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tratados de formas dife rentes.


tios dias de hoJe, ao mE: nos na m2 1or ç.arte t.O murLo
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culturais, elas são enca radas na ma:cría das ve2-es corr.o perfo -:-=.s ée ç, ::: ~a·aç~':> ;,a·a o r.'..! :- ~ ') a-::_ .:::, ~
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serão utí liz_ados na vida pessoa l e profissional Esse cese n·,olri me~.:0 2cc. ..,:ece ta 'i:~ r,a esc~~ c:. :-- :.
em outros espaços de vivência da ju·,entude.
Pensar nesse projeto é uma for ma de estabelecer metas e for rr.as de a'.ca:; çá-Las. Se a~g-.. f ri '=-~-
ser um agricultor, como deve se preparar para isso? E pa ra se r um rr.:isk o? 0:J 1..m 2é 1o;a:b? OJ ,._-
capitão de navio? Cada objetivo necessita de certas habilidaces e éi:terrn b a:cs conr. ecir.:i;:-,:.!:.s. ;..:,.
sim, quando sabemos o que queremos, mesmo que isso possa mu-:!a r de;,:iis, é r. ais fá cil ée::.cc:-= r e
caminho para chegarmos lá!

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Quando pensamos em como a sociedade trata jo·,ens e crianças q1.; e faze m parte éela, é irr.;;orta:-:?-
lembrarmos a diversidade de culturas e tradições em diferentes épocas, regiões e países éo m:.ir.co.
Ter 14 anos e estar inserido na cultura indigena do povo Xava nte, em urn a al~eia africa na ou e-
uma região remota do interior da China é muito diferente da experi éncia ée u:n jovem brasú= ~:,
que vive em uma cidade ou na zona rural Em cada um desses ce nári os, crianças e jo '✓e n s oct; ~3 ;-.
determinados lugares que abrem alguns caminhos e limitam outros.
A passagem para a vida adulta também é marcada de difere ntes for mas ao redor do mud o. Há
países em que um jovem de 16 anos já é considerado legalmente adt; tto, co:n u:na série de direi:cs
e deveres, enquanto em outros isso só acontece após os 21 anos ée idade. •
Ohistoriador francês Philippe Aries (1914-1984) pesquisou como
foram construídos os conceitos de infância e juventude ao longo
do tempo no mundo ocidental. O resultado dessa pesquisa o levou 1
a afirmar que a forma como vemos hoje um jovem (e o desenvolvi-
mento humano) passou a ser construída, basicamente, a partir de
meados do século XVIII na Europa ocidental.
Prova disso é que durante toda a Idade Média europeia, entre os
séculos V e XV, não havia a ideia de que as crianças precisavam ser
protegidas e amparadas e que passariam por etapas de desenvolvimen-
to. Nesse período, elas eram vistas apenas como dependentes: quando
desenvolviam algumas habilidades e relativa autonomia, já passavam a
ser tratadas como adultas e começavam a assumir uma série de respon-
sabilidades, incluindo algumas ligadas ao mundo do trabalho.
Nesse contexto, é possível perceber que não havia o conceito
Na Idade Média, era comum que as
de juventude ou adolescência tal qual existe hoje. Ou a pessoa era crianças trabalhassem com seus pais.
adulta, ou era criança. Mas, então, como surgiu a ideia de que há um Na imagem, um jovem gravurista
período da vida entre a infância e o mundo adulto? aprende o ofício com um adulto.

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~ • !11l1l1C1:,:____)
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ilitr-
Otexto a seguir, de Eliana Grossman, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (FCM/Uerj), traz algumas pistas para pensarmos sobre a caracterização da
juventude:
[... ] As etapas de desenvolvimento descritas [na teoria de G. Stanley Hall] obedeceriam a
um padrão universal, inevitável e imutável, de forma independente do ambiente, controladas
exclusivamente pela hereditariedade. [Stanley Hall] Apresentava a adolescência como um pe-
ríodo de "sturm und drang" (tempestade e tensão), de turbulência e transição ao status adul-
to final, em que os indivíduos oscilavam entre vigor e letargia. As- Letargia: calma, vagarosidade.
sumiu que essa fase perigosa e trabalhosa demandava proteção. A Puberal: aquilo que estã
peça O despertar da primavera, escrita em 1891 por Frank Wedeking, ligado à puberdade, período
de transformações do corpo
e por ele descrita como "tragédia infantil", descortina o universo de
das crianças no qual hã
um grupo de adolescentes e seus dramas. Os jovens aguçam sua mudança da voz, nascimento
curiosidade à medida que ocorrem as transformações puberais e de pelos e desenvolvimento
os desejos sexuais e percebem a distância que os separa da moral dos seios, entre outras.
social do mundo dos adultos.
GROSSMAN, E. A construção do conceito de adolescência no Ocidente.
Adolescência & Saúde, Rio de Janeiro, v. 7, n. 3, p. 47-51, 2010.

Com base na leitura e em suas experiências, discutam em pequenos grupos as questões abaixo.
1 No inicio do século XX, o psicólogo e educador Stanley Hall (1846-1924) já dizia que a adolescência
é um periodo de turbulências. Para vocês, quais são as principais turbulências dessa época da vida?
2 Que semelhanças e diferenças na forma de viver a juventude vocês pensam que existem entre
meninos e meninas de 16 anos que vivem em diferentes regiões do Brasil? Citem exemplos dessas
diferenças e os motivos que as explicam.
ASTR E
"sDI MENSÕES OAJUVENTUDEd . d . ventude é algo construído
infância e ª JU
, . ue a compreensão que temos a o histórico e espa cial. .
Discutimos ate aqUl q l em determinado context . E las reproduzem, respectiva-
. desenvo veu-se . s a seguir.
historicamente, ou seJa, d ser vistos nas ,magen Th Beatles lançado nos Estados
diferenças po em os 1960 e
Exemplos dessas . d banda inglesa dos an O
de rap brasileiro. Os músi-
mente, uma capa do piimeiro_ d,s_co d;sco dos Racionais MC's (19_90), gru p
Unidos (1964) e a capa do pnme~rooca de lançamento de cada disco.
cos tinham cerca de 20 anos na ep . -_ -r-r'
1 ..

, THE BEATLE ~

s ~ ~

Nos cenários,
nas roupas e
nos olhares,
há a expressão
de diferentes
juvent udes
em dife rentes
épocas e lugares.

·, · f darnentam o nosso olhar e criam os


Podemos nos perguntar também quais são os cntenos que un . , .
marcos que nos ajudam a identificar e analisar o que é a juventude. Três deles se destacam : o b1olog1-
co/natural, o social e o psicológico. . ..
Na dimensão biológica dos seres humanos, entre o nascimento e a morte podemos 1d~ntificar al-
gumas fases: infância, adolescência, vida adulta e velhke. Entretanto, demarcar prec,samente os
limites entre cada uma delas é bastante dificil, sendo sempre uma escolha que pode levar em conta
critérios naturais e culturais.
Os critérios naturais consideram o desenvolvimento físico das pessoas, a maturação biológica do
corpo, o desenvolvimento hormonal e as capacidades cognitivas do cérebro. Trata-se de um aspecto
que, apesar de ser bastante objetivo, possível de ser observado e medido, também varia entre os indi-
víduos ao longo do tempo (meses e anos).
Os critérios sociais abrangem um universo mais amplo e variam historicamente. Em diferentes mo-
mentos, uma pessoa de 50 anos, por exemplo, foi vista de distintas formas pela sociedade: como idosa
em uma época em que a expectativa de vida era baixa ou como mais jovem em um momento em que
a expectativa média de vida tornou-se mais alta.
Por fim, os critérios psicológicos se referem aos marcos de construção da identidade de cada
indivíduo. Essa construção é um processo complexo e que ocorre ao longo de toda a vida, mas que,
na juventude, tem elementos muito importantes. É o momento de um salt o para s,· e para o mun do ,
• • ,,
11 11
· rn
- do no qua l o Jove
e qual lugar quero ocupar no mundo". E' um peno
.buscando
.. _ eu .sou .
definir. . quem
m1e1a uma part1e1paçao mais ativa no mundo público ' constrói novas rela çoes • perspe e·
- afet·was e ena
.
tivas e olhares para o futuro.
~ N8o escreva omseu livro)

II - garantia de direitos
previdenciá rios e
Juventude e legislação trabalhistas ·
que existem mui-
1

É importante saber também trabalhador


III - garantia de acesso do
tas leis e códigos jurídicos
destinados a estabelecer adolescente e jovem à escola
;
critérios para definir o que
é infância e juventude e IV - garantia de pleno e formal conheci -
compreendidas nessa infracional, igual-
quais direitos têm as pessoas me nto da atribuição de ato
fesa técnica
faixa etária. Eles são ref. erênci
a para as aço-es que da de na relação processual e de
. dispuser
Execut 1V o rea hza des tin ada s ao público po r pro fis sional habilitado, segundo
o Poder a;
o a Co nst itu içã o federal de 1988 _ a legislação tut ela r específic
jovem , com
V - obediência aos princí
pios de brevidade,
da criança, do excepcionalidade e respeito à condição peculiar
Capítulo VII - D~ família, id os o
, quando da apli-
adolescente, do Jovem e do de pessoa em desenvolvimento
liberdade ;
7 É de ve r da fam ília , da sociedade e cação de qualquer medida privativa da
Art. 22 co , através de
o ass eg ura r à cri an ça , ao adolescente e VI - estímulo do po de r públi b-
do Estad
a pri ori da de , dir eito à ass ist ên cia jur ídica , incentivos fiscais e su
ao jovem , co m ab so lut
0
im en to, sob
ent açã o, à ed uc aç ão , ao la- síd ios , nos ter mo s da lei , ao ac olh
vida: à saú d~, à al_im ade, a forma de guarda, de cri an
ça ou adolescente
zaç ão , à cu ltu ra, à dig nid
zer, a pr~fis~10~ah familiar órfão ou abandonado
;
lib erd ad e e à co nv ivê nc ia nção e atendi-
ao respeito, a VII - pro gra ma s de preve
ocá -los a sal vo de
e co mu nit ári a, além de col
n-
me nto esp eci ali zado à cri an ça , ao adolesce
discriminação, ex- pe ce nte s e
toda for ma de negligência, . te e ao jovem de pe nd en te de en tor
ploração, violência, crueldad
e e opressão
drogas afins.
[... ] § 4-2 A lei pu nir á sev era
me nte o abuso, a
§ 3Q O dir eit o a pr ote çã o
especial abrange- violência e a exploração sex ua l da cri an ça e
rá os se gu int es as pe cto s: ra
do adolescente.
rze an os pa de 1988. Disponível em :
I - ida de mí nim a de qu ato BRASIL. Constituição Federal 3/cons titu íca o/
lho , ob ser va do o dis po sto htt p:// ww w.p lan alto.gov.br/ccívil_0
ad mi ssã o ao traba con stit uíc ao.h tm . Acesso em
: 23 dez . 2019.

no art. 7°, XXXIII;

e.
da Crianç a e do Ad olesce nte (ECA) e o Estatuto da Juventud
1 Pesquise na internet o Estatuto aos ad olesce ntes e aos jovens que mais chamou
os às crianç as,
Destaque um dos direitos garantid
sua atenção. torno, como você avalia a
no seu co tidiano, no seu en
observa
2 Considerando a realidade que e.
na atividade anterior? Justifiqu
efetividade do direito escolhido dela com
. Como você descreveria a açã o da criança? Qual é a relação
3 Observe a tirinha a seguir
a e do Adolescente?
os 29 anos do Estatuto da Crianç
; .. .SERÁ O
'J ADULTO DE
13
~
- AMANHÃ

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• BECK, Alexandre.Armandinho. Facebook: @tir~sar
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ac=e= om/
.c~ ·ra~s~arm
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