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TIPO DE MATERIAL PROFESSORA SEGMENTO SÉRIE/TURMA

TRABALHO QUIMICA ELIANETTE QUIMICA 9 ANO

NOME: LETICIA OLIVEIRA, MARINA MAGNO DATA: 01/06/2022

Modelo atômico de Dalton

O modelo atômico de Dalton foi o primeiro na


história da humanidade a ser proposto por um
cientista. Todavia, desde a Grécia Antiga o homem
pensa a respeito da constituição da matéria (tudo
aquilo que ocupa lugar no espaço e tem massa). É o
caso de Demócrito e Leucipo, que foram aqueles que,
no século V a.C., afirmaram que a matéria seria
formada por partes pequenas (partículas), indivisíveis
e indestrutíveis, o que eles denominaram de átomo.
Essas ideias marcaram o início do atomismo (estudo
do átomo).

O atomismo começou a tomar um caminho científico por intermédio de


experimentos feitos pelo cientista britânico John Dalton entre os anos de 1802 e
1805, quando ele estava estudando a absorção de gases por alguns líquidos
(como a água) e correlacionando-a com estudos feitos por vários outros
cientistas. Seus experimentos e estudos levaram-no a concluir que:

 a matéria apresenta partículas (átomos) que possuem massa;

 a combinação de diferentes átomos forma átomos compostos, que


seriam as substâncias;
 átomos diferentes apresentam massas e tamanhos diferentes;

 os átomos não sofrem transformações, são imutáveis;

 elementos químicos diferentes apresentam massas diferentes porque


seus átomos são diferentes.

Com todos os estudos e trabalhos realizados, Dalton formulou sua teoria


atômica (essa teoria também trouxe à tona dizeres de Demócrito e Leucipo),
que também é um modelo pelo fato de que a tecnologia precária não permitiu
a ele, por exemplo, enxergar o átomo.

O modelo atômico de Dalton traz os seguintes postulados:

 O átomo apresenta uma forma esférica;


 Todo átomo é maciço e indivisível;
 Todo átomo é indestrutível;
 Seu modelo para o átomo foi associado a uma bola de bilhar.

- A imagem a seguir ilustra bem como o modelo de Dalton pode ser


representado:

A teoria atômica de Dalton também propôs desenhos esféricos para alguns


elementos químicos conhecidos na época, como os representados a seguir:
O modelo atômico de Dalton foi também importante para a compreensão de alguns
conceitos importantes dentro da Química, tais como:

 Elemento químico: conjunto de átomos de mesma massa, mesmo


tamanho e mesmas propriedades. Por exemplo: no elemento Cobre,
todos os átomos que o formam são iguais.

Átomos iguais representando um elemento químico segundo o modelo de Dalton

 Substâncias diferentes: a combinação de átomos diferentes em uma


proporção de números inteiros forma substâncias diferentes. Por
exemplo: na água, temos a combinação de dois átomos de hidrogênio
com um átomo de oxigênio.

Na imagem, temos duas substâncias diferentes, A e B, pelo fato de apresentarem combinações diferentes de
átomos
 Reação química: durante uma reação química, os átomos são apenas
rearranjados, e não destruídos, o que resulta na formação de novas
substâncias. Na imagem a seguir podemos observar que os mesmos
átomos presentes nos reagentes estão presentes no produto.

Segundo o modelo de Dalton, todos os átomos presentes nos reagentes são os mesmos no produto

 Massa de uma substância: para saber a massa de uma substância, basta


somar as massas de seus átomos. Por exemplo:

CO2 = 12 u do carbono + 2. 16 u de cada carbono

CO2 = 44 u é a massa da substância


Os estudos de Dalton favoreceram ainda a compreensão das ideias
presentes nas leis ponderais de Lavoisier e Proust:

 Lavoisier afirmava que a soma das massas dos reagentes é igual


à soma das massas dos produtos em uma reação química. A
explicação dada por Dalton para a conclusão de Lavoisier
baseou-se no fato de que os átomos pertencentes aos reagentes
são os mesmos pertencentes aos produtos. Logo, a massa seria a
mesma.
 Proust afirmava que, durante uma reação química, as
quantidades obedeciam a uma proporção em massa. A
explicação dada por Dalton para a conclusão de Proust é a de
que a formação de uma substância obedecia a uma proporção
de átomos, logo, em massa.
Modelo atômico de Thomson

O modelo atômico de Thomson foi proposto no ano de 1898 pelo físico inglês
Joseph John Thomson ou, simplesmente, J.J. Thomson. Após ter diversas evidências
experimentais sobre a existência do elétron, ele derrubou a teoria da indivisibilidade do
átomo proposta por John Dalton.

Thomson, a partir de seu modelo, confirmou e provou a existência de elétrons


(partículas com carga elétrica negativa) no átomo, ou seja, o átomo possui partículas
subatômicas.

MAPA MENTAL: MODELO ATÔMICO DE THOMSON


Thomson propôs seu modelo atômico tendo como base descobertas relacionadas com a
radioatividade e experimentos realizados com o tubo de raios catódicos construído pelos
cientistas Geissler e Crookes. Veja uma representação desse tubo:

Quando um gás rarefeito, em baixa pressão, é submetido a uma alta tensão elétrica (por
exemplo, 15000 V), produz um feixe de luz (composto por cargas elétricas) que parte do
cátodo (polo negativo) em direção ao ânodo (polo positivo).

Com esse experimento, Thomson chegou à conclusão de que, quando os átomos do


material gasoso no interior do tubo eram submetidos a uma alta tensão, seus elétrons
eram arrancados e direcionados até a placa positiva.

Considerações propostas pelo modelo atômico de


Thomson
Com os experimentos realizados com o tubo de raios catódicos, Thomson propôs sua
interpretação de como seria o átomo e sua constituição. Assim, de acordo com ele:

 O átomo é uma esfera, mas não maciça como propunha o modelo atômico de
John Dalton;
 O átomo é neutro, já que toda matéria é neutra;
 Como o átomo apresenta elétrons, que possuem cargas negativas, logo, deve
apresentar partículas positivas para que a carga final seja nula;
 Os elétrons não estão fixos ou presos no átomo, podendo ser transferidos para
outro átomo em determinadas condições;
 O átomo pode ser considerado como um fluido contínuo de cargas positivas
onde estariam distribuídos os elétrons, que possuem carga negativa;
 Associou o seu modelo a um pudim de passas (as quais representam os elétrons);
 Como os elétrons que estão espalhados apresentam a mesma carga, existe entre
eles uma repulsão mútua, o que faz com que estejam uniformemente distribuídos
na esfera.

Novidades propostas ao átomo pelo modelo de


Thomson

O modelo atômico de Thomson foi o segundo proposto para o átomo. O primeiro


modelo foi formulado por John Dalton.

O modelo de Thomson tratou de novos conhecimentos sobre o átomo que até então não
haviam sido propostos por falta de embasamento cientifico, como:

 Natureza elétrica da matéria;


 Divisibilidade do átomo;
 Presença de partículas pequenas e com carga no átomo.

Problemas apontados para o átomo de Thomson

Vários físicos na época da proposta do modelo atômico de Thomson, pautados nas


teorias da Física Clássica, apontaram algumas incoerências presentes nesse modelo:

 Thomson propôs que o átomo apresentava uma estabilidade em relação à


distribuição uniforme dos elétrons, o que poderia ser modificado por influência
de energia. Porém, a Física Clássica, com base no eletromagnetismo, não
permite a existência de um sistema estável pautado apenas na repulsão entre as
partículas de mesma carga;
 Para Thomson, os elétrons estão distribuídos uniformemente no átomo, mas eles
têm a capacidade de se deslocar de forma acelerada e, por isso, devem emitir
radiação eletromagnética em certas frequências especificas. Todavia, isso não
era observado.
 O modelo de Thomson era muitas vezes ineficaz para explicar propriedades
atômicas, como sua composição e organização.

Modelo atômico de Rutherford


O modelo atômico de Rutherford apresenta como principais características um
núcleo positivo e uma eletrosfera negativa, todas evidenciadas por um
experimento que utilizou radiação e ouro.

O sistema solar foi utilizado por Rutherford para representar o átomo

No ano de 1911, o cientista neozelandês Ernest Rutherford apresentou à comunidade


científica o seu modelo atômico. O modelo de Rutherford, também chamado de modelo
do sistema solar, foi o terceiro na história da Atomística (sendo os dois primeiros o
modelo de Dalton e o modelo de Thomson) e foi considerado o modelo que estimulou
toda a evolução do conhecimento sobre o constituidor da matéria, o átomo.

A construção do modelo de Rutherford iniciou-se a partir do estudo das propriedades


dos raios X e das emissões radioativas, culminando na utilização de radiação sobre um
artefato inerte, isto é, que não reage facilmente.

Experimento realizado por Rutherford

O experimento realizado por Rutherford possuía a seguinte aparelhagem e organização:


 Componente a - uma amostra de polônio (emissor de radiação alfa) colocada em
um bloco de chumbo. Nesse bloco havia um pequeno orifício por meio do qual
ocorria a passagem da radiação;

 Componente b: lâmina finíssima de ouro posicionada à frente da caixa de


chumbo;

 Componente c: Placa metálica recoberta com material fluorescente (sulfeto de


zinco) posicionada atrás, ao lado e um pouco à frente da lâmina de ouro.

Resultados do experimento de Rutherford

 Região 1: área que recebeu grande parte da radiação alfa emitida pelo polônio, o
que evidenciou que essas radiações atravessaram a lâmina de ouro sem sofrer
desvios consideráveis;

 Região 2: áreas diversas, localizadas atrás da lâmina de ouro, que receberam


uma pequena quantidade de radiação alfa, mas que não estavam na direção do
orifício de saída da radiação na caixa de chumbo, o que evidenciou que essas
radiações sofreram um grande desvio após a travessia da lâmina de ouro;
 Região 3: áreas localizadas à frente da lâmina de ouro que receberam uma
quantidade extremamente pequena de radiação alfa, o que evidenciou que parte
da radiação alfa chocou-se com a lâmina e foi rebatida.

Interpretações dos resultados do experimento de Rutherford

 Interpretação sobre a região 1: Como grande parte da radiação alfa atravessou a


lâmina de ouro sem nenhum empecilho, isso quer dizer que os átomos
apresentavam grandes espaços vazios (eletrosfera), ou seja, regiões que não
possuíam nada capaz de influenciar a radiação alfa;

 Interpretação sobre a região 2: A quantidade pequena de radiação alfa que sofreu


desvios passou próximo de uma região positiva (núcleo) do átomo,
provavelmente de tamanho pequeno, o que promoveu o desvio.

 Interpretação sobre a região 3: Como uma quantidade extremamente pequena de


radiação alfa foi rebatida, isso quer dizer que elas se chocaram com uma região
do átomo extremamente pequena que apresentava característica positiva.

Características do modelo atômico de Rutherford

Representação do modelo atômico de Rutherford


Após as observações realizadas por Rutherford, ele formulou o seu modelo atômico, que
apresentava as seguintes características:

a) Núcleo (que foi comparado ao sol no sistema solar)

Uma região central do átomo que apresenta:

 partículas positivas (os prótons);

 baixo volume;

 maior massa;

 maior densidade do átomo.

b) Eletrosferas (que foram comparadas às órbitas descritas pelos planetas no sistema


solar)

Regiões do átomo que apresentam:

 imensos espaços vazios entre si;

 partículas de natureza negativa (os elétrons).

MODELO ATÔMICO DE BOHR


Representação artística do modelo atômico de Bohr. Os elétrons estão dispostos
em órbitas eletrônicas.

O modelo atômico de Bohr, desenvolvido pelo físico dinamarquês Niels Bohr e


apresentado em 1913, marca a primeira vez que um modelo atômico foi construído a
partir de pressupostos quânticos. Dessa forma, o modelo de Bohr marcou a separação
quanto às teorias clássicas, abrindo caminho para uma compreensão do átomo de uma
forma mais moderna, embasada nos trabalhos de Max Planck, Johann Balmer e também
no modelo planetário de Ernest Rutherford.

Esse modelo introduziu conceitos importantes, como os estados estacionários, além das
órbitas eletrônicas, locais onde os elétrons não absorveriam ou emitiriam energia.
Porém, o modelo de Bohr só é aplicável aos átomos monoeletrônicos — um único
elétron —, o que o levou a ser suplantado por teorias mais modernas, trazidas pela
mecânica quântica do físico alemão Werner Heisenberg e do matemático austríaco
Erwin Schrödinger. Contudo, a contribuição de Bohr para a compreensão da matéria é
indubitável, sendo seu trabalho uma das maiores publicações científicas da história.

Resumo sobre o modelo atômico de Bohr

 Foi desenvolvido em 1913, pelo dinamarquês Niels Bohr.

 É o primeiro modelo atômico que utiliza noções da recém-descoberta mecânica


quântica.

 Resolve os problemas de instabilidade do modelo atômico de Rutherford.

 Indica que elétrons estão em camadas quantizadas e, enquanto nessas camadas,


podem se movimentar sem perder energia.

 Define transição eletrônica.


 Tem sua base experimental na espectroscopia.

 É limitado para átomos hidrogenoides.

Características do modelo atômico de Bohr

O modelo atômico de Rutherford possuía um embasamento experimental que deixava


poucas dúvidas acerca de sua validade. Contudo, questões relacionadas à estabilidade
do átomo nuclear proposto pelo neozelandês começaram a surgir. Por exemplo, de
acordo com a teoria eletromagnética clássica, embasada pelo teorema do físico irlandês
Joseph Larmor, os elétrons, se circulando em órbitas no entorno do núcleo, deveriam
perder energia e assim descreveriam uma trajetória espiral ao encontro do núcleo,
colidindo com este, resultando em seu colapso.

Os cálculos descritos a partir do teorema de Larmor, inclusive, mostravam que era


impossível a existência do átomo de hidrogênio por um tempo maior que,
aproximadamente, 1,6 x 10-11 segundos.

Nesse contexto e baseado na espectroscopia, uma técnica que utiliza radiação para a
obtenção de informações da estrutura e composição da matéria, o dinamarquês Niels
Bohr estabeleceu, em seu átomo, que os elétrons estariam dispostos, na verdade, em
órbitas eletrônicas. Essa ideia resolvia o problema da estabilidade de Rutherford, pois,
segundo Bohr, enquanto nessas órbitas (chamadas de estados estacionários ou
fundamentais), os elétrons não absorveriam ou emitiriam energia, ou seja, sua energia
total seria constante.
Comparação entre os modelos atômicos de Rutherford (esq.) e Bohr (dir.).

Segundo Bohr, essas órbitas eletrônicas e o comportamento dos elétrons presentes nelas
não poderiam ser explicadas apenas pelas leis da mecânica clássica, mas também pelas
recentes teorias quânticas, desenvolvidas principalmente por Max Planck.

As órbitas eletrônicas, também conhecidas como camadas eletrônicas, seriam mais


energéticas conforme mais distantes do núcleo. Um elétron poderia passar (saltar) para
uma órbita mais energética, contudo, ao fazer isso, o elétron deveria absorver energia.
Ao retornar ao seu estado estacionário, o elétron então deveria emitir radiação
eletromagnética, de acordo com os preceitos estabelecidos pela teoria de Max Planck.
Esse efeito é conhecido como transição eletrônica.
Transição eletrônica: abaixo, elétron absorve energia e salta para um nível mais
energético; acima, elétron retorna ao estado estacionário.

Posteriormente, as camadas eletrônicas do átomo de Bohr receberam letras para


identificá-las. Ao todo, como são 118 elementos na Tabela Periódica, sete camadas
eletrônicas são descritas. Elas são representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, sendo
K a camada mais interna, de menor energia, e Q a camada mais externa, de maior
energia.

Postulados de Bohr

O modelo de Bohr é fundamentado em postulados específicos, os quais podem ser


entendidos como:

O equilíbrio dinâmico dos sistemas atômicos, ou seja, o movimento circular do elétron


em torno do núcleo, bem como a atração de natureza elétrica entre estes, obedecem às
leis da mecânica clássica.

Os elétrons estão dispostos em órbitas circulares específicas, em que estes apresentam


um momento angular cujo valor sempre será um múltiplo inteiro do número h/2π, sendo
h a Constante de Planck. Isso determina que nem todas as órbitas para os elétrons são
possíveis, apenas as que são múltiplas do valor anteriormente citado, o que não era
previsto na mecânica clássica, em que todas as órbitas seriam possíveis.

Apesar de constantemente acelerados, elétrons, quando nessas órbitas circulares (ou


órbitas eletrônicas) possíveis, apresentam energia total constante, sem emissão de
energia ou radiação eletromagnética.

Um elétron, ao absorver energia, salta para uma órbita eletrônica mais externa (mais
energética). Ao saltar para uma órbita mais interna, ele emite energia na forma de
radiação eletromagnética.

Base experimental do modelo atômico de Bohr


O modelo atômico de Bohr é, provavelmente, o primeiro contato dos estudantes com
teorias modernas de física e química. Sua base experimental advém da espectroscopia,
uma técnica que tem como fundamento revelar o efeito da interação da radiação (como
a luz) com a matéria, estando esta no estado sólido, líquido ou gasoso.

Quando um feixe de luz é propagado por uma fenda estreita e depois decomposto por
um prisma (tal como Isaac Newton), ele gera o espectro da luz visível, que é o intervalo
de comprimentos de onda capazes de serem enxergados por nós, seres humanos.

Em 1802, William Wollaston observou a presença de linhas escuras no espectro gerado


pela luz solar, as quais foram amplamente estudadas por Joseph von Fraunhofer,
posteriormente. Robert Bunsen e Gustav Kirchhoff conseguiram constatar que cada
elemento estava associado a um espectro particular, o que quer dizer que os espectros
podiam ser utilizados para identificar e diferenciar elementos químicos, abrindo espaço
para a determinação da composição química do Sol e de outros astros.

Quando um gás é aquecido em altas temperaturas ou sofre descarga elétrica, percebe-se


uma emissão de luz. Essa luz, em um espectroscópio, gera uma série de linhas distintas,
as quais são chamadas de bandas de radiação, com frequências (ou comprimentos de
onda) variadas. Por exemplo, podia-se colocar gás hidrogênio nessas condições e assim
se obter um espectro específico para esse elemento, com bandas em comprimentos de
onda específicos, como é possível perceber na imagem a seguir.
Ou seja, cada elemento tinha o seu próprio espectro, sendo uma excelente técnica para
identificação da composição química, uma vez que só era necessária a luz emitida. Veja,
a seguir, espectros do hidrogênio, mercúrio e neônio.

Isso serviu para resolver a questão das linhas escuras no espectro da luz solar, pois as
elas eram, na verdade, referentes aos elementos que compunham o Sol. Assim, bastou
associar os espectros dos elementos conhecidos com o obtido para o Sol e para saber
composição do mesmo.

Niels Bohr então associou o espectro de hidrogênio à estrutura do átomo de hidrogênio.


De forma simples, Bohr afirmou que as linhas de cores do espectro de hidrogênio eram
resultantes do movimento dos elétrons entre as camadas, ou seja, fruto da transição
eletrônica entre as camadas. Afinal, ao retornar ao estado fundamental, o elétron emite
radiação na forma de luz (cor).

As linhas espectrais podiam então ser associadas às camadas eletrônicas do átomo, e a


energia para que um elétron pudesse transicionar de uma camada para outra era
proporcional ao número de onda de cada linha espectral. Essa energia para que o elétron
saltasse de um nível para o outro foi calculada por Bohr, através de uma equação
baseada nos trabalhos de Johannes Rydberg e Johann Balmer. Com isso, Bohr
conseguiu calcular os níveis de energia para o átomo de hidrogênio com boa precisão.
FONTES: TODA MATÉRIA
BRASILESCOLA
PREPARAENEM

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