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Criando e aplic ando questionarias

-- <. tJ.ClO de cria r um questionano depois ée cc- ~ . _ ......, __


, 11 c1r,1 olc. '" ne i:H consultar e. decid ir exaramer ., -. ~ ~. ·-~ · -
,,' .,11 • .1r t e p1'1 . . . . , .. .1... 0 '. _e X':' - _..ec3Sâ
, \ rit•hn11n, :- ç 3bcrn se um quesnonano -e ac~:;~ : - ao .t:rc-vx: - · ;)
h•' ~·1l cn1.10 . . 1 d . f ,,....., .• o ... s:ee
. h-,, z decoer -a emorm açoesd oqtee . . tTe,.:___
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1 lo Se for. enrao e preoso cemfica r-se ce rce -.~-..--__ -3
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1 ,xrí11P · . · · · "1 _.. • ..,._ ..._.LJ..l~
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1· ,·tll)nafl 0 us ·nfonna nres e que nao renha mar-lh e •orob!e--.••-2.\. ,__. _"" .~, :__,_!!> ~.:.
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· Eni: 11.- amenre di•ficeis de elaborar e nao deve - ~uer--.., , ser . º -·-·-'--~ '- - ?C'- c..-
•10 d1jbolic d. e que "basta reruma boa redaçao e um ffilillmo Gc oo::1 Sê--S."' :x..:-=-
:- -
:- , acre ir . , . " (O nh . 199? .
~,rni q~i_cum bom quesuonano ppe - e1~, - , p. 1). E d~c. ro:::3 ::..:
uma. ajrda ~ .----:
. , . sao sempre
senso e boa redaçao '..._-=--
ProduZ hII.3rn que bom . .__.._.._ _._
oppen e '.da, 0135 elaborar um -quesoonano.requer bem m..ais do m·~~ . . ~~---.-~
daVl 'J I.. L '- · - ~
-·.. ~ ~ -'.:-_
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,3s1x.'Cro. 11,, se leça~o


e na redaçao das perguntas. na elaX'~.~ci. ;x- '- _ 1,,.._.....__ ~

. . Jin3 AJ , d'
. ' e devolt.iça- 0 dos quesnonanos. em ,lSSO, dere-Sc c-c-~ . . . . _ . . . . ._._ ~-
_____~ .:.-:-
ll • , ·

d1SC1P U.-\. ~

rn·bu1çao .- 0 analisadas na fiase


~

· - e nao
da elaboraçao, ·
- depms cc c.s Ç'.:â~c~ ~:::is
sras ser a ,. d. .b . . ,. . .
Po
rcS · 51·do devohrid os. Se voce 1sm u1r os quesno nanos e 5~ =~; .c5::::::: :~ ~~
•rem ell oi'. talvez descubra ser 1mposs1 ' e1 lid · ·
lt'.
·
\· ar com o que r0r 2?Yü:.~cc.
raro m 1 ,

oQUE VOCÊ PRECISA DESCOBRIR EXATAMENTE?


Sua leirura preliminar e seu plano de pesquisa re.cio ice~fr:C'2:J ~"::.?0::-_:__:-
tes áreas para a invesrigaç5o. Volre às suas hiporescs ou aos ob_~cjr~ e êtX::2. :::.~
perguntas precisa fazer para atingir esres objetirns. Depois. e-sce,-2 pê~-,-i:_s ~ -
guntas em cartões ou em folhas de papel separad:1s, para a_iwdar 2 ::~~e.:.:.,-:. ~. ?=
umestágio posterior. Você precisará de várias remati, ·as p3:-a chcg-2! 2 ::_-::: 7"~~..::-
ção semambigüidades, que alcance o grau de precisão n~,a.--:J ?2'.".! ~-=-=-..:::~
que,os informantes entendam exatamente o que rncJ ê fa -;-2::; ·.:...-.::_-.~: ~::...:.::i:e:_-
:.
sera preciso comprovar que a sua linguagem esra i~entJ ~e _:2.,- ~: J . ~e.:~~ ~S:) :5
1

d
20 Judith Bell Projeto de pesquisa 121
1 _ usados e assegurar-se que conseguirá
- oferec1"d as no Ca c1,assjf·icar
rguntas que serao- s sobre a ana'].1se sao A resposta é um número (exato ou apro · d)
de pe O ientaçoe . , . d I Pltu] eªn Quantidade sentando a quantidade de algumas caraXJcmt ª, 0. ' apre-
espostas. r . - do seu quest1onano, eve er este capi'tu! 0 12 e alis enst1cas
as r . a cnaçao , . o a , ant ar Uma tabela ou grade é dada para registrar ·
cê finalizar . preparação devera economizar muitas h tentani esd . respostas a
vo despendido na oras d ente i Grade duas ou mais perguntas ao mesmo tempo.
tempo e trab ·O
m
ais adiante. alno, Há vários estágios de dispositivos de escal
, . . , onamento
Poss1ve1s de
.
uso em questionarias mas eles
. , requerem
um maneJ~ cmdad)oso (mais informações sobre esca-
TIPOS DE PERGUNTAS 1
las no Cap1tu o 12 .
·s estruturada for uma pergunta, mais fácil
Quanto ma1) lista sete tipos
. d .
e perguntas.
será
anaJis· , descobrindo que uma vez que tenham experimentado e se
982
Youngman (1 ª·la. A)unos vern diferentes maneiras · de ana 1·1sar e apresentar respostas de
·
[TliJianza_do corn d 1· · c1ass1·f·1caçao,
a perguntas e 1sta, categona, - escala, quantidade
Verbais ou abertas A resposta esperada ,.
é uma palavra u
, ma ex fa rionánoeles - co nseguem escolher o formato
um longo comentano. As respostas a Pressão ques . mais adequado quando chegam
. este t' ou grade-,. alisar dados em seus proJetos.
gunta podem trazer mformações úte • 1Po de l\, ou de cnar e an
IS, rnas rct. à fase
talvez apresente pro bl emas. Alguma fo a anális
. 1mente seja necessa' rrna
de conteu,do poss1ve . de analis,e
. na bPar. ª0 lllate.' ÃO DE PERGUNTAS
ria! verbal, a menos que as mformações FORMULAÇ
usadas para propos1tos espec1a1s (ver p tidas seiam •
, · • . 0
1 . ... d de e imprecisão
Capítulo 7) . Por exemplo, no caso de v~/ 8·11_9, no Arrib1gu1 a
, . dar aos m
necessano . formantes a oponunide cons1d
d erar ue têm um significado comum para você podem significar algo
P ressar suas próprias opiniões sobre O terna ª ede ex. , palavras q · , · ·d
outras pessoas. Por isso, voce preCJSa cons1 erar o que suas per-
sa - ou fazer uma reclamação. Também é poem,Pesqui.· diferente0~:: significar para diferentes informantes. Por exemplo, suponha que
.
você queira usar as perguntas como introduçã~~que 5
gun!ªque!fa
P . descobrir quanto tempo os alunos mais velhos passam estudando.
0
entrevista de acompan hamemo, ou em entrevistauma
. .. voce
loto, onde é importante saber quais aspectos do :s Pt· Você pergunta:
são de particular importância para os informantes.ema Quanto tempo, em média, você passa estudando?

Perguntas bem estruturadas não devem apresentar tantos problemas na Você pede a seu informante para marcar "muito", "um pouco" ou "não
fase de análise. muito". o que vai fazer com as respostas? O que elas significarão? "Muito" pode
significar algo diferente para o aluno A do que para o aluno B. Seja como for, os
Lista Uma lista de itens é oferecida, e é permitido ao infor- alunos talvez passem 20 horas por semana estudando, em algumas épocas do
mante selecionar um ou mais de um desses itens.Por ano, mas provavelmente não mais de quatro, em outras épocas. Qual é a "mé-
exemplo, uma pergunta sobre qualificações, eoentre• dia"? Se você realmente quer saber quanto tempo os alunos passam estudando,
vistado tem várias das que constam na lista. vai precisar encontrar maneiras diferentes de formular a pergunta. Quando você
pensar sobre este tópico, pode decidir que tem de pedir aos alunos para manter
Categoria A resposta é apenas uma dentre um conjunto de catego- um diário, durante um período de tempo específico, ou especificar o tempo
rias dadas. Por exemplo, se categorias de idade forem despendido, estudando matérias diferentes. Tudo vai depender exatamente do
(20-29, 30-39, etc.), o informante pode incluir-seape· que você precisa saber. Quando tiver clareza sobre isso, conseguirá elaborar
nas em uma delas . suas perguntas com precisão suficiente para garantir que elas significam a mes-
Classificação Em perguntas de class1·f·1caçao,
- e' so 1·c1·tado
1 ao. infor· ma coisa para todos os informantes.
mante colocar algo em ordem de c a I S sificaçao. Por. . ~ precisão na fo rmulação é importante. Lembre-se que conceitos como "sa-
. . . f .
exemplo, pode ser so!JCitado ao m 01ma nre colocar qua tisfaça_o" e "classe" não podem, de fato, ser observados. Há muitas "perguntas
!idades ou características em ordem. de satisfação" nos questionários que regularmente chegam à minha porta, pro-
Projeto de pesquiso 123
122 Judith Bell -
a passada ou na sema na ante-
empresas de cartoes ''A de crédito h ,. l . . ado progr ama .na seman d . ,
. , ' 0te1s rerm1n 1 onario relac·JOna do
de bancos, _ e muito
. ·ros s outros. te que Pont 0 Voe, ,ºJas• ho fll d eseguJO . te pergu nta ve1cu a a em um quest1
venientes s fmance
. i , • e ·
e está 5Pit,. jstº tl
consu 1rore O "Você ,
esta sat1s1e1to com ... ?", co,.,.., " I urna . sar •~ rer" sidere a . de aluno s.
?" ou mesm . não tnstru lsfe·,1 de 1 coJ1~ dos pais
com ... • _ Satisfação e um conceito, e como canse . Çà 10 jof · çaº
SI·m; Nao. aceitos temos de encon trar maneiras ct ·· &Utn, 0 e~oPara '. edtlca . ê estudou na escola?
marcar ' Iiere s, a ténas voe
0 bservar co to, mensuráveis . Ro se e ntes, Pel e1iv, Que rna
mente , bserváveis e, portan , ·1 b S as ,.
ssam ser o pl Ulliva %a,·s ement e, talvez lembrem , com
eles po apresen tam um exemplo utl so re as maneiras e as . n (! 99 antes d
eixara m a escola recenth, .
3) quais O 6 1 podem ach ar
p.12- 1 ,, d ser mensurável. Observam que : con, . , ínfof111 se deixa , ram. ,
a esco a . a mais de _. anos
,20 . , . .
de "classe po e ~ Se osJareza, mas _ i·ncJU1 rem mgles na 11sta de mate1J as, isso sigmfica que
ce e Se nao d . l .
_ me Uir esta disciplina? Con-
Se queremos entender algo sobre classe (u~ conceito e, por isso, (
.1 Jerrt brar. u que s
b85,riif1 imple sment , e esqueceram e .
demos observar no mundo que mamfestebclasse? Ou seiJa, que ... ). nao obse,,•
1nd·icad .'',ªiel),o dif1c1 darafll o - que voce rea1mente necessita. Se ·quer saber quais das
po
que os para classe de forma que possamos o ter dados sobre esttJ al a 1n· fof111ª Ǫ 0ue inform ante estu d ou, ta 1vez seJa melhor apresentar
Sad eIasse? E 01 , ""~ niíº . t O
d D ·
ser u .• . não b · staea,,,, e~ re qtJ de t1fll a lIS aq ser marca b as. essa maner ra você tem a
ro blema de med1çao e, quando vmculam os um conceito
o servá 1 ~otn,.;. side . , . que possa m , . . '
do p .d . . ve aulli in ~·"4 énas atena s e
co ertas - mas o tipo de pergunta
dor observável estamos produzm o operac1onahzações. fl'lata J1s. ca de f11 as pnn . cipais maten as 1oram , .
UI~.
ufll . de que . de inform ação neces sana.
refere-se às "regras que us garantia der do npo
licam que "opera cionalizável" . depefl
E1es exp . ( . ) , 1.
tos a mguag"em da pesqu·isa (Indi . arnosp vai
. i·nguagem da teona" 1concei ,, " . e çao ara
vmcu1ar a ue I
indicadores de u·e asse bou sat.1s1a
-
pode haver? p cadores)•
. · ense ni .
Portanto, q
·gos colegas ' fam . 1ares so re a1tema avas mensur , ávei·s e, corno sso. ~ r. hecirriento
gunte a am l , con 1· . · e -
os alunos podem
. ício e pergunte a s1 mesmo o que realme
nte voce precisa sa ber? sernpre, ergun tas que so 1c1tam miormaçoes que l
vo1te ao 10 'd do com ãop , - P o, talvez pareça-lhe
cui a ter pront amen te a mao. or exemp
s, quais os critéri os para distrib uir estudantes em
ão conhecer ou n aos aluno , l l - 'b
n ntar
1 pergu ão. Mas é prova ve que e es nao sai am responder, e se preci-
Suposições razoáve onent. - d l . , .
de aç nano de lado , até
mesmo ofe d'd grupos . em b usea de informaçoes, po em co ocar o questw
Se os informantes estiverem confusos,, irritados ou sarem ir O _ e esquecê-lo comp letam ente.
a bandona r O qun1os . •e1es
d m deixar um item em b ranco ou date mesmo est1onáno rerem temp
po e
"ocê quer se possível, respos tas para to as as perguntas; portanto ' tenteel'l..tar
, . - C .d "Que tipo de esca-
confusão e fique atento as ,sup~s~çoes. ons1 ere a p~rgunta:
v• '

la seu filho freqüenta? ". E.sohc1t a~o a uma entrevi stada,_ que marque Oitem Perguntas duplas
uma longa hsta de tipos de escola . O pesqm sador pressupôs idade nunca de-
apropriado em - . filh ? E! · que Pode parecer óbvio lembr ar-lhe que pergu ntas em duplic
l os . a ignora esta pergun.
a informante tem um filho , ~as e se e a nao ~1ver vem ser formul adas. Mas é fá cil deixa r passa r o seguinte
tipo de pergunta:
e outro no ensino
ta? E se tiver mais de um filh o - um no ensmo fundamental
e ela faz ? Ela coloca o número de filhos no local
médio e assim por diante - o qu
ou u~a respos ta do tipo cat~~o ria ou pre~endeu que Você freqüenta cursos de métodos de pesquisa e estatística?
aprop;iado? Você prepar a, tendo
for planeJad
fosse do tipo lista? Pode não impor tar, mas se sua analise apenas um? Se
como base uma resposta do tipo catego ri a você terá um trabalh o-extra, quando A resposta "Sim" signifi ca que você freqüenta ambos ou
aprese ntadas . Eve ntualm ente, seus infonnant es você precisa saber, a pergu nta deve ser dividi d a em:
as respost as do tipo lista forem
sabe? Esta informa•
podem perguntar por que você qu er esta inform ação. Você
ção é essenc ial para o se u es tud o? Se não for, descar te-a. Você freqü enta cursos de mé todos de pesq uisa?
e
Você freqü enta cursos de esta tística?
Memória
m que programas_de tele~· com ques tionár ios contend o pergun tas duplas parti-
A memória nos prega peças. Se lhe perguntasse
. 1 brar de tudo?· Tenacerreza
É comum deparar-se
1 -
cularmente en1 "o . e
1, .. d e mi - ,. .
tais como:
'
d .
. na semana passa a, conseg ui na
. voce, ass1.st1u em ' 1mu a11os orm açoes de hote1s ,

J
sao
1 124 Judith Bell Projeto de pesquisa 125
A gerência está sempre buscando maneiras d lunos devem ter o direito de expressar suas opiniões nas
' des. Ag,·adece,·'zamos se ji'zesse um c,. e Tnel/1 ora,- 0 rda que os a
a seus hospe , . 11 cu lo e s se, . - conco - 7
_,n torno d 111ç01 você naº orienraçao .
priada e devolvesse o fionnu lano preenchido na ,.
ecepçao. a res Prei1 ··es de
reun1° s alunos respon d erem "N-ao " a esta pergunta.
, . . . Posta oi,1 difícil para o e
Como voce avahana o serviço e a limpeza do hotel? qP11, de ser
13ef11, Pº
Excelente Muito bom Bom uritivas
Satisfatório pres . - freqüentemente uma fonte de erro nos ques-
5 4 3 Menos ,.,to 5 novas sa 0 . d . ·- f.
2 quesa1isf . er91.l 5
presu . 'das quando o pesquisa or tem opm1oes 1rmes
P ,r11nta ~ 0 1nc1UI - ºIh
1 a1ú1,,
., erb- ral, sa . fato de as outras pessoas nao parn arem a sua
Encontrei este em um quarto de uma grande d . p,.s P Ef11 ge 1· enc1a o
e ca eia E áfios- a e neg ig .
seguintes adotavam o mesmo 1ormato. Supondo que ai · todas as riºº ti f11 cefll "ernpJo. .
re por e~
se dessem ao trabalho de completar o questionário gu~s dos h, Pergunr,. so b çặ d / hospital oferece um serviço adequado de aconselhamento?
. d - ' posso irn . osped 'I . ·dade/ faculda e
Postas 2-5 senam agrupa .as e, entao, . .
proporcionar· ag1nar esn;.
1am a " · , 9Ue '' PerceP un1vers1 ,
dos hóspedes estavam muno satisfeitos com O serviç0 evidencia" asr~. A . funcionários - para quem? Voce pode achar que
, ,b · e com a ]' 9Ue 9· os pa cientes, cerecer um serviço · d e aconse Ihamento. Mas, e se
A duplicidade d a pergunta e o via, mas há outros probJ I11Jpezad 1\ a1un ,_ d vem oi, -
, ºd . b emas
voce cons1 erasse o serviço om, em parte. Recepcion·Istas atenste. item, ne . ºho~l para_ •ruiçoes e opinião? E se eles, na verdade, nao souberem o
-
. . . .
veis e eficientes; a camareira, que realizou um trabaih
. iall'•
ciosas a Q das a s insn .
res nver em outra lhamento? Dessa 1orrna, a equa o" nao tem sen-,
e " d d
. o realme ' & radá tO c rrnan d aconse .
mas o carregad or era carrancu d o e o serviço do restaurante h nte fantásti · 05 i11
10 serviço e resunção de que um serv1ço de aconselhamento e
orroroso. Equa ro, e faz um unta uma p
à limpeza ... melhor nem falar. qlld Há na p~rg a invalida.
. As escalas de .Lik~~t (originalment~ cri_adas por R. Liken nio n o. , . e 1sso
necessano,
npo usado no qu est1onano des te hotel, sao dispositivos pa ra descob 'em 1932) 0
. d . ,
do sentimento ou da at1tu e em relação a uma dada afirm _ nrafo1~ hipotéticas
. 1· - . , açao ou s.. , f . , . A . .
afirmações. A 1mp 1caçao aq m e que quanto mais elevada a eategona. eseneJLd1 Pe rguntas rguntas que soo erecem respostas mureis. ma1ona
. - , .
da, maior a força d e ace1taçao, mas e preCiso tomar cuidado par _ . CD ui. ·dado com Pe .
Tome cui , . s caem nesta categona. Por exemplo:
tar demais · atraves 1 'f·
' d estas esca Ias d e c ass1 1caçao. - Em geral embª nao Interp . re. tas hipotenca e

' ora nao s das pergun


pre, elas têm uma escala de 3, 5 ou 7 pontos e pedem aos inform em. • - r·vesse responsabilidades familiares e tivesse muito dinheiro, viajaria pelo
.f . - d d, . antesque Se voce nao 1 •. .
indiquem a or d em d ed c1as,s1 1caçao e ~odncorA ancia ou discordância, fazendo aria em hote1s cmco estrelas.7
um círculo em torno . o numero apropna 1
o. s esca as dispõem ' conven·l!ílle- mun do e mor
.
mente, pessoas ou obJetos do ponto mais alto para o mais baixo, masosimer. . f ante poderá responder: "Eu tenho responsabilidades familiares,
um m orm . .
valos entre cada um pod em não ser os mesmos. Não podemos dizer quea _ h d'nheiro e imagino que Jamais ve nha a ter; portanto, por que vo u
classificação mais alta (5 , no exemplo do hotel) seja cinco vezes maisa!taque nao ten o 1
pensar nisso?".
a mais baixa (que é 1) . Tudo o qu e se pode afirmar é que elas indicam ordem.
Apesar destas limitações, as escalas de Likert podem ser úteis, desdeque a
linguagem seja clara, não haja perguntas dupl as e não se façam exigências Perguntas ofensivos e perguntas
despropositada s so bre os se us res ultados. que envolvem questões delicadas

É desnecessário di zer que pe rg untas que possam causar ofe nsas devem ser
Perguntas indutoras removidas. Se você realmente necessita de informações sobre algo que possa ser
visw, por alguns info rma ntes, como na questão delicada, va i precisar de um
Nem se mpre é fácil reconhece r um a pergunta indutora, mas O uso deu.~ cuidado extra, na formul ação e no posicionamento das perguntas. Alguns pes-
linguagem em tom emocional ou a maneira como a pergunta é fonn uladapCl!I qt_nsadores pensam que o me lhor é colocar essas questões ao final dos questio-
111 .
. os 111formantes
. d uz1r ' manetra
a respond er as perguntas de uma det ei·minada nanos, argumentand o q ue se os informantes abandonarem o questionário nesse
P0 nto, pelo menos voce• te ra, respos tas para todas as perguntas anteriores .
Por exemplo :
1
Projeto de pesquiso 127
126 Judith Bell

N ormalmente, a idade é considerada uma categor' .AMos-rRAS


pedir aos informantes que f orneçam sua idade exat ia delicad
.tar-lhes que marquem um ~Âr-,pO . , da sua pesquisa necessariamente dependerá da
item indicando uma da, talvez seJ· a, Qn, ,.
Cl as f . a ll) ve( 0~1-1r-J •-er0 de ind1viduos ê tem. se estiver trabalhando em um projeto de
(como 21 ou menos, 2 2 - 25 ' 26 -30, etc.). Tenha .d ªll<as et· _elhor de que voe
faixas; é muito comum encontrá-las listadas comoc~i ado Para 1as lis/ºli ª~ 0 nt1 1"
ternPº, . . todos os alunos ma d uros d o pais.
' Se d ec1·d m
· res-
1 a rnen nao s ªdas 1
idade ~e podera me u!r stituição, então precisa descobrir quantos são os
.., 0 ras, 11ªºquisa a urna m10 0 é improvave
etc. 0 s, 21.~ 0brep , 1que voce, ten h a tempo ou me10s
<S, 25 rir qtl 11nt .
00 1• pes forem ,
·3o, 1. ir st1ª. velhos- 5 e . ará selecionar uma amostra.
APARÊNCIA E APRESENTAÇÃO rfll'lgos r11 3 !5 odoS- pre~is pias como o censo, são empregadas técnicas para
altJ: jnclt1 1r ~uisas rnUiro ª~antd quanto possível, seja representativa da popu-
Um questionário com excelente preparação pe d , par f:!11 pesa arnostra qu:, podem ser feitas generalizações a partir dos resul-
. d b . r era rn . odt1zir urllum rodo. Entao, temos de fazer o melhor possível.
se parecer desleixa o. O serve pesqmsas publicadas Uito dos .
nários como método de coleta de dados, para ter idé~ue tenharn us/du 1fllPaq0 j:çiíº c0111 ~studos P~q~eno;, dependem da boa vontade e da disponibilidade de
. d ias
os informantes d evem ser encoraja os a ler e a respo d sobre sua apr ºqu estio. dos- f:rll os pesquisa ore elmente será difícil para um pesquisador sozinho,
r11 rodos provav .
. d n er as p esent - . f rr11antes, e . t O de pequena escala, obter uma amostra verdade1ra-
ser desencorajados por um ocumento desorganizad erguntas ªíao.
mente. Não há regras rigorosas sobre a apresentação ~ e Preparado ape P0de~
111
setJS ~do ern um proJet O caso talvez você seja obrigado a entrevistar qual-
. . b d 11Jl1a , . Se for es e , - 1 . d. . 1
algumas diretnzes, asea as no b om senso, que aj·uda os- questi onarios
, ressarj
a. rr11 b Jearona. da sua populaçao-a vo, que esteJa 1spomve e que se
rao. 'mas ná nte a tre o rota 1 . .
f11e a, den nto Amostras de oportUmdade deste tipo, em geral,
er pe 550 le mome · . . . _
l. Os questionários devem ser digitados em pr qtJ on11a, naque de ue a maneira seJa claramente exposta e as hm1taçoes
. , . ocessador d
impressos, caso voce esteJa conduzindo um e texto ( d!sp aceitáveis, _des ~ratadas. No entanto, mesmo em um estudo breve, todos
amplo). Ievantamento ou sao d seJam con . .
es da os ceitos para selecionar a amostra mais representativa pos-
. - muno des S devem ser 1, _
2. As mstruçoes devem ser claras (em maiúsculas ou f 5
esforços ocê decida incluir 50% de sua populaçao-alvo. Uma amos-
3. O espaçamento entre as perguntas auxilia ao leitoem ontect·i.' erente). ;ível. Di~a~osr~u~r~ionará, a cada um dos indivíduos envolvidos, igual oportu-
' quan d o for ana 11sar
ra' voce, · as respostas. r, e tambem aiuda.
· rra alearona P P •onado você pode decidir selecionar nomes, alternadamente,
d ser se 1ec1 · . .
4. Se você quiser manter o questionário dentro de um , nidade ~ Jfabética, espetando alfinetes no papel. Nem todos os selec10na-
. Ih . numero
de folhas, ta 1vez seJa me or providenciar fotocópias d .lim·!lado de U rna lista a . . . ,
tar dispostos a participar, por isso convem ter a guns nomes d e
1
. re uz1das s podem es
do a. Por exemplo, se a V1ges1m_ . , . - d. , 1
5. Mantenha os espaços para resposta alinhados próximo , · a pessoa recusou-se ou nao estava 1spomve,
rei ta do papel. Isto deve ajudar aos informantes e faciliat margem di- res~rv d riaJ·á ter decidido, antecipadamente e como parte de seu planeJamento
.
o registro das respostas.
u~ ~ voce po e . , . . .
e uisa convocar a v1ges1ma pnme1ra.
de pesq , ._ , • · · b ·
6. S~ v?cêdpreftehnde usar umd~fr_o gr~ma de comp~t~dor, reserveespaçol Pode haver ocas1oes em que voce queira me1u1r su grupos representativos.
dire1ta a o 1 a para a co 1 1caçao, se necessano. Veja mais info . Você calvez queira selecionar proporções separadas de homens e mulheres, de indi-
ções sobre codificação, no Capítulo 12. nna víduos de diferentes categorias de idade ou de alguns outros subgrnpos da popula-
7. Observe criticamente seu questionário e pergunte-se que impress.io ção-alvo. Se for ass im, é possível que você tenha o seguinte tipo de estratificação:
causaria-lhe, se fo sse você o informante.
8. Fique ate nto à ordem das perguntas. Deixe as questões mais sensíveis Número visado total: 100
para o final do questioná rio. Comece com perguntas diretas efáceis Número de home n s: 60. Número de mulheres: 40.
de responder e pou co a pouco vá passando para tópicos mais comple-
xos (perg un tas escritas em cartões ou em folhas de papel separadas Em vez de escolher nomes a lternativamente entre homens e mulheres a
facilita rão orde nar e reordenar as perguntas) . população da amostra poderia ser selecionada, te~do como base cada segundo
9. Lembre -se de suas promessas de anonimato e confiden_ciatlidade homem e ca~a s~gtrnda mulher, assim 3 0 homens e 20 mulheres serão selecionados.
Volte ao Capítulo 3, se tiver esquec ido. Sempre que passive , manie· Se voce quisesse descobrir quantos homens e mulheres contra iram sarampo
antes dosl0a d .· '
nha o aninimato da s pessoas nos questionários. nos, po e11a 1evar o processo um passo adiante, assim:
Proje to de pesquiso 129
128 Judith Bell

ão do que stio nár io fo i clarn/ atrativa ?


ese nta Çe , .
A apr tro cor nen tano ?
6. A1g urn ou
anos a mente o se u qu es t1 oná-
Controirom sa ramp o antes dos I O
7. errn itirã o qu e voc ê exa min e nov ação
Não controirom sa ramp o antes dos
I O anos st seg uir um bom pnclrão de npresent
s respo ~bs ~ção prin cipa l. Con - f 'd d rá hora se
sua da d·sc n ui or cu1 a osa, economi za
Total 30
res , rn o mas se a pre par aça o
a fas e de a náli se .
rio,ª º, alguJíl te ~ a'l ho dur ant e
f11ara de era
. ro f11ana s
Se gên ero e sara .f. mpo foss em pa rtic ula r me nte im até se
d Por tant e RIOS
su bgrupos sen
.
am espec1 1ca os como pan e dos o ~et1vos d
b. . es _ DEVOLUÇÃO DOS QUESTIONÁ
. d b a Pesqui sa,' e ntà 0 os .
.
tra sena retir. a a, pro por cion alm ente
'
de cad a
su grup o ou célula r, ª% isu1ç.AO E . . .
anc1a, voce pod e . distribuir se us
exemplo mm
d
to tosco, mas, para um exercício e peq uen a esca la, e · cste eu" • 0s. D,srR RE-SE qu e ' so b ne nhu. ma c1rcunst . -
· a am çao _p~r~ prosseguir, por parte de
uma maneira badedquada de sele cionar um ostra . Se p 111 &eraj .,,
. , será LE~~ até que ren ha obt1d_o autonza_ ética e de
. 'd uma a or agem mai.s cien . a . , ler ara .o seu Pro,e
você prec isa a de sua mst1dtu1ç ao, do comitê de
t srionan° ' d o com itê de pes, qws
tífic 5
ex1g1 a , ra mai s e ad ! . o for I I plan os de proj eto e
. • . em estatística. . dor exa me e tem as,
certa expe nenc 1a qu1n r lJ
ma
que nen
u0 ta ' , rgão resp ons ave pe oN 'nh ·- deve-se sempre obter
. nao,
·
Le1tu d. · •
ras a 1c1ona1s sobre amo stra gem
est~ . d.
icad as no f seualquer outr o ota de dad os pro pos tos . a m1 a op1r
ao m inaJ doc a . d de coe I .• nunca suponha que está "tudo
P1tu1 0 Q
flléto os _ escr ito dos com nes ; por tant o,
ido dur ante um cafezinho seja suficiente. Pode
aurorizaçao por aco rdo ver• bal obt d •-
TESTANDO QUESTIONÁRIOS ,, e que um se r. ~o~e prec1:a est~ r se~ uro . ~ sua pos1çao: Uma vez obtidas
.
cerro s ode não ir se u ques tio-
e preCJsara decidir como d1stnbu
de dados deve . ser, ma _P aço- es nec essa nas , voc -
Todos os instrum ento s de coleta a m ser pilo tos Para t ronz faze r a resp eito da nao -res posta.
quanto tempo os seus destinatário
s gast a m as au · pessoa Imente os que stion ários aos
d.1stn·b u1r
tão claras ~ ;: complet ~-lo , para verific::tar ' io e ,Odque·fere ntes va ntag ens em
todas _as perguntas e instru ções es nar o do estudo e, em
úteis E' ra perm 1t1r a retir ada de q ~e
Ha 's Voc ê tem a pos sibi lida de de explicardo'd propósit ,
quer lt~m que não produza dados é tend ad ua_. , . d 1 os no ato. E provável que
.. m um estud o brev
dlíeto a fase de distri buição mas ' por mais qu e você est . pressionado or
e,
ir 1·oformante sos
.
os que stio nan os_ po em ser respon mas se
e~~ Pel Jguns ca , pud er estabelecer contato pessoal,
t f para real iz
to corn ~
ª • nsiga ma ior coo per aça o sestig Às ve-
emp~, ~ça o mel h or que
Óues □on~rio, mesmo que para isso
pud er
.
ªJ
você tenha uma exp ene~~ia-pilo ami o
e recr utar fam iliar es ou ~oc \Oc~ impossíve l, pre cisa·rá - inve
1sso é possível obt er perm1ssao par a 1stn u1- osd 'd
ar outr as maneiras . d .
d · · b ' l por me1
de
0
distr
e
ibui
siste
ção.
mas de cor-
id ea! e qu e a experiência-pilo to se·a :
~~vada com_ um ~rupo similar àqie1 · d os a d ar uma ajuda. Se todo
em ser pers ua I
que vai constituir a pop ul ação do se u Jes:1 zes,io interno . Col ega s e ami gos po as pesquisas
s inf o;:aas, se _1s;o nao !or poss ível, faça-
ez voc ê prec ise env iar cópias pelo correio, mas
~ com as pessoas que conseguir. Este ntes m ormarao quanto tem o
~\esta falhar, talv
, seu s índices de resposta são baix
os; por isso,
emoram para resp ond er ao que stio nári
tões s:m postadas são ca ras e, ger alm ente ossí vel contatar
r or o :• se de1x~r~m algum as ques só recorra à dist ribu ição pos tal,
caso se mostre totalmente imp
~esposta, você conseguirá descobri os1to de um exer cício-piloto
p que . O ~rop maneira.
e_aparar as arestas do instrumento os indivíduos de q ua lque r o utra face com os
se
'di~~:I~~~~ : :~orman]tes _do E isto tambému estu do prin-
Como men cion ei no Cap ítul o 3, mesmo que você esteja face a
~:r~i~iã~ venham. a experimenrar . . com p era- lo. que eles devem receber uma decl
araç ão escrita,
ra que voce realize uma aná li ula- informantes , a min ha opinião é e sobre o
- preli_?1mar, para verificar se a form e as responsabilidades do pesq uisa dor,
~a~ e a ~prese~tação das qu es tões o~eerecerao algum a dificuldade, quando os sobre os dire itos dos informa ntes obte ve apro vaçã o oficial para o
ª os pnnc1pa1 s forem analisados. o que você já
propósito da pesquisa. Deixe clar idos . Quem
.
Faça a seus volu ntár ios as seg uint es pe1g unra s: feito com os questionários respond
trabalho e informe sob re o que será isá-l os ou quan do
qua ndo você terminar de anal
vai vê-los? Eles serã o des truí dos gabi nete , por
1. Quanto tempo voce. d emoro u para c 1 ? Ou serão arquivad os em seu
2. A . - omp etar o questio nário? seu relatório tive r sido exa min ado erem
3 Af i:stru çoes foram claras? . pre à mão ? Se confidenciabilidade e anonimato estiv
anos, para esta rem sem írnlo 3, se tiver
. .g ma questão esta va ob pode ente nde por ambos. Releia o Cap
4. ~1 ze.r qual e por quê? sc u1 a ou ambígua? Se estava você gara ntidos, esclareça o que você além disso .
' que poderá honrar, e nada
res
oce teve objeção a ponder alguma d alguma dúvida . Pro met a o qu e sabe ara-
5. Na suae opin1. ·- as perg un tas? ir pes soa lme nte seus questionários, além da decl
ao, algum tema im _ Se não pud er dist ribu ssár ia uma carta. Pres te atenção
portante foi omitido ?. çao de dire itos e resp ons abil idad
es, será nece
130
Judith 5eil I for 111uito rt1d e, ou agradável dern .
ca11a. se e a . po11 anto, mostre o ra scunho d u1s, Poq
r ·d s s P
olVl o . O
rocedim e ntos para a a nálise e él ;:i •
d . fl . ' cp1 ese nt;iç~ d
cnpírul o 12, po c m in ue nc1a r a ffi il ne1ra 1
Pro/eto de pesquisa

, o os res ultc1dos
1J1

- dest:1 ' . sposta, d . e su eS1J dC1/ no ' ' e e voce es t '


O ques
,
. rcdn~•,10.. ·obre a i e ·a opinar. Lembre-se e c:1tar a data u ca11 tt1r critOS ul a r as pe rguntas; porta nto, antes de e.1CC I.d.Ir d-•fj n.11urar
•eito ;i J v•e1~0 ~\Jcça-li1es pai . de destaque no quest1onario
ªa oes forrn I . · ·
n ,.1 . . A de 1.1cv .i
I ai. ártº e ' do e o form a to , e ia at e nta mente csre . ~ in1t1 v;i memc so-
e! •gos e Juga1 d . · exp . ou . no n' nt eLI . . ca pitulo e fi
auns 11 011 . Oll e1n un1 , oncedcr um prazo emas1adament er1ênc· ~11 e oco rdo o check 1LS t , pa ra ga ra ntir qu e co briu t d cem iqu e-se de
" . c;11 i a nvcrn c u for indica. d a uma d ata muito d' e lo ngo_ Sia t~llt, bín1 bé01 ter ' o as as tarefei s esse nc1..
sejíl n,1 e ni'lo co a1s.
n1ostr<lclo_f~cu1da unlél d~t:1 -ºn1 o questionário de lado , o que IStantc, fi ta~ rºão , 18
ec1 1 < deixai e . , co 111
for csr . formnntes . ei·á respondido. Duas semanas é Um freq;;• ~ei1
sen
os 111 , · n1a1S S . •11 te1
pnr;i_fi. r:'I que ele Jª data precisa para a devolução do l1po ra l\ . de criação e oplicoçõo de questionários
. rJll ,ca ' ' Dê urna ' ques ' Zoá Checkf,st
sis espond e-\o. solicitação polida para que ele seJ· a d t1onáti l'e\
p11r:i der confiar em urnama razão , parece aJU .
. d ar a avivar esen oe
a mein, . Vo\vid ' llt ~
,ffiq ue-se
de te r a p rovação paro Verifique os exig enc10s. dos co . .
11
por aIgu on;:i ºe 1. Ce 1 pesq u iso e q uoisq u "' e-s de ético.
vez . an tes d e ir mu ito odia nt e no er out ros com11 -
. ' se o dia llt sseguir,
duas se manas. enninados. pro ,ão N u n ca suponho q u e te nham respon sobTd
i i ode de o
es que
sobrescrito (e selado, se os entrevist ados · eo
's forem det
enve lope
suo prepa ro~ ·.. pe sq u isas em suo inst11 . . pr0vo r
01 e . está " tud o ce rt o . u,çoo. Lemb
inclu a li 01 . 'rios pelo correio). tiverem o a provação pode e . .
. x1g,r a lgu m !em
rc-sc Que
devolver os quesnona que isso. se p ud er sub
. m eto suas pro
P O, por
pesqu iso com a de .d postos de
v, a antecedência .

'd q u e você preciso sa be r e ~ ão encho seu questionário com ,t


t,lÃO-RESPOSTA DeO o O . irreleva ntes po ro o cos d vi.rem ens
2· . e tod os os itens so bre o s qurn s o e 0
reloc1on . -
eoistro da data em que os questionários forem d' . sã o necessário s 1nfo r moçoes. Perg unte a necessã ri os . Eles não serão ser
. de IStnb • ed 1
Manten har rno o·
Em geral , h a' uma b oa resposta inicial . UJdos si mesm o po r que n ecess ito desta s
d ta d e seu rea to · • , Pois a a
~ 1
ser mais lentas. IneV1tave mente, nem todas serã d ' s devolu. ;nformo çães.
çoes passai:nf. da mas se você não incluir algum método de ido ~Volvictas n
data espec1 ica não , terá como sab er quem d evo1veu e quem n·ent1f1c açao . noa _ Um questionário é o me lho r man e iro de .
Co nsidere q ue infor moç oes voce. nece ·
. . . 3 Se outro méto do de coleta de dados ssi ta
obter os in forma ções )
uesuon anos , h A - ao dev OI
veu ei 1
q . _ derá haver acompan amento. nao-resposta é um m ostrar-se melhor con .d
, s1 ere as alt erna tivos
assim nao po . f' d , proble .'
. . babilidade _ rependas vezes con lfma a na pratica_ d rna, de.
VJdo a pro devolvem os quesnonanos . , . d'f d e que a
- 1 erem aquelas que os de I s Pesso. 1 _ Se você d ecidir q ue um q u est io n á rio será Lem br e-se que concei tos não pod
as que nao . vo vern" (~• 1 4 em ser
71 p 267-268). Portanto, se poss1vel, deve-se fazer 1 "1osi 1 melho r mane iro , com ece o fo rmular os m ed ·d
i os; po rtamo, se vocé realmente
e Ka1ton , 19 , · . . a g\lmegf 0
oraJ·ar mais pessoas a retornar os quesnonarios respondi'd or10 perguntas . Escrevo -os em ca rt ões ou p rec,so sabe r sob re a sot1sloção dos
para e nc . . lh , . os. folha s de pa pe l separados, poro oj ud o r informan tes com " ou y, pense em .mdicodo-
As opiniões vanam quanto a me or epoca para enviar
. solicita -
çoesdeaco 1 .
. d ordená-los posterio rm ente . res d e sat isfação .
to _supondo-seque suas garantias e anommato e confid enc1abilid . m.d 0
pan hamen
.. ª e
ternp o 11rn1rado
P
ennitam esses . acompanhamentos d - mas, em um , projeto d de 5. Verifique a formula çã o de codo
pergunto . H á olg umo o rn b igüidode,
Mantenha o ling uagem simples N 0. 0
pa i · use
você precisara escrever cerca e uma semana apos a ata original ., ovra s que os in farmo nl es passam não
'd E l ' se qu\S!r imprecisão ou supos ição) Você es tá entender (isso inclu i linguagem t<>- Cnico . )
terminar a coleta de da d os no tempo requen o. - m a guns
. proJ·etos gi·a d
n es,urn
, 1 b pedindo aos informantes poro lem b ra r m enos que es rejo tra tando com ,
0

terceiro e ate mesmo um -qu arto em retes serao enviados ' mas é 1·m~~
'
.
algo) Será q ue eles consegui rão
f' . um gru po
p ro ,ss 1ona l, q ue en tendo perl e1 1omentc: ,eus
que O número de devoluçoes obttdo por este processo compense O ternpoe o lembrar? Você es tá so lici tando um □ lo l h o s l1ng uis11co s.
trabalho que ele envol ve. conhecimento q ue o s info rm an tes
podem não ter ? H ã per g u n tas duplas,
indutoras, presuntivos, hipo té ticos ou
ofensivas?
At-lÁLISE DOS DADOS
6. Decido sobre o tipo de pe rg unta s.
Verba l, listo , col egorio, clcs,it 1caçõo. escola
Em um mundo ideal, seri a melhor espera r que todos os question:iriosi1t quo n11dod e Codo t,po ,._,q uer uma a nalise .
sem devolvidos e dar uma olhada em todas as res postas antes de com~ r i d,fe, en!e (, er Cop1lulo 12 po ro mo,,
codificar e registrar. Em um proj eto de te mpo limitado, pod e ser nmsii1. mfom1aç õ0s ~obri.: o analise)
começar a registrar as respostas assim qu e os primeiros questionirios 1<; • (Conr,,,~o )
, scll
T Projeto de pesquiso 133
Ju d'11 ão de que
stionários (continuação) _ e a plicação dos questionários (continuação)
· o e ophcOÇ
·açao
- - - - -- - - - - -
1 - -.-) P
de ,rioǺ s Em ge ral , é melhor deixar
. de cri
k/,st , - - -P-
-----
(/,cckl,st . , "'º que todo .
0 5 Per Che' uestionório devera ser eº. con ~,o or co rr eio int erno) Por
deli cados paro o f1nol. 9unta 0
. estiver ,~g n1ulodos e 1 . co(1'1 º s qan tes de distribuí-lo d I.stribu,çoo pessoo l do, questionános,.
d
7.
ci.,ondO voe:
..,,guntO
cslÓV bCJ11 ' º ~s en1 ordem '
,oloQ LIC·
tri(f,\
15. oe
, ,da
rdo (1'10
· sobe o
que significo ,
,retamente aos ,n formont es ·) Se dec1
.
.d.
ir por
.5tribU '
(1s rd.:> ,;po cerro. em in cluídos Os inf orm antes devem ter b d• e se voce b l dode _ e que voce uma pesqu,so posta do · inclua um enve ope
osta01 riliqU onfio 1, b . 1
su.:> ócS o ser e ela,.,_ 010 sod rescrito e selado . Se eles com pletarem
•vO ll S ins trtl Ç sobre o mod o de responde, .1
ve,, 0 r,1(1' e . . claro s poro os
e defin1çoes
.
. 1 circu os Per "" I
8. f so <u.esiionório (oss1no ar,
1 .
ar itens Sim/N . 9unio o ·,ou
I essas e eva verem o questionário, estarão
, 0Q)) 1
nJ Q fazendo -lhe um fo vor ' portanto ' não
·nform ont es .
de
to óo e o oporên- Consulte o Capítulo 12 sob
, . . re C0dific , prei endo que eles ainda paguem pelo
0 opresen ç resento· poss1ve1s maneiras de onali ºlóri
Con,1dere . devem ser Op . . . , sor os , e privi légio. Incluo também uma co rta e uma
9. . As instruçoes lvez em umo fon~e antes de decidir def1n1tivom e5Pa11
. ente 50b 01 decla ra ção de condições e gara ntias,
c,os com clareza (; s em uma posiçoo formuloçoo, o conteúdo e •e o
d . , . O estrutu explicando os di reitos dos informantes e os
o
d,fercnte
e coloco o
Decida se voce p
. reciso
..
a cod1f1-
quest1onar10 . 'º d~ s.
,, suas responsabilid ades.
de destaque) . di rei to poro
de uma margem ·zer quando você Mantenho reg istro de quando os questi oná-
o de d '
Nóo esqueç estio ná ri os fossem rios foram di stribuídos e quando fora m
coçóo - , . em um preces· Se for bastante afortunado 16. . que os qu
estionano . Poro te, gostaria Dê O dio e O m ês da suo devolvidos.
Digi1e seu qu U
xto. mo
aporêncio desl e1• profissional competente Poro di . Un, devolvidos
10. . , . gIta, o
sodor de te . , os informantes quest1onano poro você, dê Qroços preferência . . .
0
xado não va i_encarai pr . · MA.s
cabe o você dor instruções e distribuir os questionarias , Lembre-se que você não poderá enviar
o leva- lo o se rr o. apresentação . ecisoi 10bre . foze r com respe ito aos
0 17. Antes d lembretes, se todos os respostas tiverem 0
decida o que va i
. garant ia do anonimato.
sua amostro. Tente escolher uma amostro Que . não-informan t es.
11 Decida so bre O . . . 1do sua popula .1e10. o Ili011.
prox,mo passive . trar as res postas assim Você não tem tempo de espe ra r os 1etorda-
ece o reg,s
Çao f1no1 · Se . · ri os respondid os fo rem
tiver de usar uma amostra de 18. Corn tá rios .
O
Ponunid 0de, que os questiono
digo por que em seu relatório . sendo devolvid os.

f a uma oplicoção-pil oto do O ideal é que o questionário se· . olva com estotís1icos possi, el produzir um bom
. É perfe itamente
12. Sempre oç , . . ·mporto o quanto . 10 enviado 19 Nõo se env
uestionono, noo r poro pessoas que se1om similares , . d os, O m enos que s01bo o que
· compl,co relmório sem um grcnde conhec imento
seu q . ado pelo tempo . 1 . d "E oanio1~0
você es lejo press1on s~ eciona o ~or voce. ntretonto, se isso está fazendo . estatístico, desde que o estrutura do
noo for passivei, peça a ajudo de oniigoi quest ioná rio se ja bem conce bida .
familiares ou colegas . '

.
13 Experimen te seu m étodo de análise Mesmo com cinco ou seis questionóriQI.
. Capítulo 12, antes piloto respondidos, você conseguira
Mo is uma vez , 1era 0
!1 LEITURAS ADICIONAIS
de decidi r def initivament e sobre o vislumbrar se pode ocorrer algum problema

formato . quando analisar os questionórios deliniflle,s


A maioria dos livros que trat:.1 dos m~todos de pesquisa ter.'io um capitulo
no questio nári o Considere o tempo . Se seus voluntón01
sobre a cri::ição de qu es ti onários, po r isso os únicos itens aqui list::idos são os
. , 0 ·iustes
14 . Faço quoIsque
ndo em visto os come ntários dos demorarem muito poro re sponder o textos pad rão, a maioria dos quais pode ser enco nrr::id a em bibliotecas . Todos
te
informa nt es-piloto e suo ono ise
·r qu estionário, decido se alguns í1e111 pod,r ofe recem boas ori entações e forn eccr:'io um :.1 bzisc sól ida , caso voe~ pl;ineje criar
preli minar. ser removidos ou reformul ados. Elimine um questionário co mo pzirre ele suo. pesquisa.
q uaisquer it ens que não es1ejam o,,er, .,.,
te rela cio nados ao seu tema . Yerif,qc; ~-, Bell,J (2002). '" Qucsti onn:iires", CJpirulo lO c1n i\1. ColcmJ n <' A.R.J l3 rigg, k J,1 . R,•,<:czrch
' -~
uma vez se algo foi inclu1do openu1 > mah,>J.; i11 úluw t io,w/ k (l(ic'rsh i1• u11,/ 111 ,111t1~c111,-111 . I ondon: ~ ui Ch.1pm:in Puh1ishing.
poderio estar à mão em alguma t i ·.xi Bel! , J. & Opil.', C. ('.:'002). L,"<1 rn i11y_from R,·,,-.1rch · C, t ri11~ .\ /iJ: ,, Jron ,yuu~tf .1ta. :1 L1idL'ílh1e:i J:
futuro . Op,·n U11ivers it y Prt.'ss. O, C:i pítul os 5.2, 5.3 e S..J dNutcm o p Lrn rj ,t mc n lo e" prq1:1r.11-,jo
Jc
(: · emull1Jos nJ proJu,:10 dn qu,'sLio1 1:11 ;o 1cJ li z:1 do por C ltJ n (2001)) l lll , lll (•, tudo
,·umu1~ mrnro dJ :ll'.1\i:1ç,-,o dos :d u1 1us ,d1rc ~ didci -1 do ,•n~ i11 0 .. \ P.lr! ,· ~. q 1
:c 11.:orpurJ
1
"' C'arirulos 2. l -~.6. ro 11,idcr:1 :i prcp:1r:1çii o r,-.1l1L:id:i por F. in ( l 99S) ec1r10 I7 Jrt c dL" , c:u
) •·

13
4 Jud11h Brll

1 J" ,,,., , n,u


r 1k..i
\1
0
10 rl :i, pCRC . ,pçõcs dos estudantes de enfenn,ugern
1Jl• J l• 111 c,11.1( l1,r •·1 •,1111 110 ~, como exemplos .
· '. 1l:, iil:ineJ;ir e cn::11 quest1011anos.
3\ 1l l'Í,tl
,,tw1J,11 .1 111,ha ,~ C & T11.,•ht ' M. (200 1). l-fo1v to Resca rc/1 • 2nd ect
d;i. maneira

coin o doSobr~ ~n
is <1hin0O;~ 11n,J l\.i·
ll\ d1r\\ ...
r
lê' '
,tl"r. L. Hu g e ·. > 16 \ - 66 ;iprcsentam conselhos 1 úteis Sobr n. BuckJ ''.
111 .1
L11111 , Pre~~- As 1 . f· . I 11 . . . e urno ngh
,~ll) ( ) R ·scarc/i 111 ct/100 111 1ca r 1. 111vest1ga ti1Jg / Stra,,, ~l)t r,
"<>-~
n,1J ,
11
,Jn . ~ 1.
-'1002 . d·.l Opcn Urnve
li\\l!. ,\ . 11·dcnhca . ·
rs1ry
. los 11 e 12 cons1 eram aspectos de
p ress. Ü ( ªPttu
.d
, lo 7 co lea/t "L ªnct '"ll\
cr·
ncent
_ ra·se ,
L
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.

r~ "' -
cap i tula 9
qu cstionano-piloto, apresentaçao do questi . _e %es,· e~ ~
taçao d "ºs rn·"""•·
~n e , Os C;i p1ru
·,mosii.igcrn .
.. . -
1 ~ Planejando e conduzindo e t .
•-001 0 p!Jncp 1nen1 0 . n'ficarã o da precisão das respostas. O Cap· onar10, cart iol\án,.
l
nh,imento. e\ ,·nl oe ,c '
rep;ir:ição de dados quant1tatwos para codifica _
· · lt\tlo14 ªd ., .
introd e ~~~ nrevistas
·l·1C10\\JJas ,1 p Çao e an,.1· ui %~'"
q tse ,'.'V.ii
rc ,
u1 cis. 1 . L & Morrison, K. (2000) . Researc/1 lllethocts . ' 1lido,,~
Man1011 , · Vl 111 d ""?
Cohen. ,. . cw York: Rout \edge Falmer. a e a pena consultar os Ca . e Ucotion
Pttu\os4 (A~• 5th
Lon<lon and Ne con fiia bTdade).
(\lalida<lc ti ' ·"n0s1 ~
e5 C· & Marcus, R. (2003) . Rcsearch for deve/o Prnent• ta~
s·• Harper, te livro
.
lida com amostragem
(
pp. 356-75) e qu . ·.a Pracr·
1

1.,aws, E ·
. est1ona . NA CONDUÇÃO DE ENTREVISTAS
d n· s:ige. s ICQ/
Lon °· Kalton. G. (1971) Sllrvey n:cthods 111 social investiga . noS(p_30f.~
("Basic ideas of non, 2nd edn 31(,
AÉ°TICA
Moscr, C.A. &" .íl cm p:inicu\Jr, os Capitulo 4
l lclílc
· •ma nn . veJ, , . . ")
. ires") e 13 l"Qucsuonna1res , que ttatam os Princípios e _1n&"l, \j"'(~
3
. d sa111p1· .1~ . e ítulo 3, fa lei sobre códi gos de prática profissional
qucs11onn O 1 "o de JJcrguntas, perguntas abertas e pré-codificad g rais da cn, .l\ No ap ·gindo dos pesqu1·sac1ores que garantc1rn a plena co , contratos .. . e pro.
' d e fomrn aç.1 . d aseord lâo los, ex1 . d. . . d . . nsc1encia
. dos. pro.
teu Est ,, livrn . , ,,or:.i mais de 30 anos, mas am a o considero urn dos lllelhem das ~•~- roco1 , esq lll sa e dos 11 ettos os participantes.
1 Seria conv
tem º o ' . - .
e p . . .
. toS . ão de ''diretri zes encas e protocolos", neste c;ipírul
J en1 ente voce dir' ·
. nao. deixe . de. consultá-lo ore_id~~~ pos
tas.
Se su~ eb1bliorec:i . . ai ndíl' rivcr uma . cópia, . . "" ~
. se a seç . d . o, antes de avan1
19 d g1r· . no planeJJmento as suas ent revistas, porque voce' • d . ·
. A N ( 92) Qucst1 01111mrc des ign, intcrv1ewrng a attitud
d. - ) London.
Oppcnhcim. · : C•ics -el\ Os Capítulos 1, 2 e 3 proporcionam orient,ç~a osob
11
nie05 urel)I....,"'...11 çar muito conse ntimento dos .111 íarmantes crn participar. Se voce· n.io e . e,e Prosse
. ·
l' eiçao .: . . C::111ítulos
,, ·
7, 8 e 9 cobrem o planejamento do questioná(
y
reºProitrt
, a fo,-,,. ,
""
° • •
gut·r se rnI spital ou em qualquer area re lacionada à saúde fican·ast .
a Pesqu1Sando
squ1~,1 e o~ 3 U . munod surpresa
ern urn
• •
' . . ,
1vro excelent10e Para""u~ _ li10e fosse
Á •
so licit ado aprese nt ar um protocolo escrito As .
pcrsuntas, icon,- ele ,·iferiç5o b.is1ca - e muito mais . m 1
P se lfr .
1 . ., nao 1 . • . _ · con 1çoes va.
id e1éncia . . . . _ Cl\ se isso é esse ncial que voce descubra quais sao as exigenci,c
narn, por "", com ante-
05 & S ll ·,,011 o (1996) . /nnodllcrng dara analys1s for social . . cedência . . . f d .. .
R, " o 1 u 1 " , • • • c1e1111J1.s ,., Ob ter O "co nse ntimento tn orrna o pode nao ser tão fác il como P
'Preparing the 5dat,'" •"~....
'- ' .
• ·
Bu ck111 ~1ílll11 . 0
. Oi>i: n Unive rsi1y. Press.d O d Capnu\o dºfi 3 ( • " 1 ton;;_
'
. . ; a ixcparaç:io dos :i os, a co 1 1caçao para análise usodt P..r~--t::i, e . . .de 100 horas · terá pouco tempo arece ,e
para
0P
t mc11 ona izaç., • . . d
1 ~<lê'ls" e os princ1p1os _ J entra a f e • a .os nuniencos ern
d d d d . . • O se voe . esrá tr:ibal hand . o em um proJeto
1 um con-•.,. (ver_ Cohcn et
"•b ·n ~.. e .• cc ,
1, •
...,. .. . ._ preparar e testar o tipo de protocolo ex1g1<lo em um e~'.udo ma ior
Ou11 0 livro 111u o u
u ' ' 11
• • t,·t p·nn se ter à ma o como
' ' . re crenc1a
. . . .. 1 ?OOO, p. 50-56). No ent an1 0, em qualquer extensJo de proJero, arnda será
y, M 13 ( 1994 ) . ··oesigning :ind usmg qucst1onna1res . 1 , em N. B enn~u '"r ªrua' ; responsabil idade de expli tê'lr . :ios informanr,:s,
. o mais de1alhadJmenre pos-
ounomnn . 1. . d
..c ~e·d ~ ) (J 994) /m prov\llg e. .11car-1011a rhrouoh r' ·<lll'J, -- 1. ,el sobre O qu e trata a pesqu1sJ, porque voce quer enr revtsta- los, que estará
0
11ra11ngemenr
& n. " Lcvnc'' 1 . . . .
0
· L0 d 11 . Paul ChapmJn Publi~h,ng, em assomçao com The0Ol)tn t:· : ~v; lvido e o que você fa 1j co m ;-is intormaç0cs que obti\t:r. Pessoalmente, acho
co,u uft <II IC)' . ~0°.e~·is:id;.i de M.13 . Youngman ( 1982) , A11alysi11g qu~snon 1lt.i p:
E~lil é urna \ cr~,, 1 . . fN . h d. 110 , -~ que isto não del'c_se r Jpresenu c.l o verbc1lmcn1e. no inicio Ja cntre1·isrn mas
- Guid
12 . l.'Slllc.uuc,
. e ., .111·01 ,-,11 Rcsra 1ch ' Un1vcrs1ry. o .ottmg d am, Re. 1gu1dti.Q, . ._.
~nviado de amernJo p:ir;.i que os 111form:inres tenh:im oporrun1Jade de e,am i-
' · O rlürt , Cla · do 1)l"nt·J " ·"º n1e1110 ' e da espec1ficaçao e perguntas, , da cru,J,, ' . •.1_ • O
.. nar signifirc1<lo e as implic,1~·0es de quaisquer dcclar:içck~ - e ill t' de se re1irar
da10" eirnp 1 . d.
dt:\ o uç.10 e qu1.·st : ion;'
t rios. Este é um exccleme· capnulo u · e v;i.l~ ·J J , ,
a r,c ..! :...
ílb ~C est.ígio. E melh or os parricip:inrcs rc11r::irem-se no inicio do qué na m~rad~
ç, 10 1·<•1.s11 oc ,·/1,c"-1.' , ·'·/· r pcrnrnnernes. Dura me su;i carreira . na dnive~1 d a é~c .. - Ju caminho ou <lt' po is dc1 CIHrl.' visr:i .
M. 111 e·I .,Youn gm:111 dcu .1 pu1·0 ,,o cncroso ao es forço. .de pos-gra uan 01 t'm 1, .
con
1c ·eu
ck1, '-' t\cho que pouco~_ dt:-• nó~ ierí:irnos sobrev1v1<lo St' m ele. No ca~o de , ocê estar concluindo que este~ apenas mais um proü•dimenro
bu1un ,Ílirn e d.:?~ neces~~í 1io, go~1ari:i d1: lcrnbr::i-lo que nj o se lf:!IJ apenas de
t.i r.1m1r que os inforn1 ,1ntc~ rnnhl'çam ~eus direitos e ,1s respons.1b1iiJade~ do
~'~(Ju1~.1Jor. mas, 1,1111 b~rn . Jc protl'gcr sua po~i\·,io.
Projeto de pesquisa 137
d'th sell ENS DA ENTREVISTA , rovave Jmente a melhor ordem a ser seguida , para formular as
136 N' pEsvANfAG e qual e P pode ser importante, para estabelecer um relacionament
..-AGENS E
yt,.N ,,.. · vanta
gens da entrevista é a sua ada
f
coris1•der s. A o rdem E a maneira · pe la qua 1voce• formu 1a as perguntas
certame - °
principais nhar idéias, a pro undar respostasPtabl . 1ldac1e p
ergt.1ritª
en rrevístado-
e entr evistando e administrand o o seu plano de trabalho
. , n
un1a d~bs.1pode aco~Pªque O questionário nunca pode fe 1nvestio. U~a col11 º, pratiqu ' , para
ua maneira de questionar e clara, não antagoniza com o
. ta ha 1 coisas - a 5
ei1
rrev1s
enn
·rnenros - d (o tom de voz, a expressao azer ~ar"'
facial h · A"'1 ·•1r, ce s~ ra -
icar-se q uermitirá ·
o registro d as respos t as, d f
e orma que você possa enten-
, da a • ' a es· ·• an·
civos e s resposta e a ões que uma resposta escnta talvez d' .ttaçào eira cert1Í aflte e pe •sta estiver acabada.
comº urna rcionar info~~1 ç têm de ser tomadas ao pé da letra iss1rn\Jlas' ett.) ·riforf!l do a entrevi
1 qt.1afl
ode proPdºos questionanos volvidas e esclarecidas. ' mas, nas se.~ der,
P sras r desen .
resp 0 s podern se, As entrevistas consomem tempo ent A ENTREVISTA
. cas e1a s e c1aro. e te.
.
vis J-1, a' problema , , nseguirá entrevistar um numero pequen \Jtn Pro·, , em fEIRO D
ORO truturadas e semi-estrut uradas
horas, vo cê so co te subjettva, . ·
por isso, sempre há O .o de Pesso le~, .15 tas es
de 100 ernarnen bl
técnica extr ode apresentar pro emas, e a formulaçãonscd0 de Viés· asi ~,r1 trev
e d
, esta us ando um formato estrutura o ou semi-estruturado ' que lhe
,
uma'lise . spostas P . t as p ·A
das re , quase tão exigente quan o para os questio , . ergun,,. se voce fazer um círculo em torno das respostas, em uma planilha
an a ·sras e . •
a as entrevi. de produzir um nco matena1 e muitas Vez nan. 0s. Mes "'l rmite m
arcar ou
arada, deve conseguir · ·
termmar a entrevista .
com um conjunto
par_ entrevista po , . es incre llio
assim, ª uestionano. l'llenr.i peeviamente preppossam ser muito facilmente registradas, res umidas e analisa-
pre respos ras que
, - 0 fácil, se voce' tiver
·
as respostas doKalton q (197 1 p 271) descrevem a entrevista de
' · . . d opta d o por um formato não-estruturado
Moser e entrevistador e mformante, CUJO propósito Pesq\J· , 1sa co~ das. Nao - sera ta . ,
·m precisara preparar uma 1·1sta d os itens .
que deseJa . .
discutir e'
sa entre . e extr • '"º ·nda assi
"urna conver _ d segundo". Isto, continuam eles, pode parece a1r algu. rnas, a1 '
ou sondagens para 1em b rar- Ih d e determmadas
·
. e rnaçoes o e questões que
trevista bem-suce d1'd a e, a lgo muito .
mais comr urna q 5
mas m,or Ues~0 alguns lembreteDi amos que voce• es ta' rea 1·1zan d o uma pesquisa · sobre a participa-
simples, rnas urna en pIexo doqu,
. ação sugere. . quer tratar. . ~ários no programa interno de uma companhia, em língua france-
esta af1~ Aron (1972) comparam a entrevista a uma pescaria . - dos dfunc!O
çao d companhia e' em Pans, · por isso
· cons1·ct erou-se que O programa em
W1se~an Ce hen (1976 p. 82) acrescenta que "como a pesca a e, seguindo
nalogia,
ª seria uma boa 1'd eia.
sa. A sefr e esa ·· No entanto, o engaJarnento · fo1· decepcioname
·
esta a . . d o requer preparaçao ' _ 'd d
cu1 a osa, muita . ., , entrevi... , , gua anc · h ora d o tempo f
nvida e que pac1encia e p , . -~~,
. rattca co ·
110 . nte porque, embora meia osse concedida pela em-'
uma ª oss1ve 1me · · · h
, el para eve ntualmente ser recompensado por .
uma fisgada que valh tiSJ. ~resa, a outra metade ?s p~ rt1cb1pantesht1 d d
~ aalm e ad~fdo seu próprio tempo.
derav ,
A prepara ça-o para as entrevistas segue mais ou menos os mesmosaapena•· Você acha que talvez seJa un 1. sa edr sed aVJba guma 1 eren~a e_n~re os partici-
, . .
estionários. E preciso selecionar temas, formular as pePtocedj. homens e mulheres; a Jorna a e tra alho que os func1onanos cumpriam
mentos que os qu , . d ' .
.
considerar os rn
e'todos de analise, preparar e Irec1onar um cronogramadetrrgumas, h,IL
pantes .,
na companhia; se eles Jª h aviam . d
pa:sa o ª.1gum tempo na sede de Paris; sua
all4JOO.
antigüidade na empres~, (u?1~ questao que inesperadamente surgi~ nas entre-
vistas-piloto) ; se a frequenc 1a as aulas trouxe algum aumento de salario ou mes-
FORMULAÇÃO OE PERGUNTAS mo promoção e, é claro, a extensão da participação dos funcionários no progra-
ma de língua france sa.
Embora a formulação de perguntas seja importante, nas entrevistas, lXlli É bem fácil circular os números em seu checklist, mas não é tão fácil escre-
não ser tão importante a precisão no u~o de al~uns termos, quanto é nos qu~ ver o que as pessoas dizem . A última coisa que você quer fazer é escreve r furi o-
, · s Contudo a linguagem que voce usa evidentemente deve ser compreens-
nano samente, durante roda a e ntrevista, de modo que quanto mais itens você puder
. , d . ,.
vel para os informantes. No capítulo sobre criação e quest10nanos, useio exem~ sub-repticiame nre circula r, melhor. Você precisa registrar se o se u infom1ante é
dos alunos aos quais foi perguntado quanto tempo passavam estudando, esugro homem ou mulher, mas não precisa perguntar. Você pode ver; portanto, ci rcule
que "muito", "um pouco", "não muito" significariam coisas diferentes para ~ M ou F no início da sua planilha.
as diferentes. Em uma entrevista se ri a possível perguntar "Quanto tempo •~ Você pode pre parar um esboço da planilha, nas linhas que se seguem. Ex-
passa ~studando?" e depois se~uir co m uma ~u~estão na linha ~e."Por:xem~0-_ perimente-o co m se us vo luntários do es tudo-piloto e, se não fu ncio nar, rees-
Siga as regras estabelecidas para a cn aça o do quesnonano (nao faç _i11 trutur,e-o até você estar co nve ncido que ele serve a seus propósitos .
guntas indutoras, presuntivas ou ofensivas, etc.) . Pre pare os temas e de~~ ~ E possível qu e, então, você queira investigar mais.
perguntas, em cartões ou em folh as de papel se para d as, paia• poder dendin
. be . Depois da e ntrevista, todos os números circulados devem ser anotados em
, ·
ordem das perguntas apenas qu and o todo s os top1cos ttvei · ·em sido co~ sua fol ha de res um o, d and o início o processo de análise das respostas. Algumas

l
Projeto de pesquisa 139
, 9eil
Ju d·th
cal importância para elas. Você busca indíc'1
.. ação dos funcionários no pro
. de part1c1p
pes quisa frances,.a-__ _ __ _ _ _ __ _ _
grama
ue é
ft.Jfldarnen 'exploradas e quais devem ser deixadas d
des devem ~errn apenas o mínimo de anotações e se e ora. As entrevis-
º;, para descobrir
Tí111lo: de (íngua q Meª exige . . Ih h ' estas notas fo
Loca l:
que ce riPº 1 ras para permitir- e e egar a pontos de int rem
entrevisto : . cas d_es cernente e ªcudo elas bastarão. eresse e temas
Doto do d entrevistado.
M Ou F: c1en ~ no es ' 1· d f ·
5ufi . c1usao
O
N0 11,e/mJ· 111 ero
• orticipou do programa d e \'inguo france sa) entrevistas rea 1za as na ase prmcipal de col d
to temPº voce p . 8 1n . ·a das era e dados d
par A rt1,11ofl rn algurn lugar entre o ponto completamente a
·sa ocorrern ente não-estruturado do continuum : A liberd e~rruturado ~ o
p 1: Por quon b , ·co de 6 semanos 1
2
Sug estão ·
programo as,
programa
ranio avon
de 0 per e
f içoamenla d e 12 semanas
çada de 1 ano
2
2
pesqu1cornpletame sobre o que é de importância fundamental
ontº f larern . 1
p: e pi ara os 1!1·
ra e es - e nao
prog I bilíngüe de 2 anos
2 p nteS a . dor _ é evidentemente cruc1a , mas, soltar estrutu
prog rama ora .
ma razão particular. )
)
forrnª0 entre vista antir que to d os os top1cos , • .
considerados cruciais
ras apenas 0
. orticipou (a 1gu Mª ara gar d bl d . para o estudo
1 " noo P (peça exemplas) P ·cíente P i•rnina alguns os pro emas as entrevistas inteira _
- oté certo pon1a stJ fI b rcos e 1 . d e a1· d mente nao-
. f11 co e ' ntrevista gma a ou 10c 1za a preenche estes req ..
2 ,,
3 - muito. (Pe~çç~a_:e:
. xe::_rn~p:_1º:_s:._)- - - - - - - - - - - - -- - 5eJ8 das A e kl . , d u1s1tos. Ne-
esu...,,cura
~
: , .0 ou chec 1st e usa. o, mas uma
snonan . estrutura é estab e1ec1'da, a
ufl'l que _ dos tópicos nos quais a entrevista será guiada. É pe . .d
nh d seleçao , 1 d b·1 · nn1t1 o ao
escentam uma coluna de resumo na margem direita d . pª
reir a te uma considerave margem . f e mo i idade, • dentro da esrrutu ra. AJ .
0 ·nforrnanergunta s são feitas, mas os m armantes tem liberdade de fal ar so bre o
pessoas acr balhar em uma folha separada. tote 1r0. . d
ferem tra _ , ou. 1
rr1,rnas P . r no seu ritmo. O entrevista or precisa ter a habilidad d e
rras pre t s e a codificaçao podem ser desenvolvidas du e opma , , . fu d e e 1or-
As pergun a . rante O 1,-
35sunto ergun cas e , se necessano,d apro ,n .ar-se no momento cerro , mas se o
. -piloto . Talvez , . hap. mudanças enquanto
_ . você segue o Prodecorrer
das entrevistas
.
, .
uma boa ideia no m1c10, ta 1vez nao seJa adequad , cesso 0 muJar .P d move-se livremente, e um top1co para ourro, a conversa pod f1 .
arecia ser , o, a rnect·ct . vista o e urr
que.P .d Não há razão para que os numeras codificados de I aque
entre. cerrupçoes. - . . ,
ce progn e. 1 . d' . varn se . sern ~ vantagem da entrevista focaliza?ª e que u:1:a estrutura é antecipada-
vo . A menos que o seu pano seJa 1g1tar os números ct· r1ndica
d no roteiro• 1retarn · abelecida e, desse modo, o registro e a analise ficam bastante simplifi-
os d não há razão pela qual deva trabalhar com núme ente n ente es t 1 .
computa or, h tos. Voe' 0 rn co é importante para qua quer pesqmsa, mas particularmente para estu-
ue imediatamente fornecem a e ave para o assunto d e Pode cados. I5
usar 1erras, q d f . a quew . . d
tempo hm1ta o.
. rte da sua coleta de da os or por me10 de entrevistas . . ao.se dos co m
a maior pa . d .. , e 1rnprov·
• acumule números mmto gran es, e se a cod1f1cação é feit , . aveJ
que voce , . b , a a mao
• vantagens considerave1s
]erras tem , so re os, numeras. Portanto . . , nas ua folha.~o
ocê teria os titulas M e F e os numeras de participantes h e Et-lTREVISTAS EM GRUPO E GRUPOS FOCADOS
resumo v , . d F, . omensou
mulheres seriam listados sob o t1tu 1o apropna o. ac1 1.
A entrevista individual não é a única maneira de abordar os informantes e
em alguns casos, talvez_ voe~ sinta que seria mais eficaz considerar a opção d~
Entrevistas não-estruturadas entrevista em grupo. N~o ha nada de novo na entrevista em grupo, embora os
grupos focados, e~ part1c~~ar, _recent~n:iente venham tomando-se muito mais po-
As entrevistas não-estruturadas, concentrad~s em torno de um tema, ~ pulares, em especial nas c1enc1as sociais e na pesquisa em saúde. Como O nome
dem e_ em mãos habilidosas - produzem uma nqueza de dados valiosos, rnai indica, os grupos focados objetivam focar a discussão em uma determinada ques-
elas também requerem muita perícia para conrrolá-las e muito tempopara anafuí, tão. Eles podem ser estru~rados com perguntas e checklists previamente prepara-
las. Conversar sobre um tema pode ser interessa nte e gerar idéias úte~ soll!1 d~s,mt completamente nao-estru,~rados, quand_o a iI:tervenção do pesquisador é
um problema, mas é preciso lembrar que um a entrevista é mais do queapeM mm1ma. Tudo depende do propos1to da entreVIsta. As vezes, constituem-se em
uma conversa interessa nte. São necessá ri as algumas informações e, se possr;~ reuniõ:s informais de um grupo variado de pessoas, que talvez sequer conheçam
alguns métodos devem ser criados para obtê-las. umas as outras, mas qu e se pode considerar partilhando interesses ou preocupa-
É provável que as entrevistas preliminares possa m ser localiza~asnaeX!!ê·
midade "completamente não -estrut uradas" do co11tinuum da formahdade.Ne;::
estágio, você está tentand o descobrir que áreas ou temas são importante1,1 ·N. de R._T. A pala vra la tin a co ncinuum d efin e-se por: linh a seqüencia l (de continuidade)
quando as pessoas diretamente li gadas à area são encorajadas a falar sobiio que dispoe sobre a inte ns id a d e de alg um a coisa.

_j
dith ecll .
Projeto de pesquiso 141
140 N policiamento na comu111dade ou uitas opiniões sobre a maneira "certa" e a "errad ,, d .d
- s como •· ·
- s coin q
uesroe
rança e
) , que os paruc1pantes interajam u taxa s ni" . ce ha
ver rn
. Ltlarmente, e foca 11zar
d . .
as entrevistas em gru a AI e 1 ar
1
.- a1
çoe ,-o (e a espe ' . todas as opimoes, t vez para atingirns co111 osº" 4~1c par e parttc kl. .
ipªis os e, po. gumas
.,n cenǪ
d·sposros a 0 uv1r ' d
d·scordarem e outros, e que dêem cons
enso
4
tr0 . ~
s,e, grLI P •derarn essencial um chec 1st, um guia de tópicos e pe rguntas pre-
·:irn i ma ou i . cofll s cons1 d·scordam e pensam que essa estrutura seria diretiva d
J ectos do te areçani interessantes ou importantes. 0 u111a boa are1n. algule· soª ros t
pes das; out ·r a necessana exp 1ora_çao
, . - d . ema,s
.
:isP -rões que lhes_ p dor e mais um moderador ou facilitad Pesquisadoelada ~ as crenças, 111terpretações e entendi-
que~ trevista d . or. r I e~ paraa co nsegu1uestoe ~ s por parte dos mformantes. Tudo o que posso d'
menos um en , , . 1zer,
. eriência, que po e ser muito diferente ºrna. ar s das q e todos temos nossas propnas maneiras de fazer as como .
Na minha ~xp probabilidade de incluir membros cu· da sua
maior ~ P rito .
n1e e digo,
é qu _
,·ntuiçao escol
h
a a a
b
ordagem correta para seu
coisas;
b' .
focados ten1 . m similares (por exemp1o, e1es podem terJas ca racterí
, , os & pr . a sua ' O
. rup~ se~anto, s,gaue você quiser. Desde 9ue lembre q_ue a ética da pesquisao sempr~ 1e11vo
experiências s:tou que sejam conhe~idos por terem preocu c~n:raído ~11Cas ~ pº e-a do q da que os consenttmen tos precisam ser conseguidos q d
ripo de doenÇ d s questões envolvidas. hªfll honra , . f -
cimento a
p Çoes Pror· lllesil\r e rá ser 'd s rodas as m ormaçoes so b re o propomo , . , ue e-
da pesquisa e dad
os focados são, sem uv1'd a, va 1·iosos quando são
e con he d, iss1 i deve e rnec1 a f'
ºna~ ser 10 . sobre a sua d e . - d .
1111çao e anommato e confidenciabiJ'd das
Os gru_p rofundas "sobre o modo de pensar das pes necessári . 1,ef11 garannas I a e,
-es mais p as as rá
maço aciocínio sobre o por que, as c01sas . soas a
ser como _ as inr
cerca d 101• ro d bem ,
tão - seu r ) sao o esta
ques .. - que têm" (Laws, 2003, p. 299 . No entanto às ' orquee1 e u~, p [Ú d
as opin1oes , Vezes p es11~
l mas Ode h srAS GRAVADAS
pro b e ·( p 395) adverte-nos que: ai~
Hayes 2000 , · Et-1rRev1 . ,
, difícil decifrar quem disse o que nas entrevistas em grupo m
ernpre . - d ,
Os g
rupos têm de ser cuidadosamente equilibrados em relação , .d
. . Es . individuais a gravaçao po e ser un·1 , para venficar .. ' as
a fonnulação
-a0 étnica dos mformantes. por exemp lo, se pessoas Jovens
. a i ade a0
m lh ' sexoea . nas en
rrev1stas _ , . . .
d claraçao que voce possa querer citar, para pennmr que você mante-
ç , • - , d ' u eres
de qu alquer evisual com seu entrevista . d o, para . d ,
C-01tf
g
rupos de minoria etmca estao em numero esproporcionalm ent , ou DP,,•. aJu a-lo a parecer interessado_
· ·d - . e menor · ~ ~
dem sentir-se socialmente constrangi os e nao contnbuir livre
. d no &rupo nha o contato ·f'car-se da . - d
prec,sao o que voce, escreve. Pode ser particulannente
mente para , ~ 1
Às vezes é necessáno ter grupos o mesmo sexo, em faixas etári . . adiJcui,;,
. . l d as s1m1lares ..,. e pa ra certJ" estiver tentan d o qua Iquer f orma d e analise ' · de conteúdo e precise
atmosfera seja perm1ss1va e re axa a. , .1 se voce
ut1 . 'f ' .
, Para qu,, '. , . vezes, para 1dent1 1car categonas, mas talvez possa ser mais útil por
vir vanas .. . , . ,
ou . . lhe codificar, resumir e anotar comentanos espec,ficos que seiam de
Um par de personalidad es fortes também pode influenci erm1nr- d , ,
P icular interesse, s_e m ter e tentar escreve-los, ~urante a entrevista (ver Capí-
realmente tomar conta de um grupo e dificultar que os mar e,bern algul\l part ra a discussao de Brendan Duffy da analise de conteúdo) .
casos, b (
assertivos se expressem . . Denscom e 1998 , p. 115) _adverte-nosemqueros,,m,enll! rulo 7Nopaentanto,
voce• nao- ~~ d e
supor que to d os os seus 111fonnantes
.
estarão
men S que
tendem a dommar o centro do palco, nas discussões em ha n ~ . stos a ter seus comentanos gravados; e o conhecimento de que a fita está
o as mulheres (ou pelo menos algumas &rupo' d. d 1spo , .. b. h .
xan d ., . h delas) em silêncio_ b ,
em ora,,..
a. corre nd o pode as vezes 1111 " tr respostas onestas . Os . entrevistados , com razão ,
po Ssa não ser sua expenenc,a ! E1e c ama . .a- nossa
. atenção ,para
. ,outra questao·
. """ _ querer saber o que voce pretende fazer com a fita , quem terá acesso a ela e
vao
" s membros do grupo encaram suas opm1oes como contranas as opini·- ·~
o uanto tempo ela se ra, conserva d a . y,oce, precisa .
estar preparado para uma recu-
h
lecentes dentro do grupo, talvez ten am a ten d enc,a ' . oespr,va q
sa. Mesmo que os 111 · formantes ten h am antenorment·
. . - ,, . d de manterem-se qu1e1111,
. · e concordado com uma gra-
ou moderar um pouco suas op1111oes . 0 autor a111 a acrescenta que "a . . vação em fita, podem aind a se recusar quando chegar o momento, e por isso
dade da entrevista individual não cria esta dificuldade". É claro que:,:ªº: você terá que fazer toda a preparnção preliminar necessária das perguntas,
certo, embora as entrevistas individua is possam apresentar sua própria carg: induções e sondagens, para gara ntir, ou tentar gara ntir, que todas as questões
dificuldades. principais que você quer exp lorar foram cobertas - e vai precisar também de um
Com a experiência, os pesquisador es passam a criar suas próprias 1~ checklist ou roteiro e de uma fo lha de res umo.
de manter as personalid ades fortes devid amente controladas e de arrairosmeu:- Suas dificuldades não estão encerradas, mesmo que os informantes con-
bros silenciosos para a participação no grupo . Para tanto, Laws (2003, p.)))) cordem em ser gravados. Muitos pesquisadores e orientadores experientes opi-
sugere que uma mane ira pod e ser rea li za r um a verificação periódica, para l<!- nam enfaticamente (n a ve rdade, afirmam categoricamente) que todas as fitas
cobrir se rodos os membro s do grupo estão de acordo com as declarações r1 devem ser transcritas. Eles insistem que se a transcrição não for feira e disponi-
estão sendo feitas, algo na linh a "é isso qu e todos pensam?" ou "todoscooo:<· bilizada em caso el e necessidade, os entrevistadores podem dizer o que quise-
dam com xyz?" - e essa parece se r uma abordagem razoável. rem. Melhor nem pensa r, mas e les podem até fazer "citações" que se ajustem ao

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se você mes mo for faze r a tran .
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~ de trnn scn çao e voz to1 nar-se mai
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d z soz1
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despe
cen
Projeto de pesquiso

m conjunto de entrevistas, o viés pode se


d r· . - d " . .
rcebid o. As e m1çoes e Vles" encontradas
'd ,. d d. -
eram-se nc1 i eia e 1storçao do julgamento
. . I b , .
r 1ss ' era l. c00f1 ' ncí a mJu sra. sso soa as cante obvio mas pod h
'
.
l4J
r consistente e
d. . . ,
nos 1c1ona-
, perspectiva
.
s sofi . 111 , li) . ·••1 rº. , en1 g·ruosa, in. uea· interpretaçao,
l
que vo . f .. . . - " • e aver pro-
• for se o~ 0~·1 ssível u ans ern as entt ev1stas gravada . st1cad il1s 05 porque o ponto de vista J·usto _
nao · d -~ ser po
. to po e1,
. d d
econom1zan o to as essas oras de t · etarn~ tna·
h ' s dir o e •~ rt ncei
reco ofll res
peito -d d "
soa pode ser consi era o preconceito" por O
e nao ten-
(
b:Jl a ·
programa
de cexto, d d .
bém vir a ser e gran e aJuda na anál.
tans . 'llte li
cr1çào Pai
rb1e1nil 5 e,, de u..""ª, pes )
, utra Bell e
un:sibilidad e de tatn to você provavelmente dependerá dise de co 111 ~~ 1étn } °
Jeflci 05 0z p- 233 · odem resultar em viés e sempre há ri scos n
. 20 ' f cores P
.
Pº· r enqu an , , .
encanto, po to do cexto de seu propno registro_ e_m audio. Em u &itaçào No
. , a di • '-Ud "<
t .
1
0p1e,fl,'1UitO~ a ·du almente, pa r~cu arment~. por aq ueles que têm opiniões for-
a pesquisa
processamen haverá tempo para a transc nçao, mas par rn Projet udo ·da 1nd1V1 estão pesquisando . O v1es pode ocorrer de várias ma .
é quesrionável se I um determinado ponto, certifique-se de a o caso de º1turio cofldtb1z1e o cerna qdu \ rridamente. É muito fácil cair na armadilha do vié;e1ras:
·e1ificar a g , , íl1ante él&ir , so I u ina v 1 . 1 . - por
querer'-' .d ,aliado_ e ate voce ter certeza de que na~ _r a At e~ res_ rt1da o . _ teó rica, se ec10nar apenas aque es Itens que corrob
. . ter s1 o ª' o sera a at· 11be rev1sao . d d oram
relarono - • ou reescrita. ,o lleces ,e o de pio, na . . usar linguagem ma equa a, que pode indicar força de se n-
mais . correcoe~ d
•. f mantes não concor arem que a entrevista s . sar1as xefll
e, 011 to de vista, · · · 1 d
d ·reção e permmr qu e JU gamemos e valor influencie
10
Se os odr está perdido. Todos aprendemos a criar noseJa &ravada seLI pnco ern um~ -~rerpr~tados os resultados de pesquisa. Gray (2000) em ms ª
te nem tu o . . so Próp . , ceri. rifJle ..., sao 1 ,b d .. , . ua
men , s assi m que a entrev1sta termmar, faça O m!iv; rio s~ · eiril co,.. 0 do sobre a ca u1a nas esco 1as a Austraha Ocidental ti h
tiITT"afico, ma ' . . ""'-'lllo Pa teni. fJlan d doutora ' 1d . , n a
taqt ,, uder lembrar. Se seu guia ou roteiro de entrevist . ra escr quisa e car estudando um tema ao qua ed1cava um grand e interesse
rudo o que p . , 1 a tiver . e1/er pes • ·a de es . .- El I b
. d d·r ·cionado suas perguntas , itens e tJ.tu os irão ªJ.ud , 1 sido 1.. nsciencI I tinh a fortes op1nioes . a em ra que foram se u constante
]aneJa o e L e , 1 b d e . a- o n· U\'.ill co o qua . d .. .
P . as respostas, mas a em rar o que 101 dito sobr ao som sobre da prá tica e sua atltu e cnttca perante a interpretação dos da-
te a registra r 1 . e cada t, en. e amento h . . d .,
_ 1. tadas no roteiro ta vez nunca precisem ser usadas ºPico _ uesrioíl . d am a reco n ecer sma1s e vies - e este é o tipo de disciplina
sugesroes is b , 1 cornos .'1\\ q a aJU ar
. d assim servirão como su nru os e proporcionarão . , . uges1;;,.. dos que .
mas ' am apara se , u relarono , . . Sempre que poss1ve , 1, as declarao in1c10 _ de un.. "'ó,
necessa · Huberman (1994, p. 253 · 254) a d vertem que :
·na
O
esrrurura -f· d . e Çoes qu ··~ ,Ades e
. d relatório deve m ser ve n ica as com o m1ormame A u'I . e serão 1v•
ara as no - . f d . t1ma e0 .

voce quer e· que uma . declaraçao seJa. 1 con ronca a na fase
. do relat ono 1saqu,
' . Nós ternos momento~ de iluminação._ As coi_sas _"se encaix~m~. O problema é que pode-
Outr
a coisa As vezes, e particu armente se os mformante · mos estar errados. H~ quase uma ~1bhoreca rnte1ra de eV1denc1as de pesquisa mostra que
. 1h , d . . s gostar
•sra eles podem perguntar- e se vo ce os e1xana saber corn ainda as pessoas (os pesquisadores rnclwdos) habm1almeme t_endem a supervalorizar faros nos
entreVI a 'Neste caso pode haver custos de tempo e dinheiro· poº eS tá indoa quais acreditam ou confiam, e ignorar ou esquecer muno mais faci lmente de exemplos
pesqu1s . • . b , nanto 1
.d do para não prometer dem ais. (Lem re-se dos problemas q , om~ que os negam do que de _daqueles que os ~orúirmam (N1sber e Ross, 1980). Fazemos isso
cu1 a , ?) N ue Steph
\Na ters enfrenro u, no .Capitu 1o 3 . o entanto, seus entrevistados te . _til
. . ~ ~0
pensando de formas d1st1ntas as rnformaçoes, e observando apenas parte dos dados, não
rempo li vre por isso, se conseguir contornar as coisas seria um todos.
se U ,. , . d b. ,' . a conesia
concordar em deixa-los ter conhecimento e um I eve sumano das cone! .
desde que elas não sejam confidenciais. Quando o sumário for conclui'udsoes. Jan Gray chamava se us "momentos de iluminação", quando as coisas "se
.- d ., o, e.~
oderá ser apresen tado , se f or o caso, em reurnoes e comnes de pesqu· d encaixavam", de "processo de esclarecimento". E!.'.l ainda precisava perguntar a
P d , _ isa, e
comitês de ética, de departamento ,_ e orgaos_ gove rnamentais e para aquele; si mesma se havia "supervalorizado'' algu ns fatos, devido a crenças pessoais.
que estiveram envol vidos na cond uçao de se us 111strumentos de coleta de dados. Talvez um de se us principa is pontos fortes fosse saber quais era m os riscos. Jan
estava constantemente em busca de si nais de viés e enfatizava a reílexão so bre
prática profissional e tri angulação (ver Bell e Opie, 2002, p. 129- 170 para uma
VIÉS- O VELHO INIMIGO discussão da pesq uisa de J:111) .
Portanto, deve mos ser ate ntos e vigi la ntes, críticos da própria interpreta-
Há sempre o perigo do viés introduzir-se nas entrevistas, em grande PJli? ção dos ~ados, questionm reg ul armente a nossa prá ti ca profissional e, sem pre
porque, como dizem Selltiz e colabora dores (1962, p. 583), "os enrrevis1adore, que poss1vel, triangubr. Um orie ntador fami li ariza do co m a biblioorafia rel a-
são seres humanos e não máquinas, e se u jeito de ser pode ter algum ek1;J cionada ao se u tema , pronta me m e chamad sua ate nção, se vocl enfatizo u
sobre os in formantes". Quando é emp regada um a eq uipe de entrevi)iaJort'- d_rniJis x ou You ignoro u a o u b, e é sempre sábio escurar o que os ori entadores
poderá surgir algum a grave distorção na a nálise dos dados, mas se um pc·s~.. i.- iem a dizer. Se você não concordar, é problema se u e, desd e que se mantenha
p

Proj eto de pesqui so 145


'tll acll
N d' •dê ncias disponíveis , e não ape
144 do nas ev1 nas en1
. hab ilidosa, insiste que é responsabi lidade do entrev
istado
enre oase:i
SI.Jüso . e orie_nt addo1afin a' lizar urn a entrev ista. . J h
o nso n (1984 , p. 14-15) escreve:r,
fir111 e1n ro ·et1te
01·:Í ses º . P1ni, V1sca o,
cst« '· ~,1 pefl
iíO dO ericre .,. .
n, . , •o po de ter sido dif1c1I, negociar o acesso
oe1n1c1
e entrar, mas o entrevi stador que u
,
iro a1I. Perrnanece ate ser expu 1so, esta, trabalhando ma is. , ma
no estilo doJ·orn al·
MBRE-SE! . .
vez den .' d que da pesqui sa soc1a 1... Se uma entrevi.sta demora ismo
LE corda m em se r entrevistad . · ativo o . . du as ou rre's ve
que co t1 as mer investi& entrevistador disse . .
que ela demora ria, o entrevistado, cuJ·as atividadzes
s pessoas . . , aj·ustar-se aos p Ianos delas por ece ni rna1s. do. que. o sociais foram tarn b,em atrasa das, fi1Cara, certam
A - recisa ra ' ' . cons·d ente irritado por m es·
mais 1. siona1s ou
po1 1550 voce P
r ente acord ar o encon
1e
. - .. . .
tro para uma dat pro fi1s, ,
e eles sejam·
. . a eni nconven·tal;. 1 'IJ,
ossa ter sido a expene
. pro r·1ss1ona
nc1a. Este tipo de prática infringe um dos ais
postul .
qu . atrapa 111a .
do Tenta r realiz ar um a entrev ista que v en1t, agra,davel
. que p
d pesquis a social . 1, segun do o qual -
nao se deve tornar O campo a
steia muito ' ' coni
do. ·f' . ªara exploraçao
essoas bate ndo na porta , acaba com q t 1 ºcê ' s encos · dos prox1m
~o ~ remPº rodo e p e efon n~ ' · os pesquis· adores, des1·1udindo· os entrevistados
· 1·dade .
ualquer che toca; rnaIs d1 1c1-1 Pgeral de part1c1. . paçao- em pesquis.
a.
onnnu ·f· d
C de marca r O encontro, certl 1que-se e que os cana· ªnce~ coma noçao
Antes tão liberados. Uma carta do seu orientado his oficia·
Jgum - es
houver a hefe de pesqm.sa, d.1zen do o que você esta'r,f e efe decteis
menro , d·reto 1_ r E ou c
, claro, 0 docum ento d ec 1arand o as garanf azenct
-~
Pati, • mento e condu
sempre ajuda. ·m':to e confidenciabilidade, deve ter o e Po -~- ção das entrev istas
. t de p.la_n_e_Jª_ _ _ _ _ _ _ _______________
mo anon1 sido eI~s _que Você~r%e, cheC kl ,s __
ce, Co Vtado a ere
· ta ocorrer. n~ · ocê prec iso saber. Liste to dos os itens sobre os quais são
encre~1sd·f' ·1 estabelecer regras de condu ta para uma s de Decido o que v necessá rios informa ções .
E i ICI. entrev ist !
como sempre, 1evam 1onge, "voce" d eve apresem a. Bo
b as maneiras, , .d Q d ,
rn se11so si m esmo po r que você Exam ine sua lista e remova qualque r item
0 . te tem alguma duv1 a, uan o voce marca r O encoar-se t e Pergun,,.e pergunte a _
se o inforrn,an. agina que a entre vista 2- . desta informa çao. que não esteja diretam ente associa do à
. d d n 1
tempo voce in1 eva urar. Pergu nte se é ro'.ct·,&aquan,."I preciso tarefo .
. achar O tempo mmto . • . 1
longo, voce s1mp esmente terá d f e,e aceuav 1 •
informante - · · . se 0 . t é m elhor maneir a d e obter Consid e re alterna t ivas .
r para discutir as quest oes .
pnnc1pa1s pnmeiro. Voe ' _ ºllli.ii e azer J A entrev1s a O
mo que pu de ' , . . d informa ção?
.
pado. os i•nform antes estão, voce precis a mais eles do que elee nao est'
d ªotu.
0

. tas consome m muito tempo. S e voce, reserva, no s e voe- e é, co n,ece O cria r esboço s de A fo rma final dos perg untas depende rá da
entreVJs . .d rnáxirn q 4, S
ere tam bem , tipo de entrevis to .
para a entrevista em s1 ' cons1 o tempo de locornoça·o, uma h011 perguntas .
. . o e ote
perd1·do em algum dos muito s perca lços (o .mform . ante
. se atrasa , cr,· ses m~
S. Decida sobre O tipo de entrevi sta . Uma entre vist? estrutu rada produz resposta
s
nas co m os fil hos que causa m atrasos, um v1s1tante inesperado que ,·nt repen~• estrutu rada s. E isto que você quer, ou é
, , . errom~ necessá rio uma aborda gem mais aberta?
entrev ista, etc.). Depois, ha o tempo ~eces sano para
exa minar O que foi~
duran te a entrevista, para fazer anotaçoes e dese nvolv _ Aprimore as pergun tas . Escreva os pe rgun tas em ca rtões . Verifique
er e esclarecer po nos t~ 6
odem ter sido anotados ap ressa d amen te. Se voce• es , a sua fo rmulaç ão (ver checklis t do questi o-
P . 1 · . d ta trabalhando em t ·
integral, é improvável que consiga rea 1zar mais e uma em~ nário) .
entrevista em uma ll!.
de e, mesmo que consiga se dedic ar tota lmente à tarefa 7. Considere como as pergun tas serão Consul te o Capitul o 12, antes de toma r uma
, é difícil enfrentarlllJi
de três ou quatro entrevistas num só di a. Seu plano origin ana lisadas . decisão final sobre o tipo de pergu nta e a
al deve levarem con~
tempo necessá rio para planejar e condu zir as entrev formu lação das pergun tas .
0 istas, para enfrentar com-
promis sos cancelados, segundas vis itas e pa ra encon 8. Prepare um roteiro ou guia da en trevis ta
trar substitutos para pem Consid ere o ordem dos perguntas. Prepare
as que desist iram. e rascunhe um resum o. induções, para o caso do informa nte
Entrevistar não é fácil e mui tos pesq ui sadores têm não fornece r informa ções essencia is
consid erado dificil e,,
contrar o equilíbrio entre a comp leta obj etividade es pontan eamen te.
e a tentat iva de colocar o
en trevistado à vontad e. É comp licado sabe r co mo esta 9. Teste seu roteiro e sua fo lh o d e resumo . A mbos precisa m ser testados, e você precisa
s dificuldades podem ia
superadas, embora a honestid ade sobre o propósito pratica r a formula ção dos perguntas e
da pesquisa e a integrili;
na conduta do entrev istador possa m aj ud ar. Da phne regist ro das res postas.
Johnson, pesquis adorau· (Contin ua)

1
146 Judith Bell Proje t o d,, po , q 11l,, 1 147

Checklist de planejamento e cond das e _ ndução da s entrevist as (co11ti1111oçt10 )


-:--=-:::--______________uçao
:-___.::__:::::_:_n11trevistas
(contin
l O. Revise o r otei ro, se n ecessá rio. Uoçõo) - As pessoa s quv c o 1\C o 1,k1111 , 1111 •u11· u1d111 vl·.
Leve e m co .
. f ns,d era - s ,,,o 11 e,ros "ºº wdo s e stã o k11<' t1d c) Ili,, 11111 t , 1v ll l 11 1 1·,
in o rmonte . Çao os
s- piloto coment • . 111ercce rn CL)n s hlt.•11..1,11ll
l l . Fiqu e otento a o viés. · Ori os
Se vo cê tem . ._
O P1nI oe f
dos zO. O bº,.Jo 10n
ge
· Ht1 nu1i to s n,o nc.•lr1.. 1, 1...kt cl~ p111lli 11 )•111 1, 1~
le"º os p róxini o s
a sp ecto d o tem f ' s "mes sob ,po paro d ~s illld i1c n,-Sê , l:.nc \" ,1, d'1 1" 1• , 1 111, 1p ild , ' "l , 11 , , ,
o, iqu re 1 Jte o can d os i11forn1on-
atento . Se o ut e Particu1 o 9u"' entrcvistodl)f' ( hc.\ llll' . _ ,1 n1 , ,1, l1•; d,.1 111•,1•11 ,r 1,1 h
ro Pess Orn, . d1f1cu desilud1t1 o . -
per g unto o bt . oa form ula ente zi . t-Jo 0 . dores, 1 de po rt ic1paçoo tenipo qu~ o cun,hith. hlú, p1tl 11ut1 w1 (,; , 1r,,,
, ena o rn e sse a ·nvestigo çõo gero
l 2. Selecione q uem vai e ntrevistar. sma res l'llesri, i con' o no c un,pri r) o ch 1.1cc1e11,._•1n d11 p 1ct<h111 l; 1,11J r, 111ft,., ,
As en t r evistas Posta? o
requere 1es quisO· lllll resurl"lO dus n'"' ' 1lt L1t lt ,.• l 1, , 1a 1"'l1 111 h 1 1 , , 1, J ")
se lecio na r uma m t empo li e"' pes
D . am ostra r - ente ndo c n trt..,gó-lo ; co11du1li ,1 "11t1,Jvh t11 ,1,,
ec,da o q ue fa z epresentot·
er se a s 1v0 n,onciro hos ,11; lh. lÜ Cl~ )l ( H lc !L il i I j l ' 1, 1,, ,, ', j l ,, ,1,1
nodos não estiverem d' Pessoas Selec:
co nseg uirem d ispostas ou n. 'º· po r t-cr- lhu conc..:d ld o u , 11 11, qvh t, 1.
ar uma e t . ao
r ea li sto so bre o n . n revisto. Se1·0
u m era d e
pod em ser rea lizados entrevistas q
no tempo d' ue
isponível,
, r u m horá rio e local o n de voce•
_ te f ixa
13 . Ten
noo sera pe rturbado .
S ADICIONAIS
14 . Certifique-se se os canais ofic ia is estão LEIT'URA . .. 111 ·r/wcü ;11 /iecilclt: i1t1'<',, ligc1li11~ lt .:alt !t um/ lwult/J 11:r- vi,.P .),
Uma corta do seu orientador eh 11 · ~ rJ IV, , J J'í<..IJt ,, ,n
liberados e deixe os entrevista d os ver . A- (2 -?) · Re~r:OI e; Uni"\·ersicy Press . Os C:1p1' ru 1os 1 1 e 13 . (1a Scç,1
antecipadamente quaisquer docu me n tos
diretor, explicando O
pode ser úti l.
•. ' efe ou
proposito da Pesquiso
dn ·
ºº
Bowltng, Mat'd en head·; 0d pen
'
- 10 ICes
· · , 111
de 1-..-,, po'Wl n:1 p.:sq ut·s:t quanulaLtva · c 111111
• , J <, 1,' •c:111•~·.
' ,j •;
20 d etrevisras
de protoco lo . -- - · ~ _ . ~
e seu, e:, p írnlo 16. d:1 seç:10 V. Lrara d e c n1 rc v1 s1a s n , u H .: ·,1 r111 u r;,<fo;
as en . e levanramenro . 0 . ..
15. Apresente-se e dê aos informantes o encreVtsta d pesqu isa qualttam :1.
Digo o que va i acontecer com o . f
o~o.rtunidade de esclarecer qualquer - f . s in armo e grupos focados na ( 002). Qua litarivt! rcst!<1rc/1 i11 µ m etice: stories fro ,n 1/,e fí-dd.
çoes ornec,das pelo entrevistado E 1 . O. 2 ' d o por /\ li c n a n d Un·m,n
· · :11mente pu bl 1ca
duvido . Você, evid entemen te, já terá lhes o significado de anonima to · se □ reça oarlington, Y_- & Scott, Universi ty Press (o ng1n
enviado u rna co rto e uma declaração, es tu do . ' no contexto do aucki ngham. ?~p~nCapírulo 3 co nsidera os v.:íri o s csdgios na e ntre vista e laborad a , 'b b<a
delineando o propósito do pesquisa . Austraha, 2~0- ·, cê te r tempo para envolver-se nessas e ntrevistas, m as o rcmpu nii1.J f ~
1 - n ecessa, n.a s um a c0ru1'd ~,~, -
16 · Combine com o entrevist ado quanto
. 1n1provave
seJa , d. \Oão Como esclarecem O:u 1·mston e S cott, sao
Faço o passivei poro não exceder o I' . . ·ca pre-con iç, . . . .b h •
tempo vai durar a en trevisto . tempo . ,m,te de uni Td d experiê ncia t! rrein:rn1 e nto. Se voce possu I es tes arn utos e ac a q ue t-'>L:lr.õ
vel habi 1dª e~ considerar esca a bordagem . seria aco nselh áve l co n s u ltar se u oricnüi.dr, r ':::
17 . Tente verifi ca r o preci são de suas interessa o d · -
Mos não prometo checagem com os 'tulo antes de tomar um a ectsao.
anotações com os entrevistado s ler este Capl
, ,
informantes, d epo is do en trevisto, se isto Denscombe, M. (1998 )_, Th ~ good rest!arclt ~uide fo ,_-_ s111all:sca_L~, s~cial resea rch_prnfta.s.
part ic ularmente se algun s it en s ~uderem for d ifíc il. Buckingham: Ope n Umvers1ty P ress._ O Ca pnulo 7, . lnte 1view s , e excelente, mcl uu~~,..,
ser citados no relat ó rio.
quando é apropriado usar as enr~ev1sras pa ra p_esqu 1sa, npos de entrev1st~ d e pesq'"IÃ.
18 . Se você quise r gra va r o entrevisto, d eve entrevistas em grupo e focad a s, efeito do e nrrev1 s cador, planeJame nto e reg1 srro da e.r:.:::-':::-
Lembre-se qu e dem o ro um longo tempo
obter o permis são do entrevi stado . vista - e mu ito mais. São apresenc:idos chr:cklisrs úteis . S e você tem tempo lim itad o, b-:C ;§
~~ ra tran sc r ever un, a entrevisto grava da, se
e isto qu e você pretend e fazer. Escreva ocapírulo que eu sugeriria-lhe consultar.
duran te o desenrola r do pesq uisa . Não Hayes, N. (2000) . Doing psy d 10logical rt!.Sr:arch: garh ering and ana lysing dara . Maid enl:~:
es pere at é que todos os entrevi stas estejam Open Unive rsiry Press . O Capítu lo 7 rraca do s efeitos do entrevis ta d or, condução de e.::rr.:õ-
co nc luído s. viscas, estágios da pesquisa com enrrevisca e ques tões é ticas n a pesq ui sa com en rre,~---==--
19 . H onest idad e e int egridade sã o impo r- Keatis, D.M. (2000) . !11cr:rvir:wing: o p rac rical g uide fo r swde n rs and projQSi,:;:: .:::.:S_
N ão fa ço prom essas que não pode cumprir.
tan te s . Buckingham: Open Univers iry Press. Keats considera o uso das entrevistas na pe...~u.i." ' ;:..
Respeit e os opiniões dos info rm a nt es sobre
anonimato . Se você perceber que um deles em pamcular, questões envoh·idas n:i entrevis ta d e crianças pequenas, pessoas i.:.os::'.S ~
fo i indisc reto, reve land o w1,a info rn,oçõo pessoas de comunid:ides é tn icas .
co n íiden cio l, nunca tire prove ito di sso . Kilzing,~r, J. & Barbour, R.S. (1999). ··inrroduction to the c h a lle nge and promise oi r..'\..~.:::-
(Continuo) ~{~:ps 'em R.S: Barbours & J. Ki rzin ge r (eds), Developing farn s gra up rr:S<é,1rt..':: _'."..·:::.-s .
ry ªnd pracnce. London : Sage .
J48 Jodi!h Bcll
od s an d pro ccss, 3rd . ,-, .
cdn. BLlCr;, 1n,
~( ,cl rc. <e urc h: ,rn ,c., . rnc rh . .
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lélrmcnt e Q ô('' I~ ·,
Ma,. 1 1__v 011 11 , e thd de '
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1c 10
ss ··, qu e ap re se nt a um él revisão de di·t·,,c.::reireç~J, .
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tas. e analise déJs en rre1.·IS(·1· l:,:


1.1ll l 1l " 1 i.~ · · 11


so cia l. pro ble ma s n::i s en rre v,s
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l11, l • 1.:o ' •
, cm ~rn po e en tre \ris ws foG Jdé ls rambem é útil.
\Obrr cnrrc,1~ra.
idc to res ea rch eth ics. l\tfíl íde nh e<1 d: Op en Un 1\·.en11,,,
Oli ver, r 2003). Thc stu dt' n C~'i gu d · -
co nse nri
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me nto
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rn1 orn 1a o e s1 tuaçoes em qu e Oenvo/ _.· J r
A~ p. 12 -16 dis .cU [eíl l o IIJr.e,': ·
ca me nre ind ese jáv el. O Ca pítulo 3, "ReseJrch and the rcsp or:~
pc1,qu1{,a pode ser
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cíh1cal 1~1,ues dun ng t e resea nto na pesquisa. Vale a pena con ·ei° t··:
C:r. •
de en ce rrJ r se u en vo lvi me
do ~ inforrn.Jntes !>Urar
ucchos (e muiws mais).
ucational Research. Universityof Srheit.t.:
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99
91_ 6) : Mc cho ds an ? Issues i~ Ed
\\'cl_l1~gton, J.J. Educat10n. As p. 59 -63 lidam com 05 gru pos,oc:ic-
auon : US DE pape rs m
D1v1s1on of Ed uc d . e ap1.esenra m ~
·de,-am o que os tomam ta, d·c i1erenres as entrevistas em grupo frr.
con:,1 ,. pos focados.
s va nos uso s do s gru
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