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CÂMARA DOS DEPUTADOS


(DO PODER EXECUTIVO)
MSC 275/95

ASSUNTO:

Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de compu-


tador, sua comercialização no Pais, e dá outras providências.

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Q DESPACHO: CI~NCIA E TEC., COM y E INF. - EDUCAÇÃO r CULTURA E DE SPORTO _
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CÂMARA DOS DEPUTADOS

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Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de com-
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ENCAMINJWDNTO lNICW.t
 'COM. DE CrENCIA E TEC., COM . E INF . de 1995.

REGIME DE TRAMITA~O PRAZO I EMENDAS


PR IGRiDb- . E
cOMISSÃo DATAlEN77WlA
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A(o) Sr(a). Deputado(a): Comissao

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A(o) Sr(a). Depotado(a): Cornisslo
Em __'-I_Ass.: Presidente
A(o) Sr(a). Deputado(a): Comiss!o
Em -I-I_Ass.: Presidente
A(o) Sr(a). Deputado(a): Cornis,sln

GER 8.17.07.103." (A60/94)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO DE LEI N9 200, DE 1995


(DO PODER EXECUTIVO)
MENSAGEM N9 275/95

Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de


programas de computador, sua comercialização no País,
e dá outras providências.

(ÀS COMISSOES DE CI~NCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E I ~


I
FORMÂTICA; DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO; E DE CONST I
TUICÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO - ART. 24, 11.)
)
PROJETO DE LEI

Dispõe sobre a proteção da propriedade


intelectual de programas de computador,
sua comercialização no País, e dá outras
providências. ,

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

TÍTULO I
Disposições Preliminares

Art. 1° Programa de computador é a expressão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em
suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas
automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou
equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los
funcionar de modo e para fins determinados.

Titulo II
Da proteção aos Direitos de Autor e do Registro

Art. 2° O regime de proteção à propriedade intelectual de programas de


computador é o conferido às obras literárias pela Lei n° 5.988, de 14 de
dezembro de 1973, observado o disposto nesta Lei.

§ 1° Não se aplicam aos programas de computador as disposições


relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a
qualquer tempo, a paternidade do programa de computador.

§ 2° A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.


I
I

§ 3° Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa
conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos
equivalentes aos que concede aos domiciliados naquele país.

§ 4° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela Lei nO


5.988, de 14 de dezembro de 1973, aquele direito exclusivo de autorizar ou
proibir seu aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível pela venda ou
outra forma de transferência da cópia do programa.

§ 5° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o


programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular, ser


registrados no Instituto Nacional de Propriedade, Industrial - INPI, de
conformidade com as normas estabelecidas por esse Orgão.

§ 1° O titular dos direitos de programa de computador submeterá ao


INPI, quando do pedido do registro, os dados referentes ao autor do programa,
seja pessoa fisica ou jurídica, bem como do titular, se outro, os trechos do
programa e outros dados que considerar suficientes para caracterizar a criação
independente e identificar o programa de computador, ressalvando-se os
direitos de terceiros e a responsabilidade do Governo.

§ 2° As informações técnicas que fundamentam o registro são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento
do próprio titular.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao


empregador, contratante de serviços ou entidade geradora de vínculo
estatutário, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e
elaborado . durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário,
expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade
do empregado, contratado de serviços ou servidor seja prevista, ou ainda, que
decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses vínculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou


serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.
- .... '101.

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~ ,

§ 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de


serviços ou servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado
sem relação ao contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo
estatutário, e sem utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos
industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, contratante de serviços ou entidade geradora do vínculo
estatutário.

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no seu § 2°


será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido
por bolsistas, estagiários e assemelhados.

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica,
pertencerão à pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação contratual em
, .
contrano.

Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular do programa de


computador:

I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida,


desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico,
hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguarda;

li - a citação parcial, para fins didáticos, desde que identificados o titular


dos direitos e o programa a que se refere;

III - a ocorrência de semelhança de programa a outro, pré-existente,


quando se der por força das características funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos legais, regulamentares, ou de normas técnicas, ou de
limitação de forma alternativa para a sua expressão;

IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características


essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável
às necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a
promoveu.
TÍTULO 111
Das Sanções e Penalidades

,
Art. 7° A violação de direitos de autor de programa de computador
aplica-se o disposto no Título III, Capítulo I, da Parte Especial do Código
Penal Brasileiro.

Parágrafo único. A ação penal e as diligências preliminares de busca e


apreensão, no caso de violação de direito de autor de programas de
computador, serão precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão
das cópias produzidas ou comercializadas com violação de direito de autor,
suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo,
mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando.

Art. 8° Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá intentar


ação para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com a cominação de
pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a


de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o juiz poderá


conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
tennos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no parágrafo único do artigo anterior.

§ 4° A ação civil, proposta com base em violação dos direitos relativos à


propriedade intelectual sobre programas de computador, correrá em segredo de
justiça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo de má-fé ou
por espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts 16, 17
e 18 do Código de Processo Civil.
TíTULO IV
Das Disposições Gerais

Art. 9° Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização


referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto
aos tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos
pagamentos e estabelecerão a remuneração do titular dos direitos do programa
de computador, residente ou domiciliado no exterior.

§ 1° Serão nulas as cláusulas que:

a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização;

b) eximam qualquer dos contratantes da responsabilidade por eventuais


ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos de
autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em


pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo
prazo de 5 (cinco) anos, todos os documentos necessários à comprovação da
liceidade das remessas e da sua conformidade ao "caput" deste artigo.

Art. 10. Nos casos de transferência de tecnologia de programas de


computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos
respectivos contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único. Para o registros de que trata este artigo, é obrigatória a


entrega, por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memorial descritivo,
especificações funcionais e internas, diagramas, fluxogramas e outros dados
técnicos necessários à absorção da tecnologia.

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Fica revogada a Lei n° 7.646, de 18 de dezembro de 1987 .


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114 ATOS DO PODER LI:GISLATTVO ATO S DO P O DER Lr. CJSLA'fIVO
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Tri bu nal Federal, estruturados n06 vi ço efetivo será calculada na forma. Art. 29 A gratifica ção de exercI cio po -Trlbutação , Arrecadação ~ FIscal! ·
Lermos dos a rtigos anteriores e da Lei do disposto no artigo lO, da Lei nume- e parcelas Ins tltuidas pelOS D ecretos· zaçao.
n ." 5 .645 . de lO de dezembro de 1970, ro 4 . 345 , de 26 de junho de 1964 . le!;; n 5 1.024, de 2 1 de olltubro ao
e COIL'>l"n!es do Anexo . cocrespondem I!JtiU e " 1 . IUU , dt' :/ q tIl 1111111 0 tlt · I!J'IIJ , Art . 59 Vetado .
I 3· Se exUntos por lei ulterior, em fi'; dlilrlas de qlle trat.1 a Lei Il" 4 OI!),
os seguintes vencimentos : face de conveniência da Adminlstraçao Art . 69 Observlldo o dls ll""t'l IJOS 111 -
de 20 de dezembro de 19t1l, e reS pec tI - tlgus 8", Item 111, e 12, (1.\ Le I n Q •
Ven c imentos do Supremo Tnbunal Federal, Inde - vas abso rçol'S, IIS dlferençrls 1Il1'IlSUIS
NII' eL~ Mensals pendentemente de s ua vacância, 05 5 . 645 , de la de dezcllluro de 1970, 11"
de que tratllm os arU ,os 103 c 105, AO despeslls d,'corn,ntt's lIll ,p licaç :1'1 des -
cargos efetivos de que tratam este ar- lJecreto - lel n9 200, clt- 25 d e IC VI'rclro
Cr$ tigo e os parágrafos anteriores, se~ ta Lei serão atendidas jleluS n ,e llrs~
de 1967, relllWVlls 1l0~ cllrglJs qu c m · orçulJlclltÍlrlos proprlos do Mlnls t e rlo
ocupantes ficarão em dISponibilidade, t{'grarem o GrupO-Trlbutaçàn, Arreca .
STF'- DAS-4 ... . - ..... ... . 7 . 500,00 com vencimentos proporcionals ao da Fazenela, do Ins tituto rio AÇÚ Cll r e
STF - DAS - 3 .... _...... _.. 7 . 100 ,00 dação e Flsca llzação são absor vldtls do Alcool c do Ins tituto Nac lunal tia
tempo de serviço. pl' lus V~llelllJelllos II <aelos no artigo
STF - DA5-2 . .... " . .... . . 6 .600 .00 Art. Ia . As despesas decorrentes da Previcl e ll c ia Social.
6 . 100,00 antel'lo r .
STF - DAS-I . . . .... . ..... . aplicação desta Lei serão atendldcls
§ 19 O pagamento das "nnta~ells
Art . 79 Esta Lei e ntrai á em Vl g 0r
pelos recursos orçamentãrios própnos
Art . 6.° Os vencimentos fixaelos no do Supremo Tribunal Federal, bem es pecificadas Iws te lHUgo, bem (;0 1110 na elata de SUll publica~' ão , rr"'ugadas
artigo 5.° vi gorarão a partir da vigên- as d is p oslçóes e m contrario.
co mo IX1r outros re<;:.trsos a e5:~e fim d e t odas llS outras q ue. at.' II t' n tra" ..
cia dOb Mos de in cl usão de cargos no desU nados, na forma da legls laçao per- em vigor destll lei, venham ~endo pr'r· Brasllla, 14 de d('zPllturo de 1!J7:J;
1l0\'O Grupo. tin('ntr. c,!bldllS p e los funcioll:tn[)~ , a (jllfllquer 1529 (Ia Ind"pc IHI('n c ia c 85 9 tia
Arl. 7." As diári as de que trata a Arl. I!. E sta Lei entrará em vlJ(IH titUlo, In c lll ~lvc sob " I"n" ,. de aL", ItclJUu!lca.
na da "I de sua publi cação , revog ,.das 1I0~ , dllerellça de velld"" , ,,tt)~, ~raLl .
Lei n " 4 . OI U. de 20 ele dezembro de
j 1~ 61, e ~espec tivas absorções, e as gra- as dis poslçõcs em contrário. Ilcaçuo d e prO(llltlvl r' llde e eOlllplc. EMILlQ U . :v1t"I '; '
. ,I Illent~ ~a IIHlul ~ , ceS,;lln, a jlartir tiu A1It o nio D elfi71l N etto
tlll(;aç{)e; de nlvel unlvers lt.HIO e do Brasl!ia 13 de dezembro de 1973,
rl'pre:.<:nlaçâo, referent es aos cargos vlgcncla elos utus ele Inclusão tios C~ Julio BaTa ta
J 152." da' Independ ê ncia e 85." da. feridos funcionários 110 ürupeJ de Ca- Marcus VinI cius /'ratl1li /t e M o rais
q ue In tf'gram o Grupo , a que se refe re H.epúb li ca.
est.a U'I são absorVidas, em ('l.da t cgo rJlls Funciollllis a rlue se relen'
1 ca so, IX'IOs ve ncimentos fixados no ar- EMILlo G . MEDI CI e ~ ta leI, ressalvados, l:pcllas , o sfllarlo

I tigo 5. " .
Pa-rágrafo único. A partlr da vi·
,II/redo Bu zazd

O anexo relativo no presente de-


fnmllla e II gl'lltHlt.;a~110 llulciollltl pOr
tempo de serviço.
LI!: I N" 5 . lJ1JU
Dr_ZEM IlHO
-
IJI:
Ut:
1913
14 DE

-
géncla dos atos individuaIS que inclul- § ~y Aos fUllclonó, "los qll e , em tle .
creto foi publlcado no D. O. de 14 correnclu da flpllr :nção elo ell!>POS tO 11l:1>- lleOl/la os tllTeztos (w/orrl1s e da uu-
r em os oc upantes dos cargos reclassl- de dezembro de 1973.
f lcada:, o u trans formados , nos cargos te artIgo, sofrerem redução 110 total tras providênc/as.
I q ue integram o Grupo de que tra ta ela retribuição p ercellidll lll ~nS [lllll e n ­
a prese nte Lei, cessara, par a os mes· LEI N ,9 5.987, - DE 14 DE DEZEMBRO te, fica asseguracla a tliferellçll, CU!) 1O O Presl den te ela H.cpub!1ca
mos ocupa ntes, o pagamento das van- DE 1973 vantagem pessoa l, no nlnlllm enlp iden -
tagens especi ficadas neste arllgo, bem tlflcavel. que sem ai ~orvldà, IlI'OI;1VI; r"aço s aber Qu e () Congr eSS(] NaCIO-
como de outras que, a qualquer titulo , Fixa os vencimentos dos cargo! do lilvalllente , pelus ulll\1 é nlu~ su p e rve - n al d ecreta " eU , all,' lOno a seg ulIl-
, venham percebendo. ressalvados a~­ Grupo-Tributação, Arrecadação e nientes a estll lei. Le lei:
na s o salârio- famllia e a gratlflcaçao Fiscalização, e dei outr.ls providên-
adI CIo nai por tempo de serviço. Art . 3 9 Soment" poderão in ~c l'cv e r - ',e '1 '/tlllo I
cias. em concurso, para Inl; rcsso lia s c la sse~
Art. 8 ° O exercício dos cargos em O Presidente da Repúbllca Illic ials da~ Catl'gorlllS In~~gnlllt('S (lo D I S /lO SIÇO/'S J' rI' IZlIlllta r es
comissão do GT'JPO de que tra~a es~a Grupo - Tributação, Arrecaelaçã" (' FlS -
Le i e incompatlvel com a percepçao Faço saber que o Congress:J Nacio- calizaçê.O, bm ~ l1 e lros, com lt!u(lt , ma- Arl. 1'1 f. ,S tll Lei regul .t us d ire i los
db gra·litlcaçao por se rv iços e xtraordl - nal decreta e eu sanciono a ~egulnte xlma tle trinta e ch tcO J.llOS Que ~e a u tora IS, elite nd e ntlo -!>C
, 0lJ eMa ele-
m r ios e d e representa.ção de gabinete . Lei: Ill1nm curso s uperior ou !Jab!lilllçan le- nOll1ln :lçao os dire itos Cle aulor e dl-
gai equIvalente . n'] te:i que lhe ~a o conexo.s .
Art . 9 o A transformação tlo~ atua is Art. 19 AOS nlv els de classl!lcaçâo
cargos efelivos de Dir e,wr de Se rVI ço, dos cargos integrantes do Grupo-Tri· ParágrafO (mico . A aproV(lçÍL) e m ~ ] '1 Os ('s lrllng('lros dOllll c lllados
crn cargos em corlll5.sao da mesma butação Arrecadação e Flscallzação , a concursos reaUzados para o prOVill\e ll . no exterior gOí'a rao da }JfOI{'Ç ,lU <to,s
dl'nOrrllnaçao , dar-se-á qu ~ ndo vaga - que se ~efere a Lei n 9 5 . 645, de 10 dE to dos cargos do s i, tema (I t) dasslll . a('ordos , COnVl'II~'lH'S l ' tratatl u,; rallll-
nrn o, primeiros, :,6 entao podendo dezembro de 1910, correspondem os se- caça0 anterior à vif;cnc1a ela Lei n Q lados pelo UrH ~ Ú.
u- r provl dU6 os novos cargos . guintes vencimentos: 5. 64 5, de 10 de ell'Wlllbro de I U70, qut ~ ~ 'I OS apa tnda s equlparaln-,sc,
Venclm e n1.ú~ Illll'gralll o G ru po-':' ribula ~IlO , Arrt' -
~ ] - 05 atuaIS ocupantes de car- para os el t'lIos cl r,,,; ! ;\ [.A 'I, :IIIS 11 , 1<.']0-
go, efetivos referidos n este artigo per- Nivels c<lda~· a() e 11'bc alJ zII.I.'1I D, lliJO I wlJl llla o 11:IIS (lo p:lI S "111 li l h ' "'"11.1111 t1unil -
reoerao :lS venci mentos fIxados nesta Mensa!;; cnndlelllto ao Ing rcs,;o prevhr0 Il es te elllo.
Lei fi ca ndo por eles abso rVid as a s urtlf!o.
Cr$
d l '\~las de que trata a UI n ." 4 . 0]9, I\rt. 2 " 0 " dlrei t.os autorais r rpu-
TAF -5 . . .. ..... ..... . 5 . 700 ,00 Art . 4" Os Vl'll('llltCntos Il.x:trllls IHt l,:lIT1 - :-'C , pa r" ~ 1 t.:1Los It:gaLs. bells
(~l' 20 cle deze mbro de 1961, e respec- (J:-;
TAF- 4 , ....... .. , . .. . 5 . 300 ,00 nrtlJ;o 1\' r!f' ~ tll I'" \ 11~t)r, , : ' :lU a paI til t1I1J VelS .
t I\':ts "bsorções . e as gra liflcuçóes _ele
J
nl\('1 univer s il fl n o e de represe ntaÇuo. TAF -3 . ...... , .. , ... - 4.70000 (Ia. uatu dos atos clt , trull';) J1 o~I\·n.) ou
4.400 .00 tralls formnçao dos cvrgos para U~ clllS. Art. JY III t. r'rprt ·lalll -s(' r Cotrll lv, L_
§ 2." A g ratifi cação aellcional por TAF -2 ... - ......... _.. .
:-1 . 500,00 m e llu , us ne~Ó l los Jurlell co,', ,',ou re dl-
t t'rr:flO de se rviço dos Dlrelo res de Ser- T AP- I . - . - .... . . - . . . . scs dllS Categorias Fllnclotlais <lo GIU ' 1'I.:l los autorais .

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1

...
ATO S DO PODER LEGISLAT IVO 117
116 ATOS DO PODER LEGISLATIVO
VIU - as obras de desenho, Pintu- da de seu último número salvo se
Art , 4° Para 05 efe i tos desta le i, XI - empresa de radIOdifusão - ra , gravura, escultura, e Jl- foram anual,'" caso em qu~ esse pra ~
a empresa de rádIO ou de lografia; w se elevara a dOIS anos,
considera -se:
televisão, ou meio análogo, IX - as ilustrações, cartas geogra- _ Art , 11, As dic. pos lf,'õe s eles ta le i
I publicação - a comunlcaçllo que transmite, com a utiliza- ficas e ou tra ~ obras da lIle!;-
da obra ao público, por qual- nao se aplicam aos tf!xto:; de tra.ta-
ção ou não, de fio, progra- ma natureza; dos ou con vençóes, leiS , decretos, ru-
quer forma ou proce550; mas ao públlco; X - 05 projetos, ·!sbüços e obras
\ gulamentos, decl5ÓCs Judlclats e de-
l~ - transnussão ou emissão JI,
Xli - artista - o ator, locutor, plásticas con( ernentes a geo- mais atos o llclals ,
olfusão, por meio de onda.. narrador, declamador, canLOr, grafia, topogralla, engenha-
radioelétricas, de SOll!l, ou de bailarino, ml~~ICO, ou outro ria, Ilrqultetura, cenogralla o
sons e Imagens; qualquer Intérprete, ou exe- clencla; CAl' l TU 1.0 I1
III - retransmlssil.o - a emissao, cutante de obra literária, ar-
.' slmultanea ou posterior, dll
transmissão de uma empresa
t\stlca ou clentlfica.
XI - as obras di' arte aplicada,
desde que se ll valor arLlstlco
possa di SSOCiar-se do caraLer
Du autoria ctas obras Intelcct"al~

de radiodifusão por outra; Art . 59 N ão caem no dom1nlo da Industrial 00 objeto a quo


Art. 12 , Para Identificar - se como
IV reprodução - a cópia oe obra Unlão, do Estado. do Distrito Federal es tiverem sollreposta s ; autor, poderá o Crlaelur ela obra Inte-
IIlerarla , clentlfica ou artlstlca ou dos Munlcipios, as obras simples- XII - as adaptações, tra.d uções e l ectual usar ae seu nOtTle CIVil, COIU-
bem como de fonograma; mente por eles subvenC ionadas . outras transformuçúe5 de pleto ou abrevlMlo até por suas Ini-
V - contrafaçii..o - a reproduç!\o obras origInIJf:as, ele s,l " que, ciai S, de pseudõnlmo ou de qualquer
Parágrafo único . Pertencem a
não a u toriza.da ; Un ião, aos Estados, ao Distrito Fe- previament.e autorizaelas 6 6111aJ convencionai,

deral ou aos Munlclpl05, 05 manus- e nüo lhes CIi u:;anelo dano, se


r Vl - obra: apresentarem como crlaçüo Art, 13 . Cortsidera-se auto r da
critos de seus arquIvos, bibliotecas ou obra In lelcctual, não ha vendo prova
ai em COlaboração - quando e pro- repartições, intelectual n ova.
cm contrário, aquele q ..le , por uma
dU Zida em comum, por dOIS ou mats da.s modalldaeles de Itlenllflcaç!lo rc-
.. utores; Art. 7v Protegcm-se como ooras
TITULO II Intelectuais Indcpen o cntes , sem pre- feridas no artigo anterior. tiver, em
bl anônlma - quando nao se Indi- conformidade com o lL'iO, Ind icada ou
Juizo dos direitos d ')S autores da~
ca o nome do autor, por sua determi- Das obras tnlelecluats anun_claua essa qualidade na sua utl-
nação, ou por ser desoonhecldo ; partes que as constituem, as cole- lizaçao.
tâneas ou as compilações, como sele-
CI pseudônima - quando o autor CAPiTULO I tas, compêndios, antologias, enCiclo- Parágrafo l1ntco . Na falk'\ de In-
ae oculta sob nome sUp06to que lhe pédias, dicionários, .Jornais, revtsLI.lS, di cação ou anunCIO, presume-se au-
não possibilita a Identificação; Du! DorU! mtelectuals protegidas coletânea s de t cxtos legaiS, d e de!;pa- tor da obra Intelectual , aquelc que a
dI inedlta - a que não haja sloo chos, de docl soes o u de pareceres ad- ti ver utilizado publicamente.
objeto de publicação; Art , 6 Y São obras mt.electuats as mll1l stra L lvos, parlamentares ou Judi-
criações do esplrlto, de qualquer 1110- cial!; , <.Iesde que , pe los erlténos <.lo Art, 14 . A autoria da obra cm co-
tI pOstuma - a que se publique l a~raçáo é atrlbultJ.a aquele ou áque-
do exteriorizadas, tais como : selcçào c organlzaçáo, COllstltualll cn -
apos a morte do autor; les colabo rado res em cujo nome, pseu-
açao lfltelectual.
1> originária a crtação prlmlge- I - os livros, brochuras, folhetos , dônlnlO ou sinal conven cional for uti-
na; carta-missivas e outros esCfl- Parágrafo único , Cada autor lizada,
tos~ wnserva, nc!;le caso, o seu direito so-
'" derivada - a que, constitUindO bre a sua produçao, e pollerá repro- P,ui\grafo ilnlco. Nilo .se con Sidera
.:nação autônoma, resulta da adap- n - &.'l wnferênclas, alocuç~, duzi-Ia em separado , colaborador quem slmplesmenLe auxI-
tação de obra originária; sermões e outras obras da liou o aulor na produçao ela Obra 111-
mesma na tureza; Art , 89 E' titulflT de direitos de tel ecLual, revenllQ-a, atuallzanelo-a,
fonograma - a fixação, ex-
VII - ibutor, quem adapta , traduz, arranja
clusivamente sonora, em su- III !Ui obras dramática s e dra- bem como II:, call~..anoo ou dlrlgindu
mático-musicals; ou orquestra obra calda no dOllllnlo Sua edlçno ou sua apr esentaçao pelo
porte material; publico; todavia não !)Ode , qucm assim
IV as obras coreográllcas e pan- teatro, Cinema, fotografHJ ou radlodl-
VIU - Videofonograma - a flxaçao age, opor-se a outra adaptaçâo, ar- fusao sonora ou audlOVtsual.
de imagem e som em supor- tomlmicas, cUJa execuçao ranJo, orquestraçao <.lU traduçao, sal-
te material; cêmca se fixe por escrito ou vo ~ l or copia da ,;ua, Art . 15 , Quando se tratar de obra
por outra qualquer lorma; realizada por dif e rente s pe ~oa s , mas
IX editor - a pessoa. flslca oU Art. 9" A cópia de obra de ano
jundlca que adqUire o dIrei- V as composições mUSicaiS, te- o q, anlwda por empr es a SingUlar OU
nham, ou não, letra, plá st ica feita velo plOprlo autor e as- coletiva e em s('u nom c utilizada, a
to exclUSIVO de reproduçáQ segurada a mesma proteçào de que
V1 as obras cinematográficas e esta cabera sua autona ,
gráfica da obra; goza o orlgmal,
M produzidas por qualquer Art , IR , snoCO - HUlOfl'S <111 olJm
X - produtor : prüU!sso analogo ao da clne- Art , 10, A prote<;Jl.o i\ obra Illlc- clnl'malo ~ rf\l'Ica
o autor do II ss unto
fonográfiCO ou vldeofono~rá!lcO
Q) matogratla; lectual fi llra 11 ge o seu titulo, se ongl- ou argumento IItcràrlo, mU Sicai ou
- a pessoa ftsica ou jurldlca
que, Vil - as o l)ras fotográllcas e as nal e Inconfunellvcl com o d e obra Itlero-muslca l , o dlr c tor é o produ -
pela primeira vez, prOdUZ o lonogra- produzidas por qualq "l er pro- do mesmo gcn cro, divulgada an tc rlor~ t",
ma ou o vldoolonograma; cesso análogo ao da fotogra- meo te por outro autor.
Partl g rafo único , ConSideram-se
b) cinematográfico - a pessoa 11- fia, desde que , pela escolha Parágrafo único, o titulo de pu -
de seu objeto e pelas condi- co-autores de d c:;e nh os a nima dos 05
slca ou juridlca que assume a lhlCla- blic aç àcs perlod i ca.<;, InclUSiv e lorna ls, que cr lilm O~ d C:-' I ~ nh().s uti li zados na
tlva, a coordenação e a responsabi- ções de sua execuçao, possam é proLegldo alé um ano H pó~ li sal- OUI:\ c lrlemalograll ca ,
lidade da feitura da obra de projeçao seI consideradas criação ar-
em tela; t\stica;
118 ATO S DO PODER LEGISLATIVO Aros DO P ODER LEGISLATI VO 11 ')

CAP tru LO I Il eventualmente auferidos com a explo- ele só poderá Impedir Il utili zação da Art . 31. Quando uma obm, f ei ta.
ração de sua obra, enquanLo a mes- pellcula após sentença jud icial pa~· em col abo r ação não f or dlv isivel, n e -
Do rcglSrTO MS obras wtelecllUalS ma esteve em ci rculação . sada em julgado. nhum dos colaboradores, sob pena d e
responder por perdas e dano<;, pod erá ,
Art. 23 Salvo convenção em contrá- Art . 27 . Se o dono da construção,
Art . 17 . Para segurança de seu.s 15em co nse ntim ento nos d em&ls, publi-
ri o, os co-autores da obra Intelect'~al cxecuLadn segundo proJeto arqult.ct.ó- cá la, 0 11 flutorlzar -I lw a publkaçíw,
direitos, o autor da obra tnteleduaJ eXl'rcrrão, de comum acordo, seus di- nlco por ele aprovado, nela Introdu-
poderá reglstra·la , conforme sua na· balvo IIU co\e~'ilO de bUas obn~ com-
reltos. ,Jr a\t.erações , durallte 6ua execuçÃ.O
tureza . na Blbllo~a Nacional, na Es- pl etus .
ou após a oonclusÃ.O, sem o cons('n tI -
oola de Músi ca, na Escola de Belas Parágrafo único . Em caso de di· mento do autor do projeto, poderá § 19 Se divergirem Os colabOradores,
Artes da Universidade Federal do vergêncla, decidirá o Conselho Na- este repudiar a patern !dade da con- d edd irá a maioria, e, na falta d est a,
Rio de Janeiro, no Instituto Nacio- cional de Direito Autoral, a requeri - cepção da obra modUi<ll da, n ão sen o o COllselho Nacional de Direito AuLo_
nal do ClI1ema. ou no Conselho F'e- mento de qualquer deles. do líci to ao proprietário, a partir de ral, a requ eri lll ento d e qUlllqu er de -
d eral de Engenharia , Arquitetura e então e em proveito próprio, dá-la l es.
Agronomia. Art. 24 . Se a contribuição de cada
co autor pertencer a gênero diverso, como concebida pelo autor do proj e-
~ 2 9 Ao colaborador dissid en t e, po-
~ 1° Se a obra for de natureza qualquer deles poderá explorá-Ia sepa- to inicial.
r ém , fica assegurado o direi to de nao
que comporte registro em mais de radamente, desde que não h aja pre- Art. 28. Os direitos morais do au . COIl trlbulr pa ra as despesas da publi_
um desses orgá05, deverá ser regIStra- Juizo para a utlllzação econômica da tor são inalienáveis e Irrenunciáveis. cação, renunciando a sua parte noo
da naquele com que tiver maIOr afi- obra comum. lucros, bem co mo o de vedar que se
nldade . Inscreva o sell nome lia obra.
CAPiTULO 111
I 29 O Poder Executivo, mediante CAPITULO II
§ 39 Cada COlaborador pode, entre-
Decre to, poderá, a qualquer tempo, Dos dIreItos patTllll011101S do alltor e tanto, Indivldualmellte, sem aqul cs .
Dos dIreitos moraIs do au t or
reorganizar os serviços de registro, de sua duração cencla dos outros, r eg istrar a obra e
conferindo a outros Orgãos as atrlbul- del"lld er 08 próprio,; direitos contr a
çôe~ A que ~e retere este artigo. Art. 25 . São direitos morals do au-
tor: t erceiros.
Art. 29. Cabe ao autor O direito de
I 39 Não se enquadrando a obra I - o de relvln dica r ,a qualquer utilizar, truir e dlspor de obra lite- Art . 32 . Ninguém pode reprodu zir
nas entidades nomeadas neste arti- t empo, a paternidade da obra; rária, artlstica ou clcntlflca, bem
go, o registro poderá ser felLo no obra, que não pertença ao domlnio
como o de autorizar suo. utllizaçÃ.O ou
Conselho Nacional de Direito Auto- II - o de ter seu nome, pseudôni- fruição por terceiros, no todo ou em público, a pretexto de an otá - la, co-
ral. mo ou sinal convencionai indicado ou parte. m enll\ la, ou m elhorá-la, se m permis .
anunciado , como sendo o do autor, na
Art. 18 . As dúvldan que se levan- u tnlzação de sua obra; são do IlU tor.
tarem quando d o registro serão sub- Art. 30 . Depende de autorlzaçÃ.O do
UI - o de conservá-Ia inédita; autor de obra literária, artistlca ou Parágrafo úni co. Podem , porém , pu-
metidas, pelo Orgão que o está pro-
clentiflca, qualquer fonna de sua uti - blicar -se , elll 6('parado, Os cOlllc ntá -
cessando , a decISão do Conselho Na- TV - o de asegurar. lhe a Integn- lização, ~sim como: rios o u anotllções.
1 .
c ional de Direito AuLoral.
diUte, opondo-se a qualSQ:Jer modifi-
Art . 19 . O reglstro da obra Inte- cações, ou à prática de atos que, de I - a etUção; Art. 33 . As cartas m issi vas não po-
qualquer forma , possam prejudicá-la, (Ielll se r publi cad us se m perml""ü.o do
lectual e seu respectivo traslado se- II - a traduçÍlO para qualqu er flU tor, 1I1U-S p odcm ser IlIntll<las COIIIO
.r ão i'raluitos . ou atlngl·lo, como autor, em sua repu- idioma;
tação ou honra; doc'~mcllto , em autos oficiais.
A rt. 20 . Salvo prova em contrario, m - a Ildaptllção (·u inclusão em
~ autor aquele em cujo nome foi re- V -o de modificá -la, an te.s ou de- Art. :14, Q '~a ndo o ulltor , em vlr-
fon ograma ou peliculil cinematográ- lud e de revi sao , t i ver dadO fi obro.
glstrada a obra Intelectual, ou cons- pols de utilizada; fica;
te do ped ido de licenciamento para ver são definitiva, não poderão se us
a obra de engenharia ou arquitet ura, VI - o de retirá-Ia de circu l ação, IV - a comunlcaçÍlo ao público, tU- 5 uce&<;Ores r eprodu zi r versões [llIte-
ou de lhe suspel'der qualquer forma reta ou Indireta, por (palquer forma rlore.~ .
de utilização já autorizada. ou processo , como:
TíTuLO m Art, 35, As dlverSfu~ formas de uti-
I 19 Por morte do autor, transmi- a) execução, rcpresenLação, recita- lização da obra Intelec tual são inde .
Dos dITeI tos do autor tem-se a seus herdeiros os direltOlS a çào ou declamação; p en d entes entre si .
que se rderem os Incisos I a IV des - b) radiodifusão sonora ou au (!iovl -
CAPITuLO I t~ artigo . sual; Art. 30. Se a obra Inlclectual for
produzida elll cumprilll cllLo o. dev~r
DlSpo$U;ões preliminares I 29 Compete ao Estado , que a ex er- c) emprego de altofltlant.es, de ', e- funcionai ou o. con trato de trabaJJlO
cera atr avés do Conselho Nacional de lefonia com fio ou sem ele, ou d~ ou de pres ta ção de bl'r vl~: os , os direl-
Art . 21. O autor e titular de dl- Direito Autoral , a d eresa da Integri- apu re lhos análogos; t.os do a utor, sa lvo co nv enção em con-
r elLos morais e patrimoniais sobre a dade e ~ell\llnldadc da obra caida em t rá.r lo, p er t ence rilo a ambas u.' par .
obra intelectual que produziu . domlnlu pú bUco , d) videofonografia, t es, conforme for est ab eleci do pl'lo
Art . 22 . Não pode exercer direitos I 39 Nos casos dOIS Incisos V e VI Conse lho Nacionu l d e D i reito do Au .
Pará.:ra fo único. S e essa flxaçao
auLorats o titular cuja obra foi retl · deste artigo, re:;salva.m -se 8.'! Indeni- tor aul Or !zada, sua execuçao pública, toro
rada de circulação em Virtude de sen- zações a terceiros, quando couberem. por qualquer m eio, só se poderá fa- § 19 O [lt;Wr t er!; direito de reu ni r
tença judic i1U Irrecorrlvel. <:er com a permissão pr évia, para cada em livro, ou em suas obras co mpl e-
Art. 26. Cabe exclusivamente ao dl-
Parágrafo único . POderá, en ·re- reLor o exercicio dos direitos morais vez, do Utuiar dos tU rei tos patrlmo- tas, a obra encomendad a, após um
tanto, o autor reivindIcar os iucros, sobre a obra cinematográfica; mas I nials de autor. ano da primeira publicação.

I
120 ATOS DO PODER LEGISLATIVO ATOS DO PODER :'EGISLATIVO

l 2° O al:lor recobrará OS direitos sessenta anos, a contar de 19 de ju- CAPiTULO I V c l us ivumer,'le dldaticos, nos locais de
patnnl<lnla.ls sobre a obra encome\l- neiro do IHlO subseqUente ao de , e u enSIJIO, na" lt av~lIdo em qualq'.lér
dada, se esta nÍl{) for publicada den . fal ec imen to. Das limita ções aos direitos do aut'Jr caso, intUito de lu cro.'
tro de um ano aPÓS a entrega dos VIJ . A ut i l lza~' àó ele obra., inte -
originais, r{"Ceb ido.s sem r essa l vas por I 39 Apllca-se às obras p6stum3 ~ <> Art. 49. Não constlt'li of('n sa , 1(10
praw de prote,no fi que aludem c... (lIN~ll.o H do I\IILor : JpC'Lllllis qlJall c/ O 111(11 ,1~ 1 }("' lI;r I V f ' l.'l 1\
Q \l( l ll1 ~ (\tH,,(1I1wlHtOU .
}ll\.n\ y: r uJ 0..-"1 IU"t a' t'tk n Lc:\a . IJlU Vu 1IIIIIc'IuIIII 1111 ,uJllilll! i,l. rlll lviL .
Ar t . ~7 . :::iulvo l'Of\\' en,!\o t'1II con- 1 .- A r ClJroduçtio:
trario. no contrato d e produção, os Art . 43 . Quando a obra Intel ertuA.L, Art . 5U . Sa<> li v r e,'i as parálrases e
direi tos patrlmonla.ls 60bre obra ci- realizada em cola boração, for !ndi v 1- a) de tre chos de obn,.'; j á publica - paródias qu e nl1.o forem ver ~:L!.,1e1 " :1';
nematográfica pertencem ao seu pro- slvel, o prazo de proteção previsto IIOS das, ou air.ua que il\tegral, de peque- r ep r oduções da obra ol'lgi nana, 'W lil
dutor . B 19 e 2~ do artigo anterior contal - n as com posições alhell1li no conte>.lO lhe im plicarem descrédi to.
se-á da morte do último dos col3.oo - d e obra maior, d esd e que esta apre -
Arl. 38 . A aquisição do original de Art. 51 , É li c ita a reprodução d e
radores sobreviventes. sente ca ráLcr cientifico, didátíco ou
uma obra , ou de exe mplar de ,eu 1/1" . fotografia em obras l' ientlfI cas ou dl-
reli gioso, e h aja a indi caç ão da "1'1-
trumento ou veiculo material de utilI . Paràgr a fo úni co. Acresoer- se-ão aus d utlcas, com fi Indicu~ã.o d o nome do
gem e do nome do autor;
zação , não conf ere ao adquirente dos sobreviventes os direitos de ..I.ul.Jr autor, e m ediante o pag llmen to a " ,lt-
qualqu er dns direitos patrimoniais dO do colaborador que falecer sem , u ces- . b) na imprensa diária ou perió- de r etribuição equi tativa , a ser fix3d.'\
aULOr . sores. dI ca, d e n o ti c ia ou de a r ti go infor nm - pelo Conselho Nac i or..a l d e Dir<)jLQ
tivo , se m caráter !iterál io, publi cadn'i Autoral.
Arl. 39. O autor, que alienar obra Art . 44 . Será d e S('ssc nta an"5 o em dláríoo ou perlódi cm., com a n1l'1I-
de arte c u manuscrito, sendo originaiS prazo de proteção aos direitos pat,n - o;fio do nome do autor, se assin '1.d,),3, CAPÍTULO V
ou dlr eiLOs patrimoniais sobre obra In- monials sobre obras anÔnimàS ou e da publi cação de onde foram Lrans -
telectual , t em direito irrenunciàvel e pseudÔnimas, contado de 19 de lanelro critos; Da cessão d os d/r eitos do autor
InalIená vel a participar na mais-valia do ano imediatamente pnsterior ao ua
que a el es advl erem , em beneficio do primeira publicação . C) em diário.s ou periódlco.s, el e (11.': -
cursos pron unciados em reulI iões pú - Art . 52 . O s direitos cio autor po-
vendedor, quando novamente aliena
Paragrafo único . Se, porém, o .. ,, - bli cas de qualquer natureza ; d em ser, total ou parcialmente, cc rl l-
dos.
tor , anlRs do decurso desse prazo, se d os a tercelro.s po r ele ou por ~t:US
I 19 Essa participação serà d e vim e d er a conhecer , Rplicar-se-á o dIS - d) no corpo d e um esn ito, de <>bra~ :i u cesso re s. a titulo unlver.,al ou '; IU-
p or cento sobre o aum ento de pr eço posto 170 art. 42 e se us parágrafos . d e arte, qu e s irvam, como acesSOr\.) guIar, pessoalmente ou por m eIo II ~
obtido em cada ali enação, em fac e dl\ para explicar o texto, rnenclon lldOll ~ r epr esen tante com poderes l:.~ IJ(: C I l ' S .
Art . 45 . Ta mb ém de sessenta !tnos nome do autor e a font.e de que pro-
Imt'dl atamente anterior.
será o prazo de proteção aos direItos
I Parágra fo úni co . Se u tr a n smi ssã o
vieram;
I 29
Não se aplica o disposto neste patrimoniais sobre obras cinp.maln- f o r total, n ela se compree nd em t odos
artigo quando o aumento do preço r e· grafi cas, fonogràficas, fotográficas, e e) de obras de arte exlstent.es em os dir eitos d o autor, ~a lvo os de na -
~ultar apenas da desvalorização da de arte apliCada, a con tar d e 19 de logmdouro.s publicos; tur eza perso nalissima, como o d e in-
m oed a , o u quando o pr eç.o alcançado jan ei ro do ano subseqüente ao de EU..l. j) de retratos, ou d e outra forma de trodu zir m odificaçôes na obra, e os
fOI in fer ior a cinco vezes o valo r do conc lusão . repr esentação da eflgie, f eiLOs sob ex pr essa m ente ex cluídos por l ei.
maior salário-mínimo vigente no Pais. Art . 46 . Protege m -se por 15 anos encome nda, quando realizada p e;o Art. 53. A cL'Ssão tot a l o u parcia l
11.contar, res pec tivamente, da pU~lj­ proprietário do objeto encol11"l1dd.Qo dos dir eitos d o auto r , que se f ará
Arl. 40 . Os direltGS patrimoniais do
aU LOr, excetuadns os rendimentos re- caçÍl{) ou da reedição , as obras enco- não havendo a oposição da pessoa ne~ se mpre por escrito, pr es um ~-s e olle-
su ltantes de sua exploração, não se m endad as pela União e pelos Estado " l es repr ~e nt ada ou de Se LL'i h erd eiro3 , r osa.
comun icam , salvo se o contrário dis . Municipios e Distrito F ed eral. II - A reprodução, em um 56 c X<! tn- § 1.0 Para \al er perante t er cei ros.
pu.ser O pacto antenupclal. Art. 47 . Para os efeitos d esta lei, pl_ar, de qualquer obm, contando que deve rú a ccssiio ser averbada à tllar-
consideram-se su cessores do aul"r nllQ se d estine à utili zaçào com In - gem do registro a que se r efere o
Art . 41 . Em se tratando de obra
seus herdeiros até o seg undo grau, na tuito de lucro; artigo 17 ,
an óni ma o u pseudónlma, caberã a
quem publicá-Ia o exercício dos direi - linha reta ou colateral, bem como o 111 - A cltaçfi.o, em livros, 10 rn a lS § 2.° Con~tllrão do instrumento .10
tos patnmor.lais do autor . cônju ge , 06 legatáriOS e cessionarl,,~. ou r ev istas, de passagens de qu a lquf'r negócio juricllco, especlficadamen'(',
Art . 48 . Além d as obras em rela,;il,r} obra , parfl. fins de estudo, c r!ti ':fI. ou quais os direitos objeto de cess a0, ,\ 5
P arágn . fo único. Se, porem, o autor polêmica;
se deI a conh ece r , assumira ele o às quais decorreu o praw de proteção condições etc :,cu exerclclo quanto 110
ex ercicio d esses direitGS, ressa lvados aos direitos patrimoniaiS, perten,,<!r.1 IV - O apanhado d e lI çõcs c'Tl 2S - tempo e liO lu gar, e, se f o r a título

.,- porém. os adqulndns por terceiros. ao dominio público: ta be leci m enLo., de en sino por aquelf's oneroso, quanto ao prc<;o ou retribU I·
, I - as de autores falecidos 'lu e I\ão a. quem elas ~e d_irigem, vedad a., po- çao.
,- Art . 42. Os d i r ei tos patrimonIaI s d0
tenham deixado sucessores; r em, SUa publicaçao, In !,cgral ou par- Art. 54 . A cessão dos dir eitos LIa
autor perduram por toda sua viJa .
cial, sem ~ utori zação expressa ele autor so bre obms futuras Sl'rt\ permi-
I 19 Os f ilhos, 06 pais, ou o c ónJu~e 11 a.'; d e autor desco nhcCld r ), C] uem as ministrou; tlcla se Ilbl':tnf;Cr, n o múxilllo, o pc·
gozarão vitaliciamente d06 dlre :llJs tr ansm itid as pela tradição oral;
V - A exec u ção de fon ogramas c ri odo de cinco unos .
pa trtmoniaLs do autor que se lhes fO ' 111 · as publIcadas e m palses qlle
não participem de tratados a -jue te- transmissôes de r ádio ou televi.; i\,o ('m Parit.g rafo ún ico . SI' o período es-
rem transmItidos por su cessão 'l10,- 1. IS
nha aderido o Bras il, e que não C,)I\- <!s tabclecimentos com er ciais, para d ~ ­
causa. tipul:l do for illdeterlllin a do, o u ' u·
fir am aos autores de obras aqui publ , - mons tração à c lientela ,
p enar a cinco a n os, a tanto ele se
l 29 Os demais su~esso res do au~"r cadas o mes m o tratamento que .:I 's- VI - A r ep r ese nta, 50 teatral,> a r eduzirá , dIminuindo- se, se for o ca so ,
gozarÍl{) dos dlreitGS pa trimoniais (,' 1-' pensam aos autores so b s ua jurisd ! - execução musical, qUan elO reall zad:.s na (Ievlda proporção, a r em un er ação
esLc lhes transmitir pelo periodo Je ção. no r ecesso familiar ou para fin s ex- estipu l ada.
"
s

122 ATOS DO PODER LEGISLATIVO ATOS DO PODER LEGI!;L,\'II\,O 1"3


Art. 55. ALé prova em contrário, bulção, sera esta arbitrada pelo Con - lo jUdiclalmellte a que o faça pm CP. f-
selho Nacional de Direito AutoraL de pro;:ramas, lJem co rno do recibo
presume-se que os colaboradores omi- to prazo, wb pena de p~rder ,!q uel~ de recolhimento em ngêncla bancaria
t Idas na divulgação ou publ!cação da Art. 61. No silêncio do contrato dir eito, além de r es pond ' ~r pelOS da- ou postal, 0:.1 ainda documento equiva-
obra cederam seus direlws àqueles consldera-se que cada edição se cons- nos. lente e m forma autorizada pelo Con-
em cujo nome foi ela pu bl!cada . titui de dois mil exemplares. selho Na cio nal de Direito Autoral I.L
Arl. 71. T eru dlr.,lto o au~"r a
Art , 56 . A tradição de negatlvo , faz e r, nas edições s uc ess:va, J o ~;I' I!S lavor do l!:scrltÓ rlo Central de Ar're-
Art. 62. Se os originais foram e n - cadação e DIst.ribução, de que trata o
ou de melo de reproduçáo analogo, tregues em desacordo com o ajustado, obms, as emendas e alienções que
Induz a presunção de que forlim ce- bem lhe parec,~r, 'l1<1 :, s~ e la s Impu",, · art. 115 , do valor. d0-5 direlws auto-
e o editor não os recusar nos trinta rais das obra.s programadas.
didas os dlrelws do autor sobre a fo- dias seguintes ao do recebimento relll gastos ex tmort:linnrlos " . ('cll-
tografla. têm-se por aceitas as alterações Intro- tor o a este cabelA Indeni zação, § _3.· Quando se tratar de reprcsen-
dUZidas pelo autor. taçao teatral o reco lhim ento se ra fel:,o
Parág rafo único. O "dito r po'Íl'ra no dia seguinte . 11.0 da represe nta~uo,
TITULO IV Art. 63. Ao editor compete fixar opor-se às alterações que lhe preJudl- à vista da freqUcncla ao espetàculc.
o preço de venda, sem, todavia, poder qu e!n os Interesses, Jlen<lam a repu
Da utilizaçdD de obras intelectuaIs elevá-lo a ponto que embarace a cir- taçao , o u aumentem a respono;alJill - Arl. 74. Se n ão foi fixado prazo
CAPhuloO I culação da obra . dade. para a repres cntac;flO ou execução,
pode o autor. ubs ervados n, usos lo-
Art . 64. A menos que os direl!o~ Art . 72. Se, e m \-Irtllr'p ct,- ~t'A cais , assiná-lo ao ern pr L'sáriu .
Da edlçdu natureza, for necessária 11 atuali '~: "; 111
patrimoniais do autor tenham sido !ll-
qulridos pelo editor. numerar-se-;j.c, da ob ra em n o 'as etj 'ç ões I) ,:, 1"or, Art. 75. Ao Il>utor a ssis te o direito
Art. 57. Mediante contrato de edi- Lodos os exem pll1Ies de cada ed iç-ii <:l, negando-se o autor" laze - Ia, dela po- d e .?JX>r-S<! a represen tação ou 0xe-
ção, o editor, obrigando-se a repro- derA encarregar outr~ln, men~i(\:lall ' cllçao quP não I'su>j a s ufi Cien t e -
duzir m eca nIcam ent e e a divulgar a Paragrafo único . Considera-se C:J Y\- <10 o fato na edição. m ente ensaiada. b\>m como o cI(· fis ·
obra llterArla, artlstlca, ou clentlfica, tmfação, sujeitando -se o editor ao cali:wr o espetáCUlO, por si ou por
que o autor lhe confia, adquire o di- pagamento de perdas e danos, qual - CAPITU 1.0 1/ del egado seu, tendo, para Isso, livre
reito exclusivo a publlca-la, e explo- quer repetição de n úmero, bem como acesso,_ durante as repl'eE€ntações ou
ra - la. exemplar não numerado, ou que apre- Da represe ntação e execw''l,) €xecuçoes, ao local onde se I't'ali-
sente número que exceda a edição con · zam.
Ar!. 58. Pelo mesmo contrato poju tratada. Art. 73, Selll autorização .i o ,lU-
o autor ob ri ga r-se à feitura de obr.} Art . 76. O autor ela obra não po_
lor, não pod erão ser tral1';mltld" s pC'lo de alterar-lhe a sll~til.Ilc1a . ~e ll1
llterária. artlstlca, ou cientlflca , em Art. 65. Quaisquer que sejam 11~ rádio, se rviço de alto- fa lantes . le Je -
cuja publicação e divulgação se em- condições do contrato, o editor é Acordo CQm o I'mpre';:\l'lo que a faL
vi sflo ou out ro meio ""alogo '<,!,r. 'se n - I'l presentar.
penha o editor. ubrIgado a facultar ao autor::: exarre tados ou executados em pspellt " ul">-
da esc rituração na parte que Ule cvr· públicos e audições públicas, que vi- Art. 77. Sem li ce n ça do nutor . ndo
~ 1.0 Não ha\'endo termo flxa~u responde, bem como a Informá-lo
para a entrega da obra. entende -se sem a lucro direto ou Indlrr:IAl, ,'ram :! pode o empr€sá.rlo comunicar o ma -
sobre o estado da edlção _ tragéd iA, comédia, composlçao 1'1I!" : nuscri to da obra n pí'ssoa estranha 11
que o aut<>r pode entregá -la quanrl ,'
cal. co m letra ou se m elll. ou obra d" repres entação. ou execução.
lhe convier; mas o editor pode flxar - Art. 66. Se a retribuição do autol
lhe prazo, com a cominação de re~ ­ ficar dependendo do ex'to ~d venda . caráter ~ssemelhado. An . 711 . Salvo se abandonalcm a
cindir o contrato. será obrigado o editor :\ lhe prestar § 1." Consideram-se espetáculo1: pú - I'mpres a, não pod e m os principais In-
§ 2Q Se o autor falecer antes de contas semestralmente_ blicos e audições públicas, para os efei- térpretes e 015 diretores de orquestra
conclulda a obra, ou lhe fo r Impw- tos legais, <1.5 represe ntações ou exe- o,; coro. escolhidos de comum acoluo
Art. 67, O erlltor não pode fazel cuções e m locai s ou estabelecime ntos, pelo autor e pelo empresário ser subs-
slvel levá-Ia a cabo, poderá o editol abreviações, adli.. ões ou modlflca.c;.Õ€S
considerar resolvido o contrato, dlnd,l como teatro", cinemas, salões de baile tituldo por ordem deste.' sem que
na obra, sem permissão do autor. ou concerto, boates, bares, clubes rl(l aquele Cilllslnta,
que entregue parte conslderavel ' Ia
obra , a menos que, sendo ela autl'>nu- Art, 68. Resolve-se o contrato de qualquer natureza , lojas comerciaiS e Art . 79 . E' Impenhorável a parte
ma . se dispuser a edita-Ia . mediante edição, se, a partir do momento elll industriais, estádios, circos, restauran do produto dos espetáculos reserva-
pagamento de retribuição proporcio- que fo i celebrado, deoorrerem três tes, hoté is , meius de transporte de pas · da no autor e aOlS arti.s1.as,
nal. ou se, conse ntindo os herdelr <:ls, anos sem que o editor pub!lrl'le (I sagelros terrestre, marlllmo , fluvial
m a ndar terminá-la por outrem, Indi - obra. <>u néreo, ou onde quer que se repre- t.: AP1TULO III
cando esse fato na edição. senletn. executem, f{'clll!tn. Itlterpn, -
Art . 69 . Enquanto não se esgo~a­ tl'm ou trutlsmltam obrai Intelectuais, Da utlllWçâu etc oora de arl e plá sti c a
I 3.· t=: vedada a publicação. se o rem as edições a Que tiver direito o com II participação de artistas remu -
autor manifestou a vontade de só pu- editor, não podera o autor dispor d o nerados, ou medianto C]ual squer pro-
blicá-Ia por Inteiro, ou se assim o de - Art. 80 . Salvo L'()n\"'It~'flo t'lll NHl -
su a obra. ces:,os lotlumecllnlcOl!, eletrônicos ou trn.l'lo. o nt.tor de obra de arte p.n.s-
cidem se us herdelros. ParágrafO único, Na vll{ênc'R do audiovis uais. tlca , ao nlll'nar o obj, 'to em qu e e la
Ar!. 59. ~ntende-se que o contra- contrato de edição, assiste ao editor se materializa, truru;mllc ao adqui-
§ 2." Ao requerer a aprovação cto
to versa apenliS sobre uma edição, se o direito de exigir que se re'.ll o rlt.. rente o direito de reproduzi-la , ou de
circulação edição da mesma o':lrtl fei- espetáculo ou da transmi ssão, o em-
não houver cláus ula expressa em con- presário deverá apreS<!ntar à au tori- expô - la ao público.
trArlo . ta por outrem,
dade policial. observando o disposto n,l Art . 81. A autorização para repro-
Art . 60 . Se, no contrato, ou ao Art, 70 . Se, esgotada a ú:tima ':di- legislação e m \ Igor , o programei, duzir obra de arte pln,,>tica. por qual-
tempo do contrato, o autor não tiv er ção, o editor, com direito a outra, a acompanhado da autorização do autor C] uer proce~ so , eleve constar de do-
pelo seu trabalho, estipulado retrl · não publicar, podera o autor Intlm,, - intérprete ou executante e do produto~ cumento, e se presullll' onerosa.
124 ATOS DO P ODER LEGISLATIVO
ATOS DO P ODER ::"EGISL.\ Tl VO
CAPITULO IV EPUS colabOradores , por qualquer mo-
tivo, Inte rrompe r . t emporária ou de-
Da u ti liza çâo de obra jotognijloo finitivam ente. s ua participaçao nM' Parág rafo ú ni co . A crs:;::w dI' a rt i- tJl ~'ão ou e x cc u ~' ao de Itrl,hlas Qu e :' s
p erd erá os dir eitos que lhe cabem gos a ssinad os. para publll açr,u elll di:1.- te nham p ermiti do para utlll z.!lçã .. t il)
Art . 82 . O auto r de obra fotográ- quanto à parte já exp.cutada, mas rios ou periódicos, n ã o ('roe' ti l. (' f ei to d e t e rm inad o 1I1llllCrO de é llllssOl'S. f a ·
f ica ~em dlrei to a re pro dJzi -la , di- nÍlo pod erá opor -se a que esta seja ~alvo conve nção pm contl ;Ll'I U a lplIl do cul l.ndll sua. cu n :-,ef"v u(: ao ( ' 111 ~Ll Ql ll \' O
fu n d i- Ia e coloc á - la à venda, observa- utili zada na obra . nem a que outrem prazo de vinte dias, a ,:"I,tu r d e ~ t1a pllbllco.
das as restrições à exposição, reprodu- o substitua na sua conclusão. publicação, findo o qual "ccc,ur I o au-
tor em toda a plenitude o seu direito . Art . 9 7 Em (Ju ltlquér dl v u l~ a\· aú . u e-
ção e venda de retratos , e sem pre- vldall1cnte D.utorlzada . fie Inli: r prctu,ao
jUl w dos drrpltos de autor sobre a obra Art . 87 . Alé m da remuneração es-
tipulada . têm os demai s co-autores ou execução , será ourl ~ Jlt [) rlall1 e llt,e
re p rod uzIda , se úe arLes flgurat iva.s. CAPiTULO Vil " m e n cionado o nome ou o p~e ud O llill1'j
da obra cinematográfica o d1reito de
§ 1. 0 A fotogrdfla, qua.ndo divulgada receber do produtor cinco por cento. Da utilização de obras pert encentes ao do artis ta .
Ind ic ara de forma \egl~l, (' nome do :parn serem entre el es repartidos . dos dom!nio público Art . 9!l Tem o produtor d e fon ug ra ·
5eu aul<lr. rendimentos da utilização econômJca mas o dire ito d e autori zar ou l-Iro ibir -
§ 2Q E ' vedada a reproduçâD de da pelicula que excederem ao décuplo Ar t. 93 . A ulili 7.açã o , por qua lqu er lhes a reprodução, dirc ta 011 indireta ,
do valor do custo bruto da produção . forma ou processo que não seja livre , a trans missã o e a rct rans m L<;s:'to por
obra fotográfica Que não esteja em
absoluta consonância com o origi- Parágrafo único . Para esse fim. das obras Intelectuais pcrwncentc's ao empresa de radiodifusão, bcm como "
nal, salvo prévia autonzação do au- obriga-se o produtor a. prestar .X)D· domlnJo púbIJco depend e de !lutoriza- ex ec ução públi ca a rea lizar -se por qual-
tor . tas anualmente aos derna.1s co-auto- ção do Conselho Nacional de D ireito quer melo.
re! . Autoral.
CAPITuLo v Art . 88 Nilo havendo jlsposlçã:J em Paragrafo único. Se a utIlização vi- CAPíTULO 111
contrário . poderáo os co -autore,> d ~ sar a luc ro, deverá ~er r eco llll d a ao
Da u tIl! zaç âo de 1000gro T1U1 obra cinematográfica utlllZll.r-se em Conse lho NaCional de Dir e ito AULel ai Dos direito s da s emprc-'U3 de
gênero diverso, da parte que cons titua importãncla corres pondente a c:\llqU é ll - radiodiju ~ tiu
Art . 83 . VETADO .
sua contrlbulç!i.o pessoal. ta por cento da que caberia ao !L1I1.ur
CAPITuLO VI da obra, salvo se se rl es tinar a rins Ar t. 99 . Cabe its empr es as ele rad io -
Parágrafo único . Se o prorlutor náu d IdátI COS, caso em lIue essa percenta- difusão autorizar ou pro lulr a r e tra :1S-
concluir a obra clnematográflc,. no gem se reduzirá a dez !lor cento. mi ssão, fixação e r eprodll çao de s uas
Da utilIzação de obra cillematogrdjlca praw ajustado, ou náo a flze. proje - emissões , bem corno a cOll1unJcaça,) aI)
tar dentro em três anos a contar de TITULO V publi co . pela Lclevl sao , em locais de
Arl. 84 . A autorlzaç:áo do autor sua conclusáo, a utlllzaçá,o a que s e frequêncla coletiva. com :!ntrada paga
d· obra in~lectual para sua produ· refere este artigo será lIvri' Dos direitos conexos de suas transmissões .
ç.áo cln r maoogratlOR I.nWUca , salvo
dispOsição em contrário, licença para Art. 89 Os direitos aut.ora's relati-
vos a obras musicais, lItero -mus icals e CAPíTULO I CAPÍTULO IV
a utllll.açáo econômica da pelicula .
fonogramas Incluidos em fUme~ serão
§ 19 A exclusJv1dade da autorlz.ação Di s po~ição pre/I mmar Do direito de '1r.ma
devidos a seus titulares pelos respon-
depende de clausula expressa, e ces- savels dos locais ou estabelecimentos
5f dez an06 após a celebraça.o <w a que alude o § 19 do art 73 , ou pelas Art . 94 AS normas relaU\'as ao~ ul - Art. 100. A entld a.d e li que esteja
contrato, ~Ivado ao produtor da emissoras de televisão, quP. os exlul - r ei tos do autur apllcalll s e. no que vinculado o atl e ta , pé l t ell ce o direito
obra cinerna.tográflca o direito de con- rem . couber, aos direitos que lhes sáo cone- el e autorizar , ou proibir , a fixaçãu,
tmuar a exibi-la. Art. 90 A exposição, dlfmão ou exi - xo~ . transllllssáo ou fetraIl S IllI !;~ UU , j)< lf
bição de fotografias ou filmes de ope- CAPITULO 11 quais quer meios ou proc ~:,:iOS de l' S -
§ zç A autOJizJu;ã.o, de qUt! trata
rações cirúrgicas dependem da auto: 1- petáculo des portivo publko, com e ll -
este arti go apucam -s e, no que oou- Dos direitos dos artistas mtérpretes ou truda paga.
ber . as normas relativas ao oontrato zação do cirurgião e da pesso'l opera-
da. Se esta for falecida, da de seu cõn· executantes. e dos p "odutol es de Parágrafo único. Salvo conv enç!lo
de ediçâD. jonogTanw~
j uge ou herdeiros. em contrário, vinte por ~enl o do prfl; o
Art. 85 . O oontrato de produção da autorização serão dlstnl.Juldo~ , em
cinematográfica deve es tabelecer: Art . 91 As disposições 1p5Le capitulO
Art . 95 Ao artista, h erd c iro ou SII- partes Iguais . aos atletas p a rtlc ipantea
s!i.o aplicáveis às obras produzidas por
c es~or, a tItulo one ros ou :;rat ulto, cabe do espetáculo.
I - A remJneração de VIda pelo pro- qualquer processo análogo à cinema-
d Utor a os d e maIS 00- autores da ob rn o direito de lmpedlr a gravaçÍl.a , r epro-
tografia. dução . trans missão, ou retransmissão, Art . 101 O dis posto n o , lI· t1 ~o f,nte -
e aos artis tas intérpretes ou exe- rior não se aplica á flxuçao de pa r te ~
cutantes, bem como o tempo, lugar e CAPíTULO vn por empresa d e radlodHusã.o, ou utili -
zação por qualquer forma de ::umuni- do ef letáculo, cuja dura.,:ao, no con-
forma de pagamento; junto, não exceda 11 trés minutos IHLfll
Da utili zação da obra pl/!Jllcada em cação ao público, de S'las Interpre ta -
II - O pra w d e co n cl usão da oura; diarios ou p eriódicos ço e~ ou e xec uções . pam as quais não fins excluslvamc nte InCorlll a livu.s , 11:1
ill - A responsabilidade <10 pro- ,tenha dado s cu pr évio e c xpr~ b.SO COII- lmprensa, cinema ou televisão .
dutor para com os demais co-auto- Art . 92 O direito de utilização eco- ~ cntlmento.
res , artistas Intérpretes ou eXf'cutan- n õmlca dos escritos pUbl !,' .v!os t;ela Para grafo único . QUllndo na Inl.{'r- CAPITULo v
te s, no ca so de co- produção da ob r a Imprensa , diária ou p erlóUlca, com pre tação ou ex ecução PILrtic:ipa" e ll1 va.-
cmem atog ra fica. Da duraçã o ci os dl r el/os cOlle xos
exceç!i.o dos assinados ou que apresen- ri us artl~ tas . se us dlreltu~ ~c rão exer -
Art . !l6 . Se , no d ecurso da produ· tem sinal de reserva, pertence ao ed1- cidos p elO diretor do conjunto .
Art . 102 E' d e scs~e nta a n os .) pra ·
ção da o br a cine ma.tográfica, "Jm de toro Art . 96 As empre~a~ de mtllodifu:;ao zo de proteçao aos dlrelt'):; conexos ,
. poderão rcallzar fixaçóes de lI1terpre- contado a partir de lY de Jauclro du
"-•
126 A 7 0S DO PODER L!:GISLATIVO
\
ATOS DO P O DER LEGISI ATI 'JO 121 ~

ano subsequente à fixação, para os fo- Art. 107 . São órgãos da associação: a r eeleição d e qualqu e r deles, po r vid ades e balan cete, obser v' lc!:ts .' ~
n ograma.s; à transmissão, para as
emissões das empresas de radiodifusão; I - a Assembléia Geral;
II - a Diretoria;
mais de d ()~s pf'flodos r:nnsec uti\"(,s .
Art. 112 . Os membros rui Direto-
normas qu e este f ixa r.
§ ~o Ap llraln -sf' , lO Ef. r rl tórl o (;('n-
--
e a realização do f'..s petácuio, para os
de IllIÚS casos . lU - o Conselho Flsclll. ria o os tio CO ll sdho 1"L',c,,1 II UO po- tTllI du i\rrecadil l;110 (J 1) ).o,t rll) IJI~ lío. OI)
dl'mo p erce be r rell1uneru~l'lo rn e ll '" " I que co ub er, " :; ' IrU g()~ 11 3 e 114 .
Art. 108. A Asse mbléia Geral. ór- superior, r especti vamente a 10 e a 3
TITULO VI sa lá ri os- mínimos da Heg lão onde a
gão s upremo da a ssoc iação, reunir - TíTULO VI[
s e-á ordinariamente pelo menos cim a Assoc iação tiver s ua se de .
Das associações cU titulares de direitus
do autor e dos que lhes sáo co nexos vez por a no, e, extrao rdinariam e nte, Art . 113 . A es c rltur nçno das os"'. -
tantas quantas n ecessárias, me di>l nt e D o COliseU/() N(]cio/l(tl de Dirrllo
ciaçõcs obedecerá ás norm lls da conta- Allluml
" co nvocação da D ir eto ria, ou do Co n - lJilidade come rc ia i. llul.{,lltlcn<!os se lls
Art . 103 , Para o exerclclo e defesa.
de seus d1reltos, podem os titlllare:; se lho Fiscai, publicada, uma vez , n~ livros pelo Conselho Na cÍlll1a l de 01-
de direitos autorais associa.;- ·se, 6e:u Diario Oficial, e, duas, em jornai c e r eiUJ Autora l. Art. 116 . O Con s el ho Na rlon a l Co
intuito de lucro. grande ci r cuiação no local de sua seéle, Direito Autoral é o órgão d e fiscaliza-
com antecedência minima de oito Art. 114. As associaçõe:; estão obri- ção, con s ulta e assistê n cia , no que diz
~ I ° É vedado pertencer a mais de dias. gadas, e m rel ação ao Conse lh o NacIO- res peito a dir e itos do autor e dir ~l­
uma associaçao da m esma natw'eza . nal de Direito Autoral, a : tos que lh es são co n exos.
§ 1.0 A Assembléia Geral se insta-
I 29 Os estraugeiros dom.c iilad os no lará, em prim eira convocação, com a I - informá - lo, d e Imediato, de Art . 117, Ao Conselho, al ém afl
exterior poderão outorgar procuração presença. pelo m e nos, de associados qualqu er alteração no es tatuto, /la outras atrllJulções que () Pou pr Exc
11 uma dessas associações, mas lhes que re presentem cinqUenta por c~nto direção e n os órgãos de re pr ese nta - cutlvo. mediante d ecreto, poderá ou-
e defesa a qualidade de il.SSOClado. dos \'otos, e, em segunda, com qual- ção o f iscalização, bem corno na re- torgu,r- Ih e, In c umbe :
quer numero . lação de associados ou f( ,presentatl()~ .
Art . 104 Com o ato de tillaçao, M e s uas obra~; I - determinar, o ri enta r, coordenar
associações se tornam mandatarios ue § 2.° Por solici tação de um terço e fis ca li za r as pro'iidcn c las n eccs;,Á-
seus associados para a prática de todos dos Associados, o Conselho Nacio nal Il - Encaminhar-lhe cópia dos con - rias à exata aplicação li as leis. t r:l '
os atos n ecessários à delesa judieI!!) de Direito Autoral d es ignará um r~­ vênios celebradoo com a..ssoclações es- tados e co nven ções Internacio n ais ra-
ou extrajUdicial de seus direitos auto - pr ese ntante para acompanhar e fl s· trangeiras. Informa.ndo-o das a ltera- tif icados 1),,10 Bras il , so bre tllreltos 0 0
rais , bem como para sua cobrança . callza r os trabalhos da Assembléia ções realizadas; autor e direito qu e lh es silo conexo~;
Paragrafo único . Sem prcjuiw des- Geral. In - Apresentar-lhe , a té trinta de II - autorizar o funci o nam e nto. no
se mandato , os titulares de direitos au · § 3.° As deliberações serão toma- m a rço d e ca da ano, com relaç ão .. o Pa,ís, d e associações de que trata o ti-
toraL'i poderão prati car pessoalmente os das por maior ia d o~ votos repr esen- ano anterior: tulo antecedente, des de que obser va -
ato<, r efe ridos neste artigo . tados pelos presentes; tratando-se de da s as exigc ncias legais e as qu e for e ln
aI r e lat6 rlo d e s uas al.lvldade~;
alteração estat:.atária, o quorum mi- por ele estabeleci d as; e, a s eu cnté -
Art , 105 Para funciona relll no PaIS nimo será a maioria absoluta do qu a- bl c6pta au t enti ca do ba lanço ;
as associações de que tra~ es\,e tItulo rio. ca ssa r - lh es a autor izaç ão . apo~ .
dro associativo. CI r elação elas quanti as dl st rlb ultlas no mínimo, tres Interve nç ões , n a for-
necessll. alll de autorizaçào previo. do a seus as socia dos o u representante.,
Conselho !-'aclona.! de Direito Autorn.!. § 4.° É defeso voto por procuração . ma do in ciso seg uinte;
e das des pesas e fe tuadas;
Pode o associado, todavia, votar por III --- fl sc aliz.ar essas as.'iO<:bções e
Paragrafo unlco . AJ; assoCl!I.ÇOCS com carta, na forma estabelecida em rl' - IV - pres W - Ihe as Informações que o Esc ritório Central ele Arre~adação
sede no exterior far-se-ão representar, guiamento. 60licltar, bem como eXlliir - lll ~ ,,'Il' e Dis tr ib u ição a que se ft' lt're o
no pais. por associações naclc lla!s cons- livros e d,) c um e n Lo~ . art , 11 ;,. podendo n eles interV Ir qu",, ·
titwdas na forma prevlsta nesta Lei . § 5.° O associado t erá direito a um
voto; o estatuto pod erá entretanto , Art . 11 5 . A1; ll.ssoclaçõ,·s organiza- ti o des c umprir e m ' uas cl cte rmlna r;ões
Art . 106 O estatuto da l\SSoclal'llo atribuir a cnda associado atJo vinte r ão, delltro do praw e (onsoante as ou dl s pusi~õcs legais. o u le sa rem, de
no rmas e:;tabelecldas pelo C<.:nsel l\" qualq uer modo , o~ Inte resses cios as,,,·
contera: votos, observado o critério estabelecI- clados ;
do pelo Conselho Nacional de Dire: to Na cio nal de DIreito Autoral , um Es c r!-
1 - a denominação, os fins e a sede tór io Ce ntral de Arrecad açao e Dl s t.rI-
Autoral. IV - fixar no rm as pa ra a un lflc d-
da associação; buição dos dire itos elallvos à exe - ção dos pr ('ço~ e s is tema s d l' coliTa llç:..
II - os requisitos para o. "dmis,ao, Art . 109. A Diretoria será COI13- c uçao publica, Inclu s l ve u tra ves do.! e dis t r ib uição de direitos autorais;
dem issão e exclusão dos I\<iSOClados; tllulda de sete membros . e n Con - radiod ifu são e da exibição Cin emato-
selho Fiscal de três efetivos, com três gráfica, das composições mus ica is ou V - fun cio nar. como árbitro . en,
III - Os direitos e dev ~ res d os as- suplente~ . Il ll' ro - music als e d e fOllog rnll1as. qu estões, qu e vers em so br" tllrelt,,~
-.oc lados ; uutorals, entre uu],orps , Int(orp],l'!.l' ~,
Art . 110 . Dois m em bros da DIre- ~ L" O Esc ritório Centra l dp Arr'~­ ou exec utant es , e suas associaçóL',>,
IV - as fontes de recurslls para <ua to ria e um membro e fetivo do Conse- ca dação e Dlstrlbuiçil.o Que não tem tanto ent re s i, quanto e n tre uns 6
manutenção; lho Fiscal serao, obrigatoriamente, :J" finalidad e d e lucro , r egc .. se por esta- ou tra s;
V - o modo de constituiçáo e fun - assOC Iados que encabeçarem a chapa tu to aprovado pelo Co n se lho Na c lon:\ 1
qu e, na eleição, houv er a lcançado o tle Dir e ito Autoral. VI - genr o ["undo de Direito Au -
cionamento dos õrgãos c1 ellb cl'atl\' l's e
segundo lugar. toral , aplicando- lh e os recu rsos se·
a din Imstratl vos ; § 2," Bimensa lm ent e o ESf'f1t6 rl ') gu n tlo a s norma:; que es tab e lece r , r!C' -
VI - os requisitos para alterar as Art . 111. Os mandatos dos mem- Central de Arrecatlaçào e Dl:;tl'ilJuiç!\o duzidu'i , pa ra a manu tt'n~'ao tio Con-
disposições estatutárias, e para dis- bos da Diretoria e do Conse lho r';~,­ encaminhará ao Conselho Nacional de sel ho , no Ill t'lxlmo. vlllt,' por ce n tú,
sol ver a associação. cal serão de dois dnos , s e ndo veda c!a D ireiLo Autoral relatório de suas atl- anualmente;

t
128 ATO S DO PODER LEGISLATIVO ATOS DO PODER LEGlSr.ATIVO

VII - m a nif es tar -se sobre a CO'I· V - recur sos oriundos de outras Inlel('Clu~I, dPixar de Indicar ou rle ~ 1.' 1\ multa de que tr ata es te n-
venJencia de alteração de normas de fontes . anun ciar, como tal, o nome, pseudO- tlgu será apli!:uda pe .a dutondaae qCJ~
direito auloral. na ordem Int erna <lt, n uno : IU SIlJal rOIl vencwnaJ do d Ui ut, houver licen CIado o e.<;pel aClllo. e ser"
InternacIOnal. bem co mo sob re prob le-- TITULO VIII intérprete ou p.xe!:utttnte . ai em rte r ecolhlel a ao Con ~ elho NaCional de D;-
mas a ele co ncernentes; r esponder por danos mora is. es ta obri- r ell(J Autora!.
VIII - manifestar-se , obre os ;:Je' Das sanções à vw~ão dos direitos do gado a diVUlgar - lhe a Iclentida.de:
~ 2.' Pelo pa gamento dd multa ..
d ldos de lI cenças compul sÓ ri as pr !:; · autor e direitos que lhes são conexos a I em I.rat a nao d'! e"lpresd de
SP Que se refere o p"ragrafll antenul.
VlStas em Tratados e Convenções In- rad iodifusão, no mesmü h o rllrl o en. r espondem soilddrlaml'rtlP u ,lrt lSld ~
ternacio nais . CAPiTULO I que tiver oco rrtdo li Infração, por;' o empre.sano do eSpetAculo .
I trés, jlll S co nSf>C ut Ivos;
Parágrafo unico. O Conselho Na- DI spOSição prelim inar ~ 3.° No caso de reln cirténci..l . po.
cional de Dtrelto Autoral org aniza rá bl em se triltando 111" pcthlicRçào d erá o autor cassat " luWrIZa~,.o
e manterá um Centro Brasileiro de In gnHlca ou fonoKr ll fl ca , mediante li. dada para a repre»entaç;\.) uu eXe -
Art. 121. k; sanções c1vLs de que
formações sobre Direitos Au toralS. clu.~ ao dE' E' rrala nos eX r:! mplnre;; ain - cuçao.
trata O capítulo seguinte se apll(;1l1ll
sem preJulzo das sançõet; penaLs cabl- da não dt~trlbuldo~. sem preJulw !lI:
Ar! 118 . A autoTldade pollcllll . comunkilçao, "om destulj ue . por I.rês I\rl . l:ftI . A rCljut'rlllJ"rtlo cio tt-
encarregada da censura de eS j.><!tft- veis . lular :tos dlrt'lloh dlllorUI.'" ;t quLurl-
vezes consec'utl vas, l:11I lornal. cle
culos .lU trans mt ssó ,·s pelo rlldi o ou grande circulação, do domlclllo do dade policiai competente. no caso de
t el e\ isão. encamIn hará , ao Con se lho CAPiTULO II
autor, do editor, ou do produtor; tlllruçao UI' dbpu"Lo lIu., H l " e J ' .lu
'1ft 73. determinara tt su pensa0 :lo
Nacional de Direito Autorai, cópia
das programações . autoTlZdções e re- Das sanções CIVIS e adml1listratwG s c, em se tratando de outra lorma espetáculo por vinte e qU" tro ho rtts,
cibos de deposito a ela .lpresentadas. de utilização. pela co municação atra- da primeira vez, e por quarenWl e 01l.<J
em confo rm idade com o l 2 .° do ar- Art . 122 . Quem imprinm obra li- vé ~ da Imprensa na forma a que se horas . em cada reincidênclu.
tigo 73. e a ieglSiação vigente. t eni ria. artístiCil ou científica, sem refere a allnea anterior.
autortzação do autor, perdera para Parágralo unlco. O disposto ne;,- CAPiTULO UI
Art. 119 . O Pundo de Dlreilo Au ..
este os exemplares que se apreende- te artigo não se aplica a programai!
toral lem por flnaildade :
rem, e pagar-lhe - á o restante da edI- sonoros, exclusivamente musicais, sen.. Da prescrzçdo
I - estimUla r a criação de obras ção ao preço por que foi vendido, ou qUlllquer forma de locução ou prú '
intelectualS. inclusive mediante Ins- for avaliado. paganda comerCIaI.
Art . 131 . Prescreve em Cinco anos
tituição de prêmios e de bolsas de es- Parágrafo unlco . Não se conhecen-
Arl. 127. O titula r dos direitos a ação civil por ofensa a dlrelLos pa_
tudo e de pesqulSa; do o numero de exemplares que cons-
patrimoniais de autor ali conexos pode tClmolllalS do autor ou coneXO'; . con-
II - auxiliar órgãos de assistência tituem a edição fraudulenta, pagará tado o prazo da data em qUI: Se deu
requerer á autoridade poliCiai com-
soclai das associações e sindicatos de o transgressor o valor de dolS mil a viOlação.
petente a Interdtção da representaçuo,
autores . Intérpretes ou executantes; cxemplares, além dos apreendidos.
execução, transmissão ou retransmI s-
lU - publicar obras de autores no- Art. 123 . O autor, cuja obra seja são de obra tntelectual. InclUSive 10- TITULO IX
vos mediante convênio com órgãos fraudulentamente reproduzida . dt- nograma. sem autortzaçilo de\ Ida , bem
publicos ou editora privada; vulgada ou de qualquer forma utili- como a apreensão, para a ~aranLia OI" lJlsposiçõe3 finaiS e Iransitónll~
zada, poderá, tanto que o saiba, re- seus direitos. da r eceltll bruta.
I V - cusl ear as dC'spesas do Con- qu erer a apreensão dos exemplares
selho NaclOna l de DlreiLo Autoral; Paragrafo único. A interdição per- Art. 132. O Poder E:xecutl\o, me-
r eproduzidos ou a suspensão da di- diante Decreto. organizara o Con,.,-
durará ate Que o Infrator exiba a au -
V - Custear o funcIonamento do vulgação ou utilização da obra, sem tOrlzação. Ihu Nacional de Dlrelw Autoral .
Museu do Conselho Nacional do Di- preJuíw do dir eito á Indenização de
reito Autoral . perdas e danos. A.rt . 128 . Pela violação de direi- Art . 133 . Dentro em cenLo p vinte
tos autora IS nas representações ou dias. a partir da dat" d .. Im,talttçao
Art. 124. Quem vender, ou expu- cio Conselho N aclonlil aI' [) 1,,'lIn Au .
Arl. 120 . Integrarão o Fundo de execuções realtzadas nos locais ou
ser á venda, obra reproduzida com
DireIto Autoral: esWlbeleclmenLoS a que alude o § 1.' toral, as associações de titulares de
fraude, será so lidariamente responsá - direito" dULorlils e concx~ dlualmt!n'e
do artigo 73 . seus prop :' letllrlos, dire-
I - o produto da autorização para vel com o contrafator , nos termos lIos exi stentes se adaptaráo á s exII'(Cllcla.~
tores, gerentes. empresários e arren-
a ullllzação de obras pertencentes ao arllgos precedentes; e, se a reproduçao desta Lei.
d atá rtos respondem sollaarlamente
dOmJnio publico; th er sido feita no estrangeiro , res -
com os orl'(anlzadores dn1; espetáculo".
ponderão, como contrafatores o Im- Art. ):, 4 . Esta Lei "lIlrlirá em vi-
11 - doações de pessoas flslcas 0U portador e o dl6trlhuldor. I\rt. 1211 Os IlftlsllL~ IIRO poderl\o gor li I ' rle Jnnclro ri" IU/ ·' re slll-
Juridicas naci0nals ou estranielrlU!; altl'rur suprl JIIlr , ou Iicr esce ntul . IIUS Vlltlll Il l eKls lll~'n(l l" I)<', ' lal qlle CO Ill
Arl. 125 . Aplica -se o disposto nos ela for compatlvel.
r epresl'ntaçóe, nu execuçOe:i . palavras,
111 - o produto das multas Impos- arllgos 122 e l23 às transmJ.ssões. re-
tas pelo Con selho Nacional de Di- fra se.; <lU cenus sem utlLorlzação , por
transmissões, reproduções, ou publica- Bra sllla, 14 de dezembro d p 197:1;
e.' cnlo di' autor <;011 pen .. dI' <;e rprn
reIto Autoral; ções, realizada s, sem ilutortzaçào, por 152' Ih. I ndepenclencia e RS .' ja
quaisquer meios ou processos , de mull.ados. em ..tm sa lArlo - mlnlmo da
IV - as quantias que. dlstribuidllS r L'Loão , ~e li Illln:l.l,:Bo ~e n"pet l l Llt'l->'JI~ 'RepúblIca .
execuções , Interpretações, emissões t;
pelo EscritoTlo Central de Arrecada- que o IiUU>' nOI Iflcal, por ('_,crlto . ()
fonogramas protegidos . EMII la O . Mtolf'(
ção e Distrib:Jlção às associações, não artI sta e " Plllprl'sarlo de sua proibi -
forem reclamadas por seus associados, Art. 126. Quem, na utillzação, por çà o ao arr ps('Irn" á supressão ou !il- .I(}rbas r. . Pas sannho
decorndo o prazo de cinco anos; qualquer melo ou processo, de obra !.eração verificados. JúlIO na rala
174 A I OS DO P O IJU( Lu; IS I.ATI\'O ATOS DO P OllEH LU ; IS I.AT IVO

:\ NE.\O \ ' ) TITU LO 11


D a Proteção aos Dire itos d e Autor
(. \ rllgu , :' da I.ei n :' 7ti, I;-l , dl' 11'1 de d eze m ll ro de l qK7 )
A rL. J ~' Fi c a a s~,e gur a d a a lUte LI d os dir e ito s re lativo s a os pr o gra -
Tribuna l S llpt ·ritll' Elei t tl r a l l' Trl h u n a ls Hl 'g illn a io. E le ito r ais ma s d e computad o r, p e lo pra zo d e ~ 5 (vinte e cinco) anos, contado a
partir d o se u la n ça ml:nto e m qu a lqu e r paí s .
Ht'eo. t rll t llra~· a(} llLo Categor ia
§ I '.' A pro t e ção a o s dire itos de qu e tr a t a es ta le i ind e p e nde d e re -
C:od igo : \.J . () ;!()
gi s tro ou ca d as trame nto n a Sec re t a ri a E: s peci a l d e Inform á ti c a - SEI.
§ 2~' Os dire ito!; a tribuído s p o r es ta le i ao s e strange iro s, domici-
Calt'gurla Funcio n al C lasses
He ferê ncias d e liado s n o e xte rior, f ica m asseg urad os, d es d e qu e o paí s d e orige m do
Ve n c illl e n to pro g r a ma co n ce da all s br as il e iros e es tr a nge ir os, domi c ili a d os no Bra-
s il . dir e itos equiva le nte s, e m e xte n são e duraçao , ao s es tabe le cid os no
St 'gll r a n t; a
: \ gl'll ( l ' d l '
Ci/JJu/. lk s t e artigo .
. Ju dl l'l<lna 1,: " pt'Ci <l 1 N 1\1 :\:! a :\;)
T SE ,\ .) ·II:! I 1\ N M 2H a :11
Art . ·r ' O s pro grallla s dI! c omputador poderao . a crité ri o do autor,
T S E .\ ,) li:! I :\ N M 2·1 a :n Sl' r reg i" tr a do s e m ó q.~à u a se r d es ig n a do pe lu C on s dh o N a ci o nal d e D i-
rl' it o A utor a l - C NDA, rl' gido p e la Le i n ~ 5. ~JH8 , d e 14 d e d eze mbro de
1~17:1. e reo rg a ni za do p e lo Dec re to n ~ 8-1. 252 , d e 28 d e julho d e 1979 .
§ I '.' O titular do dire ito d e a uto r s ubme t e r á ao ó rg ã o d es ignado
LE:I N :' 7.646, D 8 18 DE: D E Z8MBRO 08 1987
pl'i o Cu n se lh o N ac ional d e Dire ito Auto r a l - C NDA , quand o d o p e di-
do d e rl'g is tro . o s t rec ho s d o prog r a m a e o utros dad os qu e c on s id e rar
I h ~ p(j(! lJ 1Jil /l to iJ p r()t.'çáo d a proprie-
dade i/ltel ectu al sobre p roi'Çramas d e com · S Ll fi c il' ntes p a ra cara cte ri z ar a criaç ã o ind e pende nte e a id e ntidad e do
pu tador e s u a comerc iaJ iz açáo /la Pais l' d á pr og r a m a d e co mpu t ad o r.
out r a s provid ê/lc ias ,
§ :t: P a ra id l' l1tifi c ar -se co m o titul a r d o dir e ito d e autor , p o d e r á o
cri a dor do progralll " u s "r dl' se u nom e c ivil , comp le to ou abrev iado , até
o
I'HE S IDENTE DA ItEPUBLl C A , fa~'o s abe r qu e o C ongre sso
por " u "s illiciai s. C0l!10 pn'v is \'o no art . I ~ da Lei n': ;1.!JKK, d e 1·1 d e de-
Nacinnal dl'c re t ll e l' U Slln Clo no a seguinte le i:
1.l'lll l>r o dl' 1~ 7J .
TITULO I § :\ ~' A s info l'l na çól's qll l' fund a m e ntam o re gi s tr o são d e ca ráte r
s ig ilo so. n ão pod e nd o se r re v e la d as , a n ã o se r por orde m judic ial ou a
Di s po s içõe s Preliminare s
n 'ljll t' rilll l' n t o d o pni prio ti tular .
Arl. 10 São l ivre s, no Paí s , a p rod u ção e a co m e rc ia li za ç ão d e pro- :\r t. ;)'.' Sa l v o es tipul a<:ão em co ntr á ri o, pL'rte n ce r ao ex clu s iva-
g r a m as d e computado r , de o ri ge m es t range ir a o u n ac io n a l , assegu - l11t ' n l <' ao t!(ll p reg aJ u r o u con tr a tan te OI:' se r v iços , os dire itos re la tiv os a
rad a In tl'g ra l prolt·~:ão aos t it ul a r es ci os res p ec ti vos dire itos, n as condi - p l úg r a m a d e co mputa d o r , de s e n vo l vi d o e e la b o r a d o dur a nt e a v igê ncia
~' ões es t a be lec ida s e m le i. d I' co ntr ato o u dl~ v ín c ul o es t a tutá ri o, l'x pr ess am e nte d es tin a d o à p e s-
'illl ~ " I ' d (,~ I ' ll v ()l v illll ' nto, o u l' 1I1 qU l' iI Iltivid udl' do l ' mprq.~a Jo , s ervi-
j'a r ag r il! (l unico . I' rogra m a de cO lllpu ta d o r é a ex pr ess a 0 d e um
d or 0 11 cO ll t rat a d o d e se r vi (:os seja pre vi s t a, o u ainda , 4 u e d ec orra da
conjunto o rgan iza d o d t! in s tru ções e m lin g u a ge m natur a l o u codificada
co ntid a e m s upo rte fí s ico d e 4u a lqu e r naturez a , d e e mpreg o necessári~
pro p r iil nature za do s e n ca rgos c ontratad os.
e m m á quin as a ut o m á ti cas d e tr a tam e nto da info rm a ção, di s po s itivo s , § I'.' Hess ul v ado a juste e m co ntr á rio , a co mpl~ n s aça o do trabalho,
In s tru me n tos o u equ ip ame ntos pe riié ri cos , base ad os e m t éc nica digital , ou ~ ('r v i ~' {) pres tado , se r á limi ta d a a re mun e r a çã u o u ao s al á rio conven-
p a ra fazê -los fu ncio n a r de m odo e par a fin s d e t e rmin ados. c io nad o.
Arl. '2 ~ () regime de pro teçã o a pro pri ed a d e inte lec tu a l d e pro gr a- § :t.' l' l' rtl' n cl' rao. com ('xc lu sivi d ade, ao em prega d o, se rvid o r ou
ma~ d t' computador e o disposto n a Le i n ~ 5. 91)8, d e I ·' d e d eze mbro d e cO lltr ilt ado de se r v iços, os d ire itos co n ce rn e ntes a prog r a m a d e compu-
_ I Y7J . com as 1110dificaçõps q u e es t a le i esta be lece p a r a a ten d e r às p ecu - t a d or gl' r a d o se lll n ' l a ~'<I() ao con trato d e tr a b a lh o, ví n c ul o es t a tutário
.. ll a nd a d l'~ ine re n tes a os p rog r amas d e co mputa d o r. ou pn ·~taçao d e s l'rv iços, <; s e m u t ili l'.ação d e rec u rsos, info rmaçõe s tec -
,
.....
;-\
176 ATO S 110 p ()I)/.; /( L U;IS I. ATI VO

n()l og l ca~ . ma terIa Is . in s ta lações o u eq uip a m e ntos d o e mprega d o r ou § :1'.' A le m do di s p osto n o ca put d (!s te artigo ,
(' o ntra tan t e dl' serv iço s. qu e trata es t a le i é co ndi ção p re via e esse n c ial a :
Art . tj ~' Q uan d o es tip u la d o e m co ntr a t o firm a d o e ntre a s parte s, I - v alid a d e l' e fi cúc ia d e qu a is qu e r n egóc io s jurídi cos re la c io na -
o s dir l·i t us so br e as mo difi cações t ecn o ló gi cas e d e rivaçõ es p e rte nce rão d os a pr og r a m as;
à pt'ssoa a uto ri za d a qu e as fi ze r e qu e os e x e rce r á a uto n o mame nte. 11 - produç ã o dI' l,fe it o s fi sc ai s e c ambiai s e legitimaç ã o d e paga -
:\rt . I ~' N{1O co n s titu e m o fe n sa a o dire ito d e auto r d e programa d e m e ntos , créditos ou re m ess a s corres pond e ntes , quando for o caso, e
computad o r : se m pre juí zo d e outros re qui s ito s e co ndições es tabe lec ido s e m le i.
I - a re pro duç ão d e cópia legitimame nte adquirida , des - Árl. !Y' O cad as tr a m e nto , para o s fins do di s posto n o artigo ante-
d e qu e indi s pe n sá v e l à utili zação adequada do programa; r io r . t e rú v a i id a d e mi n im a d e :3 (três ) anos , e se r á renovado , automati -
11 - a c iu H:ao parc ia l. p a ra fin s did á ti cos , d es d e qu e id e n - ram e nte , p e la Sec re t a ria Es p eci a l de Informática - SEI , ob se rvado o
tIli cldlls o aut o r l' o progr a m a a qu e se re fe re; di s po s t o no § ~ ~' do c itado artigo .
III - a oc orr(" ncia d e se m e lhança d e programa a outro, Parúgrafo úni co . Da d e ci s ão que defe rir ou den e gar o p e dido de
pree xi s t e nte. qu a nd o se d e r por fo rça da s cara cte rí s ticas funcio - cada s tra m e nto , caberá rec ur s o ao Con se lho Na c ional de Informática e
nai s dI' s ua apli ca çã o. da o bs e rv â n c ia d e prece ito s legais, regu- Áutoll1a~' ;l o - CONIN , o bse rvado o dispo s t o no Regim e nto Interno
"tllH' ntar es, o u d e no rma s téc ni ca s, ou d e limitaç õe s de forma dl 's te C on s elho .
a lte rn a t iva par a a s ua e xpr essã o; Árl. lO . Para o s efe itos d es ta le i, um programa d e computador se -
I\' - a intt'g r ação d e um progr a ma, m a nte ndo -s e s uas ca- r ;1 con s id e rado simil a r a o utro, quando ate nd e r às s e guinte s condi -
rac t e rí s ti ca s esse n c ia is, a um s is t e ma apli c ativo ou ope racional, (}es:
lt'c ni ca m e nte indi s p e n sá v e l às nece s s idad es do u s uário, desde a) se r fu ncion a lm e nte equival e nte , consid e rand o qu e d e v e :
qu C' p a ra u so e xc lu s iv o d e qu e m a promov e u . I - s e r origin a l e d ese nvolvido ind e p e nd e nte m e nte;
TITULO 111 1I - t e r , sub s t a n c ialm e nte , a s m e smas caracterí s ticas de
d ese mpenho, co n s id e r a ndo o tipo d e aplicução a que se d e stina;
Do Cadastro
111 - orll'rar e m e quipam e nto s imilar e em ambi e nte de
Art . I'S ~' P a ra a c om e rc iali zaç ão d e qu e trata o art . 1~' d e sta lei, fica
pro cess amenLo s imilar;
obrigató rio o pré vi o cad as tr a m e nto do programa ou conjunto d e progra-
lJ) ob se r var p a dr 5es na c io nai s es tab e le cid os, quando p e rti-
ma s d e co m p uta d o r , p e la S ecre tari a E s p ecial d e Inform á ti c a - SEI,
qu e o s cl ass ifi ca r á e m dife re ntes c ategori as, conform e s e jam d e senvol- n e ntes ;
vido s n o P a ís o u n o e xte ri o r , e m a ss oci a ç ão ou n ã o e ntre e mpre sa s não c) (V e tado);
nacion a is e n ac io n a is . d e fi n id as e stas p e lo art . 12 da Le i n ? 7.232, d e 29 d) e x ecuta r, s ub s tancialmente , us m es mas funçõ e s , conside -
de oUlubJ'() dI' 1984, t' art . 1:' do DL'c reto -le i n ? 2.203 , d e 27 d e d eze mbro r,llldo () tipo de apli c aç ã o a que se destina c as características
de 198·1. d o m e rcado nacional.
~ 1'.' No q ue di z res p e ito à prot eção d os dire itos do autor , n ã o s e Á rl. 11 . Fica t~s tipul a d o o prazo d e 120 (ce nto e vinte ) dia s para
l' s talw lecem d ife re n ças en tre as catego ri as re fe rida s no caput d e ste arti- qU l' a Sec reta ria E :, p ec iul ele Info rmáti c a - SEI s e manifes t e sobre ?
go. as q u a is se r ão d ivl' r s ifi ca d as p a r a e fe ito d e financi a m e nto com r e - p edid o d e c ad as trame nto (V e tado) , contad o a partir da data d o res p e cll-
c ur sos públi COS , in ct' nti vos fi s cai s, co m e rc ia li zaçã o e re m es sa d e lu - v o prot oc o lo .
cros. o u p agame n to d e d ire ito s aos se u s titul a re s domiciliado s no e xte- Ár l. l ~ . Á s t'llIpresas ll ,io n ac ionai s , o c ud as trullw nto se r á conce -
ri o r . confo rm e o c a so.
dido (, xclu s ivam e nte, a progra ma s d e computador que s e apliqu e m a
~ 2'.' () ca d as tr a nH' nto d e qu e tr a ta es te a rti go e a aprovação dos e 4ui;)am e nto s prod uz id os no País ou no e xte ri o r , aqui c o mercializados
a to s l' conlr a t os refe rid os nes t a le i , p e la S ec re taria E s p e cial de lnfor - p o r e mpr esas d es t a m es m a ca t egori a.
m a li c <t - SE I . fi ca r ão co ndi c io n a d os , q u a nd o se tr a tar d e programa s
I\r t. 13 . Se rá t o rn a d o se m e fe ito, a qu a lqu e r t e mp o, o c ada s tra -
d e s e nv o lv id os p o r e mpresas n ão na c io n a is, à apuraçã o da in e xistê ncia
ll1l' nto d e pro gr a ma d e co mputa dor :
de program a d e co mputa d o r s imilar , d ese nvolvido no País, por e mpre -
sa na c ion a l .
e I - I)o r se n te n ça judici a l tran s itada e m julgado ;
.
-----~~=:-~-===:-::-::n::::Q
:::'Q:::;m:;:::::

178

II - por atll administrativo, quando comprovado qu e as d l'm dt' cadastro, (Velado) e () pra zo dL' va li dade t éc nica da
int orma(oes ap rese nt adas p e lo inte r essa do para in s truir o pedi - llH'r c iali zada.
do dI' ('adas tram e nt o nã o forem verídicas. Art . :! ·L () tiLldar do s direitos d e cOll1ercia li z a~' a() d e programas d e
:\rt 11. .\ Sl'l' n' t arla Especial d I.: Inform<üica -
St:1 podera co- cOJllputador, durante () pra z o d e validade t ecnica da respectiva versao,
brar emt)lumt' lH'lS pt'los serviços d e cadastro (V e tad o ), confo rm e t abe la fi ca ohrigado a:
própna a se r aprovada p e lo Mini s t é rio da Ciência e Tecnologia . I _.. divulgar, sem ô nu s adicional , a s corret;ões d e e ven -
Luai s erros;
TITULO IV
II - a sseg urar , aos r es pectivos usuurios, a pr es ta~'ao de
Da Quota de Contribuição se rvi<:os t é cnicos compl e m e ntar es relativos ao adequado funcio-
namento do programa de compu tad o r , co n s iderad as as s ua s es-
Are 1.') O Fundo E s p ec ial d e Informátic a e Automat;ão, d e que p ec ificações e tiS particularidades do usuário .
tr a t a a Le i n " 7 . ~;l:2 , d e :2Y de outubro d e 198-1 , se r á d es tinado ao finan - Art . 2:>. O titular do s dire itos do s programas de computador , du-
Ciamento a programas de : rante o pra zo de validadl' t éc nica, tratado no s artigos im e diataml'nte
<lI pequi s a l' desl'nvolvimento d e tecnologia d e informática anterion's, nüo poder;i retirú -Io s de circula(; ao comerc ial , sem a justa
t' automa<,:ão; indeni za~'ao de e v e ntuais pr ej llí zos ca u sa do s a terceiros .

lil f o rmd ~'à o d e r ec ur sos humanos e m informática ,' Art. 2G. O titul 8 r do s dir e ito s d e programas d e c o mputador e de
sua comercia li za<;ão rl's ponde , perante o usuário , pela qualidade t é cni-
('I apan' lh amenLO dos Centros de P es quisa s em Informáti - ca adL'quada, bem como pela qualidade ela fixaçüo ou gravação dos
ca, com prioridade às Universidades Federais e Estaduais', me s mos no s re s p ec ti\ os s uportes fí s ico s, ca be ndo açao r eg r ess iva co n-
d) t'apitaliza~'ào do s CEntros de T ec nologia e Informática, tra eve ntuai s ant eces~;o r es titu lares d esses m es mo s dire ito s.
criado ,.; el1l consonãncia COIll as diretri zes do Plano Nacional d e Arl. 27 . A e xplora <,:üo l'conômica de programas de complltador , no
lnforma tica e Automação - PLANIN .
Paí s, sl' rá ol lje to de contraLo s de li cen<,:a ou de cessüo, livr e ment e pac-
Par ag raio unico . O Fund o Especial d e Info rm ática e Automa<"ào tu a dos e ntrp as p a rtes, e n os quai s se fixará , quanto aos tributos e e n-
será constituldo de : cargos ex igív eis no Paí s, a respon s abilidade p e lo s respeCllVOS paga-
a) dotat;oes ur<,'amentarias; Ilwnto s .
lil quotas de cont ribui <,:ào; I'aragra lo l'uli c o . Serao nula s a s clausu la s que :
CI doa~' ões cl e o rige m inte rna o u externa . aI f i x e III I' X cI U s i v i d a el e;

Art. 16. (Vetadol . h limit e m a produ~'à() , distribuit;ão e cOllle r cia li z a~'ào;


Art. 17. (V e tado) . c l e ximam Qualqu e r do s co ntr a t antes da responsabilidade
Art. 18. (Vetadol. p o r event uai s aç ões de t e rceiros, decorre nte d e vícios, d e fe itos
ou v io la<,:ào d t dire it os d e autor.
Are 19 . (Vetado).
Art. 28. A comercia l ização de programas de computador, r ess alva-
do o disposto no art. 12 desta le i , so mente é pe rmitida a e mpresas na-
TITULO V
c io nai s que ce le brar á ;}, com os f o l'Ill'cecl o res não nacionais , o s contratos
Da Comercialil.at;ão de cessão el e dire ito s ou li ce nça, n os t e rmos de s ta l( ~ i .
Parágr a fo único . A aprovação p('lo s órgãos competentes do P o d e r
Art . 20. (V e tadol . Ex ec utivo , dos atos " contr;llos rdativos à conH:rcial izaçào dl~ progra-
Are 21 . (Vetadol . ma s de computador de ol'igl' 1l1 ('xtl' rna, (' ('ondi(;ao pr é via e ('ss ('ncial
Are 22 . (\' etadol . para :
"I possibilitar o cadastraIllento do programa ;
. Are 23 . Os s uportes físico s de prog ramas d e computador e respec-

e tiva s emba lage n s. as s im co mo os co ntr a to s a e les r e fer e ntes deverão


consignar , d e forma facilmente le gív e l p e lo u s uário, o núm e ro de or-
b) p e rmit ir a d e dutibilidad e fi sca l, r es p e itadas as normas
pr ev ista s na le gislat; ào es p ec ífi ca;
- -_._ -- - - - - =.....

180 ATOS IHl 1'()jlU{ I.li(;ISI.ATIVO

possibilitar a remessa ao exterior dos montantes devi-


c) SI:' P,lraIL' lanwnt(', COIllO forma de incentivo, a utilizat;ão de pro -
d<ls . dl' acordo com esta lei e demais disposições legais aplicá- gramas de computador d e s"llvolvldos no l'uís por empresas privadas
Vl~ I~ .
nacionais Sl'r<Í 1('va(!<1 ('111 conta para dl'ito da concessão dos incentivos
:\rI ~q .
.\ apr,n' a(;t() " ;t a\·,'rba(al) s,'ra,) l'OIlCL'didas ao:; atos e pt'l'VislO :-' JlO art . 1:1 da Lvi Jl ',' 7 . ~:1:!. de :!~j de outubro de l~j~4, bem C(Jlno
cOlltrat'b . r,'!;ltl\,()S a prugrama de origem externa. que estabelecerem de tiJl<Jllciallll'ntos COrll recursos púldicos.
rel1lllnC'ra,'ao do autllr . l'l' ::,:;ionario residente ou domiciliado no exterior, S ~ :' Os úrgaos e entidades da Administrat;ao Pública Direta ou
a prt'~· () c('rto por ('opia I' rl'spl'niva d()('umenta~'ão té('nica. que não ex- IJldit'l ,ta. Ftlnda~'õ('s. instituidas ou lI1andidas pelo Poder Público e as
r,'da li \ alllr 1111' .11" 1111111.11;11 praticado Jla distribui~'ào do 1l11':; 1ll0 produ - demais entidades sob o controle dirl!lo ou indireto do Poder Público da-
to . na" !:>"IHlo p,'rmilldo pagall1l'nto calculado em fun~'ao de produ(,:ao, rao preferência, ('m igualdade de condi~'ões, nu utilizut;ão de programas
receita ou lucro do Cl' s~ionario ou do usuario . de computado!' desenvolvidos no P aís por empresas privadas nacio-
si :' \-:xc!ul' m -sL' da Iwrmissao deste artigo as empresas não na cio- nais, dt' con lorlllidad e cum o que estabe lece o art . Ii da Lei n ~' 7.232, de
nais, a l'la~ assegurada, e m decorrência da comercia li zação regulada 24 de outubro de I~)H -í
pelo art. I:! dL'!:>ta lei . a remessa de divisas previstas nas disposições e S :1:' A particip :lçao do Estado Jla comen: iali /.açao d e programas
nos limite!:> da Lei n " -11:11, de :l de se t emb ro de 1962, e legis lação poste- de computado r obedecera ao disposto no inciso I I do art . 2~ da Lei n ~
rior . 7.2:12, de 2~) de outubro de 1~1I:l · 1.
S ~ :' :\ nota fiscal ('mitida pelo titular dos correspondentes direi- Art. :.\:1. As ,l(Ol'S de nulidade do regi!:>tro ou do cada s tramento,
tos ou !:>L'US representantes legais, que comprove a comercia li zação de que correrão em segrl~ d() dl' justiça, poderão ser propostas por qualquer
programas dl' computador de origem e (terna, sera o suficiente para interessado ou pela I J nião Federal.
possibilitar o s pagamentos previstos no ('aput deste artigo.
Art . :1 -1. A nulidade do registro constitui lI1ateria de defesa nas
a~'()es clve ls ou criminais. relativas a violução dos direitos de autor de
TITU LO V I
progr,lllla de computador .
Disposições Gerais
TITU LO VII
An . :\0 . Sl' rú p,' rmitida a importação ou o internamento, confor-
me o caso . tiL' cópia única de progr"ma de computador, destinado a uti- Das Sanções e Penalidades
lização exclu::,iva pelo u s uario final , (VL'Lado).
,\rt. :l;l. Violar dirL'itlJs de autor de programas de computador:
Art . :ll . !\ju s ca s () s de transferência de tecnologia de programas de Pena - \)t'ten~'ã(), de G (sei:;) meses a 2 (dois) anos e multa.
complltador . Sl'ra o!trigatória. inclusive para fins de pagamento e dedu-
tibilidad e da respectiva remunera(,:ão, e demais efe itos previstos ne s ta Art . :\(i . (Vetadu).
le i . a averha(ao do contrato no Instituto Nacional de Propriedade In -
du::,trial - INPI . Art. :17 . I lllpor!ar, expor, manter em depósito, para fins de come r -
cializa~'ao, programas de computador de origem externa não cadast ra-
Paragrafo unico . Para averha~'ao de que trata este artigo, além da dos:
inexi~tência dl- capacitação tecnológica nacional, fica obr igatório o for-
Pena - \)etl' Il~'<íl), de I (um) a ·1 (quatro) anos e lI1ulta .
necimento. por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da docu-
menla~' à() compll·la . I'm especial do código -fonte comentado, memorial Parágrafo único . O disposto neste artigo não se aplica a Jlro~r<llnas
descritlVIJ . (·~ IJ(·(')lic'I~·o(·!-' funcionai!:> e internas, diagramas, fluxogra- internildos exc lu siv ;' !llentl' pura delllonstru~'ào ou uferiçao de mercado
mas (. olltros dado!:> técnico!:> necessários a uhsorc:ao da tecnologia . em feiras ou congre ~ sos de natureza tccnica, científica ou industrial.
Art . :l2 . As pL's~oas jurídicas poderao deduzir, ate o dobro, como Art. 38. A ação penal, no crime previsto no art. 35, (Vetado) desta
despl'sa IIp,·r'lciIJIl,t! . para efl'ito d~ apura~'üo do lu cro tributavel pelo I, ' i . c prolllovida 1Il(,dianle queixa, !:>a lvo quundo praticado em prejuízo
Imposto dl' Hl'nda L' Proventos de Qualquer Natureza, os ga~tos realiza- da União, estado, Ili strito Federal, Município, autarquia, empresa pú-
dos com a aqui::,il; ào dl' programas de computador, quando forem os blic<l, sociedade dl' ,'co!wlllia mista ou fundação soh supervisão minis-
primeiro~ usuarios dl'sles. desde qUl' os programas se enquadrem como terial .
de rel('\'ante it1tl' rL' s sl' , ob s ervado o disposto no s arts. 15 (' 19 da Lei n~ Paragr,do úni('o . A <I~'ÚO pl'nall' as diligt' n('i,ls prl'lilllinun's dt, busca
7 .232 , dl' 29 de outubro dt' 1984. L' aprel'nsão, no ninll' prl'vislO IlO art. :15 dl!sta lei, SL'rau precedidas de

~""""~ . ...
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182 ATOS DO PODEI{ LEGISLATIVO


ATOS 1)0 P\ll>l·: n LEGI SLAT IVO

vi::.LOn<l . ,.hH.ll'ndo O Juiz ordenar a aprl'en!:>ào das COpiaS produ z idas ou


Paragrafo úníco . O ('oder Executivo regulamentara eSl-u'-.J..f,!1,oO'fl
comerciall/.adu::. com violal;ão de diretio de autor, suas versões e deri · pra zo d e I:W (cento e vintL') dias , a contar da data de !:> lla pul>l ica<;ào .
va~·ões . ('m podl' r do infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo
em depo::.itll. reprodu/.indo ou comercializando. ArL . 43. 1{l'vo l~a rn -~ e as di~p()siçõl!s em contrário .
Art . ;ll! . Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá Brasília, IK de de zemb ro de 1 ~ IK7; lti6~' da Independencia e 9~1:' da
intentar a~'ão para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com Itep Ú 1>1 ica .
a cominação de pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito
(art . '2~7 do Codigo de Processo Civil). .JOSE SAIlN EY
Si :' :\ a~'ão
de absten<;ão de prática de ato poderá ser cumulada Luiz llcnriL/ue da Si/w'iril
com a de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.
~ 2:' A a~'ão
civil. proposta com base em violação dos direitos re-
lativos a propriedade intelectual sobre programas de compuLador, cor-
rerá em segredo de justiça.
S :1:' Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e
apreensão observarao o disposto no parágrafo único do art. 38 desta
lei .
~ -I :' O juil podt'rá conceder medida liminar, proibindo ao infrator
a pral1ca do ato incriminado, nos termos do caput deste artigo, inde-
pendentemente dl' a<;ão cautelar preparatória.
S ~ : ' Será re!:>pon sab ili za do por perdas e danos aquele que reque-
rer e promo\'t'r as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo
de má · fé ou por e::.pí rito de emulação. c.lpricho ou erro grosseIro, nos
lermos dos arts . !li . 17 l' 18 do Código de Processo Civil.

TITULO VIII
Das Prescrições

Art . -li) . Prescreve em 5 (cinco) anos a ação civil por ofensa a di-
reitos patrimoniais do aulor .
,-\rt ·11 . Pr escrev(' m , igualmente em 5 (cinco) anos, as a<;ões fun-
dadil!:> ('11l inadimplemento das obriga<,:ões decorrentes, contado o prazo
da data :
i j I que c()ll~titui O termo final J(' validade técn ica Je versao
p(J~ta (·m COJ1H'rc J();

da ce!:>sa<,:ao da garantiil, no caso de programas de com -


[JI
plltador dl'~envolvidos e elaborados por encomenda;
cl da licl'll(a d e uso de programas de computador.

TITU 1.0 IX
Das Disposições Finais

Arl. 4:2 . Esta lei e ntra em vigor na data de sua publicação .


/'

j
.
,
)

Men sagem n° 275


~

Senhores Membros do Congresso Nacional,

Nos tennos do artigo 61 da Constituição Federal, submeto à elevada delib


eração de
Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senh
or Ministro de Estado da
Ciência e Tecnologia, o texto do projeto de lei que "Dispõe sobre
a proteção da propriedade
intelectual de programas de computador, sua comercialização no País, e
dá outras providências".

Brasília, 8 de março de 1995.


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cc Jc. 9Y
E.M. MCT n° 03Y

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

A partir de 1990, atendendo a wna nova realidade econômica mundial, a


reserva de mercado para o setor de Informática foi substituída de forma gradual
por wna política de inserção ao mercado internacional, tendo como novo
modelo a competitividade.

Este modelo foi consolidado com a sanção da Lei n° 8.248 , de 23 de


outubro de 1991, que cria instrumentos de estímulo ao desenvolvimento deste
setor no País, em substituição aos mecanismos de proteção do mercado que
fundamentavam a política anteriormente vigente, ao mesmo tempo em que
expõe o mercado brasileiro de informática à competição internacional.

Não obstante, o importante segmento de programas de computador,


ferramenta indispensável à modernização de qualquer atividade econômica,
continua pautado por wna política protecionista, em função de não se ter
logrado a apreciação do Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo, em
1991 , ao Congresso N acionaI, dispondo sobre a propriedade intelectual e
comercialização de programas de computador no País . Este Projeto de Lei
tramita na Câmara dos Deputados sob o número 997/91 .

Em decorrência, o segmento de programas de computador continua


regido pela Lei n° 7.646 , de 18 de dezembro de 1987 , visto que por exigência
legal este deve ser objeto de lei específica. A Lei 7.646/87 é, sob diversos
aspectos, acentuadamente anacrônica em função do novo modelo de
desenvolvimento da política brasileira de Informática.
(
\
,
.
, .
-
Além disso, em vista do tempo transcorrido, mesmo o projeto
encaminhado pelo Poder Executivo já se encontra defasado em vista do novo
modelo, bem como das recentes evoluções nas convenções internacionais
disciplinadoras da propriedade intelectual, em especial o Acordo sobre
Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio
(TRIPS) da Rodada Uruguai do GATT e as recentes discussões de um possível
protocolo à Convenção de Berna, no âmbito da Organização Mundial de
Propriedade Intelectual (OMPI).

Assim sendo, a fim de harmonizar a legislação sobre programas de


computador ao novo contexto legal do setor de Infonnática, julgo conveniente
sugerir a retirada do Projeto de Lei n° 997/91 do Congresso Nacional,
concomitantemente com a apresentação do anexo Projeto de Lei que submeto
à apreciação de Vossa Excelência, já aderente ao novo paradigma de
desenvolvimento da política brasileira de infonnática e às convenções
internacionais.

Adicionalmente, tendo em vista que os demais segmentos do setor de


infonnática já estão regidos pela nova política desde 1991, recomendo que o
novo projeto encaminhado pelo Poder Executivo tramite em regime de
urgência, nos tennos do artigo 64 da Constituição Federal.

Respeitosamente,

; 1 / '( / ) ... v

/ , I /

/JOSE ISRAEL VARGAS


Ministro da Ciência e Tecnologia
•f
ANEXO À E)(POSIÇÃO DE MOTIVOS N °C3 4, DE -..
O{ DE DU{jj!:3/1 (/ DE 1994

1. Síntese do problema ou da situação que reclama providências:

o art. 43 da Lei n° 7.232, de 29 de outubro de 1984, estabelece que "matérias


referentes a programas de computador e documentação técnica associada
(" software") (VETADO) e aos direitos relativos à privacidade, com direitos da
personalidade, por sua abrangência, serão objeto de leis específicas, a serem
aprovadas no Congresso Nacional" . A política de infonnática foi alterada pela
Lei n° 8.248, de 23 de outubro de 1991, que dispõe sobre a competitividade e
capacitação do setor de infonnática no País e dá outras providências, alterando
de forma significativa o modelo de desenvolvimento deste setor no País .
Porém, esta atualização não alcançou o segmento de programas de computador
que, em função da exigência legal acima citada, é regido por dispositivo legal
distinto expresso na Lei 7.646, de 18 de dezembro de 1987. Em 1991, o Poder
Executivo encaminhou Projeto de Lei ao Congresso que, desde então, tramita
no Legislativo sob o número 997/91. Outrossim, em função da evolução do
tratamento da matéria no contexto internacional, em especial no que tange aos
aspectos de propriedade intelectual de programas de computador consolidados
no Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados
ao Comércio (TRIPS) da Rodada Uruguai do GATT, a proposta do Executivo
que atualmente tramita no Congresso Nacional tomou-se defasada.

2. Soluções e providências contidas na medida proposta:

Visto que desde 1991 o setor de infonnática é regido por novo contexto legal,
a exclusão do segmento de programas de computador do novo modelo de
desenvolvimento gera anacronismos na aplicação da política para o setor,
trazendo prejuÍzos aos agentes econômicos que nele atuam. Além disso, o País
assumiu compromissos de compatibilizar a legislação nacional face aos novos
acordos celebrados no âmbito da Rodada Uruguai do GATT.

O Projeto de Lei atualiza o texto que ora tramita no Congresso Nacional e o


compatibiliza com as alterações introduzidas pelos referidos novos acordos .
,.

3. Alternativas existentes às medidas propostas:

Não há.

4. Custos:

Não há.

5. Razões que justificam a urgência:

A política de desenvolvimento para o segmento de programas de computador


deveria ter sido atualizada desde 1991, concomitantemente à atualização da
política de Infonnática, consolidada na Lei n° 8.248/91.

6. Impacto sobre o meio ambiente:

Não se aplica.

7. Síntese do parecer do órgão jurídico:

Na elaboração do Projeto de Lei os quesitos do Anexo I do Decreto n° 468, de


6 de março de 1992, foram observados. O texto do Projeto não infringe
dispositivos constitucionais e reveste-se de juridicidade, pelo que somos de
parecer pelo seu encaminhamento à apreciação superior.

Aviso n° 45 7 - SUPARlC. Civil.

Brasília. 8 de rrBrço
, de 1995.

Senhor Primeiro Secretário,

Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excelentíssimo Senhor Presidente da


República, acompanhada de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado da Ciência e
Tecnologia, relativa a projeto de lei que "Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de
programas de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências".

Atenciosamente,

CLOVIS DE BARROS CARVALHO


Ministro de Estado Chefe da Casa Civil
da Presidência da República

A Sua Excelência o Senhor


Primei~o Secretário da Câmara dos Deputados
BRASILIA-DF.
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁ TICA

PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995.

Dispõe sobre a propriedade intelectual dos


programas de computador, sua comercialização no
País e dá outras providências.

Autor : Poder Executivo


(Mensagem N° 275/95)
Relator : Deputado Cássio Cunha Lima

I - RELATÓRIO

Através da Mensagem N° 274/95, o Poder Executivo retirou o


Projeto de Lei N° 997, de 1991, que tratava da proteção intelectual dos programas de
computador e se encontrava em tramitação nesta Casa. Enviou , através da mensagem N°
275/95 , a proposição em análise, que trata do mesmo assunto .

• A regulamentação em vigor baseia-se na Lei N° 7646, de 1987,


conhecida como Lei de Software.

Em sua Exposição de Motivos ao Presidente da República, onde


encaminha o novo Projeto de Lei, o Senhor Ministro da Ciência e Tecnologia lembra que a
Política de Informática em nosso Pais foi modificada pela Lei N° 8248, de 1991 , que
substituiu a reserva de mercado de equipamentos de informática por instrumentos de
estímulo ao desenvolvimento . Conseqüentemente, haveria, agora, a necessidade de estender
esta modificação à area de programas de computador

Por outro lado, lembra também o Ministro que as decisões da


recém-finda Rodada Uruguai do GA TT, em particular o Acordo sobre Aspectos d

GER 3 .17.23.004 -2 - (SET/94)


2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS), indicam pontos


que precisam de modificações na legislação vigente, de modo a compatibilizá-Ia com esse
Acordo Internacional.

Distribuído inicialmente à Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática, não foram apresentadas emendas no prazo regimentalmente
previsto .

Por distribuição do Senhor Presidente da Comissão, cabe-nos dar o


parecer quanto ao seu mérito, conforme disposto no art .32-I1 do Regimento Interno da
Câmara dos Deputados.

11 - VOTO DO RELATOR

Inicialmente devemos lembrar alguns aspectos da relevància


econômica e das características peculiares do assunto em análise .

Elaborar programas de computador implica em trabalhar em


empregos de alto nível, lidar com tecnologia de ponta. Significa criar indústrias não
poluidoras, com baixa necessidade de capital para seu funcionamento, intensivas em
mão-de-obra de sofisticada especialização e geradoras de alta renda, que fizeram do dono
da Microsoft, por exemplo, o homem mais rico dos Estados Unidos da América. Espera-se,
para o ano 2000, um mercado mundial de duzentos bilhões de dólares apenas na área de
software .

Os programas de computador possuem características peculiares. Na


composição de seus custos, por exempplo, os direitos autorais têm uma participaçào
expressiva, bem maior do que em qualquer outro bem . Estima-se que atinja cerca 50%
(cinqüenta por cento), em comparação com 2%( dois por cento) da média dos produtos
industriais em geral e 10% (dez por cento) dos medicamentos. Devido a essa
peculiaridade, copiar um programa de alto valor custa muito pouco, o que explica o grande
atrativo por cópias nào autorizadas . Aliás, "pirataria" de programas de computador
tornou-se problema crônico de nossa sociedade, veiculado com freqüência nos meios de
comunicação e causador de substanciais prejuízos aos fabricantes, dado o excelente
potencial do nosso mercad04-

~ GER 3.17.2 3.004-2 - (SET/94)


3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Com a disseminação do uso de microcomputadores, cada vez mais


possantes e baratos, houve considerável evolução nas necessidades dos usuários e dos
fabricantes de software. Nossa legislação sobre o assunto ,mesmo recente, já demanda
mudanças face às novas definições dos acordos internacionais e às transformações sofridas
pelo mercado e pela economia de uma forma geral. Assim sendo, não cabem dúvidas sobre
a oportunidade desse novo instrumento normativo .

Analisando o Projeto, verificamos que as necessanas


compatibilizações com a Rodada Uruguuai do GATT foram realmente efetuadas. No
caput do seu art . 2°, por exemplo, equiparam-se os programas de computador às obras
literárias, conforme previsto no art. IOdo Anexo IC daquele acordo internacional. O § 4°
• do mesmo art . 2° explícita, corretamente, o direito do autor em autorizar ou proibir o
aluguel do programa de computador, conforme recomenda o art . Ii do TRIPS . Entretanto,
a redação do caput do art .2°, ao remeter para a lei 5988/73 a definição do prazo de
proteção para os direitos de autor referentes ao software, passa a reconhecer um prazo de
60(sessenta) anos para pessoa jurídica ou vitalício para pessoa fisica, o que extrapola o
exigido pelo Acordo do GATT. O art . 12 do Anexo I C desse acordo recomenda que esse
prazo "não será inferior a 50 anos". A lei atualmente em vigor preve 25 anos. Não vemos
motivo para irmos além do que o acordo internacional recomenda. Entendemos, portanto,
que deve ser acrescido um parágrafo ao art. 2°, especificando 50 (cinqüenta) anos como
prazo de proteção para os direitos de autor relativos a programas de computador.

Em outros pontos, o projeto do Poder Executivo compatibiliza a


legislação com as necessidades atuais da sociedade. Não menciona mais a obrigatoriedade
do cadastramento prévio do software como condição para sua comercialização no País, já
que essa exigencia mostrou-se inútil enquanto vigente, pois visava proteger o produto
nacional através de um exame de similaridade que a prática tornou inócuo . Além disso, esse
projeto passa a permitir que empresas estrangeiras também comercializem programas de
computador no País, terminando com a reserva de mercado concedida até hoje às empresas
. .
naCIOnaiS.

Entendemos, portanto, que o projeto do Poder Executivo atualiza


corretamente a legislação sobre programas de computador. Existem, todavia, alguns pontos
no texto enviado ao Congresso que, na nossa opinião, precisam de adaptações e melhorias

No art . 2°, entendemos que deve ser incluído o termo "licença", mais
adequado e mais utilizado na comercialização de programas de computador no Brasil. T~

G ER 3 17.23 004 -2 - (SET/94)


4

CÂMARA DOS DEPUTADOS

mudança se coaduna, inclusive, com a terminologia utilizada no caput do art . 9° do próprio


texto original.

o art . 3° preve a possibilidade de regIstro de programas de


computador no INPI. Ao nosso ver, o INPI, extremamente competente na gestão dos
direitos de patentes, não possui experiencia com programas de computador, que apresenta
características peculiares a justificar seu registro em organismo especializado, como
acontece atualmente. O Ministério da Ciencia e Tecnologia poderia responsabilizar-se por
essa tarefa ou delegá-la a entidade competente por ele designada.

Esse mesmo artigo, ao prever sigilo das informações de registro, o


• faz de forma pouco clara, colocando, no mesmo conjunto, alguns dados que não carecem
de tal reserva . A redação deve, portanto, ser melhorada.

O art . 4° merece, também, alguns aperfeiçoamentos. O seu 9 2°


define, corretamente, as condições sob as quais o empregado se habilita aos direitos de
autor, resguardando os direitos do empregador a seus segredos industriais. Entretanto,
muitos programas de computador são feitos sob encomenda e, neste caso, devem ser
adicionalmente resguardados os direitos dos clientes do empregador, no que se refere ás
suas informações tecnológicas, decisivas para o sucesso de seu negócio .

Quanto ao 9 3° do mesmo artigo, entendemos que o mesmo só se


aplica em caso de ausencia de vínculo empregatício do bolsista. Caso assim não fosse , o
parágrafo seria desnecessário, por já estar contemplado no caput do dispositivo .

Em seu Título 111, ao tratar das sanções e penalidades, o projeto de


lei N° 200 reporta-se á Parte Especial do Código Penal, que regula o assunto de forma
mais abrangente . Entretanto, ao faze-lo, reduz as penas previstas na legislação atual sobre
software - Lei No . 7646/87 - o que nos parece inadequado . A pirataria de programas de
computador, já bastante elevada, obteria aí um grande estímulo à sua ampliação .
Entendemos que deve ser dada uma redação que mantenha as penas atualmente previstas e
compatibilize o texto com o Código Penal, conforme, acertadamente, o autor do projeto
desejou . Os programas de computador caracterizam- se por um desenvo lvimento bastante
recente, o que recomenda preocupações específi cas que acompanhem sua rápida evolução
e as constantes novidade .

G ER 3 . 17.23.004 -2 - (SET/94)
5

CAMARA DOS DEPUTADOS

Por razões análogas, os direitos dos usuários merecem dispositivos


específicos, além do que preve o Código de Proteção ao Consumidor.Com a inclusão de
um novo Título III sobre Garantias aos Usuários, propomos manter o disposto na
legislação atual, com a redação aperfeiçoada que constava do Projeto de Lei N° 997/91,
substituído pela proposição em análise.

Finalmente, no art . 9°, a alínea a do § 10, ao proibir cláusulas que


atentem contra a ordem econômica, deve merecer remissão explícita à Lei N° 8884, de 11
de junho de 1994, que reformulou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(CADE) e dispôs sobre infrações contra a ordem econômica. Assim, manteremos a
consistencia do sistema legal, sem repetir desnecessariamente todas as modalidades
• possíveis de abuso econômico

Face ao acima exposto, nosso parecer é pela aprovação do projeto


na forma do substitutivo que ora apresentamos .

Sala da Comissão, enJJde çf' nK.O de 1995 .

~~)
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Dep'iliacféft' áio-.Cu nha-6i ffi4----


Relator
S0364S 46

G ER 3 1723004- 2 - (S ET/94)
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

11 0/
I1 r SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995.
(Do Poder Executivo)
MENSAGEM N° 275/95

Dispõe sobre a proteção da propriedade


intelectual de programas de computador, sua
comercialização no País, e dá outras providências.

o Congresso Nacional decreta

TÍTULO I
-
DISPOSIÇOES PRELIMINARES

Ali . 1° Programa de computador é a expressão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte fisico de
qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da
informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica
digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados

TÍTULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 2° O regIme de proteção à propriedade intelectual de


programas de computador é o conferido às obras literárias pela Lei n° 5.988, de 14 de
dezembro de 1973, observado o disposto nesta Le ~

GER 3.1 7.23.004- 2 - (SET/94)


2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 1° Não se aplicam aos programas de computador as disposições


relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a qualquer tempo,
a paternidade do programa de computador.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos aos programas


de computador pelo prazo de 50 (cinqüenta) anos, contados da sua comunicação ao
público por qualquer forma ou processo .

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de


registro .

• § 4° Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa conceda,
aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes aos que concede
aos domiciliados naquele país.

§ 5° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela


Lei n° 5.988, de ]4 de dezembro de 1973 , aquele direito exclusivo de autorizar ou proibir
seu aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível pela venda, licença ou outra forma
de transferência da cópia do programa .

§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em


que o programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Art . 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular,


ser registrados em órgão a ser designado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

§ ] ° O titular do direito de autor sobre programa de computador


submeterá ao órgão designado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, quando do pedido
de registro :

I - os dados referentes ao autor do programa de computador, seja


pessoa fisica ou jurídica, bem como do titular, se outro, a identificação e sua descrição
funcional;

II - os trechos do programa e outros dados que considerar


suficientes para caracterizar sua criação independente, ressalvando-se os direitos de
terceiros e a responsabilidade do govern ~

GER 3 17 2 3 004-2 - (SET/94)


3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 2° As informações referidas no inciso 11 do ~ 1° são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do próprio
titular.

Art . 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão


exclusivamente ao empregador, contratante de serviços ou entidade geradora de vínculo
estatutário, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e elaborado
durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário, expressamente destinado à
pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de serviços
ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos

• concernentes a esses vínculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho


ou serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado

§ 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de


serviços ou servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado sem
relação ao contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a
utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos industriais e de negócios,
materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ou empresa ou entidade com a qual
o empregador mantenha contrato de prestação de serviços ou assemelhados, contratante de
serviços ou entidade geradora do vínculo estatutário .

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no


seu § 2° será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido, na
ausência de contrato ou vínculo estatutário, por bolsistas, estagiários e assemelhados .

Art . 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão à
pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação contratual em contrário .

Art . 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular do programa


de computador

I - a reprodução, em um só exemplar, de copia legitimamente


adquirida, desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico,
hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguard ~

GER 3 .17.23.004-2 - (SET/94)


4

CÂMARA DOS DEPUTADOS

II - a citação parcial , para fins didáticos, desde que identificados o


titular dos direitos e o programa a que se refere;

IH - a ocorrência de semelhança de programa a outro,


pré-existente, quando se der por força das características funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos legais, regulamentares, ou de normas técnicas, ou de limitação de
forma alternativa para a sua expressão;

IV a integração de um programa, mantendo-se suas


características essenCIaIS, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente

• indispensável às necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a


promoveu .

TÍTULO 111
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR

Art . 70 Aquele que comercializar programas de computador, quer


seja titular dos direitos respectivo quer seja licenciado, fica obrigado, no território nacional ,
a:

I - divulgar, sem ônus adicional , as correções de eventuais erros;

11 - assegurar, aos respectivos usuanos, a prestação de serviços


técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa de
computador, consideradas as suas especificações e as particularidades do usuário ;

111 - responder pela qualidade técnica adequada, bem como pela


qualidade da sua fixação ou gravação nos respecti vos suportes fisicos .

§ 10 Quando um programa de computador apresentar relação de


dependência funcional com outro programa, deverão ser caracterizadas perante o usuário,
inequivocamente, as responsabilidade individuais dos respectivos produtores ou titulares
dos direitos de comercialização, quanto ao funcionamento conjunto adequado dos
programa~

GER 3 .17.23.004-2 - (SET/94)


5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 2° Caberá ação regressIva contra antecessores titulares dos


direitos de programas de computador ou seus licenciados.

Art. 8° O titular dos direitos de programa de computador ou seus


licenciados, na situação de retirada de circulação comercial do programa de computador
fica obrigado a:

I - comUnIcar ao público pela imprensa ou, alternativamente,


mediante notificação devidamente comprovada, dirigida a cada usuário do programa;

II - cumpnr o disposto no art . 7° desta Lei por um prazo de 5

• (cinco) anos, a partir da comunicação de que trata o inciso I , deste artigo, salvo se o titular
dos direitos de programa de computador efetuar a justa indenização de eventuais prejuízos
causados a terceiros .

Art. 9° Além do que dispõe esta Lei, a comercialização de


programas de computador sujeita-se adicionalmente ao estabelecido no Código de
Proteção ao Consumidor.

TÍTULO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art . 10. Violar direitos de autor de programas de computador


Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos ou multa.

§ 1° Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de


programa de computador, no todo ou em parte, para fins de comércio, sem autorização
expressa do autor ou de quem o represente .
Pena - Reclusão de I (um) a 4 (quatro) anos e muIta.

§ 2° Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende,


expõe à venda, introduz no País, adquire, oculta ou tem em depósito, para fins de
comércio, original ou cópia de programa de computador, produzidos com violação de
direito autora~

GER 3.17.23.004 -2 - (SET/94)


6

CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 3° Nos CrImes previstos neste artigo, somente se procede


mediante queixa, salvo :

I - quando praticados em prejuízo de entidade de direito público,


autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo poder
público;

II - nos casos previstos nos §§ 1° e 2° deste artigo .

§ 4° A ação penal e as diligências preliminares de busca e


apreensão, no caso de violação de direito de autor de programas de computador, serão
precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou
comercializadas com violação de direito de autor, suas versões e derivações, em poder do
infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em depósito, reproduzindo ou
comercializando .

Art . 11. Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá


intentar ação para proibir ao infi-ator a prática do ato incriminado, com a cominação de
pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito .

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada


com a de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o JUIZ

poderá conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo .

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no parágrafo 4° do artigo anterior.

§ 4° A ação civil, proposta com base em violação dos direitos


relativos à propriedade intelectual sobre programas de computador, correrá em segredo de
justiça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer


e promover as medidas previstas neste e no artigo, anterior, agindo de má-fé ou por
espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts . 16, 17 e 18 do
Código de Processo Civi ~

GER 3 .17.23.004-2 - (S ETj 94)


7

CÂMARA DOS DEPUTADOS

,
TITULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 12. Os atos e contratos de licença de direitos de


comercialização referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar,
quanto aos tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estabelecerão a remuneração do titular dos direitos do programa de computador residente
ou domiciliado no exterior.

• § 1° Serão nulas as cláusulas que

a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em


violação à Lei n° 8.884, de 11 de junho de 1994;

b) eXImam qualquer dos contratantes da responsabilidade por


eventuais ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos de
autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira,


em pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo prazo de 5
(cinco) anos, todos os documentos necessários à comprovação da liceidade das remessas e
da sua conformidade ao caput deste aI1igo .

Art . 13. Nos casos de transferência de tecnologia de programas de


computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos
contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros

Parágrafo único . Para o registro de que trata este artigo, e


obrigatória a entrega, por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memorial descritivo, especificações
funcionais e internas, diagramas, fluxogramas e outros dados técnicos necessanos a
absorção da tecnologia.

Art. 14 . Esta lei entra em vigor na data de sua publicaçãij,

GER 3. 17.23.004-2 - (SET/94)


8

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art . 15. Fica revogada a Lei nO 7.646, de 18 de dezembro de


1987.

Sala da Comissão, em0,{ de~'f/~ O de 1995 .

Deputa~
Relator

50364503.046

GER 3.1723004-2 - (S ET/ 94)


• I

I /'
I
\

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995.

Dispõe sobre a propriedade intelectual


dos programas de computador, sua
comerciali'::ação no pais e dá outras
prov idê nc ias.

1 - RELATÓRIO

Quando do exame do projeto original concluimos pela apresentação de


um substitutivo, e promovemos algumas alterações, as quais comentamos no
Parecer anterior que foi publicado por esta Comissão.

Destarte foram apresentadas sete (07) emendas pelos Deputados


Roberto Campos e Roberto Santos.

De uma nova leitura e a partir de estudos levantados, achamos por bem


concluir por novo Substitutivo, a que chamamos de "B", onde acrescentamos
algumas mudanças e parte das emendas aprovadas.

Substancialmente as alterações promovidas peja relatoria, resumem-se


a:

- caput referência genérica à legislação de direitos


autorais e conexos vigentes no País, para substituir a expressão númerica da lei que
pode estar sujeita a alterações posteriores;

- § 2°, estabelecimento de novo termo inicial para a tutela


Cf

GER 3.17.23.004-2 - (SET/94)



CÂMARA DOS DEPUTADOS

dos direitos relativos a programa de computador;

- § 4°, sem desprezo da redação original, com mats


objetividade evita-se linguagem ociosa;

- § 5° remissão a legislação de forma genérica e não como


-
expresssao numenca;
, .

- caput , utilização do órgão ministerial responsável pela


política de ciência e tecnologia, ou outro à sua ordem, para registro facultativo de
programas de computador;

- caput e § 2° substituição da expressão entidade geradora


de vínculo estatutário por órgão público, pela obviedade que é o vínculo estatutário
através por meio de órgão público;

- § 3°, apenas uma inversão das expressões para garantir


uma leiura e interpretação direta;

- no Art. 6°, UI, utilização da expressão "preceitos normativos" como


gênero das manifestações normativas detalhadas;

- Art. 7° - inclusão de um novo dispositivo - com alteração na


numeração a partir deste artigo - assegurando o contrato de licença ou sua
substituição pela documento fiscal;

- Art. 8° caput, substitui-se licenciado por titular de direitos de


comercialização;

- Art. 9°, lI, altera a remissão, substituindo art. 7° por art. 8°, e reduz o
prazo de cumprimento das obrigações de cinco (05) para dois (02) an0Cr

GER 3. 17.23.004-2 - (SET/94)


CAMARA DOS DEPUTADOS

- Art. 11 , § 3°, inclusão do inciso II I, para criar o crime de ação


pública nos casos de perda de arrecadação, ou derivem contra a ordem tributária
ou relações de consumo;

- inclusão do ~ 4° para assegurar a exigência de


direitos, pelo Poder Público, na fonna do inciso anterior, independente da
representação do Ministério Público; com esta alteração o atual § 4° passa à
numeração seguinte (§ 5°);

- Ali. 12, § 3°, substitui-se a remissão para fins de correção técnica;

-Art. 13:

- § 1°, a, na fonna de recomendações já expostas


substitui-se remissões numéricas à leis, pela expressão "disposições normativas" ;

- § 2°, embora sinônimas as expressões Iiceidade e


licitude, é de melhor técnica usar licitude por ser de linguagem comum ;

II - VOTO DO RELATOR

Com estas alterações, apresentamos o Substitutivo "B" que já


compOlia as Emendas 1, do Deputado Roberto Campos, e 2, 3, 5 e 6 do
Deputado Robelio Santos e deixamos de aceitar as de nOs 4 e 7 do Deputado
Roberto Santos.

Somos pela aprovação do projeto de lei suh examil7 e na fonna do


substitutivo, considerando sobremaneira que as normas que asseguram
obrigações às empresas ou produtores de programas de computador, geram
garantias aos usuários, e responsabilidade na produção . Este é novo sentido das
relações comerciais globalizadas.

Sala da comiS~ de no embro de 1995.

Relator

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


..
( . . .

CÂMARA DOS DEPUTADOS

_ A _

COM ISSAO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICACAO E


INFORMÁ TICA

PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995.


SUBSTITUTIVO B

Dispõe sobre a proteção da propriedade


intelectual de programa de computador, sua
comerciali:::ação no País, e dá outras
providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

• TÍTULO I
DISPOSiÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Programa de computador é a expressão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte
físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de
tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos,
baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-lo funcionar de modo e para fins
determinados~

G ER 3 .17 .23.004 -2 - (SET/94)


'.
I .

CÂMARA DOS DEPUTADOS

TÍTULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 2° O Regime de proteção à propriedade intelectual de programa de


computador é o conferido às obras literárias, pela legislação de direitos autorais e
conexos vigentes no País, observado o disposto nesta lei.

§ 1° Não se aplica aos programas de computador as disposições


relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a qualquer
tempo, a paternidade do programa do computador.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de


computador pelo prazo de 50 (cinqüenta) anos, contados a partir de 1° de janeiro do
ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta lei independe de registro .

§ 4° Os direitos atribuídos por esta lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa,
conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.

§ 5° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta lei e pela


legislação de direitos autorais e conexos vigente no País, aquele direito exclusivo de
autorizar ou proibir o aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível pela

• venda, licença ou outra forma de transferência da cópia do programa.

§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o


programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular, ser


registrados em órgão ou entidade, a ser designado por ato do Poder Executivo, por
iniciativa do Ministério responsável pela política de ciência e tecnologia.

§ 1° O titular do direito de autor sobre programa de computador


submeterá ao órgão designado na forma deste artigo quando do pedido de registr~

GER 3.17.23.004·2 · (SET/94)


'.

CAMARA DOS DEPUTADOS

I - os dados referentes ao autor do programa de computador, seja


pessoa física ou jurídica, bem como do titular, se outro, a identificação e sua
descrição funcional ;

II - os trechos do programa e outros dados que considerar suficientes


para caracterizar sua criação independente, ressalvando-se os direitos de terceiros e
a responsabilidade do governo.

§ 2° As informações referidas no inciso II do § I° são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao


empregador, contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao
programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato
ou de vínculo estatutário, expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento ou
em que a atividade do empregado, contratado de serviço ou servidor seja prevista,
ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses
vínculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou


serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão, com exclusidade, ao empregado, contratado de


• serviço ou servidor, os direitos concernentes a programa de computador gerado sem
relação com o contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e
sem a utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos industriais e de
negócios, materiais, instalações ou equipamentos de empregador, da empresa ou
entidade com o qual o empregador mantenha contrato de prestação de serviços ou
assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no seu § 2°


será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido por
bolsistas, estagiários e assemelhados, mesmo na ausência de contrato ou vínculo
estatutário~

GER 3.17.23.004-2 - (SET/94)


,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica,
pertencerão à pessoa autorizada que as fizer jus, salvo estipulação contratual em
, .
contrarIO.

Art. 6° Não constituem ofensas aos direitos do titular de programa de


computador:

I - a reprodução em um só exemplar de cópia legitimamente adquirida,


desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese
em que o exemplar original servirá de salvaguarda;

H - a citação parcial, para fins didáticos desde que identificados o


titular dos direitos e o programa a que se refere;

IH - a ocorrência de semelhança de programa a outro, pré-existente,


quando se der por força das características funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma alternativa
para a sua expressão;

IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características


essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às
necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu .

• TÍTULO 111
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS DE
COMPUTADOR

Art. 7° O uso de programa de computador no país será objeto de


contrato de licença.

Parágrafo único - Na hipótese de eventual inexistência do contrato


referido no caput deste artigo, o documento fiscal relativo à aquisição ou
licenciamento de cópia, servirá para comprovação da regularidade do seu us<tt

GER 3 .17.23.004 -2 - (SET/94)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja


titular dos direitos de programa de computador quer seja titular dos direitos de
comercialização, fica obrigado no território nacional, a:

I - divulgar, sem ônus adicional, as correções de eventuais erros;

II - assegurar, aos respectivos usuários, a prestação de serviços


técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa de
computador, consideradas as suas especificações;

III - responder pela qualidade técnica, bem como pela qualidade da sua
fixação ou gravações dos respectivos suportes fisicos.

§ I ° Quando um programa de computador apresentar relação de


dependência funcional com outro programa, deverão ser caracterizadas perante o
usuário, inequivocamente, as responsabilidades individuais dos respectivos
produtores ou titulares dos direitos de comercialização quanto ao funcionamento
conjunto adequado dos programas.

§ 2° Caberá ação regressiva contra antecessores titulares dos direitos de


programa de computador ou seus titulares de direitos de comercialização.

Art. 9° O titular dos direitos de programa de computador, ou titulares


de direitos de comercialização, na situação de retirada de circulação comercial do
• programa de computador fica obrigado a:

[ - comunicar ao público pela imprensa ou, alternativamente mediante


notificação devidamente comprovada, dirigida a cada usuário do programa;

II - cumprir o disposto no art. 8° desta lei por um prazo de 2 (anos)


anos, a partir da comunicação de que trata o inciso anterior, salvo se o titular dos
direitos de programa de computador efetuar a justa indenização de eventuais
prejuízos causados a terceiros.

Art. 10 Além do que dispõe esta lei, a comercialização de programa d~

GER 3.17.23.004-2 - (SET/94)


..

CÂMARA DOS DEPUTADOS

computador sujeita-se adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao


Consumidor.

TÍTULO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art. 11 Violar direitos de autor de programas de computador:

Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos ou multa.

§ I ° Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de


programa de computador, no todo ou em parte, para fins de comércio, sem
autorização expressa do autor ou de quem o represente:

Pena - Reclusão de um 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

§ 2° Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe


à venda, introduz no país, adquire, oculta ou tem em depósito, para fins de
comércio, original ou cópia de programa de computador, produzidos com violação
de direito autoral .

§ 3° Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante


• queixa, salvo:

l-quando praticados em prejuízo de entidade de direito público,


autarquias, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída
pelo poder público;

II - nos casos previstos nos §§ 1° e 2° deste artigo

III - quando, em decorrência de ato delituoso, resultar sonegação fiscal,


perda de arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem
tributária ou contra as relações de consumo\}}

GER 3 .17.23.004-2 - (S ET/94)


CAMARA DOS DEPUTADOS

§ 4° No caso do inciso III do parágrafo anterior, a exigibilidade do


tributo, ou contribuição social e qualquer ascessório, se processará
independentemente de representação.

§ 5° A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão,


no casos de violação de direito de autor de programas de computador, serão
precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas
ou comercializadas com violação de direito de autor, suas versões e derivações, em
poder do infrator ou de quem as estej a expondo, mantendo em depósito,
reproduzindo ou comercializando.

Art. 12 Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá


intentar ação para proibir ao infrator à prática do ato incriminado com cominação
de pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a


de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes com a infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória o juiz poderá


conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no § 5° do artigo anterior.
• § 4° A ação civil proposta com base em violação dos direitos relativos
à propriedade intelectual sobre programa de computador, correrá em segredo de
justiça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo de má fé ou por
espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro, no termos dos arts. : 16, 17, e 18
do Código de Proceso Civ~

GER 3 .17.23.004-2 - (SET/94)


'. . ..

CÂMARA DOS DEPUTADOS

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização


referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos
tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estebelecerão a remuneração do titular dos direitos de programa de computador
residente ou domiciliado no exterior.

§ 10 Serão nulas as cláusulas que:

a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em


violação às disposições normativas em vigor;

b) eximam qualquer dos contratantes das responsabilidade por


eventuais ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos
de autor.

§ 20 O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em


pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo prazo de
5 (cinco) anos, todos os documentos necessários à comprovação da licitude das
remessas e da sua conformidade ao caput deste artigo.

Art. 14 Nos casos de transferência de tecnologia de programa de


• computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos
respectivos contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único - Para o registro de que trata este artigo, é obrigatória


a entrega por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memorial descritivo,
especificações funcionais internas, diagramas, fluxogramas e outros dados técnicos
necessários à absorção da tecnologia.

Art. 15 Esta lei entra em vigor na data de sua pUblicaçã<tf

GER 3.17.23.004-2 - (SETj 94)


.... . .

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 16 Fica revogada a lei 7.646, de 18 de dezembro de 1987.

SaIa da Comissão , em ;Ll· de rYU:JV-t yY1 bú..i de 1995 .

~kA
Relator

GER 3 .17.23.004·2 - (SET/94)


...

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI Nº 200 DE 1995


PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informáti-


ca, em reunião ordinária realizada ho j e, aprovou por unanimidade o
Projeto de Lei nº 200/95 nos termos do Substitutivo oferecido pelo
Relator, com a inclusão da Emenda nº 1/95 de autoria do Deputado
Roberto Campos.

Estiveram presentes os seguintes Deputados: Marcelo Barbieri


Presidente, Paulo Heslander, Luiz Moreira e Ivan Valente Vice-
Presidentes, Antônio Geraldo, Arolde de Oliveira, José Jorge, Maluly
Netto, Paulo Cordeiro, Vic Pires Franco, Carlos Apolinário, Cássio
Cunha Lima, Hélio Rosas, João Almeida, Pedro Irujo, Pinheiro Landim,
Roberto Valadão, Wagner Rossi, Affonso Camargo, Edson Queiroz, Raimun-
do Santos, Roberto Campos, Ubaldo Correa, Welson Gaspar ini, Domingos
tt Leonelli, Koyu Iha, Roberto Santos, Rommel Feijó, Salvador Zimbaldi,
Ana Júlia, Milton Temer, Tilden Santiago, Werner Wanderer, Euripedes
Miranda e Marquinho Chedid, membros titulares; César Bandeira, Luciano
Pizzatto, Edinho Araújo, Geddel Vieira Lima, Laire Rosado, Zaire
Rezende, Cunha Bueno, Gerson Peres, Antônio Carlos Pannunzio e Pedro
Wilson, membros suplentes.

Sala da Comissão, 22 de novembro de 1995.

Deputado
~~(---CELO BARBIERI
Presidente

GER 3.17.23.004 - 2 - (JUN/95)


,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISS.'\O DE CIÊNCIA E TEC:\fOLOGIA. COl\1lí ~ICACÃO E


INFOR!\IA TICA

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO


AO PROJETO DE LEI N° 100. DE 1995

Dispõe sobre a prOleção da propriedade


intelectual de programa de computador. sua
comercia/i::ação no País. e dá outras
providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

• ,
TITULO I
DISPOSiÇÕES PRELI~l[\ARES

Art. 10 Programa de computador é a expressão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada. contida em suporte
fisico de qualquer natureza. de emprego necessário em máquinas automáticas de
tratamento da informação. dispositivos. instrumentos ou equipamentos periféricos.
baseados em técnica digital ou análoga" para fazê-lo funcionar de modo e para fins
determinados
CÂMARA DOS DEPUTADOS

TÍTULO 11
DA PROTEÇAo AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 2° O Regime de proteção à propriedade intelectual de programa de


computador é o conferido às obras literárias. pela legislação de direitos autorais e
conexos vigentes no País, observado o disposto nesta lei.

§ 1° Não se aplica aos programas de computador as disposições


relativas aos direitos morais. ressalvado o direito do autor de reivindicar, a qualquer
tempo, a paternidade do programa do computador.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de


computador pelo prazo de 50 (cinqüenta) anos, contados a partir de 1° de janeiro do
ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta. da sua criação.

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta lei independe de registro.

§ 4 ° Os direitos atribuídos por esta lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa,
conceda. aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.

§ 5° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta lei e pela


legislação de direitos autorais e conexos vigente no País. aquele direito exclusivo de
• autorizar ou proibir o aluguel comercial. não sendo esse direito exaurível pela
venda licença ou outra forma de transferência da cópia do programa.

§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o


programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão. a critério do titular. ser


registrados em órgão ou entidade, a ser designado por ato do Poder Executivo, por
iniciativa do Ministério responsável pela política de ciência e tecnologia

~1° O titular do direito de autor sobre programa de computador


submeterá ao órgão designado na forma deste artigo quando do pedido de registro .
CÂMARA DOS DEPUTADOS

I - os dados referentes ao autor do programa de computador. sej a


pessoa física ou jurídica. bem como do titular~ se outro~ a identificação e sua
descricão
, funcional:

II - os trechos do programa e outros dados que considerar suficientes


para caracterizar sua criação independente ~ ressalvando-se os direitos de terceiros e
a responsabilidade do governo.

§ 2° As informações referidas no inciso II do § 1° são de caráter


sigiloso. não podendo ser reveladas. salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao


empregador. contratante de serviços ou órgão público ~ os direitos relativos ao
programa de computador~ desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato
ou de vínculo estatutário ~ expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento ou
em que a atividade do empregado. contratado de serviço ou servidor seja prevista,
ou ainda. que decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses
vínculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou


serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.

• § 2° Pertencerão~ com exclusidade. ao empregado. contratado de


serviço ou servidor, os direitos concernentes a programa de computador gerado sem
relação com o contrato de trabalho. prestação de serviços ou vínculo estatutário, e
sem a utilização de recursos ~ informações tecnológicas. segredos índustriais e de
negócios. materiais. instalações ou equipamentos de empregador, da empresa ou
entidade com o qual o empregador mantenha contrato de prestação de serviços ou
assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no seu § 2°


será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido por
bolsistas. es ta~üário s e assemelhados. mesmo na ausência de contrato ou vínculo
~

estatutário .
CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica.
pertencerão à pessoa autorizada que as fIzer jus~ salvo estipulação contratual em
contrário.

Art. 6° Não constituem ofensas aos direitos do titular de programa de


computador:

I - a reprodução em um só exemplar de cópia legitimamente adquirida


desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese
em que o exemplar original servirá de salvaguarda:

II - a citação parcial. para fms didáticos desde que identifIcados o


titular dos direitos e o programa a que se refere ;

UI - a ocorrência de semelhança de programa a outro, pré-existente.


quando se der por força das características funcionais de sua aplicação ~ da
observância de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma alternativa
para a sua expressão:

IV - a integração de um programa~
mantendo-se suas características
eSSenCIaIS. a um sistema aplicativo ou operacional ~ tecnicamente indispensável às
necessidades do usuário~ desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.

,
TITL'LO lU
DAS GARA:\TTIAS AOS CSUÁRIOS DE PROGRAMAS DE
COMPt:TADOR

Art. 7° O uso de programa de computador no paIS sera objeto de


contrato de licenca.
,

Parágrafo umco - Na hipótese de eventual inexistência do contrato


referido no caput deste Qrtigo ~ o documento fiscal relativo à aquisição ou
licenciamento de cópia. servirá para comprovação da regularidade do seu uso .
CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja


titular dos direitos de programa de computador quer seja titular dos direitos de
comercialização, fica obrigado no território nacional, a:

I - divulgar, sem ônus adicionaL as correções de eventuais erros;

II - assegurar, aos respectivos usuários, a prestação de serviços


técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa de
computador. consideradas as suas especificações:

III - responder pela qualidade técnica. bem como pela qualidade da sua
fixação ou gravações dos respectivos suportes t1sicos.

§ 1° Quando um programa de computador apresentar relação de


dependência funcional com outro programa deverão ser caracterizadas perante o
usuário, inequivocamente, as responsabilidades individuais dos respectivos
produtores ou titulares dos direitos de comercialização quanto ao funcionamento
conjunto adequado dos programas.

§ 2° Caberá ação regressiva contra antecessores titulares dos direitos de


programa de computador ou seus titulares de direitos de comercialização.

Art. 9° O titular dos direitos de programa de computador, ou titulares


de direitos de comercialização, na situação de retirada de circulação comercial do
programa de computador fica obrigado a:

I - comunicar ao público pela imprensa ou, alternativamente mediante


notificação devidamente comprovada. dirigida a cada usuário do programa:

II - cumprir o disposto no art. 8° desta lei por um prazo de 2 (anos)


anos. a partir da comunicação de que trata o inciso anterior. salvo se o titular dos
direitos de programa de computador efetuar a justa indenização de eventuais
prejuízos causados a terceiros.

Art. 10 Além do que dispõe esta lei. a comercialização de programa de


CÂMARA DOS DEPUTADOS

computador sujeita-se adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao


Consumidor.

,
TITlLO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art. 11 Violar direitos de autor de programas de computador:

Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos ou multa.

§ 1° Se a violação consistir na reprodução. por qualquer melO, de


programa de computador. no todo ou em parte. para fins de comércio, sem
autorização expressa do autor ou de quem o represente:

Pena - Reclusão de um 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

§ 2° Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe


à venda. introduz no país. adquire. oculta ou tem em depósito. para fms de
comércio, original ou cópia de programa de computador. produzidos com violação
de direito autoral.

~ 3° Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante


queixa, salvo:

I - quando praticados em preJUlzo de entidade de direito público.


autarquias. empresa pública. sociedade de economia mista ou fundação instituída
pelo poder público:

rI - nos casos previstos nos §§ 1° e 2° deste artigo

III - quando. em decorrência de ato delituoso. resultar sonegação fiscal.


perda de arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem
tributária ou contra as relacões

de consumo .

CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 4° No caso do inciso In do parágrafo anterior. a exigibilidade do


tributo. ou contribui cão

social e qualquer ascessório. se processara
independentemente de representação.

§ 5° A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão.


no casos de violação de direito de autor de programas de computador. serão
precedidas de vistoria. podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas
ou comercializadas com violação de direito de autor. suas versões e derivações. em
poder do infrator ou de quem as esteja expondo. mantendo em depósito.
reproduzindo ou comercializando.

Art. I ') Independentemente da ação penal. o prejudicado poderá


intentar ação para proibir ao infrator á prática do ato incriminado com cominação
de pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a


de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes com a infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória o juiz poderá


conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado. nos
termos deste anigo.
~

~ 3° Nos procedimentos cíveis. as medidas cautelares de busca c


apreensão observarão o disposto no § 5° do artigo anterior.

~4° A ação civil proposta com base em violação dos direitos relativos
à propriedade intelectual sobre programa de computador. correrá em segredo de
. .
JustIça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medidas previstas neste e no artigo anterior. agindo de má fé ou por
espírito de emulação. capricho ou erro grosseiro. no tennos dos arts .: 16, 17. e 18
do Código de Proceso Civil.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização


referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos
tributos e encargos exigíveis. a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estebelecerão a remuneração do titular dos direitos de programa de computador
residente ou domiciliado no exterior.

§ 10 Serão nulas as cláusulas que:

a) limitem a produção. a distribuição ou a comercializacão.


, em
violação às disposições normativas em vigor:

b) eximam qualquer dos contratantes das responsabilidade por


eventuais ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos
de autor.

§ 20 O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira em


pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder. pelo prazo de
5 (cinco) anos. todos os documentos necessários à comprovação da licitude das
remessas e da sua conformidade ao caput deste artigo .

Art. l.-J. Nos casos de transferência de tecnologia de programa de


computador. o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos
respectivos contratos. para que produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único - Para o registro de que trata este artigo, é obrigatória


a entrega por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa. em especial do código-fonte comentado. memorial descritivo.
especificações funcionais internas, diagramas. fluxogramas e outros dados técnicos
necess ários à absorção da tecnologia.

Art. 15 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação .


CÂMARA DOS DEPUTADOS

-
Art. 16 Fica revo!!ada a lei 7.646.. de 18 de dezembro de 1987.
~

Sala da Comissão. em e;20S de de 1995.

l_,,_
Deputado MARCELO BARBIERI
Presidente
- • ..,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI N" 200-A/95


(do Poder Executivo)
MENSAGEM n" 275/95

"D::. . .(J(> sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de comput ador, sua
comerciali.·..::.~ão no pais, e dá outras providências". (Art. 24, 11)

.
SUMARIO

I .. Projeto Inicial
H- Na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
- Termo de Recebimento de Emendas
- Parecer do Relator
- 19 Substitutivo oferecido pelo Relator
- fnd i c 8 de autor das emendas ao Substitutivo
- Emendas oferecidas ao Substitutivo (7)
.- Termo de Recebimento de Emendas ao Substitutivo
- ? arecer complementar
- 29 S~bstitutivo oferecido pelo Relator
- Pa~ecer da Comissão
- Substitutiv o adotado pel a Comissão - CCTCI
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CI~NCIA E TECNOLOGIA COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI N° 200 /9 5

lNDICE DAS EMENDAS

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,....-- EMENDA NQ--..

CÁMARA DOS DEPUTADOS


IlJSSIFl

( ) IrtESSTW ( ) USTIMIW ( ) ~ITI~ Dl


/ ( ) .UTl~TIW ( ) IDDlrlCATJW

Ciênc i a e Tec n ologia


'MTIOO T il
ROB ERTO CAr'l POS PPR I RJ

EMENDA AO ARTIGO 10° DO PROJETO DE LEI N° 200/95


Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de
programas de computador, sua comercialização no País,
e dá outras providências.

Inclua-se no Parágrafo 3° do Artigo 10° do Substitutivo do Relator ao Projeto de


O Lei N° 200/95 O inciso m
e Parágrafo 40 , resultando na seguinte nova redação:
Ctl

,
~
W Artigo 100 - Violar direitos de autor de programas de computador.
Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos ou multa.
o
z § 10 _ Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de programa de
Ctl computador, no todo ou em parte, para flOS de comércio, sem autorização expressa do
~ autor ou de quem o represente:Pena - Reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.
tO
O § 2 0 _ Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda,
::l
cr introduz no País, adquire, oculta ou tem em depósito, para flOS de comércio, original ou
~ cópia de programa de computador, produzidos com violação de direito autoral.
Ui
Z
~ § 3 0 _ Nos crimes previ~10s neste artigo, somente se procede mediante queixa, salvo

I) quando praticados em prejuízo de entidade de direito público, autarquia, empresa


pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo poder público;

lI) nos casos previstos nos § § 10 e 20 deste artigo;

IH) quando, em decorrência de ato deHtuoso, resultar sonegação fiscal, perda


de arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem
tributária ou contra as relações de consumo.

29 ! 06 / 95
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EMENDA NQ - - - ,

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CÁMARA DOS DEPUTADOS
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I

~J ~ Ci ê n c i a e Tec n ologia
'MTIOO T li' ,lIó lltA I
RO8 ER T O C Arl P O5 PPR i RJli 02 / 02 I

§ 40 - No caso do no III do parágrafo anterior, a exigibilidade do tributo, ou


contribuição social e qualquer acessório, se processará independentemente de
representação.
§ 50 - A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão, no caso de
violação de direito de autor de programas de computador, serão precedidas de vistoria,
podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou comercializadas com
violação de direito de autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as
esteja expondo, mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando.
o
C1l
~ J ustiflcativa
w
::> A violação de direito autoral sobre programas de computador, também conhecida como "pirataria
de software", ocorre com frequência cada vez maior e com caracterlsticas peculiares.
O
z
A cópia em meio magnético pode ser comparável aos casos de cópia na indústria fonográfica ou de
C1l videofonográfica mas as transmissões diretas por linhas de telecomunicações, por exemplo, inserem
1.U caracteristicas só encontráveis em programas de computador.
tO
O
~ Praticada a violação do direito de autor, decorre, quase que inexoravelmente, a prática de
~ sonegação :fiscal em todos os níveis tributários inclusive na eventual remessa de direitos a a
~ residentes ou domiciliados no exterior.


Cf)
Z
~
Tais circunstâncias recomendam, ainda que sem legislar nos aspectos tributários, uma remissão
clara a legislação que trata da matéria. O inciso m do parágrafo 30 e o parágrafo 40 do novo
texto ora proposto, avançam na direção de clarificar, no próprio texto da lei, a caracteristica de
sonegação fiscal associada à prática da "pirataria de software", óbvia decorrência da informalidade
da operação.

29/ 0 6/95
DATA v 81SSIMnaA '--

QEIII to . Ol. 00~ . 5 -lA81Vt "


EMENDA NQ

CAMARA DOS DEPUTADOS


ClASSIfICAC10
~~
,

PiO.lTO DE lU lIQ

( J SlJ'IESSIVA ( J SUlSTlTUTIVA ( J AOmVA DE


- 200 L 95 [ 1 Aa.UTIJlATIVA [ 1 IIOOIfICATM iI

COIIISSÃO C( Ciência e Tecnoloqia , Co municação e I nformát ic a I

DEPUTADO ROBERTO SANTOS


AUTOR
I PSOB
PARTIDO T Lf
I BA
l r::-
~1 / 01
?&GlNA -
mOIJJSTInOOO

_I

I

Dê-se à alínea a, § 1°, Artigo 12 do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a


seguinte redação:

OI
00 1 Artigo 12 - ....
" I
WI
)
a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em violação às disposições
O legais em vigor.
Z
00 1
WI Justificativa:
::: I

•...
~ I
: :
'Y

f- I
,I
A remissão à Lei 8.8884, de 11 de junho de 1994, restringe o alcance do dispositvo,
podendo ser interpretada como o afastamento de outras normas que possam regular a
matéria.
00 1
Z i
~ I

PAllAIDTAI

01/0 ·1- / lj S
LlAT. !\SSIIIATil A
FrnM..1..ARIO PARA APRFSFNTAÇJl.O a:: EJ.e.IJA
INSTRLÇCES PARA PRIDO-iI~O

I - INSTRLÇES CLRAIS:
1. Este formulário deverá ser preenchida a máQUina, assinado pelo autor da
Emenda, e entregue à Secretaria da comissão em quatro vias: original e
três cópias, uma das quais servirá como recibo.
2. Para atender ao disposto no inciso 11 do art. 138 do Regimento interno,
cada Emenda deverá tratar de matérias contidas em apenas um dispositivo,
a não ser que se trate de modificações correlatas, de sorte que a aprovação, re
lativamente a l.DTI dispositivo, envolva a necessidade de se alterarem outros. -
3. Quando houver assinaturas de aooiarrellto,estas, devidamente identificadas,
serão apostas- em outra folha oeste formulário, no campo Texto/Justifica-
ção, completando-se os demais campos que identificam a Emenda.

I I - INSTRLÇTS PARA PRffiO-iI..urrO oos Cru.flOS:

1. EMENDA N2 - Não preencher este campo. Destina-se a receber o número da


Emenoa, o que será providenciado pela Secretaria da Comissão.
2. PROJETO DE LEI Nº - Escrever o número do projeto.
Ex.: 1.245-A/88; 3.125/89
I()
O') 3. CLASSIFICAÇAO - não preencher este campo. Destina-se a ser usado pela
O')

!:f'-
Comissão no ordenamento das emendas.
g
N
(O 4 • COMISSAO DE - Escrever o nome da Comissão em que a Emenda será entregue.
o
;::z 5. AUTOR - Preencher com o nome do Deputado autor da Emenda.
~-J
':c..
6. PARTIDO - Escrever a sigla partidária do Deputado autor da Emenda.
7. UF - Escrever a siql" do Estado pelo qual foi eleito o Deputado autor da
Emenda.
.
8. PAGINA - Deverá ser preenchido da seguinte forma: NQ DA PAGINA/Nº TOTAL
DE PAGINAS. Assim, quando a Emenda tiver uma única página, esta será nu-
merada: l/I; se a Emenda tiver três páginas: a primeira será 1/3, a se-
gunda, 2/3 e a terceira, 3/3 .
9.-TEXTO/JUSTIFICAÇAO - Deverá ser utilizado para a redação do texto da
Emenda e, a critério do autor, de sua justificação. O início da justifi-
cação deverá estar claramente separado do texto da Emenda pelo título
próprio (JUSTIFICAÇAO). Se o espaço for insuficiente, deverá ser usada
outra folha deste mesmo formulário.
10. PARLAMENTAR - Este campo deverá ser assinado pelo Deputado autor da Emen
da. A data será aquela em que a Emenda for entregue na Comissão.

oss.: Fazer referência clara ao dispositivo a ser enendado (título, ca-


pítulo, seção, subseção ou artigo, caout/pará~rafo, i nciso, alí-
nea, nlÍnero).
EMENDA NQ

03
CAMARA DOS DEPUTADOS
Cl.ASSIfICAW
!~
,
,
PiO.fJO DE UI M9

( ) StfIESSlVA ( ) SUlSTlTUTIVA ( 1 AOInVA DE


- 20 0 L 95 [ ] AliUTIllATtVA [ ] IIOOIfICATM I
I
i

roIII SSÃO C( Ci ên ci a e Te cn ol og ia , Comun i cação e I nformá ti c a \

DEPUTADO ROB ERTO SANTOS


AUTOR PARTIDO
PS DB
TIBA
Lf li-! r6SIHA
O1 / 01
-
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TEXTOI JlSTlnOOO

I •

e i
Dê-se ao § 3° do Artigo 4° do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a seguinte redação:

Artigo 4° - .. ..
OI
üJ l § 3° O mesmo tratamento conferido no cap11t deste artigo e no seu § 2° será aplicado nos
0: 1 casos em que o programa de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e
wl assemelhados, mesmo na ausência de contrato ou vínculo estatutário.
:>
O
z Justificativa:
üJ A alteração proposta tem o objetivo de tomar claro que em ambos os casos, com ou sem
WI
;~ I contrato ou vínculo estatutário, será conferido aos programas de computador
:J I desenvolvidos por bolsistas, estagiários e assemelhados o mesmo tratamento conferido
. :: no caput e no § 2° do artigo 4° Sem esta alteração ficaria a descoberto o caso de
~ : bolsistas, estagiários ou assemelhados desenvolverem programas de computador sob
~ I
contrato ou vínculo estatutário, o que não está atemdido pelo capllt e § 2° do art. 4°.
üJ l
Z
~

ASSIIlATIIA
FrnM..U\RIO PARA APRE9:NTAÇM [E EJe{)A

INSTRtJ;tES PARA PRIDD-llterrO

I - INSTRlÇ(ES ~IS:

1. Este formulário deverá ser preenchida a máouina, assinado oelo autor da


Emenda, e entregue à Secretaria da comissão em quatro vias: original e
três cópias, uma das quais servirá como recibo.
2. Para atender ao disposto no inciso 11 do art. 138 do Regimento interno,
cada Emenda deverá tratar de matérias contidas em apenas um dispositivo,
a não ser que se trate de modificações correlatas, de sorte que a aprovação, re
lativamente a lDll dispositivo, envolva a necessidade de se alterarem outros. -
3. Quando houver assinaturas de aooiaTelito, estas, devidamente identi ficadas,
serão apostas em outra folha aeste formulário, no campo Texto/Justifica-
ção, completarido-se os demais campos que identificam a Emenda.

I I - INSTRl ÇFS PARA PRffiOiI..aITO OOS CAWOS: .'

1. EJ.ENJA Nº - Não pree! lCher este campo. Destina-se a receber o ntÍnero da


Emenda, o que será providenciado pela Secretaria da Comissão.
2. PROJETO DE LEI Nº - Escrever o número do projeto.
Ex.: 1.245-A/88; 3.125/89
3. CLASSIFICAÇAO - não preencher este campo. Destina-se a ser usado pela
Comissão no ordenamento das emendas.
4. COMISSAO DE - Escrever o nome da Comissão em que a Emenda será entregue.
5. AUTOR - Preencher com o nome do Deputado autor da Emenda.
6. PARTIDO - Escrever a sigla partidária do Deputado autor da Emenda.
7. UF - Escrever a sigla do Estado pelo qual foi eleito o Deputado autor da
Emenda.

8. PAGINA - Deverá ser preenchido da seguinte forma: Nº DA PAGINA/Nº TOTAL
DE PAGINAS. Assim, quando a Emenda tiver uma única página, esta será nu-
merada: l/I; se a Emenda tiver três páginas: a primeira será 1/3, a se-


gunda, 2/3 e a terceira, 3/3.
9._TEXTO/JUSTIFICAÇAO - Deverá ser utilizado para a redação do texto da
Emenda e, a critério do autor, de sua justificação. O início da justifi-
cação deverá estar claramente separado do texto da Emenda pelo título
próprio (JUSTIFICAÇAO). Se o espaço for insuficiente, deverá ser usada
'"
.~ outra folha deste mesmo formulário.
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la. PARLAMENTAR - Este campo deverá ser assinado pelo Deputado autor da Emen
cn da. A data será aquela em que a Emenda for entregue na Comissão.
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EMENDA NQ

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CÃMARA DOS DEPUTADOS

, . - - - - PRODO DE UI 112

( 1 StfIESSlVA ( ) SUlSTlTUTIVA ( ) rilInVA DE


20q [ 1 AQ.UTJMATlVA ( ) IIOOIfICATM

COfIIss&l t( Ci ê n c i a e T e c n o 1 o 9 i a , Co mun ic a ão e I n fo rmá ti ca

DEPUTADO ROB ERTO SANT OS


AUTOR
IPSDB
P~TIOO
T Lf
IBA
l r=J ?&GUiA -
01 / 01 !
TIDOI JJSTIFlCAC10


I
e Dê-se ao Artigo lOdo Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a seguinte redação:

Art. 10 - À violação de direitos de autor de programa de computador aplica-se o


disposto no Título lU, Capítulo I, da Parte Especial do Código Penal Brasileiro.
OI
(J) \ Parágrafo único - A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão, no
0: 1 caso de violação de direito de autor de programas de computador, serão precedidas de
WI vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou comercializadas
:> com violação de direito de autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de
O quem as esteja expondo, mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando .
Z
(J) I
Justificativa:
WI
:~ \
:'> 1 Ao optar pela remissão da violação de direitos de autor de programas de computador ao

•...
~

(J) I
,
,
Código Penal Brasileiro, o Projeto de Lei não apenas zelará pela melhor técnica
legistlativa e pela tradição juridica, mas cuidará para que haja consonância entre a sanção
dos crimes na área de software com os demais crimes de direito de autor - similitude
exigida pelo Acordo TRIPS e pelo próprio art . 2° do projeto .
Z
~

PARlNDTAI

Ol!Ot ! 3S'
OIlTA ASSIMTIIA
FrnM.1..AAIO PARA APRF"'ENTAÇM a:: EJ.ENlA
I~CES PARA PRIDOilt-ENTO

I - INSTRLÇES Q:RAIS:

1. Este formulário deverá ser preenchido a máouina, assinado oelo autor da


Emenda, e entregue à Secretaria da comissão em quatro vias: original e
três cópias, uma das quais servirá como recibo.
2. Para atender ao disposto no inciso 11 do art. 138 do Regimento interno,
cada Emenda deverá tratar de matérias contidas em apenas um dispositivo,
a não ser que se trate de modificações correlatas, de sorte que a aprovação, re
lativamente a um dispositivo, envolva a necessidade de se al terarem outros. -
3. Quando houver assinaturas de devidamente identificadas,
aooian~lto,estas,
serão apostas em outra folha deste formulário, no campo Texto/Justifica-
ção, completando-se os demais campos que identificam a Emenda.

I I - INSTRLÇCES PARA PREDOilt-ENTO oos CAKJOS: •

,. EJ.fl{)A N2 - Não preencher este campo. Destina-se a receber o número da


Emenda,° que será providenciado pela Secretaria da Comissão.
2. PROJETO DE LEI Nº - Escrever o número do projeto.
m
m
Ex.: 1.24S-A/88; 3.125/89
- O')
0 (0 3. CLASSIFlCAÇAO - não preencher este campo. Destina-se a ser usado pela
o
I Comissão no ordenamento das emendas.
4. COMISSAO DE - Escrever o nome da Comissão em que a Emenda será entregue.
5. AUTOR - Preencher com o nome do Deputado autor da Emenda.
6. PARTIDO - Escrever a sigla partidária do Deputado autor da Emenda.
7. UF - Escrever a sigla do Estado pelo qual foi eleito o Deputado autor da
Emenda.
.
8. PAGINA - Deverá ser preenchido da seguinte forma : N2 DA PAGINA/Nº TOTAL
DE PAGINAS. Assim, quando a Emenda tiver uma única página, esta será nu-
merada: 1/1; se a Emenda tiver três páginas: a primeira será 1/3, a se-
gunda, 2/3 e a terceira, 3/3.
9. -TEXTO/JUSTIFICAÇAO - Deverá ser utilizado para a redação do texto
Emenda e, a critério do autor, de sua justificação. O início da justifi-
cação deverá estar claramente separado do texto da Emenda pelo
da
título

próprio (JUSTIFlCAÇAO). Se o espaço for insuficiente, deverá ser usada
outra folha deste mesmo formulário.
10. PARLAMENTAR - Este campo deverá ser assinado pelo Deputado autor da Emen
da. A data será aquela em que a Emenda for entregue na Comissão.

OBS.: Fazer referência clara aQ dispositivo a ser enendado (título, ca-


pítulo, seção, subseção ou artigo, caout/paráJrafo, i nciso, alí-
nea, núnero).
EMENDA NQ

CAMARA DOS DEPUTADOS

r----- PRODO DE UI H2

( ) stfRESSI~ ( J SUlSTlTUTIVA ( ) t.?ITIVA DE


200 [ ) Aa.lITlJIATIIJA ( J IlOO IftCATIVA

COfIIss&l C(C i ênc i a e r ec nol 09 i a, C omun ic aç ão e I n formá tic a


AUtOR PAlTIOO
OEPUTAOO ROBERTO SANTOS I PSOB
TEXTOI JlST1nCAt1o

Dê-se ao § r do Artigo r do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a seguinte redação:

OI Artigo 2° - ....
ú1 1
a: i § 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos aos programas de computador pelo
wl prazo de 60 (sessenta) anos, contados a partir de 1° de janeiro do ano subseqüente ao da
:> sua publicação ou, na ausência desta, ao da sua criação.
O
Z
Justificativa:
ú1 1
WI A emenda tem por objetivo compatibilizar o prazo de proteção com o estipulado na
;~ I
:J I legislação vigente de direito autoral, explicitando claramente a data do início da
proteção, e acompanhar a tendência internacional de ampliação desse prazo.
e~ ;
~ I

ú1 1
Z I
1-1 1

() J ! OU '3 S"
MlA ~IIIATIIA
FCRM.1..AAIO PARA Pi+lFsaITAÇAO CE 80ENlA
INSTRU;CES PARA PREEJO-flt-ENTO
I - INSTRlÇES a::RAIS:

1. Este formulário deverá ser pre~~do a máouina, assinado oelo autor da


Emenda, e entregue à Secretaria da comissão em quatro vias: original e
'><"
Oi;; três cópias, uma das quais servirá como recibo.
()

lO
m 2. Para atender ao disposto no inciso 11 do art. 138 do Regimento interno,
m cada Emenda deverá tratar de matérias contidas em apenas um dispositivo,
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g r--- a não ser que se trate de moàificações correlatas, de sorte que a aprovação, re
N
(
lativamente a urndispositivo , envolva a necessidade de se alterarem outros. -
~ Z
~ .-1 3. Quando houver assinaturas de aooian~lto,estas,devidamente identificadas,
.3 1l. serão apostas _em outra folha oeste formulário, no campo Texto/Justifica-
ção, completando-se os demais campos que identificam a Emenda.

1I - INSTRLÇOCS PARA PRffiOilt-ENTO oos CAWOS: •

1. EMENDA NQ - Não preencher este campo. Destina-se a receber o número da


Emenoa, o que será providenciado pela Secretaria da Comissão.
2. PROJETO DE LEI Nº - Escrever o número do projeto.
Ex.: 1.24S-A/88; 3.125/89
3. CLASSIFlCAÇAO - não preencher este campo. Destina-se a ser usado pela
Comissão no ordenamento das emendas.
4. COMISSAO DE - Escrever o nome da Comissão em que a Emenda será entregue.
s. AUTOR - Preencher com o nome do Deputado autor da Emenda.
6. PARTIDO - Escrever a sigla partidária do Deputado autor da Emenda.
7. UF - Escrever a sigla do Estado pelo qual foi eleito o Deputado autor da
Emenda.
.
8. PAGINA - Deverá ser preenchido da seguinte forma: N2 DA PAGINA/Nº TOTAL
DE PAGINAS. Assim, quando a Emenda tiver uma única página, esta será nu-
merada: l/I; se a Emenda tiver três páginas: a primeira será 1/3, a se-
gunda, 2/3 e a terceira, 3/3.
9.-TEXTO/JUSTIFICAÇAO - Deverá ser utilizado para a redação do texto da
Emenda e, a critério do autor, de sua justificação. O início da justifi-
cação deverá estar claramente separado do texto da Emenda pelo título
próprio (JUSTIFlCAÇAO). Se o espaço for insuficiente, deverá ser usada
outra folha deste mesmo formulário.
10. PARLAMENTAR - Este campo deverá ser assinado pelo Deputado autor da Emen
da. A data será aquela em que a Emenda for entregue na Comissão.

OBS.: Fazer referência clara ao dispositivo a ser enendado ( t ítulo, ca-


pítulo, seção, subseção ou artigo, caout/paráJrafo, i nciso, alí-
nea, núnero).
EMENDA NQ

CÃMARA DOS DEPUTADOS


iD. ;
~
PRO.ITO DE LEI HQ
a.ASSIfI ,

( J SU'IESSIIJA [ J SUlSTlTUTIVA ( J ,.,mVA DE


-
200 L 95 [ 1 AIlUTlHATIVA [ ] ~IF1tATIVA I,

COIIISSÃO OE Ci ênc i a e Tecnologia, Comunicaçã o e I n f ormática i

ROBERTO SANTOS
AIJlOi
I
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P66IHA
L:jU::O::1
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_I
Supressão do Título m - Das Garantias aos Usuários de Programas de
Computador - do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200.
OI
Ul I
0:: 1
wl Justificativa:
:>
O As questões relativas às garantias aos usuários de programas de computador devem ser
Z tratadas, como ocorrem nos demais setores da economia, através das disposições do
Código de Defesa do Consumidor, Lei nO8.078, de 11 de setembro de 1990 .
Ul I
WI o presente substitutivo inseriu disposições específicas sobre a questão, que eram
;~ I
anteriormente tratadas na Lei 7.646/87, medida necessária naquela época, uma vez que o
~ I
País não possuía um Código de Defesa do Consumidor abrangente. Hoje, porém, não
e : : existe mais sentido de manter tais dispositivos.
O::: !
~ I
Ul I
Z
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,I

01/01 / 9S
MTA ASSIM TIIA
FCJM1..AAIO PARA PPRESENTAÇAO (E DENJA
INSTRU;CES PARA PRffilliI~O

I - INSTRLÇES CEtAIS:
1. Este formulário deverá ser pre~cnido a máouina, assinado Dela autor da
Emenda, e entregue à Secretaria da Cc:xnissão em quatro vias: original e
três cópias, uma das quais servirá como recibo.
2. Para atender ao disposto no inciso 11 do art. 138 do Regimento interno,
cada Emenda deverá tratar de matérias contidas em apenas um dispositivo,
a não ser que se trate de modificações correlatas, de sorte que a aprovação, re
lativamente a LDn dispositivo, envolva a necessidade de se aI terarem outros. -
3. Quando houver assinaturas de apoiam;nto,estas, devidamente identificadas,
serão apostas.em outra folha deste tormulário, no campo Texto/Justifica-
ção, completando-se os demais campos que identificam a Emenda .

.. I - INSTRLÇ(ES PARA rnffiOHt-ENTO oos CAJ.POS: •

1. EJ.ENJA N-º - Não preencher este campo. Destina-se a receber o núnero da


Emenda, o que será providenciado pela Secretaria da Comissão.
2. PROJETO DE LEI Nº - Escrever o número do projeto.
Ex.: 1.24S-A/88; 3.125/89
3. CLASSIFICAÇAO - não preencher este campo. Destina-se a ser usado pela
Comissão no ordenamento das emendas.
4. COMISSAO DE - Escrever o nome da Comissão em que a Emenda será entregue.
5. AUTOR - Preencher com o nome do Deputado autor da Emenda.
6. PARTIDO - Escrever a sigla partidária do Deputado autor da Emenda.
7. UF - Escrever a sigla do Estado pelo qual foi eleito o Deputado autor da
Emenda.
.
8. PAGINA - Deverá ser preenchido da seguinte forma: Nº DA PAGINA/Nº TOTAL
DE PAGINAS. Assim, quando a Emenda tiver uma única página, esta será nu-
merada: l/I; se a Emenda tiver três páainas: a primeira será 1/3, a se-
gunda, 2/3 e a terceira, 3/3.
9.- TEXTO/JUSTIFICAÇAO - Deverá ser utilizado para a redação do texto da
Emenda e, a critério do autor, de sua justificação. O início da justifi-
cação deverá estar claramente separado do texto da Emenda pelo título
próprio (JUSTIFICAÇAO). Se o espaço for insuficiente, deverá ser usada
outra folha deste mesmo formulário.
la. PARLAMENTAR - Este campo deverá ser assinado pelo Deputado autor da Emen
da. A data será aquela em que a Emenda for entregue na Comissão.

OBS.: Fazer referência clara ao dispositivo a ser enendado (título, ca-


pítulo, seção, subseção ou artigo, caout/paTá~rafo, incisa, alí-
nea, nlÍnero).

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EMENDA NQ

CÃMARA DOS DEPUTADOS


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' .~ PRODO DE LEI 112
ClJSSIfI 1

( J SU'RESSllJA ( 1 SUlSTtTUTIVA ( 1 fl?mVA DE


- 200 L 95 [ 1 AIlIITIKATIVA ( ] IlOO IFICATM I1
COIII SSÃO r.t Ciê n cia e Te c n ologia , Comu ni ca cã o e I n f o rm á tica J
-
DEPUTADO RO BE RTO SA NTOS
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Ts A J[? 1 / 0 1
P6GIlIA

TEXTO!JJSTInCAC10

Dê-se ao § r do Artigo 4° do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a seguinte redação:

Artigo 4° - ....

OI § 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de serviços ou servidor


(J) I
os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relação com o contrato
" I de trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a utilização de recursos,
wl
:> informações tecnológicas, segredos industriais e de negócios. materiais, instalações ou
equipamentos do empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregado
O mantenha contrato de prestação de serviços ou assemelhados, do contratante de serviços
Z ou da entidade geradora do vínculo estatutário .
(J)
WI
~ :l I Justifica tiva:

....:,) 1
. . .-
,!
J:: !
1- 1
Tomar a redação mais clara, porém sem alterar sua essência .

(J) I
Z I
~ I
1
!
,

PAllJIIOTAI

i\SSIM ILlA
FmM.1..AAIO PARA PPRF'"ENTAÇAO [E EJ.ENJA
INSTRU;CE.S PARA PRffiO-fItelTO
I - INSTRLÇ(ES GERAIS:

1. Este formulário deverá ser preenchido a máouina, assinado Dela autor da


Emenda, e entregue à Secretaria da comissão em quatro vias: original e
três cópias, uma das quais servirá como recibo.
2. Para atender ao disposto no inciso 11 do art. 138 do Regimento interno,
cada Emenda deverá tratar de matérias contidas em apenas um dispositivo,
a não ser que se trate de modif icaçõe 5 corre la tas, de sorte que a aprovação, re
lativamente a urn dispositivo , envolva anecessiàade de se alterarem outros. -
3. Quando houver assinaturas de apoiarr~lto,estas, devidamente identificadas,
serão apostas em outra folha deste formulário, no campo Texto/Justifica-
ção, completando-se os demais campos que identificam a Emenda.

I I - INSTRLÇES PARA PRIDOineITO OOS CAWOS:

,. EJ.EKlA N2 - Não preencher este campo. Destina-se a receber o ntÍnero da


..
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Emenda, o que será providenciado pela Secretaria da Comissão .
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2. PROJETO DE LEI Nº - Escrever o número do projeto.
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Ex.: l.24S-A/88; 3.125/89
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o
N Comissão no ordenamento das emendas.
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~-I 4. COMISSAO [E - Escrever o nome da Comissão em que a Emenda será entregue.
~Q.
5. AUTOR - Preencher com o nome do Deputado autor da Emenda.
6. PARTIDO - Escrever a sigla partidária do Deputado autor da Emenda.
7. UF - Escrever a sigla do Estado pelo qual foi eleito o Deputado autor da
Emenda.
.
8. PAGINA - Deverá ser preenChido da seguinte forma: Nº DA PAGINA/Nº TOTAL
DE PAGINAS. Assim, quando a Emenda tiver uma única página, esta será nu-
merada: l/I; se a Emenda tiver três páginas: a primeira será 1/3, a se-
gunda, 2/3 e a terceira, 3/3.
9._TEXTO/JUSTIFlCAÇAO - Deverá ser utilizado para a redação do texto da
Emenda e, a critério do autor, de sua justificação. O início da justifi-
cação deverá estar claramente separado do texto da Emenda pelo título
próprio (JUSTIFlCAÇAO). Se o espaço for insuficiente, deverá ser usada
outra folha deste mesmo formulário.
10. PARLAMENTAR - Este campo deverá ser assinado pelo Deputado autor da Emen
da. A data será aquela em que a Emenda for entregue na Comissão.

OBS.: Fazer referência clara ao dispositivo a ser enendado ( tí tulo, ca-


pítulo, seção, subseção ou artigo, caout/paráJrafo, i nciso, alí-
nea, IlÚnero).
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LEI N° 200/95

Nos termos do Art . 119, caput, 11 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o
Sr. Presidente determinou a abertura e divulgação na Ordem do Dia das Comissões de prazo
para apresentação de emendas, a partir de 23 /06/95 , por cinco sessões, esgotado o prazo,
foram recebidas 7 (sete) emendas ao Substitutivo oferecido pelo Relator .

Sala da Comissão, 03 de julho de 1995

\..JlJ;flOv~
• Maria Ivone do Espirito Santo
Secretária

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


CÂMARA DOS DEPlTT ADOS

. , COMISSÃO DE CI!:NCIA E TECNOLOGIA ,COMUNICAÇÃO E INFORMATICA


TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LEI N° 200/95

Nos termos do Art. 119, caput, I do Regimento Interno da


Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente determinou a abertura - e divulgaç:io na Ordem
de Dia das Comissões - de prazo para apresentação de emendas., a (Jartir de 03 .04 ,95., ~or
cinco sessões, esgotado o prazo , nao foram recebidas emendas ao Projeto .

Sala da Comissão , 11 de abril de 1995


,
."
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMIssAo DE CI~NCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇAo E INFORMÁTICA

o F.s n° 5 9 /95 Brasilia, 03 de abril de 1995

Senhor Deputado

Conforme distribuição feita pelo Senhor Presidente


desta Comissão em 31 / 03 / 95 " coube a V. Exa. areia toria
do Projeto de Lei , em regime de apreciaç~o
200 / 95
conclusiva das Comissões.
Por determinação regimental, foi aberto o
prazo de 5 (cinco) sessões para recebimento de emendas~ nesta
Comissão a partir do dia 0 3 de abril de 1995.
Para conhecimento prévio de estamos
.
encaminhado o avulso da referida proposição, cUJo PareceI'
deverá incidir, também, sobre cada uma das emendas
eventualmente apresentadas.
Findo o prazo mencionado, providenciaremos
o encaminhamento, ao seu gabinete, do projeto de Lei em
quest~o, bem como das emendas a ele oferecidas, para a
elaboração do seu competente Parecer,

Atenciosamente

~
Maria I~e do Espirito Santo
Secretária

Exm ° ( a) Sr. (a )

Deputado(4)Cássio Cunha Lima


Câmara dos Deputados
NESTA
. ,-
.. . . ..
C~lmanl dos Deputados

\
cOl\lIssAo DE CIÊNCIA E TECNOLOGI.\,
,
CO!\1l INICJ\Ç.\O E
INFORMATICA

PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995 .


SUBSTITUTIVO B

J)isprJe soh/'e a p/'o/eç'(/o do {wo/7/'iedade


ill/e/ec!/(u/ de p/'ng/'O/l/O de comp/(/ador,
Slfa cOI7/c/'cio/i::oç'(/o no 1)0[\', e dá outras
r/'m'úh"', l7cias .

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

• TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIl\II~ARES

Art. Io Prob'Tama de computador é a expressão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte
fisico de qualquer natureza , de emprego necess:írio em m:íqllinas alltomMicas de
tratamento da infonnaçã o, di spositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital Oll an~loga , para fazê-lo funcionar de
modo e para fins detellninadO ~
,
I'

- '.
Câmara dos Drput:ldos

,
TITULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE .\llTOR E DO REGISTRO

Ali. 2° O Regimc dc proteção à propricd~ldc intelectual de programa


de computador é o conferido às obras literárias, pela legislação específica,
observado o disposto nesta lei.

§ 1° Não se aplica aos programas de computador as disposições


relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a
qualquer tempo , a patemid~H:lc do programa do cnmput<ldor.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a prObTfama de


computador pelo prazo de 50 (cinqOcnta) anos, contados a pmiir de 1° de janeiro
do ano subseqüente ao da sua publicação ou , na ausência desta , da sua criação .

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta lei independe de


registro.

§ 4° Os direitos atribuídos por esta lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no extcrior. desde que o país de origem do prObTfama,
conceda, aos brasileiros e estrangciros domicil i;ldos no Brasil , direitos
equivalentes.

§ 5° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta lei e pela


legislação de direito autoral aplicável, aqucle direito exclusivo de autorizar ou
proibir o aluguel comercial , não sendo esse direito exaurível pela venda, licença
ou outra fonna de transferência da cópia do programa.

§ 6° O disposto no lxlrágrafo anterior não se aplica aos casos em que


o programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Ali. 3° Os progralllas de computador poderjo, a critério do titular,


ser registrados elll órgão a ser designado pclo Ministério responsável pela política
de ciência e tecnologi ~
",(;.,.~y.-..l' Câm ara dos Deputados

* 1° O tituhlr do dircito de ~utor sobre prof:.,Tt"mnn decomputador


submeterá ao órgão dcsi~plndo n~ fOll11rt dcstc miigo qurtndo do pedido de
registro:

I - os dndos referentes no nutor do prof:.,Tt"rtmn de computador, seja


pesson físicn ou jurídicn, bem como do tituhlr, se outro, n identificnção e sua
descrição funcionrtL

II - os trechos do IJr0IP"rtmn e outrns drtdos que considernr suficientes


pnra cnracteriznr sua crirtçi10 indcpcndcnte, res s:llvrtndo-se os direitos de terceiros
e a responsabilidadc do gove1llo.

*2° As infoll11rtções referidns no inciso


II do *
1° sào de caráter
sigiloso, não podendo ser revelrtdas , salvo por ordem judicirtl ou n requerimento
do próprio titular.

Art, 4° Salvo estipubção em contdrio, peTiencerão exclusivamente


ao empregador, contrrttrtnte dc serviços ou órgão público, os direitos relativos ao
prof:.,Tt'nmn de comput(ldor, desenvolvido e elaborrtdo durnnte a vigência de
contrato ou de vínculo estatutúrio, expressamente destinado à pesquisa e
desenvolvimcnto ou em quc (l rttividadc do cmpregrtdo, contrntrtdo de serviço ou
servidor seja previstn, ou nimb , que decotTrt da próprin nMurezn dos encargos
conCC11lentes n esses vínculos .

*1° Ressnlv3do (ljuste em contdrio, n compcnsnção do trabalho ou


• serviço prestndo limitnr-sc-ú à rcmuncmção ou no srt1<\rio convencionndo,

* 2° Peliencerão, com exclusidnde, ao empregndo, contratado de


serviço ou servidor, os direitos conce1llentes n probTt"nmn de computndor gerado
sem relação com o contrnto de trnhalho, prestrtção de serviços ou vínculo
estntutário, e sem n utilização de recursos, infonn:lçõcs tecnológicns, set,yredos
industrinis e de negócios , mrtterinis, instrt](lçõcs ou cquip:lmcntos de empregador,
da empresa ou entidrtde com o qual o empreg:ldor mnntenhn contrato de
prestação de serviços ou assemelhados, do contratante de serviços ou órgão
público,

*3° O mcsmo trat:lmcnto conferido no


dcste artigo e no seu
coj7I1/ *
2° será aplicndo nos casos em que o programa dc computador for desenvolvido
por bolsistas, estagiúrios e asselllclhrtdos, mesmo nn ausência de contrato ou
vínculo estatutúri ~
,
- ,

Câmara dos Deputados

Ali. 5° Os direitos sobre ~s deri\ ,rtçôes ~utori7~drts pelo titubr dos


direitos de prOb'Trtmrt de comput;ldoL inclllsi\'e su~ explorrtção econômica,
pel1encerão à pessort rtutori7~drt que rtS fizer jus, srtl\'o estipulrtção contmtual em
contrário.

Ali. 6° Não con stitllcm ofensas rtOS direitos do titular de prof::,Tfama


de computador:

I - a reprodução em um só exempbr de cópia legitimamente


adquirida, desde que se destine à cópirt de sahmguarda ou annrtzenamento
eletrônico, hipótese em que o e,-:empbr origin~l servirá de srtl\'rtguarda~

rI - a citação prtrcirtl , pmrt fins did;1ticos desde que identificados o


titulm dos direitos e o prObTfrtmrt a que se refcre~

III - a ocorrênci~ de semelh~nçrt de programrt a outro, pré-existente,


quando se der por forçrt déls carélcterísticas funciol1rtis de SUél aplicação, da
observância de preceitos nonn~tivos e técnicos, ou de limitação de fonna
altemativa para a sua expressão ~

IV - él integmção de llm progr~ma , m~ntendo-se suas características


essenciais, a um sistem~ rtplicativo Oll opemciol1rtl , tecnicamente indispensável às
necessidades do usuário , desde quc par~ o uso e,-:clusivo de quem a promoveu .

TÍTULO 111
DAS GARANTIAS AOS l !Sll,\RIOS DE PROGRAI\IAS DE
COI\IPUT ADOR

Ali. r o uso de pro!:-Tfmnrt de comput<ldor no país será objeto de


contrato de licença.

Pmágr~ fo llllico - N:l hipótcsc dc c\"cntu~l incxistêncirt do contrato


referido no caril! destc m1 igo, o documcnto fiSC<ll rebtivo à rtquisição ou
licenciamento de cópirt, servirú prtr~ com)xo\'rtção drt regulmidade do seu us~
Cânlara dos Deputados

Art. 8° Aquele que comerci~li7~r prot.-rrml1~ de c o mput~dor, quer seja


titul~r dos direitos respecti\ 'os quer s ej~ licenci:1do, fic~ obrig~do no telTitório
nacional , a:

I - divulg~r, sem ônus <ldicion~l , as cOITeções de eventu<lis eITos;

II - assegurar, <lOS respcctivos usu~rios , a prestação de serviços


técnicos complemcnt<lres relativos <lO adequ~do funcionamento do pr0t.-Tfama de
comput<ldor, considcradas <lS SU<lS e"pccific<lç(')cs;

TIl - responder pela qualid<ldc técnic<l, bem como pela qualidade da


sua fix<lção ou grav<lções dos respectivos SUpOltcs físicos .

§ 1° Quando um probrram<l de comput<ldor apresentar relação de


dependênci<l funcional com outro progmm<l , deverão ser c<lmcterizad<ls perante o
usu~rio , inequivocamente, as responsabilid;ldes individuais dos respectivos
produtores ou titulares dos direitos de comerci~li7<lçilo quanto <lO funcionamento
conjunto adequ<ldo dos progr<lmas.

§ 2° C<lber~ <lçilo reh-'Tessiv<l contr<l antccessores titulares dos direitos


de programa de computador ou seus licenci<ldos.

Art. 9° O titul<lr dos direitos de \xobrrama de comput<ldor, ou seus


licenciados, na situ~ção de retimd~ de circulação comerci~1 do programa de
computador fica obrig~do a:

I - comunicar ao público pela imprens~


ou, altelll<ltivamente
mediante notificaç"ío devidamcnte comprovada , dirigida a cada usuário do
pr0t.-rrama;

11 - cumprir o disposto no 311 . 8° desta lei por um prazo de 5 (cinco)


anos, a partir da comunicação de que trata o inciso anterior, salvo se o titular dos
direitos de pr0t.-rrama de computador efetuar a justa indenização de eventuais
prejuízos causados a terceiros .

Ali. 10 Além do que dispõc est~ lei , a comerci~lização de programa


de computador sujeit<l-se adicionalmente ao est:lbekcido no Código de Proteção
ao Consumido.
, ,
Câmara dos Drputados

,
TITl 'LO IV
D.\ S S . \ ~('ÕfS f PEN .\ L IO.\ DES

Art . 1 I Viol:lr direitos de autor de prot.-'Tama de computador:

Pena - Dctcnç~o de ó (seis) meses a 1 (dois) anos ou multa .

~ 1° Se a viol:lç:'lo consi stir na reproduçfio , por qualquer mei o, de


pro!:-Tfama de computador, no todo ou em palic , para fin s de comércio, sem
autorização expressa do (lutor ou de quem o represente .

Pena - Rec lusfio de um 1 (um) a 4 (q uatro) anos e multa .

§ 2° Na mesma pena do padgrafo anterior incorre quem vende,


expõe à vend(l, introduz no país, adquire , oculta ou tem em dcpós ito, para fin s de
comércio , original ou cópia dc progr:l1l1a de computador produzid os com violação
de direito autoral.

§ ]0 Nos crimes pre\'istos neste élrtigo, somente se procede mediante


queixél , salvo:

I - qUélnd o préltica dos em prejuízo dc entidade de direito público,


seus órgãos e entidades:

Ir - nos casos previstos nos ~~ 1(\ e ," destc élliigo

§ 4° A élçfio penéll e as diligências preliminares de bUSCél e élpreensão,


nos casos de violação de direito de él utor de programa de computador, serão
precedida s de vistoriél, podendo o ju iz ordenar él élpreens~o das cópias produzidas
ou comercializadas com viol:lção de direito de autor. suas versões e dcri\'élções,
em poder do infréltor ou de quem as esteJa e\:pondo. mantendo em depósito,
reproduzind o ou comerciali zando.

Art . 12 Independentemente da aç:'l o penal. o prejudicado poderá


intentar ação para proibir ao infr~1t o r ~ pdtic;l do ato incriminado com cominação
de pena pecuniária parél o ca so de transt.-ll·ess:lo dc' preceito~
' . . .

Câmara dos Drpllt:ldos

§ 1° A ação de abstenção de pr;ítica de ato podení ser cumulada com


a de perdas e danos pelos prejuízos decon-entes com a infi-ação .

§ Independentemente de ação cautelar preparatória o juiz poderá


) 0

conceder medida liminar proibindo ao infrator a prMica do ato incriminado, nos


tennos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no ,\\' ~ () do a1iigo anterior.

§ 4° A ação civil proposta com base em violação dos direitos


relativos à propriedade intelectual sobre prot-l"rama de computador, correrá em
segredo de justiça.

§ 5° Será respon sabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medida s pre\'ist<l s neste e no a1iigo zl1lterior, <lgindo de má fé ou por
espírito de emul<lção, c<lpricho ou elTO hl"fOsseiro, no tennos dos a1is. :16, 17, e 18
do CódiL!:o de Proceso Civil.
'-

,
TITULO V
DAS DISPOSiÇÕES GERAIS

Art. 13 Os <ltos e contr<ltos de licenç<l de direitos de comercialização


referentes a prOhl"famas de comput<ldor de origem e\:ten1<l deverão fixar, quanto
aos tributos e encargos e:\igíveis, a responsabilidade pelos respectivos
pagamentos e estebelecerão <l remuneração do titular dos direitos de prof:,'Tama de
comput<ldor residente ou domicili<ldo no e:\terior.

§ 1° Serão nulas <lS cláusulas que:

a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em


violação às disposições nonn<ltivas em vigor~

b) e:\imam qualquer dos contrat<lntes das responsabilidade por


eventuais ações de terceiros , decolTentes de vícios, defeitos Oll violação de
direitos de autor
, .



Câmara dos Deputados

§ 2° O remetentc do con-espondcntc vnlor em moedn estrnngeira, em


pagnmento da remunernçfío de que se trntn . cOllser\'nrá em seu poder, pelo prazo
de 5 ( cinco) anos , todos os d0cumentos neccssários ~ comprovnção da licitude
das remessas e da sua confonni(bdc ao COrlf! dcste aliigo .

Art. 14 Nos cnsos de transferência de tecnologia de programa de


computador, o Instituto Nncional dn Propriedade Industrial fará o registro dos
respectivos contratos, para que produznm efeitos em relaçfío a terceiros.

Parágrafo único - Para o registro de que trata este artigo, é


obrigatória a entrega por pmte do fOl1lecedor ao receptor de tecnologia, da
documentação completa, em espccinl do código-fonte comcntado, memorial
descritivo , especificações funcionais intel11as, diagramas , fluxot-.'Tamas e outros
dados técnicos necessários ~ absorçfío da tecnologia .

Art. 15 Esta lei entrn em vigor na data de sua publicaçfío .

Ali. 16 Ficn re\'oQadn n lei 7.6-+6 , de 18 de dezcmbro de 1987.


~

Resolvemos por nprescntm um novo substitutivo ao considerar


pertinentes os argumentos levantados nas emcndns 02, 03 , 05 e 06 de autoria do
ilustre Deputado ROBERTO SANTOS, n!ém de pretender adicionar pontos
novos e promover con-eções, para esclarecer objctivnmente alguns dispositivos.

Com efeito apresentnmos o seguinte projeto substitutivo, no qual


acatamos as emendas referidas e deixamos de nceitar as de números 01 , do
Deputndo ROBERTO CAMPOS , e 04 e 07 do Dcputado ROBERTO SANTOS.

Sala da Comissão, em .2 =t de ~b-v<J de 1995.

) (
D~~LL
Relator
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CI~NCIA E TECNOLOGIA ,COMUNICACÃO E INFORMATICA


TERMO DE RECEBlMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LEI N° 200/95

Nos termos do Art. 119, caput, I do Regimento Interno da


Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente determinou a abertura - e divulgação na Ordem
do Dia das Comissões - de prazo para apresentação de emendas., a partir de 03 .04 .95., ,?or
cinco sessões, esgotado o prazo, não foram recebidas emendas ao Projeto .

Sala da Comissão , 11 de abril de 1995

e
ti
CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995


(Do Pode r Executivo)
MENSAGEM N° 275/95

Disp õe sobr e a prot eção da prop rieda de inte lect


ual de
prog rama s de comp utad or, sua com ercia lizaç ão no
País ,
e dá ou t ras prov idên cias .

(ÂS COMISSOES DE CI ~ NCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇ


Ao E I~
FORMÂTICA; DE EDUCAÇAo , CULTURA E DESPORTO; E
DE CONSTI
TUIÇAo E JUST IÇA E DE REDAÇAo - ART. 24, 11.)

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

TÍTULO I
Disposições Preliminares

Art. 1° Programa de computador é a expressão de um conju


nto
organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, conti
da em
suporte fisico de qualquer natureza, de emprego necessário em
máquinas
automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrument
os ou
equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para
fazê-los
funcionar de modo e para fins determinados.

Titulo II
Da proteção aos Direitos de Auto r e do Registro

Art. 2° O regime de proteção à propriedade intelectual de programas


de
computador é o conferido às obras literárias pela Lei n° 5.988,
de 14 de
dezembro de 1973, observado o disposto nesta Lei.
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§ I ° Não se aplicam aos programas de computador as disposições
o relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a
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qualquer tempo, a paternidade do programa de computador.
.3a..
§ 2° A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

§ 3° Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa
conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos
equivalentes aos que concede aos domiciliados naquele país.

§ 4° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela Lei n°


5.988, de 14 de dezembro de 1973, aquele direito exclusivo de autorizar ou
proibir seu aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível pela venda ou
outra forma de transferência da cópia do programa.

§ 5° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o


programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular, ser


registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, de
conformidade com as normas estabelecidas por esse Órgão.

§ I ° O titular dos direitos de programa de computador submeterá ao


INPI, quando do pedido do registro, os dados referentes ao autor do programa,
seja pessoa fisica ou jurídica, bem como do titular, se outro, os trechos do
programa e outros dados que considerar suficientes para caracterizar a criação
independente e identificar o programa de computador, ressalvando-se os
direitos de terceiros e a responsabilidade do Governo.

§ 2° As informações técnicas que fundamentam o registro são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento
do próprio titular.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao


empregador, contratante de serviços ou entidade geradora de vínculo
estatutário, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e
elaborado durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário,
expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade
do empregado, contratado de serviços ou servidor seja prevista, ou ainda, que
decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses vínculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou


serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de


serviços ou servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado
sem relação ao contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo
estatutário, e sem utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos
industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, contratante de serviços ou entidade geradora do vínculo
estatutário.

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no seu § 2°


será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido
por bolsistas, estagiários e assemelliados.
3
---- ~--- -- - -_. --- -- ------- -- -- - --- -- --- - --

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica,
pertencerão à pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação contratual em
contrário.

Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular do programa de


computador:

I - a reprodução, em wn só exemplar, de cópia legitimamente adquirida,


desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico,
hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguarda;

II - a citação parcial, para fins didáticos, desde que identificados o titn!ar


dos direitos e o programa a que se refere;

III - a ocorrência de semelhança de programa a outro, pré-existente,


quando se der por força das características funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos legais, regulamentares, ou de normas técnicas, ou de
limitação de forma alternativa para a sua expressão;

IV - a integração de wn programa, mantendo-se suas características


essenciais, a wn sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável
às necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a
promoveu.

TÍTULO 1/1
Das Sanções e Penalidades

Art. 7° À violação de direitos de autor de programa de computador


aplica-se o disposto no Título IIT, Capítulo I, da Parte Especial do Código
Penal Brasileiro.

Parágrafo único. A ação penal e as diligências preliminares de busca e


apreensão, no caso de violação de direito de autor de programas de
computador, serão precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão
das cópias produzidas ou comercializadas com violação de direito de autor,
suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo,
mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando.

Art. 8° Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá intentar


ação para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com a ·cominação ·de
pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cwnulada com a


de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o juiz poderá


conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no parágrafo único do artigo anteríor.

,
4
§ 4° A ação civil, proposta com base em violação dos direitos relativos à
propriedade intelectual sobre programas de computador, correrá em segredo de
justiça,

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo de má-fé ou
por espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts 16, 17
e 18 do Código de Processo Civil.

TÍTULO IV
Das Disposições Gerais

Art. 9° Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização


referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto
aos tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos
pagamentos e estabelecerão a remuneração do titular dos direitos do programa
de computador, residente ou domiciliado no exterior.

§ 1° Serão nulas as cláusulas que:

a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização;

b) eximam qualquer dos contratantes da responsabilidade por eventuais


ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de ,direitos de
autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em


pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo
prazo de 5 (cinco) anos, todos os documentos necessários à comprovação da
liceidade das remessas e da sua conformidade ao "caput" deste artigo.

Art. 10. Nos casos de transferência de tecnologia de programas de


computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos
respectivos contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único. Para o registros de que trata este artigo, é obrigatória a


entrega, por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memorial descritivo,
especificações funcionais e internas, diagramas, fluxogramas e outros dados
técnicos necessários à absorção da tecnologia.

Art. 11 . Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Fica revogada a Lei n° 7.646, de 18 de dezembro de 1987 .

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VIII - Videofonograma - a flxaçao VIU - as obras de desenho, pmtu-


LEI NY 6,\11111 - D~ 14 D~
de Imagem e som em supor- ra , gravura, escultura, e li-
D~ZUIHMO lJi: 1973 !.e ma ten al ; tografia;
IX editor - a pessoa ftslca OU IX - as ilustrações, carlas geogra-
Reaula os lllre/tos uurornls e da Ou- JUrldlC8 que adqUire o direI- ficas e outras obras da mes-
tras providêncIas , to exclusivo de reproduçao ma natureza;
graflca da obra; X - os projetos, esboços e Obras
o I'rcsajente tia ftcpubllca
X - prOelutor :
plásticas concernentes a geo-
grafia, topogralla, engt!nha-
Faço sabe r que o Congresso NacIO- a) fonográfiCO ou vldeofo~rtHlco ria, arquitetura, cenogralla e
nal dccreta c "u "'"(' IOnO a seg uin- - a pessoa ftslca ou Jurldlca que, ciênCia;
te leI: pela primeira vez, produz o lonogra- XI - as obras de arte apllcada,
ma ou o videofonograma; desde que seu valor artlstlco
,TItulo I
possa t1lssoclar-:,e do Cll rater
b) clnematograflco - a pessoa 11-
Dlsposu,:oes l ' rel11lll1la r eS ~IC& ou Jurldlca que assume a InICla- Industrial ao objeto a que
uva, a coordenação e a responsabI- estlven 'm sobrepostils;
Arl. 1° f,; sLa L ei regula os tllreltos lIdade da feitura da obra ele proJeçao XII - as adaptaçbes, tradu~' ops e
aulorals, elltendencJo-:,e ~otJ esta de- em !.ela; outras transformaçoc~ de
nom inaçao os ellrcltos OC aulor e dl- obras orlglnár :as, desde que,
rl'llc.!; que lhe sào wncxos . Xl - empresa de radiodifusão -
a empresa de rádIO ou de previamente autorizadas e
~ 19 Os t'strang('lros tlollllclllados televlsiw, ou melo análogo, e não lhes causando dano, se
no extenor gOl,arao da prol~'\"O elos que transmite , com a utlllza- apresentarem como criação
acordos, COnVl'llç(l<' ~ L' tratallos rallll- ção ou não, de fio, progra- Intelectual nova,
[',,(lo:> Ilt:lo Urllstl, mas ao pu bUco;
Art , 7~ Protegem-se como ooras
~ 2'/ Os apatntlas L-qUI ))oHa m -M:, xn - artista - o ator, locutor, Intelectuais 1l1dep;:ndentes, sem pre-
para us cl('llos tI('"La lA.!l , íllJ!-. nilt l tl- narrador, declamador, cantor, Juizo dos dlreit,os dos autores das
na I~ do 1);lI S ,'m "UC lenh,lI11 tlonll- bailarino, miL~lco, ou outro partes que as constituem, as cole-
CIlIO , qualquer Interprete, ou exe- tâneas ou as co mpilações, corno sele-
cutante de obra literária, ar- tas, compêndios, antologias, encIclO-
Art, 2 o Os elireitos autorais repu- tlstlca ou clentlflca ,
tam-se, para os clcllos Il'gaL~ , bens pédIas, dlclonarlos, Jornais, reVLSlaS,
lIlIJVt'IS . coletâneas de textos legaIs, de despa-
Art , 59 Não caem no dornlnlo da chos, de doclsóe:; ou de pareceres ad-
Arl. :J Y Intl'fpr ctalll-,~c r c,trll I V.1- UnIão, do Estado, do Distrito Federal mll1lstraLlvos, parlamentares ou JUdl-
mente os nel(ÓclOs jurltllcus sobre dl- ou dos Munlcipios, as obras simples- clai!;, desde qUI!, pelos crité rIOS de
reilos aulorais, mente por eles subvenCIonadas , seleção e orl(anl 'taçáo, constituam crl-
Art, 4 0 Para 06 efeitos desta lei, açao Il1telectual ,
Parágrafo único , Pertencem a
oonsJdera-.se: União, aos Estados, ao Distrito Fe- Parágrafo único, Cada autor
1 - publicação - a comunlcaçao deral ou aos Munlclpl06, os manus- conserva, neste l:aw, o seu direito so-
da obra ao púbUco, por qual - critos de seus arquivos, blblloteca.s ou bre a sua produçao, e IJUÚerá r epro-
quer forma ou processo ; repartlçOes , duzi-Ia em separado,

I~ - transmissão ou t'mlssiv>
I1Hu.sã.o, por melo de ondru.
&
TITULO II
Art. BY E' til.ulllT de dIreitos de
a.utor, quem ad .lpta, tmtluz, arranja
radioelétricas, de SOIU, ou d., Das obras rntelectualS ou orquestra obra calda no dornlnlo
sons e Imagens; CAPÍTULO I
publico; tOdavia não pode , quem assim
111 - retransmissão - a emlSSao, age, opor-se a outra adaptaçà.o, ar-
slmultànea ou posterior , dI< Das ooras rntelectlUllS protegIdas ranjo, orques tral;ão ou tradução, sal-
transmissão de uma empresa vo '=IC for copia da sua,
de radIOdifusão por outra; Art. 9'1 A cOpia de obra Oe arte
Art, 6~ Siw obras mtelectuaLS as
IV reprodução - a cOpia de obra crlaçOes do esplrlto, de quatquer mu- pl&.stlca relta pelo prOprlo aut or e as-
literária , clentlfica ou arLlstlcll do exteriorizadas, tais como : segurada a mesma proteção de que
bem oomo de fonograma; goza o orlgmal.
V - oontrafaçào - a reproduçao I - os 11 vros, brochuras, folheto.s,
carta-missivas e outros escri- A rt , 10, A prote<;Clo t\ obra Inte-
não autorizada; lectual abrunl(e I) se u titulo, se ongl-
tos;
VI - obra : nal e lnconfundlvel com o de obra,
n - &li conferências, alocuções, do mesmo gcnero, divulgada anteTlor-
ai ~moolaboração - quando e pro- sermões e outras obras da mente por outro autor,
dur.lda em comum, por dOIS ou maLS mesma natureza;
autores ; III &.li obras dramatlcas e ara- Parágrafo ún1c:o, O titulo de pu-
b) anOnIma - quando não se lnOl- mátloo-muslcals; blicaçóes p;:rlodieas, InclUSIve lornals,
c& o nome do autor, por sua determI- IV as obras coreográl1cas e pan- é protegltlo alé um ano upós u :.al-
nação, ou por ser desoonhecldo; tomlmlcas, cUJa execuçao da de seu último número , salvo se
c) P6eudônima - quando o autor cêmca se fixe por escrito ou foram anuais, caso em Que es.se~a-
ae oculta sob nome SUp06to que lhe por outra qualquer lorma; w se elevará a dOIS anos, _.
não possibilita a identlflcllção; V as composIções mUSIcaIS, te- Art, 11, As disposições desta lei
d I Inédita - a que não haja slao nham, ou não, letra, não se aplicam aos texlos de tra.ta-
objeto de publicação; V1 as Obras c1I1ematograflcas e dos ou convençOes, leia , decretos, 1'0-
el pOstuma - a que se publique &6 produzidas por qualquer gulamentos, deCIsões judlclaLS e de-
apos a morte do autor; procesoo analoio ao da cll1e- mais atos orlclals,
I) originaria a criação prlnUge- matografla;
na; Vil - as obras folograf1cas e as CAP!TU 1.0 11
1/ I derivada -
a que, oonstltuinao produzidas por qualq'.ler pro-
Criação autônoma, resulta da adap- cesso an&.logo ao da fotogra- Da autorIa das obras tntelectua!~
tação de obra orlg1.ni.rla; Cia, desde que, pela escolha
de seu objeto e pelas condi-
VII - fonograma - a flxação, ex- ções de sua execuçao, possam Art, 12, Para Identificar-se como
clusivamente sonora, em su- seI consideradas crlaçáo ar- aulor, poderá °criador da obra Inte-
porte mater1&!; ttstica; lectual usar Oe se u nome CIVil, com-
6
pleto ou abreviado ate por suas Ini- Art . 20 . Salvo prova em contrario, sobre a obra cln<.'matográIlca; mas
ciais, de pseudônimo ou de qualquer ~ autor aquele em cujo nome foi re- ele SÓ poderá Impedir a utlllzaçáo da
6inal convencionai. gistrada a obra IntelectUal, ou cons- pellcula após sentença judicial pas-
Art . 13. Considera-se autor ('Ia te do ped ido de licenciamento para sada em julgadc.
obra Intelectual, não havendo prova a obra de engenharia ou arquitetura.
em contrário, aquele q 'JC , por uma Art. 27. Se o dono da construção,
TtruLO m executada segundo projeto arqultetó-
das modalidades de Idcnll[ica~ào re- nleo por ele aprovado, nela 11Itrodu-
feridas no artigo anterior , tiver, em zlr alterações, durante sua execução
conformidade com o uso, Indicada ou Do$ àrreltol do autor
ou após a conclusão, sem o consenll-
anunclaua essa qualidade na sua uti- mento do autor do projeto, poderá.
lização. CUtruLO 1
este repudiar a paternidade da con -
Paragrafo Qnlco . Na falta ('Ie In- Dt.spos~ões prdlmjnaru cepção da obra modificada, não sen-
dicação ou anun CIO, presume-se au- do licl to ao proprietáriO, a partir de
·tor da obra Intelectual, aquele que a Art. 21 . O autor e titula r de dl- então e em proveito própriO, dá-la
tiver utilizado publicamente . relLO!> moralJl e patrimoniais sobre a como concebida pe lo autor do proje-
obra Intelectual que produziu. to Inletal.
Art. 14 . A autoria da obra em co-
laboração é atrlbulda Aquele ou Aque- Art . 22 . Não pode exercer direitos Art. 28 . Os direitos morals do au -
les colaboradores em cujo nome, pseu- autorais o titular cuja obra foi reti- tor são Inalienáv cit; e Ir renunciáveis.
dônimo ou sinal convencionai for uti- rada de circul~ão em virtude de sen-
lizada . t.enCIl Judicll\t Irreoorrtvel .
CAPÍTULO lU
ParAgrafo unlco . N:'w se cons idera Paragrato unlco. POder", en l re-
colaborador quem simplesmente auxI- t.anto, o autor relvindtcar os lucros, Dos àlreltos patTlmonlals do alltor e
liou o autor na produçao da obra in- eventualmente auferidos com a explo- de sua duração
telectual, revendo-a, atualizando-a, ração de sua obra , enquanto a mes-
bem como rlScall~anao ou dirigindo llV', esteve em circul~ão. Art. 29. Cabe ao autor o direito de
sua edição ou sua apresentaçao pelo utilizar , fruir e dispor de obra lite-
teatro , Cinema, fotografia ou ra.dIOd 1- Art. 23 Salvo convenção em contrá- rária, artlstica ou clentlflca, bem
fusão sonora ou audiOVISua l. rio . os co-autores da obra Intelect'J al
exerceriio, de comum acordo, seus di- como o de autorizar sua utilização ou
Art . 15. Quando se tratar de obra reitos . fruição por terceiros, no todo ou em
realizada por difer entes pe;.:;oas, mM parte.
or~anlzllda por empresa singular ou Parágrafo único . Em caso de di-
"
>C
'ii coletiva e em Sf'U nome utlJlzada, a vergência, decidirá o Conselho Na- ArL. 30 . Dependo de autorlz~ão do
f.) esta cabera sua autoria. cional de Direito Autoral, a requeri- autor de obra literária, artlstlca ou
III
mento de qualquer deles . clentiflca, qualquer forma de sua uti -
O') Art . 16 . Silo CO-l1ulOrcs dll ubra lização, assim como:
O') clnem,dogra[lcll o autor do ass unto Art. 24 . Se - a contribUição de cada
ou argumento literarlo. mUSicai ou co-autor pertencer a gênero diverso, I - a edição;
!: ...... qualquer deles podera explora-Ia sepa-
Oco IIlero-muslcal, o d ir etor e o produ-
t. .. radamente, desde que não haja pre- II - a tractuçÍLO para qualquer
°o
('01
Parágr aro unlco . ConSideram-se
Juizo para a utilização econOrnlca da
obra comum.
idioma;
f i - a adaptação ou Inclusáo em
~2
. co-autores de desenhos animados os
que criam os desenhos utilizados na CAPÍTULO n
fonograma ou pellcula cinematográ-
fica;
~ã obr.\ clncmatogrll.f1ra .
Dos àl reltos morais do autor IV - a comunicação ao público, di-
reta ou Indireta, por q 'J alq uer forma
CAPtru LO lU
ou processo, como:
Art. 25 . São direitos morais do au-
tor: a) execução, representação, recita -
Do regIStro das obras zntelecllUalS
I - o de reivindicar, a qualquer ção ou d(.'Cla.m~ão;
Art. 17. Para segurança de seu.s tempo, a paterrúdade da obra; b ) radiodifusão sonora ou audiovi -
dlrellos, o autor da obra lntelectual sual;
11 - o de ter seu nome, pseudOnl-
poderá registra-Ia , oonforme sua na- mo ou sinal convencionai Indicado ou C) emprego de altofaJantes, de \e-
t.ureza, na Biblioteca Nacional, na Es- anunciado, como sendo o do autor, na lefonl a com fio ou sem ele, ou de
cola de Música, na Escola de Belas utilização de sua obra; apu relhos anlLlugoo;
Artes da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, no IrlStltuto Nacio- l i - o de conservá-Ia Inédlt.a; d) vldeofonografLL.
nal do Cinema, ou no Conselho f 'e- IV - o de asegurar -lhe a tntegn-
deral de Engenharia, Arquitetura e Parágrafo único . Se essa fixação
dade , opondo-se a qua lsq 'J er modifi- for autorizada, SUB. execução pública,
AgrollOrnla. cações, ou à. prática de atos que, de por qualquer meio , só ~e poderá fa-
t 1.0 Se a obra for de natureza qualquer forma, possam preJudicá-Ia, zer com 11 permissão prévia, para cada.
que comporte regIStro em mais de ou atingi-lo, como autor, em sua repu- vez, do Utular dOs direitos patrimo-
um desses ôrgão&, devera. ser registra- tação ou honra; niais de autor.
da naquele com que tiver maior afi- V - o de modificá. la, antes ou de-
nidade . pois de utilizada;
I 29 O Poder Executivo, mediante Art . 31. Quando uma obra, tÇ'lta
Decreto, poderá, a qualquer tempo, VI - o de retirá-la de clrculaçã.o, em colaboração não for divisível 'nt-;';'
reorganiza r os serviços de registro, ou de lhe suspeNler qualquer forma nhum dos colaboradores, sob pena ~
conferindo a outros órgãos as atribui- de utilização Já autorizada. responder por perda.s e danos, pOderá,
ções a que se refere este artigo . I 19 Por morte do autor, transmi- &em consentimento elos dern&ls, publl-
tem-se a seus herdeiros 06 direitos a cá. la, ou auto r l~ar-Ihe a publ1caçáü,
I 39 Não se enquadrando a obra salvo lia culc~úo de suas obru.s com-
nas entidades nomeadas neste arLI- qu e se rr ferem os Incisos I a IV des-
, te artigo . pletas .
go, o registro poderá ser feito no
Conselho Nacional de DIreito Auto- I 29 Compete ao Estado, que a exer- § 19 Se divergirem Os colaboradores
ra.!. cerá através do Conselho Nacional de d ecidirá a maioria, e, na fal ta desta'
Direito Autoral, a defesa da Integri- o Conselho Nacional de Direito AUto:
Art . 18. As dúvida;;; que se levan- dade e Ilolllllnldadc da obra calda em ra.I, a requerimento de qua lqu er de-
tarem quando do registro serão sub- dornlnlo público. les .
metidas, pelo órgão que o esta. pro-
cessando. a declsAo do Conselho Na- I 39 Nos casos dos Inclsos V e VI ~ 29 Ao colaborador disslelente, p?-
cional de Direito Autoral. deste artigo, r~salv&m-se as indeni- r ém, fica assegurado o direito de nao
zações a terceiros, Quando couberem. con trlbulr para as despesas da publi-
Art . 19 . O registro da obra Inte- cação, renunciando a sua parte nos
lectual e seu respectivo traslado se- Art. 26. Cabe exclusivamente ao di- lu cros, bem como o de vedar que se
.riQ ,ratuitos . retor o exerclclo dos direitos morais Inscreva o seu nome na. obra.
7
I 39 Cada colaborador pode, entre- Art . 41 . Em se tratando de obra CAPÍTULO IV
tanto, Indlvldualmcnte, sem aQules - a.nónlma ou pseudónlma, caberá a
céncla dos ou tros, reglstrlU" a obra e Quem publicá-la. o exerclclo dos direi- Das limitações aos direitos do aut?r
defender 06 prÓprlOti dlrelloo contra tos patrlmor.lais do au tor .
tcrcelros.
Parágrafo único . Se, porém, o autor
Art. 32 . Ninguém pode reproduzir 6e der a conhecer, assumira ele o Art. 49 . Não constitui ofensa aU/l
obra, Que não pertença ao dOlIÚnio exerclclo desses dlrello6, ressalvados direitos do a.utor:
porem, os adquirid06 por terceiros .
público, a pretexto de anotá-Ia, co- I - A reprodução :
m cn tó la , ou m elhoré.-Ia, sem permis - Art . 42 . Os direitos patrimoniais rio
a) de trech05 de obras Já p:JbJica-
autor perduram por toda sua. vida .
são do autor . elas, ou ainda qUf~ Integral, de nequt!-
I 19 Os rIlhos. 06 pais, ou o conluJ,:e na., composições alheias no contexto
Parágra fo único . Podem. porém, pu- gozarão vltallcia.mente dos dire :L<lS de obra maior, desde que esta apre-
blicar .s e, em sepa.rado, Os comentá- paLrimonlals do a.utor que se lhes fO ' sente caráter cientifico, didático ou
rios ou anotações . rem traJlSmltidos por sucessão 'TlO ( ' , IS rellgloso , e haja a. Indicação da. .. rl -
Art. 33. As ClU"tas mls.slvas não po- causa. gem e do nome do autor;
d em ser publicactas srm permls., ão do I 29 Os demais su:essores do aut .. r b) na Imprensa diária ou perió-
autor , mas podem ser !ulltlLdas conlD gozarão dos dirello6 patrlmonil\ls (.'J '~ dica, de noti cio. ou de artigo Informa-
doc·Jmenlo. em auloo oClclais . este lhes LransIIÚ tir pelo perlodo de tivo, sem caráter II tenir lo, publlcauos
Art. 34 . Q 'J ando o HUt.or , em vir- sessenta an06, a contar de 19 de ja- em diários ou periÓdicos, com d m~ll­
tude de revisão, tive!' dadO à obra. neiro do ano subseQUente ao de seu ção do nome do autor, se assinl1dU3,
versão definitiva, niio poderão seus falecimento . e da publicação dt! onde foram Lra.ns-
sucessores reprodu zir versõe-s ante- crltos;
riores . I 39 Apllca.-se às obraa póstum~ <> C ) em diários ou periÓdicos, ele (11:;-
pra.zo de proteção a que aludem os
Art. 35. As dlverS&~ formas de ull- pa.rágra.f06 precedentes. cursos pronunciados em reuniões pú-
liza.ç ã o da obra Inteit'ctual &áo Ind c- bllca.s de qualquer 11'&tureza;
pend en tes en tre sI. Art . 43 . Qua.ndo a obra. Intelertua..,
realizada em colaboração, for tnd ivl- d) no corpo de um escrito, de obra~
slvel, o prazo de proteção previsto !lOS de arte, que sirvam, como a.cessórL>,
Art. 36 . Se a obra Intelectual for para expllcar o texto, menclon a dua o
produ:t.lda em cumprimento a dever 11 19 e 29 do artigo anterior contal-
funci onai ou a con trato de trabalho se-á da morte do último dos col'l.bo- nome do autor e 11 fonte de que pro-
ou de pres tação de s r rviços, os direi- radores sobreviventes. vieram;
t.o.s do autor , salvo convcn~ j\O em con- e) de obras de arte existent.es em
Parágrafo único . Acresoer-se-ão avs logrndour05 públlcos;
tnirlo, pertcnceré.o a ambas a.s par- dos sobreviventes os direitos de J.ut.lr
tes' conforme for pstab elecldo pelo do colaborador que falecer sem :iUces- /) de retratos, ou de outra forma de
Conselho Nacional de Direito do Au - sores. repr~ntação da. eflgle, feitos sob
tor. encomenda, quando realizada pe:o
Art . 44 . Será de sessenta a.n05 o
I 19 O at:tor t erá direito de reunir pra.zo de proteção 806 direitos pat.n- proprleté.rio do objeto en compnd<l.Oo,
em livro, ou em suas obras comple- monials sobre obras anOnlmdS ou não havendo a oposição da pessoa ne-
tas, a obra encomendada, apÓs um pseudônlmas, contado de 19 de !a.neln> les repre-se ntada ou de seus herdelro3,
ano da primeira. publicação . do a.no Imediatamente pooterlor 80 ua. 11 - A reprodução, em um sÓ exem-
~ 29 O autor recobra.rá os direitos primeira publlcação. plar, de qualquer obra, contando que
patnmoniais sobre a obra enoomen- Paragrafo único , Se, porém, o a\.!- não se destine à utilização com In-
dada, se esta não for publicada den- tor, a.ntes do decurso desse pra.zo, se tuito de lucro;
tro de um ano aPÓS a entrega dos der a con hecer, aplicar-se-á o dIS- III - - A c ltaçfi.o, cm livros, Jorna is
originais, reoebld06 sem ressalvas por posto no art . 42 e seus parágrafos . ou rcvlsl.aa, de pass agcns de qualqupr
Quem a encomendou . obra , para fins de estudo, crftlo::a ou
Art . 37. Salvo convenção em oon- polêmica ;
trlU"lo . no contrato de produção, os Art . 45 . Também de sessenta I\nos
direi t06 pa trlmonlais &Obre obra. ci- será o prazo de proteção aos direitos IV - O apanhado de )lções ~'1l ;!s-
nematográfica pertencem 80 seu pro- patrimoniais sobre obras clnem>l.tJ>- tabelecimentos de ensino por <iquelt's
dutor . gràflcas, fonogrilflcas , fotográficas, e a quem elas se dirigem, vedada, po-
de a.rte apllcada, a oontar de 19 de rém, sua publicação, Integra.I ou pdr-
Art. 38 . A aquisição do originai de Janeiro do ano subseqUente 80 de ~ua. clal, scm .L utorI1.ação expressa de
uma obra . ou de exemplar de seu Ins . conclusão . quem as ministrou;
trumento ou veiculo material de utili-
zação, não confere ao adquirente Art . 46 . Protegem-se por 15 dnos V - A execução de fonogramas e
qualquer do6 direitos pa.trlmonlais elO a. oontar, respectivamente, da publi- tra ns missões de rá dio ou telcvl.;ão cm
autor . ca.ção ou da reedição, as obras enco- .:stabeleclmentos comerciais, para de-
menda.das pela União e pelos Estad03, monstração à clientela;
Art. 39 . O autor, que alienar obra Munlclplos e Distrito Federal . VI - A representação tea.tral . ! a.
de arte ou ma.nu.scrltô , sendo originaiS execução musical , quando realizad:..s
ou direitos patrimoniais sobre obra In- no recesso famillar ou para fins ex-
telectual. tem direito Irrenunciável e Art. 47 . Para os efeilo6 desta lei,
lnaJ1ená vel a participar na mais-valia consideram-se sucessores do aut<lr clusivamer:te didáticos, nos locais '~ ,
que a eles advlerem, em beneficio do seus herdeiros até o segundo gra u, 11'& ensino, não havendo, em qualqu~'
vendedor, Qua.ndo novamente aliena - 1lnha reta ou colateral, bem como o caso, intu ito de lucro; ,
dos . cônjuge, 05 lega.té.rlos e cesslono.rlc~~. VII - A utilização de obras inte -
lectu a is quando indis pens áv eis à.
t 19 Essa. participação será de vlnte Art . 48 . Além das obras em relaçilt> prova Judic iária ou a.<.lmlnisLratlva .
por cento sobre o aumento de preço às Quais decorreu o pra.zo de proteção
obtido em cada. alienaçIt.o, em face da aos direitos patrimoniaiS, pertenr.t!lil
Imediatamente e.nterlor. 80 domlnlo público : Art . 50 . São lIvre-s as paráfrases e
t 29 Não se aplica o disposto neste I - as de autores fa.lecld06 que 11:lt> plU"6dias Que não forem ver1,t.elel·~';
artigo qua.ndo o a.umento do preço re- tenham deixado suce-ssores; reproduções da obra originár ia, '1éln
,;ultar apenas da desvalor1z.a.ção ela lhe implicarem descrédito .
11 - as de autor desconhecld0.
moeda, ou Quando o pr~ alcançado Lransmi tidas pela tradição oral;
rol inferior a cinco VC7.e5 o valor do UI -- as publicadas em palses que
m&ior salário-lIÚnlmo vigente no Pais- Art . 51 . ~ Ilcltl1 a reprodução OC
não participem de tratados a ..jue Ic- fotografia em obras cientificas ou dl-
Art . 40 . Os direitos patrimoniais do nha aderido o Bra.sil, e que não (:,)11- dátlca.~, com R Indlcução do nome do
autor, excetuad05 os rendiment06 re- firam aos autores de obras aqui publ.- autor , e mediante o pagamento a " ~ (c..
sultantes de sua exploração, não se cadas o me-smo tratamento que d :5- de retribuição equitativa, a ser fixael"
comunicam, salvo se o contrário dls - pensam 1106 autores sob sua Jurlsdt- pelo Conselho Nacior.'al dc Direi to
puscr o pacto antenupclaJ . ção. Autoral.
8
.. I 2'1 Se o autor faleoer antes de não publicar, poderá o autor Intlm;:' -
.
,!!
()
CAPíTuLO V
conclulda a obra, ou lhe for impo.>-
alvel levá-la a cabo, poderá o editol
lo Judicialmente li que o façR pm CN-
to praw, sob pena de perder .tq utol~
Da cessão dos direitos do autor
10 considerar resolvido o contrato, ,dnda direito. além de res ponder pelos da-
a> Que entregue parte considerilvel 'ia nos .
Art. 52 . Os direitos do autor po-
....- co
a>
dem ser, total ou parcialmente , ce:ll-
obra, a menos Que, sendo ela autôno-
ma . se dispuser a editá-Ia , mediante Art. 71. Tem dir .. lto o au~"r li
g co dos 11. teroelroo por ele ou por ~"u.>
sucessores. a Utulo universal ou "''- pagamento de retribuição proporcio-
nal. ou se, consentindo os herdelr:>s,
fazer, nas edições sucessiva.- J o S l ' IIS
ubras . as emen ,las p allenções qUI!
N guiar, pessoalmente ou por meio de
mandar terminA -Ia por outrem, IndJ - bem lhe paree,·r. '1M , SL elas imrll .~ ~ ·
MO representante com poderes espeCI"~. relll gastos extraord inÁrios I' . ('(11-
.... Z cando esse fato na edição .
tor o a este ca bel A indenizuç a n ,
~ ....J Parágrafo único . Se a transmissão
I 3.· li: vedada a publicação. se o
3 a.. for totai, neia se compreendem todos
autor manifestou a yontade de só pu- Parágrafo único . O "dItar po1l'rà
os direitos do autor, saivo os de na- opor-se ás alterações que ihe preJudi-
tur eza persona ilss1 ma, como o de in- bllcil-Ia por Inteiro, ou se aaslm o de-
cidem seu.s herdelroe. quem os Interesses. "fendam 8 repu
troduzir modificações na obra, e oS taçilO, ou aumentem a respon~:ibih ­
expressltmente excl ul dos por ie i . Art. 59. I!:ntende-se Que o contra- dade.
Art. 53. A cessão totai o u parciai to versa apenlLS 80bre uma ediçlo, se
náo houver cláusula expressa em con- Art. 72. Se. em \- irtu(1~ (li' ~l'R
dos dIreitos do autur, qu e se fará natureza. for n ec~s fLrlll a atuall~:II; lO
sempre por escr ito, pres un1l:-se une- trário.
da obra em no_as e1'coes <) ,:,1 I'or.
rosa. Art . 60 . Se, no contrato, ou ao negando-se o autor .l fazê -Ia, dela po-
§ 1.0 Para \a ler perante terceiros. tempo do con trato, o autor não tiver derá encarregar outr ... m. men~I""an '
deverá a cessão ser averbada li mar- pelo seu trabalho, estipulado retrl , do o fato na edição.
gem do registro a que so refere o bulção, será esta arbitrada pelo Con -
artigo 17, seiho Nacional de Direito Autoral. CAPITULO li
§ 2," Con~tllrtlo do instruTlu:nl" ;10 Art . 61 . No silêncio do contrato , Da represclllaçcio e execul' '! ,)
negódo JurltJicu, eSlIl:clflcadarrlCn',t:, considera-se Que cada edição se cons-
quais os di reitos objeuJ de cessa0, ,I; Art . n. Selll autorização .i o .lU-
titui de dois mil exemplares. lar. não pod erãu ser transmi tidos pelo
condições de beU exercldo quanto 110
tempo e IlO lugu, e, se for a titulo Art . 62 . Se os originais foram en- rádio. serviço de alto-faillntes. lele-
onero~o, quunto [lO prc~o ou retrlbu l- tregues em desacordo com o ajustado, visão ou outro meio II.n l1iogo, • .. presell-
çao . to o editor náo os recusar nos trinta tados ou executados em p..~pellt'·uIO.'
dias seguintes ao do recebimento públicos e audições públicas, que vi-
Art. 54. A cessão dos direitos Uo têm-se por aceitas as a1teraçOes lntro- sem a lucro dir eto ou Indlre''''. ' ram" .
autor sobr e obras futuras será permi- duzldas pelo autor . trllgédlfl . comédia. composiçao [lH:'''-
tida se abranger, no máximo. o pe- cai. com letra ou sem elR. ou ohr~ dto
riodo de cinco anos. Art. 63 . Ao editor compete fixar caráter ~ ssemel had().
o preço de venda, sem, todavia, poder
Parágra fo único . Se o per lodo ~­ elevá-io a ponto Que embarace a cir- § 1.0 Cons ider am-,;e espetáculos pú ·
ti pu lado for inueterminado, ou ,u- culação da obra. blicos e audições públicas, para os efei -
perior a cinco a nos, a tanto eie .>e tos legais, as repre', entações ou exe-
r eduzirá , dimin uindo-se, se for o caso, Art . 64 . A menos que os direi~o! cuÇões em locais ou estabelecimento"
na devida proporção, a remuneração patrimoniais do autor tenham sido !ll- como teatrOb. clnema3. salões de baile
estipulada . Qulrldos pelo editor. numerar-se-.lc. ou concerto. boates. bares, ciubes <16
todos os exemplares de cada edlçl!.:>. qualquer natur eza, lojas comerciaIS e
Parágrafo único. Considera -se c:m- industriais. estádios, circos, restauran
Art. 55 . Até prova em contrário, trafação, sujeitando-se o editor 11.0 teso hotéis. meios de transporte de pas·
presume-se que os colaboradores omi- pagamento de perdas e danos, Quai- sagelros terrestre. rnarl t lmo, fluvial
tidos na divulgação ou publicação da quer repetição de número, bem como QU aéreo, ou onde q ucr que se rc!-,re -
obra cederam seus direitos àqueles exemplar não numerado. ou que apre- sentem. executem, Icc item , Interpre-
em cujo nome foi ela publicada. sente número Que exceda a edlçA.o con· tem ou t.ransmit.am obras illtelcctuills.
Art . 58 . A tradição de negativo, tratada. cu m 1\ participação 1le artlstlLs remu-
nerados, ou mediante quaisquer pro-
ou de melo de reprodução análogo,
Induz à presunção de que foram ce-
Art. 65 . Quaisquer que sejam li' <:essos fonomecànico.~, eletrônicos ou
condições do contrato. o editor #I audlovL~uals .
didos os dlrelt06 do autor sobre a to - obrigado a fac ultar 11.0 autor c I'xarre
toeTalta. da escrituração na parte que lhe cur· § 2.° Ao reque rer a aprovaçã'l elo
responde, bem como a lnformá-Io espetácuio ou da transrnlssão, o em-
sobre o eStado da ediçã<> . presário deverá apresentar à autori-
TITULO IV dade policial. observaado o disposto na
Art . 66. Se a retribuição do autoI legislação em vigo r , o progrum ,l,
Da utiUzaçdo de obra.! intelectuais acompanhado da autorização do autor,
CAPíTuloO 1
ficar dependendo do êxito ~d venda.
será obrigado o edItor ~ lhe prestllr intérprete ou executante e do produtor
Da ediçdo contas semestralmente. de programas, bem como do recibo
Art. 67 . O editor nlo pode fazel de recoihlmento em agência ban ca ria
ou posta.l. 0:.1 ainda documento equiva-
Art . 57. Mediante contrato de edi- abreviações, adl~'ões ou modificações lente em forma autorizada pelo Con-
ção, o editor, obrigando-se a repro- na obra, sem permissão do autor. selho Naclonaf de Direito Autoral , a
duzir mecanicamente e a divulgar a Art. 66 . Resolve-se o contrato de favor do Escritório Central de Arre-
obra literária, artistlca, ou cientiflca, ffilção, se, a partir do momento ero cadação e Distrlbução, de que trata o
Que o autor lhe confia, adquire o di- Que foi celebrado, decorrerem três art. 115, do va lor, dos direitos auto-
reito exclusivo a publicá- Ia, e explo - an05 sem Que o editor pub!ll]lIe 1\ rais das obra6 programadas .
ril-Ia . obra _ § 3.° Quando se tratar de re pr esen-
Art. 58 . Pelo mesmo contrato pojo Art . 69 . Enquanto não se I'_~go~a­ tação teatral o recolhimento sera fcl!.o
o autor obrigar -se à feitura de obril rem as ediçOes a Que tiver direito o no dia seguinte ao da representaçllo.
li terária , artlstica. ou clentlflca. em editor, não poderá o autor dispor do 11 vista da freqUência ao es petfLculc .
cuja publicação e divuliação se em- sua obra .
penha o editor. Art . 74 . Se não foi fixado prazo
Parágrafo Ílnico . Na vl"êncla do para a representação ou exec uç ão.
I 1.. Não ha\'endo termo fixa(jo contrato de edição, ass!l;t.e ao editor pod e o autor . observados 0\ usos 10-
para a entrega da obra, entende-se o dJreito de exigir que se re'.1lo <11,. cals, assiná-lo U(J empresó,Tlo .
Que o autor pode entregá-la Quanelo Circulação edição da mesma o'Jrtl fel- Art. 75 . Ao autor assiste o dlreito
lhe convier; mas o editor pode flxar - la por outrem. de opor-se a representação ou ~xe­
lhe prazo, com a comlnação de rc-.;- Art . 70 . Se, esgotada li ú:tima ':di- cução que não est<>ja suficiente-
clndir o contrato . ção, o editor, com direito a outra. a m ente ensaiada. \)(:m como o (1~ fis·
9
callzar o espetáculo, por s i ou por ber. as normas relativas ao contrato 6alvo conve nção em contrÍl.\'Io alélll do
dc legad o seu, tendo , pa.ra. Isso, livre de ed1ç()..o . prazo de vinte dll.L8. a ',')fllar lie sua
acesso,_ durante as reprc..:entações ou publicação, fin do o qual recubr:l o au-
execuçoes, ao local onde se reali- Art . 85. O contrato de produção tor em toda a plenitude o seu cllrelto.
zam . clnematogràflca deve estabelecer:
I - A rem:Jneração de Vida pelo pro- CAPIT1JLO VUI
Art . 76. O autor da obra não po-
de alterar-lhe a subf;lâncla. sem dut.or a05 demaIS co-autores da obra
e aos artistas Intérpretes ou exe- Da utilizaçáo de obras pertencentes ao
llcor.do com o emprl'sárlo que a faz dom! nio público
rc prese n tar . cutantes, bem como o tempo, lugar e
forma de pagamento ; Art. 93. A ullllz.ação, por qualquer
Art. 77. Sem licença do autor . não forma ou processo que não seja livre.
'j)Ode o empresa.rlo comunicar o mll- 11 - O praw de conclusão da obra'
1lI - A resp<>llSab li Idade ilo pro: das obras Intelectuais penencent!'s ao
nUbCrlto da obra li pessoa I'stranha <\ domlnto público depende de autoriza-
re presentação , ou execução . dutor para oom os demais co-auto-
res, artistas Intérpretes ou executan- ção do Conselho Nacional de DireIto
Art. 78. Salvo se abandonai em <lo tes, Il() ca90 de co-produção da obra Autoral.
em.presa, não podem os prinCipais in- c Inema tográflca . Parágrafo único. Se a utlllzação vi-
térpretes e os diretores de orquestra sar a lucro, deverá ser recolluda ao
OI; coro. escolhidos de comum 8.001'(jo
_Art. 116 . Se , no crecurso da produ-
Conselho NacIonal de Direito AutuaI
pelo autor e pelo empresário, scr subs- çao da obra cInematográfica, -.Im de
importância correspondente a c\nqllen-
tltuldo por ordem deste, sem que fieus colaboradores, por quaiquCT mo- ta por cento da que caberia ao UlIl.or
aquele oonslnta. tivo, Interromper. temporárta ou de- da obra. sal vo se se rlestinar a CIos
finitivamente. sua partlclpaçao não· didáticos , caso em que essa percenta-
Art. 79 . E' impenhorável a parte perderá os direi tos que lhe cabem gem se reduzirá a d ez por cento.
do produto dos espetáculos reserva- quanto à parte já exp.cutada. mas
da ao autor e aos artist.a.5 . n()..o poderá opor-se a que esta seja TITULO V
utlUzada na obra. nem a que outrem
-: AP!TULO 111 o substitua na sua conclusão. Dos direitos conexos
Da utl/iwção de o/na de arte ptásttcu Art . 87 . Além da remuneração es-
tipulada. têm os demais co-autores. CAPtTULO I
Art . 80. Salvo collv('nç()..o em ('On- \la obra clnematográ.fica o direito dto
receber do produtor cinoo por cent.o. Disposiçáo preliminar
trario , o al.tor de obra de lute ll.ll-';-
tlca, n.o allenar o objd.Q em que ela !para serem en tee eles repartidos. dos
se materializa, transmite ao adqui- rendimentos da utilização econômica Art . 94 As normas relatl\'as aos dI-
rente o direito de reproduzi-la, ou de da pellcula que excederem ao décuplo reitos do autor aplicam -se. no que
expô-la ao público. do valor do cust.o bruto da produção. couber, aos direitos que lhes sáo cone-
XOli .
Art. 8l. A autorização para repro- Parágrafo único . Para esse fim.
duzir obra de arte pL'I.s tica, por qual- obrlga-se o produ tor a prestar .>011. CAPtTULO 11

quer proces50, deve ronst.&r de do- las anualmente aos demais co-auto-
res. Dos direitos dos artistas Intérpretes ou
cumen to, e se presu/llI' onerosa . executantes. e dos produto! es de
Art. 88 Não havendo ,jlsposlçã:> em
contrluio , poderão os co-autore,> de fonogramas
CAPtnn.o IV
obra cinematográfica utlllZol.r-se em Art . 95 Ao artista, herdeiro ou su-
D11. utiliul.çdo cU obra jOfX>gTájloa gênero diverso, da parte que constitua cessor, a titulo oneros ou gratulto, cab~
sua contribuição pessoal . o dl!elto de Impedir a gravaçáv. repro-
A.rt. 82 . O autor de obra fotográ- duçao . transmissão, ou retransmissão,
fica !em dlrelt.o a reprod:JzI-Ia, di- Parágrafo único . Se o proc1utor nãu
concluir a obra cinematográfica. no por empresa de radiodifusão, ou utUI -
fundi-la e colocá-la à venda, observa- zação por qualquer forma de ::umunl-
~ as restrições à exposição, reprodu-
praw ajustado, ou náo a f1zel proje-
tar denlro em três anos a contar de caçA0 ao público, cle 8Uas Interpreta-
çao e venda de retratos, e sem pre- . çócs uu execuções. para l1S quais 110.0
Julw dos dirl'lt.os de autor sobre a obra sua conclusão. a utUlzação a que se
refere este artigo será lIvri! ,tenha dado seu préViO e expresso COIl-
reproduzida , se Oe artes figUIativlII6 . sentimento.
A 1." A foto"rafta, quando divulgada Art . 89 Os direlt.os autura\S relati- Paragraro único. Quan(lo na Inter -
1nalcara de forma leglvel, (' nome do vos a obras musicais, !Itero-musicais e pretação ou execução partldparelll va.-
fieu autor. fonogramas Incluidos em fUmes serão rIos artistas , seus dlreltos serão exer-
devidos a seus titulares pelos respon- cidos pelo diretor do conjunto.
A 29 E ' vedada a reproduç()..o de sáveis dos locais ou estabdeclmentos
obra fot.ogratlca que não esteja em a que alude o § 19 do art . 73 , ou ,pell\S Art . 96 As empresas de fU.Ll!od1fw; ~. ~
absOluta conoonAncla com o ortg1- emissoras de televisão. que os exibi- . poderão realizar fixações ~e mterpre-
nal, 6&lvo préVia autorização do au- rem.
tor . Art. 90 A exposição, dltLL>()..o ou exi- tação ou execuçao de art.lstas Que {'s
tenham permitido para utlllzaçãll !:1Í1'-.
bição de foto"raflas ou filmes de ope- determinado número de éllllssões. fa·
CAPtTuLo v rações cirúrgicas dependem da autori-
zação do cirurgião e da peSSO'l tlpera- cultada sua cunserva,"o " '" "rqul\'o
público.
Da utilizaçâD de lonogra1Tl4 da . Se esta for falecida, da de seu cÔn·
A.rt . 83 . VETADO. juge ou herdeiros . Art. 97 Em qualquer dtvulf!uçã.u. de-
vidamente autorizada . de lnterpretal,'ão
Art . 91 As disposições :lp.ste capitulo· ou execução, será obrl:,:atoriamellf,e
CAPÍTULo VI
são apl1cáveiB às obras produzidas por mencionado o nome ou o pseudónlm'l
qualquer processo análogo à clnem&.- do artista.
Da utilIZação de obra cinematogrdJica tografla.
Art. 98 Tem o produtor de fonogra·
Art. 84 . A aut.orlzação do aut.or CAPÍTULo vn mas o direito de autorIzar ou proibir·
d- obra Intelectual para sua produ- lhes a reprodução, dIreta ou Indireta
ção clnemabOgrâ.ti08 implica 58.lvo Da utt/ização da obra publicada em a tran smissão e a re_transmL<;são po~
disposição em contrárto, llcença para diário, ou periódico3 empresa de radlodlfusao, . bem como a
a utilização econômica da pellcula. execução pública a realIzar-se por qual-
f 19 A exclusividade da autortzaç.w Art . 92 O direito de utll!ZoI.ça,o eco- quer melo .
depende de clausula expressa, e ces- nômica dos escrlt.os publ! ~ar.lls l' ela
lU? dez anos a.p06 a celebraçáo do
Imprensa. dlluia ou perlólHca. com CAPiTULO 111
contratlO, re.ssalvado ao produtor da exceção dos assinados ou que apresen-
obra clnemat.ográflca o dlrelt.o de con- tem sinal de reserva, pertence ao edi- Dos direitos das empresa.! de
tinuar a exibi-la. tor . radiodifusão

A 29 A aut.wizaç()..o, de q~ trata
Parágrafo único. A ceSf.ao de arti-
gos assinados, para publ1caçll.o em cI i!Í.- Art. 99. Cabe às empresas de radio-
este arUgo apllcam-se, no que oou - rtos ou periódicos, não proClIZ e!elto difusão autorizar ou proIbir a retrans-
10
missão, fixação e reproduçao de su~ li - os requlsitos para a ~~ão, salárlos-mlnlmos da RegIão onde a
emissões, bem como a cornunJcaça,) ao derntss Ao e exclusão dos ~a.dos; Associação ti ver sua sede .
publi co. pela televIsão, em locais de UI - Os direitos e deveres dos a5- Art . 113. A escrituração das flS~l­
trequêncta coletiva, com entrada. paga :;octadoll ; ciações obedecerá às normas da conta-
de suas transmissões . bilidade comerciaI. au!.entlcados "CllS
IV - as lontes de recursos para <ua livros pelo Conselho Nacional do DI-
CAPtruLo IV mAU utençáo; reIto Autoral.
V - o modo de constltlJição e fun- Art . 114 . As associações estão obri-
Do direi to de 'lr..:na cionamento dos órgãos dellberati\'"s e gadas, em relação ao Con selho NaCIO-
admlrustraUvos; nal de DIreito Autoral, a :
Art . 100 . A e ntida.de a que esteja
vinculado o aUeta . pertence o direito VI - os requisitas para alterar as I - Informá-lo, de ImedIato, de
de autorizar , ou proIbir. a fixação. dlspasiçôes estatutárias, e para dis- qualC]uer alteração 110 estu.tut.o. lia
traru;ml!laào ou retrl1l1~m 'Hhllo . 11' Ir sol ver a a.ssoctaçào. dlre~ào e nos órgàos du representa-
qua\l;quer meios ou prOC '~b;;u8 de e~­ ção e fiscalização, bem como na re-
petáculo desportivo publko, com en- lação de associados ou representad()~ .
trada paga . Art . 107. São órgãos da associação: e suas obras;
Parágrafo único . Salvo convençao I - a Assembléia Geral; 11 - EncamInhar-lhe cópIa dos co!'!-
em contrario, vtnte por :ent o do prrt;o II - a Diretoria; vênlos celebrad06 com associações es-
da autorização serão dlstnlJUldos, em UI - o Conselho FIscal. trangeiras. Informa.ndo-o das altera-
partes Iguais. aos atletas participantes ~ões realizadas;
do espetáculo . Art . 108 . A Assembléia Geral. ór-
gão supremo da associação, reunir- 111 - Apresentar-lhe, até trinta :1e
Art . 101 O disposto no . Lrtl ~o &.nte- março de cada ano, com relação '\0
rlor não se aplica Il. f1xaç.w de pa r tc~ se-á ord inariamente pelo menos lima
vez por ano, e, extraordinariamente, ano anterior:
do ef letáculo, cuja dura .. ao, no con-
junto, não exceda a tr~s mlnuto.s " .. ra tantas quantas necessárias , medi~nt.e a) relatório de suas atlvldal1e~;
f1U8 excluslvo,lllel1tu InrnrlllntlVo:i, 1I~ convocação da Diretoria, ou do Con- bl cópia Ilutêntlca do blllanço;
Impreusa, clllema ou televlsúo . selho Fiscal, publicada , uma vez, n<>
Diário Oficial, e, duas, em jornal ce c l rel ação das quantIas dlstribuldas
grande circulação no local de sua se:Je, a seus associados ou representantes,
CAPíTULO v e das des pesas efetu,Ldas;
com antecedência minima de oito
Da duração do! direito! C01U!XOS
dias. IV - prestar-lhe as Informações que
§ 1." A Assembléia Geral se Insta- solicitar, bem como exiblr-Ih~ , ,:1"
Art. 102 E' de sesscnta unos,) pra- lará. em primeira convocação, com a livros e l1ocument.os .
zo de proteção aOB dlrelt')5 conexos, presença. pelo menos , de assoclaoos
que representem clnqUenta por c~nto Art . 115. As a.ssoclações organIza-
contado a partir de 19 de Jaueiro do rão, dentro do praw e consoante as
dos \'otos, e, em segunda, com qual- normas ~ll1belecidlls pelo CCnSl!1I1u
&no subsequente à fixação, para os fo- quer numero .
nogramas; à transmissão, para ILS Nacional de DIreito Autoral, um Escri-
emissões das empresas de radiodifusão; I 2." Por SOlicitação de um terço tório Central de Arrecadação e DlstTl-
e a reallzaçáo do espetáCUlO, para os dos Associados, o Conselho Nacional bulção dOll direitos elatlvos à ex!'-
demaJs C&IIOS . de Direito Autoral designará um re- cuçao publica, Inclusive Iltraves d ..
presentante para acompanhar e fl s· radiodifusão e da exIbição cmemat.o-
'ITI'OLO VI callzar os trabalhos da Assemblé Ia gráfica , das composIções musicais ou
Geral . lilero - rnuslcals e de fono~ramu!l.
Da.s auociaçõe.J de titularei de direito! I 3." As deliberações serão toma- ~ 1." O Esc ritório Ccntml de Arr ~­
do autor e do! que lh.es '00 conexos das por maioria dCl.'S votos repres~n­ clldação e Du;trlbulçào que não tem
tados pelos presentes; tratando-se de finalidade de lucro, rege-se por esta-
Arl. 103. Para o exerclclo e defesa alteração estat:1tárla, o quorum rnf- tuto aprovado !-leio Conselho Naclon:l l
de seus d1re1tos, podem os titulares nlmo será a maIoria absoluta do qua- de Direito Autoral.
de direitos autora1s associa:' ·se, sem dro associativo.
lntulto de lucro. § 2." Blmensnlmente o Es~ritórl o
§ 4," ll: defeso voto por procuraçl1o. Central de Arrecadação e Du;trlbu tçAo
pertencer a mais de
§ 1." E vedado
Pode o assocIado, todavla, votar por encaminhará ao Gonselho Nacional de
uma assoctaçao da mesma natureza. carta, na forma estabelecida em fI~­ Direito Autoral roll\tórlo de suas ati-
t 2'1 Os estrangeiros dom.cilladOf: no guJamento. vidades e balancete, observ 'h!:IS .l~
eX\.erlor poderP.o outorgar procuração normas que este f ixar.
• Wlla dessas assoc1açóes, mas lhes f 5." O assocIado terá dixelto a um
t defesa a QulLlldade de associado . voto; o estatuto poderá entretantu, ~ 3." Aplicam -se 1\0 E:;crltór lo Cen-
atrIbuir a cada associado aU> vinte tral de Arrecadação e Distribuição, 00
Art . I ()4 Com o ato de fiilaçilo, ILS votos, obsenado o crItério estabelec i- que couber, I1S :utlgos 113 e 114.
associações se tornarn mandatários de do pelo Conselho Nacional de Dlre:to
seus .a.ssoclados para a prática de todos Autoral.
atos necessé rios à defesa. judicIal
06
ou extl'aJudiclal de seus direitos a\jto· Art . 109 . A Diretoria serA corus- TITULO VII
ra1s , bem como para sua cobrança. tltulda de sete membros. e o Con-
selho F iscal de três efetivos, com três Do Conselho Nactonal de Dtrr.tlo
Parágrafo Unico . Sem preJulzo des· suplenteb. A uloral
se ma.ndato, os Utulares Je dixelto3 au·
tonLis poderão praticar pes.soalmente os Art . 110 . Dois membros da DIre-
atos referidos neste artigo . toria e um membro eletIvo do Con:!e- Art. 116 . O Conselho Narlonal Ce
lho Fiscal serl1o, obrIgatoriamente, O" Direito Autoral é o órgão de fiscaliza·
Art . lOS Para funcionarem no 1'II.ls assOCiados que encabeçarem a chapa ção, consulta e assistência, no que dIz
as a&SOClações de que tra!.a esr.e titulo que, na eleição, houver alcançado o respeito a. dIreI tos do autor e dlr~ '·
necessitam de autorlZ&ÇÂO prévia do segundo lugar . tos que lhes são conexos.
Conselho l-'aclonlLl de Direito Automl. Art . 117 . Ao Conselho, além d"
Art. 111 . Os mandatos dos mem-
Parágrafo Unico. As 8SSOClaçOCS com bos da Diretoria e do Conselho Jo"r.- ou tras I\trlllu 1~'ií, ' S q u" " Podl!r I': x c
cutlvo, medla.nte decrcto, poderá ou-
.
><
'i;
sede no exterior tar-se-ão representar,
no pais, por IISIIOCIaçôea naclcua!8 cons-
Utuldas na forma prevista nesta Lei.
cal serão de dois <lnos, sendo vedada
a reelclção de qu alqu er delrs , por
torglbr-Ihe, Incumbe :
u maIs de d n:,; perlodus "o nsecutl\'(ls. I - determinar, orientar, coordenar
I(,) Art. 106 O estatuto da I\SSOClaçAo e fiscalizar as prm' idênclas necessÁ-
Art. 112 . Os membros da DIreto- rIas à exata aplicação das leis , tra -
O) contera : ria e os do Conselho Flscal não po-
O) tados e convenções Internaclonals ra-
!:(j) 1 - a denom1nação, os fins e a sede derao perceber remuneração me nsal tifIcados pelo Brasil, sobre direitos cio
0 da associação; superIor, respectivamente a 10 e a 3 autor e direito que lhes são conexos ;
O 00
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.3Cl..
11
II - autorizar o funcionamento. no II - doações de pC5S0as fLslcM ÚU bl em se trl1ll1ndo de p~lbllcação
Pais. de associações de que trata0 ti- Jur1d1caa naclonala ou ealrangelraa; gráfica ou fonogrHflca, mediante 11. ·
tulo antecedente. desde que observ.l - clusao de errala nos exemplares ain-
das as exigências legal!; e as que forem III - o produto dM multas Impos- da não dislrlbuld05. sem prejulw at:
por ele estabelecidas; e. I!. seu cnté- tas pelo Conselho Nacional de DI- comunlcaçao. com deslaque, por I.réli
rio. cassar-lhes a autorização. a p6s. reito Autoral; vezes consecutivas, "m lornul. l1e
no mínImo. três intervenções. na for- IV - as quantias que. distrlbuídllS grande cIrculação, do domIcilio do
ma do inciso seguinte; pelo Escritórto Central de Arrecada- autor. do editor, ou do produtor;
III - fiscalizar essas associ~,ões e ção e Dtstrib:llção às as.soclaçOes, nAo Cl em se lratando de oulra lorma
o Escrlt6rio Centrai de Arret:adação forem reclamadas por seus associados, de utilização, pela comunIcação RLrli-
e DistrIbuição a que fie relere o decorrido o prazo de cinco anos; vé~ da Imprensll na lorma a que se
art. 115. podendo neles interVir qu.", · refere a allnea anterIor.
V - recursos orIundos de outras
do descumprirem : uas determinações fontes . Parágralo unlco. O disposto ne:.-
ou dispü.>ições legais. ou lesarem. de te artigo não se aplica a programaa
qualquer modo. os Intercs5cs ct().~ ll.>S C) · sonoros. exclusIvamente muslcaLs. aen.
clados; TiTULO VIII
QUlllquer forma de locução ou pro -
IV - fIxar normas para 1\ unIfica· Vas sanções a vlolaçào dos dIreitos do paganda comerciaI.
çüo dos preços e sIstemas de cobrança autor e dlTeltlls Que lhes são conexos
e distrlbulçüo de dIreItos autorais; Art. 127. O titular dos direi toa
CAPÍTULO I patrimoniais de autor ou conexos pode
V - funcionar . como árbitro. en, requerer à autorIdade policiaI com-
questões. que versem sobr<' (Iir<:II", petente a Interdlçào da repreaentaçao,
uutorllls. entre auwr<·s. InU'rp ... ·t.l·S. Disposição preliminar
execução, transmlsslio ou retransm,s-
ou executantes. e sua s 1I ~,oclaç6L~. são de obra Intelectual, InclusIve 10-
tanto entre si. qUllnw entre uns 6 !.!'t. 121. As sançües clvis de que nograma. sem autoflzação de\ Ida. bem
outras; trata u capitulo seguinte se aplicllm
como a apreensão. para a ~arantla ae
sem prejuízo das sançõe6 penais cabl-
VI - gerir o ~'uncto de Dlrl'lto Au- seu~ dlrelto.s , da re<:elta bruta.
veis.
toral, aplIcandO-lhe os recursos ,P.. Paragralo únIco. A inlerdiçào per-
gundo as normas que estabelecer. de- CAPÍTULO 11 durará ate que o infrator exiba a au-
duzidos. para a manutenc;iio do Con- tOflzaçiio .
selho. no máximo. vinte por cento. Das sanções CIVIS e adml1listrativas
anual men te; . AIt. 128 . Pela vIolação de dIreI-
tos llutoralS lias representações ou
Art . 122. Quem imprinllf obra li- extlcuç6es reallZadl16 nos locais ou
VII - manifestar-se sobre a CO!)· terára. artlstica ou clentlfica, sem e5\.8beleclmenws li que aludt> o I 1..
veniência de alteração de normas de autorização do autor, perdera para do tlfLlgo 73 . seus proprletarlos, dire-
direito aUloral. na ordem interna llLo este os exemplares que se apreende- tores. gerentes. empresárIos e arrell-
Internacional. bem como sobre problf'- rem. e pagar - lhe-á o restante da edi- dal9.f1os respondem <;ollaarlamente
mas a t>le l'Oncernentes; ção ao preço por que foi vendIdo, uu com os organizadores dos espetáculos.
for avaliado.
VIU - manifestar-se sobre os ;le' Art. 12Y Os artista.'! nilo podert\o
dldos de licenças compulsórias pre- ParágrafO unlco. Não se conhecen- alt"rlir suprImir, ou Hcrescentar, nlia
VlSLaS em Tratados e Convenções In- do o numero de exemplares que cons- represen tuçó,,~ nu execuç6e:;, pa la vrHS.
ternacionais. tituem a edição fraudulenta, pagara fra~es uu cenas sem a uwrlzaçào, por
o transgressor o valor de doIS mIl eEcflto do a utor ~otJ pen" de ~erf.>m
Parãgrafo unico. O Conselho Na- exemplares, além dos apreendIdos.
cional de Direito Autoral organizará multados, em .Im snlArlo-mlnlmo da
e manterá um Centro Brasileiro de In - Art. 123 . O autor, cuja obra seja região , se a Infração se r"l><'lll Llcp'Il~
formações <;obre Direitos Autorais. fraudulentamente reproduzida, di- que o autor nOliflcar, por escr:to. o
vulgada ou de qualquer forma utili- artista ~ () empresarlo de sua prolb!-
Art 118 . A autoridade Policial. zada. poderá, tanto que o saiba, re- ç/ll) ~(l arr/>S('lJlI" J\ ~upressào ou !ll-
encarregada da censura de espelA- querer a apreensão dos exemplares teração verificados.
culos <)u transmissões pelo rádio ou reproduzIdos ou a suspensão da di-
tele\ isão. encaminhará. ao Conselho ~ 1° A multa de que tra ta este ar-
vulgação ou utilização da obra. sem
Nacional de Direito Autoral, cópia prejuízo do direito à Indenização ele tigo será aplicada pe.a autorldaae q:.t~
das programações , autorlzIi,6es e re- perdas e danos. houver I)cenc)ado o espel.aculo. e ser ..
CIlIOS de depOsito a ela apresentadus. recolhlrll1 110 COrlõelho NaCional Lle 0:-
em conformidade com o ~ 2.· do ar- Art. 124. Quem vender. ou expu- r~J1o Autoral.
tigo 73. e a legislação vIgente. ser á venda, obra reproduzIda com . § 2.' Pelo pagamento dd multa ..
fraude. será solidariamente responsá-
Art. 119. O Fundo de Direito Au- vel com o contrafator. nos lermos Llos Que se relere o paragrafn anlerlor.
toral tem por finalidade : artigos precedentes; e, se a reproduçao respondem solidarlamt'lIle u ,HI.JSLd c
ther sido feita no estrangeiro, res- o empresario do espetaculo .
I - estimular a criação de obr~s ponderão, como contrafatores o Im- ~ 3.· No caso de relncldéncia. po-
Intelectuais. InclusIve mediante Ins- por \.8 dor e o dl6trlbuldor. derá o auwr cassar d iUl<lf\Zaçao
tituição de prêmios e de bolsas de es- dada para a representaçito ou t!xe-
tudo e de pesquisa; Art. 125 . Aplica-se o disposto nos cuçáo.
II - auxiliar órgãos de assistência
artigos 122 e 123 às transmissões. re-
transmissões, reproduções, ou pUblica- Arl . 13U . A rL'querlmelllo do ll-
aocial das associações e sindIcatos de tular jos dIreitos .Ulorul" • • utor,-
autores, Interpretes ou executantes; ções, realizadas. sem autonzaçào, pllf
quaisquer meios ou processos, de dade policiaI competente. no caso de
UI - publicar obras de autores no- execuções, Interpretações, emtssõcs t; IIltraçAo du dlspoSlU !lo., H l " ~ J .- .I0
vos medlante convênio com órgãos fonogramas protegidos. Ilrt 73 , determinara 11 su pcru;ao 1ú
públioos ou editora privada; espetáculo por Vinte e quatro hora&,
Art . 126 . Quem. na utlllzação, por da prImeira vez. e por quarenta e oito
IV - custear as dl'Spesas do Con- qualquer melo ou processo, de obra horas, em cada reincldêncl ...
selho Nacional de Dtrtllto Auwral; IntelectuHl, deixar de Indicar ou rie
V - Custear o funcionamento do anunciar. (.'Omo tal, o nome, pseudO- CAPtTULO III
Museu do Conselho NacIonal do DI- nlmo ~)u Sina, ronvenClonaJ do dUIUT,
reito Autoral. InlR.rprele uu p.xecUldnl.e . além rle Da prescnçc10
responLler por dltno~ morlils , estH obri-
Arl. 120. Integrarão o Fundo de gado a divulgar-lhe a identIdade:
Direito Autoral: Art . 131. Prescreve em cInco an06
a) em se tralanao de empresa de a ação cIvil por ofensa a dlrelWli p..-
I - o produto da autorização para radlodHusão, no mesmo horárIo en, tflmonialS do autor ou con"xo,j, con-
& uUIl.z.ação de obras pertencentes ao Que tiver ocorrido li mfração, por;' tado o prazo da data em qUE: Se deu
domlnlo publico; (três) :l1as consp.cullvos; a vloiação.
12
dias. a partir da dal<t da In~talllçào ela for com pa LI vel.
TITULO IX do Conselho Narlonlll Oe l>lrt~1I0 ... ".
toral, &8 usoclaçOea de Utulares de Brasllla, 14 de dezembro dp 1973;
Dl3posiçôe3 linalS e Iran3ilórua dlfeltOl> auwrlllS e conexos dlu8lm~nle 152' OH Independéncla e A5.' :ia
existentes se adaptarão às ex l genclaII 'República .
Art . 132. O Poder Executl\o, me- desta Lei.
diante Decreto, organizara o Con~p.­ EMltlo O . MtDlrJ
"'rt. 1;,4 . Esta Lei "ntrarâ em vi-
lho Nacional de Direito Au toral. gor a 1 o de Janeiro di' 11174 . re -sul- .Inrbas (; . Passarl7lho
Art . 133 . Dentro em cent.(J 0 .Inte va(JII li 1"1115111,1\0 espcdlll que com Júlio Oarala

LEI N~ 7.646, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1987

Dispóe Quanto iI proteção da proprie-


dade intelectual sobre programas de com-
putador e sua comercialização no País e dá
outra s providências.

O PRESIDENTE DA REPUBLlCA, faço saber que o Congresso


Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei :

TiTULO I
Disposições Preliminares

'"
)(
'i;; Arl. l? São livres, no Pa ís , a produção e a comercialização de pro-
U
gramas de computador, de o rigem estrangeira ou nacional, assegu-
:n rada intt·gral proleção aos lit u lares dos respectivos direitos, nas condi-
:n
-oo oO')
ções eSla belec idas em lei .
I'élntgrélfo único . Programa de computador é a expressão de um
o conjunto organizado de instru ções em linguagem natura l ou codificada,
~Z contida em suporte físico de q ualquer natureza, de emprego necessário
~..J
30.. em maquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos,
instrumentos ou equ ipamentos periféricos, baseados em técnica digital,
para fazê -los funcionar de modo e para fins determinados.
Art. 2~ O regime de proteção à propriedade intelectual de progra-
mas de computador é o disposto na Lei n~ 5.988, de 14 de dezembro de
1973, com as modificações que esta lei estabelece para atender às pecu-
liaridades inerentes aos programas de computador.

TITULO II
Da Proteçào aos Direitos de Autor

Arl. J~ Fica assegurada a tutela dos direitos relat ivos aos progra-
mas de computador, pelo prazo de 25 (vinte e cinco) anos, contado a
partir do seu lançamento em qualquer país .
~ 1'! A proteção aos direitos de que trata esta lei independe de re-
~istro ou cadastramento na S e cretaria Especial de Informática - SEI.
~ 2~' Os direitos atribuídos por esta lei aos estrangeiros, dom ici-
liados no exterior, ficam assegurados, desde que o país de origem do
programa conceda aos brasile iros e estrangeiros, domiciliados no Bra-
sil. direitos equivalentes, em exte nsão e duração, aos estabelecidos no
CilpllL deste artigo.
Art. ·1',' Os programas de computad or poderão, a critério do autor,
Sl'r registrados em ór~ão a ser designado pelo Conselho N acionaI de Di-
reito Autoral - CN DA, regido pela Lei n~ 5.~88, de 14 de dezembro de
197:\, e reorganizado pelo Decre to n ~ 84.252, de 28 de julho de 1979.
13
§ l~' o
titular do direito de autor submeterá ao órgão designado
pelo Conselho N acionai de Direito Autoral - CN DA, quando do pedi-
do de registro, os trechos do programa e outros dados que considerar
suficientes para caracterizar a criação independente e a identidade do
programa de computador .
~ 2~' Para identificar-se como titular do direito de autor , poderá o
niador do programa usar de seu nome civil , completo ou abreviado , até
por ~uas iniciais , como previsto no art . 12. da Lei n~ 5 .988, de 14 de de-
Zl'1ll bro de I ~73.

§ :1': As inlorma(,:ões que fundamentam o re~istro são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, a não ser por ordem judicial ou a
n'qul'rimento do próprio titular .
Art. [")'.' Sal v o estipulação em contrário, pertencerão exclusiva-
1l11'lltl' ao l' lllpregauor ou contratunte de serviços, os direitos relativos a
programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigência
dI' contrato ou de vinculo estatutário, expressamente destinado à pes-
qllisa t' desl'nvolvimento, ou elll qUt' a utividudl' do l'mpregudo, servi-
dor ou contratado de serviçus seja prevista, ou ainda, que decorra da
prúpria natureza dos encargos contratados .
§ I ': l{essal'/ado ajuste em contrário, a compensação do trabalho,
ou sl'rvi(,:o prestado, será limitada à remuneração ou ao salário conven-
cionado.
§ 2~' Pertencerão, com exclusividade, ao empregado , servidor ou
contratado de serviços, os direitos concernentes a programa de compu-
tador gl'rado sem rl'laçuo ao contrato de trabalho , vínculo estatutário
ou pn'staçao de serviços, e sem utilização de recursos, informações tec-
nologll'as . matl' riai s . instalações ou equipamentos do empregador ou
contratante de serviços .
Art . ti:' Quando estipulado em contrato firmado entre as partes,
os dirl'itos sobre as modificações tecnológicas c derivações pertencerão
il l.H'ssoa autorizada que as fizer e que os exercerá autonomamente .
Art. '/ :' Não constituem ofensa ao direito de autor de programa de
computador :
I - a reproduçâo de cópia legitimamente adquirida, des-
de que indispensável à utilização adequada do programa ;
11 - a citação parcial. para fins didáticos , de s de que iden-
tificados o autor e o programa a que se refere;
III - a ocorrência de semelhança de programa a outro,
pn·cxistente . quando se der por força das características funcio-
nais dl' sua aplicação. da observância de preceitos legais, regu-
lilllwntart's. ou de normas técnicas, ou de limitaçõe s de forma
alternativa para a s ua expressão ;
I\' - a integração de um programa, mantendo- s e suas ca -
ral'lt'ri~til'as l'ssenciais . a um sistl'ma aplicativo ou operacional,
tt'C/lil'UlIll'nll' indispl'IlSHvel as /ll.'cessidudes do usuário , d e sde
que para uso exclusivo de quem a promoveu .

TITULO III
Do Cadastro
Art. ts ~ Para a comercialização de que trata o art. 1'.' desta lei, fica
obrigatório o prévio cadastramento do programa ou conjunto de progra-
mas de computador, pela Secretaria Especial de Informática - SEI,
que o!> classificará em diferentes categorias, conforme sejam desenvol-
vidos no País ou no exterior, em associação ou não entre e mpresas não
nacionais e nacionais, definida s estas pelo art . 12 da Lei n ~ 7 .232, de 29
14
de outubro de 19M , e art. 1 ~ do Decreto-lei n? 2.203, de 27 de dezembro
de 1984.
§ I ': No que diz respeito à proteção dos direitos do autor, não se
estabelecem diferenças entre as categorias referidas no caput deste arti-
go. as quai s serão diversificadas para efeito de financiamento com re-
'"
)(
'i;
cursos pú 111 icos. i ncenti vos fiscais, comercial ização e remessa de I u-
u nos. ou pagamento de direitos aos seus titulares domiciliados no exte-
rior . confo rnll' o caso.
§ :l:' O cadastramento de que trata este artigo e a aprovação dos
alos l' contratos referidos nesta lei, pela Secretaria Especial de Infor-
matic a - SEI. ficarão condicionados, quando se tratar de programas
o
~z desenvolvidos por empresas não nacionais, à apuração da inexistência
2.....J
o dt, programa de computador similar, desenvolvido no País, por empre-
..J
sa nacional.
§ :l:'Além do disposto no cupuL deste artigo, o cadastrame~~de
que trata esta lei é condição p r évia e essencial à:
I - validade e eficá c ia de quaisquer negócios jurídicos relaciona-
dos a pro gramas;
I I - produção de efeitos fiscais e cambiais e legitimação de paga-
mento s, c réditos ou remessas correspondentes, quando for o caso, e
sem prejuízo de outros ' requisitos e condições estabelecidos em lei.
Arl. !):' O cadastramento , para os fins do disposto no artigo ante-
rior. terú validade mínima de 3 (três) anos, e será renovado, automati-
camente, pela Secretaria Especial de Informática - SEI, observado o
disposto no § 2~ do citado artigo .
Parágrafo único . Da decisão que deferir ou denegar o pedido de
cadastra mento , caberá recurso ao Conselho Nacional de Informática e
Automal; <l O - CONIN, observado o disposto no Regimento Interno
deste Conselho .
Art , 10. Para os efeitos desta lei, um p r ograma de computador se-
rá considerado sim ilar a outro, quando atender às seguintes condi-
(Iil's :
u) ser funcionallllente equivalente, con~iderando que deve :
1 - ser original e desenvolvido independentemente;
II - ter, subst.ancialmente, as mesmas características de
desempenho, considerando o tipo de aplicação a que se destina;
III - operar em equipamento similar e em ambiente de
processamento similar;
b) observar padr6es nacionais estabelecidos, quando per ti-
n entes;
c) (Vetado);
dI executar, subs t ancialmente, as mesmas funções, conside-
rando o tipo de aplic ução a que se destina e as características
do mercado nacional.
Art . 11. Fica estipulado o prazo de 120 (cento e vinte) dias para
que a S ecretaria ~special de Informática - SEI se manifeste sobre o
pedido de cadastramento (Vetado). contado a partir da data do respecti-
vo protocolo .
Art. 12, As empresas não nacionais, o cadastramento será conce-
dido. e xclusivamente, a programas de computador que se apliquem a
equipamentos produzidos no País ou no exterior, aqui comercializados
por empresas desta mesma cutegoria .
I\rt. 13. Será tornado sem efeito, a qualquer tempo, o cadastra-
mento d!' programa de comp utador:
15
I por sente n«,:a judicial transitada em julgado ;
Ii p o r ato administrativo. quando compr o vado que as
inlorma(ó e s apres e ntadas pelo interessado para instruir o pedi-
dll dt' radaSlrallll'nto nüü forl'm veridicas .
:\rt 11. :\ Sl'crl'taraa Espl'ci.d Ue Informatica - St:::1 podp.ra co -
brar emolument\)s pelos serviços de cadastro (V etado/. conforme tabela
própria a ser aprovada pelo Ministé rio da Ciência e Tecnologia.

TlTULOIV
Da Quota de Contribuição
Art . I.') . O Fundo Especial de Informatica e Automa«,:ã o . d e que
trata a Lei n ~ 7 . 2:t~. de 2~ de outubro de 1~84 . será destinado ao finan-
ciamento a programas de :
aI pt>quisa e desenvolvimento de tecnologia d e informática
e automação;
bl iormd,'ão de recursos humanos em informática ;
cI aparelhamento dos Centros de P e squisas e m Informáti-
ca. com prioridade às Universidades Federais e E s taduais;
dI capitaliza,'ão dos Centros de Tecnologia e Informatica .
criados em consonância com as diretrizes do Plano Nacional de
lniormática e Automação - PLAN IN .
Parágrafo unico . O Fundo Espe cial de Informátic a e Automa,' üo
será constituído àe:
aI dota\;ões or«,:amentarias;
hl quotas de contribuição;
cl doat;ões dI' origem interna ou externa.
Art. 16. (Vetado).
Art. 17. (Vetado) .
Art . 18. (Vetado) .
Art. 19. (Vetado) .

TITULO V
Da Comercializa«,:âo

ArL 20. (Vetado).


Art. 21. (Vetado) .
Art. 22. (Vetado).
Arl. 23. Os suportes físicos de programas de computador e r es pec-
tivas embalagens. assim como os contratos a eles referentes deverão
consignar . de forma facilmente legível pelo usuário. o num e ro de or-
dem de cadastro. (V etado) e o prazo de validad e técnica d a v e rsão~lco-
mercializada . ""\
Art . 2·1. () titlllar dos din·itos d(· cOllwrciuliz,l(;áo d" progralllas d(!
computador . durante o pru /. o de validude técnica da respectiva versao .
fica obrigado a :
I - divulgar. sem ônus a dicional. as corr e«,:ões d e e ve n -
tuuis erros;
II - assegurar . aos respectivos usuarios . a presta«,:ão de
servi«,:os técnicos complementares relativos ao ade4uad o funcio-
namento do programa de computador. consideradas as suas es-
pecifica«,:õcs e as particularidades do usuário .
16
Arl. 2G . o titular dos direitos dos programas de computador, du -
rante o prazo de validade técnica, tratado nos artigos imediatamente
anteriores, não poderá retirá-los de circulação comercial. sem a justa
indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros .
Arl. 26. O titular dos dire itqs de programas de computador e de
sua comercialização responde, perante o usuário , pela qualidade técni-
ca adequada, bem como pela qualidade da fixação ou gravação dos
mesmos nos respectivos suportes físicos, cabendo ação regressiva con-
tra eventuais antecessores titulares desses mesmos direitos .
Art . 27 . A exploração I'conômica de programas de cOlllputauor, no
País , será objeto dI' contrat()s de licença ou de cessa0, livremente pac-
tuados entn' as partes, I' nos quais se fixará, quanto aos tributos e en -
cargos exigíveis no País, li responsabilidaue pelos respectivos paga-
mentos .
Parágrafo unlco . Serão nulas as cláusulas que:
uI fixem exclusividade ;
b limitl!m a produção, uistribuição e comercialização;
d eximam 4ualquer dos contratantes da responsabilidade
por eventuais ações de terceiros, decorrente de vícios, defeitos
ou violação de direitos de autor.
Art. 28 . A comercialização de programas de computador, ressalva-
do o disposto no art. 12 uesta lei, soment.e é lH'rmitida a empresas na-
l:iollais quI' cl·ll'brurao. com os fornl'cl'doJ'('s 111\0 nacionuis, os contratos
de cessa0 de direitos ou licença, nos termos desta lei.
Parágrafo único . A aprovação pelos órgãos competentes do Poder
Executivo , dos ato s l' contratos relativos à comercialização de progra-
mas d e computador de origem externa, é condição prévia e essencial
para:
uI possihilitar o cadastramento do programa ;
LJI permit ir a dedutibilidade fiscal, respeitadas as normas
previstas na legü;(açao especifica ;

ct possihilitar a remessa ao exterior dos m ontantes devi-


d os . de acordo com es t a lei e demais disposições legais aplicá-
veis .
:\rl . :! ~ I . aprlt·... a'·ao l' a aVl'rba,·üo scrüo concedidas aos atos e
:\
contratos. relativos a programa de origem externa, Que estabelecerem
remuneracão do autor, cessionario residente ou domiciliado no exterior,
a pre(o ce rto por cópia e respectiva documentação técn ica, que não ex-
ceda o valor médio mundial praticado na distribuição d o mesmo produ-
to, não se ndo permitido pagamento calculado em função de produção,
receita ou lucro do cessionário ou do usuário .
Si :' Excluem ·se da permissão deste artigo as empresas não nacio-
nais, a das assegurada, em decorrência da comercialização regulada
pelo art . I:! desta lei . a remessa de divisas previstas nas disposições e
nos limites da Lei n" -1.131, de 3 de setembro de 1962, e legislação poste-
rior .
S :! :' :\ nota fiscal emitida pelo titular dos correspondentes direi-
tos ou Sl' US n ' presentantes legais, Que comprove a comercialização de
programa s de computador de origem externa, sera o suficiente para
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possibilitar os pagamentos previstos no caput deste artigo.
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17
TITULO VI
Disposições Gerais
Art . 30 . Sl' rú pl'rmitida a importação ou o internamento, confor-
me o caso, de cópia única de programa de computador, d es tinado à uti-
lização exclusiva pelo usuario final, (Vetado) .
Art. :!l. No~ casos de transferência de tecnologia de programas de
computador. ~('ra obrigatória, inclusive para fins de pagamento e dedu-
tibilidade da respectiva remuneração, e demais efeitos previsto s nesta
lei, a averba,;ão do contrato no Instituto Nacional de Propriedade In-
dustrial - IN PI.
Paragrafo unico . Para averbação de que trata este artigo, al é m da
inexistência de capacitação tecnológica nacional. fica obrigatório o for-
necimento, por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia , da docu-
mental,'ão completa , 'em especial do código·fonte comentado, m e morial
dCbcritivlI , t' ~I ... ('ilit·ill,·ot'S funei"nais e intt'rnas, diagramas, fluxogra'
mas c outros dados tccnicos necessurios a absof(;ão da tecnologia .
Art. : t~ . As pessoas jurídicas poderão deduzir , até o dobro, como
despesa operacional , para efeito de apuração do lucro tribut<ivel pelo
Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza, os ga s tos re aliza·
dos com a aquisil,'ão de programas de computador, quando for e m os
primeiros usuarios dl'stes, desde que os programas se enquadrem como
de relevante interessp, observado o disposto nos arts . 15 e 19 da Lei n?
7.232, de 29 de outubro de 1984 .

9 Paraldaml'ntt' , como forma de incentivo, a utilização dt: pro-


I :'
gramas de computador desenvolvidos no País por empresas priv'adas
nacionais seru lpvada em conta pura eft!ito da concessão dos inc e ntivos
previstos no art . 1:1 da Ll'i n '.' 7.:n:t, de :t~ de outubro de 1~~4 , bem como
de financiamentos com recursos publicos .
9 2:' Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta ou
Indireta , Fundações, instituídas ou mandidas pelo Poder Público e as
demais entidades sob o controle direto ou indireto do Poder Público da-
rão preferência, ('m igualdade de condições, na utilização de programas
de computador desenvolvidos no País por empresas privadas nacio·
nais , de conformidade com o que estabelece o art . 11 da Lei n :' 7.232, de
29 de outubro de 1~IH4.
9 :1:' A participaçau do Estado na comerciali:~ação de progr a mas
de computador oln'decerá ao disposto no inciso 11 do art . 2 ~ da Lei n?
7 . :t :3~, de 2~1 de ou tu bro de 14~ ·1.
Art. 33 . As ações de nulidade do registro ou do c ada s tram e nto,
que correrão em segredo de justiça , poderão ser propostas por qualquer
interessado ou pela União Federal.
Art . 34. A nulidade do registro constitui matéria d e defesa nas
ações cíveis ou criminais, relativas à violação dos direitos de autor de
programa de computador .

TITULO V li
Uas Sanções e Penalidades
Art . :1;') . Vio lar direito s de autor de programas de computador:
Pena -- Dete[ : ~'ào, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

Arl. :lfi . (Vetado) .

Art , :17. Importar. expor, manter em depósito, para fins de comer·


cialização, programas de computador de origem externa não cadastra-
dos :
18
P ena - j)etell~·à() . de I (um) a ·1 (quatro) anos e multa .
Parágrafo úni(·o . () di :-, posto J1l'ste artigo não se aplica a programas
illl.( ·" llil(lo~ ('Xdll~ivillllt'lll.t· Jluru d"IIlIlIl~tru,:lIo ou ufl!rit;uo de llIen:udo
em feira~ 011 ('ongrt'SSos dl' natureza tecnica, cientll'ica ou industrial.
Art. a8. A a<;ão pe nal, no crinll' previsto no art. 35, (Vetado) desta
I,'i. e prolllovida Il'l'diante ljll e ixa , salvo quundo pruticudo em prejuízo
da lJ ni ão. Estado. Distrito Federal. Município, autarquia , empresa pú-
Idica . sociedade dI' el'o nOnl W rnista ou fundação sob supervisão minis-
te r i a I.
Paragrafo unit'1I Â ,I<; ,io Jll'nal L' <as diligl' ncias prelilllinafl's de busca
e apreensão, no crime pre visto no art. 35 desta lei, serão precedidas de
vistoria . podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou
comercia l izadas com violação de diretio de autor, suas versões e deri-
va~·ões. em poder do infrator ou de quem as esteja expondo. mantendo
em deposito. reproduzindo ou comercializando.
Art . 39 . Independentemente da ação penal , o prejudicado poderá
intentar ação para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, CGm
a cominação d e pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito
(art. 287 do Código de Processo Civil) .
§ 1:' A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada
com a de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.
§ 2~ A a~' ão civil. proposta com base em violação dos direitos re-
a
lativos a propriedade inte lectual sobre programas de computador, cor-
<
a rerá em segredo de justiça.
<J
11) § 3~ Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e
a'I
a'I apreensão obs e rvarão o disposto no parágrafo único do art . 38 desta
-m
.....
O
O
N
M lei.
§ .t:' O juiz pod e rá conceder medida liminar, proi b indo ao infrator
O a pratica do ato incriminado, nos termos do caput deste artigo, inde-
Z
.!l ....J pendentemente de ação caute lar preparatória .
JQ. § fl" Será res ponsabilizado por perdas e danos aquele que reque-
rer e promov e r as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo
de m<i · fl' ou por \' spirito dl' emula~·ão . capricho ou erro I<trOSSl~ II'O, nos
lermos dus urts . Ih. I i l' IX do Codigo de !'rocesso Civil.

TITULO VIII
Das Prescrições

Art . 40. Prescreve em 5 (cinco) anos a ação civi l por ofensa a di -


reitos patrimoniais do autor.
Art . 41 . Prescre vem , igualmente em 5 (cinco) anos, as ações fun-
dadas em inadimplemento das obrigações decorrentes, contado o prazo
da data :
aI que constitui o termo final de validade técnica de versão
posta em comércio;
b) da cessação da garantia, no caso de programas de com-
putador desenvolvidos e elaborados por encomenda;
c) da licença de uso de programas de computador.

TITULO IX
Das Disposições Finais

Art. 42 . Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.



19
Parúgrafo único . O Poder Executivo regulamentarú esta lJi. no
prazo de I:lO (cento e vinle} dias , a contar da data de sua publi cêlçao .
Art . 43 . lte vogam· se as dispu sições em contrário .
Brasilia. I X de dezemb ro d e IY~7 ; 166:' da Ind ependência e 4~1 :' da
Hepúhlica .

.JOSE SAHN EY
Luiz Henrique da Silveira

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" ', ( . ~ ) • J .. . ' ) ~ ,~ - I _ ' ...... .

Mensagem n° 275 )
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Senhores Membros do Congresso Nacional,

Nos termos do artigo 61 da Constituição Federal, submeto à elevada deliberação de


Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado da
Ciência e Tecnologia, o texto do projeto de lei que "Dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual de programas de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências".

Brasília, 8 de rrarço de 1995.

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Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

A partir de 1990, atendendo a wna nova realidade econômica mundial, a


reserva de mercado para o setor de Informática foi substituída de forma gradual
por wna política de inserção ao mercado internacional, tendo como novo
modelo a competitividade.

Este modelo foi consolidado com a sanção da Lei n° 8.248, de 23 de


outubro de 1991, que cria instnunentos de estímulo ao desenvolvimento deste
setor no País, em substituição aos mecanismos de proteção do mercado que
fundamentavam a política anteriormente vigente, ao mesmo tempo em que
expõe o mercado brasileiro de informática à competição internacional.

Não obstante, o importante segmento de programas de computador,


ferramenta indispensável à modernização de qualquer atividade econômica,
continua pautado por wna política protecionista, em função de não se ter
logrado a apreciação do Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo, em
1991 , ao Congresso Nacional, dispondo sobre a propriedade intelectual e
comercialização de programas de computador no País. Este Projeto de Lei
tramita na Câmara dos Deputados sob o número 997/91 .

Em decorrência, o segmento de programas de computador continua


regido pela Lei n° 7.646, de 18 de dezembro de 1987, visto que por exigência
legal este deve ser objeto de lei específica. A Lei 7.646/87 é, sob diversos
aspectos, acentuadamente anacrônica em função do novo model o de
desenvolvimento da política brasileira de Informática.

Além disso. em vista do tempo transcorrido, mesmo o projeto


encaminhado pelo Poder Executivo já se encontra defasado em vista do novo
model o, bem como das recentes evoluções nas convenções internacionais
disciplinadoras da propriedade intelectual, em especial o Acordo sobre
Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio
(TRIPS) da Rodada Uruguai do GATT e as recentes discussões de wn possível
protocolo à Convenção de Berna, no âmbito da Organização Mundial de
Propriedade Intelectual (OMPI).

Assim sendo, a fim de harmonizar a legislação sobre programas de


computador ao novo contexto legal do setor de Informática, julgo conveniente
sugerir a retirada do Projeto de Lei n° 997/91 do Congresso Nacional,
concomitantemente com a apresentação do anexo Projeto de Lei que submeto
à apreciação de Vossa Excelência, já aderente ao novo paradigma de
desenvolvimento da política brasileira de informática e às convenções
internacionais.

Adicionalmente, tendo em vista que os demaís segmentos do setor de


informática já estão regidos pela nova política desde 1991, recomendo que o
21

novo projeto encaminhado pelo Poder Executivo tramite em regune de


urgência, nos termos do artigo 64 da Constituição Federal.

Respeitosamente,

f
/ .
(
,
, - •
JOSE ISRAEL VARGAS
Ministro da Ciência e Tecnologia

ANEXO À EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS N°C3 Lj . DE


O( DE DI.:rG'l317C DE 1994

I. Síntese do problema ou da situação que reclama providências:

o art. 43 da Lei nO7.232 , de 29 de outubro de 1984, estabelece que "matérias


referentes a programas de computador e documentação técnica associada
("software") (VETADO) e aos direitos relativos á privacidade, com direitos da
personalidade, por sua abrangência, serão objeto de leis específicas, a serem
aprovadas no Congresso Nacional" . A política de informática foi alterada pela
Lei n° 8.248, de 23 de outubro de .1991, que dispõe sobre a competitividade e
capacitação do setor de informática no País e dá outras providências, alterando
de forma significativa o modelo de desenvolvimento deste setor no País.
Porém, esta atualização não alcançou o segmento de programas de computador
que, em função da exigência legal acima citada, é regido por dispositivo legal
distinto expresso na Lei 7.646, de 18 de dezembro de 1987 . Em 1991, o Poder
Executivo encaminhou Projeto de Lei ao Congresso que, desde então, tramita
no Legislativo sob o número 997/91 . Outrossim, em função da evolução do
tratamento da matéria no contexto internacional, em especial no que tange aos
aspectos de propriedade intelectual de programas de computador consolidados
no Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados
ao Comércio (TRIPS) da Rodada Uruguai do GATT, a proposta do Executivo
que atualmente tramita no Congresso Nacional tomou-se defasada.

2. Soluções e providências contidas na medida proposta:

Visto que desde 1991 o setor de informática é regido por novo contexto legal,
a exclusão do segmento de programas de computador do novo modelo de
desenvolvimento gera anacronismos na aplicação da política para o setor,
trazendo prejuízos aos agentes econômicos que nele atuam. Além disso, o País
assumiu compromissos de compatibilizar a legislação nacional face aos novos
acordos celebrados no âmbito da Rodada Uruguai do GATT.

O Projeto de Lei atualiza o texto que ora tramita no Congresso Nacional e o


compatibiliza com as alterações introduzidas pelos referidos novos acordos .

3. Alternativas existelltes às medidas propostas:

Não há.
22 ._- - '-- -- --- -
4. Custos:

Não há.

5. Razões que justificam a urgência:

A política de desenvolvimento para o segmento de programas de computador


deveria ter sido atualizada desde 1991, concomitantemente à atualização da
política de Informática, consolidada na Lei nO 8.248/91 .

6. Impacto sobre o meio ambiente:

Não se aplica.

7. Síntese do parecer do órgão j urídico:

Na elaboração do Projeto de Lei os quesitos do Anexo I do Decreto n° 468, de


6 de março de 1992, foram observados. O texto do Projeto não infringe
dispositivos constitucionais e reveste-se de juridicidade, pelo que somos de
parecer pelo seu encaminhamento à apreciação superior.

Aviso n° 457 . SUPARJC. Civil.

Brasflia. (; de rrarço de 1995.

Senhor Primeiro Secretário,

Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excelentíssimo Senhor Presidente da


República. acompanhada de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado da Ciência e
Tecnologia, relativa a projeto de lei que "Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de
programas de computador, sua comercialização no Pais, e dá outras providências".

Atenciosamente,

CLOVIS DE BARROS CARVALHO


Ministro de Estado Chefe da Casa Civil
da Presidência da República

A Sua Excelência o Senhor


Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
BRASÍLIA-DF. .
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!:Lf) Centro Gráfico do Senado Federal - Bruma - DF
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TO Es cr it, Dep , R,C , p, I) 1
, 5 / 1995 17:20 FROM
... ..•, ,. CONGRESSO NACIONAL
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CU1Is.S.1IO DE c:rtl-K:IA E 'l'EXNJI.(X;IA, c:MI.mCAç.!D E INFO~TICA

QS ll ofc(f'

~p~L~n~~-=2=O=O==~' ~,/~9=5==___~

REQUERIMENTO DE DEStAQUE

Requeiro destaque para votação em separado:

, ,

, L:J . Emenda n! 1/95 ao substitutivo

------------------------------------------

o Texto:

--------------------------------~--------

-------------------------------------------------
Autor: Dep. ROB ERTO CAMPOS

Assinatura:
- .. ,

lIDEortente:
1. Cao8 Fprmulário só poderá aer usado, exclusivamente, para
destacztr uwa elDenda ou uma parte especifica do texto do
projeto ou ào substitutivo do relator ,
5 / 1995 17:2 1 TO E5c rit.D ep.R . C. P.02
FROM
CONGRBSSO NACIONAL

vs 10 q~

~p~L~n~!~==2=O=O==~/==9=5~~__~

REQUERIMENTO DE DESTAQQ~

Req uei ro des taq ue par a vot eçã o em sep ara do:

• J ,

'U Eme nda n~


--------------~--------------------------

--~---------------------------------
-----

Art . 8º do sub stit uti vo "8" Cap ut, Par ágr afo s
Tex tO:
------~--------------------------------
---
e Inc iso s
-------------------------------------------
--------------------------~---------------
-----

----~----------------------------------
--
Aut or: Dep. ROBERTO CAMPOS

~
As sin a tur. a :.: '___ ___~~-...:..~~--::::::....:::::.~~~*---
---,------

lmp ort apt e:


1. Cede For mu lári o só pod erá ser usa do, exc lus iva me nte
, par e
des tec ar , uwa eme nda ou uma par te esp eci fic a do
t.ex to de>
pro jeto ou do sub stit uti vo do rel ato r.
. .
TO Escrit . Dep .R . C. P . 03
1 7 : 22 F RO l1
CONoRESSO NACIONAL
..,
..
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05 IO I~
I

o 3) ~5

PL n! 200 I 95 I
~~=~=-_.-J

REQUERIMENTO DE DESTAQUE

Requeiro destaque p~ra votaçà~ em 5eparado:

, ,

·u . Emenda n~

----------------~-------------------

Art. 9º do substitutivo nB ll Ca put e I nc is os


TextO:
------------------~------------------

------------------------------~------

------------------------------------------
Osp. ROBERTO CAMPOS
Autor:

Assinat.urp·:

\
i

lmportante:
1. C~de Formulário só poljerá ser usado, exclusivatnente , paI'S

destacar uma e~ends ou ums parte especifica do text.o do

.:
projeto ou do substitut i vo do relator .

·1
i
' . ,

TO Es c rit . De p .R . C. p.e4
5/ 1 995 1 7 : 2 3 FR OM
CONGRESBO NACIONAL

a:MIsSAo DE c:tl'.NCIA E 'l'aNJLCGIA, o:HJNICACAa E INFORMÂTICA

V Sll I I Cf s=

PL n ~
2 OO I 95 ,
~~~====~~~--~

REQUERIMENTO DE DESTAQUE

Requeiro destaque par~ votação em separado:

u Emenda n~
----------~-------------------------

Art. 10&1 do substitut i vo "8" Caput


Texto:
--------------------------------------
------------------------------------------
------------------------------------------
------------------------------------------
Autor: Dep. ROBERTO CAMPOS

Assinat1,lra:

Important':
1. Cada Formulário só poderá ser usado, exclusivamente, para
destacar uma emenda ou uma parte especifica do ~exto do
projeto ou do substitutivo do relator.
CONGRESSO NACIONAL

~;1) l t \ 9-S--

PL n 2 zoO

REQUERIMENTO DE DESTAQUE

Requeiro destaque para votação em separado:

D Emenda n 2

Texto: Art. 89 do subst i tutivo "B" , sup rimindo - o

e renurnerando o s artigos seguintes.

Autor: Dep. JORGE MALULY NET TO

Assinatura:

Importante:
, . . "
1. Cada Formu1ar10 so podera ser usado, exc1us1vamente, para
.
destacar uma emenda ou uma parte específica do texto do
projeto ou d o substi t u ti vo d o r e l ator.
CONGRESSO NACIONAL

3~1 l \ \ q'Ç

PL n~ 200 / qç

REQUERIMENTO DE DESTAQUE

Requeiro destaque para votação em separado:

D Emenda n~

Texto: Art. 99 d o subs t itutivo "B", suprimindo-o

e re numerando os ar t igos seguintes

Autor: Dep. JORGE MALULY NETTO

Assinatura:

Importante:
1. Cada Formulário 'só poderá ser usado, exclusivamente, para
destacar uma emenda ou uma parte específica do ~exto do
pro jeto ou do subst i tutivo d o r elator.
CONGRESSO NACIONAL

a:ms$1i.o DE . cI1:NCIA E TfXN,JUX;IA, CXl1UN1CAçAo E INFORMÂTICA

~ 1 1{ -
9~

D=r( q~
PL n!! 2DO / qS-

REQUERIMENTO DE DESTAQUE

Requeiro destaque para votação em separado:

D Emenda n!!

Texto: Art. 109 do substitutivo "B", suprimindo-o

e renumerando os artigos seguintes.

Autor : Dep. JORGE MALULY NETTO

As s inatura:

Importante:
, . . "
1. Cada Formular10 so podera ser usado, exc1us1vamente, para
..

destacar uma emenda ou uma parte espec í f i ca do ~exto do


projeto ou do substitutivo d o r elator .
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI N 200-A/95 fI

(do Poder Executivo)

• MENSAGEM n 275/95fl

"Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua


comercialização no país, e dá outras providências" (Art. 24, lI)

.
SUMARIO

• I -
11-
Projeto Inicial
Na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni cação e Informáti ca
- Termo de Recebimento de Emendas
- Parecer do Relator
- 19 Substitutivo oferecido pelo Relator
- índice de autor das emendas ao Substitutivo
- Emendas oferecidas ao Substitutivo (7)
- Termo de Recebimento de Emendas ao Substitutivo
- Parecer complementar
- 29 Substitutivo oferecido pelo Relator
- Parecer da Comissão
- Substitutivo adotado pel a Comissão - CCTCI
CÂMARA DOS DEPUTADOS

_ '?'-tT ''''?' "I" ... ...,~T ... _. . . .


.I.. ... " .... ...., .. :. ...... ' " V ....... " \.01 J

HE JSA ;.: 1 N9 'j.75/9'j

Jispõe sobre a ~roteção da prOI)ri~ddde intúltc~ll11 ~~


)rogramas de CC'I1put.ldor, sua cOl"'lürcial L:::.lçJo no ) í ~,
.. ' d; outras provL.lênc i, Si te".clo pd recer 1c;. C,), 1 O'> ~
Ciência e Tecnoloy.LI., L l."rvvdçJo, ~o . .")~c;~ L.~t..L
.J

VOe Pendente de par_cúr s jus C()miS3Õe~ d_ U t - i ~. J

( .:' lura e Desporto ~ c e Cün.:.t.it .... ição e u'.. st.iç..... •


tação.

( .. I' )J,CTO DE LEI N9 ~JO I (t


~

) , i
~·("E.r)

GER 3.21.01.007-8 (MAII92)


Aprovados : - o subst i tut i vo da Com i ssã o d e Ciência , Tecnologia ,
Comu ni cação e I n formá t ic a e
- a emenda de Pl e nár i o nº 02 .
Rejeitada a emenda de Ple nár i o nº 0 1.
Prejud i cada a propo si ção i nicial .
~:i2~~1~~~:~O Federa l. ,~~

CÂMARA DOS DEPUTADOS


PROJETO DE LEI N° 200-A, DE 1995
(Do Poder Executivo)
MENSAGEM N° 275/95
Dispõe sobre a prote ção da propriedade in te l ec t ual de
programas de computador, sua come rcializ ã ç ã o no Pa í s ,
e dá outras providências; t e ndo parecer d a Comis sãode
Ci ência e Tecnologia, pela aprovação, com S ub s tituti-
vo. Pendente d e pareceres das Comissões d e E d u cação , ~
Cul t ura e Desporto e d e Constituição e Ju s t iça e de Re
daç ã o. -
(PROJ ETO DE LE I N9 200, de 1995, a q u e se refere o , pa
-
r e c er )

.
SUMARIO
I- Projeto Inicial
11 - Na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
- Termo de Recebimento de Emendas
- Parecer do Re l ator
_ 19 Substitutivo oferecido pelo Relator
índice de autor das emendas ao Substitutivo
Emendas oferecidas ao Substitutivo (7)
- Termo de Recebimento de Emendas aO . Substitutivo
Parecer complementar
29 Substitutivo oferecido pelo Relator
Parecer da Comissão
_ Substitutivo adotado pela Comissão - CCTCI

o CONGRESSO NACIONAL decreta:


TiTULO I
DisposiçlJes Preliminares

Art. 10 Programa de computador é a expressão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em
2
suporte fisico de qualquer natureza. de emprego necessário em máquinas
automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou
equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los
funcionar de modo e para fins determinados.
Titulo II
Da proteçdo aos Direitos de Autor e do Registro
Art. 2° O regime de proteção à propriedade intelectual de programas de
computador é o conferido às obras literárias pela Lei nO 5.988, de 14 de
dezembro de 1973, observado o disposto nesta Lei.
§ 1° Não se aplicam aos programas de computador as disposições
relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a
qualquer tempo, a paternidade do programa de computador.
§ 2° A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.
§ 3° ,Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos
estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa
conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos
equivalentes aos que concede aos domiciliados naquele país.
§ 4° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela Lei n°
5.988, de 14 de dezembro de 1973, aquele direito exclusivo de autorizar ou
proibir seu aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível pela venda ou
outra forma de transferência da cópia do programa.
§ 5° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o
programa em si não seja objeto essencial do aluguel.
Art. 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular, ser
registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, de
conformidade com as normas estabelecidas por esse órgão.
§ I ° O titular dos direitos de programa de computador submeterá ao
INPI, quando do pedido do registro, os dados referentes ao autor do programa,
seja pessoa fisica ou jurídica, bem como do titular, se outro, os trechos do
programa e outros dados que considerar suficientes para caracterizar a criação
independente e identificar o programa de computador, ressalvando-se os
direitos de terceiros e a responsabilidade do Governo.
§ 2° As informações técnicas que fundamentam o registro são de caráter
sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento
do próprio titular.
Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao
empregador, contratante de serviços ou entidade geradora de vínculo
estatutário, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e
elaborado durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário,
expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade
do empregado, contratado de serviços ou servidor seja prevista, ou ainda, que
decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses vínculos.
§ I ° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou
serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.
§ 2° Pertencerão, com exclusividade; ao empregado, contratado de
serviços ou servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado
sem relação ao contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo
estatutário, e sem utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos
'industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, contratante de serviços ou entidade geradora do vínculo
11)
estatutário.
O)
O) § 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo eno seu § 2°
rU)
(50 será aplicado nos casos em que o programa de computador for deseavolvido
O ~
N por bolsistas, estagiários e assemelhados.
o
:2 Z
~ ...J
3 0..
3
Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos
direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica,
pertencerão à pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação contratual em
contrário.

Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular do programa de


computador:

I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida,


desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico,
hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguarda;

II - a citação parcial, para fins didáticos, desde que identificados o titn!ar


dos direitos e o programa a que se refere;

III - a ocorrência de semelhança de programa a outro, pré-existente,


quando se der por força das características funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos legais, regulamentares, ou de normas técnicas, ou de
limitação de forma alternativa para a sua expressão;

IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características


essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável
às necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a
promoveu.

TÍTULO/lI
Das SançtJes e Penalidades

Art. 7° À violação de direitos de autor de programa de computador


aplica-se o disposto no Título III, Capítulo I, da Parte Especial do Código
Penal Brasileiro.

Parágrafo único. A ação penal e as diligências preliminares de busca e


apreensão, no caso de violação de direito de autor de programas de
computador, serão precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão
das· cópias produzidas ou comercializadas com violação de direito de autor,
suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo,
mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando.

Art. 8° Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá intentar


ação para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, cdm a -cominação ·de
pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a


de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o juiz poderá


conceder medida liminar proibindo ao ÍÍlfrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos ClvelS, as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no parágrafo único do artigo anterior.
4
§ 4° A ação civil, proposta com base em violação dos direitos relativos à
propriedade intelectual sobre programas de computador, correrá em segredo de
justiça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo de má-fé ou
por espirito de emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts 16, 17
e 18 do Código de Processo Civil.

TiTULO IV
Das DisposiçlJes Gerais

Art. 9° Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização


referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto
aos tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos
pagamentos e estabelecerão a remuneração do titular dos direitos do programa
de computador, residente ou domiciliado no exterior.
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"

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§ 1° Serão nulas as cláusulas que:

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O)
O)
~ .....
a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização;
õO
oN '"" b) eximam qualquer dos contratantes da responsabilidade por eventuais
,., oZ ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos de
~ -I
autor.
30..
§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em
pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo
prazo de 5 (cinco) anos, todos os documentos necessários à comprovação da
liceidade das remessas e da sua conformidade ao "caput" deste artigo.

Art. I O. Nos casos de transferência de tecnologia de programas de


computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos ,
respectivos contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único. Para o registros de que trata este artigo, é obrigatória a


entrega, por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memorial descritivo,
especificações funcionais e internas, diagramas, fluxogramas e outros dados
técnicos necessários à absorção da tecnologia.

Art. li. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Fica revogada a Lei n° 7.646, de 18 de dezembro de 1987.


5

VIU - Videofonograma - a flllaçAo VIII - as obras de desenho, pintu-


LEI NY fi. \IIlH - D[ 14 Dl
de Imagem e som em supor- ra . gravura, escultura, e li-
OlUMHWO Ui: IY13 &e materl&l; tografia;
IX editor - a pessoa ftslca oU IX - tiS ilustrações. cartas gcagra-
lleoul4 OS tI.relto.' UI/IOTa/ .1 e dei Ou-
jurtdlca que adquire o dlrel- ficas e outrlls obras da meli-
tras provlltenc.as. '-<> excl ual vo de reproduçt.o ma natureza;
arUlca da obra; X - os projetos, esboços e Obras
o I'rc~ldt=nte da Hcpubllca
X - prodUtor : plásticas concernentes a 1:e<J-
grafia, topogralla, engenna-
Io'aço sab~r Que o (:onllres:;o NacIo- .) fonogr.flco ou vldeofonotr.Uco ria, arquitetura, cenogralla e
nal deCft<ta c t:U ~a"l"Jono a ~gulO­ - a pessoa fislca ou Jurtdlca que, ciênCia;
te lei:
pela primeira vez, proauz o lonagra- Xl - as obms de arte aplicada,
ma ou o videolonograma; desde que seu valor arllstlco
.Tltulo I
b) clnematográftco - a pessoa 11- possa diSSOCiar-se ao l:lirater
D.spos.çO'!S l'rell11l1l1areS 61ca ou jurldlca que &&5ume a iniCIa- Industrial ao objeto a Que
tiva, a coordenação e a responsabl- estlverc'm sobreposws;
Arl. 19 I!: sLa Lei rCllula O-'i direitos ltdade da feitura da obra de prOjeção XII - as aelaptaçõcs. tra.<lu~·ól's e
autoraiS, entendendo-se ~oll esta de- em tela; outras transformliçoes ae
nomlnaçao os nlrellos aI' aulor e dl- obras orllllnàr:as, desel" Que,
r elI",; que lhe sao conexos . XI - empresa de radiodifusão -
a empresa de rádiO ou de previamente autorizadas e
~ 19 Os t'stranl:t'iro~ uOllllcll1ados televisão, ou melo anll.logo, e não lhes causando dano, se
no t<xtenor j(07.arao ela prol~' ... ,1O <tos que transmite, com a utiliza- apresentllrem como criação
a("ordos, conv. ' nço< ' ~ l ' trataelus rallll- ção ou n.o, de fiO, prollra- Intelecl ual nova _
,·,, (Ios pelo Urtlsll. mu ao publico;
Art. 7Y Protegem-se como ooras
~ '1. ./ Os apntndas l'<lulp,lf"m-~c , xn - artista - o ator, locutor, Intelectuais IOdcpt!ndentes, sem pre-
para os cl.' II'1ti dc., la (.cl . " ,,~ n" CI O)- narrador, declamador, cantor, Juizo dos direitos elos autores elu
na I .~ do pa.s "/11 quc lenh,,," donll- bailarino, mUSICO, ou outro partes que as constlt.uem, as cole-
dllO . qualquer Intérprete, ou exe- tàneas ou as compilações, corno sele-
cutante de obra literárIa, ar- tas, compêndiOS, antologias, enCiclo-
Arl. 2 o Os direiWs autorais repu- tistlca ou clentlflca _
t.nm- sc . para os eleitos II'!:ab. bens pédias, dlclonártos, Jornais, revLStas,
Il1tJVl'I S .
colet.àneus de textos legais, de el~p!t­
Art. 59 Não caem no dornlnlo da chu.~, de doclsõl!:; ou de parecert:s ad-
Arl. JY Int('rpreta/ll-SC rc, trIlIV ... _ Unlào. do Estado. do Distrito Federal mmlstmtlvos, parlamentares ou jUdl-
mente os negÓCIos jurldlcos sobre dI- ou dos Munlclpios, as obras simples- clats, desde qUI', pelos crlterlos de
reitos autorais . mente por eles subvenCIonadas. sdeção e organlzaçao, constituam crt-
Art . 4° Para 06 efeitos desta lei, I\çao IOtelectual.
ParAgrafo unlco_ Pertencem a
oon.sJdera -&e : União, aos Estados, ao Distrito Fe- Parágtafo unlco _ Cada autor
I -publicação - a comunlcaçao deral ou &06 Munlclpl06, 011 maOllll- conserva. neste easo, o seu direito so-
da obra ao púbUco, por qual- crltoa de seus arqulvOll, blbllotecu ou bre a SUIi prod uçao. e poderá repro-
quer forma ou proces.so; repartições . duzi-Ia em separado.
I~- Lransrn.1.ssã.o ou em I 5 5 ' O
C1H~, por melo de ondu
a.
TITULO 11
Art. 89 E' t.11.ular de direitos de
autor, quem ad,lpta. traduz, arranja
radioelétricas, de sons, ou dtl Da! obras tnll!lectuau ou orqueslra obra calda no ·domlnlo
sons e lmaaens; CAPtrULO I publico; todavia não pode. Quem assim


UI - retransmi.ssi.o - a . emLssao, age, opor-se a outra adaptaçào, ar-
Simultânea. ou po6tenor, da. Deu Oora! mtelectlUllS proU(/lda, ranjo, orquestração ou traduçao, sal-
transmISSão de uma empresa vo ~ for copia da sua.
de radIOdifusão por outra; Art. 99 A cOpia de obra ae arte
Art. 6Y São obras mtelectuats as
IV reprodução - a cOpia de obra crla.ç6es do esplrlto, de qualquer mo- plástica teltn pelo prOprlo aulor é as-
Iilerárla, clenUflca ou artlstlca do exterlorlzadaa, tais como: segurada a mesma proteção de Que
bem oorno de fonagrama; goza o orlglOal.
V - oontrafa.çAo - a reproduçao I - 011 livros, brochuras, folhetOll.
carta-missivas e outros e6Crt- Art . l!l. A protcç~o á obm Inte-
nio a u tor1z.ada ; lectual abrange o seu titulo, se ongl-
tos ,-
VI - obra: nal e Inconfundlvel com o de obra,
n - as conferências, alocuções, do mesmo Ilcnern, divulgada anterior-
aI l!m oolaboraçáo - quando e pro- sermões e outru obru da
mente por outro autor.
dU&lda em comum, por doIs ou mats mesma natureza;
autores; lU - as obras dramáticas e elra- ParágrafO unl(:Q. O tltulo de pu-
bl anÔnima - quando não &e tnOI- mátloo-muslcats; blicações pt!rlodieas, InclUSive ]OrnaLS,
ca o nome jo autor, por sua determi- IV - as obras ooreográUcas e pan- é protegido até um ano após a sól.l-
nação, ou por &er desoonhecldo; toaumlcas, cUJa execução da de seu Cllttmo nClmero, salvo se
c) p6eudônlma - quando o autor c!nlca se fixe por escrito ou foram anuais, caso em Que esse ""ra.
IIC oculla sob nome SUP06to que lhe por outra qualquer forma; zo se elevará a dOIS anos_
nA.o possibilita a Identificação; V - as oomposlçOes mualcals, te- Art. lI. As disposições desta leI
d, tnédlta - a que nA.o haja alelo nham, ou nào. letra, não .'õe aplicam ao.~ texto!! de trata.-
obJeto de publtcaç1.o; Vi - as obras . clnematoaràflcas e dos ou con vençOea, leia. decretos, ru-
I! , pOstuma - a que se publique &11 produzidas por qualquer aulamentos, deCisões JudiCiaIS e de-
apos a morte do autor; proce6tiO analoao ao da cIne- mais atos oficiais .
1> orl&inárla a crlaç1.o pr'lmJ~ ma tografla ;
na; vn - as obru fotográUcu e u CAPtTU 1.0 11
fi I derlvaOa - a que, constltutnao prodUzidas por qualq'Jer pro-
cnação autOnoma, resulta da adap- ces.so análoao ao da fotogra- Da autor'a da. oOra. Intelectuau
&.ação de obra orl&inárla; fia, desde que, pela escolha
de seu objeto e pelas condI-
VII - fonograma - a fixação, ex- ções de sua execuçao, possam Art. 12. Para Identificar-se como
clusivamente sonora, em su- ser consideradas crlaçAo ar- autor, poderá o criador ela obra InW-
porte materl&l; tistica; lectual usar al' seu nome CIvil, com-
co
)(
';o
u 6
U')
Ol 1>let.o ou abreviado a~ por su as Ini - A rt. 20 , Salvo prova em contrario. ' &obre a obra cl n<.>matográ.flca; mas
Ol
~C:O cia is, de pseud ônimo ou de qualquer ~ aut.or llQuele em cujo nome 101 re- ele só poderá Impedir a utilização da
00 Illnôl Lon venclona l, gtstrada a obra Intelectut.l. ou cons-
te do pedido de licenciamento para
pellcula apôs sl~ntença JUdicial pas-
o ~
Art 13 , COllslde ra-se auLor da sada em julgadc ,
N
obm Intelectual , nào havendo prova a obra de engenharia ou arquitetura,
o Art. 27 , Se o dono da construçw.
;~ Z e m contrário, aquele q 'JC, por uma executada segundo projcto arQultctó-
da.s modalidade.;, de Idcnllflcaçw re- TtTuLO m nlco por ele aprovado. nela Introdu-
~ ...J
feridas no arLlgo anterlor, tiver, em zir alterações. durante sua execuçii.o
3 0.. conformtdade rom o uso, Indicada ou DoI dtrerú>l do autor
ou apÓS a conclusão. sem o consentl_
anunclaua essa qualidade na sua utl- ment.o do autor do projet.o. poder"
llzaçio , CUtTuLO 1
este repudiar a paternidade da con-
Parigrofo Cntco, Na falta de in- Dlsrx>!Iç{)e, prtllmlnaru cepção da obra modUicada. não sen-
dicação ou anun CIO , presume-se au- do licito ao proprietário. a partir de
tor da obra Intelectual , aquele que a Art , 21 . O aut.or e titular de dl- então e em proveito própriO, dá-Ia
tt ver utilizado publicamente . relLOs moraia e patrl monlllla .obre a como concebida pelo autor do projc-
obra Intelectual que produziu , to Iniciai .
Art . 14 , A aut.orla da obra em 1.'0-
laboração é atrlbulÚll áquele ou áque- Art , 22 , NAo pode exercer dlreltoll Art, 28. Os direitos mora.ls do au-
les colaboradores em cujo nome, pSeu- aut.orals o titular cuja obra foi reti- tor são Inalienáveis e Irrenunciáveis .
dÔn imo ou sinal con vencionai for uti- rada de circulação em virtude de sen-
llzada . t.ença judlclllt Irreoorrlvel.
CAPÍTULO lU
Parágrafo único . Nà.o se cons idera ParaiTa.fo único . Podera. en ~re­
colaborlldor quem simplesmente aUXI- tanto. o autor reivindicar os lucros. Do! direitos patrImonial! do al/tor e
liou o autor na produçao da obra 10- eventualmente auferidos com a explo- de sua duração
telectual, revendO- li , atuallz.ando-a, ração de sua obra . enquanto ames-
bem como Itscall:t.anao ou dlClglndo IIV'. esteve em circulação . Art. 29 , Cabe ao aut.or o "Irelto de
SUl/, edição ou sua apresentaçao pelO utilizar. fruir e dtspor de obra lite-
teatro , cmemli , fotografia ou ramoál- Art. 23 Salvo convenção em contrá- rária. artl;;tlca ou clentiflca. bem
fusão sonora ou audiOVISua l. rio, os co-autores da obra Intelect'J&l como o de autorizar sua utilização ou
exercerio. de comum acordo. seus di -
Art . 15 . Quando se tratar de obra. reitos . fruição por terceiros. no t.odo ou em
r eallzadli por difer entes pe!>50as, ma.a parte,
or~aOlzada por empresa singular ou Parágrafo único , Em caso de di-
colell vli e e m sp. u nom e u t lllz.atla, a verg~ncla.decidirá o Conselho Na- Art. 30. Dependo de aut.orlzaçil.o do
e.;la cabera sua auwCla , danaI de Direito Autoral. a requeri- auLor de obra li terárla. artistlca ou
mento de qualquer deles . clen tlflca. qUalquer forma de' sua uti-
Art , '16 , Silo cO- lIu lorcs <111 ubrll lização. assim como:
clnc malul( raflCR o autor do assunt.o Art. 24 , Se- ' a contribu ição de cada
ou arg u ment.o lIterarlo, mu s icai ou ' co·autor pertencer a gênero diverso. I - a edição;
IIlero- m us lcal. o d u etor e o produ- qualquer deles poderá explorá-Ia sepa- 11 - a traduçÍLo para qualquer
'-'n radamente. dfJ6de que nAo haja pre- idioma ;
Juizo para a utll1z.ação econÔmica da
Paràgr a fo (1II1co , Co n"' 1eram-S6 obra comum , rn - a adaptaçil.o ou Inclusà.o em
co- au tor es de desen hos an ima dos os fonograma ou pt'lIcula Cinematográ-
q ue CClllm os dese nhos utilizados na CAPÍTULO n fica;
obr,\ clnc ma t.ollrtlfl ca ,
Do~ direitos moraIs do autor IV - a comunlcaçAo ao público. di-
reta ou Indireta. por q "J alquer forma
CAPtruLO lU ou processo. como :
Art , 25. SW d lrell.o6 moraia do au-
t,or: a ) execução. representação. recita-
Do Tegurro daI oln'as rnUleclIKal3
1 - o de reivindicar. a qualquer ção ou declamaçio ;
Art . 17. Para seiUl'ança de seWl tempo. a paternidade da obra; b ) radiodifusão sonora ou audiovi-
direitos, o aut.or da obra lntelectual sual;
II - o de ter seu nome. pseudôni-
~ra relltstra-la , conformll lua na- mo ou sinal convencional Indicado ou C) emprego de IIlt.ofalant.es. de ~e­
,"u reu , na BiblloLeca Naclon&l. na Es- anunciado. como sendo o do aut.or. na ltfonla com fio ou sem ele. ou dé
col& de- MCLslca. na Eaoola de Bela.s utilização de sua obra ; ~purelhos anúlu\loa ;
Artes da Unlve-l'3ldade Fe-cteral do
Rio de Janeiro. no InsLltut.o Naclo- m - o de conservá-la Inédita; d) vldeofonograful.
n&l do Cinema, ou no Conselho Fe- IV - o de asegurar.lhe a Integrt-
deral de Engenharia. Arquitetura e Parágrafo único , Se essa flxaçilo
dade, opondo-se a qua lsq 'J er modlfl- for autorizada. sua execução pública.
Agronornla , caçOes, ou 11. pnUlca de atos que. de por qualquer melo, só se poderá fa-
I 1.. Se a obra for de natureza qualquer forma. p06Sam preJudicá-Ia. zer com a permissão prévia. para cada
que comporte re-gl&tro em mala de ou atingi-Ia. como aut.or. em sua re-pu- vez. do Utular dOS dlrell.o6 patrimo-
um desses 6rgi.ol.. devera ser regtstra- tação ou honra; nlals de autor ,
da naquele com que Llver maior afi- V - o de modificá . Ia. a n tes ou de-
nidade . pois de utilizada;
I 29 O Poder Executi vo. mediante Art , 31. Quando uma obra, tçup.
Decreto, poderio a qualquer tempo. VI - o de retirá -ia de clrculaçA,o. em colaboração não for dlvislvel. ~~~
reoraanlzar 06 ser viços de registro. ou de lhe suspeNler qualquer forma nhum dos colaboradores. sob pena a'IIí.
conferindo a outros Orgã.os as atrlbut- de utllizaçê.() já aut.orizada, responder por perda.s e danos. poderá.
ções a que ae relere elite artllO , I 1° Por morte do a utor. transmi- sem consentlmenLo dos demaJs, publi-
tem-se a seus herdeiros 08 dlrelt06 a cá la, ou auto~l"ar-lhe a publlc8.ÇÚA>,
f 39 Não se enquadrando a obra que se r('ferem os Incisos I a IV des - salvo lia cole,ao de SUII.8 obrlLS com-
nu en t idades nomeadU neste ar~l­ , te artigo ,
pletas .
lO, o registro ~ri ser felt.o no
§ 19 S e cU verglrem Os colaboradores
Conselho Nacional de Dlrelt.o A 110- I 29 Compete ao Estado. que a exer-
cerá através do Conse lho Nacional de decidir a a maioria. e. na falta desta'
ral. o Cons elho Nacional de Direito Auto~
Direito Autoral. a d efesa da Integri-
Art. 18 , As dúvldali que se levan- dade e lIolllllnldade da obra calda em ral. a requerim c' \to de qualquer de-
\arem quando do reilstro serlLo sul>- domlnlu público , les .
met idas, pelo Orgio que o esta pro- ! 29 Ao colaborador dissidente. p?-
cessando, a dectsAo do Conselho Na- I 39 Nos CIUlOS d06 Incls06 V e VI r êm. fica assegurado o dtrelto de nao
cional de Dlrelt.o Aut.ora.l. deste artigo. ~.salv.m-se as indeni- contribuir para as despesas da publi-
zações a terceiros. quando oouberem.
Art . 111 . O registro dll obra Inte- cação, renunciando a sua parte n08
lectual e seu respectivo traslado se- Art. 26 , Cabe exclusivamente ao dl- lu crDS. bem como o de vedar que se
~ ,ratuil.oll. ret.or o exerc lclo dos dl relt.os morais Inscreva o seu nome na obra.
7
I 39 Cada colaborador pode, entre- Art 41 . Em se tratando de obra CAPÍTULO rv
ta nto, Indlvldualmellte, sem aqules- anónlma ou pseud6nlma, caberá a
ccncla dos outl'06, reglstra.r a obra e qUf'm publicá-Ia o exerclclo dos direi -
defender 06 próprlOli dlrelt<ki contra tos palnmor,le.1s do autor. Das . /jmitaçõe~ aos direitos do aut'lr
t ercelro~.
Parágrafo unloo. Se, porém, o autor
Arl. 32. Nlniuém pode reproduzIr Ie dei a conhecer, assumira ele o Art. 49 . Não constltuJ ofensa dOll
obra, q ue não pertença ao dOllÚnlo exerclclo desses dlrelt06, ressalvados direitos do autor :
p ublico, a pretexto de anotá-Ia, 00- portm. os adquJrldos por terceiros.
I - A reprodução:
menU\ la, ou melhorá-Ia, sem permIs- Art . 42 . Os direlt06 patrimoniais d.:>
autor perduram por toda sua vida- a) de trech06 de obras já p:lblica-
são do autor. das, ou. alr:o~a que Integral, de nequé-
I 19 Os tIlh06. 06 pala, ou o cónJu!(e nas composições alheul.S no cnntexto
Parágrafo únIco . Podem. porém, pu- gozarlo vitaliciamente d06 dlre ~ Lt15 de obra maIor, desde que esta apr~­
bllcar .se, em 6epa.rado, Os comentá- paLrlmonlals do autor que se lhes 'U·
r ios ou anotações. sen te caráter clt:n tlflco, didático ou
rem LraJlSmltld05 por sucessão 'tlor'.• s religioso, e haja a Indkação da .. rl-
Art. 33. As cartas ml.sslvas nAo po- causa. lIem e do nome do autor;
dem ser publicaóas sem permi~,â() do
I 29 Os demais su:es.sores do autllr b) na Imprensa diária ou perió-
autor, mas podem s~r IUlltadas como gozarllD dos direlt06 patrlmonll\t.. ',Oj '! dica, de noticia ou de artigo Informa-
doc ·J mento. em auloli oficiais . este lhes transmJtir pelo perlodo de tivo, sem caráter literário, publlcal.ins
Art. 34 . Q ..mndo O 11 U tor. em vIr- sessenta an06, a oontar de 19 de )11- em diários ou perlÓdlC1)s, com li mt'll-
tu de de re vIsão, ti vrr dadO li. obra ~â() do nome do autor, se asstn'ldlM,
nelro do ' ano 8ubseqUente ao de seu
versão defInitIva, nl\o poderão seus falecimento . e da publicação de onde foram Lra.ru;-
su cessor~s rcproduzlr versões ante- crlt06;
riores . I 39 Apllca-Ie às obraa pólstumu t)
prazo de proteção a que aludem 08 C) em dlárl06 ou perlódlc05, rte (II!:_
Art. 35. As dlversali formas de ull- parà&ratOll precedentea . cursos pronunciados em reuniões pu -
lização da obra Inlclt-ctual bâo Indc- blicas de qualquer l1'atureza;
pendentes entre sI. Art. 43. Quando a obra Intelertual,
reallzada em oolaboração, for Irsdi~l­ d) no corpo de um escrIto, de obra,
Art. 36. Se a obra Intelectual for sIVel, o prazo de proteçllD previsto nos de arte, que sirvam, como acessórt.>,
produ:l.lda em cumprImento a dever .. 19 e 29 do artigo anterIor contal- para explicar o texto, menclonadue o
f uncIonai ou o. COIl trato de trabalhO 6e-á da morte do último d06 ool~bO­ nome do autor e li fonte de que pro-
ou de prestação de srrvlç05, os dlrei- radores sobrevlvenlea_ wleram;
to.s do autor. salvo cOllven~ilO em con- Parágrafo unico . Acresoer-se-Aoo &la el de obras de arte exlstent.es em
tr árIo, pt!rtcncerào a ambas as par- d06 sobreviventes os dlrel~ de J.uL.lr logrn.dout"06 publlOO6;
Les, conforme for rstabelecldo pelo do colaborador que falecer sem 'UCe5-
Conselho Nacional de Direito do Au- /) de retratos, ou de outra forma de
sores . repre.sentaçllD da eflgle. fel~ SOb
tor.
Art . 44 . Será de sessenta ano>,> o encomenda, quando realizada pe:o
I 19 O at:tor terá direIto de reunir prazo de proteção &06 direlkla pal.n- proprietário do objeto t!neomp nd<l.(1o,
em llvro, ou em suas obras comple- monials sobre obras an6nlm.loS ou não havendo a opoc;lçõ.o da pessoa ne-
tas, a obra encomendada, após um pseud6nlma.s, contado de 19 de tanelro les representada ou de seus her:lelro.l.
a no da primeIra publicação. do ano Imediatamente posterior ao u~ II - A reprodução, em um só exem-
I 29 O a utor recObrará 06 direItos prime Ira pu bllcaçAoo. plar, de qualquer qbra, contando que
patrtmonJ.a.1s sobre a obra enoomen- Pllragrafo único. Se. porém, o 1&<1- não se destlrle à utilização com 111-
dada, Ie esta nlo for publlCada den- tor, antes do decurso desae prazo, 8e tulto de lucro;
tro de um ano aPÓS a entrega dos der a con hecer, apllcar-se-á o dl.s- III -- A citação, em livros, lorna.,
orl~naIs. recebIdos .sem ressalvas por posto no art . 42 e seus parágrafos. ou revlstaa, de jlllSSlll{enR de qualqupr
Quem a enoomendou. obra. para tlns de estudo, crltl~a ou
A r~. 37. SAlvo oonvençAo em oon- polêmica;
trulo. no oontrato de produçAo, 06 Art. 45. Também de .sessenta I\nos
direi tos patrlmon1&l& sobre obra el- será o prazo de proteção aos ..tlreHOS IV - O apanhlldo de lições o!'Il ;)5-
n.ematocráttca pertencem ao seu pro- patrtmonlals sobre obras clnemaln- tabeleclment06 de ensino por olquelt"s
dut.or . gráficas, fonográtlcas, fotográficas, e a quem elas se dIrIgem, vedada, po-
de arte aplleada, a oontar de 19 do rém, SUa pUblicação, Integral ou pu-
Art. 38 . A aqulsiçAo do original de janeiro do ano subseqUente ao de ~uJ. clal, sem o.Lutorlzação expressa de
uma obra. ou de exemplar de seu ins - conclusão. quem as ministrou ;
tru mento ou veiculo material de utili-
zação, nAo conlere ao a.dqu!renLe Art . 48. Protegem-se por 15 ànos V - A execução de fonogramas e
Qualquer dos direitos patrtmonlal& dO a oontar, respectivamente, da publi- transmissões de rádIo ou telcvl.;ão I'm
autor. cação ou da reedição, as obras enco- ~tabeleclmentos oomerclals, para d~­
mendadas pela UnIão e pelOS Estad03, monstração li. clientela:
Art. 311. O autor. que allenar obra Munlclplos e Distrito Federal. VI - A representação teatral.' a
de a rte ou m&nw;crltó, sendo originaIs execução musical. quando realtzad:.&a
ou di reitos palTlmoruals sobre obra In-
telect ual. tem direIto Irrenunciável e Art. 47 . Para 05 efeitos desta lei, no recesso familIar ou para tlns ex-
Il\Alteni YeI a partlcl~r na mal5-valla consideram-se sucessorea do autor cluslvamer..te didáticos, nos locais .~ ,
que a eles advlerem, em bendlclo do seus herdelr06 até o segundo grau, flII. ensino, não havendo, em qualqoJ~
vendedor, quUldo novamente aliena- tinha reta ou colateral, bem como o caso, Intuito de lucro;
dos . cOnJuge, ~ legatários e cesslonarl"..L Vil - A utilização de obras inlie-
I 19 Essa p&rtlclpaçllD lerá de vinte Art . 48 . Além das obras em relação lectuals quando Indlspensavels ..
por cento sobre o aumento de preço a.s quais decorreu o prazo de protec;io prova judiciárIa ou jj.(jmlnlstratlva.
obUdo em cada allenaç1o, em faA:e da aos dlrel~ patrlmonlal5, pertenr..lril
Ime diatamente &llterlor. ao domlnlo publico : Art . 50 . São livres as paráfrases é!
I 29 NlID se aplica o disposto neste I - as de autores falecidos que nãl) parÓdias que não forem ver1~et·:l.i
artliO quUldo o aumento do preço re- tenham deixado lucessorea; reproduções da obra orlgllllirla, '"leln
.. ult.u a penas da desvalortzaçlo da lhe Implicarem descrédito .
moeda, ou quando o pr~ alcançado
11 - as de au tor descon hecld'3o
foi infe rior a cinco vezes o valor do transmitidas pela tradição oral;
maJor salárlo-llÚnlmo vliente no Pais. UI -- as publicadas em palses quo: Art. 51. a:: licita li reprodução cttl
não participem de tratados a -lue le- fotografia em obras cientificas ou di-
Art . 40. Os direitos ~trlmonlala do nha aderido o Brasil, e que não C-ln- dáticas, com 1\ Indicação do nome do
au tor, excetua.d<ls oa rendlment~ re- firam &OS autores de obras aqui publo- autor. e mediante o pagamento li ,,~It,
6ult&n tea de sua exploração, nAoo Ie cadas o mesmo tratamento que d·.3- de retribuição equltatlva, a ser flua ,",
com unicam, salvo se o contrário d1s - pensam &011 autores sob sua JurL.(Il- pelo Conselho Nac I or.-a I de Direito
puser o pacto antenupclal_ çAoo. Autoral .
8
não publicar. poderá o autor Intlm;i ·
~LOv t 2t Se o autor ft,leoer antes de
conclulda a obra, ou lhe for Impoi- lo Jud icialmente 110 Que o façR I'm cr.r -
Da CeSSa0 do! direito! do autor alvel led-Ia a cabo, poderá o editol to prazo. sob pena de perder .. quel:!
considerar resolvido o OQntra.to, éllnda ·dlrelto, além de responder pelOS dR-
Art . 52. Os direitos do autor po- que entregue parte conslderhel 'Ia n05.
dem ser, total ou parclalmen1.c, ce:!I- obra, a menoa que, sendo ela autõno-
ma. se dispuser a editá-ia , mediante Art , 71. Tem dlr~lto o au~"r a
dos a l.eroelr06 por ele ou por ~cu.s fazer, nas edições sucessiva.- J ~ ~; I · ftS
suces.sores. a titulo universal ou '111- pagamento de retrlbulçio proporcio-
naI. ou se, consentindo os herdeiros, obras, as emen,las I' Illter'lções qUI!
guiar, pes.soalmente ou por meio OI: bem lhe parec.!r, '11,, ~ SL ~lll s Imr ll ê ~ '
representante com podCI't!S espeCI ,!~ . mandar terminá-Ia por outrem, IndJ-
canda es.se fa to na ed lçlo . relll gastos ex lraorti tnl\rllls " . ('el1-
ParágraCo único. Se a transmissão t.or . Ito este cabel li Inden lUiç an .
for total, nela se cOillpreendem todos I 3.· i: vedada a publlcaçlo. se o
autor manifestou a vontade de IÓ pu- ParágraCo único . O ,:dltor po1,'ri\
os direitos do autor, salvo os de nlto- ·opor-se As alterações Que lhe prejudl-
tureza personallsslma, como o de in- ~lIcá-Ia por Inteiro, ou 18 Ulilm o de·
cldem seus herdel.roe . Qu~m os Interesses, .>Ienclam Il r~lJ'"
troduzir modificações na obra, e os tação. ou aumentem a respon ~ alJllt ­
expressamente excluldos por leI. Art. 511. ~ntende-se que o contra- dade .
Art. 53. A cessão total ou parcial to verSll apenu IObre uma edJçlo, se
nio houver cláusula expressa em con- Art . 72 . Se, em \' Irturir d !' ~1'R
dos direitos do autor , que se fará natureza, Cor necessárht a atua l i ~ :&~' til
sempre por escrito, pre~ume-se one- trário.
dito obra em no_as ~1 I çÕp. S I) ,:,1I·or.
rosa. Art . 80. Se, no contrato, ou ao negando-se o autor .1 lazê - Ia, de la po-
§ 1.0 Para "aler perantc terceiros. tempo do contrato, o autor nlo tiver derá encarregar outr" m. men , !< ' aafl '
deverá a cessão ser averbada à. mar-o pelo seu trabalho, est.lpuJado retrl · do o fato na edição .
gem do regu;tro a Que 50 reCere o bulçlo, será esta arbitrada pelo Con-
artigo 17 . selho Nacional de Direito Autoral. CAPITU1.0 /J
t 2." Conlltllrdo do Instrumcnto ;10 Art . 81 . No sll~nclo do contrato. Da represcIllaç ei o e exeCU' '':!.l
negÓcio ' Jurldl&:o, c" p"dfkadamen''', considera-se que cada edJçio 18 cona-
Quais os dIreitos obJet.o de ccssao, ,tS Art , 73. Sem autorização ,1 0 .lU -
tltul de dois mJJ exemplarea. tor o não poderão ser transmltldus Ix·lü
condições de seu exerclclo quanto ItoO
tempo e !lO lugar, e , fie Cor Ito titulo Art . 82. Se 0lI originais foram en- rád io, serviço de a lto- Calant es. 1 ~l e ­
oneroso, qUllnto ao prc<,:o ou retribUI ' tregues em desacordo com o ajustado, visão ou outro lllt!io "nAlo!;o 'e presell -
çao. e o editor nlo 0lI recusar nos trinta tados ou ex ecutadus em p_~ pe l ~" I. I(),
dias seguintes ao do recebimento púbU('os e audições públicas, Que vi -
Art . 54 . A eessão dos direitos 00 t.em-6e por aceltu aa alteraçOea intro- sem a lucro direto ou Indlr e'oU, ' ram :•.
autor sobre obrns futuras srrn prrml- duzidas pelo autor . tnt.gédla . comédia, composlçao (1"""-
tldll se abranger, no mnxllllo, o pe- cal , com letra ou sem el". ou o bra ,jt"
rlodo de cinco Ilnos . Art. 83 . Ao editor compete luar caráter pssemelhado .
o preço de venda, aem, todavia, poder
Par ágrafo único . Se o per lodo es- elevl-Io a ponto que embarace a clr- § 1.° Conslder a m -~; e espetáculos pú ·
tipulado Cor InLletermlnado, ou .u - culaçlo da obra . blicos e audições públicas, pa ra os eCel-
perior a cinco anos, a tanto ele .. e tos lega is, as repre~; enlaç ões ou exe-
reduzirá, diminuindo-se, se Cor o caso, Art. M . A menos que 0<1 dlreHo.s cuçõe~ em locais ou estab e lec lm e nto~ ,
na devida proporção, a remuneração patrimoniais do autor tenham sido !l l-
qulrldos pelo editor. numerar-se-~c. como teatrOb, cinemas , salões de baile
estipulada . ou concerto, boates, bares, clubes <16
todos os exemph.res de cada edlçlb.
Qualquer natureza, lojas comerci aIS e
Parágrafo únJco , Considera-se con- Industriais, estádiO/!, circos, restauran
Art . 55. At.é prova em contrário, trafação, sujeitando-se o editor ao tes, hot.éls. meios de transporte de pas ·
presume-se Que 05 colaboradores oml- pagamento de perdllll e danos, Qual- sagelros terrestre , marftlmo , fluvial
tld05 na dlvul&açio ou publicação da Quer repetlçlo de número, bem como ou aéreo, ou onde quer que se relJfe-
obra cederam seus direitos áqueles exemplar nlo numerado. ou que apre- sentem. executem, recitem. Interpr e-
em clljo nome foi ela publicada . sente numero Que exceda a edlçAo con· tem ou trnnsmltnm o bra~ In te lec tuais .
Art . 54 . A tradlçAo de nep ti vo, tratada . com a partiCipação de artl.stll8 remu-
ou de melo de reproduçAo análogo, nerad05, ou mediante quaisquer pro-
IndLU á presunçio de que forllm c:e- Art. 65 . Quaisquer Que sejam .. ~ cei>S<l.S Conomecânlco." eletrõnlcos !lU
dJd05 os dlrell.oe do autor &obre a lo· condições do contrato. o edJtor 6 audl o vL~ ualll .
obrigado a facultar &O autor c exsrre
Iofrafta . I 2," Ao requerer a aprovaçãlJ do
da escrituração na parte que lhe cur·
responde, bem como a Informá-lo espetáculO ou da transmissão, o em -
TíTULO IV &obre o eStado da edJçlo . presário deverã aprt:sentar à autorI -
dade policiaI. observa ado o disposto na
Da utiltzaç40 de OMIU IntelectU4u Art . 68 . Se a retrlbuJçio cio autor legIslação em \' igor , o progrum ••,
CAPtnao 1 ficar dependendo do b'to ~" vendll. acompanhado da autorização do autor ,
será obrlaado o edItor :lo Ihc prestltor Jntérprete ou executante e do produt.or
Da ediç40 contas semestralmente . de programas, bem como do recibO
Art. 67 . O editor nlo pode fazer de recolhimento em agência bancaria
abreviações, adl~' Oea ou modJtl~õea ou post.&I , o~ ainda documento equiva-
Art . 57 . Mediante contrato de edi- lente em forma autorlza da pelo Con-
ção, o editor, obrigando-se a repro- na obra, sem perml&sA.o do autor. &CUJO Nacional de Direito Autoral , &
du~1r mecanicamente e a divulgar 11
Art . 68. Resolve-se o contrato de favor do EscritÓrio Central de Arre-
obra lJterarla, arUstlca, ou clentiClca, ~Ição , se. a partir do momento eco cadação e Dlstrlbução . de que traWl o
que o autor lhe confia, adquire o di- que foi celebrado, decorrerem tre.s art . 115, do valor. dos dlreltos auto-
reito exclusivo a publicá-la, e explo- an05 sem que o editor . pub!lqlle 11 ra is das obrB6 progra madas .
rá-Ia . obra . I 3.° Quando se tra ta r de represen-
Art . 58 . Pelo mesmo contrato po:lu Art. 69 . Enquanto nio se P.l\go~ a­ tação teatral o recolhime nto sera (el :.o
o autor obrigar-se á leitura de obro! rem a.s edlçOes a que tiver direito o no dia seguinte ao da repr cse nlaçu o.
literária. arUstlca. ou clentlflca . em editor, nAo poderá o autor dispor CIo A vista da freqUên c la ao es pet ác ulc .
, cuja publlcaçio e dl~uJg&çio 6e em- sua obra . Art . 74 . !;e não Col flxado pra zo
penha o editor .
Parãgrafo !lnlco. Na vh,~n('!" do para a repr e.s entação ou execu çao.
I 1.· Não havendo termo flxa~o oontrato de edlçio, ass.I.ste ao editor pode o autor . obsp. r va dns n ~ usos lo -
para a entrega da obra. entende-se o dJrelto de exigir que .se r.e'.tl ~ <1~ ca is , assiná - lo ao em p re~{lrl o .
11) que o autor pode entregá-Ia quanl1n clrculaçio edlçio da mesma o':lrtl fei -
Ol lhe convier; mas o editor pode flur - ta por outrem. Art . 75 . Ao autor ass iste o dlrelto
Ol de.. opor-se 11 representação üu '!lCe-
"'-0) lhe prazo, com a comlnaçio de r~ ­ cuçáo qu e não cslRJa suficIente-
Art. '70 , Se, esgotada a ú :tima ':ClI-
00 cindir. o contrato.
ção, o editor, com direito a outra. a mente ensaiada. bem oomo o <1~ fis ·
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ca liza r o espetácu lo, por si ou por ber. a.s normas relaUvas ao contrato salvo convenção em contrárIO alplII do
delegado seu, U!ndo, para. Isso, livre de ed1çl'lo . prazo de vinte dias. a ,:"r,tar do ~lIa
~sso,_ durante a.s repre.<enlações ou
publlcaçl0. flndo o qual recI,bn o au-
execuçoes, ao local onde se reali- Art . 85. O contrato de produção tor em toda a plenitude o seu ctlrelto .
deve estabelecer:
cln~mat.ogràflca
zam.
I - A rem".lneração deVIda pelo pro- CAP!TtlLO VIII
Art . 76. O autor da obra não po- dutor aos demais co-autores da obra
de alterar-lhe a SUbl;UlJl<"la sem Da utilizaçáo de ob~as pertencentes ao
Rcor~o oom o emllTl':inrlo que' a Cu e aos artlsta.s Intérp~tes ou exe-
cutantes. bem oorno o tempo, lugar e domlnlo ' publico
r~llresentar .
forma de pagamento; Art . 93 . A ullllwção, por qualquer
Art. 77. Sem llcença do autor . nA.o forma ou processo que não seja llvre.
opode o empresll.rlo comunlC1lr o mll- 11 - O prazo de oonclWião da olJra'
III - A respona&bllldade .:lo pro: das obra.s Intelectuais pertencent,·s ao
nUt;Crlto do obra a pessoa I'stranha 1\ C1ulDr para 0001 os demals co-auto- domlnto público depende de uulorlza-
representaçA.o. ou execução . res , artistas Intérpretes ou executan- ção do Conselho Nacional de DlrelLo
Art. 78. S:llvo :;e abandonalcm IA tes, no caso de co-prodt.çáo da obra Autoral.
empresa, não podem os principais In- conemaLográflca. Parágrafo único . Se a utlllzação vi-
térpretes e os diretores de orquestra _Art. 116 . Se, no ~un;o lia produ· sar a lucro, deverá ser recollllda uo
OI ; caro. escolhidos de oomum acordo Conselho Nacional de Direito AutLrRl
pelo autor e pelo empresA rio ser subs- çao da obra cinematográfica, -Jm de importância correspondente a clnqllen-
tituldo por ord~m dt.':ile: sem que seus colaboradores, por qualquer mo- ta por cento da que caberia ao uul.or
aquele onnslnta . Uva. Interromper. temporária ou de. da obra. salvo se se riestlnar a rtns
flnitlvamente . sua parUclp~àO ntlo- dldàt1cos, caso em que essa percenta-
Art . 79 . E' Impenhorável a parte perdera os dlrel tas que lhe cabelO gem se reduzirá a dez por cento .
do produto dos et>peláculos reserva- quanto à parte Já eXl!Cutada. ma,
da aO autor e aos arUstu. nt.o poderá opor-se a que esta seja TrrULO V
utilizada na obra. nem a que outrem /
cAPITuLO UI () 5ubsUtua na l'ua cOllc1ust.o. DO$ dlreltO$ conexos
Da utlUz.aç40 de obra de arle pldstfc" Art . 87 . Além da ~muneraçAo es-
tipulada. têm os demais co-autores. CAPtTm.o 1
Art . 80. Snlvo convé'nçl'lo pm con- ..sa obra clnemat.ográ1lca o direito dto
receber do produtor clnco por cento. Dlsposiçáo preliminar
t.râ.rlo. o at.lor de obrlt. de arte 1l.A:;-
tlC1l, ao alienar o obj.·to em que ela pa~ serem entre ~Ies repartidos. dos
rendlmentas da utlllzaçAo econÔmica Art. 94 As normas relal!\'1\.8 aos ul-
se materlallza, transmite ao adqui- reltos do autor aplicam ·se. no que
rente o direito de reproduzi-Ia. ou de da pellcula que excederem ao décuplo
do valor do custo bruto da produção. couber, aos direitos que lhes são cone-
expô-Ia ao públlco . XOll.
Art. 81. A Rutorizaçoo para repro- Parágrafo único. Para esse fim,
obriga-se O produtor a prel5tar JOn- CAPITVLO 11
(luzir obra de arte pmstlca, por qual-
quer proce;so, deve const.a.r de do - tas anualmente aos demais co-auto-
res . DO$ direitos ~ artistas mtérpretu ou
cumento, e se presume onerO,o;& . executantes, e dO$ produtol es dll
Art. 88 Nio havendo ·jtsposlçã::l em
lorwgramru
-contrário. poderl'lo os co-autore'J de
CoU'troLo IV obra clnematogriJlca utll1~-~ em Art. 95 Ao artista, herdeiro ou su-
Da uti~ de obra jotDgrdjloa gênero diverso. da parte que oonstltua cessor, a titulo oneros ou gratuito. cu~
sua oontrlbulçl'lo pessoal. o direito de impedir a gravnçà.v. repro-
Art. 82. O autor de obra fot.ogrl.- duçl'lo. transmissão, ou retransmissão.
fica t~m d~lto a ~prod:.11I-la dl- Paragrafo único . Se o pfQf1utor nAo
oonclulr a obra clnematngTáflc:1 no por empresa de radlodlIusl'lo, ou utlll-
fundi-Ia e colocA-la à venda, o~rva­ p~zo ajustado, ou nl'lo a flUI proje-
zaçâo por qualquer forma de ::uOlunl-
da.s as restrlçOea à exposlçt.o, reprodu- caçl'lo ao público. de auas Interpreta-
ção e venda de retratas, e sem pre- tar dentro em três anos a contar de
lIua oonc1usl'lo. a utUlzaçlo a que EC . çócs ou execuções. Pllr& WI quais lllLo
Julw dos dirl'ltos de autor sobre a obra ,tenha dado :;eu préViO c exprer;:;o con-
reproduzida, se ae artes flgurativa&. retere este arUgo será. livra
sentimento .
I I .· A fotoiralla, quando divulgada Art . 89 Os direitos autoraUl relati- Parágrafo único. QUllnrlo na Ink'r ..
mlllcará de forma 1eglftl, (' nome do vos a obras musicais, IItero-muslcals e pretação ou execução partl<:lparelll va-
I5~U aulDr. fonogramaa lncluldos em tumea serl'lo rios artistas. seus dlreH03 &erão exer-
devidos a seua titulares p~los rcspon- cidos pelo diretor do conJunto .
I ~ E' vedada a r~roduçl'lo de &aveia dos locais ou estab"leclmentos
obra fotogrUlca qu. nA.o el5teJa em a que alude o I 19 do art . '73. ou .peIM· Art. 96 As empresas de raJlodllw; ~. 'J
absOluta coOBOn1.ncla com o origi- emissoras de televtsào, qu~ os exibi- . poderl'lo realizar flxaçóell çle IOterpre-
nal, 5&lvo préY1a autorlzaçAo do au- rem .
~. . tação ou execução de art.ls lM Que ' (lS
Art. 90 A ex poslçt.o, dlfu.oio ou exi- tenham permitido para utlllzaçã.. foro...
bição de fotografias ou fllmea de op&-- determinado número de ~nllss ôes. Ca ·
raçóell cirúrgicas dependem da autol'l- culLlLda sua cUllScrvaçllo 1:'11 :Lrqul\"o
zação do clrurgll'lo e da peSSO'\ "pera· publico.
Da utilizaçao tU /onograTT14 da . se esta for falecida, da de seu cOn·
Art . 83 . VETADO. Juge ou herdeiros. Art . 97 Em ~alqUer ctlvulj!açã.>. de-
vidamente auto lzada. de Interpreta.,;ão
Art . 91 As disposições :1 ....ne capitulo, ou execuc'ão, será obrl!!:llOrlament.e
CAPtnn.o VI 6ào aplicáveis às obras produzidas por menclonl\&o o nome ou o pseudóntm'l
qualquer processo aná.logo à cinema-- do artista .
Da utillZ4Çao de obra cinematogrdjlca togral1a .
Art. 98 Tem o produtor de fonogra-
Art. M . A autor1u.çAo do autor CAPtTm.o VD mas o direito de autorizar ou proibir·
d· obra lntelectual para sua produ- lhes a reprodução, direta ou Indireta,
çAo clnematlOSralica Impllca, &alVO Da utlllzaçl20 da obra ):Iullllcada em a transmissão e a retransmissão por
dl",",,"çi.o em contrário, llcença para dlárl", ou periódica. empresa de radlodl1usl'lo. ' bem como n
a utiJlzaçio econOmica da pellcula. execução pública a reullzar -se por qual-
I 19 A exclus1Y1dade da autortz.açio Art. 92 O direito de utlltzaçào ec0- quer melo.
depende d~ clauasula expressa. ~ eea- nômica dos escri tos publl'::1t1lls toela
SI dez a.ooe a.pOe a cc I~braçf.o du Imprensa. dlárlá ou ·perlóUlcllo. com CAPÍTULo In
cont.raIlO, re&5&lvado ao produtor da exceçio dos assinados ou que apresen-
tem sinal de reserva, pertence ao edi- DO$ direitos das emprt:su.! de
obra clnematClgrt.f1ca o direito de oon- tor. . radlodl/usda
Unuar a eItlbl-la.
Parágrafo único . A cessa0 de arti-
I 29 A aUlGliuçio, de quo: tnta gos assinados, para publlcaçs.o em di:\- Art . 99 . Cabe às empresa.s de radlo-
este arUgo apllcam-~, no que cou- rios ou periódicos. não I'rot'uz eleito dUusão autorizar ou proibir a retrans-
10
ffiISãAo, fixação e reproduçaio de sua.s 11 - os requisitos para a ""ml s ;"0, salárlos-mlnlmos da Região onde a
emissões, bem como a comunlcaç:lo) ao demtsslo e aclusio dos U»OCJad06; Associação tiver sua sede.
publlco, pela televlsâo, em locais de II I - Oi d.lreltos e dev'!res dos as- Art. 113. A escrlturaçáo das U!'I<I-
frequ~ncla coletiva, com ~ntrada paga. :ocww.; claçOes obedecerá às normas da oonta-
d e lUas t.ransmLssões . bllldade comerciaI. uutenll('Rdos SCIIS
IV - as fonLu de recuJ'llOS para 'ua livros pelo Conselho Noclonal do DI-
CAPtruLo IV maJlutenç1o; reito Autoral.
V - o modo de constituição e lun- Art . 114 . As assoclaç6es estAo obri-
Do cUreI to de '1r~1l4
donameoto dos 6rvãos dellbcratin,s e gadas, em relução ao <.;onsel!lo NacIO-
admlrustraUvos; nal de Direito Autoral, a:
Art. 100 . A entidade a Que esteja
vinculado o aUeta. pert.ellce o direIto VI - os requlslt06 para alterar as I - Informâ-lo, de Imediato, de
de autorizar, ou prululr, a Ilxaçii.o. dlap06lç6es estatutárias, e para dIa-
solver a u·ocIaçAo.
qualquer alterl1\,:ào "0estatuto, lia
tral'Ulml.tlalt.o ou retr"'lIsm,lII>~u . P' Ir dlreçAu e nO/l 6rlllloo do rcpresenta-
qua1l;quer melOll ou prOC '~b:IUII de l'b- ção e fiscalização, bem c:omo nli re-
petáculo desportivo publlco, COIU en- lação de associados ou representad()~ .
trada paga. Art. 107. São órgãos da &65OClaç1o: e suas obr8ll;
ParQgrafo único. Slllvo convi!nção I - a Assembléia Geral; 11 - Encaminhar-lhe cópia dos con-
em contrario, vtnte por ~enlo do prrço II - a DIretoria; v~nlos celebrados com a&SOClaç6es es-
da autorização serão dlstnuuldos, em UI - o Conselho Fiscal. trangeiras , Informando-o das altera-
partes Igual5. aos al.letas participantes ções realizadas;
do espetâculo. Art. 108. A Assembléia Geral, 6r- III - Apresentar-lhe, até trinta :1e
Art . 101 O disposto no .lrtlgo ante- gão supremo da associaçio, reunir- março de cada ano, com relação 'o
rior nio se apllca à tlxaç.w de pllrt.c., se-á ordinariamente pelo menos lima
vez por ano, e, extraordinariamente, ano an terlor:
do er 'letâculo, cuja dura ..ao, no C'on-
junto, não exceda a trios mlnutOll I'",ra tantas quantas necessárias, mediilnt.e a) relatório de suas atlvldllde3;
flUI! excluslvamellW lufurmotlvo:>, lJ~ convocação da Diretoria, ou do Con- bl c6pili autêntica do balanço;
inlpreusa, cinema ou Lclevlsào . selho Fiscal, publicada, uma vez, no-
DUirio Oficial, e, duas, em jornRI <!e CI relação das Quantias dlstrlbuldlis
grande circulação no local de sua se1e, a seus ~soclados . ou reprt:sentante.,
CAPITuLO v com antecedência mlnlma de oito e das despesas efetu,ldas;
Da duração do, dIreito, COlle.rOS
dias. IV - prestar-lhe as Informações Que
I 1.° A Assembléia Geral se Insta- solicitar, bem como t:"iulr-Ih~ ',"l'
Art. 102 E' de se55cnla IInos .) pra- lará. em primeira convocação, com lA livros e document.os .
zo de proteção aos dlrelt')6 conexos, presença, pelo meno.~, de associados Art . 115. As as.soclaç6es or"anlza-
contado a partJr de 19 de jauelro do Que representem clnqUenta por cento rão, dentro do praw e cunsoante as
dos \'otos, e, em segunda, com qual- normas e.stl1belecldas pelo Cl!n:;~lh"
ano 'ub6equente .. fluç.ão, para os fo- quer número.
nogramas; à Lransmlsslo, pa.ra as Nacional de Direito Autoral, um E:scrl-
I 2.' Por solicitação de um terço t6rlo Central de Arrecadação e Dlstrl-
-o
...-
c=>
o
~
~
emlsv- das empresas de radlod1fuai.o;
e a reallaaç10 do espetáculo, plU'a os
dem&1ll c:a...
dos A.ssociados, o Conselho Naclomd
de Direito Autoral designará um rI>-
presentante para acompanhar e fl~­
bulçãQ dO/l direitos elallvos à exe-
cuçao pÚbllc., Inclusive lItraves dol
radiodifusão e da exibição cmemat.o-
c
callzar 0& trabalhos da Assembléia gráfica, das composições musicais ou
10
lu'ULO VI li lero- m USICIlIS e de (onulCnunllll.
~z Geral.
E.-I
o Da. GUod~' " titulare. " direitos I 3.' As deliberações serão toma- I 1.' O Escritório Ccntfl11 de Arr!:-
~ do CUltor e dos que lha ,cio ('one.ro.s das por maioria dD.5 votos represen- cadllção e Dlstrlbulç60 que nAo tem
tados pelos presentes; tratandQ-se de flnalldllde de lucro, rege-se por esta-
Art . 103 . Para o exerelclo e defesa alteração estat:.Jtárla, o quorum DÚ- tuto aprovado !-leio Conselho NRclon:l1
de 5eWi d1re.Itos, podem os Utulares nlmo será a maioria absoluta do Qua- de Direito Autoral.
de direltoli autorais &SIiOCla: ·se, sem dro associativo.
lDtutto de lucro. I 2: ' Blmensn Imen te o Es"ritórlo
I 4.- t defeso voto por procuraçAo. Central de Arrecatlação e D1l;trlbuiçAo
i 1 - E vedado pertencer a m&ls de Pode o associado, todavia, votar por encaminhará ao Conselho Nacional de
uma essoclaçAo da mesma natureza . carta, na forma estabelecida em rc- Direito Autoral ralatórlo de suas ati-
I 2'1 OS estrangeiros dom.cillad~ no guJamenw. vidades e balnncete, observ nd:,s ,1;
exterior pode~ outorvar procuração I 5.' O associado terá direito a um normas que este f'xar .
a Wll& dessas usociaçoe.s, mas lhes
t defesa a qu&1lda.de de ot.SSOClado. vow; o estatuto poderá entretanto, I 3.' Apllr.arn-se 1\0 E.>crl16rlo (;en-
atribuir a cada associado aUo vinte trlll de Arrecadação e Distribuição, nu
Art . 104 Com o ato de fillaçil.o, U vot06, obsenado o critério estabelecI- que couber, IlS utlRos 113 e 114.
&55OClações se tom&m m~datarlos de do pelo Conselho Nacional de Direito
5eWi .a.ssoclados para a praUca de todos Autoral.
06 atai neces s ' rios à defesa JudicIal
ou encaJudic1al de seus direitos auto- Art. 109. A Diretoria será cons- TITULO VII
rais, bem como para sua cabrança. tltulda de sete membros. e o Con-
selho Fiscal de três efetivos, com tTb Do Consclho NClctnnut dI.' Dtrp.lto
Parâgrato imico. Sem preJutzo dea· suplente!.. Autoral
te mandato, 06 Utulares .te direitos au·
tol1Lls poderio praUcar peS:iOalmente os Art. 110 . Dois membros da DIre-
Art . 116. O Conse lho N 8 dona I Ce
at06 relertd06 neste acua0. toria e um membro efetivo do Conse-
lho Fl.scal serAo, obrlglltorlamente, o:. Direito Autoral é o órgão de fiscaliza-
associados que encabeçarem a chapa ção, consulta e assistência, no que dia
Art . lOS Para fUllclonarerfi no ~lLls respeito a direitos do autor e dlr~ ;­
as UIiOC1ações de que tra'..a esr.e titulo que, na eleição, houver alcançado o tos que lhes são conexos.
nece&&ltam de autorlzaçAo prévia do segundo lugar.
Conselho l"aclonal de Direito Autoral. ArL. 117. Ao Conselho, além dl\
Art . 111 . Os mandatos dos mem- oulras ntrllJu l ~' iJl's Qur " Pud,.r F.xc
f>aràCral0 UDlco. As a.ssoclaçOCS CIJm bos da Diretoria e do Conselho Jo"r.-
lIede DO exterior far-ae-io representar, cutlvo, mediante decret.o, potlerA ou-
cal serão de dois ",nos, sendo ve1ac!a torgar-lhe, Incumbe :
no pala, por aseoclaçôea naclcua!a CODII-
UtuJdas na forma prev1sta nesta LeI. a reeleição de qualquer dell'~. por I - determ inar, orientar, coordenar
mais de do:s perlodos "onsecutl \'os . e flscalizlir as pro\'ldénclas necessá-
Art . 106 O estatuto da I\55OClaç.ão Art. 112 . Os membros da Direto- rias á exata aplicação das leis, tra-
contera : ria e os do Conselho Fiscal nio po- tados e convençOes Internacionais ra-
J - a denom1nação, 05 Uns e a &ede derao perceber remuneração mensal tificados pelo HfI1s)) , sobre direitos cio
da associação; superior, respectivamente a 10 e a :I autor e direito que lhes são conexos;

"
11
U - autorizar o funclonamrnto. no 11 - .doações de petiollOU f!alcu lIU b, em Sl' lral .. ndo de p~tbllcaçáo
Pais, de a.s.soeiações de Que trata o ti- JurldJcu naclonalll ou Ntrangelru; grlHlcll ou fonogrHflca . mediante 11.
tulo antecedente, desde Que observ.\· cluslio de errat .. nos exemplart:» ain-
das as exlgêncla.5 legais e IIS Que forem UI - o produto du multaa Impas- da não dlslrlbu.dos. sem pr"lulZAI (]~
por ele estabelecidas; e, 110 seu critl!· taa pelo Conselho Nacional de DI- comunlcllçao , <'.um desl .. que. por Ir~.
rio. cassar-lhes a autorização. a pOso reito Autoral; vezes consecullva~. "rn 10rnHI . ele
no mfnlmo. três Intervenções, na for- IV - as Quantias que, distrlbuldlUl grande clrculaçlo, do domicilio do
ma do Inciso seguinte; pelo EscrlLóno Central de Arrecada- autor, do editor, ou do produtor;
lU - fiscalizar essas associações e çlo e Dlstrl b:llçio à.s 8SSOCi&ç6es, nI.o
forem reclamad&8 por se\lS assoclad<ls,
c, em se lrlltando de oulra lorma
o Escritório Central de ArrC(;adação de utlllZ&ção. pela oomunlcaçlo ~trll'
e Distribuição & Que se ~Iere o decorrido o prazo de cinco anos; vt~ da Impreosllo na forma a Que se
art. 115. podendo neles interVir qu,,,.· refere a allnea anterior.
V - recursos oriundos de outras
do de~cumprirem : uas determinações fontes.
ou dlspn>lções legaIs. ou lesarem. de Parágralo unlco . O dLsposto ne:.·
Qualquer modo, os Intércs5ClI c\ .., ILSS:J' te artigo não se a pllca a proeramaa
dados; TITULO VIII sonoros, exclusivamente muslcalll. seno
qUlIlQuer forma de locuçio ou pr.. ·
IV - fixar normas para a unifiCA' uas aançOe, d vlolaçdo doi dlretro. (Ü) paganda comerciai .
ção dos preços e slstemllos de cobranç>t autor e dlreltes que lh.es são coneZllS
e distribuição de direitos autorais; ArL. 127. O titular dos dlreltoa
CAPITULO I patrlmonlala de autor ou conexos po<le
V - funcionar. como Arbitro. en. requerer , autoridade policiai oom-
questões, que versem ~obrl' dircll,~, petente a Interd IÇlt.o da representaçall,
uutoruls, entre uutor,!~, Inti!rpfl'll'!>, DIsposição preliminar
execuçào, tranamUisào ou retranam.s-
ou executantes, e suas It~ ;oclaçõt!'b, são de obra Intelectual, Inclusive 10-
tanto entre si. quanto entre uns 11 l.rt. 121. As sanç1íes clvls de Que
trata o capitulo seguinte se apllcllm nograma, sem autoTlzação de\ Ida , bem
outras; como a apreensão, p.ua a "arantta 011
sem preJulzo das sançõe6 penaLs cabl-
VI - gerir o fo'undo de Dlrl'lto Au- vels. seus dlrelt06. da receita brutM .
toral, aplicando-lhe os recursos ~c· Parlgrafo ~nloo . ... InlerdlçAo ptr-
gundo as normas que estabek'Cer, r1('. CAPITULO II durará dte Que o Infrator exiba a au-
duzldo.s, para a manutenção dI) Con· tOTluçào .
selho, no milxlmo, vinte por centll, Das sançõe" CIVis e admanistratlVas
anualmente; . ~t . 128 . Pela violação de direi-
tos ~utoralS nas representações ou
Art . 122. Quem Imprinur obra li- execuções realizadas nos 10caUi ou
V II - manifestar-se sobre a CO!). terária. artlstica ou clentlflca, sem esl.8beleclmenl.OS 11 que alude o I 1..
veniencia de alteração de normAl de Qutoriução do autor, perderá para do IHtlgo 73 . seus proprletarlos. dire-
direito autoral, na ordem Interna
Internacional. bem como sobre problr---
li" este os exemplares Que se apreende-
rem, e pagar-Ihe-á o restante da edi-
tores, eerentes. empresarlos e arren-
dalános res~ndem solt<larlament.e
mAS a ele l'On~rnentes; ção ao preço por Que foi vendido, ou com os organizadores dos espetáculo~ .
for avaliado.
VIII - manifestar-se sobre os ile- ArL. 12t1 Os arLlstlUl não pllderQo
didos de licenças compulsórias pre. Parágrafo unlco . Não se conhecen- all .. rar suprimir, ou acrescentar . na.
vistas em Tratados e Convenções in- do o numero de exemplares Que cons- representaçõ~ nu execuçóe:! PIl la VTHS,
ternacionais . Utuem a edição fraudulenta, pagara frllos~ ou cenlls sem a utorlzaçào. por
o transgressor o valor de dois mil e~c rJto d<> a utor ~Ia pen~ dr ~ertm
Parágrafo unlco. O Conselho Na· exemplares, além dos apreendidos.
cional de Direito Autoral organlurá multados. em .Im slIlárlo· mfnlmo da
e manterá um Centro Brasileiro de In- Art. 123. O autor, cuja obra seja reltlão, se a IIltraçào se r"p"lll d"~II~
formações Sobre Direitos Autorais. fraudulentamente reproduzida. di- que O aUUlr notlflcllr, por escr :to. o
vulgada ou de Qualquer forma utili- artista t! n empresa rio de sua prolb!-
Art 118. A autoridade. pallC!.ll, zada, poder', tanto Que o saiba. re- çaio ;\41 arrt'srlm .. ~ ~uprCSlião ou 1101-
encarregada da censura de espet.il. Querer a apreensão dos exemplares teraçA.o verificados .
culos <lU transmissões pelo rádio ou reproduzidos ou a suspen&ão da di-
tele\ lsAo, encaminhará, ao Conselho vulgação ou utlllução da obra, sem f I.' A multa de que traIa este ar-
Nacional de Direito Autoral, CÓpia preJulzo do dlrelto à Indenlzaçlo cie tigo será aplicada pe.1I autor.daae q:J~
das proeramações. autorlzllçOes e re- perdas e danos. houver licenCiado o espel.aculo. e seno
cibos de depOsito a ela ~presentada.~, recolhlela aI) COltbelho NacII.nal de 0 :-
em conformidade com o I 2.· do ar- Art. 124. Quem vender, ou expu- r,,1I0 AutorllL
tigo 73, e a legislação vigente. ser à venda, obra reproduzida oom
fraude, será solidariamente responsá- . I 2.' Pelo pagamento doi multa la
Art . 119. O Fundo de Direito Au- vel com o contrafator, nos termos dos Que se refere o parallraln ant"rlor.
toral lem por rtnalldade: artleos precedentes; e, se a reproduçao rt'Spondem soliddTlllmrlll~ J .lr t.S ld c
li empresarlo do espelaculo.
I - estimular a criação de obras th'er sido feita no estrangeiro, res-
Intelectuais, Inclusive mediante Ins- ponderlo, como contrafatorea o Im- ~ 3.· No caso de reincidência. po.
tituição de premlos e de bolsu de es- portador e o distribuidor. derá o lIutor cassllr .. iutortZaçao
tudo e de pesquisa; Art. 125. Aplica-se o diSposto nOl dada para a repr~ntaçAo ou ~xe­
cur,;ào .
11 - auxiliar órgios de asslsl.enci& artigos 122 e 123 à.s transmlssOea, re-
80Clal das associações e 51ndlcaloa de transmlM6es, reproduções, ou publlca- Art. 130 . A rl!qul'rlmelllo do ~I­
auloOles, Interpret.e5 ou executantes; ções. realizadas, sem auI.onzaçil.o, por tuh., ::los dlrello~ !lutou!>. ~ qulor.-
Quaisquer mel06 ou proceasos, 1e dade policiai competente. no caso de
lU - publlcar obras de autores no- execuções, Interpretações, emissões I: Intrllçao do disposto nO., ai l " " J . ' .lO
vos mediante convenlo com órglos fonoeramas protegidos, Rrt 73. determinara a su peru;ào 111
públlOO8 ou editora privada; espetaculo por VlOte e qu»tro horaa,
Art. 128. Quem. na utlllzaçlo, por da primeira vez, e por quarenta e oito
IV - custnr' &8 dl'Spes&a do Con- qualquer melo ou proce&SO, de obra horu, em cada reincldênclll.
selho Nacional de D1Illll.o Auwra!; Intell'CtulIl, deixar de Indicar ou rle
V - Custear o funcionamento do anunciar, L'Omo tal, o nome, pseudõ- CAPiTULO UI
Museu do Conselho Nacional do DI- nimo :.u Sina, ('onvenClona, do dUlor,
reito Autoral. Inli!rprete l>U "xecut"nt.e . IIh!OI fie Da pre'CTlç40
responder por dRnob morais. esta obrt-
Art. 120. lnt.egrario o Fundo de gado a divulgar-lhe a Identidade:
Dlrelto Autoral: Art. 131. Prescreve em cinco anos
aI em se tratan<lo de empresd de a ação civil por ofensa a direitos PIto-
I - o produto da autorlzaçlo para radiodifusão, no mesmo horário eru trlmonilus do autor ou con"xw. con-
a utlllzaçio de obru pertencenw. ao que tiver ocorTldo li mfraçáo, por lt tado o prazo da data em qUE: St: deu
domiruo pilbllco; (três I :lIas consf!<:utlvos; a vlolaçlo.
12
""
iii
.> TITULO lX dias. a partir da daLa dlO Instal .. ç~o ela for compoUvel.
1.0 do Conselho NllrlOnH I a~ l> l r~lt(l ...... .
Cf) toral . u uaoclaç6oa de Lltularea de Brasllla. 14 de dezembro dp 1973;
Cf) DUJ>OIiç6e. /Inal. e tran,itóruu direito!> oI.u\.or,"a e conexOll .luelmenl.
-
r
O~
O
~

~
Art . 132. O Poder Executho. me-
dIante lncreto. or,anlzara o ConSft-
exlstenles se adapLar'o &S exlllêllCIlUI
deslll LeI.
152' dH 1ndependéncla e 85." :1a
'Repúblll'a .

N "'rt. 1~4 . Esta Lei entraH' em vi· EMIt IOO. Mtoll'l


o lho Nacional de DlrrlLo Autoral.
,or I " de Janeiro dtO IUH . re ' slll· Jnrhal r, . Pa ..arl7lho
~Z Art . 133 . Dentro em cenw <! vinte VIIc11 I 1t~lClsll\ç'() eSIJt.'(·lol que corn Júlio narata
2i..J
.50..

LEI N~ 7.646, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1987

Uisp6e quanto li proteçllo da proprie·


dade intelectual sobre programas de com·
putador e sua comercializaçllo no País e dá
outras providências.

O PRESIDENTE DA REPlJBLlCA , faço saber que o Congresso


Naci'onal decreta e eu sanciono a seguinte lei :

TiTULO I
Disposições Preliminares

Art . I? São livres. no Pais, a produção e a comercialização de pro-


gramas de computador, de origem estrangeira ou nacional. assegu-
rada inll'~ral proleção aos titulares dos respectivos direitos, nas condi-
çóes estabelecidas em lei.
"arli~raro único . I'ro~rama de computador é a expressa0 de um
conjunto orl(anizado de instruções em linguagem natural ou codificada.
contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário
em mliquinas automáticas de tratamento da informação. dispositivos,
instrumentos ou equipamentos periféricos. baseados em técnica digit.al,
para fazê · los funcionar de modo e para fins det.erminados.
Art. 2~ O regime de proteção à propriedade intelect.ual de progra·
mas de computador é o disposto na Lei n~ 5 .988, de 14 de dezembro de
1973. com as modificações que esta lei estabelece para atender às pecu-
liaridades inerentes aos programas de computador. .

TiTULO 11
Da Proteçao aos Direitos de Autor

Art. 3~ Fica assegurada a tutela dos direitos relativos aos progra-


mas de computador, pelo prazo de 25 (vinte e cinco) ~nos, cont.ado a
partir do seu lançamento em qualquer país.
§ 1': A proteção aos direitos de que trata esta lei independe de re-
~istro ou cadastramento na Secretaria Especial de Informática - SEI.
§ 2~' Os direitos atribuídos por esta lei aos estrangeiros, domici-
liados no exterior, ficam assegurados, desde que o país de origem do
pro~rama conceda aos brasileiros e estrangeiros, domiciliados no Bra-
sil. direitos equivalentes, em extensão e duração, aos estabelecidos no
Cilput deste artigo .
Art. 4~' Os programas de computador poderao, a critério do autor,
Sl'r re~islrudos em órgão a ser designado pelo Conselho Nacional de Di-
reito Autoral - CNDA, regido pela Lei n~ 5.~88, de 14 de dezembro de
197:1, c reorganizado pelo Decreto n~ 84.252, de 28 de julho de 1979.
13
§ I ~' o
titular do dire ito de autor submeterá ao órgão designado
pelo Conselho N acionai d e Direito Autoral - CN DA, quando do pedi-
do de registro, os trechos do programa e outros dados que considerar
suficientes para caracterizar a criação independentt! e a identidade do
programa de computador.
§ 2~' Para identificar ·s e como titular do direito dt! autor, podt!rá o
niador do progranw usar de seu nome civil . completo ou abreviado. até
por suas iniciais , como previsto no art. 12 da Lei n~ 5.9&1. de 14 de de-
i'.l~ llI lI!"o de I !l73.

§ :1:' As informac.:ões que fundumt!ntam o registro são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas , a nao ser por ordem judicial ou a
fl'qul'rimcnto do próprio titular.
Art . ;)~' Salvo estipulação em contrário , pertencerão exclusiva-
1l11'lItl' ao l'lIlpregador ou contratante oe serviços, os direitos relativos a
programa de computador, dt!senvolvido e elaborado durante a vigência
dl' contrato ou de vínculo estatutário, expressamente dt!stinado à pes-
quis;. (' desenvolvimento. ou em que a atividade do empregado, servi-
dor ou contratado dt! serviços seja previs~a. ou uindu. que decorra da
prúpria natureza dos encargos contratados.
§ I ': Itessal'/ado ajustt! em contrário. a compensação do trabalho,
ou Sl'rvic.:o prt!studo. st!rll limitada à remuneraç40 ou ao salário conven-
cionado .
§ 2~' Perten\.:t!rão, com exdusividade, ao empregado, st!rvidor ou
\.:ontratado de serviços. os direitos concernentes a programa de compu-
tador gerado sem rdaçao ao contrato dt! trabalho. vínculo t!statutário
ou prestaçao de serviços . e sem utilizac.:áo de recursos. informações tec-
nologil·as . matl>riais . instalaçõt!s ou equipamt!ntos do empregador ou
conlralanll' de Sl'rv iços .
:\rt. 6:' Quando eSlipulado em contrato firmado entre as partes,
os direitos sobre as modificuções tecnolój(icas c derivações pertencerão
a pl'ssoa autorizada que as fizer e que' os t!xercerá autonomamente.
Arl. 7:' N 40 constituem ofensa ao direito de autor de programa de
computador:
I - a reprodução de cópia legitimamente adquirida, des-
de que indispensável à utilização adequada do programa;
11 - a citação parcial. para fins didáticos. desde que iden-
lifil-ados o autor e o programa a que se refere;
111 - a ocorrência de semelhança de programa a outro,
pn'cxistente. quando se der por força das características funcio-
nais de sua aplicação, da observãncia de preceitos legais, regu-
lalllt.'nlurt's, ou de normas téqlÍcas , ou de limitações de forma
alternativa para a sua expressão;
I V - a integração de um programa. mantendo-se suas ca-
r;\l'll'rislil'as l' sscnciais . a um sislt'ma aplicativo ou operacional.
lt,\'.ú\' unwnlt' indispl'nsavel US Ill'ccssidudcs do usuário, dt!sde
que para uso exclusivo de quem a promoveu .

T1TUI:.O IH
Do Cadastro
Arl.~:' Para a comercialização de que trata o art. I':' desta lei, fica
obrigatório o prévio cadastramento do programa ou conjunto de progra-
mas de, computador, pela Secretaria Especial de Informática - SEI,
que o~ tlassificará em diferentes categorias. conforme sejam desenvol-
vidos no País ou no exterior , em associação ou não entre empresas não
nacionais e nacionais, definidas estas pelo art . 12 da Lei n~ 7.232. de 29
14
de outubro de 19M4, l' art. 1~ do Decretotlei n? 2.203, de 27 de dezembro
de 1984.
§ 1:' N<) que diz respeito à proteção dos direitos do autor. não se
l'stabdecem diferenças entre as categorias referidas no caput deste arti-
go. as quais serão diversificadas para efeito de financiamento com re-
cursus públicos, incentivos fiscais, comercialização e remessa de lu-
uos. ou pagamento de direitos aos seus titulares domiciliados no exte-
rior. conforml' o caso .
§ :l:' O cadastramento de que trata este artigo e a aprovação dos
atos l' contratos rderidos nesta lei, pela Secretaria Especial de Infor-
matica - SEI. ficarão condicionados. quando se tratar de programas
desenvolvidos por empresas não nacionais, à apuração da inexistência
dt.' programa de computador similar. desenvolvido no País, por empre-
sa nacional.
§ Além do disposto no cupuL deste artigo, o cadastl'ame~ ·de
:1:'
que trata esta lei é condição prévia e essencial à:
I - validade e eficácia de quaisquer negócios jurídicos relaciona-
dos a pro~ramus;
Il - produção de efeitos fiscais e cambiais e legitimação de paga-
mentos, créditos ou remessas correspondentes, quando for o caso. e
sem prejuízo de outros ' requisitos e condições estabelecidos em lei.
Art. Y:' O cadastramento, para os fins do disposto no artigo ante-
rior, terá validade mínima de 3 (três) anos, e será renovado. automati-
camente. pela Secretaria Especial de Informática - SEI, observado o
disposto no § 2~ do citado artigo.
Parágrafo único. Da decisão que deferir ou denegar o pedido de
(',HJastramento, caberá recurso ao Conselho Nacional de Informática e
Automação - CONIN, observado o disposto no Regimento Interno
dl'ste Conselho.
Arl. 10. Para os efeitos desta lei, um programa de computador se-
rti considerado similar a outro, quando atender às seguintes condi-
('II':oi :

u) ser funcionallllente equivalente. considerando que deve:


ser original e desenvolvido independentemente;
J -
II - ter. substancialmente, as mesmas características de
desempenho. considerando o tipo de aplicação a que se destina;
IH - operar em equipamento similar e em ambiente de
processamento similar;
b) observar padrnes nacionais estabelecidos, quando perti-
nentes;
c) (Vetado);
dI eX'1cutar, substancialmente, as mesmas (unções, conside-
rando o tipo de aplicação a que se destina e as características ·
' d~ mercado' nacional: . .
Art. 11. Fica estipulado o prazo de 120 (cento e vinte) dias para
que a Secretaria Especial de Informática - SEI se manifeste sobre o
pedido de cadastramento (Vetado), contado a partir da data do respecti-
vo protocolo.
Art. 12. As é'mpresas não nacionais. o cadastramento será conce-
'"
)<
'iij
dido, exclusivamente, a programas de computador que se apliquem a
u equipamentos produzidos no País ou no exterior, aqui comercializados
11)
Q')
por empresas deslr'a mesma categoria.
Q')

-
..... ('.1
0-
0_
A.rl. 13. Serã' tornado sem efeito, a qualquer tempo, o cadastra-
mento dt' programa de computador:
N
;)
~Z
!...J
.30..
15
I - por sentença judicial transitada em julgado;
Ii - por ato administrativo, quando comprovado que as
informa\'óes apresentadas pelo interessado para instruir o pedi·
do dt' l'ildaslranll'nto não fOfl>1ll verídicas .
Arl 11. :\ Sl'rfl'tarlil Espl'riul de InformátÍl:a - SEI p()d~ra co ·
brar emolumentos pelos serviços de cadastro (Vetado/. conforme tabela
própria a ser aprovada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia .

TITULO IV
Da Quota de Contribuição
Art. 15 .O Fundo Especial de Informatica e Automação, de que
trata a Lei n~ 7.:l:tl , de 29 de outubro de 1984, será destinado ao finan.
ciamento a programas de :
aI pequisa e desenvolvimento de tecnologia de informática
~ automaçào;
formdC;ão de recursos humanos em informática;
b)
cl aparelhamento dos Centros de Pesquisas em Informáti·
ca, com prioridade às Universidades Federais e Estaduais;
dI capitalização dos Centros de Tecnologia e Informática,
('riados em consonância com as diretrizes do Plano Nacional de
Informática e Automaçào - PLAN IN .
Parágrafo unico . O Fundo Especial de Informática e Automação
será constituído de :
uI dotações orçamentárias ;
1» quotas de contribuição:
('I doa"óes de origem interna ou externa .
Art. 16. {Vetado).
Art. 17 . (Vetado) .
Art. 18. (Vetado).
Art. 19. (Vetado).

TITULO V
Da Comercialização
Art: 20. (Vetado).
Art. 21 . (Vetado).
Art. 22. (Vetado).
Art. 23 . Os suportes físicos de programas de computador e respec-
tivas embalagens. assim como os contratos a eles referentes deverão
consignar. de forma facilmente legível pelo usuário, o número de or-
dem de cadastro, (Vetado) e o prazo de validade técnica da vers~o'ko-
mercializada. ~.
Art. :l.1. () tillllar dos din!itos dl! cOlllercialização di! /lro~ralllé\S di!
computadur. durante u prazu de validade técnica da re-spectiva versao,
fica obrigado a :
1 - divulgar, sem ônus adicional. as correções de even'
tuais erros ; .
II - assegurar, aos respectivos usuários, a prestação de
serviços técnicos cO~lplementares relativos ao adequado funcio-
namento do programa de computador, consideradas as suas es·
pecificações e as particularidades do usuário .
16
Art. 25 . O titular dos direitos dos programaeõ de computador, du-
rante o prazo de validade técnica, tratado nos artigos imediatamente
anteriores, não poderá retirá-los de circulação comercial. sem a justa
indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros.
Art. 26 . O titular dos direitQs de programas de computador e de
sua comercialização responde, perante o usuário, pela qualidade técni-
ca adequada, bem como pela qualidade da fixação ou gravação dos
mesmos nos respectivos suportes físicos, cabl!ndo ação rt!gressiva con-
tra eventuais ante(~ essores titulares des~s mesrros direitos .
Art. 27 . A exploração pconômica de pro~ramas de compu t ador. no
País. será ohjeto dI! contratos de licl.!nc;a ou dI.! celUillO, livremente pac-
tuudos entn' as partes. I~ nos <Iuais se fixara, (IUanto aos tributos c en-
cargos exigíveis no País, a responsahilidade pelos respectivos paga-
mentos .
Parágrafo único. Sl.!rão nulas as cláusulas que:
a) fixem exclusividade;
b limit.!m 8 produção. distriuuição I.! comercializac;ão;
c) eximam qualquer dos contratantes da responsabilidade
por I.!ventuuis ações de terceiros, decorrente de vicios, defeitos
ou violac;ão de direitos de autor.
Art . 28. A comercialização de programas dl' computador, ressalva-
do o disposto no art. 12 desta lei , somente é pl'rnlitida a l~mprt'ljas na-
l: iona is li Ul' cl,lt!bra ruo, l'om os l'uJ'lll'c<'t!on's IH\U nlll'io"u is, os l'untnltos
'iii"
)( de cessão de direitos ou licença, nos termos desta Il!i .
'-' Parágrafo único . A aprovação pelos órgAos competentes do Poder
11)
cn Executivo,' dos atos l' contratos relativos à comercialização de progra-
cn
-
..... M
o T""
o T""
mas de computador de origem externa, é condição prévia e essencial
para :
o
N aI possihilitar o cadastramento do programa;
~Z bl permitir a dedut ihilidade fiscal. respeitadas as normas
E..J
.30.. previstas na legislac;ao específica;

('I possihililar li remessa ao exterior dos montantes devi-


dos. de acordo com esta lei e demais disposições legais aplicá-
veis .
:\rl. :!~l. :\ aprtr\'ul,'ao l' a aVl'rlllll,'aO Itera0 cunceuidlls üUIt atos e
conlralos . rl'lulivos a programa de origem externa, que estabelecerem
remun~ral'ão do aulor. cessionário residente ou domiciliado no exterior,
a pre~' o cerlo por cópia e respectiva documentaç40 técnica, que não ex-
ceda o valor médio mundial praticado na distribuic;ãQ do mesmo produ-
to . não sendo permitido pagamento calculado em funçao de produção,
receita ou lucro do cessionário ou do usuário .
~ 'I ~ ' Exclul'm ·sc da permissão deste artigo as empresas nao nacio·
nais, a das assegurada , em decorrência da comercialização regulada
pelo art. l:l desla lei . a remessa de divisas previstas nas disposições e
nos limites da Lei n " ·U31, de 3 de setembro de 1962, e legislaç40 poste-
flo r .
§ 2:' A nota fiscal emitida pelo titular dos correspondentes direi-
tos ou Sl'US rt'prcsenlantcs legais, que comprove a comercialização de
programas de computador de origem externa. será o suficiente para
possibililar os pagamenlos previstos no caput deste artigo .
_ - - - - - - - - - - - -.- ____________J7
TITULO VI
Disposições Gerais
Arl. 30 . St.' ra pt'rmitida a importação ou o internamento, confor-
me o caso, dt! cópia única de programa de computador, destinado à uti-
lização exclusiva pelo usuário final, (Vetado) .
Art . :1I . Nos casos de transferência de tecnologia de programas de
computador . sent ohrigatória , inclusive para fins de pagamento e dedu-
tibilidade da respectiva remuneração, e demais deitos previstos nesta
lei, a averbac;ão do ' contrato no Instituto Nacional de Propriedade In-
dustrial - INPI .
Parágrafo único . Para averbação de que trata este artigo, além da
inexistência de capacitação tecnológica nacional, fica obrigatório o for-
necimento, por parte' do fornecedor ao receptor de tecnologia , da docu -
mentação completa, 'em especial do código·fonte comentado, memorial
del>critivlI, t· ~JlI·t· ifinl~· ol·s fun ci unais e inlt'rnus, diagramas , fluxogrll'
mas l ' outros dadus lCl' nicos necessários u absorc:áo da tecnologia .
Art . :t! . As pessoas jurídicas 'poderáo deduzir, até o dobro, como
despes'~ 9Pc r,llciünal , para efeito de apuração do lucro tributável pelo
Imposto de Renda.e Proventos de Qualquer Natureza, os gastos realiza-
dos com a aquisÍl,"ão de programas de computador, quando forem os
primeiros usuários Ql' stes, desde que os programas se enquadrem como
de rt>levantt> interesse, observado o disposto nos arts . 15 e 19 da Lei n~
J • ~ . , I

7.232, de 29 de outubro de 1984.


, , ' I

9 I :' Paraldamentl~ , como forma de incentivo , a utilização d~. pro- ,


gram a s de 'computador desenvolvidos no País por empresas privadas
nacionais ' ser'cÍ levada em conta para efeito da concessão dos incentivos
Ilrevis\.CI s ·no art . 1:1 du J.l.' i n ': 7 . :l:l~, de:l!l de outubro de 1!ll:S4 , bem como
de finanl:Íamentos com recursos públicos .
§ 2:' Os órg'ã'o"s' e entidades -da Administração Pública Direta ou
Indireta , Funda<:ões, instituídas ou mandidas pelo Poder Público e as
demais entidades sob o controle direto pu. indireto do Poder Público da-
rão preferência, em igualdade de condições, na utilização de programas
de computador desenvolv-idos no País ',por empresas privadas nacio-
nais, de conformidade, C;OIJl O que estabelece o art. 11 da Lei n? 7.232, de
29 de outubro de 1!IM4 .
§ 3:' . A participaçao do Estado na comerciulizllç,ão de programas
de comput'udor ob",dt-'Ccrá ' uu d·isposto no' inciso 11 do ,art. 2!' da , LEU n~
7,:l:J2, de' 2!) de ou t uhro .de HllH .. " ' .
Arl. ~3. As ações de nulidade do re'l-(ist:ro ou do cadastramento,
que correrão em segre'do d e ju'stiça, poderão ser propostas por qualquer
interessado ou peja Uniao Federal. ,
Art , 34. A nulidade do registro constitui matéria de defesa nas
ações cíveís ou 'criminais ,' relativas à violação dos direitos de Butor de
programa de computador ,

TITULO VII
Das Sançóes e Penalidades
Art . :l5 . Vio iar direitos de autor de programas de: computador:
Pena - Deterll,'àll , de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.
Arl. :I6 . (Vetado) .

Art. 37 , Importar , expor, manter em depósito. para fins de comer-


cialização . programas de computador de origem externa não cadastra-
dos :
18
Pena -- Detell~'ã() , de I (um) a ·1 (<-1uatro) anos c multa .
...
>< Parágrafo único . O disposto nl~ ste artigo não Sl' aplica a programas
u illl.l'l'lIildos l'xrlllsivalll('III.I' p1l1'1I dl'1II0llSLru\'llo 011 uferiçúo de Il\crcudo
10
O')
em feiras ou l'ungl'l'ssos de naturezl.l tccniclI, cil~ntificlI ou indus t rial.
O')
:!: oqo Art . 38, A ação penal , no crime previsto no urt, 35, (Vetado) desta
O """ !t'i, é promovida 1I 1 ('dil.lnte queixa, salvo quando pruticado em prejuízo
O,,""
N da LJnião, Estado , l>istrito Federal. Município, l.Iutarquia, empresa pú-
...,0
... Z hlica, sociedade di' econoOlIi' mista ou fundação sob supervisão minis-
~...J terial.
.30..
Parágrafo único A ação pI'nal e as dilig . .·ncias prcliminl.lres de husca
e apreensão, no crime previsto no art. :35 desta lei, serão precedidas de
vistoria , podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou
comercializadas C"om violação de diretio de autor, suas versões e deri-
va(ót's, em poder do infrator ou de quem as esLeja expondo, mantendo
em deposito, reproduzindo ou comercializando ,
Arl. 39. Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá
intentar ação para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, CQm
a cominação de pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito
(art . 287 do Código de Processo Civil) .
9 1:' A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada
com a de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.
9 2~ A at;ão civil. proposta com base em violação dos direitos re-
lativos à propriedade intelectual sobre programas de computador, cor-
rerá em segredo de justiça .
§ 3~ Nos procedimentos cíveis , as medidas cautelares de busca e
apreensão observarão o disposto no parágrafo único do art. 38 desta
lei .
9 4 :' O juiz poderá conceder medida liminar, proibindo ao infrator
a pratica do ato incriminado, nos termos do caput deste artigo, inde-
pendentemente de ação cautelar preparatória.
9 f> :' Será responsabilizado por perdas e danos aquele que reque·
rer e promover as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo
de ma·fé ou por I'spiritll di' emulat;ao , capril~ho 0\1 erro t(rosselro, nos
lermus dus urls . lti , 1i l' l~ do Codi~o de Processo Civil.

TITULO VIII
Das Prescrições

Art. 40 . Prescreve em 5 (cinco) anos a ação civil por ofensa a di-


reitos palrimon ia is do autor.
Arl. 41. Prescrevem. igualmente em 5 (cinco) anos, as ações fun-
dadas em inadimplemento das obrigações decorrentes, contado o prazo
da data :
,J) que con s titui o termo final de validade técnica de versão
posta em comércio;
b) da cessação da garantia, no caso de programas de com-
putador desenvolvidos e elaborados por encomenda;
c) da licença de uso de programas de computador ,

TITULO IX
Das Disposições Finais

Arl. 42. Esta lei entra ~m vigor na data de sua publicação,


19
j;arágrafo lÍnico . o I'ouer Executivo regulamentará c~ta' ~i_ no
prazo ue I:.!O (cento I! vinte) uias . a contar da uata de sua puhhcaçao .
Art. 43. ltevogam -se as disposições em contrário .
Brasilia. IX de dezembro de I!lM7; lti6~ da Independência e y~ , ~ . da
Repúhlica .

.JOSE SARNEY
Luiz Henrique da Silveira

Mensagem n° 275 )
, .
,- ', .. <..
/ :..t . < > ·)v
. ;., . .. ) \, . ' ~ -
,
-- '
• I ;-

Senhores Membros do Congresso Nacional,

Nos tennos do artigo 61 da Constituição Federal, submeto à elevada deliberação de


Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado da
Ciência e Tecnologia, o texto do projeto de lei que "Dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual de programas de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências".

Brasília, 8 de rrarço de 1995.


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Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

A partir de 1990, atendendo a uma nova realidade econômica mundial, a


reserva de mercado para o setor de Informática foi substituída de forma gradual
por uma política de inserção ao mercado internacional, tendo como novo
modelo a competitividade.

Este modelo foi consolidado com a sanção da Lei n° 8.248, de 23 de


outubro de 1991, que cria instrwnentos de estímulo ao desenvolvimento deste
setor no País, em substituição aos mecanismos de proteção do mercado que
fundamentavam a política anteriormente vigente, ao mesmo tempo em que
. expõe o mercado brasileiro de informática à competição internacional.

Não obstante, o importante segmento de programas de computador,


ferramenta indispensável iJ. modernização de qualquer atividade econômica,
continua pautado por uma política protecionista, em função de não se ter
logrado a apreciação do Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo, em
1991 , ao Congresso Nacional, dispondo sobre a propriedade intelectual e
comercialização de programas de computador no País. Este Projeto de Lei
tramita na Câmara dos Deputados sob o número 997/91 .
. , I

Em decorrência, o segmento de programas de computador continua


regido pela Lei nO 7.646, de 18 de dezembro de 1987, visto que por exigência
legal este deve ser objeto de lei específica. A Lei 7.646/87 é, sob diversos
aspectos, acentuadamente anacrônica em função do novo modelo de
desenvolvimento da política brasileira 'de Informática.

Além disso. em vista do , ·tempo transcorrido, ' mesmo o projeto


encaminhado pelo P'!.der Executi:vo já se encontra defasado em vista do .novo
modelo, bem como das recentes evoluções nas convenções internacionais
disciplinadoras da propriedade intelectual, em especial o Acordo sobre
Aspectos dos Direi~os de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio
(TRIPS) da Rodada Uruguai do GAIT e as recentes discussões de um possível
protocolo à Convenção de Berna, no âmbito da Organização· Mundial de
Propriedade Intelectual
,.
(OMPI).
, . ' I '
, Assim send?, a fim de harmonizar a legislação sobre programas de
computador ao novo contexto legal do setor de Informát.ica, julgo conveniente
sugerir a retirada do Projeto de Lei na 997/91 do Congresso Nacional,
concomitantemente som a apresentação do anexo Projeto de Lei que submeto
M
à - apreciação de V,ossa Excelência, já aderente ao novO' paradigma de
~

desenvolvimento da política brasileira de informática e às convenções


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'iij internacionais.
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m Adicionalmente, tendo em vista que os demais segmentos do setor de
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informática já estão regidos pela nova política desde 1991, recomendo que o
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21
novo projeto encaminhado pelo Poder Executivo tramite em regune de
urgência. nos termos do artigo 64 da Constituição Federal.

Respeitosamente,

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. JOSE ISRAEL VARGAS
Ministro da Ciência e Tecnologia

ANEXO À EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS N·C34 , DE


O{ DE Cf.' fc.'I.Mi; DE 1994

"

I . Slntes~ do prob/~1fUI 011 da sitllaçllo qll~ r~cltIIfUI providências:

o art. 43 da Lei n° 7.232, de 29 de outubro de 1984, estabelece que "matérias


referentes a programas de computador e documentação técnica associada
("software") (VETADO) e aos direitos relativos à privacidade, com direitos da
personalidade, por sua abrahgência. serão objeto de leis específicas, a serem
aprovadas no Congresso Nacional". A política de informática foi alterada pela
Lei n° 8.248, de 23 de outubro de .1991, que dispõe sobre a competitividade e
capacitação do setor de informâtica no País e dá outras providências, alterando
de forma significativa o modelo de desenvolvimento deste setor no País.
Porém, esta atualização nio alcançou o segmento de programas de computador
que, em função da exigência legal acima citada. é regido por dispositivo legal
distinto expresso na Lei 7.646, de 18 de dezembro de 1987. Em 1991, o Poder
Executivo encaminhou Projeto de Lei ao Congresso que, desde então, tramita
no Legislativo sob o número 997/91. Outrossim, em função da evolução do
tratamento da matéria no contexto internacional, em especial no que tange aos
aspectos de propriedade intelectual de programas de computador consolidados
no Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados
ao Comércio (TRlPS) da Rodada Uruguai do GATI, a proposta do Executivo
que atualmente tramita no Congresso Nacional tornou-se defasada.

2. Solllçhs ~ provúUncÚlS contidas na1MdJda proposta:

Visto que desde 1991 o setor de informática é regido por novo contexto legal,
a exclusão do segmento de programas de computador do novo modelo de
desenvolvimento gera anacronismos na aplicação da política para o setor,
trazendo prejuízos aos agentes econômicos que nele atuam. Além disso, o País
assumiu compromissos de compatibilizar a legislação nacional face aos novos
acordos celebrados no âmbito da Rodada Uruguai do GATI.

o Projeto de Lei atualiza o texto que ora tramita no Congresso Nacional e o


compatibiliza com as alterações introduzidas pelos referidos novos acordos.

3. AII~".alivtlS exist~ntes às m~d;daS propostas:

Não há.
22 ________________________________________________________
/4. Custos:

Não há.

5. Ra:6es que justijlcam a urglncÚl:

A política de desenvolvimento para o segmento de programas de computador


deveria ter sido atualizada desde 1991, concomitantemente à atualização da
política de Informática, consolidada na Lei n° 8.248/91.

6. Impacto sobre o meio ambiente:

Não se aplica.

7. Slntese do parecer do 6'140 jurldico:

Na elaboração do Projeto de Lei os quesitos do Anexo I do Decreto nO 468, de


6 de março de 1992, foram observados. O texto do Projeto não infiinge
dispositivos constitucionais e reveste-se de juridicidade, pelo que somos de
parecer pelo seu encaminhamento à apreciação superior.
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Aviso n° 457 - SUPARlC. Civil.

BrasOia. S de ~ de 1995.
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.3 c.. Senhor Primeiro Secretário,

Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excelentlssimo Senhor Presidente da


República. acompanhada de Exposiçlo de Motivos do Senhor Ministro de Estado da Ciencia e
Tecnologia, relativa a projeto de lei que "Dispõe sobre a proteçio da propriedade intelectual de
programas de computador, sua comercializaç1o no País, e di outras providências".

Atenciosamente,

CLOVIS DE BARROS CARVALHO


Ministro de Estado Chefe da Casa Civil
da Presidência da República

A Sua Excelência o Senhor


Primei ~o Secretário da Câmara dos Deputados
BRASILIA-DF.
, !
23
COMlssAo DE CI~NCIA E TECNOLOGIA ,COMUNICAÇAo E INFORMÁTICA
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LEI N° 200/95

Nos termos do Art. 119, caput, I do Regimento Intemo da


Camara dos Deputados, o Sr. Presidente determinou a abertura - e divulgaçao na Ordem
do Dia das Comissões - de prazo para apresentaçao de emendas .. a partir de 03.04.95.. Qor
cinco sessões, esgotado o prazo, nao foram recebidas emendas ao Projeto.

Sala da Comissao, 11 de abril de 1995

~~~~~~a~-
Secretária

~ft RFc r /1_ iH


COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICACÃO E
INFORMÁTICA

1- RELATÓRIO

Através da Mensagem N' 274/95, o Poder Executivo retirou o


Projeto de Lei N' 997, de 1991, que tratava da proteção intelectual dos programas de
computador e se encontrava em tramitação nesta Casa. Enviou. através da mensagem N'
275/95, a proposição em amilis.e. que trata do mesmo assunto .

A regulamentação em vigor baseia-se na Lei N' 7646,· de 1987,


conhecida como Lei de Software.

Em sua Exposição de Motivos ao Presidente da República, onde


encaminha o novo Projeto de Lei, o Senhor Ministro da Ciência e Tecnologia lembra que a
Política de Informatica em nosso Pais foi modificada pela Lei N' 8248, de 1991, que
substituiu a reserva de mercado de equipamentos de informatica por instrumentos de
estímulo ao desenvolvimento. Consequentemente. haveria. agora, a necessidade de estender
esta modificação à area de programas de computador.

Por outro lado, lembra também o Ministro que as decisões da


recém-finda Rodada Uruguai do GATT, em particular o Acordo sobre Aspectos d9St
Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comercio '(TRIPS), indicam pontos
que precisam de modificações na legislação vigente, de modo a compatibil iza-Ia com esse
Acordo Internacional.

Distribuido inicialmente à Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informatica, não foram apresentadas emendas no prazo regimentalmente
previsto.
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24
Por distribuição do Senhor Presidente da Comissão, cabe-nos dar o
parecer quanto ao seu merito, conforme disposto no art .32-11 do Regimento Interno da
Càmara dos Deputados.

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n- VOTO DO RELATOR

Inicialmente devemos lembrar alguns aspectos da relevância


econômica e das caracteristicas peculiares do assunto em amilise.

Elaborar programas de computador implica em trabalhar em


empregos de alto nivel, lidar com tecnologia de ponta. Significa criar indústrias não
poluidoras, com baixa necessidade de capital para seu funcionamento, intensivas em
mão-de-obra de sofisticada especialização e geradoras de alta renda, que fizeram do dono
da Microsoft, por exemplo, o homem mais rico dos Estados Unidos da América. Espera-se.
para o ano 2000, um mercado mundial de duzentos bilhões de dólares apenas na i1rea de
software.

Os programas de computador possuem caracteristicas peculiares. Na


composlçao de seus custos, por exempplo. os direitos autorais tem uma participação
expressiva, bem maior do que em qualquer o utro bem. Estima-se que atinja cerca 50%
(cinqüenta por cento), em comparação com 2% (dois por cento) da média dos produtos
industriais em geral e 10% (dez por cento) dos medicamentos. Devido a essa
peculiaridade, copiar um programa de alto valor custa muito pouco. o que explica o grande
atrativo por cópias não autorizadas. Aliás, "pirataria" de programas de computador
tomou-se problema crônico de nossa sociedade. veiculado com frequencia nos meios de
comunicação e causador de substanciais prejuizos aos fabri cantes, dado o excelente
potencial do nosso mercado(\;)

Com a disseminação do uso de microcomputadores, cada vez mais


possantes e baratos, houve considerável evolução nas necessidades dos usuários e dos
fabricantes de software. Nossa legislação sobre o a<sunto.mesmo recente, já demanda
mudanças face ás novas definições dos acordos internacionais e ás transformações sofridas
pelo mercado e pela economia de uma forma geral. Assim sendo, não cabem dúvidas sobre
a oportunidade desse novo instrumento normativo.

Analisando o Projeto, verificamos que as necessárias


compatibilizações com a Rodada Uruguuai do GATT foram realmente efetuadas. No
caput do seu art. 2°, por exemplo, equiparam-se os programas de computador às obras
literárias, conforme previsto no art. lOdo Anexo IC daquele acordo internacional. O § 4°
do mesmo art. 2° explicita, corretamente, o direito do autor em autorizar ou proibir o
aluguel do programa de computador. conforme recomenda o art . I I do TRIPS . Entretanto.
a redação do caput do art.2°, ao remeter para a lei 5988/73 a definição do prazo de
proteção para os direitos de autor referentes ao software, passa a reconhecer um prazo de
6O(sessenta) anos para pessoa jlJ1"idica ou vitalicio para pessoa fisica, o que extrapola o
exigido pelo Acordo do GATT. O art . 12 do Anexo IC desse acordo recomenda que esse
prazo "não será inferior a 50 anos" . A lei atualmente em vigor preve 25 anos. Não vemos
motivo para irmos além do que o acordo internacional recomenda. Entendemos, portanto,
que deve ser acrescido um parágrafo ao art . 2°, especificando 50 (cinqüenta) anos como
prazo de proteção para os direitos de autor relativos a programas de computador.
25
Em outros pontos. o projeto do Poder Executivo compatibiliza a
legislação com as necessidades atuais da sociedade. Não menciona mais a obrigatoriedade
do cadastramento prévio do software como condição para sua comercialização no Pais. ja
que essa exigência mostrou-se inutil enquanto vigente. pois visava proteger o produto
nacional através de um exame de similaridade que a pratica tornou inócuo. Além disso. esse
projeto passa a permitir que empresas estrangeiras também comercializem programas de
computador no Pais. terminando com a reserva de mercado concedida até hoje as empresas
naCIOnaiS.

Entendemos. portanto. que o projeto do Poder Executivo atualiza


corretamente a legislação sobre programas de computador. Existem. todavia. alguns pontos
no texto enviado ao Congresso que. na nossa opinião. precisam de adaptações e melhorias.

No art . 2°. entendemos que deve ser incluido o termo "licença". mais
adequado e mais utilizado na comercialização de programas de computador no Brasil. T~
mudança se coaduna. inclusive. com a terminologia utilizada no caput do art . 9° do próprio
texto original.

o art. 3° prevê a possibilidade de registro de programas de


computador no INPI. Ao nosso ver. o INPI. extremamente competente na gestão dos
direitos de patentes, não possui experiência com programas de computador. que apresenta
caracteristicas peculiares a justificar seu registro em organismo especializado, como
acontece atualmente. O Ministério da Ciência e Tecnologia poderia responsabilizar-se por
essa tarefa ou delega-Ia a entidade competente por ele designada.

Esse mesmo artigo, ao prever sigilo das informações de registro, o


faz de forma pouco clara. colocando. no mesmo conjunto, alguns dados que não carecem
de tal reserva. A redação deve. portanto. ser melhorada.

O art . 4° merece. também, alguns aperfeiçoamentos. O seu § 2°


define. corretamente, as condições sob as quais o empregado se habilita aos direitos de
autor, resguardando os direitos do empregador a seus segredos industriais. Entretanto.
muitos programas de computador são feitos sob encomenda e, neste caso, devem ser
adicionalmente resguardados os direitos dos clientes do empregador, no que se refere as
suas informações tecnológicas. decisivas para o sucesso de seu negócio.

Quanto ao § 3° do mesmo artigo, entendemos que o mesmo só se


aplica em caso de ausência de vinculo empregaticio do bolsista. Caso assim não fosse. o
paragrafo seria desnecessario. por já estar contemplado no caput do dispositivo .

Em seu Titulo m. ao tratar das sanções e penalidades, o projeto de


lei N° 200 reporta-se a Parte Especial do Código Penal. que regula o assunto de forma
mais abrangente. Entretanto. ao fazê-lo , reduz as penas previstas na legislação atual sobre
software - lei No. 7646/87 - o que nos parece inadequado. A pirataria de program'as de
computador. já bastante elevada, obteria ai um grande estimulo 'á sua ampliação.
Entendemos que deve ser dada uma redação que mantenha as penas atualmente previstas e
compatibilize o texto com o Código Penal. conforme. acertadamente, o autor do projeto
desejou . Os programas de computador caracterizam-se por um desenvolvimento bastante
recente. o que recomenda preocupações especificas que acompanhem sua rapida evolução
e as constantes novidade ~)
26 . ,

Por razões analogas, os direitos dos usuarios merecem dispositivos


específicos, além do que prevê o Código de Proteção ao Consumidor.Com a inclusão de
um novo Título III sobre Garantias aos Usuarios, propomos manter o disposto na
legislação atual. com a redação aperfeiçoada que constava do Projeto de Lei N° 997/91.
substituído pela proposição em analise.

Finalmente, no art . 9°, a alinea a do § 1°, ao proibir clausulas que


atentem contra a ordem econômica, deve merecer remissão explicita a Lei N° 8884, de 11
de junho de 1994, que reformulou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(CADE) e dispôs sobre infrações contra a ordem econômica. Assim, manteremos a
consistência do sistema legal, sem repetir desnecessariamente todas as modalidades
possíveis de abuso econômico

Face ao acima exposto. nosso parecer é pela aprovação do projeto


na forma do substitutivo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, enJJ de \nh...o de 1995.


Ô

Relator

jo
.J..: SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995.
(Do Poder Executivo)
MENSAGEM N° 275/95

Dispõe sobre a proteção da propriedade


intelectual de programas de computador, sua
comercialização no Pais, e da outras providências.

o Congresso Nacional decreta :

TíTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

.
...>< Art . 1° Programa de computador é a expressão de um conjunto
u organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte fisico de
11)
cn qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da
cn
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~CO
o~
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informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica
digital ou anál oga, para fazê-los funci onar de modo e para fins determinados.
N
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~ Z
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27

TÍTULO"
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 20 O regIme de pr.oteçã.o à pr.opriedade intelectual de


programas de c.omputad.or é .o c.onferid.o às .obras literàrias pela Lei nO 5.988, de 14 de
dezembro de 1973, .observad.o .o disp.ost.o nesta Le~

§ 10 Nã.o se aplicam a.os pr.ogramas de c.omputad.or as disp.osições


relativas a.os direit.os m.orais, ressalvad.o .o direit.o d.o aut.or de reivindicar, a qualquer temp.o,
a paternidade d.o programa de c.omputad.or.

§ 20 Fica assegurada a tutela d.os direit.os relativ.os a.os programas


de c.omputad.or pel.o praz.o de 50 (cinqüenta) an.os, c.ontad.os da sua c.omunicaçã.o a.o
públic.o p.or qualquer f.orma .ou process.o.

§ 30 A pr.oteçã.o .a.os direit.os de que trata esta Lei independe de


registr.o

§ 40 Os direit.os atribuid.os p.or esta Lei ficam assegurad.os a.os .


estrangeiros d.omiciliad.os n.o exteri.or, desde que .o pais de .origem d.o programa c.onceda,
a.os brasileir.os e estrangeiros d.omiciliad.os n.o Brasil, direit.os equivalentes a.os que c.oncede
a.os d.omiciliad.os naquele pais.

§ 50 Inclui-se dentre .os direit.os assegurad.os p.or esta Lei e pela


Lei n° 5.988, de 14 de dezembro de 1973, aquele direit.o exclusiv.o de aut.orizar .ou pr.oibir
seu aluguel c.omercial, nã.o send.o esse direit.o exaurível pela venda, licença .ou .outra f.orma
de transferência da cópia d.o programa.

§ 60 O disp.ost.o n.o panigraf.o anteri.or nã.o se aplica a.os cas.os em


que .o programa em si nã.o seja .objet.o essencial d.o aluguel.

Art. 30 Os programas de c.omputad.or p.oderã.o, a Critéri.o d.o titular,


ser registrad.os em órgã.o a ser designad.o pel.o Ministéri.o da Ciência e Tecn.ol.ogia.

§ 10 O titular d.o direit.o de autor s.obre programa de c.omputad.or


submeterà a.o órgã.o designad.o pel.o Ministéri.o da Ciência e Tecn.ol.ogia, quand.o d.o pedid.o
de registro :

I - .os dad.os referentes a.o aut.or d.o programa de c.omputad.or, seja


pess.oa fisica .ou jurídica, bem c.om.o d.o titular, se .outr.o, a identificaçã.o e sua descriçã.o
funci.onal;

11 - .os trech.os d.o pr.ograma e .outr.os dad.os que c.onsiderar


suficientes para caracterizar sua criaçã.o independente, ressalvand.o-se .os direit.os de
terceir.os e a resp.onsabilidade d.o g.overn~

§ 20 As inf.ormações referidas n.o incis.o li d.o § 10 sã.o de caràter


sigil.os.o, nã.o p.odend.o ser reveladas, salv.o p.or .ordem judicial .ou a requeriment.o d.o própri.o
titular.
28
Art . 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão
exclusivamente ao empregador, contratante de serviços ou entidade geradora de vinculo
estatutário, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e elaborado
durante a vigência de contrato ou de vinculo estatutário, expressamente destinado á
pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de serviços
ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos
concernentes a esses vinculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do traba lho


ou serviço prestado limitar-se-á á remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de


sefVIços ou servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado sem
relação ao contrato de trabalho, prestação de serviços ou vinculo estatutário, e sem a
utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos industriais e de negócios,
materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ou empresa ou entidade com a qual
o empregador mantenha contrato de prestação de serviços ou assemelhados, contratante de
serviços ou entidade geradora do vinculo estatutário

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no


'"
)( seu § 2° será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido, na
'"
ü ausência de contrato ou vínculo estatutário, por bolsistas, estagiários e assemelhados.

Art . 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão á
pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação contratual em contrário.

Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular do programa


de computador:

I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente


adquirida, desde que se destine á cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico,
hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguard~

II - a citação parcial, para fins didáticos, desde que identificados o


titular dos direitos e o programa a que se refere;

III - a ocorrência de semelhança de programa a outro,


pré-existente, quando se der por força das características funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos legais, regulamentares, ou de normas técnicas, ou de limitação de
forma alternativa para a sUll expressão ;

IV a integração de um programa, mantendo-se suas


caracteristicas essenCiaiS, a um sistema aplicativo ou operacionaL tecnicamente
indispensável ás necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a
promoveu.
.J
29
TÍTULO 111
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR

Art .. 7° Aquele que comercializar programas de computador, quer


seja titular dos direitos respectivo quer seja licenciado, fica obrigado, no território nacional,
a:

I - divulgar, sem ônus adicional, as correções de eventuais erros;

11 - assegurar, aos respectivos usuários, a prestação de serviços


técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa de
computador, consideradas as suas especificações e as particularidades do uSuário;

IJJ - responder pela qualidade técnica adequada, bem como pela


qualidade da sua fixação ou gravação nos respectivos suportes fisicos.

§ 1° Quando um programa de computador apresentar relação de



dependência funcional com outro programa, deverão ser caracterizadas perante o usuário,
inequivocamente, as responsabilidade individuais dos respectivos produtores ou titulares
dos direitos de comercialização, quanto ao funcionamento conjunto adequado dos
programa!($

§ 2° Caberá ação regressiva contra antecessores titulares dos


direitos de programas de computador ou seus licenciados.

Art. 8° O titular dos direitos de programa de computador ou seus


licenciados, na situação de retirada de circulação comercial do programa de computador
fica obrigado a:

I - comUnIcar ao público pela imprensa ou, alternativamente,


mediante notificação devidamente comprovada, dirigida a cada usuário do programa;

11 - cumprir o disposto no art. 7° desta Lei por um prazo de 5


(cinco) anos, a partir da comunicação de que trata o inciso I, deste artigo, salvo se o titular
dos direitos de programa de computador efetuar a justa indenização de eventuais prejuizos
causados a terceiros.

Art. 9° Além do que dispõe esta Lei, a comercializfição de


programas de computador sujeita-se adicionalmente ao estabelecido no CÓdigo de
Proteção ao Consumidor.

TÍTULO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art. 10. Violar direitos de autor de programas de computador:


Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos ou multa.
I
'""
·ti
()
30

§ 1° Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de


programa de computador, no todo ou em parte, para fins de comércio, sem autorização
expressa do autor ou de quem o represente.
Pena - Reclusão de I (um) a 4 (quatro) anos e multa.

§ 2° Na mesma pena do parágrafo anferior incorre quem vende,


expõe á venda, introduz no Pais, adquire, oculta ou tem em depósito, para fins de
comércio, original ou cópia de programa de computador, produzidos com violação de
direito autor~

§ 3° Nos cnmes previstos neste artigo, somente se procede


mediante queixa, salvo: ./

I - quando praticados em prejuizo de entidade de direito público,


autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo poder
público;

11 - nos casos previstos nos §§ 1° e 2° deste artigo.

§ 4° A ação penal e as diligências preliminares de busca e


apreensão, no caso de violação de direito de autor de programas de computador, serio
precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou
comercializadas com violação de direito de autor, suas versões e derivações, em poder do
infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em depósito, reproduzindo ou
comercializando.

Art. li . Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá


intentar ação para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com a cominação de
pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada


com a de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes da infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o juiz


poderá conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos civeis, as medidas cautelares de busca e


apreenslo observarão o di~posto no parágrafo 4° do artigo anterior.

§ 4° A ação civil, proposta com base em violação dos direitos


relativos á propriedade intelectual sobre programas de computador, correrá em segredo de
justiça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer


e promover as medidas previstas neste e no artigo, anterior, agindo de má-fé ou por
espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts. 16, 17 e 18 do
Código de Processo Civim
31

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÓES GERAIS

Art. 12. Os atos e contratos de licença de direitos de


comercialização referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar,
quanto aos tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estabelecerão a remuneração do titular dos direitos do programa de computador residente
ou domiciliado no exterior.

§ 1° Serão nulas as cláusulas que :

a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em


violação á Lei nO 8.884, de 11 de junho de 1994;

b) eximam qualquer dos contratantes da responsabilidade por


eventuais ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos de
autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira,


em pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo prazo de 5
(cinco) anos, todos os documentos necessários á comprovação da liceidade das remessas e
da sua conformidade ao caput deste artigo
, ,

Art. 13 . Nos casos de transferência de tecnologia de programas de


computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos
contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único. Para o registro de que trata este artigo, é


obrigatória a entrega, por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memorial descritivo, especificações
funcionais e internas, diagramas, fluxogramas e outros dados técnicos necessários á
absorção da tecnologia.

Art. 14. Esta lei entra em vigor na data de sua publicaçã91> '

Art. 15. Fica revogada a Lei n° 7.646, de 18 de dezembro de


1987.

Sala da Comissão, errJl dect/Y"hO de 1995

Deputa
J01NHA-J~'
Relator
,.,
I,'
1\\
\

32
COMISSÃO DE CltNCIA E TECNOLOGIA COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI NO 200;95

lNOICE DAS EMENDAS

---------------------
1
----------------------------------------------------------------------------------1------- ---------------------
N9 Au'rOR DIS POSITIVO
--------------------- - -------------------- ---- -------------~----------------- - -- - --_._--
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EMENDA AO ARTIGO 10· DO PROJETO DE LEI N° 200/95


Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de
programas de computador, sua comercialização no País,
e dá outras providências,

I~se Paricrúo J. do ArdIO 10- do Sat.Ututlvo elo Relator ao Projeto de


DO
, Lei N° 100/95 O inciso m e Parágrafo 4°! resaltanclo na Mpinte Don red~o:

Artigo 10°· Violar direitos de autor de programas de computador,


Pena. Detençio de 6 (seis) meses a 2 (doia) anos ou multa.

§ 1° • Se a violaçio ooosistir na reproduçio, por qualqu« meio, de programa de


compnt.doo:, no todo ou em parte, para fins de comércio, sem autorizaçJo expressa do
..
)(
aldOr ou de quem o iCpt! entc:Pena· Reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.
';;;
u
11) § 20. Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda,
Q')
Q') introduz DO País, adquire, oculta ou tem em depósito, para tini de comércio, original ou
~N
õN cópia de programa de computador, produzidos com violaçlo de direito autoral.
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~..J
.30..
33
§ 3 0 _ Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante queixa, salvo

I) quando praticados em prejuízo de etllldade de direito público, autarquia, empresa


pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo poder público;

lI) nos casos previstos nos § § l o e 20 deste artigo;

III) quando, em decorriDda de ato delituoso, raaltar lOIlel~ lIscal, perda


de ~o tributária ou pnítka de quaisquer dos crimes contra a ordem
tributária ou contra as rela~ões de commno.

§ 40 - No caso do no m do parágrafo anterior, a nicibWdade do tributo, ou


coutribuiçio social e qualquer acessório, se processará independeutemeute de
representaçio.

§ So - A açio penal e as diligências preliminares de busca e apreensão, no caso de


violação de direito de autor de programas de computador, serão precedidas de vistoria,
podendo o juíz ordenar a apreeosio das cópias produzidas ou comercializadas com
violação de direito de autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as
esteja expondo, mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando.

Justificativa

A violIçJo de direito autoralsobrc pugnaüa. de compUUdor, tmlbém COIIbcc:ida como "pirataria


de software", ocorre com frequê:ncia cada vez maior c com caractcriltiça pecnljll"Cl.

A cópia em meio ~ pode ter c.ompilávd 101 caaoe de cópia na indimria fonográfica ou de
videofonográfica ~ .. tmmni""kl diretas por Iinhaa de telecomunicaçÕCl, por exemplo, inscmn
cmICtcris1ic:u IÓ CI1COD1riveia em plogf&iüU de computador.

Pn1ic:ada a W>Iaç1o do direito de autor, decorre, quase que iDcwnIveJuaeuae, a pri1ic:a de


~ fiIcal CID todoI a. aM:iI tributáriOI inc1uaive na c:venJUa11cmcua de direitOI a I
rcsidcntca ou dOllriç;1jadoe no exterior.

Taia circuDltânci.u recomendam, ainda que sem legiaIar nO. upec;tOI tributmoa, uma mni'llo
clara I !cp'açio quo trata da matéria. O incUo m do parágrafo 30 c o parágrafo 40 do novo
texto ora popoeto, av&"Ç&iü na dircçio de cJmficM, no próprio texto da lei, I caractcrillica de
sonqpçlo fiIul associada à pri1ic:a da "pirawia de software", 6bm decorrência da infonnalidade
da oper1IÇio.

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Dê-se à alínea a. § l °, Artigo 12 do Substitutivo ao Projeto de Lei nO 200 a


seguinte redação:
34
Artigo 12 -

§ 1° "

a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em violação ás disposições


legais em vigor.

Justificativa:

A remissão á Lei 8 8884, de 11 de junho de 1994, restringe o alcance do dispositvo,


podendo ser interpretada como o afastamento de outras normas que possam regular a
matéria.

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Dê-se ao § 3° do Artigo 4° do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a seguinte redação:

Artigo 4° - ""

§ 3° O mesmo tratamento conferido no capllf deste artigo e no seu § 2° será aplicado nos
casos em que o programa de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiàrios e
assemelhados, mesmo na ausência de contrato ou vinculo estatutário,

Justificativa:

A alteração proposta tem o objetivo de tomar claro que em ambos os casos, com ou sem
contrato ou vinculo estatutário, será conferido aos programas de computador
desenvolvidos por bolsistas, estagiários e assemelhados o mesmo. tratamento conferido
no caput e no § 2° do artigo 4°, Sem esta alteração ficaria a descoberto o caso de
bolsistas, estagiários ou assemelhados desenvolverem programas de computador sob
contrato ou vinculo estatutário, o que não está atemdido pelo captlf e § 2° do art , 4°, I

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PAllNOTAI

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COIlISSlO DE Ciência e Tecnolo ia, Comunica ão e Informática

OE1UUDO ROBERTO SANTOS


AUlOl IAlTlDO
PSOB I
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If lG /A6lliA -
01 / 01 !
lEITOIJJSTIFltAW

Dê-se ao Artigo IOdo Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a seguinte redação:

Art. 10 - À violação de direitos de autor de programa de computador aplica-se o


disposto no Título I1I, Capítulo !, da Parte Especial do Código Penal Brasileiro.

Parágrafo único - A ação penal e as diligencias preliminares de busca e apreensão, no


caso de violação de direito de autor de programas de computador, serão precedidas de
vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou comercializadas
com violação de direito de autor, 'suas versões e derivações, em poder do infrator ou de
quem as esteja expondo. mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando.

Justificativa:

Ao optar pela remissão da violação de direitos de autor de programas de computador ao


Código Penal Brasileiro. o Projeto de Lei não apenas zelará pela melhor técnica
legistlativa e pela tradição juridica. mas cuidará para que haja consonància entre a sanção
dos crimes na área de software com os demais crimes de direito de autor - similitude
exigida pelo Acordo TRIPS e pelo próprio art. 2° do projeto.

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OIIlA 4SSliIlIIIA

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COIllSS1ODECiência e fecnologia, Comunicação e Informática

OE1UTADO ROBERTO SANTOS


AUl OI I /AlTlDO
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lEITOIJJSTIFltAW

Dê-se ao § r do Artigo r do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200 a seguinte redação:

Artigo 2° - ....

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos aos programas de computador pelo
prazo d~ 60 (sessenta) anos, contados a partir de 1° de janeiro do ano subsequente ao da
sua pubhcação ou, na ausência desta, ao da sua criação.
\
36
.
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Justificativa:

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A emenda tem por objetivo compatibilizar o prazo de proteção com o estipu~ado na

o..... C\!
~ legislação vigente de direito autoral, explicitando claramente a data do InICIO da
proteção, e acompanhar a tendência internacional de ampliação desse prazo.
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IIO.fTO DE W M2 ---....,

[ J StfIESSIVA ( J ItISTlTUTIVA ( J ~ITIVA DE


200 ! 95 [ I AIll/TJl&\ J1IIA [ J IIOOIrnATM

Ciência e Tecnolo ia Comunica ão e :nfor mãtica


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ROBERTO SANTOS I PSOB
IUTOIJJSTIFIrJC10

Dê-se ao § ZO do Artigo 4° do Substitutivo ao Projeto de Lei o' 200 a seguinte redação:

Artigo 4° - ... .

§ 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de serviços ou servidor


os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relação com o contrato
de trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a utilização de recursos,
informações tecnológicas, segredos industriais e de negócios, materiais, instalações ou
equipamentos do empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregado
mantenha contrato de prestação de serviços ou assemelhados, do contratante de serviços
ou da entidade geradora do vínculo estatutário.

Justificativa:

Tornar a redação f!1ais clara, porém sem alterar sua essencia.

PAlUIOTAI
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01/01/9'S IL- -. -c ..- /_


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MIA ASSIMTIIA

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[ J StfIESSIVA ( J SlISTITUTIVA ( J ~ITIVA DE
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I [ J AS..IITTMJ1IIA [ J IIOOIrnATIVA

COIIISSJ4 DE Ciência e Tecnologia, Comunica ão e Informática


AillOI PAlTlDO
DE1UlMlO ROBERTO SANTOS I PSOB
IUTOIJJSTmCAC10
( .
Supressão do Título m - Das Garantias aos Usuários de Programas de
Computador - do Substitutivo ao Projeto de Lei n° 200,
37
Justificativa:

As questões relativas às garantias aos usuàrios de programas de computador devem ser


tratadas. como ocorrem nos demais setores da economia. através das disposições do
Código de Defesa do Consumidor. Lei n° 8.078, de II de setembro de 1990.

o presente substitutivo inseriu disposições específicas sobre a questão, que eram


anteriormente tratadas na Lei 7.646/87, medida necessaria naquela época, uma vez que o
País não possuía um Código de Defesa do C onsumidor abrangente. Hoje, porém, não
existe mais sentido de manter tais dispositivos.

'AlLNOTAI
, .
01/0 ) / <35 I:··t "'-/ C '''':'ú..C
0.11. ~llIAIII.

COMISSÃO DE CIENC IA E TECNOLOG IA. COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
PROJETO DE LE I N° 200/95

Nos termos do A11 . 11 9, caput . " do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o
Sr. Presidente determinou a abertura e divulgação na Ordem do Dia das Comissões de prazo
para apresentação de emendas. a partir de 23 /06/95 . por cinco sessões, esgotado o prazo,
foram recebidas 7 (sete) emendas ao Substitutivo oferecido pelo Relator.

Sala da Comi ssão. 03 de j ulho de 1995

,---" IJJUQ,~t;)
Maria Ivo ne do Espirito Santo
Secretària

PROJETO DE LEI N' 200, DE 1995.

Dispõe sobre a propriedade intelectual


dos programas de computador, sua
comerciali=ação no país e dá outras
providências.

I - RELATÓRIO

Quando do exame do projeto original concluimos pela apresentação de


um substitutivo, e promovemos algumas alterações, as quais comentamos no
Parecer anterior que foi publicado por esta Comissão.
38
Destarte foram apresentadas sete (07) emendas pelos Deputados
Roberto Campos e Roberto Santos.

De uma nova leitura e a partir de estudos levantados, achamos por' bem


concluir por novo Substitutivo, a que chamamos de "B", onde acrescentamos
algumas mudanças e parte das emendas aprovadas.

Substancialmente as alterações promovidas pela relatoria, resumem-se


a:

- caput referência genérica à legislação de direito~


autorais e conexos vigentes no País, para substituir a expressão nÚI1lerica ,da. l~~ q~e
pode estar sujeita a alterações posteriores;

- § 2°, estabelecimento de novo termo inicial para a tutela

dos direitos relativos a programa de computador; • • • t

- § 4°, sem desprezo da re<;iação original, CQIll. maIs


objetividade evita-se linguagem ociosa; ., ,
,' • I I I , , • j

- § 5° remissão a legislação de fornui genérica e não como


, , I . • ' " •
'expresssãO' numérica;
• , • t

, .
- caput " utilização do órgão ministerial responsável pela
política de ciência e tecnologia, ou outro à' Sl,lij. ordem, par~ .registro facultativo de
programas de computador; ,
, .

- caput e § 2° substituição da expressão entidade geradora


de vínculo estatutário por órgão públ~~o, pela obviedad~ que é' o vínculo estatutário
através por meio de órgão público; , .

- § 3°, apen,as uma inversão das expressões para garantir


uma lêiuni e interpretação direta;

. ,," - no Art.' 6°, m, utilizàção 'da expressão "preceitos normativos" como


gênero das manifestações normativas detalhadas;

- Art, 7° - inclusão de um novo dispositivo - com alteração na


numeração a partir deste artigo - ' assegurando o contrato ' 'de Ilcença ou sua
substituição pela documento fiscal;

- Art, 8° caput, substitui-se licenciado


, , por titular de direitos de
comercialização;

- Art, 9°" lI, altera a remissão, substituindo art, 7° por art. 8°, e reduz o
;,; praz? 'de cumpriment~ ;das obrigações de cinco (05) para dois (02) anofQ
.
)(

,." - Art. 11,( § 3°, inclusão do inciso UI, para criar o crime de, ação
pública nos casos de perda de arrecadação, ou derivem contra a ordem tributária ou
relações de consumo;
o
~z
E..J
.3a..
39

- inclusão do § 4° para assegurar a exigência de direitos,


pelo Poder Público, na forma do inciso anterior, independente da representação do
Ministério Público; com esta alteração o atual § 4° passa à numeração seguinte (§
5~ /

- Art..12, § 3°, substitui~se a remissão para fins de correção técnica;

- Art. 13:
- § 1°, a, na forma de recomendações já expostas
substitui-se remissões numéricas à leis, pela expressão "disposições normativas";

- § 2°, embora sinônimas as expressões liceidade e


'licitude, é de melhor técnica usar licitude por ser de linguagem comum;

11 - VOTO DO RELATOR
Com estas alterações, apresentamos o Substitutivo "B" que
já comporta as Emendas 1, do Deputado Roberto Campos, e 2, 3, 5 e 6
do Deputado Roberto Santos e de i xamos de aceitar as de n9s 4 e 7 do
' Deputado Róberto Santos .
. Somos pela aprovação do projeto de lei sub examine na forma do
substitutivo, considerando sobrem~eira 'l,ue ~ normas que asseguram obrigações
às empresas ou 'produtores de programas de computador, geram garantias aos
usuários, e responsabilidade na produção. Este é novo sentido das relações
comerciais g1obalizdas.

Relator

2~ 5iJ8STITLlT/J/LJ .t!O
• , I •
PROJETQ·.DI;: LEl W ,200, DE 1995.
\ SUBSTITUTIVO B) ,

. . '. ,
Dispõe sobre a proteção da propriepade
intelectual de programa de computador, sua
comerciali=ação . no Pais" e dá outras
providências.

, ,
., O CONGRÉSSO NACIONAL decreta:
.
• I

TÍTULO I 'é
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ,. .

Art. I° Programa de computador é a expres~ão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte
fisico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de
tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos,
baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-lo funcionar de modo e para fms
determinados(O
40
TÍTULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 2° O Regime de proteção à propriedade intelectual de programa de


computador é o conferido às obras li teràri as , pela legislação de direitos autorais e
conexos vigentes no País, observado o disposto nesta lei.

§ I ° Não se aplica aos programas de computador as disposições


relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a qualquer
tempo, a paternidade do programa do computador.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de


computador pelo prazo de 50 (cinqüenta) anos, contados a partir de I ° de janeiro do
ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta lei in depende de registro.

§ 4° Os direitos atribuídos por esta lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa,
conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes .

...."
Ll
§ 5° lnclui-se dentre os direitos assegurados por esta lei e pela
legislação de direitos autorais e conexos vigente no País, aquele direito exclusivo de
autorizar ou proibir o aluguel comercial, não sendo esse direito' exaurivel pela
venda, licença ou outra forma de transferência da cópia do programa.

§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o


programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular, ser


registrados em órgão ou entidade, a ser designado por ato do Poder Executivo, por
iniciativa do Ministério responsável pela política de ciência e tecnologia

§ I ° O titular do direito de autor sobre programa de computador


submeterá ao órgão designado na forma deste artigo quando do pedido de registnfb

I - os dados referentes ao autor do programa de computador, seja


pessoa fisica ou jurídica, bem como do titular, se outro, a identificação e sua
descrição funcional ;

II - os trechos do programa e outros dados que considerar suficientes


para caracterizar sua criação independente, ressalvando-se os direitos de terceiros e
a responsabilidade do governo.

§ 2° As infotmações referidas no inciso II do § I° são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao


empregador, contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao
programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato
ou de vínculo estatutàrio, expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento ou
em que a atividade do empregado, contratado de serviço ou servidor seja prevista,
ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses
vinculos.
__________________________~----------------------------------------+_-----41 ~
§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou ,
serviço prestado limitar-se-á á remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão, com exclusidade, ao empregado, contratado de


serviço ou servidor, os direitos concernentes a programa de computador gerado sem
relação com o contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e
sem a utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos industriais e de
negócios, materiais, instalações ou equipamentos de empregador, da empresa ou
entidade com o qual o empregador mantenha contrato de prestação de serviços ou
assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no seu § 2°


será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvolvido por
bolsistas, estagiários e assemelhados, mesmo na ausência de contrato ou vínculo
estatutário~

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica,
pertencerão à pessoa autorizada que as fIZer jus, salvo estipulação contratual em
contrário.

Art. 6° Não constituem ofensas aos direitos do titular de programa de


computador:

I - a reprodução em um só exemplar de cópia legitimamente adquirida,


desde que se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese
em que o exemplar original servirá de salvaguarda;

II - a citação parcial, para fins didáticos desde que iden,tifí,cados o


titular dos direitos e o programa a que se refere ;

UI - a ocorrência de semelhança de programa a outro, pré-existente,


quando se der por força das caracteristicas Funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma alternativa
pílfa a, !lua expressão;
,
IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características
essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às
necessidades do usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.

TíTULO 111
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS DE
COMPUTADOR

Art. 7° O uso de programa de computador no país será objeto de


contrato de licença. t , t

Parágrafo único - Na hipótese de eventual inexistência do contrato


referido no caput deste artigo, o documento fiscal reÍativo à aquisição ou
licenciamento de cópia, servirá para comprovação da regularidade do seu uS<?"ll
,

Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja


titular dos direitos de programa de computador quer seja titular dos direitos de
comercialização, fica obrigado no território nacional, a:
..,

&I)
42
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~ ...... I - divulgar, sem ônus adicioná!, as correções de eventuais erros ;
ÕN
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o II - assegurar, aos respectivos usuários, a prestação de serviços
; Z técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa de
1 ..J
~ a. computador, consideradas as suas especificações;

UI - responder pela qualidade técnica, bem como pela qualidade da sua


fixação ou gravações dos respectivos suportes fisicos.

§ 1° Quando um programa de computador apresentar relação de


dependência funcional com outro programa, deverão ser caracterizadas perante o
usuário, inequivocamente, as responsabilidades individuais dos respectivos
produtores ou titulares dos direitos de comercialização quanto ao funcionamento
conjunto adequado dos programas.

§ 2° Caberá ação regressiva contra antecessores titulares dos direitos de


programa de computador ou seus titulares de direitos de comercialização.

Art. 9° O titular dos direitos de programa de computador, ou titulares


de direitos de comercialização, na situação de retirada de circulação comercial do
programa de computador fica obrigado a:

I - comunicar ao público pela imprensa ou, alternativamente mediante


notificação devidamente comprovada, dirigida a cada usuário do programa;

II - cumprir o disposto no art. 8° desta lei por um prazo de 2 (anos)


anos, a partir da comunicação de que trata o inciso anterior, salvo se o titular dos
direitos de programa de computador efetuar a justa indenização de eventuais
prejuizos causados a terceiros.

Art. 10 Além do que dispõe esta lei , a comercialização de programa d~D


computador sujeita-se adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao
Consumidor.

TÍTULO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art. II Violar direitos de autor de programas de computador:

Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos ou multa.

§ I° Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de


programa de computador, no todo ou em parte, para fins de comércio, se;1l
autorização expressa do autor ou de quem o represente:

Pena - Reclusão de um I (um) a 4 (quatro) anos e multa.

\ § 2° Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe


à venda, introduz no país, adquire, oculta ou tem em depósito, para fms de
comércio, original ou cópia de programa de computador, produzidos com violação
de direito autoral.

§ }o Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante


queixa, salvo:
__________________________________________________________~·rl---43
I - quando praticados em prejUlZO de entidade de direito público,
autarquias, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída
pelo poder público;
< .

Il - nos casos previstos nos §§ I ° e 2° deste artigo

III - quando, em decorrência de ato delituoso, resultar sonegação fiscal ,


perda de arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem
tributária ou contra as relações de consumo~\J

§ 4° No caso do inciso III do parágrafo anterior, a exigibilidade do


tributo, ou contribuição social e qualquer ascessório, se processará
independentemente de representação.

§ 5° A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão,


no casos de violação de direito de autor de programas de computador, serão
precedidas de vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas
ou comercializadas com violação de direito de autor, suas versões e derivações, em
poder do infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em ôepósito,
reproduzindo ou comercializando.

Art. 12 Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá


intentar ação para proibir ao infrator à prática do ato incriminado com cominação
de pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ I ° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a


de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes com a infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória o juiz poderá


conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no § 5° do artigo anterior.

§ 4° A ação civil proposta com base em violação dos direitos relativos


à propriedade intelectual sobre programa de computador, correrá em segredo de
justiça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medidas previstas neste e no artigo anterior, agindo de má fé ou por
espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro, no termos dos arts .: 16, 17, e 18
do Código de Proceso Civi ~

TíTULO V
DAS DISPOSiÇÕES GERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização


referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos
tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estebelecerão a remuneração do titular dos direitos de programa de computador
residente ou domiciliado no exterior.

§ 1° Serão nulas as cláusulas que:


44
a) limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em
violação às disposições normativas em vigm;

b) eximam qualquer dos contratantes das responsabilidade por


eventuais ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos
de autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em


pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo prazo de
5 (cinco) anos, todos os documentos necessários á comprovação da licitude das
remessas e da sua conformidade ao caput deste artigo.

Art. 14 Nos casos de transferência de tecnologia de programa de


computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos
respectivos contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único - Para o registro de que trata este artigo, é obrigatória


a entrega por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memorial descritivo,
especificações funcionais internas, diagramas, fluxogramas e outros dados técnicos
necessários á absorção da tecnologia.

Art. 15 Esta lei entra em vigor na data de sua publicaçã~

Art. 16 Fica revogada a lei 7.646, de 18 de dezembro de 1987.

Sala da Comissão, em ;2.2,. de fY'\kJ\.r<.,yT\~ de 1995.

Relator

7JL .- PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informáti-


ca , em reunião ordinária realizada hoje, aprovou por unanimidade o
, projeto de Lei n g 200/95 nos termos do Substitutivo oferecido pelo
'i;
( Re lator, com a inclusão da Emenda ng 1/95 de autoria do Deputado
'"
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Roberto Campos.
..... co
ÕN Estiveram presen tes os seguintes Deputados: Marcelo Barbieri
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- Pr e sid e n t e, Pau l o Heslander , Lu iz Moreira e Ivan Valente - Vice-
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45
Presidentes, Antônio Geraldo, Arolde de Oliveira, José Jorge, Maluly
Netto, Paulo Cordeiro, Vic Pires Franco, Carlos Apolinário, Cássio
Cunha Lima, Hélio Rosas, João Almeida, Pedro Irujo, Pinheiro Landim,
Roberto Valadão, Wagner Rossi, Affonso Camargo, Edson Queiroz, Raimun-
do Santos, Roberto Campos, Ubaldo Corre a , Welson Gasparini, Domingos
Leonelli, KOyu Iha, Roberto Santos, Rommel Feij6, Salvador Zimbaldi,
Ana Júlia, Milton Temer, Tilden Santiago, Werner Wanderer, Euripedes
Miranda e Marquinho Chedid, membros titulares; César Bandeira, Luciano
Pizzatto, Edinho Araújo, Geddel Vieira Lima, Laire ~osado, Zaire
Rezende, Cunha Bueno, Gerson Peres, Antônio Carlos Pannunzio e Pedro
Wilson, membros suplentes.

Sala da Comissão, 22 de novembro de 1995.

í'l ·
Deputad~BARBIERI
Presidente

SUBSTITUTIVO ADOT ADO PELA COMISSÃO


AO PROJETO DE LEI W 200. DE 1995

Dispõe sobre u proteção da propriedade


inte!ecLUa! de programa de computador. sua
comercLQIi=ação 110 País. e dá outras
providêl1cLQs.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

TÍTL"LO I
DISPOSiÇÕES PRELI~H:\...\.RES

Art. 10 Programa de computador e a expressão de um conjunto


organizado de instruções em linguagem natural ou codificada contida em supone
fisico de qualquer natureza. de emprego necessário em máquinas automáticas de
tratamento da infonnação. dispositivos. instrumentos ou equipamentos perifericos.
baseados em tecnica digital ou análoga para fazê-lo funcionar de modo e para fins
detenninados
TÍTULO 11
DA PROTEÇAo AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 20 O Regime de proteção á propriedade intelectual de programa de


computador é o conferido ás obras literárias. pela legislação de direitos autorais e
conexos vigentes no País, observado o disposto nesta lei.
46
§ 1° Não se aplica aos programas de computador as disposições
relativas aos direitos morais, ressalvado o direito do autor de reivindicar, a qualquer
tempo, a paternidade do programa do computador.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de


computador pelo prazo de 50 (cinqüenta) anos. contados a panir de I ° de janeiro do
ano subseqüente ao da sua publicação ou. na ausência desta da sua criação.

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta lei independe de registro.

§ 4° Os direitos atribuídos por esta lei ficam assegurados aos


estrangeiros domiciliados no exterior. desde que o país de origem do programa,
conceda aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.

§ 5° Inclui-se dentre os .direitos assegurados por esta lei e pela


legislação de direitos autorais é conexos vigente no País. aquele direito exclusivo de
autorizar ou proibir o aluguel comercial. não sendo esse direito exaurível pela
venda licença ou outra forma de transferência da cópia do programa.

§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o


programa em si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão. a critério do titular. ser


registrados em órgão ou entidade, a ser designado por ato do Poder Executivo, por
'"
)(
'Cõ
iniciativa do Ministério responsável pela política de ciência e tecnologia
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10
O) § I ° O titular do direito de autor sobre programa de computador
O)
..... 0') submeterá ao órgão designado na forma deste artigo quando do pedido de registro .
ÕN
o "l""" [ - os dados referentes ao autor do programa de computador, seja
N
o pessoa fisica ou jurídica bem como do titular. se outro. a identificação e sua
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descrição funcional :
~ ..J
.3 0..
II - os trechos do programa e outros dados que considerar suficientes
para caracterizar sua criação independente. ressalvando-:>e os direitos de terceiros e
a responsabilidade do governo.

§ 2° As informações referidas no inciso II do § I ° são de caráter


sigiloso. não podendo ser reveladas. salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário. pertencerão exclusivamente ao


empregador. contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao
programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato
ou de vinculo estatutário. expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento ou
em que a atividade do empregado. contratado de serviço ou servidor seja prevista,
ou ainda que decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses
vinculos .

§ l° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou


serviço prestado limÍtar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão, com exclusidade. ao empregado. contratado de


serviço ou servidor, os direitos concernentes a programa de computador gerado sem
relação com o contrato de trabalho. prestação de serviços ou vínculo estatutário, e
sem a utilização de recursos, informações tecnológicas. segredos industriais e de
47
.
negoclOs. matenaIs, instalações ou equipamentos de empregador, da empresa ou
entidade com o qual o empregador mantenha contrato de prestação de serviços ou
assemelhados. do contratante de serviços ou órgão público.

§ 3° O mesmo tratamento conferido no caput deste artigo e no seu § 2°


será aplicado nos casos em que o programa de computador for desenvdlvido por
bolsistas. estagiários e assemelhados. mesmo na ausência de contrato ou vínculo
estatutário.

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular ·dos


direitos de programa de computador, inclusive sua exploração econômica.
pertencerão à pessoa autorizada que as ftzer jus, salvo estipulação contratual em
contrário.

Art. 6° Não constituem ofensas aos direitos do titular de programa de


computador:

I - a reprodução em um só exemplar de cópia legitimamente adquirida.


desde que se destine á cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese
em que o exemplar original servirá de salvaguarda:

II - a citação parcial. para ftns didáticos desde que identiftcados o


titular dos direitos e o programa a que se refere:

UI - a ocorrência de semelhança de programa a outro, pré-existente.


quando se der por força das caracteristicas funcionais de sua aplicação, da
observância de preceitos nonnativos e técnicos, ou de limitação de fonna alternativa
para a sua expressão:

IV - a integração de um programa. mantendo-se suas caractenstIcas


eSSenCIaIS, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável ás
necessidades do usuário. desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.

TÍTCLO 111
DAS GAIU.~TIAS AOS CSUÁRIOS DE PROGRAMAS DE
COMPCTADOR

Art. 7° O uso de programa de computador no pais sera objeto de


contrato de licença.

Parágrafo único - Na hipótese de eventual inexistência do contrato


referido no capllt deste migo, o documento fiscal relativo á aquisição ou
licenciamento de cópia. servirá para comprovação da regularidade do seu uso.
Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja
titular dos direitos de programa de computador quer seja titular dos direitos de
comercialização, fica obrigado no território nacional. a:

I - divulgar, sem ônus adicional, as correções de eventuais erros :

II - assegurar. aos respectivos usuários, a prestação de serviços


técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa de
computador, consideradas as suas especiftcações:
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lO
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48
\I
Cf> III - responder pela qualidade técnica. bem como pela qualidade da sua
Cf>
.... 0 fixação ou gravações dos respectivos suportes t1sicos .
OM
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N . ,§ I ° Quando um programa de computador apresentar relação de
c
~Z dependência funcional com outro programa., deverão ser caracterizadas perante o
E..J usuário, inequivocamente, as responsabilidades individuais dos respectivos
.3n..
produtores ou titulares dos direitos de comercialização quanto ao funcionamento
conjunto adequado dos programas.

§ 2° Caberá ação regressiva contra antecessores titulares dos direitos de


programa de computador ou seus titulares de direitos de comercialização.

Art. 9° O titular dos direitos de programa de computador. ou titulares


de direitos de comercialização. na situação de retirada de circulação comercial do
programa de computador fica obrigado a:

[ - comunicar ao público pela imprensa ou. alternativamente mediante


notificação devidamente comprovada. dirigida a cada usuário do programa:

II - cumprir o disposto no art. 8° desta lei por um prazo de 2 (anos)


anos, a partir da comunicação de que trata o inciso anterior. salvo se o titular dos
direitos de programa de computador efetuar a justa indenização de eventuais
prejuizos causados a terceiros .

Art. 10 Além do que dispõe esta lei. a comercialização de programa de


computador sujeita-se adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao
Consumidor.

TÍTCLO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art. 11 Violar direitos de autor de programas de computador:

Pena - Detenção de 6 (seis ) meses a 2 (dois ) anos ou multa.

§ 1° Se a violação consistir na reprodução. por qualquer meio, de


programa de computador. no todo ou em parte. para fins de comércio, sem
autorização expressà do autor ou de quem o represente:

Pena - Reclusão de um 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

§ 2° Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe


à vend~ introduz no país. adquire. oculta ou tem em depósito, para fms de
comércio, original ou cópia de programa de computador. produzidos com violação
de direito autoral.

§ 3° Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante


queixa, salvo: .

- quando praticados em prejUIZO de entidade de direito público.


autarquias. empresa pública. sociedade de economia mista ou fundação instituída
pelo poder público:
49
II - nos casos previstos nos §§ I ° e 2° deste anigo

!lI - quando. em decorrência de ato delituoso. resultar sonegação fiscal.


perda de arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem
tributária ou contra as relações de consumo.
§ 4° No caso do inciso 1II do parágrafo anterior. a exigibilidade do
tributo. ou contribuição social e qualquer ascessório, se processara
independentemente de representação.

§ 5° A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão.


no casos de violação de direito de autor de programas de computador. serão
precedidas de vistoria. podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas
ou comercializadas com violação de direito de autor. suas versões e derivações. em
poder do infrator ou de quem as esteja expondo. mantendo em depósito.
reproduzindo ou comercializando.

Art. 12 Independentemente da ação penal. o prejudicado poderá


intentar ação para proibir ao infrator á prática do ato incriminado com cominação
de pena pecuniária para o caso de transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cwnulada com a


de perdas e danos pelos prejuízos decorrentes com a infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória o juiz poderá


conceder medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado. nos
termos deste anigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis. as medidas cautelares de busca e


apreensão observarão o disposto no § 5° do artigo anterior.

§ 4° A ação civil proposta com base em violação dos direitos relativos


à propriedade intelectual sobre programa de computador. correrá em segredo de
justiça.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e


promover as medidas previstas neste e no artigo anterior. agindo de má fé ou por
espírito de emulação. capricho ou erro grosseiro. no termos dos arts.: 16. 17. e 18
do Código de Proceso Civil.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização


referentes a programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos
tributos e encargos exigíveis. a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estebelecerão a remuneração do titular dos direitos de programa de computador
residente ou domiciliado no exterior.

§ 1° Serão nulas as cláusulas que:

a) lim!tem a produção. a distribuição ou a comercialização, em


violação às disposições normativas em vigor:
50
b) eximam qualquer dos contratantes das responsabilidade por
eve!1tuais ações de terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos
de autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira em


pagamento da remuneração de que se trata, conservará em seu poder. pelo prazo de
5 (cinco) anos, todos os documentos necessários à comprovação da licitude das
remessas e da sua conformidade ao caput deste artigo,

Art. 14 Nos casos de transferência de tecnologia de programa de


computador. o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fara o registro dos
respectivos contratos. para que produzam efeitos em relação a terceiros ,

Parágrafo único - Para o registro de que trata este artigo, é obrigatória


a entrega por parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa. em especial do código-fonte comentado. memorial descritivo.
especificações funcionais internas, diagramas. fluxogramas e outros dados técnicos
necessários à absorção da tecnologia, '

Art. 15 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 16 Fica revogada a lei 7,646, de 18 de dezembro de 1987,

de 1995,

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Deputado MARCELO BARBJER J
Presidente

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Centro Gráfico do Senado Federal - Brasília - DF
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PARECERES

AO PROJETO DE LEI

N° 200-A, DE 1995
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE EDl TCAC.\O. CllLTt lRA E DESPORTO

PROJETO DE LEI ~" 200. DE 1995

Dispõe sobre a propriedade intelectual dos


programas de computador. sua comercialização no
Pais e dá outras providências.

Autor Poder Executivo (;\ Isg. n° '275 /95)


Relator: Deputado Nelson :\Iárchez:an

I - RELATÓRIO

o Projeto de Lei N° 200. de 1995, trata da proteção intelectual


dos programas de computador e busca compatibilizar a legislação com as decisões da
Rodada Uruguai do GATT.
Analisado pela Comissão de Ciência e Tecnologia. Comunicação e
Informática. recebeu parecer tàvoravel. na forma de um Substituti\o. e foi encaminhado.
ainda para apreciação do merito. à Comissão de Educação. Cultura e Desporto

11- VOTO DO RELATOR

o art . 32, inciso \'11. ahnea c . cio Re!..!imento Interno. atribui à


~

Comissão de Educação, Cultura e Desporto a responsabilidade de opinar a respeito de


produção intelectual e sua proteção. direitos autorais e conexos
Na Comissão de Ciência e Tecnolo!..!ia. Comunicação e
,
Informática, a maH~ria foi analisada com a merecida profundidade pelo ilustre Relator,
Deputado Cássio Cunha Lima. que incorporou ao seu Substituti\o . sugestões. emendas e
destaques apresentados por seus pares Desta forma . (hegou a Comissão de Educação.
Cultura e Desporto um texto amplamente discutido e devidamente amadurecido. que, no

GER 3.17.23.004-2 - (NOV/95)


..
,
2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

que concerne à problemática do Direito Autoral. atende as decisões dos mais recentes
acordos internacionais firmados pelo Pais.

Por estas razões. nosso voto e pela aprmaçào do Projeto de Lei N°


200, de 1995, na forma do Substituti\"o da Comissào de Ciencia e Tecnologia.
Comunicação e Informática.

Sala das Sessões, em de 1.996.

D putado .tan

.' .

nl=R ~ 17 ?'" nn.i.? • INOV/9<i\


PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA
EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE
CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO
PROJETO DE LEI N° 200-A, DE 1995

o SR. VILMAR ROCHA (Bloco/PFL - GO. Para emitir

parecer. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, trata-se do Projeto

de Lei nO 200-A, de 1995, que dispõe sobre a proteção da propriedade

intelectual de programas de computador, sua comercialização no País e

dá outras providências.

Seu autor é o Poder Executivo e somos Relator pela

Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.

Através da Mensagem nO 275, de 1995, o Sr. Presidente da

República encaminhou a esta Casa , para ser apreciado em regime de

urgência , o Projeto de Lei nO 295, que dispõe sobre a proteção da

propriedade intelectual de programas de computador, sua

comercialização no País e dá outras providências.

Despachado à Comissão de Ciência e Tecnologia ,

Comunicação e Informática , o projeto original não recebeu emendas no

prazo regimental , tendo o ilustre Relator, o Deputado Cássio Cunha

Lima , oferecido substitutivo à matéria.


Aberto o prazo para apresentação de emendas ao

substitutivo oferecido pelo Relator foram apresentadas sete no total ,

sendo a primeira do eminente Deputado Roberto Campos e as demais

do ilustre Deputado baiano Roberto Santos.

Diante de uma nova legislatura e a partir das emendas

apresentadas , o Relator concluiu por novo substitutivo , a que chamou de

Substitutivo B, em que contemplou as Emendas N°s 1, 2, 3, 5 e 6 e

rejeitou as Emendas N°s 4 e 7.

A Comissão de Ciência e Tecnologia , Comunicação e

Informática , por unanimidade, aprovou o Projeto de Lei nO 200-A, de

1995, nos termos do segundo substitutivo oferecido pelo Relator.

A proposição seguiu seu trâmite com pronunciamento da

Comissão de Educação , Cultura e Desporto, pelo Relator, Deputado

Nelson Marchezan . Veio a este Relator para dar parecer pela Comissão

de Constituição e Justiça e de Redação .

É o relatório .

VOTO DO RELATOR

O Projeto de Lei nO 200-A, de 1995, na forma do substitutivo

aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia , Comunicação e

Informática e pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto , bem

como das emendas que lhe foram agregadas, atende às disposições


constitucionais relativas à competência legislativa da União, art. 22 , item

4; à atribuição do Congresso Nacional , art. 48 , caput; e à legitimidade da

iniciativa do Presidente da República , art. 61 , caput.

De outro lado, não há qualquer conflito material entre as

proposições em tela e o ordenamento infraconstitucional em vigor.

Finalmente, a técnica legislativa utilizada atende às boas

normas consagradas da Casa , não havendo reparos a fazer.

Diante do exposto , voto pela constitucionalidade , jurid icidade

e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nO 200-A, de 1995, na forma

do susbstitutivo referido .

É o relatório e o voto , Sr. Presidente.

* * *

3
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CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE EDI TCAC.\O. CllL Tl iRA E DESPORTO

PROJETO DE LEI :\" 200. DE 1995

Dispõe sobre a propriedade intelectual dos


programas de computador. sua comercialização no
Pais e dá outras providências .

Autor . Poder E:\ecuti\o (\Isg n° 275 /95)


Relator Deputado Nelson \Iarche~n

I - RELATÓRIO

o Projeto de Lei N° 200. de 1995, trata da proteção intelectual


dos programas de computador e busca compatibilizar a legislação com as decisões da
Rodada Uruguai do GATI.
Analisado pela C omissão de Ciência e Tecnologia. Comunicação e
Informática. recebeu parecer tàvorá\el. na forma de um Substituti\o. e foi enca minhado.
ainda para apreciação do nH~rito. a Comissão ele Educação. Cultura e Desporto

11- VOTO DO RELATOR

inciso \ '11. al lllea l ·. elo Regimento Interno. atribui á


Comissão de Educação, Cultura e Desporto a responsabilidade de opi nar a respeito de
produção intelectual e sua proteção. direitos autorais e cone:\os
Na Comissão de Ciência e TecnoloS!ia. Comunicação e
Informática, a materia foi analisada com a merecida proh.ll1c\ic\ac\e pelo ilustre Relator,
Deputado Cássio Cunha Lima. que incorp orou ao seu Substituti\o . sugestões. emendas e
destaques apresentados por seus pares . Desta forma. chegou a Comissão de Educação.
Cultura e Desporto um te:\to amplamente discutido e cle\idamente amadurecido. que. no

GER 3.17.23.004-2 - (NOV/95)


2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

que concerne à problemática do Direito Autoral. atende às decisões dos maIS recentes
acordos internacionais firmados pelo Pais .

Por estas razões. nosso voto e pela aproyação do Projeto de Lei N°


200, de 1995, na forma do Substituti\·o da Comissão de Ciencia e Tecnologia.
Comunicação e Informática.

Sala das Sessões, de 1.996.

L'Ht=z;,an

GER 3.17.23.004-2 - (NOV/95)


c- --......

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE EDVC.-\C..\O. ClTL Tt;R.-\ E DESPORTO

PROJETO DE LEI :'\" 200. DE 1995

Dispõe sobre a propriedade intelectual dos


programas de computador. sua comercialização no
Pais e dá outras pro\idencias.

Autor Poder E'\ecutiyo (:\Isg . n° 275/95)


Relator Deputado Nelson ;'darchetiln

I - RELATÓRIO

o Projeto de Lei ;\!O 200. de 1995, trata da proteção intelectual


dos programas de computador e busca compatibilizar a legislação com as decisões da
Rodada Uruguai do GATI.
Analisado pela C omissão de Ciencia e Tecnologia. Comunicação e
Informática. recebeu parecer tàyora\eL na forma de um Substituti\o. e foi encaminhado.
ainda para apreciação do mérito. a Comissão ele Eelucação. Cultura e Desporto

11 - VOTO DO RELATOR

IncIso \'11. alll1ea l '. do Regimento Interno. atribui à


Comissão de Educação, Cultura e Desporto a responsabilidade de opinar a respeito de
produção intelectual e sua proteção. direitos autorais e cone'\os
Na C omissão ele Ciencia e Tecnolo\!ia. Comunicação e
Informática. a matéria foi analisada com a merecida profundidade pelo ilustre Relator,
Deputado Cássio Cunha Lima. que incorporou ao seu Substituti\ o . sugestões. emendas e
destaques apresentados por seus pares . Desta forma. chegou a C omissão de Educação.
Cultura e DespoI1o um te'\to amplamente discutido e cle\idamente amadurecido. que. no

GER 3.17.23.004-2 - (NOV/9 5)


· .
2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

que concerne à problem,üica do Direito A.utoral, atende as decisões dos maIs recentes
acordos internacionais firmados pelo Pais.

Por estas razões. nosso \oto e pela apro\'ação do Projeto de Lei N°


200, de 1995, na forma do Substituti"o da Comissão de Ciencia e Tecnologia.
Comunicação e Informática.

Sala das Sessões, em de 1.996 .

Relator

GER 3.17.23.004-2 - (NOV/95)


·- -

CÂMARA DOS DEPUTADOS

EMENDA MODIFICATIVA '

Ao PL n° 200/95 .
l

Dê-se ao parágrafo 2°, do artigo 2°, do PL N° 200/95 a seguinte redação :

"Art. 2° ............ .

§ 2°. Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo
prazo de 25 (vinte e cinco) anos, contados a partir de 1° de janeiro do ano subsequente ao da
sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação."

Justificação

A informática é, sem a menor sobra de dúvida, a área da ciência cuja evolução ocorre
com velocidade imensurável. Máquinas e programas se desatualizam com muita rapidez o que
não aconselha prazo de proteção elevado.

Se em 1987, quando a lei n° 7.646 foi editada, não se justificava prazo superior a 25
anos para a tutela do direito autoral, também agora não há justificativa plausível para a que
este prazo, no final do século, seja elevado para 50 anos.

Sala das sessões, 18 de janeiro de 1996.

- -

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95l


CÂMARA DOS DEPUTADOS

EMENDA MODIFICATIVA

Ao PL nO 200/95 .

Dê-se ao inciso li do artigo 9°, do PL N° 200/95 a seguinte redação :

"Art. 9° """""'"

• li - cumprir o disposto no ali . 8° desta lei por um prazo de 5 (cinco) anos, a paIiir da
comunicação de que trata o inciso anterior, salvo se o titular dos direitos de programa de
computador efetuar a justa indenização de eventuais prajuízos causados a terceiros."

Justificativa

o substitutivo fixa em dois anos o prazo para que o titular de direitos de programa de
computador, ou titulares de direitos de comercialização, na situação de retirada de circulação
comercial do programa de computador:

- divulgar correções de erros no programa;

- assegurar aos usuários a prestação de servIços técnicos para o regular


funcionamento dos programas;

- e responder pela qualidade técnica.

Há uma contradição interna do substitutivo: ao mesmo tempo que eleva de 25 para 50


anos o prazo da tutela sobre o direito ao programa, reduz o prazo de responsabilidade do
autor perante os usuários.

o
prazo de cinco anos, ora proposto, já constou do substitutivo da Comissão de
Ciência e Tecnologia ao PL n° 997/91 , do Poder Executivo.

Sala das sessões, 18 de janeiro de 1996.

PT
1~'-, .

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.-- rPL(/)j!/'>(
GER 3.17.23.004 - 2 - (JU N/95)
CÂMARA DOS DEPUTADOS

EXCELENTíSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ÂMARA DOS DEPUTADOS

Nos temos do artigo 155, do Regimento Interno, requeremos urgência para


discussão e votação do Projeto de Lei nO 200, de 1995, do Poder Executivo, Dispõe
sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua
comercialização no pais e dá outras providências .

• - 1-'j/~jlJN ~72c7: - jJs lJ 8


~

GER 3. 17. 23.004-2 - (JUN/9S)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO

Requer retirada da pauta do PL


200-A/95.

Sr. Presidente:

Requeremos, nos termos do art. 117, VI, combinado com o art. 101 ,
II, b, 1, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada da pauta do
PL 200-A/95, constante na Ordem do Dia.

Sala das Sessões, em 18 de janeiro de 1996.

R11801B6.SAM

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


PROJETO DE LEI N° 200-A, DE 1995
(DO PODER EXECUTIVO)

DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO, DO PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995, QUE


DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL DE PROGRAMAS DE
COMPUTADOR, SUA COMERCIALIAÇÃO NO PAÍs, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS;
TENDO PARECER DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E
INFORMÁTICA, PELA APROVAÇÃO, COM SUBSTITUTIVO (RELATOR: SR. CÁSSIO
CUNHA LIMA); PENDENTE DE PARECERES DAS COMISSÕES: : DE EDUCAÇÃO,
CULTURA E DESPORTO; E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO.
10 4:r ,,( {",{ ~ "" !G.. _
A MATERIA, ANTES SUBMETIDA AO PODER CONCLUSIVO DAS COMISSOES, VEM A
PLENÁRIO EM VIRTUDE DE APROVAÇÃO DE REQUERIMENTO DE URGÊNCIA.

P ARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA


E DESPORTO, CONCEDO A PALAVRA AO SR. DEPUTADO .. .. NELSON MARCHEZAN ........ .

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E


JUSTIÇA E DE REPAÇÃO ;1CONCEDO A PALAVRA AO SR. DEPUTADO
... .....Vlk .M·ífA .... .. .. r/~lç.lf........ ........................................................................................... .

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRITOS,

DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO .


PROJETO DE LEI N° 200-A, DE 1995
(DO PODER EXECUTIVO)

DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO, DO PROJETO DE LEI N° 200, DE 1995, QUE


DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL DE PROGRAMAS DE
COMPUTADOR, SUA COMERCIALIAÇÃO NO PAÍs, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS;
TENDO PARECER DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E
INFORMÁTICA, PELA APROVAÇÃO, COM SUBSTITUTIVO (RELATOR: SR. CÁSSIO
CUNHA LIMA); PENDENTE DE PARECERES DAS COMISSÕES: : DE EDUCAÇÃO,
CULTURA E DESPORTO; E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO .

A MATÉRIA, ANTES SUBMETIDA AO PODER CONCLUSIVO DAS COMISSÕES, VEM A


PLENÁRIO EM VIRTUDE DE APROVAÇÃO DE REQUERIMENTO DE URGÊNCIA.

P ARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA


E DESPORTO, CONCEDO A PALAVRA AO SR. DEPUTADO .... NELSON MARCHEZAN ........ .

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E


JUSTIÇA E DE REDAÇÃO, CONCEDO A PALAVRA AO SR. DEPUTADO .... .... ... . VILMAR
ROCHA .................................... ....... ................ ..... ...... ......... . .

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRITOS,

DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO.

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

~L ?-A o(C(J/'
F--- V ~'vv~ ~/\I

GER 3.21.01.001-9 (JUU95)


EM VOTAÇÃO O SUBSTITUTIVO
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E fNFO~TICA ~
ADOT ADO
1
PELA COMISSÃO

AQUELES QUE FOREM PELA APROV AÇAO PERMANEÇAM COMO SE

(SE APROVADO) = ESTÁ PREJUDICADA A PROPOSIÇÃO INICIAL

\/'P (

vv ('--P' "-- -
lA~ d-( ~
~~~vt~ C ·
A PRESIDtNCIA VAI PROCLAMAR O RESULTADO DA
VOTAÇAO.

SIM _ _ _ _ _ y----'-------rJ_ t _ _ _ _ _ _ _ __

NÃO _ _ _ _ _ _ _ _ 1_1_

ABSTENÇÃO (ÕES) _ _ _--'--_ _ _ _ _ _ _ _ _ __

TOTAL _ _ _ _ _ Y:
_~_J_________

,
CÂMARA DOS DEPUTADOS

REDAÇÃO FINAL
PROJETO DE LEI N° 200 - B, DE 1995 .

Dispõe sobre a proteção da proprle-


dade intelectual de programa de
computador , sua comercial i zação no
País , e dá outras providências .

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art . 1° - Programa de computador é a expressão de


um conjunto organizado de instruções em linguagem natural o u
codificada , contida em suporte físico de qualquer natureza ,
de emp r ego necessário em máquinas automáticas de tratament o
da informação , dispos i tivos , instrumentos ou equipamentos
peri féricos , b a seados em técnica digi tal ou análoga , para
fazê - los funcionar de modo e para fins determinados .

TÍTULO 11
DA PRO TE ÇÃO AOS DIRE ITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art . 2° O reglme de protecão à propriedade


intelec t ual de p r ograma de computador é o conferido às obras
li terá r ias pe la legis la ção de direi tos autorais e conexos
vigentes no Pa í s , observado o disposto nesta lei .
§ 1° - Não se aplicam aos programas de computado r
as disposições relativ a s aos direitos morais , ress al vado o
direito do autor de reivindicar , a qualquer tempo , a
patern i dade do p r ograma de computador .

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos


relativos a programa de computador pelo prazo de 50
(cinqüenta) anos , contados a partir de 1° de janeiro do ano
subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da
sua criação.
§ 3° - A proteção aos direi tos de que trata esta
lei independe de registro.
§ 4° - Os direitos atribuídos por esta lei ficam
assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde
que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.
§ 5° Inclui-se dentre os direi tos assegurados
por esta lei e pela legislação de direitos autorais e
conexos vigentes no País aquele direito exclusivo de
autorizar ou proibir o aluguel comercial, não sendo esse
direito exaurível pela venda , licença ou outra forma de
transferência da cópia do programa .
§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se
aplica aos casos em que o programa em Sl não se] a obj eto
essencial do aluguel .
Art . 3° Os programas de computador poderão , a
critério do titular , ser registrados em órgão ou entidade a
ser design a do por ato do Poder Executivo , por iniciativa do
Ministério responsável pela política de ciência e
tecnologia .
§ 1° O titular do direito de autor sobre
programa de computador submeterá ao órgão designado na forma
deste artigo , quando do pedido de registro:
I os dados referentes ao autor do programa de
computador , seJa pessoa física ou jurídica , bem como do
titular , se outro , a identificação e sua descricão
funcional ;
II os trechos do programa e outros dados que
considerar suficientes para caracterizar sua criação

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

independente, ressalvando-se os direi tos de terceiros e a


responsabilidade do governo.
. .
- As informações referidas no lnClSO 11 do
parágrafo anterior são de caráter sigiloso, não podendo ser
reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.
Art. Salvo estipulação em contrário,
pertencerão exclusivamente ao empregador , contratante de
servlços ou órgão público, os direitos relativos ao programa
de computador , desenvolvido e elaborado durante a vigência
de contrato ou de vínculo estatutário , expressamente
destinado à pesqulsa e desenvolvimento , ou em que a
atividade do empregado, contratado de serVlço ou servidor
seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos
encargos concernentes a esses vínculos .
§ 1° Ressalvado ajuste em c o ntrário, a
compensação do trabalho ou serviço prestado limi tar-se - á à
remuneração ou ao salário convencionado .
§ Pertencerão, com exclusividade , ao
empregado , contratado de serVlço ou servidor os direitos
concernentes a programa de computador gerado sem relação com
o contrato de trabalho, prestação de serVlços ou vínculo
estatutário , e sem a utilização de recursos, informações
tecnológicas , segredos industriais e de negócios , materiais ,
instalações ou equipamentos do empregador , da empresa ou
entidade com a qual o empregador mantenha contrato de
prestação de serVlços ou assemelhados, do contratante de
serVlços ou órgão público.
§ 3° - O mesmo tratamento conferido no caput deste
artigo e no seu § 2° será aplicado nos cas o s em que o
programa de computador for desenvolvido por bolsistas ,
estagiá rios e assemelhados, mesmo na ausência de contrato ou
vínculo estatutário.
Art. Os direitos sobre as derivac õ es
autorizadas pelo titular dos dire it os de programa de

GER 3. 17. 23.004 - 2 - (J UN/95)


4

CÂMARA DOS DEPUTADOS

computador , inclusive sua exploração econômica , pertencerão


à pessoa autorizada qu e as f i ze r , sal vo estipulação
contratual em contrário .
Art . 6° Não consti tuem ofensa aos direitos do
titular de programa de computador :
I a reprodução , em um só exemplar , de cópia
legi timamente adquirida , desde que se destine à cópia de
sal vaguarda ou armazenamento eletrônico , hipótese em que o
exemplar original servirá de salvaguarda ;
11 - a citação parcial , para fins didáticos , desde
que identificados o titular dos direitos e o programa a que
se refere ;
111 a oco rr ência de semelhança de programa a
outro , p r eexiste n te , quando se der por força das
características funcionais de sua aplicação , da observância
de preceitos normativos e técnicos , ou de limitação de forma
alternativa para a sua expressão ;
IV - a integração de um programa , mantendo - se suas
características essenClalS , a um sistema aplicativo ou
operacional , tecnicamente indispensável às necessidades do
usuário , d e sde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.

TÍTULO 111
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR

Art . 7° - O uso de programa de computador no País


será objeto de contrato de licença .
Parágrafo único Na hipótese de eventual
inexistênc i a do contrato referido no caput deste artigo, o
documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de
cópia servirá para comprovação da regularidade do seu uso.
Art . 8° Aquele que comercial i zar programa de
computador I quer se] a titular dos direi tos de programa de

GER 3. 17.23.004- 2 - (JUN/95) /


5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

computador, quer titular dos direitos de


comercialização, fica obrigado, no território nacional, a:
I - divulgar, sem ônus adicional, as correções de
eventuais erros;
II assegurar, aos respectivos usuários, a
prestação de serVlços técnicos complementares relativos ao
adequado funcionamento do programa de computador,
consideradas as suas especificações;
111 responder pela qualidade técnica, bem como
pela qualidade da sua fixação ou gravação nos respectivos
ta suportes físicos.
§ 1° - Quando um programa de computador apresentar
relação de dependência funcional com outro programa, deverão
ser caracterizadas perante o usuário, inequivocamente, as
responsabilidades individuais dos respectivos produtores ou
ti tulares dos direi tos de comerciali zação, quanto ao
funcionamento conjunto adequado dos programas.
§ 2° - Caberá ação regressiva contra antecessores
ti tulares dos direi tos de programa de computador ou seus
titulares de direitos de comercialização.
Art. 9° - O titular dos direi tos de programa de
computador, ou titulares de direitos de comercialização, na
tt situação de retirada de circulação comercial do programa de
computador fica obrigado a:
I - comunicar o fato ao público pela lmprensa ou,
alternativamente, mediante notificação devidamente
comprovada, dirigida a cada usuário do programa;
II - cumprlr o disposto no art. 8 ° desta lei por
um prazo de 5 (cinco) anos, a partir da comunicação de que
trata o inciso anterior, salvo se o titular dos direitos de
programa de computador efetuar a justa indenização de
eventuais prejuízos causados a terceiros.
Art. 10 Além do que dispõe esta lei, a
comercialização de programa de computador sujeita-se

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


6

CÂMARA DOS DEPUTADOS

adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao


Consumidor .

TÍTULO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art . 11 - Violar direitos de autor de programa de


computador :
Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos
• ou multa .
§ l° - Se a violação consistir na reprodução , por
qualquer melO , de programa de computador , no todo ou em
parte , para fins de comércio , sem autorização expressa do
autor ou de quem o represente :
Pena Reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e
multa .
§ 2° - Na mesma pena do parágrafo anterior incorre
quem vende , expõe à venda , introduz no País , adquire, oculta
ou tem em depósito , para fins de comércio , original ou cópia
de programa de computador , produzido com violação de direit o
autoral .

• § 3° - Nos crlmes previstos neste artigo,


se procede mediante queixa , salvo :
I - quando praticados em prejuízo de entidade de
somente

direito público , autarquia , empresa pública , sociedade de


economla mista ou fundação instituída pelo poder público ;
11 nos casos previstos nos §§ 1° e 2° deste
artigo ;
111 quando , em decorrência de ato delituoso ,
resul tar sonegação fiscal , perda de arrecadação tributária
ou prática de quaisquer dos crlmes contra a ordem tributária
ou contra as relações de consumo .
. .
No caso do lnC1SO 111 do parágraf o
anterior , a exigibilidade do tributo , ou contribui cão social

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


7

CÂMARA DOS DEPUTADOS

e qualquer acessório, processar-se-á independentemente de


representação.
§ 5° - A ação penal e as diligências preliminares
de busca e apreensão, nos casos de violação de direi to de
autor de programa de computador, serão precedidas de
vistoria, podendo o ]UlZ ordenar a apreensão das cópias
produzidas ou comercializadas com violação de direito de
autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de
quem as estej a expondo, mantendo em depósi to, repr o duzindo
ou comercializando.
.. Art. 12 Independentemente da ação penal, o
prejudicado poderá intentar ação para proibir ao infrator a
prática do ato incriminado, com cominação de pena
pecuniária para o caso de transgressão do preceito.
§ 1° A ação de abstenção de prática de ato
poderá ser cumulada com a de perdas e danos pelos prejuízos
decorrentes da infração.
§ 2° Independentemente de ação cautelar
preparatória, o ]UlZ poderá conceder medida liminar
proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.
§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas

• §
cautelares de busca
5° do artigo anterior .
§
e apreensão

4° - A ação civil, proposta com base em violação


observarão o disposto no

dos direitos relativos à propriedade intelectual sobre


programa de computador, correrá em segredo de justica.
§ 5° Será responsabilizado por perdas e dano s
aquele que requerer e promover as medidas previstas neste e
no artigo anterior, agindo de má-fé ou por espírito de
emulação , capricho ou erro grosseiro , nos termos dos arts.
16, 17 e 18 do Código de Processo Civil .

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


8

CÂMARA DOS DEPUTADOS

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de


direitos de comercialização referentes a programas de
computador de orlgem externa deverão fixar, quanto aos
tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos
respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do
titular dos direitos de programa de computador residente ou
domiciliado no exterior.
.. § l° - Serão nulas as cláusulas que:
I limitem a produção, a distribuição ou a
comercialização , em violação às disposições normativas em
vlgor;
11 eXlmam qualquer dos contratantes das
responsabilidades por eventuais ações de terceiros ,
decorrentes de vícios, defei tos ou violação de direi tos de
autor .
§ 2° O remetente do correspondente valor em
moeda estrangeira, em pagamento da remuneração de que se
trata, conservará em seu poder , pelo prazo de 5 (cinco)
anos , todos os documentos necessários à comprovação da
• lici tude das remessas e da sua conformidade a o caput deste
artigo .
Art. 14 - Nos casos de transferência de tecnologia
de programa de computador, o Insti tuto Nacional da
Propriedade Industrial fará o registro dos respectivo s
contratos , para que produzam efeitos em relaçã o a ter c eir o s .
Parágrafo único Para o registro de que trata
este artigo, é obrigatória a entrega , por parte do
fornecedor ao receptor de tecnologia , da documentação
completa , em especial do código - fon te comentado, memorial
descritivo , especificações funcionais internas , diagramas ,
fluxogramas e outros dados técnicos necessári o s à absorção
da tecnologia.
\

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


9

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art . 15 - Esta lei entra em vlgor na data de sua


publicação .
Ar t. 6 Fica r ogada a el o 7 . 646 , de 18 de
dezembro de 1 87 .
a da Sessõ , em 23 de jane'r ~ de 1996 .

GER 3.17.23.004-2 - (JUN/95)


PS-GSE/ 11 /96 Brasília, "~ de janeiro de 1996.

Senhor Secretário,

• submetido à
Encaminho

consideração do Senado
a Vossa Excelência,

Federal, nos
a fim de

termos d o
ser

art.

134 do Regimento Comum, o incluso Projeto de Lei nO 200, de 1995,

do Poder Executivo, que "Dispõe sobre a proteção da propriedade

intelectual de programa de computador, sua comercialização no

País, e dá outras providências", apreciado pela Câmara dos

Deputados, de acordo com o caput do art. 65 da Consti tuição

Federal.

Atenci o samente,


Dep
primeir o -secr~io

"

A Sua Excelência o Senhor


Senador ODACIR SOARES RODRIGUES
Primeiro-Secretári o d o Senado Federal
N E S T A
· - -•• - -- _ _ 0 _ _ 0-

A U T O R
.:::AMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N." 0200 da 1995
• " ~.______~SE~Ç~Ã~O~O~E~S~'N~OP~S~E________________________________________________________________________________________~ -----------------------------------

EMENTA Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua comercialização PCOER EXEDJI'IVO
no País, e dá outras providências. (MSC N9 275/95)

ANDAMENT O Sanc ionado ou promu lgado

COMISSCES
POD E f1 Tl:fi M1NAT/VO
Artigo 24, Incise 1/ Publ icado no Diário Oficiai da
(Res. 17/89)

MESA
Despacho: As Canissões de Ciência e TecnolCXJia, Canunicação e Informática; de Educação, Vetado
CUltura e Desrorto; e de Constituição e Justiça e de Redação (Art. 24, II).

Razões do veto-publicadas no

PLENÂRIo
27.03 . 95 ~ lido e vai a imprimir.

CXDRDENAÇÃO DE mMISSOES PERMNill'1I'ES


28.03.95 Encaminhado à Canissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

ceMISSÃO DE CI~NCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


3 1.03.95 Distribuido ao relator, Dep. CASSIO CUNHA LIMA.

nCPl Df ,04 ! ~ 5: r 5g50S 8. co l. ~_ .. 0 • • -

COI 0.'0 VIDt a ERSO ....


PL 200;95
o
ANDAMENTO

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


03.04.95 Prazo para apresentação de emendas: cinco sessões.

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


11.04.95 Não foram apr~sentadas emendas.

COMISSÃO DE CIENCIA 'E 'TECNOLOGIA; 'COMUNICAÇÃO 'E ' INFORMÁTIC~


'
,

21.06.95 Parecer favorável do relator, Dep. CÁSSIO CUNHA LIMA, com substitutivo.

COMISSÃO DE CIENCIA 'E TECNOLOGIA ," 'COMUNICAÇAOE INFORMÁTICA


23.06.95 Prazo para apresentação de emendas ao substitutivo: cinco sessões.

COMISSÃO DECIENCIA 'E TECNOLOGIA ;, 'COMUNICAÇAOE INFORMÁTICA


- -
03.07.95 Foram apresentadãs sete emendas, assim distribuídas: 01 pelo Dep. ROBERTO CAMPOS e 06 pelo Dep. ROBERTO SANTOS ,.

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


2 7 .09.95 Devolvido o parecer ora reformulado, favorável do relator, Dep. CÁSSIO CUNHA LIMA a este, com substitutjvo
e as emendas N9s 0 2 , 03, 05, e 06 e pela rejeição das emendas de N9s 01, 04, e 07, apresentadas ao s ub s titutjvo.

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICA ÇÃO E INFORMÁTICA


03.10.95 Prazo para apresentação de destaques: 02 Sessões.

CONTINUA ...
_ _ __ _ _ --_o

.. C ÂMARA DOS DEPUTADOS


PROJETO N2
200; 95
Continuação fl 02
CEL - Se ção de Si nopse

ANDAME NTO
COM IS SÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
Ob .10. 95 Foram apresentadas 04 Cq';uatro) destaques pelo Dep. ROBERTO CAMPOS.

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


18.10.95 Concedida vista conjunta aos Deps: MALULY NETO, PAULO HESLANDER e ALOYSIO NUNES FERREIRA.

COMISSÃO 'DE 'CIENCIAE TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


22 .11. 95 Aprovado o parecer favorável do relator, Dep. CÁSSIO CUNHA LIMA, com s ubstitutivo e com adoção da emen
da do Dep . ROB ERTO CAMPOS.

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFO~~TI CA


11. 01,96 Encaminhado i Comis~io de Educação, Cultura e Desporto.

COMISSÃO DE ' EDUCACAO, CULTURA E DESPORTO


16.01.96 Distribuido ao r elator, Dep. NELSON MARCHEZAN.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO , CULTURA E DESPORTO


1 8 . 01.96 Prazo para apresentaçio de emendas: 05 Sessões.

COl3 2 1 0 1 0 41 -8 (MAI/93)

-
..
J - - C on ti nu aç ão
CÂ M AR A DO S DE
PU TA DO S PR O JE TO N2 200/95
no ps e
CE L - Se çã o de Si

AN DA M EN TO o
s A le lu i2 , na qu al id ad e de L íd er do bloc
lo
PLENÁRIO lo s Sa nt os , L íd er do Governo , Jo sé C ar DB , Odelmo Leão, L íd er
to dos D ep . Lu iz C ar de L íd er do PM
Aprovado o re qu er im en ci ne ll i, na qu al id ade
17 .0 T .9 6 qu al id ad e de L íd er do PS DB , A nd ré P uc
PT , so li ci ta nd o, no s termos do ar t. 155
, na do
PFL/PTB, Ayrton X er ez de L íd er do PD T, e Ja qu es Wagner, L íd er
ir o, na qu al id ad e
do PPB , Sé rg io C ar ne
es te pr oj et o.
do RI, URGENCIA pa ra
un ic aç ão e In fo rm át ic a, p el a
, C om
DE M DO D IA n ci a e T ec n o lo g ia on s -
PRON TO PARA A OR
ec er da C om is sã o de C iê
çã o, C u lt u ra e D es po rt o e de C
im p ri m ir , te n d o
p ar E du ca
d o e v ai a er es da s C om is sõ es de
1 7 .0 1 .9 6 f: li p ar ec
m S u b st it u ti v o . P en de nt e de
ap ro v aç ao , co
o e Ju st iç a e de R ed aç ão .
ti tu iç ã
)
(P L . N9 20 0- A j9 5

EN ÁR IO , $l li ci ta nd o a re ti ra da de pa ut a
PL os
D is cu ss ão em Turno O
nico.
N et o, L íd er do B lo co PL/PSC/PSD, e ou tr
ta
18. O1 . 96 ad o o r eq ue ri m en to dos Dep.Valdemar Cos
Aprov
de st e pr oj et o.

PLE MIO ã CE CO , qu e co nc lu i pe la aprovação, nos


ão
D is cu ss ão em Turno O
nico.
an , pa ra pr of er ir pa re ce r em su bs ti tu iç
23 . 01 . 96 , Dep . Nelson March ez
Designação do R el at or nc lu i pe la co ns ti tu ci on al id ad e ,
qu e co
t ermo s do subs ti tu ti v
o da CcrCI . of er ir pa r ec er em su bs ti tu iç ão à CCIR ,
pr
R el at or , De p . Vilmar Rocha, pa ra
Designa çã o do
, no s te rm os do su bs ti tu ti vo da CcrC I.
cn ic a l eg is la ti va
ju ri di ci da de e boa té
ss ão do pr oj et o pe lo Dep. Aldo Rebe lo .
D is cu
à CCTCI, que con~
o.
Encerr ada a di sc us sã pe la De p. Sa nd ra S ta rl in g. io em su bs ti tu iç ão
endas de Pl en ár io en ár
Ap r es en tação de 02 Em pa ra pr o fe ri r pa re ce r as Emendas de Pl
ma ,
o do R el at or , Dep. C ás si o Cunha Li
Desig na çã
ap ro va çã o da Em enda 02. em su bs ti tu iç ão à CEOJ, que conc lu i
Emenda 01 e , pe la r às Emendas de Pl en
ár io
cl ui pe la re je iç ão da pa ra pr of er ir pa re ce
çã o do R el at or , D ep . Nelson Marchezan,
Designa .
en da 01 e , pe la ap rovação da Emenda 02
pe la re je iç ão da Em
cont in ua .. . I
.!
J

AI /93 )
CDI 32 1 .01 04 1-8 (M
A U T O R
de 19
N,o
fls m
DO S PR OJ ET O DE LE I 200/95
CÂ MA RA D OS DE PU TA
SEO J.O DE SINO PSE

EM EN TA

Sa nci ona do ou pro m ulg ado

A N o A M E N T o

de
PLENÁRIO Pub lica do no Diá r io Ofi cia l

23.01 . 96 Continuação da pá gin a an ter io r. ir pa rec er às Emendas de Pl en ári o em su bs ti-


lmar Ro ch a, pa ra pr of er
De sig na ção do Re lat or , Dep. Vi idi cid ad e e téc ni ca leg isl ati va das Emen-
co ns tit uc ion ali da de , jur
tui çã o à CCJR, que co nc lui pe la V etado

das .
vo taç ão pe los De p. In ác io Arruda e Márcio Fo rte s .
Encaminhament o da Raz oe s do ve to-p u blic ada s
no
rCI: APROVADO - ' - - - - - - ._ --- -
Em vo taç ão o su bs tit ut iv o da Cc
-

Ald o Re be lo, Lí de r do PC do B: SIM-408 NAO- 11;


da pe lo Dep .
Ve rif ica çã o de vo taç ão , so lic ita
ABST-04; TOTAL-423: APROVADO.
end a de Pl en ári o 01 , com pa rec er contr ár io : REJEITADA .
Em vo taç ão a Em
ADA.
taç ão a Em end a de Pl en ári o 02 , com pa rec er fav or áv el: APROV
Em vo
Pr eju dic ãd o o pr oj eto in ic ia l. APROVADA.
ere cid a pe lo Dep .
Em vo taç ão a Redação Fi na l, of
Vai ao Senado Fe de ral .
(PL 200-B/95)

MESA
OF:
AO SENADO FEDERAL, ATRAvtS DO

C DI 204 8 .00188
CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO

Senhor Presidente,

Nos termos regimentais, requeiro a Vossa Excelência, A


RETIRADA DE PAUTA DO PROJETO DE LEI N°J OO , de.!l.2.. constante do
item (J~ da Ordem do Dia de hoje, para melhor análise da matéria por parte da
nossa Bancada.

Sala das Sessões emrt9 de 1995'

11 Lr~
Deputado ODELMO LEÃO
Líder do PPB

GER 3.17.23.004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO

Senhor Presidente.

Requeremos a Vossa Excelência, nos termos


regimentais, a retirada doCa) P L o2oo!.9 -) , constante
da pauta da presente sessão.

. -
Sala das Sessões, em J3 ~ dQyLQ..uW

cV- J 93:?
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CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI N° 200 - C DE 1995

Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de


programa de computador, sua comercialização no país, e
dá outras providências.

Autor: Poder Executivo


Relator: Deputado Alberto Goldman

I - RELATÓRIO

o projeto de lei apresentado pelo Poder Executivo em março de1995 propõe rever a
legislação de proteção de programa de computador, levando-se em conta os resultados do
Acordo TRIPs da Rodada Uruguaia do GATT, ratificada pelo Congresso Nacional em
dezembro de 1994. O Projeto revoga medidas restrititivas ao comércio, destacando-se o fim
da exigência de cadastamento para programas de computador, o exame de similaridade dos
programas de computador pelo Poder Executivo e a obrigatoriedade de contrato de
licenciamento para sua comercialização.

A presente proposição, já aprovada na Câmara dos Deputados em fonna de


substitutivo, retoma do Senado Federal, com a incorporação ao texto de 19 emendas. Foi
distribuída para o exame desta Comissão, além das Comissões de Educação, Cultura e
Desporto e Constituição e Justiça, e de Redação.

As 19 emendas aprovadas pelo Senado Federal aperfeiçoaram o substitutivo aprovado


na Câmara dos Deputados, tendo incorporado valiosa contribuição daquela Casa Revisora, as /
quais passo a relatar:
\

Emenda n° 01 - Altera o texto, adequando-o à técnica legislativa.

Emenda n° 02 - Altera, no mesmo sentido, melhorando a técnica legislativa.

Emenda n° 03 - Altera o mérito, concedendo mais um "direito moral" aos já elencados


no substitutivo, isto é, o do autor de opor-se às alterações não autorizadas, quando estas
impliquem em deformação, mutilação ou modificação do programa de computador, que

GER 3 17 23 004-2 (J UN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

venha a prejudicar sua honra ou reputação. Tal direito já é conferido pela Convenção de
Berna, que trata da proteção de obras literárias, estando de acordo com os últimos tratados de
direitos de autor, aprovados na OMPI - Organização Mundial de Propriedade Intelectual em
dezembro de 1997.

Emenda nO 04 - Altera o texto, aperfeiçoando a redação sem


comprometer o seu mérito.
Emenda n° 05 - Altera o texto, aperfeiçoando a redação sem
comprometer o seu mérito.
Emenda n° 06 - Altera o texto, aperfeiçoando a redação sem
comprometer o seu mérito.
Emenda n° 07 - Altera o texto, adequando-o à técnica
legislativa.
Emenda nO 08 - Altera o mérito, determinando o local aonde
deverá ser informado o prazo de validade técnica, que estipulará o prazo para o suporte
técnico. A presente emenda faz parte do conceito apresentado na emenda n° 09.

Emenda n° 09 - Altera o mérito, estipulando que quem


comercializar programas de computador ficará obrigado a prestar serviços de assistência
técnica durante o prazo de validade técnica a ser determinado pelo fabricante. Obriga o
fabricante a prestar tais serviços durante o prazo de validade técnica, mesmo se retirá-lo de
circulação.
Emenda n° 10 - Altera o mérito, suprimindo o art. 9°, uma vez
que a garantia aos usuários, além do que determina as emendas 08 e 09, já são reguladas pelo
Código de Defesa do Consumidor.

Emenda n° 11 - Altera o mérito, retirando a remissão ao Código


• de Defesa do Consumidor, por tratar-se de mera redundância.

Emenda n° 12 - Altera o texto, adequando-o à técnica


legislativa.
Emenda n° 13 - Altera o mérito, definindo o crime de pirataria
como ação privada, como dispõe a legislação de direito autoral.

Emenda ° 14 - Altera o mérito, retirando do texto matéria--


es.t-ranhn=ao-à-H:~proprredü-Ele iRtcl.ectu.aJ"...oUoseja, matéri a tri bu tári a.

Emenda n° 15 - Altera o texto, transformando o parágrafo em


artigo, sem contudo alterar o conteúdo.

Emenda n° 16 - Altera o texto, adequando-o ao disposto na


emenda n° 15.
Emenda n° 17 - Altera o mérito, passando a tramitar a ação civil
em segredo de justiça, conforme determinação do juiz, somente quando contiver informações

GER 3 17 23 004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

confidenciais, adotando o mesmo procedimento das demais legislações de proprieade


intelectual.

Emenda n° 18 - Altera o texto, adequando-o à técnica


legislativa e transferindo o art. 7° para este capítulo, sem contudo alterar o seu conteúdo.

Emenda nO 19 - Altera o texto, adequando-o à técnica

Ante ao exposto, somos pela aprovação das emendas aprovadas


pelo Senado Federal ao PL 200/95 de nOs 01,02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13,
15,16,17,18 e 19 e pela rejeição da emenda nO 14. } , {,'" L\ ... , '"\ ~\)'
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Sala das sessões, em 29 de janeiro de 1995.

Deputado~~ o Goldman
Rela or

GER 3 1723004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995

Emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei nO 200-B,


de 1995, que "Dispõe sobre a proteção da propriedade in-
telectual de programa de computador, sua comercialização
no País, e dá outras providências".

Autor: Poder Executivo


Relator: Deputado Rodrigues Palma

1- RELATÓRIO

O Projeto de Lei n° 200/95, da autoria do Poder Executivo, foi encaminhado ao Con-


gresso Nacional pela Mensagem Presidencial n° 275, de 08 de março de 1995.

Aprovado pela Câmara dos Deputados em 23 de janeiro de 1996, e encaminhado ao


Senado, o Projeto retoma a esta Casa, acompanhado de 19 emendas.

O Projeto revoga várias medidas restritivas ao comércio de programas de computador


e adapta a legislação nacional nessa área aos resultados do Acordo sobre Aspectos dos Direi-
tos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS), da Rodada Uruguai do
GATT.

lI-VOTO

Voto pela constitucionalidade, j uridicidade e boa técnica legislativa das emendas do


Senado ao Projeto de Lei n° 200-C/95.

Sala das Sessões, em ie.-.re.,.1.E~rrrr-R.e 1998 .

Deg . ado
.. 1!~é~
19ues Palma
Relator

GER 3.1723004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

R E QUE R I M E N T O

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara~

Requeremos, nos termos do Art. 117, inciso X do


Regimento Interno, adiamento da otação, por ~M ~ sessõo , do
Projeto de Lei n° ZCO/C)'1- I .-,
'---

Sala das Sessões, em lU 3 de de 1998 .

GER 3 1723004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

L-A_U_TO_R_:______________________________ ~I LI_N_O_D_E_O_R_IG_E_M_:______________________ ~
c:n
~ EMENTA:
EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI NQ 200-B,
w DE 1995, que "Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual
C de programa de computador, sua comercialização no País, e dá
outras providências".

DESPACHO:
23/01/98: (AS COMISSÕES DE CI~NCIA E TECNOLOGIA,
COMUNICAÇAO E INFORMÁTICA; DE EDUCAÇAO, CULTURA E DESPORTO; E DE
CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO)

ENCAMINHAMENTO INICIAL:

AO ARQUIVO, EM -2f / OI / 91'


REGIME DE TRAMITAÇAO PRAZO DE EMENDAS

URG~NCIA COMISSÃO INIcIO TÉRMINO


COMISSAO DATNENTRADA I I I I
o I I I I I I
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-W I
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I I I I I I
W
C DISTRIBUiÇÃO I REDISTRIBUiÇÃO I VISTA
O A(o) Sr(a) . Deputado(a) : Presidente:
~ Comissão de: I I
w
-, A(o) Sr(a) . Deputado(a): Presidente:
Em:

Comissão de: Em: I I

~
a..
A(o) Sr(a) . Deputado(a):
Comissão de:
Presidente:
Em: I I
A(o) Sr(a) . Deputado(a) : Presidente:
Comissão de: Em: I I
A(o) Sr(a) . Deputado(a) : Presidente:
Comissão de: Em: I I
A(o) Sr(a) . Deputado(a): Presidente:
Comissão de: Em: I I
A(o) Sr(a) . Deputado(a) : Presidente:
Comissão de: Em: I I
A(o) Sr(a) . Deputado(a) : Presidente:
Comissão de: Em: I I
DCM 3.17.07.003-7 (FEW37)
. .
CÂMARA DOS DEPUTADOS
.........
PRJ Il TO DE LEI Nº 200 -C, DE 199 5

200 -B, DE
EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI Nº
de int ele ctu al
que "Di spõ e sob re a pro teç ão da pro pri eda
Paí s, e dá out ras
pro gra ma de com put ado r, sua com erc iali zaç ão no
pro vid ênc ias ".

- .. . .
~ ._ .

. .

CI~NCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇAO E


(ÀS COMISSõES DE DE CONSTITUIÇAO
INFORMÁTICA; DE EDUCAÇAO, CULTURA E DESPORTO; E
E JUS TIÇ A E DE REDAÇAO)
, ., 0t:.N.t DO F-E:::.>:· AI..
F'RO-I OCOlO LEG:~!..ATIYO
p. L • C. N. (I _J_~ __!!1l-

Dispõe sobre a proteção da proprle- ~


dade intelectual de programa de
computador , s u a comerciali zação no
País , e dá outras providências .

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art . 1° - Programa de computador é a expressão de


um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou
codificada , contida em suporte físico de qualquer natureza,
de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento
da informação , dispositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos , baseados em técnica digi tal ou análoga , para
fazê - los funcionar de modo e para fins determinados.

TÍTULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 2° O reglme de proteção à propriedade


intelectual de programa de computador é o conferido às obras
li terárias pela legislação de direi tos autorais e conexos
vigentes no País , observado o disposto nesta lei .
§ 1° - Não se aplicam aos programas de computador
as disposições relativas aos direitos morais , ressalvado o
direito do autor de reivindicar , a qualquer tempo , a
paternidade do programa de computador .
'.


§ 2° Fica assegurada a tutela dos direito ~·

relativos a programa de computador pelo prazo de 50


(cinqüenta) anos, contados a partir de l° de janeiro do ano
subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da
sua criação.
§ 3° - A proteção aos direitos de que trata esta
lei independe de registro.
§ 4° - Os direi tos atribuídos por esta lei ficam
assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde
que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.
§ 5° Inclui-se dentre os direi tos assegurados
por esta lei e pela legislação de direitos autorais e
conexos vigentes no País aquele direito exclusivo de
autorizar ou proibir o aluguel comercial, não sendo esse
direito exaurível pela venda, licença ou outra forma de
transferência da cópia do programa.
§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se
aplica aos casos em que o programa em Sl não seJ a obj eto
essencial do aluguel.
Art. 3° Os pro gramas de computador poderão, a
critério do titular, ser registrados em órgão ou entidade a
ser designado por ato do Poder Executivo, por iniciativa do
Ministério responsável pela política de ciência e
tecnologia.
§ l° O titular do direito de autor sobre
programa de computador submeterá ao órgão designado na forma
deste artigo, quando do pedido de registro:
I os dados referentes ao autor do programa de
computador, seJa pessoa física ou jurídica, bem como do
titular, se outro, a identificação e sua descrição
funcional;
II os trechos do programa e outros dados que
considerar suficientes para caracterizar sua criação
independente, ressalvando-se os direi tos de terceiros e a
responsabilidade do governo.
. .
- As informações referidas no lnClSO 11 do
parágrafo anterior são de caráter sigiloso, não podendo ser
reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.
Art. Salvo estipulação em contrário,
pertencerão exclusivamente ao empregador, contratante de
servlços ou órgão público, os direitos relativos ao programa
de computador , desenvolvido e elaborado durante a vigência
de contrato ou de vínculo estatutário, expressamente
destinado à pesqulsa e desenvolvimento, ou em que a
atividade do empregado, contratado de serVlço ou servidor
seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos

• encargos concernentes a esses vínculos .


§

compensação do

trabalho
Ressalvado ajuste
ou serviço prestado
em contrário,
limi tar-se-á
a
à
remuneração ou ao salário convencionado.
§ Pertencerão, com exclusividade, ao
empregado, contratado de serVlço ou servidor os direitos
concernentes a programa de computador gerado sem relação com
o contrato de trabalho , prestação de serVlços ou vínculo
estatutário, e sem a utilização de recursos, informações
tecnológicas, segredos industriais e de negócios, materiais,
instalações ou equipamentos do empregador, da empresa ou
entidade com a qual o empregador mantenha contrato de
4

prestação de serVlços ou assemelhados, do contratante de


serVlços ou órgão público.
§ 3° - O mesmo tratamento conferido no c aput deste
artigo e no seu § 2° será aplicado nos casos em que o
programa de computador for desenvolvido por bolsistas,
estagiários e assemelhados, mesmo na ausência de contrato ou
vínculo estatutário.
Art. 5° Os direi tos sobre as derivações
autorizadas pelo titular dos direitos de programa de
computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão
à pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação
contratual em contrário.
Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do
titular de programa de computador:
I a reprodução, em um só exemplar, de cópia
legi timamente adquirida, desde que se destine à cópia de
salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o
exemplar original servirá de salvaguarda;
11 - a citação parcial, para fins didáticos, desde
que identificados o titular dos direitos e o programa a que
se referei
111 a ocorrência de semelhança de programa a
outro, preexistente, quando se der por força das
características funcionais de sua aplicação, da observância
de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma
alternativa para a sua expressãoi
IV - a integração de um programa, mantendo-se suas
características essenClalS, a um sistema aplicativo ou
operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do
usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu.
5

TÍTULO 111
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR

Art. 7° - O uso de programa de computador no País


será objeto de contrato de licença.
Parágrafo único Na hipótese de eventual
inexistência do contrato referido no caput deste artigo, o
documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de
cópia servirá para comprovação da regularidade do seu uso.
Art. 8° Aquele que comercializar programa de
computador, quer se] a ti tular dos direi tos de programa de
computador, quer titular dos direitos de
comercialização, fica obrigado, no território nacional, a:
I - divulgar, sem ônus adicional, as correções de
eventuais erros;
11 assegurar, aos respectivos usuários, a
prestação de serVlços técnicos complementares rela ti vos ao
adequado funcionamento do programa de computador,
consideradas as suas especificações;
111 responder pela qualidade técnica, bem como
pela qualidade da sua fixação ou gravação nos respectivos
suportes físico s .
§ 1° - Quando um programa de computador apresentar
relação de dependência funcional com outro programa, deverão
ser caracterizadas perante o usuário, inequivocamente, as
responsabilidades individuais dos respectivos produtores ou
titulares dos direitos de comercialização, quanto ao

/
funcionamento conjunto adequado dos programas.
"-

§ 2° - Caberá ação regresslva contra antecessores


ti tulares dos direi tos de programa de computador ou seus
titulares de direitos de comercialização.
Art. 9° - O ti tular dos direi tos de programa de
computador, ou titulares de direitos de comercialização, na
situação de retirada de circulação comercial do programa de
computador fica obrigado a:
I - comunicar o fato ao público pela lmprensa ou,
alternativamente, mediante notificação devidamente
comprovada, dirigida a cada usuário do programai
11 - cumprlr o disposto no art. 8° desta lei por
um prazo de 5 (cinco) anos, a partir da comunicação de que
trata o inciso anterior, salvo se o titular dos direitos de
programa de computador efetuar a justa indenização de
eventuais prejuízos causados a terceiros.
Art. 10 Além do que dispõe esta lei, a
comercialização de programa de computador sujeita-se
adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao
Consumidor.

TÍTULO IV
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art. 11 - Violar direitos de autor de programa de


computador:
Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos
ou multa.
§ 1° - Se a violação consistir na reprodução, por
qualquer melO, de programa de computador, no todo ou em
• 7

parte, para fins de comércio, sem autorização expressa do


autor ou de quem o represente:
Pena Recl usão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e
multa.
§ 2° - Na mesma pena do parágrafo anterior lncorre
quem vende, expõe à venda, introduz no País, adquire, oculta
ou tem em depósito, para fins de comérc io, original ou cópia
de programa de computador, produzido com violação de direito
autoral.
§ 3° - Nos crlmes previstos neste artigo, somente
se procede mediante queixa, salvo:
I quando praticados em prejuízo de entidade de
direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de
economla mista ou fundação instituída pelo poder público;
II nos casos previstos nos §§ 1° e 2° deste
artigo;
111 quando, em decorrência de ato delituoso,
resul tar sonegação fiscal, perda de arrecadação tributária
ou prática de quaisquer dos crlmes contra a ordem tributária
ou contra as relações de consumo.
. .
No caso do lnC1SO 111 do parágrafo
anterior, a exigibilidade do tributo, ou contribuição social
e qualquer acessório, pro c essar-se-á independentemente de
representação.
§ 5° - A ação penal e as diligências preliminares
de busca e apreensão, nos casos de violação de direi to de
autor de programa de computador, serão precedidas de
vistoria, podendo o ]U1Z ordenar a apreensã o das cópias
produzidas ou comercializadas com violação de direito de
autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de
8

quem as estej a expondo, mantendo em depósi to, reproduzindo


ou comercializando.
Art. 12 Independentemente da ação penal, o
prejudicado poderá intentar ação para proibir ao infrator a
prática do ato incriminado, com cominação de pena
pecuniária para o caso de transgressão do preceito.
§ 1° A ação de abstenção de prática de ato
poderá ser cumulada com a de perdas e danos pelos prejuízos
decorrentes da infração.
§ 2° Independentemente de ação cautelar
preparatória, o ]U1Z poderá conceder medida liminar
proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.
§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas
cautelares de busca e apreensão observarão o disposto no
§ 5° do artigo anterior.
§ 4° - A ação civil, proposta com base em violação
dos direitos relativos à propriedade intelectual sobre
programa de computador, correrá em segredo de justiça.
§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos
aquele que requerer e promover as medidas previstas neste e
no artigo anterior, agindo de má-fé ou por espírito de
emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts.
16, 17 e 18 do Código de Processo Civil.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de


direi tos de comercialização referentes a programas de
computador de orlgem externa deverão fixar, quanto aos
9

tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelos


respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do
titular dos direitos de programa de computador residente ou
domiciliado no exterior.
§ 1° - Serão nulas as cláusulas que:
I limitem a produção, a distribuição ou a
comercialização, em violação às disposições normativas em
vlgor;
11 eXlmam qualquer dos contratantes das
responsabilidades por eventuais ações de terceiros,
decorrentes de vícios, defei tos ou violação de direi tos de
autor.
§ 2° O remetente do correspondente valor em
moeda estrangeira, em pagamento da remuneração de que se
tra ta, conservará em seu poder, pelo prazo de 5 (cinco)
anos, todos os documentos necessários à comprovação da
lici tude das remessas e da sua conformidade ao caput deste
artigo.

Art. 14 - Nos casos de transferência de tecnologia


de programa de computador, o Instituto Nacional da
Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos
contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.
Parágrafo único Para o registr o de que trata
este artigo, é obrigatória a entrega, por parte do
fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do código-fonte comentado, memoria l
descritivo, especificações funcionais internas, diagramas,
fluxogramas e outros dados técnicos necessários à absorção
da tecnologia.

10

Art. 15 - Esta lei entra em vlgor na data de sua


publicação.
Art. 16 - Fica revogada a Lei nO 7.646, de 18 de
dezembro de 1987.
cÂMARA DOS DEPUTADOS, de janeiro de 1996.
Às Comissões :
Ciência e Tec . Comunica~ão e Informatica
Educação. ~ul tura e Desp~rt-~----...
Constltulçao e Justlça e e ..-L.o- - .

c
t;

Em ) ~ O 1 ':J~
~"'r\:' ~o~~

Emendas do o ao Projeto de Lei da


Câmara nO ] 4, de 1996 (PL nO200, de 1995, na
Casa de Origem), que "dispõe sobre a proteção
da propriedade intelectual de programa de
computador, sua comercialização no País, e dá
outras providências".

Emenda n° 1
(Corresponde à Emenda n° 8 - CE)

Dê-se ao Título I a seguinte redação :


, "CAPÍTU LO I
\
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES"

Emenda n° 2
(Corresponde à Emenda n° 9 - CE)

Dê-se ao Título II a seguinte redação :


"CAPÍTULO II
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO"

Emenda n° 3
(Corresponde à Emenda n° 10 - CE)

Dê-se ao § ] 0 do art. ) 0 a seguinte redação:


"§ I ° Não se aplicam ao programa de computador as disposições
relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor
de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor
de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação,
mutilação ou outra modificação do programa de computador que prejudiquem
a sua honra ou a sua reputação ."
2

Emenda n° 4
(Corresponde à Emenda n° 11 - CE)

Dê-se aos §§ 1° e ) 0 do al1. 3° a seguinte redação:


" § 1° O pedido de registro estabelecido neste artigo deverá conter, pelo
menos as seguintes informações :
I - os dados referentes ao autor do programa de computador e ao titular,
se distinto do autor, sejam pessoas físicas ou jurídicas;
II - a identificação e descrição funcional do programa de computador; e
III - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes
para identificá-lo e caracterizar sua originalidade, ressalvando-se os direitos
de terceiros e a responsabilidade do Govemo .
§ 2° As informações referidas no inciso 111 do parágrafo anterior são de
caráter sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a
requerimento do próprio titular. "

Emenda n° 5
(Corresponde à Emenda n° 12 - CE)

: Dê-se ao § 3° do art. 4° a seguinte redação :


"§ 3° O tratamento previsto neste artigo será aplicado nos casos em que
o programa de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e
assemelhados ."

Emenda n° 6
(Corresponde à Emenda n° 13 - CE)

Dê-se ao inciso 11 do a11. 6° a seguinte redação:


"11 - a citação parcial do programa, para fins didáticos, desde que
identificados o programa e o titular dos direitos respectivos ;"

Emenda n° 7
(Corresponde à Emenda n° 14 - CE)

Dê-se ao Título IH a seguinte redação:


"CAPÍTULO IH
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR"
Emenda n° 8
(Corresponde à Emenda n° 1 - CCJ)

Inclua-se o seguinte artigo, após o art. 7°, renumerando-se os demais :


" Art. O contrato de licença de uso de programa de computador, o
documento fiscal correspondente, os suportes fisicos do programa ou as
respectivas embalagens, deverão consignar, de forma facilmente legível pelo
usuário, o prazo de validade técnica da versão comercializada."

Emenda n° 9
(Corresponde às Emendas nOs 2 - CCJ, 16 e 17 - CE)

Dê-se a seguinte redação ao art. 8°:


" Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular
dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica
obrigado, no território nacional, durante o prazo de validade técnica da
respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuários a prestação de serviços
técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa,
consideradas as suas especificações.
Parágrafo único . A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação
comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa
indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros. "

Emenda n° 10
(Corresponde à Emenda n° 3 - CCJ)

Suprima-se o art. 9°.

Emenda n° 11
(Corresponde à Emenda n° 4 - CCJ)

Suprima-se o art. 10.

Emenda n012
(Corresponde à Emenda n° 18 - CE)

Dê-se a seguinte redação e renumeração para o Título IV:


"CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES"
Emenda n° 13
(Corresponde à Emenda n° 19 - CE)

Suprima-se o inciso II do § 3° do art. 11 .

Emenda n° 14
(Corresponde às Emendas nOs 5 - CCJ e 20 - CE)

Suprimam-se o inciso IH do § 3° e o § 4°, ambos do art. 11 .

Emenda n° 15
(Corresponde à Emenda n° 21 - CE)

Transforme-se o atual § 5° do art. 11 em artigo .

Emenda n° 16
(Corresponde à Emenda n° 22 - CE)

Dê-se ao § 3° do ali. I ') a seguinte redação :


"§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e
apreensão observarão o disposto no aIiigo anterior. "

• Emenda n° 17
(Corresponde à Subemenda da CCJ às Emendas nOs 6 e 7 - Plenário)

Dê-se ao § 4° do art. 12 a seguinte redação :


"§ 4° Na hipótese de serem apresentadas, em JUÍzo, para a defesa dos
interesses de qualquer das palies, informações que se caracterizem como
confidenciais, deverá o juiz detenninar que o processo prossiga em segredo de
justiça, vedado o uso de tais informações também à outra parte para outras
finalidades ."
Emenda n° 18
(Corresponde às Emendas nOs 15 e 23 - CE)

Dê-se ao Título V a seguinte redação, inserindo nele o alto 7° como seu attigo
. .
pnmeIro:
"CAPÍTULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇÃO E DE
TRANSFERÊ CIA DE TECNOLOGIA"

Emenda n° 19
(Corresponde à Emenda n° 24 - CE)

Acrescente-se antes do art. 15 o seguinte Capítulo:


"CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS"

Senado Federal, em .22 de janeiro de 1998

Senador tonio Carlos


Presidente do Senado Fed

vpll.
• .' LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

,
CODIGO DE PROCESSO CIVIL

LEI N° 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973

Institui o Código de Processo Civil.

LIVRO I
Do Processo de Conhecimento
.......................................................................................................
,
TITULO II
Das Partes e dos Procuradores
.......................................................................................................

CAPÍTULO II
I
I Dos Deveres das Partes e dos seus Procuradores
\ .......................................................................................................

SEÇÃO II
Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual

Art. 16 - Responde por perdas e danos aquele que pleitear


de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Art. 17 - Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei
ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
111 - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do
processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou
ato do processo;
VI - provocar incidentes manifestamente infundados.

r ,
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA t' ~
,
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI l
o
O
-
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.$ cY
..( ~ .,- .., ....
-
* Artigo com redação determinada pela Lei número 6.771, de 27 de março de
1980.
Art. 18 - O juiz, de ofício ou a requerimento, condenará o
litigante de má-fé a indenizar à parte contrária os prejuízos que
esta sofreu, mais os honorários advocatícios e as despesas que
efetuou.
* Artigo, "caput", com redação dadape/a Lei número 8.952, de 13 12 199-1.
§ 1° - Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o
juiz condenará cada um na proporção do seu respectivo interesse
na causa, ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar
, .
a parte contrana.
§ 2° - O valor da indenização será desde logo fixado pelo
juiz, em quantia não superior a vinte por cento sobre o valor da
causa, ou liquidado por arbitramento.
* § r com redação dada pela 1,ei número 8.952, de 13 12 199-1.
.......................................................................................................
.......................................................................................................
..

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

LEI N° 7.646, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1987


DISPÕE QUANTO À PROTEÇÃO DA
PROPRIEDADE INTELECTUAL
SOBRE PROGRAMAS DE
CO~UTADOR E SUA
COMERCIALIZAÇÃO NO PAÍS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

,
TITULO I
Disposições Preliminares

Art. 10 _ São livres, no País, a produção e a comercialização


de programas de computador, de origem estrangeira ou nacional,
assegurada integral proteção aos titulares dos respectivos
direitos, nas condições estabelecidas em lei.
Parágrafo único. Programa de computador é a expressão de
um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou
codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de
emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento de
informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital, para fazê-los funcionar
de modo e para fins determinados .
.............................................................. .........................................
.......................................................................................................
SINOPSE

IDENTIFICAÇÃO
NUMERO NA ORIGEM : MSG 00275 1995 MENSAGEM
ORGÃO DE ORIGEM : PRESIDENCIA DA REPUBLICA 08 03 1995
SENADO : PLC 00014 1996
CAMARA : MSC 00275 1995 PL. 00200 1995
AUTOR EXTERNO : EXECUTIVO FEDERAL
EMENTA DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL DE
PROGRAMA DE COMPUTADOR, SUA COMERCIALIZAÇÃO NO PAIS, E DA OUTRAS
PROVIDENCIAS.
DESPACHO INICIAL
(SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCI)
ULTIMA AÇÃO
RMCD REMETIDO A CAMARA DOS DEPUTADOS
22 OI 1998 (SF) SUBSECRET ARlA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP)
1648 RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 22 DE JANEIRO DE 1998.
ENCAMINHADO A:
(SF) SUBSECRET ARlA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP) EM 22 01 1998
TRAMITAÇÃO
25 01 1996 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITURA
.., 2501 1996 (SF) MESA DIRETORA
I DESPACHO A CCl

DSF 26 OI PAG 0900 .
1402 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCI)
RELATOR SEN LUCIO ALCANT ARA.
06 05 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCI)
DEVOL VIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MATERIA EM CONDIÇÕES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
0905 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCI)
ENCAMINHADO AO RELATOR, SEN LUCIO ALCANT ARA, ATENDENDO
SUA SOLICITAÇÃO PARA REEXAME DA MATERIA.
10 05 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCI)
DEVOL VIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MA TERIA EM CONDIÇÕES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
26 06 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCI)
PARECER, SEN LUCIO ALCANT ARA, FAVORA VEL A MA TERIA COM
EMENDAS 001 A 005 - CCl (FLS 64 A 72) .
0207 1996 (SF) PLENARlO (PLEN)
LEITURA PARECER 389 - CCJ, SENDO ABERTO O PRAZO DE 05
(CINCO) DIAS UTEIS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS, NOS
TERMOS DO ART. 235 , II, 'D', DO REGIMENTO INTERNO)
(MATERIA CONSTANTE DA PAUTA DA CONVOCAÇÃO
EXTRAORDINARlA)
DSF 0307 PAG 11256 A 11260.
REFIFICAÇÃO FEITA NO DSF 0507 PAG 11550.
09 07 1996 (SF) PLENARlO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 656. DO SEN JADER BARBALHO E
OUTROS LIDERES, DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMENTO
INTERNO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA EM ORDEM DO DIA
NA SEGUNDA SESSÃO ORDINARIA SUBSEQUENTE
DSF 10 07 PAG 11639.
1007 1996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
2
/

{/ I
1,-
i ~ 1

/.
~~

1, "

ANEXEI AS FLS . 75 AVULSO DA MSG 00288 1996, DO PRESIDENTE


DA REPUBLICA DE CONVOCAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL PARA O
PERIODO DE O1 A 31/07/96, DA QUAL CONSTA A PRESENTE
PROPOSIÇÃO.
11 07 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TURNO UNICO, DEPENDENDO
DE PARECER SOBRE AS EMENDAS OFERECIDAS A MESA (EM REGIME
DE URGENCIA - ART 336, 'B', DO REGIMENTO INTERNO).
11 07 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ 674, DO SEN EDISON LOBÃO E
OUTROS LIDERES, SOLICITANDO A EXTINÇÃO DA URGENCIA.
11 07 1996 (SF) PLENARIO (pLEN) LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ 674, DO
SEN EDISON LOBÃO E
OUTROS LIDERES, SOLICITANDO A EXTINÇÃO DA URGENCIA.
DSF 12 07 PAG 11897E 11898.
RETIFICAÇÃO FEITA NO DSF 16707 PAG 12127 E 12128.
11 07 1996 (SF) SUBSEC. COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ANEXEI AS FLS . 77 A 79, AS EMENDAS 6 E 7, DOS SEN JADE R
BARBALHO E ESPERIDIÃO AMIN, RESPECTIVAMENTE, OFERECIDAS A
PROPOSIÇÃO NO PRAZO PREVISTO NO ART. 235. lI, 'D'. DO
REGIMENTO INTERNO.
16 07 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 689, DO SEN JADER BARBALHO. E
OUTROS LIDERES, DE URGENCIA - ART 336, 'B' , DO REGIMENTO
INTERNO, DEVENDO A MA TERIA SER INCLUIDA EM ORDEM DO DIA
NA SEGUNDA SESSÃO ORDINARIA SUBSEQUENTE
DSF 1707PAG 12149.
18 07 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
1030 LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 708, DO SEN JADE R
BARBALHO E OUTROS LIDERES, DE EXTINÇÃO DA URGENCIA,
VOLTANDO A MATERIA A SUA TRAMITAÇÃO NORMAL .
18 07 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
COMUNICAÇÃO PRESIDENCIA QUE, NOS TERMOS DO ART. 48, DO
REGIMENTO INTERNO, DESPACHA A MATERIA TAMBEM A CE .
DSF 19 07 PAG 12429.
18071996 (SF) SUBSEC. COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
JUNTEI AS FLS. 82 A 84. PUBLICAÇÃO DAS EMENDAS 6 E 7.
PUBLICADAS NO DSF DE 16 DE JULHO DO CORRENTE, FLS . 12127
A 12129.
1807 1996 (SF) SUBSEC. COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
A CCJ PARA SE MANIFESTAR SOBRE AS EMENDAS 6 E 7 - PLEN E
A CE PARA SE MANIFESTAR SOBRE O PROJETO.
19071996 (SF) SUBSEC. COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AO SCP, PARA ENCAMINHAMENTO A CCJ. E POSTERIOR REMESSA
ACE.
19 07 1996 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
A CCJ PARA EXAME DAS EMENDAS 6 E 7 - PLEN, DEVENDO A
SEGUIR IR AO EXAME DA CE (PARA ANALISE DO PROJETO E DAS
EMENDAS)
22 07 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
AO RELATOR, SEN LUCIO ALCANTARA, PARA EXAME DAS EMENDAS
6 E 7 - PLEN.
05 08 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
DEVOLVIDO PELO RELATOR. SEN LUCIO ALCANTARA, PARA
INCLUSÃO EM PAUTA.
1408 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCJ)
ANEXADO AO PROCESSADO PARECER DA COMISSÃO, PELA APROVAÇÃO
PARCIAL DAS EMENDAS 6 E 7 - PLEN NA FORMA DA SUBEMENDA
OI - CCJ QUE APRESENTA.
15081996 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
A CE, PARA EXAME DO PROJETO E DAS EMENDAS .
27 08 1996 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
AVOCAÇÃO PELO SEN ROBERTO REQUIÃO.
13 03 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
DEVOL VIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MATERIA EM CONDIÇÕES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
1009 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
RECEBIDO NESTA COMISSÃO SUBEMENDA A EMENDA 30 DO RELATOR,
DE AUTORIA DO SEN HUGO NAPOLEÃO, SENDO ENCAMINHADA COPIA
AO RELATOR, SEN ROBERTO REQUIÃO, PARA SUA MANIFESTAÇÃO.
23 10 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
A COMISSÃO REUNIDA NO DIA DE HOJE, APROVA O PARECER
F A VORA VEL, RESSALVADOS OS DESTAQUES, DO SEN ROBERTO
REQUIÃO E REJEITA A SUBEMENDA DE AUTORIA DO SEN HUGO
NAPOLEÃO, A EMENDA 30.
06 01 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
JUNTADAS NOTAS TAQUIGRAFICAS DA REUNIÃO DA COMISSÃO
EDUCAÇÃO EM 23 10 97.
20 OI 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
DURANTE A DISCUSSÃO DA MATERIA EM REUNIÃO DE 23 10 97
FORAM OFERECIDOS E APROVADOS, REQUERIMENTOS DE DESTAQUES
PARA VOTAÇÃO EM SEPARADO DAS EMENDAS DE RELATOR, DE
NUMEROS 3, 5, 6, 7, 8, 11 , 15, 16, 17, 20,22, 23 , 24,
25. 26. 27, 28, 32, 34 E 35. APROVADO O PARECER DO
RELATOR, F AVORA VEL AO PROJETO, RESSALVADOS OS DESTAQUES
APROVADOS EM 23 10 97.
20 OI 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (C E)
AS EMENDAS DESTACADAS SÃO REJEITADAS PELA COMISSÃO.
20 OI 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
ENCAMINHADO AO SACP COM O PARECER DA COMISSÃO F AVORA VEL
AO PROJETO, COM AS EMENDAS 8 A 24 - CE, QUE OFERECE
20 OI 1998 (SF) SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES PERMANENTES
ENCAMINHADO A SSCLS.
20 OI 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA E POSTERIORMENTE APROVADO O RQ. 032, DO SEN
SERGIO MACHADO E OUTROS LIDERES, DE URGENCIA - ART. 336,
'B', DO REGIMENTO INTERNO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA
EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DO SEGUNDO DIA UTIL
SUBSEQUENTE
DSF 21 OI PAG 0965 E 0992 .
2101 1998 (SF) SUBSEC COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
MATERIA CONSTANTE DA PAUTA DA 6a SESSÃO LEGISLATIVA
EXTRAORDINARIA DA 50a LEGISLATURA, DE 06 DE JANEIRO A
13 DE FEVEREIRO DE 1998.
2101 1998 (SF) SUBSEC COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
JUNT ADA COPIA DAS NOTAS T AQUIGRAFICAS DA REUNIÃO DA
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO - CE, REALIZADA NO DIA 20 DE JANEIRO
DO CORRENTE, DE FLS. 143 A 188.
21 01 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA PARECERES 036 - CCJ, SOBRE AS EMENDAS 6 E
7 - PLEN; E 037 - CE, SOBRE O PROJETO E AS EMENDAS, AMBOS
CONCLUINDO FAVORA VELMENTE, O DA CCJ, NOS TERMOS DE
SUBEMENDA AS EMENDAS 6 E 7 - PLEN, E O DA CE, NOS TERMOS
DAS EMENDAS 8 A 24 - CE.
DSF 22 01 PAG
2101 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA.
22 01 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TURNO UNI CO (EM
REGIME DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMENTO
INTERNO)
22 01 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 DISCUSSÃO ENCERRADA, APOS USAREM DA PALAVRA OS SEN
ROBERTO REQUIÃO, JOSE EDUARDO DUTRA E W ALDECK ORNELAS .
22 01 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADO O PROJETO, RESSALVADAS AS EMENDAS E
A SUBEMENDA, COM OS VOTOS CONTRARIOS DOS SEN JOSE EDUARDO
DUTRA, BENEDITA DA SILVA. LAURO CAMPOS E MARINA SILVA.
22 01 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DOS RQ. 043 A 046, SUBSCRITOS PELO
SEN JOSE EDUARDO DUTRA, DE DESTAQUES PARA VOTAÇÃO EM
SEPARADO DAS EMENDAS 3. 4, 2 E 1 - CCJ, RESPECTIVAMENTE.
22 01 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADAS, EM GLOBO, AS EMENDAS 5 - CCJ, E
8 A 24 - CE, NÃO DESTACADAS. DE PARECERES FAVORA VEIS .
22 OI 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 VOT AÇÃO APROVADA A SUBEMENDA DA CCJ AS EMENDAS 6 E
7 - PLEN, SENDO AS MESMAS PREruDICADAS .
22 01 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 APROVADAS AS EMENDAS 3, 4. 2 E 1 - CCJ, DESTACADAS,
COM OS VOTOS CONTRARIOS DOS SEN JOSE EDUARDO DUTRA.
ABDIAS NASCIMENTO, LAURO CAMPOS E ROBERTO REQUIÃO, JUNIA
MARISE E EMILIA FERNANDES .
22 01 1998 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CDIR, PARA A REDAÇÃO FINAL.
22 OI 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 LEITURA PARECER 039 - CDIR, OFERECENDO A REDAÇÃO
FINAL. RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
22 OI 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADA A REDAÇÃO FINAL, SEM DEBATES .
22 OI 1998 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CAMARA DOS DEPUTADOS.
DSF 2301 PAG
22 01 1998 (SF) SUBSEC. COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
PROCEDIDA A REVISÃO DA REDAÇÃO FINAL.
22 01 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ENCAMINHADO A SSEXP. L , ~
2201 1998 À CÂMARA DOS DEPUTADOS COM O OFÍCIO SFIN° .í3./r(1

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Ofício n° 8'''' (SF) " .

Senhor Primeiro-Secretário,

Comunico a Vossa Excelência que o Senado Federal


aprovou, em revisão e com emendas, o Projeto de Lei da Câmara n° 14, de 1996
(PL nO 200, de 1995, nessa Casa), que "dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras
providências" .
Em anexo, encaminho a Vossa Excelência os autógrafos
referentes às emendas em apreço, bem como, em devolução, um da proposição
primitiva.

Senado Federal, e 2 de janeiro de 1998


~ (]
"):> Q --'- \.j ."-- ~

etario, em exercício

t RIMEIRA SECRETARIA
Em , d ~ I C i I 19 c"\ ô . Ao Senhor
-_. ..... ...... .
.. ,,-

---
Secretário-Geral da Mesa.

- '
Deputado U . IRATAN AGUI R
Primeiro Secr.tário

A Sua Excelência o Senhor


Deputado Ubiratan Aguiar
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados
vpl/.
SENADO FEDERAL
PROJETO DE LEI DA CÂMARA
N° 14, DE 1996
. \N.9. 2.00/95, na Casa de origem)
De lllICI:lOVa do Presidente da República

Dispõe sobre a proteção da proprie- § 22 Fica assegurada a tutela dos direitos rela-
dade intelectual de programa de compu- tivos a programa de computador pelo prazo de 50
tador, sua comercialização no País, e dá (cinqüenta) anos, contados a partir de 12 de janeiro
outras providências. do ano subseqüente ao da sua publicação ou, na
ausência desta, da sua criação.
O Congresso Nacional decreta:
§ 32- A proteção aos direitos de que trata esta
TÍTULO I lei independe de registro.
Disposições Preliminares § 42 Os direitos atribuídos por esta lei ficam as-
segurados aos estrangeiros domiciliados no exterior,
Art. 12 Programa de computador é a expressão
desde que o país de origem do. programa conceda,
de um conjunto organizado de instruções em lingua-
aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil,
gem natural ou codificada, contida em suporte físico
direitos equivalentes.
de qualquer natureza, de emprego necessário em
§ 52 Inclui-se dentre os direitos assegurados
~qui~~s a~omáticas de tratamento da informação,
por esta lei e pela legislação de direitos autorais e
diSpOSitiVOS, Instrumentos ou equipamentos periféri-
conexos vigentes no País aquele direito exclusivo de
COS, baseados em técnica digital ou análoga para
autorizar ou proibir o aluguel comercial, não sendo
fazê-Ios funcionar de modo e para fins determinados.
esse direito exaurível pela venda, licença ou outra
TÍTULO II " forma de transferência da cópia do programa.
Da proteção aos direitos de autor e do registro § 62 O disposto no parágrafo anterior não se
Art 22 O regime de proteçãJ à propriedade inte- aplica aos casos em que o programa em si não seja
lectual de programa de co~Lia::jor é o conferido às objeto essencial do aluguel.
obras literárias pela legislaçãJ de direitos aLiorais e Art. 32- Os programas de computador poderão,
a critério do titular, ser registrados em órgão ou enti-
conexos vigentes no País, observado o disposto
nesta lei. dade a ser designado por ato do Poder Executivo
§ 12 Não se aplicam aos programas de compu- por !~ici~tiva do Ministério responsável pela polí~
tador as disposições relativas aos direitos moráis, de clencla e tecnologia.
ressalvado o direito do autor de reivindicar, a qualquer § 1Q O titular do direito de autor sobre progra-
tempo, a patemidade do programa de computador. ma de computador ~ubmeterá ao órgão designado
na forma deste artigo, quando do pedido de registro :
.'".
>< I - os dados referentes ao autor do programa pia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico,
u de computador, seja pessoa física ou jurídica, bem hipótese em que o exemplar original servirá de sal-
como do titular, se outro, a identificação e sua des- vaguarda;
crição funcional; 11 - a citação parcial, para fins didáticos, desde
11 - os trechos do programa e outros dados que que identificados o titular dos direitos e o programa a
considerar suficientes para caracterizar sua criação que se refere;
independente, ressalvando-se os direitos de tercei- 111- a ocorrência de semelhança de programa
ros e a responsabilidade do governo. a outro, preexistente, quando se der por força das
§ 22 As informações referidas no inciso 11 do características funcionais de sua aplicação, da ob-
parágrafo anterior são de caráter sigiloso, não po- servância de preceitos normativos e técnicos. ou
dendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a de limitação de forma alternativa para a sua ex-
requerimento do próprio titular. pressão;
Art 4Q Salvo estipulaçã"o em contrário, perten- IV - a integração de um programa, mantendo-
cerão exclusivamente ao empregador, contratante se suas característica~ essenciais, a um sistema
de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao aplicativo ou operacional , tecnicamente indispensá-
proqrama de computador, desenvolvido e elaborado vel às necessidades do usuário. desde que para o
. durante a vigência de contrato ou de vínculo estahr uso exclusivo de quem a promoveu .
tário , expressamente destinado à pesquisa e desen-
volvimento, ou em que a atividade do empregado,
TíTULO 111
contratado de serviço ou servidor seja prevista, ou
Das garantias aos usuários de
ainda, que decorra da própria natureza dos encar-
programas de computador
gos concernentes a esses vínculos.
§ 12 Ressalvado ajuste em contrário, a com- Art 72 O uso de programa de computador no
pensação do trabalho ou serviço prestado limitar-se- País será objeto .de contrato de licença.
á à remuneração ou ao salário convencionado. Parágrafo único. Na hipótese de eventual ine-
xistência do contrato referido no caput deste artigo,
§ 2º Pertencerão, com exclusividade, ao em-
o documento fiscal relativo à aquisição ou licencia-
pregado, contratado de serviço ou servidor os direi-
mento de cópia servirá para comprovação da regu-
tos concernentes a programa de computador gerado laridade do seu uso.
sem relação com o contrato de trabalho, prestação Art. 82 Aquele que comercializar programa de
de serviços ou vínculo estatutário, e sem a utiliz3ção computador, quer seja titular dos direitos de programa
de recursos, informações tecnológicas, segredos in- de computador, quer seja titular dos direitos de comer-
dustriais e de negócios, materiais, instalações ou cialização, fica obrigado, nv território nacional, a:
equipamentos do empregador, da empresa ou enti- I - divulgar, sem ônus adicional , as correções
dade com a qual o empregador mantenha contrato de eventuais erros;
de prestação de serviços ou assemelhados, do con- II - assegurar, aos respectivos usuários, a pres-
tratante de serviços ou órgão público. tação de serviços técnicos cofTl)lementares relativos
§ 3º O mesmo tratamento conferido no caput ao adequado funcionamento do programa de com-
putador, consideradas as suas especificações;
deste artigo e no seu § 2º será aplicado nos casos
111 - responder pela qualidade técnica, bem
em que o programa de computador fo r desenvolvi-
..... como pela qualidade da sua fixayão ou gravação
do por bolsistas, estagiários e assemelhados, nos respectivos suportes físicos.
mesmo na ausência de contrato ou vínculo estatu- § 12 Quando um programa de computador
tário. apresentar relação de dependência funcional com
Art 5º Os direitos sobre as derivações autori- outro programa, deverão ser caracterizadas perante
zadas pelo titular dos direitos de programas de com- o usuário, inequivocamente, as responsabilidades
putador, inclusive sua exploração econômica, per- individuais dos respectivos produtores ou titulares
tencerão à pessoa autorizada, que as fizer, salvo es- dos direitos de comercialização, quanto ao funciona-
tipulação contratual em contrário. mento conjunto adequado dos programas.
Art 6º Não constituem ofensa aos direitos do § 2º Caberá ação regressiva contra antecesso-
titular de programa de computador: res titulares dos direitos de programa de computador
I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia ou seus titulares de direitos de comercialização.
Art 92 O titular dos direitos de prog rama de
legitimamente adquirida, desde que se destine à có-
computador, ou titulares de direitos de comercializa-
3
ção , na sl:~ação de retirada de circulação comercial apreensão das cópias produzidas ou come rci ~l i z a~
do progía,T13 G2 CC:TIpui:aoor fica obrigado a : das com violação de direito de autor, suas verso es e
I - ccmul,icar o fato ao público pela imprensa ou, derivações, em poder do infrator ou de quem as. es-
alternativamente, mediante notificação devidamente teja expondo. mantendo em depósito, reproduzindo
comprovada. dirigida a cada usuário do programa; ou comercializando.
II - cumprir o disposto no art 8º desta lei por Art 12. Independentemente da ação penal, o
um prazo de 5 (cinco) anos, a partir da comunicação prejudicado poderá intentar ação para proibirao ~n .
de que trata o inciso anterior, salvo se o titular dos df.-
trator a prática do ato incriminado , com ccml~açao
rei tos de prog rama de computador efetuar a justa inde-
de pena pe-:;uniária para o caso de transgressao do
nização de eventuais prejuízos causados a terceiros,
Art 10 Alé m do que dispõe esta lei, a comer- preceito.
cialização de prog rama de computador sujeita-se § 1Q A ação de abstenção de prática de ato po-
adicionai mente ao estabelecido no Código de Prote- derá ser cumulada com a de perdas e danos pelos
ção ao Consumidor. prejuízos decorrentes da infração.
§ 2Q Independentemente de ação cautelar pre-
TITULO IV
paratória, o juiz poderá conceder me~ida lIminar
Das Sanções e Penalidades
proibindo ao infrator a prática do ato Incnmlnado.
Art. ~ 1. Violar di rei tos de autor de programa de nos termos deste artigo.
compuraaor:
§ 3º- N6S procedimentos cíveis, as medidas
pená - detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois)
cautelares de busca e apreensão observarão o di S-
anos ou muita
posto no § SQ do artigo anterior.
§ ~ c. Se\lio lação co nsistir na reprodução. por
á
§ 4 Q A ação civil, proposta com base em viola-
qualq ~J er meio. de programa de computador, no todo
ção dos direitos relativos à propriedade intelectual
ou em parte, para fins de co mércio. sem autorização
sobre programa de computador, correrá em segredo
expressa do autor ou de qU8m o represente:
de justiça.
Pena - Reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e
multa.
§ 52 Será responsabilizado por perdas e danos
§ 2 ~ Na mesma pena do ['~rágrafo anterior in- aquele que requerer e promover as medidas previs-
tas nesta e no artigo anterior, agindo de má-fé ou
com,:: quem vende, expõe à venaa, introduz no País,
adquit'E': , oculta ou tem em depósito , para fins de co- por espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro.
mercio, orig,nal Ou cOpia de programa de computa- nos termos dos arts. 16, 17 e 18 do C6ciigo de Pro-
dor, produzido com violação de direito autoral . cesso Civil.
§ 3 ' Nos crimes previsto s neste artigo , somen-
TíTULO V
te se procede mediante queixa. salvo :
Das Disposições Gerais
I - quando praticados em prejuízo de entidade
de direito público, autarqu ia, empresa pública. so-
Art 13. Os atos e contratos de licença de direi-
ciedade de eco nomia mista ou fundação instituída
tos de comercialização referentes a programas de
pelo público;
computador de origem externa deverão fixar , quanto
II - nos casos previstos nos §§ 1Q e 2'2 deste
aos tributos e encargos E..xigíveis , a responsabilidade
artigo;
pelos respectivos pagamentos e estabelecerão a re-
III - quando, em deco rrên cia de ato delituoso, muneração do titular dos direitos de programa de
resultár sonegação fisc al , perda de arrecadação .... computador residente ou domiciliado no exterior.
tr ibutáflá ou prática de quaisquer dos crimes con- § l Q Serão nulas as cláusulas que:
tra a ordem :ributária o u contra as relações de I - limitem a produção , a distribuição ou a co-
consumo mercialização, em violação às disposições normati-
§ 4 " No caso do inciso III do parágrafo anterior , vas em vigor;
a ex igibilidade de tributo, ou contribuição social e qual- 11 - eximam qualquer dos contratantes das res-
quer acessó rio, processar-se-á independentemente de ponsabilidades por eventuais ações de terceiros, de-
rep resentação. correntes de vícios, defeitos ou violação de direito
§ 5 ~ A ação pE:nal e as diligências preliminares de autor.
de busca e apreensão . nos casos de violação de di- § 2º- O remetente do correspondente valor em
reito de autor de programa de cqmputador, serão moeda estrangeira, em pagamento da remuneração
precedidas de vistoria , pcx:Jendo o juiz ordenar a de que se trata, conservará em seu poder. pelo pra-
zo de 5 (cinco) anos, todos os documentos necessá- fornecedor ao receptor de tecnologia, da docu-
rios à comprovação da licitude das remessas e da mentação completa, em especial do código-fonte
sua confonnidade ao caput deste artigo. comentado, memorial descritivo, especificações
Art. i 4. Nos casos de transferência de tecnolo- funcionais internas, diagramas, fluxogramas e ou-
gia de programa de computador, o Instituto Nacional tros dados técnicos necessários à absorção da tec-
da Propriedade Industrial fará o registro dos respec- nologia.
tivos contratos, para que produzam efeitos em rela- Art 15. Esta lei entra em vigor na data de sua
ção a terceiros. publicação.
.Parágrafo único. Para o registro de que trata Art. 16. Fica revogada a Lei nQ 7.646, de 18 de
este artigo, é obrigatória a entr~a, por parte do dezembro de 1987.

Mensagem n° 275, de 8 de março de 1995.

Senhores Membros do Congresso Nacional.

Nos termos do art. 61 da Constituição Federal, submeto à elevada deliberação de


Vossas Excel!ncias. acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado da
Ci!ocia c Tecnologia. o texto do projeto de lei que "Dispõe sobre a proteçlo da propriedade
intelectual' de programas de computador. sua comercialização no p~ e dá outras providências-.

BrasOia
. I 8 de de 1995.

Fernando Henrique Cardoso.

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 34, DE 1994-MCT

Ex~lentissimo Senhor Presidente da República,

A partir de 1990, atendendo a uma nova realidade econômica mWldial, a


reserva de mercado ~ o setor de Informática foi substituída de fonua gradual
por uma politica de inscrçJo ao mercado internacional, tendo como novo
modelo a compctitividadc.

'><"
.;;; Este modelo foi consolidado com a sanç10 da Lei n° 8.248, de 23 de
u outubro de 1991, que aia instrumentos de estimulo ao desenvolvimento deste
11:
ao setor DO Pais. em substittliçlo aos mecanismos de pro~ do mercado que
ao
.... 0 fundamentll~ a poUtica anteriormente vigente, ao meSiDO tempo em que
ÕO . expõe o mercado brasileiro de informática à c:ompctiç1o internacional.
ON
N
Não obstante, o importante segmento de programas de comput4idor,
ferramenta indispensável à modemizaçao de qualq<ler atividade econômica,
continua pautado por uma política protecionista, em função de não se ter
logrado a apreciação do Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo. em
1991, ao Congresso Nacional, dispondo sobre a propriedade intelectual e
comercialização de programas de computador no Pais. Este Projeto de Lei
tramita na Câmara dos Deputados sob o número 997191 .

Em decorrência., o segmento ' de programas de computador continua


regido pela Lei n° 7.646, de 18 de dezembro de 1987, visto que por exigencia
legal este deve ser objeto de lei especifica. A Lei 7646/87 é, sob diversos
aspectos, acentuadamente anacrônica em função do novo modelo de
desenvolvimento da política brasileira de lnformatica.

Além disso. ' em vista do tempo transCOmdo, mesmo o projeto


encaminhado pelo P~er Executivo ja se encontra ~efasado em vista do novo
modelo. bem como ' das recentes evoluções nas convenções internacionais
disciplinadoras da propriedade intelectual, em especial o Acordo sobre
Aspectos dos Direi~os de Propriedade lntelecrual relacioruldos ao ComércIO
(TRIPS) da Rodada Uruguai do GATI e as recentes discussões de um possível
protocolo à Convenção de Berna.. no imbito da Organização MWldial de
Propriedade Intelectual (OMPr).

Assim sendo, a fim 'de harmonizar a legislação sobre programas de


computador ao novo contexto legal do setor de Informática., julgo conveniente
sugerir a retirada do Projeto de Lei n° 997191 do Congresso Nacional,
concomitantemente com a apresentação do anexo Projeto de Lei que submeto
li . apreciação de Vossa Excelência, já aderente ao novo- paradigma de
desenvolvimer..,~ di politica brasileira de informática e às convenções
. '.
tntemaclOnalS .

Adicionalmente, tendo em vista que os demais segmentos do setor de


informática ja estlo regidos pela nova política desde 1991, recomendo que o
novo projeto encaminhado pelo Poder &ecutivo tramite em regime de
urgênciA, nos tomos do artigo 64 da Coostitui~ Federal.

Respeitosamente,

.JÓst ISRAEL VARGAS


Ministro da Ciêncía e Tecnologia

ANEXO À EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS N" 034,


DE/!6 DE OUTUBRO DE 1994

1. SiIrlLu do prDbIoM DII d4 si.tJllIÇ40 9"e TecÚUM prtwúlbu:ias:

o 43 da Lei n- 7.232, de 29 de outubro de 1984, estabelece que "m.atériu


art.
referentes a programas de comptttador e docmru=nração técnica associada
("software") (VET".00) c aos direitos re1arivos à privacidade, com direitos da
personalidade, por sua w-ingência., sede> objeto de leis específicas.. a serem
aprovadas no Congresso NuiOiW". A politi~ de informáti~ foi alterada pela
Lei oe 8.248, de 23 de outubro de .1991, que dispõe sobre a competitividade e
capacitaç~o do setor de informática no País e dá outra.s provi~cias. altermdo
de forma significativa o modelo de desenvolWnento deste setor DO Pais.
Porém, esta atualização não alcançou o segmento de programas de computador
que, em função da exigência legal acima citada, é regido por dispositivo lepJ
distinto expresso na Lei 7.646, de 18 de dezembro de 1987. Em 1991, o Poder
Executivo encaminhou Projeto de Lei ao Congresso que, desde entlo, tramita
no Legislativo sob o número Y97191. Outrouim, em funçlo da cvoluçlo do
tratamento da matéria DO c:ootexto intcmacioaal. em especial DO que tanF aos
aspectos de propriedade intelecn lll de proaramu de ('cmpJtadôf «moIidadgs

no Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados


ao Comércio' (TIUPS) da Rodada Uruguai do GATI, a proposta do ExccutiYo
que atualmente tramita DO Congresso Nacional tomou-se defasada

2. SOLMÇ6D ~ p,ovidbrcúu CO,.dda, IIll mLdiIüz P'OpDSIJI:

Visto que desde I 991 o setor de informáti~ é regido por novo contexto legal.
M
a exclusio do segmento de programas de computarlor do novo modelo de
~

desenvolvimento gera anacronismos na aplicaç~ da politica para o setor.


'><"
'"
(J
trazendo prejuíz.os aos agentes econômicos que nele atuam. Além disso. o País
In
O)
assumiu compromissos de compatibilizar a legislação nacional face aos novos
O) acordos celebrados DO âmbito da Rodada Uruguai do GATI.
.....~

00
oN o Projeto de Lei atualiza o texto que ora tramita no Congresso Nacional e o
N
o companbiliza com as alterações introduzjdas pelas referidos novos acordos.
:2Z
~-l
30..

NIo há.

, 4. CllStOs:

Não há.

A politica de desenvolvimento para o segmento de programas de computador:


dev='ia ter sido atualizada desde 1991, concomitanteme:Jte à an'alizaçlo da
politic:a de Informática. consolidada na Lei ne 8.248191 . .

NIo se aplica.

7. SúrJeu dD piUetC6 • 6,,10 jlUÚliCll:

Na elabonçlo do Projeto de Lei os quesitos do Anexo I do Deaeto De 468. de


6 de março de 1992. ÍOiam observados. O texto do Projeto nIo ÍDfi'iDF
dispositivos constitucionais e revcstMc de juridicidade • pelo que somos de
parecer pelo seu encaminhamcDto • aprcriaçlo superior.

Projeto originaI, enviado pelo Senhor Presidente da República.



o CONGRESSO NACIONAL dcaeta:
TIroLOI
DkpodçIG l'reJbrtJJuIra

Art. 1° ProIf'llD& do CO*III-rtwb 6 • expresslo de um coqjuaIo


OiINljzado de inmuç6cs em lingual"" oabnI. OU cOdificada, c;onticte em.
suporte fbico· de qualquer natureza. de emprego necessário em máquinas
automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou
equipamentos periféricos, baseados em técnica digital OU análoga, para ~los
fÚncionar de modo e para fins determinados.

TIluÚJ 11
DtI p,oteç40 40S DlrdJos de AIlIO' e • RqistTD
Art. 2° O regime de proteção à- propriedade intelectual de programas de
computador é o !'-Onferido às obras literárias pela Lei' n° -S .988, de 14 de
dezembro de 1973, observado o disposto nesta Lei.
§ 1° Não ~ aplicam aos programas de computador as disposições
relativas aos direitos morais. ressalvado o direito do autor de reivindicar, a
qualquer tempo, a paternidade GO programa de computador.
§ 2° A proteção aos direitos de que trata esta Lei indcpende de registro.
§ 3° Os direitos atnbuidos por esta Lei ficam assegurados aos
estrangeiros domiciliados DO exterior, desde que o pais de origem do proglama
cooceda , aos brasileiros e estrangeiros domiciliados DO Brasil. direitos
equivalentes aos que concede aos domiciliados naquele pais.
§ 4° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela Lei n°
5.988, de 14 de dezembro de 1973, aquele direito exclusivo de autorizar ou
proibir seu aluguel comercial. não sendo esse direito exaurível pela venda ou
outra forma de transferência da cópia do programa.
f 5° O disposto DO parágrafo anterior DãO se aplica aos casos em que O
programa em si não seja objeto essencial do aluguel.
Art. 3° Os programas, de computador poderao, a critério do titular,,- ser
registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI. de
conformidade com as normas estab.:lecidas por esse órgão.
f 1° O titular dos direitos de programa de computador submeterá ao
INPI. quando do pedido do registro, os dados referentes ao autor do programa,
seja pessoa tIsica oujuridica. bem como do titular. se outro. os trechos do
programa e outros dados que considerar suficientes para. caracterizar a criaçlo
iDdepc:ndente e identificar o programa de computador. ressalvaDdo-se os
direitos de terceiros e a responsabilidàd.e do Governo.
§ r ~ infonnaçOés téc::nicas que fundamentam O registro do de caráter
sigiloso, n.Io podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial OU a requerimento
do próprio titular.
Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertenc:erlo exclusivamente ao
~gadDr, contratante de serviços ou entidade geradora de viocu1o
e3tatutário, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e
elaborado durante a vi~çia de contràto ou de víDculo estBb!'ário,
expi essamente destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade
do empregado, contratado de serviços ou servidoÍ seja prevista. ou aUyl', que
decorra da pr6pria natureza dos encargos coocementes a esses \inculos.
f 1° Ressalvado aj~e em contrário, a compensaÇAo do tnIbaJho ou
serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.
f

§ 2° Pertencerto, com exclusividade, ao empregado. contratado de


serviços ou servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado
sem relaç10 ao contrato de trabalho. prestação de serviços ou vínculo
estatutário, e sem utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos
'industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador. contratante de serviços ou entidade geradora do vinculo
estatu&ário.
"'"
o;;;
U
§ 3° O mesmo tratamento conferido no çaput deste artigo e °no seu § 2°
U')
O)
O)
scn aplicado DOS casos em que o programa de computador for deseovolvido
~N por bolsistas, estagiários e assemelhados.
Cio
ON Art. 5° Os direitos sobre as derivações autori1.adas pelo titular dos
N

:::Z
o direitos de programa de computador, inciusive sua exploração ecoo6mica.
~ ...J pertencerão à pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação contraiual em·
3 D.. contrário . .

Art. 6° Nao constituem ofensa aos direitos do titular do programa de


computador:

I - a reprodliyJo, em um só exemplar, de cópia legitimamente ~da.


desde que se destine • cópia de salvaguarda ou armazenamento eletr6nico,
hipótese em que o exemplar original servirá de salvaguarda;

fi _ a citação parcial, para fins didáticos, desde que identificados o titl1!ar


dos mitos e o programa a que se refere~

m - a ocorrCncia de semelhança de programa a outro, pré-existente,


quando se der por força das caracteristicas fimcionais de sua ap~icaçJo, da
observADcia de preceitos legais, regulamen~ ou de normas téaUca.s, ou de
limitaçlo de forma alternativa para a sua expressão;

IV - a integração de um programa. mantendo-se suas caracteristicas


essenciais, a llm sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável
U nec:essidades do usuário, desde que para o oUS(t exclusivo de quem a
promoveu.
TiTULO 111
Da SIUIç6n ~ P~lIalúJadn

Art. ,. À violaçlo de direitos de autor de programa de ~


apIica-se o disposto DO Titulo In. Capitulo I, da Parte Especial do Código
Penal Brasileiro.

Pari&rafo úoico. A açIo penal eàs dilis!Dcias preliminares de busc:a e


aprtemlo, DO caSo de violaçlo de direito de autor de programas de
~il-rtador, serIo procedid ,,, de vistoria. podendo o jUiz ordenar a aq.eea.slo
du c6piu proclu'ridas ou comm:ialjzadas com violaçAo de direito de autor
o

o •

sua w:n6es • daiYaÇll5es. em poder do infrator ou de quem u eSteja expoodo.


IMDtcodo em depósito. iepcoduzindo ou comc:rcializaDd.

Art. r IDdepmdeutemcnte da açIo penal, o prejudicado podei' inteubit


lÇIo para proibir ao iD1i1tOr a pritica do ato incriminado, Cdm a minaçJo.4e
pcDa pec....i'ria para o caso de traDsgTessAo do preçcito.

f to A açIodo abstcoçJo de prática de ato poderá ser CUDllJlad.t com a


o

de perdas e dlMS pelos prejuízos decorrentes da Í1lÍJ'aCãO.


,

9
§ 2" Itvkpmdcntement.c de açlo cautelar preparatória. o juiz poderi
<:ooccder medida liminar proibindo ao infratOr a prari~ do ato incriminado, DOS
t.c:nDos deste artiSO·

§ 3- NOI prpc'Mimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e


apreendo observar"lo O disposto no parágrafo único do artigo anterior.

t ..- A lÇIo civil, pc oposta com base em ~ dos direitos relativos •


pcopcicdadc: intelcd'tI' sobre programas de computador, COIiO' em ..... edo de
justiça.

f se
Scri responsabilizado por perdas e danos aquele que rcquc:rer e
promover I:S medid.. previstas oeste e DO Irtigo anterior, aaindo de má-r~ ou
por espúito de emll'açlo, eapricbo ou erro grosseiro, DOS tennos dos arts 16, 17
a
e I do Código <k PrOC'CSso Civil.

T1rowlv
Das Dlspo~6G Genb

Art. rr
Os 1&01 e eootIatos de ~ de direitos de «cerci"izaçJo
iefeaadCI a POIIiIW&S de rompJtW!.or de oriacm extcma ÕC'\ialo fixar, quento
aos tributos e coc.. JUS cxiJiveis, I rcspoasabiJidade pelos RIpCCtiY'Ol
P'lammtOl e cstabdcccrto al"ClD1.lDCl1lÇ do titular dos dUcitos do proJrIIDI
de O"''1-Jtad«, f"'rid=te ou domia1iedo DO exterior.

t l- Scrio DU1u U c1'u."I" que:


a) limitem a produçIo, a distribuição ou a <:omdciaJizaçlo;

'b) cximcn qualquer doa c:oob ltantes da respoosibilidade 'PorC"Oc Uh!aj.


liÇOes de tc:rteiros. dccaien1ea de ~àos, defeitos ou violaçlo de direitos de
~. -

f r o jQ'ctcnte do <XlnespoOOcote valor em moeda estrM'p:ira. em


P'1'''<,dO da RIIIlJN1.;1o de que se U'Ita. c:ooscnará em seu poder, pelo
prazo de S (c:ioco) 1"01, tDdos OI dcx::.nnmtos oecesúrios • c:o",.ovaç:lo da
1'ccôda.dc dai JO'eI'" " da SUl cooformidade 110 -caput- deste artigo.

Art. 10. No. calOS de tr'IIDIfl:rmcia de . ;Ql()logia de proarmDU de


C(lC",",reAor, o Instjh.o Nariona1 da Piopciedade "ytustriaJ fará o rq;mo doa
relpocti..a. ~ pera que produmn efeitos em ~J'ÇIo • terceiros.

~ mim. hra o RJistros


de ~ trata este artigo, ~ obript6ria I
CIDb"ep. por parte do fOillCCedor 110 ,~ de tec:Dologia. da dcx:w"eotaçJo
ç.omp1c:ta. em especial do c:ódi~fODte COIJle:ltado, memorial descritiw,
elpccifiçações fimciooau ' e intcmas, diagramas, fluxogramas e outros dados
témiros OCCessáriOl • absorçIo da teav>logia.

Art. li. Esta Lei entra em vigor na data de ' publicaçJo.

Art. 12. Fica revogada a Lei n- 7.646, de ] de dezembro de 1987.


,,
LEGISLAÇÃO CITADA

VIU - .'deoronocrama - I !lXlÇao VIII -- as obru de d8enho. pintu-


LEI H. 6 . 11e& - DI: a DI:
de tmac-em • IOIZI em lupor- ra . ir .. .,ura. alCullura. e 11-
OU~ . .O 11& 11/73 &e rnaLerI&l; \otlTaflD;
IX - edllor - a pel..,. flliea 011 IX - .s iJunraçbea. c:artu 'toe,a-
n~gldG UI dlT~ltUS autoraIS ~ dá Ou- Jllndlca q . . adquIre o direi- flcaa e outras Obru aa mes-
t,o. pTO&lldtne/ o • • lo el:cl~'fO o. r~uçto ma nalurna;
".flca da obra; X - os proJelos. esboçOl e oor..
o Prcsld~nte d:l Rcpubllca
J[ - pIOGlI&«: plU\lcu concerntn~ a
,ralla. IOpoarel la. tn,,,nna-
"ec-
Faço ubt:r que u (:un"rc:;a;o Nulo- ., fonocr1flCO ou YkSeof~UICo rta. arqulLeLura. cenOlralla e
nDI dl'Crda ~ ..u "'II<")Uno a .seIUIO- - a JlP'" f\lk:a ou JuncUca qll" cl~nCI&;
\c ~I:
peta prlCDelra .... prOdIlS o lonoça- XI - obr.. de arl~ apllcadll.
U
ma ou o ylcSeotooosrama; d~e'Iue KU valOf .HII!>~ICO
Tllulo I
b, clnema\oCfU1co :... a, na 11- pc-. IlIssoclar'le 00 cara~r
Dispc)S/çut!J I'r~umlno.r.u &lC& ou JurldlCa que auume a InlCla- Ind.utnat ao oblelO Il Que
un. a cuotcknaç60 e a reaponaabl- nllver.-m lOoreposlas;
Art . 19 ~La L~I rt:"u'4I 0Ii d,rc:/~ IIcLade da feltuta da Obra cs. prO}eÇio XU - AI a4apl..;lçbea. trl&(! uçoea •
auloralli. eQ\.rnaendO-~ :.011 esU d~ em \ela; oulr.. lrans!orma,,<>n ae
nommilç.10 os Illrclloa ae aulor c d,- Xl - empresa ele radlodUIlI6o - obru orl"ln.r:u. duaa Que.
rt:Il.::; II ue lhe.- :>;&0 CUrlClt06 . pre.,iamenl.e au\orlz.adu •
a empresa de ractlO ou de
I l' Os ....lranKt'lros dOIOI~lh;\(Soa \e'-.,Isao, 011 meIO ~. e nAo lhes c:au.sando dano. M
00 ex\erlOr j('.urao al& prul~~.,u <t.... q" &:&n&DU\e. COID a uUlUa- "1X~nlarem como crlaçlo
aroraos. con""nçoc,:> l · \r-.. ~a<ft falllt- Çio ou ~o. de fio. procra- Intelectual nova .
l'ada& pdo Url&6ll. maa &O pUbUco;
Art. 7" Prote,em-.. cumo oor..
• 'l" Os I&pALrld,,' .,qUI l..a rolm-a.e. xn - artista - o ator. 1OcU1«. Inldeehlal& lOae~n<.lenla. Km pre-
po&r:& "" ele·II"•• d""LJI !.cl. ".~, nac'''- na rrador. cSecll mador. eao 1iOI'. JI.ÚIO cio. dIrei toe doa aulOres au
~~ do pa~ I'm ~ut: tenh.,," dunu- bailarino. muaaco. ou' ouU'O paria que AI conatltuem. U cole-
elllO. qllalquer In\erpnW. O\l . . . . ~ne.s ou aa compIlIÇ~. como ~ ....
eulanl. d. Obra 1I&er&na. ar- lu, oompendlOl. anlOlOClu. enclclO-
Art. 2' OI dlrclt.oa aulorala repu- uauea ou ctenUflca. pediu. ctlclOn.Uoa. ]Or nata, r.., 15 LA&,
t.IIm-~ . PIlrM 0& ~Ieltos li·lIi1b. bena
/IIUVelll . colelAneas de \.ra toe lecal •• de a.,.,~­
Art. 59 Nio caem no domink) da chca. CSe decllbe:s ou d. pareceres ~
Art. 'Jf lnlrrprcl:&m-lIe rntrlll~.­ UnlAo. do 1tat.&40. do DIlt.rSIo hOeral aunlatratlv«ll. pa.rlamenlares ou jua ...
mente os MKôc:_ JurldlcO& .obre dl- ou dCII MlUúc1plCll. u Obru ,Impl __ cll&l&. cJnd. que. peloa crlt.erioa 1ft
reilOA a uCorala. mente por ela aubyeftClOnaCSU. eeleçlo e oraanluçâo. OOIU\ltuam cri-
Ar'. •• Para «li efelCos dtUa leI. açao a.n\elecW&l.
Parirrato .mIco. Pertencem a
con&l4era-ae : Untio. _ lb&&dCII, IM DIltrlCo h- ParáCtafo unlco. Cada &ulOr
deral ou _ Munldptca, OI manua- ~na. neste ':.aJO, o MIl dinllO '0-
I - publkaçAo - a oomUDIee(AO cria Ck M\II &rqUlYCII. bI~ ou br. a lua produçao. e vv<Jera repro-
da obra IM plibUco. poe ql&&1-
quer f OnDa ou prooellO; r~. dUY1-la em lepilrado.
I~ - tr~ ou ",Ieto - • Art. r E' tllular \k dlrelLOl de
CllfllÃO. por meio ele oncsaa muLO D Maior. quem ad.&P14. lradul. arr"n~
radlC»""'1caa, de lOna, ou de Da oIwu PIlelect.... ou orquestra Obra calda no ·dOrnJnlO
aons e lmAl_; C:U't'tULO I
publico; 1.OCIa.,\a n60 pode. quem ~m
lU - reualWDlMAo - a etDlIIAO, ..... opor-.. a outra adaptaçao. ar-
&lmul~
transmllMo de IUD& em~
ou po&Sef1Or. da DOI 00'" .II"'«tllOlI JWOU,~.
ranjo. orquestraçto ou tr~uçao. &&l-
"0 .. for eopta Qa sua .
de racbodUIIIIo por ouua; Art. r SIo ODrU ID~II u Art. ,. A ~pl. d. Obra de arla
IV - reprocsuç6.0 - a cópia ele obra cnaçOta do eaptrI&.o. d. q&WqUft _ pl&auea rena pelo pN)prlO aulOl' e ...
IllerU1a. clenUflca ou aruI"ca 410 •• ler1ort.,de'. C&t.I oomo: eecurada • mesma proteçt.o de que
bem como de 'OOOCIama; IOZ& o ocl,mal.
Y - aontralaçAo - a ~ I - «liUna&. brochuraa. lolhe'. Art . 10. A pru~ .. obra inte-
DAo autorUa4a; c&I1a-miIalYU e outnla ..:n-
a; lectual abranre ti ~u titulo. K ou,'-
VI - obl&: na! • lnClUflfundl.,et com o ae Obra.
do lDamo lenHO. dlyuJ,ada ant.erlor-
ai fm ~aç60 - quando. pIQ-
dU&lcla em c.olDlUD. por doll ou maaa = -, Datw'aa;
mente por outro auCor.
aulor.. ; m - u Obru Aram&UcaI e CIta- Parqrafo ~nko. O titulo de pu-
lIIlUc»-muaklha; bllc.~ ~r1odlcaa . lnchwvt IOrnal&,
&1 an6nlma - quando nIo .. 1nCI1-
ca o DOme" lo au\« •. por aua detenD!- 6 pro~I(SO at6 um arlO apóll a ~-
IV - u oIIraa ooraocrutcu • paa..
D'Çto. ou por lei' dew:IoDhecldO; \M"ID'CU. a&J& aecuçAo da de leU Clltlmo nOmeN). aalYO ..
CI ~d6n1m& - qUINto o au\« c:tDIC& . . fix. por eacru." ou foram anuI 11. C&.IO "m que n.te ~a.
.. oelllta IOb nome supaaco q . . lhe por ouLta qualquer forma; lO te .Ie.,ar~ a dO ... anoa .
Dto pau1bW&& a IdmW~; Y - u -PCII~ IDIllKaIl. ~ ArS. 11. AI dtapoalÇOn desta I.
cI I lMdl&& - • q . . Mo b&Ja alOO D""m. ou DAo. MUa. n&o .. aplicam aoa "'xlOll de lr.Qta·
~.)eCO Ck publkaçAo; Y1 - u ooru . ca.nemalolrUICU e doa ou cun.,.nçOea, I'''.decr~. r..
I\IlamenlOl., dKI&bea Juélcla.. • , •
• 1 SlCS'UID& - a q.. _ p&aDtaque .. produ.M'I por quajQlMr
&pOI a mone do &UI«; pnI CI 'O an&lofo &O da C1De- mala a&oca oflclall.
maaocrafta;
" ociI1DU1a - a c:t~ pr11D''''
Da; vn - u Obr.. f~tcu ...
produsSdaa por quatq·... pro-
" ciertY&4& - a q ... coaallCUlnoo c.-o anUCIO IM da rocosra-
cnaçAo all\Onoma, relUlC& da aodap-
&acM cie obra ~; na. cs-s. que. pesa MCOtM
de leuOOjeto • pelai coDCll-
VII - forqrama - a "saeM. a- CIOeI d. lua neeuçao. po" "1Il Art. 12. Para ldentlflcar- .. como
cNlhamenw ~a. em ..- Me c:onalden4u ertllÇl' u- autor. podere I) ert~ ~,",f da oClra InlAto
porte mac.er~; tlaUea; lec:tuJtJ " .~ ~ r "\.nv "'om. CIYII. cocn-
11
'PlelO ou abrevlaóO al.t por aUa5 Inl- Art . 20 . S&lvo plOva em conuarlO. . aobrt a obra c1oemat08rt..flca ; IDU
el2.15 . .:lt ~u~6rt.:no ou de qualquer ~ autor &oql.&elc em c:ujo nome foi ~ ele s6 poderi Impedir a utlUzaçlo da
amal convenCionai . I1Iuada a obra intelectual. ou CIOna- pellcula após I<mtenç. JudICial pas·
$e do pedido de lIunclamenSo para .. da em Jui(adc .
Art . 13 . COlloSlder.-se autor da
oba, Inlclectual. nao havcndo prova a obra de en,enharta ou AnluUatuta.
Art. 27. Se o óono da oo~truçlo .
em contr6rlo. aquele q.Jc. por uma execuLada at,undo projeto arqultcLó-
da.s modaUd4&dc" de IdenttflcaçAo re- n\co por ~Ie aprovado. nela Introdu-
lerldu no artl,o an~rlor. u\'Cr. em Zir al~raç6e$. durante 5Ua execuç~
conformidade com o WIO. Indicada ou
anunclwa ..... qualld~ na aua uU - 0\1 apOa a ooncluslo. KID °
c:o~enU­
lIuçlo . c.vtnn.o I mento óo autor do projeto. poder~
e5te repudiar a pat.errudade da oon-
Parf.rr'afo 6nll:o . Na falLa de In- Duponç~ "dt",'JI4r" c:epçlo da obra modUlCAda. nÍlO $en-
dlcaçlo ou anuncIO. presum~se au- do licito ao proprl.eLUIO. a partir de
1()r da obra Intelectual. aquele que a Art . 21 . O autor t titular de cU- entio e em proveito própriO. di-la
llver u"lIl&do I?Ubllcamente. rei"" IDOral& • patrunonlala &OCIre A como oonceblda pelo autor do proJc·
obra In&.e)ectuaJ q ... prochwu. to lnldal .
Art . a . A autoria da obra em co-
laboraçio 6 aulbul<.L!i ~ucle ou 'que- Art. 22 . NIo pode Hercer d1re11oOl Art. 21. Os dIreitos moral' do au-
IH colaboradores em cu}o nome. pSeu- au&oraw o Ulular cuja obra foi reU· tor alo InaUenbell C lrreounc:lbew.
dônimo ou 61nal oonvcnclonal for uLl- rada ck clrcu~ cm ylrtvd. de aeo-
Iluda . wnça JIldICIM lrTCCOn1YCJ.
carlTuLO lU
Parlrraf<, unloo . Não $e considera Parálf1'aJo Clnloo. Pocx-r~. eDLN-
colaboraóOr Quem 5lmples~nte auxI- l&n~. o autor relnnd~ o. luctQl. Dos 'InUo, potrtmGnlG1' elo Gulor •
liou o autor n~ produÇlW ela obra 10- evenlualm~nle auferlÓ05 com a CIPao. de ,,,o
'''Taç40
~Iectual. rellenco-.. atuallundo-a, raçio de sua obra . enquan&o a ma-
bem eomo fl&4:alJunco ou dln,lndl.l ~. esteve em c:lrcu~ . Art. 21. Cabe ao autor o "trelto de
5U. edlçáo ou sua apreaentaçao pelO uUllJar, fruir e dl6por de obra U~
teatro. cinema. lexutra/la ou ra4IOC I- Art. 23 Salvo oonven~ ~ oonui~
rio. 0& co-autora da obra lnt.elect·J&l nrta. ar~t.lc& ou clentlflca. bem
IlIÚ.o IoOnl.lra ou audlOv&lual.
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COIDO de autor1u.r sua uUUzaçAo ou
Art . 15 . Qu.tndo se traLar de obu. relSoOl. frulçio por terte1rc&l. DO lodo ou eM
reallzaCla por dllen:nte~ pe~ . maa parte .
ors:aOlUCS. por emprl:~ IIln,ular ou Paricrafo íanioo. Em cuo de d l-
ooletl"a t: em uu ""me 11 til I%.il 11 a . a yefl~nda. dcdd1r' o Conaelbo Ha- Art.. 30 . Depende de autorUaçio do
e.sta caber & sua auCQna . doDal de Dt~elto Autoral, a requeri· autor d. obra literárta. arUatia. ou
mento de qualquer delel . denUnca. QU~Qucr forma "111& uU-
Art . 18 . 610 to-"UlOrt':i ela oCr. bAçt.o. UIIm 00010:
clnl.'m"IOIIraflu o aulOr do .,;sunlO Art. 24 . Se- ' a oonulbulçlo de caela
ou ar,umento lI\.erano. mUSlc:a1 ou OO·au&or pertencer a ,tnero c1Inno. 1 - a e<11çlo;
IIlero-muslcal. o duelor e o produ- qualquer deI.. poderl explor.... la aepa-
l&4amenle, d - . que nIo haja pce- U - A Cl".duçúo para qualquer
&1>- lc1loma;
JUbC para a uW1zaçlo econOmJc:a da
Pari" do Cllleo . Con.---1eram-1oO oI)ra comum . m - a adapLaçlo ou tnclllS60 CID
co-autores de desenhos animadC16 06 101l0rr&al& ou ~lkula clnc:matorri·
que Crlllm os desenhos utlliz.ad~ na cutnn.o Il fica;
otr .. clncmatollrUlca .
Doa cUrdt08 _orCJ1, do "COr IV - a oomunlcaçAo ao publico. dJ·
reta ou IndlreLa, por q:JAJquer fOIma
c..vtruLO W
Art. 25 . 810 dlrelt.ol m«ala do 1.11- ou ptOO'fIC. como:
Do regurro dAI obrcu mUkCIIKGU tor: G) execuçio. repre;senLaç&o. reclLa-
1 - o de rCIv1oc11car. a qualquer çt.o ou dec\a.maçA<.;
Art . n. Para securança de .eua tempo. a pat.em1elade da obra; b) radlodlfu.s60 &Onora ou atldluv1-
dlrtllOo6. o autor ela obra 1D&.elecLuaI &ual;
II - o de tu leU nome. plCud6n1-
pockr. rea15ua-l& . oon./orm.e 1\&& na- aw ou sinal CODvenc:lonal Inc1kado ou C) emprqo de altol&Jantel, de ~­
\4lrna. na 81bllol«& Nae»na.l. na &a-
oola de "CSIe&. Da EIoo1a de Delaa
°
anllDClado. como lendo do autor, Da ldon1a com tio ou lem clt:, ou de:
utUlJaçio de &lia obra; aparclhe. an~luIlQa;
Au,u da Unlnmdadoe ~al do
Rio ck .Janeiro. DO l~luSo NaelO-. m - o de cooaervá·la lDfdU.. ; 111 wldeorono,rafla .
nal do ClOema. OU . DO Conaelbo r .. IV ' - o de &$eIurar.lhe a h,'eV"-
deral de En,enhana. AtqulW\ura • Partarato unloo . Se eu, f1xaeAo
AIf1'Ononua . CSode. oponcio-Ie a qual..'per modm- for aULOr!z.ada. sua elecuçio pl:J:. . ,n.,
caç6ea. ou. • pritlca de atai que. de por qualquer melo. aÓ aie pode ~ II­
• 1,0 Se a obra for de ratureu. qualquer forma. pae', m preJuclSC&-la. !lU com a permlsüo prtv1a. p&h ~~.!a
que CIOmporSoe realaUO em maw cse ou atl~-lo. oomo auSor. em &lia repu- yea. do Utular dOI dlrelSoOl pa:"'1.;I-''-
um daws or~. deverA Mr res~'ra­ taç60 ou hoDra ; ntala de autor.
da naquele com qlM Uver maior &tl-
nl4ade . V - o de modUlei-la. antea ou de-
poLI de uUUzada; ....
I 2' O Pode-r beeuttyo. IneC1lan&.e Art . SI . Quando uma obra. :i~
Decr~lQ . podert. a qualquer tempo.
VI - o de retirá-la de drculaçlo. em colaboraçio nio for dlvWve!. ~
reorsanll& r 0& aerVIÇ06 ese re,"tro. ou de lhe auapeclder qualquer forma nhum doi oolaboradores. loOb pe~
oonfe-rlndo a outro& Orl&O& u aUltxll- de UUIlu.çtQ j. autorUada.· responder por perd:LS e danO&. pc.d,-··l.
~ a qu~ .. rerere .. w azUlO . I I' POC' lIIOr1.e do autor, tranam1- ~m cot&lentlmento doa demaIS. f•• :. •1-
Lem-M ' a leua berdelroa ~ cllrell4l a «:&.1&. ou autorll".ar-lh~ a pub l..·.,..;lW>.
• Jf N'o ae enqll&c1rando a obra &&Ivo UI. culcç~o de auu ob,... ,;:j,,:n-
nu entldada tIOlDtadu DaW artl· . que .e rf'ferem 08 1nc:11O. 1 a IV da·
. te arLlIo. pletu .
10. o r~tlo pockrá lIe1' felSo no
CoNoelho NaCIOnal ck DlrclSo A Jto- • 2' Compete ao DLa40. QU. a eler. I l' Se dJverl1rem OS colabor .. ~;lr ~, .
ral. ~rá atravu óo CONelho NadOnal de decidirá a m&1orla. e. na fala 'k. a.
DIreito Autoral. a dtlela da InLe(r1- o COn&elho N:vlon.1 de Dlreltc , ,, .. )_
Art . 18 . As dilvlc1M Que Ie luan- d.de e lIeuu lnldade da gbra c:aJda elD ral. a requerlmt:'Ito de qUQ.lqu . c-
\arem quan<kl do relflsÓ'\:' ler~ sub- domlnlu pU bUoo. lea.
metld .... pelo OrJt,o que o esta pro-
c-.ando. a dec:LIoio do Conaclbo Ha- • ,. No. c.- doa Incl&QI V c VI f ~ Ao colaborador dJ»Ident ' -,-
clOn&l da DlrclSQ AulOtal. date artl~. rusaJvam-ae u tndenl- Tem. fica a.sseru rado o direito (. ,
1I!Ç6a a :.erulre.. quando OOUbe · ~ m. con trlbulr para 16 despesas da ;
Art . 111 . ' O rccutlo da obr a In~­ ;,açio. renunc iando a 5U& par\.t a
lec:tual e leU respeetl 'lO trUlado 6e- Art. 28 . Cabe excllo\.Slvamente 11- lucrtl6. ~m como n de vedar li . •
Ji.9 ,ratulso. . r~LOr o exerclclo dos direito. ;.11 l J»Cr~va ° ~u . nome na obra .
12
• ,. Cada colaborador pode, entre- Art . 41. Em ~ tratando de obra
tanc.o, IndlvldualmcllLe. aem aqulta- an6nlrna ou pseudóruma. caberi a CA,tT!n.o "
.~

céncla doe outrol. rt'Jt1slrar a Obra _ quem pub hd·la o Ut'l'Clclo doi duet ·
defender oe próllrlOli dlrtl~ (;ouLra \.Oa paLrIDlGr.lala do auLOr . D<u · lImttaç~1 aO! e!tre-tkl; cW 41&C.".
lc:rulroa.
ParicraCo únIco . Se. porem. o .. utor
Art. n. Nlncu~m pode reprodu%1r ae der a conhecer, ~urnlrá ele o Art. ••. Nlo c:onat.l t ui ofensa .. ~
obra, qUI nlo pertença &O dOl'lÚnlo nereJclo d _ d l ~ltoa. reual"aõoe dl relLa. do autor:
por~1D. 05 adquinooa poc ~rCtITOl.
pUblico. a pretexto de ano~·1&. co- I - A reproduçio:
menlj la. ou melhori·la. $C1n vcrml'\. An . • 2. Os dl~l~ patrlmonl.il Q.;)
autor perduram por &oc1a lua vl.1a.- cn de trtchaa ele obru J' p!.lbliea-
do do au Ioor • dUo ou. all!da qUI! Intelral. de peq",,-
• I· o. IlIhoa. oa pau, 011 O conJu"e nas compoalç6es alhelU 00 cnntel;\.o
Partrnlo ÚIlIco. Poden.. por~m. pu. locarM "Itallclamcnt.e doa dlre ~ 1I1& de obra maior', desde que es&. ~­
bUcar a. em aeparado. os comenta- paLçlmonlala do auCor que ae lhes le .. scne. car.~r clC:nUflco. dld&Uco ou
rtCII ou anotaç6ea. rem Lra.nsmlLldOl por suces.sAo 'DOr"" ~lIrlO5O •• haja a Indl..::açlo da .-ri-
Art. 23. Aa cartaa mlsoslvu nIo po- cau.s.a. ,em e do norne do aUloOr;
dem aer publlc&l1'" sem vcrml~,ão do I ~ OI demais .u::euoru do ""trl(' b) na Imprensa dlúla ou pct16-
auLOt, IDU podem aer IUIIL..cIu cornO IOEArio cSoa dIrei toa paLrlmon lAia (••, ~ 41c:a. de noUcla ou de arUiO Informa-
doc:.amenta. em auLa. oflclllls. aLe IheI Lransmmr pelo perloáo de tivo. sem caráter \It.er~rlo, publlc:kk_
Art. :M . Q·~ndo o au,,",r. em vir- aeucnta anO&, a conlar de I' .se ,a- em dlirlal ou periódIco&. com a mo-u.
tude ell rnlsão. Unr elado & Obra ~io do nome do autor, $C uainWUli,
neU'O 00· ano IUbaeqÜln&e ao de &ell
versAo definitiva. nlo ~o ~ faJec1mtnlO. e da publlcaçlo de onde foram trana-
IUCNIOrQ rellloduZ2r ven6ea anU'o c:r1La.;
rtora . • ,. Aplk:a-M ... Obraa ~ o
pruo de prote('6o a que aludlm .. c, em dlirlal ou perl6d1eoa, til (11&-
Art. 25. Aa dlvtr~ formu de uU· p&ncralaa p.rcc:eck n c.ea. cursos pronWlc1adOll em reunl6ea pu-
llzaçto c18- obra Inlc:kcLual ioio Indl'· bllcaa di qualquer natureza;
pendcnta entrl al. Art. U . Quando a obra Inceter.cua..
rea1ll&4a em colaboraçio, for trAiv,- cf' no corpo di um eacrtto, de obra.~
.. vel, o pruo de proloeçlo prnla'-O OCII de are.. qu. alnam, como ace .Ô'1.~
Ar\.. 31 . Se a obra Intelectual for para expUcar o texto, rr.encklnacs.. o
produslda em cumprimento a dever .. l' I ~ 00 artIlO antenor conw-
tUDClonal ou a oontrato de traballlO ...., da morte do Ultimo doa eol .. t»- nome do au&.or • a fone. de qUI pro-
4lIU di prestaçlo de A('rvlçOll. os cUrel- radorea IObr"lyentca. ... leram;
"- do autor. 1&1\10 cullven"Ao em con- pancra.fo únIco. Acraoer'''-M ... ,) de Obraa de are. cxlatenl4 eM
Lr&no. pertencerto a ambu aa par. doi sobrnlventc& os dlteltoa de ~&.Jr locradourca p(lhIloca;
Lra, confOMN for f'Sla.belecldo pdo 00 colaborador que fale~r sem :lUcea-
Conaelho Nacional de D IreIto do Au· " de retratca. ou ele outra focm&" de
W.
I I- O al;toz' ter' direito ele rlunlr
tora.
Art. 44 . Seri el.
pruo de pro~ _
~Dta anr" o
cUrelc.o. pat.n-
repre:.enLaçlo da er~ . feltCII JOb
encomeD4&. . quando realizada
proprtel.Ulo : do objeto ent:Om"nd.oo.
"':0
elD Uno. ou em lU.. Obru comple. monlals sobre OCrM anOoInui ou nAo havendo a opoalçAo da pesaoa M-
ta&, a obra eocomendad&, após um petud6nIDlU. contado de I- di lanelN Ies npresent&da ou de $CUA hcr:1e~.
&DO da prtmclr& pubUcaçlo . do &JW IDlCdlaC&mence poaterlot &O U& U - A reproduçAo. elD um a6 exem-
I 2t O auw l'tcotuw' ai direlCCl prtJn:tra publlcaç60. plar. de qualquer qbra. eontan1o que
pa&r\IDO~ aobre a obra tDCOlDeo- Pàracrafo único . Se. porim. o &1,1- nl.o $C destine • utlll%&ÇM com In -
dada. • _1& Dlo for publ!i:e4a deo.. toe, anca 00 decurao deue praao, .. c.wto di lucro;
&lO de lUa &DO ap6a a entl~ _ der a CODh~, apUcar...... o d'''' lU - A cltaçAo. em livro&. IOCn..s
~ ~I_ .-ai rlU&lv. . por poac.o no arL. t2 e seua ~f... ou re"lst.aa. di pu.~ena de qualq~r
4"'. a eDOOmenÓGU. obra. para fina de estudo. c:rttl'!& ou
An. n. Salvo ooaVlnçAo cm coa- poItmlea;
uano. DO oootrato de produçio. oa Art. ~ . TamWm de seaenta ance
clardLCII patr1.monl.aloa aobrl obra d· uri o pruo de prot.eçlo &OI .J1~uoa IV - O apanhlldo de lIçOa "'11 ;:s-
cwmalOlrilka ~ ao leu pro- patrtmonlall 50bre obru elnema&l).. \&belecllnenCOt de ensino por ~uc~
chaa.ar. .ratlca&. fonociUleu. foCocrUlea&. • a quem c\u . . cUrtcem, ftd.adl., po-
de &RI aplicada, a conte de I- de n:m, sua pullllc:açio, 10tqra1 ou pu.
Art. li. A aquls1çlo do ortainal ell Janeiro do ano lubeeqUen&e ao de n.a e1a1. .em 4Ut.orUaçlo expreaaa de
uma obra. ou di uelDpl&r de .eu lns. condualo. quem u aúnlaUou; .
U\UMnc.o ou nkWo 1D.lerlal ell uUII.
sação. D&o conten ao a4qwrenlol An . .. . Protccem·.. por 11 oU1CII V - A execuçlo de fonoçamu •
qualquer cIaa d1reUCII p&tr1IDonl.'. CSO a oooLtU. rea pc<: tl nlnen e.. ela publj- ,rarwnl&zióea de ~lo ou televl.>60 tom
au .... -e&ÇM ou da reecUçlo. u omu .n~ dtabcleclmen~ comercla1l. para ae-
mendadu pela Unlio e peloa ltatado&. mons~ to· cUentela;
Art. li. O au&.or, . que alienar obra Munlelplca e DIstr1to ~dera1 . VI - A repreantaçio te&traJ o! •
de &RI ou manl&lCrtt.6. aeudo ortctn&1a exeeuçM mua!ea.1. quando reahud:i&
ou dlrtíLCII patrtmonla1l JOÔrI obra l.D- DO rec:esao [amUI., ou para fina u-
te_Lua!. tem direito Irrenunc~vel I Art. 47. Plua oa deltoa desta lei,
u\&lIln",..1 a parLlc1par na ID&la-val~ c:onaIclera.m·. SUoesIOrea 00 aut(~ clu&1v&mer.te dld'tlCOI. nos Ioeala'~ ,
4".a ela aelY1erem. CID beolfldo do &eua herdelrol ..~ o ~do Cr&u. na
linha rfta ou colateral. bem como o
enIloo. nlo 'havendo, em q"alq·..I~'
nodedor. quando oov&meo&e aUena. euo, Intuito de lucro;
doa. conJuce. ca lcaal.UlOI e C'MwarlCM . VII - A u,UllUtlo di obru in&ot-
Jeetuala quando Indlspenaàvell ~
I I' DIa pattldpaçl.o &em de YinLl Art. 41. Allm du obras Im rel&(il) proya Judlclitr& ou admlnllltra"va.
por cenlO .:Ibrl o aUlDcoto de pr~ ... quala dtWCleu o pruo de pro&.c.;lo
o.n~do em cada aUenaçAo. em feee d& _ dl~ltoa patnmonlaJa, puWnotm
lJM4l·t'!MD~ aza&eJ1Or. ao dom1nlo públiCO: An. 50 . 8IA IIna u parltruea «
I 2t MM &I apUea o elupasto oClte I - u di au&on!l taledclOl '1_ ,tAl) paród1u que 'nM rorem vcc16det-:u
ar1.lIO qu&Ddo o ""meoto do pr~ rI- teoham detu.do euceuor.; reproduçllea da obra orll1n&rla. 'lem
~\C.,. apeo.u da denakmzaçlo d& lhe Impllc:arem descr~lto .
.'"".
(J
moed', ou quando o pr~ alc:.&llçadO
II - .. de autor eleac:onhec1do.
trarwnJUd ... pela tradlçio oral;
101 1nl1t1Or a cinco va.ea o nJor do 111 - u publlcadal em palIeS q~ Art. 51. a: licita a r~produçlo et.
m'lcy l&1úkl·m1nlmo "IpnLl no Pala. nlo partlcl pem de tratadoa a ~.,. te- foqralla em obru elenLlflcaa ou da·
Art. tO. Oa dlnlCCl patrtmonlala do nha aderido o Braall. e que nlo NQ- dátlcu. com :. Indlc:a.çáo do nome do
au.... taCle .. ..". OI reodllDCUtoa re- rtram _ autora de obras aquI publ •• aúLor. t medlant.e o pl.lamento • ":'>u•
• ~sa · de aua uploraçJ.o, Mo .. cadaa o mesmo trat&mento qlM 01·.3- di ~trlbulçAo cqultat!va. a _r nu<"
comun .... 1D u.I\IO .. o eontrâno cü&- penaam _ auLora 50b lua lUJ1"i(lt- pelo Conaelho Nac ional de Olrelw)
puer o pacto anloalupc:la1. ~. Autoral . .
t ~ Se O autar falecer anta de nio publlc&r. poder' o au&or Illtlm;l '
cjI'!nJLO ,
conc:lulda a obra. ou lh. t~ lmpoi- lo JudIcialmente a que o taça t!m cer-
ahe.l led-Ia a ubo. poder' o .ãUoc W pruo. aob pena ::Ie perder "Quel'
conalderar rCllOI,ldo o OODua\O, aln~ d1TeI&o. al~m de responder pelOS da-
que en~. pan. oonalderá,.1 -Ia noa .
Art . ~l . Os dlrelLoa do autor l»- obra. a mena. q~. . .ndo ela autllnu-
dem ~r . total ou p&lclalmen\c. c:e:l,- ma. a.e dlapuaer a edltt-la. medlant. Art . 71. Tem dlr.. lto o au~'r a
doa a C.erce1Ta. por ele OY por W\4>I faser . naa edlçOH auc:essl".,. J~ S\·...
&uce.uorea. a ULulo unlft~1 OY ~II'­ papmen&o . de reulbu~ pr-opordo-
nal. ou M. ClOnaentlndo OI herdelr~ ubras . .. ' emen ,t~, ~ alt~C'lç6es Que
,ular. peuoalmenc.e OY por meIO at: bem lhe pe.re-e,~r . '1'\A ~ k t' h& ~ Im"u::· ·
re preKn I.&n c.e COCD pode rt& cape':l. UI • mandar termlni -Ia por oulrCm. lnCü-
cardo _ fa&o Da edlçAo. rem ,as!l:l:s eltlraorlj, nÁrl..~ 'o. NU -
Parácralo únloo. Se a traniml ....o &llr. a ate c:nbe.6 Indenluçvn .
I~ total. nela ãé compreendem Lodo» • s.. a veda" a publluçlo. .. I) .... ,.,rato unloo . O Jd.tor po':t.. r.
0& dlrelt.oa do autor . . .1\'0 oa d. na- auloor manlta&QU & t'OC&&4e de e6 pu-
blId-1a por Inteiro. ou ..."Im o de- i>por-H U aUeraç6a q~ Ih. preJudi-
lureu peraonali&&lma. como o d. tr.- cidem _ berde1roa. quem aa Interesaes. .Jlendam • re\.lu ,
Ltoduxlr modtrluç6es na obra •• ua t.açlo. OI.! allmenum a responul.llh-
expressanente exclulcSoa por leI. Art . li. a:ntend.... q~ o oonua- dade .
o\.rt . U . A ceui.o Lotai ou ~rclal &o "..... apenaa eobze uma ed.IçIQ . .
doi d1Telt.oa do auLur. que ae lará nIo bQuwer eláuaWI. aprasa em 000- Art . '72 . Se. em \'Irtll~~ d.. r,'a
natureza. ror nec~rll a aLllal\ ~ :": :,,.
sempre por escrlLo. prcaumc-~ one- UArIa.
da otlra em no.u e-l'ç6r.1 o !'1 " ur.
rou . An. 10. Ik. DO OODt.ra&o. ou .a nep.ndo-6e o auLur ol lazA · la. ~I. po-
I 1.· Para \aler peranc.e ter~lfoa. &oempo «to conLt&&o. o .u&or Dolo Uftr' derá .e ncarre,ar ouLr..,m. men.k'aau ·
drverá a c~o ser averbada á m.ar-. pelo .e\I I.lab&lho. -.tJ pu IMo nt.r1 . do o talo fia ei1lçio .
rem do rerl&tro a que 10 refere o tNlçAo. eeri esta arbl&n4a pelo Coa-
atUa0 17 . ..lho Nadonal de DIret&o A!l&oral_ CArtTUIO 1/
, l .· COnllLArlo do InalruOlcn1.o .10 Art . '1. No autnclo do contrato DG r.J1rc"",taçdo c uCCUC":.1
nCIIOcIO ' Jurl<ll<:o. '""'1"-": If k."J .. OIen·~. oonaidera __ '11M c:a4a ed~ . . ~
quab 0& dlrelt.oa obJcLo de c~o .... An . n . Sem autorluçlo .10 .lU '
UtUl de doaa lD1l aemplara . tor o nlo poderlw ~er Lrnl~mltldos .,..1(1
oondlç6el de aoeu exerctclo quanto . 0
tempc. e ao 1"I.r ••. ae lor • Utulo Art. 12. Se OI or1clnaia foram aD- rádio. 6ervlço Cle alt.o-Calan~es le lt ·
onero~. quanLo ao pre~;" IIU relrlbul - I.l'ecu- em denoorâo com o rJUltaAo "Islo ou OIlUO IlIe lo "n,lo\:o 'el~~'SeIl­
çao . • o edl&or nt4 aa rec:UIII na. trinta' tadol 01.1 executados em f';Spel " .. .. I<~,
dlu .... ulnLel ao do receblmenLo pUbUC'OI e audlç6a públlca.a, q~ ,,1-
Art. 64 . A ceulo do& dlrelLoa úO 101m ... por acetlu .. &Keo;611 lAtlo- ae m a lucro direto ou lndlfew ' fiun"
autor $Obre obru luturu ~rá perml- d.aldu 1»1.1 au&or . tr&i~dlll. com~dl •. composlça~ "I ':"I ~
tld. 10 abranller. no mulmo. · o pe- cal. ClOm letra ou Rm eh~ . ou ollr.. ·k
rlodo de cinco anos . Art. a. Ao edI&or compeLe t1&ar cariter PSRmclhacko .
o de ,.nda ...m, &oc1a'&a. pocIu
P;ui\:lIllo \lnloo . 8e o pcrloóo r..-
tipul"do lor Imletermlnado. ou su -
.....,-)0
pre(lO
a ponto que Imbàr&c:e a e.r-
cvla.ç&o da obra .
I 1.· Conslderam-~.r espct.áculos pU .
bllcos • aucS lç6cl pUblicas. para 0$ eeel -
perIor a cInco ano&, a tanLo ele " Lo$ Irrali, as repre'ienlaçües ou exe-
redu%lri. dlmlnulndo-ae. ae 101 o uao. Art . M . A ~na. que OI cUrel!.oa· cuções em locab ou bLo&I.lcIec:lmentui.
na drv.da proporçlo. a remuneração patrlmonlala do aul« ~h&m lido aJ- como uaUOb. clnema.s. u.10eI de ba il e
esUpulada . qulrl4aa ptlo edl&or. nUIDUar....k ou conc:erLo. belates. bares. clubes <1.
&oóoa OI aemplales d. c:a4a edl~l:>. qUAlquer na~ureza. )oJ&I comerc IaIS e
Pu'-lra1o QnJco. COoalden-.. ~n­ tnduatrla ... elt.ádloa. clrcaa. raLauran
Art. 5.5 .At.6 pro'a em con\J'trio. uataçlo. 1Qj.1~.. o ed1&or ao ~ ho~lI. mel~ de lransporC.e de P'L' -
~M que aa colaboradora omI- pa,am.n&O de perdu • danoa. qual- aa,elrOO' terrestre. mAfIUmo. fluv, .. 1
U4aa na diYUlp.çio ou pubUcaç.lo eLa quer reptUçAo da número. benI como ou atreo. ou onM quer que ar rr~..
obra cederam _ dlrelt.oa àq~l_ exemplar nt4 num.rado.. ou que a~ sentem. e.ecuum. recUem. Interpre-
eaa c~ nome fOi ela publicada . Knta nUma'o que e:x~ a edIç10 eon · tem 0'1 lNIlUmltAm obras InLclcctuala..
Art. M . A ttadJçio da nrptl'fO, ~at&4a . com a ptlrLlcl~çlo de ertlataa remu -
ou de mdo de nprod~ an'lnc9. neradaa. ou m~lant.e qual,;quer pro-
Art. 15. QUA1Iquer 'lu. ..Jam.... Cew;06 funume<:An\cClll. ele trOnlcos '-lU
Indu.a • pr_unçio de que foram ce-
cUdo& aa d1relto. do au'-Or IObn a lo-
condlçOea do c:qnLtato. o ed.I&or • audlo,,1Iiuala .
Loçatla. obripcSo a fuulw ao autor c our.
da lIICf lturaçj.o fia parLot 'I u. lhe eur· I 2.· Ao requerer a apronç1ll do
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"-la. obra. I l .· Quando ae traLAr de reflresen -
Art . SI . Pelo mesmo oontraLo peja Art. U . EnqUAn&o nio M eqo~a­ taçlo Leatral o recolhImento scra Icl:.o
O auLor obrlpr-M • feItura d. obra rem .. edJ~ a qu. ~I", dIreito O no dIa Riulnte .0 da represent~çioo.
literárIa. art1&t1u. ou clentlflca. em À vIsta c4 IreqU~ncla. 1\0 ~~Uculc .
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6U& obra . Art . 74 . Se 010 foI fludo pra.zo
penha o edl\ol . p&ra a representação 011 eXKuçlo.
PariCTato tlnloo . Na vl(toc'. dO
I 1.· Nio ha~endo termo 1Iu.!)() conUato de ec1lçio. '''''1. ao .s11« pode o autor. ob""rv"<I,,s 0 ' u.~os 10-
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que o autor pode entrec~-la quan,'" cltculaçt.o edJçLo da Dleam& O'ltl S.l- Art . 75 . Ao autor a.~lsc.e o d1Telto
lhe ooovler; mu o eàlLor pode flur- ,a por ouLum. de.. opor-ar a repr~n t..a.çáo ou '!l."e-
lhe pruo. com a OOmlDlÇt.o de ,...,. c:uc;Ao qu~ nlo r&t<'ja lullclente -
âncSlt o oonLta\o. Art . "0 . &to tB~da a tl:lima -:dl-
; ....... '" ~ILor. com direito a outra . • me .. ~ ensal.da . bem 000'10 o clt ria ·
calUar o es~t4culo. por II
uu por bn. AI normu rdaUt .. ao oonLralO &&1vo eoovençlo em colltrli.rau ali'tll do
dc.-1eiado 5CU. t.Cndo. pólla Ls.3o. lln. 4e edlçio . "ruo d. vlnLt dlu. a ·;",.tar do sua
aauo. durante LS repre!ent&(6e~ 01.1 publlcaçlo tlndo o qual rtC:(JÓM o w-
eucuçOe~ . ao )ocal CXld. u reaU-
Ar,. ~ . O OOG tnlO 12'1 pn.duçio '« tlll toda ~ plelÚtuGe o 8IIN cUrelto.
%&111.
ClnelnAl4:I(TUIU. dcy. elt4btlecer:
I - A ftcl:lI)traçlo ckv.c1a pelo p,.. ~lnn.o nu
Art . 78 . O autor da obra nlo po- dul« aOl dtmala co-autores 4a obra
de alLerar-1he a lubl<L6..tlC'la. um Da vUI/:aç44 U obru JllrUIICI"U' ao
aODr~ oom o empn~rlo Q~ a tu • aos artlsl&& Int.erprtt.ea ou ' tU-
cULanw.. bem como o Lempo. lupr • domJrúo · JlIiblIco
npruenlu .
forma de pacamen&c; Art. 83. A uLIlIz.;açIo. por qual~utr
Art . 71. Sem lIornça do aul« nlo forma ou proc:_ qUI ~ .Ja Uvrt.
pode o emprtsAclO comunicar o ma- 11 - O p:uo d~ Q:)nd~ c1a obra ;
W - A r~lIldade ,)O p~ 4&& oI»rat Intelectua1a per~~tI's 110
nU6Crlto da obra I pn.soa eltranha " dulOr para com OI dtm.a&a co-au~ docnlftlO pUblico depende d. aut.ortza..
repr~nt.açlo. ou tlltcuçlo.
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An. 1. . &jvo M abandona'f'ID ... ~s. no caso de oc>-produçlo da Clbr& Autoral.
clT!4)resa. nAo podem OI! pr1llclpala In- c.nem:;~:râfICG. Para.rato. ünlco. Se a ubl1.uçlo yl-
ttrpret.tll e OI Cllretorea 4e orque.atra IN' a Iuc:ro. d,Yerá Itr rec:oUl!c1.l ao
COlO. eJOO1h1d<» de COVlum acordo Art. li . Se. DO cHcW'lO ela produ-
()I;
çio dA obra dnemMo(rUIc:&. '.JIIl ele
Coat.e\bo "adoDAl de DlreUo Aut4.ral
pelo autor. pelo empre5trlo. aet sua.- w~ cotnspolldeQte a dnqueD.
LltuldO por o~ deaLc. um QU' seUl colabota®re.s. por qualquer IDO- ta por c:eDc.o da qu. caberia ao aul«
UIPO. InLtrroznper. t.emport.r\& ou 41- da obI'a, l&!YO M .. rieelln" a nna
~uel. onnslnLa.
Art. '71. r Impenhoriwoel a pane t1nIUY&mente. aua parUctpaçao
perderi OI 41rcltcla que ~ c:&bc1.
n" ctl4tucoa, CAIO em que _
aem • reduslri a da por c~to.
percenta-
do ptOOduto da. apetÁCulol r.-na- quanlO • put.e J~ tlrl'!C1l\a4a. __
da aO sutor • &ai ar1.l.nu. nlo pode'" opoc'-M • qu. aC4a M" l11ULO ,
uUUAda na obr&. nem a qu. 0\I&c11D
o lu~Utua na .ua. c:ooc:lllodo. Dot fUr.uot CO.uz:ol
De 1Itr/·-çdo 4k obT' lU art. plbUc. Art. ST. A~m da remllDft&çio ...~.
Upu1ada. 16m o; demala co-aulOls CAPt%vto I
Art . 10 . S&1YO convf'Il(1o f'm ('OQ- da obra dnema~~lCa o dU.leo d.
reeebtr cio produCoor ClDOO por ceDIA. DlIpoa~ F~UIlU7I4V
tril'Io. o al..Wf de obra de IotLt p.aa-
Uca. ao allenar o otIjo.. to em q~ ela para urcm entre de. re~rUdcX. doi
Art. H Aa nonnu relatl'... _ cn·

'"
.!!
.. matnlallza. tra~ILc ao adqui-
rente o dtnlto de reprodusl-Ia. ou de
ezpO-la ao pU IN 100.
1'.nelSlntn&cl de uUllzaçAo eoon6aúoa
c1a pellcula qu. e2cederem ~ 46cup»
do .al« do CUêt.c bruto da produçkl.
Par',-rato ClnICO. Pata _ fim.
OOUDer. _
xa..
cün1Coa qUi 1_
rtltGa do autor apl.k::&m .... no qUI
ú.o oooe-

U'" Art . lI . A aul«luçlo para rçro-


ClI.U1r 00", de arte pli.l. uea. por qual-
obrip. . o produtor a pnilltar ..IOD. eartnno 11
qu~ prcl .'0. de". C'Onatw de do-
cullltnto, • .. pmume onero...
tu anualrnftlte am 4ema&a co-au&o-
J'ft. ~ fUr.uot doi &rUI,.,
."Urprtl.. _
c.ucat4a&a• • doi JWQdllou, 44
Art. l i Nio baftndo .,~ em
-oootrirto. poderAo OI co-au&oI'ft 4. /l71tOgTfUn.a.
C.I.ItTvt.o rY
De -""""" . . ot>ra
AIt. 12. O au'- 4k oI»ra t~,­
/O..,... ,touo
obra ctne~ uWIaIr·. em
elSftl"lO. da pe.rt.e que OOnstttulI
&u& contl1.bWçlo S .1.
Art. 15 Ao &lUI&a. herdeiro ou 111-
c:euot. a Utulo oaeroa ou Ira ~ . ,4, caM
o c11rt1c.o de tmped1r a ,",Vl\< {tpC'O-
duçlo. tranem .. •• o ou retr .... ...mil"e
fica !Am dlftUo a Nprod:.w-l&. eIS-
Pari.InIo 6Dk». se o prortutGr DA&I ~ lIIlpra& «» radlO'tltudo. ou uWl:
tun4.1-1a • colod-Ia • wencsa.
dai AI re&tr~ & upoelçAn, r'prodll-
ot i ,.-
ooadwr • obra dn""a~ DO
pram aJurtecio. 011 DIo • fa..
W dmtro em t.:ta ano. a oootar
pro,..«» açIq por q ualqlMll' fonDa di ." MIl uni-
caçio aO piJbllco. de IUU loterprt«a-
(lo • ~nd& ele reuat.aa. • MtD pc-. . ç6ea. ou eaec~. p&n. AI quall nAo
JuUo doa dlrrl'-O!l di aulOr 80bre a o'" _ coacllllio. a UW'laçlo atue.
refera cs&4 artIsO Une
lQfá 'tenha cIacIo leU prit10 • OltPftIlO CQD-
uptOduúda. .. Qe ano. t~t_~ MDUDleoto.
roeoç.fla. qUllndo 4lftl...,a Ar$. l i OS 41reltcs autun. rdaU-
I 1· A
yw a obrat Dlu.uc:a.ta, UMIo-Dl'llkall •
Pal'alr&to ÜDICO . Quanrto na lD&.er-
klcleara d. fonzu. IrIh'II. f' DOaM cIO prl"çAo ou aecuçAo pacU&~'*"tr1l ...
_au_~ tOOOlf'&lD&l IDcJUlca tal rum.. lIIrio no. arUft.. M1Ia dlrt1tGa lIrio eur-
deYkScIe a MUI Utwa.r.. peja. iWllao- . ddaa pelo cUn&Gr do COQJUDW •
..ns. das 19C&Io t.Q eatabldeM'N"~
a Q1W alude o ; 1~ do~. 11. oupelaa. Art . . . Aa empa • da ~.~
f""'. ) l U ele \eInIdo. que a. aiIIt- .poderlo l i '1n r "TI9'" ~ m&trpn-
nID. t.açio ou eueuçt.o 4. arUsua QUI ' . '
Ar$. 10 A apodçQo, c1ltIu6o ou aS-
ttnham permSUdo para uWIaçA&. ~
blçAo do totoç&tlU 0\1 fim. «»
o~
0eWnnInad0 DUmero de .a11M6eI fa·
raç6Ia c1n\i'Ilcaa ~ :Ia autGr1- cul\ada _ CUlIIICt1'Y1IÇ1IO em ;u-qU&YO
DÇIo do drWJ1io e da pel&O'\ c.pera.- . pUblico.
da. aoeIt& for faltt1dll. da de NU cOo-
JIIP ou bc'deirc.1 ..... Art. tT ~ q~,* d l""ltraçk de-
Ar$ . •1 AI c11apaalç6K :Wq ~tWo ~1otla4a. da lnterp~
c.vtn7to n ou. atd ~Ie
alo spudttll .. obras Pl'O'.II'a'4 .. ~ me o DOIU ou o puud6DUM
quaJqUC!' proc 4 'IN -o,'«'CO ~ c1DeIna-- do anIata.
De IÚ~ U oMw d .... ac=Ji./a
~-
ArC. l i ~ o produtor de fQDOCra-
Art. M. A aulOr1la9'o cio au'- c:.vtrv:.o \'11 mu o cUrUw ele &uLoc1ar ou protbU'-
d- oOra Lnte1ec\ual para Ala produ. U- a fISN'Oduçia,. d1rd& ~ 1nd1Ida,
ç:Io dnemallolutlCa ....... Uca.. 1&1. . . D& túUfZGÇ40 ~ obre JlII~ ..". a tranamlatlo • a rttranamlulo por
dllP"'l;M .Dl ooocn.rlo, -uo.D(a
pare ~ oz ptl1~tcoe I!iIIpI'Ia de nwUodl.tuI&o. . bem como a
a uuuseçAo ecoa6m .... ela pel' ~-1\4 . aecuçio pUblica & reaUut-_ pai qual-
I 1~ A HCJUIi t1cSac1e ela au ccr_.l':lIC* Art. 82 O 61.~~ de uUllnçAo eco- QUII' &Dâo.
depmde ck clallAlla ~ • e.- o6cDkt <='I ~;t.o!; publl~.. l:4!la
u ata &DOI ~ a ot1tbraoç6o _ lmpreDA. ~ ou 'ptttÓltca 'c om c.vmn.o DI
COCU1.... " '1n40 ao produt.or ela
exceçlo dOi emn""at ou que aPc 11n-
tem canal ele ~ prtenc;e ao do DoI lUnUM 4U nlp'. . . . U
obra ~ o cSlreI~ de CIOft- caro ' rGd . .'JU4Io
un.., aUI'· ...
1&
~~ Qruetl. A CeIIIaO de &IU-
• 2' A aaso."';k. cb ~ ara.... fCa &aa1nadc:. pam Plbl~ .,., .,~"\-
esle araco apLicam... DO . . . 00II- 110m o;a pc!i0ê1e:a. ns.o ,1CU'la ~ leito
15
mI3ã1o, f1xaçlo t reproduçAo de lU» 11 - OI l'\I!IQ I/J.IJ "» para a "" m', 40, &IIlirl05- mlnlmoa da ~l&c, ondl a
em1ss6es. bem como a comunlC&Ç~) ." Mm!,,'e • csc.hlu.o doi M • 'Me.; Auociaçlo tlvcr lia lede .
publico. pela ~I<'v t sao. em IocaIJ M III - OI cUrtl'-Oa • deY~rea do. M - Art. !1 l . A escrlturaç&ô das ___
1~u~neta coll'Uva. com ~ntrad~ pel~ -«,."... ~ clllç6a obedecerl la normu da conta-
de lU ... tnnsmheA.... . b llldade comerc ial. autenLleac.lol "'111
IV - M 10nLea de rtCUl'IIO& pe~a "\la 1Ivl'05 pelo Conselho Naclunal dI> 01-
m&lluCoeDç&o; rell.O AuLOnlI .
V - o modo ck eoDIUlulçlo e fun- A..o-t. 114 . Aa auxlaç6ra estio obrt-
Cionamento dlX ór'riol del1kraU\',,, e ,adas. em relaçlo ao Conselho Na.c_
&dm1NatraUYOI; nal de Dlrell.O Autoral. a :
Art . 100 . A enltdlOde a Que wCJa
vinculado O aIJet41.. j.)C rLente o direito VI - <» tequUJt.oI para AlLtrar u I - lnIormi-Io, de lmedlal.o. ~
de autorUar , ou pruillir, a flxaçau. cUapa&.lç6a a"&u\ú1u, e pua 41&- qualC'Juer all,tr.ç~) 100 ~L&Lul.O. ..-
tranarnlM40 ou re~ra,,~:n_Qu . "'.,. IClver a .''OC1-.çio . dlreçãu e noe orlA.. do reprcwnta-
qua~ucr melo. ou proc:~ ..... de n- ~cr e CL&calluçlo, bem como na re-
pec..culo dcaporUvo pubU~o , com CII- 1!.Ç~o óe 9.!JIOC~qo& ou repr~nt4" '~.
tnda paca . Art . 107 . Sio 6reiaa <k UfOelaçf.o~ e aUoU obru;
Para.rafo Unlco . Salvo convcnçao
em conlBrto, vmLt por ~nlo do prf':'.e
I -
n -
a AMemblela Geral; J1 - ~ne.mlnhar-Ih. CÓpia doa 00"-
& Dlrncrlll ; vtnloa celebradOl com auoc1&çoes __
c1& autorLuçA.o .crA.o c1.IIlnbl.llc.1~: em trana'tlfU, informando-o c1aa 1IJ1Ca-
paru. lCuala. aos aIJe~ parUclpanU. UI - o ConMlho PIlc&I .
~ rMIIIMU;
do eapec..cwo , Art . 101 . A AMemblela Qual ôr-
Pc> .upremo da aaaocl&çAo, reunlr- W - Apreaentar.-Ihe, aLe trinta :se
Art . 101 O dlJpo&\.o 110 .,rU;o .. nLt- março de cada . ano, oom reLaçAo .o
nor n10 te aplica 1 fluçli.o de parl.cA ~-. ordlnarlamcnLt pelo m~ ... ma
do cr ltc..culo, cuja dura-.;AO, no ('cn- \'ts por ano, e, fXl.l'aord!narlamentt, aDO an'-eóOr:
Junt.o. nlo uCcQa a trh mlnuLo. I-ra tant&& Quan\.a& neocev.&rlu, mediante .J relatório de a\lU aUy!4ada ;
lU.. cllch"hamcllw IlIf"'lI1atlv~ , D:A convocaçAo da DiretorIa. ou do Con-
.Iho P'lacal, publicada, uma ye:, ~ bJ COpia ' c.uttnUca do balanço ;
1mprelll&, clneo,a ou kle.bl/.o .
DiGno O/lciGl. e, duu, em Jornal ~e CI re\açlo du Quantlu dlâtlbufcSu
rrande clrcuLaçAo no local óe ,ua M1e, " ~'" e.uoc:iado&. ou ~pr_ntantft,
CAI tT'U LO ,
com an~~ncla mlnima de 04\.0 • c1&& deapeeaa efelUolc1&&;
DG Ihmzç40 do. dlreltor COI~ZOl
du . IV - prestar- lhe as tntonnaçOel que
I 1.- A ~mblela Geral .. lnata- .oIlCI ta r, bem como .alblr-Ih.. ....",
Art . 102 1:' de Ia&CnLa anOl o) pra - lar', em prlme"a convoc:açA.o. com a 1I,~ e doc:um.nlOa.
10 de pro~ aoe dlrelt·. conexO&. presença. pelo mcno&. de auoc:Lanoe
Art . 115 . AI a.uOcla~ orpnla-
conta4o a pa.rUr ele l' de Jaue1ro do que repres.en~m clnQUentt por ecnl.O
rlo, denLro do pruo e cu~&e U
dela \0\01, e. em aecunCSa, com qual-
ano lu.t..equen'-e • flnç6.0, paca OI to- quer número .
normaa. ..a..belecldu pekl CunaeJl ...
norrarnu ; • I.l'~, para U Nacional de OLreUO Autoral. um &lerl-
em l " " " dai em prmu d~ radlod!fua6.0; • 2..- Por 8oncrl&çlo 6e ' um' ....rço tório Central di Aneca~ • Dlstrl-
• a real\ .. ~ óo . "'ltt&cWo, para <» doa A.uocla.dca. o Conaelho Naclon.1 bulÇlo doa dlrelt.aa elaU_ & eu-
ckm&ia caax. de Dlreit.o Autoral dell.nar. um r.- cuçao pUblIca. inclusive .I.l'nta ""
pnaent.ant. ~r. acompanhar e fb- radlodlluaAo ~ c1& txlblçio ClnemalO-
lfl'OW VI e&liar OI traDalhol CSa Alaembltl& rrUlca, das compoaJçOes mUl\c:a" 011
Geral. IIh:ro-mu.lcaLl e ele fUll<4ramaa ,
Du ulod"9"'e' de ti I w.l4rc.r " 4Uret"'" I 3.- Ndel1beraç6ea .,10 \oma- 1 1.- O E.'\Crlt6rlo CenUIII de Arrf/ -
eSQ &ai "" t doe 91'C Ihu ,60 ('OIICZOf das ~ maioria doa vo\.oJ repreacn- cadaçAo • Dlatrlbulçlo que fIA0 &mD
tadoJ peloa ~nws; I.l'st41.ndo-~ de flnallded. de lucro. rece-. por .ta-
ArI. 1QJ . Para o uft'dekl • óer_ al&eraçlo .tat:l~1a, o fMOnlIft mi- tuto aproVldo ~Io Cooselho NadolUl
de aeI.U d1re1\a&. podem o. Utuwee nlmo . r ' a malorla &teoluta do QloIa- ck DIreIto Aut.oral.
dt c1ln11O& autonl& ,nceiar ·M, 8ttD dro auoclaU voe •
l.D tu1 1.0 de lucro . I 2.- Blmenulmente o «vTllbrlo
• 4.- Jt dde80 \'01.0 por procuraçao . Central de Arrecal1a~1 • Daalrlbulçao
I 1· & Wlda40 perLencer a ~ de Pode o &MOCI.a4o, toda,i&, 1'OC&r por encamInhar' ao Conselho Nacional di
u.ma uaoc:!~ c1& ID~ natlUU&. Dlrcl\.o Autoral re1Albrlo de auu aU-
carta, na forma estabelKlc1& em l~­
I 2" Oc eatra.QCeLn» docn.cWado. DO .",.'mento. .Idad~ e bahUlCCLt, obaeru.;1", -'J
uLtrlor poderio ou~ar proc:~
• WllA dM'" ·'POCI.ço... m&a 11~8
5 a.- O auoclado Ltrt 4Iretto a um nof'm... que cate "lt&l.
t c1etea a quaJ""d~ de ,''<X''do. \'Oco ; o estatuto podert entreunw, • 3.- Apllcarn-ae <W) ICu:rltórlo Cf'ft-
atribuir a cada u.ocLado al# "Intt trai de Arreeac1&çAo e DlSl.l'lbulçl.o, 00
An . 104 CtlG:I o a\.o cU f UlaçAo, &11
DUOC1aç6ea ae tornam DU.lldaUrtUlS de
l'O,,», oblenado o crl~rlo _tabel«~­
óo pekl ~1ho NACional de Dlre!to
Que couber, n, u~laaa 113 e l14 .

1otI.U ~ladaa para a pr&U..:& de &ode. Autoral.


a. atoa DCC"" r10I • de/cu JIM11c:J.1
w e X\n.) uc1lClal de K 1.18 CUlel tos • "to- Art . 108. A Dlrnorla Mrt cona- 'IT!'UW VlI
ra.li . bem como pe.ra lUa c;)br1DÇ& . tltull1a d. leLt membrCa. e o Con-
.clho P1aca1 d. t~ HeUYQI. com crta Do Conullw Nnctllll/d 4~ DI,,-,,,,
Partçafo Unloo , Sem pt'tJw.;, aea. &loIplCnc.a . AlIlo,Gl
• D'l&D4aI.O, <» Ut.ul&n:a .1e dlre1~ a u ·
'-Ot1W poderlo praUcar peuoe!rnen~ o. Art . no . Doil memb~ da Dlr.-
atoa n/endaa Destoe &rUeo . torla e um membro detlvo do Conae- Art . 111 . O ConaelM Harlonal Qt
lho P'lIClIJ ~rA.o . obr1ratoriamente, :Ia DIreito A u\.oral t o 6r(io dt tlaaJlaa·
Art . 1~ Para tl.ZDC100arelll no 1"al, aMOClAd05 q ;.l e encabeçarem e ehape. çAo, consulta e .... tattncl • • no Que dI'
M aMOClaÇIba cU ql.&e LnL',a aLt ti tulo Que. na el~l~o . houv~ ~ ,Icançado " respeito a d!re!1O& óo all\oz e dUe~'
toa Que Ih= aio COOexCla • ..
r.ec MII.&m dc aut«""çlo prh1a 40 aquncio lupr.
('nr>wl bo l"aclODal de D~I.O Auton:J. Art. 117 . - Ao Conaelho, al~m CIfI
Art . 111 . Oi ' mandat.aa dos m~m­
~fo un1co . AA '''OCItÇÓ'''1õ C:rl."il boe dA Dtntorla t do Conaelho ",~­ oulru aLrllluh...... ·• QUI' " Podrr r..o
.clt QO encr\or tar-M-A.o ~.,reaenw, e&l ~rA.o de dola • nos, aendu ,eo1a~a cuU\'O, mcQlante deocrtt.o, poder' ou-
DO peJa. por 'MO(" tÇÓtII nactc II&!a CODoa- torrar-lhe, incumbe:
ti ~ W c1a& Doa ronna pr.NI.& nestA t..eJ . a r~lelçio óe qu.Jqu~r dtl~. por
mala CC do : ~ perlodoa non.wc ... U \'05 . I - deLtrmlna.r, orientar, coordenar
Art . 106 O . .~I.O dA ~La\~
e t1acaJl.sar u p!"O\"l~nclu nect'U6-
CQI)~ :
Art . 112 . Os membros CSa Direto- rIu l nata apllcaçA.o d... leIS. tn -
ria e OIS do CoNe Iho FlIoCal nA.o pc>- tado& • con,enç6ee InwMelonala ra-
I - • denomln,ç~ . aa fins e • aede derAO p!lrceber remuneraçio men&.'\1 tiflcadoa pelo \jruil, .obre dl~j,,» o..
4t. • ''OC~çL> ; .u~rlor , rn~tlv .. men~ I. lO e a , autor fi direl\.o que lhes aio COlMlxoa:
16
11 - au!.Ortar ') 'unclonam~nLa , no n - doaç6ea de ~u tlAlcu (,1.1 b' em se lralanOO dr pJllllcaçto
Jur1dJc.u NclOnal& 011 .tran,elr ... ; IItU li. Ou (onollr.flca , mediante li.
P.f.a. de LS5OCtaç6es de que trata o U- cl ...' ao ar trr.'a 00& exemp larca .10 -
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)(
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h.kJ ant~~enle. desd~ que observ,,' 111 - o Pfodul.o c1u mu lt.u lmpos - do& nto cl lllrl buldo~ . sem pr~lull< l ~"
Ll du as exlllêncl:\S l e~llu e lOS que tor~ .n LU pelo Conselho NacIonal de DI - comunlc.,ao , oum dea l .q .... , por Irh
\l) por el& estabel~ld~ ; e, a leu en~ · reIto Autoral; vez.es cnnsecui.lwaa. I:'1n IOrn .. ,- n.
01 rM>. cas.s.ar-Ihc:s a autorluçto. a pó~, erande clrculaçlO. do domicilio do
a: no mlnlmo. tr!s Intervenções. na /or- IV - as Q uanLlas Que. dlstrlbuld ...
.... &n ma do Incl.l.o loelllolUlte; pelo EscrltorlO CeMral de Ar~cada­
autor . do ~Itor. ou do prodlltor;
c: O çio e O"'trlb·.Jlçi.o .... u.soc:~OeI. Dia c I em ~ l ral.&nOO Oa outra lorma
C:J N UI - /Iscallur e~ a.s.\OC . ~('ÕC5 e d ... LIIIUÇ~. pela oom"nlcaçAQ atra·
C"I forem rKlamadu por Soeua u.soc:l.d~ ,
o ~rlt6rlO Centra: <Ie Arr~ .. á;",ão c:leQOffldo o pruo de clnoo anQl; vt , C1& .n. pren.u na lorma a que se
o e Dl.\trlbujç~o e que ae relere u
"'-
r- tI._ .. rt . 115. podendo ne le:> Int.:: n ;r QU •• ,, · V - r~urS06 orlundoa de outr~s
retere a .lInea anlrrlor .
! _J do de.ocumpr lrem uu delermlnaç6es tontel . Partcralo unloo . O · disposto n ..-
3 0_ ou dlSpQlilç6es ICII:lb_ ou I~rem . de Coe anlllo n~ Soe aplica a pro,ramw
qU:llquer modo. oa Interesses dUA &.:>.' ... . TtTUt O "111 aonoraa. fJ<cj~l"ament. mualcala. ..no
ctadoa; Q".lquer lorma d. Iocuçio ou pc" .
IV - fixar oorm ... para a unl/lca · ~a. aall'Oe. 4 \l1OÜl.Ç40 do. d/,etlD. @ pala nda comercIal.
çlo doa preçO& e sll.temaJ de cobran~" 0,,1D, • 4".lt•• q"e lhe. s40 COllezo).
ArLo 127 . O ti tular do. dlrelLOl
e dlstrlbulçAo d. dtrettoa au!.Orala; palrlrnonta .. de auLar 011 oon.ao. pocs.
CutTuLO 1
V - funcionar . como 'rbltro. en. r~uer~r , auLar ldadt policial C'-m-
qucst6es. que vcrsem liObrr LllrO:lluo peLen1.e a In!erdlç~ da r.preoMnl.&ça".
DUpClsIÇ40 prrllmlM' execuçlo. u-anlmlaalo 011 ,ttranam.l-
IU.tUrllls. enlre IlUWr "-l, Inltrp,,·l\':>.,
ou executanlca. e su .. ~ ,,!'>:.ocI .. ÇO~. SÃo de o«>ra Inl~l~tual. Inclual". 10-
tanloO entre "I, quanw elltre una e l.rt , 121. AI sanções chia d. Que noerama, Itm aut.c.C1%&çi.o de\lda, btl1l
trata ., capItulo sej!ulnL. le aplicam como a Ipr~C\IÁO. p.u a "aranLIa o.
ouUU; Soem preJubo c1.u &anço. penala cabt- .. ua Olrell... 4a r ~e!ta brllta.
VI - rerlr o Fundo de Dtrelto Au- vela ,
!.Oral. aplicando - lhe os r~ursos ,~. Par'lIu/o únIco , A Intrerdlçio ~­
rundo u normu que e:.labelc:cer. '1('- c AI' tn,I1.0 Il durar • • ~ Que o Inlrator ulba a au-
du%tdoa. para a manuten~" o do Con· tOtl&&çlo.
Mlho. no mtxtmo. vinte por cem". DIu IGllçóeJ C1\1U • admlllutrattt>G' Vt . 12. . Pela "tolaçio da direi-
.. nualmenLe ; toO& autor... n... reprStnlaÇbn OU
Art . 122 . Qu~m Impr inllr obra u- esecuç6n r~all:t&dal noa loca.. 011
VII - manlteltar-~ sobre a con· ttr'rl&. arUstica ou clentHlca. Soem ra~beleclmenloOa a qUf aluIS' o I . te

"enltnc1a de 'a ll.eraçio de . normaa de Autol1%&çio do autor. perLleri P'H1 do ..etIlO 73. ~ .... proprletatlal. dlre-
c11rrlto autoral. na ordem Interna .. " e.sc.e os exemplares Que se apr~nde ­ LOres. ,erentn. tmpresart08 • arr.n-
InternaclUnal. ~m como aobre pcobl.... rem. e pa,ar -Ihe-' o restanLe da ~I ­ dat&tloa rKlJOnO .m sollaarlamenc.e
mu a ele c,on~rn ..ntea; ç'o ao preço por ~ue foi vendIdo. uu com a. ot,anl%&OOrcs doa .peLÁCIlIoa.
lor a vaUado .
VIU - manl/_tar -.. sobre a. O)r' "rt . Ill! OI .rtl~lU nlo puder'a
dldoa de lI~nçu compullÓrl.. pr!:" Par' ,ra'o unlco , Nlo se eonh~en­ all"rar suptlmlr . o ... acreactntar . na.
VI&"" em Tra~ e Con\'eDÇ6ea In-
ternaclOnaAa.
do o numero de ex~mplares que cona-
Ututm a edlçAo Iraudulenta. p&lará
reprewntaço.". nu .. ~uço. . PIO la vra~
tr~ IJU c.nal ~m auwrl%&çiu. 11'"
o transrr~r o valOr de dol& mil .~crlto d<' • ucor ~b pen.. dI' ~rt'"
Par',rafo unlCl). O Conselho Na- exemplar.. al~m doa apreendida.. mult&OO&. em ..lrll , SAlário- mlnlmo da
CIOnal de Olte)CO Autoral or,.. nl%& ri r~ltI'u . ~ a IIllr .. çto Soe "'1l'l'11I "'C'-"1
e manCoen um CÀntro 8rullelro de In· An . 113 . O autor. cuja obra Soe)a
que O aulDr ",,11flcar . por eacr :La. o
,nrmaçOa ~bre Olrelloa Au!.Orala . frauduJentamenLe reproduzIda . dl-
vulrada ou de Qualquer torma utlll- a nlsl.l " '" l"mprKa rIO de sua prolb~ ­
Art 111 . A au!.Orldade poIlC16I. ..da. podert. L&n!.O qua o ulba. re- çÃ<\ "" 'I'r~lno.. a suprtlMio ou ai-
Leraçlo ver l flc.doa.
tncarre,a4a 4a cenaura d~ esptt.i- q~rer a. apr~ns4o doa exemplar ..
culO& .xJ Uafl&mlloolÓeS pelo rádio 011 reprodusldoa ou a Juape~ da dl- • I - A mu lt a d~ Que Lula este ar-
tel~ ls4o. encamInhará. ao ConJelho Y\llpçio ou utiltuçlo da obra. sem tlllu Itrá apl leaa. l)8.a autor.dllal" 1;j;I't
NackJnaJ de Direito Autoral. cOpI.& prejuJ., do dlt~ICO • Indentu.çAo ae hnu"er IlcencI'-do o espetac .. lO. t ~r ..
OU pI'OCTamaço.. autorluçOea e re· perc1.u • danoa. recolh,,'a ali Con~el ho Nac ... nal Lia 1,); -
cl~ de depOalto a ela ~presentad&&.,.
Art . 124. Quem "endtr. ou exPII - rc.11J A .. lOral.
em conformidade com o I l.- do &t-
~ • "enda. obra reprodul1da C'-I'D I 2,' PelO ,a,amento dll m ... lta •
tll'O 73 . • • lesla~io vlrenc.e .
fraude. será aolldarlamente resporl&l- QU~ S~ reler. o paralrafn ant'tlOl.
Art. 11.. O Pundo de Dtnlto AII- vel com a contrata toe. noa lermo. lJoS respondem sohd.t1amrlll. ,J . t ....u. '"
toral lem por finalidade : uu,oa pc~~entea ; e... a repr'Odu~o (, emprea&rlO 00 espetaculO .
U"er' lido feita no estran,elto. rf ...
1 - estunular a crlaç.io de obra. ponderlo. como conUa'atorel o lm- I 3.- No eaao de relncldênclll. ~
1nl.e'lectual&, I~hw"e mediante Ins_' portador e o dl.UlbllldoC . der. o autor ca .... , 11 ... totlUç_
tltuiçM de pdmloa e de bof.au eM __ da4. PAra a repr_ntaçao ou ,ae-
w<» e de peIQ 11 lia ; Art. lU. Apllca-.. O dlapOato ~ cllÇAo.
arUp 121 • l23 b tcanl m l'dl6M.
19-
II - aualUar órpc. de &.USalotnc1a tn,namtylw. reproáuç6el, OU pubUca- Vl. 130. A rtIQII"rlmelllo do u -
..xlal 4aa uaoelaç6ea e a.\ndlcaLOl o. ç6ea. reallr.adaa. sem autorlS&Ç&o. ~)( lular :Joa dlrreltnll .ulora'- " .IIt.ur,-
.II\QCea, Int.erpretea ou ezecutanc.e.; dade pClUc1a1 competente. no caao de
qua1aquer melol ou ~. "e
execuç6es. In ter pretaç6es. emt&s6el " IIlIrllçao Ou OIapu.\.4I nu.. li 4 " t ,J . • .IM
W - pubUc&t obru de al.ltor. 1)0-
_ medlan~ coa"AOio com órIioa tonocramu proterldoa. "n 7l . Oretermlnart a au penaao ""
eapet&.eulO por .. nc.e • q .... ltO hora&,
~blkJ'» ou ec11sora prIvada; Art. UI. Quem. na IIUllaçio. por de prlrr»lra "ta. e por quarenc.e • oU",
IV - cuattar U d ..~ do Con- qualqll" melo ou prOCfE'o. d. obra boru.,. • m ca4a relncldtnc:1a.
Mil» Nacional de 01ulloO ",,&ur'&l; lntel~t\õ.lll. dflxar de Indicar ou tle
V - Cwlt.ea.r o tundona..mento do anuncl&t. como taJ. O nome. paeu<16-
.. _ do CoOMlho NacloA&1 do DI- nUDU ~ '" Sina. ronvenctuna. do ...... ur •
l nU'. ~pre~ ->1.1 ",,~utan ... , IOlem tW
,.to Autoral.
trapon<Jer por dana. m .. rala, _ta oCltI-
Art . 120 . Inlqrario o I"\&ndo 4e ~ a 41.lIlpt-lhe a Idaotl4ade:
Art . 1:1. ~ em cln~ &noa
Olnlto Autoral; aI em w U.tanoo df e:npreu \Se • açio cl.U por ofenu a dite"" pa-
I - o pc"Oduto da autorbaçlo para radlodltuaio. nu mesmo IIOr'rlO eno trlmonl&lI do &1.11« ou oon"acw. con-
& u llJl M90 de obru per&encen~ 110 que tiver ocorfl® • IO/raçio, por_ LaCio O pra.o da cS&te .111 que .. cSe.a
00dI'''''> plibUcO; I teMI :lIa, OU,o&i'e\lll_; a .lOiação .
"

17
dllo&. a partir cU da ~ ela In»l.&l.ç~O ela fI)( compa U "el.
TITULO IX cSn Cnnselhil Nerlnn.1 Oe UI ,,,I'" A.j.
&oral. U &MOC:I&ç6el dt LltuL.tw de BrulUa. 14 de cSnell\bro dp lITJ;
d"~I~ áUlUr ... e cone ... el..alm.n'. IS2' d. Indeprndtncaa e 1$.' ~
e.latenla ~ adlpl,&r'o U ~.Irtncl&ol 'lWpUbllc-a.
Art. 122 . O f'oodef e...vtho. IM- data LAI .
dlanle DKnto. Of,anu.ra a Oo~
lho Nacaonal ele OI,eUo , ..,tor~ _
Alt. 1;,4 . &ata ui rnlr.r' ~ ,,1- E .... 10 O . "blC'l
Jn,bG, r. . ,.....""110
IUr a '" de Janeiro dI' 11114 . re-ul-
Art . 112. Dentro em eenw ~ "lnt.c ... 0. a Irc\sl.~'n nlJe"' lal Que com ),,110 Da,.t•

l.EI No:- 7.646. DE 18 DE DEZEMBRO DE 1987

lJispM 'lU.,,'" •p~o dia proprJ.-


.íUde ince/..c'ual 11Gb,. f>IOIlT."'"
de com-
puudor' r .ua comrrc;'l~,o DO P.i• • d~
0fI".' provúUncia• .

o
PRt-:Sll>ENTE DA REPÚBLICA. faço saber que o Coneresao
Naci'onal dKreta e eu .anciono a &e&uinte lei :

TITULO I
Disposições Preliminares

Art . .1 ~ . S'o livres. no Pais, a produçlo e a comercializaç'o de pro-


aramas dtt ~omput.dor, de orieem estrangeira ou nacional, aaselt\l "
rada in~ral prouçAo aos titulares dos respectivos direitos, nas condi-
ç6H eata ~Ieddas em lei.
'·.ráJ(uf" único . Pro~rllmll dt: cumput.o.tdor é .. ·cxprt:lula" de'!" um
wnjunw or"aniudo d~ inlillrUçck~ em lini(uagem natural ou codificada.
contida ~m su'çNr1.e físico de qualquer naturez:a, de emprego nece..'rio
em màquina26 aul.Omáticu dtl tratamento d. lnformaçlo, dispositivo••
instrumentos ou ~quip.mentos ~rifé,icos, baseados em &.éctlica di,ital.
para fué-Ios funcionar de modo e para fins determinados.
Art. 2':' O regime de proteção à propriedade intelectual de proera -
ma~ dI!' computador é o disposto na Lei n~ 5.988, de 14 de dezembro de
1973. cum as modificaç6es que esta lei estabe)ece para atender às pecu-
liaridade5 i~renLes aos proacramas de computador.

TITULO 11
Da Pro~çio a08 Direito8 dt: Autor

Art. J~ ,,'ica aS~~Kurud8 a tutela dOIi direitos relativos aos proera-


mas de computador. pelo prazo de 2S' Cvinte e cinco) anos, contado a
partir do seu Il', n\~me!"." ~m qualquer pai!' . .
§ 1:' P. !); ,- : : ;:- ~ ~, .. ' · ;r· ; ;." ,..\ • . , ~" , t .• ·;'" ":~'~ L~ i independe de re-
~istr" nu ': ': ',1, : ' . . .·. .i ~- '.:' , . ' , l . '·)rmátice - SEI.

S 2:' O:.: : ~:; . <', ' :~. i .,.' : . ' ) ... • . , ... ' c : ; ( . .. ~'. i Rngeiros. domici-
liuc[os nll cxt.ci·i r: • . ;in: r.. é: ;;:· :? t~U " '. c:>:;. út.:::lJc qu:: o pasi» úe origem do
pro~rama concedH ISO" brHsileiros e e~lrangeiros, domiciliados no Bra-
sil. direilos equivalentes. em extensão e duração, aos est.abelecidos no
(·llpu'.. desLe arli~o.
Art . 4~ Os prOKrHmHS de compuU:idor poderio. u cril..ério do autor,
2>N rCJ(isLrudoli em ór1C6~ a ser deJlignado pelo CoOlsclho Nacion.l de Di-
rcilo Autoral - CNDA. regido pela Lei n~ 5.~88. de 14 de dezembro de
197:1. l' rt.'Organizado pelo Decreto nU ~.252, de 28 de julho..de 1979,
§ 1': O titular do direit.o de autor submeterá ao órgão designado
pelo Con!:idho Nacional de Direit.o Autoral - CN DA. Quando do pedi-
do de rel-:istro. os t.rechos do programa e outros dados que considerar
suficienl~s para caracterizar a criação independ~nt.t! e 11 identidade do
pro,.:rama de comput.ador.
§:!:: Para identificar·sc como I.ituhlr do direil.o de autor, pod~rá o
niador du pmlo:rlsnUI usur de seu nome civil. complet.o ou abreviado. ac.é
I... r ~u .. s iniciai:!. como previsl.O no art. l~. de Lei n~ 5.9&s. de 14 de de-
I.cmhru dc 1973.
§ :t· As infurm.u;ócs 4UC funduiOenl.anl o rClCilStro sAo de caráter
si~iloso. não podencJo ser reveladas. a nAo tfer por ordem judicial ou a
rt'4ul!rimt:nLo cJu Ilróprio I.il.ular.
Art.. 5~' Salvo e~tipulaçAo em contnirio. pertencerão exclusiva-
I1l\'lIll' au clllJlrc~ador ou conl.ralant.c: tie serviço~. os direiLo~ relaLivoa a
proKI'~ma d~ CompUI.e.dor. desenvolvido e elaborado duranl~ a viacência
d,' cuntral.O ou de vinculo eSl.aLutârio. expressamenLS destinado' pes-
"uislI " descnvulvimenLu. nU em 'IUC a ul.ividade du cmpt'e~ado. servi-
dnr uu conl.ral.adu cJe scrvic;o~ :;eju previs!:4. ,I ..
.;.1.;:!..:, (!ue deçorra da
prcipriu naturczu dos encargos conLraLaQo:!.
§ 1': Hessul"ado ajus~ em cont.rário. ;:: I;~r:! ;:!~::-~o<::;!!i~,} d e. trabalho,
ou ~'rviço prelStlldo. lSerá limitada à rerr~tn~!:'sç~l;,~ ~.J :.:,: ~elérkO ccnVeA-
cio"~uo.
§:!:: Pertencerão. com exclusividade, ~0 ~;'(';2. :C::~~i.ÓC, !feí"vidol'· 00'
cont.rutado de, serviços, os direitos concerne~;{ke f:; I;:'l!~,~rama ce comP'l'"
l4ldor ,.:(!rado :;em rclac;uo ao conl.ral.o de i~l1'ab~iiIG.- v;'!\cdo estat.uWio
ou pn,':!Wtçao cJe ~erviços. c sem ut.ilização de ?,;::C,-"t'~6, in.~orm.çóea tec-
Iltllo,.:il·U:'. maLeriais, insa.ulaçóes ou equipl:<IT."".«:s ~~ em~:2gador ou
cunlrulanlt.' de :serviços.
ArL. 6': Quando cSLÍpulado em contrl\~ h~~l~c.<~ .mtre as pane..
os uirt~ilos :wbre ,as modificaçÓü- L«nolótCi~aa e aerivações pertencerlo
a ~;iWA autorizud.. Que as fiz~r e 'Que Oll exercerá autonom~mente.
·Art. ,,: NAo constituem ofensa ao direito de autor de proerama de
compu~dor:

! - a reproduçlo de cópia le~t.imamente adquirida, des-


de que indispensável à utilizaçAo adequada do prOgTaua;
I1 - a citaçãO pa~cial. para fins didát.icos. desde que idén-
°
lific:udos o Mutor e pro~rama a Que se refere;
111 - a ocorrência de semelhança de programa a outro,
~n"CxiSLenLe. Quando se der por força das caracter~st.icaa funcio-
nais 'de sua aplicaçlo. da observ6ncia de preceilos legais, fep-
~lt menlar~ . ou de normas técnica~. ou de limitaçóes de forma
Iroh.ernativa pa:a a sua expressão; ,
I V ..... a inLegraçlo de um programa. mantendo-se suas ca-
~a('h·r'sli('" .... ~senciais. &l um sist.ema apiicativo ou operacional,
h'\'ni,'ullwntt' indà~pt.·nsavcl U~ nt.'Cc::l~idude:l, do usuário, desde
~ue para uso exclusivo de Quem a promoveu,.

TITUW lU
DoC~~&$~~
'"><..
' An.. ~~ Pu~ a com<trci2ii~~ç':o cl~ {j;;e ~::~~ o ~"t. l~ olos&.& nai. fies
u
obrif;C8t.ório o Piév.o ~adastrsme",&~ C:~ ~:O;[;!'3.;~~,~ oe cOlnj~~t.o da p:\)sra·
ma. de:, computador, ~la Secre~,:~~ E:,;;:~~g~ d~ iúfo.r..ática - SEI,
que Cb t=iassificará em dife:-en~ ~a~gQj'ia&l, í:ollfor~e sejam deaenvol·
~ãd~ no Paie ou no exterior, em a2~i~ção ou nio ,entre empresas nlo
..a:io~:is e n.ecionei~. defin~ds~ ~et~z ~~Io art. 12 d!!o-Lei n!' 7.232, de 29
oe oUlubro de 19ts4 . t.' art. 1~ do Dccreto,le i n~ 2.203. de 27 de dezembro
de 1984 .
§ 1:' N() 4ue diz respeito à proleçâC' dos direitos do autor, nAo ae
t.·slabel~m diferenças entre as c8tegori~s refer-idas no caput deste arti-
~o. as Quais serão diversificadas para efeito de financiamento com re-
cursus púhlicos. incentivos fiscais. comercializMç60 e remessa .~ lu-
cros. ou pa6Cam~nw de direitos aos seus titulares domiciliados no exte-
rior. coníormt:' o caso .
§ -r.' O cadastramento de Que trata este artigo e a aprovaç!o doa
alos t· contratos rderidos nesta lei. pela Secretaria Especial de Infor-
malica - SEI. ficarão condicionados. Quando se tratar de programas
desenvolvidos por empresas não nacionais. à spuraçlo da inexistência
dt' pro~raina de computador similar. desenyolvido no País. por empre-
sa nacional .
§:l~ Além do disposLo no, clipuL deste artigo. o cadastnmenlO ·de
que lraLa esta lei é condição prévia e essencial à:
1 - validade e eficácia de Quaisquer negócios jurídicos relaciona-
d~ H programHs;

H - produçào de efeitos fiscaIS e cambiais e leiPt.imaç6ode paia-


mentos. créditos ou remessas correspondentes, quando for o caso, e
sem prejuízo de outro~l'rcQuisitos e condiç6es estabelecidos em lei.
Art. 9:' O cHdastramento. para os lins do di.p08to no artiio ante-
riur. t~rú vulidHde mínima de 3 (tres ~ an08. ·e será renovado, automati-
camente. pela Secretaria Especial de Informática - SEI. observado o
disposto no § ~ do citado artigo.
Parágrafo único. Da decisãO que defe:ir' ou deneiar o pedido de
(·aduslramcnLO. caberá recurso ao Conselho' Nacional de Informática e
Autnrnac;llo - CONIN •. obse,,:ado o ditJp08U: no· Regimento Intemo
dl'sL.e Conselho.
Art. 10. Pura os efeitos dest2 lei. um programa de computador ae-
r:i considerado similár a outro. quando etender às seguintes condi-
c:oC'S :
u) Ifcr funcionalmente c4uivull:nLc. con.identnóo que ueve:
1 - ser original e desenvolvido independentemente;
11 - ter, substancialmente. es mesma. carae~rásticas de
desempenho. considerando o fi90 de aplicaçAo a que se destina;
IH - operar em equipamento similar e em ambiente de
processamento similar;
b) observar padr~s nacionais estabelecidos, quando p..~rti­
nentes;.
c) (Vetado);
d) ex,ecutar. 8ubstanciaJm~nte. a~ mesmas funções, c;)nside-
ral1do o t.ipo de aplicKç40 a que se destina e a. caracteristicu
do mercado nacionHL
Art. 11. Fica estipulado o prazo de 120 (cento e vinte) dias para
que a Secretaria Especial de Informática - SEI ae manifeste sobre o
pedido de cadastramento (V et.ado). contado a partir da data do respecti-
vo protocolo.
Art. 12. As empresas não nacionais. o cadastramento será conce-
didu. exclusivamente. a progrE:m&5: de comput.ador que se apliquem Q
c4uipament.os produzidos no Peis O ~ r.o e ~terior. aqui comercializad;):
por empresas d~ mesma cUlegoria.
I\rt. . 13. Sera tornado sem efeü.c. a Ql.!alQuer tempo. o cadastra-
mento dt, programa de computador:
I - por s~n t ençli Judicial tran::;jladll em jul"ado :
I1 - por alo o!dllllnlslrallvo . quando comprovado .Que as
Inl()rma~' óes apre :. t.'ntadas podo Interessado para Instruir o pedi ·
do d, ' ,·"d.l:>lr;II111'nto nJo (orl'm v,-"riúlC'II:' . . .
;\rt 1 I .\ Sn·H·to! rl iI E:'\.ll,\.·j;d ue lnforlllaliu~ - Sl::l podl"ra co ·
bnr emolumentos pelos serviços de cadastro (Velado/. r.onforme tabela
própr ia a ser ap rovada pdo Ministério da Ciência e T~cnologia.

TITU 1.0 IV
Da Quot.a de ContribuiçAo
. Art . 15 O Fundo l::special de lnformatica e Automação. de q lfe
t.rata' . Lei n~ 7.2:12 . de 2~ de outubro de 19M•. será dest.inado ao finan·
ciamento a pro"ramas de :
'" pt>quisa e desenvolvimen t.o de tecno lo.:ia de informátic a
t: automação;

b, form.tç'o de recurso» humanos em informát.ica;


d aparelhamento dos Centros de PesQUisas em .Informá t.i·
ca. com prioridade às Universidad~~ Federais e Estaduais;
. dI capitali:Lal,'áo dos Centros de Tecnologia e Informática.
aia dos t.>m consonância com a~ dirdriles do Plano Nacional de
lnformatica e AUlomaçAo - PLAN IN . .
'"
"
.;;; Para.:ra(o unico . O Fundo Especial de Informática e AUlomaç40
t)
.erá constituido de:
u, dota ... óe~ orçamentária~;
-- O
"- 1>1 quotas ~e contribuic'o;
c, N
c- (", doa~:óe:i dt' o ri~em interna ou externa.
o
......
M -
Art. 16. (Velado •.
!.-I
.3' Art. 17 . (Velado•.
Art. 18. (Vetado'.
Art. 19. (Vetado).

TITULO V
Ua Comercãa1iuç'o

Art: 20. (V et.ado,.


Art. 21. (Vetado).
Art. 22. (Vetado,.
Art. 23. Os suportes físicos de proiramas de computador e respec-
tivas embala.cens. assim como os -contrato. a eles referentes deverlo
cODsipar. de forma facilmente le&ivel pelo usuário • . o número de or-
dem de cadastro: (Vetado) e 'o prazo de validade técniCa da verslo'ico-
mercializada. ~
Art. 2·1. () LiLulur UOI' U irt!iLo~ dt! cUlllcrciulizlIçju dt! I.rut:riII1UIIf Uts
computador. durun~c o pnS:LO dtl vulidlide l.écnicll da re1SpecLiva venao.
fica obri&. do a:
I - divul&ar. ~4:!m ônus adicional. a. corrtlçÓtl. d., eV8D'
Luailf erro.;
11 - ussc"urar. ao. respectivo. usuário •. a pre,n.a~'o de
servi~os t~cnico. con!pl~mentare. relativos ao adequado funcio-
namento do programa de computador. considerada. a. suas es-
pecificações e ali p a rticularidades do usuário.
Arl . 25 O lilulllr dos dir~ilos dos pro~ram8b d~ compulllljor . du
ranle o pnHO d~ vülidüde kcnicu , tratado nos arli~os imedl8lümenle
anteriores. não podera retira ·los de cl(cu laç'o comercial. sem a Justa
indeniu,áo de eventu8 is preju ilOS c 11 usados a lerceiros.
Art. . 26 . O t.itular dos direilQs de prOir8mas d~ compullldor e d~
sua comcrcilllizaç40 responde, perant.e o usuario , pdü qUlllidlld~ té?cni ·
ca adequada, bem como pela Qualidudc dü fixação ou gravação dos
mesmos nos respectivos buporles físic~s, cubendo ação regressiva con'
lra eventuliis ante('eSSOrcs titulares de~scs mesrros direilos .
Art . '27 . A eXIJloraç40 .'conómica de pro.:rumas cJe <,'olll~ulaúor, no
País. scra obJcto dI' c()nlrllt.~s de lin:n,a ou de cellbllO. lavremente pac·
t.u~dus enlrt' II~ purll's , I' no~ llUllis se fixllru. quanLo 1A0slribulOs c en ·
CIHJCOS exi~ivt:is no Puis , u responslllhiliduúc pdolli rlebpect.ivos püga ·
mcnt.os .
Purua,;ntCo único . Ser60 nuhui alO dausullls 4ue:
ui fixeln exclusividllde ;
b Iimit.,:m a produç60 , dislriLJuil,'l1o e comcrci.Ii~III,4u ;
c) eximam qualquer dos contratanles da responblihilidade
por eventuuis açÕ4>s de terceiros, decorrente de vícios, defeitos
ou violação de direitos de lautor .
Art. 28. A comercial iz.ação de pro~ramlt!S dl.' computador. n'ssa I va·
do o disposto no ISrl . 12 dl.'stu lei, !lomente é J)l'rmitida a ('mprt'süs na '
ci()nili~ qUI' t:\·I"ururulI, ('UII1 0/\ (urllt'l't·dol'l'" IlUH Illll'iunui:-., o~ l'Unlíuto~
de ceb~áo de dirciws ou li':I! Jlçu. nos termos deslll lei .
Pará.:rafo único , A liprov~ção-pclos ór.:401i compe~nlcs do Poder
EX.~Ulivo. dos alos e conlrastos rdativos à comt:!rcilllizaç60 de pro.:ra ·
mas de computador de origem externa, é condição pr~via e essencial
para :
M) possihilitar o nldaslramcnlo do programa;
01 permitir a dedutihilidade fisca\. rt:llpt!itadUli Ali normas
previstas na lc.:i~llIçao elipecificli ;

cI possihilitar a reme'ssa ao exterior dos montantes devi ·


dos . dI! Mcordo com eSta lei e demais disposições legais aplicá '
vels .
:\rl. :..~ . :\ aprt"'a(ào t' li avt'rhll(uo lil.'ráo cunl:edidlls IIUS utos e
contr.ttos . rdativos a proacrama de ori.:em externa. Que estabelecerem
remuntc'rIIl" O do aulor, cessionario residente ou domiciliado no exterior .
• prt'(O certo por cópin e respecli~a document,aç40 úcnica, Que n60 ex -
ceda o valor médio mundial pratiéado na distribuiç'o do mesmo produ ·
t,.o. n'o sendo permitido pll.:amenlo calculado em funç'o de produç60,
receiu ou lucro do cessionário ou do usuário.
. ,
~ 1:' i::xducm ' l;e da permissio deste art.igo as empreslls n60 nacio ,
nais . • das IIsse~urada. em decorrenc ia da comercialização reguhlda
pelo an. 1:.1 desta lei, a remessa de divisas previst,as nas disposições e
nos limites da l.ei n" 4. 131. de 3 de set.embro de 1962, e legislac;Ao poste '
rlor.
~ 2:' A n9tll fiscal emitida pelo titular dos correspondentes direi ·
tos ou !k'US reprcosentant.es legais. Que comprove a comercialú:açAo de
projCumas de computador de origem externa, será o suficiente para
possibilitar os pailtamentos previstos no ClJput deste arti.co.
22
lO
)(
TITULO VI
lO
U
lt'J
Disposições Gt!rais
01
01 An . 30. Sl'ra Pl'rmiLicia a imporlação ou o internamenlo. confor-
!:oo me o caso . d~ cópi<i única d~ programa d~ computador. destinado á uti-
00
ON lização exclusiva pelo usuario final. (Vetado).
N
.... 0
.... Z An . :n . No::. cas"s de transferência de tccnolo~ia de pro"ramal d •
.!!...J computador. :.t"ra ohri~alória. indusive para fins de ptlgamento e dedu-
.3 c.. tibilidade da respectiva remuneraç'o. e demais deitos previstos nesta
lei. a averba<:ao do contrat.o no InsLÍtulo N acionai de Propried.de In·
dustria! - INPI.
ParaJ(rafo unico. Para averbaç40 de que trala este aniio. al~m d.
inexi$léncia dt> capadtaçáo ~noló~ica nacional, fka obrigatório o for-
necimento. por parte do fornecedor ao receptor de tecnolotCia. dA doeu-
menta\'áo completa . 'em especial do códijto,fonte coment.ado. memorial
dc.crilLlvu. l':"w"ilina(04's fun"jun 'u is e inl.l'rniu. úia"ruII\uII. flullu~r.­
mas l' uutrus dltdUII I.cl·nicoII necclllláriob a ah:sor\,'o d. tecnuloj(ia .
Art. 32 . Ali pl:!ssoa:s juridicas poder4o deduzir. até o dobro. como
despesa uJkraci(IOaL panA efeito de apuraç'o ~o rucro tributável pelo
lmpoS\.o de Rt!nda e Proventos de Qualquer Nr.urez •. oa iastol realiza·
dos com a aQuisi,,'jo de prOl(rama$ de computador, Quando forem o.
primetroti usuarios dl·lile~. desde qut> os pro.:ramas se enquadrem como
de rt>levante inlere:isf'. observado o . dispo~to nos art~. l~ e 19 da .Usá. n~
7.232. da 29 de outubro d~ 1984~
9 1:' Paralelamente. como formlt de incent.ivo. a uliliuçiQ d~ pro-
KrllllUlS dI:! computador dl!st!nvolvido:i no Paí. por empresu privadaa
n8cionlSi~ será levada em 'conta pora deito da conccuto dos incentivos
previ:.Lu~ nc; urt.· 1:1 d,; I.l· i n ': 7 . "L: !:t. lh : '. ~ 'l d e úutuhro d~ 1"'~4. uem como
de finunc.:iamentos com recur!>o!:l pulJ lic:c .. .
3 2:' Os ór~áos e entidades da Administrlll,:40 Pública Direta ou
Ind ireta. I"undaçóé~ " Instituídas ou m'a ndidaa pelo Poder Público e as
demais entidade~ :iob o controle direto ou indireto do Poder Püblico da-
ráo preferência. tom i~uuldade de condições. na utiliuç40 dt: prOirama.
de computador desenvor'(.iúos. no P .is por empresas privadas nscio-
nai~. de conformidade com o que estabelece () art . 11 dá l.ei n~ 7.232. de
29 de outuhru de l~)M .
§ 3:' A particilJu<;au do l:::stado na comercializliç40 dt! pro"ramas
de computador ohed~cerá ao disposto no inci.o 11 do arL. 2:- da Lel n~
7 . ~3'l. d>! 29 de outuhro de 1~1S ·t .

Art . 33, A~ ucÓt!s de nuild ... de do re~i::.tro ou do cada::.tramento,


que correrão em seKredQ de jUSliÇh. poderiO ser propo:st.s por qualquer
interessado ou pel'a Uni60 Fede r a' .
Art . 34 . A nulidade do re"I!:1W:O constitui matéria de ddtsa nu
lições cíveis ou (;Timinais. relllli"liS á violaçllo dOI direitos de autor de
prOKrama de computador.

TJTULOVll
0.& Sanções e Penalidades
Art. :l.c,. V' _'Iur direitos de aulor de pr06(ramll:i de computador:
Penu - Deter.\,·'o. de õ (sei:i) me'ell 8 2 Idoil) anol e multa,
Art. :16. (Velado )

Art . 37 . ImporLar. expor. manter em depó.ito. para rin. de .:omer-


cializaç40. pro~rama. de computador de ori~em externa nto cadastra-
dos:
I )c Jl <J - () L'Le 11 ~' j O, ti l: I (li m I a ,I (4 u <J Lr o ) J no::. c III U It a .
l'<Jr.i~rafo únil'Cl. O Ji"!loSLO nl'"Le Llrti~o não Sl' aplic<J d p/()~rilnldS
11I11 · 11I.,do" "lu' III"IV,lIl1l 'II 1! ' I'lIrll dl'lllllll"trUI,'ull IlII utcrtl,"UO dc I1Il:rcuJo
clll ÍL-lf.J:-' 011 l"Ollg'I ' ''::'O::' Llt- Jl<JLIJrC/iJ tcC/liCII , cll'nllfiClt ou indu::.trial.

Arl. :38 . A ação pcnal. no Crlmc previ~to no 'urt. 35, (Vetado) dtc'sLIt
"'I, l: I'IOllloVIJ<J 1I .. ,dliJntc '1IICIXiJ. ::.alvo quunuo prulicuuu tc'rn prt!juizo
U<J IIJllàu , L~tado , l>i::.lrlLo FeUcr<J1. Municípiu, uUlar4uia, emprt!sa pu-
IIllCiJ , ::,ol"iedaut! d,' CCUnUOlIi' rni::.la ou funJllçáo sob supt!rvis40 minis-
Lerldl
l'aragr;l!o ulli'-(1 A iJ~' jo 1,, ' n;1I L' ; ,,, ddigi'lIcia::. prelimil1 •.&re::. de husclt
'e aprL'cnsão, no crlllle pn:vi::'Lo no alt . JS desta lei, serão precedidas de
vI::.lOfliJ , poJendo u JUil ordt!nar a aprt!ensào das cópias produúdas ou
comerciallLadas c-om violação dt! diretio de autor, suas versões e deri-
val,'ót:'s , t!11l pl!Jt:r do infrator ou de Quem as es~eja expondo , mantendo
em deposiLo, reprodulando ou comercialilando .
Art . 3Q. I ndt!pcnJentemente da açá0 penal. o prejudicado podera
irHentar ação para proibir ao infralor a pratica do ato incriminado, CQm
• cominação de pena pecuniana para o caso de transgressão do preceito
(art. 2~7 do Código d ' Processo Civill. ~

~ I :' A ação de abstenção de pratica de ato poderá ser cumulada


com a dt! perdas t' danos pelos prejuízos decorrentes da infração ,
~ 2~ A a(ao CIvil. proposta com base em violação dos direitos re -
lallvos a propriedade intelectua l sobre programas de computador. cor-
rera em segredo de justiça .
§ 3u Nos procedimentos civeis , as medidas cautelares de busca e
apreensao obsl'rvarao o disposto no paragrafo único do art , 38 desta
le i .
~ ~~ O juil. lJodera concl'der medida liminar, proibindo ao infrat.or
a pratica do ato Incrtminado, nos termos do caput deste artigo. inde-
pendentemente de a~-ão cautelar preparatória .

§ ~:' Sera responsabilizado por perdas e danos aquele Que reque-
rer e promover as medidas previstas neste e no artigo anterior. agindo
de md ·k ou por t':-Plfllll dt' t>nlll(;l<,:éo , clIpricho 011 ('rro I(rOS5Clro, n03
ll'rlllu!> dlls urt::. . Ili , li l' I~ du COJI~O de l'rul:l'ssu Civil.

TITULO VIII
Das Prescriçóes

Art . 40 . Prescreve em !i (cinco) anos a ação civil por ofensa a di -


reitos patrimoniais do aulor .
Art . 41 . Pre!>crevem , il,;ualmt!nLe t!m !i (cinco) anos, as açóes fun -
dadas em inaJimpll'mento das obrigaç'nes decorrentes. contado o prazo
d. data
"I 4UL' con::.tilui o lermo fInal dL' validadt! tecnlca de versão
pO::.la em comercio :
bl da cessa<,:ão da garantia . no caso de programas de com -
pUlador desenvolvidos e elaborados por encomenda:
cl da licen\,:a de uso de programa!> de computador .

TITU LO IX
Das Dlsposiçóes Finais

Art . 42 . Esta lei entra ~m vigor na data de sua publicação ,


Pará~raf() único . O Podcr E x:~cutiv<I reJ.:ulamcntara esta tri no
prU:lO d~ 14!O Il-cnto c vlntel Jiu::t . a cuntar da data dc sua puhlicaçaCl .
Art. 43. l~l!vo~am'sc a~ disposições cm contrário.
Bras ilia. 1X d~ dCl~m :)ro de 19M1; 1t>6~ da I ndept:ndênc ia c Y'I~ da
K~púhlica .

JOSt:: SARNt::y
Luiz Henriqu~ da Silveira

(.4 Comissão de Constituição, Justiça e Cidadmia)

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SENADO FEDERAL
PARECERES N°S 36 e 37, DE 1998
PARECER N° 36, DE 1998

Da COMISSÃO DE
CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E
CIDADANIA - CCJ, sobre as
Emendas de plenário nOs 6 e 7
oferecidas ao PLC nO 01 4/96 (nO
200/95, na origem), de iniciativa
do Presidente da Repúbli ca, que
"dispõe sobre a proteção da
propriedade intelectual de
programa de computador, sua
comercialização no País, e dá
outras providências".

RELATOR: Senador LÚCIO ALCÂNTARA

I - RELATÓRIO

Tendo sido publicado o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e


Cidadania _ CCJ, favorável ao PLC n° 014/96 (nO 200/95, na origem), de iniciativa do
Presidente da República, que "dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de
programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências" ,
foram apresentadas perante a Mesa, no prazo regimental, as emendas nOs 6 e 7, sobre as
quais deve esta Comissão se manifestar.
· lI-VOTO

Ambas·,as emendas visam à supressão do § 4° do artigo 12 do


projeto, que estabelece . que a ação civil proposta com base em violação dos
direitos relativos a propriedade intelectual sobre programas de computador
correrá em segredo de justiça.

De fato, a Constituição Federal estabelece, no inciso LX


artigo 5°, as hipóteses em que a lei poderá restringir 'a publicidade dos atos
processuais, que se resumem à defesa da intimidade e ao interesse social.

Mas o Diploma Maior, no mesmo artigo 5°, também


detennina ao legislador assegurar proteção à propriedade intelectual (incisos
XXVII, XXVIII E XXIX), conferindo ao autor o direito exclusivo de utilização,
publicação e reprodução de spas obras.

É imprescindível à garantia do exercício desse direito o sigilo


L de informações confidenciais relacionadas à propriedade intelectual, as quais, se
m
m levadas ao processo judicial sem que se observe o segredo de justiça, resultarão
:0
c:::>
o -N em injustificáveis prejuízos aos detentores de direitos.
.,
~z
E...J
o
Por esse motivo, é comum, na legislação que trata de
...J

propriedade intelectual, nomias que assegurem o necessário sigilo de informações


confidenciais.

Ademais, o Brasil é signatário do "Acordo sobre Aspectos


dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio", mais
conhecido como TRIPS, que determina nos artigos 39.2 e 42 que os países
membros assegurem a devida proteção à informação confidencial.

No entanto, concordamos que a redação original do projeto


precisa ser aperfeiçoada, sob pena de se proteger inclusive o interesse do
"pirata", o que não é intenção do legislador.

De outra parte, a regra deve ser a publicidade dos atos


processuais, como reza a Constituição, devendo o juiz determinar o
prosseguimento do processo em segredo de justiça apenas na hipótese de serem
reveladas, em juízo, informações confidenciais.

Por esse motivo, acatamos parcialmente as emendas


apresentadas, na forma da subemenda que apresentamos, elaborada com base no

/
artigo 206 da recém-sancionada Lei nO 9.279, de 14 de maio de 1996, que
"Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial".

SUB EMENDA - CCJ ÀS EMENDAS N°s 6 E 7 - PLEN

Dê-se ao § 4° do art. 12 a seguinte redação:

"Art. 12 ........................ ,...................................... ........ .

§ 4° Na hipótese de serem apresentadas, em juízo,


para a defesa dos interesses de qualquer das partes, informações
que se caracterizem como confidenciais, deverá o juiz determinar
que o processo prossiga em segredo de justiça, vedado o uso de
tais informações também à outra parte para outras finalidades.

........... ....................................................................... "

Sala da Comissão, em .14 de agosto de 1996

Iris Rezende , Presidente

Lucio Alcântara oJL~or


c. ~-----""'~}· -~
Ramez Tebet
,.....

Jose E. Dutra

âo Rocha

q , \
I ~../ Josap~at foBn
#'7"~Beni Veras

Edi son Lobão

. . _. . . .v----<--....
. O'iey Suassuna
.-
4
PARECER N° 37, DE 1998

Da Comissão de Educação sobre o


Projeto de Lei da Câmara n° 14, de
1996 (n° 200/95, na origem), de
'"
~

'"
)( iniciativa do Presidente da República,
u'"
Itl
que "dispõe sobre a proteção da
01
propriedade intelectual de programa
-
01
~ T""
e T"" de computador, sua comercialização
e N
o
C'i no País e dá outras providências. "
~ 2
--
.3" a. Relator: Senador Roberto Requião

1. RELATÓRIO
Em 08 de março de 1995, o Poder Executivo submeteu ao Congresso
Nacional o projeto de lei sobre a proteção da propriedade intelectual relativa a programa
de computador. O projeto, protocolizado como Projeto de Lei n° 200, de 1995, na
Câmara dos Deputados, tramitou nas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação
e Informática; de Educação, Cultura e Desporto; e de Constituição e Justiça e de
Redação daquela Casa. Em 25 de janeiro de 1996, após ser aprovado em Plenário na
forma de um substitutivo, o projeto foi enviario ao Senado Federal.
No Senado, o projeto de lei, agora sob o registro de Projeto de Lei da
Câmara n° 14, de 1996, foi distribuído inicialmente apenas à Comissão de Constituição e
Justiça e Cidadania. Após aprovação do Parecer do eminente relator do projeto naquela
Comissão, Senador Lúcio Alcântara, o PLC 14/96 foi incluído em pauta do Plenário em
julho de 1996. Em 16 deste mês fo i aprovada urgência para a tramitação do projeto, por
requerimento das lideranças, sendo a mesma extinta dois dias após, também por
requerimento das mesmas lideranças.
No período em que permaneceu incluído na ordem do dia do Plenário, o
projeto recebeu d.uas propostas de emenda. Com a extinção da urgência, a Presidência
despachou o PLC à Comissão de Constituição e Justiça para apreciação das emendas de
Plenário, e, na mesma oportunidade, nos termos do art. 48 do Regimento Interno,
resolveu distribuir o projeto também para a Comissão de Educação, para apreciação de
todo o processado, incluindo as emendas de Plenário .
Na Comissào de Constituição e Justiça, funcionando novamente como
relator o Senador Lúcio Alcântara, as duas emendas de Plenário foram aprovadas
parcialmente, na forma de uma subemenda do Relator, em 14 de agosto de 1996 .
Após esta tramitaçào, submete-se agora o presente projeto de lei, nos
termos do substitutivo da Câmara dos Deputados e das emendas até agora acatadas no
Senado, à douta apreciação desta Comissão de Educação, ante a qual apresento este
Parecer.
E o Relatório .
2. VOTO

o presente projeto de lei para proteção da propriedade intelectual relativa


ao programa de computador mantém a adoção de mecanismos jurídicos que não são
exatamenté adequados à finalidade, por meio da impol1ação de fórmulas de outros
campos do direito autoral, tratando o programa de computador como obra literária, mas
que, por outro lado, convenientemente, proporcionam uma proteção extremamente fort e
ao titular do direito . Além de ignorarem por completo as garantias do consumid or de
programas de computador.
Pode-se dizer que esta orientação normativa fundamenta-se numa
regulamentação mundial padrão sobre a matéria, baseada nos acordos de TRIPS, no
âmbito da Rodada Uruguai do GATT, e na Convenção de Berna. Este regime
internacional de disciplina dos direitos autorais sobre programa de computador vem
sendo forteme.nte d~Jenºido pelo Governo brasileiro. Assim como em outros campos,
anuncia-se ' 'uma- era _-em que os interesses nacionais e as próprias características de
desenvolvimento de cada povo devem ser eclipsadas, em nome de uma regra global ,
absolutamente protecionista do lucro privado, quase sempre sem o correto entendimento
do que pode representar a produção do programa de computador no processo de
desenvolvimento do País e sem a contrapartida da garantia dos direitos dos
consumidores e usuários.
O presente projeto de lei encarna esta concepção técnica e esta linha
política. Seu objetivo é o de adequação da legislação nacional às exigências externas.Esta
posição desequilibrada em favor do produtor do programa não é adequada aos interesses
do, Brasil. Uma legislação que contemple isonomicamente tanto os direitos do autor,
como as garantias do comprador, e também as necessidades do desenvolvimento
nacional, parece ser o caminho mais conveniente. Portanto, tendo em vista essa
avaliação, nosso Parecer caminha em sentido contrário e busca escoimar do texto do
projeto todas aquelas fórmulas injustas que apenas reproduzem as cláusulas de uma
disciplina que se pretende internacional para a matéria, sem a devida adequação aos
interesses nacionais.
Sem embargo, merece registro a importante contribuição do senador
Lúcio Alcântara, no que se refere à salvaguarda dos direitos dos usuários, por meio de
emendas adotadas por Sua Excelência durante a tramitação do projeto de lei na
Comissão de Constituição e Justiça. Procuramos, agora na Comissão de Educação,
aprofundar esta diretriz, acrescentando um ou outro instituto com a mesma finalidad e.
O ponto de partida adotado neste parecer foi o de produzir uma legislação
tecnicamente adequada à proteção da criação intelectual do programa de computador e
escoimar do texto exigências puramente derivadas dos tratados, no entendimento que as
regras convencionais podem ser afastadas por lei ordinária interna, conforme orientação
juriSprudencial vigente no Brasil.
Em primeiro lugar, retirou-se a obrigação de tratar a proteção do
programa de computador como proteção de obra literária. Primeiro, por não ser
necessário, uma vez que todos os dispositivos necessários ao direito autoral do programa
estão nesta lei . Segundo, por não ser tecnicamente adequada a vinculação, em razão das
naturezas fortemente distinta.s entre as duas categorias de obras.
Assim, em razão da crítica ao enquadramento irrestrito do esforço
inventivo nesta área como direito autoral de -obra literária, consideramos que certos
aspectos do instituto jurídico de proteção do programa de computador seriam melhor
regulados em analogia com o direito .pàtentário, principalmente no que diz respeito ao
prazo de proteção .
A inadequação das normas de direito autoral ao programa de computado"r
fica demonstrada no parecer ao Relator na Comissão de Constituição e Justiça, senador
Lúcio Alcântara, quando critica o estabeJecimertto de um prazo de cinco ·anos para
assistência técnica pelo fornecedo r do programa e propõe que a dimensão deste prazo
fique a critério do mesmo, afirmando que "Ial prazo [cinco anos] é inconcebível em um
setor em que ' a velocidade da evolução tecnológica cOl1duz à obsolescência dos
programas em períodos de tempo que se estel1dem, quando IIIuito, a dezoito meses ".
Portanto, não há nenhuma razoabilidade para o prazo que de tutela que se pretende
adotar, de 50 anos, quando a vida útil de um programa não alcança dois anos. Este prazo
elástico, de meio século, apenas .reproduz a proteção conferida a obras literárias, estas
sim, passíveis de serem fruídas e comercializadas por todo este período.
A dificuldade de encaixe da norma ao dinamismo das inovações revela a
invconveniência de se regulamentar a matéria pela via do direito autoral. Em teoria, a
patente de programa de computador parece ser o mecanismo de proteção ideal.
Enquanto o direito autoral protege somente a expressão de uma idéia, a patente protege
a , própria idéia. Entretanto, a proteção patentária para o programa apresenta dois
inconvenientes: custos e tempo para registro. Assumindo-se o caminho puramente de
propriedade industrial, o autor deveria arcar com as retribuições financeiras e aguardar o
prazo de pelo menos dois anos para o registro definitivo da patente, o que tomaria seu
programa completamente ultrapassado. Mesmo assim, sabe-se, por outro lado, que
programas que representem uma verdadeira e original criação lógico-matemática
procurarão muito adequadamente a proteção de patente, o que já vem acontecendo com
freqüência nos Estados Unidos.
Portanto, propomos, em nosso parecer, a aproximação da proteção do
direito intelectual sobre programa de computador com a proteção da propriedade
industrial (patente) por meio da redução do prazo para 20 anos. E, por outro lado,
adota-se mecanismos desburocratizados de registro, para se evitar a obsolescência do
programa antes de sua comercialização.
Observou-se também no texto em análise a supremacia dos direitos dos
fabricantes de programa de computador, em detrimento dos direitos dos usuários,
traduzida na inquinação de penas pesadas de reclusão para a violação dos direitos
"> autorais e na caracterização desta violação como crime de ação pública, em que pese a
c.:"
iniciativa do senador Lúcio Alcântara, mencionada acima. Assim, em sentido contrário,
procurou-se, neste parecer, introduzir mecanismos de proteção das garantias do usuário
do programa, além de mitigar e transformar em gravames pecuniários as pesadas penas
privativas de liberdade até agora previstas.
Para modificar o texto nessa direção, apresentamos 37 emendas. Algumas
alterações apenas de redação, para dar melhor técnica legislativa ao projeto, e outras de
conteúdo, visando a explicitar a reforma que pretendemos nos termos alinhavados acima.
As emendas estão apresentadas a seguir, acompanhadas cada uma de um pequeno texto
de justificação, que fundamentam a proposta, pelo que deixamos de simplesmente rePt:::ür
aqui tais considerações, que se tornam mais inteligíveis quando dispostas ao longo da
própria alteração proposta . Além das emendas. apresentamos também dois ' anexos : o
primeiro com um quadro comparativo entre o projeto e nosso substitutivo. destacando-
se apenas os dispositivos modificados ou acrescentados: c um segundo. com o texto
consolidado do projeto de lei . incorporando as emendas apresentadas.
Por todo o exposto. somos favorav~is à aprova(;ão do Projeto de Lei da
Câmara n° 14. de 1996. com as seguintes emendas :

Emenda N"Jõ -CE


Dê..~ ao "TítuJoI". antes do art Jo,as~guinteredaçã~: ...
. ".. . ·i/·> ê~i~Ô .1.· ........

Emenda N<fl~E
Dê.:sc ao § la do art. 2° a seguinte redação:
Art. 2". ............;..
§i~ Não se aplicam ao programa de compu~dor as disposições relativas aos direitos \llorais.res&~~do;
aqúalquer tempo, o direito.do autor de reivindicar a paternidade do programa de computado{eo direito
do autor de opor-se a alterações não·aulOriz.1das~ quando estas impliquem em dcformaç;.lo, ll1utiláção ou
outra modificação do programa de computador que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.

EmcndaNoj1-CE .
Dê-se aO§Jo c seus incísosc ao § 20 do art. 3°a seguinte redação: .
Ar!. 3 ti , .• ,, ; . .. . .... . \<
. .. ..

§ I': O p<:c.li<io detÇgistroeslabelecido neste artigo deverá conter'l'cl0 menos. as scg\jinles informações: .
[- .osd;d6srcferdnt~ aoauLor doprogran~<c.iecompuwdor ~~o tituJar, >scdiS(intodoautor, . sCj~m
pe!iSO,asJU··l;LC~lS ou jUrídicas~ · . .. .. .. .. . . ....

., •.v .... c, .u ... .. "'" cornput~~()t (': .


EmcndaN°13 -CE .•. .
Dê-se no inciso II do art. 6" a seguinte rcdaçao:
/ trt 606 -·:"~:''''.'~.'4.'
rt +#ç@~9: paRdaldÔPf()grama, par~- finsdidátioos, desde que idcntífícadoso programa c o) it.yardos
d~~~?§!.§BéCti,,()~; < . ." . . ~ . . . . .
',':

Dê~~e'1:'fltÚôítI.aJltes doarL r, a seguinte redação:


", • • . • • • _-.-.' .••••••.•.••• -.; ••.•..•••••••••••••••• , "," o," ••• ' •••••••• ' •• ' •••• _ ••

.. ........<.//
:-., ...... ...
...
.......)..
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. _. ~ .. CAPI'TULO l i
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........ ... ...... ::-":::;:;:::::::
, ,
DAS GARA
:. · .NTIAS· ·AOS
' USUARlOS
. . '
DE PROGRAMA DE C·OMPUTADOR
. .

I() Entenda N° 15 ~CE


cn ,
cn
Renuntere·se o art. 7° corno art. lOe o inclua como primeiro Hrtigo do CAPITULO rv . DOS
-oN
..... M
o~
CONTRATOS DE LICENÇA, DE · COMERÇlALlZAÇÃO E DE TRANSFEru::NCIA DE
N
o
TECNOLOGIA. . . ..
~ z
i ...J
3 D..
Emenda N.°16 -CE
suprilllâ-seô~ }OdÓart8°•......

Emenda N')J"f-CE >·

..-::.

Emenda N° 19 -:-CE •
Suprifl}fl-~oiI~~i~o Udo§3 0
do alu~lfm.l}. . . :.".

Emenda N°JO -CE


Suprirna-se o inciso m do § 3" c o § 4° do atual art 11.
, \

Emcnda .N°l1 ..CE > ...... ..)< .·..··i . )...... ....) . . . : « . . .-...__
Renum~~~; ~··.§• id9• Jl.tML ·árt.··. í.~·.·d~mo:~.'t!•. !.~~·.:~lêJ<i~Il<lo~e 'â.· neCCSS~ri~.·.rCnu!i\~.ra~~~~4.~g~4~~h~i,.: .·;·

Emenda N°.t3 :·ÇE· .. . . ....:: ...... .. f?> .•... .. " ' .... • . . > : ;<+: :; :/< . . /
Dê--se aatual Titulo Va seg~inle renu~~taJ~~Ç~~~âdr" . . . ··i····::.··.i
.... . · CA~í~u(()IV . .. <\.><
· OOS CONTRATOS DELlCE~Ç~DEUSp.:. DE . COMERCli\L~Ç~9.~p.~ i<·.).
.. . ••.. . . . •.. .:. · . TRANSFEIlENq:t\ DE TECNOLOGIA i . . ) . , .: .

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COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

PLC N° 14/96

Assinaram o Parecer, na reunião do dia 23 de outubro de 1997, os


senhores Senadores

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COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

PLC N° 14/96
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Assinaram o Parecer, na reunião do dia 20 de janeiro de 1998, os
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DECLARAÇÃO DE VOTO DA SENADORA EMÍLIA FERNANDES

A SRª EMILIA FERNANDES - Sr. Presidente, para fins


de . registro, gostari q ·de dizer que lamento profundamente que o
debate desta matéria não tenha ocorrido como deveria, pela
importância do tema, pelas repercussões, pelo alcance que trará à
sociedade brasileira, aos usuários, enfim, a todas as pessoas
interessadas. Desde o início acompanhamos o parecer do Sena'Jor
Roberto Requião. Embora seja uma matéria profundamente técnica,
tivemos o cuidado preliminar de analisar as emendas, de nos
assessorar e de debater as questões. Sabemos do belo e consciente
trabalho e da ótima assessoria que o Senador Roberto Requião teve
para chegar às _suas conclusões. Vimos claramente aqui que o seu
parecer -foi alterado. Bastava a leitura da justificativa de cada
emenda e teríamos a presença concreta de que o princípio que
norteou a análise do Senador Requião foi um e o que norteoú a
decisão da maioria dos partidos do Governo - que garantiram a
modifipação na Comissão - foi o.ut.ro. Não concordamos, mas
respeitamos a decisão da maioria.
Para fins de registro, eu gostaria de dizer que votei
favoravelmente ao p'arecer do Senador Roberto Requião, na íntegra.
Na reunião desta manhã, votei pela manutenção das emendas
apresentadas por S. Exª e, portanto, contra os destaques
apresentados pelo ilustre Senador Waldeck Ornelas, pelo
entendimento, pela forma como avaliamos - atentamente - a matéria.
SR. WALDECK ORNELAS - Nobre Senadora, V. Exª me
permite um aparte? Gostaria apenas de dizer que os meus
destaques foram fruto do debate. O parecer do Senador Roberto
Requião foi lido, em sua íntegra, em reunião anterior desta
Comissão, e debate sobre a matéria houve nesta Casa , não apenas
na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania como também na
Comissão de Educação, tendo sido introduzidas várias emendas na
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania , que aqu i
acolhemos.
Optamos por manter as emendas apresantad as ,
formuladas , estruturadas pelo Senador Lúcio Alcântara na CCJC ,
em detrimento das emendas apresentadas pelo Senador Roberto
Requião, que, como disse V. Exª, refletem uma outra concepção,
que fere acordos internacionais assinados pelo Brasil.
Aliás, lembro-me muito bem que as pessoas que querem
hoje subordinar essa,lei, à Lei de- Patentes são as mesmas que eram
contra a aprovação da Lei de Patentes.
A SRª EMILlA FERNANDES - Agradeço o aparte de V.
Exª, Senador Waldeck Ornelas. e reafirmo a minha posição.
O assunto foi estudado. E o questionamento, até do Sr.
Relator, é que as matérias são estudadas amplamente, durante seis,
meses, são debatidas e, no entanto, quando a decisão do Governo é
rejeitar, elas são rejeitadas. Não houve, na Comissão de Educação,
um momento de debate mais amplo do contraditório.
O SR. WALDECK ORNELAS - Eu gostaria de entender
qual é o conceito de democracia de V. Exª,
A SRª EMILlA FERNANDES - V. Exª teve oportunidade
de fazer ampla defesa de seu ponto de vista. E quero dizer aqui,
mais uma vez, que respeito as decisões e lamento profundamente
que o Senador Roberto Requião não tenha permanecido na
Comissão, pois pelo conhecimento, estudo e pela capacidade de S.
Exª, ele poderia ter provocado um debate.
O que está claro aqui é que a concepção do Governo se
sobrepôs a todo um trabalho realizado por mais de seis meses,
Eram as considerações que eu queria fazer.

LLGI SL/\Cl\O C I1/\0/\, Af~ CX AD/\ PlL/\ SECRET/\RIA GERAL 0/\ hC S /\

República Federativa do Brasil

Constituição
1988
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, 'sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabi-
lidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
'"><
'i;;
.......................................................................................•....•............................ ,
CJ
11)
Q)
Q)
IX - é liVre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e
!:IO de comunicação, independentemente de censura ou iícença;
o ~
ON
N
o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
;2 Z
E -.J
.30..
xx - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer
associado;
....•................................................. ..•....... .....................•..................... .........•.•...
~

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização,


publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo
que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei :
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à repro-
dução da imagem e voz humanas; inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que
criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas
representações sindicais e associativas;
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

LX - a lei sé poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando


a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

LEI N. 9.279 - DE 14 DE MAIO DE 1996


Regula direitos e obrigações relativos
à propriedade industrial

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Art. 206. Na hipótese de serem reveladas , em juízo, para a de fesa dos inte -
r esses d e qualquer das partes, informações que se caracterizem como confidenciais,
s ej a m segredo de indústria ou de comércio, deverá o Juiz determinar que o proces-
so pros s iga em segredo de justiça, vedado o u so de tai s inform a ções t a mbém à ou -
tra parte para outras finalidades .

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal - Brasília - DF


SENADO FEDERAL
PARECER N° 389, DE 1996

Da Comissão de Constituição, Justi- ferido às obras literárias pela legislação de direitos


ça e Cidadania, sobre o Projeto de lei da autorais e conexos.
Câmara nº 14196 de 1995, na Casa de ori- À exceção do direito do autor de reivindicar, a
gem, de iniciativa do Presidente da Repú- qualquer tempo, a paternidade da obra, o projeto
blica, que "Dispõe sobre a proteção da prevê não se aplicarem aos programas de computa-
propriedade intelectual de programa de dor as disposições relativas aos direitos morais, es-
computador, sua comercialização no tabelecidas pela legislação sobre direito autoral, ten-
País, e dá outras providências". do em vista a inadequação deste tipo de proteção ao
software, criando obstáculos à sua comercialização.
Relator: Senador lúcio Alcântara

I - Relatório O prazo de duração da proteção passa a ser


de 50 (cinqüenta) anos, em consor)ância com o es-
Vem a esta Casa o PLC nQ 14/96 (Projeto de tabelecido no Acordo TRIPS.
Lei nQ 200, de 1995, na origem), que "Dispõe sobre A proteção aos direitos de autor de programa
a proteção da propriedade intelectual de programa de computador independerá de registro e se .esten-
de computador, sua comercialização no País, e dá derá aos estrangeiros domiciliados no exte·rior, des-
outras providências". de que o país de origem do programa conceda aos
A proposição, de iniciativa do Poder Executivo, brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil di-
foi alterada na Câmara dos Deputados, que aprovou reitos equivalentes.
o substitutivo oferecido pela Comissão de Ciência e Também de conformidade com o TRIPS, asse-
Tecnologia, Comunicação e Informática daquela gura-se ao autor o direito de autorizar ou proibir o
Casa. aluguel comercial do programa, não se exaurindo tal
O projeto visa a dar nova disciplina à Lei de direito com a venda, licença ou outra forma de trans-
Software (Lei nQ 7.646, de 18 de dezembro de 1987), ferência da cópia do programa, não se aplicando
que se encontra defasada em virtude da modificação esse direito quando o programa em si não for objeto
na política voltada para o setor de informática, com a essencial do aluguel.
queda da reserva de mercado e a abertura à compe- Os programas poderão ser registrados em ór-
tição externa, bem como da necessidade de compa- gão a ser designado pelo Poder Executivo, devendo
tibilização da legislação pátria com as disposições o pedido ser instruído com dados referentes a seu
do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Proprie- autor e ao titular do direito, se outro, e com trechos
dade Intelectual relacionados ao Comércio - TRIPS, do programa suficientes para caracterizar a criação
decorrente da Rodada Uruguaia do GA TI, do qual o independente, sendo essas últimas informações de
Brasil é signatário. caráter sigiloso.
A proposição submete o programa de compu- No que tange aos direitos relativos a programa
tador (software) ao mesmo regime de proteção con- desenvolvido por empregado durante a relação de
trabalho, o projeto inova ao impor, entre outras con- do que 'lossas hipóteses a ação penal será a públi-
dições, a não-utilização de segredo de indústria ou ca incondicionada.
de segredo de negócio do empregador ou da empre- A ação penal também será a pública incondi-
sa ou entidade com a qual o empregador mantenha cionada quando os crimes forem praticados em pre-
contrato de prestação de serviços, para que os direi- juízo de entidade de direito público ou da administra-
tos concementes ao programa pertençam ao empre- ção indireta e "quando, em decorrência de ato deli-
gado, com exclusividade. tuoso, resultar sonegação fiscal, perda de arrecada-
Estende, ainda, aos estagiários, bolsistas e as- ção tributária ou prática de qualquer dos crimes con-
semelhados, mesmo na ausência de contrato, o tra a ordem tributária ou contra as relações de con-
mesmo tratamento conferido aos empregados no sumo".
que concerne aos direitos sobre programas de com- Independentemente da ação penal, o prejudi-
putador. cado poderá promover as ações cíveis de abstenção
de prática do ato e de perdas e danos, as quais cor-
Atribui os direitos sobre as derivações autoriza-
rerão em segredo de justiça.
das do programa à pessoa autorizada, salvo disposi-
A proposição estab'elece a obrigatonedade de
ção contratual em contrário.
fixação da responsabilidade pelos pagamentos dos
Enumera as situações que não constituem tributos e encargos exigíveis, nos contratos de licen-
ofensa aos direitos do titular de programa de com- ça de direitos de comercialização de programas de
putador, reproduzindo dispositivos da legislação vi- computador de origem externa, bem como da remu-
gente. neração do titular residente ou domiciliado no exte-
Dispõe que o uso de programa de computador rior.
no País será objeto de contrato de licença, o qual Serão nulas, nesses contratos, as cláusulas
poderá ser suprido pelo documento fiscal relativo à que limitem a produção, a distribuição, ou a comer-
aquisição ou licenciamento de cópia. cialização, assim como aquelas que eximam qual-
quer das partes contratantes da responsabilidade
Estabelece diversas obrigações para os titula- por eventuais ações de terceiros, em decorrência de
res de direito de comercialização de programa de vícios, defeitos ou violação de direitos de autor.
computador, entre as quais a de divulgar, sem ônus
adicional, as correções de erros; assegurar aos Finalmente, os contratos de .transferência de
tecnologia de programa de computador serão leva-
usuários a prestação de serviços técnicos comple-
mentares relativos ao adequado funcionamento do dos a registro no INPI - Instituto Nacional da Pro-
programa; responder pela qualidade técnica e pela priedade Industrial, para que produzam efeitos em
qualidade da gravação em suporte físico; e comuni- relação a terceiros, após o fornecedor entregar ao
car a retirada de circulação comercial do programa, receptor da tecnologia a documentação completa
garantindo sua qualidade e a prestação de serviços necessária à sua absorção.
técnicos complementares por cinco anos ou indeni- É o relatório.
zando terceiros prejudicados.
Estipula a sujeição da comercialização de pro-
grama de computador ao Código de Defesa do Con- 11- Da Constitucionalidade e Juridicidade
sumidor. Cabe a esta Comissão manifestar-se, prelimi-
Tipifica como crime de ação penal privada a narmente, quanto à constitucionalidade e juridicida-
violação de direitos de autor de programa de compu- de da proposição.
tador, sujeito à pena de detenção de seis meses a
dois anos ou multa. A matéria está compreendida na competência
Se a violação consistir na reprodução de pro- da União, em face do disposto no inciso I do artigo
.. grama de computador com finalidade comercial, sem 22 da Carta Magna; insere-se nas atribuições do
"
'iij
u
autorização, a pena será de reclusão de um a quatro Congresso Nacional, nos termos do artigo 48 do Di-
anos e multa, o mesmo ocorrendo no caso de ven- ploma Maior; sendo legítima a iniciativa do Presiden-
da, exposição à venda, introdução no País, aquisi- te da República, em vista do que estabelece o artigo
ção, ocultação, ou estocagem, com finalidade co- 61 do texto constitucional.
merciai, de original ou cópia de programa de compu- Não há, de outra parte, vícios de técnica legis-
tador produzido com violação de direito autoral, sen- lativa que incidam sobre a proposição.
111 - Voto que apresentem (arts. 14 e 20), o que assegura ao
O direito autoral sobreleva-se no ordenamento usuário de programa de computador a devida prote-
jurídico nacional, que o insere entre aqueles ampa- çãolegal.
rados pela Constituição Federal no título que trata A proposição também estabelece que "quando
dos Direitos e Garantias Fundamentais, o que acen- um programa de computador apresentar relação de
tua a necessidade do adequado tratamento legal da dependência funcional com outro programa, deverão
matéria. ser caracterizadas perante o usuário, inequivoca-
A legislação vigente que trata da proteção da mente, as responsabilidades individuais dos respec-
propriedade intelectual de programa de computador tivos produtores ou titulares dos direitos de comer-
data de 1987, tendo sido elaborada em um contexto cialização, quanto ao funcionamento do conjunto
de reserva de mercado, o qual não mais se justifica, adequado dos programas".
estando permeada por dispositivos que burocratizam Já foram cadastrados na Secretaria de Política
procedimentos, além de estipular normas que não de Informática e Automação - SEPIN, do Ministério
mais se coadunam com a pol ítica atual do setor de da Ciência e Tecnologia, mais de quarenta mil pro-
informática, nem com a política de comércio exterior gramas de computador. A complexidade ' e imensa
adotada no País. variedade de ambientes em que programas de com-
Nesse contexto, é bastante oportuna a reforma putador podem ser usados em combinação tornam
promovida pelo projeto, de autoria do Poder Executi- inviável o atendimento à exigência estabelecida pelo
vo . projeto, uma vez ser impossível àquele que coloca
A eliminação da obrigatoriedade do prévio ca- em circulação um software, caracterizar as respon-
dastramento para fins de comercialização do progra- sabilidades quanto ao funcionamento adequado do
ma, do exame de similaridade e da exclusividade de conjunto da obra, dado o imenso universo de progra-
comercialização por empresa nacional, além da li- mas com os quais deverá interagir.
berdade para a fixação das condições de remunera- Além disso, a exigência se contrapõe à disse-
ção dos contratos de licença de programas de ori- minação do uso do software, inviabilizando o co-
gem externa, conferem atualidade à normatização mércio por pequenas lojas e supermercados, que
do setor, estimulando a competitividade, que, além não teriam condições de atendê-Ia, criando, conse-
de incentivar o desenvolvimento das empresas pro- qüentemente, uma reserva de mercado.
dutoras de programas de computador estabelecidas A ação regressiva prevista no § 2º do art. 8º do
no País, beneficia o usuário, que ganha com a ele- projeto já é contemplada na lei civil, não havendo
vação do nível de qualidade, na diversificação e no necessidade de explicitá-Ia.
preço dos produtos colocados no mercado. O projeto estabelece que o titular dos direitos
do programa ou o titular dos direitos de comerciali-
_0 projeto foi aperfeiçoado em alguns aspectos,
na Camara dos Deputados, que, entre outros melho- zação fica obrigado, pelo prazo de cinco anos, na hi-
ramentos, introduziu o prazo de cinqüenta anos para pótese de retirada dE'! circulação comercial do pro-
a tutela dos direitos relativos a programas de com- grama, a divulgar as correções de eventuais erros, a
putador, adequando-o ao Acordo TRIPS, do qual o assegurar a prestação de serviços complementares
Brasil é signatário; e inseriu um capítulo tratando a seu adequado funcionamento e a responder pela
das garantias aos usuários de programas. qualidade de sua fixação ou gravação em suportes
A despeito do estágio de evolução da proposi- físicos.
ção, entendemos que ainda são necessárias algu- Tal prazo é inconcebível em um setor em que a
mas alterações, que contribuirão para o aprimora- velocidade da evolução tecnológica conduz à obso-
mento da lei in fieri: lescência dos programas em períodos de tempo que
O projeto responsabiliza o titular dos direitos do se estendem, quando muito, a dezoito meses.
programa ou o titular dos direitos de comercialização De outra parte, a medida implica a necessida-
pela qualidade técnica, bem como pela qualidade da de. de manutenção de equipes de profissionais que,
gravação em suportes físicos, obrigando-os a divul- alem de onerar o programa de computador, acarre-
gar as correções de eventuais erros. A matéria já se ~am a retirada de pequenas empresas do mercado,
encontra adequadamente tratada no Código de De- Impossibilitadas de atender a essa exigência.
fesa do Consumidor, que responsabiliza o fornece- Por esses motivos, retomamos a estipulação
dor de serviços pelos defeitos e vícios de qualidade de um prazo de validade para o programa de com-
4
putador, conforme prevê a lei em vigor, que ficará a EMENDA Nº 1 - CCJ
cargo daquele que o comercializar, obrigando-se
Inclua-se o seguinte art. 8º, renumerando-se o
este, durante aquele período, a assegurar aos usuá-
atual e os demais:
rios a prestação de serviços necessários ao adequa-
"Art. 8º O contrato de licença de uso de
do funcionamento do programa.
programa de computador, o documento fis-
Conseqüentemente, não mais se justifica a co-
cal correspondente, os suportes físicos do
municação da retirada de circulação comercial do
programa ou as respectivas embalagens,
programa pela imprensa ou mediante notificação di-
deverão consignar, de forma facilmente legí-
rig ida a cada usuário, em função da responsabilida-
vel pelo usuário, o prazo de validade técnica
de daquele que o comercializar durante todo o seu
da versão comercializada."
período de validade.
EMENDA Nº 2 - CCJ
O Código de Defesa do Consumidor, em face
das definições de "fomecedor" e "consumidor" nele Dê-se a seguinte redação ao art. 9º resultante
contidas, aplica-se à comercialização de programas da renumeração dada pela Emenda nº 1 ao atual art.
de computador, não havendo necessidade da refe- 8º:
"Art. 9º Aquele que comercializar pro-
rência estabelecida no art. 10 do projeto.A regra, no
grama de computador quer seja titular dos
crime de direito autoral, é a ação penal privada, ou
direitos do programa, quer seja titular dos di-
seja, a que se promove mediante queixa do ofendi-
reitos de comercialização, fica obrigado, no
do.
'">< território nacional, durante o prazo de valida-
'i; A lei, no intuito de combater com maior rigor os
()
de técn ica da respectiva versão, a assegurar
I() crimes de "pirataria" com finalidade comercial, esta-
cn aos respectivos usuários a prestação de ser-
cn beleceu a ação penal pública incondicionada para
!: O'l viços técnicos complementares relativos ao
o ~ estes casos.
o adequado funcionamento do programa, con-
N
o O projeto, emendado na Câmara neste particu- sideradas as suas especificações.
~ z lar, pretende estender a ação penal pública incon-
~ ....I
Parágrafo único. A obrigação persistirá
.3 1l. diocionada a todos os casos em que "em decorrên- no caso de retirada de circulação comercial
cia de ato delituoso, resultar sonegação fiscal, perda do programa de computador durante o prazo
de arrecadação tributária ou prática de quaisquer de validade, salvo justa indenização de
dos crimes contra a ordem tributária ou contra as re- eventuais prejuízos causados a terceiros."
lações de consumo".
EMENDA Nº 3 - CCJ
Ora, as ações por crime de sonegação fiscal, Suprima-se o art. 10 resultante da renumera-
contra a ordem tributária e contra as relações de ção dada pela Emenda nº 1 ao atual ~rt . 9º '
consumo são públicas incondicionadas, nos termos
da legislação vigente. Para a apuração desses cri- EMENDA Nº 4 - CCJ
mes, portanto, o Ministério Público prescinde de rep- Suprima-se o art. 11 resu ltante da renumera-
resentação ou queixa. ção dada pela Emenda nº 1 ao atual art. 10.
Não vemos motivo que justifique a necessida- EMENDA Nº 5 - CCJ
de de transformação, no crime de direito autoral, da
ação penal privada em ação penal pública incondi- No art. 10 resultante da renumeração dada
cionada. pela Emenda nº 1 ao atual art. 11 , suprimam-se o in-
Ademais, adotado o projeto nos termos em que ciso 111 do § 32 , bem como o § 4º renumerando-se o
se encontra, praticamente não haverá mais ação parágrafo subseqüente.
mediante queixa nos crimes de violação de direito Sala da Comissão, 26 de junho de 1996. - íris
autoral de programa de computador que passará de Rezende, Presidente - Lúcio Alcântara, Relator -
regra à exceção. Romeu Tuma, José Ignácio, Jefferson Peres, Re-
Pelos motivos expostos, manifestamo-nos pela gina Assumpção, Bernardo Cabral, Ney Suassu-
aprovação do projeto, com as emendas que apre- na, Júnia Marise, Sérgio Machado, Ramez Tebet
. '
sentamos a seguir. Bem Veras.

Publicado no Diário do Senado Federal, de 03.07.96

os. 96/09837 Centro Gráfico do Senado Federal - Brasflia - DF


SENADO FEDERAL
ElTIendas nOs 6 e 7, de Plenário, oferecid as ao
Projeto de Lei da Câmara n° 14, de 1996 (n° 200/95. na
Casa de ori genl), que di spõe sobre a proteção ua
propriedade intelectu al de programa de computador, sua
comercial ização no País, e dá outras providências.

EMEND A N° 6

Ao PLC nO 14/96, que dispõe sobre a


proteção da propriedade intelectual
de programa de computador, sua
comercialização no país, e dá
outras providências.

Suprima-se do Art. 12 o § 4°, que diz:

u § 40 A ação civil , proposta com base em violação dos direitos relativos à


propriedade intelectual sobre programas de computador, correrá em segredo de
justiça ."

JUSTIFICATIVA

o texto nos moldes propostos pode conduzir a interpretação equivocada


do dispositivo , com flagrante violação do princípio da liberdade de informação e
Imprensa
o segredo de justiça neste caso visa rr0teger informações de grande
valor que possam estar presentes nos processos . Interpretações judiciais
errõneas levaram ao estabelecimento do segreo0 de justiça acerca da
. existência do processo o que não é o objetivo da lei .
.
.!!
U
In
CJ')
A eventual proteção de informações confidenciais nos processos está
CJ')
~o
garantida pelo art. 155 , inciso I, do Código de Processo Civil , podendo ser
ÕN requerida ao juiz em qualquer momento , mediante justificativa razoável.
ON
N
.., 0
.... 2 A supressão deste parágrafo pretende eliminar dúvidas e controvérsias
hoje observadas na aplicação do texto leg81 vigente , o qual reproduz o
dispositivo ora questionado

Sala das Sessões , em 04 de julho de 1996.

LMENDA N° 7

EMENDA SUPRESSIVA AO PLC 14/96 (PL 200/95, Na Casa de origem)

Suprima -se o parágrafo 4° do artigo 12 do PLC 14/96:

JUSTIFICAÇÃO
A presente Emenda visa retirar do projeto dispositivo que institui
o segredo de justiça na ação civil proposta com base na violação dos direitos
relativos à propriedade intelectual sobre programas de computadores -
softwares O citado estatuto é oriundo da proposta inicial , enviada pelo
Executivo Federal à Câ :nara dos Deputados e por aquela Casa aprovada,
refletindo o contido na legislação sobre o assuntu em vigor , Lei nO 7.646 , de
18 de d9zembro de 1987 , em seu artigo 39 , parágrafo 20.
A normatização do sigilo nos procedimento judiciais civis advem
do enunciado no artigo 155 do Código de Processo Civil , assim expresso:
"art. 155 - Os atos processuais são públicos Correm, todavia, em
segredo de justiça os processos '
I - em que exigir o interesse público;
/I - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges,
conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. 11
Preceito este amparado pela norma maior em seu artigo 5°, inciso
LX (Const ituição Federal) :
"LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais
qua ndo a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. JJ

Os dispositivos acima são objetivos e claros ao enunciar as


condiçõ es necess3rias para a impos ição de restrições à publicidade de atos
proce ssuais Fora das condições ali estabelecidas , a lei não poderá
estabe lecer restrições à transparência do processo judicial
Observa-se que as condicionantes legais e constitucionais não se
aplica m ao objeto do presente projeto de lei .
Em relação ao preceito que na determinada ação civil em questão
poderá ocorrer há ameaça a intimidade de qualquer das partes , observe-se
que não estamos nos referindo as fases preliminares no processo de busca e
apreensão , estas devidamente protegidas pelo artigo 841 do Código de
Processo "~ivil ao estabelecer que "A justificação prévia far-se-á em segredo
de justiça. ." mas do processo já estabelecido e de seu resultado quando
comprovada a violação do direito de autor. Nesse caso , proteger a intimidade
do "pirata de software" seria como proteger a intimidade do criminoso comum
Adotar segredo de justiça , nesse caso, além de inconstitucional ,
resultaria num perigoso precedente legislativo num País que clama pelo fim da
impunidade.
Os preceitos legal e constitucional , quais sejam o do interesse
público e o do interesse social , não se aplicam a questão em pauta , muito em
contrário , pois em face da notória evasão de receita neste setor da economia
em que, via de regra , tem-se mais conhecimento de programas "piratas" do
que os legítimos, o verdadeiro interesse social e público o da mais ampla
divul gação do procedimento judicial , evidenciando os piratas e sua punição
como exemplos a não serem seguidos .
Diante do exposto e da flagrante inconstitucionalidade do
dispositivo é que propomos sua supressão.

(
(--
~

Centro Grã.fico do Senado Federal - Brasllia - DF


PROJETO DE LE I N° 200-D, DE 1995
(DO PODER EXECUTIVO)

VOTAÇÃO, EM TURNO ÚNICO, DAS EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE


LEI N° 200-C, DE 1995, QUE DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE
INTELECTUAL DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR, SUA COMERCIALIZAÇÃO NO PAÍS, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS; TENDO PARECE RES DOS RELATOR ES DES IGNADOS
PELA MESA EM SU BSTITUiÇÃO ÀS COMISSÕ ES: DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, PELA APROVAÇÃO DAS EMENDAS DE N°S 1 A 13, 15 A
e 19, E PELA REJEIÇÃO DA EMENDA N° 14 (RELATOR: SR. ALBERTO GOLDAMAN); DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO, PELA APROVAÇÃO DAS EMENDAS DE N°S 1 A13 ,
15 A 19, E PELA REJEIÇÃO DA EMENDA N° 14 (RELATORA: SRA. MARIA ELVIRA); E DE
CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO, PELA CONSTITUCIONALIDADE,
JURIDICIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA DE TODAS AS EMENDAS (RELATOR: SR.
RODRIGUES PALMA).

A MATÉRIA TEVE SUA VOTAÇÃO ADIADA NA SESSÃO DE ONTEM, DIA 03 DE


FEVEREIRO CORRENTE.
EM VOTAÇÃO AS EMENDAS DO SENADO N°S I A 13 E 15 A 19, COM PARECER PELA
APROVAÇÃO, RESSALVADOS OS DESTAQUES.
\

AQUELES QUE FOREM PELA APROVAÇÃO PER ÇAM COMO SE ACHAM .

Ú'- G 4q
/

t
/ /O~
//

EM VOTAÇÃO A EMENDA DO SENADO N° 14, C\M PARECER PELA REJEIÇÃO.

AQUELES QUE FOREM PELA APROVAÇÃO PERMANEÇAM COMO SE ACHAM.


CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO DE DESTAQUE DE BANCADA

Senhor Presidente

Requeremos a V. Excelência,
votação da Emenda do Senado n° _ _+-_ _
fins de rejeição.

Sala das Sessões,

Líder do Bloco PT/PDT/PCdoB

Gt:R 3 17 23 004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO DE DESTAQUE DE BANCADA

I
Senhor Presidente

o
Requeremos a V. Excelência, nos termo art. 161, § 2° , destaque para
votação da Emenda do Senado nO _ -,,-
0--,'3
,=0<-
' _ _ _ , oferecida ao PL 200/95, para
fins de rejeição.

Sala das Sessões, de fevereiro de 1998.

L
Líder do Bloco PT/PDT /PCdoB

GER j 1723004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO DE DESTAQUE DE BANCADA

Senhor Presidente

Requeremos a V. Excelência, nos term do art. 161, § 2° , destaque para


votação da Emenda do Senado nO _ j _0-l-___, oferecida ao PL 200/95, para
fms de rej eição.

Sala das Sessões, de fevereiro de 1998.

c
Líder do Bloco PT/PDT /PCdoB

GER j 1723004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

REQUERIMENTO DE DESTAQUE DE BANCADA

Senhor Presidente

Requeremos a V. Excelência, nos termos do art. 161, § 2° , destaque para


votação da Emenda do Senado n° j1 . ,oferecida ao PL 200/95, para
fms de rejeição.

Sala das Sessões, de fevereiro de 1998.

·7 ) (
/ ...----;--./

. Líder do Bloco PT IPDT IPCdoB

GER 3.17 23 004-2 (JUN/96)


,.--
CAMARA DOS DEPUTADOS s =- -
SECRETARIA-GERAL DA MESA - SGM
Serviço Eletrônico de Votaç:lo I Núcleo de Informática.
N= - -
Data: \ r c 2J
I 9 ~ .
A= --
"1... .'-1 .::::-
W da Vot .: J.L..,~
-=-~~ T=

Votação: r L .Lc· / i S 7) v Y +
o VOTO É: PAINEL
N° DEPUTADO: SIM NAO ABST. SIM NÃO ABST.
"
~ ., ~ - :L. -:;:::::::::--

1 (:1 -I ~
2

4 - - -- - - - - - - - - - --- - - - -- - - -
5
--- - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - --- - -

6
- - -- - - - - - - - ._-_ . _-

9
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - ._ -- - - -- --- - -- - -
10 - - -- - - - - 1- - 1 - - - 1- - -·1- --

11

12

13
SIM ABST. NO TOTAL

TOTA~ E RETIFICAÇOES :
-
"

~------------------------------~~
..
i....
;1 0 (J 7J~

R E SU L T A D O D .E VOTAÇA- O:

PAINEL RETIFICAÇOES RE SU LT An O FIN AL

SIM } iJ3
NÃO (( J
ABST. ç
TOTAL Lr f:L
PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995
(DO PODER EXECUTIVO)

DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO, DAS EMENDAS DO SENADO AO PROJETO


DE LEI N° 200-B, DE 1995, QUE DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE
INTELECTUAL DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR, SUA COMERCIALIZAÇÃO NO PAÍS, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS; PENDENTE DE PARECERES DAS COMISSÕES: DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA; DE EDUCAÇÃO, CULTURA E
DESPORTO; E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO.

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CIÊNCIA E


TECNOLOGlA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, CONCEDO A PALAVRA AO SR.
DEPUTADO ..... .... .. ....... ............... .. ........ .. ..... .... .. ... ... ...... .... ... .. .. ... ...... ............... ... ............... ... ............ .... . .

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA


E DESPORTO, CONCEDO A PALAVRA AO SR. DEPUTADO .... NELSON MARCHEZAN ... .. .. .

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E


JUSTIÇA E DE REDAÇÃO, CONCEDO A PALAVRA AO SR. DEPUTADO ............ VILMAR
ROCHA ........... ........................ ............. .. ................... .. ........ ... ......... .................................. ..................... ..

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRITOS,

DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO.


PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995
(DO PODER EXECUTIVO)

DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO, DAS EMENDAS DO SENADO AO PROJETO


DE LEI N° 200-B, DE 1995, QUE DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE
INTELECTUAL DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR, SUA COMERCIALIZAÇÃO NO PAÍS, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS; PENDENTE DE PARECERES DAS COMISSÕES: DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA; DE EDUCAÇÃO, CULTURA E
e DESPORTO; E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE RE)1AÇÃO. r. .1t 1
~ \)1"\1 ~ ~'{ j '\ flv..-! vU-1\A.' vv'.J.J~ '-VJ}1. C rVv\' , -... '
P ARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, CONCEDO A PALA VRA AO SR.
DEPUTADO .,.. ~ .. , .~~ .ê4S .... ,.. ~.L. .f?; .t. . A..1?Q...... .G. ç~(J?fl1/l:.«' ... ......,.. ......... .

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA


E DESPORTO, CONCEDO A PALAVRA AO SR DEPUTADO .... N"'_!~ 11:- fY'f'rfl.I/l avífl}

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E

~~~:;:EDt~~~2~ 5~~EDft ::~+ AO.S~ .~EPUTi\I)0 .... .•...•• .•. VIL~A~ .


e

NÃO HA VENDO ORADORES INSCRITOS,

DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO.


(SE REJEITADAS AS EMENDAS DO SENADO)

A MATÉRIA VAI À SANÇÃO, NOS TERMOS EM QUE FOI APROVADA NESTA CASA, NO
DIA ..... 23 DE JANEIRO DE 1996 ............ ... .... ... ... ... .......... .. ...... ..... .... .. ..... ... ..... .
EM VOTAÇÃO AS EMENDAS DO SENADO N°S ...................... ..... ... , COM PARECER PELA
APROVAÇÃO/ Â }./v1 (/(/;--@~' ( Ul C~ ~(vI)

AQUELES QUE FOREM PELA APROVAÇÃO PERMANEÇAM COMO SE ACHAM.

EM VOTAÇÃO At EMENDA~ DO SENADO rot /'I . , COM PARECER PELA


REJEIÇAO t /VV\-t "",{ vT~ fJ) ~ b { II'~
AQUELES QUE FOREM PELA APROVAÇÃO PERMANEÇAM COMO SE ACHAM.
PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995
(DO PODER EXECUTIVO)

DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO, DAS EMENDAS DO SENADO AO PROJETO


DE LEI N° 200-B, DE 1995 , QUE DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRI EDAD E
INTELECTUAL DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR, SUA COMERCIALIZAÇÃO NO PAÍS, E
DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS; PENDENTE DE PARECERES DAS COMISSÕES: DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA; DE EDUCAÇÃO, CULTURA E
DESPORTO; E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO.
e
PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, CONCEDO A PALAVRA AO SR.
DEPUTADO ....... .. ALBERTO GOLDMAN ...... .. ... .. .. .. .... ..... ..... ... ... .. ... ... ..... ... ..... .......... .. ... .............. .

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITU1ÇÃO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA


E DESPORTO, CONCEDO A PALA VRA AO SR. DEPUTADO .. .. MARIA ELVIRA ... ..... ... ... ... ... ..

PARA OFERECER PARECER, EM SUBSTITUIÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E


JUSTlÇA E DE REDAÇÃO, CONCEDO A PALAVRA AO SR. DEPUTADO .......... .. RODRIGUES
PALMA .... .. ... ............ ......... ..... .. ... .... .... ........... ................ ........ ..... ...... ... .. ............ ...... .... ... ........ ......... ...... .

~ÃO
l-/-e~ .
HAVEN DQ ORADORES INSCRITOS,

DECLARO ENC ERRADA A DISCUSSÃO.


FOLHA DE INSCRIÇÃO PARA DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO,
DO PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995
(PROGRAMAS DE COMPUTADOR)

RELAÇÃO DE ORADORES CONTRÁRIOS À MATÉRIA

1. ... ~.L.~ .i.~~. j(~i~1~. ~~~ .............( . ~·.~ .~ .I0:. . . . . . . . . . . . . .


2. ........... ....... ............ .. ....... .... ..... ............................ ....... ... ....... .......... ... .... ... ...................... ... ..... .. .

3 ........................................ ... .............. ......... ... ........ .... ........ .. .. .... .... .... .... ....................... .............. .

4 . ..... ... ....... ..... ....... ....... ........ .... ....... ... .. ....... .. .... ..... .... .. ... .... ...... ..... ... .... ... .. ...... .... ............... ........ .

5. ..... .. ............. ................ ... .. ...... .. ......... .. .......... ...... .......... ....... ... ..... ...... ... ......... ......... ... ... ........... .

6. .... ......... .. ..... ........................... .. .. ..... ..... ... ...... ........ ... .. .... .... ..... .... ..... ....... ....... ... ....... ................ .

7. ................................................. ... .................. ........... ... .......... .... .... ... ........................................ .

8. ....... ......... ..... ... .. ............... ........ ... .. ................... .. ............ ....... ............... .. ..... .... .... ...... ............. ...

9 ............ ... .... ... ..... .. .......... ......... ... ....... .. ............ ...... ...... .. ............. ... ......... ... ............ ......... ... ........ .

1O............. ........... ... .. .... .... .. .. .. .. ... ........... ... ... ........ .... ......... ... ..... ...................... ....... ... .... ..... ....... ... .

11 .. ......... .. ....... ..... ..... ... .. ..... ... ............ .. .... .... ..... ...... ... ........ .............. .... .... ... ................. ... ....... .. ... ..

12 ............... ..... ... ................................................................ ........ ............. ............... ........ ... ... ..... ... .

13 ....................................................................................................... .. .. .............. .. ........ .. ........ .... .

14 .............. ................ ... ........ .. ................ .. .............. ......... ......... ........ .......... .......... ................. ..... .. .

15 ................................................. ...... ..... ..... ........... ........... ... ....................... ....... ... ... ........ ...... ..... .

16 ... .................................. ......................................................... .............. ........ .... ................ ......... .

17 .......... ...... .... .. .. ..... ..................... .. ............... ..... ....... ...... ... ....... ... .. ........ ... .......... .... ........ ... ... ...... .

18 .. ... ............. ...... .. ......... .... .... ......... ....... ....... ........ .. ... .. .... .... ...... ....... ..... ... ..... ... .. .. ....................... .

19 ... ....... ....... ............................................................... .............................. ............. ...................... .

20 ... ..... ........ ..... ......... ....... .. ... ................ ........... .......... ..... .. .. ......... ....... ... ... ..................... .. .. ... .... ... .
FOLHA DE INSCRIçÃO PARA DISCUSSÃO, EM TURNO ÚNICO ,
DO PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995
(PROGRAMAS DE COMPUTADOR)

RELAÇÃO DE ORADORES A F A VOR DA MATÉRIA

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FOLHA DE INSCRIÇÃO PARA ENCAMINHAMENTO, EM TURNO ÚNICO,
DO PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995
(PROGRAMAS DE COMPUTADOR)

RELAÇÃO DE O''U>cLJORES CONTRÁRIOS À MATÉRIA

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RELAÇÃO DE ORADORES A FAVOR DA MATÉRIA

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

- FINAL
REDAÇAO
PROJETO DE LEI N° 200-E, DE 1995

Dispõe sobre a proteção da


propriedade intelectual de programa
de computador, sua comercialização no
País , e dá outras providências .

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

,
CAPITULO I
-
DISPOSIÇOES PRELIMINARES

Art. 1°. Programa de computador é a expressão de um


conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou
codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de
, .
emprego necessário em maqulnas automáticas de tra tamen to da
informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para
fazê-los funcionar de modo e para fins determinados .

,
CAPITULO 11
DA PROTEÇAO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. O reglme de proteção à propriedade


intelectual de programa de computador é o conferido às obras
literárias pela legislação de direitos autorais e conexos
vigentes no País, observado o disposto nesta Lei.

GER 317 .2300 4-2 (JUN /96 )


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CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 10 . Não se aplicam ao programa de computador as


disposições relativas aos direitos moralS, ressalvado, a
qualquer tempo, o direi to do autor de rei vindicar a
paternidade do programa de computador e o direito do autor de
opor-se a aI terações não-autorizadas, quando estas impliquem
deformação, mutilação ou outra modificação do programa de
computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.
§ 2°. Fica assegurada a tutela dos direi tos
relativos a programa de computador pelo prazo de cinqüenta
anos, contados a partir de 1° de janeiro do ano subseqüente ao
da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.
§ 3°. A proteção aos direitos de que trata esta Lei
independe de registro.
§ 4 0. Os direi tos atribuídos por esta Lei ficam
assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde
que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.
§ 5°. Inclui-se dentre os direi tos assegurados por
esta Lei e pela legislação de direi tos autorais e conexos
vigentes no País aquele direito exclusivo de autorizar ou
proibir o aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível
pela venda, licença ou outra forma de transferência da cópia
do programa.
§ 6°. O disposto no parágrafo anterior não se aplica
aos casos em que o programa em si não seja objeto essencial do
aluguel .
Ar t . 3 °. Os programas de computador poderão, a
critério do ti tular, ser registrados em órgão ou entidade a
ser designado por ato do Poder Executivo, por iniciativa do
Ministério responsável pela política de ciência e tecnologia.

GER 317 .23004-2 (JUN/96)


3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

§ 1°. O pedido de registro estabelecido neste artigo


deverá conter, pelo menos, as seguintes informações:
I os dados referentes ao autor do programa de
computador e ao ti tula r, s e d i s t into d o autor, seJam pessoas
físicas ou jurídicas;
11 a identificação e descrição funcional do
programa de computador ; e
111 - os trechos do programa e outros dados que se
considerar suficientes para identificá-lo e caracterizar sua
originalidade, ressalvando-se os direitos de terceiros e a
responsabilidade do Governo.
. .
As informações referidas no lnC1SO 111 do
parágrafo anterior são de caráter sigiloso, não podendo ser
reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.
Ar t . 4 °. Salvo estipulação em contrário, pertencerão
exclusivamente ao empregador , contratante de serviços ou órgão
público, os direitos relativos ao programa de computador,
desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou de
vínculo estatutário, expressamente destinado à pesqulsa e
desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado,
contratado de serviço ou servidor seja prevista, ou ainda, que
decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses
vínculos.
§ 1°. Ressalvado ajuste em contrário, a compensaçao
do trabalho ou serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou
ao salário convencionado.
§ 2°. Pertencerão, com exclusividade, ao empregado,
contratado de serviço ou servidor os direitos concernentes a
programa de compu tador gerado sem relação com o contrato de
trabalho, prestação de servlços ou vínculo estatutário, e sem

GER 31 7 23004-2 (JUN /96 )


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CÂMARA DOS DEPUTADOS

a utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos


industriais e de negócios, materiais, instalações ou
equipamentos do empregador , da empresa ou entidade com a qual
o empregador mantenha contrato de prestação de servl.ços ou
assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.
o tratamento previsto neste artigo será
aplicado nos casos em que o programa de computador for
desenvolvido por bolsistas, estagiários e assemelhados.
Art. 5°. Os direitos sobre as derivações autorizadas
pelo titular dos direitos de programa de computador, inclusive
sua exploração econômica, pertencerão à pessoa autorizada que
as fizer, salvo estipulação contratual em contrário.
Art. 6°. Não constituem ofensa aos direitos do
titular de programa de computador:
I a reprodução, em um só exemplar, de cópia
legitimamente adquirida, desde que se destine à cópia de
salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o
exemplar original servirá de salvaguarda;
11 a citação parcial do programa, para fins
didáticos, desde que identificados o programa e o titular dos
direitos respectivos;
111 a ocorrência de semelhança de programa a
outro, preexistente, quando se der por força das
características funcionais de sua aplicação, da observância de
precei tos normativos e técnicos, ou de limi tação de forma
alternativa para a sua expressão;
IV - a integração de um programa, mantendo-se suas
características essencl.al.s, a um sistema aplicativo ou
operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do
usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu .

GER 3 17.23 004-2 (JUN/96)


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CÂMARA DOS DEPUTADOS

,
CAPITULO 111
,
DAS GARANTIAS AOS USUARIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

Art. 7°. O contrato de licença de uso de programa de


computador, o documen to f is c al c orrespondente, os suportes
físicos do programa ou as respectivas embalagens deverão
, .
consl.gnar , de forma facilmente legível pelo usuarl.o, o prazo
de validade técnica da versão comercializada.
Art. Aquele que comercializar programa de
computador, quer seja ti tular dos direi tos do programa, quer
seja ti tular dos direi tos de comercialização, fica obrigado,
no território nacional, durante o prazo de validade técnica da
, .
respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuarl.OS a
prestação de serVl.ços técnicos complementares relativos ao
adequado funcionamento do programa, consideradas as suas
especificações.
Parágrafo único. A obrigação persistirá no caso de
retirada de circulação comercial do programa de computador
durante o prazo de validade, salvo justa indenização de
eventuais prejuízos causados a terceiros.

,
CAPITULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇAO -
E DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Art. 9°. O uso de programa de computador no País


será objeto de contrato de licença.
Parágrafo único. Na hipótese de eventual
inexistência do contrato referido no caput deste artigo, o
,
documento fiscal relativo a aquisição ou licenciamento de
cópia servirá para comprovação da regularidade do seu uso.

", ;7

GER 3 1723.004-2 (JUN/96)


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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 10. Os atos e contratos de licença de direitos


de comercialização referentes a programas de computador de
origem externa deverão fixar f quanto aos tributos e encargos
exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estabelecerão a remuneração do ti tular dos direitos de
programa de computador residente ou domiciliado no exterior.
§ 1°. Serão nulas as cláusulas que:
I limitem a produção, a distribuição ou a
,
comercialização, em violação as disposições normativas em
vlgor;
11 eXlmam qualquer dos contratantes das
responsabilidades por eventuais ações de terceiros,
, .
decorrentes de V1Cl0S, defeitos ou violação de direitos de
autor.
§ 2°. O remetente do correspondente valor em moeda
estrangeira, em pagamento da remuneração de que se trata,
conservará em seu poder, pelo prazo de Clnco anos, todos os
documentos necessários à comprovação da licitude das remessas
e da sua conformidade ao caput deste artigo.
Art. 11. Nos casos de transferência de tecnologia de
programa de computador, o Insti tuto Nacional da Propriedade
Industrial fará o registro dos respectivos contratos, para que
produzam efeitos em relação a terceiros.
Parágrafo único. Para o registro de que trata este
artigo, é obrigatória a entrega, por parte do fornecedor ao
receptor de tecnologia, da documentação completa, em especial
do código-fonte comentado, memorial descritivo, especificações
funcionais internas, diagramas, fluxogramas e outros dados
técnicos necessários à absorção da tecnologia .

GER 3 17 23 004-2 (JUN/96 )


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CÂMARA DOS DEPUTADOS

,
CAPITULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Art. 12. Violar direi tos de autor de programa de


computador :
Pena - Detenção de se1S meses a dois anos ou multa.
§ 1 0. Se a violação consistir na reprodução, por
qualquer meio, de programa de computador, no todo ou em parte,
para fins de comércio, sem autorização expressa do autor ou de
quem o represente:
Pena - Reclusão de um a quatro anos e multa.
§ 2°. Na mesma pena do parágrafo anterior 1ncorre
quem vende, expõe à venda, introduz no País, adquire, oculta
ou tem em depósi to, para fins de comércio, original ou cópia
de programa de computador, produzido com violação de direi to
autoral.
§ 3°. Nos cr1mes previstos neste artigo, somente se
procede mediante queixa, salvo:
I quando praticados em prejuízo de entidade de
direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de
econom1a mista ou fundação instituída pelo poder público;
11 quando, em decorrência de ato delituoso,
resultar sonegação fiscal, perda de arrecadação tributária ou
prática de quaisquer dos crimes contra a ordem tributária ou
contra as relações de consumo.
. .
§ 4°. No caso do 1nC1SO 11 do parágrafo anterior, a
exigibilidade do tributo, ou contribuição social e qualquer
acessório, processar-se-á independentemente de representação.
Art. 13. A ação penal e as diligências preliminares
de busca e apreensão, nos casos de violação de direi to de
autor de programa de computador, serão precedidas de vistoria,

GER 3 1723004-2 (JUN/96)


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CÂMARA DOS DEPUTADOS

podendo o ]U1Z ordenar a apreensão das cópias produzidas ou


comercializadas com violação de direito de autor, suas versões
e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja
expondo, mantendo em depósito, reproduzindo ou
comercializando.
Art. 14. Independentemente da -
açao penal, o
prejudicado poderá intentar ação para proibir ao infrator a
prática do ato incriminado, com cominação de pena pecuniária
para o caso de transgressão do preceito.
§ 1 0 . A ação de abstenção de prática de ato poderá
ser cumulada com a de perdas e danos pelos prejuízos
decorrentes da infração.
§ Independentemente de ação cautelar
preparatória, o ]U1Z poderá conceder medida liminar proibindo
ao infrator a prática do ato incriminado, nos termos deste
artigo.
§ Nos procedimentos cíveis, as medidas
cautelares de busca e -
apreensao observarão o di spos to no
artigo anterior.
§ 4°. Na hipótese de serem apresentadas, em juízo,
para a defesa dos interesses de qualquer das partes,
informações que se caracterizem como confidenciais, deverá o
juiz determinar que o processo prosslga em segredo de justiça,
vedado o uso de tais informações também à outra parte para
outras finalidades.
§ 5° . Será responsabilizado por perdas e danos
aquele que requerer e promover as medidas previstas neste e
nos arts. 12 e 13, agindo de má-fé ou por espírito de
emulação, capricho ou erro grosselro, nos termos dos arts. 16,
17 e 18 do Código de Processo Civil.

GER 3 17. 23004-2 (JUN /96)


9

,, CÂMARA DOS DEPUTADOS

,
CAPITULO VI
-
DISPOSIÇOES FINAIS

Art . 15. Esta Lei entra em vlgor na data de sua


publicação.
Art. 16. Fica revogada a Lei nO 7.646, de 18 de
dezembro de 1987 .
Sala das sessões~ em 4 e fevereiro de 1998.

Relator

GER 3 17 23004-2 (JUN/96)


AVISO/PS-GSE/ 06 /98 Brasília, 06 de fevereiro de 1998.

Senhor Ministro,

Encaminho, por seu alto intermédio, a Mensagem nO


06/98, na qual o Presidente da Câmara dos Deputados enVl.a ao
Excelentíssimo Senhor Presidente da República o Projeto de Lei n O
200, de 1995, que "dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual de programa de computador, sua comercialização no
País, e dá outras providências".
Atenciosamente,

~---K:
TRADJJ---_
p/ Primeiro Secretário

A Sua Excelência o Senhor


,
Dr. CLOVIS DE BARROS CARVALHO
DD. Ministro-Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
N E S T A
MENSAGEM N° 06/98

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPUBLICA ,

O PRESIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS env~a a


Vossa Excelência, para os fins constantes do artigo 66 da
Constituição Federal , o incluso Projeto de Lei, que " dispõe
sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de
computador, sua comercialização no País, e dá outras
providências "

CAMARA DOS DEPUTADOS, de fevereiro de 1998 .


\

\ ~-
PS-GSE/ /98 Brasília , .: g de fevereiro de 1998.

Senhor Secretário,


Comunico a Vossa Excelência, a fim de
levar ao conhecimento do Senado Federal, que a Câmara dos
Deputados aprovou as emendas n Os 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12, 13, 15, 16, 17, 18 e 19 e rejeitou a emenda n O 14
dessa Casa ao Projeto de Lei n ° 200, de 1995 (n ° 14/96, no
Senado Federal) que "dispõe sobre a propriedade intelectual de
programas de computador, sua comercialização no País, e dá
ou tras providências".
Na oportunidade, informo a Vossa
Excelência que a referida proposição foi, nesta data, enviada

• -
a, sançao.

Atenciosamente,

- ~ç~: L
Deputado UBIRATAN AGUIAR
Primeiro-Secretário

Senador RONALDO CUNHA LIMA


Primeiro-Secretário do Senado Federal
N E S T A
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO DE LEI N° 200-D, DE 1995

EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI N° 200-8, de 1995, que


"Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua
comercialização no País, e dá outras providências"; tendo pareceres dos Relatores
designados pela Mesa em substituição às Comissões: de Ciência e Tecnolog ia
Comunicação e Informática e de Educação, Cultura e Desporto, pela aprovação das
emendas de rt.~ 1 a 13 e de 15 a 19, e pela rejeição da de nO 14; e de Constituição e
Justiça e de r;.c:..:.:t:,-ão pela constitucionalidade, juridlcidade, técnica legislativa e, no
mérito, pela aprovaçãc

e (P ROJETO DE LEI N° 200-(', DE 1995, A QUE SE REFEREM OS PARF :ERES)

SUMARIO

Projeto inicial

!: Ern8ndas do Senado F-edera l

" - Pareceres dos Relato""es designados pela Mesa em substituição às Cor issões de
C:encl8 e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Educação, Cultura e Desporto, e
de ConstitUição e Justiça e de Redação.
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. l° - Programa de computador e a expressão de


um coniunto organizado de lnstruções em linguagem natural ou
codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza,
de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento
da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para
fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.

TÍTULO 11
DA PROTEÇAo AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

O reglme de proteção à propriedade


intelectual de programa de computador é o conferido às obras
li terárias pela legislação de _direi tos autorais e co n exos
vigentes no País, observado o disposto nesta lei.
§ l° - Não se aplicam aos programas de computador
as disposições relativas aos direitos morais, ressalvado o
direito do autor de reivindicar, a qualquer tempo, a
paternidade do programa de computador.
§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos
relativos a programa de computador pelo prazo de 50
(cinqüenta) anos, contados a partir de l° de janeiro do ano
subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da
sua criação.
§ 3° - A proteção aos direi tos de que trata esta
lei independe d~ registro.
§ 4° - Os direitos atribuídos por esta lei f ___ cam
assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde
3
que o país de or1gem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.
Inclui-se dentre os direi tos assegurados
por esta lei e pela legislação de direitos autoralS e
conexos vigentes no País aquele direito exclusivo de
autorizar ou proibir o aluguel comercial, não sendo esse
direito exaurível pela vende , licença ou outra
. forma de
transferência da cópia do prOSléna.
o disposto no parágrafo anter10r não se
apl ica aos casos em que o pro grama em Sl nã o seJ a obj eto
essencial do aluguel.
Art. 3o Os programas de computador poderão, a
cri tério do ti tular, ser registrados em órgão ou entidade a
ser designado por ato do Pode~ Execut1vo, por iniciativa do
Ministério responsável pela política de c1 ência e
tecnoJ.og_.:l..
o
C titular do direito de autor sobre
programa de computador submeterá ao órgão designado nó feLma
deste artigo , quando do pedido de registro:
I os dados refereil tes ao autor do proorama di:'
comput ador, seJa pessoa física ou iurídica, be~ cerne ~c

tltular, se out~o, a ijer.ti flca~ão e sua


funcional;
1J os t recho c do programa e outros da c:::; s :':;:J2

considerar s u f i c i e :-: t. e s para caracterizar SCd

lnd2pendente, ressalvando-se os direitos de terceL _ s e a


responsabilidade do governo.
. .
As informações referidas no 1nC1SO 11 do
parágrafo anterior são de caráter slgiloso, não podendo C6_

reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerime'1to


próprio titular.
Art. Salvo estipulação em
pertencerão exclusivamente ao empregador, contrat-dr.te de
4
serviços ou ó rgão público, os direitos relativos ao prog rama
de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigênci a
de contrato ou de vínculo estatutário, expressamen t e
destinado à pesqulsa e desenvolvimento, ou. em que a
ati vidade do empregado, contratado de serVlço ou servidor
seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza . dos
encargos concernentes a esses vínculos.
§ 1° Ressalvado aj uste em contrário, a
compensação do trabalho ou serviço prestado limi tar-se-á à
remuneração ou ao salário convencionado.
§ Pertencerão , com exclusividade, ao
empregado, contratado de serVlço ou servidor os direitos
concernentes a programa de computador gerado sem relação com
o contrato de trabalho, prestação de serVlços ou vínculo
estatutário, e sem a utilização de recursos, informações
tecnológicas, segredos industriais e de negócios, materiais,
instalações ou equipamentos do empregador, da empresa ou
entidade com a qual o empregador mantenha contrato de
prestação de serVlços ou assemelhados, do contratante de
serVlços ou órgão público.
§ 3° - O mesmo tratamento conferido no caput deste
artigo e no seu § 2° será aplicado nos casos em que o
programa de computador for desenvolvido por bolsistas,
estAgiários e assemelhados, mesmo na ausência de con~rato ou
vínculo estatutário.
Art. Os direitos sobre as derivações
autorizadas pelo ti tular dos direitos de programa de
computador, inclusive sua exploração econõmica, pertencerão
à pessoa autorizada que as f i zer, salvo estipulação

.'" contratual em contrário .


.;;;
u Não consti tuem ofensa aos direi tos do
11)
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titular de programa de computador:
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~N I a reprodução, em um só exemplar, de cópiõ
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legitimamente adquirida, desde que se destine ,à cópia de
sal vaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o
exemplar original servirá de salvaguarda;
11 - a citação parcial, para fins didáticos, desde
que identificados o titular dos direitos e o programa a que
se refere;
III a ocorrenCla de semelhança de programa a
outro, preexistente, qua ndo se der por força das
características funcionais de sua aplicação, da observância
de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma
alternativa para a sua expressão;
IV - a integração de um programa, mantendo-se suas
características essenClalS, a um sistema aplicativo ou
operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do
usuário , desde que para o uso excl usiVo de quem a promoveu.

TíTULO 111
DAS GARANTIAS AOS USUÂRIOS DE PROGRAMAS DE COMPUTlillOR

Art. 7° - O uso de progr ama de computador no ~ai~

será objeto de contrato de licença.


Parágrafo ÚEico Na hipótese de eventual
inexistênci::l jo contrato referido no caput deste artlqo, o
documento fj scal relativo à aquisição ou llcenciament o de
c6pia servirá para comprovaç.ão da regularidade d o ~eu '-,se...
~rt. 8° Aquele que comerciallzar proº~ama de
computador I quer seJa titular dos direitos de proqrama de
computador, quer seja titular dos · . t-
d lrel_OS de
comercialização, fica obrigado, no território nac iona~, d'

I - di vulgar, sem ônus adlcional, as correções de


eventuais erros;
11 assegurar, aos respectivos usuárlos, a
prestação de serVlços técnicos complementares rela tl vos ao
6----------------------------------------------------------
adequa do fu ncioname n t o do programa de c omp ut a dor,
consideradas as suas espeéificaçõesi
111 - responder pela qualidade t écni ca, bem c orno
pela qualidade da sua fixação ou gravação nos respec tivos
suportes fis i cos.
§ 1° - Quando um programa de computador apresentar
relação de dependência funcional com outro programa, deverão
ser caracterizadas perante o usuário, inequivocamente, as
responsabilidades individuais dos respectivos produtores ou
ti tulares dos direi tos de comerci a li za çã o , quan to ao
funcionamento conjunt o adequado dos programas.

§ 2° - Caber á acã o r e gress iva co n t r a a nt 2 c e s s ores


ti tulares dos direi tos de programa de comp u tador ou se us
titulares de direitos de comer c ialização.
Art. 9° - O ti tular dos direi tos de programa de
computador, ou t ,i tulares de direi tos d e comer cial i z ação , na
si'tuação de retirada de circulação come rcial do programa d e
computador fica obrigado a;
I - comunicar o f at o a o públ ico p el a l mpre nsa ou ,
a lternativamente, mediante notificação devidamente
comprovada, dirigida a cada us uá rio do programa;
11 - cumprlr o d ispo sto no art. 8 ° desta lei por
um prazo de 5 (cinco) anos, a partir da comunlcação de que
trata o inciso anterio r , salvo se o titular dos direitos de
programa de computador efetuar a justa inderização de
eventuais prejuizos causados a terceiros.
Art. 10 Além do que dispõe esta lei, a
comercialização de p r ograma de computador sujeit a -se
adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao
Consumidor.
7
TíTULO IV
DAS SANÇCES E PENALIDADES

Art. 11 - Violar direitos de autor de programa de


computador:
Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos
ou multa.
§ l0 - Se a violação consistir na reprodução, por
qualquer meio, de programa de computador, no todo ou em
parte, para fins de comércio, sem autorização expressa do
autor ou de quem o represente:
Pena Recl usão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e
multa.
§ 2° - Na mesma pena do parágrafo anterior incorre
quem vende, expõe à venda, introduz no Pais, adquire, oculta
ou tem em depósito, para fins de comércio, original ou cópia
de programa de computador, produzido com violação de direito
autoral.
§ 30 - Nos crlmes prevlstos neste artigo, somente
se procede mediante queixa, salvp:
I - quando praticados em prejuízo de entidade" de
direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de
economla mista ou fundação instituida pelo poder público;
II nos casos previstos nos §§ 10 e 2o deste
artigo;
111 quando, em decorrência de ato delituoso,
resultar sonegação fiscal, perda de arrecadação tributária
ou prática de quaisquer dos crlmes contra a ordem tributária
ou contra as relações de consumo.
No caso do inciso 111 do parágrafo
anterior, a exigibilidade do tributo, ou contribuição social
e qualquer acessório, processar-se-á independentemente de
representação.
.
.
)(

m
c
8----------------------------______________________
-- M
0 1.1)
o N
N
§ 5° - A ação penal e as diligências preliminares
..,r- ,._
de busca e apreensão, nos casos de violação de direi to de
! .-I
.3 ,
autor de programa de computador, serão precedidas de
vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias
produzidas ou comercializadas com violação de direito de
autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de
quem as estej a expondo, mantendo em depósi to, reproduzindo
ou comercializando.
Art. 12 Independentemente da ação penal, o
prejudicado poderá intentar ação para proibir· ao infrator a
prática do ato incriminado, com cominação de pena
pecuniária para o caso de transgressão do preceito.
§ 1° A ação de abstenção de prática de ato
poderá ser cumulada com a de perdas e danos pelos prejuizos
decorrentes da infração.
§ 2° Independentemente de ação cautelar
preparat6ria, o juiz poderá conceder medida liminar
proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.
§ 3° Nos procedimentos civeis, as medidas
cautelares de busca e apreensão observarão o disposto no
§ 5° do artigo anterior.
§ 4° - A ação civil, proposta com base em violaçlo

dos direitos relativos à propriedade irttelectual sobre


programa ne computador, . correrá em segredo de justiça.
§ 5° - Será responsabilizado por perdas e danos,

aquele que requerer e promover as medidas previstas neste ~


no' artigo anterior, agindo de má-fé ou por espirito d6
emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts.
16, 17 e 18 do C6d~go de Processo Civil.
9
TíTULO V
DAS DISPOSIÇOESGERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de


direitos de comercial~zação referentes a programas de
computador
- de or1gem externa deverão fixar, quanto aos
tributos e encargos exigíveis, a responsabilidade pelo$
respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do
titular dos direitos de programa de computador residente ou
domiciliado no exterior.
§. l° - Serão nulas as cláusulas que:
I limitem a produção, a distribuição ou a
-
comercialização, em violação às: disposições normativas em
vigor:
11 eximam qualquer dos contratantes das
responsabilidades por eventuais ações de terceiros,
decorrentes de vi cios , defeitos ou violação de direi tos de
autor.
§ 2° O remetente do correspondente valor em
moeda estrangeira, em pagamento da remuneração de que se
trata, conservará em seu poder, pelo prazo de 5 (cinco)
anos, todos os documentos necessários à comprovação da
lici tude das remessas e da sua conformidade ao caput deste
artigo.
Art. 14 - Nos casos de transferência de tecnologia
de programà de computador, o Instituto Nacional da
Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos
contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.
Parágrafo único Para o registro de que trata
este artigo, é obrigatória a 'entrega, por parte do
fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do cÓdigo-fonte comentado, memorial
descritivo, especificações funcionais internas, diagramas,
10 __________________________________________________

fluxogramas e outros dados técnicos necessários à absorção


da tecnologia.
Art. 15 - Esta lei entra em vigor na data de sua
.publicação.
Art. 16 - Fica revogada a Lei nO 7.646, de 18 de
dezembro de 1987.
cÂMARA DOS DEPUTADOS, de janeiro de 1996.

!
,

Emendas do Senado ao Projeto de Lei da


Câmara n° 14,
. de 1996 (PL n° 200, de 1995 , na
Casa de Origem), que "dispõe sobre a proteção
da propriedade intelectual de programa de
computador, sua comercialização no País, e dá
outras providências".
Emenda n° 1
(Corresponde à Emenda n° 8 - CE)

Dê-se ao Título I a seguinte redação:

"CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES"

Emenda n° 2
(Corresponde à Emenda n° 9 - CE)

Dê-se ao Título 11 a seguinte redação:

"CAPÍTULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO"

Emenda n° 3
'"
~
(Corresponde à Emenda n° 10 - CE)
"'><
u"'
I/)
O)
Dê-se ao § lOdo art. 2° a seguinte redação:
O)
..... "I:t "§ 10 Não se aplicam ao programa de computador as disposições
ÕL()
ON
N
relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor
"' 0
.... Z
~ ...J
.3 a..
11
de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor
de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem defonnação,
mutilação ou outra modificação do programa de computador que prejudiquem
a sua honra ou a sua reputação."
Emenda n° 4
(Corresponde à Emenda n° 11 - CE)

Dê-se aos §§ 1° e 2° do art. 3° a seguinte redação:


"§ 1°0 pedido de registro estabelecido neste artigo deverá conter, pelo
menos as seguintes infonnações:
I - os dados referente's ao autor do programa de computador e ao titular,
se distinto do autoL sejam pessoas fisicas ou jurídicas~
11 - a identificação e descrição funcional do programa de computador; e
II I - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes
para identificá-lo e caracterizar sua originalidade, ressalvando-se os direitos
de terceiros e a responsabilidade do Governo.
~ 2° As infonnações referidas no inciso IH do parágrafo anterior são de
caráter sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a
requerimento do próprio titular."

Emenda n° 5
(Corresponde à Emenda n° i2 - CE)

Dê-se ao § 3°'do art. 4° a seguinte redação:


"§ 3° O tratamento previsto neste artigo será aplicadb nos casos em que
o programa -de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e
assemelhados ."

Emenda nf) 6
(Corresponde à Emenda n° 13 - tE)

Dê-se ao inciso 11 do art. 6° a seguinte redação:


"11 - a citação parcial do programa, rara fins didáticos, desde que
identificados o programa e o titular dos direitos respectivos;"

Emenda n° 7
(Corresponde à Emenda n° 14 - CE)

Dê-se ao Título 111 a seguinte redação:


12--------------________________________________
"CAPÍTULO IH
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR"

Emenda n° 8
.(Corresponde à Emenda n° 1 - CCJ)

Inclua-se o seguinte artigo, após o art. 7°, renumerando-se os demais:


"Art. O contrato de licença de uso de programa de computador, '0
documento fiscal . correspondente, os suportes fisicos do programa ou as
respectivas embalagens, deverão consignar, de forma facilmente legível pelo
usuário, o prazo de validade técnica da versão comercializada."

Emenda nO 9
(Corresponde às Emendas nOs 2 - CCJ, 16 e 17.-: CE)

Dê~se a seguinte redação ao art. 8°: ,


,, "Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular
·i~
(
dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercializaç~o, fica
obrigado, no território nacional, durante o prazo de validade técnica da
respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuários a prestação de serviços
técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do progr~
consideradas as suas especificações.
Parágrafo único . .A obrigação persistirá no caso de retjrada de circulação
comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa
indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros."

Emenda n° 10
(Corresponde à Emenda n° 3 - CCJ)

Suprima-se o art. ~.

Emenda n° 11
(Corresponde à Emenda n° 4 - CCJ)

Suprima-se o art. 10.

Emenda n012
(Corresponde à Emenda n° 18 - CE)

Dê-se a seguinte redação e renumeração para o Título IV:


13
"CAPíTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES"

Emenda n° 13
(Corresponde à Emenda n° 19 - CE)

Suprima-se o inciso 11 do § 3° do art. 11 .

Emenda n° 14
(Corresponde às Emendas nOs 5 - CCJ e 20 - CE)

Suprimam-se o inciso 111 do § 3° e o § 4°, ambos do art. 11 .

Emenda n° 15
(Corresponde à Emenda n° 21 - CE)

Transfonne-se o atual § 5° do art. 11 em artigo.

Emenda n° 16
(Corresponde à Emenda n° 22 - CE)

Dê-se ao § 3° do art. 12 a seguinte redação:


"§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e
apreensão observarão o disposto no artigo anterior."

Emenda n° 17
(Corresponde à Subemenda da CCJ às Emendas nOs 6 e 7 - Plenério)

Dê-se ao § 4° do art. 12 a seguinte redação :


"§ 4° Na hipótese de serem apresentadas, em juízo, pará a defesa dos
interesses de qualquer das partes, infonnações que se cara~terizem como
confidenciais, deverá o juiz detenninar que o processo prossiga em segredo de
justiça, vedado o uso de tais infonnações também à outra parte para outras
finalidades ."

Emenda n° 18
(Corresponde às Emendas nOs 15 e 23 - CE)

. . . Dê-se ao Título V a seguinte redação, inserindo nele o art. 7° como seu litigo
pnmeu o:
14
"CAPÍTULO IV
'"
.~
'"
() DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇÃO E DE
L
m TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA"
m
, <O
0 &0
O N
N Emenda n° 19
....MeZ (Corresponde à Emenda n° 24 - CE)
2...1
.3 ,
Acrescente-se antes do art. 15 o seguinte Capítulo:
"CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS" -

Senado Federal, em .z 2 de janeiro de 1998

/ .
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.1 ,

~
;'
/
~.~"'
.' . -:;:,
c.' Vll/{,[
Senador, ' tonio Carlos
, 1 es
Presidente do Senado F ed aI
/

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA


COORDENAÇÃO DE EST1.JDOS LEGISLATIVOS - CeDI

,
CODIGO DE PROCESSO CIVIL

LEI N° 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973


Institui o Código de Processo Civil.

LIVRO I
Do Processo de Conhecimento
............. ....................... ....... , ...................................................... .
' '
15
TÍTULO 11
Das Partes e dos Procuradores
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

,CAPÍTULO 11
Dos Deveres das Partes e dos seus Procuradores
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

SEÇÃO 11
Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual

Art. 16 _.Responde por perdas e danos aquele que pleitear


de má-fé como autor, réu ou intervçniente.
Art. 17 - Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei
ou fato incontroverso;
n - alterar a verdade dos fatos;
111 - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do
processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou
ato do processo;
VI - provocar incidentes manifes~amente infundados.
* Artigo com redação defe.rminada pela Lei número 6.771, de 27 de março de
/980.
Art. 18 - O juiz, de oficio ou a requerimento, condenará o
litigante de má-fé a indenizar à parte contrárià os prejuízos que
esta sofreu, mais os honorários advocatícios e as despesas que
efetuou.
* Artigo, "capu!", com!!!-daç:ão dada pela 1~ei número 8.952, de 13 'J 2 '199-1.
§ 10 _ Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o
juiz condenará cada um na proporção do seu respectivo interesse
, ,
, '

Da causa, ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar


, .
a parte contrana.-
§ 20 - O valor da indenização será desde logo fixado pelo
juiz, em quantia não superior a vinte por cento sobre o valor da
causa, ou liquidado por arbitramento.
* § 2° com redação dada pela Lei número 8.952, de /3/ /2/ /99-1.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••• • •••••

••••••••••••••••••••••• • •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

LEI N° 7.646, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1987


DISPÕE QUANTO À PROTEÇÃO DA
PROPRIEDADE INTELECTUAL
SOBRE PROGRAMAS DE
CO~UTADOR E SUA
COMERCIALIZAÇÃO NO PAís E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

TÍTULO"I
Disposições Preliminares
Art. 10 - São livres, no País, a produção e a comercializaçlo
de programas de computador, de origem estrangeira ou 'nacional,
assegurada integral proteção aos titulares dos respectivos
direitos, nas condições estabelecidas em lei.
Parágrafo único~ Programa de computador é a expressa0 de
um conjunto organizado, de instruções em linguagem natural ou
codificada, contida em suporte fisico de "qualquer natureza, de
emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento de
r'I
informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos
~

'"
>C
';o
periféricos, baseados em técnica digital, para fazê-los funcionar
U
I.()
c:n
de modo e para fins determinados.
....c:no ,....
al) .~ ..............•.•.........•.....•....••...•............. .............•............••.••••••••••••••••
O N , I
N •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• •• ••••••••••••••
17
SINOPSE

IDENTIf1CAÇAo
NUMERO NA ORIGEM : MSG 00275 1995 MENSAGEM
ORGÃO DE ORIGEM : PRESlDENCIA DA REPUBLICA 0803 1995
SENADO : PLC 000 14 1996
CAMARA : MSC 00275 1995 PL. 002001995
AUTOR EXTERNO : EXECUTIVO FEDERAL
EMENTA DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INfELECTUAL DE
PROGRAMA DE COMPUTADOR. SUA COMERCIALIZAÇÃO NO PAIS, E DA OUTRAS
PROVIDENCIAS.
DESPACHO INICIAL
(Sf) COM. CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA (CC1)
ULTIMA AÇÃO
RMCD REMETIDO A CAMARA DOS DEPUTADOS
22 OI 1998 (SF) SUBSECRETARIA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP)
1648 RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 22 DE JANEIRO DE 1998.
ENCAMJNHADO A:
(Sf) SUBSECRETARIA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP) EM 22 01 1998
TIlAMITAçAo
25 01 1996 (Sf) PLENARIO (pLEN)
LEITIJRA.
2501 1996 (Sf) MESA DIRETORA
DESPACHO A CCJ.
DSF 26 01 PAG 0900. ,
14021996 (Sf) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
RELATOR SEN LUCIO ALCANT ARA.
06 05 1996 (Sf) COM. CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA (CC1) ,
DEVOLVIDA PELO RELATOR. ESTANDO A MATERIA EM C(!)NDIÇOES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
09 05 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
ENCAMINHADO AO RELATOR SEN LUCIO ALCANTARA, ATENDENDO
SUA SOLICITAÇÃO PARA REEXAME DA MATERIA.
1005 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
DEVOLVIDA PELO RELATOR. ESTANDO A MATERIA EM CONDIÇOES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO. '
2606 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA -(CC1)
PARECER. SEN LUCIO ALCANT ARA, FAVORA VEL A MATERIA COM
EMENDAS 001 A 005 - CCJ. (FLS. 64 A 72).
01 07 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITIJRA PARECER 389 - CCJ, SENDO ABERTO O PRAZO DE 05
(CINCO) DIAS UTEIS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS, NOS
TERMOS 00 ART. 235, 11, '0', DO REGIMENTO INTERNO).
(MATERIA CONSTANTE DA PAUTADA CONVOCAÇÃO
EXTRAORDINARIA)
DSF 0307 PAG 11256 A 11260.
REFIFICAÇAo FEITA NO DSF 0507 PAG 11550.
09 07 1996 (SF) PLENARlO (pLEN)
LEITIJRA E APROVAÇÃO 00 RQ. 656, DO SEN JADER BARBALRO E
OUI'ROS LIDERES. DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMÉNTO
INTERNO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUlDA EM ORDEM DO DIA
NA SEGUNDA SESSÃO ORDINARIA SUBSEQUENTE.
DSF 1007 PAG 11639.
lO 071996 (SF) SVBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
18
ANEXEI AS FLS. 75 AVULSO DA MSG 00288 1996. DO PRESIDENTE
DA REPUBLlCA DE CONVOCAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL PARA O
PERIODO DE OI A 31107/96 , DA QUAL CONSTA A PRESENTE
PROPOSIÇÃO.
11 07 1.996 (SF) PLENARIO (PLEN)
INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TURNO UNICO, DEPENDENDO
DE PARECER SOBRE AS EMENDAS OFERECIDAS A MESA (EM REGIME
DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMENTO INTERNO).
11 07 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 674, DO SEN EDISON LOBÃO E
OUTROS LIDERES. SOLICITANDO A EXTINÇÃO DA URGENCIA.
11 07 1996 (SF) PLENARIO (pLEN) LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 674, DO
SEN EDISON LOBÃO E
OUTROS LIDERES, SOLICITANDO A EXTINÇÃO DA URGENCIA.
DSF 1207 PAG 11897 E 11898.
RETIFICAÇÃO FEITA NO DSF 16707 PAG 12127 E 12128.
11 07 1996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ANEXEI AS FLS . 77 A 79, AS EMENDAS 6 E 7, DOS SEN JADER
BARBALHO E ESPERIDIÃO AMIN, RESPECTIVAMENTE, OFERECIDAS A
PROPOSIÇÃO NO PRAZO PREVISTO NO ART. 235, 11, 'D', DO
REGIMENTO INTERNO.
1607 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 689, DO SEN JADER BARBALHO, E
OUTROS LIDERES. DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMENTO
INTERNO. DEVENDO A MA TERIA SER INCLUIDA EM ORDEM DO DIA
NA SEGUNDA SESSÃO ORDINARIA SUBSEQUENTE.
DSF 1707 PAG 12149.
1807 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
1030 LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 708, DO SEN JADER
BARBALHO E OUTROS LIDERES ~ DE EXTINÇÃO DA URGENCIA,
VOLTANDO ~ MATERIA A SUA TRAMITAÇÃO NORMAL.
1807 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
COMUNICAÇÃO PRESIDENCIA QUE, NOS TERMOS DO ART. 48, DO
REGIMENTO INTERNO, DESPACHA A MATERIA TAMBEM A CE.
DSF 1907 PAG 12429.
1807 1996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
JUNTEI AS FLS. 82 A 84, PUBLICAÇÃO DAS EMENDAS 6 E 7,
PUBLICADAS NO DSF DE 16 DE JULHO DO CORRENTE, FLS. 12127
A 12129.
1807 1996 (SF) SUBSEC. COORD: LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
A CCJ PARA SE MANIFESTAR SOBRE AS EMENDAS 6 E 7 - PLEN E
A CE PARA SE MANIFESTAR SOBRE O PROJETO.
1907 1996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AO SCP, PARA ENCAMINHAMENTO A CCJ. E POSTERIOR REMESSA
ACE.
1907 1996 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
A CCJ PARA EXAME DAS EMENDAS 6 E 7 - PLEN, DEVENDO A
SEGUIR IR AO EXAME DA CE (pARA ANALISE DO PROJETO E DAS
EMENDAS).
22 07 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
AO RELATOR, SEN LUCIO ALCANTARA, PARA EXAME DAS EMENDAS
6 E 7 - PLEN.
05 08 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
DEVOL VIDO PELO RELATOR, SEN LUCIO ALCANTARA, PARA
19
INCLUSÃO EM PAlITA.
1408 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
ANEXADO AO PROCESSADO PARECER DA COMISSÃO, PELA APROVAÇÃO
PARCIAL DAS EMENDAS 6 E 7 - PLEN NA FORMA DA SUBEMENDA
01 - CCJ QUE APRESENTA.
1508 1996 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
A CE, PARA EXAME DO PROJETO E DAS EMENDAS.
27 08 1996 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
AVOCAÇÃO PELO SEN ROBERTO REQUIÃO.
13 03 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
DEVOL VIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MATERIA EM CONDIÇOES
DE SER INCLUIDA NA PAlITA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
10 09 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
RECEBIDO NESTA COMISSÃO SUBEMENDA A EMENDA 30 DO RELATOR,
DE AlITORIA DO SEN HUGO NAPOLEÃO, SENDO ENCAMINHADA COPIA
AO RELATOR, SEN ROBERTO REQUIÃO, PARA SUA MANIFESTAÇÃO.
23 10 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
A COMISSÃO REUNIDA NO DIA DE HOJE, APROVA O PARECER
F A VORA VEL, RESSALVADOS OS DESTAQUES, DO SEN ROBERTO
REQUlÃO E REJEITA A SUBEMENDA DE AlITORIA DO SEN HUGO
NAPOLEÃO, A EMENDA 30.
06 01 1998 (SF) COMiSSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
JUNT ADAS NOTAS T AQUlGRAFICAS DA REUNIÃO DA COMISSÃO
EDUCAÇÃO EM 23 1097.
20 OI 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
DURANTE A DISCUSSÃO DA MATERIA EM REUNIÃO DE 23 10 97
FORAM OFERECIDOS E APROVADOS, REQUERIMENTOS DE DESTAQUES
PARA VOTAÇÃO EM SEPARADO DAS EMENDAS DE RELATOR, DE
NUMEROS 3, 5,6, 7, 8, 11, 15, 16, 17,20,22,23,24,
25,26, 27, 28, 32, 34 E 35. APROVADO O PARECER DO
RELATOR, F AVORA VEL AO PROJETO, RESSALVADOS OS DESTAQUES
APROVADOS EM 23 1097.
20 OI 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
AS EMENDAS DESTACADAS SÃO REJEITADAS PELA COMISSÃO.
20 OI 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
ENCAMINHADO AO SACP COM O PARECER DA COMISSÃO FAVORA VEL
AO PROJETO, COM AS EMENDAS 8 A 24 - CE, QUE OFERECE.
20 OI 1998 (SF) SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES PERMANENTES
ENCAMINHADO A SSCLS.
2001 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITURA E POSTERIORMENTE APROVADO O RQ. 032, DO SEN
SERGIO MACHADO E OUTROS LIDERES, DE URGENCIA - ART. 336,
'B', DO REGIMENTO INTERNO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA
EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DO SEGUNDO DIA UTll..
SUBSEQUENTE.
DSF 2101 PAG 0965 E 01)92 .
21 OI 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
MATERIA CONSTANTE DA PAlITA DA 6" SESSÃO LEGISLATIVA
EXTRAORDINARIA DA 50· LEGISLATURA, DE 06 DE JANEIRO A
13 DE FEVEREIRO DE 1998.
21 OI 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
JUNT ADA COPIA DAS NOTAS T AQUIGRAFICAS DA REUNIÃO DA
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO - CE, REALIZADA NO DIA 20 DE JANEIRO
DO CORRENTE, DE FLS. 143 A 188.
20
21 01 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA PARECERES 036 - CCJ, SOBRE AS EMENDAS 6 E
M
~ 7 - PLEN; E 037 - CE. SOBRE O PROJETO E AS EMENDAS, AMBOS
'"
)(
CONCLUINDO FA VORA VELMENTE, O DA CCJ, NOS TERMOS DE
'"
U
SUBEMENDA AS EMENDAS 6 E 7 - PLEN, E O DA CE. NOS TERMOS
DAS EMENDAS 8 A 24 - CE.
DSF 22 01 PAG
2101 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM 00 DIA DISCUSSÃO TURNO UNICO (EM
REGIME DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMENTO
INTERNO).
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 DISCUSSÃO ENCERRADA, APOS USAREM DA PALAVRA OS SEN
ROBERTO REQUIÃO, JOSE EDUARDO DUTRA E WALDECK ORNELAS.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADO O PROJETO, RESSALVADAS AS EMENDAS E
A SUBEMENDA, COM OS VOTOS CONTRARIOS DOS SEN JOSE EDUARDO
DUTRA, BENEDITA DA Sn..V A, LAURO CA1v1POS E MARINA sn.. VA.
22 01 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DOS RQ. 043 A 046. SUBSCRITOS PELO
SEN JOSE EDUARDO DUTRA. DE DESTAQUES PARA VOTAÇÃO EM
SEPARADO DAS EMENDAS 3. 4, 2 E 1 - CCJ. RESPECTIVAMENTE.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOT AÇÃO APROVADAS. EM GLOBO. AS EMENDAS 5 - CCJ, E
8 A 24 - CE. NÃO DESTAC ADAS, DE PARECERES FA VORA VEIS.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADA A SUBEMENDA DA CCJ AS EMENDAS 6 E
7 - PLEN. SENDO AS MESMAS PREJUDICADAS.
2201 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 APROVADAS AS EMENDAS 3. 4. 2 E 1 - CCJ. DESTACADAS.
COM OS VOTOS CONTRARIOS DOS SEN JOSE EDUARDO DUTRA
ABDIAS NASCIMENTO. LAURO CA1v1POS E ROBERTO REQUlÃO. JUNIA
MARISE E EMILIA FERNANDES.
22 01 1998 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CDIR, PARA A REDAÇÃO FINAL.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 LEITURA PARECER 039 - CDIR, OFERECENDO A REDAÇÃO
FINAL. RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
22 01 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADA A REDAÇÃO FINAL. SEM DEBATES .
2201 1998 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CAMARA DOS DEPUTADOS .
. DSF 2301 PAG
2201 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
PROCEDIDA A REVISÃO DA REDAÇÃO FINAL.
2201 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS) .
ENCAMINHADO A SSEXP. L .
2201 1998 À cÂMARA Dos DEPUTADOS COM O OFÍCIO SFlNoí,j/efi
y

21
Oficio n° cf ~ (SF)

Senhor Primeiro;;.Secretário,

Comunico a ·Vossa Excelência que o Senado Federal


aprovou, em revisão e com emendas, o Projeto de Lei da Câmara n° 14, de 1996
(PL n° 200, de 1995, pessa Casa), que "dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras ."

providências"
Em anexo, encaminho a Vossa Excelência os autógrafos
referentes às emendas em apreço, bem como, em devolução, um da proposição
primitiva.

Senado Federal, ·em-::ç~ de janeiro de 1998


.( ,Yl/tl\.. /.'
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I / - ., J
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:.' --'_ ~~,- ,
\ Sena
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Prl e1ro- ec etario, em exercício

A Sua Excelência o Senhor


Deputado Ubiratan Aguiar
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA,


EM SUBSTITUiÇÃO À COM'ISSÃO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, AO
PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995

o SR. ALBERTO GOLDMAN (PSOB-SP. Para emitir parecer. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e

Informática, devo emitir parecer sobre o Projeto · de Lei nO 200-C, de 1995, que
22
dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua

comercialização no País, e dá outras providências.

"O Relatório:

O projeto de lei apresentado pelo Poder Executivo, em março de 1995 , propõe

rever a legislação de proteção de programa de computador, levando-se em conta os

resultados do Acordo TI1IPS da Rodada do Uruguai do GATI, ratificada pelo

Congresso Nacional em dezembro de 1994. O projeto revoga medidas restritivas ao

..
comércio, destacando-se o fim da exigência de cadastramento para programas de

computador, o exame de similaridade dos programas de computador pelo Poder

Executivo e a obrigatoriedade de contrato de licenciamento para sua comercialização .

A presente proposição, já aprovada na CâmaFa dos Deputados em forma de

substitutivo, retoma do Senado Federal com a incorporação ao texto de dezenove

emendas. Foi distribuída para o exame dessa Comissão , além das Comissões de

Educação, Cultura e De!porto e de Constituição e Justiça e de Redação.

Para as dezenove emendas, Sr. Presidente, o nosso voto é no sentido da

aprovação de todas as emendas do Senado Federal, com exceção da Emenda nO 14.

Nosso parecer é contrário apenas à Emenda nO 14, que veio do Senado. A Emenda

nO 14 acaba deixando de fora, para efeito de representação e de queixa, a sonegação

fiscal. Parece-nos importante que, com a rejeição da Emenda nO 14, voltando ao texto

da Câmara, fique claro que, no caso de sonegação fiscal , o processo independe de


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queixa ou representação.
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23
Assim , nosso parecer é favorável a aprovação de todas as emendas do

Senado, com exceção da Emenda n014.

PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA


EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,
CULTURA E DESPORTO, AO PROJETO DE LEI N°
200-C, DE 1995

A SRA. MARIA ELVIRA (Bloco/PMDB-MG. Para emitir parecer. Sem revisão

da oradora.) - Sr. Presidente , Sras. e Srs. Deputados, nós, da Comissão de Ed ucação

e Cultura e Desporto, apreciamos o Projeto de Lei nO 200-C , de 1995, com as

emendas apresentadas pelo Senado , que dispõe sobre a proteção da propriedade

intelectual a programas de computador, sua comercialização no País e dá outras

providências.

Inicialmente, Sr. Presidente, desejo historiar a situação deste projeto: a partir

de 1990, atendendo à nova realidade econômica mundial, a reserva de mercado para

o setor de informática foi substituída , de forma gradual, por uma política de inserção N

no mercado Internacional, tendo como novo modelo a competitividade. Contudo , o

segmento de programas de computador continua sendQ regi.do pela Lei nO 7.646 , de

1987, já bastante desatualizada , considerada anacrônica em relação ao novo

modelo de desenvolvimento da economia brasileira. E é o processo de modernização

do segmento de informática em nosso País que, a cada dia, mais se acelera .

Assim sendo, a fim de harmonizar a legislação ao Acordo TRIPS, Acordo sobre

Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio, da


24
Rodada Uruguai do GATI, foi remetido a esta Casa, pelo Poder Executivo, o projeto

em exame. "

Sr. Presidente, durante a fase de estudos desse projeto, conversamos e

ouvimos presidentes de conselhos de informática, usuários e representantes de

empresas de informática. E o projeto a ser votado foi considerado por todos de

grande impo·'án cia.

Há pontos importantes que levantamos: o projeto acaba com o registro prévio .

A lei anteri or exigia o registro prévio e o projeto, portanto, muda isso. Esse proje~

dará seriedade e credibilidade ao mercado brasileiro junto ao mercado internacionê

Respeitando as leis internacionais, estaremos respeitando as do nosso País .


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De acordo com o projeto anterior, a autoria era de quem desenvolvl::i
g- w
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, q ama, portanto, do analista. Este novo 'ojeto propõe que a autoria seja de quem

laltsta , da empresa que dá a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento

programa do computador.

ld o, Sr. Presidente acreditamos que ex iste algo muito importante

n,-,6~e ploJeto.

Os program as de computador, segundo esta lei que votaremos hoje, serão

equiparados às obras literárias. É uma grande mudança. Nós, da Com issão de

E:ducação e Cultura e Desporto, realmente apoiamos inteiramente esse novo

ratamento dado ao software, encarado como verdade ira obra intelectua l do País.

o projeto estipula o prazo de 50 anos, como as obras literá rias, para que sejam

ae rlomínio público. Também o que consideramos importante é o aluguel do


25
software . Os programas de computador somente poderão ser alugados com a

autorização de seus autores e de seus sucessores, o que combaterá a pirataria, tão

comum em se tratando da produção intelectual.

Assim sendo , Sr. Presidente , devido à importância do projeto, nosso parecer é

pelo acolhimento das Emendas de nOs. 01 a 13, das de nOs. 15 a 19, apresentadas

pelo Senado Federal , e pela rejeição da Emenda nO 14.

PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA,


E SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO
E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO, AO PROJETO DE LEI N°
200-C, DE 1995

vale o entregue pelo Deputado

o SR. RODRIGUES PALMA (PTB-MT. Para emiti r parecer. Sem revisão do

orador) - Sr. Presidente , Sras. e Srs . Deputados, trata-se das emendas do Senado

Federal ao Projeto de Lei nO 200-C, de 1995, que dispõe sobre a proteç~ o da

propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País e

dá outras providências .

O Projeto de Lei nO 200, de 1995, de autoria do Poder Executivo, foi

encaminhado ao Congresso Nacional pela Mesagem Presidencial nO 275 , de 8 de

março de 1995.

Aprovado pela Câmara dos Deputados em 23 de janeiro de 1996 e

encaminhado ao Senado, o projeto retorna a esta Casa acompanhado de dezenove


I

emendas .
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u o projeto revoga vanas medidas restritivas ao comércio de programas de
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_ N computador e adapta a legisl'lção nacional nessa área aos resultados do Acordo
- co
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sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio
'"
30.
(TRIPS), da Rodada Uruguai do GATT,

Voto pela constitu cionalidad e, juridicidade e boa técnica legislativa das

emendas do ~ '=>:-'3do ao Projeto de Lei nO 200-C, de 1995.

COMIS SÃO DE CONSTITWÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

PROJETO DE LfT ' 20íJ-(', DE 1995

Emendas do' -::.do rederal ao Projeto de Lei n° 200-B,


de 1995. que_"Dlspõe so~rc .i p:-otccão da propriedade in-
telectuJI de prof,rama de computador. .,1Iú Iv _ 'ciaL c. \0
no País, l dá outms providências '.

Autor' Poder Executivo


Relator: Deputado Rodrigu\'s PJlma

o Prr'l( to de Lei n° 200/95, da autona do PI)dcr Executivo. foi encaminhado ao Con-


L',~() 'acIOnai pela McmJgem Presidencial n° 275, de OR de março de i 995.

Aprovildo pela Câmara dos Deputados em : ~ de janeiro de 1996. e encaminhado JO


.!;nad , ) Projeto retoma a C<:tél CJsa, acompanhado de 1) ">mendas .

O PrO)et0 revog:l \'árias medidas restri tivas ao comercio de programas de compllt~'Jor


e (,.-lapt..! a Jegisl ção nacional nessa área aos resultados do Acordo sobre Aspectos dos Direi-
t\ de Fcoprlcdade Intelectual RelaCIOnados ao Comércio (TRIPS), da Rodada Uruguai do
J

(IAl r
27
lI-VOTO

Voto pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa das emendas do


Senado ao Projeto de Lei n° 200-C/95.

Sala das Sessões, 1998.

~ (,?C ~
De~3 gues Palma / /
Relator ,

Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal - Brasília - DF


....
A______ _ _ -
,,
A U T O R
'r::AMA RA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N," 0200 de 1995
SECA0 DE SINOPSE

EMENTA Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua comercialização PCOER EXEUJI'IVO
, . , I,

,
no País, e dá outras providências. 'J '
I
(MSC N9 275/95) , I

,
I'"

.
'

, , 0 ,

. ...;.
'

:í 0°,
ANDAMENT O Sancionado ou promulgado t -4" • I '

,- I, ':. !.:.~ :;~


COMISSCES
PODER TE:flM1NATIVO
.. , .

Arttgo 24. Incise fi Publicado no Diário Oficiai de


(Res, 17/89) ,,'

MESA
Despacho: As Canissões de Ciência e Tecnologia, Ccmunicação e Infonnática; de Educação, Vetado
.,
CUltura e Desporto; e de Constituição e Justiça e de Redação (Art. 24, II). ,0 •
: . ~

. 0-, 'I ,

Razões do veto-pub licadas no


.; ,
PLENÂRIo
27.03.95 ~ lido e vai a imprimir.

. 0

CXXlRDENAÇÃO DE CDMISSOES PERMANENI'ES


28.03.95 Encaminhado à Canissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infonnática.

, ,

C6MISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOG IA , COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA °o

31.03.95 Distribuido ao relator, Dep. CASSIO CUNHA LIMA. ,-;

I '

,
, '
PL 200/9 _
ANDAMENTO
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", '

'. ,~ . , .' ;. ' ,', .. COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


\.. " • I., '
o' • • "o

03.04 . 95 Prazo para apresentação de emendas: cinco sessões.


....

, '" DCN01, DI.; / ~.s , pág!;l).I~, coI.O:[ .,(


'.
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,
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; ' . -,
COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
11.04 . 95 Não foram apr~sentadas emendas .

, '
COMISSÃO DE CIENCIA 'E 'TECNOLOGIA, 'COMUNICAÇÃO 'E INFORMÁTICA
_ _ _ L • _ - - - "

o" 21.06.95 Parecer favorável do relator, Dep. CÁSSIO CUNHA LIMA, com substitutivo .
"

. -
• • 0, 0
23 . 06 . 95 Prazo para apresentação de eme n das ao substitutivo: cJ. nco sessoes.
DCN,l2._I,ff .' ..f.2~, págjI i .fz.col.~.,lli. ....
...
,:, ' ...
, "

.' -. COMISSÃO DECIBNCIAETECNOLOGIA;COMUNICACAOEINFORMÁTICA


._ ,- - --'- -, .. _-; --- - ~._--

,, 03.07.95 Foram apresentadãs sete emendas, assim distribuídas: 01 pelo Dep. ROBERTO CAMPOS e 06 pelo Dep . ROBERTO SANTOS ..

" ," 'c·

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


·· ,' i
,- ..
27.09 . 95 Devolvido o parecer ora reformulado, favorável do relator, Dep. CÁSSIO CUNHA LIMA a este, com substitutivo
e as emendas N9s 0 2 , 03, 05, e 06 e pela rejeição das emendas de N9s 01, 04, e 07, apresentadas ao substitutivo,
"
..
i"

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'
COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
,
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03.10.95 Pra zo para apresentação de destaques: 02 Sessões. I '
" ,

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CONTINUA ...
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966 ~/OOZ oN ld
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PROJETO N2 Continuação

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFO RMÁTICA


06 .10. 95 Foram aprese nt adas 04 (q;uatro) destaqu es pelo Dep. ROBERTO CAMPOS .

..
'.'

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA


.' Concedida vis t a conjunta aos Deps: MALULY NETO, PAULO HESLANDER e ALOYSIO NUNES FERREIRA.
18 .10.95
DcoJJ.lLo.J:./. .9..6....• pug,2.fz:-, col. O)
iy
COMISSÃO DE 'CrENCIA ~E_T~E~_C~N~O~L~O~G~I~A~,~C~O~M~U~N~IC~A~Ç~Ã~O~E~I~N~F~O~R~MÁ~
T~IC~A
22 .11. 95 Aprovado o parecer favorável do relator, Dep. CÁSSIO CUNHA LIMA, com substitutivo e com adoção da em
da do Dep. ROBERTO CAMPOS .

rXD 1$ U23JtG.._ .• pág.6.5J3... c·:J I.Q1....__.


COMISSÃO DE CIENCIA_~ TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFOMÁT ICA
11.01,96 Encaminhado i Comissão de Ed ucação, Cultu ra e Des porto .

COMISSÃO DE ' EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO


16.01.96 Distribuido ao relat or , Dep. NELSON MAR(}ffiZAN.
!'
DCDL1...1 Q.1J.2.b.. pá9.15'f;)b.• coJ..Q..;Z ~u
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
18.01.96 Prazo par a apr e sentaç ão de emendas : 05 Se ssõrs.
, ~.

OCN)Y I O) I rJr6, pág).l9.J..., 12b


Gol•..
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cor 3 ? r o r 04 r -8 (MAr / 93 )
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CÂMARA DOS DEPUTADOS


PROJETO N2 200/95 Continuação .'
CEL - Seção de Sinopse

ANDAMENTO
- ,

PLENÁRIO -/
- I •
17.01.96 Aprovado o requerimento dos Dep. Luiz Carlos Santos; Líder do Governo, Jose Carlos Aleluia, na qualidade de Líder do bloco
PFL/PTB, Ayrton Xerez, na qualidade de Líder do PSDB, André Puccinelli, na qualidade de Líder do PMDB, Odelmo Leão, Líder "
,I '
o
,

do PPB, Sérgio Carneiro, na qualidade de Líder do POI, e Jaques Wagner, Líder do PT, solicit ando , nos termos do art . 155
do RI, URGENCIA para este projeto .
,.
o'
• o

DCOÁf.Jo1 ,gp , pág.Jt Yh / cot ocZ .. ...


PRONTO PARA A ORDEM DO DIA i ..
17.01.96 ~ lido e vai a imprimir, t endo parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, pe la
aprovaçao , com Substitutivo. Pendente de pareceres das Comissões de Educação, Cultura e Desporto e de Co ns- .,0

tituição e Justiça e de Redação.


(PL . N9 200-A/95 ) OCO J9' Q1 ,~ póg.!Z53, col. Og..
.. _, - - "
o o

PLENÁRIO
18. 01 . 96 Discussão em Turno Onico. o'

Aprovado o requerimento dos Dep . Valdemar Costa Neto, Líder do Bloco PL/PSC/PSD , e outros, $)lici tando a retirada de pauta - ,
deste projeto.
OCO o:f<J...1 01 I~ póg ..1BbttJ col. v.f
PLENÁRIO
23.01. 96 Discussão em Turno Onico.
~ -
Designação do Relator, Dep . Nelson Marchezan, para proferir parecer em substituição a CECD, que conclui pela aprovaçao, nos
termos do substitutivo da CcrCI. "
Designação do Relator, Dep. Vilmar Rocha, para proferir parecer em substituição à CCJR , que conclui pela constitucionalidade ,
juridicidade e boa técnica legislativa, nos t ermos do substitutivo da CcrCI. 0 0
- '

Discussão do projeto pelo Dep. Aldo Rebelo.


Encerrada a discussão.
Apresent ação de 02 Emendas de Plenário pela Dep. Sandra Starling.
Designação do Relator, Dep. Cássio Cw1ha Lima, para proferir parecer às Emendas de Plenário em substituição à CcrCI, que con:; l-, "

clui pela rejeição da Emenda 01 e, pela aprovação da Emenda 02 .


Designação do Relator, Dcp. Nelson Marchezan, para proferir parecer as Emendas de Plenário em substituição a CECO, que conclui
• "
pela rejeição da Emenda 01 e, pela aprovação da Emenda 02. l
'f

9Z continua ...
COI 3,2101041 -8 (MAl! 93) 966 ~/OOZ oN ld
H :ex!e:) CL :a101
ANDAMENTO

.
TRAMITAÇÃO EM SEGUNDO TURNO
,.
200/95 continuação
e
fls. 03 .

• '"-
~'

MESA
Despacho: Às Co mi ssões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, de Educação, Cultura e
Despor to i/ constituiÇão e Justiça e de Redação .
.
-'
"
' ,. ,
~, PI.ENARIO
" 28.01.98 ~ lido e vai a imprimir as Emendas do Senado Federal.
(PL. 200 - C/95).

PLENARIO
29.01.98 Discussão em Turno Único das Emendas do Senado Federal.
Aprovado o requerime nto do Dep. Odelmo Leão, Lid,er do PPB, solicitando a retirada da pauta da Ordem do
!
Dia, deste projeto.

PLENARIO
03.02.98 Discussão em Turno Único das Emendas do Senado Federal.
Designação do relator, Dep. Alberto Goldman, para proferir parecer as Emendas do SF, em s ubstituição à
CCT CI, q ue conclui pela rejeição da Emenda 14 e aprovação das demais.
l Designação da relatora, Dep. Maria Elvira, para proferir parecer as Emendas do SF, em substituição a
J
CECD, que conclui pela rejeição da Emenda 14 e aprovaçao das demais.
Designação do relator, Dep. Rodrigues Palma, para proferir parecer as Emendas do SF, em substituição a
.; CCJR, que conclui pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa .
Di sc ussão das Emendas do SF, pelos Deps.: Inácio Arruda e José Carlos Aleluia.
I Encerrada a di s cussão.
! Encaminhamento da votação, pela Dep. Sandra Starling.
\ Aprovado requ erimento do Dep. Inocêncio Oliveira, Lider do PFL, so licitando o adiamento da votação
j
, I por 01 Sessão.
)

I
I

1
I
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1
i
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Aviso n° 254 - SUP AR/C. Civil.

Brasília, 19 de fevereiro de 1998.

Senhor Primeiro Secretário,

Encaminho a essa Secretaria Mensagem com a qual o Excelentíssimo Senhor


Presidente da República restitui dois autógrafos do texto aprovado do Projeto de Lei nO 200, de
1995 (nO 14/96 no Senado Federal), que se converteu na Lei nO 9.609, de 19 de fevereiro de 1998.

Atenciosamente,

~'----­
CLOVIS DE BARROS CARVALHO
Ministro de Estado Chefe da Casa Civil
da Presidência da República

j ~IM E !R I\ SECRETARIA.

m, 9J._l.o.~/ 19 .~ d ...'
De orde m, ao senhor Secre-
t ário-Gera I d Cl Mesa para as d :: -
vida s Provid ê~as.
tO)
~\
ogo~/ves ~
Chefe do
.breu
tnete

A Sua Excelência o Senhor


--
Deputado UBIRATAN AGUIAR . n r • ~
I

\ I •
Primei~o Secretário da Câmara dos Deputados ,
BRASILIA-DF. \
,
I
-- .' - .- .. -t
Mensagem nO 233

Senhores Membros do Congresso Nacional,

Nos termos do artigo 66 da Constituição Federal, comunico a Vossas Excelências


que acabo de sancionar o projeto de lei que "Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de
programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências" . Para o arquivo do
Congresso Nacional, restituo, nesta oportunidade, dois autógrafos do texto ora convertido na Lei nO
9.609,de 19 de fevereiro de 1998.

Brasília, 19 de fevereiro de 1998.


Dispõe sobre a proteção da
propriedade intelectual de programa
de computador, sua comercialização no
País , e dá outras providências .

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

,
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art . l ° . Programa de computador é a expressa0 de um


conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou
c odificada , contida em suporte físico de qualquer natureza, de
emprego necessar10 em máquinas automáticas de tratamento da
informação, dispositivos , instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital ou análoga , para
fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.

,
CAPITULO II
DA PROTEÇAO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

,
Art. O de proteção a propriedade
intelectual de programa de computador é o conferido às obras
literárias pela legislação de direitos autorais e conexos
vigentes no País, observado o disposto nesta Lei.
2

§ 1 0. Não se aplicam ao programa de computador as


disposições relativas aos direitos mora1S , ressalvado, a
qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a
paternidade do programa de computador e o direito do autor de
opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem
deformação, mutilação ou outra modificação do programa de
computador , que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.
§ Fica assegurada a tutela dos direitos
relativos a programa de computador pelo prazo de cinqüenta
anos, contados a partir de 1 ° de janeiro do ano subseqüente ao
da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação .
§ 3 ° . A proteção aos direitos de que trata esta Lei
independe de registro.
§ 4° . Os direitos atribuídos por esta Lei ficam
assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde
que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.
§ 50 . Inclui-se dentre os direi tos assegurados por
esta Lei e pela legislação de direi tos autorais e conexos
vigentes no País aquele direito exclusivo de autorizar ou
proibir o aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível
pela venda, licença ou outra forma de transferência da cópia
do programa.
§ 6 ° . O disposto no parágrafo anterior nao se aplica
aos casos em que o programa em si não seja objeto essencial do
aluguel.
Art. Os programas de computador poderão , a
cri tério do titular, ser registrados em órgão ou entidade a
ser designado por ato do Poder Executivo, por iniciativa do
Ministério responsável pela política de ciência e tecnologia .
·,

§ 1 ° . O pedido de registro estabelecido neste artigo


deverá conter, pelo menos, as seguintes informações :
I os dados referentes ao autor do programa de
computador e ao titular, se distinto do autor , seJam pessoas
físicas ou jurídicas;
II a identificação e descrição funcional do
programa de computador ; e
III - os trechos do programa e outros dados que se
considerar suficientes para identificá-lo e caracterizar sua
originalidade , ressalvando-se os direitos de terceiros e a
responsabilidade do Governo .
As informações referidas no
.
J..ncJ..so
. III do
parágrafo anterior são de caráter sigiloso, não podendo ser
reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do
próprio titular.
Art. 4 ° . Salvo estipulação em contrário , pertencerão
exclusivamente ao empregador, contratante de serviços ou órgão
público , os direitos relativos ao programa de computador,
desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou de
,
v í nculo estatutário, expressamente destinado a pesquJ..sa e
desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado,
contratado de serviço ou servidor seja prevista, ou ainda , que
decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses
v í nculos .
§ 1 ° . Ressalvado ajuste em contrário, a compensaçao
do trabalho ou serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou
ao salário convencionado .
§ 2° . Pertencerão, com exclusividade , ao empregado,
contratado de servJ..ço ou servidor os direitos concernentes a
programa de computador gerado sem relação com o contrato de
trabalho, prestação de servJ..ços ou vínculo estatutário , e sem
"

a utilização de recursos, informações tecnológicas , segredos


industriais e de negócios, materiais , instalações ou
equipamentos do empregador, da empresa ou entidade com a qual
o empregador mantenha contrato de prestação de serv:L.ço s ou
assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.
,
§ o tratamento previsto neste artigo sera
aplicado nos casos em que o programa de computador for
desenvolvido por bolsistas, estagiários e assemelhados.
Art . 5 °. Os direitos sobre as derivações autor i zadas
pelo titular dos direitos de programa de computador , inclusive
sua exploração econõmica, pertencerão à pessoa autorizada que
as fizer, salvo estipulação contratual em contrário .
Art. Não constituem ofensa aos direitos do
titular de programa de computador:
, .
I a reprodução , em um só exemplar, de cop:L.a
,
legitimamente adquirida , desde que se destine a cópia de
salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o
exemplar original servirá de salvaguarda;
11 a citação parcial do programa , para fins
didáticos , desde que identificados o programa e o titular dos
direitos respectivos ;
111 a ocorrência de semelhança de programa a
outro , preexistente, quando se der por força das
características funcionais de sua aplicação, da observância de
preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma
alternativa para a sua expressão ;
IV - a integração de um programa, mantendo-se suas
características essenc:L.a:L.s, a um sistema aplicativo ou
,
operacional, tecnicamente indispensável as necessidades do
usuário, desde que para o uso exclusivo de quem a promoveu .
5

,
CAPITULO III
,
DAS GARANTIAS AOS USUARIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

Art. 7 ° . O contrato de licença de uso de programa de


computador , o documento fiscal correspondente, os suportes
físicos do programa ou as respectivas embalagens deverão
de forma facilmente legível pelo
, .
usuar~o , o prazo
cons~gnar,

de validade técnica da versão comercializada.


Art. Aquele que comercializar programa de
computador, quer seJa titular dos direi tos do programa , quer
seJa titular dos direi tos de comercialização, fica obrigado ,
no território nacional , durante o prazo de validade técnica da
, .
respectiva versao, a assegurar aos respectivos usuar~os a
prestação de serV1ços técnicos complementares relativos ao
adequado funcionamento do programa, consideradas as suas
especificações.
, .
Parágrafo un~co. A obrigação persistirá no caso de
retirada de circulação comercial do programa de computador
durante o prazo de validade , salvo justa indenização de
eventuais prejuízos causados a terceiros.

,
CAPITULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇAO
~

E DE TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA

Art . 9 °. O uso de programa de computador no País


será objeto de contrato de licença.
, .
Parágrafo un1CO. Na hipótese de eventual
inexistência do contrato referido no caput deste artigo , o
, .. -
documento fiscal relativo a aqu1s~çao ou licenciamento de
cópia servirá para comprovação da regularidade do seu uso.
6

Art. 10. Os atos e contratos de licença de direitos


de comercialização referentes a programas de computador de
origem externa deverão fixar , quanto aos tributos e encargos
exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e
estabelecerão a remuneraçao do titular dos direitos de
programa de computador residente ou domiciliado no exterior.
§ 1 °. Serão nulas as cláusulas que:
I limitem a produção, a distribuição ou a
,
comercialização, em violação as disposições normativas em
v~gor;

II ex~mam qualquer dos contratantes das


responsabilidades por eventuais ações de terceiros,
, .
decorrentes de v~c~os, defeitos ou violação de direitos de
autor.
§ 2 0. O remetente do correspondente valor em moeda
estrangeira , em pagamento da remuneraçao de que se trata,
conservará em seu poder, pelo prazo de c~nco anos, todos os
documentos necessários à comprovaçao da licitude das remessas
e da sua conformidade ao caput deste artigo.
Art. 11. Nos casos de transferência de tecnologia de
programa de computador, o Instituto Nacional da Propriedade
Industrial fará o registro dos respectivos contratos, para que
produzam efeitos em relação a terceiros.
Parágrafo un~co. Para o registro de que trata este
artigo, é obrigatória a entrega, por parte do fornecedor ao
receptor de tecnologia, da documentação completa, em especial
do código-fonte comentado, memorial descritivo, especificações
funcionais internas, diagramas, fluxogramas e outros dados
técnicos necessários à absorção da tecnologia.
7

,
CAPITULO V
DAS INFRAÇOES E DAS PENALIDADES

Art. 12. Violar direi tos de autor de programa de


computador :
Pena - Detenção de se1S meses a dois anos ou multa .
§ 10 . Se a violação consistir na reprodução , por
qualquer meio , de programa de computador , no todo ou em parte ,
para fins de comércio , sem autorização expressa do autor ou de
quem o represente:
Pena - Reclusão de um a quatro anos e multa.
§ 2° . Na mesma pena do parágrafo anterior 1ncorre
quem vende, expõe à venda , introduz no País, adquire, oculta
ou tem em depósito, para fins de comércio, original ou cópia
de programa de computador, produzido com violação de direi to
autoral.
§ 3° . Nos cr1mes previstos neste artigo, somente se
procede mediante queixa , salvo :
I quando praticados em prejuízo de entidade de
direito público , autarquia, empresa pública, sociedade de
econom1a mista ou fundação instituída pelo poder público;
II quando, em decorrência de ato delituoso,
resultar sonegação fiscal, perda de arrecadação tributária ou
prática de quaisquer dos crimes contra a ordem tributária ou
contra as relações de consumo.
. .
No caso do 1nC1SO II do parágrafo anterior, a
exigibilidade do tributo, ou contribuição social e qualquer
acessório, processar-se-á independentemente de representação.
Art. 13. A ação penal e as diligências preliminares
de busca e apreensao, nos casos de violação de direi to de
autor de programa de computador, serao precedidas de vistoria,
8

podendo o ]uJ..z ordenar a apreensão das cópias produz i das ou


comercializadas com violação de direito de autor , suas v ersoes
e derivações, em poder do infrator ou de quem as e steja
expondo , mantendo em depósito , reproduzindo ou
c omercializando .
Art. 14 . Independentemente da açao penal , o
prejudicado poderá intentar açao para proibir ao infrator a
prática do ato incriminado , com cominação de pena pecuniária
para o caso de transgressão do preceito.
§ 10 . A ação de abs tenção de prática de a to poderá
. ,
ser cumulada com a de perdas e danos pelos pre]uJ..zos
decorrentes da infração .
§ Independentemente de ação cautelar
preparatória, o ]UJ..Z poderá conceder medida liminar proibindo
ao infrator a prática do ato incriminado, nos termos deste
artigo.
, .
§ Nos procedimentos cJ..veJ..s, as medidas
cautelares de busca e apreensao observarão o disposto no
artigo anterior.
. ,
§ 4 0. Na hipótese de serem apresentadas, em ]UJ..zo,
para a defesa dos interesses de qualquer das partes ,
i nformações que se caracterizem como confidenciais , deverá o
j uiz determi nar que o processo prossJ..ga em segredo de justiça ,
,
vedado o uso de tais informações também a outra parte para
outras finalidades.
§ 5 °. Será responsabilizado por perdas e danos
aquele que requerer e promover as medidas previstas neste e
nos arts. 12 e 13 . agindo de má-fé ou por espírito de
emulação, capricho ou erro grosseJ..ro, nos termos dos arts . 16,
17 e 18 do Código de Processo Civil.
"

,
CAPITULO VI
DISPOSIÇOES FINAIS

Art. 15. Esta Lei entra em v~gor na data de sua


publicação.
Art. 16. Fica revogada a Lei n O 7 . 646, de 18 de
dezembro de 1987 .
cÂMARA DOS DEPUTADOS, OC de fevereiro de 1998.

I
.
....., .

LEI N° 9.609 ,DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Dispõe sobre a proteção da propriedade


intelectual de programa de computador, sua
comercialização no País, e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 10 Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de


instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de
emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos,
instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los
funcionar de modo e para fins determinados.

,
CAPITULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 2 0 O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é


o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País,
observado o disposto nesta Lei.

§ 10 Não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas aos direitos


morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa

FI. 2 da Lei nO 9.609, de 19.2.98.

de computador e o direito do autor de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas


impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que
prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo


prazo de cinqüenta anos, contados a partir de 1° de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação
ou, na ausência desta, da sua criação.

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

§ 4° Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos estrangeiros


domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.

§ 5° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela legislação de direitos
autorais e conexos vigentes no País aquele direito exclusivo de autorizar ou proibir o aluguel
comercial, não sendo esse direito exaurível pela venda, licença ou outra forma de transferência da
cópia do programa.

§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o programa em


si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular, ser registrados em


órgão ou entidade a ser designado por ato do Poder Executivo, por iniciativa do Ministério
responsável pela política de ciência e tecnologia.

§ 1° O pedido de registro estabelecido neste artigo deverá conter, pelo menos, as


seguintes informações:

I - os dados referentes ao autor do programa de computador e ao titular, se distinto


do autor, sejam pessoas físicas ou jurídicas;

11 - a identificação e descrição funcional do programa de computador; e

. 111 - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes para


identificá-lo e caracterizar sua originalidade, ressalvando-se os direitos de terceiros e a
responsabilidade do Governo.

§ 2° As informações referidas no inciso 111 do parágrafo anterior são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do próprio titular.
"
,

FI. 3 da Lei nO 9.609, de 19.2.98.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao empregador,


contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao programa de computador,
desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário, expressamente
destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de
serviço ou servidor seja prevista, ou ainda. que decorra da própria natureza dos encargos
concernentes a esses vínculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou serviço prestado


limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão. com exclusividade, ao empregado, contratado de serviço ou


servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relação com o contrato de
trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a utilização de recursos, informações
tecnológicas, segredos industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregador mantenha contrato de prestação de
serviços ou assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.

§ 3° O tratamento previsto neste artigo será aplicado nos casos em que o programa
de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e assemelhados.

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos direitos de


programa de computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão à pessoa autorizada que
as fizer, salvo estipulação contratual em contrário.

Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida, desde que


se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o exemplar
original servirá de salvaguarda;

II - a citação parcial do programa, para fins didáticos, desde que identificados o


programa e o titular dos direitos respectivos;

III - a ocorrência de semelhança de programa a outro, preexistente, quando se der


por força das características funcionais de sua aplicação, da observância de preceitos normativos e
técnicos, ou de limitação de forma alternativa para a sua expressão;

IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características essenciais, a um


sistema aplicativo ou operacionaL tecnicamente indispensável às necessidades do usuário, desde
que para o uso exclusivo de quem a promoveu.

FI. 4 da Lei nO9.609, de 19.2.98.

CAPITULO III
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

Art. 7° O contrato de licença de uso de programa de computador, o documento fiscal


correspondente, os suportes físicos do programa ou as respectivas embalagens deverão consignar,
de forma facilmente legível pelo usuário, o prazo de validade técnica da versão comercializada.

Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular dos
direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica obrigado, no território
nacional, durante o prazo de validade técnica da respectiva versão, a assegurar aos respectivos
usuários a prestação de serviços técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do
programa, consideradas as suas especificações.

Parágrafo único. A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação comercial


do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenização de eventuais
prejuízos causados a terceiros.

CAPÍTULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇÃO
E DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Art. 9° O uso de programa de computador no País será objeto de contrato de licença.

Parágrafo único. Na hipótese de eventual inexistência do contrato referido no caput


deste artigo, o documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de cópia servirá para
comprovação da regularidade do seu uso.

Art. 10. Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização referentes a


programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos tributos e encargos
exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do titular
dos direitos de programa de computador residente ou domiciliado no exterior.

§ 1° Serão nulas as cláusulas que:

I - limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em violação às


disposições normativas em vigor;
FI. 5 da Lei nO9.609, de 19.2.98.

11 - eximam qualquer dos contratantes das responsabilidades por eventuais ações de


terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos de autor.

§ 2 0 O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em pagamento da


remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo prazo de cinco anos, todos os
documentos necessários à comprovação da licitude das remessas e da sua conformidade ao caput
deste artigo.

Art. 11. Nos casos de transferência de tecnologia de programa de computador, o


Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos contratos, para que
produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único. Para o registro de que trata este artigo, é obrigatória a entrega, por
parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação completa, em especial do código-
fonte comentado, memorial descritivo, especificações funcionais internas, diagramas, fluxogramas
e outros dados técnicos necessários à absorção da tecnologia.

CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Art. 12. Violar direitos de autor de programa de computador:

Pena - Detenção de seis meses a dois anos ou multa.

§ 1° Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de programa de


computador, no todo ou em parte. para fins de comércio, sem autorização expressa do autor ou de
quem o represente:

Pena - Reclusão de um a quatro anos e multa.

§ 2 0 Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda,


introduz no País, adquire, oculta ou tem em depósito, para fins de comércio, original ou cópia de
programa de computador, produzido com violação de direito autoral.

§ 30 Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante queixa, salvo:

I - quando praticados em prejuízo de entidade de direito público, autarquia, empresa


pública. sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo poder público;
FI. 6 da Lei nO 9.609, de 19.2.98.

II - quando. em decorrência de ato delituoso, resultar sonegação fiscal, perda de


arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem tributária ou contra as
relações de consumo.

§ 4° No caso do inciso II do parágrafo anterior, a exigibilidade do tributo, ou


contribuição social e qualquer acessório, processar-se-á independentemente de representação.

Art. 13. A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão, nos casos
de violação de direito de autor de programa de computador, serão precedidas de vistoria, podendo o
juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou comercializadas com violação de direito de
autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em
depósito, reproduzindo ou comercializando.

Art. 14. Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá intentar ação para
proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com cominação de pena pecuniária para o caso de
transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a de perdas e


danos pelos prejuízos decorrentes da infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o juiz poderá conceder


medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos termos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e apreensão


observarão o disposto no artigo anterior.

§ 4° Na hipótese de serem apresentadas, em juízo, para a defesa dos interesses de


qualquer das partes, informações que se caracterizem como confidenciais, deverá o juiz determinar
que o processo prossiga em segredo de justiça, vedado o uso de tais informações também à outra
parte para outras finalidades.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e promover as


medidas previstas neste e nos arts. 12 e 13, agindo de má-fé ou por espírito de emulação, capricho
ou erro grosseiro, nos termos dos arts. 16, 17 e 18 do Código de Processo Civil.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15 . Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Fl. 7 da Lei n° 9.609, de 19.2.98.

Art. 16. Fica revogada a Lei nO 7.646, de 18 de dezembro de 1987.

Brasília, 19 de fevereiro de 1998; 177° da Independência e 110° da República.

'\
;
. ' .

Aviso nO 254 - SUPARlC. CiviL

Brasília, 19 de fevereiro de 1998 .

Senhor Primeiro Secretário,

Encaminho a essa Secretaria Mensagem com a qual o Excelentíssimo Senhor


Presidente da República restitui dois autógrafos do texto aprovado do Projeto de Lei n° 200, de
1995 (nO 14/96 no Senado Federal), que se converteu na Lei nO 9.609, de 19 de fevereiro de 1998.

Atenciosamente.

c ~ "--- ,- - ~'-,---,,--. '---,


CLOVIS DE BARROS CARVALHO
Ministro de Estado Chefe da Casa Civil
da Presidência da República

A Sua Excelência o Senhor


Deputado UBIRATAN AGUIAR
Primei~o Secretário da Câmara dos Deputados
BRASILIA-DF.

Mensagem nO 233

Senhores Membros do Congresso Nacional,

N os termos do artigo 66 da Constituição Federal, comunico a Vossas Excelências


que acabo de sancionar o projeto de lei que "Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de
programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências". Para o arquivo do
Congresso Nacional, restituo, nesta oportunidade, dois autógrafos do texto ora convertido na Lei n°
9.609,de 19 de fevereiro de 1998.

Brasília, 19 de fevereiro de 1998.

I
,.

LEI N° 9.609 ,DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Dispõe sobre a proteção da propriedade


intelectual de programa de computador, sua
comercialização no País, e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso acionai decreta e eu sanCIOno a seguinte
Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de


instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de
emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos,
instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los
funcionar de modo e para fins determinados.

.
CAPITULO II
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 20 O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é


o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País,
observado o disposto nesta Lei.

§ 1° Não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas aos direitos


morais, ressalvado , a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa
/ '

FI. 2 da Lei nO 9.609, de 19.2.98.

de computador e o direito do autor de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas


impliquem deformação. mutilação ou outra modificação do programa de computador, que
prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.

§ 2° Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo


prazo de cinqüenta anos. contados a partir de 1° de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação
ou, na ausência desta, da sua criação.

§ 3° A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

§ 4° Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos estrangeiros


domiciliados no exterior. desde que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.

§ 5° Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela legislação de direitos
autorais e conexos vigentes no País aquele direito exclusivo de autorizar ou proibir o aluguel
comercial, não sendo esse direito exaurível pela venda. licença ou outra forma de transferência da
cópia do programa.

§ 6° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos em que o programa em


si não seja objeto essencial do aluguel.

Art. 3° Os programas de computador poderão, a critério do titular, ser registrados em


órgão ou entidade a ser designado por ato do Poder Executivo, por iniciativa do Ministério
responsável pela política de ciência e tecnologia.

§ 1° O pedido de registro estabelecido neste artigo deverá conter, pelo menos, as


seguintes informações:

I - os dados referentes ao autor do programa de computador e ao titular, se distinto


do autor, sejam pessoas físicas ou jurídicas;

II - a identificação e descrição funcional do programa de computador; e

III - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes para


identificá-lo e caracterizar sua originalidade, ressalvando-se os direitos de terceiros e a
responsabilidade do Governo.

§ 2° As informações referidas no inciso III do parágrafo anterior são de caráter


sigiloso. não podendo ser reveladas. salvo por ordem judicial ou a requerimento do próprio titular.
I '

FI. 3 da Lei nO 9.609, de 19.2.98.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, penencerão exclusivamente ao empregador.


contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao programa de computador,
desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário, expressamente
destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de
serviço ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos
concernentes a esses vínculos.

§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou serviço prestado


limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de serviço ou


servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relação com o contrato de
trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a utilização de recursos, informações
tecnológicas, segredos industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregador mantenha contrato de prestação de
serviços ou assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.

§ 3° O tratamento previsto neste artigo será aplicado nos casos em que o programa
de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e assemelhados.

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos direitos de


programa de computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão à pessoa autorizada que
as fizer, salvo estipulação contratual em contrário.

Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida, desde que


se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o exemplar
original servirá de salvaguarda;

II - a citação parcial do programa, para fins didáticos, desde que identificados o


programa e o titular dos direitos respectivos;

III - a ocorrência de semelhança de programa a outro, preexistente, quando se der


por força das características funcionais de sua aplicação, da observância de preceitos normativos e
técnicos, ou de limitação de forma alternativa para a sua expressão;

IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características essenciais, a um


sistema aplicativo ou operacional. tecnicamente indispensável às necessidades do usuário, desde
que para o uso exclusivo de quem a promoveu.
,.
.-
.,j

FI. 4 da Lei nO9.609, de 19.2.98 .

CAPÍTULO III
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

Art. 7° O contrato de licença de uso de programa de computador, o documento fiscal


correspondente, os suportes físicos do programa ou as respectivas embalagens deverão consignar,
de forma facilmente legível pelo usuário , o prazo de validade técnica da versão comercializada.

Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular dos
direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica obrigado, no território
nacional, durante o prazo de validade técnica da respectiva versão, a assegurar aos respectivos
usuários a prestação de serviços técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do
programa, consideradas as suas especificações.

Parágrafo único. A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação comercial


do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenização de eventuais
prejuízos causados a terceiros.

,
CAPITULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE U SO, DE COMERCIALIZAÇÃO
E DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Art. 9° O uso de programa de computador no País será objeto de contrato de licença.

Parágrafo único. Na hipótese de eventual inexistência do contrato referido no caput


deste artigo, o documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de cópia servirá para
comprovação da regularidade do seu uso.

Art. 10. Os atos e contratos de licença de direitos de comercialização referentes a


programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos tributos e encargos
exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do titular
dos direitos de. programa de computador residente ou domiciliado no exterior.

§ 1° Serão nulas as cláusulas que:

I - limitem a produção, a distribuição ou a comercialização, em violação às


disposições normativas em vigor;
'.
j

FI. 5 da Lei nO9,609, de 19.2 .98.

II - eximam qualquer dos contratantes das responsabilidades por eventuais ações de


terceiros , decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos de autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em pagamento da


remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo prazo de cinco anos, todos os
documentos necessários à comprovação da licitude das remessas e da sua conformidade ao capUl
deste artigo.

Art. 11. Nos casos de transferência de tecnologia de programa de computador. o


Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o regIstro dos respectivos contratos, para que
produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único. Para o registro de que trata este artigo, é obrigatória a entrega, por
parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação completa, em especial do código-
fonte comentado, memorial descritivo, especificações funcionais internas, diagramas, fluxogramas
e outros dados técnicos necessários à absorção da tecnologia.

CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Art. 12. Violar direitos de autor de programa de computador:

Pena - Detenção de seis meses a dois anos ou multa.

§ 1° Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio , de programa de


computador, no todo ou em parte. para fins de comércio. sem autorização expressa do autor ou de
quem o represente:

Pena - Reclusão de um a quatro anos e multa.

§ 2° Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda,


introduz no País, adquire, oculta ou tem em depósito, para fins de comércio, original ou cópia de
programa de computador, produzido com violação de direito autoral.

§ 3° Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante queixa, salvo:

I - quando praticados em prejuízo de entidade de direito público. autarquia, empresa


pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo poder público:
, .
..

FI. 6 da Lei n° 9.609, de 19.2.98.

II - quando. em decorrência de ato delituoso, resultar sonegação fiscal , perda de


arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem tributária ou contra as
relações de consumo.

§ 4° No caso do inciso II do parágrafo anterior, a exigibilidade do tributo, ou


contribuição social e qualquer acessório, processar-se-á independentemente de representação.

Art. 13. A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão, nos casos
de violação de direito de autor de programa de computador, serão precedidas de vistoria, podendo o
juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou comercializadas com violação de direito de
autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em
depósito , reproduzindo ou comercializando.

Art. 14. Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá intentar ação para
proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com cominação de pena pecuniária para o caso de
transgressão do preceito.

§ 1° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a de perdas e


danos pelos prejuízos decorrentes da infração.

§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o juiz poderá conceder


medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos termos deste artigo.

§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e apreensão


observarão o disposto no artigo anterior.

§ 4° Na hipótese de serem apresentadas, em juízo, para a defesa dos interesses de


qualquer das partes. informações que se caracterizem como confidenciais, deverá o juiz determinar
que o processo prossiga em segredo de justiça, vedado o uso de tais informações também à outra
parte para outras finalidades.

§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e promover as


medidas previstas neste e nos arts. 12 e 13, agindo de má-fé ou por espírito de emulação, capricho
ou erro grosseiro. nos termos dos arts. 16, 17 e 18 do Código de Processo Civil.

,
CAPITULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação .


, •

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FI. 7 da Lei nO 9.609, de 19.2.98.

Art. 16. Fica revogada a Lei n° 7.646, de 18 de dezembro de 1987.

Brasília, 19 de fevereiro de 1998; 177° da Independência e 110° da República.

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CÂ M AR A DO S DE PU TA DO S

LE IN ? 9 . 60 9/ 98
PROJETO DE LEI N~ 20 0/ 95
AUTOR: PODER EXECUTIVO
SANCIONAD O EM: 19 .0 2. 98
02
PUBLICADO NO 0. 0 . de 20 . 02 .9 8 , pá g. 001 " co lo

FEVEREIRO DE 199 8
LE I NQ 9 . 609 , DE 19 DE

propriedade
Dispõe sobre a proteção da
ado r. sua
intelectual de programa de com put outras
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providências.

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§ 2° Fic a ass egu rad a a tute la dos C


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ou, na ausência desta, da sua criação
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trata est a Lei independe de registro.
§ 3° A proteção aos direitos de que
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dire itos atri blÚ dos por esta Lei ficam assegurados aos estr
§ 4° Os aos brasileiros e
no ext erio r, des de que o paí s de origem do programa conceda,
domiciliados
direitos equivalentes .
estrangeiros domiciliados no Brasil,
ção de direitos
egurados por esta Lei e pela legisla
§ 5° Inclui-se dentre os direitos ass aluguel
es no Paí s aqu ele dire ito exc lusivo de autorizar ou pro ibir o
autorais e conexos vigent da, licença ou out ra fortna de tran
sferência da
ess e dire ito exa uriv el pel a ven
comercial, não sendo
cóp ia do programa.
ma em
pos to no par ágr afo ant erio r não se aplica aos casos em que o pro gra
§ 6° O dis
si não seja obj eto essencial do aluguel.
ados em
pro gra ma s de com put ado r pod erão, a critério do titular, ser registr
Art. 3° Os iativa do Ministéri o
ent ida de a ser des ign ado por ato do Pod er Executivo, por inic
órg ão ou
a e tecnologia.
responsável pela' pol ític a de ciênci

GER 3.17.2 30 04 -2 (JUN/96 )


f l. 02

CÂMARA DOS DEPUTADOS

LEI N9 9.60 9/ 98

§ 1° O pedido de registro estabelecido neste artigo deverá conter, pelo menos, as


seguintes informações:

I - os dados referentes ao autor do programa de computador e ao titular, se distinto


do autor, sejam pessoas fisicas ou jurídicas;

11 - a identificação e descrição funcional do programa de computador; e

III - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes para


identificá-lo e caracteriZar sua originalidade, ressalvando-se os direitos de terceiros e a
responsabilidade do Governo.

§ 2° As informações referidas no inciso III do parágrafo anterior são de caráter


sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a requerimento do próprio titular.

Art. 4° Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao empregador,


contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao programa de computador,
desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário, expressamente

GER 3.17.23.004-2 (JUN/96)


f I. 0 3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

LE I N9 9 .609 /98
destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de
serviço ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos
concernentes a esses vínculos.

§ I ° Ressalvado ajuste em contrário, a compensação do trabalho ou serviço prestado


limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado.

§ 2° Pertencerão, com exclusividade, ao empregado, contratado de serviço ou


servidor os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relação com o contrato de
trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a utilização de recursos, informações
tecnológicas, segredos índustriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregador mantenha contrato de prestação de
serviços ou assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público.

§ 3° O tratamento previsto neste artigo será aplicado nos casos em que o programa
de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e assemelhados.

Art. 5° Os direitos sobre as derivações autorizadas pelo titular dos direitos de


programa de computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão à pessoa autorizada que
as fizer, salvo estipulação contratual em contrário.

Art. 6° Não constituem ofensa aos direitos do titular de programa de computador:

I - a reprodução, em um só exemplar, de cópia legitimamente adquirida, desde que


se destine à cópia de salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o exemplar
origínal servirá de salvaguarda;

11 - a citação parcial do programa, para fins didáticos, 4esde que identificados o


programa e o titular dos direitos respectivos;

III - a ocorrência de semelhança de programa a outro, preexistente, quando se der


por força das características funcionais de sua aplicação, da observância de preceitos normativos e
técnicos, ou de limitação de forma alternativa para a sua expressão;

IV - a integração de um programa, mantendo-se suas características essenciais, a um


sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do usuário, desde
que para o uso exclusivo de quem a promoveu.

CAPÍTULO III
DAS GARANTIAS AOS usuÁRIos DE PROGRAMA DE COMPUTADOR

Art. 7° O contrato de licença de uso de programa de computador, o documento fiscal


correspondente, os suportes fisicos do programa ou as respectivas embalagens deverão consignar,
de forma facilmente legível pelo usuário, o prazo de validade técnica da versão comercializada

Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer sej a titular dos
direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica obrigado;no território
nacional, durante o prazo de validade técnica da respectiva versão, a assegurar aos respectivos
usuários a prestação de serviços técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do
programa, consideradas as suas especificações.

Parágrafo único. A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação comercial


do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenização de eventuais
prejuízos causados a terceiros.

CAPÍTULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO , DE COMERCIALIZAÇÃO
E DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Art. 9° O uso de programa de computador no País será objeto de contrato de licença.

Parágrafo único. Na hipótese de eventual inexistência do contrato referido no capUl


deste artigo, o documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de cópia servirá para
comprovação da regularidade do seu uso.

GER 3.17.23004-2 (JUN/96)


'" ,. ,u. V, ,nu, c ue Olrenos ae comercIalIzação reterentes a
\,UIlU "LU~ Ut: l1~t:nça

programas de computador de origem externa deverão fixar, quanto aos tributos e encargos fl. 04
exigíveis, a responsabilidade pelos respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do titular
dos direitos de programa de computador residente ou domiciliado no exterior.

§ I ° Serão nulas as cláusulas que:

I - limitem a produção. a distribuição ou a comercialização, em violação às


disposições normativas em vigor;

II - eximam qualquer dos contratantes das responsabilidades por eventuais ações de


terceiros, decorrentes de vícios, defeitos ou violação de direitos de autor.

§ 2° O remetente do correspondente valor em moeda estrangeira, em pagamento da


remuneração de que se trata, conservará em seu poder, pelo prazo de cinco anos, todos os
documentos necessários à comprovação da licirude das remessas e da sua conformidade ao caput
LEI NC? 9.60 9/ 9 8
deste artigo.

Art. li. Nos casos de transferência de tecnologia de programa de computador, o


Instiruto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos contratos, para que
produzam efeitos em relação a terceiros.

Parágrafo único. Para o registro de que trata este artigo, é obrigatória a entrega, por
parte do fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação completa, em especial do código-
fonte comentado, memorial descritivo, especificações funcionais internas, diagramas, fluxogramas
e outros dados técnicos necessários à absorção da tecnologia.

CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Art. 12. Violar direitos de autor de programa de computador:

Pena - Detenção de seis meses a dois anos ou multa.

§ I ° .se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de programa de


computador, no todo ou em parte, para fms de comércio. sem autorização expressa do autor ou de
quem o represente:

Pena - Reclusão de um a quatro anos e multa.

9 2° Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda,


introduz no País, adquire. oculta ou tem em depósito, para fins de comércio, original ou cópia de
programa de computador, produzido com violação de direito autoral.

§ 3° Nos crimes previstos neste artigo, somente se procede mediante queixa, salvo:

I - quando praticados em prejuízo de entidade de direito público, autarquia, empresa


pública, sociedade de economia mista ou fundação instiruída pelo poder público:
II - quando. em decorrência de ato deliruoso, resultar sonegação fiscal, perda de
arrecadação tributária ou prática de quaisquer dos crimes contra a ordem tributária ou contra as
relações de consumo.

§ 4° No caso do inciso 11 do parágrafo anterior, a exigibilidade do tributo, ou


contribuição social e qualquer acessório, processar-se-á independentemente de representação.

Art. 13. A ação penal e as diligências preliminares de busca e apreensão, nos casos
de violação de direito de autor de programa de computador. serão precedidas de vistoria, podendo o
juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou comercializadas com violação de direito de
autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em
depósito, reproduzindo ou comercializando.
Art. 14. Independentemente d!l ação penal, o prejudicado poderá intentar ação para
proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com cominação de pena pecuniária para o caso de
transgressão do preceito.
§ I ° A ação de abstenção de prática de ato poderá ser cumulada com a de perdas e
danos pelos prejuízos decorrentes da infração.
§ 2° Independentemente de ação cautelar preparatória, o juiz poderá conceder
medida liminar proibindo ao infrator a prática do ato incriminado. nos termos deste artigo.
§ 3° Nos procedimentos cíveis. as medidas cautelares de busca e apreensão
observarão o disposto no artigo anterior.
§ 4° Na hipótese de serem apresentadas. em ju:zo. para a defesa dos interesses de
qualquer das partes, informações que se caracterizem como confidenciais, deverá o juiz determinar
que o processo prossiga em segredo de justiça, vedado o uso de tais informações também à outra
parte para outras finalidades.
§ 5° Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e promover as
medidas previstas neste e nos arts. 12 e 13, agindo de má-fé ou por espírito de emulação, capricho
ou erro grosseiro, nos termos dos arts. 16. 17 e 18 do Código de Processo Civil.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 16. Fica revogada a Lei n° 7.646. de 18 de dezembro de 1987.
Brasília, 16 de fevereiro de 1998; 177° da IndependênCIa e Ii 0° da República.
GE
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Israel Van?as
PS-GSE/ 0 35/98 Brasília, O~ de março de 1998.

Senhor Secretário,

Comunico a Vossa Excelência, para os devidos


o
fins, que o Projeto de Lei n 200, de 1995 14/96 no Senado
Federal) , o qual "dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual de programa de computador, sua comercialização no
País, e dá outras providências", foi sancionado pelo
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, convertendo-se na
Lei nO 9.609, de 19 de fevereiro de 1998.
Na oportunidade, encaminho a essa Casa uma
v~a dos autógrafos do referido projeto, bem corno o texto da Lei
em que o mesmo foi convertido.
Atenciosamente,

Depu ta:;-O-UB-!-b-RA~L.~~\GUIÀR
Primeiro-Secretário

A Sua Excelência o Senhor


Senador RONALDO CUNHA LIMA
Primeiro-Secretário do Senado Federal
N E S T A

C;'\'MARA IDOS [J)lEIPUT r\[J)O§ -------~

SGM - Núcleo de Informática (R: 6008)


28/01 /98 16: 25:55 Página : 00 1

PL.-0200/95 (Emenda do Senado)


Autor: PODER EXECUTIVO

Apresentação: 09/03 /95 Prazo:

Ementa: Dispoe sobre a protecao da propriedade intelectual de programas de computador,


sua comercializacao no Pais , e da outras providencias .
EMENDAS DO SF EM 23 /01 /98

Despacho: . Despacho da proposição in icia l:


Às Comissões:
Ciência e Tec ., Comunicação e Informática
Educação , Cultura e Desporto
Constituição e Justiça e de Redação

Data Documento Autor do Documento Conteúdo Número


09/03/95 MSC-0275/95 PODER EXECUTIVO Mensagem MSC-0275/95
23/01 /98 OF.83 /98 SENADO FEDERAL Emenda PLC-0014/96

Destino dos Originais: ASSESSORIA - SGM


Recebi em 28 de janeiro de 1998.

Assinatura: Ponto:
_ ----.J

Cópias:

ATAS Assinatura: Ponto:

CeDI Assinatura: Ponto:

SINOPSE Assinatura: Ponto:

CCP Assinatura: Ponto:


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./ PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA,
EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, AO
PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995

o SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB-SP. Para emitir parecer. Sem revisão do

orador. ) - Sr. Presidente , pela Comissão de Ciência e Tecnologia , Comunicação e

Informática , devo emitir parecer sobre o Projeto de Lei nO 200-C , de 1995, que

dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua

comercialização no País , e dá outras providências .

"O Relatório:

O projeto de lei apresentado pelo Poder Executivo , em março de 1995, propõe

rever a legislação de proteção de programa de computador, levando-se em conta os

resultados do Acordo TRIPS da Rodada do Uruguai do GATT, ratificada pelo

Congresso Nacional em dezembro de 1994. O projeto revoga medidas restritivas ao

comércio , destacando-se o fim da exigência de cadastramento para programas de

computador, o exame de similaridade dos programas de computador pelo Poder

• Executivo e a obrigatoriedade de contrato de licenciamento para sua comercialização .

A presente proposição , já aprovada na Câmara dos Deputados em forma de

substitutivo , retorna do Senado Federal com a incorporação ao texto de dezenove

emendas. Foi distribuída para o exame dessa Comissão , além das Comissões de

Educação , Cultura e Desporto e de Constituição e Justiça e de Redação.

Para as dezenove emendas , Sr. Presidente, o nosso voto é no sentido da

aprovação de todas as emendas do Senado Federal, com exceção da Emenda nO 14.

Nosso parecer é contrário apenas à Emenda nO 14, que veio do Senado . A Emenda

1
nO 14 acaba deixando de fora , para efeito de representação e de queixa, a sonegação

fiscal. Parece-nos importante que, com a rejeição da Emenda nO 14, voltando ao texto

da Câmara , fique claro que, no caso de sonegação fiscal , o processo independe de

queixa ou representação .

Assim , nosso parecer é favorável á aprovação de todas as emendas do

Senado , com exceção da Emenda n014 .

2
,

PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA


-" - -
EM SUBSTITUIÇAO A COMISSAO DE EDUCAÇAO,
CULTURA E DESPORTO, AO PROJETO DE LEI N°
200-C, DE 1995

A SRA. MARIA ELVIRA (Bloco/PMDB-MG. Para emitir parecer. Sem revisão

da oradora.) - Sr. Presidente , Sras. e Srs. Deputados, nós, da Comissão de Educação

e Cultura e Desporto , apreciamos o Projeto de Lei nO 200-C , de 1995, com as

emendas apresentadas pelo Senado, que dispõe sobre a proteção da propriedade

intelectual a programas de computador, sua comercialização no País e dá outras

providências .

Inicialmente, Sr. Presidente , desejo historiar a situação deste projeto : a partir

de 1990, atendendo à nova realidade econômica mundial , a reserva de mercado para

o setor de informática foi substituída , de forma gradual , por uma política de inserção N

no mercado internacional , tendo como novo modelo a competitividade. Contudo , o

segmento de programas de computador continua sendo regido pela Lei nO 7.646 , de

1987, já bastante desatualizada , considerada anacrônica em relação ao novo

• modelo de desenvolvimento da economia brasileira . E é o processo de modernização

do segmento de informática em nosso País que, a cada dia , mais se acelera .

Assim sendo , a fim de harmonizar a legislação ao Acordo TRIPS , Acordo sobre

Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio , da

Rodada Uruguai do GATT, foi remetido a esta Casa , pelo Poder Executivo, o projeto

em exame.

Sr. Presidente , durante a fase de estudos desse projeto , conversamos e

ouvimos presidentes de conselhos de informática , usuários e representantes de

1
'.

empresas de informática . E o projeto a ser votado foi considerado por todos de

grande importância.

Há pontos importantes que levantamos: o projeto acaba com o registro prévio .

A lei anterior exigia o registro prévio e o projeto, portanto , muda isso. Esse projeto

dará seriedade e credibilidade ao mercado brasileiro junto ao mercado internacional.

Respeitando as leis internacionais, estaremos respeitando as do nosso País.

De acordo com o projeto anterior, a autoria era de quem desenvolvia o

programa, portanto, do analista. Este novo projeto propõe que a autoria seja de quem

paga o analista , da empresa que dá a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento

do software , o programa do computador.

Concluindo , Sr. Presidente , acreditamos que existe algo muito importante

nesse projeto .

Os programas de computador, segundo esta lei que votaremos hoje, serão

equiparados às obras literárias. É uma grande mudança . Nós, da Comissão de

Educação e Cultura e Desporto , realmente apoiamos inteiramente esse novo

tratamento dado ao software , encarado como verdadeira obra intelectual do País .

O projeto estipula o prazo de 50 anos , como as obras literárias, para que sejam

de domínio público. Também o que consideramos importante é o aluguel do

software . Os programas de computador somente poderão ser alugados com a

autorização de seus autores e de seus sucessores, o que combaterá a pirataria , tão

comum em se tratando da produção intelectual.

Assim sendo , Sr. Presidente , devido à importância do projeto , nosso parecer é

pelo acolhimento das Emendas de nOs. 01 a 13, das de nOs. 15 a 19, apresentadas

pelo Senado Federal , e pela rejeição da Emenda nO 14.

2
PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA,
EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO
E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO, AO PROJETO DE LEI N°
200-C, DE 1995

1
·.

vale o entregue pelo Deputado

o SR. RODRIGUES PALMA (PTB-MT. Para emitir parecer. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente , Sras. e Srs. Deputados, trata-se das emendas do Senado

Federal ao Projeto de Lei nO 200-C , de 1995, que dispõe sobre a proteção da

propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País e

dá outras providências .

O Projeto de Lei nO 200, de 1995, de autoria do Poder Executivo, foi

encaminhado ao Congresso Nacional pela Mesagem Presidencial nO 275 , de 8 de

março de 1995.

Aprovado pela Câmara dos Deputados em 23 de janeiro de 1996 e

encaminhado ao Senado, o projeto retorna a esta Casa acompanhado de dezenove

emendas .

O projeto revoga várias medidas restritivas ao comércio de programas de

computador e adapta a legislação nacional nessa área aos resultados do Acordo

sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio

(TRIPS), da Rodada Uruguai do GATT.

Voto pela constitucionalidade , juridicidade e boa técnica legislativa das

emendas do Senado ao Projeto de Lei nO 200-C , de 1995.

2
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995

Emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei n° 200-B,


de 1995, que "Dispõe sobre a proteção da propriedade in-
telectual de programa de computador, sua comercialização
no País, e dá outras providências".

Autor: Poder Executivo


Relator: Deputado Rodrigues Palma

I - RELATORIO

O Projeto de Lei n° 200/95, da autoria do Poder Executivo, foi encaminhado ao Con-


gresso Nacional pela Mensagem Presidencial n° 275, de 08 de março de 1995.

Aprovado pela Câmara dos Deputados em 23 de janeiro de 1996, e encaminhado ao


Senado, o Projeto retoma a esta Casa, acompanhado de 19 emendas.

O Projeto revoga várias medidas restritivas ao comércio de programas de computador


e adapta a legislação nacional nessa área aos resultados do Acordo sobre Aspectos dos Direi-
tos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS), da Rodada Uruguai do
GATT.

II-VOTO

Voto pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa das emendas do


Senado ao Projeto de Lei n° 200-C/95.

Sala das Sessões, em 1998.

GER 3.1723.004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI N° 200 - C DE 1995

Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de


programa de computador, sua comercialização no país, e
dá outras providências.

Autor: Poder Executivo


Relator: Deputado Alberto Goldman

I - RELATÓRIO

o projeto de lei apresentado pelo Poder Executivo em março de 1995 propõe rever a
legislação de proteção de programa de computador, levando-se em conta os resultados do
Acordo TRIPs da Rodada Uruguaia do GATT, ratificada pelo Congresso Nacional em
dezembro de 1994. O Projeto revoga medidas restrititivas ao comércio, destacando-se o fim
da exigência de cadastamento para programas de computador, o exame de similaridade dos
programas de computador pelo Poder Executivo e a obrigatoriedade de contrato de
licenciamento para sua comercialização.

A presente proposição, já aprovada na Câmara dos Deputados em forma de


substitutivo, retoma do Senado Federal, com a incorporação ao texto de 19 emendas. Foi
distribuída para o exame desta Comissão, além das Comissões de Educação, Cultura e
Desporto e Constituição e Justiça, e de Redação.

As 19 emendas aprovadas pelo Senado Federal aperfeiçoaram o substitutivo aprovado


na Câmara dos Deputados, tendo incorporado valiosa contribuição daquela Casa Revisora, as ./
quais passo a relatar: \\

Emenda n° 01 - Altera o texto, adequando-o à técnica legislativa.

Emenda n° 02 - Altera, no mesmo sentido, melhorando a técnica legislativa.

Emenda n° 03 - Altera o mérito, concedendo mais um "direito moral" aos já elencados


no substitutivo, isto é, o do autor de opor-se às alterações não autorizadas, quando estas
impliquem em deformação, mutilação ou modificação do programa de computador, que

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venha a prejudicar sua honra ou reputação. Tal direito já é conferido pela Convenção de
Berna, que trata da proteção de obras literárias, estando de acordo com os últimos tratados de
direitos de autor, aprovados na OMPI - Organização Mundial de Propriedade Intelectual em
dezembro de 1997.

Emenda n° 04 - Altera o texto, aperfeiçoando a redação sem


comprometer o seu mérito.
Emenda nO 05 - Altera o texto, aperfeiçoando a redação sem
comprometer o seu mérito.
Emenda n° 06 - Altera o texto, aperfeiçoando a redação sem
comprometer o seu mérito .
Emenda n° 07 - Altera o texto, adequando-o à técnica
legislativa.
Emenda n° 08 - Altera o mérito , determinando o local aonde
deverá ser informado o prazo de validade técnica, que estipulará o prazo para o suporte
técnico. A presente emenda faz parte do conceito apresentado na emenda n° 09.

Emenda n° 09 - Altera o mérito, estipulando que quem


comercializar programas de computador ficará obrigado a prestar serviços de assistência
técnica durante o prazo de validade técnica a ser determinado pelo fabricante. Obriga o
fabricante a prestar tais serviços durante o prazo de validade técnica, mesmo se retirá-lo de
circulação.
Emenda n° 10 - Altera o mérito, suprimindo o art. 9°, uma vez
que a garantia aos usuários, além do que determina as emendas 08 e 09, já são reguladas pelo
Código de Defesa do Consumidor.

Emenda n° 11 - Altera o mérito, retirando a remissão ao Código


de Defesa do Consumidor, por tratar-se de mera redundância.

Emenda n° 12 - Altera o texto, adequando-o à técnica


legislati va.
Emenda nO 13 - Altera o mérito, definindo o crime de pirataria
como ação privada, como dispõe a legislação de direito autoral.

Emenda ° 14 - Altera o mérito, retirando do texto It'urtérioft


esmarula:=.l~EHFI~}-4~ropritclfl<;ie~ctu aJ ,"
.ou=sqa, matéria tri butária.
Emenda nO 15 - Altera o texto, transformando o parágrafo em
artigo, sem contudo alterar o conteúdo.

Emenda n° 16 - Altera o texto, adequando-o ao disposto na


emenda n° 15.
Emenda n° 17 - Altera o mérito, passando a tramitar a ação civil
em segredo de justiça, conforme determinação do juiz, somente quando contiver informações

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-,
,
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confidenciais, adotando o mesmo procedimento das demais legislações de proprieade


intelectual.

Emenda nO 18 - Altera o texto, adequando-o à técnica


legislativa e transferindo o art. 7° para este capítulo, sem contudo alterar o seu conteúdo.

Emenda n° 19 - Altera o texto, adequando-o à técnica


legislativa. .~ \ ,
Veh ri \ ~J~k,4~L-
Ante ao exposto, somos pela aprovação das emendas aprovadas
pelo Senado Federal ao PL 200/95 de nOs 01,02, 03,04,05,06, 07, 08,09, 10, 11, 12, 13,
15,16,17, 18e 19 e pela rejeição da emenda n° 14. ~( , \, ' o -- \..-._ - ' \:.. - ~ ~ t-= ,,-
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Sala das sessões, em 29 de janeiro de 1995.
- - . -;~.
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D.eputado~o Goldman
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Relat~
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GER 3.1723004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO DE LEI N° 200-0, OE 1995

EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI N° 200-B, de 1995, que


"Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua
comercialização no País, e dá outras providências"; tendo pareceres dos Relatores
designados pela Mesa em substituição às Comissões: de Ciência e Tecnologia ,
Comunicação e Informática e de Educação, Cultura e Desporto, pela aprovação das
emendas de nOs. 1 a 13 e de 15 a 19, e pela rejeição da de n° 14; e de Constituição e
Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no
mérito, pela aprovação .

• (PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995, A QUE SE REFEREM OS PARECERES)

SUMÁRIO

I - Projeto inicial

11 - Emendas do Senado Federal

111 - Pareceres dos Relatores designados pela Mesa em substituição às Comissões de


Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Educação, Cultura e Desporto; e
de Constituição e Justiça e de Redação.

GER 3.17.23004-2 (JUN/96)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO DE LEI N° 200, de 1995

Aprovados:
- as Emendas do Senado Federal de nOs 1 a 13 e de 15 a 19, com parecer pela
aprovação , ressalvados os destaques;
- a Emenda nO 8 do Senado Federal , objeto de Destaque de Bancada (Bloco PT) ;
- a Emenda nO 9 do Senado Federal, objeto de Destaque de Bancada (Bloco PT) ;
- a Emenda nO 10 do Senado Federal , objeto de Destaque de Bancada (Bloco PT) ;
- a Emenda nO 11 do Senado Federal, objeto de Destaque de Bancada (Bloco PT) ;

• Rejeitada:
- a Emenda nO 14 do Senado Federal , com parecer pela rejeição .

A MATÉRIA VAI À SANÇÃO.


Em 04 .02 .98.

na de Paiva
Se retário- ral da Mesa
-"

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PROJETO DE LEI N° 200-D, DE 1995

EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI N° 200-8, de 1995, que


"Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua
comercialização no País, e dá outras providências"; tendo pareceres dos Relatores
designados pela Mesa em substituição às Comissões: de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática e de Educação, Cultura e Desporto, pela aprovação das
emendas de nOs. 1 a 13 e de 15 a 19, e pela rejeição da de nO 14; e de Constituição e
Justiça e de Re· dção, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no
mérito, pela aprovação.

(PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995, A QUE SE REFEREM OS PARECERES)

SUMÁRIO

I - Projeto inicial

11 - Emendas do Senado Federal

111 - Pareceres dos Relatores designados pela Mesa em substituição às Comissões de


Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Educação, Cultura e Desporto; e
de Constituição e Justiça e de Redação.
--
2
o CONGRESSO NACIONAL decreta:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. l° - Programa de computador é a expressão de


um conjunto o rganizado de lnstruç6es em linguagem natural ou
codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza,
de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento
da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para
fazê-los funcionar de modo e para fins determinados .

TíTULO 11
DA PROTEÇAo AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO

Art. 2° O reglme de proteção à propr i edade


intelectual de programa de computador é o conferido às ob r as
li terárias pela legislação de _direi tos autorais e conexos
vigentes no País, observado o disposto nesta lei.
§ l° - Não se aplicam aos programas de computador
as disposiç6es relat i vas aos direi tos morais , ressalvado o
direito do autor de reivindicar, a qualquer tempo, a
paternidade do programa de computador.
Fica assegurada a tutela dos direitos
relativos a programa de computador pelo prazo de 50
(cinqüenta) anos, contados a partir de l° de janeiro do ano
subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da
sua criação.

<O
§ 3° - A proteção aos direi tos de que trata esta
)(
'iõ
u lei independe d~ registro.
§ 4° - Os direitos atribuídos por esta lei f ___ cam
assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde
3
que o país de or1gem do programa conceda, aos brasileiros e
estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.
Inclui -se · dentre os direi tos assegurados
por esta lei e pela legislação de direitos autora1S e
conexos v1gentes no País aquele direito exclusivo de
autorizar ou proibir o aluguel comercial , não sendo esse
direito exaurível pela 'rendê., licença ou outr,a forma de
transferência da c6pia do pro gran\a .
o disposto no parágra fo anter10r não se
aplica aos casos em que o progr ama em Sl não seJa objeto
essencia l do aluguel.
Art. 3 o Os programas de computador poderão, a
critério do titular, ser registrados em 6rgão ou entidade a
ser design ado por ato do Pode~ Executivo, por iniciativa do
Ministério responsável pela política de ciência e
tecnolog a..
• o
§ J o titular do direito de autor sobre
programa de computador submeterá ao 6rgão des ignado nó f0Lmd
deste artigo, quando do pedido de registro:
I os dados referentes ao autor do programa de
computador, seJa pessoa física ou Jurid ica, be ~ COffiO ~o

titular, se outro, a identificação e sua de...,~!~ção

funcional;
JI os trechos do programa e outros daoos ~ue

considerar suficientes para caracterizar sua c.:~ação

independente, ress1.1vando-se os d1reitos de terceir ,:; e a


responsabil1dade do governo.
As informações referidas no 1nC1SO rr do
parágrafo anterior são de caráter sigiloso, não podendo 5 ",..
~-

reve 1 adas, sa 1 vo por ordem j udi cial ou a requer iITlen to do


pr6prio titular.
Art. Salvo estipulação cont.rar.u,
pertencerão exclusivamente ao empregador, con tr~t:a!ltc de
4
servlços ou ór gão público, os direitos relativos ao programa
de computador, desenvo l vido e elaborado durante a vigênc ia
de contrato ou de vínculo estatutário, expressamen te
destinado à pesqulsa e desenvolvimento, ou . em que a
ati vidade do empregado, contratado de serVlço ou servidor
seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza . dos
encargos concernentes a esses vínculos.
§ 1° Ressalvado ajuste em contrário, a
compensação do trabalho ou serviço prestado limi tar-se-á à
.~ '" remuneração ou ao salário convencionado.
u'"
§ Pertencerão, com exclusividade, ao
M empregado, contratado de serVlço ou servidor os direitos
o ~
O M
concernentes a programa de computador gerado sem relação com
....", Z
"
~..J
o
o contrato de trabalho, prestação de serVlços ou vínculo
--'
estatutário, e sem a utilização de recursos, informações
tecnológicas, segredos industriais e de neg ócios, materiais,
instalações ou equipamentos do empregador, da empres a ou
entidade com a qual o empregador mantenha contrat o de
restação de serVlços ou assemelhados, do contratante de
serviços ou órgão público.
§ 3° - O mesmo tratamento conferido no caput deste
artigo e no seu § 2° será apl icado nos casos em que o
programa de computador fo r desenvo l vido po r bolsistas,
estAgiários e assemelhados, mesmo na ausência de con~rato ou
vínculo estatutário.
Art. Os direitos sobre as derivações
autorizadas pelo titular dos direitos de programa de
computador, inclusive sua exploração econômica, pertencerão
à pessoa autorizada que as fizer, salvo estipulação
contratual em contrário.
Não consti tuem ofensa aos direi tos do
titular de programa de computador:
I a reprodução, em um só exemplar, de cópia
5
legitimamente adquirida, desde que se destine .à cópia de
salvaguarda ou armazenamento eletrônico, hipótese em que o
exemplar original servirá de salvaguarda;
11 - a citação parcial, para fins didáticos, desde
que identificados o titular dos direitos e o programa a que
se refere;
111 a ocorrência de semelhança de programa a
outro, preexistente, quando se der por força das
características funcionais de sua aplicação, da observância
de preceitos normativos e técnicos, ou de limitação de forma
alternativa para a sua expressão;
IV - a integração de um programa, mantendo-se sua s
características essenClalS, a um sistema aplicativo ou
operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do
usuário, desde quP para o uso exclusiVo de quem a promoveu.

TíTULO 111
DAS GARANTIAS AOS usuÂRros DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR

Art. 7° - O uso de programa de computa dor no Pais


será objeto de contrato de licença.
Parágrafo único Na hipótese de eventual
inexistência do contrato referido no caput deste artIgo, o
documento fiscal relati vo à aquisição ou licenciaroento de
cópia servirá para comprovação da regularidade do seu u~o.

Art. 8° Aquele que comercializar programa tiL


computador, quer s eJa titular dos direitos de programa de
computador, quer seJa titular dos dire itos de
comercialização, fica obrigado, no território nacional, d·
I - divulgar, sem ônus adicional, as correções de

eventuais erros;
I I assegurar, aos respectivos usuàr::. OS, a
prestação de serVlços técnicos complementares rela t. l vos ao
6----------------------------------------------------------
adequado funcionamen to do programa de computador,
'"
"iõ consideradas as suas especificações;
:..>
111 - responder pela qualidade t écn ica, bem como
pela qualidade da sua fixação ou gravação nos respect ivo s
suportes fisicos.
§ 1° - Quando um programa de computador apresentar
relação de dependência funcional com outro programa, deverão
ser caracterizadas perante o usuário, inequivocamente, as
responsabilidades individuais dos respectivos produtores ou
titulares dos direitos de comercializaçã o , quant o ao
funcionamento conjunto adequado dos programas.

§ 2° - Caberá acã o regressi v a co ntr a antece ssore s


ti tulares dos direi tos de programa de comp uta d or ou seus
titulares de direitos de comercialização.
Art. 9° - O ti tular dos direi to s de programa de
computador, ou t .itulares de direitos de comer ci alizaç ã o, na
si'tuação de retirada de circulação comerc i a l do programa de
computador fica obrigado a=
I - comunicar o fato ao púb l ico pela lmprens d o u,
a l ternativamente, mediante notificação devidamente
comprovada, dirigida a cada usuário do programa;
11 - cumprl.r o disposto no art. 8° desta lei por
um prazo de 5 (cinco) anos, a partir da comunlcação de que
trata o inciso anterior, salvo se o titular dos direitos de
programa de computador efetuar a justa inde~ização de
eventuais prejuizos causados a terceiros.
Art. 10 Além do que dispõe esta lei, a
comercialização de programa de computador sujeita-se
adicionalmente ao estabelecido no Código de Proteção ao
Consumidor.
7
TíTULO IV
DAS SANÇCES E PENALIDADES

Ar t . 11 - Violar direitos de autor de programa de


computador:
Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos
ou multa.
§ 1° - Se a violação consistir na reprodução, por
qualquer meio, de. programa de computador, no todo ou em
parte, para fins de comérci-o, sem autorização expressa do
autor ou de quem o represente:
Pena Reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e
multa.
§ 2° - Na mesma pena do parágrafo anterior incorre
quem vende, expõe à venda, introduz no Pais , adquire, oculta
ou tem em depósito, para fins de comércio, original ou cópia
de programa de computador, produzido com violação de direito
autoral.
§ 3° - Nos crlmes prevlstos neste artigo, somente
se procede mediante queixa, salvp:
I - quando praticados em prejuízo de entidade" de
direi to públ ico, autarquia, empresa pública, sociedade de
economla mista ou fundação instituída pelo poder público;
11 nos casos previstos nos §§ 1° e 2° deste
artigo;
111 quando, em decorrência de ato delituoso,
resul tar sonegação fiscal, perda de arrecadação tributária
ou prática de quaisquer dos crlmes contra a ordem tributária
ou contra as relações de consumo.
. .
§ No caso do lnC1SO 111 do parágrafo
anterior, a exigibilidade do tributo, ou contribuição social
e qualquer acessório, processar-se-á independentemente de
representação.
8--------------------------------------------____
§ 5° - A ação penal e as diligências preliminares
de busca e apreensão, nos casos de violação de direi to de
autor de programa de computador, serão precedidas de
vistoria, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias
produzidas ou comercializadas com violação de direito de
autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de
quem as estej a expondo, mantendo em depósito, reproduzindo
ou comercializando.
Art. 12 Independentemente da ação penal, o
prejudicado poderá intentar ação para proibir' ao infrator ' a
prática do ato incriminado, com cominação de pena
pecuniária para o caso de transgressão do preceito.
§ 1° A ação de abstenção de prática de ato
poderá ser cumulada com a de perdas e danos pelos prejulzos
decorrentes da infração.
§ 2° Independentemente de ação cautelar
preparatória, o juiz poderá conceder medida liminar
proibindo ao infrator a prática do ato incriminado, nos
termos deste artigo.
§ 3° Nos procedimentos civeis, as medidas
cautelares de busca e apreensão observarão o disposto no
§ 5° do artigo anterior.
§ 4° - A ação civil, proposta com base em violação
dos direitos relativos à propriedade intelectual sobre
programa ne computador, . correrá em segredo de justiça.
§ 5° - Será responsabilizado por perdas . e danos
,

aquele que requerer e promover as medidas previstas neste e


no' artigo anterior, agindo de má-fé ou por esplrito d6
emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts •
••
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u 16, 17 e 18 do C6d~go de Processo Civil.
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9
TíTULO V
DAS DISPOSICOESGERAIS

Art. 13 Os atos e contratos de licença de


direitos de comercial~zação referentes a programas de
computador
- de origem externa deverão fixar, quanto aos
tributos e encargos exigiveis, a responsabilidade pelo~
respectivos pagamentos e estabelecerão a remuneração do
titular dos direitos de programa de computador residente ou
domiciliado no exterior.
§ 1° - Serão nulas as cláusulas que:
I limitem a produção, a distribuição ou a
-
comercialização, em violação às: disposições normativas em
vigor:
II eximam qualquer dos contratantes das
responsabilidades por eventuais ações de terceiros,
decorrentes de vicios, defeitos ou violação de direi tos de
autor.
§2° O remetente do correspondente valor em
moeda estrangeira, em pagamento da remuneração de que se
trata, conservará em seu poder, pelo prazo de 5 (cinco)
anos, todos os documentos necessários à comprovação da
lici tude das remessas e da sua conformidade ao caput deste
artigo.
Art. 14 - Nos casos de transferência de tecnologia
de program"a de computador, o Insti tuto Nacional da
Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos
contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.
Parágrafo único Para o registro de que trata
este artigo, é obrigatória a 'e ntrega, por parte do
fornecedor ao receptor de tecnologia, da documentação
completa, em especial do CÓdigo-fonte comentado, memorial
descritivo, especificações funcionais internas, diagramas,
10 ___________________________________________________

fluxogramas e outros dados técnicos necessários à absorção


da tecnologia.
Art. 15 - Esta lei entra em vigor na data de sua
.publicação.
Art. 16 - Fica revogada a Lei nO 7.646, de 18 de
dezembro de 1987.
cÂMARA DOS DEPUTADOS, de janeiro de 1996.

"
,.

Emendas do Senado ao Projeto de Lei da


Câmara n° 1,4, de 1996 (PL n° 200, de 1995, na
Casa de Origem), que "dispõe sobre a proteção
da propriedade intelectual de programa de
computador, sua comercialização no País, e dá
outras providências" .
Emenda n° 1
(Corresponde à Emenda n° 8 - CE)

Dê-se ao Título I a seguinte redação:

"CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES"

Emenda n° 2
(Corresponde à Emenda n° 9 - CE)

Dê-se ao Título 11 a seguinte redação:

"CAPÍTULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO REGISTRO"

Emenda n° 3
(Corresponde à Emenda n° 10 - CE)

Dê-se ao § lOdo art. 2° a seguinte redação:


"§ 1° Não se aplicam ao programa de compufador as disposições
relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor
11
de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor
de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação,
mutilação ou outra modificação do programa de computador que prejudiquem
a sua honra ou a sua reputação."
Emenda n° 4
(Corresponde à Emenda n° 11 - CE)

Dê-se aos §§ 1° e 2° do art. 3° a seguinte redação:


"§ 1° O pedido de registro estabelecido neste artigo deverá conter, pelo
menos as seguintes informações:
I - os dados referente·s ao autor do programa de computador e ao titular,
se distinto do autoL sejam pessoas fisicas ou jurídicas;
11 - a identificação e descrição funcional do programa de computador; e
111 - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes
para identificá-lo e caracterizar sua originalidade, ressalvando-se os direitos
de terceiros e a responsabilidade do Governo.
§ 2° As informações referidas no inciso IH do parágrafo anterior são de
caráter sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a
requerimento do próprio titular."

Emenda n° 5
(Cor responde à Emenda n° i2 - CE)

Dê-se ao § 3°'do art. 4° a seguinte redação:


"§ 3° O tratamento previsto neste artigo será aplicado nos casos em que
o programa · de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e
assemelhados ."

Emenda nf) 6
(Corresponde à Emenda n° 13 - tE)

Dê-se ao inciso 11 do art. 6° a seguinte redação:


"11 - a citação parcial do programa, rara fins didáticos, desde que
identificados o programa e o titular dos direitos respectivos;"

Emenda n° 7
(Correspondeà Emenda n° 14 - CE)

Dê-se ao Título 111 a seguinte redação:


12
M

.;
~
"CAPÍTULO IH
u" DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR"
11)
cn

-
cn
~,....

o
OM
N
T-

-
Emenda n° 8
.(Corresponde à Emenda n° 1 - CCJ)
o
i~ z
~ ...J
3 a.
1)
(.)
seguinte artigo, após o art. 7°, renumerando-se os demais:
"Art. O contrato de licença de uso de programa de computador, '0
documento fiscal . correspondente, os suportes fisicos do programa ou as
respectivas embalagens, deverão consignar, de forma facilmente legível pelo
usuário, ~ prazo de validade técnica da versão comercializada."

Emenda n° 9
(Corresponde às Emendas nOs 2 - CCJ, 16 e 17 .- CE)

Dê~se a seguinte redação ao art. 8°: .


"Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular
dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercializaç~o, fica
obrigado, no territ9rio nacional, durante o prazo de validade técnica da
respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuários a prestação de serviços
técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do program~
consideradas as suas especificações.
Parágrafo único . .A obrigação persistirá no caso de ret:jrada de circulação
comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa
indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros."

Emenda n° 10
(Corresponde à Emenda n° 3 - CCJ)

Suprima-se o art. ~.

Emenda n° 11
(Corresponde à Emenda n° 4 - CCJ)

Suprima-se o art. 10.

Emenda n012
(Corresponde à Emenda n° 18 - CE)

Dê-se a seguinte redação e renumeração para o Título IV:


13
"CAPíTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES"

Emenda n° 13
(Corresponde à Emenda n° 19 - CE)

Suprima-se o inciso H do § 3° do art. 11.

Emenda n° 14
(Corresponde às Emendas nOs 5 - CCJ e 20 - CE)

Suprimam-se o inciso IH do § 3° e o § 4°, ambos do art. 11 .

Emenda n° 15
(Corresponde à Emenda n° 21 - CE)

Transfonne-se o atual § 5° do art. 11 em artigo.

Emenda n° 16
(Corresponde à Emenda n° 22 - CE)

Dê-se ao § 3° do art. 12 a seguinte redação:


"§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e
apreensão observarão o disposto no artigo anterior."

Emenda n° 17
(Corresponde à Subemenda da CCJ às Emendas nOs 6 e 7 - Plenério)

Dê-se ao § 4° do art. 12 a seguinte redação :


"§ 4° Na hipótese de serem apresentadas, em juízo, parà a defesa dos
interesses de qualquer das partes, infonnações que se caraQterizem como
confidenciais, deverá o juiz detenninar que o processo prossiga em segredo de
justiça, vedado o uso de tais infonnações também à outra parte para outras
finalidades ."

Emenda n° 18
(Corresponde às Emendas nOs 15 e 23 - CE)

. . . Dê-se ao Título V a seguinte redação, inserindo nele o art. 7° como seu artigo
pnrnelro:
14
"CAPÍTULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇÃO E DE
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA"

Emenda n° 19
(Corresponde à Emenda n° 24 - CE)

Acrescente-se antes do art. 15 o seguinte Capítulo:


"CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS" -

Senado Federal, em .;:, 2 de janeiro de 1998

/ . 1 ,

. ,~~ <V/d{!
Senador,, tonio Carlos I es
Presidente do Senado Fed aI
,/

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA


COORDENAÇÃO DE ESTllDOS LEGISLATIVOS - CeDI

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

LEI N° 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973


Institui o Código de Processo Civil.

.,
~


C)
LIVRO I
Do Processo de Conhecimento
.................................... ....... , ..... ................................. .... .... .... .... .
-
15
TÍTULO 11
Das Partes e dos Procuradores
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

,CA'PÍTULO II
Dos Deveres das Partes e dos seus Procuradores
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

SEÇÃO II
Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual

Art. 16 - Responde por perdas e danos aquele que pleitear


de má-fé como autor, réu ou interv~niente.
Art. 17 - Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei
ou fato incontroverso;
n - alterar a verdade dos fatos;
111 - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do
processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou
ato do processo;
VI - provocar incidentes manifes~amente infundados.
* Arligo com redação determinada pela Lei número 6.771, de 27 de março de
/980.
Art. 1.8 - O juiz, de oficio ou a requerimento, condenará o
litigante de má-fé a indenizar à parte contrária os prejuízos que
esta sofreu, mais os honorários advocatícios e as despesas que
efetuou.
* Artigo, "caput", c()n~arão dada pela I~ei número 8.952, de 13 '12199-1.
§ 10 _ Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o
juiz condenará cada um na proporção do seu respectivo interesse
./

18
Da causa, ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar
, .
-a parte contrana.-
§ 2° - O valor da indenização será desde logo fixado pelo
juiz, em quantia não superior a vinte por cento sobre o valor da
causa, ou liquidado por arbitramento.
* § 2° com redação dada pela Lei número 8.952, de /3/ /2/ /99-1.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

LEI N° 7.646, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1987


DISPÕE QUANTO À PROTEÇÃO DA
PROPRIEDADE INTELECTUAL
It')
0'1
SOBRE PROGRAMAS DE
0'1
..... 0)
-'"" COMWUTADOR E SUA
gM
N
o COMERCIALIZAÇÃO NO PAís E DÁ
~z
!...J
.50..
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
,
TITULO I
Disposições Preliminares
Art. 1° - São livres, no País, a produção e a comercializaçlo
de programas de computador, de origem estrangeira ou nacional,
assegurada integral proteção aos titulares dos respectivos
direitos, nas condições estabelecidas em lei.
Parágrafo único. Programa de computador é a expressA0 de
um conjunto organizado, de instruções em linguagem natural ou
codificada, contida em suporte físico de , qualquer natureza, de,
emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento de
informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital, para fazê-los funcionar
de modo e para fins determinados. ,
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
, I
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
17
SINOPSE

IDENTIFICAÇÃO
NUMERO NA ORIGEM : MSG 00275 1995 MENSAGEM
ORGÃO DE ORIGEM : PRESlDENCIA DA REPUBLICA 0803 1995
SENADO : PLC 000 14 1996
CAMARA : MSC 00275 1995 PL. 00200 1995
AUTOR EXTERNO : EXECUTIVO FEDERAL
EMENTA DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL DE
PROGRAMA DE COMPUTADOR, SUA COMERCIALIZAÇÃO NO PAIS, E DA OUTRAS
PROVIDENCIAS.
DESPACHO INICIAL
(SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
ULTIMA AÇÃO
RMCD REMETIDO A CAMARA DOS DEPUT ADQS
2201 1998 (SF) SUBSECRETARIA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP)
1648 RECEBIDO NESTE ORGÃO, EM 22 DE JANEIRO DE 1998.
ENCAMINHADO A:
(SF) SUBSECRETARIA DO EXPEDIENTE (SF)(SSEXP) EM 22 01 1998
TRAMJTAÇÃO
2501 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITIJRA.
2501 1996 (SF) MESA DIRETORA
DESPACHO A CCJ.
DSF 26 01 PAG 0900. •
14021996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
RELATOR SEN LUCIO ALCANTARA.
06 05 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1) .
DEVOLVIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MA TERIA EM C(!)NDIÇÕES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
09 05 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
ENCAMINHADO AO RELATOR. SEN LUCIO ALCANT ARA, ATENDENDO
SUA SOLlCITAçAO PARA REEXAME DA MATERIA.
10051996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
DEVOLVIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MATERIA EM CONDIÇÕES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
2606 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA (CC1)
PARECER, SEN LUCIO ALCANTARA, FA VORA Y.EL A MATE~A COM
EMENDAS 001 A 005 - CCJ. (FLS. 64 A 72). .
0207 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEI1URAPARECER 389 - CCI, SENDO ABERTO O PRAZO DE 05
(CINCO) DIAS trrEIS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS, NOS
TERMOS 'O O ART. 235, II, 'D', DO REGIMENTO INTERNO).
(MATERIA CONSTANTE DA PAUTA DA CONVOCAÇÃO
EXTRAORDINARIA)
DSF 03 07 PAG 11256 A 11260.
REFlFICAÇAo FEITA NO DSF 0507 PAG 11550.
09 07 1996 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEI1URA E APROVAÇÃO 00 RQ. 656, DO SEN JADER BARBALHO E
OUTROS LIDERES. DE URGENCIA - ART. 336, '8', DO REGIMÉNTO
INTERNO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA EM ORDEM DO DIA
NA SEGUNDA SESSÃO ORDINARIA SUBSEQUENTE.
DSF 1007 PAG 11639.
10011996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
18
ANEXEI AS FLS . 75 AVULSO DA MSG 00288 1996. DO PRESIDENTE
DA REPUBLlCA DE CONVOCAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL PARA O
PERIODO DE 01 A 31/07/96, DA QUAL CONSTA A PRESENTE
PROPOSIÇÃO.
11 07 1.996 (SF) PLENARIO (PLEN)
INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TURNO UNICO, DEPENDENDO
DE PARECER SOBRE AS EMENDAS OFERECIDAS A MESA (EM REGIME
DE URGENCIA - ART. 336, 'B'. DO REGIMENTO INTERNO).
11 07 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 674, DO SEN EDISON LOBÃO E
OUTROS LIDERES. SOLICITANDO A EXTINÇÃO DA URGENCIA.
11 07 1996 (SF) PLENARIO (PLEN) LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 674, DO
SEN EDISON LOBÃO E
OUTROS LIDERES, SOLICITANDO A EXTINÇÃO DA URGENCIA.
DSF 1207 PAG 11897 E 11898.
RETIFICAÇÃO FEITA NO DSF 16707 PAG 12127 E 12128.
11 07 1996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
ANEXEI AS FLS . 77 A 79, AS EMENDAS 6 E 7, DOS SEN JADER
BARBALHO E ESPERIDIÃO AMIN, RESPECTIVAMENTE, OFERECIDAS A
PROPOSIÇÃO NO PRAZO PREVISTO NO ART. 235, 11, 'D', DO
REGIMENTO INTERNO.
1607 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 689, DO SEN JADER BARBALHO, E
OUTROS LIDERES. DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMENTO
INTERNO. DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA EM ORDEM DO DIA
NA SEGUNDA SESSÃO ORDINARIA SUBSEQUENTE.
DSF 1707 PAG 12149.
1807 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
1030 LEITURA E APROVAÇÃO DO RQ. 708. DO SEN JADER
BARBALHO E OUTROS LIDERES, DE EXTINÇÃO DA URGENCIA,
VOLT ANDO J:-. MATERIA A SUA TRAMITAÇÃO NORMAL.
1807 1996 (SF) PLENARIO (PLEN)
COMUNICAÇÃO PRESIDENCIA QUE, NOS TERMOS DO ART. 48, DO
REGIMENTO INTERNO, DESPACHA A MATERIA T AMBEM A CE.
DSF 1907 PAG 12429.
1807 1996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
JUNTEI AS FLS. 82 A 84, PUBLICAÇÃO DAS EMENDAS 6 E 7,
PUBLICADAS NO DSF DE 16 DE JULHO DO CORRENTE, FLS. 12127
A 12129.
18071996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
A CC] PARA SE MANIFESTAR SOBRE AS EMENDAS 6 E 7 - PLEN E
A CE PARA SE MANIFESTAR SOBRE O PROJETO.
1907 1996 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AO SCP, PARA ENCAMINHAMENTO A CCl E POSTERIOR REMESSA
ACE.
1907 1996 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
A CC] PARA EXAME DAS EMENDAS 6 E 7 - PLEN, DEVENDO A
SEGUIR IR AO EXAME DA CE (pARA ANALISE DO PROJETO E DAS
EMENDAS).
22 07 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCl)
AO RELATOR, SEN LUCIO ALCANTARA, PARA EXAME DAS EMENDAS
6 E 7 - PLEN.
05 08 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CCl)
DEVOLVIDO PELO RELATOR, SEN LUCIO ALCANTARA, PARA
19
INCLUSÃO EM PAUTA.
l-l 08 1996 (SF) COM. CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (CC1)
ANEXADO AO PROCESSADO PARECER DA COMISSÃO, PELA APROVAÇÃO
PARCIAL DAS EMENDAS 6 E 7 - PLEN NA FORMA DA SUBEMENDA
01 - CCJ QUE APRESENTA.
1508 1996 (SF) SERVIÇO COMISSÕES PERMANENTES (SF) (SCP)
A CE, PARA EXAME DO PROJETO E DAS EMENDAS.
27 08 1996 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
AVOCAÇÃO PELO SEN ROBERTO REQUIÃO.
13 03 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
DEVOLVIDA PELO RELATOR, ESTANDO A MATERIA EM CONDIÇOES
DE SER INCLUIDA NA PAUTA DE REUNIÃO DA COMISSÃO.
10 09 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
RECEBIDO NESTA COMISSÃO SUBEMENDA A EMENDA 30 DO RELATOR,
DE AUTORIA DO SEN HUGO NAPOLEÃO, SENDO ENCAMINHADA COPIA
AO RELATOR, SEN ROBERTO REQUIÃO, PARA SUA MANIFESTAÇÃO.
23 10 1997 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
A COMISSÃO REUNIDA NO DIA DE HOJE, APROVA O PARECER
F AVORA VEL, RESSALVADOS OS DESTAQUES, DO SEN ROBERTO
REQUIÃO E REJEITA A SUBEMENDA DE AUTORIA DO SEN HUGO
NAPOLEÃO. A EMENDA 30.
06 01 1998 (SF) COMiSSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
JUNT ADAS NOTAS T AQUIGRAFICAS DA REUNIÃO DA COMISSÃO
EDUCAÇÃO EM 23 10 97 .
20 01 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
DURANTE A DISCUSSÃO DA MATERIA EM REUNIÃO DE 23 1097
FORAM OFERECIDOS E APROVADOS, REQUERIMENTOS DE DESTAQUES
PARA VOTAÇÃO EM SEPARADO DAS EMENDAS DE RELATOR, DE
NUMEROS 3, 5, 6, 7, 8, 11, 15, 16, 17,20,22,23,24,
25, 26, 27, 28, 32 , 34 E 35. APROVADO O PARECER DO
RELATOR, F A VORA VEL AO PROJETO, RESSALVADOS OS DESTAQUES
APROVADOS EM 23 10 97 .
20 01 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
AS EMENDAS DESTACADAS SÃO REJEITADAS PELA COMISSÃO.
20 01 1998 (SF) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO (CE)
ENCAMINHADO AO SACP COM O PARECER DA COMISSÃO FAVORA VEL
AO PROJETO, COM AS EMENDAS 8 A 24 - CE, QUE OFERECE.
2001 1998 (SF) SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES PERMANENTES
ENCAMINHADO A SSCLS.
20 01 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEITURA E POSTERIORMENTE APROVADO O RQ. 032, DO SEN
SERGIO MACHADO E OlITROS LIDERES, DE URGENCIA - ART. 336,
'B', DO REGIMENTO INTERNO, DEVENDO A MATERIA SER INCLUIDA
EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DO SEGUNDO DIA UfIL
SUBSEQUENTE.
DSF 2101 PAG 0965 E 01)92 .
21 01 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
MATERIA CONSTANTE DA PAUTA DA 6" SESSÃO LEGISLATIVA
EXTRAORDINARIA DA 50' LEGISLATIJRA, DE 06 DE JANEIRO A
13 DE FEVEREIRO DE 1998.
21 01 1998 (SF) SUBSEC. COORD . LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
JUNTADA COPIA DAS NOTAS T AQUJGRAFICAS DA REUNIÃO DA
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO - CE, REALIZADA NO DIA 20 DE JANEIRO
DO CORRENTE, DE FLS . 143 A 188.
20
21 01 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
LEI11JRA PARECERES 036 - CCJ, SOBRE AS EMENDAS 6 E
'"
)(
7 - PLEN; E 037 - CE, SOBRE O PROJETO E AS EMENDAS, AMBOS
u'"
CONCLUINDO FAVORA VELMENTE, O DA CCJ, NOS TERMOS DE
SUBEMENDA AS EMENDAS 6 E 7 - PLEN, E O DA CE, NOS TERMOS
DAS EMENDAS 8 A 24 - CE.
DSF 22 01 PAG
2101 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TIJRNO UNICO (EM
REGIME DE URGENCIA - ART. 336, 'B', DO REGIMENTO
INTERNO).
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 DISCUSSÃO ENCERRADA. APOS USAREM DA PALAVRA OS SEN
ROBERTO REQUIÃO, JOSE EDUARDO DUTRA E WALDECK ORNELAS.
22 01 1998 "(SF) PLENARIO (pLEN)
l000-VOTAÇÃO APROVADO O PROJETO, RESSALVADAS AS EMENDAS E
A SUBEMENDA, COM OS VOTOS CONTRARIOS DOS SEN JOSE EDUARDO
DUTRA, BENEDITA DA SILVA, LAURO CAMPOS E MARINA SILVA.
22 01 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
LEI11JRA E APROVAÇÃO DOS RQ. 043 A 046, SUBSCRITOS PELO
SEN JOSE EDUARDO DUTRA, DE DESTAQUES PARA VOTAÇÃO EM
SEPARADO DAS EMENDAS 3. 4. 2 E 1 - CCJ, RESPECTIVAMENTE .
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADAS, EM GLOBO. AS EMENDAS 5 - CCJ, E
8 A 24 - CE, NÃO DESTAC ADAS, DE PARECERES FAVORA VEIS.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADA A SUBEMENDA DA CCJ AS EfvfENDAS 6 E
7 - PLEN, SENDO AS MESMAS PREJUDICADAS.
22 OI 1998 (SF) PLENARIO (PLEN)
1000 APROVADAS AS EMENDAS 3. 4. 2 E 1 - CCJ. DESTACADAS.
COM OS VOTOS CONTRARIOS DOS SEN JOSE EDUARDO DUTRA.
ABDIAS NASCIMENTO, LAURO CAMPOS E ROBERTO REQUIÃO, JUNIA
MARISE E EMILIA FERNANDES.
22 01 1998 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CDIR PARA A REDAÇÃO FINAL.
22 OI 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 LEITURA PARECER 039 - CDIR, OFERECENDO A REDAÇÃO
"FINAL. RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.
2201 1998 (SF) PLENARIO (pLEN)
1000 VOTAÇÃO APROVADA A REDAÇÃO FINAL, SEM DEBATES.
2201 1998 (SF) MESA DIRETORA
1000 DESPACHO A CAMARA DOS DEPUTADOS.
" DSF 2301 PAG
2201 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)
PROCEDIDA A REVISÃO DA REDAÇÃO FINAL.
22 OI 1998 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS) .
ENCAMINHADO A SSEXP. .L
22 OI 1998 À cÂMARA Dos DEPUTADOS COM O OFÍCIO SFIN° .f..3./r1


21
Oficio n° cf -; (SF)

Senhor Primeiro:.Secretário,

Comunico a ·Vossa Excelência que o Senado Federal


aprovou, em revisão e com emendas, o Projeto de Lei da Câmara n° 14, de 1996
(PL nO 200, de 1995, pessa Casa), que "dispõe sobre a proteção da propriedade
intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras .'

providências"
Em anexo, encaminho a Vossa Excelência os autógrafos ·
referentes às emendas em apreço, bem como, em devolução, um da proposição
primitiva.

Senado Federal,erri-::ç:;, de janeiro de 1998


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Prl ec etario, em

A Sua Excelência o Senhor


Deputado Ubiratan Aguiar
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA,


EM SUBSTITUiÇÃO À COM'ISSÃO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, AO
PROJETO DE LEI N° 200-C, DE 1995

o SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB-SP. Para emitir parecer. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e

Informática, devo emitir parecer sobre o Projeto · de Lei nO 200-C, de 1995, que
22
dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador, sua

comercialização no País, e dá outras providências.

"O Relatório:

O projeto de lei apresentado pelo Poder Executivo, em março de 1995, propõe

rever a legislação de proteção de programa de computador, levando-se em conta os

resultados do Acordo T~IPS da Rodada do Uruguai do GATT, ratificada pelo

Congresso Nacional em dezembro de 1994. O projeto revoga medidas restritivas ao

comércio, destacando-se o fim da exigência de cadastramento para programas de

computador, o exame de similaridade dos -programas de computador pelo Poder

Executivo e a obrigatoriedade de contrato de licenciamento para sua comercialização.

A presente proposição, já aprovada na Câmara dos Deputados em forma de

substitutivo, retorna do Senado Fede.ral com a incorporação ao texto de dezenove

emendas. Foi distribuída para o exame dessa Comissão, além das Comissões de

Educação, Cultura e Detporto e de Constituição e Justiça e de Redação.

Para as dezenove emendas, Sr. Presidente, o nosso voto é no sentido da

aprovação de todas as emendas do Senado Federal, com exceção da Emenda nO 14.

Nosso parecer é contrário apenas à Emenda nO 14, que veio do Senado. A Emenda

nO 14 acaba deixando de fora, para .efeito de representação e de queixa, a sonegação

fiscal. Parece-nos importante que, com a rejeição da Emenda nO 14, voltando ao texto

M
~ da Câmara, fique claro que, no caso de sonegação fiscal, o processo independe de
"'"
'"
U
11) queixa ou representação.
~
~
..... T""
ÕN
OM
N
MO
.... Z
.'!! ...J
.3 a..
23
Assim, nosso parecer é fa vo rável a aprovação de todas as emendas do

Senado, com exceção da Emenda n01 4.

PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA


EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,
CULTURA E DESPORTO, AO PROJETO DE LEI N°
200-C, DE 1995

A SRA. MARIA ELVIRA (Bloco/PMDB-MG. Para emitir parecer. Sem revi são

da oradora .) - Sr. Presidente , Sras. e Srs. Deputados , nós, da Comissão de Educação

e Cultura e Desporto , apreciamos o Projeto de Lei nO 200-C , de 1995, com as

emendas apresentadas pelo Senado , que dispõe sobre a proteção da propriedade

intelectual a programas de computador, sua comercialização no País e dá outras

providências .

Inicialmente, Sr. Presidente , desejo historiar a situação deste projeto: a pa rt ir

de 1990, atendendo à nova realidade econômica mundial , a reserva de mercado para

o setor de informática foi substituída , de forma gradual, por uma política de inserção N

no mercado internacional, tendo como novo modelo a competitividade . Contudo , o

segmento de programas de computador continua sendQ . regi.Çio pela Lei nO 7.646 , de

1987, já bastante desatualizada, considerada anacrônica em relação ao novo

modelo de desenvolvimento da economia brasileira . E é o processo de modernização

do segmento de informática em nosso País que, a cada dia, mais se acelera .

Assim sendo, a fim de harmonizar a legislação ao Acordo TRIPS , Acordo sobre

Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio, da


24
Rodada Uruguai do GA TI, foi remetido a esta Casa, pelo Poder Executivo, o projeto

em exame. ,

Sr. Presidente, durante a fase de estudos desse projeto, conversamos e

ouvimos presidentes de conselhos de informática, usuários e representantes de

empresas de informática. E o projeto a ser votado foi considerado por todos de

grande impor+~n cia .

Há pontos importantes que levantamos: o projeto acaba com o registro prévio .

A lei anterior exigia o registro prévio e o projeto, portanto , muda isso. Esse projei

dará seriedade e credibilidade ao mercado brasileiro junto ao mercado internacionõ

'",
~
Respeitando as leis internacionais, estaremos respeitando as do nosso País.
)
"
l

De acordo com o projeto anterior, a autoria era de quem desenvolvia

l'r. r 1rama, porta nto, do analista. Este novo rrojeto propõe que a autoria seja de quem

\. "lalista, da empresa que dá a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento

°c.h .• .:,(L programa do computador.

\,..;ú -:',)' '\ do, Sr. Presidente, acreditamos \ que existe algo muito importante
.-
nesse projeto

Os programas de computador, segu ndo esta lei que votaremos hoje, serão

equiparados às obras literárias. É uma grande mudança. Nós, da Com issão de

Educação e Cultura e Desporto, realmente apoiamos inteiramente esse novo

tratamento dad o ao software, encarado como verdadeira obra intelectua l do País .

O projeto estipula o prazo de 50 anos, como as obras literárias, para que sejam

de domí nio pú blico. Também o que consideramos importante é o aluguel do


25
software. Os programas de computador somente poderão ser alugados com a

autorização de seus autores e de seus sucessores, o que combaterá a pirataria, tão

comum em se tratando da produção intelectual.

Assim sendo, Sr. Presidente, devido á importância do projeto, nosso pa recer é

pelo acolhimento das Emendas de nOs. 01 a 13, das de nOs. 15 a 19, apresentadas

pelo Senado Federal , e pela rejeição da Emenda nO 14.

PARECER DO RELATOR DESIGNADO PELA MESA,


EM SUBSTITUiÇÃO À COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO
E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO, AO PROJETO DE LEI N°
200-C, DE 1995

vale o entregue pelo Deputado

o SR. RODRIGUES PALMA (PTB-MT. Para emitir parecer. Sem revisão do

orador.) - Sr. Presidente , Sras. e Srs. Deputados, trata-se das emendas do Senado

Federal ao Projeto de Lei nO 200-C , de 1995, que dispõe sobre a proteçào da

propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País e

dá outras providências.

O Projeto de Lei nO 200 , de 1995, de autoria do Poder Executivo, foi

encaminhado ao Congresso Nacional pela Mesagem Presidencial nO 275, de 8 de

março de 1995.

Aprovado pela Câmara dos Deputados em 23 de janeiro de 1996 e

encaminhado ao Senado, o projeto retorna a esta Casa acompanhado de dezenove


I

emendas.
o projeto revoga várias medidas restritivas ao comercIo de programas de

computador e adapta a legisl8ção nacional nessa área aos resultados do Acordo

sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio

(TRIPS), da Rodada Uruguai do GAn.

Voto pela constitucionalidade , juridicidade e boa técnica legislativa das

emendas do S - r,ado ao Projeto de Lei nO 200-C, de 1995.

COMIS SÃO DE CONSTTTWÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

PROJETO DE LE! . T 2\l0-C, DE 1995

Emendas (~O Sd' uo Federal ao Projeto de Lei n° 200-B,


de J 995. qUC .."Dlspõe sorre .. plolecão da propriedade in-
telectual de programa de computador, ',U'l C) 11 rcilh ,,'à0
no País, c dá outras providências",

Autor: Poder Executivo


Relator: Deputado Rodrigu es Palma

: - RELA illBXl

I) Pn,lcl ) dc Lei n° 200/95, da autona do Podcr Execul1\'o. foi encaminhado ao Con-


rt:SC;(j aCionai pela 1\1cnsZ'.gcm Prcsidcncial n° 275, dc 08 de março dc 1995.

.P[()\ aJo pela Câmara dos Dcputados em': de janeiro de 1996, e cnc::uninhado
f .10

·t.;nad( , o Projeto retoma '1 esta Casa. acompanhado de 19 emcndas.

o Projeto
revoga várias medidas restritivas ao comércio de programas de computador
e adapta a legIslação nacional nessa área aos resultados do Acordo sobre Aspectos dos Direi-
to,> de Propncdade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRlPS), da Rodada Umguai do
GrlT.
27
lI-VOTO

Voto pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa das emendas do


Senado ao Projeto de Lei n° 200-C/95.

Sala das Sessões, em 1998.

ad,?
, (6c~
gues Palma / /
Ftelator ,

Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal - Brasília - DF


.------

Emendas do Senado ao Projeto de Lei da


Câmara nO 14, de 1996 (PL n° 200, de 1995, na
Casa de Origem), que "dispõe sobre a proteção
da propriedade intelectual de programa de
computador, sua comercialização no País, e dá
outras providências".

Emenda nO 1
(Corresponde à Emenda n° 8 - CE)

Dê-se ao Título I a seguinte redação :


"CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES"

Emenda n° 2
(Corresponde à Emenda n° 9 - CE)

Dê-se ao Título II a seguinte redação :


"CAPÍT ULO 11
DA PROTEÇÃO AOS DIREITOS DE AUTOR E DO R EGISTRO"

Emenda n° 3
(Corresponde à Emenda n° 10 - CE)

Dê-se ao § I ° do art. 2° a seguinte redação:


"§ 1o Não se aplicam ao programa de comp,~tador as dispo sições
relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor
de reivindicar a patemidade do programa de computador e o direito do autor
de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem defonnação,
mutilação ou outra modificação do programa de computador que prejudiquem
a sua homa ou a sua reputação."
2

Emenda n° 4
(Corresponde à Emenda n° 11 - CE)

Dê-se aos §§ I ° e 2° do art. 3° a seguinte redação:


"§ I ° O pedido de registro estabelecido neste artigo deverá conter, pelo
menos as seguintes infOlmações :
I - os dados referentes ao autor do programa de computador e ao titular,
se distinto do autor, sejam pessoas físicas ou jurídicas;
II - a identificação e descrição funcional do programa de computador; e
III - os trechos do programa e outros dados que se considerar suficientes
para identificá-lo e caracterizar sua originalidade, ressalvando-se os direitos
de terceiros e a responsabilidade do Governo.
§ 2° As informações referidas no inciso III do parágrafo anterior são de
caráter sigiloso, não podendo ser reveladas, salvo por ordem judicial ou a
requerimento do próprio titular. "

Emenda n° 5
(Corresponde à Emenda n° 12 - CE)

Dê-se ao § 3° do art. 4° a seguinte redação:


"§ 3° O tratamento previsto neste al1igo será aplicado nos casos em que
o programa de computador for desenvolvido por bolsistas, estagiários e
assemelhados. "

Emenda n° 6
(Corresponde à Emenda n° 13 - CE)

Dê-se ao inciso II do art. 6° a seguinte redação :


" lI - a citação parcial do programa, para fins didáticos, desde que
identificados o programa e o titular dos direitos respectivos ;"

Emenda n° 7
(Corresponde à Emenda n° 14 - CE)

Dê-se ao Título III a seguinte redação:


"CAPÍTULO III
DAS GARANTIAS AOS USUÁRIOS DE PROGRAMA DE COMPUTADOR"
3

Emenda n° 8
(Corresponde à Emenda n° 1 - CCJ)

Inclua-se o seguinte artigo, após o art. 7°, renumerando-se os demais :


" Art. O contrato de licença de uso de programa de computador, o
documento fiscal correspondente, os suportes fisicos do programa ou as
respectivas embalagens, deverão consignar, de forma facilmente legível pelo
usuário, o prazo de validade técnica da versão comercializada."

Emenda nO 9
(Corresponde às Emendas nOs 2 - CCJ, 16 e 17 - CE)

Dê-se a seguinte redação ao art. 8°:


" Art. 8° Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular
dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica
obrigado, no território nacional, durante o prazo de validade técnica da
respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuários a prestação de serviços
técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa,
consideradas as suas especificações.
Parágrafo único. A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação
comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa
indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros."

Emenda n° 10
(Corresponde à Emenda n° 3 - CCJ)

Suprima-se o art. 9°.

Emenda n° 11
(Corresponde à Emenda n° 4 - CCJ)

Suprima-se o art. 10.

Emenda n012
(Corresponde à Emenda n° 18 - CE)

Dê-se a seguinte redação e renumeração para o Título IV :


"CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES"
Emenda n° 13
(Corresponde à Emenda n° 19 - CE)

Suprima-se o inciso II do § 3° do art. 11.

Emenda n° 14
(Corresponde às Emendas nOs 5 - CCJ e 20 - CE)

Suprimam-se o inciso IH do § 3° e o § 4°, ambos do art. 11.

Emenda n° 15
(Corresponde à Emenda n° 21 - CE)

.- Transfonne-se o atual § 5° do ali. 11 em atiigo.

Emenda n° 16
(Corresponde à Emenda n° 22 - CE)

Dê-se ao § 3° do art. 12 a seguinte redação:


"§ 3° Nos procedimentos cíveis, as medidas cautelares de busca e
apreensão observarão o disposto no artigo anterior. "

Emenda n° 17
(Corresponde à Subemenda da CCJ às Emendas nOs 6 e 7 - Plenário)

Dê-se ao § 4° do art. 12 a seguinte redação:


"§ 4° Na hipótese de serem apresentadas, em juízo, para a defesa dos
interesses de qualquer das partes, infonnações que se caracterizem como
confidenciais, deverá o juiz detenninat- que o processo prossiga em segredo de
justiça, vedado o uso de tais infonnações também à outra palie para outras
finalidades ."
)

Emenda nO 18
(Corresponde às Emendas nOs 15 e 23 - CE)

Dê-se ao Título V a seguinte redação, inserindo nele o art. 7° como seu artigo
. .
pnmelro :
"CAPÍTULO IV
DOS CONTRATOS DE LICENÇA DE USO, DE COMERCIALIZAÇÃO E DE
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA"

Emenda nO 19
(Corresponde à Emenda n° 24 - CE)

Acrescente-se antes do art. 15 o seguinte Capítulo:


"CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS"
,.
Senado Federal , em ,t2 de janeiro de 1998

vpl/.

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