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1) Os diversos modelos para o átomo diferem quanto às suas potencialidades para explicar

fenômenos e

resultados experimentais. Em todas as alternativas, o modelo atômico está corretamente


associado a um

resultado experimental que ele pode explicar, exceto em:

Justifique reescrevendo a alternativa indicada como errada.

a) O modelo de Rutherford explica por que algumas partículas alfa não conseguem atravessar
uma lâmina metálica

fina e sofrem fortes desvios.

b) O modelo de Thomson explica por que a dissolução de cloreto de sódio em água produz
uma solução que

conduz eletricidade.

c) O modelo de Dalton explica por que um gás, submetido a uma grande diferença de potencial
elétrico, se torna

condutor de eletricidade.

d) O modelo de Dalton explica por que a proporção em massa dos elementos de um composto
é definida.

Opção c está incorreta. O modelo atômico de Dalton não pode explicar por que um
gás, permaneceu a uma grande diferença de potencial elétrico, se torna condutor de
eletricidade, pois ele não descreve a existência de cargas elétricas dentro do átomo.
Esse fenômeno pode ser explicado pelo modelo atômico de Thomson, que observou a
existência de elétrons dentro do átomo que podem se mover livremente.

2) A fabricação de fogos de artifício requer um controle rigoroso das variações do processo


como, por exemplo, a proporção dos componentes químicos utilizados e a temperatura de
explosão. A temperatura necessária para acionar os fogos de artifício de médio e grande
porte é de cerca de 3600 oC. É a geração desse calor que é responsável pela produção de
ondas luminosas, pois provoca a emissão atômica, ou seja, a emissão de luz que ocorre
quando o elétron sofre uma transição de um nível mais energético para outro de menor
energia. Considerando este assunto, responda aos itens abaixo: a) A qual modelo atômico
esse fenômeno de emissão de luz está ligado? b) Explique esse fenômeno de emissão de
luz em termos de elétrons e níveis de energia.
a) O fenômeno de emissão de luz está ligado ao modelo atômico de Bohr, que registrou
que os elétrons em um átomo estão confinados em orbitais bem definidos e que a
transição de um elétron de uma orbital para outra é emitida pela emissão ou absorção de
um fóton de energia.
b) Quando um elétron absorve energia suficiente, seja através de calor ou de uma descarga
elétrica, ele é excitado para um nível de energia mais alto. No entanto, essa condição é
instável e o elétron tende a retornar ao seu estado fundamental, liberando a energia
materna como um fóton de luz. A frequência e a energia desse fóton são determinadas
pela diferença entre os níveis de energia inicial e final envolvidos na transição eletrônica.

No caso da fabricação de fogos de artifício, a temperatura atinge os componentes


químicos dos fogos, causando a formação dos elétrons presentes neles. À medida que os
elétrons retornam aos seus estados fundamentais, eles emitem fótons de luz visíveis,
criando os núcleos dos fogos de artifício. O controle rigoroso das temperaturas dos
componentes químicos e da temperatura é importante para garantir a cor e a intensidade
desejada dos fogos de artifício.

3) As afirmativas a seguir descrevem estudos sobre modelos atômicos, realizados por Niels
Bohr , John Dalton e Ernest Rutherford. I. Partículas alfa foram desviadas de seu trajeto,
devido à repulsão que o núcleo denso e a carga positiva do metal exercitam. II. Átomos
(esfera indivisíveis e permanentes) de um elemento são idênticos em todas as suas
propriedades. Átomos de elementos diferentes têm propriedades diferentes. III. Os elétrons
movem - se em órbitas, em torno do núcleo, sem perder ou ganhar energia. Assinale a
alternativas que indicam a sequência correta do relacionamento desses estudos com seus
autores. a) Rutherford, Dalton, Bohr c) Dalton, Rutherford, Bohr b) Rutherford, Bohr, Dalton
d) Dalton, Bohr, Rutherford
2/2
A sequência correta de relacionamentos desses estudos com seus autores é: c) Dalton,
Rutherford, Bohr.

I. Descrição do experimento de Rutherford, onde ele bombardeou partículas alfa em uma


fina folha de ouro e observou que algumas partículas foram desviadas de seu trajeto,
indicando a existência de um núcleo denso e positivamente alimentado no átomo. Autor:
Rutherford.

II. Descrição da teoria atômica de Dalton, que entendia que os átomos eram esferas
indivisíveis e permanentes e que átomos de elementos diferentes tinham propriedades
diferentes. Autor: Dalton.

III. Descrição do modelo atômico de Bohr, que recebia que os elétrons se moviam em
órbita ao redor do núcleo e que só podiam existir em determinados níveis de energia.
Autor: Bohr.

4) Um certo átomo tem um raio de 0,15 nm. Se seu núcleo tem um raio de 1,5 x 10-6 nm,
compare a densidade do núcleo com a do átomo inteiro. (O volume da esfera é 4/3 r 3 )
Para comparar as densidades do núcleo e do átomo inteiro, precisamos calcular seus
volumes.
O volume do átomo inteiro pode ser calculado usando a fórmula para o volume de uma
esfera:

V = (4/3)πr^3

Substituindo o raio do átomo, temos:

V_atom = (4/3)π(0,15 nm)^3 V_atom = 1,413 x 10^-23 m^3

O volume do núcleo também pode ser calculado usando a fórmula para o volume de uma
esfera:

V = (4/3)πr^3

Substituindo o raio do núcleo, temos:

V_núcleo = (4/3)π(1,5 x 10^-6 nm)^3 V_núcleo = 1,767 x 10^-18 m^3

Agora podemos calcular as densidades do átomo inteiro e do núcleo:

densidade_atom = massa_atom / V_atom

densidade_núcleo = massa_núcleo / V_núcleo

No entanto, não temos informações suficientes para calcular as massas do átomo inteiro e
do núcleo. Podemos, no entanto, comparar as densidades usando o raio do núcleo e do
átomo.

A densidade é a massa por unidade de volume. Assumindo que a massa é proporcional ao


volume (o que é uma aproximação razoável), podemos comparar as densidades usando
apenas os raios:

densidade_núcleo / densidade_atom = (V_núcleo / V_atom) / 1

densidade_núcleo / densidade_atom = (4/3)π(1,5 x 10^-6 nm)^3 / (4/3)π(0,15 nm)^3

densidade_núcleo / densidade_atom = (1,767 x 10^-18 m^3) / (1,413 x 10^-23 m^3)

densidade_núcleo / densidade_atom = 1.252 x 10^5

Portanto, a densidade do núcleo é cerca de 125.200 vezes maior do que a densidade do


átomo inteiro.

5) Descreva o modelo do átomo de Bohr. Como ele difere do modelo planetário baseado
na física clássica?
O modelo do átomo de Bohr foi proposto em 1913 pelo físico dinamarquês Niels Bohr. Ele
assistia que os elétrons orbitam em torno do núcleo em órbitas discretas, com
compartimentos específicos de energia. Esses voos são denominados níveis de energia ou
plataformas eletrônicas.

A energia de cada nível é quantizada, ou seja, só é permitido que o elétron ocupe um nível
específico, e não qualquer nível entre eles. Quando um elétron absorve ou emite energia,
ele muda de um nível para outro, em um processo chamado transição eletrônica.

Essa ideia difere do modelo planetário baseado na física clássica, em que os elétrons
orbitariam o núcleo em uma trajetória contínua, perdendo energia constantemente, até
eventualmente colidirem com o núcleo. No modelo de Bohr, a energia dos elétrons é
quantizada, e os orbitais são estáveis, permitindo que o ovo estivesse intacto.

Bohr também gerou que a energia interna ou externada pelos elétrons é quantizada na
forma de fótons, partícula de luz com energia definida. Essa ideia foi fundamental para o
desenvolvimento da mecânica quântica, uma teoria que descreve o comportamento da
matéria e da energia em escalas muito pequenas.

6) Como a existência de um espectro de linha favorece o modelo atômico de Bohr?


A existência de um espectro de linha é uma das evidências experimentais que favorecem o
modelo atômico proposto por Bohr. O espectro de linha é um conjunto de linhas de cores
diferentes que aparecem quando a luz passa por um prisma ou um difratômetro. Cada
linha do espectro de linha corresponde a uma determinada frequência da luz, que por sua
vez é associada a uma transição eletrônica entre níveis de energia em um átomo.

Bohr observado que os elétrons em um átomo só ocupam certos níveis de energia


quantizados, e que a transição entre esses níveis de energia pode resultar na emissão ou
absorção de luz com frequências específicas. Isso explica por que cada linha do espectro de
linha corresponde a uma frequência de luz específica e como cada elemento químico tem
seu próprio espectro de linha distinta.

Assim, a existência do espectro de linha é uma evidência experimental para a ideia de Bohr
de que os elétrons só ocupam níveis de energia quantizados, o que foi um avanço
significativo na compreensão da estrutura atômica na época em que era convencional.

7) O que é um fóton? Como a energia de um fóton está relacionada com (a) frequência? (b)
comprimento de onda?
Um fóton é a partícula elementar da luz e é considerada a menor unidade de energia
eletromagnética. Ele possui características tanto de partícula quanto de onda, uma vez que
exibe comportamentos de onda, como difração e interferência, além de apresentar energia
quantizada em múltiplos inteiros da constante de Planck.

A energia de um fóton está relacionada diretamente com sua frequência e inversamente


com seu comprimento de onda, de acordo com a lista de Planck-Einstein: E = hf, onde E é a
energia do fóton, h é a constante de Planck ef é a frequência do fóton. Essa proteção indica
que a energia do fóton é proporcional à sua frequência, ou seja, quanto maior a frequência,
maior será a energia do fóton. Além disso, a relação inversa entre energia e comprimento
de onda significa que quanto menor o comprimento de onda, maior será a energia do
fóton. Essa relação pode ser expressa como E = hc/λ, onde λ é o comprimento de onda do
fóton.

8) Se a energia de cada elétron em um átomo não fosse quantizada, mas poderia variar
entre certos limites, qual seria o aspecto do espectro atômico?
Se a energia dos elétrons em um átomo não fosse quantizada, mas poderia variar
continuamente dentro de certos limites, então o espectro atômico seria transmitido e não
teria linhas espectrais distintas como observadas em espectros atômicos quantizados.

Em outras palavras, sem a quantização da energia dos elétrons, o átomo emitiria radiação
eletromagnética em todas as frequências possíveis dentro dos limites de energia permitida,
criando um espectro transmitido em vez de um espectro de linhas elétricas.

Isso ocorre porque, na ausência de quantização, os elétrons poderiam ocupar qualquer


nível de energia entre os limites permitidos, em vez de estar restritos a níveis discretos,
como é o caso na física quântica. Portanto, a quantização da energia dos elétrons é
essencial para a formação de espectros atômicos com linhas espectrais distintas.

9) Um estudante universitário teve um dia movimentado. Todas as suas atividades (leitura,


tirar u,a chapa de Raios–X de um dente, fazer pipoca em um forno de micro-ondas e
bronzear a pele) envolviam radiação de uma parte diferente do espectro eletromagnético.
Preencha a tabela a seguir e atribua um tipo de radiação a cada evento. Frequência
Comprimento de Onda Energia do Fóton Evento Tipo de Radiação 8,7 x 1014 Hz 3,3 x 10-
19 J 4 GHz 2,5 n
Frequência Comprimento de Onda Energia do Fóton Evento Tipo de Radiação 8,7 x 10^14
Hz 3,44 x 10^-7 m 1,33 eV Leitura Luz Visível Não especificado Não especificado Não
especificado Tirar chapa de Raios-X Raios-X 4 GHz 7,5 cm 4,95 x 10^-5 eV Fazer pipoca
Ondas de Rádio Não especificado Não especificado Não especificado Bronzear a pele
Radiação Ultravioleta (UV)

Observações:

 Para a leitura, a frequência e o comprimento de onda correspondem à luz visível, que está
na faixa entre 4 x 10^14 Hz e 7,5 x 10^14 Hz, e entre 400 nm e 750 nm, respectivamente. A
energia do fóton é reduzida usando a permissão E = hf, onde h é a constante de Planck
(6.626 x 10^-34 Js) ef é a frequência.
 A obtenção de uma chapa de Raios-X envolve o uso de radiação ionizante, que tem energia
suficiente para ionizar átomos e emissão, e assim produzir uma imagem do interior do
dente. A frequência e o comprimento de onda dos Raios-X são menores do que os da luz
visível, e sua energia do fóton é muito maior.
 Fazer pipoca em um forno de micro-ondas envolve a utilização de ondas eletromagnéticas
de baixa frequência, conhecidas como micro-ondas. Essas ondas são privadas pelo forno e
interagem com a água presente no milho de pipoca, gerando calor e fazendo com que o
milho estejare.
 Bronzear a pele envolve uma exposição à radiação ultravioleta (UV), que está presente no
espectro eletromagnético entre a luz visível e os Raios-X. A UV tem comprimento de onda
menor e energia do fóton maior do que a luz visível, e pode ser dividida em três categorias:
UV-A, UV-B e UV-C, cada uma com diferentes efeitos na pele.

10)Um estudante universitário teve um dia movimentado. Todas as suas atividades (leitura,
tirar uma chapa de Raios–X de um dente, fazer pipoca em um forno de micro-ondas e
bronzear a pele) envolviam radiação de uma parte diferente do espectro eletromagnético.
Preencha a tabela a seguir e atribua um tipo de radiação a cada evento. Frequência
Comprimento de Onda Energia do Fóton Evento Tipo de Radiação 8,7 x 1014 Hz 3,3 x 10-
19 J 4 GHz 2,5 nm
Frequência Comprimento de Onda Energia do Fóton Evento Tipo de Radiação 8,7 x 10^14
Hz - - Leitura Luz Visível

 remarcaçãoCopiar código

- 3,3 x 10^-19 J Raios-X Raios-X

4 GHz - - Forno de micro-ondas Micro-ondas

 CSSCopiar código

2 , 5 nm - Bronzear a pele Radiação ultravioleta

Observações:

 A leitura pode envolver diferentes tipos de luz visível, dependendo do ambiente em que o
estudante estava (por exemplo, luz natural ou artificial).
 A frequência de 4 GHz é a frequência típica de um forno de micro-ondas doméstico. As
micro-ondas são uma forma de radiação eletromagnética com frequência entre 300 MHz e
300 GHz.
 O comprimento de onda de 2,5 nm corresponde à radiação ultravioleta de alta energia, que
pode ser prejudicial à pele se o estudante não tomar as precauções adequadas durante o
bronzeamento.

11) Examine as seguintes informações sobre a radiação eletromagnética e decida se elas


são verdadeiras ou falsas. Se for falsas, corrija-as. (a) Fótons de radiação ultravioleta têm
menos energia do que fótons de radiação infravermelha. (b) A energia cinética de um
elétron emitido por uma superfície metálica irradiada com luz ultravioleta é independente
da frequência da radiação. (c) A energia de um fóton é inversamente proporcional ao
comprimento de onda da radiação.
(a) Falso. Os fótons de radiação ultravioleta têm mais energia do que os fótons de radiação
infravermelha. A energia de um fóton é diretamente proporcional à frequência da radiação,
e a frequência da radiação ultravioleta é maior do que a frequência da radiação
infravermelha.

(b) Falso. A energia cinética de um elétron emitido por uma superfície metálica irradiada
com luz ultravioleta depende da frequência da radiação. Isso ocorre porque a energia de
um fóton é diretamente proporcional à frequência da radiação, e a energia cinética do
elétron é determinada pela energia do fóton incidente menos a energia necessária para
remover o elétron do material.

(c) Verdadeiro. A energia de um fóton é diretamente proporcional à frequência da radiação


e inversamente proporcional ao comprimento da onda da radiação. Isso é conhecido como
a relação de Planck-Einstein: E = hν = hc/λ, onde E é a energia do fóton, h é a constante de
Planck, ν é a frequência da radiação, c é a velocidade da luz e λ é o comprimento de onda
da radiação.

12) As lâmpadas de vapor de sódio (Na) usadas na iluminação pública emitem luz amarela
de comprimento de onda 589 nm. Quanto de energia é emitida por: (a) um átomo de sódio
excitado quando ele gera um fóton; (b) 1000 átomos de átomos de sódio que emitem luz
nesse comprimento de onda.
(a) A energia de um fóton de luz com comprimento de onda de 589 nm pode ser
interrompida usando a aprovação de Planck-Einstein:

E = hc/λ

Onde h é a constante de Planck (6,626 x 10^-34 Js), c é a velocidade da luz (3,0 x 10^8 m/s)
e λ é o comprimento de onda da luz em metros.

Substituindo os valores, temos:

E = (6,626 x 10^-34 Js x 3,0 x 10^8 m/s) / (589 x 10^-9 m) E = 3,38 x 10^-19 J

Portanto, um átomo de sódio excitado emite um fóton de luz amarela com energia de 3,38
x 10^-19 J.

(b) Para calcular a energia contida por 1000 átomos de sódio que emitem luz nesse
comprimento de onda, podemos multiplicar a energia de um fóton pelo número de fótons
emitidos:

E = (3,38 x 10^-19 J/fóton) x 1000 E = 3,38 x 10^-16 J

Portanto, 1000 átomos de sódio que emitem luz amarela de comprimento de onda 589 nm
emitem um total de 3,38 x 10^-16 J de energia.
13) Quantos orbitais existem em subcamadas com l igual a (a) 0; (b) 2; (c) 1; (d) 3?
A subcamada é especificada pelos valores de n (número quântico principal) el (número
quântico do momento angular). O número de orbitais em uma subcamada é dado por 2l +
1.

(a) Quando l = 0, há apenas um orbital na subcamada, pois 2(0) + 1 = 1.

(b) Quando l = 2, existem cinco orbitais na subcamada, pois 2(2) + 1 = 5.

(c) Quando l = 1, existem três orbitais na subcamada, pois 2(1) + 1 = 3.

(d) Quando l = 3, existem sete orbitais na subcamada, pois 2(3) + 1 = 7.

14) Quais valores do número quântico l são possíveis quando n _ 5?


O número quântico principal (n) determina o tamanho do orbital e, para n = 5, o valor de l
pode variar de 0 a 4. O número quântico angular (l) está relacionado com a forma do
orbital e é dado pela expressão l = 0, 1, 2, 3, ..., n-1.

Portanto, para n = 5, temos que l pode ser:

 l = 0 (correspondendo ao subnível s)
 l = 1 (correspondendo ao subnível p)
 l = 2 (correspondendo ao subnível d)
 l = 3 (correspondendo ao subnível f)
 l = 4 (correspondendo ao subnível g)

Assim, os valores possíveis para o número quântico l quando n é igual a 5 são 0, 1, 2, 3 e 4.

15) Quantos valores de ml são permitidos para um elétron na subcamada 6p?


Na subcamada 6p, o número quântico principal (n) é igual a 6 e o número quântico
azimutal (l) pode variar de 0 a 5, já que l pode assumir valores de 0 até n-1. Portanto,
existem 6 valores possíveis de l na subcamada 6p: 0, 1, 2, 3, 4 e 5.
O número quântico magnético (m <sub> l </sub> ) pode assumir valores de -l até +l, ou
seja, para cada valor de l, há 2l + 1 valores possíveis de m <sub> l </sub> . Portanto, na
subcamada 6p, cada elétron pode ter um dos 13 valores possíveis de m <sub> l </sub> : -
5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4 , 5.

Assim, existem 13 valores possíveis de m <sub> l </sub> para cada elétron na subcamada
6p.
16) Escreva a notação da subcamada (3d, por exemplo) e o número de elétrons que podem
ter os seguintes números quânticos, se todos os orbitais da subcamada estiverem
preenchidos: (a) n _ 4, l_ 1; (b) n _ 5, l _ 0; (c) n _ 6, l _ 2; (d) n _ 7, l _ 3.
(a) A subcamada é a 4p e pode conter um máximo de 6 elétrons. (b) A subcamada é a 5s e
pode conter um máximo de 2 elétrons. (c) A subcamada é a 6d e pode conter um máximo
de 10 elétrons. (d) A subcamada é a 7f e pode conter um máximo de 14 elétrons.

17) Quantos elétrons podem ter os seguintes números quânticos em um átomo? (a) n _ 2, l
_ 1; (b) n _ 4, l _ 2, ml _ -2; (c) n _ 2; (d) n _ 3, l _ 2, ml _ 1.
(a) n=2, l=1 correspondem a um orbital do tipo 2p. Esse orbital pode conter um máximo de
2 elétrons, de acordo com o princípio da exclusão de Pauli.

(b) n=4, l=2, ml=-2 correspondem a um orbital do tipo 4dxy. Esse orbital pode conter um
máximo de 2 elétrons, de acordo com o princípio da exclusão de Pauli.

(c) n=2 corresponde ao segundo nível de energia do átomo, que contém um total de 2^2
= 4 orbitais. Cada orbital pode conter um máximo de 2 elétrons, de acordo com o princípio
da exclusão de Pauli. Portanto, o nível n=2 pode conter até um máximo de 8 elétrons.

(d) n=3, l=2, ml=1 correspondem a um orbital do tipo 3dxy. Esse orbital pode conter um
máximo de 2 elétrons, de acordo com o princípio da exclusão de Pauli.

18) Quais das seguintes subcamadas não podem existir em um átomo? (a) 2d; (b) 4d; (c) 4g;
(e) 6f. Explique.
As subcamadas dos elétrons em um átomo são identificadas pelo número quântico
principal (n) e pelo número quântico do momento angular (l).

O número quântico principal pode ter qualquer valor inteiro positivo n = 1, 2, 3, 4, 5, ..., e
determina o tamanho e a energia do orbital.

O número quântico do momento angular pode ter valores inteiros de 0 a (n-1) para cada
valor de n, ou seja, para n = 1, l = 0; para n = 2, l = 0 ou 1; para n = 3, l = 0, 1 ou 2; e assim
por diante. Cada valor de l é associado a uma subcamada diferente, conforme a tabela
abaixo:
l = 0 -> subcamada s l = 1 -> subcamada p l = 2 -> subcamada d l = 3 -> subcamada f l =
4 -> subcamada g l = 5 -> subcamada h

Portanto, as subcamadas que não podem existir em um átomo são:

(a) 2d: pois para n = 2, os valores permitidos de l são 0 e 1, correspondendo às subcamadas


2s e 2p, respectivamente. A subcamada 2d não é permitida, já que o valor máximo de l para
n = 2 é 1.

(b) 4d: essa subcamada é permitida, pois para n = 4, os valores permitidos de l são 0, 1, 2 e
3, correspondendo às subcamadas 4s, 4p, 4d e 4f, respectivamente.

(c) 4g: não é permitido, pois para n = 4, o valor máximo permitido de l é 3, correspondendo
à subcamada 4f.

(d) 6f: essa subcamada é permitida, pois para n = 6, os valores permitidos de l são
respectivamente 0, 1, 2, 3, 4 e 5, correspondendo às subcamadas 6s, 6p, 6d, 6f, 6g e 6h, .

19) Dentre os conjuntos de quatro números quânticos {n, l, ml, ms}, identifique os que são
proibidos para um elétron em um átomo. (a) {4, 2, -1, 1/2}; (b) {5, 0, -1,1/2}; (c) {4, 4, -1, 1/2};
(d) {2, 2, -1, 1/2}; (e) {6, 6, 0, 1/2); (f) {5, 4, +5, 1/2}.
Os números quânticos são usados para descrever as propriedades dos elétrons em um
átomo. Existem regras que governam quais valores dos números quânticos são permitidos
para um elétron em um átomo. Essas regras são conhecidas como regras de seleção.

As regras de seleção para os números quânticos são as seguintes:

 O número quântico principal (n) deve ser um número inteiro positivo (n = 1, 2, 3, ...).
 O número quântico do momento angular orbital (l) deve ser um número inteiro não
negativo menor ou igual a n-1 (l = 0, 1, 2, ..., n-1).
 O número quântico magnético (ml) deve ser um número inteiro que varia de -l a +l,
inclusive (-l ≤ ml ≤ l).
 O número quântico de spin (ms) deve ser ±1/2.

Com base nessas regras de seleção, podemos identificar quais conjuntos de quatro
números quânticos são proibidos para um elétron em um átomo:

(a) {4, 2, -1, 1/2}: Este conjunto não é permitido, pois o valor de l é maior do que n-1, o que
viola a regra de seleção para o número quântico do momento angular orbital. (b) {5, 0, -1,
1/2}: Este conjunto é permitido. (c) {4, 4, -1, 1/2}: Este conjunto não é permitido, pois o valor
de l é maior do que n-1, o que viola a regra de seleção para o número quântico do
momento angular orbital. (d) {2, 2, -1, 1/2}: Este conjunto é permitido. (e) {6, 6, 0, 1/2}: Este
conjunto não é permitido, pois o valor de l é maior do que n-1, o que viola a regra de
seleção para o número quântico do momento angular orbital. (f) {5, 4, +5, 1/2}: Este
conjunto não

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