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ORGANISAÇÃO

IMPERIO DO BRAZIL

TRABAUIO PEitO

POB

j RTIDÓRO j uc TJSTO }-AvuêR f~HBBZRo

Ollcialá-- .......... ..... .. . .

••'-'~!HEc4
SF.,.
DO I DO BRAZ
tiO PAUt.O
'.rYPOGliJ.li,JW. J. V.APOll DB JOlUIII IIIOKLBB & o.
1884
-4-
c e como lmperador Constitucional delle, destle que se e1·i-
, gio em lmperio, flcam em inteiro vigor na parte em que
c não tiverem sido revogados. para por elles se regularem
c os negocios do interior deste Imperio, emqnanto se nfto
c organisllr nm novo codigo ou não forem espeêiàlmente
c alterados. •

Pela Bnlla-Prceclarn PnrtugallirJJ et .Algarbiorumque ~


gum-do Papa Leão XII, de 30 de Maio de 182i, foi
creada no Brazil a Ordem de Nosso Senhor Jesus Christo
e desligada de Portugal a que pertencia pela Bulla-.Ad
ea ez quibus culltts augeatur ditJinrts- do Papa J ollo XXII,
de 14 de :Março de 1319, concedendo-se o Grào·Mestrado
perpetuo aos Imperadores do Bt'J).zil, nAo só da mencio-
nada Ordem, mas tambem das de Aviz e S. Tbiago da
Espada, como o tinha sido concedido aos Reis de Portugal
pela Bnlla- PrrJJclara chari8Bimi in Ohriato, do Santo Pa-
dre Julio m, de 4 de Janeiro dt\ 1651.
Nio tendo, porém, os Impm•adores do Brazfl .&eéf~~ ~
Grllo-1\'Iest~·ado da.s aobredi~ Ordens, que por aque11&
Bnlla de LelJ.o XII lhes f'ôra outorgado, para que taes
01·dens podassem conservar o seu caracter de religiosas,
visto que a Assemblé& Geral, a quem foi ella presente,
negou-lhe o necessario .Beueplacito, ficou prejudicada a
graça concedida pelo soberano Pontifica, apezar de ter
sido ella solicitada pelo Governo do primeiro Imperador.
Assim ficaram as cousas até que 8. M. o Im~"adÕr o
Sur. D. Pedro II declarou que as mencioõaaiil Ordena
deviam ser consideratl&.9 meramente civtil e politicas e
deu-lhes novo Regulamento pelo DeeretO n. 391 de 9 de
Setembro de 1848.- YiàtJ lrtf'a .A.
Tornaram-se, pois, estas Ordens diversas das do Reino
de Portugal, pela sua natureza. e caracter, e ainda dia·-
etas pelas fitas, as qnaes senclo das mesmas côres sf.oilcom
tudo, as das Ordens de Ohristo e de S. Thiago orJa4Ju de
azul, e a de S. Bento de Aviz orlada de encpnado.
-5-
Dtblretos na. 4,144 de 6 ele Abrll. e 4.208 de 18 de
Janhci.~':•DIIbos de 1868, regUlaram a conees~o da Ordem
:Bento de Aviz, que ftcon exclusivamente destinada
ttmonenu serviços militares prestados pelo Exercito e
IUDliau& NacionaL- Ystk ltlra8 B e C.
Para commemorar a fundaçAo ela Monarcbia Americana,
Sua Magestade o Senhor D. Pedro I creou, pelo Decreto
de l 0 de 1822, a Imperial Ordem do Oru-
lliro.. .JIIifltliilluu:lo usbn, por nm modo solemne e memo-
êpoaa da na acclamaçlo, sagraçio e coroaçao.-
kii'CI IJ.
Dqoll do recoubeclmen~ 4& Independencia do Imp~
prte de Porfagal. aeguio-ae a creaçAo da Ordem a
j Dl81mo Senhor D. Pedro I deu o sett Aopsto Bome,
pelo lléêteto de 18 de Abril de 1826; (uitls letra B) 0Djo1
IJM&tntos mandou observar o Senhor D. Pedro n, aeu AUr
gnsto Filho, pelo Decreto n. 228 de 19 de Outubro. cle-
1842.- Vide letra P.
A mail neente de todas as Ordens do Imperio 6 a
ela- "Booa-creada fgaalmente peto Senhor D. Pedro I,
po1 Decreto da 1'l de Outabro de 1829, afim de com=e
~morar o 18U couorcio com a Princeu Amel.i.a de IAuch·
II!IN G.
a conaeiilo de todas u Orden1 honoriloll
foi o< ~- a. 1861 ie 'l de Da• "Ho d&
1881.- Yidt l«ra H.
condeco~es que teem sido concedidu desde o &DDO
·-·-·-- at6 1888-constam dos quadros sob letras I a L.
-6-

Decreto n 321 de 9 de SetembrQ de


Declara. não serem d ora 1
Ontens Militar dtcc.~C~!~:
da E ad , e div•
Ord 11&. :\

Attendendo a qne não ob t.ante o have~em-"' con t'Vado


110 Irnp rio, orno Naciona , e ll tin d; remun 111r
serviç.os feito ao E t:ul , t1·c~ Orclt~ 11 Miht l l· -
valla.rt~ de Chris o S. Beut de Aviz S. Thi go 4$ E
~ em virtude d nmpln dispo!iiiçAo 1la Lei de 4e
otubro de 18::?3, e tla p1ati<'o. onstnnte inalteravelmenta
bs rvadu. de se1 em cone ·•li ios os diffi ntes grao de lias
por Mim e por Me o A n rnsto Pa1 paro. referido fim nno
está c mtndo rle accortlo com a ircumstanc1ns occon'ldas
da Incl pendencín do Lnperio, e da do Gr~
Mestrado, que das sobreditas VlllleJlla
dêra dar aos Imperadores do .oa~~~o<&JL
Portugnll'a: et Algarbiort4m Regum-que taes
nllt!m a s r conside•·adas com a natureza e e&ru.cter
)jgioaas d ~ que aliá se ach m mteiram nte d "~POJ!lda no
Irilperio desde qne por tll.o ponder sas razões, d ixara.m d
estar SUJeitas e su orllinadas á Antoridad s E tnto
fOl' qUé d'antes er~tm regi a m quanto o Ba·a il fez
tJàrte d Reino d Fortnga.l. H i pl)r bem Decr tru
Art. 1 ° As Or·den Militat·es de Clnb.LJ, S. Bento
Aviz e IS. Thiag da E~wtlé fi ·am d n1 a em •liauw
con ideradas como meram~ nt civis e polir
pa..ra remun rar servi Oil ftit o ao Estado .toa:Dt;tl:,..~
dito do Imper10 omo por rangeirdS JMU~eliierillóâ...
Art.; O&da uma de ta O nat.ará
ros 0mmn dador 'erlnluid
Grau tG 1:1 núln ro o
d& a I* t.tânt ir s que seráô
tado supranam ~
Art 3 ° Os üavalleiros Commenrladores e
das tr .z Ordens continuar áo a U!lar das
(4} () regUla.tnento destas Ordens ra de 19 de .;{1111itt'~··.
-7-
agora. tem usado, e com as fitas dai fDMI'Q
selltuo. porém as das Ordens de Christo e S. Tb.i&l!
de aznl, e a da Ordem de S. Bento de Avtz orlaclà
encarnado -Vide Padrão na. 1 a 8.
Art 4° Os
enftnlla na fita. respec:U
eBtlUerdo do v~llola.u,
ticado
-8-
proc~ores, .,_ aecaaidade d• pro'alo • qualquer
oauo acto retWioao.
J.oaê Antonio ~Silva Maia, do Meu Oo111181hot .Ministro
e Secretario de Estado dos Negocfos do Imperio,
tenha entendido. e faça executl\1' com os despachos
riDa. Palaclo do Rio de .Taneiro, em 9 de BetAam~~
1848. !2.0 dà lndependencia e do Imperio.-Com a
de 'áaa Kagestade o lm.Perador.--.701( blonio da BíJI,_
Maia.

B
Decreto n. 4.144 de 5 de Abril de 1868
Regula a conceaaiio da Ordem de S. Bento de Avis

Querendo regular a concesslo c1a '6rclem 4t


A,vfz : Hei por bem Decretar o aegubita:
Art. 1.0 A. Ora.tlm de S. Bento de Aviz 6 ~IV.·
JPente destinada a remunerar serviços mWtarea. (a)
Art. 2.0 No tem_po de serviço exigido Dilo Al-.vaL ele
1'5 ele llelem~ro de 1790 e Decreto de 20 de ~bril de
18$1, Dlo lerá. ~evado em conta o tempo qne nAo fôr de
serviço efectivo, e o da licença, cuja concessAo não tiver
lido por motivo de molestia, com tanto que esse tempo
Jllo exceda de tres annos em todo o período dos 20 ~
neceasarios para a obtenção do Habito de Aviz. O ~..
ele serviço activo em campanha conta-se pelo elo~
Art. .S.0 O tempo qae os OBiciaea do Eul'Qlto
Ql campauba. antes de _pertencerem ao lJIIIDlO lCí6roito,
como Pl'MU ele Policia, Corpos da Vol~ oa ele Cor-
p 'iJ~ S:~ N.mon&I. aen{ coutaclo, para. t.' obteno&o do
~h1to d8 A~ nea condf~s 4o presente DeGI\1to. · ~
Art. <i.0 N~ po4~ obter a coJUlecoraQIO da O.rdem
S. Bento de A.Vis, os Oliciaes qae tiverem qualquer
118(1ÜJlte& notas:
(p.) Qf. ~ti«<lr d:\P~ • apldicb ~WSUP.!-
-9-
1." Seatença eondemnatoria paesada em julgado, qn_. de
juizo mUltar, quer civil, ainda que u,nha havido perdlo ela

Reincidenci& em faltas de subordinação, uma vez


eon.-;tem ellas lle infurtnaÇões t.los respectivos chefes.
tenham estes em época proptia. dado publicidade n.o cas-
tigo. e 1\0 motivo p01·que o inflingirwn, nAo tendo o O.fficlal
se justificado competentemente.
a.• F&ltas qne interessem 4 moralidade on 4 dignidade
do 08ieial, uma vez que d'ellas não se tenha elle jnst.iflcado.
.t• Faltas disciplinares reprodnsidas com frequeneia, e
• lpocas diversas sob o commando de dül'erentes Obefea
Art. 5.0 Para que possam os Ofliciaetc Generaes obter a
Commenda de A~ é necessario que, além das condições
Qjgiclas no presente Decreto, e no de n. 2.778 de 20 de
A.lml de 1861, já tenham sido condecorados com o Habito
d• mesma Ordem ; assim tambem os Tena11tes Gener&al
devem jA ser Commendadores de Aviz, para que, de confor-
midade com o Decreto referido, po~am obter a Gran·Ol·u ela
dita Ordem.
Art. 6.0 Os Tenentes Generaes, Brigadeiros e Capitles,
que obtiverem taes postos por eJfeito de reforma, e os qoa
forem graduados n'tssea mesmos postos, estando na 1.•
classe do Exercito, nAo tem direito a~ respectivos gráos
11& Ordem de Aviz.
~~~'"" ~ 7.0 Os Ofliciaes que, sendo já Capities., se refor-
mua. lr~~Bt mesmp posto, sem terem completado os 20
annoa clé lleiidQQ P"l'& a obtençio do Habito de Aviz, maa
que depois, em:· ,qualquer 11erviql de o~raçoea aotivaa de
guerra, o completarem, e tiverem satisfeito as outru aon-
cllçll• exigidas, seria condecorados com o referido B&bitD,
~ndo requerimento competentemente documentado, e

ou,_
..~do pela Repartiçlc) do Ajudante General, sendo

Ari.
Q.Qouselbo,Supremo Militar.
&0 Os Ofticlaea bonorari~ que tiverem prestado
~ "- C&mpnba DPI Corpos de Policia ou noa Oorpoa
~estacad•• Qjiarda Naoional, on em pos&os de Oommfa.
III» no Eml!ci~ ~m direito aL condecoração de Avil. ae pro-
'Va~em que :pNB.-m efectivamente taes serviços por todo
o timpo exig&lo baleiJilaQIO em vf&'ol; uma vec que preenr
I
-11-
~ns,~Ibo Sapremo lfiJiUr depote de -lDiJ-~·•
o pap$8, qo lhe torem remet.tidos,
trloti vado se o Oflicial estâ ou, do no caso
merc da Ordem d A viz
parecer. m tnd.os s pa.,. aa.birf. logo depois A
res1mç do MiDJ$tro da Guerra:.
Art. 11 ~ revogadas u dJspotdÇQeS em contrario.
4 Onnba. Paranaguli, tlo .Meu Ccmsel]pJ,
Eitado dos N egomol da Guerra,
Llül. . ·éiiti~ execu.tar. Palaclo do Rio
.~il de mü oitocentos sessenta e
&dependenei& e do ItnpGrio
·Jlal~l(l~, o Ia:purador.-Jotfo LN·
~r4lmqgiir4;

c
~*rato n. 4 203 de 13 de Junho de 1868
-11-
Art. 3.0 O tempo, que os Offieiaes da Armada serviratn
em campanha. antes de pertencerem á mesma Arma.cta. como
praças de P olicia, de CorpoK de Voluntatios ott da Gunt·da
Nacional, será contado, para obt~nção do Habito de Aviz,
nas condições dG pt•esente Dem·eto.
Art. 4.0 Não podem obter a condecornçll.o da Ordem de
S. Bento de Aviz, os Officiaes que tiverem qualquer d&ll
seguintes notas :
1.• Sentença condemnatoria passada em julgado, qner
de jnizo militar, quer civU, &inda. que tenha. havido perdll.o
de pena.
2.• RPineidencia em faltas de subordinaçl\o, uma vez
que constem ellas de informu-;ões dos respectivos chefes1 e
tenham estes em época pro}lria dado publicidade ao castigo
e ao motivo, porque o intlingiram, não tendo o Officuü se
justificado corupetentemente.
3.• Faltas que interessem á moralidade ou á dignidade
do Officia.l, uma vez que d'ellas na.o se tenha justificado.

em épocas diversas, sob o commando de diferentes Oh•


4.• Faltas disciplinares reprodnsida.s com frequeJ).cia., e

Art 5.0 PaT& que possam os Officia.es Generaes obter a


Oommenda de Aviz, é necessario que, além das condições
e:rlgidas no presente Decreto, e no de n. 2.778, de 20 de
Abril de 1861, já tenham sido condecorados com o Habito
da mesma Ordem; assim tambem os Vice-Alminmtes devtom
já ser Commendado1·es dfl Aviz, para que, de conformidade
com o referido Decreto, possam obter a Grau·Crnz da dita
Ordem.
Art. 6.0 Os Vice-Almiru.ntes, Chefes de Divislo e 1.01
Tenentes que obtiverem tae~ postos, por eft'eito de reforma,
e oa \ue forem graduados n'esses mesmos postos, estando
na. 1. classe, não tem direito aos respectivos gráos na
Ordem de Aviz.
Art. 7.0 Os Ofliciaes qne, sendo já 1.01 Tenente~, se
reformaram n'esse mesmo posto &em terem completado os
20 aunos de serviço para a obtenção do Habito de AW.,
mas que depois, em qualquer serviço de operaçoes activas
de gnerra, o completarem e tiverem sa~feito as outras
condições exigidas, serão condecorados com o referido Ha-
bito, precedendo requerimento, competentemente documen·
-13-
t.ado e processado pelo Quartel General da MariDha, san!lo
ouvido o Conselho Naval.
Art. 8.0 Os Officlaes do Corpo de Sande e os OapellAes
tem direito á conclecoraçio de Aviz, nas mesmas condiÇiJes
dos Officiaes da Armada.
Art. 9.0 A concessão da condecoração da Ordem de
A viz pl\t'a os Offidaes da Armada set·á feita independente de
requerimento, observtt.ndo·se o seguinte :
1.0 Logo que qualquer Official completar o tempo de
serviço de que trata o presente Decreto, o Quatiel Ge-
neral da Marinha, remetterá. a respectiva F é de Offi.cio,
convenientemente informada, ao Conselho Naval
2.0 O Cbnselho Naval, depois de minucioso exame, dirá
em parecer motivado se o O&icial está ou nlo no caso de
obter a merCê.
Este parecer, com todos os papeis, subirá desde logo '
presença do Ministro da Marinha.
Art. 1O. Ficam revogadas as disposições em contrario.
Aff,.uso Celso de Assis Figueiredo, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos N E'gocios da Malinha,
assim o tenha. entendido e faça executar. Palacio do Rio
de Janeiro em 13 de Junho de mil oitocentos sessenta e
oito1 qnadragesimo setimo da. Imlependencia. e do Imperio.
Com a rubrica de Snn. Magestade o Imperador.-.Afcmso
C.Z.O de Â8Bi8 Figueiredo.

D
Decreto de 1.0 de Dezembro de 1822
Crê& a Ordem Imperial do Cruzeiro
Desafando Eu assignala.r por um modo solemne e me-
moravel a ~ca da Minha Acclamaçlo, Sa.graçAo e Co-
roação, como Imperador Constit.ucional do Brazfi e Seu
Perpetuo DefeJYIOT, por ser a mais impol'ta.nte para està
Monarchia, acabando de firmar a sua Independencia; re-
'\
-15-
1.0 4e Oavalleiroa, cujo numero será illimitado;
J 0 4e dnzentos Officlaea efectivos e cento e vinte ho-
noados;
8.0 de Dignitarios, dos quaes ser1o trinta efectivos, e
quinze honorarios;
4.0
de oito Gran-Ornzea efectivos, e quatro honoratioa.
IV As pessoas da Minha Imperial Familia, e os ea-
tran~os, a quem por sua alta jerarchia e merecimentos,
Eu nver por bem Conferir as condecoraçoes desta. Or-
dem, aerlo reputados supt·annmerarios, e nlo preatanLG
jiiJUilento.
V Os Membros honorarios da Ordem, de qualquer dos
gnloa, não podet'áG p~tssar ao gnlo superior, antes de se-
rem efectivos nos antecedentes.
VI Depois da primeira rromoçllo, cujas nomeaçOea de-
pendem da Minha Imperia Escolha e Ju!iltiça, ninguem
poderá ser admitthlo a Cavalleh'o, sem provar ao mebos
vinttl annos de distlnoto ses·viço milibt.r, civil ou aclentl·
ftco, exceJltO nos casos de serviços extraordinarios, e re~
vantissfm l)s, que mere~m d11. .Minha Imperial Muniflcencfa
di~penaa neste Artigo fundnmental.
VU Estabelecida regu1armente a Ortlem, nenhum Ca-
vaUeiro poden passar â Official, sem contar quatro nonos
de antlgúidl\lte no seu grão ; para poder este ser promo-
vido a D•gnitario, deverá ter tres annos de Official; e
Gran-Oruz, cinco 1\Dnos de Dignitario. Aos milil.a-
! ,po~, estando em campanha, ca<la anno de guerra lhe
coutado por dous de serviço ordinario para este ftm.
Vill A. InaJgnfa desta Ordem senL para os aimplea
Cavalleiros, nma Estrella na fórma que mostra o padrlo
que com este baixa (1), eBDJaltada de branco e decorada com
Oor6& Imperial, e assentada sobre uma Oor6& emblema-
U. du folhas de tabaco e café1 esmaltadas de verde.
~ no r.eutro em campo azul celeste, uma Cruz for-
m&fta ee
dezenove e»trell.s esmaltadas de branco, e na
circumterencla deste campo, em circulo azul ferrete a le-
genda - B~um Prmnium- em ouro polido. A.
medalha, no reverso, em lugJU" da Urnz, terá a Minha Im-
perial IÇBlgie em ouro e campo do mesmo metal, com a.
sepinte legenda. no oircnlo aznl ferrete- P1tnu I. Bra-
m Vide Padllo 11. f.
-16-

ir I"'Pff" D- () iae di\ Ordem\ os Dignita·


nos e Gnn-Cruze n rá1 t mllem da Oh pa qu ob·
va 1 o a h N 4 e rl furma abano p cript t
IX Os CauUeir n·
:fia a Pm fita azul el te atada em um lo
lado e tnerllo d ve:;ti lo ou f:ml orno
pra lca n Ot tem de Cbt•i,.to, 0:; Offi ·iae ttsaráõ
al m d1st da Chapa em br r lar!o no lnri
ve ido ou far ln. Os Dt mtit i alem dn h 1pa :no
tido ou fard lraráõ a tn!'l!zntn p nrl nte 1\ fita 1 1 a. ao
p scoço. Finn.lment , o \.rt nn Cru além da C'hap!l,
t i r o a. tirR.Cóllo as ba111l ou fiLas largas l• azul e-
I te com a. medalha da 01 dem
X Nas func ões solemn la. Ordem virálJ tod o
Membros deUn Ol'nados tle 1\fnnto brn(lco c tu cordões e
alamares d cur 11zul celeste e com a msignia b01 1tda so-
bre o ltomln o e~querdo, no manto conforme a 1 s gra-
duaçõe
XI Esta Ot·ilem gosará de todos os previluios. fóros
e isenções de qne goza. a Ordem de Ohiis«i.: Dh: D8
for contrano á Cónstituiç.ilo do Imperio
XII Aos Gran-Ct·uzes da Onlem comp tu o tl1lta-
mento de Excellencia, quando já o não tenham ~as ra
du õe em que estiverem; assim como aos Dignitar1o
tra meato de Senhoria.
.xnt AQs Gran-Cruzes que falle erem s far õ ,
bonras fnneraes Dtilitnres, qne competem aos T n nt
iJeraes, aos Digmtari . as do Brigadeiros· ao
d s Ooron i:s; e nnalment Oavalleiros. as
tnt&es E quando VIvos se lhes fará.,õ as ~j=~=l:.
t&re correspondentes ás gladnações a h8a
XIV No prim iro dia de Dezembro
lflnba Coroa«;ao, baverá na Ca_aella lúiJ~et)U
testa da Ordem, e no mesmo dlil, Sé s n .........
t;rotno~ da mesma. A esta festA todos
Metnb dá Ol'dein que se acharem dentro de tre lert!iil::
da Cô1te
XV Eeta. Ord m Imperial, para premio doa
dos sens M mbroe, e para eonservaçAo d eu esp!J.nllor e
dignidade, terá uma dotação prop9raiona~ aos Itens no--
-18-

E
Decreto de 16 de Abril de 1826
Crêa a Ordem de Pedro Primeiro, Fundador do Imperio do Brazil

Querendo marcar de uma maneira. distincta a época, em


que foi reconhecida a Independencia. deste vasto Imperfo,
que Tive a. gloria de Fundar, e do qual Sou o Primeiro
Imperador f'JOnstitncional : Hei por bem Orear uma Ordem
com a denominação de-Ordem de Pedro Primeh·o Funda-
dor do Imperio do Brazil-, a qual terá as Graduações ,
Insignias, e Estatutos que Eu for Servido Estabelecer.
José Feliciano Fernandes Pinheiro, do Meo Conselho, Mi·
nistro e Secretario de Estado dos Negocios do Imperio, o •
tenha n.ssim entendido, e expeça as devidas participações,
e exemplares impressos ás Estações competentes. Palacio
do Rio de .Janeiro, em 16 de Abril de 1826, 5.0 da Inde-
pendencia e do lmperio.-Oom a Rubrica de eua.
Mages-
tade Imperial-José F'liciano Fernandes Pinlreiro.

F
Decreto n. 228 de 19 de Outubro de 1842
:Manda observar os Estatutos da Ordem de Pedro Primeiro
Havendo Suo. Magestade o Imperador, Meu Augusto
Pai, de saudCisa memoria, CrAado, por Seu Imperiaf De-
creto de 16 de Abril de 1826 a Ordem que se Di-
gnou de denominar- Ordem de Pedro Primetro, Funda-
dor do Jmperio do Brazil-com o fim de marcar de uma
maneira distineta a época, em que foi reconhecida a Ind&
pendencia deste vasto lmperio, que o Mesmo Meu Au-
gusto Pai Teve a gloria de Fundar, e do qual Foi o.pri-
meiro Imperador Constitueional; Havendo além disto Con-
ferido alguns grãos da referida. Ordem .e.. diversos Jlona.r-
chas, e á pessoas de distincta qualidade; mas nlo ~tendo,
por·inconvenientes que sobrevieram, assignado os Esta.tu-
-19-
tos, entlo organisados para regulamento da mesma Ordem:
Hei por bem que os mencionaclos Estatutos, os quaes jun-
tos ao presente Decreto baixam nesta data, com Pe()Uenas
modi4cações, sejam assignados pelo Meo actual 1\limstro e
Secretano de Estado dos :Negocios do Impetio, Oandido
José de Araujo Vianna., e se observem como nelles se
contém. O mesmo Ministro e Secretario de Estado dos
Negocios do Jmperio, do Meo Conselho, o tenha nssim en·
ten1lido e faça executar com os despachos necessario~.
Palacio do Rio de Janeiro, em 19 de Outubro de mil
oitocentos quarenta e dous. rigesimo primeiro da Inde-
peadencia e do lmperio.-Com a Rubrica de Soa Magea-
tade o lmperador.-Cmaàido Jos~ de .A.ra11jo Viamaa.

ESTATUTOS DA ORDEM DE PEDRO PRIMEIRO,


FUNDADOR DO IMPERIO DO BRAZIL
Art. 1.0 A. Ordem constará : 1•o de Cavalleiros, cujo
numero será limitado a cem; 2. 0 de Commendadores, que
nilo )Jassaráõ de cincoenta.; e 3.0 de Gran-Ornzes, que che-
garáõ a doze.
Art. 2.0 As pessoas da. Imperial Familia. serão Gran-
Oruzea; mas tanto estas Angustas Personagens, como os
estrangeiros, a quem forem conferidas as conclecorac;oee
desta Ordem, seráõ reputados supranumerarios a nAo pres-
t&riLG juramento.
Art. 8.0 Os Cavalleiros nsart\õ da Insiguia on Venera
enfiada em ftta verde orlada de branco, atada em uma das
casas do lado esquerdo do vestido, ou farda, de que UA&-
rem, como se pratica com as outras Ordens deste lmperio:

=te
os Commendadores usaráG da chapa, ou bordado sobre-
posto no lado esquerdo do vestido ou farda, e da Insignia
de semelhante flta larga ao percoc;o: os Grau-
além da chapa, traráõ a tiracóllo as bandas, ou
fitil 1~ verdes orladas de branco com a medalha IJa
Ordem: ·bulo na conformidade do padrio junto. (1}
Art. 4.0 Esta. ordem gosará de todas as honras, e con-
Bideraç~es, de que g~ as. outras do Im~erio, no ~ae
do ror contrat.j) do Oonat.ltoiçio.
C1) Vlde PacJrjo .. 6,
0-
Art ,} Ao Gr n-Ct·uz ln Or lem
11 I o I E ·11 11 i t qnnnl p
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a 1 1ci do, o ! ua I prt ~1.u 1 .im ameu o ncunn m 1 i n d
fiO I' SI ou n• ·.t~o cl1 inq ' llim 11l 1 i imo 1 1 p1 OClll'H
clor, obtida 1 lic~nçt llt:c "tri.L
AI t. H.
0
rrotlo ~ qnnlqnur connecorad9 com e I Or I lU
que c mlll •1te o CJ ue Deus nlto pernutta al
·ontrn. u honra e contra jUJ ament pr tad
pulso da Ordem, perderá toda a onsideraQ s
inhibido p,u· ~>emp1e elo u o da ln i ma. d'ella, pr · d nd
s uten a l'ondemnat da pelo .Juir. com1 et ntt> Pnll i do
Rio d Jan Iro em 19 de Outuluo ae 1842 -C ta d Ji é
de .tirauj J tam

G
Decreto de 17 de Outubro de 1829
rêa um" Ord m nulllar i tl, com
d Urd m Ro -

Querendo perpetuar a memoria do Meu ínu tiil~mto on


sorCio com a. Princ za. Amalia. de Len htNJ b r li'ichs-
ta.edt1 por uma Inatitutção util, que, as igu lando esta
época. feliz, a conserve com loiitt na lemb ·uuç da poste-
t·idade: e tendo sido em todo os tempvs us distmcçoes
-22-
com a dift'erença de niio ter corôa a medalha e chapa dos
segundos. ·
Art. 6. 0 Os Commendadores e Officiaes usaráõ da me·
dalba e chapa na casaca; com a mesma differença de 111\o
ter corôa a medalha e chapa dos segundos.
Art. 7.0 Os Cavalleiros tmráõ a medalha como nsllG
os das outras Ordens.
Art. 8. 0 Os despachos e expediente da Ordem ficam per-
tencendo á Secretaria de Estado dos Negocios do Imperio.
José Clemente Pereira, do Meu Conselho, .Mini:st1·o e
Secretario de Estado dos Negocios do Imperio, o tenha
a.CUJim entendido e f~tça executar.-Palacio do Rio de .Ta.
neiro, em 17 de Outubro de mil oitocentos e vinte e nove,
oitavo da lndependencia e do lmperio. -Com a Rubrica
de Sua Magestade Imperial.- José ClementePereira.

H
Decreto n. 2853 de 7 de Dezembro de 1861
• Jlesula a concessio de condecorações das Ordens honoriJlcu
do Imperio
Para melhor execuçllo dos Decretos de 1.0 de Dezembr·o
de 1822, 16 de Abril ele 1826, 17 de Outubro de 1~2U, 19
de Outubro de 1842 e 9 de Setembro de 1843 ; Hei por
bem que se observe o seguinte:
Art. 1.0 Ninguem poderá ser admittido nas Oa·dens ho-
norificas do Imperio sem requerimento em que prove vmte
annos pelo menos de serviços distinctos ainda nllo remu-
nerados.
Nesta disposiçao nl.o sllo comprehendidos os parochos
eollados qne se distinguirem por snas virtudes e zelo no
desempenho do seu ministerio, os qoaes poderáo ser admit-
tidos na Ordem de Cbristo depoiS de 10 aonos de serviço.
Art. 2.0 O requerimento de que trata o artigo antece-
dente será datado e assignado pelo peticionario ou por seu
procurador especialmente autorisadG, e será instruido :
3.0 As que forem dadas eomo remunoraçAo de serviçot
extraordinarios e relevantes.
Noa casos dos §§ 2.0 e 3.0 os despachos seri\õ resolvi-
dos á vista de proposta e relatorio do Miniitro. e Secreta-
rio de Estado dos Negocios do Imperio, que sel'IL publicado
com os mencionados despachos.
Art 9.o. Serão considerados extraordinarios e relevan-
tes os serviços distinctos prestados:
1.0 &1n sustentação da ordem publica e da Imlependen--
cia, Integridade e Dignidade da Nação.
2.0 Em occasião de perigo ou calamidade publica.
3. 0 .Em beneficio das igrejas matrizes, estradas, canaes
ou de outras obras ou estabelecimentos que o Governo
para este eft'eito declarar que são de utilidade publica :2m
geral todos os serviços de que resultar notavel e assigna~
lada utilidade á. religião, ~~ humanidade e ao Estado, quer
sejam prestados no exercício de fnncções publicas civis,
ecclesiasticas, ou militares, quer nas sciencias, nas letras,
nas artes ou na industria.
Art. 10.0 Nos Decretos concedendo condeco~a ~ .....,,... _,
expressamente mencionados os serviços dos agraciados.
Art. 11.0 Os titulos das condecorações concedidas serão
solicitados, sob pena de ficarem sem eft'eito os d~s.
dentro de seis mezes, se o agraciado residir na Côrte e
Provinda do Rio de Janeiro, e dentro de um anno, se re~
~dir em qualquer das outras Provincias do Imperio. ( 1}
Art. 12.0 Na folha em que se imprimirem os actol ofii
ciaes seráõ publicados os despachos, começantlo a co~

(1) Dt:CRBTO X. 4412 DB o DB S&TBOJO D. 1869


Harmoniaa as disposições qae marcão o praso dentro do qual de·
vem ser sollcltados os titulos de mereêa honorificas, com as que
estabelecem a maneira de se fazer e8'ect1va a cObrança dos emo·
lnmentos e direitoll devidos.
Convindo barm01dsar as dispoeiçõee que mareão o pn18o delatl&
do qual devem os agraciados com quaeeqner mercês honorificas aQlf;
citar OB respectiVOS titulo&, COm as que estabelecem & lll&beiJoa. dWY
se fazer eft'ectiva a cobrança dos emolwnentos e cUreitoa cloYlc'IO&
~r semelhantes mercê&: Hei por bem Decretar o eleuinte :
-21-
porém a pena pelo Poder .ModeradQr poderá. o agraciado
ser rebabilitado por acto especial do Poder exeeutivo na
Ordem a que pertencer.
Art. 17.0 Pelas dhlposições do presente Decreto não ficam
Alteradas as que se acham especialmente estabeldcidas na
Legislação em vigor relativamente á Ordem Imperial do
Cruzeiro e á de S. Bento de A viz.
J"osé Ddefonso de Souza Ramos, do Meu Conselho, Se·
nador do Imperio, Ministro e Secretatio de Estado dos
Nagocios do Impetio, assim o tenha entendido e faça exe-
cutar. Palacio do Rio de Janeiro, em 7 de Dezembro !te
t861, 40.0 da Independencia e do Imperio-Com a Rubrica
de Soa Magestade o Imperador. -José Ildefonso de Borurs
Bamo~.


I
CONDECORAÇÕES CONCEDIDAS
REINADO DE S. M. O SENHOR D. JOAO VI
ORDENS '
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De S. TJataco De CJaririo De S. Bmato
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1808 7 - - 398 10 - - 80 1 496


1809 8 - 1 202 7 - 68 4 1 281
1810 13 - 1 271 22 1 63 4 - 366
1811 6 2 1 248 33 - 48 4 - 342
1812 9 - 3 208 18 1 49 7 1 296
18 U 2 2 1 210 15 2 62 8 - 302
1814 1 - 1 210 »O - 65 4 1 312
1816 4 1 - 252 36 - 114 16 - 428
'1816 3 2 - 224 26 - 133 6 - 893
1817 7 -1 - 146 20 3 101 1 1 278
1818 11 - 862 81 - lõ6 28 - 63~
1819 6 2 - 218 50 - 162 • 12 - 449
182<l 3 - - 34G 54 - 148 28 1 580
1821 4 3 - 341 40 - 52 20 - 460
88 13 8 3685 442 7 1280 136 6 ~10
ltEINADO DE S. K.
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De D . Peão 1 De Silo Thlaco D e Oblato
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1841 ... 724 276 2 205 80
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1843 121 16 3 61 31
1844 ... 120 18 88 M
1845 ... 146 ...
1846 ... 2U
15
33 1
176
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101
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1847 ... 96 15 ... 66
18~8 ... 122
1849 . .. . . . 41 18 2 51 48
18DO .. . ... . .. 257
117
56
17 1
1 219
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1856
1867 .. . . ..
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4
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1858 ... ... ... 8
1859 .. .. .. 188
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1862 ... ... 2 1 1
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1888
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.• •. .• .. .. .. . . . .. .. .. . .. . ..
9 ! 52 2T
1881 95 11 2 110 46
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1888 .. . .. . 9 48
10
. .1. 66 88
• • • • • • • • • D 56 69
1 1 1119 88 87(8
RECAPITULAÇÃ~AS

De l). Ptlbo I :Dt 8. ftlaao


REINADOS ...
-~
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.E!
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e
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~
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.!!
J != f
De 8. :M:. o Senhor D. J oão ... 83 18 8
De 8.lt. o Senhor D. Pedro . ...
S.lrt o Seubor D. Pedro .. . 1 1

1 93 18
PADRAO - N~l
ORDEM DE N.S.J.CHRISTO.

1 Cávalleiro
2 Cémnwulador
3 (Jran-Ú?il~.

F LICHfEft8EJI8fR , tnw

PADRAO NC?2
ORDEM DE S. BENTO DE AVIZ.

1 úwalú-·iro
2 wmtnutdatkr
3 Oran-0-ut%/.
..
PADRAO N~a
ORDEM
. DE S. THIAGO DA ESPADA •

1 Cávallein.,
2 (ÓIIllll.CIId~r
3 Ürati · Vu ~.

F t CHl E NBfRQ[fl, lll W


-
PADRAO NC? 4
ORDEM IMPERIAL DO CRUZEIRO.

~ (~t. (J &.1.11.: iro


2 O§l'cia.l
3 u..J ig'l itarü.,
~ (/ran - {ru~.....

F LICHTENBERBER.LITK. ,S PAULO
PADRÂO NC? 5
ORO EM DE PEDRO I~. FUNDADOR DO IM PERIO DO BRAZJL.

1 Câ.vatlu:ro
2 Cómnun.da.tÚ1r"
3 Oran. - G-u/V.

3 1J

f .LICHTENB ERBER, LITH j... S PAULO


PADRAO N~6
O R O E M O A R O S A.


1 Cá<, ali.: Ú'L"'
o
" {.?/fi...·úd
a ( ,;1/líll ~nela
do r '
4- (J.)~"-ytúfarw.

F LICHTENBEROER,LITH. .S P~ULO
O R O E M O A R O S A.

5 6í·wulc (i)(jnilaritl
6 (/n.ut·Ou~ honoraria.
7 6íwt-êru:t tcljécliva.

f LICHTEHIEIIBER LITit S PAULV

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