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Postulados de Bohr
Quantização da energia atômica (cada electrão apresenta uma quantidade
específica de energia)
Os electrões se movem em uma órbita as quais são chamadas de estado
estacionários. Ao absorver enegia, o electrão salta para uma órbita mais distante
do núcleo e ao emitir energia salta para uma órbita mais próxima do núcleo.
1 Partícula confirmada por Ernest Rutherford em 1914, é de símbolo p, carga +1, massa igual a 1840.
2 Partícula descoberta por Joseph Thomson em 1897, é de símbolo e-, carga -1, massa igual a 1.
3 Partícula descoberta por J. Chadwick em 1932, é de símbolo n, carga 0, massa igual a 1840.
Catiões: são átomos que apresentam mais cargas positivas do que negativas. Isto ocorre
porque o átomo perdeu electrões.
Aniões: são átomos que apresentam mais cargas negativas do que positivas. Isto ocorre
porque o átomo ganhou electrões.
Número de valência: indica o número de ligações que um átomo poderá realizar. Como
em cada ligação está envolvido 1 electrão, o total da cargas adqueridas, positivas ou
negativas determina a valência.
Os catiões ou aniões podem ser:
Atomicidade
Nas fórmulas das substâncias existem índices, abaixo e à direita do símbolo de cada
elemento químico, que informam a quantidade de átomos dos elementos que entram na
composição de cada molécula da substância. Dizemos que o índice expressa a
atomicidade da substância.
Podemos então dizer que:
O gás oxigênio (O2) é uma substância simples diatómica, pois cada uma das suas
moléculas é formada por dois átomos iguais de oxigênio.
Resumidamente, temos:
Alotropia
Do grego allos = outro, tropos = maneira ou forma. A alotropia é a propriedade que certos
elementos químicos possuem de formar diferentes substâncias simples. Podem ser
diferenciados por dois motivos: sua atomicidade4 e estrutura5.
Relações Atômicas:
Isótopos
São átomos de um mesmo elemento que possuem propriedades químicas identicas
(mesmo número de protões), mas propriedades físicas diferentes (diferente número de
massa). Exemplo: 6C12, 6C13, 6C14.
Isóbaros
São átomos de elementos diferentes com o mesmo número de massa e diferente número
atómico. Suas propriedades químicas são totalmente diferentes. Exemplo: 20Ca42, 21Sc42,
42
22Ti .
Isótonos
São átomos com diferente número atómico e de massa, porem com o mesmo número de
neutrões. Exemplo: a) 5B11, 6C12 ; b) 17Cl37, 20Ca40.
2- Tabela periódica
No final do século XVIII surgiram as primeiras tentativas de agrupar, em conjuntos ou
famílias, os elementos químicos então conhecidos, tendo como critério a semelhança das
propriedades físicas e a analogia do comportamento químico.
Lavoisier, no seu Tratado Elementar de Química, de 1789, tentou, pela primeira vez,
agrupar 23 substâncias, atribuindo-lhes nomes de acordo com analogias por si verificadas
no comportamento químico.
A tabela periódica de Mendeleyev é a que ainda hoje utilizamos, embora bastante mais
completa, dado que, na altura, só eram conhecidos 60 elementos. Actualmente,
conhecem-se mais de 118 (92 naturais e 26 artificiais) elementos e estes encontram-se
dispostos por ordem crescente do número atómico e não pela ordem de valor de massa
atómica, como originalmente pensou Mandeleyev.
A tabela periódica possui 18 colunas, que são representadas por números de 1 a 18, e 7
linhas horizontais, numeradas de 1 a 7. Nas colunas figuram os grupos de elementos de
uma mesma família. São elementos transitivos os que pertencem aos grupos 1, 2, 13, 14,
15, 16, 17 e 18. Os outros denominam-se elementos de transição.
As famílias ou grupos
Grupo 1 – Metais alcalinos
Grupo 2 – Metais Alcalinos Terrosos
Grupo 13 – Família do Boro
Grupo 14 – Família do Carbono
Grupo 15 – Família do Nitrogênio
Grupo 16 - Calcogênios
Grupo 17 - Halogênios
Grupo 18 – Gases Nobres
7 International Union of Pure and Applied Chemistry (União internacional de Química Pura e Aplicada).
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2.2 - Classificação dos elementos
Metais: bons condutores de calor e electricidade; são sólidos a temperatura ambiente com
excepção do Hg; são maleáveis (propriedade de serem transformados em lâminas) e
dúcteis (propriedade de serem transformados em fios); resistentes a fractura; perdem
facilmente electrões dando origem a iões positivos; poucos electrões na última camada.
Não metais: apresentam propriedades opostas às dos metais; são os mais abundantes na
natureza; maus condutores de calor e electricidade, podem assumir qualquer estado físico
na temperatura ambiente.
Gases nobres: o termo “gás nobre” vem do facto de que a característica destes gases é de
não se combinarem com os demais elementos; . apresentam baixa reatividade, sendo até
pouco tempo considerados inérteis, porem o termo não é exato visto que já tem sido
demonstrado que alguns podem participar de reações químicas.
Hidrogênio: o Hidrogênio é considerado um grupo a parte, pois é um elemento químico
com propriedades diferentes de todos os outros. É inodoro, incolor, combustivel e o
elemento menos denso conhecido. Possui a propriedade de se combinar com matais e não
metais. É empregado como combustivel em fontes especiais.
O Hidrogênio tem características distintas de todos os demais elementos e, em alguns
sistemas periódicos, é representado à parte, ou representado duplamente sobre a família
dos alcalinos e sobre a dos halogênios, pois manifesta características dessas duas famílias.
Nas famílias os elementos podem ser classificados em representativos ou de transição
(interna ou externa). Os representativos são aqueles cuja destribuição electrónica termina
em s ou p. Os elementos de transição externa são aqueles cuja distribuição termina em d,
e os de transição interna terminam em f. A localização de um elemento na tabela periódica
pode ser indicada pelo seu grupo e seu período. Os elementos de transição interna são os
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que se encontram nas duas linhas bem em baixo na tabela periódica e na verdade é como
se estivessem localizados no sexto e sétimo período do grupo 3.
2.3 - Propriedades periódicas.
Quando observa uma propriedade periódica pode verificar que a intervalos mais ou menos
regulares os valores da propriedade citada são semelhantes, a medida que o Z aumenta.
São exemplos de Propriedades periódicas: raio atómico, densidade, ponto de fusão e
ebulição, energia de ionização, electropositividade, electronegatividade e afinidade
electrónica.
Raio atômico: mede o tamanho de um átomo. Corresponde à distância do núcleo até o
último elétron deste átomo. Fatores que exercem influência sobre o raio de um átomo: a
quantidade de camadas e a carga nuclear
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Afinidade eletrônica: É a propriedade que mede a energia liberada por um átomo
isolado, no estado gasoso e em seu estado fundamental, quando a ele é adicionado um
electrão. Ao receber esse electrão observamos um aumento na força de repulsão existente
entre os electrões na eletrosfera, o que gera uma instabilidade momentânea do átomo. Na
vertical aumenta de baixo para cima e na horizontal aumenta da esquerda para a direita.
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Os electrões se movem nas camadas e, quando passam de uma camada para outra, liberam
ou absorvem energia.
Quanto mais distante do núcleo estiver o electrão maior a energia deste. Por exemplo, o
electrão que se encontra na camada L possui menor energia que o electrão da camada P.
Em cada nível de energia (n) há um número máximo de electrões.
8Linus Carl Pauling (1901-1994) foi um químico estadunidense. Suas contribuições para a Química foram inúmeras,
dentre as quais destacamos os trabalhos teóricos sobre as ligações químicas, a elucidação da geometria molecular
das proteínas e a elaboração do conceito de eletronegatividade.
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responsáveis pelas ligações químicas. Ordem geométrica é a ordenação crescente de
níveis energéticos, por exemplo: 26Fe: 1s2 /2s2 2p6 /3s2 3p6 3d6 /4s2 .
Os electrões só podem ser organizados na ordem geométrica após terem sido distribuídos
segundo a ordem energética.
2.4.3 - Regras para a distribuição electrónica
3 - NÚMEROS QUÂNTICOS
A mecânica foi desenvolvida a partir das idéias de De Broglie, Heisenberg, Schrödinger,
Dirac, entre outros, e foi chamada de mecânica quântica. A mecânica quântica estabelece
que só é possível estudar o comportamento de sistemas microscópicos em termos de
“probabilidades”. Assim, não é permitido utilizarmos expressões, como a trajetória de um
electrão, mas sim a região de maior probabilidade de se encontrar um electrão, que é o
orbital atômico, passando esses sistemas a serem descritos por uma função de onda.
Em 1926, Erwin Schrödinger formulou uma equação de onda para descrever o
comportamento de sistemas microscópicos, em que considerava o comportamento
dualístico de uma partícula se movimentando em três dimensões.
Os números quânticos servem para identificar (localizar) os electrões na electrosfera de
um átomo. Existem quatro números quânticos:
Número quântico principal (n);
Número quântico secundário ou azimutal (l);
Número quântico magnético (m);
Número quântico spin (s).
Número quântico principal (n): Refere-se ao nível de energia em que está localizado o
electrão. Assim os valores de n variam de 1 a 7, de acordo com o nível de energia do
electrão. Quanto maior o número quântico principal, maior é a energia do electrão.
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Número quântico secundário ou azimutal (l): Refere-se ao subnível de energia em que
está localizado o electrão.
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Segundo a regra de Hund ou Regra da máxima multiplicidade, o preenchimento das
orbitais de um subnível deve ser feito de uma forma que contenha o maior número
possível de electrões desemparelhados (isolados). Por isso, temos que preencher primeiro
as orbitais (quadradinhos), colocando somente as setas para cima, e depois voltamos a
preencher as setas para baixo.
4- LIGAÇÕES QUÍMICAS
Na metade do século XX, os cientistas já haviam percebido que o átomo de hidrogênio
nunca se liga a mais de um outro átomo. Já, por exemplo, o átomo de oxigênio pode ligar-
se a dois átomos de hidrogênio, o de nitrogênio a três de hidrogênio, o de carbono a quatro
de hidrogênio, como podemos ver a seguir:
Com exceção do hélio, constatamos que os átomos dos gases nobres têm sempre 8
elétrons na última camada eletrônica (é o chamado octeto eletrônico). Foi associando a
observação de que os átomos dos gases nobres têm pouca tendência a se unirem entre si
ou com outros átomos com a de que os átomos dos gases nobres têm o número máximo
de elétrons na última camada (em geral 8 elétrons, ou 2, no caso do hélio), que os
cientistas Lewis e Kossel lançaram a hipótese: os átomos, ao se unirem, procuram perder,
ganhar ou compartilhar elétrons na última camada até atingirem a configuração eletrônica
de um gás nobre. Essa hipótese costuma ser traduzida pela chamada regra do octeto:
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Um átomo adquire estabilidade quando possui 8 elétrons na camada eletrônica mais
externa, ou 2 elétrons quando possui apenas a camada K.
Na prática, quando dois átomos vão se unir, eles “trocam elétrons entre si” ou “usam
elétrons em parceria”, procurando atingir a configuração eletrônica de um gás nobre.
Surgem daí os três tipos comuns de ligação química — iônica, covalente e metálica —,
que estudaremos a seguir.
Na + Cl NaCl
Eletronicamente, essa reação é explicada esquematicamente, com cores-fantasia, do
seguinte modo:
Nesse exemplo, o átomo de sódio cede definitivamente 1 elétron ao átomo de cloro. Desse
modo, forma-se um íon positivo (cátion Na+ ) e um íon negativo (ânion Cl-), ambos com
o octeto completo, ou seja, com a configuração de um gás nobre (no caso, neônio e
argônio, respectivamente). Considerando que essa explicação envolve apenas os elétrons
da última camada (elétrons de valência), é comum simplificar a representação anterior da
seguinte maneira:
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Como podemos observar, o número de íons que se unem é inversamente proporcional às
suas respectivas cargas (valências). Disso resulta a seguinte regra geral de formulação:
Ligação iônica é a força que mantém os íons unidos, depois que um átomo cede
definitivamente um, dois ou mais elétrons para outro átomo.
Essa idéia pode ser generalizada se olharmos para a Tabela Periódica. Como sabemos,
nas colunas A, o número de elétrons na última camada de cada elemento coincide com o
próprio número da coluna. Sendo assim, temos:
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Dessas propriedades resultam as valências (carga elétrica) de alguns íons bastante
importantes:
H+H H2
Eletronicamente (as figuras são representações esquemáticas):
esta última representação, o traço (—) está indicando o par de elétrons que os dois átomos
de hidrogênio passam a compartilhar. Assim, por comodidade, costuma-se representar
uma ligação covalente normal por um traço. A molécula H2 é estável (isto é, os átomos
não se separam) porque há um equilíbrio entre as forças de atração elétrica (entre núcleo
e elétrons) e as forças de repulsão elétrica (entre os dois núcleos e entre os dois elétrons),
como ilustramos na figura a seguir.
Consideremos, como segundo exemplo, a união entre dois átomos do elemento cloro (Cl),
formando uma molécula de gás cloro (Cl2 ). Note que, no esquema, só estão representados
os elétrons da última camada eletrônica do cloro, isto é, sua camada de valência:
Observamos que, na molécula final (Cl2), há um par de elétrons compartilhado pelos dois
átomos de cloro. Com isso, podemos dizer que cada átomo de cloro dispõe de seus sete
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elétrons mais um elétron compartilhado, perfazendo então o octeto, que dá a cada átomo
a configuração estável de um gás nobre. Na molécula formada acima, os elétrons da
última camada que não participam do par eletrônico compartilhado são comumente
chamados elétrons não-ligantes ou pares eletrônicos isolados.
Consideremos, como terceiro exemplo, a formação da molécula da substância simples
oxigênio (O2):
Cada átomo de oxigênio tem apenas seis elétrons na camada de valência. Os dois átomos
se unem compartilhando dois pares eletrônicos, de modo que cada átomo “exerça
domínio” sobre oito elétrons. Forma-se assim uma ligação dupla entre os átomos, que é
indicada por dois traços na representação O=O (nos exemplos do H2 e do Cl2 , o único
par eletrônico comum constitui uma ligação simples).
Como quarto exemplo, vejamos a formação da molécula da substância simples
nitrogênio (N2 ):
Cada átomo de nitrôgênio tem apenas cinco elétrons na camada periférica. Eles se unem
compartilhando três pares eletrônicos. Forma-se assim uma ligação tripla entre os átomos,
que é indicada pelos três traços na representação .
Desse modo, cada átomo está com o octeto completo, pois além de seus cinco elétrons,
compartilha três elétrons com o átomo vizinho.
Concluindo, definimos:
Ligação covalente ou covalência é a união entre átomos estabelecida por pares
de elétrons.
Nesse tipo de ligação, a valência recebe o nome particular de covalência e corresponde
ao número de pares de elétrons compartilhados. As fórmulas em que os elétrons aparecem
indicados pelos sinais • e x são chamadas fórmulas eletrônicas ou fórmulas de Lewis.
Quando os pares eletrônicos covalentes são representados por traços ( - )chamamos essas
representações de fórmulas estruturais planas; no último exemplo considerado:
Todos os exemplos dados até agora foram de substâncias simples. No entanto, as ligações
covalentes aparecem ainda com maior freqüência entre as substâncias compostas, como passamos
a ilustrar.
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Continuamos notando que cada átomo termina ficando com o octeto completo. De fato,
cada oxigênio, além de seus seis elétrons, passa a ter mais dois (compartilhados com o
carbono); e o átomo de carbono, além de seus quatro elétrons, passa a ter mais quatro
(dois compartilhados com um dos átomos de oxigênio e mais dois compartilhados com o
outro).
Como conclusão, podemos dizer que:
A ligação é covalente quando os dois átomos apresentam a tendência de ganhar
elétrons
4.2.1 – Ligação covalente e classificação períodica
Observe que o par eletrônico destacado (que está ligando o enxofre ao segundo oxigênio)
pertencia, de início, apenas ao enxofre. Trata-se não mais da ligação covalente usual, em
que cada ligação é formada por 1 elétron de cada átomo, mas de uma covalência especial,
na qual o par eletrônico é cedido apenas por um dos átomos da ligação.
Antigamente, esse tipo de ligação era denominado de ligação dativa e indicado por uma
seta que vai do átomo doador para o átomo receptor do par eletrônico, como mostramos
ao lado. De qualquer modo, você continuará contando 8 elétrons ao redor de cada átomo.
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5 – SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS E INORGÂNICAS
Tarefa das mais importantes na atividade científica é reunir substâncias semelhantes em classes
ou grupos, de modo a facilitar seu estudo. Uma classificação fundamental, nascida na metade
do século XVIII, é a que divide as substâncias em inorgânicas (ou minerais) e orgânicas.
Inicialmente, dizia-se:
Dentro desse critério, porém, existem exceções; de fato, há compostos que contêm carbono,
mas que apresentam todas as características de substância inorgânica, como CO, CO2 , Na2CO3
, KCN etc. Devido às suas características, essas substâncias são consideradas inorgânicas.
5.1 –ÁCIDOS
Do ponto de vista prático, os ácidos apresentam as seguintes características:
Ácidos são compostos que em solução aquosa se ionizam, produzindo como íon
positivo apenas cátion hidrogênio (H+ ).
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O H+ é, nessa perspectiva, o responsável pelas propriedades comuns a todos os ácidos,
sendo chamado, por esse motivo, de radical funcional dos ácidos.
Exemplos:
a) Ácidos fortes: quando α ( 50%. Exemplos: HCl (α % 92%), H2SO4 (α % 61%) etc.
b) Ácidos moderados ou semifortes: quando 5 ' α ' 50%. Exemplos: HF (α % 8%), H3PO4
(α % 27%) etc.
c) Ácidos fracos: quando α ' 5%. Exemplos: HCN (α % 0,008%), H2CO3 (α % 0,18%) etc
2. Oxiácidos
a) Quando o elemento forma apenas um oxiácido, usa-se a terminação ico:
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c) Quando o elemento forma três ou quatro oxiácidos:
De modo geral, as bases são formadas por um metal, que constitui o radical positivo,
ligado invariavelmente ao OH- . A única base não-metálica importante é o hidróxido de
amônio (NH4OH).
5.2.1 - CLASSIFICAÇÕES DAS BASES
1- De acordo com o número de hidroxilas (OH-)
a)Monobases: possuem apenas uma oxidrila (OH-). Exemplos: NaOH, NH4OH etc.
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a)Fortes: são aquelas cujo grau de dissociação é praticamente 100%. É o caso dos
hidróxidos dos metais alcalinos, como NaOH, KOH etc., e dos metais alcalino-terrosos,
como Ca(OH)2 , Ba(OH)2 etc., que já são iônicos por natureza. O Mg (OH)2 é uma
exceção à regra, pois constitui uma base fraca.
b)Fracas: cujo grau de dissociação é, em geral, inferior a 5%. É o caso do hidróxido de
amônio (NH4OH) e dos hidróxidos dos metais em geral (excluídos os metais alcalinos e
alcalino-terrosos), que são moleculares por sua própria natureza.
3-De acordo com a solubilidade em água
a)Solúveis: hidróxidos dos metais alcalinos como NaOH, KOH etc., e hidróxido de
amônio (NH4OH).
b)Pouco solúveis: hidróxidos dos metais alcalino-terrosos, como Ca(OH)2 , Ba(OH)2 etc.
c)Praticamente insolúveis: todos os demais.
5.2.2-NOMENCLATURA DAS BASES
a) Quando o elemento forma apenas uma base
5.3 – Sais
Do ponto de vista prático, podemos dizer que:
Sais são compostos formados juntamente com a água na reação de um ácido com uma
base de Arrhenius.
De fato, já vimos que a reação entre um ácido e uma base de Arrhenius — chamada de reação
de neutralização ou de salificação — forma um sal, além da água:
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Sais são compostos iônicos que possuem, pelo menos, um cátion diferente do H+ e um
ânion diferente do OH- .
Por exemplo:
5.4 –ÓXIDOS
Óxidos são compostos binários nos quais o oxigênio é o elemento mais
eletronegativo.
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Por exemplo: H2O, CO2 , Fe2O3 , SO2 , P2O5 etc.
Os óxidos constituem um grupo muito numeroso, pois praticamente todos os elementos
químicos formam óxidos (até mesmo gases nobres, como, por exemplo, o XeO3 ).
Apenas os compostos oxigenados do flúor (como, por exemplo, OF2 e O2F2 ) não são
considerados óxidos, mas sim fluoretos de oxigênio, pois, como já vimos, o flúor é mais
eletronegativo que o oxigênio.
Sendo assim, outra definição possível para os óxidos seria:
Óxidos são compostos binários do oxigênio com qualquer outro elemento
químico, exceto o flúor.
5.4.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS ÓXIDOS
1- Óxidos ácidos ou anidridos
Óxidos ácidos ou anidridos são óxidos que reagem com a água, produzindo um ácido,
ou reagem com uma base, produzindo sal e água.
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2- Óxidos básicos
Óxidos básicos são óxidos que reagem com a água, produzindo uma base, ou
reagem com um ácido, produzindo sal e água.
Os óxidos básicos são formados por metais com números de oxidação baixos (+1, +2
ou +3). São compostos sólidos, iônicos, que encerram o ânion oxigênio (O-2 ) e
apresentam pontos de fusão e de ebulição elevados. Os óxidos dos metais alcalinos e
alcalino-terrosos reagem com a água; os demais óxidos básicos são pouco solúveis
em água.
5.4.3 – Nomenclatura dos óxidos básicos
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6 – REACÇÃO E EQUAÇÃO QUÍMICA
Uma reacção química é qualquer transformação química em que uma ou mais substâncias
se transformem em outras diferentes .
O início de uma reacção representa os reagentes.
O final de uma reacção representa os produtos.
Uma Equação química é a representação simbólica e abreviada de uma reação química
(ou fenômeno químico).
As equações químicas representam a escrita usada pelos químicos. É uma linguagem
universal, isto é, não muda de uma língua para outra ou de um país para outro. Isso
simplifica bastante a maneira de expressar um fenômeno ou reação química.
Nas equações químicas, temos:
As fórmulas (H2 , O2 , H2O), indicam quais são as substâncias participantes da reação química.
No primeiro membro, aparecem os reagentes, isto é, as substâncias que entram em reação; no
segundo membro, aparecem os produtos, isto é, as substâncias que são formadas pela reação.
Existem vários métodos de balanceamento de uma equação química, porém o mais simples é o
chamado método por tentativas, que segue as regras abaixo.
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6.2 - Classificações das reações químicas segundo mudança energética
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6.3.1– Regras para determinar o número de oxidação
o número de oxidação de um elemento ou substância simples é zero;
Nas substâncias compostas, temos os seguintes valores usuais:
O número de oxidação do hidrogênio é sempre +1 (exceto nos hidretos metálicos,
como NaH, CaH2 etc., nos quais é -1);
O número de oxidação do oxigênio é sempre -2 (exceto nos peróxidos, como H2O2
, Na2O2 etc., nos quais é -1);
O número de oxidação dos elementos das colunas A da Classificação Periódica
pode ser deduzido do próprio número da coluna, de acordo com a tabela a seguir:
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6.3.2 - Reações de oxirredução (Redox)
Para que uma reação de oxirredução ocorra, um dos reagentes deve apresentar a tendência
de ceder elétrons, e o outro, de receber elétrons. Em relação a essas tendências, é
fundamental destacar o comportamento dos metais e o dos não-metais:
Comportamento dos metais
Os metais têm sempre tendência para ceder elétrons; conseqüentemente, eles se oxidam
e agem como redutores. Os químicos, comparando vários metais, conseguiram determinar
quais são os metais que têm maior tendência e quais os que têm menor tendência para
ceder elétrons. Daí surgiu a fila da reatividade ou fila de tensões eletrolíticas, que é dada
parcialmente a seguir:
Nessa fila, qualquer metal mais reativo irá deslocar o menos reativo. Em outras palavras,
qualquer metal pode deslocar (ceder elétrons) outro metal situado mais à direita na fila.
Comportamento dos não-metais
Os não-metais têm sempre tendência para receber elétrons; conseqüentemente, os não-
metais se reduzem e agem como oxidantes. Podemos também arrumar os não-metais em
uma fila de reatividade.
Qualquer não-metal desta fila pode deslocar (receber elétrons) de outro não-metal situado
mais à direita na fila
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