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Evolução do Modelo Atômico

Aqui temos o esquema mostrando a evolução do modelo atômico partindo do


modelo de Dalton em 1803, que concebia o ato como uma esfera maciça,
compacta e indivisível, a partir então da evolução da compreensão desta
estrutura, evolução também dos instrumentos de medida.

Em 1904 temos um modelo de Thompson, o qual já se observa e se considera


as cargas elétricas positivas e negativas. Então temos aí um modelo conhecido
como pudim de passas, onde o átomo era visto como uma massa positiva
incrustada por partículas negativas.

1919 temos um modelo de Rutherford, no qual se propunha o átomo como tendo


uma região central menor. Onde se concentravam as partículas positivas e
neutras e uma outra região maior onde poderiam ser encontrados os elétrons.

A evolução para o modelo de Bohr considerava os níveis de energia ou camadas


eletrônicas.
O modelo mais atual, que considera a equação de Schrodinger. Ele traz a ideia
de nuvem eletrônica.

As ideias fundamentais que devem estar bem claras são aquelas que falam das
propriedades das partículas encontradas no núcleo e na eletrosfera. Então
propomos a definição de núcleo como região do espaço onde pode se manifestar
as partículas conhecidas como prótons e nêutrons. Os prótons possuem massa
no valor de uma unidade de massa atômica e possuem carga elétrica.
Convencionada como sendo positiva no valor de uma unidade. O neutro
apresenta massa similar ao do próton, porém desprovido de propriedade de
cargas elétricas e eletrosfera é a região do espaço onde tem maior probabilidade
de se encontrar os elétrons. Possui uma massa extremamente pequena para
alguns, ela é considerada desprezível e apresenta propriedade de carga elétrica,
convencionada como sendo negativa no valor de menos uma unidade de carga
elétrica. Uma ideia que contempla bem essas propriedades que são requeridas
para a bioquímica que nós podemos então considerar o átomo como uma região
do espaço na qual se manifestam propriedades de carga e de massa nas suas
diferentes partículas constituintes.

Carga elétrica
Partícula Massa relativa relativa
Prótons 1 1
Núcleo Neutros 1 0
Eletrosfera Elétrons 1/1836 -1

O modelo mais moderno, propõe a ideia de densidade e probabilidade a partir


das soluções da equação da função de onda de um elétron, por exemplo. Então
temos nessa figura a representação de diferentes densidades de probabilidade
de encontrar o elétron, considerando então a função de onda para o hidrogênio,
podendo observar aí uma escala de cores representando o gradiente de
probabilidade, indo de cores mais frias para cores mais quentes, onde se
aumenta então a probabilidade de se encontrar um elétron.

Aqui podemos observar diferentes formas de apresentar os resultados das


soluções da equação de onda do elétron. O primeiro modelo de gráfico é
prevendo os pontos e no segundo, a gente já observa uma aproximação desses
pontos, formando aí uma forma geométrica de esfera. Isso vai determinar o que
a gente conhece como uma forma de aumentar do orbital. Que por sua vez vai
determinar a geometria das moléculas que são formadas a partir da ligação
desses átomos. A forma do orbital vem das soluções da função de onda que
descreve a densidade e probabilidade de se encontrar espacialmente esse
elétron.

As diferentes formas dos orbitais são aproximações das soluções dessa


equação e aqui podemos ver que nessa extrapolação temos o orbital S como
uma aproximação esférica, o orbital P que é bilobular (halter) e os seguintes
orbitais que são multilobulares como o orbital D e o F.

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