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50 anos de experiência de dessalinização

em Canárias e cooperação com Cabo Verde

Gilberto Manuel Martel Rodríguez


Departamento da Agua

Conferência Internacional A Problemática da Água em Regiões Insulares e Sahelianas


Câmara de Comercio de Barlavento - Mindelo, 15 de novembro 2018
ANOS 60 DO S. XX NAS ILHAS CANÁRIAS
LIMITE DA SITUAÇÃO DA ÁGUA
• Grandes barragens (investimento nomeadamente
público durante a ditadura, hoje <5% da demanda)
• > 3.000 obras de captação de água subterrânea (poços,
furos, galerias  investimento privado, >90 % da
demanda).
• Redução do lençol freático e salinização do aquífero.
• Extração de profundidade meia >300 m; > 1.500 km., em
galerias só em Tenerife.
• Restrições e fornecimento descontínuo do abastecimento
urbano.
• Impossibilidade do desenvolvimento turísticos nas ilhas
mais áridas: Lanzarote e Fuerteventura.
• Única solução:

A DESALINIZAÇAO DA ÁGUA DO MAR


DESSALINIZAÇÃO NAS ILHAS CANÁRIAS

+50 anos Dessalinização por


1964
processos térmicos MSF Arrecife
2.300 m3/d
1969
MSF Las
Palmas
20.000 m3/d

1970 1977
MSF CV
Pto. del Rosario Pto. del Rosario
2.000 m3/d 2x500 m3/d
DESSALINIZAÇÃO NAS ILHAS CANÁRIAS

MSF Las Palmas I (Gran Canaria) MSF (Fuerteventura)


DESSALINIZAÇÃO NAS ILHAS CANÁRIAS

1983
+35 anos Dessalinização por 1ª OI
(Agua de mar)
membranas
1989
Las Palmas III
36.000 m3/d

1979
1ª OI 1986
(Salobres) 1ª ED
22.000 m3/d
DESSALINIZAÇÃO NAS ILHAS CANÁRIAS

OI Las Palmas III Gran Canaria OI Sureste Gran Canaria


(96.000 m3/d) (40.000 m3/d)
DESSALINIZAÇÃO NAS ILHAS CANÁRIAS

731.000 m3/d 10 %

0%

63 %
16 % 10 %

0%

1%
m3/día

0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
350,000
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
ILHA DE GRAN CANARIA - EXEMPLO

2012
ILHA DE GRAN CANARIA - EXEMPLO

El 82% de la población de la isla


es abastecida con agua desalada.
Población mayoritaria por debajo
de la cota 300 m.

Ordenanza reguladora:
• Desalación al abasto cota < 300 m.

La desalación es un recurso
básico más que alternativo

• Elevados costes
Problema • Obsolescencia tecnológica
s • Capacidad de regulación
• Consumo energético
ILHA DE GRAN CANARIA - EXEMPLO

5%

No. Plantas de acordo


30% com o recurso utilizado
No. plantas Nº

Agua de mar 44

Pozos salobres 97

65% Terciarios 8

Agua de mar Pozos salobres Terciarios


ILHA DE GRAN CANARIA - EXEMPLO

12%
Capacidades (m3/d) de acordo
com o recurso utilizado
17%
Capacidade
Recurso
(m³/d)
Água de mar 327.384

71% Poços salobres 80.325

Terciarios 53.400

Agua de mar Pozos salobres Terciarios


INTRUSÃO MARINHA
CLORETOS
ILHA DE GRAN CANARIA - ENERGIA
GWh por uso

15% do total do
consumo energético
da ilha

GWh por etapa


Agrario
Producción
Recreativo
Distribución
Saneamiento Urbano
Turístico
Industrial
PREÇOS ABASTECIMENTO (>ÁGUA
DESSLINIZADA) - MUNICIPIOS COSTEROS

1.80

1.60

1.40 Dessalinização
1.20

1.00

0.80

0.60

0.40

0.20

0.00
Gran Canaria Tenerife Lanzarote Fuerteventura La Palma La Gomera El Hierro
QUALIDADE DA ÁGUA DESSALINIZADA

Fte. FCCA
QUALIDADE DA ÁGUA DESSALINIZADA

Fte. FCCA
QUALIDADE DA ÁGUA DESSALINIZADA
 Ajuste de pH: el agua desalada presenta un pH bajo (aprox. 5.5); habitualmente se
trata con cal, CaCO3, NaOH o Na2CO3.
 Remineralización: consiste en ajustar los valores de dureza con lechos de calcita
(adición de CO2 y carbonato cálcico) o lechada de cal (adición de CO2 e hidróxido
cálcico).
 Cloración: se realiza una cloración previa a su almacenamiento en el depósito de la
instalación con hipoclorito sódico (NaClO). Se busca 0,5-1 ppm Cl2/l residual.

Objetivos de la re-mineralización (FCCA).


QUALIDADE DA ÁGUA DESSALINIZADA
Lechos de calcita DrinTec™
(marca canaria)
QUALIDADE DA ÁGUA DESSALINIZADA

Fte. FCCA
REFORÇO DAS CAPACIDADES E
COMPETÊNCIAS RELATIVAS A GESTÃO DOS
RECURSOS HÍDRICOS NAS ILHAS (2010-2015)

PROJECTO COFINANCIADO POR:

Chefe de Fila: Parceiros Cabo Verde: Parceiros Canárias:


Auditoría Energética - ELECTRA.

EDAM Matiota R.O.1 - 1.000 m3/d

EDAM Palmarejo - 5.000 m3/d

EDAM Palmarejo - 1.200 m3/d


Sistemas isolados de dessalinização com
energias renováveis
DEPOSITO Nº2

ESPINHO BRANCO - Datos de diseño:

• Unidade de 48 m3/d

• 3,56 kWh/m3 Altura


Longitud 80 mt
833 mt

• 16,5 kWp FV

DESALADORA
DESSOL SW 2000

BOMBEO SOLAR

AGUA DE MAR
DEPÓSITO Nº1

Altura
20 mt

Figura 1. Captura de Google Earth de Espinho Branco con propuesta de instalaciones.


Capacitação e formação em dessalinização com
energias renováveis
Novembro, 2012

Outubro, 2015

Fevereiro, 2019
Capacitação e formação em dessalinização com
energias renováveis
Curso de tele formación de 4 semanas centrado en los aspectos principales de la desalación, las energías renovables
y su combinación para su funcionamiento autónomo.

¿POR QUIÉN?: el personal del Departamento de Agua del ITC con experiencia en este campo desde 1996.

¿PARA QUIÉN?: dirigido a profesionales, estudiantes y todo aquel con interés en los campos de la desalación y las
energías renovables (agencias de cooperación, ONG, centros de investigación, etc.)

REQUERIMIENTOS TÉCNICOS: tan sólo un ordenador y conexión a internet.

1. Conceptos Básicos. 7. Sistemas de OI accionados por energía eólica.


2. Desalación I. Procesos de Membrana. 8. Otras tecnologías.
2.a Sistemas de recuperación de energía. 9. Otros Aspectos.
2.b Membranas de última generación. 9.a Calidad de agua de mar.
3. Desalación II. Procesos de Destilación. 9.b Pos tratamiento de aguas desaladas.
4. Energía Solar Térmica y MED. 9.c Vertido de salmuera.
5. Energía Solar Térmica acoplada a HD o MD. 10. Caso Práctico: diseño preliminar.
6. Sistemas de OI accionados por energía solar FV.

MÁS INFORMACIÓN: visite www.desreslearning.com o contáctenos en desreslearning@itccanarias.org


DESAL +
Plataforma macaronésica para a promoção da excelência
em matéria de I+D em dessalinização da água e do
conhecimento do nexo água dessalinizada - energia
(MAC/1.1a/094)

Projeto coordenado por:


A dessalinização na Macaronésia

Em Canárias mais de
60% da população é
turismo som
+ 700.000 m3/dia abastecidos com agua
(1% da capacidade dessalinizada
instalada a nível
Maior densidade mundial)
de infraestruturas Elevada
de dessalinização dependência
em exploração do energética
+500 mundo
Infraestruturas de
dessalinização em
operação A dessalinização da água é a atividade
associada a economia azul que mais
diretamente está ligada à estabilidade
social e económica.
Oportunidades para a I+D+i

Existência de Existência de um Políticas


uma valiosa vasto grupo de internacionais que
infraestrutura investigação com fomentam a
de elevada aplicação de
dessalinização especialização soluções
em operação e dentro das sustentáveis nas
elevados universidades, áreas água –
recursos centros energia
naturais (vento, tecnológicos e (RIS3 y Estratégia
sol, mar) empresas Atlântica)
PROYECTO DESAL+…Criar e consolidar una
plataforma conjunta I+D+i – living lab de
dessalinização na Macaronésia
Executar uma estratégia conjunta de
I+D em matéria de dessalinização no
Espaço de Cooperação

LABORATÓRIO DE I+D
EM DESSALINIZAÇÃO

Promover o desenvolvimento científico e Promover a especialização dos


inovador, através da investigação investigadores
conjunta no espaço de cooperação
Parceiros DESAL+ de Cabo Verde- Papel

Parceiros de Cabo Verde Benefícios….


AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E • Melhorar a formação, planejamento
SANEAMIENTO – ANAS nacional em dessalinização, promover
a demonstração de dessalinização
autônoma em Cabo Verde ...

UNIVERSIDADE DE CABO VERDE – UNICV • Formação em dessalinização,


incremento de relações com
Universidades na Macaronésia,
intercâmbio de investigadores...
Atividades do projeto em Cabo Verde
• Aumentar dentro da ANAS o conhecimento que se tem sobre a
dessalinização para puder planear adequadamente o futuro deste setor em
Cabo Verde (concertação FED-FEDER)

• Contribuir para a melhoria da formação e capacitação dos docentes e


investigadores da Universidade de Cabo Verde – UNICV em matéria de
dessalinização, assim como o uso de energias renováveis no processo;

• Estabelecer parcerias com outras 3 universidades da Macaronésia,


reforçando a cooperação inter-universiatária (ULPGC, ULL e UNA) em
matéria de dessalinização.

• Dimensionamento e execução de uma planta demostrativa de


dessalinização com energias renováveis em uma localidade com
necessidade de agua potável – Ribeira Dom João (Ilha de Maio).

 
Atividades do projeto em Cabo Verde
• Dimensionamento e execução de uma planta demostrativa de dessalinização com
energias renováveis em uma localidade com necessidade de agua potável – Ribeira
Dom João (Ilha de Maio).
 
Muito obrigado!!!
Capacitação e formação em dessalinização com
energias renováveis Fevereiro, 2019

Para mais informação...

www.desalinationlab.com

E-mail: desal+@desalinationlab.com / desreslearning@itccanarias.org

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