Você está na página 1de 5

(Resumo feito com base no livro: Quimica a ciência central – Brown Lemay e Bursten)

➔ Modelos atômicos

- 1°: Dalton, em 1803 propôs que o átomo era uma partícula minuscula, maciça, esférica e
indivisível.
- 2°: Thomson, para analisar a teoria proposta por Dalton, fez um experimento utilizando
tubos de Crookes (tubos de descarga características dos raios catódicos), um tubo de vidro
fechado com um eletrodo positivo e negativo, onde era posto gases em pressão baixíssima
sendo submetidos á uma alta voltagem, a partir disto ele pode descobrir a existência de uma
partícula negativa (o elétron), que compunha a matéria, refutando assim a teoria de Dalton.
Logo, Thomson, sugeriu que o átomo poderia ser uma esfera com carga positiva que possui
encrustada nela carga negativa, os elétrons.
- 3°: Rutherford juntamente com Geiger e Marsden, fizeram um experimento onde, eles
lançaram um fluxo de partículas alfa, que era emitidas do elemento radioativo o polônio em
várias folhas finas de diversos materiais como mica, papel e ouro. Com isso, eles puderam
observar que algumas partículas atravessava as folhas em linha reta, enquanto outras eram
espalhadas, ou se desviava da linha reta. Tendo este experimento em vista, Rutherford,
concluiu que isto poderia ocorrer caso a massa e as cargas elétricas positiva e negativa
estivessem espalhadas ao acaso através de cada átomo na folha. Então, foi compreendido
que os elétrons não iria se encontrar fixo em um determinado local, ou seja, seu modelo
propunha que o átomo consistia em um pequeno núcleo rodeado um volume onde os
elétrons estão distribuídos de forma aleatória.
- O 4º modelo, foi proposto por Bohr. Para a montagem deste assim como de todos os outros
foi feito diversos experimentos anteriores que auxiliaram para que Bohr, pudesse chegar em
seus postulados finais. Então, para melhor compreensão e bom expor que a partir dos
trabalhos de Planck e Einstein foram os precursores para um melhor entendimento de como
os elétrons são distribuídos nos átomos. Em vista disto, em 1913 Niels Bohr, propôs a
explicação teórica dos espectros de linhas, em especifico o do hidrogênio, ele supos que os
elétrons moviam-se em órbitas circulares ao redor do núcleo. Mas de acordo com a física
clássica, ao ter uma partícula carregada que se movimenta em uma trajetória circular, ela
tende a perder a energia continuamente pela emissão de radiação eletromagnética. Logo, a
medida que o elétron vai perdendo sua energia, ele iria se mover em forma de espiral na
direção ao núcleo. Para abordar este problema, ele utilizou-se da forma que Planck
anteriormente havia abordado, assumindo que as leis predominantes se encontravam
inadequadas para a discrição de todas as características dos átomos. Então, Bohr baseou
seu modelo em 3 postulados, sendo eles:
1. Somente órbitas de certos raios, que corresponde a essas certas energias definidas, que
são permitidas para os elétrons em um átomo.

2. Um elétron em uma determinada órbita, terá uma energia específica, e está em um


estado de energia “permitido”. Quando um elétron está em estado de energia permitido ele
não ira irradiar energia, não se movendo em forma de espiral em direção ao núcleo.

3. A energia, será emitida ou absorvida por um elétron quando seu estado de energia muda
de um permitido para outro. Essa energia é emitida ou absorvida como fóton (E = hν.)
Apesar do modelo de Bohr explicar o espectro de linhas do átomo de hidrogênio, ele não
explica o espectro de outros átomos, sendo está uma de suas limitações. Além disso, tem
ainda o problema em descrever um elétron meramente como uma partícula circulando ao
redor do núcleo.
- Modelo atual: Nos anos posteriores ao desenvolvimento do modelo de Bohr ao átomo de
hidrogênio, a natureza dual (onda-partícula) da energia radiante, agora era um conceito
familiar. Sendo de suma importância para a compreensão do elétron e do modelo
estabelecido atualmente.
Sabe-se que o efeito fotoelétrico, a radiação eletromagnética vai consistir em fotons que se
comportam como partículas, enquanto na difração, a radiação eletromagnética comporta-se
como onda.
• Louis de Broglie (1892-1987), sugeriu que todas as partículas podiam ser
compreendidas tendo propriedades de onda, e que o comprimento de onda
associado à “onda da partícula” seria inversamente proporcional a sua massa, m, e
velocidade, v (λ = h / mv). Então, o fluxo de elétrons em movimento iria exibir o
mesmo tipo de comportamento ondulatório que a radiação eletromagnética, ou seja, o
elétron tem a propriedade de onda-partícula, ora se porta como partícula e outra
como onda. Essa teoria, explica que não teria uma localização exata do elétron.
• Werner Heinsenberg (1901-1976), pode concluir a partir dos estudos existentes que
a natureza dual da matéria colocava uma limitação fundamental, no modo que
determina precisamente a posição e o momento de qualquer objeto. Está limitação
torna-se importante quanto trabalhamos com matéria em nível sub-atômico (isto é,
com massas tão pequenas quanto a de um elétron). Logo, ele propôs; os princípio da
incerteza de Heisenberg, onde relacionou matematicamente a incerteza da posição
(Px) e o momento exatos (Pmv) para uma quantidade envolvendo a constante de
Planck (h=6,63x10^-34Js).
• A Equação de onda de Schodinger e o modelo quantico: Em 1926, Erwin Schrödinger
propôs uma equação, conhecida atualmente como a equação de onda de
Schrödinger, que incorpora tanto o comportamento ondulatório como o de partícula
do elétron. Este trabalho abriu uma nova maneira de lidar com partículas subatômicas
conhecida como mecânica quântica ou mecânica ondulatória. Os cálculos vão ser
feitos a partir da substituição da trajetória precisa da partícula por uma função de
onda, representada por ψ (psi), que diz a probabilidade da partícula ser encontrada
em uma posição particular. Ao calcular ψ, e possível predizer a probabilidade da
partícula (elétron) ser encontrada em uma região do espaço. A partir de todos esses
experimentos, atualmente tem-se o modelo quântico, para descrever as propriedades
do átomo, visto que a física clássica, não explicava tudo.

➔ Ligação química

Os átomos, fazem ligações entre-se formando assim moléculas, ou seja, um grupo ligado em
um arranjo específico e eletricamente neutro, como exemplo: H2, N2, NH3, CH3COOH, entre
outras. Em seu interior, os átomos vão permanecer juntos por forças denominadas de
ligações químicas, que são formadas a partir desta união entre os átomos, se o arranjo
resultante de seus núcleos e elétrons tem uma energia mais baixa que a energia total deles
separados. Então sua classificação vai ser dividida em molecular se consiste de moléculas e
de iônica se consiste de íons.
As ligações químicas, irão seguir a regra do octeto, onde sua ultima camada á de valência
para estar estável tem a necessidade de atingir um total de 8 elétrons. Ela foi proposta por
Lewis. OBS.: Existe exceções, onde alguns átomos são estáveis apesar de não possuírem 8
elétrons na camada de valência.

• Tipos de ligações:
- Ligação iônica: Neste tipo de ligação, vai ocorrer a transferência de elétrons de um átomo a
outro, tendo a formação de íons e o composto é mantido por atração entre esses íons. As
energias participantes nesta ligação são as de ionização, necessária para a retirada do
elétron da camada de valência e a de afinidade, para o recebimento do elétron.
A ligação iônica vai resultar de uma atração eletrostática de íons com cargas opostas. Ao
conhecer os íons que um elemento pode formar, vai ser possível predizer as fórmulas e
explicar suas propriedades.
Exemplo: Na (11) + Cl (17)
1° - fazer a distribuição eletrônica dos átomos:
Na - 1s2 2s2 2p6 3s1 Cl – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
Em azul: Camada de valência.

Na imagem acima, e possível como e a transferência de forma ilustrativa. Então quando isto
ocorre, tem-se a formação do NaCl (Cloreto de sódio). Na natureza o cloreto de sódio e
encontrado em forma cristalina, podendo ser descrevida está formação em 3 etapas, sendo
elas: 1, átomos de sódio perdem elétrons (como visto na imagem acima); 2, estes elétrons
ligam-se aos átomos de cloro e 3, os íons vão se agrupar em forma de cristal.
Na(g) --- > Na(g)+ + elétrons ----- Energia requerida = + 494 kJ mol-1
Cl(g) + elétron --- > Cl(g) - ------- Energia liberada = + 349 kJ mol-1
A energia necessária para a retirada de 1 elétron de sódio é igual a +494KJ/mol, já para o
elétron entrar na eletrosfera do cloreto a energia vai ser de -349 KJ/mol. Como estamos
falando da formação de um composto iônico, a soma das energias tem que ser menor que
zero, visto que na formação deve haver a liberação de energia, para assim ter uma maior
estabilidade. Ao fazer a contagem dessa energia podemos concluir algumas coisas como:
um gás de íons sódio e cloro separados possuem energia mais alta que um gás de átomos
de sódio e cloro, logo, não teria uma razão para essa formação, mas, tem se ainda a energia
reticular, que é necessária para ‘pegar’ 2 íons e uni-los, formando assim um composto
cristalino, o valor desta energia é igual 788 KJ mol. Então, um sólido composto de íons Na+ e
Cl- tem energia mais baixa que um gás de átomos de Na e Cl, gerando assim sua formação.
Como uma forma de analisar as energias que vão ocorrer/estar envolvidas no processo de
formação do composto iônico, tem-se o mecanismo do ciclo de Born Haber, onde e possível
ver de uma forma mais clara e hipotética as reações que representa essas formações a partir
de seus elementos constituintes, onde podemos descobrir a energia de rede, que vai ligar o
cátion e anion. Como não e possível definir essa energia diretamente, utiliza-se do ciclo.
Como exemplo: Li(s) + 1/2F2(g) --- > LiF(s)
Primeiramente, precisa ter em mente que o Li na sua forma elementar não pode formar
cátion por não estar em um estado isolado e gasoso, então vai ser necessário que o mesmo
sofra processo de sublimação.
ΔHHsub= 155kj mol
ΔHHdiss = 150kj mol
EI = 520 kj mol
ΔHE = -328 kj mol
U (energia de rede) = ?
ΔHHfor = -594 kj mol

A energia de rede e um processo endotérmico que libera energia. Como sabemos, ΔHhfor, e o
somatorio de todas as energias envolvidas no processo, logo, se sabe-se o valor dele e das
outras, e possível descobrir a energia de rede (U). No esquema acima (imagem), U vai ter o
valor de -1016 kj mol.

- Ligação covalente: Sabe-se que elementos não-metálicos não formam cátions


monoatômicos, visto que sua energia de ionização é muito alta. Então, Lewis propôs que
cada par de átomos em uma molécula é ligado por um par de elétrons compartilhado, ou
seja, as ligações covalente tem a ocorrência de compartilhamento de elétrons entre os
átomos, formando moléculas discretas, logo, não tem perda nem ganho de elétrons, então
nenhum átomo vai necessitar receber sua energia de ionização completa. Os dois átomos
são mantidos juntos como resultado da interação colômbica entre elétrons e núcleos.
As estruturas de Lewis de uma molécula demonstra os átomos por símbolos químicos, e as
ligações covalentes por linhas, e os pares isolados pelos pares de pontos. Exemplo: H2O
Para fazer, as estruturas de Lewis tem de fazer os seguintes passos:
1 - Somar os elétrons de valência de todos os átomos;
2 - Escrever os símbolos dos átomos e ligá-los por uma ligação simples;
3 - Completar os octetos em torno dos átomos ligados ao átomo central (o que tiver menor
eletronegatividade com exceção do H);
4 - Adicionar os elétrons restantes no átomo central;
5 – Caso não tenha elétrons suficientes para que o átomo central tenha um octeto, fazer
ligações múltiplas.

As ligações covalentes sera classificada em polares, onde um dos átomos vai exercer maior
atração sobre o par de elétrons compartilhado, pela diferença de eletronegatividade ou
apolares, os elétrons são compartilhados igualmente.

Você também pode gostar