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é o nome dado ao formador da matéria. Esse nome foi proposto pelos filósofos gregos Demócrito e
Leucipo. Elementos químicos, moléculas, substâncias e materiais orgânicos ou inorgânicos são formados por átomos.
Em sua constituição, o átomo apresenta partículas (prótons, nêutrons e elétrons), não sendo a menor parte da
matéria. Todavia, sua visualização não é possível.
Níveis de energia: regiões que envolvem o núcleo e que abrigam subníveis, orbitais e elétrons. Há sete níveis de
energia, que são representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q;
Subníveis de energia: são regiões que abrigam os orbitais. Estão presentes em todos os níveis e são representados
por letras (s, p, d f).
Nêutrons: partículas sem carga que diminuem a repulsão entre os prótons no núcleo (representadas por n).
REPRESENTAÇÃO DE UM ÁTOMO
A forma mais simples de representar um átomo é utilizando a sigla do elemento químico que ele forma.
A sigla que representa o átomo ainda pode fornecer duas importantes informações: o número atômico
(representado pela letra Z e sempre do lado esquerdo inferior da sigla do átomo) e o número de massa
(representado pela letra A, podendo ser posicionado do lado esquerdo ou direito na parte superior da sigla do
átomo).
Número atômico (Z): indica o número de prótons presentes no núcleo do átomo e o número de elétrons (e)
presentes nos níveis de energia.
Número de massa (A): indica a massa presente no núcleo do átomo, que resulta da soma do número de prótons (p)
e o número de nêutrons (n).
QUESTIONÁRIO
( x ) Uma pequena e densa região central, responsável por praticamente toda a massa do átomo.
( ) Uma grande região carregada positivamente, pois é formada apenas por prótons.
( ) Uma região pequena e neutra, pois é constituída apenas das partículas chamadas de nêutrons.
( ) Uma região do átomo sem carga, visto que as partículas positivas e negativas se anulam neste
espaço.
próton p
n 0 núcleo
elétron -1
( )3e3 ( )6e7
( )3e7 ( ) 7 e 10
5. O sódio é um metal que está presente no primeiro grupo da tabela periódica. O átomo desse
elemento pode ser representado por 11Na23. O número de prótons, elétrons e nêutrons desse
elemento é, respectivamente:
( ) 23, 23 e 11 ( ) 12, 12 e 11
( ) 11, 23 e 12 ( ) 11, 11 e 12
MODELOS ATÔMICOS
Os modelos atômicos são os aspectos estruturais dos átomos que foram apresentados por cientistas na tentativa de
compreender melhor o átomo e a sua composição.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton propôs uma explicação para a propriedade da matéria. Trata-se da primeira
teoria atômica que dá as bases para o modelo atômico conhecido atualmente.
Eles afirmavam que elas se tornariam tão pequenas que não poderiam ser divididas. Chamou-se a essa partícula
última de átomo. A palavra é derivada dos radicais gregos que, juntos, significam o que não se pode dividir.
O Modelo Atômico de Dalton, conhecido como o modelo bola de bilhar, possui os seguintes
princípios:
Os átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os átomos do mesmo
elemento são exatamente iguais;
Os átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados nem destruídos;
Ele demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas
carregadas de energia elétrica negativa.
Em 1887, Thomson sugeriu que os elétrons eram um constituinte universal da matéria. Ele apresentou as primeiras
ideias relativas à estrutura interna dos átomos.
Thomson indicava que os átomos deviam ser constituídos de cargas elétricas positivas e negativas distribuídas
uniformemente.
Ele descobriu essa mínima partícula e assim estabeleceu a teoria da natureza elétrica da matéria. Concluiu que os
elétrons eram constituintes de todos os tipos de matéria, pois observou que a relação carga/massa do elétron era a
mesma para qualquer gás empregado em suas experiências.
Em 1911, o físico neozelandês Rutherford colocou uma folha de ouro bastante fina dentro de
uma câmara metálica. Seu objetivo era analisar a trajetória de partículas alfa a partir do
obstáculo criado pela folha de ouro.
Nesse ensaio de Rutherford, observou que algumas partículas ficavam totalmente bloqueadas e
outras partículas, que não eram afetadas, ultrapassavam a folha sofrendo desvios. Segundo ele,
esse comportamento podia ser explicado graças às forças de repulsão elétrica entre essas
partículas.
Pelas observações, afirmou que o átomo era nucleado e sua parte positiva se concentrava num volume
extremamente pequeno, que seria o próprio núcleo.
O Modelo Atômico de Rutherford, conhecido como modelo planetário, corresponde a um sistema planetário em
miniatura, no qual os elétrons se movem em órbitas circulares, ao redor do núcleo.
O modelo apresentado por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Por esse motivo, o aspecto
da estrutura atômica de Bohr também é chamada de Modelo Atômico de Bohr ou Modelo
Atômico de Rutherford-Bohr.
Os elétrons que giram ao redor do núcleo não giram ao acaso, mas descrevem órbitas
determinadas.
O átomo é incrivelmente pequeno, mesmo assim a maior parte do átomo é espaço vazio. O diâmetro do núcleo
atômico é cerca de cem mil vezes menor que o átomo todo. Os elétrons giram tão depressa que parecem tomar
todo o espaço.
Quando a eletricidade passa através do átomo, o elétron pula para a órbita maior e seguinte, voltando depois à sua
órbita usual.
Quando os elétrons saltam de uma órbita para a outra resulta luz. Bohr conseguiu prever os comprimentos de onda
a partir da constituição do átomo e do salto dos elétrons de uma órbita para a outra.
As transformações físicas, embora sejam perceptíveis pela mudança na aparência do material, ocorrem de maneira
mais passageira, não alterando intimamente a natureza da substância.
Já as transformações químicas são tão intensas que alteram a composição do material, fazendo com que a
transformação produza uma substância quimicamente diferente do que se tinha no início.
Uma transformação física é diferente de uma transformação química porque: em uma transformação química novas
substâncias são formadas, já a transformação física altera a forma do material, mas sua composição é a mesma.
TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS
Quando alteramos o tamanho ou a forma do material ele sofre uma mudança, mas não pode ser transformado em
outro. Olhando microscopicamente, percebemos que os átomos, íons ou moléculas passam por uma agitação ou
reordenação, mas eles não são alterados.
Observe que:
O exemplo mais comum que temos para as transformações físicas são os estados físicos da água.
Ao aquecermos a água ela vaporiza, se congelarmos a água ela
solidifica, e quando a colocamos na temperatura ambiente ela
retorna ao estado líquido.
TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
Novas substâncias são criadas quando a matéria passa por uma transformação química. Reagentes são
transformados em produtos por meio de reações.
As reações fazem com que ligações químicas sejam quebradas ou formadas, mas os átomos que participam da
reação são os mesmos, só que rearranjados.
Percebemos a ocorrência de uma transformação química por aparecimento de luz, surgimento de bolhas de um gás,
formação de partículas sólidas, mudança de cor e percepção de cheiro.
Nem sempre quando misturamos duas substâncias ocorre uma transformação química, às vezes os componentes só
se misturam formando um novo componente visível, mas sem alteração nas moléculas originais. Então podemos
definir mistura como: a junção de duas ou mais substâncias, sejam elas simples, sejam compostas, sem que ocorra
uma transformação química desses compostos. As propriedades físicas das misturas, como densidade e temperatura
de fusão e de ebulição, serão diferentes das substâncias originais. Ou seja, uma mistura é um fenômeno físico, já
uma reação é um fenômeno químico.
Vejamos os exemplos:
Água e açúcar
Água e sal
Os cátions e ânions são solvatados quando o polo negativo da água envolve os íons de sódio (cátions) e o polo
positivo da água envolve os íons cloreto (ânions).
Misturas homogêneas: são misturas as que apresentam apenas uma fase, ou seja, não é possível distinguir os
componentes que as constituem. Um exemplo desse tipo de mistura é quando adicionamos certa quantidade sal em
um copo com água e agitamos, ocorre uma dissolução do sal, tornando-se apenas uma fase.
Misturas heterogêneas: são misturas que apresentam duas ou mais fases, permitindo a distinção de seus
componentes. Pode-se exemplificar essa modalidade de mistura ao adicionarmos em um copo água, óleo e areia,
teremos como resultado uma mistura heterogênea com três fases.
Misturas Coloidais: Embora pareçam ser homogêneas a olho nu, pois a diferença entre as misturas não é
perceptível, essas misturas são heterogêneas. Isso porque essa diferença se torna clara através da utilização de
instrumentos. Ex. Sangue e Leite.
Há várias formas de separar misturas (em sua grande maioria heterogênea). Mas visto que as composições variam,
para realizar a separação de misturas, é necessário aplicar técnicas ou métodos especiais para cada caso. Vamos ver
quais são:
Catação: é um tipo de separação de mistura manual, cujo exemplo mais comum é a retirada de impurezas dos
alimentos. Ex. escolher o feijão.
Levigação: Arraste de sólidos de baixa densidade por meio de correntes de água, permanecendo no recipiente os
sólidos de densidade maior. Isso é feito pelos garimpeiros para separar a areia do ouro.
Peneiração: É usada para separar sólidos de diferentes tamanhos, onde os sólidos menores passam pela peneira,
sendo separados dos maiores.
Ventilação: Arraste por corrente de ar de um dos componentes da mistura que seja bem leve. Exemplos: separação
das cascas de grãos de café e cereais.
Sedimentação / Centrifugação: a mistura é deixada em repouso para que – por ação da gravidade - se depositem no
fundo do recipiente. Esse processo de sedimentação pode ser acelerado pela realização de uma centrifugação, onde
a mistura é colocada em um tubo de ensaio dentro de uma centrífuga, que rotaciona em alta velocidade e, por
inércia, faz com que as partículas de maior densidade depositem-se no fundo do tubo.
Decantação / sifonação: após a sedimentação se inclina o recipiente que contém a mistura, derramando o líquido
menos denso, que ficou na parte de cima em outro frasco. Sifonação, que é a transferência do líquido por meio de
um sifão ou uma mangueira plástica, iniciando-se o fluxo por sucção.
Separação magnética: é a aproximação de um ímã magnético de uma mistura que contém alguma substância que é
atraída pelo ímã, como limalhas de ferro, para separá-la dos outros componentes.
Evaporação: as misturas são deixadas em repouso ou aquecidas para que o líquido evapore, permanecendo o sólido
que possui o ponto de ebulição muito maior. Essa técnica é usada na obtenção de sal de cozinha a partir da água do
mar.
Destilação: é usada para separar cada um dos componentes de misturas, sólido-líquido ou líquido-líquido miscíveis.
Existem dois tipos: a destilação simples e a destilação fracionada, mas ambas se baseiam nos diferentes ponto de
ebulição e fusão das substancias. Consiste em aquecer a mistura em um recipiente próprio, onde o líquido de
menor ponto de ebulição evapora primeiro e chega ao condensador, onde retorna ao estado líquido e é coletado em
outro recipiente.
Por exemplo, os elementos que compõem a água são o hidrogênio e o oxigênio. Proust verificou que nessa reação
de formação da água, o hidrogênio sempre reagia com o oxigênio em uma proporção constante e definida, que era
de 1:8, respectivamente. Veja como isso ocorre abaixo:
Observe que não importa a quantidade de massa dos elementos usada, a proporção sempre será a mesma.
Proust observou que isso não ocorria somente com a água, mas com
todas as outras substâncias. Por isso, em 1799, Proust concluiu
que, quando várias substâncias se combinam para formar um
composto, isso é sempre feito numa relação de massas definida.
Essa lei e a Lei de Lavoisier (Lei da Conservação da Massa) são denominadas Leis Ponderais, porque falam em
massas das substâncias envolvidas.