Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
, I
. '~.' . .
\~!:"'-.'j
"tr!<"~l;'.-
~:t·::~;i}t!:; !~9-1l..~~I.:!'.9_~Or.:.I~!~:M.I~!,I.~~
p
ta GPT ENG
~E:!:~º.PA~~~&I]3A
.
!- ,'/'f"\' .•."
128
I
VOLUME.
3/18
Senhor ComüisÁri ():
Ilmo. Sr.
C01WISSÁHIO DE POLICIA DO Nf1JNICIPIO
DE BAYEUX
~fo-F\~]}l~.../
Ho EStt1do <10 I'..1o C-ra:l.1'üc do nO!~to foi. f.\1ndn.da, a. CmniosQ,Q Orsa~
''''"i,...,,''l/~.'''ê> ("R~":a"~')ol)
li;'c UL,~
..L..It-J~c..J\..hio,AV'::"~' ~
do .,.!'[O,.....;·~',·':J.,...+,...
...!..~-...;;..u..~~'rl
J. •.• '\l ..
~••)..,..,"~<"
•.••.•..
"""iI._~,:.. r-,,,..,
\..4••..••
~ .c·j,.,..u c"",o'C'Jt1-1,1.:1"".
t;,iot_~_" .J._W\J \lI.!.J,o.~ I>, V~';;'U"
.
pelas Gcev..:l.'1tes :!.)ossoG.S: N~~SL:t'2~,~~~,2,
~~Q~e"~~A.J:~~es, I
...,..::;:1
1:'"
!..leu'cJ.fí"2G", n"
."-,,...
-.;,:7'l.,a~lr1~OqljN.",~s
0"'l - . 'r' '"'" .,.... 4-.j •
e, 'llq,'lD.,º Ilr.l.uri f;:rtrr.:.-..
- En a1~_tn.a &mic!p:toa do Rio. Gr.J.nc1:e-,jo Noriie, cotso ocjU1'.'1: Noval
•. CrL1.Zj I1ac::d":,a. Oõ.,o Gonça~Ot J'u~tu." !.1acau., :Penha,Sã:c José' _~Q~,
ele Camr>estre o outras c:j.c1.'ldes, há o<Tlltri,ções objc'ciV'as, Xj{).l:Ç. 'fI.JJ.1lia-/
ção de ligas camponeSnO.,Elli ~lC;tUl'1".MJcida(les,. man·t.o~41o;J :te:t::lçõas cou ,
ju.:!zest· nnf'ei tos.. pr01:l.DtorQse outreo e1':l"'cox'it1aden.
Secundo as nooaaaprcvisõQo, <1en.t:t'o elo 90 d:i.c.o, CSpCrar:10S ter/
'Ut'1 erm'lde nov:.tmentot aeoerrtado lU10 008es dac c:i.dadec cã -taoo:::r., Está/
preVista. e. :fundação da ::>:ci,:cleiz'Uli@1 OD.H:;}onesa c1o. c:ia.ade ~e ?eru1?;,o~
no Rio Gl"D..D.de 20 Horte,.:2.0 c1ie 2/;. Uc) mêo OQ1'J:'t;:lí.te •. :e .:20 notal"', g:<.1.e/
ooto. cidade, tem. S'U.c.'3S :fronte:iros con a l">a::.."O.:!ba.
SeglU'ldo o levantc.:m.cnto feito com os compan,hedroo do T'do Gy-o,::üde
d.o ÚO.:l.,;et paro Ll\.Jv.t.mcn{,f:l:;;'o 1'10880' .•..
T-.'T ~~.. ~,....t,J.... , .'1. '"" ~ ,k·· , ~~
Cml)U.L.,..lO nCSÍlll Y'o&.'"o.o, .l.LlZ-SO no-
..p
110~êSf oho~ a.té C:i"i ticur a. linha 11oJ..{tica (};:> .nODSO novi:ne..."lt:-.
?-
..t~l 1· ;[111""".r:I,
.LA..J.!..Lt.4_ "'.,v"'''':'''''".'1_',.I.
f...) ..a,:"""" _. o!:M"'r.'l'l
",..!a.~V1.4í. caooz-tr ...
,o ~~-Lv
'-"'_ •.Ut~_\..L- '"'.,
.........•.•.....
...,I:.-v. ""•..•..."".··~~
;I~
..",'1'::hI':\4,..o.-.
A"';'__ -' (11"1
.••.••~~~:..... . "'''''-' "I,'f
~t
tliOI11 a sfJ.~bic:f'aça
~ de COl1v.í.~ o OOIll:orl;nhei:i"'2..~g;ta~ nttm é~e prês-
tor esta, vn.1iooo eoo:?oruçQO nos n:dcJ.oioa roc~-õ:l"[~"",d..zC.dôs '*
I','),.
..
~
,_.,I:,:!.
~i!~
t!\ e Q.\ ~ [F> @ ~~ ~ ~
FUNDADA EM 25 DE EMBRO DE 962 •
.Rua Duque de Coxias. 516- Sala 9 - João P soaifalb
«":" -'"
Silva, falandQ em linha gerais
a.oseaçouses .1" em •.Ie-4-..Ir~
,p
••.~ -i ra M+/-
_41'4"'
Q L"'
gâ de atA Rita ê em segu14af'alou stbre a lçoriân
aia· ~·aind1;~al1.zac;ão do trabal.hado~ d alÇO f e -
. iad!a falandô .a-b" coQperat1,-a qu.e toi aplaUd1.dQ
.J
po~ todos que' a _ pros~t s.
ene~ as suas Vibrantes pa.l..avra.$ conelamou
t.
•. os C 'mPOltse para e s·ssoc1.ar:na 'Liga, no Sind1c_
to o-rg-<.ln1~a1:"-se tamb~m em.eo·Qpel'$1i.1-VS. ents guj.-
'1;: .
4Cs. p%'es1d.t. paatlou ~ debater ,C) . egundQ ponte'
da ordem do (ti.a~' ~r falta de material que ·0 f .
til>r.tlecido pe direçao•• au,.t$1"iC)tó't ficou .raSEtl:,' a.~
s~tàdo \tm ll'el.a"t6rio du-· .. Vidad >(la 1.963, em.:uma 4_0.
sentbl'1a s'berio:r.: Em segu:i.da entrou em. dace. 'te
O terceiro pOll,td dú. ordem do dia. e~bre a mat~rlc.#
O SF' A»:toIUO :roal. Dantas pediu a ~la'V':t'& PQm f:::.l•.••
1;'
sõbl"e o Q~lBllnt. nasDan::lo m :prcs.1d~nc:!.a ao $cn'h1r Pc-
•••
dro Josl da Sil.'V'a, .fazendo um ;reato stbre o ou~rt;a<r~'
-r:
de "tida e oa €iiu:lentoo de tudo e que a monae.l.1r1nà.e'i't:
atual. que 'ér$50~00 _ J:' m.3sf llÍio éW.r f.>iif.ra atendOT 'D'fiti.,
o mãnãmode assi.o-'\.Íincia nos cElmp0n3sê.s, junti.ficando
a necessidade ele o,umen:tar pt\\%'e C:e 1.00,00 men~~c.l que
.
o como pxo)loatn. );!~8to em -rotr:..gno f'Gi apl:'OY~·.ao :po1"_
l:11ud.dade nue a "OOLrtir dQ dia 1.2 d.~2eve:re1ro Oi! ams: '
~ ~
c:;la,dos ~J,Sl?tl:t4ro Ia IJagar CI1~.~OO,.OO~' "oltrmo.o ao tX'!,
-
1)a1110o SI': lw:to:i'UO .ro-s~ Dan:ta~ p;;.l.sao-u ~ }?f'.lr.uvra
T&' se debutar G quzrto ponto d~ ordem do dia, que
u~t!\ ~,A~ ~@IM~~,A ~~~6 .IA~,AOO,A [ID,A
'7'" " ,
FUNDADA EM 25 D VEMBRO D~ 1962 .. ,-h:ifiG''41.1/"j
Rua Duque de Caxias, 516 - Sala 9 - João Pessoa - Paraíba 7{l,_!. '-T- -·'-7·
J<---.-- " ~
,
ao modifieaqao••• des estatutos;l
•
G
nesta Aasembl~iu um ~oto de B.l'O:1.o no tr~!b'!~lho que vem tl"2.vni:.'..do.
eo:n.tra o lati f'1'ndt.-",..-,.o e ttm 'favor dos eaT!lpOn~8es na :pe~moc:. ..0 de-
pt4.tado Â3rJis Le!l'l.o·ge 'fÇl:t zabeth Te~eiTI: que foi. ct:1.1::-:l."Gs-nmen"te
J etn ~tul.ução l1a. di.reç-' fI...rtt. ri();!!~ tra.vn n80te ins"tante !l:O
l'J.enar1o dêlogaçto
tmIa â ,Ligr" C '" -sa4e ~:pe e do Sin-
üicrl-to Thlr'•.•.
l. ~t1e ve~o ~erttar todo o c.poio d$ soUt..anÇ)dad& a De-
ie~a de ~tt\ Rita. Em seguida ~ed1u a pa1a:V'ra a direção reodm-
elo ita ta1.o.:aclo e111 12 l"~ir o Sn:r•.,...A.14'i1.""iI)1J&i;;~•.~.aau:t~: 41- .
tA. ,., 'i ~
. ~ ..
um sal.áJ:iio equi:pa.ran o o de Pe:cu:mbv-co", 00 no resolução esta Assem-
b~41a condenou o Cambao. o aumento do J:~irot O vnl.e do ba~cao' e
-
~U da outra fo de expl.oração qu ainda existo. no CD.mpo. Para
eneerxar Q tr~bálho foi celaroaamente ap1audido o nome do Deputa-
do ~c:is;:;o ~i coms l.i~(ü·~Kimcr do Wi):rimenw c mponêse do
13msil.. ~40 el1'cerrado o trabalho e Sr. h~s:l.den.te conVoca ou-
t:ra AfJsetn.bl~ia para O: 12 domingo de fevereiro.
•.
, ' ~.
\
IJ.mo.. Sl:'.
t?S.~~i~J?nH~;it!.gi~~~~'
l~oo:Lf'e l?orJ:1;'3:ml:rcoQ - Po *
\1.1
(lUe
/1 t.(~ i~
",,\,,,.. ",;1:'f(. .,f,o~•• )
_~;,i_~fj :foi
ti III~J·.L~:DJ~~;.ifTj!n'~J:r~rrril~
~:)luIl?Oj;T~:~jl}..:1:l}):;:CI~.:~,'.,
jcev,:~n:3 '"
\
':?~~Tia~~0'1,.:r(",~tl~
\t1e.l.donnl'" Tm:)·tlo4":1o.; (118 :r.â.tra
J
N
!
I
~ 1~,~{lt!:1!-"4-~/-F _~ _/ -,~._.-
'I
=:"
.,;;;..- •• "
~, ' ' ~"I):~JVJoA
""'" /
Prezados Companheiros
Saudações
•. ,~.
DOctiM.ENTOS
.
APREEND IDOS
$ .
EMBAJADA DE CUBA
RIO DE ..JANEIRO
"
Distingulc10 s e ãor e
PALACIO ALVORADA
BRASIL!! - DISTRITO FEDERAL
FACULDADE DIREITO
;
1'0
('I'
0\ ,O
+," A
.Dste e o $8Gundo contato q1,le mantemos com referencia a campanha
cri curso 11 QUETVI
SERÁ O GORILA-63?1I e
?;.;
Esperamos que o companheiro __
tenha recebido ~s cartazes alusivos
~
2., campanha que, em tempo" enviamos. Gaso nao tenha recebido, acuse que
'.
im~diatamente remeteremo~.
AlmAlVIENTO
DA CAl\ffiANHA
i
'..
maí.s cordiais,
Saudações Universitárias
A DIRETORIA
--~--~--------------------~~
tNIÃO NACIONALDOS ESTUDANTES
"QUEIVISERÁ O GORILA 63?\!
\
DOCUMENTOS APREENDIDOS NA. FEDERAÇÃq DOS TRABALHADORES
AGiíCOLAS DOS ESTADO DA PARAÍBA ,..
;;- .4
""':.~. ':"
ORIGINAIS
(Do d1acurlllo pr oncncãado por ,F'id91 Castro no
por ocaa1io do ]R
•.,I
Jl},àtG~fJsir:1@\l porqu~ A~~u.roill'lotl pl~n. r~~PQn.'Htb11.td~(j~ j)O~ À}08~'" ,g,:;;,"1L 't ••;,
..•
n~Q temos culpa 4~ ~~&rr~
.
eX.rlor",do-J:lor 80ll;lO 1m. eria11sMoo t a linha. de nO~80 Part1dc ;\iJ í2.~'
. I"AOe80 ~OVOt fi com. auto povo noaee , digno e gr'Wlc!tlr; b~m p()d~moili ;t~:;:,~ ~
t1nentea $áoodem o jugo doa 1mllér1oM o o••v~m a •• lolul tuf"& do~ OXir'"à.v.t;", :'.C"
r
% .ol~~
Uoião Pessoense E s t ü d a'o t ft~
DECLARAÇÃO DE PRINCIPIOS
1.0) Cremos na democracia fundamentada na igualdade de todos e na
único sistema de .governo compatível com' a dignidade humana.
2.°) Cremos na extinção de tôdas as Iormàa de ditadura e imperialismo que angustiam. o
" mundo moderno. .
3.°) Cremos nos principios de auto-determinação dos povos.
4. Cremos na 'necessidade
Q
) de implantação no mundo de uma socialização respeitados os
direitos fundamentais da pessoa humana, como solução capaz de proporcionar o bem estar
coletivo. .
, \ '.
a) Cremos na intervenção do estado no dominio economico, nao tendo por fim reduzir a li-
berdade de 'iniciativa particular e sín; de assegurar e estender essa liberdade a todos.
5.°) Cremos na necessidade de manter relações. díplomátícas, comerciais e culturias com todos
os paises do mundo sem interferencia e!llnossos príncípios 'democráticos autênticos .
. 6. Cremos na afirmação
0)' do nacionalismo, econômico brasileiro como politica de emancipação
.. de país sub-desenvolvido. '
/
a) Sendo esta política baseada na concessão de direito de voto' ao analfabeto, na contenção
do. custo de vida, na industrialização do nordeste, na nacionalização das industrías de base, na
limitação de remessa de- lucro ao exterior, na eletrificação dos ríós e sua irrigação de acôrdo
com o plano diretor da SUDENE, nacionalização da eletrificação e na estatalízação dos servi-
ços públicos.
7.°) Cremos na umao dos estudantes com os trabalhadores do campo, e da cidade aliados aos
de todos. os povos e raças do globo na defeza dos direitos fundamentais do homem.
~
8.°) Cremos na elevação sócio-cultural e moral das grandes massas populares através de uma
~justa distribuição de bens da comunidade, decorrente da realização das reformas de base
~. necessárias. \'
a) Cremos que a reforma agrária deve visar a promoção do homem rural e por isso não deve'
'consístír somente na distribuição de terras mas também, na melhoría de suas condições de vida.
E' assim deve ter em mira entre outros pontos credito com taxas' razoáveis, previdencia social,
,,' . seguro não só para o agricultor mas também para os produtos agrlcolas, aptidão dos serviços
essenciais, estradas, comunicações; transportes, habitação, cuidados médicos,' formação profissi-
~, '
onal, recreação, serviço rellgíoso, etc ... bem come ter em vista uma pólitica que se refere a
contrôle de preços, regime fiscal, desenvolvimento de' indústrias de transformação, etc. _.
9.°) Cremos na inadiável necessidade de uma reforma de ensino, nos três níveis devendo o
estado prover as- necessidades do ensino, tornando -o gratuito,' erradicando a analfabetismo e
respeitando a .escola confessional
10-) Cremos na posítívídade dos entendimentos entre ~s governos pela prescrição das armas
nucleares e· desarmamento das grandes potências condenando as explosões ora realizadas,
11. o I Cremos na preservação da paz como fatôr de desenvolvimento da humanidade.
12°) Cremos em tudo .aquilo que nos pareça justo, nobre e bom em suas causas e seus efeitos,
enfim, nos princípios' da justiça social.
,.~u~b~~~O
•..,!~r~1!jPr , Secretário Geral
Enaide Barros I r 1.° Secretario
•• !~~
: tJos~
, Amaâeu
.,
·AlcQforado
. . ~ ,.
~.220
FEDERAÇÃO DOS TRABALHc\OORE$ AGRtC
· {P 1--. .!2:2 J
FEDERAÇÃO DOS TRABALHAOORES1AGRl.nuuL~
<
FUNDADA A ...
~/--t11--í/l .•.~
I
Pra ç a A r i s t i d e s L ô b o, 22 - 2.· a n d a r
_~;~~~\j
Av. Rio Branco, 257
Redação: salas 1711/1'2
IRO. '
tr e I e g r á f í c o-_~
2de.;;a.
J........•.
'....•...'."l.õe
'.'•.
.~_/AA' 19 6 2.•...'
ri)
:/
..' ·'·'-V
; 'f'i,,,
tf'
,
; ,
'.> ,{
"l
.,
I ,!
-.),-"
•'%
~'(,
At'enci osamerrt e
ou t teerg C~Yal~an ti
Gerente dé !:lOVOS RUMOS.
11. P. E: S. ,~,1J.3 ~ .
----------------.:..' '--~ do' e,'udan", ,ecundário,
entidade máxima dos secundaristas pessoenses
C A I X A P O S T A L, 143
João peSSOA~1?. .J'
,?-:,'~ 0.~L~
.'
eQ(~~~.· f,>1(?j62/6'5
·"·:C;',;,·'"
D.~<~nf.l.
l'l~,'~_9&.
..,.' ,<'
P.......
.
õ••
.. '
t•• :s.t.ilU1"..
..
S••1U1•• l'~,~,.
! .Tftb.l.h&~.J:•• A'1'1o.l'aa•• '
,..
E~'...
#I
"':~L
••
,.·"P.nlb •• ·
A_ànt.:'Aan •• êi•• n". er.Z;) .'
, .'1' •••••
pl'.a.1l', •• &,r •• ecer..
Ilà!.l' 84111"11o.ft"'l ....
.
".' 2.,'•••
I :.~~
1'. F•.•• ll"aç
~.
••••p.ra p"!II'ttQ1~a.,
. ~.•}.II t'?:-,cco""f',
••.• ,H••• n.«.n. FiM •••••••
:-}~~~:4 ->; _:
'••••••
'.ál'
-
$~.e•.••••.• ant:tc. r..~.1.91'.a:p•..• 1. bn.11e1ra.J.a. P••r. Te:t.tn.'
• Al,r...
f~; .
t. lIdei•• nte
:l'P~••• ritá••••• 1t1r,••• ta._ n •••• 11'1:.'''1'1 ta c.l.b.raça.
.n'l1.
j
p.j;, •• '•• :t:•• ·•• tit.i t•• rd.' .e oü....p.pular •• bm-.,(ltl.ua •• '
,-<
.~.
í
. I
\
'p
~
J ~'~tilidade P6.~li.~,a.
(lei n:
,
9'9 ~e 18/5/6.2) - p8~sonalidade ,jurídicá; (~•• 12.866) I
'''.
, ,,\ .
l
=
~
I ~
, ~.~=====-=-
•.__ .. __ ~ __ ~ __ ~.a" __"""" __""~"'''~'''' ••••~~ •• e-__••__~
.I •
L.. ••••.
~~~~~~~~~,~~~~~~~-:
. -PRn . :J..:J. ~
(UNIAO DOS Lf,VRADORES E -r:BA~~lj'I}(.PrES AGRICOLAS DO BRASIL)
Fraternal.mente,
Q,~~~~~G~~-,
Lyn.olph~ Silva
Pre idente.
l
~.~X0
(UNIÃO DOS l!AVRADOR Jlh:i~I::U!~·Ao0'rES AGRrCOLAS DO BRASIL)
RUA ASDRUBAL D, IMENTO, 160 - SALA 3 - FONE:- 35-0627 / ~
SÃO PAULO _ BRASIL /~/r /; I (I.
• • • /I/~l C/':, :/t L. '
••• t-I"'--~"
Silo Paul.o. 12 de raarço de 1963., (
Oircular n~ 3/63. I
d '
Na reun1ãoda Diretoria da UL~ABrealizada ~.9.. u do correntsh
discutimos vártgs assuntos ligados à situação atual- chegamosà se -
gu1ntes conclusoes:
1 - REFORMAAGRÁRIA - Dentro de pou.~os dias o presidente da Re-
pública vaT"encamIniiazo',ao Congresso Nacional Umanteprojéto de refor-
ma agrária. IJI-.Bpirado na parte fêferente à agricultura do Plano 1:%1.e-
na1" o mencionado Bnteprojáto nao podecorresponder aos anselosdas
grandes massas camponês&ssem terra do,nosso pais. Por outro lado, no
Brasil ne.o ae PQder&,.reál.1za%", tlentro das atuais c1;rct.matâ.n.cia-a, wna
refonna agrária que aoabeoomo dê a terp.a.os qamponê -
lati:lándio c....
aes qtlê a queiram trao!}lhar, sem a. modif1caçao-- do paragrafo 16 do ar-
tido- 141 à Oonst,i tu.içao Federal..
D1antedessta 02inião, julgam,o$ qu.e tôdas a.s federações devem -
or1.entar as aseoc1s90ese as massa.s no sentido de pressionarem o pre .•
~ide.nte da Repu.blün!1 comcartas, abaixo assinados. telegramas ate. re
Y, cl.amando pêl.e uma ~fbrma agmria nos moldes da que fol aprovada pelõ
congresso de Ilelo Horizonte. Ao mesmo 'tempo devem desenvolve!, ampla -
campanha pela reforrna'~ri.ria tendo como bandeira as reeol:uçóes do Oon
greaao de Lavrar~OréS'e Trabalhadores Agr!colas, de novembro de 1961. -
Cõm{cios, à.ebàtes, palestras devem ser realizados em todos os lugares
possive1s.
Na l.uta 'pela. reforma agrária, devemosmob11.izar os trabalhadores
em tôrno das suas reivindicações 1tl'lediataa.
2 - SOLIDARIEUADE No Estadê do Rio. de J'anei.ro t nossa f'ederaoão
vem desenvolvendo grandes lutas entre 28 pooa,1roa e conquistando. ex-
pressivas vitórias. com a desapropriaçao de varias :fazendas gri1adas.
Novas_e grandes lutasse aproximam•. Recomendamosàs nossas fU1ad~e
q,ue ImQ dei.xem faltar sua solidariadade .~ lnta do! possei.roa daqJi~le
Estado, no momentooportuno. Dirigir-se a. Federaçao das Asaociaço8s
dos Lavradores de Estado. de Rio de Janeiro (FALERJ), ru.a Coronel Go-
mes Machado,. 192, sala 201. Nlte:roi - Estado do Ri.o. de Janeiro.
l - CONGRESSO DE SOLIDARIEDADE A OUllJ.- Entre o.s· dias' 26 e 27
de margo do corrente ano, reii11zar-si~·rw Rio d! Janeiro c Encontro
Nacional de Solidariedade a Cuba e, em COlltinus2aot nos dias 28 a 30,
o_Congresso Continental de Apôio a Cuba e 8 !>Ofesa da Autodete!'fllina-
çao dos Povos. Por Sêr de fundament~ 1mportanc1a "tal realizaçao e
tocar de perto os interêsses dos camponêses.... brasileiros, so~ioitam.oe
aos companheiros que, os que tiverem condiçoes, !nv1em deleged2s ao
referido Congresso, rep:l'eaen'tandoao sua assoeiaçao e os caapeneaea -
A A N
dil.sse estado. Telegramas e carta! de apoio e saudaçao ae Oo'ngreeEt<h
elevem ser enviados ps:r:a a Comissao Organiza.dora em nome das ent1d~_
Aee camponêsas. EndeI<êç&l General- Luiz Gonzaga Lei te. ma. são José.
ng 50, sala. 502- Rio*'de Janeiro - G:B.
4 - PLANO TRTh"'NAL- Quanto ao Plano Trienal a Diretoria deci-
a~ apoiar as resoluçoes tomadas na reunião do cemando Geral dos Tr;!
balhadores real.izada no dia 2 de feveZ'!iro, em 880 Pat.tlo, e contidas
no manifesto entregue ao presidente Joao GouJ.art e publicadas nos
~orna1s. A .Dire1mria l~comel'ld!à. f'11iadas da UL,l"ABque••estudem isss
maniféato, façam sue. divulgaçao ,entre as massas camponesas e lutem tA
UILlTA\IE» o BRASIL)
• • •
- 2 -
~ _ A
Fraternalmente,
JWk ~
Lyn olph~ Silva
'l
Pre ident •
I H,O,arn.!l::'-SE A INOlCAR NO RECIBO DO SEU TELEGFlAMA'::A HORA EM QUE
i ..
I ~ ~;:~:~::~:~
I~_- __
.__ ~
C~~M
_
Er~;::GAP:~;O~;~:~A:L~:~IARÁ o DEPARTAMENTÓ NA
. ~ ~-----~~-
I -ÁCUSO RÊcE13iMENTO TELEGRAMA AGRADECO CORD lALMENTE/'
! F ES-TÀ~EÃo
'~fr~~-AJ'll SOL--t D Â~R·IEf)IáD'E PT'-i DS- GOV' M I GU-EL--A~'R-R-AES:- '-~ .•
1 t2 I-~- .~~'-'~~--~---_,_.-..,A..--:-"-- =._~.-~-~~-~' ~~'-- -_. ,_._~---,-,-~.~'- I
í, 'f--::J I ---.:-.------ f .-.i
I< I I.
'
l ~
(I)
i i
<l- 1...• - ... --.-.------- ..
I w 1
I. O 1---------------
x ---------- ..--- ---'---- _-'"- --..i:...- . . ...__ i
-l
t
l!J
f- I
------------~~-----I
.
--,--,,-..,....~---:-=------:-------------------------.--. ---·-------1 !
--~---_._------- -;:-- - -.-,---------._- -
. i
!
iED~Çll.O DOS TRA~AL~ri~q, ••HICOLAS DO ESTADO DA PARAlBA
,;
Morte de Um. Latifwuli.ário •• Jacurl
casa llãopBestasse para .orar , êle pediu ao sea patrãQque ~•• s~rui.-
-se uaa Dele êãe pudesse vi V8l:" com ai"wlla
.
derrabodo
-.:
• Mas .A:daatoGoaee quee~tá
as oaS.8Sdos morad, •.es que vao sai»do da sua terr$., aao qua
' -
\
construi-Ia
t~~d±:rei:t:o
•
-lias seu' Adau1io, eu há tato tempo ve.ho .orando com o sellh,or e
a úJla casa o6ct para morar ?
.ã.
-:Bem, Otavio, depois eu trato do caso o
li: )ltm,oa.mais tratou de mada • Otavio fio.a debaixo d.a choupaaa,. /
(
, sujeito à cauva com. os .eU8 :r8lil1Ut,ares. 148$OOll.O era disp.8.tO ao t'ra-
balho p«t1r :pftll];.~;e0~~e a o.l'r$}t~~Il~:St_~,.próp~ia:"a-:;. '. 4e d -
se~ava _.rer • O Se.-ãor Ada.t11io.elltreta1lt:o.,. •••• ..:
••!P#~ft1i·táz •..;..1a • /
· ~. ;2.'30
~FEOERAÇÃO DOS TRABALHAOOR S DO ESTADO DA PARAIBA
FUNDA
Praça Aristides Lôbo,
JoAo Pessoe Parelba
Continuação •••
Otavio ficou sem ter o que fazer. Não podia ficar, porque não
tinha moradia; Dã. podia sair, porque seria perder o que tiDha •
S' um caaiJlho tinha a trilhar , eosntu.ir aôasa desse DO que de.~
se. E o fez. JUJltou s aaigos e _8ll:t1xm co.m.stru.iua aoradia ••
local onde há dez aROS vinha vivendo •
UJil. filho de Adauto Gomes, que passou a administrar a Faze.da
FUND.A\D
P'i"a ç a A r i s tU.d,esL ô b.o .: 22-
I- P.a r'11)1 b a
OontiDllação•••
Armas .ão caa. da Céll • Há mesmo vontade da parte dos campODeses que
essas armas fossem maJldadas do céu'. Se assim êles ~ar1aD1.a ~sl1t1ça
que os tribuaais se Degalllfazer • sé assilaas suas lavouras destru.1das
e os despejos de qlle têm sido nt1m.a.s iDjllstameDte seri8lllpWlidos •
Mas aão' :fivou só Disso .• OFJ joraais lamemtando a morte do _ ea- I
parsa de tão saudosa memória aCllsavam o deputado Assis Lemos ter &&1-
tado os camponeses para tam8.Jlhocrime • Não há razão para acusar o De-
putado Assis Lemos porqu.e h êle já foi v! tima de latifu.Rdiários, co.-
servando juntamente com seu oompanheirO de ia:f'eticidadee de luta, Pedre
Fazendeiro, as comseq\1ências de um atemtado de morte • O plano d31es to-
da Paraiba já sabe t é matar Assis Lemo~ e os líderes do lD.ovime .•to·ca-
pon8s. para assim ficarem 1i'lDresdessa luta pela terra. T.em_ t8lllb_ a
p reseDça de Assis na Assembléia Leg1slativa porqlle Assis irá ~azer t.-
das as denÚJlcias d08 criaes que êles partic8Bt contra o homem. do campo •
C
Até o momento presente Dão se sabe qu.em.ma:tollRubems Regia • Saba-
e que foi um ~uzi1 .•Sabe-se qu.e qu.8lIl tem fazil são os latifwad1ér1<os
•• ão os camponeses • Sabe-se que o bravo, como chamam, Ru.be.1ls Regia es-
va DO dia da sua morte rodeado de 21 pessoas armadas • Sabe-se também..
os quarenta minut~s de fogo foram da parte d31es, porque camponês nenhum
:fez resist311cia • A propria polícia poderá informar melhor que ~alquer
pessoa , pois ela estava 110 m.ei~ dêles • ~;... .,~~~
De uma comaa estamoB certos s um. orime ..•.fa~r'y , tlV 11e••1" 2!lÁ oli-
.. ,
tro cr1m.e; uma morte outra morto • Ninguem que lute contra a Historia,
da Dossa sociedade é uma 'lute}ql1e
cODseguirá vencê-la • A ·trBllsfol'm.ação
não pertsDc;e a Assis Lemos 0\1aos oampone,ses. perte.ce a_ote à H:Lstó-
•
ria • Ela é que vai determ.iDar desta ou daquelamue1ra 8.w.taJrnl'wx
destiao do mundo.. ~
Y/~ ~' ~ ~/~~ f? '(/~ A ~~, .I'~e-t.-
(r~'""It..vc- ~ ~ •.... "l~ ~;&<. ~ 1'7.~'-"" -e,
FIM ~.
v
---,,,,.
{, J
Ordem Nemes
.1 .. ~cJt6
,,-. ~ .<>
3
4
5
6
7
.8 ....
9
c 10
11
--~~---------
_____ . ~ . 12..,.__ ..__ . _ •...... ,.__ _ •.. .,._" _ .._.~~_. __ ._._._,_~_ ..... _._~ • ~ ~~.~~__ . -' ".__.. _ .... . _". .. ,_._..._._._---0--
.. ~.--. li ".__
_..
_ __
.. ._ _.
..
. ._. . :J- 4.... _
__ . . ~2 _
16
17
18
19
20
21
.._..22.. "_.
23
---~.'V-.--....
-
24
25
26
27
________ . .2.~.__ ----------------.----'--------.-.---------.--l----I=--.6I!!'I!J
30
--7T-------...::::.----I-----------------··-----------
-'-'*l~-+-- . _
32
------------ --------- - ----
33
·------1------------------------_·_------------------
34
35
36
-----------=----1-------------------- -------------------------- -- ---
37
____ 38 --j----------------- ---------- ------
f
39
-- ._------------------------ ---------------------
@.o
41
___________ I'=--__
42 1 · ---- --- ----
__ ..:I43- _
44
------------------1-----------
45
-----,----,-------------
46
47
-------------'------1------------------,----
48 -------- _.
---------- - ------------+-----_._---
_____________
39 _
50
·..:....._~=----··I--·---------------------------- .-.---------
__ o o -_._---- ----.----------
51
~=------- --------------._----- -----------_.
52
-------------
53
,--------------------- --------
54
-----_._------_.- -------,---- - --_._--- -- -
________ ._....2~__
.__. .. . . . _
-.. 57
-----,---------------_~_._._- ~~__ ._--------_._--- _._-----_._------ - .-,--._-- --._---_._-_.
58
59
------1---------,---- ----------.
60
____________
lil . .- -----
---------------_.- - ----- -
==
··.!:i...;.~..•·.AÓ!é'l\ê~~~~··:'@];·T~4~1~~ª~~~W~~~~.~
..;E~t~4.i!'.
'.'·:dlf::rfa.taíb~i:<fijJúi~giJ:çjQ';;:d'ag,ilg~-:;t~an:iPºn,;e.:sã's),> 'iiité~P'retttind9
< c;: .>': .:< ->::'~:>~'''~:;;_
:.":,-:,",J'; -: ';}-':/': ~ '--o, .. ;,/,~:'>:·~"_-,-,,'~,i<,.~'.' ,,:r~-_.. ' : : ");, é-~::.~.~;:' .:.;_\( ~~',.(
-':,T .'~,;"_ :~,,>~;-,;,;;;_,,'(
_ ~r i: " ;--,..1.;':~ ..•• : ~~.; >, ,,~>:'.' ',; '!: ,-:_:; '.,1";,,:?> ,:,: .. '~~'';:
,~.'·,eperiSlttrl.eíitÕ·'de,~milJlá,reS:dé:,ê'àml)'0n:eses··./da..,gllrâ,jtiá'firesOl:te·
,\ '_:"-" -:\ f.,: '-:r:,.' - ':', :';.< ,: ;;,:,~~:>,~;.>:\:_. -. >~':~,fE'\- .::,'-':~~:'<~:,-:'·':~f:<~'~.::",
. ':\'-,":\:;:~~- i~:"-':::,,---<'·::::;-' '::":;:\~~;:-~~~:'0'-- ir·, :'---, ';~"",' ", _:;-r<,":' ..-:--/> ".o' ,~'V"-,',~~: e-: :.>'~
.•·.~.man.u.eat•.~.,mémÓ(iá(dQ';PP~~t.~@~.,W~Kfe$.da'.~éfor,na..~gr~ciá.,
;' <
,'.'
;-i
"v r :
'Ós-Ó,
.
___
~~'-~: ~::'F
-' ,I MlrirI / '>, " l' 'y' , " " -r- " I r: -
, ,~, ,~~
i~p~~s ~,bk)~çin~r~çã~,'n'~'~~lÍ~)li~
,,", I
';~ig~~jdei:s~p~~'ei~, ~po~i9li~_
< _ I ",;_ ~r •• .;·r:/~,~~: t ') ri -, "'-~ I ~", ,-'~y ,'J, ~~ -:', -..;:1"" ".- 1'.;
f
...}~<:~:~~.~~,-····.\~,:,;~;F:~··:
...-.
DOOtJMENTOSAPREENDIDOS. NA. RESIDbCIA DE
, j. , "H: •.• ~" r . w•. - '~:í ~'::Yt"'·, -
.•••••..•.1<-.--. •
ORIGINAIS
..."
•
~ • o ,..()
2 fn· .;áu,v~ ,
rias comunistas; enfim, a cassaçã.o epre' ES 60- T_S--}
munistas por meio de uma lei imoral e r~temente inco stitucional 1
verrlgolpear de morte o poder legisla lVO fedE.Tal, de diversos Estados
eNdo Distrito Federal, subvertendo por completo as proprias institui _
J' çoes constitucionais e d~smascarando definitivamente o caráter de clas
\ r . se da atual 11 democracia" bras i Lei r-a, na verdade simples ditadura das .,j
classes dominant es de um país semi-feudal e semi-colonial , ditadura de
senhores de terras, gr~l;:1desindustriais e banqueiros o de agentes do'
imperialismo estrangeiro, particularmente o norte-americano.
Pouco a pouco, dur~nte o ano de 1946 e 1947, nesses dois anos de
Gov~rno Dutra, acumulam-se os golpes contra as conquistas democráticas
de 1945, e, assim, chegamos à Si·LÜelÇ.'ão
atual em que se acham profunda- I
mente modificadas, ~clativamcntcàquele ano, as condiç~es em quo se de j
senvolve a luta poLft í.ca em nossa tE:'rra.
Mas, além disso, é Qutra também, muito diferente daquela do fim da 1
guerra e dos dia~ óa vit6ria militar sebre o nazi-fasci~mo~ daquela de I
1945, a disposiçao de f5rças no campo internacional, o que não deixa j
d~ ter fortes reflexos no interior do país, fazendo su~gir novas condi •
çoes para a luta popular, da classe operári,a e parr-toda a atividade -
de no~so partido.
! b Para as cLasscs dominantes é cada vez mais difícil encontrar qual-
I quer remédio para os males que afligem a na~~o dontro dos limites de
'
I
\ sua estrutur ec onõmí ca at.r-az ada , semi-feudal e semi-colonial. Impoten
I tes e desesperados, sentindo cada vez mais ameaçados seus velhos privI
I..
légios, os homens das classes dominantes, classes cu~o papel hist6rico
terminou e cuja exist~ncia já se tornou hojo'um obstaculo ao desenvol-
vimento da Nação, separam-se dola e v~o buscar f6ra de suas fronteiras j
um apeio estrapgeiro para defoza daqueles privil~gios caducos e conde-
I .nadcs , Vexifica-se mais uma vez a grande ·lei hâ.s t ór-Lc a a que se rcfe-
., '<.- -r-e·>Ma-rx escrevendo em 1871 em 11 A Guerra Civ íL da Fz-ança'", 11 a domina -
,'. ~
i
>.Ó • ção de classe nãõ pod.emais se disfarçar com um uniforme nac í.o.ia L'", Es
tamos de fato diante de um govarno de traiçao nacional que, a serviço-
do imper~alismo norte-americano, esfomeia nosso povo, liquida a indús-
tria nacional, impede o progresso do país e entrega a Nação à explora-
ção total dos granuos b~ncosj trustes e monop61ios norte-americanos.
Os s6rios golpes contra n6s desfechados, com a cassação do registro e- .I
leitoral do nosso Partido e, agora, dos mandatos parlamentares dos re-
preserrt
arrtes comunistas vieram chamar a at cnçáo de todos, do povo em. j
geral, da classe operária e do proprio Partido, com especial vigor pa- i
ra a ativa luta de classes que se observa no país e para as contradi -
ções que se aprofundam no campo intE.rnacional.
Foram os graves e sérios acontecimentos.últimos que nos vieram des
pertar, fazer compreender aos quo ainda não o haviam compxeend í.d o e
aos que se deixaram t r-anqu Lamerrte levar peLas ilus~es reformiste..a,que
í
nOSS,":lS
perspectivas cst~3.0intimamente ligadas tanto ao d.esenvolvimento
das contradiç~es internacionais quagto ao da luta de classes no inter,;h
/ or do país, e, fundamentalmente estao ligaq.as ao :nosso trabalho e nos- .,
7 !
sos sucessos, porque nosso tr~balho e nossos sucessos sao, na verdade,
a forma concreta de nossa intervenção no sentido de conseguir modificar
a favor das massas trabalhadoras das forças democráticas, tanto a cor-
relil-çãode forças, digo, de classes no país, quanto na medi<ia do possi
I
vel, a propriaposição internacional do Brasil. . . I
_-..J. ••
."'" ..
3 ~.~I'
ção a que se acha sujeito SL1} povo pelos bancos, mon"'"l-<~""""Oü
trustes imperialistas. Lí.qu daô os 03 im .1. J.alismos alemão e aponê s
í
pelos banquo í.r os e estrangciros, condições que significam cada vez mais
a completa ronúncia à independl3ncia econemjca do país (> a subordinação
do seu com6rCio, de sua ind~stria e em geral de sua perspectiva de de-
scnvlvimento a03 intoressos do imperialismo norte-amuricano e de seus
planos de expans~o. No seu discurso de 21 de novembro de 1947 já o
dcclarnva o sr. Correia e Castro, ministro da FazE.:nda,dizendo que "te
mos hoje necessidade de oferecer 't cdas as_garantias possíveis ao capi::
tal, soja tnterno, se~a extern o'!, o qUE;naopode deixar de si.gnaf í.car ,
nas cqndiçoes a que ja chegamos, a marcha Rcclorada para a total colo-
n17açno de nosso povo.
t claro que essas garantias ao capital "seja interno, seja externol!
recJam'ldas:pelo sr. Correia e CRstro, relilcionam-se particularmc:nte
c or; a nova forma de penetração que VGm sendo cada vez mais utilizada·
pele cupita: financeiro dos-Estados Unidos nos países coloniais e semi
coLcn.iaas de ompr-csas mí.st aa ou de 11 .í.nvos t í.merrt o conjunto" de capitais
j
c o ... ~lC 1_,rix::_r:i::L'1ces de Sor oc ab a . 'SonvÉm no't a. quo por mais ridícula
QV.G 3<:;: '.t : rC'lOl:8Ç?ío, uor mais conncç í.do c ~;é,,8tó 0 método empregado,
s;:,,:'n..:," Sl;:','~:~l'i o ell.itC' Jescja/l.ú se 1.i.[I,0 f'o.rmon C8,Di.Zf 8 de um úc smas oa-
:"'ê:ir'Cl+\.J s:l.S-,~eTI,.i.+::.,C':),llersi8tcmte c ul)j3t:.vc, ,::uc Leve às mais amplas
O,i,Sfôq,,"; j':l~')rT3.ÇC(,C 8,\",1.'1'a8 fÔbTc ClS m::.to::~8Cv'.:rcz:dc..jrà~ dE; cada P:"'OVO-
::::-l,Ç:3'), ( ,):')ir,,~l.'i"O coro:que: E'~,O fr-'Lt;;?.G c 8.3 r oa s .í.ntor.çoe s de s cus au-«
í
• JIt~7" • ·
·.··.·5. iRJ,.~}r~... ~~. ~.~~.
ricano por P8.J?te do gov~rnq d~ ~n:·. Dulra, de alor~a r-cac onaJ?la d? ...~
Congresso Naci oria.L, o, .í.ncLue ve, pOT D8.r 0 dos 111;-nsa Lt os trlbunalS
í.
,,"ter terrorista e arrt Le-domoc r'á't i.c o, Junto com isto, assume proporções
cada. vez mais s6rias a infiltração do elomQn~os nazistas no país. O
.>re~butalho europeu que foge das novas emocrac as progressistas ô em de- í
postos indiretos, ,jemprc era aumento, dns d i.f LcuIdad os de transporte ,da
falta de crédito e suas conscquêncirts, a cxpansao do câmbio negro, da
especulação, d~ usur2.., de toda sorte snfim de explorrtç8,o pelos inter-
mediários os mais diversos.
,,-1+ Mas a política ooonõmi.c a o finrmceira do govêrno Dut r-a, s c signi-
fica uma brutal ofensiva contra os intore::sses das classes trabalhado-
ras,'subordinada como está à direção dos banqueiros e monopólios nor-
• te-americanos, at í.ngc 't ambém os interesses do diversos setores da bu!
guesia nacional, es pcoLa.Lmerrt e doa produtores menos abas t adoe e depeg
dentes do capital ftnancoiro e b8.ncário. Não cresce porisso e, mcsmo,
chega a diminuir a prod~ção agrária.nacion?-l, particul~rmcntc.daaue ~
les artigos de consUmo lntcrno. A lndústrla nOJ:'tc:~, dl,go, a lndústrla
nacional sente cada vez mais as conseque:nclas dn concurr~nci8. da in -
dústria nortE):'americana e ateS o pequeno c omér-o o se vrJ' cada vez mais í
f '. '"\
él.!'1e'l,çf'rJo
d,g Bscritório
.
do E}(pan.:;ZwCC)L1Crcü.üdó 3rasil
: '~,~~..
Tlel0f; .9.:T'1n .C;:., .. nrIOllóJios Lmpo üüisto.s
'~~Ji;~~:
o,g;undo no 1. o 1 18.. ,~1~
>.'
poder, a cuja sombra sempro viveram G da qual n50 podou S0 afastar se-
n~o psr pouco tcm~o cpa~a simplc~ efeitos dcong6gicos ~s v6spcras de
e Le ço cs , Agruprcçoos heterogtmeas,
í s om dúvida, C'El que hIÍ do tudo e que
portanto, se equivalem, por mai.s diferentes o d omag óg i c os que. sejam
seus títulos, por maís diversos que s c j am os processos que 8wpTc:?:rli11 pn-
r a cnc;nnil.r as massus , todos ~les defendem os in·tcrcsses dos elementos
mais rcacion.1i.rios das cLas s cs donri.nnrrtee , são part í.dos políticos do,s
grandes proprietários do torrns.l. dos grnndes industriais o banqu2iros,
dos agentes do iElporialisno. Sao pnrt í.d os políticos que defondem no
f'und amcrrta L os intorcssos "d o uma elite aa.í da dris classes beneficiadas
pela situaç~o atual ••• todos n6s ou pelo menos nossos parentes sairarn
das classes a:::r6.ria8"? par-a 0Dpro:~;:l.ra expressão do sr. AlionRr Baleei-
• TO ao caracterizar a composiçao social da Assornbloia Constituinte. l
essa c ar-a vcr-dad cí.r a , de par-t dos da classeí doru.nrurt e, que ap8fece ago
ra, com c Lar-czn cadn vez maí.or mcdí.da que se agrn~a a si tuaçao ecoh~
à
'~;fu'"
àpí.dament o J?ftré'l,<:t colahoLJ.ç::tú [l,'.)'Tt" e dc s c.vre r cOI? a 2. .; / _jtc:
~ Dutra? cu j a ?r~on~~~;"lC~r'.~ ,J~'Jnd~,~~~:~lG::J.l~,
, . t)H~"
rras minas de our-o , nas ost radas de ferro, ctc. O c as o de são Paul.o 6
particularmente ol uc Ldsrt i.vo , porque se do um lado clE:Sill::J.sc:'"'ra-sc; a de-
magogia de Ademar da Barros e dos politicos e partidos gue a ~le se a-
lidm~~~de outro, s eus adv er-s á'r os, 001'1 t: UDN ~ frente,
í nao se v oLt an pa
j'a o povo paulista e SiD p .r a a d í.t adur-a terroI'ista de jj)utra, para 0-
-, seu governo de negocistns~ num PSdido insistente pela iritervenção fe-
,
deral no Es't nd o , t, as 8 i 1:1, em Si-'.OPaulo, mn.is dE; que em qua Luuo r ou-
tro Estado, que melhor se TC)V(ÜA, ?,gorn o vor-d-idc í.r-o c,ctráter de C10.S8(;
dos divorsos partidos po l.f t Lcos , desde; a V.0N dos srs. ';;1.<üdemarFerrei
r-a e Plínio Bar-r-ct o , at o Pl'N e Bor'gh i , do PSD de NOVGli ou Macedo-
é ô
~oares ao PSP adoriar i.s t a , -Cotos par-t í.d os a serviço do, imperialismo ,dos
grandes fazendeiros, dos grqndea industriais c banqueiros que, ou es-
tão do lado das n ogoc i.nt ns ou do terl~OI' poLí.c í.a I ad cmaz-Let a , ou" no
caso contrário, reclamam. pari". são Paulo um ÍJ:'ltü:'.'ven-cor, rcpresent:=mte
d i.r-ct o d8, d t adur-n 't cr-r-or-Lst a de Dut.r a,
"
í
2. bandeira dt) arrt i.e-c omun.í.srao, toda~3' as forças (,~'1 rC:2cção, contrárias
na pratica à donoc rnc í.a , 2.0 pr ogr-cs s o e às r-eLví.nd.í.ca ço os das c Lns e es
trabalhadoras e serviçais do Lnpcr-í.aLí.smo, es pcc i.aLncrrt o do norte-ame
"ricano. Esta 8 significaG~overdA,doiril do nc~rdo intcr-partidário. I
fr-ae coLogí.a demagógic2 do' dI'. Josó JU!1érj.co não consegue esconcer o
ccnt~u~o verdadeiTo dessG conluiu contrR o povo Q os IllRis altos intü-
C'CS.S·J8 da 1·rnçao ,., ~ em que os s cn hores das c 1aSS()f' dormnarrt onrí es , os po 1't .
1 l:
C;1.2i,::'o.~;" a ~:crv:iJ!c, dos l?y.plor8.dor'c2 do po -r o , lat ifundiários, grandes
:'·.-J"S':'-"l'::ll'S'-
_·
__Il .....
...(
..
v ..~ L
c.. r')','n"",,'<,>;y'o'="J'r-,..,e,'v'l
, ~1J.....j -"--' __. 'J'J .t \:... .:.J. •.
Jt .•• p-,"r' "rí o c i.mc." d omo dl'8S0 o sr Jo-
i_~ _ J .~ ~ ~ .1 L .• , I!. •
apo a e utilizn
í C01,lO2rE12 de intirlidação.
~ corto que CODos golpos c adn voz ElaL3 sérios 'contra 'l.. democracia, .
o perigo f'as c ivt a que j nnrri s dc.í.xou de e s t ar' prC'·J orrt c, j êí. que n3.o f'or am
destuidas e nOB meSDOde leva golpcadas suas r~izGs objetivas, torna~sc
hojo par-t í.cu.Lnr-uerrte afÇudo no país. Este.. pJi?rigo cresce G se torna un
p~ri90 pot cno í.a.l q ned.i dr. qu.. 2. 3:',oftção 't anb ón crosce nos Estados Unidos
Nao c por acaso qu~ os nnzistns G integralistas, nnti-ianqucs furiosos
no 't cmpo da gucrr·'., c orrt r-r. o nuz smo , s ao hoje os na or os par-t í.drir-í os e
í í
Desse ostad~ do cois~s docorru a ]rofunda crise por que est~o pas~
s and o todos os partidos políticos c~a c Laas o d orní.riarrt o , cujos dirigentes
;ràpidam,.mte s c desprcs-e:i_gia;':t d í.arrt c das grl.ndcs maas as tral'alhador'.s e
dificilncnte c ons o.rucm narrt cr sob sua Lnf Luênc í.a as c8.r:Jildas mai s pobres
e de s os pcr-ad as das c Lass es módi.as c da b1..~r,g;ul;sin]'.1l::n082bast~c'.da, CR.Ina-
das nat.ur-a Imorrt c vnc i.Larrt c 3, que só pOd.,r80 ser or,,;::ani7.adns tt!8.vés de
-
UIllA. 'açao ,.
enorglC8. ..
(,OS d080C1'[;;as
t DElS . es c 1':1
i\~CCClíos e ivariça dos, e , em .
particular, das fO~ÇR8 dn. vaneuardn dn. classt operária 8 de todos os
tr'.balh l.dor as.
Na situac~o presente torna-se cnda vez oais clnra o. frnquezn. do 00-
viDento d~r106rático brasilci~o, movimento que so ~csenvolvo~ sob 8.8 di-
~
fícais condiçoes da ditadura gctulistfl, que- cresceu con o decorer d
a
guorr2. c orrt r-a o naz smo e que' af i.nn I ;:\.lci':.nçou as vitórias
í po~íticas~de
1945, coo a liberdadG da impronsa, o direito de rouniao, n llbertaçn.o
dos 'presos po1íticos, n, lcr!,"üidad() do PCB, a c onv oc açáo dn Constituin-
te q as alciçoc8 de 2 do dezembro.
'E'l.eriorrt o aumanorrt o pr-o jud c í.a.L ao dGsc>nvslvincnto
í das força,") d~ü10-
;" crátic'1;] no pnís, os t sem dúvidFl, na pos i cao dirigente
á , e hog omõn.ic a
\1.uo lüCJ.iPDlO nas forças ar'madas , os {!:cnerais na í.s ru:.cionários, nl~ut;ts
•• doLcs fascistc1sconhocidos que s cnpr c r1.pOia:C2J'}
a Hí,tl.or e Muss ol in e í.
•
a Lí.smo
espocializados
reacion~rios,
Lunquo vr.n
8 dessa
influ~nc~n
C810c&:t~~fíaSilCi1!l
fb~mq exerce hoje no :oio dLIGs~ entre os mais
docisiv'l ~uo os transfoTma,
su/--:'-:::'~--#--_.
5 .
Essa ggrrt o consegue, f'a.Lando E3U.1prCem nono' das forças
maa s par-t í.eu Lar-morrt o , do conjunto dr; oficialidado,
___0 influir
ar'rnad as e ,m
de mane í.r-a
/ decisivf-L na vida poLft í.cn da nação, intiruidar os vad Larrt es , golpear í
monte, oncor-ajrrr a ret or.l2da dri ofensi V8. da r.c::cção, dos grupos capi ti:1.1is
j tas c feudais mais 'co:nservadorc;s c par-t i.cu Larrnorrt o dos rcnànescentes dõ
( gascismo~
da Amóricn.• nas
um pequeno grupo de' genoraisr:.acionários
tegralistas
80 onc orrtrnn
é, no comjunt o, dos
ainda sob a hegemorri
e fascistas,
a de
de oonhecidos in
que c ons cr-van a Ln í.c í.a't í.va , ocupara 08 J11QisLmpor t arrt cs pos=
tEs de comando e exercem forto pressão poliiica sObre os diversos 6r -
/ gaos d~ gove:rno, am(:açando-o~ ~anstnntor'lcn-tQ com golpos de 'Estado~ como
. I
o Ikallza~o contra o sr , Getullo Vargas em outubr-o do 1945, festeJado
pela rcaçao G s cmpr-c Leríbr-ad o com fins evidentes de: intimidn.ção pc Los
generais f'as o s t as , os Goi s , os Du't ra , os Canrobert,
í o Zenóbio, nos mo-
mcrrtos decisivos, cano ainda he. pouco, nas·v(~.sper:tS da votação poLa Cfl-
.maca dos :Deputados do Projeto Iv o d 'Aguino!
al lFasiloira, quo não s a í.u dos 1i8i tcs do velho regime da democracia .
c2ni~alista em p~{s somi-fcudal e: swmi-colonial, consorvadas co~o forQn
n~~n~os das n6ssas classes do grandes proprict5rios de terr~s, gran-
des banquo í.r-os , Lndus t r í.a'is c c onc.rc irurt cs 1 de agC:'1tes do Lmpcr-i a Lt srao
8.8 pr-i no i.prri.s ca Lavancns da cc onord.a nno onr.L, í l! ll..ssf.:;:1bld.8.CODsti.'~;uin-
te, d o e .u dado, d.adn S'L:.':l. C01JposjÇ:J0 sum-ms.rrto rGtcjJ\n/í.rin, 118,0 pod i a
raoô í.t'Lcar' osso C<3tDC,) C.Iê; ~;d.s;~';.' ,SubnctuCl'-SC ::lCfC~O à início ;\ vorrt ad o
dos .gLmcraL:.:f'as c i st as o ~lhc t0(~:U d.n:::: p:,.'l{h16gios dos banquc í.ros e mo-
nopólios Lmpc.r-í.a Lí.s tus , no morropó l i o d a terr']., que: foi c ons or-vado e de
•• •
. 10 '.
fen~ido ~ na estru-Gc ·a .. ~onerÜca_~ cnr í.ra , ,8. ~aça?" ,foi c i c
'.'. . 'lA.1.g.
tN':J
. ~
~-
.
,"
.,,,.-
'-.(.-,
~'~t~)0
c:.-os~4n-"",,·'-:-1 .-
'.~
màt cancnt c oricntn.da í no' sentid.o do roforçRr as posições dos grupos [10=
nopolistn.s e cs pecu.Lad or-cs , rrac onn.i s o (·str,~.ngciros ,ospücüür:h:nte no! í
çoos fer1ininas ou juvenis.:· N8.0 pode havo r dúvida de que: foi n. fraqueza
orgânica das forças d omocr-á't í.cns que fa-;ili tou o avanço da r-c.açn o , a
roorganização de auris forças qus pas s l.r».Y:lq ofensiva, as s í.n corno a pro-
pria traiçaopolíticp.. da oposicao c dL todos os vn.ciln.ntes o 6 porisso
que se deverá c onc ont.r-ar p,gora' na elirninp..ção dessa frnquc:za orgârri ca
das forças da dernocrn.cia o esforço dós trabnlhn.dor0s, de todos os pa -:
triotns o d emoc'r a't ns , d a classe opC:I'árin. e éi? seu Partido de van uar-dn ,
11 .....4-prociação AutO....
cr'íticn.
Mas par-a que isto seja possível, p.ira que todo o Par-t í.do pos s a c onpr e-
cnd c r a necessidade dessa v í.r-ag om, bcn corno' no que: devo prÀ.tj.c8.L1ento
c ons i. s 't.ar , t orna-se ~. f
nccessrcrloaZOl' í
UL1.'l. .- -
~pr()Claç2..0 cr i,"t·.a ca l; au t' o-crl-
't Lc a de a Lgumas 'de n08S:'.,3 poSiÇÕO,3 políticas arrt c rc.or cs ,
N8. verdade, nessas dois anos do govt:rno Dutr8., de at8.quus sucessi-
vos e cadn voz na i s sérios às c onqu.í.st as d cnoc r-á.tí.c as do nosso povo, c
L'.. propria vida d as c Las s cs tr:l.D(llhadoT"'.s, nno teu sido oforoc~da 8. no-
cess~ria rosisttncin, uua rcsist~nci8. ofichz ~o ~v8.nço d8. rL~cao que
r c.t or1OU8. ofensiva c cs tri a ndn do pos s .. d a Ln í.o.ísrt íva., Falta org8.ni- í
n~';_\.f.'x'l:2r'.d o do noss os ôrros c; d-'.,s caUS0.S dr. d cb.i Lí.dudo com QUcJa.í.nd a h.2,
';" f:,'~~cno'3 a po Lf t i.ca de o poe í.çfio 8.0 {(OVÓnlO Dut rri (] resistiDOS a.o a":'
': . .r .."::.,.;,:'. r._acáo no paf s , Arrt ~S de tudo C','~vr.noc r-o c onhp c cr' que dur'nrrt c
':1Li,~'-:'::.. l~IJElpO," de frente àquc Las inU8.'!:;l.9?0S1 n os s0t=_8fizeDo~ ??El ex~li-
_:1'~>,,::; E:'J.p,-,f:lcinis c s Lmp Lf.s t as , pc rdi.d o né1..vurún.do o osplrr~o cr-Lt co í
j ru as ol.o.í.t or-a í,e obtidn.s pelo nosso Par-tí.d o nos p.Lo tos dd 2 de dezembro
e 19 de j8.rieiro, c 8.vit6tia nlcnncadh no lJcmor~vcl c~Dpanha pr6-imorcn-
í
\ s a popular, f z cr-an C01':1 que nos sub as 01'1à cabc ca 'os tlxi t os c p8rdesse-
í í
I nos ou grailde parto O' sentido da r;,,1.lid'1do c a c apac i dad o crítica o au-
I to-crític,,-, .po qUO, ·como diz St:i.1L1"0S Cxitostl3n t8.mbón seu Lad o nega-
I ti vo , sobretudo q u.md o cs c c ons o.rucri cem r c Latí. vt: 11 I2.cilidndd", de UD DO-
') do "<i.ncs pc.r-nd o" por ns s í.n ,dz8r'; +a t.s ~xtt os .i, V"D por vezes h presunção
cà f2.nfarronico.! .sobeI:! nui':-,1.8 8. o.ibc.çn gLntc, a vcz cs da qu., c ono ça
Na vcr-dnd c não as s í.na Lanos na ~'Poca COí1f'o r ca auf'Lc í.c.n't c tais !'Jodi-
ficaçõ,:,;s na ' situação nac i.onn I :e narrt í.vence' no f'und ".L1.pt."'.l f'. rics na linha
pdJ.itica aritcrior que nos levou no sueo.·so clcitora1 de 2 do dezembro, .
inBistindo, em condições j~ tcs diferontcs dnquclns dp 1945, na D~sna '
prGocupnção do ordem u tran~uilidnd8, de D~O o~tondidn ao governo, atc.
No.ss;}s . c í.r-cuns t ânc ías , e, d í.arrt o d8.,3 nnoacns cndp. vez mai s fortes da
ro&ç3.o, fonoE> silonciando cada vez-Dais a respeito de nossos objetivos
r-cvc Lucí.onár os c caindo i::--t1H:nsivclnontc nos lirJitcô
í do UIJ ound r o cs t.r-í,
't amcrrt c Lc..ra.L do pcq ucnn.s nanobraa . Estas t,jnden(;::j.as f or am par-t cu -=
ó í
b:)':".i:c :1 (,C=:,Tr.;'á d e 1937, e, ,:11inontnndü nas nfLSSil.é3 iiusocs 8. r-cs po í.uo, n80
• •
•
",Sinultnn8QIJL;ntc, n2.o soubcuos as s í.nn.Lnr- 01] tempo :1S p;rrmc1es rnod i.f L>
caçoes que s c ví.nhan d and o no c cnár í.o rrund i a l dGsrle o fio dn, ,9~uorra~ in-
6 sistindo tiaNPossibilidadc dq ,az atr~v63 Co i'..cerda dos trts gr~ndos,soD
vor a d í.v s ao do mund o d.1 d o s C~aJ'1p08
í c; ri, c ons cqucnt.c no cce s i dnd c de lu-
í
tar pela paz atravGs G.("', rc.sis'~('Incü't, das ftJrç,l,.s donocnhicr\s no avnnc o e
nos golpes das forças di, rc'çao licl r-ndas pelo .inpc rí a.Lí.srro nort,:,:-[cl'l.c:ri-
cano. So bc:n que tivcsscsos assinalado cd tenDo a a~ros8ivictade do im -
pcr-í a Lísmo ianque 2 n~o do i.xnd o jiln:üs de lut:'~r c orrt r a sua intervenção
em nossos negócios .írrt cr-nos , exigido C: ,'11c8.nqndo taDbóP1 o af'ns tarnorrt o
de nos sas bas cs rri Lftar-o s , 8érc",-s~; nnv vi a , dos s oLd.ados do inperiC',lis-
mo ianquc c a cntre3.'l delas RO govtrno do país, rnanifcstar.'lD-SO ou nos-
sas fileiras tondênci:'.s ao cs porrt.mo smo na Lut a po Ln pnz c o desenvol- í
1/3/47) •
",t c Lar-o que essa pr c ocu pac ao do or'd or.i o 't rrmqu.í Lí.dndo , ,",S grandos i-
lus cc s reforíJistas· cn ooncu stns par-Lnnorrtnr-os ou dentro dos ostroi tos
í
nos r-csu Ltad os dei n088P. rrt i v i d.id c , Dé1,Snn vo rdridc cst ..s, no tC:LTcno pro
pri~nont o econ~r:Ü~o,. qu;)si 11;-').(L"" de. prp.tido, do út il ou provei tos o c~nsõ-
gua ran por nosso: lntc.rnedlo,
!.
e dos dc
'
Que
-
c ori a .!·overno
.- ,
Dut r a FI. r-cicno
~ ~-
re
't oraou a ofensiva, c uvidcnt,c qüc 80 conJutro:~ nót od os de Lut n , que nao
os pacíficos ou os idílicos acinn referidos seriaDOS capi'.zes de Dobili-
zar G organiz8.r ;\,s rias s aa pST.'l.. ''1 Ltrtn por s!::,us interesses. Er-a prn.tica-
non t o .. arnpcss r,vo.r
1 , f r ont'ca , OICnSJ.V'l
~ . .. dc:. rC;;,Ç?ao ;-\B
1
:\.. V:;.Ocncaris
1" . '- 8.0 ar b'l-
trio tioLi.ci a.L cr-c.ao cnt.c.s , nob Li.zrrr .'<;ranrl.0snaSS8.S ntrav~s de s np Lc.s
í í
zae;n,o das 88.S88.S. Se bc n qu.. ní.ndi tanhanos cons cguido des envolver agi-
tnC:~lG(10 Dass:;s c orio :l. f o t:l. cri prol di'. npr-onan popuJ.ar~cpois,
í, .í p"..ra
3.S eleições :}e: 19 de j anc í.r'o , é corta que nos s'. ntivic.::.de 80 restringia
c adn ve;?, na i s ao ãrab i t o estreito do . pr 0'pri o Partido c do seus s i.mpat í,
nesto Foi
•
dccidBo/do 7 do Daio
•...
.1!f)7/~~)~~ ---- . /
do 1947 do TSE Partido. Apezar
da ,br'u't a.l i.d.idc do F~olp(-
analiso
- r co cbiela, •.
,..,
L1c1 i. "..cmí nn o fO"1O[3
na.i s ~:"Drofundac~[',dn situ<l.cao 1 nx).~--;'1rt c n cao se volta
C ..
-/ -
il.P<l.ZCél
de U[1R
pc~.ra o 0-
,
Seu dÚvid.a, ;;, ntur.c~o d os r,:.;nrcs :_nt rrt L,S corrunLs t as nas di vers'l.:::;
asscMble:ias p8.rlancnt~~c3 desde ~Assonb12in Constituinte não foi ne-
g8.tivi. ncn nula, foi, pelo c crrtr ár ío , poc t i.vn, so bem que pudesse toe í
s id o mrí i s pr ovc í.t oao., c. scr-v í,u rif i nn.L prrrn dOSr1[lC;C,:C"Td o f í.nát í.vrmorrt e
. O caráter do c Las s c d e s s na ns[,,)nblc.i;-j,c; que nn.o vnc Lrrrnn cri violnr í8.-
b or-t ariorrt o :l. pr~pI;ia Con~rGitui?Ã.o prr a qfnstar do Sul.} ~eio os r-o pr-e -
süntrmtcs comunlsta.;. S8.0 UtClS c, por vezes nccCSSnrlQS, os conpro-
nissos po Lft i.c os , n!'1.3 no cnso b rns í.Lo í.r-o Lcvnrios longe d cna.i s :'1.preo-
cunr,cqo~ de narrt o nos sn Lut n dentro d:'.é:::forn:-LE, cstritnLlentc legais e
aubo s t Lnarios as Lut as oxtr:'..--pnrlancnt'.rc..s nn prcocupaçQo de s:l.ivélr ou
o ons er-v.vr por a Lguns nc s cs rú-',is ~nossos lU~:1.:c~s,rins 8.s8onblc~a3 pnr La-
ncrrt c.r oe , Por outro Lrid o , UDa f o r t o ~C;nc1GnClo.de 8spont,1nC1S1:10, a a-
pr ca c rrt ar' c orio rr..'..liChdo nq u i Lo que n-ro pas snva dos nossos desejos ou
constitui a mera possibilidadb.
Apos.r dos ôrros cono t d os , tiVQ;-lOS ~xitos 0)ívit6ri;:cs que oxplic8JJ
nosso croscinont~)
Q c o n08SO pre::-JtÍ,slO j~nto às nnssns. Por isso ~
me8flO fonos o son~8 p~rsoguidos pcl~ rCQ9no, que dcs~~pcrél, porque nno
consume qu ebr r.r .'1 unld:l.dc de nosso Pn.r-t ido nCD EJopar:1-10 das grandcn
sis.
nas r-oc Corio ~1ntcriorrJcntc,
onhcconos rwntc-se 8rJ f r-is n o s s as í.Le í
o que nos nos t.r-am as u Lt i.nas c(LciçoCs rrun.í c í.pn i s , o s po c.i a.lmcrrt e 0[1
são Paulo~PcrnnDbuco, Co~'..rA cJ Bah i a , que nos 't r ouxc r'rm Lnc orrs os t ávc í.s
vi tóri.8.s. .As naas as quo r cn Lut.rrr c; j:l nos t r-nrnrs que CLg~o.rd:-lns í.rip.l .... s-
nerrt o ~1 direção dos c omuni.s't as par n on.êr-orrt ar tO::1 do c Lsao o c cr-agcn a
• •
. Na busca d1.3 cnU3:-'.S nr of'und> ..s d , n.)S80:3 ~~'TOS ::; no cs f'or o par-a cor- ç
f'und.inc n: '-1.1 de nOS3 -Lr.'l.b:---:.lho:"':Ll).~,lc..uc;, "'fl. vez de: 8('1" or-icrrt ado p.:t:r:-~o
1)
pas s ad o , pr cc sn hoj C', ]']:'-.:1,8 '10' qu., nunc a, s or cr-n o crrt rrvl o . n8.8 t,['lro,J:';~s' i-
í
nedi<i-~ns de: nosso Par-t í.d o . :Cs.Jr~ .in.i.l i.s c 'tv..to-crit:i.c1. +cn , no L n+ urt o ,
a u t I Lí.dud o o n irxpoT1:tlncifl de nGst.~·--'l' !1 vitf1,l:i.~(}d() de n03SO ::);~r~::"(1'Je
ao DCSJ:lO t c.npo qu.o SLrvo D:"T.' .nis '1:l.r ;1, tod.os ·:í:1i1.r1'.lhor c orror-ccnerio da
at.ua L s í.tuaçao po Lf t í.cn 0-(::1. órj_l.'ntn.r::8.o q'llC fronte 'l. ela d cvcnoe 't onar-,
do e brrt í.d o na Ch1na 1 nn. Eur-o pn Oricntr-l, CG· t :"ldri. p.u-t o onde ris f or-cas
da denocr:.cia cstao vifil~rtc3 ~ or~nizrtJ'o, V'l.i trn.tnndo de doniú'l.r os
povos fr':1,cos o d(;sor:3i',niz:l.uos cor' o ob j o t i vo :9crsist crrt oriorrt e seguido
fi de .crinr condiçõo~: p",r~ una n ovn gucr r-t ::mndi'l.l..Essa :JJ~rus3ivi('!.n.de do
irlperin.lisno l10rtL-LLloriC.-tl1o p.i 't cu.l.r.r-ricrrt c s cns fvo L nos. paf s cs so-ú- í
c o Lon.í.n í.s Yln Arl~r'Lca Irrt Lnn ond., p.:ovtrrios .d o Lrrt i f'únd i ár-í.os e glal1UeS
r' explórr:,d2rus, E~ÓV~rl1os de tr:l.iç?í.6 nac i oria l , CÓ;:1o.o da Dut rn , tu~ o o cd om
''''8,;2S' pat r-ocs cst rrmgo i r-o s c eE!prügn.iJ c crrtr.i o povo 't odr.s '-.s arrias d.L rca-
çao , Esta, no' Brnsil, tendohojc),- 8. aúnc rrt r.r sob o tontrole do ir:lperia-·
Lí.smo nortc-Fin~::r:'ic~1.llci. Por outro Lrid o , c r sCOrJ t::mbóLl :l. r-üs~rü'. C af one
no~eio das grRntes Dn.ssa8tr~b~lh'1.10rn.s sAbro eujos onbro8 't~nt~o ~c..:s-
cnrre:,'t''1.r .'l.S c Las s c s d orrí.narrt o.s fi. ô:'iior par-to d:18 o ono c quõnc ns da s tua- í í
~ . ~J :J
",l..LJ,Cl.1 dz c ; CConOn.Ln.. n:l.clunr:,. 1
ÇnO ca.C8. (ll.·, ;Jlill,J (:!'.:-
:.l .,......; .' (;\ I' M •• r
.....rl....cr,.,J,
r-.
,,~SlI.1 p'l...Ln.o. -:.. ..,. • r- ...., 1'1 •....• t'""'! ,., ("',1"1
» ....,
,.....C"" .. ..,
nosso povo ."\u;J..1. dit:'..(hl,rél. po l í.c í.nI .::tO!:J:"0Tistn.? Cano inpoclL:- oue se
c Cir,S',Ã,J]e,:enfim, .r" ver-gonha o .:1,truDilhaçao d o t,:':J:TlOS 110SS8. J'ôtriR trans-
f0rr.8.dn. em b'as o nili t:i.T dn r , n.Ç~lO rrund i.n.L (_ nosso povo reduzido a carne
de c anhao !)n.::r.8. Q8 avorrt ur-n . Lnpcr-Ln.Lí s t as ?
.
. .IV
15
t
Mas. s o o avanç o ela r,açc.o rcsül ta : und anorrf
.
preC1S:l.IJ0::3lutnr Lc v-trrt stmorrt o core c )l'~'.gGrJ c aud6.cia 'J. s oIuçào dos o.-ob Le
Itlma~ f'undanorrt r.js c1n ruvolu'ç2,o :<..e~ráriae i:1.nti-inpcrialistR. em nossa - P8:-
. trJ.a •
A reação pode ser bm:Tf'.da, Das pnra isso nr cc i.s nnos ,1.t[',c~-I[L L';1 sua
baso econeoica, no Donop6lio d~ tcrr~, lut2nQo pelq sua distribuição
à~ grandes lT1SSn.~cmpono sas pn.rn, que;:->.8trb.bQlhm:1 e pos san Li.vr-emerrte
dí.s po.r+dn produçao, bcn~coDo at,.cá-la nas posições do .í.npcr-LaLí srao , lu-
tand? pela nac.i ona Lí.z.aça o dos sorviços públicos c anu Laçjio de concessões
e prlvll~gios do grandes c?.pitnlist .8 ~acion:l.is ~ cstrn.ne8i~os.
f'Lc a que SG d'cs envo Lven as condições f:~vorí.veis à grande ba taLha políti-
C8. capaz do nos 'Levar- à inst8.uração no paIs dc un governo do que parti ..•
c peri todas as forças
í popuLar-cs o donocr~ticas. SOB subos t í.mar as ali..;
anços por Ci1':1n,c ori todas as corrsntGs e partidos políticos quo que í.ran
Lut ar- c orrt r a c, d t ndur-a c a traiçao
í nac i ona.L do Governo Dut rn , ~ par-a a
unidn.do pela baso das· organizações de nassR. que se devo principalnento
or-Lorrtnr toda nos s a at í.v í.dado visando or-garrí.aar- onais anp.l.o bloco dRS
forças populareso donocráticas.
Mas n~o se poderd chegar a essa resultado senão n.trnvos do esforço
mais si st CD8:C .í.co !j3I pors .is t uit~ por organi zar Q P?r em novã.nerrt o ampLas
canaô as populares, onqunrrt o nao se: c nvonoe prrrt í.canorrt c as D8.SSaS e as
•
forG8,s denocrf'.ticas
. I'
que se cnquadran de: que nao podo h nver d·emocracla,
', '" .
.'}ibord:ldo o progrossõ scri a par-t í.cí.paciio -o a c oLabornçjio ativa dos 1'0-
jJr']f:..Ontn.Eto~ na.í.s diretos das clas~;bs. tr 1.b:l.lh·',doI' ',;o , i~t? ~, dOS. COElU-
c
fiihis·~f;S. P: o par a a.Lcança'r os s c ob j ot í.vo que Q,eve ser :t.Llt2 todo ..0 tra-
ba::.hc Jo noss o Par-t i.do, 'SeYJa sua contribuiçao dccisi va nao sor~, pos-
S:L',rcl atingi-Ia.
()
~
t
L ----if' .~("" .,~--, ~. _~1~.0~,
"., G
r • JjJ'1 . . 'T.-:::::'
..::-- ' ~ J.
(:-......,
que SUa or Lcrrt açuo por si i.Hé,i''":' 'r ..-. <.'''.<,.-:' .. ::c. s+.: cS ·~c.,I:;:~;;.af'·õ,_,,:· l'ol{ti- \
c as,>:)
o prir
._;1. L ao, crrt
..·n :'tro...s
r" r: -': '-· 0....:·,··,-,.
·"d., ,-'_I
. .- ..•...
"_ .. :'
.-.:-r;-.~4-
._ ~ .. J , L.: .... .:: L: ;::""J. J'..du'j 1: .. _' G..l SU,:' c. .lê: .1.["-
''''-r',",l" .•.....
- '-'.'-"': -, - ',.~'
~dl''''pc'nc''~v'cl''coloc
'_~-. i.:>_ ~.:)c". .J.'-.i 'r:~'
r ".(') _.. c, ..•..
..,I
·..
._~
",'.J.~, ..,_"
L " •. L L·.,~",.L(
·.0 •. ·'··
J.:J.t.U\
v (.1.0'1..,,,'.,,,,';::
~_.!J'
r
"'.I r...
'.-'.~
(' .. v. ,':"' _,-\~
.. '.' ,.~",'~ .•. ~ ,""._.'.
:.ju.J_í./
~., ,-
~'nossa oposiqão,rLú3 f'.zcJ ·',·_d'c; Il.\,' r~'.rl~~l .., . ,;(j~;r' t·. ':'.r' "':.!'!'. r:;·,.~1 3:';f1J.l
accitos-pcli't naf.or í.n '1;-t POT),;;,~:.ê.l.<>~.v, L:,;':,:,S:J:l":::", c.,;': -~'::c..i.c3 ;'1(Y~1.'ioc3 r;r.\rc.''vs
te orientar o dcsencade;:.r r:-,- 2i:~tfcG.~,.:I, r,.' r,aJ.i.:6~~:r ;-,,:"'-;;',3 o:':c.ti."~ ..t: c u ..:- ·j;~h"~·c..S·-
siOneD c aba Lcn <1 't odo o pa s , '8 colJT~:;'2C e jO:~:']J;D 01 ;J~ti:;T':j" (Ia popu.a- í
\~ ov í.derrt c que o. n')SS,) pr i nc í.pr.I -G8rreno d e Lr.t n r:; o ela.'3 Lu t r.s P8-
Ias reivindicn,çõe;] Ll:Ü~cj scn-b.él:}8 (, in'Jelifrt,l.s da tr-lb.'. U}'ldo'J~ na f(bric;:.
e dní a nccce c í.d-id o de, consa/':r:çc [', fYl.:L01 ''',:i;cncn,J c. or.i-ix í.uo do' rios e as
forças atJssc torreno o,uo PÔ(~e:.r,:'T10Schfcu2rclu Jlut~~8 d nô í.c.ví.s , porque í
atro..v~G do Las deve ser or,zl.n:;'za:l00 riov í.norrt o a í.nd íc a I dontro d as orf':a-
nizo..çêio,') j1. exi~t(mt(; " 11:) C".80 de ser isso ou, Lnpos s fv ol., por rio i.o de
novas organizaçoes profiss i. "'l1"is n+s pr opr-i.os 10ci'.is d o trrlbalho. Nesse
s errt i ;j dever
d o orrun tr-s 'tiLI,-:r
dos Ln.i.c
c í c; nSo poupar;
s f or-ç n. i.rvtt.va o s os
mas s as de todos os 't i.poc , crrt r-c n.:3 na i c é1.ivc::csrtS c f'f'.lacl:l.f; sociais c de
todas as catc:::.gorias ele cid;:t.d;0S d.is cln.s~cs tr-b:'llhador[l~" M8.S além
dessC:. t G:crcno, do luta pc Las To... i v í.nd í.cuçoo e ir.icji;1,t;~S, [~ao nuooros os os
ar'gunerrt os que' d cvcm se:rvir P-'T,'" a oro;,miz,'1ç;;'o d o un vinp Lo nov í.ncrrt o de
oposição ao govôrno, ontrc:mtros os que pas anr.os a Lndí.c ar .
quo o govtrn:) procu:.c';'1. de to,li1.:3 ;:.s· nano í.r'as e Lf.rrí.n vr c, ao Lad o d í.s s 00, a
lut~ pela Lí.b o.rdnd o elos pors(;guido~s pOlíticos, pr-cs os .::; condonados;
~.~~2~~~~~~n~~~~\ ('8::~;:L~~r~~~_';~:'~/~~
.~~~'~~:'~:'~~ â~él;i~,~â~~'~ o~ i,~~~~~~~~~ 6 ~~~
s,~ bus c á= Lo 'S
,.
e dcs-:?o1-;rJ-los, :.n.:; c:.E:<}\l..:s C cn tel;"no d o Lcs s ab c.. f a-«.
_. ~ J!...L"': __ ~ •..• ..:-+-..-.,..,'...
~..-. ..... r~",....., V"!.,.Tr-.l.,..,.,...."'V"I ","l11"'\ 1,,+<"'1 r"\f""'\Yl+..(_
....
~~ I
•• ••• ~--
Mas par-a tanto' (. indisDuns8vul S;1.b...L· v vo.r c atuar entre. as uas sris ,
í
e' no t ódico, dirigido p '~r[".as Dt'..i;2rc3 c nrli,~, inport''''.nt (;" conccnt r-açôos de
massa dontro de: c adr, c r-cuns cr t çao te:rl~i t -)r1:11 cri ouc nt.ua nosso Parti-
í
do. -
Nesta tnrcfnd'J os't nbc Lo c c r li;,,' çoe:.'3 COD ris I1rlSS8.Spodem e d cvcm
s or par-t í.ou La: ncrrt c apr ovc t:"..clos os VQl'( nd or-ce c orrun í.s t as que: pr-c c í.snn
ã
t aas ím, na pr~ticn, no empenho c,o novos n~tQdos de Lut n , que fare-
mos a virD.trcrJ r-eo Lanada ;"'.:fimde bnr-r-arraoa 8. ron.çno, sf.1..1 var o país d a mi
's~ria, .do nniq,uilnncnto e. d a per-da 't ot a L de SUf!. s?bcrfl,nin, para retomar
mos enfim a iniciativa p;l,rn. as forças da donocr-ac í.a L do progresso:. :J!r
para atingir oa s c s ob~G~ivos, t.odas as .rormas dqJ;1..j,tns:. de na.s~as s ao
boas t.· jtistn.s Q' ncc cas az-aas , Em. voz de t oLogr'anas, .: ~~1x,o ••.ass1nac1oS"i)
;"""memo:rinis, prc:cis.'1nos"pelar pnrf.\ fomas de ·lut~~ ..m~1s al.:tfts(1 par-a as
· 'Bçõcse. dcmonertr~çõ(~ do rnassn.s~ .IF··rn...aa g~l'\A:Vs,4"c).p" Pf.otC$tQo,.• Dt~~ t àtim
O de atingir nossos ob'Jctivoe .0,. em !<l~•.dci~ •. 008 nO,'Pl"l:v.teft't~~.,,,o\)~
gue~, nossa t~tica cOr.1l:tn~s~0de~";l,Ç:~~de:na~sn,p 1; d,Q:l':tyns, 4tl,s ma~sas.:trn-
balhadorA.s por suas rC1V1n~lCo.ç?C8,C em,defosa. dn.s llrbo!d~~!?s dwoocri!t1'"
cas , contra a agr cs s ao do Lmpcr-í.a Lí.srao a.anquo c ri. tr:i.içt\o. 'aÇi"\~$8US agon.•
tes brasiloiros. . T
'18 ' <t1:l,m~'"
O OSS cncio:l no momento ':'ó' qft~'~~ :Lnt,J:r~~nQ~o"" ,
~OnSi?~8 ro~tituir;i .iilici2.tivn. '?:mi'orças' dodoc'r,. cas, intír.lid;".r o.bn., __,
ter '(1. rc.nçao, crí.ar- cnf'Ln as l1;séniss2,.s ç. cond',:oBEt'de, umanovn Sit1:Ü;lÇ[tO
política que ass;::,guru a üvoluçaonóis'é:n:~:iaQ_d6nócr~ctico e·progrossilÉuà
atra;r~~dn s olu?ao . ~Tos p~obl?~~!'is :1~1r.~v?~1içqn ·c"(F.~ria. c' f!.nt·~-i~}lp'úrial~.ê.
t,a! Será e s s a c.nf í.n , "', ly}n,~]_y-;'dO.CU1Jp,Cl':!?rl0S; ~r8.~n.-
.e·o~,,:.ps~c0!!Ju.n:)..st8.s,
Le'í'r-os, a n os s a tarefn hud or-í cn , ri. ncsn8.t:r1'OIadc todos os par't.Ld os
conuní.st.as , C0f10 fo í. pr oc Innaô o nj [1cir;lOrl~;vol rJ::unino de VFiFs6via em
s et oribr-o ült'ino: "tonar em s une f,1,'1.()S a b:tnd:oirn dndcfes8. da indopen-
d~ncia de 'seu? país os'! , "pórnrmO-cor' cor~l.jos.~m0ntc nadefos8. da deDocra-
cia, da s obcr-nrrí.u vnnoí.onn I , da J.,ibordadoo dn indcJ?cnd~nc.iq. dé seus pa-
ísesl!, "na Lut a e orrt rc as tc:ntntj.v,D.s d~ cscr:\vizagnoLconel:1iC:l. o polf-
tic3. de s ous pa!ses, saber c oLocn.r--a c fi fronte de todas as forças que
c.stiv'crom c1ispost8.s. n dofonder i.1. causa dn. honrn. Q df'. indcpond~ncia na.,.
c í.ona L,." <~
"
."
p~- -~' . . .~? ~/.
.....
)
-:- ,•...
... ~~
.;. -
-. '
." i·i
dos paf sca subdosonvolvidos como o :srQ-,~ii. Em .Oo!itraste com 8. ação dos
países 'imperié\listas"n assistência tocnic8: emát;Ol;'it1lpro~tade pelos!
país.es' socialistas ba90ia~s(); no ,'Princípio' da i gU8_l'Ô.aÇl
o, -de direitos no
r'e ape to a .sobo r an a h2.ciOnal~,.
í, í . . \
- Pe La primoir~ vêz nr:.'lüst6rie.",priou-s.o p.-'1TP. OS paf se s sub
dQsonvol 'lidos 2. po ssibilidÉ>.de de. cb tcr oQ.~Ü-'pp.men tos" c:r6di tos'om:' condi .
çoosfavorªvois o 8.ssistônci2. tOCI'lica se~::'t'l,. nec e ae í.daâo do submotor-so'
as Lmpoeâ.çoo.s:do car2.tor' econômico, políticq ':o..jnilit."lr d.as pot6ncias/.: '
inpo,rialistás. ,. N' • .' '.' , "
. isto f8.tor: novo n8. si tUP.çao mund í.aL atua no Bré::.sil como um!
estim\l,lo à-lute. das fô~tç2.s pa trioticas por uma.••. po l.f tica' oxterior. iilde-',~
ponãen to , que sã rva cau sa do -no e sa emancí.paçe.o cconômaca, /
à
i·L
.. ::
I
i
I
I
.l.• ,
·1
~ '.. 1:
"
!
(:
(' . SOLICITUD DE INGRESO
~.. '.".....;J:..".. t
W
Zona.U"Uh'il"'I'Il>"'li.'I""";'''''IIII;i.,jjiliJliI
C. E. M , , , .
• .1 ; ;"" " ••••••• , <I •• ; • ,; •• ~ ••••• ,.:' ••• , ••••••• ,., •••• ; •••••••••••••• , ••••.
r
Vecino de No entre .. .
{,
y ;;.. . ; ; ., T eléfono Reparto , .
................................................................................................................................................
: Telêfonos .
l~
i
N oche, de.....................
a . Madrugada.....................a .
...............................................................
lTiene algún impedimento físico? iCttál? .
permaneció .
,
..... , " , _, ...............
de ;· de. 19 .
f
DOCUMENTOS APREENDIDOS Ni\ RESID:gNCI.A DE
ORIGINAIS
;, ~)
.:
o
~ ~ \')N
~" ~\ ~ {.
~ §E E
~ O~ -."
.,--..,
• c u
E
8", 2 ]Éé~
') '"
(, ~.'
Q o~:l!E
a. I I .,
,,- ~gggg:2
e ~ U Oci6ó~
~ ••••. 3 gg~9.~
- 'I _ ~. _..; o " _
~ I ~ U -o"
'-~ ~ g ., •• : §
~~ (, ao. .,(, o~;o o~ o; ~o
(f
~y ff(,gamettto será efetuado
'71
na c
o 6-°000
~
(,I
el~
,}....
C-,
-
O
~..;...:=!g
u·
~
t) 000
•• u •• u
o
(1
-/'"
'
-< . -l;, '"
(,:z: 8 ,
3 g ~
8 (, 01a~
8 g 110 f/J.SQdf' •• H., ~
."'":)1100.
l - :~-
,
"
", ~
~l . ~}
w.A. P. fEsR -
~-fiu.(}[).{4
--~--'~
:tj
+
;_-=EtJJ~'" ~\~
)
c~ f-. .. --f}-{J}4-~i-~-
----
-----'b u ~L1i-l--- ~~
--W----F
'-------:--------~--. r--r I .. . r
I
.0;--
.. -----.
~>--------
'I
~----------
,I I
I I
li
I I
< •
I
_J _L_. .. I _ I\
___ - o __ •• _ .-1 __
• ~ . .26tf- r .
(vllk~~.
'C) "'--~ \ ~ _ QO Á f\ o J ~ • - 4/-, ' ~ :P~
I ~~ ~ '-
<I ~~ ~~~~~,'~
~ w. __ .. ~'
---'''-_/
.
'
. ,;;
.
OL- ' -
\
-
~~/·q.i&:f".Qk5 ~ ;({Âvr*:"~
" .«
• <.
~'~'~bun ~~e~
.~tAa ~~~~~
~/~ ~ ~~ ~ vdl~ ~~
& ~
)
kAA
-/~j;--~t~,
J.- ~A~
4<J ~ ~~
~11~b ~C?<A-~)
~~~/Y~.~ k ~~ ~
~ ..€MA ~~ ~) .cco ~,40'a
0-0 A~/~~~~
~~~~.
, . ~~.
.. "/
"
· '" ,I
-
\.
ç.
C
~
IIU --- --L,;i
•.•>~, ~/
~.•. :
~~-
f'~
"\ ..
'
'* " "" .. ,. .)
pemambucano e paraibano. A viúva, agora, transformou-se em líder dos camponeses e a nova geração cresce à sombra dos reclamos por reforma agrária.
A dosêcaquedêstea dosano,anosno anteriores.
Nordeste, não foi pior
Apenas, ga-
de uma lenda. Esqueceu-se de que politizara
demais o povo nordestino e foi superado. O
nhou uma nova dimensão, repercutiu no País mártir João Pedro Teixeira é um exemplo disto.
inteiro e isso se deve, prncípalmente, a dois
O nordestino perdeu a fé em Julião; con-
fatôres: a abundância de políticos áv'dos de
tudo, não perdeu a fome. E a fome gera a luta,
aparecer no plano federal e o clima de intensa
que passou para as cidades e ameaça chegar às
excitação em que é mantido o camponês, antes
capitais. O Exército, em permanente estado de
estimulado pelas Ligas Camponesas e agora pela
alerta. invade casas. Vai à procura de armas,
mocidade estudantil e pela fome trágica que
mas consegue apenas acirrar os ânimos. Assim
ameaça banhar de sangue os canav.ais do Nor-
se explica, em parte, o prestígio das L'gas Cam-
deste.
ponesas. A agitação, embora taxada de manobra
A morte do líder paraibano- João Tdxeira, comunista, é causada pela escassez de víveres
fuzilado de emboscada por cangaceiros, ínspra, e pelo baixo nível dos salários. O homem do
às vêzes, mais de 16 milhões de camponeses, campo não pode comprar nada. As vêzes - e
humilhados. cansados de injustiças. A foiee e a isto não se pode negar - é tentado pelos ape-
peixeira ousam enfrentar os r'fles e as metra- los de sublevação. feitos pelas esquerdas. Mas,
lhadoras; as batalhas mortais entre fazendeiros em todos êstes,momentos, Deus estêve presente.
e colonos são comuns; mulheres partic pam da
exaltação; alguns camponeses fizeram viagem A Igreja é, hoje, o único obstáculo à guerra
de estudos à China, URSS e Cuba; a juventude fratricida no Nordeste. As pregações marxistas
aderiu aos movimentos de reivindicação; e' até não encontram eco nos campos. J ulião, que era
môças de tradicionais famílias nordestina'! fa- o único ouvido, usava Cr.sto nos seus discursos.
lam, nos comícios, da necessidade de socializa- Comunismo, para o camponês, é o reg;me da
ção do Brasil. "bêsta fera".
Quatro homens da Igreja, arcebispo D. José
Távora, bispo D. Eugênio Sales, padre MeIo e
monsenhor Emerson Negreiros, destacam-se na ,
lutã aberta contra Julião em seu próprio ter-
"'~""reno.Os sindicatos rurais clamam pelas mesmas
" reformas que as ligas; reúnem hoje ma's do dê-
, ,
REVOLUCÃO ESTÁ NA MODA: ELA PREGA A LUTA ARMADA
i
• u
,.', fi
• i
I'
DOCUMENTOS APREENDIDOS NA
(U.E. E. P.)
<li
c '1-_-
f' -
T E LE G R A IVI ~
7 I PA~IM~~1ÔÃ;"s~I,\CÃo
~~----------~--------------------~-~;
~'~','v~'''i;;';~'~~~r''
'-~-.."I'.'; ,<~,
i;'S~j:,
'---1
HABITUE-SE A INDICAR NO RECIBO 00 SEU,. TELEGRAMA A HOR~ EM QUE:: - /'
r,
._----------""-_._-, I
-----------,
)
J~-~--'---
!
I ~ . '. '
i
'-""--'-'-'-'-"----, , ,I: '
---. -..-·---~-i ,'<, •. '
,-,---o:"_"'~[.
I-
~~.t-·De"fl~irta1'J.eC:!o de Imprensa N...•
ctonal ~- ,f4.-.~4
~}r!i~~~~:~"
_
..:"~.~'j~~
. __ L
- -
'__ •••••••..
..
,,' /
t:. _ <_~ _ •
.-..-'
28801 25, 6 ,1'800 =-I
i .. , ' ' .
• r·- _L;_' .~_retl_U_~_Io_'C_"',-..té_m_.a,,_,!,,_·gu_;n_t •• _.ind.i_· _'ca_çõ_•• __de-:-ser_V1_'ç_o:,_esP_.~_ie_dQ_:te_. le_lll'->;&m_a._e_8t&.C_A_O d_e_or_:g.e_m._,n_(lt...;;.n,~_ro_,do_t_e1e_gr_"Jll,_a,_"ú-,m_.r_o d_e_pu_' '_VI'_!.Oa,_,u_a,"_e_b_')fI_' d_'_~!P_",_~._t~;_1.Ç~_'0__
I ~ .----- --'---
": i.n
,;1,I vI _--
<1: 1-' -' •..'.", __
- -,
'1,.__
_~--
",'" ,-- --..---.------- . ' .,
..----- ..--. ~
------, "..
_,"'--.""'----'_.------j
,
.
\.' ',i,' ,v
~
2j -, ':"",:,.~":-,,
__."_..__"_','_'".,. , -'---~".._--'-----o
". __ ..• __ --o
" '- --~---
_~_ _ _ •••• :.'::"': ." • •
..'-~--_---_-._
-'---. ---- ..--,-,-
_
". o -~~ • • __ : ~
w
_~.
I I- .0
.. " • __ • • __ .-_. __ ,._. • _ ••• •• _. •• _ •• ~ ~~_, •••
!
.~
'j , -------_.,,-, -,. -----~---- 'j
~, !
u.L~~~~:_:_:_-.~-'---------- ..----'
.~. "-, -.;
•..
I EP fiS-Cl~1"
lil
nR-(jr~ [N I J n O t I ü-s--T-l-f.l[ GR A f~· TELEGRJl..MA
~~~~:_;~~,~-fi:~~~~,;:~rn
r. .:7
I "x, ",_4.Q A~- .•.•7'~~ •.-. - . --~"-==-'f-----'r
_!~~~~ I ----.--. B7! _ J o ~O.~. E 880 A' f P
------ .. ' \,.,:~.";,,--,,;,-_-,,,'~J,.,~~r, >. -.--~--... -----.- •• --.
i
1
i
i
!
:
!
~ !--'-'-T-
"~I~ '
!lJDBILlZEM8E .FAVOREMENpA PERMIT-INDO ELEGIBLIDADE
j .~ ~~~~~--~--- r;--:-'.
'
~.
--I
~ ",.. ._-~--j -C~·-·
.. ~;6;~------·
..~--..----··
..··--·---------!
z i -.---- ., - -- - - ----,-' - -- .. ~---- --- --- -'-" ------- !
u~ L ------_._---!
I
I lLJ I
-"-'--'-'
--- -. ---·_--·
..
·..
·_-·
..
_
..
· ·----1
10 I
. , I-
Ix
iUJ
- .. -_ ..- "., .•..".. .. """ ,..
_ _-,------------'-, -----_ ·._._._._. · -1
---------, I
'~
.} . , ..••. ,...•... ~..-...._-
..
'~
'~'~ ':0 p~lbu10.toDté.m,.n8;éegU~ntesjD.d..icacõ'~·de·s~rviCo: esp.é~~édo:te1egram'~
_-...:. .~··".r'" ;~',
e6T~ãO 4e o~g~'m~;>n\1merQ'do telegrama,
,. .' '.
número de pnl~vr88.,d~tB e.p.orJ.1 da apre •...~A1c,l~t
.-. ,'- . . .',
. ~\'
. \ .
I'!:~'--~---~------' ------
A HORA EM QUE
O bEPARTAMENTO NA
, '.,
c
.j:__
~.:,r'!"_' .,.\_'~__ '='_;_"'..:...._'.,.'_'_;-- ..•.•.--,,..;.._...:;--,......_....:._..:....+_,- ..:...."_'_
....:....:._::-;"":':'--..-"-:-..."._,
'~. '"
."
-- .....
/,"
l~--~:"'-----~~------~--~~--~------------------~(-~
i)c~amenfo" d~'Imprensa'
__------------~~~----------~~~--~----~--~~~,
NacIonal - '.f4:914
<, _,~ J
r-- .
-;\
.
.•.
, ~.
~
.. .. v
H,ABITUE-SE
O RECEBER.
FlSCA.~JZAÇ:ÃO
A INO:CAR
COM
'DA
NO
ESSA
ENTREGA.
RECIBO 00 SEU
PROVIO~NCIA.AUXILIARÃ
DOS TE:LEGRAMAS •.
TELEGRAMA
C,
O
A HORA
DEPARTAMENTO
EM QUE
NA r
I
I .,
1 ; " , " ~-"----Tl . ;J " -' i " c
,',
r ,-" , . ';
----_ ,---,------ ,
r ~ l' .
..
,
I . ,,';
!I.,.,:;~;I·I_
....,.'. ~-=----~-~~ ."---,
.-\~
..
":-.
--"_-" '_~'~ '"__
....
~....
__
._'--
..---,--,--.~~.
j,'--..-2.::.. ~---'--------,,-----~--- .------ ..-,---
',1,
u
,
1·'.-.----.--..-. . - -.-...•-..-.:;.: ·························l
I-·-···-·-----~·--- --.-'...-------.--.--.---- ----.....--------.--
..---..---.;---.----. i
-<t ,----.-'------' ••----.- .•• -. ._-- -·----·---------------·-·-----~-----I
~ I-,,-·-..-·-,--,-~,-··--·-~·,---'"------·--·,- --_. ----_. __ _._ ..,._._ _-----_ ...:.------1
1-. I
>< '.--"-'' -----'-----'---'
~~ 'I
I
I
I r.- 1...._..._.,., ... ._ .. .__.__ ... ., . . ,.. .__._. ._ I
I'
I í
i
L._L .
1------------.:..._ I
,
I
I
I
',' '\ \ f' \
horas
"por~.---;--------
i .o~./.;,,~
l-, -~%~~~p*iI~;~.~~"i~,;;:~~~;~\':~~j~t~t~~~:~~~:j~:~:B~:~;~
t:.- __ ._" . .,: ,/ ','
f1";telegr",,,a
-"o 'i' .•. :;---_.\.
'I O Ci'SE.F=l.
Ri::. COM eSSA O' D~PAR~A~~NTO NA
I . ~
'l-~-""/ FlpCALIZill,çAO DÃ ENTRE.GA ;.005
_o__ o_.~ __
,.
_';!k -~:=---r"'~~'
',_.. I,
~.:.o"-;'I~--~"
I::-
'~"-7'1' ~~-...-.--..........::-
I ,~---_--.:_~---------'-
"
.<,
.J
~,..- -! ;.
, \
, I
~, ..,
..: e
ó
\
'~'lfr,' . ,,~' I~;
i
!" por, A l''''IV li . I~)' q",
] PREÂMBUL~:
"<, j- . '.
( \' ,O'preâmbulo., ' .','
:. "I . .. . .. '"', ""
~.'
I:" /
,',. ", "".,'. ' .
.A' INOICARhlO
'.. ,"r .'
/ RECIBO, 00
, i/
r .HABITUE~SE
' t: ."'. . '. ., . ,:.. ' ,./;1')::"
SEU
.' , ~
. O f<EGEà,.l;R;·':'E9M'~;e;SS~.~~~8Y,'IP.~~~f'.
."A,UKlL:JARÃ '
:, :~ . '.:. ' ....:',., "1' '" "
F:19~~P~.AÇÃO' O'A ENTR~GA ..,:DOS:·TELEl,(?,R~MAS.
~
<J
..
r..,. .•.
*.:UI L, •
lIDZxc.Mx.xhb:fnri~Ld:e de",.J~,M;tdQ-G"nn
•.A=· ~mY~~ç,ia.s.A presente
propGsta depois de pesta em discurs~0 fed apr-evade p,r unanimidade,
,, Detendo-se na apreciaçao do estadc de a~ti. iminente ,0 cole-
.ma Genario Sotto alertou para GHestado negro de insegurança que poderia
~'.dvircom aquele regime de exeeae ,bem cornopara o perig@ que certamente
viria. com o fechamentCll,do ..9.. GJ. e UNE.
Fal~m,~inda,.x~%xi±x Espedi~CD Cavalcante,dep. Figueire-
do Agra e Huge Guimaraes,todos numa apreciaçao e relatG da atual c()nj~
tura nacional._
I'faetend@ mais nada a tratar,o presidente deu per encerrada
a reuniãe, cuj~~ata foi p0l"mim lavrada e que vai assim'.tl~:'. por todos GS
presentes •
•
• odrigues d~
JOAO
.
PESSOA
r;:. ~
0, 162 -
-
Caixa Postal n. 239
PARAIBA
j) v~,~
%i_o ,/
.0",00
/'
.;
t~J,l
,!J~frrt
~f ~
.'/~~
I ilU~
-i:
,...
•
ti
João Fossos
- f- a pa rba
o E C L A ;", A ç 1. O'
PRINcr.-ICS
u. E. E. P
S 2 C 1:t E T r.~ 11--. G 3 q 1-. L
GEST"~O : Jos~ Rodlllgues LDPtlS
)Qó3 I 19"64
DECLARAÇÃO DE PRIl'fCÍPIOS
li
,
a sua linha 0."l
..
2gao,
1 - Apoio total
c'0i'enàen0o-a> prot8stan(1.o
~União
contra
Eacional
a campanha
o.os ~st"L1.C.ante8 (url~)e
qt1elh0 movom as
f~rças r~acionDrias do Pais.
2 - Lntll.l' lJnla ('''!Hocratizagão _
(Ia IJnivl3rsidad"l, , H
nlo?(lian.t.")
a ab">rt\.To c.~ suas ';;.10rtas ao povo:::; par-t.Lcãpaçao do "lstudnnte em s")t1.s orgaos di1'e-
tivos.
.3 - Lutar p-.La l'9alizagno (;08 J-'dol~a~ C"l Bas-, qu.e a /
r,.,alic'(ld~ ..'1 o povo br8Sil'1i:cos "!stão a :,'"clana:C.ll R"for!!18 Constituciontlll Reforn8 A
gr;ria.,. R',forma BancDria, Ikforma T:dbut~ria, R~forma Car'11Jial, Rqfonna Univ"rsit~-
:da, R...,i'orma ~leitoral ~ Ik.forma 11r:-~t'~nistrativa.
4 - D"lf"!nder tocos os movdn-ntos qU",
-
nos 1~v8m e uma so
. h
lar p0.10 pap~l QU"1 ~les d~SeHpní.1haElno proc-esso C~13 politiza.çõo das massas.
7..- Atuar no sen.tido._c1.3 fortnl,>cGr a união dos CD!1"Qon.o-
,
SeS,_"';"'
~stuc'.antes e opor,1rios A
' __ ~_~'~'''f;''''''''''''''
c? toc~os os s"toreS :~-. 'f" . ..,
progl"'sssistê'.s
~,..;a~ ••••~"I":""' •...
~~ .•..
-
de outras eanadc s
sociais.
$ -~r ?_;q-ml~rno pOlJ1..uar ele 1·liS'-1.91 Arraes. sobret.u-
do..no q~ diz respoito ~ sua conduta frel1to DO movãm-snto campo~s1. contra as pr8s-
sõos Clas forças !'?ocion;ris ce P~rnaü'~)"LlCOo
e .•••••..
..
(2)
10 - }L~P,Qi~-~~w U9J.!Jt.lqfl
...de...Ji.Q.ful.~~,...i1apÚbli-
sonvolvidos .
J4 - tutar pelo estab,31ec:imento de ma maior intercâmbio /
~ cult'l~al e comercial do Drasil com todos os povos;
15 - Tutar contra todas a~ fo~as de discriminação, tais
cOLlo:sociais,econ~icas,po1iticas,raciais e r::lligiosas,repudiando,em particular
,
,-'o
,
Planario,J4 é1.e setembro de 1963.
\ nJ-.. JJ:G /, J ~ <,
~ -,
..>:
~é_~_~
~. /fi f;(#~s--
f.~/J.,:(/{A..
... ;.--. _.*- .
t'~
~.'Il"'-
l~~.:t.•.
~~ ~:~
)~'~:'
.',
"~'-/-".>
.:«
,f' 14' ~.t:~-'.'"
~.' (;5-
." F-'
.-.fi,.f-
f~~.;,~~~j~'
':C~i:'t~,tt
.1~:/z .'~
. '? i:
~rf9:;'
--~i-'
~"', . . <"'I!"
r.~
...........
,.. ~~~.
~Í':';.
-
v
..•
Aos quatorze dias do mes de abril do ano de mil nove-
centos e sessenta e quatro, nesta cidade de João Pessoa ,no
Quartel do Décimo Quinto Regimento de Infantaria, faço co~
clusos os presentes autos do Senhor Major NEY DE OLIVEIRA
AQUINO; do que, para constar, lavrei o presente têrmo.
Eu, Capitão ERNANI LAYME FALCÃO, servindo de Escrivão,
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
!d~,t,(.:2{ i
I ./
, Z[ ~_ /Ct.~/ ;",/tf,:..,()
e a-do erite- -
7v\'
(
I
TtRMO DE PERGUNTAS AO INDICIADO
f
DO RODRIGUES RAMALHO e MARIA DAS NEVES LEITE, solteiro, natu-
ral de CONCEIÇt01 Estado da paralba, é Estudante de Medicina,
residindo na Oolonia JULIANO MOREIRA, Rua D. Pedro lI, nesta
Capital. Perguntado qual a sua função atual, respondeu que é
o Pr~sidente em exercício da União Estadual dos Estudantes da
Para1ba (UEEP), empossado em 15 de setembro de 1963 e qu, foi
Presidente do Diretório da Faculdade de Medicina nos per1odos
de 61/62 e 62/63. Perguntado se estêve na Faculdade de Direi-
to durante os acontecimentos de 3 àe março de",1964, iespondeu
afirmativamente, declarando que foi levar o apoio da 'EEP ao
movimento promovido pelo Diretório da Faculdade de Direito e
que a manifestação tinha por principal finalidade protestar /
contra a presença do Governador CARLOS LACERDA no Estado. De-
clarou ainda que tinha plena convicção de que a manifestação
era legítima e que não tem conhecimento de, durante a sua
gestão na UEEP, ter-se verificado um fato dessa natureza. Per
.: guntado se se ~ncontrava,no prédiO da Faculdade por ocasião 7
de sua evacuaçao pelo Exercito, respondeu afirmativamente e
que na~uela oportuniüade encontravam-se tam~ém no prédiO pes-
soas nao integrantes das entidades estudant1s: o Vereador AN-
,TONIO AUGUSTQ e o jornalista WILIS LEAL, e a Srta ZITA MARINHO,
jue supõe seja estudante. Perguntado se conhecia os chamados
-GREPOS DE 11ft, respondeu que sabia apenas que era uma organ,i
zaçao acon~elhada pelo Deputado.LEONEL BRIZZO~, mas que ign,Sl.
ra a existencia de tais grupos em Joto PESSOA e quais as suas
finalidades. Perguntado se conhece MARTINHO, respondeu afirma
. tivamente e que sabe apenas que o mesmo é estudante de FilosQ
'Y fia nas Lourdinas e representante do Diretório das Lourdinas
/ no Conselho da UEEP. Perguntado se conhece REN.ATO MAGALHÃES /
ligeiros no restaurante da UEEP. Perguntado se conhece JOS~
fi
,
AYRES LEITE, respon~eu que sim, se~do o mesmo 22 Vice-Presi--
ente daUEEP em Campina Grande. Sobre as entidades estudan--
ia do Estado info:çmou o seguinte:-UEEP (União Estadual dos
Estuda.ntes da Paraiba)- Rua Rodrigues de Aquino n2 ~62. (todos);
AESP (Àssociaç~o dos Estudantes Secundários da Para1ba) -l?r.i.
ªadkr~st±dàe ~qb0n'estudantes secundários d~ todo o Estado);
UPES lU~ião Pessoanae dos Est~dantes Sec~ndarios) - Praça Aria
tidea LObo (estudantes secundarios de Joao Pessoa). Perguntã
do se cenhece.LEmNARDO LEAL, respondeu afirmativamente e que
o mesmo nunca escondeu a sua filiação ao Partido Comunista. j
Pergunt~do sÔbre, ASSIS LEMOS. d~clarou qu~ sabe apenas que /
a o l1der ào movimento campones na Paraiba. Perguntado o que
I sabe sôbre o Professor ,LAURINDO-MtLO, respondeu nada saber si
\ bee o mesmo, salvo que tamb~m estêve na Faculdade de Direito-
1\ no dia 3.Mar 64, em companhia do ~eputado WALDIR DOS SANTOS /
, IMA Perguntado aô,bre a atualão do seu Diretório, respondeu
q a orientação ~e seu Diretorio era ~is dirigida para os
ass ntos de interesse da classe (assiatencia e assuntos de en
sino) e que quanto aos problemas de interêsse nacional, eram
Têrmo de Perguntas ao IndieiadQ
-------
..
\.
"
f
,
~í
cado s pelos alunos daquela F~culdadEJ; g.ue, ul tima~ente, pres~a
va serviços no jornal liANOTICIA "-,orgao da ~Prefel.tura Municl.-
pa l., escrevendo artigos virulentos contra todas as iniciativas
de caráter francamente democráticas e desfe6hava violentos ata
ques contra o Governador. CARLOS LACERDA: que, por ocasião .da
posse do Governador PEDRO GOlIDIM, quando trabalhava no jorl1!l
tiAUNIÃO", participou do rechaçamento a bala, de uma comissao
capita~eada pelo C~l LUIZ DE BARROS, que ten~ava impedir ~ pu-
blicaçao de nomeaçoes no DllRIO OFICIAL dg ~stado, auxill.ado /
pelo então Tenente da PolIcia Militar JOSE LIRA; que a sua
missão principal era dar cobertura na imprensa as atividades /
do Deputado .ASSIS LEMOSj que as conversas entre ~J6RIO e ASSIS
LEMOS eram se~pre muito reservadas. Perguntado se é verdade 7
que os camponeses paravam carros na estrada, faziam ~escer os
passageiros 2-mandavam gritar: "Vida ,as Ligas Camponesas", "Vi
va a Revoluçao!, "Viva a Reforma Agraria", respondeu-que sim,
tendo presenciado êste fato; que foi fotografado pelo "CORREIO
DA PARAlBA", que teve l'lgar nas proximidades da ponte do CAF~
DO VENTO; que os camponeses portavam foices, espmngardas, cacj!
tes e alguns montavam -
...... aFmados de revolveres e montados a oava-/
10; que a reuniao dos,camponeses para as suas cop.centraçoes
eram convocadas atraves de t&ques ou foguetes previamente con-
vencionados. Perguntado se viu ou conhece o .•.chamado processo / _
de "enchocalhamento" praticado pelos camponeses, respondeu que.w."
viu, mas que o conhece através de conversas-ou informações co-
lhidas no local e que consiste no seguinte: por ocasião das
concentrações em que se objetivavainvadir terras, os camponê-
ses que demonstrassem receio eram detidos por outros que esta-
v~m a cavalo e armados e que lhe colocavam 'lffi chocalho ne pes-
coço,e e obrigavam a seguir em !rente; que esse processo era
_~ tambem empregado para os caml(oneses que se Fecusavam a associ-
:%
~
~~
ar-se às Ligas. Perguntado sobre ~uem institu.iU êsse processo
ou quem deter~inava a sua aplicaçao, respondeu qae quem costu-
mava aplicar esse processo era ELISABETH TElXEIHA, que por sua
vez era orientadé! por ;FRANCISCO JULíi'O,·LEONARDO LEAL., ANTONIO
~ost DANTA~ JOSE ANiSIO MAlA, PEDRO FAZENDEIRO. e ELOI, cujo
/~ sobrenome nao se lembra mas se recorda que uma vez o convidou .•.
.r para alistar-se no Partido Comunista Brasi.leiro•.Perguntado s,2.
bee a proposta ~e.ELOI e onde se situava ... a sede do PCB, respo~
/ d~u que foi na epoca em que o depoente fez uma campanha pelo
~~ radio contra o aumento das anuidades escelares e que a sede do
\j eJ Partido funcionava no escritório de ;ost GOMES DA StLVA, no /,
Edif!cio Duarte da Silveira, 42 andar. Perguntado sobre uma
viagem a RECIFE ~ue realizou em companhia de candidatos a car-
gos eletivos e ll.deres sindicais, re'latou o seguinte: que par-
ticiparam desta viagem os seguintes elementos: FRANCISCO DE AS~
SIS LEMOS, Deputado Estadual; LEONARDO LEAL~ dentista e ca~di-
dato a vereador pelo PSB; ANTONIO AUGVSTO AI.MElDA, E~enheiro
e mem'Qro do ConselhoEs~adual de Desenvolvimento Economico; .~
ANISIO MAI~, funcionario do Conselho Estadual de Desenvolvi
m to Economico ; LUIZ BERNARDO DA SILVA, Metalúrgico e Presi-=
dente do Sindicato respectivo; JOIO RIBEIRO FILHU. Presidente
da Federação dos Trabalhadores da Ind~stria; que a finalidade
desta viagem era convidar o Governador MIGYEL ARRAIS para par-
icipar de com!cios em JOÃO PESSOA e solicitar aüX!iio finan--
cairo para a campanha eleitoral; que durante a viagem o Deputa •..
do ASSIS LEMOS foi duramente criticado por sua ~tuação pacifis-
ta e conciliadora, par-t í.cu'La r-perrte por JOS~ l-1.NISIOMAlA, que
achava que o movimento campones devia ser radicalizado, sem o
que não atingiria os seus objetivos; que ASSIS LEMOS argumentou
que não tomava atitudes radicais ou violentas para evitar revi-
des também violentos por parte das autoridades e consequente /
atemorização dos camponêses e desmoralização do movimento; que
JOst ANISIO MAlA retruceu dizendo que ELISABETH TEIXElRA4 ado-
'tando o nrocesso radical de intimidar os propriet~rios com con-
centraçõês de camponêses e invasão de terras estava sendo muito
bem sucedida na sua área; que ASSIS LEMOS, declarou que o candi-
dato do Partido Comunista, LEONARDO LEAl,J., não seria eleito ,pois
achava que o Partido não tinha chance em João Pessoa; que, ao
chegar a RECIFE, compareceu tôda a comissão a Palácio, para con
vidar o Governador ARRAIS para os comicios que seriam realiza--
dos em João Pessoa e solicitar-lhe auxilio financeiro; que o GQ
vernador ARRAIS encaminhou-os a um seu auxiliar chamado.BATISU
NHA, que por sua vez os encaminhou ao Prefeito da cidade; que,
posteriormente, a comissão foi encaminhada ao escritório de um
tal DAVID CAPISTRANO onde só penetraram .LEONARDO I,E!1L, ,ASSIS LE,
.MOS, ANTONIO A UGUSTO ALMEIDA e JOst ANISIO MAlA, ficando de fo-
ra o depoente, LUIZ BERNARDO DA SILVA e JOÃO RIBEIRO .E'ILHO;que
sabe que for~m conseguidos recursos financeiros, não sabendo di
zer a importancia. Perguntado se conhece PEDRO FAZENDEIRO e
quais as suas atividades que conhece, respondeu que PEDRO FAZEN
DEIRO era o encarregado de resolver os problemas surgidos em
MIRIRI, secundado por JOÃO ALFRtDO DIAS (FUBA) e a sua tarefa /
principal era encarregar-se de erganizar milIcias camponesas /
com a finalidade de intimidar os proprietários e resolver os
problemas surgidos entre as partes com o apôio dessas milicias.
Perguntado se alguma vez viu, em mãos dessas milicias, armas de
porte proibido, res~ondeu negativamente. Perguntado se tem co-
nhecimento da existencia .de armas mais potentes que as usadas
normalmente pelos clftmponêses,respondeu que não, ms acredita
que PEDRO FAZENDEIRO eJGÃO ALFRtDO DIÀS .lFUBAl sabem alguma
coisa a respeito. Perguntado se eonhece SEVERINO RAMOS e quais
as suas atividades, respondeu afirmativamente sabendo que o me.§.
mo é do partido de ADALBERTO BARRETQ, Presidente da ASSOCIAÇÃO
PARAIBANA DE IIVIPRENSAe dá a êste ~ltimo inteira cobertura na
imprensa. Perguntado se conheee CARRAZONI e quais as suas ativi
dades, respondeu que era motorista de ASSIS Lm~OS~ foi nomeado
motorista do SAMDU e deve saber muita coisa a respeito de ASSIS
L.EMOS. Perguntado se tem fatos a alegar ou provas que justifi-
quem a sua inocêncis, declarou não ter mais na da a dizer. E co-
mQ nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu Q encarregado /
deste inquérito por findo o presente interrogatório, mandando
Levr-a r êste têrmo que',depois de lido e achado conforme, assina
com o iRdiciaeo, com as testemunhas e comigo, Capitão ERI~ANI
LAYME FALCÃO, servindcHde Escrivão" e o escrevi.-
e·
JUNTADA
il
...,.
•
...;..(
ESTÂbo DA "PARAfsA
MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA
tÂMARA MUNICIPAL f .
(
--- .
~ pUesdo 1'10 moviment~f'Sll~ersiv-() qúe -tent.va 1m~ar O C!,
nmn1smo 1'1-0', 'terr1t&ri.atãed.ona1,. O que fol -ev1'taáo peI-.a ~
trLftlca a9ão das ;B'ORÇA:$'ARMADAS é dos GOvernadores qu. se
mantiveram ·ftf$is ,à' ~galldade O()~1_ei:om4J
.. '"
•
lltQ
aOlaIDIRlJl). tU8'.,Sé8 ato consUtqi. proeecU,;mea't'o
:tmeOmplt{Yel. eQn1 o' dec,õ,..,o ediOasa I.êBisl.f1t:t._ a que
pérténce;. pdsiiôjJa. adrd.t1r qU$ Um Teresa6%- _
~'.s- f
pe3A tmplantação ,4e. '.~oontrál-1o: ao que e~tFibe1ee'•
• aonstt'tUltSo 'êdiirl4lo Pab. .'.
Q_tDUA8Ô:que aom1s.sL"'da Oons.tttu1~. E's"'-
.I-lU4.e dasl.e~ 'ordUldati do Estáão e do Mmdo!Cpl'e" :ç$k.••
'ti:vame:t>:te'.à .pérdado .lidato por imc'ompat1b:Utdatlé e_o
4eCfarO par:1$lD.$ntu" a" ct1iése hd de ap1.1.csr o d18P~ 40'
Art.;' 48. parllgrato 2'i' dá Carta ,"éS, COllSt1tudontaJr""'4o
é' . '
ESTADO DA PARAfsA
MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA
CÂMARA MUNICIPAL
ALMIR OORREA
1. 2Secretár1o
. .-
EDSON OAVALOAN'll
..2 Q Secretário