Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GAS
Rio de Janeiro
1975
LIA,
mirJla mulher
minha DEle
197512 4349
T/EBAP ~ v' 1 ~ 9 /~
Imllllnll~111111I1
1000039681
11S -)0 S soa
ta nonocrlfin.
o DI RE I T O S AB E "
HOLIiGS
S U E I o
10
Anexos, 170
PiliiF .i.~ C10
C=~C:rLIO A. F. n:GmmSEl'i
D~LIO l,iAIUüTHÃO
A JUS T I ç A A 11 O R T E
I N T R O D U ç ÃO
Resumo e justificativ8
sa, ou, quando nao, para tra.nsferir fontes de receite, dos es-
~ ~
tado s pe.ra. e, Unieo, numa clara, demon stra.çao elo gigan ti smo do
pode r cen tra,l, com um colo rido de República Ur i t8ria.
Come n tanelo a Oon sti tuiçe.o de 1946, fien tide. ne sta pe,rte
pelo AI nº 1, o Prof. Themí sto cle s Cavalcanti, (3) na pe.rte
referente 8 Fec1era.çe.o assim e. define:
" O outro princípio ba,sico de nossa estrutura. consti t~
cional é a federa,çe,o, Mas que vem e ser e. federa.çeo?
A Federa.çe.o é por definiçe.o UIDe. forme de Este.do em que
a Unidede do todo, sobe ra,no, se oonc:'_lia com UTTle. muI tiplicidê;
de de unidedes. terri torie,is que goze.t!l de e,utonomia polí tice, e
admini stra.ti va.
A autonomie, de auto-orge,nizaçao, eutogoverno, auto-
administra,çe,o. "
,
E IDe.is e,diante, referindo-se a organizeçao dos poderes
numa federa,çe.o, diz: (4)
" E, em verdade, ne.o é outro o critério para. a organi-
zaçao dos poderes federa.is, inclusive do meis alto tribune,ldo
país, o Supremo Tribunal Federa,l, cujos juízes dependem, pe.ra.
,
sua investidura" dÇl. aprova,çeo de C8mara dos Estados, isto e,
do Senado Federa,l".
Os gre,ndes conflitos entre o Executivo-Revolucion8,rio
e o Poder Judici8.rio, gire,ram, deste.céH1a.mente, em torno do
. ,.
prl.ncl.pl.o de, Fe de ra,ça.o.
A Re voluçe.o depô s v8,rio s gove rnec10 re s e e.fe.stou va,rio s
secreta rios de estado e os entregou a, julge.mento pela Justiça
Militar, pressionando-os e tentando process8.-10s e julg8,-10s,
numa tra,mi ta,çã,o judicie.l, que fugia a,o foro especial, a,ssegu-
ra,de, pela Constituição vigente em virtude de, eleva.da natureza
de seus ca.rgos.
, .
Assim ocorreu com varl.OS governedores, como por exem -
pIos, o Sr I'~e,uro Borges, ex-governador de GOi8S, Sr, Plínio
Coelho, ex-gove rnad or do Ame,zonas, Sr. Miguel Arra,e s, ex-gove,E
nador de Perna:.:~buco, para. citar epenas elguns, os qua,is, et~
,
ves de seus e,dvogados tentera,ID no Supremo Tribunal Federal
nador:
:~s s o t ~ll ele lJ:J.1'lslI::l'D to.ri srw no,:~,") L: c:~~ 1 e go c1t) '(
Ho:r;wi8.
Demito.
LLT:1Ll
.... .
C;íJl'Vl V01'2.Cl8. COEi o
OSSOS ffiCSID~S éllconc~
21
cy Magalh~es na CODvencao ?o partiao? desabafando es~e en con
versa. inforTlal no 181"["0 elo ':reaere Santa Rosa? en Joa.o PeSsoa~
1"0, de 1· nc"nfo"""'-'-:::ç::;o
"" \., c.'
. c... ,
,'.L 'rl~.L'
.. ronte
c_. . dos tr.:;nqucs c, ao
.-4. T"es~o te""po, deQ
nue1a a 8,0
visível.
,
O JEarechal Lott~ segundo fcuoircntos da €poca, (Oi ue na.o
nos care 2n81issr ncs'l;c trabalh<J, receioso que o rcsult8c",0 das
urna,s que ha.viaT' favorccidc, ° ex-Prcsir1 entc Juscelino ICubi ts-
chck n8.0 fnsse Tes']ei tado, la,nçou o SSli histórico :iYctorno 80S
tTO~'É inc.::'3"8vel c~ue DO bojo elo Pcvoluçso cle 1964, houve pre-
conceito eT.' relsçs.o 8.0 SU;Jrc 1o, slL'ent8e~0 por setores ele chô
:')s.e:8. 'linha dum.'. Hi.stórim € socio:Loficô'ente;;, continu8. o
:'rinistro~ <I S8 r.:voluções estou:r8 iO e n cli;'~s (1e violêDeis. e De
pro-
"
CUrB. de bodes eXIH8torios. N ' "
lOS bcr3es exp1,storlos ~
C..!.-C·S ceDere
tizsr c c:: i"ljulso irücisl (le c1esicrre, o VG~!.o ~'18S nrC
'
etlte dese-
jo (le vinC:2r, rle 'PuDir~ de suto se 8fir-c src-:..: i
:L corlClui~nFe
no rI '"b 1 .tecere.
rl une.~ D i 1 7 ' ,
n8.rm Vé1rlOs "1'
C1n8(r,10[; 1 enoqucs
ce " entre
- ...,. .' . ,.....
O c.il.(('lC:l:=;rlO e o ~.xccutivo~ eo:'CJ G (~::; eTJrec::'eçGo de h8bces-ccp-
C" que
ce 8 lut8 de Rui B?rOeS8 cOLtrr, {"3 0"r€.3SSO G 8 pOSlÇ80 sutori
t8ri8 e S'cs.çsclor2. (:0 Chefe (lO ExecL'tivo eontm c Supre r " , .
" ,
80G CO'CD"tar.LO[;
cta. i --'p re n 88 •
FI c' rir; DO ~ :r SE: (' D j uí ze c; ,1 ('
Tri lJ i,WO 1 cc Dce (1e rer~ harcs G- cc rPu r:
, , '-, } ~ ll~ -- ,
a.os po 1 ltlCOS? el~ ;.'10,0 sel ql)eT~ a,"'8D18 lle~; c!'-=;r-s c lJ8!::c?s-cor-
:J~ de que, por cu:::;. vez nccesoik;y80. n
(13)
E Rui excltnc\10 o voto ,-lO T'Cinistro Pios e Alpeid8, quaD-
e'O (!eci'iu -r,el,,, CODCE'EJ'lOO (1 c' riobe8s-cor-;Jus refcri(lo~
+.
ulCe CO~l
, .
os progY'8r"(?S e lir01)Osltcs revu uClOllerlos. l""~
1\0 fervl.
lher (188 '!aixoes, DÓ8~ os Juízes, Der' ser1pre sonos CO""prcencl1:.
dos. -r. nue
.J.,;J '-:1' ? no exercícic de DOSS2.S funç;es, D~O po~e~os fi-
car 8 DC n contrn, precis8nentc pOJ:\lue sor'os Juízes, e.§.
CYBVOS d8. Lei, que jurn-:-los cur'prir e de acorcl.o co':' 8. qU81 jul
g8.no s. li (15)
ElltF1ErO-'oS os T1inistros nO~0"le8dos por aqueles presidentes,
e seus respectivos estedos ele origcT'~
+-'1';-,-o
P.or Geuu ",[T~
y"'Y,·C·~C'°
.. ,-:;Qo
~. ,
José Linh8rcs Ce8r8
Via shingtoD de Oli ve i Y'8 S~o Paulo
Be rro s }3,", rrc to P e rn 2.!Jb u c o
Annib8.1 I'rcire Pemam uco
C8 stro Nu De s Rio de Jm1e i ro
Oro sLobo l'iene to I'fli Da s Ge rai s
Cec r8.
Gou13.rt (le 01iveir8. Rio ele J811eiro
Phil2.~elpho Azevedo Ri () (1 e J a n e i ro
Felscn lIuDcri2: (2 ª la se) tIiD8,G Ge re i s
:.I,::;rio GULolB,Y'8E:S (2 ª farJe) S80 Paulo
, ,
l! O DOScO ir't,~~ito ( so €stabelecer 8 rclaçao r"e ori:'7'8"1".:1,
Co Estar::o i-:e Ori(fe", elo lUG8r nrotal entre UT~ e outro. Salie1.'
tr:::!lOS a. a,usência (10 b8irrisf ' o 110 fjreSi(~eDte gaúcho Getúl~o
-r-.
Li 8 C re s cent a ~
:] e na rç O de 1964.
Por ~os~ Linhares·
Distri to Fec'eral
Luiz G2110tti SOll ta Oa tarina.
:~8 to Grc s so
,
Ir e re u Ra -:" o ~j 7 que aGcen~eu 8 Presid6ncia ('P.,
'. D 'tI·l08,
..::.ClU,
- Be,hia
Piauí
Assin, teTlos dentre eles, de verios 'contos cl8 Fe(1ere.çe,c.
cor, diversos tiI)OS "e C"tueçeo ',!'ofissional, perlc::T:enta.res, de
SCí'b8 rge dore s, Pro cu re do r-Gc rel
e8c1 úbli ce, llrofe ssc re s, e(l
(i
p8.rtide rie •
A.GsiT:; se I)rOmmciou o r~iniGtro ~
~~
liAs (leClSOes do SU'l.Jre·,·'o D8.0:;r'8n8Ve.T." " t o :':),:r~ t"l-
do esplrl
c1srio de seus r1enoros. :ÓI'8T qU8sC sCTrc tOi 8de.s per un8Dü'i
n l
da.de de vo to s. Os qUE: creF contre e3sa.S clecisoec; j8cais len-
Se lc SfiC "l e se C010C8.8Se;'1 el'O DOSSO
. r r
Jln~,es f0I'8,'1 substituld03
e, e'" foce das decisoes (1c DOVOS
. r
la.do S ~ ""8is :i8recido cO~" os velhos JUlzes de"-i ti30s do
que os DOVOS juízes re(;éTl-D0f1e8dos.;1 (17)
houve Lllil perí odQ do alJroen::., i VI) manobrar cr;tre a ~lt tE; política
do velho estilo, I;Iuitos políticos, mormente no p.S.D. e na ,,11 c,
moder8.da da U.D.li., procuraram proc.1eller como se 1964 estives...,..
se fadado 8., $er pouco diferente d8.s crises anteriores de 195~
1955 e 196L~ E continua em suas apreciaç5es:
" O lRlarechal Lott conseguira, eI!l novc;,.lbro de 1955, es-
se voto contra Carlos Luz e Café Filho. Hão fora neces~ário em
1954 E; e1:1 1961, qu[~ndo Vargas e Quadros tinham abandonado o
posto. Por q~e, em 1964, o Congresso não tentou repetir o vo-
to de 1955? ~
Para concluir:
" O fato era que em 1964, a iniciativa l.K:rtencia aos m!
li tares e os políticc·s o se. biam. Os mili t8.res extremistas, lQ
go conhecidos como a "lin118. dura", entendLlIa que ~$ interven-
ÇOGS militares desde 1~4,5~ nada tirllmm rosolvic:,OE.11!! (18)
O alto comando militar que de fato governava, depois de
alguns dias 0e tibieza, necessitava institucionalizar a ocuPQ
ção do pi:ltCr.
For~, QrrcgLlentac10s j uriGtas, cnt::L~e outros, os Drs.
constrCl..l;:siL':'ct o.
De L1L:' lCLc.1.u un L.omor,:,. de forn:::tçD() c1or~ocrQti, 0.,
C I\.-'1'}
1 ü
(' t ~ r C lO rl
_Ld _"'
fi os c~».artóis, o podor milit:J.r, sua p1"incipo.l fou
, .
COLl o:") C~OlS.
judiciCl.is 1 oL:.tro nels !Ie;ua1"i t:J.s ", oriont.::,C!oro. elo c:='L:irJ' o mili
tar, clcst:J. \T(::!. il1t·:;rc:3f]!.1c1o t~1}~:b9n no oontro] {) lJolítico cb llé..l.
setoros rovol~
, ,
, ,
a" to ClVlCC os
seus "'8ne12tos no exc~:,cícios ele ou::::s norres funçocs.
8- 1 0" G [3 'csse no
,--ais 81to -'8D(}2t8:nc do C8ÇÕO, C" vú::it8r o St;;-'rETo, c 8""' 81i
chegaDC1o, fez ('eis crcves;roruDci~'"--cnt08. LJ''', 10,--;0 na Corte
SU'ire r 8, e U' c'utrc, cr" resC)osts -;-rotcco18Y 20 (llGCUrSC cloITe
sil~eDte TIi'ciro (~é3 Cost8, q:JC virio 9 -~nfltE:rior--'0nte, qU8DClo (:
'~L'\"_)I~<'""O
u ~ "lC,·
....., Vl'"u O::;r'<~.,(r::(~C' 5' .....p ' prr"""é'r
C,." ' - ~_, .....'
:;/ .. ' . " '"~'p ,-:-:1--it,,(lC
.' 'v........
I../t ,,-.'
l'Devc<""l'vcl
AlA. , 1,1.., c,
.....' Vi. ,_ I..;... \...1. \......
. "
:__ 1'1 t} C l'i lOS ~
f e ri u 8. s ;] e g u i ri t e s ;-l é31S v rp s ~
liA pri'-'cire vez que seio (~8 S€C~E (10 Governo é i!ere virii
tor outro I'ocier eJ:-:, ~e,ú.tlice ~ o Su)rcr,o Tricunsl 1~c('lcr81. ~~~
e Cl u i v i n (1 o 7
c1esejo r 8nifesteI'-lLe o e"reço do
I C;~~Efe (~o ::=xecutivo e o res-
p e i to c1 obre 8 i 1 c ire' •
i1~~r8 o (.uc tinho e c"Lizer.;1
E-- sefuido 7 e-' nO!-lC elo Su-~,rC'--o TribuD81 I'cclers,l7 o _-x-
c .:.:le nti ssino Sc"})_O r Ei ni stro l.'[ou tinho Ri bc i ro (lO Co st,? 8.S si'
8.gre(leccu o visit8~
lt ",,"
L o·-~c-'r+I'Y'(.
I. u v"! 1
"'.
ri-C·
'-. U '.)I~~·(~l'
n_."..... \.:: ~ r (:"--Y'l'-e·
" ~,,-.1 .J Fu:c-
rs.1 9 nest8 hcre tGC si['úificstiv:-; ~_)2Y8 ;:1 r':8Ç80~ !:'jE: (Hrija eo
ilustre CXH:;f€ cle Est?'-'C 9 r1 izCDr':c:-llle corccitcs C}ue~ 2 neu ver,
se c08c1uDe:- 1 cc·--' o clclic8Jo ~--C-~~eD-t;O.
IIp.OC'C!·:>lt,cl~0l·
__ .. c.... Io..J oc, . I.-. ')
,1e l' ''"Iíl~-l' o
Ll -' ~
C·l1r
1 u .... ;c-'
~,'
8rise, cor- o s8crifício trsDsi tério (~c -:-ol("un~J (oe seus ~~jriDCí
r::os c ,Q'8r?Dti8s cO'lstitl'cionei[i.il
PixetlClo~; trsnsitoriecl-rlc ("e sus-)er~",GO (l.e certas (];C':I'8D-
t L:; s c o 1, [-1 ti t lJ. C i C :"" 8 i s ') e lo J\..• L n 1º 7 o P rE'~3i c: e n t (: (lOS. T. F •
. l· , 1 -, ' .
lD( lC8, DO SE:U enT;C'j( cr 7 os reS"'ODS2VClS ('8u38(,01'eO, c "rosr;c
guc c1efinin:lc o ';",,'e1 e o co-:ortG---cnto qL'2~121i Clor di8ntc i
ri8 te r c ;::;u-'rc'o ~
35
"
vcrno ~6JOsto que, ve SE; nl co, no S e. r-
,
. , . ;-... , '""-'.
o ponto-Ao-vista eXDostc no
'" "I~c I~l' O"Y' 7 "C'l' , , (' revo 1 " ,
Cc'O-'l'
. t,·l o c,:'.1
lA....L- 1.1
10:... .J... ~ C' ~
U l' "}clu "'1' '\7E:' no
l.. ....) , '~)e rlor UClon8 ").0,
2S (lecisões jucliciais clesconl-:eci8" ,-] orifeí' rsrtidórie. ele seus
~"er'hros, néJO se jus1:ificanr30, e.o QUe' ros ~'aTece, }!ortanto, o
:'rcconcei to revolucionório oontra o S. r.['.F ••
Drossc:':uc o rhnistro Rib':.:iro da Cost2~
, . ,
c forçoso que se rcconh0ç'c, os JU2:,
• J' 1 .
Jurl(, lCO, 118 "anutcnç8o ,10S direitos as-
segurados 8 viv~ncia hu~ana.
tecinentos que
S80 8rtifices.
c la ra ç õ e s s o 1 e () e o o E. Con c re ti z e T ET o i t: 8 ç Õc s s o c i 8. i s e o e e x
:lreoocr e;' UI' crescenclo de 8'ri~-'or8:ento intelectual. ,:0 Esta
do cue n80 oe li~-'it8 ~ declz-'Y'8.r o i~ircito, r'8S (!ue~ "ele se
subordin8ndo, se i: ~onh8 8 si 0es~0 o 0ever 0e nao o deixar i
na.tl,aliz8do ET :CI'80 conc8tccações lÓ[Tic8s c ~'TeceitoG for-
~8is. (Uiguel Rcale).
nS e j8? 8SS1l:', c rrobleF8 elO (lireito, antes que tudo UI'
'rotlna. (1e vi(18 e (1e cul tu!'a, e1'- SU':8? o veículo (lo ~-!r0f:res-
so constru~ivo desta Laç80. estou
certo do
nosso Governo, 8 &'r81lde figura do F'resiclente C8.stelo ~~ranco ~
ET' se (' u i c~ a, 2 i rd a d e i n~ rc v i s o, f a lo u , e r b re ve ch s c u r -
so e nestes t8I"'OS o :Carectsl C;"stelo J3ranco~
sie}ente.
HOuvi bCT' a c18rivi(lêncÍtê! cor' que SU8 Excelênci8 C8r8C-
tcrizo\;; 8 si tU8Ç80 ~;tu81, 8Dotei ter e sir:cerB"cnte as 8C1 VCr-
t enc18s
~·
que C'>..lU? -:-
~_.·xcc
1 enc18 T'lc: f ez, ruí' Tl1
A.
anc " h
C1V1CO, c_"aFanClo
1
~ , .
8. 8tençao )ara c' c;xcrC1Clo "2 J\)~)tiÇ8 n8. T)(::i"OCr8ci8.
nrroclo I)rcsic"cnte (la Rc-púbJic8 SET"rc E:ste 8S vclt8s COi
8. lE:[ali(~adee, ,o-ais rlo (jue isso, co:" a c1efes:J (18 le!"81ic18C' C.
'i' he quel~ pense e "uen diC8 que e[i88 defesa este intejI'8f.'ente
gaY8ntic1 8, quando lfa;-irr E::rr:do' (~is~Jositivo l"ilitaY a 8ssegu-
,
E nu: lr':'cto gt;C 1Jc1' tr8r1uzia as SU8S intcDçoes (le se so
brejl0r 8 ,:u81qucr ti~-o c1e:~'ressao -:--111t8r, gl)C, 8 ['üito custo,
teve de fazer concesooEs, continu8:
o s J) e p o i
- e n
n tos
'·
VarlOS ",
"'UJlf::n;ros " . ,.
aue GeClC'lr8Tl '~1
ques-coes -)O,l t'lC8S no re
F
( 27) TIT"-r
JJ ~'.l!:i,
H~e rne s. Entrevista j[ Cit8d8.
42
,~ ~
da si tuaçeo. fi
o Su~rE~o~ a Constituiçao de
1946 e as leis ordin8rias.
Li"t'cnlaclc (le ~"elH3apento e liber-
(l2(l,E: de c8tedm.
, ,
semc}cclsraçao (1e T"oti \lO 9 que (J, 1 12 S até hc.je no o (10 s a_LA
L co-::
T'ctencla (,O p'"
/. . 1 T::J""
oc'er 0UCllClarlO C()r![',ccer (:0 ca so e st8va es
-;8Té'3
-..,
a Consti tl~iç8C."
~' transcrevc o ac'- Trlão ~
47
" Ss o n ü lo 8 "O r c o n t rr'rlO
. s s.
' 1e'l, o S 8 tos do F [' d e r Exe-
c ü t i v o, e 1"'() o r8 e X" e-~ i c1 o s rI ü Te:; n t e o E 8 t:: e1 e cJ c si t i o, (1 C' i t i li' 1 C
. 's {Ia r o s \.1 C n c i,', C Dt c S ,1 e li i (lOS 2: o l~; f! t e (~e T' i t i ~~ o, (1 e s (' e ::> (~ 8 t8
d8 c1e n is8so 8té (jU€ cesse '" 08 efeito" r"os (~itoo 8tOS ilc{"8is."
~ouco
~l
I, '1
CXlVC .
, as Clrcuns tanClas
A, o re vels 1:a;-. in tro n sifen te ,
er~ foce elos estucbr.'!tes, que 2:cr€(~it8vs f€itc s~ CDS8 ~'2r8 estl:.
"i ' . A , ,
E conti:L"s,~
re i te r
so ele 8~8zigu3r, o Presirlentc resolveu recebe-lo junt8~ente
c i t. 'J. 67 - 8 •
48
, o
J .. -
Finalizando o voto:
\'Nso h3 no Ta,nifesto [1a(13 CJue se ~osss cor::sic~er8r ~ro~)a-
r .
gar::da de J'rocessos violentos :~8T8 subvfrsao ds or(-'e~l rc-I l tlC8
ou social (Lei nº 1802, art. lI, A e § 3º)j ou instigpç~o ~~
blica (Lei r::º 1802, art. 17).:1 (35)
Ao eritir o seu voto, o Uir::istro Evar::dro Lir::s, entre ou
.1 ali-
t r8S conslcleraçoes (1ue j u stifi C2r' o se u ' rorllJ n cia1'''o r:: to,
r::hou 0S seguiliteSg
nSer::hor Prcsic1er::te j estudei os "'e,.,oriais que i'e fOr8'--
er::via(los 'elo advogado elo i'acicr::te e cher)"uei a r-es'-'s conclu
sao 8, que chegou o er'incr:te senhor ~~inistro Rel"'tor. ])csejo
-:;r'-~c"
L ~l' o TrJ'1--1-n~1 "lr·'r"~
-w~ .~.: .::; c<
~_,u .J(-j_ :.; l.~t.Af ü \"v'il-
liaf' Dou r::ls s, juiz (12 Su--re-'a Corte rlos Estc:H'loS Unidos, que
"uito o-:ortunas D80 --ar8 o jul("8"eDto ('este c;~so na (~efeS3 c"e
liberc12(1e de ex:-;resseo (10~ler's2·eDto. il
['Oj 8 "'E:t10S que h8j8 libcr(18c1e ~-8r2 oi' or-se aos I 1 0stuL3dos es
seflciais C'" que se a,ssenta o refi' c E:XistcDte o o GOVE: rno r:: o e
~'o(h. ::.'riV8r os CiC'8(1808 de quolquer r8"Q do conheci" :C:DtO, De'
DiDOSO. H
.,
oc ,
C2tcc1 r8 8sse['ur8(18.S e r '
~.
DC'SS8. C8r t
8 .L.8gn8.,
- ,
e.cOT'J:-8.:~nc c Vo-
to (lO crineDte lhnistro R€18tor 9 conccc1cr1C1o.8 oY'c1c'" ler f8.1-
ta de justa C8use ~:8r8 o 'J:rocc~(ljncnto 1cg81. fi (36)
"H·~.,
" n c :Jta r('vo 1 uça,o, no '~orellto el~ que cstaT'os vivendo,
~"O ra 11 e
J...- • ..J.. U L) "'; 1. C" e' 18
"'c· Ll~., . G q iJ e sere c 1 c ~--, q U EC 'hour1ellt de se trol1
ver eDscrble', s~o estas de 'revoluç~o' e jc 'CoDstituiçao'.
E o tto Illoti tuciomJl que 'roc ')rou (18r oolorido 80 :'Iovircellto
(~e 31 de ·tarço, no r;rt. 1º (li;:; (:ue 'eot8 c vicor a COlloti tui
ça.o de oe te' bro de 1046'. =sta Constjtuiçao de setc~bro de
i'.
i t-JC"'l' 1·,~(1~ ullO .1,ir1Dcr:10
("J •
,
Liberal Der'00r3ci8, E: lF'8 Conotituiç~o que ll~O forllcce reios
de ~cfe08 ~c instituições nrcionois e ~ ura CODstituiç~o Oll-
""'1-' ,
, .
8 b sol u t8 "e D te J. ur1C1CO, Y "
lator~ ~orc:uc efetivéi'cnte o féitO norr8c' o n8 denú1.1ci8 no.o
constitui o cr1:-'e ne18 c8"i tulé::(Jo. Concedo o h81Jess-col"'us."
oue eot8.v8.
, ocorrendo e pusera.m p8.r8deiro 8,que1a., tendênci8., Ó
que e
cit.
54
notoria~ente conhecido. Durant8 a~uele ~eriodo =inctein cn~
go. No Brasil qUGse tudo eG-G8 'lOr se ú,;zer. Fosso fL~tl,ro elE.:
pende do e::Tírito de crtaçao (le hor-er::s "e ;:-icnsaT."ento, ___-rinc1:
, ~ r
palnente Cos jovens, e nao ha criaçao, no pun~o do cS)lrit0 9
sere libcre;ac1e '1e ",cnsar, de '-esql1isar 9 ele enstnar. li
~ . i li t s t ro Pc ,-' ro Cr 18 ve s - ;I A ,- C 1a l' (; 01 ta (1 c =i n s t cc i n c ra
pe:rfettar-ente jL1stificac1a nos Est;oclcs Unidos, UI' país que
:,ela sua cstrutura. econo--'i08, e 'c18s cCD·:' içocs "01ític8s
gOZEi (~as '-'8is aFlllas libc'rda(~eSo "=8S 18 n80 118 cassaçoes de
í'andatos, n80 h8 ~Jriv8çõcS ,lC ,'='::OT8r:tias cor·stitucion8is e 18
D80 h8 l"":ovir'cntos const8ntes c rct ter;o(os9 cor' n8 J:.Tléric8 La
tin8, onele nós est8ros fic8~'ü10 bc)1Ji tuaclos CO'-'- os ~_'ron'vnlcta-
r'entos e 8S rcvoluçoes. _'~(11\)L
~,~ LF "'121:io n",.; cnmlic'='o
J
_.~ .1 . • V· ,. l :. LE
-
, .
"De~:<oi ,; do r; Cb8 te tr(')V8 elo, vou fic8r e s~)e ele,8~cn8s D~
( . .
DOS f8tCS 8,i;r:bUlc1os 80 ~\8ClcDte) D8.0 vou f07er ur' IlroDUDCl8-
reDtc tl o B :r'8. S i 1, ~.) o rq U 8 D80
seri8 este o ~oreDto proricio.
ver c1e julf:=::r de ncorr1 0 r;OTI 2, CODsti tuiÇ80 e 8S leis vigen-
teso ti
It.ii..ssir, cX?:T'il'8 f '0 o h8'=,(flS-COr";us recj\.wrid0 9 t8mjo em
vlst8 o re18tório fci to pelo erincnte SeDhor I'hrristro HahDe -
;'8.rm G-u ir'8 r8 e s, o T'8 LA \lO to é t ;o,·-,,"'l'_'{,'--
'. c ~ ;cn~'"-
c ~
· _"' ·.~ic-' '"'n' ~ n·1
LJ u'.' n
,,: _. Sua =xcelên
cié3~ -~2r8 tolher o oçao -,}criel,
" Co n c e (; o 8 o rc' c 1"" • li (4'))
O Einistro Vil188 ~Ü08S9 C:C01~")8Dh811(~0 o 'lOto proferir1o
'iClo rc18tor, 8SSÚ' decir,iu~
(41) Ibidec. p. 19
(42) COSTA? Edgerd. op. ci t. p. 19
57
,
rili t8 res, n80 as Dortas daquela C888
lo
CAP U L O 5
ma mudança geral.
Prossegutndo ~
oni-
,
n]
I J -.'.~ :~.'. O 'r, c. l ,
" "L.I. l' "-:0
.,. 9 ·;;C. . -;. r' _;_~ -~?, n:3 (,.; cu-
ovcrnc ('c :("] CO é DotorL:,-n~r:te ic"isfor
/ '>J ,......,
onele as virtud0)s elos sous COI1IJOnentcs somo.cl::Ls ?:ts dos seus an-
tecessores, se extoriortza~ ao Indo do sabcr jurídico mais
afir-Qativo o inco~toste.
( 46)
p.7.
66
nais a u~ eX-[OV(rn8~Or c a
belecendo niti0avcntc 8 sua
, l .
88 J..C l S ~ ~e3~O arrostandc cor 8 hCG~ilid~dc crescente 02 ccr
ta linhR ~ilit8r.
~
cit.v.+,
67
A
14
hOr8s.
,1
una [I i e Dte. b-f, Que [len h u~ DO~lVO " 8~rcsEn t sra o GC-VE rns-
11 O Govc rna do r ii~-""oe ura conr't iça o ;")a rs, sua 1")2 rr:ane nCla!
seria aninha 1'riS80.
iiPelo que sei, o General tC8T1 e(le obter"'"}_~erou,que n8c1a en
eon trJ r8, que nenhuna prova se fi ze r8 con tr8 rüf1, ::a s i ria
ouvir o Presidente fo Rc~~bliea.
ltEntre o Governador, eleito cle foma indireta, f1as ':101"
su~estao ~os elenentos do Alto CODGndo Revolucion1rio, c un
proscrito, cor seus direitos pOliticos sus~ensos, cor seu
~'
,
(,UV1(;a,
- 1
até que o po
, , t' -, ~
secasse, que este 88rla a \71 lia (,a coaçao.
,
IiFui 8'\lisodo, Desse interÍT1, 0ue se traT"'aV8 ninha Tlri-
88.0 o
.,
o
f:-::to J8 cheg8ra ao SUrrcT'O Tribullal F'edera,l, cor:' lle-
c1iclo de h;::;:~eas-corp23.Q prcventiv0 9 c o SupreT lo deeit'lira a3se-
gursr:3 'lresenç8 (10 ex-g'ovcrD8í1cr C-l8r8 oeter o seu (~CpCiFel1-
,
to, 8. fú' de tOT"'a r um8 ~CCiS80 res~810ada no E'aior nur'e 1"0
, . ~
pelo r8 c1 io, que o Su-: remo De COD cede r8 uma e sj!e ele de s8.1 vo-
69
COl1(l u to, dete:r'r'iD8D'"O :::' rliDh8 :,~'rCSel1ç8 8qui, 8qui Ti€: 8-:'reSel1
t c i, 8 qui 1~ e e ,I c e D t ro , n
,
que so es-_'crov2 o seu retorDO "'oro conSLF~or nOV8 ~)I'iS80, co-
so DOO fosse conccdi~o 8 "c0i00 prev~ntivo ir?etr80?
É co:"o ele n8rr8 80 fir181 (30 seu (1e~)oir(tlto:
li}" i'iT' r,c ~)8r€CC, qLC, se c r0-'rio ::::'X2TCito tivessem
"80S \).T' er:;tuc10 9 ur~ '-'roc]IJ.E:1, rc10 qU8,1 ~")\).c1es8c rcs~'onder o Go
V(1'1':8(;Or, c~ue n8.O ~ioc~i8 -rotic8r ~"r>itr8rieC8(je, -'orquE eSL;?
ri?, sujei to o C010C81' 1":81 o SU}JrCT:1 0 T1'ibu~81 Fedem1, 2 isen
çoo scri8 c'lo l)rÓlirio 8erado do Exército, rorqUE, 8.ssir' que r~
ccci(~o o ofício e 1cv;::do 00 o.el1E1'81, 8 Y€s::-'osto, (~(:le foi de
c~ue o paci2nte tE: rir-, pr8tic8do otos i1e(1'8is ele corrupç8o, ele
subversao, de Yr,üvcrs8.o € stos ele violêr.cia. cODtrn direitos
ele terceiros. Quer (1:i;3er~ tcri8. pr8ticsdo delitos funciomis
que, eie aoore10 C 0-::' 2. Jurisprudênci8 (iO Su,remo Tribu1181, a.s-
S€ntac18 n8 Súmu18 304, serir:1Tfi 8prcci?'dco, por nrerror·~"tiV8 CID
funç~o, pelo Tritunal de Justiça ~o Amazonas.
"Oro., o Tribunal ele JuotiÇ8 do .!~~~'ezonas,. quando provo-
ce.do para. isoo, concedeu o habe..as-corpus ao Sr. Dr. Plínio
Ra.-:--'os Coelho.
(4 (('1)
j
OI~1.,r-~lh'~
J V-' . .et.d.,
~ 1]
J8r(e. T.,
l~orcn
h a (.,'". T·r,Ar'T~1,rc (:l.ea - op. Cl' t •
; . . f1..'.\. 1.1'0, 0"1'
V. 1, p. 191.
71
]!acü:nte para conrp8rccer :Jcr8ntE:' o IPlT de I\'I8naus~ 8 reS1jonsa
bi1idal1 e (10 ex-GovE.'rn3dor só pO(1 e ser 8pUr8 r"8 e fix8c18 nelo
TribuD81 de JUStiÇ8 do 1',.razoD8s j que 6 o órg;o competente p8
I'8. i s s o j de 8 c o re) o c o -,"(1 o e ri te [1 e} i F, e n to doS Li;; re rn o T r i b u n al ~ e
nao outr8 qL;8.1quE.:r 8utorie18de o
IiAssirr~ sendo j Sro Pre:=:adente, cOtlceeJo o h8reas-corJus j
eTY' c~r8ter preventhJu~ TY'8nd8ndo 2xJcc1ir o s81vo-corH1üto em
f8vor do ~8cientcj ;;0 r-
ven-cura prornovic~8 ~erantc o Tribunal (~e ,JustiÇ8 do 2st8do do
1l.m8zon8s j que é o órg;o competente para isso.
iiEn-terJclo que,pelos '~tos 8qui mcncionados j que C8r8C
··
t erlZ8rl8.m -
o crlF1e h'l"lCl8 r~JC j h'
1 responS8_l
ce , ~
a um org80 competen
te nest8 Rep~blic8~ honesta RepGblic8 j p8r8 verific8r 8 res-
pons8bilir18de de Governadores e ex-Governa.dores.;;
lhnistro IIahnemann Guim8r?es - "O paciente fez rcferên
cia 8 Consti tUiç;,o do Lstac10 do Jl.J08Z0n8s. II
o Supremo fora rece'biclo em mui tcs setores l11ili tares COTI' um8
sensaç80 de verdadeira im!l8ciênci8, pois na.quele ['lesmo mês
(49) OLIVEIRA, J8rdel Noronha. t, LU\.RTn~S, Odiléa. op. ci t.
p. 192.
72
trrlTI1ava-sc 2. Cluecta elo Govcrn8(10r l'.~2.uro J30rrr es Teixeira, (le
Goias. Este tap1cÉm fo rB sucDe tid o 8 i nq ué ri to po1ici81-111 111:,
tar Dor Sl:lJvc:rs80, e se chc~8s~6 ; m8is Alta Corte de Justi-
l. . ~r '. ...-
,,
curr.-
prir os objetivos d8 Revoluçso expressos no Ato IDstitucio-
Dsl, sendo desipDsc10 e r cRrreg3do desse amplc inqu6rito o Ge-
Dersl rntcv80 TauriDc de Rezende Neto.
21:' 6 c1 e tO;:IO r,; t o ris q 1) e 1 e 8 Do 9 P o r d e c re to do P rE si d e Dte
ds ReD6tlic8 9 o Gener81 ~stev~o Tsurino foi subntituido pelo
A
tro.
,
Concçou 81 o cerco 80 gov r rn8dor 9 que Dobiliz8ndo a 0-
o ~
plDlao o
DUL' 1 lC8.
0"J
'"
c,o SEU es t"J
-8(,0 e CIO
1 ~,
Y81S, h
com co!~cr t ura U8
1 ~
.tiS-
senblé Ül Lee;i sls ti vs, com o 8iJoio de r'T8Dd C ")8 rte d 8 irnnreD-o
88 10c81 c D8ciOD81 9 e scnc~o (1c<cnclL~oielos (1.iri{C'Entcs n8ciQ
Dais do P. S.D. 9 teDt.'ri8 o1:Jter (lo SU1Jrerno, COTno úl tirrs tabua.
de ssl vaça 0 9 ha b e8 s- co r~)u S preve ~ ti vo -~)a ra 'Jro tege r se U TYla n-
da tc.
Em virtude d8 8rnpla re~erCUSS80 n8cion81 e d8 resist~n
,
cia do {'ov,:rn8c1 or, protcst8ndo inclusive recorrer a força cE
so se consurnSSGC o 8rbítri0 9 8 (hrec:80 (lo IPli[ foi retirada (bs
Tene n te s- Co rODe i s Gc r81c1 o Fi{'"Ll d, re·" o (~e Oa c,tro e LElu ilo D8 r-
" S'8 T,~
Clo De '-e 11 o, oe
"1 ecrGnClO-Se
'J pOr1cres 80 G:renem.1 R/l \. ltl03"r8n-
n°
guerra .•
O /idvof'sc1o Lourenço ADtônio (le Oliveira 9 iTn'l)ctr8D(~O h~
b€as-cor!)~9 junto 8.0 SUTJremo, em favor de reso Eatal e ou-
tros por crimes Tllili tc; res Porventura cometidos em .l\.napolis ,
74
relembra 9 com precisa0 9 o quadro belicoso (:!p,r,ueles dias fre-
Déticos.
, .
dos elemeDtos pSlqU1COS, oue for'n8m o li-
vre (~iscerr}lmeDto DOS DOe'reS ~1Jl{2'8c1ore~, poder8 (~issociar-se
desta re81ic1ade físic8, social, política, econBmica Que le-
vou ao sobressalto os 18res ~e um cst8CO.
liPel? concllJoeo
- (JS8 8VC:Y'irr,-~8çOeO
~
)c::i.cieis [-', C;L'(; I'l~.:;n
,
que o dcslocai'ento de t ro p 8 S j" }~ ,~ li i 8 sido ~rovi~ercia00 e
E8 uro Borcc s.
Ne:-:;ta 'n80T'e tr8l~C '. o 8(~V008(;00 Drs. rkr8cli to So'ml
Pirto e Jos~ Crisryi~ BOI~88, i0nctT~~ junto ao Supremo Trib~
nol lT'e ri el"'81 pe í1ido de h8:~,ees-coTT)']f-J ]Jrf-'ventivo nU1~'8 "erreclei
re te n t~, t i v 8 d c f a z c r o:) re v,::; 1 e c c r e :l' o rç e do (1 i re i t o c o n t J:'8 e
fo rça (18 s r"J rrne s.
história de ::::xcelse Corte l--,resilcire.
J\ssil'l COTYiCtlte. o f-,to o i'erre,c c18'c nn h8 (lo (li8 l L) (1e
em seu e~itorie.l:
. ,
li Sim, ha Justiça,. Houve Jr::Jtiçe 9 DS terde de ODtC1Tl
s8'o8do, quando um Juiz ]"'c,lou em Dome (~C tO )8. I 2. Neç80, 80 de-
ferir - com U1T18 simples p8lsvrs e umo 8ssiDoturn se", flo-
reios - o pedido de hsbess-cor:1us })8re o Senhor I'18uro BorLcs,
em medida linin8r.
"O Br8 sil há
GODçelvcG ele Olivcirn, o qU8.l procurou L-perlir? pelos meios
le~8is de que dispunh8, que a viol~ncie se implantosse e se
ti d 8, e c i e o te', o T s e r f o to no t ó ri o, 8 t ro v é 8 d 8 S i n f c r~ 8 ç o e s
d8s est8ções (1(' mdic e televis80 (1oc:uele f8to grave j 8 movi
('! ~ 1
tle nt8ç8 o de trop8s paru ,:,.018 s, conpr€ cnCA 1 que e 1'8 T'leuo' o
ce ve r
de juiz, imner3tivo de ":'!irJl18 consciÊncü:1, deferir 8 liTnin8r
, . ,... . .
R~o tive c1UVld8 e~ opor, D8 ~etlç80, o segulnte
,...."
requerida.
de spa c110 ~ "Deferic~ o. Br8síli8, 14 (~e nover:obro ,]e 1964. (8)
Gonçalves (le Oliveira.• 1I
E dctcr1JÍnci 80 Senhor Diretor Geral
do SupreT"'o Tribun81 8 eXl)cdiç,:;o (188 com.micações telcG"refic8s
COTDO requerido. Au
torizci, air: I '8, 2: Secrctnria do 1l ribur181 e a.o 8dvo{J8c10 do p§.;
~ ~
,
8e o processo e o
~esmo, e se o ~andado 0e segurança po~e o relator conoe~er a
liminar at~ em casos de interesses patTiwoni8is? nso se co~
preenderia que, eT'1 casos C~ que C!Cit80 CT:l jor'o a li1>:::re1 sde iQ
ClVlC'US
l" 1 ou 8S 1·' 1
.l,.::>ercacles "1·lOS8? 8 liminar, no h8be8s-coP-
pu.:
pu s preve t~ ti VO? n8 o lJUcl e soe 8e r COll ccc1ic18 9 ~:)rin ci lJ81Flente q.nn
c1o o f -+ -.
,-,o ocorre C10, .
Ctl2 c1c 08' 1 '
;oe,09 ~ . .,
Ierl8(10 forense 9 e1' que
o Tribun81, ner.: no (Ji8SE:{'uinte 9 sl::rt;; as su"'.s portss. Se sl
pudes;je subsistir so pro'Dósito? V.Exoia. 9 Senhor
Prlsidentc 9 ss (issirwu tlS noto Cicie o Su r€Tr10 Tribunal 1.·e(1e-
rnl distribuiu 8. irrl-:Jrenss. e redigic18 por V.:':xcia., not8 a1:1-
plarente di v ul(8(1 S9 €~-' rlu€: V.:bxcis.
rele rnh r8 'lreccclente 9 s
8élber? lininsr recente,'ente cODceCids T)clo Almironte EST){DO-
18, do SlJ'oerior 'l'ri'Junal T'Iili tsr, €'l1 f?:vor do :'::'r. :Gv8n r\rO Cor
reia de l.f(enezes? Procuruc1 0r ds Csixs ~con~~l'C~
_-' -' . J, ~8r~
y .. , . . l·nent(~.- ~ .1 ...... ..1
.D, no 8eu me
recimento ~esrno, 21credito que squela decisao tcri21 contribuí
de, cono al1rÜ21T"Cnte sc c1ivulf"ou, p8I'8 8Tner1ic:',8T 8 crise e con
80
tençao dos eXAlt8dos. o rc@'ir1c Cc:ocr8tico~ Srnhor Trcsid8n
te~ ~ede-se pela eXlst~ncia da JustiC2 e ela nao f~ltou~ di-
go-o cor', hm:ülc1ar"c no CCrAÇDO c-:::rcHlqüilic},,(18 e)e consciência,
sen ljsnico nem pavor~ naquele (lE,ter;1'1inaç8o indômita de juiz
deste Excelso Tribunal. ri
encravado.;;
For OU8 vez o Jorn31_do BJ:'3qil, c18que18 8esm3 d8t8, tro
bém em primeira Dagin8, abrindo SU8 prineira Tnrincbcte ;IGovcL
no ter' cinco di8s ll8r8 infor:-"ar STll' sobre T'~8uroil, 8ssim nc,tí
cia o C8S0~
110 Presidente d8. Rep~bllc8 vol tou a. repetir a.o PSD, e.o
receber ontem os Srso Ar:~8rel Peixoto, J08quiD Ramos E Ovídio
de Abreu, que o Governo n80 pensa em nenhuma wedida de exce-
Ç8,0 9 reIs ti V8rr:cn te e o C8.S0 Go ie r, o o \I
Die-8-dia, e i~pren88 8companhe o pssso dos 8coDtecfuen
tos.
0 ,,-
. u O rD e 1 (O b re. s 1.'I Do c.1
1 -, 1e' -.10u 80 D '" '-:e Dche te ti Ce.sti:;lo re spei-
to 2S (eciSÕei:l (1;; :ustiç8.:: 9 t?:z o s;('"uinte COTY!cljt<3rio~
;:OFrcsi(~.entc Cr:stclo I:,,~nco 8firroou onteTl1 c1urente o
te.liguete que lhe foi oLrecic1c C"" Vi tórie 9 que '.A Fcc1emç80
cxiCe do PrcsÍ(lente ('e TIe'JIJ.hlic8 o 8c8t8r 1ento 8 todos os ti-
,..
pos de Justiçe ' 9 acrescent8D~0 que I sebem resrci té.-los c I8
- h8 o sepuinte '.
tre-
cho ~
tIO Sro ..<i..rN3rel Peixoto fixou os se{!uictcs pontos c1e sue
converso COTl1 o Presidente:
1. - .,..,
O l:-rc '1 en t e ne~ o con_1e
Sl( 1 cc O'J "
H'C[ ue rl' t osso ,.'-re G"
Ole.S
,...." 1 Â • " ' - ,
. ..
elo h8>eOS-COr~)US mCS1'10 diontc ebs :-!s'lisfestsçoes rcint'rcc18s
C pú r lic8s ',~o PrcsidcDtc C8stcl0 B~:~8DCO, 1}ro v oc8ris re8,çÕes.f.
r10í;ioDSis D(,S eSICT:::S militcres c~nEnh[)(l["s DO jalp8mento do
Govcrr:sclcr ~c8L-ro l:jOT{7'CS e 8vivriri8 S crise [) tsl ponto qUE 00
, ,
\I SEFADOR APU='TCIA NOVO A'TO",
1'2{lns Dotícis,~
"O"" -, 1) .
. i:JC'laC'or, ln8Yte llSrlz. Gnl,mClOU ontem que CS~G l?rOD -+-..
To T"
w , '
D E V E Ti
.\F'elizrrente 8 resistênci8 cívic8 contr8 8. c1esorclem e s
l' I e"" 8 1l 'ct"8"
(~e J"8 ~
(1 t
e S~j o DOU no Brasil. B8 ')ill tírric1 0 M8Difesto
de GOllcrn8clores. um G 8 ti tu e f i
(c ~e d o P. S. D. 9 :3 T) o i 8 d 8 P E.
lo responsãveis D8 V.D.P., mostraDdo o pe-
rigo que se 8proximo. li?' urn Govcrr18(~or em GOi8S que 1180 C2-
pitulou - 1~8uro Eorccs.
"P8rcce 8pro::...-imsr-se o inst8nte em que o Presidente Ces
telo Er8uco ter<} que escolher entre 8 rcst"Llr8ç80 ~rogressiv"
1 . 'J ...... ,
00 rCflDe Ge le[81l~ade e 8. decretRç80 do C80S.
8 toa Que nort8-vozeD ijolíticos ei8
:.l - ~.
cl1sm8(~2 nli-
nh8 clurB" cst80 exic:inclo 8 c1ccret2ç80 de outro Ato IDstitucio
Dal vier 8 inSe{Wr8nç8 sem. [er81.
"Esp€ renDO s que o PrE: slc1 eD te d8 Repút.li C8 S8 i ts cumpri r~
Dê 1;82, o (le"í7cr que sOL:be curr"rir D8 guerr8. 11
o ::r ' ., •
O Globo do di8 20 (8 o 01renS80 dos reflexos milit8-
,......
, o
notici8 o sefuinte~
o Go v c rn 8 d o r d e Go i 8 o •
l:o'l\.s r8ms pessoas que têm m8lJtic10 cont8to C010 00 ofiC::BS
milit8n.:s sediados nsquel"s cid8deEi 9 cspeci81f1cnte com o Coro
nel D?nilo Cunha helIo e o Coronel H8rol~o Velos0 9 testerou-
nha a iwpaciênci8 e irritaç80 elJtrc 00 que tê!' 8 SitU8C80 d8
quele estado sob SU8 rcspon08bilid8de.
,
tiA T'18is grsV€ c1ecis80 do SUl;rtYDO - Se:,und8feim", EC o
título (10 c01'Tent~rio do dia :-':0 (~O jornalist'J C:'Jrlos Costelo
TIranco 9 8 ssil.\ redicido =
quanta:] 1)odcm tOTClar aQuela Corte 1Ja história das crises po-
líticas bra.silciras dos últimos anos.
liAs reaçoes da linha dura poderiam ser de dois tipos ~
~
priF' eim, aça.o 'l'
Ctlret8 eTn Golas,
.' contra o governador ou C'ontm
os seus 3uxiliares iTilediatos; sC,"uDdo, Dressao sobre o Gover
no para editar um novo .!~to IDstitucioDal, que dê 8 revoluç80
:] :J....:::,-.. . ::I t'. H
poc.eres Cle exceçc::.o pc::ra rClnlClO c.o eXDurfo.
No dia 21, as notícias cresciam ~e aDsiedade e indefi~
çao.
o jornal O Globo ~
que se reúne :pare dizer que n;o tem competência. I'~es, ne,o.
Este Tribunal foi instituído :JCiro casos como este, peru es
grendes questões constitucionais, peru o caso sub-judice em
que um governec1 0r invoca. prerro@'8tiv8S consti tucion8is? de
nao ser processado ne Justiç8 mili t8r, 8legando privilégiO de
foro? dede 8 sue. condiçe.o T1 esm8. de ~overnedor de um estedo de,
Fedemç80. Este T'riburwl ne.o felter8 à, SU8, destin8ç8,0 hist,9.
rica, nem se omi tim, n8S suas funçoes c1eco-rrentes de sue. po-
siça o de cúpule do Poc'] e r Jud i ci8rio? fiel sq uelas "9ale vras do
grunde Rui? carrpeao do j ud icia rismo? epóstolo in 01 vidsvel da
soberp.nia deste Poder, p,31avras proferida,s nos eF)ores contur
bedos de. Repú'blic8: '::2u instituc este Tribun8l venerundo, in
corruptível, gU8rde vigi18nte <1e;:;ta terru 8trevés do sono de
todos, e o enuncio 8,OS cid8(~aOS, TEm. que essim seje de hoje f€
lo futuro ec1iante'.
:iCorClo o Senhor I'~in:i.stro da Justiça" taT'bév desconheço
de que crirre,3 acusem o paciente, Governedor I\:l8UrO Bor@'es Tei
xeire, pois os inquéritos se ~2ncontT8m, segundo as inforrna-
çoes prestacles, ne AueJitoria ::iliter c1 a 4ª Regiso.
"F'aI'8 o desfecho elo pedido de heDees-corpus neo tem,
, ~. A
porem, releVar1Cla seter se se tra.ta de crime da competencia
da ju stiçe o rd ins ria. ou. mili ta r. ~ r: ue o gcve rn3 do r? como o
Presidente de República? tê0 foro especi3l, que a Constitui-
çao de signou ~ o Pre sidente cJa HCjúi:lice, pels Csmara e Sena-
do, nos cri~les de res)0r:ssllilic18de; os :covc:rnsc1ores) perante
90
e /issembléie nos crirQes de responsebilid8de e pemnte o Tri-
bunel de Justiçe, nos criTes comuns.
IIO S governeclores só rCfJpo{)cÍE:m inici800 o processo ne
Assembl~ie Legisletiv8 e con~luindo esta pela 'proced~ncia~
acuseçao', como est~ no 8rt. 40 Ca Constituiç8C de Gci~s.
ilAssim éJ concluseo que se inpõe é o deferimento do he-
beas-corpus pare que o govern8dor, om. pe.ciente, só responde
por crimes, quer ne Justiçe=: COFum ou LTiliter, (1epois de 8fa.§.
tado de sues funçoes, como resulté1nte do jul{8rnento de pro-
ced~ncia da den~ncia, depois Oe 'jul[ede procedente a acuse-
~,
seo , pe 1 e JissemL
~ 1,..1'ele
. QU81quer processo na Jus
tiça I1Iili te r ou n8 Ju stiÇ8 Comum só é (lO ssí vel depo i s do prQ
cesso insteuredo ne Il.SSCTnbléie IJcgish3tive do Estedo, con-
cluindo este, como se essinelou, ~ele proccd~ncie des ecuse-
çoes. _,'l.ntes nenhum outro Ilrocesso sem possível, em lídime
interpreteç80 do nosso (lirei to cODsti tucionel.:!
Finelize o seu voto cODcedeDdo e. ordeT" eJe hebee.s-co~
,
fOI'TJa diferente daquela que e o fomo 18,"'al do foro a que eQ
t8 s u j c i to, é v i o la r uy' c1 i re i t o in cJ i v i d L~ al e a te n t o r c o n t ra a
autonomia do Estado, car2ter ir:erente a Fedcrnçao. O perigo
é ÍT:Jinente. Urge evitar a consuTraçoo da. violência, a.indaque
hipotética.
iiRecebi a revoluçao de 31 de florço C0TY10 UTT'a lJ1arlÍfesta-
çao da 'providência divina em benefício de nossa P8tria. Nao
me mantive antes en atitude contemplativa. Tive a. coragem de
alertar a. J'Taç~o, em di8curso de 11 de oposto de 1962, para o
desfiladeiro tenebroso 8 que est8vr.::TnOS ser.i'o conduzidos, reQ
" l
t a-Dle a1nCta h" .... "
oJe, an1TY10 1"
parn conoec.er a . " ' 1 "1C8, urn-
j m ]UrlC
orCLc '"
co caminho pelo qual o eminente Senhor Presidente da Rep6bll
ca, poc1 er8 conduzir F) Haç,:80 'Brasileira, CODO é elo seu desejo,
aos seus gloriosos c}estinos. ti (53)
Esse comportamento de inde~endência dos Juízes diante
de quoisquer pressões, era iT"ancnte 8 digni(~ade da própria.
funçao judicante, e crescia 8incl8 T'Jais na r8zao direta de
suas responsabilidades b:Er8rquicas.
O ~\hnistro Oswale1 o Tri[meiro (le A.lbuquerque 1.=8110, tem
( 5 3 ) CO S TA , E c~ fa rd. o p. c i t. v. 5, p • 5 3 - 6 6 .
93
seu ponto-de-vista a esse respeito:
"l'T~o creio que os prcsi(~ente (la Revoluç~o tenb8ffi tido o
"t:
proposl o J(lE: crlar
. um C
uu-prcrno
".
.Lrl,una. 1"':J
m'h
.LeClera 1 su~mlsso
h' ,a 0-
ricn t8 çe o do Govc rno. ~
l.sto, ,-:1
l'l8S~
, seria ilusório, porque
nenhUT!1 jurista, qualificado para a funçao~ aceitaria esse pa-
pel subalterno. tI
(54)
, .
Os jornais no ela sepuinte já tr8 zem 8 s tendência s do
governo de acatar a aecisao do SUDremo, atendendo ao ~es-
E, finalT'lente:
li1l.Tauro afastado.:I
A interveDsao federal no est8c10 foi eJccretada. pelo Pre-
sl0ente da
'j '1"lca, 8DOS sua aprovaçao pelo Con~rcsso,
~epub
TI em
30/11/1964, por 192 votos contra 140. O afast8Ti'Cnto do Gover
nador Sr. ll/lauro Borges Teixeirs s8tisfaria, pelos meios polí-
ticos le@8is, as 8sriraçoes dos militares.
D~cidic1o o afa staFento do Gove rnador, as conveniência s
, .
po 1 l tlcas e as cjecisoes judiciais pereceriam diante ela força,
salvaguardando-se e1'1 re18ç~0 a essas últiT:"as, com E"17idente cs
peciosidade, um respeito se~ cfic8ci8.
CAP 1 T UL O ~
çao:
"O Supremo Tribunal Federal, com sede na Capital da
República e jurisdiç~o em todo o território nacional, compor-
se-á de 16 ministros."
Essa mudança na cOBposição nw~érica, pretendendo re-
vitalizar operacionalmente a cúpula judiciária brasileira com
a criação de mais uma turma, tinha no seu bojo a intenção poli
tica de identificar a ~irula jurisprudencial do Supremo com os
objetivos da Revolução. Esses objetivos não haviam sido " com-
preendidos" e " assimilados" por aquela Instituiç8o, que teve
o seu funcionamento consentido na persuasão de que ocorreria a
pretendida submissão, sem radical modificação no direito escri
to, para salva+ a aparência liberal-democrática do movimento
revolucionário.
Essa "compreensão", sem as modificações no direito
positivo não ocorreu, nem ocorreria, provocando nos setores m~
nos condescentes da Revolução Llfia profunda desolação e precipi
tando medidas cada vez 2ais radicais contra a Corte da Justiça.
O próprio Ministro da Guerra da época, General Costa e Silva,
com a_linguagem muito franca que o caracterizava, proclamava a
decepção revolucionária: "os mil i taros deixara:l o SupreBo Tri-
bunal Federal funcionar na esperança dA que ele saberia compr~
96
100
,I
/
101
,
Os dio.s po.sso.vam. O COT;,-gresso parecia resistir as
novas investidas revolucionárias. O Presidente da República ac..l
vertia do. necessido.de das nOVQS leis revolucionárias. Os ~uar
-
téis não se iludiam quanto à necessidade do enrijecimento, Os
núcleos liberais apontavam tais iniciativas como uma prepara-
ção para a reabortura revolucionária dos processos de repres-
são, e o SU1JremO, atravGs de seu presidente, lIinistro Álvaro
Moutinho Ribeiro da Costa, proclama-se contra qUQJ:;.usr inicia-
tiva do Executivo-Revolucionário de se imiscuir nos assuntos
privativos,de Llfi dos poderes autônomos da República, o Poder
Judioiário.
Mas foi a entrevista do Presidento do Supremo,.o,acoU
tecimento-impacto da semana que antecedeu a edição do A .I.nº 2,
provocando violenta reação emocionQl em toda a IIli::iha dura" e
levando os altos escalões ,militares a tL"'1l.a torüada de posição d~
finitiva contra o Supremo. A fala do Presidente teve veemente-
e pronta resposta do Ministro da Guerra, pronLillciQda em soleni
dade militar oficial no. cidade de Itapeva, no interior de são
Paulo, com a mobilização de todo o alto comando, inclusive os
chefes dos quatrol Exércitos,.e os outros quatro generais-de-
eXGrcito em postos de direção.
A entrovista do Pr~s~dente do Supremo, concedida se-
te dias antes da ediçã' do A.I. nº 2, considerada afrontosa p~
lo Ministro da Guerra, foi publicadana integra pelo Q.orreio
da Manhã, do dia 20 de outubro de 1965, e foi, sem dLlvida, um
documento histórico e Ll.'Ila tOBada de posição de Lll11 Chefe de Ll..r::l
dos Poderes da RepúblicQ, que repelia a pressuposta intervenção
do poder revolucionário no fUllçionamento e atribuições da mais
Alta Casa da Justiça do Brasil.
Para que se tenha uma noç8.o exat8. da profundidade e
da posiºão corajosa que o Presidente do Supremo tOBava naquele
dia, desencadeando Llfia gama de ljrOnLUlciamentos de apoio e de
indignação, fundanentalmente nos noios militares, achamos OlJOE,
tuna a sua transcrição:
-lO.
serve a lei maior, nao revogada, ~essa parte, pelo Ato Instit~
(! ----
~isse
discurso dá bm'J. a c1ir.lGl1são dos reflexos no Con-
gresso Nacional das tentativas de,se nodific8.r Constituição p~
ra se interferir na Suprema Corte.
:nenhum desses fatos escapo. à o.preci8.ção da imprensa
que 8.conpanho. todos os lnnccs da crise, que se torna a caélEl, dia
Dais nebuloso., passo.ndo n sor decidida pel8. c~pula militar.
lICastelo re~ne o Alto Conando diante da re8.ção do
Congress o 11, ,é a !:1anchete do Jornal do J3rasil", que eD seu tex
to explioa:
"O Presidente do. República voltará hoje ao Rio G 8JIlB:,
nhã codo reunirá o AI to CODancl0 Militar para lUl eXaDe geral da
crise, que se 2gravou onten, em Brasília, com 8. manutenção do
inpasse entre o Governo e o Congresso. It
TI a Coluna do Castelo - Pr0para-se o Governo para le
gislar revolucionGri3Dente - comenta:
"N os meios pOliticos, a eventu8.1 decisão do Prosidetl
te, de recorrer a atos de arbítrio revolucionário para iBpôr
medidas quo o Congresso ver~a a re jei tar, não rGpcrcute como
medida capaz do t1osGnh:::,r, na Hist 6:ria, o retrat o do I.1arecb.al
Castelo Branco cono un ho:r:lGIn. forte. Ao contrário, sua atitude
ecoaria como uma ubdicação de compromissos hist6ricos assuni -
dos a partir do DODonto que sc investiu no cargo de Presidetl
te da Ropl~blica e o apresentaria como ULl Chefo de :Cstado , que
perr:ü tiu (jue sua autoridade cedesse à emoção dos Cluartéis."
A vGrdnde ~ que chegara 3 hora em que o Presidente da
República ou cederia a pressão dos neios mil~tares mais ortodo
xos, ou punha em risco o seu pr6prio uandato. O Presidente JIr'2
curava se rmnter no pOLLer para evitar possivelDente que se im-
plantasse lli~a ditadura com ditador. Sua atitude OD ceder cr~
aria Q~ regime militar sui-goneris no Brasil, COD rotativida-
de do ocupante do c8.rgo de chefe da Nação, modelo que veD son-
do praticndo até os dias atuais. Bri tar-se-i8., polo Denos 1 o
culto à person8.lidade, o nos ayrcsent ,riamos para o resto do
mundo con CSS8. singularid8.de, que diferi8. n8. form8., do resto
dos p8.ises politic8.l:lente subc1esonvolvidos e institucionalnonte
121
mstáveis.
Por outro lado, entregava-se o leme das decisões, ao
chefe de umo. corrente r:dlitJ.r, que não aceitava soluções den-
tro do status-quo ju+ídico,idealizado pela Revolução e instit~
cionalizado pelo -A. I. nº 1. Esse chefe era o I:Iinistro da Guef
ra, qt'. !") tinl-;.2. llé.1. entrevista do Presidente do SU1Jromo o melhor
pretexto po.ra justificar a pressão junto ao Pro$idente da_~ep~
blica de reforLlulur insti tucionalmc;nto a Revolução do 1964.
O Marechal Costa e Silva não perdeu tcn.:po.
Dentro do seu teTIperar.wnto prugmático tratou imedia-
tamente de convocar os seus principais comando,dos e se cienti-
ficar da soliCariedac1e do Alto COBando, para assi~m pressionar
o Marechal Castelo Br:'ll1co n9- edição de novo Ato, qU 0) lhe reno-
varia os poderes de exceção.
Para oficializar essa tOillo,da de posição escolheria
Ul:ia solenido,Ce r;üli t::-,r eH são Paulo, na qual pronu:i:lCiaria W:l
o
}lron'v1nciElIl\.:nto do IIinistro CLl Guorru do diEl sOGuiS
te veio o não deixava a Donar d1vida qUCl~tO_~ posiçQO inClrred~
vel el08 círculos rlilitClros sobro llnCl nuci.ança o:x:cepcional do
Q..uadro jt'cric1ico até (':ütQO ,:;xist'-mte, con uma consoqti.mltei:y.ve§.
tida contreJ. o Suprono 'I'ribUIlal IIO c1eré.'.l , objoto elo sua feJ.leJ..
As sin c onC',lta os j orn:~lis no cJ iéJ. segll inte:
quarté is ti.
sidente, o tlinistro Ribeiro da Costa. O General refer:iu..-.98 ora er:l tom cas
cleECeIl.dmte ora agressivo a mais alta corte fi JUgtiça do Pa i s, que repr2,
senta un doo poderes da República que, de açordo com a Constituição,
devem ser indep r mc1en-ees e llGIT:1ÔnicoG. Disse que os rrülitaros
deixaram o SupreBo Tribunal Federal funcionar 'na esperança de
quo elo so. b eria cOffilJreen d er a RLevoluçGO.
-I D "
eC.larou ."
eD seguicta,
Que essa espero.nça tirL."la sido ilus6rio.. Afirmou que o povo
quer que os mili tGres contint;,lCE"~ empunhcmdo amas I paro. 1r.lpedir
a volta da situação deposta'. Disse isso eB resposta ao Mini§.
tro Ri be iro da CostÇl. que SUGeria a volta dos I1ili t8.rc~s o.os sous
devoros específicos. O ~inistro do. Guerra fala como se o Pre-
124
Concluindo:
"Que pretendo o Governo, a brindo l!.i.ta eu tantas fren-
tes, C1.0 DeSQO tenpo? O Ibrechal CCl.stolo Branco enfrenta o Con -
gress9 e os partidos, o SupreDo Tribunal FederCl.l e a opinino p~
blica. O seu Caverna quer reduzir a autononiêl llOS ~~8tQdos, vio-
lando o princípio Federativo, sobre o qual se edifieou a RopJ -
blica, on 1889. Atenta conL~a o princípio da indep3ndôneia e
do. harr.wnio. en·t:;re os Poderes. j-:; ostinula a inllisciplina nili-
to.r ao :portlitir pronunciamento cono o do Ministro l1a Guerra."
Sol:: o
(l,~:.n~
.... j...1...ç;'<j c;0"i'~..L';(7r~":(lC'
.. ,-- . . ,.L::" ... ' . ' .
\.:~ ~ )'Cc-,,,,c;C'.'r~"'"
-' "\:.;~.Jü·' _ _ \,...· f'r.-rT,.,'lc'ce·r
~\....· ........ U~..-_ . -' n--' (11'0,1]0-
~J_
, ~ ~
se.ru ra y! :. c,, •
1)eCicb, e~)Lr;:r8 .:l CSC \J.T0!jrir:do 3S ol::'ri':eç06S que contr:Jiu C01Yl o
I'~ov F'en te nevol ucj,on!. rio, cu j o G chefe s sub sti tui ro:~ c- Pod e r
.r:,xc cu [,1 VO,
T:1 .J '
ma s ma n +,,1. vc mTD 81" funcionamento o Le~is18tivo e o
Judicierio, este intocado, aquele eX~JUrg8.el.o dos eler'lentosm::is
com~rernetiaos com a sit~aç~o 8Dts Y ior, na suposiç~o de que
r'(;·,~.~ ~c
t an t o os v<_.r",rc,,,,, qUc.~.. n t o o'"'" T r~;1~'.. l1{Jc?~0
- r-.-; n"o f"" ..L t'"<,.r l' al'~I COL
r-. ;
c, •
"Y',
seu
concurso '8 cor'crstiza.ç80 (108 il1cais (1e 31 dE. m:'3rço.
lIA Revoluc;80, I)8I'<? 8tlnplr seus fins, tC1T: que ser u
na. N80 pode haver G8 executivo pr6-revolucion6rio, um le-
gislativo variante e um juriicierio n:ctro quando ~ 8 continci
dade de Re v oluç8o que este em jC'~o. Os t re s pc ('i e re s
A
? no que
,
;1 Se c rra o caY1lr.ho? se 1'8 ~)re c i so re CLBr
e ri, coneça r, )ois n80 se 81c?nçars c objetivo, qUG ter, que
ser cc"T"'uf.', se:;" \lue todos caminhmn GUTP 86 scntic10. }l. c1ireçao
quem ele é o PrcsidE:nte Castelo I,'mnco, eJc 1 ress80 política (1p.
T) ~
nevo 1 uçao , ,
e seu urnco e au't t'
' " 'lD8rrre
c·rl?,8Cl0 tE'."
"
T~
I\80 ., • -C'
8r8 'LLcren t e, eTT' l ']lJil8fJ
1
re 1"8 i s 9 Cl de c18 r8 Ç8 o do
Ge De r8l Ju ,stino .f:.blC 8 1"0 stc s 8 o Y'e :Jro j o rD81:
;'COSt8 e SilV8 f810U por tc r.· o o :2xérci to".
l
-ri'
.i:!JXE' rCl' t o ~ negou ('ue e8tej8 'Pronto ur.' novo /o.to 1nstitucioD81e
-.
t re quesc t ooos 00 co,e1" t,-..,:)rl,·vc;"
. c' t:.-.
.,-v",. Cl ..f t'I!",~('ü,
""1
po~,~ - Ct "'I:: COT.un::,,,,vc1
1J(';0 :, - r:r~ " C'01'1
. . . , t .
O~! nroDCl-'CleTY"'ntc·s tr8notnllzé'3('crcs (188 Cirec's ("overne,-::lcn e: s
8, que nos rCiortr:IT"OO, e de 'i testc,,",cur:ho1e seu Tlcr.so:"'ento em
srtir'o publicedo eITl (T~ t:"','e HerG,! (1::=:(1'-1e1e (1i8, So'~ o título -
Ao Se(:1 do T)oi;re.c1o l'Ii1i te r~
do o ~obr8do viliter.
"ror outro ledo 7 o ..t"'r, sicler;tc (1e Rcpúblice entrou €C
e18 SGCS ,o-embros e, T' 8i3 8111C18 , ~, a ' )reCi3ç80 ou D8.0 elo h8reaS"""
.Q2XP~ Ú'1-,'C t:m.c~ o 1)e lo ex-Prc sj_c1c; Y1 te ~ \1 UCE; 1 i [I o r:ub i tschek. rr
ha.-
.
b eas-cor'lJ~ 11"pe t Yari.o
- por Jusce
~ 1.1110
. "0: 1~'J,. t
T" 1
sene.>.:,
1
mas os dis-
cursc,s do iIiDlstro Costa e Silv8, terÚ3t1 urna resljOsto d8 Cor
te Su:;;rerna.
da pasta. d8 Guerre, T!la.s ur!~8 soli(1:3rü;c1c;rle 80 seu Presidente,
que ~;e enqua r::mri8 deDtro (10 Elenco cl8S ati. tu(oes 8frontos8S 80
reci'Ple 1:1ili ta r.
1':8 ante-vésne:m c18 nublicoç80 (10 ./\,..1. nO 2, o Supr~
rr,o J"ribun81 Fedeml se reúDe p8re des8i?Tclv"r o seu Presic1en-
te. Por unaniTriclacle, rCl-;olvc '1 8provaT ü;~1e e~"'enda re,rÍ1' l ertel
que prorr0C::=iva o p8ncleto (10 seu Presidente até o térITIiDO de
sue juclic8tur8.
,
jUE.Jtlficstivas e enenda regiwental, ter;, o seu
final 8ssin redigido:
no I\(inistro .Á.lvoro :':outinho Tü '''''eiro d8 Costa, De.
ljresic1êncie desta C2se, SE:'T'1-;;re eT)oi8do por seus eoleg8s, tcm
0'b~3ervado, C01'l altivez e firr: ' cza os seus devcres Consti tuciQ
neis. Ten(1ojá COTyrrlet8dc cinQuent8 8.nos (le 8srviço público j
que com
, , ~
1o.[3s. C8nc1L'o 110tt8 :;:-i1ho - A.C. IJ8.f8= ctte ele .t1.nc1r3e1 8 - l-Iabrc-
l;l8.rlD Güil~l:C'r;;es - A. Gor;ç81ves ele ClivE:in:: - Victor IT uDes Lcal
::ii1Jeiro (};:::; COt:Jtr" a;firF!OU or:tem? ;:::;0 ter nrorrog8"0 o seu r'3n
0oto D8 Prc81d~nci8 0~ Ccrtc i que 'ncrnrc reconheceu a linho
de nobre conduta daqueles; ce, CODO seu D~i, se dedicavam q
Fe 'c r81 7
8.Delis8. 'J
"O ~;lF' re 1""o Tri"b urw l"c;u~ c ré: 1 deu e il te;! mo ne ti vo de
81e['rl8 c estír:ulo cívico é, t0(18 8 L::c;~o.'O mOl'enT(\ em c:ue
o ~'.x-cutivo exorbit8 CL?T"Orc's8icr:te de seus 1irrites e em que
o IcrL;l:tivo cc vê SLi0T ' Ctido G uro dum -:~Irovc:~ os 1"r'8is 8.1-
tos rcnresent8rJtes rio PO(~er JlJ.(1icifrio TY'OstmTn-sc 8 81 tu r8
,
do seL' (Jcver consti tucion8 1 e (,em:'1 -
8.SSUJl "r'
Ui:" T'J8.grn:":lco exem-
. , ,
ou l~properlos nesse pJvnuncia-
TYlen to.
, .
S8T.1 CIO S c8.nhões - squele úl tirco 8rgUiooento LOS rCls - p8.r8
il;'1pOr SU2.S T8zoes, que o 'Bmsil entenrl.eu.
. ,
triotisBO c eIcvoç;o de SU8 condut8, ~otivo nelo qusl os JUl
c; ~.>l' 2. Ire s :.:. d ê n c i:::: 8 t é o t é rr:- i D () ri e
SU8 ju.cIícéitur8, e,'~, Janeiro l~C 1967.;i
:s contj tlU8;
Trieu pai'.
pOi':'Jotilit'se ' ue liJ€ oou1:e 00"'0 Irc::::i(~€nte do f)u1)rcl":'o 'rrtru
D8.1 l'e,~€rGl? '{!Ui'rc .8
'
ela. COlJGtitüiç~c'? (18S leis e elos clj.reitos
pe r e tmns1)or. n
l '
t T8 t 8T'Jen?
r(~oS
, " '1":1
8. l,'~p08S1'~1 '
10-':)(\C Clen t 1ff'1CO C1o COn"i.'lvlO Slf1'-
ul f"
.L T
1) c
....... c r, ,,"',,;-<
'1. . . . . . . .... .J~I \, ~_,
r'e qc, (le''''Due<'-'r
.. 1 u
....... ~
e ql'rn-nlcs
"-'
....... '~.' A~_
o C01oro~
ti O l' n c; i (1 C n te
~ ,
;;1'o(':a a. li 8 ç:ao c tcstc0'unha (~Os ingentes esforços que
h2 12 meses vinh" err::;"::g8n(io o 1'!8reck,l Costelo 13ranco pST8
conciliar o funciona,~ento ,12S irl~3titu:içõcs C 01:, a T!1ÍSS80 revo
1ucion2ria dc que foi invc~tido o seu Governo. Se er slguTll.'3.s
,
so
recebera.!'" o Prcsidentc e as ::?orçGs oi~IT!1,'3d8S que fizeraf1 o re
voluçao, incOr;;l)rCeDsoes e 8tG(~Ue~1.
I;:'as C'S dC';7cres ele upa Rcvoluçeo na.o podem ser des-
cUily;rir)O,J clclc7 fiel ol:;serv8ncÍé3 de nCl~,::;S jurí(~ic8S 2nterio-
res 8 ela, T)OlY!u8nto sao ,'(veres 8sGUT"idos 1)erante S lJistó-
ri8. ii
;:--ICl'ltc nCCC~38?rL). I
8S0 os seful~tes:
peito.
'ülit8res, é3sSeSsor3elos por 81gr:ns p8is8110S a que ele f8-~;0 ele.§.
prez8m, 8tingirBTIl o próprio Supremo 'l'ribun81 li'eclerBl, 8.1 terBQ,
135
, , r
do-l']€: p,tribuiçoes~ ro Oe JUIzes c po.9.
DLF1C
deu. 1'f',-,
I _". nh::::
c.... (l
.\ r.,
~
ho
_ J' C,_ I
C::.JTG
'
, .
V8rlOS Domes eO::80 em co rr iteç80 ~
neo 8e tendo cheg"c1o etÉ o f'le'cento e "T', resul trodo cODcreto. t;
C·O·I"'.' os DOVOS CID
o CO .2U1zes ~0~e8C'os~
J ~.
nrenomlD8n t erncQ I'
,
tinuou e rrCSTll8, isto e, (1~,; resy)€i to 8S nOF!1es vigentes.
.,..,
D vcrCIGue
l'
"UC o "erro
1
ete persl::cc t1\7808
'" Pevol UÇ8.0 qLBIJ
t O.P.,. lI' ''''J-:''. 8...,
UH . 1"
iJ8r t' 1( 8rl? (,e
1
a nosso quertlonRrlO,
--
to~
, "
se manteve fiel n seu dever C a suo nc~onomla9 ~ ulg8 údo na. be.
o SUrreLO 8 él c1iDtonS8.0.
elo ;-,-to
Institu810llul nº 2 conti~uJri2 él.devo~nr UL élproço toCo espoci-
Justiça.
a
r Toa
~_L'EJ_J.ic..
'C00 C"L'"
lLd Roo-ov
l b o" ]
'J.''':
+- 4-'1"V'-t-Ol1
0\__ 1.1\) .. " . , ..,,(~
.) .... ..~~l
.., eA''"l'Lo
"A_U , ·~wl...' ".'
r"')-'\l~J..L::..l.r ,','.,1,_
------
(60) BAL:CEIRO, 1).liOI~12.r, A função P91íticy. do juclici1rio. RG:
vistn ForonsoJ n.232, p.10, abr./jun. 1972.
139
dUré:l:i.ltG o jecnt2r surprr;onl~OU-r.!(; cono era un h02'10:Ll il18ntifical:Q
con a hist6:L'icl pJJíticn do podo judiciário em vár.io~ paísos do r.lLUldo.
nostr,J.::.'.\".o-so n[, oC8.$i3.o Llj~ 1) )r.Jpico.z c-::218cec1or llO I p8.C1::tirl,~: -Lhe
CO~E~t çl0 ~?00sc7Glt. Saí conVCl'~CilLO lle quo o i:..to -.ririo. COG es-
so. ~)Oluçõ.o. ti
,
indom1vcl pross~o do certas 1reas Ililito.rcs, o uso.d~ COD 08Crtl
loira.
o
povo, Gnt~eto.nto9 qu, contribuira eOTI sran:e so.cri-
fíeio para o mE1:;nto ela riquozo. l18.ciono.l, nQO p8.rticipcc'/8. eL_
contro.-partic1n d(, SLW distribuiç5o, inclusive no CC:UTpO socicll e
pOlí-cico e dentro é!J sua incoLlonsurável sabedoria, quando CO:i.lV2,
cado a pc:,rtiçilXlr, apenas f orualr.lent e , :1a vida política procurcc-
va se abster. Ist o virio, [;rs.d8 ti v8....TJ.ente a pre ocu~)ar os 6rg8.os
nOrLl8. ti vos (la Rcvoluç8.o, C}UC p8S '3ari8I:1 a tClrtarugar no car:ÜE~lo
da closçomprcssão político-social, hoje nais co:nllecida por dis-
tensão.
"Oito éUl0S cleI)Qis da Revolução, 11 escreve Goorges-An _
dré }<'ic;cllter fiO bal:mço é sufici~nte:Llent? interess8.nte de nodo
a que os observ8dore3 falem de 'milagre'."
nao cria ULb ostr;;:tura })olíticél é1pta él dar cc,rpo é1 L1E. j!::::'incí -
1Jio do leGitir.üe~é1de institucionéll, o r(-=;sultEl.clo s6 pücler1 st.' r
Po.rél insistir:
"A novJ. Repllblicél viveu crise penmnen-çe, baldados os
esforços parél realizar descoTIpressão gro.dualista. são Paulo
levo.nt ou-se elJ. o.rLlas OLl 1932, os cOLlUnistas 1"0 bolarélD-se eu
146
"A c~~iso
inst8.1acb con o. renúrlCi8. do Jânio Qu::ü:lros ê.
gravou-se ao longo serl que quo.lquer tont8.tiva de
COl)toúporização ou de encaninL.o.:::1Gnto gro.c1u8.1ista lograsse êxi-
to. O Presidente, que se incompatibilizara C01.1 o regiDe cons-
ti tucional, foi doposto sob pressão dor.1ÍnaIltc dos ofici8.is ori
undos cl8. Forçn ~~podicionária, herdeiros dos coupronissos deuQ
cráticos de 1945. Nessos 10 Llltinos [mos, tenos assistido a
LUn esforço dram6.tico de con:posiçno, ele 8.1Jlicnçno d8.s toses, ::;rEs
nos t<;ndo l1D:"L SUCU SS30 p::c:ífica, tran~ttila e; ritual, 1'18.8 nao re
(3ulo.r. O Presidento foi (::lscolLido pGlo PrcsidGntç, c:,,:: nono c~o.
unidade nili to.r ç do. continuidade. revolucionária. O p8.rticl0 ç.
ninGu6n escolheu. Tanto ~u2nto o Concresso, ~ponas roforenoiou.
eloi to:c~ü
foi COEllJUlsivo. fi
ConcluinQo o comentário:
.L,,".,. . lJ·~r--
arTl,l..,· ~_.l n~~(
_ uJ 110~
'" """'·"'1 0C:'"":'I
1"" 1
~ ,';1<1
:iUd~LSl.
r"'\-=-'""":l(i
CLU\., a ob sc;r
r-. v....,,-,ço.
::::0 elo sá-
bio Qo Havo.:rd elo CJLlG o. crise do l1egiço no Br8.sil não G
do ~ue [[ orise do regine; (lo sou lJaís. Nos ~~stados Unic~os, nao
nos p,~reco ClU8 ~l8.ja UL18. crise de regime Das lma crise de Gover
no, ,ou seja, prGcisanemte o contrário do ~ue so passa no Bra-
sil. A~ui o Governo é eficionte o J~onrado, 1:10.1(;rac10 o rGgine,
e n8.O sofre cont~sto.ç~o do tipo do. Que exp5e Nixon a todo.s as
crítico.s. Nos ~sta(os Unidos, o. crise de GoverllO, pelo nenos
vist8. do Brasíli8. po:c o.lguém ciontific8r18nte deso.p3rclh3c10, tes
de a fortalecer o regino, cuj Os neccmismos so T.1obilizo.ram e
entraran o r.' açêí.o exo.tSi.uonte paro. so.lvar o. Naçã9 dos r.1O.1efícios
de lill Governo que de ixou de inspiro.r confiança. No Bro.sil, a
eficiôncio. do Governo tem sido utilizada cono fator de propa
ganda contra o rogir;lo ~uc so nantóm OD esto.do de sonolência dos
de dezeL1bro de 1968. O Genero.l,GoisGl evita ruídos ~ue alerteLl
os adversários do. desconpressão. Ele represonta 9 últiDa gera
ção fOIT1ada sob influôncia do Esto.do I\'Íé1ior da FEB. Se seu Cb-
verno nalocro.r m,~ resto.UrE1Çõ'0 da denocr'fcio. política, ninguóm
sabern eu ~ue rmlO o.s coisas regridirão. Eis por~u9 torceROS
pelo primeiro êxito bro.sileiro da Lei de Huntington. Se fa-
lhar o G:rCldualisL.lO político, ninguóD pode prever quen virá e o
que virá. fi
instante. E a infl8.ção
de leis quo não rotl atm1 a rocllülac1o brasileirCL? 86 seTVç pa-
1
o
porsoverQnto A.I. nº 5, vau se constitulndo OE
grQnde óbice para clue o PctÍs dê LU,:a deI:lOl1stração do naturidc\-
de político-institucional de que jeí podeDos correr o risco do
conviver con una denocracia::tbortQ, c con ela repelir (~uQlqu~'
E acroscenta:
\lDevo ressaltar <lue o SupreDo rrribunal Fe deral, nes-
no nas fases excepcionais da vida política brasileira, venmag
tendo o ~)eu enpenho de rosguardar COD no.turé.üidac1e, inc1ependGg
cia e firneza de convicçno, 9 sUj?erior po.pel r~ue lhe é reservs
do pela Constituiçno :G'ec1erul." (66)
Sõ.o eles:
1. Djaci Alves Falcno. Prosidente. NQsceu a 4 de a-
Gosto de 1919 eL~ IVlon-cciro, P<J.rél~1Jat ::::;X-c18soE:.bo.r;jac1or e )rofGê.
soro TODOU )osse no STF eu 22.2.67.
'~ão
há ~uito a escolhar eD Dat6ria de Dodolos pol!
ticos, se 6 6bvio quo nao se pretende copiar a Donnrquia abso
luta da Arábia Saudita ou as repúblicas populares da União SQ
vi6tica, o que, forços8l:wnte, levo.rn a una opção çmtre presi-
dencialisno, parlaD-entarisLlo ou sistema colegiado.
t o Lemos, COYj 8. eL:dJ or8.ç QO ele pL:mos 8. bstr8.t os, que vorJl3..t"J. 3.L:.-
Dent:élr 8. ç1istancia que , entre nós, sc;para o Púís legal do
País re8.1." (67)
dênci2. liA trami taçõ.o (~O pro joto eles do brou-se demoro.cl8.r:lontl3 ,
porCJuo po.rte elEl opinino pllblico. se opus ,;ra, à manobra eLo I pElC -
!;:in,s ~he Court' e Roosevelt tr"'Vl: que ceder." li. sociccbde Elme-
ricEluo. não tem conhecido outra m8.Yleiro. ele preSerVê:.:1r o. segur<::m-
ça do ~stado, senão 9 recurso 8. prática democrático. e liberEll
de vic18 da sociedade. Receios :léÍ lá, como aqui. 1'Ia$ os nossos
rem~dios são compressivos e os de léÍ descompressivos. Nos gr~
ves momentos da Democro.cia aCLcricano. vozes compromet idas com o
rogime e com as inclinaçõl.!s históricas de seu pOV9 são ouvidas
e rospeitadas, e retomo.m-se os caminhos ameaçados.
c O TI C L U S O~ S
o
Brasil, pelo quo esboça atualmente na sua agressi
va política econômica de subotituiç'ilo de importações, de aI _
163
ccmçf::q:' nos pr6xÍI:lOS 0.110S UT:El r(~n0,1 per C"-LilÍ ta superior a
US8; 1.000, cl(~ fortcüacimcnto elo im)osto de remela, e outrastag
tas iniciativns oconBmicas de porte, prep~ra-se para deixar a
clausura do subdesonvolvimento econômico.
Quando isso ocorrer 6 llGcesoário, para evitar o de-
senvolvii'l1cnto unilateral, q'JJ,) Gsto jcnnos praticcmc10 mn recime
de~:-,C'cr6.tico e ,-)oli t ico.:r:lcntc doscompl'essi vo, sob a ééi~lE.: ele
instituiç~as le~islativas e judiciárias independentes.
A sonvoni~ncia aO. hora é quo definirá a pc~ada does
taclista.
l.Ias, por enqu~.:nto, o que observamos sao movimento os
parsos dc~ pessoas ou de Instituiç~()s que lutaraB e lutam pela
cst8.bilidade ÍIl~:TGi tucional do País, eb qual a nossa hist6ria
n50 poderá oxcluir o S~)romo Tribunal Federa], aqui situado
corilO baluarto em defesa da noss9 naturi t1étcle no processo de mu
d:::mça de nosso :::üstcIl1a IJolítico.
164
B I TI L I O G R A F I A
BOWI:8, R. R9bert t~
FRI::::;DRICH, Cnre J. :Ctudes _sur le
Eéd8r81is~. Paris,,~ibrairie Genern1e de Droit e de
Juris)rudence, 1960.
- . C_oBProBisso
-
c1euocrntico.
- - - - A Justica COBO ssntimen ~
L:::mdos, 1968.
Terezinha V.
do Brasil. Rovista,de Ci~ncia POlítica, v. 1, nº l,p.
149, ja. /mfJ.r. 1967.
1. JORl~AIS ( 196-t - 19 O) )
JO:Cl1éll do JJrélsi1
3. J3D3LIOTnCAS
do Con~re8so
_.:::..:..:.w.: No.cional
.........
A IT
--,
.'J
y-
~~ o s
171
ET,II;NDA RCGE·~~NTAL
8. Outras considor3ç~cs.
-_.- ---
,,
ir. l'LA. Por equívoco alguns questionúrios fora.rn distriblliclos
com o nLlmcro 5 (cinco), impliccmdo, em algLUllas resP9§.
tas I;or parte dos ministros, observaç~cs corretivas.
175
iLinistro AlioElar 13al08 iro:
4. Já: :~lC referi ao tmnp ero.ment o o.rrc bato.do o Guerre ir9 tant o
do ProsidcLtc Ribeiro do. Costa quo.nto o do Genero.l. _Costa
c Silvo., Qnbos bro.siL;iros com [;ro.ndc;c3 serviços à Ilaçao •
CrGio c:ue h:1Vio. nos circulos do. cLcnno.cb IIlinho. c1U+tl~' eles-
confiQnça em rclaç8.o aos ministros nomeo.elos por ~.~ •• e Jan
[:;0, ou, mais cxatm;lOntc - lLlvia anto.conismo do S.T.F~ em
relo.ção ~ esses mOGistrados por suas opini5os e filosofia
política. Isso á in0vitável em po.fses quo, como o nosso,
os :SUA, o o. Arsont ino., têm tribLmo.is com o.tribuiç '98 s poli
tico.s no mo.is nobre:: sentido do. p::lavra "políticas".
Aliomar 3aleeiro
(Firma RecorJlecida)
178
tlinis-cro Luiz Crélllotti:
2ª pOrcu1).tCl.
Respoota:
o ProsidoIT~o Custolo ~ranco conçooeu o SuprcTIo Tribu
nal Fc-~deral CDno LL~lD. instituiçêio autôno:na. lTo período om quo
lho foi facu. lt=~c1o a:;)osontCl.r SCH"v"idoros pLlolicos, inclusive na-
gistrQr1os, ;jmlQis us ou essa faculc1Qc18 c ontr:1 ministros do SLlpr~
3ª pOTC;U1).ta.
Res]Josta:
~
rm:l outras, ('OElO boy."" SO, vê no livrÇl de Luiz VianCl Filho (O Go-
ver-['~o Célstolo TIr_lI'.co,
p.332 a 355). T~leitos, on outubro de
1965, Govornaclorcs do lliECtS Gerais e Guanabara, respectivamen-
to, Isr:lol Pinlloiro o Frcmci:Jco IToGrQo c1e Lma, Eui tos dos mi-
litares que h::'1viClYil feito a H~,Noll1çQO to:1tara.rn impedir que os
dois c;overnac.1oros, tOEQS;3err. posse, no quo não élnLlÍu o Presiden-
te Castslo ]3rcl:~.'.cO. As corrcmtcs revolucionárias cheG"Qram afi-
nal a Clcorc1o o o Prosidente enviou ao COllGre$SO LUna proposta
do o~,~enda C onsti tucioncll o L1Ll pro joto de leI: ante a recusa
do CÇlncrosso em al)rov6..-1os, foi ~)rOI;lLlIC;ClllO o Ato Institucional
nº 2.
Hesposta:
nêio so podo c1izor quo os cincD oinistros do SupreDo
'lribuncll Fode:cCll nonOD.C10STL lC)65 tivessel,l Sélído (.10. área ude -
nista, )ois dois jal.~ctis pi rtenCer8.L.l a ola: Carlos T.Iodeiros Sil
va o j~cblício HO~LleirCl., SOllct,) c~n9 oste, Jl'1.c1CiS·::T::.,do de carreira,
ora então desenbarGador no. 13a~lÍa. O Supremo Tribunal }l'edoral,
por Lmanis.liC::l(~e, ou reunião d',] c~ue pD.rticipoi, 9lJin8.ra contra-
rial-:J.cnte ao aunento do nLluJro de seus ministros. IJas o Pres:iden
te Castelo Branco, que resistiu com firmeza à pressões dos que
reclaLmvam o afastáIc1ento de rninistros, considerou prcferiyol éLl
mentar-lhes o nLúncro, Gr.~ vez l~O prQtic~lr aquela violência. CUl],
pre, tanbém, notar que j aL'lais deeis õc s do Supremo Tri b~mal Fe-
dcrn.l omClllnrmn. do espírito partidário dos seus I.lcmbros. Elas
17~
6ª percuI;lta.
Resposta:
-,"1
J..:.J:L!. nao i'orn.B 8.poc(;ntCldoscince p~n:i tivC!.memto
Luiz Gallotti
(Finna recowl0cida)
180
lTo C:liSCL'.I'SO COL: (lU(;, '::'::D 1951, SJ.udci, eEl nome elo Ss.
1'1'01:'10 Tribu~121, o iro..ol vic12'1C!1 llinistro Ani bcll Pre ire, no 0.1)rs
E disse, eD secuido.:
quanto
antes, 8. normalidade dqs relações entre os Poderes. Enquantc
ela nno vier, lElyeDoG de portar-nos como homens honrados, qUE
mereçam respeito. E, C 0:'1 (, disse o saudoso Hinistro Hermenegi1
do de Barros, Cluando, juiz no interior de I\Iinas Gerais, Dle
ameaçarali'l não apenas prerroC:J.tivas nlas a lJr6pria vida, há de
aoom::}anhar-nos $OI~pre aquede rü-2 do DcLÍ or que superél e, destr6~
t0c10S os outros: o modo de faltan:ms ao nosso dever!'
....
Prineir8, quest8.o:
Adalicio Nogueira
(Firma reconhocida)
186
Hinistro Hermos Lima:
Hermes Ilimu
189
Resposta:
2ª Questão
190
Resposta:
,
"S )\.,l muito reconhecido ns l.lalav:cns
I Ainda
deso jo Luis le2"ilbl~8.r: o. Revoluçõ'o ]Jrocurou a~)::,'esent~"lr ao Con-
Grosso l'TacioncLl, quo doliborou sobernnnElentc, um :,.rJrojeto de
Constituição no qUQl se encontra llilia eVOlução para o Supremo
TribunQl Federnl, nunca lhe c1ir:1inuindo ns prerrogntivo.s e a$
nt::cibuiçõ,::s5 J)olo contrnrio, (bndo-lhe mais nuto-suficiência.
3ª Questão
Resposta:
4<2: Questão
ROSpost8:
6ª Questão
Resposta:
não tivo-
rnm o.tuat]Qo lJ:::trticLQria :,}essec1istn-1Jetebistn. O que ocorreu fo
que os Atos nº s 5 e 6 c1irainuira C\. conroet8ncin do Supremo. DGi
xou n CortC;) ele julC8.r liap-eas corpus c1el,18Gados por outros Tri
bunnis como h2.beas-..fQÊJ2~ oricin1rios. Os J].§lpoas. c?r}?~ d~
nGG8.dos lJ8.s'io.rmn. a sor ju1Co.clos so:rr::;nte atrnvós do recursos ,
com tramito.cão elcELOrclda o. nos cnsos referentes à. sOP'urc.:mcn
,J T 0
Il2
..> .....
7ª Questão
Resposta:
193
Por fo.lo.r cr.l T!FJrC~lC~ paro.. o.. (':1ste11.88.0, c; sto.. até at1n-,
gir-se à lJlcm.a Democro..cia, não teI:1 op08i tores, no Quadro civ:iJ...
Não há dissons80 contra a necessid::"lde da distens~o. E, na v8E
dade, o Juc1icinrio janais foi contra a Revoluç1)o. O Judicinr:i.D
sempre foi contro. ao "procosso revoluc ion6rio ". Mas, estamos n 8
hora de trabalharrJos po.ra cheGar-se à plena Democracia. E Q
distensão deveria cl'l.r~ car 0.0 Supreno, devol ver.do-lhe a aElpla CCl]}
petência parQ julGar, e-L.il:1inal).do o.s_restriçõos à sua competen--
cio. formalizndas nos Atos 11º8. 5 e 6, s()b::.'etudo no que diz reg
peito G. yleni tude de r::nro.nti::l do habens corpus e nbolição de
Ato nº 5. Oro., el('l co bo de contoi', atuaL'1len te todos os :rr..inis _
tros em exerríclO no. Corte IvláxL'1la foram nomeQc1os, pela Revolu-
çao qllR não pode ter recei o de SUQ ID)arcialiclade. ])e. qualquer
fOrEl8., o teLllJO sem1Jre tra ball18 em f:1yor da democrncia.
Outras cOl1siderQções:
Prado Kolly
(Finna reconhecida)
198
lª Questão:
2ª Questão:
3ª Questão:
4ª Questão
5ª Quostão:
6ª e 7ª Quostões:
Resposta:
2ª QU·Jstão
Resposta:
Rosposta:
4ª Que~:;tão
Resposta:
5ª Questão
Resposta:
Respostn:
pre proferi os votos e decis5es que bec entendi., Para mim uae
hlv:in revolução no TribLUlal - ela estava In fora.
7ª QUíJstno
Resros t a:
(Firma Reconhecic'a)
203
Ministro Oswaldo Trigueiro:
1 ª Qu;stao ,
sei se se I'8. ar;equado folDr err conflitos eDtre a
Revoluç~o de lS64 e o SUI)reTDO TrU'unal. Ser8' talvez ma.is e-
xato dizer-se que o Süjjre1T'o 'Tribunal proferiu algu1J1as decisCES
que c1es[:;grodara.m a.o Governo revoluciorJ8rio. l'Cas isso é o
que h8 de ma.is noturol. C01'10 os litig8ntes em Feral, os go-
ve rno s, quando pe rdem uma. dema nda, fa cilmen te se convencem (E
que a Justiça decidiu erradamente. Fotos seJ11elhantes ocor-
reram a.o teTY11)0 de Floria.no, ele lIemes da F'onseca, de Eerna-
des, de Getúlio Vargas, sem que cST'3cterizassem conflitos en
tre o Exe cu ti vo e o Judicis.rio.
Nas naç~es em est8gio de descnvolvi~ento pOlitico equi
valente ao do Era.sil, existe sempre um hiato entre o Pais I.§..
ga.l e o Pais real. Esse desojust8mento é mais acentua,do nas
. ......, , G
t ra n s 1 ç o e s d e c aro t e r re v o 1 u c i o LJ a ri o • No -o ve rn o Castelo
Br8nco, ocorreu a i nela. a. peculi8.ridade de procüror-se conci-
liar o processo rcvolücionfrio com a :oermanência do Congres-
so, a. l 'h
l... erclaoe
' (e lronrenna e a. Vl{5-'enCla c1o .(}a,)cas-corpus.
"l • 1 ,
....... •
ª
~
2 Que stao ~
d o com a 8PO se n t8C10 ri8 08 que n80 con cede reT'l os habe8 s-corpus
impe tre elo s nelo s revolucions rio s (le 1922 a 1924.
3 "'-"í\<~U€ G -t:;ao ~
o Presidente C8stelo 13r8nco 80?itou tOd8S 8S decisoes cb
Supremo Trib~nal, o q~e 81[UDS dos seus antecessores civis
n80 fizerem.
11; vt:rdede que, pelo lõto Institucionel nº 2, ele elterou
8, corrposiç8.0 do SU1;reffio TribuD81. 1:188 8quele .A.to Da,Q teve,
no suposto conflito entre o Executivo e o Judicisrio, a sua
causa principal e imedi8ta. A meu ver, o Supremo Tribunal
neo estava envolvido ne crise nolítica de outu~ro de 1965.
4 ª Quest80~
O Ato Institucion81 n Q 2 importou no reconhecimento da
incomp8 tibilielacle elo proce sso revolucions rio com 8 plena nor
me,lielede el8, orde:-:1 jurídic8. No direito consti tucior18.1 18ti-
nO-8,me ric::::no, 8 s cri se s polí tiC8S n80 se re solvem sem o habi
tual 8,pelo 8.0S poderes ele exceç80. Disso temos 10ng8 e penQ
S8 cxperiênci8. 1'18s situ8ções de fato - governo provisório,
governo de salv8çao n8cion81, CO:71 reforço usu81 do est8elo de
sítio, do efitado de eTllcrgênci8, do estado de guerra - a pri-
A o , ~ o 1
melr8 consequcncla e 8. sUS'JenS80 (1€:: detcrnnn8c 8S
O
ga.ranti8s
constitucionais, subtr8indo-se os 8tOS de exceç80 80 contro-
le jurisdicional.
o incidente vcrific8~0 entre o Presidente do Supremo
Tribun81 e o TIinistro de. Guerm" explicsvel mais pelo tempe-
r8mento el8S person81id8des nele envolvid8s do que pelo seu
conteúdo, terG sielo um sintoTT'8. d8. crise pOlítica em desenvol
vimento, porém nao fator decisivo p8.re. o rest8belecirnento do
rcgiTPe de exceçao.
:; r. Que St80 ~
,
De 1965 8.te ho je fo rem neme8do s, p8Ta o SupreT!lo Tribu-
205
na.l, 20 novos i-:cinistros. De.'Jtes, apenas cinco haviam TTlili ta
elo na pOlítica, :::;oC a lefeneb cJa arti{'a UDN. Oito vieram (la
Osweldo Trigueiro
(fi me. re conhe cide )
207
Ministro Victor Punes Lesl~
1 ª "ue c·,-t-;;c
~, •..:J l1<. ... '
Re spo St8 ~
Re spo sta :
N80 compartilhei dos segredos dos atos institucionais.
4 ª Que St8.0
Re spo sta,:
Suponho que s. incompreenseo de cer~os setores revolucionarios
re~;ul tsvs de )enssreT'1 que o SU'lrem) clcvesse inte~reter o di
,f"V . r .
rei to snterior s Revoluçeo 8erundo os 1nteresses P011 t1COS da
Re voluç8.0.
5 ª Que St8.0
Re sposta:
. / ,
O 8,UDcn to CIO núr:1 8 ro de JU1zes tS.rrbem era justific8do -
como,
aind8 hoje, por vozes t80 insusneit8s como s do llinistro A-
liom8.r Baleeiro - pelo (lese.j8C:o scréscimo (la produtividsde do
SupreTJ1o. QU8.nto 8 influência, Que l)ossive11Tlente se espers.s-
8e do espírito psrtid.8rio dos juízcs, e hif:rtóris docurcenta nu
merosas decepções de govcrnantes. Que.se sempre o homem de
208
partido, ao a ssurd r 8 j UCliC8 tu m, aSSU"Cle i gua.1Tr' e nte a con s-
ciência elo seL; (iever cie i'TIp8rcialid8de. Os casos, bem ra-
• ~ A •
--