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E. E.

DOUTOR JOSE MARIA WHITAKER

3º TRABALHO DE DEPENDENCIA DE FÍSICA

THUANY LOPES DE OLIVEIRA

MATÉRIA: SUAS PROPRIEDADES E ORGANIZAÇÃO; ÁTOMO:


EMISSÃO E ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO; NÚCLEO ATÔMICO E
RADIOATIVIDADE

SÃO PAULO
OUTUBRO DE 2022
Matéria: suas prioridades e organização

Podemos definir matéria como sendo tudo aquilo que tem massa e ocupa
lugar no espaço. Toda matéria é formada por pequenas partículas, designadas
átomos.

A matéria que forma os seres vivos também é constituída por átomos, assim
matéria inanimada. Simbolizando que tanto a matéria viva, quanto a inanimada
estão sujeitas às mesmas leis naturais que regem o universo conhecido.

Porém na matéria viva, certos elementos químicos sempre estão presentes e


em proporção bem maior que na matéria não vida. Esses elementos são o Carbono
(C), o Hidrogênio (H), Oxigênio (O), Nitrogênio (N) e em menor quantidade, o
Fósforo (P) e o Enxofre (S).

Figura 1 - Alguns elementos químicos em seres vivos e no mundo não vivo

Os modelos atômicos de matéria

A evolução dos modelos atômicos ocorreu por meio do avanço tecnológico e


de experimentos realizados por alguns cientistas, tais como John Dalton (citado
logo acima), J. J. Thomson, Ernest Rutherford e Niels Bohr.

Figura 2 - Evolução do modelo atômico


Visto que não é possível visualizar um átomo isoladamente, os cientistas, com
o passar do tempo, criaram modelos atômicos, ou seja, imagens que servem para
explicar a constituição, propriedades e comportamento dos átomos. Esses modelos
explicam o que diz a teoria, mas isso não quer dizer que fisicamente o átomo seja
igual ao seu modelo.

Os primeiros que imaginaram a existência dos átomos foram os filósofos


gregos Leucipo e Demócrito em, aproximadamente, 450 a.C. Segundo eles, tudo
seria formado por minúsculas partículas indivisíveis. Daí a origem do nome “átomo”,
que vem do grego a (não) e tomo (partes).

No entanto, essas ideias não puderam ser comprovadas na época,


constituindo-se apenas como hipóteses. Assim, outras teorias tomaram o seu lugar,
e o pensamento de que tudo seria composto por átomos ficou esquecido durante
uma boa parte da história.

Mas, no século XIX, alguns cientistas passaram a realizar testes


experimentais cada vez mais precisos graças aos avanços tecnológicos. Com isso,
não só se descobriu que tudo era realmente formado por minúsculas partículas, mas
também foi possível entender cada vez mais sobre a estrutura atômica.

Os cientistas usaram as informações descobertas por outros estudiosos para


desenvolver o modelo atômico. Dessa forma, as descobertas de um cientista eram
substituídas pelas de outros. Os conceitos que estavam corretos permaneciam, mas
os que comprovadamente não eram reais passavam a ser abandonados. Assim,
novos modelos atômicos foram criados. Essa série de descobertas da estrutura
atômica até se chegar aos modelos aceitos hoje ficou conhecida como a evolução
do modelo atômico.

Vejamos resumidamente as principais teorias atômicas estudadas nessa


evolução:

Modelo atômico de Dalton

Em 1803, Dalton retomou as ideias de Leucipo e Demócrito e propôs o


seguinte:

“A matéria é formada por átomos, que são partículas minúsculas,


maciças, esféricas e indivisíveis.”

Esse modelo fazia uma analogia à estrutura de uma bola de bilhar.


Todos os átomos seriam assim, diferenciando-se somente pela massa,
tamanho e propriedades para formar elementos químicos diferentes.
Figura 3 - O modelo atômico de Dalton se baseava na estrutura de uma bola de bilhar

Modelo atômico de Thomson

Por meio de um experimento com uma ampola de Crookes (um tubo de


vidro fechado com um eletrodo positivo e um negativo onde se colocavam
gases em pressões baixíssimas e submetidos a altas voltagens), Thomson
descobriu que existiam partículas negativas que compunham a matéria. Isso
significava que o modelo de Dalton estava errado porque o átomo seria
divisível, tendo em vista que ele teria partículas ainda menores negativas
chamadas de elétrons.

Visto que o átomo é neutro, cargas positivas também deveriam existir.


Assim, J. J. Thomson propôs o seguinte em 1898:

“ O átomo é constituído de uma partícula esférica de carga positiva,


não maciça, incrustada de elétrons (negativos), de modo que sua carga
elétrica total é nula.”

O modelo atômico de Thomson parecia com um panetone ou bolo de


passas:

Figura 4 - O modelo atômico de Thomson parecia com um panetone ou bolo de passas


Modelo atômico de Rutherford

Em 1911, o físico neozelandês Ernest Rutherford realizou um


experimento em que ele bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com
partículas alfa (α) emitidas por uma amostra de polônio (material radioativo)
que ficava dentro de um bloco de chumbo com um pequeno orifício pelo qual
as partículas passavam.

Por meio dos resultados desse experimento, Rutherford percebeu que,


na verdade, o átomo não seria maciço como propôs os modelos de Dalton e
Thomson. Veja o que ele propôs:

“O átomo é descontínuo e é formado por duas regiões: o núcleo e a


eletrosfera. O núcleo é denso e tem carga positiva, ou seja, é constituído de
prótons. A eletrosfera é uma grande região vazia onde os elétrons ficam
girando ao redor do núcleo.”

Figura 5 - O modelo atômico de Rutherford fazia uma analogia ao sistema solar

Em 1932, o cientista Chadwick descobriu a terceira partícula


subatômica, o nêutron. Dessa forma, o modelo de Rutherford passou a
ter os nêutrons no núcleo junto aos prótons, ficando assim:

Figura 6 - Modelo atômico de Rutherford incluindo os nêutrons no núcleo


Modelo atômico de Rutherford – Bohr

Esse modelo recebeu esse nome porque, em 1913, o cientista


Niels Bohr (1885-1962) propôs um modelo que se baseou no de
Rutherford, apenas o aprimorando. Entre seus principais postulados,
temos o seguinte:

“Os elétrons movem-se em órbitas circulares, e cada órbita


apresenta uma energia bem definida e constante (nível de energia)
para cada elétron de um átomo.”

Essas camadas eletrônicas ou níveis de energia passaram a ser


representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, respectivamente, no
sentido da camada mais próxima ao núcleo para a mais externa.

Figura 7 - Representação do modelo atômico de Rutherford - Bohr

Veja na figura a seguir que, segundo esse modelo, as órbitas


vão progressivamente sendo preenchidas pelos elétrons. Os átomos
mostrados a seguir são dos primeiros oito elementos da Tabela
Periódica:

Figura 8 - Forma como os níveis


energéticos são progressivamente preenchidos
por elétrons nos primeiros oito átomos da Tabela
Periódica dos elementos
Átomo: emissão e absorção da radiação

A absorção de radiação, e a emissão, por parte dos corpos está relacionada


com a natureza da superfície dos corpos. A radiação incidente numa superfície
pode ser, parcialmente, absorvida, refletida ou transmitida.

Figura 9 - Transmissão, absorção e reflexão.

Para avaliar em que medida uma superfície é mais absorsor do que refletora,
definem-se o poder de absorção e o poder de emissão. O poder de absorção de
energia por radiação relaciona-se com a natureza das superfícies.

Um corpo negro é um corpo ideal na Física, na realidade, tal corpo não existe,
existem corpos que se assemelham, sendo bons emissores, bons absorventes e
maus refletores da radiação. Um corpo negro absorve toda a radiação que nele
incide, isto é, a sua absortividade é igual a 1 e a sua refletividade é nula.

Todo absorvente é bom emissor. Logo o corpo negro, além de absorsor ideal,
é também um emissor ideal. A sua emissividade é igual a 1.

Um corpo negro independentemente do material com que é confeccionado,


emite radiações eletromagnéticas com a mesma intensidade, a uma dada
temperatura e para cada comprimento de onda.

Figura 10 - Convecção, condução e radiação.


A temperatura de um corpo pode diminuir ou aumentar dependendo do corpo
com que está em contacto.
Quando as temperaturas, do corpo e das vizinhanças, se igualam, atinge-se o
equilíbrio térmico e, a partir deste instante, as trocas de energia entre o corpo e as
vizinhanças são iguais. Como tal o equilíbrio térmico é atingido através de um
mecanismo de trocas de energia.

A convecção ocorre em líquidos e em gases; o transporte de energia dá-se


através do movimento livre das partículas; as correntes de convecção consistem no
movimento ascensional das massas quentes e descendente das massas frias.

A condução ocorre apenas em sólidos; o transporte de energia dá-se apenas


através da vibração das partículas, pois neste estado físico as partículas estão
fortemente ligadas umas às outras; É um processo bastante lento.

A irradiação ocorre quando a transferência de energia se dá através da


radiação eletromagnética.

Dualidade onda-partícula

Figura 11 - Dualidade onda-partícula.

A explicação para a dualidade onda-partícula surgiu com o avanço da


mecânica quântica. Atualmente, sabe-se que todos os sistemas quânticos são
regidos por um mecanismo conhecido como princípio da incerteza de Heisenberg.
Segundo esse princípio, as partículas são como um “campo de matéria”, uma vez
que não é possível determinar com absoluta certeza a posição de uma partícula
quântica.
A partir do desenvolvimento da equação de Schroedinger, passamos a
entender que todas as partículas são completamente caracterizadas por uma função
de onda, que nada mais é do que uma expressão matemática que carrega consigo
toda a informação que pode ser extraída daquela partícula.

Antes de observarmos um sistema quântico, suas informações são


indeterminadas, depois de observadas, é possível localizá-las e medi-las, nesse
caso, dizemos que sua função de onda sofreu um colapso, apresentando-se em um
de seus possíveis estados. Em outras palavras, o que determina se uma entidade
quântica é uma onda ou uma partícula é o próprio ato da observação, pois é
possível que se realize um experimento e se observe um comportamento
corpuscular e um outro experimento revele um comportamento ondulatório – tudo
graças às probabilidades da física quântica.

Radiação no espectro eletromagnético e utilização tecnológicas.

O espectro eletromagnético é a distribuição das ondas eletromagnéticas,


visíveis e não visíveis, de acordo com a frequência e o comprimento de onda
característico de cada radiação.

Figura 12 - Raio x.

O raio X é um dos tipos de radiações presentes no espectro eletromagnético.

As ondas eletromagnéticas são aquelas que se propagam


independentemente da presença de um meio material e possuem velocidade
máxima, referente à propagação no vácuo, de 300.000 km/s.
Figura 13 - Espectro eletromagnético.

O olho humano só é capaz de discernir uma pequena parcela de todas as


radiações eletromagnéticas existentes. O intervalo que pode ser percebido pelo
sistema visual humano é denominado de espectro eletromagnético visível. O
espectro visível inicia-se na frequência que corresponde à luz vermelha e termina na
frequência da luz violeta. A sequência das cores no espectro visível é: vermelho,
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

Qualquer radiação que possui frequência menor que a da luz vermelha é


denominada de infravermelho. Quando as frequências são superiores à da luz
violeta, as radiações são classificadas como ultravioletas.

Figura 14 - Comprimento de onda.


Radiações eletromagnéticas

Ondas de rádio
As ondas de rádio possuem frequência mínima de 3.000 GHz e são
largamente utilizadas para a transmissão de dados e localização por meio de
radares. O brasileiro Roberto Landell de Moura foi a primeira pessoa a conseguir
transmitir dados por meio de ondas eletromagnéticas, abrindo espaço para a criação
do rádio e do telefone.

Micro-ondas
São radiações que apresentam frequência entre a onda infravermelha e as
ondas de rádio. As micro-ondas são utilizadas para aquecimento de alimentos em
fornos micro-ondas, radares, transmissões televisivas etc.
As moléculas de água presentes nos alimentos entram em ressonância com
as micro-ondas liberadas pelo magnétron do forno micro-ondas. O aumento das
movimentações das moléculas de água gera o aquecimento dos alimentos.

Infravermelho
A radiação infravermelha é utilizada nos controles remotos de diversos
aparelhos, na observação de satélites e no aquecimento de materiais para a
indústria automotiva e têxtil.

Figura 15 - Infravermelho.

Qualquer objeto que troque calor com o ambiente apresenta liberação de


onda infravermelha. A imagem acima foi obtida por meio de uma câmera sensível à
radiação infravermelha, que destaca em vermelho as regiões do corpo em que a
temperatura está mais alta.

Ultravioleta
A radiação ultravioleta está compreendida entre a luz visível e os raios x. As
radiações ultravioletas emitidas pelo Sol estimulam a criação de melanina, por isso,
ao se expor ao Sol por determinado tempo, é possível aproveitar a incidência de
radiação para gerar o efeito de pele bronzeada.
Núcleo atômico e radioatividade

Radioatividade

Figura 16 - Radioatividade

A radioatividade apresenta-se com duas formas diferentes de radiações:


partícula -alfa (α) e beta (β); e onda eletromagnética - raios gama (γ).

Raios alfa: são partículas positivas constituídas por dois prótons e dois
nêutrons e com baixo poder penetração.

Raios beta: são partículas negativas que não contêm massa constituídas por
um elétron (massa desprezível), e seu poder de penetração é superior ao dos raios
alfa, porém inferior ao dos raios gama.

Raios gama: são ondas eletromagnéticas de alta energia e, por não serem
partículas, também não possuem massa.

Apesar da visão negativa que depositam sobre a radioatividade, ela tem


aplicações importantes no nosso cotidiano, por exemplo, na produção de energia
elétrica em usinas nucleares por meio da fissão de átomos radioativos.

Atualmente, o Brasil não utiliza a energia nuclear como sua principal fonte de
energia, mas possui usinas nucleares (Angra 1 e 2) trabalhando no fornecimento de
energia elétrica para o país. Podemos citar também a datação de materiais
encontrados por arqueólogos utilizando carbono-14.
Figura 17 - Usina nuclear do Rio de Janeiro

Outro papel fundamental que a radioatividade possui está relacionado com a


área da medicina, como nos exames de raios-X e nas tomografias, e em alguns
tipos de tratamento de câncer.

A natureza das interações e a dimensão da energia envolvida nas


transformações nucleares

Medicina Nuclear

Estima-se que um em cada três pacientes recebe os benefícios de


algum tipo de procedimento da medicina nuclear, radio-fármacos, assim como
o uso de terapias de radiação para tratamento de tumor maligno, teleterapias
para o tratamento do cancro ou radiação biologia que permite esterilizar
produtos médicos são utilizados.

Agricultura

O uso da tecnologia nuclear é importante para o aumento da produção


agrícola, assim como controlar pragas ou otimizar o uso de fertilizantes e
água.

Industria

Usada no aprimoramento dos processos de medição, automação e


controle de qualidade, no processo de pesquisa, mistura, manutenção e
desgaste e corrosão estudo de máquinas e instalações. Tecnologia nuclear é
também utilizado no fabrico de materiais plásticos e a esterilização de
produtos de utilização única.
Usina Nuclear

Nas Usinas Nucleares a energia elétrica é produzida pela


transformação da energia térmica advinda da fissão nuclear em energia
mecânica, que é então transformada em energia térmica.

Radiações ionizantes

Figura 18 - Radiação ionizante.

As fontes naturais da radiação ionizante são os raios cósmicos e os


radionuclídeos provenientes da crosta terrestre, encontrados em locais como no
solo, nas rochas, nos materiais de construção, na água potável e no próprio corpo
humano.

Em relação à exposição às radiações por fontes naturais, o radônio merece


destaque. Trata-se de um gás natural, sem cheiro, cor ou sabor, que tende a se
concentrar em ambientes fechados como minas subterrâneas, residências ou locais
de trabalho (INCA 2021, 2012). Uma vez inalado, o radônio é depositado no trato
respiratório e está associado ao câncer de pulmão, sendo a segunda causa deste
depois do tabagismo (WHO, 2016). Uma forma de se proteger é a manutenção de
ambientes ventilados, evitando a concentração desse gás.

Fontes não naturais, ou produzidas pelo homem, de radiações ionizantes são


comumente encontradas nos cuidados em saúde (raios-x, tomografia
computadorizada e radioterapia) e na geração de energia (usinas nucleares).

O risco de câncer proveniente dessa exposição depende da dose, da duração


da exposição, da idade em que se deu a exposição e de outros fatores como, por
exemplo, a sensibilidade dos tecidos frente aos efeitos carcinogênicos da radiação.
Formas de exposição

No trabalho:

Indivíduos que trabalham na indústria nuclear ou em torno de equipamentos


que emitem radiação (instituições médicas ou laboratórios); trabalhadores em minas
subterrâneas de hematita, pela exposição ao radônio.

Ambiental:

Todos nós somos expostos a diferentes intensidades de radiação que inclui


aquelas provenientes de fontes naturais ou produzidas pelo homem.

Principais efeitos à saúde

Efeitos agudos:

Náuseas, fraqueza, perda de cabelo, queimaduras na pele ou diminuição da


função orgânica. Pacientes tratados com radiação frequentemente experimentam os
efeitos agudos, devido à exposição em altas doses.

Efeitos crônicos:

A radiação pode causar alterações no DNA. O câncer também é considerado


um efeito da exposição à radiação, já tendo sido observadas as associações.

Tipo de radiação Câncer em humanos

Glândula salivar, esôfago, estômago, cólon,


pulmão, ossos, mama, bexiga, rim, pele, cérebro e
Raio X e Raios Gama sistema nervoso central (SNC), tireoide e leucemia.

Partículas alfa Pulmão e leucemia.

Tireoide, leucemia, glândula salivar, osso e


Partículas Beta sarcoma.
Medidas de proteção

Recomenda-se o correto planejamento das atividades que serão


desenvolvidas em ambientes de trabalho, de forma a diminuir as doses individuais, o
número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais. Os
equipamentos de proteção Individual e Coletiva (EPC e EPI) devem ser utilizados
por todos os trabalhadores.

Radiação não-ionizantes

Figura 19 - Radiação não-ionizante

A radiação não ionizante é uma modalidade de radiação de baixa frequência e


baixa energia, também denominada de campo eletromagnético, que se propaga
através de uma onda eletromagnética, constituída por um campo elétrico e um
campo magnético, podendo ser provenientes de fontes naturais e não naturais.

Os principais subtipos de campos eletromagnéticos são:

Subtipos Fontes

Campos de frequência Eletrodomésticos, fontes naturais (raios e trovões).


extremamente baixa

Ondas de rádio Ondas de TV, circuitos eletrônicos, bandas de AM e


FM.

Luz visível Ondas eletromagnéticas que são visíveis ao olho


humano de uma pessoa sem deficiência visual.

Radiação infravermelha Calor decorrente de movimentação atômica e


molecular.
Radiofrequência/Micro- Celulares e sem fio, antenas de telefonia celular
ondas instaladas nos aparelhos móveis e nas torres, radares e
transmissões de rádio e TV, luz elétrica, torres de
transmissão e distribuição elétrica, aparelho de micro-
ondas, fiação elétrica em construções, equipamentos
que emitem radiação infravermelha, redes Wi-Fi.

Formas de exposição

No trabalho:

Os trabalhadores podem ser expostos a campos eletromagnéticos de frequência


extremamente baixa, se trabalharem próximos de sistemas elétricos que utilizam
grandes potências como geradores ou cabos de força, variando conforme a potência
do campo eletromagnético, da distância do trabalhador em relação à fonte e do
tempo de exposição. As maiores exposições ocorrem entre os soldadores e
eletricistas.

No ambiente:

Todos nós somos expostos a radiação não ionizantes, sejam elas por meio de fontes
naturais ou produzidas pelo homem. A exposição domiciliar é muito maior em
residências próximas às torres de transmissão e distribuição de eletricidade. Outra
forma de exposição comum é a utilização de telefones celulares próximos da
cabeça. Níveis muito mais baixos de radiação têm origem nas antenas de
transmissão de rádio e TV.

Principais efeitos à saúde

A exposição aos campos não ionizantes observou um grande aumento a partir do


século XXI em função das demandas por eletricidade, do aprimoramento
tecnológico, como o uso de smartphones e tablets, e também mudanças no
comportamento social.

As evidências sugerem que a exposição crônica à radiação não ionizante de baixa


frequência e fontes de campos eletromagnéticos de frequência extremamente baixa
pode aumentar o risco de câncer em crianças e adultos.
Medidas de proteção

As medidas de proteção dos trabalhadores incluem controles físicos e


administrativos, limitação de acesso e sinais de alerta, programas de proteção
individual e vigilância médica, visando manter os níveis de exposição dos
trabalhadores dentro das normas estabelecidas.

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