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SUMÁRIO
1. No meio da mata
2. O monstro
3. Que lugar é este?
4. Rufo
5. Ouro na relva
6. O Vale dos Dinossauros
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7. Um, d 01s, A "' I
1
No meio da mata
- Socorro! Um monstro! - disse
Aninha.
- Claro! - disse João. - Um
monstro de verdade no Riacho do
Sapo, na Pensilvânia.
- Corra, João! - gritou Aninha, e
saiu correndo pela estrada.
Agora mais essa!
É nisso que dá perder seu tempo
com uma irmã de sete anos.
Aninha adorava fazer de conta. Mas
João tinha oito anos e meio. Ele
gostava de coisas de verdade.
Cuidado, João! Lá vem o
monstro. Corra!
- Não, obrigado - disse João.
Aninha entrou correndo na mata,
sozinha.
João olhou para o céu. O sol ia se
,..
por.
- Vamos, Aninha! É hora de ir pra
casa!
Mas a menina tinha sumido.
João esperou.
Nada de Aninha.
- Aninha! - gritou ele novamente.
-João! João! Venha cá!
- Espero que não seja outro
alarme falso - disse João, dando um
.
suspiro.
João saiu da estradinha e entrou na
mata. A luz do sol poente dourava as
,
arvores.
- Venha cá! - gritou Aninha.
E lá estava ela. Embaixo de um
enorme carvalho.
- Olhe - disse ela apontando para
uma escada de cordas.
João nunca vira uma escada tão
comprida.
A corda ia até o alto da árvore.
E lá em cima - no alto - havia
uma casa presa entre dois galhos da
,
arvore.
- Essa deve ser a casa mais alta do
mundo - disse Aninha.
- Quem a construiu? - perguntou
João. - Eu nunca tinha visto essa
casa.
- Não sei, mas vou subir - disse
Aninha.
- Não! Não sabemos de quem é -
respondeu João.
- É só por um minutinho -
insistiu a garota, começando a subir a
escada.
- Aninha, volte aqui!
Ela continuou subindo.
João deu outro suspiro.
- Aninha, já é quase noite. Temos
de voltar para casa.
A garota desapareceu dentro da
casa da árvore.
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- Aninhai
João esperou um instante. Ele já
ia chamar novamente quando Aninha
pôs a cabeça para fora da janela da
casa da árvore.
- Livros! - gritou ela.
- O quê?
- Está cheia de livros!
Puxa vida! João adorava livros .
Ele ajeitou os óculos, segurou nas
cordas laterais da escada e lá se foi.
2
O monstro
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- disse Aninha. - Vou batizá-lo de Rufo.
João escreveu no caderno:
cérebro pequeno?
João tornou a olhar para ele.
- Talvez seja um mutante - disse.
O pteranodonte balançou a cabeça.
Aninha riu.
- Ele não é um mutante, João.
- E o que está fazendo aqui, então? Onde ele vive?
Aninha aproximou-se bem do animal.
- Você sabe onde estamos, Rufo? - perguntou ela
em voz baixa.
Ele olhou para Aninha e suas longas mandíbulas se
abriram e fecharam, como uma tesoura gigante .
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- Você está tentando falar comigo, Rufo?
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perguntou a garota.
- Desista, Aninha - disse João. Em seguida,
escreveu no caderno:
come devagar
Aninha cutucou-o com força.
João olhou para ela.
A garota apontou para si mesma. Em seguida, fez
com os dedos o movimento de caminhar, apontou
o dinossauro como se quisesse aproximar-se dele e
sorriu.
Aninha estava brincando, não?
Ela acenou para João.
Ele fez um movimento para agarrá-la.
Ela sorriu, se esquivou e caiu na grama, bem à vista
do triceratope!
- Volte! - sussurrou João.
Tarde demais. O grande dinossauro já tinha visto a
garota. Olhou para ela do alto da colina. Metade de uma
magnólia saía de sua boca.
- Ops! - fez Aninha.
- Volte! - gritou o menino.
- Ele parece ser legal, João.
- Legal? Olhe só os chifres dele, Aninha!
- Não. Ele é legal, João.
Legal?
Mas o triceratope apenas olhou para a menina
calmamente. Depois fez meia-volta e se afastou,
começando a descer a encosta da colina.
- Tchau - disse ela para o dinossauro, e voltou para
onde estava o irmão.
-Viu?
João grunhiu, mas escreveu em seu caderno:
legal
- Vamos! Vamos dar mais uma olhada por aí - disse
a menina.
Quando João começou a seguir a irmã, viu uma coisa
brilhando no meio da grama alta. Ele se abaixou e
pegou-a.
Era um medalhão. Um medalhão de ouro!
Havia uma letra gravada nele. Um belo M.
- Puxa! Alguém esteve aqui antes de nós - disse
João, baixinho.
6
O Vale dos Dinossauros
Os anatossauros viviam em
colônias.