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Átomo

ESTRUTURA ATÔMICA
A unidade básica da matéria é o átomo.

A parte central do átomo, ou núcleo, contém prótons e nêutrons.

Os elétrons orbitam em torno do núcleo, na eletrosfera, em no máximo sete


camadas eletrônicas.

O núcleo do átomo é formado, basicamente, por partículas de carga positiva,


chamadas prótons, e de partículas de mesmo tamanho mas sem carga,
denominadas nêutrons.
CARACTERÍSTICAS DAS PARTICULAS FUNDAMENTAIS

Prótons Localizados no núcleo do átomo. Tem carga elétrica positiva (+1) O


número de prótons é que determina o elemento químico e é chamado de
número atômico.

Nêutrons Localizados no núcleo do átomo. Não tem carga elétrica O total de


número de prótons mais nêutrons é o peso atômico do átomo.

Elétrons Orbitam em torno do núcleo do átomo Os elétrons orbitais


determinam as propriedades químicas de um átomo Possuem massa zero e
carga elétrica negativa (-1)

O elétron é cerca de 1840 vezes mais leve que os prótons e nêutrons.


Modelo de estrutura atômica proposto por Bohr.

Embora esse modelo atômico esteja ultrapassado, ainda é muito usado, mas
não corresponde à realidade. Trata-se de uma representação, pois, dada a
complexidade das interações dentro do átomo, não é possível representar a
posição exata dos elétrons em torno do núcleo de um átomo real.
Elemento Químico

Cada elemento químico da tabela periódica é representado por um símbolo, por exemplo o
H (hidrogênio), donde na parte superior aponta-se o número de massa (A), enquanto que o
número atômico (Z) localiza-se na parte inferior do símbolo, por exemplo: zHA

Número Atômico (Z)


O número atômico (Z) representa a quantidade de prótons presentes em cada átomo.

Assim, o número de prótons é igual ao número de elétrons (p = e), já que o átomo


corresponde a uma partícula eletricamente neutra, ou seja, com o mesmo número de
cargas opostas: prótons de carga positiva e elétrons de carga negativa.

Número de Massa (A)

O número de massa (A) de cada átomo, corresponde a soma dos prótons e dos nêutrons
(A= p + n) presentes no núcleo do elemento.
O número atômico é que determina as características químicas dos elementos
químicos,
hidrogênio (Z=1),
oxigênio (Z=8),
flúor (Z=9),
ferro (Z=26),
chumbo (Z=82).

O número atômico Z é responsável por diversas propriedades físicas e químicas da


matéria.
A emissão de radiações pelo núcleo (prótons, elétrons ou nêutrons) altera o
número atômico e/ou número de massa.
Isótopos, isóbaros e isótonos são classificações dos átomos dos elementos
químicos presenta na tabela periódica, de acordo com a quantidade de
prótons, elétrons e nêutrons presentes em cada um deles.

Isótopos são elementos apresentam mesmo número de prótons

Isóbaros são elementos apresentam mesmo número de massa

Isótonos são elementos apresentam mesmo número de nêutrons

Os prótons (p) possuem carga positiva


Os elétrons (e), carga negativa
Os nêutron (n), não apresentam carga (neutralidade)

Os prótons e os nêutrons estão concentrados no núcleo, enquanto que os


elétrons estão localizados na eletrosfera, ou seja, em volta do núcleo.
REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ATÔMICA

número de massa (A),


z H A número atômico (Z)

O número de massa (A) de cada átomo, corresponde a soma dos prótons e dos nêutrons
O número atômico (Z) representa a quantidade de prótons presentes em cada átomo.
Segundo a representação dos elementos químicos abaixo, o cálcio (Ca), o
potássio (K) e o argônio (Ar) podemos classificá-los como isótopos,
isótonos ou isóbaros?

Ca40, 19K40, 18Ar40
20
De acordo com a classificação dos elementos químicos (isótopos, isóbaros e
isótonos), agrupe os átomos apresentados:

90 A232, 91B234, 90C233, 92D233, 93E234.
O número de massa (A) de cada átomo, corresponde a
soma dos prótons e dos nêutrons
zH A número de massa (A),
número atômico (Z)
O número atômico (Z) representa a quantidade de
prótons presentes em cada átomo.
A=p+n

Isótopos são elementos apresentam mesmo número de prótons

Isóbaros são elementos apresentam mesmo número de massa

Isótonos são elementos apresentam mesmo número de nêutrons


De acordo com a classificação dos elementos químicos (isótopos, isóbaros e
isótonos), agrupe os átomos apresentados:

90A 232
, 91B 234
,  90C233
,  92 D233
,  93E234
.
Elemento A: Elemento B: Elemento C: Elemento D:  Elemento E:

90 A232  91B234  90C233 D233  93E234


92

A=p+n A=p+n A=p+n A=p+n A=p+n


232 = 90 + n 234 = 91 + n 233 = 90 + n 233 = 92 + n 234 = 93 + n
232 - 90 = n 234 - 91 = n 233- 90= n 233 – 92= n 234 – 93= n
142 = n 143 = n 143 = n 141 = n 141 = n

1.Os elementos 90A232 e 90C233 são isótopos pois possuem o mesmo número atômico e


diferentes números de massa;

2.Os elementos (91B234 e 93E234) e (90C233 e 92D233) são isóbaros uma vez que possuem mesmo


número de massa e diferentes números atômicos;

3.Os elementos (91B234 e 90C233) e (92D233 e 93E234) são isótonos pois apresentam o mesmo número


de nêutrons e diferentes números de massa e número atômico.
Composição do átomo

o átomo é formado por uma pequena e densa região central chamada de


núcleo e ao redor dele há a eletrosfera, onde se encontram os elétrons,
que pode ser dividida em camadas eletrônicas, subníveis energéticos e
orbitais atômicos.
Camadas eletrônicas

O átomo apresenta níveis energéticos, que correspondem a sete camadas


em torno de um núcleo e nelas estão os elétrons que orbitam ao redor. As
camadas são denominadas de K, L, M, N, O, P e Q.

Cada camada pode conter um certo número de elétrons, conforme a


tabela a seguir.
Camadas eletrônicas (níveis energéticos) de um átomo
Cada camada comporta uma quantidade máxima de elétrons, como podemos verificar a
seguir:
Por exemplo, o átomo de hélio (He) tem número atômico 2 e, por isso,
apresenta 2 prótons no núcleo.

2 H4

Consequentemente, na eletrosfera do átomo há apenas 2 elétrons, que


estão localizados na primeira e única camada eletrônica do átomo, a
camada K que corresponde ao primeiro nível de energia.
Subníveis energéticos

Os níveis de energia abrigam subníveis, que são representados por


s, p, d, f.

Cada subnível acomoda um número máximo de elétrons, que é


respectivamente 2, 6, 10 e 14.

Com essas informações é possível fazer a distribuição eletrônica


 de um átomo e saber a localização do elétron mais externo e mais
energético.
Subníveis energéticos

Diagrama de Pauling
Camadas eletrônicas e os números de elétrons que suportam

Os subníveis s permitem até 2 elétrons


Os subníveis p permitem até 6 elétrons.
Os subníveis d permitem até 10 elétrons,
Os subníveis f permitem até 14 elétrons.
A distribuição eletrônica, ou como também é conhecida, princípio da configuração
eletrônica nada mais é que a disposição dos elétrons de forma que o átomo fique em seu
estado fundamental.

O estado fundamental de um átomo é aquele onde todos os seus elétrons estão dispostos
nos níveis mais baixos de energia que estão disponíveis.

O estado fundamental também é conhecido como estado estacionário, e nesse estado o


átomo possui os seus elétrons em um estado de mínima energia possível.
P 30
15

1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
“Os implantes dentários estão mais seguros no Brasil e já atendem às
normas internacionais de qualidade. O grande salto de qualidade aconteceu
no processo de confecção dos parafusos e pinos de titânio, que compõem
as próteses. Feitas com ligas de titânio, essas próteses são usadas para fixar
coroas dentárias, aparelhos ortodônticos e dentaduras, nos ossos da
mandíbula e do maxilar.” (Jornal do Brasil, outubro 1996.)

Considerando que o número atômico do titânio é 22, sua configuração


eletrônica será:

a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
“Os implantes dentários estão mais seguros no Brasil e já atendem às
normas internacionais de qualidade. O grande salto de qualidade aconteceu
no processo de confecção dos parafusos e pinos de titânio, que compõem
as próteses. Feitas com ligas de titânio, essas próteses são usadas para fixar
coroas dentárias, aparelhos ortodônticos e dentaduras, nos ossos da
mandíbula e do maxilar.” (Jornal do Brasil, outubro 1996.)

Considerando que o número atômico do titânio é 22, sua configuração


eletrônica será:

a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
d)
X 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
O número de elétrons em cada subnível do átomo estrôncio (38Sr) em ordem
crescente de energia é:

a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p6 3d10 5s2
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 5s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4p6 4s2 3d10 5s2
e) 1s2 2s2 2p6 3p6 3s2 4s2 4p6 3d10 5s2
O número de elétrons em cada subnível do átomo estrôncio (38Sr) em ordem
crescente de energia é:

X 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2
a)
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p6 3d10 5s2
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 5s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4p6 4s2 3d10 5s2
e) 1s2 2s2 2p6 3p6 3s2 4s2 4p6 3d10 5s2
Radioatividade

É a capacidade que alguns elementos instáveis possuem de emitir energia sob forma de
partículas ou radiação eletromagnética.

A radioatividade é definida como o fenômeno pelo qual um núcleo instável emite


partículas e ondas eletromagnéticas para atingir a estabilidade.

Nem todos os átomos são radioativos, mas os que recebem essa definição se
caracterizam por emitir partículas radioativas (radiação), numa busca constante para se
tornarem mais estáveis.

Desta forma, um átomo pode se transformar em outro átomo e, quando


isso acontece, significa que ele é radioativo.
Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma
determinada velocidade. Contêm energia, carga eléctrica e magnética. Podem ser
geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem.

Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.

As radiações electromagnéticas mais conhecidas são: luz, microondas, ondas de


rádio, radar, laser, raios X e radiação gama.

As radiações sob a forma de partículas, com massa, carga eléctrica, carga


magnética mais comuns são os feixes de elétrons, os feixes de prótrons, radiação
beta, radiação alfa.
Salto quântico
o salto quântico acontece quando o elétron recebe certa quantidade de energia
e salta de um nível mais baixo para um mais alto ou quando perde energia e vai
a um nível inferior.

O movimento dos elétrons se acelera, levando-os a se afastar do núcleo. O


retorno dos elétrons ao seu estado quântico original (desde que não tenham
se desprendido do átomo) libera a energia recebida para realizarem o salto.

Essa energia é liberada como radiação eletromagnética, um fóton , o que


ocasiona emissão de luz
Salto quântico
Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma
determinada velocidade. Contêm energia, carga eléctrica e magnética. Podem ser
geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem.

Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.

As radiações electromagnéticas mais conhecidas são: luz, microondas, ondas de


rádio, radar, laser, raios X e radiação gama.

As radiações sob a forma de partículas, com massa, carga eléctrica, carga


magnética mais comuns são os feixes de elétrons, os feixes de prótrons, radiação
beta, radiação alfa.
Um elemento pode emitir radiação, independente de seu estado físico (sólido, líquido
ou gasoso) e de fatores químicos (temperatura e pressão em que se encontra),

Os isótopos radioativos mais comuns são: urânio-238, urânio-235, césio-137, cobalto-


60, tório-232, sendo todos fisicamente instáveis e radioativos, ou seja, possuem uma
constante e lenta desintegração.

Isótopos radioativos liberam energia (radiação) através de ondas eletromagnéticas


(raios X e raios gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade. O contato da
radiação com seres vivos pode causar diversos males, por exemplo , o câncer no ser
humano.
Tipos de Radiação

Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como não ionizante
ou ionizante.

Radiações não ionizante possuem relativamente baixa energia. De fato, radiações não
ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de
rádio são formas comuns de radiações não ionizantes. Sem radiações não ionizantes, nós
não poderíamos apreciar um programa de TV em nossos lares ou cozinhar em nosso forno
de microondas.

Altos níveis de energia, radiações ionizantes, são originadas do núcleo de átomos, podem
alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente
carregados. Este processo chama-se "ionização".
Ionização - É o processo de adicionar ou remover elétrons de átomos ou moléculas
(grupos de átomos) neutros.

Radiação ​- é a propagação de energia através do espaço ou da matéria, sendo


normalmente dividida em dois grupos:
História da radioatividade
Contribuições dos cientistas para a Radioatividade
.
Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen fez modificações às ampolas de
Crookes, introduzindo anteparos metálicos inclinados (anticátodo) que eram
atingidos pelos raios catódicos.

Ao colocar a mão de sua esposa entre a ampola e uma chapa fotográfica, o físico
constatou que era possível ver a sombra os ossos de sua mão e do anel que ela
usava.

Esse novo tipo de raio descoberto por Röntgen espantou o mundo ao demonstrar
que com a sua descoberta era possível ver através do corpo humano.

Com a produção da primeira radiografia, Röntgen receber o prêmio Nobel em 1901.

Ele mostrou que o impacto produzido pelos raios catódicos sobre o anticátodo eram
capazes de produzir raios-X, tornando fluorescentes ou fosforescentes certas
substâncias.
Radiografia de Röntgen
Quando o feixe de uma amostra radioativa passa por duas placas eletricamente
carregadas ocorre a subdivisão em três tipos de radiações.

Os diferentes tipos de emissões foram comprovados pelo aparecimento de


manchas luminosas em uma tela fluorescente ou chapa fotográfica.

As emissões α, β e γ têm energia suficiente para arrancar elétrons e


transformar átomos ou moléculas em íons ou radicais livres, por isso, são
chamadas de radiações ionizantes.
Tipos de Radioatividade
Tipos de Radioatividade

A radioatividade das partículas Alfa, Beta e das ondas Gama são as


mais comuns.

O tipo de radiação determina o poder de penetração na matéria,


que são, respectivamente, baixa, média e alta.
Emissões Alfa

São partículas pesadas de carga positiva, que possuem carga elétrica +2 e massa igual a 4.

Ao emitir uma partícula alfa, o átomo do elemento radioativo está na verdade emitindo dois prótons e dois
nêutrons (a carga positiva se dá em razão dos prótons);

Por possuir 2 prótons e 2 nêutrons,


seu núcleo é comparado ao do
elemento químico hélio, e por isso,
alguns autores também a chamam
de “hélion”.

Possui pequeno poder de


penetração, e por isso a sua
radioatividade pode ser impedida
por uma folha de papel.

Quando um elemento emite uma partícula alfa ele esta emitindo dois prótons e dois nêutrons.
Emissões Beta  

Quando um elemento radioativo emite uma partícula beta, ele está perdendo um elétron e uma subpartícula
denominada antineutrino. Nessa reação, um nêutron instável se desintegra, convertendo-se em
um próton, que permanece no núcleo, há a emissão de um elétron em alta velocidade e do
neutrino, cuja massa e carga são desprezíveis

São partículas leves, de carga negativa e que não


contêm massa. O elétron da partícula é
produzido por reações nucleares a partir de um
nêutron e possui alta velocidade.

Possui poder de penetração superior a


radioatividade alfa, podendo penetrar uma
folhade papel, mas não uma placa de metal.

Quando um elemento emite uma partícula beta, ele está emitindo um elétron.
Raios X e Gama

São ondas eletromagnéticas, ou fótons, e não possuem massa nem carga

A diferença entre os raios X e Gama está na sua origem: enquanto os raios X são
originados por movimento de elétrons entre orbitais, os raios Gama tem origem no núcleo
do átomo.

Como não tem carga ou massa, o poder de penetração é alto e a atenuação depende da
energia Raios X ou Gama, iniciados por decaimento radioativo podem penetrar dezenas
de metros no ar.

Raios X ou Gama são melhores atenuados por materiais densos, tais com concreto,
chumbo ou aço.

Danos biológicos: são graves, pois essas radiações são fontes de exposição externa, ou
seja, expõem o corpo inteiro.
Emissões de RAIOS X

Raios x são uma forma de radiação eletromagnética parecida com a luz visível, porém, de
comprimento muito menor de onda.

Os raios X são uma forma de energia eletromagnética (ondas eletromagnéticas) de origem


na eletrosfera ou no freamento de partículas carregadas no campo eletromanético do
núcleo atômico ou dos elétrons.

Os raios X possuem um comprimento de onda muito curto, menor que 1A.

1A (angström) = 10 -​10​m.
PROPRIEDADES DOS RX

1. Atravessar objetos - Atravessam objetos tanto melhor quanto menor for o comprimento de
onda.

2. Ser absorvido pelo objeto que atravessa - Corresponde a uma deposição local de energia
no objeto irradiado. Essa absorção é tanto maior quanto mais espesso ou denso for o objeto, e
também quanto mais elevado for o número atômico que o compõe.

3. Produzir radiações secundárias em todos os corpos que atravessam.

4. Fazer fluorescer certos sais metálicos - Os raios X fazem fluorescer alguns sais metálicos,
como o sulfato de zinco-cádmio, o tungstato de cálcio e os sais luminescentes de terras raras.
PROPRIEDADES DOS RX

5. Enegrecer emulsões fotográficas - Os raios X provocam, de forma latente, uma


modificação dos grãos de bromo de prata, perceptível ao olho humano somente após um
processo químico (revelação da emulsão fotográfica).

6. Propagar-se em linha reta - Propagam-se em linha reta do ponto focal para todas as
direções.

7. Ionização - Transformam gases em condutores elétricos.

8. Exercer efeito biológico - Esse efeito possui uma aplicação prática, que é a radioterapia, e
também determina a necessidade de adoção de medidas de proteção radiológica para
operadores e pacientes.
Emissões Gama      

São ondas eletromagnéticas de altíssima frequência e que não possuem massa e carga
elétrica.

A sua capacidade de penetração é superior aos raios-X e faz com que a sua radioatividade
passe tanto pelo papel como pelo metal.

A sua capacidade de penetração é superior aos raios-X e faz com que a sua radioatividade
passe tanto pelo papel como pelo metal.

A radiação gama é bem mais penetrante que os outros dois tipos devido o seu comprimento
de onda ser bem menor, podendo facilmente atravessar todo o nosso organismo.
Poder de penetração das principais radiações nucleares
Características das emissões radioativas
Leis da Radioatividade
Leis da Radioatividade

Os estudos sobre as emissões radioativas contribuíram para criação de duas leis sobre as
desintegrações que ocorrem em núcleos atômicos.

Primeira Lei da Radioatividade

Um átomo instável emite uma partícula alfa (α), diminui o número atômico (Z) em duas
unidades, ao passo que o número de massa (A) diminui em quatro unidades. Assim: 24α

Segundo essa lei, um novo elemento químico pode ser formado com número atômico com
duas unidades a menos que o elemento inicial.
Exemplo:

O urânio-238 ao emitir uma partícula alfa gera o elemento tório. Da mesma maneira, o tório
pode emitir uma partícula alfa e levar à formação do elemento rádio.
Leis da Radioatividade

Segunda Lei da Radioatividade,

Um átomo instável emite uma partícula beta (β), aumenta o número atômico
(Z) em uma unidade, ao passo que o número de massa (A) permanece o
mesmo. Assim: -10β

De acordo com essa lei, o elemento criado é isóbaro do elemento inicial, pois
possuem mesma massa atômica e números atômicos com diferença de uma
unidade.
Após emitir 2 partículas alfa (Urânio), qual o elemento químico
obtido?
Resposta: Rádio.

Segundo a Primeira Lei da Radioatividade, ao emitir uma partícula alfa, o elemento inicial perde
4 unidades de sua massa atômica e 2 unidades de seu número atômico, da seguinte forma:

Como a tabela periódica está


organizada por ordem crescente de
número atômico, basta consultá-la
para saber qual o elemento químico
formado.

Trata-se do rádio, cujo símbolo é Ra


e o número atômico é 88.
Bismuto ao emitir uma partícula Beta gera o elemento polônio.

Da mesma maneira, o protactínio pode emitir uma partícula beta e levar à formação do
elemento uranio.
conforme a Segunda Lei da Radioatividade, ao emitir uma partícula beta, o elemento químico formado tem o
número atômico uma unidade maior do que elemento inicial.

Para resolver esse exercício substituímos x e y, respectivamente, pelos número de massa e número atômico do
bismuto.

O elemento formado é isóbaro do bismuto: possuem a mesma massa, mas são elementos químicos diferentes
(diferente número de prótons).

Como a tabela periódica está organizada por ordem crescente de número atômico, basta consultá-la para saber
qual o elemento formado.
Elementos Radioativos
A radioatividade pode ser natural, encontrada em elementos que estão
dispostos na natureza ou artificial, pela criação de elementos radioativos
em laboratório.

•Elementos Radioativos Naturais: as famílias radioativas naturais são


encontradas na natureza, donde os elementos radioativos são
transformados por meio de desintegrações, até chegarem num
elemento químico estável, por exemplo, o urânio, o actínio e o tório.

•Elementos Radioativos Artificiais: obtidos artificialmente nas reações


artificiais de transmutação, a qual produz um novo elemento químico
radioativo, por exemplo: iodo-131 e o fósforo-30.
Os elementos radioativos são elementos capazes de emitir radiações,
que corresponde a ondas eletromagnéticas que interagem com a matéria
produzindo diversos efeitos.

A radioatividade foi descoberta no final do século XIX sendo um fator


muito importante para expandir os conhecimentos sobre os elementos
radioativos bem como da estrutura atômica dos átomos (formados por
prótons, nêutrons e elétrons).

Através do modelo atômico de Rutherford, apresentado em 1911, os


elétrons se movem em órbitas circulares, ao redor do núcleo do átomo.
Classificação da Radioatividade
A radioatividade pode ser natural, encontrada em elementos que estão
dispostos na natureza ou artificial, pela criação de elementos radioativos
em laboratório.

Radioatividade natural

A radioatividade natural observada nos isótopos radioativos que ocorrem


espontaneamente na natureza são formados a partir de três
radionuclídeos: urânio-238, urânio-235 e tório-232. Esses elementos
iniciam as séries ou famílias radioativas.
Radioatividade natural

Os elementos presentes nas séries naturais são os isótopos de: urânio,


tório, rádio, protactínio, actínio, frâncio, radônio e polônio.

Outros elementos que apresentam radioatividade, embora em mínima


quantidade, na natureza são: trítio (hidrogênio com massa 3u), carbono-14
e potássio-40.
Série radioativa

Uma série radioatividade é uma sequência de radioisótopos presentes na


natureza que ocorrem espontaneamente por sucessivos decaimentos
radioativos até o último elemento da série ser estável.

Para as três famílias, o último elemento é o chumbo, na forma de diferentes


isótopos.
Radioatividade Artificial

São os elementos produzidos artificialmente pela transformação nuclear


de um elemento formando um outro elemento, principalmente por
reações de transmutação.

Na transmutação os átomos de elementos são bombardeados por


partículas aceleradas, produzindo no choque um radioisótopo natural ou
artificial.
Exemplo:

A primeira transmutação artificial foi realizada por Rutherford em 1919, que


conseguiu sintetizar o oxigênio artificial.

Ao bombardear átomos de nitrogênio com partículas alfa emitidas do elemento


polônio, um elemento instável foi formado, representado por < > e a seguir
originou o oxigênio e um próton.
Elementos transurânicos

Por meio de reações nucleares, elementos artificiais podem ser criados.

Os elementos transurânicos da tabela periódica foram sintetizados em


laboratório e possuem número atômico maior que o do urânio (Z maior
que92), elemento com maior número atômico encontrado na natureza.

Os dois primeiros elementos dessa série, netúnio e plutônio, foram


produzidos em 1940 pelos cientistas norte-americanos Edwin Mattison
McMillan e Glenn Theodore Seaborg.

Em geral, esses elementos possuem vida curta, com duração de até frações
de segundo
Elementos Radioativos da Tabela Periódica

Os radioisótopos são os isótopos radioativos. Cerca de 90 elementos


radioativos estão presentes na tabela periódica.

Os isótopos são átomos de um mesmo elemento químico e que possuem o


mesmo número atômico (z) e diferente numero de massa (A)
Principais Elementos Radioativos

•Carbono (C)
•Césio (Cs)
Os elementos radioativos são muitos instáveis:
•Cobalto (Co)
•Estrôncio (Sr) seus núcleos liberam radiações e partículas
•Iodo (I) eletromagnéticas de alta energia, convertendo-se em
novos elementos.
•Plutônio (Pu)
•Polônio (Po) Esse fenômeno ocorre naturalmente e é
•Rádio (Ra) denominado decaimento radioativo.
•Radônio (Rn)
•Tório (Th)
•Urânio (U)
Decaimento radioativo

À medida que a radiação é emitida, o átomo se desintegra, o que resulta na sua


transformação, pois é o número atômico que determina o elemento químico.

No decaimento radioativo há a diminuição da atividade radioativa e o tempo que essa


desintegração do elemento leva para reduzir a sua massa pela metade é chamado de meia
vida ou período de semi desintegração.
Aplicação da Radioatividade na Medicina
Desde a descoberta das radiações ionizantes, profissionais de saúde podem obter
imagens internas do organismo, sem recorrer à cirurgia exploratória.

Essa possibilidade resultou na preservação de inúmeras vidas ao longo dos anos.

Afinal, o risco de uma operação é muito maior que o de testes radiológicos.

Monitoramento e tratamento de doenças de forma não invasiva são outras vantagens


do uso da radiação na medicina.
Riscos do uso da radiação na medicina

Quando há baixa exposição, praticamente não existem efeitos colaterais graves.


Ocasionalmente, pode haver alergia leve ou vermelhidão na parte exposta aos rádios e
partículas. Isso explica por que, muitas vezes, é benéfico realizar exames e tratamentos
com radiação.

O problema é que ela tem efeito cumulativo.

Em outras palavras, após períodos de exposição, a radiação ionizante pode até alterar o
DNA das células, aumentando o risco de desenvolver doenças, como o câncer.
Segurança, monitoração e proteção na exposição da radiação na
medicina
Três fatores são essenciais na proteção à exposição a radiações: tempo, distância e
blindagem.

Ou seja, tanto trabalhadores que atuem em radiologia médica quanto a população em


geral devem ficar expostos pelo menor tempo possível.

No caso dos trabalhadores, há regras para que se mantenham distantes durante exames
que envolvam radiação.

Já a blindagem, que costuma ser feita de chumbo, integra as salas de exames e


tratamentos desde o projeto.

O objetivo é restringir a área de exposição, evitando que salas vizinhas ofereçam riscos.
A legislação brasileira exige que as unidades que atuem com radiação tenham um Plano
de Proteção Radiológica (PPR), incluindo a monitoração individual de cada funcionário
exposto à radiação.

Essa monitoração precisa respeitar os limites determinados pela Comissão Nacional de


Energia Nuclear

Os empregados devem, ainda, ser treinados e usar Equipamentos de Proteção


Individual adequados, como avental, óculos, luvas, protetores de tireoide e gônadas.
Principais exames com uso da radiação na medicina
Radiografia de raio X

Utiliza raios X para registrar uma espécie de fotografia interna do corpo.

A imagem é obtida por um feixe de raios X ou raios gama que atravessa a região de estudo e
interage com uma emulsão fotográfica ou tela fluorescente.

Uma de suas principais limitações é a captação em somente duas dimensões, mostrando


estruturas anatômicas sobrepostas.

É útil para diagnósticos simples, principalmente quando envolvem tecidos mais densos,
como os ossos. Esses tecidos aparecem com maior nitidez nas radiografias, pois absorvem
mais radiação.

Partes moles como os órgãos absorvem menos radiação, aparecendo em tons mais escuros
nas imagens.
Radiografia de raio X

Como existe a acumulação da radiação ionizante não se devem tirar radiografias sem
necessidade e, principalmente, com equipamentos fora dos padrões de operação.

O risco de dano é maior para o operador, que executa rotineiramente muitas


radiografias por dia.

Para evitar exposição desnecessária, deve-se ficar o mais distante possível, no


momento do disparo do feixe ou protegido por um biombo com blindagem de chumbo.
Tomografia computadorizada

Também usa raios X para mostrar partes internas, mas as imagens geradas são
transversais.

O aparelho utilizado exame, o tomógrafo, possui um tubo que gira 360º em torno do
paciente, colhendo imagens em cortes de uma mesma estrutura anatômica.

Esses registros podem, inclusive, ser sobrepostos para formar imagens em 3D.
Tomografia computadorizada

O princípio da tomografia consiste em ligar um tubo de raios X a um filme


radiográfico por um braço rígido que gira ao redor de um determinado ponto,
situado num plano paralelo à película.

Assim, durante a rotação do braço, produz-se a translação simultânea do foco


(alvo) e do filme. Obtém-se imagens de planos de cortes sucessivos, como se
observássemos fatias seccionadas, por exemplo, do cérebro.

Não apresenta riscos de acidente pois é operada por electricidade, e o nível de


exposição à radiação é similar. Não se devem realizar exames tomográficos
sem necessidade, devido à acumulação de dose de radiação.
Ressonância magnética nuclear

O equipamento utilizado na ressonância magnética usa um campo magnético e ondas de


rádio para gerar imagens de alta resolução.

A RM é particularmente eficaz para visualizar partes moles e áreas como articulações.

Outra vantagem é que o exame não usa radiação ionizante, podendo ser realizado em
gestantes, sem riscos ao feto.
Mamografia

Também conhecido como radiografia das mamas, o teste usa raios X para monitorar
alterações no tecido mamário.

A imagem é obtida com o uso de um feixe de raios X de baixa energia, produzidos em


tubos especiais, após a mama ser comprimida entre duas placas.

O risco associado à exposição à radiação é mínimo, principalmente quando


comparado com o benefício obtido.

Devido ao baixo custo, simplicidade e disponibilidade, a mamografia é o principal


exame de rastreamento do câncer de mama em vários países.
Mamografia

Como o tecido da mama é difícil de ser examinado com o uso de radiação


penetrante, devido às pequenas diferenças de densidade e textura de seus
componentes como o tecido adiposo e fibroglandular, a mamografia possibilita
somente suspeitar e não diagnosticar um tumor maligno.

O diagnóstico é complementado pelo uso da biópsia e ultrasonografia.

Com estas técnicas, permite-se a detecção precoce em pacientes


assintomáticas e imagens de melhor definição em pacientes sintomáticas.

Especialistas recomendam que as mulheres sem histórico da doença realizem uma


mamografia anual, a partir dos 40 anos de idade.

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