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DO
. PARLAMENTO BRAZILEIRO :
G CAIARA DOS SRS. DEPUTADOS
·TERCEIRO ·AN•o ··DA DECIMA·SETIMA LEGISLATUR-A
C:o 0 ••'!\.~.P.
RIO
. DE .JANEih.O
TYPOGRAPHIA NACIONAL
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EHENDA8 .
Em,enda. EleYando n cotUarca do Unrba.cena n 2.• entrancia, p!\g ..... .. ............. , ;·,, ........ - . 81>
Coneedendo licença ao dcsemllill'gado•· Jot\o.Pau.!o Monteiro de Andrndo , pag.. . . . .• ••. l:ll
., Autorizando a màtl'icula dos estudantes Üenrlque Augusto de oiiveira Diniz , Jo;éLulz:
Detrort Quatll'OS, Olavo dos G~l10at'<1C S Dillac, llaymundo Josó r]~ Si"queira Queiroz,
pag.... .... ..... , ....... ... ... . .. .... . ... _., , . . ... ~ . . ......... , ......... ... ... •• .... ... :W8
Anto1·izando a mntricul:l dos estudantes Jo;io Lobo Vlnmu1 é João Cai'Jieiro da .Sollza
.DaJitlelra, png.: ..... , .....••.•. . .•.......•......•..._........ . ....... .... .... .... .... . .. ~~ ~
Sobre o projecto de estrada de fCfi'O de Philadelpllla n Caravctlas, pag .. , ; .. -. .. , .... ... , :232
A· fa\'ol' do c lulllh'C Francisco·Jo$6 dos Reis e \'l:;ndo Manoel Lo pe~ Ro,ll·lgucs de nanos,
png.. • ... • • • • .. •.. .. . . .. . • .. ....... . " .. ... . '" .... . •.' ... • • • • ••• , . ...... . •." .... . • :?S:l ·j
l~ 'l'E~PELL~ÇÕEI!!t
!nt~rpcll~çües s ollre.negoeios di proviucia.llo Rio Grn11de do Sul, :>~;.... .. ...... . .. ... ..... ... 2ill
PR01..08TA8
- Pl'opostn. Da reforma clc.ilol'ai, t>n:; ... . -. , .. , :: ....... ...... . ...... , ....-•.• , . .... . .. ... ."•. ,. , .. . , .. ... .. 29
Abrindo Cl'Cllilos ao minlslerio <la agritttllura, t'ag... .. .. . ......... .. ..... ..... ... .. ... . 31
t'ixando ;ts for<;ns li<! l<lrra, pag .. .... . .. ... . , .......... ... . . ... . .. . ... ..... . ........ . ; .. ,
Fl x.nndons llC 1nn1·, pag .. • . , . : ... ·•·.•. ••.• .• ·.••..•.•....•• •.. ·. . . •. .•..• . . • •.. .. . •..
fol'~as
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Apresentando o or~am ento do mi nislcrio tia razond~ , png ... . ........ .', .. .. ..... , ...... . sr.
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I
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IV INDICE
-----------------------------------·-----------
PRO.JEC"J.·os
PAR.ECERI~8
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IN I> ICE v
REQUERlltiEl\!T08
D.~LA.TORIOI!!I
Helalvdo do~ !ahalllo~ d.~ secretaria da camara dos deputados ................... ,............. 6
do mlnislerlo da fazenda ............. ,., ... , ......................... ,............... 86
do minlsterio dll 111arinha.: .......................................... , , •.•••..• , • • . • . 92 ·
do n1lnlslerio da gUerra.-·~, ... ........... , .......... ~· . ...·."": ~ .................... ~ ..-... ~. tt8
d() ·minlsterio de estranrelros •.••.• -t.,., .... , .•.... , ...•...•.•...•• ,·.. . . . • . . • • . • • . • . 128
do mlnisterio da.. agricultura .......... : ........ ::........... , • ;·, ............... •• . •. • lit>
do minlsterlo do imperlo... ·................... ' ..... , ........ '........... .. .. .. .. . . . • lil>
do nlinistêrioda.justiça ••...........•.....•... ~.a4t ......... ,,, ....................... l3[)
INTERPELLAÇÕ~8
Dlscus$!iO, Illi?l'p~lll\ção sobt·enegocio.l Lia p•·ovlncio. do fii{) .Grllnde do Sul .................. ·.•• 286
PD.O.JECTOI!I
·- - ------------- - -----...,.----------
'Dlscu!são. Projecto n . 298 A, sobre a comarc:t {)e Oeh·as, pag .. ......... :, ••. , .... , . .......... .. . . 29
n . 2115 A, crcando collcgios clcHoracs na proYiucio. do Rio Grancl!l elo Sul, pag. -l6
• d:l resposta 11. falia do throno, 'Jlll!'• ... , ...... . .. . ... . ............... ........... . 46
u ~ 307 sobre· a r eforma de Arnaldo Luiz .Zigno, pags. ~~~ e ............ ; . .... · ltG
» 11 • .1172 sobre me)bOI':lRlCIIIO de reforma do ead.cto ~ste'l-·:io Pinto da Lu~. png ••• ts•
" n. 306 sob1·e o professor de muslca .fllalhias José Teixel1·a, pags; w, Ul2 c ..... . 183
,., n. 86 sobl'c dan)noeSinl~tro, ·pag ... . ... . ~....... . ..................... ..... . 74
» u. 289 sobre a comarcade Oelras,il!ig ....... .- ........................._... ~. 88
n. 6 ·sobre credllos ao miulstcrlo de agricultum, pags. Ht e ............... . lifl
n. 5 sobre credites ao minislerio de agricultura, png•••• •••• , • •.• •• . • • •••• , •• l3i
·• n. l!l sob•·e a pensão d.e Manoel lla!ilto Bezerra, pag......... h • • • • ·, . ·. H ... . 131
n. tXü sobre n pensão do volunlarlo Antonio Fernandes Feitosa, rag ......... .. !35.
" sobre a pensílo do artifiec"Zefcrlno Josê da Roza, pag ........ ......... ... ... .. l3L
" n. li7 sobre a pensão de o. ~la ria C.'lelann llan:;cl ela Sll\'a LobO, pag..... .. . 131.
11. H sobre a mntricula do estudante Alberlo de Seixas Nar tins To1•res, pa~ .• ; Hl8
n. 9 sobre neslrada de feno de PbUadalphia, pags. ~\ e. _.• •.·..... ... ; , .. . .. 230
n. 12 sobre a matricula do estudante Adt'iano Curte Real, rmg ..... .... ... ' ... ~\i
." Jt. l~,pag: •. ~ ··~···'······~····· · .•. ·............•...•...._.... ~ .•.......• •...•. 221
• l) n. !ii sobre .melllOratnentos do passeio publ_lco. p_ag• .... ....... . , .. . .•.. , .. ll29
.. ·Ox ando :1 fot·ta de tnar, pag ... ; ..... ...... . ......... , ... ......... , .. .. .... , .
d:1. reforma eleitoral, p~g ........ .... .. ....... .. , .• ..• ..•..
· , , ..... . ..... .• • . • ·
ll·\9
3H
PARJ;l:CERE8
Discussão dos p;\l'eceres ns. !O G, 10 H, l2 C, n D, 20 C, de 18i~; eu. 2, de 1880, -sobre cle h}Ge,s
nas -proYincias elo Rio de Janeiro,- Min:ts, s. Panlo e ruo Gr~nde do Sul, pag.. . •. • . .. • SO·
lliscussão das res;:oslas :i's falia s do lh i'Ono em 1879 c 1880, r•ags . -l.G. c .~ ........... . :.;. . ...... . 193
nEQUERil\IE:i\iTO!ii
ID.
Elei~~i o dn _ Ja ~an., Jl:l g•.•.•••• • . , ..•.. . •.. .. •...• , • • •• . •• .. .•. . • •• . , • , . ~ .. • •.•••• , • • • • •• • .. • • ·ti:!
(~ C c~nlltt.i ~~iirs. p:l g' . ..... .. . ..... ·-· . .... . ...•. • . . . . . . . ' . . . . . . ... t • • . •• I • • •••••••• I •• I . . ti\'
INDICE Vl i
Juramento do Sr. deputado leronyruo lardlm, pag........ ............ .. ,,;, •••• .... ... . . ...... 63
do Sr. deputado ·Pedro Luiz; pag .... .. . .. ..... .... ... . .. ........ .... , .... : , .... ...... •• t88
do Sr. deputado Martlm Franelsco Filho, pag... ... .. ...... ... ... . . . . . ... .. .. .. . ... . . .. 3t8·
do Sr. Bar:lo iromeni de ~leUo, llll.g ..... . ...... .... ... . ... . • .. . .. • • • .. • . . • • • • .... .. .. .. • .... 318
1\lodiRcaç!lo m.lnlsterlal, pilg •• •.. • , •••..••. ~ •.•••. •• " ••• . ••• . • • ••• • ·~ ••• ••••• ..•• -. •••.• •........ 8
MOÇ4lo· de clonfianç.'l, pag . ••• •••••• •••.•.•• . , •• , •.• ,, ••••••.•... .•.•• .•• , .•• •• :. . • . • •• . • • • • • • • • • • to
Morte d'l deputado Ryglno Silva, pag ................. , ;, ... ... .. ... ........ .... ... ........... ; lt:S
_Norlteaçlo de commlssAo _espeélat,' p~g .• ,., ... . . •••.•.•. . •.. •.•..••.• •. , . ·-~-· ........ . ..... .. ~-· . •.. 4ti
de_çommlsSOes~ ·pa~•••• ••••. . ••••.••. .• ••. •. ~· ._•• ... ••_..• •• ~ .• ••••. . • ·~. ,·, .•.. ·, .•. .• . · 68 .
8esslo Tmperlal de abertura, pag ••. , •.••.••••••••••••• ~ •• •• •••• •• .••••• •.••··~· ·•••••• • •••••••••• 00
v .
votaçlo do ~recer nconhecendo de11Ut:~do o Sr. Jeronymo l:u·dlm, pag • • • ••• . . •. • • • •.• . ..... • . . . . Oi
, dos projectos ·ns. IOIS A, 306, 307 B 17t do3 !11'79, ·pag ... ";.... . .. • • .. . .. • .. • .. • .. .. .. •• 74
• do projecto n. 116, pag. .... . . .... . . ....................... •. .. . . • . . . . . . . . . •• . . . .• • •• • .. . • 88
dos projectos 111. 8, 306, · 307. 308 e 110, pag.... ... .. .. • . .. .. .. .. •• .... • .... .. ... . . .... .1!8
dos projectos ns. 121, lSiil, l68 e 117, pag ........ ... '!' ••• • . ... • .. .. • •• .• .. . .. . .... • .. tars
Càna ra dos Depli:ados +Impre sso em 27/01/2015 09: 14 +Pá gina 9 de 11
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 09:14 - Pêgina 1o ae 11
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ytno ~odró ••• , ••••• , ._........... .. . _••••.•• , .. . .............. . , ••••.. , 3:!\,-
Llbcrato Barroso., •••...•••••••. ~· •••••• ,...... .. . ..... .............. . llll .
La.Cayctte ••• , ... .... ,, •• , , , • , , •••••.• •• , •••• .", ••• , , ••. ••, ••••• . , . • •• • . • • . 77.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 14 +Pág ina 11 de 11
lNDIOE
.Prisco Parafzo ...•.• ,. 1. 1 1 ••••• 1 I~ •••••••••••••••• ·lt3. •••• , ••• , •••• 1, •••••• ,
Actn do dln u; de "'brll de 1880 ~ nocl de Mag-alh1ie~, Pr~uo l'imQntrl, Prisco Pn·
' rni~o. Ruv liarhoza, Rru\rigaes Junior, Ribeiro
l>nJ~SJIIENCIA DO sn'. VISCONDE DE PRADOS lle Meneies, Sinvat, Sct':IJ)hieo, Sigismundo,
Soares Brnnllâo, Souzo LimA, St!Ycira M:~1\ins e
A s:H IJornsdamnnhii, feitnacharnnda, nch:~· l'b.eodom iJ•o.
1 ·
ràm-se prc~entcs os Srs. Visconde de Prados, Ao meio din o Sr. i.•· s~Cl'el!do lê o seguinte
Ccsario Alvim, Al\'es de Araujo, 1\Jaccdo, Gnldi·
no das Neves, Souza Cnrvnlho, Tnvarrs BP.lfort, RXPEOIE;'I1Ji1
Silveil'll de .Souza, Joa~]uim Serra, Virin1o rle file·
deiros, Frederico. de Almcilln, Carlos Aflonso, Officios dos Srs. scn:ulores Josd Antonio Sa·
Sergio de Castro, Meira de YMconrellos, Sabln· rai\·a e ~tnnodl>into do Sooi:~ Dantas, edoplt•
nhn Marinho, João Brigido, Sonzn Andr·ndo, tndos;;Dariio Homom de .Mel!o, Ma.toet . lluarque
Baptista Pereira, Bnrtio dn Estancia, Espcridmo, dn M:wedo, losr} Roilrigu!'s !lo Lima Duurtc, o
GnviãoPelxoto1 Libet·ato Darro1.0, Andr·adel>into, Dr. Pedro Luiz Pt)rcira de Souzn, dntndoa de 30
F rnnklin Dona, Monte, Froncisco Sodr•t\, Fl•l'· de Março e t(J, ~e Abril do conenle. ann(), com-
rt:ira do llfourn, Olegnrio , França f;;ll'\'alho, munie:mdo que, p(\t' decreto tle 28 do mesmo
Bczerm Cnvülcanti, Mõilhcirl)s, Morein' 'Drnnt.lão, mt?z, Sua ll!agestlda o lmpomdot• hOlt,•e por hem
1'heodoreto So11to, Rodolphê D:mlas, Almrula nomenl·os presidente do conselho de minis\ro1
Couto e Z:rma; o ministro do~ negocias dn f:m~ndn, ministro do•
negocias da j nstiç3, ministro do imperio e in to·
ComQUCccrnm depois da chnmm1a os Srs. 1·im1mente rloH uegocíos dn guen·~. ministro do~
Fradcrrco 1\ego, 'l'heophilo Olloni. F:~bio Bois, ne"Od'ls da agt·icnltnnl, commcrcio c obras
Souto, Franco de Sá, Jost! Cact:mo, Frcil~s Cou· pn~licl 1 s, miui~tro do~ negocio> d3 marinha, .e
linho, Felicio dos Santos, Costa Azevedo, Dnr· ministro dos negocias l~str311 gelros.-Inlt!lrada.
ros Pimentel, Pompeu o Leoncio de Cnrvalho Do ministro do.~ nol!ocio" do impcrio, de 13 do
(18). Abril con~ntc,remettendo, p:lr~ os convenientes
F3ll(lram, com participnçiTo, o S\'. 1\f:n·Linbo desLinos, copia do decreto de JO do mesmo mer.,
Campos, e sem elln os Srs. Americo, Antonio pelo qual !oi ~oncedhla a pensno de õOO réis
Ctlrlos, Antonio de Siqueira, Almeida Darboza, .1linr·ios ao ~oldndo da companhia de opcrnrios
Arngüo c II'Icllo, Azt1mbuja Moit•ellc~, Augn~to tnilitarts do nr~ent.l de guerra dn pt•ovinda do
Frmu.;~. Affonso Penna, Abreu Q Silvn, Aurc· llio Gran1le do Sul, Lnurindo l'crnandes Vaz.-
linno Mngalhiírs, Bulcão, Bcltriío, llelfort Duarte, A' commis~llo !le (IIm sues e orden~dos.
Bezcnn do Menezes, CnmHgo,. C~uditlo de Oli· Do mesmo, em d~ta de ~O do 1\InrÇ-l doco1·rente
veil'll, Corrê(l llabello, Couto 1\fagalh~es, Costa :mno, remei lendo ciÍJlhl ·do decreto de 13 do·
Ribeiro, Danin, Dinnn, Epnminond~s de 1\lcllo, mesmo mcz, 11elo qual foi elevoun ·a 36~000
Espindola, Fr·citas, mores, Franl'o dn Almeidn, JliOnsaes a pensão du ~00 réis diat·los quo pet··
Fidcli~ Botelho, Fernando Osorio, l'lor,~ncio 1le ccbo o alfcro~ llonornJ·io de exercito Rullno Por·
Abreu, Horta de Araujo, Hrgino Sll-ra, Ignaeio phirio.-A' commissãu de pcn~ões c ordenndos.
Martins, lldefonso de AmuJo, Jonl]nim Breves, Do mesmo, em d~la rh! iO do tler.embro do
Jon?ulm Nnbuco, .ro~(]ttim 1':1Val'o$, .lo~ê B(lfson, vuno proximo pnssndo, remctlcndo copio do de·
Jo~c !lf:trivnno . .Tcron) mo Sollr.], Ln !'a) l'ltl', T.uiz ereto de Gdo nH!SlllO nrez, pl•lu qual foi conc•~dida
l~elippe, Lourcn\'O rh~ Albuquerque, Marlim n 11ens~o 1le ~00 r(•is lli31'io> :10 ex-soldado do
Franci~co, .l\IM'CO!ino Moura., .l\Icllo o Ai vim, j ;;3." corpo de voluniDrios da pntria Alex~ndl'ino
Marinnno da Silva, !ll0llo franco, Moreiru . do. Anlonill de Olivoirn. -A' commi~~iio de pensilos
Darros, Mnnocl C:tr!os, 11Innocl l'~u~tm}Uio, lira• r. ot·dcnatlos.
TCtliO 1.-l.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 15+ Pág ina 1 de 1
Do mesmo, em data de J de DezemiJm ilo otmo Soulo, Sonza Andratle, Silveira de Souza, Libe·
lll'OXÍlllO i'USSado, I'CIIletLt'lHJO CÔ[JÍIIS dos UCCI'dOS r~lfl llarrosn, ,J.,aqnim Nalmco·, Antonio C:1rlos,
de 29 de Nl)vemiJI'o nllimo. pelos qnne~ foram JJewJ'I'n de .Menezes, Mot•cim do B~I'J'OS e Prança
coúccdida~ :1,; Jlen-õ~s u•~ :10;5 tnensacs ao atum no Carvul ho.
da e"col:~ wíllllll' ;~!fere~ honorHio Canoido Faltaram, com ll:trticitlar~ão o Sr. ~farlinho
ll[ol'eira da !lbU~t • do 500 n'is obrios no C:IIIJI!OS; o St!lll ello o..; Srs: At;wríco, Aulonio
tlllSJICÇ~da J'el'ormado do L. b~.tlalhão ue ~···· lle Sit]llCit':l, Almeida BarJJ!lZ;J 1 Ar:tgilo e :Mello,
titharia a JllÍ lo~o 'l'ello,; diJ ~lt!nezcs, c dtJ Aznmbuj;l Meirell~s. Affonso Penna, Abreu o
t!OO r•\is tambelll uíarios ao solundo rcfm·· Silra, Aut·oliauo ~(agalh~es, Bdt1·ão, Delfot•t
mndo do mesmo b31olhão :Mimocl Antonio Yi· Duarte, Camargo, Candido de Oliveira, Carlos
ctorio.-A' comrnis.são tle pcnsües c ordenados. Atl'onso, Corn'ia R:•bello, Couto M:,galltlies, •;osta
Do Sr. dcputndo Illnrlinl!o All'llres da Silvo Ribeiro. Dnnin, mann, EJJaminondns de 1\lello,
Cnmpos, pnrticípando que pot· moti1•o de mu· Es11indriln, Frel!a~, Frnnl!isco Sodt·e, Flores,
leftia niu.1 póde e•lmpareter 1i scssiio de lií, e Pompen, F•·,.t:co de Alrneida, Freitas Coutinho,
•~,guintes dias .-lnLt'irada. Fel1cio dM S:mlos, l•'idelí~ Botelho, Ft~t·nando
Do presidente da pt·ovincia r]e Gnyn7., de 7 o~orio, Florencio de Alll'en, lgnncio Mnrltns,
de Novembro do unnll proximo pnssado, lt'!\11$- lldd'onso de Arnnjo, Jonquim Urere5, Joaquim
mittindo CI\JJias autlicnti~;as das atlas da Serra, Jonquim. T11rnrc:<, Jos!! Bnssnn, José Mn·
eleiQlic de um. dc]lulado ü assc1ubté~ ger~l. ·ri ano, .Jeronrmo Sodrê, Lnfnyettc, l.niz Felippe,
pllt'a ]lreencher l1 nl!a dcix:~da pelo Dr. An-
tonio Augusto de lJulhões. -A' commis~ão dl~
Lout·enjfl) de AliHH[uerq\le, tlla!hciros, l\farlim
l~rnncisco, 1\lorcolíno MHUl'~ lllello e. AIVilll,
potl61'CS. . . l\Iello Jlrancn, Manoel Carlo~, ~Ianoel Euslnquio,
Do mesmo, de t3 de Novemuro do :~nno JWO· 1tbnool de l'll<tgalhuos, Prado Pimentel, 1\ny Dar·
xímo pasMdo, rcmettendo ai~·Hns pupeis sobl't' boz<t, llodrigues .Junior, Sinvlll, Ser<~pbico, Se·
os elekilesem Don·Yi~ta do 1'oc:111tin~. na mc~nta gisllltllldo, Sont·cs Brandão, Se1·gio de. Castro,
pi'Orin'eia, p~peis que deix.:.ram do ser l'emeLti· Souza Limn; Silvcir~ Mnl'tins e ·~·heodomiro.
dos em outt·u occasião e dizem re~peito :í eleí()tiO Ao meio·dia o Sr. Lo secr·ctnrio lô o seguinte
p~t·a preencher~ vag~ doixndu pelo Dr. Jlulhtocs.
-A' commí~são da podere~.
Acb~ndo-se sobre l1 mesa o dí]lloma do· St·. EXl>F.t>IENTE
Dr. Jeronymo Rodrigues de i\foraes Jardim, do-
pUtlldo eleito p•!ln provinci~ d.o Goyn, é remet· omeios:
thlo á cmnmi~são 'de pod~rc5. l>o ministro do imperio, de !3 do corrente,
O Sn. ~mmor:N'tll declara n~o h:wet• sessão pot• I'CIIletlcn!1o um exemplar, devídumente autben·
fttlt:J do numero, e tl:i pM·a ordem do dia lG do tlcarto, do decreto u. ii&7 tle !9 1le Abril 1le
Abril de i88t1: it-~79, qtte l'f)formou o en~ino primnJ•io· o secun·
L• di,;cn~siío do projedo u. :HOA sobre fn· !orlo dal'io no município da cune e o superior em
O llll!toriu,-A' comtilissão dG instruc~:1o
"ot·cs t'ls Olhn~. dos ollld:1es da a;nmda, fallcci· (Jttb!ico.
dos ~ntcs ela lei de 22 do Jnn!w d11 1Biili. Ov UUl:Hno, dtl H do coJ'I'cnte, remcttentlo um
~ .• dita tio pt·ojccto n, 2i0 :ttltm·iz:mdo o go·
verno n transf~rir llat·n a 111'ma d~ iuruntaria, e>:ompl:tt", devltlameutc mltilentil~ntlo, do regll·
sem pr1ojuizo de sua nntiguidnd\ o l." tüncntc Março lameuto que baixoa com o decreto do 6 de
do 2.0 balalllf10 de artilhnrin Ha)'muutlo Pcnligf1o dn eúJ•teultimo, pelo qunl r i cre~d:t no lllU!licip!o .
um:1 t!~coln normnl de m~trueçno prl·
~minirn. · m(lrin tmra profcssnres e IH'ofossoras.-A' cum·
nussão de inslruc~ão publica.
Vo ministro Lln. ju~liçn, de 29 de Novembro
do nnnu pt·oximo p .• ~~ntlo, tr~nsmiltiudo, Cllll•
Actta do tUa 10 de Ab1•ll tle 1880 forme a l't!QUisirão dn 2:Z 1lu Ag-ostll, cópias das
in runnnções (li'Cst~ld!IS p~lo !JI'esidente da PI'O·
PllllS!DE~CIA 0'JSn. rtSCONO!!;.Illil l'JtAtiM vincia de t>ernnmlltlCO solmJ n l'emc>~a do preso
Franci~co de Cal'\':tllln 'feix:nirn llt.llaWo, 1la casa
A's U horas da Hl:inhã fl•ila a chammln adw· dt~ dt•lcnr;:1o do lledl'e para o pre~idin dt1· Ft:l'·
r:tm-~e pre..-~nle~ os. lSJ'S. Vi~c"ntle tie Pt•:~tlos , unndo [ls Not·onhn.- 1\ quem t'ez ~ req ui~iç~o.
C••sat•ío Alvim, ;\h·es de At•:•ujo, Gn1·iiio l'uixol••, l
Do mo•mo, do ::li •lo Fovt•l'tJil'l> du coneute, re·
.Mttt'i~no cln Sth·n • llol'lit de AntUju, 'f<tVnt·t.:> uwttnndo cópill do dL'rl'eto pdo qnal ~na lllH~OS·
Belfurt e Augusto França. lad~J o Imporndot• ho:1 \'tl ('Or IJt'lll :tpo.<(JIIlar o
f:ompat·ecor•tml dcpoi.< dn chnma•1n o, Srs. Sal· ~J;,xi1ni:•no. Mot·ccllh•o Al..-es, no lo~:tll' til' o!llcin.l
d:tnha lllm·inlro, Meira tle Y~•~c,ncellos, Hib1~ iro da j un t:1 comm0rch•l da Btl hia.- A' ClltllllliS5ão
de Mtllll'Z\'S . .lo:lo Bt·ig·ido, VHniO dtl Met!eiro~; dt! [lcnsucs c ordenntlo~. .
Dat•:"to ria J.i:,lnnci:~, Antll'nllll Piulo, f;u,l:t Azo· J)o lnini811'0 a~ ~g'l'tiJUilUI'n, de. l!J de D:J·
,-!'do, M:tCr~tlo, Hy!.dno Sil\'il, GaUillo, l'l'Ísl'n l'~· zt' ntbro do :un1o IH•~sauo, J:J.•mettondo o tlcat't•to
r:ti1.o, Hndnl pho D:lllUt~. llDITo~ l'1nwnt~l. Espo· n. íali8 tll1 :1-1 tio mesntn incr., ''· mnis docn1nen·
ridiào, lln{Jtisl:l l't•reira, BtJZt) l'l':t C:tl'!liC~nli, lO~ ()IH~ O Íl1S\I'Utlln, COil~'Clhmdo JH'Lvilo~·io ~
Fran•~o J,• ~:i. Z:una. .\llllcidn G'lutn.· ll.•lc·•o, Ft·:m•·.i,cn Favrand t:otno t'I•Ssit~ll:ll'io de Ft·au·
Fn111klim llorla. ~0117.(1 CHI'\'allln. ~IOI't!it'a Jll'llll; dsco .Ma~ny, Jlnl'a iul.r()!lnzi!· no ImiJCI'io o
tl~"• Fnrl'PÍI'II d~ Mourn, Jo~e Caet~ no, UlegHiu, ~~st.••na rlc piultli'N pr.'lo ·tH·occs~o de tlecniCO·
'l'lwophilo Otloui, Ft•cduríco do Almdda, .ft•llio mani(l, jti pt·ivilcgiodo (lcln go,•et·no frnneel.,-
1\ais, :)onlo, llnnlerico lll•.go, Monte, 'l'lwollorclo. A' comtni~são de commct•cio, iudusu·ia o art!!s,
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 09: 16 - Página 1 de 1
Do mesmo, ilo 2ô de Fc,•er~iro llo con·cutc '! delis Uotelho, Fl'ruando C}.;orio, Florcncio de
anno, t•cmeltendo •> decr<!to n . 7tiii'l <lc 21 do Aln•co. lguttdo M:ortiu-<; ll<lef•m:Kt de A.raujo,
corrente c mais p:tJJeis r~lali vo~ oo J>ri\• il ~?io Jo:tcjuim Brev e~, .Joa.tuitn ::\erra, · Jo:~4uim Nu-.
conllOditlo .a Jollll ôtccl o Charlcs . Alex~ uoro 1 buco, Joa•Juim Tavur~s, Jo;.; Dus,ou, Jo>li .Ma·
S!CJel para cstaiJclccirncnto uo lrupt•l·i.o tle fiuçâo 1. rianil•l, Jc1'ouym., Sodl'é, Lal'<~y•~ ltc, r,uiz FclitJPC,
c tccimcnlo da jntn.-A~ colnmissiio d!! com- 1 l.uurcnço deAibuquCl'IJUC, Leoncio .te c~rvolho,.
mercio, indus ll•io c na•t.os. . · . l\[nr~im F•·uueisco, :Mat~olino !!Iounl,?lléllo cAl-
Do mesmo, de 27 de f<'cvcr·cil'O elo corrente vim,. lll<ll'innno dn ::iilva, llrllo li'ran,·o, l\Ianoel
anno, reinettcndo 03 decretm ns : 7007·de ·l0 de Carlus, :.\l:moet En;;La,ruio, Mano~l de M~ga lh~cs,
Ja!leiro proximo fi!l~o, ~ 7627 de .H ele Fevç- P_l';tclo l'~m tm l• ~ !, IIUXUnrbo~u, R•Jdt:igucs Juui?t·,
retro sobt'e o pnv!legLO concedtdo a Ln1z Smvol, :scraphtco, StglSiunndo, Sonri!s Br<~ ndao,
Sehrelner, Frederico Josti Von Houulloltr. e Lniz Sonzd Carvatllo, Sou1.a Lima, Silvcir~ )l<il'lius c
Bonlieck p~ 1·a o estnbelecitneolo de uma l':tbt·ica 'I'heoclomiro.
·de por.ce~hwo no muniçipi~ ele~ La, capitaJ.-A' 1 Ao ·meio dia o Sr.' 2. • secreta r io sei'Vindo
. comm1ssuo de cornmcrctoJ l!ldus~~·tn ll :u'les.. L•! 1! o se•; uintc · . ·
do
Do secretario do scna!lo, de io de Abr•l cor-~1 o . ·
rente, cornmunico~d~ tjULl o s~n:•do rennin·se .· . · r.xrEot~;xn:.: · ·· -
naquelle dt;t c contmua nos seus trabalhos le· . .
gislativos.-lntcirudn. . •. .
nequerimenlo du José Lttit Delfonl Qundros,
I. .om cl o d o UllfilS
.. I . d. . . d • •. d Ab '[
Cl'IO. o tmpct'IO 9 o c. l'l,
om'inte do lll'imcit·o 3,1no medico da f;,culdndc. co,l'l'cnto rcmc.llondu_dt':er~os pnpc1s l'clnt1vos a
do R!o de Jaul!iro,_ pedindo para .~c•· a!lmillido. ü let ~n tll!seu~:l~ay!·ov!'~.C".'l d,c .~: llnul~ do,!." ~ll
matriCUla do referido ~nno dc}JOIS dll 3PPl'•W3dO Abr !l d~ ~~/J c ol ,IJIICIIOI de (i de AlJIIl de l~7y,
em geomctri:t. ~A' conÍmis:;üo de iulilrucçlio a vruneu·a ~ob n. I3 e 11 ~rguuda . ~o!' n; 4.5.-
publiea. · A' conunis~ o du asscmbl u~•s p•·ovmct:~cs .
.O Sn . r>n&StDRNT!l declnra niio haver sessão O Sn . t•nESti>SNTE d~clor:1 nüo bavct· ·se~siiopor .
p()r r~ua de mtmero, c dá. a seguinle ordem do f:tlta. t!!l nlUn\lr!l e ~\a J}~rn ordem do dtn 1\l de
dia· pnr:t :17 do corrente : Alu· ti a nwsma do d•a lü.
Apresent;H;uo de requerimentos, projectos e
indicnçu~s. ·· "'""'!~
Sodró , Freitns Coutip.bo, Fhlelis Botelho, Fcr- 1 boza, At·~gão o Mello, A.r.nmbujn l\Icirelles,
nando Osorio, Florcncio de Abreu, Ig:nacio Affonso PLonnn, Anrcliano Magalhffcs, Bcllrão,
1\lartins_. llderonso de Amujo, .Joaquim Breves, Ilelfort Du:n'l(1, ·nezcrt·:~ Cavalcanti, Ill~ zcrra de
Joaquim Sen·a, Jo:aquim 1'avarc~, Sosú Basson, :Afpne7.c><. t:antat'l!O, Candido de Oliveira, Corr~a
J'ose lbrianno, l cronymo Sodré, L:• f<~yettc, Lniz llabello. Cnutu ·71tngalhã,.s, Custa Ribeiro, D-.min,
Felippe, Lourt~ n~o de Albuquet·que, ~la~coliuo Diana. Ep(lminomil<~ s tle Mello , Es t )in•i.nla,F~eita~;
Moura, l\lello Franco , Uano ~l Cat•los, l'llanoel .1 Flores, Flor<·ncio de Alweu, Franc1s1:0 ·:Sodre,
Eustaquio, !lfnnoel de U:•galhães, P1·ado l'iluert·· Fideli; llotclho, Fernando Osorio, Flurendo de
tel, Ruy Bnrboza, Rodrigues Junior, Sim-ai, Se· . Abmn, Gahllno, Ignacio Martin>, Ildcron~o de
raphico, se.g is~undo, .soares. B•·:md~_o, Sottza Araujo, Jo:1 ~1 u im_ lkevcs, Joaquim Tav~res, Jo~é
. Carvalho, S1lve• rn Mnrttns e 1 heütlomu·o. Dnsson; Jo>e Monnnno, Jerc.nyrno S9dre, Larayet·
·Ao meio dia o Sr. ~ -· secretario, servindo uc t.e, ~uiz Felippe.Loürcnço de Albuquerque, ~fa·
t i lê ·0 ceguinte rcolmo ~loura, J\Icllo Franco,J\Jaooel Carlos, Mn·
·' • nocl de lllagalhães, Pr:ldo Pimentel, l\lnnoel Eus.
. ~XPEDIBNTE tnr1uio; Ruv BarlJoza; Rodri gues Junior, Sinval •
Sernphico; ·segi~mundo, Soares B.rnndiio, Sergio
. omcios: deCa~tro, Souw Cilrnllho, Stlveli'n Mnrlins e.
Theodomiro. ·
Do ministerio do imperio, de i9 de Janeiro do
corrente :1nno, 'rcmetlendo o projecto de regu· Ao meio dia o Sr. i.• secretario lê ·o se-
lamento da direetorin de olJrns municipaes da guinte
illma. eamara da côrte, contendo augmento de EXJl~DIEl'iTE
pessoal naquelln repartiçiio e por i~so depen·
ilénte de autorização, da nsscmbléa g-eral, . no· . oiiicios :
fórmn do art. 6 .0 ~ L• do decretou. ~309de 3i
de Dezembro de i8l\8.-A' commissiio de eamn· Do ministerio elo imperio, de :l7 de Abril cor·
ras municlpnes. . ·rcnle, rcmettcndo a resolução dtt assembléa
Do ministerio da fazenda, de 12 de Novembro lr.gislativa da · Jlrovinch\ de Santa Catharina·
de !879, remettcndo dh·crsos papeis c iurorma· concedondo a P:tulll Schwnscr e Fernando Jonck
ções sobre a proposta de arrendamento da ilha privilegias por õO nnuos 1iarn l:wrarem minas
do ArvOi•edo, em Sonta Cathnrinu, :llli'Csentadll de can?o. de pellm na rolou ia ele Hajahy, bem .
por Francisco Gavião Pereira Pinto. -A quem · .como copta do 11cto do presidente da mes1ila
fez a requi~iç~o . · provincia qno suspendi.Ju Do publicnçiio d(l dita
t l~solução ........ A' commis~5o de <tsscmbléas pro~
O Sn. PUESJt)ENTE declar:. ul'io h(IY CI' scs~üo vinciaes.
por falta de nuinero, e !lú para ordem do dill20 Do mesmo c igtt.•l datn, rcmettcndo o projc·
de Abril de i880 a mesma _pnrn o dia i9 . c.to- de posttua adoptmlo pela lllm:L c.1mna
rr.nnicipal em scssflo de :lU de Novcmhl'O do
nnno pn.<sndo ;l oê •··~~~ do rürte d<o ·M\'ot·es dcnlJ'O
dos limites dn cidade ~ ujei~O$ ú doeima urlmn:l,
.Actn do dln ~o de Abt•ll •lQ 1880 · -A' commissflo ue l'nmorn~ mnniclpnes.
Do me_.;mn e ig-twl dat(l, J'omcltcntlo o projecto
PnESIDENCIA DO SR . VJS CO ~Df: DE !'nADOS tlc p n~ ) u ra nt:tÔI'\'a da limJ•cza das chilminé~.
A' cnmmis5lio du l':om:oras tnuni uiv~es. .
A's U horas da manh5, feita a ehamao:la, nchn· Do_m!l~ mo e i;.m:tl tlal;o, submctlcndo á decisiio
ram·se presentes 0 5 Srs. Yi>comle de . Pradn~ . d~ ~~:<c miM:t ~orei'ai o nctó dn )>rcsidcncia da pro·
Ccsnrio AI vim, Alves do Araujo. Costa J\zcvedo; vincitt de J\l:tlto Gt'll$SO, p ~ lo qunl foi. su ~pensa
Serrn, loão Brigido, ~feira de V'ascouccllos, 1\i. ~ pul.tHcao:;10 do derreto IJUC OI'ÇOll n receiln e a
beiro de .Menez~~. Marianno da Silv~, And1·a·dc d•.'~ p eza provincial, pnrn o r.x.ercicio de 1879-
Pinto, Hygino SIIYn e Yiri~to de Medeiros . flj80, e que nlíu f•il'\1 $:1llccionado.-A' commis~>ão
Compareceram - depois d11 · chomnda os Srs. 1 de :t ss crHIJ i é~ ~ pt·ovilwincs.
Saldanha !larinh2_, Fabio Reis, Franctl de S:í, Rec1uerimcnlo de AIIJerto de Seixas .Martins
Tavares Bel rort, rranklin Dori~ . l'olllpeu, U . Torres, pedindo dist>an::.l' de i1lndc para mntri· ·
hera to Barroto, Thcotloreto Souto, ~foreira culat··sc no t.•· onno da r:u;uJ(l:ldc de medi -
Brond5o, Souza Andrade, Joaq ulm N11buco, ciJ? o. da curte.-A' commissão de instrucçüo pu·
Esperidiiio, Dar1io da Estnnda, 1\lonte, B~rros hltrn. ·
Pimentel; Zama, Pri~co P~rni T. o, Frederico do O Stt . rnF.~ lMliTE drr.larrt nlio haver sessiio por
Almeida, Dul~o, Ferreira \l o ~!óui·a ~ Almeida fill ta ue numere, c dü·llll t'n ordem do dia 2t a
Co~to , Souto. Rodolpho D:m t a.~ . Au g ti ~ t o J~r~n mcHna dc20 .
c:n, Húrln de Araujo, França C:tr n1lho, J:'l't·do·
rico -Rego,: Bnptisla Pe•·•:ira·.- ltl:tct·tlo. So·nzn .. Li•
ma, Freitas Couththú, Sos.:. (;:,d ;tno. fclil'in •lo!> 1
8nntos, C.1rlos Afl'omo. Th•'Ltphilo Ot tm~i. Ahi'P\l · · l~. eln c.~o din ~~ etc ' '-brll' ele 1880
o.Silvn, Antonio Cnrlo~, Gnvi:1n l'dxolo, Lenn- .. . . · _ .., , .
cto de C:•rvnlho, i\lnnim Ft•;oncisco, Olcg~rio, rllhsiJ>I>;-:cT,\ nn ~ n. \.51-0NDll Dt: rnADos
Malheiros, Silveira de_S~nz.~- ~ Mdl~· Atvim (_iili); A's H horas l1:1 m:mhfi, fe il:~ n clinmllda, acha.
Faltar<tm co~ pnrLil't!m<:ao· .9" t;t·s. !rlnt'linho 1J'alll · re prc~Pnl•',; .os . Sr.::, Y.i ~coodc do Prados,
Cnmi>?~ e :Moreu:n .de D:•~ros; o sem C!l!n os S1·~ . Co~nrio Alvim, A ln·~ do~ Araujo. l<'rctlerico tio
Amer1co,. Anton1o de S!queJr:t, Ahnctdn Dm·· Ahucidn, Ahncid aConto,. M~ccdo, Jlnriio daEs··
C(rnara aos Depctaaos- lmiJ'esso em 2710112015 09:17- Página 1 ae 16
· O desenvohimr·utn IJllll rlc l!lti!J ntü hoj~ st~ ~[o~li';; uLl u u' tuconrenillntcs !I{JI'cse.nludos IHI
lClll d~dO Ü S)"HOJl~<~ du~ \'lll'ÍOS :J~~tllll\)l!:S ll'ala· lll'lllÍC!l pd~t lliC>Il\~1 ki; 1'~11. Hr i!llll a l'efl.ll'llta
tlros JWln c:nnara do~ clepnlndo~ cnrn Ioclo~os <'S· tJU•~ ~e rrvcrnu em l8tid cum o tllnrgatn()lllu. dos
el3t·eeimentos c IJil'I'Uili~t:nH'i:Hio unr.lam cuto do~ eirr·ulu.• t~fllll li'C>' dcput:uiM c crcn~:"10 do novas
proj•.•rlos, u1io fÔ :qw,,~cntndos JHI mc,ma ~c,sf1n, lncnn1putiiJilithltk"• t:11u1Jcm nüo Jn·ollllZilt u~
conio o~ de ~nnus :llllel·iorr 'S! llllt! 1\Jl'tllll dlseu· l'e'ulltulos flUO se c'[let•;,va. t>or cau~:t dns ca·
titlc$, COU$lilnc nlio<o sulmdro :iquclle~ <1ue tn:11':1s mumiutc~ 1: ll: 'l'tut•baçoo~ de or1lem pu·
se dedie~UJ 110 cslt11ln tio ndi:1nlalncnto c Jll'lJ- ltlicn ~·m êp"l'tt~ rlr:i torne~. . .
;;rcsw dO.i'r1l'V"iço pu\.Jiko. QUilll() llllllll~ U\!fiOiS, OlÍ t~lll H17~. roi Pl'll·
.;~~sim c r1\1c, l;'ltnt·dad3 a ordem f·tminologi~a. nmlg·nda n lei do tc~n;o, on 11:1 rt'[lfescul:tc;ão da~
:t: stgnaln·se o ~ssumpto, lo1lo o :llld:ltUontu, tlt~s tninori:~~, 1.1 qnnl. :qll'~Sllutan~o bom cedo innu-
r1o ili>llllS~f,u. oradore~ ljUu tomonu)J pnrte no l!tcros incom'enk1lks, a opin(f\O munii'estou-sc
oll'lwt•J, ''• ~notHlo ~e trntu !lc nwl~rit1 111ai~ im· tmla nce<)~sii1:tde ·du sua Hthstltui~!;lo, tratando
pol'lnnl t~, li'~Ul'L'l'tWe·se a.' l•menrl~·~ :l (ll'l:~cut:Hlns ,
os ~ · r)liH•es lo ~ hl:tdoros uo en·~~ctn~r n rerorm~
townando ~~licnle nas ol>~l'r\'llÇi'it~S n origem dos pnr wolo d:1 ClcirlíiJ din:ctv,
Jll'Ojodn~ ~' :t f!IUlllJI.lra~·~o tbrjtnoJ!c~ 11111', ll[ll'<'· Df'Jli>Í~ Lll'sl.~ im~torlnnlc historiw o St·. con·
~r.ntado~ em dilfercillcs (op(]c~~. lt1m I'() nr::lo com >cllwira l'l'l'eirn l'tn\() sob 0 til.\llo-B1·~t·cs con-
(l CJtW ~r. Lrnt3." sidt•racties ldstor•icas .~t;(~~·,~ a !ei dr• t2 1fa s,..
n me, mo se th\ a I'C'Jlcilo tlo~ Jlnrcccrcs. tr.mtmi dr•. 1$J2 çw' ul'll ot'i!JI'Ill â Jll'o;mul_qrrt·ifo
Niio (o necc~sario cucnrccrl' u impurl<~llt'·Í<l llc~te · !lo cwta m/Jicimwl, lle~euyolve ns !lJJTr·reniL'~
1,rulmlho que cuu~luntcmcnte G cunsultullo pelos )ll'O(JI!St~1 .:; ndali\'a,; ~s .mformas consliluciouaes
::il'>. de(!Ult1dv~ c !JOI' JW~~uos cstrillllw~ uo par· c lmusne\'e ouh 0 titulo -Docmnrutas- o im·
laJ:WlliO. pos·tanti~sirno pUl'\!Cet· ~obJ·c o rerorma da con·
P11blicar,ro dos d1'l111ks a11 taiar·rs a 1Rii7 ~lituiçiio, dulatlu 1le 8 dt) .lttllw de Js;H, ~ssbnod.o
I
pelo~ lwiH'IIIt'.rilt•~ l•~•tl'iol~t~ Froncist•o de Pnula
C11111 l'r:i!nlaritlaoll• nnnc:1 inlt•i'l'OliiJlÍila lo•m ::)ouza, Just! Co·Z~ll"io de Mirau~a Hi Ltcil\1, Fl·:m-
t~onLin.un!lli o illu~ll':lllo eonselltciru Alllonin ci~ctt Llt> ~unw L'araiso. ~l~Bitn C\lnlO u prnjecto
l'ctcir~ J>into, tligno tltl'CCLOI' rl:1. SCCI'f'ltll'ill Üa ~llh~titutiVo Ul' aO llll :iCll~lllhn> riu niOSil!O 81100,
c~mnra dos tlepnltldu~, a collüdr os :tntwes ~n- assi[in11t1o por Josli CcznJ•io Lio Mi.t•aHdtt Hiboiro,
l~l·iorD" a Hl117; ~c ~uoformitfndo com o tJIJU· 1 n rotlt~rrilo do m~~111 0 projr1:1o r~meUid3 pnra o
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 09: 17 +Pá gina 3 d e 16
8Cmtdo, o par;·ccr do ;;en~do impt·,·~s•J t:OIIl a: :'\:io r,alJe uns es11·cHos filnilcs 1lcst:J rc~enh:~
lcll'a C de H!;}2 u finalutentt~ ns 1'\llCHd:ts np[II'O· j rcrn<Hnornr os sct'\'i,;os pt•cslndos por lliJUellcs
vntl~s pelo me,mo senndo e reje1tutla~ pela c:t· i li rtstres vnt·ões.
mm·:~ dos deput;Hios. A solemne ~cs~ão de 'i de Uutnbro de 187!1
A introduc,;ão qnc prcced'! aos rPferhlo~.~p.· bem dcn10n~lrou o proftmtlo ~cnUmc nto .(JUC
nnes, o histot'ico. c desetwolvanento dns dtllc· causou a tudo .o pa[r. a morte do vcueran1lo
rentes proposl:ts JWra rc Ol'ma cun~lttncional, c }.farqucz do Hervn!.
3 IJ':JUSlTÍ[It'~O rJo~ V;li~O~Í >'SÍillO~ dQl)lllllCUIIl!'1 S!'Ci'elrwia
COJJ.~tituem o m:~•s ~s.:Hgnalndo set'Y.IlfO twra a
UOS$0. histurin parl:uucnlar. Tem tiJo rcgltlur nndumcnto o scn·i~o desta
r c purtiçno .
Distl'ilmição drys ltllll!lcs artt1wiores a JS~i O zelo c u;:di<·noão com que os respectivos
cmpreglldOJ cum[HL'tu seus de~·ercs, e o e111pcnho
Tcm·se rcflo l:trga t·cmcssa dos refet·idos an· com {Jue lõm condjuyado os n:wu~ li'tlbalhos or·-
11aes. ganizatlos n:t dita >ccret.tria nos ulnmos annos
As rresideneias de província~, C.1111.11'!1.< lllU· são. merecedores dtJ to'llo o clo:;io.
nicipues, n~~emblt'as provinchw>, !JiiJiiotbc<:os, P:11;o da C~tmaru d11s uepul~dü$, 8 d·e Ahri! ile
tribuuncs judiciarios tem sido conl~!mplarlo,; nn 18!30.- Visco" de de /.'nulos, prcsillcnte Lia cumara
di~tl'ihui~ão l(lle se f:tt sempre annualnwntc, des deputado~.
os~im como muitns rcsso~s illustradas que os
tOm sol ieitado. O Sr. secretario dcdat·a niío haver ma i.; cxpc·
dknte.
Publicaçtio !llll!Wt dos debates
O Sr. J oaqultn Nnbueo: - No iil·
Como se vê pelo olllcio elo minis ll.'rio da fa· lcnallo de:>la sc~s:to, 15.\l cheia rle ~mo~üos jJara
zandn dnl:tdo .de 29 de Otttnhro de i8i8, 1ms:mn totlos nô~, foi por eerto 11nra mim a mnis dolo·
· a publicaçfio dns scs,ücs c dos nunn~s pltl'lamen· I'Osn ({O tod~s ~~ .pcrJa dn noss'J C>tinú l'cl collc::ra
t:tres n ser feito no Dinl'io do P(ll'lmn.l'1)t<l, im· o Sr. Manúol Pedro C~rdoso VieiL·a, deputado
presso na typographia nacional, sob ~s condições pela pt·ovincia d" P;u·;thylm. (Num To~o.~ 11paitl•
.cxi.I'Ddas no refet•ido officio. ·. !los.) ·
A mesn dn camnrn, conhcccnrlo os sentimento;;
rle ~misork cJuc a ellc me ptcruli;mt) fl.!z·lllc n
honrn de incluir·me na commisslio que llevín
Em 187~ po~sUln n bibliolbcca th cnmnr~ 3Compnnlnr os s~>.us re~tos mor·tae~.
l.'100 volumes e :'cluntmente perCo d,~ UiOO. llc~mnpcnhei. scnltores, e>sc dercr do IJ\1~1
Alêm do intttol'tnnte obra t!e ll:1!1o:~, Mrmifor Yenlto dar pnrto á cnnwrn tlo~ Srs. deputado~.
(rcimprüs~o dt •sdc 178\J rt 1800), annt•c~.dn re: petlintlo ·110 rrw~uto temrw lJUO ~cj.1 lnnt•ndo ua
JHlblie•t fmuc~zn (dc~uc os c~Wt1os g-rrat·~ nte ac\;t l!.lll voto tlu ~~~~z·n~·tlor tJo inf;msto ooont•;-
18~ I), da tll•lgi~~. tio pnrlamclltn •lt1 lln~Jmllltn, r:.imento. (1\ll(}Í/If/0$ IJCI'HI'S.) . .
aff(uns :mno~•hts I'UliUhlie:'~ tlo Chill'. Vnig·tw.r Uc:<tlc o; l.tnncos da ttc<~ltcmia til•o a 1\n·tuua
<l l'cl'lt, !lifl'cl'l!lltos ]Jllblil':u:üu~ pnrltliHentm·e~ tll.1 c•Jnh,·cet• o nv:<~n linali'J cutlcga; e dc:>dt\
tios Esl.:tdo~· Unidos. o dici!iouario de l.m·onss<!, IJII!fiO 11fio foi
p;11·~ l lÍI1J
oJ;jt·cto t!e du\"i\lit u l'u-
tlllll ti IJ>'slnnt'· r·onsultatlo, fJil~:.;ttc a IJiltliolhcct• llll'O qutl Ih\) cslavn rc~orva!.lo nc~l<l paif. e tjll•l
tia l';,mm·:~ outrrts JIHt'itus olmt$ UI.! l!~o ~orncnos ~lÍ n ml)rlo l't•itt intct'l'ulll[ICI'. (fllwirtclvs.) l':tle
Ynlor. · linha u:n dt~ssos t:tlenlns rtuc nos parlamento~
. :ll•ulwlll ~ompro por tria:npli:n·, um l;tlento que
· ~lrcfur:1 · 1 COI'I'ia :llmnd~IIIClllCIIb de 11111(1 fulll<.) !.>Cl'ellllC,
. . · . I :tlimcutarlo [Wl' umn ~l·mil.iilitl:ulc ll<'I'I'O>n, mas .
. Conltnua cn~., ver. ma ts acnnhnll•! o lo::rar •lc~· ) pt·ol'llllrl~, nrn esjJit·iio t'] IW n:to siJ tn·untl.ia ao;
tl.ll\ldo ao :tl't'ii!I'O lkt t::tllit!l'<t, jlOI' r~<o lfl l!~ Nld<t 1 !etnllll.~~. ma~, qnc, u'u111 \'(JlJ elcl'~du, aiH'nngi:l
dta :llHUltenln o lHllllHI'u do.n•hllllt's, rtnc ro!'1 u 111 n cspllr rn l'l'rtla•Jcirmncnlt: Jtwdnu ~tl, (.U11iiQ
Uifli cnltlnd\) podc111 SCl' (I('C,lllllltiOd:ulo.< Clll (a(l (H:m.) .
[1Cfjl1l:llo csr~nço. . - ' . ,\ ~~~~ tmhl\'l''l • r]c~do qnc ~11.: ~l! Mt•Z :'t ll'i •
.Serm .mmlo l'Oil\'ntlll'llle n rcmo~no tla ( , lll.1;n. hnna parl:llncutar, llti<Jlliriu /!l'~nJ•: prout[llhl~ll
J\r;:mom·c I I' Mmtr• d~ S •!CCOI :l'l) rlarn onlrn <'til· c (':Jilll\ clt l."'aHdo ~I mT.~Jl('lfl' dn multlot'i(l d:t
l1cio, t~nm 1lo licJJ'Iudo o p~\'illlt~.n.ln .torre~ 1'"~''1 cn 11 t:tra 11111 il~ts ·~pplanso,, uma nz·qne nlh~ d<)-
~1_ servt~'<! do ~l~<nlo nt·elnvo, IJI'ttVIIIO~~~:t 1[1\C . fllntlt'lt comigo a grande c:tttS3 n que no> ~cha·
p !em. stLlo soltcl!n<la l'lll dt\"Or~iiS occ:,~•oc~ Jl'''' I \'amo ~, tt nict... ~..,...n c~n:;~ d~ emnncipnP5o. i!lpoirr-
lllt'll? llluslt':trlos ~ntecr.s~<weg .1) r[ttl' <!Olll 111'- J do.~.) . •. ·
g-~nr.•n lnm!J~m rcelnmo pnl':tll:lO se C>lrag~rem Hoje', qttc lHÍs vollviM.~ n 1om11r os nosso~ !o-
d!ITercnh>s llt~[lrt'.S~ns, doc.nlltt'lll,,s, c outro~ I ·s
gar 1 1w~!<l c;tm:m1, log-:trll> <]U\J nüo [Jon~arnmu~
p:~1:1rt.<. fll·l·~ nuo podon.t sl'r. Ct•H\'t·n.tL!lllNuen.te lm:ti~ 01~cu.,ti:n:;. h<•.i<!, quo d_o;:rf't.mrt·t~.crnm.Hs. li~.ltt8
,1(1 Ultloldú~. i.\:i jil'tlSCI'Iji~WI t~IICI:tS , 1\aO ~~~ 1(11~ itdl-~'l'~~l'lOS.
fl,' lllilt'tlr•8 ml'4l fi~Si~til'•';lt r!"•~ /.'IIJI I'i'tir'S flu.~ , lllilS lulliltCIII dos t!ll~ii-:~S (Cl/I•Jicldas); llf~O jiOS~ll
s. putru/(J.i' ~~·!l/1:;,.:~ .lrrn/~~~~. ll•."·i~l~l
IJ Vill:•!Mlrr'
•ll11110d l ,d.,o 1 sellftti·•J JJrr"l 111 v rio llel ,ui
;'{,',\~;·:·;,:::cn~~llll':\~~~~r;,m~;l~l~~~:1:,r.t.l~;g~~~· ~~~~~~~~
dcut 11 1·omltnnhdr·o que llftO ussisliu :i Vil~lul'ia
Coufnnne o~ c~tyto~, fot·:tm nonw.~•l:•s tloputa- l';ll':t ll.tJil~ ta.ulo li':tltnlhon. c qm: ntorrcu 11a
~ucs P~l':l os~i::tll't'lll Q!)S fuuenw:; dl.' l~o rnwl:lros ; YI.J>I!C.I'U do ll'i,lllllp,ho fj. uc ~lCIIIlÇalllOS, [):11'(1 ()
l'icl:tdãos, . . · p nrttdlliJIJ~l'~l •.Al;;ach~: r:r· , t~, 1·.-;a, m~ul · l~'m \
c â"nara dos OepLtados- tm rr-e sso em 27101/2015 09:17- Pág ina4 de 16
~ ~unho de i806 é extensivo tis li hos dos offieiaes, ltu;ilo; mas.. utn 110deros~ concurso de cirellm· .
- .. - . .--
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 09: 17 +Pá gina 5 d e 16
stancias vein n<:onscll;ar o ::ulí:tmcnto d1l~~:t J::c· ' Sna l!agc~>tat.le, no pensamento de evitar
di da para L•;tupo m:ti> OJlpol'tuno. Da,Jn n op' fJllan to se L · pnssa, repelidas deíçues, honrando
portunit.ladc, o g:ovcmo sulicilüu da cul"ua cs~a .a v, Ex. com a mab plena conliunça, cncarrc-
medilln. gn-me de me <.lü·igir a V. Ex. paru consullnl-o,
Sua )bgestade, (Jorém, depois ue ter ouvido o ,;i [Jó~c V, E!>: .. uas actuaes circLJmst<mcias,.
conselho de e~tado, u:,o julgou accrladu c:on- prv~tar u;u g1·and•: seni1o :10 paiz, ~SSilOlindo
formnr·~e com a O(tiniilo do ministerio; pelo n direc~~u do,; negoeios [JUbl:cos, com o intuito
que e~lc pediu e oi.Jtel'e sua demi,~Do. de olJter do seLwdo u project~ d~ reforma, com
Em neto .succcs.>h'o Sua Mn:;est;:ue onknnu as b:•.:cs l'Om que foi adaptado pela cumora
ao Sr. presidente do cou~elbo LJUe se dirigi~~c do~ 8rs. dcpul<tllus, poupando-~e a dissoluçlío
por escripto no Exm. SL'. Visconde de A!Jacte, desto.
convidando-o :1 comparecer no [HUJI) allm de cn- • V. ~x. sem duvida terá Hdo o ultimo dis·
CDrreg~r-se Lia oro:anizaç~o U\' um novo gai.•i· cur~o, que sobre a reforma proferi no senldo:
nete; S. Ex., JWrl-m. pelos mot i i' O~ qne s:to ahi llz novas concessões. T:tes romm: a maiori-
nctualmanlc do dominio [JUlJiico, 1leclinuL1 do dade · ciY·il pnl'U :,:azo dos direitos politicos e en-
tão. honroso encargo. p:td•lmle dos <lculholicos.
Entüo Suu .Ma::cstatlc onlenotl ao St·. pru:; i- ' O uo\·o rn·ujccto poderá conter essns concu~·
dente do conselho que~'' dit'hds~c ao Sr. cou- sões c assim Sll torn:•ra tnlvez mnis nceitavel,
selheiro s~r~iv:•, conyid~ndo·o [J:lr<l a orgtnlizu- opiuii:íes cstns que creio Sl••·em tombem as di!
çuo; c S. Ex. •·~s,Jondelt que aecil~ri~ o cncar· V. Ex.
go, si lhe fo~se c a da ti laculdo•lc de inici<~r e < Peço a V. Ex. quü, recebendo estn, sn
promover a rcf,Jrm~ veios meio> {jUC ju!gus~e d)!ítw re,;ponder-me logo por te!egramma, mn•
mais mlcquado5, C de c.onfo!'lHidade com as SUUS llllcsLaudo ~ua l'CsoJuç;Jo VCIO seguinte modo:
opiniUcs · rnnnifestad~~. -Sim ou nüu-em'IJora m·ms tarde me responda
Sendo tuhnittitlo isto pela coru~, o noi.Jre se· por cnrta. •
nad~r pelu Bnliin organi;;o~ o u~tnal mini:• L~rio. 1\P~pondi ;l S. Ex. pol' tele~rammno seguinte:
I
E es~ll, em resumo, o btstor~eo dos ultrmos < Não: leia a carta CJllc csct·evi ao conselheiro
acontecmrcnlos. Agor~, np•·ove1t:n1do cu n op- iluran:wu:i. ,
portunidade da palavra,_ felicito desla Lri~t~LHI o • Enf :;eguidn esct'i:vi pelo co1wio a S. Ex. o
}lal~ pela prudente. ~ab!:1 e lom·a,·cl _dccLs:tO da nobre ex-pr~sidente do conselho uma carla, nu
c~roa :10 encarreg-a!·~ ~lu::lrc esta~r~t:!, no~;o j 11U~I exptlllha O> moti\•os (J\•.Ios quad nflo 110din
dtlecto ~hcfe, _da JIHCWt~ao e promoç~:o dc.:~.a !~~· , eucarrc.<;"UI'·mc .:!e ut·:;·auir.ar o goi.Jinetc parll o
formatao ~nc10s~m<:ule rcdaru:ul;t Jtcl.: l1JHUtuo lim de continuar o ~eu pmgrllluma de reforma
publica. . eonslilLtcionnL Esqueci-me lie deixar cópia dessa
E tnmbem nprovcilo·n para del'lar:tr llUC, não carta.
obstante ter feito parto do minislerio q.no pro-
mm'eU a l'erorma constitncionnl ; nno ob~tanto No Llin 6 do 1tlurço recebi o seguinte tele·
e~tar nindn co::vencido dn nece$sidntlc di!lla, grmlllll::t:
como unico meio de ovilar t'Scrtq•uln~, e tumhe·n • 'l'enlw or1lcm de Sun Magestade para de·
o unico CUP\IZ ti~ dur :\ tuw:.t lei melhores con• clarar a Y. Ex. que, á vista. da c~rta a que at:
diÇões de dur~çiio o (lcrmnncncin, resolvi : ll1ll iu no seu ti!legrnmma de hontem, o eucar·
Tendo etn ,·isln n mnneirn iusolit:1 ~om quo o rcg:1 de org;~nizar uuvo rnini>Lerio par:t. realizar
scnndo l'eieitou o pmjt·rto inicit1do e votndo por n rerorma pelo motlo 11tte lhe pllreeer t•refo·
estn nngtÚln t•nnwt·a sem 11tl111iltir o me!lor ac· ri,•ol. •
curdn, ucm olférccer emomla :ilgumn ; • n~ceiJetúlo . este telc(Trammn, rcSJlondt que,
T!lndo em vi~ln o fnudo uesJil'l'sligiu ~m '(UO em obcllil'tH:in á ordem de sua ~fugestade, par·
ucscamlwm :unbos os r:mw~ do pc{lcr lt•gi~lattro tiL· in l'ara n curto o mais breve IJUC me fussll
peln vicimlu origem 11'onde pt·octd<'lll; que é mu- JlO$Sivcl. . · .
nifcstamenle u vontnde ~1.1 pode L' executivo unte· • Etlll[Uunto nw prc[J:It·uva p~ra p:~rtir, entendi
postn ::o voto Jwcionul ; dLwer escrc\'lll' apt·cssadamoulo um plano de rc-
Tilndu em visla ig-unlmcnll' 0 immL•nso JH.•rigo l'orma. quo coutivt•sso todo o meu Jlons~Jmcuto
que cori'(Jlll as in~litttil,!iics pelo completo J(tbea- o do (J::tt'llllo, que represento .no podor, afim
monto do system:1 1·cpresentativo, :111 ponto de de qnc, no ehcJ<ar a esta C3pital, antes de
não existir mais unu1 mcdidu ccr!~ 11 exactn pela orgnniznr o ministerio. pudesso otftlrecer a Sua
·• Mn~csiat!c u Impcr;1doras b~ses tla rerorma [lro-
r]ua l· po~sa o i>O!Ior mo t.l erador Yl!l"l 1tear n ver- J\·~lntht. O sotwdo. bem coJHJlrohende ns razücs
!l:uh• ~a opini:ió pn1·a t'olll a;·erlo ni\Hlur n~ ~ilun -
. ~·lic~, l'i"\'I'Ztmtl•l o~ [1arli1lo~ nn poder : · rc~uh•L por que . <t~~im procedi. . . . .
eonw tlissc. ;IJiOitll' h!'ódliiCI1Ll• o :wltwl ~:11Jiuett•. • A lt•(duatlo qttl.l llu1:o ao lmp_eL':Hior me nc(ln·
l'Otnpu~to dM m t•U> hun 1 ·ad 1,~ l' di~tíLicto~ co: s\Jlh;wa cs~u pu~so. hru po~stvel l)~C o meu
l'cli<'ionarios. · !Jiano Lle rd~l'llHt p~desso (l~l'ecor .u :sua l'llagcs·
" · · ·· I
tade l'onLrnrto /lO$ mteres~es pultllcos, de modo
O Sa•. Snroh'll (pr,•sidellt<! d:J cotlsd/w): <]UC cllc mo rc_cusnssc ~ conllnn~\:1. con1 9ucmo
I
-No senado j;í !lei :•~ ext•lic:•cues convetlieules houruvn, e enl<t? uuru]m_a·m~ dcc.hnar muda da
;í or . •ani:wrão·minislcri.::il: lerei, pois, o <!tliJ eu~ tarefa de org:nntz.ar g·lll.Jlllcte.
tiio diS>I!. • Lle rncto, :10 ch~1g'nl" a ostl\ CL•rte fui inunedia·
N:~ l.ll"OI in c i:. da D11hin, owlo ml' neh~l'il, t'O· t:uw:nlo a S. Chri8lovflo, tHlpreser!lci :1 Su:1 Ma·
ccbi uo 1lin ~·\lo ~~~1\0 lllil:l e:1t'hl ti" il!n~tre g'l\~lmlo a~ lmsu~ t~a refurt_u~ .. :;ua ~lnges.tntlo
t~X·\Il't'SÍlkHII~ dtl CUll~t•lhu, na I[U:t( ~l~ lo\ u SU·I I~Uillil'll.ll~n. o IJUO dt5~Crn,_ IStLil!,, !JllO C,ll ~lll~::l
guintc lJet•iodn: totta n ilber\lade Pll'll olletecel' a cou~•deJaÇl\Q
l'QDJQ t.-!.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 17 +Pá gina 6 de 16
das camams a ret'ornw pelo modo f[Uc me p~re· c prla •liminniç~o lle lodos os im1>ostos, f[UC
CCS~t' prefedvef. . [JUdCri'Jn [H'I'Lnrhnr O Jli'Oql'eSSU a~CI'lldC!llC ua
Em e\IDSI.'<[lll'ncin das novM declaro~ões de l:wo111':' e das ínJu~tri~s, ou mesmo qllc forem
Sua Mrl!l'"~tnde, quo rohustcecrmn :1 co111innçn V!'XillOI'ios.
(jllll ~{l digni•rr. ilS~CI<lll'M•llle, or~anizei o lliÍ• E~luu per~U;IltillO de I[UC, si tivermos IJ rm··
nisll•rio qne Cl•llllJ:Il'lice hoj~ per~nlc a canu•ra tuns de t'e:dizar cs!L•s tlous pontos, em que rn-
dos St·s depnt:idos. r.omos consistir o Ps~cncinl do nos~o pro:.tralll·
. ·rem·sc mnstrndo desejos de collhcccr o qnc mn. tcrrmos prcslado ao paiz nlgum >e•·viço.
d1sse nes~:·s enr·ta:<. · · Nüo !levo con,.luir sem !l''diL· :í e:unnl'll um
Dis~c mni~ ou nicnos o srguintc : ~poio (J•ancn c .incc•·o. SI n;,o ti\·cr roullnnça no
Qlle a politJca da rcfornw constilul.'ionnl do mini~lcrio para a r·enlizaç1io do·ssr. progrt~mmn,
. d · 'd d mostrc·o por utn modo ex.1•lid!o.-Si u minislerio
guLmele pa~sn o me lln 11 ~ J.,aro.•c: o Jlru cntl~, llw murecet' .conli:uu:a-dê·lhe :1poio decidido,
c sem meio de remoYer os emlwrn~os que tnll't·:r. d.
fossem ct•eat.lus pelo~ usct·.upulos constitucion~cs porque precis:mt"s tsso p:ora come~uir a ro·
(lO senado. · J'onna eleitoral-que uos deve dar Jiburda1le de
lllus qnc .letlllo sido r·cjcita 11o 0 projccto da voto, int~rven~ão rJo 1•aiz em seu~ destinos, e
refonna cqnstitucional, nós, ns lihcrne~, uiio tle· ;:.u:;mento do JH'Ustigio llo lJ11t'l3mcnto.
Yi:,mos mo~tmr mais escrupulos llo 1)\le os nossos o· s 1•• Leoncio 1le (':orvnlllo oppo·
auv~r~lll'ios : . sicionbta rrnnco ~ declnrado ao ministerio de
Que nti11 er:~ o mais pt·oprio pnra continuor 5 de J:mcit·o, vem prestnl' sincct·~ :.dhesno no
e~sn politic::t, pois nn1wa t1vc t:1e~ est~rupulos guiJinete de 28 de ?tla•·~o.
constitucionaes, e nDo podin tomar n rcsponsn· O pnogrammn ~o di~linrtr:l p~s~onl deste gn-
bilidnda dt~ org:llliza•' um mini~h·rio qne u!Tt·on- bineLe merecem-lhe toda a cmillnn~:n. Preciso,
tns~e todas ns difficuhlttdes que dcVi;nn provir porctn, jmtilkat· o seu voto p.,ro quo uão se
da pcl·sistenci:t em untn ·rcfnrmn con~titucional, pos•a. :•precfando mlll o ~eu procmlimenlo,
q•'c nfio podia ser rec.omideratln pelo senado j ul!!~l·o cout•·adictorio ~:om as opiniões que
senão depois de um nppcllo r.arn o p:~iz.
Pelo que ncnhcl de l·xpcndel' conltecc j;'1 n
I su~tent,>n !JUando fez parl!l daquelle miuistr.rio.
Nm1nella L'l''ll'D aceitou, . como aceitaram
camm·a dos Srs. deputados, fJUnl o progrnmmn (]Unsi l(~dos os membros desta cumm·a. um pro·
llo gniJinete. O lWrlido liberal insc•·eveu ·em sen jt•.ato do ·reforma cli!iloml, cujns disposi~ões,
progrn. II.Jill.ll muilns reform~~. Os minis!. crio~ nflo / posto que liberaes, t·ra·m sem du,·ida menos
l~m. e nflo podem ter pro:.:ntnm3s largos. Elles ~m1Jia,, menos d••mocraticas do que aquellas
I
devem e~ colher dns refor·nws do. ~cu porLido n (jlle crnstilu••m o projcclo que pt•etende o t~ctunl
·mais urgente c enyidnt· e~fu•·ços para u re:~li· governn Ulll'esenlar u c~ln caman1.
za1-. A reforma cll'itoral nos parece o mais [ A reforma tinha de [Jo5sa1: pelo senado que
ut'J!Cilll', c seró n que oll'en•eercml.ls :'1 considc· · etn stw qu3si tulnlid:ule comp!lslo do adVt!rsa-
rac;:foo da camnm ue~t" ~11>Sâ() cx.lr:•orllinat·i:•. 1 rios nmcn~:•vn recusar o seu apolo n qunlqncr
Outro n~sumpto g1':1YC nos dm•e pr()Occ.u 1•m·. · projeeto que niio lhl.! lizcssc nlgunws conce~~uus.
SnLe n cnmara fJl!e•. ~m consequencin de grtmrlus Di~nte clt•. nmn canuu·n vilnlit~ia, :u:m:11lt1 de
mclhon•mcntos n:ucwdos pelo ~·overno ou vot~· um \·cto ubs••lulo,. sem o monot· col'1'cchvo lcgul
dos pel:1s camarn8 sem !JU~ ~c tives~c o!Jlido em co111ra os seus cnp1·ichns, p(lrqunnto u propria
tem pu opportuno l'S recur~os iudispen:;aveis l>~ru rus1io elll! nulliticu rl~jcB:mdo it~ li111i11c O$ [H'O·
1le~[leW~ tão cxtrnortlinarins, llernm·sc dilllcul· jt•ctos recebidos du cauwra popuh11·, o rninistcrio
cl11des t:unnnhns IJUC :'ssoherhat·:un o governo !le 1i de Janeiro viu~sc o!Jrig11do a udmillir no
resnltando d'ohi a crença, no pniz " no Ps!nlll: J..ll't•:iccl(l eleiloml nlgumns re~tdcr;ões eompati-
t-:Cil'o, do achar-se' em ~erins dllllcuhlades c em Yei~ com a di~nidado do p~t·tido.
pet•igo n no~sn situ;•ç:io crotwmicn. D;tltlndns foram porüm toclns o~ csfol'ços, in·
A drspczo enorme qur fa?.i:u11os 1·om soecorJ"O> ntci$ todas :•s couce~>ues:-Qs ructo~ vlel·;•m p1·o~
fJUblicus conlinn~va e::s:•s :opprl'liNtsõcs; 1•o 1·qur var, ti luz tln ovitlcncin. 'Ine o ~otwLio não 1juor
C!ll Verdndc nouhurn J!~iz aindn despenllen, l'lll ti liloC!'l~atle do ,V\110, l'OhlO llâO qU,l'l' a. lib(~l:r i!dll
lao pt,m<ms lclnpos,, !:10 :ovul t n~l:•~ rJnnnti:ls · em •lo. ens1WJ, a .ldJ~'i'dade tlc CO!l~el_cnrw, p h~Cl'·
nux1lto de COillJHIIrlo!as ncc<·.<~tlados. •lado d:• lli'Onncw o do mnni<'I[IIO, omhm, ne-
T~e~ dilliruJd;•de;;,. pok rund:'m'•ntnvnm a nllum(l d;1s libe•·,lnrlc~; urgclll!.·mentc rcclnm:,dn.~
rwnçt~.(l que ac:JIJI, llll nlludir: tnas, mediante {'elo paiz. ·
O,S CSI'Ol'ÇOS da n<llnilli~lrt~l;fu) 11:1s~ada I) O [ltlll'io· '1'0008 nf]ltrllcs quO (l([]Jerirnm :10 projeclo
t1smo ~as c.nm~r:•~, ns d1!licu ilmles · rnnwç:ll'~m snstonlti(lo pelo ~nhinulo Sin 11nht\, n1io igno·
n lleclm~r. . . . ravnm quo dlo nflo snlisfaÚ<~· colllJ•icl:~menlfHl>
Em brevo ce~E[li'JI a necesmlndo d·· di~h·ilouir ii.Spil·nç(:;e~ lliJL'l'iiC~, nn.~ t.otlos COIII}!I'dlcndi~lll
~UCC~I'I'~~, attentu~ I•S dJUVII~ HIJUilllaUl{'S liM (jl!C na illlfJOS~iiJiJidatJ.c deolJM'•SO tUdO, CUlll•
ll!'OVI!l~ltl~ do n~rle na~elludu~ Jl,cln st~t·rtt. Alem lJriaao murios l'::zcl'·~C nlg-unw comia.
. llislO ~li ~Oll~'.'f:!U\1110~, gr:•~:~~, I ep11.o, 11' <S ('SI'OI'CO$ 0 ~CU~dO, Clljtl llltiÍOJ'ia ~ÍlllliiU (]UCI'Cl' O ~Uf·
.;. do ~nlliiSh!I'El \'DS,tldO, :,illd:tcJo (l\']n~ Citlllartl~, l'l'un'io rlil'~ettJ. l't't'US< .U iu. liJIIill•' O JlrojeCIO
l. ~~/?-IIJ.l,rnr, ~l:n~~ o,':'·a•~1 .~~~us .110~· .n~ 1 '!0. •t;:,oJ!e· tl~·;;n rn~111r:!, i·I'[JL'IIin to1Jr.~ tt~_omendn~ nu n~n·
JL·l' ~.UI.'S do li\ rltlo \dll[,IJUS,IlllCIIl~ lC,IliZ.IIl.b, lllfi.'SIO llllllilO dli oh~lal' a fllSIIO, O 1\11~ l'liWI'S
. A llfl~~a nds~r,o n~nro Jllll'ét~l •' con$c·guir fiL'· (~nlu IJIII! 1),, :1lto de :-;nn nli~ot:Jrt~hi:t 11rC·
çanu~ntos nornme.~ pelo _l't[lldiiH'io lia n~c,·il~ c ll•Ud(•U jusliHcn1· o ~cu "'~to nhsoluto, dci~ou
.. LI~ despczo~ s~m .~~c~c~~•dudc !lu ~'lleraçi}c~ du cutrcYcr que·,v admitLiria eon~liluiutc, ~i 1'0·
h ~1edft0, lnll::- pelo ti eo~Hnctllo ll(lltln• dàs ft'L1(1w: !lc~Sil !OOllll' p;or\1• U(.;; ~0US 11'{11Jnlho~.
~ . .
~~--
câ'naradosDepLLados -lm presso em 2710112015 09 : 1 7~ Página7 de 16
E~sn . conclic:ão, pot•éin, n~o era "'llllissivel em ' Couliuu"rulo, diz o or~dol' quPa corôa pot·lanlo
r;tce d:• lo!i f]l.ltJ cx;,re.:sHncnto prohíiJ,·, c•im jus- in<JtÍriiU·>c nol mui .~ noiJrc l•ntriolismo subsli·
tos IIIOlii'O~ , a iutat'l'enç5o da cul'U.t c rio >t'n~do tuimlo o !!:-tbinelc 5 de Jnnolro pelo mini~terio
nas rt!f· · rma ~. cunslitt1cionncs. A o•ssa crndiç:in llo• ~8 dr~ Mnn:.o. Etn vista destas ocr•urrencias
nenhum [.(tthinelo .liber·nl · pódt~ slliJ>cr'w.ct• sem rpte :•r::1ba. ue l'<)ferir,. cotiHJ dcvln pro.,eder o
commetter um CI' I lllll rio lesa democr·acta, sent 1 n ~ tual A'"lunetc·? Ocvtn pon·enlura. BJJI'CStmtar
alr:~i\OOI' o b:mdeir~ do seL l Jl3rlidv, st'm destrui I' no,•au:e:lle a c~ ta carnam o me~ mo III'Ojeeto re·
a m:~•~ belln, n lll:IÍs symp:•lhicn, ~ 111ais súhia. JWlliclo [Jdo ~en:cdo, co111o pt·stendiu a consulta
çonquista do e~cnla domoc r:~lica . o neto arlrli· rlit•igido :10 nobr•o pre.;idente do conselho pelo
cio'JHII, e~se monumento de sab•·dnrin c l·ber· ~eu anlccessrw 't. SHria uma inr.pcil . .Muito acer·
d:1dt', es~e uniro aot·1 a tfllC se pódc, t·om· jústiça l<tdo :melou n nnbre· Jwe,i!lcnte do conso•I!Jo .res·
e verdade, chmn31' consiHuição ht·azileit'a. (1lfui· poudcndn a ingcnu3 porgu·nta do ~eu antecessor ·
tos apoiados. ) . · corn e~ se hourildo 11àa,dig-11o do t·aracter de S.Ex.,
. O senado temeu-~ de umo constituintP., como r •t·am oignos do nobre Viscondli d,• Pelotns
pCII't]tie a constituinte, na t>1l!'a~c tle alguns esse~miUHJuoo illu~trc g:•ncrnt pnforiu,qunndo
conselheiros de est:ulo é ltlll gt•ave perigo Jlarn coom·idndo para faiet· IJltl'lC de minh•terios, ·cuja
as in ~ti tnições jurnvds. . politicn repelli:~. E~se não pC'dorá ser origem
.O $enDdo tem conscienda r'e qu~ é uma de muitos & ns IJUC venham limtar um pacto le~l
pl11111a exotfcn enxet·t~dn em . um regimetl que e honesto on.tro os dous olcment~s co'!;'b:n~do~
pretende os foros de governo do · provO . Jlt~lo em nns~a f,>rllul de ~overno. F..sse xaa valera
povo, 1•01· is$o receio que uma con~liluinlc, . m:1i~ um:• j.mginn bri.lhnnt.e p:ll':l a noss:t histori:a
por m:lis chiros qun ~ejnm os limites ll'111,;ndos, politi ca e pnra n biogr:tphin do eminente esta·
J!Ossa, rom 3Pt>lousos do ·povo, nll• ·a)J:ts~at· disln CJUt·, t>eios <'llU~ talentos, pel ~s su:~s virtu·
t!sses limites, pat·a supJ>rimir cssn vi•alictiíd:Hie des civic:a~ e privadas mereoo ac,;lim3 e reSIIeilo
incom palivel com o bom senso e o dignhlade da de torlos os seus concidadãos selll distinç!lo do
naçiio. . . côr polilien. (Apoiados.) .
Chegadas ns eousas :1 esto ponto o ministerio o :sctunl gai.Jinete, aproveitando ns lições
de li dl! Jnnei•·o viu-se em uma tlifficilima· po• 'da eXJlerlencfa, comprehendeu quo toiJ:~s M con·
sição de quB dt•vin ~ohit' ·por· um dos seguintes cessões compotivei ~ com a digttidude do partido
meios : :'lli'CIIar para o p:riz nlim de quo moni· lib el~tl não conseguil'am vencei' o~ ~nlimcntos
r.~sloda mois uma \'OZ a vont.ride JHtcionnl pn· relro:;rados tln camar~ vitolicia.
d('sssc c~ lu. prevolccet• sobre os cnpt·iuhros de Prcfc•rin ~ois upresentnl'·sc · ao paiz com u
um:~ olygnt•chin quo dcsnnltu·a a nos~ fúrma bandeira liiJoJ·nl eru lod:~ li -sua purezn e tJI.c ni-
du go,·erno, ·ou ent:io t·e~i:; out• o podor. tu'de, araiJando com :~s . odiosas distlnr.ções
A conccss~o do primeiro meto, scgumlo va- entre libertos c ingenuos, entre eldadà~ts nntos
reL•o; n~o roJlugnou por algum tt~ mpo no .nnimo e llnturnli>:tdlls, entru cntholieos o acntbolicos,·
imperial. .. estabt'lerendo as inéompatrhilidocles de el~ição
O. Sr. ox·ptesident~ do const:lho, rJU•l ntio ú . llOt' ell'l:ulo o mult;ss outr:cs dispo~içõcs que aJlro·
nenhum inepto, uf10 aceit~rh1, C!JlllO :tceitou, 11 · cint·ú quando se ,di~cntit• ~ 11rojec:to.
disso turno (Jesl.:l c.~ nwr·•• par:~ IIWt~ tullo u'or·ret• Qunn1l• no tncto de .roahur a reforma o ncli.tnl
.com n sua s uctl('S~ora tis patiM do scmulo. · :zovcrno niio tiltha CJUO tl~t!o lher. U sonotlo já
I
~\ corôn, vort:ull<">, reconsiderou n primeir:. h~via uegauu 3 constituinte, só lho restava
condic•5o o IC\'O motivo.' pnrn is~o. . : !IOl'l<tnlo um ca111inlto a ~llguir-a .Joi ot·.tin:l·
Embor:l coulaudo .nn :;l'U ·sdo cnrrictilt·cs <lis· ria. Mas sel'li este o lllt~Ít) mais legnl? Muit.,
tinctos qu,o !'lê os ulpmos m~men to.s, eu•!~"t'· estimo c1uc o :H'tual ~ot:,,!Jincl<! opine J>olo :~nh:· . ·
v :n·om n osltma pnhl.tl'n, o mtnlsll'l'lO clt\ o do mnll vn. Constllcra octosa n quesUio tln lelo(:th· .
Jnnciro JlCill irrcgulnr procedimento lle nl~nns dndc ou illcgalitlatltl do ttuioo mciu que l'est., p.'lra
de seus mrtnltros de<'nhira cOUlJJiet:•mcnt'.!· dn •·calbwr-sc uma imt•resciudiri!l t•r.furmn nr·
con011nc·~ populm'. "cnlcnwnto t·~clnm:ula psiu esvirito publico.
u111 ~:sbineto (JDC, di>pr~is de !Hlvcr ~nwn· <- O Ht·:.z!l, fot·~·o~q li con~t•S..:•l·OJ acha·~ n'um~
c•ndo 0 senado dubr:n-n-~e com exngerndu r~cili · dt~ss:os. cr1~cs pohlwo;so~snes. li? quo noo podcra
Íbrlo {ts sun$ impo:;i«;ões; sah~t· so·mu> JHJI' meros cncr:;tco~ e c);traorJlr·
· . . • ,., . ·1 . 1 : n:fl'lo~. As reformas do que l'llo cat•cce para
.Uil~ ~almwle, fllle Jlnl .t se~ n<-l,:tc nc :~ ~al~l:Jt:l s!!lr:o1• os seus lll'iO$, as suns liiJordlldes, :1 sua
ntnhCt:l suppr•n•ill: ~co I:~.,. r~chou c~ r-.~. no· proprb vida ntntcrinl ont•ontrnm li rc~istencia d11
rtnrno~ fr·cqn~n.tntlns ~or lnnum.oros .trtd.,s c • um inimigo tenaz c raJll'iehow. A emnncitJ8ç1io
. npcl':l!'ros ~?. mo~mo tempo {JUC · ~- P[0 1Hil~hn 3 do voto. 3 ;~utonomin tio municiJliO, a li herdade
r~J:;nl o du?tto do voto :~os CILlC 11 •10 .oube>sem da provincin, n libtwda•lc de consciencin, emllm .
· lu~ e e~ci'C~ c r; · . . _ toj:as n~ nobl'tl~ a~pi r~çüe~ do scc'ulo b:io de IDO I'·
Um gil\'l~rno que, IJI'I:t .tua llii'Ct~r: :ttt li~ ~ua JlÇ• rcr á~ vorl:ts .ucss<t cauuu·a, cujos mcmi.Jros,.
lilic.1;_(!hCJ:r!'u ~t•\ o .ruzii:mtc~llu llu. p rlYO no tha ·I suh•as hotu·osas excepçües•. rl!pl't!~enlum prin·
1. • do Lncrro. (.tlpolado& e Wto '•f'omdos .) ' civios de !'Cculus atr~z:•di ~snuos. .
.~~so J:OV<'I'no dt.!ix:•vn de SQl' liheral , niio j O ~c rwt.lo j:\ demon~tt·uu Cjllll nüo qncL' 4
pudiu m:~i s t'Cllfcscnt:~r o cll'mcnto dcmocrnlico·. , cdueaç:·to llo povo. llou~·o mini ~l~o~ cons~rva·
(A!Ioi:sdn~.) i dnl'es, como o,; cu nSt!lltelrus l):rullno de Sr•uzn
· · , t' Joiso Alfretlo, qno quizorum egluh~lc~er n líbcr·
(Su.~.mt't~O 1ms ./rt lr•1·irM.)
1 i dntle etc~ mt <inu; nw~ recnat·anJ t.llnutotlu lltliludo . ·
o Sn. t•tt.:SIDE:S'rE dect:sr:1 IJU~ 3~ g3kt•ius não ; do s~Ut1do a o:; IH'njcctt>s llcar:úu 11:1· poeira dos
l'inl~m tlnr ~tgn.a: de n}lllro·:~ç~o. .· . nl't~hL\'O~.
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 09:17 • Página 6 ae 16
A ultima rllfor mn rea.lir.rrd~ pelo ga!Jindc ;; lcvnntar u.m protesto em fnvot• do ministeJ·iu .
de Janeiro P<idc rc~lizar-st•, gl'<IÇ<'s a utn~ au· p a~~a llo que 15() kal e clo ~i ntc•·l~ssndilroctúenpoiei.
torização que nr,o havi:~ ~itlo ca~~~ da. · : · Si o 1-l: :tbinel\J de ti t.!e J:u1 ciro não •·c:•lizoü o
Dentro do mni~o JJouco tem po lla de rcco- ideal tlc um g11v.erno liberu l. () CJU e c tl não neg-o, ·
nhece •·~se 'IUC o ~rn::ulo t:m;hcrn u:io qu<•i· a t • rc~tou co: utu!lo . n!!o:v anl ~~ serv_it;os no ftuiz,
lilJtJrdade rlo vo111. llecnsotl o prnj,·r to :'ll~L,.n· e n:•o teuros nos ol rrc•lo de arrtt.'S IJUtuhnl-os.
lado pelo ~;~ bi ne tc 5inimlrú, JIOrqnc lfUcri:r Cc.•llocado, \IU!'<III Ie o tcu1po) d:• ·oppnsiç1io.· :i
tomm· p:rrlc u:r constiluint<· . ! loje, ~" l!'lllld(• o· -fl'<'llt<! ,t~s Cllltortés do seu JlJI'tid,l, o•!onselhciro
que já di~~c o S•·. Visconue Jo nio Bruneo, um Si11im!lú, qn:~nuo ehama'lo' n diri ~ ir os ncg•)Cios
dos oraculus da opinliio l'Onsen·;u.li•ra ua camur•• (Ju!Jiict~S, Jlcla conll :lllÇa da corün, ' viu qut! o 11ar·
•vilalicia, vai provnv e lmen~ t'ccn5aro novo P!'O· lido liltct·:ll :tpp lalu lia essa escol h:~ . Esse gabi·
jeeto, porque, emlJot•a t•ont ~uh n mttito l.IO:r;; dis· neLe pódc ler ccimmut Lido erros; mas uüs o~ta·
posirões; apunhala a uos~a consli~nil;iio. mos :l(JUi _para desculpar oli nossos co-rclirrio·
Pobre con~titnição! Viol:tda P•~ lo deCJ'eto da n:rrios c niio para a pedrej:ll·os. O gabinete 3e IS.
· maioridade, pela nposentar.lori:. fl•rr:nb dos m~ • do Janeiro não cotimie!lcn os :rttcutudos que lhe .
gistrados c (JOI' innumeros netos. <JltC _lig-urnm lanr,un em ro~to . Si m3is não fez em l.Jem do
nas coller.~ões de leis, só ~~tente hOJC li b!Jj~c:lo paiz, l'oi pat·que 11üo !JÔdl!. l!:~ ~e ministo!rio nem
do tão exa:,rcr~dos escrupulus por parle da!Jucl· .[oi inimigo _.da instrucç5o, nem foi sedento do
les mesmo:> que lhes díl:~ccrnrnm as principncs sangue do povo. (Apoiados .)' O g:~bin ete viu- se
fi!Jras uo cor~çfw. . ua llCC!!SSidadc ele cstreitur o circulo da sua
O actilal ·gabinete \ornou sobre os llomlll'OS nc~~·,o, )tnrqne ns ci r<~ um sl,nc_i;,s financeirns llo
uma tarefa nobilissima, m;1s dillicil. Em breve pniz c:r~ m mui s ljtle prPcari:os . O nobre detmt~do,
tcrâ de nssistir u julg;~r um 1-!i::;-:mte>co d.udlo, que foi mini ~ lru . dn imperio, JlOdin t.lizer·nos
de um l:~do n opinião nacional apoiada pda im· r) twnto~ milhnres <le cnntos do l'~is a sêccn do
prensn, pela c::tmara tetuporn.J'ia e pel«s confc· norlL' annncou :10s eorres publico~, itnJJedindo
rencias JlOpulun:s, lw de exigir-lhe que t1·ans· o governo de empregar essa~ sommus em ou~ros.
· forme em lei o ~e u proj~cto , do l•Uil'O Indo a servi•:os ali:ts imJJOI'tantcs c urg-entes. . ·
cnmara vilnlicia levantnr -se-!Ja para erguct• um O Sr. cousclheit•o SiJiimbti, hoje fóra t)o go-
muro do IJrouze entre « u:u;iio c o sn!Tt·agio verno, é para mim nindn um !tomem rc:S:peilavel
directo. t•cla ~.n:r hones lit.lad!! (lllltitos apo.iarh~), pelo seu
CheA"ado e~~c solemlie momt1nto, lemiJt·e -se J~<ttriotimlO, pelo desejo sincero que tllliHI de
o n)inistcrio dus im}Jir:rdas puln\TUH!t!Gatn· d(ltar u U<tçiio dC3 tlUHl ret'orma d:•s mai~ urg·en- .
bettn no graúde .Thicrs , em reln•:-iio a umn tts· t ~ menle r~~lamad as 11ela o]Jiulüo publica.
sembléa que nüo reprcscutanr o~ sentimentos Si S. Ex. não clteg·on aos sells fins, si não liga
da Fr:mç.o, que não >alJi:a v~ncn1r o s:rl\·ador dus o seu no mo :r lls ~, rrformn, (\<Jixnullo en1 branco ·
suas . lil.terdades. Lembre·sc ;~in da da con;j o ~• na historia li pa:;itul bril hante que está reser-
prophecia que. a respeito do modo de estahelc· V:tt.la ao estarlista •tilo. a rcnlizar, temos obrig~çlio
cer- se ent1·e nós o sulrrngio directo,profcl'i u um Llo rçconhccor que clle fez t udo quonlo era hu·
dos mtris illnstres chefes liberaes, o con~ elhe iro · manamente possivcl para chcgnr ao fim pl'incipul
NnlJuco, do. saudosa memor.ia ; tenlw prc~entes do ~cn prog'J'anttn:L (Apoiados.) Ao retir~r-se ·
fiS illS}lÍI':ldaS )lalnvras UC tllll dCJS lllliÍS i!lljlOI'· como $C n·tit·ou do poder, S. Ex. démonstJ·ou
· taules orgãos do p:••·lido lilHll'tll do S. Pauh>, ~ gt•:mdc lh:dicQÇÍÍO it sua p~tria, grnnde arno1· ao
Constituint,., ttuc:a.sim se cx}irituo. (.Ü.l ~o u ~m l' Lhlo u tom ou-:;c :rinda mais digno -dn
Y:ai concluir, cspcnmdo quo os membro~ do con ~ i<k ração de todos os liberncs e do palz.
~abiuetc de l!8 de Mt~rço, t)uo ll!m d~ c n~:ont.r:rr, (AJlrlÜ!ll<~S.) . . .
como di sse,di fficuhlai.l~s inSUJler:•vcis,hHnlH'l'lll· O nobro tlepttl:,llo por S. l'auJo niío d!.lvia
se dm•nntc esso \luollo lle;:sn ~nli linw divi:w quo lrnzer á nossa lembt'altO:n a~ ~cenas deploravcis
:~!~un s illusu·cs guerreiros :rnlip-o::_ tiuh\llll . c~· · qué S l~ deram n•J muuiciiJiO da ·côrtc, JJOl' occn··
culpida nos so u~ C<IJl:lfd•:s : -~ 1 nao 11o.s durem s i:'ro da cxoctwiio de um paragra)J h o da lei elo
t~atuinho, ~nu cre m os f:ttl'l·o . - 01'\'Dilll'lllu.
Si o ministcr iu niru pud er c!Oil\'l'Ut cr, Yctu;.a o O Stt. Lrw?>cto uf: CAILYALIIO : -llor cul11a
~cna do . (~lnito bem, muito bt'lll.) · doJ govemo . · ·
O Slt. Z.u l.\ : - O povo, quaúdo represouta
o 8a•. Zanu.' : - Eu. Hiio c~Jlerm-· ~, Sr. l' JU nome de seus direitos, é il l:; no uc ser atten •
pJ·c~idcnlc, JlO di3 em que o gnlJinele olc ~8 de · tlitlú pelos po tlcr~s db l~,t~do ;. nws os direito~
. llf~rço se aprcscnt.n JWl'Ollh.J t!>l:• .rMnarn, tcntlll tlo Jlm·o n5o pool,!lll sN' exe •·cidos por tudo dtt ·
ti :;u u l'n!nlc o liOilHJ n·~p ci t :itln c . y, ~nc r :molo do r,,l'\:11 ln·nto , Ctllllll tum 1Jc1n o.< di reito:< do ;.;ovcr· ·
l'llllsclhoit·o Sat:niv:•, tJUC lW5te J'Cr:i ntu ft ,n,· •·,;~e ·Hu tliio , ,· f;~;:, · rn .< ,:, rt!."Jidt;u· pl'la ft>l'fa .
log:•r :;Qn:io p:•ra fclki~:tr :t n:11) ío ·poi· . yo.!l' fui ''' la l'óillMI"U, roi :1 .<'alll tol'tl Vil:ol iei;o, (onlll1
S. Ex. -~i\ rimlo os Jltthlit:os .m't;LII' ios (~r-Jmi•; dCis) ·os rt•pn•,:crr l:tutus · da ·na< :5o .·•J tl c · decrcb rain o·
e uimla menos c~(JCraYa quo t:.<las · J'L'I.'.I'i uriua· .iPIIJ.().<lQ.: :
~Õt~S· p~rli;;s~lll th! · tllll.. o·n[IUf!D, (J Úl! fez· J1:l l' l L1 do·
j:!'abinelc de o tiC .hllleiJ'O. Aind(t !J li C ::;, Ex . ~o . o SI:. LJ;uNo:Úo llt:: C,\1\YA~uo:-l'lfas nuo mau·
tivesse tlcstnctldo dl'~ se !!llhine~LI , o:rn eomtutlo daram l'uliltn· o povo.
o ~~~. z.ul.\:-- l'crtlüe-
l
soli~:rrio c.um un~a ~rnndc. J•artr~ de HHl~ :oc:ln:<, 111 c. (SII$Wrro nlls IJl!•
( ;\ p tlll/tltl$ . ) . .
I
c na? d~I'W :;,•1' :S. E ~. tJllCtn \' rC:;~e ll!>t:l'•'tl lf· o. 1 ,.,·;, 1 ~ .)
.
. . ·
1\tinislerinlista ~inctll'O hon\1:'111, t' 1-:í'o 1:0i m :olri• l o St\. l'lll-:~th i~~···~:: -A,i galm'ias niío . .potlem
qllaU((l ·.? $011 ; lrlfjt•1·llàt> :·~:lll'd .. ti ú ' ltUt•Hi t.llii_XC: \ltl ·t · tlitl' -~i !;"U(of'i.ltl :ljo(tl'UVU~(IU OU I'CJ.li'OV~~;àO; .. · .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 17 +Pá gina 9 de 16
clnJ•nções do novo miuistcrio, ntrovc-sc, clu:io A subida do n ii n i~terio actunl ex.plil·n·se nattl-
de timidez, :1 pedir tJUd se COIItpltJt••m os cscla· noluumle de~dl: IIUC a t·efur·ma elcilol'al ~sbn i'I'OU
t•ccirnentos 11restaclos ao rnmo t~nworvrlo do .no scn:r·lu, nà11 porque l'o~se t•l'jeitm1n 0111 sua
(Joder legislalivo, e C!U ·~, já IJOl' inl'cllcidntle da ID;~tet•ia, ll!as Si lll' IJl'iO li IOdO (lO I' I{UC a·)Jt•lj)U·
c~m~t·a, t:io tarde che!{:t n Olll'ir. z,•rntn. 'l':rc.- :os ui rc um~t:mcíu ~, as e~ ].li ica~ües
N:io se diga do governo cl:\ nação ~ do parln· dus St·s ministros lcm u.m ponto hlso, é n carta
monto CJUc o acolhe, a Jllll:tvrn desanimadora tios e:;cJ'illtn !Jelo Sr. Jlt'esidente do conselho no seu
CJUc perderam a (ü sem comc t'\'OI' n mois 1i1Jia antoccs;;•Jr. Esta t·artn encerra o segred o intei ro
CSJHlra nça, em uu1 paiz onde 11 vida •·eveln-sf), da situaçrto, dnndo os mot i,·os da primiliva rc·
em sua fórma l'e pr~ ~entntiv a, pelo grande priu~ ·c usa, c declinando du .J•esponsnbi.lulade do ·que
cipill dn publicidade : Silencio. · lhe era offcrecida, pnrn CJIW prO)JU7.esse novo
Silencio aos mortos! )hs não h3. mo1·tos para projccto :l cam:1r11 dos Srs . dcpnludos . .
ns itlúas, c os honrados Sr>. c·:x:·ministros decla- A carta é um documcato IJU!Jlico, e pertence
rar:~m·se sustcntndures de tuua auspiciosa .lmn· ao ·parlmnen to, ou, no cnso conlrat'io . niio lho
deira. · peJ'tcncem lambem as ex.plh:açõus.
Não será o ort~dot' Q'lem o conteste neste mo- F;' um documento pui.Jlico, pnt•que é o com·
mento i mas :i considerac;lío p•lssoal que a todl!s plemenw do ll!h·gramma CX(Jcd•do pdu Sr . pi'e·
[liJVI!,. antes de impllt•-lbc a nuulez de uma ge- sidnu lo do consctllu no ~en n ntoees~or, em res-
nerosidade! conllemnavel, a•socia·se á couvic- posta no que lhe foi enví~do, convido ndo -o pnra
cuo .sincera que d e~,o~it3 na consciencia de cada c1ue ,·ics~c. sem dissolnçfco, cor.\inunr na cam-
ex·minisu·o e nn lhg nidade do podei'. panha oncct:~ua. · . .
.As mudanc•ns ministeriacs sytubolisam-se em E' um d01:umcnto publico, porque niio podia
.d 11US fnCIIJ~ JÍPCessarios-a quêtla de Ulll ,:overno · sct• esse 'IP.IC).t' r~uunn diri:;i·lo ao novo orgnniza•
e a ascençiio de outro . Emuor:a ligados indil!4o· dor, sL•m Jlrél'lu liLldienci;, da •:urte. . . .
luvolmento pela unidade politicn.e J>elas causus E' um docnmon to publ ico, p.. rquo :t carl:l do
que os determinnm, é pos$ivel separ~l-o~,· pHn notu.rP.zn pulilicu, c JH'oposl ta imenlc escripta
l'atudnr Cilda um delks em se us principias e noa para dellnir 11 recuso, · devia ser lida ao eleitor
sou~ elTilitos. dos ministros, como cltefc do vodet· cxecutivc e
A quéda do gabinete de 5 de Janeiro, na nu- delegnt.lo do podtlr mo.let•odor. .
llencia . das camarns, quundo :mnunciovo.-~o ao E' um documento publico, porque, tendo-se.
ndittl·ns, clleio de vida e confiado oo fnturo,pt·c· resolvido :1 ct·Lo pelo. abandono da coD8tiluinte,
cisa de explica ~õ eSt.mplas e s:•lisf:1cto1'iM. Um na corto. 11té hoje ignor:•dn (JeiO' pnrlnmento está
homem deest11do do IJI.iilnte doSt•. tlX·p•·e~ id e nte mànifestamento o clw vc do :iconlecimento .
do conselho não póde fazer solemnes declara~õcs Nem púde recusnl-a o ex- presidente do con •
de força pernnte um (mrlamento · ~quem {)(!do solha, desde q tte o seu.suec~e.•sor, pel:t sua· ~l i' te,
umn . rerormn illl(IOrta.otissim:~ ,. c :~poiado um· no senado, nutorizo•t .a publici dade, constiluin·
um3 cnmarn quasi un3nime sem medir o nl· do·o juJz: des~c e~t: t•i pl,, dtl que era autor.
cnnce de suas p:~luv ras; meliiante reformo con- .A-roeu~~ do mlni~tet·io trnnso.clo, ne~an do no
stitnclonul, dizia u rnHa do llwono, tt·ntnndo da pniz o conhcciml•nto da cnrtn, col:o{'UI'i:l o Sr.
mago:t qocstiio; • o nssim 11:• de ser, acrescen- cx-'pt•csidenlo do consdho em uma tristis~ ima
~~· .. .
tava o.chefe do gnbinete-ttCOflt''.f-1~ u que IICOII· po:>ição, c f.mrt!C•lt'in Dos olhos d:~ . C<.tnscicnc~ i n,
IDL'~mo :1 ma i~ des:tp:~ixonndn, uma ternerosa sen·
Em poi.~cs livros a administração nfío inquieta wnç;1 contra o chc .c do gabinete cabido, e hlVt'a·
o CSIJirito publico nem sobt'eS:IIt~ n nacfiu co m a da por clle proprlo.
pOI'S!Jeclivn d~ acouteeimeutos extr::wt·dinnt·los : . Aindn lll<lis, o ~ilcncio neste caso j 11lgar-se-ha
n:io 6 l.i~ito . ~ os govcmvs, · • ·e ~•re ~t·nt;ontes da ~;u[)h· nt,, is alio, e, .nn )Jhr~ ro de um granilo
opinhio o responSilveis pct·anto clla, l•roc l nln:~ r o•·adot·. fruncer., 8ign iti•:ar a tl'iste ;oUh•IJl:~tiva do
co111 mais ousnda seguridndo o dissuluçiio de éa- que o gu\'CI'Uu transocto ·não se apoiou na
mar·ns, como um a,•(Jcllo no juizo extt·twJ·uitwrio ma)OI'J:I que O 3COIIIJI111lll:\ 1'3 1 IJOI'ém Vi VCL\ do
d•J povo, ~cn1 ter a ccrL~2:1.\ do valor prutic:o de f:1vor de outru poder, e morl'eu s nfi'oct•do por
toes niUrmaçüt:'s. · ~eus pt·ut•rio~ cnrinhus.
E nu ·llml:onto tudo isto se conclue uo qno dis· Urn. ~e riu unrn ea us:~ ele t•uina p~ro 11 gr:Jnde
sernln· os St-s. cx·minislrus :~q ui e no ~ twdo. l.Janduira ctue s u~ t u ntnva , JtOI'tjUe o vent;~deiro
Purtnnto, o nohru cx-vrcs!dente du cuu~etho, ou poder fund:•meutal , o <tuc devo LI••r a ~i•·ucc.::io ao
fui llgc!irotJm ~cus jUizus, IJU (JULtco ft•aueo em ti•u Vi lllllll\O lJUiilt C•I, é J•rcctso recouhecel-o, ci a
suas declnra~~ues. . dus Srs. dt!IJUI:odus, t·apre se11lncão nwis
Adiando as camnras a n ome~ ndo presidentes c:uuat·a p1·oxiuw dn soiJC IUUia popu l:•r c vivaz: c lumi ·
de ~rovinda, o utinistcrio transaclo aHC$twa nusa imagt!m d ti O(r!uiilo uucioual.
mn •~ uma vez ao IJ:Iiz que niio lhe .fal t:wu n CC' U·
llauç:1 da revr~5Cnt;u;ão núcional eu c;un H:Hu;a . l~m umn. pah.vra, diz o. orodur, na .roda dos.
dn corun. . .. ~ICOilllltilllenlu~, fa.JtU UIU den'te, C este t! O IJI'lll•
· Go t•re o ..tempo,. u. rm curto 11 rrio~o a ~ce na dpnl i ~em elle o. ~ulto. ú incv ilnvcl; e, . hon-..
mlida- ~e; o :,ro\·erno ~~· hu :<Ul.Jilamuntc •lianlc de 1'· mio a ~ C8111~t·as o u gov••J'IIO do p.. iz, lo!ltl o
lt:m p;•t·lnnwntu ;•db.do c llc ut'ua •li~~o lu ~~tiu IJHI di n~ilo de f:t z ~•· :.inda hojo um :oppcllo :1os
S\tS[li' JISO, ~eUI dUVida ai;,;'Uilla SllCI'C~SU CXli'OV3 • .;n;, mini ~II'OS lflU~ tlesccr:r nt úo IJiltlcr. ·
gnnte, c quo serill ~ té ÍII C<•tlliJrl! hc u~ivo l , ~i 11 Nc~ou ; lhcs io~t:u Ui'Oiu,' ni•o tem o ili1•cito de
JHtçiiu bt·m.iluil'a jti mi\1 c~livo ssc ncostl\lillltl:• ao uog1•r· lhcs cstn toruittllltl homou;~gcm . quu deve .
O~JICCltiCUIO ~C(li~:o dl'SL:IS llliiii!I"I'OSIIS ll'uliS lut•· á diguldndo llc cndn um e nil patriotismo do
mn~ ües. Toli1 111tt1 {i11i1 it•r. ·· todos . · ·· · · ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 17 +Pá gina 12 de 16
E, pois, ~ carta, o orndor a•solieita em nome resso-mc inteiramente das questões levantadas a
da Vt'rdade do sy,tnmn represcntntinl, c para respl~ilo do ga!JinCtl' p:1ssado, e faço-o porque
que um dia a conscicncin da historia a lodo~ o~ Cllilnphiós niio siio os contcrnpornneos 9ue os
nos pos~a julgar com plen<) conhrdmento dos escrevem ; é a hislori:~. Os amigos do mimsterio
(netos. de 5 de Janeiro podem mandar~llte gr~~-31' em
O §r. Snroh;n (prr•sich•nte do c:~nsel!w) lcll'iiS dour;ulas o nwis soberbo epita[lhio ;
diz que o nobre depu!a1b por S. ll:JUio j nl~a in· podem lliiel', por exemplo - • SoUbe morrer o
dispens:wcl a leitura da cart:~ que dirigm ;~o que viver nflo soube • - ou- " Teve o }latrio·
tis mo de sncri!icar-se pelo seu partido... ·· ·
nobre ex·pr~sidente do conselho para c:s:plien1:1io Os seus ndversnrios podem dizer que ello mor•
dos acontceimentns. ·O or:~dor. decl:~rou já que rcu, não pnrn n5o tli1•idir o partido, mas porque
nilo tinba deixado cópia dessa cai'La c autorizou n1io pude diddir o purtido . .Mas :i bistoria per·
o nobre ex-presidente do conscll!o a dar uolicia !cuco o julgamento doflnilivo, c si tivesse-
della :i c:~mnra e :10 senado. 1\las a carta di7.ia mos de liquhlnr nesta cnmur<~ ~s rcsponsa!Jilida·
mais ou illenos oqu,illo qu~ já declarou á ca· dos do minislct·io de 1í de Janeiro, para com·
mnrn c que resuuma • nosco, darinmos um espoctnculo que faria lem·
O progrnmma de rerorma cgnstitueional era brar a um piu~or de g~nio o Yalle de Josaphat,
prudente ; mas, rejeitado como foi pelo senado, onde os resuscit:~dos se levantassem p~ra accu·
uâo t>D~lill ser continuado. sur. uns aos outros.
Os liberaes n5o deviam ser mais csct·upulosos
do que os seus ndversurios. Como, porém, senhores, nilo tenho refolho
Parn se proseguir na reforma const.ilueionnl nenhum no espirito, posso com n mesma. frnn·
era indispensnvel a dissolução da camara, por· queza referir-me ã posi~·ão que :~gora occupo, e
que sem um appello p~rn o p3iz o scn:~do não ú oppo~içfio r!ue fiz no ministerio de f> de Janeiro,
podia reeonsiderat· o projccto rejeitado. dc~vo dizer a gttmas p:.tlavras ~oi.Jre uma o outra.
Fal-o ·ia sem dissolução? O or01dor não o Fiz át}ucllc mini~terio, ne~ ta trihuna. uma
crc •. Fnl·O·i::l com a dissolução? E' duvidoso. ;:Ltorrn de t<Jdos os dias·; comb<lti·o quando es•
Em qunlquer dos . c:•sos o orador uii~) quiz lava vivo ; estou dispcusndo de combatel-o,
assumir. a responsabilidude do orgtuliz<ll" um hoje ct ne ost:i morto.
ministerio para a[rontat· cs~:1s diillculdarles. Comhatí·o · qunnrlo elle et·:~ p8dcroso, qtt~ndo
Eis mais ou menos o que disse nas cartas e dü tinha diante de si a pct'S]Jectiva das quotro dis·
que conténl mcmorin. _ · soluções, esta o.::scadu de de'p;rúos fntidicvs, onde
Ag1·adece o orador ao noiJrc deputado por o. que o:;c;~pas'e do primeiro nf•o escaparia do
S. l':~ulo su:1s pnlnvras l.Hmcvolas em rel:~ção :,o seg-undo; estou por conscquenoia diS[Jtms~dó
ministerio. de o combutcr hnj , ~ que clle cstú disperso. M:.s
Pcrlc porém licença a S. Ex.. flarn dizot· q11e eomlmti·o, [JOS$0 dizcl·o, 1•or all~s. razões poli·
tem fé no pntrioti;.mo do senado. Podia o scn3do ticas e não po1· s••ntimcntos IIC~soaes. Nuncn
talver. ter rejeit~do o projccto, porque queria llbpnlei n nenhum tios membros desse gnbincte,
eollabor~r na reform~. e os libernes n~o pouinm •tne os leYc l~nlos, que derum o espcct:•culo dos
convir nisso, poi~ uma cnmm·a v.itnlici:lntlo Jll·,ue mem!Jros mutilatlos ag·H:mdo•sc eonlt·n.n ca-
receber poderes e>peciaes parn J:l7.CL' pm'le de bcçn que cotitinmwa li f•·entc do movimento,
uma constituinte. n nncn di~JH1lei, digo. n nenhum dos membros
Mns o ca.;~o hnje é outro: ns duns cnmnros t~m dc::,:c g·a!Jinet.u o direito ilc sentar-se nnquollas
ij;!'ll:ll p~rtc no e5t-udo o mlop~·ão do projecto. cndeiras. .
Cons~rv:ulorcs c liheraes uovcmqucrer an•f" t'lnn. Nunca llz qucslrío d•l pes~o~s. Nunc:. proreri
Esta niío é, como j:i dis>s, nmn lei do partido, conlr.1 rjltnlqnct· cellustl!Jta p:1h1Vra ue !JUe pu·
mas urna lei p:~ra to{lo~ os partidos. llt>sse iufct'il'·:.:u q ttaliJLWI' sentimento de hostili·
o ornrtor, pois, nntre a CSIJt1l'~n~a do qno as tlade pes~oal.
duas cnmnras dnr:io ao p:1iz uma lei que produza Cornhnti·o em lll'tnC !lo princípios CJUO hoje
a lihcrd::~dc do voto c un:rmento considcravt'l· ve.;o fl•limwllh! de '}lé; e é poL' ~r feito oppo·
mente n autoridade do pal'lnm~·nto. ~i ,: ;lo no g·n!Jinl'le de i.i til: Jnneit·o em nomo desses
O lil!il•• .Jonquint Nubuco : - Qtwudo prinriJJios, qne ho.ie me acho felizmente descm-
pedi que se lançasse 1111 acta d:• :<cs~uo do hoje b:lrn~udo pnrit o voto que vou 'dnr em ravor do
um voto de pczar pelo fnll~dmentu uo uossv cul· mínislet·io de :!8 de Jhn·,;o.
lega pela Pnr3h~·ba, escap:•ram·mo alg-unins pa- O qtle me parce.ia fntúl 11:1 politicn do (.1'abinotc
lnn•ns que, nn emoção de uma vet'll:.ôeira ~uu llo ~; de lnneirt~, e cu num·a duvidei, como
dndc por nlio vêl·o aqui no dia de bojo, eu u~o o meu nohre nmigo o St·. Mt~rtinho Campos
pmlll refrei:ll'. E~s<JS palavras podiam ll:ll'ocot· · mmc:1 dm•idon, que essn política acnb:u·ia por
dt'~to;1r dn lwrmoni:l o uniiTo rtun ho,je reinnm sm· f:•l:.tl pl'incipalnwnlo no ministcrio que a
nas llleil"~s librrncs; mas fort~m palovrns q:ue iniciarn, ~c o~ pni~cs i'On~litüdon:•c>< nhellcccm ·o
.. se pouem bem perdo!ll' pela mnor~o !fllC ;!s di~tou .. \'crtnsprincipi.o~,-,t!::1t ~ p.olHierulas dis~olucõcs..
N:1o quero, (•Ois, 1mlrar IHl tlebalú lf ll~ :I{[Ui se \'tilHCCillil•t;s, o tnini~lerio \'OilH'ÇOll debaixo dl.)
quiz niJrir, nem ~obrn o ministcrio de i.i de nm ct •mpro mi,~o n tJILI! etl e.h~tnei o pn•:l~J de
.]anciru, nem ~olm~ a cobnm \·~ cm~n;.:·n.~n S. Chri~li ll'ii.": ~lle ;•~signon com n corun nctH\·
tnd:~ do impo>to do vinl rm. Si ns rl!~ponsabili • ti':Jto tlc faz~1· n elcí~·ão Llil'OL'ln pnr lllCio {]lll'On·
dndcs tiverem de ser Olmrm!a~,n~o~tn·ít pernnto <1 ~litninte, l l Ll,•,ll(! enlf:o qtwl t!r;lo futuro que o
c:lllwra elos depulad\1S. u~ ministros rc~ponsnv 1~i> mini~teri11 tin lw llinnl•· do si ? Ern o futnro .
j:.r n5o se nclwm. n~(]nef.las cnd l'~ira~. c, ..por i.'~o .. .tlt·,~ns «lissoiLl~·ii,!~ tJ.ttc o .SJ)IIndo pouin. multi·
nflo nos pertence mais a nós açct1snJ-us. Uc~intü· plkar ;i vonLade.
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 2710112015 09:17. Pág ina 13 de 16
Deu-se!-' rejek-<io Pl'cvhta. Como n'um simples por toda n Jlopul.,~ào, tM' to rio~ os partidos; quo
m01to t.le. 1ut~rpretar Ul!l ,·oto do scu:~clo, rt!Vt:· W\IShl ealtre os conscl'\':ldot·es do ~cnado· tanto
Jn·so por assun dize~, nao .quero fa:t.or parallelo como cntJ·c ns liberaes· desta cnmara .
au.~ p~~sa. ulfe~d.~r lllngucm, reycJu-se o vcrdn· . Nlio ha, por conseguinlll ho.lc, allui, nem ven·
e1ro Imo -~ltt•co du estadista em ceniraste cado~ nem Y(!ucedo•·es; (aJ>oiad·;s) o que ba ú .o
· tom a_ hnlH\idado dt.J crcar obsllaculos no seu parL1do . liberal unido, depois do) divl!rgonc!as
propl'to cami~bo, o para si mcs111o, qne.linha 0 pa~~~gc1ras, . como . uniu-se d~pois do pet'St:·
nobfe ex-pr~s11lonte do consdlto. o seuat!o disso · ::;mçues mmtn ma1ores no dl3 Ui IJe Julho
~ nao • :\. mlormn. O C:í·(Jl'cs it.lcuto do con,:clho· tle iS~:.l, qunndo ~cu-se a formaçiio,peraule pro-
mtelõ{lretou assim esse • não •: Si o senado ntio gresslst:•s e h istoricos, .U.e um ministerio conscr~
·. ~u~r a ~o~S<t rcf?~ll!o, ~ porqu_e nãó quer cuusa vador. São os mesmos homens que estão no
~lguma, c.q~~:c ICJe!la n elufçnl) directa, com o·u poder, mos a si!iJ3çiio é divcr$11 . O .nobrc depu-
~em consiJIUill\0; ~ um zwocedimeuto iusnlilo Indo pelo .Alnranhilo tc\·o r:u:ão de dizer : siü1 ·os
com? aludo ~OJO d1ssc o nobt·c cx-mini:;tm d~ mesmos homens QUO npoinrnni o ministet·io pas-
mnrmhn. Pois bem; já que o senado não qt\CI' sa~o e que hoje estão sen tai!os. nnquellas .ca-
· cousa alguma, e nãol .podt•mos cntr:n: em nccõrdo dcu·as. ·
cq!R o se~~do, 't'lllllOS. CX!ll'l:!lr a pnis~iio dn .o.pi- Si. lutMJos, foi p;u-a que vingassem :as
nwo puLhca sobre cllc, di5solveudo n c~mnra idéa~ d.o tmrtido ·liberal, · foi para livr~r o
. dos deputados. . . pnrtido libcr.:~l da (Jress~o · sob a qual ~o
Atas como esse_ me~mo VOhi foi inlel'prctndo aclwva, foi (lara t•nslituir·llte toda a IJIJet'dlade
·pelo uc~unt · presidente tlo conselho? De outro de :tcçiio. Nõo llvcmos em vist~, e o dis ~emos
modo todo divet•so. · · uwitns vczc::, COiliJUist<rr o poder para a minoriu ,
.•.si o .sr.~ndo recus<~ n reforma constilucion;;l ma~, sim, !Jll.t';l ~s it!é:1! do 1tosso .pnrtido; qLti-
e~ COf!Stllutnte, é que cJ.le uiio tolú os ~scrupuloii zelllO! sümcnto cren1· tt111a situação que llllrc-
~?e I~~·s SUPJl!lllllamo~, c .q_ uc ~lle prcfet·c 11 clci- cossc ~u':citnvd il lodo o ll::tl'lhlo libcl·al . Pa1·a nós
~·•<l du cela feJta por lei ordmtll'la. , ))'~thi. senho· to !lo~, oind:J q nantlo Be ~cn !assem n~qucll~s
r~s, duas polil!cas, uuw ncccss!t:tva tia ·uiosolu- codeim~. sómente ns mais I)Xlrenuos dcrensores
ç~o, ontt·a conJUr:tv~a a dissoluç;io ; uma entraria do miuislm•io passnlln, de~ do quo niio csli\'Cs.sc
no senado,-:n:~o le\::~ndo opiniiío 3trn;. uo si,- de · p~ 11 me~ ma poliliun, nó3 estaria mos com
porquc a opmto!o nuo ncompauhari;, o g~hiri1:le ellt•s, l5o :mtisfeitos como \'Cndo scnt.1dos, n~
QUmtdO ~~~L~.<JU17.C SSC ,let:lll' DO ~Ull3t(O O lll'!ljCI~ [U <{uollas calh•il'as, htJmcns uosso;; , como o nolmi
dn Const1trtwte Cmtsl,taed.r, mns com a~ esporas 1Uini51t'O de estr:an:.;dt·os e o nobre ministro t!a
da ~ulz XIV, ott coan o grilo a tfne C$lnvo111os gucna, que pertenc.i~ m tis nossas lileiras da
hnl.utuarlos :-:-:0 Imperadol' o rJ1!el·-par~ ven- combate. Uojt!, seuhur·es.-.• ~ . .
eef;t~ e ~nqlli~t~l - o; n outn1, o, senhores, si a O Sn . MAHTm FnAl'"Cisco : -Todos tinh~mos
poht:ca I! ou_tra, o~ homen~ s;lo o> ll\<'$11Ws . ~i10 por pro!,:rJIIIInla a clci!:ii~~ d·irceta () di ~tl'ic \os de ·
os mosJ1:os IJne a•~ornp~mllnrnm uminbt 1•rio 1ws· Ulll dt1(1UI<Jdn. . . . .
·· ~:1 do ; n outrn em ver. ·\lu dcrlat'ar :1 gurn:1 ao
s~nado tdfill'ccc -ll!t' a JH1 7., JII'Ot:tu·a n co !I~ bllra. O S11. JoAQIJI)f NMwco:- !lojt~, purtlm, senho-
\~au do se na1h•, Ofil' l'~~c-!he uma parlc nc,:.~;l lt.'i t·cs, qno1 estatntl ~ uni :iu~, 1i (ll'eci~<i que o [ml'·
que h)nJ de lc;!t'mn· hvre, niio ~li a cluit~ilo tlos titio libol'al le;nbl'c·l'o t!e quo n jlrimcira ubri-
llevutnt.lo~, c~>mo a clci~:f10 do pro11i'io scn'ado. :<nci\o para o IJ~rti~o, niio é tonto essil união llln·
·ll)ri:\1 que muitas ver.c~ con~lslc na conciliitçiío
O Sn. FJ>Ltr:to ous SANTOs: - O sonn.tlo é um:i ele iutc•·c~:;c:; pessones, como estm· unido (lal'a ·
~JlhYJigO. rcali~:~r o sclt progrnmmn politico,- para dcst~m
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 17 +Pá gina 14 de 16
pcnh:u· os comjlro!lli$SOS pelos qn:ws ~L~ res. S. Ex. vai hnlct· :is i'OI'I:is do senado, lr.Yando
pon~n!Jilisou. tlcsta v~7. os votos tio nos~o IJ:II'lido com essa
Hoje hriduas opiniões em contrnstc. Hn sim· r~fol'lll:J cldtond tlircdn por lei ordinat"i:l, quo
p\e;mcnte dous •·~mpos, o camJlO libm·~l c o lllC f:11.in ll.i7.ct' no >ena•lo desta lt·ibnna na
c~mJlO cnnserv:1dor. lh n111 eampo nn rrual está SOSSriO pMSiltl!'l qtW Si t>JIO a ill~Ci"!'Vf~S~e 11:1 Sll3.
ha~teadn o ·b:md~ira dn elei~iio 11i1·ecla, com o ha.ndeit·a, e,:ta hDI'i:l do 11·~n~iLar riclorioso ne>la
~:cnso do vo&:onlc, incluintlo todos os quo attl hore, c~unar:~, como o e.<lalld:n·te roman11, ao r(nal a
ltlm o direílo udquiritlo do voto; elo outro Indo . cnmp:~rci, com a cdelHc imcripf}iio:
est~ um campo, eujn lJandeü·n l~m e~tn unicn Se1111.t«s Po}Jttlus•llle !'OJMnots p(ll'qUe nella
divisa::- ·A con5tituiçiio - • bandeira an•orall:~ [)Odia !8m!Jem lêt··sc: o Senado c o l'IIV'O Dro·
pelo St'. Visconde do llio lJunco. Entre os dons zileiro!
modos de eomprehcnder o respeito qnc tle\'C· ~~~S si O ~Cll~UO rôt• Slll'df\, si O ~en~do. l'C•.
mo; á conslituil;iio. o modo pm• que o pal'ticlo si~lir, uüo tome o nobre presidente. do comclho
liber:tl o romprehenclc, p<lrece-me, não ~ó ê o nem o cnmprom1s~o de dissolver a cama.ra dos
mais verdeit•o, como o que. mais púde fazel·a dt:putados, cnmo o miníslerio JJassadu; nem o
dnrar. cotniJromi~so dtl retir~r-s e rio podtll', porque nes
N!io quero dc~cer á hi~torin, como 1tOje o 1ez dons caso• iri:~ at:en<ts tlnirnar a ~mbi~ão parti·
o nobre de~lut:•do pot· S. Pnuln; o Sr. Le•1ncio dnl'ia que exisw no ontt·o recinto. (Apoi·tdos.}
de Cat·v:tlho,.nem iudognr como a Coilstiluiç~o Tonie o nobre· presidente rlo c.on~elho l~o
)lOS roi doada; c nesle ponto, eu. n5u quizet·a, só1nCnle o cumprotnis:<o tll) nãn :JI!andonar o
por um mnnwnlo, dc~p.:rt~t· o~ e~crnpnlos do se-11 po~to rli:1nte de um voto hostil. mas· pero
nohre lll'esidente da comaJ'J. N:'to qtwro descer contrario do it· lln!er todos os onno~ ós portas do
ás origens da Constituição, lltem ind;~gm· como senndo cum a mesm;; reforma que um dia llc:~rá
clla se formon; •1nero ~··eitnl~n enmo •·lln ó; YlclOI'ÍOSl.l.
considenli-n n lcgilimn lei l'lllld;lnlCtttaJ rlo Itn- Conte para isso o nobre. prc~idenle do con·
pe!'io, pnra perguntar-vo~ : que meio de inl .. l'- selho com o apoio do ~e1.1 p:~,•titlo. aflOio, que a
pretal·~ póde \lat··lhe essa dura•:5o qne se deseja
con~crv:1l·n co tu o a lei ot·gnttica do pni.z?
sua ndminis!.raçiio tl'r:-. olê o lim, ~i n~o ll·ansigh·
Ha um modo de inlerp•·el:n·, rJUe ó conser- com snn llllll'nlidnde que uni1:a P•iole sal\•ar o
paiz, si conservar n{nsladns do ~~ lodos ns ele~
vador j e, Sem o[ensa D pnlaVJ'n, plwri~aico, é m~>nlo~ de cormp~fio, de>st!S que d~ probidade
interprtit~çilo que os sectarios dão :tos livros sa·
grados, como os judeos no Tnlmud; a intet·pre- com n!io t~m nem o pudor. c· que em toda a p:1rle
o seu cnnt:~cto destroem os governos que
1açlio litternl que a cons~rnr intnct:' como si não lhe resistem, e si. in~pir~r·se nu c~pirito ver·
fosse unw de~~as mumins, cujas fnr.Jws ninguem d3deirnmPnte lilJeral p3~ece animal-o. Com
potlerin nJUllnr sem ntit·ar.no \'eu to a r•ocirn que csSI.! O{loio·llqllt! ecrloque
ns fót•mn. E hn Utn3 inll~r·pretaç:iu liberal que selho, o compromissoo nobre presidente do eun·
nnico que ·s. Ex. deve
11ão se p1·ende á letlm. nu1s ao cspil•ito; que dti. l1Hital', é o 'de· ni'io dt!set·t:lr do sen postn, em·
vidn e movimento à Conslituiç~u; que nflo a quanto n~o rcnlizflr n reformo, par:~ tjlte dc~lll
colloca nc cnminh:~ do paiz cu mo .um obst;tculo v~z. niio 11el'lença ainda a um grande ministl'o
que para chegn1· ·no progresso ellc tenha pri- consHvndor, como pl!t'tencell n t~m~ncitwcnu dos
meiro fJlll' de~truit·. .
Enti'C c~se~ duns modos de interp1·etnr n Con- e~crnvos , . :i realizo cão de uma t·ot'ot·m:~ cscripl:~
sliLoif,'ão; Entn' o modo d•! tulaptal·:J üs reformas 1111 l'rcnte do progr:unrn:~ tib.:ral.
li h1·rnes; CJ o de fet• lwl· n á fJ\1~ lq ucr pro~·res~n. Nno deH'Jll\'tl, senhores, tomar pa.·te ne~la
entre n inlei"JH'e\.:~Ç~o do pu1'Lido l~Ons•·l' vador e di~cu<suú; o f!U~ me f·•t·çotl n razel·o foi a di·
do 11al'lido liber~1, o senndo dirá qual, nu. >eu v•!r:;renQi:. que :1q ui ~llJl:oreccn n l'eapt~ilo do
entendm·, d~ve pi'IWHlccer. Nãu sei tle que 111ini~Lcrio pass:Hlo. e da qu:.t p.. deria (lcdnzir·s~
)Jontôs da loJi o noiJT<.! [ll'C~idt!nlc do con~c que n pnrtid•) libet·nl n:io esl:i unido, o quo ~s
lho farli. !J.llc,lãn. A lei qnc nós votarmos ~nligag dil·e•·Q" e nci~s eontiilu8m. Mns j:\ (Jllc o
será umn lei líur!'al; nms como nos vo!tm·à ella li:~:, s••jn-me pl'rtn\llido dellnir ~ minh:1 P"gi~·.uo
do sennllo ·~ \'ollnrà cawndotd:t. de cerlll, si com 11 m3im· I'I':Hutueza c tlizet• ao uobre [ll'csi·
triumphat· a rr:furma por lei ordin~t·ia; m:•i: tlo•ntc elo COU~clho :-n tninlw ()OSil~ão, n~s Jl.
essas emendas tornar~o n lei collSeiYDdurn, 1101' lt)Íl'ns do partido li!Jcwl, é umo1 ~pMiçiio, que
fórnHl tfUil nós nc~tc recinto uiio lhe possamos n·io ((Ut!I'O dwmar de in-lr·pcndenle, parn não
d<~r o noa"o :llloio? cr•·nr:~ min111t:1 rlid~Uo no pat•lido. mas ()llC
Senhores, ~i a prcpond1•rnncia d(l noiH'O B:n~tlo llevo qn~lillc:~t• de especinl. ·
ue Colegipc, cujas idéns libcr<lC5 subrc 11 clei~lío Eu sei •tue o nob1·c prc~itlento do conselho JlOl"
directn l'SltJO gi·avadns nos <lmwes llo <11100 [J:IS• furm;~. nlgnma tfnererà nunca limitar o direito
sado, llzer·sc ~onlir j1i CJUC nflo po~~o dcs~j:u· a de ini•~iaLi\·a, (lllC pertence 110~ llll)tllbros da cu·
\que
Jrepondcranci~ . do nohre Viscundtl do l'\1o mn1·:1; o dirdto de :~prescnlar artni llrojeclus,
!ranc" :.i v-ista da su~ prclim im1r, c>'lou CCI'lo <ill" llws p:u·•·0am ut;oi~, de disculil · os, c tle pro·
nno nos \'Olt:u (I Ulll:~ l1•i,· a fJ n·~ eu ma Jibe· vM:or· o voto do pnrlallllllllo, porque esto dh·eito
l'tl.es nr.o pos~illll<!S. rl:11· o~ nossos \'OlM. . . .. . CCOilfCI'ÍtiO p1•);1 C<~U•tilllio;ilo. r. n:IO LlepeJHIO da
· Como e<l:i elln, ·com o censo cln C•lllStilui~ão oulut"!{~ tlu ll\'llilllm ministro. M:1s co!ll n uwior
pnrn o votnnle, com a ignillllatls polilir.a de fr:•nqU1~7.ll ru cJ,·vo desde j(1 aOilnncinr o so·
lodo< o~ IJrazilt·il·o~, sem di'~titH'Q'io io t'cligilit·~, len1nu comprnmi,~o qnc 'tenho de, cmqn~n!o
de castas, do origens, ê uma reforma liiJnnl, c ocrup:n· um lugar na I'CI)I'O.'enl~çãl) uacionnl,
}J:U'n reoliznl·a o m>brc prosiclente tio cQmelho IJI'OI;urar 1•or todos os JUL.'ios aprc~sar a hora da
DCltHtl pütlo conlnr com lodo o nos~o :tpoio. L1mandpaçno <los oscr~\'0$,
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 271011201 5 09:17 • Página 15 ae 16
(nzcndo Jll~omessas, que o governo não tem rcformn eleitoral. Si a reforma não fôr princi·
possibili ade dll rcnliz:•r. (Jlluito bmu..) pnlmente destinada a dnr garmHía ás opposiçiJes,
Peço desculpa ao meu honrado amigo, m~s a que são as hnbitunrs victimns d~~ ele•cües, nii()
proprin e~tima. o respdto c a .considor;u;ão .que sali~r~r:i . a na':~o. n:io correspondot·~ ao nosso
tenho peln sua pessoa lornnrnm p<lra mim uma Jtriucipal "·mpenho. Nús todos que estamos no
necessidade fazer da perornçào do seu discurso govcrnCl com o actunl systema eleitot'lll, decla·
o exordio do meu. ramos qufl obt~mos mais do qne nos convem •
.Abundo nos mesmos sentimentos do nobre Convem uar g3r~ntias â OJlposi~Uo. O inle·
deputade, só peço que não se s:wrillquem nesta resse n~ actualidade . é do partido conservador
questão os mteresses dos pro[) rios cscr:wos em maioria no senado. Tudo. nos induz pois a
~ssim como os interesses de toda a sociedade erêr, como nos disse o Sl'. p1·esiueute do con-
brnzileira. (Apoiados.) · .. selllo,que o senado nos auxiliará com a sua
l\las, Sr. presidente, esta questão que n5o illustrada sabedol·ia .e patriotismo pam melho•
julgo estr:mha ao prognmma ministorml, que r~rmos a legi>lnc5o eleilornl. Nunca duvidei
é muito bem cabido neste debate, mas em minhn disto e si algum acto do ministerio passado
opiníilo inopportuna é uma questão especinl me causou grande indignação, roi ouvir nsde·
(apoiados), e vou deixai-a; contento. me fazer o clamaçücs e ameaças do ex-presidentn do COD.•
me$mO pedido e duclarando que o addiciono ao selho contra o senodo. Não podio ser feliz um
'do nobre deputado, que t.1mbem faço meu. chefe do governo que em vez d.e respeitar o
Sr. presidente, ouvi de alg-uns dos meus p:~rlamenlo Jll'OVocava e aggravava. as ditncul-
:tmigos, dos meus comprmhr.iro~ dn O[lposi\iíO no dades.
ultimo ministerio recriminn1'ue~ contrn es>e mi· A dis~olueão d~ <:(lumra tmnbem niTo re>olvc·
nisterio. e ouvi n :unigos tio· wesmo mini~lt~rio ria o conflict"o com o senndo. U ministcrio podel'ia
criticas c rec••iminnçües 1~mbc111 contra a an· considcr:H'·Sll mutt.o feliz ~i pu(lC$S'e obter urna
tigo opposiç5o. · c:Hmlf<t unanime como estn. Não oh tinha com
O Sn. FnANCO DE SÁ: - N[io du minh:1 parte. tarJa a certeza. ·
o SR. !tlU\TINHO CAltPOS: _Mas n~m os meus l'or consequencin, degois da dissolução se
amigos de ambas as fracções <]ne a opposição ao acharia peior na cumoru o~ deputados e não se
· · d - · d achnva em melhor JlOSi(.'õO no senado. O que se
· mmi~terw passa o nao tem mms razão e ~cr. lucrava pois com a dissolu~~ão~ o confliclo seria
OSa. !ti~CEDO E OUTROS: -Apoiado. mais aggrn\•ado, o sô louvores merece 11 sobedo-
0 Sn.. i\lARTJNHO C.ntros:- A maioria que ria da corôa que recusou;, dissolução ao minis·
sustentou a ministet•io passado creio lambem lt•rio. .
que ,nãu vai udoptat• a religião das vi uvas do Assim, pois, nlio querendo cansar n nttençlío
lodos tão, não vm atirar-se nas pirus em que se da camara nem do míni~tcrio, no qual presto de
devem cremar os cadavet•es dos ex-ministros. coração todo o meu npoio, convido a·camnr:l a
(Ri& o.) · votar uma moção nsscgurnndo no.. minisleri<> todo
O que nos cumpre a nós todos gue temos a o nosso atJoio, atlm de qu~ possnrnos qunnto
infelicidade· de nos achar em nmdude nesta antes convidar o senado u coopemr comnoseo
grande assembléa, é prestnrmos o nt1~so apoio ao nn n~formn eleitoral. Neste senWlo offerello á ca·
go,·erno, cooperarmos com ello allm de tjUe o marn ~ seA"ilintc moçiio. (Lê). . •
minislcrio aclual seja lilais feliz quanto ao }JOnto E' o qu13 ti1th~• a dizet·. (Ap~i(rdos, muitobum,
prÍnCÍjlD.l de ~Ctl pi'Ogi'Ullllll:t. pa1·a quo O rni· 1/!Uilv bell~> 0 OJ"ad~t· é (~liCit(tdo. }
ni~terio po~sa rn:m:lwr liYremente. A antigo Vem :i mes~. é lida, apoinda e posta n votos
opposiçiio não tem mais raz.ão do q ttcixa contJ•a o e ap[lruvndH uno.nin1cmcnte n segninte .
miui~terio que não existe, a antiga maioria nãll
o póde fnz.er rcsuscitnr por ora. MoçÃo
Portanto niío pôde Sel' ohjeclo de duvida entre A cnmaru ·uos detJUiados, dcrJositnnrlo. Inteira
nós, as recriminações n~o podo.:nt ter por fim ..
senão impedir que todos uús que auxiliamos coi1fmnça no ministerio, se esmcrnrit em nuxi.
0 mlnisterio 0 possamos r3 zer proficuamente. lial·o com o seu concut·so nllm de que a r~-
(A po1a ·d ) E d · d · t forma eleitoral g:mmta :to paiz os melhora·
.os· ·,m vez e m· agarmo;
oppo8içiio rnziio on si o te\"c 0 maioria, ou pro-
s•
eve a mL•ntos indispensavois de nossa legislnçfio nesta
m(ltcrin c se nlll3ndn convenientemtlntc ao es-
portbo.c convid\1 a comarn a que votemos um3 d .
motno garantindo ao mi»isteno ar.tnal 0 nosso tado financeiro o P~•z.
apmo afim de que possa realizar o ponto prin- Snla d ~•s scsstícs em 22 de Abril de tBSO.-
Clpal do seu programma. ~(,u•tinlw C(Jmpos.
~ão me detenho diante M nenhuma rnz1io o Sn. PHE>IDE1HE dá para ordem do din 23:
. contra .~ set~:~.~? e sú tenho a hllt.''~r o. ~~!lo, l' a 1 t.• di,c 11 ,,~[io 110 p1:oJ1wto n. 28t coJ.lCI'~Itmdo
sabedott.t poltlt(~ co!n que o h uni ~!.lo P• e,!dcJllC 1 tttclhuranwntu ti<' rclot·tnrt o Esto\'oo Ht!Jmro tla
~C! conselho fez.JUSil<.:a no ~enndo. :SJostm:td\ti'C· I ]...ni. ··. · · ·· ..
J·.::llnr os no,sos [Jl'U,Iect.o~, o noss? .d~.'·e~·, con~u y.-,t~ç5o em 1." di"'tls~i'h• do prnj~r~to n. 2:18 A,
umu das cnmar(IS do (Jarlnmcnto•.e (J.Ctl'dJI~r tjtll' elevan 1to :i :l." t) tllrunt:ía a ''tHnartm rl•: Ot\.iras.
o s~u3do obrou. C?!ll l~do o palrJOllsJuo e. ~ubc· L" uiscu~~[Jo tlo vrojecto n. 20iJ A, crcando
dor1a tendo optnwo 1•v~rsa. O mesmo dcrer rlous 1:oll~"·ios dcilol'acs na proviucin do Hio
tetn o ~enndo en~ rela~~no u. camaru. . . Graude. do t-:Sul. · ·
l\las tudo nos mduz a ercr qne o scnauo, CUJa
maioria é do conservadores, que eslfto em oppo· E levanta-se a sessão tis :J l/2 horus du t!lrde,
. úç~o, tem.m(l.is interesso do qu!J nós em votar :1 ~-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 17 +Pá gina 1 de 1
.Do pi·c~idenlc da JH'O\'iiwia do Rio Gr~·ndc do E' simpiPs o meu dr.sejo , e fac.il de ser atlen-
Sul. o! c H Llc Ntw~••• bro do nu no pt·oximo p~~· diolo, d~~dc (ji1C ~o secwdo tl.)m o go\·crno t.lc
s~tio , tt ansmiUinolo CÓ[Jios a:~lheutteas das :.cws enviar ~·s~i' t•úl'ia ~ ·
dn clei~iiu de d.eitor~~ gcr~tes a quc•sc [Jro~ednt A re~JJO~t3 que no . senndo d,' U o honrado
nus J•~ro.: h ias tle '1'aquary e· Jc S. P:~ulo d.t St·. presidente~ do t·on~elho 110 disclli'~O daquelle
J,~gtoa Vct·ml'lhn no llia 21} de Outubro tht· di~no senad.o:·, .ill~tiíic:cn t lo ~eu r·equerimenlo
qltclle DJHlll .-A' couuui~~fHJ de Jlodcrcs .. ~llud1do, ale çertu JlOIIlo ~~ttisf:tz·me.
N~o me quadi"Ou, porém, tudo IJUanto S. Ex.
E' lido c mnnll~do imJll'imh· 11am ser votado di~se n t•espcilo elo nsstunplo.
o M:;ninto
Sinto, ::>r. pt·e>idenle, c profundamente,
quando llrJni por primeiro \'CZ 3\!Udo ao venc·
r~nclo ·clwfe do g-a!Jinetc, o do p;trlid•• a quo
JSBO-N. 1 rHJI'lenceucos, não pos~:• ser-lhe de tnodo com·
l~lclo n~r~dan~l; .n:io ·me caiba ~ssegurnr que
todas ns s1ws eS[Jiica· õe-; ~alisr:lZíJIIHn ••. .
Prodnci((t/c Goya:; Si fort•m complc•La$, como penso, nn p:ll'tA em
• A ronnili ,s:io' de com:tHui~ão c podere~, a rJue mo~troa o caminho nn·(~dio ~~~~ t JU~ t·sta o
qu•~m t'orom iirc~culcs us ad:ts do~. collt~gin., ., •.. Dt•. Lia i~, dt!Ssa que dcrera tl'ilhar o dircctol'
clt!ilot·~cs. da provinr,:i~ tlc G~~·az, c.om cxcepç~? do ohsct'Vlllfll'io, IJllo' nwl se port:ir:1, qutlJ'endo
do collep:·o· d[l Doa·Ytstn do l ocnnlms, que St·ra i111por uo ntinbtcrw do iu•perio tJagtuuentos de
objcf'to dt• p:1r~cel' C>JlLCial, c nDo i~llnc no snl~·•·ios nfiu nuenclitlt•S na lei orç:lmentnrin; o
re~ull:~\lo da cleu;:io ulttnwrnante ill'Ocedtdn para nwsmo nüo succed" com n purtc ··~ferente .v pro·
preenchimentO d:J YIJg'R <IC.CU~ÍOJ!:Jiltt prJo faJied· me~5a de hnver rr.~olvitlo o go ... eruo :tttcudeJ.os
mrnto do deputado Dr. Antonio Augmto de Bn· ~ulieilondo mrlos do corpo lo,].'i~lntivo, porque
lbues. tcn•lo ub~er~~rlo as rormalidodes do p~1·a. unnca fôra inl!mciio sua desa.,,radm•à e~stl sa!Jio.
grnplio unil~o uo nrt. io, combin~do com os .arts. A despeMt ptoveni~ntc, e'di~pensavel'.,,,
,.a, 8~o c!l." do rd~im••nto, e verilicanda ter cot·· OSn. VnuATo DE Mtrmmo~:- Muito necos·
rido re ....ulnrnwnlc o Jlroces~o f'leitornl, no qual sul'in.
o
obteve lf•nente-cornn .. J Dr. Jeronymo Rodrigues o Sn. co~TA AZE\'EOO:- Despeza, que tercl
de Moraes Jardim HiB voto~, ~endo que o som oct~nsi5o e honra de mostrar it camnra, e ao
imm~di~lo s6 ohtiven1 96 votos; ü (]1.' pnrt!cct· nobre deputa·lo pelo Cear;l, melt !l~rticular
que seja :~pprovarla a clekiio sccund3rin d~ pro· aml~o. ser desnecc,~nt•ia.
yincin ··de G111':tz, e reconhc!!ido rlei utndo o
me~mo tl)nt•nté-coronel Dr. Jeron~·mo Hodrigues O Sn. GALD!l'\O n.,s NF.VES : - Si e~sa de~pez:t
de Moraes J:mlim. é nece~~nrin, llOrtiUe não foi attendidn o ~nno
pnssndtl't l•'or~m SS ... EC:x.. qLle :1 cortaram.
• P:~ço .d~ ramorn dos doputndos em 2~ de
Ahl'il de 1880.- Theorlol'('lo Sollto.-Esz1etiditio O Sn, ·Co~T.I. A7.E\'EDO:....,. Pt·diroi no uobrll
E. lle .n. P • • deputado pelo Ccnt·:'t us bnses c1ue tem pnrn por
cs~e modo pt·onnnciar·sc, c Jll'Oillcttu comba·
O Sa•. Co8tn Aze,redo:-Sr. pre>i· tel·as.
donte, cornorarei po1· n1rradecer ::i cnmn!'A t
ur~··ncia que con1·edeli ·me [Jara ju~tillcnr por O Sn. YmiATO DE lllEDEIUos: -Apr('senturci
poucos minuiDs os. rcqtterinwntos que \'iio-lhe Olll tempo opportttno.
~cr Sltl!metlidos. O Stt. CosTA Az1;n:oo : - Sr. presidente, não
o Joi'!Wl (/Q Commercio c n G(tzcta. de Na!iciiTil fui sem ci>ll'llllheza fJliC vi o digno scn~dor pela
deram l'm m·li::ro,: udiloriltes de dias pns~:tdos Hahin, no lt:ccr elog-ios ao Sr; UI'. Li3i <, a l'S~e
conhecitncnto de f3ctos que n5<J podefn it· dl'.~· ~a IJ!o a~tt·ono111o, arllll\;':tr pr·'llO~ições que t)fio ca•
apercebidos· d<~ canta.~, Yi:<IO COlliU trat;un tlc hem ir; sem prol•,~\ os, nos annacs do pnl'lnuwnto,
ma1eri:1~ mu il1\ ilnport"n\es. poi~ itnp·•l'lum !lo c·crlo modo l'nlt'' de ju);ti~.~ ti.~
Pt"t•lu· •do•ndn ·li~entil·a' . .i nl~·~ tWHtlente ter h:ollilitat'Õ''~ p n •ll<~ion:u•~ do• muit"s hr~zilciJ·os
J.m:-ws ollil~inc~, ~~~g:ur;r~ l'lll qnc 1111.! fiL'nH·~ IJttrn di$1 iu~'i • >.· lnllllitJIII 11•1 rnnomtl~. (•llwi,,·Jn~.)
liill\0 (~ . To ·C\) til~ illfllflll"i'Õ''~ lJu· ~TI\'C'l'lll) ~- Kx. di~s : · qno n exotu•ra ·~lo t\I'<Su ~aiJio dn
!\h•ns tt·e's l'l'llllL'l'imc•nio~, IJil'' l'liVio ft mcsn. l':orgo fJIIC CXI~t·t~l! no ;ol,serv:llnl·io elo Castt>llll,
exig't'lH l'S~a~ ínflll'l ll!tl õl·~ : - ~:\o cxigcnct~1s de ~1\:· Lo uma eont :orictl:11l.• i ,,,,.,c:ts~, it·rcpa~nvtd,
a1ufgot nflll ltJV:nu 111:.i in~cn~~~o. i•Orqn~ llll p•liz unu hn .l]ll'!ill C!~[t)_i;c Jlro•pnr;lo[oJ.
· O primeir•et dc<ll••s t1·~L:1 :tpt,rws de nht"r ~s p~r:.1 sult4ituil·o n:HjUclle carg-o, lHt> lunerões
ioforrnto~õ~s quo honLelll ,. sell:o(lo !\Xi!;ilt dn quu ut•sompen!:a.
g'orerno, ~ requcrinwnto do cli::un Sr. c·nn;:c· ,\1,\m, .::Sr. tH·csirlcntc, t.lc~ln opinii\o n~o rc·
lhcii'O .lt1111Jlleir... ~emülor pclu D:chia, r .. l:lli\":1· ccl,ct· ~~ :<ancção tlus hnnH!lb cnltmtlidos, nn
llll'Uif1 :1 um con!li1:to :1d111ini~ll·ativo leranltnlo . ~de•tu~i:t, e\ om· i ltuln ~I li. niin tem I' IIn a Jli'O{Jria
pdu :>r. Dr . Linis, , · . . ~an•·t·iiu do· do~inelo dir,~etm·. ll~to j~í, Jll•lo
Qnr:-rcmos,. c>so dq;no CHII.'dh•••ro u çn, a cnct1Í1~, mn:1 w~1., tunnlfo~luu·se em •~ontr~t·io .·
c6pia de l11tb a c"rre-punch•ut'i[l lt:ll ida :•nll'cJ n S. ~. (]1!:\llcin (lnlVl'1. JIDl' e~crllj}U!O~), 31111':1•
hutH"(uio sr. tuini>tt·o du intporlo c ó ~:,hio di· •:ou· no> du u hnndou~r :t~[ltelle t•ur~otn, lw nmtos,
n·ctot· do oll~cn•:tlorin :t~l.ro n o u11co t.lo C;~;tcl lt •; nlnGar:a qtw u:"w rtuiz l'o•:tliz~r. dis~c lJUC, sua
e f!Lll~ motivon. S•"·ttndo Hoticia o Jonml dn o)~~tno•t•:u::ro ll:i11 inljllii'I:Wn COillt'nl"ir~dado! :i m:u··
Comr~~t•rci,,, :1 ~olit'iw~ão tlns~tl 11in•ctot· n 1.ht• t•l rn tio t'~l:olu•lm!illl • •llltl 1[111:1 dit•igi:•,-JlOI"flllO
dcmt:ci5 fum·(;iouario., 11 L'IIC ~ujo)ilns, 1lt· ~.l'l't ' lll linltiiiiiO~ 11111 r•hlttoti\·• Jl••l'fl•ltnmt•lllc' h~bolil~tlo
c!Wil~l'ntln~ dt1 Sl't'Yic~l dr~~~. nb~~>rv:•tono. (1:11'~ •:ull,ll!ull·n. ···
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 09: 19 · Página 3 de 25
~iio o poderü neg-ar: ~mais que· cs;e ciJa<Jão Conse:tuinlctnentc·pareceu a t'I~Se eou~etho que
é o !:ir. nr, Manoel I'•·J·c•ra fieis . · contra o chcCc das. machin:~ s é que se devia pro·
SI', p: esidcnte, e~ton anto••izadopor umtl"cm:t~ cedm·. . · . ·
que venho nllsl;l O"ca~íiio do1 l't•ceb•·r, c que teu h o . Conltcço, Sr. Jlres idente, os papt>i~ todos <lo .
em nwu llllcl•:r c:\ mão, a t.h'clarar à r~;~mnra 'lU<' processo, (JOis (lclwvnm·se em minh a ~ mãos e eslu·
i~ ro rui dil'.l n um diro~lo1· da s'!cr·ctariu do im· d(l: -:-~ ;ihe o honrad'l mini'$\l'OquiS i!;IO m~10im é j
pCl:'io, o S1·. D•· .- C:unr>os dtJ lletlciros. A este que ·li 'urnn a orun de SllQS pa~inM, a que so
nlto funcciou~l'io o .St·. Dt·. Lia i~ disse cnt;io; veriflquct um os li nhus em que 'nlvoz so sustem
No Bm:: il p••lo me no., fl.a o SI' DI'. ~tai!Ot.'l Pcl'cil·a 11 consulln c prirccer do conselho unval, do de.·
lkis, pr•t•(eíl!mtclll'! lmbililudo para o c:cm:icio elo 11oimtmll) da,luellc choro, nns quues esta ~ c r
cal'//'' que e:z:el'fO. · opinião sua qtle us (l'(arius provieram dn ins1s•
Hoje, S. ::í., pela ilupren~:t, <rlllê officialmcnlc, trmcia do commancle em Cnzcr tr~b:, lllar lambem·
Iom querido rotrnlar-se; m ns debalde t~ssim ~ mnchinn de BD em occasião improprlo,
p~cjudic.1r:\ ·o S<lU emulo, c tu"tlorizrira a opinião qu:1ndo liillla ~!!Ua nó cylim1ro de baix:t pressão.
do di gno senaclor o .Sr. Jllnqueira, á qu~l me Nüo ncrcdilo na certeza deste :JIIeg&d<>.
retiro. . . · Mas quando n~sün rosse, houvesse essa insis·
Com estas li::i'eil':ls considerações, r1•)11 por run- l!.'ncill, n que ·rluvido, e jam:'li>~ terá dad·o provas
llnmentado o relJUilrimenlo, côpi:1 de outro Coito «wnas pelo ti••1mimcnto de qu,.m ~o ~ssa:te.hnr
hontem M s•m:Jdo, por ~<!'s~:: di:< no senadut·, e liU!' em culp:t,- ainda o commandu nao e }l,tSSlVel
I"Cnl~ IIO [I !'lC~. ·Aiti loi llPlli'OVtldo, conto quo ,le 1~ens ura. . · .
O SCJ:I aq li.L Cumpre de<'Jarar. que o clíere dM m~chin a~,
Ncut mesmo rlevo alongar-me, J>ois agtt~ r.Jo ~ CJtletn me l'Piiro,~o k nho por muito dislinclo
o que lenho a dizer para !JUtuido de - obrig:~t·- se machinisw, theorico e pratico. -
o meu nolll'o ami~o repl·es• ·nt~nt<! .(lP.Io Ce:wá, Mais por Í$\o, si o dcsnstre das nu1ehinas so
que ·me deu o a parte Jll'itnciro, discutindo eo111· deu' por obedi~ncia dessas ordens insistentes·do .
migo o a~sump ro em qUe!'tiio . · . comrnnndo. então o culpado é só c sómentc o
EstHrü~JUCI'iluetllo (nw.~t· ando· o) niio da1·à ll':l· llle.:mo chefe, por havei· se esquet,ido do que
·. hnlho ~n .ser allendido :~ impo1·ta tir:~r-so. mnis dctt;rmlna o§ i. • do ttrt. 4i do decreto re ~U·
uma -cop1a dn currc~poodeneia trocada et\tt·e o lam••ntar n. 6:i86 de :10 de No\·erf1bro de t87G ;
sabiu :Si·. Dr. Linis e o ministet·io. do impel'io, c isto é, !JUC,' em taes cnsos, não s~ja executada
~ue rnolil•ou .. e;so contlicto de quo fallár·n o manobra nJrrumn: nas machin:~s, sem preceder
Sr. consdl1dro Junqueir:t. Entrego-o il prolec!iàO Ql"fl1'11• escripta tlelo oommnnd.uote; e essa não
dn enmara. . boUV\l, niio pódc set· olf~.recida pois.. ,
. O segundo requerimcn t., dos trcs que roço, · Não n hnvondo, por nao ts r atá sulo e~lglda,
Sr. presidento, é negocio ruois serio, do maior 11 cou~cqucn(I\B é que ·o commando, instl4tlndo
monta. · n;1s alludidas ordens, n~o pudia crer <JUe pelo ·
Os. diroitns. d:\ justiça, ns conveniencios. do ob~ervnueia dellas proviesse conlrariedode ~1~
seJ·vtco publtcu no rmno nnv~l. em mé Ll humilde gmita c . du maior monl:t, qn11l a qne ver1U·
cnten\lcr, c:;l5o . comtlromt•ltidns, si · ô cx~c l~, CIÍI'tl•Se.
couw sUpJJOUbo, 11 noticia d:tda pel:• Gaztla, de O proprio chefe das 1nacl1inas não pens:~vn de ·
que !H~onselho naval consullndu sollrc o pro~o diversa Ulaneiril : _.; os llUios olrereccm outra
guimeuto uo JH'OCO•so do ox-coinmanrlnnlo· do provn :-no dcelnr11çiío que elle ra:t de qlle uiio
SolimUI!J, pelo mnllogro utl eonunis~1o qul! teve, ;~ch:~Vn·~l! ue logur em que se 110di:t dnr e deu-
foi de JIAI'cC.·l' que de" ia ::c.rnir os sctts·termos, ~c o fmca~so, m~s em cima; perlo do . ro~man •
cnt'r,arúlo j~ n~ consr~lho ue"guerra . danle. qmmdo se' cxecutnvn o ordem insistente
. N:u) J!:tr!!c:• a 1:~ rn:..r11 qucstúo dr• (NUCa con- rer.. ridn, csl:i n me~nla provo.
srdor•aç~o c~ta que nll! olll'ig,, :~ fnllar. Tral!lndo Fvl, poi:s, Sr. pl·t·~id•·ntt>., t>nra mim sorprez.n
do a~,;untp lo, meu 11riuc' p~l llur, como reuro· ltumen>:l, o Caclo . do lwnt l:tnr~do (lOrOCtlr do
scutulle !lo Jt:tiZ, uc,;t.;1 r~ns:t, e com t:ll ou ri n:tl ('(ln~ulho tio itrvrslk Ac:io, e do• tllltos, o lt~ttnra ·
lll't~~lllllp(!:lo do co •tho t~r·l-u, IÍ cb ~ lllnt' a ll!l o• ll(~:i~> da · r.u:~trt , m•nunci:1i1d•t ••ssn o ~ti u liio do conse·
du hullt'll tlo S1·. mini~lt·u d11 111:t' inba Jmr·a es~11 lho n:~ vnl, ··oull'al'i;t :írjueil ~ pm·eccr.
con~tdl:l e pat•cct:tl', t!r.! umt~ m3neir•a bt~lll ,.nrt.l· 1\rmlmr\lltl', IIUVil11!i da v• ~l'll<~ti ~:: rln m e~ma no·
tm!M·, !'Oi' que. 1'4111111 j ;t o rli"~e u l'l'l!ÍIO, nfio tid a,. (Jur lllllito '1110 co •tlllll\~i~mc a co uihll' nos
ftltendcm bem no servi~o·publieo. . ll'nl·lllltos d t· ~~e conselho : e Jw•····m t·ert:•, cer-
l'l~ut ;H!< ittlo~ u iuL~r~.<~:: •l<t .111~Ljr;1 0 imlo ro :i• lls~ l•ll~. t' IJ lllO ::•:•nde o meu t·~pnnl.o pelo roolo;
tt::~t·rur Q .llll~altH,'nto clu t·ousellto ele invl'stign- · qne. u:·,(J tenho cxprr~ssiic~ , pnm cen~ur~r como
~:uo, e~tmprJslo de lt•es · dialitwtis,;imo,; ollici ae~ O dlli/C Nr. . .
s~pcr.i<Jros, •:a tia um c.los q u:t es do tnnt11 prol!· Nuo ntlcmlcu tnmoom o couselho oo tnlet•ossc.
Cll!llCI(I IUI Ul:llUI'ill, l'OiliO O lllll! do COllSt~ lhO nil· do ~or·v i,·o n:1vnl, fazendo-so ínscir•ntn dns:
. val so JU!g tltltrJ::is pr..Hf'ionte : pOl'tlil<' tlus uuto~ g-rnntlcs cnn lr~ri.•d:tdc~ .,uo podelll :nlvlr com
nado bn tjt\11 po-sa avm·lln•· rio monus pensado ossn tlotltrlna QUI! cslnhelec", o que ~c não IH'-hn
' l'S~U julgllmi'UIO, ljtmndc dr~clnl'dflllC O I'X·COIII• 110 \ICIIS:Ili\Cillo d ;tqUOilt\ dlllCrOIÍntlt liO CÍintlol do
~lnnllu ntt:> . nenhum~ eulp:t tem do uwllngro rlD decreto dt1 ao de No,· et\1~1'0 cln IS70. .
sua co.mrnrss11o, dc vrda souli'ntc a dcrot'l':onjo do D'orn om di:mtll, os cumm:mdontcs dos no~sos
pcçt~s 1m portanto~ das mtl chinn~ tio nnvio, ncrcs· 011vios llc:un à tnercc ·dos llHll'hinistns: delles
ceutnrulu que, esse dct4,rr:tlljo, tleViJo a :dgllnr:t dt•pellderli o sofl'rcrcm ·ou n~o consclhos de
cuus:1 exlJ·IIOt'dinad n ortr-lh+< estranha ; e 11p11na~ g ll O I'I'~ I . .
(lO r l!lln cnbla :Jo mnch ml~to rtJ~IlQnrlur. :-oi t•o· · I~to,- Sr. prt>sidentc, tem ·u ma· gral'idllrle rm·
drtnt!O OVfcnl·n o nliO nt.rrn . menM, que lnrt~ll7.mt'nt" p~~~ou d~!~lllterebbldtl
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 09:19 - Pêgina• ae 25
tnmentc Ires cópias do mr•smo, das quae~ ~erlio .devendo OJtrosim del.o;:nr em livro especial re·
env'ndos duils .ao juiz de dit'l·ito c :1 ter•·eiro uo cíJo l~tvmda e Jlrm:~do de seu PI'O{IriO punho.
mini~tro do· hupet·itJ na côt•te, G nos presidentes
1•as provi neios. Art. 7.''
Tet•õo igual de~tinn ns cépins rlns list~s snp- A junl:l municipal se reunirú.linnualm~nte na
plemt•ntarcs, organizado~ á vista dos recursos primtdro dGmin11:a de Novomhr·o, :•fim d•! veri·
att~ndidos. .. /lcar os alter:•çues dll alislamento por mort" Oll
§ ~p Além dll lista gol'nl, as juntas municip~es mudança de dumicilio. No caso de mudançn de
orgnnbol'iío em cada parochla unia listo especilil pat•ochi~ ba~ta a npresent~cão do lilulG do eleilor
·de rinroenta eleitores mais ldosos, pela .ordem mlldado, p~ra que a junta o inclun no alista· ·
dosid~des. · · tncnto, .uma vez pi'O\'nda R mudança. .
§3.n O juiz de direito, apen~s receberas cópia~ § L • As alteraçües que se observarem set•lio
do nli~tnmento, depois de t•xamin:•r o ~ua uu- publica l:rs p.·ln impren~n, onde n hGuver, ou
thentiei•larle e rubricai-as t'olba pnr folh~. re- por cditaes· aiDxndos ~m Jogares pul.JIIcos.
mctlerã uma nG pt·e~ideole da enmnra mnnicipnl ~ :! , " Decorridos trinta dias cout~dos da pu~
e oULI'u Po lt•b~l!lao 1 na fôrma e parn o fim que !Jhcaç~o. a junto mLinicitwl ~e r••uni li nova·
.vai adiante ded~rnuo. · mente [Iara oiivit as reclamnçi'ies que nppureçam,
Nu cnso de 'não e~tnrem nuttienticndns os eópin~, enviando nfinal ao jui~ de direito a lista dus
o juiz. de diretto as devolverá ás junllls uflm de alie rações vet·i llcadas.
que voltem na devida fórmo. ~ 3." Dos declornçuesda junta munieiplll para
§ 4;. o Havoní dous J't'gi$lros dos eleilot·es: um a exclusf•o, em cnso ll~:morle ou mudanç~ de do·
na earnnrn municipal e outro no r.ortorio de um micilio, l'abc recurso pnra D juil! de dir·eito que
tahelliãu desi;rnudo; na côt'le pelo mini~tro do o decidirá no prazo de dez dills, depois de ouvir
imperio e nas provincios pelas pr~·sidentes. o promotor publico.
Nas cidndes ou vill~s tlllll tiverem um só ta· § 4,. • As sentenças do juiz de direito julgando
bellhio seráe~teo encnrr•·~rada do reglslt'O. .decisul!S da junta paroebi~l ou da junt;1 municipal
. § (),u O regislrD do .cumun municii>DI'flcari• n serão daflnuivas: dcllvs não caberâ recurso.
cnr~to. do secretario em ~~ntos livros quontos
forem os parochios ; e ·o do tnbelliiio em um Dos elegiveis
grande livro ]IDra os el(!itores do todos n.~ paro· Art. 8;•
cbins do municipo.
os li.vros du registro eleitornl sct·ão nb~rtos, E' eleglvCl pnra os cargos de senador, d~P~!!l~O
numervdos, rubricallos e encerrados peJo juiz geral; memiH'O du ass•~mblén legi~lativa provfn"
de direito. cial, verea•lor, juiz de p;ol e qu~~11quer outros
§ 6. o O registro eleitor~ I Oearn concluhlo crt~.~dus por let todo o cidadão com~rebenolido
dentro de vinte dias contD.dos dn datil. , em que no ort. :!.•, so.l vas as restricções ad1ants en u •
tiver sido entregue 11 ctípia ~o 11list:~mento, ('.et·ti- mer:tdlls. .
ncnda pelo agente do correio Oll pelo oiUcinl do3 ~ L• E' condiçJo e~pecial de elegibilidade:
j n"llça. , . Par:t senador do Imperlo-ser maior de iO
§ 7 . 0 . Além dos livros o que ~e rererc o § õ. •, DIÜIOS; · . ·
ht,Y•'r' UI' .. de talões hnllre~cs, ne>s quntls o se· .•:.ra drpntado get•r.l ou membro da nssembléa
cretnrln du <'A"rn ,,,; mumcip~l. hivrt•ra a~ Ct'rli · provin•\int-.;er mniot· de vinte e einco nnnos,
dões do ft'gl~tro eon~ignnndo t'C!I cla1·os o nrmte, solvn ~~ o.elelto tiver :.lgllm grtio scitmtUlco;
id11de, lltinçuo, e!'\udu, proll$~âo ou rendo oe
et~da cloll(or, s~·ndo estas cerlitlões outb~ntil'adas v~ra vereador e juiz dn pnz, a de re~ldencia
pelo t11bellluo l'ncnrl'llgndo do r~gistro , OU'O'lt seu c\ut~Hto dons nmos pelo ml!nos dentro do mu·
iiDJll•uiuwnte reconhecido pelo .iuiz, do dit•eito, ntclpto.
nuthen\icndos pelo rd~rido sccretnno. Art. o.•
E' &llulo de eleitor 11 cl!rlidiío.extrahida do dito Nilo podem s11r votado~ pnro senndor, depu·
livro. tm1o :i a.sst'!mbl•;ll gero I ou p:~ra membro da oa·
§ 8. u Conchlido o registro, ns cópias tlú a1i s~ • st:mbléa tegJslnlivn pl'ovincilll:
monto serão nrcnivad3l na cam.u·a muni. ipal. A) Bm todo o lmperio :
Os titlllcis d~ .eleitor ser5o extr:~hidos .no prazo Os mcmllras do supremo tribuunl dll jnsLiça,
improrogavel de quinr.e. di3S 1 cuulodos daqudle
em que su tiver concluido o l'tlglstro; llnd•J e~te os dirt•ctores gerues •lo ~hesom'\l e us directot·es
prazo s~riio os ditos lituh1s eotrt•gu~sao~ j ~i~es de ger~te$. d:~s secretal'i:•s dll estndo.
p~z em tlxerei~!o, os quae.s dev•·rno dl~tril.luil·ns D) Nt•s proviocias jJm que excrCBI'em nntori·
(le~oB de Ulllndot• nUix~tr editnes, convidundo dn\le ou jurisdic~·íi.o :
os elellorL'! n rec.ellcl·os em log:n· :tunuucwdu; Os presid~ntos do pt•ovincio.
tl'i11ln dias drpois do de~ighlltlo pura a tlntrl'ga Os llisp(ts,
tlos títulos. o~ que niio tivermn sillo procut·.•llu~ Us l'Ontmandnntos de nrmns.
ser:1p re~olhidos â. Cn11111rn municipal, ollm do Os g••ncrne~ ew chefiJ de tcrrn ou mor.
sorem eulrcgues li mcdidn que fot'(Hn exigldos. Os chcl'es de est:J~ÕJS uavoes.
~ 9. 0 os títulos serão l'ecellido• pelos IJI'Üprlo~ Os enpitiles d~ jlorto.
donos, os ltll u.ls d~ve1'ilO ossignaJ.o~, i1 maq~em, Os inspectores do ;.~rscnues.
pernoto o JUiZ de pnz ou s~c1·etario da camara, Us eommand1m1es de corpos mililllt•ea do po•
quando n r.mtregn. fik fciln por este ruucci'JOarto; licin.
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 09: 19 · Página 8 de 25
córlcs. onde os taludes npresentam veios de ro· obras publicas, um credito cxtrao1·dinario de
cha de facil decom[JOsição, convem consu·uit• 1.280:0006, IJDl'3 ser lippliead0 1 dUrOille OS
rortes p:1redões na base e revestir rle cmpQdra.• oxcrcicios do t8SO.;..I88l e 18Sl-i88i, :i acqni·
mcnLo a supat•licic de alguns loludes. ~içiío de material c o obrGs no estrada de ferro
No ramal de S. Paulo c na :.J." ~ec~iío, faz·~e D. Pedro u, na fôrma da tabella annexa.
rombem necessoria augmentnr de muito o nu· ft':'. 2 '" A presente lei farú purte dfis de orço·
met•o (]e boeiros, para fneilibl' o Jli'Om(lto esco~
meu lo dos acima mencionados exor~icios .
. monto das nguas, evitando-se cruo cortwt o Art. a.u Ficom revog-allns qunesquer disposi·
lcilo da estrada. ções em controrio.
Est:ls varias obras 8ão ~proximad~nKnlc do
custo de 300:000HQOO. P~lario do Rio de Janeiro em ~7 do Abril do
A consignnçiio didr3i do or~amenLo não allen· :1880. - M. Bnargue de MacedQ,
dcLl rí outro necessid:1do que, podendo aliás ler Taúella daa quantias necesaarias para oh1·as e
sido previstn, nfio exige menos prom[lto re· material da estrada de f erro D. Pedro 11
medi o.
Das· conto o onze locomotivas, quo ora pos·
sue n estrnda de ferro D. Pedro 11, dc.!lescis Lcvnnt~mento uo leite ·do ramal
são nntigas m~chinns lnglezas, són1enle ulilisn· de San t~ Cruz, consoli du ção
das em mllnob•·ns, c quatro são pequenas mnchi· dos có1·Les 11<~ 2 .n secção, con •
nas tend~rJ, de pouca forçD, e poi'I8nlo sem stmocEo de }lOilttls c b oeiros
grnndo utilidade .. Alem disto 3JlCnas uovent~ se no mesmo t•amal, no de S.
nclw.m em estodo de servir, não tendo sido pos· Paulo e nn 3.• secção ...... .. 300:000~000
si\'el.lllé hoje reduz ir n menos de vinte e uma ANIUisi._fío dfl ~elo locomotivas.
ns quarenta c seis machinas que, em t876, esta· . Augmento do edillcio e accom- no ;ooo.sooo
v:un em l'eparaçüo ou encostadas pilm l'ecebelcn, mmlD~ües para o servi~o dt•
e sete ilvs qunes foram considerados absoluta· . estação da cô1·te ........... .. !220:000~000
m~nte ·itnpreslnYcls.
Para occorrer tis necessidaues do lrafego,.que Pt•olongamento de mais 300 me·
tros na ponte da estac;1'io ma·
dentro em pouco terá consideravelmente uu· rilima da Gatnbôa ....•... , ..
gmen1ado, urge adquirir SE.'tc Joeomotivns, cujo Elevadores e guindastes bydrau·
custo é or~~allo em ~10:0006000. . Jicos na estaçiio maritima da
E' tambom irnprescindivel augmentar, quanto G\lmbôt\~ ••. ··~· •• , ...•••.•.. ooo,sooo wo :
nntes, o edi licio principal dn cstaçiio da curto,
onde entram c sabem diariomrmta quarenta. a
I
i.i80:000~000
-·-----
qunrenta e seis trens e bem ossim as plntofórmas
e cobe.rlns porn abrtgo do .materhil rodonte,
como a su:~ consorvaçM o asse10 é no~cssorlo, M. l:lum·qtr.e de Macedo.
A despez.a com este serviço, n1io contemplado
11olu lei do orçamento, é orçnda em :UO:OOOi$000. li:li:POSIÇÃO DE MOTIVOS B PROPOSTA l'ABA. ADRR'I'UI\A
A ponte de ferro em eonstrucciio para a cs- DE ttM Cfii!DITO EXTRA.ORDINAftlO SUI'l'UlMBNTAR
. tooiio mnriltma da Gambôa deve ficar promptn DE 6.880:8l9~J79 •
em Julho proximo futuro, com a extcnsao de Augustos e digulsslmos senhores represen-
~!00••, com que fui projectad~, mas não nttingirti
profundidoàe tl'ngua superior de ~.o0"'• t•at·a ta ntcs dn nação.
IJUC po~sn alcanç11r 8"' do lun~o nas nuu·t!s Vorias consign:u;iles do actllol cxcrclcio, umas
linixas c, pm·tnnto, receber os navios de maior pertencentes ao credito ordinario c outt·ns aos
c~ludo quo demandnlll o porto desta cidad1), ti cJ'editos especla~s, mostrnm·se insumcientes
necessariu auglllcnlal·n de mais 300'", nccrescimo pnrll oceorrer 11 despezos a que obrigarnm e
calculado om i OO: 000~000. terão Dinda de obrignr necessidades imperiosas
Os elevadores o guindastes hydr:mlicos da do serviço.
mcsmn estação, niio incluidos na lei do or~a Jlosto que n minha ndrninistroçüo conte apenns
mcnto, ncllnm·sc nv~lindos em !tiO:OOOôOOlL um mez, e, portanto, não me seja dado prestnr·
A urgencia de tnes obrns, acquisiçües e vos esr.larecüncntos tão completos, como dese-
melhoramentos não. precisa de ser· cncnrecidn; e, jár~, 11eerca dos motivos, sem duvida muito
devendo cffectuor·se 11 despeza nos exerci cios de plausivcis, que terão inhibido o met1 llluslrndo
antecessor de evitar o excesso dos me~mos
1880·!881 c 1881-i882 sem que seja possivcl de· creditos. cxpor-vos·hci as razões cnpitaes quo
\em1inarcom exacção quanto terá degastnr-se em
somelhàrile oxcesso mo parecem ler determi-
cada um,espero me hni.Jilil~~reis com um credito nado.
cxtrnordinul'io, cspeci:llmenle destinado o este
nm. Esklbelecim.ellto 1'ttt•a! de.S. Ped1•o de Alcantara,
Vcnbo, pois, de ordem de Sua Magest:~de o . H'l. Jmwincia do Pirnthy
Imperador c em cumerimento dos~~~.· o 9,o
do url. 4,," dn lei n. CJ89 de 9 de Setembro da O crci.lilo !lOdido cor1·~spondc nos serviços
181'JO, aprcsentai'•VOS n seguinte que, smn desorgnniznçüo do estal.Jeleeimentu,
não podem deixar de s11r effecluados, IJaslnndo
P·1·opo&ta conslde!"nr que, seu elo de 6: 000~ n c.onsir;;nnçiio;
Arl. l,u Fica oberto no governo, pelo uun1s· só a rotribu•çiio do llt'ssoal administt·a~•vo ex·
t~rio dos ucgocios da ngriculluro, commercio o cede de 8:000~000.
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 09: 19- Página 12 de 25
GnEDtTO Q
..
!:i J::~tRbclcelmenll1 J'UI'al tle S. Pedro de l·
cantn•·a U;t Pt•ovlncla do Plaullv ...... , ll:OOOijOOO li:OOOPIO e: oDO,IlOOO Ao.
!~ Obrnt Pllbllcllij,. .................. : .•.•.•. 1.1133: 383aa3t 1.33Q:4BUIJ6!17 397 : l863311lS u
10 'J'clijl{l'a~hoa ............. ,, ............... 1.09i:8!~/i 1.36'i:139f9Bt 'i67: 4i31!8i6 (;l
17 Tel'l'll LlbUcas e Colonhllç.to ......... ; , 1.&78:66 666 i1.7:13:f&li ag t."l:.t.781M3 D
A
.líl.,·o-.'1880
n
18,-9-I@80.
Dcnlonatl"ft~ü.o do de•pezn a•cnlfzo.dn c ·n a•ci•llzar no ·corrCn'-" ·cx.~a~clelo Í1o1~
conta .e la '·erho : Ub&·utt 't•olblle•• a
2. aao: 400.'íM7
Credi to..... .. .... ..... . . ... .... .. -. ............. . , •••••. 0 • • -• •••••• • • •• o.; •••• • l.l)33: 3331)3:11
Dcficit., •• -••• _.•. •.• • o••• o,.,, ••••• , •••••• ,_•• •.• •• , ••••• ~ •••••••• •••• I ••• •• 307:iOO/í300
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Ilroportancla. d~:pendida .at6-· 3l . de D~zembro de 18711 . ............ ...... ; ...;, . . ..... ·. ...... ...
De!pezl\ a razct ~e aLO o Uut do exetciclo•.•••••••••.• 4 .~ o •••• , •••••• ... 0..................... I 7oiJ:min!ll
6&1.762/JQOO
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Crcllilo ............ .... .-•.••.•.•.•.. , ...... , ............. , , ..... ... ....... . LOih:820õG611
l.lcflc.l t•••••••• ,·•. •• • ..... , • •• •.· ·· . •-~ • •• , •• ·. ·o~·· .... ~·· o .. ,,., .. ,.,.. •... o.... -- 267:4:.l3.;tf318
})
18'J"0-1880
D~luoruou•l,~i\o dn tle~~tu~zn a•cnllzntlu c n a•enllzcu• 110 co••a•enlc exet•clclu tJot•
coub• tln ''~&·bn. : 'l'ua•a•ne Pt'i.bllçn~~t o Coluni>Sul,"ilo
...
C~ ara dos Oepltados • lm(l'"esso em 2710112015 09: 19 · Página 15 de 25
SEI\VlÇI)S .OnllDITOS
DE!!l'E:-IDIDO
E l'OR
EXCESSO
....
'"'~·-.a
.. !:;
;,;"'li!_.
'
• ~
DESPI!NDIH\
DE llll8l'IIU,
~
,Q
..
· Lei ·11. io.l3 dl f7 de Jz~/lto de 187!, art. ~. • § !?; • ·
Prolongamento dns eslmtlns de ferro do Recito a. S.
~·ranclsco, e da Uahla .no 1oazelro•. .. ••••• •••.• •.••• i ,6(]0:0008000 !!,6!1:E&'J/1371 2'i:881ill376 s
ltC$oltiÇ<CO lcyialaliva 11. 23~7 ele li) dC &lellthi'O de 1873
Con~lru cç;to da estrada de Cerro do Rio Grantlo do Sul .. t •~:00011000 3.9!1i:'1tl:!~9l6 !.fi'.l.\!7G2t)9l6 ...
Lei 11. ~de i~ ele · &teuwro ele !81<l
. J
Desaprop1·iaçoes e obras.· necessarlas no aba·stecimento
d'agu:~. á capltll.l d9 Imperlo.. ...... , .... . .. ... ... .. .. 3.000:000~ 4.ti~:w;,'j8ul t.t40:tw1!8tt
I o
ul n. ! 670 de 26 de Outllbl'Q de i87ü, art. f8
Prolongamento da csh·ada de ferro D. Pedt·o Jl,·. t of I I t.IOO:OOC·~ •• 700 :000:7000. aoo: OOO/tOOO lt
Ld11. illi.O !I~ ai de Oulllllro de 18711; !ll't. ~3
Construc~oda esta·ada. de rerro do Sobral ..... ... .... . UW:702Bití\l i.&31l:3606õJ ll8: OlS8!!3t6 I
Idem de auto Alfonso ... ......... , .... ................. 99l: 732 ~9811 l.0711:alfíll6ii 68i: 00Sf)G77 K
lmpOI'lanoia despendida ~m Per•nnmbuco at~ 3J. tfe ln n ~lro üllimo .. . .. .... ... ... , .. ... ..... .. '130 :603,~~
lmpol'tnr:cln despontlid:t em Lonrlr·cs .nté ,; mesrnn dnt:~ ........ , .... ... .. ... ....... .... . .. 6i:383,,tl80
lnJfiOl'l~nc it~ nde~pende t• alt>no llll! do exercido, s ~ndo: · . ·
· . .. ..... . ... .... ...... ...... . ...... . ·••·· ~ ···· •••
En1 l,ürnatt1httco •.• , . ....... . . . .. ... .. ... .. 581' :oooeooo ·
J~n1
Lond ..cs ••• , ........ -· ............. . .. ~ ....... ,, ... .. ..... . .. ... , . .•.• •. •••.. •, , ._ ... ,, U?:Ol,líi!OO
E~l1'(1d(4 de FCI'I'O ~In Ila/tif4.
.· Jmpo\'lan cin llesrcndidn nlé 31 rle Ma1•ço t'tllimo . . ·•. ·. .. . .. ... ... ......... ... .. .. !i 9!1:7:tl,~82G
lmpo1·tnncia d0 C<\l'r•cs comprados l'~ •·n n esll•ndn do ror'I'O de P.Hrlo .A ITonso
que fol'~nl mnndndos pn.1·n esta ••• ~ 1 • • • , ••••• ,, •••• •• •••• •• • •• , •••••• , • , , , • • • 83 : t80c~
·Imporia nela~ despcndél' alé no ti1nd.o oxct·clclo, ~ca<lo:
. . N:lllllbltl • • ·•. ••• ,, •• •• •.•• ' • ••• •• ••• ••• , .. ... . ... . .. .. I I .. . ...... ..... I ... 3t>3:1tl&.X!il
Em Londres •• •• •, •• •-... . .. ,.! .... .. . ... ,.~ ..... ~ ••..·.... .. , •• ,. ... ....... . t:UOOHOOO
- - - - t.437:080/i000
Crcdllo ,·ol,,lfu .• ,,,, ••.• ·•• •••• • I • • , , , . , • • • • • • • • • • , , , , ,_, , , , - • • • • • • • • • • ......, ..... ,, . ----- !.Gi7 :88:>~7l
~.ooa:~
F
18')'9-1880
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Em Londres ..................... ~ ....... ~·-· .•••..•••• ••·~ ·• •• ••• • •• ·• · •• • .. ~ · • •·. • •• 3iO: 000~000
No Rio Grande doSuL ••.•••••••••••·•••••.•••••••••••••••••••.•• ,a ••••••••••••• t. too:ouonooo
t ..170:000/fOOO
-----
3.9~1:76.2~9l6
G
18,.0-1880
•.
Domon•trn~lito dn. de•llCZil a•cnllzodn e n rcnllznr no cora•ente eSel'clclo poa•
conta do creclltf,l Cl!lpee.lnl dn to.bclln-c-o•••u~xn 6 Lei n. ~D.SO de 31 de Outuba•o
ci.e 18')'9 purn. tlesapk•oprln~õea e obro.• neec-o.l'll\111 no o.bo.~t.ecbnento ll~ugnn
6 e• pUni ,to lrnllt'!l'lo, nulorlzndo peln Lei n. ~639 de ~~ de Setembro de 18')'~
3.7W:~:i'il
Desp\~l!.:l~ all: o 1\m (\O exercido eom oln':\S c fornacimonto de mnteri.al
lllCtalllco ••• ~~~• ···~· ..••..••••. ······••·•·· ............. ~······· •. ··········~. I ~ I ~ ~ • 1 t o.-~ o. I 000: 00(16000
~.6iO:Uts31JU
Ct•cdlto \'Otü.do,, ..... ~ , ..... , ••. , , ............ ~ •••••• , ••• ~ ••••••••••••. , • a.HOO:O~OOO
H
1.8')'0~1.880
bemon•trnçi'io do deepear:a reialhtndn é n realizar no corrente exerclclo por
cunta do credito e• eclal dn tobella -c- , nunex" 6. Lei n. ~040 de :n. da:
Outubro de 18,0 Jlora o pi"'IUOfo\'RIIleDto do: E ..u·uda de Fet•ro o. P cdi'O n.
autorizado pela Lei n. ~6')'0 de ~O de. OutUbi'O de 18')'3 no art. 18. · _..._
Importancla despendida na Provi nela do CearA até 3_l de Dezembro ultimo••• •. .. • ,. •• .• ..... 389nlltb7'8
Importanc l~ paga noTilesouro e em Londres... .. . .. . .. .... . • • ..... ' . . .. .... . .. . ..... ; • • • .. ~: l00/l91()
9~!S : 31!~6118
Irnportaneln a des.Pender no Ce~ra até o amdo exercicio..... ..... ......... .. ..
Utna ponte metallrca para o rio Cumossirn, encouunondada nos Estados-Unidos.
Material telegraphieo já recebido ... -• . ;,, ••. ·. .. •.............. . . •· . .... • . • ... .
~la terlaes e oiljeclo.s já reme !lidos (J:u·a C:tmosshn.. ........ .. . .. .. .. . ... • ..
Material 1lxo, etc., encommcndado á f;lbt·lc;~ lírU[Ip. ~ .... .. ... .... ... •••• ••
!Mã; &t;ai
Credito se~rundo a lntelligenci:l. dad& pelo Mini&terlo d1 Fazenda ao art. 23 .
da Lel•• , .• ~ , ... .... .. , . .... ........ .. .. , . •••• , • , ., ......... .. .. . .... . . .. .. . ..... , ..... .. .... .. .
Deficlt •• . .•• •.• , , . ~ .••• ••• ••• •• •• •••• •• • . •, • •• • •• ·• ••• • . . .. . •· .• ·.•· t: • • • •
1191 : 78~
-
68&: 0011,1$&1'7
I.<' inda a leitura, rclira-so o ·. Sr. ministro com p<>sto é uma homenagem ít opiniiio publica,e cr~io
· as -me~mas formalidades com que entrou, c. o que é opportuuo moincnto parn propõl· a aquelle
S"r. presidente declara gue ns J1rO~stas v 5o ro· fm que reina n calma nos cspirilos, a agl!ação
· mettidas á eommis!'iio de _orçamento. · das runs não · perlurha a serenidade ~m que
devem ser estudados e resolvidos os negocias
O Sn. rm:stoENtE:- Tem a · palavra pela or· publicas c .a imprensa lllustrou o ossumpto de
,Jen.t o Sr, Mortinho Cnmpos. modo o poder cad:l um rorm:~r sobre clle uma
O_l!Jr. Mortlnllo Cnmpo• pede a convicção esclarecida.
palavra pela m·dem para requerer que se nomeie · JusLillenrcl .em breves palavras o pt'Ojecto.
uma commiss1io especi3l pnra se occupor da pt·o· Limitando-me :io que é essenci:tl, arredarei do
postn quo acaba de ~er 3jlrescntada acerell tla debate tudo quanto possu irritai-o,- porqu~nto
reforma eleitoral. · confesso que, nõo é meu llm fazer a·ecrimfna-
A imporl:lncia do a~snmpto é tiío grande que ções, c para ser breve eobram·me motivos. A
jolga que 11 cmnnra consentirá que, sablndo dos gucsmo que o llrojecto resolve desc-eu da re~ilio
s~us estylos, se nomeio uma commi~são mais das idéas ao l_ orreno dos factos. (Apoiado1.) Nós
· numerosa (apoiadas), allm de que o ex:nne desSll . niio· vnmos agoro estudar o imposto de tr:msporte
pmposla po~sa ser feito, ouvindo·&~ o maior á luz dos princlt>i()s da sclencia cconomica e siiti
numero de pessoas, rcvresentantcs dos diversas julg-ai-o pelos mus eR'citos. . .
IJI'ovincilts ·do Impcrio. Assim, · t>ois, a•equer n Senhores, n resistencia oncJ•gien que o decreto
V. Ex. se digno consultai' á cnmnt·a si consente expedido pum regulur a· anncadoçüo do int·
nn nomeuç.1io dll uma commissiio e1pecinl de :!1 posto de transporte encontt·ou e, no meu modo
membros . · . de J>ensnr, o-critcrio st•guro da sun injustiça e
da sua iniquidade . Mas, si as ruidosas mani-
U&t Sn~ DEPUTADO:- Noml'ar-se ou eleger· se'! festações de deseonlentamcnto c do dest~gr~do
o·sn. MAI\TINIIO c.,vros: -o nohra depu~ com que a popnlação da et~pital m:olbcu o tributo
bdo comprehende q_uo si se fosse n eleger nestn ·nno nos dão uma medida· segura, eu tJenso quo
se~são nao se nc3bava (aJJQiildos) ; :1 mesa no· poderemos enconlrnl-a no pt•onuncinmP.nto geral .
mezml. . · · . da imprens.1, nos clamores da po.,uloção e n:. -
E' se111: debato opprovado o requerimento. voz dos proprios intere~sados, consparondo todos
O Sn. PRESIDENTE deciarn nom.endos pnrn :1 p<~ra uin fimcommum. (AJHlimlo&,)
eommissio que tem de dnr fDreecrsobre llllro· . Senhores, ba uma questão o indagar~ Deve-
~sta da reforma elei!Ora os seguintes se· mos lançar ó. conta do imposto os .vcx:nmes de
nhores: . que todos se qUcixinn, ou lançnl ~os li conto. da
Martinbo Cotripos, Edual'do do Androde, Sil- su:a arrecadnçiio '! Em outro§ termos : o m11l
veira de Souza, Martim Francisco, Saldanha reside no imposto ou esl;'t no procos ~o dn arre·
.&r~rinho, Tavares . Delfort, Libemto Barro~ o, cadoçiio ? Que o imposto e veutorlo, ti .injusto,
Frnoklin Dorin, · ·l<'t':l.nco do S:i, Theodorcto ·me parec-e que· não l1a hoje dn3s opiniões a este
. Souto, Nabuco do" At-aujo, Antonio de Siquulr:., respeito •
. Esperidliio, 1\uy Bnrboza, Almeida (;outo, ll.u· O SR. SALDA~IlA Ahnt.,HD :;_E sobretudo.
tollno Moua·a, Prado Pimentel, Baptisln Pereira,
Olegario, Cal'los Affonso, Florencio do Ahl'eu. desigu3l pal'll as classes pobl'es.
O Sn. DAMISTA PllnEtM :-O que re)>resen ta
O Ma•. 7..cuun (pela ot•delll) diz quo tem de o imposto -do ta·nusporlc Y E1 cUc, pot·vcntura,
fazer uma simples oliscrVllciio, n exprcssiio do quot11 parte com que c:ttln um é
Trat~·sc de uma nmtcrin mo .im)Jortnnte que ob1·igodo a concorret•, n~ mcdidn tlo seus hnvol'es,
julgo-se preciso procurar o concua·so dos Sr8. de· para li~ despet~~s do Estado1 Niío. SI o Imposto
")>utntlos que est:•o pro!entes. Em umo commis· cl'n em ~I injusto, 11 sua.nrecndacilo !lra etwc~da
aio dest:l ordem, ente'nde fJUI!, JlOl' mnls nll:l que d·e grnodcs dlfficuldodcs, o estas pcn~on o go-
seja a r.ousidornc;iio pelos collcgas ausentes. niio verno supt·ror cmprefl'~ndo o mais dcteslavcl
podem estes ser chamndos o tom~ r cont:J dt!stcs do todos os meios, n tntervcnç.iio da (IOJicin, o
trabalhos. Niio so JlÔdt), pois, llOIIlr.tlr J•:trn cstn · u ~o d11 forçn pnhlicn . E' clch:t'lltn . d~s tas dtto~t
eommissio CsiJCci:tl :t pl•s,;oas rom IJUCill se n'l'io t'cl~çõt>s <lllll l\U vou exnminna· o. questão c justi-
póde contm• o que se lltllOI'a ninlla. o din certo lic~r poa·ruuclorlnmente o projecto, reservando-
em que ~e nchnrão Jll'esentcs. Limi!o.·sc nJlenns me pnrn mnis tat·de dar t\ qnc~tiio o desenvolvi-
uestas rcfl i.lXÜ~s. · mento a quo ollo se presln. · · ·. ·
O Sn. l'MI'ilDT~~Tr; olism·vn <JUC nuscnlc ~ú sr. prcsi1lenlc, quando; em J8i8, os libllJ'3t>s
hu o Sr . !llarcolinll Moura; a maioria dn com· toin~J·nm ns rcdcas do governo, 11 maior 'de todns
mis~ão, J>or ronseguonci:t, ••chn·sc· presente. us dtfficultlndes·qnc ussobcr))(tl"lltn o seu pntri<i·
o Sn. 7.~mn : -nem. l.lsmo, foi incoutestnvclincntc o estado de dos.-
c:tlabt·o dus linonçns do Impea·io. mtes onoon.
O 81·. Dailtl~atn Perela•n t-Começo traram o crnrlo·vasio, ns proviilcins empobreci.
:~grnclecendo li cnmnr~ n benevolencin com que tlas c n de~peza publica ~ugmcnltld:t além de
deferiu o meu JJeditlo, coucedendo·mo a UI'· Hniit~s rnzom·ei$, A honra llo governo estnv~
·gencia quo solicitei lJal'[\ juslilkar o vrojecto cmpenbnd:t em solvet• comproml~sos; pnra os
propondo n :tbolição do imposLo donominndo d•! qune$ nf•o cltognvnm os l'cr.tll'5os ordinnrlos, c
u•nnsport(l, pola ld •lo ~uo ercnçiio, nHts rJllll fl. mais ;1ggrnvnvn c~to estado do . comas o des.
cor;\ conhecido nn logisluçiio lln:tncelra do 1•uiz Nltlilibrlo constante dos orçamentos, p~rturLo1lo~
pelo-im)loslo do viu1~tn. A nboliçuo de$tc m· J•clo abuso em larga escala dos cr<Jditos supplc-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09: 19+ Pág ina 19 de 25
tnonL:.tre.>; do C[lto resultnvam deficits suecos· panlwdo <la sobrecarga d'3 li!O n 200 réis, por
st~·os. volume de bag .1g~m ou mercadoria despn~haua ;
P~ra sahir deste cabos· o equilibrar· se o o r· todas 3s taxa& ct·um. proJJoroionacs á dist:~nci:. :
çamenlo, :~penas do11s recursu~ llr8m sngg:oridos: linahnen\e, snjeilava :i taxa fixa de 20 réis todo
ou razct• a receiln subir ao nivel da dCSIJOza, ou o passngen·o que transitasse nos carris urbanos
faze•· esta doscct• no liniífe d:u1uella .. A r~Juccão on tr~mwavs de tracçfio animada ou a vapor em
da desiJcza Jigava·se a um va,;to plano de eco• qualquer .las ddades do Imperio.
rwmius, que n:io podiam s~t· ncompanhnd~s logo VeJamos agora como o senado trnnsrormou
do t·csullados promptos e immediatos, por<Junnto este imposto.
a rcd ncç5o da de! peza não podia consisti r na O l'cnado supprimiu a di~tincção de classes
simples sttppressào do ~crvil•os publkos, o que nas cstr~dus ele ferro e uniformisou a taxo, que
1>odcri;1 illl[JOrtnr a sua reduc!'ão. ficou sendo de 20 r~is n fbOOO sobre todo
Ue::tava o OUII'O meio : era fazer crescei' a re· c qualqner passageit·o; Sllpprimht a taxa addi-
cdta, nugmcntandu os itli[JOslos existtintP.s c cional· sobro a bagagem e estendeu o imposto de
creando novos, e o governo nfio hesitou em ns. cir•!ulnçíio nas estradas oos passageiros dos
sumit· a grande •·osponsnbilidade dessa torer:~ barco ~ a vapor 11erteucen te~ ás lin hns subven·
impopular, mas que poderia ~er para ellc no fu· cionuJas pelo Estado, limitnndo assim a área do
ltll'O umrJadr~o de gloria, si a lortnna o njudusso imposto; finalmente, restt·ingill. o imposto do
nestns vistas ~pt•csontou o seu plnno na discus· v in tom somente aos carris urbanos da capital do
~ão do orçamento. lmpcrio e seus subnrbios, pela razão especiosa, ·
. A lc~·n roi ger:~l; tudo, Sr. prcsidcn.te, con· dad~ pela comrni~são do orçamento do senado, de
tl'ibuiu Jlarn o imiJosto~ pedlu·se recut·sos ao quo era esse iln(tosto u_rna compemuçuo devida
Lr~lmlho, ~o capil~ , á terra, á· suhsistencia, á aos corres· geraes dos muitos subsidio8. com que
Joeomoç~o, a tudo, de modo que eu poderia, concorrom parn as despez~s do municipio.
parolli<iudo Ulna phmsc couhccida de Emilio de A emenllu do ~enado converLeU•SO nn dispo·
Girardin, dizer sem exageração que ns pessons, siçfio do art. i8, § 13, da lei n. i!l~O, de 3l de
n pt•opriedade, ns netos, os go1.os1. a subsisLencia, Outubro de !879, isto .é, n lei do orçamento vi·
cmllm a vida inteira dos eidadaos, tudo Jlcou gente •..
lnvolvido na leia tecida pdos organizadores do O Sn. BAPTioTA PsnEinA. : - Sr. presidente,
orçamento. quando fui interrompido eu demonstrava como
l:lt·. presidente, ou reconheço quo ns difficul- o imposto de transporte, votado pela camara,
d:ulcs em quo se viu o governo e1·am st)rlas e foi transformado pela emenda do senado, e con·
lom·o ns snns intenções; mos dC\'e·so convi!· quo Vertido lllt disp?SII(UO do art. {8 da lei do . orça •
sob ~ prc.ssuo de circumstonclns nngusUudas c menlo, par~ enHt execuçllo o governo e:tpedtu o
urgentes nilo se vodiafuzer o melhor c acerlar decreto n. 7il6iJ de H de Dezembro de :1.879.
~empre. . St·. presidente, a execução desse decreto le·
Um dos impostos que por essa occasii'io a ca· .Yantou gronde celeuma e produziu umn insls·
mara Yotou roi o denominado de transporte, CJUe tencia de que nlio Im exemJ>lo entre nós por
consisliu em uma· taxa addicional qlte cru obri- igual motivo. Com a mesmu anciedude com quo
gada a JIDgJr lod•• pessoa que lDill:lsse JHIS~ngem o assttrnplo era discutido nos meclb&gs, o ern
~m CJtl3hJUcl' ve!Jiculo de conduq1io por torra
ou por oguo. tmnbcm na imprensa; c niio. podiam te1• sor•
L~ulizmcutc, nem todos os impostos que ostn
prendido M go••o•·no os nconteclmentos, de
Cftttl foi Lhealro esta capit:tl nos primeiros dias
cau1ar:~ YOlou mereceram n ad hc~~o do ~cnmlo, de Juneiro, }Jorquon1o destes .acontceitnentos
!Jllc OÍJ[JDZ ~·cu ''elo :1 muitos, SlllJprimindo uns, cedo linhom·sc munirostrnlo os 5ignaes per·
~u!Jstiluindo outrlls. c finalmculc modilkundo
outros: c, como, SI', lll'C~ldcute, Cll lipcmls cursor11s. Snggeriu·se então no gov~rno como
tuna .medida ilo prudoad:t c octo do j ustiçn n
exponho os 1'11ctos som eommeutarios, não IJUcro ~US[Jcnsfio do d~crcto ; aconaelhova n mcdidn 11
lnd11gai· pot· CJUil causas o senado lcYe a rara imprensa noutt·n C{tte nfloso iuspirnvn em .puixiio
rortuna do tormU'·sc mais symp;lthico no povo J.>ni"litltorin, qno somente proeur:tVII hont servir
do rtuc :1 eamurn, moslr;mdo zclnt• melhot•, do :1 c:msn publica, e;tintnloda sõmento poln con·
que l'!h l'ül., a alg:ibcll':l do contl'lbnlntc. scicnciu do ~l!U dever. Estn mesma idéa foi
· O Sn. Ju,\QUlM N1nuco : -M•'nos qnnnto n o~so suggm·idn no gol'et·no na orr.asião em que nrre·
im)lOsto, lJUL• elle tornou mais odioso, porque o bcmtnrnm os acuntedmautos do Janeiro e poslo·
re~ti'i ngiu :i cit.lmle do Ui o tlc J~twil·o. riol'lnrml~.
n Í'>[J, l.J,\I''I'ISTA PBillllnA :- St·. Jll'esfdcnt.c, o CLllflprehondo, St·. prcsidonlc, qtto o govBrno
impo~tnl.ltJ ~l'(lllSjlO\'(C f!UC U COilJ:II'<l VO(Oll cr:1 tltlraütc a imlllio.cncia desta crise o quando 11
~~m sui.Jst~ncia e~te • arvitação IIUIIS crescia c tornavn·se temerosa, nllo
· o pn::,-;Dgcirn llc 1.• dt1~so q~w eil·culnss.o na suspendesse noxccn~ãü do rcguhn_nento. Pra-
csmuln {\e ferro do tn•rr;iio a V<~POI' Cl'a olmgndo ticnrin,:um noto contrn o seu proprto decoro o
a ppg':tl' un~n t~·x<l !lo 20 t'(•is a -1;5000. O pas~a uenhniil gov•Jrno qne se rcspcitno!Jdica o poder
~dro C!\lC CJII'CUlasell nos mesmo~ tt·en~ c b~t·co~, nas tmio~ da nn~rclli:t. 1\las o govemo não se
j nstir!.t.:(r tanto por n5o ter suspendido n execução
11orém toma~·''' [lll~8ilg"t)tn ull ~.· clH$SC, tm!)':•vu Llo r·Jgul;•monla noto~. como depois (apoiado$),
utcttttle 1lo illlJlo~to. A mesma laxn de ::lO rms :l
t104)\l cr;l u] •Jllit,:rn'l ans pas~ng-eiros t]UC to· qmmdo scriJntll':uu os ~nlmos u 11. lrnnquillidntlo
inn;St'tll !lll~~~H(t'lll ~ITI hnJ'~t~& :1 yupol' clu'' nu· rorlnheleclln·so. e o :,:ovcrno não podin bntLir âs
po1'ln~ du parl:linonlo, o deferit· esta que~tiio :i
:~'l'lr:l~SCIII 1111 l,)t'CIIIIO, rios lll!N't.Ol't'~ C JHhi~~.
o irnposio ''OtiHttl p!'ln c~mnra mndu crn ocom· c~tancin p~rhuuonlnr porquo cslavamPs 'odps
c â"nara dos OepLtados- tm rr-e sso em 2710 1/2015 09:19 - Pág ina 20 de 25
o Sn. ANonAoE Pll\'TO :-Agora qtte os vo1.cs inclhn ; e outr·o n:1 villa de S. Jo1io do llonlo
do llio de J:111oiro podem Ecr óuvido~, havemos Xc"TO,. con!'-lilnillo com o~ eleitores olcsln paro-
de dlsculir cstns qucslves no orçamento. · chlt du de S. José do lltll'tcncio e Sant' Anua uo
O Sn . llAPttst A I'Enr-rtt.\ :;.,._ . En . não: estou 1\in il<1s Sino~ :
Co n ~ill t!l'llUIIo qUtl o p1•ojccto consulta a cnm- ·
·longe de convir que c! nccelssario rcvêt' nlltitos rnodid~de poros, sem nfask1l' · .SC d<JS tlis·
outros imposto~, vólados no se,;:siío ultim:qwin· tJo;;i~õcs ~edos t·aes que regem :t mnterin:
cipalntente os quo rorani. lançados sobre a cn · .
pita! do Imperio . Alti cslit um. cuja colml..nça R' de· parecer ~~uc o mesmo )lrojecto entre na
vai eomec;-.ar em breve, que suscua reclarn~H;u~:s; ordem dos trnbnlhos p~r11 ser ndo}Jtwlo . · •
e ainda hoje um artigo :monymo . diJ Jo1'11al t!o Sala d:ts eommissões clll l1 ·de Setembro do
C"»m11e1·cio demonlltt·ou por tolmodo 11 cxhorbl· 187\1.-TI!t•odol'c/o Souto. -A ra.'lfio e .atello. ·
Mneia d11 rax., de 20 réis por metro dctcl't'eno
não cdl/lcado que nl'i.o é possilrel tornar mnls 1879-N. ~o:;
clara n sua lniquidado. ·
Em occasiiio Ollpot·tuna; pois, disculircrnos A assembléa geral resolve :
estes assumptos. Hoje límitemo-nos a prestar ;i Ar·t. L " E' crN1do 11:1 vll la uo Nossa Sonltor·a
opinião publica :1 botne!logem n qu9 ~m direito, de Olil'cirn da Vncc3ria um collcgio clcitornr,
e esta homenagem consrslc na abohç~o vrompta nu rJual votarlio . os clcilor c~ dn parochln do
o immctliota tloste lmpo~lo. Eu eslwro, Sr. pre· mesmo nome, c os da da S. Paulo da Lngün
sidentt', , que o honrado cbere do g:Jbinete, cor- Ver·mlllb:~, lHI vroviniii:~ do Rio Gt1mde d' S~l •
. respondendo :i confiança quo geralmente todos . Art. 2.• E' ig-u:1lmcnte creatlo na parnc~rw de
deposit:tm na rec tidiio do seu c;1r~cter, c ás e>· s. João do l\Ionte Negro outro colh•gw eleitoral,
Jleranrna que fl'Z nn ~cc r no e ~pir i lo · publico; j ti t•omposlo ,dos clettore.s da me~nn p3roch ia, 4u
ll0$!1ICÍ1tndo, ha do julgar-se feli~ 1>01' pod~r do S. Jo~e do Uortcncio c do SnnL'Annu do n10
ntli'C.,"'-"Pr n rcparmjiio d:~quella claiO!Ot'om inj us- uos Sinos, na t•crcrl!la pro\'Incio.
tiça, c.ontru n qunl reclama, retJrescnton te UHiis Art. 3 .• Ficam rovogadas. M. dispos ições em
directn dos interesses prejudicndos, :1 cnpilal ·d·) COilll'Ut'iO , .
lmperio, em n~>mc (los seus scnlimcnlo$ do OI' · Sala dos commissiícs em U de Maio de i879.
dem, da morolidndc dos seus co ~tume s ·c d•JS - Lui:: tia Silva Flo1cs.- G. S. J'lla.rtint.-
seus habitos de trabalho. FlOivmçio dt:Allreu..- Fcrwmdo O:;;orio.-Diana .
. E' eslc o llroj ~Jc to que eu.
submctlo ti con~i·
Prol·cuendo-se :i voln~5o reconhece· se não
deraQiío da catnMO (/c) • . . .
lwver casa pnr<t se \' O it~ r, procedo-se :i chn-
Requeiro pl)r ul!imo o V. Ex. que fnça encn·
tMda. O.Sr. presidente declara quo ~ vol:u:.ão
minbor CS!c projecto ti commissãode.orçamento. ficu ndindn ;
(1lluito bem ; multo be11~ .) ·
·Yem n mcs3, ti lido, julgado ohjeclo de deli- SEGUNDA PARTE DA 01\DE~I DO DIA
ber:~çiio e remr uido á commlss~o de or!_!3mcnto Enlra em di!>eussiio o projecto de rcspnsta à
o seguinte !:~lia do lhi'ono.
l'ROJ~C'I'O (i880 n. 3) O Sr. Gavião P e l::\>ol;o diz quo a
A nsscmbh!n gernl decrctn : f~lla ·do throno Ú v ma lJCQ~ do n:~lure z a ffillliS· .
. teriul e dutlhmcnte im(JOtt:mtc, já p Ol'lJG.C et~ •
At'l . i ," E' ::~!Jolido desde jà o im-posto do trnns- cerra n congratulnc;flo· de um monorchn eonstl·
)lorte cre::~do pelo urt. tS ~ i :.J 11. H dn lei n. ::llliO tneinnnl nos ro)n esentnntes do jlovo , j:i porquo
íle 31 de ol1 tubro de i871J . · t>roclnmn no pniz a politica (\o go-verno nn oc·
Art. !!." lo'icn .o govern_o nuloi'Í7.ntlo n fazer, casiiio solemnc em que o parlnmento se reune
dentro dos anno:< OnDncctros dllqucHa lei, lls pnm exercer a :tltissimo attrlbui~ão de legislm·,
opcrn~:.Ucs de credito ncce>sarias par:• SUJI(H'ir n attcndondo ris necessidade$ publicas .
fnlla de t·cn<la rc8llllanto d:~ nbolição do i mpo~ to A t•csjlO~ta :i falia do tluo~> y é, portanto, _um
si niío hotwer sobrns sufficknlcs de outrns diJCUtnl ~l\\0 do nnlUt'CZ(I JlOIIhC.:t, I}UC CXpl'tlntl
\·erbns da roceitn. nos pni1.cs li Vl'tlS ~ S:IDC\150 ou rolll'O'V ação gorai
Art. a." Flcnm revogadas <~S disposições em das malori:~s :i morchn dos gabinetes.
contrario. A lli'IJSente discussão r re$ce de impo1·t:mcio,
Sala dns !'Cs~üt•s em 211 . de Abril do :1.880.- llOt'quo esl:tmos no pcriodo de uma ~css ii o cx-
Bapti&la l'crd1·a. traul'din n ri~ , convocada po1·n fim especial, e
Entrn em dl ~cUS5iío c ó encerrntln por não :ulimla 1lcpois das signitlcativ3s expll cn~ücs do
h<~VCl' quem petlirse n pala\'l'o, o seguinte Sr. cx..prcsidcnlo do conselho. ·
T~t l :t situaç5o, em faco ilos aoontccimontos
111\0JECTO . que s~ dcra111 , no int<'l'l'~ ll o do descanso pnrla·
!81!t- N. ~Oü A ruentur, a tOllo ~ o~ espit'itos sut·gcm estas ma·
xim ~s i n ll'l't'0~3\~S : . .
A commissiio de porlores, tendo cxnmin~ il o o A <ruem a rt'SPonMhíliclndo d,~s · :~ mt·mnt~üos
projecto 11. ~Oü, que crua dous collt•glos eleito· c:ltegoricas que tl!.m de ser aceitas àtt rccu~nda~
nws na pt·ovincía do l\io G r:~.nde do Sul, nm mt 1>cln co mura ? ·
v illn de Nossl\ Senhot':\ de Oliveir:~ dn Vncwriu, Aíud:1 neste momento, dcJ>Ois dos C)(J>Iil:or;.õas
· conJtiluido com os clcilot·es (la parochin do dadas )lclos Srs. ministros, o nn te n l'ulirutln de
mesmo nome o: da de S. l'nulo da J,ag-tin Ver- ~cns antaccs~ores, pôde n camarn t)QJISIIgr·:~r ao.
Cãn ara dos oepllados - lmfl"esso em 271011201 5 09:19- Página 23 de 25
o sn·. Pn.\00 Pt~IEX'TF.J~ :-Tratllfl~i dC:>l c 'ponto. 'pessoo impOI't:\1\lc, em J(UC slio deseriptos 3!JUCJle~
o ·nobre ~en:t dot•, como dizia, noton contra- racl.o$ com côres horroro~as . .Ni\o s ~ i <JUCIIl é o
di~:iio, 'em primeiro · ti•g!!r, porque cu di!t..<et-a sigoalario desta cart:~, m::~s. pelo sen contexto,
quo h•n·i:t triutn e seis tJI'il\:as c o vice•J•resi- me Jl:lrece, JIUUé do me.smo Cassiauo, delo;;-ndo
ttcute· que havia oileola; em ·segundo Ioga r de pnlieL1, porque clln revela o empenho em
porq uo ett dissera r1uc não havia munições:no exagot•ar a •·espon~abilid:ulc do capil.üo c~ millo,
pas~o que o Yice, presi<leutc declarara estar a c em diminuir· n forç~ dos invasores. · Dem diz o
ror~:o JlerreLtamcutc municiada; em tcrcci.ro rifão, .que ó mais facil apanhar um mentiro~o
ICJgnr, porque eu diB~Prn, rJU<l os uuicos doeu- do que um coxo. Veja V. Ex. Nilo lca·cí., e:utn
mcntos que se achavam no prOCl'sso, et•nmt•ortas pnm niio f:ttigara camara; m~s toru~rel salientes
particulnrcs. ao pa~so que o '4cc·JJrcsidente se os ·seguintes J)onlos : uo Jll'incipio, diz o infor·
rcfet'il'a :i t1 oc nmcnl~s offidaes. mnntc, que os inn\sot·es eram em unmet·o de
:\iio lw,-:St· . Jjt·c~i•lctüc, c.ontradicçflo nenln1ma cincoentn c lautos . homclts r depois, IJUc et·am
· em · tuuo ISto. os documentos omcl:t~s a que se quarcnla. Do~tes qu:~renta , di;r. ellc, morrer.:tm .
t·ercriu o vícC·Ill'l!Siucút•! d:~ 1worincln, sito c.1rlas al"uns .· atacados por um cidadão brioso, um 1111
csct·i pl:~~ polo delegado de policia d~ Jnnunria,. Eduardo ; o nt>ezar de lerem morrido nlgun~
C::~~siano do l;ol, ao chefe de policia, e DOr eSlC dOo quarenta, ólSSC,'Cl'll., que a chia LI c da Januarin
re~iwtlid:~s :i pre>it~cncin lia prov i ncin. I.lor con- roi innHliun por sé tenta e tms. (.ijiso .) J<i se vê,
sequt'ncia, o "ico-p!'esidouto dn provlncía teve que r.stc ciclod~o impoi'lan!e, coja cnrta o nobre
razão em cham~t· docum~ntos omci:ws úl]ucllas senndor l!m no s ~un<lo, ú um rctln ndo mcn-
cnrtns, pois que lhe tinham sido tr:.~nsmiUillas Uroso.
olllcialmente; c eu tive rn1.ão em chnmat' es~cs O Sn. F.t>LICIO nos SAxTos:-)lão' l•m n nssi.
documentos c: •rta~' pat·ticularcs, umo YC?. I)UC gnatura da carta ?
. nUo cr:im Olttra eou~;t. N;ls, senhores, tudo asto
-p-r~tntil'liT<t lu ilo i.lenf!!':illõ:-ué-tio"""'ac"'•"'n~n=-+-W:ffi..~~oo-P-r~-G'!ri-!"'liia.
J:muari;~. Foi ellu rJUem itiduzilt em eno ao O Sn. FELrcto nos S.tl"Tos:-Isto dá :1 mor ~li·
. vice-prcsiLlcntc, dando iuform:~çüos inoxvcl:ts. dado do docnmento • .
(Jtpoia!los.) · · O Sn. l'nAoo Pt\IEXTEJ,:-Er nm ciu~oentn c
Em ()l'imeiro Jogar, exagerou o numero de tantos os iuv:tsorcs ; . ficaram dép1Jis qnnt·cntn ;
praços fJUC tinha ü sua disposição o capitlio Ca- mot·t•erom nlguus destes, c aimla ncaram 1:1.
millo, para apresentar depois um pret. . . (lfilari!larla.)
o Sn.· CA:•owo DE OLI\'EHIA :-Que y. Ex., M•1s, St-.· pt·cs itlentc. o nobre senador, fJUO me
])rcsla~llo nm ~ervioo ;\ JII'OYincia, não aceitou. alncuu com t:1nta ocrimonia hu uc wmnilir qtl\l
lhe diga quo foi imJ)ruclente d.1 rulo t:mtn impor·
O Sn. PRAno Pm:::1'TEL:- i.'iiio fni eu, foi meu t~n<'ia :i doc·umont'o desta ordem, . pnra nccu:;a1•
· anteec>so r que n5o m~nHloa pngrtl'. ctdadãos como o Sr . com~l!o Saut'Auna .
OSr: . CosT.\ Ai:>vHoo: -E esse Jll'et, ·n fio S, Ex. ·)J3rcee, <JUc nf\o .argulnentnudehon
ficou p.~rn documento '1 · · · fé, porc1ue citnndG trechos de minha poriM'i:t,
·o sn. PnAno l'BIE:\TF.L : __ Foi rejeitarlo, c omillitt outros que nxplicam css~s mc~rúos
fitcou nn mao ~ d o 11c1t\garlo. Em >C.gundo lagar. treclloo·.
es~e dclegndoJWOcurott colwnr uma conta cxn: O Sn. CAr;oaoo 1m OtJ\·mnA :-. E' verdade.
g·c r~ua 1lc pol,·ora, rJUC diz tct· fornecido :'1 forço, o SR. Alm~u R SiLr.\ :-Foi lnteit•amclltc
c qu:mdo u1io forneceu uma sli libra : em ler: upnixonado. ·
cciro lo~:u·,· tlrocnrmt <1illlinuir o nnmero tios
~~~~nlt~nlc·:, para lonUH' od ios;t a 110siçüo do c:~- O SI\. 1'1\.\DO l'tml'iTI(I. :-Di r. c!In: (lr;)
Jlil~o c~ mill tt, que mio. t inlta 'JIICI'iclo ·a úi!]llal' o • Con ~itler:mtlo, ljlle tiS •1,1CIIm('li/O.~ l 'X U.:OS CjtlC
pt·et e U·cmtlu (/e ·que aciwt1allei. ~o Vctllll nos amo.•, f:1zendo ~·n r ·! u \lO :~ r,c~u ::ado;
J:\ ~C Vti qlt(\ tud,o Íl;ln c r it · Jll'OIIlOVido !>f' lO s::o carta~ iutrticllll.ll't'S, Cllj ';l ''OI'~Cit!~tJ.e é ÜUJlllS·
J.clf:;:mln lle polici:T; Qu:mto ao numc•·o do sm~l õlCt•IIIH', de . :
pr;~rns rluc tinhn o rapili\o Cumillo ;i l;Un dis()O· E5lo ··l C(l!lora dot~oonslra 11 mnts solcrnnc m;\
siç:tl). n :u) é po>siYel >oph i>m:u•. porr/uc ·consta fé: Jlllt'f}Uc o meu JlL'IISnnlcnto llcafa co111plcto
ele inrormnrões dt• ~ect·ctut·in milit:11'. · ~· ,·crdade com n continn:u;tío tlo pot·iotln: · Eu disse, na
que nl .~ nn~· ~,:il~nnO~ se junl~r:un á!Jllclla fot'ttl, ptu·te fJllC S. E x. uiio leu, quo n~ o podin lll'O-
p~ m dcbol!ni•clll 05 Íll\'tiSOI'CS ; !llnS C$li!S, l"N'nó. ce\ler d'OUII':l fÓI'Ill(l , Clll Vi8ta do depoimento Ue
consta •I c duc.timcutos, olllciae ~, t·ctirm·am·sc nove lc;;lemunhns pre~encine~, o dosattcslatlos do
lo;<o aos )lrimeíros tiro~. E seg1mdo os de· juiz de direito c do promotor puulko d:t conmr·
floimcnlos du no,·c tc~temunha~. cont.cstns, con• ca. 9 nobre ~~t.w d11r omitlin estns palnn·:1s qur!
~lnntcs do Jlrlll'Cs5o, o capiiTio C:irn illo, dispondo CXllhcnm pcJ•I~; Jlmnentc o lll 1~ u fJCnsnmonttl. Os
~óme nle el e .tn·s tiro~ pnrn t•ut1a homem, urde- clucumoutos CJUC cxi otam nos al\tos, f!I7.0ndo
Hon que tiw~st•m ponl:triu ccrtcit·n, llOI'clllf:\ niio cM·gu :to cnpiliio C;imillo, ~ão carl:1s particu l:~rcs
lHILiin res istir flOr muito te tnflO . c~eriptus (lOt' esse Cn$sinno ; o~ docnmculos qna
o su. CAxomo 01~ OLIYKilt\·:- E' exncto. cu o abon am , ~io o dcilofmctito· .de tcstoú1Unhas ·-
liYe o. lli'oreo~o em miio. · prcsouci:lo> o allcstados do jniz de direito e pro·
motor !la comarca.
O Su. P ltATJO Pm~ :m;:~:-J~' YerdnLle, V. t~x. V. Ex. ~aiJL\ IJllC o prosidcntclla provinda,
leve OWI ~m'·' ue cxamin~l·n Jll'rfeilnmcntc . llf~ts, quando cl clihea·n em conselho de invcstig~ção ,
Sr·. Jll'i•sidcnlc, o nobre sctltltlot· pela pt•orinr:io é jni~ ; tüio po',dc jnlgor ~cniio pclns [11'0\'as qnc
. de. j\fi nn s nprcsenton nnw carln !!Uedtr. SQI' 1\c 8c acham. no~ nulos. (..lpoimlos.) . . . _..
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:30+ Pág ina 4 de 6
inl'peeiOI' da ~ H:mdP.ga d~quelln flrovincin, te- Como disse, · Csl'es papeis · fornm remeUillos
nente. coi'Onel Jo~li Carlo$ p.,rcira de Castro . ·ao consnlbo de ~stado, e aié ao p1·esonte ucnlmma
Con~idero sempt•u · c · eomr~ll::; o, a ~pn$,'1llndo solu(,:iio tivcra111.
ria cornu remunerar:flo de. bons scn iços ll não O meü dig-no- anll)<e~sor, considemllllo que
. co mo pena; todav ia. come o facto :1 <JtW all udo uiio podi01 l'e>olver a quesUo sem ach;•r· ~e de ·
... pelas cil'l:umslnnl'bs, ~1.! (JUC f~l'a •:t'\'c.$l.ido, I? · vidnnocnte h:•IJilitnJo, quer com. o pnrece1· do
lllOll Ulll t::oracter OdiOSO e fi.JI Jll'!•jUdiCIIII 3 \ !lO con,elho de estadn, quer com o dn com missão
di~tincws funcdona:-ios, flUe se recomnwndnm ofuc fni nomeada Jlar., examluar aqu ell~ pai'le,
pelo >CU zelo, unligos serviços .e nnnc:~ desmen- .entendeu, 11or aYí~o 1lo mez de! Junho tlo . ~tmo
ti<ln Jlrobidode. n~o r~odcriio se defendei' de mo: p:1S$3do, qnc ~c olevia contirmal' o p~gomen\o
do ulgum, nem me;•no por um pruce~~o, das da · :; uhveu~·f•o ntü qnc a questão ro~sl! rcsolritl:l
accu~:~cões injustas que lhes ror:om feit:Js : rc- de uma maneira dcliniLiva. · ·
tlUeiro tJUe sejam JWdidns ao gove•·no, não só ~ iiu me paraeeu ucertndo revogai~ nti1:1 seme-
cópii• do l'elalorio tio Cll lllOIÍ ~~ario Anloniu (J~ e llwnle delibcraçiio, por isso que"o t::overno não.
tauo da Silva Kclly-. que fõt·n inspreciotun· as sc ncll11Yn devid~mcnte prt:parado tlàra exet~utar
repl.ll'tio:ões J},:cae~ do .Muranh:!o,.loem como Úllll• n lei. · · _ . .
belll cúpio do~ officios e c.,rws conlidcJwi:~ (•s que Dc~ dc que voltal'Cill os p~pc is do con$Ciho de
for:om d1rigidos 30 governo pdo referido fum:· c~ !ildo . procur:•rei tom~ r intllii'O conho!l'imonto
cion:•rio a (Jroposito dcst.;t commi <sâo. tlapeis d!'ste negocio, o :JSsevNo :~o . no [)re dcfJtlla!lo que
que hoje n:lo t"lll m::i,: o t::n·:~c l~ l· do reservado, O g0\'1)1'110 CJD CX'!CUI:mí tl lei, OU n tra1~i ~O !J'lT· .
0~10 ~(I JlO I'qUC O ~OVI.'rDO j:i rcr. U SO tiC>S.1S in· lamento p~ra que l'Sic· delibere \:ORlo lhe parecer
forma:-\ie8, c.. mo porque a tht:> so u mrit~ j:i dc tt oo mnis :•ctwt :~ do .
intcrcs~arl o cort.irlito< rlc tac~ offi•: ios c cllrtn .;. Crd o que por esl:t fórma tcnllo snti;rcito ao
Ac.ri,oilo qnc o nobre ex-ministro da fn?:cnrh• nolll'e deputado pela provinriu do lll:mlllh1'io.
- _ proccdeu.cDnt.tndaaJioa_f~-~-i)(.'de m . pon:m n .ver, . (.o!{JOiados .) · ·
.d:•de e. :1 jusliçil que 11s nccu:<ados sai h••m, parn
sua def•·>n, flOr que l':lr.ãú o fllram c po1· rJllC PRIMEIRA PAlll'E DA OllDE:,I DO DI.\
rnllli\'u fornm .tJUDid!ls, clles sem1u-e t•lo\!"iadus,
con•lecorados c \)romovido; pdo mesmo :;o· Entl'll em di::cnssão a rc spost:~ ú ralla do
Yerno . · throuo com n emendn opres ~_,n tndn pcln com-
Vem ti me::a, L! lido. a(lOilldo e ndi:11Jo /10.1' ter mlssiio.
p0dldo a p:,lnrra o Sr. Pr1•tlo Pimcntc, O· se." Niio ha\-ClHlo quem pcdi>se n pnlal'l':~ · ti t:m·
guinto . cc1·radn u dtscussüo, npprovlldns n respos ta c o ·
l\EQUE1113tii:NTO '.
emenda· c remei! idas it com1uiss~o pora redigir. .
·. Sendo qunsi umll .hora da tarde; o Sr. presl·
1\~queiro qüe se peça ao :;;:overno I>Ot' inter· .dcntl) convida a tlepntar:io<JIIC tem de k no paço·
meclio do ministro da r~ ze nrla o seg-ninte: . imperial a cnmprir a sua mi~são. ·
Cópia 110 relntorio olo i. c;r.l'i plurnrio dCI thc· Enll'll em 1.• di sc u ~slin, c cncenndil c ::uli:~da ·
sou:·n KClh, t]Ue fora in; p(>('.cionm· as re;•;•rl içõl's a Y ui:IÇ~ O, p Ol' lli'iO h:JY:' I' llll!IICTO lJ(II ' (I SC Yli[UI'
fi~cno~· da província do M~1r3ohào. o scgninte ·
úlllcio~ . re~e rvados c cai'Ül5 confidcncines do
mesmo runr•cionario n proj•ositu dessa com- l'UOJECTO
mis>ilo , - Tavu re& JJcl{ort •.
18i!l- N. !7:!
O 8r. Duurque de lUncedo ( m'-
ni~tro da. agricuUum ) :- Yconho s"ti~roz~r o Ao llOdl'l' legisl:llivo pede o 2.• cnuclc i." ;(Ir·
nllbro tlelllllndo, quo mo honrou com dua~ ,:rcnlo r cfo o'lll<HIO c· n l !'erc~ honor:wio tio CXCI'Cilo,
·pcr!!utllns rdt~tivns :w serviço de ll<tVl'IJIIÇ~o E~ lc~·(lo l'iulo d:o LU7.. melhor:llllt'IIIO rle rcfor-
l'ntro os Est~dos·l.iUidos e o llllP:\t !O. m:• , allegondo ·que fui p1·om•wirl.o "o ·llo..;t•l du
s. Ex . penmnlou·u~a ~i foi cumpridn n lei ~ .· hliWnlo em commi~si•o do :trmll dearlilhnl'ill n
relativa ;j O!'cala dn pro,·incio do Marnnh;\o r•al'a 4, tle Sch'mllro t.lc 186~, o em 2~ tlo mc~mo IIICZ
o ~ervif:o d•' navegnção dn compnuhin nmericnnu; .e :mno, ~ondo ~orrnvt•mcntc ferido no :~ta(JU!l ás ·
e rm Sf!!!Unclo lognr, si tem sido p:.ga 11 rc$• fortlllcaçõ..s do Curnpnity, inutilisou-so t•or mu-
pecdvn 8Ubn•nçiio. ·· . . tiluçiin c teve dn l'crormal·-~c. · .
Sr. presidente, VOtada~ lei , O ~!>VCI"DO ll'oll()~ .. J)ns. lnl'urmnr; üe~ prt•st:od::s pl'la repnrtiç ~o uc
do dtll''lhe plenn r.X()cU6io. l'eurlo· ~e. IJOr~m . nj'Jrlunlo• gencr:1l , rcsulttl qu~ o ~U[ll•licant• ~ como
s u~citat!o tllll'idus acpn•ii da possihilitlnde dos :! .• cadete i ." sargento do L• l'egimcn t() de
vapores da companhia americana . !'Dlrnrom no m·Li llwria a 1:avallu, lendo tomndo 1wrte em
llOI'to do ~l:•rnnhlio, o !:OVCJ'IlO nomeou um~ alguns com tmtcs como 2. • tenente de com tllissUo
. co:nmissiio nlim de prücedN' t~os n•.•ccs~nrios cs- · no ~ . • corpo proviso rio du . mesm:~ arma, foi
tudos. Feitos csles, 11 compnnhia • ff,·r«lt,eu nindn ferido ~rave mcniP. no at.aque de Cun1p:•iiY em
conte,:tnç;io, c o meu digno nnlet-'Cssor re ~ol vcu ji! de Sctemi.Jro de 1866, e submeuido por esse
ouvir o conselho de estado ~obre os moli\'os motivo du:1~ veze~ :i insper.çiio do snode que o
nllegados pclu mesma cotniJllnhin . julgou incnpnz tio ~rviço do IHIZ o guerra,
))o tmrecer ua t•ommisfolio, con:;tn que os vnvo· Uo:mtdo :1t. ijado do brnço esquerdo. Em t:~es
res podem tocn ·no t•orto do ~hm111liiío, nflo cit·c u ms tnnci ~:; , fui J'Oform:t do por decreto de ~O
untrando no seu ancur:Jdouro h ~I.Jiltwl, nu1s em de Maio de t81i8 com :~s honros do pus lo que
tre~ ontra~ parte ~ que a comm1s~o indicou. Ol'CUpOVft.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:30+ Pág ina 6 de 6
tbusit•~ta, que, co,no chefe de [JO~!l cocnbatia com estabolecimenlos-~00~000 nrcn,:~cs, nlleg~ndo
uma IJravuru o calma pouco \'ttlgn1·, quando que ·os professores CIJmmur]S p~ssnrarn 3 servir
uma lJala de nrtilharia o fet·in g'l':JYemonte. • em um sú c~lrlb tdccimcnlo com os vencimentos
,que tinham-(100~000.
2.a Tentlo o sntlPiíc:mtc,exercido o mngisterio por
Que üa mosnlll ordem uo dia constn sua no· mais de cinco ~nnos. allquit·iu rlircito ri Yit~li·
meuç.ilo ele 2. • ten~ntc em commiss,io, feita (l !1 ciedade nos termos uns disll08içües \'igenlcs; e
de ::letemlll'O (lC 18üü, ll portanto f)U3Udo foi !'C· pt>lo fnclo.de [ia~s:1r a Jeccionur em· um só 1\dj.
rido, de modo a ficur inutiliondo, Jâ er(t otnciat. licio, niill flcrmtm nem pod•:riio fic3r sem valor
os sous-Lilulos4l~nom~~D .
... .... a;• Assim, pois, entendem os cornmi~sões IJ.Ue ao
·. Qüe eu. de justiça conside1'nl-o neste po8io supplicanlll assiste o dh'llito d\l oor jubilado c.om
pal':J a reformo, moth·adn IJOl' circumstnncta tiio o hliD[lD Jli'O[Joreional no cx.et•cicio no internato
honrosa num militar. · d.o intllerial collegio, visto que n nãocontinu~ção
·do exercici:l no sobredito internato ó pot' for-;:t
~.o de disposl\·1ío nova c independente d~: sün von-
ladt:, ll para í~so apre~enta à consid•!ração da
Que em condições iJenticns, esta augllsta ca- cnm~ra o segumte proJccto ;
llHl!'ajã se manil~ston fnvor.•vcl a um dos bravos
da guet•ra contra o Pamgnay, ·Concedendo me· A ~sscmhléa geral resolve ;
lhOrlllUOlllO de rerorinn ~O 1. ° C!ldl)le refOl'lllRdO Artigo unlco. O governo é nutoriz3do3 jnbilat·
e nlret'D5 honorat·io d<J exet-cito Rullno Porllrio : o profes~or de musico do externnto do imperial
E' de parccet' que se adopte o segtlint'! pru· coll~gio de Pedro li, l\lalbio~ Jos~ 'reixeim, com
ject.o : · o ·lempo prlilporcional <~o exercício no iltternato,
A nssembléa gernl resolve: quando cumulutivamentc exerciá o .mngisterió
At·t. L • Fica o gon!rno nutorizado n coucedet• desdeambos
elll o; est~belecimentos, pngaado-sc·lhe ·
melhoramento de ref'omtn ao 2. • cadete 2." sal'· alé n dat.1 Mnt·r:o do l87(L qua.ndo se ilett 11 reform~,
~ento rerortiHido c alferes lwnorDrio do exerdto
em que fUt· jubilndo ; .revogadns as
r.;stcviio Pinto dn Luz. disposiçlies em coatrilrío, · .
At·t. 2. • 1\cvog-nuns as tlisposições em con· S~•la dns cummis,õe~, i9 de Setembro de 18i9.
trarlo. 1llmeida Coutc.-Serapliico.-Jlallltiro!.- Fran.•
Sala da$ c.ammi~silcs em U tle A:.:;oslo !lo 1879. f,•tin Dor ia. ·
-11/a,·co!ill!J ,,frJrll'ct,-Jiello e Ah11111.- Viriatu
r(e ftletlt'il'õS. SEGU.SDA PARTE DA 01\DEM DO DL\
Entra em 1.• discus~ão e i! esta euccmu.ID e
ndludn n vot;1çll'o por niio haver numero 0 se· Enh·n em !.• di>cussão o projecto n. 56 ,\,
guinlo de umJ, so!Jl•e d~mno e sitlistro,
PROJECT9 Ve111 ü mcso, ~ lidn e.upoinda a seguinte
:1.879-N. 306 EAIE!'iD.\
A's oommissões do in~lmcçiio puhlicn e pen- Art. ~6i (li). -UO)lois lia p~lnv ra- lmbitap.i'o,
sões e ordcnol.los foi presente o requerimento do suppl'imam-sc llS que se seguem e substituam-se
~fntbins Josú TeiXeira, PI'O!'cssat· ne musicn do
extornnlo.do imperial eollcgio de Pedro 11, pe· por eslns:
dindo ~e ltJ.e pt~gue 05 1UC$mos vencimentos cJUC • ou paru n reunifio de bomens ao tempo em
perr,ebia ·antes du promulg:nção do dect·cto n, rrue se. ~charom rennidlls, quer esses edHidos
6i3{} do L• de Março de i876. ou c~nstrncções pertençnm n terceiro, CJ.Uer ao
E~te t•equerimcnto foi :~present:tdo 1\ cnn'lnrn pt'OJH'IO :tLltN' do tnccttdlo. "
dos Srs. deputatlos em Jullto do i877 c remelti ~ Em 30 do Abril de 1880.-La(ayette.
do ri commissão de pen~ões e ordenados de eul5o,
que enviou·o no governo para infot•rn:tt', Nilo h:trcndo quem podi~so n Ptllo.vrn, ficou
Das !nlorma~·l\es prestadus pelo govct•no con· encerrada 11 discuss:io e ndindo n votnrão pot·
··· duo-se quo o supplfc~nlc cxcrctn o logur de falta de numero.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:33+ Pág ina 1 de 3
O J!I'Oj~clo cuja Jiscussão ficou encerrada é o monto ou de mnmJira que o_fogo se manifeste
segnmtc ·: fJUnndo em movimento, ou CliUSar ~os ·dito~ ve·
hiculos accidente por rrunlquet• maMira:
i87!l-N. il6 Penas'.-De p1·i5ão com trabalho de sd~ u doze
~nnos.
Substitutivo ao projeoto 1t. G2, de !Bii, ct" Si do incendio ou nccidente resultar a morte
. ~. • discussão de :~lguem: ..
A nssembléa geral Iegislaliva decreta.a re· PenaA.-As do <ll't. Hl3 do codigo criminal.
forma seguinte do codigo criminal : Arl. ~67 (d). Envenenor fontes publicás ou
o art. ~66 do co digo criminal será substttuido particulares ; ·
pelo seguinte: Envenen!ll" agua potnvd ou viveres destina·
Art. 266, Destruir oudamnific3r cousa alheia
dos no consumo de 11essoa eerta ou incerta:
de· qn3lquer valor: Penas.-As de lenl.:lti vas do m·t. 192 do codigo.
criminal. · .
Pcnns.-Dc pl'isiío de vinte dias a tres mezcs,
e multa de fi n ílij o;o do valor do objecto Art. 26i (c). Incendiar ou destruir d~' qual·
destruido ou dnmnific;~do. quer maneira planlaçõe~ e colheitas pertencente~
a terceiro: · . ·
Acrescentem-se, depois do ~rt. ~67, os arti · Penas.-De )lt'isão com trabalho dll Ulll a tres
gos que se seguem: annos. · ·
Art. 267 (a). Supprimir ou destruir de qual· Paço da camara dos depu.l:ldos em 6 de Fe1·e·
quer maneira 11\Tos de nol~s, tlc registro. de t•ciro da 18i9 .-L!!(r.ryeth!.
assentamentos, de ·a elas . e termos. escripturu
publica ou oscriptos pnl'ticulnres quo se1·vem O.. Sn. t•nll~r. m.~~.··m dee.Jara que so neh.n\·a e;:go·
··· - vara -funültltlíHtlttr-ou··.pl'ov-m•-d.i-roiw>, ~em h a ver .Inda n_m11t~~ia dn_onlC.Dl. ll.Q_10_~g_n~~u~l.l!E.~in
para si ou pat·n outrem vantagem ou lucro: a ses~aoute voltar n depnt:1çao qucwra no [laço. - - ·
Pen:~s.-De pris5o com trabalho de dous mezes A' i 1/4 tla l:lrde vollnnllo n uejlUtnção, o St•.
a um anno, c 1nU!ta <le :215 "lo do prejuízo cntt· Liberoto Darrozo, como relator, declar~ que
sado. scndt> a deputação recebida no paço da cidade
Art. ~67 (b). . . com as l'orm~lidndes do estylo, Sua Magostade o
§ !." lncendim· edi/lcio;; ou construcções de Imperndor se dignára resprmder que o eocer·
qualquer genero, nnvios, ~·mbnrcnçõe~, lojas, r<~mento da sessão eX.ll'nordlnaria ·cu ·<lbel'LUnl da
officinns e nrmazcns h~bitados ou que sirvam ·sessão ordinm·in deviam ttJr Jogar ·no di:~ 3 de
parn hn!Jitaçiio. pertencentes a terceiro on no 1tlnio proximo futut;o no p~ço do senado ú l
propl'io autor do mcendio: hora da tnrde, c que n missa do Espirilo Santo
Pen3s. -De pris1io com trabnlho de seis a doze devia celebmr •Se nesse mesmo dia lis !O horns
annos. da rn3nhii na cnpelln imperial.
SI do incendio resultnr mol'le de algumn O Sn. l>RilSiiH5~'rE decl~ra que n resposta de
pessoa: . · Sua 1\iagestnde o lmpcrodor é recebida com
PeMs.-As do :~rt. 193 do codigo t'l'iminal. muito especinl agrado. . ·
· § 2.• I. Si os edificios e construcçues de que Não havendo mais nnda a tratar, o Sr. prcsi·
- trata o pnragra1>h.o antecedente não são habita· dente dá para ordem do dia 1.• de Maio de
dos, nem servem pnt·~ hnhitaçâo, e não }Jortcn· 1880: .
cem no autor do incendio: .
Penas.-De pristio com trabalho dtJ dons n seis Apresentações d~ requerimentos, projecto~ e
·tmnos. indicllções.
Si do in_cendio resnHnr n morte de alguma Discus~üo dos rerJnerimentos adiadO$.
}lesson:
Penas.-Do ort. l"ll~ do codi:,ro criminal. L(!vanw·se n ~essão ti i l/:! da tarde.
ll. Si o ditos edi!lcios c con~trucçi.íes !Jl•rton~
ccrom no autor do incendio e do mesmo in·
coudio resultar 11re.iuizo n terceiro:
Penas.- De pris5o com trobalho de um a Ires A.ctn do dlo 1 de Maio de II!J80
:nmos.
Si do incen.dio t•csul!ar a mot•te de alguem: l'RES!DBNatA DO SI\, VISCONDE Dl'l PilADOS
Penns.-As do art. lll~ do colligo c~iminal.
~ 3," Por fo~o em qnnc~quer objcclo$, perten- A's U lloras da·manhu, feila a chamnda, nehu·
cent(ls P terc(Ju·os em ao ontor (]O rrime, e col- ram-sc presentes os St's. Visconde de Prados,
Iocados em lognr de onde l:'ejl! foc:il n comnnmi. AJ\·e~ de Araujo, Bnsson, João U1·igiuo, Barüo
•:•~·iio aos cdiUcios c construcçõcs, de que trntom dn Estanclo, Andrade Pinto, ltfaccilo, !tlnnoel
os §~ l." o !. o deste t1 rligo, 1eg ui tu lo ·~o n }lt'Oillt· Eu.atnqltío, lltmor)l C~rlos, Serllphico, Abreu e
~~-~~~çõ~~: inccndio nos llilos ediRclos ou con· Silvn, Sc1·gio do Cnstlil e nlbeiro de Menezes, ··
f:ullllllll'cc~rutn de(tols dn chamada os Sr$.
Pcnns.-As mcsm3s estabelcrldus Jlhl'll os caso~ Co•lt• .\tore.ln, 1'nl'al'cl1 Drll'ot•t 1-'ranklin DCiria,
em quo o incondio I! directmnrntt) llOtlo \~~ t,u
e 2.0 desto artigo). .
Prmlu l'itnllnlPI, llt't!lln~, l\odrfgues Juniot·, Vi·
ri111o drl Alt!ilolm~. SmtzR "\lldnule, J.illornto
At·t. ':!67 (c). lnccndi~t· vchiculos de estr;ultls UtlrJ·u~o, l•umpen, l~loronclo clll AIJ•·cn, Silveira
tkfcrro, elo passagcit'OS ou de cot·g·os, em movi· . d•• S••uw, h~t•hululn, · ~lonl!•, 1.amu1 . l'ri~co
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 2710112015 09:33· Página 2 ae 3
Tomo 1.-lj.
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9ESSÃO IMPERIAL
0
de encerramento ua sessão ext1'aordinaria e da abBrtura da 3. _sessão da 17.:\
legislatura· da assembl~a get'al, no ~aco ~o sena~o.
~m 3 d.., ~lnfo tle 1880
-·· ·---·--··--··-·-··--··-·--··· -·
Oficios:
Do Visconde de Pelot;.~s, uc L• de liiDio cor·
l!!le•lli'lo em 4 .ue !lfnlo de 1880 rente, communlcando IJUG vor decreto de \i de
AbrillJroximo findo, furn nomel'do pal'n o cl\rgo
PRBSIDllNCIA DO SR. J'REDERlCO DE' ALMEIDA, de niinistr·o e secretnrio de csl~do dos negQcios
L 0
VICI'l·PRESIJ!EN'l'E . dn gucrrn. -Inteirada. .
Do ministro !ln·gucrra, de4: de Maio cot•rcnto,
SU~MARIO.- Eu~ot~ts.- Pnre<~ros.-Ucol~ctão da ros· pedindo designnçiio de dia o hora pnrn npre·
posta ;1. falia do throtto.- OADKII M or,,.- Eleição da sentar a proposta da fixação de rorc~s de terra
mesa, Obson·açõce dos Srs, .Galdino das l'ic•·cs o prc•i·
dente, Oluer•·uçõ~s <log SL'! •. CosMio Alvirn o ~brtinhc pam o nnno tinnnceiro .de l88l-J88i!.-~lat'·
Gaonpos.- Contlnua1'no da ·clciçno dn inosa.- Vota( no do cou-so o din ii do corrente i1 Lhorn.
JJar~cor da olelçi\o olo Goyat.- Coul\uuaçi1o da ~ld,ão do Dn ministt·o ela fuzenaD, de 3 do }laia cor·
couunhoOcs. Obsorvaçilc• 1lo Sr. Ccsntlo Alvim. ·
rente, participando, em l'CS)lOStn, que continuam·
A's H horas da manhã, feita a cllamnd~. a ser cnwregad;~~ as diligencin$ .nc~:css~J'ins ofim
nchnrnm-se presentes os Srs. Frederico do Al" ue verilicar·sa cc>m urgeilcia a mudança da
meida, Cesario Alvim .. Alves de Al'au.io, Coôta cnix:1 economiea e mnntc tlc.soccorro, do pavi·
Azevedo, Franco de Sü, Joüo Drigldo, Ribeiro de mcnlo tcrrco. do pnço da cnmorn dos Srs. depu·
Meneles, ltlncedo e Jostl B~sson. tu dos .-Intetrada.
Cl>mflareceram depois da charnmln os Srs. ne.qucrimcn\os :
Snnta Rosa, Fabio B.e1s, Serrn, Frcitns, Hodriglies De Adriano Cllrtc·Reai, podiudo matrícular·se
Junior, Virinto de Medeiros, Souza Andrade, no L• anuo do dlreilo ti:~ faculdade do S. Paulo,
Liber.. to. Barroso, Theodor·cto Souto, flloreira prc~l<'ndo, antes do acto do exame, o proparn-
Drandiio, Meira rlo vasconcollos, 1\I:mool Carlos, tot·io quo lhe falt(I.-A' com missão de inslrucção
Antonio de Siqucirn, Sonres Brandão, Semphlco, pui.Jlicn.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:34 +Pá gina 2 de 4
.
do pt'iJccsso cleitornl, nos rostríctos tet•mos da '~cndo o pl'csi4enlo da provincin do Rio de Ja·
l!!l:!'l~luçrro em vigor ; :~penas ('Onstntu d(ls uct:.\s netro pol' .portarm de ~5 de Agosto de l879.man·
que llOl' ~~1:;-uns cidadiios foram opposlos di· dudo proceder :i clckão do eleitores dn fregue·
versos tJroLestos con tl'a a marcha o rcgttlnridade .zin de Correntezas, do·rnunicipio de Capivary,
dos h·aballtos elcitor:Hls; sendo, poróm, de no- etl'ecntou-se no dia designado, li de outubro
tDr-se quij uiio foram acompunhndas de qu11lquer do e~rronte anno, a mesma ·eleição nn igreja
prova que pnde8se tomar u.ceitavel a contes· mGtriz.
tação que nrliculavam, e ~chnndo antes as ar- Nuo tendo occorrldo incidente algum que per·
guiçties fcitDs inteira explic:~çuo nos eontrn-pro·. turbasse o processe eleiLornl, e niío tenlfo uppn·
testos da mesa ~ nos documentos que· os in- I'eeido protesto ou rcclamaç~o de qualqner na·
st.ruirmn. tudo conHauto das aclns. tnroz11, e vorilicondo pelos netos que os trnbnlho
Assim:que, entende a commissão quo deve corret'3m com regul111'idado em todos os sen~
S(l1' approvada a referida clr.i~iío e reeonhecidos lermos, respeitndas ns disposições legues; e tends
cnmo eleitores da pat•ochia de lacarehy os 2a sido obsorvo.d{ls as fol;mt1lidndes do tmrngrnpho
cídadüos mni& volad('ls, cujos nomes constam da unico do :~rt. Ui combinado com os arts. 7.•, S.o·
rcspcctira neta de apm·ação. c 9." do re~imento, ê dt! parecet· n commissito
de cons(itmção e poderes :
Saln das commissiics em 27 do Outubro de Que sd n :1 Jl.P rovnda a . c lciçüo de eleitores dn
1879.-Ignacio Ma1·tiüs .-Tiwodorctó Souto. freguozi~ de Col'ren\ez~s, do municipio do Cn.
.1879-N. U D piv3ry, provincia do Rio de.Janeiro;
Que sejnm rl!conhecidos os eleitores, cujos
l'IlOVINr.IA I>E l\UNAS G!ll1Ali:S nomes constam da referida acta de apuração.
A commissiio de constituição e podorcs, lendo S:1lo dns com missões, 27 de Outubro de 1879.-
examinado, observados ns formnlidades do p3ra· lgnacio Martins.-Amgão e MeUo. ·
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 09:34 • Página 3 ae 4
, llilrial se dignou fazer·lho,de lOt'•Se mantido sem Olcgal'io .. ·......... ·; ...... ,. .. ... 2
olterar.ãG alt'anquillidade JlUulica en\ todo o Im-
. perio,' e continuarem as relaçües de benevola.
llllll'tim Frt~neisco ....• '! o . o...... i
reciprooillnde enlrc o Drazil e as polencins es- L • vicC•]Jrcsiclclltc
trangeiras. i3 cedult~s (o\ em ·branco)
. Deplora a camora ·com Vo~sa }ln:;est:tde Imee·
rlal. a duração da guerra entre algnmas.naçoes FL·ederico ·de Almeida •.• o.. ...... Mj
Luiz :Fclippe •. :.: .... ~.... .... ...
do Pacifico, certa de que o governo imperinl
suberú. respeito!' os novos deveres de neutrali- lfol'eJra Brnndao •....•• o.... .. ..... :1.
Sonza Curvt~lho .. ....... .... .·. •.. • :1.
dade, e com Vossa l\lngeslade Imperial ra:r fer-
ventes votos para que a paz se restabeleça entre lo se Cnelnno •.•. . ..• .• .• , . . • . •.. . 1
os bclligcrnntes, como exigem os aenhmcnlos 2.• V'ice-pt·~~itlente
de bu1nanidnde e os intorcs:;es de civilisaçlio. · :
E' "'ralo á comarit snber <JUe viio diminuindo G7 codulns (a em brnncoj
os elfeilos da sêcca, que tem nngusllado olgumns . ~ui~ Fclippe ... ......... ,... .... .. • li~
____ pro_y_i_n~~ -~g lmpcJio, e que <~bundanlcs clmvas b!_b!O ~OI,S . ,. ' .• • ;,., •••.•,•..... . . 7
~nnunemm a c.cssnçuo do fligello : · Joao·])rt ~tdo · :.., .• o;-;·;-; ·;~-; ~··õ"7õõ,,.., . · i:
Apl)lnnde acamorn ao governo itllpet•iul, p01: _3 . • viCI!- prtsideRte
tcl' sabido, unindo a humanid:~de á solicitude
tJ&Ia economia dos 1\inhch·os tJUblieos, SOteorror 66 cednlas ( 8 em br:lnco)
as Yictimas da s~:ea, · c reatrtnglr ao necessario · Goviiío Peixoto ...•.••. '·· .•. •• o.. 43
os soccorros com que era forçoso .acudir-lhes. .. Fabio Reis.. .. .. .. • .. • .. .. . .. • • . !O
Lamenta n cilmnra que ô estado sanitario cln- Almeida Darbozn .• . .....•.• . . ;.. · :t
catJital do. fmperio, sotisractorio ao abrir-se a Lnfnyetla ••.............•• : . . . . . í!
s<!ssiio exlmordlnoria da :~ssembltla geral, hou- Olcgnrlo , . .:..•. ·. . .... .. . . ... . . . . . . :i
vessose aUor:Jdodepois,eomquanto,coom 11 .eslnç5o L • ·acci'Clarío
. que en1111, acja de esperar se r estnbclctam as
coudições normacs da s:~lubridude publica nesta G8 c!ldulas ( 5 em brnnco.)
eld3de; e conlin quo o góverno imperial con ~
li.nuurâ a envidar todos os tneios para san.iOcar;iio Ccsario Alvlm. .. . .. • .. .. • .. . .. .. 33
de~lo poutrJ dQ p~ iz, acrcdltnndo que, pnra tiío Alves uc Araújo.. ....... .... . .... ~8 ·
importao to rcsulttlllo, n)uitu concorrer:i o termo L~fll)·cuo .........·. oo. o.•. ·o..... t
dos trabalhos do oo.n:~lisn~'ão quo se .estão exccu• Znllla .... .•. . .. ... ··~· · • ........ .. ·.•··· , . i
~n~. . . o S11. GAtt>INo. D.\s NEvss ( pdao;·d etn):-sr.
A~l'mlccc u u Vossa Ua~ost:Jde Impe-
Clll»llta J}rct~identc; julgo !JUO é neccssnrla 11 maiorin
rial o modo 110r que se digna nvnllar os scrvi~os nb$olula du votos ·(,~lJOiados}, o creio tfllO ó CllD·
llOt' olla 1n·estados no (lait, solvendo quesloo~ do diduto não a reuniu. ·
intot•c.ssc gert1l, espcrialmon to as ouiuenlcs no fll! Sn. "Diil'U.TAo.o:~ E' preciso· fazer-se nova
CIJlÜilbrlo enll'O' n receHa o n despezn, e ã amor· elatçao. ·
tlza,;ão do p~ pel-mocdir ;' .
. Corn!l Vossll Af;1gcstado Impcrio~l~ csl:i con\•on- Q.Sn. ~nssiDE~TE:- o _nobrb depu lado te m
Ctd~ 11 rmnam do quc·s~us osfor~;os em fn vor da raz~o. Va1 -se, J}Ol S, na fui' Inn ·do nrt. &.6 do
causa . ~nblicu ~~ã~ de ón~on,rot· po~ct·oso nu ~ilio rcgunento, J'roccder a ~.· csc t·utinlo no
llO IJO~O iJrll>.ll~lfO, CUJO Jllllrr(lliSDlO :Jr.Cilar:i
<tu~ I, scgun o prcceilitn o· mesmo re"i~enlo ·
louvnvi!lmente os onus precisos pa1·~ :1 snlisf;wiio toda p. \'olnç.uo deve rccahir ~obre os dotí's candi~
dos -t>etviços imUsponsavo is ao 1wir.. ' dntos 'Jlle nesta eleição quo sn :•calln de npur:u·
<l,bli\•çt·um maior numci·o do votos, e slio os Srs ,
• SL!UhOI'o n (\1tn~t:n cnmpl'chcndo n importnn· Ccsarto Alvlm c Alves de ;\raujo.
C!U du rcfor!n~ cl~tlornl, tendenlo o dnt• no Uru-
zll , J~CI:~ cleiÇIIO dn·ccLn. e ouLr:~s lliCdill:ts com· . ,_o 8•~· Çcll!IQrJo AIYim. (prla ol·detn):-
Jllcmcntu rcs de~ln g•·~ ndo id<i:~, n \'CJ'd:uJo do N;~o ll?s:>o e nem devo, sr . presidet!l(', aguardar
.voto popular, ampla base do Jí\'l'n systemn IJ UC till~nctoso o rcsultudo do lt.• cserullnio a que se
nos mge. VGI tn•ocedcr.
A c:~m11 ra nssegurn a Vossn '!Ingcstndc ltnpc- . Attrib~tem :i ongnno ou 1l equivoco o desf:.lquc
rlnl !J!J.C ~e occupnrã, com empenho, na realizaçiio lln -yot3çuo que sofi'locu o meu uou1o o que]nüo
desta unportnnte mcdidtl, ntailiando assim os crc1o om ob>ohuo. . ' .
csfot·ços de Vossa M:tltestadc lmpet•inl c a mnni- Vozus :-HoUve engano. (Jlllitot a}miJdu8. )
fL:sta vont<~dc do povo br:~zilciro.-Jia rti11l F1·a•~·
CI:!C(J . -lo'rauco tlc: Sei. -Pt't!do l'imc~•lld. O Sn. CllS.11uo A.L~Ul :-sou ilHIUllitlo a suppur
11uc o i ." sct·nt:mo •1ue orR ''O~ !lil'igc n ]la·
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 09:34- Página4 de 4
o Sr. prc~id~nte declara que,achando·S'3 con- O lliilr. Ceso.rlo A.lvlan (pi!la. o1·dem):
stituída a mesa. iao&u.ieitua· a. Yotnçiío da c~sn o -Como vê a camara, Sr. presillente, ett tinha
parecer da commbs5o de poderes sobre a eleição rar.~o quando suppuuha que se não devera a.ttri·
ila llrovincia de Goyaz. buir. em absoluto, a engano ou cqutvoco todo
Posto a votos o parecer, foi approyado o decln· dcsMquo de vota~ão que solfreu o meu nome no
rado deputado pela província de Goynz o·sr. Dr. primeiro escrutimo.
Jeronymo Rodrigues de :\loraes Jardim. Yeiu o segundo demonstrar que ha um grupo
d~ meus collegns que me uistingue com o s~tt
Proseguinclo-se na eleição dns commissücs, desagrndo, n1ío podendo en explicar os motivos
foram eleitas as seguintes · por que uclle incorri. -
Resposta ri (a !la do .tlmm'J As posi~~lics delln i rum· se:
7.5. cedulas (7 em llr~nco) De um lodo :1.6. C•:Jllegils que preferiam o meu
t:ompanbeiro de mesa pnrn occupat· o meu posto
I! mais seis cedulas em bnmco que mais ou me-
·
~lartmho Campos................ 6~I tê . . . l r I 'd t d .
Baptista Pereira ........ ,, •. ,.,,. 1i!i nos m mvartave u en e apparec1 o em o os
iliJ. os escrutinios. ·
Martim Francisco.. ·""··"····· De outro lado ~9 dos meus amigos politicos
Franco de Sá.··················· 5 que eom pleno conhecimento de causa orde-
Prado Pimentel .......... · · · · .. .. 2 1 q uo mo u· do-
Soares Brandão.................. ~ n.am-md c qu!l or,cupo o poso
<~ SI"'Ua O. ·
Znma .. · .. ·.·" · • .. • · .... • · · · "· • · 2 Em .meu ~uoposito, de aritc-m:Io, muniféslado
Joaqu1m Nnbuco .. · · · .· · · · · ·; · · · · · · . a alguns arn1gos, pedi~ reverentemente ri camara
. Ruy Barbosa, Almetd:l Couto, favarcs llelro!t, dos· Srs. depukldos, dtspcnsa do cargo, em a~to
Silveua de Souza, Rodolpbo Dantas, Olegnr10, suecessivo coso u volaciío em meu r.ome foss~
Moura,..Lllfa)'eu.e;Antonio-.Cilrlos, Li bemtoj}Jlr:_ -tHH\tltm~-l:ltl1inim!r,1)0is-em-des van.
roso e Costa AZC'\"Cdo, i voto cada um. tngem do meu melindre, pudera ser lobt•igada
Constf.t<lifàO e podctcs qualquer condescendencia pnra com o collega
que ora vos falia . .
61j, ccdulas (7 em branco) O Sn. LA.FAYETTE:- Apoindo, V. Ex. dccla·
Florencio de Abreu. . . • • . . . . . • . • . ü9 rou-nos. (Apoiados.) · .
Esperidião • : •...• ~ .. ' • . . . . . • . . • . 58 O Sn. CEs.tnro Atvm: ~ Acccntuada, porém,
Franco de Sa ... .. • • .. • . .. .. . .. .. . .Ji :l hostilidade. eu mnl procederia neste momento
Theodoreto ~c>nto................ 3 si não fosse occupar hoje o mou pos,o, como
· Ribeiro de Meneze~, G3vião Peixoto, Jonquim homenagem que rendo .nos amigos que 1listin~
· Nnbuco, Affonso Penna, Zama; Lnfayelle, Bns· guirnn1. o .meu nome e nos quaes mo confesso
son, Tu~ares Bclfort, 1\uy Bãrbosa .o 1\odolpllo summamente 11gradecido, ( Mtuto bem, muito
bem.)
Dnnt.,s, f voto enda um.
· O S1·. presidcnle dcelal'a que, ten1lo-:Sc osgo·
t:trlo a hora do trabnlho, .ücnva adiada a ulci •
ção de commissües c dti a seguinte ordem dodin
62 cedula~ (U om brunt~o) . li d() rtlaio:
Znma ........................... ul Continuaci'ío dn clei~1ío dos_ commissvcs.
Uulci\o ...•....... ,.............. uO As ma terias llcsigmulus pura 11 ordom do dia~.
Fabio Reis ............... .. ..... ·..\8
Cnrlos Affonso. .. .. . .. .. . . . . .. . .. IJ.B Levam:~·so a sessão üs 3 t/i horas da tarde.
- Aflonso Pcnna . . .. .. .. .. .. .. .. . .. . 6,6
Libera lo Barroso. . .. . . . . . . . . . . . . • io
Prado PimenteL . . . . .. . . . . • • . . . . . M>
Andr:~do Pinto ..... ,., .......... , ~2 8C81!1í'i.o em :J de lUnlo de 1880
llforc!it'n de n~rros............... 3:1
llfeirn de Vascouccllo~............ H l'H~:$lO~li'CL\ DO SI\. YI~CONLlll DE rnADOS
Correia Hnbcllo.................. 1:1
Jonqtlim Nabuco................. 8 SUMlU1U0. 7E<t•r.m"'r~.-l'•·ojc•.to<.- O~$OI''·~ rüú <lú llr.
c~~tll'l () .·\1\'ltn.~OnDLtu uo mA.- COJlliuu:tçâo Ua olciçiiv ~u
Gavião Poixoto... . .. .. . . .. .. .. .. ri couunh!l.ê.i<l~.-PJ•o'IO:iLa~.-Jnramonto tio Sr. Uopulallo Jar•
Bn.rros Pimentel. ............... _. 1J, llim.-Nomenç.ãG Jo eomtul.:t!U~s.-l!luull.tld<'.
1\Ionte.......................... 3
~(urlinho........................ a
A's H homs d:~ manhã, feila n chamada,
nchnrtun-se presentes os Srs. Visconde do
Florcncio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . !!
Gnltlino ............. , ...... , . . . . . 2
Prados, Cesnr10 Alvitn, Alves de Anujo, Costa
,Azevedo, Jos~ Dosson, l\Innoel Cm·Ios, lldefoli.so
CostD .Azevedo .......... '" ... . • . • . . • .
2
S311l3llh3 .•• ~ .•.. ~ .•• ~ '. ~-. 2 I do Araujo, Ilnriio da Esl~nciH, ll1:1cedo, Sel·gio
..... H
tempo. dispensa do enrgo de L<> secretario, e:~so mnnifcstaçiío, eontinúo a ponderar quo atru,vcs·
·o 11.• escrutlnio 11 que foi mjcito meu nome, se snmo.s uma lllnsc politiea melindrosissimn. ·.
pronuucia~sc un:mime .ou qutlsí unanime no
scntiuo da minha rcconducção, porque me ficaria 0 sn. 1c1 c • ·d
"AnTINHO uu•os :~.-..pota o.
no espírito a stlsp~Ha _de quo bouverà condes· O Sn, CBSARIO Atvm :-Cheia de nrdentcs o
cendencin (muitos niio apaiado1) pora com quem tJalrioticns aspir:u;.ões, reuniu-se . a cnm~rn dos
vos falia. nesse momento. · · . Srs. deputados nn sessiio Onda, o dou exhubc·.
Assim não aconteceu, POI'~m; n hostilidad.o . r:tntes provns de sua dedicaçõ.o á politlca do ga-
necentuou·se , mandando ti urna U: llstns con· blnetc pns ~odo, l'evelaudo, justiça se Ih() far;a,
tra !J.9 que me eram favot•aveis, pelo irnc, jul·· tim esplrilo eminentomanto governnmental.
guci do meu Imperioso devcr.obedecl!r á ordem (Numero~' apoiados, ) . . ·
da ca.mara assumindo o mlin posto, procedi· Viu, enlrcturito, mnllogrado o primeiro ·plano
· mcnto que devem os meus cotlcgas tomar como 1\n rerorma eleitoral, · :!Ivo suprtJmo dns n~pi •
just~ horilcnagem que rendi ao seu r ava lheiroso raçües ·nacionnes, \lorque todos ·ostiio convcn·
comportamento. .. . cidil:s do que é preciso, para o bem geral,
·. Agora que julgo cumprido o ·meu dever, di· restUuir á nar.io a posse e domínio de sua sobe·
rijo-me respeitosamente á augusta camm·a doa r:mia eleitora . (.'lluitos opoiado1.) ·
Srs. deputados. para solicitar de sua benevo· Nada consllgnimos ' porém.
.. lcncin dtspens:i do cargo.com ·que nova mente me 0 Sn. HonTA DE An,·u · ·• -Hou·ve culn.. de
honrou, e:~rgo para cujo desempenho me não ,. 10 .~
sinto com n tscnç.iio do espírito que é de mister. nlguem.
(Mttitos t~ão a}Joiado6 .) . . _ · · . o sn: éESAnto AtYUt: -Não culpemos nin·
Perdoem-mo. os mêus honrados collega>, si guem: attriiJuamo"S 0 mallogro a acontúcimenlos
me nrvóro em unico juiz no caso presente. ratacs como 0 destino, e q lte não (luderam ser
.. . llabituei·me- .em-minha. vida-pohticn,- qu~-nõo domlniidos; (ApotêJd(iii) · · .,..... ,. -------
.tem dolxo.do do sor tormentosa e jà não e muito .. Como .quBr que seja, :~cltn~se iniciado outro
eurtu, n pt·ovocnr e accitnr ·combates em compo projecto, que devemos amparar e.volnr, e quaes·.
aberto a todas os vistas e ti luz dn mnls · clnru quer q.uo sejam as olfensus no meu melindre,
publicidade. (Muito bet!•·> que não reputo tarido, o gabinete, o meu pnç-
. Apavoram-me, porem, ns guerrllh.u de me· ·ttdo; 0 p:.it, podem· contar com o meu maas
xericos pelos corredores e ns lutas téridaa á sincero desprendimento e com a· mais en~ra·
sombr~~ escura dos escrutinios secretos. ·· nhadn dodicaç5o de minha parlc. ao sou scrvJço.
Sempre qno entendi devei' oJrrontal' uma diffi· (Muito bfm, muito bem.) . ·
cuidado, o nz· e o farei, sem contar o nem pesar _ os desastres de ministcrio,si os contar, serão
inoonvenienles·. (Muito bi!m.) · desastres meus. Ha nlgnma coúsa em tudo· Isto
·.· O Sn;. GAi.otNo D.\s NEYEs:- Os ncgocios de D. que lroz o cnnbo, embora insigniRennle, de la·
llazilio. .- ÜUlaçiJcs minhn~. (Jll,itOlifm,)
o Sn. - CtsAnto ALVUI :...;..E• ccrlo, Olleio ns Dl~:~peuse·me n comttra do honroso encargo
murmuráçiícs. E' llom que meu collcgit lembro com que invcsliu•me~ o mo vcr:i nu _fileira dOs
lal inchlcnle. . .· comb:~tcntcs, som ·odtos nem resontunentos,. a
Assim Jlensnndo, u5o posso c nem tlcvo dar prcstnr no goYcl'no o apoio do .minha palavra u
pretexto :1 !JUulquor dos:,;-osto no .seio dn n.ntilin ilo meu voto, sempre que dcllcs houver nccos-
lil.uwnl, !J.l1C, lllttis do que nunc:t, ·1,roci81.1 _cst111' sidnde.. (•lluilo lx!m, miUtQ ~m.) · · ·•
unitla. (Nimlei'OIOt mlo.a}loiado.t.) · Consultada a c;trnarn. nega lllliapcnsu tl\l\lida,
o Su. lh!iJXO SILVA:-Nuo lenha susto. !JUC . 110r unauitnhJadc, tncuo~ trrs votos.
não havor:i briga 11or cau~a elo nobre tlctmtudo. o sn. GEsAnto At\'lM : -o [lroctldlmonto da
o Sn. 'Css.s.nto ALVilt · (1'ittdO·!~):- Não tonho camarn I)CDhora·mc em cxll'emo n gt'atidilo, mns
~>Usto,me ll patrk~o (I! tim que se descobre), mns., considerem cs meus honrados collegas que ou
atlendn,qm: em um pleito,qual roi o sc~undo es · niio posso serYir o cargo. A minha deeilsno ú ·
·crulinlo,em que todos ''otoraru pr~wcmd.os, reu· irrcvognvcl. Attcndnm o mou pedido.
~l~ meu nome t.!l votos e o do meu compet.idor Cousullndn ·novamente, 3 cnmarn concede :1 ·
Foi unn ltoq ue entro membros de uma mesmo dispenso pcdid:t ·- ·
familia polilica, . c que csl:i em min'bns mãos onDE~[ DO DI:\.
f:uer com quo se não reproduzn, pedindo dis·
penso, como foço,do cargo de f..• sccl'etnrio, coNTINUAçÃo DA. RLErçÃo DE i::o~umsõtt;; .
O nosso partido jlimnis atravessou um:~ crise ·commi1süo de conta.5
tão séria como netunlmen te. ( Apoiados: ) 1'odo
a uniilo dL1 sous membros niio.ésobeja para ''on· G~ cedulns (duns em branco) :
ccrmos ns dimculdndes que uos:1sso'ber1Jam .. · Souza Limn ••.•••••..•• •.•...•.• . li9
Anlonio Cnrlos . , , • ; , . .. ... . .. . - . m
O Sn. ·SERGIO os CAstno·: ....; Nfio pretendendo
ou conceder-lhe :1 disponsn, tn·oclamu que n ~ un Souzn Andrnde .• ,. .. ... •• • • . . • .
Freitas ~ ••...•.. ; ....• •••••• .. ~·· lili
gg
cnnductn é dn~ quo mai~ homt•Jwgcns pr<woca. Mtu·i;mM do. Silvn .. .... ......•••
(Jittil(l8 UpQiUd(l$,)
1\ibciru do Menezes.... .... ... ... t;t;
O Sn. t:EsAtm' ALYI~l :-AgrmlL•cenllo no m~u lldefouso de Arnujo. . . . . . . . . . ... f!?
illu~ tr c colll•ga,e aos !)Ue o :~poi mu,!üo li ~ongc i ro 'Monte •. . .... .. ;·, .. . .. . .. -;..-, .·,-,-.·--t>3---
câ'nara dos DepLLados - Impresso em 2710112015 09:35 • Página4 de 4
<1o 1\l;; isl:l~·~r f:·nnc~z. nr:n ]lódc estar nn intcn- um in!Jnerito ]Jolicial, que eu considero acto
ção do autor do projecto. l'onsidcrar ínnoccnlc utHhenLico da au.toridüdc puLlica, e:;ti1 compre·
u 11~to que uniquila a obri!f<tção de ttm titulo, lHmdido nu urtit;o que se discut!l1 Por certo que
emilot·a este u:io figne matenalmente desll'uido; não, porque o mquerito policial não c uma es·
t~nJo pre,jndic:l o dono de uma letra aquelle que cripturapublica, e nem tem :m:Jlo[!Ü com P-Ila,
a reduz <i (.'Ínzas. como o que risca o nome do c menos se pôde considerar como um e8cripto
~Ceil:mte OU de <ÍU<J](Jller llll~ CO·ObrigadOS nella. pai'IÍCUifll', lJUC sirva para fUildlllUentai' OU
Por isso mesmn. é nece~s:ll'io fixa~-se o ·sentido provar dil·eHo~. .
•! o ~lcanc,, juridicodns lJa!avr~s, tornando clarn Já ,.ô porl~nlo :1 c:~m:u·n qu~ toúho r3~~o nas
3 idéa, que o doamo por de>truição de titulo fica ohsm·\·arues a respeito do :Jt'tigo do pr.;>jeclo que
comummo•lo sempre- que o titulo por um acto se tli~c ulll. ·
de for~a deixur do pt·odo~ir os effeitos a que é Von agora mostrar que o projecto li injusto,
de~tim1do : c isto se consegue redigindo-~e o porqtw, nilo medindo a criminalidade do agente.
nrtt9o dl! motlo •1ne as palavr~s recebam <1 ma ]!elos resul!ados do danmo, equipara rc•spunsn·
wruadeira sigaillc:lçfio. bílidades de.-iguaes, e fere com a .me~ma pena
Ka eeonomia jul'idica do ;1rti~o que s~ discute, octos:que niio slío indicativos do mesmo gmo de
em que con~iste o crime de damno ~ Na snp- culll~lhilidade.
prc~~fio 011 ilc;;truit;Fto do nm tilulo, pnpel ou Assinl peln clonlrina do projccto o individuo
eseripto. A SUJll'l'(lS~~o póUc dar-se sem u dos- que queima touo o m·chivo do carl•Jrio de um
tmi~lio, m~s eslu, ott seja parcial ou seja :;'Oral, notario c destroe por meiiJ do fogo ou por qual·
de,-e cum.ti lnir um l'rime, sempre l!ll~ a do:.;ra- l!llcr outro m~io esse precioso 'ombo, .gue c n
tlnr;~o do tit.ulo, qunlquel' que scj:t a c~ausa que segttranra dos mais importantes !lireilos, de que
.:! produza. nnl1ilie:ll' ou inutilizar n snn effica- tlepende· a certeza da PI'OIH·iedade, n pnz e a
ti:1 ,iuridic:1. E' por isso qu·~ ucomelho uma traaquillil.lnde das familias, cou1mctte o mesmo
- - ·orrtr:r, cdüq:iü, t[tte ntr:mgcmdo-totln-c qutthtuer· ·crhtle-·e-wll're ·~ mesma peua- (Jll(l-i) individtt.t~- --:
''i~ de f:1eluqu~ po~sn protluzit• n destruição, qui! queima ou desll't<e uma escriptura publica!
\1)1'110 cl:1ro q 11e esta :;e yet·illca ~empre quo o ~ao p~reça li C(lmam que L'~aget·o; u qt~c cligo
titulo 11erder o~ etruitOJ~, HtlO era de~tinudo u resalta,da leu·~ expressa doarllgo que se dtocute;
produzir. · · ·· lm sua doutrina aquelle que supprimir ou des-
!':csle sentido ous~rei protJOl' uma emenda. . tt·uir JlOl' qu~llqner m~neira um li no de notas
Agora \'OU cxmuinar o ~rojeclo debaixo dos ou uma escriptura publica commetlo um crime
·outros ~spectos •rne já ~sstgtHtlei- a sua dcli · da mesma natureza; a pcnn que, em ambos os
cien~ia c <1 sua 111.iusti~a. Eslnd~reí c~dn uma casos é do prisfio com tr~balho d~ dous mezes a
da" qucstiíc·s de pet• si. . . um :mno c multa de 21> •1. do prc'juizo causado,
' E' dcliciente u rn·ojccto porque n~o operando os er1uiparn e}u gravidade.. · . .
a sua disposif(üo, por rurma demonstralira, deixa Pergunto u emnnra: por ventura um md•·
de compt·o:hender fnctos mais gra\'C~ t~inda do viduo que incendeia o orciiivo de ''um eartorio
que nmitos I]Uc o projecto nbraugo c sujd!u á ou mesmo que, subtrnhin.do um liv•·o de notas,
puui~1o. Assim pelo projc~to, ~ suppress~o ou o re:iuz a cinzas, tem comnttlttido um crime
a dosti'Ui~~o pó do tet' por ohjccto, jú um Ji~·ro de igual ao daquelle que apenas estrnga ou queima
uotas·,j:i umregi~lro llc assentamento~, já mesmo uma escriptut·a publica? .
umn e,;n·ipluru pni.Jiicn, j(t, finalmente, fJU~Iquer Ambos revelam o mesmo grito do perversi-
escripto pnl'lictttm· rzue scrYe para l'undamcntm· dado? Os resultados produzidos por esses dons
ou pro\·nr utreilos. uri mes ~ão iguucs ? · ..
Pe•·gunturci no· illttstr::tdo antor do projecto, Eu cr.cio quo não podemo; ligat· a essn ex-
cnde encabeç~ o~aclos autbenticos da ;:utoridnde pt·e~são- escriptura publica -otttro valor se-
public~, t·crlii .'Jrlttia: um auto uo llagrantc dt!· niio nquelle que lhe dão as nossas leis c os usos
Jicto ?Onde ~e inclue a destruição ·ou a suppressf10 do Curo.
integr;il· de Ltns aulos 1 Não temos aclualmente A escriptura )Jnblica, como ensinam os ma-
no nosso cudig·o penal disposiç~o ~lgmm que ntl:tes dos tabelhãos,ti um instl'umenlo registrado
pnna tnes critnl·~, ~1os qunes n~o se pódn npplicat• nus notns, das quaes se Lira unm cópia, que
t' diSJl08ir.âo gonct·ica do art. 2G6, pot'iJUe na sua set·ve de documento da Jlarlo, e que se ch~ma
dontrina \1 dnmno reve;:te o c~racteL' ele um de~ traslado, si é a primeira cutJia, unica e uU·
licto pnrticulat• contrn a propriednde, e na~ hy- thentica, ou umn cerlid~o. Serú e.stn a idlln
potheses que llgllrci o lndh·idno n;jo udirllcla· que a p:ll:m·a - escriptllra publica - quer
· mente prejudicndo. · signiflcar? Ou l'cfira-se n traslado, ou it cer-
Temo~, sim, disposit;uo que pune a tirndn de tid:io, ou mesmo á pubtica·fórmn, todos estes
folhas de outos ou livros judiciaes, é o dispo- considerados debaixo de certas t•el~ções de
sicflo !lnal do m-t. 'Z6ã, mas n5o <i. r.ssa a hypo· direito, tem o mllsmo ...-alor, e participam do
these que ou figuro. e sim a. d~~ destmição,. por mesmo caracter de authenticidade ; niio são do·
queima ou por qualqu~t· .outro modo, de uns cumentcs ttue uma vez dostl'Uid<is crlloquem o
:1utos inteit•amcnle. dono 1w impossibilidade de fundamental' o seu
· O projeelo niio comprehende ainda n suppressão· direito por outros equivalente9.
ou d1:strui~·i\o de aclos ciris d(I mniot• impo1·t:m- Eu compreheudo quo o projecto considere
cia, como sejam os lesl:nncutos, quo por certo crime de cet·ln gravidade e rept•imn com rigor a
n1\o se pótle considerar abrangidos na cxpressflo de~trui•~t\o de netos :tutbettticos do nutorid;.de
genêricn-escriptura publica. publica· sempre que houver, ou gr3nde difficul·
l>ergunlor~i ainda ao illustrado autor do [H'o· dudc ou grande Impossibilidade de substituir-se
jecto ; t1m iudividno qnc sup]n·imir ou deslruir tae~ :~c:tos ; niio cslá neslo coso a destt'l\içiio
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 09:35 - Pêgina 10 ae 13
cipiOl! fun.damentae.; · do co digo. Por exemplo, mais cloro o texto. Essa emenda não prejudi·
algumas legisl3ções que tratam do · o.ss11mpto eará o economia do projeeto. , ·
eonsideratn oh~·pothe~e do ine.elldio ser volun· Acrescentou s. Ex. que o projecto era in·
ta rio, e,tn·corporando·ae o projecto ao codigo, não Juslo e punia raetos leves eom • mos mo pena .
hn necessidade de estabelecer seméllt.1nte prin· com que puniu factos graves, e di3se quen<)nelle
cipio, pois fica subordin_nda no syste1na geral ilo que incendiasse um cartorio, pela disposir.ão do
codigo, que declara que 'sem·v&niade; sem iutel· nrtlgo, serâ punido oom a l)lesma pena daquellc
ligencia nio ba delicio. · · · que incendiar umn escripturn. Quem incendiar
Considerou o nobre deputado feliz 11 idéo do um Cllrtol·io eommettc um crime a que os crimi~ .
}il'imcit•o projecto colloear os novos artigos no nalislns ch:nn:.~m • 'COmplexo •, n:io commette .
cnpilulo em que se tra\:1 do· •roubo•, por,tue slmple~men.te o delicto de · nniquil~r uma cs-
o crime de in·cendio,atacnndo a pessoa e a pro- criptura, m~s commcue o delicto de incendio.
priedadc, tem os elemento~ .quo se encontram-no Os crlminnlist~s h'lm os seu.s principiôs p~ra rc·
crime de ronbo. En~anou·se S. Ex. . solver a questão, m:•ndam punir de preTe1'coeia
O crime de inecndto, .tal qual. 5e acha de fluido o crimt} mais grave inclui do no crime complexo.
no projccto, é crime novo, crime que:tppni·eceu As observa~.ões que o nobre dcpu\ado l'ez em
nas legislações no principio deste seculo. Os relação :ís ultimas palavras do.arligo demons lrom
antigos criminalistas consideravam o illcendio que o artigo está .no seu lognr. Si se tratasse
como crime de dnmno, o faziam diversns ·dlslinc- da suppre~s3o de documentos com interesse de
ções ; inceudio simples e incendio ·clussific..1do, haver lucro, não se trataria de damno. Podia .
sem nt:ender ás clrcumstanciás em que.o incelt· tratar-se de cstellionato, rnlsid:tde ou outro
dio assumia grande gra\'idade. · qua Iquer criltle, mas não de damno. ·
Não .é dessa especie de crime que trnln o pro- O crime de dnmmo é con~tituido .pelo tilt~lma·
·- -jtmto-;.. ·tralo. ·do ·1ncendio -c.omo-erlme-.. dístiuc.to, Je.ria.le_p.ela_inl.e,l}.çlo de c~usar o mal material.
tendo na legl~lação criminal titulo . cspeeiol. Os . Parece, portanto, ter hnvldo Ac[ut \'OCc)"(lap3-m-
.. elcmen.tos que constituem essé ct·ime novo s5o do nobre deputado quando qulz que este artigo.· ·
dous, dos qunes a eombustiío é o primeiro. Neste fosse redigido do maneira a incluir toda c
ponto o delicio tem um do~ elementos do da· · qunlquer suppressão de documento, sempre que
mno simples. O outro elemento, o que lhe com· bnja Intenção da parte do de.linquen\e de baveL' .
mutiiea uma natureza espcclnl, é o ·perigo que o lucro.
tn·ccndlo produz . .No· momento em q.u eo lneen· . · Vum :i m.esa, são lidos, ap()indas e·enlram em
dio tem o capacidade de acammeuer outras pro- discussiío .as se<;ulutcs .
priedades ou a vida .•hum:mR, deixa de .ser da-
. mno e reveste o caracter de ·uu1 dellcto CSJ!OOial, · EtuND.\s
cUjO$llutores l~m na legislação o nomo de 1ocen·
dlor!os. ·Um delirito dessa natnrezo ·póde ~er Art. i67 (b; - Depois das palavras- doze
·confundido com o t'oubo? ComD clns~JOcal·o · nnnos- ncrescerile·sc- o de t.nultn· de u a
sob esso cpigraphe? _ . iõ "In do valor do domno causado. .· •
O llfojecto JIOrlonto não !JOdia converter-se § i. • Depois d11s })!llavras~eis annos-9Cres·
em capitulo sob a inscrlpçlio de roubo. O lli'O· eente-se- e de mult:~ de :S a tiS "/. do valor
jeelo llrililou-se a continuar n numeração dos do damno cau51ldo.
artig·os sobre o dnmno, pot-quo quando se tl'iil!l. Art. iü7 ( c ) - Depois das palnvrns- doze
de encorporat· ll~O nov~ lei a um. codigo~ pro- anuos - acrescente-se- e de multa de ü a ~;;
cura-se quo.nto rur po55LYC!l r~petlltr a econo- •/ o do valor do d11runo eausndo ..
mia dl!sse cndlgo c não cr~ar novos litu.Jos.Em-
bora o ddicto de inccndlo constilua um delicio Art. i07 (c)- Depois. das pahrvrns - tres
ü pute, &odovia um dos elementos dominantes annos ~ oci-esecnte·se- c mulln 'de a ll :m "'•
.. nelle, é i) estrago material. Parece, pois, moia do valor do dnmno eauando. -LI.Jfa.yelt!'.
conveniente, em vez de abrir novo capitulo no o llr~ Dapti.;.ia Pereira~- Sr.
eodigo, inclnii·O no que tl'nla do damno. · presidente, serei breve na resposta que dovo ao
Disse o nobre deputado que o projeuto era nobre deputado que ncabn de ass!lnlnr-se.
obscuro c que a pnlovra • destruir • !)stova no As censUl':l& 9ue tomei a liberdade dil fazer oo
sentido duvidoso, e Ogu1·ou d:versns bypotbeses projeclo que dtscute·se, nõo obstante .o ll!lento
petlindo soluções p:n·11. ellas, perante os dispo- com que o ~u illustrado. autor procurou reba-
sições do codigo. S. Ex. foi o proprio 11 destruir tel-as, e~tão de pê.
ns objecções qU':l npretentou. Cancellados os Niio deseJo, c nem 11conselha,•ia n c~tn camnra
titulas de . um11 lelrn ha destruição, e t::8Cl que, lendo de supprir uma Jncunn sensivel de
exemplo se acho !Hteralmente no dispostçio do nossa legl.sht.ção 11ennl, faço uma lei casuisUca ;
nrl. ill7. O legislador não resolve casos; uão l'e· o que eu desejo sim li ({UCl o projeeto, Del á fonte
solve hypothescs ; estabelece principio& funda· etn que inspitou-ae o seu nulor, seja tllo com·
ment~es que regnlem o nssumpw o a Jul'ispru- pleto, ctuanto ê possivel, para corresponder n
dencin resolvera aa questões occurr~ntes. seus nns. ·
O nobre dl!putndo accusou nindn o projeclo de · ·
deficiente, formulando onll'ls hypotheses, fCII· O Sn. LAFAYI>Tl'E: ....- Procurei o qlle era
lando em autos do corpo de delicio e inquerilo melhor. ·
policial. Essa hypotheso se aclln vlrlunlmento O Sn. BAPTISTA. PsnEm~ : -E nlío foi pe,}ueno,
JneluWn na dispos1ção do artigo. Sr. presidente, o tt'iumpbo gue j:\ aloanooi com
Tratando-se porém de uma lei Cl'iminal, não n declaraçlio que ouvitnll$ no llonrado.ex·ml·
dnvidn de nccilar ·uma emenda que i'Oilhn. nislro dn justiça, que está . pt•ompto 11 nçeitnr
Cà'nara dos OepliacJos · lm;:resso em 2710112015 09:35 · Pág ina 12 de 13
Bar~o da Eotancia, Atulrade Pinto, :Mortinho neiro , rcmcttendo cópins d3s ::tet:~s da eleição do
Campos, Uaccdo e José Basson. um deput~do na vaga tlcixuda pelo St•. deputado
Comparecem d~llOis da cham3d:l os Srs. Sal- Pedro Luiz Pe1·eira de Souza, nomeado m1nistro
danha .Ma'rinho, Danin,·.Amcrico, Sel'ra. Hl't;ino dos negocios cstmngciros.- A' commissuo de
Silva, J..'reitas; ViriaLo de ~It~deiros, Sóuzá All· podares.
dr:ule, Libernto Barroso, Theodorelo Soulo, Dos presidentes dns mesas dos collcgios dei-.
lieira de Va~coucel\os, Franklin Dorin, Manoel to•·~tes ele Taub:Hé, Uio Ctnro, Piracic.1lw, S.
de :Mop:alh~cs, Soares Brnndão, João Drigido, lU- Sl•bastiflO, Bt·otns, S. José do~ Ca111pos e 1\tooocn,
beiro deMenc7.c;:, :Uarianno da Silv~ •. Espindola, dit pro,•inciu do S .. Paulo. J'emcLtendo cúpias
1\Iontc, Don·os ]>imcntel, Prisco Pnr:•izo, Zanw, authenlicns d~s a elas da eleição a que atll se llri>-
Fr:tnco de Sá, .f<'redct·ico de Almeida, Arngiio cederu pa1·a preencher as vagns deix.adDs pelos
Dulc5o, lluefvn~o de Araujo, Ferreira de I\Iout·:•, Srs. U:n·ão Homem de :Mello, Jo$Ú ·Bonifacio o
Almeid:~ Couto, lloflolpho Dantas, Augmto Carr1io, o primeiro pot• ter 5ido · nome~do mi-
Fran~:.t, Oleg:•rio, Frede1'ico fiogo: Bntot\~ta Pe- nislt·o do illlJlCI'Io e os outros por tet•cm sido
reira, Souto, AlTon~o Peuna, Hort:1 de Araujo, eseolhitl.os senadores do Impel'io.-A' com missão
Aureliano )lngalhfles. Camlido_ de Oliveira, de pod~rcs.
Cone ia Habello, Goldi11o, Buy Bat•bozn, Lan•y!llte, Do (trosidcnlc d<.t ·pr~Jvinciu do P~rti, rcmet·
1\Ianoel Eu~tnqnio, TheQdomi.ro, Theophílo tendo a~ authenticas da8 eleições p~m eleitores
OtlQni, Autouio Carlo;, llezct·ra Ca\·aleanti; nuc< parochi:Js da Se da Capital, S. João Dattlista
Freílas Cpnlinl10, Malhcii•os;l:<'crnando Q,;orio, tle Ctlmchi, l'lo;~~~ Senhora do Cnrmo de 'l'ocan-
Sergio de Ct•slro, Stl~·~ira de Sou:ta, .F.elicio do;: tin~, Peninhas, Boim e S. Domingos da non·
Santos, Seraphico e i\Iorcira Bcandiio, Yista, todas da mesma JJrovincia do Parti, e que
tivoratn logal' no dia 19 ·do Ontubt·o do :mno
···- - --..F.:!JHl!!LJ'.9.1ll.. p~rlicipacão os Srs. Ft·anci~co .l:O.~.!llQ..P.!.!.§!~O .-A' commi~são de podet·es.
Sodr~, Uoreira fle Barro:;, Jüs"ifCii êfâi:lõ,"'"S'ilvelr.1 HeqUcl'imcntõâ.c ~·c!Jx: Barrete llluntzT;<ie[rt<[e"'s,...,-~
l\lattins c !.\lello Alvim; c !>em ella os Srs. AI· nlf•ll'~s (lo iG.o b~l~\h~o de infailtaria, pedindl)
metdn B~rbozn, Arogfio, Azamlmja !\leit·elle~, . que lbe seja c.onladn a antiguhladú de ~eu ~osto
Abreu e Sih·o, llellriio; DeHorL Duarte, Bezerra tle5de 30 dl~ :'\ovcmbt'O de 18\ii .-A' COillllltSSUO
de ltcnezes, Cesario A!.-i m, Carlos Affonso, Cout'l d•! nwrinha c gncrra.
1\lngalhãcs. Costa Ribeiro, Diana, Epaminondas Acham-se 50ilre a mosa as netas rlas mesas
de Mello, EstJeri<lião, Flore~, Franco de Almei- p~rochiues de S:tntnrom, Nos~a Senhora · do
da, Fabio Reis, J?rariçu Car,•alho, Fidetis Bote- C3rm~ de To~ontins, Camekt, Sé; S. Do:ningos
lho, GaYi~o Peixoto, lgnncio l\IJrtins, Joaquim dn Bon Vista, Cnit·arv, Nossa Senllora da Sole-
Breves, Joaquim Nabuco, Joaquim Tavares, José dade de Cairnry, Obii:los c di\-ersos docu•ntmtos
1\larinnno, Jeronymo Sodré, Luiz Feli]Jpe, Lou· e .lustillcaçü~s, :wresentndos ti cnmara pelos Srs.
renço de Albuquerque, Leoncio de Canalha, deputado Dnntn e seMdor Fausto de Aguiar.
lllartim Franr.tsco , Marcolino Moura, :!tfe\lo -A' commisslio de (lodc!_eS.
Franco, Pompeu, Prado Pimentel, Sinval, Se·
gismundo, Souz.) Carvalho, SOltz:t Ltrria, T:~va- l'ASS~\~IENTO DO sn. DUQUE DE CA.XlAS
res Belfort e Jeronytne Jardim. · O 8r. Sou~ ~~dra.de ($(qncws dt:
Ao meio dia o Sr. presidente declara aberta :1 attmtrãv; l'I'O{Imdo .~ilencio) :-Sr. presidente,
sessão. peço pertntssfio 11 Y. Ex . c á c:nnara pora pro·
E' lidu e approvada a aota Ja ;:e&stío antece- nuncmt· duns paln\Tas à Jlroposito do doloroso
n~ontecimenlo iloliciado pelos jornncs da~ta
dente. m~mh1L ·
O Sn. 2.• SEGnEnmo, ~CI'Vi!\do do 1.", dú conta Fnllaccu :is 7 horlls d:~ noite de hontem na
do seguinte ·
fazenda do Doscn~nno, província di) Rio de ln·
EXP.EOIESTE neit·o, o ill u~tre Duque de Caxias.
V. Ex.. me dosculp:ml si cu quo sou o mais
OJJlcio~: hnmitdo membro desta camara ...
Do minislerio da fnzcnd:,, de 30 de Abril pro- VozEs:-Nào apoindo.
ximo findo, romcttendo informado o requeri- O Sn. SouZA A;,llnADE:~ ••. quo fui o mais ob-
mento em que Antonio de So1,1za llihciro pede n scuro amigo do nobre Duque, onso ndiantar-me
restituição d~ siz<~ indevidamente png<~ de pro- aos meus l.tonrados collegas por nlQtivo de tão
priedades do espolio do finado Barão de Ytlla· lamentnvel perda para este 11niz.
Now1 do l\linho.-A' quem fez a rocluisiçiTo. A vld:.. do Duquo de Caxtas occupa com es•
Do Sr. deputado Mello e Alvim, p~t·ticilJando plendor mois de tlma pagina da nossn historla.
aclwr-se docute e pedindo liMnça afim de tril- Ninguem o excedeu em patriotismo e abnegação
tar-se.·-A' commissão de poderes. qunndo .seu dever o ch:tmllv~ no posto que lh(l
Do .~ecrc!ari(l da asscmbléa legisla tira da pro· ern deslinarlo nu :tlta administrnção do Estado
vincia do Pnrti, rcmoHcndo umn roprosentnção ou :i frente do cxercil!l truzill!iro.
da nssembléa, em que pede qne se,iam al- O Sn. JoAQum SEnnA:- ApoiBdo. Foi um
ter~dns os disposiçües do codigo ct·imlnat no Sllll· illustre cidadào e um grande soldado. (M~ito&
tido de tornnr inallnncnvcl o crime de furto de opoiado&.)
gado.-A' commissão de justiça criminal. . O Stt. SouZA ANDnADE:-Suns uhimos, inexce•
Dos presidentes dos collodos e]eitornes dn diV<lis glorias, conquistou•as ello nos inhospitos
B~rra :Mnnsu c lltagc, da p~·ovil1cla do Rio do Ju· can1pos do Pnraguay, quando j:i va\ctudinarlo,
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 09:36 - Pêgina 1 ae 1
0 Sn. PRESIDENTE diz QUC tOlll~l';Í Ih, devida Yem â mes:~, ú lida, apoiada e enlt'3, conjun·
con>'hler:~ção o pedido do nobre deputado.
clnmente, cnl discus8uo a S(~g'uinte ·
E:tiE:I"DA
PlmJEtnA PAllTE DA ORDEM DO DIA
• Fie~ elevmla ú igual cntegoriu a comarca
Entram em discussão e sTio successivmnente de Barbacena, da pro\'incin de Ui nas Goraes.-
approvudos os seguintes · A/{on$o P•!nna.- Bai'1'0S Piment•·l•....;. Hol'tn de
Arnr,jo.-Grlld-ino dr1s N<•Vcs.- Theophilo Ottoni,
PAflllCEnE~
- TftcO(fomil'o,- Aarelianr> l!fa9aiMes.- Ca1ulido
:1.879-:N. iO G rle Oliveim.. - Col'l'êa. Rabt'llo:- Manoel Eu.~ta
chio.- Plllicro dos Santos.- Uarti1111o Campas.-
.----·- - _ PI'OViJicia,.tlo_llio de Janeiro · AntoniQ Carlos. •
. . ~-: ·· - ·• ~-- .... ~ão hnvúiido queiri pedisse-a patnvra;-iicn en----
Quc S~JO. ap~t·ovndn :t cle~ç~o ~c. ~leJ!ores up cel'!'adn a discussão, e, procedendo-se á votnç.lío,
freguezw ~e ~.orrent~zas do m~mctpJO de Capt· ~ão nl•{lrovallos o projecto e a emenda, pnra
vat•y, provmc11 do R10 de Junetro. . pussar a 3.• discuss5o.
Que srjam reconhecido~ O$ eleitores, cujos Acbanrlo·se na sala immediatn o Sr. ministro
nomes constam da respectrva neta de apurucao. 4a fazenda, que Yem ·npre~enwr sua pl'oposln
1879-N. 10 H do poder executivo e o relatorio da rcparlição a
p 1·otlincia do Rio d~ Ja 11eiro ~C\1. ·cargo, é introduzido com ~s .formalidades
• do estylo e, tomando assento a dtreitu do Sr.
' Que $eja appro'Vnda.:t eleição do eleitores da llresidente, lê a seguinte
freguezin de S. J<Jsé de Lconissa, do municipio
de S. Fidelis. . · . rnoro~TA
Qú~ sejam reconltccidos eleitores os cidnd1'íos, Augustos e uigni~simos senhores represou·
cujos nomes constam das netas da rcspeclivu tautcs da naciío.
eleição.
:1.878-~. 1\! c
Em cumprimento do nrt. .13 dn lei n. 99 de
31 dt! Outubro de 1835 c nos termos do urt. 20
~IIISM úEI\AES da de n. 23\8 de ~ti de Agosto de 1873, venho
Que sejn approvndn a eleiç:ío primaria dn rrc· npresentar-vos n proposta de lei de Ol'll~mento
guezia de s. Francisco das Clwgas de C1rmpo para o exerci cio de 188t-i882.
Grnnde, provincia tle lllinns Geraes. · PROPOSTA
1879-N. f'! D
CA.I'i'rULO I
:IIINAS GEI\AES
Que seja ~pprovada a cleiçrro prímarín a que Despr•::n. gel'(ll
so procedeu na freguezia de Carran.~us, pro·· Art.. 1. o A despeza ~L·r:rl do Impcrio paro o
vincia de ~[in~s Get·ues . exercido 11e 1881-188:1 ú llxnda na quantia
i879-N. ~o c do.......... .......... . .... ll8.~N6:7õ8~ãl&
n rJnnl ~m·á distribuído pelos sete ministcrios, na
8. l'Al'LO fúrrna esrccHle3da nos artigos seguintes :
Que deve ~er npprovndn a eleirlio e reconlte· Art. 2.• O ministro o secretario de estado dos
ddo~ como eleitores da p~rochin de Jtt~· arch)' os negocias do imperio ú nutoriztu.lo n dc$pcnd~t·
iti cidad5os mais votallos, cujos nomes con~tam c~m os serviço~ ~csigil~do s nos seguinl?s p~rn·
dn respectiva ~cta de apnrDção. g~:lphos a <ruanlla de ...... , . 8 .002.21'1;:-900
tsso~x. 2 As~bcr: ~--
RIO GliA..,.UB DO WL t. I>ot~çno de Sun 1\fagestado
Que seja npprovvda tt etei~·ii.o prim:iriir da tla- O ll11jlel'lldOf.; . , •.••• , • 800:000:5000
rochia de S. Jos~ de Tnquar~·, ~ · I.'Jotn(:f•o de Sua Mnge:<lndc
~ lmpcntlriz .. , ....... . 06;000~000
DA:I!NO E 81XlSTRO
3. Dul:u:~o d11 l't'incu&u lm·
Sendo vasto o votos o projocto n. ü6 do 187!.1 pori:tl 11 St'a, ll. (~nhol.. HiO:OOGr~OOO
substitutivo no projecto n. 62 de 187i, em ~o i. Alilllentus 1](1 i'rlucil"'
gundu di~CllS!\Uo, foi nppro'vada em todas as suas do Gt•am·l'm·:i u sr.
partes ou :rrligos, meuo& ii ~rt. ~ti7 (a) que ficou D. Pedro ....•. -. .-.•.•••
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:36+ Pág ina 4 de 33
O Sn .. Z.u1.1. :-Demais, senhores, entre o S O Sn. Z.u!A :- .Mas, V. Ex. snbc, Sr. pre-
de Jáneiro l~ o 28 de Mflrço com relação aos ne- sidente, que trntando·se de umu questão de fa·
gocias da nuhin, nflo lln soluçfio de continuida- ctos, um homem IJCm ~empre é ~enhor de ser
de ; a . solidariedade entre ambos rl completa tão !!ODc.iso como pederia ser !ralando-se de
(apoiodoJ), porqunnlo o primch·o p1·esiden1e dn uma questão de doutrina (apoirrdo,,) ; c, por-
siluarflo liberal dnquelln provincia foi o honra- t:mto, si me estender mnis do que de~ejo desde
do ministro do Jmperi(), c o chefe activo,. c mili· j:i a V. Ex. n rJuem tanto l'Csp~;ilo, e. n todos os
!ante rlc nosso partido 11ssonta-se 111m bem nos coller;as que mt~ f;~zem a honra de ouvir, peço
consdhos du corôa gerindo a pasta [}3 justic:<L mil desculpas.
Enp;nnou-sc um org1io de )JUblicidade desta Sr. prc5rdcnto, em primeh·o Ioga r lrntarei de
capilal quando teve o mau g·osto de :muunci:•r :mnlysar Yarios topicos dos discursos pronun-
hoje ao publico, em ortigo de fundo, quo eu ciados no senado pelos dous illustres sen:~dores
vinha aiJUi dl:r.er coma~ horríveis ao S!'. Darão batJiano8, para fuzer .sentir á camara ns con·
de Cote:;!'i[Jc c ao Sr. conselhciroJunqucirn. tradicçi:•es em que se ncham um com outro, e as
Nvo, senhores; entre mim e os nobl'l!s sena- vezes até COffiSigo proprio; dcpOi$ do que, farei
dores n~o l1<1 luta pessoal; rodos nós somos in• resumidamente o llistorico do~ :tcontcchnentos,
teressndos em uma unícn cousa: 3 p:.z do pro- apontarei :ts providcncins que o goYcrno tem
Yincia que reJlresentamos; tomado pnrn os pontos em que tem hnvido al-
Eu entro portnnto neste debate com nnimo teração dn ordem (lUblica, pa1·a que fique hem
destn'cl'cnido;sem que me mov:1m poixües ou in- claro que ]Jara nenhum dclles o objectivo foi a
teresses de ordem alguma. Pretendo ser mode- conqmsta das urnas, mas, sim, o mais sincero
rado até a llr~ndura, c desde ja declaro que si desejo do garvnliL· a ordem, e os direitos dos
por-rentura, no correr da discussão, nHl escapar Cidndãu~, sem distinc~~tiO de CÕI' ftOiitÍCU.
algum:~. ·paluvmqne possa-parecer ·oliensiva ·aos Notici ~rc i ã..caiU.:lr.a. os....documentosc.eXis.tenles.~
dons illustres senadores, estou prompto a reli· sohre os ncontecimentos [\t~ vil] a, do termo do
rnl-n, )Jorque nlío tenho o proposito de molestar Noss:~ Senhol':J da Gloria do Uio das Eguas, os
a SS. EEx. : o meu fim ti lazer conhecer 11 ver- qnoes foram publicado~ pelo Diat·io da Baflia,
dade n todos; estou certo que os nobre~ seno do· e por onde se vê que todos:1s ~utoridades da co·
res lambem eslimariio conhccol·a pa1'a forma- morca de Gnrinh:mha 11rocur~nam cumprir os
rem ~obre cste~;tcontccimenlos um juizo seguro, seus deveres n<~s dilllceis e crilicõJs circumstan-
o que ns infornwções infleis quo ll1.cs têm sido cins .em que se têm achado, t1ocnmentos que si
1rammittidas nuo têm deixado a SS, EEx. fazer, tivessem sido compulsados pelos nobre~ S()Ua-
E' neccssn1·io que ÓS meus· dignos compro- dores, o.gue ainda pouem fa.zer, muito tel'iam
vincínnos jnlguem sempre os factos com a im- moditlc:tdo n opiniiio de ss. EEx. sobre a!}uelles
parcialidade o justiça que devem ter homens <~Coutecimcntos.
collocados em tão nlt.1 posicfio. Farei dellois umn r11pidn comparação cnt1·e as
ótJocas de 1868 e t8i8, cnlre o que se tem pns •
na pc!'lgo em deix.u-se formar ncstn s:.do ogora n·n província da Bahi3 e o que se
côrte uma falsa opinião sobrtl acontecimentos pu~sou ~ntão; p~ll'a que rião se. pos~n dize.1·, como
do certa gravilladc que $0 d:io nas províncias; ·disse o tllu~tr<1 do Sr. conselben·o Junquetra, quo
porque os autores do~. :•tt~nlndos e dos cxces~os temos rctrogrndado 50 annos; uit•ei romo sempre
tornanl·se mais nudnzes desde que vêm que no pro~:.edcrntn os libernes nos mais crucis l'mcr·
sl!noclo brazileiro humens de tJosir;ão social e gene ias para que se vejn que longll da sermo~ urn
poli!ica eminente tomam a defesa delles. partido raaccwnario c perseguidor, temos ~itlo
Al~m disto pó de sucecdcr que criminosos vul· lolerantes, e até condescendentes com 05 no~aos
gnres, nrraslndos 110r instiuctos rerozcs ou por ndn~rs;~t·io~. (.<lpoitH/os.)
paixli~s dusurdenndos, scjum llomldel·ados lJOI' E quundo, Srs., cos~arem os 1mixues, quo
aquellcs que n:io conhecem com ex~ctidão os ainda st! ngil;nn conu·n (I gnbinoto de;; de Ja·
acontecimentos, eomo horóes e m~rtrres poli- nciro, a hisloria, com a sua iudefeclin!l jusl1ça
ticog, c cu enLonuo que o nwnlo de um partido ha de reconhcer que n sna maior c mais con-
ntío púde abrignt• o crime, onde que•· que elle stante prcoccupaçiio erna modernç;"io para com os
se mauil'cste. ad\'r:I'snrios pollticos. (Apoiados.) · ·
Dcmnis, S1'. lJl'CSidente, cu nn sessihl passndn Sr. presidente, no t.liscm·so pronunciado pelo
comprometti-me a acomp<mhar, pa.l'i passu, os honrado Sr. conselheiro Junqneira, e publicado
honrados senadores bahianos, sempre t)Ue elles no Dial"io 0//icial de 20 de Abril, l~·so o se•
tralas~cm dos nego cios do antigo ti. " tlistl'icto guin tr. (l~):
da Bahia, e estou certo que SS. EEx.. não h~va· • O senado s;~be, pelos discussões hayidas nesta
ruo a mnl que cu cumpra a.: minha promessa. cnsn em o onno proximo pos~:~do, que sérios.
Sr. presidente, todas os rnzues me aconse- disturbh.Js se deram no sertiio da província da
lham a se1' conciso, além de que sou nnturnl· Bahi<\ ilo correr dos anuas de 1878 o :1879. As
mente inillligo dos longos discursos, os quoes co usas, Sr. presidente, têm·se ug~;~ravndo ulti·
muitns vezes, ainda mesmo pronunci:.do:-: por mnmente de modo que so pódo du;er que, nus
oxccllentes orndorcs, correm o ri~~o de nuo munielpios de Chlque-Ch1que, Urubú, Maca·
terem ouvintes c cu sentirei muito si me hubns,Curinhnnho,lHo dns Eguns e outros, reina
nchar súzinho com a mes:~, que alhis tem obri- n mnis comple tn nnnrchiu. • ·
gaçuo de ouvir· me uté o llm. · Eu podori::~ fa&er o hlstorico do que se tem
u~l Sn. I>El'll'I'ADO :-Todos nús ouvimos " p~s~udo no Chlquc·Chique desde a morlll do co·
V. E~c comtodn ;Jltentilo. (Nrmwro.~6s apoiados,) ronel Jose nnnno: m~s seria um trabalho ocioso,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:36+ Pág ina 12 de 33
posto tis nossas ordtlns, como bem ~abo o hon· · nosso Codigo Criminal. Minha ignoranein I! sem
rndo ministro da justiça, querin a todo o tr~••so duvida grande; nws .como com e~sa theorta posso
se nos irn pôr como o hDmem ·de Mnr.ahnbas, c conseguir. mnito na minha nllvoc:wía .pelo lnte·
nos provar que aqnelles, nos qunos da vamos a rior d~ província, tenho pressa de estudnl-a. e
,tossa cuufiançn, eram incapazes de apporecer preciso <·arregat· scmp1·e commigo os livros; em
:ante cllc. · que clla é exposta 11ara lel·og (H;,rante os jura·
Fi1. ainda notar que nté então exi~liamope- dos scrtnnejos,quando algnm elleg11c a duvidar
nas em ~lacabubas quatro praças de policia,·o que de. minha IJ&Iavra. ·
demonstra que ningucm suppunhn que 0 ordem Agora, 8r. presidente, muito rc~peitosnme'nte
publien nlli pudesse ser alternda. Entretanto de - ·peco VPnía no nobre barf1o para não deixnr .sem
poi~ de tudo isto o hónrodo Sr. Darüo de Cole· resposta o toplco em que S. Ex. lemllrou-BG
.gipe, no seu rliscurso pronunciado no sen 11do e de cllar o oda(.:io Jlopul:u·, ctue niio quiz eon·
'JIUblír.ado o ~5. rererindo-se a Porllrio Brandão elulr, c o .qual hn JlOUCO H.
diz o seG"ninte (ld): ·. .' · Acredilo que a ctlal(ii'o deste adagio pelo nobr6 ·
· • O Sr. Bcwào de Cottgipt:-,- Não se ~l>te· barão, roi npenos ·uma explosão do espirilo cón·
scot;un Cactos que mostrem ser elle um criminosa awntc, que resalta de sims bbios,todasas vezes
desS<J especi~. Que~ 0 senado 11 prova provada que OL'CUpn :t tribuno ; porque, n não ser nssim,
de que n3o c merectda a q\llllilicação que se lhe si S. Ex. pretende elevar o se11 pi'otegiuo olá
deu, c que seus inimigos lhe em{I restam? E, á altura do nosso di~no collega o Sr. Mar~,.'Oiino
·que o 11obre deput:l:io pela provi nela dn B:~hia, Mour:~, qu3lquer que sej11 a auloridade ·de S. Ex.,
•O Sr. !llarcolino Moura, é um dos seus amigos, quacsquer que st>jam os sens esforços, S. Ex.
'C tem ..empregado os maiores esfor~:.os para que não pod"rá conseguir o ~cu de.tidtrattm~. (Apo1'a·
p r · B · d- · · 1 d doa.) Si porém S. Ex. pretende fazer do~cer o
. or triO rau !fO seJa JU gn o e nbsolvido, por nosso di~no collr:gn ao nivel de um criminoso,
IS.so q_ue ll~c .Da<! reco!'bece crime algtlm, . é meu dever desta tribun.n pN.testar eontr!l.csta.
• S1 asstm nao é, tao bpm -~· ... . Não ..quero. exógerad:q>rcte~aõ·. (Ap iados .) · .
concluir 0 dilaílo populor. Senhores, o f;tc\o de iuteressar-sc o lk. hrar·
• E' simplesmente um homem persegllido J}or collno l\lourn pelo julgDmento e ab5oh·i~ão do
Inimigos rancorosos. • . ·capit5o Pol'llrio é mais umn provo d:a ~rondeza
· Formei-me em medicina, mns com ti vida que e generosidade do seu coração, niio querendo
~esde que s~bl da :~endemia adoptei, tenho ne· nbondonm· um homem com quem j â tl\'era re·
.cessidndc de aprender um pouquinho de tndo. lações, porque esse homem teve a intellcidnde
Durante o tempo l!m que residi nD ~ertão, o d e ~ de cammctler um tirimc. E'·muito natu•·vl yuc
pois, ·nas tni n bas frequentes excur~ões elllilOI'nes, · o l>r. Mm·colino :Moum, com podre do Cll plliio
pois ~nhem bem os üous lllustres senildoros, cu Pornrio, não o :~bnndonc n'uma oecnsião tiio
· não st~u do' que se fa~em eleger ti eu~ta. do bnr· c:rltlcn e em <JUe ·eue tanto precisa de poderosos
ba Jongn_. vejo· me mUitas veies obrlgodo n nccu· tJroleotort'S, .
s.1r e de1ender alguns réüS, e em tal'& ôc1mslõos Estn é Dexplicação de seu jlroceder. ·
desejo niio fazer mú figura, o por Isso de qunndo Senhores, .aa notleioa dos de!IR"I'~'i:• dos ~ ueccs ·
em ...-e& nJo ~ô leiu o nosro Codi:,ro Pcnilli mas aos de ~loc:thübas chegal'llm li Bnhin em dias de
.ainda nlguns nlf:~rrablo3 velhos de direito cri· Abril, trnnsmlllldllll dos Lençóes pelo t.• sup·
mln~J .; o~ cjuaos foram kmeu tio, Sem duvida plrnte dll _jui_ c muuleiflal, c presidente ~a ca-
algum~ uodo muito :.trnsndo nesta scfencl~: moro, Antun1o Louren~o Seixas, no presulenle
tenho, porém, desPJos de me instruir.· . do Bah!J, o honrndo Sr. Darilo Homem de Mello.
As$itll , f13i !!o1 tlf>l'Wl' de S. Ex negar· mo qu~ si O nobre presidente da provinein \ornou imme·
o seu cortejo ocsde o nnno pnss:1do, sttn·quo attl dlulomcnte todns as protidenclos que n gr••Vl ·
hoje cu tenha podido dt~seohril• em que o ofl'endi, dade do cnao exlgio. S. Ex. comprebendeu,
ouso dirlgir·lhe . um pedido, quo n rceonhccidn dcl'de lo ~to, qllC era neeessnrio r:tzer seguil· p11ra
gcnt!ro$idode de:;, E:t. do cet·lo me oiio rccll• M:~çahúbos o eheCc de policin. 11eomp.1nh:~do de
:snrli, as~e~qrondQ-Ihe ao me~mo tempo quo, nilo uma rorçn rcspcltnvcl c dil;Ciplin:1daj mas como ·
obSIRiltu a snn m:'• vont:1do ou nntipathla por o chefe do polfcln ern deputado provincial c não
minlm peason, tenho sido e conlinúo 11 ser um podio, fnnccionnndo n n8semtJJ~:~. oxercer o seu
3ln•~ero ndmirndor d~ seu llllento o de st u cspi· lcigar, em consequencia das disposições clnrns e
rito incxgotnvcl, que a mesm:t idade niio tem terminantes do art. :!3 do Acto Addicio~nl, roi ·
conscg·uido nUcrar. O men pedido~ de me In· necessario procurnr um hom(':m capaz de ser
dicor S. Ex . em que eodigo; I' de que pniz, em· normmdo chefe de policia interino, enenrregnn •
que. m:~nu:~l ou lr11tado de direito pennl encon· .do-se de umn commissiio, que demundnvn segu·
1rn -se n doutrina de que o facto ile um h~>mem rmnentc mczes.par.a o seu completo desempenho.
qualificado e importnntc ~c intercs~or pela sorte N(~stes ·tormos, o. primeiro cidndiio _ que foi
• de um Dccusado, promov.cndo o seu julgamento convidado roi o Dr. Ilaymundo Mendes· Mtu·tins,.
· e nb~olvi~iio, constitue prova provnda da inno· L • pr"motor da e3pital da Bahia. Sen hores,
cone i:~ do accusado; .Port(\tc eu.atll nr::orn per.s:~vn cu· folgo ter occasião de dizer nesta r<ltnnrn
IJUC a inn~:~eencin du um accusndo só podia ser de~ qUt) o Dt• Martins é um jovem que gtlY.n da
mous\l'ada tJelll nbsolviçiío. do tl'lbunal compe· melhor · repulaçíio entre todos· nõs (npoiadfl~);
tente parn ojnlgnr,ou.qunndll esse tribunnl rceo· libero I eu\ todos os IClllJJO&, mos portencontc a
"beccsso c dcchtl'asse que o :~ceusndo n~o or:~ nem umn f:ua ilia conservo.doro, no que dovclll<tiV~lt
<1 nutor,uein o cumpliee do crime que lhe impu· mais qne oos seus proprlos merecimentos, ~no
l.nvnm;ou qu:~ odo,tendo commetíidllo crime,(•lle mençiio de promotor pelo governo eon&l)rvndor.
se nchav:a n~s condi~iícs do M't. !\ c seus§§ do O Dr. Mm·tins, onerado de gt'ando rrunilln, tllndo
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:36+ Pág ina 14 de 33
h~hiano, c qne niio lhe cr:1 mister gnnhM··M· fciln contra e~se cidad5o, alias pronunc.i~do e
por.ts de ç3valleiro ·- em nossas Olefl·as por sujeito :i prlsiio· c livramento . . ·
façanh3s clcitor3Cs, poi;; que todos nils sempre Além das at·ertndas providcnt:ia> lomnilas pelo
o tivt'mos como uni de no~sos mnis di ~ tinctos honrado Sr. Bar5o Homt•m de l\fello c o seu
amigos; e <tind3 til:~is que o (>odel'oso protGctor, succe~sol· ,nchnndo-se vago o Jogar de juir. mu- ·
de que . rnlla O !Ilustre senm.lor, pertence ~o nu· nicipal do tt•rmo ele Macahubas, ()Or quanto
mero daquell es político~. que niío se encnr- par~ l:í niio voltou mais o lJr. Botelho de An·
reg~m de ll'azer :i cllU'tdctdl' os m~gi~lr:ldos, drnllc, guo afinal pediu sua demlss~ o pat':t n5o
.que se disting-uem por fa~nnhas c Jutus elt'i· scrvicliunt dos furores del•orflrio,o f:O'' erno im·
toraes. perinl Jlrocut·ou um !l(Jmem respeitnvel, adian-
Qúc, a t'o nqÚÍ $ 1~ lfo co!lc,(:io de UncnhubM tado em :mnos, que ~m oulro tempo bovi3 sido
. estnv:t rei tu,· que o nMso objecti·vo n;lo era. os juiz municipal da<)Uclle termo, onde s(Jnbe con-
9:2 votos daquelle collegio, [lOUCO me cust~ r:í a qui5tar a esl!ma co respeito de\(!dos ossr:us ju··
provar. · risdiçcion:ldo,:, e que cntlio exercia com gcnl
B:tsta njJenas que o nobre senador ~e dô ao tr:t- apj)l:mso o lognr de jni.z municipul do termo
balho de. compul:~.'lr as acl:l!' da clciç~o. que p:u-a de Minas do Rio de Contas, c, por iulennedio de
depntmlos !!'CT::te~ se procedeu em 1.• de ~ovetn· amigos, cnmegniu que fosse· elle substituir o
bro de 1876, elciç1io 3 que ns;;isli em ve~soa, cujo Dr. Botelho de _Andrade, qtl<l nnnnl foi no·
eleitorado roi feito pelll juiz de dn·eilo Mello meado pnra o !r.rmo de illonte·.Ailo; · ·
Rorha c seu genro Pornt·io Oranu~ ~. pora rcco- DeYo .dizer â c~mara que em :1.868 Et'llesto
ll!Jecer que hi todos os o·andillntos libcrMs, sohm 13otelho já c1·a 11romotm· da eomnrca de Urubú,
os qua ~s naquelb çecnsi~o o p:o!'liilo f~ z ia ' cargo do quo foi demittido nos $dS diCis gloriosos
. convergir o! seus e~forços, ob\l'l"cram nn· dn vice·t>rcsidcncia-Figueircdo liocha. O Dr.
QUt'lht rleição n mrsma votu ~::io <JUC os cn ndi- Ernesto é um homem de tal ordem, <JUe, não
·dato;: eonsen •ndor<>.s rccomm(•od:odos pot• S. Ex·. ob,;_tanle o pcccado de slir liherlll, foi pelo hon-
e seu )Jarlido . ... ··--· - ----- rado Barão do·Gotcgiptr nomeado jlfli ·municipal
· E si i~ lo n5o fUr lmstante, cu peolirei ainda de.Ciliquc ·Chiquc, ondt•,como ~·Ex . confessou, _
no nobre ~enador que compuiEe as oct~s dn re~no.va :1 dr.sordem, e a ~narchta, diffic!l rle re·
eleiçuo provincial fdtaa t3de1nn!:ir•1 dc !87B, PI'Imu·, .c <JUe mmt:1s vezes se lroduzt~m por
di;1 em que :~inda dquelle Jogat· ulio tinbn mortes e roubos.·O nlodo por que esse jutz pro•
chegado a nolieia da mudança pofitica, c s. Ex. cedeu noqucll c termo, prov:nn os hont'0$0~ nltc~
ha de ver que·todos os candidatos qne nois rc- tados qn~ l,he dou.o 1~1·o1Jo ~r. Dr. AmpiHlopluo
comm cnc\~n~os .da capital parn nquclle collcgio, • Botelho, Jlli.Z de, qu·c,to en~30 dnquclla comtuc~,
com exccpçaQ oe <lou~. foram aqulnlwados com ex-r~1Cf\l ~c polt~w da Bah1n, afilhado do D:~rao
n mesliw '\'Oiação que tiveram. os cn·ndidatos de CoiCl:!IPC, e 1neopaz de dar um ~ltcslado
eonse1Tadorcs. Logo o Dr. Innocencio de AI- dnquclln orde!n :1 um homem, que nuo . !o~~e
meida n5o foi fnzcr n conquista do colleglo de severo cumprt~or de sens dc,·erc~, por OClo.<~smo
Mac:~llubo s como assevera s. Ex. porque de .~u:~ remoçuo pun M_ncnhubas ;I pedido de
mesmo no dominio dos conse1·vadores, t:orl'iamo; mmgor., aos qua~s o,nobro B.ulio mnito consi·
pnrelha n:ts elciçüCs com.os c.tndidolo>dt:~ t<: par· derav:~, e que prec1savam de um homem . de
tido . (Apoiados.) - tcmpcrn~ 1_1aquel!e . termo, onde o. Dr. ~tello
Dcvo.ainda not.w :i C:tsn qUQ não - ~Ó o nobre Bocha, JUIZ .·de dtr~ltQ. ~c urubu eom seu
Bnrão Hom em dai\fello,como oactual presidente gen,ro P?~~~o B~~ndao, Ja P':~t1cava netos, que
da Bahia, ll Sr. Dt•, Antonio Dulciio, cujo g-cnio m~ 1.lo de~,o.,rn~av~m nos 01n1., 9S dr. ,s. Ex:.. .
mode1·ado c ~ul br~n do. ningu~m alli dcscorihece Estes :l ttesta.do~ fornm !}Ubhcado•. no Dmrw
(apoiado8 da deputação ú;~/liuna), sempre tomaram da. Brll1ut, _nssrm . CO!llo altesta~~s •;~nes do
·na mais ·all:l consider:~t;iio os n(.'gociof .de Ma- D1 . Pedro Cnrn?!·ro, nclual jutz de l.,rullú, a
. cnhubn~, c que ~csdc 11 quclla occl!si~o ale hoje a ~ueUJ tontos e~o.,1os fazem. os do\~S dlus~res
del<·::ac1a tem s1do·sempro exen:hln por milita· sPnadore~. M:us _tarde terc1, o~11siuo do d1zer
res da conOan'=n do govt.orno c em ger;~l acre· lllguma cousn sobre este magiStrado. .
ditados em tod:1 :~província. ' . Tendo tomndo posse do cnrgo de juiz muni·
Depois do eapiliio Argollo, 1.1ara lá roi 0 caJli· ct_pnl do . Maeohubas. o Dr. An~onio de Souza
tão Con~tancio, tambem olllcial àe .linlm, quo L.U!Jll, o seu p_roccdlmento t~m s.1do tnl no cxer·
por su:t vez roi .suustituiào pelo cnpiti'io M~rinho CtCIO t!_este e:~rgo, qu~ nll! hoJe nenhuma re·
ilc S:i, do corpo de policia. e que aetualmente clamaçuo tem appa1'Cc1~o contra elle, mesmo
nlli cst:i o tenente Amaro,' oillclol que possn por J?Or pule dos ndvcrsar1o~, o que prova quanto
sewt·o cumprido!' de seus deveres, iseuto de ll elle digno.
p~ix~es locnc! e ao qulll .se uüó póde attribuir O Sn . ltDs•·oNso D~ An.úw:-Apoiado, _
dcs~Jo de per .egulr n e.stc ou nquelle. · o sn . ZAl!A : _ p01 s bem ; &O passo .que . 0$
... S1 :Jlguma cou~ devw. causar 1·epo.ro aos no· nobrllS ~enadores flgurnm MacahubBs (lffi com-
. bres . senudorcs nos nego~ios de Macahub~s ~. Jl)c'a nnm:chlo, . eu r()cebo carta do juiz muni·
per~tll:l-~e·mc ~- cx_pr~$ttO, n c~nd es)ltmdemmt Clpal. o Dr. Souza Lima, pesscn di~n do maior
._ons .•pt~r~d~d es lllSiltut~as po~ nvs nlil pn.ra.com . cred•lo, d~tnda tle !8 de lbrço· ulltmo, em ·que
· os ct·munosos; l'orque IJ pubhco e notoru> que, · o mesmo doutor osscvcra que no termo do sua
apezor de Porllr!o.Brandiio andar con.linuamcnle jurisdicçiio reina n paz e a ordem. Nn mesma
dentro lle> muntmpiO de ~[~cahuba,, e algumns data, e n mes m:~ cousn diz-me o lenonte·ooro-
vez cs pnssnr-se ~nra o município da Agua Qucn· nd Anlonio Lrmrenço Seix11s !unior., homem
te, nonhumn diltgencin o~ perseguição tem sido prol>idoso e verdadeiro, que conheço desde a
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 03:36- Página 16 de 33
tido cou~crv:~ dor da comarca, o ~I li tenútnc· Ultimamente até o promotor dn c-om;~rca ·niio
rido a todo o transe crenr nm }l:lrlido, qu<l cega· escapou do Jll'Ocesso, e lá cst't, contra todos ns
mente obedcr.~ n todas aJ suas ordens. J:\ em rcg-r(ls de direito e da jus tiça, pronunciado em ·
Al:~~oinhns, ()unndo juiz munir.tpal, o procc4i- crime de rcsponsabi!i!larlc. Sn!Jcm os nobres de·
mento dc~sc mllgistrarlo f, li o do mâis . intolc.· pulados, com qu,~ fim foi fo l'jado este vrocessc ·
r~ntc c ex:~gernclo p:trtidnl'io. O notJI·o minislru conlran(Jttcllo r.~loso funccionario? Pnra podcr-
da jllsliçn r.r,nltccc·o bclll. ;·e nomear 11m promotor in tcrinD, que, de ·nccurdo
Devo r cfet·ir ú c.1s.,, qno entretinha rolaçiícs com o n,;yo;.:::~tlo lle Porlh'io llrandão; que trata
com o nr . l'~?J :Iro C:ll'ilCiro. c ljllO por :tl~um de linnr- ~e . no jurv, J'CCtlsojuizés, !lo modo que
tempo nutri n e:'t,e•·nm·a tlc qtlc lllle, como 'juiz o Lrihnll3l tiqnc ('OÍlsHtnit!n com a certeza eré•
do direito do Urubú, 'pn:ccdcsse de modo di· \'iol da nlJsolviçiío do réo l Stio ~s informnçucs,
verso, do que )>roccdcr:~ em Ah•goln l m~, até qu<Hl'nlli wuho rec.eltido. E li a um tal mngis·
p1 1rqne ellc l!m onlt-os tempos li~Yin sido libcr:>l, u·ado quo o honrado Sr. coaselhciro Juhqueira
tondo deste (iartido obtido a suaJJr imcir ~ no- cha1n:1 imparlcrrilo, typo d:i justiça, o da pro·
me:u;âo pnra o cal'go tle promotor n comarca do bidodc. . ·
Chiqnc·Chiquo. .;\lóui do tudo isto, ~l'lll)[lrcs, durante n minlm ·
E Clll to!. 11é estnvam ns nossns :·elaçües, que e~tadn na lfidliu,c5te magis trado V'C ill :i imprensa,
por meu inlHrmedio oblc\'C umn llcen~a para em um tll'tlgo vsslgnttdo com seu nome, .e pU•
v1r. n C~(>ilal , !iceu~a cruc lhll foi 1ís. mãos cxa1:la· blieado nns coll\nmns edilorioc~ dn · Gn=<!!a da
mente quondo se d:n-:~m os ll'istes ucontcci- Dahic~, <lcelnr:l\' que temlo do l:11lçnr um tlcs•
mcntos ilc ~(ac~hubas. Em vc1. de tt·an8portn•· ·se t>acllo do- prontmcin om um pracc~so do fal,í·
li;Jr:l aq ~clla villn, qucllc.a n 1,. hll.:l'!'sdo U~ubü, dnde, em que estavn envoh·ido um sulldclcgu"o
p:~ra nllt r cslmtrnr n ordem, e pCdn· provJdCll· do um dos districros do Urul.ni, contm o qual
cias, quo o cnso exigin, rste magistrado nlmn- havin.rn provns, nao o podin cnlretaulo fazer
douou a comarc:J, e entrou logo no gozo da li· sem rtuo o prcsi!lento ·da provincin mand:I$SO
Ccnçn, proeedimcntl.l que a ningucm porcco.r:i p1i1· :i sua dt5pos!ção um destDcnmonto I
digno de louvor. · . · Scr.i •·cgulnr semclbnnto pro t~cdimcnto 't Onde
De volt:~. ll:li'U a comarcn, em tudo que }JUde se viu J':imais um magistrado vir d:u· :1o publico,
contmrion de rroutc ocherc de policia inlcrlno; c tJela mprensn ia nouci,, de que vol julgar uma
viveu o vlvo o1n constmle communicnciio com cansa submcttidn 3 sun aprcci~çtio po1' cs tn ou
Pornrio Dt·andüo ; prcporou a fugn do rco pro- por aquclln fót•nul.? . ·
nttnciaclo c preso nos cadeias do Cnctctó-An· Pois um juir: recto e const~icncioso · precisa de
lonio .Martininno de Aln:oidn, .cujn .vindn requi- soldados parn lavrar as suas sentenças 7 !:li o
siton p:~t•a o Urubt\, e no motr.cnto em quo csto snbdelcgnCio é rcaimentecriminoso,llronuncic·o,
chegou m:~ndou recolhel-o li umn cusn ad l1oc que o honrtHlo Sr. Dr. Antonio Dulcfio n5o bosi·
prepnrncb, de onde no mesmo inslonlc se lnrà um inslliiJ(O em c.umpl'ir o seu dover demit-
evndin. · tindo·o; sl o juiz por ter sido justo e severo
Tom vivido a · proceunr o perseguir todos ~offrm· algum dcsacnto, pt'• de o juiz de direito
quantos nrio fazem causa commum com elle, c o do Urubú llc:1r CCl'lo quo um gover110 libernl
&enwo que llte sobm deslu im(lrobo trnbnlbo, não o deix~r;i impune. (Muito /J(•Ill.}
leva n escrever lnverillicas o exogerud!ls corres· O honra do Sr. scn;ulor Jun(J uoirn quer quo
pnndonchu Jllll'll a G<t:eta da Dnllir.•, sobre os os juizes do comnrca 1lc C1orinltnnhn o do termo
nconleclmcntos do Rio das Kgun$, nu~:~ qune~ do Rio d~s Eguas, ussaltadn por llnndos do sal·
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 2710112015 [936- Página 17 00 33
., ...
regular. quando se trntn de fozcr elcilj'ücs. E' Sr. ]lrc~idcnte, ri dJtadn do .2~ de .Junho, tres
mesmo uma das di~posi~~ües d~ lei de 19 de dias depois dos acontecimentos: , O delogallo do
Agosto de t8i6. Pois, 11 esta inUmaÇão lod:. lcglll, Hio dns Eguas communica ao chefc.dc !}alicia o
a resposta foi ·nma descarga dada pela gente de conOicto que se ueu no dia 19, as 5 horas da
Sevcri:mo, sobre a g-ento da polícia, a qualpru- tntde, produtido pelos tiros que, contra os ape-
dnziu a morte immediuta de wn a[Jenndo, e no nndos da policio, õ.i;p:irou n gente do c~pit5o
dia seguinte a morte de mnis duus , descargn ll Scvcrinno ••
que respondMam os openndos, produzindo entro .. O Sn. MACEDO: -A mesa já estava organi-
a g•mle de 8everiano,; creio que lamuem tres zado? ·
mortos.
Sobre c~ te f~•cto di~se o nobre Bar1io dB O Sn. ZA:IU :..:.Não, senhot•. O faeto detl·Se ús
Coteg-ípe o seguinte (lê): õ horas da tarde do dia !9, e n mesa organizou-
O Sr~ .Barão de Cotegipe:- Qunndo Scveri~no
se nn mnnl1ã seguinte as H horas.
veiu com os eleitores para proceder á organi- O SH. MACEDO :-Perdoe-me inlerrompel·o; a
zação da ml\Sn parochinl, foi rcpe\lido com des· qucstno e muito séria, }JOt isto o ineommodo.
eorg:a, c soffrou n::t su:1. gente ü morlo~, não sa- O Sn. ZAlrA :"--Pelo cot1trario. Folgo ~m re-
binílo nenbum fN'illO do l;Jdo do delegado ; per·· cel.Jcr os apm•tcs do .nobt'e deputado, que de·
~tonto: quem atncou, qnem foi promolor do con· monsh'11U csi:J.l' S. Ex. rn·<:-,stando altcnção ao
llícto '"! · que e,;tou dizendo. O delegado dantlo conla do
De modo que, para S. E:t ... o faclo de não ler conflicto, cunc.luiL1 dizendo que pro·.~odera á in·
si!lo i'eri1;o neahum home111·du J::llo da polid:t, <1uerito, subindo o proceaso ao j tlÍl ívr;;;ador
prova que o :mtor do conOicLo foi o ddcgado. da culpa. . .
1\l:ls o Sr. seu:~do•· Juuqueirn, funEl.ado em in. l'ergnnto eu, sendo, como é ve1'dade, o quo
formações, ·q11e elle dedai"Oll de pe~sl>tts fidcdi· diz o Sr. ,enndor Junquclra, bto c, que hou-
gnns, diS$e no sen~dl}.•. tu1 scs~~o de 23 de Abril, \'c .ferimentos de lado n lado, n:i11 •l mni s
como s~ v~ no·. dbctuso pubiicmlo a ;~:,~, o se- crivt~l qllc o conllicto, ris morte:; e o~ f•.•rimcntos
guinte ( lê): . fossem antes o res11ltado da llcsolJcdicllda ás
• Principiou o estado ·activo llo guerra no dia o1·dens do delcgatl.o, quo procurava impedir,
dn eleição senatorial a 20 de Julho de U!iS, não como crn seu dever, n enlrnda de gente ~rma!ln
consentindo as mi.toridades e os cnhalistns elei- do que de ~XCCS$0~ o otrocillacles da policia con-
tor:~es que a opposicyão ccn~ervadot·a entrusse tra pcsso~s, tls qum!s não tinlw odios, nem
dentro da villu ])ara votar, resull:ll)rlo deste eon- inimiznde1 Sobretmlo !Jil<mtlo ninda n11 vespera
flicto seis mortes, pelas qunes só licou l'e.,pon- os liber:~es.tinham empreg~1do e.>forços p~ra qu•Y
SaYel o lado conservador, cujos ·membros foram .a elei\·ilo se llzo~se de accôdo? ·
pronunciacl9s em numero de U9, tendo alitis OSa. ~IAC&oo :-Parece ser consequcncia d:1s
havido ferimentos e mortes do lado a lado, e informaçtie~ do Sr. lunqueirn.
tendo sh1o roubadas as c~sas de morar, e sn- OSn. ZA~IA.: -E' preciso que nfio faç~mos os
queadas as de commercio dosque esLão fórn das Jlommls poiorcs do ClUG slio. Um pnrlido gue
graçns dn situm;ão ..· conta elementos poderosos, que tem por. s1 os
Assim, Sr. presidente, sobre este facto, qM é melhores homens d:1 terra, que conta com o
impot•tante, J:l que a elle se atti'ibue tudo qunnto prcsti~·io do governo, que e muita cous~ neste
alli se tem posteriorment~ pnssado, os dous no- paiz ; esté.' pai' !ido para ven!!er uma eleiçffo qu0
bres senndores estilo em completo desnccur.io, oiuda na vcsllcl·u, queria fazer dü ClltnlllUl'll
Um afirma quo houve mortes do Indo da gente nccôrdo p1·ed~ava hmçar mão de meio~ violentos
de Scvori:mo, o o outt•o a~segur:~ ~ue de lpdo quandu nem ao mcno3 havia entre os indlvl·
a ll!do ·houveram mortes e ferimentos 1 duas odius pesso:~es? .
O SI\. PnllSipENTil : .,... Observo :to nobre de- Houve, com ofl'eito, Sr; pr~sidentc, ferimentos
putado que a hora está passada. do Indo 11 lado, em consequoncia da descargn
O Sn. ZAlrA:- Sr. presidente, ~ou u obe· que deu a gente de Sevcriano con h·a n força
d!Emchi em pessoa. Si se tratasse de nma que~· publica, descat·gn que foi respondida pela gente
tão que não fosse de r,1ctos, eu me sentnna ao dele~nllo em /P.gitima defesa, c repulsa da
immedi~t:unente, obedecendo á observação que
o.ggre8SitO,. como j:i disse.
V. Ex. me d!t·ige; mas tr3tando de um ~ssumpto Si niio ro~su assim, si a logicn e a boa r~z5o,
desta ordem, Y. Ex. comprehende que, inter· niio nos levassem a concluir por esta fõrmn, eu
rompendo meu discurso, por isso que está dad~ tenho um documento que nà•) pl.ide dcinr de
n hora, llcn o meu trabalho inteiramente per- trnzct• 11 convicçflo desta verdade. ·
dido. (Apoiudoa.) O juiz de 1lireito da comarca, Sr. presidente,
em conservador, 3migo pessoal dos Srs. sena-
O Sn., Pn~Slll!i'.NTE:- Poço M nohre daputl!.do dores Junqueiru o Darão de Colegipe; era :~Iem
que resuma ~m1s idéas. disto homem de bem.
O Sn. ZAMA : -Vou resumindo tanto quanto O juiz de direito csl:lVa no Rio dns Eguas;
me é pos~lvel. Assim, poi~, entre a nssoveraçiío foi testemunha presencial de lodos os nconteci-
do Sr. Boriio de CotegtJie o a do Sr. S(mudor mentos e si tivesse havido, dn parte dn ~.Utori
Jungueira, procismnos, desde que e\las não silo dnde policial e do partido liberal; estes excessos,
uniformes, nchnr meio de descobrir qnn! dellas estas viohmcins que allegom os nobr()s senadores
é verdodeiro.. ·. uunco o jui1. de direito da comarca daria llO
Tenho, S1•. pre~idente, n parte official do de· ehere do parlido liberal daiJUella locnlidade o
legndo 11 respeito dcsl.:t·occurrencia. Estn pnrte,· n\lestad·o quo )lasso a ler (lê):
romo 1.-u. ·
Càna ra dos Depli:ados + Impre sso em 2 7/01/2015 09: 36+ Pá gina 23 de 33
• I1im. SI'. Di', .iniz rlll rlir<'iltJ.-f) r.~pit'io I dn~ h:'o rle rer·ord:H'·>•' rln Ih·. Fcli-.: .ln~!· •in
Frm.wi~eo .f, .• ,~ tl:1 ll••l'lt:J ~!e.dr.,du. l'rir11o, IH'•'·IIlocha ~['~"''''""· qu• r.. i .i••i1. rl·· •LrdL",.'~ úwtn·
ci•.-·. :• l«•rn ,!., ~ca di eilt•, <llle \'. ~~ Ih•• iillr••l·· lltn dr·.•lil c~nt:tr·,. uc !Kí~<~ H! i~.
~o ~~4~ ~~c~r:t tpml o ~l'U pl·oe.:·dínt ~ ~:lto diJf.tHt•~ 9 E :1 p•:trl:a. llil/!e: ~e ht·l. 1 ic~ e:O::ff~_eec~r q111! Psta
pl•·i<n t•[I'Í[PI'ill, !Jll!' :if;:IJa di' ll~t Jo~;rl' para· f.•IH •I.i:t llC:I 1.111 t),•,; 11 1' 1'0! ' ~. r!:1 ~~~ ITa do 1'"1'3•
el i,·:io de •·l·~il••rc~ ··~pL~"Í:r··~ .p.-r:t el•·g-,q· a~ • a- ~u:11·, o qu:d w• dia :1 drJ .'í"~·,·mbrn, Pns·•l""lll
(:'!":1~ s -t~: dor~·s ; I~ qUI.! v·. s·. di;1~L·t::~'1Ul I'!':JB.. :utt.(~n:~ t•·rT:t itd!O:W:Itit.:t ··um (J ~l~ít ,.::dlg'li<L (J Le·
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l)tii'W t' ,·erd:~rle tio c:rq.:·o 1p1c <'\'''T''• q!1nl 11 nr•ni•'·I'Ol'"llt!l L· ndUlfo .l11~é tia llor·lia Me .ir·:,.lo,
juitn qU•} !C!II ~"ot'lll:ill<J r·~~;~eilo nn. ~~Jj·pli··;qlf•'. hr,•Vo CIIIHm··n·~:jute rln.:!:!tl·· \rufunt:q·~ns. n:-~~:n
-~ lL ~1.-f"l'lllt•;i~r:·> ·'"·''' dn ./lry.;/111 Jf,·:f a~/" u lo'"' rl••tlit'"'.-~o t• rl" lmii'.UI'a 111ilit:tl', o 'fllnl
P··imo :\!l•·,ot" rp•! o prn••t•<IIIIII!OTitn d·J peido' r,•t·•·lit•ndu :ttpli n:• l'l'll'li! .UIIl lt:li:dh:ltJ, r·rf!ll[II>SIO
nar·in,luranle o jJit•ito r•leit11r~l, de que'"'"'''' p111'a lll'lll di•er·dn n•IJit!;dlt•J tb rrnpul t·5o. 111rt•
tt~Jtl :-:idr1 di;.:·no ~!i • lo~.ln o t•lc·:;in •· I.'U+I~Ídi'l':ll~:t() rr•(•i:l d. nl·o i'l!l potu~o tc:n,:r,- rJUI! u Cu:HII' Je
pLIJiir-.1. ]l:'lot~ P~l'or·':"~ e prndt•nles eor"elhr~~ 1'or·111 Alt·::r•'· o cll•·l'•.! "''li" ·!i-ciplill:~•l"''
•[UC
crnw'·~·;1d"~ 11:n·n .,,;~llt••l' a m·•b•m e t:·an·tt:ílli- ~;· tnrn:.n \r .u. ai li. :~po:•l"""eo t!"l'llu ,',c ~~~.1 1'0111·
.d;r. il.' i•ltiolka. c. fnl~o <'111 dechrar qne foi um m:rndo I'O!nu !1\IHlt•lot th•,liH~,plinn,:t-~··i""'il'•!l~ 'll,
d-·H :ln\ili~ll'"S m· i:-O .. t'ilir•;aze~ r-JUH i•qui n!IC~•ut,·ci (' :tt·pu:-:r-:h -~~e an f~Xd',·itn ct._, ~t·u eull1tlltHh1o
p:n';J rnaili<'l' o n·~jll'ilu :,~ ·a~!·uriri:Jik.<" ~nr:rn · q1:•• t<~111a.:se L o twbrer-\<'ll!i'ln. (J lt'lli'IIL•··<'Ior O·
tia dn Qrr]• 111, e ;r,:.:ÍIII ('0111:1 (),•t'I:!I'U l~ !!IH' I!\ H o•! f.:n11IU li'o UIIHTI'II fil'llll' li f\ ~PU pOS!O, :1 fl'tllllC
qlli• 11 j li~O tf\h' S<'lll\J\'f. h:tl'ÍU fOI'II :1110:1 1'•'~- uo •·LH'j\10 '!lllo I'Oll\lil:lllil:l\':1, \':ii.OiloiO l'ik >O tom
pe:ln tJu riH'~llH~ J•t•I!I'Í•lll:l ··in. tle h''llli"lll ftl'll• 0~ SI·U~ "I:J ~atf~a:--, l"reut•• ~I l~l-ill O e~er~·jtu j)':l"a-
di•1ll1', S•'ll,nln ,. r~: Hwi:~dol' 1l:•s ·lo-i,: u d:ts :rrr- !!'l!:t~·~ ~. qn·· 11" 11!1)111111:11·· I d :1 ;~ "'' ,:oH•mr.r·o
tori,l:•·le,:, lit'on pl<·tl"'"''ll!•• <.'Onlir·nt:,.lu ll~> 111<'11 d11 l~lii ;Jt·woll a,., t:•g·tt:rrol:• de no~>M f~>l'• as
c,pidto/Cill yj~t;JI[;.I;I\tllild() 1'111 •jlll! elf.· l!"fiU· ,tC:OIIIJl;,rJns U()l !'uyuty,n ·:ise f~Í'tiL'llllj\lCO IJ!'ô!VO
c~· •·s1• e <lu proc••tlttn··IJIO l[lli.) l<·vc lllH' O<'t':t· P.Tlll A!••!!\'<' ~!t·\·.. n-<:• us nrl:ll\1- \J,~ lteroes
~i'ro de •l:tr·8 .um curr.llkt". 11:1 w~peril fi., din lr.~e··tl rio~ tl:l ·utig-.:irl:lll••. (Jflpto 11.-rn.) ·
Cltl que Linha do cole;w:··~•· a m,·~;r pn ·a Pl' " ~irlil.' ·pn1'11111t·• n l'alnit''a qu<.> te;!! dol(l'ln" paiz de
0> l!'Hh •Ih"" rhJ el••ir:iHt,t'.UllCIIITI'Ilihl (<flit':!Wh\ll lt• J'tOIIii!TI~ [!lO iiii!IOrlante~ , :t t':llnÍii:t C•ll ClljO
p:rr;t o rc,L:rb~lccilnenlq d:t ordt'lll. l'ill.'i tlo Uio h"ntli!'"~ o no:m· ::it·. ~eo:3tJ,,rJuuqu••ir;, :<ullitl
du~ l~).!' t t:•~. ::& •!e Junlt(l de 1~78.-Jns,:J[IITÍWI'J :1IÓ a"' rlo~T:iu,:. dn s naolo nã • ê wu:1 !':qntlla
de Cmitpos, juiz tlt• dil't•it•> da t•om:ri'L'11.• dc••eonlwcid:~. illlC 11r·ss:r Sí'l' tJIIOiilicnrla 1l•' pioi!CI)
01':1, .Sr. l'rt•.•i,tl•·n·:~. er1• prirr1ciro lo.~·:rr, qtwn- i!llpOI'l:lltll! pelu HIIIJI'<~ Sr Jlu·iro ~c Cot·~~·ipe
do ,,. ll';)::t rlo plcilo~ l'lt•il•ll':>es. pode·s:• dizer !JlHl ta1111l"m 11 cnn .cce. e <Jt:e dt•lln pfll' sn:r vez
que :•s. ant... ríd d ··~ P"lici:tes nunc~ deix:tm de rt:r~elwu faYol'<'s. emr]lllllll" dt11Wndi~ .da~ urnas.
mnreh:rt d~;tcct•rrln•·LIIIIo r·l11-t'•·ilu p<~rlid" - :Si., ,:\ão sei pnrtttt•.! :SS. Ei•:x. 11f1n f:o!lan•m 111 in·
poi$. " l'lwf.· d:t nlllli •11\':t (]n~ lillerat•~ lllCI't'C~U 1•n:àn, c tu111~:ln. da l'illa do l\i11 da~ E!!ll:t~ tiO
eJ .. gic~ dó jni1. d•• rl1 ··eitct ·l:l cnm:~rcn, c"n~ ·rvtt· din tli 1k .lu Ih" llc lSi.-; p11r :Suvr••·i:uro {r fnntle
dor c ami·~o · 1!0~ ·nohn·s ~ennd·•l'c·~, · p;rde·s•• •'c 11lgnns cn;mtt:.;;rs. l'ois t~stc facto uw!'ecr; s~l'
di~:••r I[Uil niio ll~HI :o'.S. EEx. rn7.~0. tJllilltrlo rei:IWtll) p:rr:r s<'L' t11ldit:rdo ~o t~:rptlulo rla his·
tl~"eg-nrnm •JUe o !Jili'Lii],, lih~r"l tlo I\ i o clu~ Eg·t:a< tnr'ia t·S"I'ipl~ p··lo hom:tdo IJariio de C..tegipe.
lnn ·ott mf,o das :lt'llt:t~, commcltcu ;otruciola· Al~m du< cn: la~ parliculal'c..: t[UC me der:un UO·
de< fJtll'll vc•n:•er 1111111 c•leH1o. tid:r.-< •ltllle, tenho :•qní o c~ll':ll'l•• rln l•ar·h,• d:11la
O .~t·. H:a•ilo de Cote:;i[l''· ref··l'in•lo·-<e 110 in· :m pr~~~.l~tllt• tia pro1il\\'ia, e do t:hcl'•· de poli·
dividnn, n rtu"m o [)t·. .J.•s•! l\l:lrt·i~tno deu C'Le ci:•. donde ~c v~ que, ~eh:llldo·se ausente ,. na
olt··~tado, tli~~e no st•"a;lo m·d~ oa lllt'll"~ o ~•J· l'"vo:·ç5o ,;e S:mtn Jl~t·i :~ o :l.• ~tl[lJIIenlu d1~ de·
guin t.• : - • \[Ul' 11ós p1'et·i~:l \'~ 110~ de ••rn I' :r· lt'!í'"'" ·1Jill l'Xt~l·r.it•io, o t':1piliio Sc\'erhno, ó.
lent'•o, elo um lwntr1111 ilc e<[tarl:t. tmra fil7.er 11 ft•. 11 te de 11111 gi'UJ'O de j:1~un • :os nrnr:t<ln~, i 11·
COn•JUÍ~I.a.•ltHc cnlll~gio . {seol ·en<ln·sc o ~r, vn•tiu a \'iU:1, ruuhon, e int·cn•liou 3 ~~oll••ctol'i:J.
Rndw 111-·llt·n:lo. que 11:'1u ·tem f:lluilia, t'ol'lnn:t ~rra~011 c:·~a<. c h·tit,nl n,sa~sinar o L• ~uppl. n·
n~m lllljlnrlnur·in .• E' prtt•!entc. l'I'SIH•iladllr d !e do juiz IIIUTlid<tal Pra!IC.ÍS!'O Ang-n>ttl de
ll·i. m•nl,·twdor d11 or•le111, lllltdet•:rrlo. d• u-no de Araujo ll;•r.tus, o t." suptJl~n:e do d t.oleg· :~ • ln te·
con,itll'ra lin o :Sr. B•H~ha ~ledrnilo.tliz nju'z de neute Ft~nci>t•o IJerl'ira de Mit•n.nda, o subdele·
·direitr1 •tlle :•I li ~·~t:wa, e1n q IIIIUIO n Sr. Cote- gudo Mauricio Anlonin dl! Sonln,os qu:~e~ dos·
gipe, quenfio p:·e~encinn o~ r~ctos diz o t'OIItf;l- (Wil\'enidos 1:' som fo1ça, ~ó ucburum snlvn,·iio na
rio He'IJI'it•l lliUitn a S. E~ .• m·•s n••sle ponto fngn.
creio tn:•i~ no Or·. C:tnlll"~. Q11:1nt11 n nuo t~r O dcler;tndo f'm ~xercicio no snber du sem e•
fo1•tuno, o cntiio cupiliio nocl•a Medr:uto, hoje lhant••s oecnrrencias, req :tist.lOil dns suhrldega·
tenPnle-corond, pn~-o :ts,egur:tl' n S. Ex. qu.· é do' do 2." e a.• di't' iclos l!nxilio, e tl!ndo fonnn·
um rlos propddnrios m is alinstndns rl:rqnell~s do uu1n Jnrç~ tle piiisnnos. diri:rin·sP. t•nr:~ a vi lia
regiões. Qu~nlo ;i f:lluilin, llÍIO ~e i qlltl] 8 rumili:l na intr!!lÇVO do! f~ptur;~r ScveL'i~ll(l jli r•roceS$3dO
que ~e ~ns~a díz~r. m:~is itn\)ortante nn _i~lcrint• e ~ronunci:nlo. A11 nproximnr·$0 n ~or1:n, Se·
du provrn,·rn da l)nhw do que n f:lmtlra Ho· vcrmno relll'~·sc dn vill11, recnlhe-se a f;~zenda
chr• M..d ..arlo. Estn ramili~ tem dado homens· de S. M"no,··l, o·nd•! se c nsN;nva nindn até.o
pnr11 a m:~:;istratura, (Jara a politica e j)!ll'll as dia '27 de Jnlhn. daLa da p:trte do del_e~or:tdo.
arma~. O honrntio Sr. B:triio de Cotl'gtpe, qu11ndo
A c.nrn~l'll ~e hn de aindD lembrar d11 los(\ Ion· tr~tou do dt~leg~do nomeado . ll~ra o Rio <las
qul111 Lnnclnlro, qae liio $11Udo~n momoria ddxon Egun<, :'~"~vt•rou. no sf·na ·lo .que o pre~idente
entr'·. to•los q11c eonlr••r.eram :•quelle robusto da pro·v'n.cto lhe t1nha lot.·necttlo um d!Hnca•
to.lenlo (llpoiadoa); nlguns dos senhores dcputn· menlo. Ainua neste ponto se engunou o il\ustre
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 09:36 - Pêgina 24 ae 33
d.eclara fidedignas, uá :~o sen:~do sobre o me~mo mortes nem ferimento~, uiz ·ur;ora o nobre se·
acontecimeHto a scguinLe noticia (lil); nndor peln JJoca de seu informante, mas houve
• Por ullimo, mlDI;mecidas as cousas, com a •·ouho ll saque.
~uscnci:t dos chefes consen•adot·cs c seus secre- S1·. pre~identc 1 comecemos pelo flm. Uma po·
ta rios; <l attdacia e podar !fOt•enurmmtal llos vonção é innmida de repente; os seus habi-
Srs. liberaes chegou no ponto inaudito de tra· tantes espavoridos fogem ; não ha mortes; ha,
nwrem a 1leshonra do capitão Severiano An- entretnoto, roubos, incendios c saques: per·
tonio de ~lagalbães, combinando de eommum gunto: quacs são os t•oubadores, inc~ndiarios,
:lCcürdo enlre si o tenente Clemenlino Pereira saqueadores ? Serão os proprios huhitantcs
de Sonza, Jo~~ Joaquim Maciel e José Alves o que fttgír<~rn, on serão os assnllantes que inva·
rapto. da senhora daquellc chefe conservudor, diram o povoado? Parece que ahi nãç h~ duas
que ia de viagem dn villa para a f;1zenda S. :Mi· respostas. Si houve incendios, saques e roubos,
~:rue!, em companhia do coronel Pedro Machado, quem commetten tl)dos esses crimes foi incon·
seu poren!e. tcs!:welmilntc Severiano e sun gcnlc.
• wn grupll de cupangas indllstriados dirige- Já fiz not:tt' á V. Ex. e a cnmnrnque :10 passo
se pfira a estrDdn, onde Linha de pas~ar a refe- que no seu segundo di~curso o Sr. cún~clhciro
rida ~enhora, r1ue, avisada dn trama, tomou suas Junqueirn daY~• es~:~~ infornmções, no primeiro,
medidas p:11·a fru~trar o mal de que esLava amea- S. Ex; assevcrn que no confliclo de 26 de No·
çada de ser victiuw, de sorte (JUC quando che- vembro morre1•:•m ntu.i!a~ pe~soas. E no qual
gar~•ru os cap:mgas no lo:z~r designado, já havin dos dons devemos Cl'Cl'? No primeiro discurso
:.1 mesma s~nhot'n passatlo a ponte dá l'nzcnda, e1n que S. Ex. diz que a 2G llil Novembro mor·
além da qual não eta po&sivel realiz:1r o infame rer:nn muilas pB3.sons, ou no segundo, em 1ue
plnoo, porque constitue o sitio log·:1r ddcudid') S; Ex.; flrmundo-~e em informnções qua llc
pela .m1tmcz:l das serras e dos t'io~, seb pena fonnn.minist!·adas, diz_que honve.saquçs, rou•
dos que o teu!nssem eahirem sem remissão em bos c mcend1os, mns nuo l!ouYe morte~, l'orquc
mãos de seus inhnigos. . · os ho!Jilaules fugirnrn? · .
< A ordum rJUe tinh:1m os capaugas era de to· Ja vêm os nobres d·eputados que, sem conbe-
ma rem a mulher de Severiano 'úa companhi~ de ciment~ de cousa alg-uma, na ignorancia dos
quem qLtci' que fos;;e e de a lc\'ar~m parn o acuttlccuncnlos, S. Ex. lcrantou·sc no senado
commercio do Porto de Snuta Mnria, onde se par~ pt·ovocür uma qucsliio de qttc nilo se púdc
aclwv,,m os :1 tltores da p!~ncjada infamia, supra sahu· bem.
referiu:1. Em consc~qllcmcia deste fnc!o, que O Sn. ButcÃo :-E' o systema de Jallur pnra
clteg·ou no conheciruenlo de Sereriano, ~usen!e fazer effeilo. .
e·perscgnitlo. p mesmo, reunido a seus parentes
e amigos, foi em pessoa ao commorcio do Po1·to O Sn. ZAMA : - Agor~, Sr. presidente, preciso
tomar umu sntisfa~;ão aos autores do nefando ele entrar na qucstiio eles~ a tentativa de rlcshonra
conluio aa concupisccnciu. · contra Sevei'i:mo, na Jl~sson do sua mulhel'.
• Clle~omdos ao ·comruercio, os que estavam .Pelo que di?-cm ns inrormaçves, certos indl· .
cOlllJ•lic:ulos nn rLJfm·ida \l':lma, nvi&~dos, se rc- Viduos planejaram (nzer esse rapto, m~s che·
tirnram para ontl'o lado do rio, e mais outr1ls gnndo .n Ct'rto ponto e já tendo passt~do' a se-
pessoas atemnrisndas pela perspe~ti·;a de unw nhor~, reconheceram ~Jllc havia risco em pro-
carnificina. Não houve mortes nem !erimcnlos; segutr, c que era prec1Stl reh'ocuder e voltnram
houve,- porém, rouuos e saques feitos po1· ca,: para o Iog-tll' de onde tinl1am pnrtido. l'cr,.unto
pangas. ·~~l a.os. nobres senndore~, qll!l silo form;1dJ's em
• Rctir:l(lo Se~·erkmo e os seus, porque niío d!l'cltO, que. fol'llm m~g·t~lrndos, chefes de poli·
llCharnm as pesso<~s a quclll iam tomar a devida c1a : COillo e quo em tu! facto pôd~; hanr tenta·
soLisfaç1io, cstns se prep~rnLn, reuniram c;liJ;t:rns ti.vn do.rrimc, nindu quando o plnno houvesse
em numero de 60 c ror.11n á villa do 1\io dns s1do forjado 't A lmtativ:~ coilltJõa-sc de dons
Eguas, pnru onde se itnhn retiL·auo Scveriano. elemcn~os: netos lll'CilDI'Il!OI'ios c Jll'incipici de
ufim de ulncnl-o, n.o dia·~ de Dezcmuro do ~nno e.xecu_çao, que deixo do ~cr t•rnlb:ada por mo·
proximo Jlnclo. · hvo •!ttlcpcndentc da Yontade do cruniuoso.
• A cnll':ldn de Severiono 110 PIJrto de Santa Ora, amda qunndo ellcs tivessem prnticn<lo essos
Maria teve Jogar no dia 23 de Novembro.• aet!)s pt•epm·t•torios,· :~ind:~ quando tivessem se-
As~im. Sr. presidente, o honrado Sr. Junqueirn
g;nulo nlê ao ponto ontle deviam perpetrar o de·
licto, desde CjUc retrocederam, sr.tn nnda fazer,
em um ditt ~ssevera que houve muil~s mortes, e n.o Jog;lr de onda r:avíam pnrtido, nao ha tenta·
no outro du; que n5o houve nem morte nem llv11, nenhuma le1 poderá pnnil-os.
ferimPnlos ! Veja :1 c~mar:1 como nquelle illustre Mns, d:•do que assim n~o fosso, pergunto 3o
senador cstà hem cnfronh~do nos negocias do liohre Sr. con~elhciro Junqueira t! no nobre
sert~o, que se propõe a discutir no $Cnndo l Sr. D~riill do Cotegipe, como e que livcrnm
Do q!le ~cabo do ler, dns informações de quo noliciu desse plano forjndo cnlre tres pessoas
se scrvm o St·. conselheiro ·Junqucim, vô·se par:1 pcqJctrnt· ~emellmutc Cl'irne ? SS. .E Ex.
que, .em consegueneia de uma supposln ou ver· não nos di1.emeomo, nem como urro. Pel:uninba
dad01ra tcntntrra contt•a :1 ~enhor:~ do Seve- parte, posso. nssegurar ti ct•sn que tnl pl~no
rittno, ~ste reuniu ami~os c cnpnngas, e no din n,unc.~ existiu, qne os homens de !JUO se falln
iG de NoYembro de 1.879 invadiu n povoaciio sao li!Cil!Jazes de tentar contra u honrn do
de Santn III:ni:~.. d'onde nfio foi repeli Ido, porque r:tU~lqncr mulh~r. e muilo men~Js contru a da
n~ pessoas que nlli residiam se apavorar11m, eva- senhot•n de Sevel'iono, aparentada com o tenente·
dmdo-sc com medo dn cnrniOcin:~. N1ío houva coronel. Atlwyde, c contra a qual nenhum
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 27/01/2015 09:36+ Pág ina 26 de 33
paiJlico, a c~rgo do mesmo ministerio, 6 de n~ha!ll á disposiçiio das presitlcncias n~s pro·
pHecer que su mlopte a seguinte resolu~fío : ·vmcws do Amnzonns e Ala<rfias, e ao fiscal da
• A ;~ssembléa g-eral t•esolre : ~ompariltia de carris urb:onos .•
' Art. L • (Comon~ Jlropostn.) De{kit: 39i:1066:J1W.
• Art. íL 0 (Como na preposta,) Sr. pre~idl!lllc, o nobre ministro da n"rioul·
'Art. a.• (Como na proposta. J • tul'll não podia em sua expO~ir.ão dizol' ~cJ1ão o
A propria commissão não nsse,en. não ou~a t[Uil se ar:.ha nellA eou~.ig-nado, 'isto é, ctue natu-
nssCJVet·al' ú cornHa que iort~m ioevitirveis rcn~s r~lmentc os moth•tts flclos q'J~es foram ex~:~·
e lcg~es os molivr>s que levaram Q ex-ministro a d1dns as vct•bas votadas tlcvinln ~ct· 011 fornm
e~ccder as vet'l.ms votadas pelo corpo legisla· pla~s!veis; •nas qnc s'. Ex:. não se achava
trro. · habJJJiado com os tlatlos necessaríos llal'a vir
O Sn. LmEliA.toBAnnoso:-Const:~m das pakt- dar :i cnmara informaçilie,; exal)t.1~, mín11eios~s.
po.sitivas, como cumprin ao seu anteccssoi·
vras elo tnini.otrona nxposiçtio de motivo~. , mm1slral -as 11lim de jusWkal' :1 utilidade e
0 Sn. HoRTA DE AUAUIO:-ll'ci );l lnmbem. urg-~ncia de t:ws dcspez:J,; o n Jeg:1lidade dcll:1s.
::\o!o quo o honrado ministro ria oxposir~5o de Porqne, Sr. lH'Csidente, roralll excedidas as
motivos começou pol' dizer que, contllnrlo apenas verbas do or~ame11lo {\ecrelaLlo ll:l!'a lotbs Psl:is
um mez tlc oüminlstrar~o, e nf1o sendo, rror· <.lcspez~s, ~lgum:JS das qnacs pr~vislu~ nliús
t~nlo, o autor dos excessos occ.asionndorcs do
augmento cl~ S.lGO :000~ na llespeza elo. ministc- com muita :<ntect)(kncia ·?
rio !}a ag'l'icullntn, ncha·~e impo~sii1ilitndo de O Stt. AMr.Xo Hur.c.\o:- ES80 vicio ~ ltlnilo
.iu;;lilicnr ucvirlnme.nle tão considerarei despezn ~nti:;o no~ no~sos ort~nmenlos. ·
IJ de l'~SllOlHlct' IH>l' cllll. · q Sn. ll'>n~"\ n:> An.uao:- ~(:1,; cumpri}· nos·
·. E' isto r1 rJU~ s~ deduz de SlUI$.(J~lavras (conti• oxltrpal·o; u esse um cbs f:'l'~ndes prrncipio;:
liátt (! /i!J"); d~ progrnmm~ liher~!. Si t'Olltinunt'tno~! o que
• Posto ·:Ju:; n minha :ulmi nistranão conte n:to r:s~cro, no ~vslema em q<tC temos vivido
nJlcnas um mt•z, o, portanlo, n~o me ·~eja dado atu nfjui de deixai· sem •.•:;ccução tiío im[Jortnn\<.l
JH'estar-vog escl~reciluenlos t5o completos, como ponto dO progratll!llll ilo· li OSSO partido.,.
llesejDra, accrcn dos moth·os, sem duvida muito O Sn. C.o~.nr.os AFPO:'I"S:):-N'Lutca. se deimu.
· pi3Usivci~, que trwüo inllibido o meu illustrndo O Sn, Hon'I'A nz AMIJ'Jo :-Nunca so deixou
nntecessor da ovit~t· o excesso dos mesmos cre· u1ns não se c~ccnla !
ditos, C\j)OT·VOS·hCi as l'~ZÕCS CllllltMS !)llC SC·
mclhanto excesso me pnrcecm ter clctcnni• O Sn. CAit~os AFFO:'iso:-~.Ias tem-se' fci!o á
nnllo. • possivcl. Vicios invetcmdos n~o ~e rerornwm .
Y•~jumos .quaes ns \'Orbn~ p~rn 11s qunes se nos
em um dia.
pe!lú Cl'ellitns supplementar!ls c flxll·nonlin~· O .5!1. Ho~T·t DE AnAuJo:-... <~coutccorá l{Ue
rios, it cuja nnulyse·pt•occut>i'ei summnriatmntc o Ptllb onde Ja lllVl'tl grnmlü de>crenca sobre ns
(lrJ) : . . prllmessns do~ pnrtidos dirú quo:--Hio bons são
• Es!abelecirue11to l'iWal ele S. Pedro ch! .HtitW· uns coa!o outros. Cl)ut l'Stc sy$Lcm~. senhores.
tar.:l, tia pr'Ot•im:ia elo Pirn~' y. · prosegUJrernos como antig:uucntc,. inconendo
• O c•·cdito pedido corrcsponde nos serviços nn~ ln!'Smn~ rwnsut·as fJlto ftdnmos. <~·Jlll toda
qtw, sem do)sorguniz:•ç1io do cstaL:ciecimoJllo, uiio a jn~tio~. de llOS:'ns ndl'1'r·sn:'iDs, poí·quo a~sim
podem deixar llc sCI' eJToclundos, Lonstanol•l eon· eonttunn1·nmos a ler o potle~ cxecutJI•o decrc-
sitlora1' que, ~c ado de 6:0fl0,~ n ron~[g·n:t('ão, su t:!nilo o orrnmcnto. De l)llO st~rvc c m ta,·s con.
:1 retribui~·iio tlo pesso:•l aumiul$lt'nlivu excede rl11;o~s o rll'I;:IIUOillo org<lliÍZDtlo pdo ('Ol'pO lcgis·
ele 8: 000;5000. • lntiVO 1 IJO qUO Sl'r\'C O lr,;lJ,~Iho daS l'!IIIJ:lfllS·, ~i
· O qno signillca isto, Sr. prcl~itl<!lllc, son1fo u minislt·o, c(lm um ll':lÇO 1lo p~nna, itWc11l:1
imprevidctwin inclesculpavel rln ~dministt•aç;io 1Jnv:1s cle~pc7.~~, augmCIJtil vC!rl.la$ e (;1z r.:·J'n tla
vns~adu qtwnllo oo tratuu nostn camaru do or- lei o que lhe ~]lJ':•z? E harcmo~. n(,s lib•)J'ilOS, do
SlllJ[)OI't~l' silenciosos todos rstc~ c mui!os outro3
çmncnlCI't
Que L'Xplicacfio s~tisfar:toriu pócle ter o f.1clo des~~~~·cs, cnj~ n·~pon!!al.Jilitladll nf•o l;a de rc"
llo pc:lir oministro no corpo legislativo, ou cahit·, em· stvnma, sobre ;1 l'CS~IJll uu cx•prosi·
aceitar lluHo qnmli:~ manifestamente insulJl. rlentc tlo eons . '!l\0, mas sim sobra t•Hlo pat·ti<lo
cicntll para occot'l't'l' ús llesrJ~zas tlc um Sl'l'Yi~·o liberal ? ! · ·
que cOilsidel':l imprescindivcl? Tcle.'fJ'crtlfws. O <lejicit é ele 2G7:U3/,132li (ld):
Ou ras pulllic~s (colitin 1i11 11 le1·): • Dclcrminnrilm o d~{icit o desenvolvimento
• Dctm·min:tl'~lll o !1,,/ir:it vat•ios sOJ'Yiços !Jll<! 1111 rcdt1 lclo:;raphicn, :r :tCfJ uisi~·1io dn. maleri~l
]Jas~m·nm 1lo ministerio rio imperio para o dn c o Fac lo llo cou~ider:1r-so a d •J~pt~Zn dos q untro
;~g-ricnllnrn: os esludos·e a~ obras de cnn:tli· pt·imoims mezes do exerci cio propol·cioualmcnto
~tic~o do llio .d11 Prat:1 (lu !flvnrlanha p~t·a o il insnlllciontbsillla comig·Jt:l~'iio d:.1 lei u. 2i9:2
abaslcoimcnto do rnm~l do S~IJ!Opeml•a a Santn <lo :lO dt~ Outubro tlo ltl77 .· •
Crn~; os estnf!,l~ incumbi rios ;l c<lmmiss1io de O que signillca lambem isto, .Sr·. pr~sidente,
aoudes e ~l commissno hydr.~nJicn. jà no port\1 gen5o iulpf!!Vid~tlcia da p:u·tc do go\'CI'tlO?
de santos. j:l no rio S. FJ':nwisco.: · a (1XPioração Niio N;iu J'econhecidns dB tudo; nós as rccl3·
<lo umo \'in do oonJmnnic;~çi\o onu•e Gtwnl>ú c llllt\'ÕO~ fei1!1S Jl~lo illnslre dit·ectot· gemi dos
n província de S. l'aulo, o v pa~nmonto dos telcgr~ltJh<JS? N;io tem ti!] (I sempre este rlistineto
vencimentos devidos IIOS engenheiros quo se rnur:cimwl'io o cnidmlo de informar o governo ·
Tomo f.-Hi.
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 03:36- Página 31 de 33
das nccc;sidadcs do serviço que corre pela sua 1 O Sn. t•tilwoE~Tr~:- Peço ao .nobre dC)JUiado
l'Cl>arliçiío '?Tem, sem duvida. . que n5o interrom!l:t Hío fre.:ruentemcnle o orador.
O Sn. CosT..\ ;\zEv•:oo : - E' muilo disiiocto. ·O Sn. llonTA ·or; An,\ UJo:- Ua poucos di:Js ,
emprcgndo. St·. )Jtc ~identc ,, o . meu illus!i•c amig•1,, ex-L"
o sn. u,1nTA lll~ AnAcJo:- 1'odos 0 rwmhc- ~~crct:mo, a.llr!~u.!u .o n~allogro do proJcclo de
cem, c t! por i~so flUe ~obcjam-mc uinda mniot•us cf?rma elerlou_l u fatahd~tlc;_
· ruve,; t>nt·n · condemnar o lll'ocedlmcnto do mi· . Emopnt•lo, drssc-lhc: • Nuo ; houve r.ulpn
nistro •IUC reduziu n verbo dns tcle"'t·apho s, de DlgLtem . •
pnrn depois, nn nusenci:r do tJarlnmento, :rug- ncrori~·ntllcertamentcao nobrc ôX·I>re~idente
mcntol ·n como bcni lhe <lt>rouw. do con~elho (ttà1 crJiaia.dQs) a quem todo o nosso
o sn. ce~.\nto At~·m: -Nó$ ~ 11uc somos os Jl~trtido hn de rcs!>Ons:rbilisnt• pelos embaro~:; c
culp3 dos. dtfficull13dc; que c~co~ e !cv:mtou em relaç.ao a
· . • . e~s~ suproma asprra<r'o hiJeral, p:n·:~ depots de
O Sn. llonTA DE AlL\UJo .- N~o • ~ culpado 01 graves erros (mlo OJIOíadosl, de tfl!;te:; llesastt·~,
o :;overoo. c de mui lo mul t>ausndas 3menç<Js, ver ·c:~hít' no
· O Sn . .CAnr.os Arro~so: - M11s, por is~o n:io sena,Jo b seu !JI'Ojecto. ·
desaJ'pnrece a res[ronsnhi/id:~dc tla camara qué O 'Su. CEs,\mo AI..Yilt:- O . tmrlidn ínlcrro
foi quem fe1. o ort~nmenttJ. combinou li:IQt\elle md<>.
O Sn. HonrA!'" Au..tmo:- Qtter o _n,obr.o. de- o Sn. HontA DE AlL\UJ ó : - A ·cnm~rn niio
pulndo Qttc ~ws conher:amo~ Pet•fcttp.~wnto_o linha remedio sun'iio comiJiuar•.
estado tlo~ drverso~ ramos da adtnmtslraç:to ·
·. publico, c ~~ ~ urgcrltc ncccs~idacle de tae,; e l~cs O Sn. CAntos AFFoNSO : - Está muito engo·
serricos'? . nado; · · . . · · ·
· o s,,. CAnLos ,,ú·roNso·:~ Devemo;-. conhce~l'. o'sn. lfonn DE AnAUJo .: - iXenhum do5 no-
IJI·cs dc,mtndos queria assu 111i1' a rcsponsabili·
O Sn. HonTA t•t; Att.\UJO :- Sim; c teriamo;, d::ulo olc hostilis:~r o primeiro g"(IIJinl':lc liberal ;
sen1 duvida esse <:onbcchnentosi nos houvessem d 'nlti a condeseendencía . ·
sitto. mlnistr~dns DS con,·cnlea.tes· inrormn!:'ües,
priilcipnlmentc de llm g-oi·cmo ami~o fJUC tem OSn. MilcEoo: -E' .
u mcrt·o cstabe,ccl'i· DCJUÍ
restt·it:tn obrig11çiio de dar-nos cxncln c minu- Yencedore~ 13 Y~ncidus.
ciosa couln do estado dos di rcrsos serviços pu. O Sn. Ho!lT.~ DE AIIAliJO : - Niío vejo, .uno dis·
lllicos. ·. · · . · tingo a(Jtli vencedores nem \'cnddos: seremos
o ..sn. ·CosTA AzEvilno:- .c\poin!lo. YencC!lores no dia em qne Yirmos realizado o
nosso progrnnima. (.4pal'tes. )
O Sn. CAnt.os AFFoNso:- O pniz exige que
sej~mt, s um parlamenLo em que lodos os neJ;O.·
An<es llisso, somos apenas eotribaleutes.
cios publicas de,•em ser conhecidos·<'. e!'tud:tdo~. OSn. ·Honn DE AnAUJo- { lê) :
E' o DOS$0 de,•er, não devemos . deSCll_t'rcg:~l-o · • Terras publicas c colonisa:.ão, de(wit, •. •. .•
sobre o governo. i . ~\~:4i8~. .
O St:. llonn DE An.\no:-() noiJre dcJlut~do Ao ser promulgadn a lei n. ~\0 de 31 de Ou·
!>abe que nem H>mpre s5o eomplctas as inror- I·Ubi'O do ~nn<> Pltss<tdo, CJDC elirniaon dils I:~·
mDçucs que nos fornece o ~:ovemo. bclbs jusliD~nlivas desta rubrica :1 qunnli:t pe"
O Sn. CA nr.os AFr-oN.so:- Si ns informoç\il:S dida pot·n lnlroduc~·lio e eslobolccrmanto de
siio insulllcicntcs . r.ão de\'emos conlcntnr-nos immigr:~nlcs. nl'io su jâ :~lguns millwres destes
eoin c lias, ll:wia enlr.~do ·durante o exercício, toado dit•eito
~os auxílios do regulamento de 19 de J:meiro
O Srt . Ct::sAmo Ar.vm :-A commissiio fez: rlc t86i, mns eram .numerosos os que, já esta·
coirtes, e :1J;runs contr:~ . o goslo dos nt inisll'()S. a bcll~eidns uns coloni~s desde o fim do anteriol'
rL'.;: pnn~aLilid:~d(', portanto, não lhes cabe exclu· excrcicio, cstuvnm no goto de Iaos 11 uxilíos que
~1\·anwn lc. No scn:do toinda se fizeram · outrns lhes niio poderiam ser suslmlos autos de findo
rcducr:w~. o prazo r cgulnment:tr. · ·
O Sn. C.\llhO~ .~Ffo;o;so: -Est:i agora em moda • Uns c outros tinham immigrado par:• o lm ·
r:rtel' os minísterio~ Hbaroes rcsponsavei~ ntli pcrio na fé que rcceberi~ m os.favores assegu-
pelos oclos do l1enndo. - . rados pelo citodo rcgu\~mento, e, constituindl)
O Sn . HonrA m: An..\UJI) : - Eu niio sei por estes um compromisso solenmc do Esto.do, for-
que r.~7.5o estou inco1·rcnilo no d,esagrado do oçoso foi dcscmpcnhnl-o com n Jeuldade com que
nobre deputo do. . . . governo do Br~zil lta. m~nlido Ininterrupta-
mente ~.s suas promessas :\ itnmigraç5o.
O Sn. CAntos At'FG~so:- V • . Ex. nindn hn • Aindn 11 outra cnlcgorin de . colon~ dovia ~t
pouco nccusou o partido por nlio ler renlit:tdo · Estado conlinuor n prestllçüo do auxilias, até
a rctormn t~lcitoral. . . · · fazel ·os ccssnt· (IOr or!o p\tbllco, e nes'c r.11so
· O Sn. Honu DE Ati.\Ulo·:- O nobre deput:rdo ~chom-sc os immigrl\nlcs em viagem \In Europn
esti inverti!ndo os minllns }>nlanas. poro o llrazil, <Juc, i~uomndo n KIISlltlnsilo do
l!Cimn mcucionutlo det·r·~to, 11íio.. tl•~ VItlln 11er
O Sn. f.:Anws A>•Fox~o :- Son inc11paz de in· tJrivntlos de ·r:tVOI\!s •1no JIOI' lmm tllllottdidn
vorld·ns; totlos ourir~m. O scnudo ~ CJUC re- equidudo.sc lhes d\}\'ÍII roconhm~nr dirl•lltt,
jeitou, por acinte, o projer:tn 11~ cnmnrn dos de· • A outra pm·tc, tendo o nteu ontcueMsot· mo ui·
pulados qne l'Onsognwa n reformo eleitot'al. festndo por · vezes n rest.ilttç.ão . dl! nhrcviut• n
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:36+ Pág ina 32 de 33
O Sn. CAnLOs Ar•·oNso d<i um ap~rt~. olfcreceu n sua p1·oposta do Cl'Cditos. LimitoU·S{;
O Sn. Hom·.\ llE ARAUJO :-Assevero ao nobre o seu di~curso a censumro nobre ex- presidomte
dcput~do que ó ot·•:nmento do minislet•io da do conselho e minisiJ'O da agrkullnra do ga!Ji~
~gl'iculluru, t:ol cmno sahiu da c:nnnra, não crn nete de ;) de Janeiro. ·
sutlicfcnte pnra fozer f;u.·e ti de~peza realizada .1<~' verdade, rpw o orçamento vigen.lü foi
pelo ex•mini-stro. defecti\'o ; não attcndlln a tod:ts ns ncccs5idnde~
N:io me alongarei mais. Tcnl:o conseguido o do ser·viço pant tis quaes vem hoje o ::!OVer·uo
fim.,. que me propuz, chamttn<lo· a 11llenrão da ]:ecliJ· a ai.Jertnr::~ de creditos cxtraordiriorios c
camam •.. supplcmentares ; m::s pnmr-c-tne rJtte o nobre
VOZES -E lllUitO ])em, .
deput:ulofoi injusto ttuando fez disto um mo-
tivo de :.~ccusnt.;(to no nohre ex-prcshlentc do
O Su . .'Hon'J'A IJE At.AiiJO : - . , • para um ~~ conselho. O nobre deputado devia rc~conlar·w
sumpto que ~c mc.DHigurn de lodn :1 impot·tancin; dns dificuldades e eml.mra~os com •Jne o go-
.c ou~o c!>pcrar fJltC o nobre lltiuistt·o d:1 a~l'i verno JJassado lutou pat':r. lei' um ot•çnmanto
cultul'~, que possuJ lwbilitaçucs !Jrovodns e n1io que fo~sc a Vi!rtl~deira mq)l'ess~o de lo(lns as
de conwnçf1o, ni'ío procctleró, n~stc [Junto, como nece8sitl~de~ rlo scni~·o jJUillico, N~o ~ô as m:1~
o ~cu atJtt'Cl'SSO!'; c ao contrario coúlinunrâ a rn'otJostas soll'rerom grares ll'l'ditica~ões, nas
ell'ecltlnr eronomias reacs e rroveitosa~, ·assiut di~(:tlSSÜ~s desta cama!'J e no seio da comrnissão
como será :;oJicilo em fornecer-nos os estu•lus e de 01\'amento, mn> soll'n.'t:nm ninlia m:Jiores
elementos prccl~ns pnn1 votarmos os meios ne- nwdilicnçues no scuodo, onde muitos ''erhns
ccs~:ll·io~ :·1$ direr~a> llC::pcl.as exigidas [lt'l:1s fo1·am cnrtnda~, c nlg·mna~ com protestos do~
SUrVÍ\OS {lU;) COI'l'Cill peJa SU:I pa~tn, ~lim ele tjUC minisll'05. (AiJOimlos .)
S. Ex. possa uwnLer, como acredito que nHlll· O Sn. !lou-rA DE ,\nAliJO :-Xi;o do,·i:1 aecilat·
tcrâ, n promessa que jâ nos kz de, com o m~i~ O ot·~~;\lllClllO,.. .
· 1iivo empenho c a mais firme t'e>olurão, cumpt·il•
lt';!CIIi 11111tu ri e q til! e~'rw r ti g·n olo Jll'ogr:;uuua do qu~ l';lt~Jr; i~lu !!, :•chnn quu pudi~ fur.L'I' flhlos
pnrlitlo liiJcr;tl niio ''>l:i c~rJll!'''.itlo. na tl1·~pcw. tochuutuni~ uma economia <I •·~·alizm·,
o twln•o lil'pHlalll) uf,u ílll[lU!(IlOII 11 llCI'essi· IJUC 1 1 ~n linh.~ sido re::li~n\1:1 ncHJt lll'OVista pelu
dntl,•, ll•·m lnt:!"mo tt r·onl·o•nio!nei~ 1!11~ <ln,)wzas ~r.u anlec~~sol'. Pcrtlur!· lllll o noht•o dqlllt{odo,
pat'tl 11~ •JtH<l' ~ u noh1·e nrini~ll'o da ag:·icullurn 11i10 t'• Ju>to. (tlp~iaÚO$,) E6tas CCllDOlllia~, CSL~S
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 09:40+ Pág ina 1 d e 13
~(agost-<~lle lmperi:l! m~ni(estapela reuntão tla as- situnção linnncdrn, o nosso systcma de impostos
semlJléa gera f, e á confianç:J qu~ deposit~ .no zelo e. allivit•dn a n:t~il.o rle gr~vumcs que se }>Ossam
com que cita se o~cupa dos UJUIS gt·aves wteres• diSilensal'.
·ses da nossu pntria. Puço rlo emnnt';l dos deputados em 12 de Muio
A ClHnaro dos deputados proseguindo no pD- de 188(}.- Marti 1~lw Calllpos.-Doptista Pereira.
trioLico empenho que anima YossH Magestade -lllartim i"rancisao. ·
Imperial se esforçar:í p,n· saUsl'azt!r os votos da
nação. onmm no DIA
A eamara dos deputados se alegra de que us
.reloçul)S de amizade quo cultivumns c:om 11s na- Conlinú~ n 2.• discussão do credito 11edido
cüM estrangeit·as, não tenham si!ll} :~lterntla~. pelo miuisterio da a~;ricllltura do quantia de
e. como Vos~a :Ma_!!esta de Impcrinl, faz votos pnra li.880:819;53i\1 para divers~> verbas.
que se rest.~bcleça a paz entre a Re1mblíca ·do
Chile e as da Pcn\ e llolivia, como reclamam os , Este credito :~cha·sc no projecto soiJ n . G
sentimentos de hum:~nid;•de, e os interosses da de t880.
civilisuçuo.
A c:m1nrn dos deputados tem em justo :tpreço O l!!lt•. Duai•(:Jtle de ltlacedo (tni.
o convite reilo pela Uepublicn Fran•~cza ao go" 1tis!·ro da ayl'/cu!tw·a) não so apre5sot.t em lll'dü·
verno im{>crial para nome:n· um dos lres com- n pnl.!lvrn 11orque nct•cditavn que alguns Srs.
missarios que. en1 virtude do trutndo recente· deputados quizes:;em nindn tomar pm·t·~ na dis·
mente concluído em Wnsblngton, tem de decidir cussUo: corre-lhe no eu tr·elanto o dever de iH'estaJ'
sobre as t•eclamaçõe.; pendentes entm t1 Frunt,;a nlg·mts esdarecimen\os :10 nobre deput:1do que
e os E~lodos-Un1dos da Amerka e folga quo o IHmtem encetoa o dcll3!e, e :• quem agradece a
govcmo impcl'inl tenho correspvnditJo a 11lo ••ho bencvokncia com quo se dig·nou ll~n~al-o nosen
prova de connaoça <teeitaudo a<Jltelhl convite. discurso. · ·.
A camara dos del>Ul:~dos tll>Jllaude n tranrtuil- Observ~ que o tJ O!Jre dnplltad(J comet;ou pos·
lidatlc de que goza o ·paiz, o certa de que me- uma .nprecinçno dcmmi~damente ~cvern n I'cs-
rcceni especial attenção do governo n segurança peito da actual sitmu;ão liberal, que na opinião
· indivhlual e de [li'O[lriedade, ex:uuino.r:í as me- de S. Ex. não t1)m d.ado um só pnsso no sentido
didos que oppGrtnnamcnte o governo im}>eri::ll da; reformas que r~zem p~rlo do seu proJgs·annnn,
promcl\e (lpresentar a bem da organizaçi1o j udi- citanda especi<lhnonte a reforma cleilornl c· a
ciari~ c dn administr~ção da justiÇ3. vet•dade dos or~amentos.
A c~n•a~·~ dos !lepnt3dos, como Yossn llf11ges· Sente divergir de S. Ex. a esse reS}>eilo, por-
tDde lmpet·inl, rende grttr;ns ú Providencia por qu!lnto o cotJHlra se hn de rcco1'drrt· que, pelo
haver emfim ces::ado a c~lamidadc dn sueca, qno que J·espcH~ :i rcrormn eleitoral envldarnm-se
por ruais de tl'cs 11nnos Dap-ellou Dlgum~s pro· todos os csl'orcos par:~ que fo1so levada a c::leito
viucins do norte, e impoz ·tiO Estado o~ Sl'ande.s pelo meio quo cnl1ío parecio mais prompto do
sacri!icios qne fez no cumprimento do sagrado cb.ogar·sC a um resuHado ; bnldndo o qu~l, foi
dever de acut.lir com promptos soccorros IÍlJnellas que se recorreu ao em que n~senLa o projeclo jã
províncias, ameaçndlls de so despo\'onrem. apreseut~do ã cam~m. Assim, poi$, um lo1·go
O declinio dn epidemia de febre amat•clla que pnsso foi dado no sentido de toruar es~n rcfo•·ma
desonvot\'ell·se ncsla CUI>ilnl dur;lnle o verão uma realid~dc: nüo se 1.1clia portuuto o p3rlido
pnssado, e as medidas adopt:~das pelo goveruo liberal no mesmo vonto em que estava quando
para :tllenuar e 11revenir os effcitos do mal, ~ão subiu ao poder.
ractos lllllos quaes n cDmarn se alegra. Com re!nd'io os linanças foi t~mbom S. Ex.
U melhoramento da instrucção pulJliC{I com $CYOI'O. A cnnwr:• se h:l de ··e.cordas· que roi pre-
os recursos Yotados p~lo p:1rlamento é um sente no parlnmento um orçamento de receita c
empenho do go\"el'Uo impcnal que u caiiHII'O. de~peza ordinnrias com grande de{icit, e outro
uppluude. · niio pcqtteno ncompanhuva tombem o orça·
A cnnuu·a dos depu.t~dos para n substiluiçiio mento d3~ dC~i>C1.as oxtraordinarias, que se
do svstema eleitoral vigenl(l pcto dn t'>ieição di· tinlwm do realitnr por meío dG creditos es-
rectâ, neces$idude fnsLnntemcnto reclaru:lila pela pociaes.
llaçlio, se enipcnhm·á com zelo no exame ~ Hoje, porém, foi ll!>l'Csentado peto nobl'e mi-
adOl)Ç;i.o 1lo projeclo de reforma eleitoral offe· nistro da fazenda um orçamento equilibrado p~ra
rocido em proposta do poaer exl)eutivo, e conOn o futuro excrcfcio do 1!!81-!882.
que o governo imreria e n nssembléa geral do· Quanto :i situação Onnnceirn no exterior, ~n·
tnJ•ilo o piliz com uma lei que possa contribnii' bc·se t]UC os uo;~o~ titulos de divida publica
efficazmenle pam a verdade do nosso sy~tema ttim uma :tlç11 consider:~vcl : tado isso ó o resul-
parlamentar. tado dna ,,cert:~dns medidns votadas pelo pnrla- ·
l1 r~star á I~VOUJ'{l, lirillcipallndu~Lrin do paiz, mento brazilciro; e de\·hlo noses foJ•ços empre-
os auxílios necessarios, e manter o equil1brio gados pela silm1ção libm·al. .
da receita e despt•za uo Estado selll olvidas• os (]ui~ o nobre deputado enxergai' gcneros1dude
gr:JDdes mclhommeutos quo fa,·oreçnm o des- da p~rle do orador, quando na exposiçfio de
envolvimento da riquc~:1 publica, seriío objecto motivos que precede {\ pl'opostu qnr. se discute,
da constante solicitude da cullHlr:t do~ depnltl· usou da expressão-me parecem tcJ' detr'1'111itiado.
dos, como são dos votos do governo imporiul, no Assim se e!qll'imin, n!lo vor generosidade, que
qual n camnrn anau~a o seu apoio tnmbem não hnl'ia rnz5o para isso, mas porque niio I,JOdin
para que-, lermin:~d:lS as gr:mdus ilespezas com nffirmat· de um11 m:meira -cl;tra e posilivn que
snccorros puhlicos, .sejo. reconsiderada n nosso eram os nlli apont:~dos, lotlos os moliVllS q uc
Câ'n ara do s De pttados- Impresso em 27/0112015 03:40- Páglna 4 de 13
. mlnisle1:io, e e;n obodit•ncia á qual, rcconlw· ] molestia perigosn; c que tem feito muitas victi·
ccudn n necossid~de do continuarcm-s·o ~sobra~, mas tanto no i'!br~n11~o como em outras pro-
é (JUC vede o credito que ~e disculu. vincia!' onde gra~sr•, m<JS uuo p•í(k p~rdurar
Não é um crellito dinerente !lo que se 3Cha n11 JlOI' tant01empo. Si o Sr. desembargndor Saltes,
lei· especial, •lo qual ainda ••estam cêrcn lle {!UC entiio justilleou o seu pedido com :~tle~tndo
~.OO!l:OO!l;,; e apeno,> :mgmcnto de uma pa1·1e de molosti~, ~e ~chn nlnda cnf<•rmo, não tenho
limíl3(1<1 que ~e acha na labella D da !oi do orça• duvida em votar pelo projecto ; mas :~inda vo•
mentv. tailtlo por ellc, chHmo.a all~n,;ão do camara para
C1·u que esta do~pez~1 •i pol' CJ!rlo umn dns os termos em q uc a Liceaça ,; concedida.. Nãó ~
melhor .in,!tlicarla5, desde r1ue d~ nman!Jã em justo conceder Lodo ~ os vencimento>. (Jfuitos
diante n popula1;lío do Rio de J~ neiro terá cct'· a1Joiados .) E' contra lei r.1qH'cssa.
tez a de que lhe u~o f?ltará mais~ ngua indi~pcn • o sn. 1lhnu.\ DE VAsGO:'icELLos :-E' defeito d.e
savcl [Jara as pnmezr3s necess1dade~ da vHin c re~aeC'fto , mas 0 goYe•·no não concede senão
p:.tra o ~aneamcnto ~u~t~ ~nmde ~aptlt•l,. com ôrde1wdo.
Julga ICI'l'o~pontltdo as o!Jsenaçol:s fcttas pelo _ .
JH>lJrc deputadn. Si hem que incompleto, o O Su. ~NDR;\~E Pixto :- S1 o ~01e~to p:~.ssat•
poltco que tem dito lho pn·rcce deverá saHsl'atCJ' . como est~ rell~;rt~lo, o gov<Jrno nao pode conce·
a S. E~.• sobrctnda quando OCl'Ull~ n Mtenção da der de outra lurmn.. . ~
c:~mara dellois d" h~ ver ocerca do mesl~lO nsmm- O Sn. 1\l.ÚlTJNIIO C,\MPos : - O senado, JeJiz.
pto l1rilhaulemcntc disctltido o nobre detmlndo menle, tem sempre corrigido ~lgumns dr.s cxces·
rclntor da commiss~o d(~ Ol\~llmei1lo, que se . ~iva~ conde:sceudenci3s d~t carnnra dns dcput~dl!s;
di~nou apre$CUto.r o proj ec~o em discussão. mas não é coun~nienh1 que a cnmarn, que deve
( .Uuito bem; muito bem.) ser o Jll'incip~l flscr•l da tlespe~a publica, con-
tinue a conceder licen~ns contra a disposiç1io
Niio hnveudo nwis t{llClll pedisse a pnl~lvra, •J expressa
cn~) CtTndn n di~c uss~o c ap[1ro1·ndo o credito.
e littcrnl f]a nossa Jrgisl.,~~ o . temlo
cerlcxa d~ que o sen;tdu emc ; LLI~,·e ctucnda com
O SR. l\1.\nTINflo f;A~lPOS requer dispensa de justa raziio.
intersticio para que o IJrojecto scjn d3do parn O Sn. A:mn.\DE PINTo:- Qunndo uno r!!cn>a.
ordem do tlitt de nmanhií.
O Sn. SERGIO nE C,\sTno : - ~oio appcllomos
E' approvado o I'GlJncrimcmto; p3ra o s~ n~do ; cumpmmos u nosso d1!ver·.
Entra em discussão o credito n. iJ pedido O Sn. ANDRAIJI': PrNro :-O governo póde eon-
prlo mesmo ministcrio d:l qu:~ntia_de 5.a70:ooo,s. ce:.Iet• ~ei3 mezes de licença com Ol'denado, c
E' encerrada sem dei.Jale :r di~cussíio. ainda prorogal·a.
Jloslo a Yolos, tl 3iJprovado. O Sn. lltA11.TIN!ro CA:UJ?os :'- Obhmdo o~. escla·
rccimentos qnc peço, isto c, si conliuúa a mo·
O Sn. MAnTrNrw CAMPos requet• di~pensa de lestla do Sr. dcscmb:trgador Salle~, · sl S. Ex.
iuterstir.io para que o projccto entre na ordem .aincl:.t necessita da licerw~. n~o Lenho cscrupulos
do dln de amanltu. ·, em votnr por clla; mM pe~o IJ.U<l se emende o
E' npprorodo o requerimento.· projeclo, para que a licença sP-ja .concedida com
orllenndo, nn rormo da ld. (Apoiados.)
· Posto li votos o projecto n. 308 de 18?9, con· E' o QUI.'\ tinha"a dizer.
eed~ndo liceuça no (lesembnrgndor Snlles, cu}tl
l.• discuss5o ncou encerl'tldrl, é :rpprovnilo. Vem á m!Jea, é lida, a!Joiada e antra coríjunctn-
mcnte em discussão· r. seguinte
O Sn. M&lliA nr. VAscONCEtt.os requer dis·
pen~a d~ intersticio para q11o o projeclo n. 308 EMEND~
entre immedi~tumetlte em i.• dlscussiio. Ondodiz-t!om todos os vencimentos-diga~
E' npprovndo o requerimento. so : com o ordenado, nn fórma da lei.-Jlattiuho
Entrn o projecto mn i. • discussão. Campos.
Vêm a mesa, são lidos, npoiadns e entram em
o Sr. Mart.loll.o Co.mpo8 :- 81·. discussão as seguintes
presidenLe, lenho a bonrn e a fortuna de conhe· J.MR~DAS
cer o Sr. desembargador Salles, que jà foi
membro desta casa, e que me bonra com sua Ficn· t~ml.mm o governo autoriz11.do n conce·
nmiznde ; mas desejo prestar a S. Ex. o serviço der um anno de licença 11.0 desemhnrgador João
de provocar algumas explicnções. Paulo Monteiro de Ail.drnde, da relação do llfn·
· Sei que o Sr. desembargador Salles estava ranh1io, com ordenndo.-Josc' Manorl de. Ft•eitas.
doonte, quando requereu esta licença; elle veiu Fic:t o 8'overno nutorizndo a conceder no des·
:i curte, e não houve a menor duvida a rcsJ.leito embargaaor Frnncisco de Farin r.emos um nnno
do se li estado; mas como tem passado ma1s de de licença, oom seus ordenndos, paro trator de
um anno, S. Ex. póde hoje não necessitar da sun snlldo onde Ili e convier.- José MallOel de
mesma licença. · Freitas.
o Sn. M&mA nnVAscoNr.BLtos :-Quando vim o Sr. Almeida Coutoa-sr. presi·
do Maranhão, elle ainda ostava doente. dente, foi Dpresl'nladn uma emenda pelo nobre
O Sa. MAnTINtto CAMPOS : - A sun molestill ti chefe da mnlOria; meu dlsliActo amigo, no sen·
gravo, mns não c! de duração indefinida. E' uma tido de f~Eer uma correcçiio ao modo por que
Totno 1.--'lG,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 09:40+ Pág ina 6 d e 13
Si os dneumcntos l'[ttc ll~vcm in<trnir estas Entt·~ em 2.• disetlsõl'ío o projccto n. 210 de
pretcnr.uo~ ntí.o forem mlllto procedentes, n5o !Si\1, ~uloriz~ntlo a tt·an~fcrir para n arm:~ de
devem \HI$S3t' ncsto t•ecintu, (Apoi:1dos, nmito inrant~rio o l." tenente de :trtilht\ri~ Ra \'mundo
bt!ln,) Perdigflo do Olivelr~. •
Pot'lnnto, mn 'l'cz d<) 3ppt'OI'~rnws estas emcn- N~o hnrcuuo fJUl'ln pctlisse a tJalavra, fica en·
•tln$ cott~ct!cndo liccn,·tts s~m provas tJU~mlo cerrada n discu~~fio e ~t.líada 3 Yota~ão.
realmente J10llcm prcntlcr·sc :t motiYos nmitu
Jegitimos, SCI'~\ UOffi flUe Venham iltSl1'UÍt\os, Llll l'Ro';JXCUL OS S. PAULO
por<yuc ··~~cs .~~mmplo~, por outro lado pret1-
dcm-se tamhcm os interesses ua jn~tlça u fa· Entrn. em L• di>cnssão o \)rojecto u.8 da 1880,
tendn ; devemos portanto, sohrc cllus legbbi· t~pprov~ndo 11 lei Jll'OYitwla do S. Paulo do Lo
com o m:1iot' cuidndo c cserupul~. (Apoiados.) d<> Abt·i! ele f87il, que eleva ~ ~O nnnos o prazo
Peco n V. Ex. que suumctta o raquorim~nla d:t gnr:mtiu de juros, uu conformidado com a !ai
de adiamento, quB proponho, afim de ser ou· de li de Abt•il de 1872.
vida a respectiva commiss5o, (Apoiados, mtlito .Fica encerrada n discuss5o o ndindn a" otaçiio.
bem.)
~1.\TIUAS JOSÉ 'fETXEIRA
Vem ;\ mesa, ú lido o npoindo o seguinte
Eutra em 2.• discussão o projecto n, 306
nEQUEhUfli:STO de !879, autorilando a jubilação do professor de
musicn Mathio.s José Teixeira.
Requeiro quf! volte o projeeto á eommissíio Fico. cnccrrnda a discussiio e adiada n votação.
com as emendas.- Almeida Couto.
AIINALDO LUIZ ZtOl.\10
O Sr. Meira de V átl!lconcello~~t Entrn em 2.• discussão o projecto n. 307
Sr. presidente, sou signa.tat•io do umo d3s de 1879, snnccionando o projectu da ussembléa
enJ.endos quo. o m~u nobr~ collega re~uer que provincial do Bio de lnneiro, quo concede me-
SOJIIm remelltdns a commtsslio de ponsues e ar· lhor3mento ·de reformo no !.• sargento do corpo
denarlos, o pedi o t:mlnvra simplesmente para policial Arnaldo Luiz Zigno. ·
decio.rnt· quo concordo pcrf~Jitnmenl" com o re·
querimento do nobre de1mtndo. E, encerrada o dlacnsslío o adiada mvotnçiio.
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 09:40. Página 7 ae 13
contra o imposto õe 20 réis por. passngem ctn L" Que a pl'Ojeduda estrada dcíetTO ~ degt·Dude
seusbonds.-A' commlssão de orçamento. vantagem publica, lignndo um cxcellentc porto
Do divt"!rsos dt.lallã.os rcpresentaudo, l)OJ' si c de m~r a urnn cx!ensn zona central fet·tilfssiru.1.
outros, contm o imposto de 20 reis :lllÇ3dO 2 .• Que us terra~ devolutas, sit~s na extensão
sobre o tr:msito pessmtl nos can·os d~s crnnpll· lil'Ojectndn dess:1 estrada, SO acbnm U6511(JJ'OVI.lÍ•
nhia> dt~ carris de fcrt•o urbanos.-A' commissií o tadns, [lorquanto oiJst:l présentemente ao seu ·
de oJ·~:uncrtlo, culti-vo. a impossibilidade do tt·ansporte dos t·es-
· E' Hdo, jul{{ttdo objecto de deliberação e mun· peclivos productos. ··
dado imprimn· o .segnirtle · 3. 0 Que nenhum outro comprador de ter~
renos de,·olutos pódr. competir com o dito con•
Pfl01Er.TO cesl!iOnario, visto como a primeira e essencial
l) e:>lud:mte Adriano Curlc Real, em requeri· condh:ão n que se ohrig~, é a da construcç:io de
mento dirigído . à ~ssembléa ger~l, pede ser umn estrnd~ do ferro, que vni dar valol~ n essus
admiUido :i matricula do L" nono da faculrlatle tcm1s e :~ugmcnlar a população util, o (JUO con·
.inrirlic:1 de S. Paulo, comqnnlilo. lhe faliCl o corre evidenlCLllentc paro o desenvolvimento da
L'xame th: geometria, o qual $C obrign a.pre~tat·, rilJUC7.a publica c considel'a\'CI augmcnlo iln
antes do neto do r~fcl'irlo anuo. renda do Estado.
A cotttmis,:io de instrucçiío public:r, em Yi~la Assim, pois, e considernndo que é :~. cou.
da mesmo requerimento, que se nclm. devida· slrucção de ~si radas de fcl'l'o do~ cenll'os cn 11a •
mente in8tt•uido, .e :•!tendendo aos prccP.dentD~. zes de producr;-~o para o litoral, c quo d:i em
entende que o pelicionnrio merece ser doferill"~ resultado in l'al!ivol l'<'neg ,·:mlagons futuras,
dependendo apenas d:~ !lC(]Ui:;iç:to pelos conccs-
_Assim, conclue pelo se!!·uinte: sionnrios de terras ~ctua lmenle dcvolut~s e
A nsseml!h!n gerallcgi;latint decretn : desaproveitadas, é comparalinnnente de muito
Art, L o O p:oYerno ilca autorizado a m:mdar mniot· couveniencin ilo que n~ (!Ue se c.•mse-
mutriculat' no 1.' anno da faculdade juridic~ de gtwm :'t cu~to de g.:trml lta d:' jmos sobro os
S. Pau:lo o estudante .'..dz·i.'lno Cú;-te Re:tl, que, c.apilaes a empreg·ar, o que do ortlilHirio, n\t)tu
antes de fazer o neto do mencionado nnno, de- de um onus. constante nos corres publicos tem
,·erá prestar exume d~ g,Jomctria, unico pl'CJlO· tnnt~s ve1.es jn obrig~do a (liS\)()tJdiosissitnns c
rntor1o que lhe f<~lta. prcjudicincs encampac;ües, p~~>ati do f1 arlminis-
Art. ::.• Re\'ognm·sc 115 disposições em con- traçl\o pnbliene que st't soh a vigilancit' do Jml'·
trcrio. ticulnr itll crl'ssado púdc pro~pcmr .: ·
Soln ~11.5
-commi;:sõos. H (le iUaio de 1880.- Considl'rnndo ·que no g-et•:tl o lJL'dido tlesse
Ft•nnklií~ Dot·ia,-LI'Oitcio (le Ca,·vallw. conees~ionnt·io em u~ua onl'ra ao Estado, c ae
contrario lht.~ dti o lucro do tJrer~o-t..ln vcndn pro-
Vem i1 mesa, é !ido c 'm:mclado imprimir o posl~, c tl';tl.utdu·se de ll'l'!'as ·que CL'I't;unenle
seguinte n5o nclwl'inu1 compr;ttloru~, ~Ltcutu a sua si-
PHOJECTO IUo~·iio:
~iio du\'itl:i :1 eommi~;;~o nr•citnr o proj ..cto
1880- N.. 9 A sujeito {1 ~uu ~preein~·u·~· tnodific:Hlo c co1i1 os
A cntnntiss~o ,le rnzcntln t'xnminott o pt•oj,~clo COIIIlllemenlus ll<'<'e~,;lrt"' s pnr b<·n1 tla s~g-ur~uçn
u: 9 tle i do corrcnll' .nw1., :tpreseut~do pe!m: tlo r::~tnlln, c é·'nl'<WttlO p~~s:1 n oxpút·:
nohl'I'S dCjl\thtd(•:' n~ :5r:<. Cc:'nrio AIVilll ()relido A clut:s·nr:, li." L111 c.tn tr~to cckbL'Odo pelo
dos S<llllos, tJCio qual ~c .:Jntoriz11 o gonrno n goye~·uo com :1 ~~~~·ie1l:lll,~ C1•loni~ado ra em Unm-
von,]cl' no l'lllli.'ll~~ionnrin da l'8tradu de fcrt•n !Jut·g-o, em :H de D•·7.emlH·o c!(! ·l 8il, c.:on<li<;~o
projed:1da ••ult·c l'hiladelllhin, ntt l'rovincin de !(l\1! a cont~ni~:<~lo conltl·c~ JIOl' vol·a cxon1da nn
Minas Gcrne~, c C:mwclln~ na !In Bnliin, 11.n t't ínl'ol'nta~:~o d11 2." secr;i"1n tb tl.it'L'Cloria do n:,rricul-
emprczn tllW ,:c onnmimt· lJ~rn cs<u 11m sds \lll'n, e"talwiL'I'L' o (ll'C(,'tl ela Yend:•. Llas lc•t'l'as,
kilotuclro~ de lei'!'!\~ devolnLa< dl.l cntl:• ludo i~lo é, l/2 re;d pnrn cnd;1 '1111, S·i.
dessa YÍtl fel'l'Ca , 11:1~ lUCSUlUS C0Ut1i~U<'S dn \'Cll•ln A~ chmstllns lt!.• c 19.• est;•belcccm :tf~culdnuc
fcib cu1 181!\l á ·::o~ieu:lde colonis;~~ot'a tlc Ham- de compm l:tmlmn llo ll'fl'n:: d(•volut~s :í mnl'-
bur:.~o, mas tom di,pcn::;:l do onus de intro- gem th esll'ttda que essa companhia COll$lt'llis-
ducçao de colonos. se c qll~ lhe fo~sem nccess:1rias par:~ esl:t·
Tambem !'oram preseutes <Í commtss:to os rc· belccinwnto tlo co!onl:Js, c hNu ~ssim o modo
qucrimentos do ~ync~s~ionnrio_. dirigíd~s ao g.o· de pngnmcnlo.
vemo put'a ~ssr. lu11, lll Form~ç•.tos das dzroclot•ws A inspccturi:t geral das tcrr:1s tmblic~s atl~
da. ro~[lectiva seCI'claria·, o da~ ptesidendas das miuc tJUe se conceda no ~clu;~l conce.ssionario
·pro,·inci~s de :\li tws G.·J'IlCS e dn D~llitl, c nindn os favores csU11Jelceidos n~ss:ts clausulas, mas
o ultimo de~[Jaclto da Ex.m; míni,:tt'o tln rigl'i- ~xigú, c com ra1.no :
cullur~, o qunl, julgando J'azoa>ol o podido do L" Qnc o concessionnrioou.:~ companhia que
dito conces~ion:~rio, cou$idera~o contrario a lei clle organizar uno po~sa vender. as tort·as que
u. GOl do 18 de SctemiJI'G de 18;)0, tl o rcm~lle or~ cullltH'n ~o Est:1do, seuão na extensão da
11arn o poder legislativo como uni co competentc porte d:1 linha que e,;tiver eltl construe~i'io;
pura 1'csolve1' sobre a couccssiio solicit\lda. 2." Quo o pngamenlo das terras compradas :10 .
Examinados coso~ [mpcis, o tcnllo em consi • E~ludo ucvc Jlcar do lotlo rcoltzado no conclu.ll•
dern~ão quanto infot·mnt·~m :1 l!.• se~çiio da· a c~trudo,
quelln ~ccrclnria, a ·inspectorill geral das tot-r~s Alt!m di~so lJUO lembr-a 11 lnspcctorill gcr11l d11s
publiens, ·c os E1tm~. prosldentes de Minas c terras llUblicoa, n commia~iio roputn lndis[JOU·
BDhla, :;o conhece: .. suvel quo se pt·evinn o C:lso d:l nuo construcçiio
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 09:40+ Pág ina 2 d e 2
..
.- - .· -~··.
di~t~ que !ta entre o codigo peu~l n .o d~? p~::_o Posto a votos o lli'Ojcclo n. 308 llc i8i9, auto.
ccs'o · ~em este é :uJUCIIo tlt~ unw appltcaçao, rir.audo o guvcrno a wncedcr· ao tle~cmlml'gador
scn:io'impo~:;ivcl, ao nwnos extn1urdin.arianicntc Antonio Ft'ancisco de S:dles Jicen~-a pnrn lt'<llnr
diiT'tcil ; porl:mto, desde que existe parcc~~l' do sn:t ~ô!lHie, ü ~PPl'OI'adll em 2.• diseu:;s'to, eom
sobre nm dos projectos, ~claro que so tut·t~a .~c os cmet1<l11S dos Srs. ~lrll'tinho c.~wpos c P1·cHas,
nc<"cssid:tde Jlfl'lVOe<tl" sobre o Olltro n opuuao Jmillicada~ em t:J do cornmte. ·
dn· c~mmiss~o que tiver de ser (lnt':t esse fim Poslo n voto~ o projccto n. 210 de :LSi9, ~uto •
nomeada. . riznnrlo o governo n lr11nsfnrir p~ra ~ ·arnw de
A rjltc:;Liio JWI'a mim é de ~r~vc impo~·t:mcia inrnnt:n·ia o 1." tenente de artilharia Ha\'lllllndo
(apairulilsj, pot·q~c h:a~l·SO de u.m cod1go, de P•n·dig5o de OlíYeirn, é op[trovntlo em ~-· pnrn
. um coqto de dtspost<;oes suhonltnada~ a. um pnssnr á a." disc.us~ão.
printi[lÍO oallo, de modo a r~.:I:CI"-~e prcdúffillllll' Achnnr1o-se na s~ln immedi:•ta os Sr~. mi-
umn unidade perfeita du visl:1s no complexo de nistros· in!•'rino da gucrrn c dos nt~g-ocios es-
rd:t('ües que o· mesmo Clldigo Yai crear; en-
tl'<lllg"Cil'o~. que Ycm OJH'Psent:lt' os rel~tol'ios
t.t•tHio, P''is, que nssumptos de uma tnl rwlure~a
n~o ptJdem St~l' discutidos ctllllO quer o nobre da~ rcl•~rlil.:úes a ~r.n cnl'go, s~o ínlr·oduzidos,
c11dll um por· suo \'l'Z, c:•IH as formalid:1dt.'$ do
deputado. · . · c~tylo. e tomando ns>ento ú c~qucnla dtJ Sr. ptC·
A can•n•·a comprehcndc n p•·occiletlcia destas sidcntc, h~Cm os r·clatorios c fl~tira.m-se com
ohsl'l'Yn\·üc~,e rcconlw.c~rú n1esmo us con~cqu~n·
:1s niesmas fornwlicl:nle; com qne entraram.
cius fnnr~sl:~s t[UC pouor•w resullar de um~ d•s·
cusstio mal encct:uln, i~to é, sem ·os elclllento5 O Sn. l'l\E<IDI!::'>TE dcclam qtic os relat<Jl'ios
pt·ee_i~os .o.o ".sclat·ecimeu~o do~ uobrcsdoput~dos; viio rúmcl1ido; üs commis:;õus comp<Hentes.
por ·~su JUlgo dCI'er })C(} Ir a V. Ex. qui.' ~e no- Entra em 3.• di~cussão o )JI'oje~to n. uilc 1880,
mec umn comlltiss~o do seio desta camnrn com conced()n'.llJ o credito pedido pelo· Sr. mini.:tro
o lllll especial de Pstndar os dous projeclos e da <tgTintllUr~ 11.1 impol'laud<l du G.880:819R:Ji!J
de sobre cUcs emittir n snn opinião. pa1·a occorrer n divcl'~ttS vcrl.las.
O sn. Pl\ESU>RN'm :-A nomeaçiio desga com-
mis~iio pertence itcamnr<•, e dev~> ser requerida O ~r. &o.,•lão Peixoto diz que duas
em tempo, qunudo estivor elll discussão o pro· .necc~sidades, ü:ualmeutu imperiosas, reconhece
jeeto do codigo pe unl. . o e~pirito publico, c côm ra~ão espo;;ou o go-
verno, ajlrosentando-sc perante .o parlamento,
O Sn. FREITAS Coun;mo :-Ma~ parece-me e d,1nuo 01té ho,je, por seus acliJs e pol' ~lHls pa-
qae desdr j[J posso requm·er :1 nomençãu de lavrus, provn cabnl da sincet·idndc das snas
uma)al·commissfio.- . vist~s - a necessidade da rcfurma eleitor11.l e a
O Sn. PnESIDF:NTE :-V. Ex. n) que é um·re· da ,·erunde dos ot·~nrn(mtos-, que deve c~.me
querimcnto de odiam~nlo, que nilo pódc ser t;nl' pel:~ ma i~ rcstrietn ecouomi:~ e pela mois
tom~ do em consideroç~o ~cnão quando se dis· sever<~ cxecn~ão d11s leis.
cutir a mate rio. E eu uão po~so nomear :1 com· Antes ptn•a molhorm• o futuro do que para
mis$f\O especial a que se rarera o nobt'!l deputado: cen>Urt~l' o passado, gtwrdando :t cohel'cneia
isso c aHribuiçii(l dn camnra. 1.! c ~U:l vidn politica nesta casa, julga o ol'ador
O Sri. FmntAs CotJTINno:-1\lus Y.Ex.oiiosub- dever ú me~ma conllnnra com que o honmu a
mette o meu r~querimento á votaç1ío ~ camara dos Sr$. deputados c ao governo tio sCll
paiz, ao qual apoia , algumns t•eficx.ues, qlle lhe
osn. PilEStDENTE:-l'trandc oseu requerimento s:i\t, nl~m du nwis, illlJ){)Slas l)t'lo progranuna do
por escripto. ·' sou partido . .. ·
Vem á mesa, li lido, apoiado c odiado, 110r ter Nem pódc cnxct•gnr n cnmnra uma censut•n ao
pedido 11. palavra o Sl'. Prisco Paraizo, o se- governo tmusocto, e qunndo estes credilos do·
guinte vem re[Jutnr·so obra sua, desde que mais não
ReqUcl'i!nento ra~ o orador do que rccoJ'dar o pôr em pro•
ti cu os justos conselhos que, em seu relDtorio de
Ucquciro que se nomêc umu commi!sào espc· 18i8, deu á camtlro o illustrc SI'. cx-minisi!'V da
cial para dar parecer simultanentnente sobre o ugriculturn, explicando o extrnordinnrio Doeres-
JWojecto do codigo penal mililar e do processo. elmo dos creditos a desequilll.lror n receita e n
- Rio. H de 1\lnio de iSSO. -Freitas Couti· despeza, c 11 illudir as previsues do leg·islador,
nl,o. · con~agr::~das pol' um voto solemne.
ORDE~I DO DIA Dizin então S. Ex.~
. Po~to a v~tos o pr~jecto n. 8 de 1880, que ap- « A primetrn condição dn fiel observ:mcia do
prova 1l lot pt·oymcml de S. ·Paulo de L o ilo or~nmento é rtnc D despeza orçada eorresj:Jondo :is.
Abril de 187ii,-ú npprovado em L • disctmí1o. neccs~idndc~ a que deve torr.osumento ottmtdcr.
E' por se não haver observado com o indis·
Posto a voto:; o projecto n. 306 de 1879, qne pcnsavel rigor este preceito, que adespeza paga
autoriza o ~overno n jubilar o professor de hmto ha excedido a 11:\:;~d:t, perturbando nssim
musica Matluas José Teixeira, é npprovado em o equilíbrio do orçiuuento, nnnullando-se a
:i!. • discussão. previsão lcglslntlVll e eollocando-se eu1 em·
Posto n votos o projecto o. 307 de 4879 sobre bnrncos o Utesouro nacional pelo imprevisto
melhoramento ·.t\e reforma no 1." sargento do augmonlo dos sous encargos.
corpo polici3l Arnnldo Luiz Zigno, é approvndo • O orçnmento que. tenho a honro de pro·
em ~.· lliscussão. por·vos é tão vcrdodairo quanto permiltc a bom
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:41 + Pág ina 4 de 12
discussão mos V. Ex. pôde fallar sobre o os· O Sn. FREITAS CourrNJJo: -Certamente; a
sumpto, de que se está occupnndo, porqne eu estr~da é do governo; portanto corre-lhe a obri-
responderei. · . gação de zelar nesta 1mrte o serviço que lhe é
0 Sn, FREITAS COUTII\"110 :-Estando em dis• commetlido, sob pena de se dectm·ar impotente
cussão os dous creditas .... para os netos da administra~ão, e de assim, re•
1'Clando a sua incpcin, se ve.r na contfnge~cin de
0 Sn. PRESIDENTE :-Os crcdiios não pod~m ceder o terreno v quem esteJa nas condiQoes de
entrar em discussão senão cada um por sua vez, satisfazer esses encargos.
porque constituem projectos separados. Creio que o nobre ministro da agricultura n5o
O·Sn. BUARQUE DE lrACEOO (11lini&tro da agri· te\'e.~, n respeito dn materia que me occupo,infor·
. culttwa) :..,..Mas o nobre deputado póde fallar; maçoes exactas. o que consto. é que· o leito da
eu responderei.· estrada padece de lim defeito grave, pois que .so
0 Sn. FREITAS COUTINllO:-Pois bem; declnro acha construido em log~r um pouco baixo .•.
a V. Ex. que fiq_uei :llerrado, porque com se- U~I Sn. DEPUTADO:- Defeito grnvissimo.
melh~nte revelaçao feiW. relo governo, pnirou O Sn. FnEl'tA.S CoUTINHo:-.... de modo
em meu espirito a terrlve possibilidade de ver que, quando ns chuvas cahem com alguma
esta capital sob o horror de se achar privada, de abundnneia, esse logar fica inteiramente inun-
um momento para outro, das c.arnes verdes, i.l~do n ponto de se tornar difficll, senão impos·
com que deve ser diariamente abastecida. siv~\, o transito dos cnrros. ·
0 SR. JoAQUIM NADUCO:-Ha de ter fome com · Hn, porém, além de~se defeito, um outro que
o contrato dos açougues monstro. considero, lleln sua naturezn, m;1is gtaYe ainda.
O Sn. FREitAs CoUTINHO : - Discutiremos em Consta-me quenaoccnsiiio em que se tratnvn
tempo este USSUmpto. J;\ Yejo gueonobre depU• da construol}ão do ramal de Santn Cruz, o go-
tado até certo ponto esti1 commigo nest~ questão; verno mnndara vir da Europa trilhos espacial·
sustento que t!sse contrato ... mente destinados a serem collocados nesse mesmo
•·nmnl; entretanto em vez disso o director da
O Sn. loA.Qtmt NAnuco:- Não sustento, não; oslr:.dn de ferro D. Pedro 11 se julgou com o
digo que é um monopolio odioso, o maior vexame direito de, violando a ordem do governo, desti-
par~ a população destll c:~pit:~l. nv.l·os para fim differente ! Ainda mais, para que
O Sn. FnEnAs CouTINHo : - l'tlas si ú essa exa· a linha pudesse ser inaugur3da teve esse mesmo
ctamente a minlla opiniãG, onde, pois, a diver· director o singular ingenuidade de collocor no
gencin' ramnl de Santn Cruz, tJ•iihos velhos e que já
haviam sido arrancados por inserviveis.
Sr. presidente, V. Ex. comprehende, qunl Já vê o nobre ministro daugricultura que, si
não foi o justo receio que se apoderou de mim, com ·elfeito o facto é este, niio deixa de haver
quando considerei que o ramal de Santa Cruz se um ~rnvc erro, senilo uma grave falkl, com•
acba por \ai maneira construido que de um mo· mettldn por l?arte daqnelle a quem se acham
menta para outro é susceptível de desappnrecer. confiados serv1ços d!l naturen tão importante.
Teríamos de ver esta capikll privada de um 0 SR. AUGUSTO FRANÇA: -Quem dirigiu essas
genero de primeira necessidade, e o nobre mi· Obl'8S 'f .
nistro da agricultura sem duvida poderá calcu-
lar as consequencias fatalissimas que resulta- 0 Sn. SEUGIO DE CASTRO dá parte.
Um
riam dessa anormnlidade não só para o. indi· O Sn. FREITAS CoUTJNHO:~Rcspondo no apart!J
viduo como ate mesmo para a se!!"Urança. publi· do nobre deputado pela previncia do P~r!lní•,
ca, pois que o governo mu! di!Dci!ll!ente pode· declamndo a S. Ex. que, da necessidade do se
ria conter os br:~do~ .dt! tnd1gnaçao, em que re!Jonstruh• o rnmal de ~anta Cruz, n!ío é licito
certamente [ltoromperm este povo. coucluil··se que o empreg-ado quo deu logar a
Entrelanlo,. senhores, é preciso que ae pon· cssu nova despeza não esteja isento da censura
dero que esse ramal foi constrmdo hn um on de quolquct· medida repressiva por parte do
unno pouco mais ou menos. Sendo assim, como gsverno. ·
é que se torna neccssnrio em tão curto espnço O Sn. AuGusto FtUNÇA:-Em todo o caao o
de tempo pedir-se ti cnmarn dinheiro para levan· ministro ha d!l dizer quem é o culpado.
tomento do leito de toda cstradn ~ Oude a fiscn·
lisaç!ío por pnrte do governo? ·O Sn. FttElT,\S CoUTINHo:-Pouco me importa
isso; niio venho aqui fuer denuncias contra
o que signiflcnm esses exames rigorosos, essas este ou aqueli!J ; venho reclamar em favor do
investigaçües de todos os momentos realizadas serviço publico que vejo ne~t!l ponto pessima·
JlOr agentes de conflança e mesmo essas visitas mente duigido.
dos ministros a todos os Jogares, em que sua A questão é esta : o ramal de Sant!l Cruz não.
presença se diznecessariapara estimular o trn· foi construido como devera ser; o engenheiro
balho e a actividade 'i' O que signiOca tudo isso.• que foi incumbido desse serviço devera 'ler
perguntamos? Parece-me que nada, Sr. presi· estudado não só 11 nntureza do terreno como o
dente, JlOis ahi está o. ramnl de Santa Cruz, regimen das ·agu~s, de mnncira a nüo sermos
colloc:mdo o nobre ministro nll.dura necessidade victimas das npprehensões que ora nos assaltam
do vir; nos pedir verba para sua total recon- pela possibllulnde de levantar-se umn bar·
strucçãoY .. . roirn insuperavol entre o m1tadouro e estn oi-
UM Sn. IJSPUTAilo': -E' quererem quo o go· dndc. Ainila lamento que o director dn estrada
verno fnça tudo. nilo tivesse dado aos trnhos, de que fallei, o
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:41 +Pá gina 8 de 12
destino, qna lhes assignnra o governo, pois que ntteudidci nessas despezns na proposta do orçn·
além da dcspeza c0m o Jevnntnmento do leito da menta. S. Ex. tem razão, mas. ha de concordar
estrado pertencente aquelle ramal, temos a que tsmbem que o honrado ex~ministro da agricul-
se fará com o ammcamento dos trilhos lnser- tura proc~deu •orno o nobre deputado desejava
viveis, gue foram collocados com o caracter que ãlle procedesse .
provJsor1o. . A· proposta pediu U!)ã: ~00~00 para o ser.
VIÇO de-Terras e eoloDLsaçao-, mas em conse-
O Sn. AuGUSTO l<'n.\.l'fÇA. :-Então houve até quencia dns rcducções feitas na camara e no se•
contravenção a ordens positivas. nado, a verba desceu â quantia de !.300 :000/J@OO. ·
O Sn. FnBITAs Coorumo:- Sr. ministro da" Assim, (l nobre ex-ministro, tendo gue satis·
agricultura, declaro n V. Ex., que estns minhas r~zer o serviço calculado para a primetra quonc
observ3ções níio têm por fim molestai-o. V. Ex., &In, empregou todos os esforços para reduzir a
o. quem muito aprecio, está collocado nessa ca- despezn oo algarismo do orçamento. Não pôde,
deira dignnmente (apoiarlos) .... porém, supprimlr dcspezas provenientes de con-
0 Sn. BUARQUE DE MMEDO (ministro da agri· tratos celebradr.~s. E' esse utn dos casos em
culttira) :-Obrigado. qna o g-overno, par;~ dusempenhnr os compro-
O Sn. FREITAs CouTINHO:- .• ,. nin,..uem 11 missos de honra para o palz, toma a responsa-
conquistou com mais clireilo do que 'f. Ex., bilidade das medidas necessnrias para o seu
pois vivem ainda na memoria de nós todos os desempenho. . . ·
relevantes serviços que V. Elt. prestou ~o paiz Foi esta a principal verba, senão a unica, quo
na sessiío passada. (Apoiados.) Tive a fot•tunn o b~nrado ~x-ministro da agricultura excedeu.
de ver V. Ex. discutir com toda a proficieucia Dtsse mms o nobre depu lado, :1 quem responde·,
os nssumptos que tão de ·perto interessam a que o governo .vinha pedir creditos para des~
· ndminislração publica, e mais de uma vez tive pezns já renlizndns. A's explicações já dadas
a!:resce~ta que muit~s dns !erha~ pn~a ns quaes
o prazer de applaudi1-o. · SilO ped1dos · os ·crcdttos, nao estuo mnda exce.
O Sn. BttARQUE DE MAcEDo (ministro da agt·t· didas. Cumpriu o dever de um ministro ·con-
tmlt«ra) :-Obrigado. ·· stitucional, mandando calculnr as despezas a
0 Sn. FREITAS COUTINHO:....: Portnnto creia pagar até o fim do exercieio e vindo pedir á as·
v. E:t, que niio faço essas obscrvnçlles com o sembléa geral os creditas ncces$arios para essas
fim de molestai-o. • • · · despezas. Não tem mandado sntisfa:~;er despczas
O Sn. BuAnQuS DE lll.o\CilDO ( n~inis!t·o. da agri- não autorizadas po!o p:u·lamento, e dechua :i
cultura) :- nem o sei ; eslimo .ntê ter occásião oamarn quo por conta. do sei'Viços cxeeutndos
de esclarecer no nobre deputado. . Jã deve o Estado centenas de contos e mais os
O Sn. FnEtTAS Coutnmo :-.,. e sim, para JUros que prometlen aos respectivos contrnta-.
pedil· esclarecimentos o. V. Ex., com o Jlm de dores. Tem procedido de accôrdo com a lei.
fazer desvanecer do meu espirito quajquer du- Figura, porém, uma bypothese ·aos nobres de-
vida ou npprehensão, que natur3lmente de· putados: ha despezns de pessoal que pertencem
rivam do assumpto, de que tratei. nã.o a .contratadotes, mus aoEstado. E$saS de&·
Eu dcsej~rin discutir com V. Ex. outros pezás representam o salll.rio, o ordenado dos
pontos relativos :i estrada de ferro D. Pedro 11; empregados, e aumpriró. no Estado deixar tan\os
lJ'I% não quero alongai' o debate, mesmo porque individuas e famiJias sem a subsistencia que
vejo que V. Ex:. tem necessidnde destes creditas; ganharam? ·
por 1sso :~gunrdo-ine para quondo entrar em ·O pessoal flco.rú privado Je recursos si o mi.
aiscussiio o orçamento da agricultura. nistt·o não tomar a rcspousubilidade de mnndnr
pagai-o. o governo nüo pôde abrir credito
O Sr. Buarque de·l\la.cedo (mi· funcciono.odo o pu~lamento, n. quem elle deve
-nist1·o da a,qrirmltum) principiará dando intor· pedir, como o faz, com urgencia,. os creditos de
f!!nções que justifiquem o procedimento do seu que precisa. Esses credilos, portanto, têm duas
dtgno antecessor, quanto ao excesso de verbas partos dislinctlls, uma, verb3s excedtda~, sendo
do orçamento do minislerio da ngricullurD, e principalmente n de-Colonisnção-, e as que
respondcarâ dep6is no orador que o procedetL E' aindn não for(l.m pagas, mas cuJas despezas
seu dever pt•oceder com a mn1or franqueza, e si vencem juros; segunda, verbas que niio estão
as suas palavras nõo sat!s[izerem aos nobres de- excedidas, mas que o estarão em breve. ·
putados por S. Paulo e pelo Rio de laneiro, ao
menos ncredit:l quo SS. E Ex. os receberão como Assim pede á cnmarn dos Srs. deputados n
a mais nntural explicação que pódo dnr 'no mo- votação breve desses creditos para que o go-
mento. verno possa gerir regularmente os negoc!os do
Os creditas foram pedidos por dous motives. Est~do.
O primeiro, pola nenessidade absoluta que teve Passo a responder ao .nobre deputado pelo Rio
o seu illustre antecessor do exceder a verba de Janeiro. Estranhou S. Ex .. que datando de
relativn a- Terras e colonlsaçüo-. Não achou (!ouco> temptl a coutrucção do ramal de ·Santa
outro recurso porn prover ás necessidades mo- Cruz, da estrnda de ferro D. Pedro H, viesse o
mentosas desse serviço. Não podln o governo governo pedir credito pnrn reconstrucção des!e
por essa verb~ abrir credito supplementnr · e ramal. Em primeiro log11r, nõo se trata de uma
exisLindo contratos celebrados, como Jli decla· reconslrucçõ.o, o os p1·onssionaes que têm o.s·
rou em oull'll occasiíio, foi preciso satisfnzel-os. sento na cnmara e que o ouvom, poderão di2er
Disse o nobre deputado por S. Paulo que o ao nobre deputado si as explicnçiles que vai dnr
nobre ex·ministro da agriculturn devltt ter siío ·ou niio n expressão da vordade,
c!mara aos DepLiaOos - lm"esso em 271011201 5 09:41 • Página 1 ae 18
0 Sn. BBZEBBA Dll MENEZES:- Como tcnno Digo apresentei· me, porquCl. niío quero descer
a explicnções do ~facto, pois padaria dizer for-
ltoje a felicidade de poder explicar os factos que
serviram 1le fundamento ós censuros do nobre çurom·mCl o. Dpresentnr-me candidato ; e nessa
senador pelo Am~nonas, peço á camara a sua oc;casião <l ,camara snbe muito bem que quem se
nltenção para o assumpto que não ~ indigno achava· no poder era o partido conservador.
de lia, pot' isso que se trata do uma corporação Era ministro do imperio o Sr. conselheiro João
que por todos os títulos deve. sc1· respeitada de Altncida Pereira. · .
pelo cidadão IJrazllelro. Em 186~ apresentei-me ó. re-~leiçiio da ca·
mara· municipal, e os honrados deputados co-
O Sn. lloB'rA DB An<\1.T10:- O :~ssumplo é real·
mente muito imlJortante~ (Apoiados.) · nbcMm as condições eln que o fiz, tendo contra
0 Sn. BEZEB!\A DE ME~EZES:-Em minha vida mim o gnbinete a quem rettislirn em 1863 como
publica, Sr. presidente, tenho sempre seguido o vereador pnra defender as prerogativns da
principio de dar satisfação de meus actos, dcfcn· municipalidnde.
denclo-os e explicando-os todn a vez que são Nnó podia, por consequencia, .ter os. favores
increpodos, porque tenho como certo que sú não deste governo, e ate, pefo contrario, tive Irnnca e
se defende quem nfio pódE:> ou quem não deYe, decidida opposição á minha cnndidatur:t.
segundo n natureza du accwnç1ío ou da fonte Em 1867 apresentei-me cnndidnto a deputado
d'oude ella procede. geral por este circulo, e todos sabem que o mi·
Emlior~, porém, tenho. sido este o principio nisterio tinha chapas e fazio-me opposição, assim
que me tem dirigido, comprehende·se .que não como os chefes do meu proprio partido ..
liei de levai-o até ao extremo de gastar a exis· Lutei w com os meus elementos contra os
tencia _n d~r explica~ões e reexplic:u;ues todas elementos do poder.
as vezes que os meus inimigos julgarem con- O SR. :MAcEDO :-l8lo é nolorio.
venhmte J.lrovocal-as. O Sn. BEZERRA bE 1\l&xeZEs : - Em 187!1,
Nas somedndes bem constilnidns é ·lei, lei por
terccir.1 vez que fui elcilo vereador, a camnra
c·onsenso universal, que os precedentes hon- sabe. que governava. o pniz o miuisterio presidido
rosos garantem o caracter do individuo. ·. pelo Sr. Jlaranhos e era ministro do imperio o
Na sciencia como no commercio, na politiM Sr. João Alfredo; Não podia ter favores do ge·
como D:\ mor~l. em todns as relações humanas, verno a minha candidatura.
os precedentes honrosos do individuo dão direito,
determinam o confiança publica. . · N~s ultimas eleitões, p&rmitlr-me-hão dizer:
quo si não fosse o. estima e conHança com que·
Pois bem, senhores, ha l!4 annos entrei pnra a
carreira polilica, ha 20 annos sirvo cargos pu- me honram os povos do mun!ciplo neutro, cer•
lllico_s, e nesse longo 11eriodo ningnem pode tissimarnente o meu nome não llgnrnria na lista
aindà provar que eu tenha praticado um neto olllcinl;
que me desabone, quer como funceionario pu. o Sn. F&umo Dos SANTos:-V. Ex. teve até
lllico, quer como individuo. (Multoa apoiados,) Gnnrntibn a seu favor.
Ao env~z di~so, meus inimigos têm jogado O Sa. BEZEIUU. DB 1\fBt(EZES:-Tenho, portanto,
sobre mim todas as nrmas, inelusiv~ a da ca- longos, lo.rgGs, prov11.dos, j usUHcados e julgados
lumnia. c eu ns .lenho sempre vietoriot>amente precetlentes honrosos. En&retanto, J.larece IJ.UC a
repellido, defendendo-me· e jusliftcnndo-m.e a meu respeito dã·se uma ex..cepção a lei untver·
contento geral. sal. Todos os dias· novas accusações, todos os
E tanto é Qssim que a popula~ão do. côrle, que
dias necessidilde de nov11s explicnciies e reexpll•
não cede em moralidnde c em mstrucçiio a ne- cações, porque os meus inimigos, li falta de fnn·
nbumn outra. (apoiados), toda n vez que hei re- dameutos para me atacarem, 5ervem·se a\6 de
corrido ao seu j ulgamcnto pelas urnas, tem dadofactos já explicados e jnl~ndos, quando pensam
dcmonstr~çüo plena, categorica e eloquente do
conceito que forma u meu respeito. que já cahiram 11.o esquectmento publico, ·
Em outro p·niz, em outra sociedade, ê isso bas- Os meus precedentes nilo me gunnlem ; e iO
tante pura que não precisasse mnis justilicnr-mo nnnos d~ uma vida jUl!fndu sil, _como acabo de
de accusnçues sem fundamento ou de factos demonslror, pela opiniúo de um povo illustrndo
que não se podem proYar. e moralizado, não 1mpedem que nhi das trevas
E, nem se podem inquinnr tle susP.eiçiio os um qualquer cousn me nUre os suas settas her·
julgamentos por que tenho pass<ldo iliante da vodos.
opinião pubhca úo municip10 neutro, acredl· Não mo rellro fnllando assim !1. aggressi'io que
taudo~se que tenham sido elles inOuenciadós me acaba de fazer, com desusnd11 energia, o
pelo fuvorque os gonrnos me tenham dispen- illustre senador pela província do Amazonas.
sado para isso, porquanto, tenho orgulho de Eu tenho por S. Ex. profundo respeito, o acre·
dizel·o, as minhus eleições nunca foram bafe- dito que serviu apenas de vehlculo a falsns in·
jadas pelos governos. . · · formnçõe~. ·
A camarn permittirá que eu justifique o que A minha referencia é feita a um grupo mixto.
acabo de avançur porque é de summu impor- informe, de inimigos politicos que me atacam,
tancia pua o caso. por inveja dessa eonftançn o esUmn que me
0 Sn. FBLICIO DOS SANTOS; - E' isso muito votam os povos do munlcipio, e de uma· cerln
claro e sabido. sente n quem, em virtude do meu cargo, tenho
O Sn. BEzGtmA DE MENI!.ZBs:- Em 1860 npro· sido obrigado a contrariar em seus .interesses.
sentei-me pela primeira vez candidato á camara A estes V. Ex. e a cnmnra comprehendem
municipal. que não- t'osso j11 mais descer li responder.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:41 + Pág ina 4 de 18
Agosto do nnnrJ p3ssado, f•tCU demólit• ~em de· Foi este omcio, pm·cce, o quo indu1.iu o nobre
mora os ditos chalcts. • scn:~dor !?elo Amawn~s a acrcdilar C fUt: tal era a
Logo em scguitb, cm9 de FC\'craiL·o, diri;;iu r<l!'islcncta <Íppost~ pela camara I}Ue Cõrn . (JrC·
sc:;undo olliciv a camat·a e:!t que diz (lê);- cisó ·o governo recorrer ~ · uma amon~n, como
nqui ~e Yc.
c Sua .M;Jgcstade o lmpcrndot• f-h por bem Seuhor,•s, creio q ue pdog dOClllnento<; qnw
·q ue a Illm:1. C:tm3ra iaronno cotn ut·gencia, quo DC:tho de expúr, a canwra elos Srs. depülado~ sn
pl'oVitleuci~s tomou vara dar cumprimento á Cl)nnmc_.eu de qufl niio houvo a menot· rcsisten·
portaria de 2\J do nwz lin~lo. d_eleiminnndo n
deiMiiç:1odl)~ chalcts olo largu da St\: o oulrosim cia p~r pJrte do C<~ mar a mauici p.a l. ( Apoiado~ .)
. manda declarar-Ih~: (jue, :i vi~ln do flar~cer da Houve. pcln eootra l'io, manircsta~~o sempre •.le·
• d · · cididn de obedecN no gnverno; o direi, senhoros,
,Junta c hy/)HJIIC publica, exot'•Jdo no ofUcio, que ·si 3 c:JRJ;or:~ muniritJnl da curte quir.e~su
junto por cttpin, ·n:!o pndem ~er permiltid~s as otlpôr u!"gum 3 res i!llencia ao governo nesln ques·
ar.lig:1s hart·nc:ts c chap1il.ls de sol (de cujo ·csln· 1 ~ 0 , si dia quizn~sll manter ns clinlets 110 largo
belcci•ncnto _nnJu:a a can1ara co~;itou) no dito dn Só. tcrin usado de um diraíto seu, que 0 go·
lorgo , que deve ser nt•!Joris~uo em bem d:.l ~:~lu· vemo Lcl'iuueces~ldado do re:opcilar, porque se .
bt·itbde publica. • · . tratava ue um prop1·io municipal.
. A camara responilen a l '~, n·~stes li:lt'OHS (!ti): O t:OVCl' ll:l n(IO tem o d iroJito dc--mnnil:u·que
• S:~tisf3zcnuo o · que lhe exige V'. E~. na a ca tn:ú•a tnunicitl:;·J deite abaixo imi proprio
}lGrl:n'itl de 9 dn cot't'l.mte, a camara tem n hou:-a municitJ.,I, que não podo ser deswuido nem por
llo declarar a Y. Ex_: uma r<!soluÇiio 11:1 cmnarn mnnicipnl, lll!m pela
• Que nn tÍca .; c opt~o7. á. demoliç~o dos ch:tlots do gc>Yarnr., S()ndo preciso que hajn o concurso
do htrgo tl;1 S~, •:omo ~.;: t•Hll deprdtendido dtt . dos dous podere~ , ~cndo preciso que n c~mara
lJOl'laria de V. Ex. rlc ~9 uo mez llnrlo; 0 f}U o proponhn ti o governo 11Jl[Jt'<JYc. Nem a camarn
se o\'idencin . de ~•m 11fficio dil'i;.riull a t·$~C por si ll•'•d~< dtJ!nrminot• a •lestruiç~o de um pro·
ministerio, no· qunl conclue decl:Íra•1oJo qull pt•io mnnicipnl, nem o gllverno póde tomar a ini·
est:i tirompt, n dctcrmim1r ncruella dcmoliç:io, ciativ<~, porque isso- ê direito pertencente á ca·
si ::s consitlcraçõcs que, por dever c:~bi:~·lhll mara. · . . ·
fazct·, n5o p!.1sas$í•m no :111imo uo:i g•>V•,rno. . l'ort:mto, si a canlilra municipal da cõrte qui·
• Que ai:1da u5o deu execução :iq uelle Ira. zessc oppôr• ulgum~ yesisteucia ao g-overno m•sln
b:tlho> l)()fiJUC, de 23 úo mcz p~~sHrlo p1r;1 cli, é questão tlnhn dit'L\Jto pleno ·para o razer, bas·
hoje o primeiro dia cjue fa7. ~(!$~ão; nssegur:mdo t:n•a·lhc npenns dizer ao governo:-não pt·oponho
n. V. Ex. r1ue nenhum tl~sejo tem de pi'Otelar · somelh:mte cousu-; e as~im eslllva· acabada a
t ai execução. . . • . . . rrues\ão. . .. .
. c Que, de~de j :i, vai" marcat· o pi'~ Jo impro·. .\cnmara,port'm,uiioquerendo de modo·atgum
l'og:wel do:: 30 tlhs .pat·a que os loca.tnrios dos carrel?nr com a rcsponsabilidado de. manter
ch~lcl:> os •leSpf'j em, Yisto cuulo h:t alli estnb 3 • nqnehes chale!~, nccusados de. empcstarem n ci·
tcennentos que n~o podem, de momento remo- dad~ c de causnretn D febre amarelf:~, quiz, entre•
· Yerem-sc. tonto, tirar dosi a re~ponsabilidnde de qunlt]tu!r ·
• Que, desde j:i, V<IÍ chtunor conc 11 rrenci ~ futura rccl:tm<tção por parto do ·publico; nõG
IHlra etrectu:u· a demolir•:io 110 lim dDqnclle · oppô.z :1 menl)r rcsistcucio, mas expôz ao
}JJ'a~(), t:ll é o desejo que icn1 do concorre 1• 11ara goYcJ·no os motlvos de co nvenlcnci~ publica
q~o :~ lt\'g:ien" da cidade tenha n mnisJ ' wompta que tinham determinado tlftuclla construcção.•
c caiJal · ~lis1':11;~o no <]U\! dt!ll:l dCtJcn n. 1 Onde· a opposiçiio? Ondl} os fund.1mentos parn
Glt sn. Dt~r:;TAllo: _ Já tin hn cxpiJ'auo 0 as flOI'tarlas que ~ hi ficam lidas? . .
. prnz,1 ~- A cau1nrn ro ~cbou n ordem, c dissc-inteil'nda
· -, gue valo por di7.cr-cumpt·o.se-. ·
O Sn. DE~IlRIÚ 1m :\[t;::;&~t~s :-Ai nua não, io A cnmor:t, dcpoi~ e ante~ do cumt>rir MJUolla
cxpir!lr. · ot·dem, disse o IJUO julgou pl'eciso p:trn esclnt•c·
E, senhores~ assi m como n c3mm·n disse no em· 11 go\'erno, nllm de poder este ri!solwr· com
governo, :1ssim prati<~ou; m:n11lon puhlimu· itn· run<lameilto ; mas, dizendo·o, declarou- que
llll.'dint:lmente um edital, I(UC sahiu no Cmzeit·o estwa proiUJJia n cumtlrir su:t ordem, si insis·
do tlia U de rcvcrciro, marcando ;JI) di:ts pnro lisse nella. ·
a durnoliçno dos chtllcts. · A camtu·a, scionlc de que o governo insislin,·
. Neste int()rim , c depois de j;i publicoclo o r~z immedinlnmcntc edital, com ao ili~s de prazo,
edital, recebeu 11_ cnm~rn. a pol'tarir. de H de pnrn 11 dcmoliçiio; . . . . .
F~\·erei~o do . sr. ministro interino, em que · A ~orlarin em que o St•. ministro do imperlo .
dtz S. Ex. (I~<) : inlermo amençn :1 cnmara-do rozer a demoli.;.ão
• Que, por aviso daquella d3ta, reflnisita-se do á cu;;ta de seus cort·cs-1! de U de Ji'evereiro.
ministeri·o da rn·zenda que, J?Of intcrmedio lla Llois bem, tanto envolvo ella injustiça, qne o
directoria do contcncio8o, seJam intim:~dos . os cdit:ll da.eam\11'3 para :1 demolição ê do mesmo
locata rios dos cbalcls do lüt'"O d:~ Sé Jl:J.ra _lles- !I in ; ·i:>to c; sahltt no jornal no mesmo dio, o que
occutllll ·os den tro. do lll'llzo -~e 30 dias, a cont:u ·IJUCI' dizer I}Ue antcood(m, como ll publico pela
de Hi dn corrente. ~ob penn de· sere m des· neLa da scsstiu de U, em que se tomou n rcso·
pej:1dos jndicialmeulc; e que monda Sua Ma· · lu•·ão . · · ·
gcstndo o Imperador lll\O, reulizndn aqut,lla Ó que a camar:I•Juet• dizc1· com isto é sómente
mcd!dn, s1•jom os tlito ~ chnlcls demolidos in 'tue não foi em virtude dessa portllrin quo el111
cout menti, rOI'QUC do contrariO OSLC minislcrio mandou cfTectuar Odcmolir.iio, JlOiS <JUC sahindo
fnr:i demoli -os à r.usta .dos cofres municipacs. 1 JlÚblicado o edital n!ls jornacs tio dia :14, U:ltU•
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:41 +Pá gina 6 de 18
ralmento foi reito no dia 13. Por con~ecJuenci::t, digno ~·ereador commis~ario, o Dr. Evaristo Xs·
a rcsoluçi10 dn ~nmnra a·nt~cetleu á ameaça do vier da Veiga, cujns luzes e cujo caraeter não
gon•rrio, c n~o foi a consequencia de>sn umcaç:t. podem seL~ postos em duvidll •..
Dou por terminado este ponto, convencido de O Sn. :\iALJJilmos:- Apoiado; eu o ccnhcs;o.
qutl o nobt·e senador pelo Amar.onn:;, lendo o
que lka e:qJOslo, e cont'rontnndo os documentos O Sn. Bl!ZE!lRA nr:: ;\[E~Iltr::s : -•.• s. S; deu,
ef?~ imparCi:llidade, far:i juSIÍÇ~ á c;tm~ra Ultl• em sess~o. o sego in te rarccer, que foi approv~do
mctpa\ nr.'stn questão, em que houve decidida e nem podia deixar de ser; attent&$ as qualidades
prccipita~<lo, on pravcnçlio da !m•·te do. governo. deste distinc~o vereador e os. funtlarnento~ em
_0 se;.\'undo poalo da ~ccusnção fcit~ por S. Ex. que a assentou (W:
amdn ~ t'r!rcrenle à hygicne da cidade. S. Ex. • A obra rtue se CJtter fazer não tem ~s.di ·
accusuu :\ c~m::tril de desrL'S[}eitnr a O[Jinião da mensões de cortir;o e sim do pre!lio; c par:J. estes
junta rle hygiene, n~1 quest:io dos cortiços da n~o hn áre3 ; c, 11r1 conl'ormid:~.rlo dns po~tUJ'3s, a
c:dadc, e traz; pom exemplo dn má vontade lllmu. cnma:•a n:io pode deh:nr de conceder a
C?~ IJUC n cam~ra ~r::~ta ?$;e n_cgocirJ,_a oppo• lice!lc;a pedida. •
SJ1;:1~ que otfcl'eGe us dciJberl!çues d~ ]Unta de O Sn. FELrcro oo~ SANTOS :-Nunctl ninguem
hygwn~. cmpcnlwda am f~tr.et• com IJUC uârJ
d(~finiu o quo é um cortito.
tenhamos mais ftJb1·e amu1·ella. ·
. O Sn. BEz;:nnA Dlli ME~Er.Es : -E~ ta quc$t1iO
O Sn. Jo.~QUut Smm.\. : -Seria bom quu SI! do cortiços ll uma qttestUo uc bort•a c h~.
podesse conseguir.
O Sn. FiLJmo oos SANTos:-S5o o~ tnoinho$
O Sn. JlE?.!;:nnA DE ~h::sEZtls :-O nobt·o sen::tdor de vento da uos~ajunt:t do hygicne.
pelo Arn~zonas apontoa o facto de uma con·
stru~ç~o qu~ ~e razi~, .com Hcc:JQ<1 u~ camara o Sn. Bllz:EnnA DF. Mt::~Ezb:s :-'rudo entt·e ri•js
mumctpnl, a11Cz~r d~ Jnnta rle hnriene ter se lomll ccrt~s pmporr:ões : cDhe n.~ modn e depois
opposlo. no cx~gero.· Houve a idén mu ito con\·eniente,
. Neste ponto, Sr. presidente; jnlgo que~ 1m· muito t'a?.onvel c vantajosa de acabar com os
stção do uo!Jro scnndOI' pelo Am~zonns ó :nclhor col'liços, mas, apóz csLn idén. veiu log{) o cxngcro
do quem> pdmcil'o, porqtlc de faeto a c.1m~ra dou de clns~ilic:lrem-sc como cortiço todas c quaes·
· licençn para nm11 constrncção, coatm a qunl a quer cdíllençücs, que n~o fossem palacios.
junta de hy~iene dco. offcr~livatúcnto o seu pa- A. qnestão de (!U<! se tl'3la é uma destns: 6
rücet'. ~iio nega o fado; vou explic~tl·o. . . uma ca~a ·pequena. ~a ~oncordo que t1 medida
Recehunrlo, c.onw rn·esidt~n1e dtl enmril'n. o J'tl· é conroniente no ca~o vertent~. mas nunca Se!
querin)cntn tlos dou,; in!lh·i,)u;rs fJUt~ CJ.Ilurra;n dcliniu o •itW é ct>rti,·o. As po~tul'ns dizem :.
fltzer IH[ uclla cdillea (;âo, lllliiH.Iei ;i comnmsão de • ~orti~os altl li lJJhnos tle pé direito :e con·
obrM, q11~ tl quem pl'imeiro wna conhecimcnlo ~lrucção o;·dinat·ia, 20 palmos d~ pê direito.•
de requl'rimcntos-dcssnlll'rletn. O Vt~l'cndot• rom· O~sde.q\1e- n conslrucç~o tenha mnis de i7 ~ml·
mi~~ario dD obrns, exig-indo quo se ouvi~se a mos, !)eixa de ser corti~o; e desde qne Lc111 20,
in oto 4c hy,criene. foratn o~ p~!Jeisü cll.a, que dou p~s~a n ser constt·ucçfío regular ; não ha outra
o sogmnlo J•:~~·ecer (l~) : disc:l'imiuaçlio.
Ma~ a junta do. hygiene lem a ~sLe respeito
• Que, quar.squ··t· 'JUe sej•!lll :u contli~ües d11 procetlido discridouarinmente, e pol' isso n M·
lol'u.lid~de, niio pódc ser concedirlo !I licença mar;r tem perdiclo um ga·ande numero de ques·
pcdtda, por estar n l'un da Hel:~~~uo · situadn no tues em juazo, (:omo .iú 11erdeu esta que serviu
perimclro om qUt:l semeU~<IIItes otHOraçi'ics ~tio de base :í uccusu~ão do nobre senador pelo Amn·
prohi[)i•lns peh1 !c[(islttçiio municitml. • ZOI\iiS. .
D~ mOdo IJUr, quando a cnmn~a pedia :I junta
A jllnttl do hy:-:icnc rnz g-uerrn
:1· lod:IS as
d11 h)lt{lctll1 qne lhe dissess~ o qt.1e pens:wa, n~o
casas !JI!t[l.tcnas ; mns, pt~r:;unto eu, c conve·
soiJ;·e .o que disp~~m ns llO~tm•ns mn!lioi[lol!~, niente acaiJM' immcdiatamente com ellas 'f ·
nuts M 01'3 ou n;Jo conYl'ntentll permtttir·se a
••dilic:trão n~ctuelle lucnl, 3 j unln do ltygicne O Su. FELlCW uos S.u;ros:- E' esta n qucst~o.
clft·,hc nmn Iiçao de posll!r~s. sogundo M quaes, O Sll. BEzEnnA DI> MElmtll~:- De certo ti con·
llrw.t cllu, dcutt•o de certo Jlcrimctr·o da eídad~,venientc ncab;~r CtjUJ as casas pr)quenas, mas islo
uilo ~e [lodem f:tz'Jr t:!c~ udillc\l~ües. quando os podares pulllicos livct•em jli'O\'iden·
Mns o quo fJUCr dizer' taos cditicnções? A ld ciudo de modo qu.a n immensn po!}ulação pobt·e
desta capital tt>nba on!le se recolbor.
mnni'::ipal dil. cJ_ue, cn~ CCl'to periinetro, niio se ·
]Joden1o cons!mtr eorttc;os. l\l~s o nobre pt·osi· 0 Stt. FEL!C!O t>OS SANTOS : - .€ qU<~ n5o ~l'ju
tlcntc da jnnla de hygicno n~o diz que a coll· csôc lognr pdor do que o~ corti~os, .
strncç.~o !le quo se u·ata ~ um cortiço, pnr~
d'nhi llntt' n conclusão quo llrou. .() Sn. BEZ:t<:nllA DE ~IENEZES:- Compt•ehendo-so,
Diz són1cmte: • E~tll ~ o 11crimotro, prolJibldosenhores, qUe, a b~.m tla saudc pul.llicn, 11lvar a
tle~truição a tudo qu:mto ó casa ele pobres, ú
paru tuc:~ cdi!icaçõ~~. i~to ~. ond() não se potlem sacrificar nüo só a vida como 11té 3 hont•a de ln.
construir corllços. • l'd;.1s vl)s não diss~slc" quennmcr:.~s r~unilias destes desgt'{IÇndo~.
n ~ediOcaçiio de .quo 1\c tratn é um c~ot•lit.:o ; logo
uao poders obrtgar 11 cnmaro, nem cxt"'Ü' que O sn. FELlclo DOS SANTO$:- Apoiado.; islo à
cUa se ~ltnJha ti logishtt•fw on disJ;osiçã; mnui· nma q ucsl~io muito import~nle.
cipal a respeit'.l de t•ortiços. · O Sn. Bt.:zEnnA Dll: Mmmz1~s:- Eu quizera qno
E !11n:o assim c qttc, romcttcudo eu, l!>:;o quo ~s rou~as se 11ZC$81lll1 convenientemente o ~et•ia
N:cebi a informaçiio do prc~ldoate, o~ !J~llOi~ 110 o pr!rndro a uuxtlial·U8, como tenho uuxilia1lo
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:41 +Pá gina 7 de 18
•
c â"nara dos oepLtados- tm rr-e sso em 27101/2015 09:4 1- Pá gina 9 d e 18
.
tnnr
·
I
eamara municipal; o que não a salva ele ex- et·a. utn doutor h~p~ ah•ll,- Hi v~s .Y" Neirns:·· pro-
1e· u~~. ralta•·' dn' J'llnta . · cedeu como :tduum,;trarlor tlJStmcto, que. é, o
Eua qlll7.er~,sr. ,
presidenle, .queonobt·ese- :Sr.ow>" J - 'Irt•e. do. (1]/!}l"
l . '"dos . } •
nador pch1 Amnonas, IIS~im .c<;m10 s~ occmp~u 1J O Sn. -1-'llr.tcto oo~ SAJ't"ros du um aparte.
tanto com ;,s da rnmara mun•c•pal, em rel:~çno o sn. D&7.ErmA Dll ~lll1mzri:s: -lias a camara
dinho ao ·estudo. do modo e~nto ~ao cxeeulad:t:;
~~s l'uttc~'ÕL's da junta de hy:;tene. .
I
á ~:~udc publica, se dedicas~;() l~m'!_cm um bora· I m:mdou,Jhe tttu . de~proposito. · . ·
o St·. consei!Jei ro J oãr• Alf•·cdo, por. ém, ceio·
. brando o contr:•to, nflo sei si dnminado [leias
·
En . nlio vou ~etaiiar ; a jun~ tlc h_yga~~l.c ll , iuéas qtie j :i ant~<> vogavam, conslitUi!J li~cnl dn
1 I
composta de anugos meu~, a quc.n nnul!> I" zo, cxccn(o.iio do m::smo Clmt~·nto o presiden te d..1.
cid:ld5os olislincto,:. pelo~ sen~ m~re~lllt(!lltos j unl~ ile bygienc·. Portant~,. uest:1 qu~st.ão, Sr.
pcsso;oes ll 11elos ~eus talentos~ nu1s n.lO..te•~h.o LlrCstd~nlc; u c:\IIHII'n tnU111CI!Jnl é_prOJH'r:lffiL'nta
culpa de que u~u no!Jre senadot .f.1ça da cam,ol a am11u·o'OIU, como qu:tlquer cnladao.
municipal <~ jtmo !JllC faz . pa r nmor d.~ cor- J:í !á. vão annos que ~e executa esse contr••lo.
por:u;âo d~ JUntn . · Si fi1.eram- sc ou · H~o os rornos •le rcverbaro;
.Quero pott:1nto concorrer çom.o nobr e S(:l~:ldo~ 11 ~ 0 [losso assugurnr á 1:.1a.w:·a. l0 lll~t·a me di·
pelo Amnzoll~$ tlltrn I[Ue a. ctdn<lc d11 tl_l•' d~ gam 11 ue (imrntn·Sll fot'llos de qn emut' cnl o
IDnciro tenha tou a~ n.> condi\!Õcs \!:~ hyfpene; tijolos. o q uc.ê c\Jrto, poi'é<n, ê 'JlW niio se &em
e por is~o intlico ao e~tudo ~'l S · Ex.. , gnc L~m im~iner:~do o lixo da cidade . ...
. nec~ssarJ o s, um r~ cto so, entre os qllc .PO\1e! Hl
po~i\:iio .superior. para .Pcdtr llti po·ovtdenc'.'~ 3 o Sn. FEÍ.tc•o oos SA;-;Tos :-Apoiado .
, , . . .. . ; ,
apotllar c que jnl"'O di orno o! e p rovtdcn.:ws O .::m. BEZEit.tA Ull ?.IENE7.E•. ·- . .. 1s~o _c, M:t
• ' · c " . se dr~llCUS,1d<> compld~mcnlu .:~ condH}IW m&1s
.s~3r~ii~!:Mo tio imperio ;:·m· 18i3 fJU 1871 rtJ• onc:t·u~a pnra. o contrai~Llor c m<~is necess:tria
solveu e oiio se óldmira a. c.1m~ra dos Srs. de· pnra a s:~l ubnd:~de publ•ca..
puta.Jds diJ C\l dizorqtte O lllin ls:ro roso)VO\l ern ·0 Sn. l'llLICIO DOS 5.\N'l'oS: -Api)iadO.
<J&mmpto ~unic!pnl_. parque .'~ntr~ 11 0.~ 0 m•-
o Sn. BEZELUI.-1. os MEN!lr.r.s:-r-ião se lcm in·
nistro ·tlo l!flpert~ e ~ camnta m.tnlctp~! · ? cinerndo 0 lixo da cidatle :é &ullo cllc doposi t<~do
m ini~tro do tmpert•l, dt~o, res•J1vcu em 1813 ,oa U'l ''t'aia Ih il!tn . . .
tsn crcnr o scr,·içu ola 1imp:1.a do:; pr~•as • 1 · o o ...
e por nimi~. tolcraacia e I.Jomlade omcum . O SR. l'Er.tcto oos SA:;tf\s:-1!: volta. á terra
:í oamnr:l munJCi"pal para qu~ chnma~sc collctt.r" liS ve7.es.
1·encia para o;:sc set·vi~~o, que .dever.~ se~ fet~o o sn. BEZEntt.\ o~ ~IEl'iKZ"5:- .•• ull 11\0(\0 quo
:is expensas do cofre ger~l c sou ~ llsc.,h~llç.;w ella tem ct·cscidu com · ()SIO .soh~rbo e;ll·ume :i
.d e· agenlt'S SCUS: . . . S. . ecnten~s de lll<.'.l i'OS oMm "tle ~ U:1 exleoSlil>"Pri•
. A c:unnra; cUJO fll'cstdenlo} era o I'; commen- mitivo. . .
dador Bnrro~o, chamo u. a coneu.1-renQtn sobre ~s ·. D'ahl com 1H·ehendo·s~ bem quu l'cs ttltatll t l'es
baF~s qu~ lhe foram mnnda,::Js . pela secrcl:ma g-r:tvisôimos i~tcouveni•mle$. .
do tmuertll, a :~vresent3rn~n-se mnumcras .~ro· o rrimciro ~ fl lle, tcmlo· ~c fetlo o contrato por
postos· por preços, como ·~ de coslt1me, dtspa• n!lo pre(;,O p:w:ll!Lln o tiHlS\1Uro uma graudequan· ·
a·alado~. desde 2 :000~ :~té vint'l c tantos contos tia p:11•11 qÚ<!. o"'seJ'\'ÍÇil.f~,s~e l'eilo na~J~!el hts condi·
}Jor mez. · _ çõcs tem s1do cshl re11o em coud1 çues loes 1zue
Mos entre as· base,,. que ett uao pos~o a;:orn entãÔseria muito ca!Ji-;cl scri11 muito:teltniS5ivclo
trazer de cót', ,·xl~tia uma 9nc 11uv~ o valor ~o · até mesmo aconomirn llàt'a o lhcs;)uro, a pr.1posta
contrato e era I! DO todo o l1xo tia c•dnde sma de ·~ ·ooo~ooo. . . .
removido pnra ti ilh:1 ~~~ S:~pu·~ aia em tc.n~o . Õse"'lltldo é que e~sn li.xo, a.tirado ü pt·.:~ia da
(!demtin~du Jcmotl•J a pa ~ lt:wcr dccolll.Pl)~l•~no, . ilha s~m nenhunt~• pri:canção, sem muralh~s
c ahi seria todo cllc mctncrl.lll~ r rn r,•rno• do qllc 0 mant1mhat11. vai aterrando, pouco \1
re\'ct·hero>, eujo numct'O não ~~· ~t l'ra de tlon• ou . IJOlll 0 a no~a excéllcnte oahia t•elo quo os r.a·
0
~c il'l·s ; 1!~ tuunl'il':t a não r~:>u!.tnr. llol ~o,los ns pilãcs'.to nos:;o (JOI'lO tum .li~o o maiot· c.uidado
uu1uun <lictes da cl<lu•le .<e nuo ctm,t~. Era qma tio J.,d o de teJ·t•n em Jtl'lc' \'lll lf qu~ Jq uer. .li)W das
.t.·xigcnc.ill de nlt:t utolll3 c por con~<'I'JUCtm;• n casas :1lirado no m:w, rcccinndo !!Ue cru .IH'oXi·
c:om:t:'ll nlío podia acuilat' unw propost:l da ~~~xo mos annos o ruudo dcss:t l.rahia s~jn :tllerado
pr~ço : c JlOI' isso, llmburn a camara tuttntctpal ('Xlr~ordinariam ente s.ó Jtelo lixl) dns cn~ns llar-
em sua nwloria, ljUC .na eompost:t de nd\-~1'8n - ticnh1rcs, ,1uanto mlJis :.Unuido·sc ao mar todo
tias meus, pref(JI'tsse :1 p:·otws tn de ~:000~• .cu 0 d:t r.idade 1 .
dei um v.oto em separado mo,;trand? que a prc· · Gt~1 vi ssim o fart o ó esse.
fcrcncin dessa propostu unu 1!r n m:u~ du .que UIU Al~m do mais todo este li7ó:o, composto de sub-
.llcspendio ~em nenhuma V3nlagcn~ tmbhca, por· slanciu~ tll'":tni~ns L 1ll ~ril ndissinm ·pnrtc, ali·
0
l)llC com 2:0005, uão se pOtlia ~uttsrtt?.cl' ~qualh r:11Jo ~o mar~ ferm cnt:1 n forma immc lt~os mins·
cundio;~o . . nws, I(UC sã•) n~ir:ldos 1•:~ra n ci•JndG _llolos ven.
u Sn. FELICto no~ SAN·ros :- .\poiatlo. tos, IJ lW na matot• porte do. óltlllo. ~ao ~nqtwllo
~ · •· • · quadrante. E lOLla :tqucllu tlOÜrtdao u ns>lm
.~ Sn. ~B7.Rlii!A. »& 11!~>1\õRt~s: - 0 00.u.r c m,t· alirntla sobre a nossa tntlade, mesmo á~ Vi lltils •lo
n1stro do llllJ~m;To, unt~o .O Sr..conselhou 0 Jouo goV()l'tlO c elo li scn l do contral11, quo é ·o nolll'tl
Alfrt·du, dcc tdllt de accurdo t o~n o meu voto o llresidenlc dn J·unlu de hygicne. ~ o
em llc:ucmlrdu com o voto dnumtorm da camara, . .
c fe z o con trato, com todas as preeauçõo~. cullt o O Stt. Cos:r'\ A zi-:\'RDO : -E com st•Jcncm d:t
:-outor d3 Pl'OI•o$la, creio quo de l~:OUO~, o f!Unl r.nmnra munlctpnl .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:41 +Pá gina 10 de 18
0 Sn. BEZERRA DI! ll!!i'<Kl:ES ; - •••• sem que exi~le por foi·ç:~ a politica, têm-se tornado cor-
haja a menor recl~ma!i<1o, nem dos particulares, poraçUPs vcrdadeírnmente politieas. Si IJ~n~, si
nem dos runccionarios publicas que sc occu- mrtle, a verdade é esta e com ncquiesecncín di.>.
p~m com estes negocies. todos os hornen~ políticos :.ltos e baixos deste
· A camarn,diz o nobre deputado pelo Amazo· p:riz, purque quando se trata d(l eleição munici-
nas, tem sl'icncía do fncto. r~l os chefes rcuncm-se; formam suns ch:1pa~
E' verdade, n camarn tCJm sciencill do racto ; iJistínct:1s, sem se ir bus~ar o adversat·io, cn1·
mas si u flscnli~açfio deste contrato foi tirada á bora com merecimento, e bate-se esta eleição
comarn municipnl ? · cortt tAnto vigor como si fosse uma cleici.io das
O Sn. CosTA AziWEDO :-Reaja a camara m:ds · (Jolitieas.
contJ'a a Invasão dos seus deveres e poderes. Logo é um !neto ~rrai,qado aos costumes do
nosso ~,>ovo e niio se ]Jóde negar t}Ue as cnmaras
O Sn. BEzi!:RnA DE !llENEzEs:-V. Ex. eslá me scj~m polilicns. ·
dizendo preci~amente afluillo que entendo que Ora, insLnll:id:l a política nn eleição •nUuici!Jal,
deve ser, aquillo quê lenho provado, por mais o t]ne resulta? ltesulla o mesmo que nns e ei•
de uma vez ; qnc. lenho a coragem Jl:lra razet· ; çucs gera~s,. o~ candidaLos que llcam vencidos
porque o nobre de~,>ut:~.rlo pelo Amazonasdeve·~e alacatu os cnnüidatús ve.ncedores, e como uõs as-
Iembr:1r,deque obumilde orndor queoccupnngo· tomos chegnndo o· um periodo em que para se
raa nttençii.o dn eamara, jó duns vezes foi suspen· de~monta.•· um indiyiduo nlío se escolhem os
sn c processndo porque oppôz resisl~ncia ás inva- meios oatu1·ae,; nem n1zo~veis, laoça·se milo de
sões do poder contra ~5 attribuições dn C:IIJH!ra todo,; os meios e !Jllantlo clle nuo tem .1clos ata-
municipal. ca·se o se11 cur~1ctcr c•>m fundntn cnto ou sem
O Su. Cosn .AzEVEDo ;-Cumpriu então o seu fundamento: a lula e~tabelece·sc, ·
dever. · Nas cam:m•s municipaes, do mesmo modo que
0 Sn. DEZERUA DE illENEZES : - Portnnlo, iJ.5o aqui, as minorias ~lncam as maiorias, e ent5o si
se entende commigo a censur~. entre o~ Yercodot·es ba um vult6 politico é a
A cmnara o que hn de rnzer, Qunnl1o o governo· ellc que se didge o maior ataque, do mesmo
lhe tirou a :1Llribuição e não lhe deu nelU ao modo quo aqui ua cnmora nfio se otnea o mi·
menos a Jl$Calisa~•ão deste serviço e foi dal~n a níslro que nãr1 tem significação n~:1s aquelle que
junta de hygiene, cor~,>oraçiio que não é admi- tem inlhencin, a cabeça que póde fazllr o ali·
ecrce de uma situação. · ·
nistmtiva, mas ~im1>lesmente consultiva '
{ Apoiados, ) . O Sn. ~IALitEmos : -Pois ha ministros sem
Diante disto , a camara }lO\lia ( permiltu· significação~ · '
se-me a expressão) amunr-se por e;:ta·JH'Cfi!ren- O S1:. BEnnRA DE MENEZJ~s: -Temol-os
cia dada :10 presidente . da. junt:t de hygiene ; tido até de pedirem demissão por niio saberem
·não o tem feito; porem a camnra tem recln· franeez.
mado proviJencias, mas natla tem podido con·· A segunu:~ causa são os interesses contra·
seguir ; o fJcto so repete.. co10o todo o Rio de ria dos. Eu ~r;.to preciso desenvolver isso, porque
Janeiro sabe, . estit na conscienciJI de todos.
Entretanlo, quem procede assim tem a deresa A camnra municipal tem ainda autoridade para
de um caracter como é o do nobre senador pelo re~oll'er :1! gum~ s cil usos e oeslas resol uçõcs com·
Amazonas, e por amor desta corporação é accu· prebcnàe-se que ha choquos.de interessas . .Api·c-
sadu outra quo tem cumprido o seu dever tanto slintam-sc. scls ou oilo jJrtJiendsnles, n camara
quanto póde; sem que eu queil'a, entl·etanto, prefere um, os restontes llcnm inimigos decididos,
andar· com a caldeira de agmi J)enta u nspergir os e tanto m~is crueis, tunto mais desbrag,dos, si
. netos da camara mttnlcipnl, que tem faltns mnis a eam:•rn me permitlc a expressão, qunnlo menos
ou menos graves, como têm todas ~s col'porações conft1!'soveis crnm a~ suas pretençiles. Isto se
do pniz o Lodos os fuuccionarios da no~sa terra, obscrvn, 1~reio que em lodos o~ pontoa do nosso
O Sn. MALKErnos :-Essa ú ~ verdade. p:tiz · níio ~ facto isolndo quo se a~ sómente C.Oilt
osn. BEZERll,\DG~[ENEZ!lS :-Todavla, SI', pre' n camara municipal do corto.
sidente, ti moda, tem se tornado vulg~r accusnr Estns duas nssociaçoos dos politicos derro •
11 llamara municipal pelo ·que fez, pelo que niío tndos c dos l,ll'etendontes mallogrados, têm-se
fez, e uté pelo que os outros llzeram sem co- reunido e fctto tal grito.ri:1; que o dar·~e-lhes
porticipnt;ão sua I (Riso.) credito n cnmara municipal da curte é com eiTeito
Prpce~c i~ to, Sr: presidente, de ll'es caus3S : umn corporação dignado desprezo publico.
o pnmcrra e n pohttca ..... Entretanto eu chamo a attençiío d:~ carn:tra
0 Sn. FELICIO DOS SANTOS :-A primeira é a po· para um facto que so aeab11 do dor com a ca·
litica, a segunda é a polilica c ~ terceira é a po· mara municipaf e que tem uma nlto c eloquentc
litica. signlficnciío.
A camorn municipal d:~ côJ·Ie est:~v:a. no uso,
0 Sn. ÜEZBRRA DR liiENEZES :-E' vcrdnde, ha ·certo lemJlO a esta parte, de mandar todos
A loi orgnnico das camnras municipnes, niio os nnnos :~o governo os seu~ bnlonços do contas.
sei em qual dos seus artigo~, diz que est3s cor· Nuncn houve governo que lhe pedisse doeu·
pornções são mcromen\c administJ·ativas, nada montos justincotivos; de m~neira que, si a
ttim com o. po\ilica. camnru. fosse elfechvum~nto uma relapso, podia
Mns n loi dn verdade dos factos é que ns cn· fazer qmmta fnlcotrna lhe parecesse porque não
mar:1~ municipncs, pela rnzlio de l?rern depen·. tinha mnis nadn a fnzer do que concertar ttm
thmclall, c no~&ll pniz on.de ex1ste. n forço balanço e dizcr-g:•stou"se tanto e racebeu·se
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:41 +Pá gina 11 de 18
-
Sessâo em 15 de Ma.io de 1880. 147
cedendo esta zontt sómente quando ha reclama· animação, senão umn vez dn parte de um llOl'll·
çõcs, co:no sn rez J!nrn S. Cllrislovão, pnrn onde ção generoso, que se apresentou em minha casa,
ae p~~otam 6.0008000 IDP.Dsaes, qu!ISi tanto qnnnto como um amigo, e outra em quo no .senado nm
a c:amara gast.wa com toda a cidade e seus. cidadão eminente, vendo a injus&iça eom que cu
suburl!los. · era trnlado, levantou a sua voz pnssnnte e disse
0 SI\. FELICIO DOS SANTOS :-Mas O . goVerno que o lll'c\lsado lambem tinha qnerii o deren.
póde cúntrohir Pm presU mos e a camara municl pul desse. Não preciso decli.nDr. estes dous nomes,
não. · que todus sabem quaes siio. • .
A minha gratidão por elles sera eterna e tanlo
O SR. BEZJJRRA o& M&NEZES :-A esse respeito llliiÍ! profunda e sentida, quanto é certo que
.. a camar:1 si•mpre foi CI!D$Urnda aeremonte, do ellesJoran• os unicos entre os chefes liberaes,
gov••1·no não se diz n:~da, e~so niio pôde aea• sus- ltla~, ba vinte annos que sin'o com a dedicação
peilo, ó mulher de Cezar. que eostltmo e niio tenho recebido a menor ma·
E' v•wllnde o que se diz-que é a polit!ea real- nircstaçiio de apreço, a niio sel' do po"o, donde
menttt a eausn de tudo isto. vim· e onde espero acabar-a minha carreira.
o sn. F~tLicJo nos S,\NT03:-sem dnvldn. O sn.
F!ttuus CoutiNHO : -Não queira outra.
O SR. llEzlinnA DE lttBNEZliis:- Eu sei muito 0 Sn. BEZERRA DB MENEZES :-Não mo queiXO;
hem r1ne, emquanto a r.amara mu.nici~al fõr uma sinto Rómento. quo este procedimento em reJa.
eort•uruçio política tanto eom .. o. adnll.nistrativa, ção n mim dt\ á~o a que r.om mois rorç_n se
será delima d:•s accusn~il"S lnrundudas, e em atuque o que eu tenho 1le mais sagrado, a mtnha
maior escura· oinda que o proprio f..I'QVerno, porque rOJIU1aç5o.
1!il11 e~l:i tnni~ e.m contactli cn'll o centro nnde Vout13r111inar. Eu espero, como disse h a pouco,
ferv,~.m e 1·efervem as. amtli~~llcs, mas tnmbem que bel do '~r" o minha biogt':tpbia ainib em
• multo eonoorreni para isto (e r~leve a camãra vtf!a, por11Ue creio que d~scerei. á sepoJtura
que ainrtn um poucoch.inho. mo re!Jra a !pim) antes du morrer. (Mttito bem,- nluito·bem.)
o facto dt! ~e·r eu o pre~ldentt~, homem pohlico, Vem á mes~, é o.poind~ e adiado, pór ter 11o•
natur3lmeote par3 porem-me tór.-t .da posiçfio. dido a pabna o Sr. José c~etano, o seguintll
Sl en fo.ase meu, ba muito tempo ti'!rln cedido
o lo:!nr que occt1po, em que tenho feito aacrl· REQUF.RI:\IBNTO
flclos sUI>edore~ às minha~ torçAs, para gour da
vida JH'Ivnd11, no seio do tamilin, onde talvel ou~ J\e!tUeir.J que se ~olicite do· governo, pelo
Yis~e ainda em vida louvores, qunndo niio ser· ntini~t·rio do imperio, cÓJli:t dos omeios-tro·
visse mais de emb~raço a ninguem, á mitihn cndos 11ntre nqu~lle ministerio e a cnmnrn mu·
intelligendl•, ú mlnb:t illustraç1lo, ao meu ca· nlcipnl tla cõrle sobre os r.halets do lal'ga da
racter. ti minha honestidade, e até a muitns desses ·Sé.- JJrzerra de .Uetlezet. · ·
llctos qUt> oclualmt>nte siio condemnados. .
Niio me IJertenço, porêm : cmb~rquet nn po· o Sr. Gnvlão -..elxoto di~ que dons
.lilkn com amigos que.têm fei~o por mim excesso roetos ~r:wes, e quJ aliá~ d~sanarnm ns ecnsnrM
do 'lt'dimoçiio, nf10 Jlo~so lnrl!"nr o pos!o em quanto d'1 imprens:i, ncabnm do ser manifestados no
clie~ rnc exlgh•em ll tr~balhn e sacr10eln. pnlz. ~oh ~ meia clnrldade dos neto~ coosll·
Entrctnn\o, precho ó dhlEI·o, estou fa\lgádo mados. ·
t:rnt•• phv~ica l'Omo mor.1hncnte. Niio é (lelos Um eonc,~t·no á reomi~siio de ~il..W0:0005 do
ataqu~s •tne me vêm da pnl'le do" inhnit(O&, nem p~pe\. moe~la. lmportanda resllntndn nn fórma
mesmo ilos llllversár•io!l. · do dt>cl'tllO de lli de AbrHde Ul78, que autori-
A mlnbn natureza ê ener~riea, n minha. alma zuu em clrcnmslnneiosextrnordiMrins o nnnu-
:::osln dn lula, e a .tutn com o adversnrio dá senoln do porlnmento, 1\ ctnissiio de 60. 000:000~,
forra, é, por assim diZel', umn especie do cxer· providenciando a respeito do sou r~~atu grn•
ciclo lfftnnnsti«'o para mim. dual.
Si da~nnirno é parque vejo q_ne, emqunnto rne · Aptlrovndo [illln parlnmenlo esse decreto, em
Miro ;'•s lu111s por nmor 1ln n1én, da IJnndeh·n vista dns dcr.larnçiles untegorlclls do !'Diiio mi·
do meu pnrtido, cerr.n-ma n ind!ITcrcnça d'l 11istr11 dn t'nzendn, peln retirnda do conselheiro
pat•te d:,qu~lle~ 9n.a mt\ dcvertnm d~r uma pn. Silrelrn ~lnrtins, n nutoritnçffo foi alln~i redu-
Javrn de ~nlmttÇIIO, zida a 4.0 '900; ooo~. limiw ndo.·se o popel·mocdn
'hmhem, Sr. pt·esidontc. não me queixo ao já emiUido. · ·
porqncnmbiciono altas jJOSições, nem retribnit~fio Por mnis de um~ vez ouviu a comm·a ao dis·
àc uigum snct•irlcio que tenha f~ito pela tJOii· \incN mini~tro que, \IGr mlnlmn qne fosso, não
tica. se nugnumtmü n quontidnde existente i e eslll
E' porqno. nf1o ct•einm nquc!le~ que me atacnm, insistencia de S. E:c foi atá provocana pelos
meno-1 na minh:~ l.Jols:t do que no·meu cnrncter, aiUt·macões om contr·urio do um nolwe collega,
que estou :Hini nesta lutn canta um cão sem deputado pela provincia di! S. Pnnlo, hoje se·
dono; como umn ovelha sem pastor. (Não nnilot· do lmperlo, quando nssegurt.va que o
apoit~doN.) . governo lwvio. do ernittil• papel-moed<l, quer
H~ vinte nnnos ~irvo em politico, com dedi- quizeB~e ou não. ·
cn~lío, cnmo "1:o~ttuno, nLiraudo·IDl\ de corpo o No s!!n~do nzcrnm·se iguncs ilee\arnçõ~s, o
alma. Nilo digo que tenho pt!rdi,lo de ganhar, riqui e lá. iustiftcnmlo·se o emprestimo nnciono.l
nem qull tenho perdido o qno possuin; mas ha d~ 18i9 niio esqneeernm.sa igunes pondt~raçiles.
vinte ~nnos, quo dos homens eminentes do meu Como: ,ortnnto, ao lei' o rcl~torio do actuul
plll'lido n~o tenho rec_ebido umn palavra de s.r. miurstro dn razendn, não b:wiR de causar
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 09:4 1 - Página 15 de 18
pasmo :10 ora(jor est~s palavrt~~ quo ' ' oi ler á ao menos, pelo respcilo ju~tari1ente devido aos
caruara ·: Srs. · ex-ministros, é · pos~ivel inw g:in3r que a
·i. Em v ista do nn; 21 n. 1: dn lei n. ~W data não 5eja aquella!
do 31 de Outub ro de t8i9 matulou meu illus· lXo emtanto o rncto 11xiste, com as cireumstan- .
tradó antcccs~or qne · revet·LI}>SC á circulaç.;Jo cias c~Jieciali ssi m3S do lnn.ro ~ilendo e da re·
a q11nntia de 2/illH:OI>O~ quo mandnrn reco- penlirut Jmblicnçào, e sob o dominio de· um gn-
lber, no e:>crcicio tle i8i8 a J8i:l , ú caixa de IJincte qlic niio púde ~er de modo al~um res·
amortimrfio., t-'m virttillc do disposto no der.reto ponsavel pelo :teto, que a todos es1•anta.
da lti tle .\brll de J8i8, qne DUtol'izou a cruiss[to . A im(lOI'lancío dos intere>s~>s comp romc~tidos,
de qQ.OOO:OOO:}OOO. • . jil cons ider ndo~ em relação ;i mouicipalidade du
Ante o quadro medonho do pnp el-m t:~ eda , c.ll·te, eram ·por lii sós sullldenü:s, qnnndo de-
fmnc;uncntc dcdarado ao pttblico, n ~o crtt pos- veres sa)!' r<~dos não.csth·es•t•m a recomm end~r
siyel que~~) quizesse .substituir ·o CJU:tdro ma i ~ o conhed.monlo do r~cto, par:J o:"~i gil• n imme·
tcmem,;o a in tl:~ do p~ pcl remoe:b não conhecitlo dí:l!ll pnlJiicnr_-5o do nv'iso. · ·
do pni1.. ·. · E ape%nr d is:>o, viveu ~pulto nté hoje, c.omo
O ar~. 21 da lei do orçamento-, applicando ao ~i :1 res llón sabilida<le . v:tsl~ da r esolu,ão pods;:.o
resgate dll. [l:tpcl a importancia do saldo da r•~· cnber 30 goYcrno :~clual.
~eita ~ubro n dé:;pczn ot•dinarin e o producto do O Su. Jo;\QUt)I N.úuco: -~Iclhor sol"ia· ·s i hou-
ttntJ05to de rumo. não ntttorizuva a mi.•,;5o do vesse tanlbem guardado secreto o decreto relt~.·
papel resgatado.. . tiYo aos carris-urbnnus.
O Sn. Jo,,·~UDI ~Anuco :- Ajlolndo; ti um prc· . O Sn. GA.'I'IÃO PEIXoTo vê q11 e o Diario 0 11icial
c.edeute al•omlnnvel. · de hoje, pulllicando o :t\·íso de t .•de M~t\~O, pro·
O· SP.. GA n Ão PEIXOTO (liz q tw uiio :mtorizav:., cur:ou e:tplitJ:~I·o ; mas :t ex~JiiCa ~·iio d11d:t tl uma
porque o ~(!ll tt•xto n ada contém C]ue se n •la- l'lntmda pcin1· qu ~ o 30iteto . Coufes~a a folha om:.
eionc no mun o ~ com · semelhante fad o pos- ci;:! que tJelo d ~creto n. 2 1'1::! de i O t.lc Abril de
sivel. · t8a8 O privilegio ll:t companhi:t jiOI' 30 .:Jnnos
· Niió :tutorit~Ya , vorc1uc a ·especial tHsvo::;iç:lo ·do!Yin gt!t con t:tdo de l Soo·, dnla tl.a concessão, e
da lei itnpt' l:l:IY:l J.>Cio menos.a nJn t•ma•:iio lllg"is· tet•minar JlUI' isso em 1886; ncresce nt.1•. pore m,
lativa de r1 uc~. se lJlHH'ia diminuir e não nugmcn· que, 11c!os estatutos da cnm\ltlll !lia, foi ~ Iterada n
tar o p:• pel em circuhwão. · · concessão, de\'Cndo conlnr-so o lll'aZ:o de 9 de
N~o au tori zan. po1·qtlt.l n approvaçno do de- Outubro dll 1868, c por j!o nnnos,
creto, comn emenda que reduziu o ·qwmttún da Como se ~ltcrn (IOr estuLutos uc. umn co mpa·
emissão, envoh• ia :l t:tcitn :tpprovnçiio do~ f:•clos nhia uma concessão feit~ em virtud t! de uma
que em Yirlilde deite ~c ti"vcssem con ~u u1m ~d o. lei, não o .diz o aviso, ll l'lU a explicacâo, e .
ni!IS"Ul'm 1JOdcrit corupt'ehundcr em face (lo di· ·
O Sn. F~tu.:r o nos ii\;o.;Tos:-0 que é preciso é relio.
1:cr a iei em <JUe ~c t'umlou, Como por um simples 3Vi~o se espaça umn
. · O Sn. G,w ü•l Pr.txoTo alllrma que niio auto· concessfio que ntrecta tiio profundnment(! direitos
rizaYa, porquL· n lei do orç:unente, COI{il:mdo d:.t l'. deveres, discriminados e uelhtidos CUI ilm de·
hypolhcsc · lle uma 'ltmnlidmle certa de"papcl - ereta fundado em lei, niugucm o dissll c uin·
moeola e:o\i~lc nte na circulnr;iio, nf•o J!Odia co n· gucm o comllrchenderli. . · '
tradiclOt'iruuc ulc t.Jnccn ;ll' a id'-':t de uma uov.:~ E e1tmpre nolnt· <JUc hn muílos nmws, no rui-
omiss~u [1:•1·~1 l"Csgatal ·n ti11ubem . nistcl'in do J ~x m. Visconde do llio-BI'nuco, pre-
; E, p or t:~uto, ~ô como impo~içfio da um:t ne- tendeu ;1 r,o mpanhia, sem o con ~e;i uir, a inter·
cess idnil C in vt.•Hcivol púdc·se CX IJlicni'·Oneto do prct~ç.ilo quo ob tovc, t1Un:< i cla nd &~ linu mente, a
ministru. Cu111pre qut~ o p:dz saibn quaes l'oram t:' (ll!. ~~~ r~ o JlfOl>.imo lindo. · ·
.ns causn» quo o dct,,rminarmn c porq uo u;io rc· Em t~cs ()h•c um ~ tmteittt' cump1·e o ot·ndor ·o
cot•rcu c Ire ú.o per:u;.\ícs de credllo, parn ns I}Uaes seu dever , c cr~ senir lcnlmontc 30 seu ptllz,
. cstnvn :tttlor·rt.:ltlo. honr~r os enrnctcres mi ni~ter i ae~ 11t1e deixnt'llm
. O $.Cgundo rncto, mnis impol't:mtc sob o a.~; o poder, o d:~r uma prova de co nfi:~nça no g3bi -
pccto da moral administraLh·a, excita natural- uetc, Q CJUCtn :tpoin, fol'inul~ndo O seguinte
mente a CUI'io;:icladc public.1, · rcquerimeuto : . .
PoT simt~l cs avi~o, c depois do renhid:> dis- Vem á mesa. · ~ l ido, apoiado !l adi~do por ter
c.ussuo na ltnprcnsn, s ubitDmentc, e quando iit pedido o Sr. 'l'heodoreto Souto, o segninte
largos dia~ corriam plllcidos sobre n SCJJUitui·n
ministeri:1 l, ~urge n publicidodll do nr: to de L• R equei'ÚJICIIto
de .Mnr~o, pelo qtwl foi o privilp.gio do compn-
nlna Dota.nil;ctl Ga.J·dt'n3 Rail Rood estendi do Requeiro qne se pec;nm no governo, por inter-
nlll i 893: · · medi~; dos respectivos mioistcrios, as seguintes
.. Tijo inesperndo successo dBv ia l'Ol'prender a infqrma\.OOS :
todos pel:• t.1rdin publicaçiio e pelas circum- Primr.irn.-Em que dota ordr.uott·se n reemis·
~tnnclas que o l'CYcslem . · s?io dos ~ . .\00:0008, que fornm resgntndos nos
Porque uão foi publicado o aviso mab cedo 't termos. do decreto. de tG · de Abril de !878, e ··
De l. • de ~l:~n·o nt~ :i subida do nctu:tl governo quaes os motivos que provocarum essa or·dem?
o .pcriodo é longo. Como se explica o ft~elo, ma· Segunda.-Tinha então o governo necessidade
xtme para concili<n· n dcmorn em · d t~cldir n de recursos, c não qui~ Catei' ot~eroções de cre·
queswo alé esse momento, o a 11res~u em re~ol· di lo, ou crnm estas insumcientes para pr•ovcr ns
vêl·n pouco ~ntes da mudançtl ministerial~ Nem necessidades do thcsouro?
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 03:4 1- Página 16 de 18
Não havendo mnis quem p.edisse it palavra, de Snuza, 1'heodomiro, "iriato de Medeiros o
ficou encerrada 11 discussão e aclit~dn a yot;~ção Franklin Do>ria .
. por f<a. de numero. Ao meio di:t o 'sr. presidente. decl3ra não
Tendo 1l:tdo :1 hora, o Sr. presidento dá·pnra hnver sessão por flllta do numero.
odem do dia 17: . • 0 SR. 3 .~ SIIGl\BTAlllO, Ser\'Indo de l. 0 1 dá conta
i.• pal'te (até 1 hora) do aegui~ta · ·
i.• discussão do prujcctG n. H, destê .onno• EXl'EDJEl'iTiil
sobro matricula do estudante .Alberto de Seixas omcios:
. llarlins Torres. . ·
V dita do projeclo n. 9, relativo á estrada. de Do ministro do imperio, l)o t:i do eorronte,
forro e.ntro Carawllas c Phllndelphia. . l'c.n·tlltlendo ll& nelas dos eollcglos ehllloraea
do Angra dos Reis, Thlrra dll S. lliBo, Cabo
1!.• pal'tt• (ai ltora ou matei) Frio, C:.mpos, Estreito, J~nnssó, llnboraby,
Discussão do projccto de respostn :i f:alla do Borrn·llnnsn, 'Mac11hú, Mnrie:'t, Pnr:~ty • Re·
tbrono. .· · r.cntl.e", .1\io Claro, Santo Antonio do 811, S. Joiio
da Barril, s. Jooo do PrlncitJe, Saguorema, Va·.
Levantou-se :a sessão ds 3 M! da tarda. .Jençn, Yiusour:~s, Ara.ruamo, Cllplvnry e lln.·
guahy, ·da provincln do Rio do Jnnelro, coneer•
nentes á eleição d!l um deputado geral pela vaga
Acr·a em I')'. de Moto de 18110
deixa da pelo Sr. dep'!t:l.do PedrQ Luiz Pereira
de Souza, nomeado m1n1stro de estra.ns.elros.- ·
PRESIUil:-IClA DO SR• .V!SCONOk DI!: l'R.!IlOS
A' commissão de poderes. .
Dos presidentes das mesas dos collegios elei-
A's U. horas da manhii, feita a chnmnda, achn· toraes il.e Datataes e· Sanln. .Jtab6l, da provincia
ram-se presentes os Si-s. Visconde de Prados, do s. Pnulo, remettBndo copias autbentlcas das
Pompeu, M:tcedo; Sergio de Cnstro, Martinho a~.tns da eleição a que alll se procedeu para J?fe4)1l•
cber as· vagos deixadas J)elos Srs. Jose Bontfaelo,
Campos e Costa Azevedo. Carrão e Barão Homem il.e Mello.-A' eommle&lo
Compareceram depois os Srs. Saldanha Marl· de poderes.
.nho, Amcrico, Danin, Franco de Sá, Serra Ta· Do Sr. deputado lgnacio :Mortllls, de IJ do
vares Bel fort, Bassoll , Freitas , Rodrlgncs corrente, participando quB por motivos lmpe•
Junior, Souza Andrade, Liberato Harroro1 Tbeo· riosos n&o tem podido ainda comparecer ás
doreto Sou I~: Bo:r:erra Cavaloanli, Meira oe Vts· sessQel.- Inteirada. . .
concellos, 111anoe1 de Mag~Jbies, ·Antonio de Representação da assembléa prov•nclal de Ser·
Slqueira1 Espiridiio, Ribeiro de Mettezes, Ma· glpe, pedindo que aejam m•reados deOnltfva·
rlanno aa iflvu, Joaquim Nabuco, Eaplndola, menta como llml\es dl\quella provlncla os quo
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:51 +Pá gina 1 de 35
Requerimentos: Do Dr~ Antonio José de Souza exame do referido ~nno, senão depois que
pedindo um anno U.e licença com ''cncimenlos moslr:~r-se aprovado nos CXlltnes do fntim e geo·
para tratai' de ma saudc.- A' commissão de metria, prepar3torios que uinllu lllfl faltam.
pensões c ot·den:Jdos. · . ArL 2. ~Revogam-se as disposíÇi5es em contra·
Do badtare~ Antonio Est~v5o de Oliveira e r10.
seus irmãm:, re··lauwndo.contraas disposiçõesdo Puço ela c:.mara, H de M3io de {880.-
art. 22, 3." parte, e nrt. li8 do regufamento ~ue Fi·a nklht Do1·ia.- Leoncio de Carllall!o.
baixou com o avi"o de 28 de Fevereiro de Hl1ta,.
-A! conHnis5~o de nw1·inha e gtterrn. I'noJRCTO
De João )Iaria Cordei1'0 [,ima pedindo pt·ivi·
Iegio pnra o pretJ:Iro do a~~ab.y, bebida .U5U:tl 1880-N. f7
nu provincia do Pnrá.-A' commissão de com-
mercio, iuutt~u·i~ c artes. A' commiss1io de pensües eorden:Jdos foi pre·
sente o requel'intento ele Francisco Baptista da
E' lido, julgntlo ob,jecto de deliberação e Cunb~ Mndurcira, jui1. de direito de ltapemirim,
mandado imprimir o seguinte ; da província do Espil•ito Santo peuindo um nono
de licença com o ordonado pal·a trntar do sua
Pl\OIECTO
saude.
1880-x. 15 . Allega o SUPillicllnle achar-se gravemente en·
ferlllo e nüo pode1·-.se. demorar naqnelle logar
O cstudntte Olnro dos Guimar5es Bilnc p~dll sem. gnvc dnmno de .sua saurle c curecendn de
para ~er uwtL·ieu!:,clo no i.• auno dn esro~a de um anuo de licença para tr<~lar-se, pede a esta
medicim1 tlc:<tn cid:1dC, comqttanlo lhe faltem camara a r~Jferida licen~a.
seis mcze~ c nlguns dias p:;ra completm· a idadtl Provn o supplic~nte com ;~l!cswdo medico sof·
legal d:' mnlrkula. frm· de m:mia aguda e precisar. ·[leio m~nos de
A commí~siio de im:trucção publica, cxami· um anno para sctllratnmcnto ~omeçndo jâ, nesta
namlo utt,~ut~mento ~ petição do referido cslu· curte, na l~asn desnudo do Dr. Eira~.
dantc. e bem :1S8illl os documentos qu~~ a ins-
trucní, yerilii.;OL! c~tar (}rovada a allega~·~o t·d~ Att<mdendo a commissão :.ís ·rnzõ•~s expo$las e
tiva li i1lade. c J nnt.amcntc que o pellclouano j ulgando·t•s procedentes, é de parecer que ~e
adopte o segumle
foi ;~ppro1·atlo, com as notn~ de p~enau1ente e a .de
dislinc:·~io. em todos os exames preparatorLOs A assembl~a geral resolve;
neces~:i\·íos. Assl11i, é de p~reeer <tne se concc!J.a
~o pctidon:1rio o favor solicilndo, ~ para ís~o ArL 1.• E' nutot·izarlo o governo a concede\'
aprescn.tn o.s?guintc ao juiz de dimito de llnl)emirim l'rnncisco Bap-
A ~ssentl,lé~ geral resol re: tista dn Cunho Ilbdureira., um onno de liccuça
coin o re~pectlvo orden.:~do para tratar de sua
Art. L o govemo ílca nutoriwdo 11 mandar snudc onde lhe convier_
0
.
ndmittir ú nwtrit:UI:\ ilo Lo nuuo da escola de Al't. 2.• Ficam reYogadas as disposições em
medicina do Rio de Janl}iro o cstud~utc Olav1)
dosGllillHlrfles Bil:1c, a quem flca diS(Jlm~tulo o co nu·ario-
requisito ú:1 iti:Hle legal. · Sala dns colmnissões, em 1-i de ~faio de !880.
Art. 2." ncvO!:alll-SC a... di~po<ições em con- -Almeida Cortto-JGltquim Sen~.
trario. ' PROJECTO
P~ço d~ c:una1'a, :l.fJ. de i.\raio de 1880. -
FI'CJil.kUn Dol'i:c .-f,coud(l tlc Cro•valltO. 1880-N. i8
PROlECTO A commi~são de pensões c ordent\dO!:, tendo
presente o requerilllento de Frnnciso José Car·
.!SBO-N. !G doso Gnlmar5es, juiz de dlt'eito d:t comnrcn do
Assü, Ui o Grande do Norte. em quo pede vroro·
A commis~ão de instruc•"fío publiea tomou gnç5o da licença por nm nnuo, com o compe·
conhednu~nl o tln püli,~fiu em quo o e~iudantc
1\aytHUIHlo .lo.<e de Siqueir:t Qnuiroz requer ~e,ja tente ordenado para lrutnr tlc su~ sautle, c à
vista tios atteslauos medicos <llle apresenta o
mnndntlo nwtricu.lar no t, '' auno dtt l'aruldade supplic:mte
de mediciim desta citlade, com n condição do em <Jile prova nchar·se em estado
u cces~ilar dn f1cença impelraua, ó do parecer
prestar on!Mhles de r!nometri~ c latim, que lhe de liUC se o.do piO o seguinte
fallam, antes do ser admittido a ex.o.mc daquclle
unno. Con~illet·ando n c:ornmi~são CJUe ~e acha Assembl~a geral nsolve:
provada n 'lll t~~nt15o do peticionaria pelos docu- Art. L" E' âutorizndoo governo n prorognr por
mento~ que juntou; e bem 3ssirn, allendendo mnis um nnno a licença coneetlida n Franc1~co
:~os preced~nh:s estabelecidos !leia camnra do~ Jose Cnrtloso Guimaràos, juiz de direito da co·
Srs. det}Ul:ldDs, ú d~ pnrecer •1ue se defira o marc:;t do As;.ú, }lroviucia do Ri1) Grande do
mesmo }Jeticiounrio, corn o seguinte Norte, alim de continu~r 11 tratar de .sua aaude,
A asscmbl~u gct'(ll l'!lsoh~e : onde lhe convier.
Art. :f.. v O gl)verno llcn nutorlz~do n mnnd3r Art. '!.• Ficam l'()Vogndos os disposições em
mntric\.llar no I. • anno da ft~eulclndc do medi- coutrurio.
cina do Hio de J.1neiro o ostudo.nto H:~_ymundo Saln das com missões em 15 de l\Ini'o de 1880.
Jos~ de SitJUeira Queit·oz, quo nuo l)Odera prestar -Almeida Ccmto.- Jooquit11 Scm·a.
câ'nara dos DepLLados - Impresso em 2710112015 09:51 ~ Página 3 de 35
.. .
SessiO em 18 de Maio de 1880 .. 157
OSr. Femiro VIanna organizou, a meu Vllr, O SR. PREstoEI{TE : -A' mesa ainda não foi
um projec:&o que flleilila de um modo arlmir11vel IIJlf CSt<UltldO.
o detienvolvimento amplo e completo da~ _ elltra O ;in. Fr.ntU NDo (};oaro :-Enlli(J Plll:O a V. ~:x.
daa de ferro com que se terá de cobrir n face que, ent"rvenlt:~ com a nobr" c •mtnlssão ·p~ra
~~~~~. .. : .
que, no 11rn7.1) o mrti,;_hre•·e J IOS~iVtll,eej:~ o par~
o sa. cau.mo Atvu[:- Apol;~do. cer d nborolln e ~ uhm6tt i do ti ll isca~~ao.
O Sn. FnEITAS CoUTINHo:-· Esse projeelo foi V. E:t. n:io lu:nora, Sr. pre•id~nte, que a
envindo a commissão e~peciul nes~a occasiiio prlneip,..J i1l•·a Llo programuur lib!lral é a re-
nomea~a , mas ahi hoje o parecer não (of.dndn, liwma eleitoral. . . .
~té .hoJe lie~ . aeqner se disse umn palftvro Pólf·,.·e q u·:· e!!t:l c~t'!la ra , ~·om nost3 ·d~ liber:•es
11eerea dt'SS:I tmportante que~ t:io. · · . em .• ua .lnl:olutade,est:t con,·enienternente prc11n·
Parece- me qne n:io nos é licito deix:~r de lado rnd:J p·• r:t ·encel!u· tlea.!e lmm 11 rliscussào ; por·
os intere•scs da administração, do commercio, da lt•ntP, ·e!ltendendo ell qu· ~ l•ulri ,. •h!mura é pre·
lavoura. e da ·induiitria. Ao mesruo temjlO tjueas Ju•llCi;ol, IJOI'IJIIC fa)HJr-nrnl•h:t ftepuiS O leUJpO
rerormas pt~lilic:•s são inicindus co111 tonto o,·dor, j)llrtl di~tmtirmO!I e s se Jli"Ujet•lo Ül) Va~lO, tão
. com tnnta energia, á pr~cbo lambem qne a patrla tmpnrt:tnLe. tle.\nnt:t rnagniL •.t d~. peço a V'. r~x .
.não seja esquec td:~ , no que ·diz respeilo .1os sell ~ tiUtl 1ntervenha 1•erantll.a c u mmis·~ao para ttne
gr.mde~ int\!resses materines, qu ~ ao meu v11r ab avie o lWU trabalho.
não deix:un ·de pre pond~n r do uma uwoeirn O meu retJU~ri . u.c rtl• •, Sr.· prt·sldenl<l,_ é flln·
deci_si v:~ subre O$ destinos qlle a :~ gua rda. dMlo em b oa to;; que eorrem, um tonto d -·s·
aggt'adal'eis, e que lnlnz pos•:•mo~ di s~uadi r .
O Sn . BAPTt ~TA PEnErM :-S1io e~ses inler.cs· Consta tJUc niio ha t•erfdta oo ncori:Jond1t · na
scs tnat•lriaes que tC!m de.•equilibrado o or~,;n. Upioiãu do~ lllent iii'OS d:. C«IUIIIISSiiO que ll:tn de
monto. Não hn, pois, razão de qul!iu. -da1· u parecer, H I'U IJéÇO :t V. Ex. t] Ue me in·
0 SR. .••DEITAS CO UTINHO:~NI!O ·COmprehendo for·me si isto é. ·exnctu.
o aparte do nobre depulado . · O Sn. PIIE:!IOt:NTR :.-. N:iu po~ so inrormar. ao
o su; DAl'TISTA PeREIRA :.:..Digo que noo hn nobre d put;ollo. porque nio ~ei . ·
ratão •lc queix:t, porque esses lnter..~sllS m~le·
ria e~ têm sido :.ttendidos c por ~I ró rma, que O Stt. FEIINANIIO O~on1o:- Umn. \'ez q-ne V• .
siio elles qne ·tum desequllibrudo o orçt•m·~nto . fi:K. n:in s:•bd· do que lw a t.•st!ll't!Spcilo, CUII• pro
o me11 do·vcr, co'u1o d<!JIIlln•lo, ext~t·na ndu o meu
O Sn. FREITAs CouTINno:- Tulll sido Dtton ·. iUO, IO de p o ·n ~ or, e \wrn 11~1.1 lol\lat· 111ais tem 1·o li·
dldos st m estlldo, nem cr·ilerlo, JIOdtmi ser; m:~s muun ra, l•e<;CJ olno n um ' V•ll. 'I"''· o parec.,r
qUe o seu d ~~ envol v ttnPillo concorra p11ra JJer· Sl)bt··· o pt••Jeclo de r.d .•rma clcit"rul seja <~PI 'e•
lurb:~ r as nossas -nnauçus, -nao. stl rt~do no l'ruzo 11 m:o_ i s Lrr~ vc IIUSs•VOI. .
O Sll. Cltl'.AIUo A1.vua : -Sem ordem o .sem
systema, o que é um rn•l. ·· · O 8 ... ea..IOI!I Aftonl!oo :- Prooh<a\'11
O Sa. FIIEI!AS Cotm;~;uo :-Um pniz novo, como l'i nc ·"mitlu t o ~ ou ainü:• tnl!n · s ·vara ju!llllic:•r
· ~u
o nosso, onde iró par~r, si o governo uàu cuid11r ttm [leollolo ohl Ul'g'o'ndtl. .'J:ÍI.t !<Ui ~~ IJOISll razcl•O
·de, in dil·ectaml'nt"' pelo 111enus. r•lent:tr os ~ o n R seru 11ret:uJel' vot r;i•o da •H•ntara. · ·
inl eresse~ m:~ teriaes, S i es l~S tôm d•·sequilihrndu U su . Plt g.•to KNT I<: : -A urg~ nci u não se justl·
o orçamento, é porque tnlve~ niio t"'1tlla lwvi•lo IIC II Of'm So• lliSCIIk ; h::sla llt!..liJ•a, · ·
uma e,._eolha exnd o. e-c..u veu ietlte · dao.: u ledid ~ s o Sn" CAlii.OS :\~'FtlN!'O : - Nc:~ltl 01180 requl\i r·o
corn •1ue o govnrno tem prucut'lldo l'rolegol-os. u V. i~x . t(ll~ ~·· d i -~ nu d·· cun;llllar -~~til .ar:t
0 SR. S ERGIO DE CASTRO : - Aj1oiado . "i •ue cuncede urgeuc1n p ,ra n:• s·· ~~:i> Hieallloull ã
O Sn. Fnsti-As GoutiNno:~sr. ·pt·esidente, os· fo r mol~t· 11111 rl'l(llerim ·ulo d ·~> Liu~do li e•cla·
(lt>ro que o pedido quo fuco nilo cal! irá no ~!I · t'P.<'CI' o• ro l·to~·· 1le q a e rw """~fio d1l sul!badn ~e
quccimeuto. · O<'r.upmt o 11 obr•~ · dnput:nlu por S. Paulo, o .
~r . l)t·. G~ v iüu P~(xotu . ·
O SR. PRtsrossr t:· :-O uobrt• deputado m ~ lide S:iu factus lle summn !!ravilh1de e alta poil·
o seu reque1·imento por escr·iplo. d··.-uç;;o. · . _
O S tl . FultTAS CoUTINHO : - Voll redlgil ·o . A opin ião do paiz não {IÓ•Ie llcnt• su~ pensa a
Vem ã mesa, é lido e npprovodo -o seguinte <~S e rt•sp• 11.0, uern us nuhro·~ c x·rui n i ~tf us ti~ fo·
Zllnda !! a~· l'ic .Jtlll'll tluim1xo tln pres~{'o de t :'•o
l\EQUEnuu;:rto · I!Tavt's :.tt~cu•açõe~ . Contpl'l'h••ndl:'ndoque r• cu·
tn:•ra n:lo ('~ i ej . o dis posl<l :1 V\•la1· tn•·di•h1s espe·
· Uequeiro que se nomeie uma co mmi~ " Ü O p n r~ cu' ~. ll"r" mu ouvi•· , r n :~ s tr::tnudu·se de Wl ·
estudt~t' o projecto n . sobre estr:odus de f•Jrr•o,- 11 l<l· ia tiln importtuu e, csperu oblér a urgcncia
sobre elle d~r parecei·,·com urgun.:in .- Snln da~ pedtda .
5essões , i 8 d o Maio de t~O . -fi·eilas Couti11l' 1.
,W COIICo di da (I urge iiCÜI pedid:l .
. O Sr• . r.·e.-nando Ol!lnrlo (pela OI' ·
dern) : - St•. presidente, dos"j vri q ne V. R~ . O Sa•. l\IIU't.lnho Cn1npo• (pFla or-
me disse.•se ~ i jú me IJÓ·Ie dnr a ~gra davel nov" do•m : Vott•i p.•l:t un.runt•in ; ma- ••spero qu ~ o
de ter sido apr...sentodo o porec·er sobre o 11ro- 11ol•r · olo;•u l:ultt n:io (II'••Ju·di•IUe a orderu dv dl:1.
jecto do r crorrnn eleilot·nl, p.1ro entrar op{lQrllt• ~l·s d i vi.tlm· ·~ a orthlltl do tlia cnl dua~ (Jllrl~R~;
nnmentc em discussào. · pArte_l.ln <ll'lltJID do dia. . -· ·
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 09: 51 - Página 6 de 35
· Ma;;,V. Ex. sobe, que n segund:~ parte do ordem Primeiro que tudo, senhores, Cll võs d~clnro
do din está d:~d:t p~ra :1 I hora da tarde, ou :mtes. com o · cor~çflo nas miíos, que aqui nesta ll'ibuna
Sei perfeitamente l.fUB uma vez na tribuna, vara nfio encontrareis um opposiclouistn sy~te m o tico,
discutir ·esta . questffo, ningue~n. com o regi· · ch(Jio do •·ancores e de ind ign:•çànc,•nt•·n todos
mento me arred:~r ia dO posto; mns ·V. Ex. eom· . os actos do rriinistorio.- cuja vi•la, ali:íl! aind~
prehende que eu llcaria em posição desngradavel tão curta, não .abre um espaço sumcienlem•m te
e lulsis~ima, r:1zcndo esporar a camara que o!ltá vasto par:~ poder fatl!l'· .>c um.: juizo ~e!l'uro e
nnciosa de entmr nos largos mare~ d:J.· polilica completo ácerca da m•>do J)(lt'o.ple ~n•luzir(t clle
gernl, e o~ nobres ministro ~, que devem estar os n ~ gnci o's publicos ; sou um t'el•ru•entttnle ·
. present:s. . · · do povo, que vir4 :J.(JCnas (Jt:dir as exrolic;•c:ões
Por co llSC!!'Uinte, limito-me a estas palavra~; que julgar nccessarin.: (mrn oousdcnciosa mente
e como a· honr:~dtt eommissão, de quem n idéa !In r o seu voto sobre a~ mato:ria ~, qúc ~·I ui se
mereceu o uwis bt!nevolo e pressuroso acolhi· \:enlilurein, e !lUe, assim como e~t:i d.is:losto a
menlo, ~~lá de accordo n:~ 'pnssa ~em da medid3, apoiar as medula~. qtHl enh:tul.•r c:~ p :w•s de ·
com 3 qunl eoncot•tb..o nobre mmistro da agri. promover :1 felir.ida(\c nociom•l, n;io se dcntorará
cultura, limito-me a esp.,rar quo a.camnr•• ap· cui . formular as suas- censtu·a ~, ({ltando se con·
prove o projecto em L• discussão, e tomarei a venco:r ele que a marchn do :,rovét'IIO tt<io vai
palavra nn 2.• on na a.• de aceôrdo com as justas cxí~roncias •la nptniiTo.
Aproyeit:•r·me·hd do ensejo para pedir ~o hotl· Não eston,pois,li:;ado a grup._) Plgum.Pretendo .
rado pre;:ideute,. pela c:.veriencio que hoje ndqui· derender nqni sem puas de qual'lilCI' e,; JH!Cic os
rimos, · que tenna a bond:~de de collocnt• ~ste alios interesses da justi~:•, o> ~ag•·.idos tlireitos
projecto, umn vez atlllrovado, ein hora em que dn liherdadc, a minha pnt l'ia emliln no que ella
possa ser· disctttid•). A~sim, pois, aguardo silen· tem tle mais caro,
cioso a <~pt•rovaç~o d~ cam:oru e opporltmamente
discutire 1 3 materia (Jfnit<? ./lem). . O Sn. Z,\MA: -Com a cantara inteira
E' encerrad:-. a di~cussão . b s;,, FnstTAS COUTIXHo : - Nãu o.li;.rn con1 u
canwra inteirn, pol'quunto tod.-1s ns vezes qu_e
E, npprov:.~do o pri:Jjcoto em: 1.• e p~ssa á 2.> se pt·oclll'a fazer parte dl! um !I.'I'U t•o político, a ·
· o 8r. Cel!lru·loAlvlm (t~ela ordem):_ liberd~do; n frauquc..a nn cnunci:••::in du jl6nsa·
Declarou v. t~x . qur~, de nccõn!.o com n nobre menlo não li tiiu lata; é·se IJUa7.i silmpre obrigado
commis~ão de fazenda e 0 illustre lead~r da C(l - n rer!niClll' ·queixns, que, cmhor:• resultnn les
·moro, 56 digne· co nsultar a mesma ·cam:mt si de factos, que plcnamantl! ·:rs jtts tillc:un, não
eoncede dis 110 n~a de intel'sticio para que ~ poderiam ser articula~"~- ~elll ~p·:11·o prcjuiso
projocto. entre amnnlrã em diseuss:io; reno· \los princípios de ordem e do tlisCiiJiin~ .
vando a v. Ex. o meu · pedido -que sejn de Ei:; po1·que vos de~l:n·o IJlle, n~ posição em .
modo a podet· ser discutido. que me coiloeo, faltarei scmt•re com tod:. a Ji.
I) Sn. PRE~II.IENTE;..;....p:irn que entre nn
'o:·dem bet•cltlde t\ecrea dos netos qt\C o 1:(0\'t.•rno \i.\'el' de
do dia de am~nhã 1 . . · pra&icq,r • . · · ·. ·
o so. Csso\nlo t\.tvm:-Sim, senhor. UM Sa. DEPiiTAOO:...;.. Como-lodos nós .
Consultt~dn a casa, 0 11 ppro~·ndn 3 dispensa de O Sn. BEZERRA DE AIENt;ZES; - E' um amigo
intersticio. · · lil' re. · • ··
O Sn. FIIEIT.o\S CoUTINHo :- Serei um amigo
SEGUNDA PARTE livre, si oSt'im o qulzerom; não f~ço IIUestão de
· · · 11alavras ; o ttne vo,; assev1wo ,; qtll! o ll\•lt\ \ll'O·
Ent\'n em discussão o projccto · de resposta u cedimenlo nest~ eamnra ~ó se Jn ,pit•:1r.-i no )em
falln do throuo. · · publico, .e jamais ne:<sas conveui~nci11s parti·
. o llr. ~reltn• cou~lnho (atten.ção): darill:!, .Que nflo poucas veZl'S coutrilmem para.
- s1•. pres•llcnte, v. Ex:. pódo bem ·compre· cst•·ag3r as melhol'es causas.
heuder quão l.limcil é (\ tarera que me r.nbe, o Sn. ZA~IA :-Qualquer qae srja n lignção
inici~ndo esle dcblltiJ, o qunl me pareci:~ dever do roprr~~ent3nle da· naç.iio, nq ui deve u&~r
correr l:•rgo e cheio dos lncidolltos os mais in· sempre de plena lil.lcl'dllde (Apaiudos).
teres&~ntcs, ton•:•n•lo nelle parte os talon tos os
mais provmlos dl•St.1 etnnara, cuja attenção, con- O Sn; FREITAS Cot;TI;mo: - Sr. presidente,
fesso a V. Ex., 11ilo ospcro.vn occupar neste quando o niiutsterio pt~ssado ~11 hin, no meio da
momeBIO~ A~si m pois ô de facil inLuiçilo que sorpreza de todoM o• que obs ~I'Vlllll a marcha·
tomei sobre mim um encargo qnff reputo snm· tios acontecimentos, sorpreza, · guo subiu de
marnente dulh::tdn ~ snpenor a todos os t·ecu•·sos ponto di~nte dos prep:tr:uivos que po1· to ;la a
de que mo seja licito· usar~ o mais obscuro parte se orf!:li.nizavum no intuito de se ferir a
.memb ro. dcs Ia casn.... . · · bnt:tllw elettoral, llauei sntisfeitJOl desde quo· v.i
N ~
O Sn . .CAntos AF~oNso:-l uo apoiado .. ·
que o Ol'8~ni~3dor o novo g~ hiuete seria o 8 r,
consellunro Saraiva. S. Ex.; ahi111 de moderado,
-o Sn. FIIBtTAs CÓuTÚ•mo :- .. . ú que vem havia conqui~tado no p3il · umn alta po$iç:io po-
lloje dirigh··v os n pnlnvra, e, assim eomo li lic:~ , n qual lho era devid:1 pcl<ls r•:luvontes
oulr'ora, ng-uardo a vossa bcnevolencia, pnra lierviçvs pres tados :i patrin, 11eln snn noLoria ho·
com n mnior cl:trezn IJOder dillnir pernnto vós nesli(Iado, c pelos talentos, tio qllll huvlu dado
e o paiz n miull:t pol'içiio em frcnle ao governo ·em varia:~ emergenci:~s o. prova tl muis ~o lomne, .
o ú sum politicn. não podendo, senhores,_ tudl) isso set• ahi .lllljc ..
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 09:51 ·Página 6 ae 35
O Sn , JoAQUnt NAouco;...:...~las não ha disso· qualincar perante o direito e a lei artuelle contra
luçiio em 1•er·s~ectiva. quem se instaura. um processo. (T1·0Ca1n·se
O ~n. FREITM CoUTI~mo:-Esi0\1 ccrlo, se· m.tJ~:to.~ fllla•·tes.) . ·
nhore~, de fJne o nobre pre~idenle •lo con~elho Nfio precisom os nol.ircs deputados dnr por
não prl'cisarã vir rt>~esertliW no seio do p~r·tido ess<~ fórma li. prova de sua illimll:•da dedicação
lib••rnl o pap..l de Gromwel, o qu:•l, dedn•·a••· a? n~inisterio; o hom·ndo presidente do conselho
do·se o !!'lllDlle jniz de Jlal !líl Jn:dul~rra, :tsse• dt~poe do r"cur,os bastantes para, si me fizer a
-veravn que si não for·a. l'lle, os in··lezes se es· honra de ro~ponder·nw, p1·estar todos os escla·
lran.;wlnr·iam uns 11os oulro~. ~ •·ecimentos ::tcerca deste importante nssu•nplo.
Conlio muito no criterio do nohre prt•sidentc O Sn. SAn.~tVA (PI'esifle!ltr! do eo1uellw):- V.
d.o eon"eJho,,n;•s.su:t;;eluvnd~s flllnl'dades e ~en· Ex. ho de S•!r completamente s:itisfeíto.
ttmentos de,Jll~h\:11, jlara acrcdiHll' qu•: ~ rr.ucção O Sn: Fn.F:11'A5 Coummn :- Tc1•ei nisto o mnior
que s~ Ps.a fnz~ndo em aknnu•s IJrovmcins do ~ruzer. (,Coutilwdm o., oprtl't··.t.) J:u pér;o a V. Ex~,
lmpl':r·ro teuder:t a do~:1pporecrr •·ompletatuentil. :Sr; pt·es•dent~, qu•• me g;ll'nnta a pa.l:•vra; pois·
O lll<'ll fi1n, [loi~. com11 vê V. Ex.., 81'. JWeSi· que o~ nobres deJJUivdo~ l~m mulla" occa5ii'.ies
dent•~. n~o é u~~rcdir o tninis~c:-io, mns exptir
de r·evelar o seu enllmsianno pelo goYerno.
os m••••~ recPio.< o npprchemõe~ iwo·rc;~ olo r~ctos
.que n5o ~c m · antnlham muilo rel!'ulares. Conlinu~':ldo, ~ir~ i a .V. Ex. !J ú c:1in~ra que
Qtwn:loo uuiJrc pt·o•sidt<nte do con~LJIIoo tove de o meu tntut iO nuo e crear suspe!lns de qllaliruer
expl Citr Jl<'flllt!e o s,•nudo ·a orga11izm;:io do "'n· n:otm·cza contra o cnraclL!I' ~~ bonr~dez desse
binl'te. deu·sc um racló rJnC par·~· mim n~fl pa~~nu llla;.:'istr::trlo, r1uo os nteus honr3do,; colluga;
inlP-Íl'amenlc o\e~:ll'erco•l.iido: o hnn1':11lo so•i1:1dor l;wto der~uolem em seus ;:pm·tcs ; o racto qu11
peln Jll'nvinein rio l'm·an:i, o ::lr, L'Onsclloei•·o Cor- nw w. l'lH'eiHle e qne acho dignGI rlc. l'ep:tro, é
reio, per:.rilntuu n 8 . Ex. qual o pl'orcdimento que ~e te11ha nonoead•> o Dr. Uocha Vi~nn:~
qur• kl'in o guve··no eonJ I'CWÇ:io no' ~eus: drcr· m~mllro de um tl'i!Julwl, . J!Cr:tn!u o quul res-
snrin~. S. l!:x. rrspnnilcu c rcswmdl'U muito polldia, .na po~içJo de ncr:usadu; o circum·
!Jem .: que r~sc llrot~edimolllo oulro ui o seria stnncin, que repulo sobremodo st•ti3,. é o
seu fi<~ o 'JUtfllw dil<~~ol'll_l o~ print~ÍJJi08 dt~ .iu•tiça. :tçod:tmento cou1 r1ue S. Ex. o Sr. 1niuistro do.
C:ou~oU·llle adm ;raç:oo n pergnnta llnqnelle ju<ti\a i•tl~o\t dever C1í1Jedir un1 .tel•' grammn
.ilJnstr" senndor; ao·reditui que n•~nhum fa·lo S•! uo p!·csidcnl:) lhl rel<t~ão da Bahia, communi·
renlilllri<~ 1111 ~l!io da ndministr"o•iin,cup~,z de fa~l'r C;ln ,!o ess~ nomea o.:~o; . o eiTeit(l, que acredito
de~pL•rt<tr un1a lludda sifiLWI' éontra o) e~)Jirilo nllameutc J!CI'nicio,:o, foi quolm:r·SlJ 3 compc-
de juslio•:1 f.om 11ue o minislt'l'io ·PI'Ol'UI':ti'Ílt am· lvndados J uil.i;~ quo tinham d1~ .i ulg~r 11 causa.
pura1· ltHln~ n~ seu~ actos, !o ta~ os ~ua~.u•cllidas. Ó S11. RuY B.\1\lltn.\:- E' prt~ciso que V Ex.
U11t ~c··ntecinwnlo, porem, p;or;l mim tle demonstre e~sa tbcf-c-a compclcncia do tribunal
summa imtmrll\llcin ~c3ha de vc•·illc~r-so uo tl'i- ~~h~. '
bunat do t•ela•:lio do lhhio, a"ontr!l'inwn·to que, O St1. fnmus. Cm.in;o;no:- Niio se· lrnta. de
embora PU nlio o qt\ize~Sl', con~c!l·uiu l:mc::ll' om uma ll\1 questão, que alem disto, p~ru o c~so em
meu C$pirilo n cunfu>ão e o c~pnuto. ' ll:1d11 iut1ne, c olemai< nt1o venho nq ui discutir
o nubi'O mini.•tro tl:l jusl.i~n. rnjors ~rrvir.os a com V. Ex. o julgado da l'eluçilo d:t Bahia
causo lihc•·· I sfio tão nolor·1o~ (al)-.iud•)S), 'con· (Apart,'s).
sumou ullimnmi'Dii~ um oclo, •1u~ )Jero licença l\
cauwr:1 p::ra IJUltliUc:~r de lllen"s l'egul::t', neto Os nobres depu ladOs não ·c:Irccem do 8C mos·
consist~nte ua nomoao·:'íu do lk jniz de uireito u·ar t5o ministeri:~li•tus.
Roch't Vinnna par·a 'desemburg;:dor d:uJuelln O Sn. S•:nr.ro DE CAS'I'HO: - Eslamos no no~so
me~m:tl'clal,)iio. diroi\o.
O Sn ··l••AQum NAnuco : - A nomeação do O Sn. RuY Rmonz.\.:- E ·são tão cot•Lezes os
chere de pnlic1a 11:1r~ n. reloção 't liJWi'lcs que lhe dirigimos I
O :sn. lloltOL~no DAN'rAS : - E' pct·rcitamente O Sn. FnmTAs Co unsno:- :\fns declnro-vos
justilicavt.!l o neto. <JUc·n~ lt·ihunn prt'cisu da ben~volencia dest~
·O 811. Fm:1ns l)ltiTINHO : - Acba\'a·se esse canwm (Ntio apnwio,,),
juiz ~ob n ac~·ii.o ull um pnmcsso ct•imin~l O Sn. JoAQt:HI XAuuco:-' E' preciso cou•
Sl\Jeilo u deliber:I!.'50 l.! julgnrnento do lt•ilJunnl quistnl·a.
dil l'lll~t;ií.o llu D<>hin. Na 1Ul' :<I1Hl. .oecnsiuo em
quose ill proce:.l~t· :t(l sortl'io dos magi~tra~o~, O Stl. FIIEITAS CutiTINIIO:-E' .o. que es!ou.
quo terinm do julgai' o feito, surge, como •1ne JH'oeut·nndo fazer.
por ntn encnnto,a noticia lêl~g•·~phicn, exped.da O Sn. loA.Qum NAJLUco dit nm npnr\e.
pelo proprio miuislro da jusliç1l, cummunicnndo
haver sidn o nccusado promovido ao car~o .de O ..Sn. FnEtTAs Coun:o>uo :- EL\ nilo cstra·
tlesembnrg-:1dor. I!:' notnvul, senhores, !JUÓ e~su nh~ria o f11c~o de expedi1' o nobre ministro da
promuçiio lonhn sido foila e~:w\:unantu p:ll'a o justiça um telcgt·~mma dnt)uolln ordem, si }JOr·
mesmo tribunnl, di1mte do qnul o nomeado com· VoJtllnra u telegmmtn3 (o~sc um 111':1to de q uc o
pnr~uin na I)Ualid11de de rêo. · · gon•t·no const:mleuwntc usussc · pnrn nomear o
dcmittir· ur~, st:gundo mo consto, no me~mo
0 Sn. SEnGIO Dll CA~Tno.- Rêo, não j mngis· dia Clll fiUC fuiiCCÍOila\"ll U lclograpbo, leVandO á
tr~do inntocente. Cli!Jit:•l (b Bahia n grata noticia de ter sido no-
O Sn. I~III~ITAs.COUTINUO, -Não sui (:omopru· mondo dcscmbnrgndor o Sr. Dr. Rocha Vianna,
tent1e n nolore lleJIUindo, que u:e interrompe, o governo fazia ~ma nomeução ue uolurezn
rumo 1.-tt.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:51 +Pá gina 10 de 35
• Estou persu~dido de que 3 ;~;sombléa pro- .intcrrsse do minis·!Crio actu~l :.c:Íbar com estes
vincinl, CQP'I o auxilio de sua~ lu~. ha de tlr:•ti- reseutimentos deixados pelas lutas passadas.
eamente coll:~borar com V. Ex. no desenvolvi· O ministerio não tem interesse nlgmn · em
n14!.nto Jll'~tit•o de uru Lem outendido ~ysteiH:t de · :J.lfgravar· esses ressen~imentos. _O p:~rtitlo liberal
ccot1omia·e zelo pelo serviç'' publico . 11110 lucra· U3tla com .IS$0 (A~1ado•) . ·
E~pe1·a ndo 11ue V. Ex. ccrrcsr•onuerd :ísmi· Por conserJuenl'ia., .o honrado depul.'ldo ha de
nllas vi~tns. sou. -De V. Ex. etc.• perdoar-me ~i eu upenns me !Imito u .dizer qual
O S11. UOI\TA DE AnAt;Jo:;_ f~' :l \'erd:tdeira é o· desejo do go\'t>rno neste assumplo.
política libcr::tl. u setl dc~ej o c o seu. lntct·es.~e s~o que todos
nós viv:~mu s como bons amigos, pelo menos até
O Sn .· l~ nEtT.\s Cmmxuo;- E' preciso saber si QUC SC r~ç!l a Í'e fO t' lllO.. t!JeJto:·aJ, hoje, ll RJ:tÍOt
cst:lo senllo ap!Jiicadas. ospit'IIÇÜO do partido lillerdl (Apoiado~). .·
O Sn. S.\R.\In (presitleMe do cmtscllto):- Os · Si mio [IDdenilo,; cvit.w um:~ guerra, no menos
!a elos o demnll>lr:tl'áO. (Hu. 11tHros IIU!Ítos "Partes façamos um nrmisticio (Apoiados). .
e o St•. {JI'Midenle Jl~~lt- qtrc 7t<iO i 11ten·o•npam o O uobt·e dejolltndo .ocllon. irregu laris~imo o ·
o1·ador.) · . . acto do g-ovcnto, quando, segundo · is~e, por um
O go\•crno escolheu p•·esidente.> é111rc o;; ho- tcleg-ramma tram:tomou a comtJelenci:t da re·
mens eminonlc~ tlo partido liberal. Si o partido l3çi\o da Uilhia, fazendo tomar as:>Citlo como
liht•ral nüo e·stú cuntonle com ''Slc5 homens. o de,·eml.lurgad•ll' um jui~ ~ccus<~do.
govemo nno od'w runwdio. nem Jlh!io twra lhe .Senhores, a cn•uat·v dos Srs. deputMios , pela
sur a!!rnllavd pot· oull':t fôt·ma, Si o· 11'.>1n·c CXJIOSÍÇ50 l':lpidll!jUC VOU . r:1zer daquestiJO, hn de
dcput:ulo IJ(J l' l'X!'In plo, niio c,:l-!i coutcnto com linr a .sL•;;uinte eonclus~ o : que o governo
o llfcsident•: tlôifJUCli:J prr•vinci::, out•·os llcar5o· pr~ticou u.m neto IJUe nem · levemente p1·.de
Jt'&:outealcs ~ i fór allcnditlo o sei! pedido • . ser censurado ; -c se · o gm•et•no th· esse por ·
· O Sn . Fli&JTAS Coti TI:-illO :-A minha pess(•n alguma so1Treguid5o prutieado um neto digno
de censur;l o se o s•!U proo-eJimon to fo,:se .iulg:ido
n 5o está ('ID discussuo, eu fal!c1 t'nf gol'al.
it-regular alu<lo assim tinha ::rarHle descul1111 por·
· O Sn. SAiut \".-1. (pre.sicletile tfo CoiiSel/IQ):-Niíci IJUC então tcr·Sl!- hi:t. metlid·l de permeio para
me relirn diJ'cCL<ttJw nhJ :'t t•c>sôu uo h<~nrarlo dc- ahri:;ar un~ dos . mais honrados IHOf:i~lrado~ do
putaJn. Dei um "Xcmplo: lignroi uma hypolhc~e. llrazil (crpcmufo&), dus bt•les tio vlngnn~t de nm
Qu:d o rcnwclio para este estado do coust•~, homem contra •1ncm aquellu mngistra1to proce-
IJUI• ~a deplor·o ü dl!claro que nfio oJ !Jom, o que der:t por denuncia de ntotJtll\ Cais~.
tem dc~: tcreil itado a tndos o,:. parlio : o ~? . ·.
Qual li raziio p lll' qu•• ns p:trlid•JS se dividem O Sn. FREITAS CoüTINHo:-A cjuestiio es tava
· no ,po(hll' c ~ ~c 1:ón:;n•~;an . 11:1 opr1osiçi\o? affcr.t:~ aos Ir i l>un~es ; e:~ses •) IJUC devinm dizer
E' r. falia 11c uma lei cli•itoral que uão de ao u ultima palavra.
g-owrno :1 resjtomabilidnde d ~s escolha,; c dns o Sn. SA!l.\1\',\. (pi·esi_t/ente do couulho)·:- Nuo
cxclusõos ( Mui/o$ àpoiado& ). sô es t~v~ como ;,inua e>lá affeel:t nos tribunaes .·
O fnctu 'i uu o 11 obt·c tlcpu~~clo usslgn:~la existe Di! 11ue SI.! trutav:t, Sr .. presidente ? Todo o
110 sys!t:ma elcitot·al ; é pot· i$\0 qtte O. ()nrtiolo mundo $1lbU 11uc o Sr. deEcmbu1·gndor l\och3
do
Iib!!rul, cotM todo> os !Jrtrthlos tio imperio, tem Vbnnn, er;~ o juiz di Nilo m:•is unti~:to ·da lis•n.
necc~sidnde d ll '1\nH\ IP-i, ljlle, clevid:tmen\1) (!Xe- Por $U:IS molcstii•s, )JOI' sun fumilia, po1· t<~rndoc
cutad~t, niio llô log:nr a <!U1: nl:;ucm se r1ucixc cido no sc t'Viço pulilico, não podia 1r ll:tra uulra
do gnverntl on lhe ng-r:~deçn o ftli'O l' d., uma prod.ncln c cspcruvu uma v:•ga Jltl relaç:lo da
elciçiio ( Multo.• rrpoimlo$ ). Utthia, a que liniHI incotilest~vd direito (,lpoia-
Em logn1', pot'l"nto, do.! estarmos a ln1.•~r con- tlo,). . ·
slallli'IUI)ll\0 l'CCÍill'Urll s lU' ~\\iç.uC.S 1 IJ IIY I!tnOS l'ois hem' s.~iba· a camp.ra....qu.G.-e~metn--
conceuu·nr l01lo' . o~ no >so~ c~i'O I'Çu.< . para Jll' o· · ·eouslilú1ilo iiíin1i'ilo- dõ Sr. llocha Vinnna,c1ucrin ·
mulgnr, u 111:oi~ hr•·vc Jltls~iYcl. umu lei '/ue .i nutili<:~l-o rot·mulnndo umn queix<t coulrn t:ll~;
dcsarra11jc c~tc ln:~chinismo (11Jioitlrl1J.~) quo ex ~te do mnndr;t IJUC se o gove1·no nr o incorressol nn
e ruucdona conn·a u vont:1do do :!OVt'rnu (IIJJOi rl· ceusum du ruJbJ'O dCJ>Utado, IPt·i:• um individuo ·
do.s). ~Au pcrranto~ lt!lll(IO. O m :ll: h i ui smn ·exi ~ le, tlcnunciado como cruninoso conse~.:·uido u sett
·o :;ov ~ rnn 11lauwnt:t: n;1o o CJUOt' ,. rc1: umm~u~J:u• Jirn, f:IZ<•ndu ~om quo o governo nilo pudesse
let'min~nl\lllle ntc 11\\c hs Jtt·c~itll'lltt ·s n :'10 intl)r· nomt::•r pnrn o rc h•~~ão tio Bahia um dos tn~is
y,~ nlwm ; tntts o machinismo ranc:clon., eontra dignos nwgistmdos ((O lmJoet•io (apoiado$) e que
este ou nqw~llo, sem n miniiM culpn do go- linha indl(1do o odiu Jnquclla intllvlduo peln
YI!rno. maneira S11veru poriJUO como chcfu de polieia da
· . . R•:formo-se o ld; colloctuc·so o l>~iz em con· Dahin hnvla cumpr itlo o seu dever·.
oliçücs nunnaes e o nni.Jrc det>Utt~do niio virá lll:ts crn quo infringiu o governo a lei ? o
futer 1]1\eixas t·ontrn o governo, IJUcixns sempre
. roprndu:l.iütiS. . · · .no!JrtJ llctHllado mesmo di::se lJUe n5o houvo ·
t\dmit•o)n-sc o nobre ll cpu t:~tlo (lei)-• tle !Jne ínfrocçiío de lol, mas oiTons~ :.lo pudor adtninls·
n:~ occa~ iijo em qtrc l1~1·ec~:1 que o minist.crio
U'utivo . ·
proclamaya a c"nci lhu;ãQ, c o COilj;l':lçtHnento; · Onllo es~, . o!Tensa. 'f .. l'ot•vcnlltl'n o governo
nquellc>i quo honlem nos c.omlmhnm, ro~sein iulluiu ou in Rue no jUI)l·anumto ~ Não ueve clle
dos que viu$~Om su:<tent<w o acLunl gai.Jincll~, etc.• sc1· prouunct:1do por um tribun:~I $Up~•·ior <i
Sr. pro!~l~lcnLa," nt\n ó a rni m riU I.!· CUinJlre res- relação ? .
pontlet' o c~ltl· topico. Estou p e 1·~u;~tlido do rjtto o O Sn. 1-'m:tT,-\S Cov·t.-irotw :-O Lelogrununn pro·
nolil'U deputado se adtu convcncitlo de qu e ê do dn~iu i~ so. .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:51 +Pá gina 17 de 35
estiver. convencido de que a questão Jlúdc se•· a·e·. or,iniiio · acerc..1 dus rerornms que deviam cutr~r
solvidu sem u desorg:mizaç?.o do nos;o trnhalho no pro:mrmmn liberal, rallci no sen~du.
. (apoiadoll}, sem o cmpoiJrccimcn.to do n os~.) the- .Eu d .i ~~ll que o senado, emquontv durar este
~ouro, e s'ctlt qoe COIT:Jntos o rífco li.! pcrdot· o 111ol.lo de clci•;ilo; é o allrigo tlas oppo•içõ~s, tom
nosso credilonos paizcs estr;•ngciros onde temos sido ü se•·:'! n ancol'n- 1le s~lvaçà o dus !J:Irtidos·q ue
dividas l! pagar (apoiados) c qur~ .pag-;tm!>s com us siio oxpelli•los do pnrlet' e quo nã11 · pnd~m
rcndns tiradas da lavoul'o(;l!wtos apou1dos). \'ollar n elle por influencia do · :;ovoruo ;·
o Sn. ~L\.RTINIIO. c,~~IPQS :-Essll é CJUC 6 o mas, rtunndó o Hrazil th·cr uma camnra dos.de•
questão. · pnlados que rrgul;u·ment:.! represento a opiriiiio
tlllbliea, o sen~do SCI':i it~.ofi'ensivo (A]loíado$}.
OSn. SARAU'.\ (presidente do cclw•llio):-Xú~ l'odcl'iio lúrnal-o temtlOJ'al'io ou deixal·o viloli·
lutamos entre dua:; gr:lVcs diruculdndes : lllllrc o cio, isto nlio inlluil·á, olle set·á inoffcnsivo1 potqM
desejo de f:lzer com que nlio ll:lja mais csera\·os todo o umndo comprd1ende que nno a senado
no llmzíl, e a necess1dade de resolver a r~ttestiio dt~licio ou n:io que rc~ísta ;i opiniiio da cnmora
scnt que os sonhare.• dos cscmvos ~jum ame!l- dos depul.ildos quando esta ta nlla após si a
çodo:;, sem que o Brnzil ~c cmpoln;cça e ddx.c !!l'ande maioril\ llo paiz (ilfnitos.apoiadosr,
de conlinum· no pt•ogrcsso em rtuc Iom Yivido Si o sc nodo aclualmentc re;;iste, é J>Vrque na -
(Muito lmn). ll\l'nlm,ente. c.ri} (]ue· a cntnarn dus dcpula tlos,
Portanto a rospost:i do :;ovomo é: .o ruiuistcrio qualquer que clla seja, niin se firma nn opinião
ectual não cogitou dest:t quesliio ... da mniorfa do paiz ; CJU:ludo esli\'C!t' eonven·
o·sn. ÁRA().\0 DULC'.ÂO :-Apoiado. citlo do conlr~rio niio ha do Ojlpôt• nenhuma
O Sn • .SAnAlY..\ (p1'eslde1ile do contellw):- ...•• sorte de rcsistencia (Apoiado,(),
porque ~ch~ cedo p:•ra c(lgirar dclla (Apoi11do.J). . Disse o nout·~ der>ulado: o ministel'io passado
Creio que o nobre deput:1do llcani coulc11lo·com quiz ruzer :• refot·ma eleitoral 1•o•· llHlii) da r~
ful'UHI con~titucioaol, o miuh;l ~rio actu.nl niio o
esta simples declaração. (Muito bem, tmdobem.) tJUOI' : log-o us ministr.rialistas d e · hontem n:io
Referiu-se o nobre d~putndo a.o senndo; ~i o podeúa ~er 05 ministeriaiistas de hoje. ·
nolll'c deputado me llésse licenç.t, en deixut·in d~ E' um Cll\fi!Ro. O ministerio acto;JI ó qnc c~ lá
responder 11 S. Ex. sobru este to pico. co111 o p•·o:;•·a•umn do partido liiJcral, quo nuncQ
O aobt•e deputDdo :~rgumentou cont•·n a t!Xis· cogitou de reforma coustitucion:.J (Apoiado,,).
tencia do senado, procurou mostrnl" (JUC o senado
era .uma instituição lnutil,inemca1.; mas nüs nilo O pm•lido libernl npoillu o m i ni~terio pa ~s~ do
truranu>s do nrudat• a nossa fúl'lua de govel'no. porrtne jul~on que a rc(or111a conswucionnLern
. O , senado existe; eu· já disse d cnmaro que uma medi.la de prudcocia 11arn vencer os es··
aercililo tunlo no patriotismo llelle como no jla ~ crnpulos uo ~ennuo. (~lpoiados )
triolismo desta eamata; o senndo tem sido o con· Porla.nto hoje ó CJU\l o p4rlilla liberal se col·
· tinuaráa ~e r uma sa lvuguardu de l10$~as i nsti toi. loca no ~eu vcl'dadci i'O te!'reno (Apoiados) • .
eües,como por mills de uma vez tem sido o abrigo O Su. SAI.I>AXJL\ J\IARtNHo: -Ao rncnos pn·
das opposiçües (Apoia<lo.t). · recc. . ·
SI o senado reJeitasse systematic:uucnlo J>l'l:joc·
ti)S de re:orma pedidos pelo pa'z; o seM do se O Sn. SAnA I\' A (pl'csident.c· do cmmllw) : -O
desacreditaria, e n5o ha instituu;â•J q uc resi s t:~ ru nobre deputmio 8a6CHJII:llllO nos cuslon, a mim
ao descredito prom 1Vido. pelos' seus membros c a todo>, apoiai' o ruinislcrio passado nessa me•
(opoiuJo:r), m:Js creio que o senado du Bi'I!Zil ditla di! pnulcnci:•. Niio censuro o g4binclil
que o nobre deputado rccoullccea cheio de illus· tr;ms::ctl) por ler· nuoptatlo o prC1jecto couslitu·
ll'açõo tDnlo nas Jilch·:.s. lioon1cs c·olllo co nsc•·- cio na! ; 111:15 o nosso amor. proprio f'Cli torturado,
vadoras ba do conti!.!J,l.U n prPsl;if-itiftU.:rtm' . ~-i+l'etlt6$'"ttece&~idade-<J<nipoilir uilíri me-
--ueutusorvtç~ (./lpoiad:;s). . . ilida 1Jllc u~ o era nem po ~ ia ser ~. opinião do
En tenho a esperança det)Uc cllo não t'•!jcitm·:i portic.lo liberal, (Apoiados), J•orlauto ltojc ti q uo
. cala ·reforma si nos mostrarmos convouciJos ~slamo:; 1111 nos~a vcrd:~deira posição. .
della o não revcla1·mos dcsunhlus v:j)/)iado.! ); Si o s cu~do rejeHat· o .projecto, fal·o·h~ ·sob
porqu11n1o que pa(Jel nós liiJcr~es tJodct•emos sun rcs pon~a iJilid:J do c o pnrtido liberal torâ
represcnliir ~nlc o son::do si nesta <::tnlarn uo~ CcitCl o sett dever. ·
dc~uuirmo~ o principiarmo~ a LlosQcrcllilut· u Mtls, lli ~ o nobre tle!Jttl:ulu, vüs govtll'llOdl:w·
[JI'Uj!:clo 't (Jf11.ilo Vt'lll. Apu.'al(o~). reis fa r..llr com IJUC o senado uilo mutilO o pt·u-
· Nao querem o sennllo Ulll(Jl'OJcclo mdhot' rt<lc jcelo. E' tlircitu •rue cu nfio tenho.
o actunl pa·~ce~so cleitOt·at ~ ·
· Como anstitui~üo, o scnndo Cl'l:Í jul~o•lo em Cn1110 ,; qne o nohro deputado olrt•i~tn o
lO~ a :t · parte tj O~ [ll'O(ll'[o,; E sL:ldOS• Un11los nftO ntini~l crio n iiii(JÕI' 11~ ~u:•s OlJinivcs tiO. ~cn~tio,
[!rescindiram dclle que tem 11lli mois podei' do em I(UC cuut~ uutillri., o Jlnl'lido •:on ~ot·vodol' 1 (1.
que a canwra. lltlVLir ti•>minislcl·in é dt'fundct' cnm ·oucrgia ns
H1:1s iliJas no su1wdo,.!J li:• tle 1lerendti·ltrs. .
~ Sn. FELICIO nos S.I:Ítos.:-l\!as é lclll[JO~
rar1o. . . .. - . ·. • O Sn. V. Contxn c~ :- Et'3 L'Sia ju: 1n111Nale"
minh:1 itléa .
O Su . S.AI~H\'A (tn·,•siderlt•! (lo ~OII$ellr!1): - I:~;•J
é ~U\~11 qucs_tiio. A ~se resJ>QilQ cu lt'ullo UIIJ:l O Sn. SAII.IJI'A {prc.;it{r Hlt! da rou.~cllm) :- Afas
Opllll:\0 (l~Crt(Jia. .. · si o st•U:ttlo altcJ':u· o. J•l'ojccto, tuls todos rcunillos
con$illcnrrcmos si o pi'Oj Cl'~o · 3inlla ~sim IJlidn
Quoudo o· Unado c di>tinclu :Hnioro no~so o sca· util ao paiz, para odootal·o ou não (MuitM
~ -
Sr. •:.:>n;t:'JI:eiro NaiJUcu, peq{untuu t• minha trpoilld?$i:_E' somt!ltle. o_ '[l\ú uus cump1·e fazet·.
. . .. .. . .... .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:51 +Pá gina 19 de 35
provinci<~s, lhos palentc~m os votos •la muis Posso afl:•nçar ~~ V. Ex . e á camara que o
sinc•:r~ llmizadc ; IIW~ ertlrei;:nlo .nomci:un par;l Sr. Thornp,;otl Flore>, ]JJ'C:<i•!enlc dn nin Grnndc
as pt·ovin.ei:•s. nntoridalle~ que ns llu:.:e~lnm, e d:• Sul, conquistou as maior••s ~ympolbios u as
que, <·om :~dnnrai'Ol :md<~cl:l, cxm·eprn umn 1ml· t11eJho:es :•.dhesõe.< tlHs rio-g't':m!lenses qne n~o
potenci3 aem limit•!~, qnc prodnz o :;eu cur1·:~- especuiMuCo"' o ju~to e o lwuc~liJ. ·
quecirneuto, romeuln l':meur.·s, e ullnr·IJlfOOlo''C ::)r. pre,identll, 'fU:illlln o ga!Jincte Sinin1bti
a ~nat'C!•b no seio da sot·kdt•dc. fui :;nbslituido J!Cio actUJI do 28 !In l\I"I't;o, nós
Sr J?resid~nlc, não ~1osso nem devo dn1· ~poio n~ prudnda pen~a"'o~ que· el'a umn dns prinei-
aJl gai.Jinele lJUe e~t:.bel~cc o rcguncn do terror p;lc~ idén~ do U0\'0 gabinete [H'OIIlOVI'J' o CIIOg'l'a·
em minlla provind:~ c con:>ente que os seus dt!· ç•,menlo d:i família ll!Jer:tl desunida em alguns
legado :~lli eltlvem a t~:r~nia n principio de go- pontos do llr!Jierio, notardmênte llffi minlta
verno, no ~eio de um IJflVO lirro, como ó o povo provinci:~, )>elos motivos !JUO esta cnlllar:t não
rio- grandt•mc. 1gnora. .
Hei de exrür os factos com vcrd:1dfl e frnn· Engnliamo-nos, Sr. presidente. pot·que o pri·
que:t3, e perguntarei de~ois a V. Ex. e :.i catnnr3, meiro aclo de que lançoll m~o o acLUlll governo
que nttitude devin n>sumir, para rojli'O\'al-os. o fo1 deulittil' o Dt•. Flt'>res, que gozava dn estima
de]JUtado qne, como eu, pn:za con1 :•rdor :o di· pUIJlic<l, sem e~pet·nr pel•t ~eu pmlid,, dp. de·
gnid:1de do~ ,:ompr"vinci~no~ de que é lcgiti1no mi~~ão, e nomear p:.n1 mhstilnil-o na llfesi·
repre~entnute, c tH~ÍilHl da su:• eom111_oliidude denci" d3 pr·uvinct~; gn[Hlis 3 quem, senb"J·es ~
pe~so:d t•oJlo,·a o bem e>tar d{) s~u {la!'ltuo e da Ao D1·. Henrique d\\yila, aquclle que pela
su~ flrovincia. Ordem. jorllal [jUC s:~ publil!3 ('!11 Jagu~rão. roi
Senhu···s, pelos motivos que l'sta cmm1ra v m:•is 'orle e tl•••·idido O[l[> ·sicionistu do gabin te
sabe c '!llt~ c11n'l.am dos ~cu~ tl!i!l!.lf8, íoi reli· 1i de J;~nl'it·o c de~ ~e ~ ~nsteatu:lurcs, e qu"
rado dll pre~ident!ia tlo Rio Grnnde do Sul o niío poU(lal'a recut·so :1Jgum para des)Jrc>tlgiar a
Sr. Dr. Fclisberto i'erei1·a da Silv:t, twlo pro· ~itn:a;~o lih<!t'al de cnlf•o.
prio g-nbi IH•te 5 di! J:I!Jciro, que o nnmeou. Ucsdc logo Jkamo• convent~idos de que o atual
Os motivos s:lo t'oulwchl<ls e nf1o )lfi:!CÍ~o ligo:·~ g-orel·no i:t mont~r 11:1 )JroviLlCi~ :1 política d~s
repelil·o~. J<oi S. S. ~ull~tituido nu gi'Vd'llO dn ,.ing:111ças e d.s de-<fol'l'as •. · · •
pro' in <'ia peio Sr. D•·. Carlos Thom p~on Flnrr.s, Du>o diz ·I· o ~l'lll 'ohu~'o, que j:imhis contei
tllho do lnl;'ll hollflldO l'llllt~g·ll de U"J.1Ul;•ç5o, (1 <tU e ~·· (l)l•limnlc jJillit:cu ros<On••eitn prlo cri·
Sr, Flôl'es, o typo da mndcraç~o e d:• hone~· t~r1o~o o illusli·ndo ::)r. conselheiro chefe do
tidade n qut•nt s1í u muledic•~utti:• e ti IICI'\'CI'~i- ~dual ~al:inl't~. ·
dndc pode111 cmp1·e~t::r ~entím·enlo,; ii!nobcis :to · ::;cmprc ci;.pcrci r111e S. E:!!:., qne <lcveria
seu c;~r;•c:~:>r (ap&iad .. s); 111l1i\u m•'ÇO cn11·onnn conhecl'r :1 posição especi~l em IJUe >e t~ch~\':1 D
polilic~· d:.J m1nlw Jli'OVintlia ; sem demot·:• foi. p1·ovincia uo Rio Gr11nde do Sul, llzesse nomctlr
honr~do com os suffr·:~gios de seus pulL·icios, tal p:mt sen J~l't·~irlente um .l!•>m•~m cn[J~z, intêlrn·
crn a ml'rcchln popul31'Ídadc que t'Ohl(llisloll; mente ulltt~IO ,., lutus pohtten$ qnc o h se donm,
cnmlid:llo a dive!·~os ('an.:-os d" deiçf10 po(Julnr, c P<•l'tJ alli fo::se com o llm de admini~trar com
~cu notlll' t'oi sempre dos mais vott1•los, :ltü imp:u·cinlirlaLie. llns en quc~o nr,reditar quo
mesmo qunndo o nome r! c meu pai figurou elll S. Ex., ouvindo as informn\'Ões. QUl• lhe olfuro~o.
Uffi" lista ~en:Jt(;ll'Ínl : ruM ~Ó ngnr~~ t\1'. IJ!'t'~i- e ~posto O f~n·entc do principio da ordem C .dll
dente, pnr uma d··~,a~ e~c:tmotng-,~ns, tiUe ~~~u- ju~tÍI'Il, IOIII:I!':Í tudus as pro1·id . ·ndo~ d,• modo a
s:11u ,:,·puguuu<:i,, r•. i eoiJU(·ado em u lt.i1110 lo~01r pude I· cl'il:>r ![Üt! e111 silu;•çi\o JiiJ('ml, sl'ja dihl-
n~ ll•t;l ~!·twt•.'ri:d qltl! <•l!•·lm •lc ser <IPl'esent:•dU ct••·adll o partir! o lillt~r,J I'ÍO-gt·:md,•ns••, pelos
a Snn M ~· s1:odc o !m["'i'Ddor. nclt•s d•!spvtic<>~ .to llt' Urml'i•tue d'Adla, qne,
O llr. Th<>lllpsuu Flore\'-, dm'~nle r. ~tln :ulmi- \'nlcnd"·~c u:o po,hH', :tprovdta a oct·a~itHI -~!__:_
..-Jlli.lnl.çilu~,\t~-···..m-itttl-'lH}ttmehte--letrltlmll.,.-,,m-+-rr;;,"flllTT'Ifiil'jl1fi'tTí!il p•·~~oulc lyrmuuco t]Uil no-
ga!Jillt'.lo\;) de J:11Jeiru, dL' IIIOtl,, nr.;qMu·uw~:no nhum~• \'antnge111 lrurá í1 proriueiu. e •;u.-~ trm
ó respeito e os tilugios dos s~us :•dvers:ll'ios. po;· tmprkho uXlllrluiu:n· n lodos nqncíle~ qull,
o~ lognl'~s de contlnnça politicn deu-os semtH'e c.omo ou, tiuh;auos Pl'a~l;tdo siucCI'o opoio ao
aos homeus (\e bem, ~os pall'iotas sincet·os, :~os gn!Jinettl i} de hnciro. Eu posso nli3nç:~r uo mi·
liberaes honestos. ni~t..rio 'Jile o S}'slemo -d~s tlenuhndns, qun nós
Nfio e~cn•lon flOtém dos zulfJCs de ullln 0,11110 _ os libe1·aes )Jrollig-:imos eml8G8, rst:í erigido em
• ,> prineipio de governo nn minha provinci:., c
~iç~o (\,~~enfre:,dn, ~ue cnntr:1 ellu ~c lcv~lllo;!• ~oulru lihel':tes.
qnmHJ(l, pot• nf•t·e~std:ll)l', teve dL\ f11zer n•cnlur
l':li'Í>~illl.'>8 lH111le:•çiJes 1!111. alg·u il< indi\'itluo<, lJUO 0 SU. FLOUEXCIO IJI> :\BI\IW :-PeçO :1 Jmla•
por huV<"'('JU ~it!o •'<JIIStll'nulores militnutes ··•n \'l':'L
out•o~ letnpu,;, SI.' lhe npre;t~nLaV:~In nut:io t:um o :-n. FRnN"i'i'lln O~omo:- Alli. seniiOI'es,
ú lo\\H\'el t:IH\11'\illú rle :mxilir1r <1 su:1 nllmini~- 1·,,pilo, t1~11!ilk·~e [ll'•'l.losit:thn•mW ~ todos
tn•~iln h.. nr·:•dn o pntl'iuticn. ehu1o~ tll' IJflllkucia w 1nelle.< o.·mpr•icratlns i'lil>licos rJUn npoi.wnm o
o i~enlus Ull I'IIÍ~JI(I l>lli'Li(iaria. g-:II>ÍIII'It! de <JIIi' rnzia p:u·tc IIICU pai!, e I] ti() Cl'o'llll
Essp pn•shletll" liuha c,•rtnmcnle 11 l'OSIIOnsu- ~•.-u;. nmi~.o' dc>tl•' o t.em\10 em qnc cllc trnt<JU
hilhl~•oo d:J "'UI'erno, t' u6o po1lia •lei li." I' o~ c:n·gn" tlt• o1·~u JIÍ7.31' " r:, r li(] O li >C'I·nl, liUu não exbtia
acephalm• ~ll eu\rc~u··~ a intllvidno~ qu,· n:'•o ur:;·mü~:•tlu na provin('i:l tl(l l\io Grnnd,l do 8ul,
lhe nwrt•ei:Hu l.'tlllti(llli':', mm Clllt~elltil· quu o.< t!lll. l1-i:?. (l\'tio pnitulos ,.• n~clam ;ra,w rl!l tletm·
po\·o~ lka"l'lll :dJ~Iiltluaadt ,_.; :í lllél't·u du ladrÜtJ><, /UI'â., rio-c;mudr•ust•.) ·
os~t~~~itlo:; e tJCl'\ ol'~us, •!llc c.olumcllelu crinw8, 't'l'ccisaiito~ lltlo conJuut.hr o sentimunlo H·
fJ.ltOndo n~o existe a ~utorid~dc que os ))ersigii. bCI'.~I com~ org~niutçiio do ]J1H'Iitlo; o ~rnti·
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 09:5 1 - Página 23 de 35
claro est~, qu~. destruiu completamente os mo li. couslon que pralic~ssc neto :~lgum menos digno.
vos de divcrgcncia que entre nú~ ~ppnrecer:~m. Os títulos que caracterisam no nosso amigo são
M11so nctu:tltn·esidrmtc da minha pr(lvincb,nindn os tlc honrado, prestimoso, cavalheiro e h uma·
~li menta n divergcncia, !Jer~eguíndn os fJUC ni\nrío: com estes titulo~ esltí o .cidadão :!Co·
apoiar:~m o gabinete ti de Janeiro, o como o !!X· bcrto tlo cj ue a m:liedicencin póde .inventar.
·mini~tro da guerra não quizesse 5Cfl'ir ilc or· • Estamos bem convenddos que a boa fé de
denanca do eX·uliui•tro da r;~zcnda, c como elle S. Ex. o Sr. conselheiro Mnt•tins foi alia·
entendia que a elL1idbilirl:1de do~ neal\wlicos n~o qucadn por ~lgum gl'atuilo inimigo do Sr. to~
era o unico in Icresse do Uio Gmntlc do Sul, nente-coroncl Rnmiro, que quiz. desta Jórma
]JOr isso continuou no poder JWl'a mdhor servir lançmr·lhe um cstrgma que uíio só o maoulosso,
a outros interesses JegiLimos ua patri~ c da })ro· como l)ne passas~c ·a seu~ innocentes filhos 1: .•
vincia, foi condemnado :i execl'açf,o desses ljUC • S. SC\pé, 2!J de Fevenro de -1 880.- Rodri(.!O
cuidam muito de si, 11ngindo cuidnr da pntt·ra t Jo~é de Ftgueircdo lllot·eirn, Cnndido Chnvcs do
Vej~m os nobres deputados quanto de injusto Almeitla, M.nrcos Chaves de Almeida, loão Lou·
neste procedimento e pelo menos 11 n1ai~ requin· retH;o Eslnlano ·rle 8i'ile;;, Hdflno Rodrigues
tada de todas us ingratidões, da p3rt~ de c-ertos Soulo, Porfit•io Vicente. Machado, Boaventura
homens que desde que. virnlll o seu chefe, o OI'• Yilwntc ~laehado, Josê !lbria de Andrade e Silvo,
gonizu\lor do pllt'lido libet·~ll'io·gTalldensc morto G~lvã<> Jost\ S11ldanlw. Pcdt·o Jose S<\ldnnlw., Fi·
desrespeitam n sua memorin e voltnm contra os dcncio .José Snld:mha Filho, Cai·los Felillpe Rhol,
seus umigos, contm os bons lib~1·ars, (~onlra Lmz de Selma Quazine, Vicente Ferretra Nt•lto,
mim, cootra o Dr. Fll!res Loll:~s as armas llc Emilio Rodri:.:ues AlfamõJ, José l'creirn da Silva,
Qpposiçi\o. Cy1wiauo Luiz l\r:.:chado, Americo Pe1·eira Silva,
O meu nome, Sr. ]Jresi1lenlt1, j(l foi conde· João ~In ria Ferreil'a, :Modesto dâ Silvn Valle,
mnudoa(lostraci~mo, comor!'t:O!IlJ!ensademinha Antonio Polycaqlo dos Sanlos, Joiio Ayres, AI·
independen"Cin e dos meus SCl'Yi~os:í id~.~ libt•rnl; hcrto Luiz Mnehado, Luiz José namos, Fideucio
o do Dr. ·Flores, como jil tlisse, foi coJio. ·Fi~!ueira da Silva, J?iio 1\l<:ndes do Oliveira,
c~do no ullimo Jogar du lista sennloriul, grarns André F~reirn, João FerNira, Snlvador Pires de
a caballas e tt subtcrfugios inqualiflc~Ycis. Oliveira, Pedro Antonio de Oliveira. • ·
Por. exemplo, n~ cid~de de J)elotns, o Sr. Dr. Pois bem, Sr. ])residente, este documento foi
Fr~nc1~co Anlune~ 1\f~c.1el, nb~t~n!"do da ~ua au· desprezado.
tomlnd~ d_!). c.hcfe do d1rectorJO liberal, tomou a Prcreriu·se dnr credito n ditos reserva<los,
sl n mmao de c:thnllal' conlm o Vt·. Flore!, . c 0 tenonto·coroucl R:uniro foi dimittido.
chegando até ao ponto de !lcclarul' ao Sr. Jo:to .· . .· . .
M:moel BariJo.zn, eleitor c chefe liberal do Jllli)DO, o Sn. c~~I~IIGO:-Dtgn quom fOI o presnleute
que o Drt Flores havh1 rclin1do a sua c:mllid 11 • quo o denultm? ·
tnra e por isso ufio devia ser votado ! E nssim O Sn. FEniSHDO Osomo:- Foi o Dr. Corrêa
ill!ldinilo n,os pro~rios li!Jct:_alls, conseguiu o de O!iYcira, rJtic. niio npohva o gnbinelo o de
clleilo dest'Ja~o. Si cstn nc~;to · \ctn n(lbl'cza, Jane!ro, ll ~provcttou-se do pudor paracommeuer
diga•o o p:tt'!tdo li!Jeral t•io~gi'IIIHlen~o, fJUC foi ossn injuslif~u, o que mui lo senti, porque_ sempre
organizado ~oh u tlrinciJlio da I~altludo. o considerei e~pil'ilo Independente o justo e
S•·.. prestd~nlo, qunudo oravn IUI pouco o SJ'· inc•JIH17. de servir ele instrumento de quem quer
Snr:uvo, pr~sidente (lo t:onsellto, (!ODl!••·~mettt· (jliC seja. •
me n tulduzu· ~~~ pro,·n~ em (jiW me IJ:J~CiO, JIUI'n · , t' A . p ~
OPI,IÔf•me· :i polillc~ QUO COill l'Sla 110\'ll ~illW~~n • 0 ~1\. 'I.O!Illl\'C)O_~ DE ?Ulll' : - Ul'<l que IWO
so m:~u~uron em minhn pr11\'int~ia. Von cu 111 • lc tJ aclo d:t dcnns~"o?
--JM'W-IHrrlttltü JlrvlllGSS:r,-tl-rol't'i-'cUITt'hrtd<TOillCÜ -- o·-srr ... FEII:>i.\.SDO Osomo :-Eil-o :
ilisCUI'SO, • Consiileruntlo:
Entre os mnrly1·cs do podc1· pc~so:~l tyronnico . • Que não devo o fn nccionario mantOI'·se em
que quer goVCI'IlQt' prcscntcmenlu u minha pro· cargo pithlieo, mnximc ~cndo este de coufiauça,
vinci:1, ~urge em primc1ro. Jog:.tL' o h~IWnlc· ~ob :1 pressiiu
coronellsl':Jel Hamiro !In Silw Souto, IJlW havia o ]rresligio tãodencccsstll'io imputações que implicam com
llO prln1:ipio dn :~uto-
sido clev~do_ UJlosto c~lo nn sitnnçiio. p:ts~od~, rillmlc; ·
velo Sr. mllliSII'O T":,fayctte, JlOr lmlwndio do
meu 1ml, o ullinwmente fot·o nompr.do tlêJeg-ado Sonlo, • QutJ o tenente-coronel Isruel Hnmiro d3 Silva
llc poliri:t !JOiolW. Cnrlos Fll•I'QS, neeusmlo flOS>o~dm~nle de fnctos e~pe1~i;
fle~dmncntc criminosos, rlt!llos se niio dcrendeu
Agp:rcdido inconn~nicntrnJcn l e llf'b imprrn:;a ((~ _11101]1? ti l!i'COi~I:II'·Sq_ de !Üo )1;1'1\VCS l(UODIO po-
l~ nccusatlo de ladrfl(l, dJ:Jfcndcu·Si.' com !Jrilh:m· ~lll\'l\S ruCl'cp:wu,'s; JHJO sendo, em taes eircum·
tismo nprc:;enlnm1o o ~eguintc dotmnw.nto: st(lnci:'ls, di~;no de tal. runccionnrio, com quebrn
· •Nôs abaixo nssignndos, fazr·ndciros cri;,dürrs, mmn!t•sta du Hln forçn mot·nr, permanecer no
Yisinho!. do 81·. t~Íiüulc ~-ol'cmcl I'r:1el H:nniro :tllml rtlo eurgo, como menos digno 5CI'itl !la
uu Sllvn Souto. fomos •ol'(lrehendidos t'mu alei· ndmini,ll·ar;üo o cOllsr.r\·:tl·o como delegado de
lura de um<~ ca1·1u tlo Sl'. cnnsdhcil·n Sil\·r.ira Hi:l c:oul1;wr;:t;
Murtins (n qnem.ali:ís mnilo r~SJleil:nnn~) in· • llt·solve .o vi~e-prc~irlPnlo ila ]Hnvincia, a
CCl'la 11~ n. :~!J da /11:/tll'lll!l, l'lll f!Utd;IZ J;I_'OYC5 htHII rln ~cn·içrJ ,l'llblil'o, rleulitlil·o do curgo de
uccusa~.ucs no rd~l'tdn tctwnle curoud. CUIIl• d<.~lll!-!"1\tlo •ir polie;1 do l1'1'llltl de":!. SIJjlt.i, -.tlillo·
Pl'll·llOS,Como SCll8 VÍSÍU hu:; L' amigo,: {jUO s_OiliO~, 1ti11 COI'IÚI· de Olh·cim. •
declor:mnos que hn sele .tlll\111$ o S1·. t~>uenlo Si'. pre~it.lcntc, JIOi' c.,le 11Clo, Vel'ificu·so qnc
c1Woncl Rumit'O visinlHI comno~co I! jútnt~i~. 111.1~ · tenho n\luo; ll\l{J a inql1isi~~uo csti\ t\ominandl!
câ-nara dos oepltados -lm~esso em 2710112015 09 51 - Página 25 de 35
ciednde sua boa intclligew:ia, que incessantc- r Foram demiltidos dos C~trgo~ dl'l promotor
menle cultiva O Sl'(l COI'(lClCl' llnne, e SÚ dOlllÍ • tmhlico da r.omarc~t do 'l'rimnpho o St•. Borges
nndo· pelo~ principit1s do dever e da honra. ~lttdeira, c de delegado de policia o tenenlu-co-
• O St·. Octaviauo foi nomeado 11romotor pu- ronol.Jo$é Manoel da Maia Filho •.
!Jiico pelo honrado l:il'. Ame1·ico M:trcondcs, • O SI'. n.hdcil·a cxcrciei:t o e:m;o !l.e$de a
tcudo pedido ex.onern(Jflo do cargo de secretario administração :M;,rcondes, tendo antes, no quo
da cu1nara municipal da villu do 1\lonteuc:;ro, nos consta, servido .por nomeação interina do
em que serviu com u sua costum3da dedic3~ão di"Uo juiz de t.lireilu da comarca Dr. Pereira
e zelo. . Bellruo. · .
• lhvia sido adjunto da promotoria pública • O tenente coronel l:l3ia, que é um cidnd5o
da capil.:l.l no antigo tet·tuo de S. Leopoldo. dis\il;cto, gozando. da melhor consi!l.eração, foi
• o pnrtido libet•al deve-lhe servi~os impor· nom~ndo pelo Exm. Sr. Dr. Flôres .
tantes não só nas pnrocllias de S. João do Motlte- • l~omos inFormados quo e:>sa nomeação re·
ncgro c Sant'Anua do Rio dos Sino~, como 113 cnhiu em S. S. em ''isla de indic:Hl~o de um
cidade vi~inba,. anue, desde muito moço, co· do$ bons can,ctcres do parlido líbel·ai desla ca·
meçou a pleitear pela causa polilica a que se pita!.
tem consa~!'ado su:~ r~milin c·parentes . • Foi demitlido de subdelegado do districto
• Que dtgam os col'oneis Hochn c Alves dos da ''illa de S. SebDStião do Cnhy o honrado Sr;
Snntos, tenente-coronel Antonio lgn3clo de M:mool Lulz Padilhn,
Oliveira, major C.l!zar Ccnteno; capitão Anlonio • Exl}rceu. o. cargo com o do commanilnnlc
da Cruz e outros. distinelos lil!eraus. d:~ sacção de policia do termo, 1>arn o qual fôr;.t
• Foi tambl!UI demittido uu comru:mllo da nomeado 11a reorg:Hlização feita pelo presiduntc
secção de policia do município de S. Sebaslii:to )Iarcoudes, a contento dos bons mort~dores
do Cohy o tenente Luiz ll11drigucs l\Jaclwdo. !l.essl!s lognres. •
• Este cidadão, membro do JJartido li Ler<~ I DO Sr. presidente; al~m desles factos, ha muitos
qu:~l pertence, por considerado htcapa:: para outros que seria r~stidioso enumerar; como, por
exercitar projectados actos de Yiolenein it somura cxemJJio, sou tt uhima hora inrormado que
do sen•iço da • ordem e segurança publica •.;... f?r:un :mnullndn;; as nomeações que o D~. Carlos
foi disp·ensado daquelle cargo. l'lores fez de oiDciaes da gunrda namon:1l de
• Tambem tem um enorme peccadu : é getuo Pelot~s c ele Porto-Aleg-ro. Com certeza estes
do honrado anciiTo o major J.'(,lieiano de lllaga· actos de\'fHn ter produúdo máo effcilo n<~ ori·
1bães, do 1'DsSo do Cahy, eleitor liberal da p;:t· nião public:~, porqu~ com cl)P.s uma cousa se
roehia do Triumpho, sust~eilo de nüo havc1' vo- tem 1:onseg-uido provar, e ó. qae o dispolismo
tudo no Sr. Henrique Francisco d'Avil:L 0.11 illegalid~de aposs:'ll'arn-se da minha pro-
• Do cargo de dclcgndo de l'(}licia do tct·mo de vincia, e todos os cidadãos livJ•es niio podem e
s. Jeronvmo foi demitLido velo di!]l~issi1no prc- não dc~·em tolera!' que assim se nbuse impune·
~idl!nle uo
Sr. Gaspal' Ill~rlins-o prest:mte ci-
dadão Sr. Nicacio 'f\)ixelru ~tulhndo, e com ollll
mente, ·
Ch:Hno, tJOrtmuo , pam tudo tsto a aUeucllo do
o snbdelegado do \ão conhecido &,, " districto governo ;· dclle h~ parte como ministro d~
desse termo, o tenente-coronel Antonio Ptttrk.io guerra, S. Ex. o Sr. general Camarn, meu
de A:t~mbujn, e outros dignos cidndiios quo nu- amigo pessual, rio·granucnse distincto, e cu qui·
xiliDrnm. n ndmínislruçiio publica !lm tiio es· zcra (JUtJ S. Ex.., j;\ qui! não foi IJem in~ph·ado
pinboso e pntriotico scrvico. qtwndo ll[Jl'e~e.uto<I o nome 'do IJr. Hemiquo
• Es5Cs dous cmpreS"udos tinham lcv~nt~!l.o d'Avila para tJl'esidento da minha. t)roviuci~,
contra si o odio dos JQdl·ues c a~sti3Sinos c seu~ no menos procul'c remedial' ns injustiç_!)s ___ync_
protectores,. bo~1 como de um ciE~ul~--~~-:--e_sJl_c.:. -tem--]trttticndo~-1J··sr; Ut··;·uctlritfüo· i:l'Avílã
~-&111lt-rgttrrtus-=1J.m:nrsrao fol'llanf.Io m- tem intelligenein, & Yerdadc, mns niio tem :tmo-·
lwbitavela iutcrcsso.ntc villa !l.e S. Jeronl'mo. dcra~·.ilo precisa par!' go,·ern~r~ minha pto\·iuda,
• Elles, com muitos oull·os homens llc 'bom, o11de ~e faz muita politic<J, o ondtl tem dc~afci·
eram umn bntl'Cirn n tropelia~ c 'ini(jUidade.
.bl~u ta lllintw proviucin, disr-ussües rJue provnm
~,ues IJrofumlas. E xi~tem uos Jlmwcs •la <ts$Cnl·
r O Exmo. Sr. Ct1rlus Flôres os encontrou no
exerclcio dn autoridHde e os conserrou. o t]llC digo, u que pa1·eciam <.lernonslr;tr que o Dt·.
• Só dous dos demittidos haviam sido nltimn· Avilajamnis volt~t·in a unir-se com homensqaa
mente nomendos, mas em fuco de indic:~~:ües nté o mallr:ttarD.m com certo:; qu:~lillcalil'os.
como do dito delegado, e U.o respcitavel :Sr. co-
ronel Uabello. . . . O Su. CáM,ll\uo:-li<ts qucqut~lilicativos são?
• I•' oi tambem demillido do com mando da sec- O S11. FEnNANI>O Osont•) :-E' questão p:tra
ção policial do S. Jet·on~mo o tenente José oull'a oc.~asião. :Xào entro hoje nella, porque eu
Francisco ue Lemo. on c:un;~rn estamos ratig·ndos. .
• A nomea~Uo <leste cidad5o pelo Sr. Dr. M::~s .o {1\lc posso ~fit~nç-nr ó que o IUo Gr3ndo
Carlos Flore8 tinha sido bem aeQit.~t lH)l' loi.los üo Sttl bNn snbo que e~tou l'~lltttHlo 11 vct'tlmlc ;
os ciuatlãos amig;u~ da ortlem publira c. das ga· e cu quero ucrcdit1tl' tiUC o> nobres ministros h 5o
rltntius ~ocinlls nesse munic.ipio. tlu. procnrar orientar-se de todas cstns cousns,
., Aind:~ hn uias lrnnscrcvia esta jornal um p:tl'a delilmr~u·em !lCJJOis como é dcjusriça .
arligo du PI'Opa/fCilcd(t, follta ncutr:t, clvg·i:mdo E, ~o couclnir, SI". prt1~irlcnlc, devo di?.Ol' a
esse :te lo do SI'. lll'. Flores. Y. Ex. que, (lO I' nwis rlucme uwai !'este eontm o
• Mas u maç/wdinlm ... n~o s<l fez cspcrnr. g"aiJintite :l8 dl'· llful'~o, uunca posso esrtuecer·mn
· Constou que o lcuenh.: · Lci:io er;l amigo do do r1uo o~ uoiJI'es ministros suo Ww•·ucs, o, como
di~tincto coroncl.l\abcllo. cu, vicnun uo pnrlamento sallJndo du vicLoriu
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:51 +Pá gina 29 de 35
d3s urn~~- As pala\T11S fine profiro (~ m r;p[Hl . qtlC c11 ltâo :tccilo é. a (!UC não lHe compete;-
si,~o. Cl'l!Í/1V. I~X. q 110 ;;:lo l'C\' CO:titbs rJ:t mais :! !lO$ÍÇUO C[UC Cll J'(JC[alllo, ci D. pnSÍl)iiO a lfUC Ull
profuntl:1 m~gu~ ; e ctt corlnmc·nt~ ni111 as prn- 1 tenho tlil'uito. N:'w mo compele d i ri~ir a ca-
fcrcria si não tircssc um mandato muito s•irioJ mm·;l dos Srs. deputnrlos, comu ufío mc.competo
11 cumprir, c ngora [H'inciptlhlletlte, •tuc os ntl)U~ por. fórmo ucnltumn uirigir o p~rtida libernl.
~migos est1io scnrlo perseguitlos na (H'ovinci~> e .l\IIIHI po~içtio que ctl rec!Mno c me compete,
o partido liberal está mnençauo de c~phncel~- é a [IOSi~iio de •ncmbro indcpcntlcnlrJ do [Jna··
mcnto. Liuo libt)ral, rrue se lev:mta nesta iriuuna, pnt'D
Niill desespcr.1ndo lotnhnente do c,:Jliri!o •le npoint• o ~eu partido e o govet·no, uu medida
.iusti<;u dos nobre' ministt·o~, e !('lClt'emlo dat· ele sn:ls c·onvicçõ•~s. Si [lot· consoqu~ncia a pl'i·
testemunho da rJnc umnno, pmmctto a SS. mcira Ye?. qu~ eu me levantei para dar o u1c<1
EEx. apoiar com o uwu voto tt tortos os ,sons voto <i llOI'a organizaçfio ministerial, iniciei uma
~ctos da administru~Iío <JUC me pnreecl'cm uon- itlr:t, não como ltarlc do pro~ramum do minis·
venientes c justos. E, ~c.reditando f!ll·' de ora terio, mas uma idéa que a.ctu~!mentu não f:~~
nv:mto todos os ~i!tos I.JU'l emannrcJH do aciU:il parte do pro:;ra:nnw do p:1rt1do, usava du um
~abinete· em t'ela•;iio ú. minha pt·ovint'ia não direito c cumprio nmn obrig;Ição. Us:tv:1 do nm
. lev~rão o cunho úa inconvenieuci~ e !la inj us- dil'r):t,J, (!OI'qnc, ai nua que eu seja pul'tidnrio da
· tiça, pot·quc acabmn os Srs. ministros de di-cil_)liaa dos [l:lt'tidos, ainda <JUC cu esteja con-
otwir-me com Loda a alton~ão, sento-me snlis- vcucLdo do rtue os pat·tidos são grundt•s orga-
feit~, entendendo h~ver cumprido com o meu ui~mos em que as dh·ersas ruucçõe~ contribuem
dovet·. · todas 11ara o me~mo nm e para um~ wesma ·vida
Tenho C!ullcluido. C!>m.rnutll, eu cntond~ <rue Jm dentro dessa di~-
cJphna1 que todos nos devemos prestar no vut··
O Sn. J.•usslDENTE:..,.. Tem 3 p~lavra o Sr. Joa· tido sn 1 _sctt,; ch\lfcs le~itimos, uma certa libcr-
quim Nabuco, dndc de ncçãll c uma fancção rtue ê p1·opria de
O Sn. Ju.lQüDI N"Auuco (pda ordl!m) :-A ho!'a t:ada elemento indiYidual: cssn roi a libcrd~dc
C!sl:i muito adianlad~. qun tomei, essn funccão <I,ne cumpri..
A discussão da falia do throuo comc~ou ll O nobre depnlndo rcferm-sc tnmbein a umn
uma hora da htrd~ e a cam~ra dore c~tni- fali· express~o minha, rJile na primeira vc~: que fnllei
gada. neste anno, não com o prt~zl}r de ter vencido,
. O Sn. l'llESIDEi'iTE:- ó rcg·ime!lto manda con- m~s coro. o li!'D7.er de VC!' que a camam dos
tinuar a sessão. Sr~. dt1pUt:~dos não tinha sido dissolvida, me
cscnpou o que ou corrigi..E' \'erdode que fallci
O Sn. JoAQUDI N'AUL'co:- Eu JlCI:o a V. Ex. em vencedores or~11cillos, qllando quiz só mente.
l)ltc mande lf11' n disJ1Dsiç1io do regimento que diznr quo tinha hnvnlo urna victorin [Jnra as
di.z: que é obrigntodn t1 sc~são de cinco hot·as id~:1.s liblH'ees ; e e~ta victoria o nobre pro:<idcnte
qmmdo ba reclamação em contrario. · do cousdho, m~lhor do C!Ull uinguem, n dcflnill'
(O St. ·1. • secrctal'io ú 0 art+_,10 1•1•specUvo 1lo qtwndo disso, hn [louc:o, que hoje mais elo quo
·regime 11 to.) nunca" o partido liberal está governnndo ~om
os mos itlé;~s c com a sua bnndcira, Os homens
o sa·. JOtl(JUhn Nnbuco : - Stl· sli.o os mcsmoo, mas :1 silt1aç5o ti outr:1 ; por-
uhores, <!U rtuizm·n dci~wr p:1ssat' sem discas~iio ljtto ~o passo rJne antigamonte n(!ste r~cinto
n resposta á fall:l do tht·ouo; estava [Jl'e~artitlo n:lo so senti:~ sent1o uma lnltncnciu e~tranha
Jlaru dar o tncu voto ~o govct·uo, porque :1 à m:~r·cha do ~·cr'!o r~Qresg_l!!;~!lYQ__º-._l!fiO.. SO
--mi-nff-3-t~:ío · pt eci~1r:Titr'ul11Vuiiêwürc ~· vasoiiUiJõln no1ileal1 llnpcrador, o que o
cimento~ al~m d~qnclll·s ![l\1) .o pai i. c a camarn no!Jrc tleputado n:1 sua qualidni.le <lc repubti·-
conhecem, si o nobre dcp1ttado pcl;l provincia cano, uuuea estranhou n es.~e miuisterio ... hoje
do l\io de Janeit·o uiio me tin~ssc chamado pes· · ha uut f::'OI'eJ·no quo nüo quer comp~u·ccer pe·
-soalmentc no debate, 1':1nte o Impei'HUOI' senito com a J'ot·ça !lo pat·tido,
Co;ncço declinando a honra quo, em UllHI e qtto se idcntilicn por t~l modo com a camnra
dessns figut·as do rhctot•icn, em quo so niio s:tbc que lhe diz !JLW ella não scrú dissol\'ida em·
si ho. bcnel•otcncin, 8i ironia ... q 11nn\u ellc cxi~lir, e que, pot· consequenriu
O Sn. 1-'nEtH~ CoUTINno;- N:1o houve bcuc- dc[JGe Jtas UJãos de~:su mesma Ciilll:11·:1 a sua Yitla,
volencia, nern ironia. cumo miltistcrio do partido e do pnl'lumeuto qLte
quct' ser (Az1oiados). ·
O Su. loAQUlll NAuuco: - ... o nobre dopu- FGi por isso que ou disse que não havia vcn•
tado qniz dnr·mc, suppontlo que esta camura, cetlot·cs nem vencidos, tm1s havia uma victol'ia
IJUO me faz a houra de ouvir sempre com at- JHtr~ ~s itleas liberucs.
tcn\Uo... · ·
O 8n. Fmm.\s CouTINHO :-Não pódu haver
o Su. 111\ntJNno C.\m•os:-ComoV.Ex. mo· 1·idorin ~em luta, e [IOI'ltilllo, sem venccdor(~S
rece (.:lpoiados). nem Y~lll'-idos,
O Sn. JtUQJmt NAnrco:-... ost~va por r)Ll8l· O Sl\ ..Jo,\QI:nt N,\llUCO :-Poi~ t'.ntiio entcndll
quer ftirmn sob a mi11lw tlirocc:~o, n~o oxc n~i· o nobi'O dcpntndn qtui a lib crduüc llc nc~iio, qne
v:tn1cnlc. mns ao hitlo ·~u nobt·c (kputado Jlor
1\lina~, e dt• i.Jnlros notayeis membros üesl:~ ca·
t'o quo mni~ d t~\'LIIll desPjal' , m1o ~o os pat'lidos
m<~~ o~ lwmcu~ ~tJltticos ; ontt~nde o uo!Jt·o <le-
mun1 ( rlJ!IIiados). [IU!ucto r[ttc a Jibordad•~ th' :~c~üo quo o pnrlidt•
Senhores, hu uma posiç.fio quo cu nuo aceHu, liliCI'al conquistou, lJOt'lJilC, IJem ou tnul, ollo
•uus Iw nm:llJOSi~uo quo eu rcd;~mo. A tlo~içüo hoje goveruu-$0 a si _mesmo, sem lute lu, nem
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 09:5 1 - Página 30 de 35
de Cot.P.gillC, no qual desa!l[la r cc•~ram lnttns o escravo n\io p>':dc intentnl· ~ c çiio <te lii.Jer·
cs.:;~s iUJJ)IJ.<lOs pelos rtane.c; elk se h::d a l.tatido d:t clc. .
-t\cst:t c:11nar~, · lit·:md u tlc ptl o imtJOslo que o Su. )fEtilA DE VAsco"'cELT.os :-Esta jnris·
l,lavi.lt ue . d•~nih:ll-o, o iulJio>lo do Yinto :u. , . ·. lJrudencia, ~i existe, na e:>rt~ nno ex iste no pa iz.
·. O Sit. ~l.\1\TINIIO CAJtrO.< :-Foi porf1Uo) r.o;sc. O·S<t. ]O\Ql'l\l N'Anuc::o :-o :~rbi lramcnto llc•
CO\'I'"gava sú 5obrc a populot~~o llo filo <\o Jo- · finil!\•o,cs~u é rcito ltclos nriJilro:;, n~o (Jelo jni7. ..
neh·o. (Ap•ir!es.)Yc.io que n~o me fiz comprchcnder.•
O Sn. A:\'DnAor. Pn>ro :-Apoiado,' é ver- 1\cdiro-mc ao :~r!Jitmm~lllo p:·ovisorio, que
dndc. par:t o e;er.wo ü quo si definitivo, JlOI'flUC o
(lia out 1·os apar·tcs.j ·. . lm(Jcdt} (le haver a sua libP.I'dadc.
O SR. JoAQUin NAnuco:-Não t>as,~ol\ talilb~m . O Sn. l\IE;mA DF:YMcoxcRtw;:-N:io sei o 1(110
entro :1s malhas clcss~. accõnlo a ux:t do~ C$CI':t.· . seja :'t'hit,·aulento IH'OVisorio. ·
vos, desviada do seu fim'? E . tnt~o nfto me O SR. Jol<it;nt KAnuco:...;.Si o. nobre deputado,
Jev:mlei cu desta lribnna, t..,lvez contr:t o re!!i· quo é lll:lgislt·ado, 11~0 i'3bc, cu o rclieilo pot•
mento, SIWVÍn•lo-mo da3 palavras \lo honr~do isso : os seus collcgas da CL'rtc snbllm-no todos .
Sr. M:•r tiubo Cnmpos. p:~ra fazer um uppcUo ao O nobre ministro ch justi~::~ de,·c conhecer I)SlO
scnndo '! E, n:i:' r onlcnlc Cüill isso, p()ssonl mcn- facto. ·
te, como ~i sclt':Jt:·, ,·adc c:tu~a mi nl::~,<; uc no 11111 0 l;n . 1>."-''\T,\S (m.inistro ,lc' j tlslit:ct) : -1\•nhu
do contas o Ct';l , n~o fui eu falla1· iÍ•It~cl! c.; scn:~ - al;n uu:J ~c.icncia ..di ~so. . ·• . .
dorlls rtue julgava [l:lii'Jnos c rcspon~avc i~ pc li\ -
lei d u ~8 de 8clemht·o'1 Entret.,nto. no snnt~il11 O Sn . JOAQl'J:.I .NA!Jüt:o :- Si o nob ~c mini~ tro
nem pahtVl'll foi diLtl em nb•:uo no desvio d~ tia ju~ti~a nào coullcce, IJ~SSO forneccr, Jhc do-
t::txa do; CSCI'<IVOS! . Cllllh:llt03.
Senhore~. sem rallar dag gcra~õc~ rutur~~ qur. . Aindu ontro din, um c.>CI':wo qnc tinha o seti
fot·am emancipadas PC)Ia J,~i de 2:; de Sult•ntiJI'O ; · pcculio, na lltinltõ\ opinião muito ~ulllci e nlc vat·~
sem r,dl;~r de~$csqnc t:lla rcz li\Tes, sujcitna · · a sua liiJ,~rtladc, ~o brdudo po nrno r,sjui7.cs,por .
do-os atê aos 21 nnno~ a um captí\'eiro <Jltl: pro- m~i s IJUC se fllle em direito dtl pro!Jri ~datlc, que
vavehnentc ha dr. deixnr 11<1llos ~tú ~o iim da 011 nüo qncro ntn1mr, hão de tersem jJro r(ltc con·
virln o mnrcu intlclcvd do escravidão . ... . sid~ra1· ci t·cutnslanci:~s ele ordem mot•nl, <Jnc ~c
O Sn. FEr.tclo nos SAxto;::-Es~ri ,;, ttm tlo~ d:J- n5o avnlinm em dinheiro; um escravo, di1.fa cn,
feitos da lcL· · C(tll! linha um pe>t:lllio gufllríen lc, JlOI'!JU:IDtO
Ulli':tnll\ mais d•J i\l nnno~ tinha llat\n :t Sl!l\
O Sn. JO.\Qltl~l NAnuco:-Sim, ú u:n tlcft•i!o suuhor :llogncis no valor de qtw~i 10 : 000.~,
dn lei., ~ssim como c\ o cttw lhe d:i o c·:~bl\tct· Ul\ ntJrcsc ntnn : lo·~c com lusc pct~ttho (ICt':I!Hc nm
um :teto ,lli'Ovisorio :• inj:tsti~a lle t!iviolir os juiz, aeom 11 ~nl::l(lo [Jor um distineto ndvo:,rtl(lo,
filho\\ dn mc~mn mãi mn ll\'l'C"S c r.~cra'.'o~, c'tln - lllClt umigo, ((ll\\ j:i lwri:t cham:ulo a minh:1
forme nnscCI'lllll nntcs 011 1lcpni,; (qu~st':o tlc um atlenção v-nra as dilUcuhl::th\~ qltc·os jtlir.l!.,; neste
dial) da promnl:;:~çUoda lei: tna~~cm rall:t r n n$ [HJIIlo crcam nos cscr.:wos .. .
ger~ÇUl'S futuras, co•11 n~ qnaes c~ la lei ~o l vcu o
l'Ompromisso rio t•artitlo, qu:~l r.ra p~ra 11 gcr:~c:io O Sn. OLEGAmo :- Ao contnu·io.
pre:;enle o instnuncnto qltC ell:t f:lllllllaV:t pnm a o Sn. lt'.~Q UI)I N.\llU;:{I : - . : . ~ tlt'C is:to roi
libtlrl~ t·iio rlo~ CH'I':t'.'OS? l~rn o fnnrlo de c: m ~n - (l i' " o cs~l'.wo d•lJ>O:<it:.s:::e quantia muito ma ior ....
cip:tçãÓ. · . · . · · O Su. Fmnus CoüTii\110 :- Gomo ach·ogadcl
Pois cs.<c fn:Jdo, SCl<hO!:e~, foi tlesr:~lcacto. nunca pcnli uma 3 ~ 1:\";o <lc libonl;ulc;
-·--"-"Q·u(rtlult'O inslt·umcnlo h:w ia '~ Il:t vi:t u di r~ i to
do re~g;t1C.· I'ara cstt~ prmlo chame a ~t:enç:io do O :511 . Or.s;;a Anw:- (\ nobre dcputmlu · ncstll
nohl'll ministro thl jlt:;li(}'t. Sd muu,) lwm quo ponto não t•st:í muitn hem informado; n~o ú :Js-
0 t•cmôclio .qttc s. Bs:. ptid1l rb t· a iili) ú :nuitó . sim queso procede nos tril!\t nae~ . O nobre d~;·
pl:qucno, m :1 ~ ú mtnh;~ · · ~iio J'ec 1:nwl-o do pul;alo n:lo (:onhc i~C b r.~m o ru·oc o~8o.
o lm!!'a
·altll clc~la tJ'iiJu;w, o rlireito do l' CS;~· ;~IJ\ qlt(J . o .sn·. .I!WJI.' l~l N.\DUGO ;- Não llcscJo Clltr:u·
oslú sendo llOI' !ai rórma souáiSIIItldo pc!:t hll'i ~ - · em qtW>~Io ll•) proco:.:so com \\tlli\ !1 \~ ~03 tln
prudt,twia ut) nus~os trii.Hm;rcs, qn••, em vo.•1. llc. ~~omp l~to nei~ do 11o1Jr<~ dr!ptll3•lo pela JH'OVincia
ser um t\ircilo, se tornou nmn pm•scc;·niçtio porn t.le ,.;, l1mtlo; 111as t) po s~i \'Cl t]LW, npowl' li~
o t.lesgr:~t;n•.lo c~cravo. . . membt'rl Lln rclnc5o lln. cunc, S. .E\. . não cu·
Ao p.-.s~o que o lt'i c~l::JIJ~lcccu r1uo o e~CI'il\'0, tihr.r;a v~ ~~mle:u;:is th~ lotlos o> .i ll il~s do~tti mtt·
p•)r. men?\' qn~ seja o ~cu pt•.wlio, lc:n 11 'lit'~ilo nidpiu.
de lll'n:lut• nr;:"o po 1· stw ltll•w,J:Jt!n, O.< ..Jillt.~l:.: O Sn. Or.Et:.\IW.I.. - .\lN t'<tllh"•:n f!ll õllllo bas1a:
(1\:Sht · eúrtc ~opiti ~llllllll e::l l:1t mnn-.• iJ·~ a H, pni·a pn,!t'r l'nrm~r unt ,juiz,, scw trn ~ o lm.\ Cl'' l)
. que hoje ·o pcculin, t•CIIM:tlllCIIl<! ndquio'itl,,, rpw (';JCtJl . Ntío c :'"~int .opte s•~ [li'O~cde .·
re pre ~ ~pta 1~11·a o escra-.·o nfín sú 11111i tn sn!l'ri - . ..
·m.ento c.mnil.'\ .11 ri\'n<;5n_ no pa>s:u.lo, c .l:•miJL\m ... O Su.. Jl.\ QI: DrX.\ :o;: m ;.,... Xiio \IO.<'o :t::.:cvcrnr
ti S H'ZC~ nb i'Íb"Ut;ÕI~~ )l:tl':t ' O fllllll'O; J i\'itlas tpW <} li I' 0 lll'(h'C~:'ll II 'Hl r. Oiltillilt' , fJ.U:tlllJ U 0 C~CI':t\'0
e \I n . t:oalrnhl.' pa 1~1 o lim ntai:; l:'a ~r:.l:lo tle lot.lo~ 1\iio púJ :) :·eali;:,.r o tl.~po::.i lo.
Jlar:t ~na 1•ro pri:t liiJct·dndL' ; cs::o.~ pccul io, em Sllllil.•nlw t(nc no c:t:;o (il! conLiunaro pmccss.o,.
Ycz \lu ~t·t' um .. llir·eitt' : t\ ·como tli ::sc~, uma por - o c~t· l·a v,i u:iu Lt'l'in a gnr~ nti a dn tl 0110~ito (ltll1l
segui1;<l o,· po•·rruc o jui7.. su · at'J'u:.:a 1l f:tculd:nlo •lcuw nil:t l' com >•'!('ttt';t n;;:t. Ali:tuço, poróm,
d•~ lixar arbitrari~m•'n lc u ('cculit' , sem ú tJHal qu•: lw 110 print:ipio um ariJilrnmr.nlo {lrol'isorio
To1i1o L->!.\. ·
Cãnara dos oepllados - lmfl"eSSo em 2710112015 09:51- Página 34 de 35
. •...- ~
maes da nrmnda e dng ciDsscs nnncxns de con· sun, rum o nnuo passado nomeada umn commls·
fôrnlidado aos seus rcspc<:th·o~ quadros, s~o espec.i:tl parn dar parecer sobre o codigo de
§ ~.n (como na proposta}. lli'OC~~so .. ~ i,llustre represenlllJ!IO do ~io r.l~ ·
~ , " . Suneu·o IU$L~hll nn sua declm•nçao, e env1ou a
Arts. i.•, 3.•, ~·"~o o. -(Contonn_proposta). mesa um requerimento pedindo a nomc11çuo de
Snln das comm•s~ocs em :l!l de 1\fmo de 1880. uma commbsüo cspej:ial ljUe désss pa·rccer sobrll
-A. E. de Cam<V'(JO.-J. ··C . .tlzeuc<lo, o codigo !J6Hnlmilitnr o ~oiJro o respe1:tivo co·
Augu,, 1o~ r:_ d'rgmss1mos
.. · ., . digo do proce~so. Tudo isto, Sr. presidente,
1
snn1or cs rctllCS<!U· clcllloustr~ com ploto c~quecimenlo por parte
t~ntes dn na~ao. dcssb~aobl't's depntndos do que ~e tem p11ssado nn
Em obediencin ao precci{o coustitncionnl c de cn,;a. n respeito do.·sta impor-tnnle questão. A ver·
I
ordem de Sun flbgestadc o Im11erador, Yenlto i.IMltitl ostu. 1~m.l8tii, v commissuo de eumedn
opresento.r·Yos n seguinte Jegi~lnção do cxcrc.ito. furmulou um projecto de
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:52+ Pág ina 4 de 17
· Jti t•~:, poi.>, rl nob1·r. !lCJ111l'rrlo pelrJ Jl/crl'rmh!f••. dor · :1 qLtanlia eoiT<lst,ondonlo :i somma ompi't'·
r1ue rt~ tltio pDSSil Cll ll~rdet·at· llr•sal:c•·tarla, ?l~nt m -. g:l(]n 110 ros ~~te tlo tmpd cmittido. Umu tal
C07Jt:Ctli!'lllC 11 f.llll'lltlcr. tjll.f S. E.v ·- trlllliMICIOII.; no 11perncno Stí púde-sc rar.ct• pelo soldo qne t•csut-· ·
sr•ntillo li<! tiJIJtl'O~a1··-~c liio .wimenl<' 11 <'1/!i.~.~tirr rl1: tnr da receittt orçaàn ~obre a dcsp ~z a · 11;~;ot1n,
· tüL ooo:ooo~ •.iâ reà liz-ada _ conto o dispõe o m·t. 21 dn aclunl lei do.ol'çn.·
. J:i.Jloi'Uinto n l 8 d~ ~(ar<:o_, ,:poca uo conw\'o-.. men.lo· n. 2ill2. l]e 20 de Outubro de !Si i, .que
misso, e~t~vmn cmtUHios rntegralnlentc os ~O :~inda rog~ o actual exercício, ou po1· nntol'i7.n·
mil con tos. $1) a ~W de Abril o mmi$lro da fa- ç1io t'S IJCt:ial cimsiJ!nnndo os IHüios. 1'cm rido
7.lJ1lda m:rndtllt l'I)COihcr os jJiOO, ordem qnc nqnella n mcd.idn :.dopl:tda pelo )lQdor lcg-i ~ lnlivo
· mais lat·de rorogon :·logo. cn!'10 PI'!Jl\,nd1•r I)U O p:u·:t o rcsg-nt•l <.le lotlo 11 lk1Pel· moed:~ e n~o ha
:tqudlc comprom i ~s o et•a nm m~ pctl~twn t o p:u_-a r:•r.no 'lllC JUStiliquc a cons i :,: n:~ ç5o ll11 .Uill:11'Cl'·
re\·og:~ çno d.cssa onlt•m_. que al1as n :10 <lepo_n,h~ hn t'~\'el!i:l l pn rn o rc~ gn lc de parto tlo;;sc p~[IOI,
tl\1 sun _ Yo ut:~.l.le, c <ltlc.hrtnanllo-n_o "·\·flltn!~lru !fll;t ll< o se. r rrl1llhecc que hn n m rlrJid t o qu~l
d~ fn7.t' tllln· violou :1 f~· tle sua llfllnna ' ! ! ~P.r:i m1:,rnwntndn 1:om n IJllola : drsi~n:uln l'3ra
:1'\llll ll··~:!:i.
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 2710112015 C9.52- Página 7 ~e 17
ç.'io eslntui<ln no provr•o \lccrcLo,· o fiU<' im(•OI'· .... .. ... .. ............·.... ... ....... .... ... .. .
tava uma diviun de lwnrn . · . Fa~cndo \'c:1· rrno era conrJlletamcnto illusorio
Peço Jicenl,'a à ·cnmnra pnrn lei' as p:ila\'l'tls 11 •·•~c urso nll"illtido JlCia c u uunls~iío do senado,
de S. Ex . . ~a ~c~~r.o de 11 1lri Julh<~ . (lir.i;~ o ~ - I~X . :JCI'('$CCIIIIIU :
ex·ministro dn f;rzcndn (lt') : · • blo não .c\ rc:;ular. Ainda o lei, que se põdc
• Sr. presidente, cu dis~c que o p~reccr r.ra dill!l' l'ccenll!, 11, :ti8:! \lO JN7i, t·er•etiu aquelln
lambem pOUCO C:OIISCillliiiCO COI!l :1 ró tios COII· J11'f)ll1e,:su tio dt•slinM' - s<~ o ~ahlo dos excrcicios
tratos, e a lcnldado flllC os ~oreru os, c(•Hro o.~ :10 l'c:<g-:~lc fiO PlliJÚI·IIlO\'da,
pnrtieulores, de\'011\ ~u:mlar no dcscmJillllho • tlr:• ntio direi IJtll' esta promessa rdlel'nd:~
de seus com prom i$sC•~ . se.i:t Uüshon~sla ;\ vistu dos precedontcsJ mas
• Asserto que não carec~ de ontl'n t.l~m ou:; . corn c.cJ·to~;~ rüio pnrccul'lí ~c ria, antes feita pnrn
tra~ão, nlém .da simples lcitur:~ tlo decreto. fJlle c lniJ(lir o Jlllhl icu.
nutoa·izou a cmh:sr.o. · .· • Pois é -c~ lc o CX(>edicnle que I()JUIJra :lillus"
• Um;t emissão de i>nvei·moelln, ·s(n\horc::, nfio ····a•la COIIHili>,~O de orç.nmc:nlo, em dc st~mpenho
é outra coma senão um cm(Jl'l: stirno for·ç..~do c dn nhrig";1c;'Jo . ~o lcmu cmc n te conlr:~hida I
.sem juro$, divida IJlHl o E~ tado . f;Oiltrahc p:>rn . ' t:<>liJ lsl·o nfto me .c~lllf"l'IIIO, c ·lem bt'3.f~i quo _
com um crcilor indciL·rminadu, rJual o t•nhlif'o·. , j unia ·ilti. ou11·:• phl'm;c, csc:11>::1 no cot·•·cr tln
• Si <livhta c, fo r•ço~· ~ sl• t.tJI'IW nqtlil-:1 , .110~ JlCUna ou Jlll l'~lot· de um di ~c urso, IJôdc, na
. ex.pre~so~ c positi vo~ lf~r·mos ('.rn r1 Uf! f,.,,. <•on- O[)Llliito d•.• algttns nobres $üiHtdol'c~. çoncorl'ct·
trahid:~. . p :11 :1 niJaln t· - ~u a c•mll:tnç:nlc que o ( ~<HZ gozava
· ; Ora , aut.ol'i7.nndo uma c mi $~ão de tiO .OOO:oou ~~ . Ih:< o•,;lrtiii ~IJÍ I'I), nmil11 mah; eoncotl'ct·ii.u p;~ra
n que se Clhrigou o g·overllo·t A I'L'CLllhtJI· o; n~ i.%•) fad o"~ \k~tn l>l'dCIH. •
J'll2ffo UC 6 "/,, to !IO ~ n~ :\!U\l>S, 1la SO I_IlllHI _L'Jl'ccli.· 1• l !;i( q uuu \liz !:1.o nobre .. ministro..
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 09:52 - Pêgina B ae 17
os meios re.gularo~ ·pelos rioacs pode o governo l~ís pois ~ que s~ · re1l ui a accus.a.i;ão do nobre
fazer sentir 110 Jl:trlameuto o quo carece, o que deputado por S. Paulo e o precedente nbomiua-
noces:;itn lllll'a cumtu·ii· o sun .mi.ssâo; ~.. • que veJ do nobre deputado por J>urnambuco .• ;
contra 5 u<~s opiniõc5, coutrn m:1s iu st:lU ci:~s, O. Sn. .JoAQt:l~l NAouco ;- O que acho delcs -
seus esforços e seu \'Oto,.o. parlamento negou· t:wel é que o dinheiro r ecolhido â · eoixa rle
lhe o que pe:d i:~. · . . . omort iza~ão saia para qualquer fim, porque o
O que queria po1·tnnto o nobre dellULado por [H'imeiro servi~•o .do Estado é. o. da amortir.11çiio. .
s. l':lnlo que lizn~so o . ex-min istro dafa7.enda 'f l O Sn. CAnr.os AFFOXso: - ComG não hav ia do.·
Queri:1 que S. E x. e>qnecC'~sc :1s preseripçiks
cm~m:ul:ls do po!ler n fJ uc Ihe eubc olJCdeccr o deve snhir, si o or~nmento deu-lhe 3Jlplicnçiio '!
curvar -se, que prostHga55e ·a lei 't I eumo po· o·sn. Ioxoum N.\ouéo:-Devia ser fJUeimndo.
dcrin o ministro amortizar 2 .~O:OOOJ sem que O Sn. CAnLo~ AFFoxso: '-Pois o ex-ministro
o or~aml!nlo tiln·i,;se· n fonto onde fosse l.eus· dn f111.cti'Ja podi:~ mnndnt· queimnr dinheiro que
.r~ l-o s. . pertcncin ao Esttido o do QllO o Eslndo cnrcc.ln?
Ninguem melho1· do que o nobre deputado, llland:lr destruir n seu arbitrio uma p~1·te da· for-
que tem vasto5 estudos cconomicos c Jinoncei- tuua publica 1 11 ·. ··
ros, sal!c fJU!' niio existe papel moeda de sobreS4· O Sn. IoAQUut NADllco dá nm aparte •.
lentennsnrrnsdo thesouro ; que ellc .alli n~o ap·
parece por en·cito de m·tes mnr;icns. · Entr~ rA>mo o Sn. c.~nt.O~ AFroxso:- 0 dinheiro snhiu•<lil
producto do imposto, como pn,!!a mcnto dn reiHl:t l•uixa de am orti2~1'ãu ro rnn devia sahil', 11ant .s~ n=
ilo Estado, rar. parte dn receita pub li c~ (apoilL - fins lettitimos e lcgaes. As t~cc nsnçu~~ do nobi'P.
dos), e como tal tem umn app l i c~çiio . um detmt~ do por S. P:IUlO. • • . .
. destino previamente tlclcrminndo · na lei, do O Sn . GAVIÃO 1'..-:txo-ro : - Mn~ jm::o perdão
qual !linguem tem · o poder nem o 1lircilo tlc p~rn diw1· <JUc isso é o envenenamento d~(l ·mo
desvinl·o. ·. lhorcs intc nçüe~. Eu n5o accusei, fiz um reque -
O Sn.. CEsAttto Ar.,·rlt :-E o pnrlamelllo deu rimento pedindo cselarccimenlos, c V. Ex. c.stâ
npplicnçiío a e~ses 2. ~00:000;$000 . constanlemcnte n 11i.zer-accusou.- ~tio fiz nc·
cus~cüc s . · · ·
· O Sn. C.~ntos Arroxso: -Ccrtnmente, era uma
por te .da .receita e tod:t elia é con~ignad.~ ú ~, • o·Sn. CAntos A~tFO;o(SO ; - o n ob l't! deput:~do
tisluç;io tlc serviços c ncccs~ idades publi ca~ , fez uni requerimento pedindo esclnrccimentos...
porque Ds nossas. dc~per.a s de ha mnito n·no O Sn. GAVIÃO I'J~rxo·ro ;:-E nn :.prer.iaçiio dos
ficam :ii{UCm tln recelln, pel o contrario, viiu lactos crnitti a mfnh., opinmo. . ·
muito :~I em, (Apoimloi) .
· Sci:thorc~, o .procediu1ento do ex-ministro da O Sr.. C.\nto$ ,\n·ox~o : - ... mns p~m j us-
fneudn ú perfeita c completamente incprcllen- tificar c~se requerimento, reproduziu na -tribuna
~ivel. (Apoiadl).t.) . nécn~açih~s que hn\'iam sido f tlit.1s un imprcmn:
Apenas a . cmnara tcmporarfn ~t' proimn clou S. Ex. deu os factos como oxistcnlns e sobre
pelo npprovnç.lío do decreto de I.G de Abril de clles fc7. .commcntorios.
i878 com a clauml:l do resgate, S. Ex. deu- se O Sn. GAnÃo Pgrxot•o: -0~ factos comtantcs
pressa em dirigir no thesouro 3 ordem para uo rclnlorio do ministro da rn;:enda:
ftUe fosse remctteudon cuixa de amortização, na O Sn. FnEITAs CouTrsHo: -At~ s~ disse que
fórm a twrmittida pelos encargos que o oncr~,·:-nn , em mnn cm i~ s~o snr. rata.
ns fJUant!~s disponíveis nté perr~u: e rcm n som.ma
de ~-~00:000$, exigidos pelo rcsgntc do L" ex~ r· O Sn. CAm.os AFI'\lXso : - Ora, Sr. prcsidciÜO,
Gicio. Isto em dntn de ~;; de Abd l de ttml, por· l'eprodozir uma accu~a~5o é "em tluvid:t accusar; ·
•1uc, como. V. Ex. sn b~. o CXt!rcic.io tcrmi nnr in c cu tenho por ~·on ~e~u inte pleno dh-eito de re-
;~pcn ~s dous· mczes depois. . ferir-me :is nccu~nt;.ucs do nobre deputndo por
S. 1>:1Uh1, q·uando n~ impugno . .
T.ogo, porém, que o outro rnmo dn potl•~r lt· -
gishllh·o, cujô ,,~scntirncntu crn dn HlC~IlliJ motlo ti Sn. Fnr·: rrA~ CoUTINHO : - Apoindo ; tem
i ndispons:~vel, n:io npprovoun :unortir.nrrio, 110111 todo o <lireito de d o re~a.
tJi-OllOl'cionou o~ meio:; uoJ vnilit·m·-::c., S. Ex.
cumpriu o ~cu dever mand:mdo contrn onll~ lll. Os fi Sn . CAnr.o5 A•·rox~o: - Mas cu dizi~, Sr .
J!l't~sidcn te, eis a qon se relluz a :Jccu::;açiio do no·
2.~00 : 000:5 niio po<liam nwis lic~r na caixa dn
:unortiz~ç5o: devia m :l<'lHiít• onde. os dt:J.nlnVn
hrr •l•llntt;tdo pot· S. Paulo e o l)l't:'Cedento :1b0·
:J lt.•i. . . min nvc l ·do nobre dtlputndo por Pernambuco •. •
. Scn!Jorcs, a. tli~posiçã•J d~l lni do orçnnwnto OSn. Jo,\QUI~I NAIIIJGO : ....:.. Niio, do nobt·c ex·
or a umn prohibíçi1o im}leriosa c ·pcremptoria. miui ~t•·o d~ razemln·.
Hlln dcLcrmhlaHI CJllC para o rc~gnliJ cllllfUC~ Ião O Sn. f.Am.o~ Anw;w : - .. ·.. redul.·Sl! 11.
so cmpre;:nssl1 o IJI'Odueto problem~ lico .elo im- nfü• ler· C'O'cctundo u nobre cx-miili8tro dn Cu·
JIO>to ~obre o fmuo e o s~ lilonind a uwi~ pr olh l·~ zcnda, c lll Abril ·ou ~twernhi·o do anno pn ~ando,
mntico d11 cxurcicl'> ~···' )8i!) - 1.880. . .. . . . MJnill o fJII I' R lei ~ ~Uh.c dell o podnr. o direito o
Qunnclo, po:·t\m. t e 1·rninav~ ·n f!XCI'I'ic.io tlt! os moí o~ llt' prnti1::11· t•m JanjoiJ'O tlt! :mno pro·
· f8i!J- i&IO 1 · Em Julho tiO CO I'I'l!Rie [1 11110. ,.into rnturo. . .
l,!n:nulo se porl i ~ :~pm·nr o prodnclo tlo imposto O Sn. G.i.n,\o l'll iXOTo : - i"i:iu 11poiudo.
sobre o J'umo e vc~rifk:tr a cxi~lcllein dtl ~:1hl os ~
l>CilOis dos seis · mezes 01thli çion nr~. i~ to ,·,, .11Ul O Sn. EA1u.os AI'I·'ONso:- Ccrt.nrnNllc; V. l.~x .
Jnn ei1·o dll ~uno proximo fnltli' O. t'Onto~s !n CJIW ~(• ticJlOis de lcrmiuado o primeiro
.. . ' .' ..
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 09:52 . Página 1O de 17
cxc•·cicio para que foi volada :~ uh itn<t lei (\o LCl'iOL', l'ui O (lccrctO do gove.l'tlO que ~pproVOU OS
orç:unanto, só depois de $U!l liquitlatlào, é •tuc csL~ tutos .
.se p.-,de verilicar u cxisteucia tlc s[lldos o . t1 E, SI'. tn·e~ idcnle, si c:.~a f1.1n;a, esse alcance
lmJJOrtuucia prorluzida · f!Clo imPQsto sol!re fnmsJ não pódú lt!l' o decreto de a Jl[n·ova~:.o de. esta·
uulcos meios ~o1n qúe a lei ho!Jilit'n o mini~· tu tos, tl~U ~ci que ~ i gnillca ,~:io se d evu dar· aos
lro.para o resgate do papel moeda~ t actos de>sa uaturez:t ·c pa1:;i fJUé lim ligurnru .
O Su. I;EsAU10 rlLYI~I E OUTllOti Sus. JHll'U1'A • clles em 11ossa colleel'ã~ de ld, .
oos :-.Apoiado.· Foi· em virtude deste ultimo llecrélo, · uni co
fi uó•vigora ~om rcferenci~ ~ companhia Dotu· : • ·
O Su. CAIILOs An·uliSO:-No cxcrdcio de 1878 , pic~l qarden, l!Uc ~_governo c~t~nll~u der~r
-187!} o ministro da' fa~enda uão [lQdia levar " tndcfl'l'tl' a ~tw l'tcLlçao para \H'IVtlcSIO de 30
ciTeito n obra, cujos maleri~es só ronun c1'cados :mnos, cont:tdos da inuugurn!_\ão dos trabalhos .
no exercício d~ IS7.!l-:l880. O tlccrete · upl!rorou o~ c~tatutos <IIHJ faliam d~
O· SH. Lo~nE;-;ço or. ALilUQüiÜlQt:E: - Isto ~ 2i.i";tnnüs, e, {!O r couseguiulc, o go1· ct·no nada
evidente. . . nwís foz do 'I uc . manter o lll'i ,-ilcgio tal como
O Sn. l'IIJWDENTt;; - Lcmlii'O ao me u nobre clle o h:IYÍ:I croado.
Eu, Sr. prc~idcnle, não vejo em quu $enle·
collega que a honi está precuc hid;~. Jhnutc C:lclo t~omo tlissc o. n<., brc deputado por
O Sn. CAnLOs A~J'ON so: ..:..._Vou concl uir, ~r. S. Puúlo, j10ss:t Jll't:OIIH· sCJ ú moralillade da
presidente. · · . adruinistraçiio v~s~;tda.
Creio q ne a· rc~peilo da {trimci m l>;u·to do dis- U Sa. YtUIATo o~ 111EoEmos: -Absólutamcntc
.;ur~ llo nobre dcJHllado nau:~ mais pret:iso
:JCresecnlar. U.J)(Jiatlos .) · uada. (AtJ<n'ado~.) . . .
O Su. CAntos A~·•·•JNSO : -O que I! q l\0 ·S. E:.: .
. O Su. U~LcÃo : ..,.. Hc spo nd·~ll tterrcitamcnte. ccusur:~ no neto do . governo 1 Elevar o JJrazo d9
OSu. CAutos An·o!'i~o:---QIHIDIO :i :;cgundn IJllO tlri\·ilcgio u 30 annos llc ~;; <JllC cl'tt J Ni10, o go·
se refere a octos do minishll'io da a ~ricullura, :t VCI'nO ucn·on esse favm· a companhw .
umn proro~nçlio de prozo, qu.c o nobre dcput;tdo . · M:mda1~ contar os 2i.i atmos d\1 dat:t d:\ inau-
por S; ·l>aulo afirmou· hnvc1· sido conc-~d i cla Jlclo guração dos trabalhos? -.
muito i Ilustre ex ·presidente do cous~Jho á com'
~unhin BotuniMI G:trden, eu pondc rar~i IJUC T<~mltcnl lliió, pol'ljue b;;o é o que. eslava con-
.S. Ex. lahora em comjdcta in~xaclidiTo de· cedido dosrlc 186::? no decreto dc aJI[li'O Y:J~':Io Li c
f~c.to. Não hou vc, Sr. prcsidcu to, conc·essão cshtulos . ·
nlg'uma do gvvcrno o c~sa comlwuhia. · O g-ovet:no uaclu ínnovou, ~~~~~h ':il"is fez do
O governo, Jlclo contt·~rio,indercriu um !'eque· . que rospetl<tl' o m:mlcr o qn!l .Ht muste hn i8
rimento que para esse . llm lhe foi diri:;id:J. annos . · ·
Tenho CÓJiia do t·cquerhucnlo c do ilc:spucho, O Sn. YtnL\l'O IJE 'IIIED~IUos 1:: m:Tno; Sn~. DE·
cópia cuja uuthetllictdndi'! J!Osso {;<tranlir ú ca· I'U'I':\DO:l;-ÃjJobtlu. . .
·m~·ra. Ne s~u rcrjucl'imcilto prctcntlcu a eom-
Jiaubia qnc o gon:rno tlctcnninassc p:tra durn- O Sn . C.\tu.os A~·~·o~so :-Entrcl~nto lli>se o
•iiiO de SCU pril·ilogio O [lr'.tZO de 30 <111110~, COII· nobre dcint.tatlo que f_?i JlOr tle~!ais . de11tor~da
. cedido por uu1 deCI'cto anlcriudlquellc tjUe oH1wl :t SCII uçiio d.esl!l t(lw~tan c a pabucao.;:llJ do neto
presidi u á sua or.;-nuizal:iio. . qne :t decidiu. · . · · ·
E' prcdso nolur,Jir. presidente. ~ l\l! u:~da m '· !:. :JL\tnrcs. a t1emom na_~_...:ei:;ã2 do rcqued-
no~ do" ll·êsuccrcios so prmuull-:uram so H'o mcnlo dn r.Oili[Janhra nao rõí!uo i?n~a como
\ltjllcl lc tn· ivilc~io. · ' lHil'Cl~C aü nobre 1\cpu~1do; :1qU1 ~tá o SC\\ re-
O primeiro c o de n. 1733 de t2 de Ai:li'I'O querimento datado de ~2 de Inneu'O de !.880.
de 1806, qt\c n:.~ d~usula W pn~ceitu:~ o ~é· O Sn. YtmA1',; oll ~IuDJ·anos:- ~los é tol a bo.1
gulute (lê) : ·. · vontade uest!l negocio, q no ate d ir.in-se que nem
• E' g:H'31tlido :i comrtanhia, mun vez incoi'· I'O (Jm•ririlcnto ha\'in . ·
porad:~ , p1·ivilcgio exclusivo Jm!o tempo d ~ 20
O Sn. C.\m.os AHOli~!i:-Q noln·c c "-n~l,ni s ll·o
unnos, contados · desta daln, pm-a o sctTiv'O •r no da ng rintltnrn dcn o seu despncho <lcfiillll vo no
faz objecto de ma emtn•cz:l. • Lo de Marçn, ('.I'~ io qnc um mez c oilo di~s de ·
. Dous :mno~ m8is t:trdc, f de J\bril d:~ lRiJS , .pois. Or:r par<t l]ltrrn conhece a marc.ha ~cnta d~s
.b:lixou segundo deet'uliJ com o 11. '21~2. no negoric ~ pt~l a~ nos~ns l'CJl:lrli~ i)I'S puiJlrcas m1o
t}Unl fo i :tller3du essa clnnsnl:~, :~mplinudo· se o dii;Ú cerlalllt>Hit.' que hnnw ddDngn ~ r ~ta rd:t ·
prnte do t'rivi!egio a 30 ~nnos. mcnto no on~o de ql\e. ,~c tr aL~.
Erriuvc lln~Jn\ cnle tcrct•il·o decreto n. aool nr- . O Stt. l111r.rclo rlos S.1"-rcs ;-Oh! si lo.1dos os
' mndo pelo digno S1·. coJl.selltciro Sinimlni, em despachos i'Mscm .:tssim!
i8 do Novembro do UHi:!, que ll fllli'IJ\' OU os e~l:l·
lulos tia compmthiu 1\ul:t nic<~l · G :Il'd en ondu lieou · · o Sn ; c,,ni.os A~·t:oliso :- A cit•ctllll!'.!nnoin da
óstdtclel'hlo · (JLIC o tOIHll\J tio dur:1~~iío (\o prlvl· uilÍt lllllllica~~iío do aclo ui.ío sei rtnc nll:uncc possn
Jegio SN'in tlil ~ :nullls t•on l;tdos 1h1 tlala3 da ler . . ..
inaugn••nçiío dus linha ~. O Sn. · ~IE!itA UI( V.\~Ct1JStELLO!t ; -· N:tda prora
· - O Su . B.\l'TIS'l'A l>•:n~>:IM : -Os cst:tlulos alto· contL·<I " legalidudc do aclo do :,;ovcrno.
ravum a dist•osiç5o do <lccrct11 . 0 :::ill . C~UÜtt'. ,\nm;:;.t1 : - . : . C liUl llliltisli'O
O Su . C.lnLos A~·F.oN.so :·-Niío for:un os es t:~· tl c c,:lad o. n ~o. póch: sei' re~ ptll!sa\:~1 nem j:e_! u
luto~ IJilll alteraram a llisposi~.iio do dcurcto uu· llemol'tt, ucm \lo:ln í<~l!n d.c pu bh1·n •:>~o , que U:t \1
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 2710112015 09: 52 • Página 11 ae 17
corro nbsolutmnentc sob sua inspec4_;iio:; [lt! l'• · As apr1,c.ia~üc~ l'cilil~, ·IJOI'~m , as ccnsuros ·
tencc á IYJ!O"'I'aphin n11cional c ás ~ecr~:tar i~~ . aprc,cnlaua:' llCio dcputmlo t•io·:,rl'andcnse (juc se
SI'. prcsi:leuto, a dc~ucilo de me t~r vbi•J · tlcclarou , hontc.< m, em opJIOSiçfio, contra a po·
forçado u vir á tribuna deCcnd cl' . JJCSHJ<~s a ((Ucm liLica do g:11Jiuete em r elao.;iio ú J!ro\·incia, que
tributo . plll'. mOi$ de um litulv toda :1 minha Lenho a houra tle I'CJJresentur, me obrigam hoje
estimn, a·cspeílo c l'eueração, cou U·a as at~cusa- :1 o•:Cllilnl' a tt'ilJilll:l. ' ·
. ções dos nólm!~ detJUiados 1101' _S . i'attlo e l'CI'• · Nu o podem l:tlls c:en~ul'as JlaSSD I' St!llt rt1Jlt.ro
-nambuco,niio nutro [mra com S.S.EEx.senlimcnt•r tle uossa purtc; a .nem eu obedcc~1·ia ao dllvor
algum hostil. Acato Jlrofund~ntcuto a ambos; fJllll . me imtJõc o Htell mamlalo, si uão proles-
a ambos teuho em conta t.lt! dis linclos r.o-rrli· tassc .conll·a os doestos J:m(:'ndos no Hio G1·:muo
gionarlos políticos, de quem o meu IJri•ticlo e u tlOt' um seu Jlropl'io representao to!
m e u paiz nind:t podem e~[Jetat' ·$cl'\' i~·<» rel c- Entt·cl:ullo, uma Yl!Z que ocuupo li tribuno
vantes ... E crl}io, SI'. . p1·c~idcntc, qu•! dos bons em tão solemno momento, sejn·ml! licito a pro·
desejos, que a resl'eilo de um e imll;o me ~ini•J dnr l:mibem nlc;nnu1s dns altas qttcs tõ · ·~, quo fo-
animado, nüo JlOsso d3r · mais eloquentc .t\!,;- ~·:ttll :•qui tcv:mtadns, em rctaciio ti politica geral,
·tem unho, do que f<•~eudo voto~ si un:rus, )l:tra a lli<H'elta <Jlll: traçou tY g-ovet•no. :
qilc todus as :~ccu sarõcs qnc de ftltnro SS. 1-:li:x. . Autos tltJ l'nzcl-o, Jlermilt:t·OIO V. Ex. e a ca·
venham ·a sofi'1•m·; ~ejarn .tiio Jll'ocetll•llle,: e fun· mura, que <IJli'C"CtthJ ao no1J1·e . Jlrc ~ idcnt o· cto con·
dndns como uquell:•s a •tuc nt•aiJo (le respotnler . sclho :.s ruinlws felicil:•çõc~ pela linguagem
(Apoiados ; muito bem; mu-i(.Q bem. ) · vcrdtitlcit'3l1Wnlc pai'lamou.l;~t•, qnc S. Ex.- usou
honlcm. (3Iuilus OJJoiudos.) . .
O ·Sl•. Gln.·lílo Peixoto (p!.'lu onlr;m) : O nohl"l' J•residtm lc do conselho propõe· se â
-Peço.a V. Ex., qnc cou~ullc a cumarn se me ~raud.o larcl'a dü rc.,taiJclcccr o svstema l'epre·
faz 1\ grata (]c dez: RI[UUIO~, pal'3 dOI' UO IIObre SClll:Jlim, e COitH!~~OU pot• lllOSII'llt;·:t siuceridad~
depntallo por llinas uma b1·eve· resposta. com rtuc proce'd~·. l'i.mdcndo :.o pal'lamento tiS
· o SR. J•ll&StD.&Nm:- 0 JlCdhlo do noht:c de· dc,'illaslwmenag ~m . (Muitollcm.) .
pntado é contra o regimento . O requerimento O Sn. Cos·rA AzEnmo:- EstO\'ttmos desacos·
pedindo urgeuci:t u~o plitlc prejudicar a ordem tutmulu:; a isso. ·
do dia, S~l':i p:.ra o .di:.~ sag-uinto s:.lvo o ca;o da O S tl. Fr.ouENCJO vE AllllllU ;- S. -Ex. com·
materi:~. flcot• JH'cjudic:.~da. · tJrellendendo IJ~m a Jlo~icuo que 3ssnmiti, mos·
O Sn. G,wJ.:i:o PIIIX.oto :-1\{ns quem .; 0 juiz li'Olt fJue não.tonia o [lOder pela :unbiçiio de go ·
ueslo caso. · . vct·u:tr: s:t li sfuz um compt•omisso,obodece num
tlcnt· l'olitico. ·s. Ex. mostrou ~inda, rtue com·
O Sn,, mi::stOEX'rE; - .E' o regimento, e :t ca· lll'ehcuJ.u ·a . s ua rcsponsaiJllidnde, como COID·
m :U'Il nlio Jlódc votat• L'OUSJ :~lg-uma conlr:t dis· ·Jli'Chontl o Q t•cspeita a rcspous:~ bilidade da eamara
t>osição expt'Q~>ll do reg-il!lcnto · c (l do ·seno elo ; pol' isso,. tc.udo uma idl!a .a re:~.·
O Sa. li.Wt.\o Ps1xoro : -"Rc~llCilo a tlccbiío lizar, niio a impõe, nem ameaça, espera o· tJteciso
de Y. Ex. o tJcço que consnllc a ctts:. ~i m~ · :.~\Joio JJarn cllectnnl' o seu empenho; sr não o
concede m•g:cncia JlHI':I amnnhií, sem Jlrduil.(! d:l o Jtivor J'clii'UI'·~(!· ha, ·ficando sulvn s uo t•espon-
ordem do dia, rcspomlct' ao uoiJrc deput:ulo snlJilid~ tle sem f11zer a l'hliculn tinrodia da scn•
por Minns. . . · t c n~;~ lln ~y billo : oi.Jcdccc oú de~lplli'CCCI'Íls. •
Consultoda a c:unn•·n, fui ,, 1, 1,,. 0 ,.:~tlo 0 rcrtuc· tr umn comluct•1 IJUc honr;~ um gabinete e a
rimento do St·. Gavião l'dxoto. · caln;u:;~JJ~.\:.J!.JU!Qi.ll....i,lJioirufu · - -··
Sr. prc:;idcnlc, não · ass iguci o l)l"ojet~to· cl"
SEGUNDA llAl\TE D.\ Ql\J)J::.\1 DU DU. rcfurm<~ co••~Wuciuna l, aJH'escntado o anuo tiitdo
a e~la ra s~ , e ntío ~ ü o não assiguci como uiudn
Continuatii'o ll<~ di ,cu~~úu 1la n •SJIObla ú J'all~ JH'(•I\Uuucici -mo couü·n ellu, POl' ~~~htd·o Íltl\Om·
. do throno. plc!o. · .
minh:t ~ iuil;os a rc:stJCitll d e~ ta uwterin sfío
·. O Sn. l'llt~ W I! N1;1>: -O uHimu vrntlo•• IJIÚ) conA> h ccidn~ . n ~u !lo hoje JJI'Jll til: hontem, mas .
fali ou nesta di s!'US~fio roi u SI' . Jnaqnitn i'\:tlmco. dc~,·lc o pl'ill\t•it•o :nuw 0111 quo.i me foi tlad:n1
a favot•, c, romu n:io lta· Ut!nhum Sr. th.'(lltlatlo honr:1 dtl ttJL' nm a s~l!nlo w.•:;ta t·asa. Nunca fiz
in~twi plo •:onii';J, dllll a l'tti:1Yrtl ao Sr.· Fil)l't~IJ c i o t] ttcsli'io tio modo olc r ea lizar a· rdormu; IJUcria
de Abreu, rruo cst:i inset'iJllo a fttV:JI'. c l ciç~o ti ircctn, romo a !Jlli!l'i3 totlu o meu pnr·
tido,couHl ~ J.li'Ocl:•ma\'11m o~ seus ch~res, qu3ndo
C:) 8r. 1!"1oa•enclo d~ ll.ha•eu:- Sr. c~tavmnos clllli JlJio si~fiu,-pot' meio tlc simples lei
Jti'c:;idcntc, n;'"uJ Jll'clctulia mal' ila )t:tl:nTa llt)s\:1 onliuaria.
· lll~t~usaiio . Cnnli:mdo m1 g•: sHin tl% h oun,tlo~ ··~·
valhciros rJUC uccutwm adtw huuut u a:>. c_atldms Mas, ;;i fu~~c co1Í~itlcrml:; iut.lit~piustiYclll t'c·
do go\·erno, era meu lii'HIJO~ ito · \'ol:rt·· sHnl'lcs· funna n' n~ lltnciüiWI ·, ·Olt. il accilal'in· tambem-
n~cnlo o t>ru.icctu tlc I'C~Jk•s ta ú ralla rio tht•onu L' lllll'oJIIC u nossu 11111 ct·:1 obter a clci\~o dii'Nilll, e
·nao lomnr u aliL•nt;tlo dn ~~osn , ~cnüu •ttt:nulu nttu tlovi:lllllls ~ ncl'ilical-a ao tlluio do rcnlit.açiio,
fos~c porvenlllt'a r;un~idr~ru tl:1 illlli~pen~n\'Cl ~ ue111 cOill'OITlll' lti O~ pMa tol'lla,· a Constiltuçiío
winhn paltn•rn em upoio tle 8CUS uctos. Ncs:w uma IJ:ll'n~ it·a :\s justa~ tlSJJÍl'nt:õcs potmlnres
tlosiçiío ('onl:wa c collto nwntc•··mc, <'lllrtn:mltl (Jipoitlllas.)
\..'StiyOt' COI\YClii:Í•Io tlo; IJIW :1 Cnllfi;Jlll.~ll IJUC de· }\ üo . nlosl ~ritc ni'to l iti VCI' a ~~i;,:nnll•J, c ;1nlo~
j.lt.lSt!O DO 1-:\1\'CI'Ilt.l St! · h tll'lllOUisa···culll "l1S : lll ~' l\$ . cun1hatitlu o · [II'Hjct~lo ·:mtct·iut•, -~ll[JI't• a Tcforma ·
Ôt!VIll'l'S de de!ltltotlu. . . . o lcilur~l , cu f ;l\.' ll jtl~li\t\á wo.iorin desln catnara,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:52+ Pág ina 12 de 17
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neste moménlo, fazer de~ccr· a 111emoria do lle· quez uo Her-:al, n5o Unha o finado gen!lral in·
roico general, {l:rt'1t cont'uudil·a nas pcqul!na~ nueucia Jlolitic~.
hllos \le loe~lidades, n~s expansões dos rJncoJ·es Em18íi1, qtt:muo fui eleilu pela segunda vez,
e dO$ d<l>peitos pesso~ es. snccadcu. tJcrclcJ· n pat·tido !ibeml a eleição ju8··
o que pretende o nolJre dcputudo '! Qual o lamento um llOiltos onde o l\Iarquel do Hlirval
seu Um~ podia influit•. S. Ex. não pleiteou a eleit:ào,
Sr·. pr~Jsidente, t·io· gt·audeusc, Hlho dm]UCI!tl l'CCOI!JeU·~C ú ~ua f~z~nda , tendo-nos .aprcsen·
Jll'ovinda, cujo nome o ~eneral Osorio tania~ lado a candid;clttru do 110bre deputado. Como a
vezes hom·ou nos campos da batalha; l!t·azileit·o, anterior, c~rn · clcirfio foi :::·anh~ pelos esforços,
sabendo lllmt•:~r ~s glori~s d~ minha patri~, eu nào pela dedicoçfio, [Jclos s:ccrilicios de todo o partido
irei quebrar OS fe~hOS da Caln(JU, que ~ncerr:l liberal, c si ú alt;uem doYcm os cnndruatos •·eco"
os despojos do IJnrendo g·uc)l'l'lliJ•o, p:~r:~ JICrau le nhecímcnto é a clle, e uão a uma indi l'idunli·
esla augusl:c c:~mnra fazlll·o objcdo tln lllinh~,; dade, }Jor maior inlluencia que lhe qucim dat· o
apreci~çõe6 ou censuras. -nobre de}JU\ado,. ou que real meu lo tivesse.
Os Sn. 1tiAII'!'JNcru C.uwos E OtlTJ\ús Sns. uErt;· Em 1878, r1uando foi. eleita a actual carna~a,
'IADOS : - ftfui!o bem. cstavn no poder o lfar!luez doHerv~l, mas alem
de qne n5o ct·:.~ élle o d•rcctOl' llOiitico do partido
o S1t. FLOllÉ:çcto oE AunEL' : ,.... N5o direi, St•: 1m IJL'ovindo, cu pergunto: ~i o cüludiío que ~c
presidente, que o nol.Jrc deputado pelu minhn pude far.cr elegm· c•n Ol}posi~iio, obtendo os sul'·
pro\·Jncia qullil'LI seg-uir o cx.cmtJlo do conlleeiclo fragios lllls seus concidadãos. u~o obshtule toda~
tritunviro t·omano rJUO tendo entl'ado na conspi- . as p~tls da ~rc~sfio ameia!, não tendo a uproseu·
ração contra Ce:>ur, depois da stla morte, col.trio-se t;~r rolnu ltlulo ~eniío seus esforços, ~em um
com o seu m:mto emaup;nentado c mostravu·u nome tn·estigio:5o :1 cuja sombra se 111Jriga~sc tJ
à popular:. indignada pura e~ptt•r-Jbc o apoio c lhe abri~sc c~•minho; [H'ccis~va pot· veJllurn dn
assenhorcat·-so do poder. pt·otccç5o do ministro. l]uando u si!twc;iio eru
Mus devo pondrWJr ao nobre deputado que a~ ao~ seus urnigo~. e o s~'u Jlartido não tinha mais
constantes e repclidlls inYocações, qne fa~. dão a lutar coltl n. injnstic~ e oppressão do podct'?
logat· a suppõr-se: I]Ue o nobl'e depu~3dO dos· Como iá disse. Sr. presidente, ni.'ío. aceito a
conna que a memoria d!l seu illustro pai não é lula nu t~lrreuo ém tjue o nobre deputado a quiz
c
por todos e sufficienlcmente I em !.Irada apt·e· collocar· .. Nào dcsc~rei tão poUcQ á :tpreciação de
ciada. . · facto~ da pollliea ]JUramento loc~l : não o per·
Acredite,eutrelanto, o nobre dapulâdo a <JUCDl mittem ncu1 ;1 solomnidade do debute, nem a
respondo,que,si o itluslre marcchnl,em sua vid;1, altura rrn que deve sct· mnnlldn esta diseussüo.
não commetteu f~ilos ba,•t:mte memoraveis, 1>31':1 D~t!laro, poreni, que em occasião ojJportuna,
vibraretn a·alma p:~triotica da presente ger~\~ão ~: q uct· cu, q tlc r o meu uobre companblliro de
pr(•jectàrcm raios de lttz nos hol'i~ontc~ du fll· d~püluçuo, que ~c &euta oi minha direita, lm-
turo. não hão de ser por certo, St·. IJI'csiucato, vcrnos do ll'~lar tninuciosJJUClllc de Lodos os
as invocaçi:ies do nobre de!llllado que o hüo de f11ctos, não s•> us qttc for3m 11 prcseutuclos p~lo no·
consegui r . l.ll'e uepuladv fll\OildO fuliotl C Cltl}>OUCU COUS:t Sll
O nobre do·putado, St·. vresidenlt•, :!Iludiu resumem, como oiudu clülJUcllcs quo S. Ex.
lambem :1 falta dc venerm~ào de~·ida ~•os mot·tus dissl\- havia de encm·tar JW :;eu discm·so, Pl'<t·
illustres lJOr aquelics !JllC mais deviam gttr.rdal-~. Lil!a coulr~ 3 qu:•l, SI'. Jlrcsi!len&c, cu protesto;
cmqunnto eslr4nhos nwsll·nvnm-sc cheios de e n~m ~d si Jlóclo sm• )Jcrmitlido (jUe f~clos
pezar e de luto. Não conheço, s~nhorcs, o alvo aqui n5o utitmlados, quo ilocunwnlos não ll!Jro·
a quo pl'Ot:Urou nttingir o noi.Jrc dcpuwdo, nem t'eut~du~, soiJro quo porlunLo não se ptíde esta·
se1 a que faltas se refere. O uobt·u dc{JUtado IJelecet' dcb:•te,sl'j~m de.puis..~otttlom[~a--·
devia ser positivo, não prender-se a a ~ustM; ·discursO' · in\jiú~sso, fazcndo-so ossint ti lt•ans·
vogas, que nada signillcnm, deYi3 dizer a <Juem cri(Jcuo à custa do lhc~ouro de nrligo$ e libellos
ataca, como de~limu· o nome dos ingrntos, dos UlllÍ):'QS C )JUfell\C5. .
pécha, Sr. presidente, que não sei n quem pôde Jlor bojo, Sr. Jll'esidcnte, súmeulc .~precinrei
atlingir ••. os sucee~sos rel3th•os d politicn du minha pro-
0 SR. CAMAnGo:-A elle. vinda, que knhnm um curMlet· geral, o quo
me permittmn tiS tJrnlieaB ndopta(l3s, c o furei
O Sn. Ftom:xcro nr; Ar!llEt•:- ... ·mas que eol1\ a. ~:1Im r~ e n pru•lcneia que, n c~•marn l1:1 de
posso ~ssc1·erar· a Y. Ex. p:.tssou longe do hau- render-me ·~ ,iu,;ti~~a de o l''!conbceer, lenho
ç~·l:t . r-io· gt'(•lllimw~ c fni c;•hit· slmv'e~nwnte ô~nwr·c gu:lr.d;ctht. . ,
d··.>!'<·t:.u no l-lf!êl(' d~ .r~nn1~ra. F:,zeJn :t•u · cl'ime ~o actnal ~.wiJine'u de n[-
0 811, C.IAI.\l1 (i n ;-,\poi~do. gunws demi~si:h~,; que f,ll'~lll ~~~~ln<, de 1'l!inll1-
O Sll. l~LUm:~>cto DE ,\!lnrw:- Eu 'in iP.(JtW o gr:l\'t'c~ Kil;c~. (ll'h~u• fJH\o lw ~on1T ~Iiil'ç5ocnlrc
e~;:~~~ dmui~suc~ l' rdnwgrnçiics e o pr·o~l'!ll!lma
uob:'ü d•~ rutado nfio ~c ' L' li~ pn,~tmtt· •·! tu r. prh·u do 1:onti)i:c~·f•o e do jn>'l i!:u :cpt'P~\' lll_~do. pelo go·
nssim de podct' PNlir-lltc ncsle momento, dostn \'erno. que comtJrebendem por juslt•;:l e mo-
lrilnliHI, declarações l't·ancns IJ c:~tt)gorícus. Q tr:J<!~ derllr~o IJoscllte 11~sirn s~ l>ronuttciam?
~ào os ingratos c por que? Estot\ t~l~t·ro, Sr. pi'L'Si·
dente,· que nesse uumcr•o me não conteutJ.llU o O Sn. Houu DE An.H'Jo:-0 Jtu!lt 'JIW •.
noure dc!Juludo. O StL FLunE~ClO nK Aon~u:-Por i~~o mesmo
A primeira \'I)Z quv vilu ~lU v~rtalli!JIIlo, vigo· . (jLHHi mini~llirio julg<t uu sun dever fawr ju~·
r:mr a lei dos districtu~. c eu fui eleito pe!o 1. '' Li~.a.• mutHel' u harmonia cutre os seus corrdJ •
c.listricto, onde, ~i 11ra resf>eltudo o nonw d•) M:~r, gionnt•iu~ }Wlitico~ ; llOr isso mes mu Iem neccs·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 09:52+ Pá gina 14 de 17
E' possi~el i]tte o ho~rado p~esideute. do con· .0 SB. SALDA1illA lb.tilr>HO :-Por_tanto, 1i com-
~elbo ~seus collerms nao const)!am ül!l'n' p~~s~- lnis:oíLO, n quem a idtí:1 fui SUUITtlolrwnt~ 8fiii[Ja-
. "llm no seni'dO a esla grande rMonna, que thk~, só teve ·de conciliai' (•~ inlt'l'l';:~r~s tio Es-
~ept·e::enl:l em mn~eri~ elcitoi·al ~~ .:.::pirv!;líes o tatlt> com es lc~itimo~ intcre~>es dt> couces-
o~ esl'or~;o> do Jlill'tldo liberal ; JU:IS a1ndo IJU<Indo ><ÍtJJWt'io, apt·e.•cnt;ondo no ~çu 1~an.:cer <~l<;·um<~s
~eu Lcnúuuci1 n5a seja roroado .tle rcliz exilo, l'llll'Hda~ ronJOJ, put' exem!Jio, (le}': . - ·
ainda fJLlalltlo a id1>a que llcforúlc .:aia. •le~r:,llc ' ,\o at"l. L", I! ctu :;l!f!;Uí•!a ü ultima pala~ 1'3.
cidn :;ule ~ ob~tilHII{uO dtt caLnat·a VllahcJa. o •çulonos• dig<t·se-,-oi.J~ervl!.da~ a~ segui lltt'~ con·
ministcrio terá bem. merecido do paiz c pódc diçuc~ :
retir:~r·se de fronte levantad~. ~·1.· As lenas .os>iul t:ompralla~ <•o E~ lado •llio
O partido libom>lo seu turno podeJ'tÍ sel'}an· pot!erão Sl'i' Yendidas pelo emprewrio ou com-
çaolo de no,·o [L opposiç5o, mas cahc glui'Josn-
mente, porque ..:ahe no seu poslu, cabe defcn· Jt:tnhia tJILe elle ot·ganiz~r, senffo na cxtrmsfio "''
dendo as suas idé~s, ~em mentir ao seu p~ssado, put·to ua linha em coustruc~·~o.
s~m ruJtor :w seu prog-ramma, çmnpriudo o ~· ~.,.No contmto tiUC o governo cclelJrur eum
seu dever e lligno lle merecer n conli::~nça do o lllesUJO Clnprezario nu compauhin, ficnrá estn·
paiz. · bclecido que o p;1gaweuto das terras, lJUC em
Yil'tUllc desta lei !'orem compr:1da::, llquo d~
Vo~r;:s :-Muito, mui\o lJem. (O o1·adut· é fel-
cilo.do.)
todo reulizado npenas cuncluida a ·estrada de
ferro o!Jjeclo ua coucessiio.
:Niio eswndo presente o ::ir. 1\loccdo, e tendo § 3." A ycnda ~essa_:; lerras,,pL:lo c~ncessi_?·
cedido da pnlavra outros scnlwn's que se acham n:.:·io, ou contpnnbw,,liM poder<~ ~er fctt:) sena~
inscriptos, ·é encen·::~u:.. ~ dis~us~~o. ,;m lotes, com a l'<•pactdade detennmad<l no ~ 1.
I'oslo :1 votos o projeclo, reconheceu-se não do art. H da lei n. ü01 de JS dtJ Setembro
haYel' numet·o pa r3. ser Yolado. de 1850.
O Su. PREsiDE~TE manda fazer a chamada. ;; 4. o o conce~si_?nario ou comprndor d~s
LCL'J'us, uns condt~oes ~upt•a exar.adas, hcarao
l'rocedendo·se a ella reconheceu.sc terem· sujeitos aos 011us estabelecidos no ~rt. lG da
se nusentado com cu usa o Sr. visconde lle cltnda lei de JBiiO.
Prados ; e · sem elia os Srs. : B~sson, Freitas,
Manoel C:~rlo~, !\I3noel de i\I;~g~lh~es, Lourenço ~ ü.o No caso de não ~er cou~ú·ui~u u cslmda
de Albuquerque, 1\lari~no da Sill'a, Souto, projectad~, e no prazo que for esllpulado, fi·
França Carvalho, Corrêa H.abello, 1'hcodomiro e cal':í de nenhum elfdto n venda dns Let't'3S de·
Seraphico.' · · volutns, as quaes re\'cr~erã~ ao dominio ~o lj:s·
todo, c sl'm onus di! sall~f:•çno por bemfcltOl'I!IS
O Sn. PRSSiol::>n: der.br~ ~di~d~ a volaçiio do ou de ouu·~ qualquer naturezu. • ·
projeclo. .
Entendeu a comrnis$li:O <JUe conseguindo o
Estando esgotada a~.· p:trto da or·~cm do dia, Estudo n coustruq;io dt' uma estrada ue feno
• ~ Sr.pre5idente declara 11ue vol\u·~c u 1." parte. de Philad~I!Jhia ao JlOl'lO de C~rnvcllas.jl3~saudo
ESTRADA UI:; l'HlLAOELI'IllA por l~a·t·aa ttne hoje ~ão itll!ullus, ~lió.s uJJet•ri·
mas, fjUc Jlodelll ~'1!1' de :;nudc pl'onrto fului'O,
Eutl'a <>m 2." discuosiiu o ·Jlrojecto n. lJ A, de d~via dut· o seu voto rmra esta l'~ll'adu ; mas
188(), llU\OJ'ÍZULJdo O (fO\'ei'UO a veU<lcl' ao C.Oil• llCill ]101' sc·r ;1 idé<t i~O [.:l'Uildiosa, CXCUSOU-~IJ
('Cssiotmrio da estrnd~ dcfet•ro tu·ojccltlda enln! "ill'iLUiit• <JS inte\·c~~cs d<J E~t:tdo qu~ lictlt'lí~J
l'lliladclphia ~ Cat·n~cll:1s sei~ kilonwt1·os (te :i'l'ÍIIlllCU!C ~Oilljli'Oill!!ltidM oi por :1~:JSO Hãu
terras de'\'olula~ U(l C3dll lado ua J'efl!ritla .C~· ltoll\'CL'em us llt•ccs~:ll'ias pn.,;itlll.ncio~.
Irada. · · Uepo is de '' pt·cscntmlo e~'" nllualmmm lo ao 11~·u·
jcclo, u commissilo foi IJrocurntla llclos pro}Jt'JOs
O !!b•. Saldanha 1\larluho: -Tomo emprewrios •.os qtwc~ l'~clamnr~m eontr<~ :~lgll·
n pnlavra como membro d~ com missão do fv~en· mM d3s nlC'dtdns (\o )H'OJCl~to. dtzendo que como
da e de accurdo com os meus cOmJmnhoiros. propunhalllOS toruava·se imj:10s~ivela constrllc·
Foi ·nos apre~entado o projecto que outol'iz~ o ç.~o da· estrada, porqun era l!x:u:tnmenlc com a
governo n vender ao concessionm·io da esta·adn a(~l)ttisição d11s terJ•us pedidas tJU8 :t estrada se
de feno pro~ect.tdll cnu·e J)hii:Hlc!rJhia, na pt•o- poilin lt'\'~1' o effeilo.
vincia de Minas GCI'l1Cs, e Cor~vel la~, na d~ Ba- 'l'nmhom cxigirnm que n lei que ~pt•escntnvn•
hi:t, ou a emprez~ que se org~nizar pnra esse mos · como rcgulmlor:~ dos lotes não fosse n
fim, seis kilome!J'os de lea·rn~ devoluta~ de c:1da. odaplada, e sim n de :1867.
Indo da l'l'ferida cstrad.'l, nas mc~.mn~ condi•;ues A commi~suo comprl'lwndeu bem no alc~ce
da wnd!i fdta em i8-i9 .~i sodcdade eoloni~;tdom dr. red~m;l{!ilá, c selll[lt'e uo tJroposilo de g:•-
de HamLurg·o, disiJen.~ado o concessionnrio on rnuti I' perii!ltolll(!l1te o Esl:ldo, l'ol'mulon ~mcn
~eus representantes.da obri;,•açno de introduzir
colonos, . . · dn::: aos pa1·ngl'upl1os que jü havia ~PJ'esentado,
eqne :<f1o l~otwcbit:los ueslrs lo•·mos·: (Lê.)
Sendo do iLJteressc llo E~tad~' adquia·ir mais l':,rcc.c quu é UIH fa\'OI' muito &'L'audo desdo
umu est•~ada do l'el't•o, e que vai ~l[H'oveii:H'. Olt l(UC permíttimo~ que~ó pelos estudos s111 vcn·
tornar lllli'O\'tliLa\'ijis t<m·os dcvoluti.IS, nt~tnal· damas tet'l't1~, rtuundo tiultllmos exigido que ~ó
mente. sem IH'estintO,l'elmto de grnnde iut~rc~sc se Yelldo·~>eru uquell11~ que cstayam em rel~c~o
jmblico n ndop~·ito do prnjl'Cio. co111 n cslrndo cou~ll·uu.ta ; tnus uvemos necesst·
Os S11s. Cr:sAHW At.,·•~r E 1:-'EL!Clo 1ms ::lA~"I'os; u~do de jll'e\'ellil' 11 fnYOI' dos interesses do
-Apoindo. EsllldO.
Cânara dos Dept.tados - lm17esso em 2710112015 09 52- Pâgina 1 de 17
Dava-se s:6t1leutc um I(Jtc do :;oo IJt·a~.~s, a!tui I~ntt•a em 2." dtscll!são, tí cucei'rJda e aditÚln.
h3 diycrsos [otes conronM as coudic;ues . a Yotn~iio, o Pl'ojecto n •. 8 de 1880, avprilvando
· Ao %:i." (Lê.} a lei da a~sembléa provincial de S. P:tnlo, do t .•
· A concessão que se foz no empr·~znrio no ~ i.• de Abt•il de t8iõ, clevnndo.n !!O :mnos o praz() da
fica acautelada c.om o ullimo. · garantia de juros de· 7 ~ ; de coniormidade com
A commissão parece ter cumpt•itlo o SCU deYCl' alei da mesm:~ nsscmbléa de 1672.
reunindo uma grande conyeuicncia publir~, it ·EnLt'll em i. • discussão · n é encerrad<~ e
segurnnco do~ cof1·cs I>nblicos. Portanto ofTereço
ns emendas c é nntut"lll que no seguimento da
o
adiada a votac;ão, projecto n . l~ de !880, au·
lol'izando a matricula do estudante Adriano
discuss~o não fnltar:'t quem, como por exemplo Côrtc Re~l, na faculdade do Recite.
o sr~ Dr. Alrim, se enc:~rregnc !le (1ar.Jhc Achnnuo-se esgot:~dn 11 ordem do dia, o Sr.
maior desenvolvimento. pres ide11te declara que vai levantar a sessõo, e.
0 Sn. CEsAnro At,vm:-Pratendo fazcl·o na dá pnrn ordem do dia 5!0 de Maio : ·
:1." discu~são. Vo t.~ç;io do pl'ojecto de r esposta à fali• do
Vem n mesa, é lida~ iiJIOi:td~·
euss:io rom o projeelo a silguinlc
e entr3 ('111 !lis· throno. · ·
Yotnçíio dos pro.iectos ns. 9 A, 8 e U .
.Discnssão do re!JUcrimento do Sr. G3viiio
Peixoto, ~egundo a urgencin Yencida.
;l. • dit.'l do pi'Ojecto n. 30i, sobre a pretenção
Ao ~ i.•• subslltuam-sn ns p:ll:I\' I':Js- em coi1· de Arnaldo Luiz 7.igno. .
.~tniCI.'(io-pelns seguintes-t:l.tjos c~t11dos til'Crem
I.ev:mtou- ~e a ~c>sih) (I~ 2 i t .:! horas dn
.~idO appi'OVf!d.O.~ 71eln~ I"C.~/li.'CliTo.Ç ·!]IJfit•i·nos pro·
!>i11ciacs. . . . . l:trdo.
Ao§ 3.' snbstitu:~m · se as palan:Js-com a ca· ---·..:.~
pacidade~:~té ao fim · do paragrapbo, pclns se·
guintcs-prccedCiido a !lectssaria dtm1.1rcacão, e
·rcq1tlaudo « capacidade <lo3 lot•·s o que dctcJ:miml
n iú·t. 4. n do .regtll«IIICnto n. :)i8~ (/1! 18lii. - .
f>RESJI)I;:\"CIA r.o SR. I"ISCO.NOE Di!J•nADO~.
~ o.• Sul!stitun·sc pelnn oguintos:
• No cnso <le não ser t'.Onclnidu 11 estrml:t pi'O· ·:;n;mrAR!O.- uxP•••r.•,.•."-l:o.b~ÇJ~ •.-•,A••" ·~ ot~ .-
joclodn, ns tel'rns nind11 n:io OCCUI,ladas \'OIIarfio \'o taç:io de proj eclos <D<'crr:odo<.- 3.• dis~ussão •lo 11ro·
:lO dominio 110 Estmlo, sem direitO do con r.CS· jeclo u. Stlo .1811.1.- l>ioou.-.o. •lo• Su . a~plislo rorciro,
~ crgio d ~ _t:nslru. P rhc.co. r~lralso, .c ltoru. d e Arn.ujo.
s ionario on companhia a· itHlemnizaç:lo nl g ~tma, - trr~c nc ia podhl" t•do Sr. G.,..i•o l' •i•o•o. -n:.cur<o
ü~~\'endo o me ~ mo eoncossionnrio ou comp:mhia •lo So·. lla•ião Pclxoto.-·Di>c•mo J" Sr.• C3•los A.t rous".
. bli · ~a . • discusstoo do tiro!e<to n . lO ~• li!Sll·.-l!.rncnd0!.
entrt.ll' pnt':l os co I r~s Ptl cos com n~ Qll30IIIIS -~ .> oli!t\'ussiio (lo l'ro'jooln n. 30 7 .-Rothcç üca.
llQr !JtlC livc r<~ IU vendido os tc rr~nos cntiío oc - · · ·
cupaUo~ . A's li hora~ <In mnuhã, feita :1 chamada, nchn ·
• Pnrn g:.mntin do Estado dt•Yer:i o c<~nces5io· ram-sc presentes os Srs.· Yisconde do Prado~.
u.irio ou companhi:n1ue cllc ol'ganizar rcmctter Pompuu. Co:;ta 'A zl! ~·cdo, Gm·mo Peixoto. Sal·
:i ~ecrel:triD. de m:tndo do~ ue~ocio s dn agricul- danha M<1rinho e Ccsario Ah•im.
·tttr:t cúpins :mth~nticas rlos contrat~s de Ynndn Compnreecram depois dn chmnt~da os St·~ .
.......!IM.f.!l.lebt·ar, .li tslo 1hm_tt:9 .ª c . tQ. d ):l!'.J1n ceie: .. Amc r.ico.- Dnn.in, . Fnl:iio--1\els --·Frnnc!l--d~-Sti,----
tu·or.ao ; c 10:11~ JJI'CSI...1t·a, n~ aclo ~lo nsstgn:~r o serr3, Tnv-ares Belfort, Fr:UÍklln Do1·i3, Das·
;onll'tiiO peb pre>CJ!lC le1 t1\ltor1zndo, finuça son, t~reitas; Rodrigues Junior. Viri:tlo de
ulonQ~ Jlor va!or eqtuyahmte an )Jreço d:~s. ler: )ledciros. Souza Andrad~. Theodoroto Souto;
l'll~ que lhe ~ao vend!das, e.aJculmlo llt;lo max1· Deter•~ tav~lcnnti, l\feil'a "d.c Yasconcellos, Ma~
mo e~~rthl'lc~~tl.o nn h•t n . 60·1 !lc i8. cle l'lctcmbro noel c~rlos, }hnoel de M:t)!nlhães, Costa Ri·
(lu l6o~. , -S, R . -~_ald!llllm Mam,llo.-SO!I•'I'S JJeiro, Antonio de diqucil'll, E:;p~ridiiio, Rlbch·o
· RrmufiVJ. -IJunv.< lwwtlrl. de Uenezes. Loureu~o di!" . Albuquerque, Al:t·
N:io havendo mai;: cJttCm .Pedisse tt pul~tn:r , ê r innno da Silva . Esp~ndola, Unr~o ·d:t Estan"ciu,
enct.!l'l'n!la :~ ~liscns~tin e ndinda n YOL~ç:io. Mont o, R~ rros Pimentel, Za:nn, Prisco P(lràiso,
Frcdcricn de Ahneidn, Bnlcilo; tldefonso de
O Ma•. Cel!ltu•1o Atvhn (pelu ordem) Arnujo. Almeida Couto, nny Bar~ozn, Souto,
~ i h OUI' e8St) llllOlCI'\l Jl.:ll':\ \"Olar, r e tJI1 CI'Cl'in CJUr. Uotlolpho Dnntn ~, Augusto França, Ata'l\I>Uja
se cousn!ta ~sc tt çnmara sohrc a dispcnsn de in· Meireil~s; H01·ln de Al'.~ujo, Franç.~ Carvlllho, .
tersttr.io .1fi111 do projecto enlt':lf em ;! ,n t.lis· Andrade Pinlo, Frederico Ikgo, Unptist/1 Pc·
cussuo tt<~ proximn s<~~são. · ·. rc irn, Io~é Caetano, Freitas Continha, . FtJiic!o
N:io sendo, pol'éltl, islo pos~ iYel, ·PeJe :i prc~ i· doi Sanló~. C:1 rlo ~ AITouso. ?tfRrtinho GnmtlDS,
(\l!nda qne , nttcml~ndo i• mngnitude 1l:1 1\lnlerin 1'lu!udomil·o, Th enphilo Ottooi, Leoncio de GDl'·
ti :i ~ u:t lli'I!"Cil Cilt , 11 Jt! [l:tl':t nrrlem do rli:r de se•· v:llho. Mnrtim F1'3nclscn, Olcgat·io, Jeronymo
gnnrln·t'eir<~. f'<II'!J.lll' :\~silll llcn \',ncidu Q Jll':t7.o · .1:\r(liln. Malheiro ~. &r:;io de Cnstro. Silvoira
<lc i,n lcr:;til'iu, o qnnl ,: tle trcs dia>. ~c gttntlo n 1lll Snn7.n, C~llllli'!;O. ~'ol'fl:mdo Osoriil e Florcncio
re ~opmr'!ltn. tiO Abrt'n. .
O ~n.t•nf>~JI)E~T'" dl1clal'oll que 1011\al'in t~lll Ct!IHI'·,,·ecct·aul {it!pois de nl.ltWl:t u st~~são u~
eon s ill(•l·a~ãtl n pndiclo il? unlrre llcpul :1d•L :->r~. Jomjuim N<rhucn, ilúi'Dilhil'l', Molln Ll~nnco ...
C~ ara dos Oepltados • lm(l'"esso em 2710112015 09:52 . Página 2 de 17
.Silveira M~rlii1.5, SO<~I'cs Brand5o, So.nz~ Lim:t do 'rmpcrio, sendo valillos os exames de prcp3·
e Libel'nlo B:~rroc<o. 1':1torios que f<'Z no scmin:'!io de .s. José ~o Rio
· Fall~ram com pm·licipal,'lio os Srs. Ara~:ío c l(e .I;Jueiro.-A' l'OIIlHlÍSSliO dt~ JDSll'UCI:ao jJU•
1\f~llo; Affonso Penlla, Aureli:~n o lllttgnlhiil!s, .
Wiea. · · ·
Cnndido de Oliveira, Flôrcs, Fr:rncisco Sollr~, :-):1o lidas e mandadas impt·irnil' l\S seguintes
. Ferrelrn de 3fom·a, Galdino, Ignacio ~I3rlin s,
1\lello e Alvim, lllot·cira de Bar1·os c Morei r~ llED,\CÇUI>~
Brandiít;)e sentella; O> Srs. Antonio Corlos,.Al· Rt ~di!C[-fio rfrlJH'ojcclo ·JL 6 de 1880 . .
· meldn Barboza, Alves de Araujo, Abrr.u c Slll'o,
Bcltrão, Dolfort D!tnrlt), Ba1.0na . de :uen cr.cs, Emendas feitas u approvadas pelo cnm~rn dos
. CQrrên Rabello, Couto Uagalbãe~ , Difina. EJ)ami· deputodos li J1roposta do poder excctltiro quo
nondas, Franco de Almeida: I~ide li~ 'Butelhn, ·nbt·é nm crc ilO cxtraordinnrio e sup_plementat•
Jooquim Breves, Joaquim . '!'nvores, ,los<} M:~· de 6.g80 :8l915J71.1, dcstin:ulos n suppr1r a insuf·
rinnno. João Bt·ig id~, .toro11ymo Sodn\, Luiz l~o flcícncia das redJas çoRsi:.;nadas no ·nctunl' ex-
lippe, ~locedo, Vnrcrlino MonJ'II, ~Jnnocl Euslu· ·crciclo a varios sen'.iços. · · · · ·
qmo, Prado · Piuu::nl el, Sillvnl, Sigh:mnndo e
S•mzn· Carvalho. Accrc~ccnlé·l'C no l11g-:~r competente:
Ao meio di~ oS1•. p1·c~i den1e dcrl:rrn :•IJcrt:r n A n~sc1nbléa l;emlrcsol \'C :
ses$iio. · Art. 1. " (como na proposta ). ·
E' lida e approvnda ·a· :~ct :~ da ::;es:.iío nnll'r.c- Art . ~. • ( como na proposta ) •
~n~ . . . • . . . . Art. :J. • ( _como 1111 proposta).
O Sn. 3. 0 st:CIIET.\mo, servintl o de 1.•. <l~i CIJntn Sal~ das commissõe~ em 20 ue Maio de i880.
do silguinle · ·· - SillJCi/'ll. dr. Son:-o. - R1111 BilriiOz<r. - llodol·
.JIIW E. iJ ,, S. D(m/a$. ' .·
EXi'llDI•:n;
Reth!cr.áo da eme11da tio Sr. Jlallteiros at1 pl'njtcto
omcios:' · · n . H tlt! i880 . ·
Do ministerio da marinll~, do) li de Uni•) \'or- A ~sseinhlt:a ger~l resolve :
renle, lransmittindo, em restJosla. cüpin d~
informação prestada pelo nuditoriu ~ernl tlc A1·t. Lo E' o go''~rno.nutot•iz~do a mandar · ·
mnrinha sobre-o rí!querimcnto cmqnc 1>. ~[orin ndmillir :i mntriculu no L• anuo da foculd:~do
Jsnbel Teh·e do Rego .Barros recl~uw·! coutra n ele llicdicin:. do llio de Janeiro o c~ü\d~nt.e Hen·
sun· eliminnção de pcnsionisl3 do montevio d:t riquu An::uslo lle Oliwim Díni1., dispensando·
mnrinhli.-A quem Je1. a l'CfJUi~içiio, . . . S<l ·lho pora o~~o Um n idade exigida lJOl' bí.
Do presidente dn provinci:1 do 1\io de J(lnciro. Art. 2. • •'ic~m l'OVQgadas as disposições.en\
de i8 de M~io corrente.• transmiUindo a nttlb~n: contrario. .
tica da acla · da d~ição de um dcJlutallo :i 3S·
semblén gcrnl que IC\'C lognr na P.:~rahylm dv S:rla d.(IS C{l mmi ~sõc s em 19 de Maio de i880.
Sul, pt~ra preenchimento d<1 vag:r dcix:ac.Ja !)Oio -Silveira tle Sou:a.-Rny Barbo:;a.-ROtlolpllo
Sr. deputado Pedro Lni1. Pet'eit·n de .Sou r.:~, E . de S. Doutas.
nomeado ministro de c;:trangdros.-A' COIII· RetlacÇtin tlo fJI'Ojecto tA . il dP. :l.sSO •·.
mtssõo de poderes.
Dos Jll~id~ntel' do$ cQIIegros d t!itt)r~es dn Emend:ts (cit:ts c approv:rda~ pcl;r c:~mnt•:i dos
ci•rte e S. Fidclis, nn · proYinci~ do. Tiio d•: J~ lll.•tml:•dos :\ Jll'ci!Jnsta do PQllcr exeeulivo qno _ ...:.
nciro, remettendo a~ · Mtns d:• t:lcir:~o ll:IJ·;•..tu.n alu:c . uln ..c-l·eilito·~Xlt'afm.limlrio· ·de-·t ·::t81T:Wll?,r,-"
deimltldo ::c r:~l , na Ynga dcixncLnit!rõ-Sr•. l'cdro tlUl'nnlt! o~ CXCI'Cicios de .1880-1!!81 e ll!8l · l88:!,
Lui: Pcreirn do Souza, nollH!(tdo m i ni~tt·o lle rle~1 in:•tl••S :i :tt:ttnisiçlio de nmlcrial e obras .na
c~tron g-cit•os.-A' co uuni~ ~iio llc.JlOtlcrcs. e~ lrnd:t li~ fel'l'l) U. l'clll'u H.
RequcrimentoE: · Ar : t, rr ~rm nlc · ~(~ no lognr con~pcten te:
Do Vicente Antonio de Mirvnda, ~cúct:u·itl tln A n~se mb Ié:~ g·o:rnl decreta :
copitDniu do porto do Mm·<~nh f•o. 11crliudo uns.
anno de lh:ençu com vencimentos jraru tl'atar de At{ 1." (como u:r 11rapo~t~).
sua saude .-A' corn mi~são rln lJen~ões e ord~· Art. %." (c.ómo uu projJusl.n).
nados. Art. :J. o ( ~~om D n:1 propo~ta ),
De Celestino G~s1\al' de Olh·cir{l, perli.ndo S;e\a tl:•s com mlssüc~ cru 20 do Maio de i!l80.-
isenção de tlircitos rll' importn c~o para o tn:rl e· Silt.•r:lra de Son:;n.-lltl!l JJai'IJo:.o.-Jlodolplto E ..
rlnl desli nado :'t n~Vegn..:5o dn rio rh!~ 1\Torl\'s d<t S. Dc1-11t•r8.
por melo de lt:rrca,; umdda s a r<lmo::, e tr(in ~
)lorte g rnluito na cstrilda d•J rct~ro n ..l'i.!dru H. /?1'(/i•C!'liO ! lffl'lt :l." di&Clt.ssão do proj evio 11, ;}08'
-A' commisfio do fazctHia. . .. .. . ·~" .
De João LQbO Vianl\:1, JlOtlln•lo m .~triclllat·· ~
na fotnldnde ue- nietlieilla do J\io · de J:rncin•; .\ · a s~c m b l én ·:;ernf re~olvc:
presl:mdo untes du ;1c1o exame dos prepa ra· .\ rt . 1 . " E' :mtot·iwdo o :zovemo:. concetlet·
torios que lh e fall:un.- A' t'OHHH issilo d·~ in · no \ksc.mborgotlol' ,\nlonio r'rnnci~co ile SntlliS_,
strucç.f•o publicn. . _. . . . Jll'llC tmnlo)l" da corú:o, ~obcr3f!.ia c fazondu 11n·•
De J,eopoldo · Dnm<~, ceno t:l'rreh·a, Jlt!tlintln d t•Jwl, do triltuu:rl rl.1 relnçao .do ~Jar:rnhilo,.
matricular-so 1:\lll uma das rawldadcs de rl ircllo u•u :wuo tlc liceu ~-~ cnm ·o ordc1wdo lU\ rórm~
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 09:52 - Pêgina 3 ae 17
lina a apJlrova.r· l1 acto da assern!JI~a provincial quc rcP,uLrr húa, ~mnnl1fi a rejeilnrd por lhe pn-
tle S. Paulo. reccrma'
A Bssemlllêa gorai não fem compelcnci~ para
appl'O\'~r :~ctos das as~cmbléas pt'OYinciaes. E;\a O Sn .•'ir::nmo BE C..HTno : -T~' uma conclusfio
competencia só alei lhe poderia dar, o n lciniio. muito nnturnl.
poderia ser outra sP.o~o o Acto Addicional. M~s O Sn. lhPrrsu PEtn:rnA.:-Niio é L~l; aiJerra
no Aeto Acldicional iJuo ba unln só disposiç5l), dos Jll'íncípio ~, pois cn jâ ii?. ver em que eircum-
princlpalmente entre aquellns que regulam as stanci.~s e com ~uc comd}ções n_asscmbléa ~rernl
relnçües entre n nssembféa· e o presidente da exerc1la .o seu dr~cl~o tle mspcet;~o. em rela~'IJoás
província, e cnlrc a assemblén A'~tal c as Mscm. nsscmbleas provmc1acs.
blé:~s provincíaes, que de inlcrfcrenc.ia á assetn~ undc foi ~ com missão descobl'i1· ;~ competcncia
blea ger<~l para approv:~r aclos das assembl~~s d3nsscmblé~ geral pa1'a npprovat· ·a lei da as-
provineiaes. semblé~ de S. Ptmlo. como se propõe pelo pro-
. Senhores, pelo Aclo Addicional a assembh?a jecto qne se discute? ·
geral legislativa niío L! proprimnenle um tl'ibu· O Sn. Sllnr.ro Dll CAsrno:-E' o art. w.
uni de rev1s~o, n que estcjnm sujeilos tl)dOs os
netos dns Msemblé~s provinci:tcs; é sim um:r O Sn. B.\PTISTA Pr.hETnA:-0 art. :W do Aclo
Ilha lnstancia politica, a QUal a lei constilncional Ad·licional üãó autoriza cssn det)Hlsin, nom no
commetteu a elevmb funcção de superintender seu ospirito est~ consagrado ~"melh~nto prinei-
a ncç1io das :Jssemhléas p1·ovinci:~es no toc:mte pio, que viria perturhánorlo o ~,·,;tema do Acto
no regimcn dn Conslitniçíio, c mois nada do qne Addictonnl. · ·
isso. (Apoiados.) O ~rL Hi do ActoAddcionol o flllO dispõa é o
Ass1m, n accuoda n~sctnl.llé~ geral, em rdtLÇi'í(} seguinte : que, remcttido. :i nssl!mbhla provin·
30S netos dns nssemblcíns provinci:te~, sÍl so oxor- cinl a lei a que o pres.ideot~ d() ·província dene-
dta de dous modos: prillldro, qu:mclo :o. a;;sem· gou snnq~ãn pelo t'nndnmenlo do niio convir aos
IJléa geral. c.ortstituindo-se jttiz do conflkto cu· Jnler·esscs d:J (II'O\'incin, o, subm~ttida a nova
Ire os pre~irlentes de IJI'O\'inci:l 1us· assemhlé~s disc11ssíio, ft\r otlopl~da 11.11 qunl, ou motlifl~ndn
provincl~es, decide -que n lei a qne 0· prcsi- no senti !lo tbs r11zões ~llegadn~ pelo III'Csidcntc
dente negou ~nnc.ção deve ou não ser snnccio· por dous tcl'~os dos membro~ dn nsscmbli.la. Ó
nado, nos termo~ do art.16 do Acto Addiciorl'al : JWcsidcnto d~1 provinoin o snner.iou~rá. · -
e em se!!·undo Jog~r- qu:.~ndo 3 :o.ssembléa ger~l. . Logo, u~o é do ntt. Hi quo n comrili~silo JJtíth•
sem J)l'ovocnção, de pl'oprin iuicintivn; cxer : tn·at• argumento em favor do seu i)roje~to; hn
cendo uma attrihuiç~o srw, qnc lhe e conferltl~ fle rect"OI'rQr ~im {L di~posiçfio do :~rt. {(l, liUe
l'CIU ~rt. :lll), re\'Og:n tiS leis das ~ssemb!éas pro· prP.ceilli~ flUO, si O presidente da província
vinciaes _que síio :l\l~n~alol·ins dn, ConstituiçãC~, n~gar s.~J~\'!,IàO a um~ lei da asscmhh!n._ Pf?,Vil~·
!los trotados e dos dm.•rtos de onlras 1wovtncio~. c~nl. JlOl entonclcr QUI! ella o/Tc•nde a C~n~n!m·
· Or~. si n 11ssembll;a gernl não ~xerce,em 1·e1:1- ç~o, ys lr~ 1 1ndos com as n~~çU~s ~stmng~;<n·ns e 1;s
çuo nos :~elos dns as~embléns provindaes, um I dii'I'ILO~ \le oat~as provmcras, o n nssemiJie~
poder do tutelln; sendo n sua intervenção limi-1 Jtll:tnr 12, c('ntrmo por dons ~crcos, stth~ettera
tad:t <i materiu. constilucio!1:,1, pcq;o.mlo: coHJ j :1 :1u;·sL.a? ~o. go~erno g\}rlll_, st ~ am~mhl~n ger~l
tJllC t;ompeteneJu n nssemhle:~ r.rnral pótle decla· n.to ~Sl'\ et '' e~se_ ~cmpo ICUI!Hln, :~~rn de que
·mas essa nlio t! n su:1 t~rMa. O projceto p<i~c ~or O Sn. CESAmo ALV!U : -O nobre dopul:uio ~
nllllmente pcrBicioso BOs lnteress~s da p1:ovi!ICID ; tem um voto na coroara. ·
m~s si niio fór son•:clonado p 111' Inconsti!Uelfmnl O Sn. · S.~:naro OE ·CAsTRO:- E.u penso que é
c por esse molivo ror dereriilo :i grande · instan· impossível haver d11as opiniü1:s n respeito.
·.cia . do. parla!liCbt~, a as~embléa. ~ernl n5o e~a· o sn . CEsA~Io AISIM: -E1 porque Ui.() ha
mina sl o proJer.to e ou nao perntctoso; exanuna se"•o umo. (BIIo)
sómeute si ha ou não inconslitadoualidade : a · ..... · ·
- d 1 O Sn. ·· SERGIO DE CAsrno:- Não é posaivol ·
unica . guesluo que eve pl'eoccupar o par a· llnvcr outrn ~eua- o . •qu · olt~ qu" eslú de oecôrdo
mcnlO é si a lei Incorro nn censuro con~tilu· ~ " ~ "
Cional 1tue dt!lermin~u o presidente a niío sane· com o parecer da commiss."i~. Eu j:\ pedi a p.,.
eional-a. (Mtúto.Y apo1ados.)· . . lDvrn e subirei ú tribuna.
osn. SEnaro nF:· CASI'no:-Approv~r 011 dos·
~ é 1 - n e
O Sn. DA.I"l'ISTA I'EnEmA :-Parccc que o quo
tenho ditil .ó bastante para justificar uma emenda
subslituliva,que "ou olfereçer e q~e ~c !R sóment~
- ... • • .. A )
O Sn. D.IPTISTA PERÉtnl:-0 consenso é una· convencido por suas luzrs ; o nobre deputndo
nimc. não tem razuo para dizm· IJUC ten ho 11endor pnrt~
O Sn. ZAll.l : - De lodos os povos. dictador. ·
o Sn. SEI\GIO DE c. . STRO : - Sr. pl'esidcn~e. . o Sn. CE~An!O AL\'UI : - Nfio digo IJUC é, digo .
o honrado representante do Rio de Janeiro di~8e que leiu -geilo. ·
que. admirava n censura implieita. na parecerdn O Sn. SEnGio DE CAs'l'no :-Nem tenho gello.
commissão, feita" ao cidadiio respeilavel que prc· Pois um liberal , como eu, que nunca trnhiu
sidin a província do S. Paulo . Devo declarar a - tdll da sua bnndoira e a firmeza de su3s cren-
S. Ex. que :1 commi~silo de assembléos pro· tas (a]Joiados), pôde ser diclndol'? E' umn injus·
vlciae~, lavrando esge pareeer, de quo _fm _rc- liça manifesto. Appllllo da opiniüo do nobre de·
lalo"r, não procurou saber quem era a pesso:1 do pulado • • • ·
prcsltlcnte da provin~i:t de s. Paulo . · o sn. CESAnto ALv11r d:i um np~rte.
· · U)l Sn. DEI'IJTADLI ; - Si é sómenle do nobre o Sn. SEna•o DE CASTRo ::..... , •• par11 3 da co -·
deputado, não é parece[' da commisslío . m:~rn 0 do todos aqu.elles quo mo conhecem
o Sn. SKRGIO DE CASTno:- o . parecer roi ha longos ~nnos, _ (ApoiadOs . )
honrado com :1 · conflan~ do meu nmigo c Penso, Sr. pre.~iilente, que · o parce 11!•
collega de commissiio, o Sr. Prisco P111't1iso; que pultis, invocado J>elo illustre repre~ent.~oto
louvou·sll n:t minha opinião. da provincia. do llio de 1:tneiro, deve soffrer
Von>:-Ah 1 Bem . excepçiio, porque si cs~c principio for ai'VOI'l\ÜO
-em uma bandeira que po·rveutura t:Ubrn todos
0 Sn·. SERGIO DE GASTno:....-Porque não se ha os netos de illustres funccionarios publicas,
d~ dizcrn Y91'dllde. ~cnhorlls f · . mortos, a critica e a ju~ta censura sobro elles
0 SR. Ftt.ICIO DOS SA!\Tos:-Diga . deSllllPlll'eceriio. o que é nn1 mal muito grave .
O Sn. SERGIO DE CAsrno :-A verdade v estA: (Apoiados.) · ·
elll todas a!l erimmissõeil, 11or via de regra, os 0 Sn. JoAQUIM NADUCO :-Apoiado.
.seus membros louvnm·se na opinl5o do relntor, ·0 Sn. FELICIO Dos SANTOS : -: Até OS cgy•
flcnndo·llles salvo o. direito de fazer considera· pcios já comprehendiam isto, quando fa&lam a
çtíes .a rcspei to. crillca dos netos dos seus reis.
VozEs:-Como sempre. O Sn. Ssnaro os CAsTRo :--8. Ex, invocou mal ·
O Sn. Srmaro DE CAsrno:-Mas os nobres de· e;:se conselho t•eligioso. E, demais, a commissão
pulados 1:omprehendem bem que isto é umn não teve em vista deslustrar a memo1·ln du presi·
QUe~llío ~e lana capri11a. (Apoiados e ?lào apoia· dente da p1·ovincin de S. Paulo; m:~s sim de·_
do•.) . . feuder ur,la idlia liberal, que nem sempre tem
E' uma questão insignificante. _ vingado, por fnl&a do enet·gi:. nas dnas·lfiUIIS do.
p:~ ria mento. ( Apoindt>l. ) ·
O SR. CESAlltO ALVUl :-Par:l os outros mem· Os nobres deputados dissernnt que.aeeit11vam
bt9s da commissiio nlio é .questão de l rma ca· uma transncçi1o entre 3 commissão e o nobre
Jlrma.. · · deputado J>elo Uio do J:~n ciro, isto ê, quo ncei-
tav:~rn ll doutrina do parecer, modillénndo·se 3
O Sn. SER1J10 DE CA,-rno:-.0 relator da com· eonclnsão delle em relação no modo pot• que
miss~o é o encar•·egado do l nvr~1· o parecc1·; os
outros membros da connnissão tlOdcm apreci:tl-o, deve ser resuh'lda a quesl1iod· mns, Sr. pl'esl·
e depois Iou\'llr·se.na opinião do relntor ou nieo dunto, o nrt. tG do Alito Ad icional refei'C·Sc,
aceit:1l·a ; do mc~mo modo que, em occ:~siõcs e não podia doixar de· rc l'erir-so, ·. ~o ··poder le· · -··
divor!\:•s, ou lou\•ci-me n:~ opmiiio do meu col· gislativo, que se euml•i'ie da enmarn dos Srs.
Ioga tle cotnmJsslio e viet>·versn. . detJutndos c do se::ado. Nós podemos eh11:;:nr a
um rcsul!ndo qne concilill n opiniiío dn com· ·
o Sn. cr.~ARJO Aw m:- v. Ex~ te!Ít muito missiio com !I opinião do nobre depulndo.
geilo para dictador.
.O Sn. B.\rvrtsu PrmEtM:-Siio irreconcili :~
O Sn. SRnrHo llE C.l.stno:-Dictndol' ! 1 Creio v~ is .
que entre mim c o nobre dopulallo S. Ex. tem O Sn. ~EliGlO DE CAsTno:- E' sobro o mocltU·
mnis ~eito de di t~ tador do que cu. ·
{aciclldi, (A parte.~.) Em thcse cstomos de or.-
o Su. Cr;:SAiliO At.\'lll :-Nunca ti\·e occusii'ío cõrdo · (tipo 'adoH mitH!JJtliados.)
tli moslmr. ·Os netos dns ossembhias provinciacs csliio Rll·
O Su. S~:;UoJLo u.& C.\~mo :-Procuro ~e·· semtH"Il jeitos à l'ovis1io dn assombhla geral. (AJICII't~s;)
multo hrnndo, muito cortcz ... (apoicr!fos) . . _Nüo posso deixai' ptlssnr dcs~ p ercobN:t, uma .
O Sn. l!t~At\1 :~ ·· Ar.n~t:-Niio exclue n coi·- liSSI)r~;lío do liQlJrc dctmtado, que mo ror111 o~ .
toz!a. · unvl do~, c cqut! o cot•po ler,:ishtLi nl não .ó. OIJoder ·
· o Sn. ~'t1.1cro oos s.\::>to~: -A's :reze,, os tli. •·e·;lsor dl)~ netos d3s :1ssemb hlns provmct ne.>.
· ct~do res são os mnis ~mavcis". ·· · Contoslo sc mclhallle OS$ct'çãu,llOI' se•· hoterotloxa.
· O Sn. SRnmo DE ·~A8Tno - . ;. Ji•moi~ pt·..t.endi o Sn. Z,\:-.u:-E' porqtto quer.
itn tlÕr minha opinião, no contrnrio, accilo ~em O Sn. S&JtGIO o& C.1srno:- Admil'll que clla
pro, de IJ\ea v ont.~do, n oplniil.o dos mctu col· Liv•!SSil t'al·tiuo dM l:~bios .do nobre\. dc!lutndo,
lc,!:'ns em lodos os assumptos c n todO$ o~ l]tll' todos o~ din < nos é agra<lnvol, lllustt•ando
rc:<peitos, todal! <•s veJ~es •tue ~ou cs~~larc.c i•lo c :~s d iH~us~\ícs desta catu~ ra e mostr11ndo coullo·
C~ ara dos Oepltados • lm(l'"esso em 2710112015 09:52 . Página 9 de 17
shlen.te de província ~nnccíona Ulllrl lei, ~i clle o Sn. SJmGI() DE_ c.\ST"o:- Logo ú JlOdCI' l'C•
nfio .dl)SCC llO 111Cl'ifO da ffil~~ln:l Jcf, cnli•O 11~0 YÍSOI'. .
sei que runc~~n nobre exe•·c~n com a sancç:io. o S11. llA••nsTA P~;nEtllA:- o no!Jro dormtudo
Quando n r:ommis~nc• eondut• o ~ eu p:tl't·t·er parr!ec qne que i· fnztr um~ questão llc tmln\·r:tS.
1lizendo quo n h~i llque ;;nnccilln::trl~, ist<.• 11% t\
cqnivalcutc ~cnão a c1ue clln tiH~s~e formuli 111o O Sn. Smwro r~-; CAsTno :- Niio d questão de
o seu parl!cer nos se).!uinlcs termos..:_A lei llc·n p:~l:wr:•:<, ú qucstüo ue idén~. c iJens muito
approvada-. Po L' ser me8LIIO tri lm n:•l de. revisilo 1 llll10 1'.t~ 11 tes •
tem o dit'eito ue O\'nliar uo merito da lei. O tin. B.u•TIS1'A Pmtl>tnA.:-·1II;15 como ncst:t
o Sn. Sl!nGIO DR CAsTno :-:- Apoi~do. qnest:io eu levo ~obre o nobre djlpuhdo ~ grande
O sit. Pnt~co p;\ÍL\tso:-.·Si 0 ·nobrc deput~do v.. ntogcm de ~u~tC11lar o ·'·crdadcirue ~ão }Jrin-
cipio coustilucioiwl .•.
pelo Rio du Janeiro n1io redll7.Ü' os pre~illen!cs
de pt•ovinci:•s a t•utomntos. l!U31Hlo ~lh:s rxc 1·• . O·sn. SEno lo DE CAs-r11o:- Nilo npoiado. S~o
cem a focnlrlndc de snncdonar, c quando em oplnllícs.
uma n>>cmbléa o parecer e~tabclecc c~ta for· O Sn. llAL:>TI~T.k PHREWA:-... pos~o fazer·lhc
mnln..,..a lei c~tú uo cnso .du ~cJ' ~anccionatln. c~ttt cotH;e,sfio, pela qual o nobre. dcjltllodo se
entra-se ueccssnriamcnte no mcrilo lla lli'OIJI'i:• mostt·a ancioso.
lei· o Sn. SEnriw DE C.tsTno:- ll•'conbeco a ·ver-
São estas ns palnnas que linhn de proferir dntle (lo prindpio, mas n5o nd1nillo coneess~o.
em resposta no nobre depu!:ui o pclr, lHo de .Tn· o Sn. ll.lPTfSTA PJ>ttr.t~~ :-vou rnzct· 11 con·
nciro, e chnmando. aind:t ~ sua nt\enr~o p31'<1 o cessfio .:•o no!Jré! tlcpntndo ....
:trt. 20 do neto addicinnnl que cst:•bele•·•! o~
cnsos em qu~ a M~eml!len ;.:crnltern a furnld~tlc O sn.· S&nmo Dll CAsrno : -- Ah l Jit se v~Li
de revog-llr o lei. Logo, ~i,, ~~scmi.Jiea g-ernl tem chegando ti veJ'dDde !]UO e pouer revisor.
a fnculdnclc. de roYo:.rnr nld, t:m1bcm lcmn l'n· o .Sti.. RúTtsTA PtmEr rtA: -Vou fazer oo
euldnde do npproval·o, o que importa mnndrir nobre de;.~utmlo a conce~são de que n nsscrnblilll
snnccional-a. · · :;reral é um tribun;•l que revu os netos chts.ns·
O Sn. SERGIO nr. CAsrno:- Apni:ulo. scmltJê:1~ provincines, quo sfio oll'msivos do re·
O Sn. Pntsco PAnt.lso:-De outt•n... modo n·,-o g:irlleu dn Cou>titniç~o. (ApjJiadtJ&.).
" Ora, si eu enunciei ja ht:~ idcn, por um:1
sei explicar rncilmenle 11 expt·essJio-sancçiio. ·.outra fórllla mais comple:n, e qno melhor:~ c~-
0 S•·· Do.ptl~tll Pe••elt•n:-,\cndo. p1·ime ; si jü nz ver que niio póde ser considc·
Sr. pre5idcnte, ao appello l eilo com tnnl•l cav~; rmlu 11 ~ssemblén geral como um tribnn:tl rlo
Jherismo e benevokncia J!Clo i Ilustre relato!' revisão, pnrqtic a sua func~ao li mil~ ·se uo cxa·
da commissffo, intenindo nov3rn~ulc neste de· mo 3Jl~nas dn motcria con~titut:ional, pnrn que
bote pnra dar as, Ex. umu respl"sla niuilo sr-ja mantido o regiman da Constil\ll~Tio, por
bl'llve. que o nobre deputado in~iste em que a n~sem·
Niio almnrlnrei no~ princípios que j:'1 11111111 • l.lléa geral, por is<o que é tribun~l revi~or, pódo
ciei, o que, me parel'c, se rccomm .. nd:tm pcln appróvar, em !!'Cral, os netos das assetnbllit•~
sua orlhod.,xi;l; 1111rnns consider:.~rei os uous :~r· IH'll\'Íuci:tos, ou l'e!Jro~·nl·os ? ·
gumentos oxhibiil.os pelo itltt~ll':ttlo rei Mor da O Su, SERGIO DE CAsTno:- E' OlliuHio s1i ilo
C0U1UlÍ8~iio. liOUI'U depult.~uu, .
Di~sc S. Bx.: divi•lo:HlOS umn sitnples r1ncsmo .O Sn, RII'TISTA PEm:an.\; -Est;i cngan~uo, e
de fórmn. E' verd;:d~, mos tarnh!·m é o c:"o lhl ..sl.Q..tml.~~s_Q~.J.J..tJ.e..lla.::...u.\lY.illlt...... ---··.· -~·····--
dizer-sc: a fórmu·MJuié tmlo- ·(nprr/irii.•;:~y;·júií': 0 sn. SllnGJO DE CAnno :-Porcxcmpln, 0
que n fórmn envolve um ~rAnde 111 inc.il·.iu cou· noiH'L' dc[Httmlo por l'crnatubuco eslil uc ~1ccunlo
sti\ucional, !JU!J n rcsoluç1io, que su discute, conuuí!!u . '
sacrifico, · -
o Sn. Fr.a.u:1n m•s SANl'O~:-Apot:Hln, n rí•nna O sn ..ToAQtJm NAnuco:-En eslnvn de nccôrU.o
~r.mprr. roi uma grande to usa. com tt no!m~ 1lepnlacln, rttwnclo disse qnc o 11aJ'cr~
xr11t~IU.~ n:1o potlin ~<lt' con~illl'fuJo lmndcir:~
O Sn. ll.HTr~TA PEHHHIA:-Nfo JH'ovnlcee o~,,.. de um 1mrtid1'i potli:J, qu~mlo muito, ~era lmn·
. gmncnto que o illuslrmlo relntot· tla commis~uo lleir~ du um tl'tnilerio.
deduziu do nrt. 20 do Acto "\tlllkion:1r. ( llc! a pai'! c.~.)
A cnmnra deve lcmlu·~r· oc de qnc, cpwndo
lll~culi e~le :tssumpto, 1iz m•hr que n :•s~ctniJic\l O Sn. HAI 'l'r~rA l'EHt>~nA:-(Jualt\ c, J•t·incipin
g·cral exerc.e ~ohrtl ns asscmhlú:'s rn·ovinci:lés 11110 o nohrc dejllll:lllD ~nsll'ntn t Qnc semlo n
uma dltpln nscali~a~n(\; tpw, comqmntto u Bssent- n~~~·mlll~a g"I'Tlll 1\11\ tl'ibtm~l f\}Yi::or tle todo~
IJlcla :,:cr:ll n~o sdn ttiHiribnn~l n•l'h:or lic todo; o~ ~do~ t\;18 n8sctr.IJit·ao proviuci:•eg, os pó•lc
os netos !las a~seml.ilt•ns prOI'inci:ws, t'o, no tm- approv:tr oa rcprovm·. Este princivio c ral~o.
lrutanto, nmn alta i.nslnnch•llJt'lillltí'lltnr, :1 IJIIOtt• O tlireito de IIJI(lJ'()V:tr é tn:d~ ntnplo do que. o
a Con~titniçlio r,ommo:tten n t~t·,·r:. de tl'~olrcr de tlccl~•·nr qtH." certu lei de\·c ou não ser sane·
os conlliclos mscitmlos entre OR prc~iílt•ntt'S c n~ citlll:ld<l, Ull tlC l'f.l\'0 )-!:Ul' ~l>l'lrt !':li, JiOI'([UC C O!l'!~n·
nss~mblê:•s vrovinciat:~, fl1lo exatllin;n· si a" lt•is si v:• d:1 l;on~titni~·üo. Esse tlit·eito dt' njl[li'OV:lr
que elltl9 lli'Oillttlg;•m oll'ettd~m n Con~l.ittliç5o. 8\lJll'~l~' uma compt•loml'ia ~em limil•·s no •lo' ·
u~ trutat!os c os l.lircitos de outras provinci:1s, rnittio do~ factos ; 1mmo dcriv;d ·O d:t alU'ibniç5o
para as revog:ll'. qlw t~m :1 asscmbl~a gl~ r:\1 tlc, .lJOI' inidnltva
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:52+ Pág ina 11 de 17
i>ropria, sem provocação, revogar as l.eis que ~ionnda. Anpprovação da lei ti uma manifestação
olfendem a Constituir;~u. os tralnrlos e 1H tlit•eitos de juizo sohre n sua excell•mcia ou bondade ; a
de outras pt·ovincius 1 (Jf11itos apoiarlus.)"Qucm declat'(tçào d'J que alln deve ser sanccionada,
uãu vt! que essa comtJctcncb é limitada em quer dizer simplesmente que não incorreu em
rn1.ão da uw teria ? (Jf1rito.~ ap·li(rdos.) CCDSUI'a C0118lilucionnl. .
Or:1, :1 esta drJutl'ina que é ~ã, que lodos ncci· A lll'llrovaf;no da lei desce á :malyso da utili-
t:un, mns que sú não tllcr.~cc as ~)'lll}lDthin~ do dade dn lei e 4a sua eonvcnicncio, o impOI'ta o
nolJrc dcplltndo, o. rpc oiJjecla cllc? O art.. 20 reconhecimento de qnc ello reune esses requi·
do Acto AddiciotwL sitos. Qu:~l é n materia da rr$olução não sanc-
O Sn. SERGIO DE CAsTno:-Que é claríssimo. cionada '! E' a cxtonsi'io do ·favor da garanti:J. lle
juros u um prazo mnior do 11nc o du concessão
1\IUITAS vo~Es:- Apoiado; é claríssimo mus primitiva. Si a asseml!léa geral approvar esse
em sentido inverso. · a elo, o quo ~ que tem UJlprovado senao n ma teria
O S11. BAl"l'tsTA PSnrliM :-Vttmos lét· o artigo; da resolu•;ão não s.1uccionada? O que signlllca
a questfio pótl.e mdUzii'"S~ a simples intclligen-· ·essa approvnção s~nfio ttue o favor é justo~ E é
cia daspalavras; ó uma questão tle gramrnnlir~a. essa a tar~fa da ass~mbléa geral'! Pilde elta entrar
nestns questUes e IHOnunciar juizo sobre ellas,
Diz assim o art. 20: quando é chamada só mente a resolvm· o e<innicto
• O presidente da proyincia enviará á nssem· entre o ltfe>idento c u assembléu. ueclura.ndo si
hléa e go\'erno ~eracs, cópias a.utltelllicas de a lei est:i. no caso ou não de sllr sanccionada?
todus o~ netos log-isl:tli~·os prul'inei~cs, que tive- C·ípoietd'!s.)
rem sido promul:,ratln~, ~nm de so cxnminar si Devo nolar nin1lri que, si adoptnl'·sé o [li'O •
oliernh.lm n Cunstiluit;iill, os im;1ostos gcrac~. os j'~r·to em dbcn~s;io, tolhe· se :1 acçiio coastitu •
direitos de onlr~~ Pl'oVi.ncias Oll tmla clos. casos cionnl dt"i ]JresiJcltle, lJUl) deixa de exc•·cer o
unicos ctll que o . podl'r lcgislali\'O goet·ul os pu· dit·oilo uo ~a1ti1<;:\o. E com etr,üto, si n resolução
deni ri:\'oga r. ' pt'ÓI"Íildulnà•t [Jtl!iC SCl'CXOI'Ut~da ~em SUUCÇ<iO,
Eis t~hl, caso$ uniCo$. 1!: ([Uet' o nobre (leputado cu mo a ex~rcot·á o lll'esident~, si. n lei I he não
di5ptttar aindn,· -alnr:.rnndo a úrea d~ coutpelcn· ti devolviua [ltll'H isso? I~ como lhe scrú dt!vol·
cio da assembléa ger"al em relaeão aos uc:os das gentl vida p:1r:1 snnccionar uma lei que n assomblêa
asseml!lé:ts provinciac~ '! ·· dcclttrou une Jlcu approv:ta~?
A f111F!ndu, quo o!Jcreço, evita uindn estns dlf·
O Sn. SEttGtO DE CAsTRO:- Quanto tt reVO"'U· fillnldades.
çfto; m:ts t]UtJilt!l á reYisiio, comprehendo lttdos Creio, Sr. presidente, quo hasl:im estas con·
os (tetos. O m·tigo comr•reheude duns hypotho~cs sid~ra~lícs, que eu nilo plldc desenvolVllJ', como
mnito dislinctas: uma c a rovisfio [HU'a todLJS os tle:<ejam,. itUct'rulllllido n todo momento pelo ·
actos d:ts :1Ssernl.il~us pro~·inciacs; noutra li a meu estima\''~( coH~~n, digno detHUado pelo
revogaçã<> pnrn cct·tos e delenuin~dos actos. Pnl'<trli1, purn d,:moustrnt· o imprt~cedencia dos
O 811. FnANÇA C.\nY.ALIIO :-Mas reYi~i1o sem dllus arguuHlntos, cutn que rlcf,mduu o projeclo
resultado 'f o illu,-tt·adtf llel>Utauo pf'l<~ Bahia, qtte me Pl'o·
na tl'i~un''• u llUem tlci a pt'lll'a da muito.
o Sn. lhPTIS1'A PllllEl\1,\.: - N:io. ~e poderi:1 cc•l••u
considemç:io •1 u~ me tuet·e~e, acudindo tiO selt
compt•olleud~!l' mesmo tJUe cu, l~vnnt~ndo ostn
quu,lão consíitucion:!l, 1I~ixasse tio lllt' pre~onlu
:tpjJello.
ao mc11 ospiritu os 1lous unicM :H'tigos do At!IO (Jluilo bem; 11~udo úcm.)
Addicional, rjUC n t·cg,~m. Porlantn,nnd<l ucliun-
tou o nohrc dclllllaào invocmlllo a di~tmsir·iio do O Sl·, Sergio de Caata·o : - Sr.
:1rti:,to ~ll. tJUe eu jú tinha recorrlatlu ú c:Íntarn, prc•~idcnlo, ~erci niuilu bt•cvo.
tla primúii'U vez. que di$t.mli e,:lc a~sumpt n . · O noiJre dc[lttlndo pelo Hio Je Janeit·o, entre
Agor11 VOIL_turunr em considcrar;ão outro .urgu• os ur·:;umcntos n quo ~occot'l'OU·se (Jnt·ucombatcr
mcnto Jlruduzitlo Ilelo illusu·a!lu relator liu com· :1 ópiniiio da commis~iio, nu p:trcccr orn tiUOslio·
rnissiio. l'aroceu a S. Ex. que ~ l'(tl'lllll do [H'O· nado, disso lJUll, si o twdct· legislativo geral tinhn
jecto <.JU!l se discut~, GJ)PL'UI'Dlldo a lei d:t nsscm- :1 f<'Culd:1de uu ~JlPI'OYar ~s leis das ussomblti~:l
lJhia,o u l'úruw udoptat.la na Cllll!lld<l-dcclnrandu pronnciM~, qu~, não tendo sido snnccionadas
quo a loi deve ser :;~nccionaua-iuwortam um:1 pelos [ll'e~idt~tlles, Unham,cntrcLauto, sidoappro·
eamesm~cousa. Oarg·umenlo de S. Ex:.,si vatlas [Jelos dous tt:n~os tlns mesmas :ts~cm
llcm o comiJl'c .ctuli, é esta : o direito t"JllO lt:m hlons, tambom Linha n facul!ludc, como. co.nclu-
u asscml!lêa 1le :.predur os futHintneltlos pelos siin ct co1ttrario celtStf íllpoiado,,), tle rovogal-as.
ttlnes n pre,irltJnte negou sancc5t~ u l'OliiiJluxo e Pois b~m. Sr. pr~~illeute, .ó iu~tamentij o que
envolve virtunlmonlo u :IJll'eci:~~it" de todas :1~ t~sl:'t e~l<lhcleddo na ultima p:irtc do art. 20 do
razões que juslilit~ln o ~do du n~~L·mlJic~'; por :.elo ·:uldicdon:tl.
tantu, ~~ u assemllhl:t gornl dct~lurar tJlW o presi· Allmnlam os nolJt·cs deputadas. (Le.)
dente não te.yc r.1~iio ~m negar s:mc~ão, :!p[ll'O\'a Portanlfl, S. Ex, dc1'i.J set· logico. ncoitnndo o
o ot:lo da as>cml!lea. COitCIUSÜO do [Jnl'üCCI', VI~ tO COI\111 dcclarollljUC, si
Mas este :tr;tumcuto é conlraproducente; o •Hl tlctnnnstl·a~st• qne n ~ :<sembllia geral ltnha o
dit•eito d1! c x.:uninm· o~ nwlivo~ !h w·ro s:1ncçftn· dil'''ito d1~ revog<ll'. torin lambem o direito de
nfio iu1[Jort:l o tio cx.nminar :ts t'n~õas tla lei, ou apJll'O\"lll'. Or;t, n·cio tlll'' ~ti f:t~.cndo desnppa •
o~ f tlnd:mteltlo~ que :t jnstilic:tm. rcCLH' o :~rt. 20 do &to Alidieinnal, poder-se· ha
APPlH"ovnt• n lei quo n:io foi sanccionndu, niío nllgnr a cxistcncia tl:tl[llclla faculdade, Entendo
e o mesmo !fUC dccl~rar que n ld deve ser snnc· quo ns dn~s faculd3dcs ~ão pcrft.~itamente idcn•
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:52+ Pág ina 12 de 17
rectivo immcdiato nos ~cus neto~. infringentes Sr ,. presrdentll, far,o este reparo. pontue esta
do Acto Adclicional,t~nto os presidtmtcl' como as cspt•cio tle de,idia d~ parte do curpo H~lslativo
nssnin hléas provinciaes biio dc proc11rnr contet·· pnr:~ r.om as t>rovindas, autori~a •lo nlguma
se dentro da orllita das sua5 atlribuiçõo$, il hilo · 110rte os ahu~os dos presidentes üe prnvi ncla c·
de nwlhor compem~trnr-sc não sú .tos interesses dti~ DS$Cmbléas provindnes, QU!l fau•m O flUO
proprins da tJroviocin, como do das outr11~ cntenclcm, pois que ditent que n ca!ri:;ra dos
provincin,s, rendendo homün~gcni :i Conslilulç!lo deputados, .o sou turno, faz tnmiJern o que en·
ao tmperto. . teude. Desejo, portnnto, que os nobres depu·
O Sn. C..:sAnto· Atvi~t :-E quando niio respei- t~dos não 8Õ votem, em as~umptos de scmo-·
tem, ha meio nn lei. lhnnte ordem. como lhes parecer mais nccrttldo
Sn. SEnGto DE CAsrno.: - Qunl é o meio 'f c r.onvcniente aos intnre~se,; da cscoln liberal c
Desejo que o nobro deputadom'o aponte. oo mesHt<i tewpo ~os dn grande cau,:n do ruturo
dns províncias , como lambem que os dis·
O Sn. CEsADIO Atvm d:i um apute. cutom.
O Sn. SRnoto DE c.~.s-rno :-0 nobre depulndo O Sn. CESAnto Atvtu:- AI• i estou dll perfeito
entende que o meio é o quo aponta, o cu penso accôrdo coli1 omett illuslrc eolleg:.. .
que o melhor e mnis e0lc:~7. é. o que está na ·O Sn. Z.\11.\:- Por 3hi vni multo bem: · res-
·conclusão do parecer da commissão.
St·. Jlfe~idente, o nobre depul.-ulo pela pro· peito :is franquezas tn'Ovineiaes.
vlncln do llio de Janeiro, citando um preceito O Sn. SF:noto DE CAsTno:-Senhores, é do-
multo : vulgar de heraueneutka jurillka, que lor~JW examln:~r as dilferentes . le~islacõos de
nó~ encontramos no. dil'cito romano, pareceu todas ns provincins do Im perio; devo dizer aos
indicar que eu. ha vi~ ligeimmente lido os artigos nobres deputados que oe;...oe exame, a que tenho
!o, 16 c :10 do Acto Addicional (não apoia<loB), c procodrd') mnis de uua:1 v.ez, immen5<'l tristeza se .
. quo nlio me c"mpnnetrára bem .da su ~ for~·~ tem :~possadtl dB minh'alma. Ora,;; Conslitni~ão ó
e por cou~cgucn::i;J . do lim que leye em vislu o f a ida de Íl't•nlo em leis qtte uão tl~viam scl' sane·
· legislador. (Não opoiados .) ciot;~adas pelos prct<idcntes ue provincla c quo
ReelntMi. Jlt'imeirnmente, porque ucostumel· · cntt·etanto o ~ão JIOI' múras convenicncias parti·
o litti :is vezes por simpiM intl•resse in·
. me a não deixar passar em ailencio qualquer darias; ; outras vezes; l~is quo de modo nlgum
. ossorto que porventura possa de Jc1·e olfend;!l' dividunl
ferem a Constituição e que, ao cootrat·io, acatam
os m~us melindres, e em segundo lognr, porque lnterc~s es o iutl'rosscs p~l11ituntes d~SJlrovincios,
niio hnvln raziio rara que o nobre deputado, !le ser sanccionadas. {1elos presidentes,
com quem hn mUlto tcrr po mantenho tts m~is deixam
eerdlaes l'el:t~·iies de ·amizutlc, con8lderando cndn por moro cnprlcho. ·
·Con vem Jlorlnntu 1111e ·cuidemos desta mnleria
· voz m:tls (IS seus l:tlentos c illuslrnçilo, quizesse com tuda o circumspeccão c (latriotismo. patrio·
molestar· me. llsmo c circumspecçfto que eleval'âO na r•t>iniuo
O Sn. BAPTISTA PEnRinÁ :;_ A;Joiadis.&lmo. publica o [>llt'ttdo lii.Jcs·ot, · rccommendando si·
O Sn. SERGIO DE CAsTRo:- Em condições toes multancamentc aau~usta c:1milt':t dos St·s. depu-
senti que tivesse necessidade de rccl~mnr contra tados, na uclual lcgtshlltun. (Apoiado• 01Waes.)
umn 1Jroposiç1io que parcda, fJI'iflla (acie• menos Como o no!Jre deputado fJelo llio de ·Junclro,
corto.~;, mas quo o nobre deputado apresson ·~e eu declaro quo niio St.~ nbr gnm em meu peito
logo em declarar <tue não· o ero ·e ncnt podia scnlimontos do vaid:~dtJ; <tuaudo venho à tri·
scl·o. . , buna, IJGra discutir as~umrtos itniJOrlnnt e~.
O Sll. BAl'TIST.\ PE!IEtn.\ : - Sem duvhla nl· ( Apoit!dot. ) ·
.... _ .. S,U.llll! . - - - -- ·-- - - . - -- ._0 ..511. :FIIEm\.S..CotTt.'ÇttO . : ...... .Todo$-lhc.fnlC!a--
0 Sn. S&ur.In DB CAsrno :· -Sr. prcsl· ju~til;n .
dente , esto.s questões que utrcctnm prcpt•i:uncnlo O Su, Simato .nn CÚrno :- Era summn, Sr.
os interesses dns proviucios. lenho notndo, presidente, o mell nnico Interesse nesta dis· ·
com JH'OCilndo przor, que não rnel'llcem cussiio c o intercs~o da verdarlct da justiça, da
todr. a nUcnçiío da c:~ mora tios S1·s. dcputndos, r;aliio c do dir'eito. Si a meu lauo não eshYer a
qu;.ndo tr:tztdas :i !él11 da disCUS$iíO; C vor iSSO,. nutlot•io dO$ meus !llilstres collegns, rc~peitoso
permittum·m43 os meus illustrl'S collegns que 11 . mo conform:t rei com 11 decisao· da camnra dos Sr$.
este respeito eu foça um reparo o muho serio. deputados; mas o quo dc$ejo é que os nobres
E' nccessorio que liguemos ós questões que di· deputados{ em l\Ujo espirHo poirom ainda nlgu·
zem respeito nos intet'esses das provinci:Js tod~ n. m:1 ~ duvi< ns ~obre o modo como devem ser intor-
coneidernção • , . prr.t.udo:i os orts. W, Hl e ~O uo Acto A!'hllcionol,
·o Sn. CE~Aiúo ALV!M :-Apoiado ; nesse ponto veuham ti tribuna discuti!· OllllJlamentc o pn·
estou de nccôrdo. · rcecr da commissiio, nfim d.c que, com perfeita
scicncin e consciencin do seu. objccto, posso mos
O Sn. SERGIO DB Curno :- ••. que ns dis11U· .tomnr urnaresoluç.iio digna do nús todos c h.o n··
tamos com muito. sel'iedmlc e umplmnente, por· roSil p:~ra esta augusta cama rn . ·
que os provincins do lmperio têm os seus olhos
fitos no r.orpo legisl:llivo ~-reral, principalmente (lfuita IJctn, vmito bl'lll).
no camnra dos Srs. deputados, e constnntemento O Sn. CssAmo ALvm:-Mullo bem, qu ~ nlo :i
nellas ~e !lrlicula est~ queixa, nliús pt·oce d~ nte
at6 certo tJOnto que nós nos Gccupomos mais fôrma . ·. · .· .
dn llOiitica gorai do que da polillc:~ ibs provin· o .Sn. noooLJ.>I!O DA.IITAS:- Sim, muito !Jom
elas . (Apoiildos.) quanto :i fúrtm, m:1s não quanto it doutrinn.
TolDO 1. -- !18·,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 09:52+ Pá gina 14 de 17
· presl~d:~ porque o gol"erno prccifava de cmpres- Enliio porque se duv.h1ou afê hoje 't Porque não .
timos doquellc Dan<'o. . · . se re~ olreu a qucsliio durante mais do um mf·
A diJicl'cn'in cntr·o os dons factos é palpavel. ni,;terio 'f Pot·que .o proprio Sr. ex-minl,tro· da
No prlmlliro caso, os nol3s e1níttio:las devi~m ter ngrieulturo guardou o seu aviso para os ultimas ·
sido queimadas, e fornm retirad~s da e.nixa do dia> do seu ~overno?
nmorli u1 ç~o ; .no segundo e~so, o papel- mol!(l:t .Niio, o dect•eto de !86~ niio autoriM t! inler-
C.IDIJrestado aindn cstnva ·:i di~po~içuo .do Lhe- pt·cta ~flo . do :lViso, que aliás contraria uos llro-
l;OUro .. No priiDeiro caso. o papel-moeda figura prios estatutos.· ·
~:orno Hlcurso directn rmra ocrorrcr ás de!lprZ:IS; ·. O dret·eto de 12 de !ll:~rço de H!ll6, conec·
no segundo, é um empt~sl imo que, de!Jois de demltqJt·hilegio no eonsellleiro Cnndillo Bnp.
le~:1lmenL 1l autorizndo, é rem11·ado, · c que tom tisl& c seu li! h{) Plínio de Oliveir.n, por espnço de
do vul\ur , como Yoilnu r! entro de 30 dins. con- 20 auno~, nos termos 1ln clnusul:~ 16, declarou
stituindo umn oiJrigaç~o que o thesouro .solveu, extJressamcnte nn a.n, que 1l companhia devia
cntromlo varn a caixa dn umorlizaç~o com o pa· dar plenll ~xecuçiio l1Jn Lo1ln linha no .pt•azo de
garncnlo do IJ~nco . · · seis :mno~ , c no de dous na pnrte comprehen·
E' ·c.•t·to queo .facto merece t:~mbem censurn, dida entre u primeira es1aç3o, no largo d:~ Mãi
con~tiht h1do uma .novn cmissuo; m:ts é sem du- do Bispo c u Clmlrlll, sendo contados os ~O annos
vida di!TI!renle em mais do um ponto, e o em· · da data do dcct•eto, c na clalHmla !6, que cadu-
prcstimo ·roi fcilo 11 um dos b:mco:; que a lei cava o privilegio, ~i não fosso obllcrvadn no
teve mn mira pro1cg1•r. tempo pt·cciso e~s.'l clausula referida.
A~o r·a n SCf?llDdtt que~ tão. E lia encei't'a tr·e s Ora, ccmo a d.1ta é de 12 de)tinn:o .de 1856, a
pontos csscncwcs : dous so rclei'Ctn· (\ fôrma do 12 de Mo.rço l]e l8ii8 devia dcsnptJareccr o pri·
neto; um :10 proprio acto . vileg·io.
. Por que foi o :tl'i ~o de f ele i\Inrço proximo O governo, poróm, o renviventou pelo de·
findo demorado? Entre o suo daW.e :J quéd:~ do cr·eto de iO.du Abril de lSGJ, com duns medi-
governo .pns3odo clcconei'4m qua:;i dons mezcs, llcaçõcs apenas, ·e ntt•c as quoes n ex1ens5o do
public:tram·>c no emlnnto outros nvisos, e este pl'ivilel!iO ; I ao annos.
:tP,parcce depoi.; de sua morte e sem itumeraçilol A dntn da nbcrtura ato csso momento n1ío
:Não estava na secrelnria e sim em poder do potlin eer senüo 11 dnta de direilo, isto li, n d3ta
eng;mllciro Jlscnl1 Qucdmporta is>o pnra a pu· em· que o tr:~fego devia ser lr·:~nqU:eado ao pu·
blicnção 'f E como ~ e explic~ a pre ~sa de enviai-o blico no todo ou em p~rte,
a esse cngr~ol1eiro para •lommunienl-o :i compn- Veiu o decreto de !3 do Novemhro ·dc 1862 np·
· nbi:t, _o o iJH~Itcr:t\"cl scgrctlo p:tra ll'uardal·o em provando os t:slotutos ent~o npresentodos, e em
silenc10 't·Po1s nem o do.'jJ<JCho dena serconhe· ~eu (ll'l . l .o·estes textuai 'Iiento declnralll, refe·
cido .? .r·indo-se no objecl<> da · socied~ dc anonr mo e fa·
O nobre deputmlo 11or Minas não s~tisrez por;· zen do de uovo a conce8siio: • em conformidade
tonto n· ruriosidude publlcn, e, si quanto ú com os obrigt1çües .e os pr·ivilegios r.or ia annos
fôrma dn publicação (leixo:.t tudo na obscuridade, contados da rluta da obot·tura da primelra p;trte
quanto ú fórDio do neto scnlonciott ao go\'ern_o dn linbn concedido ao Exm . cousclbcir•o C3n·
tr:m s~cto. · dido B :fpli~ tn c Pinto dll OJivoirn, pelos decretos
O a"iso de l de Marco. intm·prcln o drcrelo n. i733 do l2 de 1\lurço lle l8i;G, n. HU de .lO
n, oOOI de i8 de Novmnljro do 186~, decial':tlH]O do Abril de 181>8, n. 1.0~7 do i8 de Agosto llo
I]Ul! a dat:1 de 9 de Outubro de 18~ é tl dntn dn l~ e n, i6i6 de 28 de Julho de i8:j0,.
nbertura do trnfo~o :t. que se referi:~ aquello de · As pnln \'t'lls-tln data ch a/J<wlul'a da p1'i111t'ira
ereto. . . ,. . Jlarte ~la lilll~a-n1io JlOcl~!!!...,!:Qf!:!ir::~!LruuruUa_,__.
Pouc~ 11ll!J~r.~__9.\!!!_mªr_c tl.:'i~~-.Dm:u.o..lruuJ~•o.· -· nr.n;-srnrmnlh'ello;- tsloc. nuo podem nmrm:tr n
... 30 "Oir 2õ:mnos . A íJUC~t_!\o e.outra : a dattt,d!l ·~onl~gem rio IJI'iYilegio de qU:IIqucl' di~ r···ro
alm~tu,m. do trafego,, que UtiO {lodo set• entendtd,, !las contlh:ucs tio contrato, oindn qne o Írnfl"'O
t'~nao 1le conro rrntd,~o com :os dçcrt!tos nnt1· ~ r~se nhorlo dnhi ''cem ;mnos. Além ele absurã<;
rtiJre~ . Na llLtV!~:I ~adra o gov~rno mtoq•rct:.l·:~ furo imposllh'cl}lolns seguintes r3zões:
por melo. de tlll-0 • • • , · • . POI'!IIW os c~lututos tle.ctnt\'lnl cxpl'ossnmcnle
,9_ decreto u um uc.1o. d~ 1>0 ~01 ox.<:eutrvo, 50
,0 q1tc os :ti.i nnuos ~ão dados em conformidade
1111>0 um a.cro de mmrs1ro, .ctnlJOta deu co1n os Jlrivile" los :mtccec:lentes ·
suppor csett(llO de Mcordo com seus c oJI ('g~s . · e . ·' • •
.Por isso o pt•imciro tr:~z a nssignntura do im- P(lrquo n phra~e~:tbertura d:qmmerr:~ p~rte
pernnto, 0 segundo niio.. . dn. l!nh~-referc -s!J tnmbcm cxpres.snmcntc ~os
A materin da concessão envolve um ponto de pr•v!lcgtos concedtdo~ ~o cons~llt~Iro ·ea.ndtdo
. direito, c esse é I'cconhecido implic•t.,mcnlo D~fltlsl.n e seu lllho Plmto de Ohve•ra; ·
pelos proprios Srs .· ~,tinistr~s . _ . • PorqUG - !l cc l:~r,ll em ~ ett fina~ que a du.ra,ciio
. Os decretos do i8i)6 c 1Sti8 mo se refen~m a .da compntthHI scru 11 dos mencionados prtvlle·
!laln da ~herlurn · do trnfe~o, mns sim ús su:ts ~ios, e oquella dc\~in existir antes dn nbérturn do.
proprios dn tas, - e os estatuto~, postcriormen te trnfo~o .
orgauis~ l los e opprovndos prlo decreto ile.J86::l, .Qu:il éJ porttmto, OJ>ensnmen1o do decreto do
não os podlnrn contrariar, ront tanto lll~i s 11lntt· i86:2, r euuânrlo a !!b nnnos o priviJogio que
sibilidaüe 1Jilnn1o roferinm-se ~os mesmos, con· tinha sido alnrgndo a 30?
lirrn:tudo-os em pnr·te. Mlill o sun letra ti clal'n, . Si os concc8sionnt·ios ti\·essem cumpt•ido n
dizem os sustunladorcs do nclo, e o ministt·o cluu~ula 8.• do dccJ•clo de l8ti6, :1 primeirA p~rtc
nada m:~ is frz do (JUC affirm:r.r a disposição ex• da liult:t estavn f:rompla a U de .Mnrço de :1.808
premi dos estatutos npprovado~ . . o totln a linhu :1 :! du Março de :1.862. _ ·
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 09:52 - Pêgina 11 ae 17
dos Guimarãe~ Dilnc, a !jUem .fica disp:msado o 1\farl:mno, -Jo~o Bri~ido, .Jeronvmo Sodré Luiz;
re(tuisito dn idade legal. . l~ellillll~, Leoncio doCarvalho.M.:trr.olinn ~Íouía,
Art. 2.• Rc\·ogr•m-se IIS di~posiçõcs em coÍl·. M<:llo F t•onco, .Manoel Cal'los. M:•noel de &fuga• .
trnrio. lhu c ~; Prndo l'.unentei,.Slnval, Serapbico Sigis·
Snl:t dns cornmissiíes em i9 de 11Joio de ·1880. mundo, So~res Brandão, Souzu Andr:tde 'Souza .
-S ih•airn de Souza,-Rv.y Bat·IJo,~a.;_RodoljJito Can•:;lbo, Souzn Lima. Silrcira l'tlnrtins, 11huodo-
miro c 1\l:lllo~J Euslnquío. ·
E. de Souza Danla8. _
Ao meio dia o Sr. presidente deelarn niTo
Hedacção do projPC!o n. !6 de l881l, ofTerecido hnvcr sessão por foltn de numero.
como emt11da ao de n. ·u. .
Aassemblé~ gemi resolve :
oSn. a . ~ $ECnETAlUO, scrvitldo do Lo; dá conta
do seguinte .
Art . t.• O governo llcn nulorizado a mandar
matriculnr no Lo nnno dil f:tculd~de de medi· l!li:l'EDIENTB
cin.:~ do Rio de Janeiro o e~tudantt> 1\nymundo
Jo~é de Siqueira Queiroz, que não podern prcs!nr omeios:
clwme do refertdo nnno, seuõo depois de mos- Do Sr~ Visconde. d!} Pelotas, de 19lle ~Iaio cor-
lrnr~~e approvado 11ns 1l!! l:ltim c ~\.'Ometri:~, rente, communic:mdoquc naqucll:. d:1111 reas·
prepnralorio5 que nindtl lhe falt:~m. sumiu o cnr~ro de n;inistro e secrHI:1rio dos nc·
Art. '!." Revogam-se ns di!;posirões em cun· got.'ios du g11erra. -Inteirada. . .
trario. · Do ministro do lnwcrio,· de 20 tle Maio cor-
rente, commnnica~do, em J'esposta, que foram
s~·la dns eommissõcs em i9 de M~io tlc iSSO. dad~ s ~s · n, ~cc <s~ rm< ordens (J.'Ira so 11ruceder
-Sil~t·ira de So11za .-Rt•!f Barbo.:a.-Rodolplw co~ ut·genwl :1 o~ rctJ~ros de quo prcci$a o cdi·
E. de Sou:a Danfa.s . · ficto .onde runccaona t1 camat':l do:; Srs. d~pll·
tndns.- Inteirada. .
Do mesmo,, do 19 .de Mnio, pnt·tidpando que
fort11n exped~da~ .os c~nvenlt:ntes ordens p:trn
A.cln om 21 de Mato do 1~80 que na pro\'mcm de Mmas Ger:.ws se proceda á ..
el••icõo de dous.depu~ado~ gernes que preench:un
l'iU:SIDE.'ICIA DO SD. VISCONDE D~ l'UADOS as vng.a.s do conscllwtro LuJa\elLc Rodrigues l'e·
rel:r:1 e Hygino de Abr,•u e Sllva.-...Intelrad:t .
A's ü horas da m~nhUfeita a cbamndoz.. nclui· Do pres1donte da pl'oVincin de S. Paulo. t·cmel-
!'nm - ~e prest•ntes o~ Srs. Vis,conde. de l'rndo~, ·· lend•., cüp.io d:t ~ela dn ele_!ção u que se [il'occdcn
Poltl[Jeu, Costa Az.svodo, Ccsnr•o Alv•m, Andrnde no collcgto elm(ornl de Pwdnmonhangab~, 11ara
Pinto ~ Daptisl:~ Pcreiro. · prccmclumento de Ires 'r':Jgos de depul:tilos ger11os
Compnrecernm dc110is da ehnmada os Sn. peln mesma provincin de S. Pnulo~ -A' com·
Soldnnbn !lbrinbo, D:min, Americo, Franklin mi~ s~o de poderes. · .
.Th., rin, Dasson, Hodt•iguol' Junior, Viri~lo d~ Requerimento da associarão l\Iutu:igiio 11lti ·
. M~dllh'Cls, L.i·hcralo B:•rrozo·. Th~dorcto· Souto, l~ntrotJic:~ . e proteclora, pnclindo a inh!I'()Q>i•::io
Bezerl'a Ctwnlennti , .Meirn de Vnseoncelios, de }lar~>cer e tldhesão p :~ r1 a CXJ!Qsiçiio nmeri·
RiLeiro de . Menez~s, l!orinnno dn Silvn, Es- c~na lJel'm:menle.-.-V eontmissâ.rJ llc u(plonHl•
piodohJ, 1Jnr5o da. Estuncin,,.Monte, Dar_ros Pi· . CIO .
meutel, Z:;ma, Pr1~co P:u~u~u, .. Frc•<lenco de E' lld:a e m:tndada imprimir p:wn :-. 3. a. dls·
.Aiml'icln, JldeConso de Araujo, Lourenço de AI· cussão :1 seguinte .
. .... _huquct·qnc, Antonio de Siqueira,Almci\lai.:Outo,
Ruv Darboza, Tavares Bc\fort, Snulo. 1\odolpbo REDACijÃO I'AUA A 3.• DlSI.'U~SÃO llO PUUJ&cTO X. ~ --~
Dantris. 1-'l'nn~n C:uv:•lho, f'rederico Hego, JoSI! . tis 1880.
Coctnno. FI'IHlns Coutinho, Carlo~ AITonl'o, 'Mor·
tinho ColllpOl', 'l'heophilo OUoui, Gnviiio Peixoto, A nsscmiJlen geral resolvo:·
l!tlnt•titn Frmu·is1:o, Olegorio, Jerooymo Jardim,
1\lnlht>iros, Fclicio (!Os .3ontos, Sergio de C:•stro, At't. I. a Fica o governo autoriz:ulo a vendClr
Silveira de Souza, Camargo, Fem~ndo Osol'io c ao couccssionario d3 e~ll'3 iiD do ferro projectnda
Franco de Sá, entre Philodci!Jhin, na vroviucia de!l-linas-Gel·aes,
- e Carovellns, na dn Bah1a, ou ti em preza que se or-
Fol lnram eom llllt'licipação os S•·s · Ara~mo 0 A'Onizal' pnrn .e.<sc nm, seis kilomea;os ilo terras
Jlfello, Alfonso Penna, Aut·21iano Magalh5os, d d l 1d d d
C:mdido de Oliveit·o, Flores, Francisco Sodré, evo 1ul~s . c cot ti a 0 a rereri a estrodn, nos
mesma~ condições da venda feita em IS6.9 u so·
Ferreira de Moura, Gnld in o, M:;c~ d o, Ignoelo eiedade coloni~adorn de fl:;mburgo, •liSJJens:.ndo
J\Iorlln~. Mello e Alvim, Mo mira de Barros, Mo· o ~onc..essionnrio .ou seu~ representantes da oiJri• ·
reirn Brandão e Fnbio Reis ; e sem ·olla os
Srs . Antonio Carlos, Almeida B:~rboz.~, Aum· soção do introduzirem colonos, ob~crvndu os
bnjll 1\leia·ellcs, Augusto t'rnnça, Alves de seguinles·condlções: · · ·
Arnujo, Abreu e Silvn, Bulcão, BcUrl\o, Belforl . § t.• As terras nssim oomprndns no Estado nlio
Duorle\ Bt.zcrra de Menezes, Corrêa llabéllo, poileriio ser Vt•ndidas pelo em~rezario ou com·
Conto oe Ma~lhiif•s. Olstu Ribeiro, Di:ma, Epa· panhia que elle orl!nnizor, senuo na extensiio dn
mlnondas, Esperidiào, Freitas, Fronco de AI· pnrte da linha, cujos estudos tivcrcu1 sido vppro·
mcidn, Fidelis Botelho, Florcn•:io de Abreu, vados pelos respectivos governos provinc!Des.
Horta de Aroujo, Joaquim Breves, Joaquim § 2.• No. conlrnto que o governo cclebl'tlrcom
Serra, Joaquim Nabuco, looquim Tavares, JoS6 o mesmo cmprcurio ou cotnpilnhln, ficarú esta·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 09:56+ Pág ina 1 de 2
6." !lna!montc con~rm•iando a Jlo\i!ico. da con- que não possa ser publicnmente confessnnl,
.ciliaç5o, ju~li~a c onlcm; e demillindu em mussa porém unicamente no p:~trioUijmo da que \lo brioso
ctüpregados publi<:os iute!Hgcntes e honestos. po,·o, que n~o podia deixar de prcst~r b()IIIC ·
Sala das sac<sões, 2~ de !tlaio de 188D.- Fa· nagcm ás cxcel$aS qualidades de Suas Mages·
lianclo Oõoi'io. tndes Imperiae!. . · .
Apraz-me dec.hll'ar ti augusta c:imnra dos
O Sa·. Sllveb•n de 8ou~ ( pela Srs·. del,mlados, :r proposito de semelhnnte
ordem.) di~ que tendo de apresentar nm rc'l ue· f:tcto, iueJW~lamentc ~ubllcado 11a imprensa,
rimenlo ü cauun·a, relalivamento a negocios que quc,quando se annuncLOU na província a visita
(lltnmenl~ iutercssnm :i sua pt·ovincin; c; como de Suas Mmtgest;tdes Impcriaes, houve! alguem ·
n1io deseja tomar tempo á e~sa, · pede que se lhe que ua nssembl~u provincial teve n1em!Jr3nÇa de
marq uo o necessnrio pnl':l que em uma das pro- votar-se olguus contos do réis parn us :lcspezns
xim~s scssõe~. antes da ordem do dia, possa com os Ceslejos da reccpvão de Suas llagestades
fundnrnenl:n· o ~eu rertuerimento. · Imperiaes.
E' ap[lroYado o rejuerimentõ. Essa idén, porém,encontrou obstaculos não
só no relo daquel!a assembh!a, oomo tambem
O ~1". Sergio de Co.stro:- Pedi a no muito illuskado c digno administrador da
p~l:wra, S•·. presidente, para rcctiflellr a verdade provinci:t,a llonrado Sr, Dt·. Dantas Filho, que
de un1 fnclo que t.em causado csp~cie no e~pi· declarou não sauccio·ML' um:~ lei que decretasse
rito dn illmLr~clu popula~ão de~ta cul'te,. c cuja fundos para fcstcjo.r a Suas ~IagcsLuclc Itnpcriacs,
propD/!:u;Uo prOYgcani, sem duv•da, serio reparo visto como os festejos deviam ser feitos sómentc
em lodo o ltnpel"JO. pelo povo •.
Un1n follw dinria desta cu~Le, noticiou que a sr. presidonte, cu entendo !J.Ue nenhum mn•
carnarn municipal da capital du P••mn:i. tinha nicipio, nenhuma província, nem o E~tüdo,
contruhido um cmprestimo dll 80:000~ parn gas· lJÓde lançur mão dos dinheiros publicos tJara
t~r com os fe~tejos da roccpç:io de Snn Mages· obseqlliar o chefe do Estado. Este acto seria
ta de o Imnerador, uaque\l:t provincin. lt t d b t d
Sr. pres'ídente, o representante da folha dlaria, a nmen e reprnva o, C!, so cer o ponto e
vista, criminosQ. (ApoiCldol.)
a que me -refiro, foi mal inform3do. A camarn
muníciJ>ol contrahiu, é Yerd~de, um empres~imo O Sn. PnEstt>ENTE :-Si ·o nobre deputndolem
de 80 ;\lOO*, mas não foi;' nem podia ser, para que apresentar algum l'e(juerimento. queirn
festejar a cheg-ada de Suas ?ttsgestades Impe· mandai-o á mesa; m~s não póde estai' na. tri·
r!aes :i. capital do Paraná. llllna sem licença da cumarn. .
.Atitol'iza.J.a ti cam3ra municipal para ccmtra· O Sn. SERGIO DE f.Asmo:-Por conscquencla
h ir um emprestimo de 80:000~, pu.ra n construc· vindo reclillcnr a verd~de de semelhante !3cto,
do de dh·ersas otlms importantes, <JUe se tor· creio que cumpro o mau dever não só como .
Íluvnm llrgentes no muuicitlio, ella apt•ov~it()t\ rept·csontnnlB dn briosa pl'ovinclu do Pm·nnai,
o ensejo du \'isita de Suas 1\lllgestad•Js lmperit(cs mns tnmbem como ropreseotnnle da nnçllo.
á pt·ovinci:c, paro. t•ealizar esse emprestimo, e (Apoiado3.)
empregnl·o, nos termo~ legnes em que elle foi Formo tiio alto juio~o das eleyodns qunllclodes
concedido, acudindo as necessidades quo não dD chefe tlo Est.odo tJne me convouco quo a
podiam ser adiadas por· mais tempo. Sua lllogestnde cnusnrn mA Impressão a nullciu
Sr. (.lresldeute, sou numarchista em qllanlo dtJ quo n cnmat•n munloipnl do Corytibo contra•
me parecer que a fórma do governo monar- hiu um empreathuo parti obsequlal•o.
chioo i·er!re,enllllivo ú perfeitn~ente compntiyel s1•• pre~idonlo, congululuudo•mo oo/U o me11
coro n I• he1·uade e.m nosso pata:.., dc~tJ~ vol VJ~a ..P!ll ~ I'!OJ)LQPP..rlhlo,.a..q.uc.JDu:.bom'IHl~-!*lNmi-
~~~tl:tiHrlilroqes :r cer, pêlo modo como tem sido recebido na minhn
dll:SeJa91os (aporados) _; mas o meu monarclusmo provincin o chefo doEslndo e suo digna consorte, ·
nao lra no ponto de... eu declam ã camaru dos Srs. deputados que,
O Sl\. J.>liESLDIL,'TE:-0 nobre depututlo tem que zeloso no cumprimento de meus deveres, como
mandn1· t~lgum requcrintento ú meso. '! representante da naçil.o , cu nunca votllria
o sn. SEnGto DE C.lSTRO!-Permittn v. Ex. nest<l u~gq.stn.camarn .para que se despendes~e
que explicando um facto eu me dispense de em .festus e nageos de ~uas Magestades !JS d1·
' a·d d ' · r r-
apresen 1Dr, um pe 1 0 e In orma,oes no go·
nhetros do Estado que so devnm ser apphcados
:i snlisfaçiio dos necessidades publicas, em bane~
>erno. _ . ficio_gernl e.por amor do engrandeclmen\o da
O Sn. Pnt51DENTE:-Nao posso permJtllr que patr1a. (ÁJHHaclar.)
o nob1·e deputado p~ra esse fim use dn palavra
sem liçença da cnmara. osr:. Carlo18 A.Won...o(pela ordem}:-
o Sn. SERGio nE CA.stao : - Si'. presidente, Sr. · prt!Sidente, · V. Ex. certamente recorda·se
·como me proponho a ser muitíssimo breve na de que, na sessão de sabbndo aDresentei um re·
explica~ão ilo um facto que me parece de summa querlmento de urgencia parn respondur ao dls·
~ravidade, V. Ex. poder-me·lua permiUir, in· curso prorerido pelo nolire deputado pelu pro·
dependootemente dn lieença da camnro, qu~ vincia de S. Paulo. Este requerimento deixou
cu désse o. explieaçiio. de 1er votado, por faltn de nnmcro.
A brilhoulo recepçilo quo tem tido Suas Ma· 0 Sn. PRESIDli:NTlil ; - E' preciso renoVtd •O i OS
geslades lmpcriaes na província que tenho 11 requerimentos de urgencia. não se votam nn
rwnrn de represent~r, nuo ~e nlia a neto algum ses~iio segulnto.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 09:57 - Pêgina 5 ae 7
org:wi~:~da a &OliJI'eta com os recursos :~eluaes. conshleraYelmente,_ sendo possível q::o !lltinja
VlJhl COIHÍ'a O Jll'llj8CIO, flOI'I)UIJ llllll e nllenta· n :t008, J)()r nlqueu'E'· Dado, porem, qut:l srJa a
torio dos llirtJitos uu thc~o .u·o ·i portLUl:l é UI!~DtJ· mutai.lo, islu é, !OO!S, u comp:mitia lerá a v~tnta·
ce~svrio, visto como a estrada la de f(tZer·sc por gem, ou nnte~ um prl!SilDie do Estado de cerca ·
ser uo futuro e dt~ ve.utagens; porque eatende de :i!.!l70:ooo,;ooo.
que el11! V<~i prejudicar .vos babita1Hes daquella Calclllandu pela baSe apresentndn pelo Sr,
zona, que Ocariio privados do recurso que 11 lei Ce$Drio Al vhn, isto é, que . :1 comp:~nbia tem
lhes du, de obterem do Eswdo t,·rr:.s por baixo de despender corl'll de 6.000:0008, o dedu-
pre~o; e sente que a seu favor tenlla o seu uobre zindo tlest:. quantia a importancin d!t suiJvençiio
nmlgo ~osto o seu nome poderoso e a sua ptovincial, c mais aqueila importanc!a que re·
palavra tllulllroda. suitnrà thl vend:1 dus ler·r;ts, r.onheeer-se·b~ que
a companhia tcra de dcspendGr :~penas & quan-
o Sr. Cêenrlo Alvhn sustenta o pro- tia de ilL000:0004. ·As vantngons enormes da
jecto, mostrando que os favores concedidos li comp:~nbia são pois intuitivns; com ~.000 : 0008
companbi~. o que ello ~o refere, sõo necesSIIrios fiCIIfÓ possuindo Uma (.'Str~da de ferro do 3:10
para su ronsegu!r os cn pitnes preciGos IÍ coD.· kilomclros e10 &errenos fertill~aianos . .
slruc~5o da eslrudo. Entende que, si. a eompunbia N:io é uecessurlll, pol,, llllll\ coucet<~ilo &no am•
aUCtJrir boslnntos lucros, O$te8, aldm do l'epre· pia como • que ru o projeclo, 1IIm de que h•jn
sllntar vanltlglln& mnio~~ j)llra o E~lo.do, ~rio eepiln&:.' \)l!.rll. l\ COll\llrucçito da. e.ln.d&. SI te ....
ineeutivo para o lncor~o raoiio de ou,ras com· duzir o nriJilrio qu• tem a ·cmpt'07.D de .wndot• o
p:tnhius. As ea,rodos ano melhorllmt!nlo.s indls· terl'lliiO pelo pt·e ~o que qul~e r, orhlLrlo quo
pensuveis, umto no desenvolvimento moral o pot!t~r~ chol!nr a mouopolio odioso, dnndo en·
mntol'lal do· pniz, como li boa cxecuçilo das leis, trcwnto ti cmtJreaa vnntage!ls como nenhuma
câ'nara dos DepLLados - Impresso em 2710112015 10:37 ~ Página 1 de 28
No a1·t. B.o se decrc\am as condições de ele· pratico d:1 eleição o esrrulinio, estão justificadas
gibilidadc,dc ~ccurdo com a lugí$ltuião vi~ent~ e o uo seu Cituneiado.
·llfojecto da proposta. A commissiioju\ga du tnaior A commiss5o enumera como muito importantes
v~nlltgem o. e,;:igeuda de resideucia nas provin- -com•'!:<u· c tr•rminar a cloi1•ão no mesmo din,e ser
cius para poder s~r eleito me1n1Jro das respectivas o votop:1r e.YCI"IItinio '~''ereto: A.importanda desLas
:tsseml.ll•)as provinciaes: -a nntureza c attri· disposições não necessita ser encnrecidH, JlOis a
buições destas assembh\as c alguns abusos. 1.• cvitarâ a protelação calculada e as nume·
commettidos em preJuízo do serviço das as- rosns fraudes a que esta póde dar lugar, e a
seml.Jiéas o dos col'res (Jl'OVinciaes j ustiOcom 2." IJSSC"'llrarã n liberdndc .do vnto c n tran •
csto uov:t disposição. O; art~. 9. •, JO, U. quillid~de dos eleitores m~i;; fraco$ ou tímidos.
e 12 consagram c al!rP.scentam as ineom• Tam bem a com missilo julga .d~snecessario
patil.Jilhl:ides eleitorne; e parlt1mentures, cuj~ desunvnlver qune~qn<Jr considcrnções deerca d:l
doutrina snlntar já é admiltida rlcsdc 18ü1i elckiio de senndoJ'es ; pois, muito claras s5o a
emnm:.sa legi~l:lçfio, e foi muil,, mellloradn na tal res;:eito as díspo~:~içu\lS do ~ri. H.
lei cleitornl de 18i'ü ; a experíencia de todos os No :1 rl. W _se rcstabeleca ~ representação
governos parlamentares; a come~ar pelo daln- pot• dístl'icto dl! um deputado, como havb eon-
glat~r..-a, e n noss;.~ 1•roprh1, tem demou~trado a szl~l·ad•> n lei eleitoral de l!l~i:i. Não se pôde
s un ne•~esshl:lde ! a liberd:ule do voto nus ele i· pu·t· em duvid;1 a conveníCIJcia de que os colle·
ções, u indep~nder1ci~ do parlnmento e o ~ervi ·- gios eloitoraes sejn111 t:io numero~os quanto
. ço Jlnblico a corgo dos diversos runl!cionarios compot·tem as ncc~ssid~tll)s do prQcc~so eleito-
~5o ;ol!(utuns da> muitas r:1zUes que justilicnm a r~t\ ; n·1s 1Jaqwmrl3 I'CU~tiürs dr:itor·ar.s falta ti
doutrina d:lS incomp~tíbilhlndes, e .wo twlpaveis eleif!liJ mio s6 o tmvin~?llt? c rt i-n,:raia, qae ilial~·
e obvias siío esh•s razões, quo o excusatlo ndtlu- tem ·11rt .~ocied,rrlr; a t!irla ]JnliUen e crmstitucm
zir mai~ cous~ algutnn n seu favor. clr•p.1is, pelo tw•no., ··m pcwtc, ct (orp r do tl:·putaclo
Entretanto,llispu~iç5o tfto benenca e itnportan-· tii<'Sinô, m~s us intc,·r.s:~es !Ji'l'a<!,f, cu j/l'cu~d;:s icléc1s
tc,decret:uln hn ~5 <HillO~.npenns cohibiu al~u.mas os st:JIII!I!CIIlos publtcos p1ilrm
C! t!~tXeJI' t/11 sei' o·
candidutura~ dtl c~mwter pur·nmente otllcial ; mcvr.le o J't'flllladoJ'.
muitos candidato~, cuja dd~~t1o era vcr\Bdo 11elu A l11ta, ás vezes, tt'RYn-su cnlro fncçües J~es
lei, tt\m sitlo deilos o t•eeonltucidos depnlados srmuo o interesses me~quinbo.<; c, cmborn n
:i a~s.~mblêa geral e m~mi.Jros (ta~ ilS~IJ tnl'l<;as o\ci1;iio possa ser muito dis]mt.1da, p:'ide tambem
111'0\'iuciaes, ~em que li.m sú. cou~tc :i commls· torn:tr-se muito menos n3dpnal e menos inspi-
são ter visto :1 sua i\leg-ilim~ elciç:'io condo~ r~da nos senti,nentos pu!Jlico~. Scmclhaute in·
.tnnada un YOI'ilit'açiiu dos re~[lCClivos ~mlcrcs. conveniente, porém, m~l pôde sN' suspeit:ido
A commissão julg-ií sol' isto dt1Vido :i di>· com ·a e!ciçiio direcla, quo, f~zon(Jo cessar esto
posiçilo pouco justa da lei, qu·~, ntuntllando os mnl, ns~egnr:1 no p:1iz ·lodns as vantagens do
votos (ltte rccallcm em pcsson incomjJ:~.tivol. .de• tt~Ha •·epregeut.,çiio ntni~ verd~idL'Íi':l dos inle·
clorn o eito o immedi:tlu em v() tos, com manil'es- !'()~ses e opiniões pretliJmiuantcs nos diversos
to prejuízo do dit•eito da maiorb,quc os rccnsotl di~trictos !}OS prOV!Dcia~, ueiX~ ,O cl~ilor dC$:1S·
~o mlmtdo d~ pl'eSs~o o t nllncncm Jl!lde ro$a llas
~este llll'Smo candidato.
chapns do governo ou do~ direr,torios dos par-
A commhsuo pensa qu~, nesta hypothMe, de- th.los, cujos clfeitos uas du~s ui ti mtu l'leitões são
ve-se proceder a nov<J clc!ç5o, na qual niio po· rmtcntes, depois do restabelecinllHlto da oiel.;ão
derâ ~er HJindo o cantlilbto cujo eleição t'oi an· por provinc!as, decretado nn lei do l87il. · ...
nullad~.ainda •tlte h•jn ~n;pira1lo o lll'HZO dtt :>n:1 • O aJvo princitlll do govet·uo rcpn>scnl~tivo,
inc~~ncidttdo clcitorul na occ:1Sião du segunda tliz Gnizo~, tl pôr pnblicnm~n!E 11111 ~onf~onlo os
O iltcouvcniclll!l da repcliçiiork clei\·iíes não di~·hlmn n ~ol:Íc~lll.de o tli8tmlnm o ~cu iu1porio,
l•liuo provalet~er l•:ll'it dechu'31'·~C l'[Oilu (JUem u na jt~>•IH conli:tn1~a ttui\ uns seu~ tl~hates sah1rfto
uüo foi. I•~ dtJIU:Ii,;, a oleiç:in J>Of di~tricto tot·n~ o couhtwimllntu c adot'~ão d~~ to;~ e medidas
muito mono~ onct·osn a reunião dos coll~gios quo m;ti~ cuuvllm no paii. E~te p1·oposito sú so
cleitoraes. coa~eg-ue [Jd:1 vlclol'la da vcrdaddr~ maioria,
A r.ommi~siio julga quo seri11 vanlr1jO$O ri tld- ~oudo a minoria coustnnlumeuto tJI'~~cnle e ou·
ministr~ção tmblica, 11 consenlunco com a nossa vid~. .
fôrma de governo,púr á fl'lltttc d1! lodos os gmnd~s • ~i :1 m~ioria ó deslocad;t ou fntslrada Jltlr
servi~~os membros tio parlamento, ad~u·iclos :i at·tillcio, ha mentira; si :1 miuorin 6 tír:ula
sorte do minislln·io, como na Inglo.tllrrn, o t(lto pam ft)rn do combato, bn oppressfio. Em um e
dar·ia ;1 c> tu mais acçiio e ~IUeacia llonLI'n o e~pi- outt'O caso, o governo rop;•esentntivo estâ fal-
. rito tle ro\i1w o intlolenci~. e :i admiuistra~~n~~ &endo 011 corrompido •
força moral e vida p1!IO presLigio dos membt·o~ do • Todas ns leis tt.mdeutes ti JH'lllica e orgàiii':
pal'l~monto, assim rollocatlos li to~ta !los set·viços zaçiio deste governo, como umn lt'i l1loitornl,
publicas mais i111portantes, como correios, al- devem,pois,saLio~fll'er duns ro!1diçues fUIJd~mc~
fanllt'gas, thesouro, iustrucç5o puulica, ele. lnes: L" i>rocurar o rcconllec1mento u 3 VICtorttt
1\:lns, nntentlendo isto m~is dii'OcLnm~nte com 11 dH vcrdHdoira mniorin; 2.• gar:mtir n · intor-
org:mizaçiio da odtninistrnçiio, abstcm-s~ tl~ Vt>nC<io o o livro l.lsfo~r;o da minoria. • .
vropór \:1l medida, do IJUO nlilis nn Inglaterra se A r.lcição d·J dons ~omío~, o maiornmnlo a ele i·
llrmn os melhores resultados. A acçiio tlo par· ção por l'rovincias, tiravaM IJleitor n intlncncin
lamonto sm·ia maior o mnis l.lenelkll, selll que· propria o deci~iva, e, portanto,interc~so e zelo nn
bra do tn'iucipio dj~S lnco:iwnlibilhlmles, eleição, quo do outros pnrtb\ verdutloiramente,
As disposições do nrl; ta, rolntivas ao motlo e no corpo eleitOI'iil só rnbin ltumolo~al'.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:37 +Pá gina 5 de 28
. .
Se.ssa:o em 25 de Maio de 1880. 239
Art. !O. · § i.• No dinnnteriOI' no marcado (Iara n elei·
yiio, as mesas das secções serão provJsuri,uneule
O funccionario publico de qualquer classe lnst:~llados, em lugllr e edilicio de . antemão
que p!!rccba vencimentoSüu porcentagens, pagos des i~Md os, presididas pelos · jni~es de· pn~,. sc-
pelos cof1'es gcr:~l, JJt'ovinciaea ou munícipaes, gunao ·a su~ ordem ; sendo ele1tas dt~finthva·
ou [Jcrceba custas por netos de officlo de justiça, mente pelos clcitures da respectiva eireum·
senao eleito senador ou d,eputndo ú nssembléa scripçiio, guardando-se :ts formalidades dalegis-
ger:~l, ou membro das. assl!mbléas legislativ:~s Jação vigente. ·. . ·
· provinci:~es, é ·obrigado á opçiío, perdendo-o ~ 3." No din mucodo para n eleiÇliO, ás 9 horas
·emprego no caso de :~ceitnr o cargo eleclivo. da manhã, o presidente ua me~a dará começo aos
Ex.ceplilam·s!l desta regra :. tt·:~bn l hos, m:mdnndo por ·um dos secrelarius
Os ministros e seeretorios de estad0 ; Jlroceder á chamada dos eleitores pelas cópias
Os conselheiros de estado; · authentica:; _. dos livros do registro da . camara
· Os embaixadores e os enviados extrnord.inn· municipal. · · ·
.rios em missão especi31; · · § ~-· No recebimento das cellulas se obser-
Os presidente~ de provínCia. varão o processo e Cormolidad~~ estabelecidas na
legislaç5o vigente.
Art. U, · § o.• Além das notas, que ir:i tomando um
dos secrelarios, e das ael:ls ~ue lhe incumbe
O ministro de estado não póde ser voJado lavrnr, o · escrivão de paz, ~ob s u<~ responSllbi·
ll:lta ·senador, emquanto. exercer o seu c:~rgo; !idade, ini .lnnç:mdo os .nomes dos eleitores
sah·o . si :1 província por onde se der a voga que vot:~rem em um liv-ro aberto, numerado,
fõr de seu nascimento ou domicilio. rubricado e encerrado pelo juiz de direito,
Art. u. escrevendo tnmbem os protestos e <leclarnções
de vote, lavrando diariamente um t.~r mo que
· Os senndm·cs, e dttranle a legislntur:~ ; os constará de tudo quanto occm·rer· na eleição.
deputados :i as~emblt!a geral e os meinbros das § G." Não poderá ser recusado o voto do
assembléas Jeg!slntivos provinciaes' nno rJo· eleitor quo se apresentar com seu titulo, ·sein·
derão aceilar do governo geral ou J)ro\'incial pre que.este confer ir com as intlicaçües·do ro·
commissiies ou empregos remunerados, ex- gistro. ·. ·
cepto os de : ...;... ·conselheiro de estado, presi· ~ 7.• O roto SHÍl esct·iplo em papel fome·
dente de provlncla, enviado exlrnordinario e!ll cicfo pela mes:~. Ao ontreg:~r sua cednln fechada,
missiio especial, bispo, commnndante dcforç.as o eleitor -ossignnrá ·o seu nom e em um Jino
dl! terra ou m:~r .em tempo de gucna. . especial aberto, numerado, · rubricado e eneer-
· O"utrosim, ó vedado 110s mesmos el6itos a con· rMo pelo juiz de direito.
ce5siio, acquisiçllo ou gozo de privilegias,
contratos, nrrcmalllções de rendas, obra.s e § 8.0 Concluída n cleiçiio, a tnesa farJ. extra·
.lorncehucntos t>Ublicos. embora n muto de hir por um llos seus secrelari~ tres cúpi!l!! d~s
sirupliccs interessados. · netas .. que serão por ella assignadas, conferidas
.e subscriptas pelo escrivão de pn~, du quaes será
Esta disposição não comprebende os privi- · umn envladn ti camnra municipal apuradora,
legíos de invenção. outra ao . ministro do imperio na côrte, e ao
~ i . • Os se1indorcs que aclunlmeilte exerce- presidente nas prodneias, e a terceira ao ~enndo,
rcnl c.1rgos publicos incompalfvels, segundo ou á cnm~rn dos detmt:tdos, ou :i assembléa le·
- . ..
esto lei, com os funcções de senador não per· r;i!!laliv:~ provincial, ·. cónfol'me a eleição a que
empo ega . .para a aposentnçiio ou jubilaçiío, Por stin parte· os escrivães de paz extrahirüo ·
com os vencimentos que as leis em vigot· con· certidões dos .ternios que tiverem lnvrndo e f~rão
rerem. · . identica remessa por llltermedio do juiz ele di·
§ ~-~ Vllrificado o preenchimento de tempo l'Cito ; igualmonte dn!'ão as partes :.s certidões
pllt'n a np o~ c nta ç iio ou jubila~,íio, será nP.osen • que fôrcm pedidas. ..
lado, independente do prova de molest1a ou
inhabilitacão. · ·. l 9. o A umaru municipal da cidade ou villn
mais import:mte e mais central do districto, de·
O substitutivo deste artigo ó o· lV da letra) si~nndu pelo govt~rno, far.i n opurnçiio dos votos ·
( C do art. 9.• . · pelos netos das respoctiVa8 asôernbléas paro·
Da clfipão. chines, vinte di os depois d;t eleiçüo, e expedirá o
diploma ao deputado á asscmbl~n geral QU aos
Art. !3. membros das ossembléaa legislativas provin·
· . A elelçiio começará c terminará np mosmo clnes. ·
d~. ' . . . § lO. Ninguem poderá ser eleito deputado ti
~ i . • Em endn distrieto de paz será estllbele • assembléa geral ou . membro das asaembléos
cida uma junta destinada ao recebimento dos legislo\iv:~ s provinciaes sem que reuna, pelo
. votos ; devendo entretanto o governo, Qlll'n menos, :i quorta porte dos votos dos eleitore~
focililnr o mesmo recebimento,. dividir· o dis· que eoncorr<lrem.o eleiçiio. .
trleto em secções, segundo o exigirem ns circum· · Niio hnvendo cidadãos que reunDm-esse nu·
stancios locaes c o numero dos eleitores, tendo mero de votos, proceder· se· hn ú nova eleição,
em visto a d!sposiçiio dn primeira parte deste devendo recahir os sufl'rogios nos dous mais
artigo. · votados.
c â"nara dos oepLtados- tm rr-e sso em 27101/2015 10:37- Pá gina 9 d e 28
faculdade legislutiva das assemhlt~ns provin- ·E niio se cotlle»t3, SI'. presidente, o. nem se
ciacs, no que coneerue i1 tlecre!a!.•fi_o de impo~tos. púdc ·seriatnçnle contesta L' a constitucionalídndll
Convém, .por conseguinte, quo llrm~mos, com das imposiçücs provinciac:;, porque em tal caso
loda a cb•·eza, a natureza desses limit~s. p:m1 a provinci:1 ficaria. dcstilllid:t de meios para
saber si incorre ua censura con~lHucionl a l<li lev:~r a eil'eilo a sua grande missão, para ra~er
mineira, cuja deroga~üo com t~nla preciJliLU· face aos m ultiplos serviços que lhe confion o
r;ão Jledlu :1 nobre commisslío de assernbléas p::o· tnonumeulo desccntrn!isndor de 1331!., ·
vinciues da sessão p~ssada . E' preciso, pois, que so entenda em termos a
Senhores, pela tClrmiMnte }Jhrase do Aclo Ad- l'estncção do arti~o l2,e osle-em \ermos-ó que
dicional, é claro que as assembléas pro1•ineiacs o nobre deputado nüo quiz procurar, sendo n
11odem tributar toda e qualqller espccie de obje· falia de uni t3l crilerio o que dú ã sua opinião
ctos, todo e qunlquer feito da mduslria lm· uma fci~;jo que nadu tem de liberal.
m~na·, excepto apenas arJuelles que se prendem
ú importação estrangeira, reservada ao Estado, 0 Sn. GALLlli'íO DAS NEVES : - E' no que elle
Ú COl'CLUlda,
e â serie de tributos olrensivos dasimposiçücs
gerl!es. . . O Sn. CAi>DlDO nE 0LJVmn.l. :~Senhores, eu
· Não sou eu quem o diz, Sr. presidente, é um entendo, e não é opinião individual minbn, c
dos nossos homens de Estudo dos mal~ eminen· sim (le abalisodos escriJ.>tores das duas escolas,
tes, um dos mais autorizados oracnlos do li h e· que o imposto pi·ovinr:ml só lornu-se imcompa-
ralismo quero o proclanlott, com aquella · nitid~z tivel com o imposto gernl, qu~ndo, pelo seu gra·
de edição que o dislinguiu, Uellro·me ao pro· Yame, pelo seu exagero, clle vai embaraçar a
vecto e5tadista l\Ianocl Alves Branco, que no murcha e cobrança do imposto gerill, qunndo
conselho do estudo diss~ {lê) : clle estanca as fontes da riqne1.a, e tornnndo-se
c As nssemlilá.1s provincicws po(lern im11ur pa~·a rtnnsi pt'ohibith·o o ~niquila, razcndo retlrabira
suas despezas (,trl. 10 ~ o.• do A elo Acldicional) indnslria, incap<~l de stt(Jportar conjunclamenle
sem outra lilnit:I{Xio· fJll~ mio S1:ja a rf,J mesmo ns dttn> WMs • .Niio ~. llOt' conseg-uinte, em todos
art. :1.0 ~ 5.• c do art. 1:-! do dito Acto, e ']WJ .sere- o~ cosos, não ú s8mpro qtte o impo~to pt·ovineial
duz U /UlO o((eudel' !Í-~ ill!/lnSi!;ih:t am·ue-~ (I (1 nt(Q
0
e l"nçt•d" ~imtdl:utet•nlonltl com o go•·al <JUe se
legislar so!Jrl! ún;·o~b!~ dr• iiiiJ!'IIIrtj.'li!. llll' po'>rl•: l)~probl'al' u ddeit<J dt' Íll!~onslitudo •
A:·rcdad"~ do dci.J"le :t::; Laxa~ ~,):..r c ~~ i111pot'\~ •
nnlidwlc. l:)~·itinwrnlo a sua dct·o~·arãu.
i'i'~''· Esse vi, i o d.~ ineon~litndonalidodc só
ção, t·onvétH, 81·. prc:;idente, s~lwr de que uw,lo 31J[Wt'ücÜ, sü se nwnift'S':J. quanuo o impo~to pro·
o im})osto provinehd ull'endl) u s~·slem;t g-er~l th1s viuciaf, por uxce~sivo, uxngtll'atlo, e voxalorio,
imposições do Bslado. 8Cl'<i, meus scnhorus, entra em collisilo com o·imposlo geral, e con·
pela- >imples decretttção sinmltanca do imposto tribniudo para cstancnr a fonte da producç5o,
por pnrto da província e do Estalio que o.q ucllo fnl dlmlnuh· · a percepçuo dos proveitos que o
torna~se exoriJHantc e sujeito á revogação por
esta augusta camnra·? Estnllo. d~ imposição podia tirar.
.Esta intelligencia interpretativa do arl, I! do
0 Sn. SEUGIO DE CAstno:-Sem duvid3, Acto Adllicion:JI, intelligenci a que reputo libcra-
O So.. C:\~0\Do DE OttYEUI,\:- Nfio, Sr. presi· lissim~, IllliLmente nlio é mínha, mas an\es
dente, porqlle tal corollario maturill a Jli'OVíncía, nmp~ram·na e apadrinham-na autoridades do.
Qu~l o nssumpto trihuluvel pdns legislaturas ma-sima valia.
provinciaes, que niio o seja t:tmbcm pelo E~laúo'? O Sn. SEnGio DE CAsrno dti repetidos c longes
Examinemos rapidamente alguns dollcs. O ~s apartes.
tndo lança novos e Yclllos <lircilos sobro lo1los
os fnclos jndicinrio~ e civi~, mas u t>rovincia 0 Sn. CANOIDO DE 0!,1\'Ell\o\: -Sr. presidente,
tem exercido 11 mesma faculdade c creio que queira V. Ele manlet··mc n liberdade de tri•
todas ns assembl~as provinci~cs cstiio na posse buna; o nobro d~put~llo ntira·mo um tal chu·
incontestada desse direito ; o Estado impõe veiro de ~r.artes que qu~si mu impede do con-
sobre os generos do exporloção, impõe sobre o tinuar. No cntanlo o assUnl!Jio c gravíssimo
caft;\, que. é nosso ouro, que é nossa · riqnew, e e demanda toda a seriedade no seu exame.
ú.s províncias nunca se contestou Lnl attribui- ~[as, como dizia, Sr. pt•esidente, não \!só-
ção .... mente a opiniiío do humiJc:le orador que occnpa
Ainda, Sr. presidente, qnasi todos ú8 r~mos a lribun~,. mns, nlém da dos cheres libera!ls, ó
da induslriP ou riqueza Sito tributados scme- tamhem n tlo um homem que não pôde ser nccu-
lbnntcnumte pelos dou~ poder~s. como o é o ex· sado de ~IT0i~Eo ü doutrinaliborol neste ossumpto,
porLaçiio: o gado ,-accum c cava llat· é lrilmlndo c quo antes não [lerdia ns occOJsiucs ele externar
pelas c.nmaras munici[lacs em virtude de lei pro- sttns. prevenções c ]louco ent!Jusiasmo pela
vincial, e é ~ujcito :~imtJosi~tics get·acs: a herva :;l'ande obrtl du geraçfio varonil de 183~.
matle, rique.r.:a da provincia r:1 Ltc o nobre mcmlJro 1\ellro·me tlO Visconde de Uruguay, scnltoros,
do commtssiio representa, ~ofl'l•c as tluaslaxa~ : que. nuo obstante suas antipnthlas contra o Aclo
as proprins uomr.n~·ulls pnt•n empregos tinblico~ AdtlieionnL foi tuais liberal do qua a conunissiio-
pagam emolumento~ na~ rcpat'll~Õc> u !l'l•rcla- tlc n~~rmhl~~s proYinci:tcs do utnn enmarn untt•
rios ~:eraes c das pro\'iucia~. 11 im~monlt• lih~l'nlll t .••
Póde·sc dizer sem receio, SJ'. prrsidl1nlc, qtw () :tllloll' tl:I lt!i 11\UIÍiilllOl':l UO -fí!<\:0, á [Jaglll[t
com difficuJdndc ~o eiirontr:t~·:i uut ltt'ndth'l" :llli do~ seu.< 1-:st udo:; Pmlico~ soiJrtJ n :~dminis
)assivcl llo imposto:<, rtuo niio o~tej;t collll'l'••· lt':~<:~o tlus pl'"\·indu~, dcelara sem rebttço, q,uc.
l
wmlido ao mesmo tmnpo uas malhas Llu sy~!o·
m:t tribut~l'io geral c provincial.
•1 d·w.•ula O!f cundi(~l~-c~mluulu qHc ll(J~ tJI'fJH•
tliiJIIt'IJI H.l' IIJI/IO.II!'Ut'S .'ll'l'.tll'$-Ct)ll' ~ttC 0 .:l<:tO
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 10:37 +Pá gina 13 de 28
lei que 11 sccçiio dos ncgocios da f:.zemb do COll· I o Sn. CANOIOO DE OLIVEIRA !"-E' 1Jllt'3 admirar
sdho uc CSt.:ldo considerou :mlinomitla com a Sr. prcsidcnle, que u1nn commissão liúernl da
lei provincial,não ·s.: julganuo,porllm,ouloriz:ula cnmara uos sn. depulados furmulnsse o seu.
n propõr ll su.a r cvog:u:ão,mas opinando para proj<'<;lo <lcroguturio, ainda uma vez o dig-o, não
que fo:<se tudo levado iJO poder ltlg-islativo. · discutindo, n:.o explorando os graves problemas
E' por Isso f(UC disse IJilC o conselho M estado que se vinc11lam sempre a neto~ taes, sobretudo
u'iio f:,vorecc o nobre deputado,c fiUC o St•. Dias na pfirle quo di:t respeito aos limila~ dn·compe·
de Carvnlho niiose ennunciou. sohrc a ctuiali· tenda· da assémblúu geral para nullincar leis
dudo da lei. mineira. 11rovindacs. (I1JlUI'tt'8 do Sr. S('l'!tio de .Castro.)
1\lrs, c.omo dizia 1 temo~.IJtle n lo,i gemi Lri· O nobre 9 r~dor clwmou· !fiinbn nttenciio.Pa.rn
bula c~lll ~ •;. n llldustt·ra extracl!Yn do ouro, o Acto Addrcu;,aal; m:~s cu o que .tenho o du·etto
liqui~o ~as dcspez.as de e.xtrar,ç~o, c !fUC a l~i de ex.igi: a sua ~tlcnçã~ IJ:Ir<~ ess~s textos não _
provrncral · mrnemr lrtbut:J pa :·alleln c sr· rtJSp l~tlm.os ; Clt e que uno posso detxlli' de pedir ·
mult.1ne:~mentc com 4, "/ oessa mos ma oxtracção no meu ami ~o & .JUC medite um pouco sobre· as
liquida . · dispu$ições dcss:1 : léi con5Utucionul ··que foram
' · · llOSterga&las o esquecidas ll por quem sr, prc·
O Su. St:L~Gro o1o: CAsTuo :-Pal'~llclocntra clous sidcnteT ' · '
e quatro uno comprehendo. l'or membros de uma cam~ra unanlmc, por
O Sn. CANDIDo DE ÚLIVEtnA:- Assim llOsla n membros de um pnrtido que, nas suas mois
qucsti10, li claro que o iudustria do ouro é tri· glorio~as trt~diC!iÕe~,cont:lcssa obra de 183~. q_uo
butad~ 'ttelus dons IJOdcr·es, !l:et·aos o p'ro\'iucin~s d~VtllllOS el!l:l'uudece.r e 3lar~:u· c nunca rcstnJ!•
com ü •; . li O todo em relaçuo uo n•stlllado h· gtr 011 mul1lar. (AJI~mr<lvs.) Um dus devere~ mars
quido, ist o é, dedt..zillaG todas us dcsJtezas d~ ex· impel'iosos do pat'lido lib~.:l'al, umn das Cúrmas
t~acçiio, C\1DVindo nola1· que o illliJOS~o .mineiro da s~ta ,1JfOJJagand3 e~tâ na am~m~r;ão r).n.nuto·
w recahe sobre os grandes estabeh!ctmentos, nomm e mdependencw das provmctas (r•pouJdos),
•IUe fun ccionnm com m<tis de ~1i traba lhadot·c~s. na amplid:io dtJ suas faculdades c regalias .
•uma .industria que se tl'ibuta npcMs com Tcnl!opnra mim que devemos,constantementc,
6 /o em seus lucros, por que. faz- se deduc~i!o de por nclos repelidos e sinceros, c nlio i>eht decln·
t~das as dcspezas da extrac_ç:to, pode ~e reJl~t:t,r 1 n;~ç5l' e rhetorica (apoiadus), não prlas palavru
tao oneradah~Jue, graça~ :~o 11upost~, ~.e ro~ra l 11ra 1 vã~, fa1.cr ntlur l'om torlos os s~us corollarios o
as com1Jan ut~ dcca~u·ao. e hqnrdat:no ~ ~u grande priudpio dn de,centrnlilaçii'' provincial,
quem na,o ~ouhece alnslort~ de no~sa .mll\era~tlo !Juo sah·ou . o Jmp(~ rio, quo indubitavelmente
o podern ~m~mnr COl!Vencrd~ml•Dl!!. {.tlparte~.) mnoii.!Ve i. unid~do de~te grande paiz e que é
Na. provt,!le~:~ de Mm?s. cx1stem componh1as tah·ez 0 ~ou ~pl'iucipal elemento ds Ílbera~de.
de mu~eraçuo rmporlanltss~mns e h~ longos a~nos ( Ajlt>iadó3.) Atas, Sr. Jlrcsid.enlc ,· temos tido
funcctonnudo,du tompo .nmda do ll1lJlOs\o 1.evo· !Juasi ~·~mpro a · enorme infelteid:ule de vergo- .
gado em l848. ver:-os c situações liuaraes fer·ircm a nuton<>mia
Entre ellos figura proeminentemente a campa- uas 1 n·ovi.nctn~ saltando sem escrupulo por sobr&.
nl1ia do Morro V~lho, que dti dividendos cnu.r· ns di~po~içõe~ 'uo Ado AddiciotHtl; o estn inf~li·
mes, de ~O •toe m:us nnnune~ .E·. cst:l compnnluil, cidade é tar.t lo mnis dejllonwe,l, quando é certo
.Sr. prestdeute,~ t.,lvez ~ llta1s l'IC<I e poder,osa de que taes nol:1çiJes são apadnnhadas por· com·
t?dos que eshtO funce.•onondo . no. lmpe•·w. lht mis5ur~s do parlamento que, longo do gornn&ir 1\
a~ndn outros que1 mn1s ou me no~. llo1·q~cem e p 1·ovinci:l seus <.lircU.os, concorrem parn seu .anj·
duo bons t:esultauos. Ora, ~uando c c.c•~s!d~r~do !lU. ilamento COllliJI'OJeclos o l1Ul'CCCI'CS do .qutloto
um bom emprego de ~nJutnl n ncqulslcao de d··~tc quo uprecio. . .
minas, qunndo ellns se vendem JlOl' bon ~ pre ~os, · · ~ · • .·
e se razem onor·mes duSJH'Zas L!Olll :1 ll('qni~h;iiu O ~n. StnGtQ oll CASTliO da um aparte.
do· muc!ti!tas p"ra a extracç:lo, uma impnsiçã~ tl.a o su. CM.-omo DE Otmmu :- Convêm .IJ.Ue
6 "I• exJgt\'c.l d!!s luct:osdo Ol\ro, do !Jl~a ~c dtn· procl;~memos, 1.'0111 n energia d:ts conricçõe~ ~tn·
do pelosaecJODI$tns, u ~() rlauwnlc .tnl!llmn, nad:t .cer·a,:, 11 uc n lei pi'O\'incinl tem Lauto prc~ tlgto e
tem ~e ,vox:rtoda, e, pots.os ta, "f.. mmctros podem t:mt:t ron:-a obi·Ig~ tot·l.r, nos limites do pi'OVInclo,
coextstu· com os ~ "I• do Estado. como . a. lei ~crnl n" vast11 . cil·cumst,ripç:io · d!l
O Sn. S&IIGIO IIE CAsTno :- E' · umti oulra lntpul'io. { tlpoi•r~l"s. ) I~' t•reci~o que prncl~t'nemos
quoslfto. · que a aulnridull,! dus ll ~ >emblé;ls pi'OVinci:ICS é
o Sn.. GALDL!'O DAs .NsrEs:- Eslu é rJUc é 1, Wo ntt· ~ u,.tn ~ l:io rcspcllav~l como a nutorld:tdl.l
quest;io, do p:1ri"111Citlo:. . . . . .
0 SR. CANDIDO DE ÜLIVEII\A: ~As COillpnnhias U ;.:ovCL'HO ·IIUO ICill ~~ ll~retlO do VIOJnr Impu·
continunm n funcciorwr ,-conlinunm ;1 obter uno n!'lllcnte uma li!l provuwt:•l, c•,mo uilo te.tn do
pC!IliiJilO~· lucro~, e n l'UillJli'U uc ..~UIIS ·nr·~õe~ ( rttW vwl:tr 3' lds p:ct·ne~,. Plll\jUe 3J11U.US .e.mnn~.m de .
·u!i 11s uiio se cnCtmtro.m !lUllsí 110 mcn:ndo) ~1:t·:·1 o11tcwrd:'d<Js C?n~tlluctOu~cs, (JUO nos suos orbtt~s
· aindn por muito tempc, unr cxcctl ·ntc 1•111 prego t'CSJ?~."Cttras ~ao tmcam.uçucs da gruudc soberanm ·
do capit~l, mosmo sob u innucuçin dns tnxns_ nacLOn:.ll. . . . ..
JiD!fUS nu~ govoruos :.:-cral ·o·t>rovincial. (<LJw·ks.) · No cmtnnlo .o <JUC se vil '!
!São lrrespondlvcls estas consldcl·ações. · .[)o proprio seio do pari nmeuto partem dou-
O Sn. GALDtxo DAs NEvEs : - O commct·cio lrilllls 1te1·eticas, c em tom \lUlorttnrio, com a
inteiro é tributado ; e pot·quc ns companbi;ts tlo concisão dos axivmns, são propostas ns revo·
minuraoão de\•em ter umn cxccpcuo 'f (O St'. gnções dos leis provincines, fora dos casos cons•
Sergio do Ca$tl'o dd I'I'J•etidos apartes.) tilucionoes.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 10:37 - Pêgina 15 ae 28
em peli~oã o do tu·incipio, e ~ccusou at)~ ox-llli snbnllcrnll do governo t) n::o liult~ por IIm sc-
ni stro tia -fazenda Jllll' n:io ter pratic<~i.lo n im- ·n:lu g"ilial·o ua couiluc:L~ tJUC t!c1·i:1 o!Jscn·ar·em
po~sh•cl, pOt' não ter executado le:s nnl c~ UlC'-)· rdat:;1o :í r.ompanltiu .sujcil<~ :i ~ 1111 llscnli~w ~f.: rJ.
mo do lt:•vct·om sido In•omul g·:~ uns. o CJ!:e (kchl!tl. a qul'>Lfin fo i uão o :wbo m:~s.
o ·nobrc-depulndo IJOI' S. Pnulo tlSSO\'CI'OU !JUC o tlC$ll:!cho IH,.•' l'crill•J -pelo · gon·mo Jl :! p o li('~O
o decreto de ·Hi 1lo AlJril uc il:liS foi ~ llfll'OY:t - · da companhia . .
. do pelo corpo lcg i >lt~tivo, · llnando ê oxm·.to IJ IIC Si o aviso aão toln nnmeraçiio, é poquc peças
só n coma r~ dos S1·s. dcpulatlo~· :l opp·o- desta nat mew uâo costumam 1~1-o. ·
vou, c !jue esse decreto peulle ninda tln dctisào l'iiio ~ cxacio,conH~ t!_issu o no~1re d()pulatlo por
do senado. . S. P:llllo, rJUC dect~uo profcnu:~ uo dcsp3chu
Contradiz·M o nobre deputado Jl:)t• S. Panlo, ·seja contraria nos· decretos ila Ol'gunizac•io d:1
9.uaudo :leclarou que o ex·mini~t.ro dn fuzeu<la comp:;nhia e oJl'cncla_os tlil·l'itos d:1 cnnial".t mu-
tll\ha dever itnJlCI'ieso e podi:~ m:md:n· quclmn nicijlill, · · . .
os 2.~\lO:OOO~, c no mesmo tmnpo reclluheceu O LlcCI'(•lo único 'Jne vigora a r~·s peito ila com;
que, sem outro recnrso, o. ex-ministro Unha 11a11hitt !'! os :l.Oi\l de 18(i2; lodos os outros foram
llCCCSSÍdadc l\ê$S3 quantia (lara liõlg:Jl' OS jlli'OS .l'CYOg ttdns.
das npoHces, que couslitucm tlirida (ltl hom·a, E~~C tt;:creto, CJ liC apfll'OVOU o::' CS(l\IU[OS da
c cujos credores ll:•ti:~m t,s port:ts do thesouro. cOtll{lll nlli:J, e.CJ.Ul! [tpr t'onscqucncia fez desses
Ib petição de prim;i pio quando o nobre du· estatutos nm ttctú do ~ovemo, uma lei do [}:t iz.
pulado por S. l'aulo tli7. que os ~.lj00 : 00:l:5 , posto tJUC Jl:Ha o Um t·est!·it:to a que em dcsti ~
j:i rccolhidosti e;dx~ rlnmnorlir.a~üo, não llúdi:HU lllltlo, di~plic que o prno do privilegio üa ~om
de novo volt:u· ú . circul:~çiio, c d:\ cowo r·.lz::o pn:!ltia seria: tl~ l!iJ · anno.•, a cou l:H' da data ((a
deste assrrto, que t.1l qu~nlia depPis de recolhida . inau :;nr~~:üo uos lm!Jnlhos . . ·
não podi3 ma.is saliit' daquellc cslnbl'lccimento; .P:tf(l roiltat' o !ll':lZu tlo privilci(io fixou no
O quo constitUO Jli'('CÍSDIDCDIC a f!Uestflo. Lituh, n~o nm:1 d:ll:1, nH•s um r:~c. t•J: a i uau~u-
A emi~~ão de Jlopel-ntoc(ln rcgnla-so pola lei t'ar:i:o da eorntJ~•nhia. . · ·· -
c uiio por circumstancias ile ra~to ; niio era o E$s;1 iu;lllg·ur;u;flo po~to qtte por u•rw oli!rn
f:~elo mateJ•inl de haver entrado na cuix;~ dtl di8Pl'$ltiio clcvc~sc kr Jo~-m· :) nnnos nn lc~, ~i se
nmortiznçlio, que impossihilil:lra a volla ela r·e· clTL•c t ua::~l em :a;;s ; ú cl'itlcnle que de nnl:io
ferida somma Jlnra ·~ circulttçüo. . COIIICÇtl\':1 O Jli':!ZO C O <.lespadlO do l!Obl'r! min j,..
N;io é ex;~ cto o principio est:IIJclccido pelo no· u·o dn .:g-rkultur~, (jUC :issiuJ (l('l'idiu, llilda
bro dez!utado po1· S. P;~ulo, do qnl! Lod~s ns innovou, nau:~ mai$ r~z t1o lJllO rc~peitm· a di~·
~lllmns rJllC uma Yo~ chc~nm :i C•lixn dn muor- po~icüo l~go!.
llznç5o elevam ser iucontinenli quciuwcla~ , O Num o governo proferiu tkcis~o t'n\'ol:avd :í
ministerio ·da ;_f:u:·enda pude fcco lhct· millwrcs ci•mpanh13, tt•rulo- sc limil3 tlo :1 m:illt~r o· Cilt~ já
de co1i-tos, apen:u; suspeita n falciticnção e re; c>b\•n dctcl'mina:lo 110 decreto de 1872.; UtHll tle
emitLil-os, lugo depois do \'Crilicm· o C\illl1'3rio. ·scme!!lnillc facto, rcsultn l'l'l'jtlizc :~l~um p:•ra n
O .orçamento votudo ]Joio· corpo. lt~!!i ~l'~tivo lllUllidpalillttdc 1la L'Vl'lc. .
não mendonn Ycr·l!a algnmn dc~linmln úquclla O ornuur tcrminn dizcnclo quo grnudes IJrndos
nmortiznriio, scutlo 11 que dGvia pn1\'i1' (]O im - sD Cl'l:fUCI3rn contra o g~hinc\ol do ü de Janeiro,
posto sobre fumo c dol's:J illos tio ort~mcnto. niíl) ~ú iJur ptu•to Llo sons n•hc r~m ·ios pulilic•'S,
0 110111'8 llX·tniuistro da f~zeuda ilBdiu :10 I.'OillO de seus t' Ol'l'c li:;i on a l'io~, por c:rusos fjt: C
pnl'lamenlo 3.1iOO:OGO/í p:m1 nmnt·tiz:1çãu t ol :~ l · tlillt!n hoje th~~conhecc c il ~. o 1le.,~j n lnvcstignr.
ao pnpcl•mocdn, cuja cmissiio l.avin sidLl E ste~ bt:~tlu s, tll.'lU~olmeato avolum:ulus fJClas
nutoritnda pelo dcct'<!IJ de Ui de Abril, m ~s o \'Ol~~~ llO t;l'liiJO SCii\(ll'~ !llil:WI'OSO tlus (]UC tllJC·
}lodcr legislativo· não lho ~ouc.cd•!U c,<sa ~uto· dt't'\ltllll o ~ol- ·no seu occasu, l'(•nnam- · um coro
riwção; o ella, IJUO U:;rura na Jli'Oi-'O$l:\ tlu gov?t'· de uwhHçiic:> 'l Ui) (WI!<!roi :•tro:n· o~ Ul'Cs, mns·quc
no, nfto tlgum na lei do orçamento. nc111 por isfO (;on ~ uguit~í invalit.lar um sú !los
E' contmproducenw· nincla a in\·oca\:ão do muitos titulo ~ CJUIJ uqucl!c r:ahit<etc alll!uil'iu á
nviso· ordenantlo o recolhimento de 2 : ~00: 000,5 .nH!Inoria c gTnli d:\u d o pnrtiuo libL•ral c do p:1h.
:i. c:.~lxa da :uaot•tização, pois tuluvi so é con;;e·- 0 Sn. Nmsmg~·r:> :.;...'l\Jm :r zmlavra o Sr. Gi.t·
quenc::\ do :1clo do ~:~on :u·a fJUC ap[ii'O\'Oll o viüo Peixolu.
decreto rcluli\'0 ti ~mi$S::o·, c . su::t . t'uYog,t:,,ào
éonsequcncia do :~elo do ~cnado quo a ron· O Su. FBnii'.\~ DO Osonto (JJcla. ord<'fll):-0 uoiJrc
dcmnou. -. . . ·. · . rlc[JU I ~tlo acalm de f< lllat• a favur, cmlJora csti·
A h:i do orçmnontLJ não r evogou o dccr·ct•J de n•sse iuseri pto IWI'a l'ailar contm o pro.ieeto e
iG uc Abril ; o orüdor conco1·dn pm·a m··guuicn· in c llU l'uCL' tfttO ctt o do,·o succou~:· n:_• trilmna,
t11r; egsc doerei\) estava, ]lUl'l~nto, t•m · pleno ri ~ to que e::lon iuscrit1lo· c ·vou follat' coutrn.
vigôr, mas cllc :uilorizou uma . em is.>~ o .de -{<lpoiados. )
60.000:000;5; !tão cxccde tt n .:Jü.OOO:OOOr$, ... n o Sti. "t•1it;SI!)E:'\1'll: _:.: o nvbi'C ucpitindo s~be,
sommn IJUe e~l:•va em circul:u;ã(l, o · nt lu i~lro que· ncnlnm1 ll~ bnt c púllc llbtneçar, ~eniio por
.cstu\'tt JWI' c~msoqucncia no p !t~llo 1li•·cltn de conte >ta':~o. l'(ll' c ~ l_n rniio leve a p:•hwrn o
cmill!t· utlo ~ô 2.(100:000~, ma~ .o ~ 22 . .'tOil:llOO;~ . dU[Illl;ldO l'fllO~C Íll$\'-l'l!YCI'U COUI!'n· c. 'd()V()
·que.. tantos f:~ltnv um pll.l'a -·n ·so: nlli tt lól:1l do llliiJl't•.·
~tli.'L'Ctld-o n•1 tl'iiJumt u ~r. Gal'i~o. iusc.ripto a ·
dccrtlo. ft~\'Or. .
Vai tr:Jt:~r da proi·og~çi•o Lio IH'~zo do (JI'il' i:
lcgio concrdiua a com pnn hi:1 Uot:micnl Ga r dcn. ··· O Su. l~f:n:üxou O~onto:-V . Ex: dovc/llten ~·
. ô a\' iso ccn!iurauo Jlt·lo nobre deputado pot• ilul' •tu o o uolJI'o (\o p ul~tdo flUO ural!on tlc f:_,!Jar;
s. Panlo, é ttm simples ollldu u um L'mpn•gudo foi :1 J\wor <lo. pt\)je_cto,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:37 +Pá gina 20 de 28
Si nós nos ,·issemos obrí ~o dos ltoje a l utar o nunca :~~s;.:~: dccault~ lla dos · nos~os h cr•!e~.
no mar, seri~ uma :,:raml•.' dl!s~ ra~ a . SI n llOSS·1 O Bt'<<?.ll f-illll e::.qlla<l ra llfli'Otlriada, bnteu·sc
dlplomacin não pude~s<·. C\'itar a lttla, com I'Cl' • com tunn n~çi•o f<tllaticn rJuu di~ pu nlta dtJ 1·e ·
teza ou · nós suceumbic-innw~, ou <)nliio com cu t·so~ , que 1;1a1 betn tlotliu te1', si mio. f•) rn n im·
muitas difficuldnd·~ s· bave riumos •Ir. t'Otnb rtl•~ r pmvitlenr.i(l. ~I as, Sr. Jlf<}Sitlonto, conlinuarcí n
)lllra vencer, porque eu son 1lnquellcs que não lratar Ull ll<JSS:l e;qnadl'a. . -. ·
descrêem nem {\a bravura , nem do ·1111ll'ioHsmo AVilal d~ Olivei l'tt q ttc, como t.liz o relatado ·
·do& soldados brazileiros, que .de~~es senti :nenlos tlO UOIJfO mi:dstrv da Ol:ti'ÍIIh~ , estit :-cgula.r, foi"
já t6m dado lll'ovas muitas v~zcs em t'(mhidn$ Jw lJOUCO fmmr n · Yi~g· ! m :'t Ghina. K\t r.cro3·
batalhns. quasi desarmados por n~im dizer e ccn!:.1rei, IP.lll 3· :n'Li lh:J t'ia fraca . co;no a NJctftc•
con(Jando mais quo tllrlo ll:\ sun cor~:zem de l'<>j' ; foi pri ncipi:Jda fl'll'~\' ll':lll~por to e acab~d::1
avanç;,r, lJtle te m produ:tiuo a com l'u ~~o nas pnrn n~1'iO u<l gaerrn t .. ·
fileiras contrarias. ATrojano f!üll r ecorda o nome de um con- ·
strnetot• br::~zílcil'o ill nstrt~, de umcíd:~•lão bcnt>-
O 811. F &LIGIO oos :S~"'ros :-M:~:; no Pnr~guay mcri_to que Hrm?u ; ua r•'J>Ul!Jçi.íO na In,:llllct·r.n,
nós vence mo~ · pelas nt•mr.s. ·· · prcc1sa do! cahletra ~ ttovas e~:. quasi çOllltJ :• Nte·
O Sn. FEns,\~Do. Osol\lo:- N:io contes\o, mas títerotJ no i ~ CD l;t W pé.<; p~ m os rios não ser V"c o
amrmo qu<l n umvura c o pntrio\ ismo tlos nos,;os 1>~1':1 'o ·oceano lam bam niio porque ..; de m:Hlcirn
ao! dados for a111 gran <les e l emen to~ pnl'il akan · c uãil solfi'Crá os p1'ojec!is 11ue llte n tir:~rom {).s
çarinos " victoria·. (Apoiados.) Do .qnc ~c numi· u:~vios cn~o u raç., cJ o;:. ·
t'llm os nobres deputados ? Tt'ii1BII)hos lw que A Gualt!lbrwa csl:'1 no\"a, m:~s, S1'. presidente, é
se atconçnni sem . n~c·~~~idnde .de tr:l\':11' lutus um navio pe~ueno. ·
frementes a sailgui lolentos , A JJHitia,ul. .S aprovelt<Jvcl p::~ra r.ruzciros, ni:io
é um navio de
o Sn . FELtcio ·nos SANTos: - Siln·seuhor, m<~·s pouca ma I'Cií:~ e :~ rlillwria ft'aca. gucn a. A· Jla!Jé C$là Yd.ll i'l,
eu só contestei em t'clnç.'io no Pnraguoy. .
· . A mnt·cha c c•mdição importan te p:~ra o bom
· O Sn. FEI\~AJ'(DO OsoJUo : -Sr. Pl'esitlonlt.!, si n~vio. Os nn•·ios que nflo :md3m estão ·.sempre
os eneom·nçndos estão cNllO. descrcri, os nuvios em constaut~ pcriJ.; o. ·
de madeira e~t~ o em um cs la•.lo la;lituvvcl. 0:; nobt'cs uetmwclos, quo d~Vt'Ol tor :~com·
· Nõs ~cmos um~ fra gnt~ 9uo ê ~. .hJw~oii CIS •.•o p.,n!wlo n lula em que. ag••rn o Chile c~tt! .em·
rl'lntorn1 ,do hon r:~do mmtstro an mormh11 two IJe niJ ~do, snucm rj tlc, (] I ~P"I'do 'JS~>~ re]mbhcn do ·
querendo diz<:t' que el1a e~tá inuLil o incapaz dl} nnvins do exe~ll eil lc lllat•cha, tem muita;:, voze s
Ir ó A'llCI'I'n, dit : dU'I!III03 c::OHS~I·val ·a como tm& ovilado do n'Ol ~s. Nvs, nem tsso podculos !ate r;
Jllldni<J 1/e glor ia. . . nem me~ m o poderemos f11~ir qua nrlo <!Uizcrmós
Sim sonllor; c.onr:orilo; mns sem ~J ncct>J'mo· evitar dc~nstre:;, para · não s ttcnmb i rmo~.
no~ do lodos O$ outros IH1Vios qm•; commanua· A ParwuteMc está l~mbt!n\ como n Jlagl],
dos 1101' ofllei:<es dlslinctos, e~nquistm·om louros . coberto \lcJ 3tul1)S , decrcpito (l'iso), ntio serve
Uo vit•cn\cs· como ll•l UP\1~ Crt~!:!'atl. no111 p:1ra lr:lllS!JOr to, Mm ll:tra enwar Nn. fogo.;
Nós lemos ~eto eurvetM ·. •\'icllte•·o!f· fJUO diz o C de l'lt\1\ls, tem tJO\tCll marcbn, ll•:u:a lll'tllh:ll:\3
nobt't! mini~ll·o : c~\\1 r<J.!:ttl;n· o v:~i fa1.l'r 1 in . c :Mm de lUtlo.- senhores, faz um grnlllle 1lls·
·gem de insti'Ucção.· Ma;; cu acrcseento t(ltc a sua pcudio :10~ cofri:s lltlhlie:>s llorque g3sta un1.ilo
m:u·cha c !touca. c fl't>Cn ü ::1 ~ na al·~ilh:tt•i;J, C:om rnrvio. .
clln uito J•od cri ~mos . lll'i:.r:ll' llrl o r·o~no ron1J•:1 Y•~jamns :'gtll'a liS canhone[l';ls·. ;)iio i7 :. Pl'in·
C'fjU;!,]l'l) C ~II'~II:.\'CÍr:t d :1 l::ul'Op3, bem :lllP:t1'C· ci w do Gnw l'uni, flUO · ost;i novn: l 'at"'!t!ltybrt,
lh11dll, com certeza que ·n derrot;~ >cria. infal· l'flil'a.rl.fll, f.!IIIIIIIJO, PlúliJlt' c Ca111111'M, .tlm,qual'!l ,
li \'I:L · llr:lu'i'l"'i ,l/a!'ii"~• ..flctu•iqrM · Dia ~, Grccttlmtrn ,·
o su·; ZA)\.\: -Conforme. . Vil/a! ti,: I\'•·!J I 'éiro .~, T r •m!'ttt df.l.l~y, Fa1·11a m(,:.~
l'ieim., 'l'aqWI/'1/, Furl•: d1! Goimtn·a, l't•tl t'IJ A(·
0 ~~~. ~'l\1\:iA:" I.IO . Ü:'\i!liO :- ~~ :tlÚ uig;}, 51'. (vtiSt.>, .iloP.III!t t: 'J'rcll'lpe; do>tns, s\• :• penuftin ta
}ll'CSiLl('tlt••, que nt•m llt' 11 •1SSO~ encnu l~t~·r.!lo~, !l regul nr, ·:~ ttltim:> o>;:t Sll construhttlu tH'l
n~ m ós nos~os U:\Vlo$ •le lll~dt!it'a cslüo nu r.n~v Bttlti ;l , c I U! Ia~ ~s ottll';l ~ não [li'Csto tu JH'l':l :i
aelnolm t\Ulc de luto1· no ncl'nno. Nt·lll nos f ios . b'll<}l'l'~ .
Si a lula~ ~~ tnwn~~e no~ l'ios como tlurau to ACCI't•sccnhwci a itHla 'l liC n Ypi1·,.m:7u tem
a g-uot·ra tlo l'~l';l !; !l ny. a Nictlteroy lJU& ca!.1 clln ponc:t rna rch;~ o rr~ca :wli Ih:trin ; 11 L•nntlflll niio
ti pó~. nr:uia t\111 muit:ts occn~itt•·s inutili<nda. 6 n~\·ir, ti•• gnerra, foi couslruilla p:IJ'a robor.n·
i'\~o {rgo uol'iuutle. Cu111 !:)!'ande v:nttll!ülll ilnr: u l't'lifll'' Ctw l•n·â:·' u um peqttcno «vis.J
lutornm os p:u ·••:.rua.•·e~ t:untr:u t :lwt·inlln 1Jr:11.i · · in~i gntlio:lll le ; u Am;,aary C:<ttí po1lro; c a
leir:1, pt>l'l(lil! ;·!lc•:< di!'(mnh:.nn rlc J tn\· i o~ aJ!I'O· llcnriq1w :1fa.r•ti u8 r~l:'t l.msunHc cstl'ng:ula, c é
pt•iaüo •, do.: l"'nco cnlau•J rnra· n:wcg:~ r o\m n\ti . .lamlwm nm Jli'<JU••no nvi~o . . ··
llt:S b:.ixios, c em ~C I'ia~ Ui lllc.duado;; col loc:•r n:a 'l'~~~~~lS (lóul! IJri.trucs, o bri ~:ae•ht~ ríln de velr.
Ü llOSSil \'UlOUtu l:>'(jltat.h'1l: C quando Cii<•S scn· ! trwl•ll'ncâ., ~ô nproveit~vd p!ll'a crur.c iro. e o ·
tblll-sc pcrsC;l'llitlos por · um ua ,·io tJn\luro.<o. 7'owlt:l'll; IJri:;:no c~cnn a lle \'otn qne · (•Sia em
nl>~so, o 11Ue fai:·lani· cl'a fur nr o fundo llc suns ccmm i~~f10 em Sanla C:o ~]l::l rin:l, C . tam!Jcm insi ~· .·
j)CI[tlCti O~ !tn.I'COS. C .Cfl:l l 11$ IJUC, ctihittdo ~lll ~O uillcaulc, · · . .
sobre os butxim:, :llli fic:\\'~Jn rormaudo te~nt VcB Vaporos do rotlas lemo< lrc~ : o lJoni((tc,io, rç·
baterias lluctunnl~S. ~nhu · ; o JttrtHCI.i'rio . e~tragndo, quo MUI o nm' tO
A impr~ v itlcn cin do governos pnssados :1r• de gnerrn, é nm roboerHIOl' que ~tú ·1n·osouta ~ ·
riscoü. a honra •In nossn palrin a umn tll•rrotn mente IH\ minhn JH'ovinciu c o !Jracom1ot hem
vcrgonhos~. s:JI\"a pdt\ bnti'Ur<~ exll'aonlinarit• csLr:tgtHlo.
C!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 10:37 • Página 24 ae 28
cxhil•itt·~c Mini bdlhantcmento em defesa ··J·n em lllli 1 0SJ~~;•o no g-ablllctll L~OUStlf\':<elor. O So·
~\l:l cl3sse. ' li111ôes o o .J<;tary n~o ~t·rn'm, ueut pnr·a com- .
O Su. ·CostA A~r.\'r>Do: - E Nn op11osic;iio ao b~tor no ocenno; nem llt\l'a com bater nos. rios •
. g:1hinctc du cntriu. UM Su. Olll'vTAtlO :-~os rios servom.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:37 +Pá gina 25 de 28
11. m3iorin da nossa olllciali~~d!l não CO?llcciail:s o sn . .F~:i.wro oos SA:.~os :-SDo ponco!l.
n••Uns eJri QOC nevc~aV3. b 11:10 IH'a SO 11 lll:lrl' . O Sn. F~:r,:-;o~xoci Osomo:- Si querem dar
nÍw o cxercílo tnmlmm não· conheein o terreno, pensão, <l~rn ; .lllas não \~t·cm; o asylo, porque
em que· pisnv:.; andavam sempre apalp:mdo: por a<tttdles · 111\'uhdGS que nao ltverew onde mo·
isso mesmo~ que mJis .glor!0$3 se tornou ~ luta rar, nellc se ir5o abrigar. Aproveito a occasião,
e mais ímport:mte n VJctor·w quo alc:~n ta~nos. sr. presiucnt~, par~ est~nnhar .o. que ae tem
· O desconhecido era o quo se apresentava d1antc rei to em rclaç;~o aos mvahdos removendo-se-os
dos nossos .llravos militares. Est;l idéa Jlnrece•me da ilha ·do Governador pu:~ {I fortaleza de
estar mesmo no desejo d:. cl:.sse da marinha . IVilk!JtÜ!Jilon. _ .
Os offici:.es que m:tis t:lrde tivessem do entre• Quízera que se fizesse a remoç_no pa_ra n terra
g:~r-se aos 11r~uos traholbos do g~errnt o~~ra • e não para :1 fortnle:t.a, onde os 1nvahdos ficam
riam com mn1s vantagens na lu ta , ~~ conhe9e~~em sem communicaç:ie~, c ~ó n iio t~m o nome de
com proflciencia os log-:~res em qne terwm de presos,
cxbibir-~. . . · _
Não di"o que o nobre mmt~tro nao deva o Sn. FELtCIO nos SANTos:-0 asylo, até ee~to
mandnr ~zer Yl~g"n·s :i Europa, 011d~ ll nossa ponto eslá no mesmo caso.
officialldade vai illustrar·sll , visitando os o Sll. FEnl\',~NDO o~onm:- Os involldos, na
· grandes estnbeleeimentn~ nuvucs; nuts tnm.bent fol'tale;;ll, esL~o s~m communic:tçiio com os ami:
acho de boa política niio de~Jlrcznr ~ minhn I_déa. g~s ~ c_olll a.l3lll!lill, J)?I'QUC O transporte da!ll
· Ha oindn um ponto que merece o mmhn nno c tuo focll c tiio nmtud3do como se vensn. ~11
ntteução. Neste momr.nto t.> ntendo quo rlo•vo de~ei;•ria . que os lnvt~lidos 11\'Cs~em todas as
protestar contra o svstema ndoptado ~ •• de rot·· cominodidudes possinis que mcrucem os bons
mar•se o corpo de fmJJeriac~ m<trinheiros (que st~t·v idor~ s. ConHo nos sentimentos _humanit~rios
.são soldados comb:~ten t cs) con1. as cna~ças ~uc do nobre minisn·o para que realuo suas tdéas
sahem da comp~nbin de ~prendtzes m:or tnhcn·o!'- scun·exnme desses pati·iotas.
que oiio têm o dcscnv~lvimcnto .Jireciso pa~a
.bem comprehenderom t1 tmportancta da nmsao 0 Sn. FELICIO DOS SANTOS:-Elles estlmariam
que lhes é con~ad:i. . . . . . a pen$lio.
· O corpo de unpcrtnes m:mnltetros e hrado O Sn. FER!\:Al'ioo Osomo :- Bem ; mas _que se
em qu11si sua tot!Aiidade, como -diz me~mo o não lhe recuse o :asyto, nem a sua conVlvencln
.nohre ministro da m:~rinlla, da classe dos npren· com a sociedade. .
dizes. isto é, desse grupo de crian~ns ql1e, i''ossos descendentes lucrn•·inm com a Pl'e·
quando tem H n ·16 nnnos, entram para o ilt\o sença desses bravos ; teriam occasião de np1·en•
corpo dos ímperiaes; que a final . ~mprc ti c:~ sendo tler lições de tmtriotismo nn~ cicatria.es hon·
umcorvo de meninos. E~ses mulvlduo$ vor ·lei rosas que elles apresentam. Nao fnt mal ne·
são obrtgados a sec·vir de lO 11 i':! anno>•. do m~do nllutn, . St', llt·e::hteuw, que ns glm·ias dn patria
que aos 'tO e pouco~, isto ó, quando. comc•;:mnm undelll pot· enlre o povo. Ellns só podem 1nspi·
a \era vilalidade precisa para maneJar as :~rmas,
e a prestarem servi~os é jus~:~mcn!c qnnn~o rat· uobt;es seatimeuto;> c gloriosos fcilos.
eUes t~b:mdoll!lm a ~rmada , d;to barxa e reli· O · Sn. FEucro oos ·S.l!'iTOS :-T~Ivel! · haja
rnm·se. · ru<~is discipfinn, estul!l1leccndo·se os invaltdos
·O SR. CosTA Azr;:vr:oo:- .T:í vejo qull o nobre na fortaleza. ·
deput;~do :moin uma itlén do nobre ministro da O Sn. Cosu A Z&\'EDO :-Tocou na cbagn.
mnrinhn. Jà esl:i na me~ . O Sn. l•' t~ tlXA:.-oo Osonro :-Protesto em l)omo
o sn. FEnl'iA~IlO Osomo :- Ntio sabia, fol::!'o dos iuYolitlos. Ellcs ·niío pertencem: á força acU·
muito·em s~bcr qUQ estoU tle JlCrfdto nccordo yu do exercito, ntio ~uo ~ujeilos mais tis leis do
eom S. Ex . rigurosa disci(Jiinn : ~lio cidad~os IJntileiros
Sr. prl!~idente, en con~~·oi exarada no rcl:~tm:i o 'tuc pt'l'Sittl':.tlll se rv i~o~. o tut\'eZ muis ·caros
do nobre ministro uma 1dén com u qnnl n:.o que os u os~us I'Ot~JUC, combat,·ndo pelo Jla,ri~,
posso concord:w: tlt:rruumr·am >eu · ~unguo c sahirom mutilados.
Quando S. Ex. f~lla dos iuvaliilns opiM 1131'0 Aqucllcs qnc tiver·em a d~:sgr·a~·a dt~ se com· .
que se ncabc r~m o .nsylo c quo se tlô llons;vl's._:• portarem m:tl no meio da· sociedade em que Yi·
e••cs mesmos mvaltdos . vc111os ~ltrf,o sujeito:; á puniçiio; oomo I)Uil.lquer
..Neste pCinlo .o nobl'c ministro não .tcr;i o meu ciLl.tllàu ; ;tb.i est:'to a policio e o codigo pounl para
voto . S!lnborcs, nvs snJJ::mos o .que ~a o. a~ JIC~· chnmar à con\:ts uquelles quo não procedem
slí~s qne em nos~o p:uz se tum rbdo prrnct· hem; ma~, pdu pt'e$umpçüo quo apresentou o
pnlmentc no,; póbrcs irivnliclos, llfio chegam nem U\Jllre •kputudo do quu 1111 _im-t•lidos que Pl'e·
para a sua subsistencia . · cbam .tio corrccçüo.. . . . ..
o Sn. FELtCto. DO$ SA!'lOS:- !1Ins cllcs <mi o Sn~ Fi::Licro oos SA;-;Tos:- Tem havido.
get·al preferem ·ns. . . . .. .. . O Sn. l!'tmu:.;uo Osomo :. -:......; •• 1_1ão se~ue • se
O Sn F.olll'I,\ Noo oSonio:- H n . inyolidos que que tudus llcwm ser ~ecolludos à W llleg:ngnon, ·
· veêm·sc na. dura neccssid;tdc do estender ::1 mftô o Sn. G.\Lorxo ])Ai' N'llVSS : - E' uma medida
a COJ'idatlc )lUI.l lica . . Jlreveuti\·a; jJV!'tJUC lem lwvido ac!os digno~ de
Ett entendo que ê conveniente comen·:n· o coJ·r~'cvão. ·
usv lo, mc~ nuJ porque ellc jt• cxi~tc. lia invn·
lidos 'IJ31'n rplCtn a llÚnsâo, por 1m1ior f)Ue ~lljtl, O Sn. FRllNANOO Osomo :-Emtodns 3Sclassos
. não é sumcmnlo. . . . os ha ; elles uito parlcm ~ó do~ invalidos,
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 10:37- Página 28 de 28
.
·:Mello, Alves· d ~ At·o njo,:\Jl'oJJ>o Jl; •nn~t, Aurc'liano
lllo)::nlhuc~<,
Flt'tre!<, Ft·3nci$CO SoM\\, J1errt>ir:• de. .tr:ll'lo. .. · .
con- .
. Afi. !e." São rcvog:idils ns ÍlÍsposir.~\íes en\
.Moura, F!nrencio ·elo Al•reu, I<:Jwciu M:tJ'Iins,
Mucetlo, Mello c ,\ lvim. .Mello Fmnco. i\lorcir:J.. Pnço d:, "it t,
n ;~,ra c
)us deputados, '25 uo 1\Inio do
c
do D:trros Mó:·ui t·;, .llr nndúo; ~~ ~0111 or'l n os Srs. ! 880.- AimnftJ. Gotllo.-Joaguit!i Sel'l'll.
Almeida DorLozn, l3d lríio, Clil'lo~ Alfonw, Couto E' lido c m:milatlo iol}lrimir o seguinte
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:38+ Pág ina 2 de 21
rompe a lr:~do o mom-lnto. O tnmpo que me roi con· No atlas do nobre sen~dor o Sr. C.mdido ?!fen-
cedido está em g-rnndc p~rte eoosumi!lo, e alêm des, trubnlho consciendoso e que rovtlla os
disso Y. Ex. pódc notar e a cam1.1ra qu~ acbo-me m3i~ ,Profundos conhedmen~o.;; n~st3. mat~ri!l,
pr~sentemente b~stnnte incommodado du um:~ os llllltl()H entr~ Santa Cathnrma e o ·par~nn sao
forte con~lipaç~o, e rouco, de modo que não sei lixados por :1gucUes dous rio~, e isso depois de
mesmo si poderei t:onlinuar por mais algum diseulidD a que>t5o o provados os ditos limites
tempo na tribuna. Pt~o pois 30 nobre deputndo com os actos omcincs quo t.enlll.) citado e outros.
quo me d,o,ixe \'aliar; J:i estou b1Jm falij!ado. (Troc:~m-se aparte.> entre os Srs. Sergio de
Depois da provisão que acabei de citar, Lemos, C:tslro e Vit•iato de Medcirós.) ·
Sr. presidente, o ncctlrdo celebrado entre ·.as
duas cmuat·a~ de S. Franci~o.·e Paranaguá, O Sn. Srtnll\A DE SotroA ;.:- So importante
em í! de M~io de tii!, segando a determinação tr:~bolho do nosso. nobre colleg(J, que infeliz-
de El-Rei, accôrdo pelo qua.t o ~imite no .l.ittoral mente hoje se achn enf~mw, o Sr. 1\l.~cedo , No-
en1r~ aquellas ~s duas oUVJdor1as que tmbnm r.ocs C(Jmgtapflicas sobre u Impe1·io do Braz i! pre-
sido estaiJo•lecillas pelo Guaratuba ou S. · Fmn· pamdo por determin~ção do /lOYerno para ecr
cisco, foram recuadas um pouco parn o sul e presente á exposição de Pl!iladel!>hia. siio tam-
fixadas pela barra do Saby-Guassú .•.. bem aquelles CJS limites nssignal:~dos entre as
dnn~ pl'OYincinsf· e é ineontestavcl nuloridnde
OSu. SEI\Gto de CA.STl\0:-Sob!·c o litlorn[ não daquelte nosso i lustre cotlo:;a em tal :~~sum.[Jto.
ha. questão ntgunm de Limites ... . Aluda mais, Sr. presidente, em um ll·abalho
O Sn. SiLVEIRA .DE so·uu :-.... a segtlir em import:tnle, de l8i7, orgnni:wdo ]JOr ordem do
dir~cvüo dll oéste, porcnlrP. 05 morros de Arar:J- ministerio dn a~t·icultnrn, S9bre a tJropria pro-
quar~ no norte e Ikiriri uo >ui, Cuuatiio !lu 1\io víncia do Parann, pelo engenheiro 1\iviêre, p~los
Ncg1o,. etc. · dado:; colhidos na re~IJCCtiv~ reparlir;ão, e de ac•
J<]~tá, por conseguinte, Sr. presidente, por cürdo com os estudos dos engenheirns 1!1(luchez,
todos esses docu.men tos ontciacs auU1enlicos e Ochs, Kcller, Blnk. c Rcbouçn~, v~·se ane a
:~indu por outros mnitos que deixo de citar, lmha dos limites entre nt}U~Ila provincí~ ~a de
mais que demonslmdo, que os Hmileg entre a Sllnta Caluarina suo sempre os ditos rios Negro
capitonia de S. Paulo e n de S:mta Cntbarinn e Igu~ssu. .
eram pelo rio &lhy-Guassú, a parlir de~IC em Poderia, SI'. presidente, citnr 11ind~ muitos
rumo de oéste por entre os mora·os AJ•aroquaru outros documentos, tmppas e trabalhos coro-
e lkiriri, pelo Rio Negro, c pelo Grande Cm·itiba graphicos no me~mo seulido, de que fnllarci
ou IgU:JSSlL quando tiver de responder. especialmente ao
O Sn. SERGIO llE CAsTRo :-Não npoia1lo. nobre senador pelo Paraná e trat:mdo em
O Sn. StÍxstn.\ DE SouZA:- E aindo para gernl d(l& Iimites entre as duas províncias. Para.
· conflrmn o~ses limites, e gne tod·o o territorio a soluçíio da questão <Juan\o a porte da pro·
â esquerd~ do 1\io Negro e do Iguo.ssli, perten- vincia o que se refere o discurso do nobre Sr. z.•
ciam a Santa C~Lll~rina.,. · seerelorlo, creio b:~.stantll o que aca!Jo de ex pôr.
O Sn. SBRGIO DE CAsTllo :-Nuncn perte.n- E si il'uhi se infere, sem amenor duvida, que
eeram .. o terrilorio de~sn I>nrte entre ns duas provincins
:i esquet·da do lUo Ne~ro, pertence a de Santa
O SR. SIL\'tlllA DE SouzA:-... temos, Sr. pre· Catllar!Da, a que llcn redutiila a queixa ou re·
sidente, uma enrtn e uma p~tir;5o d3 caml!l'll da c[3111nç:io do nobre dcpUlaltO pelo PllrnniÍ, COtltra
· vi!Jn de Lnges, 'umn dt! i de Agosto de i779, e o. crenção .da rrcguezin de S. Lourenço peln
outra de W de Ago5to dtJ !7971. ~ IJrim~iro diri· nssembtéa do minha província, no districto de
gid1.1 ao copiWo general de S. t•au o, e n outra :i S. llento, qU.ll esttl comprelwndido lt(lquelle ter·
lhinha, o ambas registradas nn sol.Jredtln cant~l'lli ritol'io ~ ·
carln e petição em !JUO se dcctnrn que o distrieto A que provincio., em summa, pcrt~:nce este Y
de Lnge~ cstendc·ie desde o nio Pelotas (Uio
Grande do Sul) :ué MS limill'S dn fregl.tezla de O Sn. SEniao us CAsTuo:-.-l.o l'urnnü, som clu-
Sonto Antonio dn Lnpn (bojo do Princip!!, no Pn- ,·ida nenhuma.
rnnd) por m:~is de 90 lcguas. · OSn. Srr.v~>rnA Illl SouzA:-Nuncn IJC!'I~nceu.
Ora, estes ilous documentos lll;n grande vnlor
m IJUesl'io, porque siio de épocns em que nlio O Sn. SERGlO.lll~ CAsrno:-Pertenceram sempre.
se dJSpUI3vn limites entre 11s dun~ capil3nins ; o Sn. SIL'I'EtnA. DE Suuu:-Tenbo provado com
tijm todo o cunhl) dn verdade e da imparciali• documentos irrerutaveis a minbn asserção. Vn-
dmle e moslram. exhuberantemente que todo o mos, porém, ~ poasc J que o Pumn:í annal con·
territorio destle Lages até no llio Negro, nlêm linüa a recorrer nestas queslõe~, o que o nobre
do qual fica a vi lia ac\unl do Principc, perten- deputado n que. respondo invoca no seu 'discurso
ciam ao dl.'slricto de Lages .da.mcsmn pro.vinci:~. para o terrilorio em questão. Ella firma :1 sup·
O Sn. SsnGt·o l>B CAsTuo :-- Niio upoi:~do, posta posse de sua provincln no lerritorio da
nun~.il bode ser. nov~ freguezin. 1. 0 no fuclo de ter sido fundada
. O Sn. SILVEIRA. DE SoU~A :-E~tu vcrdudo.>, St·, pelo Pul'nnii a povoDrüo -do Rio Negro, que oW1s
IJrcsidente, rem Dlé c~ lodo no ,mimo de lodos os n5o se contesln pertencer à s:.~n provincw, Visto
homens mais proOssionaes nos estudos desl:l que esl:i ú dlreitu do rio do mesmo ngroe; 2. •
ordem, e que tllm feito tl'llbnlhos a respeito no em terem sido as terras em que se creou u novJ
palz, desde os m~is antigos olé os·mals recentes [reguezia povoaclas por parannenses ...
e contern}Joroneos. O Sn. SERGIO nx CASTIW:-Por pnulistns,
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 10:38 - Pêgina 8 ae 21
O Sn. StL\•EJJIA '"' SouzA;- Ora, senhores I O Sn. SERGIO DE C:A.Srno:- Porei os pontos
isto 11 sinl!ttlar ! · no.• ii.
0 SI!. SERGIO DE CASTRO;- Basta asseverar O Sn. Slt\'EIRA DE SouJ,\:- Procurarei, en·
um fnclo <Jne 1uio ~ real. trlll.'lnlo, •·.onteMnr as n~~everllçiios do nobre
O Sn. VmtATCI DI': ·~IEDEtnos : - Esso engc· deputndo ou resfJOttdcr·lhc em outros lnllicos em
nhcíro c muito distiocto, e inc~paz de fnllar :i que as suas q\leixas realmente se lradu;~;em por
· verd;ldc. · factos.
O SERGio DE CA.sTno:- O sell in•eresse pela Dito nobre deputndo que em con~equr.ncia
provincin de Snnta CD~harina &r·nnsparece. dos alm~os que iffiiJUla a tninha.provim~i~, os
tJrolluctns do diver~:ts a·egiões d:t sua otJ'Il·
o 5JL\'EJRA DE Souu:- A' vistn disto. e de Vols~am parn Santa r.atharina zombando d3~ nn·
um wl <locnmento com que se mo~tl':J que o toridndcs daquelln, d·· modo quo· não se póde
Paruná veiu P~l;lhelecer o ~eu f(':;fistro atê dell· alli eo~brar os re~pcctivos imposto~. tot•nundo·se
tro d"s tnrr·a~ do dote d~ pr•iuCC$:t de JuiBVillr., (lri\•ile!!indos iodo~ es~es1•roduetos,e.quc al!tlna
on•ar:\ o nubre dl'pULadu affirmar Dillda que as mnu,, do Pal'mHI. nüo !)óde compeli I' com :1 CJUC
t••rras desse dNricto em IJULl se cr•~ou a novo se benelkía em Joinvilfe, em raz~o do!Jilelle
fte!!lllzin ·são de m;~ pnwitu;i:., e qlle li ian\a contraba11do.
Ca.th:ll'inn que il\vade o l'lltatHi '7'
0 81\. ':$t\\GIO DE CASTIIO:-üu~o R:ÍO; amrmo:
o ~n. St:RGto am CAsrno:- Foi um modo d~
exprimir.
isto nunl·~ fui nem pódu ~er conle!tndo.
o Sn. SrLYEI!lA Dll SouzA:- Como, si eu o O Sn. StL\'Jwt.~ DE Souz,\:-Ta.ntonuo foi sim·
estou contestando.
pies moolo de ex!JÍ'imlr-se, que a repro~sent:u;ão
de ~ua pn1vinckr, :tpresentmln pelo ~eu nnbre
0 SR. SERGIO DE CASTRO:- Rellro·me ft con- culrcga nes~a occa~i:io, allude a lar·ifa esvecial
testações serh1s. rind;l p~ra 11s fi'Oflteil'as do l\io Gr:•ude do :5ul. e
o sn. SILYElRA DE Snuu:- Então n minha varec!l t•edir em favor do i'nraná ~lgtima medida
de i~llal natureza.
contestm;iio niio é st>ri:~~ Sel·o·hno qne eslã di-
zendo o nobre dc~utadu ~ O Sn. SERGIO IJE CAsTtiO d<i um apurte.
o Sn. Sli:tvuo nr. CAsTno:- ~ãn me refiro no O Sn. StLVEJRA DE SouZA : - }Jas, Sr. presi·
noiJre deputado; tenho tnilto direito de ser denlet ondo1 cst~ tal conlrubnndo, e ·quiJ t•ulpa
acreditadu como V. Ex. tem a minbn provinein que a hervn mate de
(Ha o1aros apcwtes.) uma •~crt~ zona do P3ran:i tJroeUI'•• de prefe·
rl'ncio. para $CI' exportndv. o·IJOl'IO·de S. Fron·
Q Su. SttVEIIIA nr,: Souu: -Creio, Sr. pt·e· ei<eo, e nã·' o de ParannJ;rul1? O que ha ní~so
sideote, tl:'r dito quanto ba,:ta p~r~ demon~trnr de "st,·an!J:Iv•'l El que prolfidenl'.ins ha :1 tomnr·~e
que ti territol·io sobre o qu~l. l~>~tislou n minha ainola 11Ua11do i1tso llrt>j u~ irtne •te Cacto ns rendas
prodncio, c. ren. ru\o a fre~:ue1.m de S. Lourenço da pr·ovrncia do nubr!l deputndo.
lhe p•·rtence c não a·• Par~< nó. O Sn. SERGIO DE CAsTno:- Porquo S:~nto Cn·
Tratemo~ :11(01'~1 d.1s p•·cjnizos do co.mmercto tlwrin3 não cobrn imposto ?
e solm•tudo do r.ommllr4~ill da hervo malte, n.1
provincill do P:u•·•m\. e da.~ suos rendr1s, que o o sn. SILVEIRA DE Souzn : -Sem dtll'iifa 6
nn!Jre deputado .il:1 mesma, no reu discurso, im· O$SD uma dns r:,zõe~, e outrns moitns can4•orrem
pl1ta :i minha l)rovin~itl. c. ú~ suas su:>postas 1n111lwm pOI'u isso, q11e e~t:io. ~omo e~sa, fól'tl do
iDVi!Si'li!S e nbUSOS de JUl'IStÜCQllO. ;llc~nce de todu~ l!~~a~ pruvulcncias qut'"" IIO·
brt•s deputrnlo~ a•cdnllllllll, As rn:tlPs ti() minhn
· O Sn. SERGIO DE CAnHo:- E o noLrc dctm· prov1ncin, uos limil~s ~om il do liobl'l! duvutru.lo.
tollo ousa dizet• o cont_rnrio~ !!o1iH ohund:r.nlis~ima~ em hen·n lllllUe, e lliio c:~"
o Stt. SU.\'EiltA DE S·•UZ.~:- Ouso não ~ó di- recin t!lla tla uo 1';1\'Hil:i llat•u fu?.t'l' um grande
zel·o, como :tté provnl·o. comtnel'cio de exportnçiio iJesse g(Jncro.
O Sn. SERGIO Dt~ CA5Tno:- Ynmos :í prova. O Sn. SEnmo DE C,\~ ruo :-E' toda do Paraná.
O Sn. SILVEmA DE Snuu: -A provll cshi flm O .Sn. Ssr.n:mA IJE Soua: ~Mas, :.dmiuiudo
grande parte no pruvrio di~curso do uolJre de· mestno que ![r~nde parte dc~s~ ltet·v:l dest~e de
putado do P:1rana. ~un p1·oviucw p:tra Joinvillo, s5o \'isiveis ns
o Sn. SERGIO DI!: c~smo ; - l'io uiscurso està verdaJairn~;· ratües disso? São t•llas diwrsos e
a pnJ\·a do contrario. muito nnlul'acs. ·
O· 5n. 61LYEtnA DE SouzA :-0 nnbt•c.depntndo Primcirnmenlo o porlo de S. Frnnci~ro é o
;1 que respondo, em alguns pontos llrticulou ns melbor de tod:\ a custa do i1n)>1•rio do Rio de
sua:: quei~as ouoccu~~ções em te1~mos que qu3si Jnneiro JHli'A o Sul ; li tuna br1hla magnifica.
me impossib\lillllll de conte~t:~l·ns: nada exprl· sem11re li'~!IIIUilla. e d\l tal prorundíllntle qué
rnem de posili~o, s:io nme~ nllusües, c bypo· os nuvios do mols alio calado !!Odllm ntracnr
. lheses, rln•tllA r1wtos dcHnido~. S. ~X. diz, vor uos c:íe8; no po~so que o pol'to ac Pnranoguá,
.cx.r.mplo: • As h•is do P:u·an:l tlX!Jtn o locnl de creio que todu a c:11nnro sob~ o qne ll; nlio
.urrecada1;.:i.o, o pres,dente do província as OXC" ~odcm ponetrur uello st~niio lllliJUOnas emlwrca·
ema, n aeçf•o cent•·nl 11mndn que cslas leis prt,. '.:líes, us mais Ucat~ a umo. ~1stnncia enorme,
vincine~ niio tcnhum Vigor •, c outras proposi· c entre c~nnes os\rc11os c b:~uros. .
çües neste gosto. . O Sn . SEnato »G CAsrno: -Nilo npoiado.
Sessão em 26 de Maio de 1880. 269
O SR. SILVEIRA DE SouzA:-Oh I senhores, até O SR. SERGIO DE CASTRo: -Isto é jogar com
os vapores na companhia costeira ficam a grande polvora ingleza, nós mantemos a nossa estrada
distancia do porto, eu já lá estive. com os nossos impostos.
LOURENÇO DE ALBUQUERQUE dá um aparte. 0 SR~ PRESIDENTE:-Attenção! Não é o nobre
Em segundo Jogar as estrada5 rle Santa Ca- deputado quem tem a palavra.
thnrina para os portos de embarque são muito O Su. SILVEIRA DE SouzA:-Pois o nobrA de~
melhores do que as do Paraná. putado peça igualmente dessa polvora ingleza ·
os~. SERGIO DE CASTRO :-Não apoiado. redame para a sm1 provincfa a con~trucção d~
novas e melhores estrad~s, um melhor vorto
O Sn. SILVEIRA DE SouzA :-A estrada de D. em Paranaguá, melhor benefici:~ção, mPnos tri-
Franeisca de que ha pouco fnllPi, e por onde buto sobre a herva m1te de sua província no.
desce a herva 111atte para Joinville é, na opinião mesmo. São es~es os meios proprios e legitimas
, do distincto eng-enheiro já citado. ~ segun·la de de concorrer vantajosamente com a minha pro-
todo o Imperio, só inferior á da União e lndus- víncia n,,·quelle commercio.
tria. ~i pquelle genei'O descendo do Paraná para
O SR . SERGIO DE CASTRO dá um aparte. Jomvrlle li'm de pagar ninda algum imposto, e
O SR. SILVEIR-\ DE SouzA:- As estradas do a ell~ se sub_trahe de qualquer 1110do, nnda tem
Paraná para Paranaguá são peiores. R,•sulta com rsto a rmnha província; estabeiPça o Paraná
disto que a herva mate descendo para Para- va:a a sua fi~calis~tção e cobrança, q ua 11 tas !Jar~
naguá fica sobrecarre1!aila de ma1ores dPspezas rerras ou registros entender, mas estabeleça-os
de conducção, a que accrescem as de embarque, no seu territol'io não contPstado,
e portanto mais cara. O SERGIO DE CASTRo : - E' o que queremos
Além dis~o a propria beneficiação da herva não nol'o vedem. '
em Paranaguá deve ser in feri or á que elia O SR. SILVEIRA DE SouzA: -O que os nobres
encontra em Joinville, que tem hoje seis ou s11te deputados do Par~ o~ querem é que em bene-
engenhos de pisai-:~, com :~pparPiho.~ modernos, fiCio de sua provmera se atropellem tod11s as leis ·
aperfeiçoar'os que 11 colonia recebe directamPnte economicas lJlle regulam a industria e o com-
da Europa; os de Paranaguá silo provavelmente mercio ; que se saçrili iUe a minha província á
do seculo passado. snn, que se arrumem as nossas florescentes
0 SR. SERGIO DE CASTRO: -N:'io apoiado. colonias.
O Sn. SILVEIRA DE SouzA:- E por cima de 0 SR. SERGIO DE CASTRO:- 0 que nós que-
tudo isto, senhores, e este, attPnda a camara, é o remos é que se resveite as leis cconotnicas e
gran,le crime de Santa Catharina: minh:1 pro- frnanceiras.
víncia desejando que-tenha nella todo o desen- o s~. ~HESIDENTE : -Peço ao nobre deputado
volvimento n indnstria da extracçiio eexport11ção que nao mterrompa com tanta frequencia o era-
da herva matf\, tem-se muito sabiamente abstido dor ; a hora está dada.
de onerai-a de qunlquer im!Josto, apenas a O SR. GALDINO DAs NEvEs : -O orador merece
\Sujdtou 11 umr~ pr.quena taxa de 100 réis sobre indulgencia.
\barrica em beneficio de certos melhoramentos O Su. SERGIO DE CASTRO : - Não. merece in-
do município de Joinville, ao passo que na pro- dulgencia; porque é muito habilitado.
víncia do Paraná a exportação desse genero é
sujeita r~ um prsado in;posto provincial de 4%, e 0 SR. FREITAS COUTINHO, E OUTROS 'SRS. DE-
a fll'Qis outro mr:nicipal. PUTADOS:-Ap_oiados.
o'sn. SERGIO DE CASTRO dá um aparte. 0 SR. GALDINO DAS NEVES:-Mas é preciso
O SR. SILVEIRA DI!: SouzA:-Então o que qur.- Rempre alguma attenção com elle não o inter-
ria o nobre deputado? Q 1e a bem do dest·nvol- rompendo tão frequentemente.
virnento do commercio de herva mate na sua O S,:. SILVEIRA DE SouzA:-0 nobre deputa de
província, e de sua respectiva renda, Santa Ca- pelo P~raná pretende ainda que a minha pro-
tharina 1mp tzesse tambPm forte~ tributos sobre víncia pre_judica na sua os impostos geraes, e
aquelle producto nos seus pOI'tos? Seria uma sob esse fundamt"nto é, provavelmente, q ne
.,pretenção, pelo menos, original. requereu que a rewesentação de sua província
. Não seria mais razoavel e mais efficaz que o fosse remettida á commiRsão de assembléas pro-
nobre de!Jutado e seu collega aconselhassem vinciaes com as leis de minha provinda a que
antes aos seus comprovincianos que imitem o alludiu.
nos~o exemplo, que isentem tambem de impostos 0 SR. SERGIO DE CASTRO:-Eu não disse pro-
a he_r:.va mate em Paranaguá? prramente isso.
. o's~, SERGIO DE CASTRO:- Isto é impossível
porque 'não jogamos com polvora ingleza.
O SR. SILVEIRA DE SouzA : -Refiro-me ao seu
nobre compnnheiro, a cujo discurso estou res-
pondendo. Mas, como prova aqurlle nobre de-
O SR. SILVEIRA DE SouzA :-Não sei o que seja putado tal prejuízo, e que Santa Catharina é que
nesta questão essa polvora ingleza. os causa? MoRtrando, que a exportação da herva-
O SR. SERGIO DE CASTHO :- E' a estrada con- mate por Parannguá tem decrescido, e com ella
struída a custa dos cofres geraes. a renaa re,pectiva. Mas a diminuição da renda
é ,-onsequencia Iogica da diminuição da PXpor-
O SR. SILVEIRA DE SousA:-Ora, Srs. I tação, e a diminuição desta, consequencia da
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:38+ Pág ina 11 de 21
Corte imposição de suu proviucin, c das mai11 Quanto aos limites pelo lado do rio Negro,
cireum~t:tncias nacuraes de~ravoraveis ao Par:mü, que siía os que ·]JÕem em gnestão o discurso do
que indiquei. A culpa não é de Santa C:athn· uobl"e Sr. SI.• l!l!crclario, julgo ter po~lo fôra de·
rina. toda a contesta<;ão seria, que. elles cnmprellendem
O Sn. Sr.nnto nE C~o.sTno : -A pnutn da :~lran· mr minha proyíncia o tcl'rilorio da l1ova fre-
dega relativamente 11 este gcnero é superior n guezia ce S. Lotu·en~o.
de loinvHie. (Apartes.) E, porl<into,. cn ~·oi Vendo esta quesliio a propria
q11estão dos limites da$ duns pro\'Ülcins, é claro
O Sn. SJLYI!lnA. DE Sour.A :-E o que importa que indevidamente rcqu~reu o nob1·s detllltado
isso 7 A razão é exnctarn1mle, porgue os preços a ma rernes.-a 1m1'a n commisj:ão fl~ nssemblé:tS
dn herva·m:1te om. Parnnagua sno supel'iores pro,·incíacs, pois que a competente para tomar.
30s llo porto de S. Fr:.ncisco, e pelos motivos conlteCimculo de tal materia seria a commissão
já apontndos. Quer o nobre deputallo, que em de· est:ttislica, si não estivesse .iú este mesmo
S. Ft•anciseo se alt~ie arbittariamente os pr~ços assumplo nllecto :i delibernção do sen:~do .em
da v:mla, em desaeõrdo eont os do seu mcr· razão do prujeclo para ulli enviado por esta c:t·
cndo. só para ~ermos a:;rad~veis :i sua pro,•ilu:ia maro, e cuj~ disCU$~ão o nobre senudor pelo.
ou prote:;ermos a 5U<i renda, em prl·juizo nosso? Paraná, aiudo uma vez como sempre, conseguiu
Seria isso uma pretenç:\o extravagante. · ndiur~
N:11la dis;o, pois, nem o facto de terern·sc mu· Eu protesLo,desdc j/1, cot1tra qu:1lqucr decisí\o
do do parn. Joinville algllns ncgoeinntcs de hcrvn- lla referida commis~ão de assl.lmbltlas provin· .
mate de Paranaguá, que nisso encoJttrnm o seu ciuAs, sobre tnl assumpto, a nãoset· o de jul~ar·
Je:;itimo intercs~e. nutorizom os nobrss dcpu- se ella propria incomp~tente pat·a tomar dclle
&auos a vit• pedit• tiO corpo legishJtivo medidas cl>nhecimcnto ; .rtlas tenho toda a coullouça nas
iHegnes, fürn da sua alçado, e que dcmiiis ·~m suas luzes para esperar que ella hssim o far.i.
nada rem!ldi~riam o mal de que se queixam. A este respeito, pois, me limitarei por ora a
O SI\. SEtiGto nE CAstno:-Eu estou desco· p!ldir a unícn providencia de que trata o ultimo
uheceudo o nobro depulado, não IÍ tão sincero dos Ires requerimentos que vou en\·iar á mesa,
como costuma ser. e que passo a le1·. (Lê.)
O Sn. SJLH.tnA .DE SouzA:-Como já disse, Vem á mcs~ •.. é lido e apoiado o ~eguiotc
Sr. presidente o propriiJ nobr~ deputado pelo
Paraná, a que re~pondo, incumbiu-se no seu Requeritnento.
discurso, de revelar n causa pelo menos prin· Requeiro c}ue se peça ao governo o seguinte:
cipal des,;:l. difterença de eondiçü~s etn que eslá
hoje o ~ounMrcío cln herva: tú:1te do Par~na em l.• Pdo ministerio do impl)rio, inf•.1rm:~~;tio
rela~ão :~o de Snnta C;lthurina por loinville. igual ú que ultimamente pediu no senado o
lsso resulta du mbelln de imtlOstos de uma e Sr. scnndor Cot·rein soh1'c o foclo, quo noticiou,
outra província que aquelle. nobt·e deputado nos de uma eseolta de Santa C:~lbarinu, quo $0 diz
apresenta no seu. dismnso, e dus considern~ões let· sido J>resn llO territorio do rio Negro, da pto·
que sobre ella faz. Em Pnran"guli aquella herva víncia do P:lr<tUá.
pogu de imposto de CJ;porla1i50 mais i~OOO pot• 2." Pelo mini~terio da agricultura (cu do im-
urroba, do que na minha província q'lC o i>entn porio), pelos dados que n~Jss:J rerartição devem
de im[lOSIOS. existir, si o terreno e~ que se nch~ fundada a
.No tLUC procede com todo o crilerio, e exerce colouia de s. Bento, no t~rmo de loinvllle, pro·
um dit•oitu s~ ilulontesta\·cl. (Apoiados.) vincia de Santa Cathnrinn, estü ou não com·
E, este um procedimento otó ~llntnente lott· prehcndido nns 25 JeguDs quadradas do terras
vnvcl, pois nem ha outi·o que mais o s~ja do da ditn pi"Ovincia, dadas cnl doi c á s~rcni~$ima
porte do~ governos para com os povos, do que o llfineezn D. 11r~nclsca, e ntll OIHle l!S~n~ terras
ile procnt'Ol' allivitll·os quanto lhPs seja possivel do Jllesmo dote se c~tendcm, pari! o lodo do rio
dos oilus c grnvame8 rtnc sobre cllcs pesem, e Nc3gr<i.p I . . • d . .. . .
lhes retardem o progt•osso e desenvolvltuento. •• c o mnusteno o tmpcrJO, q no SeJa oU·
O Sn. SEUGIO VE CASTRo:- Dentro do seu ler• ''.ida a presidencin da JlT~\·incitl lle Sant~ Calha·
rito rio. r1nn sobl'e a re]Jt'csenlaçt~o da as~cmblea pro·
vincinlllo Puron:i,~prescntada nesta c;,mnl'a, lln
O S11. SttYE\11,\ nll SouzA :-lú provei que o dias, pelo Sr. depu1Mo Alves de· Araujo, reela·
t~rrilorlo em qne;;Hio é de minha proyincin. mando contra leis provinciacs de Santa Cntha·
O S11. Stmino DE C.\smo :-Não tJrovou, nem rinn.
o podet•i a })rovar, · Co.nH1ra dos depmndos, 2&. ele !tlnio de 1880.-
O sn. Su.vstM DE Souz:.\ :-A camara sorli o Silveira d.e Souza.
nosso jl)iz. Em snmmo, Sr. presidente, vou ler· " occupa a radeira da pr~sidcncia o Sr. t.•
minnr, .deixando de responder de modo mnis es· vice-presideate Frec:le1·ico de Almeida~
pecial ::w discur~o do nobre sen~lfot•. o <Jtle n
principio tHe referi, c no que loca ri questão O Sr. Se••glo de Co.stro (pela o1·dem):
ger~lli!JS Htuites ent~e o mlnlw r~rovjncia e o suo. ,-V. Ex. e a cumara comprebendem t)ue eu não
Estou mcomtnollndo, como V. Ex. võ. e sobre· posso deixat• de dar uma respostn ao discurso
tudo faligmlo Pelo~ up~rtes e iuterrur~·õo~ inces· que aClJba do ser prorcrido pl~lo nobre rcpre·
stmles du nobre deputado que se :~clta por traz seriLanlu da provincia d2 Sanln Calharina, vislo
de mim. &u proc\ll'nrei nova occasiilo especinl· com o e ~ se iliseu rso · ll iz res pri to a in tercsses
mente )mrll aquelle lim. vitaes o palpitantes da província que me desvu·
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 10:38- Pág ina 12 de 21
- O :;n. FREITAS CoUTINUo:..;.. Não dei rcspo~la l••ni;•s; ou a necessidade do (ll'epnndemr n:l
al!!nma, ncw sei ()OI' quem V. Ex. rue 111andou polillcn dos PQ\'Os e nos seus d~slioo~ cmno tem
faz··•· u pergunta. suo:ccdidn com a.Franç:• no tempo do imptlrio c
.O Sn. POMPEU (Ld stcretl.ll'iO):-l'or um. em• d11 I'Optiblico;ou ainda o objeclivo da [•revnndll•
d d ria pulitkD, subordinada a omestües de llmites,
prcl)'a 0 3 C:Jsa, · com /'o•Jaçiío ás su:•s (ronlciras o a exlen·sno dr. ·
· O Sn. PliESIDENTE: -Mas o nobre d;,pnlado su:•s costas. ·
qu~r que o seu nome sejn inseripto nesta dis·- T•·dus e:~~;ns mnrinltns til1n nccessidnde,. em
cussilo? sun Ol'l.tnnfz:uç!IQ c typos dll construcc,:õe~, de at·
·O Sn. FnErus CoUTINHo:- Sim, senhor. te'!der rnuilo ~os inimigos possiv.cis e. prova•
I Q VBI$ .
OSn. PRESIDE~TE:- Pro ou con.ra ' Entre nós, . Sr. (tre~idente, os inimig01s mais
OSn . FaetTAS Coummo.-Contra. poss•veis s:io lndub_it~velmenle as nnçõ~s visi·
·o $n . l'I\BSIDENTE: -Tem a palavra o Sr. AI· ubas e com espec10hd:•de ~quell:ts ·tJUe estio
mcid;; CO!J.lO. situ:.ula.< nqucm d·•~ Andes, á; frente d:1a qua~
eammha 11 ·nopubhca ArJ.:Hlltna em· um movr·
o @r. Almeida Cout.c;:- As pro· monto progre ~s i vo consid•·ravel, já pela eno·rmc
po~ ras
de llxnç:1u de rorÇt~s, Sr . · prC!<ident(\ corrento dl~ immigraç:lo que se dirige J>nra seu ·
proporcion~m l:.t·ga marge•u Ús dist:USsÕtJ~. jâ tel'l'iiOrio. já (ll~(a lJfosperidndo de ~U:I~ fiii~OÇU
se pr~ud•·m :10 ex:.me dos :~rtos 1111 poder
JM)rtJUC qu·~ HXcedom :!Q "lu us seus ort;amcnlo~. j:l pt-!(3
P.XI'cutivo c já j)Orrtne· abntn:;etu assnmptos de or·:.wni:t:-r.ão militar, em: virtude d:i ttual)JÓdc
polit ca intei'Oa e externa. . . flll\Dir em pouco tempo um e!l:t!rcilo crcs:·ido,
Não miq)rcvn.lecerel, cutretnnto, destns von· con~liluido (lOr lmt:.dhi:il:s de linh:~, de volunta•
t~g.· os pur·:~ nbus.,r da toh•rnncia e bnod~do de rioll e tle gllal'd,L nnr.ion:!l; c j;i, llUIIItu~nte,
v. F.:x.. 0 d"~t'' nugustn camar.1 (não ap,>iadtlis) , pela ·esqm•drn, que rclativamr.nte a8sumo hoje
embora tenb:o nece•sidade de \l':lt:~r eo1n nl!!"uma urnn po~ir.ào importante (Âpoiados.) · ·
lurgut•za da fixa• ão dus forças de n1nr. coin re· Etfedi\·nm•mte, Sr. presidente, n marinha da
)ação :i nolilico externa a ao r~mo adminisll·ativo Coufedrlr:u:iitl Mgenliua tem neste~ · ultm.os
ds 1113 rfnha. nnno~ tomado pr'O(>orçües admit•aveis I Ella
O c~tndo do material flor.tu.:~nte de nos~a ma· po~sue, c verdrid~, ~ólnentc c~ron de :!11 nados,
pnrém l~lo pouco imporlu porque enlrll . ellcs
· a·lnhn cotnb3tt-nle niio ó, Sr. pre~i d ente, tran · tlgut•um alguns sup~riore~ em forço, ('Orno ~iio
qui.li~ud•-r :i,scg.urança proscnto e futura 0 li pnz os cnt:ourtt\''·dos EI Platrt e Lo1 Alldes, c;uo mon·
· do uupel'lO. Iam.onnltiles Armslrou~o: de t'i,õ tnndladas, que
Os Sns. FnEI'r.\S CotittNito E F!!RNA.NDO Oso1110: &üm uma velociuade de9 n to mllllaa e couraças
:..- A(Joiado. · de cor~n de lO p~lk~ndas; oul~os cn.lll'l as Cll•
O·~a . AUIEIDA Couro :-A decadenciri pro• nhoneu-ns Conslttllclmt, llr.p,.llltC!t, Pllr:otJI ·vn c
gro~Si\'a em que ella c3miuha reclama, cru IYt'flltj'o, to•ub•·H• tle rerro, com comJ•<>l'lilllentos
abono tln vcrdttde, a allonção Si!rin dos )JOderes estanques, ct•nsequ• ·nh•mentc npnZtlS de cntr~r
publicas. . · · em bal:•l h:~$ ~e"n1 o t;randa perigo que correm os
· que nio ttim •·sse vperr••içoamento, contendo
· O.; Sus. FnEITAS CoiJ'TINIIo s.FF.nN.\NOo Osomo: ca•ln uma dt•llns um canhão Armstrong de iG
-Apoiado. toneJ,.dus, c IJOS, UNn nindn, :JJ,im de outros
O Sn. ALMEIDA Cot..'TO:- ~ comqunnto eu mr.nos ilupor·tante~, ~~ e:mlluociriiS Parand H
esteja convencido de qtw, dada a hypothesc de Ul' l«tfllUIJ . q1HJ montam c11nhües de 100 Vav:~ssem·
unw gu.,•·ra (lo~~ivel com os nosso~ \'ilinhros, P tcin velocidade de H mllhll!t ; c, cnli'Pinnto, a
po•le••cmos 1n11is lu~·dc M~umir um•• .ottitudc IICJll!blicu Aq;···11tina Unha, "" cotntl\'Oda guerra
vnnl:•losa e, t:1lvcr., a\ú i•uponcntc, oliJ>de tJUC du 1':•1'11):-H:ty, sumcnlc o et.lebro V!lJIOl' Gmtrdia
3\IIJclhl'n\11~ para o )Jatrioli~IIIO dO!! lJ t'llZilcil'o~, NaCiQIItll r . ·. . .
la••las \'czes lll'tl\'ado, o JI:H'n os rccm~os 0 con·. oSn. •·m.rcto oos SA'-õOlt: .:.... Scnwnte rc-
wr~,rendn tl:ts rurç.•s vivas 'la naçãu, tenho ~é rios · cunda .
f l' l!ciOS de IJU!l i~!O Sl.l SC t~OllSilW (Í l:USlll da
ruinn d:os noss~~ llnanç"IS, como tem soecc· (Ha outros O·Jirlrii'S .)
didu, e, c que c m:ds, tnlvez, S!', ~resitl••nte, 0 Stl. ALll~IDA t:ou·ro: -Agora, St•. rresl·
d1•poi~ que ~lgumo soqnezn deslustro o brilho donte, entrurci no exume do noss1l matcrb nuc-
dn> nossn~ vic1.urias 1ms~3daH, o que intere~sn tuanta de marinha de l:oml.i:•le. :
vivt~mcnte o tJrostigio (J n for·ç3 UIOI'nl dns no:;sus · . Fi~o:urom no cJUOdi'O de nossa mur·inha ce1'CO
urmos. ·· · · de i:iO navios di~trilmidos ~or tres tlhlrictos . ·
o su. FE"~.-\NllO Oso1no: -E ú cust 3 do sn- n3V~lJ$ e •IUatt•o llolllbas.nealmcnte c um 11\1·
crillcio dos nossos Lll'nvos. moro Cl'eseido. Entre esses n:tvio~ existem ~~· tu·
cucour·nç:•dos. oito monitores, ciul'O cc>rvetn".
Oh o11tror o.pa,.les.) c (lO!l•:as cDnhoncir:~s ~a!-'lizcs do t•re>tn 11hruns
o Sn. ALlii&ID.\ CocTo :-A marinhr. de todos · S!li'Vrços, c com cs~ICCiollo i:Jde dons monitot·cs c
os ·1•aizcs., Sr . prcsidr•nte, n~o púde dciut' de um o corvew de que mo occUJI:tt'd OJJpor·tuna ,
r" pousat• ::obro bnz~s elo um pl:.no Cllln[linado o mente. · ·
r c!(ulnr, tendo c111 mir~·, QU os intcrcsws com· E ~es cncoutnçndos c monitot•cs tlu main1· c
mo"cincs, como srwcc.dc com o lnl!'lntcrra, _que IIHllhor impor\.,ncin tom, SI' . prcsidentt•1 conrn•
po~s nB n mnior csr1U~th~• tio nniver~o, no qu:1l çns de duus a ciucG pollogndus ; a rerocid:•do
tem cucravudas os !<Uas ricus c Jlrodn"clorns co· média dcllcs ti de oito, quando 11111ilo1 a norc
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 10:38 - Pêgina 14 ae 21
tudo. ·
I
mum n todas tis regiões; temos minas, temos ottoman~. npoiado ainda pelacsquaJra do contra-
almira11le Commel'el que, ao t}a~~o que Hornby
Do que precis~mos ú de inieintiva individunl, utra\'Cssavn o 1\ledi!erraneo, ·~om direcção ao mar
do ·uctJV~r e melhorar nossa industt·ia, do con- de-Mannoru, passt~vD o e~treito de Giúroltnr c in
curso dos poderes puiJJicos at~ onde rot· intlis- c,;tacionar .tu miJem diantu de Gttlipoli ..
pensavel para a prosperid:~de, :mima•;ão e futuro Esta altitude imponente e :nttlacio~a d:1 es-
dcste pnú. E\•itar a guerra. deve ~er .o uos~o qumlra inglcla fez com IJU() n Russin se sub-
primeiro desejo; mas, por isso·mesmo, devemos mcuosse :JCJ congresso de llerlim.
ll.e estar em condiçõtJs de tornal·a iLH{JOSsivel por Eis aqni, Sr.· presidente, n vantagem das cs·
nossa posi~ão ~arque, além d:ls c:tusas posaiveis quadras co !locadas em pé, nüo de fazer a guerra,
·que ~pontei, nos poderemos têl-a em consequen• mas ds evitai-a. Com esto movimento da csqua-
eia de estipulações escriptas nos tratado5 que drn inglcza desnppBreeeu a conlbgrnção iromi-
cxistem entre nós e os rcpublicas do Sul. O nente e reslabe\eceu-se a paz na Europ:~.
tratado da tríplice :11iança feito em l805, nos .Mas dir-me-hão: essa esquadra era poderoso;
seus nrts. 8 e u, contlrmadoa ainda pelo tratado o etreilo que e \la produziu roi devido á força que
definitivo de pat; com o Puraguny, no art. 17, ostentavn c que realmente tinhn; istu é verdode,
determina que o Brazil, como as outros dil.ns porque o vnlor de tod~ u força~ relativo, e, com
repub\icas mantenham IJOr ·espaço de cinco respeito á marinha, é preciso comprehender,
annos a 1mdependaneia ü.o Para guay, eineo Sr. p1•esidente, que nno pre v~lecem só as fol'\:llS
annlls que dataul jU$l.amenl.c do dia em que foi podt·rosas qunnto ao numero, prevalecem ainda
assignado o. protoeollo, isto é, 30 de Julllo de pcl:~s bons QUalitladcs e condições offensh-os ou
de l877. Além disto temos n convenção preli- defensivos de um navio. .
minar de ~7 de Agosto de !BiB e :linda o tra- : A guerra do Chile r.on1 o Pcrtl é n provn evi·
lado de l861, que em seu arl. :l.• converte as dente desta verdode.
diRposições trans1torias de alliança offensivo e O Chile tinha uma esquadra tnlvez superior ã
defensiva com o Estado Oriental em permanen- do }lerú, mas solfrcu os maiores insultos do
tes, embora exista um proloco\lo de 7 de Se- Htlasctw,vnpol' peruano quu montnrn duas peças
·tembro de {S1i7, que modifica até cert.. ponto de 300 em torre centrul, o lJU~l por muito tempo
suas condh;ões, mas que não está em vigor, incommodou·o, nao sómente mettendo em !qui-
em consequeneia do n~o ostnr ratificado o tralll~ que a pique por choque de ariete :1 corveta Esme•
do de:! de Janeiro de l8!SII. ralda q•H montnvo. doze canhües Armstrong,
Por eonsequencia vê v. Ex. e vê a caroarn que como bombardenndo Antofog~sln debaixo do fogo
é possivet, embora a conllançn que nos devam dos fortP.s do terra, dn corveta .Kagalflàcs e vapor
inspirar n fe o os tratados, o Brnzil ver-se de guerra Abrtáo; Jà perseguindo a marinha mer-
' na necessidade de interferir em uma luta, j~ e~nte o nniquilando-a, '!'ornava-se, por consa-
, para garantir os seus interesses, já para s:~tisfn- guinte, o terror·do Chile oHuasca,· commandado
zer n proprin honra de seu$ empenhos. Portan· J?.elo CO!Jirll·nlmirnnte Griiu. Fo~ necessarlo,
to devemosestar.prepnrndos. Sr. pl'es•dente, quo a ·esquadrn chilena se reu·
A eamara niio Ignora, s:~be o pniz inteiro e o nisse e resolvesse destruir n todo o transe o
.mundo,o J!BPelimportante e o successo obtido pela Huas(Xtl", e etreclivomenLe suspenderam as ope•
esquadra mgleza no m:~rde 1\lnrmnrn, impedindo rações sobre Arlca, snhindo ·a esquadt·a em sna
a grande coullagroçiio da Europa inteira. A'l'ur- per~cguição.
quin trnvnva lutn encarniçada com n Rnssln, :. Foi Angnmos o thenlro dos· ncontecimcmloJs,
que nssisti:\m neutras ns potencios.signut:~rias do l>er~~guido de perto pelos encournç3dos Bla.nc!J
'rntndo de P.. riz, obrigando a armar-se toda a Er•calado, Lm·d Cukranc c outros, o Hur.w;ar,
Europa por modo odmiru\'el e ossnstador. ~uja velocidade era inferior, diminuída ttiUdtl
Aproximava-se em Janeiro de 1878 o mo· por ver-so obt•igado n guinar conslanlemen•e
mento da vic\oria, que necess~rlam_enlc devel'ln Jlara responder ao f~go, p~rq~e nüo jlOdin fazer
pender para o Indo da potenCJ:I (~UJil populnçuo do oatro modo, VIsto nno d1spor de meios de
era dez vezes mn!or .que a da o~tra; ~~ nu~sin ~~irnr Dtl pa1·a~lcla á qullha 1 folllnDimenteaprl·
ameaçnva de nnti]Ulfamenl.o a 1 urqu1a e 1sso SJoll:Jdo, depois do perfuro ao por li bnlns, .e de
alfoctavn.consideravelmente o equilibr10europ~u moi'IO o cuntra·nlulirantc Grao. e de mo1·tos ou
e os interesses l!ritannicos no l'!lediterrunco o nn foridos todus os emcines em seus. postos de
Asia. Constontiriopla ostnva s!tioda pelo cxer· honra. ·
cito moscovita ; a Russia impunha ~ eutreg~ Tendo desnpp:u·ecido o lluascar, as condições
da esquadro turca e com isBo habilitav:~-so da guerrn mudmn : o Chile caminho trium-
a invadir ns coJonins ingJezns da Asia nmen- phontc, desnl'oJ;ado em suas operações, do modQ
çando a p~z (utura do mundo. Foi' então que IJUC vai de vwtorin em victoriu, e provavel·
n Inglato:rn despertou diante da attitude impo· mente não estarú longe o termo desln desastrosa
ntJnlll dn nussin, vendo seus Interesses compro· guerra. . · . ..
meU idos. Via, de um lado, o. nussia com a sun Ve, 110is, V, Ex. a necessidade que ha de torem-
ambiçiio sem limites ; do outro, a Allemonh~, se nus e~qu:ulras nnvio8 poderosos com quo.li-
chl!la de prestigio tlclosviclorins que ncnbnva do dades oiTeu~ívns e d!'-rcnsivas.
nlcnnçar sobro n Frnnt:n, e ent~lo, St•. presidente, . Sr. pl'esidfJnLl1, manifestadas nssi111 mlnhna
n ta de Fo\'c~ciro. o ahnil'Dnte Jlor·nby, ú ·fl'ento idén~, e um pom·o minuciosnmenlc IJcln nece~
do cinco encouraÇndos c um nvi~o, otntvessnvn ~id:1de e untul'l~·ltl d<l nssuml>\o, en\rorl)l em
o estl'eito do D~~rduncllo~, em linhn dll batnllw, ontra ord,•m de considon,çuc~ qlw illlimn-
com o. sun gllnrniçiío a :po~tos do comúnto, o ia mente se premlen\ a e\ltJ. Que1·o fallar dos tor-
~:ollocnr·se 11 ~ t(:l m1lhos defronto dn capital pedos, que são hoje uminstrumen,to do deS\ru.i-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:38+ Pág ina 16 de 21
~iio capaz de mudar o rumo que tàm tomndo, cioncm nlternadnmcntc o!llctaes sob a direeção
ern sua progressiva evolução, a n10denw co o- de um m~ls gruduado, allm de poderem pralica-
strucçiio. mcntfl fazer ~pp!icaç~o d~ts theorias que, por
Convenaidas, St•. prdsidcnte, as potenciu~ ventura, possunm ~obre esta matl!ria ..
marítimos dos ciTcilos desaslro,o5 produ7.ldos Comprem.-se os maleriae~ indispimsaveis que
pelos torpedos, todos ti:m lomudo na devida im- niio exigem por certo grandes sucrificios do
portnncin estn tenebrosa invenção. Seguiu o Estado; en\l·etnnto nós nos habilitaremos por
exemplo a Conftlderar;5o Argentina que mandou esse meio a ter JlOderosos instrumentos. de
construir no ~eu proprfo territorio oiDcin~s para guerra cuja necessidnde a h.istorin conlempora-
11 construr.ção dclles; contratou o ca[Jitão Dav!d- nea a hi está n revelar- nos, e citarei o que ae
son, que ~ertenceu a Confedera~ão. AmericDna, pnssou na guerra dos Estados-Unidos, o que
para dirigrl-a, e lambem o capitão Itarvey, autor den·se naguerra franco-prussiana e ainda um-
aos torpedos u reboque que conservam seu mamente 1111 ~ucrra do Oriente, particularmente
nome, e agora mesmo. os jornaes annunciam em relação ns mnnobr.1~ no Dannbio, que fi-
que a repultlica cslá ã e~pera d~ diversos lnn- zeram a Turqni3 porder o Soife, o Súmer e os
ch.as-torpedos, com capacidade pnra conter ma- blindados Thcsle-Relend tl As~ar·Schsrsehet,
terial e .combustivel para uma navegaçtio de A nossa propria his\oria nos refere o fac lo
1,000 milhas. . deplornvcl dado com o nosso encouraçado Rio
Entretanto, Sr. presidente, sobre esto rn~o de Janeiro em frente de Curuzü. .
nós n~o temos cousa alguma. (.Apóiados.) E' Port~nto,Sr. presidente, é urgente que tro.-
nínda sobre esta muleria que nüo temos o menor lemos de molhot·ar 11 sot•to da nossa ntarJUhn em
estudo pratico; é !'obre esiD nrm~, do desas- relnc~o a este ramo importanlissrmo, e eu len!to
tr:~sos elfeitns e de destruidores resultndos, con t!ança (voltando-se para o S1·. mini8tro d"
capaz de :inic1uilar os m:~is pouerosos oneoura· mm·inha), que V. Ex., dominado como está
çt~itm, que precisamos dirigir nos~ns ''Ístas. dos desejos de prestar os melhores serviços á
Nós não temos senão muito poucos ol!lc.iaes marinha, procunrá os meios· de pôr em exe·
capnzes de manobral·a; niio por. cu Ipn delles, cuç5o, com o presteza possivel, o plano que por
mas por que elfectivnmcnle não têm meios pra- ventura lenha n esse respeilo ou o que acabo
ticos á sua· disvosiç5o, e isto em um tempo em de indicar e que tem em seu fnvor a opinião
que a sciencia e a arte dos torpedos cstflo fazen· do conselho naval.
do admlraveis ·11rogrr.ssos; em um tom po em que o~ recursos inilispen~avcls serão, cu acredito,
o~ torpedos estiio determinando a mndnn1;~ do proporcionados a V. Ex., lmra quo se estabeleçn
plano d~s coustrucções ; em que h:1 torpedos umn omcinn no laboralor10 pyrotcchoico. ·
attlo-moveis, como o~ Witebc~d, que percorrem lJepois do quo tenho dito sobre o,mnlerial Ouc·
t8 a !O milhns; em um tempo em que ha navios- lnante de nt:lrinha e etn relação oos torp~~dos,
torpedos que percorrem ~:i milhM, como o de arm:1 que precisa ser mnnobrodn cQm a maior
Thorneycroft, além do El'icsson, · Lay c Spnr. perlcia, . habilidade e sangue frio, para que não
Sei, Sr. presidentr, qne n idéa que ncnbo de sejam officiaos e nn,•ios victimns do proprio ins·
enunciar sobre semclbnnte necessidnde da nossn "trumcnto que manejam, pelo que bem se de•
marinha n5o é rncto noYo para csln enmnra. prehcndo n imtlorlnndu que têm instrumentos
Teve ellu occnsi~o de ter em um dr.s rel~torios de guerrn desta o1·dcm, vou entrar ~m nssumplo
m:~is imporlmtes ql\\l se tilm apresentado, lle que se refere ~s cstr:~das, isto 6, ós vlos rerreas
um dos nobres ex-ministros do mnl'inh~, cui'o ljUe se pr·eudeni tis noEsns fronleirus e ds das
. republico.s vil.inb.3s e lnmbem as condi~~~ em
nonl.e peço licença lllll'a declinnr, 'l Sr. Andrau!
Piulo, i.J.m capitulo com J·ererencin n ésSe im- qtw nos nehnmos corn rclnç:io n dias.
. portanle serviço, em quo \"em o. o_pinitio do A repuhlitm nrgcutina possuG nh!m de outras
conselho. nnvnl, o qual Jem sido o mo1s interes• n cstraun de fel'ro quo vni d:~ Concordla o Monte·
sado e solicito· na indlcnç~o des~a necessidade C~seros e quo csui ~itund:. na margem diraltn do
{apoiados); ass'rm eomo do outros nssuntptos, p~lo Uruguny; a J'ClJmblic~ orient:~l possue outra, na
quo tem prestado sm·vi~os que o collocPm na margem esquerda do mesmo rio, que do Snlto
ordem de uma dus mats utcis in~tilni~ucs da devia ir a San\a Rosn, flcnndo, entretanto,
morinltn (apoiados) e de r;1:rande auxilio nos fn· áquem, po1· muito tempo, em eonscquenr.ia dlls
cumbidos dn admmislrn~ão dello. rovoluções constantes havidas nessa republlca,
O nobre ministro ~ctu~J, meu distincto amigo, O Bt·núl não tinha até então estradas de ferro
no seu rclatorio menciona ainda a necessidnde naquelln região, pelo . quo determinou-se n
cruc temns de ~emelllante arma de !l'Uerra, J?C- constmcçao do estradas de ferro que, p~rtindo
dindo 110 poder 1egislnlivo que o habilite n snlls- da Porto Alegre e da cidade do Rlo Grande do
f:~sel·a. . Sul, v~o \et· ~ Urugu:iylllin, ponto muito neima
No relntorio a quo antcrionüente me rcferJ d:1 estnçiio tcrminnl da rstrodn argentina e
~present~va O conselho MVnl a i!léin de termos oriental. .
unw officina tnodllsla, ~ semelhnn~n n em me· Ficnvn por conscquencin aquem dn noss:. cs·
noms proporçiíes, tnlve~, do quo n ue N!Jw-Port. tr~Hia n da Concordia:), ~lonte·C3s~ros. Ao pnsílo,
E d~:sdc que nos li irnpQSsivcl ter uma escola porém, que a cstr:1<1a de ferro 1!1•:~zileir~ nssumi~
de J)l'imeiro plnno como tem ~~ Ru~~in u de pt•opot'ções cnpa1.es de n~roximnl·a de sua rea•.
Gromslnd, j:i quo niio nos é possivel tel-n nas ll~açiio, m~ndou immedrntntnente o governo dn
propor~~iícs ign~es :1 de New-Port, nn ilhn .Eonk- ropub!Lc~ nrgentinu conlhmar a sua, e fel-o
lslund, pertoncentc nos Estados-Unidos! pelo dictatorinlmcnto, por n1ío ler ainda o poder le-
menos devemos cronr no nosso l:llloratono PY· gislativo votado fundos parn ellu mns unicll·
rotechnico uma oiD.cin3, onde pot· turmas func· mente resolvido ma cQnstrucçilo, de modo ale·
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 10:38 - Pêgina 11 ae 21
val-a até tt RÚtcw.racion ou Pauo de Los Libres, ·Jri. vê V. Ex. qUI} debaixo deste ponto
isso. lndep!lndentemcute do prolon1:>mento j,i de vista são grnndes os l'csultados propor·
projcct~do ató Alvci~t·, Clllllinho de lli ssõ~s . · · cionndos pela estr~da de lt:•qtty a Quuahím, .
· lucluslve os quo se ~rendem nos · r~ mos da
O Sn . FEnN.\NDO Osomo: ..,.. Em frente a ndministração, pela factlidadc dos tnnsporlcs.
lt~quy · (Apoiado&.) ·
O Sn. ALMEIDA ·couTo:-DG modo que a nossa Ante:> de entr:Jr n'outra ordem de considera·
es~rad:l~ quando chegar a Uruguuvana, já cn- · ções, dero dizer que nenhuma •·az5o tenho p3rn
contrnrá provnvelmeutc essn outra pela margem rcceor que se olte•·em as boos rel~çües que man-
direil!l do rio Uruguay, u r~publica orgcntin~ lemos com os nossos vizinhos, mas seria im-
confrontando ctm ella ; *ara por eonscqucn· prudente aquclle governo qui' nenhuma lm·
.eia ·a noSsa estrada desprotegida por awbo8 <!S porlnnci:~ desse no aJ•mamenlo d11s nações Jimi·
lados. · tropt1es, saiba ou não do proposilo com qae
Portanto nós temos necessidode, ahhn da es· angmentum suas forças. Na Eul'optt julgam·
trndn de Uruguayana, que a!itis o nnno P.Ms:~do se os govern<IS no direilo de mutnllmente se
não ·teve o andamento desejado pelas dtfllenl· interpellarem sem(Jrc que isso so dá.
dndes do terreno,< que é pessimo n~s nwrgens 'fmtoi, Sr. presidente; dos tres pontos essen-
do Jacuhy, da constrttc~ iio de outra cujos es· cincs para a atlminisll'açâc da marinba ; agora
tudos já estão feitos e ·que·. vai do llaquv a vou en\rar no modo pratico de ~solvel-os, vou
Quaraliim, porque esta estrada que tem 90 ki· chamar a t~ltonçSo do nobre ministro da mari·
Iometros.no sul e i lO :~o norte dat·:i em resultado n.hn p~rn · os meios que considero c., pntcs de
11 posição mais util e vantajosa das nossa.s cs· preslar em parte contribuição p~ra a reorgu..
tradu de ferro de · Porto Alegre c da cidad•: do nis~ção da esquadra, o que não póde ser cft'eC·
Rio Grttnde; isto é, a estrada ·que v~i ter n U•·u· tu.:.do !'Cnt recursos . lll:ls, :mtcs disso, me
guayana · aproveitarn do concurso que ossa lhe p~rmittil'ú V. · E:t. que cu re~ ponda a um
prestar cerca de iO leguns á dire•~a e outros aparte dado hontem ·no nobt·e tlcputado· pelo
wn.tas A esquerda. · Rio Grande do Sul quando fallou com relação ó.s ·
. Assim ficarenlOs em condicçues es trote~i - mnrinhns ítnprovis:~das. Effecliv:Jmente, Sr.
·cos capnzcs de manter-nos na possível \rnn• . prcsldcntc, exercites se podem levnntnr do mo,
qulllià~de. e essa uma medida de precau~.:lo,. mento, como lcvant~mos nós na ::uerra do
q.u.e traz. aluda em seu favor outras vantugen~- P:traguay IJat~lhões de volunt~rios que pr!!sta-
rnm os maiores e JMis relevantes servh}os
Sabe V:. Ex., Sr. presidente, as vantagens ((~iado8}, porem marinheiros niio se impro·
quo ha de til':ll' opaiz com ~st:~ estr:~dn ~ E' que ·v•~ntu (apoiados), é preciso lwbilit:~çuo proprla
nós temos nlli em lloquy umn dlvisüo navnl para . mauejm· a nl'tillJaria, para os choques c .
com a qual gastam-se 360:000~00, pelo menos; pat·n 85 man(lbras. ·
· temos em Urugu:~y:ma um batalhão lle infa~· A respeito d<J$ mnrinlJ:ts de improvi•o n bis·
ta ria permanente, como · temos em Qu<~.ralu m torin do outros paizes nos refere seus . rnt:~es
UDl. corpo de cn;-ollorio • · rcsullados, como no!-os proporciona a nossa
Quando. Estlg:.rribio invadiu Uru:;unyana, as · propria . , . .
fo.,-as que se·ochavnm em ll:Jquy npcnns po- os
'Nn gucr r:t da sce>S&.<s:io vimos que est:ulos
der~m chagar a Uruguay:~u:~, depois de ~6 dws. do Norlo e· do. sul se ônti:.~m enc.:Jrni\·IJIJ~mente;
Com aestrada tle ferro podorl'io. ser trarll•porladns o ~ui -vinha de victorias ~m victori~s succetisivall
em 8. horas : noderi.o realmenlo M forças do sobro os t!SI:;dos do norte, mas vimos tambcm
extremo de ltaquy e Qu:m11lim o.chnr-sl! jus- . que os ntar1ues do New·· J•le:•ns, de Sumter,
tamenlo em ·& horas nproxim3dnmente uo J>Onlo Wihsburg e Chnrlcston decidirmn da sorte dosl.es
e&ntnl de Uruguayana. Comprchcmle V.·Ex. a successos csplendidos obtidos ·pelas força~ du
importaucia euecessidt1de que ba da con$trueção tcrr~. apczaJ• dos estauos rlo snl tral:trcm de im-.
desta estrnda, cujos estndos, cvmo diSS(', est~o provisnt· com c~forço e vigor uma rsquadra. e
feitos . dos actos do bravul':. prnlic:•dos tJclo 'fumsee em
Eu siuto que niío esteja {lresento o .uobm . Mabilo c pelo llrrrinwck, mette:!do a pique a
ministro da agricullura, que tem moth·o muito fra gata Cumllerland e rnzcndo llliCnlh~r a Con-
Juslo de uiio se nchnr nesta c!lmat·n, para chamar gr~s~ em 1Inmptton~-Roads. Uma os~JUtldrn im-
a sua allcnçlio sobre este ponto. provtsnd·a nunca )JQde cot'l'er puelhn com umn
.. E· será, Sr. prcsideule sómcn!e pelo !~does - O$<JUndrn orgnniznda. (Apoiados.) .
tratogico que convirti fa~er-se tttl estrada 'f Nfio jll'CCi~amos ir A llistoria de outros paízes,
.Jà ilemonstrci que com 11 constrn~ção dclln· como ' . i~s«l, temos o exomrJ!o tHI nnss~.
· ficaremos dispensado~ de ter em Itaq ur urnn ·Sol'prchcndidns peln fiUen·a llo 11 nruguay sem
divi~ilo naval, com a c1u:tl gnsL<~mos :UlllUIIl· est.1rnws . prcp:lr<~dos, Jevanlnmos c0111 os L·e·
mento 360:000,)000. - · - - · c;m·so~ do rwi1. e (ICI:t explosão do patrictlismo,
. .. .. Além dislo as suas estt·adas fncilitnmlo a cou.·. umt1csr(U:tdl'a qne nos p1·es1ou immen~os sor·
. dueçiio do ~eneros que, Jiór s'uas contlirlíe~ pe-· vi\~o~, · m:1~ foi nmn esr)ut1dra que pouco lempo
CUJihtES, buo do prOI!UI':l\·:JS de JlfcfOl'UllCÍ:I, aU· depois prccis:OVn j ;; SCI' SUIIStiluidU por UàO }10•
gmont:1roo consideravolmcnto li rcmltt dn no:;~ dermos contar co•n clla, :~pcwrdo nos Ler cus·
ntcandega em Urugun•onn. As van ta~cu s ccuno· tndo ct•t•scitlns sommos. · ·
mica~ da h i result:Jnles sã.o ilumcnsas Jllll'l\ o im-
perio, porque 3 imporl:uwia un cxt1orw~~iio e ;111 • O S11 . F~;t.tctu nos SANTQs : - 1o: o remodio ~
portoçio de generos eull'e os t\ous paizcs, por O Sn. AI..MRID.\ Cou·ro : - Là vou, e ospcro
aquclln fronteir:~,aml.n }>!)r Cl'tC.'I de ~0;{)()0 : 000;~; -satisfazer 1l nohrc tl.etlUlado~ _ . ·
Càna ra do s Oepli:ados + Impre sso em 27/01/2015 10:38+ Pág ina 18 de 2 1
U~t ::in. DEPII1'ADO ; - l'em fall:1dO lllllito bem. nqui nwios de ma, lei rn para a nwrinbn comba-
(Apr1i.•.ulo~.) lente, porque a construcçi!o modoJrna oppõe-se
rtue S!•j . ,_~ll exclu~ivaniente . O• ~avws f,•Jtos ,de
O Sn . .1\r.}IEHJ.t r.ou·ro: - Sr. pre~irlentc, es- am:uloJira.
tamos nn cont:ngencia rle n~m ·[llltlermús ron- e,;pe dne.~,a p11diamos n:io ·s~l' (.tarn a(l(llrcaço~s e fins IUUito
tar com o~ t•ecUJ·so' financdrns, <:OIIl'lllltnto que é preferível ao estrago vender uma pal~ll deU~, o
em mnteria tle~ta orden1 cu ~nlend;t que para 1<:, a J•rot~osiLo, p~ço ao no~r~ ministro. que
a que ~slaosUJettas.
e8L~r o paiz pretmrndo p~t·a em~;>t·gencins ~ll[Jer mande, com :t mator promptld~~· munlar as
venienles e J!Os~ivei~, que para. termos u.mn oillcinas com as maelunas que Ja temos apro-
marinha em pó de ~e tornar respei t~da e ev1t:1r priadaA pnra :t construcçiio de navios de ferro,
a guerr::~, é o caso de se autoriwNm tues dcs- conform~ nos annnncia em seu relato rio.
pezas.
o Sn. CosTA Az~~:n~no :·~ Não no Ioga r qne
O Sn. JoAQl'nl N lBUt:Q ;_ - O orçamPnlo d:~ disseram ao nobre ministro. .
marinha t;\ sullieieute para termos utua boa es-
. quadra. O sn. ALMEIDA Couro :-O que é preciso é
mnntm· com a maio1· promptidãu, para o eons•
0 Sn. ALMEIDA .COUTO ; - ~ão ]ll'CCisnmo~ de trucçâo de canhoneiras de ferro, ai11da que para
navios intmmet·os, precisamos do nl~uns pode- b~o ~cja necessarío mandar su~pender os trnba-
rosos,de força superior oos conhecidos em nosoas lhos qu~ se est:io fazen:lo com o cmzador, por·
regiões. que o serviço tn·.estndo ~or elle actualmcnte não
O Sn. FEnroANDO Osonro : -Ou igual. é de t:mt~ necessidade como a con!lrucção de
canhoneir~s.
OSn. AL~IElDA CouTo :-Eu pr~firo ~UJ?l'rio
rcs por mnilo)ustns ralões. Aeho necessar1oque A camara snbe perfeitamente ·quo c~ias ca·
tcnha111os m~1s dous ·encourar:tdos e tJU:ilru _1'3- nhoneira~ prestam o m~ior so1·viço !las tlotilb~s
nboneii'as de fe1•ro do typo dn' que fnr•am ft•ttns enafóra dellas. Temos exemplo de sua 1mportanc•a
ha pouco J!ura os chin~zes, Eta, Tl!f'ta, Epsilon historia moderna e até ent1·e nós. Na guerra
e Zela. (Apoiadn~.) _ _ . da Crimén,quundo as e~ttu:~;dras al!iadn~,frnnceza
· Porl.,nlo a nunhn pretençao nao e exngernda. ete íllgleza e a russa se mantmham macllvas, fren·
a frente no mar Negro, ns overa~õeg que se
Os dous tin1•io~ ençouraçndus de\'cm ser con·
stru!dos f1ir:t do Imperio. da\'am er:·m ju~tnmente mnvidas pelas flotilhas
do mar de Azof. Duas Oolilbas al1i existentes
O 811. Co5TA AZlm::oo:- Sem duvida alguma. totnar<~m dt•jJOsilus de Pl'ovi.·Ões e os incen·
O Sn. Jo.~Qm~r · NAJJuco : -.Bnst~n niio ter ·diaram, impedindo que fo5sem aba~tecidAs as
venclidn o [!ldep 'lldl'tiCia pnra termos a esqua- otvi•tiflcal'Ões de Sebaslopol e bloquearam até
:1 rst~u~l de Seuabot·d. Jã se vêm os grande!
dro mais podemsa da America L.lo Sul. servi~~os que estas t•onhoneirns pres1am e, .por•
O Sn ALMEIDA Couro : - N:io pos~o censurar tanto, de1·emo~ tel·os, podendo ~er perlcita-
essl'! f3clo JIOt'qUt1 já aqui \oi. dado um hil_t ~·! in- monte cunstruidas nos nossos·nrsenaes da côrte.
demRidrrrlt•, P.'•lu qu~ cnn~tder~·so lcgLhm:td:~ As "'construcções de madeira então poderio ser
8\la venda, feita em cu·cumslaLIC!aS mel to~ pros- rei tas no aL·senal da Bahia e pa1·a os outros ar•
peras. senaes ficarão destinados os repuos dos na·
O Sn. GM.nrxo DA$ N~:n:s.- -O tranca foi vius, e nJllur.idos u~~es nrsenncs a menores P.Or•
bom vendei-o. (Hilal'irlade.) po1·çüe~ convet·tenrlo-se o J>P.S~Olll e rualermes
pt·eciso~ em ll!'oveilo dus arsenaes enco.rregados
O Sn. AL~U::t.DA Couro : -Nú~ uiio Jll'e~.is~mo~ d;ts coustruc,ue~,
de navio~ cumu t1·m IIOI' exemplo o Halw. hl''·' Dizia eu que podia ser vendldn parte dns
como o DuiUo e o /Jrmdr1!-J. 1~5Se~ oncouraç,·clm: mndciras; llcat·io muita ninda jJara outros lllis-
n que me rcllro n~o p11dem realmcntt1 s~r e~1l1- teres o ao en vez de t~rmos cerca de 10.000
strnldos aqui, pollom e da\'l~m ser con~tt'Uidos cont~s'emprcgados nellns, .•
na Europ:t · m~s n tempo, Jlorque V. Ex. sa!Je
que qurmd~ rompeu :1 ~u~·rra com o l'ni'Dguay o Sn. Lu1.' DuAHTE (111ir~istro da marir&ha):-
o nos~n eneotu·açnuo Brazil se e~tnv~ CO!l- Nâa chega a essa quantia,
struindo e sLi o obtivemos sei.< mPz,' s depo1s, 0 SR. AUIEIOA COUTO:- 8,000:000j000 (jtle
npl'is muitas notas trort~dns. l'ree!~~~mus. p~ll'· Sl'jtl. Em todo CJ•So podia ser vendida uma _p.1r1e,
tanto tum:n· os medidas nec~s~ar1:1S e mdts- :l uuo ou 3,000:000!50UO, e esltt impurtane1a, nc-
pons:,veis purn <JUil nito nn.~ ext.IOU ~.umos . a t~;,[nllmtr~ inutil, r~de SCl' a(Jl,llíCada num. ser·
llcnr $0111 L'ecttl'~OS 110 OCC:I~J:IO, Vl~IO t:OIIW oiS l"içu de "'I'I,Hide uuhdmle publtc~-
convent•ões inlenwcinna1•s se op,.aeru, sol> p•mn. Alem '"disso, aindn lembro no nobre mini~tro
dL! romrlin,P.ntorli• uot!lralid~de, :10 foJ'nédlll~>ll~ll ~ vcndu dos tHI\'ios, cuj;~ re~on~truc~ilo ~·xeeder
dt) im.lrlltnl)nto~ de guerra por <Jualtjllel' na1;:w :10 "t• do sen vulor, l'omo tem feito a Fr~nça, o.
a belligemn tcs. . Itnlia os E~tndo~·Unido~, a Allemnnha e a
Ago1·a rp>'ta~me ver nt~ onde podemos tm· re- nussi':t. E ni,lo eu n:io nriinnto. milito por Qtle
CUL'sos· p:tra esle lim. . · .... . . s. Ex. m11smo cm~stJit rda1or1o teve. tombem
NLis l':l1110~ cei'Ca de 10 n 12 nu! conto~ d11 l'eJs e~ln iuêa em r.:laçuo ~ algun~; a umca dtlfe-
Offi(lfO ~~~~lJ~ Cllllll~ill'il':l, (l IWSSC C:J.St) [JOdClllll~ r~uç:l, cniJ'e nôs, couslstll na ~xtensiio a d~r·se
dispor d1~ dou,; ou lre~ mil CDll\O~ !a~endu d,·~s:t tl t•ssa lli~UiLlO.
quanlin. npJI!iençfio 11 reconstruct~ao de uo~s:t ar-
mada. . o Slt. CosTA Az&VGDO . - Jú. hn lei de1erml•
Desde que nuo lemo~ necessidade do construu· unudo isso. ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:38+ Pág ina 19 de 21
tonio Carlos, ~rartlm Francisco, Olcgario, Jero- ram abandonadas um não peqneno ·numero de
nymo Jardim, l\lalheiros, Sergio de Castro, Sil· casas. .
velra de Souza, Cnntargo, Fernando Osorio e Creio mesmo que ·do governo proTinelalse ·
Diana ~ · pediram providencias afim de garantir a pro-
.Compareceram de~is de oberta a sessno os priedade, que assim Ocn ao desamparo .
A serem ex~tns esl:ls noticias, Sr. presidente,
Srs. Costa Ribeiro, Soraphico, Serra, Silveira
Martins, Theodomlro, Soaqulm Nabuco, Augusto e o
portanto real facto, que exponho á camara·,
cu des~jára que o governo me Informasse quaea
Franç:., Felicio dos Santos, Leoneio de Carvalho as med•das que tem tomado ou pretenae tomar.
e Franco de Sá. , · . ·. · a respeito. · . ·
Faltaram com participação os Srs. Affonso Agora uma outra ·I)Uestiio.
Pemia, Aragão e ~Jello, .Alves de·Araujo, Atue· Nestes ullimos dtas a auenção da cidade do
liano Mngalbãcs, Flores, Francisco Sodré, Fer· Rio de Janeiro vive preocc)lpada com um semi.~
. reira de Mouro~, Florencio de Abreu, Gavião tecimento, que póde trnzenonsequenelas muito
Peixoto, lgnacio 1\lnrt~ns, Macedo, Mello e ~lYim, stiri~s para o thesouro I) para os habitantes deste
· ~lello Franco, ftlartmho Campos, Morc1ra de capital. · · · .
Barros, Moreiro. B1·nndão, Souza Andrnde e Aind:i não ha muito tempo que se inauguraram
. F'abio Reis ; sem ella os Srs. Almel~a Barboza, .no meio· das aclnmnçües de nós todos, as obras
Beltrfio, Cezario Alvim, Couto Magalhãesl. Epa· para o abastecimento d'agua ; pois parecia que
minondns de Mello, Franco de Almeida, nede· seriam brevemente e~tincta~ todas as cnusas que
rico Rego, FideJI.s Botelho,. Gnldino, lonquim tão directomente têm concorrido para nllmentar
Breves~ .Toa9uim .Tavar~s, Iosé Mari~nn.o, Jero· .n secea que periodicamente aiDige eg&:i popula-
nymo Sodre, LUIZ Fehppe; Marcohno Moura, eão·; accreditava-se que as. condições hyglenicas
· Manoel Eustaquio, Segtsmundo, Souza Lima e desta cidade tenderiam a melhorar consideravel·
Tavares Belfort. mente. ·· · · · .
Ao meio dia. o Sr. presidente declára. aberta a Infelizmente pelas folhas dlari!IS, hoJe publi·
sessiio. ondas, sabe·se que o reservatorlo do Pearegulbo
E' lida e opprovada n aeta da sessão antece· apresenta varias rendas nio só em seu leito
dente. · - como nas muralhas e arcos. ·
A ser assim, comprehende V , Ex. Sr. presi·
0 SR. 3.• SECII.BrAnto, servindo de J,o, dá conta dente, que nKo me ê dado ficar em shonclo, pois
do seguinte: que, alem de tratar-se de um assumJliO, qna
mui de ~rto diz respeito a esta cidaile; elijo1
B.VEDWITB • legi\lmos Interesses me desvaneço de repre•
omcios: . sentar, tro.ta·se .de .obras que multo dinheiro
tem custado oô thesouro e qne si por uma
no mlnistario da ~uerra de itJ de !tlalo cor· even~ualldade CJUalquer tivessem de Ooar inu·
rente, restituindo mformado o requerimento tilisadns1 seria tncaleulavel o prejulloque iri&
em ·que o i.• tenente reformado Joaquim Lui1 pesar soDre o: fortuna publica. ..
M.anoer de Iesus pede melhoramento de reforma. Declaro a V. Ex. qus n5o quero neste mo·
-A quem fez a requish;~o. · · .· menlo nventur:.r julao de qualld11de alguma ;
Do presidente do coUeglo eleitor~ I do S.. Josci desejo apenas quo o governo me preste os es•
d'EI·Rel, em llllna~ Geracs, remettendo copill cláreclmentos uecessarios licere11 duta questio,
da oct., da elolçào que aiU se procedeu pl\1':1 p:u·a o· que terei de formular o meu roque·
preoneher a vago de um deputado geral.- A' rimento. ·
.eommissiio de poderes. · . · o Sn, PnEstD&NT& : - V. ·Ex. formule os seus ·
Requerimento de Lulr. Augusto Ferreira do requerimentos e monde-os li meso. . ·
Almcula, thesourciro das loterlu.s du. côrte, pe·
dindo rcvorcão do imposto lançudo pela lei Vem à meso, é lido, apoiado· e adiado ·por ·ter ·
n. 19i0 de 3 de Outubro do 18i9, e olferecendo pedido o palavra o Sr. Baptista Pereira, o 88•
li consideração da eamara nlgumns proYidencias guinle .
e planos, que julga de nenessidade se adoplem.
-A' cominissão de orçamento. lleqt~el'imenlo.
O Br. Frelta• Coutinho (pelao1·dem): Requeiro que SI! peça ao goTerno informações
-Sr. presidente~ si nto que.não seac6e na casn o ácercn dos atreitos, que na cidade de Vasso uras,
nobre· ministro uo imperio, o qual me poderia tem produzido a ep1dcmla que alli esta gras·
·dar nesta occ.,si5o os esclarecimentos de que sondo; e úcercn dos medidas que o governo tem
:. careço, para. que se possa conhecet em toda ·a sun lomado para minoral.os.
·extensio um T3cto que reputo grave. Rio, %8 de 1\laio de i880.-:- Freila& Coutinko.
O S11. FRI!.IllRICO DE ALMEIDA :-.Aind~ nfio está Vem ú mesa, ó lido, apoiodo e adiado por ter
reconhecido. pedido a .palavra o Sr. Jeron}tmo.lardlm, o se· :·
· · o si\: FRBti.\s cOümmo :~ttias tein &:cadeira gninLe . ·
. de ministro. ·
Na cidade de Vnssourna, como noliciam os. Begt~a l'itMnto .
jornaes d~sto cf1rte, grns$a uma epidemia sério :·
o torl'or . Stl apoderou da populaçõ.o, e em tal · Requeiro que por intormedio do ministerlo
grau que se fecharam algun~ Otllabelecimcntos, uangricultur:~ se prestem todos ~ esclorecl·
.. sust~enderam-se os trabalhos .. do Coro e fica· mentos a ruspolto do que oceorre ucerco do re·
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 10:41 - Página 3 de 28
..•.
Sesslo em 28 de Maio de 1880 t
servntorio do Pedregulho, que se acba nmea~do O rcsullado, Sr. presidente, desta vida :~pos ·
·de desmorouar·lie. · lolica e verdadeiramente christã, toda de dedi·
Rio, 18 de Maio dt~ !880.- Freíta1 ·Coutinho. caÇão e saerllleios, Coi a perda de saude e a
ex1guidade de recursos. Nlinc:a o reverendo pa·
O er. deronymo daPdlm (pela roeho rez do altar balcão, e ns proprla~ legitimas
ordtm) desejurio responder já á materia do re· gratificações eram e são por ene coiltlnoamente
querimenlo do nobre depulodo. . despensadae . . ...
E' ulilassumplo que interessa Gxtremamtmte Hn poucos dias, Sr. pre.sidente, tl ve a honra
.. () pn.blico, e, na qualidade de dircctor que roi de olferecer á consideração da casa um proj eelo,
daquellus obra~. eabe-lhe a principal resP.<Jnsn· as~ignado pela deputação miiteirn, auloriznndo
bi!ldade · dos factos occorrídos. Nilo desejando, o governo a conceder a jubilação do conego
porém, interromper a ordem · dos trabalhos da loaqnim losé de Sani'Anna ·na cúdeirll pnrochial
camara. pede â cnmara se digne coneedt!r-lhe da Creguezla de Nossa Senhora do Pilar, de On.ro
urgencia pnra no primeiro dia de seai!iio dar Preto, a si confiado ba largos annos.
expllcnções sobre a materla do ~uerimeó.to do O projecto; infelizmente, não teve ainda anda·
nobre deputado pelo Rio de.Jaoeiro. .. -mento .e como é de justiça queasoa solução seja
Consulto.da a camara, concedeu n· urgencio. rapidn, porque os annoe do vjrtuoso.poroebo se
pedida, · nugmentam e os tr:~balhos da parochia são exces·
si vos e euperto·res ás soas Corç:~s, aprovei lo-me da
O ll!lr. Sergio de Ca•t.ro (pela ordem) occnsião em que se discule uma medida quasl
similnrp~rn apresentar, como ndditivo· ao · pro·
vem renovar o requerimento que te'"e a .honra jeto que offereei. .
de oll'el'ecer á eamarn na ultima sessão. Nes8e
. requerimento pedia urgeneia para no primeiro A annuencla dest:l casa a uma tal autorização
·dia de sessão responder ao diScurso do nobre ~um ael~de Inteira justiça (m_uitos apoiadot ),que
depuU!do por Senta Cutharina, relnllvamente á •mp.-.rlara o solemnereconheclmcnto dos grandes
questão de limites entre nquel~a provincia e a servi~os prestados por aquelle emlnenle cidadão
que ~lle represen\:1. Renova p_ois hoje ~ sou re~ e dishncto (llltoeho,llonr:i e modelo da sua·classe.
quer1mento e pede 30 Sr. pres1dente.que o sub- O Sn. Tm:oPHILo OrroNr:- E um sacerdote
rnella óvot:~çiio da camnra, visto como no ultimo muito dislincto e multO respeitava!. ·
dia de seasio llcou prejudicado por não haver o sn; CoRREIA RADELLO :-Apoiado.
numero sumeiente para que rosse elle votod.o. ·
O Sn. CA:.'DJ»o . DE OtrVEJRA :-Espero qne a
Consultada a ..camara, concedeu a urgeneia camnra. nlio recusará este· favor a quem tantos
pedida. . -. serviços tem prestado.no Estado. ·
P~DWRA PAllTE DA ORDEM DO DIA. O Sn. Sanoto os CA5Tl\O :-E' tim aelo da
maior Justiça. ·
· E' lido e approvado o parecer n . t3 de t81i0 .UutTos Sas.·DBPUTADOs IJA PllOVINcrA- Il& ll"lfAB_:_..
concluindo que eeJa ·approveda a eleição primnria -Apoiado ; multo bem. multo bem. .
da parochla de NoSSII. Senhora do Deeterro de
ltamby e reconhecidos os poderes dos respeell- São lidas, !ipoiadas e entrnm conjunetamen\e
vos eleitores.; que seja approvnda o eleiçiio se· em di3cussiio, as seguintes
eundaría de todos os colfegios da cOrte e pro-
víncia do Rio de Janeiro, com oxcepçlo dos de .E.U:SNDA.S
Sapucalo e Rio Bonito ; e 8nalmente, que sejn
reoonhectdo e declarudo ueputado o Sr. conse· Q11e se con~eda l!!'ual favor a.o conego José de
!beiro Pedro Luiz Pereira de Souza. Souza Borbou, V1gario da Creguezla do Bom
lllllus de .ninas, no RiG de Contas, da Bnhia.-
. 0 Stl . J>BJi:SIDENtB declara deputado peta pro•. Zama. . ·
Vincla do Rio de Janeiro o Sr. conaolbeiro Pedro
Luiz Pereira de Souza. Conr.edn·ae lgnol favor ao cbnntre F~nelsco
lostl dos Reis, _proressor da cadeira do gramma·
Ach:mdo·se na sala irilmedialn o dito Sr. de· tie11 rranccza do seminario episcopal de S. Lua
pulado· Pedro . Luiz, o Sr. presidente convida do ~Iaranhão. ·
os Sra. 3. • e .~.• secretarios para o receberem ú
porta do sal5o. Introduzido no salão com 3s Paço da cnmaro dos deputados, 1880. - loaé
formaHdades do estyto presta juramento e toma Bru3on. ·
assento. · lg11~l
favor ao vigario de Villa Bella, Manoel
Entra em 3.' discussão o projecto n. 306, de Lopes Rodrigues de Barros.-serapMco.
1879, autorizanM o governo a jubilar o pro-
fessor de musico. Mathias José Tolxelr~t, com 11s O Sr. Joaqubn Serra :-Sr. presi·
emendas. · dente, a menos gue nilo seja uma grnnde lnu\ill·
dade a commisSM eleil;l por · es\11 casa paro dar ·
O llr. Candldo de OUvelra s-Sr. parecer sobre as petições rorercntes a pensões e
presidonte, o viguio do. p:.rochio. de Ouro Preto, ordenados (apoiatft.~s) , não sei como sejam volll.dll
conego Joaquim losé ~~~ San\'.Anna, é um dos emendas no Benlido das q11e são agora apresen·
mais dislint:tllll sacerdotes deste paiz. Dur11nte · ladas,' sem que ·hnja petição dos interessados, e
U ~nnos tem elie sido curo d'almns, e a deputa· pnra nos sujaitnrmos o devoluções con8tontes
çiio mineiro póde dar !eslemunbo de seu desin· ao senndo, di&endo que fnvgres des'a ordem
teresse e caridade evaoselicn. (A.poiados.) . não s~ fazem, sem quo sej:un pedidos. (Apoiadot.)
c â"nara dos OepLtados- tm rr-e sso em 27101/2015 10:4 1- Pág ina4 de 28
t.ões inrnndódas ao Dr. C.,rlos Flüres no tempo molcstin, de maneira que o professor não sa con.
(com'ém, ~enhores. ~ue eu vos dil:ra) no tempo sidere in habilitado para.o enc:m!o ; gue embora
em que o Sr. Dr. Flores, nosso col\ega, recom • n inSIJccção alteste essa · j;upo~sibilid:1de, o pro· .
meiülnva o nome do Dr·. Avila í• Jist.~ senatorial! fe~~or póde não considerai-a 1al, porque dllSde
. Demui~, Sr. tll'esidente,o neto doSr.Dr.Avil'n, que el\e com .sncriOcio, sem prcjuizo do serviço,
reclam:indo os papeis do. lnspcetor da snude pu- IJue(r·a continuar no_m~gislerio, não lhe devo
blica, foi uma ,-erdadcir::r invasão nas a~tri!Jui ser rsso vedado ;·cons•deran•lo ma i~ que o pro·
~ões da ínspectoría. O inspector fllz ml:Jito bem sidento da provincfa determinou a jub!laçiio no
em não dar· o~ p:1peis sem os haver estudado e despacho pr·orerido no requerimento em ·que·
lavrado o pnrecer, c por duas razões: a primei r,, e~se proressor requereu apenas certidiio da-neta
é rertlrcntc ú ma consciencin; porque por in- da inspec.ção de saude, por que tiuh a passndo,
form~ c õc~ particulnr;l.s tinha noticia que o sendo rorç~ d:~ a jubilaçiio,viol~od o o me8 mo pre·
. eelebrHcontr:~to continha interesse pouco con· sidente ns i nstrucçües de li de Março de l857 ,por
·. tcs ~n vcl ; em ~e:; undo lo:;ar, 51) podi~ deixar ter·.presclnditlodo pmcessoadmini:<tr:Jtivo e·exhi·
nquelles}J:J(Iei:>, t]ue .iá lhe havi\lm sido en~re· 'lJição das provas por elln em t:1 es casos exigidas
,gues, \lo seu s ub~ tituto , si IJorvcnlur·a, · por que o p~esi de n~e._ com seu_ acto, que envolve
qualque•· molivo. ficn•se n~ impossibilidade d e ver·da!le1ro :.rtntrro, que nao lhe recunhece a
cx.ercero ca r~o do ·iuspector. · . lei de 13 de Feverdro de i857,· obrou conlrn o
Depois o :~ço,J :, mcuto do presidente da provi n- Ol'pirilo della ·:{JUe es!'C tJrorcssol', logo após esse
cia reclamando o~ ·papeis com p:u·ecer ou S••m acto, dec-larou IJllC esl:t>a prompto pal'n vollar :i
elle, ~~sem PXplic:rr no in spector ·nem publica l'cgencia de sua~dei ra, é de -
nem particularnwntc porque assim PI'Oce!li~ ,
prova t1Ue ~e· tmla\·a de lUTW per~eguifi, o, do. PA!\ECEfl .
sat i s f~zc •· um capricho de inimigo pe:>Sool.
T1·ntard 1lo .\.• ponto da-tu inlla int erpt•ll:, ~iio : •. 1. •. Que não seja ·approv:•do o neto do pre-
oposmtadoo·ia do SI'. i"raucisco de Pattll~ SoOI'C$ sidcn!e da pro \•inci:~, de 1i du Ju1!10 de . ·1876,
Sr. Jlre>ideule. o S!·. Paula So:ires que j;i tem quo julJilou o profes:<or ~H~lkio da~ cadeiras .
occupado por var i ~s Yezes o lop:nr 1le d;~pulat.lu nnnexus <le hi~tori:~ e geogTaiJhia do Athoneu
nd~n se, Frni1ci:c;co de P:1uln Snar ,~s; ::.o
provinr.inl, é um liberal dedicado. Em iS :ü, l\lo·Grt1 se devolv11 ao presidente da 11rovinei:; todos
sen(lo pre~ idPnt~ da provincia do Hio Gr<tiltlc no que relntivos a c~se octo, ocompn-
dl)miuio c"n>erv:~dor o Sr. Alencar Al'(ll'i[lO, · 0$ documentos
· elle rerJucr,•n .l'omo JJI'tlfessor d.a r.scob normal ·anh:Jdos de c{;pia deste p•;recDr e da dec1s.'lo que
assembl4!a prüferir, para os deviuos ellbltos, ·
iuspe"ç~o do ~ande, porqne na realil.l<~dc cnllio
se ach:wn do~n te_ .• · Nverlcnrlo cllo no exercício dns c:u•gc)s que
Or:1, o Sr. P :o nln Soares, tcrti [Jara os mol1e- exerce HU escola normal. · ·
r3d (l~ um ·j:;r:rurlc wceadv : tlcfcmle •IUanlo tJt)de ~Sala d:JS.commissões, ô- dn Abril de i877.-
e com encrgi:J. n itlén lihenl, c é um ua t:~ llwd ••r ;llltet·o d'Jl'Vtla.-Carlos Clt!wos. •
" inf<~ li:;nr el. J>orl:mlo n:io agr~dava ao Sr _ Ara· . t>or·t~ nto, Si'. presidente, a :~s~c mbh!n pro-
· rip<l que rcccbcmlon \'cquerimento fio Sr _.P:~ula vincial dech1rou nullo o acLo do Sr. Ar·;u·ipe, e o
Soa res, " lll ·q ne redi'l por cêrtiaüo ~ sua ins· profes~or Paula So~r·cs cutron então no exercicio
pecr.iiu ,Je ~~nde•.dedarou-o nesse nH:~ mn l'l'fiiiC· de seu emttrego, no gozo d<l mais perfeita saudc,
rim~·lliO apo~cnl:tdo! Foi um:• aposcnt:~doria fur· e nunca muis se impor-tou CQIII :1 iu<>pecç;io de
çada :1 que den o ·s r. Arnripe L . . s:~udc, porque · tendo elia ,;er vldo de base ao
A imprcn"~ da t':Jpital. os hómcns ju:;tns e nc\o do Sr . . Arnripe, e tendo es\tl sido annul-
}>rudentes c~n s unu·:un:J prepiJlencia do Sr- Arn· latlo, cl11ro está que lalllbcm o fura u i nsjlccçiio
ripe, o entiio elle te r~ neêe~~i dado de recorrer :i de Sllude que, portanto, caduco11.
nss..,m h lê:~ · provincial pedindo n :l~l[lt'OV:\~iio pnra
o seu neto. O Sr.· Panla Soares era snstentaculo leal do
. A :J~sembléa Jlrovincinl do Rio GrandfHlo Sul gabinete t) de Janeiro.
não npp•·ovoü o neto do Sr. Ar:•ripe, exprimin· O Sr. presidente Avila rcsoh•Ím ;·econi]Jênsal·o ·
do· se as>itn ;1 w mmissão d<" justiça (lê) .: por isso. E o quo fez. Y - ·
• A commissão de jnstiça a l]nem foram rn·e· Aposento\1•0 á fo~ll. Reviveu o neto do Sr.
sentr.s o neto dn r•ret<1dcncia da provincla que Arorlpc, de 1876 : serviu-se justnmcnte da In·
jubilott o pro fe8 ~or rio his!oria c geographf:. do spccçfio de snudo ~ue havin sido unnulluda pela
Atbeut•u Hio-Grandensc Franci~co de · !'uula · ossem bléa proviocraL
Son•·.e~. bem :1ssim os documentos que ·n com ·· ·senhl)res, eu eh~mo a nttenoiio do nobre pre ~
tnis~iio solicitou dt~ presidcncia, cun$illcrnndo ~idcnte do conselho Jllll'a.guc veja como procedo..
que n jnbilaçUo sti pôde ter logur quundo con- n autoridade de um pai~ hvre, no meio de eid:~
correm os dous casQ.S taxados M lei : L• e diios moderados, civilis:~dos cmYnlheiros. · como·
excrcicw no magisterio por mnis de :12 !/i nnnos·; s~o os rio-gr:~ndenses e quasi todos os bradlei •
51.• inhnbilit~çüu, por molestias, de continuar ros. . .
o fú·ofu:<sor no exercício do seu cargo ; que n · Senhores, o :teto do presidente da provincin·
jubilnçüo é neto fa cultativo do professor, s:~ lvo ·tl !ICÍntoso e diromatorio, e s-. Ex . 11~0 podia VD~
c:.so do inlwiJilitnção mornl, como lou.c ur:~, em ler·sé da difam~9ào para DJJOscnt.u um omprc·
que póde se\' ror.,;adn: .que o prof~aor Frnn · I:<•do publico, pOls que não cru competenle pura
ciscn 1o Paul" Soares requereu apeuns in$pec- fnzor apreeinçtics.sobre o seu caracter . .
ç:1o de snnde e nf1o jubil~ão ; qUt1 emborn $Cja Si porventura o Sr. Soaws merecia a apo-
nquello ~cto a b:1se dcsts, pódo dnr·se eutro o sentadoria, o neto do Sr. Avila dovia sor sim-
tempo que decorre do um n. outro declinação da ples como a verdadú ; e jamais devia ser con •
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 10:41 - Página t t de 28
Basilio Nunes de Menezes, commondante de O Sn. FEI\nrn>o Osoruo :-:-S, Ex., é .cerlo,
policia do C3çop:JVa. nr.o pedin .•.
· Joiio Antomo Pereira, de 3.0 supplente do juiz o sa. SILVEI!\,\ MAa'l'INs:-Niio precisava.
munlciptll de Cuçapava.
Felix Antonio Xavier da Porciuncula, com· O Sa. FERNANDO Os01uo:-... nllo precisava ...
mandante da secção de Jaguarão. · . mas já precisou .. e quando, .POis, assim Proce·
Antonio Vieira da Rosa,de delegado de policia di11m o Dr. Flores e o general Osorio, está claro
de Jaguarão. guo por esse racto tinham demon.strado suas
C:Jrtos Octaviano de Paul:~, de promotor pu· intenções pacificas.
blir.o do C:.hy. 1'o.nto é verdade que, embora na posiçio de
Luiz Rodrigues Mnchado, do commando da ministro da guerra, o general OAorJO dir1giu
secção de· polic ia de S. Sebastiiio. uma eiréular ao partido llbe•·o.l rlo-gronclenae,
· Nic11cin Teixeira lllachado, de deleg:~do .de po· apresentou os nomes llo ex-ministro da fn·
licia de S. .Jeronymo. . . ·. · zen da, do Sr. Dr. Flores e do Sr. Visconde. de
Antonio .Patricia de Aznmbujo, de subdcle· Pelo&tts á eleição senatoriol. .
gado do &.• distrillto de S. Jeronymo. s1· porventura um ou outro individuo das
José Fl'nndsco do Lefio, de commandante dn diver~as localidades da provi nela di~crepou desta
secção policial de S. Jeronymo. concilinçõo, nüo l,lOdemos ser responsaveis todos
Bot·ges Alodelr~, de promotor. publico. os ;m1igos do gabmela de li de Jnneiro, que em
Jos& :r.Iunoel de Maia Filho, de dcleg;~.do de sua granrle maiC~ria' apoiavam a listo recommen•
paliei~ do l'riumpho. · . <lmla. Appello para a justiÇ'l dos nobres depu-
1\lanoel Lui~ Padilho, de subdelegado de tados que me escutam.
S. Sebastião. Mas, niio desejo continuar neste terreno para
Mai& derrubadas:
não distrabir a attonção do nobre presidente do
conselho dos factos do que me tenho occupado.
•.Jo~quirn Ribeiro de Barros e Monoel Francisco Mo pnrece que tenho tr~t8do do assumplo com
Ph·es, de !• c 3• supplcntes do delegacia de toda a seriedade; que tenho feito (ltoprinmente
Camnqumn. um estudo da questão de direito. Tenho res·
Franeisco Eduardo Dias, de 3• supplente da peitodo este ougusto recinto, não tenho, olfen·
snbdel'!g:teia do t• districto. i:Jido o nlngnem e não quero 11gilar questões que
Ignodo ·llfartins d'Avila, José Maria Soares e entendom mais com a inllmidado da ramilia li·
Joaquim Antonio Soares, de subdelegado, I• c 3" heral, isto é, do partido. Não me oceupei de
supplentes do i!• districto. indlvidunlidade9, tiem discorri vagamente ~obre
Manoel FranCisco de Oliveh·a, Virgilio Alves o polilica ~terol.
da Silveira e nlreres Alfonso de Oliveira Porto, 81 o qul&esse rozer, niío me rnttarlam ·do·
de delegado, subdelegado . e supplente, em cumentos para demon~trar minbas asserções o
S. Francisco de Pnula Cimo dn Serra. provar a lenldude do ex-ministro da guerra o
Foi exonerado Luiz de ·França Almeida e aos amigos do gabinete passado, qnando traba·
Sá do cargo do promotor publico ua comarca \harum em favor tte uma polilica de concilinçilo;
de S. Leopoldo. · e prcvnr nte o generosldodc do referido ministro
poro com oquelles que niio souberam rccompen·
Foralll cx.ouerados José :Manoel Pereira da s~r-ilos.
Silvn, Vicente Baptista Orsi, Pedro Schimidt e O Sn. CA.~IA.l\GO :-Generosidade niio. Não
Antonio Pcrcka Dro<lt dos cargos de delegado precisamos da gcmerosidadó do ninguem. ·
de policia, L •, 2.• c a.• supplcntcs do termo de
S, Lcot10lt.lo: Vida! DeUo llc Cordovo, Joaquim ·O Sn. F.tnNANDo Osonlo:,.... Não me refiro no
Edunrúu DewiLo, Luiz J,ourenço 1\lul\er e Daniel nobre deputndo; mna parece que n carapuça
Ferno111.lcs Pfeifcr dos de subdelegado, L •, 'J. • lltc serviu. (Hilal'idadc.)
o :1.• suprluntes do' 1.• dislricto i Jouo Jncob O Sn. CATttA.uoo:- Hnvomos tio discutir isto.
Bnrtb, f~ iPI'C Hnrlz e Pedro Wemg:•t·tner dos O Sn. FsnN"ANno Osumo : - Dis1~ulircmos •.•
de t.•, 2." c 3." supplentes do subdclegncin do Sr, presillente, IÍ pos~i vc! quo SD pret~nda jUS·
~.· ;.l~runci~co Pinheiro da Luz, Gaspu Morn· tillcnr os desatinos do nlguns doleg:tdos do ga•
berg, Joiío l~uch~ e Pedro Pick dos de subdele· blnctc í!8 de Março, tm1.endo :i lembrnnç11 erros
gado, !,•, :!."o 3. 0 supplootes do .\.•. commettillos por agentes do dl} ~de .Janeiro.
· Ei~ 11 polilka. do~ derrubnlins, em que snabn- M(•~, Sr. presidente do cons•llho de ministro~,
tern Jil.Jcmes para levantar liberucs, !Jnando cu espero que v. Ex., que tem se apresentado,
aquell~s liUO fornm dcmiUidos c os seus nmi· nesta cnsn, colmo e consciente dn positüu ele-
:;ros tinham o m:~iot· desejo dtl clnr o seu ~poio vado que occupn: que tem sido fr3nco e sin·
a politica do gabineto 28 do Março. E tanto c cero, manHc~tnndo seus arraigo dos sentimentos
certo quo tínhamos desejo de unir noss:~s Olci· de Ol'dem e justiça; eu espero que v. Ex. não
rasdiYcrgcntcs c queriam os .a politic:1 da P.az, consinla . semelhnnte jushfica~üo ; e~pero quo
da concorditt c conc.ilin~ão, queello foi mamfc8· V. Ex:. colloque a lousa do esquecimento sobro
Inda do um modo cxuhorante. Qu11ndo se Ira- O pnso~UO; IJUe ino.ugUI'e UIIIU IJOiitico. inteira·
tou du organizar:.. lista p:m1 senadot·cs, o minis· menlo nova; que de o exemplo e digo nos seus
tro dng:ucrr:• <a n nr. Flilres, qne sustentavam o exngerados .defensores: • Nilo I os actos prepo•
gabinntc, rncommcndarnm pora n província o tentes dos dde,qados ,do gabinek 2S dt Mm·t:o mio
nome. ~o ,ex· ministro da r~zcnda, npczar de 711CI'CCti"Cllll Q BCU apoiO. •
oppostcJomstn. l~aço este nppeUo no gabinete j8 de Março,
O Sn. SILv.tnnt.. àiAnn:;s:-Ni!o pedi. mesmo porqnc se doTe ter entendido que a po·,
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 10:4 1- Página 13 de 28
litica das derrublldas, a politiea dos nc:elntes, a nhores, dos malet o .menor :· ~o a demissio
política dos caprichoa não é a melhor .das pGii~ do Dr. Henriqué d'Avlfa. V. Ex·. não delurá
tleas com que so çossa ele'fl1' qualquer Pl!lt ao o presiden1~ ia do Rio Grande do Snl aeepbala ;
IPO,iêo do engrandecimento, . . V. Ex. tem no parUdo liberal illuslrações pro·
O qu·e se . lucru, senhores, c.:om semelhante Vlldos, homens moderados, que nio se ncham
politfe:l 't Aborrecem· na os homens moderados, filiados aos partidos que preaenl.emente lutam
os homens prudentPs, lntelligentee e capazes. na minhil provincla, e, portoato, poderá encon•
Esses que podiam Intervir nos consas publi· trar um co-rellgionario dedicado, um delegado
cas, prestando o concurso de ·. suas habilitações conveniente, desapaixonado, seot odios, sem
ao desenvolvimento do administração publtca, rancores, que v6 restabelecer o socego alterado
esses s!o justamonte os que se recolhem 6 In· naquella província, porque, aert!dite V. Ex.~
diO'éreriça,dllSCrentes, e recnsam-~e a aceitar os os :~migos do gabioelc 18 de Março, os amigos ·
· empregos•. porque sen&em-se sem gurantlas da sitmção{ isto é, aquelles que ·hontem apoia·
nelle. Um homem de bem, um homem inde· . vam o gob nete 5 de Janeiro, es\lio sendo per·
pendente, que vive vida felis e tronqull.la em seguidos na proyinela do Rio Gr:mde do SuL
seu làr, si aceila um emprrgo publico para X a persegulçlo vai a tal lJQnto que até ha
ajudar o governo omigó,· conta certo com a, 9.uem se julgue no direito de excluir do pnrtido
cfecepções.porque ás vezes,quando menos pensar hbcral aquelles que nesl.e porl:l.menlo repres'!n·
é demittid(), .e ai~ :is vezes com dilfamaçiio, como lavam a politlcu 10auguradn eml878. Pois nlio!
I!.Uccedeu com o proressor Paulo Soartl~, A camarn inteira salie e o pui.z. Ha pouco, um
E' por issó que o Rio de Jnneiro quando fune· direclorio, qne não foi eleito pelos localidndes,
cionam ns cotu oras, vê, todos oa dias. deputados que não represonto a opinião da proviucia, pu.
levantnrem-se destas cadeiras para viren1 tratar 6llcou uma lisla senatorial •
. da politlco das localidades ; niio é que elles
tenham '·pruer · nisso, m:~s · é q~e a isso são · O Sa. Jo&QUIIIl Snu: - Q governo não tem
obrigados; os ami~s que os sustentam siio per· nado com isto, que é da economin dos partidos.
seguidos c ontiio liao querem fuer :1 triste figura O Sn. lo'2n!'!ANOO Ol!onto:-... excluindo ·o
de nilo cnmprlr4:m o mandato quo lhes foi eon~ nome .do Sr. Dr, Piores.
fiado por elles, derendendo tombem os.seus di· . O Sn. SJ.LVEtnA MARTINs:- Si o Sr;.Dl'. Flores
· rei tos ntacados. . · é <:here, si tem força, eleja ·se, venço a chapa.
Ao concluir, Sr. presidente, eu peço ao nobre
presidente do conselho que, tomando em consi· O Sn. Fl!nNANno Osonto: -Isso é bom de
ileraçiio os p:Jianns que !he dirl~i em. c~mpri· dizer, ~ns V. · Ex. hem s:~be que o Dr. ·Flores
mento do ·meu dever, ·d1ga-me st e8111 dtsposto nlio poderá ·ter forças paro lutar ·contra o go·
a eontinun o sustentar o actual ·presldento dn verno, que npoia dele~ados qne. es~õo persa-
minha provint~ia, 11.ue tem procedido menos re- guinde aos seus amtgos , ' nntqUilanílo·os,
gularmente não so pelos actos que opresente!, . desgoslondo·os e enrraqueco.ndo·o~. .
como por outros que em tempo ap~sentarel. O Sn. SltV&tnA. MAI\TIKS :--:-0 governo não.
Eu, como c:lValheiro e rranco, nii<> culpo 11 tem interesse··nisso.
V. F.:x. pelo nomenÇiio do actual presidente da
provlncta. . . · o sn. Fsnl'iAxtio osoato :-Se tem ! E quando
Eu sei que V. Ex. jâ declarou no senado, ellc quer, .. o nobre deputado mesmo fof quem
quondo iotertlellodo pelo Sr. senador Correio, di~se nesta caso que o podtn" li o podei' ... e
que n proposta do Dr. Aviln tinhn·lhe vindo qunnclo isso dlase lançou uma injuria sobre n
por intermedio do seu collega do mlnlstcrio, p~triu, sobre os seus concldodãos, .quG.udo bra·
o Sr. general Cumara~ em quem V. Ex. con- dou que o carro de Apollo por onde passon
fiava, e, portunto, quG . era elle o respons:~vel tudo assolava I ·
pela polillca ne l\io Gronde do Sul , Senhores, o ·Dr. Flores não poderri lutar,
· Nio · culp;Jrei tombem o Sr. ministro d11 porque está enfermo, e com grande pezar não ·
rncrrn, e direi porque. O Sr. general G:lmora é pôde comparecer hoje nesta camarn, mos si· elie
um homem · de bem, amigo dedlcndo .do sen niio In to, os seus amigos da província do Rio
companheiro de 11rmns, o genorni Osorio; acom· Grande do Sul niio cederJo·um .pnsso no terreno
panbou-o, sempre amigo, sempre leal, sempre do combate; hão de llllar, e então o IJUO lere·
henevolo e generoso. Na melhor bo3 Cé, S. Ex. mos ? A anorehio, n guerru civil, a d&~ordem
propllz o nome do Dr. Avila paro presidente da na boca das urnas. Será is to o quo deseja o
provincia do Rio Grnnde do Sul, me$mo porque ~:nbinetc tB do Morço ? St niio é, pt'Omovo a
acredilavn que o Sr. Dr. Avlln, sabendo quo concill!iclio e o pnz; demitia o 11etual presidente,
ia ser deleg."ldo de um gabinete que levontnvn o mande pnra o Rio Grande do Sul um homem
a bnndeirn dn pnz, d:~ uni5o, d11 conci!laçíio, na· de sua inteir.1 conOança, mns que seja moderado .
turalmente niio iria nn provincialornu-se prc- o j asto ()luito bem.)
votento e nrbltr~rio. Os actos que o Sr. Dr.
Ãvila &em pr:~licndo c que seria ra~lldioso enu- . o 8r.
Saraiva ( P''etidetete do cott~tlllo) :
merar, o forl!m depois .que o Sr. genernt Ca· -Agradeço ao nobre deputado pelo Rio Grande
mora, ministro da guerra, sahiu ·da proviucia do do Su.l ali expressões de csUma e ~ordlalidade
lUo Grande do . Sul, p<~i';~ vir lomnt• conta dn de que sempre se serve para comm1go,
- pasta~ . ·
Eu comprohendo, portanto, o embaraço em O Su. FERNANDO Osomo :-Não faço mais do
que se acho V. E:t., os seus collogns, o pr incl- que cumpri•· l.}ffi dever, obedecer 001 impulsos
ptdmontc o nobre ministro dn gucrrn. Mas, se· de meu coroç.~o. .. . .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:4 1 +Pá gina 14 de 28
O Sn. SAnAIVA (pt•etidante da con,~llw) :-E ndversnrios o nccusa sen5o de muito pntlidario.
devo uma 1•xplirar~o ~ S. Ex. Quondo o nobre (Ap<~iodo8.)
dcpu!lldo fallou na discussiio do J)rojeeto dores· Todas hf aecusacões que nn intimidade e em
posta á folia do tlirpno, oecupou-se exclusiva· pnrlicular tenho ouvido eontra S. Ex. são,
mente de wgoeios da proYincia ·do Rio Grande d~]1ois de se dizer que ê um homem muito
do Snl, u um nobre dep;ttatlo por aquella. pro· i•llclli!!('nte, tnuilo honesto, é utn l!omem muito
Yincia r~>~pon<ieu a S. Ex. porlidario.
Tendo illl\lcllenobre deputtldo examínndo os O Stt. FsnrtANDo Osomo: -Não o aecusei dt:~
facto~ produ~ idos. julguei qne nada mais tinha portidnrio,
a dizer; tanto lllais, qu~nto a camara. mostra"a
de~ejo dl! vot.1r .o pi'O.iecto de rcs~osta á f:~Jla O Sn. SAnA!\' A (presidente do consellw):- O
jo tbrono. (.-lp·•iado.~.) Não tive por 1sso o prner dlscur$o . do nobre depuludo não revela outra
de rcspot1dcr no nob1·e deput~do. · cousn ~eniio que o Sr. Avila em lodos qs actos
é dominado j)Ot e~1,1:irito de pnrtido,contm uma.
o Sn. I"Eil!I;AN"oo OsQI\JO -~luito obrigado p~la parte do par lido l1br.ral. 1\ln~, perg-un t•• eu, o
a.ltenç~o de V. E:.:. minislerio actualplide ser :tecns:Jdo por nomear.
0 Sn .. S.InAIVA {,Pt'l'Sirlmt!e do cónsc/110) :-ltltBl'· o St'. A\·ila para presidente do Rio Grande do
pcll;t o nobre d•:putatl() o ~o"emo, sobro dilfe· Sul?
rente$ il~~tlmptt~. os quaes ~iio hoje c~ludados O Sl1. FI!:RMI-'DO Osonto:- .Mas pód~ ser por
pelos mi11i~tros: dn j U>li~:l e tlo itntHlrio. sustental·o.
Nas lntct·p~llaçiJ(;s [tr. t~mbem outros ns,um ·
pto~ f(Lte stio d,, .llXdllsil'll competaiJ.cia dos po· O SI\; SAt\AI\'A (p1·esÚm!e do consel/10) :..o...Ld
deres provinci::tes. · vmnos. Depois do leitura da re~110sta do Sr.
Avil!a O nubre deputado Vcl'IÍ ljUC lliio pOHSO
O SR. SrLV'lWü !ti.\ÚTJN' E CA~IAMO:-Apviado. d~rnitti!•o, c que, :m contrario, devocontiaunt• a
·. O SI\. SAn.uVA (p•·e.~id~~te do cansrl/10) :-E' l~t· toda :1 conflan~·::~ nelle •.
pois dillldl e muito tlitllcil qnc o presidentctlo i\fns pergunto: o ·minlsterio Jl<.idc ser accu·
conselho rpte s~, Otlt'llPll da past~ ltn fazenda c sado pela nomenção do .Sr. Avilla? A quem
das grandes que~Lõcs po\itkas, tenha ten1po bas- nomeon o gabinell! 5 de J~nl'iro IWI'a prosi·
tante r•a1·a e~lttd;•l' det~Jh.1dam!.'nte. todos o~ :1s· douta da Jll'()\'Íncia.? Foi buscai-o no propl'io
suruptos l'cloti\·o~ ao~ ditos miniSt!lrio~. Por· (wrtido liberal: nomeou o Sr. D1·. Fdisberto e
tanto, não' poderei d;tr, corno desejnvn, ao nobre !.1e{1ols o Sr.
Dr. Flores, ambos tli:mos deserom
dC!ptJtndo lod;tS J$ cxplica!(Ües que S. Ex. dese· nomeados pot· qualquer ministcrio·liberal.
jaria . O 81·. Visconde de Pelot~~~ c um dos noDJes
.Porem, logo que rec,•bi as interpellnções diri· mMs q_u.:ridos do exercito (apoiados); Ç filho do.
gt·tne p~lo \Cit•j!rapllo ao nobre ]Jresidentc do pro\'incia l!UC rept·esenta gt·ttJl•le p:tpel no Im·
Uio G;'alldt• do Sul, enviando·lbe lodos os polliOS perio sempre que se trata de deJender a honra
dn inlct•pclluçú() u pedindo que S. Ex. rc.<pon· nm:ional. (Apoia.dos.) Fui buscar esse nome. O
dess~ n Plles. Nã() podia fazer outra cousa. nobre depu tudo nppluudiu n non1cnrão, visto que
(Apuitulos . ) o sr. Vísuonde d~ Pelota~ é aqul'lle quP. ha pouco
Ac~msmlo o presidente do Hio Gr11ndc do Sul dest:revi. Po1·t~nto, o meu procedimelllo é uni
era preciso que tivcs~e :1 polavrn pnrn defen· procedimento corroclo; o nobre deputado niio o
der-se. nega.
O Sn. Osomo:..,..os netos delle.cstão
I•'&n~>A1\DlJ 'l'odo o partido liberlll npplaudilt n prim!!iro
publicados c suo cu.nhecid.os de todos. nomeação e uma grande parle dcUa \eve des·
gostos no llnnl da ndminlstrnCitO do Sr. Dr.
0 SI\, SAn;\IVA (pr~sidtmte do COIIS~l/1~):- A Flores. · ·
resposta do nobre tJresidente do. provincia do Dahl ~cgulu·se uma situnçiio que só 11eho em·
Dio G•·nndo Jatisfe%·hlc; os netos que o nobre bnroçusn paro o gabinete, porque é setnJJto umtl
depul:~do achou violentos c !llegacs me parecP.m situnciio embnm~osu IJDnt o governo ver doscon·
regnlat't•s, e,portnnto,ll resposta :is inlerpellaciies tento, por circumstanoias cxtraordinnrlas, uma
serli dada pelo mosmopresidente do Rio GrJnde p~rLe do seu partido.
do Sul, que o uobro depul:ldo nc.1bn de nccu~or. Ora1 no estado em que ~e achava o Rio Grande,
Antes, porém, de dar. css~ respost.~, que será qual aevio. ser o procedimento do ministerio,
a leiturn d11s inrormnçues fornecidas pelo pre· qual devia soro meu procedimento 'f Qucri11 n11
sidente tio Uio Gr~ndo t.lo Sul, darei urna res· Jlast~ da guerra uma grande patento mílilor.
posta !o que cbarn~roi a ~ynllteso das inter· Pois bem o presidente do come lho, tendo de
pell:.ç<.Hl$. ·
O nobre deputado quer saber primeiro si'o nomear presidente para o 1\io Grande do Sul,
minslerlo continúa 11 ter confiança no Sr.· Avila, podia ~i$pensar a audiencia do Sr. Visconde de
e, em segundo Jogar, si o mlnisterio n~o acha l 1elolas Y (Apoiados.)
nnarchic~t ~ ndmiúislrat,:iio de S. Ex., ou nntcs, O Sn. FEnNANDo Osomo:-Não podi~. e eu não
como o nobre deputo do se expritilill, si n nomen· neguei isso.
ção por ~i mesma não é o estabelecimento dn O Su. SAnAIVA (presidente do conselho) :-Eil
nn3rchin no J\io Gr:utde do Sul. pertanço {t clttss(J dos homens que tem conflan~
Di r~!. uo no,hre prçsidoute que 11 nomençüo_ do ou nl\o tem conflonçn.
Sr. Av•lln nuo llOdi!l se•· fe1ta para :tnnl cb1sur
11 provinch do Rio Grando do Sul. (Apoiado,v.) O Sn. FEliNANno Oso1ilo :-E' corno cu.
O que c o pt·esidento do 1\io Grando do Sul? 0 811. SA.IlAlVA (ptcsidetlle do COII$Cliw);- 0
- E' um ddadão eminente, c nenhum dos seus Sr. Visconde de Pelotas tinha dlroito de es·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:4 1 +Pá gina 15 de 28
de t879, re~olve jubilor o rererido prore~~or minhn pro...-incía, ao principio de justiça, que
com ordlluado inLegrni.-A cómmissão respecLi~a sempre tem sido o meu norte, tunto nu magls·
da o~semblé11 provlncinl jú dou parecer nppl'o· tratara comona administraçlio do l:slado e na
vando. este meu m:to. • direcçno do partido que r~proscuto no Rio
Grande do Sul.
Acommissiio respecLiv11 d:1 nsscmbl~" ptovln· Senhores, fallo ti camarn do meu pniz. fmllo
cial, deu purecer o. respeito deste octo. o poder ao meu paiz inteiro, que não hn multo tempo
c-ompelentll, nJ.• provou porlo.nlo o aclo condem· assistiu :í dlvergencin que nppat•eceu on\re o
nado pelo nobre deputado, gabinete lS de Janeiro c um de seus n1embros,
Interpellacüo n. li, (lê): o seu primeiro ministro da fazenda.
A provincia do Rio Grande do Sul era repre·
• N. õ. A invcrsiio das lote riu jú toi tambem · sentada no gabinete por dous homens,
approvnda por parecer da commissiio respectiva Um r.ro homem novo, qus se tinha distinguido
da assembléa provincial e são estes negaciosem nos lulas contrn a situnção decahidn, mBs que
que ella Julga soberannmente. Essn invcrsiío de uunCII hovia exercido cargo algum de odminis·
loterios foi acto de meu antecessor, o Dr. Flores tração; o outro era a ·primeira gloria da patrio.,··
qne deu ordem verbal oo respectivo thesou· era o heroico soldado que in:~ugurou a campa·
reiro p~rn Jazel-a. Apenas legnlisei essa ordem nhrulo Paro.gaay pela pusagem do l'~ronn; &
po.ra J'egulnrisar o servfço da oxtrncct'io. tinha sido arrastado em todas as cidades que
. • Era is~o necessnrio porque n lei do orça· all'nvessava em carros de triumpbo. Aqnelle
menta geral augmenlando o 1mposto sobre cer· foi o ministro dissidente, que refirou-se; esle
tas lollll'ills, tirou 11 possibilidnde !la preencherem conservou-se para su~tentar o gobin~~te eom o
ellas o fim pora que foram concedldns, Determi· prestigio de s"u nome o da sua gloria.
ncl de110is n cl(tracçi'io de uma loceria por ne· Pols bem; a provineia do Rio Grando do Sul
ccssldnde puulica, .Que a asscmbl~n l'econlleco c erguendo-soa altura do um po\'o independente e
apjJrovn nn suo lei de orçamento, npre~etito1lll quq sabe quoror,julgou n politicn de ambos, e, ·
ho e, n:1 qual 11 asscmblêa confere-mo o mais ao passo que a nssembltla pl'oVÍIJCilll, aa camaras
honro~11 e completa prova de consideruçào. N. O. municipaes e \odo o cloitor11do eaudanm o mi·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:4 1 +Pá gina 17 de 28
Dizia-lhe eu :-• o Dr. l'lôres representa na gue com elle morava } di~ quo só com a sua
. JH·ovincin ·um e_on·illto ; é ~rcsi~entc . de · entrada na ·casa clle melhorava, .qnnlqtter que
fnmilia c dll arranJ OS pessoaes ; Iwo putle C!-Udar fosse o seu intlommodo. Vú lá : o. senhot· é
dos ínter~8ses publicas i. niio Iom o O}JOto ~o bastante gl'ande, não se abate com Isso, O ge-
parHuo, -nem- da -Dsscm!Jlea; .. por cons~quencut neral ti liio seu amigo ! . . .. ·
nós não IM podemos dar recurs9s: nomete V.. Ex. Eu rui, senhores,. c logo no dia immed!:ttQ no ·
outro; uiio lbc -pe,;o um. prestd.ente d~ tmnlta. lom(ll do Cmmnercio e nn Gazeta, em art1guetes
confiança ma~ um que seJa da sua m:.uor con- a pedido lia-se: ··
flan r,:a • o Sr Silveira 1\lartins l:"t esteve hontem nu
Não nomeou V ..~x. presiden\e da sua p~·o· :mteeam~rns da cnso llo genúral Osorio. • (Riso.)
vinci~ a das Alagoas, o Dr. Soares Brandao.Y Si clle 111 á minha cosa, como foi .. multo mais
Não é este de sua int!n~idnd o e confinus a: Pots vezes do que· cu :i sua depois da minha reli·
este nos serve. Admmtslre elle a pro~·mcw. e o~ rada do gabinete, nlnguem dl~la nada. . .
recurso$ nfio lbc Cnlturão. Umu vez, · clepois cl~ eu:rurmos em ::ccõrdo,
Não tem V. Ex. o seu sobrinho Lourenço d\l procurou-ine; não encontrando-me, esperou al·
Albuqucrq ue ? Em ·P•mtambuco u:ío se deram RUffi:lS horas, eu não cheguei. netirou-s~, .
bem com çlle, mas eu penso que no Uio Grande declarando voltar mais tarde por ter urgcnCltl
"OYCt"llai-ia lwm ..Dizem toà.os qtte é um homem de fnllar-me. ·. . _
honesto o cu o tenh<J ness::t. conta ; venha pois e~e Para que homem tão rcspeitavel, de t~o ele-
.:tdtuiuislrar . o Rio Grande do SuL ~1uc ilte ntlO yada po~ição, de tonta 'idade não tom~~so t.nnto
fnltnrcmos c·om os recLusos. • . .· incomrnodo. minha nmlhe.r compr~metteu·s~ ·
· Como a camora vê, n1io crn scniio uma .lruus- ~ela minha ida a snn casa. Pois V1l : nnm:nhu.
acç5o r~w~Yel e rligun o que cu propuuh~ . ~ra as 9 bor:.s, eu.o espero para nlmoc~~ cotnnu~o .
uma proposta feita, n1io por um o_pl_loslci_Onlstn Fui · e · no mesmo dia cxpcdtu-sc telc-
. intransin-cntc mas por utn. co·reltg!onnrw _qne ''talllUla para o pr!lsiden\e d~ llio G1~1 mle :
fatia o)lPosit•t:o no ministerio pouco libcral ·nus ~O SiiYeirn rtlartins nlmo~~O ll hoJe com o general
reformas, uius que. uiio cst.avn inhibid!) ~e rpoiar Osorio. • E o jornal official e us fol\u1s · dn
um prc~lden te honesto e llom admmtstrndor. provincia publicavam o imJ>Orta.nte lelcgrat~ •
Pois '' isto re~ pondia-se gnuaudo- sc do czue o ma! uarn dar-se n entender que eu a!1úa". a
. orgu.lhoso Oliposic ioni~ta do Rio Grande jit pediu corlejiindo o governo, qtJ.ando tinhn con~cte ne Ht
faYOres <~O goycruo, 51uando n:td:.t mui~ fnt:ia do dn minha força, nüo fonundn em b_~ !IJI:eta.s,
guc on·creeer uhl thero razouvel de salul' ue ttma Dl:lS Cll\ VÍI\tu <JDUOS tle lral>niho C d edJC:l ~ <IO U $
difficuldmle. · ·.. idé<ts Jib cr~tcs, pois como ha pouco dts~e,
. 3ulgucm por isto qurm era o eouciliador.. o levantei-me sem ~1.,i :~lcni<l e; com a b:mdeua
cort!ato, c quem era o homem de estado, quem d::t liberdade ·na miio .
pensnvu nos interesses tmblico5'! · E como poderia eu du,·idnr quo. c~n repre ·
E senhores, não é porque cu lenha ~ j)rc- seutnnt e lcgititno . ·unqnelln \)t'O\'IIlCHI, tendo
tcuÇ:io do suppur qu~ podcl"i:l ak<lllÇ(U' lodo o sido eleito <:onsc.:u\ivnnwnlll dll[J\\Iado contra o
bem publico que ctt imn:;ino ; runs umn Yez que poder, sem jatnni ~ bnvet pedido um voto sequei'
não 110sso obter.lotlo o bem cont~:nlo·tn!.' com o :tos meus co·l'cli gionnrios? Dig-o nlto e bom som,
possi vel. . ~ · . . . . _ . n~o [Jot" orgulho jll'oprio, ma ~ po~ ho~rn (\n·
E d ~ma1s nao lenho .d1rC1to de t ~ r Jl 31XOEl$ quclla lteroica tcrro , onde os <:td:1daos nt~o pen-
nem cscrupulos qu~ndo se tr~tn . ~o bc111 geral. s:nn f~zet· f<lYul'es pessoaes quando votam em ·
Na balança em tlllt.: se pesam os wtc~cs~c~ PU· um homam que jul:;am lln de repre~onl:tr com
blicos. não atiro nuncn os meus od•os uem as .ltonr~ e g·loriu· os seus interesses no twrl:nncnto
minhtia pnixõcs individu·nos. nncionnl. ·
I~lo dis~e cu no nobre minislro dn guerra do Sinto, senhores, o :tennho-mc de .trotnr llo_
minislerio 5 de Janeiro quün<lo me fnllnva em mim ; mas que hei de fnzor, provo\ ndo conslon-
concordia, mas l'ropunl!a a e xclusào dos amigos lemeÍl\e, constantem!'n~o c;!IU.!l\lllttdo? A pn-
que me ncompanhan m, lJO!'<lltC com cllcs nõo in cicncia lnunnnn tem hmttes. Amdn no seu ui·
nem \':\1'::1 o cêlt. timo discurso o nobre deputado ....
I\1a ~ tarde renecliu e melhor nconselhado ntio
queria -rclnçlie$ pessone~, mns niio se optJUnlln :i O Sn . FEnNA~oo Osonto:-Eu não o insultei.
~ ua reeleição. · · · · o·sn. SILVEIRA MARTINS:- ••• chama-nos de
• Cttag{l ttdu da llt'Ovincin do Rio Grnnde do Sul lngrntos, como si f~ra scil Ptli que nos mandnsse
~eu genro ·o entõ.o meu amigo o Dr.l\lnscart•nhas, no pnrlomento nocwnal.
Yice·llresidcnte dn provincin, procurou· me um Senhores, não cjuet·o revivet· o pa.ssodo, e~
(Hll c t~ediu·mD Jllll"n visitar seu sogro. outra occa~ião jâ disso, em presençn do pro·
· · Nenhum con:;\rnngimonto h:wia. dn minllo prio-general, bastnnte parll que essu camnr11 pu-
pute (Jarn fallar com o gencrnl Osorlo, porc~ne desse opreelnr. ·SI ·o genernl osorlo prcstall·m~
tenho conseiencia que durnntc a suu longa v1da como co-religionorio serviços, eu lb'os f,reste1.
n«o lhe dei nm sô motivo de des~oslo, u niio ser e milito maiores ; si Cassemos n . coteJa -os, a
que cite os livesse por·dar ouvidos n intrigns e camarn -..· iria para que lndo penderta a bnlttnçn.
mexericos, de que n[to tJuer o falhn·. Desde coronel, senhores, que o aco.mpanhe~ &
O sr. Dr; 1ttascnrenht~s disse• me: o auxiliei. Pt!la suo allivez o general vtvou mu1lo
··Meu sogro H1c quer tant!l; que depois desta tempo debaixo de uma su~pelta gernl do todos
questãu n5o é o mesmo homem; não tem soccgo, os che[es e de todos os governos. Foi chamado
Vi\'C doente e umofln:u1o. Minha lia ( a irmi ú côrte, quondo o.nosso exercito la .entr-J.r no.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:4 1 +Pá gina 21 de 28
Azevedo eram poderosas. O ~ar5o de Vauá Oppuz-me Jleln iniusliç:l que nisso se faziaa nm
representava, por seus agentes, umn conlrlbni" co-religlonarlo estorçndissimo, pelo principio
· . ção, segundo ouvi defJOÍS di.1er, de 30:0001J paro q~e nlngucm tem o direito de fazer p~esente de
fazeroilo eleitores• _e por isso contemplado n·n diplomas; elle reconheceu o verdade do prín·
cb1•pa, eontro :i· opinião ·geralde todo o partido clplo, e escreveu na eh8pa o nome do Dr. nen-
·.. "'11Dea•·al d·a· provhreitr.-o-tneto--,.erl n-eou·--se-qunndo- -r.iq_ue-d'-Avila .----- - - - -- ,--.,..- - ~ -- ... ......
clle aqui so desnveiu commlgo, vot~ndo pelo · Querem agora saber como o general Osorió.
governo :provoquei-o novamente a comparecer com!)ndre e amigo in limo do Dr. Avila, canse;
pernnte os c!Bitores, e o quo snccedeu 'f Em todn guiu excluir-o? Ouçam:
o provinciu d!> l\!o Gronde _do Sul, tanto. no l.• Conhecendo o dllsprendimento de sua olma,
como no 2.• d•.stncto, eJie nao teve um umco voto sempre prompto n !3zer sacrillcios pelo partido, .
tendo :mies ~•do o l!la1s votado, porq~e aquelles pois não tem só muito talento, all1.1 representa 'O .
qne menos· vnlenl suo em reqr:l os ma•s votados, annos de grandes socriJlcios, não só do sen &ra·
quondo ~~~ luta entre ~s p:~rtulos. . . bolbo, mas do sua fortuna, que tem dtspendldo,
O pm·tulo veQCidO vm;rn·se f11zendo ~~~ nu,lh- e o~é mesmo da sun yida, que muitns vezes tem
dudes dtJntre os adversar10s occupor os pr1me•ros arnscado, com a mnx•mn coragem, escrevetL-Ihe:
lugares. _ . . - • Yocêesw nn chapa, m\13 algumas influencias
u que a c<~mara _nao sabe. o que advo~ou a liQer:~es não sympathlsanr co-m o seu nomo.•
cau~ de nob:e&rao de ~3t,Ja o illustre f :onde Elle resPQudou inconliucnti: _. exclun-me,
de ,r,orto Alc.,re, :1 queu~. ml!tulanmos chore do jogno com 0 meu nome como quizer ;. 0 que cu
patlldo, e q,uc o pl'opuo ~arquei! do Herval quero é a- vicio ria do p3rtido; não faltar:i tempo
escreyeu opm_andl_l-quo o clmtoradç não se pro· em que 11 minho proviilcia 1116 honre eom um
nuncwsse,e, Si mal~_ tarde. em. uma ~1rcularapro- maud·•to do deputado •
vou o llJBU procedimento, fo• depo1s do pronun- ' ' . • .
ciamento do cleitorndo... O geuernl OsorJO, que aclmva_que o ~r. Â~'tla
· . era repugnado por algumas mDuencws hbe·
O Sa. C.\J.IAnoo :-Apoiado ; e verdade· · raes, .puz o nome do Dr. Brusquo que era rejeí-
0 Sn. SILVEIRA MAnrrNs : - • • • fez como o tado geralmente como pouco libeJ•al.
capillío d:~ Bastilha; cotnoHa cllere, acompanhou · Nn eleição seguinte, em t8761 fui :i· Snnta
os soldados e isso mcsmv depois que recebeu Anua do Livramoulo, ~ coul'it~ do genur~l, que
uma corto de seu irmuo, nieu amigo c parente, ·olll estava com o m•ln·e tleputodo; eucont•·eiün·
o capitão Pedro Osorio, nconselhando que so pro, pressas as cbopas provinciMs, que fiz cassnr
nunciasse p.,ra não Jlcar des:mlol'lsado.. p~ra niio dcsnutorizBt nquelleaquem cuchamo.vn
Mas n verdade é que ile~utorisado eslavo t~nto chete c subii4ituimol·ns (101' outras, e 11 geral,
el!e como seu illnstrc compnoheil'o do nrmas; o crue jít estava distribuh1n p~la provlncia, niío
\)Orlirlo liberal ocompatlhllVD nquolle que expri· houve. rcmedio, tivemos de alteral·n parn em
mia ldtl~s e não convenienoins; , . vez do conselheh'O Brusque apresentar o Dr.
SI fos~em os dons gener:ms verdadeiros clle- Flürcs,· cssn grande c poúcrosn inOuenclu, que
fes de partido, e- nio cheres nominnes~ c1esil~ o general, ape~or de tudo, niio besitnva proscrc-
esse dlu cst.wn l~vrnda a sua. demissiio, com a ver om r:.vor-dn .seu }lim;>Oibo, que em lognr
t}uellrn de seu prestigio. delle ~ lova no chapa. Depois de twlo qut~nto
· Em politieu, como em tudo, til! consc~ueneins act•bo de di.zer eu niio podin enganar-mo com
se dcscnlranhnm dos factos, com n rataltdada dn o J)nrlido liberal dn provinela do Rio Grande do
logico, ·. Sul, que :;e move como um regimento de Frede·
Não estou lmprovisnndo; n~rro a historio po· rico, com adllfel'enç:t que a disciplina que no
lilicn dn minha provinci:i. ·· exBrcilo s'cmplontn por IMio dos mais severos
0 Sn. r..\i\IAliGO ·-E com muita verdodo c~tigos,, nelle so mantem .- peJo· pa~rlollsmo,
·~ · · · pela ulltvcz e o lmmcnso ti mor que as r•os•:;ran·
O Sn. FERNANDO Osomo :-Nllo apoindo. · denses .ttillln terra nat!ll.
O Sn. CANAnGo :-E' exocLissima ; ninda tenho Falln o nobre·deputado em conciliação. .
n cnrLn do Sr. Dr.. l'io. · Conciliaf}50 com quem.? Com os advers~-
rios? . ·
( Ha out•·o~ apal'te8 • ) . Mas no Rio Grande os odvorsarios uiio csU'io
O Sn. StLvBmA 1\f,\nTJNs·: -Nossa occnslilo fvrn dn lei, exercem os c:1rgos remunerados que
aventou- s~ no pllt'l~m enlo o direito de ronuncio tinbom, nuo tem os clcctivos, nem o~ de con·
dos deputados. . Dança poHUco, quo se lhes n~o póde dar.
Mas quereis saber de ttn\a novidade! O nobre o Sr. Vlscondo do 1\io Branco pedia tolornnclo.
de pulado acabava do sahir dos bancos da oca· para a provincin do Rio Gr3nde, como havia no
dom ia e j:í se apresentava candidato á depUltl('ào, tempo dos conservadores ; mns S. Ex. engano -sl';
em substituiçliu do B:ll'iio tlo )taná, com . prcte· · os :st·s. Barcellos, Costa Pinto, Plulo Limo, ·Fi·
rição.do Dr. Avila, que era inlluencia, e com gueira do Mollo o Aroripe nada tinllom de tolo·
preterição do Dr. Thfmotboo, que Br~ um nome rantes, o •i outros presidentes forntn obt•igndos
querido nn provlncin, ~elo seu _rcspeitavcl ca· a modoro.r·se, niio Col por virtude propr!o, mos
rocter e talentoexcepcmnol. · por neccssidndo das circumstanclos, pots slns
Niio contento o general Osorio de haver com outoridnúes eram conse.rvndoros, todos os c3rros
o uome do Barão de H:~uli arinullodo um dos cl~ctivos estavam nu mãos dos liberoes pela
11-es lognrll3 do roprosontontes do ~. • districlo, victorlo das urnas. Como haviam de governu
1.11n~o npresontovn pan o 3.o o nomo do canse· a provinnia os r.onscrY~dores absolutamente, si
lhc•ro nrusquo. . . . . n•
estnvnm dependonclll dns assembléas llber3es?
cãmara dos oepLtados- lm ~=tesso em 2710112015 10:41 - Página 24 de 28
chapa 1mru o Hosarío. Podia raztil·a e YQncer Sinto, ~euhoree, ra~cr e~l~ liUIOJ>Sia, entrar
o Dr. Fl•kes; mas não a ·fiz, ohservundo : desde nesta discussão, que não é clevadn c me repu·
que ellt• entra na ehnp:~, deíx~m·n'o es~r. dei· gn:l. ; mas fui calumnio.do de trnidor, de esca·
xcm que ellc Yá (li•putot•.u eleição primaria .. E moten.dor de votos, não pelo nobre deputado no
assim é ({UC (\5 amigos do Sr. Dr. Flõrcs fize· ·seu di;curso, m:•s pelo propr!o Dr. Flores, em.
ram :r elei~.:iio, escolhendo para formar a chapa uma cana onde monifeMln n SUll dccantarta tole·
ante~ amigos devotados fl sua pes~ün, do. que rancin I mas nesse tempo elle andava nittda
co-rcligionurios distinctos, e no collegio d:~ cn . com o rei na barriga. (Ri$o.) 1'ralll·lnc de trai·
piml, em uma lista se::ttupla, votaram onze elei- dor, b~m como aos meus amigos Drs. Camargo
torrs uo ~eu nome unico, deixando em brsnco e Florencio de Abreu, apezar dos rheres loeaes,
osouu·os cinco que figuravam na lista sextupll! i que livremeate obrnram, assnmirem frnncn~
Diga a camara :~gora quem violn os principias mente a responsabilidllde que lhes perlonce, c
da le~!dadc polHica: eu, ou o Sr. Dr. Flores ; nccrescentn- quem niio c por mim é contra
flUem~ o ltaitlor, cu ou elle? mim e r-ontrn o gove1·no 1 E ll professo doutrina
Fui accu>~do de tirat'·llle os votas ; ou, pelo inteiramente opposla e digo- quem não t.i por
cDntrario, fui quem o elegeu assignando a chnpa mim (H.icll) vir a sel·o, e em todo o emro i•i é nl·
que levava ~cu nome; seu filho, o c~-prcsidenle, guma cou~n que não s~ía coutm.
toi qltcm fez com que clle perdesse s-rande nu· · A camnra decida qual é destes o princillio mais
tolerante.
mero de \'otos. O nobre deputado, por sua vez, revela-se de
Senhores, a polioia está dividida por loenlida•. uma tolerancia admiravel na carta que escreveu
des1 c a~sitn d~ve ser, porque ninguem deve ser Do eommencl.1dor João llllrbosa, cnrtn r~mo~ de
mnts realista do que o rei. {)s policiados é quo trint~ Baginas (llilal'id~tde), em que us conselhos
devem decidir qunes os cidadftos m~is pro· daque o grave e honrado cidadão, que lbe dizia
prios pnrn ~rnrontil·o~. As · infiucnoios pediam errudo o caminho que la seguindo, e que elle
um, o prr.siuenl~ mandan oulro; como rospon· estava com os liberaes, respondia : não quero
der ao ]louco ca~o '? Mostrando .o seu desagrado saber de nomes, quero saber o num oro das de·
na occasiào dns eleições pela retirada de votos; dic:u;ões que conto 1 acabo de estabelecer o
foi o que SUCl~t·.dett em Snnta Victoria. meu escriptorio )Joliuoo nqui em Pelotas e não
O Dr. Antem, ~Jnd:mte·genern.l do Dr. Jo'lô· estou disposto n ilar galp5o à ovelha s3rnosn -
•·cs, c~cNlVCll no Dr. C3mpello em Pelotas para na intcmperie.
mo rctirarl'm ,·otDs, n:lo ~ó nrs~a cidade, mas
na do llio Gr·anrl(! ; ora, isso fDi uma inepcia, O b .. FERNANDo Osomo : - Eu escrevi isso'!
porqull os~cs t·olle~io8 tn~ · ernm ded!ca~issimos. V. Ex. está cilganndo.
O J·c~ultado foi eliminarem o nome do Dr. Fhi· O Sn. SltV.II:II\A 1\IAIITll(S : - Appcllo par:~
rcs tl~ chupa. O m"~mo doutor con~egulo que a o Sr. Dr. Diana que leu ncorta.
Ent:l'U7.ilhn\l~ recusa~se a tot:llidado de scns
volo8 no Dr. Henrique d'Aviln; este; avis~do em o Sn. i1tnxA.,DO Osotuo: -o nobt·c deputado
tt-mpo dn proce(llm•mto do seu"companbeiro, re· leu isso?
th·ou·llll! tndus o~ do collegio uo lngu~ruo, onde O SI\. DtAIU : - Sim, senhor.
m·a inl1uencla decisil'll. Em ludo isto n5o fui
ouvido,. nem podia sel·o, nchando;me na cam· O S~t. FERNANDO Osomo:...,.. Protesto.
tmniJu, longe do (eJegJ'aplio. Th! vJngem JJGra O Sn. SILVEI R.~ MA1t1'1Ss:- Eis ·vhi a ntodo-
118!.\'t;, ~ol1be em ensn do meu amif(O o mnjor Lo· rnçiio I
J.isl6u Amut·u qne o nonte do Dt·. Flu•·cs seria
~xclui•lo n~qlH.\llu collllgio j apressei n march3, O Sn. .. Ft~RNA.MDo Cs01uo:- Niio de~ejo dnr
e por mni ~ in~Lr~do que fos~o n~o quiz pousor nn opat·tes; estou tomando apont~mentos c em
casn do eunh:ulo do U!'~so collega o Sr, Dr. tempo responderei.
Dian:1, q1tc :1ili se achnva o ncompauhou·me ü O Sn. Su.VEm.~ 1\fAnTI.Ns:- Eis, senhores,
Bagc, vnt•a rholf.lr na. vespern da elciçlio ao au~l é a polilica do nobre deputado e de seu
anoHecor c evilnr que lnl couso so desse, o que companheiro; só querem saber das dedicações
L'Dl grnnde p:~rlc c~>nsegui por intermedio do a su~s possü3s ; com a inscripçiio que tr~zcm na
meu p~rticuJ;~r vmig-(), poderos~ influenrin d:~ bandein pouco se lhes dú, com~anto que lhes
locali·'adc, o Dt·, I. P. de Azevedo Pennn, pois aproveitem individualmente, isto é, conruridem
o Dr. Fl<lres ~ú tinlw o voto do <'opitão Pedro ns iilens, intrigam os homens, dosertarn a blln-
Luiz: Osorio. · · doirn, s~criliCllm a glorin dn aun pro~·incia nos
· O Su. DIANA : - E 1 euclo. se·us interesses parlír.ulnres, á ~ua v~idndc
pueril, a sua incapncidalle I
O Su. · Stl.,'EntA l\fAnTINs :-O lagar QM o Senhores, não ê osln a minha escola p()lilica,
Sr, Dr. Flores o~cupn na lisln e oquclle em que e ti clla o segredo dn minho influencia no Rio ·
dcvin licnr ; niio merecia outro. Foi algumas Grnnde do sul, inlluencin que n11o nnsccu nem
,-ez~s o primeiro votado, qu~ndo aos votos, de medrou como pl81lta exolicn ao enlor dns eslulns
en1111'rnda que recebin por nchar-se em uma do poder; jequltiM dn floresta, o machado que
cllnpo de pHti{)o, ncrrescentnvo os que por Pll· me derribar hn de flet1r quebrado.
didos o humilbaçu~s nlt•ançnv~ dos ~dver~urlos, Lev1.1nlel·me debaixo par11 elma sem prosi·
que nellc votavam multas vezes em odiou ou· dentes, sem guarda de armas, som chefes do
tl'os cnndidoLos pm•a prodllzit•em n deslocaçiio policio, sem delegados, tem subdelegados, sem
dos l~""nJ'es, j:i rtuo niio podiam eleger os s~us lnspectores de quarteirão; mas con\ro. isso tudo
candt\futO$. E'. !I thcorin vellt3 dos var.tidos. al1r•çado com a idéa, tendo na mente o pro·
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 2710112015 10:4 1· Pá gina 27 de 28
Requerimento de Joio Nunes Bueno, pedindo Compnroeeram depois de abcrla.a sessiio os Srs.
dispensa de um preparalorlo que lhe falia para Souto, l•'elielo dos Santos, Camargo, Carlos
matricular-se no l." anno de direito de s, Paulo. Alfonso, Diana, Joaqllim serra, Frederico.Rego,
-A, commidaão de lnstrueção publica. - Silveira Mortine, Francisco Sodré, Joaquim Na•
--,.-- -ü-Sn; PREStliBNTE-dá-para-ordem-do-dla-t.o-de- -~~~!-~lizil ~rv~!~-~·--J?.~a_!!_k,!!!t Do~ia e ~1!_Ci9_ __
Junho de l880 : ue \JIIfVat o. . .
· , . Faltaram com parlicipRçio os Srs. Aragão e
L• parte ( ute H /2 ), Mello, Alves de Arau_jo, Aureliano Maga\hies
Votação tlo parecer n. H de 18So sobre
eleições de s. Paulo.
as Flores, Ferreira de Moura, Gavião Peixoto, Ma:
cedo, .MeiJir e Alvim e Mello Frt~nco; . e sem ella
os Srs. Coulo Mogalhíies, E11aminoodas de
Urgencins concedidas ao! Srs. Jardim 13 Ser· Mello, Franeo de Almeida, Fldelis Botelho,
gio de Castro. · Ioaqnim Breves, Luiz Felippe, Manoel·En•ta·
!.• di~cu~o, em eonlinuaçlio, dns for-:ns de qllio, Sinval, Sigismundo e Souza Limn. · ·
,mar· · ·Ao melo din o Sr. presidente declara aberta ~ · ·
:1!.• plll'te ( da 1 i/i _em · diante ). sessão.
! .• di.~cu!lsão do ·propost:i sobre J reforma a
--·E'.lida act~ do dill !8 do mez de Maio. ·
eleitornl com o pnrccor da commissão e proje· O Sr. Ferpando Oeorlo ( ptlll ot"·
cto 5ttbstitutivo. · dem) desl1jnu que o Sr. presidente inrormasse
- 3.a dilo do projecto sobre a eslrodo de si da acttl eonsla ter sido cncerr~da a discussão
. ferro ctllre Phlladclphla c Cnrnvellas. · da interpell:u;5o que dirigin no Sr. presidente
do conselho. ·
_..,...._:~--
se póde economis~r 5:000;~ com a$ vngas no ln.~tituto d~s !lfP.túnos cigos. Fiea teduzida a
pessoal das c.athctlraes. 3:3liO:S n consignação para serventes, reduzindo·
Scmina1·ios cpiscopcrt:s. Supp1·imindô·~c os ou· se tmnhem·n nnm;~ro. delles a oito. Reducç5o
xílios que. s~ julg-arem indh•[Jen~aveis ; e man- 1w vct·ba de l :680.)001}.
tenllo·se a verba de ij:OOO,), 4]Ue se 1\espendem Instituto dos surdos-mudos.,· Reduz·se a
com aluguel de cas.~s r'~u·a .~lguns seminarios, 'i:6ü5;) a de~peza com a\iment:ieão de 30 alum-
faz- se a reducçfio ue ü: 000600ó. nos. dev~nllo ser a diaria de 700 rs.; e a
In&truc~io pu/Jlica. A de~per.a de 4:000~ com 1: :!77;5ü00 a 1le lllimentação de repetidores. rou·
acquisiçào e encadernação dr> linos para a'biblio- peiro e agente, com a mesma dinria. Reduz-se
tbua c assignatura de re~·istas c jornnes scieu- a 4:0005 a de~peza de. roupa pai'a 30 alumnos;
tlflcos no. faculdade de direito do Recife !leve ser a l:oOOjj n de papel, vennas, livros, etc. ; 11
Jgualada li da faculdade de S. Paulo, c .Jlor con- 2:0006 a de m~teria pr1ma para os omcinus; a
seguinte reduzida n ~:000 ..~. A consignação 500~ fi de llequisiçfío e concerto de mas:eis; e a
pnra impressões d iYersas, papel, livros e outros <!DOS a de cxtnordinarias. ··Reducçào do. ~erba
objectos de expediente na faculd:1de de s. PDltlo 3:9596&00, .
deve ser reduzid:J a 1.100;~, lgtMianllo.se :i da Asylo dos 71mtinos dt•svalidos. Entende a
tacui<tade do Redfe; re,Juz·se a LOOO~ a con - comrui~são ·que se deve reduEir 11 tl: ~OO(J I)S _
signnç~o para de~pezàs dirersa> e eveutuues em veuclmrmtos do director, cquipar·ando·sll aos
cada uma das faculdades. A reducção na verba dos dircctores dos meninos cégo.S P dos surdos•
é d,e 6.:~00~000. · · · mudos ; e que póde ser supprimido o lugar de
Fac1ddade de me(licl11a, R~duz-se a 20:000l! a ulmoxarife .. Parece tambe111 a eommissiio gue
despeza COlll augmento elos p-;1hinete~ e lnbo•·a- se nflo deve ilugmentar o numero de osylados.
torios e e'"entúae~; 3 o~,:ooo.5 :t de ucquisiçno e en· A consigna1:ào pnr'alnvagem do roupa, vestua•
cndernnção de livros, assigon:,lura de jornaes rio e cal\·ado pôde ser reduzídn a -1:0008 ; e a
e revis1as; a l :2003 a consignnÇ~o para papel, t:uOO~ a do inumiuação, acquisição de llvros,-.
peonas, impressões, etc.; e a 6:a70S fi com to pnpel, m:~ppas, etc;; a 500S a de extraordlnarias;
serventes, na faculdade de m·edicina do Rio de c supprimidn a de con~ervacão de predio. Re-
Janeiro. Na r~culd~de, da· Bnl!ia redil~·se a d tlC~!lio na verba de 7: iOO~QOD •
600~ a consignação pnra despeza3 div~rsns e ex- AJ"cliivo J>«blico. Suprrime-se a consignação
trnordinnrias. A reducçlío ·nesta verba é de de :!:OOO~j'para um chronista, devendo as res-
!9:199§000. pediVlls runc~Õl's ser preenchidas pelo director.
Eaoola polytéclmica. Póde ser reduzida a e pensa a cõmmi~stio que se deve supprimlr
10:~00~ a consig-nnção p~ra ~cqni~iç5íl de li\•ros um .Iu~ar 4le olllci~l, logo que vague. Abate-se
e mstrumcnlos, e n ~:{100·\ a de tlcsp~r.os ex- nu ''eron 2:0005000.
lraordinarlas e eventuae~,n abalendo·se nesta Obsett:atoi·io astl'ono111ico. A verba consl·
verba i8:000SOOO. · · gnnd3 Ha ~roposl:~ du go,·erno é de 30:080#, 011
In5tituto cormn~l'ciul. Supprime·sc uni ~er· qu:11,porôm, nõo se comp•·ehende a de~pez11 com
-vente, reduzindo-se :~ deSJiez.n n IH'I06; c re· mt~re•·iul, que teru sido feita pelo minl~tcrio do
dur.-se 8 600;) n despeza ue )l~Jlill, p~llll:lS, illU· imperio, depois qne o estabelecimento passou do
minaçiio, ele, Rcduc~íio nn ym·bn de 1.:080*000. miutst~rio da _guerra pnra .elle.; o que multo
Inatrucpào primaria. e sec~tndari!t (lÔ nn~t&ici convém rcgulnrizar.
pio 11tU,ro. Supprime·se a dl'SJieln do 2:~00,5 A I'Olnissiio, eomprchendcudo a lmportnncla e
com um encanei-!~do do mntcriol d~s esco- os .immemos sc•·viços que Pl'eslr•m os eslabe •.
las vublicns. A dcspezn l'O ~ln:.nu·l de ca~a~ leciuwnlos dessa or4lcm, aceitou, com peqUl!DIII
rru!dilic:l~·õcs, o 1nodl!~lo plano upt·e~enlado pelo
para n~ escolos dn tnnnicipin llca l'c(}uzilltl a
130:0005; a !8:000~ a de escola~ pnrticularcs -nn digno dircclor do observntorio. E, enlun•
fórmn do deCI'elo tJe li de Fcl'er•·iro de UióiL a dendo que devo ~e r rcslleiJado o con ll'uto
60:00~!!1 o de expediente das escolu~; e n. I):OÓO~
do mesmo dirllclor com o governo im[lurial,
a de .ltvro~ e oulro~ objeclos , Supprinwm ·se as cujo tempo do d ur:1~ão tem sido Jlrorogndo I!Or
constgM~ocs para e!evaç5o desl·is cst~olas do !.• consentimento tucito dD~ pal'tes, acdtou toda·
~o i.• grilo; ll de:opr.Z3s c1.:traoruinnrias, inclu5ive vin, com-satisfação, o sell louvavel off~recimento
os prcm1o~ gnrnntHlos pelo regulamento de -17 parn red tJT.ir os seus vencimentos n 7: OOOj,
de Fevore1ro de l~ü'l. E crl!n·sc uma cousi- 3pplic~ndo·sc a diffet·ença om IJencficlo do
gna~üo egtJecial p:1ra tnndnn•:"s t\t! ~soolas, de e~l:1beledmenlo. A~si111 propõe n commissiio
líOO~. Eleva-se a .J.O:OU0;5 a ct•nsignaçüo para que a verba seja elevnda u &.8:tiOOIS, dundo-se
repar?s dos ULCJ!SIIros dns C>~ola~, . Jlot' ser in- urn tlcere>cimo de ctkco do 1>:000~, por se le-
suffic•ente. No mtcrnato do lnJ[Jorinl eollegio vur em co;11a u desper.a de mntcriul, que ora .Sil
de Pedro JI r~dnz·SI! :1 oOO,? a cousig-Hnção pnrn r~z.>. nf1o· nunprelwndida na verbo da proposta,
destJezns ~xtJ·nordinarin~. :\ rcdt1c1'ào da verha · JJibliot,•eCrl ptt~lü;u. l'ensa t1 commls~iio aue
é de 8ii:1GO~OOO. .. . pótle sul' rcdu·t.ida o 2:800,$ a consi~n3~·ão poia o.
itupre~s~o dus muwes, e a ü:OOOn a de acquisl•
Aca1tmia dr1s lwllrrs (ides. I·' i ca ~L·ndo dn 1.::io de li\'l'os c as>ignntut·a de pe1·iot.li1:os eHtr3n•
~:090~ u con~ig-n:lt_':lo par:1 Pi't•ruio~ :1o• MlisltiS ~;ruiros, I'SJIUI'~ndo·se IJIIB r.i1·cums1nndns moi!l
IUICIUD<ICS, .. Qilí! 111HÍi< SI' t]i,liUgiiÍI'\1111; ~ i<ll[l• J'l'1''11•'l':1>' [l•'l'lllillum dulUl' lua i~ la!'g"nmente c~lB
prlmo·sc n iln :u''Jlli~t•,'illl <h! olor:'~ nrll~ticn~, ~''1'\'ll'i.>, :11 i:1s de iu~onle:<tnvcl o gt·atulc utilid~dc.
gessos,. ele., tJOLil'ndo 'et' ntli:nla "~~:1 L'OtllJH!a, .h u"~Jlll1.~~ exlruordinarias dovcm sor reduzi-
até que HlC!hor~m ns dreulllst:uwiai< llnanl~!lira~ t1:1s n 1iU0,5. ll:t\'l!lldo nu hil.iliotlwcn publica
do Estadu.. Ah:thHc na YCI'ha H:OOU 1~1)UQ. · um 2," oJlldul o unt guarda, núuldo~, a commis-
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 10:43- Página 5 de 29
Fnculd:ules de dit·cito~... 2U l :850~0 jiH'l\' illd :J · doJ. S·. P<Ju·lo o c~n~el,heiro. Baj~.o
ft i;~~t1~~t~1~i~~!~i(~!~~::
·!!t; [iii'IHulo -êônHtlerci-:rt-.-:-. :- --.-
~'tiL;1~o~~~~~/~ ~ ~~:r~~;.f~~i·~~~~~?~-J~ii~~iec.i~·
.!r3[g~ii~z:: ! :·o-s
lr.-360:;\JOO· 1f. ?n·tsil.fF:\m -·t:li!i:l:fr:f dtfJ)"Iltattq·pcla pro··-...,----
l!t>. lnstrucç5o Jlrhn~ria .e .s~· ... vinda de S. Vuulo os ditos senllol'~s; ·
ClliHI,a~·ia do mumci[JIO · · • Acll:•li"tlo·sc na ~:tln ímníediuta õs Srs . depu·
d:~ co~ te. · .. .. ·:.... .. LO~~~~~".:~g& t:iolo< Barão Homem ele ~lello e M:•rtim Frnn·
27. Aca~enJJa rl:ts bell~~· ~rtes. "" ci~c.o Filho, ~no introduzido:; no ~aliio ·com as ·
i8. Inst:lllto dos. m c n l 110 s 6).,• ·' ·li:J,_,·ooo
;. rurm~lhlarh•s · do e:>L)'Io, prestam Jurnll)ento e
cegos .• .. .••. ·· ···,· ·· 1 · 1 ·
\!ll .· lmtituto dos . s 11 ''·do s· omam ussen o.
mudos .... . , ....... ; " Õ9: ií!tl;!\i00 IÚ>SE:R\'A'I'ORIO t>0 PEOM GULHO.
30. ÁSVIO dos meninos d c~Y ~·
iidus ,..... . . ...... ~ .. . o S1· .•Je.-onynlo Jardim ( si9naes
31. Estab(!lecimenlo 1los edu · -Sr. prosid!:lllt), o racto que dou
dt• 111/l'll t:•i<J} :
cv.udos no Parú ....... . 2:001\50110 lu gar :oÓ pt·e,;e. ntc ti.\:! IJULC t_'ÜO .u•erecía n I_IIJpor·
3'1. OIJservatol'in nstronomico. :iO : U.~ t l;;illllll l:tuna 'fllll se lhe tom :~ ltr tb u Hio. Para o llro-
3a. Archivo publico ...... ... . :!3 : ;}~11;511011 li.;;~ional h;~ bitu a d . , ao ex:tme de pheuul!ni uos·
3~ . Bibllolhccn publi e;:~ •••. •. &! : tl00;5:itt0 •la .e,;wcie.tlo(lnelk• flt\ ~J lte se u·a~a. o ncmdente
35. Insliluto bislo1·ico .ll geo~ l\3\'·irlu no rc~e :· vatol'l n c.onstrunlo. lm . pouc.o,
gr;1~hieo br3Zileiro ..•• 7:000,5000 no alto •lo moJTO do Pedregulho, uão tem a tllP.·
36. Imper111l !J.Cndemin de me· no r !! I'<~ V id<tlle e :<Õ deveri:t desperta•· ll nlhmção
dicina .. .............. .. 2; OOO;)Ofl>I t1n t!U"unheil'o pat'3 t!Siud:tl'·lhe as cnttSIIS e
37. Lyt·eu de artes e oficios •• :lo: 114.IO:SOOO p rovei~:. de remedio, (1ue; na minha opiniãa;
as. HY~r.ie ne publ~c~ •• ..•. •• • l.\ :'%~11;50 11U •.tio tlc\'~:mi ir al~u1 da<tuillo. que ja foi pro·.
39. Instu uto v"clltntco ...... . H:uso,:.uoo po~to. · . . . . . .d
~O . Inspec\oria . de ~u1le dos. 1~u li 5o sm, Sr. pt·emleu~e, o que mats cva
. ' vortos . ... ;·........... . sor pre,i dtll,' : $i ·a . fucilida~lu con~ que ·.~ fez de
U. LázMetós .. ... ....... .. . um ;•r;: uetro um c:a , ;ollutro ; st a l eV!~ ndv de
U. Hospit;tl dos l:t7.nros; .•. .• com r(tlc· se ~o :td('mnn hoje aq~illo qne bontem
43 . soccorros Jmblicos e me · linlw lllOJ'I!CJdO :~ ppl aosos . (ill wto fmn.) .
Jboramento do eslndo St·.. pr.·.•idcnte. ·~xnm inei t!l;CI'UpuloSilmente o
· · sanltar io .. .. .... .. ... . re>UrV<IIot'io depois l)Ue se deu o . :~ceidente. e,
f.4. Oitras: . •.. .•. . . •. •. . .• . • l•·ndu rt•cOtlhecido :•s causas •leste, pos~o garnn·
~5. EmprPgados do estati stic:~. til': niio tenho o nwnor l't:!C!lio de que o mal te·
r.6 . Eventunes ............. .. ttlw nulqis enu ~ettuenci:~s altlm duqut!ll&s · q ue
· ~7. Escol:! no.rm3L .. ........ jú >c maui!i.·~l:: r:lnt .. . .
.·o Não foi :1 conscquencm de erro de ome1o,
8r. Costa Azevedo (peht o•·r/(llt) cunm ~c quiz b.zur acreditar, e &i ê a~~hn, que
diz quo roi comsorpreza immeusn qut• lt!n um 111 '0 iljJOUt(;lll. .
niso do ministcrio do imvcrio .rcmellendo m· Ond·· poderia existir esse erro, Sr. president.e 7
forma\'UeS que romrn sn~ldlat l:ts !ll'ln ram:u·a en! Na fôrm a do •·,·sei'V:I lorio .? E' rectangulu, E'
conseQtwnc1:~ do requerimento 1111e su hme ~t••u t~ . ess·• a [o~riiHI geral menle .:e dupl~ d:t em ~nslr!JC ·
su:e approval)âO . ,lbserva •Jilo a r!!spo~t:• nu o r"' çii s rle~tn (~s pct•ie. Na natu~t!Z~· dtt cons tt'U CÇII~ 1
dndo fJdo illodo pelo {jUal fo: ~ n. l'"t·guntu e ((UL' N:t> tlimll n ~u c~ . l.f:~s tllttrnll..ms ? As mur<~ lhas ~no
fol ncelto pela c:.marn. As mlormncões ~~~~·~In co u ~ u·ui o lu:; do cscL· IIeutc granito e da melhor
das pela secret:1ria (lo iml•erio.cunm. .~olury~o •lo ~r~111118s~:t · 11•· cimun\n; sun~ di mllnsões siio cal•
r equerimento que . o!Terecen.:.' ('.Oil~l ~ltJJ'a •: n o_d :e e·tilada,; 1nrn rcsislil'em :i pt·c~s~o dns :tguas , ·
cnm:tra e roi tHl iH'OVado em 1;, de ~ta•" de lSdl, :tiuoln n1csmo IJUtl se 11ch~ ssc m tsolut.lns•. O seu
n5o snti s f~tem; ~ llel'l'e itamentc uma !Jurra. pcl'lil .-~ o que I;L'!':olmentc so adopln em construc·
Vem , pois, prolesl:tl', co ulr~ l'S~" ado, IJil •· ~ Õt 'l' tlcsr:t IJ"i"!ct u. ..
eontrarin o que a cnmara •lcddiu. 1~, como ue· Sl'ria no reve:>limeuto do. fundo ? Y:ts este é
seja lomor parte un di ~c u~ ~iio lle a l:,:-u :n a ~ Ve l'b a ~ d o· cvellnn t~. collct•eto, fahr i c~do cuitlndosnmen· ·
or\·:mlP.Dlarbs tiO mini slt~rio do imp_e1:iu nn. oc· to 0 ruid.·ttln•:etu t•ttln 11[J i•licott)o. A e~ pe.s su·rn
cn~!5oupp o rtuoa , faz e_~lt! l•ro l~~lo, 11:10 !l.l <ls_lmll·• dL•,tt• J'I\\'C~IÍIIll'IIIO IÍ lllPStnO SU!Jel'ior ÚliUll~(n
m:us pt·.l o s·cu· retiU enmenlo, emi10 I'J ·.l<l..ll••t• llic ( l tt" u rdiual·i:ntlCllltl "e indicu Jl::lrt~ resorv:1tonos
pertença t: sim (t cuiiHll'tl, P<•J'tiUC . tl ~i ~ a pl~tt:l H· r:on,:truillos m•~ •·ondiç\>t>s (lOrJn•~ ~e traln. .
berdodc ã mesm~ conmra· llc CXII!ll' t:U na•• nn- · · f)ü li llil, JILH' I'Xulllplu, iu•lic:r que m•sles· rosos ·
·nmente >Hiu,;iu> tlaqnillo 1/Uil ,I'C• I IIO~t•n, lic.•n•lo, e~ la ~">'lll' Ssti'r:o n:\o tem necessidade de i1· al t~ m
purê1n, ellu cel'ta de •JUC nu rh:;cns:.;:Jo ha tlc :•s· d c~U ;, .JO e•~ Htinwtrt'IS. no enLro!Lnnto, 110 t·csel'·
skoular o .1110 110 Jlulo tJUal sn 11 111~ . f tll'l:tt' o e" : v:.:orio .:c . I'L•dro 111 esta .••spes:;ura é em mcdin.
DhllcilllllfltO dil VJ'I'clatle. J'l'lôiliv:tlllllll l'.\ :1 ;.:n~lM tl•1 ;,o t'l'lltinlclrns .
qna 511 fll1.~1i' no o iJ ~• ·•·va ltJrin astronom i•:" <) ~~ U<J o l;·rr••n o solll't! rplll se nch:t con~lruido ~ ·
uiio p<Jdcm sor aiJilrovados pl.llo CUI'IJ•• le g •~l :tltw. r.r•.set·v:• lut·i•• ti pnft!Jl!lt m •nl~ consislenlc; e ~ ~
PRIM81l\A l'AI\T E DA 01\0l~M IJO DIA. u:,,, l ""~ n e "" l.n e· mo·gr;óo a~ (Jro p ri l' d ~dus phy ··
si•·:.> tl:t J'tH'-h n, a~ ' ali:<fuz 1h:n1ro do conve·
. Posto~ votos u ll~rncct· fi .. Il~o de -1~0 nwn· uieli tc~ lim ik~, \t:tra uur u::; de tul nnl 11 J't!7.~ . E'
.·.dando <JUe sejam ro~.-onlteeid~>:; dejJUll!do~ · vola. ·•JUMi itupl)l'!lleavol, _c suu C()Ulprc~sli.Hll dnd!'
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 10:43 • Página 9 ae 29
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31)<) . Sessão em l !le Junho do 1880 .
superiot• n 3..,1i0. Ainda Umn vez amrmo quo Logo depois do estrago ob;:ervado no resorva•
esse ft~cto é verdadeiro, e. ,·ou dizer r.omo se tol'io, expedi um a\·iso a esse ruuccion:ll'IO·J>Ua
pas..<au. tlirigír·me com Ul'gencia uma exposiçiio miou·
.Eu·linhn recommend3cl!) que uiio se enchesse ci_os~ --~o f.~~'~-~ÇQt!'ill_o __c _~ulls__c_o.nseque_n_cins_,_____ __
-- ---o rcsenator•o;· -por -cmqunn1o; --nlém 'de· t.,~oO-;--e- O St·. 1\Iontt:tro do narros deu·mc por officio
. isto por duas_ razões: a primeira, pol'quc ern um:t comnmntcação succinta do occorrido, di ri ·
uma construcçao recentemente ex.oculadn : o a gindo-rue dtl!lois outro officio que p~ sso al~r, ern
segunda, porque o reacrvatorio não est~'·a éom- quo d:í noticia eircumstancindm ·do] _nconteci-
pletnmonto nc:abndo, laltnndo ainda o aterro que menlo. ·
o deve .circumdar.
Nas, por uma caus:1 puramente nccidcnlal, ' Eserijllorio do cngenboiro chefe . interino
em uma noite o reservatorio encheceu·se. . . das obras do ab:.stecimento d'aguo, 30 de Maio .
digo puramente nceidental, porque não posso de !880.
fazer ninguem responsnvcl JlOr esse facto. _ , 111m . o .Exm. Sr. -.Em meu officio de ~8 do
o. Sn. JEnoNnto Soon.;; : - Qnal ll "maximn ·eort•cnle, parUcipnndo n V. Ex. o accident6
capacidade do rcservatorio? . havido no rescrvntorio de D. J>edro li, no
O Sn. Jr.noxn1o JAI\Dm : - ~0 . 000 mett·os Pedreg-ullto, li mitei-mo 3 expõr o Jacto com ns
cubicos. . · suas ma is. importnntes circtlmstnncias, expli--
0 s11 • JEno11n(o Sonn~: : _ Alturtl'l . cando-o succintnnlente, como me. pnrêce mais
razoavel. · ·
O Sn,' l'Enoxnm hnom : - ii metros. 1 Como entlio disse, o movimento que ~ro-
0 reservatorio reecbio. agua pel:as cascatas, e -duziu JS fendas, parece·me devido a um lhmi-
descarregava par4 os encanamentos ·da cid~de, nuto assentamento da alvenari:~ que romm e>
que estavam sendo lavados. Durante a noite, angulo aind:~ desaterrado o uma pequ.enn exten-
em consequenel:~ de uma ordem mal compre- são (S•Q} de cada uma das murolbas da parte
hendida, o guardà fe~hou o registro de descarga -de Oeste. '
_do encana~ento d:~ ctdade, dando logar :1 que o i Nessa parte-da muralha os alicerces sõomais
. rese~V.!1t0r1o se·enehes~e. E'd~ notna·_que nesta prof~ndos, resultando dnhi maior prcssilo, por
occl8iuo. nen~um ncctde_ntll t1vesse tido logor, unidade de superllcie sobre 0 terreno em que
e que . sv S_9 t1vesse man1fest:~do qnando o re· . •
serva&orio só eontinba :1"',5 de altura d'ngun. assentam. --~ . . .
Isto provo quo o accidente não é devido â •Esse ruovlmento,porém,n!ío l~milou·se n essa
fnlta de· resistencia das muralhas porque si Jlarte ; em virtude da ltgação do systema,esten·
fosse; tlnbn-se dado quando o rescr~ntorio teve deu- se n lodo ll mur~lha da frente, a uma pal'tc
maior curgo. (Apoiado&.) Tambem não deixa dn muralha de Leste,e tambe!ll a. uma parte do
duvida quanto ns explicações que tenho dado 0 f~ndo_e da cobertura, modtllc::mdo-se ll snn
respeito do mesmo acciden tc. _ dtrecçno tambcm pela mesm~ razão.
· . _Não devo nb us:~r da benevolencia da r.nsn. (Não· . •O facto de ser a renda mais larga na muralha
apoiado& . ) Como espero, terei de voltnr a esta de Oésto, c ir·sc estreitando nfé tornar-'~! qu:~si
quesmõ: logo que sej~ conhecido o p:~reeer da imperccptivol no murnllla do lado opposlo, o a
commlssão nomeadn pelo governo... circumstnncin notndn de tet· a fendn do fundo
Voz'Es:-E' o verdadeiro. uma d~s arestas, ju~t:~mente n do Indo dn mu-
0 SR. JEnONnto IAnDm :-ReserVO•mc pnrn . ~al.ha d:l frente~ m~·~ clcvndn QUO a omra. pa-
entiío oxpender outras consldern 9 ue~ ·quo me tece. c~nftr~n1. n tdcn ~uc ~~ço do ruovtmento.
nurecem applicnvels ao cnso ·(Mudo bem ) ha vtdo. tns•.,mDeante t otn~o da mu!alho da
,. · · · frente sobre :\ aresta lntci'IOL' do nhc-erce o
O &r. Pedro Luiz (minitÚo de tltran· sobre a ares In exterior da rcndn produzida na
gcii'O.S e interino da agricultura):- Sr . presidonte1 mur:-tlhn ile Lustc,r ot:~ção do dentro pnra fórn e
telicilo-me por ter vfinul occ.,s•5o de fornecer a decrescendo do nngulo de Ol!ste para a murnlha
enmorn os dndos I! inform8çlíes que, como mi· de f..Cst..:, so_ndo ni)uelln murttlha ncom)>nnhnda
nistro interino dos ncgocios da agricultura, nesse · movimcu to pela!C' duas. partes dos outras
commerclo e olJns publicas, posso mlnist•·nr ·a ·que ncUà se apoiam:· ·
respeito .do accidente havido no Nscrvatorio do , Si nsslm foi , paroce·me que o occidcnte não .
Pedregulho. Começo por agradec.cr. no meu terá outras conscquencias, além das que jd se
amigo e honrado deputado·por minha proviu- m~nifost~rnlll, sendo de esperar que o movi·
cia o ensejo que me olferece pnru dor ns cxpli- nicnto niio contin ue .
onçues, o que tanto nlmcj:..va ; sentindo apenas . 1 Como já disse verbalmente 3 v. Ex., rião são
não ter-me tlcbudo nesta casa no dia em que o d~ grande itnporlt~ncin as obras que me p:irecem
nobre dopntado npresenlou o sou r.::qucrimento, necess:~ri;~s para · remediar ~s consequencias
porquo daria logo ns informações Jlerlidas, em· desse accidente B-. pora impedir 11 sua repro~ .
bora fossem, não compl et~s como a ~ora., mas
como or;~ licito fazel· o nnquclle din. 1-Iojo, dueç5o.
posao informar coni precisão a S. Ex. e â cn. . • Consistem a.s-primcirns em encher perfeita·
mnra do que tom occol'l"ido e do quo tom o ~o- menta os fcnd:•s de tnollo 3 rcstabclecor 3 con·
verno rcito c .deliberado, :icerca do rosorvntorio tinuidudo interrompida. .
do Pedregulho. Devo, 6tn primeiro Jogar, lêr o • AU\cs di s~o; porém, convém construir dous
offieio que dirigiu-me o engcnhoit·o enr.arreg11do solidos contrnfol't!!s nn extremidade da mut·alha
inlerinnmente do scn•iço do :lboslecimcnto dn frente porn pt·cvenir a reproducçüo do mo"
d'~gu~, o ~r. ltfonleiro d.cU<,rro_ s. ... . _ _ .... yi1_nento........ _ . . .. _ ...... .
Câ"nara dos OepLtados- tm rr-e sso em 2710 1/2015 10:43- Pá gina 13 de 29
como livremente entender, n cnda .um a &ua Pot• dolorosa expnrienci11, conhecemos quo n
responsabilidade. est.1 perrelta mystiOcação do povv se deve niio
. Não impoz o seu desejo, sob :1 a meaçn do ter o Br~zillle ha muito. tempo genuhta repre·
dissoluç·ão, nem de .golp(Js de Estado, csp~r:mdo sent:lção nncionul. (Apoiado$.). .
do pnlnotismo de c:tda um o lenl cutnpnmento Qual o · represculan t~ que co~ hece. o seu r~· · ·
de seu rcs!J6eiivo dever. . presentado Y O povQ e conduzido - as urnas,
Ainda bem 1 Temos um gabmetc, que so ~P,re· p3ra razer eleitores, e, conseguido isso, atirado
• sentn· .11o parlamento, como ~1dos o devt•m no ostracismo. Só. se procura o homem do povo
fazer. . · . . · . r. no dio rln cleiçiio, feita a qual só Oca conhecido
. s. Ex. não nos vem uni!Ôr n sua. opm1ao-e o eleitor, e só a clle se attendc.
. nem incul~l ·:l como opintüo dn. co_ro~. Apre- ( Tro(am-te divet•Jos a1m,·t~s.)
senta a sun idén, e pede fratllla dtscuss:ao sobro Em ·vista de ta ritos apartes, e tffo encontra·
elia ; pede conselho ; e a caniara como o sena~o dos, me permillirà a camaril que eu l!te rc!lra
snlisfarão livremente o seu eneargo. . 11m · facto cul"iuso que s~ vassou em nunh~ pre·
· Nesta conformidade, de oeleôrdo com as pnln· sonça, e que bem exprtme o que tenho.dtto .
vras do nobre prc8\dentl' do conselho, em euj:~ Um nobre cavalheiro, poderoso ohero liberal,
slnrcrldade r.•;ufio, enlràre~ frnnc.amon to no dirigitt-se, em vcsperos do eleiç1io printaria, ao
debate. . . . velho porteiro da secretaria ila_ prosidoncia,
Na(lll touho que ver eom ns pessoas : no ter- simples homem do JlOVo c, depots·de algumas
reno dos principio~. direi singelamente a ver·. palavr;~ s nmistosas, iligDOU· SI! por CORdP.~ten·
dnde, como n entendo. .. , . · deocin occtUiOII<!l olferecer·lhtl. uma pitada de
A renlizar;ão do grande prme1pto do governo rapé ~ Era um ~imple~ a)!rado no volante. .
da nt~çao pel:i nação, a.vontade do . ~nnte1· no o velho perspicaz, e já 3ffelto 3 obsequios se·
povo ds d•reitos o regahas que lhe nao podem melb:intes; encarou o chofll liberal, e com sor-
ser negadas o de cuj~ ahstrn~o. sempre vem o riso eslilagador, uceiton o obsequio dizcndo·lhe
despotismo,' por mais que se·l!lavie . com .vestes • ha quatro nnnos que não tenho semelhante
liberaes,como .o que a~oulece a nossa p.o.trt~; de· honra. •. . . .
· terminaram-me o asstgn11r com reslt'ICÇ11es o
11arecer de que ora se.oceupa esta augnsta _C!!• O Sn. CA.Noioo llE OLtVEinA. :-Esse facto pns·
mnra. · d; · sou-se nn minha proviueia.
Não podia aceitar o projecto em seus •ver;:os O Sn. JosÉ MAmAtu;o :-Deu-se o mesmo om
pormenores, como uelle se c~nté~, ~em grnvc minhu presençn. .. - ·
quebra M minhas prop~IDs · çonv•c çõ~s, e sem Desculpe·me a camara n narração desle facto,
manifesta -offeUSll cdos pr.ncipiOS que professo. que t•eMo sómcnto para éonvencer de que o
Gumpre·me; porém, lll~r. o com sa~isf~çãó o pt•otJrio votante primario, n.o nclual systema
faço, quo o PL~tecto,_ em ·sua perspechvn o. nas eleitoral, . eomprehendo o triste papeJ ·quc t·c~
grandes nsplraçoes hbernes qUB encerra, e em presento. ·
minha humilde opinião, magniOco, é dA pura Com a eleição dlrcela as cous11s tomarão outra
e~ola democr3tica •. (Apoiados.) fnce :. o votante, que é o immedin.to eleitor, ba de
O Sa. FELtCIO Dos . SA~tos : -E' csplendido ser trnlodo com moia consideração, o represen •
mesmo •. · tanta lia de conhecer de JlOrto o sim consti·
&uinte e este ficará nrmado de mais !urra pnra .
. o Sn. Fm:tTAS Coummo : - A' primcirll exigir doquelle que o representa o leal cnm·
visto, · pi'imento do mandato. A responsabilidade é im•
O Sn FELicto nos SANTOs : - A' primcil':l e 5 mediata. · . · ·
segunda. O meu onthtisl~smo pela eleição dlrecla ó ·
O Sn. F.I\EITAS Cou·r•xuo :-lsso ú o I(Ue depois nmp~rado pelo que notnels publiclstas têm
veremos. · escripto ~obre eat ~ m~IC!rio. Ob:-:curo. e rra~
(não apowdoo), ordmar•amentc vrocuro apadrt•
0 Sn. SALDANHA. 1\IAntXHO : - 0 projecto nos nhar-me com quem na sciettcm pollUrn vale
o!Terooe : eleis:<fo ditwJta, dist:ictos de 11!11 só de- mais do . que eu. Tl'atando deste momentoso
pu!(rdo, admiss1f0 dos ~calholt ~os, ~o~ .w_lfetmos assumpto, nüo posso deixor de ,·e~eti r p~ lo vrus ·
e !ibel'tos e diJs tlatt~ rali :oados a clegcbtlldCtdl! • · de illustrcs escriptores cujos nomes conhecidos
- Além disto, rranque:t o voto, e ~larga o exer- diio valor ôs ·opl nlüos que emillo. O grande
ci elo ·da sober11nill , ha bililando para o gozo Slua•·&r.lill nssim se exprime : ·
dos direitos polillcos nos m:t lores de U nnno~, •. A t'leiçiio dG do ns gráos !o! inventada parn ·
q~sndll ~ lei actual exige JlllNt bso. a idod~ de melhor iltudlr·n sober:mia do tJovo. ·· .
!itu annos. . . . . . . • · E' nm modo de Oltnr o s utrr:~gio popula1',
O SR. BAPTISTA JlEnRJRA :-A idnde de ~:l.nn· por meio de um córpo intermcdlor.io • .> .. · .
·DOS i ~XCetJÇ~O. . Diz nlnd3·: · ·
O Sn . S.U.IlANtrA 1\fAmNno :-Vo lo immcdinto ' Os vollln le~ abandonam n seus dolegados u ·
do povo I! o princitJio qúo pPrccc cut••leal do pro- e~colhn dõ seus t•cprescnl:mtcs no pnrlnmento .
. lccto, e que o p:~rl ;•menlo deve m:~nter como o O votante lleo ns~l m impedido de so identiOcar
mo i~ 1i1Jer:1l ll conducenlo ú real izaciio do ver· com o membro do p:lrlumlltlto de su:~ escolha,
dndciro systo111n retJrescillalivo. c este 11i10 tcr:i t>~ra com clle o sunlim onlo do
Qu~tn tem liçiio t'rallc:~ do quo tem s.itlo cn· sua rus(Jons:lbilitlatle . . . .
tro nó:> n ·cleiçao JlOI' dous grtios u;Q liÓdo 'd(!l x:~r · • O wrdudclro conHnitteuto . nào se podcr:i
de dotostnl·n. · eutl)ndl'r c.om o se u. mtnd~t11rio. •
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 2710112015 10:4 3 • Página 17 ae 29
. Lembra-s•) a c:1mara que. tratmdo· ·eu então · DesculpD a ea moro esta p«ll]l!ena digressão, e
dcs~:1 m:~Ltria, duvillci, com ju~tissirn~ c:tus:•, 1wrrni1t:Hno gue con(inue na seria de conside,
d:t. (IO:;siloilhJ:ule de diss:Jiuç~o di.! uma t'DIIHII'a nações ·que Junho a fazc1· sobre o projecto de .
que qitnsi nuanime apnia..-n o 1-fOVcrno, aló nisso. t! Ul' nos occupamos. ··
E:u minha du\·idil foi ju~Lilio;a. la. A curõa, a. Vamos po)' 1•nr·tes. .
flunl, Dl!J'OU essa ltll!dida ,;iole•1la, e i~jn~li(i Cunsa~ra .o (Jrnj~cto, como aeu, ?bjoci~ c~p~lol,
. cn,·el. ank o !(UB, o eX-(H'esídlln\e do conselho ·akm. d~ dc1ç.oo dm•cta, da tJUe Jv ll'ater, a tdéR
teve de retirar-se com o~ s~us cellcgas do ~raudic:sa d1~ . adtilillir à elegibilidade o. brnzi·
poder . · · reit·o natumlí~ado. Ainda bsru I Veremos ado~
Um novo gabiu~te tomou adil'ccção dos nego· plnd:t a gr~nde nntur:~lização. O brazileiro na -
cios pui.Jlícos com a coiJdic\•iio de pr·ópõr o turnli ~ ~do aelwrâ no Ilr~7.il uma pntria completa;
esrot·çar·se pela reolização dessa magna idéa, o cslrang"ciro quo conhecDr a .extensão dos
independente d:~ constituinte. · direitos do que póde golBI' neste paiz niio terá
. E' o que eu ba\·ia sustentado, c com a. .mnior du\·id:l de alistat·-se em nossa uncionolldode e
convicção. . · · . · · ·empregar comnosco os seus esforço~ para o bem
Aprcsenl·lU·se o- minislorio, ao parl:nnenlo commum. · ·
com ·a maior rrnnt1uex:1, e sem :uueaças ; e nos No meu conceito, Sr. 11residente, é uml}-das
offcreceu eomo pru tJo~la do poder ex.eculiYo o ~;rund es- ref,Jrm:JIS t]UO o Brazil deve adoptor.
projccto para _ser ado:•Lndn como lei ordinnrla (~fu ibs ap,Jiados .) .
o _dl!crcln~:ão da dcsej:1 da reform;~ üleilornl. A simples condi\~io do lugar de na~ cimento,
O esplrito gei':JI desta r.amaro eslava conhc· u1io d:i 110r si ~ó mcrilo :1 olguem. Condemnemos
cido, e a propostn do go\'erno foi rocebida com para SC IHJlrD o egoísmo que_repello o q_ue· niio
·ngrado ge•·nl . (Jpaiados e ajJal'tes.) nasceu nesta terra, sem mn1s out1·o I'Bztto nem
Não hll , pois, contr:ulir~ó no bClttal-(JI'Ocedi- frmdamento: No cldatl~ó n,:ihtrDii$ndo podem
mcnto dn m~iol'ia. Hn, porém, nm g'rande erro concorTcr · todu~ as qualidades indlspensaveis··ao
nos p;u-tidos milil:mlcs. . .. .· br:lt ilcii'Q t•aLriota. Veubn d'onde viel' o honra,
Ha um vi~io que lamentamos na vida poli tica o brio, u prestilttu, o S<lbet•, n virluele, a dedi·
dos· 11~1·tidos ~ e~te 'l'icio t'OUSiJ!le, seuiiu 11:1. exn· caçiw no p~i~, devem ser ncolhidos. SI vêm
ger.a~:iio, jlCio llH'nos na npplie:oçâo 11ue ~c · d:i uo Colllpat·tilhnl' co•nnosco lo(\us· os onus, venhn
' quo se denomimr-rliscitJlin~ dos parthlos. . , tambem g-ozar de todas os nos,o;as \'lll)lagens, .
A dt~cipliuo deve ser ol.iser.~·:~da, e ~everu .811 Auoús-ro Flt\NIJA :-Menos direitos po-
mente, na manutenção !los princivios p1·ores3u- . 1111Oeos; umn vez quc n5o se observem certns·
dos, runs nunc:• JH'•de ~er admittid~ conto nece~ \:ondi0õos. · .
sidadil a suiJ~crviencin a quem quer qu~ seja.
O. governo deve e>perar quo a mato riu •ln ca • O Sn. SALD.\NIIA 1\fAI\INiiO:- Eu ado)lto com
mar:~ se manifeste. · prazer 3 idl!a cuns :t :,!r:~dll no prujec.to ; compre- ·
Quando o governo se itnpõe e exiA"e qlle se hcndo o <IPIJlautlo a ;.ct·nnde Mturnlisnçilo, como
observe a sua vonhtde ll l'hilrari;~, deve ~er rc(ml- . sempre eniAmdi o tunho sustentado nlllmpl'Emoa,
lido. E' neste cnso qu~ a dí$CÍ(Jiiua li indi.:pcn- ll nesln tt·ilmna . (Apoiados.) .
. a:~vel , ·por dllcc ncia e por !li~n i d:l dQ plllitica . A o Sn. 1-'EtlcJo -oos SA.~tos ;~ Naturnllsa~iio só
dl ~c iplma dos (mrtidos tla su~ unid:tdedc l'istas, para clogibilidade. . ·.
e n suo.unidmle con ~isle nu cohe8<iO de c~ !orços UM 811. .Dr>l'UTAOO: - Abro c~minho . .
para :1 rcalizaot:fio dtl snas itléa~ . e 11 1rneo (lnt'll
abdic:~r ll sua aculdaile (Jen ~anle, c cscnvis.1 r· O Sn. SALnAMIA ~1.\ntNHo : - E' um grande
se a qncm tJUcr •tu-· st•ja. Ll~$SO tlatlo. Desde quu o es~ rangeiro natur:.li-
O Sa. St-:JIGIO DE C.\STlto : - lk rtllc vnlcm os satlo ti\•er cn t:·ad" no no~~o parlamento, Jl~rã
~artiilos sem di sei pli na ? equi11arado ao ltr·nzilciro nato.
O Sn. Am;usro Fn.\i'iÇA:- :\[cnos n milit:u•; hojOe.::>n. z,utA ;- Ao menos islo, IJÍ>rque aliS
deve set• a da ha1·mouia d:t~ id~ns. · . menteI! . sUtlCI'ior ao brttzileiro; faflo prntlCII•
O.Sn. SALDANHA 1\bm:mo . -A disciplina do · (lia outros ap!IJ;tes.)
p~rtido,como a dellnom, c muito diYcrsa daquillo
que deve ~cl' . O Sn. SuoANilA MAluxuo :-A liberdade de·
A camaro dGve 1\ir·igü· o governo : dC\'C c'lm culto~ u ouu·n magnificn id~a do }lro.ieclo.
homi.Jridade dizer-LIH~ o que yur:!r, pelo voto dn S! o.proje~to niio diz explicil:tmente- ficam
s un mnioria. Si .1s8im n:io tH·occue;üml.inrat·,, o sou r 1111paradv.~ t! plt!na,~cltte livl'cs todos os cultos,
futuro, e se auh1uila. • ~· u:1o eslabuf•!co em termos precisos a com·
0 \'ÍCio 11 UI! .IICploro tem trn7.ÍUO :i CUill3t'à a pl~la · emnodp:o~,;~o ila con,;cien~la em materin
.. .pediu de conlr~d·ictoria, . J'l.'ii).dosà, illlplicilanicntcconstlgrn cl!tn soberano ·
O t'Jt. S1me;IO rm Co~.~mo : - A cnm:1 r;~ n5o se colouu·in,, t:ssu el ... mento tle alta dvilisn\'iío, esse
/('$ii/rnrtlnn ti e tn du~ o~ ' pni?.e~ livros. .
contr:tdiz em n:tda. (Jia. outr-os "tJou tes.) llcsdc !lUO se fr:~nque:uu M JIOI'tas do pnrla·
O Su. S.1r.11A:-;n_, M.lf\IN!ICJ : -!IT::s •·r-rou d:~nd o 11\ ~n lu n n~ a C:\ lh o !ico~ o <i! osndmitte n Iom~ rem
:lll?i~ in .~ e vi • lo, · t• cunst, nli ndo 110 que d,•lla ~o [l::l i'l :: !'los trab ;~ lhos l o ~l-(i • lativos, lazenolo•se ·lhes
Clil :l:lll. b c >la :o vcrd:uloJ. (lia rl rvr·I".WJ:I ((Jitll'/ 1'.~ . ) a ~~ irn nnwis pcr reila j n,;liça. n ·absoluln liber·
ltrmra :10 :tl'tnnl Sr .. [ll'esi:lt•ntc Jn . constllho.. tlndu diJ ~:u i los- rica esln!JQiecida, ll com alia
quo t1illl vem iltrll'lr :lll p~ I'Iaino nl o, c oJIW se conolcntnnil.• o j tlr!ll llt' nlu. ·
lln\iln ll lomllr:u· . a c:u.ln um n HW re~IJOIISa• J\S$U ::mude elemento de Cl'!!tlilos o de prospe•
blhd:odo. ( Apoiados. ) ridatle 1•at~1 u paili me orgulb~, PDI'IJU•) veJo nla:;o
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:43+ Pág ina 19 de 29
vcrd l'S oprendido a ler c a e5ca·cver, cotil os algum o. con5a, c as;;iguar o. nome.
elenwnto ~ que vos dmnos, j>enlcreis o direito - Sr. pr~s id C)ll~, V. Ex. sa be que toda essa
de Yoto • .• · ·· gente que vtve do ~;eu trnbnllw quotidiano,
E' !!Uando u\uilo o que se podi11 · fazer neste não tem nm dia ~c quer na !\emana potrn puder
sentido. . . . rrcquentur U!lJ:! : ~~~la . lia escolns UIJCturn~s.
mas estos l'nrtss amu~.
o sn': SEIIGIO Dti ' CASTRO dit um npnrlc ,. O Sn. ·G,\ LDINO MS Nl!VEs :-Em uma ~opu·
O Sn. SALIMNII.\ MAmr>no :--Senhores, o luçiio di!'S~ minnda como a nossn, ê quos1 JOI•
que l!!nho, com t:~.ntu con,·icçlio ~ustentad o, possível. ··
m:tá ;•mp:,rndo pelos melhores tmi.Jlieistns, como O Sn. Sun.l.lmA MÀnnmo : - lá ·não quero
Rcm uBilt, Fdlu, Charuer, e muitos outro!, IJUO fnli:Jr na côrto onde cumpre !JUC fique consi·
o canJ~ ra conhece, c ou escuso referir. gnt•do qui) de 70,000 menores que devem fre·
O ~n. ZAliA:-Esses süo lá do .Europa; v:tmos CJUentur os escolas, unicamente ta,ooo ns fre-
· snber o que escrevemos n (:s, quen l:~m. Cnkule- sa a proporc;flo o se chegarú
O Sn . SAI.IiANHA MAatNIIO: - 0 que eu estou n nv:tliar quantos brozileiros tl!m a huilililaçiio
dizendo. · exigida p•Jlo projccte . ·
· o Sn. ZAMA :· -,J'I[as cu digo ex;~ctamenle 0 O Sn. lA~tA : - A exclusão dos anolphabeto8
contJ·ario e com tanto direito como v. Ei.- .aeró utr· ':stimulo. . . .
O Sn. ·..;: r.oANHA MARINHo : - Niio e com esse
O Sn. SALDANIIA hfAntNno: -Estamos ombos estimulo r:11·1 ~e tira o direito daquellc !!De o ·
em no~ so direito, c :cada um póde v h· ó tl'ibunn possuo. E~· l11belcçnmos medidas pnrn o futuro ;
sustentar as s nlls opiniões. . ~ qua11\o podemo~ fazer. · · '
· O Sn . Z A!IIA:- Ib no· elassc dos nn~lpbabelos O Sn.S&nGao DK CASTno dá um npnrto.
grande indiO'erença, ·é preciso dize!· o ~o Paiz.
o Sn. SALDANHA !!IA.numo:- o procedimento V.oEx. Sn. SALDANIIA. MA.nnmo :-E cu .direi
que privur o cidadão do um direito
a
dos gr~ndes da terra tem levado 11 de~ crença oo que elle tem nté hoje exercitado é uma iniqui·
espirilo do povo : só dahi a $U:l lndilfereoça; dado, t! uma injusti ~a, é uma immt~ralidnde .
~io é,senhores', eu j3·o disse, dos ~na lpbabelos e
dos homens do povo,não é dessas numerosas claa· o sa. z.uu. :-Pan mim a etelusio do annl·
ses, quo o proj eot.o excluo do votar; que nos têm J!hnbeto significa o exclusão do 'nnvalh is ta ~
vindo os males que nos assoberba m. Os grandes, O sn. SA.Lt>ANUA HAntNuo:....,E' nlndn um erro.
os poderosos, os que se arvoram em influencias, A exclusão do cacetista, do navnlhistll e do ·
ou que vivem nos alluras, os egoloados, sio os capanga nüo lê púde eonseg~tlr por esse modo.
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 2710112015 10 43- Página 25 00 29
Entre ellcs muitos sabem ler e ·escrever, o O Sa. GALDINo DAS N~:vas : - Isto níio te~ ·
desde que puderem Pl'9TIIr a renda .legal.-, , · duvida.
- ·. O Sn ZAMA :-Ahl estou em divergencia com o·Sn, SsaDio ns CAstno :-E' o sulfragio uni•
V. Es:. O censo pnrn mhn não tem o· menor vers11l. . · . ·
nlor ; ·o que deve regular é 11· capacidade o sa. SALDANHA MAiuNHo:-sem duvida: a
inlelleclnal. - exlgencia da renda de 1001 eil.lre nós é o esta·
O Sr. SALDANHA. M.ummo: _;O nobre deputado beleclmento do suft'ragio li.nlve>rsal. E guonde
não we ttJm comprehendido . Não sou partida· assim o temos pela propria Colistitulçiio de i8U;
rio do censo, o si rallo nellc é por trntarmos de tudo qnonto fõr dificultar· o voto com a singula·
uma lei ordinarla, e nã·o convir augmentar as r idade e res~rlcção de provas, é sophismar· o
.punhaladas na carta do i8U. Nos E8lados Uni· direito.
dos do "orte, não se oxige renda ao eleitor; en • o'Sn. SEIIGIO DB CAetno : -Eu nio .o. quero
contramo• lssó na Ingl1torra e em outros palzes em meu pai%. · .
onde, como neste, li aristocr:~cia não con~en te
que o pobre seja eleitor, para melhor circnm· OSn. Zuu.:-Serviu ele Instrumento a Napo~
screvor o elcilorado ; entretanto .Que nem· nesse leão UI. ·
· paiz singularisslmo se fallt1. em e'ltcluslio do O Sn. GALDINO oAs N&vES·: -E está seri'indo
anolphob~tos. · . . á regeneradortl republica.
o·su. Z.ur.t::- Neste paiz oa ricils são os mais OUTRO SR. DsPVTAoo: ,-Em todo o caso o
indilferentes. · ·· sutrr•gio universal é melhor do que o que le·
·o Sa. S.lLDAftUA. MAtiiNHO: -E, entret3nLo, mos hoje. ·. .
_. são ellcs os que m:•is racllmenle podem provar o Sn. SALDANHA M.ummo:-sr. presidente, o
a r~da parn eonsliluirem o eleitorado. go,·erno do povo pelo povo que d a idéa · prln •
O ~R . Z.uu.: -Sln (JU~Iüo é de censo, e cipal que deve conter uína tel de eleiplio directa,
quem. po~sue :1006 tem um voto, quem possue e ôirettodo·povo para gove:::~ar·senõo será con··
1008 deve ter dous, e aS!IItn pordiunte. · St!JlUido uma vez aceitos os detalhes do projMto.
. E' faell:t demonstração. A estatistlea omcial,
O Sa .· S.U.DANHÁ MARINHO : -E' bom ·o.rga· que ollás nõo é digna de conUança, masque para
mento para dB!trnlr a es:lgencla da renda para um. calculo npproxlmadl> póde pre~lar·se, nos
votar. _ fornece um argumento poderosisslmo, contra
. 1!:, visto que especialmente se lrilta desta es· as restriecões do voto estabelecida no projeoto.
pecie, 'permitln·me, Sr. p1'81ldente, q11e eu digo A pnpulnçlo do Bruil esü calculada em
com rranqueia que me p~~reee até lrti~orio que ~.318.6!1\J homens Unes. Des~s siio analpba·
·. estt·jomos perdendo tempo em fnvenlor e pre· betos, 3.31•6.601. . . ·
screvcr um melo do prova do .censo, quando ~ Temoa que 1111bem ler o escrenr tOlii.097.
este de !008000. · Calculemo~, pelo mini mo o numero, closlndus·
A necessitarmos de um proetlsao para e8sn trlaes, operortos~ 111vradores, que nã<t podem ex·
prova, bastov:~-nos nlel con~ervadora do terço, blblr u provas ora e:dgldns, de. renda, ·em
que, .nesta parte, é mais liberal do que o projecto. i.OOO.OOO visto quo 11 ostali~liea nos dli deesas
classes um numero superior a.tJ)OO;ooo. ·
O a. SBtlaso os GAsTao :...;.mo apoiado. Restam !!.091. · · .
O Sa. SALD.\NHA HAsusHo :.....:E• preciso ler n E uindo desses U.OOO, teremos de deduzir os
lei de 18711. · ollenodos. os interdletos, os sem occupoção.
0 Ba. Sallato DB<!A.S'l'l\0 :-Jâ as .compucl. Em qúe proporção ficará o corpo eleitoral
directo, observ&dns as ex.igencl:~s do projecto'
O Sa. SALDANHA MARINHO:- A lei conserva· Qll:mdo mesmo tosse o numero de brazilelros,
dorn odmitle 1 Justillcaçilo judicial para prova maiores de :u annos excedente dos ~.318,691,
da renda de !OOSOOQ . · · ·· · que n estalistiea omcinJ nos da, teremos no
muitó 3 "/o dessá popoloção 11pta 110 eleitorado.
0 SR. SBIIGIO DE CASTRO :-E' justamente por• E. tratando-se de . eleiçuo direcla, pergunto:
que o nctual ·projecto é mais liberal,-porque 3 súmente podem reprAsentnr 100, ou consli&uir
· difficulln a prova. . mGndllt:Jrlos desses tOO't ·.
O Sa. SALt>UHA MARINHO :~Mais liberal por Hna n representação naelonal, 3 represenUção
que difficulta I do povo, conrorme n indole do systema, Jámuls
ser11 lagitlma si só é constltuida por 3 quando
Eu disse que era irrisorio conçarmo-nos .em 97 ficam sem representação. · ·
eslllbeleeer um genero especial · de provn de
. ronda, guondo a exigida é de .:1001 por an.no. Qqe corre A maioria do povo, Sr. presidente{ nõo con •
n91~essidade temos desse proce!so't Ou o lnib· para nutorizar o mandato po ilieo, Não
viduo é mendigo, ou interlilcto civil, pollllcn on será a malorin a constituinte dos que se nppelli·
criminalmente, ou tem um abrigo e se susten\11, darem representantes da naçio.
· e desde que se nos apresenta exigindo o sou U11 SR. DJU>OTAoo:-0 governo representativo
titulo de eleUor, deve ser satisrelto, porque a não é o governo da mnloria.
simples olhiblção de suo pessoa, baslli paro se · O.Sn. ZA.n:-0 roverno. fC)presontallvo ~o
conhecer evidentemente quc-veatindo·se, ali•.. governo de todos. · . .
montando-se e tendo um qualquer abrl~J não o sa:· SALDANhA l\l.tniNHO !- De aecurdo, é o
~ possível que deixe do ter menos de lllb por
mcz. governo de todos ; .aceito· a deflniçilo. Mas si é
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lima lei eleiloral, isolada e ulío gnrantida pela Ih~ demos Credito, inrlcpcnt!cndn, n morali·
dr.m:~i~ lcgisln~,fio, é .letra morta e sem elfeito, Lluclc intli~pcu>aveis. .
Si não ~cl!mpattltarmos a que ora discutimos
com outras indisr•cnsnYeis JH'ovidencias, lralm·
o sn: Co8TA .~?.ll.vEoo;-;\jloiudo. ·
lhnmos cú1 pum pot·da; nfiu se oblct·á re~ultudo O S!l, S.u.n.~~m.\ :1II.\mllno -Sendo assim, vara
vl;;um. que \"3lllOs lll'ar desse [Jotler a\::runs an-ente~
· s~nhorcs, queremos t·cpresentaç~o naciom•l, para oltpôl·os ~em pi•.•datlc e sc1u c1·itr.i;io oos
r]uct·cmos o systemn represenlalil'o romo clli\ odios, as vinganças J!Oliticas, c constituil-os
u~vo ser eonsiltcro.tlo, como todos o dcs ,'j.lln~s ? (lt\:lsi á for~;n (em boro nao elc::riveis) os chefes po·
Estabeleçamos para isso o indispen~avcl 111cca· liticos do~policos do sit:~.> locnlit1ades1 (AJlOiado.ç,)
nismo : firmemos ngarantia dos direitos r-i\•is o Queremos uma lei popular' Qt;.cremo"~ uma
c ]•oliticos dos cid~•diios. Contecemo~ pot• de· lei cl~itoral como conrétn que se raça no sys·
eretur que os presirlenlcs e vicc·prc~idnut••s dns tema demoerntico7 Estabelecamos em Ytl7. dos
pruvinci~s srj.1m por· e lias eleitos. (Ap7iUdl)s.) n..;cntes do poder j.udicio t•io os j ~ry~ de pnro:·ltill,
As ossemblé3s provincia~s sfio muito compe- comroslos de elettares, l' C0\15\IIUIDdO•O ari.Jilro
tentes parn isso (apoiudos), a.s tWO\'ineias serium leg:t pnrn decidir dDs tJUcstUes eleltornes. .
muito melhor ~rlmiuil'll'<llln~, os seus interesses E' um erro, St•. presidente," dar força di! de·
peculiares seriam muii.:J mr~ll!or zcladl'S· ereto judieinrio .aos desjJIIllltos dos juizes de di·
As melhores intenções, senhores, dos illuslres rei to, uu proces~o eleitoral.
cayaJheit•o•, que sem conhccoJr~nt as p!'O\'iucia~ Sem duvida, ID[IL qualiHca o projeclo de dc!l;istio
são para el1:1s m~ndados, nada vakm, [lor mnior "dc{itiitlt~~J n dos juizes de dil·eilo nesse processo.
que se.ia o desejo de fnzcr('lll o bi'lll. Os Ines julgados neam, no !'Ontrario, sujcilos
O primeiro escolho em {jtlese P-mhnru~nm, e em a uma revogação desmonllsndora.
que muito. vez nntlfru:.:-nm, é n iguornncin da lc· As cnmaras, cujo sobcr<mia na ;,•erilic~çtío dos
gislação provincial. E' 1n·edso que o presidente [lnderes do seus membt•os eabsoluto, inulili~at·üo
que ChtlgQ fuço primeiramente um estutlocS]lecial sampN 9.uo o qul!iram ·os tues jr1J_qados,· c assim
duquolla legi~la~ão qnc lho é desconhecida; e llcn pchl!dn n forço mornl dos ll:,tcnJes do 110d~r
esse! estudo. de ordinario como so roz ? E, unicn- j ttdici:trio. Não é islo da summa inconvl'nierlcia 'f
tneuto om casos especines, c qunnrlo se necessita Apartemos o~ ogenlcs do· porlcr jmliciario do
DllPiicar n lei da .provin1JiU oo fado que oceorro. conlli~.;lo elt!illll'al, licmos no pro11rio povo o
O systemn da legisln~·ão proviueialli de~conhc· Julgamonlo dos seus octo~ ne~sn mulct•ia,L•stal!ll·
cldo p~\0 presidente esh'D.Uho a \li'UYincin, lcçamos os jur\'S poptil:trcs, compustos de YO·
E' ro1·ço conf~ssnr qno nlnguom pódc curnr lnntcs ( !~to ê,' do clellot·os h c deixemos qno
me\l!or dos interesses da t•ro,•incia d~quo o que f:llcs tlcdtloln, pori(Uc o juiz do dircilo innmo·
ttelln · nasceu, ou nella t•!tn o seu clomicilio, vh·el, perrJclno, ce1·tameuto não so acoba1·da om
nquolle que ostejn nlll c~tnbc\c~chlo. ilqncllo CIU•J tlorUUHl dcci~fio lnjusln, C O jury da Jocnlidndo
tenbll pralica dlls homens uu loenlidnclo, e uem tem umo t't~sj•an>nllll_ldutlo immetlin!n 1mm com-
os. dlsli ngo.. . · .. os ~Olt~ cunr:. tlml:ios: n:io r(UOl'l!I'Ú incorrer nn
Podo·so dize•·, oJ,jc,Jttm,Jo : • ·~~rn~ ~~ nzcrmns nltitündi'I'I'Bâo pulllicu, trotorit do cot·rigir seus
isto, teremos os (ll'es!Jenlc~ de familin, lcl·emos ct•ro~. Isto sor·t\ sc!nl]ll'U IU~•ls gnr:mlillor do quo
os prl!siJcntcs !J:trli~Hrio~ nn lll'u''lu~in. • l'e•·· o julgamento Jlolo u~cnte ilo podcr j llllicínl'lO.
· gnnl•l uu: qu··m tem uwis rc~ponsahil ida r!o re;1l, Um Jlouco reculoso, tocar~ I om um ponto.
o lllho du JIL'O\'Incin •iUO l'XIll'cc o cnr~o dc prc!• llcJ·~unto ott: dol>al~ do ollerodo o systchHt
8hleul~, Oll um cxtt·unlw CJtHl [Jód~ fuZt'l' ltttlo cleil•ll"al, como nos o \'lltnus nll~t·n1·, qual c o
quanto ~ni?.er o ·rctil'ar-sc ~em uc·uhum:t ros· mado do eleger o I'egcnto? Pui'CCe·mo IJUC islo
tJonsnlliltlludc c smi compromott~r nenhum in· uiio cst:i tH'C\'cnitlo. A ll'l cstJecial d1i um svs· .
terossc seu' (:tpoia(los.) . lomn cleil')l"nl diverso. Si é o r~gencin de1e-
N5o hu nl'!!tHllonlo po~sivcl tm•a m:;tcnt:•r o g-ncf<Odn unçilo, a elci~litl tl.cvc sct· conto r mo ...
prcsidcnto de nomcaçfio ccntt·ul. O Sn. HAPTISTA PEIIlllllA:- Estú comprchcn·
Aíndn um ponto, .Sr. pre,drlcule, pura mim clida m1 l'lirma gerul \ucltt c ·tlualquer >~Uloridadõ
muito essencial o rJUe cond!•mno: ~a inLervcn· de clei~ão. ··
çiio do poder judidal"io nu pt·occ:::so dci!Ol'~l.
Do modo· por qtw o projccto l!stal.lcler•c o de· O Sn. S.!.LDANHA ~L\IlJNIIO :. -llcm. J•;•rcco
pendencia a. ~.;se \IOdei', Vll!lll)~ l't'Cnr, por c]Uo ns~im deve ser, mas rlcsejo qne isto sejtl
C:{Cllll•lo, no jniz de direito, ntun enthlmlo do cx.plicilo m lei. V.Ex. subo quanto se pócle~ophis·
prepotl)ncia 1~1 •JtLO ~c tol'llal"(l mnls \utuido c rnar em occnsiõcs ilostns. (,lpoü1dos.) Desde quo
11e ior do rJ tte o (ta 11n . se tratasse de um·a cleir,1fio do regcuto, uppurc·
t•ia logo a du vidu ; Jlorque convit•in mots se·
O SR. ZA ~IA: - Peior do q uc o cMc~vcL ·Ntío guil· u lei anloriol', como mais fncil porn a
dign do quo O pnp~, nuo; IJGL'IlUO OlJlljln Ô mUitO co·rrupção.
boa co usa. (Ri.~o.)
O Sn. SALIJANH,\ )1.\1\INHO:-l~u. scnllOl'C~,
O Sn. BururA PcnmnA : - Acho r.uito ; n
prolc>lci contra <me gran<le ddL•ito da lei olel· lei nunca perdo por sct' clura.
tural de Hliii, c prutc~tci !:esta ~~~~~ com os ·0 Sn. S.\~DANIIA 1\IAnlNilO :-l'ol' (•.on~Liquen
exemplos 11S mois positivos. d<t, dovemos com />rccis~o Lot•nnr ns lli~po~i~uo~
E' do aiJ,dcttn uc~c~::hl~dQ c dcsdcl qttc quo· do~to projecto llllP icnvois ú eleição do rcgcn\l1.
remos csl~bclccer uma t't'Jli'CS<.)Il t:H;~o 1\llcional Voltando no q(to cu r:.hmnarei cx.lorsuo C•lllll'<l
como n du·s~j:uno~: que cutnC1:omos tnmiJem peln o direito do povo, o e~Liulho qtto so pretendo dt\
ot·ganiz:•~tLo Llo nossor1odot' jmlicim·io, para quo poose dl! t\lll uil'CÍL\l lttconcusso, alei hojo l'OCO·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:43+ Pág ina 29 de 29
Considera ·mai.s :1 L'Olllmissiio q uc o cor~o t.lo . uo cid11do rlc Vnssouras lui oito m edicas, uma .
con-ljuctot· foi justamente crendo Jl:li':J (JtW, ~e m c:~::a de caridade com l'et:ursos :~bundnnles ;. o.
prejuízo do Enas co ngru:~ ~ . JIO>~nm os l'i ~ nrios soiuw iStjUC os'fa~ ~ ndciro~ moradore~ 0:1 cidodc,
.tet• •1ucm os ~u bstilua em seus lllgilimos im- ~omo me•lidn de •;autcla, lctn-sc retirado para
pcllimenlos . · n!' re>pcctivns fazend:Js ; f:tclo · muito normal c
• Assim, p oi ~. julg~ndo que no t~l ::o )m· ~e ntc <IUC rttontccc ~cmpre que a saluiJrit.iadc de .umn
Lrata->'e si 111ple~men1c de uma pensf1o. a ront'· cidnd.: opr c~entn-s u- em cottcliçües menos fa\' O•
missão c de put•et•cl' QllO sej;~ rt!jeitndo o pro· rnvui.:o:.
jeelo n .• U e I'CliiCllicl<> :10 go\·crno n petição Bnt concln~ão, direi qno concot·do com o r~
· do vigario, coric~o Joaquim José de Stml Anua; querimento tio · UoJJ)rc depul<1do pelo ll.io LIO
c:aso haja nl;>umn pctiçiio, par:1 qne o potlcr J~ueiro. · ·
cxecuti\'o, n~ coulpotcnci~ que lhe é propt'.ill,· c O Sn. Pm~wmNTE : ...: Tem a pDiavrn o Sr.
aceita a renuncia !lu Lencficio, pos~n :tttellllct· e r:rcit:~s Coullnbo. ·
galo t•tluUI' uignamcnle os "HJUilos ~erri t;os !lo VI·
gario do Nossa Scuhoro do Pil:n·, do Omo P1·cto. O Sn. F u lli1'AS CoU1'1NIIO dcclat·a CJUC de<isto
Sala llas conun i~~õcs. ~ de Junho tlc i880.- dn (1alana, d vlstn <las informações que dctt o
noln·c minh>h'o Llll impcrio • .
Almcidcr- Couto.-,.Jw. qúi.m & ri':L.
.
1881.)-:-i . 21. PlUMEinA PAl\TE DAOI\DE?tl DO DIA
A :~ssc.mb!Ja gerul rosoh'e: ORGJ.:NCIA CO:SCtDIDA
Arligo unico. Fica o governo autorizado· n
jubilat·, com toda a ·su:i cou~run, 0 pnroclto col- · O Sn. Pnssni~>NTE : - Tem n palavra o Sr •.
hado d3 frcguczia de No~sn Scnhorn uo Pilaa·. de Scq;io de Castro. · ·
OuN . Preto, n:a Jlro~·incla dP- Miua:s Geraes ; 0 Sr. Sergh) de Col!ltroa -st·. pt·csi·
co nego Jom1uim Jo~u dü Sanla'Annn ; revog~d:•s urutc, . 113 re~p ,~111 qU:e me proponho dat• 110
as disposiçõlls contrnri~s. di~curso pronunciado, na ~cs~iio de 26 do mor.
Sala c:l:is.se~õcs óa cu moi·~ dos Srs. rleputodos, fltHl u, ~c1_0 nobt•c repres~ntante du província do
2~ d•• llaio de 181!0.-Comlidn 1le Oliteim .;_ Snnt:1 t;:oth:tJ•in3, esforcar-mc-hd p:>r limitai' o
J,IW_cliaiUI Alagallld~-f.-Âffonso Pc!11111.-Çemrio" dcsenvolvimolltO ele "miulJaS itlú<i~ , de nwJõ 11
Altwr.. ~Aimw 'St/t•cL--'.hlarwe! Eu~t 1qt11o Jlla1·· niio exceder o tempo de qnc ora 110s~o di~pur na
tins de 'AmlJ·mlc .-:-llr: Ga/tlilt'l das Nt.·t·e.t .-· tribnnn . ·
1'11cfiJ IItil'J Oltolli.-ll01·fa' tle jl,·aujo.-TIIetXIr · A qucstiio de limilc•s cnh·o _3· pt·ovinci3, qno
miro .-Ca'l'los Affonso, .. · · me · .dcs\'aue~o do I'CIH'esentar, o a dtl Santa
.o Sr. Do.t•uo Homem de Me.llo CatlHII'in·a tem bnstnnte lmporlnncia c grav iJade
pn1·n rnet ·e• ~e•· n :altcnç5o da augustn cnmm·11 dos
(111i11islro do imfHJI'i~>) (JII!l/t t!l'dtm) :-St·. prest· s1·:;. de(lutndos. (Apliiados.) -
dente, o nos~o dis linclo colle;: ~, deput.,tlo (l~ l~
Jlrovincia do Hio tle J~nelro, :•pt·csonlOlllllll re· O Sn. HtJR1'A. .DB Al\.\lilo : -Mns não hn de
qucrinaento IJI.'tliridO illfUflllflt,'ÕC~ 110 gOV(ll' llO 8Cl' discUtida !.leste tnudu C JlOl'esta di~CU~siio .
~~bre a e1,idemi:1 apta grat<~a lll'• · senlo•m enl~ ua O Sn. Sr.nGIO ns C.\oTno : -A CXj>Olli!;ilO, qnc
Cid:Jde ele Vn ~our:•S,_ da IUCSIII:l I"H'tJViDl'Í3. ~ ;il) \'tHI rate.l', das f n:tõe;;· Clll !(UO St! fUUd QO dit•d to
ll·Dho duvid:as a Clll(lUI' :i pn~~<~[:"Cm do mc~ mo inconcn<so tln miithá (ll'OI' incia convencerá n
ruqucrimcnto, ptu·a o ~!feito de s1n·em lll'L•scnlos nfa:;u>ta c :am~a·a dus. Srs. útlllltlutlos, úsncim.ludl.!,
á CUIIIal~l os· luiOI' IllliÇUe~ flll!! O !,:OVCfllO rec~bOI' de IIUC O UOIH'O dll(JUk1do purSnntu Cnlh~ritHl llX·.
sobre a ulludidu epidemia ; c cumpro rlosdc jú I)(!Dtlau :tpe nn ~ ttt'I,!Utncnto:: · i!llproce•.h•ntt•s o fer.
il deYcr do aninistt·:~r tts infut·tna~·Ül1 S otlid:a·s, injuslu~ li!JI'ucinçiics ,que oahcm tli;anlc tlus factos,
até lw!e rc, cbid:1s. Por m-., consta o segtlinlc: da rnztio, dn justi~n u du 1iiruito.
t• ju11. de diJ'citu lln cumm·ca 1lc \'as.~out·a:; di ri· Co~neçnrci por torn:•r IJL;m :;;tlieulc que u;~
giu-so :lo IJf<'sidenlc cln fii'O\'ÍlJcia llo llio de Jn- qóestào dll li mitos eulrc a pror incia «lu l':arawi e
neiro, ceommunknitll!O teJ··sc visto na ueces~ i- o de S:lllln Cothurin-J, tem- se JJI' t~lcnt.lhlo incul ~nr
datltJ do lldiJr :1 ~essào d11 j lH'I' daqno-llo COIHO I:~: 1, üCJUCiitl l'OiliO Ílli'DSlJJ'a dll lUl'l'ttOI'ÍO d~SlH.
de :l.'k de Junho pur;~ :1~ deJulho !lo corrl!ntc ' Cotrvcm, pois, ox:uüinnt• ~i , c~ tnndo a proviu-
anuo. Xo ·olliciv t.>m que o j lli?. d1! direi lu f:iz. cill do P~rll o lá de j1os~c tlo lert·i\orio, cujo do-
t'SI~. conamunicnçào, cunslo r1ne :1 ~ coudi~õo,; d:1 minio lhe .ó c~Jnt csto dú pl.!lll sua viz.lnhn, póde
oaiul!r idnl!c puiJlh:a nu ch.lade do Yns:<ottrns Jüo elli.l se•· considerada co1uo invasorn . .
~ o tJuim;Jdi!J'u.<. E sse Dl ill-d :;ll'ntlo uiio OCI)IOS· ,\s que.<liJcs llo J •O ~sc sfiu rc~ ulatlas pela le~; is·
c1mta iuform;aÇ'iio nlguma ro l~liv;• n•cntc li mor· J:açiio rivil , que nno pódtJ •lcixnr d •~ t.ct· op pli c:~
halidadc. · ç ~o :'a h l"f : Oihc ~c. Umu con ~a u:io pt':d t) ~C l' POS•
Diri:c:i ;tllO nn (lrc~illcntc da jullia de hy;.:icnc ~uilla sill!llltnncaiilcutc por tlattl$ il o um inrlivi·
publica IJarn tom:•r co,nhet'llllento tias c.ont.ii r;i1c~ duo on I • ~>Soa . 1\ ••lu o t•os,;uidor ('l'esumc~ ·so
C dC$L' IIV•JII' illlCII!O dn t•IJi!h!llti:a, indicnlldtl O ju,;to U dL'I'~ stl;'_lliOU!ido na J>O; s ,!, CIHC(UDiliO
1]\lc mai~ Ctlll\'l'llio·utc julg:.J' ~u!J t·c n~ c n u~ns, nilo f•)r cun ,· ciWiolo do roull';tt•io ; e, .seg-und r) ·
qno [lon·entm·o n t~nlwm ('rnrlnr.idn u sol tt'c n o pc u;;nanon_t,.. d:a iogi,-la•:i'o t'On'lltll:l, bt'l)l ox-
r~·Ju u\·i! o dl'llus. Logo tJ lW :~s l'('ceb:!J', );lll'l' l ~ oi i- IJI'I!::so n••::tas tlnns . 11alnvm;; - nti l'"s$rtlr:U.,·,
r. 1~u _
e tu :• pu·:;~·llt:JI ·:•.s ;i_ n uu_:u·a dos Sr~ . tluJ.tll · t•tn ig-twlil:lflu"tlc condh:üc~ , t\ mclhol' :a do aclnnl
lados . · I''-'~~ nidot•. ·
' ' o jl!'l_!::ldcutc ;d~ provincia rio ni_o ilo Janeiro, A trroviuciu do l'ul'all:i c;lti t!e Jlii ~St~, ll~U ha
. nv?1~~-'? <Juc lllt·agm a'•__g_o~·c: t·u_o,__ mrtJt'mou rtue 1como conti'Sial·(l, dt'Sdc tC!IIIfllls i m tn~tnuriuc~ .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:44 + Pág ina 4 de 21
O Sn .. F'Er.rct•l ll:lS :;;.\;->To~:- j\'.rlu.ç 11-!1/t ,-mr,~.· fnndnmcnlnl, onde se dellnl'm a~ m~tcrhts con·
_ llli" SI:. DEPUT.\uo:- Foi u.n tio lldlc . ~Lit u·.,it•n:.cs JII'Opri~menlc· d i r:~s, não ~ll póue
rderi! no. voto, por j ,-:;o ~u ~ o voto é uma
O Stl. 1-'a.\:.-r:o !Jo S.í. : - Bc:i1. Prnccdc o runc~uo-r:ublh:a c n:lo um j]Jrcllo . .
meu cng-;mo tlo id•!llticbde ou "c,:wlh:mç;c dos A lllCtt Y<Jl', i;;!•) é un1 j ngl.) do pai3VrM sem
nnmcs . •. o tlc\mtndn pllr W:w;, Felicio rios nenhttn1n. inlpOI'lo11lci:t. {'\.fiOiadns· c n1.io np~
Snntos, P.lll !Slh, todo:< cntentlcr~m que .a iMa iac/.'s.) Entendo que todo tlil·e.ito polillco é
devia ~er at•réscul:td~ solJ 11 fôrma tlc um pro- ulllll fuuc.o·.ão 1•nhlica, o vico-vcr~n.
jecto i! o aller~ç.io consLiLu~ionul. Em qui:Í l'Ollsistc o ·rlir.üto.politico ~No exer·
Mas, senhores, cst~ dilllculd;ull'l. quo~ prio- cicio dl! funcçuns publica~ , na dircc~:1 ou indí·
eipio poreceu invenc.ivel, dHpois do maior me· rccl;l intc'rl'cnc:51) no governo do p~iz.
dit~ção, depoi$ ele mnis ancnlo exame c! de bri· O ili;cito cleitorn l pnssiro, o.dircito de re-
Jh:mtcs deb:llcs na imp1·cns.1 c no porlamcmto, ceb•Jr o mantl&tn [I()!Htl:tr, na J'C(>rcscnL1Çfio
cotlhcceu-se que realmeuw nüo era unt obsta· municipal, provinci:d (lU n:~cion ~ l, u~o ó mais
culo. · · que exercício de funcc:ões publicas. ·
Foi .P':incipnlmenlc em 1862 C(tlc n.]Jro[lag:md3 O ml!smosed:iqunnto:lll direiloelcito~a1 3cti v o,
da cll!t~:tO du•o:ciO tClllt<>ll Ynllo C S~ desenvoh'.llU O'JUC eXCI'I:Cm O~ t•lt>ilot'C51la I'SColha de ~ ell!ll'e
)argamcnlc, r.omeçandü pelo importante rlis· presentnnlcs, é r.nmb•~m nmn func~iio on ollribui-
cus~üo que em l'ernamlmco s2 do\1 11~ lrnprcn~o, ~·5o social, nm cncur:.:o on munus publi<"o, scn1
discussão quo rlopois foi lnmino>:tmcnte produ· deixar pol'isso do ~m· \un direito. O que se pOde
zid:1 n·a· camara yil.altcin ctn Ioi:.l .c em 18i5. discutir e ·~e tem tliscuticlo é ~ i asso ilireit•l é ou
Dctaois deste:; estudos c diJI.tatos Dcou dcmon· · não um dit·eito notural. si dt:r!,·a dn nntur~za
strada n possibilitl<~do de se rozet• n reforma dm . human;~ ou slmplesrnontc da lei por couve·
eleição direcl<• por méio de lei ordin:1ria. nieucin dn conunuub::Co politicn.• dedttzi ntlo-sc
Foi poa·tanto por c~forços dos sens r>ublicistas do uma o out1·~ d•Jssns o piniõ~s o ~u!Tt~gio uni·
e orndoroHJUCO parlido liberal chc:::ou a formar YCt'S.1I ou o vo:o limitado pelo censo ou ·por
para si mesmo e para o l>"iz a otilnhio de que outro qualquer modo .
:p9r v in ordinnria se podia conseg-uir a :lime- . Tal ni·gumento p()rt:mto não procede. Rcruto
Jada reforma. · ign:t.l mentc im(Jrocedentc o quo cons i~te .M in·
P~ra a qmt$i 10~:-tliuado do pnr·tido liberal, o télligenr.ia do texto consLitndonol qne exigo
pnrn grnrvle parte do partido coitset'\'lltlor, ltojc pnm o Yotnnte o gozo dos direilos poli tlcos.
é uma. opinião bem tirm;cda que por lei ordina- , o voto niio é um direito, está fóra dos di·
ria se pude f011.er a •·el'urma do nosso ~yste mu t•citos t•olitlco~. visto [file o :;ozo dc91os deve
cleiroral atloptaudo~sn o Yolo directo, pt'<'Cedcr no exercício do '·oro·.•
A illustrada maiotia da commissão especial Senhores, ainrla esta urgumcn!a.çiío me parece
j ul;.:ott·so di~pcns:nla ele clisc:utir c~ te · ponto, um sim t•les pnrn lflgismo. A (lisposiçiio conslilu- .
por consi(let-:~l·o já muito debatido c ~lucidado. cionalnãtJ peido ter oulr·o ~cntit1o St~niio o do um;-.
Assim é, Sr. presidente, m:.s :~o <'lll'.Ctar-sc refcrcncin ao art. 8.", q•tc eslitbolcce os cr~sos
:1 discnssão dl'sle ftrojer.to, parece indi~pcnl'nvl'l em quo se su ~p~ndc o exercício dos tliroitos po-
tratar de::ot:. matnrin. tanto mais r(ntlnto na.outra Jiticos. . .
comnrn so levnutou um vullo notnvcl, um dos Si c~onmltormos o pn,jcclo dn constituinte,
nossos m:iis dlstinr:to" estntli~to~ c ch•Jf··s politi- do q. uni foi ·copi:<da ·esta clisprsiçliu cln. nossn lei
cos, hastcóndoa hnndeirn lln Constilulçlio contra fLmdnmnutni, \"Crcmog () ltC l:i está este pensn·
a refot•mn, exprobnindo uos dercn~ores do pro· mcnlt>, lit !lt! diz-o gor.o dos dh·cito~ políticos
jecto o ocr.npm•tim-se mais em invectiva r a cn• na conformiun•!o dos arts. 31 e 3i •; f! os dons
mara Yllnlict3.1JUC de deruoustrnr a cou~titucio· artigos cit:u\os eram os I(Uc dolennin:t'(:tlll os
nalidn(lc c o uli !idade tia rcfol'llla proposta. caso< rlo por·da. ou su srwmuo dos· direitos poli·
A utilid:u.lc da refol'ma, hoje n in!tuem n des- Ucos do cillnd:io lm.lZIIeiro. .
conhece. O mosmo illus!rc sunocloa· eonfC$SCU Ainda em um ~~~ti7: conio n Frnnr:n onde o voto
IJUC tl Nforma c cxi.~icln pnlo pníz. I>eln mni;,ri:l é con!.\idcrntlo dit•cilo u:itnrnl, onde o Jegi~l::u:iio
do lmlus os (l:tl·titlo~; cll i! c :tcrucllcs I]UL' st·g'nt•m cons3gra o suffr~gio unive!'~al , c~ ta ~:onll içào
~ sun opini;io reconhecem tJUC ê uma cxpcricn· pd~> me~m~s pni:Jv a·:1s eex.i girh. He(JliCl' n legis-
ci~ que se •lcwo fa7.CI'. · !~ruo rr~n~e1.a p:1ra que o l'id~(li~;l pos~~ . votnt·
. N110 lt'tllnt·l.'i," poi~, ele clcmomtr:ir r(UO~ v:m· ~ qn~ r.stt~J:t n~ g-ozo •l? ~~tts (l!I'Cito~ polrtrc~s, •
tnioso o prlllccto. · · .. . 1s1o e, qtw t.•slrJ:t n~ elll•c.t•va posse da CillHlCHIII ·
·.Esfot·çnr-ine·l.Jei somente por prov~r qur nãn 1lc p(l)iticn. ·~:'u1 •.; outro o so~ili1ln elo n o,:~n •lis-
hu oll'on~:t 1b Con.<litnição do lmpci.'l\1· om dccrl!· postçilo col.lSL•tnc•ounl. ( .-l1mwdo.~ .): .
tor n clc!çi(o lllrl'l! (•l por lei (ll'llin:u;ia. . · · E' tmnhcm sem proo·cch:meia t•utro ar~ nanenlo,
Antes de tmlo •. Sr.... t.trcsidl!ntc, :tt'rutl•n·ci :n·· niio ~encr:l li srirlo t:nmn l'i>l\1, m~~· (lT01h11.id•> no
g'llllltJniOS fJIIIl CO.<tumam ~CI' lldti Ü7.iUO~ llCsta notav1•( O(ll1Sclllo in l.ilnl:td"- 0 lm(lel'ialismo C
discnssiio. 111:"' quo nw Hão fl:li'Ct't'tn procl!t.lentl!s. · n 1\ofor:t:a,- nmn uns obms· IJUC m ~ i~ ~m caz •
N:io lenho n pr<Jien ~.~o d>! 1\l'l\~c dPI.iale, crn mcnltJ conco·tTor:uu para dc t-r~ nwt· a clontrinn
· I]UI' tem l1.1111~do ft;rr te tan tas int.clligcnci~s no· de·que esta· J'Cform .1 se potlin 1'1zcr por meio ·
t:JI'd~, · l1<llh~ l' :tCI'I'~C. c~ll laJ' nova l uz. · · ordiuario.
'l'odavin , ~.~. Jllo,ioleutc, o mcn·llltldO do in· 0 Sn, JOAoui~l SamllA:-Apoi~do .
.!Ol'.[l l'~lur [I Con~L.iluil:ão tlivoq;c·um .pouco un-
rtnt•llc lJUC gt•ntlmcnto Sü ~dutlttc nu dcmous· li S11 . · 1~u;,lico llll. S.i.:- Diz-so ·: · • A Jll'll·
Lraciio dn minhn th0so. nundn bnstn·pnrn l' stv;pensiio do dire ito de srr
Co ~tuma-su di~cr rJUo o nrt. l7S lla U()s~n loi deito·, no JlM~o qn~ pm·n a · stt~t>cn~iio dos tli·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:44 +Pá gina 10 de 21
constitucionaes, pnra snpprir a d<\lid••m·ln d·1 Pond<.\1'11\'<J c)utii•• aqm•Jie ttniucote çiJe(c do
legi~J:,,au n•·~,e 1cm{•tl. Ct~mcç,,·nlllll~ tt n.•><>:t p:.rlitlt> que aulli 111 a-solu·~o era ti uot•i~ con·
''id:t 1"'/iti"t'-''· nito tinha1110>< c•s>tl lll'•l<'ri•• r·•~u for;;,e com n t'll llsi.Íluil:~lu doJmJ'erio. IJ,zi:o:
lndn !l.en~ü por unl:\:s. iu:-otrltt'I.."Ü··::; d0o g·_,,·c:·no,-c tJ ~y;->1\'i\lil t_·on~tJuciun ·-i I"O.I~í-.lc tlUl ne~o11' en ..
o leg'i-l<~dor t'tliHiluill!e qniz ··~Hilll•lt·c.·t' :•l :;n· p:wiUadl! i.IO:; \""<~tallLt'S par~1 cle:;t~l'tJII_l o., n>{H\:-
]TI;!S lw~' S, t)lW tiP~tJe [0:,!'11 puti<•~Sl'lll ~I' I' IIO•I:JS ~~n t:~lltl'~ t.lii na,·ito ~ u~ unkus •·m tJli<:lll a lei
em •·X••cuc·i<o. U mo· , 1·11o l't·z " r •·stu•ilo d·• out· :t< l't•rlllllll'Co: ll~Le olirt'Ílll s~u ao[llell. s l.tU•J 12m <1
inaleriu$, "de :•Esutnpto~ t:ivis ·~ aímin:~c•, •Jut l't:ll([_, tle !!UU 1~. E~Lc:< jlllrLantu >:tll "~ \'etd:nlcirus
não perhmccrn ao ([utninío da lei constitucional. elcitore~; e ~i IWI":t dcge1· a n~presenwr;:"to na-
O Sn. FELICto oos SAm-os : - Tudo is:;o tem don:d clwma~.<cmos <IIJUt · llt~s •rue t~penas tem
muito valor, mtts apenas historico. a renJa tle :!UO,), nc',s l••es turi:uno~ coaeedido
um dit't:ito que iht~s recusou a constiLuit;i•o do
OSn. FnA1iCO DE Si: - Ei~ llfJUi, Sr. prc~i· lmpt•rio. E quer ~l~ trate tle rcslringil·,qucr tle
dente, n lnz tJUC me srn·c de guia no ex:tme lllllpli;~r du·,·ilo~ [JOiilh.:os, lt:t nece ~sitl<Jde Lle ru-
th·~lo que"t~o: p.-ot'a mi111 o voto ó um di1·r•ito fu :nw e. , nst i tu civn" I.
polit'co (r~poiud"s), é um dirdlo gar:mti.fn n:o · O Sn. FF.LICL' r•os S.-l.íiTOS: - ltt~s isto é uru
Gom•ti uiç~o elo llllJICI'io; os c·nJH.li:·ü··~ dü ;;eu SOjlltÍ;Ill3.
exor\!iCIO e o nwtlo 1\L':llíco ela~ l'!~ítü.-·s :-:\,,
tn;~kriil~ que pert~n~cm ú l•!f!i-lnçà" ortliuaria, O S!L F<nc;co o;; S.í. :-Outros, S1·. p•·csi•lcule,
~i b,;m que o legi:olndt>r cnnst!lnJnte, t ''••s<e Clll e entre elk~ u illnsh·e Totv:n·cs Ua~t.~. de ltio
p3rlc rl'gllliillú C> te .~ .<S!lt11p1o. (. :po.ados.) ~:~udu~tl Bll·tnuri:t (ai'' iadM), dizi:1 :u Jldo con·
P;~rlintlo · de~le principio _n:1" tenlto di m~al· t! u\'lo : "dei lo!' ~:n Clln:;tituiçüo é nttudlo (j_lle
do de em a.witar n proposl.a que e~lamo~ ..bcntitt- t~m :1 r,•nda ilu :iUO;,'l.
do, tenho sóm•·nte dl'l exatuinar si twss:• l•r".ÍCd" A·ronstitni•;tlll cunJ' ·rill o 11i1·eito de eleg···:- a
de lei ha {'Oll(ormidode ~~om o e~pÍl'ltll gc·ral tio r e pre.;~ula :iot> n:tt:i: ' t\:11. :i ma~~a tlus ·citl .•o.l.ún~
guvc•·no r. · pr~;cnt,li\·o. espccblmentc cum o cln n~oi1·os. ti tllJõlu~ •JUt~ reside u tlit·oito L'icit:JI':ll,
noss1 cc:mstitni~5.o P"litk;:~.
c, >i u~ ··ldLOi'~J< >ão C-ll:tlUa:los n CXLll ' l.!c~t· c~t:t
Púde " le:,tbl:•tltra nrtli11a:·ia dl'scnvolvcr a fun(·~;,o, ~ por de!e.~·:11:~u dos citl:u.là u ~ activos,
the>e ronsutucion~l; mas ue\·e·o ra;:er de c.•n· n:iu u>.m de 11111 tlito1tu pi'Opl'io, ~ãu siwples
.fOt'lllidude ·cal li o espiriLu que~ unitua Lodo o nos>O ~·rucur~dures Li<~ suih•r:uJia 11aciutwl.
codij.l'o poli ti c•' funJa•ueuwl. O Sn. F-\!liO HEI< : ....,. E ó .1 nrdatleirtl dou-
Oac1ui infiro. ~r. )Jr,•si ,lcote, que tC>•lns a:: t•·iua.
rr~trird5es t'Ujo rlleit~ der:~ ~er d:1r o rli•·eito de O Sn. FnAxco tJF: S.\. :-D,.qui conclui a ~qne.llo
voto, nFoo li ·.m:o>~:t •lns ci,I:J,!ão> ~wtivo~, 111"s :o tli~l-incto lllthliei~La: podetu••s tlecrel•ll· a dcição
um gTU!•O de privil~ ;.: i:odo,, re''''l!l o IH'ineipio di:·ccta pu!' ki nn\i:wrin, uma \'i'Z quo :tdO[ll•!·
Clll't)e31 do ~0\-'d'IIO repre!'l'U t th-o, CIIII~Ug'I'Uull llln.< o L'<!am de .~00_5 t• n:io t':ll_'.'lffi l iS :1ltl•ra~:lo
nri cutlstitni~•5"u •lo ltltp•·t·iu_ (!lf1utn bem.. ) ~k n ma :w~. nU~J·:t~ t·undi~Õo< tlo vut•1, c]U.llr p:tl'll
81 trot3S~O-IIO~ t'<lnll1 lJ';,(Illl·~C O ôill'iO ji~S'ai]O re > l rin ~ il·o. qucl' parn :unpli:tl-o.
de ~~t~·rt>r C>'l3 1•·.rl<! Lia eon~l-ituHio,IJ~vi:t 111u i\•• ~1~~ ,,q,wllt~ P~pi l'ilLJ •lt•l:lul'l'nlico tiío.:•dianlndo
maior ~mplitude pnr:• o legi:<hdor·, o qnal Jl,din e t:io :u·.:entt• t'l:io >'c l'ôcle t·onler dl•nt:·o dns H·
est~llmlecer ""~ t·un.li~•õc' do \'o:o lilllro,; •·c. lni \ ;·~ du ,;w prnpl'ia l!iCoria, e ur!'ltSlil<lo jido
quesitos, llifl'~rcntt·s dPS que cst::tuitl 11 co 1s!i· dt~~ejo cl•• c~oacedt•r o \'Ut" "" m~ior numero.
tuiç:•O, nin,ln (Jlle· 1:11 proecclitneuto \llli.l<'SiC po•~íwl rle ciu:td:lo~ c <le ncoinpa ohat· o mu\'Í·
merc~cr eensun• c oppo~i<;úo dat}uclles que o tnPntn d;o 11pinFto lilter"l nn muntlo civili<arlo,
jul Aass,•m tles:tce:·tado. l'nn :·m·in o d .rcit•• do ~srol hl'l' o~ re,·wes~nln !I te~
l'otli:l aqut.:lle pi'OJ·ctl• marc~r o censo de ~00 15 d<J P~ l.1., :1 llt''"0"' u optei li a constituiç:"oo11 tinha
e ~té uwi~, si o le •bl:tdor.julg~s~tl CHll\'l'llicutc·;· l'OCll~:~du ~IÍlltl:t lllV li\'t~~~;·ln n I'•'U' l-o Lh: !~00~.
podia exigil· n condi,flo de s~IJct· ler e C:<CWV<!I', l'OI' ontr:o p:trte, tevn•lo 1•ela ([ot1Win:~ do il-
OU llll:dtjlll"l' Olll-1':1. jlOrr[UC se lo':o(al'~ tlt> :dl!1l":JI' lt\~tre~ est~ri[}iore~ rmli.-:oe<, 11 : 0 lle<ilon em
~s l•n:<t'S LI~ t'On~t:tniçfoo nc<ta materi:1; m·s l1oje cs!.1lwkcc!l' \1 "a rn~trico•:lo [lúl' uwiL• tl:t 1:~1Hlic,:iio
(jtlt.\ s•• tr~ota •lc de>en,·oivt•r 110r lei oNiu;~ri:i o ck ~~~h r ],\1· e c:.<c: CVCI'~
pr·indpi" cank;ol da cou~litnir5o dt•Y• 111 ·~ 1<>1' ~eu!t < Wt·~. j:"t tive ••ccn~Wo •lc tlce i:Jr:tl" n r~tn
todu (Uitl:nlo em nioo uu> tlfn:olat'uiOS d:o IJ:••c •.lu lrii11! ::: •Pie p>l'n 111i111 11 qucsl:in do ceu~o tlc
syslt!IIHI. ~0115 llll ti.' 40tl6 •·tll!l ' '"~tüo ~~"C.Ull,lari:1, I[U~ a
A f]lW~I:io prinripal nest;• parte do proj:'r.lo ['l'itwipal •·st:rV:t n•i m•~ i u tiB pruv:<l' o ct·n~•J.
comi~tc r-m dt\lt'rmiunr qn:•l é o ~l t•ilOI' s•~g-ando Jn ll"ntleron com tlldn rnzfin t:> n 11IJI'C presi~
O pem:•ntelliO du 1·~~-l,o]:~dot·. C~>D.<Ii !ui IIIL'. !houle ,Jn e.on~· · l ho d" nelüal g:•bin~ro: -11~ 0 se
::)11ltro c,.te poitln te:u lwrido divct's(ls opiniõ~~ pnolc .dizer qtw 11 Jll'· •jel"l•• q11c riltlin em m~nte
até no pr. ltriu st!:u do Jm!'lillu lilieruL ll ütiDi:'lP"!'i<.> I1':1115A<' IO (\l'il 1111~110> libo.>l'll] (j\ICC~IC 1
pr•i~ ;•q 11ello g-:ol>i ll•'k. n·:o [JILdo du~Uli\'O"II"er a
O Sn. Ft;;~tC!IIIII>" S.1Úo!< : · - E' pt'OV~ de que ~•w idr'•a : :•[Jl'lt~t~ :~po·e;cmLHU du:•~ IJao<t•s-o
os rherc~ mio esl'lo lle a~cúrdo. CCII~O d<~ 4110;) tl LJ I'CI[IIi~ilu de snlicl' lti!' e e~ CI'C•
O Sn. FIIAXt:n 111; ~-~ : - lJizia a pi'indpin o [)af· YCr.
Ud,, lilml':tl pelo org· ~ o tlos ~c: 1 s nwis dhti1 1 d · •~ ·() ccn>o 11(1 '~O ·~ pr·ov:uln 11or Utriil mnueirn
chl>fe.~ c nr.,dort!~, e~JitWiulmentc u ruuer·uttdo lllii' S :1111['1:1 tltl qiiU p!ll'lliÍllo! 11 :tcl:W[ jii'Oj i•C[O
scu~dur Nubuco: clou~_tt.\"ilrc~ 'c t•ni:t~o·e"'· "u i•lHJ0r:i ~C I' lliOIIO > r·i:_:OI'II >O. [ll.Íol' C •llljll'•' hCIIfl•>l"
suppriulir o::!," gr~iu t.ltl t'lctç:i,, tH.IIIIiltiiJ\lo o IIIUÍOI' UHIIIO!I'\) \le l'itJtulflO <, (jlll! O tlú :;2011~ COnl
crnso de ~00;5. ou art·eolat' us \'otuul~s prim~l'io~ :o" ~ 1! \'et'illmJo Je J.H'Ill'as qull ucs'u \li"Uj~:c!o se
ad!1plando o c~n~o ue lr.OUI. ulalielecg. ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:44 +Pá gina 12 de 21
conrorma com :• dontl'irt:r rncionnl do direito pu- 1,,\de o disenl'so pr·onunci:~do em !~tiO pulo
blico, a que pe•·mille :r prourpt~r re~liza\:ão de actu:ol ~t'~ pr,~si,h;nt~ uo r.:uns<'iho, c ,·cn~is
um:r idrín Jibcr·~l n:nccdor·u t•rn qu:r~i lOuos o~ qne a campanha t'Oilll':r os lmrgos pr'rdrcs dn
J!:IÍ~OS de I'E:'!Ôtllell l'l'[li'L'SBllt;rt[VO, 11 IJ!W r;reJJila lnglatcr..-a, loi n:lo sómoulc por· sL,l'!llll f•í~os de
a satist'~<;:·ro de uma gr·andc uceessid:1de puiJlka COI'l'U!I;·;iO, llWS tmnbéln JlOl'i)IIC <!/'UIII !O~>Iellos
dono~so paiz ;.rer<tlmento reconhecida ; devrmros da aristn~ra~iu r•s,;c< drsLricto:; de um sú dc11u•
:icei lar a solu~~ão nwi,o. )Jolitiea, niio nos dc\'r·mn~ !:rtlo, O!llle o~ vnt:onte:; eram rlourirwdos pelos •
nter a,,s cscrupulo.,; do uma intcrpret;~~~~q nr·n- gr~udes p:·o]lrietnrios c anti3os S l•llhor~s fetl·
nhada, cottvcm que 0sses e~cr•ltllllo~, c~sc zd<) <tac~.
·meticuloso, esse receio excessivo de ofl'endm' a 0 Sn. Flii.TC!O DOS SANTO:l :-Nós :tqUi n~a
lei constitncionaJ, cellnm ao :~!to pensamento vo- t<' mos isso.
litico de restubelceel' n Yet·dadc do gonJl'llO re-
presentativo .. O Sn .. l~rt~;Xco D!l Si :-Os libCI\1C~ inl(lt~zl'S
Port:lllltl, senhores, o rJlll! cumpre examinar [~ugn:rJ•:rtn, .n5'l só .J•el~. ~ll[lllre~~:i.o dnq.uclles
Ü SÍ O (ITOjecto está OU ~liiO C:lllfOI'lllC CO:!l O Jcuuo,; d~1 ;rrrst•Jer:rrw e riiJHOI.ll tcrrltot·i111, eomo
cspirito do governo •·cprt!,;~ntativo, t•om" en ha :1i11d:• pnh1 di'<trilmi~~ão llas c.:.1lcir:rs supprimi-
pouco dizia, c con1 o ~y:;tom;t d;r no>sn t·on~ti· d:rs pcl,,s dist1·ktos qU<) dnvam ru:rior• nun11~r·o
t?i.~:ioJ o,r1unl em tal n.1ateria ~~ r.r·sm~le ut• prin· de •lcp~ttodM, nos fiU\Ie:l linlla mnis força o cle-
CI[IIO an I(!UaldadP. pollliCil do~ crd<1daos, gar:rn- tucntu (]emocr;llko.
tida no %~~ do :rrt. l i9. E:n ll.'J~,;o pniz. foi. tnmbcm esta a (ll'inteirn
Foi neste ~x:~me que encontrei moth·os 11:or~ tetttltmcrn do [J:JI'tulo hber·~l. l':rul~ Souw c Yt•t'•
as minlt~s re~tricções. Como jti rloclarci, algtl· guciro, os •i'iuwtro.< :onlorcs tla idéu de <•lcição
ma:; dell:os t•eferom-se n pontos carrlo•tes do pot· circulas. n~u dt•st•j;ov:Hn cir·eum::cl·ipr,;iics du
projccto. um. sú dopt~t:Jdo; om :l818 dtH~Inr·ar:ml 'lllO pr·r:·
As principnes t~m por ohjecto o systema de· rlil'l:rltl HS CI!'Ctll08. dé ~ U ;j de pUlados, fJOI'qll<)
m~s!:oiinmenLe ri~oro.so ·de provo.~. da ret!du do,sl:t m:rneir;~ serh1 menor o pt·çuom.inio. do
(apot[Ui's), o os distnclos de um so depulaoo. espirilo local e du> iu\el'csscs inrlivitlua~s.
(Ndo apoitJdos.) O"Sl\, FELIGIO DOS ::lA.Xros:..,-Uns é que O pro•
~ Sa. G.um:so nu ~t.;VES: - Ncstrl ponto (lnminio UO~ iUil!l'CS~CS geraes SO[H·e OS JOC~CS, é
cre10 que V; Ex. flco su. · nwis iucon\'onient•!.
O Sn. FúA:sco DE SÁ :- Si po1·vcntura, como {) :-ln. l~IIANCO M 8.\:-E~Itt Cl':l lambem n
neDbn rlo dizer o nob•·o doputtnlo por Min.t,;, opini~o !Jlle stistentnwr h~ ::!0 ~nnos o uclual
ne~tn camnrll ou. no p~rtill" \illeral 'lllt•nto a Sr. presidente do comclho.
e:<ln idt•a en me tlcho s ·· .Ho prtJsentc ( al 11tus O $R. Z.urA:-~!as n<>t11 qne n chefe do 3eltwl
tlào «poiado!), Colt~olo· me com n r~curd••<;~o de !t~bincle se wf~ria cntfio á clei·~~~o indirecto pol'
que em roxor da minha opiniioo cxh•te :1 :autori- cirntlos. · · · · ·
dade dt• homens illustl'e~ Q.UC foram mestr~s dus
ld éas tiber.. cs no nos~o pn 1z. 0 Sl\, l~Er.ICIO DOS S A~TOS; -E:;laY:J !!0 liDilOS
atm>;ldo,
Consola-me nin1ln 11 consid••r;u;ão do que em
paizc~ rnnis lrtl i:rnwd"s que o nosso e ond!l s~ O Su. }11\ANCO Dll SÁ; -E' 1'ord:1do q tle o nouro
lll'ez~m ns lilierdtliles pulificas, como n Inglnterl'a · prcsidenh~ do conselho poderá (JCrgunt:r!' como
o n Frnnço, o l}artido llh~•·al mais ::ulinu t:rdo, o l'oz Victol' Hugo n um ad\'cr·sario qno o uccn·
pnrtl•lo rndil.':r , smnp1·c pug-nou por· distl'ic!o~ ~nva de incoherl!nci:t: •Ad::~W?• (AJ•oirrrlo.~.).Sim.
c\eitorues n'lals ln1·gos que n circumsi:rip:·:"lo llll 3 data ll dll 2\1 anuos atml., c Jl:n•:r nlll nstlit'i\o
um .só det•nt:~do. • cl••vnclo, o!r~OJ'I':rdor e fl'll•·•~tido, 11~0 p:rssn llc
lJnltl~ Wo longo lap~o dt• tctnpo.
O Su. FET.Icro Dos SA;>(Tos:-l'oln tl iiTeran~n Ma~, n rucu Yer, ~··uhore~, ns · cnnsidernrües
de circun:stuueios. ft~ihrs t'Ol {(160 pelo nobre [ll'esi<lonw tlu_c"on·
O Sn. GAr.DINO DAS :'l:lln;:~:-V. Ex. lcin o ~elho em nm luruinn.<" ptrr~~eJ• c ll\1111 ·impoJ•·
o que a eslu l'cspeil~ di~ Labuuluye. tanto di~r.ut·~o pl'or•·l·ido rwsta C<rllwr·a, em
O Sn. F11ANCO Dll S,i.:-.\ auLoJ·id:ldc que iu- gt·unt1e JJ:ll'le nf<o dr •ixmn tlc sr•1' opplienvl'is o
vocn o .nobm depulnlll) é t·c~peilavd, ~em dU· ponrleros:rs :rinrln hojtl e dL•pois de odoptalla n
vida; Lnboul:rye é nm tJUblici,;ta lilJer:.l 1: es· tdei ..~o t1 i recl~.
tlma~·cJ. rn:rs niío p,·rtrmec no purli•lu Jibe~:ol
·Nêm llo tuve ft~t~o orgniçno no nobre prosi-
m~is lldi:intaclo cln l~rnnça: o seu lilicrnlismo dculc d t) conselho [HWiJlH~ ltojl\ prefot'C os cír-
n1lo o· impediu de vot:~r o ulti111o pleiJi~Dito culos de um doputndo, tendo ~ido um do~ nuto·
em favot de Napole5'1 Hl. Si o nobre LleJHlti!dn conde res cb l'lll'ot·ma· de HltiO, u•u qno essa illêa f(Ji
um~ do. ·· · ·
consultur n opinifio elos lrber~es frlllll:C7.l!s n1~is
... ndi~nlodns, .nas êpoc~s ck iu.~as m:d$ lh·r,·s u G•·andu~ cstndi~t:r~ 1.•\UI roali1.:rdo rof•wmns quo
demo~ralicns, na n~~euJblr.!" uc i i8~, na de JB~S. a [•l'ÍIWÍ[rÍO l'<~Jli'UV:I\'OIIl, 8o'll1 ljtiU llÍitSO 1101l\'l SSO
1
o nos tJrruwiro$ temtlOS (]a :1ctual rl.lpuiJiica. ttoru ellcs duwt', Dutos cr.•ru muil~ gloriu, por
veni que .:cmtn·e l'or•:om ndversns aos districtn~ h~I' OI'r•111 ~:rcrillraul) o 11rnor JII'O[tl'in rlo mal
ile um ~ó d•·puL:11Io, )Jrot'cril'nlll s~lliiJl't' oircurn- enten.ti,l:r Cllli<H'r!ll•·in no :ruw·r rlo IJCIII publico, {r
scriJl•.:i'ies mais lar~:·~, :os chllÇU~s )'or depana. ~ÍIIC<'I'ii.lnuC ~~~~ 11\IVO \l(liiVil~•:llll, l'e$U[tn.Jo UO
meu\o, o ~ysLcma ;~·que chamam c~crutinal de urais prot'undo e~tudo .c t h~ uwi,; J:rt·g~,o~p~t·ien·
lista. . . cltt ou tio rit·cumst:uu:ws üimH·enlt•s. .
Foi cs~s tnmbern sempt·c n l~lldt~nci:t dos No uctual IH'ojc~lo l:a um;t innovn~·~o impot'·
libir.:te~ lnilezes. tunti~silHn- u dciçfto dirt'cta- c ó este no\'o
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 10:44 ·Página 14 ae 21
O Sn. FliANco DE SA:- Com cst~ meio-termo circulas de 3 deputados com o voto proporcion~l,
rvil3v;nn-~o us. in4;onvenientes da elciçUo por pelo systema do quociente eleitorot.
provincin>, que proccdem,já dasctwpns impostns O Sr. Pmsco PAnA.tso:-0 systema das trélas.
pelos ch~fe~de p:n•tido ou direetot•ios centraos, já. (Ha O(ltro• apa 1·tes). ·
il.n impossiuilidadc da lutar com vantngem o Trélas é uma palavra com que se lem ·pro-
partido decahidoJ em tão larga circumsçripc~q, curado desp~estiginr este syslema i ma~ uma
conlr:~ :1 nccão uo governo, que li n forçn mnts
extens~ c po'deroso, qunsi im·encivel quando se
palavra desdenhosa ou ironica não destt·óe o
empenha o combate em campo tão vasto; por valor de uma idéa, (Apoiados) misim como as
grandes pbrnses c as grandes. maximas, como o
outru lado evitava-se o predominio de idó:~s mcs· disse um eslndista ill ustre, não fazem a flllici-
quinha~, Lle pt·cremncias inju~tns:o desucerl~dos,
motivadus pot· espirito de r~milb, pelas relações da de dos poYos e muitas v~.~;es tem feito n sua
particulares, pelo interesse das pequenns loca· ruinn. (.4poiados.}
!idades, E 1'3. o systemn proposto por Tavn ~r.s B~stos o que·
quo.eu quizer:~ ver occilonn reforma quediscnti·
0 Sn. MAUT!NllD CAMPOS:- Não ha mais es• mos e e~tuu convencido de IJUO no futuro o p~t··
cnndaloso patronnto que o do governo. tido lí!Jilt:tl c a· opiniiio pubhca geral do p:uz b'lio
0 Sn. FELICIO DOS SAIITo,;- 0 pai do eseaD· de caminhar neste sentido.
dato 4.\ o goYerno. A representação forçosa das minorias mo pa-
rece nec!lssurin, sobretudo n'um paiz como o
O Sn. FllANCo DE SA:--Scnhorc~, :1 idên de nosso, em que o· governo eslá na lon~n posso de
que se originou o systcma de circulos di! um só razer elcicões, " o povo no longo Iwb.ito de não
deputado, foi u desejo de g:ll'~nlir n represen. re~istir no governo.
tação dos minorios, ou antes de gat•nntir a·ver- Não poderemos, pelo menos_por mnllo,temp~,
dodeirn representação nncionnl, dando cntrad~ conseguir ninda o representa~ ao das ~·orJ:tS O!ll·
no parlamento a representantes da maioria e niõea polilicas de cert:~ import:mc:ia existe~tes nJ
d:ts minorias, aos partidos no poder e aos par· paiz a não adoptm·mos umuos sy.stemus de lorçosa
tidos nn· opposição. · r<tpr'oscn!nç~o da.s minorias, que muitos re.jcltam
Pois bem, depois que com tnl intuito llMccu como arhllctacs, mas que me p:u·ecem racwnaçs
cstn idé<l no nosso pnlz, a sciencja polllic·n roz e justos, assim como neonsell1:~dos. poh1 llrudencm
progro~scs, novos alviu•es foram oventados para polltlca.
o ffil)Sillü llm. Entendo que o principio da represllntoçlio
Os [lltblicistns discutirnm, procuraram moias proporcional econformo IÍ. t•azão, Ú justiça C :lOS
de r;:u·nntir de um modo segtuo o repre~cntaçiio bons intuitos, pollticos, porque 'em por fim dar 11
das oplni1l~s em minoria, e na legislação de cadn opinião a porte de repre~entvção co rrespon •
nlguns pniZC'S ondo se pratica o regimen reprc· dente a sua forço,o fazer com que Mcleiçõ~s poli·
sentatiYo co1n lldelidndo c bom extto, foi :~do Ucos não sPjnm mais esses ferozes combates em
l)ludo o twnsamento eordenl dus processos pro· que se tratn de vencer ott morrer, em que ore-
postos por IJUblicMns eminentes o dos mais sultado ó a plenitude do l!Oder pnrn 9s veuce•
auiantaclo~ em itléo~ libcrncs o democr:~ticas. dores e a completa ex.elusao dos venctdos.
Assim vemos adoptada nn Iugluterro :1 solu· Tendo os partidos em minoria a certeu de
ç1io, que t:~m!Jem o roi no no~so pni1., do voto ·que não podendo con!]UÍ~'nr o pocle!,ser~o toda
tucompleto i vemos u Vinnm~rca aceitar, o prn· Ti:t reJlrostmtados no pnrlamenlo, mnts factlm4.lnte
licat· ~nti~f;tctoriomonlo o systemo da repre- so resi,;nar5o :i ndversidadtl, n esperar sua vez
senlnr~~o Jlroporcionnl, proposto om :ISaa por dil govcrnnr, esrorçondo·se pura augmcntnl' suas
All(lr~, eutiio ministro de estado uoqucllc pniz, forças por meios lici.tos nllm de obter ~m trium-
Sl'St~mn postct·iormente cxpendi(lo 0:1 lngla· pho lc"'ltimo e glorJOso, dcsoppnrccora pot·lanto
terrn, num livro celebre, por l'homnz lfnt·o, e Ott será m:1iS raro O emprego (lU~ h':tUdOS C
divulgado por StnarL Mill ; varios estados do violencins, o que recorrem nctunlmente na con·
l"niiio Norte· Americana já tnmiJem ndoptorom 'in""cncin de e.lcançor victorio. ou pcrdol' tudo,
ll systernn da rcpresentaçiioproporcionol, mos peiÜ necessidade .de matar ou morrer. (Ha <11·
por outro proce:sso-o do voto cnmulalivo. !JUIIS apa1·tes). ·
P3ra o nosso foiz, Sr. presidente, o que me Reconheço, senhores, que a olcici'io. por dis-
parece prerorive são os dtstrictos de poucos de· triclos de um só depul~do ~ um dos syst~mas
pulado,, de :t a ii, com um destes svstcmas de de representação das mmonns. Sem duvtdn ,
representação forçoso. das minorias,substiluindo- é ; m~s só po!le produzir bons re~ulta~os n~s
se por outro mais seguro o perfeito o do voto ·paizcs onde o ·governo se n~st.enhn do. mternr
incompleto que na nossa ultima refot·ma clei· no . pleilo eleitoral e o esptrtlo publtco tenha .
t~ral foi adaptado a que ó do todos o mais Cnllivel, bnstunte força, de modo que o opinião predomi· ·
Seu hores, os ta i dé~ não púdo sr.r suspeita (t minanto em ca.da localidnde consiga .o represen· .
opini5o liberal, n5o sómeute attendendo nos tD~ão que lhe coubel'.
o;cr!ptores que a derendem, o.os [J~izes quo a Ainda assim,. &em este . sys~mn o inconve·
praticam, mDs ainda porque no nosso paiz o ulenle e a lnjusli\(B de dor o total da reprcseula-
mesmo distinçto pu~Itcista, a que jú tive enso,io çuo de umn localidade no partido quo tem me• ·
do me refcrtr, o sem(n'e chorado Ttn·arcs tndo o m11is um dos votos, ou .simpl~smcnle a
Bastos, tno queritlo da democrncin brnzileira, tiio mnioria rclnliva, qunndo, como entre nós '!por
sincero em suas adiantadas opiniüe3liheroes, no este mesmo )lrojecto, niio exige n lei motor~a
projeclo que formulou e corro Impresso, propoz a!Jsolula; de modo qne o partido quo ton~ mats
cslll.. mesma Roluçüo que me parece preferivel, um voto obtem a totulldade da deputnçuo do
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:44 +Pá gina 16 de 21
toral o. fim de se estabelecer o regimen do voto mes poUlicos, o glorioso intuito de realiMr o
dlrecto. (Apoiado•.) verdade do regimen representntiTo- o governo
Sl o. senado entender que o projeclo 6 defei- do poTo pelo povo, cxigo n prompta solução
tuoso, ·deve emendal-o, e no caso de que suas deala rerorma. (Mtlito l>em; muito llem. O oradol'
ementlas não possam ser aceitas por esta eamara, é comprimentado). .
pertence a decisão final á mnioria da represen- O SB. PnE~lDBNTE: -Tem a palavra o Sr.
tação nacional completa. Assim como não Fernando Osorio. ,
temos o direito de impõr a noss~ oplnmo ao so:
nado, não Lllm os senadores o de nos im(lôr a O Sr. Fe~naildo Ol!lorlo (pela or-
sua. No caso· de desaccôrdo,. o recur~o consti- dem) !nz algnmns observações p·ara mostrar
tucional é a rnsãl) das duas camnras, o appello qne 11 hora cslil ndi:mlndo, e pede a benevolen-
ao voto da"assembléa geral reunida. eia do Sr. presidente e da casa.
Un Sn. DENJT&Do:- Recurso que o senado O Sn. PnGStnENTE dnclo.rn que niio depende n
uao tem o direito de recusar. . ~oi uç5o de maior ou menor dose de bencvoleneia
o Sn. FAANCO D!:SÁ:- Em nossa opiniiío não de sua porte. Restam 3!6: de hora e promette
tem o ~euado esse direito; ú n verdadeira
acomp:mhor o orador.. ·
intelligcncia da disposição constitucion31 ; mas VozEs : - Todos nós.
ainda aquelles quo tem opinião contraria, devem
reconltecet• o perigo de uma rccu~o. \(Uando se O S1.•. I•'ernando OMorlo falia em
trnta de '5o grandu melhoramento politico, de llorn adiantndu c serli hrcvo. Ha longos nnnos
rcrorma t1lo illlPl•rtante cuja necessidade ur· esfo:çn•se pela realização da clei~iío direela,
gente li geralmente sentida e proclamada. ~a mesmo desde o tempo em que na qualidade de
nós nno temos a prehmçno do representar o paiz .deputado provincial propoz indicnçào n favor
mais le;ilimamentc que a outm cnmnro, é lncon- dell11, que foi aceito. ·
testnvet que somos representantes mais dlrectus Não podia pois negai' o seu apoio ao g~binele
e recentes da vontade nacional, que re.presen- :> de .Janeiro que se propunha n realif.:ll-11. Foi
tamos a opinião actuol, a opinião presentemente dos 70 depulndos 9ue nssignou o projecto due•
domin;;ntc. Se, [leio vícios do nosso regimen forma da Conslitutçüo. Ho.vin netre um:1 questão
eleitoral, nstn cnma.ra niio representa a opiniiio de (!tinc~pio--a ConstilulnLe, e n outm da nppll-
publica, tombem n:io o. re11resonta o Senado. cnçno da lei. Qunnlo á sun applicação, alterou
Viemos !ta pouco do seto ·do nação, &omos os seu modo de pensDr com relação ao censo da
representantes mais proximos do povo, o pro- 400~ quo deixa de adoplnr porque ari~tocralis:1
sutnpciio e n verdade é que estiJmos c0111 a opi- o voto, Mas quanto á quesLiio de principio tion•
nião publica, seria, po.rtanlo, lnjuslillc:.vel e tinúa n derendel·a, e por Jres motivos.
pottco prutlenle a resistencia obsUnada do se- · t. • .Porque n Constituinte satisfnz melhor o. ·
nado. (Apoiudos.) · ldén liberal ;
Não quero crlll' que o. eminente sstndisla e ! ;• Porqu!l o projeeto que se quer fazer pnssar
parhunt•ntar, n que a Jlfincipio me rGferi, con- por lei ordinntill, ollendo a disposições eltpres-
tinue a aconsulhur asous :nmgos tal rcsistencia. snmente constltuelonnes ; -
Esse ill!Jstr" cidadüo teve n glori11 de promo- 3.• Por coherencin,
ver e l'cnlfsat· uma gro.nde rcrorma, contrn a Passando a fundamenlar o que diz basaa-sc
qunl tnmbem se· allog:J.Vnm {lt'etendidos eseru- om artigos da Conslltuiçiio,. e f:.~z deiÍes appli·
pulos conslitucion~cs, cntcndendo·sc que por eação em favor do seu modo do peus:u·.
garantir n proprJedadll BJn to1.h c1 s1~!~ pleuilude, 1\ofere-se. tis duas imporlnntes questões: ~si u.
vedava o Constituição essa relorrnn e que ncslos Consmuinte deve ou niio ter poderes i!Umitados,
polnvras-em toda n plenitude-não ti\·ern o le- e si o que ella decidir depende do voto do
gislador outro intuito que o de gnran1lt· u pro- ~en11d0.
priedade set·vU sem a nomear; \nes escl'Upulos Si não e parlld~rlo do systemn da eleiçiio in-
não foram obstnculo para n realisncfio dn refor- direcla, não é porque o reconheça 1nCllpaz de
ma; impeli ido pelos aenlimentos de humani- snLisfner a8 nspiraçües do povo, que em cerlos
dade, pela exigencia do mundo civillsado e pelo pai1.cs e por meio delle elegem seus represen-
propl'io interesse do. nossa pntrla, foi por diante tante3 ; mas é porque entende q_ue o sysUuna do.
o illuslre estadisto, venceu as rcsistencias qUe eleição directa e mnis liber~l, nno oscravi.sa som
ncneio do seu proprio partido so lhe antepu- necessidade o votante prlmnrlo ao elellor que, si
nham. e viu coroados de bom cxito os seus es- )lóde eleger o juiz do paz, o eleitor o o vereador,
rorços, colhendo louros ainda hoje tuo virentos, deve lambem eleger o deput~do e o senador ; é,
O SR. GALDlNO DAS N&vxs :-E devo lembrar- a.l6m disso, mais commodo o de mais racll appll·
se que para easa reforma foi npoiado no senado cação. . .
pelos Hberaes . A Constllulnle tem o poder do guontlr melher
O Sn. FllANCO DE SA:-DliVO lembrnr·se, como operm:mencla dn elel!iao directa, 1umo. ves odo.
bem diz o nobre deputado, que teve o concurso ptadn, e isental·a de que logislnturas ordina.rlu
do partido libernl, pelos seus repre8entantes nn a vcnbam substilulr por outros systemas.
camo1·a vltalieio. (.•lpoiadoe) Entende que p&lll consU\uinle so roolizaró. a
Assim .tlomo então se não deixou prender )lar lei com mais prcstezo 1 e cita factos paro exem•
pequenos eserupulos, lloJe se não deve embn· lllo, em quo baseia a sua asserção ; .no pnsso
roçar om liameS t3o rrageis, qnondO O plltrlollS• quo pula lei ordinarla, cllo corro mais risco de
mo, a necossldo.de do regenerar os nessas costn• eneontrnr os mesmas dlmeuldades quo ·sobre-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 10:44 +Pá gina 21 de 21