No ano de 1913, o dinamarquês especialista em física atômica
Niels Bohr (1885-1962) estabeleceu o modelo atômico sistema planetário que é usado atualmente.
Bohr chegou a esse modelo baseando-se no dilema do átomo
estável. Ele acreditava na existência de princípios físicos que descrevessem os elétrons existentes nos átomos. Esses princípios ainda eram desconhecidos e graças a esse físico passaram a ser usados.
Bohr iniciou seus experimentos admitindo que um gás emitia luz
quando uma corrente elétrica passava nele. Isso se explica pelo fato de que os elétrons, em seus átomos, absorvem energia elétrica e depois a liberam na forma de luz. Sendo assim, ele deduziu que um átomo tem um conjunto de energia disponível para seus elétrons, isto é, a energia de um elétron em um átomo é quantizada. Esse conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis de energia.
Com essas conclusões Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de
Rutherford e chegou ao modelo do átomo como sistema planetário, onde os elétrons se organizam na eletrosfera na forma de camadas.
Conceito de Bohr: Os elétrons estão distribuídos em camadas
ao redor do núcleo. Existem 7 camadas eletrônicas, representadas pelas letras maiúsculas: K, L, M, N, O, P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.
As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da
eletrosfera. Assim, as camadas K, L, M, N, O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente.
A partir dessa descrição, é fácil deixar-se induzir por uma
concepção de um modelo que lembra a órbita de um planeta, com elétrons orbitando ao redor do "núcleo-sol". Modelo Atômico de Bohr
O Modelo Atômico de Bohr apresenta o aspecto de órbitas onde existem elétrons e,
no seu centro, um pequeno núcleo.
O físico dinamarquês Niels Henry David Bohr (1885-1962) deu continuidade ao
trabalho desenvolvido com Rutherford. Ele preencheu a lacuna que existia na teoria atômica proposta por Rutherford.
Por esse motivo, o átomo de Bohr pode também ser chamado
de Modelo Atômico de Rutherford – Bohr. Niels havia conhecido Rutherford no laboratório da Universidade de Cambridge e foi levado por ele à Universidade de Manchester onde passaram a trabalhar em conjunto.
Bohr conseguiu explicar como se comportava o átomo de hidrogênio, o que
não era possível mediante a teoria atômica de Rutherford.
Mas, embora tenha aperfeiçoado o modelo atômico de Rutherford, o modelo de
Bohr ainda não é perfeito, uma vez que continuam havendo lacunas por explicar.
Em 1913, Bohr promoveu experimentos que mostravam essas falhas e
propunha um novo modelo. Se o modelo proposto de Rutherford estivesse correto, ao serem acelerados, os elétrons emitiriam ondas eletromagnéticas. Na sequência, essas partículas perderiam energia e consequentemente colidiriam com o núcleo atômico.
O que acontece, na verdade, é que o elétron emite energia. Quanto maior a
sua energia, mais afastado ele fica do núcleo do átomo.
Saiba mais sobre os modelos atômicos e a evolução dos modelos atômicos.
Postulados de Bohr Mediante o trabalho que desenvolveu, Bohr obteve quatro princípios:
1. Quantização da energia atômica (cada elétron apresenta uma quantidade específica
de energia). 2. Os elétrons se movem em uma órbita, as quais são chamadas de “estados estacionários”. Ao absorver energia, o elétron salta para uma órbita mais distante do núcleo. 3. Quando absorve energia, o nível de energia do elétron aumenta saltando para uma camada mais externa. Por outro lado, ela diminui quando o elétron emite energia. 4. Os níveis de energia, ou camadas eletrônicas, acomodam um número determinado de elétrons e são designados pelas letras: K, L, M, N, O, P, Q.
O modelo de Bohr estava ligado à Mecânica Quântica. Assim, a partir da
década de 20, Erwin Schrödinger, Louis de Broglie e Werner Heisenberg, especialmente, dão o seu contributo no que respeita ao modelo da estrutura atômica.
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