Você está na página 1de 106

\ '

, I
. '~.' . .

\~!:"'-.'j
"tr!<"~l;'.-
~:t·::~;i}t!:; !~9-1l..~~I.:!'.9_~Or.:.I~!~:M.I~!,I.~~
p
ta GPT ENG
~E:!:~º.PA~~~&I]3A
.

Encarregado: Major NEY DE OLIVEIRA AQUINO

Escrivão: Capitão ERNANI LAYME FALCAO


'J
Assunto: AtivicFades subversivas

Volume 3 Fls 201 a 300

!- ,'/'f"\' .•."

128
I
VOLUME.
3/18
Senhor ComüisÁri ():

Pelo presente, venho comunicar a V.S.


que a "Frente Po pu'l.ar- tTofftly - L1J.ci?- E'li.zabe t.hj' com-
.
posta de candidatos a Senador, De put a do Pe de ra L e De1}U-
tado -Es t.adual., resDectivamente, TFcy:LstradoR -peJa 1eC8I1'-
~a do Partido Socialista Brasileiro, realiz.ar~ um comi-
cio e debate p~blico, ~s 20 horas de hoje, na Praça da
.•.. Liberdade, nessa cida~e •
Valho-me do en8e~o para renovar a V.S.
-'
os urotsstos de estima e alto aursco.
-", "" .....
.
~.~,,,~
..•~.,

Ilmo. Sr.
C01WISSÁHIO DE POLICIA DO Nf1JNICIPIO
DE BAYEUX
~fo-F\~]}l~.../
Ho EStt1do <10 I'..1o C-ra:l.1'üc do nO!~to foi. f.\1ndn.da, a. CmniosQ,Q Orsa~
''''"i,...,,''l/~.'''ê> ("R~":a"~')ol)
li;'c UL,~
..L..It-J~c..J\..hio,AV'::"~' ~
do .,.!'[O,.....;·~',·':J.,...+,...
...!..~-...;;..u..~~'rl
J. •.• '\l ..
~••)..,..,"~<"
•.••.•..
"""iI._~,:.. r-,,,..,
\..4••..••
~ .c·j,.,..u c"",o'C'Jt1-1,1.:1"".
t;,iot_~_" .J._W\J \lI.!.J,o.~ I>, V~';;'U"
.
pelas Gcev..:l.'1tes :!.)ossoG.S: N~~SL:t'2~,~~~,2,
~~Q~e"~~A.J:~~es, I
...,..::;:1
1:'"
!..leu'cJ.fí"2G", n"
."-,,...
-.;,:7'l.,a~lr1~OqljN.",~s
0"'l - . 'r' '"'" .,.... 4-.j •
e, 'llq,'lD.,º Ilr.l.uri f;:rtrr.:.-..
- En a1~_tn.a &mic!p:toa do Rio. Gr.J.nc1:e-,jo Noriie, cotso ocjU1'.'1: Noval
•. CrL1.Zj I1ac::d":,a. Oõ.,o Gonça~Ot J'u~tu." !.1acau., :Penha,Sã:c José' _~Q~,
ele Camr>estre o outras c:j.c1.'ldes, há o<Tlltri,ções objc'ciV'as, Xj{).l:Ç. 'fI.JJ.1lia-/
ção de ligas camponeSnO.,Elli ~lC;tUl'1".MJcida(les,. man·t.o~41o;J :te:t::lçõas cou ,
ju.:!zest· nnf'ei tos.. pr01:l.DtorQse outreo e1':l"'cox'it1aden.
Secundo as nooaaaprcvisõQo, <1en.t:t'o elo 90 d:i.c.o, CSpCrar:10S ter/
'Ut'1 erm'lde nov:.tmentot aeoerrtado lU10 008es dac c:i.dadec cã -taoo:::r., Está/
preVista. e. :fundação da ::>:ci,:cleiz'Uli@1 OD.H:;}onesa c1o. c:ia.ade ~e ?eru1?;,o~
no Rio Gl"D..D.de 20 Horte,.:2.0 c1ie 2/;. Uc) mêo OQ1'J:'t;:lí.te •. :e .:20 notal"', g:<.1.e/
ooto. cidade, tem. S'U.c.'3S :fronte:iros con a l">a::.."O.:!ba.
SeglU'ldo o levantc.:m.cnto feito com os compan,hedroo do T'do Gy-o,::üde
d.o ÚO.:l.,;et paro Ll\.Jv.t.mcn{,f:l:;;'o 1'10880' .•..
T-.'T ~~.. ~,....t,J.... , .'1. '"" ~ ,k·· , ~~
Cml)U.L.,..lO nCSÍlll Y'o&.'"o.o, .l.LlZ-SO no-
..p

cocmm'io·t U:;:ll c:.j~da i::101'lGin.'l?, V'ml"l.c%~ do CIO5J.000 •.00 (oi·:1<Itlen:;';u tül I !;


erimc:iroo). J.cvn;n0.Q-se éLl Qontar o e.J.-to eu..q'bo de vi.dc. naque.lc rec::~-.I
ão, para 00 1c'ynr ';U:lt) V"ldam)cl!)s,to. Ó prco:L~o" teT-Gc i::L:lJl ~fJj.Q. do I :~
30.000,00 Q. 40.000:,,00 O:t·l'..Zcd'!"OBm~"oa:1.s •
• m I1oss~ an''\,!:i,c,doiX:U:ú. flqLWl.a l?;i~{lL1.t ficaa C"tl:tlN'):33do e com ~T:fffi/
.. perspcotiVu. .• Oon.'vém ressa7l:J~/:~,a,qu:t.ílue ri. cnri;e" aY1nado 1!C~reo fi-.:
.J lJl0 do prGfeito, nnoV21cn.l a rene" }!orqu.c o mem.1O. ;tttnta~'l,C';;'lt0 com / .:
,
o ceu };c:t.. :i."CC'LIDa.:rc.n-·8c <Ia m'ootm:- qu..'ll,o,uez' ajuda 0.0 1:}~vi'!:1on"'lÍ(;' CtilT.l-. .,

110~êSf oho~ a.té C:i"i ticur a. linha 11oJ..{tica (};:> .nODSO novi:ne..."lt:-.
?-
..t~l 1· ;[111""".r:I,
.LA..J.!..Lt.4_ "'.,v"'''':'''''".'1_',.I.
f...) ..a,:"""" _. o!:M"'r.'l'l
",..!a.~V1.4í. caooz-tr ...
,o ~~-Lv
'-"'_ •.Ut~_\..L- '"'.,
.........•.•.....
...,I:.-v. ""•..•..."".··~~
;I~
..",'1'::hI':\4,..o.-.
A"';'__ -' (11"1
.••.••~~~:..... . "'''''-' "I,'f
~t

que n60 de r''arc.!bo. f'iC&..T!e.non OT.'J.1!0..."12:u::.rlof:1 j"t,i...."lton 0.00 COE.rx.ll"..hei:rOfJ .I


ros~.asC:v0:iOt O<i'j,:m.de focili ter o de;::;ffi.1Vol"r.it,lel'lto aOG trebalhoc/
""....,n~.,.e.,::"l
~~ •.. .-b(.....
~1..tl..
.......,,·,.;04
~ Vf_~b>
N
••• 0 .•

Ass-íll'!da rer:1:po;;''lsali~lldade pGlrP".zr{;o 09 di1'1.c;onjies 00 F.io G:r.~ I


de do Norte, de l):r.''()D~o.r·3.Dsistência ::1011.30.1.
110 nocee Eot:.,do t o mov1:con1;o - estt1 eom :pO'l1.ces aJ. toroções, POj.f1

ootamos nt!.!!J.Q.. i:nsc dê reorgon:i.~ãção dao ., 1 {pS t OOTle;m:p20 t:l~a,bulho .l


."" N ~. ...!
C in$cnol.:fãcagao paro f'lrrJ.ooçao doe .:d.lldicc.t08 i~2...ova:!.o.
!To dia 2~ de L1.'].10, foi reaJ.izac1o.urea <:1oocub1éio. 11repcxv<.1t6ri',
Nessa asoemb1éiu, foi fizacla e dat~ da ~~~dcç&o do Sind1çatb ~
no Cttü, 29 do oorrento.
Nuo outrr'.J3 ~reos. como em SantaF-l ta. 3&'')6. ate, e'
r; ..•. Ü tu.."1dação do Sj;.l'!dicai;o RumJ. l'Oo~ os p::1.neiros dias
zeil."'O e ai tlOEP',.;lO. lX:1.rau.
Em.oinco O:tl&;n.1'lOStt todon da :vrO?x'ieélLlilie c1a.TJc:lna. Mon:te ~egre*
no T1t:ulC:!.pio d(; Mt;.;m.'J..'flgllf:\l)e. i:\)~g.:;:1_P!.'~.i~'!ill':::~i!OO 00 l'l-d.f??!!!f> .do ..D;~ant(),.
em g:'.i.'\1..1:JO íle três.
!'O.III_.:·~. .........- ••.••,....,,,.,,..,ll-
21‫ס‬00.,;;,;. • ..,.._
.,.
J3lm.11:10 Tin.to. - uom I'en0t~ç3(l !2(H] si::.:!.dieeto8 o~:)(,.cláoo* oons8@.t!,
ol"~zt\r u..7J. l'):!1.cl.et\o@ llURB~..
COEl '!·cla·çino u eal~.tba e:t.cd;to~'f:(;t - tit:9,OSOl" dos entendimentos eot'fl
e.~guno oandi.ootos a h'e~.ait:lw em João ,c~SSOt).t f~&"ltafd:Go.l e lito. Tinto~
(i'.!}0l:W~G oou.a,!:.'1.{)fJ ü0D a looisãç) fi;!:u.c 0.0 CCtml)a;.,"'ll.~eiro I'u.lJloel de lJit1.S Q.:tle
~,~""",,~,""':";:~~Ci,~.,.-'lo\'~~:r--"""~~_''''''

6 o calldiG.a;to~l'.k'1:tu+G:l do iJ.í.j1l1:IT'~::;u:tQ. ~lâojnfJl,h:: n-j fi 'f;j,nto c. l::t-efeit'urn


(10 mes.:r;.Q 1~Q:f.pio. '
& .3dio )~esSOCt. Scnt:1. P.j:ta.., C. (j·x,(x":1.dc, ~cjt1p~, Gtlnr'Qbi:;;'S. llhc,ncb'ê,
ê Peâtas deJlogo, tonos s::tdo sol.:ic:l:àe,Jos l")01~tl:L{Jl.llW doe C,t;.ndidato;'] {1
cucesf3flo dOD TCS'Pe01ji"')'Qs Ilmdc:l.~j::1,o8 ~ 'C:t18 ni:c.clti não nos de-finiuoo erA I
tôrno de niv ..gu.én,,,,
,..,
Oom as '.:)r1'3v1fJoeo ele e.ti'!l(~· dcnt:r.:) de url or ..:rto Ixt'tiZO do GO fl:tncj
ttlt100 O()TI1u-:-i'(3'enol.u' de '[20:1.(.)8 ;,.,i:r.w.neo!
..9
03 na GoreO f'tmdo.:;:?:c!?ta.:l13,
,J.. '" A,., •.
ncocsoi
:;:"'ós, IX1:t"'2.. ·hl(!Cu'ti'ltll:' 0".:3 (l.U.6:.Q.l'C8 Q.ue omcl'c:em do cam:po•• No d:l.u 29 dônto;
aprovei.tQ!'}.do e :~"Ona.$ oO!:,~Qen:tl'9.c.t o en L1e...r:l[}ng'.lalJC vn:i1:lQs ter D. oporttl-
nidu,do :i!"-'::1l.'C'. ::''''Oln1.:tr ora· sc:Oa.:i."C,t,tio, cem 0f3f.HJC CO!:I;o(';.;llhoi:t:'OD :r·(;H,:~ém-or{;t111::!..~B:
•• dODf ;)f:,'111ao Cio <101J.·{;r..1J:laçÜO; :pura. er.:h3e :fim. te-
}"JU.l'C1n2c:t:2J:'
o nOí3SC 'G:rc....
;#!j;f

tliOI11 a sfJ.~bic:f'aça
~ de COl1v.í.~ o OOIll:orl;nhei:i"'2..~g;ta~ nttm é~e prês-
tor esta, vn.1iooo eoo:?oruçQO nos n:dcJ.oioa roc~-õ:l"[~"",d..zC.dôs '*
I','),.
..
~
,_.,I:,:!.

~i!~
t!\ e Q.\ ~ [F> @ ~~ ~ ~
FUNDADA EM 25 DE EMBRO DE 962 •
.Rua Duque de Coxias. 516- Sala 9 - João P soaifalb

&0 ~a PHiWAI!=?m!! E ~~~


.lt
~,nIOOLA ti! ~ m:~A
..,-•...•

A,~ DA. AS~iu. BFAL~Z.Al?A NO 1:;:tA 2 ))li;, ·JAlfEI1.K> g...


1.96h
,
De'aclrao com a edital de Oonvo 9·G~
. ~~~~ 0--0 ~ ..CL~~Á) ,tj~~D\ ~

'1..1,00 'ho.ms· ..r;: '06r.An.tan1,o los' .lat.s",. deu.. i.nic:iO a t.rabal.ho


lenilo., edi 1 di C
I ~f· seguida. ar.!.
t 'ria ~\t a a'ta anteriOt" qu toi a. . . '. da P .r;~
n1m.iaade. Reabrindo f>' ~ba1h()s,t pa.ssa. de-
batet- . - ).2 ponto da o~ .40 dia, :petiu n pals:vm
.
e s.-.
Pairo J
.•- ~
ps.r.a ·uae ....
*
.

«":" -'"
Silva, falandQ em linha gerais
a.oseaçouses .1" em •.Ie-4-..Ir~
,p
••.~ -i ra M+/-
_41'4"'
Q L"'
gâ de atA Rita ê em segu14af'alou stbre a lçoriân
aia· ~·aind1;~al1.zac;ão do trabal.hado~ d alÇO f e -
. iad!a falandô .a-b" coQperat1,-a qu.e toi aplaUd1.dQ
.J
po~ todos que' a _ pros~t s.
ene~ as suas Vibrantes pa.l..avra.$ conelamou
t.
•. os C 'mPOltse para e s·ssoc1.ar:na 'Liga, no Sind1c_
to o-rg-<.ln1~a1:"-se tamb~m em.eo·Qpel'$1i.1-VS. ents guj.-
'1;: .
4Cs. p%'es1d.t. paatlou ~ debater ,C) . egundQ ponte'
da ordem do (ti.a~' ~r falta de material que ·0 f .
til>r.tlecido pe direçao•• au,.t$1"iC)tó't ficou .raSEtl:,' a.~
s~tàdo \tm ll'el.a"t6rio du-· .. Vidad >(la 1.963, em.:uma 4_0.
sentbl'1a s'berio:r.: Em segu:i.da entrou em. dace. 'te
O terceiro pOll,td dú. ordem do dia. e~bre a mat~rlc.#
O SF' A»:toIUO :roal. Dantas pediu a ~la'V':t'& PQm f:::.l•.••
1;'
sõbl"e o Q~lBllnt. nasDan::lo m :prcs.1d~nc:!.a ao $cn'h1r Pc-
•••
dro Josl da Sil.'V'a, .fazendo um ;reato stbre o ou~rt;a<r~'
-r:
de "tida e oa €iiu:lentoo de tudo e que a monae.l.1r1nà.e'i't:
atual. que 'ér$50~00 _ J:' m.3sf llÍio éW.r f.>iif.ra atendOT 'D'fiti.,
o mãnãmode assi.o-'\.Íincia nos cElmp0n3sê.s, junti.ficando
a necessidade ele o,umen:tar pt\\%'e C:e 1.00,00 men~~c.l que
.
o como pxo)loatn. );!~8to em -rotr:..gno f'Gi apl:'OY~·.ao :po1"_
l:11ud.dade nue a "OOLrtir dQ dia 1.2 d.~2eve:re1ro Oi! ams: '
~ ~
c:;la,dos ~J,Sl?tl:t4ro Ia IJagar CI1~.~OO,.OO~' "oltrmo.o ao tX'!,
-
1)a1110o SI': lw:to:i'UO .ro-s~ Dan:ta~ p;;.l.sao-u ~ }?f'.lr.uvra
T&' se debutar G quzrto ponto d~ ordem do dia, que
u~t!\ ~,A~ ~@IM~~,A ~~~6 .IA~,AOO,A [ID,A
'7'" " ,
FUNDADA EM 25 D VEMBRO D~ 1962 .. ,-h:ifiG''41.1/"j
Rua Duque de Caxias, 516 - Sala 9 - João Pessoa - Paraíba 7{l,_!. '-T- -·'-7·
J<---.-- " ~
,
ao modifieaqao••• des estatutos;l

~S's.4.~· a~J!1dal'l~a.. pliI.5 Q Sr. !ladro J<)s' &:a.Si.l.va" pediu


a. :palavra o Sl" An1;onio' Jos' ~..ntaa tn:ra tala:r s&bre ta mat4ria
ém. d1sc:~são., Fêz um Riat~~_tJo s~bre a fundaç;'. e ;justif'icando
de ac&rdo com. a evolúção s t)1a.lque em tr3s anOs 4e exist3nc:1.s.
das 'ilaaBeooiagãQ os estatutos atua1.s estaVOJlt aupo%'Qdo e que f~z
uma proposta para lêr 06 eztatu:tos da Liga Campouanu do Estado
4Q,Pa.~ba que 00111um anQde tnatêneia aPl'ovadQ por maiOrlll e!.
maga,don coa re:pt'esf'..:nttU;ã.o de todos os camp9'14ise~ da Pn.l"flI,1ba. /
l1tMluela mesma sede. Fa$ em vQtagão ae-QS cumponêses ~e9t-a Asse_
b1.4ia eailavam de 4/Act$rdo Que a partir ,taquela. w,'tta a União dos -;
.PlJ~.;n:t;ado:rese ~:r.abtt.lhadores Agr1coü\s de SEl,J,lta Ri ta. paasltria ao
':)j,e ohaw,,\rt ft Liga °D.m:PQath~a dQ E2tadodA Parnib:;t ta.lJe~egao:i.a. _
,
ele SW1ta l?i tQ " que foi aprtlvado por u:nmU..tuidade~ A"immindo na.
vamente a pre~edhcitA o SrtAnton1o ;ros4D.f.ntas pa._ c01U0çar o
quinto e 'I1lttmo p01'lt. d~ Qrdem <.1.0 di leu as propo$tas que e$'t!;.
M N
vam na mesa de al?rEH3ent%:'.ç~o :.;a nova tiretor1.a pa~ .a ele1çao de
no'V1)S di:rigentes daquela del.e:Stlcia leu •• p:resentou os nomes ,:ue
tinham 81.(10 indicmdofil pela bases, em 12 lugar o Sr. Alcides :Ba-
tista dosSan!,2!,t., f!u,e':foi ftcei te por unanimidade dO.1"c!QS e r1t
'illi ãêiüIdi'"'ã;n~entado o &!" SeverinQ nern.ad~st~t!ib!:maprovado
JIl~
:'-"1)$." ~i:m.1dade •. O 3; o Sr' ~~':!!!1!"'x:l&elo mG$mo jeito apr2
vado. E ~ss1m. ficou a compos1,ao dO$ novos dirigentes daquela
De::.t:ga(.:i~ .• qu~ r0ceõex'á t~da a QSSifllt.~l;leia do conselho Est~d;ual
da ~ Oampon'sa do Bstad0 da h'I'Il\1'ba. Em scgt:'..:l.da $1ltda dentro
dQ nosso ponto foi apresentado ~ proposta l/ele Srt Presif.l<:'lrtc
doa T'r'abt~l1\iog,j)rnpooiJu np:r-es(;:n:t-ando ti §r: Antonio Texej.~p, do I.
. ~ ...• ril'_"rs;>"1~.I.wlI';l!~"
Ca:rv01.1hot ptlra pJ:'êsidt,;nte de herrra pois eete mcni10r um bC.lté.:J.!!a
dor~'!a OGJIS,...• Ç!.o~-;J
Cc,n:pon~:JGsqt't.c foi apr-o .•.ft'.do ?or t.~~it~.ê('!.G}ie o
.•..
em seguti.l:J. o SZ"s PrGoidc,n,te .
teceu con7.!ideruçoes ,
n,,}, :-oe38()a 06 <lo!!
tor Mf;.;.1:.\).u.ta::;
J3cti::rte, do 'V'ttliosiB3ir-..o tr.:~b~lhoque vsu :;>:cest~mCo
m· lIA.li" ~

~.~cEu5Z!!. dar: Ca'l!I'.PolleS0S l:·eoonhecia:'~!.ler.."(je 1'01:' tOCl.Of3. como rl~di ao


do .,...,
'Y. •.....••.
vp0 ...,0.•.•
!,1\") +- '!!;,
Q').~ ,_ v.•+...•••.••
••.• ·t""~ m' u-..1" r>
J e"+'"
.,~J ;,;\ •••.
,
.~("M""'''''''''1~4
<J& ~~u ~..J..4l""••
••••••. J;..." •.•••
"""",,,,,,,,,,,'1-;(,
J..•.
_.CI_ V _ 1."...·~
..,,~4l;Ç..... ("3.-.;, .,.."..",.;
..Lt;..\....;.! ~
J;I!C~ ••l...- ""fi
,-::A__ -

gu+nii'ic~~tiv,-'l~ bOt'iI!'Ql<:<;er."i, o0D.oe!1cns.o um 1;·1.i.,'\..1.10 ':;.e :1'.)<501.0 banc~~Ti 'A,


to. Em. cc:ntln,.t.').çi~o C~O tr:.'1.oelho o $r: :P!"e~id.ento fnloil a :t!':t?)S'i't _
eic" com que t""...rihn oC01Jrl~ os t~~balhos. e em se ;uldn. n.pre.c:<.cm.:tOll c.,

G
nesta Aasembl~iu um ~oto de B.l'O:1.o no tr~!b'!~lho que vem tl"2.vni:.'..do.
eo:n.tra o lati f'1'ndt.-",..-,.o e ttm 'favor dos eaT!lpOn~8es na :pe~moc:. ..0 de-
pt4.tado Â3rJis Le!l'l.o·ge 'fÇl:t zabeth Te~eiTI: que foi. ct:1.1::-:l."Gs-nmen"te

a.plaud.iã.o e UT:1. vot-o H.i.,nda.


I : í ,\;.1!.~:",~~-Jr/":-:·'f".

[LO~ ~ c b.\ [Ml [f) @ ú~l~~ Z!l"@


FUNDADA EM 25 D 1 2.
Rua Duque de Caxias, 516 - Sala 9 a- - ~;'-=;f!=,d::::;~
P ~Iaí1'
!, f!i:-/ ~
32) ,/

J etn ~tul.ução l1a. di.reç-' fI...rtt. ri();!!~ tra.vn n80te ins"tante !l:O
l'J.enar1o dêlogaçto
tmIa â ,Ligr" C '" -sa4e ~:pe e do Sin-
üicrl-to Thlr'•.•.
l. ~t1e ve~o ~erttar todo o c.poio d$ soUt..anÇ)dad& a De-
ie~a de ~tt\ Rita. Em seguida ~ed1u a pa1a:V'ra a direção reodm-
elo ita ta1.o.:aclo e111 12 l"~ir o Sn:r•.,...A.14'i1.""iI)1J&i;;~•.~.aau:t~: 41- .
tA. ,., 'i ~

z.endo l.e que eon:e1,ando nce oO!Çal1.heiros. ;}litt'Otl t~b~lh.:i\.~ junto


eom 0$ Ctl:tr~;UI C'omp;l3\tn!1ros em bene:t.1cio de sua êe.:\1.Ji IJ08{} dopQ,is 'l -;

fa1ou. o Súr': SeV'6'rini :Bem.ariea agra,deoel;1doaO:3 e0lll.l"alle:i,ros 0B-


.•••• ..4iI'''' Mil! L fW ~ . ..~ "l" ~

co:tba do sêll "it(irr.llé pni'a 2ljuda:r na luta :pe~t1. cdlnçru1sj)rl; de ter:t"O..


Cont5.n'llando o tl'abZ1lhp o."Sr. An'tonioi'o$é .Dantes cenc'lameu os eu.
ponéaea êm Ssx'rô.-f: leira em torno ~ Lisa pelo." conquista d(~ terr&
e assalariados agrj.cok'.~ em luta.r
p,ela, su:t; rovend:im:çõea e 11Q:r'

. ~ ..
um sal.áJ:iio equi:pa.ran o o de Pe:cu:mbv-co", 00 no resolução esta Assem-
b~41a condenou o Cambao. o aumento do J:~irot O vnl.e do ba~cao' e
-
~U da outra fo de expl.oração qu ainda existo. no CD.mpo. Para
eneerxar Q tr~bálho foi celaroaamente ap1audido o nome do Deputa-
do ~c:is;:;o ~i coms l.i~(ü·~Kimcr do Wi):rimenw c mponêse do
13msil.. ~40 el1'cerrado o trabalho e Sr. h~s:l.den.te conVoca ou-
t:ra AfJsetn.bl~ia para O: 12 domingo de fevereiro.

•.
, ' ~.
\

IJ.mo.. Sl:'.
t?S.~~i~J?nH~;it!.gi~~~~'
l~oo:Lf'e l?orJ:1;'3:ml:rcoQ - Po *
\1.1

(lUe
/1 t.(~ i~
",,\,,,.. ",;1:'f(. .,f,o~•• )
_~;,i_~fj :foi
ti III~J·.L~:DJ~~;.ifTj!n'~J:r~rrril~
~:)luIl?Oj;T~:~jl}..:1:l}):;:CI~.:~,'.,

jcev,:~n:3 '"
\

~: st;t'.)~_l1?'r-j1...:r1J lj;Tf~I~t'~~ {te !~,\~ç~l.:tofZ~


'l~o:ll~~~
l;

':?~~Tia~~0'1,.:r(",~tl~
\t1e.l.donnl'" Tm:)·tlo4":1o.; (118 :r.â.tra

J
N
!
I

l1tt preoon:t(l Aasembl{J:1..a oClta:vno l}:;:'l~lD~'lltQS 1


Lui~~ Au:rolit:U10.
<."*91[. • _ '4[C~,
Ôn.3:'Of0ss0r
~[(.L; aIUL_-ª".#.D
,'o
For;;;loix·$.,a0rrt.'"U.uante13
.. Ii3.J.JlJiU,_!t'4'!1!i'::fi!W·
Q dcn::.lüis oon. .,..

\Tido,dos,. de ª,one Ponso!?.


r}rJJ . ~ ~ O~;1/ '
~. D. , fi
.".g~,,~;r/f;
11 J'~§?/- /;(;.·~l::'~·'\:
11' t;., •/>

~ 1~,~{lt!:1!-"4-~/-F _~ _/ -,~._.-

'I
=:"

.,;;;..- •• "
~, ' ' ~"I):~JVJoA
""'" /

João Pessoa, 7 de dezembro de 1962 ;,//

Prezados Companheiros
Saudações

No dia 25 de novembro do corrente ano, reuniram-se em Santa


P~ta, camponeses de várias ligas dêste E§tado, a fim de discutir ª/
necessidade de se organizar~una associaçao de classe com juxisdiçao
para todo o Estado, que agrupasse em seu seio os camponeses paraiba -
nos já organizados nas diversas ligas existentes na Paráiba. A idá-
ia recebeu apoio incondicional de treze dos quinze delegados presen
tes à reunião. -
, . Abêrta ~ sessão, o compamheiro ~ig1fiP=,W.!.gr~""q2-~~SJE!2..11toL~.
Pres~dente da L~ga Camponesa de Santa Rita, convidou os companhe~ros
JJrfália Amo:d.m e ~Lo~~,J!'er:r:.~;rJ~.,t· para, respectivamente, presidir e I
~e'fÊft~tt~ .•'Os trabalhos. Em seguida, convidou, para tomar assento!
à Mesa, os companheã ros :E;l~~~~lL~ixeira, ~:~_Q~J~~.DIW-.:t~s, /
~'Y1ª~~.i.wQ, .M.Jl..,;g.Q.!~l,~~~nto-rPresidente da Y;.~ga (ie'~5i'1;izei.
ri», An~Q .~~p.o (Presidente da Liga de Ingá) ,..~§'u~Q Ye-
;~cio .t~e~[ ;:".~ \~gã' ge 0-; Gra;áaêa,~~~",Q.~;Qgg.~t [Presidente da
LJ.ga de 1'Iamant;uape}.
_ Depois de lida e aprovada a ordem do dia, a presidente da I
sessao falou sôbre os mQtivos que levaram os dirigentes camponeses!
a convocar aquela reuniao, que, como já d;!;ssemosacima, decorreu /
da necessidade de se fundar uma organizaçao estadual camponesa, ca-
paz de unir, em seu seio os trabalhadores a,gricolas e lavradores pa
raibanos. Em seguida, usou da palayra o companheiro Anto~io Josá 7
Dantas, que fêz a seguinte exposiçao de motivos: EXPOSIÇAO DE MOTI-
VOS. Relato sôbre o Movimento Camponês do Estado dá Para~ba,-desde/
rg;8 a 1962. FUNDAÇÃO DAS LIGAS - SUS CONQUISTAS - F~AÇÃO DAS LI-!
GAS CAMPONESAS EXLSTENTES NO ESTADO DA PABAIBA - LIGAS CAMPONESAS /
DE: IillIANGUAPE,GUARABIRA, 'ALHANDRA.,OITIZEIRO, PEDRAS DE FOGO, C.Al\~
PINA GRANDE, ]jItJLUNGl1, INGÃ, AREIA, ALAGOA GRANDE, BELEM, ITABAImIA7
E RIO TINTO,... '
LIGA CMI(p()NESADE SANTA RITA.Fundada em 3 de janeiro de 1.1
1961, sôbre a lüz -desta .liga,-surgiram as seguintes Ligas Campone-/
sas: 1- PEDRAS DE FOGO. 2-' CAItfl>INA GRANDE. 3- MULUNGt1. 4- IllGÁ. ou-
tras Ligas recebem àssistências diretamente desta Liga, como sejam:
Areia, Itabaiana, Alhandra1 etc.
O movimento campones da Paraiba,' começou os primeiros pas-/
sos, com um grupo de companheiros abnegados, dando assistências: po
litica, juridica, dentária e médica. Para controlar essa assistên-7
ci~,.foicriado um escrit6rio juridico, quz funcionava nesta Capi-/ ~
tal. Com o crescimento do movimento campones do ngsso Estado os mes
mos companheiros sentiram a necessidade~de um 6rgao controlador, 7
que em outubro de 1961, na Cidade de Joao Pessoa, reunrram-se, dele
, gados das entidades eamponeeas existentes, daque'La época, s~ndo fei
ta uma assembláia, onde se deliberou a fundaçao d~ Associaçao dos 7
Trabalhadores Agrícolas do Estado da Paraíba, ficando constituid~ à
Diretoria, pelas seguintes pessoas:A§SJS ~:Er.~OS - Presidente. JOAO/
PEDRO TEIXEIRA - Vice~Presidente. PEDRa ~~BO - 12 Secre~~~
Jrn'tt'ir"DE XQOIN(j' - Tesoureiro. 'Y ••.•.•••
"""••••"'-,..""""·_ •••,'.,·-· , - _

.-.;:;.;,...'0; .•••••• " ''ES''t'"â-'''reilnião


foi realizada, na ,sáde da Federaçao dos Traba-
lhadores da Indústria da Paraiba, logo em seguida, à tarde, do mes-
mo dia, isto á, a 22 de outubro de 19. fo:L:;empossadaáDiretoria/
li" tIt /.
·/
/,

I J .J! !ló - ~f:'"


eleita. Esta :~~d:de teve~: no ~~s!~::o~~~pa-
recim.ento de ope~rios, camponeses, es1iüdantes e altas autoridades, /
bem como representantes do Ç!2yern~,dordo Estad<2,_~a2ª!'8-iba,do ~~~
to do RecfTee"Ô--re'prer:fen-tãD.teâõ- J?rês'"íãen'tê-~ãe
tronra das Ligas Campo-
n~§ãS de ~ernambuco. .
Durante a gestão dessa Diretoria, a Federação não pod~ dar uma/
assistência mais eficiente ao,homem do campo, isto <porque, nao houve I
um trabalho de equipe, suficiente para resolver os problemas reclama-I
dos pelos camponeses, em virtude de quase todos os companheirOs, que I
oompunham. ~ Diretoria serem preocupados com os seus afazeres. Ressal-I
ve-se aQ,ui, o trabalho. do 22 Secretário ,.~~lt~,,~"~," -.que mesmo so-/
brecarregado, contribu~u com relevantes se~ços para a causa campone-
sa. Esta ajuda ao movimento teve pouca duraçao, porquemêses depois, /
referido companheiro', teve Q.'ll1!) se afastar do Estado po;!;motivo de ou-I
tra ordem. Com ausência diste, foi convocada uma reuniao da Diretoria/
para tratar da.substituiçao do,Secretário que se afastara, sendo ingicado
o nome de Antonio Jos~ Dantas, apesar da relutância do mesmo_para nao/
aceitar o cargo, tendo inclusive indicado, o companheiro, Joao Alfredo
para o referido cargo, mesmo assim, ficou indicado definitivamente An-
tonio José Dantas.
Aproveito êste relatQ, para reafirmar a minha disposição de !u-
tar'sempre ao lados dos irmaos do campo, independentemente da posiçao/
que ocupe na Diretoria, sem interesse eleitoreiro, sem interesse mesmo
de conseguir emprego pdblicos. Du~te o tempo das minhas atividade§ /
como Secretário, na chamada Federaçao, sempre lut~i, pela organizaçao/
e andamento dos trabalhos de ajuda a to'gos os irmaos do campo, na medi.
da.da.s possibilidades e recursos do~árgao de classe.
No que se ref~re a organizaçao burocrático~ pouco se pode faze~,
inclusive a elaboraçao dos Estatutos para Federaçao, que ainda hoje nao
t~mt apesar da ,esforço de alguns companheiros. Nesse setor burocrático
nao foram organizados devidamente, a Contabilidade, o Departamento ju-
r:!dico e o Departamento médicó. ~
No setor financeiro, a deficiência de organizaçao foi acentuàda.
Tentou-se de iniciol formar um circulo de ámigos na Cidade, de ajuda /
~o movimento_campones,. o qual deixou de funcionar por existir completa
desorganizaçao no referido setor.
Mesmo com ajudá de companheiros como: ASSIS LEMOS E LEONAPJX) LE
AL, neste setor de trabalho, o movimento financeiro nunca deu para co-
brir as minimas despesas, pois, quando os camponeses chegavam à procu-
ra de a~uda como por exemplo: passagem, ~emédio e ajudas outras, eram!
atendidas muitas vezes com a ajuda das nossªs economias. _
Entre outras :p~ssoas, que colal)oraraÍiÍ com a orgal1izaçao arrcerna
desta obamaãg Federaça.o,...po.de-se .oitar:~,() Per' e o b!IDcário.,/
Antonio Aragao. Na aeaa tencJ.a méd~ca Çl.estaca-se,o • -ª.q~ª? J?at;.sta.
,-"
-._-.Entre aqueles que desempenharam papel relevante na cOnsolidaçao
do movimento camponês, pode-se apontar sem maiores reServas os nomes /
dos ilustres companheiros Jo..ê-s1:lim .li'en"çj.ra_
Filho e Adauto Fr~ire~
O companheiro President~t Assis Le~os, teve uma atuaçao nao mui
to destacada porque raramente tOmBVa conhecimento dos prOblemas liga-7
dos a sua responsabi!idade. _ .
O movimento nao teve uma atuaçao destacada por falta de espi~-
to de coletividade dentro da Federaçao. '_
A chamada a11ança operário-estudantil-camponesa, ainda nao está
funcionando na prática e sQmente a funciona teo~icamente, apesar das I
ewtudantes, nos Congressos, Seminários e reuniões af~rn~rem apoio aos/
camponeses, ficando o referjdiQ apoio unicamente nas palavras ~
Na primeira concentraçao dos camponeses, realizada em Joao Pes-
soa, tomei-parte ativa, sendo coro:ada de êxito o me:u trabalho frente /
·~~,
;~/:
",..~§! (?~
.' • , o .vl0L'~
r-L'l AO . ~.,'7 /f~:4~.~'"
1/3----~~
-:2')'
f
a organização : ~~ s'empre ajudado ~-ras less a-:' . ---'/ '
. Deslocando-se pàra Campina Grande, contando com o apoio e pres
~.t9.n:i-.Q...7
tigio pessoal de Q&t:,~ll!l-4m.<?p~,I!l.1·que se fazia ~companhar de,..
~~~~~~w' conseguimos com.os amig~s, uma import~cia POU?o superior a/
~ ~.OOO,OO (sess-enta lIlJ..l cruze~ros). Outras ãmpor-tãnoã.aa fo!'BJll con-
seguidas por outras frentes, com a_finalidade citada acima. Nao posso
dar um relato completo gas apl~caçoes dessas importâncias, porque mui
frentes fezeram aplicaçao dessa quantia desorganizadamen:!:e. -
" Do Recife, consegui com o Deputado Francisco .. Juliao, a impor-I
tância de Cr$ 50.000,00, para esta concentraçaô:""'~--"'''''''''''''~'''''''"'~~~'
O movimento camponês do Recife entro zou-s e, com_o movimento /
camponês da Paraiba, mantendo-se a mais estreita relaçao, atá mesmo,l
nos setores médicot,jurldico e em alguns casos espeCiais, como é o I
de Pedro Fazendeiro, que se achando em estado grave, sem meios e sem!
~ecursos para se tratar, nosso companheiro do Recife, Francisco Juli-
ao, tomou conhecimento e mandou que levasse ao Rio de Janeiro, para /
isto, deu todos os meios para que, o mesmo se restabelecesse, o quall
foi internado num hospital do Rio de Janeiro, de onde voltou completa
mente curado. . -
Na mesma data, foi para o Rio, Elisabeth Teixeira,_bem comQ Ce
~ cilia do Nascimento, a convi te do l)epu1Tãêlõ"'''Frãnci sco Juliao, que" cuS=
-1rêou s espesas' de ida e volta. No .§gl do p~ís, ae referidas viuvas,
receberam as mais diversas manifes~açoes de soj:idaTiedade por parte,1
das entidades como sejam: UNE, CNTI E LIGA FEN.IININADA GUANABARA.
- Há mais de doismês~s, que se acham sob a respon~abilidade doi
companheiro, Dequinho, irmao do Deputado Francisco Juliao, quatro fi-
lhos menores da viuva Elizabeth, que recebem toda assistência neces-I
sária, até mesmo assistência educacional.
Para assis~ência jurídica, aos gamponeses da Paraíba, o Deputal
I
do FranciscouJuliao colocou a disposiçao, o criminalistah~J?P.•. I.ig.~,S"'JItWm:W
.
DADE ..para resolver os problemas sempre que necessário, dós'~·cráft!~onr.:7
ses da Paraiba no setor criminalista. .
A LIGA .GAIVIPONESA DE ALHANDRA, que encontrava-se, em situação I
difícil firúmceiramenté-e que necessitava comprar um terreno, afim de
edif~car aSUS séde, foram os seus dirigentes a procura do Deputado /
Juliao, solic;btar recursos financeiros, sendo prontamente atendida /
a reinvidicaçao dos dirigentes dessa LIGA.
DIRETÓRIO
, ,1
DA FACULDADE DE DIltEITO
.. ; ~

•. ,~.
DOctiM.ENTOS
.
APREEND IDOS
$ .
EMBAJADA DE CUBA
RIO DE ..JANEIRO

"

pio de J'an eiro, 28 de octub r e de 19 ó3

Seílor José 1'arriDio Perrrand e s ,


Prê'S'id'ê'üte 'do'·"'TI":jI.~~----'-·
'"
Facul t.ad de Derecho
Univers idac1 da Par'a lba ,

Distingulc10 s e ãor e

Tengo e1 etl.~t:o de dirigirme a usted con el-


fín de acusar recibo de su atenta carta de fecha 14 -
de 10s corrientes,
• En respuesta 3. Ia m í.sma , 18 manifestamos qu e
hemos trasladado su solicitud al Instituto Cubano de-
Amistad COE Los Pueblos, (ICAP), y~ que es el organi.§.
,
mo en Cuba 'lue se en ca r'ga ra , si es posi ble, de resol-
ver este caso.
AI 3.gradecer, aí.n embargo , su amable ofre-
. . +
c i mi.errt o , qu e do de us t e d,
A tent amen te,
U;~IV.ERSIDADE DA PARAIBA ili ~1 "7
FACULDADE DE DIREITO J -_' ;:)
- DIRETÓRIO ACADÊMICO EPIT' ~

GENERAL ASSIS BRASIL


- - -, '.~ 7"" . -. )'''1\lI~3·:~·~·,~s.,~.·~.:~::.pa·f,r"'a-r~~.:;-.:..').-·

PALACIO ALVORADA
BRASIL!! - DISTRITO FEDERAL

PJ.RAIBA HOJE VIVE VERDADEIRO REGIME TERROR ~. GOvlRNO AMEAQA


DISSOLVER BALA QUALQUER MANIFESTAçlO PRAÇA pt'm,ICA. ESTUDANTES VG oPER!
RIOS ET CAMPONESES PT POLICIA FORTEMElifTEARMADA.CAMPO IMPEDE CAMPONESES
SE REUNIREM SEUS SINDICATOS PT FACULDADE DIREITO VG VIZINHA PALACIO /
GOVERNO VG ARRBMBADAET DEPREDADA GRUPO LACERDISTAS AMPARADOPROPRIA
POLICIA VG OCAsIlo NOSSAS MANIFESTAqttES PAciFICAS CONTRA ANUNCIADA P~
SENQA GOVERNADORGUANA.BARA.
ESTA CAPITAL PT QUALQUER CIDADXO ANTILACERDI.§
TA PASSA LOGO FIOHlRIO GOVERNADORCOMOPERIGOSO AGITADOR ET COMUNISTA VG
SENDO IMEDIATAMENTE ESTAMPADO JORNAL OFICIAL ESTADO TENTATIVA EXPOR El!
CREQXO PbBLICA PT SAUDAçttES TARCtSIO
na!ii . 1
FERNAlf.DES
. _
- PRESIDENTE DIRETORIO
_ _.- ••,... - ij

FACULDADE DIREITO
;
1'0
('I'

0\ ,O

UNIÃO N~CIONAL DOS ESTUDANTES


11QUEMSER4 9 GORILA,~g3
,.,
?"

+," A
.Dste e o $8Gundo contato q1,le mantemos com referencia a campanha
cri curso 11 QUETVI
SERÁ O GORILA-63?1I e
?;.;
Esperamos que o companheiro __
tenha recebido ~s cartazes alusivos
~
2., campanha que, em tempo" enviamos. Gaso nao tenha recebido, acuse que
'.
im~diatamente remeteremo~.

AlmAlVIENTO
DA CAl\ffiANHA
i

I Imediatamente após O lançamento oficial~ vimos r~éebendo votos


de todos os can to s do país. E, -embore (jS
~
jortt'ais
'
não dêem '( evide,ntemen
-
te) cObertura,exceçã6
.
feita à ÚLTIMÂ HORA 'que
,~, fêz uma-boa matéria
Ce que agrad'ecemos), Podemos dizer~-que a- campanha do lIGQRI'LAllvem 10 -
:-;:i..~andoboa repercussão.
Telegramas, pr-Lnc í.pa Lman t e ~'::e\~partas, também, têm a testaçlo ' de-
que o Conpanheiro tem divulgado a'p;'offi'oç~o Ida UNE em seu Estadoo S~ria,
~)orêm, oportuno sugerírmos que' o c orripanh e í.r-o r-e do br-as s e seus esforços
de divulgação junto às suas bases e à .í.mpr-enaa
. local (se possível).' Se
-
ria ótimo se o cpmpanhe í r-o mandasse iro;p;',imir (mo dê Lo em-anexo) c e du.Lo a
que facilitasse o pro ce sao eleitor~l do"l1gorila 63"0
0\
- "US VOTADOS

, Como era de se esperar, o íncli"io governador d~ guanabara tem


_l"terecido as preferências do eleitorado (di'zem que fOi preciso esta oam
~)a:,1ha,da lUNE para que pessoas de -b"emvota aaern' em lace:r.d~) Em se[;undo
,.. 0-

'..

luc;ar, o "aflito" [Sovernador Adhemar de Ba r-r-o s (de muího , Barros) man-


têm-se firme, sem, contudo,' ameaçar õ ~rimeiro lugaro Aparecem~ ainda!,
~ o'!:o'.Vr-: ..lo, f.··.~

sufragadosos srs. Armando Falcao, A?sisCha:-t'~fl:}.lbr±and9 Pery Bev í.Lao qua ;


Silvio Heck, Eremildo Viana (ex-diretor'da Fáéuldade' Nacional de Filo-
. sofia, um coitado), Amaury Kruel, Júllo Mesquita Filho (-?), Roberto Ma
rinho, Helio, (Pureza) Fernandez, e 6utros menos vo ta do s 'J

Correntes de opinião tem insistido em dizer que Lacerda é IIG0R!


LA HORS CONCOUR"e que não devia estar disputando as preferências do .§;
•. 0' 1 '". , •. ~I

leitOrado. Qual e a sua opiniao?

130m, por aqui vamos encerrando êste informe, esperando contar


sem~re com a efetiva colaboração do com~anheiro, deixamos, nossas9 8P

maí.s cordiais,
Saudações Universitárias

A DIRETORIA

--~--~--------------------~~
tNIÃO NACIONALDOS ESTUDANTES
"QUEIVISERÁ O GORILA 63?\!

\
DOCUMENTOS APREENDIDOS NA. FEDERAÇÃq DOS TRABALHADORES
AGiíCOLAS DOS ESTADO DA PARAÍBA ,..
;;- .4

""':.~. ':"
ORIGINAIS
(Do d1acurlllo pr oncncãado por ,F'id91 Castro no
por ocaa1io do ]R

•.,I

Alnda .ªt~moaªob o bloqu~10 1mp~r1.11Bt~


B r~818t1r8~o.

a ~l. 9 po:rqu~ noeea b:and@1rrA r:fJv'oluc1onÂ~i& ;lama:!.e :fH,; eubm~ttt~i"


EnírfJntaremoa os r1~ooa qu~ ~~Ját.m n~,uut~'r1{'!~tlln to \t~mpo -l'.•.
il.n1;,:/ r,;~" ~

Jl},àtG~fJsir:1@\l porqu~ A~~u.roill'lotl pl~n. r~~PQn.'Htb11.td~(j~ j)O~ À}08~'" ,g,:;;,"1L 't ••;,

~o~s. h1atdr1~ @ DOS•• H~Yoluç;00


Enqua.n1!>o .~ tEn!sõ~~ ~m out:l· •.tJ p*r1;.~e Uü ;;t!1l,UltU,O CQ .r~;L"'.)(4i,;'l,

,03 imperialistA' illnqtHHf ,!!o 9f1t)el1h.am ~m ~etl'.lta:r Q circo Q:)·n'~;:f'}" ,,:u,~


~ taz~~ ma18 1mpl&civ81 o bloqu.10. No~ dlt1moo m.8e~ 4a8~tu~~.s
.~
.~~&
nso p~d.r0~ ~Q~i~.~

..•
n~Q temos culpa 4~ ~~&rr~
.
eX.rlor",do-J:lor 80ll;lO 1m. eria11sMoo t a linha. de nO~80 Part1dc ;\iJ í2.~'
. I"AOe80 ~OVOt fi com. auto povo noaee , digno e gr'Wlc!tlr; b~m p()d~moili ;t~:;:,~ ~

frente a q~lq".r s1~~çâo! por d1f1011 que .eJa, v.~c6r~me~~a~~~~Q


Eata , a hora dOIi .t'0VOfA~ da rebeldia, quando 08 povos em. ~U@G~ Qjt.Ç::-j(---

t1nentea $áoodem o jugo doa 1mllér1oM o o••v~m a •• lolul tuf"& do~ OXir'"à.v.t;", :'.C"

r
% .ol~~
Uoião Pessoense E s t ü d a'o t ft~

DECLARAÇÃO DE PRINCIPIOS
1.0) Cremos na democracia fundamentada na igualdade de todos e na
único sistema de .governo compatível com' a dignidade humana.
2.°) Cremos na extinção de tôdas as Iormàa de ditadura e imperialismo que angustiam. o
" mundo moderno. .
3.°) Cremos nos principios de auto-determinação dos povos.
4. Cremos na 'necessidade
Q
) de implantação no mundo de uma socialização respeitados os
direitos fundamentais da pessoa humana, como solução capaz de proporcionar o bem estar
coletivo. .
, \ '.
a) Cremos na intervenção do estado no dominio economico, nao tendo por fim reduzir a li-
berdade de 'iniciativa particular e sín; de assegurar e estender essa liberdade a todos.
5.°) Cremos na necessidade de manter relações. díplomátícas, comerciais e culturias com todos
os paises do mundo sem interferencia e!llnossos príncípios 'democráticos autênticos .
. 6. Cremos na afirmação
0)' do nacionalismo, econômico brasileiro como politica de emancipação
.. de país sub-desenvolvido. '
/
a) Sendo esta política baseada na concessão de direito de voto' ao analfabeto, na contenção
do. custo de vida, na industrialização do nordeste, na nacionalização das industrías de base, na
limitação de remessa de- lucro ao exterior, na eletrificação dos ríós e sua irrigação de acôrdo
com o plano diretor da SUDENE, nacionalização da eletrificação e na estatalízação dos servi-
ços públicos.
7.°) Cremos na umao dos estudantes com os trabalhadores do campo, e da cidade aliados aos
de todos. os povos e raças do globo na defeza dos direitos fundamentais do homem.
~
8.°) Cremos na elevação sócio-cultural e moral das grandes massas populares através de uma
~justa distribuição de bens da comunidade, decorrente da realização das reformas de base
~. necessárias. \'
a) Cremos que a reforma agrária deve visar a promoção do homem rural e por isso não deve'
'consístír somente na distribuição de terras mas também, na melhoría de suas condições de vida.
E' assim deve ter em mira entre outros pontos credito com taxas' razoáveis, previdencia social,
,,' . seguro não só para o agricultor mas também para os produtos agrlcolas, aptidão dos serviços
essenciais, estradas, comunicações; transportes, habitação, cuidados médicos,' formação profissi-
~, '
onal, recreação, serviço rellgíoso, etc ... bem come ter em vista uma pólitica que se refere a
contrôle de preços, regime fiscal, desenvolvimento de' indústrias de transformação, etc. _.
9.°) Cremos na inadiável necessidade de uma reforma de ensino, nos três níveis devendo o
estado prover as- necessidades do ensino, tornando -o gratuito,' erradicando a analfabetismo e
respeitando a .escola confessional
10-) Cremos na posítívídade dos entendimentos entre ~s governos pela prescrição das armas
nucleares e· desarmamento das grandes potências condenando as explosões ora realizadas,
11. o I Cremos na preservação da paz como fatôr de desenvolvimento da humanidade.
12°) Cremos em tudo .aquilo que nos pareça justo, nobre e bom em suas causas e seus efeitos,
enfim, nos princípios' da justiça social.

José Eufrasio de Oliveira - Presidente .


I

Rubens Pinto Lyra Vice Presidente da Coordenação Estudantil-

Marcelo Rafael Rorges Vice Presidente de Assuntos Educacionais e Culturais


-, _C" tI(
/ -
slaneide Freire Vice Presidente 'de Assuntos Nacionais e Estaduais
~.·t •• ·,,,·iI1~·,,'~lh_';"J·".
;, ,,\

'Aluisio Sobteira Vice' Presidente de A ssistência Estudantil

,.~u~b~~~O
•..,!~r~1!jPr , Secretário Geral
Enaide Barros I r 1.° Secretario
•• !~~

Mozart Rocha Tesoureiro


~ __ !lit~'"

: tJos~
, Amaâeu
.,
·AlcQforado
. . ~ ,.
~.220
FEDERAÇÃO DOS TRABALHc\OORE$ AGRtC
· {P 1--. .!2:2 J
FEDERAÇÃO DOS TRABALHAOORES1AGRl.nuuL~
<
FUNDADA A ...
~/--t11--í/l .•.~
I
Pra ç a A r i s t i d e s L ô b o, 22 - 2.· a n d a r
_~;~~~\j
Av. Rio Branco, 257
Redação: salas 1711/1'2
IRO. '
tr e I e g r á f í c o-_~
2de.;;a.
J........•.
'....•...'."l.õe
'.'•.
.~_/AA' 19 6 2.•...'
ri)
:/
..' ·'·'-V
; 'f'i,,,

tf'

,
; ,
'.> ,{

"l

.,
I ,!
-.),-"

tl'~ta·~Ellyarn~s &'0 aeu conhecimento que


t)', ,-".-:,",' o, o ~."_'; __ :,->' ,'-_':>_, ,":'~_' _" , _ ..

t~ntitúla<Üi,o'••R~UlQl·~~.o dos Comuni~:rhas


;1'$l;igo;..J.Iaricredo Neve.~f~.,ao preçod.e.
!:~iâQ ae:>á lei 'lores ~o preço m~imo de
, -,.~ "'" , .

•'%
~'(,

s-lhe q~~ dirspomos do,F.olhet-o con-


par'i,ÇtQ·,,eomunista Brasileiro",
',' "o
num. ',o,

;~t "11a~~,~i~,·v:ep.~do· @iOl;l lei tQr'ee


':';t\,c-r:\',<, .
'~~', '. ',' ~;0.:1.·";'~C;''',':·'1r: 'l-:t- .', :~~o ~, ,_-~

Ó';psgjftt~.f;Q··,··i~·s.~O~he/~~s,4Ell~;~Xi.f. El~~r'$IIletido à NOVOS


-..
RUMOStao -Ia
logo eheguem: oimesI1ltl>s suas ..máQ~~.:·

V.S~.e8tejaintere,~sa~CI., I).OS folhetos acima, queira


CásO'
nos inft)I'mar qua:htos'exémplerea de.seja õ;e cada; a. fim de proviêeneiarmos
sua B imediata expedição"

Sem outro pa:cticnitar •. enviemos;lhe nossas cordiais eau-


dações"

At'enci osamerrt e

ou t teerg C~Yal~an ti
Gerente dé !:lOVOS RUMOS.
11. P. E: S. ,~,1J.3 ~ .
----------------.:..' '--~ do' e,'udan", ,ecundário,
entidade máxima dos secundaristas pessoenses
C A I X A P O S T A L, 143
João peSSOA~1?. .J'
,?-:,'~ 0.~L~
.'

eQ(~~~.· f,>1(?j62/6'5
·"·:C;',;,·'"
D.~<~nf.l.
l'l~,'~_9&.
..,.' ,<'
P.......
.

õ••
.. '
t•• :s.t.ilU1"..
..
S••1U1•• l'~,~,.
! .Tftb.l.h&~.J:•• A'1'1o.l'aa•• '
,..

E~'...
#I

"':~L
••

,.·"P.nlb •• ·
A_ànt.:'Aan •• êi•• n". er.Z;) .'

, .'1' •••••
pl'.a.1l', •• &,r •• ecer..
Ilà!.l' 84111"11o.ft"'l ....
.
".' 2.,'•••
I :.~~
1'. F•.•• ll"aç
~.
••••p.ra p"!II'ttQ1~a.,
. ~.•}.II t'?:-,cco""f',
••.• ,H••• n.«.n. FiM •••••••
:-}~~~:4 ->; _:
'••••••
'.ál'
-
$~.e•.••••.• ant:tc. r..~.1.91'.a:p•..• 1. bn.11e1ra.J.a. P••r. Te:t.tn.'
• Al,r...
f~; .
t. lIdei•• nte
:l'P~••• ritá••••• 1t1r,••• ta._ n •••• 11'1:.'''1'1 ta c.l.b.raça.
.n'l1.
j

p.j;, •• '•• :t:•• ·•• tit.i t•• rd.' .e oü....p.pular •• bm-.,(ltl.ua •• '

J.ã. Pess.a,'30 'e M..rç••• 196'3

,-<
.~.
í
. I
\
'p
~

J ~'~tilidade P6.~li.~,a.
(lei n:
,
9'9 ~e 18/5/6.2) - p8~sonalidade ,jurídicá; (~•• 12.866) I
'''.

, ,,\ .
l

=
~
I ~

, ~.~=====-=-
•.__ .. __ ~ __ ~ __ ~.a" __"""" __""~"'''~'''' ••••~~ •• e-__••__~
.I •

Envie Cartas ·-Telegramas -Abaixo-Assinados'


AO l\nNISTRQ ·DA JUSTIÇA, AO SUPREMO TRIBUN1\L FEDERAL E AO PRESIDENTE DA REPúBLICA

Exigindo a tiberta<ão do ,Lider Camponês


COMISSÃO PERMANENTE DE SOLID.?\RIEDADE A JOFRE -
RUA ASDRUBAL NASCIMENTO, 160 Sv'3 - FONE: 37-5264
SÃO PAULO - CAPITAL

L.. ••••.
~~~~~~~~~,~~~~~~~-:
. -PRn . :J..:J. ~
(UNIAO DOS Lf,VRADORES E -r:BA~~lj'I}(.PrES AGRICOLAS DO BRASIL)

RUA ASDRUBAL DO -:J;~1601 SALA 3 - FONE:- 35-0627


SÃO PAULO - BRASIL 1;1 /

··· }(r/~''i(; I ,,"ti·


/ .--
são Paulo t 9 de abril de 1963_ /' --- .
Oircular n 4/63.
2 •.• g. ,pJ~
Assunto: Recomendaçoes \f!JO[ {~.;
l;(
J....,~.
'T~--.,.
Às federações e associações filiadas:

A DiI'!toria da UHAB., •.•por meiodest.a, chama a atenção


dessa. organiz8iBo palra. a situaçao politica pG'!r.' que passa o pais
neste momento é comunica que 200 familias de l&v.radoNS ocupa -
ram 1.200 'alqueires de terra na. regiã.o do Imbé, Estado do Rio
de Janeiro. Contra elas, praticam-se violências
. ~- -
de tôda ordem•
-, "'"'"

Njsses dois sentidos, lembramos a essa entidade que é


chegado o momento de darmos cumprimento à.s medidas contidas no
pont.o número 2e no final do ponto número 4 da nossa circu.lar
na 31.63, isto é, prestar soJ..~dariedE1deaos lavradores ocupantes
,das terras do Imbé e estudar a melhor forma dos trabalhadores
80 campo participarem da greve geral, ao lado dos 3irabalhadores
da cidade e sob a orienta9ão do ComandoGeral dos Trabalhadores
(CGT)•
_Parti sOlidariegadeaos lavradores' do Imbé, dirigir-se
à Federaçao das Associaçoes de La. :vradore.s do Estado do Rio de
Janeiro (FALERJ)- Manoel Ferreiraªe Limá,., 1

P-res1den~e da' F~RJ "


Rua..Coronel GomesMachado., 192 - Sala 201
, NITER61- Esta.do do Rió ..de Janeiro
..
N:este momento, recomendamos a essa organização estrei-
tar a1nda mais seus laços com o movimento sindical, estudantil e
democrátioo • •...

Fraternal.mente,

Q,~~~~~G~~-,
Lyn.olph~ Silva
Pre idente.
l
~.~X0
(UNIÃO DOS l!AVRADOR Jlh:i~I::U!~·Ao0'rES AGRrCOLAS DO BRASIL)
RUA ASDRUBAL D, IMENTO, 160 - SALA 3 - FONE:- 35-0627 / ~
SÃO PAULO _ BRASIL /~/r /; I (I.
• • • /I/~l C/':, :/t L. '
••• t-I"'--~"
Silo Paul.o. 12 de raarço de 1963., (
Oircular n~ 3/63. I

A8suntO: Congresso de Solidaried.ade a. Cuba,


Plano ~rrienal., SinliicaJ.izaç;o t1u-
ral, ato.

As federações e associações filiadaeu

d '
Na reun1ãoda Diretoria da UL~ABrealizada ~.9.. u do correntsh
discutimos vártgs assuntos ligados à situação atual- chegamosà se -
gu1ntes conclusoes:
1 - REFORMAAGRÁRIA - Dentro de pou.~os dias o presidente da Re-
pública vaT"encamIniiazo',ao Congresso Nacional Umanteprojéto de refor-
ma agrária. IJI-.Bpirado na parte fêferente à agricultura do Plano 1:%1.e-
na1" o mencionado Bnteprojáto nao podecorresponder aos anselosdas
grandes massas camponês&ssem terra do,nosso pais. Por outro lado, no
Brasil ne.o ae PQder&,.reál.1za%", tlentro das atuais c1;rct.matâ.n.cia-a, wna
refonna agrária que aoabeoomo dê a terp.a.os qamponê -
lati:lándio c....
aes qtlê a queiram trao!}lhar, sem a. modif1caçao-- do paragrafo 16 do ar-
tido- 141 à Oonst,i tu.içao Federal..
D1antedessta 02inião, julgam,o$ qu.e tôdas a.s federações devem -
or1.entar as aseoc1s90ese as massa.s no sentido de pressionarem o pre .•
~ide.nte da Repu.blün!1 comcartas, abaixo assinados. telegramas ate. re
Y, cl.amando pêl.e uma ~fbrma agmria nos moldes da que fol aprovada pelõ
congresso de Ilelo Horizonte. Ao mesmo 'tempo devem desenvolve!, ampla -
campanha pela reforrna'~ri.ria tendo como bandeira as reeol:uçóes do Oon
greaao de Lavrar~OréS'e Trabalhadores Agr!colas, de novembro de 1961. -
Cõm{cios, à.ebàtes, palestras devem ser realizados em todos os lugares
possive1s.
Na l.uta 'pela. reforma agrária, devemosmob11.izar os trabalhadores
em tôrno das suas reivindicações 1tl'lediataa.
2 - SOLIDARIEUADE No Estadê do Rio. de J'anei.ro t nossa f'ederaoão
vem desenvolvendo grandes lutas entre 28 pooa,1roa e conquistando. ex-
pressivas vitórias. com a desapropriaçao de varias :fazendas gri1adas.
Novas_e grandes lutasse aproximam•. Recomendamosàs nossas fU1ad~e
q,ue ImQ dei.xem faltar sua solidariadade .~ lnta do! possei.roa daqJi~le
Estado, no momentooportuno. Dirigir-se a. Federaçao das Asaociaço8s
dos Lavradores de Estado. de Rio de Janeiro (FALERJ), ru.a Coronel Go-
mes Machado,. 192, sala 201. Nlte:roi - Estado do Ri.o. de Janeiro.
l - CONGRESSO DE SOLIDARIEDADE A OUllJ.- Entre o.s· dias' 26 e 27
de margo do corrente ano, reii11zar-si~·rw Rio d! Janeiro c Encontro
Nacional de Solidariedade a Cuba e, em COlltinus2aot nos dias 28 a 30,
o_Congresso Continental de Apôio a Cuba e 8 !>Ofesa da Autodete!'fllina-
çao dos Povos. Por Sêr de fundament~ 1mportanc1a "tal realizaçao e
tocar de perto os interêsses dos camponêses.... brasileiros, so~ioitam.oe
aos companheiros que, os que tiverem condiçoes, !nv1em deleged2s ao
referido Congresso, rep:l'eaen'tandoao sua assoeiaçao e os caapeneaea -
A A N
dil.sse estado. Telegramas e carta! de apoio e saudaçao ae Oo'ngreeEt<h
elevem ser enviados ps:r:a a Comissao Organiza.dora em nome das ent1d~_
Aee camponêsas. EndeI<êç&l General- Luiz Gonzaga Lei te. ma. são José.
ng 50, sala. 502- Rio*'de Janeiro - G:B.
4 - PLANO TRTh"'NAL- Quanto ao Plano Trienal a Diretoria deci-
a~ apoiar as resoluçoes tomadas na reunião do cemando Geral dos Tr;!
balhadores real.izada no dia 2 de feveZ'!iro, em 880 Pat.tlo, e contidas
no manifesto entregue ao presidente Joao GouJ.art e publicadas nos
~orna1s. A .Dire1mria l~comel'ld!à. f'11iadas da UL,l"ABque••estudem isss
maniféato, façam sue. divulgaçao ,entre as massas camponesas e lutem tA
UILlTA\IE» o BRASIL)

• • •
- 2 -
~ _ A

1a apl.1c89e.O tias decisoes nele oontidas.


Na memna reunião. decidiram os sind.lostes operários de·clara.r
greve g ral, ~ando o Comando Geral do Trabalhadores julgar oportuna,
se o Govêrno nao lev r a prátioa medidas no sentido de executar as
raformas ....
de base e combater ta oarestia. Recomendamos aos companheiros
que procu.rem trabalhar e encontrar formas, através das quaia, as mas-
sas oamponêsaa possam participar deJiJsa greve e;eral. .
5 - TEImA LIVRE - A Última essembJ.éia da. ULTAB decidiu que a Di
retoria recomendasflj! a todas f11ia as a neoassidE'.de de contribulr pãra.
aumentar a.d1vulgsçao do jorna1 "Terra Livrett• Trata-se de um jornal
onde se engontram as exper1ê-l'lci~s das lu.tas oam.p~nêsas de todo o pais,
onde tomarao oonhecimento das varias leis em favor- dos assalariados -
agrícolas, ,?olonos,diatistas .• mensali tas ate. tais como as de férias,
salário mmi.mo. descanso semanal remu.nerado, bem como de outros direi-
tos ja g~~tidoe
I
em lei e que o homem do campo nao tem conhecimento.
-

vem te.mbem. mandar not!c1asf assim como fa.~er consultas. perguntas.


ete. sôbre os assuntos qu desejam ver esclarecidos.
6 - SINDICALIZAÇÃO RURAL - Oomunicamos aos comp~~eiros que a
orientação mais correta sôbre a eindicaJ.izBção ruraJ._ é a.qae!-a que se
encontra no Su.plemento do-jomal "Terra Livre", ed1çao do mes de f'ev~
~iro. A ULTAB engontra-se em cond1çoes de fornecer lese suplemento 8
todas que ainda nao o tem.
vom nossos VO"COS de êxitos des trabalhoa e com o nosso abraço
fraternaJ., terminamos esta.

Fraternalmente,

JWk ~
Lyn olph~ Silva
'l
Pre ident •
I H,O,arn.!l::'-SE A INOlCAR NO RECIBO DO SEU TELEGFlAMA'::A HORA EM QUE
i ..

I ~ ~;:~:~::~:~
I~_- __
.__ ~
C~~M
_
Er~;::GAP:~;O~;~:~A:L~:~IARÁ o DEPARTAMENTÓ NA

. ~ ~-----~~-
I -ÁCUSO RÊcE13iMENTO TELEGRAMA AGRADECO CORD lALMENTE/'
! F ES-TÀ~EÃo
'~fr~~-AJ'll SOL--t D Â~R·IEf)IáD'E PT'-i DS- GOV' M I GU-EL--A~'R-R-AES:- '-~ .•
1 t2 I-~- .~~'-'~~--~---_,_.-..,A..--:-"-- =._~.-~-~~-~' ~~'-- -_. ,_._~---,-,-~.~'- I
í, 'f--::J I ---.:-.------ f .-.i
I< I I.
'
l ~
(I)
i i
<l- 1...• - ... --.-.------- ..

I w 1
I. O 1---------------
x ---------- ..--- ---'---- _-'"- --..i:...- . . ...__ i
-l
t
l!J
f- I
------------~~-----I
.
--,--,,-..,....~---:-=------:-------------------------.--. ---·-------1 !
--~---_._------- -;:-- - -.-,---------._- -
. i
!
iED~Çll.O DOS TRA~AL~ri~q, ••HICOLAS DO ESTADO DA PARAlBA

-'~ Pra ç a 2.° a n d a r


Jo60 Pessoa Paralba

,;
Morte de Um. Latifwuli.ário •• Jacurl

o acoBtecimento .ais rece.te -e de .~i. pro~e~tão aa l"ta pel.a ,,"rra


ali. lHtssa região é a lIl&rte do ·lat1:twad1ár1. Rllbeas Regia. 1t1e •• rreu.,
d1z'_os~ornais da burgues1.a. per "exces.o de eoragea- • Noá, utre-
taato qu.e de há "111to viaOB aee •. puheaado a vi.da d~sse latifu.adiário
de. l'azellda Ladeira Grpde, bem eoa o os seus' at~.s de provocações ã. /
fa.i1ias udefesas da lloss-a terra, achamos que ale merreu por "exoes.-
se de crilIles"que praticol1coJlltra os direitos hWl.SlROS •
Na semaJla de 11 a 17 àe fevereiro WI1 grtlpO' de 2.1 pessoas oeaa.adadas
por bxXs: êle e Agnaldo Ve1.oso tu •• cometeu um criminoso assal. te à /
m.ão arm.ad~ á casa do camponês Btáv1 Felis:. ale', Apaldo Veloso e '.tl-
, cel-·dAs da w'r)"'!to., earregaa,do quatro oarr.s
tres .uma :madn.tgada t se /
com armas em.ttllição à vollttade, invadiram. a propriedade de Adaut. Gomes
para derrubar a easa de um camp0n~s que há dez aROS vi.àa .Grande Da-
quela propriedade sem.fugir llada do cum.p.ri.aelltodos eus dever'ea , 0
dia 13 foi de profundas agitações para o setor de JUCl1.l7. Dizem 08 /

Jornais da burguesia que houve ua tiroteio dequarellta minutos Aaqae1e


l.ocal • Pessoas de lá lIOS dissera. q\le houverealBleate ua. ttroteio 1I1Ul-

ea vi.ato ~Gr elas. pois, RubeDSRegis, Agnaldo e os seus eapaagae esta-


vam. armados, até os dentes • E os campo.eses ? Estes, coitados, Dada ti-
.._~hampara defender-se • Otavi~ que era' o dOAE) da casa apaahou como nun-
ca. e ai:mda foi a.marradó numa árva~e de terreiro da sua casa. Qual .foi
a origem desta q,uestao'? F i a segu.iDte •

Otav1.Fe~ix era •.orador de Adau:t:oGaes


, .~ .
há des: aJ'lOS • C•• o a 8ua
'ir '

casa llãopBestasse para .orar , êle pediu ao sea patrãQque ~•• s~rui.-
-se uaa Dele êãe pudesse vi V8l:" com ai"wlla
.
derrabodo
-.:
• Mas .A:daatoGoaee quee~tá
as oaS.8Sdos morad, •.es que vao sai»do da sua terr$., aao qua
' -
\
construi-Ia

t~~d±:rei:t:o

-lias seu' Adau1io, eu há tato tempo ve.ho .orando com o sellh,or e
a úJla casa o6ct para morar ?
.ã.
-:Bem, Otavio, depois eu trato do caso o
li: )ltm,oa.mais tratou de mada • Otavio fio.a debaixo d.a choupaaa,. /
(
, sujeito à cauva com. os .eU8 :r8lil1Ut,ares. 148$OOll.O era disp.8.tO ao t'ra-
balho p«t1r :pftll];.~;e0~~e a o.l'r$}t~~Il~:St_~,.próp~ia:"a-:;. '. 4e d -
se~ava _.rer • O Se.-ãor Ada.t11io.elltreta1lt:o.,. •••• ..:
••!P#~ft1i·táz •..;..1a • /
· ~. ;2.'30
~FEOERAÇÃO DOS TRABALHAOOR S DO ESTADO DA PARAIBA
FUNDA
Praça Aristides Lôbo,
JoAo Pessoe Parelba

Continuação •••

Otavio ficou sem ter o que fazer. Não podia ficar, porque não
tinha moradia; Dã. podia sair, porque seria perder o que tiDha •
S' um caaiJlho tinha a trilhar , eosntu.ir aôasa desse DO que de.~
se. E o fez. JUJltou s aaigos e _8ll:t1xm co.m.stru.iua aoradia ••
local onde há dez aROS vinha vivendo •
UJil. filho de Adauto Gomes, que passou a administrar a Faze.da

RO lu.gar do pai qu.e então estava doente, juntou os capangas e a


polícia, que seapre vive a serviço d s làtifwadiários, e derru.bou.
a casa de Otavio Felix •
Otavio ficou danado. E co~ ,.. muita razão •• ão foi só um criae,
foi um insulto, uma provocaçao •
Reumiu ~Qvamente os amigos e levantou. a casa, desta vez, dispes
to a morrer debaixo dela , se fôsse preciso •
Não chegou a morrer debaixo dela, mas apa»hou. que ficou mole pe-
los capangas e comparsas de RubeJ!s Regis,e por êle aesm.o, llodia /
C 13 de fevereiro • Acordou ao som, não dass músi-cae carBavalescas,
mas das metralhadoras e dos fuzil! • A policia, trajada ciVilmeDte,
mo meio dêles, participou dos dispares que duralraR quaremta mi.au.t·os.
A casa foi derrubada, o dinheiro da safra de Ota~o foi roubado, sa-
cos de cereais foram estraçalhades a :i::rl:% tiros, os i:nha.es farsa pi-
cados pelas balas e Otavio amarrado c mo um be4e Duma árvore • Graade
espetáculo dado pelos latifUAdios e por militares .0 palco da terra
de Pedre Gondim • !le. o gover.ador~ Rem sequer sabia que ma ca1aa /
terra que administra havia um. b8Jldo de "gaagstar" cheiraad. a cr1s-
tian1smo,defendeDdo "Democracia", e c sntra-revoluci ••aa o w.a rev.-
luçã qu.enão existe • Mas fi alme te Pedro acordou-se c•• maa coa1s-
sã. de latifuDdiários pediDdo justiça. seu palácio o.de dona1a I
s .haRdo co. "liberdade" e 1.lIgendade • Que foi ? ~ue aco.teceu ?
Ne. sabia qu.e Ru.bens tbha. sido Ilorto por uaa bala de fuzil • Bala
de ~uzil ? Que. deu fuzil aos caap••esea ? Ninguem ; A1.gu.ea vai dár
fuzil a ca:apolleaes• Caapo.llêsse te-.direito a uaa faca, qu.a.ad.a co.-
pra, ou uma foice para por abaixo as matas do seu roçado • PU~l que.
tem são os proprietá1:ios de terras • Agaaldo tem. • Rubema t1Jlha tsa-
b~ • Todos êles têm; Emtão quem matou RubeDs foi algaem do prepr10
O grupo? Nã. sei • SG sei que c~poJlês mão tem amas • EJatretaRto , a
casa dêle que a polícia revista para ver se tem ar.aas • Por qu.e.ã.
revista a casa do seRhor Agnadã VeIos ? Lá.a casa dêIe seu delega-
do ellcontrará rifles, metralahdoras, fuzia, armas de toda espéoie •
Quer ver. esperiRente seu'delegado : Pr.curar arRas .liacasa da ma /
camponês é até ridícu.lo •
. JJ>-.. ~ 31 ,
i
FEOER}\~ÃO i DOS TRABA.LHAOJDÃÉS \ o ESf}}IDO' D1\:' PARAíBA
'-';'n ,TL'I~"
~~~~~~~~~~-
;
I

FUND.A\D
P'i"a ç a A r i s tU.d,esL ô b.o .: 22-
I- P.a r'11)1 b a

OontiDllação•••

Armas .ão caa. da Céll • Há mesmo vontade da parte dos campODeses que
essas armas fossem maJldadas do céu'. Se assim êles ~ar1aD1.a ~sl1t1ça
que os tribuaais se Degalllfazer • sé assilaas suas lavouras destru.1das
e os despejos de qlle têm sido nt1m.a.s iDjllstameDte seri8lllpWlidos •
Mas aão' :fivou só Disso .• OFJ joraais lamemtando a morte do _ ea- I
parsa de tão saudosa memória aCllsavam o deputado Assis Lemos ter &&1-
tado os camponeses para tam8.Jlhocrime • Não há razão para acusar o De-
putado Assis Lemos porqu.e h êle já foi v! tima de latifu.Rdiários, co.-
servando juntamente com seu oompanheirO de ia:f'eticidadee de luta, Pedre
Fazendeiro, as comseq\1ências de um atemtado de morte • O plano d31es to-
da Paraiba já sabe t é matar Assis Lemo~ e os líderes do lD.ovime .•to·ca-
pon8s. para assim ficarem 1i'lDresdessa luta pela terra. T.em_ t8lllb_ a
p reseDça de Assis na Assembléia Leg1slativa porqlle Assis irá ~azer t.-
das as denÚJlcias d08 criaes que êles partic8Bt contra o homem. do campo •
C
Até o momento presente Dão se sabe qu.em.ma:tollRubems Regia • Saba-
e que foi um ~uzi1 .•Sabe-se qu.e qu.8lIl tem fazil são os latifwad1ér1<os
•• ão os camponeses • Sabe-se que o bravo, como chamam, Ru.be.1ls Regia es-
va DO dia da sua morte rodeado de 21 pessoas armadas • Sabe-se também..
os quarenta minut~s de fogo foram da parte d31es, porque camponês nenhum
:fez resist311cia • A propria polícia poderá informar melhor que ~alquer
pessoa , pois ela estava 110 m.ei~ dêles • ~;... .,~~~
De uma comaa estamoB certos s um. orime ..•.fa~r'y , tlV 11e••1" 2!lÁ oli-
.. ,
tro cr1m.e; uma morte outra morto • Ninguem que lute contra a Historia,
da Dossa sociedade é uma 'lute}ql1e
cODseguirá vencê-la • A ·trBllsfol'm.ação
não pertsDc;e a Assis Lemos 0\1aos oampone,ses. perte.ce a_ote à H:Lstó-

ria • Ela é que vai determ.iDar desta ou daquelamue1ra 8.w.taJrnl'wx

destiao do mundo.. ~
Y/~ ~' ~ ~/~~ f? '(/~ A ~~, .I'~e-t.-
(r~'""It..vc- ~ ~ •.... "l~ ~;&<. ~ 1'7.~'-"" -e,
FIM ~.

v
---,,,,.
{, J

JOÃ~ ~E~SOA~ 29 DE FEVEREIRO DE 1964 •


(l

Ordem Nemes

.1 .. ~cJt6
,,-. ~ .<>

...._..... _ ... ,_._. 2......

3
4

5
6
7

.8 ....
9

c 10
11
--~~---------

_____ . ~ . 12..,.__ ..__ . _ •...... ,.__ _ •.. .,._" _ .._.~~_. __ ._._._,_~_ ..... _._~ • ~ ~~.~~__ . -' ".__.. _ .... . _". .. ,_._..._._._---0--

.. ~.--. li ".__
_..
_ __
.. ._ _.
..
. ._. . :J- 4.... _
__ . . ~2 _
16
17
18
19
20

21

.._..22.. "_.
23
---~.'V-.--....
-

24
25
26

27
________ . .2.~.__ ----------------.----'--------.-.---------.--l----I=--.6I!!'I!J
30
--7T-------...::::.----I-----------------··-----------

-'-'*l~-+-- . _

32
------------ --------- - ----
33
·------1------------------------_·_------------------
34
35
36
-----------=----1-------------------- -------------------------- -- ---

37
____ 38 --j----------------- ---------- ------
f
39
-- ._------------------------ ---------------------
@.o

41

___________ I'=--__
42 1 · ---- --- ----

__ ..:I43- _

44
------------------1-----------

45
-----,----,-------------
46
47
-------------'------1------------------,----

48 -------- _.
---------- - ------------+-----_._---
_____________
39 _
50
·..:....._~=----··I--·---------------------------- .-.---------
__ o o -_._---- ----.----------

51
~=------- --------------._----- -----------_.
52
-------------
53
,--------------------- --------
54
-----_._------_.- -------,---- - --_._--- -- -

________ ._....2~__
.__. .. . . . _
-.. 57
-----,---------------_~_._._- ~~__ ._--------_._--- _._-----_._------ - .-,--._-- --._---_._-_.

58
59
------1---------,---- ----------.
60
____________
lil . .- -----

---------------_.- - ----- -
==

'l'em~sa 1trtstez~ de oMmniear tu. ma ~.1l'{d.l'a


contí.ot!ta::.u o. 7ieliJoaoia.:. e(JAt%·~ .1qu.el$6 ':l,.tl Pli.c::.:t:i Ci'..tl!-nte
vi '7"";':' .t"~:.;;dW3.iltJQ a •.lt<~ ~ :E:.: .11••

tn 0<:'8 ,!,)ml',n"''l _ t:l'!j l'" l.;:2.~' ;)tl ~..: ""t'li. ~ -:j'j


(~,?tl'Og'il
Velc~:lll :e.·~::;3e4j 1~. ~"d!}-:!li.Jtr '1:' eei r
se.,& uilUll.,." •• beber e enague dias ••• ill~ ti! ~u.
<1\' "'U.Jh 'I :ia1r .:\.r';;t1.-~ '7?in10 04i.ílf}· ••'i l"\.' «:id..'
,'18 ",a
JII. '
Q~~U t. :à,", .,.W;A.
:1~
.•. ,,~~ t;a
•• -~..... "-
4i.#
1.<1
"',
,...
•• -..J. -•...•3
. a_"",
••.•••• _ -'E
.-••

uma ~~.l~~~~ ~U~ a 1.v~a 4~ ~~~tQ J~c~~rr~~a~ ••-


corrií:llit l>:;.~iH<.~irlr-,~tJni;~V'i!lí1 S~1jU djIJ .?11t..1r,. ~r.!JJ..r; ;QiJl~Oa
fato íla "':6~i ~f1 .1 .•&4__ arra ,u.e • __ ' filha 1 Y_ /
G~ parte de ;~~~.~. P~e~da .~ preprietári ••
CS.m' .•..o\.1a s P~ru1b", já sabe. Gota.. é. prl.-
m~ira. VIt:~l "l.HJ ~l)nt1~atJ d,s /1..':: a]Jl" prtl1:.ll::.u b.'i. '...'!..•. ?L2 ;~"d~
/
~e'" 'lU- .-: -::ra. f1~1l ne';Ã '''::If.a1.~1tô t~n ;*~!:' fl~ '~i:-;') l: ::' 'Cdr.
rer ~ ~{'1Bt+~&~ !J4)'r~tlí!) e.)4,~~ pt)J.· :!z'3, ',n~·;. ~h;:;lt..r:"ftl.n -::-5
»:;,. :'P~~:r;r.1.
~)d!' vi \'0 a .n~J,,\rj.i]c ti"" lscit'j.tU'i::l 3t v •
p .~le ., p.,j. 111 .; ~~~ - rla 11-':'
1.pro~.~
n~ .~n~.~o~ -:;'0:: tll',.: .~" '81' (.~.....
.wu.t't.-"i\~~ 5~ 3~1 •.
PEDRO, o iE L SOLDADO
latífunnío, de nõvo, o braço do capanga e, na calada da
noite, á traição, tere um Iiel da reforma agrada. Dessa vez, a vití-
ma escolhida é o nosso bravo companheiro Pedro Fazendetro. da Liga Cam-
ponêsa de Sapé. d latííuudío não ataca de frente. Atira pelas costas. E de
emboscada. O Iatííundío é covarde. Desde que apareceu no mundo. Será
sempre assim até o ultimo minuto da sua vida.
O latüundío sane que os 813U8 dias estão conta "108. E Iiea acuado
como uma fera Não vem. mas manda. Engana um camponês ainda sem
conscíencía e faz dele o seu capanga. E o capanga se volta contra o seu
irmão. Não sabe que c .•tá. fazendo mal a êle mesmo. Sim. Porque o capanga
também é um desgraçado. Quando não tem mais torea ou disposição para
matar é trocado por outro, como se fosse uma arma enferrujada. ou um ca-
valo velho. Conheço muít» capanga que, hoje, vive de esmola ou geme na
cadeia ou dorme no c -mtterío, com a íamüía na míserla, enquanto o patrão
1J:9:';Qrda corno UlU porco bem cevado. Mas um dia o feitiço se voltará con-
tra o feiticeiro. A chama da liberdade Iluminará até a alma do capanga. E
o capanga dirá para O patrão: "Agora é a vez de vosmecê!" Nesse dia não
tombarão mais os camponêses que lutam pela terra. .
Porque a terra será livre. E o dono déla terá cálo na mão. E que
a terra d eve ser d quem a tr-abalha. E nunca de quem faz uso déla para
ezíar capanga. E matar o CtHIIponês de emboscada. _ Ou de fome. Pedro Fa-
zendeiro foi baleado. Pode perder a vida. Pode ficar aleijado. E :porque foi
Porque r'edro Fazendetre ama a liberdade. E quer que, um dia, não
Brasil um camponês sem terra. Cada bala. que Ieríu o CO"pD
l"azen(1etl~'O também feriu a alma dos oamponêses.
O Latífundio sabe disso. E por isso bufa de odío, Sua lei é a força.
Sua r"zão é a bala. Sua muleta é o capanga. Semeia ventos. Mas
quem semeia ventos eolhe tempestade. Até o latííundío já sente que a re-
forma agraría vir I'. 'I'ao certo como o nascer do dia. E será uma reforma
agraría de verdade. Uma reforma agraría radical. Isso quer dizer que o
Iatííundtc será arrancado pela raiz. Não restará nem uma batatínha,
Para nunca mais nascer do nôvo. Como acontece com o alho do
mato.
Pedro Fazendeiro está ajudando a arrancar essa raiz. Ha muitos
outros fazendo a mesma coisa por todo o Brasil. O latiíundio já está. conde-
nado. Não ha mais salvaeão para. êle, Morrerá. Mas Pedro Fazendeiro. nun-
ca, Sim. Nun- a mo!'rerá. Porque mêsmo depois de morto ücaré vivo no co-
racão GO povo. E do camponês livre. Será como a estrela da manhã que to-
do' dia aparece no ceu. Assim foi na China COm o Pedro Fazendeiro de IB.
Assim roi em Cuba. Assim será no Brasil.

Pernambueo, FRANCISCO JUUAO


,J,'~:
,'''' ""

11f~dfiauefif' ; ~ât' z ' ~ i~?~iJDf~~~jr"


'
. ....
' .
' .
í ;=~~~"
'j~::'''7*:'''~'':I~.~~:~,.f5i~~;;·:;'~;:~7~~:~t,~~,.·::"t~,
..;·~:~;{
·pâsso~iní2;-~~D~<~,lt~,":inf~t~~tio'~;~~êr~<:~:êu.s:·
··.;:}.~~(~ai!. ~J(D~fl:8m»nto·sl~,}·
..~,··';(:,;
'/,~,~....") ·':~.,t···::",.rJ.{~?· . ····:l,.~;(,',;:;(:~·;?/'í'.~t., ~2~,,"~.~:'~~S2:;~'!i.
':. (~.':':.'.'.

··.!:i...;.~..•·.AÓ!é'l\ê~~~~··:'@];·T~4~1~~ª~~~W~~~~.~
..;E~t~4.i!'.
'.'·:dlf::rfa.taíb~i:<fijJúi~giJ:çjQ';;:d'ag,ilg~-:;t~an:iPºn,;e.:sã's),> 'iiité~P'retttind9
< c;: .>': .:< ->::'~:>~'''~:;;_
:.":,-:,",J'; -: ';}-':/': ~ '--o, .. ;,/,~:'>:·~"_-,-,,'~,i<,.~'.' ,,:r~-_.. ' : : ");, é-~::.~.~;:' .:.;_\( ~~',.(
-':,T .'~,;"_ :~,,>~;-,;,;;;_,,'(
_ ~r i: " ;--,..1.;':~ ..•• : ~~.; >, ,,~>:'.' ',; '!: ,-:_:; '.,1";,,:?> ,:,: .. '~~'';:
,~.'·,eperiSlttrl.eíitÕ·'de,~milJlá,reS:dé:,ê'àml)'0n:eses··./da..,gllrâ,jtiá'firesOl:te·
,\ '_:"-" -:\ f.,: '-:r:,.' - ':', :';.< ,: ;;,:,~~:>,~;.>:\:_. -. >~':~,fE'\- .::,'-':~~:'<~:,-:'·':~f:<~'~.::",
. ':\'-,":\:;:~~- i~:"-':::,,---<'·::::;-' '::":;:\~~;:-~~~:'0'-- ir·, :'---, ';~"",' ", _:;-r<,":' ..-:--/> ".o' ,~'V"-,',~~: e-: :.>'~
.•·.~.man.u.eat•.~.,mémÓ(iá(dQ';PP~~t.~@~.,W~Kfe$.da'.~éfor,na..~gr~ciá.,

;' <
,'.'
;-i
"v r :
'Ós-Ó,
.
___
~~'-~: ~::'F

-' ,I MlrirI / '>, " l' 'y' , " " -r- " I r: -

, ,~, ,~~
i~p~~s ~,bk)~çin~r~çã~,'n'~'~~lÍ~)li~
,,", I
';~ig~~jdei:s~p~~'ei~, ~po~i9li~_
< _ I ",;_ ~r •• .;·r:/~,~~: t ') ri -, "'-~ I ~", ,-'~y ,'J, ~~ -:', -..;:1"" ".- 1'.;
f

, .zdO"r~ti'át9 'a:e"~,lfred'~,li~'a~CI,h'rento,' ~~ rl~do ~e."J~ã~',J~é~r~~,lfel-;-


--,: ':x~ira: 'No'; ~~~~A~~,,~iiY~!,;S,é;~)?/?1S,~,~!S~~~:ci~,S~~~,~~~f 'e:"co~pa:
, "--(,.p.heiros,'~ôs ~P'oinén'a-g,e8:àOs ·~uJas, vi tl a~8, 'fQram; 'e~eID!Plos d~
," ~-'"-....
é()rag~ín-'
-,/
( t?" ,a'oile'glÍ,ção\Z
J:;'" ,{
8: ::'c,á'<u; Má ','(I'à: -'8 e u gv\'~~,ó'Di~tití1J'eiroir:,de.'
- ~~ '<.. r''-~~ " ~ , J ~ " ~ f' 't

, ,infor,tuíÍ1o: <"" : 'i,,"~,


-:' '\ -, - ,,_-~~ ',,-: \ ,(~
,<'\,;:'~,-l'}~::,;"~_:'::1 ~~l"l'- .,::...'\~~'., '-.'" ,':\., \''-- ,-

...}~<:~:~~.~~,-····.\~,:,;~;F:~··:
...-.
DOOtJMENTOSAPREENDIDOS. NA. RESIDbCIA DE
, j. , "H: •.• ~" r . w•. - '~:í ~'::Yt"'·, -

.•••••..•.1<-.--. •
ORIGINAIS
..."


~ • o ,..()
2 fn· .;áu,v~ ,
rias comunistas; enfim, a cassaçã.o epre' ES 60- T_S--}
munistas por meio de uma lei imoral e r~temente inco stitucional 1
verrlgolpear de morte o poder legisla lVO fedE.Tal, de diversos Estados
eNdo Distrito Federal, subvertendo por completo as proprias institui _
J' çoes constitucionais e d~smascarando definitivamente o caráter de clas
\ r . se da atual 11 democracia" bras i Lei r-a, na verdade simples ditadura das .,j
classes dominant es de um país semi-feudal e semi-colonial , ditadura de
senhores de terras, gr~l;:1desindustriais e banqueiros o de agentes do'
imperialismo estrangeiro, particularmente o norte-americano.
Pouco a pouco, dur~nte o ano de 1946 e 1947, nesses dois anos de
Gov~rno Dutra, acumulam-se os golpes contra as conquistas democráticas
de 1945, e, assim, chegamos à Si·LÜelÇ.'ão
atual em que se acham profunda- I
mente modificadas, ~clativamcntcàquele ano, as condiç~es em quo se de j
senvolve a luta poLft í.ca em nossa tE:'rra.
Mas, além disso, é Qutra também, muito diferente daquela do fim da 1
guerra e dos dia~ óa vit6ria militar sebre o nazi-fasci~mo~ daquela de I
1945, a disposiçao de f5rças no campo internacional, o que não deixa j
d~ ter fortes reflexos no interior do país, fazendo su~gir novas condi •
çoes para a luta popular, da classe operári,a e parr-toda a atividade -
de no~so partido.
! b Para as cLasscs dominantes é cada vez mais difícil encontrar qual-
I quer remédio para os males que afligem a na~~o dontro dos limites de

'
I
\ sua estrutur ec onõmí ca at.r-az ada , semi-feudal e semi-colonial. Impoten
I tes e desesperados, sentindo cada vez mais ameaçados seus velhos privI

I..
légios, os homens das classes dominantes, classes cu~o papel hist6rico
terminou e cuja exist~ncia já se tornou hojo'um obstaculo ao desenvol-
vimento da Nação, separam-se dola e v~o buscar f6ra de suas fronteiras j
um apeio estrapgeiro para defoza daqueles privil~gios caducos e conde-
I .nadcs , Vexifica-se mais uma vez a grande ·lei hâ.s t ór-Lc a a que se rcfe-
., '<.- -r-e·>Ma-rx escrevendo em 1871 em 11 A Guerra Civ íL da Fz-ança'", 11 a domina -
,'. ~
i
>.Ó • ção de classe nãõ pod.emais se disfarçar com um uniforme nac í.o.ia L'", Es
tamos de fato diante de um govarno de traiçao nacional que, a serviço-
do imper~alismo norte-americano, esfomeia nosso povo, liquida a indús-
tria nacional, impede o progresso do país e entrega a Nação à explora-
ção total dos granuos b~ncosj trustes e monop61ios norte-americanos.
Os s6rios golpes contra n6s desfechados, com a cassação do registro e- .I
leitoral do nosso Partido e, agora, dos mandatos parlamentares dos re-
preserrt
arrtes comunistas vieram chamar a at cnçáo de todos, do povo em. j
geral, da classe operária e do proprio Partido, com especial vigor pa- i
ra a ativa luta de classes que se observa no país e para as contradi -
ções que se aprofundam no campo intE.rnacional.
Foram os graves e sérios acontecimentos.últimos que nos vieram des
pertar, fazer compreender aos quo ainda não o haviam compxeend í.d o e
aos que se deixaram t r-anqu Lamerrte levar peLas ilus~es reformiste..a,que
í

nOSS,":lS
perspectivas cst~3.0intimamente ligadas tanto ao d.esenvolvimento
das contradiç~es internacionais quagto ao da luta de classes no inter,;h
/ or do país, e, fundamentalmente estao ligaq.as ao :nosso trabalho e nos- .,
7 !
sos sucessos, porque nosso tr~balho e nossos sucessos sao, na verdade,
a forma concreta de nossa intervenção no sentido de conseguir modificar
a favor das massas trabalhadoras das forças democráticas, tanto a cor-
relil-çãode forças, digo, de classes no país, quanto na medi<ia do possi
I
vel, a propriaposição internacional do Brasil. . . I

A situação política brasileira sc_vem pr-ogr-e.ss í.vamerrt


e agravando a
medida que s~ aprofundam as contradiçoes no eampo internacional e que
da colaboração das grandes potências que assegurou a vitória militar
sebre o naxismo se foi marchando, no mundo inteiro, para a divisao de
fôrças em dois campos antagenicos cada vez mais~nítidos, como já acono-:
1
'1

tece agora,-e foi tão bem definido pola Resoluçao da Confer~ncia de \ ,

.Vars6via que reúniu os .representant~s dos nove maiores paLtidos comu -


nistas europeus, inclusivo o da Uniao So~iética.
País semi-colonial, o Brasil não consegui1J.ver diminuic10 ao menos
com a sua participação na guerra contra o nazismo, o p~so da exp~ora-

_-..J. ••
."'" ..
3 ~.~I'
ção a que se acha sujeito SL1} povo pelos bancos, mon"'"l-<~""""Oü
trustes imperialistas. Lí.qu daô os 03 im .1. J.alismos alemão e aponê s
í

e abalado pela guerra o britânico, deLa saiu no entanto reforçado o im


perialismo no :ttL:-americano, que apr-oveít ou da sit.uação e da pr-opr í.a -
~ guerra para acentuar o car~tGr monopolista e cada vez mais impiedoso e (
\~ voraz da exploração de nossn economia, das riguezas nacionais, do tra-
c
.balho do nosso povo, bem como para g ar'arrt r seu predomínio político e
í

eubmeter por completo nossa Pátria aos banqueiros de lHall Street e à


(
i
vontade do gov~rno de Washington. I
(

~ cada vez mais claro o propósito do imperialismo norte-americano I


no sentido de aumentar a colonização do país, de submetê-lo a seu com-
pleto domínio, de transform6-10 em baso para sua propria expansão no I
Continente e no mundo, para fazer de nosso povo carne de canhão ~ara
suas aventuras guerreiras e sc.uataque à lTnião Soviética, aos ij:nalSeS_
da nova democracia o aos povos que Lu't
política e econ8mica.
aram por sua propria emancipaçao (
Com tais prop6sitos são cada vez ~aisdiretos, mais claros e des-
mascarados os intontos de intervenção em nossa vi~a política e ~conemi
ca, digo, em nossa vida política, bastando lem1?rar o discurso do embaI
xador Berla nas v6speras dE golpe reacion~rio de 29-10-45 e as sucessI
vas e imprudentes dcclaraçoes de seu sucessor Pawley, no sentido de es
timular o govêrnb nutra em súa campa,pha anti-comunista. são assim os
restos da independ~ncia nacional que se v~m cada vez mais amEaçadoS pe
10 atr~vimento e a audácia da intervenção imperialista em nossa terra:
A máscara com que o imperialismo norte-americnno procura encobrir
essa intervenção o ·essas amea9as (;esecnc í.a Imerrt e a de uma suposta 11-8._
j uda" apresentada c orn» necossaria, ou, me.SIJ10, indispensável do capital
fi a.m.ericanoao des.crivo Lví.merrt o de nossa vi.dacc onôm.i ca , Seus agentes e
propagandistas empregam com esse fim uma linguagem cada vez mais clara
e nao pojpam esforços afim ct.eprocurar convencer às grandes massas que
. d~corre da falta de capit~l nacional o nosso atr~zo econemigo e ~ ~isé
,.,
rua em que se d cbrrt em as grandes fiassBs trabalhad.oras do pai s , Nao
3- j acredito na me Lho r-í a de nossas condiçoes ec onõmí.cas sem uma ampla inje
ção do capital est r'angeí.r o'!, .d z o conhecido agcrrt e do imperialismo f::
í

anque , sr ,:Jurací Magalhães ~ em entrevista F. imprensa (Df.par.í o de são


Paulo, 1-1-48), silenciando riat.ur-a.I -norrt e-s õb re as eorldiçdes ex.í.g as
í ô

pelos banquo í.r os e estrangciros, condições que significam cada vez mais
a completa ronúncia à independl3ncia econemjca do país (> a subordinação
do seu com6rCio, de sua ind~stria e em geral de sua perspectiva de de-
scnvlvimento a03 intoressos do imperialismo norte-amuricano e de seus
planos de expans~o. No seu discurso de 21 de novembro de 1947 já o
dcclarnva o sr. Correia e Castro, ministro da FazE.:nda,dizendo que "te
mos hoje necessidade de oferecer 't cdas as_garantias possíveis ao capi::
tal, soja tnterno, se~a extern o'!, o qUE;naopode deixar de si.gnaf í.car ,
nas cqndiçoes a que ja chegamos, a marcha Rcclorada para a total colo-
n17açno de nosso povo.
t claro que essas garantias ao capital "seja interno, seja externol!
recJam'ldas:pelo sr. Correia e CRstro, relilcionam-se particularmc:nte
c or; a nova forma de penetração que VGm sendo cada vez mais utilizada·
pele cupita: financeiro dos-Estados Unidos nos países coloniais e semi
coLcn.iaas de ompr-csas mí.st aa ou de 11 .í.nvos t í.merrt o conjunto" de capitais
j

10c~i8 e nort8-am0ricanos. Visa com isto o impoI·ialismo, além da van-


tagem inegável de absorver o capital financ~iro de outros países e ma-
.~ nobiar com toda a sua vida econemica, encobrir o caráter estrangeiro
da explcra'.::ão, nela cnvoLver a propria burguesia local e consexu í.r- sua
prüG8l18.0,como já vem acontecendo em nos s i pát r í.a , com diversas empre-
sas no}:'t('-a~.(,)ric8.nas que são sócios os principais homens do gov~rno,
Q parlamüntarcs9 ministros, como o proprio Correia e Castro e os Morvan,
Darrí ;:;!. de Carvalho, ot c , C 0111 essas emprc.sas mistas, 8 por todas as ou
t.cc-'.,s
f'o.rmastr8.di~ionais de penetração imperialista (emprést;hmos públI
:8 a 8':l.?rCS§-s
C08 •.• particulares,. com jcr'c
í,o externo de importaçao e ~xpo!.
taçac i COn8GSSaO de serviços públicos, bancos e S8<iU:Cos.; exploraçao de
ri9-uG~8.snat~rai~,. f pábr-í.cas { usinas" casas d~ comércio, fazendas dS
cra açao e frlgorlflcos, ctc s}, .o que e corto e -<lua avança a exploraçao
• •
• - A •• •

do naís pelo Lmperi.a If.srr.o que, c~da vt~~~pa e


siçoes chave de·n08sa oconomia; oricnia-a ",cgundo op interesses de
I BOUS gtand~s bancos e monop6lios, manda pára o exterior lucros sempre
\ crescentes, lucros de ~uc em pqrt~ ~e serve no pais ~ara comprare su-
'(" bornar políticos das claésed dominantes quo lhu servem de advogados ou
( ,~ testadé' ferro e de sócios nas suas GITOrÕSasmistas ou de investimento
') conjunto. E, como consequ~ncia dirota; é por intermédio dessa gente,
j advogados da Light e sócios da Standnrd Oil,que os monopólios norte-
I ,e; americanos hão só exorcem pre,ssão s õbr o a nossa política interna,como
'. também orientam' cdc fato dirlgcm a política externa e' controlam todas
as relacões econÔmicaJ de nossó nais com o (;stran,geiro. Tudo isso sig
nifica tão grande submissão do p;ís aos monopólios norte-~mericanos e
ao g ove.rno de Vr::~hin!?;~ o!':' que ,::;pr opr-í a l~nguagem dos home~s d as clas,-
;
ses d omí.narrtcs j a 't.raduz, 11.n falta do maas elementar s errt í.merrto de dlg-
nidade nacional, SU8, '~viT::;l(:'G<:t
c voluntária sujeição 8.0 patrão e s t r an -
t gairo. Os mais siri os pro~icmas de defesa nacional já sãg h6je_apre-
ciados pelos nossos c~efes rrilit8.res, com honros:'s excepçoes, nao do
\
\
ponto de vista 'dos interesses pát.r-í os , mas dos interesses da' defesa dos
') Estados Unidos, ou do Continente,· como preferem dizer 08 srs. Gois Mbn
teiro e outros gcnc..rais traidore:s. O galo Anâpí.o Gomes, por exemplo,-
repetindo a linguagem dos suus chefes em recente entrevista ao jorna-
lista Samuel Wainer, diss e o s 8guint e: 1.1 Não devemos esquecer que esta-
mos hoje' em face de dois mund oa , um polarizado um Washington outro cem
tralizado em Moscou e aue, h~vendo prenúncios claros de um embate de -
titãs entre esses dois -mundOS, o Brãsil já definiu sua posição" (Diá-
rio de são Paúlo, 11";'1~-47). Quer dizer, em nome de uma suposta gw_r-
ra inevitável, os generais brasileiros esquecem os interesses da pá -
tria, que colocam a reboque de urna grande po t ênc i.a , os Estados Unidos
da América, a ,que submetem tOdos os interesses nacionais. fJ com tais
sofismas que se permite a intervenção dir0ta de ~gcntc6 norte-america-
nos em nossos negócios internos, na Polícia, no Ministério do Traba -
lho, nos Estadós Maiores de nossas Forças Arrnad.rs , em nossa po Lf t í.ca
I . com o exterior, em rioss o c omér-e o com o cs t.r.ing eí.r-o, enfim em toda a
í

\ ',; vida da nação .. texplorando' essa ameaça do guerra iminente, verdadei-


J ra chantagem Lmper LaLi e t a , qUG se~ nenhuma consulta ao nosso pov0,t os
\ -c ,'sen!!orcs da~ c Laa s ae d omí.narrtes vao entre '~ndo o país_a SGUS pat.r-o os
i de Wall Street e a êà,C8 submetendo os de s t Lnos da Nacao cada vez maa s
I prejudicados nas c cnf :;r~nr.:"8.s Lnt o. nacionais e pan-amcr-í.canas e, mais
I particularmente, com li 1-1'1'.•.0 Truman de uniformização de armamento e de
~ sujeição de nossas' FJ_.'(;i,',b Ar'TIadil.8ao controle do comando norte-amorica
I no~~ claro qac dai t concessão de b8.sesmilitaros e à ocupação de -
J nor-se selo pelos solJ.ados do imperialismo não sorá grande nem difícil
o caminho a percorrer.
~ 'Jomo ,IGhan:>v em acu informe, à Conferancia de, Varsóvia, ;'a política
,.. -- externa expansionista:, inspirada e guiada }?ela reaçao amer-í cana s pr'evãu
, urna ati ví.dad e simult~nca em todas as dirqçoes:', medidas éstrat~gicas' m!
litar0s. expansãoecont>mica'e luta ideol~gica". (Problemas n. 5 pag.
32). Éssaluta ideol~gica, inspirada e dirigi da pelo impqrialismo i-
anque é no Brasil, sob o domínio de Dutra, cada vez mais clara e des -
carada. As calúnias eorrt ra' a URSS c o anti-comunis'mo sistemático vi-
sam ant~s: dó tudo encobrira ação anti-democrática do gov~rno e facili
tP.~l' a c.o~inD.ção do' país J?elo qapital nott~';'amcri?ano. ' .Éste,o, verdadeI
r o c :)n-~E"l.ÃJo -d a campanha ldeoló:~lca· do fd.ntl-CO!'1UnlSmOs lst cmát í.c o , t
ülc1.i s ncn s<-í'rel aquí ac, rrtuar a ozrí.errtaçao atual dessa campanha em nosso
p~{s, ~06a ula d~rigida com o fito de assustar ou intimidar as massas
P('ful-'TE:.3-.tfim de separá-Ias do Par-t í.do Común Lst a , Aistemàticamente a-
e,;1J1:,cJdj c:.d' ,L'~~OS J8 t cr-r-o.r-í smo ü «c :;abotq;~!;r)H1,Gomono caso do ã.nc ênc.í o
d c lS F.i" 0C.J02.0 Pessoa, ou de 8Tolos'j6s C'J80 a hav da ainda ha pou-
í

c o ... ~lC 1_,rix::_r:i::L'1ces de Sor oc ab a . 'SonvÉm no't a. quo por mais ridícula
QV.G 3<:;: '.t : rC'lOl:8Ç?ío, uor mais conncç í.do c ~;é,,8tó 0 método empregado,
s;:,,:'n..:," Sl;:','~:~l'i o ell.itC' Jescja/l.ú se 1.i.[I,0 f'o.rmon C8,Di.Zf 8 de um úc smas oa-
:"'ê:ir'Cl+\.J s:l.S-,~eTI,.i.+::.,C':),llersi8tcmte c ul)j3t:.vc, ,::uc Leve às mais amplas
O,i,Sfôq,,"; j':l~')rT3.ÇC(,C 8,\",1.'1'a8 fÔbTc ClS m::.to::~8Cv'.:rcz:dc..jrà~ dE; cada P:"'OVO-
::::-l,Ç:3'), ( ,):')ir,,~l.'i"O coro:que: E'~,O fr-'Lt;;?.G c 8.3 r oa s .í.ntor.çoe s de s cus au-«
í

tnl:,>3 i1i:.',-',-:; () d o S.JE8 Pclt.lÕO': :~~rtc-amuric).nC'5.

'8::3sa poLí.ti ca de progrossi va submissâo ao imrorialismo nort 8-ame-


L .
-- . __ . - . ~- _. - -- -. _. - --"".",..--- - ----- ._ ..

• JIt~7" • ·
·.··.·5. iRJ,.~}r~... ~~. ~.~~.
ricano por P8.J?te do gov~rnq d~ ~n:·. Dulra, de alor~a r-cac onaJ?la d? ...~
Congresso Naci oria.L, o, .í.ncLue ve, pOT D8.r 0 dos 111;-nsa Lt os trlbunalS
í.

do país, vem ac ompanhada d-i intervenção descar,clda na política interna


.com as rriedidas contra, o PC:3, C 0:11 o continuado incitamento à campanha
(', arrt i.e-c omum a t a E:: a.nti-sovi6tica, com a r-utur-a de re:lações diplomáticas
.~coma URSS, e o sinlllJ.;t1\noo estímulo c inci·;~amE-ntoã r . org::mização d~
.. grupos fascistas, :é~;g:t'ósdo intogralismo e novas associações de car á •••

,,"ter terrorista e arrt Le-domoc r'á't i.c o, Junto com isto, assume proporções
cada. vez mais s6rias a infiltração do elomQn~os nazistas no país. O
.>re~butalho europeu que foge das novas emocrac as progressistas ô em de- í

senvolvimento na Europa, é org~mizadamc:nte oncaminhado para o país pe-


10sQovos ropToSicntantes diplomáticos c consulares, b(;m como pela co-
missao.:bràsilej.r§ especial que s e encontra na Alemanha, a pretexto de
r'epat.r amerrto , sao par-a cá enviados nazistas
í impeni ten-G8s o muit a gen-
te suspeita, por acaso nascida no Bras I , mas que atendeu aos chama- í

dos de Ri t ler e empunhou armas contra as Nações Unidas •.


Paralelamente com ~ss(; áumento da perie t r-açjio e intervencão ini~Ti-
alista, as ferças_políticas das classes domin&ntcs, partidos políticos
e demais 2.p;remiaçoE.s conservadors e rCrlcionf.~(i88 de latifundiários,
capitalistas e agentes do imporialismo, que apesar d 8 conquistas do-
mocráticas de 1945, nada pcrdcr8lil c conservam· intacta sua bo..se econ~-
mí.ca , par-t.LcuLarmorrto o monopólio da. terra, reà-grupam suaas forças 'E!
desde o início do gov~rno do s r , Dutr-a tratam do Levarrt ar- a cab eca E},.
<te passar à ofensiva contra as cLass os tr8balhadoi'na e contra a d6:';F!1ci;'
cracia. Nesse sentido, o golpe milit'1.:t' do 29-10-45 foi a primeira ma
.nífestação mais c Lar a e categório.a, porque, como disse na época nossõ
Partido, a fraseologia c orrtz-a Vargf'.s mal encobria as verdad",irn,sin -
tenções do generais f'aac í.st ae contra a democr ac í.a, contra as classes
trabalhadoras, e seu Partido de vo..nguarda.

. Essa ofensiva reacionária se manif s t a hoje em todos os terrenos,. .


. ec onõmí.c o, poLf t í.c o e ideológico. Servj.ndo-sc em goral àa~ m6.scara
,'qo anti-oomunismo, dirigiram SLU ataque desde o inicio c; 2m' primeiro
,',lugar contra as organizações ,O'Jilerária,s e suas c onquí.s t as e mais parti
""'cularmente contra o Partido de vanguardil do proletariado com a campa-
nha de cal]5inias s õbre a posição dos comuní.s t ac eTJ cas o de guerra impe
rialista, já em março de·1946. ..-

No terreno. propriamente oc onõmí.c o , a política das classes dominan-


tes vem sendo s·istemâticamente oz-Lcrrtada no sentido de UIIJaexploração
cada vez maior das grandes massas trabalhadoras, através o encarecimen
to crescente da custo de vida, a ofensiva patronal contra os salnrios-
e as principais conquistas d~ lC~±81nç~o t~~b~lhista e o forç8do con~
gelamento de s a.Lár i.oa , por ordêin dO rninistório do Trabalho, entregue
ao s r , Morvan, dcf'cns or- Lrrtr nns i.gcrrt e dos intt::rl.s[ws dos mai or'os indu§.
+r í.aã.s paulistas, cuj os Lucr os c.orrtínuar nm no após guerra a crescer no
mesmo rítmo dos anos de guorra e de lucros oxtré:lordin,·~rios. Os 't r aba ..•.
lhadores rurais, dr.sd e o médio (3 pqqucno sitiante até o arrendatário,
o agre~ado, o colono e o assalariado, todos sofrem c~da vez mai~ com
a disparidade crescente errt r e os preços em continuado aumcrrto e os reg
dimentos e salários sempre aqueP1 d2.S necesstdados mínimas da subsis -
t~ncia da família, em oons oquõnc a da dcsvaloriz8.Qão d~ nooda., dos im-
í

postos indiretos, ,jemprc era aumento, dns d i.f LcuIdad os de transporte ,da
falta de crédito e suas conscquêncirts, a cxpansao do câmbio negro, da
especulação, d~ usur2.., de toda sorte snfim de explorrtç8,o pelos inter-
mediários os mais diversos.
,,-1+ Mas a política ooonõmi.c a o finrmceira do govêrno Dut r-a, s c signi-
fica uma brutal ofensiva contra os intore::sses das classes trabalhado-
ras,'subordinada como está à direção dos banqueiros e monopólios nor-
• te-americanos, at í.ngc 't ambém os interesses do diversos setores da bu!
guesia nacional, es pcoLa.Lmerrt e doa produtores menos abas t adoe e depeg
dentes do capital ftnancoiro e b8.ncário. Não cresce porisso e, mcsmo,
chega a diminuir a prod~ção agrária.nacion?-l, particul~rmcntc.daaue ~
les artigos de consUmo lntcrno. A lndústrla nOJ:'tc:~, dl,go, a lndústrla
nacional sente cada vez mais as conseque:nclas dn concurr~nci8. da in -
dústria nortE):'americana e ateS o pequeno c omér-o o se vrJ' cada vez mais í
f '. '"\

él.!'1e'l,çf'rJo
d,g Bscritório
.
do E}(pan.:;ZwCC)L1Crcü.üdó 3rasil
: '~,~~..
Tlel0f; .9.:T'1n .C;:., .. nrIOllóJios Lmpo üüisto.s
'~~Ji;~~:
o,g;undo no 1. o 1 18.. ,~1~
>.'

. TJ. Novn York )(todas as na li


çoes que 't omur-am parto na Conferencia do Goncbr8. I'()conhe:coram que: o Brã
sil ora um paf s cu j as 't ar í.fas de irr:portr~cão fi ·Ul.8.Var!1 entre as mai s bnI
xas pr'os crrt cmorrte cri vi,r:r,or no rrundo" (Jornal do Comércio, 20-ll-47),mas
.•.o govê.rno Du'tra acoita o Plano Clayton que visa ."1. dimim1içn.o de tarifas
t 'em 'proveito da indústria norte-arncriCé-\n8~ e f àci.Lât a assim o an í.nu.i La-nen
to de setores' importantes da t.ndúe t r-í.a nac í.ona L, 8.trnvós da conéurrôn ::
c a dos ~gr(lnd()s monopó oLf.os imperi?listas,
í que 't arnbém se marrí.fcs t.c poLa
e aqu i s i çao de 1'8.bricas nacionais pelo capital nofrt o-eamo r í.cano , fábricas
obrigadas a fechar em consoquOncia da falt3de crédito ou da propria
concorr~ncia imperialista.

Ne~tas condiçõos aumcrrt am c tornam-se] c ad> voz ma.í.s graves as con-


tradiçoes que dividem as classes dominantes do pais, com roflexos bem
vis~vcis~na vida do todas as suas a rupações políticas. Essas contra-
diçoes sao inerentes à nossa propr-í a estrutura
r
cc onõm.ic a do país semi-
f eudn L G at r iznd o , com .p:r2nde des:Lr:unldade de d ce cnv oLv.i.merrto econemi-
co go.s di.ver-sas r;:'giõos'; sem f:.1crc:l.dointerno capaz de abs or-ver uma pr,2
duça o industrial em cr-eac ímcrrt o , com Lndús t r-La secund8.:cia s em a c or r ee
pon dI>en t e a.n
. d'us t r i.a
. pcsaxa ..•. o a pro duoao. ...,.. o o comb us +" . d ' . -
vl V01S [1.1nJl pr cc aru.a ,
com grandes ocrrt r oa ur-banos cuj o abus t co i.mcrrto exige a oomprr. do trigo
rio 'estrangeiro, e t c , ot c , Todas essas contradições 8:5.0ago:c8. agl'ava-
das com a política cconõmí.ca c f i.nnnc oí.r a ani;:i:i:hnn ..cional do governo Du-
tra, política a serviço dos interesses das classos dominant6s, ligados
à grande proprioda.de de "t;err:l e ao c orné r c o de eXDortação.
í Convem,além
d·...,
1880, nao esquecer .quo "G8.m . b CIl'! se mam.r
ó . 'J:>
cs t a no paa7 s a con t r~.•.a d i çao ang 1 o
N

americana, qu~,ao que tudeoindica, tende a cr~scer a aprofundar-se,corn


reflexos inevitáveis en nossa política intorno. Os e Lonerrto s maí.s li-
gados aos interesses do .í.mpcr....
~.a1isY'10inp;lt:s, ainda vultosos no paf s , es
pecialmonte em são Paulo, na defesil de s ous Lrrtor-os a ce , chegam a torlilr-
posição contra a poLf t í.ca oc onõmí.co-d'Lnanc oi.r-a do govêrno Dutra, r cc La
mam maí.or protoção à Lndus t r-La nacional, mam.f os t am-e c contra o Plano-
Clayton o são favox'áveis. aos tr,?':c8.dos hi-latcrai.:3 de trocas comerciais
com os países de mcdda não arbi tr1vel dr, áro8. d2 ltbra cs t er-Lí.na o ba-
.'tem-se pala desvalorização do oruz ei.r-o com o objetivo principal de 0-
J por uma bar-r ·lgEc1El à inv''1sn.o do paf s pe Los produt os d", indústria nort e-[1-"
mericana.

Tudo isso gera uô mal cstur generalizado e manifostqções de doscon-


tent8.mento çom rbflüxos evidentes na vid2 de todos os pR tidos políti-
cos,..das classe~ dominantes em pcrrmnorrt o pr;2ccsso de rGcoE1Eo~iç~o, c ora
cisoos e tr'l.içocs ouc se. ropetem, com d.ív.í.soce (; aub-cd i.ví.s oes c adr. VE':Z
mais frequentes o closmornlizadorn.s.· Ae?:rupaçõu3 hutoro:!;i~men.s SC;f:1 pro -
grama, sem e st r-ut.ur'n orgt\nica definida, r-csu I t ant os em geral de c:ven -
tuais_alianças de vés~;Jril .. de: clciq::::'o ost8.0 todos eSS8S partidos sob a
direçaodü velhos poLí t c os das c Las s cs dorrí.narrt ca sempre áv í.dos pelo
í

poder, a cuja sombra sempro viveram G da qual n50 podou S0 afastar se-
n~o psr pouco tcm~o cpa~a simplc~ efeitos dcong6gicos ~s v6spcras de
e Le ço cs , Agruprcçoos heterogtmeas,
í s om dúvida, C'El que hIÍ do tudo e que
portanto, se equivalem, por mai.s diferentes o d omag óg i c os que. sejam
seus títulos, por maís diversos que s c j am os processos que 8wpTc:?:rli11 pn-
r a cnc;nnil.r as massus , todos ~les defendem os in·tcrcsses dos elementos
mais rcacion.1i.rios das cLas s cs donri.nnrrtee , são part í.dos políticos do,s
grandes proprietários do torrns.l. dos grnndes industriais o banqu2iros,
dos agentes do iElporialisno. Sao pnrt í.d os políticos que defondem no
f'und amcrrta L os intorcssos "d o uma elite aa.í da dris classes beneficiadas
pela situaç~o atual ••• todos n6s ou pelo menos nossos parentes sairarn
das classes a:::r6.ria8"? par-a 0Dpro:~;:l.ra expressão do sr. AlionRr Baleei-
• TO ao caracterizar a composiçao social da Assornbloia Constituinte. l
essa c ar-a vcr-dad cí.r a , de par-t dos da classeí doru.nrurt e, que ap8fece ago
ra, com c Lar-czn cadn vez maí.or mcdí.da que se agrn~a a si tuaçao ecoh~
à

~ mic8. do país e crsscorn e S8 aprofundRm as contradiçoQs obrigando a to-


dos a tOElar .pcs ao de un lado ou de: outro,
í.ç nun ou noutro dos campos
em que Ele di:iTidc o mundo, o das forças Cln· dcmocr-rc.i.a e do progress o e
o dái. reação i!!}pcrialista. No~se ~:ontido é bcn oLucí.drrt í.voj, pãr:1,não
f a Lar- nas cis OC[; c r-cconpos í.çoe s do Y..:3D c: do PTB, a evoluçao poLftiéa
dElllIDN, que , .da oposição d cmagóg.i.cn ao {:overno Var'gris em, 1945, marchou
----- ----
• •
_.-

'~;fu'"
àpí.dament o J?ftré'l,<:t colahoLJ.ç::tú [l,'.)'Tt" e dc s c.vre r cOI? a 2. .; / _jtc:
~ Dutra? cu j a ?r~on~~~;"lC~r'.~ ,J~'Jnd~,~~~:~lG::J.l~,
, . t)H~"

~~J.1~re.::~~OJ,.?'_l, m ~~?~;a~(,~e~ '-- I


tN"f
=\
~/fA,-v~; : ,\\
~
t

Ldas maas r-eao on-ir-í.> c orrt r .. a Ucl',ocr .c i a, c orrt r- O.) trQb",dl.c.t,l'J__,=, e


í

8 intoross cs nacionais" E 'aQu:f~ ounnd o f;,::J1C.)S~J c 60vtrJ:O rt,~;~;l p0'-


omos agro~ar 08 dos divOT808 Estdo8 dr. FcjC:':'8Ç;~tO;po s toG.,os ') L',S, í

om excepçoes raras c cic~8ion~i8, fazem a m08D2 poiitj,sa do gGva~~o


errt r a.Le logo depois do cmooss r.dos lJ1JSG:...'::-cn de lado os p:ce~rn!'j",S :1.(;1'1a-
g6gicos com quo c oncor+crnn 8.3 clei0ccs, pas n r r am a ilt:tCi',r' 8.S cJ.asf:0s
trabalhadoras, como o s r , Adcrw'lr de Barros, :), nc,?;lr o d r e í.t o de r eu - í

ni~o, a perseguir a imprensn, ~ prender e torturir e assassinar tTaba-


lhadores, t:-:'.rito os 9;overn;,ntos pc ss cd í.s G;'lS'cano os ud orrí.st as , em Sergi
po ou na Bahí.a , no Pará c 01'10 no CO'1:;.~à,et c. Mesilo em MinA,s Ger::tis, 8.8
ap~rOncias libQr~is do gov~rno Milton Cilmpos 821 cn~obrum o cnráter
demagógico de seu P'Lan o jd e reconstrução GCOn~lil;_Cq,r-dmplrs .pretexto
para uma ima i.or' pcno t r'acao <10 irrpcri'1.lisiJO núTtl,·-'J",lc.-cicflno no EsT,J>l.do,
0.0 mesrno tempo ê; uo se àg.revp, J:i_ã a dia a s ítu.içáo do mis(ría das rr.c..s-
S8.S t:"~f1.balhad.cr',8, li tcralI"".mt Q es f'omcadns na.s faz.c nd as , nas us nac , í

rras minas de our-o , nas ost radas de ferro, ctc. O c as o de são Paul.o 6
particularmente ol uc Ldsrt i.vo , porque se do um lado clE:Sill::J.sc:'"'ra-sc; a de-
magogia de Ademar da Barros e dos politicos e partidos gue a ~le se a-
lidm~~~de outro, s eus adv er-s á'r os, 001'1 t: UDN ~ frente,
í nao se v oLt an pa
j'a o povo paulista e SiD p .r a a d í.t adur-a terroI'ista de jj)utra, para 0-
-, seu governo de negocistns~ num PSdido insistente pela iritervenção fe-
,
deral no Es't nd o , t, as 8 i 1:1, em Si-'.OPaulo, mn.is dE; que em qua Luuo r ou-
tro Estado, que melhor se TC)V(ÜA, ?,gorn o vor-d-idc í.r-o c,ctráter de C10.S8(;
dos divorsos partidos po l.f t Lcos , desde; a V.0N dos srs. ';;1.<üdemarFerrei
r-a e Plínio Bar-r-ct o , at o Pl'N e Bor'gh i , do PSD de NOVGli ou Macedo-
é ô

~oares ao PSP adoriar i.s t a , -Cotos par-t í.d os a serviço do, imperialismo ,dos
grandes fazendeiros, dos grqndea industriais c banqueiros que, ou es-
tão do lado das n ogoc i.nt ns ou do terl~OI' poLí.c í.a I ad cmaz-Let a , ou" no
caso contrário, reclamam. pari". são Paulo um ÍJ:'ltü:'.'ven-cor, rcpresent:=mte
d i.r-ct o d8, d t adur-n 't cr-r-or-Lst a de Dut.r a,

"
í

l evidente a traiçn.o à cnusa democnhicn dos políticos das c Laas es


dominantes que a ndn ontem f',l8..V8..r1CiJ 11eterna v i.gí.Lánc La" e q.uo ag or a
..
í

• I formam era torno dn band c r a do ani,i-cor.mnisLlo, í a mesma bandeira do Pl.r


no Cbhen do 1937, o se tr8.nsformn.L1 em instrumento d.ir-ct o do impcria --
Lí smo no:,1;e-<J,w::ricano c do pequeno grupo reacionário e fascista de ge
ncrru s , do alto cloro, de grrmdc8 f,,"zc:nd-reiros, gr:=tndes industriais e
banqueiros om,que 8e apoiA, o gov~rno Dutra.
x ,O cohjunto de nç~o de todos ~SSC3 parti~os
que: s e j arn os nossos mais ou nonos "d.cmocrtli:t'licos", 1I30ci8.1ist8..s"? ttpro_
políticos, quaisquer

gr-cs s s uns " JU IItE,balhist:'ls"


í de seus dLf er-orrt os partidos, constitue
na pr át ca , tr;:üçao
í aberta 't causi dO'locr2tica o ?\ Lnde pend ênc i.a na-
cional~ e a denúncia peTsistonte dessa traiqno e 8,' lut8.. contr2 essa
gente:, o s i.s t omá'ti.c o d o smaa c ar-amcrrto ,de todos tles, torng-sc~ o dever
principal dA,s forç8..s avançadns da democr~ciA" da indepcnd~ncia e do
progres8 o nac ona l , dos d omocrrrtas l; pat.r í.o't as honest os que ainda va-
í

cilam e se deixam levar poLa d cmagog a ou cnJ,!:"-n~'lr í poLa pr-opa=and a i -


deológica do npcr-La Lí.smo." O governo ilnti-doiJocrático,
.í arrt vs ocí.a L e í

anti-naciona:i. de Dut r a utí.Lí z-v-s o des s a traição e d,":).8vacilaçõc~ dos


demais políticos da c Las s e.sd omi.narrte parv. tentar ampli~r a base polí-
tica do sou g ovê r-no ou em,t rno d Lc un f í.c.ar , C:El tiuni ':tO s<1{';I'adall, com
ó ê í

2. bandeira dt) arrt i.e-c omun.í.srao, toda~3' as forças (,~'1 rC:2cção, contrárias
na pratica à donoc rnc í.a , 2.0 pr ogr-cs s o e às r-eLví.nd.í.ca ço os das c Lns e es
trabalhadoras e serviçais do Lnpcr-í.aLí.smo, es pcc i.aLncrrt o do norte-ame
"ricano. Esta 8 significaG~overdA,doiril do nc~rdo intcr-partidário. I
fr-ae coLogí.a demagógic2 do' dI'. Josó JU!1érj.co não consegue esconcer o
ccnt~u~o verdadeiTo dessG conluiu contrR o povo Q os IllRis altos intü-
C'CS.S·J8 da 1·rnçao ,., ~ em que os s cn hores das c 1aSS()f' dormnarrt onrí es , os po 1't .
1 l:
C;1.2i,::'o.~;" a ~:crv:iJ!c, dos l?y.plor8.dor'c2 do po -r o , lat ifundiários, grandes
:'·.-J"S':'-"l'::ll'S'-

__Il .....
...(
..
v ..~ L
c.. r')','n"",,'<,>;y'o'="J'r-,..,e,'v'l
, ~1J.....j -"--' __. 'J'J .t \:... .:.J. •.
Jt .•• p-,"r' "rí o c i.mc." d omo dl'8S0 o sr Jo-
i_~ _ J .~ ~ ~ .1 L .• , I!. •

se; .~,::Krico, 1,:.:;,:"'...;<':;' 8-:,'!d:-:l;:',:C'f:i:1 nrs olhos do pov o 1 apaziguá-lo com c:


cí t.adur a 1:: lT':i:'o:;:"ista , 'p(:~J.'1. q'.:O ",sta arnp.l i.o s ua b as c política e prossi-
ga n a ~:;1.A& ~,~,L cf a (~8 liqui,l.f1'E a dc.mocr'ac í,a no pZlís,t afim de mai s fàcil
mcrrto cntl~(-Jgá-lo de: pés c r13.08 rrt ad os , à cxp.Lcr-r.çao dos monopó Lí.os nc
te-americanos e do tr;,"nsforoar nossa pátria GEIbas Q r:1ili tar do inperi
. .' -, {.. .
-H", ~~ ~-~'..J_
a Lí.smo e f.azer de nos s o povo r..;rau:) :ar,'1.Jc~;~ão p~~. ,. ~'"""'l
reiras. ~ ev í.dorrt o qu ..; CG.,1 -Lf'j,3 fins todos es es crrt endera
crrt r c si' com Dut.r-: C' TT'üL~;LJ., TJ.r'TUC CO:lO c onf cs s a a i.nd a o s r , José Arlé
r i• c o , 11 encon t rar::o-nos .nun p.l.uno
. -
en. que +cdoc pod crtoa nos . entender, por-o-'
r que . ncsts porrt o toDos dCSLj:D03 as !:1C:GE1~8 c oua=.s 11 , isto ~, 2. s ubrrí.s s ao
, ao 19P~· .i aLí.smo , a ~ntrcga ao nos sr.s riquc.z<-lsnaim:nis, a c omecaz- pelo
pe t r-ôLe o , aos monopolios nortL-a:::Joricr·mos. .
t c ons ccucnc
.••... 1
'J,J',
a.a a.nova t av o..
_ d OS8:'3.
.. ,.
urp;:LJ_caçao - d o f'o .. ,.
.or as rU.l.clonarlas,
ç

do ac õr-do po l I't íc o eri torno de Dut r-a , u1'.1mais r~ípido T(;Ssurp:ü1ento do


fascismo no paf s . Os restos do fnscisuo no país'; que: se:. hav i.am ocu L'tr=-
do por algum tenpo o 't errt ado mascarar-se de dornocr-rt as , n.prov8it20 a
tn1.içao h oraocr-ac í.n dos politiqueiros
ô c':a "ot cr na v í.g.i Lànc í.a'' pa: ·P. t(m-
tal' reorgi'miza:c SU;·lS prsprias filedra;:3, utilizando todas as poss ibilida
d os leg;:l.is do or:,s3.nj,zi:'LÇn.O,
inclusive do or<nnizaqüo clandest:Lna, e a II
b er-dad e dS iL1prcn:3p., dLr c i.t C),S ncg"l.õ,os '-tOStI';:ü'g,lhc\.clor~s o dcrioor at.a..,
mas ÇJ~u(: sao concedidos pelo' rrt ua L r cg.í.mc, e o governo Du'tr a , COi:1sua
maioria par-Laricrrt a'r c sous procuradorcJ c.. juizes, n iLljjremfn v cn a.L, O
al t O clero católico, c o pequemo t;;rupo de gGnür'l.is f a .c s t as , em que se í

apo a e utilizn
í C01,lO2rE12 de intirlidação.

~ corto que CODos golpos c adn voz ElaL3 sérios 'contra 'l.. democracia, .
o perigo f'as c ivt a que j nnrri s dc.í.xou de e s t ar' prC'·J orrt c, j êí. que n3.o f'or am
destuidas e nOB meSDOde leva golpcadas suas r~izGs objetivas, torna~sc
hojo par-t í.cu.Lnr-uerrte afÇudo no país. Este.. pJi?rigo cresce G se torna un
p~ri90 pot cno í.a.l q ned.i dr. qu.. 2. 3:',oftção 't anb ón crosce nos Estados Unidos
Nao c por acaso qu~ os nnzistns G integralistas, nnti-ianqucs furiosos
no 't cmpo da gucrr·'., c orrt r-r. o nuz smo , s ao hoje os na or os par-t í.drir-í os e
í í

defensores <ia política de Tnu12.n c 0.80 subniss2.o do Br as í.L nos monopólios


nort,c-ar.l' r-í.canos . t c on ~S:3C; objotivo o usind o :--:.inda, na modLdn do ne
cessário, a m:1scaro. de dcmocr-srtaa , 't rrrt ar; dc infil trn.r-se cn t od ·,s as-
.
orgnp.lzaçocs- par 't lCU1ar'ncn +v C nas EOSlÇOCé:;
í . '"" 1 '-,-
po i.a .
ca.cns . c1cc i.s
[;1;1.].8 . i.. v as o 8~
trategicas, c ons ol í.dam suas 'pbsiçon:,; na PoLf c i.a , nos altos c omandos ,nos
'Estados M,üores dns Fo:rçp.s Arn8.dns, no Minist{rj.o, do }~xtcrior, nas eru-
ba.í.xad as do Brsil
;::... I
no c,strnngciro, et c , Es t n tatica "_
de infiltrflcao fa.§.
c s t.n , 0, aliás,
í cripr. ..gnda por toda par-t c , a jududn (; e~,tü,lulf'..da po Lo go
v~rnp DUtl'8.0 c on+n , cad a voz na s , con 8. di.s p.Líc no ia cr í.rrl.nos a dos ....
í ê

pscudo-depocrat2.s, ox;:oposicionisi;n.s agora solid~rios com Dutra nossa


insidiósn. reorganizaçao do nf'..zi-intogralisr1o no país.

Desse ostad~ do cois~s docorru a ]rofunda crise por que est~o pas~
s and o todos os partidos políticos c~a c Laas o d orní.riarrt o , cujos dirigentes
;ràpidam,.mte s c desprcs-e:i_gia;':t d í.arrt c das grl.ndcs maas as tral'alhador'.s e
dificilncnte c ons o.rucm narrt cr sob sua Lnf Luênc í.a as c8.r:Jildas mai s pobres
e de s os pcr-ad as das c Lass es módi.as c da b1..~r,g;ul;sin]'.1l::n082bast~c'.da, CR.Ina-
das nat.ur-a Imorrt c vnc i.Larrt c 3, que só pOd.,r80 ser or,,;::ani7.adns tt!8.vés de
-
UIllA. 'açao ,.
enorglC8. ..
(,OS d080C1'[;;as
t DElS . es c 1':1
i\~CCClíos e ivariça dos, e , em .
particular, das fO~ÇR8 dn. vaneuardn dn. classt operária 8 de todos os
tr'.balh l.dor as.
Na situac~o presente torna-se cnda vez oais clnra o. frnquezn. do 00-
viDento d~r106rático brasilci~o, movimento que so ~csenvolvo~ sob 8.8 di-
~
fícais condiçoes da ditadura gctulistfl, que- cresceu con o decorer d
a
guorr2. c orrt r-a o naz smo e que' af i.nn I ;:\.lci':.nçou as vitórias
í po~íticas~de
1945, coo a liberdadG da impronsa, o direito de rouniao, n llbertaçn.o
dos 'presos po1íticos, n, lcr!,"üidad() do PCB, a c onv oc açáo dn Constituin-
te q as alciçoc8 de 2 do dezembro.
'E'l.eriorrt o aumanorrt o pr-o jud c í.a.L ao dGsc>nvslvincnto
í das força,") d~ü10-
;" crátic'1;] no pnís, os t sem dúvidFl, na pos i cao dirigente
á , e hog omõn.ic a
\1.uo lüCJ.iPDlO nas forças ar'madas , os {!:cnerais na í.s ru:.cionários, nl~ut;ts
•• doLcs fascistc1sconhocidos que s cnpr c r1.pOia:C2J'}
a Hí,tl.or e Muss ol in e í.

quc"r''t,j 1942 n~o poupaJ;!'';lJ!1.osforços p rrn col?~ar ~. Brasil f:10.lad? ~as


naçccs do Eixo, c ono Dut r-a , Nowton Cavrt.1cam:'J.,.GolS Mont~lro, Álgl? So~
te. C0nrobert, Mondos de Mo~ais, Gustavo COtd0lTO de Farlas, Zenoblo
da' C::.,stcl, Mazza e outros mais inclusive da Mar í.nhn e Aorot;tfÍ.uiicn, to~os
h o j o r:L''.idn.rios dn política de Tr~[1an o da c ompLo'ta subraí.s sao d? P''..l~
aos brnc ()S c nonopólios nort c-m:1crlCélnos .: Desde a gucrr'l que o loper2:.
.' . i ,.--_


a Lí.smo
espocializados
reacion~rios,
Lunquo vr.n
8 dessa
influ~nc~n
C810c&:t~~fíaSilCi1!l
fb~mq exerce hoje no :oio dLIGs~ entre os mais
docisiv'l ~uo os transfoTma,
su/--:'-:::'~--#--_.

como no caso dos


anteriormente c í.t ad os 9 (;1.: .i.ns t r'umorrt o d óc i L d.: po Lft Lo a nortc-aE1crica~
tna no Brasil e no Oorrt Lncrrt c ,

5 .
Essa ggrrt o consegue, f'a.Lando E3U.1prCem nono' das forças
maa s par-t í.eu Lar-morrt o , do conjunto dr; oficialidado,
___0 influir
ar'rnad as e ,m
de mane í.r-a
/ decisivf-L na vida poLft í.cn da nação, intiruidar os vad Larrt es , golpear í

\( continuadamente as forças da domocr-nc a , d cs orv-an í.z.a-í Las e, simult2.no'l-


í

monte, oncor-ajrrr a ret or.l2da dri ofensi V8. da r.c::cção, dos grupos capi ti:1.1is
j tas c feudais mais 'co:nservadorc;s c par-t i.cu Larrnorrt o dos rcnànescentes dõ
( gascismo~

'" As f'or-ç as armadf-Lsdo país, particularmente o Ex6rcito e Aeron<Í.utica

\! sao de c onpqs ca.o d omoc ná't i.c a , sc.u corpo de oficiais


mais deDocráticos
í

da Amóricn.• nas
um pequeno grupo de' genoraisr:.acionários
tegralistas
80 onc orrtrnn
é, no comjunt o, dos
ainda sob a hegemorri
e fascistas,
a de
de oonhecidos in
que c ons cr-van a Ln í.c í.a't í.va , ocupara 08 J11QisLmpor t arrt cs pos=
tEs de comando e exercem forto pressão poliiica sObre os diversos 6r -
/ gaos d~ gove:rno, am(:açando-o~ ~anstnntor'lcn-tQ com golpos de 'Estado~ como
. I
o Ikallza~o contra o sr , Getullo Vargas em outubr-o do 1945, festeJado
pela rcaçao G s cmpr-c Leríbr-ad o com fins evidentes de: intimidn.ção pc Los
generais f'as o s t as , os Goi s , os Du't ra , os Canrobert,
í o Zenóbio, nos mo-
mcrrtos decisivos, cano ainda he. pouco, nas·v(~.sper:tS da votação poLa Cfl-
.maca dos :Deputados do Projeto Iv o d 'Aguino!

Essa intervenção dos generais fascistas ;J.SSUf:1C formas diretas e in-


dirotas como sejam rncd í.das reacionárias, desdoD. época da guerra par-a
impodir.,..a mobilizaçB.c:i ditS grandos massasgpopu18.res, para impedir a con ....
solidaçao de novas formas de democracia, protcçao mais ou monos aberta
ou mas carr.da , assim como favores 8.0S grupos o partidos reacionários, S2"-
.b ot.agcm de todas as medidas efoti vancrrt o democráticas o capazes do Lí.rrí
'o tar o poder das camadas IJ8.is rcacionári8.s das c Las s e s dominantes, ativI
'"'"'dadepermanente de provocf:Lgão arrtí, ••• c omun Ls t a ac oripnnhadn de campanha i=
deol~gica a i.st emát Lcr; contra o comuní.sno e a Uni!3.o sovichica, ctc ~, e t c
e, sem dúvida~ exerceu, e ainda cxcr-cc , \.U!1ainflu~hcia profunda em toda
a evolução da pol f t í.ca br-ne í.Lo í.r-a., t-conbocid8. ainda a prcs~3ão exerci-
da pe:los generais fascistas stbro o Par Lamorrt o ao exigir leis de exce-
ção contra os nrí Lí,+ar-c e , a C8.3SaçaO da. uirt onorrí.a das pr-Lnc i paa s c í.da -
des do p8.ís e out r as ricdtí.de.s reacionárias..' .
t necess::trio roconhooer quo as forças dn. democr2cia, em ascenco no
Brasil de~de o fie da guerra contra .~ nazis8o; n~o fora8 capazeé de se
opor 2 toda essa atividade: desélgregéldo::CQe de intirJidaçao e g,ue, por :i.
isso perderam muitas posiçõe:.:;conquistadas. De resto; 8. a9ao anti.:.dé"-
mocr&tica dos genoT8..is f as c st aa cfo.í, d cnd c o inicio
í apoiada por' quase
todos os partidos e homens d í.r-Lgcrrtes d as c Las s ca 'dominantes, mesmo por
aquoles que faziam mru o.r dcmagogül. democr:hicn e anti.-fascista, como a
UDN, enquanto o nosso Partido , 'CO~:10 ''Único Partido das classes tr'1.balha-
doras, n~o f6i capaz nom estava ou condiç~os do r~sponder cou efic~cia
~ of'ons í.va oonb i.riad > da :rc:~açãoLrrt cr-nac ona L o das ferças
í 1:18is r08.cio-
nárías dointorior do·país,. .

~ corto qUG as forças d emo cr'át Lc as , dosde o fin dn guorr8., especi-


a Imorrt o no ano do 1945, o ons cgua.r an nvan car- no país e ob t í.ver-am algumas
conquistas de Lmpcr-tánc í.a históric;t como a liberdade dos pres2s polpti-
.• c os e 8. lef.salidn.de· do PCB, entre outras, mas essas vi t6rias nao trouxe-
r na vcrd2do, nenhuma
ac , t í.caçáo profunda na
nod í eraoz-d t í.ca e soci-
po Lf

al lFasiloira, quo não s a í.u dos 1i8i tcs do velho regime da democracia .
c2ni~alista em p~{s somi-fcudal e: swmi-colonial, consorvadas co~o forQn
n~~n~os das n6ssas classes do grandes proprict5rios de terr~s, gran-
des banquo í.r-os , Lndus t r í.a'is c c onc.rc irurt cs 1 de agC:'1tes do Lmpcr-i a Lt srao
8.8 pr-i no i.prri.s ca Lavancns da cc onord.a nno onr.L, í l! ll..ssf.:;:1bld.8.CODsti.'~;uin-
te, d o e .u dado, d.adn S'L:.':l. C01JposjÇ:J0 sum-ms.rrto rGtcjJ\n/í.rin, 118,0 pod i a
raoô í.t'Lcar' osso C<3tDC,) C.Iê; ~;d.s;~';.' ,SubnctuCl'-SC ::lCfC~O à início ;\ vorrt ad o
dos .gLmcraL:.:f'as c i st as o ~lhc t0(~:U d.n:::: p:,.'l{h16gios dos banquc í.ros e mo-
nopólios Lmpc.r-í.a Lí.s tus , no morropó l i o d a terr']., que: foi c ons or-vado e de
•• •
. 10 '.
fen~ido ~ na estru-Gc ·a .. ~onerÜca_~ cnr í.ra , ,8. ~aça?" ,foi c i c
'.'. . 'lA.1.g.
tN':J
. ~
~-
.
,"
.,,,.-
'-.(.-,

~'~t~)0
c:.-os~4n-"",,·'-:-1 .-
'.~

te marrt d a , Na organlz"cas do Es t ado fo


í
~ narrt ,8. forma, r-es enc í.a- í. ,u í.ô \
lista e a .í.Lus ór i.a s oparaçao dos pod er-c.s , fnvcrávE:O<tl no predomínio do
poder cxecut~yo e ~h di tndurrt pCSSOéÜ do sou 6::md;"'..tário. ' Mesmo os direi
t ,g,sdo cidadao e as oonqu'i at as popu Lar cs rogistr:td -'s na nova Consti tui-
çao do forma o.Lar a (; crrt cg ó.r ca foran dispostos dEl nanci.r'a a poderem í

ser burlados po Las c La.rs cs d orrí.narrt cs c os 'Poderes do Es t.ad o , e 8.S con-


q~ist~s· ~os trabalhad?re: , sUj~it~s ~,logisiaç~o ulterior seD sue t0nham
s í.do .í.nd í.cadas as med í.dr.s c onc r o tns c a paz o s elo asson;urá-:-las, nao pas. am
da ~etr8. 0.8. Lc e não s i.gn í.r.í oam nenhum avanc o social í cfcti vr:u:'lCntc fo.-
voraval aos trabalhadores •

. Em suma, nenhuma das conquistas r-ca.lí zud as pelos trf'Lb"ühndores, pe-


las. forças cf'ot í,vanorrt o democrátic;:lS, c ons cvu í.r-am rrt 6 agora mod i.f í.car' a
estrutura ec onômí.oa vd o país, que continua 3eel-feud8.1 e s errí=-c o Lon i.a.L,
Ao c orrt r-ár o , a política do at ua L govt)rno vcn s crid o pcr-s í.s t crrt o c; s st e
í í

màt cancnt c oricntn.da í no' sentid.o do roforçRr as posições dos grupos [10=
nopolistn.s e cs pecu.Lad or-cs , rrac onn.i s o (·str,~.ngciros ,ospücüür:h:nte no! í

to-mlc;ricanos, é UE1o.política que apr-of'undn o ab í.srto que: s c par-a as ca":'


mad dor-as da gr-ando rJf'.ssa po
as poasu.í trt'.balh2..doro.. a polí- pu Lru- E cs s a

tico. nao foi dado sferoccr a necossária rcsist~nciQ GO conscquoncia do.


falto. de organizaçao d.rs forças po pu Lar-c s , d~1.dcbilidRde ou quas i Lrio -
xf.s't de UiJ vlJrdp..dciro
õnc í.mcrrt
í a i i ct d f'a.l t ou t nov o s nd L, a a Lnc ons í s ên-

'c~a org~nica, de as s oc í.açór.s po pu Iru-cs , ur bnnns ou r-ur-a s , de associa- í

çoos fer1ininas ou juvenis.:· N8.0 pode havo r dúvida de que: foi n. fraqueza
orgânica das forças d omocr-á't í.cns que fa-;ili tou o avanço da r-c.açn o , a
roorganização de auris forças qus pas s l.r».Y:lq ofensiva, as s í.n corno a pro-
pria traiçaopolíticp.. da oposicao c dL todos os vn.ciln.ntes o 6 porisso
que se deverá c onc ont.r-ar p,gora' na elirninp..ção dessa frnquc:za orgârri ca
das forças da dernocrn.cia o esforço dós trabnlhn.dor0s, de todos os pa -:
triotns o d emoc'r a't ns , d a classe opC:I'árin. e éi? seu Partido de van uar-dn ,
11 .....4-prociação AutO....
cr'íticn.

Os últinos ac orrt ocLmcrrtos políticos o par-t i cu.Lur-ncrrto a anca.l i s c


na.í.s apr-of'und ada , tanto da s í.buaçiic mundial CODO((2.. nacional, nos Leva .•..
ram ompr-condc Q a a í.d
c do UDa vir'n.,geEl nossa linha
r' noc t o s ado dn po Lf í.c a .

Mas par-a que isto seja possível, p.ira que todo o Par-t í.do pos s a c onpr e-
cnd c r a necessidade dessa v í.r-ag om, bcn corno' no que: devo prÀ.tj.c8.L1ento
c ons i. s 't.ar , t orna-se ~. f
nccessrcrloaZOl' í
UL1.'l. .- -
~pr()Claç2..0 cr i,"t·.a ca l; au t' o-crl-
't Lc a de a Lgumas 'de n08S:'.,3 poSiÇÕO,3 políticas arrt c rc.or cs ,
N8. verdade, nessas dois anos do govt:rno Dutr8., de at8.quus sucessi-
vos e cadn voz na i s sérios às c onqu.í.st as d cnoc r-á.tí.c as do nosso povo, c
L'.. propria vida d as c Las s cs tr:l.D(llhadoT"'.s, nno teu sido oforoc~da 8. no-
cess~ria rosisttncin, uua rcsist~nci8. ofichz ~o ~v8.nço d8. rL~cao que
r c.t or1OU8. ofensiva c cs tri a ndn do pos s .. d a Ln í.o.ísrt íva., Falta org8.ni- í

'Z[\ç8,O de nass as r dG88.pareccra:'J pouco a pouco os C0f:.1i tós do:nocr1ticos


e Lar-cs
po pu0f:.11945,' não organiz'l.('2.o sindi ~al,
f'und ados qU8.1- há f'a Lt a

quer org8.nização pond,,-rq,vol do grandos rJRSS8.SdS tr8.balhndoros rurn.is,


nen as rruLhcr cs nCE1os j ovcns possuon orp;anizaçoc.s os poc f f í.cas par a a
d cf'c s n de seus int cress os e, Tc..sUnO 1 é a Lar'nurrt c a f r aqucz.a orgânicR
dns forças po pu Lar cs o deI1Ocr~ti28.'; do paf s , M2..s qual n. cauan profunda
do s s o c s t ado do co i.sris ? Po rc uo nao sur;9:on Lut ns do mns svs pc 1;18 suas
roi vinchc'l.ções mrví.s acrrt Ldris? Por qu., n?í.o S L d es c.noad c i an Lut ns d~3 for'-
cas populares o d8Docr~ticf'.s par a n r-os s t õnc í.c ~1, r1f1.TCh;1
da l'C,aç8.o (; ?:t í

.p(·not:r:'[:,C8.0 o r-cs c orrt o do Lnpor-í.a.lí.suo nortc-a::Kricn.no? Porque diminui,


~ r~rti; do pleito do 2 dedczonbro, de eleiç~o ~ olotção, eoo raras
c))«( q;;:ôc..s, num ou noutro lugar? C!. votação ob t i dn pe La lo{';onda de nosso
t:f':J."t, i{LO?

A. ::,'csposü:t a tais porgurrt as d(;VL Lcvar=-nos no ;]C;SElOatrt o=cr-f t c o a...,. á

n~';_\.f.'x'l:2r'.d o do noss os ôrros c; d-'.,s caUS0.S dr. d cb.i Lí.dudo com QUcJa.í.nd a h.2,
';" f:,'~~cno'3 a po Lf t i.ca de o poe í.çfio 8.0 {(OVÓnlO Dut rri (] resistiDOS a.o a":'
': . .r .."::.,.;,:'. r._acáo no paf s , Arrt ~S de tudo C','~vr.noc r-o c onhp c cr' que dur'nrrt c
':1Li,~'-:'::.. l~IJElpO," de frente àquc Las inU8.'!:;l.9?0S1 n os s0t=_8fizeDo~ ??El ex~li-
_:1'~>,,::; E:'J.p,-,f:lcinis c s Lmp Lf.s t as , pc rdi.d o né1..vurún.do o osplrr~o cr-Lt co í

':":, te J o o l:'a:ctido? do c í.na p::.rl. ba í.xo, c pc Tl~~os.aE1:.;nteernb ot aô o ", rios sa


.• , _" I . " 1 ,! -1' r> ., - •.
, . • • •
' ' ll,lllq
11 .d'~
capacidade aut o-cr-f t t on , qun'l dndo f'und ~ ,[10 t" e qurt1qu,:.r v í

~,! . Iuc íorrár-í


s cn a qual jn;T',is "st2.rc1 em
o , con ioõc.s do exercor " s ua gr3.l'l.-
',\.' de missao d,c v.1n{r,Ú8.~'d,; ~scl:trQcidn.: d;',' c Laas c . opo:-(';11'ia. Tudo indic~" que
'<, 8.~ nossas :c;randc:s. vl+'orL1~; de J945, c., c s pcc í.a Lmcrrt c , as grandes v í.t ó .,..

j ru as ol.o.í.t or-a í,e obtidn.s pelo nosso Par-tí.d o nos p.Lo tos dd 2 de dezembro
e 19 de j8.rieiro, c 8.vit6tia nlcnncadh no lJcmor~vcl c~Dpanha pr6-imorcn-
í

\ s a popular, f z cr-an C01':1 que nos sub as 01'1à cabc ca 'os tlxi t os c p8rdesse-
í í

I nos ou grailde parto O' sentido da r;,,1.lid'1do c a c apac i dad o crítica o au-
I to-crític,,-, .po qUO, ·como diz St:i.1L1"0S Cxitostl3n t8.mbón seu Lad o nega-
I ti vo , sobretudo q u.md o cs c c ons o.rucri cem r c Latí. vt: 11 I2.cilidndd", de UD DO-
') do "<i.ncs pc.r-nd o" por ns s í.n ,dz8r'; +a t.s ~xtt os .i, V"D por vezes h presunção
cà f2.nfarronico.! .sobeI:! nui':-,1.8 8. o.ibc.çn gLntc, a vcz cs da qu., c ono ça

tontc~r h força de Oxitos, ~crdcndo o sontido da oodida e a capacidade


de~oDProens~o da~r~.11id~do, tund~n~oa'cx8.gcr~~ éuas p~o~rias forças o
I
a monos pr cznr- as 1 orçi1,8 do, ndvcr-s ár í.o ••• II (Sta.lln, pg 361; •

. E foi isto ,seD dúvid:1, q1il.COf.1 :fSl~élndepar-t o , ao lado de pErl,gosas


tendôncüls opor-t un í.s t.ts , ao cspontanoiSDoc; ao r-c f o.rmi smo que ndinnte.:
examí.nnr-cacs, foi, s.cu dúvida, :1 f,cdtn do um cs píri Go critico naí.s n.gu-
do, a í.dudc de
.í ncapac a fundo, E:lOD pretensão Lcv rr o na í s nom va.Ld adc ,

estudo da rC".lid8.do, quo nos pcr'rri.t í.u sentír Ü 'LLssil'lo.lar as g, ,,,,,-ndesmo-


dificações hav i d as na ElÍ tun,çãõ interna c: na s í.t.uacao nund i a.L desde o i-
nicio de.: 1946. O golpe rl..:1cion·h: o de 29 de outubro COl] a d epos í.cfio de
Vargas já fo i, c orio q u., o pr-i.mo í.r-o ,-mbtdiC. C,j'.1 que r:cs forças da re2.ção teg
tavaD roto~ar a iniciativa, pnsGar~ ofonsiv! c; inverter o sentido em
que désde o fim Uf'. guer-r-a v í.nh-m evoluindo os ac orrt cc i.mcrrt os no paf s ,
COD :=t c:1ciç:10 e n pOSSe de: Du't ra a rc--:cqão levantou cf'c t Lv.inorrt c 2, Ci1.be-
ça e desde' então eO~Gçou ~ golpco.r as posições QCBoer~ticas, iopcdindo
a campanha contra a Crut a rtlftSClsta do 37, proibindo as ú13nifcstãções de
1º de 1'.18 i o , COi] " chacina do furgo dn CariOCa, a aus pc.ns ao da IlTribuna
- Popular", Hg,uébr2,-quebra" dc~gosto o de 1946, t M[mif't.:stações o c , n.í nda

_ de que a' r-c .çao , o..pOÜld.8.pc La Lrapc r i.a.l.s.smo nortc-:.81'1Crionno, r c t ornava a


''''oI(,npiva, nós a tenos na campanha sistLr:11tica c orrt r-a o e omuni ario , a'tr:l.-
v6E>'do d es pacho atrevido do hlinistro da Guerra c orrt r-n os .orí.c í.ad s anis-
tiados c n~ campanhatorrorista edc c~ldnins a respeita da posiç~o dos
c omurrí.st as C:U caso de guorra Lmpcr-ía Lí.e t a ,

Na vcr-dnd c não as s í.na Lanos na ~'Poca COí1f'o r ca auf'Lc í.c.n't c tais !'Jodi-
ficaçõ,:,;s na ' situação nac i.onn I :e narrt í.vence' no f'und ".L1.pt."'.l f'. rics na linha
pdJ.itica aritcrior que nos levou no sueo.·so clcitora1 de 2 do dezembro, .
inBistindo, em condições j~ tcs diferontcs dnquclns dp 1945, na D~sna '
prGocupnção do ordem u tran~uilidnd8, de D~O o~tondidn ao governo, atc.
No.ss;}s . c í.r-cuns t ânc ías , e, d í.arrt o d8.,3 nnoacns cndp. vez mai s fortes da
ro&ç3.o, fonoE> silonciando cada vez-Dais a respeito de nossos objetivos
r-cvc Lucí.onár os c caindo i::--t1H:nsivclnontc nos lirJitcô
í do UIJ ound r o cs t.r-í,
't amcrrt c Lc..ra.L do pcq ucnn.s nanobraa . Estas t,jnden(;::j.as f or am par-t cu -=
ó í

Larrncrrt c s ona f v c s OEl S.Paulo onde nosso jXpc)io ft candí.dat.ura


í vã t or Los a
de Aj,2nnr de Bar-r-os , criou nas' nns s l.~; ilusbes pL.rigosL1.s que nosso P::trt~
9.0 nao soubeei~l tOl'1pO li,quid:l.r, te;ndo ao o ont.r-ár í.o a=!-ú:l.ontado através
de rpl~lTto de realizé'Lcõc:slt CHW chcvcu a f or-nu.Lrrr e do s í.Lênc í,o criminoso
.quc du~~antü. Doses narrt cv o d~nllta. d.o todas as ar b í,tr,1.risdnd8$ do ,g:ovt'1rno
p.iu Li s ta e da d e s or.r-adn tralçao do Adl:pnr ao povo do Sao Pau Lo . ~ssa
tcnê:::'ncia d-ir-c i t Ls t a se c :rn.ctcriza 'l.ind8. pela s í.s t cnrrt i ca ccrrtr.nçao da
Lirt a d "S E18,:'3S;",S orolct:~ri8.s c.r:,l, nono dn. cOln.bor,içp,o opornrio-pcltronal e
de, a.l í.ança com a-'llbur~:;uctoia7""progrc'ssistaU, ass.í.n c ono PClR pouca a t cn -
• ç~~::;d adri às Lut ns cios :t;r2bnlhgdores r-uz-a.i.s c orrt r'a o latifdndio, o que
s i.gn f'Lca ri.. aub cs t i.rmcno na prfltic::. d n I:12SSa cnriponc
í sjj c ono principal
;'~lindo üo prolctQriQdo.
Q E'iT~~ti,r::lOS, do f'rvt o , fn.l'l.r S~bTC; nossos ob j ct i v os ostr0..tógicos ou,
DO,j[1') quand o a gles nos rcferi8.J:lOS, cano no Ci'"SOdo nGSSO discurso s~-
b.:'€' 9.' ";l.::'O:LT8. iElpcerialista, nao c rr.mos ,')úficiontoDcnto cpns cqucrrt cs pn.-
"."
'- c.../. :. 3,,-,:I ..,> ,:1. rcc
c.•..
r.", ~, L""';'~o _~~ rrt
..::<1.· c' narrt l;.... Ul"'''' r.. i t.ud o f
"J •• rtic
(" L
1
;J.() opos i cao ""o'O'ovórno
.'P b
L, •• G I ••••.•. -L __ ..
í r .J >.) - ,,-" Ll..

D'tl'~:l[, .• ::'1 E": r O ir..S'tT;;:,r:1Cnto d a Y.'c2.cão C do Lmpo r i a l.f.smo norto-n.ncricnno.


~ ~C;::-'iL(l :1;}O frxacls -J:;aL1bé:i~1 c aoaz cs de: d csmns c ar=rr a c:::>8posiç8.o de c l.aa-
t.-: 't'~":':;~:k;h:';'c1n,.,rn,c.: , . ..1.._,'~i ",... "" J'"
. . C -. c .~. - + ... ; ..- que riao quz z ~-
_ ~
10.[tC~l81i",:rl8. c a .llS:iO/L..i",-l:=t, ,/ü~ JlJu,_n~l.
•. n 1- 11:)'- -..:

b:)':".i:c :1 (,C=:,Tr.;'á d e 1937, e, ,:11inontnndü nas nfLSSil.é3 iiusocs 8. r-cs po í.uo, n80
• •

",Sinultnn8QIJL;ntc, n2.o soubcuos as s í.nn.Lnr- 01] tempo :1S p;rrmc1es rnod i.f L>
caçoes que s c ví.nhan d and o no c cnár í.o rrund i a l dGsrle o fio dn, ,9~uorra~ in-
6 sistindo tiaNPossibilidadc dq ,az atr~v63 Co i'..cerda dos trts gr~ndos,soD
vor a d í.v s ao do mund o d.1 d o s C~aJ'1p08
í c; ri, c ons cqucnt.c no cce s i dnd c de lu-
í

tar pela paz atravGs G.("', rc.sis'~('Incü't, das ftJrç,l,.s donocnhicr\s no avnnc o e
nos golpes das forças di, rc'çao licl r-ndas pelo .inpc rí a.Lí.srro nort,:,:-[cl'l.c:ri-
cano. So bc:n que tivcsscsos assinalado cd tenDo a a~ros8ivictade do im -
pcr-í a Lísmo ianque 2 n~o do i.xnd o jiln:üs de lut:'~r c orrt r a sua intervenção
em nossos negócios .írrt cr-nos , exigido C: ,'11c8.nqndo taDbóP1 o af'ns tarnorrt o
de nos sas bas cs rri Lftar-o s , 8érc",-s~; nnv vi a , dos s oLd.ados do inperiC',lis-
mo ianquc c a cntre3.'l delas RO govtrno do país, rnanifcstar.'lD-SO ou nos-
sas fileiras tondênci:'.s ao cs porrt.mo smo na Lut a po Ln pnz c o desenvol- í

vimento pacífiCO, de vio diraitista que nos lcv~va n trans~oruar POSSI-


BILIDADE en RJ:iAJJIDADE, n. aub os t í.naz- n.s Lu't as elo. Elnss·'S o n proprin. nocc~
e í.dad c d a ati v i dad e do Pn.:rtidó. E foi. i8S o que, eu gr::.ndc pnr-t.o, .nos d~
s armou par-a aluté't eu prol· d,t lügalidn.de do Partido, tornando pr8:ticnncn
te Lmpos s Ivc I 8. nob i.Li.z acjio do n~~ss.~ ..s rCJc18x'-dr. cn nossos d ocumerrt os. -,
CODOflObilizar !1::1SS8 c ont ra l. ru:.cilo' se d í.a.í.anos Que "rt odrrs ris tontn.ti-
vas~dercvivcr os mó t odos G.o }.):3t.~.doNovo, todos 0~~r18.ncjos r-cnc i onrir-í os ,
cs t a o f adid os no ria.is c orro'Lot o fr'J.c~'.8S0, porque n8.O ost uros na i s C;Ll1937
c o mundo que orwrgiud2 Guorrl. d.c~libort;"'.çãõ dos povos não pode na i.s r-c
tornar aos dias sonbrios d8. as c cns ao do f as o ano'"? (Manifesto do C.N. í

1/3/47) •
",t c Lar-o que essa pr c ocu pac ao do or'd or.i o 't rrmqu.í Lí.dndo , ,",S grandos i-
lus cc s reforíJistas· cn ooncu stns par-Lnnorrtnr-os ou dentro dos ostroi tos
í

• lir1it os da domocrnc i n burquesa' UL'- pl.ís at:C:'.zado, s cni-fc'ud8.1 c: s cmi-c 0-


lonial ,10v8.Tr.,[]nosso Part i.do a se vc r nr-í.vndo na p:r:1tica do uso drts grl.n
,'. des arrias 010 luta do pr-oLct r.r í.ad o , p8.rticul"lrl'le:l1têd8. ,?;r(}vo, c a só uti=
r, lizar oS'létodos do Lut.a qU.si . idílicos de c onf cr-êricLas , eribrrt í.nae , co-
mícios, emmor-i ad s , f'ca t as , c t c , , quando o {Sovê,rno ua ava COlX insistOncia
cada voz ma.ior as arrins do 8.rbítrío c da ví.o l.õnc í.a pol í.c í.a.l , Una tal a-
titude n~o podia deix r do nos acpát~l' ci1d~ vc~ Daia dn· grandes nossas.
1C:'""y'·'nr't,.,..,,,,
C00 a Loga'll'o''''do dc 11(''''SO
.ct. J •...
; 'Cli1I'tl·C
.tc, L.:. 'FC)-'~"~'l
-l "" .C")-"C"'rlC"S
("o J :'::" .~u das Y'}"","",8,·" ..:J
Uf>.l:-:'_J _.__ L!l.L L.G.L lJ. (i,. :5''-.1".... l... . Lt,ü0t.

nos r-csu Ltad os dei n088P. rrt i v i d.id c , Dé1,Snn vo rdridc cst ..s, no tC:LTcno pro
pri~nont o econ~r:Ü~o,. qu;)si 11;-').(L"" de. prp.tido, do út il ou provei tos o c~nsõ-
gua ran por nosso: lntc.rnedlo,
!.
e dos dc
'
Que
-
c ori a .!·overno
.- ,
Dut r a FI. r-cicno
~ ~-
re
't oraou a ofensiva, c uvidcnt,c qüc 80 conJutro:~ nót od os de Lut n , que nao
os pacíficos ou os idílicos acinn referidos seriaDOS capi'.zes de Dobili-
zar G organiz8.r ;\,s rias s aa pST.'l.. ''1 Ltrtn por s!::,us interesses. Er-a prn.tica-
non t o .. arnpcss r,vo.r
1 , f r ont'ca , OICnSJ.V'l
~ . .. dc:. rC;;,Ç?ao ;-\B
1
:\.. V:;.Ocncaris
1" . '- 8.0 ar b'l-
trio tioLi.ci a.L cr-c.ao cnt.c.s , nob Li.zrrr .'<;ranrl.0snaSS8.S ntrav~s de s np Lc.s
í í

~oDíclos ci n~r~ Drot0s~oS plnt~nicos'e üntro~as de nODoriài~ due as nas-


S::l.S s orrt í.an jÁ. nnd n Lhcs poder tr:',zer de útil ou pr5tioo •. Tneí.s t i anos ,
jªá seu ncnhuna r8.zão de ser, cn f o.rmus dc luta"rj.goros:-nentG dentro
dn Lo i.:! , da mcann Lo i, que' as classes don.í.nnrrtcs há nui to hnv í.nn deixado
da respeitar c reconhecor.
Caí.nosm o exagero eIS ver. ~M qun Lqucr ;.;rcve ou ,I1?ViDont? do uaS8>!.S
cs porrt ãnc o una provocaçao pcrl:,sos:-:. c: scr.rpI"_.c orrt r ár Ln aos J.ntcreS.'3GS do
pro'1 S~cr"do
L "1. l,?t, • F"1~vnrl0s
l.l,. t.r..
(",,' . _Dnr VOZ~0 ,-,L~.
,.1 ,,~ J~r.OJQtlr
: ~ .....
,
..Jl.,,;,.,:) ,~l_.I..
cn lut"r
. ' ...-. r:1o'~r~o
s, "onty" c~••
.~:J) ,.J _.1. '.,' . (.I

r cacno , contra <'1. car_~)tlq o n.s brut'llclRdes poL'ioi-rí o , eu 11 fornas de lu-


tf', c8.dn. voz I18.is nl.t ns c vigorosnsll,' nas, cano no C:LSO do "quebr,~,~bondo"
.. eri são Pan I.o ou do ooruídí.o de 18 de s c.t cnbr-o do 19477 t:l.nbÓrl on são Pau ..•
10, qunnd o ris raas s as os ponunno-incrrt c se _lrtnç.'1v;-mà 1UtR, crar::l os c omun.í.q
tas que) dolas",fugian ou ,-:"S1'.í' 'stnviD d.: Lut a CD nono da or'dcm, para avi
tal' 11 pr-ovocuçocs " ou c cno nos casos prvu Lí s t as , CD c ons cquonc i.a de for-:!;e
desvio rcfornista; pmn cv i t rrr o suposto "ria L nrrí.or" de una Lrrt cr-vcnçrio
feder~l no Estado. .
Tudo isto 8.1iucntou fo nOS3:18 filoirl.s n. tandOncia ~ pnssividf1.dc, b
aprrt a , trouxe: urin c cr t n c onf'usjie , c dif i cu Lt avn cada v :z na í.s 8. Dobili-
í

zae;n,o das 88.S88.S. Se bc n qu.. ní.ndi tanhanos cons cguido des envolver agi-
tnC:~lG(10 Dass:;s c orio :l. f o t:l. cri prol di'. npr-onan popuJ.ar~cpois,
í, .í p"..ra
3.S eleições :}e: 19 de j anc í.r'o , é corta que nos s'. ntivic.::.de 80 restringia
c adn ve;?, na i s ao ãrab i t o estreito do . pr 0'pri o Partido c do seus s i.mpat í,

r7nn+nC! "'C'.T'1'r'nnc:rpr!J"lJir :l.ln:".ncar novas (~ mó.í.s anp Las cnnad.is sociais.


• •

nesto Foi

dccidBo/do 7 do Daio
•...
.1!f)7/~~)~~ ---- . /
do 1947 do TSE Partido. Apezar
da ,br'u't a.l i.d.idc do F~olp(-
analiso
- r co cbiela, •.
,..,
L1c1 i. "..cmí nn o fO"1O[3
na.i s ~:"Drofundac~[',dn situ<l.cao 1 nx).~--;'1rt c n cao se volta
C ..
-/ -
il.P<l.ZCél
de U[1R
pc~.ra o 0-
,

cunSiÍrio e C~Clu,--CC; o funcl"lflcnto.1," o r"voluci0n~r.io, alut:. pciQ- 1:10difi-


~' cacao ricc es sár-La (1'1, c:strutu);'é1, üC()nÔiT;J~,", do p;;,ís c :. ;:::;ub,stituicao do go-
vê::ino' d a TL::'C8,0 c; do i:.rne:ri;~llisn0' ümqu;;. Dor' U1':1 .Q:ovtrno c:fet.iv:"ucnte po-
pu Lar , d crioc r-á't Lo o C; Drõ'·".Tc;,:,r:isi;;-c. É -f'!, inlJ,utncúl de .i.de o Loa i.n cx t r anha
ao prolctnriadQ, de t ~nd ôno Lr.s pequeno-burguc,::: 'l,ê, 11t e:11orrt .i.st r'.Sll qUG S c
man i.f c s t am orrt ao no Partido ~ nC,3T.lO ....;] ,;ur, d í.r-c cao C0110 no C~l,SO d n pala-
vr a dá o rdon c xi/.::i nd o I, RENUNCIA DI'; DUTRA, que, cnb o.« 't oriha lados posi
ti vos, r oduz n n os s a posição. 2. una luta de p,,-l:.vr,l,s d orrt r-o do qu dTO es
í

tritél80ntc constitucional, a16~ du alincnt1r t~nd8nci~s golpist~s •


•...
Mais t,::.rdc, ao retir;,'.r~1Os, c;n 5 de ,~{tàd;o do 1947, di'1!}tL (lilCi prov.2
caçoes do i.rrí.g pnLavr
.i.n o cio ordem l:{! :NUNCIADJô;DU'l'RA,
, a a f orios c,,- nn o

pazes de faze;]:' ,",-nÓcc:.':;s2lr,ía ::-luto-crítica, c). nGD GCSDO, sentir ;:~ncces-


s í.d ad o do unn ('.n8.1i8 c. ;-lprofundr~c11 d:-~ s i tuac;nun:lcional c int cr-nnc orin.I í

8.fi1"1dcbusc:'.r ns c":2-S<1.S v~rd:'.cl(;ir:-'s d c nOS~JOSi!}i3UCeSsos e do inconte.§.


t~vel 8.VQnco
,." da rcacno,
, - Dursistind0
.•.. n'l.8 cxnlic,~coLs
.•.. - sup~rficiais, nas
..
justific<1.qoes f'ác c.i.s , c on i:;,;mclenci<1.s :1 vc.r: n8.S nas s as , um seu a t r az o po
1l't lCO,
. naqul_o'1 '. que Ch' "D'lVanOS rCIornlsno t . ,a;;'8
c apo.-l<1. - n' .-
oassns 8. causa
das dc'rrostO' . em vez ele procurn- 1" " ,-
<1.8Cf:1nos DC:~if.10S,na OTlCnL;C1.ço.o po 1l't l-.
c;:-'.do Partido. '

Esse Dcrigoso (; dc s aa t r os o cnb otrinorrt o d o sentido auto-crítico cri


nossa~ fiioir:"u3 nos ir~'x:diu, DoaDO CLpÓSa publicaç?lo d as nonor-ávc s Re- í

s ocs (.'.r'. Confer0nci:'


o Luc Vnr~3évi<" c cx;-,r.ün~\r nossos
de ê-rros e:
d bus- d o

C2.Y' as C:;U888 do c orrt í.nuado nVI,nço do. r.-nC]~,o o da Jx:notr::.ção ülporio.li.§.


ta i10 pa.i.s , 8.plica:'Jon de n<1.ne:ira ric c âni c rr ::1" p~üavrn de or-dcn de re:sid-
ttncia ao avanço drt rcaçÃ.o, YJas n~:) cano guinos con LIa quebrar Tapn-
tia c a PélSSlVic1i1,dSque :,~;;:mh:-1v:,n noe s as :(,iloir'8, n cri nu i t o ne nos L1obi-
liz~r Ré DRSS~S, tao ~randc él confu3~O qu~ se estabelecou no Partido.
E, ist o, por-que não :'lprLS ,_nt::L~10Sd os dc, ôntn,o Uf1" :9":'1.'8 :gecti V8. política
clara para o P;'1.rtido. Fonos c ónduz i.do s ;-:1, c..ssn.s posj_çocê' por -;tcndOn
c i.as r<::fornist;:l.S, o que n'1S levou n ceder dcnn í.s ~ Yl:8.çao. Nao soube-
nos em tcr1po, ou h:Í- )"in~s ti..npo, ut i Lá zrrr fL grande experiência lcninista
de que IICOU .: conb í.nnçao (l.n,::? f or'tias ele Lut a lC:(ojr'.Ís ~' il;.::gnis, par Innon-
t8.r8S c cx.trn-. parlanc.nt8.r,_E.-.". é f:.S VC:ZC::, vurt n j os o o , nO~:;l.JO~ . obri,ú:l.tório,
s ab cr r-cnunc ar às fnrLm'l NLrl:-:.ncnt'..J:'i..sll . (Lcnin,
í IV pg 3'57).

Seu dÚvid.a, ;;, ntur.c~o d os r,:.;nrcs :_nt rrt L,S corrunLs t as nas di vers'l.:::;
asscMble:ias p8.rlancnt~~c3 desde ~Assonb12in Constituinte não foi ne-
g8.tivi. ncn nula, foi, pelo c crrtr ár ío , poc t i.vn, so bem que pudesse toe í

s id o mrí i s pr ovc í.t oao., c. scr-v í,u rif i nn.L prrrn dOSr1[lC;C,:C"Td o f í.nát í.vrmorrt e
. O caráter do c Las s c d e s s na ns[,,)nblc.i;-j,c; que nn.o vnc Lrrrnn cri violnr í8.-
b or-t ariorrt o :l. pr~pI;ia Con~rGitui?Ã.o prr a qfnstar do Sul.} ~eio os r-o pr-e -
süntrmtcs comunlsta.;. S8.0 UtClS c, por vezes nccCSSnrlQS, os conpro-
nissos po Lft i.c os , n!'1.3 no cnso b rns í.Lo í.r-o Lcvnrios longe d cna.i s :'1.preo-
cunr,cqo~ de narrt o nos sn Lut n dentro d:'.é:::forn:-LE, cstritnLlentc legais e
aubo s t Lnarios as Lut as oxtr:'..--pnrlancnt'.rc..s nn prcocupaçQo de s:l.ivélr ou
o ons er-v.vr por a Lguns nc s cs rú-',is ~nossos lU~:1.:c~s,rins 8.s8onblc~a3 pnr La-
ncrrt c.r oe , Por outro Lrid o , UDa f o r t o ~C;nc1GnClo.de 8spont,1nC1S1:10, a a-
pr ca c rrt ar' c orio rr..'..liChdo nq u i Lo que n-ro pas snva dos nossos desejos ou
constitui a mera possibilidadb.
Apos.r dos ôrros cono t d os , tiVQ;-lOS ~xitos 0)ívit6ri;:cs que oxplic8JJ
nosso croscinont~)
Q c o n08SO pre::-JtÍ,slO j~nto às nnssns. Por isso ~
me8flO fonos o son~8 p~rsoguidos pcl~ rCQ9no, que dcs~~pcrél, porque nno
consume qu ebr r.r .'1 unld:l.dc de nosso Pn.r-t ido nCD EJopar:1-10 das grandcn
sis.
nas r-oc Corio ~1ntcriorrJcntc,
onhcconos rwntc-se 8rJ f r-is n o s s as í.Le í

UJ~1acerta dos rJricntnção ou c onfusn.o polí +í.cn , d ot c r-rri.nnda pelos ~rros


j,í. nna.Lí caô os , F\2.S, as b~"',.SC8'.{7Unrd.'l..n i'.. pn.Lavr a de s ous d í.r í.g crrt o a e
as I]nSSé:l~) vo Lt arr-e c ]X~r:, o n0GBo P0rtüto cono sua ú.nic;1 es pc.r-an a , t ç

o que nos nos t.r-am as u Lt i.nas c(LciçoCs rrun.í c í.pn i s , o s po c.i a.lmcrrt e 0[1
são Paulo~PcrnnDbuco, Co~'..rA cJ Bah i a , que nos 't r ouxc r'rm Lnc orrs os t ávc í.s
vi tóri.8.s. .As naas as quo r cn Lut.rrr c; j:l nos t r-nrnrs que CLg~o.rd:-lns í.rip.l .... s-
nerrt o ~1 direção dos c omuni.s't as par n on.êr-orrt ar tO::1 do c Lsao o c cr-agcn a
• •

. Na busca d1.3 cnU3:-'.S nr of'und> ..s d , n.)S80:3 ~~'TOS ::; no cs f'or o par-a cor- ç

rlg:r~los na pr~~:~:Lca, prc..:ci8;~,:n;J, ,...,no cntnrrt o , C:St.'1T y,igiliLEtc-.s c orrt rn tCQ


denC1QS csq~ord~st "8 Op,)8t;'~--; c; riao p~.I'O~·l;:i,r o cxago r-o do que:p';r v,~r ,.nos
nossos êrro.c:
_"'-J ,,-, ..·r··, "0.'1 C'"", '--L C""L'c'" ."Yc l.usí v- d o r·vr.nço
'-' \1.. l\,,':"I~"~J rc-;,'ç",lO "...... p.'-"c:
( ~,-L~:l., "--(!I...,1.v _v., . ,. r ••.••.. I~'"
l(, ...t.. ,l •• :>-J.U .1.. •..•..•
;::"

A aprcciaçn.o au't c=c r ft cr ouc VÜ'l')3 G.o iL:.~,<r n?~o d c v o s o rv n nruocupn.ç3.0


í

f'und.inc n: '-1.1 de nOS3 -Lr.'l.b:---:.lho:"':Ll).~,lc..uc;, "'fl. vez de: 8('1" or-icrrt ado p.:t:r:-~o
1)

pas s ad o , pr cc sn hoj C', ]']:'-.:1,8 '10' qu., nunc a, s or cr-n o crrt rrvl o . n8.8 t,['lro,J:';~s' i-
í

nedi<i-~ns de: nosso Par-t í.d o . :Cs.Jr~ .in.i.l i.s c 'tv..to-crit:i.c1. +cn , no L n+ urt o ,
a u t I Lí.dud o o n irxpoT1:tlncifl de nGst.~·--'l' !1 vitf1,l:i.~(}d() de n03SO ::);~r~::"(1'Je
ao DCSJ:lO t c.npo qu.o SLrvo D:"T.' .nis '1:l.r ;1, tod.os ·:í:1i1.r1'.lhor c orror-ccnerio da
at.ua L s í.tuaçao po Lf t í.cn 0-(::1. órj_l.'ntn.r::8.o q'llC fronte 'l. ela d cvcnoe 't onar-,

TIl - PcrspaG!iv~ L t:l.rcf~s nol


'.
{t~,cr)s
«

Apr'of'undn-ss c no rrund o inteiro 8. Lirt : L gi/?'·:.nto.sc:l. das f or çn..c; do pro~


grosso c dn d orioc r ac i.r- c on 0.S dOl. rCi.c?:o· <1 elo inTJOI'i -i Lí.s no, Estas s o t or
nam c adn voz,mn.is· doscspcr:'-:.d;'.8 o agr(;SSiV'l.8, ",'1- I?n.rtir.ulRl' o iupcrialis=
DO rior-t e-nnor í.cnno , cono dí.r-Lgcnt.c rrt unL" d8. TI,.:';.(:[l,O nund n L', que g o Lpr.o.- í

do e brrt í.d o na Ch1na 1 nn. Eur-o pn Oricntr-l, CG· t :"ldri. p.u-t o onde ris f or-cas
da denocr:.cia cstao vifil~rtc3 ~ or~nizrtJ'o, V'l.i trn.tnndo de doniú'l.r os
povos fr':1,cos o d(;sor:3i',niz:l.uos cor' o ob j o t i vo :9crsist crrt oriorrt e seguido
fi de .crinr condiçõo~: p",r~ una n ovn gucr r-t ::mndi'l.l..Essa :JJ~rus3ivi('!.n.de do
irlperin.lisno l10rtL-LLloriC.-tl1o p.i 't cu.l.r.r-ricrrt c s cns fvo L nos. paf s cs so-ú- í

c o Lon.í.n í.s Yln Arl~r'Lca Irrt Lnn ond., p.:ovtrrios .d o Lrrt i f'únd i ár-í.os e glal1UeS
r' explórr:,d2rus, E~ÓV~rl1os de tr:l.iç?í.6 nac i oria l , CÓ;:1o.o da Dut rn , tu~ o o cd om
''''8,;2S' pat r-ocs cst rrmgo i r-o s c eE!prügn.iJ c crrtr.i o povo 't odr.s '-.s arrias d.L rca-
çao , Esta, no' Brnsil, tendohojc),- 8. aúnc rrt r.r sob o tontrole do ir:lperia-·
Lí.smo nortc-Fin~::r:'ic~1.llci. Por outro Lrid o , c r sCOrJ t::mbóLl :l. r-üs~rü'. C af one
no~eio das grRntes Dn.ssa8tr~b~lh'1.10rn.s sAbro eujos onbro8 't~nt~o ~c..:s-
cnrre:,'t''1.r .'l.S c Las s c s d orrí.narrt o.s fi. ô:'iior par-to d:18 o ono c quõnc ns da s tua- í í

~ . ~J :J
",l..LJ,Cl.1 dz c ; CConOn.Ln.. n:l.clunr:,. 1
ÇnO ca.C8. (ll.·, ;Jlill,J (:!'.:-
:.l .,......; .' (;\ I' M •• r
.....rl....cr,.,J,
r-.
,,~SlI.1 p'l...Ln.o. -:.. ..,. • r- ...., 1'1 •....• t'""'! ,., ("',1"1
» ....,
,.....C"" .. ..,

agr-avaçao'" c r-c s c cn t (: dl::. S~'GUn.C'l.Oo


.. ' "'. o c rnSCT1:t
.,. ".-l
cri ('JUC J:i. SC IL(;b 8.-,0t .
n. i:18.l0 -
ria dn.' POPU:RÇ8.0 .do paf s , Corjo cvi;tl.'l.r o nrri.qu Lr-riorrt ofrc:!...s o de! n í.Lh õcs í

de b~~3i12ir0s? CODO 8~lv1raA ri~tiazns hn.ci0nnis o n indepcndenci8.


d a F~t::.'i-:,? CODO cv í.t ar' o dcs8.p:l.rccínonto do ÍJ.'JSSf..' .í.ndús t r.í.c e () cros e-
c on ôm.i c o q'uo anoriça ;J,. N8.ç?í.o? CO[:o b'''1.TY':-':.r ÓSSQ:-:".ovcTl1ode trL:i..f{2s rl'l.cio-
naL D.') c8.n1i'~h()'l que va '-.rras-G:-:.ndo o paf s no s crrt d o ·d·', su::';:,ÜSf;['.O de
í í

nosso povo ."\u;J..1. dit:'..(hl,rél. po l í.c í.nI .::tO!:J:"0Tistn.? Cano inpoclL:- oue se
c Cir,S',Ã,J]e,:enfim, .r" ver-gonha o .:1,truDilhaçao d o t,:':J:TlOS 110SS8. J'ôtriR trans-
f0rr.8.dn. em b'as o nili t:i.T dn r , n.Ç~lO rrund i.n.L (_ nosso povo reduzido a carne
de c anhao !)n.::r.8. Q8 avorrt ur-n . Lnpcr-Ln.Lí s t as ?

Eot cs os pr-ob Lorms que êkvOf:10S".gO} n cnf'r-orrt ar- n ós , c orrun.i s t ns , e-


todos os donOCr:l.t2,s",O pat.r-í.o t as ,toJos os que se: pr-e ocu pan COI] o futuro
dn p6:t:ria o n;1,o cst8.~ dispostos ;" nc o i t nr- o torrar policial de una ditn-
dur8. a serviço elo iopcrialisrno nortc-nf1Lricnna.

t poss{vcl barrar n ronç;o c resistir R sous golpo~, obrig~-la en-


fim a rotl'o(;\:;der. "O perito pr i.nc pn.L, d;h?;. Zhdnn ov , par-a f1. cLac s e ope- í

rt:l~ia ~0r.S~stc, rrt.ua'Incn t c , na ~l.l?estiL1Q.ç::l.O drio proprias :for)Q~ o na su


perost"iT,aç:.'..o d,l, f or cn d9. ndv c r's ár i o , COr:1~,no pas s-id o , a p01;!.tJ_ca do MU-
O nich oncor2jou ~ ngrossQ.o hitlcristn., t~~bCD hoje as concossoe8 h nova
po LLt i on aos Es t nd os Uná d os dn ADLric:-" o do cnripo .í.mpor-í.a.l.í.s t a pod cn tO!
nar ()s s cus Lns p'í.r-nd o'r c ;::d.no..:;,·n;;:,j_sinsolontes c :l.grossivos. à Por t ss o ,
Of3 p:i.:(,-::ic~c:~Ccrml1Jstns sovcn por-so ~\....fr-,-ntc dn r-c s i s t cnc í.a aos p18n~s
iDDCJ:iali3t~l.s de ox pnns ao c de oproEl;3:t:,) CI] todos os cnmpos s govCrnt1.tlvo
pooLít.-LC0,nc;Ol~enico''' c ideolÓgico. Elos d cvcn ccrrnr f Lo rris , unir os í í

seus osfc-rço.s nn base 'de: Ui:.l:l.p.l.at f'or-na n.nti-i;~1P(;}'in.listn. c c1(;mGcr~i;ica


CO:1UQ'e rc uo r CI] tornó do' si 8.8 f or çus d cnoc r'á't i c as c pa't r i ot Lc as do
í

povo". (Probl.oons n , 5, pg. 43) •.


• •

"
• •
,.
'--./J . r .

.
. .IV
15
t
Mas. s o o avanç o ela r,açc.o rcsül ta : und anorrf
.

ter sldonom do luvo tQtãd~ sua bn8~ GconOoicr, da pors13tCnci~


t",de UJJ~ Lstrutu';'a econ~l~lic;:,' atr'.zrda,
.-cons~J,tuo obstáculo
~,3 . . v.
A~;14,t~,~~..
~. __
norrt o df::tt o do nao
no riia
se}[l:L,..LTl~lf'.1 e 8er::ri-colon~a~: que
pr-Lnc í.pe.L 8.0 pr0gr?CS S o nac i ona L, t. o or.t rn lS"G ') qC!.G
~..
=;
L_.

preC1S:l.IJ0::3lutnr Lc v-trrt stmorrt o core c )l'~'.gGrJ c aud6.cia 'J. s oIuçào dos o.-ob Le
Itlma~ f'undanorrt r.js c1n ruvolu'ç2,o :<..e~ráriae i:1.nti-inpcrialistR. em nossa - P8:-
. trJ.a •

. Este o nosso objetivo Gstrai13~gico;f Pr co i annoe oxplic,ar pnc i crrt oraen


t~. ~s naasas que 2. causafunchncntn.I da rrí.s éria, do at r-azo , <Ll. ~gnor~i.n=
ela e11 qu~ se c1eb8.tcE1,estr'c no atrazo de: 110SSn oc onorrí.a , na rÜ~Jfrtn. da
r?nda. nac.í ona.l , t,l0s restos fcur.ai8 qUE 2.inc~a Lrnpedon ,1. pone t r-içao do cJ
pltalls~o na agrlcultura~ nn explor:<..çao jo nosso povo pelos trustas e
monop611oS estr:<..ngeiro~~ .

A reação pode ser bm:Tf'.da, Das pnra isso nr cc i.s nnos ,1.t[',c~-I[L L';1 sua
baso econeoica, no Donop6lio d~ tcrr~, lut2nQo pelq sua distribuição
à~ grandes lT1SSn.~cmpono sas pn.rn, que;:->.8trb.bQlhm:1 e pos san Li.vr-emerrte
dí.s po.r+dn produçao, bcn~coDo at,.cá-la nas posições do .í.npcr-LaLí srao , lu-
tand? pela nac.i ona Lí.z.aça o dos sorviços públicos c anu Laçjio de concessões
e prlvll~gios do grandes c?.pitnlist .8 ~acion:l.is ~ cstrn.ne8i~os.

t c2E1esse programi positivo, vis?.ndo a soluç80 dos problciJas da


rcvoluçao agrária e 8.nti-i[1perialistf~, que cons egu.í r-cnos mobilizar as
massas afim do que r os í.s t an à Te. ação o lutou nela derrubn.da do atual
governo de tr8.ição nac í.onr.L, pela instl.urnção ~no país de 1.1iTI Governo po-
pu.Lnr , democrático e progressistn., '\..mico capaz do 3;ÜVn.:;.~· o país da rrí
s~ria, do arrí.qua.Lancrrt o , . (}il per-da total de sua soberania.

A Lnst auraçào no país de um govlJrno ofoti vnmcrrt o dcnocr6.tico e pro-


.gressista? capaz do iniciar a soluç8.o dos gr:l.udes prob Lonas da r-cvoIu -
'::gao agrnria G anti-inporialista o;., êsi;e o nosso objetivo cst:':'i'..tégico e
!fund8.ment~ü, que só poderá ser a Lcnnçad o atr-av6s da eniaQ8.0 de um anp.l o
e sólido b;!.oco de forças democr8.ticns o populares, bloco cilpaz de resis-
tir à r-oacao , de f·êz~-lft r'e a.Lmorrto parilr c conseguir (;[:1e egu í.da golpeá-
Ia 0m
sua base econ6Dic:<.., no Donopólio da torrn, nos privil1gios c con-
c es s oos ao .í.npcr i.a Lí.srao e Lnpr í.zrí,r- uma nova direção dcnoc r-á't i ca c pro-
grcssistn. ~ at í.ví.dado govcrnftoontal do nossa terra.

" As condi~ões .objetivfL~ são c~dft voz [18.is fn.vor!.veis à uDidnde'popu-


lar Q domocr-á'tLca. pois nao SD se a~rav~'. dia a dí.a a si tuaçao eeon~miea··
das rJass'ls; cono cresce a contradiçao anglo-f1..L1cricana no país, G "8:.:.o,a-
l~m disso, cada dia. naí,s ovidentes 8. fr8.quoza o o d os os pc.r-o do governo
Dut r a e dos cLcmcrrtos rd'..cionnrios"J CrJ qU(J S( apo í.a , E tudo isso signi-
>

f'Lc a que SG d'cs envo Lven as condições f:~vorí.veis à grande ba taLha políti-
C8. capaz do nos 'Levar- à inst8.uração no paIs dc un governo do que parti ..•
c peri todas as forças
í popuLar-cs o donocr~ticas. SOB subos t í.mar as ali..;
anços por Ci1':1n,c ori todas as corrsntGs e partidos políticos quo que í.ran
Lut ar- c orrt r a c, d t ndur-a c a traiçao
í nac i ona.L do Governo Dut rn , ~ par-a a
unidn.do pela baso das· organizações de nassR. que se devo principalnento
or-Lorrtnr toda nos s a at í.v í.dado visando or-garrí.aar- onais anp.l.o bloco dRS
forças populareso donocráticas.
Mas n~o se poderd chegar a essa resultado senão n.trnvos do esforço
mais si st CD8:C .í.co !j3I pors .is t uit~ por organi zar Q P?r em novã.nerrt o ampLas
canaô as populares, onqunrrt o nao se: c nvonoe prrrt í.canorrt c as D8.SSaS e as

forG8,s denocrf'.ticas
. I'
que se cnquadran de: que nao podo h nver d·emocracla,
', '" .
.'}ibord:ldo o progrossõ scri a par-t í.cí.paciio -o a c oLabornçjio ativa dos 1'0-
jJr']f:..Ontn.Eto~ na.í.s diretos das clas~;bs. tr 1.b:l.lh·',doI' ',;o , i~t? ~, dOS. COElU-
c

fiihis·~f;S. P: o par a a.Lcança'r os s c ob j ot í.vo que Q,eve ser :t.Llt2 todo ..0 tra-
ba::.hc Jo noss o Par-t i.do, 'SeYJa sua contribuiçao dccisi va nao sor~, pos-
S:L',rcl atingi-Ia.

Let ar-os cri o:posiÇn.o ao govêrno, a Dut'r a e sou Ministério do ncgocis-


tD.S" C. Ü.1 govt'rno de tr;üç?:í.o nac í.ona L, 8.nti·-deDocrático c nrrt í.e-s ocd a.L .
e ~pOT isso necoss~rio, antos e aeica do !udo~ que ponetro eD todo o
Par':.;ido :.t c onv i c çao de que estar nn oposiçao nao signific8. fic8.r ca.Ima-
Dente o pac Lf r.cancrrt e a espero. do que o govôrno venha abaixo ou nod Lf L»
•• • • ••

()
~
t
L ----if' .~("" .,~--, ~. _~1~.0~,
"., G
r • JjJ'1 . . 'T.-:::::'
..::-- ' ~ J.
(:-......,

que SUa or Lcrrt açuo por si i.Hé,i''":' 'r ..-. <.'''.<,.-:' .. ::c. s+.: cS ·~c.,I:;:~;;.af'·õ,_,,:· l'ol{ti- \
c as,>:)
o prir
._;1. L ao, crrt
..·n :'tro...s
r" r: -': '-· 0....:·,··,-,.
·"d., ,-'_I
. .- ..•...
"_ .. :'
.-.:-r;-.~4-
._ ~ .. J , L.: .... .:: L: ;::""J. J'..du'j 1: .. _' G..l SU,:' c. .lê: .1.["-
''''-r',",l" .•.....
- '-'.'-"': -, - ',.~'

~dl''''pc'nc''~v'cl''coloc
'_~-. i.:>_ ~.:)c". .J.'-.i 'r:~'
r ".(') _.. c, ..•..
..,I
·..
._~
",'.J.~, ..,_"
L " •. L L·.,~",.L(
·.0 •. ·'··
J.:J.t.U\
v (.1.0'1..,,,'.,,,,';::
~_.!J'
r
"'.I r...
'.-'.~
(' .. v. ,':"' _,-\~
.. '.' ,.~",'~ .•. ~ ,""._.'.
:.ju.J_í./
~., ,-

~'nossa oposiqão,rLú3 f'.zcJ ·',·_d'c; Il.\,' r~'.rl~~l .., . ,;(j~;r' t·. ':'.r' "':.!'!'. r:;·,.~1 3:';f1J.l
accitos-pcli't naf.or í.n '1;-t POT),;;,~:.ê.l.<>~.v, L:,;':,:,S:J:l":::", c.,;': -~'::c..i.c3 ;'1(Y~1.'ioc3 r;r.\rc.''vs
te orientar o dcsencade;:.r r:-,- 2i:~tfcG.~,.:I, r,.' r,aJ.i.:6~~:r ;-,,:"'-;;',3 o:':c.ti."~ ..t: c u ..:- ·j;~h"~·c..S·-
siOneD c aba Lcn <1 't odo o pa s , '8 colJT~:;'2C e jO:~:']J;D 01 ;J~ti:;T':j" (Ia popu.a- í

ço.o contra o govÓrno. .

\~ ov í.derrt c que o. n')SS,) pr i nc í.pr.I -G8rreno d e Lr.t n r:; o ela.'3 Lu t r.s P8-
Ias reivindicn,çõe;] Ll:Ü~cj scn-b.él:}8 (, in'Jelifrt,l.s da tr-lb.'. U}'ldo'J~ na f(bric;:.
e dní a nccce c í.d-id o de, consa/':r:çc [', fYl.:L01 ''',:i;cncn,J c. or.i-ix í.uo do' rios e as
forças atJssc torreno o,uo PÔ(~e:.r,:'T10Schfcu2rclu Jlut~~8 d nô í.c.ví.s , porque í

atro..v~G do Las deve ser or,zl.n:;'za:l00 riov í.norrt o a í.nd íc a I dontro d as orf':a-
nizo..çêio,') j1. exi~t(mt(; " 11:) C".80 de ser isso ou, Lnpos s fv ol., por rio i.o de
novas organizaçoes profiss i. "'l1"is n+s pr opr-i.os 10ci'.is d o trrlbalho. Nesse
s errt i ;j dever
d o orrun tr-s 'tiLI,-:r
dos Ln.i.c
c í c; nSo poupar;
s f or-ç n. i.rvtt.va o s os

afiM da brgan1.zar ns Duséas t~~bn.]~rior~s, n~o s6 c..m ;:.ssocinç30s profis-


sionais nos 10gar08 (ligo, Lccro.s ('lc0r':'.!J:'.ll10, na f:l.bric.:l.s o nas f::czc'n-
das, cano tar1b~n '-'Li 2'3soci 'l.ç?)U} pnpu Lar os JQ tod'l. csp6cie nos bn.irros e
nos povoados, c.n c o Lorioe , :~lCoi.r:JS, i"..rr,_n('Llt,~xios, o.tr::wé,s de Lu't a por
suasreivindicaç3c~ iD~Ci~rt~d. M~~cc6 Lspccial dcsiaquc n orgriniz~ó~o
cs 't r-abn.Lhád or- •...s uurrrí.s l' C'l.DpOn~;8CJs, sí. ti".ntc3,
ô c o l.ouos , noc r-cs , ar- í

rondat.,~ri.os, n.tr:'..v'6~-; di lut 1.1)Or 81.l.",S rCJj.vinc'ic1.Qõos nrrí,s s crrt í.dria o i-


rilec1int,l.s.Só se Chcg-rTn. 8 une vQrdnde:J.I'8, f'r-orrt o c1or:.ocro.ticél c: nnti~in-
pcr i, a I'lS t.a a-•..
~rf,VGS ,.. Cen. crlilço.() oo nraor nUJ1.KrOpOS,'-ôJ_VO_
,N l..'loo orp'C:LnlSElOSue
:,1 " ' ., ,

mas s as de todos os 't i.poc , crrt r-c n.:3 na i c é1.ivc::csrtS c f'f'.lacl:l.f; sociais c de
todas as catc:::.gorias ele cid;:t.d;0S d.is cln.s~cs tr-b:'llhador[l~" M8.S além
dessC:. t G:crcno, do luta pc Las To... i v í.nd í.cuçoo e ir.icji;1,t;~S, [~ao nuooros os os
ar'gunerrt os que' d cvcm se:rvir P-'T,'" a oro;,miz,'1ç;;'o d o un vinp Lo nov í.ncrrt o de
oposição ao govôrno, ontrc:mtros os que pas anr.os a Lndí.c ar .

1) a dcfaslj\. (h inc1opcndônci.::1, nnó í.oria.L contra 8. intc:rvonção Lripc: ia':"


lista e o Plano TrunZln, ns s.í.n c ono 0. defesa d cnoe s as r'Lqucz.as nnt.ur'ad s ,
par-t í.cu.l.arncnt o o petr61oo, contrn as concoss3es nos Dono~61ios norte-
aDoricnnos;

2) a defes::" daslibord2c1os po pu l.ar-or- c dris c onqu s t as d enoc ::lticas í

quo o govtrn:) procu:.c';'1. de to,li1.:3 ;:.s· nano í.r'as e Lf.rrí.n vr c, ao Lad o d í.s s 00, a
lut~ pela Lí.b o.rdnd o elos pors(;guido~s pOlíticos, pr-cs os .::; condonados;

'3) a defesa do nível do vida d,',s DnSSf~S tr,tb::Llhador:>.s, c orrt r.x a


dcsvi1.10rizrição do cruiLiro L o Darc~do ~egro, ~o defoSR'do pbder 2qui-
TO do aa Lár-í o c orrt r.i
si t ; ... a cnr-cs t í.n de v í.da ;

1-) a d cf'c s n (~OS interesse dos crmponc s os , desde os colonos, o ar-


'renrlat:~:L'l_OS .rt oc sitiante J c ó peque-rios pr-o pr-íc t;1rios po:( meio de no-
lho~-:-'(;8 c)nc1i(:;'~u; de ru-r-oriôuncrrt o , contra os' Lnpost os crescentes, por .
f()r:;~;'lnerr!j8.s ~ , ,Clubos c s oncrrt, s . 'b' ;lTH os, por c.r cc
LlftLJ tác i.L ,por
'1'"tt o mai.s :LaCJ,

trqnsportcs, pelo livre con6rcio ote.;

5) 3. d ef cs a dn inclústrin nnc í.ona l. contra a c oncur-r-õnc a inpo.'ialis- í

ta, po La i'nclustri:clizi1.çfl:) do paf s e nn i o:r f'ac i Lí.dnd o de e'rédi to 8.03 pe-


qUón08 c u6dios industri;:.is;

6) 8.dc:fcSR do p0VO c orrt rn r:~ Ln jua t í.ça , D c1osi.o;w''.ldn.c1q dr1.8eentc, a


• corrujc~o, todas as for~Rscnfim de cxpl~rnça0 ocon~nien. e de 0specu-
lação: "n~)sim corro c orrt ra toc1as's decisões r ,l.cion~ril.s c dCT12.g6gie8.s
O queviscr:l in~cd,ir qun.Lquc;' no d í.dr; quo J;e,,:,(; :q ro~orn8.. dn sstrutura eco-
pt,mi~a do pr.a s , COO!) SRO n r-of'o rnn acr''''.El:t., n'lelOnall~2.çRO c: controle
dos 'yc'.neos, de crméreio cri, orno , nnu Laçno d as conccssoos ao c ap i t n L os-
·'.J.';:",fl,,:r::::rc nono po Lí.at a , c't c ,

S,'ri'l 0U, ncsrio , Lnd cr.r' todos


:~.r:r'CosC'~~vcl(·:rJ.llli,;.i.'''~r. os [lotivo~ con- í

':"'J'C CO, C'2)"JÕ3~,(;;;.,) c (~r. l·x'.;, , ';):,); S ~ 33ufieicnt0Dcnte c Lar-o "que s ao ê-

~.~~2~~~~~~n~~~~\ ('8::~;:L~~r~~~_';~:'~/~~
.~~~'~~:'~:'~~ â~él;i~,~â~~'~ o~ i,~~~~~~~~~ 6 ~~~
s,~ bus c á= Lo 'S
,.
e dcs-:?o1-;rJ-los, :.n.:; c:.E:<}\l..:s C cn tel;"no d o Lcs s ab c.. f a-«.
_. ~ J!...L"': __ ~ •..• ..:-+-..-.,..,'...
~..-. ..... r~",....., V"!.,.Tr-.l.,..,.,...."'V"I ","l11"'\ 1,,+<"'1 r"\f""'\Yl+..(_
....
~~ I

•• ••• ~--

n,:,ae persistente," ~ner~iea 0 e~:ajOs, c,


rrl Lí.tarrt cs o SJ,GP:"..l,J,Zan-Gcs
outrn.s camad as s ocinis
'n~~b
c orio mut.t o c..c)pccJ,;'lD(:nt~nto
c.rt l;{;Ol:'irt8 d o c i :h(L~~'-
L.
*" •..~ oí:
COD

Mas par-a tanto' (. indisDuns8vul S;1.b...L· v vo.r c atuar entre. as uas sris ,
í

fl as nas aas em gcr:'ll, cspoci;lni...nte: as ;1:)88', S n8:,cor.1Unist;'s_ Ao c orrt rá-


rio do que {SorRIDonte 'Lc0ntc:co? l)J~ocL):~'..n)s c onum.s t.as s o b ..r c onf'und Lrc-
so con ::t massa no locnldo trabalho ou ti0sbn.irros d suas rLsi~Oncins,
ti) saber descer 8,0 nívol !I:-~ nas c a, usvr 'me'. lin?1.rgcm, intí..,rcss·:;.r-,3C por
aquilo quo :i ~.í.rrt cr-cas a , penr.)trar e part í.cí.par' dó' ~Ur'lS or'g'l.nizaçõcs, por-
que só nas í.m cr-ns cgu í.r-i c cnhcc oz- su-rs rcivindic::tçoC:i3 nrví,s s orrt í.dns e i-
med í.at as , "-fim do forElu.l!.- <:18 cO:~JDrc8ú,?:.ci (; s or c ap.iz de org;1nizar n
I
Iu uC1. por C'lS,
..L.
por-ouo .30' :J.SSJ.Ll
~, s cr-a.~. 1,::,1.1:-,_El..:n'(;c.'
-,' ca prz oo 1 .
organlzfü' c (~l-
o '

rigir movimentos de: sCllic>"CTiccl".de1 de:' [jI'str:"..r na pr:lGiC;i, sua dodic:V1Ç:::t0


h massa, sua cnp'l.cidn10 de l~vf-l~ ~ vit~ri~ de f2zer-sc ~nfirn o diri-
gorrt.e , o Li.d e r do :',1<lSSn. que ter, 0bri2:·'l.Gno do s or c''.d'l rrí Lí.t nrrto de; nOSS0
Parti.do.· Esse trn.hrl.lhri ele; lip·,'ccil.u c on -..., iT1<J8:', é elevar do todo o COI'lU-
nist2" nas' deve :.: pr-oc sr; scr'~ol'i()nt;,,:.1o, deve. s c r um 't r-aba Lho orp,:nnizn.do
í

e' no t ódico, dirigido p '~r[".as Dt'..i;2rc3 c nrli,~, inport''''.nt (;" conccnt r-açôos de
massa dontro de: c adr, c r-cuns cr t çao te:rl~i t -)r1:11 cri ouc nt.ua nosso Parti-
í

do. -

Nesta tnrcfnd'J os't nbc Lo c c r li;,,' çoe:.'3 COD ris I1rlSS8.Spodem e d cvcm
s or par-t í.ou La: ncrrt c apr ovc t:"..clos os VQl'( nd or-ce c orrun í.s t as que: pr-c c í.snn
ã

conhecer pràti<:8.n1cnte; os pr obLcn-is prí.nc p-rí.s do f1unicíp;10 c bem ligar í

sua at í.ví.dndo dentro d t C~mi:.F::'Municipal C,[1' n, OrZitI'lizaçao do povo par-a


a Lu't a por SU8.t:; rei vigdicn,ç'JL:S [1:1.13a crrt i.dn ., t est o um trabalho qBe
mor occ oepe c Ln.L" -rbonçao ei.os or:;;n.nisDos ~o t viurd.s e: murrí.c pa.í,s que nao í

dovcm rt anbón caquodcr- elo Lnpor-tarrt o prrpr.L do :'..gi:tn,c1orcf3politicos a ser


exorcido pelos vor . nd or-cs da tribuna ele que d i s poom,

" Enfim, a ponetrFl.ç8.o or,~:;,nizad;], elo -r-t i d o , 2í1 tod.'1s as direções r e


em 't odns ns canadris s oc aa s é n e ond çn o f'und anerrt n.L pnr a que nessa lu-
í í

'. t:.:. contra o gov~rno e n rcaç?í.o, nos su :c~sistênc:il.a dCDocrnticn possa a-


/' tingir o nível mais n.Lt o elo uma luta n.béJrtn, c d cc i.di.d-i c cri que: oElprc-
f( guonos n~t ocos de Lirt a onda VüZ nru s 8J:t 03 ,J vigorosos" Pr-co i :;"'DOS ir N .• •
muí.t o n Lón dos Q1SCUrSOf3 c dos c oru c i oc , éh sH1plgs ag í.taçao s í.nd.í caã c
• , . :1 • ., • . • • •

utilizar' cada vez na i a .outr'.3 fornasde nob.í Lí.znçno d o uiaas as , d os dc" as


grr.,.vLs econõrrí.cas c poi:rtic;,~i at~ ".s Lu't n..~pr8.tic~,s c orrt rn a' nisórin.,
o c~nbi() negro, ns violencias· policinis. 0~ n.rbitrariodaccs dos fazen-
deiro.s, sem..ncd o quc rtví.s ·lut,"".s Levem 'Lt~ n üsng 'i. choques violentos com.
8. polícia. t c Lar o q·ULJ cSs'2sfo:crins ele: lut ~".8'10 nru s dtfícois do rc::üi •..
Z[l~ do que sinp~es c6nícios Qnanifcst~Ç~C:l do protLsto~ j~ que dxigoD
Una na.i or Iigaçao COD::.mas8'~" por-que ::!:-IT;:. rrun r n.I í.z.açno !: indiàpensá-
veI arr;l.stR.r todos ou óu..s todos os nonbr cs de una d ct.or-rrí.nada
í. c "'te-
goria, todos ou quns tõc1os' os intôrc8~lndo8
í, na solução do pr op Lcna , to-
dos ou c:u;l,si tocLOS os hnb í.t arrt cs de un.i cil~~de ou eld una r cg i ao, et c ,

Em n?s.sa.rosis~en?ia.ntiv8.l?t ITi.rchn.,d,"1rcaçno, na d cf'cs a ;'lti:ra OFJ.


dcraoc'rnc'í.a , c tambcEl Lnd i.s pc ns ávo L orgn!p zar Lu't as de: mas s as pc r-s e t en-. í

tos e s s t onát t cas , contra


í ;>"8 orf,;aniznçrl( s :fn.scist;-~s o reacionárias t,er
r-or-í.s t ne , bOD cano 'fazor o d osrnas crrr.amogt o 3istomn.tico da imprensa rea=
e í.oriár-La a sorviqo do fnscislJo, dn rc".çno C! do Lnpcr-La.Lí.emo ,

t aas ím, na pr~ticn, no empenho c,o novos n~tQdos de Lut n , que fare-
mos a virD.trcrJ r-eo Lanada ;"'.:fimde bnr-r-arraoa 8. ron.çno, sf.1..1 var o país d a mi
's~ria, .do nniq,uilnncnto e. d a per-da 't ot a L de SUf!. s?bcrfl,nin, para retomar
mos enfim a iniciativa p;l,rn. as forças da donocr-ac í.a L do progresso:. :J!r
para atingir oa s c s ob~G~ivos, t.odas as .rormas dqJ;1..j,tns:. de na.s~as s ao
boas t.· jtistn.s Q' ncc cas az-aas , Em. voz de t oLogr'anas, .: ~~1x,o ••.ass1nac1oS"i)
;"""memo:rinis, prc:cis.'1nos"pelar pnrf.\ fomas de ·lut~~ ..m~1s al.:tfts(1 par-a as
· 'Bçõcse. dcmonertr~çõ(~ do rnassn.s~ .IF··rn...aa g~l'\A:Vs,4"c).p" Pf.otC$tQo,.• Dt~~ t àtim
O de atingir nossos ob'Jctivoe .0,. em !<l~•.dci~ •. 008 nO,'Pl"l:v.teft't~~.,,,o\)~
gue~, nossa t~tica cOr.1l:tn~s~0de~";l,Ç:~~de:na~sn,p 1; d,Q:l':tyns, 4tl,s ma~sas.:trn-
balhadorA.s por suas rC1V1n~lCo.ç?C8,C em,defosa. dn.s llrbo!d~~!?s dwoocri!t1'"
cas , contra a agr cs s ao do Lmpcr-í.a Lí.srao a.anquo c ri. tr:i.içt\o. 'aÇi"\~$8US agon.•
tes brasiloiros. . T
'18 ' <t1:l,m~'"
O OSS cncio:l no momento ':'ó' qft~'~~ :Lnt,J:r~~nQ~o"" ,
~OnSi?~8 ro~tituir;i .iilici2.tivn. '?:mi'orças' dodoc'r,. cas, intír.lid;".r o.bn., __,
ter '(1. rc.nçao, crí.ar- cnf'Ln as l1;séniss2,.s ç. cond',:oBEt'de, umanovn Sit1:Ü;lÇ[tO
política que ass;::,guru a üvoluçaonóis'é:n:~:iaQ_d6nócr~ctico e·progrossilÉuà
atra;r~~dn s olu?ao . ~Tos p~obl?~~!'is :1~1r.~v?~1içqn ·c"(F.~ria. c' f!.nt·~-i~}lp'úrial~.ê.
t,a! Será e s s a c.nf í.n , "', ly}n,~]_y-;'dO.CU1Jp,Cl':!?rl0S; ~r8.~n.-
.e·o~,,:.ps~c0!!Ju.n:)..st8.s,
Le'í'r-os, a n os s a tarefn hud or-í cn , ri. ncsn8.t:r1'OIadc todos os par't.Ld os
conuní.st.as , C0f10 fo í. pr oc Innaô o nj [1cir;lOrl~;vol rJ::unino de VFiFs6via em
s et oribr-o ült'ino: "tonar em s une f,1,'1.()S a b:tnd:oirn dndcfes8. da indopen-
d~ncia de 'seu? país os'! , "pórnrmO-cor' cor~l.jos.~m0ntc nadefos8. da deDocra-
cia, da s obcr-nrrí.u vnnoí.onn I , da J.,ibordadoo dn indcJ?cnd~nc.iq. dé seus pa-
ísesl!, "na Lut a e orrt rc as tc:ntntj.v,D.s d~ cscr:\vizagnoLconel:1iC:l. o polf-
tic3. de s ous pa!ses, saber c oLocn.r--a c fi fronte de todas as forças que
c.stiv'crom c1ispost8.s. n dofonder i.1. causa dn. honrn. Q df'. indcpond~ncia na.,.
c í.ona L,." <~

l Frente dq,s grandes nas srio tr:bn.lh8.dor's na Lu't a pela indopend~n-


c í.a G'O progr~sso dn P~trifl. ac crrt unr-orros oridn vez, na í.s o c8.r8.tor revo..-
Luca onâr-í o de Noss o Par-t í.do c 1:l,')strarccos rio. pr!t.tic8. que SODOS'o único
p8;ttiç~.O rcn.lncnte: dé5 oposiçn.ono p:1ís, o ítni.cô partido C8.p8.Zde Lut ru-
e ons ohuerrt omorrto c orrtr-a a d i.t adur-n do Dut.r a o de sou mí.ní.s t ôr-í o de ne-
gocístns, 'o orrtrn o tOTTor po Lí.c a.L, contra Adoriar' do Barros c demais'
í

~ovoI'ri8.dorosroi:l.ci -nár-í os , C ,ntrD, o inrpcrialisrlo nertc.:-aDcricr-mo o FI.


coloniz3.ção tothl do BrasiL. Ort~,~riiz~\ndoc dirigindo as gr,l.ndos mas-
sas ness8. Lut a , d ovonós csi;n.:c. prc:pn:rn.c1os lX'.Til, (;D qu:ilquc:r Gvsntunli';;'
~
.• ..,
d.ade , nos s 'bcrraos ' acnpr c c oLocrrr..•à fronte do povo, em condiçoos de di-
rigir as lut~j.s c s porrt ãn cns g.uo irnq s~~,'gincl0 cn c ónsoquenc í.a das pro';"
pr-í.as condiç0e:,c:; ob jeti vas c (",f1. :JÍ tuaqao qllo atr;:.vosSn.I'.lOS. '

Par-a o oúnpr í.uerrt o de t20 grn.ndiosfts t~:.rcfn8 pr-oc snnos a,~:ol'a,L1[lÍs'


í

do c;:ucn-uncf1., dCUEl fort c5Partido eor;n~nis'th, Y:tp.gv.arc1ado pr-o Lc't ar-Lado ,


bc.r:ilig8.clo~smn.sss.s, un dó é 0212'UD1( bloco'dt)'
í g~>:mito CD terno de seu '
Comit~ Nac í.ona l. edflsua Oorri s srio Exccu't.fvas '

"

."
p~- -~' . . .~? ~/.

vtf}JY' .'. '/i.ii./f1ft.~,j,\I


ü" c>·· - 3 - ~ A .~5~ rI/A '-·--·;7:::;':{~.~'
intcrn2.cional, : do movimento de libertagãeJ ~~ciori~ pc'1~~es que I '
.uo pr onuno am contra,í ª
'gue-rr-a e de tôdas as fS.-r~as pÇ'..cíficas.
(' axempâ.o s de como a açao da. J]RSS, dÔs;...países socielist2.s
(Oi tar
e de.s. fôrças
pa cf f'Lca s pô de impedir que n agre s sao .'iij.poriali sts. no Egitb, Siria*:
Ir:::-que., etc, so tr8.nsformasse em guerz-a s locais. ' , '
c . ,
-Em nossa época J5 possível,port,anto, impedir que se rea-
lizem os p'l ano e agressivos dos imperial:i,st.0s. Mas se, e.pesa.r- do ·tu-
do, oS"círculos imporislistas dcsàhcadoa~a:in a gue r.ra , os povos têm;/.."
hoje forç?!.s para 17arrGr e sepultar' defini tiv~.lIlento o oapí, talismo.
- Â política exterior d~spaí~c:s:'soc;balistas se baseia nol
princípio da coexistôncia pâcífica,e da emulaçao,econômica dos pa,f -
aes socialistas com os paf se srce.pã taliste.s. .Em um ?mbiontc' de paz, p
r~gimo socialista demonstra ca'da vQz mais, sua suporioridade .em rela-
ção ao capitalismo .,0 sOQ,ialismo n2.O .nocessi ta da guerra paf vencer à

defini tiv2.mente.A paz rp um fiel a.Ldad o do SQ9i81.~smo, já Que o' tempo


treb3.1ha 'Para o social·i smo e corrt ra.o cajií, talisrtr0~ ,', ,
, .- t: pOlítica' ,de coexistônciap8;cifica có.rr-e apondc abs'~:inte
r?ss~s. dc,to~<2s'?S povos. L cocxistêrtciapacíficados Estados nao 7
sJ.grnfJ:carcnfinCla ~ luta de c Las se , E urne..formê; do lutp.. de cLe.sse /
entre o; SOCi3Jismo G ocapit~lismo. Nas'condiçocs do coexistência /
pacífica surgem possibilidad(3s favol:'e.vcis para o desenvolvimento da
lut~ de cla~~es, 'nos,~aíse~capitalistas e dos ~ovimentos delibor~
t.açao nac orie.L nos p<~J.SDSele'pendentes. "Por sua ve:?, a ,luta de..;classe '"
í

e a luta de libcrt?ça.onac:i-pnal' c orrt r-í.buem rpaz-a a' consolidaçao de', 0.2


existência' pacífica. CExml1I'los). " "
ti ." -L~cOOXiSY.~ciaj;pacífica dQ Estados com diforontes rGgim
.me s sOci2ris n.2.o siéS!J:ifica aóonciliaç2,o,da idQologia socialist~,coni
ê; ideologia bu r gu e sa , Pelo cóntrário, pr s aupce a", intonsifiCaçaO
ó da
t.lut~ da classo operária o de' todos 9s psrtidos 'cqmunistas pelo tri-
bnfo das ideiBs socialistas.
- A lute. pe La paz significa desmascarar _a política do im-
po r-í.a.Lí.emo , ac ompanha r com vigilÂ-ncia_us maqui.ns.ço o s dos incendiários
de guorre., elevar o grau de orgS2nizaçao das fôrças de paz, intonsifi-
cardo mano r a incesse.ntc
í as aco os de massas contra a política do guer
r'a , fortalocer R colaborp,ç~o com todos os Estados pacíficos. -
lJ.s taref2,s m=.â s lugenteS_GD de f'c ea de. Paz são: a ce e saçao /
dª corrida e.rmament í.s te , a P17oibiço,Q das arma s atômicas, do sua produ
ç ac e sU2:.sexperiôncie.s;a lia uid2.çp,0 das ba so s militares o strangei ,
ras; a dissoluçao dos blocos militares; a conclusao de um tratado_ do
paz_com 2. ':..lem2.nha; f'r-ue tr.r o s pr-e pr.r'a t Lvos do s rove.nchistas a.Lemaes
e riao pc rmf tir o rOD::tscimonto domili tarismo japonôs •
.•..O futuro pr6ximo trare. novos êxa tos 2,S f'ô r ça s dê. paz e do
sQcin.lismo. A superioridade dessas fôrç2,s scr.3.?bsoluta.Nestas condi
çoes, antes da vit6ria total do socialismo na terra, mesmo QUo se m§n
tenha o ca.pa tal i smo em uma pa r tc do mundo , surgirá ~ 1'0ssi bili de.do í"..cl
al de oxclutr a guerra mundial da vida da soci6dadc.
3. !. si tuaG.~o do mundo fevoroce nosse. lúta

- O doscnxolvimento impetuoso do sistema sociali~ta c do mo


~vimento de libertp.çao dos povos e, oconsequontoonfraquecimonto do 7
s s't omu:a Lmpor-La'l t s ta exercem influôncia
í gr-andomon t e f2vorável ao/3 cr~s
",.cimento das fôrças an t i.Lraper-í.e.Ld eta s c domocr-étd ca s no Brn aí.L,
Q - L'~xist6nciB do éistem2 socialista mundial o sua política
do dofesa dainc1epondôncia dos povos constituem um forte apoio a causa

.....
)
-:- ,•...
... ~~
.;. -

-. '
." i·i

dos paf sca subdosonvolvidos como o :srQ-,~ii. Em .Oo!itraste com 8. ação dos
países 'imperié\listas"n assistência tocnic8: emát;Ol;'it1lpro~tade pelos!
país.es' socialistas ba90ia~s(); no ,'Princípio' da i gU8_l'Ô.aÇl
o, -de direitos no
r'e ape to a .sobo r an a h2.ciOnal~,.
í, í . . \
- Pe La primoir~ vêz nr:.'lüst6rie.",priou-s.o p.-'1TP. OS paf se s sub
dQsonvol 'lidos 2. po ssibilidÉ>.de de. cb tcr oQ.~Ü-'pp.men tos" c:r6di tos'om:' condi .
çoosfavorªvois o 8.ssistônci2. tOCI'lica se~::'t'l,. nec e ae í.daâo do submotor-so'
as Lmpoeâ.çoo.s:do car2.tor' econômico, políticq ':o..jnilit."lr d.as pot6ncias/.: '
inpo,rialistás. ,. N' • .' '.' , "

. isto f8.tor: novo n8. si tUP.çao mund í.aL atua no Bré::.sil como um!
estim\l,lo à-lute. das fô~tç2.s pa trioticas por uma.••. po l.f tica' oxterior. iilde-',~
ponãen to , que sã rva cau sa do -no e sa emancí.paçe.o cconômaca, /
à

-- O procosso&.coler~do de decomposição dp slst9ma c~lonial I


do iir+perialismo ropercute profundeJIlonte no.Brasil,: inconti vanB.oomov:t
mento nac cnaãd s ta , .As 'vi t6rias
í dos povosoque sülibertam do. jugoes'::
tj;?ng~irosrovol2.I1 o quan t.o éprocário opodor das pot?ncias'imporiR; -
Lã eta s no mundo de, .ho'j-c'. O gr8.ndioso ~xeIllPl0 da r ovoIuçao cubana inflE.
i podor-osamon-bccna luta pela libertaçao,:'.nacionalde nosso país. O povo
br8.siloiro po.do.apoiar-so agora , 'em sus/luta,npo solidar~od2;dodos :pa-
f se a-quc solibc:rt""re..m nm domínio colonie.l, dos povos aue'pugn"1ffiJ?p~/
sua _independência" do proletariado dns metr6poli13ili.1perialistp.s' e na
8.juda more..l o ,m~tGrüü',do podor oeo. 'campo socialiste.. .... . .
~L n~va si tuaçRo mundial, que pronuncie. a' coexistôncia :paq{
f'Lce, entre os paf sce do diferentes rogimossocü:ds, ~refl,ote-se om nos- ';~
so paLs, estimul2..ndo'r..s fôrçr..s: que resistem 8.0 imperjalismo no;rte-rune- :
r í.cane o pugnnm por uma poli tic!? ext orna do pe.z e p.mi.zado com todo s os
povos, i;nclusiv,Gcom a Unirw, Soviética, a Re púbLaca. Popul.e..r da: China e
deme.LePFl_ises's.pcialistp..s. .. . t
f
!
.. _.
. .

i·L

.. ::

I
i

I
I

.l.• ,

·1
~ '.. 1:
"
!

It~PU.LICA DE CUBA • tl5~


MINISTERIO DE LAS FUER AS AR~~~r
REVOLUCIONARIAS
MILICIA NACIONAL REVOLUCIONARIA

(:
(' . SOLICITUD DE INGRESO
~.. '.".....;J:..".. t
W
Zona.U"Uh'il"'I'Il>"'li.'I""";'''''IIII;i.,jjiliJliI

C. E. M , , , .

• .1 ; ;"" " ••••••• , <I •• ; • ,; •• ~ ••••• ,.:' ••• , ••••••• ,., •••• ; •••••••••••••• , ••••.

PRIMER APE:l.LlOO SEGUNDO APELLIDO NOMBRE

Fecha de nacímíento "".... de ",.., ", ,., ;............................................


de 19...............Edad .

Natural de ,' : , Municipio....................................


Província .

r
Vecino de No entre .. .
{,
y ;;.. . ; ; ., T eléfono Reparto , .

Barrio Munícípío ,..................


Provincia .

Otros lugares donde localizarlo .

................................................................................................................................................
: Telêfonos .

.Estado civil...................................................... Número de hijos .. Otras personas

que están a su abrigo : .

tEstá empleado? St D No D tDónde? .

Díreccíôn del trabajo .

Trabajo que. realiza .

l~
i

Sueldo promedio mensual.. Profesión u oficio ~ .

i Quê otras profesiones u ofícios conoce ? .

I Horario de trabajo: Mafiana. de.....................


a . Tarde, de a .

N oche, de.....................
a . Madrugada.....................a .

lEs chofer? Si D No O lQuê tipo de vehículo maneja? .

lSabe leer y escribir? Sí D No D lHasta quê grado cursó ? .

lHa cursado estudíos secundarios o superiores? Sí D No D lCuáles? ..\ .

...............................................................
lTiene algún impedimento físico? iCttál? .

lPertenecióa Ias fuerzas armadas antes de enero de 1959 ? .

Si pertenecíó, exprese Ia fecha .' Tíempo que

permaneció .

FJRMA 02L. iNTERESADO

,
..... , " , _, ...............
de ;· de. 19 .
f
DOCUMENTOS APREENDIDOS Ni\ RESID:gNCI.A DE

JOS~ PEREIRA DA SILVA (P~BA)

(CAMPINA GRANDE - PB)

ORIGINAIS
;, ~)
.:
o

~ ~ \')N
~" ~\ ~ {.
~ §E E
~ O~ -."
.,--..,
• c u
E
8", 2 ]Éé~
') '"
(, ~.'
Q o~:l!E
a. I I .,

,,- ~gggg:2
e ~ U Oci6ó~
~ ••••. 3 gg~9.~
- 'I _ ~. _..; o " _
~ I ~ U -o"
'-~ ~ g ., •• : §
~~ (, ao. .,(, o~;o o~ o; ~o
(f
~y ff(,gamettto será efetuado
'71
na c
o 6-°000

~
(,I
el~
,}....
C-,
-

O
~..;...:=!g

~
t) 000
•• u •• u
o
(1
-/'"
'
-< . -l;, '"

(,:z: 8 ,
3 g ~
8 (, 01a~
8 g 110 f/J.SQdf' •• H., ~

."'":)1100.

l - :~-

,
"
", ~
~l . ~}

w.A. P. fEsR -
~-fiu.(}[).{4
--~--'~
:tj
+
;_-=EtJJ~'" ~\~
)
c~ f-. .. --f}-{J}4-~i-~-
----

-----'b u ~L1i-l--- ~~
--W----F

'-------:--------~--. r--r I .. . r
I

.0;--
.. -----.
~>--------
'I
~----------
,I I
I I

li
I I

< •

I
_J _L_. .. I _ I\
___ - o __ •• _ .-1 __

• ~ . .26tf- r .

- --- - _. . -- ~ ..'- ._.~----=--~-- ._-


q&:' ' .
~.t9.~ ~ I~ Q r~?
~
~_~,
~
~
~
~
~ .~cy-o
~O
~ .a. Á
M0.~~-
~lX-a.~

(vllk~~.
'C) "'--~ \ ~ _ QO Á f\ o J ~ • - 4/-, ' ~ :P~
I ~~ ~ '-

<I ~~ ~~~~~,'~
~ w. __ .. ~'
---'''-_/
.
'

. ,;;
.
OL- ' -

\
-
~~/·q.i&:f".Qk5 ~ ;({Âvr*:"~
" .«
• <.

~'~'~bun ~~e~
.~tAa ~~~~~
~/~ ~ ~~ ~ vdl~ ~~
& ~
)
kAA
-/~j;--~t~,
J.- ~A~

4<J ~ ~~
~11~b ~C?<A-~)

~~~/Y~.~ k ~~ ~
~ ..€MA ~~ ~) .cco ~,40'a

.,A-~ .o-c« vtJ qJ~


~q~U(U).
~ ~of!o, ~ ~aA. ~

IAJ:: JA~I Avao~~ -d» ~)~ ~


:Llfi~~da ~~ ~ v&~-

0-0 A~/~~~~
~~~~.
, . ~~.
.. "/

"
· '" ,I

-
\.
ç.

C
~
IIU --- --L,;i
•.•>~, ~/
~.•. :
~~-
f'~
"\ ..
'
'* " "" .. ,. .)

pemambucano e paraibano. A viúva, agora, transformou-se em líder dos camponeses e a nova geração cresce à sombra dos reclamos por reforma agrária.
A dosêcaquedêstea dosano,anosno anteriores.
Nordeste, não foi pior
Apenas, ga-
de uma lenda. Esqueceu-se de que politizara
demais o povo nordestino e foi superado. O
nhou uma nova dimensão, repercutiu no País mártir João Pedro Teixeira é um exemplo disto.
inteiro e isso se deve, prncípalmente, a dois
O nordestino perdeu a fé em Julião; con-
fatôres: a abundância de políticos áv'dos de
tudo, não perdeu a fome. E a fome gera a luta,
aparecer no plano federal e o clima de intensa
que passou para as cidades e ameaça chegar às
excitação em que é mantido o camponês, antes
capitais. O Exército, em permanente estado de
estimulado pelas Ligas Camponesas e agora pela
alerta. invade casas. Vai à procura de armas,
mocidade estudantil e pela fome trágica que
mas consegue apenas acirrar os ânimos. Assim
ameaça banhar de sangue os canav.ais do Nor-
se explica, em parte, o prestígio das L'gas Cam-
deste.
ponesas. A agitação, embora taxada de manobra
A morte do líder paraibano- João Tdxeira, comunista, é causada pela escassez de víveres
fuzilado de emboscada por cangaceiros, ínspra, e pelo baixo nível dos salários. O homem do
às vêzes, mais de 16 milhões de camponeses, campo não pode comprar nada. As vêzes - e
humilhados. cansados de injustiças. A foiee e a isto não se pode negar - é tentado pelos ape-
peixeira ousam enfrentar os r'fles e as metra- los de sublevação. feitos pelas esquerdas. Mas,
lhadoras; as batalhas mortais entre fazendeiros em todos êstes,momentos, Deus estêve presente.
e colonos são comuns; mulheres partic pam da
exaltação; alguns camponeses fizeram viagem A Igreja é, hoje, o único obstáculo à guerra
de estudos à China, URSS e Cuba; a juventude fratricida no Nordeste. As pregações marxistas
aderiu aos movimentos de reivindicação; e' até não encontram eco nos campos. J ulião, que era
môças de tradicionais famílias nordestina'! fa- o único ouvido, usava Cr.sto nos seus discursos.
lam, nos comícios, da necessidade de socializa- Comunismo, para o camponês, é o reg;me da
ção do Brasil. "bêsta fera".
Quatro homens da Igreja, arcebispo D. José
Távora, bispo D. Eugênio Sales, padre MeIo e
monsenhor Emerson Negreiros, destacam-se na ,
lutã aberta contra Julião em seu próprio ter-
"'~""reno.Os sindicatos rurais clamam pelas mesmas
" reformas que as ligas; reúnem hoje ma's do dê-

uma revoluçâos'nha, por


fi FATOS E FOTOS " de 9 de Junho de 1.962
-TEM abenas 22 anos, uma entonação de voz
q~e não nega. sua feminilidade; gestos sua- ~,
ves, mas não se cansa de dizer .que, "sem a
fôrça, nada se eonseguírá no Brasil".
. Chama-se Ofélia Amorim, formou-se em
Di~ito no ano passado e pertence, a tradicional
fanuDa nordestína, Na Paraíba, é um dos novos
capítulos desta - história cheia de lances emo- ~
b
cionantes que desperta a atenção do País inteiro
e ameaça transformar-se' numa crise muito sé- t
.ria. Sua família é riCft e ela é líder e oradora
.~ Ligas Camponesas de Campina Grande, uma
das principais daParaíba. Quando sai de casa,
ela procura a companhia dos camponeses, está
com êles nos bares, fàz discursos e não cessa
de pregar que "a única solução é mesmo a luta
armada, caso as autoridades comecem com as
víolênelas", . .
AjeitandO'. os cabelos com as mãos finas,
bem tratadas, diz que acha "imprescindível uma
).'evolução,seja lá por ..que meio sela" e acusa os
grupos econômicos de serem. intransigentes e
:;:Ir..:= O"icom-êSfá: intransigência, acender o estopim da.
revolução no Nordeste". Quando fala, tem a elo-
9üência dos acadêmicos recém-formados e tal-
.vez· seja ouvida, pois tudo é possível no Nor-
deste;'de. agora. . Apesar de lidar c~~--'idéi~'s-;;~lg~sas; etit;~-;;ampo~~~~s;'-Oféíi;-nãt)' se esquece de que é mulher.

, ,
REVOLUCÃO ESTÁ NA MODA: ELA PREGA A LUTA ARMADA
i
• u
,.', fi
• i

I'
DOCUMENTOS APREENDIDOS NA

UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES DA PARA:t~

(U.E. E. P.)

<li
c '1-_-

f' -

T E LE G R A IVI ~

7 I PA~IM~~1ÔÃ;"s~I,\CÃo
~~----------~--------------------~-~;
~'~','v~'''i;;';~'~~~r''
'-~-.."I'.'; ,<~,

i;'S~j:,

'---1
HABITUE-SE A INDICAR NO RECIBO 00 SEU,. TELEGRAMA A HOR~ EM QUE:: - /'

,'O RECEBER. coM ESSA PROVlD~NClA, AUXIL.IARÁ O DEPARTAMENTO NA

FISCALIZAÇÃO DA ENTREGA DOSTEl..EGRAMAS. r

r,

._----------""-_._-, I
-----------,
)

J~-~--'---
!

I ~ . '. '
i
'-""--'-'-'-'-"----, , ,I: '
---. -..-·---~-i ,'<, •. '

,-,---o:"_"'~[.
I-
~~.t-·De"fl~irta1'J.eC:!o de Imprensa N...•
ctonal ~- ,f4.-.~4

~}r!i~~~~:~"
_
..:"~.~'j~~
. __ L
- -
'__ •••••••..

..
,,' /

t:. _ <_~ _ •

.-..-'
28801 25, 6 ,1'800 =-I
i .. , ' ' .
• r·- _L;_' .~_retl_U_~_Io_'C_"',-..té_m_.a,,_,!,,_·gu_;n_t •• _.ind.i_· _'ca_çõ_•• __de-:-ser_V1_'ç_o:,_esP_.~_ie_dQ_:te_. le_lll'->;&m_a._e_8t&.C_A_O d_e_or_:g.e_m._,n_(lt...;;.n,~_ro_,do_t_e1e_gr_"Jll,_a,_"ú-,m_.r_o d_e_pu_' '_VI'_!.Oa,_,u_a,"_e_b_')fI_' d_'_~!P_",_~._t~;_1.Ç~_'0__

'HABITUE·SE ,A INDICAR 'N0' RECIBO DO SEU TELEGRAr~'lA A HORA EM QU:::'

O RECEBER. CGM EE:SA PR.D"lOZNc:A, AUXILIARÁ O ,DEP,o..RTAM,EN'TO r~


.•~

<FISCALIZAÇÃO OA E"",dR,EGA 'OOS 'liLEGRAMAS .

. /;'RÉ:'"SP.Q N Sl\~ I LI DADE_ -H I ~;rOR rç AI €XI GE ~ESl.UD ~ Nm- MOB-l L I Z,ACA(j


f ,4: 'CO~TR.~qU~LQUER", FORM,A '.E ~TAD~'SI T I O~,_PI.~SI T' () $1 GN,1 FI C.A., .
i '~:J~.:::=::::::. ::=J,JG'o'E'VE'" GER ALr'PT' ~,tIH~O UNE ------- - - . ===============:;1
! .';
'. I ,~,..
f ~(?\;,_,- .;. . . '. ';,.- .
. '
7~~~ -;--: '. _, ~- ~<:·,.i.' 1 ,
·~TIJ1.f!(1·[
,. .'
~.
,." '. ," ,~-+-"~",,,.-s--s- -"-r--':........~'-_~\\'TI=--" ~f

I ~ .----- --'---
": i.n
,;1,I vI _--
<1: 1-' -' •..'.", __
- -,
'1,.__
_~--
",'" ,-- --..---.------- . ' .,
..----- ..--. ~
------, "..
_,"'--.""'----'_.------j
,

.
\.' ',i,' ,v
~
2j -, ':"",:,.~":-,,
__."_..__"_','_'".,. , -'---~".._--'-----o
". __ ..• __ --o
" '- --~---
_~_ _ _ •••• :.'::"': ." • •
..'-~--_---_-._
-'---. ---- ..--,-,-
_
". o -~~ • • __ : ~

w
_~.
I I- .0
.. " • __ • • __ .-_. __ ,._. • _ ••• •• _. •• _ •• ~ ~~_, •••

!
.~
'j , -------_.,,-, -,. -----~---- 'j
~, !
u.L~~~~:_:_:_-.~-'---------- ..----'
.~. "-, -.;
•..

I EP fiS-Cl~1"
lil
nR-(jr~ [N I J n O t I ü-s--T-l-f.l[ GR A f~· TELEGRJl..MA

. i"'~':;-~,;~~'::)--"20230; ,'< . ,.....~>,'IrÚ~E~~"J.7/


RODRI G UE''S' Àg·ui NO~6~2

~~~~:_;~~,~-fi:~~~~,;:~rn
r. .:7
I "x, ",_4.Q A~- .•.•7'~~ •.-. - . --~"-==-'f-----'r
_!~~~~ I ----.--. B7! _ J o ~O.~. E 880 A' f P
------ .. ' \,.,:~.";,,--,,;,-_-,,,'~J,.,~~r, >. -.--~--... -----.- •• --.

_ '.... .,>._." i .~': ~


'~~(S;~):~i~~~::J;fi. e-

í ,'r;~./,._JidU~. ~),360 )~ E, S~~M'A;tHA~~7·~~~'~':'~


OG B . .. '.450Ó i~'i';=23;~;8' 10 ""y

I .. .=:~~c_=__.=_,~__'__'__.__~~.. ,,=c=__ -._.k . _. __-,o'. ___ .


""u _ __ -_ _
I o p!AtHnbUiO contem as secumtes tnd-cacóes do ')e'''''(:J ~-SNh:'lê ÜI.' wtegrr:!ma. estacàc de c nqern nl:("';"l~r;.) ~k ta ecrarr.a r.umero :Je palavras, data ~ :-'(lr;da--;ú;';~'1ta~O
j-------
,
.~-----=-----_._-~-_.
__.-------,._---
--' o. -

i
1
i
i
!
:
!
~ !--'-'-T-

"~I~ '
!lJDBILlZEM8E .FAVOREMENpA PERMIT-INDO ELEGIBLIDADE
j .~ ~~~~~--~--- r;--:-'.

SARG E ~TO S . 'UNE


----,---....:.-::.....~_,_,

'
~.

--I
~ ",.. ._-~--j -C~·-·
.. ~;6;~------·
..~--..----··
..··--·---------!
z i -.---- ., - -- - - ----,-' - -- .. ~---- --- --- -'-" ------- !
u~ L ------_._---!
I
I lLJ I
-"-'--'-'
--- -. ---·_--·
..
·..
·_-·
..
_
..
· ·----1
10 I
. , I-
Ix
iUJ
- .. -_ ..- "., .•..".. .. """ ,..
_ _-,------------'-, -----_ ·._._._._. · -1
---------, I
'~
.} . , ..••. ,...•... ~..-...._-

I ----------- -- -- -.-- -.------..--- ..;


L .- .._._..._,. ._.. . ...._.... .._. .. . .. . . . ..J

..

'~
'~'~ ':0 p~lbu10.toDté.m,.n8;éegU~ntesjD.d..icacõ'~·de·s~rviCo: esp.é~~édo:te1egram'~
_-...:. .~··".r'" ;~',
e6T~ãO 4e o~g~'m~;>n\1merQ'do telegrama,
,. .' '.
número de pnl~vr88.,d~tB e.p.orJ.1 da apre •...~A1c,l~t
.-. ,'- . . .',

r ~..... . ')' t;1 'I"'

f,.i;H:ABITIJE~·S~ A INÓICAR NO' RECISÕ OOISEU . ~,ELEGR,AMA ,A HORA EM. Q~ti·


• e,
. "
,,'
.
a ~ECEBER. COM ESSA PROVID~~CIAi' .ÀlJ~UL,I,A~Á
., .o ,DEPARTA.V.ENTO ·I'~Á.

'i' ~. FISCALIZACÃO' DA ENTRe:G.A, Dbs-. MAS. ..•.,


.-:::\~
. I ~ :--.. ..

. ~\'
. \ .

... I:~~~<~ "" . ..; " .-


?éP.!1!t~mt:nto~c!e' JmprenSa '"N~ci~nal - :14-.914

I'!:~'--~---~------' ------
A HORA EM QUE

O bEPARTAMENTO NA

, '.,
c

r' . ,'~~ ...-...:...._'-;;:,.' ~~~â-,":...·


.,:..
• ..,.,--' -;--:-_-'--'-.
,c:
'!"' '-,y-

.j:__
~.:,r'!"_' .,.\_'~__ '='_;_"'..:...._'.,.'_'_;-- ..•.•.--,,..;.._...:;--,......_....:._..:....+_,- ..:...."_'_
....:....:._::-;"":':'--..-"-:-..."._,
'~. '"
."
-- .....
/,"

l~--~:"'-----~~------~--~~--~------------------~(-~
i)c~amenfo" d~'Imprensa'
__------------~~~----------~~~--~----~--~~~,
NacIonal - '.f4:914
<, _,~ J

r-- .
-;\
.
.•.
, ~.
~
.. .. v
H,ABITUE-SE

O RECEBER.

FlSCA.~JZAÇ:ÃO
A INO:CAR

COM

'DA
NO

ESSA

ENTREGA.
RECIBO 00 SEU

PROVIO~NCIA.AUXILIARÃ

DOS TE:LEGRAMAS •.
TELEGRAMA

C,
O
A HORA

DEPARTAMENTO
EM QUE

NA r
I

I .,
1 ; " , " ~-"----Tl . ;J " -' i " c
,',

.~i~E,Gfl:AFE:~fR..ES.l..IDE,Nr~\ .Jf~PU!T~i~-cMl-N~,~r~,e;j~,iT:'.C~,:~,~~,f;-=-= ':!j


,i

J,. ~I ~ IS·T.R{) ': M'I'N-~S·/EN'6fÚ~"f.k' ~.G' '~f~N:r


<{ P:É.STÁJtF) o . a EP H:}i}'10 .. N~~~O(llAJ~ ~... ~
~"i:eG~~ Ft~:At.;pa,e'j;:R(i)L['Q3~Sg\~\ Bis.;:M Q 51.CI ,,·ttE~r/~Jl~ ~TO~.l o~.· AC Ar31EM l·C qs;{ ~
'r, fti.l~ i~~~I~Aí'&"Pl",~A:.,. "'",'= ~~:'16'2 ..... hliE ..=:=>e~{;;;'
'1

r ,-" , . ';

----_ ,---,------ ,
r ~ l' .
..
,

I . ,,';

!I.,.,:;~;I·I_
....,.'. ~-=----~-~~ ."---,
.-\~
..
":-.
--"_-" '_~'~ '"__
....
~....
__
._'--
..---,--,--.~~.
j,'--..-2.::.. ~---'--------,,-----~--- .------ ..-,---
',1,
u
,
1·'.-.----.--..-. . - -.-...•-..-.:;.: ·························l
I-·-···-·-----~·--- --.-'...-------.--.--.---- ----.....--------.--
..---..---.;---.----. i
-<t ,----.-'------' ••----.- .•• -. ._-- -·----·---------------·-·-----~-----I
~ I-,,-·-..-·-,--,-~,-··--·-~·,---'"------·--·,- --_. ----_. __ _._ ..,._._ _-----_ ...:.------1
1-. I
>< '.--"-'' -----'-----'---'
~~ 'I
I
I
I r.- 1...._..._.,., ... ._ .. .__.__ ... ., . . ,.. .__._. ._ I

I'
I í
i
L._L .
1------------.:..._ I
,
I
I
I
',' '\ \ f' \

horas
"por~.---;--------

.~ F!;'R :;i ;"~' _ .. , .,<":.';< ":


j;:i'1'1}t 'j!,ot.i·;-·~·ft:o"I;~ ,1"5.j;" 1f. '-
o 000 ...." ,"';,' >

i .o~./.;,,~
l-, -~%~~~p*iI~;~.~~"i~,;;:~~~;~\':~~j~t~t~~~:~~~:j~:~:B~:~;~
t:.- __ ._" . .,: ,/ ','
f1";telegr",,,a
-"o 'i' .•. :;---_.\.

" ; RABITUE~SE A INplÇAR ~O ,HORA EM QUE

'I O Ci'SE.F=l.
Ri::. COM eSSA O' D~PAR~A~~NTO NA
I . ~
'l-~-""/ FlpCALIZill,çAO DÃ ENTRE.GA ;.005
_o__ o_.~ __
,.

_';!k -~:=---r"'~~'
',_.. I,

-------~~,-~-_.....:.:.. ~'---''-'''- ~Cif~:::;_~----'-'--~--=:.:·-· '_"_0



f-"
',..J x
w

~.:.o"-;'I~--~"
I::-

'~"-7'1' ~~-...-.--..........::-
I ,~---_--.:_~---------'-
"

HABITUE-SE A INDICAR-NO -RECIBO t DO SEU TELÉGRAMA A HORA EM QUE .

O . "7c:e••ER. COM· ESSA ~ PRovi6~tcIA, AUXIUARA. __


OD~PA~TAMENTO NA

FISCÀLfzAÇÁO DA ENT~EGA. DOS TÊLEGRAMAS~ .'. :'. _.


. l!-~·l
.

.<,

.J
~,..- -! ;.

, \

, I
~, ..,
..: e
ó

\
'~'lfr,' . ,,~' I~;

i
!" por, A l''''IV li . I~)' q",

] PREÂMBUL~:

"<, j- . '.
( \' ,O'preâmbulo., ' .','
:. "I . .. . .. '"', ""
~.'
I:" /
,',. ", "".,'. ' .
.A' INOICARhlO
'.. ,"r .'
/ RECIBO, 00
, i/
r .HABITUE~SE
' t: ."'. . '. ., . ,:.. ' ,./;1')::"
SEU
.' , ~
. O f<EGEà,.l;R;·':'E9M'~;e;SS~.~~~8Y,'IP.~~~f'.
."A,UKlL:JARÃ '
:, :~ . '.:. ' ....:',., "1' '" "
F:19~~P~.AÇÃO' O'A ENTR~GA ..,:DOS:·TELEl,(?,R~MAS.

~
<J
..
r..,. .•.
*.:UI L, •

UNIÃO ESTADUAL: DOS PARAIBA


FILlADA A UNIAOYM

• Rua Rodrigues de Aquino, 162 -


JOAo PESSOA -
Caixa
PARAI

ATA DA 1 ª REUNrXO EXTRAORDD1ÁRIA DO CONSÊLHO DA,UEEP DU-


:RANTE A GESTÃO 63/64.

A.s seis(6) dias do mes de out"t1.bre


de 1963(mil novecentos
e sessenta. e tr~s),lla Séde da.UEEP,presentes os representantes das ES0.-
A ••••
las de Engenharia,Cienci~s Ecen.micns de J.Pessoa,Medicina,Direito,Filo-
s~fia da U.P.,Fil.s~fia das ~Gurdin~,S~rviço Social de J.Pessoa,Enfer-
magem da.U. P. ,Poli tecniea, Ciencias Beenemí.caa de C.Gr~cUlde, Serviço Soci-
al de C.Grande,Fil. de C.Grande e Esc@la de Agronomin,bem como diversos
convidados especi~is co~o.De~a. representando a Frente Par-
lament~~.rlraciellal~sta., Vn."1:'~OS representantes segundaristas,L$).,toomo ~.
representmlte das Ligas Camp811esas.BViJ Guim~tD~ renresentante d. C.G.T.
e c ~.mpanheiro Hendrick Cesta,teve lugar'a. lª reunia. Ext~lordinaria ao
Conselho da.UEEP durante ~ gastae 63/64. ,
Aberta a seça.,. Presidente J~~lg~~gtli§ LAP~ª explicou /
os motivos pelos qua~s havã.a cenvecade a reunia. ,siizendo ser em face da
situaçao ~tual de Pa~s,bemAC~mQ o exame das posiçees que deveri~m ser a-
dotadas p~l. Estlldante.Expes as medidas,preliminares adotadas pela UEEP
em decorrenci:'l.,da ameaça de Estado f)e Sitie pedid0 ao Congresso pelo J;re-
sidente da Rep~blica.,lêram ~las:e.m~éie na 10 herag no ponto deNCem Reis
4>nvie de emissario,S a reunia. d. C.G.T. ;participaçao m1S reuniees da Fren....
~e ~%ZmaxinZ de MGbilizaçao Pepl1lar,etc.
, . Iijicialmel}teUSQU dn palavra o eelega.,,~l!*J},,~ •.
~,~.;!i.!,.que,ab(!)~
d:;.ndo a S1+uncae de Pa~s declarCllu-sepor 'uma tCDtal coerenc~a com os prln-
eipi<l!rsadetados e'traçados pela mffi. , A Ao

Falou,em sgguida, Eillz:l.J d~ .•.~.s de Ciencias ECGnomic~~s /


csneer-dande gom a pe aãçae àONestud~mte dentre da linha da UNE, bem,como
cem a ~ormaça.o de ttmaAcomissao de estudantes para agir em ~rente uni~~
com o C.G.T. e camponeses. , . A
UsoujZ da palavra Q colega ~QS~ Eer~_que deu ciencia do
ocorrido na reuniae do C.G.T.,bem aseim,daa deliberaçoes tomadas naquela
reunino.
N Foi pedido lilqm porEV?...ndr FeX1:fL~~"l,depois de se deter na
apreciaçao da situaça~ nacional,iuna moçao de confiança para Q presiden~e
da UEEP, pare ao ':f~~ª-~Ae.,.1lJll!:~~e Q@E•MQ.e.:ee.-.lW:to... ~gj.r amxtmrll%IIX1l-
li

lIDZxc.Mx.xhb:fnri~Ld:e de",.J~,M;tdQ-G"nn
•.A=· ~mY~~ç,ia.s.A presente
propGsta depois de pesta em discurs~0 fed apr-evade p,r unanimidade,
,, Detendo-se na apreciaçao do estadc de a~ti. iminente ,0 cole-
.ma Genario Sotto alertou para GHestado negro de insegurança que poderia
~'.dvircom aquele regime de exeeae ,bem cornopara o perig@ que certamente
viria. com o fechamentCll,do ..9.. GJ. e UNE.
Fal~m,~inda,.x~%xi±x Espedi~CD Cavalcante,dep. Figueire-
do Agra e Huge Guimaraes,todos numa apreciaçao e relatG da atual c()nj~
tura nacional._
I'faetend@ mais nada a tratar,o presidente deu per encerrada
a reuniãe, cuj~~ata foi p0l"mim lavrada e que vai assim'.tl~:'. por todos GS
presentes •

(REFORMA UNIVERSITÁRIA - UMA NECESSIDADE)


'iR J.,. • ~g 2.J
UNIÃO ESTADUAt DOS ESTUD . v A PARAIBA
FADA A UNIAo N .

• odrigues d~
JOAO
.
PESSOA

r;:. ~
0, 162 -
-
Caixa Postal n. 239
PARAIBA

j) v~,~
%i_o ,/
.0",00

/'
.;
t~J,l
,!J~frrt
~f ~
.'/~~
I ilU~
-i:

,...

(REFORMA UNIVERSITÁRIA - UMA NECESSIDADE)


______ J._

• J'- ~dõ_ ~ ..: --,


, I

ti

UNl1.0 ESTADUAtt DOS aSTUCANT:::S DA FARAmA

xu C O'~GR~SSO ESTADUAI.. 0('':; E'?'TUOI-.NT23

João Fossos
- f- a pa rba

o E C L A ;", A ç 1. O'

PRINcr.-ICS

u. E. E. P
S 2 C 1:t E T r.~ 11--. G 3 q 1-. L
GEST"~O : Jos~ Rodlllgues LDPtlS
)Qó3 I 19"64

• U f f p -- Sub- Sede de Campina Grande


- .....
.., ./,',
\ .. ,

UNI~O ESTADUAL DOS ESTUDA A PARAIBA~


João Pessoa •• Par-aâba

DECLARAÇÃO DE PRIl'fCÍPIOS

Oa tmiversit;rios paraibanns, retmidos no_XII Con~~~sso


Estaô.u.al cos :Sstuc1.antes ...da Ear-a Iba , ..de Jl a15 dI') s.~t'3mbro C.~ 1963, ~m João PeSsoa,
, ,
consci"'11~S do 'Jap"!l qt1A lhos o. rt>ss!Y~.clo Cl:~n.!!.'o
_9.9._m~!~y~mto
historico atual, ~,
COnSi0"lra~",o ~ (,11'~.-nt.5r:Va'" ~ "'13UNE na 1ic.1rançn (~o mo-
,
vi''3nto '\ll1:1.versi bar-í.o brasE"! iro i
consic9rando a n8ceDsidade de l..'IJO reformuJ.ação total em
, ...
nossos costmll"!s politicos, socinis "3 econo11ic08;
conaãd-srando a posição que 0eV~m asstmlir, j'lmtSJl181"lte /
com os s~tOT~S progr~ssistcs C.e toc,as as camadas soc5.ais, na lut~ Ct8 lih,:~rtação /
COS povosi
• ~
. conDlcsranco, O""
a mrta , a neCeSSJ. d'8(~ê L'e ê7..l.1:lllçaooas
..4. • - ~
ar • .!I •
-
y·,as nuo18ar8s e o es-cab8l,qcim"-luto de lJl'1a iJélZ nundãa.l, vo.rc..oc.8irmn.?nte...3.fetivo)
aSSUP8lil,
,
013
" 1 .
puzu.a.co, a '.·ef 8Sa .!I o
CtOS
• .•.. • I.
S·sg\.1.J.nveSprancapaos s

li
,
a sua linha 0."l
..
2gao,
1 - Apoio total
c'0i'enàen0o-a> prot8stan(1.o
~União
contra
Eacional
a campanha
o.os ~st"L1.C.ante8 (url~)e
qt1elh0 movom as
f~rças r~acionDrias do Pais.
2 - Lntll.l' lJnla ('''!Hocratizagão _
(Ia IJnivl3rsidad"l, , H
nlo?(lian.t.")
a ab">rt\.To c.~ suas ';;.10rtas ao povo:::; par-t.Lcãpaçao do "lstudnnte em s")t1.s orgaos di1'e-
tivos.
.3 - Lutar p-.La l'9alizagno (;08 J-'dol~a~ C"l Bas-, qu.e a /
r,.,alic'(ld~ ..'1 o povo br8Sil'1i:cos "!stão a :,'"clana:C.ll R"for!!18 Constituciontlll Reforn8 A
gr;ria.,. R',forma BancDria, Ikforma T:dbut~ria, R~forma Car'11Jial, Rqfonna Univ"rsit~-
:da, R...,i'orma ~leitoral ~ Ik.forma 11r:-~t'~nistrativa.
4 - D"lf"!nder tocos os movdn-ntos qU",
-
nos 1~v8m e uma so
. h

ci~daõ8 p"'rf",ita: ~~ta~~~~são c'o_:.~n.~?:E.o.,!;~ç:ioJ,1~llização das :Smpr;sas :sst~anp;eir8s ,


Encerepaçeo-- ce ..-. ~ ?etrobras, ,
Cepueva , !,;!..,perobra.ê, ~letrobras, , ~
.t'armncob'r-as e A~robras.'
- _..._' . 5..- Pugnar- pelo refo~}a da Const'ituição l~O~nge a di -
reito de voto e ,<Jl'1gibilidac@ a ana Lf'ab-rtos , solc'ados,cabos e sarg~ntose c1'3f8Sa
,
dos mando toe ja outor-gados p010 povo aos sarg,')ntos·.
6 -...Apoiar 8 participo!' c'os novãmsntos d'3 cul.turo pO~)l).-

lar p0.10 pap~l QU"1 ~les d~SeHpní.1haElno proc-esso C~13 politiza.çõo das massas.
7..- Atuar no sen.tido._c1.3 fortnl,>cGr a união dos CD!1"Qon.o-
,
SeS,_"';"'
~stuc'.antes e opor,1rios A
' __ ~_~'~'''f;''''''''''''''
c? toc~os os s"toreS :~-. 'f" . ..,
progl"'sssistê'.s
~,..;a~ ••••~"I":""' •...
~~ .•..
-
de outras eanadc s
sociais.
$ -~r ?_;q-ml~rno pOlJ1..uar ele 1·liS'-1.91 Arraes. sobret.u-
do..no q~ diz respoito ~ sua conduta frel1to DO movãm-snto campo~s1. contra as pr8s-
sõos Clas forças !'?ocion;ris ce P~rnaü'~)"LlCOo
e .•••••..

..

(2)

9 - Lutar pelo i'ortale cimento da paz mundial e e stabelQ


C2..T;l'3nto
terminação
de nelaçÕ91? mais amplas entre
e rGSPeito ~. sob-r-anda das lTaço&s.
-
os_povos,del1tro
~.'-
dos principios de auto- de-

10 - }L~P,Qi~-~~w U9J.!Jt.lqfl
...de...Ji.Q.ful.~~,...i1apÚbli-

11 - Def'ender a necessidade de um c~sarmamento geral, com


proscrição total das armos nuc13ar8s:
12 - Tutor contra o imp.zria1ismo in4rnncional,centnúli-
,
zado nos .~stados ~~nic'.aosda America,contra. .•.todas as formas de cc Lonâe.Lí.smo e pe-
la eJctinção do latif1IDdio,obj.",tivando a malhoria dos padrõos de vida das mossas
rurais.
(Ó, 13 - Apodar os movím-nbos de lib<:rtação dos povos 1J'l1bdc

sonvolvidos .
J4 - tutar pelo estab,31ec:imento de ma maior intercâmbio /
~ cult'l~al e comercial do Drasil com todos os povos;
15 - Tutar contra todas a~ fo~as de discriminação, tais
cOLlo:sociais,econ~icas,po1iticas,raciais e r::lligiosas,repudiando,em particular
,
,-'o

a campanha racista nos 'Sf'ltados :;nidos da JI..merica:


..
.:.t 16 - DE:E,. ;:poio irre§.t:,x:ito as
~~~ ..fLTraba~Jfaq"oosfCGT},
~~~ta~~;...~!9.n2..,,2:~si1.!cglR_J!...m~),Qr.j
17 -r.JU~,~.~)2!:'·0"
brevidado,d0 ~~~~A~Q.

,
Planario,J4 é1.e setembro de 1963.
\ nJ-.. JJ:G /, J ~ <,

~ -,
..>:
~é_~_~
~. /fi f;(#~s--
f.~/J.,:(/{A..
... ;.--. _.*- .

C6PIA AUT:l!:NTICA DA CARTA '.DE ISJ\ QUINTltES GUERBll. E ;~~ÇA~~· '


GENIBERTO-- RUA ANA NERY - 339 - NATAL E 1~ LALY CARNEIRO-RUA
JUVI1IO BARRETO - 222 .•••l~TAL:- I'JoãoPessoa t 8-3-63 -Preza .•.
do Geniberto e Laly,,- Iiif'elizmente,chegaeidoente da Bahia
(ah, pimenta e dende danados) e ate agora estou de cama. O
cansaço e esgotamento anterior voltaram o que me impossibili
ta levantar, quanto mais viajar. Assim falharei com vcce s, 7
Procurarei no entanto, dar umavisão geral do fim do eneon--
tro com as respectivas instruções. Segue o material, f'altan-
~.. • N ,

do anenas o de Plano de Açao, por terem sido poucas as co-


pia s~ (rodarei a qu{ e quando fôr a{ levarei). Instru~ees Ge-
rais: :.. :l!:stes
textos, por preeisarem ainda çlerevisao não p.s
dem ser ~assados no grupo todo - distribuição,limitada, so
com os realmente engajados. - Cada tema devera ser bem prepa
afirmação - °
rado e discutido com o ~essoal, {tem por {tem, afirmação por
mais Eosslvel atravez de esposiçees orais.
Dentro em breve virao os textos definitivos - que NlO devem
circular livremente (como os anteriores), mas tendo sempre o
cuidado de só OEi dar aos realmente engajados. Externamente,
ou seja ampliaçees, Partido, outros membros ge esquerda, só
podem funcionar a parte ideológica e das opções naciolwlis--
tas. Medidas práticas: Estruturar ou restruturar o grupo o
mais d~pressa poss{vel, levando em consideração a ideologia',
as opçoes e o engajamento dos membros. Os que não aceitarem
totalmente, não deverão ser por falta de conhecimento joga--
dos fora, mas trabalhados atravez de tarefas e de estudos a
narte. Feita a estruturação deverá ser enviada imediatamente
âo Secretário Nacional, nome e nQ de participantes, profis-
são, ent?ajamento e (P1an9 de açãe). - Estabelecer logo o prQ
grama mí.ní.mode atuaçao .••. possibilidades do grupo em cada lJd.
gar (enviar também ao Secretariado). - Enviar sempre, a cor~
respondência se~uida de cópia (sem timbre no envelope), até
que nossoemdereço seja dado, para.~ caea de LUIZ ALBERTO,:.-
ORGANIZAÇÃO DO GRUPO - (votada no Sabado) .... 1 - Coordenaçao
Nacional - Betinho - 2 .... Secretariado nacional (permanente /
do Rio) Para êle s deverá .. ser enviada a correspondência (Sev,!!
ro (Bahia) - Gosm~ - Angélica - 3 - Comitê de Coopdenação ..•.
(~st.es~ermanecerão nos seus Es.tad.os,devendo viajar de 2 em
\
J
2-meses) - Pol{tica - Aldo - Caompone eas .;.. Lins (Minas) - Es
tudantil - Silvio (Gb) ..• Integração - Profissional - IvIa.noel-
J 08 quim (Ba) - Qrgan~za çã 0- Franz (S.P.) - Cultura Popular-
Geniberto - Voca sera consultado pela coordenação nacional,-
levando em conta suas disponibilidade e possibilidades de 10
comoção para o Rio e ç obe r-tuz-a nacional. Indicamos você, ven
do que al~m da experiencia tem de lado o bra~o forte de Laly
(a fraca!). Creio que-de um modo geral isto e o que há para
ser dito - sim, deve ser criada uma equipe de pixamento com
todo material, porque a Qualquer hora poderá' chegar ordem p,ª
ra uma campanha nacional de desmoralização da embaixada Nor-
te-Americana - e atuaremos nos diversos EstadOS, ao mesmo /
tempo. Vocês, como eu, devem estar bastante preocupados com
a repercusão do case;:: de Angico~. Gostaria muitc) de poder co,ll
versar isto com voce s, O pior e que Ma rcue , .ate bem pouco
tempo um dos fortes-quadros da UNE, acha-se bastante desgas-
t.ado em território nacional - nodando no entanto soerguer-se
com declarações "contra a Aliança e um grande apoio do grupo
em plano naoional. Estive falando a respeito com o pessoal /
" A _ ._,..,; ,

no eabado e eles estao preocupados - Nao quero porem falar


por carta, parque pod~ ser que eu não saiba colocar exatamen
te as coisas como estão. Assim quando me estabelecer e ir aI
.'~
.!j

t'~
~.'Il"'-

l~~.:t.•.
~~ ~:~
)~'~:'
.',
"~'-/-".>
.:«
,f' 14' ~.t:~-'.'"
~.' (;5-

." F-'

.-.fi,.f-
f~~.;,~~~j~'
':C~i:'t~,tt
.1~:/z .'~

. '? i:
~rf9:;'
--~i-'

~"', . . <"'I!"

r.~
...........
,.. ~~~.

~Í':';.
-
v

..•
Aos quatorze dias do mes de abril do ano de mil nove-
centos e sessenta e quatro, nesta cidade de João Pessoa ,no
Quartel do Décimo Quinto Regimento de Infantaria, faço co~
clusos os presentes autos do Senhor Major NEY DE OLIVEIRA
AQUINO; do que, para constar, lavrei o presente têrmo.
Eu, Capitão ERNANI LAYME FALCÃO, servindo de Escrivão,

o escrevi e aBBino~,º,":'~p ~~ ~7--? .


DESPACHO

Sejam ouvidos os indiciados "que se seguem, nas da


tas adiante indicadas: Capitão ,MARIOTULIO CALDAS e JOS~ RO
DRIGUES LOPES, no dia 14 Abr 64; GERALDOLUIS ESP!NOLA GUE::
DES, no dia 15 Abr 64; GILBERTO lIJABORVIEIHA, no dia 16 Abr
64; IVELINE LUCENAD.ACOSTA e JUAREZ DE' PAIVA MAC~DO, no
dia 17 libr 64 ;ZITA MORENOIvLARI:NHO e LlGIA DAS MERC:BSMAC~-
DO, no dia 18 Abr 64; e MARIA DAS DCRES DE OLIVEIRA" no dia
19 Abr 64, neste Quartel. Providencie o Sr. Escrivão.

RECEBIMENTO

Aos quatorze dias do mês de abril de mil,novecen-


tos e sessenta e quatro, nesta cidade de João Pessoa, no
Quartel do Décimo Quinto Regimento de Infantaria, recebi do
Sr. Major NEY DE OLIVEIRA AQUINO, Encarregado do IPM, os
presentes autos; 0.0 que., para constar, lavrei o presente /
t~rmo. Eu, Calli tão ERNANI \YJ:vIE F.ALc;ro, rvindo d~~-
v.aD~o e ser-eva e assino -
~ ~. ~---- -,-

CERTIDÃO

'7 O r: Certifico que em cumprimento ao despacho de fls.


~~ do Sr. Encarregado do Inquérito, foram requisitados os
indiciados Capitão MARIO TULIO CALDAS, JOS~ RODRIGUES LOPES,
GERALDOLUIS ESPlNOLA GUEDES, GILBERTO NABORVIEIRA, IVELI-
NE LUCEN1\DA COSTA, JUAREZ DE PAIVA MAC1!:DO,ZITA MORENfFMA-
RINHO, LlGIA DAS MERC~S 14AC1;DOe MARIA DAS DCRES DE OLIVEI-
RA, as quais ficaram eientes da determinação-que lhes foi
fei ta; do que, para constar, lavrei a presente, que dato e
assino.-

João Pessoa-PB, 14 de abril de 1964.-


T~RMO DE PERGUNTAS AO INDICIADO

Aos quatorze dias do mês de abril do a~o de mil novecen


tos e sessenta e quatro, nesta cidade de Joao Pessoa, no
,Quartel do 152 Regimento de Infantaria, presente o Wfujor NEY
~~/DE OLIVEIRA AQUINO, encar-r-ega do dêste inquérito, comigo o C,ª-
r',- f\~/' pitão ERNANI LAYME FALCÃ0.t servinào de Escrivão., compareceu
r' \f~'F MARIO TULIO CALDAS, qapitao de Infantaria do Exercito, a fim
!\~~~ í de ser interrogado sobre a sua atitude em face do Movimento
\) i~' "'Revolucionário eclodi:do em 31 de março do corrente ano. Em
'\\ ' seguida passou aquela autoridade a interrogá-Ia da maneira
~ seguinte: qual o seu nome, idade, filiaçã~, estado civil, n,ª-
turalidade, posto e a que corpo, repartiçao ou estabelecimen
to militar pertence. Re spond eu que se chama MARIO TULIO CAL-
DAS, com 35 (trinta e cinco) anos de idade, filho de ANAT6-
~ LIO BARBOSA CALDAS e GUIOWUR BARBOSA CALDASL casado. natural
J' de BELO JARDIM, Estado de Pernambuco, Capitao do Exercito, /
pertencente ao 152 REGIMENTO DE INFANTARIA. Perguntado onde
A
se encontrava na noite de 31 de março/lQ de abril, respondeu
,

que esteve efetuando o pagamento do aluguel de sua casa e f,ª-


zendo uma visita. Perguntado em que data e hora se apresen--
tou ao quartel do Regimento e por que, respondeu que dia 1Q
de abril,t cêrca de seis horas e trinta minutos, atendendo à
convo caçao êe seu Comandante. Perguntado se exerce alguma'
atividade estranha ao serviço'militar, respondeu negativamen
te. Perguntado como deu conhecimento ao seu Comandante ime-
diato de sua atitude contrária ao movimento revolucionário,-
respondeu que per~untou ao ~jor CAPIBERIBE de que lado est'ª-
• va o Regimento ~ este lhe.r~spondeu que o Regimento estava
~ com o Quarto Exereito que por su~ vez estava do lado da Qua~
#"ta Região Militar, que se rebelara contra o Presidente da Re
~~ .. ,,' pública; disse então que não estava com o Regimento, esclare
cendo que já tomara igual atitude em ocasiões semelhantes, 7
pois, em 1955 ficara contra o Marechal LOTT..e, em 1961, era
partidário da posse do Vice-Presidente eleito. Perguntado se
~ a sua atitude tinha sido tomada em público e em que têrmos,
'-" respondeu que a sua manifestação teve lugar no pa asad.í.eo e
havia, nessa ocasião, um grupo de oficiais, próximo ao Cassi
no de Oficiais, que a presenciou; repetiu mais ou menos as
mesmas palavras que usou ao dirigir-se ao ,Major CAPIBERIB.~.
Perguntado se teve alguma alteração com algum oficial do Re-
,gimento e o que foi dito naquela oportunidade, respondeu que
sim e que a mesma tinha sido com o Tenente-Coronel RUBEN~,em
termos calorosos e motivada por ter sido advertido pelo mes-
a ofic~al com aspereza; o referido oficial interpelou-o por
encontra-lo no corredor e ordenou-lhe que se recolhesse ao
Pôsto de Comando do Batalhão; o depoente reagiu com energia,
per julgar que o tratamento Que lhe estava sendo ddspense do
não era compat{veJ. com a ,sua situação de oficial. Perguntado
se anteriormente a eclosão do movimento alguma vez fez comen
tários sôbre a situação pol{ tica na cional, respondeu-que sim,
ré~ de-maneira normal, como acontec~ com qual~uer pessoa,-
no clrculo de seus pares ou amigos; nao se recorda deter emi
tido opiniões ou feito comentários sôbre o assunto de manei~
ra ostensiva.ou dirigida a grupos determinados. Perguntado /
or ocasião da renÚncia do ex-Presidente Jânio Quadros onde
encontrava, em que função e qual a sua ~titude então, res
pon eu que no Quartel General do Terceiro Exército, como Che
Têrmo de Perguntas ao

fe de Expediente da Ajudância Geral e que não concordou com


a tentativa de impedimento do então Vice-Presidente eleito.
Perguntado ~ual o seu conceito de legalidade, respondeu que,
em sín~es~ e asse~u:ar aos eleitos pelo.povo o p!eno gôzo de
seus dlreltos POlltlCOS. Perguntado quals as razoes que apr~
senta para justificar sua atitude em 61 e 64, respondeu que
a situação de 64 é um prolongamento da de 61 e o Presidente
empossado em 61 caberia ~overn~r até o fim de seu mandato o~
no caso de impedimento, este somente poderia ser votado pelo
Congresso. Perguntado se~admite que um ou vários dos Poderes
da República, pelo fato de serem exercidos por homens, falí-
veis porta~to, possa se afastar da estrita legalidade consi~
nada nos codigos e na Constituição Fxderal, respondeu g.ue /
sim. Perguntado se ocorrer um caso desses qual a soluçao que
julga mais adequada, respondeu que deveriam ser esgotados os
meios legais através de um do~ Poderes e que só admite um mQ
vimento armado no caso da falencia evidente dos Três Pod~res.
Perguntado se acha que, dentr~ do regime vigente, é razoavel,
-
admissIvel ,ou normal a tomada de decisões pelo povo reunido
em praça publica, respondeu que nao. Perguntado como encarou
a rebelião de marinheiros e fuzileiros navais, ocorrida em
26 de março, no Rio, sob o ponto de vista da disciplina mili
tar, e a solução dada pelo então Presidente João Goulart,rei
pondeu que julgou-a um ato totalmente ilegítimç e a solução
inconveniente. Perguntado qual a sua opinião sobre a convoca
ção de massas populares com a finalidade de ratificar atos
do pode~ executivo, respondeu que acha legítima e normalAde~
d~ que estes atos estejam dentro da es!era de sua competen--
c~a. PepguBtado se acha legItima, razoavel 0E mes~o justifi-
cavel a açao do chamado CGT. exercendo pressoe~ sobre as de-
cisões dos Poderes constitu1dos, inclusive no ambito das F~
ças Armadas, respondeu que ju~ga tais_atos tot~lmente ilegx-
timos. Perguntado se, quanto a situaçao do homem do campo,
acha que o Exército deveria, ou poªeria, ter tomado providê~
cia, qual a natureza dessas providencias e qual a forma pela
qual acha que poderiam concretizar-se, resEondeu que sim, /
através de uma cooperação maior com os órgaos competentes. /
Perguntaªo se tem fatos a alegar ou provas que justifiquem a
sua inocencia, respondeu que julea suficientes as atitudes /
tomadas em novembro de 55, em ago at o..de 61 e abril de 64. E
comoAnada mai~ disse nem lhe foi-perguntado, deu o encarre~
do deste inquxrito ~or findo o presente interrogatório, man-
dand6 lavrar este termo que, depois de lido e achado confor-
me, assina com o indiciado, com as testemunhas e comigo, Ca-
p~tão ERNANI LAYME FALCÃO, servindo e Escrivão, que o escr~
V1 .- ~'~
/ / ,

!d~,t,(.:2{ i
I ./

, Z[ ~_ /Ct.~/ ;",/tf,:..,()
e a-do erite- -
7v\'
(
I
TtRMO DE PERGUNTAS AO INDICIADO

Aos quatorze dias do mês de abril do ano de mil novecen-


tos e sessenta e quatro, no~Quartel do 152 Regimento de Infan
e>. --~ taria, presente o Major NEY DE OLIVEIRA AQUINO, encarregado 7
:\ d~~,dêste inquér!to, comigo o Capitão ERNANI LAYME FALCÃO. serviQ
' JVV(./ de de escrivaq, compareceu JOS~ RODR~GUES LOPES, ~ambem conhe
( I / cido como JOSE SABINO, a fim de ser 1nterrogado sobre ativida
; ~ des subversivas nas quais consta te~ tomado parter Em seguida
~. ) aquela autoridade passou a interroga-lo da maneira seguinte:-
qual o seu nome, idade, filiação, estado civil, naturalidade,
~ profissão e residência. Respondeu que se chama JOS~ RODRIGUES
LOPES, com 26 (viBte e seis) anos de idade, é filho de OSMIN-

f
DO RODRIGUES RAMALHO e MARIA DAS NEVES LEITE, solteiro, natu-
ral de CONCEIÇt01 Estado da paralba, é Estudante de Medicina,
residindo na Oolonia JULIANO MOREIRA, Rua D. Pedro lI, nesta
Capital. Perguntado qual a sua função atual, respondeu que é
o Pr~sidente em exercício da União Estadual dos Estudantes da
Para1ba (UEEP), empossado em 15 de setembro de 1963 e qu, foi
Presidente do Diretório da Faculdade de Medicina nos per1odos
de 61/62 e 62/63. Perguntado se estêve na Faculdade de Direi-
to durante os acontecimentos de 3 àe março de",1964, iespondeu
afirmativamente, declarando que foi levar o apoio da 'EEP ao
movimento promovido pelo Diretório da Faculdade de Direito e
que a manifestação tinha por principal finalidade protestar /
contra a presença do Governador CARLOS LACERDA no Estado. De-
clarou ainda que tinha plena convicção de que a manifestação
era legítima e que não tem conhecimento de, durante a sua
gestão na UEEP, ter-se verificado um fato dessa natureza. Per
.: guntado se se ~ncontrava,no prédiO da Faculdade por ocasião 7
de sua evacuaçao pelo Exercito, respondeu afirmativamente e
que na~uela oportuniüade encontravam-se tam~ém no prédiO pes-
soas nao integrantes das entidades estudant1s: o Vereador AN-
,TONIO AUGUSTQ e o jornalista WILIS LEAL, e a Srta ZITA MARINHO,
jue supõe seja estudante. Perguntado se conhecia os chamados
-GREPOS DE 11ft, respondeu que sabia apenas que era uma organ,i
zaçao acon~elhada pelo Deputado.LEONEL BRIZZO~, mas que ign,Sl.
ra a existencia de tais grupos em Joto PESSOA e quais as suas
finalidades. Perguntado se conhece MARTINHO, respondeu afirma
. tivamente e que sabe apenas que o mesmo é estudante de FilosQ
'Y fia nas Lourdinas e representante do Diretório das Lourdinas
/ no Conselho da UEEP. Perguntado se conhece REN.ATO MAGALHÃES /
ligeiros no restaurante da UEEP. Perguntado se conhece JOS~

fi
,
AYRES LEITE, respon~eu que sim, se~do o mesmo 22 Vice-Presi--
ente daUEEP em Campina Grande. Sobre as entidades estudan--
ia do Estado info:çmou o seguinte:-UEEP (União Estadual dos
Estuda.ntes da Paraiba)- Rua Rodrigues de Aquino n2 ~62. (todos);
AESP (Àssociaç~o dos Estudantes Secundários da Para1ba) -l?r.i.
ªadkr~st±dàe ~qb0n'estudantes secundários d~ todo o Estado);
UPES lU~ião Pessoanae dos Est~dantes Sec~ndarios) - Praça Aria
tidea LObo (estudantes secundarios de Joao Pessoa). Perguntã
do se cenhece.LEmNARDO LEAL, respondeu afirmativamente e que
o mesmo nunca escondeu a sua filiação ao Partido Comunista. j
Pergunt~do sÔbre, ASSIS LEMOS. d~clarou qu~ sabe apenas que /
a o l1der ào movimento campones na Paraiba. Perguntado o que
I sabe sôbre o Professor ,LAURINDO-MtLO, respondeu nada saber si
\ bee o mesmo, salvo que tamb~m estêve na Faculdade de Direito-
1\ no dia 3.Mar 64, em companhia do ~eputado WALDIR DOS SANTOS /
, IMA Perguntado aô,bre a atualão do seu Diretório, respondeu
q a orientação ~e seu Diretorio era ~is dirigida para os
ass ntos de interesse da classe (assiatencia e assuntos de en
sino) e que quanto aos problemas de interêsse nacional, eram
Têrmo de Perguntas ao IndieiadQ

muito superficiai~ e se resumiam, na sua maioria ,em "slogans"


ou bandeiras simpaticas aq povo em geral: tlREFORMAS DE' BASE",
"REFORMA AGR1RIA1., "MONOPOLIO ESTATAL DO PETR6LEO", e t c, Per-
guntado qual a atitude tomada pelo Diretório por ocasião da
C" _ rebelião dos marinheiros no Rio, respondeu que o mesmo não to-
mou nenhuma atitude, não havendo sequer discussão a respeito.-
Perguntado se acredita que ° ,advento de um regime socialista I
posaa melhorar em curto prazo a s~tuação nacional, respondeu I
negativamente e que acha ser possivel, no regime vigente, le-
"
var-se a efeito tôdas as reformas essenciais para a solução /
dos problemas nacionais. PeréLnntado quando iniciou o curso na
Faculdade de Medicina,' respondeu que em 1959 e que nunca rep~
tiu ano em sua vida escolar. PerguntadQ se tinha conhecimento
da abl.lndantepropaganda oriunda dos paises comunistas que che-
gava a UEEP, respondeu que sim, mas que nunca deu maior aten-
ção a~ fato. Declarou que havia preocupações maiores como a 01:
ganização do restaurante e problemas ligados ao ensino nas Fa-
culdades. Perguntado se era do seu conhecimento a existência /
de "coqueteis Molotov" no interior da Faculdade de Direito em
:3 de março de 1964, respondeu negativamente. Pergun~ado se tem
fatos a alegar ou provas que justifisuem a sua_inocenci~, apr~
sentou como testemunhas de sua atuaçao o Capitao FaPmaceutico
VICTOR RAIMUNDO DE OLIVEIRA ~ 22 Sargento CARLOS ALBERTQ DE
..
FREITAS, ambos . do 12 Grupamento··de Engenharia. E como nada ,
disse nem lhe foi perguntado, deu o encarregado deste inqu~ri-
mais
t2 por findo o presente interrogatório, mandando lavrar este
termo que, depois de lido e achado conf0I"!e, assina com G indi
ciado, com as testemunhas e comigo, Capitao ERNANI LAYME FAL--
CÃO, servindo de es.crivão, que o escr 'f..-
I

-------
..
\.

T~RMO DE PERGUNTAS AO INDICIADO

Aos quinze dias do mês de abril do ano de mil novecentos


e sessenta e quatro, no QNartel do l5Q Regimento de Infantaria,
presente o Major NEY DE OLIVEIRA AQUINO, encarregado dêste in-
.~ quéri to, comigo o Capitão ERNANI LAYME FALCÃO, servinde de es-
..• Ir~crivão, compa~eceu .GERALDO LUIZ ESpiNOLA GUEDES, a fim de ser
• •
lU / 'interrogado sobre atividades subversivas nas quaí.s consta ter
// tomado parte. =Em seguida passou aquela autoridade· a interrogá-
/ ~ 10 da maneira seguinte: qual o ~eu nome, ~dade, filiação, estã
do civil, naturalidade, p:;;oflssaoe residencia. Respondeu que
se chama GERALDO LUIZ ESPINOLA GUEDES, com 29 (vinte e nove)
anos de idade, é filho de JOst. CÂNDIDO SOBRINHO e CLOTI~DE GU!
DES COSTA, casado, natural de Guarabira, Estado da Para1ba, e
jornalista e reside à Avenida João Domingos nQ 197, nesta Cap1
tal. Perguntado quando foi preso, respondeu que no dia 2 de
abrtl de 1964, quando efetuada um programa intitulado DRAMAS E
COMEDIAS DA CIDADE, na Rádio Arapuan, pelo Capitão PEDRO BEL~
MONT FILHO, que diz ser seu inimigo pessoal. Declarou que mais
tarde lhe foi dito pelo Major CORDEIRQ que a sua prisão,se de-
via ao porte de arma proibida (Calibre .45) e, no exerc1cio de
sua profissão de jornalista, ter atacado autoridades militares
estaduais. Perguntado onde trabalhaval respondeu que servia no
Serviço de Imprensa do Palácio do Governo e no jornal "A l}NIÃO!'
Declarou ainda que trabalhou na Secretaria de Imprensa ate o
dia 12 de março e saiu por falta de comparecimento, porque suas
atiVidades em outros setores não lhe permitiam atender ao. reg!
me de tempo integral exigido na Secretaria. Perguntado a quem
~ pertencia a arma .45, respondeu que ao Deputado ASSIS LEMO§ e
que a situação de sua arma (38) estáva regularizada. Pergunta-
~ do qual a razão de .su~ ligação com o Deputado ASSIS LE'OS, re~
~ pondeu queAessa ligaçao se deve a uma promessa de emprego fei-
ta per aquele Deputad2 e q~e o Tenente JOst DOS PASSÇS7FERNAN-
1~1
.
4 DES pode dar informaçoes sobre o depoente, se necessar10. Per-
guntado se havia participaào de reuniões da Frente de Mobilizã
ção Popular, respondeu afirma.tivamente, particularmente aque-
_~ Ias que se referiam ao congelamento das taxas escolares. Per--
~. guntado quais as outras pessoas que compareceram a estas reu-
~ niões, respondeu que foram as seguintes: Professor LAURINDO Mt
~LO, Deputado FIGUEI~DO AGRA, Jornalista JQ~~O MACHADQ e ~is
~~ algumas. Declarou que ·0 Professor LAURINDO presidiu a sessao
relativa ao co~elamento das taxas escolares. Declarou ainda
que nessa reuniao discutiu-se qual a forma de protesto a ser
rY adotada pelos estudantes: greve ou com!cio de protestos e que
· J optou-se pelo COrndCio, no qual falaram Q Professor LAURII{pO, o
Vereador ANTONIO AUGUSTO, o Doutor ALFREDO PESSOA DE LIMA e o
/ eputado .FIGUEIREDQ AGRA~ Per~untado se-conh~ce JOst RODRIGUES
~LOPES, respondeu-que sim, porem que o mesmo e conhecido como
~ JOst SABINO ou simplesmente SABINO. Perguntado se conhece ~
.RIO MACHADO e quais as ligações de ordem pol!tica que mantinha
o referido cidadão, respondeu q~e era muito amigo do Deputado
FRANCISCO DE ASSIS LEMQQ; que fez várias viagens ao Rio de Ja-
neiro para encontrar-se com o referido Deputado, viajando am-
bos em dias diferentes e enoontrando-se naquela cipade; que J6
.RIO era um dos ~an~idatos do Deputado ASSIS LEMOS a Delegacia
da SUPRA e tambem a Delegacia do IAPI; ~ue o Deputado ANTONIO
r~.~T,M'~UEI~ AGRA também fazia parte das reuniões; que a sua can
didatura a Delegacia da SUPRA surgiu ~elo fato de ASSIS LEMOS
não ter ficado satisfeito com a atuaçao do Dr PAULO MALA DE
VASCONCELOS, anteriormente nomeado e, mais tarde, não se ter /
evelado um esquerdista eficiente; que prestou serviços, como
jo lista, no "CORREIO DA PARAlBA 11, de onde foi demitido como .

esquerdista, tendo sido mais tarde readmitido e novamente demi


tido, por motivo de um at~ito com o *esoureiro; que prestou 7
serviços no jornal nA UNIÃO", do Governo do Estado, de onde
foi afastado por o caaí.âo dos aconteoimentos de 3 de março de
, 1964, na Faculdade de Direito, por ter discordado da orienta--
':'ÇãO do Govêrno Estadual na re.pressão feita aos exoessos prati-

"
f
,

cado s pelos alunos daquela F~culdadEJ; g.ue, ul tima~ente, pres~a
va serviços no jornal liANOTICIA "-,orgao da ~Prefel.tura Municl.-
pa l., escrevendo artigos virulentos contra todas as iniciativas
de caráter francamente democráticas e desfe6hava violentos ata
ques contra o Governador. CARLOS LACERDA: que, por ocasião .da
posse do Governador PEDRO GOlIDIM, quando trabalhava no jorl1!l
tiAUNIÃO", participou do rechaçamento a bala, de uma comissao
capita~eada pelo C~l LUIZ DE BARROS, que ten~ava impedir ~ pu-
blicaçao de nomeaçoes no DllRIO OFICIAL dg ~stado, auxill.ado /
pelo então Tenente da PolIcia Militar JOSE LIRA; que a sua
missão principal era dar cobertura na imprensa as atividades /
do Deputado .ASSIS LEMOSj que as conversas entre ~J6RIO e ASSIS
LEMOS eram se~pre muito reservadas. Perguntado se é verdade 7
que os camponeses paravam carros na estrada, faziam ~escer os
passageiros 2-mandavam gritar: "Vida ,as Ligas Camponesas", "Vi
va a Revoluçao!, "Viva a Reforma Agraria", respondeu-que sim,
tendo presenciado êste fato; que foi fotografado pelo "CORREIO
DA PARAlBA", que teve l'lgar nas proximidades da ponte do CAF~
DO VENTO; que os camponeses portavam foices, espmngardas, cacj!
tes e alguns montavam -
...... aFmados de revolveres e montados a oava-/
10; que a reuniao dos,camponeses para as suas cop.centraçoes
eram convocadas atraves de t&ques ou foguetes previamente con-
vencionados. Perguntado se viu ou conhece o .•.chamado processo / _
de "enchocalhamento" praticado pelos camponeses, respondeu que.w."
viu, mas que o conhece através de conversas-ou informações co-
lhidas no local e que consiste no seguinte: por ocasião das
concentrações em que se objetivavainvadir terras, os camponê-
ses que demonstrassem receio eram detidos por outros que esta-
v~m a cavalo e armados e que lhe colocavam 'lffi chocalho ne pes-
coço,e e obrigavam a seguir em !rente; que esse processo era
_~ tambem empregado para os caml(oneses que se Fecusavam a associ-

:%
~
~~
ar-se às Ligas. Perguntado sobre ~uem institu.iU êsse processo
ou quem deter~inava a sua aplicaçao, respondeu qae quem costu-
mava aplicar esse processo era ELISABETH TElXEIHA, que por sua
vez era orientadé! por ;FRANCISCO JULíi'O,·LEONARDO LEAL., ANTONIO
~ost DANTA~ JOSE ANiSIO MAlA, PEDRO FAZENDEIRO. e ELOI, cujo
/~ sobrenome nao se lembra mas se recorda que uma vez o convidou .•.
.r para alistar-se no Partido Comunista Brasi.leiro•.Perguntado s,2.
bee a proposta ~e.ELOI e onde se situava ... a sede do PCB, respo~
/ d~u que foi na epoca em que o depoente fez uma campanha pelo
~~ radio contra o aumento das anuidades escelares e que a sede do
\j eJ Partido funcionava no escritório de ;ost GOMES DA StLVA, no /,
Edif!cio Duarte da Silveira, 42 andar. Perguntado sobre uma
viagem a RECIFE ~ue realizou em companhia de candidatos a car-
gos eletivos e ll.deres sindicais, re'latou o seguinte: que par-
ticiparam desta viagem os seguintes elementos: FRANCISCO DE AS~
SIS LEMOS, Deputado Estadual; LEONARDO LEAL~ dentista e ca~di-
dato a vereador pelo PSB; ANTONIO AUGVSTO AI.MElDA, E~enheiro
e mem'Qro do ConselhoEs~adual de Desenvolvimento Economico; .~
ANISIO MAI~, funcionario do Conselho Estadual de Desenvolvi
m to Economico ; LUIZ BERNARDO DA SILVA, Metalúrgico e Presi-=
dente do Sindicato respectivo; JOIO RIBEIRO FILHU. Presidente
da Federação dos Trabalhadores da Ind~stria; que a finalidade
desta viagem era convidar o Governador MIGYEL ARRAIS para par-
icipar de com!cios em JOÃO PESSOA e solicitar aüX!iio finan--
cairo para a campanha eleitoral; que durante a viagem o Deputa •..
do ASSIS LEMOS foi duramente criticado por sua ~tuação pacifis-
ta e conciliadora, par-t í.cu'La r-perrte por JOS~ l-1.NISIOMAlA, que
achava que o movimento campones devia ser radicalizado, sem o
que não atingiria os seus objetivos; que ASSIS LEMOS argumentou
que não tomava atitudes radicais ou violentas para evitar revi-
des também violentos por parte das autoridades e consequente /
atemorização dos camponêses e desmoralização do movimento; que
JOst ANISIO MAlA retruceu dizendo que ELISABETH TEIXElRA4 ado-
'tando o nrocesso radical de intimidar os propriet~rios com con-
centraçõês de camponêses e invasão de terras estava sendo muito
bem sucedida na sua área; que ASSIS LEMOS, declarou que o candi-
dato do Partido Comunista, LEONARDO LEAl,J., não seria eleito ,pois
achava que o Partido não tinha chance em João Pessoa; que, ao
chegar a RECIFE, compareceu tôda a comissão a Palácio, para con
vidar o Governador ARRAIS para os comicios que seriam realiza--
dos em João Pessoa e solicitar-lhe auxilio financeiro; que o GQ
vernador ARRAIS encaminhou-os a um seu auxiliar chamado.BATISU
NHA, que por sua vez os encaminhou ao Prefeito da cidade; que,
posteriormente, a comissão foi encaminhada ao escritório de um
tal DAVID CAPISTRANO onde só penetraram .LEONARDO I,E!1L, ,ASSIS LE,
.MOS, ANTONIO A UGUSTO ALMEIDA e JOst ANISIO MAlA, ficando de fo-
ra o depoente, LUIZ BERNARDO DA SILVA e JOÃO RIBEIRO .E'ILHO;que
sabe que for~m conseguidos recursos financeiros, não sabendo di
zer a importancia. Perguntado se conhece PEDRO FAZENDEIRO e
quais as suas atividades que conhece, respondeu que PEDRO FAZEN
DEIRO era o encarregado de resolver os problemas surgidos em
MIRIRI, secundado por JOÃO ALFRtDO DIAS (FUBA) e a sua tarefa /
principal era encarregar-se de erganizar milIcias camponesas /
com a finalidade de intimidar os proprietários e resolver os
problemas surgidos entre as partes com o apôio dessas milicias.
Perguntado se alguma vez viu, em mãos dessas milicias, armas de
porte proibido, res~ondeu negativamente. Perguntado se tem co-
nhecimento da existencia .de armas mais potentes que as usadas
normalmente pelos clftmponêses,respondeu que não, ms acredita
que PEDRO FAZENDEIRO eJGÃO ALFRtDO DIÀS .lFUBAl sabem alguma
coisa a respeito. Perguntado se eonhece SEVERINO RAMOS e quais
as suas atividades, respondeu afirmativamente sabendo que o me.§.
mo é do partido de ADALBERTO BARRETQ, Presidente da ASSOCIAÇÃO
PARAIBANA DE IIVIPRENSAe dá a êste ~ltimo inteira cobertura na
imprensa. Perguntado se conheee CARRAZONI e quais as suas ativi
dades, respondeu que era motorista de ASSIS Lm~OS~ foi nomeado
motorista do SAMDU e deve saber muita coisa a respeito de ASSIS
L.EMOS. Perguntado se tem fatos a alegar ou provas que justifi-
quem a sua inocêncis, declarou não ter mais na da a dizer. E co-
mQ nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu Q encarregado /
deste inquérito por findo o presente interrogatório, mandando
Levr-a r êste têrmo que',depois de lido e achado conforme, assina
com o iRdiciaeo, com as testemunhas e comigo, Capitão ERI~ANI
LAYME FALCÃO, servindcHde Escrivão" e o escrevi.-

~;( / ~/ ~~ [(l~ A- {:t? 'A/l/H~ (~~


En .r- ga do do--Inque.r-i:tu._


JUNTADA

Aos quiJ1.ze «ias de Abril @e 1964" nesta cidade de Joã. PeSI!UHa,

lU!> Qua.rtel General de 12 Gruparnente cite Engenharia,. faço ju.:m.tacia Ia.

êstes auties d$s dOcU1l1ent@que E'~diante se v~, refere:m.te a ANTONIOJ


AUGUSTODE- ARROXELASMACEDO;d. que , para. c ene tar-, lavrei o presen-
te tê~0 •• Eu, ERN~.LAYME FALCÃO,. ~.rviJ1.IiO ele Escrivã., 0 :f.!Jcrevi.A
e a.S11!1•• ,I5t~ ~" servilloio de EeerivaG.

il

...,.

...;..(

ESTÂbo DA "PARAfsA
MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA
tÂMARA MUNICIPAL f .

'",~. <: •.. '.' S.4$1ilmanQja1;o' ·Q&Verea..


dor~.,d'l f)u't~ prGvtd3not •• :..

OO_;»ERANl>0\'4.ú_ o Ve'1'$ador ARfONtO AUGUS!'O DE


AllRtmmAS MAo8Q,.' e:h~;o .pe1a Le~n,& dO P.Alt!XDOS.z.u,IS ••.•
!;A'lt!ilSILEno; a,fendei1do ~de'o1&g1as contrárias ,a'o Regime
Fed.rJt~:1vo· por que •• ~gec á 1"&9*'0 13msi.!lefra. estando u....
, . ;Y". ~;. • •• .'. ".. .,

(
--- .
~ pUesdo 1'10 moviment~f'Sll~ersiv-() qúe -tent.va 1m~ar O C!,
nmn1smo 1'1-0', 'terr1t&ri.atãed.ona1,. O que fol -ev1'taáo peI-.a ~
trLftlca a9ão das ;B'ORÇA:$'ARMADAS é dos GOvernadores qu. se
mantiveram ·ftf$is ,à' ~galldade O()~1_ei:om4J

.. '"

lltQ
aOlaIDIRlJl). tU8'.,Sé8 ato consUtqi. proeecU,;mea't'o
:tmeOmplt{Yel. eQn1 o' dec,õ,..,o ediOasa I.êBisl.f1t:t._ a que
pérténce;. pdsiiôjJa. adrd.t1r qU$ Um Teresa6%- _
~'.s- f
pe3A tmplantação ,4e. '.~oontrál-1o: ao que e~tFibe1ee'•
• aonstt'tUltSo 'êdiirl4lo Pab. .'.
Q_tDUA8Ô:que aom1s.sL"'da Oons.tttu1~. E's"'-
.I-lU4.e dasl.e~ 'ordUldati do Estáão e do Mmdo!Cpl'e" :ç$k.••
'ti:vame:t>:te'.à .pérdado .lidato por imc'ompat1b:Utdatlé e_o
4eCfarO par:1$lD.$ntu" a" ct1iése hd de ap1.1.csr o d18P~ 40'
Art.;' 48. parllgrato 2'i' dá Carta ,"éS, COllSt1tudontaJr""'4o
é' . '

~'. lie1'~líldfJ.t-qui. ~O$ tege,. .


, COESSDmWmcftu. por isso •• 1;énd~'ém ~.sta éS: ia
l.evados btereati •• 4a 'Íf.qIQ '.~.'~.. r&sgua1"le a lllt:
lIl,OeD.!re:bl4& el.e~ :nocLvosàsiJa ~8-Ubil.td~d.e aos ~
~=oa e., i:enioainda em~. ~.q11B e~tâ;be1ec:e.e A1't .•..
4-
aeRégtmento l:fl'temo' da '~'MutW4_'
. ' " R B'aO,ft''''!t1 " '.
,ajtJRJ' Pê'_~~ .
'.>' :.; ....' ....
....~,.*2;_F:;\q. ;cassado '~' •. dat.o 4e, YereajQ;z:ilo
S~~·,MeOllt&.kiGUS~O DE:'~!A1Utmlas. MAabt~ por ter ,C) •• amo I
desre-si>e1.t,ãO $ Artigo 46, pa'r.tgrU'o"ZtdaOQl1Stt_9I. , ••
. '.' '.
del:'al. e e Artigo 4tc1o RegimentQ Interno dêsU Cl~. /'
. . '.... .' .......,i' .
Arl .• 2;1 .• A pl;"&sep;te 1tes:~u,ã'o entrará
...• .•..em v1g&~
na data de -sua pa'blloaqa'G:t "Tosadas as! di-Sl?OS"'90e~f'em ao!!.
imário.· .

ESTADO DA PARAfsA
MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA
CÂMARA MUNICIPAL

SJ.1iA DAS. SEssÕEs DA CUARA MUNICIPAL DE JOIO PESSOA .•


EM ) DE ADIL DE 1.964.

Jolo ODRAL "BnIS~A


....Presidente -

ALMIR OORREA
1. 2Secretár1o

. .-
EDSON OAVALOAN'll
..2 Q Secretário

Você também pode gostar