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FÍSICA APLICADA II

O QUE É MATÉRIA?

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo


O que é matéria e energia?
A definição de matéria é dada por uma frase simples e abrangente: trata-se de tudo
aquilo que ocupa lugar (o mesmo que volume) no espaço e apresenta peso (produto
da massa pela gravidade). Alguns exemplos de matéria: árvore, bactéria, vírus, ser
humano, ar, água, mesa, veículo, etc.
A energia pode ser definida como uma força capaz de produzir ação e movimento.
Assim, é muito simples diferenciar a matéria de energia, já que uma ocupa espaço e
possui massa, e a outra, não.

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O que é matéria e energia?
Poderíamos citar milhares de exemplos, já que a matéria é bem abrangente. Mas,
será que existe algo que não seja matéria? Com certeza, sim, porém, nesse caso, é
denominado de energia, como os seguintes exemplos:
Luz: denominada de energia luminosa;
Pressão:denominada de energia pressórica;
Som:denominado de energia sonora;
Fogo:associação das energias térmica e luminosa;
Eletricidade:denominada de energia elétrica;
Calor:denominado de energia térmica;
Raio-X:uma forma de energia eletromagnética;

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Composição da matéria
De uma forma geral, toda matéria é formada por uma unidade estrutural básica,
denominada átomo, que apresenta a seguinte composição:
Núcleo: composto por prótons e nêutrons;
Prótons: partículas com carga positiva;
Nêutrons: partículas sem carga;
Níveis de energia: regiões onde estão os subníveis;
Subníveis de energia: regiões onde estão os orbitais;
Orbitais: regiões em que há maior probabilidade de encontrar os elétrons;
Elétrons: partículas com carga negativa.

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Modelos Atômicos
Os modelos atômicos são os aspectos estruturais dos átomos que foram
apresentados por cientistas na tentativa de compreender melhor o átomo e a sua
composição.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton propôs uma explicação para a propriedade
da matéria. Trata-se da primeira teoria atômica que dá as bases para o modelo
atômico conhecido atualmente.

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Modelos Atômicos
A constituição da matéria é motivo de estudos desde a antiguidade. Os pensadores
Leucipo (500 a.C.) e Demócrito (460 a.C.) formularam a ideia de haver um limite
para a pequenez das partículas.
Eles afirmavam que elas se tornariam tão pequenas que não poderiam ser divididas.
Chamou-se a essa partícula última de átomo. A palavra é derivada dos radicais
gregos que, juntos, significam o que não se pode dividir.

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Modelos Atômicos - O Modelo Atômico de Dalton
O Modelo Atômico de Dalton, conhecido como o modelo bola de bilhar, possui os
seguintes princípios:
Todas as substâncias são formadas de pequenas partículas chamadas átomos;
Os átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os
átomos do mesmo elemento são exatamente iguais;
Os átomos não se alteram quando formam componentes químicos;
Os átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados nem destruídos;
As reações químicas correspondem a uma reorganização de átomos.

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Modelos Atômicos - O Modelo Atômico de Dalton
Em 1808, John Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma
minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem cargas elétricas.
Todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atômico foi
chamado de modelo atômico da bola de bilhar.

Figure: Modelo de uma bola de bilhar


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Modelos Atômicos - Modelo Atômico de Thomson
O Modelo Atômico de Thomson foi o primeiro a realizar a divisibilidade do átomo. Ao
pesquisar sobre raios catódicos, o físico inglês propôs esse modelo que ficou
conhecido como o modelo pudim de ameixa.
Ele demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como sendo um feixe de
partículas carregadas de energia elétrica negativa.
Em 1887, Thomson sugeriu que os elétrons eram um constituinte universal da
matéria. Ele apresentou as primeiras ideias relativas à estrutura interna dos átomos.
Thomson indicava que os átomos deviam ser constituídos de cargas elétricas
positivas e negativas distribuídas uniformemente.

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Modelos Atômicos - Modelo Atômico de Thomson
Thomson indicava que os átomos deviam ser constituídos de cargas elétricas
positivas e negativas distribuídas uniformemente.
Ele descobriu essa mínima partícula e assim estabeleceu a teoria da natureza
elétrica da matéria. Concluiu que os elétrons eram constituintes de todos os tipos de
matéria, pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para
qualquer gás empregado em suas experiências.
Em 1897, Thomson tornou-se reconhecido como o pai do elétron.

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo Figure: Modelo Atômico


FÍSICA APLICADA IIde Thomson 05/05/2021 9 / 75
Modelos Atômicos - Modelo de Rutherford/Bohr

Figure: Modelo Atômico de Thomson

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Modelos Atômicos - Modelo Atômico de Rutherford
Em 1911, o físico neozelandês Rutherford colocou uma folha de ouro bastante fina
dentro de uma câmara metálica. Seu objetivo era analisar a trajetória de partículas
alfa a partir do obstáculo criado pela folha de ouro.
Nesse ensaio de Rutherford, observou que algumas partículas ficavam totalmente
bloqueadas e outras partículas, que não eram afetadas, ultrapassavam a folha
sofrendo desvios. Segundo ele, esse comportamento podia ser explicados graças às
forças de repulsão elétrica entre essas partículas.
Pelas observações, afirmou que o átomo era nucleado e sua parte positiva se
concentrava num volume extremamente pequeno, que seria o próprio núcleo.

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Modelos Atômicos - Modelo Atômico de Rutherford
O Modelo Atômico de Rutherford, conhecido como modelo planetário, corresponde a
um sistema planetário em miniatura, no qual os elétrons se movem em órbitas
circulares, ao redor do núcleo.

Figure: Modelo Atômico de Rutherford

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Modelos Atômicos - Modelo de Rutherford/Bohr
A teoria orbital de Rutherford encontrou uma dificuldade teórica resolvida por Niels Bohr.
No momento em que temos uma carga elétrica negativa composta pelos elétrons
girando ao redor de um núcleo de carga positiva, este movimento gera uma perda
de energia devido a emissão de radiação constante. Num dado momento, os
elétrons vão se aproximar do núcleo num movimento em espiral e cair sobre si.

Figure: Modelo de Rutherford/Bohr

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Modelos Atômicos - Modelo de Rutherford/Bohr
A teoria do físico dinamarquês Niels Bohr estabeleceu as seguintes concepções
atômicas:
Os elétrons que giram ao redor do núcleo não giram ao acaso, mas descrevem
órbitas determinadas.
O átomo é incrivelmente pequeno, mesmo assim a maior parte do átomo é espaço
vazio. O diâmetro do núcleo atômico é cerca de cem mil vezes menor que o átomo
todo. Os elétrons giram tão depressa que parecem tomar todo o espaço.
Quando a eletricidade passa através do átomo, o elétron pula para a órbita maior e
seguinte, voltando depois à sua órbita usual.
Quando os elétrons saltam de uma órbita para a outra resulta luz. Bohr conseguiu
prever os comprimentos de onda a partir da constituição do átomo e do salto dos
elétrons de uma órbita para a outra.

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Modelos Atômicos - Modelo de Rutherford/Bohr

Figure: Modelo de Rutherford/Bohr

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Energia
Mais difícil do que definir matéria é definir energia, uma vez que esta não tem peso e
só pode ser medida quando está sendo transformada ou quando é liberada ou
absorvida.
Neste sentido, observa-se que a energia não possui unidades físicas próprias,
sendo expressa em termos das unidades do trabalho que realiza. Dito de outra
forma, energia é a capacidade de realizar trabalho.
Mais difícil do que definir matéria é definir energia, uma vez que esta não tem peso e
só pode ser medida quando está sendo transformada ou quando é liberada ou
absorvida.
Neste sentido, observa-se que a energia não possui unidades físicas próprias,
sendo expressa em termos das unidades do trabalho que realiza. Dito de outra
forma, energia é a capacidade de realizar trabalho.

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Energia
Além das formas de energia que podem ser percebidas fisiologicamente, os
cientistas descobriram outras variedades, o que levou à necessidade do
desenvolvimento de instrumentos especiais de detecção e medida, para registrarem
seus efeitos.
Os cientistas ampliaram, também, o campo e a sensibilidade dos sentidos humanos,
por meio de dispositivos registradores especiais.
Dentre as formas de energia que se enquadram nesta categoria "extrassensorial"
estão à energia química, a energia nuclear e a energia eletromagnética, acima e
abaixo da faixa de frequências que os seres humanos podem perceber.

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Energia
As diversas formas de energia classificam-se em duas categorias: energia de
movimento, denominada energia cinética, e energia de posição ou configuração,
chamada de energia potencial, conforme será observado a seguir.

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Energia
Energia potencial:(simbolizado por U ou Ep) é a forma de energia que está
associada a um sistema onde ocorre interação entre diferentes corpos e está
relacionada com a posição que o determinado corpo ocupa. E sua unidade no
Sistema Internacional de Unidades (SI), assim como o trabalho, é joule (J).

Figure: Energia potencial

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Energia
Energia cinética: Em física, a energia cinética em um objeto é a energia que ele
possui devido ao seu movimento. Isto é definido como o trabalho necessário para
acelerar um corpo de massa em repouso para que este adquira velocidade.
Tendo ganho essa energia durante a aceleração, o corpo mantém essa energia
cinética a menos que a sua velocidade mude. A mesma quantidade de trabalho é
produzido por um corpo desacelerando da sua velocidade atual para um estado de
repouso.

Figure: Energia Cinética


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Energia

Figure: Energia Mecânica

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Matéria

Figure: Energia Mecânica

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Matéria

Figure: Energia Mecânica


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Matéria

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Relação entre matéria e energia
Matéria e energia estão inseparavelmente relacionadas, afinal cada objeto contém
algum tipo de energia, porém a ideia de energia de um modo geral não apresenta
muito significado se não puder ser descrita em termos da substância com a qual
está associada, como por exemplo, a energia térmica não existe no vácuo perfeito, e
a energia elétrica, reside em particular ou objetos.

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Relembrando:
No estudo da Mecânica, a velocidade, por exemplo, é uma grandeza relativa, ou
seja, a sua determinação depende do referencial a partir do qual está sendo medida.
Em consequência disso, outras grandezas que dependem da velocidade também
são relativas, como a energia cinética e a quantidade de movimento.
A energia potencial gravitacional também é uma grandeza relativa, pois o seu valor
depende do referencial que se adota para medir a altura. Comprimento, massa e
tempo são tidos como grandezas absolutas no estudo da Mecânica, mas também
são grandezas relativas. No entanto, a relatividade dessas grandezas só se
evidencia no estudo de situações em que há velocidades muito elevadas, ou seja,
não desprezíveis se comparadas com a velocidade da luz no vácuo, que é
aproximadamente C = 3, 10 · 108 m/s

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O Início da Teoria da Relatividade
A teoria da relatividade foi uma revolução para o século XX, pois ela provocou
inúmeras transformações em conceitos básicos e também proporcionou que fatos
importantes, ainda não explicáveis, pudessem ser entendidos. Essa teoria surgiu
com o físico alemão Albert Einstein.
Nascido em Ulm, Einstein foi um físico e pesquisador muito conhecido por ter
proposto a teoria da relatividade, mas também foi ele que explicou corretamente o
efeito fotoelétrico, fato esse que possibilitou o desenvolvimento da bomba atômica,
mesmo sem ele saber para quais fins se destinava.

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo Figure:FÍSICA


Energia Mecânica
APLICADA II 05/05/2021 27 / 75
O Início da Teoria da Relatividade
A teoria da relatividade é composta de duas outras teorias: Teoria da Relatividade
Restrita, que estuda os fenômenos em relação a referenciais inerciais, e a Teoria da
Relatividade Geral, que aborda fenômenos do ponto de vista não inercial.
Apesar de formar uma só teoria, elas foram propostas em tempos diferentes, mas
ambas trouxeram o conhecimento de que os movimentos do Universo não são
absolutos, mas, sim, relativos.

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O Início da Teoria da Relatividade
A teoria da relatividade é composta de duas outras teorias: Teoria da Relatividade
Restrita, que estuda os fenômenos em relação a referenciais inerciais, e a Teoria da
Relatividade Geral, que aborda fenômenos do ponto de vista não inercial.
Apesar de formar uma só teoria, elas foram propostas em tempos diferentes, mas
ambas trouxeram o conhecimento de que os movimentos do Universo não são
absolutos, mas, sim, relativos.

Figure: Albert Einsten

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O Início da Teoria da Relatividade
A teoria da relatividade restrita foi construída por Einstein a partir de dois importantes
postulados:
1 Postulado: as leis da Física são as mesmas em todos os sistemas de referência
inercial.
2 Postulado: a velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor para qualquer
referencial inercial, ou seja, c = 300, 000km/s.

Figure: Principios da Relatividade

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Equivalência massa energia
Em física, a equivalência massaenergia é o conceito de que qualquer massa possui
uma energia associada e vice-versa. Na relatividade especial, essa relação é
expressa pela fórmula de equivalência massa-energia

E = mc 2 (1)

E = energia,
m = massa,
c = a velocidade da luz no vácuo;

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Equivalência massa energia
A equivalência massa-energia propõe que quando um corpo possui massa, ele tem
uma certa energia proporcional, como que "em repouso". Isto é oposto à Mecânica
Newtoniana, na qual um corpo massivo em repouso não possui energia cinética, e
pode ou não ter outras (relativamente pequenas) quantidades de energia interna
armazenada.
Porém, em Relatividade, a massa de repouso de um corpo é a energia de repouso
desse corpo. O E da fórmula pode ser visto como a energia total do corpo, que é
proporcional à massa do corpo.

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CAMPO ELÉTRICO
O campo elétrico é definido como uma grandeza vetorial (possui sentido, direção e
módulo) utilizado para medir as interações entre cargas elétricas, que podem ser de
atração ou repulsão. Em outras palavras, esse campo é uma espécie de força
gerada ao redor das cargas elétricas.
Um típico exemplo de interação acontece quando encostamos o braço na tela de
uma televisão recém-desligada e os pelos ficam arrepiados. Esse fenômeno
acontece porque os circuitos elétricos internos da televisão geram uma alta tensão
para o seu funcionamento, a qual é aplicada internamente, bem próximo da tela.

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CAMPO ELÉTRICO

Figure: Campo Eletrico


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CAMPO ELÉTRICO

Figure: Campo Eletrico


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CAMPO ELÉTRICO

Figure: Campo Eletrico

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo FÍSICA APLICADA II 05/05/2021 36 / 75


CAMPO MAGNÉTICOS
Campo magnético é uma região do espaço capaz de exercer forças sobre cargas
elétricas em movimento e em materiais dotados de propriedades magnéticas. O
campo magnético é uma grandeza física vetorial medida em tesla (T). Tanto o
campo magnético produzido pelos ímãs naturais quanto aquele gerado por ímãs
artificiais são resultado da movimentação das cargas elétricas no interior dos ímãs.

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CAMPO MAGNÉTICOS
Quando uma corrente elétrica percorre um fio condutor retilíneo, um campo
magnético circular forma-se ao longo de toda a sua extensão. As linhas de indução
desse campo são concêntricas em relação ao fio

Figure: Campo Eletrico

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As Equações de Maxwell
Baseando-se nos estudos de Michael Faraday, Maxwell unificou, em 1864, todos os
fenômenos elétricos e magnéticos observáveis em um trabalho que estabeleceu
conexões entre as várias teorias da época, derivando uma das mais elegantes
teorias já formuladas.

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo FÍSICA APLICADA II 05/05/2021 39 / 75


As Equações de Maxwell
Lei de Gauss:A lei de Gauss, assim chamada em homenagem ao matemático e
físico alemão Carl Friedrich Gauss, descreve a relação entre um campo elétrico e as
cargas elétricas geradoras do campo.
Lei de Gauss para o magnetismo:A lei de Gauss para o magnetismo afirma que
não há cargas ou monopolos magnéticos análogos às cargas elétricas. Em vez
disso, o campo magnético é gerado por uma configuração chamada dipolo. Dipolos
magnéticos são mais bem representadas como correntes fechadas, mas que
lembram cargas magnéticas positivas e negativas inseparáveis, não tendo, portanto,
nenhuma rede de cargas magnéticas.

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As Equações de Maxwell
Lei de Faraday:A lei de Faraday, assim chamada em homenagem ao físico inglês
Michael Faraday, descreve como um campo magnético que varia com o tempo cria,
ou induz, um campo elétrico.
Lei de Ampère com a correção de Maxwell:A lei de Ampère, assim chamada em
homenagem ao físico francês André-Marie Ampère, afirma que campos magnéticos
podem ser gerados em duas formas: através de correntes elétricas, que é a lei de
Ampère original, e por campos elétricos que variam no tempo, que é a correção
proposta por Maxwell.
A correção de Maxwell proposta à lei de Ampère é particularmente importante:
significa que um campo magnético que varia no tempo cria um campo elétrico que
varia no tempo, e que um campo elétrico que varia no tempo gera um campo
magnético que varia no tempo. Portanto, estas equações permitem a existência de
"ondas eletromagnéticas" autossustentadas através do espaço vazio.

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Ondas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticas são oscilações formadas por campos elétricos e
magnéticos variáveis, que se propagam tanto no vácuo quanto em meios materiais.
Elas são ondas tridimensionais e transversais que viajam na velocidade da luz,
transportando exclusivamente energia. A demais, apresentam-se na forma de ondas
de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta, raios x e raios gama,
em ordem crescente de frequência e energia.

Figure: Ondas eletromagnéticas

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O que são ondas eletromagnéticas?
As ondas eletromagnéticas surgem com base na interação entre campos elétricos
ou campos magnéticos variáveis. Essas se propagam no vácuo com a mesma
velocidade que a luz, cerca de 300 mil quilômetros por segundo.
Diferentemente das ondas mecânicas, como o som, as ondas eletromagnéticas
podem propagar-se tanto em meios materiais quanto no vácuo. Por tratarem-se de
fenômenos ondulatórios, elas podem sofrer reflexão, refração, absorção, difração,
interferência, espalhamento e polarização.
As ondas eletromagnéticas foram previstas e teorizadas pelo físico e matemático
escocês James Clerk Maxwell, que unificou as equações da eletricidade e do
magnetismo já existentes (equações de Faraday, Ampére e Gauss) em equações de
onda.

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo FÍSICA APLICADA II 05/05/2021 43 / 75


O que são ondas eletromagnéticas?
Por meio de suas equações, Maxwell conseguiu calcular o módulo da velocidade de
propagação das ondas eletromagnéticas. A confirmação experimental da existência
das ondas eletromagnéticas só surgiu cerca de uma década mais tarde, após
experimentos realizados pelo físico alemão Heinrich Hertz.
Todas as ondas eletromagnéticas apresentam frequência de oscilação, comprimento
de onda e amplitude. Além disso, o comprimento de onda e a frequência são
grandezas inversamente proporcionais, por isso, ondas de alta frequência, como os
raios x ou raios gama, apresentaram comprimentos muito pequenos. A figura
seguinte mostra o espectro eletromagnético e as diferentes faixas de ondas
eletromagnéticas existentes, observe:

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O que são ondas eletromagnéticas?

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo Figure:FÍSICA


Energia Mecânica
APLICADA II 05/05/2021 45 / 75
O que são ondas eletromagnéticas?

Figure: Energia Mecânica

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo FÍSICA APLICADA II 05/05/2021 46 / 75


O que são ondas eletromagnéticas?
Algumas características próprias das ondas eletromagnéticas:
São transversais, isto é, a perturbação responsável por produzi-las acontece em
uma direção perpendicular à sua direção de propagação. Nas ondas
eletromagnéticas, o campo elétrico, o campo magnético e a direção de propagação
são perpendiculares entre si;
Propagam-se no vácuo com a mesma velocidade que a luz visível:
2, 99792458.108m/s, simbolizada pela letra c;
Sua amplitude diz respeito à sua intensidade, quanto maior for a amplitude de uma
onda eletromagnética, maior é a perturbação que ela é capaz de produzir;
São tridimensionais, isto é, depois de produzidas, propagam-se igualmente em
todas as direções;
Quando atravessam meios materiais, como o ar ou a água, sua velocidade de
propagação diminui, enquanto o seu comprimento de onda aumenta, de modo que a
sua frequência não se altera. Esse fenômeno é conhecido como refração.
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Características das ondas eletromagnéticas
Algumas características próprias das ondas eletromagnéticas:
São transversais, isto é, a perturbação responsável por produzi-las acontece em
uma direção perpendicular à sua direção de propagação. Nas ondas
eletromagnéticas, o campo elétrico, o campo magnético e a direção de propagação
são perpendiculares entre si;
Propagam-se no vácuo com a mesma velocidade que a luz visível:
2, 99792458.108m/s, simbolizada pela letra c;
Sua amplitude diz respeito à sua intensidade, quanto maior for a amplitude de uma
onda eletromagnética, maior é a perturbação que ela é capaz de produzir;
São tridimensionais, isto é, depois de produzidas, propagam-se igualmente em
todas as direções;
Quando atravessam meios materiais, como o ar ou a água, sua velocidade de
propagação diminui, enquanto o seu comprimento de onda aumenta, de modo que a
sua frequência não se altera. Esse fenômeno é conhecido como refração.
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Ondas eletromagnéticas no dia a dia
Confira alguns exemplos de ondas eletromagnéticas existentes e bastante usados em
nosso cotidiano:
Ondas de rádio: são largamente utilizadas nas telecomunicações. O sinal de rádio,
televisão e celular encontra-se nessa faixa de frequência;
Micro-ondas: também são muito utilizadas nas telecomunicações. Os roteadores
de internet sem fio, popularmente conhecidos como Wi-fi, utilizam micro-ondas de
frequências que variam entre 2,4 GHz e 5,8 GHz;
Infravermelho: é também conhecido como onda de calor. Alguns dispositivos de
segurança equipados com visão noturna são capazes de captá-lo. O infravermelho é
a onda emitida quando usamos um controle remoto;
Luz visível: é a faixa de ondas eletromagnéticas que se localiza entre as
frequências de 480 THz e 750 THz.

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Ondas eletromagnéticas no dia a dia
Confira alguns exemplos de ondas eletromagnéticas existentes e bastante usados em
nosso cotidiano:
Ultravioleta: após certas frequências, passa a ser considerado uma radiação
ionizante, isto é, uma onda eletromagnética com potencial de arrancar elétrons das
moléculas, ocasionando o surgimento de anomalias celulares que podem evoluir
para um câncer, por exemplo. Essa frequência de onda eletromagnética é bastante
utilizada por peritos criminais para a detecção de materiais biológicos, como sangue
e saliva; sua capacidade de ionização também permite usá-la para a esterilização de
utensílios cirúrgicos, seringas, recipientes etc.;
Raios x: chegam à Terra em pouca quantidade devido à presença da atmosfera
terrestre. Essas ondas eletromagnéticas têm frequências muito altas e grande poder
de penetração, por isso, são utilizadas para a obtenção de imagens de ossos e
articulações e para o tratamento de tumores, por meio da radioterapia

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Ondas eletromagnéticas no dia a dia
Confira alguns exemplos de ondas eletromagnéticas existentes e bastante usados em
nosso cotidiano:
Raios gama: são produzidos por reações nucleares, nas quais os níveis de energia
do núcleo dos átomos sofrem variações. Essas ondas são extremamente
energéticas e apresentam alto poder de penetração. Os raios gama são usados para
estudos astronômicos e para a indução de reações nucleares.

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Exercícios
Sobre as ondas eletromagnéticas, assinale a alternativa incorreta:
1 as ondas eletromagnéticas não podem ser polarizadas.
2 as ondas eletromagnéticas são transversais.
3 as ondas eletromagnéticas são produzidas pela oscilação dos campos elétrico e
magnético.
4 ondas eletromagnéticas não são capazes de carregar matéria, somente energia.
5 podem existir ondas eletromagnéticas de polarização vertical, horizontal e circular.

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Exercícios
Sobre as ondas eletromagnéticas, assinale a alternativa incorreta:
a) as ondas eletromagnéticas não podem ser polarizadas.
b) as ondas eletromagnéticas são transversais.
c) as ondas eletromagnéticas são produzidas pela oscilação dos campos elétrico e
magnético.
d) ondas eletromagnéticas não são capazes de carregar matéria, somente energia.
e) podem existir ondas eletromagnéticas de polarização vertical, horizontal e circular.

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Exercícios
Não há produção de uma onda eletromagnética ao:
a) acelerar uma carga elétrica.
b) desacelerar uma carga elétrica.
c) ficar em repouso em relação a uma carga elétrica.
d) afastar-se de uma carga elétrica.
e) aproximar-se de uma carga elétrica.

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Exercícios
Certa onda eletromagnética, de comprimento de onda igual a 3, 0 cm, propaga-se no
vácuo com velocidade de 3, 0 · 108 m/s. A frequência dessa onda eletromagnética é igual
a:
a) 100 GHz
b) 30 MHz
c) 200 THz
d) 50 GHz
e) 600 GHz

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Exercícios
Certa onda eletromagnética, de comprimento de onda igual a 7, 6 cm, propaga-se no
vácuo com velocidade de 3, 0 · 108 m/s. A frequência dessa onda eletromagnética é igual
a:

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Exercícios
Certa onda eletromagnética, de comprimento de onda igual a 5, 3 cm, propaga-se no
vácuo com velocidade de 3, 0 · 108 m/s. A frequência dessa onda eletromagnética é igual
a:

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Exercícios
Uma onda eletromagnética propaga-se através de um meio material com comprimento
de onda e frequência igual a 5 mm (0,005 m) e 10 GHz, respectivamente. Determine qual
é a velocidade de propagação dessa onda:

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Exercícios
Uma onda eletromagnética propaga-se através de um meio material com comprimento
de onda e frequência igual a 9 mm (0,009 m) e 74 GHz, respectivamente. Determine qual
é a velocidade de propagação dessa onda:

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Ondas
As ondas são perturbações que se propagam pelo espaço sem transporte de
matéria, apenas de energia.
O elemento que provoca uma onda é denominado fonte, por exemplo, uma pedra
lançada nas águas de um rio gerarão ondas circulares.
São exemplos de ondas: ondas do mar, ondas de rádio, som, luz, raio-x,
micro-ondas dentre outras. A parte da Física que estuda as ondas e suas
características é chamada de ondulatória.

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Características das Ondas
Para caracterizar as ondas usamos as seguintes grandezas:
Amplitude: corresponde à altura da onda, marcada pela distância entre o ponto de
equilíbrio (repouso) da onda até a crista. Note que a crista indica o ponto máximo da
onda, enquanto o vale, representa a ponto mínimo.
Comprimento de onda: Representado pela letra grega lambda λ, é a distância
entre dois vales ou duas cristas sucessivas.
Velocidade: representado pela letra (v), a velocidade de uma onda depende do
meio em que ela está se propagando. Assim, quando uma onda muda seu meio de
propagação, a sua velocidade pode mudar.
Frequência: representada pela letra (f), no sistema internacional a frequência é
medida em hertz (Hz) e corresponde ao número de oscilações da onda em
determinado intervalo de tempo. A frequência de uma onda não depende do meio
de propagação, apenas da frequência da fonte que produziu a onda.

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Características das Ondas
Para caracterizar as ondas usamos as seguintes grandezas:
Período: representado pela letra (T), o período corresponde ao tempo de um
comprimento de onda. No sistema internacional, a unidade de medida do período é
segundos (s).

Figure: Energia Mecânica

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Características das Ondas
Quanto à natureza, há dois tipos de ondas:
Ondas Mecânicas: para que haja propagação, as ondas mecânicas necessitam de
um meio material, por exemplo, as ondas sonoras e as ondas em uma corda.
Ondas Eletromagnéticas: nesse caso, não é necessário que haja um meio material
para que a onda se propague, por exemplo, as ondas de rádio e a luz.

Figure: Energia Mecânica

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Classificação das Ondas
Segundo a direção de propagação das ondas, elas são classificadas em:
Ondas Unidimensionais: as ondas que se propagam em uma direção. Exemplo:
ondas em uma corda.
Ondas Bidimensionais: as ondas que se propagam em duas direções. Exemplo:
ondas se propagando na superfície de um lago.
Ondas Tridimensionais: as ondas que se propagam em todas as direções
possíveis. Exemplo: ondas sonoras.

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Classificação das Ondas
As ondas também podem ser classificadas de acordo com a direção de vibração:
Ondas Longitudinais: a vibração da fonte é paralela ao deslocamento da onda.
Exemplo: ondas sonoras

Figure: Energia Mecânica


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Classificação das Ondas
As ondas também podem ser classificadas de acordo com a direção de vibração:
Ondas Transversais: a vibração é perpendicular à propagação da onda. Exemplo:
onda em uma corda.

Figure: Energia Mecânica

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Fórmulas
Relação entre período e frequência
O período é o inverso da frequência.
1
T = (2)
f

Velocidade de propagação
λ
V = (3)
T
A velocidade também pode ser calculada em função da frequência, substituindo o
período pelo inverso da frequência. Temos:

V =λ·f (4)

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Exemplo
Qual o período e a velocidade de propagação de uma onda que apresenta
frequência de 5Hz e comprimento de onda de 0,2 m?

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Fenômenos Ondulatórios
Reflexão: Uma onda se propagando em um determinado meio ao se deparar com
um obstáculo pode sofre reflexão, isto é inverter o sentido da propagação. Ao sofrer
reflexão, o comprimento de onda, a velocidade de propagação e a frequência da
onda não se alteram.
Um exemplo é quando uma pessoa grita em um vale e escuta alguns segundos
depois o eco da sua voz. Através da reflexão da luz conseguimos ver nossa própria
imagem em uma superfície polida.

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Fenômenos Ondulatórios
Refração: A refração é um fenômeno que acontece quando uma onda muda o meio
de propagação. Nesse caso, poderá ocorrer uma mudança no valor da velocidade e
na direção de propagação.
As ondas em uma praia se quebram paralelamente a orla, devido ao fenômeno da
refração. A mudança de profundidade da água (meio de propagação) faz com que a
direção das ondas se modifique, tornando-as paralela a orla da praia

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Fenômenos Ondulatórios

Figure: Refração

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Fenômenos Ondulatórios
Difração: As ondas contornam obstáculos. Quando isso ocorre dissemos que a
onda sofreu difração. A difração nos permite ouvir por exemplo uma pessoa que está
do outro lado de um muro.

Instrutora: Paola Gessy Oliveira de Melo Figure: Difração


FÍSICA APLICADA II 05/05/2021 72 / 75
Fenômenos Ondulatórios
Interferência:Quando duas ondas se encontram, ocorre uma interação entre suas
amplitudes chamada de interferência. A interferência pode ser construtiva (aumento
da amplitude) ou destrutiva (diminuição da amplitude).

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Fenômenos Ondulatórios

Figure: Interferência
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Fim

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