1) A história conta as aventuras do coelhinho Pedrito que desobedeceu sua mãe e foi para o quintal do Senhor Gregório, onde comeu vários vegetais.
2) Pedrito acabou preso em uma rede e perdeu seu casaco e sapatos ao fugir do Senhor Gregório.
3) Após passar por diversas dificuldades para escapar do quintal, Pedrito finalmente conseguiu fugir e voltou para casa, onde recebeu uma bronca e remédios de sua mãe por ter se metido em problemas novamente.
1) A história conta as aventuras do coelhinho Pedrito que desobedeceu sua mãe e foi para o quintal do Senhor Gregório, onde comeu vários vegetais.
2) Pedrito acabou preso em uma rede e perdeu seu casaco e sapatos ao fugir do Senhor Gregório.
3) Após passar por diversas dificuldades para escapar do quintal, Pedrito finalmente conseguiu fugir e voltou para casa, onde recebeu uma bronca e remédios de sua mãe por ter se metido em problemas novamente.
1) A história conta as aventuras do coelhinho Pedrito que desobedeceu sua mãe e foi para o quintal do Senhor Gregório, onde comeu vários vegetais.
2) Pedrito acabou preso em uma rede e perdeu seu casaco e sapatos ao fugir do Senhor Gregório.
3) Após passar por diversas dificuldades para escapar do quintal, Pedrito finalmente conseguiu fugir e voltou para casa, onde recebeu uma bronca e remédios de sua mãe por ter se metido em problemas novamente.
ERA uma vez quatro coelhos pequeninos chamados Flopsi,
Mopsi, Rabinho-de-Algodão e Pedrito. Os coelhinhos viviam com a mãe numa toca quentinha, escavada sob as raízes de um enorme abeto. - Ora bem, meus queridos - disse a Senhora Coelho certa manhã -, podem ir para os campos ou passear pelo caminho abaixo, mas não vão para o quintal do Senhor Gregório. O vosso pai teve lá um acidente e acabou metido numa empada pela Senhora Gregório. - Vá, vão lá e não se metam em sarilhos. Eu tenho de sair. A Senhora Coelho pegou no cesto e na sombrinha e foi à padaria pelo caminho da floresta. Comprou um cacete de pão escuro e cinco pães de passas. Flopsi, Mopsi e Rabinho-de-Algodão, que eram coelhinhas bem- -comportadas, foram apanhar amoras na beira do caminho. Mas o Pedrito, que era muito malandro, foi logo a correr para o quintal do Senhor Gregório, esgueirando-se por baixo do portão! Primeiro comeu algumas alfaces e alguns feijões-verdes; depois comeu alguns rabanetes. Depois, como já estava enjoado, foi procurar salsa. Mas, ao contornar a estufa dos pepinos, quem havia ele de encontrar senão o Senhor Gregório! O Senhor Gregório estava de joelhos a plantar couves, mas deu um salto e correu atrás do Pedrito com o ancinho na mão a gritar: - Para, ladrão! O Pedrito estava terrivelmente assustado, de tal maneira que se esqueceu do caminho para o portão e corria desvairado pelo quintal todo. Perdeu um dos sapatos entre as couves e o outro no meio das batatas. Depois de perder os sapatos, correu a quatro patas para ser mais rápido, e penso que teria conseguido escapar se não tivesse tido o azar de ir contra a rede das groselheiras e de ficar preso pelos enormes botões do seu casaco. Era um casaco azul com botões de latão, quase novo. O Pedrito deu-se por vencido e chorou amargamente; mas os seus soluços foram ouvidos por uns pardais simpáticos que voaram para ele muito excitado, implorando-lhe que se animasse e não desistisse. O Senhor Gregório tinha ido buscar uma peneira para caçar o Pedrito, mas o Pedrito conseguiu soltar-se mesmo a tempo, deixando o casaco para trás. Fugiu para o barracão das ferramentas e saltou para dentro de um regador. Teria um local fantástico para se esconder se não estivesse tão cheio de água. O Senhor Gregório tinha quase a certeza de que o Pedrito estava no barracão, talvez escondido debaixo de um vaso. Começou a levantá-los um a um, procurando debaixo deles. De repente, o Pedrito espirrou: - Atchiiimmm! O Senhor Gregório viu-o logo. E tentou pôr-lhe um pé em cima. Mas o Pedrito saltou por uma janela, derrubando os vasos de plantas. A janela era demasiado pequena para o Senhor Gregório e ele estava farto de correr atrás do Pedrito. Resolveu voltar para o seu trabalho. O Pedrito sentou-se a descansar; estava sem fôlego e a tremer de medo, e não fazia a mínima ideia de para onde havia de ir. Também estava todo molhado por ter estado dentro do regador. Passado um bocado, atreveu- -se a dar saltinhos pequenos, muito devagar e a olhar para todos os lados. Encontrou uma porta numa parede, mas estava fechada à chave e não havia espaço para um coelhinho anafado se esgueirar por baixo dela. Uma ratita velhota corria para dentro e para fora, levando ervilhas e feijões para a família que vivia no bosque. O Pedrito perguntou-lhe onde ficava o portão mas ela tinha uma ervilha tão grande na boca que não conseguiu responder. Apenas lhe acenou com a cabeça. O Pedrito começou a chorar. Então, ele tentou encontrar o caminho atravessando o quintal a direito, mas ficou ainda mais confuso. Estava à beira do lago onde o Senhor Gregório costumava encher os regadores. Uma gata branca admirava os peixes-vermelhos; estava muito quieta mas, de vez em quando, a ponta da sua cauda abanava como se estivesse viva. O Pedrito achou melhor seguir o seu caminho sem lhe falar - o primo Casimiro tinha-lhe contado certas coisas acerca dos gatos... Voltou para trás em direção ao barracão mas, de repente, ali perto, ouviu o barulho de um sacho - crás, zic, crás, zic. O Pedrito escondeu-se debaixo dos arbustos. Como nada aconteceu, saiu e saltou para um carrinho de mão para espreitar. A primeira coisa que viu foi o Senhor Gregório sachar as cebolas. Estava de costas para o Pedrito e do outro lado estava o portão! O Pedrito desceu muito devagarinho e começou a correr o mais depressa que podia por um caminho estreito atrás dos arbustos de groselhas-pretas. O Senhor Gregório viu-o virar a esquina, mas o Pedrito não se importou. Esgueirou-se por baixo do portão e, por fim, ficou a salvo no bosque, fora do quintal. O Senhor Gregório fez um espantalho com o pequeno casaco azul e os sapatos para assustar os melros. O Pedrito correu sem olhar para trás até chegar a casa, debaixo do grande abeto. Estava tão cansado que se deixou cair no chão macio da toca e fechou os olhos. A mãe estava ocupada a cozinhar; perguntou-lhe o que tinha feito com a roupa. Era o segundo casaco e o segundo par de sapatos que ele perdia em quinze dias! Lamento ter de dizer que o Pedrito não passou nada bem a noite. A mãe mandou-o para a cama. Depois fez chá de camomila e deu-lhe uma grande dose. - Uma colher de sopa bem cheia antes de deitar! Mas Flopsi, Mopsi e Rabinho-de-Algodão comeram pão fresco, leite e amoras ao jantar.