Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a
-
- ros Leite
-
i:..r: tir ro. rlu cr,/.1rÌ3,ï:)lllì,, ,', o,i-", ,rr),e i(,,ìi.Ì
xspecios cilr ativicl'.rclc cle sLulì..r1-izar tcxtcls. .\ 1t.rr.r ir
z\,Â,c: r-l i Gucrd
do prc'ssuposto de qLle lÌ açlìo cle resLtrìlir é oriqrrr.iri.r
- cìe r-inra cnpacidctde qlrc lcvlr o lcitor c.\rrii, )i .Ì
,'t
{
a Ì:abllidacle cle resr-rntir, \-'.ìnlos escllrrcccr' :rlsir1i.
clos pontos que podeno ler-lir o leitor rr lcr rl,.lÌr ,i
tlÍÌ-ì tc\to p'.ìrx rcsLtnìi-lo. Frz piÌrÌc (le\.r lìriì! r...
-
\
- A AUTOR,\
-\L\RLI QU-\DROS LEiTE lecionl n!Ì árerÌ cic I,il,rl,,.;i i
- e Líneril Ponuguesa na Universidade de Slìo [)rrrrl,r.
- onde clefender"r Nlestrado e Doutoraclo. -\rrru rrrr..
Rffi$IJMO
áreas de Análise da Converseção, Sociolingi,ií.:ticrr r.
- ÍIistorir-rgr r, fia Lingüí.stic.r. E pesqr.r isíìclor'.Ì clo Proicto
- NURC/SP, en-Ì que trxbxlhx com ttornto t tt.\()
a littgtiísticos. e do Laboratório de Estuclos sobrc a
t Intolerância, enr qlre estllcllì a intolerirt.ti.r c rr
preconccito lingriísticos. Realizor-r esILiclo. c[t'
- pi>s-doutorado nos Esteclos Uniclos, nrr 1l;i; r,rir,'ì
oJ'Pennsl;ltania, e n:r Frrrnç:r, nt Ecole .\ot'trttt!,'
- SttPúrieure de [.ettres e .Scir,lc ei 57,1171111111': t' (
- (,init'eníté clc París 171. PublicoLr I olrr:L
a '\letctlittgttctgent e cl isc Lt rso. a cottJ'igu rttç tÌ, t tl, t
pLtfismo brcsileiro (Humanitas, 1999), qLre e5tÍ r.ì.Ì
)
segunda edição, além de l'ários artigos public'.rrkrs
) em revistas científicas.
a
a
a
a
t j .tsFi 8i998290r -7"*-:
:-.
{
{ .l
a liilllllilililililllllï
- -li":":":-'.= '1'r-; : . ::.- : ,:
i,. 'i,;-r.:';r
_- ,.::ac...{
I
|
D
a Nlarli Ouaclros Leite
)
-
-
-
,íl
a tÍ
a
a
aj
-
-
- RESUMO
a
-
íl
-
ía
t
-
r;
a'
lr !
a,
-
-
.i i
?uiliutÃnÃ,
.i - edirÃrd,
2006 -
t
a
â
a
tl.-
rjl
Ê i!!l|F;|{c,!ãt t? FrçEË!!7ç!IF.+- !' 7*
o
È
{a ( o1'yrt:jtt (i) l-1.rrli
eurdros Leìrc
ra [:r/rlor rc.sponsole/:
É, A I lr r f'l i-1...:.i.rno Ferrcirr
ã Cupa c c cgronlcçõo:
Alpha Design | | 5585-9709
É
!t
lrtternacionais de Catalogação na publicação
ft'1"' (Clp)
(Limara Brasileira do Livro, Sp, Brasil)
Él.rlrnì.^- ì,,,, rruuaU|^OS
+at]"!,rrrìro
r ltlar'Ìi Ouadr^os Leite'. l. ed. . Apresentação da Coleção
-ourrstana, 200ô. - - (CoIeção apnendaSão
',,,,i'J: Parrììc+rn
a
#,',,'-,'
- [Ì rhì i
^^n.çì ^
â, 85 - 998ì9 - 01
-7
íar "u,r
âl . Resumos - Redação I. Título. II. sér^ie.
A Coleção Apretrla a Fazer ioi crirrd.r ,ror proicssorcs
- r-rnil'ersitários com intuito de clirin-rir dificLr lclaries enconrrad:rs
l.|1579 cDD-808.062 pelos alunos de gradrraçào quando solicitaclos a procluzir textos
ã índices para catálogo sistemático: científicos e,/or-r acadêmicos, tais como: resumos. resenhas.
fichanre ntos, relatórios, projetos clc pesqr_rise e n-ronogra;ias. Tai>
ã- , 5Uiìlos: HedaÇão: Retor-ica gêneros texÌuais s:ìo instn-rnrL-nios ÍÌìLrito r-rtilizaclos na pesqr-risa
808.062
acadêmica e, portanto, são essenciai-s pera o bonr clesc-mpcnÌr<t
- des"a publicação pode ser reproduzida ou rransmirida por
âl i ,.,
::'lil:te intelcctr-ral do estr,rclante na vicLt universitirria.
'r pÍ ocesso eletrônico, mecãnico
ou fotográfico, incluindo íotocopia, A necessidacle de orienreção sisrcnìatiz:Ìcla e simplificacle
í|ì'('í ' '( (--tì'J ou gravação, sem autorização prévia e escrita da Editora. desses gêneros textuais foi clctcctacla pelos professores e levou-
- os a produzir este matcr'.ri diclitico par-rtaclo n;r objetir.idaclc e
n:Ìs questòcs práticas dc cl"rbtirlçàu de tuxtos cicutí[ict_.rs. consi-
- derando-se também a reaÌidade sócio-econômica dos alunos e -a
- Todos os direitos desta edição reservados
dificuldade na aquisição de obras acadêmicas.
à Dessa forma, esperanìos que a Coleção Aprenda a Fazer
-
a ?aüIi,ttana" seja uma ferramenta útil para todos aqueles qr,re burscam um
Ò _ edítoro- _ aprendizado efetivo no mundo unir,-crsitário.
Editora Paulistana Ltda. Boa leirura e boa prátìca!
Ò [2006]
) A Editora I
- 5
t I
Ê I
I
,l
]l
t
ï 8-
ìt
ì
ì
ì \ \t\lo\\l
ìl
LfluqsuJcufsl go tcxto' bsts qeboe broqns[ o L62nuJo'
t JGL e'trcrcurc e courbreeu?ta$u-l6u;e'
q6 tuoqo s r€t€r s ruloru:sÕgo
ï ?6 LsJs c1e sz-ir.t1q8r.uz qe dne o J€,Irot\G?ctltot çlc^G ae zeu,n bsts
t tuoqo rlbrqo' GtrcÍcutÇ c qGLIUIiT/.o' E' sz?rlu' uc?zc ?cuÍrqo dne
uJ.:tz uJÇroz bsr-s slcsuÕV-lo qo IrJc]poL tuogo bozzqr.el' rzto q' qe
ìf zilo sbeulrz utÇtoz beloz drlrrz ze boezs slcsue.sl rrur opìelrrro'
ry 17-trtr1e,!1tre-' cotuo q€LIUctu Krutzcp f r.cu Dlli{ , | )p?)' ugo
ry Jc1,JL o tutcLÇz?,Jqo g e ;:rpor-rõso rqbrgl 6, 6,Lrc.rcuI6 qc- LcznLUoz'
cIG Lç,2rrLtrr.L e ' ge trotz' b:lrs s broclrrôgo qo Lczrru;o' o drre boqcrg
rtt gccorlcL:_lo sl8rruvz tucJrc:rôge,z bsr:r o Gxercrcro cJJ JJ:JpÍJrciscJc
ü drlvulo ;l lr.oqirt-qo qÇ LÇ?ftÍtJ()z I)r22o WI:.EVEWCIY? BIB|IOCKYLtCVZ """"" 93
[:JÍJI() iJ \G\.U\\.(\ Cf; tcTto?
J x r,z c u í: t rç,u-r o z 8n u -l sr z ruz- qs co ur$lsç\t2\ì o "
COZ?IDEÍ{{ CQEZ Í'IhVIz " " " " "
Í :-r sz- 1r.u 1qB L6 J J c r o u v cl..J Z
-
1
PT
rl, lrvlv c-oubJctsl o Gzúrqo zoprc o brocezzo ge reznu;rr'
LÇ?,f trJtr.L 5'l Ir:JpÍJrcfrqcjz cJC \sÌ.uìL\ì c gc 62cLÌ.lrì' """'..........2 \
? DIIJCnfD'.rDEz DV LVKELY DE KE?nr^Irv
{ G-..rq6ucrJUJoz dne G?tgo cITLGIJLUGUtG 6ur-oJ^rqsz uo brocezzo qe
ú broclrrrn rtuJ LÇ2nluo g6l yz IqqlJ? qo tcxIo yqo' DCz'èÇ uJocJo' ü Jrboz DEvBznyro (zr,anuoo v yBytr) ""'............'?3
ì|l LJ\Gr rruj:r IGrInrg courbreeuzl^:J c GLrcS\ e' couzçdneutcluGuic'
qc.- nu clÇtGLLUTUJqO 8e Ue ro qÍzcflLzr^.,o berurlrlq so JGrtol\62crÍtoL 3'3 O sEznHo DE HThtEz .. .da
ï Z!í2GL cJrrc o íerp-LorJtÇ (o tÇ7to s zGL Lczfrrulqo) q rlu: exe u;blvr
ìf
rll
çlnç zc :rqlb:cu; bcrEcri:ru;cutc voz LÍuz Joz dnsr.z, a,ç; brezt:ru;'
i:JLcL:J cJc LeznuJI.L borclrle oz L;?-nuto?, cJe1.crrr fGL LoLUJs € coulcr]qo
Iï:;:::::J,ï,"ï:',:;:::7;.,;;
""""
:l
JO lí,ric)L \G/CLt{oL boZtCtOUiÍl-- èc. J(lcd(rJ(f'ruJCULÇ clt'tule, (J:r 3 O Kïzny.ro DE vrcny? ey]ZEvoz Dr?cnvzrr.or ìa
rr: rJJrÍrr.:{
clnc ytr, c61r-r <-,lrRc,u-1. çt-rurl-ir-r.eutJGL o LGlrrLlJt,,
c()t-l-/() 8r,uc.lo bc,l-
"""""""""' ""'.-...... .
J'I W Ez.tKvtEetvz: ?ÉrEôyo E cotÁzrvnlvo
ï 'dr,uçr.r> q(.) ([t(,nLzo b:lr:r' qcbo\?,' LCIIaíou.t -J() c()rJJ tvt 'dc-rJc-Lrt't Ig
.íuLC,z clc, ítqo'
tutbtqzauql,Ì.cl z,í.Ln:rL o Lcznut() couJo nLtJ
c- Eè.LY:,{J.EC|Y?"' -..'I?
{
ú
J Jcl ï-Jo rr broclrtstr pouz LCzTIUJ>?' s o bÌíocitz7o DE KE?nÍ/Irí O .LEX.LO:
tz cIrr, ytc ïxtzz4tt1I.LÇut cl.-?,Çu1'oJ1.c,L G22:t pupÌ\\q$q6' couJ 1.tzÍ:J?
ú o (irrG cougr8rrr-:r Gz2Í ctibttctqqqG c.' cJG onlLo' oL6LGc6L çztrgte8r- Ì O ÕnL'!'KE?nrrc)S """ .....
II
I;rturctt. <lrrc boclcr.vo JG1.ÍL o Jcrtor. :t UJGIIIOL coulblce uzlto zopLc
{ (l(; ftIJJ I't(l() í2(.1:ll.c.ç,c.1.:11fç1112
\)\\\(\(\(\(, (1., i-.,.ítIttII.' [(,1]t.tr.('ttl()'.'
* (. (\t'á r):tl-t t (ia f tIJJ:í c-tüvtr-tt\tt,\r' çlç1r, y,r.:1 () lcrtoL\c,?(.l.ttoL:I p!\-
{ '1 I;:trt.t'-' .,rJí:JOt q<> I;tc,zzrrtt()zt() clc <Irlc,:r t(..:tc> (lc r.ÇzrrrrJtL ?fiuJ lLlo
{ lr t, ; r Ì1r tÍ't I t2 Í'Lt t I
.l'
,
ì
-
-
-
-
-
-
-
-
-
ã oque rnrsumo?
-
-
-
-
-
-
ro
íl O rrsrrro r,ttmaJornta reclttzitla de infornaçòo. E o resr-rltaclo
cle r,rnr processo ntcnt:rÌ c\e cotrtpreerl.srÌo clesenclcìctlllo ao ser-
- mos expostos a qr,relquer sittreçào cle cot-uunic'.rclìo. Dìz--sc tanÌ-
- bém qr-re resumir é suntarizar a informlçìo c clLrc o rcsLtlno,
prodr.rto desse processo, é a evidèncir, isto e. I t'ornprtlvaçìo
- clc cltrc houve, efetivamente, compreensào de informeçào a
- que o sujeito foi exposto. Isso cluer dizer qr-re, se :rlqr-rém con-
- segrÌe rr-sumir um e!'ento qLle presenciou. um filme a que as-
- sistiu, um livro que leu, pode, por meio do resttmo, nlo'strar
que entendeu tudo o que viu, ottvitt ou leu. Só é possível
- resumir aquilo que compreendemos.
) Isso tudo quer dizer que o ato cle resumir é resultante
) de uma capacídade e constitui vn:ra babilidade ntenta! pr6-
) pria clo ser humano, acionada para o armazenamento de in-
Formação O ser htrmano é cctpaz de resumir as informações
t a ele oferecidar, nlas as pessoas podem ser mais oll menos
t hábeis, no desempenho dessa atividade.
- 11 __
-
-
I
ì R:. -::tt
a Sc csrer'os nq ânrbito-cle ,-rnra ttAìlitictacie, a sitrr;rçìo é
r'.rt[or'Ìrr',-cl porqLle é pcrfcitar'cnte
l. clo 1>roceSS() ri. sui'n:ir:,r.tcìct clo tcxict liclo, ofe i'cccncÌo.
- Jrossi'cl clcscn'oÌv'ô-1. por cÌc u n] Ì:r tìo, :r ì :,r-r rtrlr: : :-.iÌ ir'.rCCìL]S C[lL-
ll()ss..Ì t]t irc.ìl itl r tt
t.r'i. tÌc cst'atúqius r-[icic.tes, c1r-rc pcr'itaÌ]l iÌo le itor alcerrçur lcitr,rrlr c :t r'( 1,..iì( ìo t:.,. irtlr>rnttcìo lrltr-tcrttlicÌ:r. t,. clr:
- o.s oÌrjctivos t-si:rlrt'lcciclos. Nrìo obstiÌrÌtc is.so. é preciso
rcs-sulter ()Lrtr(). rrporrt:i;i.l{t elgi;:t,s flrtorcs c1r-rc poclenr intcrferir
{ clltc aÌgr-rntrrs erigências se impÕem, para qlle o clesenvolvi_
no [)r()cc.sso t]: leitr-rr:i e. conlo resultado, ..rtrlpalir:rr ir
lìle.to clessa hrbiliclecle tentra êrito, o que se clepreencle por
- conlprccÍì.sÌro Co tcvo iido;
meio cle alguills pehi.ras-chíì\.e qlle zr clefinem: clisposiç:ìo,
2. cle J>rotir-rç-..ìo r:. ) resLÌrìì,t. a pxrtir de sr-rgcstÒes qLlc pc>5-
- intcrc's-sc. objeiir-o.
stnt orie ntlÌr () L-scritu: -r orgrnizrr benr o scti reslrnlo,
- Ì: preci-so deLxar clero qr_re, embora possír.cl, nem senl_ rcgistrrnckr rr. ini<>rrr-..t:òcs aprcendid.ls p.-la Ieitur:r
Prc e f:iciI clcsenv,ir.er essa hal;ilitl:rcie . i)rirucir,, porclr,rc,
- mcsrÌlo qLre o ìeitor esteja clisposto. interessrdo e conì objeti
re rriizacla.
- 'o's
dcjfiniclos, a informação quc sc ir'rc apresent;ì poclc [azer
) partc- cle um campo do conÌrecimento qLle o sujeito (ouvinte
or-r Ìeitor) não renha domínio pleno. E preciso, pois, que
- o
interessado tenha recursos pera resolver alguns problemas
in_
- terferentes no processo cle compreensão. Depois, porque, como
- a nremória é seletit,a, o sr_rjeito pode apegar_se a aspectos
inforrnacionai.s que lhe chamam ntais a atenção, mes que são
- marginais ao cerne do tema em desenvolvimento, e, por esse
- ntotivo. desligar-se de or_itros, imprescindír,eis à compreensào
- tlc, núcleo e do roclo cla informação.
í Aincla nlai-s, resunrir ó habiliclacle mental própria clo ser
lìLttttlrno. acionada parx o ArnllÌzenanrcnto cle inforntaç:ìo. qure
- poclc scn'ir a r'ários fins. e quc pocle funcionar con.ro:
â
â . Nlétodo usado para estud:lr a compreensào ( Kintsch &
v'an Dijk, i97Í)
- Estratégia de estudo, indicativa cÌa eontpetência
- cliscursiva. (Broçr'n .t Dav, 1983)
Nlanifestação do processo de compreensão. (Kintsch &
- i'an Difk, i983)
-
- Para o aluno, o resumo é uma estratégia de estudo e, para
o professor, um instrumento completo de lerificação cla apren_
- diz.agem, pois permite que sejam trabalhadas, , ,-,,r só
) as habilidades de ler e de escrever. Esse é, pois, o nosso
tempo,
interes_
{ se; aqui, po(anto, trataremos:
f
_72 13_
-
4
t i
J
,, T
I
ì
I
-
-
-
-
-
-
- e.{
-
-
M O pnocEsso DE RESUMIR O TEXTO:
ESTRATEGIAS
-
-
-
)
-
-
- É r.lro que a, n'remóri'.t hunrirna seleciona certas infornreÇÒes e as
- arqr:iva e ctpaga oLrtnìs. A comple-riclacle clessa ação rcside . era-
- tamente, nesses clois processos porcÌue as pessorÌs sclccionam'
e "f,pegrm" irrformeçòes a clepender de motirlçÒcs que lhes
- são próprias e não, necessariamente, a depender do que é meLs
- ()Ll Ílì(lrì()s rc'levante no texto. Nclm clisso. a nìcnÌ(- recotstrtit
- irforrnaçÕes com as qulis intcragiu. oferecendo novl frrrnta ao
cor rteúclo apreencliclo. E-sses procedimentos intelectua is sào nor-
- mais quanclo o leiror lê e .se lembra clo que letr. Fl,ss:r "lembran-
- ça" iá é a informação reduzida, resumida.
) Todo esse processo depende muito de característícas in-
dividuais do leitor. Se o ter-to se impusesse definitivamente ao
- leitor, a tarefa seria simples, e não haveria maLÌs e bons leitores,
-
t apenas leitores. Infelizmente, tudo depende muito mais do lei-
tor que do texto, porque a leitura e a compreensão do que se lê
, depende cle "competências" que o leitor deve ter (mas nem
a sempre tem todas). E eviclente que um texto ruim, mal
- _
t 15
t ,_i
t,
t queconsiste na ação
de elirninrr as informaçÒes presiindíveis à captação
da infor-
por paÍticulares)
- A água, de tons variados, do mel ao avermelhado, não cle tons variados, do mel ao Eliminaçào de adjerir.-r;:,
dá trégua no parque Estaduat do lbitipoca.Todos avermelhado prescindír'eis à percepçào de
- os
caminhos levam a ela. E onde há água se esbanja inÍbrmação principal.
- vida:e m seus 1.488 hectares existem ce rca de 70 grutas
e Estratégía: apagamen to.
4O cachoeiras, inúmeros paredões nume
- área de transi- Toclos os ceruinhos levanr a Eliminaçào de pormenores e
ção de mata atlântica para cerrado que lhe permite abri_ ela. E onde há água se reorganização da informaçrìo:
- gar uma pródiga biodiversidade.São cerca esbanja rida:
{ de 900 espéci_
es de plantas,algumas carnívoras,2lO tipos de aves,
"Observa-se que onde há água
17 hâ vida".
{ endêmicas. Entre os 2 0 ma m íf e r os, lobogua ra, jaguatinca,
t nìílcaco e até onça-parda.
Esratégias: cópia, apaganmtto
constntçãct.
e
- ( ì.ri(ÌrÌ(ì() I'citcì iss., iì ., lr,rssià .....p,rn.Ì". rìs scgr-rintcs lir-mrirs ltnisilciras com cad;r vcz nrais litenrtur:t portu!],Ìtc-
- I)( l !itl rìtiLs sOì>lt' () [c\t (): sr? (.onro estlnrosl Cada vez mais iuntos ou em rotas
clivergentes?
- e) a c1'.rc gônero pertc-ncei, No Porto. nes nliÌrgcns ilo l)otrro, os líderes do Bra-
- b') que r.'eícr-rlo
o publicor.r? sil e de Portugal celebram, precisamente hoje,a rotirÌtÌ
- c)qucn'réoautor? cliscrctl cle trnr cntenclimento agom Sereno, em um encon-
cl) qual é o reme objeto? tro bilateral qr.rc aclba por se tornar monótono parrr
a
- e) cpal a sr-ra finalidacle? quant()s vivem clc títr.rlos com o sal do contencioso. Ntrmrr
snla ao leclo, e mprcsírrios dos clois lados conccrtam perceri.
) Se paqsou bem nessa fase, então o lcìtor deve voltar ao :rs. A tardc, os prcsidcntcs Sampa.io e Lula entrcgam a L1.gi.r
- tc\to prìra tazer a leitura cuichdosa, definrtir.a. Para fazer urla FagundcsTcllc: o prênrio Camõcs.
cxpe riêncilÌ nesse sentido, :ìpresentamos o seguinte tex-to: Na longa pauta das conversas entre o primeiro-
- ministro Sócrates e q presidente Lula há um pouco
) de tudo: de comércio e de educação, de biodiesel e
) T.f,'WO lffn? de cinema, de tecnologias de informação ao com-
) FL.L\CISCO SEL\{S DÀ COSTAì bate à droga, das comemorações da viagem da cor-
te lusa há dois séculos até os surtos migratórios
- Há dias, saindo do Pelourinho a caminho do magnífico que hoje se fazem em sentido contrário. Sem tabtrs
Hotel do Convento do Carmo, em Sahador, pergunta!? a ou grandes dramas.
- Não esquecemos fimor-Leste e a África que fata
rnim mesmo onde fica hoje a relação entre Portugal e
- Brasil, depois das caral'elas e do que resta delas na nosse como nós, bem como o modo como Brasil e
- mfrtua memória coletiva, após o terrÌìo clas grancles levas Portugat lêem o futuro da CPLP e as possíveis
- de quantos aqui fizenm seu o futuro deste país. estratégias comuns para reforço do papel do
Português no mundo.
- O quc sào, nos clias quc corrcnl, um para Nessa reunião, falamos também de outras
- o olÌtro, Brasil e Porrugal? Cont,r ('stamos? questões internacionais, da Europa em crise de cres-
- N{ais juntos ou em rotas divergentes? cimento, dos problemas do Mercosul e da penosa
dificuldade em ligar institucionalmente ambos os
- O que são, nos dias que correm, um para o outro, Brasil espaços. Em conjunto, recorclamos como a ambição des-
- e Porrugal, enterradas as ditaduras, anestesiados os dentistas mesurada de alguns fez fracassar a já timitada ambição que
a reforma da ONU contirüa, em especial impedindo que o
- do nosso descontentamento,com as ruas de Lisboa a resso-
{ ar a Ivete Sangalo ou a Maria Rita, com as prateleiras das Brasil e outros passassem a reforçar a legitimidade do Con-
a tFÍa'rc6c0 Seìtas da
Costa, 57, é o embaixador de Portugal no Brasil. Foi secretário de
multilateralismo como instrumento de paz.
Durante muitos anos, há que confessá-lo, as
a Ëstado dos Assuntos Europeus em seu país (lggs2001) e represenlante de Portugal na
Organìzação das Nações Unidas e na Organização para a Segurança e Cooperação na
diplomacias de Portugal e Brasil foram condenadas
a entreter-se na gestão criativa de uma retórica auto-
à Europa.
) _24_ _25_
-
{
ì
t
t
NÍ.rnr: Quecros Lcr li.
o títLrli; nrro ó tri.:nteclor, ii-ies e últin-ra frasc' corrfirrlu foranr irtnscritos por, cÌur'.irle nÌc. nìo tltzcrcnt [):ìr-te cìo (lLÌc .\c
- lr lriJlcitesr- cÌa irìtcrtextr-relicleclc conl a rÌìúsiciì 'l'dttl() lroclc ctri'tsicltr',tr irlttirt prittt'ipttlcÌo tt-sto. É. i'tr1,, )rÌ:ìnt(-. lcrrrìrr:rr.
- tìÌ(tr, (le Chico Iìurrrc1r,re, qLle faLì ch cÌistâncizt cntrc- Ììa- c()rìtLlcìo. cl-rc Ì'.icio r"ìo tt\Io. prirtciplln-rcrìtc cs>c tilt<-r cle .sc-
sil e Portr-rgal, pclrr história cle algr-rént (Ìuc est.i no clriêncir. eq,.ri nìo rcprocluz-icìr, ter-n funçào pcrs'-resiva. e c< o
- Brasil e que qr,reria estar em Portugal, emborzr isso sej'.r conjunto cio texto que trabalha no senticlo do conr-encimc-nto
- clifícii porque há um mAr a seperlt-los "Eu qtteria estar clo leitor. sobre o tema das relaçÒes atuais. de proxinticlach:,
- n'.r festa com a tua gente/ e colher pessoelnente tlm:ì entre Bresil e Portr-rqal:
flor no teu jardim,r Sei qr-re há léguas a nos separar,/
- Tanto mar, t;ìnto mar,/ Sei também qLlanto é preciso
- na\cger, navegar." Terto resumido
- O que sào, nos drrs quc c().ÍeÍìì,
) Se esses pontos estão iá firmacÌos, a leitura serír compre- uÍn para o outro, Brasri e Portu- tên objetivos convcr-
cn.siva, e o processo de sumarizaçào será rírpido e fácil. Agora, {rll? CoÍnri estrntos? }[]i.s juniGs ou genÌes.
- é preciso fazer a leitura cuidadosa, resolvendo os problemas enì r()tas clivergentes?
- qr:e obstaculizem o entendimento. E-streteqie : co n-stnrçir.r.
Se a leitura foi con-rpreensiva, o leìtor pode retornar ao
- (.{. te-se se coniigr,rre pe-
texto peÍa ver qlre nos trechos destacados estão as idéias cen- les respo.str.s que o tll-
- tr.ìis para o desenvolvimento do tema. O qr-re ficou de laclo? tor vai oferecendo lì per-
- \arrzrtil'as e citações que têm a funçào de, de um lado, enfatizar ot tnr t fnrmr rl,rd r ì
as icléias básicas do texto. e, de outro, tornir-lo mais atrativo.
- Arcrt tmenrr r I No Porto, rxls maÍgens do Douro, No Porio, hoje, os pre-
A partir dessa seleção de icléias, então, o leitor cleve os lícieres cjo Bra-sil e de Ponr,rgel sidr'nte.s clc Portuq:rl e
- c-star epto a prodr-rzir o texto-resunro, zrpliclnclo as estratégi2ìs
cclcbrrnr, prücisenlente hoje, a ro- cltr 1ìr.i.s il eÌìcoíìtrlrnì-sc
- cle seleção e constntçcio. Primeiro, contr:do, é preciso lembrar
tina discret:r de um entenclinlento e ti.Ìt.ln de arsuntos cle
c1r-rc a identificaçzìo d:ì tese só é possível depois de lido todo o
- 33íJr:1 Sereno, em um encontÍo bi-intcrcs-se dos Cois peí-
tL'xto, porque o aLltor nlìo regisÌr:ì a tese ent frase cleclaratil'a, lateral que acaba por se tornxr ses. no.s carnpos de in-
- mes frrz uma pergLlnta que, ao longo do te',r., é respondida. rnonótono para quant()s vir.crtr de <lti-rtri:r r'ornerr io, eclrr-
- Os :rrgumentos pelos quais a tese v'.ri-se coriirgurando são cla- títulot r'om o .s.rl do c()ntyncioso. ceç-lo e culture. histcirie,
- ros, e facilmente identificírveìs, como é comr-tm em um texto \un.t sele ao lado. errprtsirios lP(rôÌ.ìoi'r e noliticr dc'
opinetivo, argumentativo.
- A seguir, destacaremos, na coluna central da tabela apre-
dos dr;is latios concenanr parceri- combate às drogas, pr>
a: À tarde, os presidentes Sampeìo lítica lingtiística, política
- sentada na página seguinte, trechos que contêm as informações e Lula entregam a Lygia Fagr.rndes inlernacional e migra-
- principais do texto, indicando, no lado esquerdo, sua função no Telles o prêmio CamÕes. ç:ìo Bre-sil,/Pom-rgrl.
texto opinativo (tese, argumentos e conclLÌsão). Na coluna da
- Na longa pauta das conversas
t dircita, apresentamos uma das possibilidades de resumir as idéias entÍe o primeiro-ministro Só- Estr.rtégie: xplq':l mento;
- de educação, de biodiesel e de Àrqr-rrr..cnl, r .ì Conr:rs s'.1ì\ tr:Ì(liç(ìcs, siniul.rri- |\l-'-,t rÌìrrn(l() tio.. prir-
- cinema, cle tecnologias de inÍor- i!.t.lr's .' ! ().itLrirìas, ellts s, ,rtÌ rt.r.rrìr I tr'.1' r, .. --l.t.r.ilr'iror ttttr
mação ao combate à droga, das g.utii.tr, :.r'l.t .stticcì.tclt t lr,rtr'sti- |.Ì,,1y ,, i.ìiìì1,!'rÌì, Ì'()lirÌ
- comemorações da viagem da rl.rrh. tt:;t r(\P('it() que nruit,, s, l r::rl. ..\ irìÌ('l]Í.r\.t(, .r (().
- corte lusa há dois séculos ató rcfìetiu r',o rctr:rto qLÌe o BresiÌ rlc- | nrrrnirl.rtìc crrropci.r le-
- os surtos migratórios que hoie 1,. fit,'t:. tlr'rttr,r tl.r nr,tltlr.rr.r ç11çi l\1ru (l(5Ln\()l!'irncíìt(ì iÌ
se fazem em sentido contÍário. nhose cl-i c:rricLtum. Nhs o mun- | Portr-rgrl, r>qr.te reforçor.t
- Sem trbns oLl gr:Ìndes drtml-s. do cle <ì'-r.Lntrìs p:r.rii aqr.ri vierlrn lsrr:r rcl.rçì,r conr o lirr-
- l Durante muitos anos, há Que Dtrrenie rnf)s. ()s di)is glnhur .i prorpt'rrtl.itl.'or-r e litrer'- | .sil, poi.s ['ortLrg:rl Jr:is:orr
) \i-gl lrìì('nt( )
I
criativa de uma retórica t.rto- | rel:rção lìresil,/Portu3',rl ciso saber enfrentar. I o írrto qeror-r 1(X) mrl cnr-
- congratulatória e redundante, era a e.xistêncil ch c<t-
I
Portugal também mudou, c mrri- | preg()s
to. Pela integração européia, so-
- lutando para conseguir encon- | munidede portLÌglÌes:Ì
trar coisas concÍetas para dar no Bre-sil. freu um choque de moder- I Estr:[cgl.ìJ: :Ìp:Ì!]rrÌìen-
- substância ao retacionamento.
I
I
nidade, com efeitos muito visí- I to; construÇircr
- I
-
) 30_ 1t
-
Ò
ì
Í
I
- na energia, nas estradas g-na baú- Ixrtele rir), n:r inclr.istri:r Ctrrt.'ltt.:1,r Il)cr..: <1treeir.'qu,.i :r,r Br:r>il. lr.r I tutl,r L\-.) rìì,,\lr.Ì íÌÌl(':ì
ca, no varejo e nos cimentos, na (c'illcntos), Íì() c{ )rììúrci( turrr:r cois:r c1r:rc uprtncii; Chico I clistini:i rniru os clois
- ),
hotelaria e na vária indústria. rììcsrÌì( ) c()tÌì lts r!.-rtrÌÇü'.\ Buarque não tenr razão. Hoje, l1r:Lísr'. i''1.:i rÌÌúrì()t'
- No comércio, onde a pauta inrposta.s pcÌ:r polírice cl<r iá nao há tanto maÍ a nos
- tarifária do Mercosul ainda nos trlcrcosul, (vinho, azci- separar. I E.stretúqie: c()nstnÌçÌ()
- limita, conseguimos já eíe ano te), no turi.smo (\orde.s-
) passar a liderar os vinhos euro- tc). -Lrnrlxm. os brrsilci- O resumo. ent;ìo, pocicria orgeniz:Ìr-se do sr'guir-rir- nloclo:
f peus e colocar o âzeite no topo ros sc itzcrn pÍcsentes
das nossas exportações. No Il{ ) [t lri5tÌì( ) [)( )ri,.Ì!L:(1\
) Nordeste, o nt<xlo de tuler clc lÌtr- Trl'ro rnn?
tr-rgal enche prailrs, prtlrsecles e res, E.!t ftItclll JS: a plrqtnìcnto; FTL\\CISCO 5EL\\5 D.\ COSI'À
- f:ÌLlrrntcs. os aviòe.s chegem chei- construçà(); gcnert-
-, o,s cìe Li.si;o:r, o cicstrno Bre.sil é liz:rç:ìo. Pornrgel e Bmsil, hoie, têm objetivits conr-ergentcs. No
- lrojc e coquelr-rchc clo turismo Porto, hoje. os presidentes de Portugal c do Bresil encon-
) luso e, em sentido oposto, Por- trìm-se e trf,tem cle assuntos c1e interesse dos dois peíses, nos
) tugal é um -stop-oveÍ" quase campos da irrdírstria, comércio, educação e cultu.rïÌ, histórìe,
obrigatório para o brasileiro tecnologix e política de combate às drogas,política lingiïísú-
4 que viaja para a Europa. ce, poúúcr internacional, e migr.Ìção. Durante anos, os dois
ÀrÍlunÌent() i Invertendo uma tendência de sé- A presença brasileire em países mantinham apenas relações diplomáticas e o único
- culos, os brasileiros estão iá Portugd é hoje rarnbém assLrnto da relação Brasil/Pornrgal erÀ a existência cle comu-
- hoje no mercado de trabalho significrtiva no mercldcr nidade porruguese no Brasil.NÍas o mundo dos portugueses-
- português, t()rrìJnJ{, nìJiS irÌr.{gi- de trabalho. b r:rsilc iros rìLÌdou e, tíÌmbém, Portugal.A in tegnção à comn-
) niÌti\() O nos.i() nlitrketine ptthlici- nidade européia levou desenvolvimento xo país, o que
tÍrit>, nleis "doce'a con!'erst nos E.stretégies: apJg:lrÌìen reforçou sÌle relação com o Brasil, pois passou a investir no
- n()sSOS shoppings c restauranle.S, to; con.struçào. Brasil, que tem hoje 600 emprcsas com capinl português e
- r t()d:Ì horl ptssaÍn p()r nós nir l0O mil empregos disso decorrentes.A prcscnçe portuguesa
Rossio ou no Chiado impondo hoje no Brasil é prestigiada e significeti\ïÌ nos segrnentos de
- gr:Ìça do geúndio e da caipirinha.
a
scrviços (telecomunicações, energia, hotcl;Lria), inclústrie (ci-
- Argumento 6 lsso traz alguns problemas? Cla- Embora contÍibua para mentos), comércio (linho, azeite), mesmo com as restrições
- Ìo que sim. Parâ um país de 10 mi- o aumento da imigra- impostas pela políüca do Nlercosú, e turismo (Nordeste).
Também os brasileiros se fzze m presentes no turismo portu-
- Ihões de habitantes, iá com cente- ção, os dois países têm
guês, pois o país passou a integrar os roteiros de partida à
nas de milhar de imigruntes recentes inleresse em solucionar
- de l'árias origens, num tempo eco o problema. Europa.Além disso, a presença brasileira em Portugal é hoje
- nômico mcnos feliz, as colses nem signi-ficatiw no mercado de trabalho e, €mbom isso contri-
) seÍnpre sao íáceis. Mas, entre nós, Estratégias: apagtmen- bua para o aumento da imigração,os dois países têm interes-
) tudo tem solução. Em Português. to; construção. se em solucionar o problema.Tudo isso mostra que a distân-
cia entre Brasil e Portugal esú hoje menor.
Ã
) _32 _33_
-
)
t
ì
- Como rrs estratégilts cie rc'cluÇ:iìo sìo rc-crirsir-:rs, c<tnforurtr À stgr,rir. D.Ìss:ìr(-rÌ1()s lÌ (ìr'scre Ver elqLtni'.--s dls partcs cite-
- c::Plicrnros entcs, poclcri:rnr scr rclplicaclas soÌtre (_.ssc rcsrÌr.Ìl() cl:ts, as ttitis c.st.ir ci.s rìo. '.rriigt,-- ticrtiíiit', rs.
- l)lÌrrÌ colÌscqi.rirntos no\'tì \'crs1-Ìo lrir-rcla nreis "c,nxr.rta''. \krÌtlrrc_ . iìasurÌì(): () re sLÌrì'Ì() clcr c ePre-scrìllÌr: A. clt-clrrrçìo clcr
ntos a isso qr-ranclo trat'.ìrnlos clos tipos dc resumo, no itcm 1t, tcm:r; b. o objr'tivo ch pesquisa: c. a ciixçaÌo cÌo (lllaclro
- teórico e metoclologico que supofta o trabaÌÌro: d. o
- resr-rlt:r:1o elcrnceclo. [.'m bom reslÌmo cìcr-c- conter cs-
- 3.2 O ngsuxo Do ARIGo ctENTÍFtco sxs prÌr-ies, mes o cìLÌc sc obsen'a, em geraÌ. é apenas a
f apreseniaçào clc comeniarios sobre o tenìa.
. introduÇào: c()ilcntiirio soltrc o temrt ou jr-rstiiicrtit'e iìc
- O artigo científico é um gênc-ro fãcil cle .ser resLrmiclo sua rele\'ância cientíiica: cleclar:rcaìo do objetivo cl:r
- por(llre tenl partes delimitada.s. mls pode oferc-cer algunre clifi- pesquisa: declareção dc tcori:r e merodologie :rdoteclas
culdade no que diz respeito eo temíì. se não for de conhe- para desenvoìr'imento do tcme: clescricão de corplr.s (se
- ciurento do leitor. Por isso, é-lhe conveniente ntunir-sc de ins- l'iouver).
- trlrmentos (dicionários e textos de consulta) para solucionar . Desenr oÌr'imento: aprc-icntaçì, r th tundrtrnentltçrtu teó-
) possír'eis dúr'idas. rìc:r e análìse do problema da pescl,ri,se. Cono, normal-
Reproduziremos aqui um artigo científico pare mostrar mente. o a\rtor levanta hipótese(s) e Ìem por objetir,'o
- como pode ser feita sumarização e, para tento, trabalharentos defendê la(5). o texto é argumentativo. Iogo. a identifi-
- com o ''esquema" pelo qual o leitor poderá guiar-se para ler e cação da(s) hipótese(s) e dos argtrnentos é ilrcìispensá-
- ohs.-n'ar características desse gênero, o qLle o levará à retenção vel ao leitor.
- da intbrmação para, depois, produzir o resumo. . Conclusão: avaliação do trabalho e consolidrrçào de re-
A primeira recomendação é que sej'.rm obsc.n'aclos os ele- sultados. Nos artigos, é comum as co;rclttsÕes trxzerem
- nìe Ì'ìto.s contextual izadores: rcsr-rltrrcÌos parciais cle pesquisas er't't l.ncìltrlle nto e, por
- es.se nlotivo, é o espaÇo para deirrti iegistrrrdas etzlp'.Ìs
- . o tíÌulo: predomin:rntementc, os títulos, nesse gêner<; a serem cr-rrnpridas em no\';ìs fascs tlo estucio. Sr-tgcs-
srìo orientadores e constitlÌem umr reduçào do temr; tÒes e críticas sobre o probÌema investiqado também
- . o autor: os aLÌtores de textos cientílr, trs talam de assun, sào aí cabíveis.
- tos sobre os quais são especialista.s, logo, há r_rma rela- . ReÍerências bibliográficas: relação de ot>ras citadas no
- ção direta autor/tema e domínio teórico; trabalho, red igidas conforme norn.ì'.ì s nacions is (ABN1'),
. meio de divulgação: revista científica ou livro, quando ou internacionais, que as regulamenÌant.
- cada capítulo é um artigo;
- . composição (forma): os artigos publicados em revistas O resunio a ser produzido, depois d:r leitura do artigo,
- normalmente tÍazem as seguintes partes. além do título deve ser constituído com as mesnìas partes descritas acima quan-
) e autor(es): resumo (também escrito em mais uma lín- do tratamos do rcsumo que integra o artigo. apenas acrescido
gua, inglês ou francês); palavras-chave (que descrevem da referência a cada argumento desenvolvido. assim como da(s)
- o clomínio em qrÌe o texto se encalra); introdr-rção; de- conclusão(ões)
) scnvolvimento do tema em subitens; conclusão; refe- Agorlr, leiamos o texto apresentado a seguir, depois, o
rências bibliográficas; anexos (a depender do caso). resumo. Obsen'emos que os números postos dentro dos
-
- _34 _35
-
)
-_---
t
ì
a \Í.r olos
nr r Qu.l L.r:ir t:
I{rsurtrt
círctrlos corre:ponclem ìrs pertcs-Ììo rcsLÌnìo. xntc-s citeclts.
rD Ììsscs ÌÌìL-.srÌlos llúnìcr()s ctl('or.ÌtrelÌì-.se rìo tc\to, llos trcclì()s
siro nr:ris clóccis (lrÌc o nornral cle stra esllócie . No cntrtttttt,
ta cÌcstecuclo.s, perlt incli<:ur clur i.s tfcclÌos forirnr c-scttlhiclo.s c()r.Ìlo
()s (ì1Ìpa)cs fornrtnr unLr Orclcnt cle llicacll e lloclcnt cnìl)c-
niìlrr-sc cm algtrns conìblìtcs se r.Ìl colìsc(1iìêncie.
,a rcpreser'ìtzì ntc's cla.s infornraçòes ftr ndante nt:i is qr.re, porta nto,
O Quando aves adultas que não se conhecem são
a cle vem ser sc-Ìccion:Ìclxs e sLÌnl:ìriziìdas pxra colì'ìpor o resumo:
postas lado a lado em um cercado, elas se empenham em
a "A oRDETI soct\r D.\s cArlltl.\s"
uma série de combates isolados, cada uma lutando con-
tra uma oponente por vez até que a ordem de bicadas
)a seja estabelecida para todo o bando. Alguns inclivídtros se
a subnìetem se ÍÌl lutx, prtr lhcs faltar agressiviclacle , por tt'-
a Durente os úútimos 30 anos,a organização social
portamento do galináceo interessaram a muitos inves-
e o com-
rem saúde precárie ou por não terem experiência cle ltrta
a nha uma galinha que bicava todas, nìe nos a primeira a bi-
temente antes que certos indivíduos aprenclam a dar passlt-
gem habitualme nte a outros.A ordem de bicaclas pode esta-
a cat e o resto erà disposto numa hierarquia descendente , belecer-se por lolta de lO semanas de idade entre as frangas
a terminanclo por urrìe pobre galinha (pr(, erïÌ bicada por
toclas e não podia bicar nenhuma. Os galos normalmente
e uÍrì pouco mais cedo entre frangos.
a nrais freqüência.As últimas a chegar tinha-m as piores posi- de bicadas, acasalel-am-se rapida-mente com eles. NIas as
a _38_ I 39_
-
-
I
\
a --
NÍ.rrir.r Qt,'.oir.os l-rlrr
notlìnìos também quc iìs fêmeu^{fugisnì dc óruchos qÌlc e rìÌnì fanÌ qrÌc os n.Ìirchos rtrris <lonrinaÍlte S ge rarÀnl, conl e fe ito, a
- st xtr:tlnte ntt. rtttritrt ltgrcssir.rls. rnlioril clos tìlh<ttcs. Os gelos clas cantlcltrs int-e riores clc urn
G) Ern bandos de frangos compostos só de machos,
- brtnclo não conscguienr tL.rtilizer rìcnl rÌlcsnìo ÌrÍll or-o.
ro estes desenvolvem o ato sexuat de montar uns nos ou- @ Quanto às galinhas, em que grau a sua posição na
tros com muita Íreqüência, provavelmente porque não ordem de bicadas afeta sua atividage sexual? Já havia
- têm qualquer escape normal para o seu impulso sexuat. suposições de que as fêmeas mais dominantes eram me-
- Ger;rlmente os machos das camadas mais balras são os ot> nos submissas à cópula e resolvemos investigá-tas siste-
je tos desses íìtos ebernntes e alguns são perseguidos maticamente. Crimos alguns bandos grandes, de 30 a 40
e ca_
- r-algldos tão incessantemente que cheglnì a nlorrer. f)a frangas caclr um, e, clepois clc estabelecicle a orcle m c1e bica-
-
a mesma forma, em bandos cle galinhas. as fêmeas clominan-
tes podem assumir o papel do macho e montar em gali
das, dividimos cada banclo e m três grupos - o terço superi-
or, o terço médio e o terço inferior cla ordem cle bicacles.As
nhas que lhes são inferiores ne ordem de bicadas. Esse com- posições dentro de cada grupo continualam as mesmxs de
-
+ portamento é diÍícil de explicar, porque as galinhas que
nÌontam não são necessariamente masculinas de forma al-
antes, mas cada franga tinha agora me nos at-es par.Ì clomi-
nar ou pam ser dominada. Isso mtrdou significantemente
- guma; em geral,responclem normalmente ao avanÇo de um sua receptividade à corte do macho..\s gelinhas do terço
nacho no mesmo bando. superior, que tinham sido comparati\?mente nãorecepti-
- @ Um outro experimento mostrou, como esperávamos, vas aos machos, t()rnaram-Se mais submissas (como eviden-
- que os machos das camadas superiores na ordem de bica- ciou a freqüência de agachamentos) e os terços médio e
- das venciam todos os que lhes eram inferiores em qual- inferior se tornaram menos submissos. Em outras palalras,
guer competição para acasalar-se com as galinhas. quanto mais alta a posição da galinha na escala social, menos
-
ra Qr.r'lndo unì pequeno grupo de galos, que não tinha, ante ri- inclinação tem para o acesalamento, enquanto que,para um
orrnente. mostrado significantes diferencas indivicluais no mecho, a alta posição social iìumerìtiì suas p<tssibiüdacles.
- impulso sexual,foi colocado num ce rcado cont as galinhas, O Nesses testes, notamos que o interesse sexual das
notou-se uma correlação direta erÌtre o strrtus-ocupado pelos fêmeas era estimulado cada vez que um novo macho era
- galos na hierarquia de bicadas e o sucesso no acasalamento. posto dentro do galinheiro, mas seu interesse era logo
- () mecho dominante superou seus inferiorcs em graus vari- satisÍeito (dentro de seis a nove minutos) e daí para dian-
- ados. Um macho foi completamente reprimiclo sexualmen- te tendiam a evitar o macho. Por outro lado, quanto mais
te, não conseguia reagir às galinhas que ele conheceu mes- relutantes eram as fêmeas, mais ardente era a corte do
- mo quando os outros machos foram removidos. A essa macho: eles contrabalançavam a receptividade diminuída
- condição denominamos castração psicológica. das galinhas aumentando suas exibições.
- @ Podeúamos naturalmente supor que os machos mais @ Os machos variam consideravelmente em imputso
bem-sucedidos no acasalamento gerariam também a maior sexual- Sua sexualidade não está necessariamente relaci-
- descendência, mas,para ter certeza disso, realizamos alguns onada com sua agressividade, ou com a posição na or-
a
- experimentos especiais com a cooperação do geneticista
de galinhas D.C.Warren.Usamos machos de diferentes linha-
dem de bicadas. Conseqüe ntemente, um macho dominan-
t rlo banrlo; J'' com aves criadas juntas, mas que são separadas
mentos contextualizadorcs do te.rto; depois, a leiRrra- inregral clo
aÍtigo; a seeuir, a seleção dos trechos que concentr:rm as idéias
a trrrrJrrIr:riarncnte e, clepois, juntadas de nov-o.Nesse caso,des fi-rndamentais do text., delxando de lado, explicações, exemplos,
a 42_
a _43
a
-.-{
n
ì
\'Lr,r.u Qu,roros Ln'ru
- tlìnto, é importrnte selecionar no texto x scÍ resunricio os tre- \êjamos. tgorlì, nrt c1r-rrcïro. conìo os trechos selecionrtclo.s
chos qr,re trazem essa inforntaçiro. \'ejamos no rexto as passa- se trìnsfonll:ìnl no terto clo resllrìlo. pela :rplicaç'.'io cles estrirté-
- gcns srifrrclìs que tôm o númcroO gia.s cle sr-rrnariz-:rçìo cle infornrrrçìo e pele introdr"lç1ì() rlL- p()r-
-
I Freqiìe.ntemente. os artigos cientíl'icos rrazenl erplícito o
objetir-o ch pesqr,rìsa, mas pode ser, trmbém, qlrc o resumo não
çòcs tc\tLl:Ìis qtic cstrthclcccnì e ( .'r's.ìel c. coiìsL'qlrcotco-rcr-Ìtt'. .r
coe rência textual. Ném disso, esscs trcchos são os clue introclr,r-
intesre o te\-Ìo. Nesse caso, o alrtor do resumo tcm de inferir o
- oìljetivo e, enrào, redigiJo. É bom lembrar que o objetir,-o deve scr
zcm as informações novas e fi-rndan'rentais do texto, os clLle e-s
expandem del'em ser desprezâdos no reslrnlo:
- redigiclo com o verbo no infinitil-o, qr-re é uma forma não marcacla
- relativamente ao modo, tempo e pessoa verbais, e que pocle Partes do Trechos selecionados Texto resumido
e.rplìcitar dc- maneira prccisa 1Ì mell da pesquisa. O autor do arti-
+
- go, apcsar disso, pocle nem utiliz2ìr o inÍìnitivo nem explicitar sue.s
tntençòes, mes o arÌtor do resumo tem de explicitar isso nrdo. No
Q)
resumo
lemlÌ
do texto integral
Dur:rntc os :ltimos _10 anos, a
orglnizeção vxiel e o compor-
O texo trlte c1e orgrnizeçào
sociel e componamento dos
- ter-to .ra examinado, por exemplo, o aLltor declara parcialmente tílmento do grlinliceo interes- g'rlinírceos por meio clo re-
ser-r obje'tivo, como se observ.a no trecho marcado com o núrnero@.
- srram a muitos investigadores, lato de pesquises labora-
íF A erposição cia fr,rndame-nt;rção teórica do tc\to, tarlbérn, e .seu cstudo protluziu untl toriri.s realiz:rtlrrs pelo autor.
I)o(lc scr ntais ou nìe ní)s precisr nos xnigos. No caso do texto qc.rncle qtrenticLecle de informe-
- cnt cxame, a identificação da teoril é fácil porqlÌc o urutor faz çr)es fnscin, ntes- Estr:rlrgi.r:: 1, ìp11r (ti.L inlì rr-
rcfcrôncias explícitas às pesquisas que são a base de ser.r traÌ>..r-
- maç:to princip:Ìl) i apxgiÌ-
lho É cxatamente a partir dos resultados das pesquisas do psi- nìcnto (clrs informrçr)es acli-
- r'r';[r ;gç.l norueguês,'I'. Schjelderup-Ebbe, e dos .rirrericanos W. C. cionei.s à principeì).
- :\lÌt'c. cla Liniversidacle de Chicago. e \I/. C. Sanctuary, cla Uni- 2, '1,'trr,r
ll Lste artigo relater:i de.xober- O objetivo clo :rrtiso é reh-
- 'r'rsiclacle
de lrÍassachLlssetts, qlle o autor estrutLlra seLls experi- tas recentes em no-\so labore- t:Ìr experiment()s que !i.srÌ-
Íncntos, como se pode r,.erificar nos trechos que estão marcados tório de zrnlosí.r no ram a descobrir como
- t' incÌicados pelo número@.
Kansu-s a
- ! I c()rÌ.ì Iìri'1. 5elrit.Ìrit.r'LÌ1) l-lrìr1. 1pn1 O :nrtor píì(-te (lc re.sult:ì(l()s (Ìc €\lét<xlo l):tr:r vtril-ictr conto l (i::or- Às 1rç51111i511.ç fbr:ìÍlì (1!'s('rì-
- i)sic( )ì(jg() norr,rc',.1rri,s. rlrrr soltre a orgltnìzaçàr g.trtiz:rçiro :Li(t,Ì\.Ì :r 1rr.,-ìi.rti rnr
ta tl, r r,l'riir .r olLiç.111 rl. ì'it.r
1tc.s<1tri.se.s
+ b:rndo.(... )
a
-
,e
Esu.atégir: cópia /apagamcnro;
corìgruçÌo.
Um outro e-rpcrirnento mos-
[rou, c()nÌo e.sprrávamcr-s, que
os mechos des camada.s
tÍe a hierarquie e a atividade
sexuel das gtlinhes.
íl --46_ _47-,
- i
- J
Ã
=-
í.
ta \Í-ri.lr.r Qi ,,,liros LiÌrr.r Rr-st'rrir
a nhus. (...)
Por fim, é imprescinclír-el dizer qrÌc é t estratégio rle sele_
a Qulrnto :ìs !Ìrlinhes, cm qLtL. gnÌLÌ
çro qLle rege todo o processo cle surnarizaç?ìo (liì informaç:ìo e
a e slte po.siçio n:Ì or(lcnt cle bica-
clus etcte -sul ati\.icll(le sexlìirl? claboração do resr,rmo. se csslr cstratégia [or nrar apricacìe por
a Iì:Lvl:i sup()siçòes de <1rrt. :rs fiì_
_J:i
qlÌxlqlle r nloÌivo (frcqiicrrtcr-Ììcrìrc [)()r lcitLlriÌ dcficicntc). tocl-r u
tarefa de resumir fica comororllcticllr
e nìclÌ.s nlaìiS dominentes ertrn me-
I 4r _49_
a
I .
\.4-.*-,.'*
o
ì
a \Í.r s r-r Qu-r oiios Lr.:r'r'e
lìrsi r:,r
a
f'
ì
a
t
e
r'
a
a
a
+
|? Trpos DE RESUMo
lF (securuoo A ABNT)
rF
í?
í?
rc
|?
?
t A AssocraçÀo BR.r-srlrru Dn Nonrr-rs Tncuc,rs (ABN-f) é o órgão
C b dos objetivos; Lrm texto cle 82 pxlì\-rxs, (llÌe apenrÌs dá norícia clo conteúdo
C c. do quadro teórico-nìetodológico; tratado no texto-fonte. Essa é a diferenÇa cntrLì o resun-ìc)
d. dos resulLedos ir.rlit'ativo e o inforntlrtivu.
C
\ìo dispense a leitr.rra do Pode dispensar a lcinrra clo
C texto-fonte, para texto-fonte. para cttnhecimentr_r
a ,'onhecimento de seus de scus pontos básicos.
C pontos básicos.
3 =-54_
3 J)
o
r
b
a
e
e
|l
a
a
a
f Dtrrcur-DADES DA TAREFA
? DE RESUMIR
'F
|?
|F
a
?
+
t?
Co.rro osr: rEn ficado claro, a tarefa de resumir um te\to não é
t? cliííciÌ, rnas erigc certos ctridados por parte clo leitor. Como o
+ proccsso de resr-rmir liga-se dirctarnenie conl aÌ ccttttl>etêrtcict
? rlíscttrsita. os problemas que aparecem nesse processo po-
dem sr-r identificados e solucìonados. a prrtir cÌo monlento em
|F que o leitor se conscientize de que deve obsen'ar mais cuicla-
t? dosanrenie certos aspectos do texto. Outros problemas,
a ('\ i'-lcrìte n-Ìe nte, são mais complexos e somerìte serào elimina-
ci'-,s p-'r-.rr n-reio de leitr:ras constantes. mr.rito estudo e trmadure-
C cirnento rnteÌectual do leitor.
C De qualquer modo, apenas para auxiliar o leitor que bus-
a ca identificar e soÌucionar problemas de leitura e de identifica-
ção e redução da informação, sugerimos observar os aspectos
C relacionados na tabela, que traz, na coluna ch esquerde, a refe-
a rência a possíl'eis dificuldades que o leitor tenha nesse proces-
a so; nrì coluna do meio, a relação da dificuldade com
^s
tências; e, na coluna da direita, sugestões de ações que o leitor
contpe-
,3
C
e
a
l
b lvÍ.rrr.r Ql.rorros l-r:n c I{r.surro
o poclc frÌzcr pxr.ì corrigir rs ftrliras ?te Èctacles. r\nics, \.xlc ressal-
t tiìr cllrL-, I)r11Ì iì colLrníì clo nrcio, rrít.el clct prctblenrrr, sc h.ír qlral-
pnnle lr(J clìs(), iÌ [c.\c :L
? çào clt, discurso (narrr- tati!'as, para avalier se o Essa tent'.Ìtiva c1-re fizemos, de relacionar problc'mas
âpresenter-lhes propostas cle solução, tem somente funçào cli-
e
d issertat il'cr
cesso clc sr.rmerizaçrìo clc tcrtos são conrpiexos. Nornl'.rllrlentc,
lC Niro irlcntific'eç.-ro cl<r Falhls nl c()nìpctênci:ì Consr-rlta a fontes de apoio têm origem em falhas cle escolarização e. portento, só são supc-
tenur ccntfttl do tc\t(), dc (dicionárkrs e obras de re, r:ìdos conl muito esforço pessoal. pelo estr-rclo, pcla insistêncir
|F seu ohjetixr e clrs pr<>
te\tLl]1.
em leitr-rras e pela maturiclacle clue decorre dc ttrdo isso.
ferêr,,-i;r) par:r obter escla-
rÊ pxrsiç<.res principais e se- rer'ú entos quxnto ao con-
ctrnclária.s dc cad:r per- teúclo.
'C
|c te,/pxrícrxfo do ie;<to
Não identificação clo Falhas na competência Observação se o autor
lÊ modo de raciocínio e intertextr-ral. parte do "geral para o
{} argumentação do autor particular" (raciocínìo de-
(eÍÌì te-\tos opìnatir-os). dutivo), ou do "particu-
'3 lar para o geral" (raciocí-
a nío indutivo) no desen-
a volvimento do tema. No
ít
3 Jõ 59_
e
a
l"
b
o
|?
?
?
?
a
f
?
? Corlsr ornnÇÕrs Ft NAts
?
?
t
?
c
?
C
c A Ex,osrcÀo,lçur feitir te\-e o objetir-o de oferecer ao le itor interes-
t sacìo em apcrFeiçoer sr,rrs habilicieclc de ler, suntrrrizar a infor-
nraçào e prodr-rzir resurr'Ìos. nreios piÌra qlle poss:Ì realizar ess:rs
c tarefas de modo m:ris consciente e, poftiÌnto. nrais competente.
Ê Esse aperteiçoxmento decorre, de um lado, simplesmente
C da apuraçào de habiÌidedes inerentes ao ser hurnlno e, de ou-
tro. <ia aplicação de estrntéglas que podem ser estudadas e Lrsiì-
e (la.s para qLre se alc'.rncem, cla melhor forma possír'el, os objeti-
C vos estabelecidos. Apurar as habiiiciacles quer dizer aprimorá-las.
C então, se é próprio do ser humano normal reter as informaçÕes
básicas de qualquer evento a que se submete, é possível fazer
c isso de modo mais eficiente e mais preciso. O primeiro passo â
3 ser dado, como é possívei conciuir do que foi exposto aqr-ri. é
3 observar como todos os discursos,/texlos são enr:nciados e como
eles se relacionam com as atividades que ihes clão origem, pois
3 é daí que surgem e se cristaÌizam os gêneros discursivos. Como
C eles se configuram con-Ìo "tipos reÌativamente estár'eis" próprios
3
_ 61
C --
3
o
b
o Nhnr.r Qu.,.c:os k:n.E
3 :::--
, Incluem-se aqui
meios impressos e eletrônicos.
3 _-62 _
t
t I
-_63_