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Índice

Agradecimento --------------------------------------------------------------------------------------------- 4
Prefácio -----------------------------------------------------------------------------------------------------5

Pré-escolar de Constância
Mónica e a lua - Sala dos 3 anos ------------------------------------------------------------------------7
A Estrelinha Brilhante - Sala dos 4 anos ---------------------------------------------------------------9
E a história continua assim – Sala dos 5 anos --------------------------------------------------------14
Pré-escolar Montalvo
Estrelinha que caiu do Céu – Sala dos 3/4 anos -----------------------------------------------------20
A Estrela Polar – Sala dos 5 anos ----------------------------------------------------------------------22
Pré-escolar Centro escolar Santa Margarida
A estrelinha brincalhona – Sala dos 3 anos ----------------------------------------------------------25
Viagem no espaço – Sala dos 4 anos ------------------------------------------------------------------28
Viagem de foguetão à lua – Sala dos 5 anos ---------------------------------------------------------30
Alguns momentos pré-escolar -------------------------------------------------------------------------32
1ºCiclo Centro Escolar de Constância
A festa do pijama 1ºano--------------------------------------------------------------------------------36
O regresso da estrela Sírio - 2ºano -------------------------------------------------------------------38
A decisão do Sol – 3ºano -------------------------------------------------------------------------------40
A festa da estrelinha curiosa 4ºano ------------------------------------------------------------------43
1ºCiclo de Montalvo
A aventura da estrelinha Sírio em busca do sol – 1º e 4ºano--------------------------------------46
A estrelinha Sírio - 2º e 3ºano -------------------------------------------------------------------------49
1ºCiclo Centro Escolar de Santa Margarida
E as estrelas aqui tão perto – 1ºano ------------------------------------------------------------------52
O mistério da estrelinha curiosa – 2ºano ------------------------------------------------------------53
O mistério da estrelinha curiosa – 3ºano ------------------------------------------------------------56
A estrela cadente – 4ºano -----------------------------------------------------------------------------58
Alguns momentos 1º Ciclo -----------------------------------------------------------------------------61
Ficha Técnica --------------------------------------------------------------------------------------------65

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 A equipa da Biblioteca Escolar agradece a todos os que se envolveram nesta aventura
“E as estrelas aqui tão perto…”.Trabalho desenvolvido ao longo do ano 2012/2013, no
âmbito do projeto LER+.
Um agradecimento especial aos técnicos do Centro de Ciência Viva de Constância por toda a
disponibilidade.
A realização deste livro só foi possível pelo empenho de professores, alunos do Pré-Escolar e
do 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Constância.
Todas as noites as estrelas brilham no céu! Todas as noites as histórias são imaginadas por ti!
Votos de Boas Leituras.

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" As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias.
Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o
meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como
ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei
rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir!
Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta
olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa,
por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas,
elas sempre me fazem rir!"

Antoine de Saint-Exupéry

“E as Estrelas aqui tão perto…”

É um projeto promovido pelas Bibliotecas Escolares do Concelho de Constância, no

âmbito do projeto LER+, em parceria com o Centro de Ciência Viva de Constância, com vista a
promover a literacia nos domínios da leitura, da escrita e da ilustração em sala de aula.
Pretende ainda, perspetivar o livro e a leitura enquanto fonte de prazer e reflexão,
constituindo um ponto de partida para discussão e troca de ideias, desenvolvendo a
criatividade e a sensibilidade estética.

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Pré-Escolar

Constância

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 Um dia, estava a Mónica a brincar com a lua, que o papá lhe tinha dado, quando
apareceu um menino. A Mónica perguntou-lhe como é que ele se chamava.
-Sou o Carlitos.- Respondeu o menino.
-Queres brincar comigo e com a minha lua?- perguntou a Mónica.
E foram os dois brincar para o parque infantil do Centro Escolar de Constância.

A Mónica e o Carlitos brincavam com a lua a atirá-la um para o outro, quando o

Carlitos a atirou muito alto e a lua despareceu no céu.

A Mónica ficou muito triste por não ter a sua lua.

O Carlitos ao ver a amiga triste, sugeriu à Mónica que jogassem ao jogo do quente e
frio para encontrar a lua.
A Mónica procurava a lua no escorrega e o Carlitos dizia:
- Estás fria.
A Mónica procurava a lua no túnel e o Carlitos dizia:
-Estás morna!
A Mónica procurava a lua na oliveira e o Carlitos dizia:
-Estás quentinha! Mesmo a queimar.
Assim que a Mónica achou a lua ficou tão contente que a
abraçou e deu-lhe muitos beijinhos.
E os dois amigos continuaram a brincar com a lua, muito
felizes.

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8
 HÁ MUITO, MUITO TEMPO EXISTIA UMA ESTRELA QUE BRILHAVA MUITO NO CÉU. TINHA
UMA CARA BRILHANTE MAS UM DIA FICOU DOENTE E ESSE BRILHO DESAPARECEU.

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 UM DIA, QUANDO OS ASTROUNATAS ESTAVAM NUMA ESPÉCIE DE AVIÃO, QUE ERA UMA
NAVE, A ESTRELA FUGIU PARA JUNTO DA LUA E DISSE:
- SALVA-ME POR FAVOR POIS ESTOU A CAIR E A SER PERSEGUIDA PELOS ASTROUNATAS.

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 - NÃO TE PREOCUPES – DISSE A LUA – OS ASTROUNATAS NÃO QUEREM FAZER-TE MAL!
COMO ESTÁS DOENTE ELES QUEREM DAR-TE A PEÇA QUE PERTENCE À TUA BARRIGA PARA
RECUPERARES O BRILHO.
- TENS RAZÃO, AFINAL ELES QUEREM É AJUDAR-ME. ASSIM, DEPOIS, JÁ CONSIGO DAR
LUZ E ILUMINAR O CÉU.
- POIS É – DISSE A LUA – ASSIM JÁ PODEMOS OUVIR OS MENINOS A CANTAR “ BRILHA,
BRILHA LÁ NO CÉU A ESTRELINHA QUE RENASCEU…”

A LUA E A ESTRELA FORAM AO ENCONTRO DOS ASTROUNATAS E A ESTRELA

PERGUNTOU-LHES:
-OLÁ, PODEM COLOCAR A PEÇA NA MINHA BARRIGA?
- CLARO QUE SIM! AH! MAS, ESQUECEMO-NOS DA PEÇA NO PLANETA TERRA. TEMOS DE
LÁ VOLTAR – RESPONDERAM.

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 OS ASTROUNAUTAS DESCERAM À TERRA E FORAM BUSCAR A PEÇA QUE ESTAVA NA
OFICINA DAS NAVES.

REGRESSARAM AO ESPAÇO E COLOCARAM A PEÇA NA BARRIGA DA ESTRELA. ESTA FICOU

MUITO FELIZ. TINHA SIDO A MELHOR PRENDA QUE RECEBERA POIS FAZIA ANOS NESSE DIA.

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 DIRIGIU-SE PARA A SUA FESTA ONDE AS AMIGAS ESTRELAS JÁ A ESPERAVAM. O PAI
SATURNO TROUXE O BOLO DE CHOCOLATE, FIZERAM UMA GRANDE FESTA E DIVERTIRAM-SE
MUITO, MAS, NÃO SE ESQUECEU TAMBÉM DE CONVIDAR A LUA E OS ASTROUNAUTAS.

SABEM QUE OS MENINOS QUE ESTAVAM NA TERRA CONSEGUIAM VER A FESTA ATRAVÉS
DE UM BINÓCULO?
COM PÓZINHOS DE PERLIMPIMPIM A NOSSA HISTÓRIA CHEGOU AO FIM…

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 q
A menina continuava triste. Queria tanto ter a lua u
mas sabia que tal não era possível. e
À noite Joana, assim se chamava a menina,
ponha-se à janela do seu quarto de dormir ta
contemplar a lua que brilhava magicamente no céu
a
estrelado e pensava: l
- Será que ela é macia, dura, frágil? Será que lá
faz frio ou estará calor? n
ã
o
Tantas e tantas perguntas sem resposta. Claro, está! As respostas estão todas nos livros
mas Joana queria sentir... Queria a lua consigo, brincar com ela... e
O pai entrou no quarto: r
a

p
o
s
s
í
v
e
l
- Joana, são horas de dormir! !
- Oh, pai! Gosto tanto de olhar para a lua.
É tão linda e misteriosa!
Então, quando o pai estava a dar um beijo à
Joana e a aconchegar-lhe a roupa... teve uma ideia...

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 No outro dia, assim que Joana
saiu para o jardim-de-infância
acompanhada pela mãe, o pai começou
a trabalhar na sua ideia; a de construir,
em madeira, uma lua para a filha.
Passaram-se vários dias e o pai, em
segredo, continuava a sua construção...

Aquela
seria uma prenda que ele daria à Joana quando ela completasse
os seus 6 anos.
O grande dia chegou!
Junto da cama, uma prenda embrulhada num lindo papel
cor de rosa com flores de várias cores e um grande laço amarelo,
esperava pela Joana qua acordou com as vozes dos pais:
- Parabéns!!

Joana, muito sorridente, recebeu um beijo da mãe e outro do pai, saltou da cama e
logo se pôs a abrir aquela prenda...
- Ah – gritou Joana.! A minha lua... É tão linda!
- Obrigada, pai. Obrigada, mãe.
E ao tirá-la viu que na caixa estavam, também,
planetas e estrelas.

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 Penduraram tudo no teto do quarto de dormir e puseram-se os três a contemplar a
prenda da Joana.

A lua da Joana
No teto ficou pendurada
Abana sempre que ela passa
Parece uma lua encantada.
É uma lua especial
Que o seu pai construiu
E a menina não mais teve de pedir:
- Papá, por favor agarra-me a lua.

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17
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Pré-escolar

Montalvo

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 A Estrelinha que caiu do Céu
Era uma vez uma estrelinha pequenina que vivia com as suas amiguinhas no Céu.
Como era a mais pequenina e muito divertida, passava o tempo a fazer traquinices às suas
amigas, puxava-lhes as pontas, empurrava-as, assustava-as…
Certo dia estava ela a pensar como poderia meter-se com as amigas quando se distraiu,
tropeçou na Lua e veio aos trambolhões pelo Céu abaixo.

Parou no relvado de um quintal, que tinha uma casa onde morava uma linda menina.
Passou a noite sozinha e com muito frio.
No outro dia quando brincava a menina encontrou a estrelinha, ela estava a tremer e o seu
brilho estava a desaparecer.
A menina pegou-lhe ao colo e embrulhou-a no seu casaco de malha para a aquecer.
A estrelinha estava muito triste porque sentia a falta das suas amigas.

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Entretanto lá em cima no Céu a Lua que tinha observado tudo, foi contar às outras estrelinhas
o que se passava com a pequenina.
Fizeram uma reunião e decidiram logo que tinham que ir buscar a estrelinha pequenina.
Deram as mãos umas às outras e fizeram uma grande fila do Céu até à terra. A Lua também
quis ajudar e nesse dia ficou Lua cheia para iluminar o caminho.

Quando chegaram a terra deram a mão à sua amiguinha e voltaram todas para o céu.
Enquanto subia ela voltou a brilhar e ia dizendo adeus à menina que a tinha ajudado.
Todas as noites a menina olha para o Céu e vê a sua amiga estrelinha que brilha mais que as
outras para ela a poder ver.

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Era uma vez três meninos que se chamavam Rita, João e Diogo. Eles eram os
melhores amigos. Um dia, pediram aos seus pais para irem acampar uma noite num
parque de campismo.

A Rita estava com medo, mas o João e o Diogo disseram-lhe para ela não se
preocupar, que eles iam protegê-la. Assim, à tarde, foram montar as suas tendas, até
que o Sol, dorminhoco, desapareceu, e anoiteceu.

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- Está muito frio aqui fora… – disse a Rita, a tremer.
- Já sei, vamos fazer uma fogueira para nos aquecermos! –respondeu o Diogo
entusiasmado.
- Vamos! – disse o João.
Foram à procura de ramos de árvores e folhas. Enquanto procuravam, perderam-se e
já não sabiam o caminho de volta.
- Como vamos voltar para as nossas tendas? Estamos perdidos! – disse o João.
- Oh, e agora? Os nossos pais vão pôr-nos de castigo e nunca mais nos vão deixar vir!
– disse a Rita, triste.

O João, muito pensativo, olhava para o céu. E teve uma ideia:

- Estão a ver a estrela mais brilhante do céu?
- Aquela ali? – perguntou a Rita, apontando o dedo para cima.
- Sim. Chama-se Estrela Polar. Ela vai ajudar-nos a encontrar as nossas tendas!-
Como? – perguntou, admirado, o Diogo.
- A Estrela Polar dá-nos a direção do Norte! Assim, vamos poder encontrar as nossas
coisas! Basta seguir a estrela que nos indica o caminho.
-Boa! – disseram ao mesmo tempo, a Rita e o Diogo.

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Os três seguiram a estrela Polar e, no final, conseguiram chegar às suas tendas para
que tinham aprendido na escola nesse dia. A Rita disse:
- Há tantas estrelas no céu, e brilham tanto! São mesmo bonitas!
- E se as juntares todas fazem desenhos, como leões, caranguejos, dragões,
golfinhos, touros…A estes grupos de estrelas chamam-se constelações - disse o João.
E passaram o resto da noite, maravilhados, deitados no chão, a ver o céu e a pintarem
desenhos com as estrelas.

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 Pré-escolar
Centro Escolar de Santa

Margarida

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Era uma vez…. Uma estrela que estava no Céu!!!
Ela não estava sozinha… Tinha muitos amigos que também estavam no Céu!!! Os cometas, as
outras estrelas e também os planetas!!! Ela gostava muito dos seus amigos, mas tinha dois
que eram especiais: o planeta Vénus e o planeta Marte. Brincava muito com eles: jogavam às
escondidas, às corridas, faziam palhaçadas e outras brincadeiras!!!
Um dia, o planeta Marte acordou muito aflito e chamou a amiga estrela:

-Amiga Estrela!!!! Oh, amiga Estrela!!! Tenho uma coisa em cima de mim!!!!! E não consigo
ver o que é!!! Podes ajudar-me???
-Claro que sim!!!
Então a Estrela foi ver o que se passava e descobriu que o que estava em cima do seu amigo
Marte era… um foguetão!
Então a Estrelinha disse-lhe:

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-Não te preocupes, amigo!!! É só um foguetão!!! Eu já vi muitos em cima do nosso amigo
planeta Terra!!!
-E também da nossa amiga Lua!!! Disse o planeta Vénus.
O planeta Marte ficou mais descansado, e lá continuaram com as suas brincadeiras, felizes e
contentes da vida!!! Afinal não havia motivo para preocupação!!!

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A Maria e o Rafael eram amigos. Eram os dois bonitos, simpáticos e gostavam de se ajudarem
um ao outro. Viviam com os pais numa cidade pequena que se chamava Amarelinha.
O Rafael era rico e a Maria era pobre, mas não deixavam de ser amigos por causa disso.
Quando se juntavam brincavam à bola e imaginavam que quando fossem grandes seriam
astronautas e iriam para o espaço de foguetão à descoberta das estrelas.
Um dia, construíram um foguetão com caixas de cartão e garrafas, vestiram um fato de
astronauta a fingir e… 1, 2, 33333333333333 descolagemmmm…e lá foram eles para o espaço,
iam quase batendo numa estrela brilhante:

- Parem! disse a estrela, não podem andar no espaço sem mapa, podem bater nas estrelas e
matá-las, cuidado;
- E onde podemos arranjar um mapa do espaço? Perguntou a Maria;

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- Na lua, mas cuidado, porque morra lá um gigante que pode vos comer aos dois ao mesmo
tempo, porque ele tem duas cabeças;
- E agora como é que fazemos para conseguir o mapa? Perguntou o Rafael;
- O gigante de duas cabeças não gosta de sol, disse a estrela aos amigos…
Então o Rafael teve uma ideia… com o foguetão empurrou um bocadinho a lua que ficou
mesmo em frente do sol. O gigante começou a gritar porque estava a começar a queimar-se
todo e explodiu.

A Maria e o Rafael puderam assim ir buscar o mapa que estava escondido numa gruta da lua, e
andarem de foguetão a explorar o espaço sem bater nas estrelas.
“De volta à Terra”, o Rafael e a Maria foram cada um para a sua casa. Contaram aos pais a
aventura que tiveram, e o pai do Rafael lembrou-se de levar os dois amigos numa viagem de
balão para eles puderem fingir que eram astronautas.
O Rafael foi logo a casa da Maria para lhe contar a novidade e os dois deram pulos de alegria
até ao céu.

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A Maria e o João viviam numa linda casinha, feita de madeira no cimo de um monte. Eles
viviam no planeta Terra.
O João e a Maria gostavam muito de brincar às escondidas e olhar para o céu cheio de
estrelas. Nas noites de verão, os dois irmãos gostavam de estar deitados na erva a ver as
estrelas e a lua.
Uma vez quando os dois estavam a observar a lua tiveram uma ideia.
-Vamos construir um foguetão? - disse o João.
-Para quê? - Perguntou a Maria.
-Para ir á Lua.
-Vamos fazer o quê à Lua?
-Vamos fazer um piquenique com os meninos da Lua.
-Existem meninos na Lua?
- Não sei, vamos lá ver.
Para construírem o foguetão, os dois irmãos foram buscar: ferramentas, caixas, botões, fios e
uma chave. Arregaçaram as mangas e puseram-se a trabalhar. Caixa para um lado, botões
para outro e ao fim de muitas horas o foguetão estava construído.

-Como é que o nosso foguetão vai descolar?

-Vamos à cozinha buscar um garrafão, vinagre e bicarbonato de sódio e fazemos como na
experiência da escola.

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Estava tudo preparado e quando chegou a noite os dois irmãos foram para dentro do
foguetão. Mas antes puseram os capacetes de andar na bicicleta, calçaram umas botas e não
se esqueceram do cesto do piquenique.
Contagem decrescente 3, 2, 1, 0…
PUM…

O foguetão vai pelo céu.

As estrelas estão tão perto. Os planetas são muito fixes. Deram uma volta muito grande e
aterraram na Lua.
Desceram do foguetão e ficaram à espera que aparecessem os meninos da Lua. Ninguém
apareceu e os dois irmãos observaram a Terra, como era bonita vista da Lua. Depois
começaram a fazer o piquenique e ouviu-se uma voz!
-Maria, João, venham para casa que já é tarde….
Assim terminou a viagem de foguetão.

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Alguns momentos – Pré-escolar

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1ºCiclo Constância

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 Nos dias que se seguiram, as estrelinhas andaram muito atarefadas com os
preparativos para a festa. Ficou decidido que a mesma seria uma Festa do Pijama e que nada
contariam à Lua.
Chegou o grande dia! As estrelinhas aperaltaram-se e estavam ansiosas. O céu estava
mais brilhante do que nunca!
A estrelinha Sírio estava deslumbrante com um pijama roxo aos corações e calçada
com umas lindas pantufas.

Depois de muito dançarem e comer, a estrelinha Sírio, brincalhona como de costume e de

forma sorrateira, pegou numa pequena nuvem e atirou-a à carinha da estrelinha Vénus, dando
origem a uma luta de “almofadas”, neste caso de nuvenzinhas. Foi uma diversão. Tão
embrenhadas estavam na luta de almofadas que não deram conta que o sol começara a
nascer…e acertaram-lhe em cheio com dezenas de pequenas nuvens. Eis que, de repente,
surge a dona Lua muito zangada.
- O que é que se passa aqui? Poder-me –ão dar uma explicação?
A Lua não se apercebera da festa porque uma nuvem, paga pelas estrelinhas, lhe
ocultara a visão e se pusera mesmo à frente dos seus olhos.
- Atchim!! Atchim!- respondeu o Sol, com o narizinho muito vermelho e de lágrimas
nos olhos. Na brincadeira e atingido por tantas nuvens, o Sol ficara constipado.
- Atchim!! Coitadinho de mim! Não poderei brilhar e aquecer a Terra durante algum
tempo! O que será dos animais, das plantas e das pessoas? Terei que ficar de cama…

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 Muito zangada, a Lua pediu desculpa ao Sol pelo sucedido e, virando-se para as
estrelinhas, disse-lhes:
- Estão de castigo! Durante um mês, deitar-se-ão mais cedo, sem direito a
brincadeira. Todas para a cama, JÁ!!!!
Tristes, as estrelinhas deitaram-se nas suas nuvens. Horas mais tarde, a estrelinha
Sírio desaparece.
Quando acordam, as estrelinhas dão conta do seu desaparecimento e, muito aflitas,
chamam a Lua.
Desesperada, a Lua olhou em todas as direções, mas nem sinal da estrelinha.
Algumas horas depois, o vento transporta as nuvens que destapam o Sol e…surpresa!
As amiguinhas e a Lua vêm o Sol. Na sua boca, um grande termómetro e, nas suas acaloradas
mãos, uma chávena de chá quentinho. Ao seu lado, encontrava-se a estrelinha Sírio que
cuidara dele durante todo o tempo.
Emocionada, a Lua retirou-lhes o castigo, não sem antes lhe prometerem que não
fariam mais festas sem o seu consentimento.
Com pozinhos de perlimpimpim, a historinha acabou assim!!

37
 A Estrela Cadente levou a estrelinha curiosa até à Terra e ela transformou-se numa
bela flor, um girassol.
Este girassol era uma flor muito alta. A sua corola era laranja e como ela estava
apaixonada pelo Sol todos os dias se virava para ele.
Todas as manhãs, um pica-pau pousava na sua corola e comia algumas das suas
pevides. Também muitos insetos lá poisavam à procura de pólen.

Com o passar dos dias e com o calor que estava, o girassol Sírio começou a ficar
cansado, enjoado e a sentir-se sozinho. Apesar dos insetos e do pica-pau o visitarem, ele não
percebia a linguagem deles e por isso continuava a sentir-se abandonado. Sentia falta das
suas amigas Estrelas e até dos ralhetes da Lua.

38
 Um dia, quando estava a pensar na vida, lembrou-se de chamar a Estrela Cadente mas
ela não lhe respondeu. Desde esse dia, o girassol ficou murcho. Todas as pessoas que
passavam por aquele lugar, reparavam nele e não percebiam o que tinha acontecido.
Certo dia, o girassol começou a entoar uma canção muito triste.

Como era um girassol muito especial, só as Estrelas e a Lua é que o podiam ouvir.
Quando a canção acabou, as Estrelas e a Lua ficaram também muito tristes e nessa noite nem
a Lua apareceu no céu.
O girassol Sírio desejou ser novamente uma estrela. Foi nesse momento que a Estrela
Cadente ouviu. Como era música, foi ver ao seu livro de magia se havia algo que
transformasse o girassol novamente em estrela. Estava muito nervosa e passava as folhas com
tanta rapidez que estava a ser difícil encontrar uma solução.
Ao passar uma folha, encontrou uma canção que os meninos da turma da Fátima
cantavam no Jardim Infantil: “ Brilha, brilha estrelinha”. Começou a cantá-la e o girassol
transformou-se novamente na estrelinha que era e rapidamente subiu ao céu.
Quando a Lua viu Sírio ficou muito contente e fez uma grande festa onde estiveram
todas as estrelas do universo. Foi uma noite estrelada!
A Sírio voltou a ser a estrelinha mais divertida mas continuou a ser muito curiosa

39
 Era uma vez uma estrela chamada Sírio. Ela era muito vaidosa, era a estrela mais
brilhante do céu e a mais engraçada.
Ela queria fazer uma festa, por isso pediu à estrela Vénus e às outras estrelinhas para
a ajudarem. A estrela Vénus disse:
- Então quem vamos convidar?
- Bem,… eu pensei que podíamos convidar todos os planetas e estrelas - disse a
estrela Sírio.

-Não! - Disse a estrela do Norte. Lembram-se daquela vez em que a Ursa Maior se
zangou com a Ursa Menor?
- Sim, lembro-me bem – disse Sírio. Mas podemos perdoá-las?
Então todas as estrelas concordaram e perdoaram à Ursa maior e à Ursa menor.
Depois fizeram os convites e foram distribui-los por todas as estrelas e planetas.
Nesse mesmo dia as estrelas não conseguiam dormir, pois estavam ansiosas e
excitadas com a noite da festa.
Sírio e todas as outras estrelas e planetas vestiram-se muito bem com as roupas mais
brilhantes do Universo, maquilharam-se e encheram-se de jóias. Ficaram todas muito bonitas.
Sírio era a mais brilhante de todas.

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 A festa começou às 22h. Quando todos chegaram, começou a animação. Sírio foi o DJ,
a estrela do Norte transformou-se em barman e as outras estrelas iluminaram a sala.
Quando a música começou a bombar todos dançaram e cantaram. Ás duas horas
chegaram outras estrelas com a comida: Bolos, bebidas e salgadinhos. Estava tudo uma
delícia.
A Lua acordou com o barulho, levantou-se muito depressa e dirigiu-se para a porta da
sua casa, dizendo:
- Acabou-se! Vão já para a cama! Todas as estrelas foram castigadas e ficaram muito

tristes pela decisão da Lua. Entretanto o Sol estava quase a nascer e quando os seus
raios começaram a brilhar ele exclamou:
- Bom Dia a todos! Atenção…! Hoje eu decreto um dia de festa. É dia 21 de junho e começa o
verão!

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-Uau! Fixe!- gritaram todos em coro!
A Lua ouviu e amuou…Tinha sido em vão! De nada tinha valido a sua proibição. O Sol era a
estrela mais importante e as suas palavras eram ordens…
A partir desse dia o Sol decidiu que haveria uma festa quatro vezes por ano, nos dias
21 de Setembro, 21 de dezembro, 21 de março e 21 de junho.
E pozinhos de perlimpimpim... a história chegou ao fim!

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 Certa noite, a estrelinha Sírio, começou a pensar que podia organizar uma festa para
conhecer todos os astros do universo. Então, decidiu falar com as estrelas da Ursa Menor para
a ajudarem nos preparativos da festa.

– Estrelinhas da Ursa Menor! – disse Sírio – Quero fazer uma festa e quero a vossa ajuda!
– Ok! Vamos todas ajudar! Para começar, temos de saber quem iremos convidar.
– Já sei, já sei! – gritou Sírio – Convidamos todas as estrelas, até as cadentes, os planetas,
como Mercúrio, Vénus, Lua, Terra, Júpiter, Marte, Saturno, Úrano, Neptuno, algumas
constelações, alguns cometas e outros…
– E onde vai ser? – disse preocupada Sírio.
As estrelas da Ursa Menor responderam muito tranquilas:
– Pode ser em nossa casa, perto de quatro buracos negros!
A estrela Sírio decidiu que a festa seria no dia 10 de maio, de 2013 e iria durar a noite inteira.
Sírio fez os convites e as suas ajudantes entregaram-nos a todos, pelas cidades de Astérios,
Conseliosa e Estreliosa.

43
A estrelinha Sírio convidou estrelas do Rock para cantarem e os convidados dançarem.
A primeira a chegar, como sempre, foi a Estrela do Norte, depois veio a Lua, o Sol, Vénus,
toda a Ursa Maior, a Ursa Menor, Cassiopeia, Órion…
A Lua estava com um lindo vestido prateado brilhante, o Sol, como é quente, vinha de
camisola de alças amarela e calções vermelhos, a Cassiopeia com vestidos verdes às riscas
azuis, estava vaidosa com o seu espelho dourado, as estrelas cadentes estavam radiosas como
sempre, as manas da Ursa Menor usavam vestidos roxos e malas de cor violeta… Todas as
roupas eram lindas de morrer!
Enquanto os astros se divertiam, Sírio foi conhecê-los um a um, conversando com eles. O
primeiro a conversar com Sírio foi o Sol e era a primeira vez que Sírio o via.
– Olá! – disse o Sol – Como te chamas?
– Eu chamo-me Sírio. – respondeu a estrelinha.
– Esta é a tua festa de anos?- perguntou o Sol.
– Não, esta é a festa para eu conhecer todos os astros. O que é que tu fazes melhor?
– O que eu faço melhor é dar luz.
Entretanto, os outros astros também quiseram conhecer a Sírio e fizeram-lhe imensas
perguntas às quais ela foi respondendo.
Quase no fim da festa, apareceu um convidado especial, um astronauta chamado João.
– Olá João! Estava a ver que não vinhas! – exclamou Sírio.
O astronauta explicou que a sua nave espacial tivera um pequeno problema, mas que se
resolveu.
– Eu não ia perder esta festa, nem por uma estrela! – disse o João – Agora, para vos
compensar do meu atraso, vou ensinar-vos a dança mais conhecida da Terra. Chama-se
Gangnam Style.
O João, então, cruzou os braços e começou a dançar e todos o imitaram.
Foi uma festa divertidíssima, conviveram, cantaram, dançaram…
«Mas que linda e longa festa!» - pensou Sírio felicíssima, já na sua cama, antes de
adormecer.

44
1º Ciclo Montalvo

45
 Sírio era uma estrela divertida e brincalhona. Um dia estava a brincar com as estrelas
da ursa maior e com as da ursa menor quando se lembrou da conversa que a lua tinha tido
com as estrelas cadentes.

A lua dizia assim:

-O sol é muito vaidoso e brincalhão! Eu não gosto dele!
De repente a lua chamou as estrelas para se deitarem, e a sírio perguntou-lhe:
-Como é o sol? Quero vê-lo!
-O sol é uma coisa que as estrelas não podem conhecer.
-E as luas podem?
A lua ofendida fechou a porta com força e disse para as nuvens não deixarem Sírio
fugir. Mas um dia Sírio saiu do quarto em passos de lã sem fazer barulho.

46
 Uma estrela candente viu Sírio e perguntou-lhe:
-Onde vais?
- Vou ver o sol!
-Sabes onde ele está?
-Eu não. E tu sabes?
-Sei! Espera vou-te dar boleia.
E assim foi.
Durante a viagem Sírio caiu no mar e perdeu o brilho. Assim se tornou numa estrela-do-
mar.
Mesmo assim não conseguia ver o sol.
-Como te chamas?-perguntou uma voz.
-Chamo-me Sírio. Quem és tu?
-Ò que pergunta, eu sou uma concha. Tu não és de cá pois não?
-Não, não sou de cá. Porquê?
-Porquê se fosses já me conhecias, sou a concha mais rica de todo este oceano!
-Vamos mudar de assunto. Já alguma vez viste o sol?
-Claro! Sempre que sou levada pelas ondas vejo-o, elas sim, são as rainhas do mar.
Quando repararam estavam dentro de um balde. Foram acabadas de apanhar por uma
criança.

-Ali está o sol! - exclamou a concha.

-Sim! Mas onde estamos?
-Ai! Estamos a ser levadas por uma criança!
Sem querer a criança baloiçou o balde e Sírio caiu na areia.

47
 -Olá sol!- disse Sírio.
-Quem és tu? - disse o sol com a sua voz grossa.
A Sírio apresentou-se e assim brincou com o sol.
Ela ficou a morrer a rir quando estavam a jogar às escondidas e as pessoas despidas
começaram-se a vestir. O sol apareceu e as pessoas voltaram a despir-se.
-Tu és mágico?
- Não, só que as pessoas sem mim não se conseguem aquecer.
- Vamos jogar às escondidas outra vez!
- Porquê?
- Porque eu quero ver as pessoas a vestirem-se e a despirem-se!
E, assim se passaram os dias da nossa querida estrelinha. Agora, ela fica na praia a
olhar para o sol e a recordar os bons momentos passados com as suas amigas estrelinhas.

48
 Era uma vez uma estrelinha que se chamava Sírio, ela era tão
brilhante e simpática que todas as suas irmãs gostavam de brincar com
ela.

No céu viam uma luz brilhante, as pessoas interrogavam -se o que

seria aquilo, umas diziam que era uma luz , outras que era o sol, na
verdade era a estrelinha Sírio.

A Estrela Sírio anda sempre a brincar com as irmãs, ela não

parava, queria era brincar, mas naquele dia as suas irmãs já tinham
combinado ir brincar para outro sítio, e não queriam que ela fos se com
elas.
Então Sírio ficou tão triste que não se aguentou e ficou fraca
que caiu do céu como se fosse uma estrela cadente.
Fez tanto barulho que toda a gente veio à porta ver o que se
passava, e viram a estrela no chão e interrogaram -na:
_ Que estás aqui a fazer?
A estrela explicou o que se tinha passado, e como sentiu o
carinho das pessoas voltou a ter o seu brilho.

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 As pessoas perceberam que o brilho que vinha do céu era da
estrelinha, como ela estava ainda um pouco fraca as pessoas
guardaram-na em suas casas até que ela recuperasse para podê-la
mandar de volta para o céu.
Mas uma das senhoras tinha um filho que se ofereceu para
brincar com a estrelinha, brincaram e divertiram -se muito.
Tinha chegado a hora da estrelinha voltar para o céu, todas as
pessoas ficaram com muita pena da estrelinha ter que se ir embora
mas o seu lugar não era ali. Pois as pessoas sentiam falta do seu
brilho no céu.
A estrelinha quando chegou ao céu estavam as suas irmãs tão
tristes porque não sabiam onde ela tinha ido, quando a viram ficaram
felizes e prometeram nunca mais ir brincar sem ela.
Ao anoitecer começou-se a ver a luz brilhante no céu, era a
estrelinha e as suas irmãs a brincarem como antigamente.
As pessoas olhavam para o céu e comentavam:
_ É a nossa estrelinha Sírio!
_ É a minha amiga estrelinha.
A vida das pessoas e da estrelinha tornou -se cada dia mais feliz,
cheia de luz e de alegria.

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 1ºCiclo

Centro Escolar de santa

Margarida

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 Era uma vez um planeta chamado mercúrio; ele tinha muitos irmãos, chamados
Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno.
As estrelas eram suas filhas.
De todas as suas filhas havia uma que brilhava mais do que as outras. Ela era muito curiosa e
fazia experiências.
Num dia em que a lua estava a dormir, a estrelinha curiosa foi aquecer bolos ao sol.

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 A Estrelinha transformou-se numa estrela cadente e caiu na Terra em forma de
semente. A semente transformou-se num belo e grande girassol, o maior de todos do campo
de girassóis.
O girassol crescia todos os dias um bocadinho, para ficar mais perto do Sol. As suas
pétalas ficaram pintadas de dourado, a cor do astro rei. Todos os girassóis, naquele campo,
explodiam o seu amor pelo Sol em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras flores na
Terra.

O Girassol-Estrelinha passava os dias a olhar para o Sol e a fazer novos amigos com
quem brincava e conversava. Também gostava muito de receber visitas: a dona Abelha, a
dona Borboleta e alguns passarinhos.
Tudo corria bem, mas quando chegou o outono, o Sol só aparecia às vezes e o
Girassol-Estrelinha ficava triste. Com a chegada do inverno, o Sol quase desapareceu e só
havia chuva e muito frio. Os seus amigos também desapareceram. Só o Girassol-Estrelinha
resistia no meio daquele campo despido. Então, o Girassol-Estrelinha decidiu largar as suas
sementes na terra para voltar a nascer, lindo e amarelo, na próxima primavera. Nessa altura
ia voltar a ver o seu amiguinho Sol.

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 No céu as amigas começaram a sentir a falta da Estrelinha Curiosa. Estavam
desesperadas sem saber onde ela estava. A Lua, lá no céu, também estava ansiosa para voltar
a ver a Estrelinha Curiosa. As noites de luar nunca mais tinham sido as mesmas sem ela.

Foi então que a Estrela Cadente reuniu as estrelinhas e as levou até à Terra para
procurarem a Estrelinha Curiosa. Procuraram no meio dos prados, das florestas, dos lagos e
das montanhas. Estavam a ficar cansadas quando avistaram uma bonita paisagem amarela. O
que seria? Chegaram-se mais perto… Tudo amarelo! Era um campo de girassóis à procura do
Sol. Que belo lugar para a Estrelinha. Talvez um dos girassóis fosse a Estrelinha, pois ela
gostava de estar perto do Sol e de ter a sua atenção.

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 Foi então que encontraram a linda Estrelinha. O reencontro foi uma alegria! As amigas
disseram-lhe que sentiam muito a sua falta e que ela devia voltar para o céu.
A Estrelinha Curiosa decidiu voltar com as amigas. Até porque fazia falta lá e já tinha
deixado as suas sementes na Terra.
Foi uma alegria no céu. A Estrelinha e a Lua estavam mais brilhantes que nunca. É por
isso que, ainda hoje, nas noites de Lua Cheia, o céu fica tão brilhante que a noite parece dia.

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 Era uma vez uma Estrelinha muito, mas muito curiosa. Ela ouviu dizer que havia
pessoas, que viam o futuro, e a Estrelinha como era tão curiosa foi logo experimentar ver o
seu futuro. Uma senhora disse que ela ia ter um bom futuro. Ficou muito contente e depois
perguntou à senhora que lia o futuro, o que lhe ia acontecer de bom. A senhora respondeu
que a Estrelinha ia conhecer um cometa muito giro e simpático. Isso aconteceu, e depois de
se terem conhecido melhor, casaram-se e fizeram uma grande festa com todos os seus amigos
do universo. Por fim eles tiveram estrelinhas cintilantes e cometas de cauda brilhante.
Então Estrelinha lembrou-se que ela poderia ir outra vez à senhora que lia o futuro, para
ver o dos seus filhos. O futuro deles não era assim tão bom. Um deles (cometa) ia ficar muito
doente, mas os outros não.

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 E ao contrário das pessoas, as estrelinhas e
os cometas quando têm muita febre e estão
doentes arrefecem em vez de ficarem, muito
quentes. Só havia uma coisa para o curar,
que era irem ao Sol pedir-lhe um frasquinho
com um pouco do seu calor, e do seu brilho.
Quando as estrelas ficam doentes perdem o
seu brilho e o seu calorzinho. Todos os dias
tinham de ir ao Sol pedir-lhe o frasquinho
com tudo o que necessitavam. Após receber
o frasquinho e após alguns dias o cometa já
estava melhor. Aí, fizeram de novo uma
festa e chamaram todos os seus amigos do
universo e claro, também tiveram de chamar os amigos do cometa e dos seus irmãos e
irmãzinhas.
Todos eles ficaram muito contentes! A Estrelinha, o cometa, os filhotes e os restantes
familiares resolveram fazer uma grande viagem pelos planetas do Sistema Solar para festejar.
Visitaram Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno e Úrano. O planeta que gostaram
mais de visitar foi o terceiro a partir do Sol. O quinto maior planeta do sistema solar e o único
capaz de suportar vida. Com 70% da superfície coberto por água que é essencial à vida. Tudo
era tão bonito no planeta Terra! Até conheceram alguns seres humanos, fazendo novos amigos
especiais, aos quais prometeram voltar mais tarde.
Quando regressaram a casa, o céu ficou mais brilhante, com uma cor fora do vulgar, pois a
alegria foi contagiante entre todas as estrelas do universo. Eram uma família muito feliz,
unida e que tinha vivido experiência espectaculares.

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 Certo dia, do planeta Terra partiu uma nave espacial com
destino à Lua.
Antes de entrar no espaço, a nave teve de circular à volta do
planeta, ganhando velocidade para entrar no espaço, pois só assim
conseguiria sair do campo de gravidade da Terra.
Levava cinco tripulantes, quatro homens e uma mulher. O João,
que era o piloto, o Miguel que era o co-piloto, o Henrique que era o
cientista, o Pedro que era o mecânico e a Helena que era a médica.
Durante a viagem os tripulantes
estavam maravilhados. O nosso
planeta visto do espaço era muito
bonito. Perceberam, porque tinha outro nome, “Planeta
Azul”.
A certa altura um meteorito bateu na nave, ela
ficou muito danificada e descontrolou-se.

O João e o Miguel perderam o controlo, a nave começou a sair da sua trajectória, a

entrar noutro sistema solar.
Os tripulantes ficaram assustados e preocupados. Pedro, o mecânico não conseguia de
maneira nenhuma, reparar a nave, que aumentava de velocidade, cada vez mais. Tentava,
tentava, mas não conseguia.

Passadas algumas semanas e a muito custo, conseguiram aterrar num planeta distante,
habitado por extraterrestres.

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 Os habitantes daquele planeta eram pequeninos, verdes, tinham um olho, três pernas,
dois braços e deslocavam-se em pequenas naves. Os tripulantes ficaram a saber o nome
daquele planeta, “Planeta Vostok”.

Durante algum tempo os Vostokianos falaram com os tripulantes da nave terrestre, ficando a
saber o que tinha acontecido. A nave estava avariada e resolveram ajudá-los.
Passados alguns dias, a nave estava reparada e pronta a efetuar a viagem de regresso.
Porém, havia um problema. Os astronautas estavam perdidos, sem saberem que rumo seguir.
Então, um Vostokiano disse o seguinte:
-A nossa estrela, por vezes concede um desejo.
-Vamos pedir-lhe ajuda para regressarem a casa.
Eis, que passado algum tempo, surge no céu uma
estrela cadente, que andava a viajar.

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 Os astronautas, despediram-se dos seus novos amigos e seguiram o rasto luminoso da
estrela.
E foi assim que regressaram ao seu planeta, o planeta Terra:

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Alguns momentos - 1º Ciclo

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Editor:
Biblioteca Escolar Carlos Cécio
Agrupamento de Escolas de Constância
Apartado 14
2259-909 Constância
Telefone: 249730290
Biblioteca@aeconstãncia.edu.pt
http://bibliotecasescolaresconstancia.blogspot.pt/
www.agrupamentoescolasconstancia.pt
http://www.youtube.com/watch?v=P9MQrjn2vJQ - História de fantoches realizada no âmbito
do Projeto

Ano de edição: maio 2013

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 Ano lectivo 2012/2013

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