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C()I~I~I~CCÃO DAS LEIS

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II\ill~l~lliO -DO BRASIL


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M§JW h*S&#RSM
TOMO X. ll•AR'fE I.

1849 ..

.
,
PAGINA ORIGINAL
EM,BRANCO
DA COLLECCÃO DAS LEIS
. . .·,
~

DE

:.1'

I
1848. ·~
I

i
I
I
TOI\10 X. PARTE I.
I
: PAG.
N.o fl{JS. -Decreto de 13 de 1\laio 18lr8. -Auto-
: risa a Irmandade da Santa Casa da l\fiseri-
1 cm·dia da Cidade de Pelotas para poder pos-
\ snir ·cem contos de réis em bens tle raiz •• 1
N. 0 lJ9fl. -Decreto de 15 de Junho de .18!r8. -
i Approva o Compendio de Economia Po-
1 litica do Doutor Pedro Autran da Mata c AI-
] huquerque, para ser~ir no Curso Juridico
1

1 de Oli11da . ............•••••• :. • . . • . . • . • 2
N. o [r95. - Decreto de 15 de Julho de 18!r8. -
i Concede licença á Irmandade de Nossa Se-
I nhora do Rosario da Freguezia de S. Fran-
: cisco das Chagas da Barra do Rio Grande ,
: na Provincia da Bahia, para poder possuir
] a Fazenda de criação de gados, denominada
i lmbuzeiro . ........................... . 3
N. o !196. - Decreto de 15 de Julho de 18lr8. -
Considera habilitados para exercitarem- Ii-
!

vremente qualquer dos ramos da Sciencia


11

I Medica em todo o Brasil os Cirurgiões ap-


1 provados segundo o Plano dos Estudos das
I ant~gas Academias Medico-Cirurgicas do Im-
per1o . . . . . . • . . • . .. . • • • . • . • • . . . . . • . • . .
1 lJ
N. o lJ9n - Decreto de 22 de Julho de 1868. -
I Fixa as Forças Navaes para o anno finan-
\ ceiro de mil oitocentos quarenta e nove a
1 mil oitocentos e cincoenta • • • • • .• • • • • • • • • 5
N. 0 li98~- Decreto de 27 de Julho de 1848. -
: Sancciona a Resolução da Assembléa Geral
i Legislativa, que fixa as Forças de terra para
1 o anno financeiro que ba de correr do 1. o

i de Julho de 18h9 ao fim de Junho de 1850. 7


N. o lt99.1 - Decretó de 9 de Agosto de 18lr8. -
\ DecJara as hypothcses , em que não hc np- .
I
I
I
. 1\"
I
I
I

I plicavel a disposição do Art. 80 ela Lei N." :H-;7


de 18 de Agosto de 18/tl) .............. .
N." !lOO. -Decreto de 17 de Agosto de 18lt8. -
Autorisa o Govemo p<u·a mmulm· nwtl'icufar
In o lt. o anno do Curso l\Iedico da Escola de
Medicina desta Côrte o Cidadão l\Tanoel F:ms-
tino Corrêa Brandão , não obstante o lapso
de terupo .• • . • . . . • . . . . . • . . . . • •••..••.•• 10
N." !101. -Decreto de Hl de Agosto de 18h8. -
Declara quaes são os <lias de I<' esta Nacional.
c os feriados tftls Estações Publicas •.•..•• 11
!\!." !í02. -Decreto de 19 tle 1\gosto de 18h8. -
1

Manda applicar do prodncto dn ult.imn das


1
fJUatro Loterias concedidas a ],eneficio dt~s
obras da l\1atriz da Capi1:1l do Cearú CJllllll'o
contos de réis á compra de pa1·amentos ~~
alfaias para a mesma .1\Iatriz .••..•.••.••• )J

!~." 50il. -Decreto de .23 de Agosto de i8l18.-


IAppt·ova a Pensão de 1. 200;tD concedida pm·
1 Decreto <lc !1 de Dezembro de 1.Slt7 ao Con-
seJheir·~. José Joaquim da Uocha, com sohre-
Yivencia á sua mulher, e iilhas legitimas •
I
sem • prejnizo

de qualquer outra Pensão, ou
l''enctmento •••••••.••.•.•.••.•....• - ... 1;)•>
N.o 50ft. -Decreto de 20 de Setembro de 18lt8. -
Autorisa o Governo a conceder Carta de ntt·
turalisação de Cidadão Brasileiro ao snbdito
Jl01:tuguez .Joaquim .Tosé de Aze,·edo •••••.• 1 ,,
No !í05. - Decreto de 20 de Setembro de 18lt8. -
Autorisa o (;oYerno a conceder Carta de na-
tm·alisação de Cidadão Hr~1sileiro ao suhdit.o
1

Tnglez .Jorge. Jackson •..•••.••••..•...•. ))

!lOG. r,-
l
Decreto de 23 de SetemJno ele 18lt8. -
IA~tt'risa o Governo a pagar a Ireneo Evan-
gelista de Sousa a importancia dos tuhos rle
ferro .. que tiver fornecido , e houYcr rlc
f'ornecer para o encanamento das aguas do
lUo Maracanfí , c a fazer as despezas ncces-
~arias para a conclusão das obras do dito
i;ncanarncn1o •........•••..•••....••.•• 1H
ÍJ07 ......... Decreto de 23 de Setembro de 18lt8. -
!Anlorisn o Goremo n ('Once<ler licença . pdn
I

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I
' ! f(j
· I 1I,
'
' tempo ti<! dois aHHos , ao Ministro do Su-
pret.no Tt:ihunnl de Justiça Antonio de Cer-
«Jncn,a T~tnJa . ................. ,. . . . • . . . . . 1. 7
~:'
N." ·- Decreto de 2 de Outubro de 18!18. - -;p-
1\evogn o Art. 82 dn Lei da Pt·ovincia . da
Bahia de H. de Julho de 18lt6, Ro 252•;::> 'r.._..,:;:P
na pm·le em <Jne dispõe que os Fiscacs dá · =-
Capital não serão Hxos em alguma Fregue-
zia, e sim empregados pelo Presidente da
Cnmara a quem darão conta do resultado. 18
- Dect·eto de 2 de Outubro de 18!18. -
Pcrmitte <JUC n Ordem Terc:eira de Nossn Se-
nhm·a do Carmo da Cidade de S. Paulo ,
possa mlcf!tit•it· por titulo gt:atuilo , .c possui!'
em hcns de r:1iz até cem contos de réis,
yinte dos <Jnacs o podm·ão ser por qualquer
dos titnlos reconhecidos em llireito........ 10
N. o fl10. - Decrel.o de 2 de Outubro de 18lt8. -
I Autorisa o Governo para emprcstnr a Ireueo
i E\'angelista de Sonsa a quantia de trezentos

1 contos d c réis , a fim de auxiliar a sua I•' a-


I brica de fnndi<;ão de ferro c íuaehinismo ..
: estabelecida na I)onta d' Arêa • . . . • • • • • • . • 11
N.o 511~- Decreto de lt de Outubro de 18lt8.-
Autorisa a Francisco Candido Dias da l\lotta,
c sua mulher D. 1\laria Paula de Azercdo Cou-
tinho da l\lotta a venderem as ;terras per-
tencentes no Morgado denominado-dos Azc-
redos Coutinhos - ele que são acl.unes Ad-
nlinisu·adores. . . • • • . . . . . . • • • • . • . . • • . • . • 21
f'l." 512. -Decreto deJ11 de Oulnbro dc:t8lt8.-Con·
i
I
cede ao Governo hum credito de 10lt.006MI51
1 para pagamento de dcspczas dos Exercidos
i de 18lt7 -IJ8 c 181J8- 49 . . . . . • . . . . . . . 22
N.o 513'. -Decreto de 1lt de Outulll'o de 18lt8. -
' Concede hum credito para pagamento da di- ·
vida de Exercícios Jindos , liquidada desde
o anno de 1829 até 18 de Setembro de 18lt8. 23
N." 51 - tci de 28 de Outubro de 18!18. - Fi-
xando a Despeza c Ot·çmulo a Receita pm·a
o Exercido de 18lt9 -1.850 !O c Jicando em
Yigor desde a sua publicação. . . . . . . • . • . • 25
( 1 )

. COLLECCl\0 DAS LEIS


I •
no ll\IPEU10 DO BRASIL.
I
18â 8-.
I
'róliO 1. O.! I
PARTE 1.. 11 secçÃo :1.•
I

UEQIU~TO N. d li03 -- de 13 ele 1\laio tfe 1.8h8.


I
I

Autorisa a ll·mandade dtt Santa (:;'asa dá illi.'~m·zí·o,•dla


I

da 4'idade de Pelotas pm•a podei· possuir cem ·


[ ronto.<~ de 1·éis em bens de mi:.
I
I

llei ipor l.Jetn Sàr.ceionm·, c l\land~tt· que se e.X:ectite


n Ue~oluÇno scgtaiftlc da Asscmblé·a Geral I.cglslath'a.
A••t, 1Unieo. A Ir1handade da Sattta Casa drr 1\fise-
ricOJ·dia (la (;idade de Pelotas , fta 1'1·otincià de S. Pedro
do !tio Grande do Sul, fic:r auforisada ptn·a póde'r pos•
suit- cem I contos de' réis em bens de rniz ; revogadas para
este e>tl'eito as Leis em eontrm·io.
O Visconde de Macahé, do Canselbo d'Estttdo· , l>re>-
sidente db Conselho de Ministros, l\1inistt·o c Scetetario
d'Estado :dos Negocios do Impel'io, assim o tenha entefi...
dido 1 e' faça executar. Pnlado do Rio de Janeil'o em
treze de Maio de 1nil oitocentõs qttarenra c oitÓ', vige.-.
simo SN.hho da lndependenda e do lmperio,
I
·
I
I
Gnm: a Huhric·a ciP. Sara l\la~l"sfa(lc o TmpeJ'~Hlm·.
I

1·.'·
; ' r.
( 2 )

COLLEC<~ÃO DAS LEIS DO IMPERIO no RRASU•.


18!18.

TO~IO 10. PAll.T& 1.'" SECÇÃO 2. 9

llECRETO N o Ml!a- ele 15 cl!_! .lnnho de 1R!tR.


I
Apprm·,~ I o ''ompeudio de Eronomia Politica do DnuMr
P1•dro Autrau da Mata c A.lbuqtúJl''!l~l! ~ pam
iI sen·it· no Cur.~o ,furidico de O/inda.
I
I
Hei, I }Jor bem Sanceionar , e l\1amlaa~ 1que se executP
:1 Ht•soln'ção seguinlc da Asscmb1éa Geral, LegislatiYa.
ArtJ 1. o Fica approvmlo o Compendio de Economia
PoJitica ·do T>ontor Pedr·o Autt·an da Mata c Albnqnel'IIIIC •
ll31'a ser~ir no t:UI'SO Jurídico de Olinda.
Art.l 2. o O Gove•·no mandará pagar ao autor do
Compendio a quantia de oitocentos mil réis , como imlcm-
nisac_:ão (las despezas de impressão da mesma obra.
Ar!~ 3. ° Fi cão 1:evogadas quaesqner disposições em
f'Onu·arro .
.lost Pedro Dias de Cana1ho, do Meu Conselho •
Ministro c Secretario d'Estallo dos Negocios do lmperio,
assim o tenha entendido, c faca executar. Palacio do
1

Rio de !Janeiro em 15 de Junho de mil oitocentos c qua-


renta e i oito, vigesimo sctimo da Indcpcndencia e do
l lllJ)(!t'io.l
I
I

C. o ~~ a Rnhl'i ca de Sua Magcstalle o lmpcr:u1ot·•

.10.'It~ Pedro Dias de Ctlrmllw.


( 3 )
11 . . L»5Llli J&&&- . a LL!G

COLL.EC(]ÃO DAS LEIS DO ll\1PERIO DO BUASIL.


I

I
I
I
18/JS.
I
TOMO 10. PARTE 1.~ SECÇÃO 3.•
i

DECRETO
I
N. o laU5 - de 15 de Julho de :1.868.
I

t'onccdc! liccnra lÍ h'11Wndade de Aossa Senhora do llo-


da Prcguczia de S. Francisco dn.~ Ciladas da
.'ifl1'io I
Barra do ~lio Grande, na Pl·onincia da Bahüt, para
poderl pos.•Útir a Fazenda de criartio de gíulo.-;, deno-
minada - lmlm::eiro.
I
Heii: por bem, Sanccionar, e 1\landm~ (}Ue se execute
a Ucsol~u;ão seguinte da Assembléa Geral Legislativa.
Aa·t~ Unico. Fica concedida licenca· •it Irmandade de
Nossa S~nhora do Hosario da Freguezia tic S. I~rancisco das
Chagas Ida Ban·a do Uio Grande, na Província da Bahia,
pam pqder possuir a Fazenda de criação· de gados, de-
nominada - lrnbuzeiro - dcrogadas para este fim as Leis
d'amorti sacão.
1

1
Jos é Pedro Dias de Carvalho, do Meu Conselho, l'tli-
nistro e !Secretario d'Estado dos Negocios do Imperio • · asBim
o tenha, entendido, e faça executar. Palacio. do Rio de
Janeiro lem quinze de Julho de mil oitocentos quarenta c
oito , '1sesimo se ti mo da Indepenclencia e do Imperio.
I
I
Co1n a HnJH'ica de Sua 1\lagcstadc o Imperado!'.

Jm;é l't·dro JJias de C.'annllu> .

. ..,. ' \
. '
v
( ,, )
DEC~ETO N.o 496 -. de 15 de .Julho de 18!,8.
'
'
Considoja hahilllados pam e;rcrc(tare1n lbmemenlc qualp
quel' dos 7'amo.-; da Scicndq, Jlledica ein todo o Bl.'a.ou'l
o.~ Cil~urgilJe.~ np1womdos · .segundo o Plano dos Bstu..
do,'( da$ antigas Acadé.mias ilf~dico-Czhu·gz'cas do Jnz..,
' • I •
l'erto.:
I

Hei! pol~ betll SaqcciOP.at', c Manl]ar que se executo


n Resolução seguinte da Asscmhléa Gc•·al Legislativa.
Art; 1. 'I Os Çirurgiões app1·ovados, ;segundo o Phino
dos Esttt<los dás ·~~~igas Aeademias )\<Jedico-Cil•ttrgicas 'do
Imperio; sãQ consjdcl'a<los 11abilit~<los, para cx.crcitm·cm
livt·erncn:te qualq~Jer dos ramqs dil Scicnçia Medica em
torlo o B•·asil:
At·tl 2. 0 Poderão ser Doutores em 1\Ie<licina os Ci..
rurgiões i Forma <los, que sustentarem thcscs pcr~n Ic f{tJal..,
«JUCI' da~ facqlcl~clc~ de l\IcdicitJa do lmpçrio. · ·
Artl ~.~ Ficão rcvogacltts qttacsqt1Cl' tlisposiçüt~s em
uontrario,
.Tos~ Pedro Ilifls cl~ Canallw , do l\lnu ConscHw ,
l\linistro: e SepretariP. d'E!;tado dos NegoçiQS do hnpcrio'
assim o i teJlha entcnJ].idQ , ~ fuç~ executar,.· Palacio do Rio
de Janeiro em quinze de .Julho de mil oitaccntQ!1 (Jllíl-.
renta•
~II oito, vigc!\in'Q ~otimQ da lndep~ndenda
.
e dp Im-
}lCI'JQ. i
I
I
Com a ftt~b!·ic::, dP Su:! ~lag~?statle o Impet·;ulor.
J o.w! Pr.dro D tm; de C(1fV~l//w,
( 5 )

'

COLJ,.EGÇi\0 J)J..S Ll~JS DO lMPElliO l>O HHASIL.


I .

'J.'Ol\10 10. PAUTE 1,ll


I

I . .

PEGllET()
, 'I
N,. o âü7 ....,.. .de 22 de Ju)h,o .de 181JS,
I

/1i:r.a a.'l Fm~ra.'l .irm:acs para o amw fJJI{tncciro tle mil oi-
tormlá.'l qllll/"l'Jl/11 !~ 110t'l~ ff 'Jll/1 OÜOf'(ml,OS f' J'ÍJI.f'f)C:II//t.
I

II.c.i Ipm· hem Sap.cciwiar, e 1\Jam).ar CJIJC se cx~cule


.a seguinte Ilesolução da Asscmbléa Ger~l Legislatira.
Art. I 1,. o As ;Forças i\ a yac.s activas pílra o ;.mn.o fi-
nanecir·o \ qne h a ele eorrct· do primcil·o ()c Julho de l8ft9
ao fim: de ,Tut,ho de 1.850, copsl:ll'iio e,n tempo ordiunt·io
~Jc 3t)OO l1wa~~as cJc Jo<Jas as classes, c em tempo e~u·aor­
!.linario de 4000. e dos NaYios de g(Jerm, cpw o Governo
julgar. ~~m·cnicntc prm:n·, obsct'\',Qtl<lo,.sc as disposi~;õcs
dos &cgumtes JHlragraphos. ..
. Prirdciro. O <.;orpo de r,·uzilciro~; Naraes podct·:í ser
I!Je\'ado a9csta<Jo ~OtiJple~o ~ segundo ;1. organisação, qne
Jhe fqi ~ada pelo. Dcercto numero 535 de il de Setcrn-
Jlro qc f84í ~ fi~ando porêm o Govm·no antorisad1~ a mo-
llm!!ar cs~a Qrganisação dent1·q do anno desfa Lei , se o
,julgar. pd~essario. _
Segtjndo. O Corpo de lmpet1iaes M:winhciros constará
de quatobe CQmpnnhias de cento c seis p1·aças t:ada hmna;
c de hmi1a Companhia acldida de 1\ prendir.cs Ma1·in hcirns.
que podcl·á ser elcYada até o numero de 200 pi·aças ~ de
jpade de\ 10 até 17 anuos. Dcnti'O deste numero de 1.5
Companhias pocleni o (;ovcmo, se julgar conrenientc •
f!Hgmcntat· a de Apt•endizes, diminuindo de igual força o
Corpo dd Inweriacs 1\larinhcii·os.
Tct·c~iro. Havet·á mais crn l\lato Gro~tso huma Com-
panhia de: Jmpcriacs l\larinhcii'Os, ir;nal ;ís da C<)I·te quanto
lís praças de pret.
Quat~to. O Govei·uo pam complctm· as Fot·ças Ol'a
dct~t·ctada~ fica autorisado a H.Í ustat· mm·uja u premio , Na-
cionaes o:u E~:ilrangciros, e a reerutar ·rw fórma dHs Leis
!~111 ,·i••ot· 1
~ l I
, '
( (l )

Al't•.. ~to São permanentes as disposições cotllidas _nos


Artigos: oibivü:;· nono·'e .decimo dif'Leen. 6 362 de· 6. de
1\larçode 1.8lt5, e nos:A•·tigos segundo· e terceiro daRe-
solução ti. o 376 de 12 de Junho de 1866.
Ar~. i 3.° Ficão re\'ogadns quaesquer disposições em
cont•·ar1o.
Joaquim Antão Fél!nandes Leão , do . Meu Conselho,
Ministro Ie Secretar·io \d'Estado dos, Negocios da Marinha ,
assim o tenha entendido;_ e f<tça executar com os despa-
chos necessarios. Palacio do Rio de .Jàneiro em vinte
dous de iJulho de mt'l oitocentos quarenta c 'oito, vigesi-
mo setimo da Indcpendcncia c do lmperio.
I . ~~" . ... .

Cor~ a Rubricn de Sua 1\lagcstade· o :Im~er,adm·.


I
I
Joaquim Antão Fernandes .Lecio.
( ·1\1 )

])EC RETO N. o 500- d1! 2 de Outuht·o de 18/JS.


I
I

l'amit!l· que a Urdem Tert·cira de A os.wt St:nlwra do


1

Carm o da Cidade de Stio Paulo, possa adquirir por


titulo i gratuito, e possuir em bens de raiz. até cem con-
to:; de l'éis , .1:inte dos quaes o poderão ser pm· qual-
quer !dos t itulos reconflccidos em Direito.
I
I
Hcii pot· hem Sanccionar, «? 1\lall{lat· que se execute
a 1\esolução seguinte da Asscmhléa Geral Legislativa.
ArtJ Unico. A 01·dem Te1·ceit·a de Nossa Senhora do
Carmo ~la Cidade de São Paulo poderií adquit·ir por ti-
tulo gi'a tuito, e póssnir em bens de raiz até cem contos
1

de rt'~is, Yintc dos qnaes o poderfto ser por qualcJuer dos


1

títulos tieconheeidos em Direito : revogadas p:it·a este effeito


I ~ qmtesqnh- Leis em contrario.
I O Visconde de 1\font' Alegre, do Conselho d' Estado,
l\linistt·o i c Secreta do d' Estado dos Negocios do lmpet·io ,
assim o [ tenha entendido, e faça executar. Palacio do IUo
de Janeiro em dous de Outubro de mil oitocentos qua-
renta e oito, vigesimo setimo da Independencia do Im-
perio.

Com a Rubl'iica de Sua Magestade o lmpermlor.

Visconde de lltont, Alegre.

]).ECllETO N.o MO - de 2 de Outnht·o de 18ll8.


I
1.
Autorist't o Gorcrno para emprestar a lreneo, Evmzgelista
dl' So usa a quantia de tre::cntos crmtos de!réis, a fim
1

de al.u:ilim· a sua Fabrica de [und(cclo de ferro c ma-


ddnismo, estabelecida na Ponta d' Art1a.
i
I

Hcíi por hem Sanccionat·, c 1\lamJar que se execute


a Hcsol\u;ão seguinte da Assembléa Ge~·al J.. egislativa.
A ri.. 1. o O Govel'llo hc autorisado a emJucstnr a
heneo Evangelista de Sonsa a quantia de tt·czentos contos
de réis ..J para auxiliar a sua Fabrica de fundição de ferro
c machlnismo , estabelecida na Ponta d' A1·êa, pda ma-
tt.-ir:t • I•I ('Otn ns coiHliciiPs
.
nhnixo dP<'l::mulas ~
I
I
I
I
( 20 )

§ 1. o . O prazo do emprestitno será de onze annos im-


tworogavcis, c a amortisaçilo será feita nos ultimos seis
annos , ~ntrando no Thesouro Publico Nacional cincoenta
contos de réis annuahnente.
§ 2. o A quantia emprestada vencerá os mesmos juros~
1
1
que por: ella houvet· de pagar o Governo, e o mutuario
os pagará ao Thesouro de quatro em quatro mczes.
§ 3. o I Para se verificar a entrega da quantia empres-
tada fará o mutuario hypotheca especial do tct·rcno , prc-
dios, e i machinismo da dita Fabrica, assim como de~
quaesquer outros bens de raiz, que possua nesta Côrtc,
e se a Ünportancia desses bens hypothecados, que o Go ...
vcrno fai·á avaliar, for inferior á .do emprestimo , pres-
tará fia*ça reconhecidamente idonea pela quantia , que
faltar p~ra completa-la.
Art~ 2. o Para rcalism· a som ma indicada no Art. 1. o
poderá d Governo emittir Apolices da Divida Publica, on
fazer qn~lquer ontr·a operação de credito,' que julgar mai!Y
t~onvcnif1nte.
ArtJ 3. o Fi cão revogadas as disposições em contr·ario.
O Yiscomlc de 1\lont' Alegre , do Conselho (l'Estado 1
Ministro I e Sect·ctario tl'Estado dos Negocios do Imperio,
assim oi tenha entendido, e faça executar. Palacio do Rio
de .Janeiro em dous de Outubro de mil oitocentos qua-
renta . e i oito, vigesimo setimo <la Inclependencia c do
lmpcr10.:
I
I
C01nI n Rnbl'ica de Sua Magestmle o Imperador.
I
I
i Vi.w:ondr' de :l1onl' Ãlrgrr.
I
I
I
I
( 21 )

COLtECÇÃO DAS LEIS DO BIPEIUO DO BRASIL.


18ft S.
'
~!'0~10 1.0. 'PARTE i. 4 SECÇÃO 13. •
I

'
I
DECRETO N.·• 511 -de lt de Outubro de 1.8lt8.
I

'
Autorl:~a a Francisco Candido Dias cta "blotta, e sua
umllter D. 1llaria Pauta de Azeredo Coutinho da
iJI otia a 1:emlerem as terras. pertencentes ao ill orgado
deno1ninado - dos Azeredos Coutinlws- de que stio
aclutrcs Administradores.
I
I

Hei por hem Sanccionar , c Mandar que :se execute


a segui'ntc Itesolução da Assscmbléa Geral Legislativa.
At;r. 1.. o Ficfio antorisados a vender as terras per-..
tcnccnlcs ao Morgado denominado- dos Azeredos Cou-
tinhos _;_da Província do IUo de -Jaueh·o, os seus actuaes
1

Admini Stt·adores Francisco Candido Dias da 1\Iotta, e sua


Hlnlheri D. Mm·ia Paula de Azeredo Coutinho da Motta.
Aú. 2. o O producto da venda das referidas terras
serú cdnvertido em Apol ices da Divida Publica., que fica-
l'fio encorpomdas aos bens do l\Ior·gado até sua cxtincção
nas pessoas dos actuaes Administradores, na ·conformidade
da Lei: numero cincoenta c seis de seis de Outubro de
mil oitocentos c trinta c cinco.
Atit. 3. o O Governo Jli'O\'er;í. con\'euicntemcntc ú
boa exccncão desta I.ci.
At~t. lt. o Ficfio rcrogatlas -ns disposi~!tíes em contra ...
rio. I

O i Yisconde de 1\lont'Alegt·e:. do Gonselho d' Estado ~


.1\linistrb e Secretario d' Estado dos Negocios do Imperio ,
assim o tenha entendido, e faca executar. Palacio do Rio
de Jane;i1·o em quatro de Olltubro de mil oitocentos qua-
renta_ c: oito, vigesimo setimo da Independencia e do Im-
.perio. ;
'

-C~m a 1\ubrica de Sua Magestade o Imperador.


'
''
Visconde de M on t'Alegre.
( 22 )

COLLECÇÃO DAS LEIS DO IMPERIO DO BHASIL.


18/tS.

'1'01\10 10. l'ARTE f.a SECÇÃO 1á.a


I'

DEdllETO N.0 5:12- de 1á de Outubro de 18á8.


l.;onccd(mdo ao G'orerno /zum ct·cdito de 10lr.006~lt51
pm;a JHtgnmcnto de de.wczm; dos Ea:euido.~ de
: 18!J7 -ltS c :lSlJS- áD.
I
I

He~
por bem Sanccionar, e Mandar qne se execute
a Uesoluç~o S<'guinle da Asscmbléa Geral Legislativa.
Art. 1. 0 Alêm das despczas dos Exercícios de 18lt7
a 18lt8 ~ c 18lt8 a 18!!9, autorisadas pelo Art. 21 da
l.ei N•. (); 396 de 2. de Setembro de :l8l1ü , c Decreto N. o
IJ78 de :2ft de SctemlH'o de :l8lt7, hc o Governo autori-
sado a (lespender mais a s01nma de 1011. 006~lr51, IJUe
será distribuída conforme as tabellas annexas A e B.
Art. 2. o Para fazer face ás dcspezas decretadas no
Art. 1. o; no caso · de deficienda de receita nos Exercícios
a que J)ertencem as mesmas despezas, o Governo po-
derá haver a !'mmna necessnria pelos meios concedidos
no Art. i 10 da Lei N.o 396 de 2 de Setembro de 18lt6.
Art. 3, o Fie ão reyogadas as disposições em con-
lrario. :
Joaquim José Rodrigues Torres, do l\Ieu Conselho,
Scnadori do Impet·io, Ministro e Secretario d'Estado tlos
Negocios da Fazenda, c Pt·esidente do Tribunal do The-
souro Pt1blico Nacional , assim o tenha entendido, c faca
executar[ com os despachos necessarios. Palacio do Rio de
.Janeiro :em quatorze de Outubro de mil oitocentos qua-
I'cnta e: oito, vigesimo setimo da lndepcndencia c do.
• I
I mpcrJO ..;
Com a Rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Joaquim José Rodrigues Torres~


{ 23 )

Tabellas tl que se 1'efere o ~4rl. I."


TABELLA A.
EXERCICIO DE 18ft7 - 18ft8.

JJ/inistcrio do Jmpc1·io.
I
I
Alimentos da Serinissima Prillceza a Se'"
nhora }). Leopoldina, na fómm llo Art. 5."
da Lei N. o 1.51 tle 28 de Agosto de 18ft O ,
vencidos desde 13 de Julho de.18lt7 até 30
de J un'ho de 18ft 8 .•.•.•••••••••....••• 5.soo;mtt51
Aj~\tdas de custo de ''oltn aos Deputados
da O." Legislatura ..•..•.•.•.......•.•.• 51.000~000
Idem de vinda aos Deputados da 7."
Legislatura . .... ·· ...................... . fal. 200;jt)OOO
H8.006,/'tla5:l

TABELLA B.
EXERClCIO DE 1.81J8 - 18/tO.
J.ll iuiMerio do bnpcrio.

Alimentos da Set·enissima Princcza a Se-


nhora )). Leopoldina. • • • . • • • • • • • • • • • • • • 6. ooo;n;ooo
I
I ------

Rio de Janeiro em 1lt de Outubro de 18118.-Joaquim


José ll pdri,r;ucs Torres.

-·-
I
I
I
I
I
I

DECUETO N. o 513 ~ de 1ft de Outubro de 18/aS.


I
I

€oncedendo hum c1·cdito para pagamento da divida d(;'


Ex~rcieio findos, Jiqufdada desde o mmo de 1829
: até ·1s de Setembro de 18!18.
I
I

Hei por bem Sanccionar, e Mandar que ,se execute


a seguinte ResoluÇã'O da Assembléa Geral Legislativa.
A1:t. 1. 0 He concedido ao Governo hum credito da
quantia: de 559.077 ~3lt3, para pagamento da tlivida de
Exercidios findos, liquidada desde o anno de 1829 ·até 18.
de Setembt·o de t8lt8 , a sllber :
I
I
( 2ft )
'

l'el'll'nccntc ao Exerci cio de .•.•.••. 1329 2 1.08~:173


"' » de 1829 a 1830 1.681t72;921
>> ,, de 1830 a 1831 1.lt12~000
>J » de 1831 a 1832 877 ~000
, » de 1832 a 1833 852~000
)) >> de 1833 a 1834 1. 012~950
>> » de 18M a 1835 1.259~916
,, ,, de 1835 a 1836 h. 683 ~ 385
" n de 1836 a 1837 2. 287W)570
., , n de 1837 a 1838 8. H5.J2')933
>>. » de 1838 a 1839 20 .lt15,/t)lJ11
,, . de 183!> ól 18/rO lr2. 783~803
~, ,, de 18/rO a 18/d 55. 7fJO,'JJ)MtS
,. · " de 18lJ1 a 18lr2 32. 55h.L7)8M
,, • •• de 1842 a 18lJ 3 32. 270~288
>> ,, de 1.8!t3 a 18Mt 152 .462~05~
» " de 18lr!J a 18lt5 157 .239~29/t
"• " de 18!t5 a 18l16 33. 808W)910
" , >> de 18lt6 a 1867 7 .ltül ~388
Art~ 2. o Este credito scr{t applicado _pelo Ministerio
da Faze:iula do modo seguinte: ·
!\ Hepartição do Impcrio... • .. • . . . • • • • . 3 .105,']!935
,. da Justiça. . . • • . • • . . • • • • • . 1 O. 055~224
» da Marinha.. . • • • • • • • • • • . • 15. 332~96U
,, da Guerra ....••..•••..•• 225.175~816
» : da Fazenda .• ~ •.••••••••. 30lt.717ftb399
Art~ 3. o O Governo fica autorisado a mandar pa-
gnr á Camara Municipal ela Cidade de Po1'to Ale~.e da
Província do Rio Grande do Sul .a quantia de 1. 735~892,
que o Thcsouro Publico se acha a dever á mesma Camara.
Art. !1. o Ficão extensivas ao }H'esentc credito as dis-
posições: elos Arts. 3. 0 , lJ •.o, 5. 0 e 6. 0 do Dcct·cto N.o lt02
de 11 de Setembro de 18ft(\, c revogadas as que lhe
forem cón u·arias. ·
.Toac{uim José Rodrigues Torres, ·elo Meu Conselho,
Senador : do Imperio, Ministro e Secretarjo d'Estado dos
Negocios: da Fazenda, c Presidente do Tribunal do The-
souro Público Nacional, o tenha assim entendido, e faça
executar : com os despachos necessarios. Palacio do Rio de
,bueiro ~m quatorze de Outuh1·o de mil oitocentos quarenta
" oito , ~igesimo setimo da Indcpendencia e do Imperio.
I

.Com a Rubricn de Sua .Jfagestadc o Imperador.


Joaquim José Rodrigues Torres.
i. I
• .m &#Z'liRI GOLS Q!!Wt

I
I
.
COLLECCÃO DAS LEIS DO IMPERIO DO BRASIL.
18!t8.

TOJ\10 1.0. PARTE 1.a SECÇ;\O i 5. a


m w aw• s em
'"
T~El N.o 514 D.E 2S DE OUTUBRO DE 1818.
I
I
'
Fixando: a Despe: a c Urrando a Receita para o cxercicio ele
1849..:..__1850, c ficando crn viym· desde a sua publicartio.
. '
I

JJo1~1 Pcdm Segundo , por Gmça de Dcos, e Unanime


AcdanwÇ:to dos Jlovos, Imperndot· t:onstitucioital, c Defensor
Jlet·petuo do llmsil, Fazelllos saber a todos os Nossos subdi-
tos, quci a Assembléa Geral Lcr,islativa Decretou , c N ús Que-
remos , 'a Lei scguiintc.

CAPITULO I.

'I Despeza Gcml.


I

Art.: 1. o A Despeza Geral do Impel'io pat•a o cxerclcto


de 1849.:......1850 h.e fixada na quantia de 26.802.177~039,
a qual será distribuída pelos seis diversos 1\Hnisterios na fór-
ma espe~iticada nos .Artigos seguintes :
I

Art.: 2. 0 O Ministro e Secretario (l'Estado dos Negocias


1

do lmpe l'io h c autoris:ulo pat·a <lcspendct•, com os objcctos de-


signados ~1os seguintes pa•·agraphos, a qnanti::t de 3.323.951~000,
a saber: 1

1. 0 Dotação de S. M. o fmpcradot· •••• soo.ooo;mooo


2. o Dita de S. 1\I. a lmpcmtriz ••••••• UG.OOO~OOO
3. o Alimentos de Sua Alteza o Príncipe
IIllJlerial ~ ...•..••..•• , .........•.•..... 12.ooo:n;ooo
4.0 Ditos da Princeza a Senhora D. Isabel. G.ooow;ooo
5. o Ditos da. Princeza a Senhora D. Leo-
poldi11a . :.....•••.•.•......••..... · . · .. · G.ooo;mooo
6. 0 D~tação da Princcza a Senhora D. Ja-
mtaria e nlucuel de casas •••..•••••••••••• 102.ooo;mooo
7. 0 Alimentos da Princcza n Senhora D.
1\Iaria Atttelia ••••••••.•••••••••••••••••• G.ooo:n;ooo
8. o IJoLac{io de S. 1\l, a Imperatriz do
Brasil vir tva', a Hurrucza de Bt·a~ançn •••••
1

!íO.OOO~OOO
u.• Alimentos do Príncipe o ~cnhor Jl.
I.Altiz . •.• ~ .•.•.••. , . ~ , .....•.. , ...•.. (j • OOO,j])OOO
I!' • •
( 26 )
10. 0 Ditos da P1·juccza a Scnl10ra D. lUa-
J·ia Isabel ......................•....•.. 6.ooo;roooo
11. o :Ditos do Principe· o Senhor D. Fi-
lippe ..• G.OOO;t!)OOO
1

1• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

12.o :Ordenados dos Mestres da Família


lttl(Jerial' .•.•.•. .......... , .•••••••••••••• 3.200;ft;OOO
13. o :sect·etaria d'Estado , sendo feitas as
clcspezas] do expediente pela caixa dos emo-
lumentos, que nclla se arrccadão ••••••••• 29.400;j7)000
14. 0 ',Gabinete Imperial. .............. . t.noo;mooo
15.° Conselho d'Estado ••.•••••••.•••• 2s.soo:mooo
16. o Presidcncia das Provindas •••••••• 118. 594ti']')OOO
17.° Camara dos Senadores e Seci'etaria. 204.Q20;,IDOOO
18. 0 Dita dos Deputados , idem •••••••• 285.400.jj)OOO
19. o ~tusos J uridicos, incluída a quan-
tia tle ts:.ooo;mooo para a conclusão do novo
cdificio de O linda .•••••••••••••••••••••• 90.670~000
20. 0 Escolas de Medicina .••••••••••.•• SJ.IOO;rr,OOO
21. 0 Academia das Dellas Artes •••••••• 20.000.jj)OOO
22. o ]\'f uscu .•..•••••••••••••••••••••• r,.ooo.mooo
23. 0 Junta do Commcrcio ..•.••••.•••• 8.852.:jl)OOO
24. 0 Archivo Publico •.••.••.••••••••• 6.220Jt000
25. o Empregados de visitas (le saudc nos
}lO r tos ularitintos ... ...•.......•......... tt.635;ttooo
26." Instituto Vaccinico .•. ~ .......... . 14.800J't)OOO
27. • Correio Ge1·al c Paquetes de \·apo1·. 7r,G. ooo;mooo
28." C::macs , pontes, c esta·adas gemes ;
scutlo 72JOOO;ft)OOO pam a obm da segurança
da montanha da Cidade da llahia; 20 con-
tos para :a estrada jn principiada entre a Ca~
pital da :Provinda do Rio Gmnde do Norte
c da Parahiha ; 50 contos para huma outra
entre a Gidade da Fortaleza e a de Ociras ,
toc:mdo na
do Icó ; 10 contos para outra
desde a Capital da Provinda do Espírito San-
to até a iPovoação de euyatiié, em lllinas
Gcraes; 20 contos para a de Lace~, que com-
munica a :Pro\'Íncia de Santa Catharina com
a do Rio: Gmnde llo Sul; 10 contos para
auxiliaa· o', cmpreza de commercio e naver,a-
çiio cntJ·e: as J>rovincias do Pará c Goyaz,
pelos dos Tocantins e seus confluentes ; c
1. 500~000 para melhoramento da navega-
r-ão entre: as Províncias do Pará e 1\lato
Grosso , pelos t·ios Tapajoz e Arinos •••••• 304.ooo;mooo
2!1." Catcchesc c civilisaçào ele Indios •• 20.000;zt)OOO
30." Estabelecimento de Educandas no
Jl;trá ....• :..••..•••••••••..•••.••••••••• 2.ooo;tnooo
;'lJ. n E\:cntuacs .. , I. I , ' ! . ' . , ••. ' ••• , ••• 25.000;j'fOOO
( t; )

32. o Escolas menores de lnstrucção pu-


l>lica, ficando ele.vados a 800;,'1)000 os ontc-
n:tdos dos J>rofcssores de primeiras letras da
<.:<)l't<'! ••• :••••••••••••••••• ' ••••••••••••• 13.,. 533~000
33. o llihliotheca l1 uhlica ••••.••••••••• 8.598~000
34. 0 Jardim Batanico da Lagoa de Rodrigo
(.le li'rcitas .......••....... .......... · ·• · • 9.996;ftl000
35. o ])i to do l 1 asscio Publico .•.••••••• 3.433~000
36. o Instituto Historico •••.••.••.••••• 2.000~000
37. 0 Imperial Academia de I\Iedicina ••• 2.ooo;zpooo
38." Obras pu1Jlicas, ficamlo o Govel'llo
antorisadb a despender a quantia de 20.000;n')
com a desapropriação das terms onde nasce
o rio Cdrioca e seus confluentes ...•.•.•.• 140.000~000
:J9. o l~xercicios findos .••..••••.•.••••• w
I
I
I
I
------
Art. 3." O Ministro c Se,cretario d'Estatlo dos Negocios
1

<la Justiça he :mtorisado a despender, com os ohjectos rlesir,na-


dos nos seguintes paragraphos' a quantia de 2. 220. 273~781 ,
a saber::
1. o Secretaria d'Estado •••••••••••••••• 31.200~000
2. o T'ribunal Supremo de Justiça ••••••• 72.066c'lj)667
3. o RClacões .•........ · . · · · · · · · · · · · • · 185.956c/2)668
1. o JustiÇas de primeira Instancia .••••. 396.490;zj')OOO
5. o Policia e seguranca Publica •..•••.• 162.522~646
6. 0 G'uarda Nacional.: •••..••••••••••• 120.000;;t)OOO
7. o '!1elegt·aphos .•••••••.•••.••. · • • • • • 11 •624;Jt;OOO
S. o Bispos , Cathedraes , Relação Metro-
t>olitana ':c Parochos .•.•••••.•••••••••••• 578.854t']'b180
9. o E:ventuaes .••••••.•..• · · • • .• • · · • · • s.ooo;mooo
No llfllnicipio da Cúrtc.

10. n Capelia 1m pedal e Cathedral do Riio


<le Ja•teii·o ............................. . 80.876~200
11. 0 Parochos e Igrejas pol1res •••••••• 11.235~720
12." ,Guat·da Nacional ................ . 18.400~000
13. o Cot·po Municipal Permanente ••••• 252.047:r/)700
14-. 0 Lasaros . •......•. • • • .• • • • • · • • • • • 2.000:r/)OOO
15." Casa de correcção e reparos de ca-
tlcias ..• :................................ . 72.000;j't)OOO
16. o Presos pol1res ••••••••••••••••••• 25.ooo;mooo
17. o Illuminação publica ••.•••••••••• 122. 000,7!)000
18. 0 l 1 1·epamçfio de hum eclificio para o
!

r
I
I
( :h )

F o rum :a a Capital do I mperio, segundo as


disposições do Art. 17 desta J... ci .•••••••••• 5o.ooo;n;ooo
19. o , Eventuaes ..................... . 2o.ooo;zz,ooo
20. o :Exerci cios findos. • • . • • • . • . • • • • • • • • ;m
'
·-----
Art~ 4. 0 O l\linistro c Secretario d'Estado dos Ncgocios
Estrangeiros he autorisatlo a despender, com os ohjcctos desi-
{;nados nos seguintes pamgraphos, a quantia de 402.000;tJ;OOO,
a saber::
1. o Secretaria <l'Estado .•...••...••••• 37.000;jj)OOO
2. 0 I.cgaçõcs e Consulados ao par tlc 67-t. 120. ooo;mooo
3. 0 Dcspezas. e:xtraonlinarias no exterior,
2o.ooo;n,ooo
1

i(lCJll • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

-1. o Ditasdentro do lmperio., ..•••••• 15. 000;,'1)000


5. o Diíferença entre o cambio par de
Gi ~- c o: de 27, em que se cnlculào as re-
mc~<>sas para pagamento das quantias o1·çadas
nos§§ ~·o c. ~. 0 deste Orçamento ••••••••• 210. ooo;rnooo
G." I~xcrctctos fi ntlos.•••..••.•..•••••. ;m
' -------
Art.! !).o O l\Iinistro c Secretario d•Estado <los Negocios
tla l\l:ni~1ha hc antorisatlo a d~spemlcr, com os ol1jectos desi-
gnados nps seguintes paraGrapho~, a quantia de ~t-i·i3.!í23W)87:~ ,
<J saher: .
1.0 Secretaria J'Estado , ficando suppri-
midos SOO:tl) de gratificação a hum Official
aposentado , c 1. 200;-jJ) que percebe outro
Official supmnumerario ••••.••••.••.••••. 2s.ooo;mooo
2. 0 Qum'lel General da Marinha, Sllll-
pl"imida : a quantia de 781~772, em que
imporhio' o accrescimo vencimentos con- ue
cec~idos 'a alguns EmpreGados por diversos
.1\ \"ISOS •••
11 • • • • •••• • 5.474~828
•• • •• • •••••••••••••••

3. o Conselho Supremo :Militar •.•••••• 4.800.j])00()


4. o Auditoria e Executaria, ficando ele-
vado n 2. OOO:ff.> o ordenado do Auditot· ••• 3.o2o;,;;ooo
5. o Corpo d' Annada. e classes annexas. 268.20S;z'V781
6. o Dito de Fuzileiros Navaes •••••••• 49.167;m660
7.n Dito de Impet·iaes Marinheiros •••• 95.516;n)OOO
8. o Companhia de In validos ••••.•••• 16. 758.Jj)179
9. o Contadorias .................... . 43.6oo;mooo
10. 0 lntendcncias e seus accessorios •••• 48.604;z'V360
11. o Arsenaes ...•........••••.••••••• 861. 8 77Jn590
12. o Capitanias de portos •.••.•••••••• 46. 756;;])110
13. o Força Nava I •.•.•...•..•.••.•••• 1.31 1. 9·64,'2'b950
11. o Uospitacs ...................... . 42.809~200
( _:w)
15. o Pha!'oes; sendo 20 contos para a con~
strucção :de hum no porto de Jarar,uá (la
Jlrovincia das Alagoas ; 20 contos para a
continuação da obra do da Ponta da Atalaia,
á cntmda elo porto do Pará; c 20 contos
pam a c(lnstrucção de outro no morro cl.e
São Jlaulo da Provinda da Dahia ••••••••• 96.923;ff.)990
16.o Academia de 1\Iarinha •••••••••••• 30.050~000
17. 0 Escolas ... ~ ................ • ... . 1.724.jj;OOO
18. o Jlihliothcca •••••.••••.••••••••••• 3.803;f]')950
19. o Jlcfonnauos ..................... . 40. 4G4,jj)2i5
20. o Ohras, applicando-sc 80 contos ao
mdhormhcnlo do porto do ]\ceife de Pcl·-
namlmco:; 1O contos lt constrnccüo d«' lmma
ponte de: dcsem barquc na Capit~l do Cear{l;
48 conlo S á obra do cács da Sat~raçiio na.
1

Capital do Maranhüo; c á compra de hum:1


barca de: csca\'açüo, p~~ra mclhor:uncnto do
porto dalncsma Capital; e 10 contos á abCI·-
tura da )Jarra do rio Ceará-J,lirim na Pro-
víncia do Hio Grande do N orle •.••.••.• 294.oeo;mooo
21. 0 Despczas extmonlinarias c evcntuaes. 150.000./t)OOO
22. o .Exercícios fimlos ..••••••••••••
I
:/1)
I

Art.: 6." () 1\liuisll·o c Secretario d'Est::ulo dos Nec-ocios da


Guena l;c autol'is:ulo para despcnllcr, com os oh_jectos desi-
gnatlos n~s SC(~Uintcs }1:.\rar,raphos, a quantia de 7 .128.55'7 ti1)700,
a sahe1· :'
1. o Secretaria d'Estado ••••••••••••••• 46.510;ff.)OOO
2. o Conselho Supremo l\Iili lar .•••••••• 19.550;n')OOO
3. o Pagadorias, ficando augmcntada com
a quanti::l. de 600J}), desde j:\ , a r,ratificação
annual do Pa!~ado1· do Arsenal de Guerra c
Fiel tla Jlar,acloria llas Tropas •la t:ôrtc .••• 44.820;,t)OOO
4. o Escola Militar c Ohservatorio nstro-
DOillico .: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51.009~800
5. o .A:rchivo 1\lilitar c Oflicina lithor,ra-
pllica .. ~ .............................. · · 12.000W)OOO
6. 0 A'rsennes e Armazens de a.rtir,os bel-
licos ; sehdo 60 contos para compra de es-
padas, pistolas, clavinas e artilharia do novo
systema :de Paixhans; c 30 contos para a
Fabrica :de anuas da Conceição; supprimi-
dos 480;j'j) que vencem dous Praticantes na
Contadoria do Arsenal de Guerra da Côrte ;
c ficando }Jercehendo o Oflicial da mesma
Contad01'ia ordenado i~ual ao que tem o 1. o
Oflicial (la Secretaria \lo referido Arsenal ••
I
I
( :w }
7. o llospilacs, ficalll1o clc\•ado o vcm~i­
tncnto dos Enfcrmeit·os <lo nnmet·o a 16;:ti')
mcnsaes ,, c o dos snpranumenH·ios a 14;tf> •• 13~. 122~i'OO
8,° Commantlo d'Annas •••••.•••••••• 28.113;t!)600
g, o Estado lVIaiot· General, e 1. a e 2. a
Classe, ficando elevado a 2.ooo;m o onlc-
nado do Audilot· de Guerra da Côrte, e
supprimidos os lugares de Auditores nas
J>rovíncias onde n:io ha Commandos de Ar-
1l!as; a~sim como a quantia de 3 contos
em que importa o soldo de hum Marechal
llc ExerCito - . • . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . ... 199.680~000
10.0 Imperial Corpo de Engenheiros, c
snpt·imitla a quantia de 1o. soo;n,' em que
importa :o soldo de trinta 2. 00 Tenentes ••• 71.64o;n;ooo
11.o Officiaes da 3. • classe ••••••••••••• 70.2.00.j'J)OOO
12. o Di tos honot·arios •••••••••••••••.• 12.030~000
13. 0 ])ítos de 2. a J~inha ••.••••.••••.• 55.197t7tJ890
11. o Reforntados .................... . 582.308;ztl760
15.° Força de l-inha; sendo 118.000~
para Etapes ~í. Oflicialidade dos Cot·pos do
J~xcrcito ~ ainda em tempo de paz, excepto
a dos Corpos fixos, supprimida a quantia de
13. 276';fb tle fonagens na Província de GoJaz ;
assim cotno a de 33 .OOO;tl) na verba Ofiicia-
lidade ; e ficando concedida aos Secretat·ios
dos Corpos do Exct·cito a mesma gratifica-
ção mensal de 4;tt), que percebem os Aju-
dantes e i Quartcis-mestres .••••••••••••_••• 3.643.329;ft)020
16. 0 Guat·da Nacional destacada •••••.• 451.370~000
17.° Compra de cavallos •••••••••••••• 120.000~000
18. 0 Gratificações diversas, ficando sup-
primidos : os vencimentos a hum Tenente
General Commandamlo Exet·cito , assim. co-
mo as cavalgaduras e bestas de bagagem
corrcspon(lentes ao dito posto •••••••••••• 87 .175t/t)320
19. 0 Jhvrilidos ......................... . 45.526~920
20. o Rcdestrcs .. ....................... . 83.846r7!>400
21. 0 Recrutamento c engajamento de sol-
dados, fi,cando o Governo aut01·isado a dar
200";!t) a cada engajado ' c a regular o modo
pratico dcj c~gajamen to •••••••••••••••.•• 400.000~000
22. 0 J•,abnca da })olvora ............. . 113.736;zt)060
23. 0 )Jita de fcn·o de Ipanema •••••••• 30.151~860
24. 0 P'residio da Ilha de Fernando •••• 24. soo;mooo
25, 0 o'hras militares; sendo 10.000~
para continuação da do Quartel do Ceará,
c 16.000~ para o concerto da Fortaleza do
C:tlH'clcllo na Proyincia da Pamhiba ••••••
1 176.ooom;ooo
I
I
( 31 )

26. o ]Jivct·sas dcspczas, c CIIH'ntuacs;


sendo 30.000;ft> 11ara pagamento aos pro-
prictarios dos escrayos vindos da Proviucia
tlo lUo Grande do Sul, c libct·tados pelo
Go\'CrJlO .: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177.693c'ft800
27. o Exerci cios findos .••••••..•.•••.••
I
;:;,
I

Art. :7. 0 O 1\Iinisti"O c Scc1·etario de EstaJo dos Negocias


da l~azcnda he aulorisado a despendet· , com os ohjectos desi-
gnados nos se~:;uintcs p:.u·agraplJOs, a quantia de 9.983.870~775'
a sabct·::
1. 0 Divida extcma fundada............ 2.797 .867;mooo
2. 0 Dita interna idem................ 3.391. 716~000
3. o Caixa <lc Amot·tisação , ficando clc-
,·ado o onleuado do respectivo Cobrador a
1. 200.jt); : filial da Bahia • e EmJH"C(~ados no
resr,ate e: substituição do papel moeda ••••• . .f2. 3 SO.'fbOOO
4. o Pensionistas .... .......•.. · · · . · · · · · 525.660;zt)040
5. o Al'osen tad os •••.•••..• • . · • · • • • • • · • 258.579;n')l95
6. 0 Emtncgados de Rcpartiçi:ics cxtinctas. 45.576~666
7. TJJCsouro PuLiico Nacional.. .•••.•• 76.800~000
0

S. o Thcsourarias; sendo elevadas á 2.a


classe a da Província do Rio Grande do Sul,
e á 4.a a de Sergipe ................... . 262.000;t})OOO
9. o. Juizo dos l•'ei tos da Fazenda N acionai. 41.300;n')OOO
10. 0 Alfandegas ..•••••••••••..•.• • .••• 850.000;n')OOO
11. o Consulados ••••••..••..••..•••.•• 138.000;zt)OOO
12. o Recebedorias ••••••••.•••..•••••• 101 •600;zt)OOO
13. 0 1\Iesas de Rendas e Co1lectorias •••• 164.000;{1)000
14.° Casa da 1\Ioeda ••.••••••••••••••• 33.6oo;múoo
15. 0 Typographia Nacional .•••• •· , .••• 33.000;z!:OOO
16. o Ollicinas das Apolices ••.•.••••••• 2.800;zt)OOO
17. o Administração de Proprios nacionaes. 13.777tij)OOO
18. o Ditos de terrenos diamantinos .•••• 9. 1oo;mooo
19.0 A1moxarifados existentes ••••.•••.• 1.545.jt)OOO
20. o A'judas de custo aos Empregados de
Fazenda .•.............................. 6.000.'fb000
21. o Curadoria de Africanos livres .••••• 1.9oo;mooo
22. 0 Mcdieão de tct·renos de marinhas•• 3.000~000
23. 0 11csc~ntos de assignados da Alfan-
<lega , cor'mnissões , corretagens e seguros •• so.ooo;mooo
24." .T tu·os dos cmpt·estimos do cofl·e de
Orpltãos . .: .............................. . so.ooo;mooo
25. 0 P'agamcnto dos mesmos emprestimos. 200.000;zt)OOO
26. o D'itos de bens de defuntos c ausentes. 50. ooo;mooo
27. o Reposições , restituições de (li rei tos
c outi·as . .. ~ .........•.........•...•...•.. 30.000:tj)OOO
28.° CÓrte c conducção de páo brasil •• 60.000.jt)OOO
29. o Prcmios á construccão de navios hra-
sileiro5 , .. :, ~ .. ~ ~ t 1 .. , ~~
•• , • ,·, ;~o. OOO.'tN'OO
• , , , •••••• , •
( 32 )

30. 0 Ohms ; sendo 60 contos para conti-


nuaçüo da Alfandeaa da Bahia ; 20 contos
para construcçüo da de Serr:ipc; 53.669(')j)87 ~
para a de lmma outra no porto de Jaragua
da Provil1cia das Al::tuoas; c 20 contos pa1·a
a da Cidade do Desterro na l 1 roviucia de
. Santa, C~úhal'ina ••.•••••••.•.••.••••••••• 223.G69;ff;874
31. o Gratiricacões .....•••.•.•••••• · ••. 70.0QO<Ü)OOO
32. o Supprimcnto á Thcsouraria Provin-
cial do Ceará •••••••••••••.••••••••••••• 40.(100~000
33. 0 Emprcstimo á Thesouraria Pt·ovin-
cial de Pemamhuco, para sct· solvido depois
do termo de cinco annos clll prestações ,
cuja impl.wtancia será marcada pot· Lei •••• 300.000itt)OOO
34. o Eventuaes ...•...........•....... 3o.ooo;mooo
35, o Exercícios findos, ••••••••••••••••
I
;m
CAPITUI.O H.

Receita Gcml.

Art. :8. 0 llc orçada a Receita Geral do Imperio; compre-


hcndidas :as Rendas com applicação especial, que no anno
tlcsta Lei: o Governo he antoris::ulo a tolllar por <~mr•·cstimo,
na c1uantia de 25.717.'122;m220.
Art. ;9. o Esta H.eceita será elfcctnatla com o producto da
llcnda Geral arrecadada dentro do exercício da presente Lei,
sob os ti tu los almixo desicuallos:
1. o Direitos de importaçüo para consumo,
ficando elevada a 80 por cento a taxa sobre
a roupa, :calçado c obras de marcencria que
Yicrem de paiz estrangeiro. . • • • • • • • • • • • • • 15. 749. 930~000
2. 0 Ditos de 1·eexportaçfio c baldeação.. 21.GOO~OOO
3. o Di'tos llos r,eneros rcexportatlos parn
a Costa C:l'Africn , que pn{;:mlo cl'ora em
diante hinun taxa iGual á met:ulc dos tli-
rcitos de :importação para cousmuo ••••••• 3o.ooo;mooo
4. o Ditos da Jlolvora estrangeira, idem. 5.400~000
5. o Expediente dos r,encros estrangeiros
despachados com carta de cuia .••••••.••• 16o.ooo;mooo
6. o Ditos de gencros do J>aiz •••••••••• 33.000~000
7. o Arlnazenagcn1 ••••••.••.••••••••••• 84.000;n')OOO
8. o Premios de assignados ............ . 145.ooo;mooo
9. o l\1-Úl tas. • . • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ,, 13.000~000
1O. o An'coragcin •••••••.••••••••••••••• 466.000~000
11. o DiJ.ei tos d c 15 por cento das embar-
cações cst'nmuciras que passão a nacionacs. 34. OOO;ft:OOO
12. 0 Ditos de 5 por cento na compra c
\'cnda de :ein]Jarcações .•••••••••••••••••• 20.070;:,1)000
18, 0 Dhos de 7 110r cento de c.xportação 1.
tlcantlo 1·ctlm.ido~ a esta taxa os H) po1· cen lo
que act~almcntc pagfto os couros do Rio
(;randc do Sul .. . •' .............. ~ ..... ,, . 3. 422. 222.7J')220
11. o iDitos dos oh.icctos exceptuados, de-
vendo o :ouro l~lll hnna pagar d'ora em rliau-
te 1 }lOi" cento •....••••· •••••..•.•.••... 70.000~000
15. o :Ditos de { por cento dos diamantes. 5.ooo;mooo
16." Expediente das Capatazias •••.•.•.. 20.000~000
17 ." :faxas do Correio Geral , ficando
isenta desta imposição as gazetas impt·essas
no Brasil, e das estran·~ciras as que forem
1lirip,idas: ás Bibliotbecas Publicas.. . • • • •. 15o.oeo~ooo
18. 0 llraçagem do fabrico das moedas de
o1tro c l.,t·ata ••... ,.•••••..•.•.•.....•.•. 32.ooo;mooo
19.0 Renda diamantina, dos Proprios na-
•:ionaes, I dos Arsenaes e Estabelecimentos da
Adminisüação Geral ••••••••••••••••••••• 193.000~000
20.° Foros de terrenos e de marinhas , ·
excepto :<las do Municipio da Córtc •.• , ... 6.000:/bOOO
21. o ',Laudetnios .••.•.••..••........•. 2.200~000
22. 0 Sisa dos bens de t·aiz, que fica re-
duzida a 6 pot• ~ento par,aveis á \'ista .... t.r.r.o.ooo;mooo
23. 0 Decima de luuna legua alêm da ne-
- I
111arcaçao •••••••••••••••••••••••.•••••• ·i . 2oo,mooo
24. Dita addicioual das Corpomçi:ics (lc
0

n1ão tno'rta ..•.•..•........•••.•.•...•.. ·15. ooow;ooo


25. 0 Direitos novos c velhos, c de Chau-
cellaria. ~ ........................... , ... . SO.OOO;ft)OOO
26. 0 ~oias das Ordens honorificas ••.••. 12.000~000
27. o Dizima de Ghancellal'ia, 2 }lO r cento. -i o. ooo.mooo
28. 0 l'llatt·iculas dos Cursos Jm·idicos, c
elas Escolas de Medicina , c venda de Cartas
de Dacl18 reis .. .......................... . 5o.ooo;mooo
29. 0 Multas das Academias c por infrac-
ção dos :R cgulamcn tos .••.•••••••.••••.•• 3.000~000
30. o Lcnitituações .................... . 50,j!)OOO
31. 0 Scllo do papel fixo c proporcional. 620.000;tt)OOO
32. o Premi os de depositos publicos •.•• 7.000.j'p000
33. 0 Patentes dos Despachantes c Corr,c-
torcs .. .• ~ ....•....•........•..........•. 6.000~000
34. 0 Emolumentos de certidões ...... .. 2.500.1j')OOO
35. o 1m posto sobre lojas , casas de des-
cotltos, &c .. .......... , .... : .......... . 450. OOO,tbOOO
36. 0 Di~o sobre as casas em que se ven-
dem mo~cts , roupas , &c. , fabricados em
paiz estrangeiro ••••.••••..••..•••...•.•. to.ooo;ttooo
37." Dito sohrc scncs ................ . S.OOO;n')OOO
3S.n JJito sobre barcos do inlerim· ••••• 10.000~000
39. 0 Di I
to ele S por cento das J.oterias .. 302. 000,1tOCQ
( 34 )
40." ',Ui to tl(~ S por cento dos premi os
•las JllCSUlt\S • • , • • , •• •. , • •. • ••• , • , ••• •. ·•. 101. 250~000
41. u l)itos sobre a mineração •••••• , •• 60.000~000
42. o ~fax a de escravos •••••••••••••••• l90.000.jt)OOO
-43." Jlroducto da venda de J>roprios na-
cionacs , : pá o brasil , ]lO I vora, c outms ge-
neros de proprieJadc nacional, sujeitos á
Admiuisúnç:1o Geral .................... . 2:l2.000~000
44. 0 <.:ohrançn de divida activa, inclusive
metade i.la de Hcndas Provinciacs anterior
no 1." de Julho de 1836 .............. .. 520.000t/tl000
45." ~licnação 1lc Capei las var,as .• , •••• ~
I
I
·I
Pcculiar~s do ]J[unidpio.
46. 0 Dízimos ........................ 20.000t/tl000
4i." J)ccirna urlJana ••.••••• , •••• , •••• 400.000~000
48." Tcr\aS partes ele officios., •••••• , , 600;zt)OOO
4D. 0 Emolumentos de Policia •• , ••••••• 4.000~000
50. 0 tmposlo sobre as casas llc lcihio c
JllOtlas •• ~ ....... , •••••••••••••••••••••••• s.1oo;mooo
!í l. o Dito de !latente no consumo da
ar,uarc.1 cn té ............................ . 126. ooo;mooo
52. o Dito do gado do consumo .••••••• lt5.000;tj')OOO
!)3. o Dito de ca\·allos c hcslas que en-
trão na Cidade ••••.••••••••••..•••••••••• 1.000m'J006
54. o 1\Icia siza dos escravos •• , •••••••• lOO.OOO;zj')OOO
55. o Scllo de ltemnças c lcgndos .••••• 25.000~000
fl6. 0
J'cnditncnlo c.lo evento ..........•
I
;;])
I
I Extraorrlinnl'ia.
A'r,io de moedas •.••.•.•.....••.•• G.ooo;n;ooo
Al~auccs de Thcsourcii'Os e ficcdJC-
<lorcs ••• • :••••• • •.• •• ". · • • · • • · • • • • • • • • · · to.ooo;ttooo
!)!),° Contl'ibuiçfio para o l\fontc ]1 io.,. 3SOm'JOOO
üO. o Dons gratuitos .................. . ;m
61. 0 h1tlcmnisaçõcs pela orrccaçào deHcn-
tlas, c pela medição de mal'inl.:1s c outras, 20 •OOO,'ti)OOO
62. 0 Juros de Apoliccs .••••.•.•••••.•• 420;jDOOO
63. 0 Pl·emios de Letras .•.••. , .•••••• 3.000~000
64. 0 ltcccita eventual ................ . 1o.ooo;mooo
65. 0 Ileforma tle Apoliccs ••••••..••••. :tJ)
66. o Reposições c restituiçiies •••••••••• 2o.ooo;mooo
67. 0 Jl.l·otlucto da moclla tlc <:obre inuti-
Jisacla . .•• r • ••••••••.•••••••••.•••••••.•
li8. 0 Dito dos coutratos rom as JIO\'as
eornp:111hias de mincmçüo. o • • · : • • • • o.·.· ..
(\9. 0 Hemancccutes dl~ dcpo~ntos (! '-'<\IXílt>
• '
pu 111 u·a~ .. ; , , , .....- . , . . • , ...••••.••... .tf;
r :m)
JJepo.filo.r.

70. o Emprestimos dos Coft·es de Ot·phãos. 240.000~000


71. 0Bens de defuntos c ,ausentes •••••• 120.000.j']')OOO
72.° Consumos dns Alfandegas c Consu-
lados . ... :.•••.•••.............•..•...... 5,000~000
?3. 0 Depositas das Alfandeaas c outt·os. 4o.ooo;mooo
7-1. 0 Jlremios de Loterias ••••••••••••• 6.000.j'tJOOO
75. o s'alario de Africanos li••rres .•..••• •
I
lS,OOO;rr,OOO
I

Art. :10. 0 No caso de tleficiencia ela Ucccila Gc:ral será


o tleficit :preenchido com emissão de Bilhetes, ou Letras ·do
!,
Thesouro ou Apoliccs da di \'ida publica.

CAPITULO JJJ,

Disposições Gcrae.r.

Art. ;11. o O Govemo fica autorisado a snspcmlcr o pro-


viuwnto ~los ln(•::trcs de T~entes ou Snhstitulos da Academia
das Bcllas Arte;, que julGar desncccssarios , <Í medida que
forem va'uamlo.
Art. :12.° Fica o Governo autorisado para frtzer todas
ns dcspeúts precisas para a exploração do rio Parnnahiha na
l 1 rovincia do Piauhy, c seus confiuentcs su11cepti\'cis (lc ua\'c-
1
1

{:açiio ; e: para o levantamento de hmua planta llos mesmos


rios, dc,·:emlo nprescntat· de tutlo , com a hrevitlal!c J>Ossivel,
circunstal.l.ciada infonuaçrto ao Corpo Lcnislativo , c os rcspe-
cth·os orÇamentos ; assim como para mamlat· sondar os rios
1\Iadcira ; Guaporé, Alegt·e, Aguapihy, Jauní, c outros das
11 roviucias do Par:í. e 1\Jato G•·osso, reconhece•· os embaraços
((lle se oppocm :\ passagem pot• clJes, pt·opOI' as UJCdidas C
orçar as ~lespczas nccessarias para a livre comnnmicaç:lo com
o Paragltay.
Art. :13. 0 Os Paquetes de vapor em sua passagem pelo
llorto de: Jaragmi. da P1·ovincia das Alagoas tenlo a demora
dt: doze hot·as pelo menns, c tamhcm entrarão no porto do
Jlio Granae do Norte, onde demorar-se-hão o tempo que o
GoYerno )UI gar neccssano.
, I.
1
.
At·t. :11.° Fica o Governo autorisado n tomar tnntas as-
signatura~ do pcriodico mensal da Sodedadc Auxiliadora (la
lndustria :Nacionai, quantas forem as Cam aras JH unicipaes do
I mperio ,: ~s quaes será distribuído.
At·t. 15. 1
Os Substitutos das Escolas de lilctlicina serão
0

promovid'os a Lentes Cathedmtícos nas vagas que occorrerem


em suas t·cspectivas secções, scr,nndo a ordem de snas anti-
guidades,: como h e de J~ei nas demais Acad·cmias do Imperio.
Art. :16. 0 A cada huma das Provincias llo Impe1·io ficfio
cnnccdi!laf. no mesmo 1 on em diffcrcntcs !uwu·cs ,~ç seu ter-
( 36 )

ritorio ~ seis lccuas em quad•·a de terras devolutas, as quacs


serão exclusivamente destinadas :\ colonisaçào' e não poderão
ser roteadas por braços escravos.
Estas terras não podcrr.o ser transferidas pelos colonos
em quanto não estiverem e1Icctivámente ·roteadas e aprovei-
tadas , :e revertet·ão ao dominii.o Provincial se dentro de cinco
annos os colonos •·espectivos não tiverem cumpl'ido esta con·
dição. ',
Ad. 17. 0 O Governo fica autorisado a reunir em hum
dos cdificios puhlicos da Côt·te todas as Justiças da pa·imeira
Instancia com todos os Cartorios civeis e cl'iminaes, hem como
a Relação e o Suprewo Tribunal de Justiça , dando o con-
veniente Regulamento ao l~01·um da Capital do Impcrio, que
será submettido á approvação do Corpo Legislativo.
Artl 18. o Os Juizes l.Uunicipaes que substituem interina-
mente os Juizes de Direito, ou Chefes de Policia , conforme
as disposições do Artir,o 53 c 211 § 10. 0 do Uer,nlamento de
31 de Janeiro de 1842, tem direito ao ordenado de Juiz de
Direito , : quando o substituído deixa de pcrcehcr o que lhe
compete~ ·
Art~ 19. 0 Os dois Amanuenses extraordinarios da Secre-
taria da :Policia tla Província da Dahia serà·o conshlerallos Ama-
uuenses ordinarios.
1
,

Art.1, 20. 0 O Governo fica desde já autorisatlo a transfe-


•·ir para ', tetTa a Academia de Marinha. ·
Art.: 21. o O Governo h e autol'isado a indenmisat• a Vir-
gínia Marques de Sousa, do que lhe fot· devido }lcla diff'e-
I'ença d.e ordenado de seu fallecido marido Jacintho Silvauo
tle Santa Rosa , I~iel Pagador do Arsenal de 1\Jarinha da Pro-
Yincia da Dahia.
Art.'! 22. 0 A disposição da segunda pat·te do Artigo 43
da Lei nlo 369 de 18 de Setembro de 1845, a respeito do
Intendente de 1\IariuiJa da Côrte, fica extensiva ao Intendente
<lo Arsen'al da Bahia.
Art. i 23. 0 Em ·quanto não estiver definitivamente ort~a­
nisado o : Asylo de i nvalidos do J~xercito, de cru c tt·ata o Ar-
titiO 10 ~a Lei n. o 3-12 de 6 tle 1\Jarço de 1845 ' fica o eo-
\'CI'llO au'.torisado para estabelecer hum Asylo provisot·io para
o~ invalidos da Marinha, a que se refere a mencionada Lei.
Aa·t. t24.° Coneorrerão com hum dia de soldo pam as des-
pczas do :Asylo de imalidos da l\Iarinha.,Jg,das as pt·aças lle
prct dos Çorpos de Fuzileiros Navaes e lo1~1'iaes l\Iaa·inheia·os,
o~; Oflicia'es Marinheiros, e os lHal'inheiros de todas as classes.
Serão applicados para o mesmo fim, em quanto não fo-
rem reclamados , por herdeiros ]egitimos, os soldos atrazados
dos dese~tores , c dos que morrerem abinltestato , quet· seJaO
Oflieiaes tde Marinha, de Fuzileiros, ou outros Empregados
11a ArrnaCia.
Art. :25.• O Governo fica autorisarto a dar nr>ra orga-
( 3i )
I

nisaçào aos Corpos de Saudc , tanto da l\larinha , como do


Exercito,: reformando os actuacs Cirurgiões , que por idade
ou cnfennidade não puderem continuat· no serviço.
Depois de ot'ganisados os respectivos Quadros, só 11oderão
ser admittidos Douto1·es em Medicina, ou Cirnrgiões fonnados.
Art. 26. 0 Os Officiaes de I\lat"inha empregados no serviço
da Companhia. Bt·asileira dos Paquetes de vapot· pet·cebel·ão
por inteit~o o soldo de tel'l'a.
Art. fl7. o Fica o Govct·no autorisado a mantlat• <lemolir
o Forte .(lo Bom Jesus na Cidade do Recife, applicando os
materiaes: á continuação da obm do caes de .Marinha da mes-
ma Cidade.
At·t. :28. 0 O Govemo fica autot·isado a mandar adiantar
tt·es mezes de soldo aos Ofliciaes do Exet·cito quando forem
promovidos, descontando-se sua importancia pela quinta parte
daquelle que houvet·em de vencer até real embolso.
Art. :29.° Fica o Govemo antorisado para. augmcntar os
ordenado~ dos Guardas das Alfandegas e Consulados , e para
dar-lhes \huma porcentagem razoavel , seGundo o serviço a
seu cat·go.
Art. :ao. o Fica igualmente autorisado o Govemo para au-
gmentat·, a titulo de gt·atificação , os vencimentos dos Empre-
1

gados das :Thesourarias de Fazenda, excepto a da Provinda do


Hio de Janeiro, devendo submettet· a tabella desses augmen-
tos á npJ1t·ovação do Corpo Legislativo.
Art. 131.o O Governo fica autorisado para reformar aRe·
partição ,àn Casa tla Moeda , e formular lmma Pauta, em que
se marque a taxa que se deva cobmr pela cunhagem da moe-
da , fnndlçno dos mctaes, a li nação do :ouro , c por tudo mais
que fizet· I objecto dos tmbalhos da mesma Repartição.
Art. ',32. 0 O onro em pó fica isento do imposto ae 5
JlOr cento~, que actualmente paga, e póde corre1· livremente
como mel·cadoria em todas as Provincias do Imperio. Esta
isençào do imposto não he extensiva no ouro e~trahido pelas
Companhias de mineração, que se acl1a1·em encorpomdas em
virtude de concessões especiaes' ou contt·actos , cujas condições
coutiuuadio a ~cr observadas.
Art. :aa. o l 1 clo titulo de cada buma data mineml, que
tl'ora en:l diante se concedet·, e pela ratilicaçáo que se haja
de fazer ,: da 1i1edição de cada huma das já concedidas , co-
]Jrat·-se-ha flam os Cofres Geraes o imposto de dous mil réis.
Art. :34. o Nas Províncias onde se descobrirem minas de
ouro ' e não l'Csidir o Guarda-Jnór geral ' nomearão os res-
pectivos Presidentes os Guardas-móres substitutos, que forem
n ccessa ri o·s.
Art. \35. 0 O preço mínimo de cada h uma braça quadrada
de terreno diamantino , que se houver de atTcndaa· , na for-
ma da R'esolução n. o 374 de 24 de Setembro de 1845 , fica
reduzido :a cinco réi:i <mnuacs. O arrendamento poderá ser
( :18 )

feito po:l· qualquer pmzo inferior a quati'O annos , se assim


convier 'aos arrendatarios, e á Fazenda Publica.
Art~ 36. 0 As Apolices da divida contrahida pela Provín-
cia de Minas Geraes para construcçào da estrada do Parnhi-
buna são isentas do imposto do sello na sua transfet•encia.
Art.', 37.0 Os títulos de Despachantes das Alfandegas de
1. a e 2. ~ classes só poderão set• confet·idos á vista de docu-
mento (1elo qual os impetmntes mosu·em ser Cidadãos Bt·a-
sileiros. :
Art.: 38.° Ficão isentos do imposto de 8 por. cento das Lo-
terias as~ concedidas pelas Assemhléas Legislativas Provinciaes
a favor dos Estabelecimentos de charidadc , e Asylos pam edu-
cação <ld orphãos llc qualqnct· 11atureza que sejào.
Art. :39. u O Governo fica autorisado para alienar os prc-
dios urbanos pertencentes á Naçáo, sitos na Villa de São Borja
da Provinda elo Rio Grande do Sul.
Art. :•10. 0 l<'icão pertencendo á Província ile S. Paulo os
prcclios sitos no largo do Collenio da Capital da mesma Pro-
vineia, q'ne servião de deposito de artigos 1Jc1licos, c tlc casa
tle fundicào.
Art. ;41. o Ficão encorpomdos aos Proprios Provinciacs tio
1\Jnranhâo o antir;o armazem da polvora, sito na Cnpital, que
l'C aelJa OCCUpndo peJos educandos artÍfices 7 C a pat•tc do
'l'hcatro _.:_Uni:\ o - que perh~ncc ao Estndo.
Art. 42. o O Governo fica antorisado a cmprer,ar na con-
strncr:\o ans obras publicas da Província do Pinuhv os escm-
YOS , 'bois de cnrro, c mais pertences das Fnzcndn; nacionacs
cx.islentc3', na mcsmn Pro,·iucia, sem prejnir;o tio costeio ddlas.
Art. ~3. 0 A divida aetiva pl'Ovcuicntc de alcances de Thc-
soureiros ,' Collcctot·cs , ou outros 'lnacsquct· E111prcgal1os, on
pessoas a cujo carr:o cstej;io dinheiros pu blicos , será. sujeito
1
,

ao juro annual de nove por cento em todo o tempo da in-


dc\•ida detenção.
Aos devedores desta classe nunca se concedení. moratoria ,
nem terão direito a porcentagem ou conuuissão, que por ven-
tura lhes :caberia, concspondcnlc ;Ís quantias inde,·i.Jamcnte
detidas. :
Art. ,jf4. 0 Os habitantes da Provincin de S. Pecho do llio
G randc dd Sul Jirão isentos de png:u· aos Cofres puiJiicos qunes-
qner quantias, a que poa· vcntua·a se adtom obrigados a
titulo de 'dons r,mtnitos p:wa a:> tlespczas tia guerra.
At·t. 45. o O Govcmo h c :mtorisado a tia r por arremnla-
ç:io alf~HIIl ou al1:un~ rnmos da Henda publica, ou parte de
~Jnalquet· .~lelles, qnan(l? e~se syslcma possn s~·· mais vanla-
.toso aos tuteresscs do hstado , com tanto porem : 1. 0 que a
arrcmataçl'lo se n:io faça co111 menos de dez por cento sobre
o maior n~ndimcnto, que tiver produzido o artigo da Renda,
que se aniematar: 2. o qnc o tempo da aiTCmataçiio não ex-
ceda a trds nnnos.
'
c :m ;
Art. 4ü. o O Govemo fica clcsdc j:i nutorisado a refor-
mat· os ncr,ulnmcntos COilCCI'IlClliC~ ;Ís Alfandcr,as c Consulados,
á atTecadaç;ío da Decima de hemnçns e leBados, e da JJedma
urhana , : c & administracúo dos hcns de (lcfuntos c ausentes.
Art.: 47. o As Hcnd~s com applicação especial ser·ão arre-
cadadas :e escriptumdas coujunctamente com as Uendas Ge-
mes do iimpedo , abolida a distincção feita pela Lei N. o 109
de 11 de Outubro de 1837 .
. Krt::
~· 48.
0
O Governo po(lcd. emprer,nr na compm de Apo-
. lices ria ~li viela publica, nove dccimos dos saldos existentes no
fim de ~ada scmestt·e nos cofres dos juros não redaUJados da
mesma divida ; e bem assim o tolal dos juros qne ellas ven-
cerem , c quando aconteça que o decimo restante em diuheit·o
não bast'e para os que forem reclatúados , o Thesouro sup-
prirá o que faltar, sendo depois indemnisado pelos juros das
mesmas ;'\polices , que serão conservadas em deposito , c como
caução n bs referidos cofres. ·
Art.: 49. 0 O ordenado que compete aos Solicitadores dos
Feitos da Fazenda, nas Pl'Ovincias onde h a Relação, deve ser
regulado :pelos vencimentos dos ]>rocuradorcs Fiscacs, c dos
Feitos <ld. l<'azcnda, ficando assim entendido o Art. 9. o da Lei
· N. 0 242 :de 29 de Novembt·o de 1841, .e igual ot·denaclo per-
ceben\o os Solicitadores da Justiça c Fazenda da segunda Ins-
tancia' onde os houver.
Art. :r,o.o Nns (lemandas, em que decnhir· a Fazenda Pu-
JJiica, ficad esta sn.icila ao pagamento das custas devidas á
parte ,·ericedora, excepto as fJUC competirem nos Ofliciacs do
.T uizo , que em tal caso nada pcrccbet·fio.
J.'iciio suppt·imidas as porcenta1~ens chamadas de exccn-
çi,es vivas.
Art. 51. 0 O Governo mandará substituir as Notas do ex-
. tincto Dm1co do Brasil que pertencem aos interessados nos bens
1lo c<lsal ~lc D. J\Jaria .loaquina ele Aze,·edo Barroso, na im-
portancia : de 8. 494;r;'), depois 1le •·ccon hecidas vcrdalleiras.
Art. !l2. o O Go.,.cmo mio l'o1h!rá applicar as consignações
de lmma :a onlras verbas da presente Lei, nem a serviço n:io
1lesiunado: ndla.
Art. 5:L" Quando as quotas \'otadas mio JJastarcm para
as dcspczns a que s:io destinadas, c houvct· urgl•ntc necessi-
dade de shtisf,lZe-las , ou de fa?.Cr 1lcspezas com objcctos não
t~ontempla'dos na presente Lei , mio estando reuuiclo o Corpo
J"egislativo podcriio cllas ser delibcr::~d::~s em Conselho de 1\Ii-
nist•·os' c: aulorisadas por necrclo.
O 1\Jinistro em fn,·or de quem for aberto o credito llaní
ao. Corpo :LeGislativo, no principio de sua immediata Sessão,
conta cOiúprovada das ra1.ões que motirar:io tacs despe;ms
para sereú1 definitivmncnle approvadas.
Art. 54.Q Nos Orçamentos futuror. a comparaçlio estabe-
lecida Jl('IS tlnnc; ultima~ colmnn::~s SC' r:n:í ~;emprc entre a
( 40 )

quantia pedida , e a 1101' ultimo votada pam o mesmo ser-


viço, suppl'imida ·a comparação do pedido actual com o an-
terior. ,
Art. 55. o A presente J..ei fica em vigor desde que for
pub1icada~
Aa·t. 56. o Fi cão em vigor todas as disposições da Lei do
Orçamento antecedente, que uito \'ersa rem particulanncute
sobre a fixação da J\ec<:ita C ))!:spc!Za 1 C llàO tlYCrem siflo
ex prcssanjcn te revor,mlas.
Art. 57.° Ficiio revogadas as Leis e disposições em con-
trario. ,
Mandamos por tanto a todas as Autoridades, a quem o
conhecimento 1 c execução da referida Lei pertencer, que a
cnmprào ,: c fação cumprir, e guardar tão inteiramente, como
nclla se cbntêm. O Sec1·etario d'Estado dos Negocios da Fa-
zenda a faça impdmir, publicar, e correr. Dada no Pala cio
do Rio de J nneiro, aos vinte oito do mez de Outubro do
anno de lnil oitocentos quarenta c oito, vigesimo sctimo (la
Independencia e do Imperio.
'I
' 11\lPERADOR Com Rubrica c Guarda.

Joaquim Jo.ré Rodrigues Torres.

Carta; de Lei pela qual l(osm lflagcstarle Imperial Jllanda


~xecutar o, Decrdo d' Assem6léa Geral Legislativa , q~te llcmve
por hem Sanccionar, arfando a lleceita , e .fixando a Dc.rpcza geral
do Imperio para o exercício de mil oitocentos quarenta c llOI'e a
mil oilocr.J!to.r c cincoenta , tendo vigor dcstle tt .rwt publicarão, c
e/anelo out~ns J>rol'idcncin.r, como .nella se declara.

Para Vossa 1\Iagestade Imperial Vcr.

José :Maria da Fonseca Costa a fez.


I

Euz~bio de Queiroz Coutinho Mattoso da Camara.


Sc11ada na Chancellaria do Imperio em 3 de Novembro
de 1848.
João Cameiro de Campos.
'
I

Puhli'cada na Secretaria d'Estado dos Negocios ua Fazenda


em 3 de Novembro de 1R48.
João 1Ua1·ia Jacobina.

Rcr,ishmla na mesma Secretaria d'Estado no l.ino res-


pectivo.

Rio
I
de .bueiro etn ~ de Novembro de 1848.

Jo::tquim Diniz da Sih·a Faria.

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