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Capítulo 11 lndu1orel 389

e James Clcrk Maxwell dcmm continuidade us fJC$quisas lembmr de que a força dos ímãs pcnnancntcs C maior no
neaSsa árc- .a e dcscnvolvenun mui1os dos c.onccitos básicos proximid11de dos p0los.
do clclromagnetismo - efeito,; magnéticos induzidos Se nproximan110, os 1>010s opostos de dois lmiis
por fluxo de carga ou por corrente, pcnnanentes. eles se utrainio. e a distribuição de linhas ele
No espaço cm tomo de um lmil pennanemc, existe campo sen', como ilustra a Figum 1 1 .2. Se aproximannos
um campo magnético que pode ser representado por 11.nhas polos do mesmo tipo, eles se repelirão, e a distribuição de
de campo rnagnéUco scmclh11n1cs us linhas de campo linhas de campo será como mostro• Figuro l l.3.
elétrico. Emrew.n10, as linhas de campo magnético não 1êm Se colocannos um ma1crial não magn�tlco\ como
pontos de origem e tcnninoçào como as linhas de campo vidro ou cobre. nas prox.imidades de um lmà permanente.
elétrico, mas fonnam turvas fechadas, como podemos a distribuição de linhas de campo sofrerá uma alteração
ver nã Figura 11.1. qüãSé impêrtcplivcl (veja n Pigiirà 11.4). Entrélfiíllo. se
As linhas de campo magnético se dirigem do polo um mn1crial magnético. como o ferro doe-e. for c,olocado
norte para o polo sul. rctornondo O.<> polo none atravé-s da nas proximidades do imã. -ns línhas de cumpo passarão
borra mctí11ica. Observe na Figura 11.1 que as linhas de pelo ferro. cm vez de pelo ar, porque J>assam com nmis
campo estão iguolmcme espaçadas no interior dt1 barra focilidode por materiais magnéticos do que pelo ar. Esse
e distribuídas simetricamente oo seu exterior. Essas são principio é usado na pnltic11 pnro const.ruir blindagens
propriedades adicionais exibidos pelas linhas magnéticas nrngnéticas J>•ra proteger comp0ncntcs e lns1rumcntos elé·
de campo cm materiais homogêneos (ou seja. cm mate• tricos scnsivcis da ação de campos magnéticos presemos
riais cuja composição é uuifont1c), . Também é impbrlnntc:: no ambiente (veja a Figuro 11.5).
entender que us linhas de campo mâgnético proturam E,,(istc um campo magnético (rcproscnrildo por liulms
ocupar a menor área possível, ls."MJ resulw cm linhas de de campo circulares concêntricas, como mostm a Figuro
cnmpo magnêtico com um mínimo de comprimento entre 11.6) cm tomo de qualquer fio percorrido por umu cor­
polos de aipos difc.rcntcs, como mostro n Figurt, 11.2. A rente. P:iru dctcnninar n direçilo e o scn1ido das linhas de
intensidade do cnmJ>O magnético cm uma dada região é campo. bastn colocar o JlOlcgar dn mão ,limita ao longo
diretmncnte proporcional à dcnsidnde de línhlls de cnmpo do sentido co11v,wcio11al da corrente e observar a 1>osiçào
ncsso região. Na Figura 11.1. por exemplo,• intensidade dos outros dedos (esse método é nonnulmentc cbamodo
ém ,1 é duas vezes a intensidade cm b, pois o numero de
linhos de campo que otrovessam umn área perpendicular ___ .._-,' .,..---·---
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a essas linhas cm " é o dobro do numero de linhas que
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n1rovcwun uma área scmclhame cm b. Caso 1cnh11 ícito
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Figura 11.1 Llnhns de c-ampo magnético porJ um lm:1

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Figura 11.4 Efeito de umn amostro de m:11crinl


fcrrom11gnê1jco sobre us linhas de campo de um fm�
pcrmo.ncnlc.
Figura 11.2 Linhas de c�mpO mognético paro 1Jnl sís1c1nn
de dois imi1s com flÓIO!i opos-tos tidjacc.nlcs.
Capítofo 26 AnáUse de si,·temas: uma introdi�o 927

Seção 26.4 Os ganhos de corrente A., e A,, e o ganho Seção 26.6 Parãmetros de impedãnda (?)
de potência Ac 17, u) Oe1crmlne o� parjmc1ros de impedóntiu (1.) pum o
12. Dado o �isu:mn ,•iSIQ nil Figum 26.62: drcuho n vi:-.10 nu Figuro 26.67,
a) Cnleulc A,• 1/1,. b) Dcsenhe,,·cfrcuito cquivulcntc com par.1me1ros z(us.c
b) Colculc A0 • 1/11. uma dns fomK,s: mos1md.as na r:igurn 26..l.S).
e) Compare os resulrn<los dos itens (n) e (b) e explique as 18. a) Dctennine os �1túinétros de hnped{lntfo (z) pum ú
difef'('n<,'11.S cmrc eles, circuito-� visto níl figur:1 26.68.
13. Considerando o !ii$tCmtl da Figum 26.62: b) Oc�nhc o clN:uito equlvnkme com p;1rfünc1tos 7.(use
a) Oe1enninc-A!) u.sondô :t Equação 26.13 c coin1>:.1re cc:u11 umn dt'1$ fom1B$ "i�ta$ na figum 26.JS).
o rcsuhado obrido u,,.;1mdo a Equatílo 26.14. Seç!o 26.7 P•rãmetros de admitAncia (y)
b) Dc:1ennineA"1 u ..�mdo .i Equiu;ão 26.16 e compare com 19. a) Oc1crmine os 1>arãmc1ros de impcdiincia (y) pom o
o rcsullado obtido usando n l;quação 26.17, c:irçui10 T vis10 nn Fiyum 26.69.
14. Co�idcmndo o sistcm:1 du Figuro 26.64: b) Oescnh<: o circuito cqui�lcmc eom 1xui1mc1ros y (use
u) Dctcnninc o módulo de A,• ljl,, �1m;i dl\S fornl3S ,1istas: n11 Figura 26.47).
b) l)e1<mnine o g:nnho de lk>lêncin Aar • P,lP,.. 20. il) Octerminc os p11rlmc1ro.s de mlmítfincia (Y) pam o cir•
cuito visto na Fisuru 26.70.
Seçio 26.S Sistema @m cascata b) Desenhe o circuito cquiv.-ilente com pm-ãmc:H'OS y (use
1S. Considcrnndo osis1cm.1dedoises1�&,iosvistonn Figura. 26.65: 1uUJ1 das fonnos \'�tas r,i, Figum 26.47).
a) Detemlhlc o g.'\nho de tensão torai A.,, ,. Vt,IE,.
b) Occc-nnine o gnnho de oom:me 101nl A,1 • 1/1,. Seção 26.8 Parâmetros hlbridos (h)
e:) Oc1C:nninc o ganho de C0rr('ntc dc cadoest�gio. Aa e An, 21. u) Oeccrminc os panimctros h pnrn o circuito visto m,
d) Ocrenninc o gnnho de corrcn1c 10ml u ..�:mdOôS resulta­ Figum 26.67,
dos do it�m (e) e c;omp;tre l'!Qm o rcsulu1dódo i1cm (b). 21. b) Desenhe o cirçuito C(luivt1len1e l)llirido.
•16, O:,dó o sis1cmn vis10 nn Figurt, 26.66: a) D.ctcrminc os P 3l'âmc1ros h 1>arn o drcuito visto n::i
a) Oc1<:nnine A"?, se A.-,"" -6912. Figur.1 26.68.
b) Oc1<:nnine Z1o � partir das iníormnç-õçs disPQnivd1t b) Desenhe o circui10 cquívolcnic híbrido,
e) l)ctem1inc A� e- 1\1 a partir das infom111çõcs disponf· 23. 1�) l)ctemlinc O$ p.'ln'imc1rM h l >!ln\ o circuito visto 1111
vei!> na Fisura 26.68, l'igum 26.69.
b) Oe�nhc o c!rtuho cqulv11le111e híbtido.

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Figura 26.65 Prublenm 15,

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Figura 26.66 Probknm 16.

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Figura 26.67 Problcmo.< 17 e 21. Figura 26.68 Problcm°" 13 o 22.


928 lntroduc;Ao à nn.Ali$C de c:irc:vil0$

24. a) Oe1crminc O$ par�metros h parn o cire:uito viSIQ nu JO. a) Determine os p.1n\metros z oorrespondenics aos sesuin,
1=igum26.70. 1cs par{imc:-1ros h:
b) Desenhe o circuhu cquhmlentc hlbrido, h 11 •1kO
2S
- . Dado o circuito cquivatcmc híbrido \lis:10 na Flgum26.71: hu•2XJ0 -.I
a) l)c1�nninc o g11nho de corrc.ntc A1 • I/J 1• h,, • 100
b) Detenuinc o ganho de tensilo A., • t:;E1, h,.-20• 1o•s
b) Dc1cnninc os pru-f11nt1ro� y correspondcnld tto!> p11râ-
Seçlio 26.9 Impedâncias de entrada e de saída mc1ros híbridos do i1c1n (a).
26. Pi1ra o circ;uito equi,•olc1ne híbrido vis10 nu Fig:um 16.71:
il) D�umninc tt i1npcdU11cfa de entroda. Seção 26.11 Análise ,omputacional
b) Ocu�nninc: n hnpcdl.'inci:1 de s..·ddi1, PSplce ou Elttlronlcs Workbrnth
21. OC'tcnnlnc a_,; impcd:lncias de cmmdac de solda do ciroui10 31. Para t:1 -4 V L30°. dctcnnine E: com um:i curgo resisti\'tl
cquivolc111c com parúmctros :t vis1os na figura26.72. de2kO concc.uula nos. 1cm,in:,is 2 e2' do circuito visto nn
28. Oct�nninc ns cxprc..�:; Jh'lfll as impcdilnci:as de cnlmdu Fígurn26.37,
e de $.'lida de 1.1111 c.irtuho equivalente com pi,riimetro..:. )', 32. P1m1 E. •2V .C:::0 º. dctcnnine E, no cirtuito vista na1:igum
26.72.
Seção 26.10 Convers.lo ent.r<, parâmetros JJ. De1cnninc z, p:1.r.1 o cin:uilo vis.to na Piguru26.37 com
29. Oetcm,inec,$ panimctros h correspondentes aos seguinies. um:, enrga rcsis1iw, de2kO emre os 1cm1in.1is2c2'.
p:1rúmc1ros x: J4. Dch:m,inc Z; no cin:ui10 vi:,'lo no Figura26. 72,
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Figura 26.69 l'roblcma.s19 e23 . Figura 26.70 Problcn10.s20c24.

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