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FUNCHAL.
f W : COMMERCIAL RUd DOS MERCADORES.
48Iit4,
S(1gundo &~pi.eliciidemosdo ofllkio quc, em data de 29 de jullio 7 , tlii8igil.a ai)
Piesidento da C~~rninissáo Admiriistrnli~ada Misericordia d'esta ejdadc o Ur. Liiiz Ilcnii-
ilues, 11riti;eiro I>iofessor da 1.3 Ctideira da Eschola Medico-Cirurgica do Furiclial, e di) o -
ficio que, cni (lata cfc G ílc o~itultr~o seguirite, cnj-iAra o' mesino I'rofe,ssor ao -&&~li~li~tr;jtlor
Geral d'rstc r)isti.icto, 6st;i Escliola dirigiu-se, no principio da sua onistcncia, ])oil iiin r.eg~ila-
iiwiitu pro~isorio,reùigitlo segundo o espirito das disi,osiçfies que regulacam a A?rbl]jc~ijr*o-
Clritrgica que fdrn cieada no Hospital tle Sancta Izabel pelo Rcginiento 4e I!) 0utdr.o de
1819.
Báo ericontrimos no arclii~oda Escliola nada que nos intlicassc as (iijyosi(;úes $esse
regiil;iniciit« pio~isorio, que foi, iiiconsideradnmeiite, sul,rnettido, pelo iiiisrilo Ura. Li~iz
Heiii'irliics. i nliliro\-a(:Go cio Idniiiiistrador Gera\ ; mas sai~cnioscliio i-i.ifi.i.i(::l :!?J/:J jipdi-
c~j-(,>~-ilc:yirc( [Ora estabe1oc;icl;is0l)r.e as scguii~tesb;isc.;:
1 I : r rryida pelo fi~cultatii-iido H(bs1)itaI .j\~l;<;\(Iom:iis ;):\\,i1 p1;i Ji(h.<a c pc10
II)roi'c'c!or.
2.:'---l:i>nin a ellu obriga(1os todos os enft?rmeiro': tlo tIi)sl>ital. e atlriiitlitlos toi!iiq os
que a r~iiizcssem frecluci~tnr; r80 podendo, todavia, ncm uns, nc:in outros, izl;ltl~iiilll:.r-st!
seIn dtlspaclio do Provodor.
3.a--!';iiaa a rnntraiciil:iexigia-se certid5o pela í p a 1 se mostrasse autlientiearncli6c: saber.
l:tl~ll C Csiw\ci, S V ~ I ( [ Cl)i-ef~~i~los
I OS (loe soiil~assc:nifr:iiiroi: i,lg]:lce.
(1
.'1."-1) ciirso ci+a dc qiiuliu I uu th? Ii%s, quaiiilo »litro f:ic,ilt3tivo (10 IIospital
qui~e3.ccq,liia;ir ~i*til~iii:iiiii~ii&<. :il'uriiii5 :h\ in;it(li+i;isjleccbs<arhi;~s.
- 4. i o l'roíils: o i i b ! i i : i ' i \ n 21i;iti iiiiin, ibiiiiii;~ariilo-seom janeiro :is <lisde<.~Tlcs
(19s ~ : ~ ~ ~ ; i v110L 2.' ~ l ~:li!il(),
t ~ < ; L I ~ ' I ' ~ ~ I c ~; iI: ~ 1~10( 1 1 ~ t t tria 1111jcli~:a;110 4 . 0 , lnedi~i~laclinica.
6.a-C;~;la l i c ~ D i tlr!ia ~ i\uibiir, ] l t ) l ~ r , uiiia liora, c pririçil>ini 6s 3 lioras da
taiade ill\ tiriio, c: As (piiti30r i o \t'r&), tendo Iog;lrb totlos os (lias nãíj feriatios.
7."-0 :ii!ir,J 1t3cti\.c;(:oii,zC:ivn iio dia 5 ()c outu1ii.o e ai:ilia\~;intl dia 30 de junho;
sendo l c b! i;iilos i). tloiriinyor c dias saiiclos, as q~ii~itasfeiras da s(imana em qrie nzo
h ~ ~ j - ~(lia j q saiiiato,
! os t i ~ s(lias do carciaval, tlcstic: o Natal :itC os Ilei~,e des(lc domin-
go H:inios alo n L'?.' *I 10a. t -(
esse fini, ruhrieatlo pelo Provedor; e t?ra assignado pt'los 0x,i11i i i ,.i~lortt.<.
15.1-0 ritudatite que mais se liouvcsse distingiiitlo 1 ) t b l o (i\:i~[itl, l~'1.i ii i ~ i :cpplic;i(;io
durante o anno, e pela rcgularitlade da frcc~icilciada niila, cii.n yntpc b:,to ;i 11!+1i ;)talo>
examinadores para receber o prciilio de 200.$000rs.
eiicontráiniis a tal rcsp~itil;e fi~ii~nl>\, por isso, maravi1ti:itlos do vdr qui:, s y (lata ~ ~ 22
de i11a1'$0 & 1 8 i i , O Coiiselho dizia a Szln JZqcsltrde o seguirite:
.Senhora.-Tera esta Esclioln 1íeJico-Ciruigicaa Iiouru de dirigir a Vossa hlagestailo em 13 do
Maio de 1880 Iiuril projceto de Regulaniento, e Iium mod8lo de Iliplooia para os qwos pedia a Regia
-4 provac5o,=-=ret~t~tcu
erii 2 de Seteinbro Iiun Portaria daisda 22 18 d'bgosto do mesmo nrioo acampa-
f
niada de 9 cscmplarcs dù fiegulamento Ilecretrido para as Escholas de Lisboa e Porto para ser executa-
do aqui na pnrie applicavl a esta Esel~ula;-cuniprio o (:onscllio esta ordem de Vcssa Magestade, e
F.:.SCARiii;Gci 116.91 1)US SEU 5 blXMC9iS de, Cj l : i ~ l t i (i(' ~ ~ jlf$illti
l i ~ t d bh:, )f2~nt0$, f 0 ~ ' W W J ~ ~ 9 i 2 $TO-
.ic('lo rw til(lo (~j,pI~~í[t'Ll(í ) ~ ( l ~ ~ t ) ' r ('' ~ t o~~ ; r i n i b t t p i o espccinl d ' ~ s i «Esc:hoir~yckrcs ser Ei~a<Eo
r& pr1c5en-
tlc rósrn ~?1anestndca(!).
Ptza-nos, iia wi>dade, I-cr ;si:,:; ~t;ti:~vrasassigriallas por todo o Conseliio, (pi;i:1:1{)i c:! L
ii11::(13s ;itia:: das simi sess6cis, li20 consta (IUP, (lwde ;i data tla portaria (lc tlc :~gostnde
1840, ntb marco (Ir: 1362, isto 6, no loilgo csj)a(:o de 22 aaiirios, ?l@:rn de s ~ i i hlcmhros
s fhssc
cncari-cgado da r~clacçáo tl? um novo pilojecto de r~~gulamcnto,ou cliie algiim projecto
tlc rcguiamento f6ssr: disçiititfo tlur*ante este petiodo pelo Consellio escholar; a s s i m ' c o i ~
não consta (10 lkro dc regisin do esj)ríliil/tie ordi»nrin tht Escl~olc,q:ic algiim riow pro-
jucto de ri)giilarncnto fbsse, por cs;.chtempo, silbrnet lido pclo mesino L 1 I al)pilo-
vng2o de Sua Magestade!
Coiista, porém, que, em 4 645, a Co~iselho.Superior da I n s t r u c ~ ~Pública, o vendo, 131-
e ~ ~ t o ' I ) C ~cit'3d3. porta-
vez, que nunca dc £a {lia chegava o l)i*oj~cto(ie r e y ~ ~ l a ~ n e'iigi'do
ria de 18 dc agosto de I M O , propozera um projcrto Vie rcdigirn. mas que' tambejxi
nuaca foi approvado. I
RIII.'"" e Ex."" Siir.-Tire n tioiira dc rcccber o ofiicio de T': E X .em ~ data dc ? i10 corrente, lie-
(lindo os-novos eselarecii~icntosqiie o procarador a Junta Gora1 Francisco Symplicio de Vnsconcell~)~ Lo-
rnelino requerera com toda a ur~~encia no dia 27 clr Junho proximo. Cumpre-me a este raspcito Sarei.
t~ùservara V.a Ex.?ji!ie (10s arlinos do regulamento para as IJscIiolas medico-cirurgicas dc Lisboa e Porto
ilo 23 d'Aliril de 1810, uns cin nada parcecm ao Cons~liioapplicareis á Escliola medico-cirurgiea do
giinchal, outros parecem-lhe aliplicareis no todo, e muitos rci em parle.
.Pedir copia dos artigos d':iqiieltc rcg~ilnmentoípie i) Çonsel ho da Escliol~considera como sendo-1lie
a;~plicaveis,é pedir naila rnenas do que uni projecto dc re;ulriineiito, trat~allioque exige tempo e reflexãu,
t;ue C i o parece ao Conseltio poiljr ser conveuientemeiiia feito no cilrto yraso de 4 dias, por V. Ex.'
ii~areaùo, e que, em tudo o caso elle jiilga não Jfic pod6r scr exigido pela Junta Geral do Disrricto.
S k v o declarar mais a V.a E X . quc ~ 3 Escliola N A 0 FALTOU ao czcwlir.iine~~to rlas ordens qicc Ihp dclc o
t;ot:erno de Sua ~?lagc.stad~' 1111 Port~rùl(10 Mittzsterto do R P ~ I I d~ O 18 d'agosto dl! 18h0: V.' Er.'
u t~ne n t r oiciatlo no Goz.o.no um p r o j ~ ~ t o
? i i :!r crssqrltlrar cro p~-ocilurílor. á Juirt a p t c foi ini ~ ? ~ c J i n
i , Jllrlnme~to,o y d fui subr?icitiilo a uina Commissão que nunca dcu sobre ellc o seu parecer;
d i a modo que, apezar dos ex/iur;us guc ~ P I emp)>tgníloI ~ n ~Esckola,o p z n r dc todos os nnnos tci. pedi 110
seu r~latorioum .i.~gulunzontoP S / I P C ~ [ $ aind[l O mio pôde co,is,guir. &o entretanto ha ja algum t m -
IJ(J que a Eschola resolrrcu subriietter a111 novo 1:rojecto de re,rulaiiiento á approva~ãode Siia hIa:cstCl-
. (Ir., c este traballio csti r?iicsrre:;ado a dois ilc seus membros. Co:n respeito t\ artigos que tratam cle or-
denados dos. professores, V.' Er." p o i l ~ ~ certniiianle
ri rncllior do q:ie eii dar ao dicto procurador :i
i u n ta todos os esclarecimeutos qur ellc desejar. -Deus Guarde a V." Esm3. -EscIiola niedico-ciriirgic.1
de I~unchal,6' de j u l l ~ o de 1M3,-Ill.1111J e E X . ~Snr.
) Secretario Geral servindo de Gorer~iaclorCI-
vil .--O Director interiiio-Dr. Juvenal Elonorio d'0rnellas. D
,i~cntc cpa a Eschola Medico-Cirurgica do Funchat liavia cumprlilo as deterrniiia~i,~.:(Ia ~ ' " 1 ' -
tiiria de 18 de agosto de 4840, enviando il~zmedi~ta~nrrrtc a Sua IIagestadc o 1,i.r )jec.tu
rcgulaaenta ípe pela mesma portaria llie fora exigido !
Mas, tendo o E:s."'"I)irector Gc:r.;il da Instrrieçáo I>iii)lica pedicio, cm offiidioclc 28 di1
rir;:z'co {li3 4865 ((liir iiiio foi piLeçeiitc au Conscltio), ~ c ' ) ~ l i das
n tli;pc;si~Llsilt~gulzinicii-
t 1~3:s espccinr:.; ec!giti!iiis iic'stii EsclioIa 3Ictliu1-Cirurgica, o siir.. ])iB. .Pritoiiio da I,II~: I>iitli
cm-ioii-Ille, cnl 9 dc iii::io ~(~giiiiitc, uin;i c6pi;i do farnwo projjecto de i*cg:illiiiiejito j i (.I;!-
13arnente regcitado l ~ l apoib!;!i'i;i tlc 38 dc agosto tle 18i.0, ac~vmp:l~ilian~lo-~i com 11111 ciffii.iu
remessa, cnl qiic t l i ~O slbpuiritc:
~ Y s t eregulanie~~to foi, log,, depois de confimicinrlrlo, submctticio i approva~iiodo Governo da COSS-4
Yagestade, o qual, senaiido ;::c cons;:i, rnaii:lou ouvir rari::; rep3rtirUcs co:iipefenics,,poreIr. nuiiea r~sc,lreu
coiz~i:ilgumri a este ~esii~itii.Ei;i iii:iiti,s reliitorios qi;o a I<.jclio/n Icrn tlirigidi, ao Q ~ o ~ e r i ifez o , clln riieri-
c. tl'esto rtigulamr::ito pr.:,\isoi-io, pelo qcnl ei43rc;iclt\, c corno 1150 rcccbei.se iiiincn orcll!íri contraria, iíbi
1
:.:.ii:p:'e 0I);crvaliilu as S O ~ dS i ~ p o s i ~ ; j ~já. ; , 113 pnrtc Ji.iiaipliriar, j i nnqlieila pzra qui: não era ni)piicavil
I I-tynlsrnen:,, das esclioias ~itaiorcs,c entendeu qilc! ella ti:) ti:i n :~p~i.o.i açáo i a c i t ~d:, G o ~ e r n .o. , . . Pia,
T .ais cl'm nrino sc encarrcgoii o aji~cl;iiitr:domonstraciar cl'esr,~Esctioia tlc ço~z/iccioi~nr Um 1 1 0 ~ 0r c g ~ l l n ~ n i ~ i -
êri, Iconio consta das respcciii as actas, c nt; agora nad-Laprcsentoii ao Consellio. Tenho rirn ~r?.o)'rrfo/!c ,iri)
t t o ronr1:iido e 3 icseiit:il-o-!lei t):*ererilc,iteao cunsellio !F~çiia!:~r,
: ,t t l / : ~ ~ t ~ aq113si e se for p ~ rellc ~ ~ I ) I c -
1 . h u rinriarei a i r .Ex.. para [ r i iI::r o destiiio coi;>i~rtcii!e. D
to cra (leliciciitcb. e tlciiiniistrando qiic , cm iiiiiitos pontos, nem estam em haihionix
rnni as dispi~ci<i)cs cxinratlns no Rcgularncirto das I~sclio1:isMedico-Cirurgicas de Lisboa e-
I ' o I ~ ~de
o $1 cl'at)~~il tle 18i.0, iienl esta\ ti nos terlmos do Decrcto dc 29 de dezembro
(10 1836.
essa orcnsiZn l~eiliiiiosque fossem consignadas na acfa as priiicipacs consideraCóes
11"" t i i 8 0 i t rn o projcr t o. (:«mo, poicm, isso iios SOsso recusado pelo Cohse-
I , ~biitontlcmi~s tlc~ci.lera!-ai: ;i I)i.escri(;n do Soa Jlaycstade; c assiiii o fiacmos nos se-
SIiiiitds tc~>inus:
%
ascnhor:-Tendo a mniorin do Conscltin da Escliola ~It.ilicoJCirurgicado Piincliai acceitado, sem
:i [neno!. ob serração, uni projecto de regulamerito para 6 s b Escliola, que uftimarncnte proposera o Pre-
sidente do Consellio e Professor da i: Cadeira, e gue vai ser immediatamepte subinettido a appro-
~ : i @ 0do Gov4riio de Vossa Dlagcrtnde; e, tendo eii sido o unico dos quatro membros do-Consellio
ri:le l~r~pugneii projecto e que votei contra, ~ e n h orespeitosamente expor a Vossa Nafestade os
f'untlarrjentos principdes do mcu voto.
a Senl~or:em i-ish da portaria do Jlinisterio do neiiio de 18 de agosto de 1840, ordenando que a
EscIlola Jfedico-Cirurgica do Funclial se regulasse pelas tlisposiqões qae Ilie fiisseiri applicaveis do
Regulrimcnto para as Bscliolss Neilico-Cirurgicas de Listjoa c Porto, o proposcsse o projecto de rc-
giilanieiito que mais se acconimoilasse ás partieularcs circumstaiirias da sua instituiqio, entendo que
uni projecto de regulaiiiento para a Eschola do Fiinclial uão p8do nem deve ser senão o mesmo
Iicçularriento para as Esliolas de Lisboa o Porto, modificado unicamente nas disposições que lhe não
forem applicaveis.
g o r a , o projecto proposto segue um plano inteiramente dircrso do d'aquelle regiilameiito, do qual
copia muitos artigos textualmente, omittindo, sein motivo, muitos outros; altera, sern nenhum funda-
melito, disposicùes perbitarnente applicaveis a Esc1iol;r do Funchal; e, sem quasi nenl~umas altera-
~ U e s propor erri vista das pai titulares circumstancias d a i r ~tituiqio s d'esta Escliola, confessa-se dcfici-
ente, dizendo, no fim, q u e o que nzo e s t i ~ e riclle r providenciado. será r e g u l a d ~na conformidade das
disposi~õ;esc10 Kegulamento para as Esctiolas de Lisboa e Porto 1 ,
.Na verdailc, o art. 3.0do projecto altera, sem motivo, o art. 63.0 do Regulamento de 4848 Ke.
lativanlento ao témpo das matriculas.
# O a r t . 9 . " exige que os nluninos que se matricuiarr~na Esct~ola.do Funckal-teniiam mais dgis an.
nos alhm da edade exigida para os alurnnos das Escliofas de Lisboa e -Porto no art." 64,d &I re-
gi~larncnto de 18k0.
e 0 a] t 13."quer que as licões de clinicn tcnliarri logar só nas enfermarias, o que esti em ofi-
pi,sir:?o coiii o ::i.[.i02 " do tit:-11Io regulamento, e o que t e m por fim eritar o trabalho das lipões
01'3~'({ti(: os avt~iacsPri,feçsores (ta 1." 2." Cadeira entendem n5o dever fazer. em nenliurna tiisciplina.
Y C) ;LI f 1 9 . O (iiz, cl'uinn rnaiteira ~ a g a ,que O Ih1!1on~trxioi fará as prepnrac6es frescas para as
.<I
!i(;;lcs tle anrrton~ia,cotn o fiin de deixar ao Brolessor. tia 1." Çadtiira a i i l e r d a h de impor-111s a obi i -
p @ o ile fazer, alem das preparacijes para a licio do Lente, as das lições dos estudantes, que dereni
por elles ser feitas n3 confurniidade do 3rt.0 44.3," 5 2.0 e art." 78."do referido regulamerito de 1840
lnipóe o mesmo art." ao Demonstrador a obrigação de prôcticsr e de fazer practicar aos esturlantes
nu caiiaver as operagoes cjrurgicas, quando é certo que. segundo o art." $9.' do citado regulamen
to, e ao Profcrsor de operaç6es que tal obrigação pertence.
(C) 3rt0 42.0, alterai~doa disposi~iodo art.ci441.0 do Regulamento de 18tC1, quer que a votaçlão nos
exames soja fdita por quatro AA ou quatro RR, isto 6 , que o Secretario, q u o 8 liuramente uni pharri~a-
ceutiro, tenlia voto [)ara approvar ou reprovar, c mesnio para graduar o inerecimento dos aluinr~oç, em
r:iaterins de que não tcrn co!lliecinicnto nlgurn, fictinrio o Presitlente do jury, que 6 seii~i~rco Prolesso~
d;i C:;dcii.a, cor;] o pri~ilrgiocle dois rotos no c3aso de eiiiínte, e podendo, elle s6, jilntnrilente c\)nl C)
men:l, ilc ISW, ~c.i'fci!l!!ir nic airplicaccis 5 Escli011 da Funcli:il, acrr eseciitaii:lo as qiinli iica$es de me-
, ~ , > 9,: k 8 i t g
C / ~ . Q ~ , ~!.,?ltl b l';$.
6SL3ll!lf>~: es:.! nur.c. c t rr;i:;nniento
p r ~ ~ ~ cric o não é mais do quwuni prajccts n ~ i t i p ,qiie Iia msis de 39
rii;noj foi si;t:iic*iti~f~,;i ::;.III n\-a~5odc Vossa M,lgesiade, c qiic iionca foi npi,ror:nc]o; i!-iotlific:tdo cliinsi es-
c>Insii.aiileriteiia ~!;\rlc ci!i qiir tiSnrtn1135 obr igaoues do Ueriioiistr:idor, a iluciri o suctiir dii {broiecto dosej:~
clci,riniir c c ~ i i , I ~ ;nos:a
ir khL!iúi:\ ein ~bosi$áomci~osraiitajosa.
I E es:J :r. tlecl~rs:?o d I-iva rol9 ( 1 9 sti!!niisso
~ t c n l i ~a liniira de jpsescn:ar n Yos;l ?Iagostade pnrL.
. . -.
que so didpc de a toniar na c o n i d c r n f ~ oque L!IOinci6taur. - í h i i a :.LI:.. ', i-,,, .
I , 1 , # I i.,L-
;., :,
annos, como 6 mister 3 IIÓs 05 ~ i ~ ~ i i l F ! l C Z-0
e S Deíno~ist~n(!~rC .\jil.I \i!! 1.1 1 .' CA~ILITa
L I]& Esciluj,L:lcji-
co-Cjrurgiea do Funclid,-Dr. Joüu d(i ~n?nur,iiLeme 8 .
Em dc junho de 1865 rn7;i;ira o sr. Dr. Pitts o rc4 !;,!v i-.~::;;lnmr~~i!:,;i-)ir, c.r;:~
Geral da Instrucção Pilbliea, acompnnliado de um cfficio, cliic (.o:!ic[;;l !x:l;is : . i l ~ i i i ; i t i . i : i>:ri:iir~,!.-.
( ~ I l l j mé
, ~Exm."nr.-Tenho a honra rlrt pascar as mãos c',c V . ET.- :!nia ql:e sc sli.1.n d.: f,rr-r
presente ao Consellio Geral d'lnstruc$í3 Piit,lica o incliiin rirojceto dc rcgiil:ir~iei;in para esta Esc!!oln
medico-cirurgica, apresentntlo l:or mirn ao Coi~scllioci'elln, e pela sua niciioria :,ib;?ror j c r a srr siiii-
mettido aa Conselhá 'superior, como se ve dnç actas incafiisns. Acliãn-sr rrlinid:is ncsill ~:rc>;~)cto, tnn-
to as dispogções do regolamento especial q q 1 ~ tciia regi& r.st/r 13scholrc tQsda (J s.icic t ; i a t ~ t l i c i ~ l i oc , tlo cllial
ultimamente ren;elti a V. Ex.Vopia, c01110 as do reguhmentb das Escliolas de LisLoa e Porto appli-
eis á do Fnnchal. J
Dizer que este projccto ri30 pbdc mei8i:t:cr :i ; ~ j q ~ i ~ ~ i qregi;i. C j o :lpci:nv iiils rniii!n!- rsx-
forços pie para isso empregou (I sr. Dr. Ijitta, qiic o Conscllio Gci:rl da Iristi*u*-
$50 Públiea pensou, segwrido rios corista, ein fi~zci. \;iuuiio i;:;;uiainhro, 6 Clzci. c:iinl N;:
o seu valor. I
O Snr. Ilr. Pitta olftiret'ciii-se IilLs:in o~~casiZopara fazer este tElI.2IIiO com O ir111 rc-
servado ile evitar que nOs cl'cllc! í'ossc~rios ericlirrcgntlo, c: t i v c s s r ~G, j:a~r isso, occ ssião
de &.\-assar os arcarios (];i ll:sc.lioln, c v h r a I er;.onliosn sclrsia CI':!L'~ !~s::ot's, p1~jtltln dc 23-
sers5es i~exactrise de factos tlc-sfigui,ado:;, qur: dc nUs se iirliia ft.20 ao Cc\;ii:ti, o tla qi1:il
só agora ,pod&mos ter cabal conliecimento ; porbm nunca y ciisvu em deseiiii,oi~l~;irtni
rniçs~o,A pmm B que na sessão do de sq&+rnbr~seguir&?, declarou ao Ci;ilsc~tl!o
uqw ai&.náo' n'nhrs apresetttdo o projecto de rpspissla ci porlurifl c!rcillur dr O' dr. j i i -
alho dti&, p o r lhe faltarem os tscEnrrcip,~~nfos q t ~ c precisa para essc fipn ;D c iiin
anno (Lepbis, em 30 àc septcmùro de 1867, qzrco?iloj c i crneios l>iai~íi:ssoi. tip 1." ( : c i i ! ~ i;a, c
no momento em que se iain alirir a:; ;i~lli:s, apr~:icrilori-i;c a tlizcr ao CO:ISC!!~:I qcle xdo
podia owupar-se dc: tal traball~o; $ 1 ~ tl'cll:: si: e n c n r n . ~ outro ~ : ~ ~rr;dr:~t~~-o
~ f
Sendo n6s ent5o coir\idatlrl, deçlrir;íiiioç que liao tcrianlos tlhvidn ni.;rimn ciri acccif ,:r tZo 1109-
rosa missão; mas que rios era eritlao isso imgossi~cl, rm conscqui3r:.cin de coa::uc;i;.eni os
trabalhos eschuk~res. E, como nirigucrn niais se quin ci'isso ericai.rt:gar, 11;rtln si. fez.
Assim, nem a Eschola mtnrlou coi-isiilta nenhuma ao Govcnio, nriin o Q;ovêrnn fez
reforma rios estudos sq~criores; e as circurnstariejas d'ttste esl~~l~eleci~rc.initv cmbiiiux;irn airi-
da as mesmas, deljaixo tio ])unto dc vista reg~~lamentar.
Chega, pordm, o mcz di, junlio do 1868, e somos convocado para uma rcurii;io (!o
Consellio osçiiolur que clexe tcr lopar rio dia drsoito. Tac ~)ni.-scpolito 113s:iiilss; c 6, por-
tai-ito, provavel, yiie o Corlscllio se occri-pc nesta sessão tlos csamex que di:vcoin 1~rcvurnci:-
te comecnr. E a primeira voz que a clles temos dc assistir lia cluslidndi: dc 1)i~oí'ossoi.
proprietario da 4 ." Cat1cir:i; c desojimos ver se, por éstn occsiiiin, podemos coi,sc.gciir qiic
os exames se comecem a tizcr com a legal regulnridaclc. Cim incirmmotlo cie st~citI0 110s
impede de estar presaiitc n Sstn soss5o ; peg6iiios da pc3iiiine cscre-vcrrios :io siir. ~rolcs-
sor de PeaC~&ira, sciviiido de ILresidexite tio Coiisellio, o srgiiritc :
Devendo tcr logar brevemente os exames aonuaes dos alumnos da Escliol3 Moùico-Çirurgica do Funclial,
e sendo este o 1.' anno em que tenho de tomar parte om taes actos como Professor propriatario da 4:
Cadeira mesma Escliola, entendo do meu dever fazer notar ao Consellio que a niancirn porque ati! aqui
si3 tem prcrcedidó aos exames nSo esta em liarrrionia com as disposig:(,es do I\egularnento dc 13 (Ic abril de
1810. i~q~estionarclinentc a plicaveis B Escliola do Funclial, e quc, yurtnnto, devem ser eurnprid:is, n n
coufuriiiidada da portaria do kiniaterio do Reiiio dc 18 de agosto du 1TiiO. Tclilio, por isso, a horirn du
propor:
*i."-Qric rfs maferias que romp;Srrru o easino dc c ~ c um;i
I ~ das caíitiiras da Ejc!iola f;il:nn~ C jj::ctu c!@
um enanie, se& par eonsc,nuin[e, tantos os ex3mes qulntas 3s cadeiras (Rq.de 23 de abril (Ic 46k0,
art.O 127).
9:-~iie os esnn1i.s se f q a m por turmas, tirando o priineiro cstiiilniite da turma o ponto, que s e r i o
mesmo para io~losos que a eornl)ùeiii (5 uiiiro do ort.' 1J!) r ( i t - t . ~432 (10 cit. Regul~~nio~to),
3.cJ-Que o jiii-y (lu caaiii:: sc c u r ~ ~ p , n i ~i ~i i i i i . i i i t v j i t i(li.
~ ti?.; nleiii t ~ r o s , sciiiio presidi?rite o professor
jwopri~:ario da cadeira respeciiv~,e exaniinndoreb o urit:u prdfessur e o dernuiistrador ( i ~ r t 136, . ~ ~ 152 @
145 do cit. Rr?q).
k.O-C)uo n u s cxanies em que os estudantes tirereili de ser iiitcrroga(l«s subre pi3r.l>:lrac;>~s pliar-
i~~aceuiiras, seja cznniiiinilor o secretariu. 113 íliiali~larl~ iIc pliariiiaecutieo, inzcndo, ncstih iiiil)ediiiieiitù, o
s secrctnriu (nrt o 1 i $0 c i t . I l ~ y ) .
deuionstrndor 3.: ~ o z e (ic
8.0-Que a v ~ t a c ã i )~ 3 CX:IIIILS
s si: Iiija 1 1 0 L C ~ I I I U US I ~ I C S ~ Odos S ar^.^' 1k2, i k k e seu 5 UIIICO doeitado
rcgulaniento, 1150 sciido pcinii:li.lu d a r nunca aùs alumnos y3alitii-a~ùes iiiilcreiites das que csiào (1eaigii:i-
das no 1iiesi:io art. 1LG e seu 5;" uriico.
6.O-Que rios cxamcs de :~uatoiiiiac opcraçiírs eiriirrieas sojarn os nl~iiiinosolirigsdos, alóm das liso-
Tas tlieoricas, a fazer rio cai1:irer tudoi os exercicios practicos relativos i liiateria do poiito que os exaininn-
dores Ilirs txisircrii (cit re,q. art. 437).
7."-Que a s aspirantes ao curso de partos só sejam admittidas a exnillc no Tini do seu curso biennal na
c:oriformidsde da lei ( a r t . 40 1 do cit. H e g . ) ~
~Ministeriodo Reino.-Direc~áo f;(>i1;7i Iristrurrlo :'i:; Ilc:i, 2: !ii.j)3rli?70, I,isro 27, 11.0 658.-Sua
Pfagestadc El-Rei, afim (/r? trr~~í,z)~ar t i : : i qvcJ scl ttlrn I , ;nnt 1 'o (1 rcJrcaI ~ Z;tppyli~apiodo r ~ g d c t m ~ n -
trr c i n ~
to de 23 tlc Abril de 18'1.0 4 Esrltoln 4L:I:. (:it+llr :,,t.~r r' J'f~i?cai:c;i, Y [,i ptlr bl~!lirfetel.iiiiiiar que em quanrí,
nao for dccrctatlo Liin regillartict;to espcci,ii t,:i;.,; :i (i!:.' I l ; b ~ ~ I : i sc
, L ) . as praxv n t :
c o i l i i n t t e /C O ~ S C ~ P ~?1~1111
agora .sryzcl,/(cs c ro)~st~zl~tc,s
dus uc;t!l?r rc'~/lst~~.s r'!! >',vb!jt-0 (;;.,I :\MIiii sc COIIIIKAI!IL~CJ:\o l)!PX!!~ifda
.'r1
~ U C3 exclm50 do L)r. Lourcnco Josi! Yoniz é illqol tanto pelo regimento do mesmo Ilaipital como p?
Ln bct~inlIgil1:~So dtis -Esclxlnr .lledicus. Que,yntlo aquella erclusàio attentatoria dos direitos elei
2 . O
toraes, e da inde[ieniiaiieis que a Constifuigiio L>olitiea do Estado confere aos Deputados da,Na@o, o
sn7uln olknz d'irso o piotlimo;to d ~ r Cni!i 'rns rle ensirio n ~ d t c oila esclusiva attribuiçüo do Governo, Sua
3í:igestade blaiida par rssa niotivo declarar que fica sem elfeito a nomea@o do referido Goutor ALI-
t m i o da LUZ Pitta, e reintegrar o mencionaJo Doutor Lourenqa Josú Efoniz, tanto mais que ainda quau
do da sua c o n s e r w ~ ~resulteo acciirniilajo, scnipre lhe &a o direito de optar em tempo ~ppor-
tuno, *q :ao Gorcrno o de deciilir sobre a oprzo. 3 . O Que no caso que a Commissão se recuse a cum-
esta. real-ardem, O dito Adini:iistrador Geral a dissolva irnmediatamente, nomeando outn nos ter-
L iQS d i 8 3-" do +H.. 106 do Cadigo Administratiro. 4.0 Que o Cirurgião e o Parmaeeutico do
(bi:;il passem derJaJqo, a exercer as iunc-iias do ensino quo Ilies compote pelo Decretp da crearáo
(!:!:i h:ilas, (lnndo,q rslerido Administr:idur Geral eoota por esta Sooretaria de Estado qaando en-
t ~ n:i*ni
t obst:icu\o inceaeirel, para se proridenciar como for conveniente. Ir: 5: finalmente ~ I I CO mesg
riii, A~iiirinistrailor G r r d ouvindo a Comwisr5a informe em separado com o seu parecer, se no Hos-
!iiinl 1.3 pessoa iluc de (lircito OU por costunic dera c possa suprir na cadeira o sobredito Doutor Lau-
i.eiiqo Jos6 ~3!0r!iz, diiraute n sua nuieneia, como Deputado i s Cortes Gerues, Extraordinarias e Cons-
ii!ui~ksda Na;.íu.==Palacio das h'eceisidades eni PJ de bfnio de t837=nfanoel da Silva Passos.
St, (lia 9 de junlio tle 1837, o snr. I)r. Pittn rc?une o Conselho escholar para lhe p a p
:izip3-r qiic liavia recei~idourn ol'ficio i1.i Coiii~iii~jBi>
Adiiiiiiistrtitiva da Misericordin, commii-
iiicitiitio-llie que O Governo de Sua 4I;igcsl:iilc 1150 apliimovárn a riomeaçáo, qiie a mcsr,icr
i:oiiii~iissio fizera, d'ellc, I>resident(!, para o lognr do MCtlico elTecti~odo Hosr)it:i!, i. 11: i -
clava p01. tudo i10 antigo estado, ficantlu seni iir~ili~im cffeito o dissolvido o Corixckllici. i+,-.
rGni o srlr. Lk. Yitta duvida ainda da possiltiliclade c da legalitladt? de tal ordem, e ofiici;~,+);i
qrrnlitlarle (I(: Prcsidcnte do Ciiiiscllio, ao ildministiador Geral, pcr@ntan&-~-lheso j ~ r l -
ga que o Coijsrlho, uma ;lcz irtstnllaíio, possa ser dissol.t.Ydo.
I>assatlos 5 dias, isto 6, rio (lia 1i de jiinlio, o siir. Ur. Pitta c!onYoca de. w v o 19
(:oii~lliu, c diz-lhe que, riáo tendo o Adniiriistsador Gcnl respondido ao oliieio iplc
lhe dirigira, de certo por M o I-cconhecrr a csisterdclic do ttaerono u ~ ~ z s c l h ociltenclr? ,
1~vc:rpropiir a sua dissoliiráo: I]» quc çonlrieram todos os outros membros,. dirigindo-si.,
a Siin Mugestade c111 iiome do Çoiisclho ago~tisant~:.
i,onitudo, ainda lima se14ti,Iu slipj~lil)(il>a
I'orCm, em 26 do mesmo niez de jut~li(.),O Pr.Osirlulrtc. da Camrhiss5o Administpfiva
i ! ~Miirriçordia oficia ao Dr. Liiiz Ileiiricltics c i1 Nicandro Joaquim dt.4zobe&o, para co-
rnccarein immediatamente, na conforrnidaile das oi.tlciis di: Sua Magcstade, a exercer as fwc-
(úes do ensino que 1 h ~ compete
s pelo tfccrt!to da cre;ic5o tlaç aulas.
Abre-se então legabnente a Eschola Medico-Ciriirgiça tio Fuiiehal; e matriculam-se os
seus primoiros alunlnos no dia i 'I clc julho dc 1837.
A Cadeira náo C, todavia, por em quanto, rcgida por ninguem. Náo havia no
Hospital facultativo que devesse legalmente ser chamado a substituir o Dr. Loiirenqo Jo-
sé Mooiz; c o snr. Dr. Pitta, que ~rim~iramente se havia offcrecido para Cirurgicío sl4bsC-
diario @atuito, e, logo depois da dissoluqáo do (:oirselho cscholar, se offerecera. imalmen-
teL para szrbsidiario, tarnbem qratziito, do sc~rico ([c ?~hedici~~a, 1150 se quesja 'prestar a re-
ger a "2." Cadeira como .sz~bstittlto;C 9 Conli~lis~Soihdrllil~i@;~l~ati\-a d0clal:d ao A&ninist~.a-
tlOr Geral quc iiáo podia a isso ol~rigi~l-o tisto que Il~eu50 p4gal;a.
Mas o ternpo e as boas palavras puileram sermar a tempestade qurrproçeaimerdo-tito
pouco dignõ tiiiha levantado no aiiimo (10 Ilr. Louroiiço Josk Noniq; e este &~qlkeim
pagou entáo com um acto generoso n iiiqiialifiwel falta de considerq$&-&m'kf~~%w'-
da:-declarou ao Govêrno de Sua Magestade ([ue nao acçeitava o logar de Professor da
Cadeira d.a, EscJiola &dico-Cirurgica do Func'tial l
'
ESCIIOLA.
Como se explica, pois, que,.no actual Regimento da Sancta Casa da fiIisericorùia do. FW-
seu Hospital, redigido depois de taes occiirrc!itcirs e approvado pro.oaisoraamente por
iahãl e
ck $5 de fevereiro de 1843, se achem corisignadas as seguintes disposições 1-
~)ortari&
59.0-Em quanto o dledic~do Hospital for p r este facto Lente da Eschoh Medico-Cinrgi-
ca, deverá ser aqaelle logar provido por despacho da Commissiio Adnainistrativa, meaiante concurso
publico, cFdn& a wsa Ccmmtssão, e o. Conselbo da Eschola, e ouvido, logo depois do concurso, O
pareeer {este aeeraa do merito scientiílco dos candidatos, presidird a este acto o Presldenlr dB CornmU-
são Adminastrativ~.
a Art.' Ma0-0 prqrsmma do Concurso seri ordenado e publicado pela Gonmissãu AdmiwniUrativa,
ouvido a este respeito previamente por escripto o Conselho da Eschola.
.Aoto 66.0-Em quanto o Cirurgião fdr pm este tacto Lente da Esehola Medico-Cinirgiea seri
lambem aquelle logar provido p dcspacJao,du Cmmissáo Admiautmtiv~c,precedendo todo 'O processo
formahdadss exigidas para, o provimento do logar de Slcùico cffectiw..
Sèri na conformidade das precedentes disposições que terão siao preenchidas, desde 2.
d e da.pp qjxqiio do, r&rjdo. Begimento, as vacaturas dos logares de Professores,de i ."
e da Esc$.wla lAtdic&mg&~, ,e àe.Cinirgi3a e Mbdica prlneípal do *os@d.
Vejimos.'
Tendo fallecido. no; dia 18 de flho de 1845. o Dr. Luie Henriqaes, Professor da 1."
Cadeira,,a Comissão Administractiva da Misericordia IUFT~, em 2 de. agasto de 1845, um
accordão,.em que, depois de varios considerandos, diz o seguinte :
por todos estes not tiros accordou a Gonmiissaio Administrativa na transferencia do Dr. Antonio
da Luz Pitia do Jogar de Medico principal d'este Hospital para o de Cirurgião do mesmo, rnnseman-
do-lhe todas as honras e distincfões de que tem gosado como medico d'esta Santa Casa; e deliberou q ua
hcja posto em w»~ursoO logur tle 4ledico em mnsequencia d'este Accordão em canformidado do artigo
66 d o Regimento, o que tudo seja levado ao conliecimcnto de Sua iiIagestado pura receber a sua
Real approvação, e que seja igiialriiente participado a S." E X .O~ Sr. Governador Civil d'esta Provincia.
-Em coppquentk. do que o Snr. P~asidentzdevera oifieiar ao Presidente da Eischola medica cirurgiea,
e n m r o programma respectivo na f i r m a 'do art. @O do Rtyimcnto, en~iando-se copia do espendido
ao transferido. D
-2 pcríla para n Esclioln hIedico-Cirurgicn tlo Funclial tle um dos seus dois unicos
fessorcs era para o Conscllio dc ent30, um facto sirnples c tlc cspcdierite ordi~larioI has-
t a ~ aa esse resprito fazer um pequeno apoiitamcnto na acta de que se tiriham $ito as
competentes p:ii.tii.ipacúes ! . . . A substituição interina do logar vago, a tiansferencia feita ~ e -
gal ou illeqalmente, pela Commiss3o Administrativa, do snr. Dr. Pitta para o logar de Ci-
mrgiáo principal do Hospital e IVofessor de 4." Cadeira, com todas as honras de gcte
sava, e o programma exigido pela mesma Commissão para O concurso perante ella para o
lagar de Médico principal do Hospital c Professor de 2." Cadeira vago pela mencionatla
transferencia, eram factos tso insignificantes que n50 mereciam, na verdade, ser menciona-
dos nas actas das sessões do Consellio cschollir !
0 que consta, porem, i: que, em data de 28 de outubro de 1855, O Governo, em w>n-
çequencia de lhe ter o Goveniador Civil participntlo as alteraçóes que, pelo fallecimento &
Dr. Luiz Henriques, tinham tido lognr na situaf50 dos facultativos do IIospital e na regencia
das Cadeiras da Escliola Medico-Cirurgica, expedira a seguinte portaria :: v
a Qwmfoi presente o oficio do Governador Civil do Funchal, de desenove de Agosto ultimo, aonforman-
do-se eoni o parecer enarad~eni Consulta do Consellio Superior de Insrrucyb Publica. Manda pela Sacro-
taria d'Estado dos Eegocios do Reino, lleclarar ao referido Governador Civil, que o Director da Eschola
medico-cirurgicli do Funclial, o Doutor Antonio da LUZYitta, continuar a reger a primeira cadeira
aaquella &,chola que occupa pelo fallecimento do proprielarie d'ella o Doutor Lniz Henriques, até que,
sendo approuado o Regulamento que e s ~ em i projecto para esta e OUtrds Escliolas analagas nas Illias adjn-
ee~tes, possa então processar-se em folhas addkionaes a g m t i
t"
ç<áogus lhe tiver cmnpd%ido
ciyjlento de trabalho; nn conformidade do que estatoir esse eguladnio, o qual hade designar,
cde a m s -
Cadeira da Eschola Medico-Cirurgica do FunçIial para Professor tl:i 4 .V(:;ideii,a (Ia iiies1n;i Es-
+iola; mas por merc6 de Sua Magestadr, eni data de 4 de j:ineiro de 18$7 : nssiin coi~ioO
nr. Dr. Juvenal Honorio d'ornellasfoi, ria mcsma (lata, promovido, tlr: Llemoristrridor c Aji~daritc$
[a Cadeira, a Professor vitalicio da i.Vadeira, pelo que passou a exercer as í'iiiicc'ucs L!,:
tIkdico do Hospital annesas a este logar.
O lagar de Demonstrador* foi entáo, por ordem de Siin hiagestntle, posto n coriciii-so pc-
>antea Eschola Medico-Cirurgica do Functial ; e foi rrclle pro~itloo 1)r. Antoiiio Alvcs
iilva, que tomou possr tlo rcí'e~iàologar no dia 20 i I c al~iildc 1850, aprosciitando uiiia caiB-
ia regia datada tle onze de março du rncsmo aniio.
Tendo, porkm, o Dr. Alves bllecido em 19 de janciro dc 18J'r, o logar de Demonstra-
dor foi do novo e por ~ c z c sposto em coiicurso. Comtudo esteve Yago ati: qiio, eiii 4 de de-
zembro de 1860, nelle forrios provido, depois do liavenuos dado ris p r o n s do coiicurso 1 ~ -
rante a Eschola Medico-Cirurgica de Lisboa.
A face da lei, e em vista dos precedentes que deixamos apontados, parecia estarem clara
e incantesta~ehenteestabelecidos os seguintes pontos :
1 . O -0 s Logares de Cirurgiiio e Mkdieo p~~hxipaldo Hospital de Santa Izabel da cidatlc:
do Funchal estso inherentes aos logares de Professores da 1."e L."Cadeira da Esclioia
Medico-Cirurgica da mesma c.idade.
2 . O - 0 provimento dos logares da 1 e Cadeira e de Demonstrador e Ajudaiite da I I:
Cadeira da referida Eschola 4 attribuiç3o exclusiva do Governo de Sua RIagestade.
3 . O -Os lograres de Professores são providos por promoção do Demunsti~ador; e, o logai.
de Demonstrador U provido por meio de çoiicurso público pcraiite urna das Escliolas
superiores.
Acconteee, porém, que, em 16 de maio de 1803, a Commissáo hdrninistrati~a da Mj-
sericordia toma várias deliberações, que 60approvadas provisoriamente pelo Go~!erriador
Civil, 'em data de 20 do mesmo mez, de cujo numero sáo as seguintes :
se naseem dois facultativos, sendo um para ajudante do medico, e outro para ajudante do cjrur-
%"o 8 8 t d b f p @bh~~fitotd%8&
~ lha,
a Q d ca hc~ltatirosI j o d r h 3idmrn direi&.de oaruo aw apectivos logares de medico e cirurgião
e ficttvos d'este hospital, quando algum d'estes logarw vagar. a '
Com &tas deliberações, que deram logar a unia acalorada quest'io entre a Eschola hlcdico-
Cirurgica e a Comrnissão Administrativa, tinha ésta corporação eni vista nomear, como,
com effeito, nomeou, mesmo sem concurso, dois facultativos ajudantes destinados a sueceder
aos ~ n rDr. . ~ Pitta e Dr. Juvenal nos logares de Ciiuipiáo e hlbdico do Hospital, e por este.
facto, nos de Professores da $." o 2.Tadeira da Eschola Medico-Cirurgica; ficando nOs con-
demnado a permanecer indefinidamente, e sem esperanQa de accesso, no logar d e Demons-
trador !
A Commissáo Administrativa precisava de registar nos seus archivos mais urn dexriga-
10 3s suas ineonsideradas pretenções. . . 'rc~e-ono dia 27 de fe~ereiro de 1807, em que
jus Magestado-houve por bem promorer-nos, de Demonstrador, a Professor proprietario da
!."Cadeira da Eschola Medico-Cirurgica do Furichal.
Julgaos, de certo, que, d'csta vez, a CommissZo AdministratiFra se deu por conrencida c
Irreou ùandcira!. . . Eiiganaes-vos. Aqiellas pretenç5es soberanGs sáo morgado antigo que
passa inalienavel de geraçGo em geração, S ~ Olegado pio que cada nova Commissão herda em
iestamento da CornmissSo preterita, cumpre religiosamente, o transmitte sempre Q Cornniissáo
futura !
Aqui tendes o officiicio que, em data de 23 de março, e quando jli estavamos despachado
Professor da 4." Cadeira, nos dirigiu o Presidente da Commissáo Administrativa, pedbdo-
nos para acceitar o logar de Cirurgi'io do Hospital:
.
~ D l r n . 0e . . Snr. - Em data de 18 do corrente enviou o Exrn.O Sor. Dr. Antonio da Luz P i t ~
a esta Commissao um officio em que pedia a sua exoneração do logar dc Facultativo do Hospital d'esta
Santa casa, altegando para isso a sua idade e estado de snude,
cConvin11a preencher immediatamente o logar vago, e foi chamado para esse fim o Exm.0 Snr. Dr.
Adrimo Augusto Lirico, Cirurgião Ajodate beste hospital, que acaba de pedir tambem a exoneração
ri'cste car;o, r!n oOicio de I 2 do corrente, nppresent:\ndo motivos que a ~ontn;issãojulgou aceeitareis.
-,I-oatc!~ c . i , . r ~ c l t l . ~ t n ~ i c ~ rrr sc,o ~ i s t c r ~ i t4 . que V. .se acha no~lzeacfo Lente da 1." Cctdeira da
i o Co»l~i~issao
f2'<(.6olo~nrdim-cirargicu, por Derrrto rlu Gorrrno de Ssa &lopstade. rem a Commissão rogar a V.. ..
Iraja de acccitnr o cscrcicio da (yinica das enfermarias de cirurgia, pelo que será abonado a V. ,osen&- .
i~icnto que sc 3clin ri~arcadono Regimento d'esta Sanctá (:asa.-Deus Guarda a V.. Sancta CasLt da .
sc.ricortlia (10 Funcl!al 13 cle Marco de 1867-. .. Siir. llr. Jo5o da C;an~araLeme.-O Presidente da Com-
i:iis:io. -Viucoiidc das Kogueir3s. B
;)ii iii(li10 q i o , si~giritlon tliiiitriiin cs:~rntlni10 11ri.c.cdentc offício, sc o snr. Dr. Pitta háu
l i i c ~ s c1)ctlitlo a siia csoncis;t(:;lir 5 CoinniissSo c'm (iata d e 18 1II:IrCO de 4867, e se, em
22 tlo i~ii>siiio iricz, o Cii-i118gi;io:ljuii:ititil 1ia0 tiii1ss(l licvlitlo tamhriii n siia, a p e s a r (!o sei.
i ~ i o s l'i'olessoi de 1." Cadiiii,;, ila Kscliul:~ iii(i(licu-r.ii*i(isgicadesde 27 dc fc~crcii*otlc 1867,
siiidn lioju iião teriairios a iiozso cargo o ser~icod;is criferinarias dc cirurgia do IIospital
(h! Saiicta Isribcl! . . . I s t o iiZo prcci~ii (11: co~nincillario.
Jl11n.O e Erni Snr.-Tire a bonra (Ic r ~ c c l ~ oc roíl'ício de Ir: Kx.', dntalo de liontcm, em que me
O
tliz que, tendo o snr. Dr. Antonio d3 Luz Pitta sitlo exonerado, por o liaver pedido, do logar de facultalivo
tlo Iii~spitalda Santa (;asa da 3lizericordia; c, terido sido iinriiediatariiente chamado, para prcenclior esse 10-
;ar, o Cirurgião siibstitiito, o snr. Dr. Atlr.i,irio A~gtistoLaricn, que tambern pedíra a sua exoneracão dt:
tal cargo; a Gummissão a que V. E X .presitlc, ~ coristariilo-lhe Iinver c i i sido nomondo professor da (h-
deira da Esctiola medico-cirurçica rl'esta cid;iclc, ma corividn. a acceitnr o cxcrcicio da cIiilica das enferma-
rias de cirurgia do referido hospital, pelo que 111eseria abonado o vtincimeilto innrcado na Regimento (12
mesma Sancta Casa-Eiii resposta eiiiiiprc-rnc dize; aV: Ex." qiie 6 certo ter eu sido provido no Ingar
de Professor da d n aCadeii~acln Esclioln hlcdico-(:irurgiea do Funcli:il, por deercto da 27 dc fo~ereiroultimo;
c que, devendo necessarin~nenic,nrls.sn gualirlarl~, ter a ri~cilcargo o ç c r v i ~ odas enfermarias de cirurgia,
sem o qual não poderia ter logar o ensiiio da cliniea c~rurgii:n ijiie inc seri coritiado, nio tonlio dtíviùa algu-
ma, coni quanto n ã o ~ t e j aainda tle posse do lagar para ryiie 31cn *7lagestadr houve por bem nomear-me, em
tomar desde já conta do referido servi~o, pelo qcial, ciiibiira me seja nboilnilo pela mesma Santa Casa? o
ordenado marcadopara tal firn nu seli Hegimcnto, nio vt.iilio, con'udo, a receber gratifimç20 algmna aldm
do nieu ordenado eo~noProfessor da Esliola. inedico-cit~irgica.-Visto que o Hospiíal esta actualmente sem
facultatiro de cirurgia, amarihã mesmo me apresentarei para tomar c01lt3 do S C C P ~ Ç O ;e cre5 V. E x . ~que
me heide exforqar por descmpt.n!iar coni reculni i;lull: c zelo a missa0 que nia 6 c~nfiadn.--lleus Giiarde
2 V."~.~-Punrlial S\ 111% rli:\t(;í, ilc 1Sti7--lll."ll c. Ilx."'Sr. Viic.ori~li! clas Xogueirns, l'res dente da
í;ummis~Xo Ad11ainistrati.c-ad;i *hi~itac::sa tla 1iTiscrirorclia-!Ir. 33Lio dn C:ntnai.a Leme. D
Ora, depois de tudo isto, e depois de ha~ermos substitiiido, por muitas ~ e z c s , per
oceasiáo de ausencia ou impedimento do snr. Dr. Pitta, durante 7 aniios que csercccmos u
jogar de Demonstrador, as funcções do Professor da 1." Cadeira, taiito na aula como
s 5 unico do art.' 124.' do Decreto de
no serviço das enfermarias; apesar das d i s p o s i ~ ó ~do
29 de dezembro dc 1836, do $ unico do artigo 5.' da Carta de lei de 49 de agosto dc
4853, do artq0 2.' do Decreto dc 4 de jullio de 1837, e da portaria do Ministerio do Rpi-
no de 7 de julho do 1860; nzo ss6 o snr. UI*.Pitta, logo depois de jubilado, se offerece, e ii nc-
mito pelo Consollio, contra a disposicTto expressa da lei, para continuar a reger a 1." Ca-
deira, cuidando tirar-nos assim o direito á promoção, como claramente o rc~cllano seu
officio de 1G de fevereiro de 1867 dirigido.ao Director Geral cla Instruc~ZoPublica, cm qu(:
diz-((o ajudante da Cadeira vaga com o int~níode fazer jziz ao provi1nent.o cl'ella, prcs-
ta-se a regel-a;~ senão lambem o Conselho cscholar, composto dos srir.Wr. Antonio da Luz
Pitta, Dr. Juvenal Honorio d'ornellas e Francisco Xavier de Sousa, informando, no dia 11 de
janeiro dc 1867 o requerimento, em que Iiaviamos pedido a Sua Magestade a nossa promo-
Ç ~ Oao Iogp 'de Professor de 1. Cadeira, diz o seguinte:
O titulo que pertence ao Boticario do Hospital pelas func~úesque, nesta tpalidade, rser-
ce na Escliola Medico-Cirurgica foi causa de se levantarem i10 seio d'esta Escholu qucstaes
muito desagradavcis.
A Carta régia passada, cm 18 de novembro de 1838, a Nieandro Joaquim de Azc~cdo,
que, na occasiáo da creaçáo da Eschola, era Boticario do Hospital, dizia assim:
r H e i par bem fazer MercB de nomear para Pt.of~>ssorde Pkrirmacia do mencionado Estabelecimento
a riiicardro Joaquim d'hevedo. r
Estava, pois, o referido Kicandro Joaquim de Azevedo oryllioso e feliz com o seu ti tu-
10 de Professor de pliarmacia, quando, em 1839, o rnr. Dr. Pitta, a qum elle havia, scni dii-
vida, desagradado, fundando-se no decreto de 29 de dezembro de 1836, recusou dar-llie
a denominayão de Professor, pondo cm dúvida a legitimidade de tal titulo.
Julgue-se da indignação do Boticario 1 Appella Irrira a sua Carta rkgia; apregoa-a, [pu-
blica-a; e queixa-se amargamente de tal offensa ao Govêrno de Sua Magestadc 1
N2o tinha, todavia, razão; e a seguinte portaria foi, de certo, para elle um bem crucl des-
eqgano I
'4Ministerh do Reino-4: Rep. N.O 933-L."..-Manda a Rainha, pela Secretaria d'Estado dos he-
gocios do Reino, Ileciarar .á Eschola Medico-(:irurgica do Funchal para sua intelligencia e effeitos neces-
sarios, que não 2 procedente a queixa do Pbarmaceutico do Hospital da Alisericordia d'aquella Cidadc
Aicandro loaquirn de Aze~edo por se recusar a mesma Eschola a considerar o supplieante como Proles-
sor $e Pharmacia, pois ue não Ihc dando n Lci em nenhum de seus artigos o Titulo o denoni2i1nfiio
de Prof~sor derem os iiplonias da sua nonieaíGo r eqirnrte ser rntenilidos coni stiliorditiap?~ ás ilispu-
s Decreto de 39 de Dezembro de 1836-Palacio d a s Ncc,essidades em 6 d'hlril de i84O.-Ko-
~ p j e 'do
drigo da Fonseca Magrtlfiãcs.
E fbra de toda'a &vida, em ~ i s t ada lei, quc o Boticario do Hospital náo 4 Professor da
Escliola MedicoCirurgica. A nomeação para tal logar 6 da exclusiva competencia da Com-
missgo Administrati~a,que póde, quando o julgar conveniente, despedir o seu pharmaceuti-
co, o qual dcira imrnediatamente, por este facto, de exercer as funcçóes escliolares que na-
quella qualidade lhe pertenciam.
De mais, o ordenado do Boticario 6 pago eocJ~usivnmrntopelo Ilospital; o Governo apenas
d i a este empregado uma g r n t i ~ c a ~ ü pelas
o Sunc~i3cs que di:senipenlra na Esçliola; e n (;;ir-
ta que lho manda passar é apenas um titulo para poder haver, pela folha csçlicilar, o 1ing:)-
mento da rcspectiv;t yratificcrprto.
Isto acha-se claramente expresso na scgtiiiite portaria ùc ij dc dcziln~l~ro de 1830:
~Miniçteriodo Reino-4.' Re artição- N.o 2723-L." 4.0-Sentio presente 3 Sua llagestade A RAT-
NHA, a Representa ão do Consorho da Eseliolã IllodicoEirurgica di3 Liil.on sobre a d u ~ i d a quo sc IIio
onèreee no modo j e prorcr á leitura das Materins de Pharrnaria, por ser iiieo~npativ~lerto exercicio
com os trnliall~osciicarrcgados ao Administrador da Botica (10 liospital de S5o Jus6-E Cuiisiderando
a Mesma A u g u s t ~Senhora que nas Eseliolas Mc<lico-Cirurgicaspl") hn Profcssows pharmaceuticos, dis-
tiactos dos Boticarios dos Hospitaes a que as mcsriias Escholns es13o annexas, risto que o Decreto dc 29
de dezembro de 1836 só a esses boticarios incunihe o ensino da Y harn~nciaconi a gratificacüo de 608000 reis
nlim dos o,.o'~tiodns que renrerern pelo scr~i(:o dos rcspcctiros Borpitacs: Iia por Lciii d c c l a r ~ rc ordenar
o seguinte:
1.0 Que na conformi<lad<?do citado D~lcretoos niiimnos ùns Esrl!olns hiotiico-!:iror;icas (10 coiitinente
do Reino e Pr3rincjas Insularos devem ourir 2s pre1ccc;iics I'1inrriiarciitic;;ç iins Zuticns cios EIospitaes :i
que estirerem annexas as mesnias Esclro1:is.
C?: Qlle esta rogrn rssini estalielcriila $0~iodcriser 3lterailn qiianilo Iioiircr quem se offerero s r<.-
ger s Cadeira de Pliiirnincin com o uoici; veiiciriicrito de 6i);cliO reis ctii quaritu a lei n5o fCr dcrogtií?:r
nest; parte.
~ 3 . Que
e na hypoiliesa do artigo antecedente podora g o ~ t a r - s eo meio de concurso para o pmvimen-
to da Cadeira Pbarmaceutica quando o serviço d'ella !6r incompativel com o da .4drninistração da Botica
,&.o Que os~Conselhosdas Escholas MedicoCirurpcas fará! a este respeito as propostas necessariar
para se propor ás cdrtes a alteraç3o ou emenda na Lei que niais possa convir ao ensino público.
~ 5Que. em~ quanto os Pliarmaceuticos encarregados do ensino irencerem sómenre a quantia de o 0 0
réis podem as Escholas passar-lhes o titulo competente para entrarem no exercicio de suas funcçúes, e pa-
ra Iiarerem pela folha dos Professores o pagainento da respcctira gratiíicaçao.
(8.0Que estes Pha.rmaceuticos. ac forca dcs~iedidospdos Ad~ninistrudorestlos Ilospitnes quando nas
Escholas tiverem servido mais de um anuo, perderão os direitos de lIerc6 que tiverem pago na forma da
Lei; e quando não houverem coniplctado aquclle tcnipo de servico, poderão pedir a restituiç50 dos direitos
na prnporçilo doe mezes que deixareiii de servir.--0 que assirii se participa 3 lisc1iol;i Medico-Cirurgica do
Funchal ara sua intelligencia e execução na parto que lhe toca.-Pago das Necessidades em 5 de dozem-
Iiro de .I~!~Q.-RO+-~~O da Fonseca hlrgalliges.
Mas, se o Boticario do Iiospital náo tem na Escliola Medico-Cirwgica o titulo ù~ Profc~sossot-
de Pharmacia, como sc explica que o snr. Dr. Pitta, tendo, em ($39, em ~ i s t ada lei, re-
cusado este titulo a Nicandro Joaquiin d7Azevetlo, c unzurgurado tanro os (lias no po1)i.e
Boticario, que tinha, @davia, uma Cartr régia que'llie dava tal de~iorninaçiio,dB hoje oficial-
mente o mesmo titulo de Professor de Pliarrnacia ao snr. Fraricisco Xavier de Suusa, qur:
apenas tem uma Carta que o auctorisa a receber do thesouro a gratifica@o que a lei da ao
Boticario do Hospital pelas func~óesque, nesta qualiilade, exerce na Esehla Medic~Cimr-
gica 91. . . Como se explica, por exemplo, que o snr. Dr. Pitta, ofliciando, em data de 15 de
juiho de 6867, ârp Director Geral da Instrucção Pública, diga, fa1l;indo do snr. Frariciaco Xa-
vier de Sousa-no pharmaceutico PROFESSOR DE PHAHMACIA ? !.. .
Isto tem uma explicaç&----O antigo Boticario ' tinha um caracter brioso; era homem
incapaz de baixesas e servitis~os;náo era cserayo, cegamonte obediente, do snr. Dr. Pilfa:
convinha, pois, deprimil-o; convidia castigal-o !-O actual Boticafio tem iim caractrr dncil e
brando: tem-se prestado, com a iiicllior vontade, a todas as exigencias do siir. Dr. Pitta;
tem sido vassallo fiel e submisso: convem, pelo menos, em recompensa, lisongear-llie a vaidade !
Mas. se na Eschola Medica-Cirurgka náo lia 13rofessor p~iamaceutieo; se ella tem, ne-
cessariamente, de aweitar, para Secretario do Conselho o parara dirigir os alumnos nos exer-
cieo'os practicos de pharmacin, o Boticario, qualquer que elle seja, que a Commiss50 Admi-.
nistrativa ara A ~ i s t r a $ o rda Botica do klospital ; se a Esewh n5o @de atùqittir
q'ue ne1M i$ ek~ft~r 'ta43 fis,nC@es aqpelle que foi. despedido pelq mesiiia Cownis-
630 ~dmhistrr$vado lo2ar de'8aticario d o Rospital; que podia ler a I&chola Medico-drut;
gica com que o. Delegado de Saude, no exercicio de suas funcçóes e ern,canfoiinidade com
ordens superiores, fizesse sentir ii Cammissãto htlnii11istrativa a conveniencia de nomear novo
pliarmaceutico .pam a sua botica, visto que o antigo, teiido declarado que o p t a ~ apela admi-
nistração de oiitra botica, não podia legalmente administrar duas ?
Se as csigericias do Delegacio cle Saude eram illegaes, a Commissão Administrativa não ti-
i i h obrigaçáo de as cumprir, e podia representar ao CoriscJho de Saude ou ao Govdrno de
Sua Magestade contra oste fuiiccionario. O Boticario, se se considerava lezado, podia, em s w
iiorne, tnmbern recl,mar. Porém a Eschola Medico-Cirurggien iiada tiriha, iiem podia ter
com issq.
Como pctle, pois, (1 Coiiscltio escholar, em 23 de agosto de 1867, t o w r a cleliberação
(i(> ?eprcsc~itara Snn ?tI~?gcsta(lc sdbrc tal assiirnpto ?-Corno ó quo o Gov6rno de Sua Wlii-
gvst acle )tode to~nrirem consideração tal reprcsentaçso, c resolver, sem tcr ou\ ido a (;onst!-
lho (li: sautle ou o Dt.lt?g,itlo nccustttlo; e iinic;imcritc cm vista tlas nsscrsücs ir~exactus clo
i:onwllio ~.s;liulai~
:'!-Cofiio f'oi r?sljcdidri a portaria cio Ministerio do Heirio de 3 de outubro
r i(? 4 867 ?
O Cor~sclli~~ ciscliolar touioi! i1st;i cluestGo muito a peito, porque o Presidente, do ConseIlio
ciri o siir. Di3. Pilta ; poil~cico rir. Dr. Pitt:, ora o rs-Ilelegado do Saudc que liavia trcs an-
nos t inhii sido ,dt:~iiilíi,lo ; Il(i!'qi1:' (sscIogar de !bclcgado de Saudk estava então sendo
intérinameqte escrcido por ii(is ; c porqri c iriús eramos o Demonstrador e Ajudante da 1.:'
Cadeira da Esehola &ic:ilico-Ciiurgiin c;uc 1150 tiiilia querido nunca curvar a c c i ~ ~ ái zprcpo-
t ~ ? j l r i ndo snr- E)r. lLfitta !
K l n qcanto portaria de 3 do ciutul~rotlc 1S(ii, foi m n d a no mesmo moldé, c pelo mes-
ri10 proeesso porque sc vasou a portcirin clas praxes do snr. Conde d'Avila ; eom a diiTeren-
!:;I tlc qiic f'oi outro o principal no toa. ilo n;)l)arelho,
Yisto que bsta portariri fui dirigida ;i Escllola hIc!Aico-Cinirgica, e apresentada ao Conse-
Ilio escl~olarira sua sessíto ( 1 25 ~ de oiitul~rotlo 1867; visto tpe a Eschola fez táo sua bsta qries-
tão rl"c ilie dc'\'i'ra s:'r cstrn;!itq tendo, aleiri d'i$sci, o riuxsti procu~iinentri,em tal caso, sido
apreciado por pessoas que não tinham exacto conhecimento dos factos ; e tendo-se ate, se-
gundo nos consta, distribuido, u tal respeito, um folheto impresso, que se attribue ao snr.
Dr. Pitta ; entendemos dever consignar aqui, para esclarecimento da verdade, o officio cjiic
s6bre este objecto, dirigimos ao Conselho de Saude em data dc 49 do agosto do 4867. 1.:
do theor seguinte :
aL.' 2.0 n: 355.-Hl.m0 Snr.-Tive a honra de receber o olfício do V.' S." 3.. divisão, n . O 265, com-
municando-me a resolução do Conselho de Saode, em sessão de 14 do corrente. com rela$o ao pharioa-
ceutico Francisco Xavier de Sousa.
aSdbre este objecto peço licença ao Conselho para recordar os seguintes factos :
.NO dia 5 de maio de 1866 o pliarmaceutico F;ancisco Xavisr de S O Ufoi E ~intimado pela administra-
@ do Conecllio do Funchal ara não deixar nunca, rem pessoa competentemeoie Iiab~iiiadapara exercer
a pharmacia. nenhdma das &as boticas que administrava.
aLogo depois deu o dicto pharrnaceutico conliecimento ao Consellio de Saude da intima@o q-w reeeM-
n,num requerimento em que, depois de se ter queixado amargarnente.de mim, depois.de me ter chamado
injusto, vingativo e perseguidor, confessa que havia 8 annos que adniinistrava iuas botleas;.e pede que lhe
f h e concedido continuar a fazel-o, assererando, inexactamente, que outras boticas d'esta cidade estavam,
impunemente, desarn aradas de pharnaceuticús.
*Em data de 5% e! junlio de i866 o Consellio de Saudc, enviando-me o referido requerimento a infor-
mar, pergunta-me+(~motivoporque ha oito annos tem a delcgn~üoconsentido aquelle estado de coisas,~ e
quaes são as boticas d'esta cidade que estão impunemente desamparadas de pharrnaeeuticos segundo declara
o mesmo Francisco Xavier de Sousa.
*Em data de 19 de julho do mesmo anno enviei ao ~onselliode Saude a minha informação só fundada
na verdade dos factos, e sem resentimento pelas expressões offensivas que o mesmo requerimento conti-
nha; limitando-me, a este respeito, a dizer ao Conselho as seguintes palavras :
E realmente diffsil e espinhosa a posição d'aquelle que, encarregado de vigiar sôbre o cumprimenta
da lei, e desejando cumprir com o seu dever, v4 em roda de si o abuso vegetando de ha muito impunemen-
te a sombra de aintigo desleixo ou de mal cabida condescendencia. Se vae de encontro a elle, de qual-
quer m?do que seja, argumenta-se já com a posse d'esse abuso e grita-se Jogo:-injustiça ! yingaoça !
perseguição 1 r
d a v e n d o grande conveniencia em mandar proceder a uma visiia geral ás botieas d'esta cidade, goe
havia já annos não e ~ vmi s i ~ s ,participei ao Cofiselho, em data da 20 de maio do corrmte afim, que,
se não recebesse ordem em contrho, aia dizer 5 auctoridade administrativa que visitasse todas as boticas
e procedesse na conformidade da lei onde quer que achasse infracção. D
*Em 37 do mesmo mez de maio ordenou-me o Consellio de Saudc, em resposta a este officio:-que,
continuando o pharmaceutico Francisco Xavier de Sousa a admanistrnr ILLEGALWENTE duas botzcns,
pwa m b a r com TAL ABUSO, mandasse cumprir a I r i .
.Em 8 de junho transmitti estas ordens ao Administrador do Concelho para lhes dar execução.
cErn data de i4 de junho recebi um officio do Administrador do Concelho, consultando-me sobre O mo-
do porque devia l e ~ a ar effeito a determinação do Conselho a respeito da referida botica; porquanto enten-
dia não Ilie competir essa execução, mas sim ao poder judicial, unico que elle julgava competente par:r
mandar fechar a botica.
A isto respondi na mesma data que, segundo a disposiçáo do 8 8.0 do alvari de L2 de janeiro de 1810,
ésta medida preventiva pertencia ao Administrador do Conealho, como se v4 do art 98.0do decreto de 3 .O
de janeiro de 1837, e do art." Ik.' das instrucções que acompanham a portaria do Jlinisterio do Reino de
25 de outubro de iW.
a Na visita a que o Administrador do Copcelho procedeu no mesmo dia roriúeou, por declarações jurad;ii
de testeniunhas, como m'o participou no seu officio 86, Reparticão, L.@ 4.0, que o dicto yharma-
n . O
ceutico, administrando duas boticas, deixara uma desamparada em quarito ia fazer o serriço na outra.
*Nestas circumstancias, attendendo a que o mesmo Franris(*oXavior de Sousí nTio tinlia feito neniiirii~
caso da intimaq50 que, havia uinze mezes, r e c e b h pela atfmiiiistraçáo do Concelho para ter sempre iiiir
1
pharrnacoutico devidamente ha ilitado na sua botica da rua do Aijubc; attendendo a que precisamente ( ! r -
veria de ser fechada uma dar boticas, visto que um só boticario nío phde legalmente administrar duas: t a
considerando que o dicto pharmaceutico, pelo facto de ser Boticsr~odo Hospiial, estava ligado pela lei u E!-
chola Medico-Cirurgica do Funchal, como empregado público,na qtialidade dc 1)emonstrador de pharmacin
e Secretario do Conselho da mssma Eschola ( I ) , logar que nic ~arecianao podèr clle abandonar rem p.4-
via auctorisaçiio do GorFrno de Sua Masestade, entcnili, em boa fé, que, em quanto clle se não mostr.asu!!
desligado legalmente d'este logar, iiáo devia eu ncceitar a alicio qiie elle ~iiop~>zeru iTocalm~nte
ao Ad1111-
iiistndor do Concellio: e por isso indiquei ao iiiernio administrador qiic n tiotii*aque dcreria ser feelind;~
era a da rua do Aljuhe; tendo, de niais, nm consi~lcrayáo3 s inconve~iicnicsque rcsiiltar~arlipara o f f 0 ~ 1 ) i -
tal da Sancta Casa e para os alumlics da Ilscliola Medico-Qrurgica q ~ i cIlie esti nuncxa, (Ic fc(:ilai.-se
botica tlo Hospital.
.Tendo o rnencioiindo pliarmareutico sido eíhctiramente ii~tiiii:ido ii-i i1 a 18 i l o jiinllo fecliai A
( i ) Qiinrido cscrcv!>Iiios o-tc ofTii.io, 1i2o tfhntlo :ijiiJn jdi.ac )i(iiii il:ir:is c i ; b r ~ a 0 l ~ g ~ i l i i i ~ f i (13 i 3 ~'"''''-
I;i~ l t ~ d i c ~ ~ - ~ ~do F ~ ~ ~ ~ ( e ] ~ ; ~ l , (],h n '~ ( l
~ ! U ! ; : L I I I O ~ - U~ ~ ~'*4'.
i r ~ ~ r ~ i ~ :e ~I+ ~ t i o( i , ~; ~ o$ , l í : i v ~ ~ t ~o ~~~ ~~ , , , ~ ~ p111~t,!t.5<or.
por is>o Ilie coittesla~ar~ios e t l i i . i l i tc, clt. o p , ; ~ ~ .
sua botica da rua do Aljude, e constando-me posteriormente que a obediencia a essa intimaçáo era só ap.
parente, por quanto continuara a vender remedios por uma porta interior, ofEcici ao Administrador do
Concelho para fazer cumprir inteiramente a sua intima~ão.
(Por Bsta occasi'ío, consultando-mo o Administrador do Concelho siibre o modo porque deveria proce-
der ns caso do ~~erificar a dcsobedicncia, respondi-llie que, provada clEu I~galnwnte,o procedimenio con-
seqaente estava prescripto no 8 8: do Alrará de 22 de janeiro de 1810.
aDe tudo isto dei conhecimento ao Conselho em data de 19 de junlio c 40 de julho, terminando assim:
.Desejava que o Conselho me déssc n tal respeito as instriicr$as porque me dei7u regular; por quinto, ape-
sar de ter o maior empenho om obrar sempre na conformidade da lei, posso alguma vez inroh.mctarinman-
te enganar-me na interpre~açãod'ella.
aEm vista do que fica exposto, espero que o Consellio se con~encer5de que da minha parte si, I i a ~ i ~ .
a puta intenção do fazer observar a lei.
.O Censolho, oo ofício euja recepção aecuso, ordena-me ue, tendo o Iiarmaceutico Francisco Xarier
9
de Sousa optado pela sua botica da r u i do Aljabo, Ih'a man e eu abrir. F4esta data officio ao Administra-
dar. d't$C~ceIho-paradar immediato cumprimecto a esta determinaçso.
aComo, porirn, o Consellio, no seu offício de 22 de junho de 1866, c-nsurou Bstadelegação por ter con-
.qe.eliti&durante 8 annos o a h s o que estava racticando o mesmo p?inrmaceutico qm administrar duas loti-
ms; B
o Conselho, no seu officio de 27 e maio do corrente anno, me of&enou que, continuando o su-
pradicio pharmaceutico ilZegalmcnte a adntinlstrar duas boticas, eu fizessb cum rir a lei para ncnbnr coni
abulo; e, visto que, pelo facto da opçzo, fica vago ou abandonado o logar dk bbticario do Hospital, entcn
do deter oniciar á respectiva Commissão Administrativa para, no praso de um mel, sob pena &a lei, nomear
uutro pharmaceutico legálinenie habilitado, que tome conta da administra~ãoda botica.
este o proeedinien~oque me parece dever seguir, ein obediencia ás determinações &o Conselho; to-
iratia, se o C o ~ e l h ojulgar isto menos confòrrne, rogdhe que se sirva de mc Iiábilitar c o r n a instruccües
convenientes, para que eu possa obrar com acêrto como desejo.
~DeiisGuarde a V.' S a-DelegaçSo do Conselho de Saude Pública do Reino no Funchal' aos 13 ' dc
agosto de 18U7.-Illm.0 Snr. Dr. Fiscal do Conselho de S a d e Pública do Reino.-O Delc~ado interino,
Dr. J d o du Cainara Lmze. 8
O precedente- documento rcs~ime,com toda a verdade, a liistbria d'cstâ quest5o nt c' o mo-
meiito em que, na corifurmiùiidc da participação que ji liâ~iarnosfeito a o Conseliio de.Sau-
de,".djrigimos a o Fi.csideutt? da Comniissúu A d m i i i i s t ~ a t i ~daa Mkericordja, erh data de 52
:&qagog(o.de 1867, o officio. quc deu logar á ~opresentâ~áo que a Sua Nagestadei dirigiu O
Conselho da Eschola Riledico-Cirurgica, e que é; o seguinte :
efilao." e E*." S&&Ted~tne ordenado expressamente o. Conaeltto de Saude Ftíblica do Reino: que
acabasse corn cr &uso que estava practicando o pharniaceutieo Francisco XaviBir de Sousa, adminisqanda
illegaEmelzbt! dnss boticas, mas que, tendo elle optada pelo sua botica da rua do Aljube, Ih'a mandasse c3
sbrir, 8 manifarto, á hce da lei c eni vista das ordens do mesmo (:onsellio, que elle não póde continuar 3
ser administrad~rda totkn do Hospital da Senota Casa da Misericordia, logar que, pelo facto d~ mesma op-
!-ao, sc acha vago ou abandonado. Venho, pois, rogar a V.a Ex.°que se digne de fazer verá illustre Com-
~xissiioAdministrativa a q u V.'~ Es.Vtà0 hohrtisamente preside, a necessidade d e j dentro do praso do um
a c z , noincar outm pharmaceutico l e g a l ~ ~ ~habilita80
nte que tome conta da administraçao d'esta botica; seni
o que me serei força& a proceder iw conformidade da lei.-Deus Guarde a V: J!$~.~-DeIeelegaç50do Con~
sellio de Saude Pilblica d6 Rcino no Funchal aos 21 de agosto de 436 7.-Illni: e Exm:" Snr: Visconde das
Koguciras, Presidente. da Comi~iisdoAdn~inistrativada Sancta Casa da Niseric orilia.-O Delegado de
Çamsra Leme. ,+
Saude i n t e r i n ~ ~ i João%dâ
k.
Que lia, pbis, riesta o'flciit que potlussn legilimnmciite ferir a slijceptil,ilii]adc do Cocsclhn
(Li Esclioln ~lediço-Cirurgica'?-Sadn, e\ idci~tcinente.E p o r isso mesmo cluc nada l i : i ~ i n i.
i l i l ~ ?o eoi:~.clho, 112 SI17 r?prc:.~rltnç5?), nliern, S L ' ~ Z ~ I ,0~ scld
O cr,atj,qo çostung, a vt!ia-
:!.i& dos fdçtos, e di;:, i,r~~rclclni?li~~zt~, a Çiia Ii,igcstadc, como consta d a niajma portai~ici,qui:
O Delegado do Corisc.li!o 6t; Snntiu tiiiiin rtdqrctr-irb i Co~nrnissZo i\dministrat.tiva que t l e ~ t ~ i t -
s do lagar de Uotiwi3iu (10 IIosliital O lili;imiaceutico Francisco &vier Çoosa.
A portaria de 3 de o u t ~ ~ l ~de i ~ i1867
) C, ;i I ~ L ~ S Sver,
O uu1 ducumento n o t a ~ c l , náo &i
:ioi.que tcriniaa todas aa Likviii;iã i: destroe todos OS ;u'&xtnentospossiveis, dizendo-~ifinalmtnk-
: i % %.i RIIGIST~HIEQcER,))-~:*~~Ç~! (1110 airid:l 1120 tirlhâinos visto empregada em nenliums por-
13113 de GoTi.!rno constituiionn!, scn3o tninbcm p @ r p e , estnbolcctjiido que o snr. Francisco
:i:iiiii:r de Sinisa púde, sem iiacn~tvolienlanl,qctsb, ser Boticario d o Ilocpitnl, e administrir, aci
I ~ ~ - S Z Xte!iipo,-a sua botica (!SI rua do h!j?ilic, (16 1og:ir a que, cm ~ i s t adas funcç&s (pi:
.#li<: tem di: ci>:ci'CH' nn Esi;I:ul:~ i\lcdico-&'cirgic3, C das çircumst3nciaç de distancia, posi-
(a;Lt i,til:,kii-,i r: emprcg.:dos das duas l~oiicns,t!'olla se deduzam 4s s c g u i n t ~ conscclilcncias
j :
C,?!ii qc:ito, scg~iii:!Oa purtaria de i; t l ~tluzcinl~rode 1839, se reeonliecessc que o admi-
!iirtr;idcir ii:i l~oticnd(3 i!ospil;ii S. JosG de Lisboa n2o podia saliii (i'elia pura ir lcc~.ion:ir
!dii3niir~i:i,i L:s~!iu!:i ?!~i:i~(~-Cii!.irgi~a, cpc i! coi!?igua ao iIicsmo kIosyita], 6 , tcida\-ia, certo (lu'!
tini botienrio pijde atlininisiixnr,pelo meiioy, duns I-~oficas:{?ainda quando se. achem diitan-
tcs uma da outra de C P I / I O c quclro~?tcdm~tros; 2.' ainda quando d'tirna sc náo avisle a ozzb
t ~ ;a3 . O airitln qiiantlo ?~enhrr~~ra cE"cllas tcnlia outro cmprcgado habilitado com carta: de
~>l~arrn;iccoii~-o ; 4.' aiiida clunnrlo zona tl'ellns, y c esteja nùcrtn to(lo o tlk ao piiblieo, não
le/ik« proctira(mto tlto.rr~~ l e ror ~ i o sinteiros r /iqile o ? ~ t ~ * o ~ao
z t e1))OCO do botica na ausencia do
boticario (1) ; 5.' ainda quando o mesmo boticario tenha tle exercer fancçGes qru! o obrigrte~ri
fi.c)ywfites rr3;c)s a tJstnr, por nlqtr~ntempo, fbrn dns rlms hokicas, como, por esemplo, t m de
succcder qoniitlo elle for s&retai.io tlo Coiiselho d'iimn Escliola Illeclico-Cirurgica. e tiver,
portalito, iicssa (palidactc, (te assistir As sessões tio Conselho e aos exames.
Sr o Coiisellio (?e S~ude,ein vista tlu disposicão tlo 5 13.' d o alvari de 52 de janeiro
de IfillO, qiie considera como crilpa punivel i2esnm~~1arnrcm os boticarios as boticas deisa?a-
do ?rcllas aprcrttlizes ou escravos: em vista do g 9 . O das instrucçóes aos admiiiistradores <le
conceilios, nianiladas obser~nrpela portaria de 25 de outubro de 1853, que rwommenda que
na visita das l~oticasse csarnine R se a botica se acha desarnpnrada ou entrepe a ulgurn spr-
rente ou ainda pruticnrite scin carta tle ~~liar~nnccittico, ou se riella náo está EFFECT1V.I-
hIExTE trnbafinntk) o .I>ROPIIIOBOTICABIO;)) se o Coiisellio Oe Saude, ein vista Q'estas e
oiikas &sposi(ões similhaiites lngaes e regiilament:iilcs, entendeu que o boticario iiáo pódc
nunca abandonnr a sua botica sem deixar riella pessoa comptrteiitemente habilitatla para exer-
cer a pliarmacia; sa por militas vezes exprimiii este seu inodo do ver nas cirwlaros cm que
Icmbrava aos seus dclegndos ((que os cltlrnir?istradort.r das boticas, ou ainda mesmo os pro-
prios dmos pliarm~coiticus,náo sciicto PERMANENTES no EXEIiCICIO PESSOAL da phar-
macia e deixa/?tloas Doticbasdesctn~paradusou cntrpqztcs n j~rn*icasatcsou individuos sem carta
de p?i~;.o,.maccutico, incorrem nus penas da hgisla~50,&c. R:se, conscquentemente. consiilcrn-
va ahuso e illcgafidadc! administrar o snr. Francisco Xavier & Sousa duas boticas: se o Go-
~Criio agora entende que n2o lia nisso abuso e illcgalidade; se Sua Magestnde QUER%quesc
n30 proceda contra o referido pliarmaceutico, o snr. Francisuo Xavier de Sousa; i? evi&n@
que d'alii n90 pdde provir desaire para o Consellio de Saude, por n-io ter iiititrpretado a 46
como Iioje a interpreta o Goverrio; e muito menos para o Delegado de Saude, (w apenas
obrou ern obediencia 6s ordens recebidas e em conformidade com ellas. Para -o 'Conselho da
Esehola l~cdico-~irurgiea do Funchal é qne ha desaire por ter assevendo it~~xactama~te ao
GovBrno tln Sua hlagestn(1e que niis, na cliialidnde tlo Dclc>gado iriterino do Coriscllio de Sau-
drt neste llistricto, tinllniiios ~rytcrririo;i (:oiiirnissTio hdri~iriistrativnpnra deinitti~.o scii Boti-
cnrio, quando a verdade, como jH fira clcmoiistratlo, i: ilue s0 tiii\i;irnos feito ver 3 rncsmn
Cornnlissar~hilministrnti~aa ncccssidadc dc nomear iim boticario para ftmn bijticcz qzzc o nfio
ti;llrn, tlc nomearlao~oempregado para um lognr que o siir. Frsiieisco Xa~ierde Sousa tinli:i
abriiitlonado ou deixado vago, pelo facto da siin opção pela sua botica da riin do h l j u b ~ .
i?portaria de 3 de outubro de 1867 6 um*documento quc entendemos .dover t-mf!crri
aqiii i'cgistar. Eil-rt :
(-4 Sua JIascstadc EI-R131 foi presente a rcnresentn~30cio consellio da oschola medico-círurgica do Fun-
cilai, queiãa~iclo-seque o dclogado do Consellio de Snudc riaquelle tlistricto tinha requerido i Commissão Admi-
nistrativa do Hospital da Alisericordia que demitta do logar de bùticario do Hospital o pharnlaceutico Francis-
co Xavicr dc Sousa (ctrjn botica 11cvi.ticulnrnrbitrnrialncntc fcchotb), yroczcrn~~do nssinb i l i ~ ~ ~ s este
t l i r do cxer-
cicii: d* De~tzo)ufi.niiortl P!r~rarzciae tlo dr: Sccrc>ti~rio,( ~ U C( 5 , da inestna ESCI~OI~, il tit;ilo J c g11[?,tendo
ail[:cllo pIi:iri:inceu~~coiiuin i)utica ~112jirujiri:1, 11íi0 p ú ! ~L!:j'i(jil' ~ ~ t a ií ,' itl t , ' r ~ , a (10 Hospital:-e Sun S I n ~ e s -
i f r i l ~U::tc~~ri~rii:~ que o (;oi~s~IIii> de Liaulir Puhiica f:i~:.\ s,ibt:ix 31, seii I)clcL:iilo, i~uo~ t f l l / i ~ i ) /Lh nl ~ iou li!>-
yitda,fio~t:)iml,l:J(~(juc urti 13oticnrio t i i ) l h í ~?~zais(ZC " t ~ ) : ih2 ~ ! l m :o (IIU' Lr is (' os ft~~g~tlnmentos c.c(~I:L.
i i;lt:: os IP.olic,lrio: ?1Zi7~ i i ) ~ ) i ~ !as z ~ ) ~:,t c cls fi;cn(~lisr'i:~c dit-9" (!;i ,,L:),Ioque ~")s.<Go ox?rcer sohr-a
o ~botictl
eiirrs r s o b ~ ~osc WGS pr(l[ic I!:ICS ctssilhl~t-ij~llrnclic:cjue c!isd~ ([ire, ou p;!n rrr:if,;(juiilr~~I::: 11t40 dimiuul!~
tl-nb,jbfo 7 ~ 1 2 ' ;i l i ~2 i r n ( ~ t!/,;il,;a ~ I O Y S C I SC), f i s c r d i s í 6 / ! ~C tli).Gc(.?,? ?tni sii bliitwl.ic);cjuc tlcsdc qtce n i i l , r s i s -
t ~Y t ~ i i i XiU b jl~stiJic~ii~~.:, 11c;n 110 acto de risiin feitlr C )ln (ls 1; ) - ~ n ; ~I lP l~ ~Z CsS , se cncuntrcni fidtcts (1:;s que os
I\e;iilamci~tos coi*r!:,rrn,:i%)112 direito pa;n sc exigir qlio c, 1)ùt:csrio te:ihn uma sb botica: que a pli,irma-
cis dn Ifiiseric~rdinnsc, SCIIIIOpilblica, n e ~ nprepâr3ndo rcmn:fios senzo pnr:i os tlocntes ilo I l o s ~ ~ i t nel a
Iiora csi ta, c ost:,ilcl\, niai prosinin. cln pnutiva tlo ~~harrnttccriiico Xavicr tlc Sousa, p(íil1: srtn iticorkvenz-
(>t~[i?( : : ( / ! ~ U L
S(ll' (lii'(li~ht~ I c ? ? ' C Y ~ C~ J ~ ! C C ~L ~~~ 4O j ~ l t f ~com ) ~ ab ~I ! )I ~~~ ~tc Stla
(ez iI)'~il?'i/l,
S ( ~ ? ? ! ~ O(~b~ll?'~h q?b*V't')'
yuc o i,otr'c:tri*;o c- .tcj/b(li! lill ~norloi ~ r c s o6. botica que ?ZGOpossa s:tfrir d'1111.1 1)" tt(>mi)3ítlg~lni: que iiriilmen-
to Çu:l ll:i;;cst,ide QUIM que cessoiii estas c>xigertcias S ~ ? M J ~ ~ ~ 40 I * I DcIcgadùJ
IS de Saude r o i u refaça0 a9 yi~ar-
r:;ncci~tici, Snricr iIc Soi~sn,e que siíineuic sc proccda com cstc 11i)tkririo c.ti,:u~ cojn totlos os outros tl9 Dij-
:/.i'ct(i. P~cI:,em 3 dc Gutubro de 4.869. Jouo Ilaptistiz tln Siictz FcyrUo IIC Carc,rlilo lllliírt~rts.n
(1) I):, 1,ivi.o (li. i8c;iy:o di~s1;rCir!icdanlccdn Eseiioln d: P ] i ~ r l ~ a t ? 1i n: ~ ocoi13[n c;~ro srli'. Frrlncisco Xnx ii.r (1
Ssù 1 li1 i4 111 a ~ i i ~ ; ! i l,:';t~;:l
i t~ na sua botica rua do A!juL; d~isttcoi~tiif)iaodi 0 6 4 ate outuhrc) de l8j.j.
Tendo fallecido, em 24 do maio de 18i5, o Boticario Kicandro Joaquim d'Azevedo, c tea-
do a Commissáo Administrativa nomeado entZo ppra adrniriistratfor tla botica rio IIospital 0
phamaceutic~José Figueira da Silva, requereu este ao Consellio escliolar, em jullio do mes-
mo armo, para ser admittido ao exercicio das funcções que a lei 1110 designava na Esciioia
~edico-Cirurgica.
O Conselho escholar tomou conhecimento d'este requerimento na sua scssão de 29 de
julho de 1845 ; e, deferindo-o, mandou immediatamente passar ao dicto pliarrnaceutico, eni
vista do $ 5 . O .da portaria dp Ministerio tio Reino de 5 de dezembro dc 1839, uni titulo pn-
ra elle receber @otliesouro a gratificação competente.
.
E que titulo que foi!. . Foi uma verdadeira carta riqiaf Foi um ckcwto, em que o Con-
seho se arroga ainda poderes mais amplos do clue Sua Magestade, cm vista da lei, reco-
nheceter, segundo se TB do titulo que, em 17 de julho de ISGG, mandou passar ao snr. Fran-
cisco Xavier de Sousal
Não é o Consellio escholar, nem mesmo o GovBrno de Sua Magcstadc, quc, segundo a
legislação vigente, nomea o individuo que na Eschola Medico-Çirurgica tem de exercer as
funcções de Secretario do Conselho e dirigir os olumnos nos exercicios phaimacleuticos; mas
a Commissão Administrativa da Misericordia, nomea~idoo scu Boticario. Assim coriio tam-
bem não é a Commissão Administrativa qiie nomea o Cirurgião c o Mitdico principal tlo
Hospital; mas o Govêrno de Sua Magestade, riomeando os Professores da 1." c 'L.' Cadei-
ra da Eschola hfedico-Cirurgica.
Todavia o Conselho ~scholar FIOb7T POR BEM, em 29 de julho de 18h5, nomear
seu Secretario a Josi! Figueira íla Silva!
A este respeito da-se uma circumstancia realmente notavel.
Em 1864, sendo Delegado do Conselho de Saude o snr, Dr. Pitta, levantaram-se questões
entre o Govbrno Civil e n I)elegac;ho de S:iuilo; e o Cliefe Civil r10 Districto, entendendo
pod6r e dever, nessa occasião, suspender o srir. Dr. Pitta, fel-o por meio de um alvarh, em
que, apesar de ser homein ilhstrado e de reconhecida intelligencia, empregou inconside-
radamente a frase-Hei por bem.
Pouco depois, e nesse mesmo anno, appareeeu um folheto em defesa do snr. Dr. Pitta,
com o titulo-a0 Conflicto entre o Go~ernaclorCivil d'este Districto c a Dclegalcüo do
CM>seZho Saude Pub1iea.n E, a pag. 25 d'este folheto, que, apesar de iiáo estar assigna-
do, _ &e.ptiemi~ter d o esriph-pelo snp Dr, PItta, &-se o seguinte:
@Paraser em tudo rid~sule,o alvará de suspensão atb não B um alvari, 6 um decreto-Um decreto!. ..
sim, seaba, um daweto; porque a forrnub iniperativa de um diplorria é que decide da classificação d'elle.
.Nunca houve governador e capitão general que desse ás suas ordens, ainda as mais imperiosas, ésta
formula-fiei por beml-Nem ha fiaoco de secretnrz? que ndo saiba que esta forgnula é só ptvpria pura um-
nornctat, de um modo sdemne, m a acto directo drr: vontade do HKI.
#Mas c i o snr. governador civil do Funclial, como não escrupuJisa em arrogar-se direitos magestaticos,
tarabem não dispensa as formulas carecteristicas do exercicio d'esses direitos. 3
Ora, visto que o SF. Pitta sabia que a formula-fln' por bem-ks6 prnprin para atr,irtn-
riar, de zcm modo solmne, wrn acto directo do vontade do Hei, E evidente que se cori-
sideru-REI-por isso que assignoli o seguinte diploma, [que n5n icii o iinico em que o
Conselho escholar cmpregoti ta1 formula:
a 0 Presidente c mais membros do Consellio da Esehola Medico-Cirurgica'do Hospital da Santa (;asa da
Misericordia da cidade do Funclial Prorincia da Madeira etc.-Fazemos saber que tendo-nos requerido Josi:
Figueira da Silva, Boticario do Ilospital da Misericordia, o 1ogai de Secretario da Escliuln Medico-Cirur-
a
gica do Funchal, e conforn~ndo-110s com o Decreto de vinte e nove de dezembro de mil oito centos trinta
e seis, e pelos poderes que os concede a Portaria do Blinisterio do Reino de h de dezcmbro de mil oi=
to centos trinta a nove; IIAVEMOS POR BEN nomear o supra mencionado Jose Figueira da SiJra, se-
creiarioda Esc!iola Medico-Cirurgica do Funchal su'eitando-se ás obriga~õesmarcadas na Lei, e ganhnnd~)
d
3 gratifioaçio designada na mesma Lei, e consigna a no orçamento. E para constar lhe mandanios passar
o presente titulo seilado coni o scllo da mesma Escbola.-Funchal em Conselho aos vinte e novr de julho
de mil ~ i t ocentos quarenta e c~nco-0 Dr. Antonio da Luz Pitta Presidente-O Dr, Jurenal Honorio d'Or-
nellas Secretarío Interino. B
O snr. Dr. Pitta 6 dos que, segundo a frase da Escriptuia, veem o nrgztciro no Ollm
cl'outi.cm e não seem a trave iio seu blt~o!
Em 15 de novembro de 1858, o snr. Francisco Xavier de Sousa, tendo sido norncnilk>
Boticario do Ilospital pelo hllccimcnto de Josk Figueira da Silva, entrou no e~erciciodas
futicções cscfiolares i~ilierè~~tcs
a cste log;ir.
No dia 18 do rnesiiio niea foi dirigido ao Governador Ci~ilo seguinte officio:
~ I l l e. Ex.""
~ ~ Snr.-Tenlio a lionra dc levar ao conhecimento de V."x: para os effeitos convenien-
tes, que, tendo sido norneado Boticario do IIospital tla llisericor~liad'esta cidade, or Accord5o da res-
pectiva Cornmisdo .4drniiiis~ratira,o Pliarmaccutico Francisco h v i e r de Sousa, de[berou o Coasellio da
J:sclioIa Medico-Cirurgica, n trteu ccrlyo, adniitif-o nos jogares de PROFESS~R de Barmacia, e de Secretario
do mesmo Consellio em scssZo de 15 do corrente, qur! por diretto lhe competia, na conformidade do De-
creto de 29 de üezembro de 1836-Ilcos Guarde a V.a Ex.~-Secretaria da Eschola Medico-Cirurgica do
Fiinchal, 18 de Novembro dc 1850-Ill EX.~O Snr. (;over~lador Civil, e Cornmn iaate Militar &o ste
District0.-O Director í~zteriiio-Dr. Juvcnal Honorio d ' o r n e l l a s . ~
Este officio foi o titulo pelo qual o snr. Francisco.Xavier de Sousa recebeu do thesouro a gra-
tifica@~a que tinlia direito pelo exercicio das suas funeyóes escholaros ,até quk,em '4 de abril
de 1866, o Go~crnador Ciril oficiou a Esclioln Netlico-Cirurgica, em vi'stn dal#ortaria do
Ministcrio do Reino dc G dc abril tlc 18d5, dizcndo-llii: para iiZo metter em folha o mes-
mo snr*.Francisco Savioi- tlc Sousa, sem elle haver. apresentado no GovGriio Civil o/ seu
diploma, com r nota de Iiaver satisfeito no Ninistcrio da Fazenda os respectivos direitos
de incrcê ou estar auctorisado para satisfazel-os em presta@es. ! I
.Os logares de Continuo, de Guarda, e de Porteiro, que siio de nomeaçso do Cmiselho Ereholar, serão
tambem dados por Concurso. Os Documentos que mostrarem os melliores requisitos para o exercicio d'esies
Empregos, servirão de motivo para estabelecer a preferencia entre os Pertendentes. 8
CONSELHO ESCHOLAR.
Como pôde ver o Govênio aqui fundamento para legitimar a presidencia do Conselho con-
cedida ao snr. Dr. Pitta !
O que diz o precedente artigo B que o Conselho da Escliola Medico-Cimrgiea do Fun-
chal se compõe de 4 individuos, que são : o Professor da Cadeira. o Professor da 2.'
Cadeira, o Demonstrador e Ajudante da 1."Cadeira, e o Boticario. Ora, o snr. Dr. Pitta n3o
6 actualmente, nem Professor da I.Wadeira, nem Professor da 2.a Cadeira, nem Demons-
trador, nem Boticario: portanto, náo é membro legal do Conselho.
. 9 qqe diz o precedente artigo 6 que u Coiiselho Gesta Eschola é presidido pelo Mldtco;
c &este!.seepn@oq,a@.7 M3: da r n e m lei. B o P F ~ f e y .@,r L' . Cadeira. Ora, se ha j6 20
annas o snr. O$-.-Pkt@Miou de sar Professor da %.a Cadeira; se nem 6 já hofcsror
da . 4 .'Edeira; com que direito hade ainda ter hoje assento na cadeira da presidencia do
&onselho ?
Mas vejamos o fj 3 . O do art.O 1 . O da Lei de 47 do agosto de i853. Elle diz assim :
<OsLentes e Ptofessores jubilatlos scrlo pagos como os cffecliros e serüo consiticrados crífjuntos aos es-
tabelecimentos a que pertencerem, para podcreni ser empregados cm serv+os cxtraorr!inarios; compaíiveis
coni as suas circumsta,ncias, niio sendo nsstcs comj~rcfiesadidaa wgcfzcia das cudeirns. B
Que ha nesta disposiçáo da Lei que wctorise O Governo a ordcfisr Ti0 o snr. Dr. Pitta
continue a presidir ao Conselio ?
Se o snr. Dr. Pitta drixou de ser profcs~orefectivo; sc apenas é liojc cnnsitkjrado adjernto
A Eselioln ilIcdico-Cirurgica do Fmchal; como póde scr qiie~~~bro cfccriuo do Conselho oseho-
lar ?. . . §e os lentes jubilados são considerados adjuntos aos estabelecimentos a qiie pertenceni
corno pbdc o snr. Dr. Pitta scr
;?ar(*pl?tlerc~nscl- cny~regndos~ ' 7 3 2S C I ' T ~ Ç O S c~t~~nordiriai.ios;
pres$lrnte @o c pervnnnerrtc! de um Consellio de qi;o nem membro é, seniio f~jtrzrso?
Si:, pois, evidente que, nem o Decreto de 29 de Dezembro cle i836, nem 3 Lei de 17 de
sgosto de 6853, num nenlluma disposiçao legal, justificam tal irregularidade.
Porêm, o srir. Ds. Pitta não se contenta com ser Presidente i l k g i t h o do Coiisel::~!. . . inti-
tda-sc! tambem Dcrrcctor da Eschola 1 e manda ncila como Dictndor !
Eote-se hem a differença: acolh, quem preside ao Conselho é O Director; aqui, qiiempre-
side é o Mkdico. Acolii, o Corisc!lio teni sci a ir2specgiio da Eschola; aqui, alkm da iiispecção,
tem íambem a DIRECG-~O.
E eddeiitc :-nas Escholas Medico-Cirurgieas das Provincias insulares creadas pelo
Decreto de 20 de dezembro de 1836, não ha Directores.
Como é, pois, que o snr. Dr. Antonio da Luz Pitta se diz e se assigna Director da fls-
c h o l ~Medico-Cirgrgica tio F ~ o z c h ~ l.?.. Cunio 6 que, em documcntos afficiaes dirigidos ao snr..
Dr. Pittn, mesmo eslieiliùos pelo Ministerio do Reino, se llic dá o titulo de Director ?
Vejamos se potlemos decifrar este enigma.
O snr. Dr. I'itta, durarite os poucos dias que viveu o Conselho que ellc installou em S
de maio de 1837, nZo se considerou, na corrcspondeiicia que expediu, senáo-Presidente do
Conselho.
Depois de dissolvido o Conselho do snr. Dr. Pitta, o Dr. Ltiiz Henriques, tendo recebido
ordem para entrar immediatamcntc no exercicio das funcçóes que, na conformidade do Decreto
de 29 de dezembro de 1836, Ilie pertenciam na Escliola hiedieo-Cinirgica do Funchal, foi
quem assignou a correspondencia que esta Escbola teve que expedir irantes de estar legal-
merite installado o Conselho escholar.
Logo n(i rincípio assignou-se d-Lu2 Hcnriqires;-porém, pouco depois, entendeu .dever
intitulaw- 6,
rector interino. E, apesar de lhe haver officiado o Administrador Geral, em*3%
de maio de 2838, dizendo-lhe, bem clurâmentc, que a direcção da Eschola pertencia ao -Conselho-
escholar. ditigia eile, no dia 28 do mesmo mez de ~naio,um o0íieio ao Presidente da Commissão
Admsstrati~a'da Misericordia, que começa\-a assim :
aIl1rn.O Sm.-Acliandr>..rne encarregado interinamente da Direcgüo da Escda IIedico-Girurgica d'este
Hospital creaaa por Decreto de 29 de Dezembro de 4.836, e t e . ~
, i ;1 ; 1 ,O r 1 , r l»~li)*aa presidvncccc
. , ,r , ,p .:', ,I3 1. ;, i'C-r:;,; , A p,!!f . .,,t- g d;! I.,!: ,?i/lL!-j-j/*tj\:
I
.{:
c: .-: .
L
---( .I
!!> icj!4>;:?','!,:. 1)
,!I*, ft"
;3a;;r,;rdo um a m o , diir;iritc o qznl Irrtla n c=ii.rc~pondzz~cin r?i.[:::i;l,i 1x1 Esc;i(,Ia crn (liri-
(I;:!sno :.i:la. i:~ c toc!:i ;i ~c~i.r~~cl)c:!i~lc~~(:ia
Dr. I-'iEí?, como P ~ ' c ~ ~ i d ~( , ! ?I i(:.~;.i::+~/h; c';pcd:o!n era
aL;,cjgrl;(!a [ICIO snr. Ela. Piita, II?SSa ( J I L I ~ ~ ~ ~~, ?: O~ J(~~~ ~C ~fll:í!
C :C O Fr. )!:,~;~~ll(!e (;~IUT(;IfIt1;o,
:;cn.ar;Jn clc Prcsidctitv da Comrniss", oh!ii~i!iislr~iivl~ tia Riisei-ico;.!li;i, tlirjg~, rm !B i ! ~ !.i,-
yernbr-o dc 183'3, iim oí'licio ao-((III."lU Srii1. Ur. h t o n i o (Ia Eirz ~"itt~~L)]~{ECIrCOI( (10
C msellio da Escliol;~\Iediço-Cir;irgica. s
O snr. Ur. I'ittn, depois de 1i3ver i~occliiiioo o f 3 i o !iic c.!:r!t' ria f3o hozroso ?i:?<-
70, continiiou, todayin, ;i assignar-sct ;ii1itl;i-1~?.(~,<itl, li!'? do ih::~c!lln.k>orCnq, cni i!i (12 Fevc-
reiro dc i8i.0, oflic&i:i:ido ao l)rcsic!oritc da Car!i:!ra ,Iluriicip:?l tlo i7::r:c.li;,l, r.cijolie-J~,p r ~ h
primeira vcw, a assigriitr-se-«iBnto~iio (1;i Liiz lli-it;i-Il!jtECrrCJlli du T:>(5j/,,[(f.
Comtudo, ou f»ssc 7nodrstia oii rrconsiilcraçfio, o ccrto 6 que si! pn:;sL,g r1;'is (I? um
anno sem que na sii;i corrcsl~oiltlenciaoffirsi;il tor*ii::!;!ic n irsnr dc: í;ii tit!l!o !
Mas, tini 31 de marco do 18/11, Rodrigó da I:onrcc;i 3f;i.gall!7ícs, cspi:(lir!dn u n a pm-
taria, diz assim :-((O que sc l)ai'ticiy:i no Bírc;cro?. d;i !<schol;i RIctfico-(:ii*iir:m (!o Fiiri-
(:lia1 para çiia iiitolligcncia e csccu~áo.--E, cni i 4 tlc junlio (!o rncsmn anrio, o mr. Joncluim
Antonio d'Aguiar diztarnhem, noutra porlxlci:-((c 3s::i;;l o Marida particil;:ii. ?.o .d)iwcf~r(13
Escliola Jletlico-Cirurgica do Ftiriclinl para siia i;!tcilIgclr;ci:i. »
O snr. Dr. l'itta VC immec!iataineiite r:ci::tas porbt;iri;isurna co~firínucãodo titulo q ~ ilie o
havia dado o Prcsitlontc d:i CommissZo , i d r i i i n i s i a (13 Mlscrir 01;?ia ; e e;iclaz:n estatiia-
do :-Nu0 hn dlj:.irla : eu s o z ~Dirrctor !. . .
No dia 23 do mcsrno rnez de ji!~iI!o, oficiarido 20 IPiycsidelitcdo Consrlho rlo Miriistros,
assifna já C ~ U E?m?oFI'.),;~:--:.O DIRECTOIi ria Eschda Antonio (fc; Li12 t ! i r / a ! ~
Desde este momento ai!rii:ccia-st! corno Dil.cctor-ltr.Õi et orlil;lr~,qum muito raras escepçZcs,
assignu, nesta clu;ilidadc, toda a coi~rccpoiidenciaolfiçlal da E s ~ l i o Ii .~. .
Vao mais longe : irnpuc-sc COiiiO tal 20 Corii;cllio escliolar; e cstclim:iil~a-se, c oi,ctl~c(i-!he
como a superior ; dcisa-o calcar aos pés a Ici ; ccns~iiietpe llrc in\-;rdn as si:cas u i s
reservada$ attribuições ; desce da sua dignirl:itli: atb o ponto (li: pcr~ittii.r~iicellc co:L?lira Cnr-
tais dc Licenciados meriores u~zica~rzcr~tc cul sou nontr! e na qualidade de Director, c!izenalo 2s-
sim :-ulVÚs Girector da Escbola JIedico-Cirurgica tlo Funchal, fazemos s a l ~ r r ,ctc. ~ !
Todavia, o snr. Dr. t'itta rr3o tiiilla n c i ~ isombra de titulo silbrc quc poclcsse asscnizr a
*sua.denomiuaçzo de Director I
q n d q porem, em 433-856, O Decreto da sua transferencia para o logar de Professor da t."
Caùei~a~4 dizendo este Decwtb que. Ihc orain conservadas @ h o ~ r n sc ò cargo de Uirert~r
da EschoIa que j6 exercia, o snr. Dr. Pitta e s c l a m o ~ ei!tã6, 'eir,!tmdo de prazer :-Zis
ugtci o mezr titulo !
De wgar, snr.- Dr. Pitia.
Bois V." Ex." rião si: recorda dc qilc Piica~idroJo;i~inimd'P,zel:cCo tirita uma C:rrta !,@ia
t$e lhe dava a dil;;oniinncZo de 1'1-ofcssor tle I?iaro?acia, e c~ilc, apvçar. d'csta Carta regia,
V."X." recusoii recon!ieccl-o conio tal, funcixido-se em q~;eisso 1120 estava em harmonia
com as disposicijcs drf lei ?
Pois V.a Es." nao se recorda de que foi quem dcu l q a r a que, em 6 dc abril dc 1840,.
f6sse expedida h Escliola Medico-Cirurglca do Funchal uma portaria q;ic tliz qric os Dlplo-
fizas dc nnnzrcpZo r! oi.~cnrtcdvvctn ser enlc??dit!os C O ~ I Lszjbordii~a~üo do Decre-
C ~ SdisposI~'Ó~'s
to de 29 de Dcwru~brodc 15'36 ?
Pois V.' náo sibc que, segcindo 3s di~posiyõe~ (10 Decreto de 29 dc D~zenibrod-,
4836, nZo 11a Director na Esctiola hlcdicu-Cirlirgii~a(10 Funcli~l; a i?:$,~,,grti:.:g, o;:,; p6di:
V." ]h."ter honras e csercicio cic rrrn cargo quy não existe ?
N a s o srir. »r. Pitta qui3riii airida imis d3 que. lioaras c excicicid do cargo dc Ci: ~eioi.1
Queria g?*acas!Queria tfirikciro !
Saòentlo que os Uircctores das Esciiolas DIcdico-Ciriirgic3s du Lishoa e Porto t ~ ~ i r\ n,
caonformirlade (?o art. 4.118.O do Decreto ~ l e29 dc dcicmEro (!c 1836, uma grab/3ia;lc5b, q w
elle nuiiea recel~cu poilluc niinca foi fiirethr, queixava-sc rimargcimc!itc ao I~D::ist.:rio do
Itcino, om*50&c o3t.<,ro do 1863, da iugratidzo do Go~Crno,cpc i120 reauçerava os seus
S W V ~ Ç O S1 Eis as suas palavras :
O SW. Dr. Pit t a niío con seglliiiu ser rctdbtti(I~;porkm foi cffectivamr:r~tc f l p ~ ~ ' ~ l c3 n, :
$0 dezembro de 4867, o ti~tdodc Q>;;se[il:ir~,pcios bons serrips por cl!i; pi :;Lr(l:~;:
do Fir12chnl!. . .Veja-se
na Escltol(c: Jl~)di~o-Cii*li~*gicn O seguinte decreto:
a Attendcndo ao merecimento e rilais circumstaiicias que concorrem na pcsson cio dr. Antoiiio da Luz
Pitta, c querentlo dar-llie u m publico tesiiinuiilio da conaiJ~~~.ucúo e aprece cni que tcriho os bcns se~e.i'~.s
por elle prcstadcs ao paiz, n30 sci 110 ezc)-cirio tlo ?itc~!listrrio da cscl~olamcí?icu-c~2'~-z~r~2'cn tlo F~I~~cI~cIZ,
[:ias
ui~eriornicatcLI deso>~pe)ll~o da co,nsnissCo (ir 1)ii.cr-tor do olcsalo ~~~~~~~~c.i?no,lolo scicntij7c.o: 1Iei por hcni
fazer-1l:c n;crcC rlo trtulo do mczb Lo~isrlIio.O ministro c sccretaiio~d'estadodus ii13gccios do rcirio, assim
o tenha cntentlirlo e faça executar. P y o dc Bclerii ern 36 clo dezeriilro dc .iSCi8.-Rci-Joio Baptiura
d 3 Silva FerrSo de Carvallio Nartens. B
Um2 prova bem mnnifcstn tlv q ~ i co snr. Dr. Pitta não i: Dii%ecturda Esclio!;i,
apesnr de ilic dar CSSII d i ~ o ~ l l i ~ ~Oa ~1~rccedent~
Zo documento, i: o Bdcreto de C de ou-
tubro de 1866, que apenas llic conccilc que coiitiiiiic a ser o Presidewtoi(lo Consc-
1110. Sc!:do, ati', par;) 11ot;ir (juc, por ossa oci'asiSo, O siir. Ijr. Ijitta oEcin, ciii 16
dc dezenlbro, ao Dií'ortor G~rccldct, 11zsl1-uc~fio l'lílrlicu, dizenclo-llio tci" rcnsscl~ni:!~
a
Presidcncia (10 Consclfio ;ti, cni 19 (10 rncsriio incz, tio Gocer~zudor Cicil, participando-Uie
que Sua náagcstade f6rn scrviilo mtilitl;i!-o coiitiriuar na PrrsYtlc12çicc c10 Conscll~oe na Direc-
im3oda Eschola (l), assignniitlo-c7.r :=C() 1:irrctor Antoriio da Luz lqitta !»
Mas, a prwa riinis eviilciiti: i l t r qiii: c' i'alin~ltc no Consollio csc!iolar qtic pertence a di-
recção da Escliola i! o scguiiitc c!ciciirue;ito expedido pclo Mii~istei.iodo Iieiiio em 47 de
abril ùc 4838 :
a%inisierio d3 Reino-4.. Repartiyáo-N.o 637-L. 3.0-IIlm.~ c Exni." Snr.-Encarrega-me o Exrn."
Aiinistro e Secretario d'Eatado dos Ncgocios do Heiiio, ùu ~Icvolvera V.a Es: o incluso requerimento em
.quc Juccnal Ilonorio d'Oriiell(is pcdc o Idjnr de ajudante da pr~meirecadeira da escbola medico-cirurgi-
ca do Ilospital d'essa ciilailc. nlirii de que V.' E x a o envie ao Co?:selhodltvlico-Cirzirgico QUE TE31 A
DIRECGAO D'ESTAS ESCIIOLAS, lios trrriios do art." 1k0 do Dccreto de 20 de dezembro de 1836,para
vir por elle informado.-Deus Guardc a V." Ex.'. =Secretaria rl'Estado dos Ne ocios do Reino, em 19
d'Abril de 183'3.Il~rn."e E x m . ~SIX.Administrador Geral Intcrino do Districto o Func11al.-Barão de
Tilheiras.
f-
Desde os primeiros tempos da installaçZo do Consellio cschola: começou o snr. Dt. Pitta
a abusar da sua posiçáo depresidcntc iio incsmo Conselho, a querer, clle sb, dar a lei, c :i
practicar arbitrariedadcs! Toda~in,elit5o1ioi11-2 um 1)ouc.ode rcsistenciu e (Ia 1uct;i.
Ja nesse tenipo q11cri:i rlli: (pie as :iiaL:i; fi)>siiiii o lii~ji: ~ 3 o :o i osl,osip% fiel
dos factos occorridus 112s scss6es (10 (:iiii~cIiii)l iiins siiiru~il;~cxp.,si(;:io (liclntlrr pelo P C Z ar-
~
bilrio e ageiladn u sua co~it-c:rirncicr. O rni3siiio riiotivo iliiu iios tciii lcradu a i:Go assignar
muitas actas, ,foi o que levou o Sccrctario, ~ i ; ise$s?íode 1'1 dc m:>r~odc IS'iO, a declarar o
seguinte :
&Quenunca recusou, nem recusará, escrever as actas do Conseliio em quanto cllas exprcs,cclremfiel-
nzeiite o cluc se passa nas sessões, mas que recusará scmpre crcrerel-as quando se pretender alterar o
,jüc alii se passa.-Que tal foi a porque cllc ?ccrctario deixou de escrever a acta mencio~ada no of-
fício Jo Exm.0 Snr. Adriiinistrnilor (;era], porquanto tondo feito tluzs declar.a~õesde seus yr'ios, o silr.
Bresidei~tcas alterou como se fo5cC cilc c;uci~iI o!;iyn \ :,r clie sccrctn~io,c n ~rj/rioriczdo C072~011loO s q u i u ,
yíjtando que se escreocssort, as (!i.r!uri!$c.; (10 iiJ('rílii? L,, Cl;?i>O <l?i(>/>i:zu ~ l i r .I'i.i~~ii!~)il~, roiisa ta1ci.z 110-
Ta, ou pelo mciios hei11 para fb\tr:uiliar cni üiii Guii.i Li9 ~:.)iisiiiiii8ioiid, c (juc inijiuits iii,d:i incnus que
uma fulsl<lorle para que elle s:c;.i3i.inn iiunc:l I:n.l~. cg.i:,c,:i8i*craiiidn ijiir! a 1;;nii~riai:,) Gi~scl!,:,0 dricii~!:-
* e , pois para tanto uáo tcnl niietoridiiilc; sendo cvrto rliic, sc lia crime, é na t;iaiiii~indo Coiiic!lio, qiic quia
*ratiear eJta fcdsidude al!er:iii:lo ns deelnr:i~;úcs rliit: i sccictario f . ~ e. li:roiiir!lii~ ra:li:t f.tzcr c,>i;ionicm-
brn com ato ij'esta c o r l ~ o r : ~ ~ ctm
~ c i ,r{::XltOSsc, rizo rrinstrnr cj~icos i~.cili!)rz!; d'cl!;e 1zt2o t r l , ~ii(irr:/~rtloc!.
zctcr e e s p r 0s $etls ~ ~ n t i l ) t i " i~l ut b~l~' t '(19 id.l!r')'iils e / ) &d ; r < ' i / b i i l i l . lji5st1 ~ ~ ~ ; ~ I L [ I C I I ! ,OC s d ? l ~ qnt?~ ~ ~ ~ ~ o
sendo nomeado outro tneinbro do ConscÍtto para L ' ~ c ~ . c ~a cnctn I . (í co)ttlt~locJit ? : l l t i , : i ' t ( 7 , ~ ~ 1 1(11 1 1 ~ tllo $ch-
caretario fosse dcriiittido ou suspei:so, cntecdt! cluc o irb:lso ou 2iitcs o cil~jc*iuli,;:io ~~zgtii$i!u,-ic;!, iziiz-
~iicntc proseripio, rijo Ilie devia tolliei. a liberi1a.i~de -qiittir s c ~ si tos, c i c . ~
, totla;ii, 1,;: notar qiic si, fui ~icriil;iiil,orio Çc~c:~it:;i3ioi.rc;.,r1r, II:I ?rln tln :;cs::91,
de 1 4(li: nlaI+ço.'c 4850, o ( j i pr ~ ~~ ~ o ~ ~ l ~ t o ~i 7, ~ no , 1 1 !!o 111 i!x!q i : i ~ ~o ~Ll:!it;i!kisir;~J~r
í i i ~dia ,
(&yl, o f ~ ~ ~ l13
~ : 1']1 ~th!;i(1i'iit~'
; ~ ~ ] (i0 ~ O : ! S C ~ ti1lli:i
! ~ ! I ~( I ~ c ~Oo > t 6 ~ ; ~ ~ ~ 1 1 ~ , ~
a Deveudo t,;rlos qz'u )?tos n ~ o l i t ~ ~ ci i~?t) t~. c
(~ ~ iitiihlcnti~sque nrci1ir:o da p:.r:~~ ,!c qonlil[?er aos Jfeci-
bros do Consellio crii ~ ~ ~ ser 5 5l~zell~iuli~~tlcs
0 nctns, de ciiju icscftotio [ir c~ akcc :.crrit,re aclui!lo qtt'
for acordado liela maioria.
fi<:sír mesmo lognr :;c nilha iiitcrc:i!l;itln a s í y i ii:itc riotn, cscriptti pclo pj*op)*io ~ i ? : , / l t « do
snr. ,ib. I'ittri, m:!s inuito ~iostcibioi.mciitc,~ c ~ ~ sc i l ~ julgar pela tlilkihciitcci~ri1;i Icltra:
i l pódc
De niiidi) t p c o mcsrnn snr. nr. Pitt:t roní'ossn (1110, n:; SI" npinlitlade de I > r i ~ s i d ~ r i l e
Co?lsrli/o, olkiavn sem at)rlior tlolib~raciroilo Co/tsrd/,n: c q i i ~ii30 inniiilnl-a rcgirt;ii. os jflcios
i.x~~edic!os,pcrquo eram prcipriedado sua, c ~fi~i.quc :s r' q)o>tns, qtrc c3<-n,n rcgistadns, traziam
O s1e??n7iorl'c:llu,; f
E ate de crer qyc o Ci~riscllioti~esscfuii<lamciitopara siippor (1um snr. Dr. Pitta fi)sse
capaz de subtraliir ;ilgiuiia coi*i~es~,oiitlci~~~ia
clue Ilie lilss(: tlii.igitln como 1)rcsidcntc tlo Cori-
selho, porque, d'outro rnoílo, ii%u poilCiiins cxplicnr n scgiiiirti: d~lil,ri.;i-;io. tomada na scsião
de 7 dc jimlio da 1840, com i.elaq2o aos offificis tlii.igi.;iilosao iiicsiiio Prcsillcnte :
4 0 Consell~odecidi0 qu (kc~~.iio
srr dertos em Sessiio por quem 3 e113 presidir, excepto quando vie F
declarada u urgelzcta.B
Ora, se, jA nesse tempo, o snr. Dr. Piftn, encontrando ainda uma ccrta rcsistcncia e
opposifá~,procedia por tal modo, imagine-se que ai*bitiaricdadese prcpo!cneias 1130 &n'e-
toa mais tarile, p a n d o sc ~ i íii2iue
u da Canmra !. ..
iio podir, c tendo segura a una~rii~ni[lade
Estg-faJatorio vae tomando largas dimenas; o seria t1m nunca acabar se quizcsaemos
apontar todos 03 factos notaveis da dicBt«dilrado snr. Dr. Pitta na Escliola Medico-Ciriirgice,
onde algunlas yezeç, e só por Incra f~ynialitladr, SP (lig!;i(16 n i i ~ i ro Conselho cscl:olar:
sendo certo p e este riWt1n tcyi+ SCSSC,~:: r~gularcs:rpi.: I!:bin. ;li)I I ~ L ' I ~ U SJ W, ; ~ i2sn;issc><.lt&s
irreg-uI;trps, szo c::cho&idos (1.; dias cicl-;ig;i:iclL)r:na lei ; c (p:~,C ~ I L I I I ~/?C0
O contxc?rs :i0 P1.r:-
sirlcnta qiic t;ii ~~1pinbi.i~ Co!!,jzltio n-hisci ;i scss50, !/ri20 o i i i u / t d a cu?jcccar%,como multas
c:L
alllrn: Snr,=NZo tendo V: S." m:indnilo entregar na Sccrct.irin ci'csta Eschola medico-cirurgica os
lirros quc lia muito tempo rccclicu do arcliivo tl'clla, e que sc r~rri,'loagora ali ncçessarios para se ex-
traliirem certidiies e sc consiiltnrcni cri1 prnvcito (10 serviip, nprsnr dc, 1110 trrcm sido rerluisitados pelo
respectivo Secretario, cm ofiic*io tlnt,ztlo dc 11 do corrcntc, cumpre clizer a V.â S.a que haja de ctevol-
rcl-os'DEXTK0 E11 ;) L)i,BSiqarlla reparticrlo, ou dar o motivo p:Jrquc o não:faz.--Deus Guarde a V." S.".
c=Funclial25 de agosto dc iS(j8.=Illm: Snr. Dr. Jogo da Csniaru Leme-Professor da 1.qacioira.-
O DIRECTOR da Escliola-Autoiiio da Luz P i t t a . ~
A este oilicio rcspundemos iios se.&-uintestcrmos :
~Illri~:Srir.=Rccebi, no dia 2Ei do correrite, o officio que nessa mcsrna data V."S.amo dirigira, na qua-
lidade de Director da Eschola Medica-Cirurgicn do Fu~iclinl,assigiiando-me o praso de tres dias para au de-
volver i Secretaria da Escliola alguns livros do arcliivo que rrie foram entregues ;ou dizer rr raz50 porque
o não faco.
*Corno são passados quatro dias depois qnc recebi o nienci~nado oiiicio, julgo poder, já hoje, rapou-
der a V: S.., sem quebra da niinlia dignidade.
.Em primeiro Jogar cumpre-me declarar que niio posso reeoiiliecer em V." S.' a qualidade do Direc-
tor cla Eschola Ríedico-Cirurgica do Funclial; por quaiito é certo que, segundo a legisln&o vigente, ksta
Eschola náo tem Director, pertencendo a direcqão ao Consellio escliolar, do q u a l V.a S.. tern unicamente
a presidencia, na co~iformiiladedo Decrcto tle seis dc o u t ~ t ~ de r o f8W.
<O Prcsidcnte do Consc.\lio n5o pbde, por si sO , d a r urdeus; neni deli!)crar cousn alguma; o, muito me-
nos, contrariar as dcli1)crn~õcsdo rnesilio Conscllio.
#Ora, em data de 33 de j~illio ultimo, o Consclllo Jcliberou c iic Inc fUsscm entregues, do arcliivo, os
I
livros e documentos de que cu ~irecisassc para orga1iisar UIII trabn lio rcgulamcntar, em harmonia com a
portaria do Jlinisterio doifiei110 de 27 de jullio Jo correiite anuo. cstc uiii trabalho urgente e da maior
con~enienciapara o serriço da Eschola; mas E , ao mesmo tempo, um traballio longo O difficil, e q u precisa ~
de tempo e de reflexão. Não o tcnlio ainda concluido ; c atb me aebo eiu grande di%euIdade, em rnzzo da
falta do dois dcciimcntos importantes, que s5o dois projt!ctos de ryularnento que o Conselho submetk>raa
apyrova$io do GovOriio de Sun IiIagcstadc, urn eni 13 dc maio dc I8>iO,e outro em 49 de juntio de 1865.
tOBiciei ao Snr. Secsetsrio, em d;i:a do $4 do corre:itc, pediriJo-lfie estes dois d~cumcntos;porém, até
agora, ainda m'os uso niandou, dizcriio-i--, t o t l ~ r i ~~oi.n!rnento,
, quc V." S,'aquein elle riiviira o ofli-
cio que Ilie eu dirigira, era qucrii o-: tiaiia ern scii ii~.!i.:*, i?SC I(!(.'IY21.33 enircga[-~s.
aiia, dc certo, ricste ponto alg3[11niaIo:::cr.!~litin; c I I U. Y i w , et.c~ii;ori~csau txcs clorumcntos muito neccs-
I
sarios, rogo a \'.a S . a que, em liar~ioiilac:iin a iiic:ii 101:;: !i drlihcr.i!:,io do Coi:sciiio, se digne ile m'os
mandar cxptidir, assim ciiii~odois o!iicl~,s iIL) 3!iriis;ibi-io d;i :li?ino, uili (li? !;c outro (!c 12, flr jiiiilio de ld67,
que já vocalilioiite pedi ao snr. Sccrcirrio, F riiic ni:illa tnrii!jerii rir:, iv.:bi.
(Em sutrinla direi 3 jT." L;." ciilo, I n : r o q11c til-cr t ~ r ~ n i l i not l I~ , d i t r i i i r i do quc me aclio encarregado, nic
direi pressa enviar /)ara o 3ir~Ii1~~0
0.1 I:t.rl!v!n o.; livro, rjiill 1:::ilio em mca porl<'r. Antes il'isso sii 3 fa-
rei por expressa dekriniiiaq~o(10 Ci,nscll;l iii:;o!ar.-=l)cii? C;:iqrdc n Y.a S.n==F~ii~liâl, 29 de agostii
de 18G8.=Illlli.o Snr. 1)r. tlutoriio da Lu: Vit:n-l'i-esiJcti;e da3Eoilscl!io da Esctiola ii'lct!ic~-Cirurgica =O
Professor da I .a Cadeira-I)r. J{:ão 6.i i:;,iilir ti Leinc. B
Ja se passaram mais do quinze dias t1;lpois cpo dirigimos cstc niTii.io as>snr. Dr. Piit:~:c,
iic ieçr~aiiicnto,nciii os oulios í!ocuiiieiitos
ati: agora, iiiiir!;~1120 i*occb~.inos,i;clii os i~rojccl~s
Eiipn$fio'-nor !. . . .Iilíjtiii-imo~a inùisposic5o OS ~~~~~~~~~~~~~0.: o ~ i i ; [ ; ~ ! ~ e, t c ilepois
~; ()i: crn;i~i,i<
o balilntli); csfi~r!:o~,iIoi)oiç dc lucta lorign c dcsigiicil, rccui!!i,~cc~11i,,s3 fr;.;tc c~co,,-.i~l:iilc
clo rt~li)r.rnnro iios, o l\i'ogncrstico!
Iln j:i um aniio, disiari~osnos a tal rcipcito: ((Tiri: n louca prtl!o~:,;:o ( l i ' (ntlir~hif:~r, (li1
3 5 , tor.c*ic!otro?lcn (!c rir1:or.e C ~ I ? I ? O S U ! .. . R;ida C ~ I I S C ~ 9~CLi UL ~];!)(li;]
; rcjlisc!;r!ijr! 1: ~ ~ , * ~ I + ; ~ ~ T I - I I I [ ~
i:nr:~:!!los os braços, c ilo tal ~notlo mnilr-;~ct:ttlai iil;(os pcl;i r~c,cs/il,<~ sr,ir.n rliic ? ' i i l pi\\a::
nd:is tla casca da aryorc, qciu niiida 1iiijc sc cst;l!) \t:iiclii as ~ i ~ ( z l r i z !I)o 5
Noma palnl-ra : o í:i,;i.;cllio iln Escliirla Ilcilico-(liriirgim do I:iiricli:il Icim sido Y! my: {I.
< A alierturn t??s rnntricuj~scorncpri ?:I? (!i~ ( j u i ~ t z cde Septcmbro para cada acno lectiyo, e durar;i
:;nstautemente a l i (30 ~ l i otrili tn (?O nicrmo riiez. I'iissa!lu csfc ~1i.az3só poderao xna~ricular-seaté o (lia giLznzlp
, a ' 9 ~ i u b r oos estudantes, ~ U L ~' ~ ~ I ! I ) L C Iprovarem
L~C pcrante o Director qiio ntol~stin,o?& otitrn q~íotirode
, I. po?z?prn@u os lenlia i ~ i p ~ r i i ddeo o ter feito no tempe coinlietento; as faltas porem que naste caso ic-
nti._ni dado nas aulas, J h ~ s e r i o contadas conio se estivcrscm niatriculados. D
' i I n l i n ? no dia 5 (:e nct;i?ir« dc 18'1 1' , fui publicatio, no n.O 210 (Ic um pcriodico (lci;o-
l i l : t l l i i i ~ « O I ) o f i ' ? i ~ c ; l ' ~O, S C ~ U ~ ~a~lrlii~~cio
A~C: :
~ ~ i )c;.c?ern
o sc fm pnblico qiic 2; ,zulaç se abrem no &a 5 do
do Conscilio d,i E5~11313iIlcdico-c~ri~r~im
prorimo mcr. do Ontuhro, C a ~iiniriculnsi: acha nbei*ta ilti 0 di:i 10 do !n.)inzojf~ez.-Seer~t~rinda Eseliol.~
hladieo-Cirurçiea do b'unc!inl 30 dc Sateilibro de Itik%.-O Si:rei.irio do Conselho, Nieandrii Jopluiin
d' Azevedo. D
:i>o oiJern do Conoclliu sc Fiiz pciilico que ai Aulas se nbrirzo no (lia ii ilo corrente, e quc ?i3 . r ; l e ~ i , ~ . ,
nc(~l*no lirnsl oriliilnrio 1i:rrí~as sinlriizt!rrs .-Secretaria da Eschola Medico-Çirurgica no Funclial nus
33 S C ~ E ~ Jde~ Z985G.-0
-O Secretario Joae Figueira da Silva. D
chola, durante o rnosma pr;izo. n ~ i t t i . ;:.:):.crri-.,c? r i u dia 3 ík: Cii:t:l>ivo.EJuiict;i\l, 10 dc Scternbro 4868,,
==O Secretario Francisco Slivier d c Socsn. i,
Como i., pois, qiic o Consc:!iio (i'csln Esciiu ia 6il;i)ii tli.sobctjczGr m.mifestamente
4s determiiinçõcs do Governo dc Sua JIi~gestniIt~,vlritlo i iniprensa9 &darar, corno se v4
dos an~unciosacima tiqan.;~i>ililo~, (pio Oitti'» crn o liraai) iiuado para a ahrrtura das mafrje~lns11
Como p&& clicpar o a!)uso :iW o i)r.;?loI!:, iio e:.pn<t) i!n 2:: nnrio;, isto 6, &sde agosL
to < 1 ~t84,() a[S ngosto jlc IN(iI1, iiu ::i :il!;riiiit !s ~ ; l ; ; i i ~ l < ~ i i l : ~ ; l rdurarite
i.; esse tempo na
esçh«la (10 Flinchal, SO UMA ~ii;il~'i:.iihi?C !;;i:,:i' ;i;~~;-li) ciei~iro do I)r:iao lcgd>: !. ..
filas, foram, pelo menos kstiis matricui:is iih:ri;)s lut21~3tic~iiii.i, do pr:jso ,qrb&arian2efi-
+!e marca tlo pelo Conscllio ?
Nem isso 1 . . . E, alem i1u iiri1;;ularitlad~ ilt3 toiniiii;ii,~ s l cIt12:tLn, oi.3 ora a 40
de outlibro, 30 arl)ilibio(10 Conscllio oii tli) sei1 Pi'esidcr~le, 8 çc:rto qiic (,: alrininos
i eram an-
miltidos fhra d'eçse prazo; c alh, no anrio n que SC riif'ere 0 poiiultinio aiiniincio, isto 6, clu 4816,
0s alumlios nlatriculado~,ciri numuro clt! 4 7, ;iljrirain todos: tis suas matriculas dps& 9 7 ate
36 de ot&rl,ro, qtiniido 6 cùi2to ijue o pl1;izO annufi~iadotcrininava n C, (I« mesnu] mez f
Fez-se mais.
No armo lectivo de 4845 a 18iG nciiiiulii nlumno :v cjciiz rnalriçiilar. Em conspcpencia
oficiára o wr. Dr. 13ilta a0 Govtti~iiailoi'Civil, eui (i di! ouluBiu de 1855, <iixendo-llio que
esf~t.asfispr/rs» o OIISNIO (Ith JCschnla.
Todavia, c:m 53 tk: jllli~io (ic 16116, l)X%icIpa O rii~~:~ÁllOsni.. ]ir. I'iita ao Governador
Ci\-il qiic os niainiio!: tia E s ( ~ ~ 'il~flico-(;ii~iii*git~('1
!o~ tii1ii:iiii ~ ~ ~ o i j o l n ii ,i lca,ri*so
o &I afino f & ~ ~
se,)& l,jdtjyi(4 [ p j . c > j j ~ ~ l d 0t l l t l l i a i 1 ? 2 í . s
)) i i : , ; i l i l l f l l ) ~:#bram,
~ sejs
i;m 27 de .iilllio. e oiizc PUA I:;, 1 '1 C i :i de Ouíiillt O ih 1S k ( i , :i ij,:ilieicriln <aol~i*~spolrc!ciit~
ao ajirio lc!.iivo (ic t815 ;i 1S51i, r! fiic:;;~iiiniiiii~ili:\!rin>~~t!(~ < \::i;::>, 111 ; t ~ i ~ t o ~ ~ ~ sGOy(:lqiO
L.(: ~c~ci
cle Sita &J;igc: >t;i(k?!
Istri é intrivel : mas é ~crdadc:! . . .
Quando ti*;rctar*rnosdas propiniis das matriculas, daremos mais nigllns e?clarceimcnto,
shbre facto tão singular.
Mas, por (111~razzo temos n6s falladn até nrpi somcriti! (1% rnatr*iriiins antcriorcs n
1863 1. . . Porquc ibnzão riao temos comprctiiiiidido no iiiesrno quniiri~ ns ciatriculus
d'cs2t:s ultimos aririos ?
$ porque foi em 486.7 (liir, orisimos romcrnr n prtlir o ~urn1iiiiii~iito(10 rc5iil:imenlo !
E porque foi cm 180:l clutb,libritlo viiiclo 110 cuiilit:c.ifici~to dc cluc sc c;!1is:\\;i ;\OS ~ E s
:I lei, conicc,:imos :t csc1;uii;tr :-l~yo»t Irccbclnlrs I . . .
E, com quanto ;is nossa.; vozcs n2v ;1('1ia~soin cc110, C ~ U S S C ~ Op Sc r s q ~ i i l oCI-~III~)I ~ C Y O ~ U -
cionario, 0 , todavia, coito tpr. os nossos esfc,i*cosriao fixam iritciramentc cstclcis. h w r -
tlsdc Cesta ;i>si:rbciíoiaomcy jti a rii;liiil~strii*-sr:lia aljertura tlas matriculas.
Coin cfliliti, : 30 I);] .;\o (pt: sO1~1'1:2.13 ~ I L ~ I I ~ I ~ Omatriculados,
S destle 18'L0 até 1863, so'
tl.rrla rnatriciil~ili)i ; i I ) t ~ i - t ; c1i:illi.o
i tlo 1)i';izoli:g:iI, il certo (pie, tlcsdi: 1863 para ci, ;ts cotlsas
tomaram j:i ~iesti: 1)oiilo uni nicllioi' aspecto ; pois que, s0l)rc: 12 i iyti.iciil;is, !I i foi.nrri
abertas entro 45 e "2) de septcmhso; e, depois do (lia ri tlc oiitnl)ro, nii%iiibii~11i;iis se nia-
triculoi~,senao um alurnno que foi para isso aiictoris;.itlo l,clo Gin-Crno dc Siin l[:i gcs tacle!
Para que se nHo julgue que em nada altcrgrnos a ~cr.cl;itl(~, tlnmos, no segiiinlc riialq,n, :iririo
por anno, os di:is em cliic sc ;tl)i.iraiii m:i tric uliis iin J2scl lola 3Icdico-Ci1*urgica l~u!lclial
desde julho tfe 4837 ati: outul~rocle 4867.
aArt. GE.0-Os ilumnos, que portendarcm rnntricular-se no i)ri~noiroanuo do Curso 3Jcdieo-i:irurgioo,
ámwão instrt~iros seus requerímentos ao Director coo1 cartid»es (Ir: idnclc (i(?quniorzc, nntios, o dos oxlk-
ines ms disciplinas das Cadeiras, primeira, sebulida, terceira, q w t a e s e x t ~dos Lycdos (Decreto de 29
de Dezembro de 1836 Artigo 121).
$5 Unico. Esta disposigão nzo poderá ter lognr s c : i ~ ~cinco
) :iiiiios depois qiie os I.yceos forem rego-
larmeotobstabelecidos; antes d'esio tempo serão adinittidns as ccrtidfics d'cxnmci com approv3~SoDa Lw-
gua Latiria, e em Logiea, <feitasem qualquer Estahclf~~~iri~ento littcrario publico; nn f;ilia d ' e s t ~os aliim-
nos poderão ser a h ~ t t i d o si matriciils, precei1i:utlo o exarno kito na gschola pelo nietliodo estabelcci-
do no Artigo 99 do Decreto do I I de j,aueiro do 1837. B
Em vista d'estas disposiç5es regularncntarcç, parece qiic, tlcpois da porlaria dc. 18 dc, sgos-
t~ dc 1840, quzni qiiiaessr matricular-so ~i:iI3sclioln Meiliço-(:ircii~it:ndo Fiiiiclial, ni,tes di,
L@eu d'est a 4)itlada contar cinco aniins di: clxist cnci;i, dovia iiistiiiir o seu ~ . ~ q i l o i * i m ecom
nt~
certidões do idade de 4 h anilos e de exames com apipl,iova~ãona Lingiia Latina e em L O ~ ~ &
podenilo, todavia, ser admittido 4 ma-
feitos em qualquer cstnl)t1lccirnciito littcrnrio pi~l~lico;
tricula, na falta de ceiblid^uesd'cstes cxlimcls, preccdeiido c a m c feito na Eschola pelo mo-
do estabelecido no artigo 20 do Decreto de 11 de jaiicii20 dc 1837, (lue diz assim:
.OS esamcs dos preparatorios deterniinados, ser20 feitos em pulilico ncs dias qué o Consellio da Esebo.
]a designar, perante iirna ~ ~ i i n i i s s i composta
io do dous l'rofcssores de instrucyáo secundaria, requisitados
ao Governo, e presidida por utn Leiite Substituto da Escola, nomeado pelo seu Consellio; recebendo cada
iim dos dous Professores a gratifica$io dc oito contos reis, pagoipelo cofre da Escola, por cada dia du
exames.
pago na Con~adoriad n Fazenda a propina da matri(:uln.- lii. prcparatorii) 1i:ii.n « ciirso d'estn Escliola
o codiecirnento de das 1,inguas Francrza ou Ingleza: [ioreiii o (:onsellio jibllr rici~!iii;liiaos Estudari-
tes que o pedirem e cs icciali~ieritonos do cnnipo a faculda(le dc fazer os B!xames iI'cs:ns-no princzpio
do 3.0 aliro ~scliolar-kuneliai Secrulnria da Csclioia I6 ùc Seieiribro de 4H'iO-hicacdi*o Juaqu!rn d'Aze-
vedo-Secretario. 8
Este anniincio tem c!sci*ipt:lcrn to,li?s os seilc: pc~nini; ~onrjplnnaczodo ~ o ~ ~ ccsc!tolai*! lho
Em primeiro 1og:ir 1iioloi;ga nrDit?.«rin~iii7n& ati: 5 tlc oi:liibro o prazo tl:, abertcira <Ia>;
rnatriciilas , que, cílnio jci virilos, tcí.ir;i~ia110 dia 29 tlo scplct~i;)rc,f
Em scgurido lagar, cslniit:lcço, ciii iinnili>iiineonl o nrt. 6 4 . O (10 rpgii?nmcn\o 23 ;il)ril
1840, que OS -indivitluoa qilc &i~ei.t!in 1 3 iiiio? th? ic!;ili(! podc~rntlcsiin logo ser ntlmittidos 6
matricula; e depois, crieorilia-se iio ii\.ro diis ni;ili.ií-ii!ni uiii fcrmo; 1ii~Io (;ilnl (liie k,jli
individuo foi admittido 6 rnniricula coin a c.)iiú'iq,n ( i t i « ~ l i i o,Gi .:;r e s i l n ~ {(h: ~ ~j?.h~piyo anli,,
Sem pus ogiresmls n certidGo qtle nlosiic liir IiEZASM(1S rc??ll(4.i (li:cd(&[?t~ :>i sendo ]gaul&$+c!
certo qiio o nrt. 4.' do ~ ~ O J B Cdi: ~ O nppisirl-ado ppiu Consc!ho a;cll(j]ai.
24 de 113:ijo 1k3 !86:i ( > 511!-1-*:t11i.10 :i ?!!l~i't!-<:1(:543 (!c (:oI, 61 49 Gd j ~ l i l ~do ~ omesmo
~1110,('xig(> tani\:ibrii !I.\' .i ;\ i . ' i \ ' ? I : r;:.\ tk -, .,asi; :!!,ii ( i ?:* i 2 ;i;:
Enl tc?*cpiro ](\c:!g' \lii t h l ;!i! [::ti{ (j, l ~ !~( I ' ~; ~:i ~~ ~:.;'o
3 : ~ l j L , ic ~ ] , t?~ )1)(31o admi-
~~ ~;~~~
nistra(lor (10 c o r ~ s , ~ l ~(l~ii: ~ ~a~ I ~ : I ( ) i,: ! : !
i ( s i
(10 com re:fiidáo de l i a ~ i >~ ~X* I ~ ~OI Y O ~ ~ ~ ~I I ! I ~ ~ ? ~ ~ ( i i i~: ; i~ i;( jicj( ~: t ~t l i .i t 1 :A ( ~ , ~ p jtpy
( i ~ i c t i j~
~l)ti(l()dpqiaclio ni~li[l:.!i~lo-o1 i i , t i ! , { ; : r; as-
sim c*onlo ij certo (:ti(, O ~ecrct:i~~io 126'1 I ~ BP L : ~ C I ~ y u l ~ i l o j ai)iaj~.
i , ~ ~ ;] ii:uln sem que,
slúm (10 in~~iicioli.liJ~ di .:[;:r!io. ( t / l ~ 2; ii2PSiid<?(lo:iiri((*;.! (1e !is\-c:r i (ievida propiiin 1
,
(lomi, 6, pois, t i l i \ ? O Siir. Y i ' 2 ~ c i ~ : i: o\ r ~ ' ~ i ~ ti0
i i ' S O i i . i , :i!.iiii 1iinlii:biil:i 3 C('?/ JN>JIo,Francisco Clc-
mfiiitjno de Soils:,, i.13 ,1(<t 21 (!r $ : / , i d . ? : ' ' ' ? ' í ~ iKti7, ( : i : 6 : ! i ! 1 ; ~ 1:o (li:: (10 q,i~),yl;toqlcz
Í
: ::.'t
sqil,.Tnhro '1,) 6 t i ; ; . : 9 (livi3 i .' . ..i~ . 0 ('i;i7:tiiiii.~1 d . !:ioiicri f'.>i pc,y:iil ;i yrpartiç5o
O , 1 S i i t1
3
. .
i ! .
;ir t
A i
#Antonio Fernandes Telles da Silva, Juiz Ortliriario o Orphaos do j~lgadode São Viccnte da Comarca
Occicietital do Eunclial Pro~inciada Madcir:, ete.
aFaco saber que José Joarloir:~ de G ~ l i i oViveiros 113Freguez!~ds Ifc~arentiiraaclia-c,!: i.tst:ib,iTe-
cido de gunisqi:cr e~ttert.nlo4 2 1 ~IRP tirrs i. ,,1-1*;,10, c se~iiiidon sua c o n r c r p ~ 5 0 , liaili e er:i scil pcrfeit~
i ;I,
Juizo e íihile para Adiriiitis(r:ir sua j i c j s a o i;,-'its,e toc!ns as ntiz!'..;/ r j r / < , o t j ~ qii:: Ilie forcii~1icccss:irins sem a
nicrior ~ C Z :nem? O (:i'.,j( ,'llli(I~tI~: .do Iloje C : ] > Jiante St:SI'I:hI)O LIA LIE?IESCILi attenta a dcli-
ji(i~.i s a ~ (I
Assim, cnl 1831, maricla-sc al~rirmatricula do 11. O an:iù a trcq :iliilniios, uilicamerite por-
? frig!co~rtacn r1.t o lolilil, coiii a c01i~liç~0de frl%eltlnl(12:1131(: 111' S I ' i l l i ~ ~ í :(i?a Esch013, já se
sabe) aritcs (lu liiii i10 aniiu lectivo ! esaint, cliic, lociavia, 1120 fizeram seriao na scssáu c10
Consellio esciicilar de 14 clc junlio de itSt5:I.
Eni 4 dc outiibro (lc I K i 2 h r a m prcsc:ntes ao Consclllo os rcqueilimeiitw dc dois novos
alumrios que queriam iiiatiicular-se na Eschula.
< O Consellio passoir a examinar os clocilmentos dosseus estudantes, e declarou que pagas as propi-
nas se Ilie al~risseniatricula telzdo de fiizer ílzunle tlc Frances cc~atestie fi~zdccro armo lrctico s c o~qzre pcr-
deriiio o anno. n
Aqui, conio se. 1-6, j6 iiciii sci~iici.ciii lniiiii sir fiiiln I Tii:lin-se ~ullailoiiilc;i'niiiuiie i pri-
mitiva !
Na sessão cle .7 de outuhro clc i853 o snr. Di*. I'itls apciias ynitiriptt ao Cunscllio, l n r
inci(leiite, que sc achavam matricularlos tres estudantes do yriinciro aniio.
Da acta ela sessão clc 6 de outubro db 9854 consta o seguinte:
(Foi presriito um rcqueriniento do JoSo Cr:iiiford R u d r i ~ u e s ,no q u a l pedia ao snr. Director para o
malidar matriculnr. t:o:iio porciiii náo aprebeiitasrc tluc.un)ento ii'approvay5o (I'algui~in dos ligitns que s e
exige conlu preparat~rict,rt:ferio o dito snr. IJticrtcli o requeriniei~tuao Ci>iiselliu, o qual d~liLufi,u que o
r e q u c r ~ o t efosse adiiiittido a iiiatricnla (10 l)ririiiliro niirio ciiiii a riinili~áo(!c ti20 I;i:iti. o l>ririiriri> p x a n i c
na Escliola rem alirercntar dociiii~eutoa ~ l l i c i i t i ~do~ Ler ! sido apiiroiadu ~ b ' t i a i diis
~ Iigz!as c:,] clanie leitu
fio L ~ C K I Ju c~i L
o ~ ~ ud l' e ~ t acidlida.
De *iodo q r i c ~ ,ciu o1itul)i.o 185'1, C!r;i ai1i;la 0 fr;rrlçi:z O i i o iiig,liiz o iiiiico preparali,-
pxjgi(l0, 1113; ltill*:i 0 PXalllt3 (10 1." aimo; (:um a (iif~crciya,
p;lra a ~uiiLi~ii'~ll:l, tod;]~i a ,
dc que o elanl(> do liam:oz li50 era j;i lthito ii;i Escliula, mas siiii no Lyeeu.
Devcnios [azcr notar (pie u reíjiicriinerito para rnair~icuia~il:lisantigo que enconlr:íinos e:rti.,l
0s que rios enii.cgoii o siii*. Socrctni'in, que 110s tlice, todavia, serem todos os (pie cyi.;ti:iin
no ,iyo, 6 (1;itailo de outiil~rod~ 1% i , e aclia-so nssignado por-Çcsar hiigurto nloiii#?u;
-daiitlo-se, taiiibern, a eircumstancia de ler sido cstc, s(:giindo parece, o pi.iiiicii.i) (1'ic se
niakriculi,u ii:i I3sclioIa filedieo-Cirurgica (10 Funclia1 aprcscntando certidzo clc c:~aincS (\c Iati~ii,
fi,aiiccLe iiig!(;z, foitos no Lyccil d'cstci cirtad~.
~ r oiitilbi~)
n tk: 1855 pai*ccin ClUC O (hlnscllio p e i i n comccai :ic\i:ii p:i:l.j 11." mnti+i-
1 1 s ilcsignaclas no decreto dc 29 de dcrlinit,n) ;\c 8 ; . i:()iii cfiito, na
:ti.i;i tia sua st:ss;io de G dc outubro d'asst: aiinu lc-sr: o sclguiritc:
picsorrte u i ~ iri~(~ucrimcnto
de R o b ~ t oAuriisro Jcritio iio rjiinl pcilia para ser mnti.;ecilodo nesta
Fs!-liula, porciii não api csentaxids QS ducumeiiius il'ii:rbilitarqi? do I, iecu e\i;iiJas 112 :c4c;rb i]'csta E a -
rholn. o Conçtliio tlelil~cron eiii t!2i8 o iIt.~p?,ci:iscgl~intc.---ifãuIt?iti !:~g:.r prir i:Zo apresentar as IiaLilitaçc'ics
tlo Lic.Cu qiio exige n I,cy.
I , ! 1x1 5 I , , , ,
#
0 outro U ~ I ~ C ~ U A
al~ic:~:~~ih'~
~ ~ I ~ O i i ~:C:, ~ 's) (1 4 t ~l~-:~t!.~,b:
~Ftznciscode Antii-dc, [~i~oiCr,.;or ci:i. T !.i C: 1.2 (7,) 1,yci.: i(:':.~ii)!~nltl'cb;/a cidade 6-Attesto
I. I
que O "r. do20 Danict J:>rttc.i,;:ti:i.l c ~ ; ~ t ; i 1t1i f ' t 7 ; ' L t r 1 tl:\ (rr,:niii~:.!;c>a portligliçzn c latina da
~ c l n i > c .
rcfcrida c:idci;.a nos ni:ilcs Ic(~tiíostld ;c,','(', ;i i :i;' i: tli! fk!-1 ;r Pfz;j'l, r,::i; c b o r t i frvrjuericia u~uitoirregu-
lar no pr-iinoiro, tlc nin;;èirn qrtc o i~,:rilt:~:.c i:!,?< , rclrol;~r i i o ~sc;ilntlo, irias ( s o i i i pouco nproueitaaento.
Par esta rne ser tictlid:r a pas><i.r uncl::.l 9 dc : , ~ ~ L I ! Jcla
3 1
~ O $858-Frcnri:.c.it do Aiidrade B
. "
i...::.,,3n n(:i;i iot;;!)~; ci.3 r6 i.\iiiii ! li20 para 3. mtri-
De ~iio:lo qiie cnt3.1 iinili j,i s> c3;!,:;<?
3 , nas a ox o I 10 I ! c ((iiC i;itiin !
s c í 1 1 , O s i pri1.;i\?t:?; ao Ci,i!rt:liio varios rcqucii-
12Cn'os parli nlali8icri!a (10 1 .O :~iiio,c:,i~~i;l;i
C::\ ac::~ O s ~ ~ ~ :l l i ~ t ~
, a o snr. Professor Dr. Jtivennl Mo~ioriod'0rnclI,as, scrvirido tlc Dirt-ctor oxn~iiiiiou os documentos dos
;ccfuerentes, c como só achasse con,fortues os ao50 ~~'raricisco de Sequcirn c iIo Atifnnio Auffusto Santa
clara deferi0 a elles; e eia quanto nos ouiros defcrio, mas copi a ionili<Zo de i i 5 ) poderem fazer exa-
t d m i l i , : n a
A iidi*aclc.B
.O secretario da Eseliola apreseninu a lista dos alumnos mntriculados para o curso lectivo de 1862 a
48G:I, sendo 3 alumrios do 1: aniio, 2 do S.", t do 3.0e 1do OS tres novos alumnos do curso lectivo
IL.0.
do 1.' anno foram niandados matricular por dcspaclio do sr. Director, tendo elles apreseniado os doeu-
niciitos, e eranies dos Lyceos, por clles freí1ueiitnilos, iluc até agora tem sido exigidos pelo Conselho d'esta
Escllola. O snr. Dr. Cirrncírn dissr~quc apesar dos ditos doeurnentos aprescutados, ainda os alumnos não
fitilinm todus ns habilitnyões cxiyiilns pt~laLei. D
E depois d'isto Temos que, no nnno seguirite, liouve j;i mais rigor na admissáo 1pri-
mei1.a mati-iculr, conii, 1)cm o niostra o scgiiiritc cxtrncti, da acta de 3 de outubro de 1863:
.Foram prescntcs pelo snr. Presidcntc ao Consellio qiiatro requcrimcntos dos se;iiinter estudantes que
perteiidcm n~atrirulnrcinsuno priiiieiro anno do ciirso d'csta Esihola, lauricio Augusto de Sequeira, Fran-
cisco Clenientino de Sou>a, Henrifjue José da Vera Crus, e Joio Ilodrigu~sde Znstro Vinuna. Depois de lidos
todos os documentos por clles apresentados, o Consellio foi do it;.~iiiáoque, visto os dois primeiros estudan-
tes terem apresentado os seus Lliplopas pelos quaes provam turciii coricluido todo o curso do Lyceu do
Funrlial, se Ilics mnndasse abrir matricula do primeiro nIiiio do curso tl'esta Escliola, depois de paga a
competente propina; e eiri quanto aos outi'us dois tarilb~riise Ihcs mandasse abrir mrctricula do dito priniei-
ro anno, paga a coiiipetente propina, obrigando-se a apresentar no fiin do anno ccrtidão d'approvac;ão do
curso t l ' l n t r o d ~ í c ~nos
r ~ strcs reinos clu !iistoria natural. D
Lrri mno dopois j;i a tcrnpcst:llfr, rugia sUl~roa nossa ca1)o~a;j;i sc tinlia ùcclarado guer-
ra d'cxtcrininic, ao rofor~naclori,,sn~srcro c inr,rjioric-i/ife, (1~1: qiici'iri, com as suas novas
di~iihinns,atlentatoriris dc;ç direitos das pra.rcs conrrcr?~tlns,coeccrs da creqão da Escholn,
iilti,otluzir a ariarcliia riiml cstal )clrciiuerito (pie t ir1113 siclo, cm todo o tempo, o sanctzlario
da or.clen2 c o Ijpo ~(~gzd~~ridnde!
llcstlo crilsu, cli:~!rcric!n o siir. Dr. Pittn tornar o scii podt:r mais irntlrpentlcritc, Iiunca mais
se diguou, R O I ~ I:to Ii~:lr~(j.:,(lc o l i ~ i or l ) a ~ * t ~(10t ~Cor~s(~ll\o
r st3~1-c:IS 1~al)ilit:ii:T')cs(10s ~ \ U I ~ I ~ O S
q ~ c :qurri;irn scr acl:rii(tii?lni i I." rnatric~iln;r , conl a sua ;i\ic.toridatlc cie Z)ictcrtlor, mtrri-
doi1 al~rir dc pns crii par as l!oi8lns dti Escliola, ( 5 rcccl~eudc l)racos abertos todos quantos
~ l [ i i z ~ r ~rirl1;i
; i m oiiiti.ai2!
1: o dia 29 cle scl;tclnliio dt? 1865. Cm individuo sc, apresenta.
Quer11 i]o srir., c o que c~uer?
6;liniiio-nic! riiinilcto Joaquim da Silva Caldcirc?, c tlcscjo matricular-mc no 4 . O anno do
curso d:i E;s,c:iola 1Itht-iictd-b;irt;rgica.
QL,;,,~, ai^ ;i:: r;il;i:. Ii:;!iilit;r((>cs?
Ti,ngi) ;iiliii lili: doi;iiiiitl;i!ù qiic pror:i i i : ~ li0 ~ amo Lrsti~odii 1SGk n 1865, a b n qiiatri-
( ' $ i / ( &72,) 1.' (])>]$o (10 ;[/iiHi C ~ I , I2tl12 ~ / > ' O ~ ~ : / ~ J I ~ ! ~ ~ ~ .
Basta. ~ , ~ i / , r~o~ t u ( r i r u ld~ u I.' aidtlo C ~ + V ~ ~ O /p((~i !Yj ( ,l (1 C P V ~ ~ 111~0pi~~a.n
~ ~ I ~ ~ / ~ ~ P
&!;i1 a t(:~*r.;jtiii!la tilito um giro eili roJa tio scu u i i o , tiuis il(i: os ii,di\ iduos assomam no
iimiar tla porta.
~ I vi!!1or~8'
Q I I ~( ~ ( I ( : I ~ o:;
Drscjinlni si.r ;\liuniio; tlu 1.' anno ( 1 4 riirsi)lia E.ialiiil:~RIi~rlico-Ciniryca.
l.'aj!ti cac];i linl ])o[>Siia \-Pz. Q\!2 ll:l!)i!~t'i~;i~Lbs ktllll (J ~ k ~ l i h o ~ ~ ?
Tt>ii]i,i urlla c * c a i . i i i l i c i ~iass:icln ptl!c) Setsrcl;irio (10 I$i7i*u c10 E'iinclinl, cin vista (10 com-
]~clci:L:: dei;pai:li~ do Reiiur ao seguinte retlucibiiiicnto q u e fiz c111 27 do corrcntc mcz:
gnil: Antonio Aifredo da Silva Barrcto qnc, para bcni (10 seu direito precisa que se Jlie passe por cer-
ti& c ~ aulas
co:,iù se ~ ~ ~ E E nas ~ o u e i~iglt~z;
c z ~rccitclpTo,
~ ~ ~de~ltctzm, e portanto P. a V.;' S."Ih'as mande dar. BI
I.:il, i:/; Itir:.i):lli, 11i) t i k m o dia, ao Ilcilus do IAyccu iim rc~fiierinic~tonos seg~intcu
tcribo .:
1; o srtnllol. t p n i :I] r o us ~ f i ~ ~ ~ i (('Oll/O: l l ~ S ) l ; ( l / r i ( * / i / {? ~
S$j, snr. O h(hisiy.Lsi.iot\iioc) (;[I(! 1120 ii;i\ ;:i;ltl~lblaí101ii:iiI li1111 11;i ;tPt*~,ot;~~aia ( l l b fj[l(h i)(,-
Y;~s,pur:i eiii iin<:;i i i i ,whih\::ic:ii: :i>disposi(T,es ribpiiliiiiicii nciii seijCit:ib o Li\1x1 (kis
l;ircli;,
.lias ailida a(pi não terinina a nossa taiaeE;i a respeito das matriculas. Falta-110s fnll,~?icis
pior)iii:!3 : C tclilos <jc(:narrar uma llisti>r.is interessarite.
O $ ?."-do ait. $21.' do Decreto de 29 tle D c z e ~ r ode 1836, (li1 o rcgiiji!tp :
c.! 1 " ) ~ i i i l 1da
2 i n a t i iclila e n ~caJa uili dos aniios 6 clc 3-jti00 reis, e outro tanto ao aoto de'a fecbareru.~
I<m 21 di: si?ptt?:iiùi*otlr 1837 o .idininistrador Goicil, ofíiciundo ao Dr. Luiz Henriquos;
(!izi:l assi111 :
Y?;O ncio iIc se atjrircrn as inntriculas dever11 os Estudsntcs satisfazer as propinas ma~cadasw artua,
, Decreto d d 29 de Dewert~b).ode 1836.
r-tvtto ~ r ' i i t ce~ uiu, l~nrrrpaplio S C ~ U I L ~ O do
Tud;i\in, o Dr. Luiz Ilciir*iilo~s,diziindo ( ~ i i ' ? cste ai8tigoda lei não era applicavel á Es-
ialiola Jltltlicu-Cirurgica (lo FUIi i h lia]. a respeito da (lua1 pretendia Iiaver omissáo neste ponto,
~hiitcntlcuqiic os uluini~os il'csta Ifscliola náo de~iarnp n y r mabis pela matricula do que paga-
i-aiii os do Lyccu; c estab~!lt>i:cu,nrliitrarinsicute, que cada um d'olles pagaria 4481800 reis de
iio acto de abrir a sua nlalricula, e outro tinto no acto de ;i fechar.
l)ixol~ii~a
O Adiliiriistrador Grrnl, con~encidode que Escliola teria, em vista das suas indimq@s,
i-urnr)ri(Ioneste ponto n thltci*iiiirin@oda lei, riada in~cstigoua tal respeito ; e esta arbitra-
~icclac!t:passou cntão tlcs;ip~~rrcebidc?.
Em 2J dc sc~~tom1~i.o (Ic 1830, sendo j i o Coiiscllio esrl~olarpresidido pelo snr. Dr. 1
ta, eri~in\-ao Scc1.rtai2io, Nicanrlro Joaquim d' Azevedo, nos ~itlininistradoresdos diversos Cio@
cellios tio Disti~içto,n scgiiiiitc circular, pela qual se T,+, náo só a importancia da propina da
inatricula cntáo cxigida, sitiiSo tambern o prazo f~xatlapara a sua abertura e as habititaçóes
Fie sc pcdiftni :
a I l l i n ." Snr .-De ordem do C~naelfio da Eschola Medico-Cirurgica rogo a V.P Si; qtie se-cljgnede
maridar fazer publico no seu Consellio que as pessoas que tirerem de matricular-se n'esta Escbda w pra.
x iriio nlilio lectivo o poder50 fazec clesdc o dia primeiro de oztbztbro &L: dks do mesmo rnés, derenda wd*
iiir-se dos s~guiritosdocuriieritos-Pi.in~eiro CervidZo d'idadc de quinze a m o s ao menos.-Segando Atwa
taclo dc boa coilducta moral, passado pelo Parocho, ou pelc, Regedor da Paro~Iiia.-3.~ Attest~do &a
saliam bom Ipr, eswbuer C contar, qnarto Atttslatlo ds que saben, fraduzrr coweniewllte R o u ~ ~ ~ P ~ . ~
g o ~ Fr(~ncusu
s ou Ingleza. -quieto Dorriment~porque mostrem ter pago na cootadoria d?,@aze.g'cprqb
na du i)l<ltriciilaque é 46800 reis.- W o e?n cotrformidade da lei, e rrgulanznito da ~sc%olu.-beus
Guardo a Vossa Senhoria Funchal secretaria da IJsshola 25 de septembro de 4839.-Nicandro Joaguirn
d'bzevcdo secretario.-1IIiii .O ..
Snr. Administrador do Cmselho de. -N. B. -Em quanto ao conheci-
mento das 111lgoasE~itrallgcirns,nttend~)z(l»o Co~asclkotla scl~olnagrantle difficz~ldndeque ha tle se adqut-
rir 710s camapos o dcspmsn t e~?lporrii.ircn2e11t ,:, e com obrigapão de í'azorern os Alurnnos exame sobre ulir
destes e~1ioir:asno principb do segurido anuo 1ectivo.n
Em data 92 tlc oiitubro (10 mesmo anno o sni*. Dr. Pittr, oCficiando, n a qualidade &e
Pre;7i;l!t:ite tlo Conselho, ao Administrador Geral, puc então era o Barão de Lortlello, dizia o
scgcirilc :
O Ex ." vera d'cstas contas, pAga cada Alurnno para se Il~eabrir matricula no principio dli anaq
a C O ~ I V:
4.800 reli.:, rnoclla Insulnnn, e igual sooima no acto de a feclinr n o fim do nnno loctico.-Quando e0 en{
irei na puase do 1ir;;lr que exerço ns Eschola erii Outubro de 1838, aeliei adoptadaesta practica,
;iutl;;,rissil:i pelo ~ i r ~ c Interiiio~ o r da mesina Escliola, e de rlgiini modo pelo Aoleeessor de y.a~(EKe.!~~
offieio do 21 dc sel\teiiibro de 1837. 4: Repartigao sc~sáo=N." 83.-Coiiforrnei-nie com esta pratica por
ser n Ici rla ~re:rqiod'esta Ilscliola omissa a tal respeito, C porque sendo esla mesma Eschola secundaria,
C dpstiiiniln para Lei~enci:idosmcnores, os ahmnos que a frequcntáo tein muito menos vantagens do
OS (12s I ~ : S C I I:O ~ J e Porto ; senil0 por consc~~tiericia.
?C ~Ilist)oa arduo q ~ i ctenliáo de pngar 9:GOO reis, e*
iii(, ser ilnposrircl i maior parte dos alumnos que actualmente a fie-
0; ( ] e s t a s i:scliol,is: accrci.c~:?~lo
,;iiciitác, sritisSazcr ;rqiiellas quriutias, attcnclcnc!o aos ~ u u c o s meios que tbc. D
[)oi. n;jkii si? v6 q i i ~ ,em 1839, o snr. Dr. Pitta rcconliecia j i qtic era irregular que os
;iiciiitnos tia Xsciiola J l e - i p:ignssciii si) h6800 reis de propina de matricula ; por-
iIirc\, s:., :,ssini ii;io fosse, elle ri50 sr c.;forçari;i tairto p:tra livrar a sira responrahilidacle, lad-
!::l,!ii, !!, i $0 t;<ji)reo 111'. Liiiz lianriqiios, scri"a ttarrihcim sdhrr! o aiitigo hiministr:idor Ge-
i,:{!, i : . , i I , ; ~ ~ I I o , n)in et\lrco/ka il?c.ra,calid60,qiie este havia auctorhisadotal abuso, e refengd9-
S.! ao prr4,ibic)oi'zi{*iorfiie provava o contririo !
O ii.ti.;,) do I,oiilcll« acrrerlitou ai. :isscll(;õcs do snr. Dr. Pitta : c , visto que, segundo aF
jiixii:.: , ,i o I'i>,h..liii1iiic tio Coii~elho cscliolnr, n Ici c.ra omissa n tal i3p.yeito, e tal prd&a!
i -,i; + , i i ~ i t : i j ~ í ~ [ c t ~i:i i !aodoris;id:!
a p ~ l o seu ~)iedecessoi-, cllc ri20 a altçroii; e a propjoa da
~ ; j ; ~ t t > i ,c:jnti!itioii
~~~l~l :i stbr(Ic !.$SOO reis.
li:iiai(), ifl,i*.'ril, o Derreti) de 20 di: septemko de 181k i r d u i i i ! ~ â propina da7mnlFiçiila
r ,
l > a n terminarmos o que entendemos de\-er ciijlii t l i z t h i d coiii i*oia(jáois niali.ii=iii;ial i ; ( i;+
i-liola Mal.ko-Cirui*gica do Fiinclial, faremos ainda iiotar (lu:;I propina, ern I ; iiiii tloi
actos de ab6rlui*a e eiiccrrnrncrito, foi ilcdusida ;i (lualitia (li: Y4k00 reis pela C;ii.ta tle Lci
ib SI,de abril de 1850; o cliic prom I)c!nl <1UWN?ln l~roprioGo\i.i8iiode Sua Magesi;itle pucli:i
alterar, com relação a ksta Escliol:i, o tlisposlo 110 $ 2." tlo :irl." 12.1 do l)ecrc(o (je 29
Dczemhro de 4 836.
j;\;;r~iiili;ln;loO livi-u (10s l(?i.i~~r)s tios c':ariics rt;i E~t.iioJni:t~itii+o-í:iriii~gic*n. [*i):ti o ;;iLi (i,*
~ ~ o I ~ I I o~ vIIIO(~O
* ~ ~ ~ i1o~qt&! as; ~ ~ ~ + C C ~ ~ ~ ~ di-xlipfi~~as
~ ~ J I ~ C S ~ O I - ; I H I])ri~niti~-:jfillbl~tt\ rij!lji,j;is. 1
.I-
riios (liir: 05 aiuriiri!)~(10 I ." ;iiilii) è~31lIili;i(!i).; 1 1 0 (lia f 8 ( l i ' :lgo>t(i (]C: 141;jS f'i)l';lljl j j \ i t r ~- , ~
i ~ ct x a ~ l ~ i ~ m lII(o)s (iki stb;;!ii11 for;il)l s!j i?)[( ~ ~ , j ~ ~ l ~ : ~
ga&)s cm a ~ k f l t o ~ n i a j ) / ~ g < i i ~ ;/ ~C q0s $. ~ [ ~ ;
sibbrc ícr2ato1izilx.
Eni 1839, os 31:iiiiii,i~ tlo !." niilio foram intcrrog;:t!c)s riu niici/o/rtia i>~ ~ j : q s i n i ~; yia
4 )s t 2 . O annu, (:nl )icct/r c~/oíjin, 11uil~ria ~lu;:li('í~ o ~ , l l trl l l i lii*i(~,
Ein 1185.0, não lioi~\C c:;;\tiitis ti(? al~iiiirios(10 2." aririo. a )i; r10 1 ." :lii!io l ' t j ~ L~I:;::I ~ ~ j ~ ,-. ~
:t.aJos cnl arzaíoj~iue l,hysii.~li)yi:c; v 03 (li) 3." afiito lizni3ain (lt)is ex;\iFl :> : - - m i ,t?/roi.ic.i,.
s;41rc t:iitGca i~teri2uo ~ ~ r l t ~ topel,c!(*6[
~ ~ ? c i ,.v ~ik~?~rgico,v, P {~?-tc ~)[),y~(~ (3 í ~ i ~ ~;, i*(,,(>i,-
;~ j ~ i c,,i(ro+
r=n, s6i qrrnt ro doelkt~s,dois tie incciit i i ~ ie~ dois tle cirnisgiti.
0. 60 3 ." anno coucluir*ar:~o c:ilBs:), O iicaiaiii liabilii;i~Jl>sp:i;.a r,yeberciil ;i., suii-:,
ttts.
1;1ii n F~LCI' 1cirte das rn;i(tbr.inj dc; ciarnt. (10 2.0
184 1 n yh!jsioloi/;rr pii~~011 a p ~ i o . 14'0
til;ii ;. ii;io I ~ ~ I E I V alterag.20.
?
?.nratrittu1j coiji ;I c o n t l i f a c ~ &: n'iiu ~iOtlci'O?lip<10;S311 30 J10 4." 3ri1i(, ~ ~ 1 131)rc~cntni't~lll
1 Cc'l'tl-
j i:() a p l - o t q C u lios csarrio; (!:li nkfei'idtis ilis(-il,linas.
Mas, p:im lios fazi;ixl~s I1(~111 ~ i i ~ l ~ l ~ r r l l c n dprci8isimos
i(h. dc (~\prinGi~.
talvez, meliior 1)
riosso ponsaiiir!ito com riilaq2o ao riirsn medicu-cirui gico.
\'isto p c s0 ili: tll~isciii duis nnlios lia matriculas do 1." annn, SP~IIC-S~? noccssari:i-
i,cerittl qcc. em cad:i ;iiino leçti~oi130 Ira senzo :iluiunos dc dois anrios altcrnndos (10 clir-
so: do 1.O c d o 3 . O , 011 (I(? 2.'' c tlh kOPi'oentretanto os alumnos, urna vez 111atricitl;rtlus rio
i ." anno, seguem ali: i) fiiii tlo rurso sem intcrilip.30 algrimn.
Isto \-e-si: clai*ariieiitc nio segiiiritc iilnppa, que eomprcliendc uma serio ilc tlcz nnnni
1eeti1-os, e onde rcpicbciitimos l)oib.i, B, C, D, E, ~ a i i o s alumnos, que, tendo-se matricii-
iado em annos lec~tivcts clifL!i.critcs, vzo siicccssi~aineritcpassando cio 1." ao LO,ao 3." c
;]O 4." anno tlo curso:
i)< aluinii~s ;i(irciiiieiiarn a plisi.inni.!:i ria 1)oticn ilo IIospital rio 2 . O e no 3.' aiino
i10 sei1 curso.
No riiino em que! n5o lioiiv~sscalili1 tlo nri;itomia o Demonstrador prrpararia, para serem
c:íknscr\-atlas rio gal)iri[:tc anatomico, Iiey:ls (li? ;inatomia rioii~ial,tlostirindris ri servir* iis denior-is-
!rn~»cs das lic5as cic anatomia qiiaiiilo, lii>il fiiltn de cadaveres, itzo Iiou~cssepreparaçoes
licsr;is. O Professor da 1." (:adciisa iriilii.;ii.iii ao Cuiisi:liio, cm \ista tia careneia do ga-
binete iinatumico e da coiivciiirhnci;i i10 ensiiio, :i$p c ~ a siiiaia ncccssarias; c, em vista
d'issa, o Conselho indicaria ao 1)c.nion.stratioras clue elle devetia preparar.
SI> o Consellio olhar con sltcnl:ao para Csta nossa proposta, csltinios convencido til:
ijiit: liaili: reco~llieceras graiidis ~aiitngcnsqiie t:lla trdz ao ciisino, e <lu qiiu não deixar6
i1t> appi'o~al-ae de apreseiit:il-a ao GoT6r1io tlc Sua Míigestade como u ~ nremedio indispen-
s;ivel nas actuaes circ;umstanci;is ela orgariistic,3o tl'csta Escliola.
Eiitendemos tambem que 6 da 1n:tior coii~enienciaesiollier sempre. pnra compentlios, li-
\iuj oriile as materias se acltcin hem liact:iilas (? corn « i/ulispensn?~el <IcserivoIvi~nento,e que
atrarn de recente data, para qie OS alurnrios poswui iicllus eiicoiiti1ar um quadibo, embora pe-
riutino, rnas completo, (ia sciericia conternpoi.;irii~;i.
Quciiitlu, ern ,1861, ciitriinos ncstii Escliuln. or:t niniln n anatomi;i ciisiaada por um livro
ile 1818 ; e o eoinpciitlio tlc pliysiologin era uin iii:~iiisi.ripto ailr:iiij:iili) p::lo siii8. Dr. Pitta,
liavia 20 anilos ! 1';ir-ecc-nos ~ U niiigiicm B ~rntfi~l:iiiib;;ii* (pie s rius i. qiii! ti>i devida a inti.0-
iluc~áo,no enqino (l'cstc Estabcleciineiito, elos li\ii,s tlc ;iiintoinia du Jninin c de Sappoy, .e
iio de pliyjiolugia dc UCrlard.
Ein vista da clisposi~50do art. 7;1.?10 re,nillamt.nto clt: 23 de abril dc 18'10, era, d[: ccr-
to, irrcgulnr, com r~iiaiitof6ssc commodo, o sys!ilin;i, uilo1,tado pelos snrs. Dr. 1)itta e L>r. JU-
~eri;il,(1,: niincn expljcni'em na :iiils n iiititorin s0I)r.t: (lu(? u': estildaiitus devoiljtim ser iiiti:rrn-
gnrli,s na si,sst?u scguiritc, darido-sc por. iiiuitu satist'citos c~uliriduestes llies lia111co~.r'cntuln,]~r-
E M li-áu no cainpendio !
É certo que lia pontos que, OU por mris iiiipoill:intcs, OU p3r srscin tlc inaij (1iflii:il com-
~)reiieii-;áo,exigem qui, o pi*uics3or insista shbre elles na ozeasiúo do pzrguiitni licá,, no;
tuilante-. ; a potlern algunias vezes essas explicn(.ões intercorreiilcs lev,ii. a inaior pnistc, 011
mesmo todo o tempo da aula. Em tacs casos entendemos que o oiisino lucra ein não pas-
sar o professor a tractsi* assiimpto novo sam d c i w a iuat~l-iaprei:cdante 1)f:m comi)r*~Iiei~di-
113; e tltyke ellc ter a fiicliltlade de assim o f i i z t ~ . X i s O yiie 110s parece dt: iiorlhum modo
atlmissiyc] C que numa Esçliola ~~edico-~irrirgii.a Si! leve to(lo o tcrnpo ila aula coin a lcitclra,
rnals oii ~ii!~iio.salteaila, fcita por um iiü mal.; ;iluli17i(r~, (!':ilgiiiu i. p.ijiii;is tlo coinpeiidii, 1
E i2t,) i~~l(!, em gi:ral, C iiitulerarul pnra qii;ilqc[~rdis-ip!iri;i, niri(l:i muito rn~i.: O 6, tra-
i-laii[lu-sc ~s!jucialmeiitcda antitomia, ~ U tatitu G j3i1o~.i.;;itlc seibiri~iilasv ~ c bom s subida, para
iJ*el/n sc p~~ilei.cm ailqitii'ir coiiliecimi?ntosduraveis. Oin, ir>.sinq com i.(?i:lfio :i anatomia, foi
tiiic (1 ~~5tt:rna segiiiilo 1)clo sni'. Dr. Yittd lioS tlois ou tias :irinos antes d:: si: jiibilai>, em
qLlc se l i l i obiigailo a eiisinar ksta disciplina
E 1i;i" pu(liu tlcix;ir ile scr assim.
s;~ ~ c l i u \ .\Io,jieo-(;iiatirgiz:i
a do Fiini:linl n30 (Ira 1 ) I>roil.ssor 4.3 niratoiiiiii que cnsiiinya a
;ir,atoIniLi: thls;l,~ ~ ~ ~ l o~ Dcrnol~striidoi~ ~ i ~ ~! E ~ O ~j)roprio íl l i~~ , tpeln 0 con-
~ ~ C ~~ i ii s ~t ~cscl~olar
[,?+; i ( ; , j ~ ~ ~ ~d
2,) l li ~ sii;l
) ;\lagestnde 113 SIIA i"l)i'~'serit.i!;~Oerii data cli! 25 (12 i'~;ve~*eii~~
181j3, 130s srg~tirite.; tc:i'inus:
vinte e seis mnos que o ensino da anatomia sido sempre fzito na 12scliuln meilieo-eirurl.irLL
I?o Fun,-li;il, esp~:eialmentc pelo ajudante driiiunslruiJur da 1.' cadeira, coin couseiiso do ro,pectiyo pro.
!CasOr,c apprura'.í~ do C~iiscl!iue s ~ i i o l a r . ~
j j 52 v,:, liols, (lu', t(;nJo o cnr. Dr. Pirh pcíiliilo n soiinnii:; ,li: ~ i q t : : , !;.!:...i inai. i].:::.i
ai!? +L., t: ieiiilcj-.c. ol,rigu(lo 8 ensinar i1i1i;i i\:\ '!l)iil!;i1 i L. f ,o e ~ ~ ~ l d~ > - ; ~ ~ I ~ ~
riiiiii;i ii/:id#2 ,;.itl so jijj,, podia j i eii?!.egai, ;i iiili ! i : ~ i i ; i ! ~ $ciz:O e :;i .:?'i.
3 a:; i:?., r:n ,i; -
\I:
i' :. ..i& [. f- : d i t ~ At t-?~~ ,ii:~yts-7rl ~ I o I~ ~ $ ! j ~ . j j f $i i:i ~&! ~i~~: $.i & j
E:., :L'!(:-0
. r . i i (3 i:.:: q;i:: (1 i .~rnrt::i i i i t i ii:vin
c:,i;.riz,
v ,
:,:j,*(:w::isj:):: em tempo
d:,;]it;i*d:
#i, ! I .\::'r I i i : i ! > ~ i i i ii::.\:;.:
* s 1 7 .L
i~;ii.t,.:;;isas ;n;;[,~rin~ r!cit? tinlinun Li!itci*o:lr.j&!to, :das
"l ,* . A 11t!!'ii~ti3'~-8tIt@',~
.8;\:t)!?!'? c 0 Lami.arQ3\ ) ~ c , ~ t ;leikij:, -1t3fj ~ ( i l k m ~ ~ x t r a -
! ~ z ~ $ ~ ~
$ 4 1: -, ~AL,C:A ~CIL? b
I
ai~i~ni?t!~'
,bB ....... I'.< rlut9 ;li1p:i> ri? czcripla a iiidiiaf3n tia prtbpnia$io q~ie'iiosera :necessnria
L.;.l.i;,,.
:~:e !kCb (;;i? tiniiateos (Ir.' e.xpli( :ir, o f;i!niliu aprpscntnli este l i ~ r oao sni.. Frunci$co
!':~fil;i liidh:., que fazia enláo as vcscs de !)rrnrilist~aíldor,este selili!>; 'nán ,fezohjeeyao a!6~-
,i.$ ciii 2br n-i-is!n;-e I)$ 'lia scgriiintc estata feita n p1*i:pal1n 3o pedida. PolHm, depois
#i'i;so, náo si.i se por ter i*eccbitL«tlu snr. i'iusidciito rlo Consu fio insti*iicçóes cm ssntido
;:ii!trAiio, so por outro rnotiro, o certo '6 cru(? riuncâ m:iis qiiiz índicai por signal alyuin que
f
o i i v o lhe tinha sido presentcj; assim çumo 6 ccrto que. ora porcpc se dizin níto liavui ca-
ria! er, ora, esta! i.& iiifiiltradq, nurica mais padi;mnq :;i )ter, para a rlcko~stral)áoda nossa
.iii:j;o d'ariatomia, se:13o lima ~inicaprcparaq;in ; c r.;.;:i t i in;ll fuita, (lite, de certo, náo,foi
obra do soi. çirctigi5o Drollia. Ue niodo qiic ti~ciiiosdc tli.iiionstrar* clonsi todo o anno a
anatomia uriiib:tijic~iiiv~ i l ttsiampas. i
Poria a l g u m , por isto, cin dbvida o zClo do siil*. ;h*i)!ii;~>' !h) :i,uiiu a!#iini. ,
Se r;ii se hoovessc dado, sendo nós D e ~ n o n s t i ~ n iqr:e i ~ ~ i-:iio~
~, r tci.i;lia sii11i.c nbs ($0-
vicio, qii;:iido firia31iltantas e lamanhas as :icç~<at;G*s ijlil- ;ii!!ir:riii ;i pre5aiiç:i de Siw Na-
gcstacie por nos reciisaiprnosa trahaIll~sque n i o crain ~ b r i ~ i i t ~ ! . paro i ~ l s i>i;;irgo qiie eser-
KiXilos, e que no; ci.am impostos a?iutos:iiiicbi~tc! ! ! . . .
Rias i. quc as sceiuo tiiiliaili-sc rnudailo ; e o qiie ù ' a i i l ~ i r,% I ~ u ipni.3 :ih, Dc-
:uvristr.ador cffecti~ tornou-se agora optinzo parri o snr. i ) i . ~ l i i ~I, ~ ~ m o ! i ~ t r ' r i~ito*Aia
i), id~r r
,ipí;ritai*eu?os um facto.
Quando excrciarnos cs4e cargo coslomavnmns ir :io t:ii;;iiixo .c~~iatomico toda.; as .wrns>~ U G
Qa;.ia cndayei, dc zs,bík,l!urcc ,os .dt~sshoras cLi ttsríjc, dirigir os <i;iiiriiit)$ nas Piss&$.Gci#,e fa-
zer-!hos ~xpliq:i-õo$ .ape;ar dc ríaq. havcr disposi@o ri>;:i!lai3oiit;u. I ~ J + ,qrjs ipipris~setql ob1.i-
gaçáo. Era a hora dc iiiais luz ; era a 4or4.m que o's uIiini!io,s, tçii:ici,isrido d;l ;au\.(sj i.c ,
viaili @ osta;. r::iiiç:idos das siiia~; C yua, por estas ra%%~,>jlt i ~ n k i a:eM, &.wdv, yr~M5oria-
ikxt!! itet .aqui:la iroca.
0 Conselho approvn sem. mais rcficxno.
Fazeanç ver, cliii: acpiellc sei'vi~o,rlw C S ~ J . ' : ~ ~ O Spi.estnnc!o cci;l. a ni.jipor joilinde, nas
ti30 àiBs,totta~in,i~iil~osio por. nclilrmiia? ciisl~csi(.;io~ ' l ~ ~ i ~ -~q t~~ ci ;4:;i~Iwra ~ i l ~ l ~2.4 ~ d~ o ~ ;
ai.{ :' 2.@do reqiilain~:iitu das23 tic abril do .ISiO t l 6 aii, ~ ~t;i,i\se:ii:>
~ ~:si.i:diar a iueiiblade de
:It~sigunr.as hoi.;rs (ias aiil;is, 61ilcndiaii;os (1t!C. ~ i s l t :ii5.1 rtl;:~,i9ino.;(.;.i ll..i. 1 isto i:.ic t~ri!ios
. o;iiyag;to, @e$gl g:ila foino Derqol$radoi', , O (;onscllio no? 1 ~ 3 1 p~(ii?iorGarh.,F;iqei:x;i uiiia
;*i:@ ,,;lib~tr;iripn~orjt.ii;?rqd$, servjr,o, que n39 er::. ul rigatorio, t? qko i !og!r
,;,nu111 r ~ c i a 2bi:~lcr, scgUI1~b: a. h,i',L B ~ B I ~ QCS~ I C;~tanto
, iiiais qii;lnta ci.3 ç ~ r t q ~ q uau,Aiira pfir
- cb~(>Hii,& iiiiplir;avq, ccgri wiihum .ilxerçicio oftiuinl, c ei-;i c. niqis 6 ~ i i ~ ; ~ ~ i ~ ,para :fit~.
t["!n.:
0 {ijrhw&o. no# ;iltehd&: e .orilem it~passada,irun~r~riiiitame~ilC ao . ~!;ri;iriii, . p c a (na;
li:ilak iE,r tiride' : 1;. - th&lPD
meTt:ai. 'sika .$orf$>: aç ve;:~sgiic nos Í d b neliassemos ds 3 e rnf?p-
znatomko; hn$ ai;\s riso-ferjados, ainda gusndb I# TB'Sselnos a o;ttl>:in 4lOns eb$$crri i n l t ~ ~ s ~ ? .
1 e-*
f mie0 do art. 146.' do Decreto de 29 de dezembro dt, i836, paiua t ~ iio r &:I ..c;uii;f,- a
uma hora da tarde o theatro aiiatomico aberto.-Respoirde rliii IIZK~ TO(?C fa7i.l-o ;wr :cr
recebido ordem em contrario do snr. Di-. Pitta 1
Poiieu depois appiIrni:(?affixatln iia porta do Iiieatin anabniico o se$iiiiii. ~ d i t :d
ar3 Director da Eselioia medico-cirurgica do Funchal, etc.
Determina em conformidade corn ohorario estabelecido pelo Couscffio para as li@oe niais exercicios
a c~cholaresque a Eschola e o tlieatro anatoiiiieo estejam abertos todos os dias i~áo feriados desde as 9 da
manitã at6 a uma hora da tarde, e das tres até as seis. Fora d'estas Iioras sO por ordem do Conselho, clu
tninlra, ou a rcquesi~üo dos snr.9. Professores, poderi abrir-se ~xtraordinariamcnte. Escliola rnedicwi-
mrgica do Funclial 6 de 31aio de 1866.-Dr. Antonio da Luz Pitta.~
Notebse bem cpe por -I1).ofcssorc.s-sc comprehcndiam unicamontc iieste edita1 n Profi:s-
sot da 2.' cadeira e o Boticario (quc j i eiiOo era profirsor para o siii.. dr. Pittal) Só nós
oramos o escluido, apesar de scrrnos o cliefe da sala de disrccyóes ! E a p r o w 6 que, por
mais ordens que desscmos ao Guais(la, nunca podémos c ~ n s e y i rque se nos abrisse n poiatn
iquella hora !
Mas, facto muito notavel ! com n nossa proirioráo n Pr(~fc.ssorda 1." Cadeira, dcsapparc-
(:eram todos os incoii~enientrs qiic Iin\in eiii estar o thcatiao airatomico aberto u~iia liora
da tarde, e foi essa mesiiia Iiora a escolliida Iinra os exercicios aiiati~rnkosque o SI:^. Ilrolhn
tiilha de dirigir na qualidade dc T)ciiioiistradur interino ! . . .
Que colterencia cle princil)ios !
Mas, pouco antes de sc nos niaiidnrcin fceliar as portas do tlieatro aiiatomico, isto 6 , iio
mez de abril de 18GG, cpiniido j6 se acliars fechada a nula do anatomia, por sV ter lognr no
scmestreùc inverno, oficiára-me o siir. DF. I'itta paitiçipaiido-me qiic o Conselho cscliola~de-
liberara i~nanhnc~nncntc, em ~ i s t a(10 $2." do ait. 2 . O e do art. G . O do regulamento das Eseliolns
Medico-Cirurgicas, quefosseiiios ericcii.regado, ati. o fim do anno lccti~o,do ensino da parte da
anatomia que elle n5o tinlia podi(lo ensinar 110 curso que acabam de terminar, devciido as
nossas lições ter Iogar ás tres e meia horas da tarde.
Lemos entáo com a maior atteniao o art. e $ em que se fundira tal deliberaczo; c, tea-
do-nos conveiicido,-depois de bem estudar a questáo,-de que nem aquellar, nem oiiti*as
disposiqties regulanieiitiires auctorisa~amo Conselho Escholar para nos impôr, como De-
mcrastfador, o ensino da anatomia, então o cargo do snr. Dr. Bitta, como Professor que era
d i i.aCadeira, n30 tivemos a menor dinTidaem dizer na nossa resposta, em data de 15 do
me5mo mez, o seguinte : R
cNão posso reconfiecer no C:onscllio Esciiolar, em vistn dos citados mt. e 8, podt!r para me impGr a
obrigaciio do ensino da anatomia que está a cargo do Professor da 1: Cadeira; e por isso niío me acho
disposto a dar curnltrimento a delibcraçiio do iiiesmo Conselho.
Náo quizemos fazer pcr 01)rigafio o que 1150 tinliamos ohrigac,ão dc fazer; náo quizemos
cumprir por ordeni do Consellio o que o Consellio nos riao podia ordenar: julgamos usar
de um direito de honienl livre;-porkm fomos accusado de crime de lesa nzagcstaclc !. ..
Tres dias depois de liavermos expedido a nossa resposta; isto c', no dia 18 de abril de
1866, reuniu-se o Coiiscllio cscliolar, sem 116s serinos cu~n-ocado,como era costu~ncquando
a UoSsii presença não convitilia ao snr. I3residcrite; e eis o que diz a acta d'essa sessão:
disse o sr. Presidente que em conforniidade com a deliberação tomada pelo Conselho na sessão de
Lf do corrente, oficiira ao sr. ajudante demonstrador participando-lhe que o Consellio o eocarre8ava
de fazer demonstrações practicas no cadarer ou em estampas sobre a parte da anatomia que não tinha
side ensinada ~ p faltar de tompo, durante o semestre de inverno, e lhe indicou as horas marradas no pro-
gramrna pelo onselho para o presente semestre.-A esta participacão respoudeu ao sr. demonstrador que
860 recwoheeia no Conselho Escholar poder p r a lhe impor a obrigaqão do ensino da anatomia, que esta
8 CWgQdo hfesoor da 1.' cadeira, c por isso não se acliara disposto a dar cumprimento a del~berago
do mewo &oselho.-O sor. Presid,enteapresentou nesta occasiHo os offieios dos quaes consta o que ata-
de ex@r.-O Conselho após madum discussão, resolveu que o snr. Presidente levasse ao conhecln~en-
to do GovQi.nio.e do Consellio Geral dTInstruqãopublica os documentos que comprorarn estes factor, e 1 1 ~ s
pedisse instantes providencias sobre el1es.-Outro sim deliberou o Conselho que em vista das faltas
sufcessivas do cumprimento de deveres rommettidas pelo snr. ajudante demonstrador e da sua recusa for-
mal de conformnr-se com as deliberapies do Cmsdi~o,níio só relativamevtte ao enstszo, mas tambena nos dias
c horizs que clle dece~iase?* feito, entendia que ora chegada a oceasião de tornar effectirasas peüai com-
4
miadas no art. i20.0do Regulamento das Ereholas medico-~irnrgieas,auspmdendo-sr os vmcimnitos rlo rr-
firíido snr. ajudante demonstrador até que elie cumpra regularmente as suas obrigqges eseholares, e ac coii-
lurme c í m ~as dclitiera~õesIc:~:l«cs(10 Cooscllio, contra as qiiaes tem a flire7co de reclainar perante o Got&
no, uu rt(j qiir P S ~ Rr c s ~ f v aO que achar mais conveniente; e cncarrcgou no mesmo tem 10 o snr. Darector
de tornar esta proridnleiti i,iilispcnsayl nzo obstanfe HFCONHECER QUE E
j~odiir f i i ~ t i 1 . SEM A IIEí;OMAlEKD&AO DO COSS1ILIIO.
ATTRIBJI~AO SIJAa ytw o
ia\ a ji;!!nsccasos aeonteei.l~scin Fiaii;:i c se demorava algumas reze3 iiil:i:: :,:.i, i ++ t j . l ~ ! > i l ! ~ a v i \
r;
nlgi:rrn 4: sê rotirava imu~eùiniaincnterju~u<!ose achara SE. Nüo declor~i:?:iiij+:íii qiic S S,:.lioria nuuea
Fel(; á Esctiola d~xrantca i liccijel; do snr. Professor de ariatomia, que n5u I >z j r e p - n c i , ~ . pak.a eli;!. (1""
nio .;0 aunea velo ií Eschola s; I~orasinarcada': no prcigrnrnng feito pelo (iuuseiho e aflju:,Jo ua 'f;,ct,o-
(1 i~iranteo njej d'aiiril, n i m n!nh Ciii iodo oste anno Icetitvo, pelo que Iho marquei c., i ~ a ~ i ! i i ; ~ ! ~ ili- ii~:
vr.3 a~ r~sp+iras faltas. E;!ialmenre niio deciorei que S. Senhoriatinha faltado olumamenia n :;lglimw ses-
;+-c!; do'~onselhopara qric iinha sido co~iioca(lo,o não fiz todas estas declaruçoss porque S. Scntioria su
-me mandou que escrevesse o que clle me disse, e estou nrrepdldadeotcr feito p o r y u ~ .:,r~c,vlcy m z
-@e o ~zitd'derm fuzcr sei» r~quetimt.ntoe despacho c10 snr. U-iayctor &I Escliolu, s e m ~ic'ri'a. L I C ~ X U P Jjiw- ~~~~
p#kHamlcr pelo sar. qjud(lntr dstno~zstrrrdorpílt"0 I m r uma declarapío inconpleta e rigonosa. Funclia! 2
dc maio dc IM6-J.urro .bwsservindo de Guarda.-O Conselho licau sciqte ,d'estest factds, e rnantfou
quo !se -arckimss? o autliografo, 9.e rrendsntlo o Guarda-porter fejtp declarapihs, airzdn jrcc> v e r d ~ r c t . ~
ou d~ dar. Director D
i'
fossew, relatirarnantc ao ensino d3 'sctiola, sem para isso estar auctorikdó por despacl~odo Consllio,
to e arrepen iào,
; 84~awiGfa&
w i a
~"s'm
. DFw? .:h-
-wy Pm:
I de-fwtos I Cama p k e o snc. Dr. P$ta i q a g i ~ a rque hoyvesze.
tabpadesse &acreterl 24:.nán 6 el;ide!rte f:jn~,iji~eriiqwr qiie teiihâ dois dli(!os tLe
:&&genolei, deve n i . c c ~ i ~ ~ i n r i ii-ol;l:e~cr
~ i ~ ~ c i ii piimeii.: lista, pela simples I~i!t!r> C coiifroo-
:ta@o das thi:is dcelnii;çGe,s ;iqjigrinit:is IK?O G,talda, qi,sl 4 2 (3 u l o r real da cada i i p a (I'dlas !
~YGo O sw. Di..iJit:a (i:iG tlilia 6 i ,.;:\e, çiai a o pi,e~i;;i como a \rcr&ide,, e a outra, loiiga,
smbmí1liida;";t .vaga C( lido a ~nc:niirat
Quem telia. mais f b r ~ apara ol~i*igarQ Guwda a assigiiar uma declaraç30 me#&, verda<lei-
r&: nós;'qu& não t i n i i x i ~ ovaliinonto
~ i i u i i l i ~oa Eschola, que tiularnds gyerral.de to@s hs
oidms :membros.dó Corrsel:;o; Mjs, a qw.m,6 8 ,procurava desconsidera, me$@ Pcpnt,! os
a~riiioosiepenante o ~iropziuGiwda ;011, o +.silr;Dr. Pitta ckue,,tinha na sua iti5@kd"bdor+n
poder, qtie. apenas cpizfisse, òg)iiuttL.ia atu *memprcgadocrn , iiome do Conselhqg'
Pois airida cluaii(io nG<.fôsseqim q a a de &çq&r. ;itj O poilio de ir, m e n d e r ,ao Guni=~i;l
da E ~hda. a ~ t (1e0k8r a c f u l ~par3 Q ~s, justjficwmos' perapte, o G o\ i ri i Lj
G b c I k ~ C i ~ n a g i cI%& i
inr, iie?aoria;~Sdi, iibrder o soti:b@ p:l;.a servir ;yirquciil ;jciia\-a em citc~m$$nad~ ile'*!?L-
4120.~po.rd&l imhr ?
d!jlgA1m~ ã ter o ~it~c;~issiilad&+&,~ aZjl'est,g~t& Upnzicit?rs$t+ @ara fazermos. +'eic
vi: ei:!{ie tác, pnlpuct:;.
iTi*a!i.,i< i . ?;i-,:i. Jt C,i~?;i, (pe çe scriíw Icris com 9 nppoio òe snu pnc, oiisc~o
até 1c:cii.
!.-i a i . l ~ z riiuiid das enfcr111o1ii d:t c l i i t i ~ : ~ i. i ~ot,caiíão à; ~isita.,$a pre,
S ~ & > U dos .*'ti\ i4)ntl1izipulos, e do uiii modo altumcuk ii~ço~~vi.nic[itã, para nos ci:n-
ír-t 1.: i> .;~i-ci!.\ , itrecal~;.t*g;cr; i , ~ ~ i 4).n i ~iii:iiiios tr:~i>:i;iio; \-jmo'-r?os ohrigadu a ir no
I.!O
?:!i lixa (!r cada mez designimos um estudante p i a cxtxahir de todos os diniíos u i.o:;u-
vi)qtre i!t,\ia emtituir a estatisticu meiisal da criSelrn;iria, na co11iUrn:iclade do arl. 99.O
41;) c:f I l c ~ ~ t i [ ~ l f i ~ ~ ~ f ~ .
Foi- outra novidade I t? urn alimi~iu,cliamado Lino Caisiano Jardim, que siln t mprqjmilicio
im &stk& do lh~spital,na( tluiz satisfazt?~ksta olrig:~i$h,l
A i i t ~ idt: 116s ;i.: licíjrs tlr! t.1iiiii.a i130 -passavam (Ir. irma pcqucna conversa junctc leito
6.1 ,iocrite. Eiitel~tleiii~js tlp\ ~ 1 f;izthi..
- Cstas lit5c.s na c~~il'oriiiitlade do art. $02.' (10 l i e g ~ d ~ -
.iier!!o db 43 de gijri~de IRIO. Foi uriia itinoeofcio !
Qiianão ~1iCp.ímoi As fi.r.ins du nntol, dcsrjancio hzcr iirnn idca exacta %?acapacidade in-
tt:il~ic;il , de ~ a d i i1 1 1 ~dos nosms alunmos, t! da siin ;ipplicn~%,11cinhriiiio'-nos de Ihes dar
slguinas @igstóes ebi'ics~oridcntcs ás niateiias que tiriliairi jã feito o ohjccto do e ~ i f i dpar2 ,
t r ~ c t a r ~ c ~escrip g ~ o ~to: durm t s kshs Eiins.
b3.0 Ui'o iinpúzenios c;oriio obilgação; rnas fizeinos-llies \Gr quanto isso Ihcs ora pro~ei-
t : ~ e, tractinios cle Ihes estimular o lrr.ir, c do fazcr* ri;isc.er a ernulaçao, tiizendu-Uics que
e ~ ~ i f f c a ~ a nos i o tral~alhns-que
s $imssem scpirido a ordem do merito, o esperaumos que
c a d a um .si? ~sforç:~ria par& .nTm ser o iiltirno.
&o pi'ii!itit:.tj dia d'ciula fio mez rlc janeiro st3giiiiite procurámos pelas àissertações. .
0s alumnus do l . " )e 2.O anno, i ~ ~ i oou . ~ ,q?cnsi totlus, apreueiitarani~mn~ediatamorite os
S ~ U Strabalhos. Os aiumnos do 3." e 6 . O armo ro<ro,~,3 cxcep~áode urn sh, ~ i eera cnfeit-
meiio do servico de 'ciiurgicè, declcircir,ini quc não tiilliniii podido okcupar-se a quest5o que
Ugs ,tiiiliâmos idado p r a tractnr!
a
I: que se havia levaritado uma ei!ezatla capimnoatla pclo aic~rnnod o I.anuo ' Frnncism
Ciei~ientRio de Sousa, filho do sor. I7rnncisco J i a ~ i wtle Soua, para que noiijiiim a l ~ r r a 5
60 3.' e do 4.O ahl!o nos apresentasse trabalho algum; dardo assim ao seu Professor i m i i
'ditcaael prWa uls menos consitlera@o !
a I' O unico d'estec. ::!unirios rlilr, se riao ;iiistfiu nt><iii crtl7raíla gnntiou, -rjr e m facto, a
iniiriisdt?~ 80 fiit;~)60 snr. ~;Y:IT:C~SCO Xavitlr (fí, So?lsa, c rtlzem-iiijs que dc rfiaes
algzctal:; c, aligc;ls dús yui: n'clla se aiistuibvn 1ixer'a;:i-nos c o ~ i ~ t a kr ,d i i ectamente, que tinham
as suas diss~.rtaçõcsfeitas, mas qiie rcceal-aia ai)r~heiital-nsscin q u OS ~ outras O fizessem.
Forqiie fica~nnicponiados !
C)uc morafidade que taes factos encerram !
estalielecimontos.
.g 6.0-0s lentes que assim farem encarregados da rsgencia ertrnordinaria de cadeiras m faculdades
OU escolas analogas ieem assento nos Consellios academieos, quand~se traetnr drrr fdtus E 604ilitn$rs
$05 seus ouviates, e cotam ~ ê o s actos d'estes.~
Em jullio de 1861 o snr. Dr. Pitta aus?iitou-se para Lisboa, sem (Iue conste dos assentos
da E ~ h o l ater ellc obtido liccii~atle Sua .\fiigestade, O u , sequer, participado que se ausr,ii-
taviva; deixando o servi~i,das enfermarias de cirurgia eircarregado a um facultati~oesti.uliiio
ri Esi+liola.
So nicz de outubro seguinte mand~iini~rescnt:ir 39 C~nselhouma portaria que $e coo-
c.ctli2 tlois mezes de licenp ; e não voltou scnáu em clczcmbro.
Sa sùs';a) de 4 de outiibro d3 mesmo nnno f ~ m r encarregado >~ pelo Conselho esc:io]ar
de substituir o professor ausente; toda~ia,como o serviço das eiií'erinorias e s t a ~ asendo fei-
t 1 p8)rum facuwtivo v o náo tinha, nem podia tero ensino a seu cargo, não houve, durarite
tis riiezcs du outubro c novembro, eilsini, do clinica cirurgka.
Ko afino seguinte o snr. Dr. l'itta, ausentando-se de novo pora Lisboa, deisou outra vc;z
o si)i.vicii das c!iti'crmrii.ias a cargoido mesmo facultativo.
c)isa, parecendo-ri~~ ibto irregular, c coiisidercindo-nos lesado nos nossos direitos, ofi-
ibiáir,osno Coiiselticiro Diiwctor Geral da InstnicCGo pública, daiido-lhe conta (lo occoi.riilo
ti l\etiindo-uie q i ~ cse & $ i : : i ~ ~ odr nos dizer s~ em, ori n:o? a n6s qiie pertencia s ~ ~ ~ i s -
i s ~ , ~i . ' i:aileiia l i i , ~si't~rinigci!ime!itu~. tantotia
, i i > i . o i ~ \ ~iIn como no scr~iço
d:). c~rilk~~r~~iir-ias.
Eiii i*oi~ii~ilii~iiria d'istn nfit*i»ii o mesino ùii~eclorGC?~\6 Cstiiola nos s~g~lintcs
ter~nos.
.11i rt;~l;it f ~E fitita :igo.40 cle it((iP:
E, com effeito, alguns dias depois O snr. Dr. J~ivennl, na qualiciadc dt. Dirccror itc-
torino, oficiava a Direcçáo Geral da Instruccao Pública rios seguintes termos:
*Illm.OB Exrn.O Snr.-Tenho a honra de participar a V.* Ex."e, na sessão a o Conselho da Escllola
1
mcdics-cirurgica' do Funehal de 29 de setembro uttimo, o Dzrector 'olla c professor da cadeira o Dr.
Antonio da Luz Pitta, apresentou a Carta regia da sua juliilação, datada de I I de julho proximo passado,
a qual depoa de lida, deliberou o Çonsellio fosse ciimprida e registada. Este professor alem rltz ulttittz
dedicafão que sempre consagrou a esta Escliola ainda quiz dar mazs uma proru exuberante do seu clalor
a eUa, offe~'emmbsea reger a cadeira que deixava voga, em quanto o seu estado de saiide Ih'o permittir,
e.o Governo de Sua Magatade não nomear novo proféssur, o 'que esperava se rbrjficasse brevemente. O
Conselho d'esta &chola aceitou de bom grado esta offertA, c julga do seu dever Icval-a ao conliccimeiito
do Governo.-Deus Guarde a V.. Ex:-Escbola rnsdieo-cirnrgicado FunchaG 10 de outubro de 1866,-
Ilim.O o Exm.~Sar. Conselheiro Director Geral d'Instrucção Publioa.=O Director interino=JuPenal
%norio d'0rneJlas. r
, offerta, pela qual o .snr. Dr. Pitta, clepois.de j~ibibcl~, se presta~a r l ~ n c c r s ~ n -
rtar2ae~tea regar cadeira, e que o'Consellio escholhr ' l p 8 i ~'apre,cbu
j e illeqalme~atencrec-
to%., @&a -ddsfins em vista:-lP0 fazer osteatqç%b dB z ~ I $ ; ~ ~ ~@,
fterjüiiear-n& na nossa pro-
mçIo ao,logar.de Professor propfietario. +a 1.? Cadeira.',-.. ' ' : '
Nos primeiros dois mezcs o e n s i h @este PrbfesSori foí; pouco mais ou menos, o que
d'arites era. Tendo, porém,;i sua muita dcrlica~ãoafrousado desde que, cm 12 tlc tlczem-
bro seguinte, assumira de novo, por merct! de Sua Magestacle, a presidencia do Coiiscllio,
deu, no mez de janeiro, só duas vezes aula de anatomia e de physiologia, c, iio mciz clc leve-
reiro, tres vezes; e ilepois nunca mais tornou a dar liç3o d'estas discil)linas, ricrii dei^ pai'-
te ao Coiisellio cle que 1130 podia contiiiiiar no ensino, nem o Consellio cpiiz toin;ir cuiilie-
cimento da purticipa~30que d'esta irregularidade Ihe fizenios, ou encarregar oiitra pessoa
da regeriçia da 1 ." Cacleira !
No ensino d;i clinica çirurgiea o 25.10 foi igual. Durantc todo o mcz dc, janeiro, c nti: o
dia 5 cte fcverciro, 0 snr. Dr. Vitta não poz uma sú vez o 116 nas eiifiirinai2ilis do llospital
de Santa Izalxl l Desde 5 cls fcvt:rciro ati! *I8cle marco fez, muito irregiil:irmente, o servico
d'estas enfcrmariss. Ein 18 de marco eritregori para sempre, nas ~nfiosdo I'~.ositlc,rle riu Corri-
rnissão Adqninistraticn da ,Ilisericordin, o scrvico das salas cla clinica c;iriirgic;i !
Mas, o que é ainda mais -notavc?l, 0 qiie o snr. Dr. IJitta, que tão raIi,rosamc~iiti: siiilcri-
fira, ú annos antes, em pruseiita da mesma legisla~50, a doutrina de iluc qualq~iieitlos 1'i.o-
feasorcs impedido t l e ~ e ser su1)stituido pelo outro l'rofcssor 011 pclo «Bcmo~rstrcc~lo~~, ),cio
podentlo o semiço das enfer?narirts drixccr. dc ficar n cargo cE'aquc?lE~que na cs~*?iolalcycrl-
mmte stibstituir qitalqucr dos professores irt~pedido,)) foi o mesmo que, n5o tr~ritlop.)(li-
do, oo querido, fazer o ser~iqodas enfermarias dQra~tctodo o mez de j;inciro n y;!rte
(10 mez de fevereiro de 486'7, em vez de o participarAiminecliatarncnte ao Coriscllio, pa-
ra se O C C O regularmente
~ á interrupçao do ensino, dc modo tyu6 est6 não i'bsse yci:jri-
dicado, apenas se contentou com dar parte do seu impedimento ri Coi~~missáoAtlirii-
iiistratativa da Misericordiaf Ora, como a $scliola n50 encariogou ninguem da substitiiiyRo,
a Commissão entregou o servico das salas de cirurgia a um fac~~ltativoestranlio no eor-
po tloçentc; e flçaiam, portantu, os alumtios privados, diiqante todo esse tcrnlw, d o
clinica ciruingica!
Tentlo clicgntlo i .Ilndcirâ, no niez dc março scguintc, ,i. iioticia de que haviamos sido
prorno~ido n Professor Rã I.a Cadeira, foi eiitão que (J sur* Br. Pitta oniciou á Commis@o
Adrnini5tr:iti~a tlii Rlisci~icordia ptl(1irido ;r esoiieiaqáo do cargo dc cinirgi30 do Ho?;
pital; 1)orCiii ;i Escliulii não fez partiçipciçáu alguina ! o si, nUs tomimos, desde logo,
eolita do serviço das enfermnri;is (Ia cliiiir;~, fui porque a mesma Commiss30 .4dmi-
nistrativa nol-o entregou, e nau portjue a Esclictla d'elle nos eiicawegasse; assim como,
se corneyirilos desde logo a dar aos altliniios, mesmo no thentro anatainico, liçóes de ana-
tomia e de physiblogia nos dias eni que lh'as devera dar o slii'. Dr. Pitta, que d'isso se,
achava encarregado e que o n9o fazia absolutamente, 1190foi tambem çommissáo do Con-
selho cscbolnr, mas unicamentq scrviço espoiitanco e o ~ c ~ o $ oQque. ; , náo impediu, tb-
davia, o snr. Dr. Pitta de eontiniiar a irn4ar-nos arbitrqriamnte marcar faltas pelo
Guqrda, fazendoms, depois desconto QQ ordenado, por riáo estarmos no theatro anato-
mico em, dia? que ir;io havia cadaver, e em oecasiúes em gue n ã o tinhamos obrigaq80
de lá nos achar ! ,.
8 .
- .
Os documentos que varnos transcrever provam bem a verdade tl'estes factos.
Quando, em janeiro dn 1867, vimos a iriugulaiiiliidc: com que o snr. Dr. Pitta desem-
pcnliava as furicç6es clc *que se enearregdra, sem que o Conselho esctiolar tomasse a
esse respqitn providencias algumas, criten~1r:nios dever Ievar taes occori.encias ao conhe-
çiinento do. anr. hfareclial Campos, que ontgo se aclima na Mudeiraencmregado pelo Go-
~Ci*noda inspecçzo (10s estabrlecirncritos (lu instrucqão publica; e assim o fizemos, en-
~ i a n d otambcni, por essa occasi'lo, ao Conselliciro Director Geral da Instrucção I'ublica
a seguinte pttiticipac;ão:
a Exm . 5 n r .=Julgo que. logo qae foi jubilado o Profesor da i .a Cadeira da Esckola Medic~Cirurgioa
do Funclial, o Dr. Antonio, da Luz Sitta, e declarado vago este Jogar, eu devdra ter sido iterinatnente
encarregado da regencia da cadeira vaga, na conformiclacle do art. 3.0 da lei &e % de abril de 18G0 t: do
art.Ol.a,5 3.0do regularneoto de 26 de dezembro de i86O.-Nas o Dr. A~tonioda Luz Piita offerecews?
para mniinuar a rege]-a em qnaoio o logar não fósse provido ou em quanto a m a soude Ih'6 pbrmittisse,
e o Con&Ilio'eonve~u nisso. Tendo, porém, o dicto lente feito ultimamente este serviqo com M a irregti-'
laridade; não tendo havido aula neni clinica cirurgica em nentiuni dos dias não feriados desde 18 de dezem-
bro ultiriio até 13 do corrente; e tendo o mesmo Dr. Pitta oficiado iCommissão Administrativa da Mise-
ricordia para o fazer sabstitoir no servico das enfermarias por um facultativo estranho a Escl~ola, deixando
os alumnos sem aula e sem clinica, em vez de nlc encarregar de i, substituir, na conformidade da lei, co-
mo por muitas vezes o tem feito, Iia~encloeu sempre deseiirpcnliada este servip çuiu regularidade e z&
10; sendo, alem d'isbu, estes factos contrarios á doutrina siistentada noutras occasiões pelo proprio Dr. An-
tonio da Luz Pitta e pelo Consellio escliolar, e exaradas nas actas das suas sessões; estando elles tambern em
opposição com o que parece dever-se depreender do oflício enviado a esta Escliola pela direcção Geral da
Instrucção Publica em 46 de agosto de i862; e tendo o mcsmo Dr. Pitta em vista perjudicar-me na mi-
~iliapretenção ao jogar de Professor da Cadeira,=entcndi, por todos estes motivos, dever levar taes
factos ao conl~ecimenta do Vogal do Consellio da Instrucção Publica ~nearrenadoneste Districto da inspec-
@o dos estabelecimentos de iostrucçáo publica, e assim o fiz em data de 13$0 corrente no officio gne, par
cópia, tenho a honra de enviar a V-' Ex.'-N~o sei, por ora, o que tem leito o mesmo snr. Inspector;
mas o que posso assegurar a V: Ex.. 6 que. depois que Iliu oficiei, o Dr. Pitta só deu uma vez aula, o
que teve jogar no dia 48 do corrente; que ainda 1150 tornou a linlrer clinica; o que o servico das enferma-
rias continua a ser feito por uni facultatiro estraohi) a ~sciiola.-~iiso esperar que V." Ex: se dignará
de tumar na devida consideraç;?~estes factos, que só por necessidacle levo ao conhecimento de V." Ex.";
nias que revellam o aniino de que se aclia possuido a meu respeito o presidente do Conselho da ~Cschola
JIcdico-Cirurgica, e o acirite com que procura cm tudo p~rjudicar-me.=De~içGuarde a V . a E A , ~Funchal
,
1:) de janeiro de 4867.=lllm.OGe Exm.0 Snr. Cuiiselheiro Director Geral da Instruccão Publica.=O Demons-
trador e Ajudante da 1.' Cadeira da Eschola hledieo-Cirurgica do Funelial.=Dr. Jogo da Camara Leme.
Xo mez seguinte tornámos a oficiar, si,l)rk? <!este ohjccto, ao Consellieiro Direct,ur C,cilal
418 11lstrucção Pública, rios seguintes lermos:
. E ~ m . oSnr.=Ern additamento ao ofiicio que tire n honra de dirigir a V: E\- rernettendo r6pia
do que havia enviado ao voga! do Consejlio.Gefal da Instrucção Pública, encarregado da iospecçgo tlor es-
tabelecimentos de instrucção pública neste Districto, subre a irregularidade que se estava practicando 113. Es-
cliola &fedico-Cirurçiea do Funchal, e que daí-a lagar a ue os alun~nosd'esta Eschala cstivcssem sem a"-.
1 8
]a e sem ellnira desde 18 de dezembro, c ue O serr-iço as enfermarias de cirurgia estivesse senlIo feito
por ~ 1 1 1facultatiro estranho i Escllola, rcn o participar a V.' E x . que
~ c nmesrno estado continuou até
o dia 5 do eorrcnte.-Nesne dia houve reuni50 do Conselho, e nessa occasiio fiz seiliir a irregularidade que
se dera e que tão perjudicial havia sido para a instriic@o dos alumnos-da Escholn; fiz ver que, seguiido a
portaria do Ministerio do Reino de 3 de novembro de 1858,os profcssorcs luliilados nào podein Icgalrneii-
te reger cadeira; e que, risto que o snr. h . Pitta d o fazia regularrrieiite o scrriyo da Cadcirn, I I I C
pucc;a melfio? que o Cooscllio inc oiic:irrcgabie d'aqiielli? scisii'.o l o c por m q i t ~ srezes eu ].irrgalarmcn-
te desompe~li$i~a.-Rcsp~hd~~ o presidente que tinha estado incoiiimodndo da sau~lc, que iiiilia]Ja(lri 4-
guioas [abas, nlas que nem por isso dusr~tia(1s. continuar, conar, p i ~ i l ~ i s i ) ,n l exarcieid ila 1 . 4 a d c i r a .
iloe, sc eu o <luoriaroadjuvar ensinando n anatomia, on! com« substitiiio (Ia i . a Cadeira, m?s c111 viriudt:
1135 niinlias funccùes do Domonstrador, o Conseiho nisso eonvinlra.-Declarei que estar3 proinpto nào sb
3 ensioar R anatomia senão taiii1,em as outras discipliiias da 1." Cadeira: nias que, como denionstratlor, mr:
n;io perten~iao ensino da anatorpia.-Pedi u~ se lairçasscrn na acta as n i i n l , a s d ~ l a r a ~ ò eer ,iluc se fizesse
rnen@o da'pnrtieipayá~que eu fizera acerca a! irrcgulnridatia çoin y qp estava sndd feito a sorviqo da 1. Ca-
deira;-niag diccram-nie q ~ nada ~ ) r i o q V.@6.. que tlepois dia
c d'isso se i n e ~ n c ~ o n a ~ ~ i w , a c t a . - ~asse;;wq+r 110
ti&~eorrenf~ 0 1Ur:'fitta 'ipor veic%'tc@ faltado á aula 'e á ~liuio;9 qua. leodn-se ng3avatl0, Iir peito do
iimfmea; &ado!&'PA\t& du sor. ~ o í ol'criciin dcLpaiii ds, que pratcldi+,lazer eoqvqric?r o çonsellio e&
riular. para /
donhwimento do objecto da ini~il\afia ticil>ação, são p6de o m p p o e91 enec tuar qiq-
da ,A'suaiintQdPãa: ir lqae agor8 fbri, taliek, em bte. t+~sto qile: $liirnentè?, séXacha$um Rpucomeltipr ,
P5ws midaks do se0 laedltativo, o Dr..Anlódia dâ+'LU 6Pitia'. Dcw Guarde % V. &L. -FU% h a ~49
"% . ~ Snr. Conselkeir6 Uirebbr Gerilk d t lasciliie&' 'PÚbtica=O De-
de i aaereiro de ~ $ ~ . - l l l ~ en Erm."
iiionstiador e Ajudante da 4.' Cadeira da Escliola Jledico-(:irur~icado Funchal-Dr.' i%%'' de Camarn
Jleme.
acta rehriia 8s$s30 do C ~ I I W ~ escl~alai.
p. ~K, 5 tle :kveceiro ( q w ?i60 y7~i:~'-
, de 4
:~ros q . s s i ~ ~ 'ipok a quet,se acha ~eialsdono prcc@den~
a ~ não '@ta,;e x ~ a ) .riada c ~ i i ~ tdo
t o 'offici~; hdatiá, na act;! d;i xeuáo subaeqqe11te, yiii: ,tova.logar nd (lia 12 de áhril,
163! O '#si$&, ~ I I C , bein ma@+sta. :i verdade:
lida a acta cla sessgo anteccclentc, tfissc o snr. :rjudantc deinonstrador que eSta *ta nio estava cxa-
cta, porque n;jo continha tudo quanto elle demonstrador tinha experidido na respectiva scssZo.; Q ç?;. Pre-
sideste-em r~sposnfot ver*qtje a acta n~encionava'msumibameoietudo quwto se'iinha passpbo. e 6#Coo;
selha linha tomdo em considera áo, p o d o somente de parfe cotesas bh$ui~rund;t6p:~e res &o *$o :iw:ci;o. ei#p
i
d e *%mi&mte MAES ou MENO if&in na.Escli>la roitiiulariít cgrafi*it<i?hc~t~,
Cuíiselho, gue elle niio rn~eabser ?iamepai&;-
e so&bLoqd$Icebt'~~&e,ú
e pondd termo a uhia no-:- discbssão sobre 'o m e q o ar-
o
sumpto susai tada pelo snr . ajudante deinonstradbr, prop6Z ti appfoi'açãb do qn&l)i?-.a. a+, td!;qt~(il a~
mhqva~recligida,fiandd eElu opprounrln. r
seguinte officio:
iillm:q Sor.-Qu$ra V:! S.*: na conlorgidade d s 41qise, reg~~$$~@o$*.es$1&res.:justif;c;ti', as. falinr
que tem dadd no ex$tiiik $tcloga~ ,%ec4pi na $çhblá rh.edrco.$irurgiea,d'ssra edaile ,+l.'wnrhal 4,
de mais de 1867-lll1t1.~5dr. ajudanté deaonsirador d'i' I . ' ~ a d c i r a=O
. @*e~tur-~lnt,oiiiu <ia Luz
Pittgi D
Finalmente os art.O"I-)ii, 125 e 126 contecm tambem disposições que nos parece
conveniente fazer aqui conl?cccr:
a.4rt. i9.Zr.oPara as enfermarias de Clinica ser50 cscolliidos, dentro dos Nospitaes respectivos, Iwaes
bem vent~iados.com todas as condicçijes conrcnieiitrs "de salubridade, e o niais iridepende~tespossi~cl
das outras Enfermarias.
a Art. 1 2 5 . O Haverá unza Enfermaria de tiornens, e outra de mulheres para cada uma das Clinien~,
Medica, e Cirnrgiea ; nas enkrmarias de cada urna d'estas Clinirns existirao trinta cariias, que nunrn terai,
menos de vinte doentes de ambos os sexos, durante o te~npoIcc~ivo.O EbtuJo Clinico do Partos, t: mu-
lcstias das Parturielites e Kecem-nascidos, devo fazer-se na Enfermaria das Parturientes dos rc~pectivos
tlosyitaos.
ahrt. i20 -4 ~;ulici:i tl'estas aulas de Clinica serii feita do niesi!io modo qxe nas outras, corn a diffe-
O
renca somente da scr\ircm, ern logar do Porteiro, Guarda, e Serveutcs tla Esclioia, os Enft.;meiros, iiju-
dantes e Serventes da Enfthrmaria. A Escfiola Ilic.; (Inrá, para este serviqo, a gratifinqno, que ao Corisolho
Escholar parecer conveniente. B
C;-se, pois, que, nos Hospitoes a ij1iù rst5o :mexas .is Escliolas Medico+Cinirgicns
de Lisboa c Í ' i ~ ~ t c i l1a , enfermarias eçpi%t.iaes, diciinadas aiiltis cle clinicn, para onde, lo-
go desde o priiicipio do anno lec,tiv» :iti$, o poiitoj os respoctiros I>rofessorcs, rnciriclaiii
i,,iiiliizir, ile t i ~ t l i i s;i: oiltras enfcrm:iriai. ,i;) Ilf)cpitnl, os doerites que ac,harn mais proprios
para o erisiiiu, pt~derido tarnbeni hzcr d~ r:or.c IiCtssnr pnrn cllns nqiielles que A j .tiverem
pagu ;i iirsiruci$lu tudo o iniitin#?n!fi
1 ; 0s s d 1 1 a i E-'
i ~ r l l a s eaist~arn dispersam-se pelas oi1tru.c c1nfthixiiwi1ias
tlo 1iospit;il.
1110(i0 (ILIC. 11.25 Est1ola.j J f ~ t i i ~ ~ - ( ' r i i ' ~ r gI i~i C
~Li.;h~a
ii~ c l'ortn, os Pr.ofcssorcs da 01-
o i i t m cadeii-;i s5o uriicri e c!sçlusivaritc:iitc pi.ol'o~~ui.csde clinic;]: :i SII:~ ~nissao 6 s$
; , t u
( 3 ensilio: r) t ratainciito dos tloei~tes do llospit si wl:i n e:rrgo de Saciiltntivoj espec,iaes,
0 5 quaes niidâ tecm, todavia, com OS doeiites qiic sc? ;il:li;irn 113s s;11;13 ila cliliica.
Ihr-se-lia o mGsmo com rela(:ão aos 1Pi8oftl~,iui1~s dc 1 ." e 9.Wadtiii1a da Escliola ICfecli-
co-Cirurgica do Funclial ?
Sc, no Hospital de Santa lanhe1 festa cidade rt serviro do crisino cliriico fi,ssr, tfistinc-
to do servi~o mítdico especial do mesmo Hospital, e f~ouvcssefaciiltativos dilT(;relites pa-
rti estes dois ramos de serrifo, aconteceria que, recebendo este Estaheleciniento apenas
JU ou 60 doentes, que é o niiinero que a lei iiinrca para as cní'cimaricis tlh cliiiica, as our
Iras enfermarias n;lo tcriaiii. (le.;ilc a abortiii-u t k i i aiilns :it,t'. o ponto, scnJo algum tlwntt:
qut: os Professores da r1inic:i julgassoiii inutil l ~ r c io ciisino. 1)ur;iiitc totlo este tempo,
pois, o logar clr midico ou d(? t:irui*gi%odo Iii!s[iital seria uma siicrori-2 c uoiqi~atitili-
dadc. Poreni, da existeiicia ckstes f'aeiiltativos i.csiiltari;i para os l'ir>t~sso~*~s d j 1.". c
3.Vadeira urna grande ~aiitagem; que seria I I r e m tlcs~lco p ) i ~ t o:'I6 3 ahcr-
t1ii.a das aulas no snno segiii~ite,do dcscanio (10 cliis gosani os l>roScssoi*csdc çliriica das
Esclio1as:de Lisboa e Porto.
Vanios expor o modo prqiic, iio nosso ciitendrr tlevc, s0l1i.c cstc ponto, ser a lei
interpretada.
Ka creacjo da Escliola lfidieo-Ciruigica do Fuiiclial qiiiz o lcgislndor sproi cilar Astas
t;iri;rimstancias para realisar uma econoinia, c clicc o scguiritc:
I .O IIavei"i riosta Eschola rim IJrofessor de 1." Cadeira c um I'rofcssor de Cadei-
ra com tal ordenado;
2 . O Visto quo estes Pi*ofessoics, em razão do ensino que Ilics serh coiifiado, ter50
necessaritirnente a seu cuiclatln, na maior parte do anno, todos os doentes do Hospital,
os logres de facultativos espcciacs d'este Estabelecimento, tornnrn-se milito pouko necessario$
e podem ser suppriniitlos;
3 . O 0s 1'rofessoi.e~ du 4." e 2." Cadeira serão o CirurgiIio c, o 31C,(liro tlo lIuspital; is-
to c;, t~1~31, todo o aiiiio a scu cargo o trataiiiciito (10s docritcs d'cstc E~tnbelticimciito,
fic*:liitlor stt: sèrvi~u irilierbcri:il ;iqilelles 1ogai.c~.
14)r cate! ;iccl.csiirlii, iii: trahallio ellus 1120 rc(.i)'i)i\rao gi'ntific:;i(;Zc~ ;11giimn aikm t10
.I)
'E, do mcsrno motlo, chidcntc qur, \-isto yye o serviço rniid'ico das enfermarias do
Hoypital n, cm todo o amjo, qhrigariio., i$bgeiitu aos Iogares de ~Profcs'soresda I . ~e
2.. Cdcitq da Eschola &lcJ1C~-Cirurgica,:I ksta e que pei~tence,~ aqn%5 Commiss5o Ad-
minis trativa, mesm o'em C ~ r i i pdc. ~ a s , tli:si;ign;ir quem deve substituir naquulle serviy o
quakder dos Professores impedido.' li. liois, ir1i.cgiilarniento quc o{ snr. Dr. Pittn se acha
'i
actua nibnte encarregado liela mcsrnn (:«iiii~iissáoAilmiiiistrsti~a doz serviço das enfermarias
tle medicina, ~ 1 lognr 1 do I)ilofcssor da 2.' Cadeira, que segundo nos consta, se aiiscn-
tára para Lisboa.
O snr. nr. Jii~enaltlc~zrntcr aprcsciifiido ao Consellro ~'scliular a lktat>n~aque, sein
dhrida; Ihc concedCila o í~ovtruop i a cllc se p d k r ausentar; devera, &rn d'isso, indi-
car O diq em q~ic deisa~ao scrvi~oIiafii o Consrllw) pro~c'r á substituicáo pelo rncsnio
modo porqiie ella t1~i1-cter lognr em tcinpo lectivo. Isto 6:-deviaiiios ser, c:m primoiro 10-
gar,. eonsultcido s5bre so queriamos cncvregar-nos iiiterinanieiite do scili(;o da:: enfer-
marias de rnedi~ina;~ e sb quaiido , a isso nos recusassemos e que o snr. Dr. Yitta, sendo
Professor jal~ilado, podja, Içgalmc?iite, sei. ciiçari>cgado de tal suhtituiç90, \-isto estar vago
0 lavar de 1)cmoiistradoi.
E, .devkras, muito para Ilistirn~rwe na Escbola Medico-Cirurgica do Funchal .nada se fac,?
cria 'conformidade com a lei !
É;sta disposiçáo iaegulanientar ri20 foi, dc certo, considc1;nda applicn~elá Escliola Me-
dico-Cirurgica do F~nclialpelo respeçtiro Coiiscllio cscliolar ; pois cluc este nunca Ilie deu
%
curnprimetito.
Em Iiarrnbnia com a ùisposiçáo do ai$. 10.O do projecto dc rcqnlaincnto que o mcsino
Consellio cscliolar submett6i.a li approvacáo do Govi.ino em 19 do julho dc 1865, e com as
prnms da Esclioln, todos os estz<tlatztes suo obrigados a assislir a, todas as aulas; e,
náo só o Guarda aponta uma falta a todo o alumno, qualquer que seja o seu a?no do curso,
que ri80 esti~erpresente a uma lição do Professor, seja qual for a disciplina (rue faça o où-
keto d'ellu, seiião taabem essas faltas s@ sompiadas todas indistiiiçtamentc como algn1.i~-
nios da 111~1113classe. Oe 1n~11oque 11111 nlt1t111io 110 i .%-mo, por exemplo, que tiver nssis-
tido a tot1:ls as licí3cs tie anatomia, qi": C n tlist7illiin:i si)lji2ihqile torn de hzer exame, mas
q u c t i ~ e 20
r faltas nas oiitras ilirrip1iii.i~. tlc\-c: p~i.tlc~* o niino ! I'clizriiciite, poliros alum-
nos tce~iisido victirnas d'esta drsoi,ilciii eiii r;izSo (!:i iiiiiiin I~cne~olciicin do Consclhomcholar.
Jlas. prcçiscmoi nicllioi. o iiiuilo liuililiio sc nclia ni*g;iiii.i;iilo cstc scrvi~u.
R'o pi'iricípio de cada aiino lcrhtivo o Scc.ixctario cilt!>ciy;iro Giiiirdn iiin li)llicto ccntc~~tlo
tantos riiappas quantos são os iilczcs tfo lifino cscholai~,l'citos ~,cloxgiiiiitc riloilclo:
SOMES 1 1
ASXO
LECTIVO
SRrs.
João.
Antonio.
Manoel.
Francisco.
Jaci~itho.
Joaquiiii.
Larlos.
Fernarido.
flj>i-,q(la~ltopo;si~cl 110s fbs $(>, t:ics inconvcnientcq, e conf'i ~I'íilar-i~O~ (*CHII;I l í h i , liz(*r~!o< 1;I.! -
i t i d o i e Aiiiiaiitoi; qiif! ktlc[iil'iil:i~nmas iioSs:t.: i , I ; ci-nni :I? i !iuaipli:inq
. f i l a ? tinharnos r l ~ ort.;inar : o, conli~i.mando-lios com o uso, rn:~i.c.;i!ii~)s fiiila. iia li&i rrl~pt~~:ii-
\ a . n tocio o alumno, iiidistinctnincntc, t~uonáo cstixsso presriitc a qualqnrr rlisciplina.
(;oin este s~stom;in;to si! tinliiinros a ~antagemde po(1i.r :iprcciar ;i assit1iiiil:iile com fjii?
t-:ida aliiinno proeui.iiva ir d'aiiteiriáo adquirindo algiins w)iilieçimeiitos das niiikii;is que ~ ; i i j
tarde deviarh f;izei* o ol),jclctodo seu estiido ol,riglitorio, ou procurava riao deixar. csciüerer
:$s matibrins rliii: j:i tin1i;i estiiilatlo, sen;io tambeiii pcidininos deterininar prrçisarrithnte (liiaritas
u~,zc.stirilia c;tila nluinno f'a1t:~lo;ís licT,cs das t1i.i-iplirlas cnrres~~ondcrlti~s no seu ariiio i10
i:tlr~o; snntlo, totlaviii, para ri(js &tas ulti~iiasfaltas ;rs uiiicas que o aliiiitrio titijia.i'igcti*oa;t-
i&fAntr.de jiistificar e que ~ ~ o d i a ifazer-llie n pcrilthi*i, ii:iric,.
Fixemos tambem uma lista, dktincta [Ias preeeilciit~~s,na (1ii:11 apontavamos lias crií'cr{
~nririasos alumnos do 3."c '1." anno que ,.J, ri50 aclilivarii yresciltcs. na occajiao da visita:
Tendo nos, em certos dias, cli, cnsinar tltitis t1isci~iliri;isc111 acto coritiiiuado, e, costuin;iri.
4io r> Giiarda al~oiitaro s aluninos qilih faltaum, uiiimmentc iio p~,iiicil~io da liqZi3 cla I."dia,
<:iplina, :icoiitt:ciii que iil.'iiiis ;il~ininos para os qunos n 2:' tlis~.ipliriaera ol~rigntoria,c tliv
1kc:cavain sei*cbrimdos ;i li$(), (Ityc~isclc tercin feito acto civ prcscni;;i, saiar11 d:i aida I:
:i60 voltavani ]naia, seni tei8~:ni,poil iiso, falta rio l i i ' r ~do Gunri!i\. i
te fi ~schol;i do Fuiiclial.
h res~~oito(10 :irt. fl8.O si> faremos iiotar qiie os lognrcs nas aiilas r150 s5o nil-
iaera(tvs ileni .os êstutlmtcls os mi'upam na a d ~ mBc,' siiiis matticulas,
O que tioliamos que hzer notar &hro h disposicZ(~(10 art. 3 1 9 . O , ji o dicernos nu
capitulo procedente, a !prqosito dos art." '07.: 4408." e .10'3.O. *
A clisposic~odo ad. 120." eorn reln-o ao motln porqiio se deve fazci, no urilrn*
do (1;)sProfessores o clesc.orito coi.rciporrc!crile :is suas fkltas esta rct~gada,r, este assiirirptr,
6 hoje regu1;tdo pela Iogislayãu gcral c cummiim: a todos os oiltrvs ml~rcgadoscaivis (10
Estado, srgundo a carta tlc l(1i tlc "L tdc a!,ibil clc 1857.
,O,arta i21.O &iz o segiriritri:
u O Director poderli conrkderntí: trcl: &ias d e liet,yn ao3 Prukssbres. Cur, Ilio afleparem iiioiivos attlen-
&i$. O Conselho Esciioiar pocferfi c o ~ i c ~ i l ~ r - l late
t ~ trlurhze
s d e b ~ i s odas ' mesmas eanditões; o Go-
~ e r c osornedfe p0dc coricodor maior prilzo 'ric .licea$a. 9
A pi?rneira parte d'esto artigo ri3o tem e\illenteinentc applka$áo d Eschola do Zzmc41al
porque ri'ella nao lia I)ii%cator. bhi qii:iiito 5 srgitiíidli purte: i: pro~';1vel que o Conseliioi a
4n2iojulgue tainhern applicavel n esta Escliolri; por quanto 6 certo qnr: os Pr~fessor~cs teem
HPclu da --lilhz sem Ih'o psrtifipnreni srcpici.. Isto acaba file acontecer com o snr. Dr. 311-
vennl, e por <\-ezes acni~tccciicl?iii o S . r . fitta.
hhs,* ~preicindlndoniesrno (10 tcrn~jo qiic b snr. Dr.'Pitta' ' ~ ~ i lte? b ' dbtado aiisente, si,-
+?e tudo em tenipn rlc í'i:riiAs, scin o 1i.r lhrticipaclb ao Consellio, bas* as vezes que
constaiii dos asseilt,,.; tl;i I.:~r!ioln1):ii-n rllil:l~iXem inuilo conti'a ti cffccti~idrtdedo seti :;cl.\í-
ço c a n o lko!?sso~* ( h ~ ) ~1'1~04(!0r\?f*
(1 no 1 ; I (;OII::P~~N).
Corii clZCbito:
Erii 18 17. tlcixa n ~ c ri(;(; I iio rii,i i f (!i>í'c\-ilriliro, alloganclu niolestia, e, em tres m;ijc),
a~?r~s('rit;i11111;i I I O I t.i~*inr!:$ i;cclri~;,i i)( ~ I > O SIIWLCS.
)I#
.Espoz 9 snr. Presidente que o E~tudnnte A11:rnnrli.c Ilornrin dc Goiisrn s r lhe q n ~ i ã o u,~io;s'iiP
ter sitfo ft,rit?o Iins co~tasroiri rirn nlriiizte, clcic nlli iiitroll;i/.iii :ri) snltir da l i c i o c l > i:liiiic,S c,fr/li- 4
pica O K : , t ! i L l ; i ~ l t ~Ju50 Luiz .A¶o~II{i 1 o (10 tlulil SL~I c21110 l j 1-!4~11:cS > I \ ~ L I C
i r ~ l t h ~ i ! ~ ~ (ji1:' (>!i2 LD>;
~ J i . ~ h i ~ l , ~ir^ ~ , i O~ I I - ~ I I ~I I J~ ,i x
~ a
~ ~~ii<
15: ~( ~. U I I ~IIL!;:;LII[~I, (:I)&+ tl\1t180; 12:!7111 :; t i ~ ~ i ;,rkb3pn-
l-~
ciado f S 1 r [J~t ji 0 110 ~ ~ ) ~ ~ \ i ~ ( . i [ ~ ~ I<>rx t ~ ~ \Yi o ~ S\)[\\O O ~ c - - l i ~ ~ !' :r i.\~ ~ O~j 't, \\ iii I ) ) .\o:i(~~ii!i~ yic>ir2--)Irp-
~ > O Z 0 '"1.. f)ros~i!c!lts:io Coiisclli i ~unras-scei!] co.i.id~i1~:ii3i1 r-'(>;i!.to 1i;ii 1 i : 1 1 3 3 ii qii: ! j:i t ~ i n-:da , -
ccclico por outros i~~sultos,e * 111i7.- \,i) ~ilincadnsn o iric;icioiiliiio (;~irl~f~,\ (khtuc!;i,ittlj, 110 q ~ : : tiilio sr?
tcfli tbriia(lo espccinlineste rcjirel iiiriirel o iiii.siii~i I i f.iiiz Munteiro ao q3.11 c;pera i I ~ c
o (:onsclllo appii~jue uii, castigo cnrrespondeiiti~ no ~ ~ . ! ~ : ~ ~ o . - I ~ r l ioh ~Coiisclfio ~ott vrie pi>rcsparo dc
uiii nlez o Kstiirlantc João Luiz Jlniitciro oc-riil)(b 1 1 ; i - I~or*:isd:is J i q G ~ s O jo,qar 11iais rcitrio1fi do Prct-
fc.ssor clc\-en,l~,fipni* cni [,O t111rantt" ;r.; iiurns t i , ! > o q c o i ? jxu'"cil):ir;i A O snr. fJr,ife~SOr nu-
sente para deria:, oxecii$ili i i n I : I lii(l t ~ i ~ ~ : ~ . - - - j ~ i ~r.i;ii; ~ ~ ~ O~ ok;stu:l:inttl
i i f >(1°C ~ ~ Jiihi) r,iiiz Jloo-
tpjro I,n!;,ie jTn)-,r i l i q i ~ r i t srlo XT>t !liriu (1 y u l ~ ~ i ! /i10 ,r ~ i r' l( [ t i : , ,r!(.i r~Ls, e que esi:l dclLl,crnc:io C<jG-
se]lio seja finada na p3rk 11;l-i.ua d:l ~ L C I I U2 I ~ .
.Em segiiiùa o snr. Presidente apresentou e leu un, o6cio do snr. Presidente dz Ci~mii~issáo .id-
niinistrativa da iIii.ericc,rdia, pedindo eni 1."logar, ~~roriiienrias acerca t1':ilgiiiiias iticoni-cnirncins prati-
oadas pelos aluninos d'rsta Escl~tilano iiateo da Santa Ç i i ~ 3 C, eln 2." Iogar (lesej3va ~ i l i l , 'i~uacs~ as 11,
ias proprias dos exercicios csrliolarcs. Bi>su o snr. I'residcnte que quanto i iiistsria do 1) .'iiiciro poiiio
da o@cio tiniia ouvido dizer, 2 1 ~ 0921,; lhe cottstnsse offic*ialiriciitc, ter liavido urna desorderri P I I \ ~ . F : tini ES-
tudanie da Eschola e urii riioyo do Iiuspit;,l, que avista d'isto, apesar de ser unia coasa acoriiecida hra
dos exercicios escliolares, actiava conrrnic:nte ser chaniado o estudante por itrn dos prokssores, e ndmcies.
tudo unrigarel P patrrnalnient~,[)ara assi111 se cortar no futuro eguaes scenas. -O snr. Ilr. (;aiiiâra pe(1.o
a palavra e (liuse, quc! ns(, apliro a proposta do snr. Presidente, visto o caso acontcciilo mio t p r sitio
21ractzcntloem o ~ a s M odos ~x~rcrrn'os ~.çci~olares,e fhda Escliola, e acl~avasiilGcieute o fazer-si: ver esti.
caso ao Pao do alumrio, C este entio usar 00s ineios convenientes. Kesta occasi5o o Secretario pedio :L
palavra, e disse qoe, teiido acoiiiecido ar~uolla desordem na botica do Iiospital, logat ue /a; yarted'est~
I i r r h h , oode os ~studantespracticm e a rendem a pliârrnacia, e de que já tinha i d o parte :o snr.
Presidente da Cornmissáo Administraliva {esta santa Casa, sproreitava esta oecasião de o fizer saber ao
Conselho da Escliola, para este o tomar na devida considcraçiio, e que por ISSO era da opiniiio do snr Presi-
deota. Depois de &s algoritas rcflttxõcs d,'alguns membros do Conscltio, o snr. Presidente propoz, se
o Coosellio achava ger sufficiente o aluinno ser chamado por uni professor, e por clle ser ailmoestado ami-
,qavelmente. Todos os membrosdo donselho for50 d'esta opipiáo, menus o sar. Dr. Camara, e nome;rrão
o snr. P r e s i k i e para se incumblr d'esta missào.
E na acta de i 2 de m a r o dc 48G8 16-sc o seguinte:
s 2 . O um outro oflicio do snr. Dr. Joio da Camara Leme, professor da i: cadeira, em que participa ao
Sm. Director da Eschola, que no dia 4 corrente mez tendo ficado s d r e a msa da aula, o livro eni
que consigna certos apontarrentos, forain rasgadas algumas folbas d'elle, e alterados algum dcs ralotes
com que costuma graduar o merito de cada alumno. p r algun~>u alguns dos est~idantes,entre os quaes
menciona, sobre tudo. çomo implioado o. do I . ~ a o n o8 rancisco J o a q u i ~Vieira, e pedia as providencias, que
fossem convenientes. O snr. Presidente querendo averiguar este aeontocimento, mandou ciiamar os estadan-
tes que seacharam perto. da salla, nesta oecasião, Jose A U ~ U Fde~ Freitas,
O Antonio de Jesus, e Antolin L b
rena e Nidáo, e dechrão estes ser verdade, que na wsasiãe de ter aeabrrdo a );jCão e por curiosidade,
querendo o alurnno Francisco Joaquim Vieira ser qual a nota que o Professor Itie tinha posto, se che-
goa para elle ao mesmo t e m p o aluinno Antoli~,e opanliando a livro coin muita precipit a@o, desape-
@'o am pouco a capa das blhas do livro, que era trocliado, mas sem tenção alguma de o rasgar. E em
qaaato a alterar alguns dos valores não o fizeram, nào siriio, nem ssliiào que alguem o tivesse feito.
Q anr. Dr. Camara pedio que fosso ouvido o Guarda da Escliola, para e l l ~declarar se era ou n30 ver-
dade ter-lhe dito e mostrado o livro com as alteraçúes de que se trata, o que o Guarda confirmoo.
A' vista do exposto e depois d'algupia disruseão o sr Ilr. Ju~enal pedio a palavra e disse, que enten-
dia, apesar de não estar s.uficieutcmente procudo o ficcto, qiie fossem cliamados os ditcis nliirnnos Fran-
co joaquirn Vieira e A o t d i i i 1,llnrena e iC'ic,il;io pelo snr. Prcsideiite e por elle n(Tqnoostados nrn4n-
uelmefite. para se não & P para o futuro igual caso, os outros rnci.rilirosdo Consefho8 (rnenus nós) s f ~ t 3 o
d'este paiccnr. B
De modo que um indivirliio, que 6 allinino da Esi.tiola hlcdico-Cirurgica, tem lima desa-
vença com um homtlrn quc B riloço (10 Hospiltil: c iatu passa-si), 1i2o ein oceasiZo d e exerci-
cios eseholares, n3o dc1iti.o tl;i Escliola, rnas (lu iioile, c ;i porta oii deiiti8o da Bolica do ms-
ino H»spit:il:-O Coiiselho toma coiiliecimento tlu S;icio c piiiic u iiliiniiio votariilo-llie uma
cmsarn aniigaveb.
Por oufiaoIado um aliimiio h chrimnclo riaaiila ;í lic:2o, iiáo sal~tluma palavrn rl'ella: 4
~ i o ~ i c~os t l l d i l ) ~O ~O: 1>1.0So-i31)rvi'-sc 0I115igiliit> a nl:i1~t::11.-111(~,
nltiriLiio iiiiiito pela iiii:ii.t:i vez.
~4912 zero. Mal o I'rol'essor tem siihln it poiata tla ai!l,r, ii~ia;iiitli>~cil)rea 1ncs;i o sou 1ivi.o ttc
asseritos, o niesmo alumrio al~prosiina-sri (to 1og:u. tio l)rvfi!,i:;ur, e t orn:r cste li\-~%ú.Pi~rict;s
iristaiites depois entrii o Gunrtlii, este :~li~rnnntcin aiucln i, ii\i*o lia ril50; iilas estc livro terii
folhas raspadas clui?n n t ~ ~ r i o r n i e nn3o t i ~ tiiiliii: 1ii:is o iilliiiio z ~ r omarlr:i~lopclo I~i.c~lihssoi. aclxi-
se ~ " iapagado c o pa1)rl csSoltri10 neste pci~itocoriio sc til-esse sido raspcido ci~iiin unlia:
o zero precedente ti~ançf(~rrii:ii*;i-i:~? no ;tlg:rr3iarno sris. 0 lBi.ofessor1130 vtic ;iiiida louge; u
(;~];irtfaaleanca-o e iiiostrn-llii: ii5.o síi a i lii1li;is tlo livro i*nsg;i(l;is, se1130tciml~clrn o s valoi*e3s
~itcril~~os. O mesmo P i ~ o f ~ s s ocntc;riclc
r (10 ctlu cle~r:r lr!vtir csto facto ao c.oiilicc.irlicritc_, tlu
~:011sthlllo,e ofkiicia iiorriciliatamciite no 13izcibiiliinti:. E s t e dpixa passar iniiitos tlins e fiiialnieri-
te msoivc-se a reunir o ~;»i;scllio. 1nterrog;ini-se algiins aluiiiiii)~,qiic por acaso se ntali:im I I ~
Estahplecim?'~to, os quaes tr:ii;t;im do esl~iicaro rnotlo I)or.(Iiie o l i ~ sc ~ ~rnsgir:i
o nas iriáos (10
rt:f(.ritloalurnno; mas diaem que n a xiraiii alterar ~ a i o r c s O . Conseikio 1120 ~4rriminnlitladt! n o
f ~ t o nem
; consil?ii~*;icslo sullici~ritenic.lireprol-ado: e fiii:iliiic~ritc, depois d e grande Iiesit;i~3o,
t: coino por tlc mais, rrsol~c-sea w t a r cin:1 ctd;~~og~taç<io cimi(ln~-clI
hfss o qae hoiive dr niais revoltaii\c. c o rjiic u aç!n da monciointla srssEo. (pie iiáo esli
De modo que na Escliola 3tc<lico-Çii*iiigiea do Funchal n5o tem liavido nunca nada
dc fixo nem de regii1:;r com ibela~soao teiii o ein que devem fazer-se os exames: O arbi-
rX.
trio (10 Coneclho e:-,cliol:.r tciii si.myre,+3 6,-&mo em tudo o mais, a unica lei a tal
respeito.
O ;irt. 129." (11, L I I I ~ I ~ 1L ,+~,~I:ijlll'!:IO tiix u qiie S C ~ ! I C :
1
rF~rrn:r-rc-!!j,i ín,: t;ii !;.I::>. c. : ::i:'t:is qn:\ntjs sao as Cadeiras do Curso 3lcrIico-Citurgirgmr cada
uma das íj!i:icts S O ; ~ ? I ) I ~ : F ipi
~ I 5 O , I ~ ~ I I I I (It?
O ~ ? o ( ! o ~ 1:, cstildantcs qiie fornrn aluninos da referida aula, que
fecha1 c111 n iii;itr-ic3ii!;i, si. I!~ict,,a oi-i!eiii til: sua 1t:i bi1itn~izo.-Seis dias aiiteç de começarem os exarnes
serao postas est,zs lisi;:.' tLii] f,3i1t;fi iporta dris aulas, cs aluiiiiios, durante este tenipa, farão por escriptu
as reelaii~atGcs,3 ~ I I Cjiil,.:ii rni t p r diiseitu : e, no iilliino dia, O Çonrellio escliolar se reuiiirh para dec~dir
sobre a t a s rccl:iiiin(ò, ., --:.;;i:. ~ r , ~ > i ; i ? listas,
q c, adirtiite dc cada ulii dos nomes se irão,marcando os dias,
C M qtIO OS alurnr~os(14 vei': f'a7t.r os r-<:ii:irls.
rliiatro, e so ser50 de menos, rjuando o Dil'&tal, p ô ~
unioo. 6s esam:..; +ci7;lof;.i.i,s /:(,r tai~r:!:~vle
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-moti~matteudireis, expiSerins116 d(!~$'i~!iri, a M : a O jlllgitr eonreiiieute.,
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=I a.IUmo cxa!,,r; e , ~r:ncic> podido ol,lcr urn Io$:ir d e cirnrgik a bt,rtlo tlos T R ~ ~ CdaS coitlp;tl~liia
rAAY&a, cnmyrmrt!i-me a .z~y11ir ~jagernno ~ n p o rque (leve aqui passar ~n:nnli5. Jlas, iiifclizmerite,
m n b m que, r.3, n ~ n oda niortr d e ti111 papnte do snr. I>rofessor da 2 a rnrleir;i, os exames foram in-
~c~mmpldc~c;, c eii nin me ncln ai.id2 Iinbili:allo pnrn rcceher a miiilia varra.
oQuerc!n qiic c11 p:lrta cr:tnc Eicsrnns c.1n~tirp5i.sr atlmiitrrn-me assitii intrrinnincnt~:porC~n, riliesxr de
xsr mim t.il In !ar de ;:i.n:ii?c C ) ~ ~ T C I ~ I P : W !aR r t [ ~ n i ~ l i w t edesejaria
, s:ihes, ::iics ;ic r;ic resolv~ra par.
tis, ae ;r Esc1ir:la me a,jmir!ii*,i a css!~icqucluclo mais tarde rric convier r c r l t ; ~ r e l - o :
Rcspoi~,it~~ri.: 3 cct~nliimnl lcntlo-lli~ n disposiq3n do art. 13 '1.Vio Rcguliiiii~!ito dc r:!
& ib& rtc I ';7Ki, f:\7.~-11:1,,-llic vci. (lu:', 5 ~ 1 1 5 0cw!rq'ori'cessc para huer o st:ii cx,iiiic qlian-
do Lbe coiiilj; ii :-C. uiii :triiio ~ l r p c ~pf)~lt~rin
;li i> qiir n cllc nrlniii!ido, porqiianto critendiamos
q%, por ii .:'-- J,.! ':;,if:.o ( ~ I C])nrs:i ciic fiis~co 1oç:rr que se iho propomionrva, isso nho ptb-
iui::fic~:t!~ o Conselho a sua falta, para o que no iiosso enti~n-
c.:ial~-*iilc~itt~r:~~!itl:~'oi~~irite
du fiena nccn:s;izi j q i i u sc ti[sc!: uin caso (li1 fÓ1'~d inaioi8.
8 pet;1indo-iios ellt: o nos.40 piiroccr s6Ljrs o ilut2 de\-vt'ia fazer eiil tiics ~i~cuinatariciit.;.
&mos-be q ~ i osc est~tivess~rnos 110 seu logx !ar30 o)ixtiiiaiii~$ sem haiermos conduido os
mssos estadas.
Este atumrio 1150 paistiu ; c dois dias depois, isto 8, no dia 9 dc jullio, passaw o si'u
tim ma exame.
o aliinmo tio i." nnno, Francisco Clcmt3ritirio dc Sousa, quc drvia nesse mesmo dia
fazer exame, n30 cniiipnriht.<:ii 1 E o siir. Fraiirisco Savier do Sousrc, scu pae, escreveu riti
b z dos ~ lemos dos cmncs a scgiziritc dcclaraflo:
~Deelaroeu Secretario da Escliitla Medico-Cirurgica do Fiincli~ique o alunan~do anno Francis- &.O
ea Clerncntino dc Sousa nZo sc aprcsci~toiia fazer exame pratico, por se achar cioente, e tsr por estu
hido d ~ r o i ~ . g n n por
, conselho do sea facultativo, como consta do attcstado que eu secre-
ta& apmsenici neste mesino dia em Conselho, e que fica aschi~sdona secretaria d'esta Eschola. Eu
' Z r ~ e . Yavicr
0 dc Sou, o escrevi c ~ s s I ~ ~ o . *
Na:in ; i: rii:r:i!.$swir) que os ila,us;i, si: fi*cs;pin pcr~idco Conselijo, do @ elle era
kmpl?j 0 1'1 , .::t1t!.14,2.
E: a,;siu si! ti.,! :3jit"Ii:cp:j.
i , o i: L i : O C~njcllio,o sccrpl3no, n l yaX<la(lc de membro
ùo I°i~i!~*.;ii:). d ~ ~t7.r t ' Q
a?.i:f,~
~ p j ~- 3
~ x<,l<j > 4iisi)osi%&
~ p ~ ~~ L i ~~ ~ ! ~~ h ~~ O ~Sa i%.' i~ 42.*' ~ ;
'l?5.tD i i ) , I ' - y q pl- ,f ;, , i i.:; -]c) : , d ~
&I? , E i e g ~ ! t + i ~ ~ d~111:~ 4
4
~ I J S O T H(i11 - ~bnr.
~ Ur. l'itt;~, (10 ! ) 1 < ) ~ 4 tia 2.&(:;!df$ir;i, ,:(> I , I ~ \ (:ir~!r!-riT~,, l!kilil;tr, svib~]ntic,
f j b ; I I L ~ ~ ~ ~ o ~ ~ ~o t do r : i lh)iii*;i~
O o r , ii ).
Crri a111in11) li)i a p p ~ ado ~ b p~o i Ud o , w ) ) / p f ~d o( ~Pro.</d,I ~ !P
~ cliic, \i-.to a ~ o t a ~ aser*
Q I I tlizcr o fi:itli por csihr*~iliiiit, ::t-cioto, Iiouvc (Jo~F. yotoj 3
e dois t.oto9 colrtrcr.
1)p, ( ~ I c ! I s~o ~ i ; ~ rosr ~~ o t n s(7 fo~.i;r.
U111 e ~ i ( l ~ ~ ~ l t t ~ c!{) ~ n (I)i~csidorlttb:
~ritc:
" poibi-;so (pie ollo crle~mnpitfown fi~f:or flaSa&~~~y~~.-()
0 i., I I ,o 1 s 0 6r I , o o esanic ymri. '$&a
iii3teria de (l\ith(:i\:: I%() tii111;~ ~ ~ r i l i ~ i . i t ~ i i h ~ i a1~1iil\, ti) 011a:\b~t; Iiin-ni na ui.r:a aili voto ir-
~ H Y J V ~q~ia~'li> C ~ ~ , o chanit: til o;sc sidtl Ld qwi this (10; jiii~i~s cotiipetc:ntrs critcn&jspirq &-
,ei. o :il~iiiirioscibapl)rocadil.
IA(igo:o :iIi!i:liLí) . \ i i ! ( i i i i i > Silviiio (10 Rl;:i+i:clt) fii:oii a[i])iovn(lo crn crt~nlon2lnpplog *\rotos tio
~ J I ~ p s i ~c\ (10 c l ~I%otil*:~ijo,
t~ iwiitrL;i OS \ o t O ~(10 l i ~ x ~ ) f 4 t ~~ ~i ~' a) it, ~ i t o P~ do ? ~ l)i~monst13cjr~r,
j~ pl
k ~ y n mos (111t~lj)ti\!ii,~po(ii:trii t:onii~~çc!rr :il~icriai- o n\t isilo (li. i;!? i:;{) :ili~li,iii, Pela .modo por-
p]\(b s,? t i i j l ~ al~;~i~i(io ~1 aula e 1 1 0 t i l ( atro x~:iLo;rki(;o!
filas, qiin iiii;iori:,lii t;ici abiisos cixn L;iiit~~ I I Io ~ "ir. ~ .)r. 1 9 t h possa, m p ~ m odepois di?
jul~ilnd(~, ionfiii!i;ii' ;i lxc>idir :I()$ ti\:lI~lthS t]ll:t[ltio fhr (h3 SII:I \ ~ ) i ~ k ~ot lqi~(?~w ~; a l u r ~s;i-~ ~ ~ , ~
berido qiie ellc 1li)ilo 1)c:tr ioin tlois \ O ~ O Ssiil1i.e a sua $oitit, o tarnam ssiripre, x q c i t e m
attorcbni sijbrc totl;is ;ts C O U S ~ S!
s j o se jiilgiic, poih~n,(/[)C O SiIr'. 111'. i'ilta se contcntn cora spr l~rt?si<?ivitc. do jliry dt;
t.xaific i l o ~ i ,os i tlii-citos qiit! ;i() I'i*ehi(lfbnteiIri o liegularncr~to de 2:) dc ;tbr.jl iip - 484c.,..s\rad@
r%lle' iriti;iai*ug;it ;im!)em Co 1110 t?~unilli3ilor!
Ntjs ciii~ii~lt:rilos, .Oln ~larrnoiiiiicoiii 0 piirr:t:(>r que, rm 181i7, nl~rp::i:nt;ii>;l a illustrti;Qom*,
inissso encairilg;idu pcli) Cviiselllo (13 E~i:lii)irihledie~-(:inir.gii.~ ti,. Lisi-io;r b21n],orar iimgru+
jccto dc, rpfui,iiia Ibnr3 a rncsIli:i fzicliola, ailili! nos mamrs (10 lirii (i!? :irmo o*$Jrcsidcn&:d e ~
ubmhi,in irit$i~r~giii, os osairii1i;rndos sobre as mntí?rias do perito, pai- hrlb t o p ~ : ~ m D ~ w j
dauli.tis ai gyùtih:~,e iati, ~)OI'rJll(? li20 si') o cxarn~: sc tctnTiini.i : m&i.i nrijfiii;c M;~R.* tnm.+
(6 l>em y+ iiliinuio, cõ.-tuiriadu coin 1 r t ti * S . .~ji.ct:~?ss,r.
'>dc~*á p t c n t c ; ~ .CUID n ~ s s '1 .i iii::di: qu. ;i' n: souber s~ljr.: 2 , rwq!gp
.gefid~tres cxnrnilindores, r:lrla um escrorerii 601 urii perluetio liiiiicte o nuincro ( i v3;iires ~ ;JO s : 1
t j u ~1/1(> J ~ I c~r oI ~ lCI ~ % : I I I I I ~n Ii o~ IshJ ~ ,1;) r t l a j ~ a > f :tiac
con5cjerli-i:i pi;t8>j~der ~ tiycr (lq,Io ;is 5uas nrguii-
tas, tarnt)(:~npela eo1ii.i de rtiiiio q t w a sw ~ c i ti icr t iiJ0 ~ rc;isla<ia ii i coi:~pc:cn:~: l i < ru (1,) i:!~ncj -
lilo. &ta avaliayio siii;iilnr i:(: cada proÍc.,sc,r scrn dcsjgri;ida [lar ri~iiiirrt,:, r l t ~ . : It: zero 315 ; ? I r . ;!eci:L
tios os valnrc; pi.10 sci>i.i:t:iiio ( i 8 1 iiiiin iirri:i. c;ic OS ~ ~ ~ i ~ ~ : r i . . - ; i , e d~vi;lini?*)iIq!iiiia a -j:;lm,h
-
t:.. 5, srl.
do ires os examiridurt~e,O i j u o ~ i c i i i1:ic ~ de3iyiiar~0 3 t : i i l ? b : h â ;r;i(Ia:ko ( ~ F P lhe corrpsponde, e q : 1 ~SCI -
lqgo Ia~gaEada no competente liiro. B
1 -
porbrn, quacs forem as razMs que açoiiselhm nina rcformn iio s y s i m a .actii,i!
St$,jhd~, ,
das votaçGcs nos exames, C, todavia, certo que os Consellios t?~~.ii»lai.cs ri$) sc podoin ;liB-
vetar em lGgi$larlomç, pois que 30 lhcs assiste o direito' d q reprcseiitai a Sua Nagost;iiie >i)-
br) a' cmqeniericia da mesma reforma.
' $,'$ais, para Iamdntar que o Coiiselho dn Ewliula hledico-Cirqica do. Funrhal, desei);,
qpeteido os fimitcs 'das suas attribùiç6c9, que cst:táo,todavia, bem h a d o s na lei, tíia iio-
g&w& de declarar ao Govi.rno $c Sua Magcstaile que corisidera tal asstim~)tocomo, ?liera-.
nynle&cipllnar c dos. sztas prttaticas attrib~lioórs, qiiando vmos h Eseiiola 3Cridicw Ci;
~wgioa-,de.~Lishoa reconùgcer quc n5o tem faculfiacli: 11331 pdnl alterar"c6wa::il:um:i
rsispcito; mas unicanjenta para propor a nltcração qqc jillga con~cniente.
r?: Mas, o que quito mais 6 air~layaiii lainciitar C quc a mnioriq do Conselho d+a l:schoJ
Ia' do Funchal, fallando a Sua iVIagcstatle, se csqueccsse, Go dcs~irosamentc, nindn rn:iis
tima vez, da linguagem da vcrtlutle ali: o poiito, nán só de dizer que 6jta Escliola tcLinuni
re@Iameto cspecia1, appro~adopor Siia Magestadc, o q u ~n5o 6 exacto, senso tantbem,
sobretudp, de alisar asseverar i)ositi\-ainontc, com fulsiik~d~ (!/ rque G COMI>LET~\~BN-
l*E FALSA a alegaçcio de S P ~ P I ~dois
L (J~tt(dat?t~~.s ~ O Sn. ub,~i~aF<W-tlt!
O ~ ~ ~ U Z . Qcom t0rntz1*cIJ$,
a freqheiztar a mesma clisciplina.» !
V&-se o seguinte terxrii de esiimc que transrreveinos com u rii.iis escrupulosa fiden
lidiadn :
do Nascimento de Nosse Scnfior J c s ~ sCbristo do mil oito centos {rintn e nove, aos d 6 ~dias
tio mez de julho do dittn anno nesta CitIaJc d o Fuiichnl Prorincia da Madeira, e na SaHa da E ~ c h t
Sailia Casa da Misericordia, e Hospiial a ella annexo, onde! se aeliavam preson-
Yedico+cirurgica da
ks 0s membros do Consei ho da ditta Escliola os D o u t ~ u r e sAntonig a Luz Pitta' posident;, e Profes.
s w de Medreina, Luiz Henriques vo4al e Professor d e Cir,urgia; juretia! Horibrio f9Qrnellesvogal,
a Ajtidinto Demonstnùor, mrnigo Proiersor di! pharmacia, ct S ( ~ i e i a i i o''do C~ndÍIho, viide iairibem se
achayam os Aliitiinos examinaodos Juáa Augusto dDiireira, Virtorino' Fernandes lunibi); Orispiniaoo
E~angelisiada Silra, Alexandra I1o:nccii dc Gouvea, toiijs JI:,tric~laclos, sei'& os'dons primei~osdotse-
?;ttodo, e os dous rilhnos do prircciru nriiio, c passando a !;t.ré;i) i'iiterio;ailo.s, os do iegrindo anno]
J{Go A a p s t o d't)li\eirn. e \.*l.io:lri:, í'crr~nnd~~s Juilior crli 17nt!!~Io;i:i, ilatctria M ~ d i r n . e It'tiarn~~cia,~
*: os do prii~iciro annc) i:rj~p;lli,,~iu I:inn;cli\::i t l : ~ òilra, e AI~~xariJrc? fforiicri) de (ioiivea. Annto-
íttia, 6 Ptiyaiirlogja, tutio crii rii;!T,,rrt.ItlaJc (1,) Ecgillamentd d'ca:a F:3cl~ol:i, clepnis dr~eoi~rluldos OS i n -
/arrogotorios se pitsa)rr no ~ , - r . ! i l i i i i o.;c/<iiiib~.iPl)i$UI-A OOS c yzi~;li/lcndoscom as SEGUIII'J'ES NOTAS
--logo Aupuutxi d'Oli sc.ira==~7I~~,Iio~~1-~~;- V ictoriiio icernaiii!cs Jili1ior-=5leiiiucre;dC:ri ': tn iano EtangeJis-
1.1 da SaVa-ÇOXTI.VUA & A XCSAlh AÇLA--Aloxsndrc Ilomcui de O o u v c a - C ~ ? l ' l ' ~ ~NZ l ~ MESMA
~
-AULA;-e concluir10 o r c f c i i ~ i d eulnle -c lavrou opreseute auto c:ii s p e açsignario tochs os membros do
~h%sollio.---Eu Kicandro Jo?clcir-il d ' A z t ~ i c d oScirctn~iodo Conscllio da Eccliol? o cscre: i o assigno.-
Xntanio da 1,iiz Pitta-Presirioi~tc d o Curisc:lIio, c ProTossor da 2.." Cndcira-Luiz H;tn:.i iies v o p l do
çoosrilio. Professor da 1.' Crideir;i--Juroiial lioiiurio d90reeiiasAj:iJiiiitc Dercoristrndor (I'ozal Con-
*alliu-hiçaiiilru 4u:iqui:n d'i\rorr~l~-Profe.,& do Pl:ariirxi;i, c Sdcrctario, do Cunscllio da ~ s c l ~ o *l a ,
SIMPLESJiEKTE .4PPPiOVAUO COM I! l iI',\ Ih I)17f,ícE?ii:i h l,OS Pll~li~I<SS(:Ii;.S J o ~ q c i i i i ii\leiidts.
da Silva Junior.-E para coii>tar sb I a ~ i . o i io i i r r > ~ < ~tc'i-rr)~,
n t i (;!i,' :i--ic~iac,ti!tlo. O > 'lfc>iiibrosdo Consellto.
-EU Nicaiidro Jonqiiim de AserecTo Srrr c~tari í , dl, (:~ii.;:.!lior) i i h Li-.lgi!i, - ', i i i l i r i i o da Luz Pitta-
- , \ q ~ c -s-~X lw , l i , d t , , h L ~ , ~ udei ~ .l4~7 0 v t ~ l o ~
(I!(+.-,~I
Presidelite==Luiz He~~rj(lt?es,
Yogal-=.J~~ t > ~ i , , il l u ~ i ~ ri!i o()r;;t~!!:i
=Secretario.
Cma circiinis!ar~ia qiicib t;~mIlillir [ i u ~ - ; tr101,11. i. 1 t 1 , :ip(bz:t~L tlt: L ~ F I + :,~ ~
? * VI ~v ~ K
I Itotil
exames fritos pciantc c-, ~ : o n ~ l t i c0:: ) . (10 f'i ;iricbibi: : i i i < t t i i i i t i : ) li\i.o das ~ic.tns
( S C S S ~ C Sctc,
Conselho, e os exames tlc l i i i i i10 : I : I ~ I ~ (I(! . 1 i i i 1 Ii\i~ov:1totai;~\!
Corn r e l a ~ ã o :i,:, ou ti.:^^ y i ~ ; i c l i i ; i r i ~ ot sl ; i t Ias I L I ,.: ti;:iiiiitL-, r) q i i t : iiãu coriçtnin i10s í i b ~ a m ~ s
transcriptos. julg$mos q i i c i s ~ ~>iilli~.ii~iilt.s I ~ ~ o :i. i i i i l i i . : i { ; i i ~ ~( 1s1 ie c iitirios rio segiiiiitthiiilippa, cjuc:
as comprcliende todas.
Y
- - _--& '
Todaia, apesar dc nzo rermoç em nibiiliiirna das a c t a ilo Consellio gcic este .c(~eCk)
@ s e posfiri0rrnciite alterado pelo mrism;, ConsblhO, 011 qiie oiitfo rnodbld fbs;c '?j$dp
i ~ i Siin .\lagcht;iilc, ú certo ipir iiikrii ciin iii 110.; ilip!i~!nni co!ift.rid~s pi:la E*
pelo G o ~ i . ~ * i iltl
chuln, curistriiibes do conipcb~~riti:l i ~ r od o i.t1gi40, foi l ) : i . , ~ i i i l O scgnn(lo o ri:h.itlo 1riod6io.
E, alibru il'isio, p a i u iioiai' qiic Iiciii Iin uiiiloi.iiiiilailtl rios diplii-ri;is coliftjiirlos. Co$ e &i-
&, o 1." dipluiila que sc ""LL" rcgistiiilo, C Ú IlilL:~d~ h: 3)de soptelllùr~ & - 18&$
-&I . b o c sisegude:
Esdltuia . h li d í r u r g i c ã r da F~nclial-K6~ CosselFto da EscMa: Meda'cc? Ct~zz~yica cli, Pulzç&l ;,iF;age-
mos mber, que Ttieopliiio Joaquim Vieira, natural da Cidade do Fonc-ltal, Pmvincia da Madeira, f c i x . ; ~ ~
Exames ?dt~d~co-Cimi.~icoli prescriptos nu Rc;ii~:~rnrmtctda riiesma E~ebolnpraute o. Gonsel k ~rl'ejla,, - r?
fieoa al>i,i(,iallo -Pelo que, e em riiiiiile 113 .\iithorifl.iile qlie nos fui coiifi:ridn pela Lei de rimo niudx&b
lJezcmliio de i i i i l uito centos e trinta seis, I I i t ? iilrn*lirnospa;Gdir a jinAsi1ii:.I
(:iria, riela q i i d o decI:iranios
.li Jiiitado, para ex6reitar.o rarilo do eursr eni conforrntilade das Iaeis rt?ioiiras' a asEa Escliola ;e pcdiinoa
a todas as .$utl~oi.irladèsc Corl)oracõr:s scieiitificas qiie assiin o ~ ~ n ! e ~ i d : l o . -na l ~ d do l$iiucllaf
~ ~Cidatle
;us Je*si.pti.riiLro tle mil oito ccntus e ciuarciita quritro.=Ç) b i r t d l ) r ~ = ODoutor Anianio da Luz I'rt-
ja.-U Sccretsi.io hicandro Joaquim de A z c ~ c 4 o .
(leste re;ulnmpnto, e com o <I~~sliaeIio do 1)irprtor scri adiiic~idoa inrcr cmiric [it~laIIIPSIII-L ~!)aiitjira/;at: i
13':
disl~ostopara os aluinnos da I2scliola. Os Ex:imiiiarlorcs Ilic fnráo alpiiiri:i.; pi.l-<utifas cri1 Cliiiilici e Dut:ii i
para ajubarcin sc possue 0s eoiilieeimenbs indispe~aidi~p3ia o exercicio dn sua arle. s
De tinodo que, apesar de náo estar a hchola do I'linchal aiitorisitda para sdrnit-
tir ã drsm asl~irantespliarniaceuticos qiic nZn li~urci?~rifrepcnt:icto o se:^ curso, nem
ainda ta;!ll(o 8 ciiinos (tlj I)o:i ~)r,?:*ticti j!assaci:i 11clo i8t!s]teclivo pli~irrnaceiiticce eonfarida
corri o Livro tias ~~l,lfri(:ti!a.s, ~ ! I II 8 i 2 , que a Eschcdla &via a-
O ~111'. L)tb. l'itla e~itt~rldi;~,
~nittir a i!s;irii:l J o d I'i;ircii ;i cta Sil~ii, qiie n311 sii era estra!ilio ao cursa pliarma-
Gutico, scilãu tttmticr:~ ap::i;:ts aal,reieiit:iva iim dot:rirriento, cuja ri'dturesri- se 11% declara,
de l~avcrf r e q l l c i ~ c w t l o pr~lm"~clure~l!tl durante qiintro amos di.,ntro. do Hospit J
n lfizrntf~cairr.
Civil de Ponauh~~ic(Elaiiti), c um attesiatlo clc '1 nilJzos tlc practica nairna botica do Fun-
:t4$at, pas.;ado por Fr.zincisco E'errcI~a Kogucira siriiplcs guarda livros cle seu tio hloriio
Ifbrnbih Nogbeira, piopi-iotario cl'urna botica, da qiial o adiiiiriistratlor pliaimaceutico era
Manbel t1'Ornollart . . . M o atlwiral
O (;o\Cr~io I ~ G O c!rile!idei~, toila~ia, como o snr. I)i3. IJittn, quc tal illcgali~ladcpoùesso
$%rperniittitla; e por isso, iiiq clehilici o rccjiwriniclito tlc: Jus&Figi~eira da Silva.
Writm, dois ailr-ios e selltl: r n c m dtyois, o Clt~nseliro cscholar rcsu11-eu a (lilriclildadr
Siddittbdo, por sua c:oiit:i e risco, o iiicsiiio aspiirriie a exame. Corn efkito, da acta (1;
sgss%o de lCi d4: maio tfo .I8.Ki, corlsla o seguiute:
tPd presente u i i ~req:ieriiiií:iito di? dosti Figticira i!n Silrn pcílindo para ser exarnlaario em y h a r ~ a c i a ,
o Coosellio ízc~tiznllo,p , h s 1locirn~r)~los u , e l l i ~rstnvn no c.rso ile @r «(I-
p i e n suiilili~-rintnu l i ~ i r r r ~ ) i f oqirr
"Ihitbjiid.n Iixír~itr,8~ coa#ur»li:ltd(~do íwfrgo 489 tlo ljftjli1~111lp)~t~ dcstL6 JiscI~oIg, u deslpela seguiritc=--
I d o o iIr~!~osird~ f d t m u i ono nrt. i81 (lu rtig:ilaiiicnio, enllM'rr:ca ncst:i Eselinla, no dia 2 d$Junlio p r o ~ i -
nio, e i s 8 liur as da auizbau para scr exwtu~~crd:, un coni'orínjdatle do art, 183 do mcsrna^~c~úlamcnto. 3
1822 q ~ ~ 1 1 ~p1d0i i i s Siia Y;lgeslndz qiir o iuiii~~i;.;:aiiiiit!ir 2 exame, e 3 de todo
t teinpo p o s t e r i o r .
Segue-sc, pois, que Jose Figueira tln Silva, com qilaiito 1129 fbsse aliirnno da Eschoh
d~ pliarmaeia d o Fliiiclial, foi jiilgcido, pelo Consellio ~ s e l i o l a r ,~ i ucaso de ser ailmittido a
e i n n i e , n a eonforniilliide do aibt. IHD.', 1130 applicavcl a &ta Esciiola, tio negulainciito de 3%
de abril de 18i.0, com o seguiiite teinpo de p i w t i c a :
annos mezes
No Hospital Civil de Pantrnatone 4 1)
Por onde se C.: iju:?, nem niesino (!aiido-sc c o m o b b , ~e como legal a pretendida practi-
câ de Pammutoiic e a practica do Funclial, que nàd c );istd do Livro do Registo d ~ Pratican- j
tt:s da pharmacia, sc podiam, ainda assim, p e r f a z e r os oito a n n o s exigidos p i o cit. art. 489-
do Regulamento cle 23 cle abril de 1840 1
Foi liestas con(1içUos que o rcfcrido Josb Figueira da Silva foi proc1arn;ido pharmaeeutico
p e l a Eschola de Pharmacia do Fuiiçlial, n o m e a d o Boticario do Hospital, e, conseguintemente,
S e c r e t a r i o do Consellio da Escliola Piledico-Cii-urgicn t! Director tlo ensino de pharrnacia !
Elle n ã o foi, porkm, o u ~ i i c oaspirante ptiariiiaccutico, quc, sem ter f r e q u e n t a d o o curso
~'espectivo,foi adrnittido a exame na E j ~ l i o l ado Fuilclilil. Veja-se a segninte acta:
aSessão de 26 d'0utulro de 1886.-Aberta ao meio dia no logar do costuinc. -Presentes o snr. Don-
tor Yitta, Presidente, o snr. Doutor Juvenal Hoiiorio d'0rncllas, Professor da se~unrlaCadeira,o Snr. Ci-
i8urgiiíoFrancisco de Paula Drollic, serriiido tl'Ajuilanre Dernoristrador, e Jose F~giieirada Silva, Secreta-
rio -Dice o Snr. Presidente que tendo-llio sido dirigidei arli rcquerirneuto e;ii q u e Alaiioel dYOrnellasJunior
pede para scr aflrnittido a fazer exanie dê Pliarmacin 11n conhrriiiií1,ille (10 hr.t.o189 do Keguiarnento das
Esctiola$ Jledico-C:irurgicas, aprcseiitariclù ao nlc.;riio ternlru certos tfocuriicntos para prorar 03 estuklos qiie
fiz&-a,i) teiiipo de pr:\tica que t ~ r i itido, a siia ici:l(ic*, c boa co~i~liictz, ciitciiilcra cllc S n r . Presiderite qiie
não se acliardo estes docuiiicntos f(~rrilcil;tdùseuacti:iir:itc: rorllo o cxi2e a Lati, sentlo s:i!>stituido o atestado
$10 Pliarmsceuticu por uu~ajjustitic:$íu, era du seu dercri tl,lr coritn cl'estc iiegocio ao Çonselliu, e pcdir-lhe
a sua opiaiáo a este respeito, a fimde podpr asse~it.ir no rerliiorirneiitu uiii t l c s p ~ c hjusto. ~ Coiisidcrando
este objecto como urna occurrencia do servir,?,publico da Esc!to!a, o proponlia ;ideiiberação do Coiiselho, 3u-
tiiorisado pelo Art.08.O do cap." 2." Tit. 2."=9 2.. (10 Art.. i: c ~ op 1: 'i'it: I:==$ unico do Ai0t.0 6.0
dos mesmos Cap.0 e 'i'it C A r t . ~180 d;\ S e q j o Tit.0 f.~-Dice o Snr. Professor D w t o r Juvcnall3o-
norio d'or~iellasque s~guntioo art." 181) scii(lo diis ntir:buic;;jas do S n r Uirertur o tilinar c~nliecirnento,
o por despaclio ein documcnttis de tal naturcLa, si: nrgn a toiix~r parte n'eita deliberaçio.-0 Snr. Cirur-
piá0 Francisco de Paula I)roliin, si.rvitulu d'.k;u !nilt,l B,~iir~~)i,t,*izilar, o o Sr~~rotario h r j o d'opii~iiioqiie o
r :orlseliio era cornpetentc para tornar conlieciriieritci d'c>trr or*ciir-i~ciiciaria cùni'i~rii~idade dos Ar:.'" do I-icgii-
lameilto a c i n i ~meiicion~dos.=Os tres r1ie:nbt.o~do (:,)li-;elIio 'j!lt:t : ~ r n ~ - "cc l l ~ t x i ~ n e n t u assumpto
lo drli-
bei.ar$o (Iue, eiii rista dos docuincntos apresrntaclos pelo reilucrente, r (lu beneficio que n 1i.i concede aos
que tc;n pratica d'oito aniios r i i cuiiforniid;iilc (10 + i b t . * 189, i l e ~ i a ser ndtiiiltiilu a exame. Usrcou-se para
rsso o dia trss de Norernbro.-hio h3vendo riiais a trntnr o Siir. Pre3iileiite fecliau a S e s ~ ã oer5o drias liL,-
C um q ~ a r t ~ . - I .L. Pitta.--Ornellas.-P. P. ~r5ilie.-J. 1:. Silra. 2
~ ) acta
a da wssao di, Cvnsclliu e3(:lu~12ii.ctc 10 de n o v c i n t ~ r o de 4864 consta taanI!,~iri
(i seguirite:
presente urn requerimento tlocumrntalo, pelo qual Luiz Maria do Nascimento pede para ser ad-
n-iilitIoa exame cte pliarmacia na eoiiforrnidndc dus alt." "1313 c 119 $ 9 ." da Lei de 29 de Uo~srnhrode
1836. 0 C:uriscltio tendo examinado os docuriicntos apresentados, e o Livro clns Matriculas dos aspirantes
p l i a i r n n e r u i i ~ ~e ~lendo
, acliado que o referido Luiz Jfaria do Nasciineii~otinha mais da oito aunas de hon
D;atira7 tith!ihcroii que forse admitido a exame na eoiiforinidatlc do regolamcnto, c marcou-se o dia 17 do.
ciiirei~te113!*a tirar 4s POII~US BS 8 horas da maiiliàa, e fazer exaiiic ao meio dia. B
a l n n n do Nascimento de Nosso Senlinr Jcsus C!iri.~to do mil oito c e n t ~ s e quarenta, aos quatro dias
(10 niez de Julho do dito alino n'estn cidarle cio Func1i:il Provincia da llaileira na Sala da Escliola Me-
dico-Cirurgica onde sc acli:~r*areuiiiili) o C~~nsrltio da mesma Ilseliola, substitiiindo o Dr. a n i l i d o Joa-
quim da Silra o logar de I'rofcscor de Cirurgia por se barer ruseiitado este para Lisboa com licença Regia,
10r;io exarnitiadas nos priiiripios da artc 0bsto:riria ar Parteiras que fre(11ieutnráo o curso da Eiehola no
anuo lectiro lintlo, ciijos noiiiris sc scgiicm AI;ii.i.! Goiiics tla IIIia do Porto Santo, Antonin Maria da mesma
lllia, Autouia do I\osarin da frepczia r13 1'oiit:i i10 Yargo, Hnsa Joxqiiiiia, Feliria R o s c~ ~&iria de Je-
sus do Porto do 3luulz, SIarian;~Escoreia de Macfiicc~,Jlvin tlo liusario, il1nri;i Frniioisea do Rosario am-
hns da Villa iIc Saiita Cruz, Alaria dc no li reg^, de Ca~il:i,Jonrluiria blari:~, e í:eeilin H O S(19 ~ freguezi~
do Monte, Franeisca Qosa s P c q i p i ~ l nRosa de S:iiita Luzia, Annn Maria ila Incarii:i$io, Frnneisca de
~ W daS frquezia de São R w e , 'flierm du bsos, Mavia Joxylina da foi::~rczia rlr: S,lra Koque, Tlie-
rcsa de Jesus risueira, afaria Jusquina ila í'raguezia da S5. Todas riiGsirnram applira~i--c teiidd o
(:onsell~odc ~ I ~ s i g n a entre
r da illiiiiiripio do Buiichal rjiialru que mais so ilestiiijitiiráo nos seus
tlstudos e es:iilies afim dc recebereiri os picriiios est:ibclci~ido~pcln í::i~tiars, acordou urianirnemento o
prcmio (')iiniciro) a Tliercsa de Jesus Fipu~irn riiur;idorn tia rua (12s i'i.i't;is i r t ~ i ~ e z jila
a SB, o srguurlo
premio a Xpnn JInria, da lricarna<ão da frrjiiezia de Sáo I \ o ( ~ ~ i eo, tcrcc.iipolircliiio a Perpetua Kosa d;i
freguezia de Sania Luzia, e o quarto a loaquinn XTarcianna (12 fregiiczie do Motito. E para consta sk la-
virou o presente auto que todos -&?gn'io. ELI Kicaiidro Jt)aquini dc, Azevedo, Secrdario do Coriseltia~aflP;
e assigno.-0 Dr. Antonio cfa Luz Pit!a-l>rol;~ssor da 2 . d ra;leirn e Pr'esirlcnte do C'c,nseil~ drr kkebqfa
-O Dr. Candido Ju;iquini (Ia Silra .-O Dr. Jiirenal Ifuuorio d'Orne[las Vogal do h n w i h~-X.ici\ndro
Joaquim d'bzaredu Yiufeso-do 1)liar~aciae. Secretario ilu Coiiselli o. B
d o n o do Nascimerito dc Kosso $eu!ior J C G LCiiata ~ S de miI oita cci~tcsc qiinrentaliurn, aos oitailiás
do mez de Jrillm nr>st:tcit1:iIlc til) Funclial I ' r o ~ i i i c i , ~#[;i lla:liiira, iio Hu.;;iital tla Miserito~tlia,c lia Sala
E ~ l i u l a.!?edit.~-Cii ~t~gi(*:i,
oi~ilc :!P~,JYJ, r ~ ~ u l ~ iIJi l (o' ~ ! ~ ~ e l (Ia l i ot : ~ t ~ , r ~ lEscli(~?a,
:i foram c ~ a ~ n i n a d a s .
na artc Ofj>tcsti.iri;l a.; I',\ I tciras clrlc ii't~liir'i\!.\i.:,i~io ci:i.<c, l!~if<:;r!xi.ln :!o u n n f ) Ic~ricoIiiiiln ciijiis 1iornt.s
se segiiem JEodesta de 3Ici1iclzes da f r c:i:iic*zi i I \ < llt.itiii!bo, :\i ,r iii ri,i tAl:ii+atl;t;ioiie ( : a t ~ i t de Lottos, k13 ria
Joaquinâ tle Sào Goiiqalo, Alaria dc Nu1)rcgs de G:iul:~. Nnria do I: ,sario de Santa Cruz, Mariailua Esr
corcia de Alacbico, Maria Goaies c Antonia N;ir.ia da hllio do Porio Sacio, Felic~aRosa d a freguezia do
Porto do .i\foniz, Kosa Joaqoin:i do Scix,~i,liieresa de Jilsu; e Jlnr.13 Joaquina do Sáo I'edro, Francisc+
d e Jesus e Anna Maria d:i Incui.na~c?,otio :%o í i o ( j i ~ l ' , J\):iquina Xl~rciannae Cecilia qusa da frc qzia
do Jlunre, Pcipetta Rosa e IJralicih<::i ii8i;a (?cS u ~ l aL:ii!:i c Tlicic~ssda Jcsas kli;ueira 6 Haria J!agni-
na da freguezia da Só, seritio as c prrric1ii.o ;iiltlo, c t~c/risas outras do segun-
r,! i,!!l*ii.,!s , i l i i : i i r ~ , ~ ;tl;l
trll::
do, as rlrincs c0ncluir:irn o curso I,; . (/;i1I,.i*liol,i n,:- roiif~~i.i~~i~l;itie tl:i lei, c ficarairi Itabilitadas pa-
isa rcccbereni as suas cartas -'l'od;is l l i ; .irSn: L I , ~ ~ I I I ~i; : p, ~r r~ iI i i tènil o o (:oiiscllio iIc designar entre
1
as do hIunicipio do Fui~cii;il quatro, (1,~. 'iio rn:r;-; >c tli~tiiigi:irnini i o i c-tiidos e exames, níirn clc re-
ceberem os piemios estahaloeidiis pela C . : . i i . .. I, :.c;*ijr.lrii iiiiaiiii::~~r~~iili: o priiiieiro premi9 10-$000reis'
a Tlicrcsa cli! Jesus Figueira, unoradora ri.: i: 4 11,'s I'rtlt:is lirgtic.-i:~(];i Sj;-o scnui!do premio 86000
rcis, s Perl'ctlua Iiosa de Santa I,uzia;-o t f h í ri>i1 . ~ 3~)~*.!i:ii,:, CjPjOíjO r(+, a 1:r;iiiri;cn de Jesr~sda ffegue-
zia de Sio Iioyuc, c o quarto da 'l4lJ00 reis, ;i ?+! ii-i& J i::lliiiiin ii:t~i.:tilorzii;i riin (10.; R1i:~;as fiseguezia
da Sé"-E para constar se passou o presr:nrc. auto eli: q ~ i cassignaiit iii !i:-: , . l!ciiihios do Co;iseltr o-
Eu Niznndro Jos:lirirn d'.\zcrcdo §deretariu o i:scrcri c assigno-:\!it viif t l 0 l Lliz I'i ttn-4)rcç'rdcii tc-
Luiz Henriqles Toga1 do ~:vuscllio-+-Ju~t:ilIlioraurio d'0rirellas Vo; i!-h'd.iiii1i.o Jo:iquiiii d'hesrdo
Secretario. B
A Esclinla Modico-Cii1urgica do Filriciitll ciito~icic ali; ii\ie 1120 6 de rigí~rtclr n :ispi-
ilarlto ~olxlu iíloo ct~rsopara i110 ~ ~ u t l eJoi~i:c(lcr
ir o direito (lc cxt3r~;::ra arte (ic p~\it(jjiliG:
1~~1s-
ta ~ J ~ eC Z~tccion (bis Inrzos deaasino, plirtr,~bo,teIkcorico, n ra220 de dnus liç17rss por sc»htl-
na; que ta11to vale o (111~a!pi stbc11alii:t I J ~ U :II-IIIO do ( x ~ ~ !i ~ s o
Veja-se o sogui~tteofTic4iodirigido 5 (I;t~~l;:raJ!uLiicip;~l P o ~ ~$ aoi ~ ( ~ t oc , que foi p ~ b l i -
c-:itlo em dois ~ ) ~ ' r i o ( l i ! ~sCln l,aiaa (.lle;;:i. ao cr,iilit)l.l~ucrilotlc! todos !
i , s , (lil~irl:~,
oIllrn.0 %r.-E111 resposta ao ofiicio dc T a aS.a ile P'I. (10 corrente, rjri:il pc?ile, em nome da Cania-
ra Municipal a que digiiaineiite picside, alpinas i~iforrii;~,:iit~s s i.c<l)i:ii '',itniilliorss ,lua sierzo freqaeo
tar O CLIISO de partos nesta E-.e!iola l!cilico-Ciriirgiea, teiilio i i ; , . i i i i i?ni
..iri~! J Y v aS V apar2 que
..-I (iiarbr
se sirva fazer prcsentc i Camara, quc eni i~iriiidcdo [)ri#!-.:;O (I(: 2:) (!e i,rsoi~hro IP:lB. n r i l e o 15')
iieve o Cu;so Partos durar clo~isatwos, no fiiu dos q33iis 5 i l i ~ l ~ r si) l ~ e~ ) o ~ c Ic.~~i o
i i ~ ~ .3s; ~C:irtas
.
i f . ~
Pai -
teiras que por seus exames a. n ~ r i t ~ c e r ~ i n . - i \ smullieres qtic a Caiiiaila riiatidou ~ ~ Z C Y I (cLí t>~ t . !!. ~~ d (ni,
oulltas, seus pxiljxrs (><tor1 ti C 11iostra150apl~licn~ão, do ?,ir i ~ n c l u i ) .o ,-~O.SO 11 m(.soui
todavia di>r'~n
e p d a do czfiiio proxirnu, i)iinr: izn-I,fiEs i.irirro sxEilcea i.i A i ~uri:qùir>iie ~ ~ i i i ~ i . ! i t eiii
~ , , falia ile uiiir:.
iria. aptas, porq,,e assiiii irào reunifido a tiieorin :i pratica e niais I~abililxiia~
ir ai-ii~iiiu!,hra reçeiwr
3 iostriiecánque !hcs for siil.iiiinist~-ada.-Se a Cainara desejar ter outros csclar~rimenlos~ o l i i eebir ou
qualquer oiitro assuiiipto rec(licc, nctiari esta Eschola sotiiprc <lispostapara Ili'as foriiccer e co~djuval-a
em qualquer objecto de publica 1itiliilaile.-Deus Guarde 3 V.a S."--Funciid 18 il'.Agusto rle 1HkU=lliiii.*
Snr. Presidente da Can~araJlunicip~Ida 11113do Porto Sancto.=.4ntonio da LUZPittn, Presidrntr do C,n-
selho da Escholn. a
'-4 ~ 0 totlos, s scnlioses, é ccrtnmeutc bem o h i q a ii~jiisti~a que I i ~ ~ c r iem a admittir que o burguez,
porqcc ;eve o iiifortniiiu rlc nascer c cstar ~ i v c n d oem uiiia aldcia. srjn tratada por um facultativo menos
llabilita(lo o rnenos iustrriillo tio que ac1uel1e.i que 1150 de curar os ti~tbitaiilesdas citiadès e das sillas popu-
Icsns c ricas. * >
c'l'anibcin nao r:cnpnri i vossa ~,crictra~áo 3 iiiiinoraliila~lcq i ~ cfia nn nieclida'quo a conimissão imp'tgna,
pois ~ U p:1r;~ P a:liieli~scr np1,rovadn cr:i ncccssnrio prcsappar tj1l.1 ,i viil,i (10 aldeiu valia rnen9s da que :i
rio citadirlo; cjric o r,iti)i)or:cz podia s ~ entregue r nus nidrnciilos íic; igusos da esister~cina maos iiieaos Iiabeirc
e corrilirteiltss do que a11iii.lln~n qlie sài, couliados os iia!,~tanl:~d;is grandes poronq3es.
a %;?o nos cnsinrr a religiáo que todos somos iririiios pcruntc l)tl:is, o que n vida tlt? qualquc;. de nGs é uni
d o ~ i iprecioso da diviii !:iJe, que todcis ~ C V C I ~ ~dcf~iider L'S .l C O I ~pLjis O atiinittir í ~ u ceste dor11tcrilia menos r%-
lor, seja menos prci'jt~~i),inenos ‘clipe dc prutcc.+o c ciiitl:iJos, q u a i i t l ~vivifica um lioinoin dc eaiiipo, do
que qunndo ronsci rn a cxisteiicin do iialji!niitij da cidndc .!
tViii;iline:iie, setiiiore~,seri poi~ticoJcrrc[:ir+c cio iirn 113izl i ~ c01110 r ~ I; o nmso, nos G ~ I S do seculo
uix, que I ~ a purna siit:[;:ia ~ ~ - i ~ i o c i - â ot l cuiiia a s,.ionci.i ilei;i~ci.ati;a ; ijoo se estaleleya dillerciiça enire a
rico o o puhc ; cnr:*e o liooicoi do cai11po c o da c i J ~ d c iiu , tjiie toca aos succorros da. scieucia 130 1 ~ ~ 9
dc (locarli, 9
Y A ~i)siic:);l:li~i~-;:i) !12o se dcniora n ( I c I ~ I o I ~~~3 !t aT. pror)osi~;jè~, j~ ~ porque n'cste poilto se j a l g ~a.64
interprete da ross rnarii.ira de pensar a eslu rt3sp:ito, e ,lr.;i:iis ~ K ) I Y ~ ~deI Copiiiião ~ (1" quaitd" até!a+a(Olh
rtc facult3tivos IizLilitn~!i,s /iai,a a s rieccs>illatlcs cl.~ i~nizfos;c! real, rjue tiao 6 , , e iiein podesse ser ivom&ia-
da ;)or algirn rrio,lo, 3.;81111 niezriio nu!ica VOS acoiisdiini ia iiut) propuzejsi.is aos pocleres rlo estado ulna prá-
videnciz que i ~ i as3ii:i~ionnr u,ii C B S ~ I ; ~ ~~, I I Ctel'ia de sttr injcriritriirnte intlirigi,Jo aos qcio livesso~iíi jtdi
it,licidadc de sc:, 1:11!):'33 e I:nbit..ir 3 5 p ~ ' r j i ~ e p370tl;;)t5, ~l~s CtJ1110 sc 1 s t ~f61"~ULII crirne.
(r3fas a I-USS:! I > c I ~ L : I ~ ~ ~ct>i~lic,rc~, s s ? c ) , liensa 'lul', a ;~lIe,rarlrif;iltts JI: faciilt.rtii-os ú mais a p p a r e n t ~rlo
qne rca:, o q ~ c.:!e ~. ~. ~ ~ ~ ~13 i>:l i o ~i t ~i r~o nl l ir5 ~ c,):!io
c r~ - r 1 ~ 1 ~~1 v ~ : i ; l ~ 1,~ ~i t ~l :itG w os pro>clyios (Ia tre@
0 1 f i OS r i I I i (111i3 ;:o jl:1..>3 I l i i C i i i i !'dc i:tiit:l d s g r a i l ~ l a ~ c:aca,seiam l~s ti
f,It:;ni n:is p t q : ~ ? ~ . ;SU\W.;~~\> ii rul.acs, biipc1.:L~ii,l,,:ii il:i., i ic!.ii:va O ~11)s& l ' , ' i i l l j t ' ~ cib[itr0d (10 POJIIII~~~JO.
Aleiit d'isro 6 t;iat;dic uma ver dad't, todos os diiis rei ~fii.:dn, q:12 n.isccapit,itls, orc,ie os fticultalivos sc!
reiincni cri1 sráiiil2 iiiitiicro, a rnalor p?rtc cl'cllc!s n a ) obiSc:in os rcwilin Jus qcie e;l~era!ii tio seu exorcicio
c]iliico, a ~ioritùcf~i,:L;tdntt3s, ciepois dc i?.,ri.iicluoras ou p,)~conrtirrinJctni',is tentaiti~as,s3 disirati~merii
olirros 3I':',,zci c:: ti coni~:nhsu. é ~ i i~ I ; C m:iis ~ i ~ ~ p i wcaort;i;a.n ' ; ~ os riicios cie bzcr fre::te i s suas iizce<sida~
P ( I L ' s ~ J ~ z ~ i,'c.;d ,~. O I ) S ~ I T \ . ~ ( $ ~ O , (TUC é ~ x : t c ' t ~.e, doce dcdiliii. log;carnsnte, que re,iltiici?te ,nZo 113
i pSCjkiez 1 1 0 i,,:,~:;,itj;os ii.!l~~iital/~s ;lira sl!;,!): ir as ,i: !'e?sikinlltls s;initari;!s J o pniz, irias sim que'et?
a.clialp r n ; i l cli3r:.iLt!itI,i. j r t k l l i ~ l~~,vu:iqt,ca,118 i l i ) i i l ~cliic s cls f;ic.iiltrii: os (liir. li^ (1. mais nas povuajiies
rir2s fllJscLli i- , , i ~ i , i : , cr I<P.,Ic . ~ t ~ i l ~ ~ ~11~1s l t ~ : ~; ~: <~5r~-11)~L)iu~s;;t:s,
t ~q
~ s i i n i i \ i ; ~ ~~ '~, I /~L :oL se n 2 ~seotiria.
, A c:icbn. d'(\h:a i , , c>-~:i,~r c\ tlesti,ulil ,li,.;, l ? i 2 i i . . # oiv:i I c I!.: rc;.to [!,i~ C ~ I ~ UL ~X I~ 'UJU : ~ C : * ~q110 ~ " Ooa fa-
criltnt,i.ro: ps;ltl; n i i l r 1 2 ~a!,ii'i~sj , ~ ! c ) j S t l : 1 j si5i':i :,)r j; .,:li;i., (1 ,I(: l i u ~zii'i 3 0 2 ~ ~ ( ? i ~ i /e) ldeo prova o
ii!tin,aiiicnlc se i,Ijsí!iiuii d t i t i nispeito no i l . ~ : i i t < i r ii i ari::l Ia. 'l'diiti, iiuni eonio na outra era s e ~ r
plko~liai150 irii:i:u ri iiruta, a falia (12 f.iciii;.iii o,: ilr;:..ii;s~;i-ie porcrn nov:iiuenta o serviço sailitario mi-
litar, 6,: ii!orlu qiic o. 11ue ~ ; ; l i j , ~ ~I:ilri(lii*i n (,i1 iavira I',,s~.c:iicoiivciiieiiicine~~te estipt!iidiados o tiressem
mu fu:-lro L > ' ~ ~ I * J ~eJ ;.i'siiro, J c 1o;cl n !irt:tc:1JiJa f d i i ; ~iIosnpl~;ireceu,a ponto que hoje já ha super-
2bu:itla:iciu.
CAlcin J;,s I I C ~ X X ~ : :re~nnn~lra!;Ges .S ou ~iarritltls rjrl': ;ls p ~ o q . " ~ "ruracs offererem polas suas m ~ i c i -
Ii"iii]sdes f,iriii!:! i.... holir~ludofia~t:,c i i i iliit1 os gtbiitrjbi!c [ J I ii114r:i ileeessidnde estão por uni preço
r
c]i,ll]ouo t~ i;);o do que ci ar11 I t i l trinta oa I I U : I I . C I I ~ . L~\II:I:)S, ~ i \ i i ~ q1ir OS p;irtidos teiiltam sido proporcional-
~ i ; ~ ~ :2f~l :;[:iijil~:ti;~s, nci.rscc)iii aiiida o u t r d h I.;L~OLILi)~l;i> ~ l i l OS ~ tf;lcultati~os
~~ não querem sujeitar-se ao
spr; i((, riic,lir I I I C ~ S J Slo!~alitl:itlcs
a ri iLiiciln, E fui.y.) o d17cl-o, 6 qiic cni grande PX te as a i n u a s ~imnicipaessleíxam de cumprir
0s cii:rtiB:itiisc :i5 r<s:.ii.ss;iSqcw fazem aos f:~riill;iiiiOS, p:~;:irtd~,-lll~s 11131, tardeou niiocn, scndo quasi sem-
pre tra\i.illi~,!ii!i~~i!(. !i:ttq,:i J ~iii:~iictiitt~ i o coiiilit~lii-1,is ;\ Ii;ignrern i> clue Ilies derem ou Ilies ficam devendo.
tfiiiii-a r;:.i, ;.i i,'('iiUS i[~tporta~il(?
J 6 ~ I I C1105 i~)uilici,i~i)i; !riais p,)bres, tliii que a. popu:açj;o está mais
c ] i s ~ ~ i ~ : , : ; c , ~(!-<I>I] 4 ; 2 @ ~ ) ~tillic1 6 ti'^ / ) : ~ l l l ! h ~ s ~ ie~ idli~i )i i i i l u ~ i ~ ~ i0l ksPa
{!%L l ~ ~ ~ l ' o ~ ~ (]c ~ l r[ t~ g~ u, & )que 0s fa-
cll/t~~i ~I)!~III. , $ ! l i c11 ->C! [~!l~;~i!':~[lll?ll~~,
) (I<?\itl'OCill [,'Oil('O td:?1;;~1,:, I ,iiLLi)i liklellid (I:\Ç suaq [)t?~,%da~
L
cioso da Divindntlc, que todos tlb!\-r.n:i )S 4c~l~1itlcr.n, íi'lir i ) : j l e i l i b (liir' i!injuhío. i;il!~r~.!.,il,ir--
religioso, e até antipolitico «cl~xelinja iirna scic~i~ia ni.id:>c1*:rttt.n i;in:i scic>t!c*ia tltb:i!l ~i*i.;tti-
ra; qiie sc estabc1ei.a differcriya c~itico rico (: o pobrc: ciiti-c: o Iiiii~icini10 <-:in;p.)i\ i1:1 %>
tiidade, no que toca aos soccori30s (Ia sriencia no c:iso tle c!~(~iica ! 1)
, E certo quc o cispirito hiimsno tendc á pcifcçtibilitladr; nlas 6 tnri!hen, i n í ' ~ l l i ~ m ~ ~ ! i ~ ~ ,
C yfo qiie ri30 poclêmos nostc mundo attiiigir nuiica 0 estado dl: p c ~ f c i ~ 2p010 0 (1i:ill i*i711-
da ntemcrite aln~cjâmos.
Seria. incontcstavclmeiite, bcllo, scieia siiljliiiir quc os bciis da terra fhsscm igi:ilmclriit?
distribuidos por todos os lioniciis, e rlue todos tivcsseni a sua vida igii;!lii,oiite gai'aiilida;
mas, 110 mundo da realidade, tal pensamento é uma iitopia.
Em primeiro lagar o (Ireaùor nao dotou com as rneFnias contliç5es os di~cr:;ospo:itos
do globo que podeni ser habitados; e, se ha paizes, coino o nosso, onde o clima i! nme-
i10 c delicioso, outros lia pcssimos, já porcliic os c.&i de conlinrio cscaldniido um sol ar-
dente t? abrazador, A j porque ncllcs lia coiistaiitcmciitc ~610,já porque s5o ins:~Iubi~t::~
pbstiferos, j i porque, diirante mezes inteiros, o sol se riso ergue nuiica acima tia lioiisoritc.
' Se passamos a considerar o Iiomern debaixo do poiito do vict;i tla í'oitu~ia,yenios que:
nem aquelles qrie acabam de herdar igiial patrimoilio sso, (lias dcpois, iguâlinentu ricos: C
pora isso vemos qrie uns vivem no ~nibio(]c todas as pri~ayõcsr l : ~miseria, Em qiiniito qiie
(iutros gosairi de todos os confortos, e se l~nnc~iictcam ein rriczns 1:iii:;is. .\qiit:llrs, ril;rig:~tlos a
ganbar o pão de catln dia a custa do siior tlo sc!u rosto, passaiii nxiifns x z e s o di:i inteiro
«m logar malsáo, seni ai., sern 111z, :liliiligaiido-se em tr:ibaliios si:pcrbiores a suas fircns
debilitadas por urna aliiiiclritny~ocscnsbcr iii:i, pela hlta do ~estidoso pela noei~aiiidiishiu
qlle exercem, rem tcrviri A noitc, para reliousar de suas Sailigns, senão uEa miseraici crpc-
lunca, onda dormem acciimulados sUliisc unia poiica cic pallla. Estes, pi 1.) coritrhrio, 1)01'
meio de seus tlirsociios, L-ivemrio paiz quc mais llies conycni, liabitarn n cnsn que irinis l!ies
agrada, alimentam-se do cj:io mais 1lit.s apeteec, vestem do que mais sc ncc.c;;~nr.otlacoin O
clima, com u estaqáo e corri a moda, c sO por distracçáo se occupaiii, lal~ez,cni aigiliii 1;~-
qiieno traballio.
0s homens, constituindo-SP cm sociedade, fiscrnrii leis com o fim de gnpantircm igii~I-
mente a lodos slias pessoa?, sciis ílireitos, suas pi.opriedailcs. Toila~in,C C K ~c[iiaritn F P J ~
certo que, qucr o liornem uiva no incio Ifc unia grande oii de uma pc(picna povr?;ti,2o,
quer habite a cidade, o campo, â riil.1, 3. aldeia, ou o logar, deve ser-lhe scinpe a jts-
ti@ igi&iaWf& "kdilministrada, que scinos nOs praçticar todos os dias ? qlie devemos a tal
rcspeilo julgar, mc:sino a priori, corisidei.nndo a diversa qualidade, posição e haliililnyócs dos
fU;içcioiiaitiiis que esláo cncaiir~gados. .
I!;. i!itllrpr(itni n lei. do a np!ilic;ir, c10 :I i k t x t ~ c1:ri:-
prir ?. . . (iist:~~ici:~
Y;:C (10 t1;-! !3: !: i0
(!;I l i , i k ~ L ~ ! ~ ~ I Oj!!~g;~~?o
[ I O ;:*I j ~ ~ ~ i < ( ~ ~ a!j::!isado
i~s:!l[o
cpuc, dcpois (10 tci* c?i;n;:rii:liito .:i i:::) o.< c~si);~(~>;~~!o':
L t l ~ ' ~ ! ' ; i ;tl;l i ~ ow:ttin tln iil;igi;traiura,
~kik!go~ ;i Sei., ri; ~iii;;iI,,ji:;z ti,: i!iii tr3iiirir!;i[ siil)cirioi? Qdc <lii'kr','rit;,a, ciili.ii iiiii r'l;l)illa
i17aldein, C iini adrogqtlo iiiusil,;!.i i 1 i 1 i t i celeliro 11i:ii) s,:u ta-
lento lranscentli?iitíi, por 11111 jjrill1iijit5 t:g~>sou~~iversit;u.io, 1 ~ 1 0S C ~ I; u ~ i o r{)elo estudo, e por
lima gantle prsctica (10 fhro:'
Qualquer que scjn o po~ltodo lista sob (~ile.consirlorcrnos a \-ida (10 irniiieiii, vemol-n
srmpre no moio de coiidici~c~sI i a I i pnr:i i o , i que se
lios ,mostr~ii;i?sobrt:tut!o c1il'kkrt.i-\tis,sc a? cst~~dAinosn : ( +~~ ; ~ s s ( > s t!xtro~n;t~da s!:t:ic~-latlc.
E, pois, certo que, p t i i 3 iiinii i.;i(:iuiial c justo rluc s t b j ~o piiiicii,iib (10 r ~ u ~ o ~ somos los
iguacs perai~tcDcus, cii ncstc rilundu tiiil()~ \ivciiio,s ctc.>ig!;all!i:!iiLi_: i: ri;ii~ pGde isso (1eix:ir.
(\C scr.
1 vida tlo Iioin~iii:ião niciiios pi*cciosa rio estado do s;:i!d;? (1:) qvc no estad (10 docn-
i1
Náo ~ W i i por
, vciiiurn, tniii1id:ii i~ji:sto, iiirriioi.:il C iire!i;ioso :li:i.;:iia 1i tbrnc, o libioe a
hdiga devorar, em breves (lias, 11si;tcirrci;i;; dv ineio scculo. o:i cl:iili iorar (lcs;ipiod:~íI:i~ricnt(~
os organismos mais robils tos, torritiiiclci-os gl:ibiii:lns clc gci.n[óus iac!iiiicia~c r:nl'tr.za(Jns?
E que faz a Sociedade?:
1'6 O nial, recònhece qiic seria optimo cvit:il-o; crnprcpa os pos;i vois csiowos; ~)oi~.:r~i
3l)CllaS COliSt3gUe, talvez, u i ; , yc:ntinilo-se inil,o?iiiii!:, oni I,r.ri?i>i,:i de rncilt' .\!ia i!.-
i:uraval, derrama, clicia de peznr, dolorosas lqyir~ins;m;lj yiv,? eo!i.,t;iiititmunt2 nhr;!l:.iii:i cnrn
;a dcsgrn~n!
(1s illll~l.re~ aiictorcs tlo parecer qiie lios tjisprrtam éstas consiilernc;íj:íuo~acham i]iLC i! i i i -
jilst0 e il1lirIorai (iiie o ijiir.gi!cz da aldeia seja traztado por rim facultn6vo mf;::>i !iallil!!nbo
e riieiios instruido do q ~aquellqs . ctuc hão dc carnr os Iialitgntes das cidades e tias villns
populosas e ricas; clue o cnml>ynez possa a r cnti3cguc nos momentos pci*igosoç.da e9istei)-
cia :i mnzos merios haheis e cornpetciilos do que nquelles a cicie $30 eonfindos os habitari-
tcs &i.: giantlcs pu\-onçíks: isto i., qiic torli~stlcvcin ser attendidos por riicdiros igtia!mciite
hal~eise iristrilicli~s.
S?, ar1ttb:; dt: í~aminamos.a possil)ilidadc tia realisaqio de tariinptio Iyin com r ~ i l : i ~ Z 4 :~ ,
iiiversas classes da socicdatlo aetiiai, laiiçarinos, por iun nio~iieiito, os ollws p:wa OS s " u ~ S
de nossos a~cisestendendo a vista atb ;i infaiiciu da Iiuinaiiidude,, que irnmensli differqnça nau
encoiitiarcnios nós nas diversas epoclras, coin respeito i intclíigencia' dos soccorros j r e s l a -
dos ao homem no Fqso de molestia !
Qiiem poderá Iioje calcular as victirnas d:is racticas puramerite çmpiricas c :tbsi~rdasd'd-
quellcs tcinpos da mais. grasçeiru iyrioraricia e arbarisrn~;!?
Que inaprechvd J~e~ef'cicio
E
não lizeram ji os que riscaram os prihieiros alicerces do grari;
de ~lifiçiods scieacia L
Que grandes facultciti~osque n2o eram critão os íluc tiniiam os mais si.mples rudigen-
tos da arte de ciirar !
Quão vasta e grande que não era, lia 40 sccu\os rc scicncia do pcce da medicina, do: di-
vino IEyppocrates 1 . . .Todavia, qual seri Iiojc o fxiilttitivo, mesmo da Eschola Medico-Cirurgi-
ca do Funchal, que qiieira t r ~ c a.rqs se? ,çonliecimentus pelos qne possuia o celebre mn-
dico de Cos !?
Mas, deixando o .passad& e voltando ao prcserite, dcwnios, em priinviro l q p r , fazer iiii-
br que ngo julgânids que.Jiaja, ao mundo iriteiro, cloj:; mlico; facultativos igir.t[nzcnte'hnbcir.~
e inaírtliclos.
Não vcmos nUs todos os dias qiie, ùc. entre os iillli~idilojipic segilciti o curso d'iimtr
uscliola qualquer (1- medicina,, teiido tido os mcjrnos nicstirs, cstuciado as mesmas discr-
plinas, feito os mesmos exariics, c old.idv cliplomus iLlcn:icos, uils nzo passam ri:inca de pra-
cticos obscuros e rutinciros, ciri q i i n i i t o qtic ou!ro; se i?le~:im'As altas ibe;iiic-. dalsi.ienc.i~.
se tornam nomes illilst~~c~, e gmilgi'i:tm una i~q)t1taç;LoI)em merecida . . &?.
E que a(fuelles sai, inteIligc.ncins vulg+.rès; estes s50 talcritos traiistti~dcntçs.Os prjrnr~i-
ros, geralmeiite menos proctir;irlos, e te:ido, riiuil'is V{~:CS, por u~licomcio de vicl;i os 1ilc;ros
da sua profissão, vrcni-se obrigados, para ri50 p;tr';loi~è:imos seus raros r liciitcs c para ptl-
derem grangcar clielittls nem, ;t ;acccit;it ~uv!tic*os:ilni.io \ , i i l ( k ~ S d i i j S:Y\ i:; ::, c a :i;o;u;;ic,-
dar-se corn ;li; circilti~-t;tr,ci:ii (10s rriilrio.; tivorc:, l 1;)s c!:] i'c!:'t::;!;t. 0.; i , npl-exoa('!(
pela fil~fla,1 i i ~ l i t O ~OS (,LX3llil1', I I \ : ! ; ~ ~ ) S (;S J , ~ ' U ! ' ~ liplll:
I I ~ > L ) 22i\:l\li l ' . ' ? i ~ i \ ~ ~ 2 cl 'i, ~
~ i~t -~
tcs; náo podcrii ath, talvez, litlerirlcbian Lodos; pi*~ci,iiiiltiL:tsinais-sc HLCilijs c?ccc,s,si\rcis: qixcreiti
tanit)cm fazer valer o seu,mereeiincritn: clsigi.~il,por.t;iiito, mais aí'i~lt3i;ip;i:;;\ i)~10scu tlV:i-
ballio; e, podcrido escollicr OS $PUS ~ l o c ~ : tescolhcrri, i~, corn cc,r8tczayos que 1lit-j~por1c.n~
mcllior pagar.
D'onde se vi, pois, que, ciiiitlii quniitlo não Iiouvcs,;c scl?iZo Escholas supetioreç, have-
ria sempre lima scicriiicl ís/aisrotli.ciiicn e uiii;c sc.icnzi<r(lrt~igcru!ica;Iiavcrin sempre,, . aind;~
dentro da 1ni:srn:i cidsiii:, 111 ilic0.i t h i , i*ii;os,( ~ ~ : ~ ' c ~ c I Ic111 ~ c ~~nercci~nl~!lt~
Ls (10s incdicos dos
O . 1 1 O I ,i 0 i 1 s f ' a ~ i t )i ' di.-$ilictos
) o q s ~ O Y iSr ai i i i I I ou ~ ~ t 10-l n ~
g r i i a sr s i 03 Iiubii::ito< rji-i~sdc urna graii-
tlc c.itl;iílo aos de uirin p(:c~ueiiac po1)r.o lic,\ci;i@o.
Mas, aclniittarnos (lu0 ~$4 (lu& c.tic!gtil"~'I a il!ii,crv uiu tliplooia clc iisii~ilii.;it;3op:isssdo 11?!-'
EscIrola fi~edico-Cirurgii'adc: 1,i:;bo;l o11 ti0 I'Oi il,, oil 1)isltiFn<;hl,lnti:l(li> jl(i(iliibi!i:i ({c (>hiriil)]-;f
tecrji todos o mesmo ~iicn:(;irneiitc~,~ $ 0t c ~ i ligilalriitbiili! ~~ in::lrsiiiiios. (:r,iiio li;i\cn~os d~b
<;oliscgiiir distribiiil-os i:ii:iliiicritc !)or lodo O lieiiio? Coiiio Ilavi~iiiosli,' i~,~cii!;,-:* iiiiUti)s (1'111-
jes a ir viver 1);ira r?:, ~ C I J L I I C I I ;l)o~i);tç«Cs?
~~
A Esia]iola Medico-Çiriii.gic ítc Lisboa, cli:crcmiclo ;icistiiirySo tio;; fiicilit;~ tia.,).; rn~iist]';til-
tcs, c icc»iilieceridi,, 30 O , ( i I ~ i r : I q i:.
e%:i.cer a motliciila pai3 36 PCIJIICrláIS POVO;I(%CS, 1)1'01)õ(:O rcfll~'(litI ql!e li\[: pari:,:(? ]llf,is
enieaa ~';ir;idelrclar O iiiai tie screiri OS soççorros da aitc dktiil,iiiii(!~ ,i ii;iiiinfii~l:::!(:p ~ i fi;ios
.
desig~ialniciitcIiabois.
Scrh crboatla uina corporaf~o de facultativos iiiiiniiipnas. l?,;l:i c{~i.p:,i;:-: t scr:~ d i ~ i -
ditja t1.c~ c\as;cs, s~ilt~i> a :I." c \ ~ s s ~r?? O C . . , jrguifi&)-sg ;i
bsta a 2.", e por fiimi a i.3.
'i'odas 3s p0vunçói.s do Reirio, i\ c ~ ( ; ~ ~ i : ;(!c.i i > IJi.;:>3:i,IIiiito e ç,i:il>;lq,scr.30 tjivididsi
em cjrculos saeittiii~sdc c~i*{::ida s i <1 i os ilii;iihs s~r;io t:i;nbcin. dividi- .
d ~ , 3 classes, C I O - S e z 1: i de iiloi!o qi3.i os nl:;,; :*i:(,<
constituain a.1.' classc, os infci'iorcs em riqueza, a 2.", e, finalmente, os niais pobres, a 3.-.
0s facultativos dc 1.' çlusse perceber50 108U00 reis de ordeiindo mc:is;il tlitrarite os
piimcjiros 5 annos dc servi~o,e depois este ordenado aiigmentnra õd(KW) de 5 cm ij 311-
110satG o maximo de 00@0() reis.
O I .O ordenado dos facultativos de 2.91asss serd de 354000 rcis, aiignlcritai~dtrdo
mesmo modo que o da 1." classe, até O rnaximo de 508000 reis.
Finalmente, os facultatiros de 3.' classe vcricerão no principio 30#$000reis; e este
ordenado poder5 rhcggr, tambem pelo augmento do 5AOW reis de 5 em 5 anrios, ati: o
maximo de 3Cib000 reis.
AIBm d'isso haverfi aposenta@ss com I quinto do ordenado, no fim de cinco annos,
com 2 quintos, rio fim de dez annos, com 3 quintos, no iirn tle 15 annos, com 4 quin-
tos, no fim tlc ?O arinos, e com o ordenado por inteiro, no fim de 25 annos.
HaverA tambem aspirantes facultativos municipaes, percebendo mensalmentc 40&)00
reis e que logo qiie acabarem o curso, ser30 obrigados, por 10 annos, a seguir a car-
reira do facultativas muniçipaes, e a ir exercer a clinica no circulo sanitario que lhes for
desipado.
O meio de se oecorrer a éstas despesas serA o lançamento de varios impostos.
Em I.@ logar vejamos quanto poderá custar ao pdz annualmente a existencia de tal corpo-
ração.
NHo temos base segura para mlcutar com exactidáo o numero de circulos sanitarios
com duas leguas do raio que dariam o reino e ilhas; mas parece-nos cetto que aunca
poderiam dar menos de 400 circulos, que 6 , proximamente, o numero dos concsllios que
esstem, segundo a actual di~isao administrativa.
Admittindo, para facilidade do calculo, que o mesmofacultakivo permanece na mesma elas-
se durante 23 annos obtemos os seguintes resultados:
Os de 4," classe vencem annualmcnte:
No 4 . O periodo de 5 annos . .
. 4.80&300
No 2.' . . . . . . . 540&000
NO 3.' - . . . . . . . 600&000
.
30 4,'
Ro 8.' . . . . . . . . . . .. 6G0&000
1 2 0 m
S o m a Rs. 3.0001S;000
Media annual . . . . . . . . . . 6 0 0 m seis
Os de 9." classc:
Pu'o 1.O pperiodo . 42Ofi000
No 2 . O . . . . . . . . 4$0bOm
fio 3 . O . . . . . . . . . . 3'i.Of$OoO
No 6.' . . . . . . . . . . 600b000
No 6." . . . . . . . . 600~000
E, pois, evidente qiic o meio prol~ostonáo resolrc tlc mo:lo ulguiii o pibolii<:iiin(!:i 4.h-
tinc@o da classe? tlos fi~i~lillativoi niiiiislraiitcs.
I.: (j~il:cstc 1irolilt:iiia n5o 1)úile tili*n:i ;lclii;ilidnd<: tinia soli1-7ío r~;iioact~l.
I<, ;i ii51)qcjt2rzr2-
s a l i i ,i n i iIc lodos os sociai,rros, os 1i;rI)it;i;iti.s(13s I)tbiju~lr,:k.
poyoa(;T>es, O dc ;ibsuluta nccessiila(ln cllic triiliniiios c::t:ilii,li)riii~eiitcis (L(: iiisti.uc~Zo rnbdica
que, ernboi'a iiicuinpletos, l)ossani, tod:i\in. dar boas iioyT,ci. clcriic1ktiii.c~(12 ai%: cuiv;irba
iiidividuos que, iiHo podcii(1o ir rii:iis longe segiiir iirn curso dispr?iitlioso n tlifiicil, st;
tomam modestos rias siiss asl)iilaci,es, a se sit1)jeiiarii a i1311 poiicr lnpaliui:r~t<:eiQgiii:ih >!*a.
~ k t ; ~serião
s ;~tií0s l;),oarc!s qua 1150 qitePcl'1z ncciipaib 0s fii~iiltati~os
luitib g r ~ d ~ : t l ! u ~ .
Qiic.iii podei ;i, rasoavrlnieiif?, rie<r;~rque não scj:i tini graiitlù bm!:licio p i ~ r : :~,jiieik~ ([ue
ii&> pcl'lc t e i a ;i' r7lii~ei:irntlo soa liaito ile dor um facultati~ot19urn:i e s d i o h siiperioi.. ver pelo
ttini~,,s,;i se:i !;\;h, cm logai de uma comadre ou de uni ignor;iiitt! ciii-arideiio, uni iiidiriiluo
(p8 ~ j \ - o i * passafio ( j i ~ a t ~ * o ~ a
~ rver
~ n otriiotar
s c que i i s t l r ~ ; o ~ ~ ~
dot!rites e~11urn liosp~t;~l ~~i:~t~
i) ('ijrso 1 1111ia c ~ c L I o ~ ; ~ , errll)oj*a1n!!11nr, mas cionvenientcrncute 0rqaiiic;ada !
1 ~
Qiit:iil 1i50 rpe cw Io&srchsoiitle iiao ha facultativo s3o nuinilros:is as viciii:iai (13
bgjiOlaa1~('i;l
'!
O*dcsejode diiiiiimir de algum modo tal nial coin relagão a ksta Illia é que deu logai-,
7
ciii 4819, á crcat;;i» de uma Aula MeJi(bo-Cii.ui.yica no Hosgital de Santa Izabel (l',esta (*idade,
c orno se \.i.rio ;riai. 1 .O do titulo :i.''do respectivo Kegulamento tle eutáo, que diz açsiin:
6A&inflclhtf0 5 necc~s~iclitii:ad Prrifçssores, P á' diffihildadP !&e meios p i a se iiabilitarcm rom os conlieci -
*ií.i&m nker5baricrs hqitrf fos i q i i ~%a destinzo ao ciwi t o das i~iolestias,haverti no Hcrspital urna Aula effmti) a
Medirror(:Yurgiça, irxica mira nE I.:\ PI~ARO I . : J T M C ~DA,[
~ ~ T W I ~ A DKESTA
~ COLOSIA? _PELA J G ~ O R A N C U DOS I ~ A H -
winv qiic Soni os c o i ~ k ~ ~ ç i ~ ipropriositos arickio nos cariipos CLHANDO G ~ X T E ,LEVAVDO
, A SE:PC.I.TZR A O S QUE
hlxi)&:viveruão 46 [u'seiii tr:itudn~por liaheis ~rofesuorcs,ou xaxos r c i u i i ~ m bD; QUE srriviASms c ~ ~ n s -
~r:diih<.*
eia tal s iiiortalitlada ue liavia crifáo -ii«s: nossos campos por falta do pCssoas Liabili-
\
t ; ~s .para, attciidibrmuj: dueii es, qu,e \.afio$ Co\-criiado'res d'esta Ilha çhmaram sOhre, .este
lio#a,i, &iyir$Íri do Go\Briii> de Siir P,fiigestade, pedindo um reiiiriiio pari t36 grande mal:
e,, $#$e ellqr; citarem+, esp(~ci:ilrnent~!,Sal)astiáo' Xnvi~rBotellio ein 1819, Antonio hlanoel
b ~ l~roiilui
, ein 1822, c D. Mariorl dc I>oi.tugalcni 4825 e 1846.
,# q,gnuç$o, e411 &:30, da Esdiola Mc<\iço-Cirurgicado Fiiiikhal, foi, poig; um '&ande bem
par$ r yadeira. ' E , apesar da 1riancii.a irregular coni que &ta Esehola tem sempre caminha-
'
de, t; todaiiiia, iiiitrgavcl que assim niosmo ella tem sido proveitiisa.
- NBg .h sú eni diversos poiitus d'e~t:, 111~1c no Poi.to,Santo qko so acliarn Koje, efn Portii-
~
gal,:excrcendo a sua arte os facultati\-os d'esta Esclioln. Teem-qs virias 1)oi-ori~Ges do Conti-
neiite do Reiiio; tccxn-os as Rtias dos h ~ o r c se de Caho.Pctd'a; teri?-os b escrçito: tem-os, a
seu bordo, os v(ipo:.cs tia Coinpaiiliia U'i\fi.ica.
b icaneirci niaii; oii menos -ir!.!tajosn porque os fileos tl'esta Eschola se acham todos es-
tabelecidos, (! uitia yroca bem ma~iifeitade quanto o paiz carece tle facultativos menores.
0r:i, serri rasoa~rlquc, 'i150 tendo ntjs a~~tualrnentc sengo uma Escliola d'es'ta ordem, seja
C S . ; ~-mcsrna stipptii~iida?
NHo crCrnos que um GovCrno sensato possa tal ,meditla adoptar.
I< (lua " iintl3i~i~;ile su po$c!ria y ;iiSci isso ail::y~rl-H2alis;tr unia economia de 1:O27280
~,i!is,que it o quc custa ao Go\&ano csta Escliola ?. . . Sci5ia uma miseria. I
Náao, bastaria, poii>m, para as neccssiddcs do ~i:iix, [jlit3 lloi l i ii:il tii-ih.-:o i ~ i i i : i ><; 1: .::.!I#i!;!
orgar~isadapor c:ste 111oclo. Eritentlemos cpc (ic~ciaiaI~nvcr112;ii- c.iiii.i), ( 1 1 1 ; i t ~? ~j l . i ; t i i ' í ~ 11: i
co~itiiientedo Reiiio. c uma nos Acoros.
A despesa total com Sstas Esçilolris seria dt: i 3:sI:36(;80ilvis ; i i i i i i i:itb;.
Ainda que Hstr sorpms nada t , se a cornparaiiios eorii o (lite t * ~ ~ > t : ~;Ii * i a co:-
~ , i - : b i i k i i $ l i i i : i
encurtado taiito as tfistaricias, se co:lsci.vc, quasi tis pr)inl;i: d i h';iltiii*t;trl !!i1 (il,k : ,-
iri,l<ll{.:11;~
Ar[. 10.o-O Conselho eselioiar 6 coiistitiiido pelos L'rofessores tia I ." e da 3." Cadeira,
L)emonsti.allnr e i\,jiidantc da 1.Vatlvii1a, c Director do crisino de Pharmacia : o Professei.
da 2.." Cadeira 6 o Yrcsidente ; o Director do ensino clc 1)iiarmíicia b o Secretario.
-
Art. 1.1.O Tern o Consellio as segiiiiites attribuicõcs :
4 .O Dirigir e inspcccioriar o Estal~clecimcnto,e ter a intendencia especial e immediata
dos estudos da Esçltola, para que cstcs se aperfeiçoem, c se observem as leis e regula-
mentos relativos ao ensino :
2 . O Coordenar os regulamentos especiaes , necessarios para a boa ordem, disciplina, c
cconoiiiia cln J<scliola, c l)ni3a O ~(jinplcto desenrolvirncril~, (10 i i i c ; t l i o i ] ~ 1111 t7ilsiiir), f;~zciricll,,
at; competentes propostas ~ioloMinistei-icr do Iicirio :
:L0 Approvar os progi-anlmas apsescntndos pclos Lentes para o ciisiiio nJs i.espcçtisas
Cadeiras, bem conio os pontos para os esarnes:
4.O Escolhcr os compcndios, scin dcpcndencia dc r1csolu':áo supcriui- :
5.O Auctorisar, com o seu despaclio, 9s matriculas (10s alutniios e :is certidões ijuc ti-
verem de ser passadas pelo Secretario; podendo, todavia, dar comniiss;io ; t o l'rcsidciitc:
para, 110 intervallo das sessões, dcsenipcnliar, dando-llic dcpois conta, estes ou í~titrosra-
mos de serviqo de expediente ordinario :
6 . O I'refixrir 3s horas das aulas e o modo de se cffectuareni os cscrcicios litierarios o
os examcs, com respeito 30 qile não estiver clarlitnentc definido neste rcgulririicrito:
7 . O Abonar as fi~ltasdos alurnnos e dos professores;
8 . O Rernetter rio fim clc cada anno Iccti~oao JIinisterio do Reino uin rclatorio do cs-
tado do crisioo, mencionando as causas do progrcsso oii decadencia da Escliol;i, c! incluinilii
a estatistica do Estabelccirnento ;
8." Exercer auctoriciade dcnlro do Ifospital da h1iswicoi~dia da cidade do 17uiiclral cni
tudo o que for relativo aos esercicios elinicus, seiiilo-llic ii1ti:irriniente privatiro o gorOrno
medico das cnfcrrriarias, e devendo as suas rcqiiisir,Ges, no cliie clissiir respeito ao governo
domestico e economico, ser justamente attciiclidas pelas auctoricladcs cricai-i*cgadas d'essc!
gov6rtio ;
10.' Conferir Cartas de Licenciaclos meriorcs, dc J~liarlmaccuticbsou de Parteiras nos
alumiios o iis as2irantes que para isso estivcrcni Iiabilitritlos, clepois de haverem seguido
e completado o respectivo ci.~i~so : L
Art. 49."- O Conselho eseliolar terii uin Presidente cí'fcctivo, que ó o Professor da
Cadeira.
$ unicn. Nn falta ou impediniento d'cstc faz as suas rezes o outra Professor.
-
Art. 20.'' Cornpcte ao Presidente do Consetl~o:
3 .O Fazer esccutai7 as ilcsoluções do Coriselho escliolar :
2." Assignar e fazer cspedir a coi*iespondencia para todas as a~ictoridades;
3.' Rubricar os livros c documcntos do despesa da Escliola, e assignar OS diplomas que
horiveicm de ser expedidos em nome do Conselho, o as folhas dos ordenados dos emprega-
dos dn Escliola ;
&.O Convocar o Consellto escl~otar;
3 . O Dar conta, ein cada sess50, das oecorrencias que liverom sobrevindo 6 sessão pre-
cedente, e do serviço de ex~ietlientepor clle desempenhado em virtude de commissão do
Consell-io ;
6 . O Entregar nos alumnos na sessZo púl~lieatlo primeiro dia de cada anno lectivo os pro-
mias, distincções e titulos cor~~spondcntes que Ilies tiverem sido votados pelo Conselho.
Art. 2 1.O - Qiiando o Conseltio sc náo possa constituir por falta da maioria de seus
membros, o Presidente ou quem as siias vezes fizer, poderi tomar a bem do Estabeleci.
rnento e do ensino, as medidas legaes neeessarias para o regular andamento do serviço,
dando depois opportunamente conta ao mesmo Consellio escl~olar, cujas resoluç.Ões n3o po-
deri, todavia, contrariar, ou ao Governo de Sua RIagestade, pela Direcção Geral da Instruc-
ção I'ública.
CAPITULO IV.
Arl. 22." Deve Iinver urm casa destinada para a secrolnria, ondc so tem cle fazer a
escriptura$ío, e onde devein estar consenienteiiiente arrecadados todos 0s livros e papeis
respt~ctivos.
i \ i a t . 23.O - 0 s livros nccessarios para a escripturação do Estabelecimento são 0s se-
guintes :
O livro dns actas do Conscllici cscliolar, que i: cescrvado. e somente escrjpturado pelo
Secretario ou por queni siias rezes fizer;
Dois para o i-egiilo da coirespondeneia reservada ilo Consellio, expedida, e recebida, a
(lua1 ser;i cscriplui'atln pelo Sccr~iario,ou por quern suas vezes fizer;
Dois para o registo do ca[)cdicnte ortlinario : S P I I ~ Obastante que o registo do expedi-
ente reccliido seja escripturado em extracto, referindo-se aos documentos respectivos, que
devcm Iícnr cmniassaclos e numerados ;
Uin para o registo dos diplornas dos Professores, Dcmonstrador e Director de pharmacia;
Uni ginr.a o registo dos diplomas (Ia Iiabili taçáo pnssados pela Esctiola ;
Um 1131-3 as matriculas dos estndniilcs do curso medico-cirurgico;
Urn para a rriritric;ul;i das I>arteiras;
Um p;ira a mati-iciila dos cstiidantes da Escbola de pliarmacia ;
Uin 1131.3 o r ~ p i s t o (105 praclicantes de pIinr111nc(ia;
Um i);ii9a o s t e r ~ n o sdos csamcs tlo curso indico-cirurgico ;
Uni para os tt3riiios dos exames dc plinrmacia;
Um 1)ai.n os tcrmos dos mames dss pnrtiiircis ;
Uin para o rcgisto das follias tios voncimt:ntos :
Um para o rcgisto das coiitrs corilcntcs;
Um pnin 3 rcçoit:~ C despcsa d a Eschola;
Um para os diliciitc~siiivciit~i'ios:
iinieo. Todos CSlC.: ii~i'os,dc:p0is dC nliinci8allns as rpspectivas folhas, ser20 assigna-
dos nos termos da abertura c rncel,rnmc!ito pelo l'i*csideiito dn Cnnsellio, e por elle r\*-
I~ricadosnu alto de cada unia (13s rilcsmas folhas,
Arl. 2k.O-0 Sccretario da Eschois c do Conscllio 6 o Boticario do Ilospilal.
Art. 2:i.O- Compete ao secretario :
1.O O expediente das matriculas, termos dos eiames, iela~áodas netas do Conscllio,
consultas, relatorios e mais papeis que tenliam dc ser expedidos em virtude dc resolu-
~ ó e sdo Conselho cscholar, ou tlas disposiçijes d'estc regulamento, dando tambem entrada
i correspondencia recebida ;
"L0 Processar as folhas dos vencimentos e mais despezas da Escliola e espedil-as;
3 . O Extrahir do livro competente a relaçáo das faltas dos Lentes para ser presente ai)
Conselho ;
4 . O Escriplurar os livros da sua competencia ;
5." Expedir guias para serem pagos na reparticso competeiite todos os impostos per-
tencentes a fazenda, a que os estndantes sáo obrigados ;
5 . O Assignar, depois do Presidente do Conselho, os diplomas de habilitaçáo ;
7.' Responder, náo sii pelos objectos da sc?cretaria, que deverá ter sempre em ordem,
senãio tambem por todos os pertencentes ao Estabcleciniento, que, por este regulamento,
nAo são confiados a otitro empregado, Ilaaendo-os por inventario ;
8.q0rganisar c fazer anisar no lugar competente o programrna do curso, e as pautas
dos estudantes habilitados para esame çorn a desigliação do dia para elle iiiarcado, em liar-
monia com a deliberacão c10 Coosoll~o;
9 . O Farer distribuir pelo jiiry dos exames as rclaçóes dos examinandos;
4 0 . O Instruir os processos de policia escbolar ;
4 1.O Passar certidões es traliitlas dos litlros da Secretaria, em vista de despaclio do Con-
selho, ou do'seu Presidente devidamente auctorisado ; exceptuando-se, todavia. as certidões
de = Passe= de um para outro aniio, que o Secretario deve dar sem requerimento e sem
ticspacbo.
Art. 26.O- Competem ao Secretaibio os seguintes emolumetitos:
Pela abertura de cada matricilla.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3G0 reis;
Pela certidão de cada esartie.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,120 reis;
Por cada diploma de habilitaçáo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120 reis;
-
Art. 27.O Em caso de traballio extraordinario consideravel de escriptura$ão, o Conse-
lho p6de encarregar temporariamente alguem de coadjuvar o Secretario pagando-lhe pelas
despesas avlilsas da Eschola.
Art. 28,"-Nos impedimentos ou falla do Secretario faz as rezes d'este o Demonstra-
dor; c na falta d'este: o Conselho dará as providencias ou pedil-as-tia ao Govdrno.
$ unico. Se o iinprdimento do Secretario diiiar mais de I5 dias, aquelle que o substi-
tuir teri metade dos einoluinentos rcçebiclos durante o tempo de serviço, pertencendo a ou-
tra metade ao Secretario cffèctivo; se o impedimento for por mais de Ires mezes os emo-
lumentos ticar'io pertencendo totalmente ao substituto.
CAPITULO V.
DOS fundorr. da contnbllidadc e alo Thesouieeiro.
Art. 99.O-0s fundos da Escliola sáo a quantia annualmente votada rio Orçamento do
Estado pelas Camaras legislativas para as despesas avulsas e eventuaes do Estabelecimento.
Art. 30." - Estcs fundos são destinados :
i ."Para prcjrnios :
2 . V ~ n r acompra de livros para a bibliotheca, instrumentos e outros objectos necessa-
rios para os pabiri!;tes da Escliola, para a sala de dissecçcies, e para as demonstraçGes, nas
arllas, das matcri;is i10 ensino.
:l.OlT)ar.airnltrcs40 de diploimas ;
'L.' Para o çostcamento tia secretaria e cutras dcspesas niiudas.
Art. 31 ."-Náo deve effectuaise despeza alguma na I'ischola sem ser auctorisada pe-
lo Cooselho escliolnr, sendo depois expedida a ordem pelo Presidente. Sem &tas condi-
C ~ o STiiesourciia náo deve satisfazer requisição alguma.
Art. 32."-Ate o dia 31 de Oiitubro de cada anno deve o Conselho enviar ao Minis-
terio dos Negocios do Reino uma conta corrente da despesa da Eschola no findo, e armo
o orCaineiito da receita e despesa do anno futuro, documentos qiie serão registados em li-
vi.0 pruprio.
Art. 33.'--0 cargo dc Tliesoureiro é exercido por um dos lentes. Pertence-ilie:
1 .O Receber do Thesouro a quantia votada no Orçaniento para as despesas avulsas e
cventuaes da Eschola ;
2 . O Fazer as despezas c pagamentos, que competentemente llic forem ordenados.
Art. 3 i . O -0 Tkesoureiro deve ter em seu poder um Livro de Cofre, cuja escriplu*
raçáo Ilie pertence, c em que devem ser lançadas as verbas de receita e despeza por elle
feitas, com a maior sirnplicidada e clareza. As contas d'este Livro serão mensalmente con-
feridas com os documentos da receita existentes na Secretaria, e com as ordens de des-
peza existentes em seu podCr ; e, approvadas pelo Conselho, seráo rubricadas pelo Presi-
dente do Conselho, Secretario, e Thesoureiro.
CAPITULO VI.
Do Guarda.
CriZ'ITUIA/ JS.
Aiit. 5 i ."- A css3 das clisscc~ões i! deslinadíi aos cxcirc;lcios practicos dos cstritlan tes
em anatomia e operaçíjcs ciriirgicas, 3s propnrap5es anatoinicris para dt?lilonstraçÓes 1111s
aulas, i s ailtopsias ti oiiti-os Ii'a11;illios de rbgi1;11 [ia tiii'ezii.
Ai% 52." -- O Drmc>ri.;tr.;itlr,i., cleliniso tln inspecq3o do I'rofcssor (13 3 ." Cn(jcira, tcrn
: i l i i (]'esta cns;l. I 6 i.ii:d',:. P rl,bro t1.r totlo o ciiid:iilo em c l h se-
ja sc1npIao cons:jievatla 110 niaioi accio (: ( . r ! ! i v i ~ i ~ i ~ ~ r ~ t ~vcntilnda
; t ~ ~ c n i c: i1;lve vi#i;iiBs O l ~ i a~ ( ~
polivia o lton oizdem qile nlli tlcvc:rii silr gu:illti;iil:is. cunio pela çniisrrvaç30 (10s iiislriinieii-
tos e titeneilios ti mcçrii:i casa ~?i.i~i(.ncciiti.s, criipr~g:indo~ i c s t os c i r ~ i ~Oo Guarda.
Art. 53."- 0 s cailnvris;j.; do I1ospit:rl da )lisei-icoi.di;i divcm ser ti*azitlos P31.3 a sala
clns disseccUrs, E , r n o I c ii os 1 s cnfi:rrii:tililis tlc cii*iirgia,
do Professor da 1.'' Cadeira, e o.; dns ~ i n f t l r i n ; ~ i ~tlc
i ; ~ ç :nctIicii:n, do I'roiSsor (];iL." Ca-
deira. Depois de terem (1s cndnvrros s?rriilo 3s riiitopsias o feito os niesmos professores
ri~brcelles as observaçí>es qiie jiil;nri.ni coiivcr~icn~es,ficar20 todos á disposi-50 do P i o
fcssoi. da i ." Cadeira para o rnsirio (ia a;i;itumin o (?as ope:a~ócs cirurgicas ; devendo-sc
lei. sempi,o oni vista apr~oseital-rispara as dcirio!isti7:.cúcs pisazticas, c para os aiumnos tam-
hen-i s t exerci taretii nas disscccõcs.
$ unieo. No anno em que riso tiouvcr cnçifio dc nnatoniia, scráo postos 6 dispo si;^^
do Di;aioristrador os cail:ivt.res que ellc julgar mais conv~nientc*::para a preparac30 das pe-
cas dc nnatoigia pliysiologicn de cpc for eriçarregatlo pelo Conselho. para serem cnnscr-
~ r t d a sno gabinete anntoiriiro, segiindo o qiic a tal respeito é estabolecidn iicstc rcgiila-
inEnto iia parte em que si orru[,a c!specialrnente do ensino no curso medico-cirurgico.
Art. 5 i . O -A casa das disscc~.:cúcspoderá scr franqueada a qrialqucr iiidividuo cstra-
1 :i F:sch013, que, para sii;i insti~~icc;io,
preteiida fazer c\crcicios practicos, bastando sim-
piesniciitc dirigir-se ao Demonstrador, quc conscntiii scrnpsc qiie i150 liaja incon~enicn-
te. Em caso dc recusa, e Iiavt.ndo scclaintir,;?~,o Cooselho con1iecci.i do fundamento d'ella.
-4rt. 5;i.O-Nesta casa estar50 ~~~~~~~e ii disposiçáo das pessoas que se empregarem em
tacs traball~os, serrotes, rnni~ellos, C S C O ~ I ~seringas,
US, esponjas, pannos para limpeza,
agun c fogo. SO aos Professores c L)ei~ionstradoi. scrão fornecidos pela Eschola os escal-
pellos e uulros utenciiios ncccssarios para similliantes trabalhos.
Art, 3;i.O-Havera 1)cste gabinete unia collecc50, a mais completa possivel, de instruo
rncotos c appnrelhos ol~cratoriose obstcti~icios, que sciio comprados com os fundos de
qcic a 1i:schola para cssc fim podi!r dispor.
Art. 36."-Estes objectos serao confiados por inventario ao Guarda, que ter& a seu
cargo a sua boa conservação, debaiso da inspecçáo do I'rofessor de I." Cadeira.
CAPITULO XI.
Art. 57.O-Este gabinete deve conter ein vidros apropriados, as substancias medicinaes
necessarias ao ensino na aula de materiaomedica, assim como os modelos d e differentes
apparelhos usados em pharmacia.
Art. 58.'-A Eschola deve fazer a acquisiçáo para cste gabinete d'uma collecção, a
mais completa possirel, não só das plantas medicinaes que a Madeira prodiiz naturalmente,
sen3o e tambem das plantas rnediciilaes exoticas.
Art. S9.O- Todos estes objectos devein ser classificados segundo a ordem adoptada nas
lições do rnateria-medica e de pllarmacia, nunierados e relacionados em uin catalogo, e en-
tregues i responsabiliclade do Guarda, debaixo da intendencia do Professor da 9.Yadeira.
Art. G 0 . O - A Escliola destinari i acquisiçao e conservação dos objectos d'este gabi-
nete uma parte dos seus fundos cornpativel com as outras despezas necessarias do Esta-
belecirnen to.
CAPITULO XII.
D o Laborníorio Plharmnceutico.
Art. G l .O -Deve tambem haver na Eschola iim labora torio convenientemente disposto,
e com os appareilios iiecessarios para as operaçíies chimicas e pliarinaceuticas de que ca-
i.eccin as dctnonstrncljcs, c, mais exercicios practicos, debaixo da intendencia do Director
do ensino de pl~armacia.
$ unico. Em quanto na0 tiouver laboralorio phar,rnaceutico lia Eschola, os exercicios psa-
cticos de pliarmaeia sao feitos na botica do IIospita1 da Dliserieordia, sob a dii~ecyão do
respectivo 13oticario.
Art. 62." 4s .dcspezas que se tirerem no loboratorio pliarmaceutico com a compra
tle drogas e outros ol?jectos necessarios, scr;io coinprclicndirlns nas despezas avulsas e cven-
tuaes da Escl~ola.
.iilt. G3.O - Tcri a Esclloia Lninllcn? um II0rlo h o t a t i ~ ono cl~iai dercrão cliltivar-se
as plantas que se julgarein mais imporlnn tcs para o estiidii iIn I3ntarjiça -Medica e 'rosicolo-
gia ; 0 ser50 dispostas a classilicadns segiiiido o iiii:tli«dii n?tunl, tendo cada uma o res-
pectivo rotulo coin o noine botaiiico c i a , c O (10 g t 1 n ~ r 3a que pert(:t)ct?.
Art. 64.O-Este Ilorlo, feito c consei2vado i custa dos fiiriilos da Esciiola, t l c ~ i : ser
confiado ao cuidado da um jardineiro, debaixo da iatendericia do Professor da ?.Tadeira.
CAPITULO I.
Art. 6Ei.O-A abertura das matriculris começa no dia quinze de septcmbro para c;td,i
anno lectivo, e dura cotistantcrnentc ate o dia trinta do mesmo niez.
§ unico. Passado este praso sU poderao matriçulai3-sc at6 o dia quinze de outubro os
estudantes que legalmetite provarem, perante o Conselho esctiolar, que molestia ou outro
motivo de igual ponderaç30 os tenha irripcdido de o ter feito no tempo conipetentc; as
faltas, porkm, qoe neste caso tenham dado nas aulas Ihes serão contadas como s e estives-
sem matriculados.
Art. 6G.O-Os individuos*que pretenderem matricular-se no 4 .O anno do curso medico-
cirurgico devcm dirigir os requerimentos ao Conselho escbolar, instruidos corri as certidóes
de maioridade d e quatoue anoos, e (10s c3xarncis em 1,yçcu de i." classe das seguintes dis-
ciplinas: - grammatica c lingua portugueza : gramniatica latina e Iatinidade ; lingua fran-
ceza ; lingua ingleza; descnfio linirir ; rnatlicrnatica elementar ; chronologia, geographia e
historia; pbilosophia racional e moral, e principios de direito natural ; principios de pby-
sica q -ehimica, e introducção á historia riatilral dos tres reinos.
$ unico. P o a m ser admiltidos á 1." matricula os individiios que não apresentarem
certidões de exame nas disciplinas do 5.' anno do Lyceii exigidas no artigo precedente,
bem como em desenho linear, ficando, eomtudo, obrigadas a apresentar as certidóes dos
exames das 1." disciplinas, ate a rnakriculn do 2." anno, e a da ultirna, a i c a matricu-
la dn 3.Qnno.
Art. 67.'-Em visia do despaclio do Conselho ou do si3u Prrsidentc por clfe nliçtori-
sado o Secretario c1ar.i lima guin ao iilurnno para ir pagar na Recebedoria do Cor~sclhoa
propina d 3 niatri~.ula, qqe G de 2&NOreis.
Art. 68.O- Aprese~ilando-seem sclgaida o alumno ao .Secretario corri o tlacumeiito de
haver satisfeito competentcmeiit:: a propina da matricula, seri então lavrado pelo mesmo
Secretario crri uin livro eqiecial, o torrno tlc abertura da ni~snia matricula , e m que se
devem dedarar o nome, idntlc, Iilisl::io e naturalidade do alumno, c se b a primeira, segun-
da ou mais vezes qilc se mritriciila i ~ otnosriio aniio.
$ unico. O terino da matiaicula dcvc scr assignado pelo alumno rnairicuhtlo e pelo Se-
cretario.
Art. 60.'-Para a al~crtura das inatricrifas dos outros annos seguir-se-l-in a mesma
formalidado quc no I .O ar1110 ; ;nas os documentos de 1iabilitaç;io consistirão nas certidões
de approraç30 nas disciplirias do anno anteçcdcnte, corn a dif'i'ereriça, porém, de que, para
a matricula do 2 . O anrio 6 piaeçiso apresentar as certitióes de approvaç9o nos exames das
djsciplinas do 5.'aniio i10 Lyceci csigidas no art. GG e seu $, e para a matricula de 3." an-
no. a p r t i d ã o de approraçio ciri dcscnlio linear, quando n5o tentiam sido ainda apresen-
tailaç, e no recibo do pagamento da cornpctcnte propicia.
Alt. 70.' -Cada alumno dcve eritrcp;ir ao Secretario, na occasiáo da abertura da siia
~natricula, 360 reis.
Ar). ?,f.O-N~ fim de cada anno Icctiso o Secretario fechará as matriculas 3 todos OS
estudantes qul: tiverem provado compctenternontc o anuo, lavrando O respectivo ter-
mo de encerramento na mesina pigina em que tiver feito a abertura ; sendo, comtudo,
para isso neccssario que enlreguem o ùoci~mento de haverem pago na repartiçio com-
petente a propina dc 24600 reis.
Art. 72."- Não hu matriculas para o 1.O anno do curso senão de dois em dois annos.
ilrt. i:).'- -4s disciplinas que constituem o curso mcdico-cirurgico s5ci 3s yiie con-
slain das sc;giiiritcs Cadeiras :
-
1 ." Cadeira : Analoniia, pliysiologia, operaç6es cirurgicas, arte obstetricia c clinica
cirurgica ;
"2." Cadeira : - Patliologia, materia-medica, tlierapeutica, e clinica medica.
4 unieo. Alhn das disciplinas çomprelit:ndidas nestas duas Cadeiras, os estiidantcs a-
!)roridem a pbarniacia iin botica do Hospital.
Art. í4.O-Estas discil~linassão distribiiidas por quatro annos lectivos pelo modo seguinte:
1 ." A-ISO - :Inato~lti;l;
2.O AXKO. - Pliysiolgia, materia-medica e yliarrnacia ;
3 . O A ~ O- . Cliriicn e operações cirurgicas, pathologia c clinica-medica, a ttiorapeutica;
i.'ANNO. - Clinica-medica e clinica cirurgica, e arte obstetricia.
CAPITULO 111.
Art. 75.'-As materias do ensino ser30 dispostas de maneira que no fim do anno
lectivo estejam completamente esplicadas.
Art. 76.' - S~guir-se-hanas eaplicayóes a ordem seguida nos compendios adoptados.
unico. Quando parecer convenienle adoptar uma ordem especial e independente do
compendio, o rpspectivo Lente coordenará o programrria do methodo que julgar melhor,
subm~ttel-o-tiaa approvaçáo do Conselho escliolar, e obtida clla, observal-o-ha exactamcn-
te durante o anno lectivo para que o tiver proposto.
Art. 77." -Cada lição durarri Iiorn e meia, sei~donicia Imra desiinada 6s repetições
feitas por uni ou mais alumnos, o o tcnipo rest:intc! cinpregado pelo Professor na ea-
plicação da liçio segitin te.
% 1.' Quando lia occasião das repctiçfirs o I'iofessoix rcconhrcer que ctirtos pontos da
lição precedente ou nao foram bem eompreliendidos por mais tlifíiceis, oii precisam (I5
maior desenvolvimento por mais importarites, e julgar necclssiirio f ~ z e r ,a proposito das ma-
terias que o alumno vae repetintlo, considrrações intercorrentes, pUde deniorar-se na pri-
mcir:i parte da liçáo mais do que o tempo para ellc fixado . no artigo precedente.
g 2.O As aulas de clinica poderao durar mais tempo, quando a observação dos do-
entes, e seu tratamento, oo algiima operacalo clrurgica, assim o exigirem para melhor
instriicçho dos aiutnrios.
Art. 78.'- Os estiidantes podciáo expor por escripto aos Lentes as diividas que ti-
verem sôbre a m na teria que se estiver explicando. O Professor satisfari estas dúvidas no
tempo designado para as repetifõcis.
Art. 79.O - Corno ngo lia rnriti'icuias senil0 de dois em dois annos, o n3o ha, por-
tanto, em cada anno lectivo, sen9o alumnos de dois annos alternados do curso, 110 1.' c
do 3." ou do 2.'' e do h.', OS Pr~fessorcsda I." c "L." Cadeira ensinarão e m dois annos
as disciplinas pertencentes 6s Cadeiras que regem.
Art. 80.O-No anno em que o Profcssor da 1." Cadeira ensinar anatomia aos aliim-
no d e 4 . O anno, ensinara tambem opera~óesciriirgicas e clinica cirorgica aos alumnos do
3 . O anno. No anno seguilite ensinari physiologia aos alumnos do 2.O anno e arte obstetri-
cia e clinica cirurgica aos aluinnos do 3 . h n n o .
Art. 81.O- 0 Professor da 2.Vacleira ensinard num anno, pathologia, therapeutica
e clinica medica aos alumnos do 3.' anno :. e, no outro, materiaomedica aos alumnos do
getJanno e clinicg-medica aos alumnos do 4 .O anno.
Art. 82.'- As lições de anatomia serao, scInpre que for possivel, acompanhadas com
a demonstraçalo no cadaver: as estampas e peças seccas sO serão empregadas na falta de
preparaç6es frescas, ou conjuntamente com &tas como meios supplementares.
Art. 83.' -As preparações frescas que na aula houverem de servir ás demonstrações,
sesáo feitas na vespera pelo Demonstrador, em cujo trabalho s e r i eoadjuvado por algum
ou alguns dos estudantes que náo estiverem encarregados da ~reparaçáo para a liçáo j6
explicada que elles teem de repetir.
Art. 8k.O - Haverri urn livro cril que sc indicar50 as prepara-6es nccessarias para 3
liç,'io que o Prvft:ssor tem de esplicaiB, e que o Guarda tipresent;ir:i dopois ao 1)cnionsti~;i-
dor comi a coirlpelente antecipacão. 0 Dcrnonstrador porri -visto- í: n sii3 riit,rica por bni-
so da preparação indicada, c o Guarda notari eni seguida, ù~~porturiari-iente,se elia fui
ou não feita, declarando, neste ultirrio caso, o motivo.
-
Art. 8s." Ko anno ein que nao iiouver ensino tle anatoinia o Drnioiistil:idor prspar;r -
rA, para serem conservadas no gabinete anatoniico, virias pe!:ns scccas t l ciri;itornia ~ nor-
mal, destinadas a servir As demonstrarGcs das IiçGes dc aiiatomia, quando, por falta de c;i-
daveres, não houver prcpaiqac,Oes frescas. O Professor da 1 ." Cadeira inl1icai.i ao Consir-
lho, n d principio do nnno lectivo respeclivo, ern vista da carcricia do gabinete ariatorni-
.co e das necessidades do ensiriu, ris pcças mais necessarias ; c, em vista d'isso, indica-
ra o Conselho ao Demoristrador as peças que elle dcvcrti nprtsenthr no fim do ri~esii-io
anno lecliro.
$ uiiico. O De~fionstrador serií coadjuvado nrstc trabalho pe!os :iluninos do 2." arino
do curso.
Art. 8 6 . " - O Professor dissecai.;i na aula o quc for riccc~ssario para coinplctar a de-
monstra~áoe exame dos orgios, c suas rclafócs ; nisto clever:i sein condjuvado por nquel-
les estudantes que dcsigri:ii*.
Art. 87."- A Iigáo dc!inonstiaacl:~sor:i rcpcti(l:i rio dia ~:~griinlc prlos ali~n-inos: parri
isto o I)rofcssor, dividiucio-os (tiri tui1n1as, dcsigr~arii de vcspciSa ac~~iellt: ou aijuelles cpie
devem preparar a li$% d o dia scgiiiii t:. 0s a lumrios d ; ~turma clcsignada rcsponcl(~r50
3s perguntas que o Professor cjuizcr fazer-lhcs s ò l ~ r ca liçáo; os demais poder20 ser tani-
bem ir] terrogados, se o I'rofessor o julgar coriver-iieiite.
Art. 88."-0 Professor cliamará a attenç2o dos alurnnos sobre os ~iciosde confor-
maçáo dos orgãos, e as \rarierJacic?s que e1li.s. partici~larmclnteas arterias, apresentam na
soa disposição, fazendo-os tarnbem notar pt-actiçarnente sempre que se lhe offereça oc-
casião opportuna.
Art.. 89.O- As liçbes de anatomia te1130 Iogar tres vezes por seniaria.
Art. 90.O-0 ensino da anatomia descriptiva e das noções inùispensaveis da aiiato-
niia gera8 deqe ácharbse concluitio no fim do nie7, clc marco.
Ai% 9 i." -No ensino da physiologia o f'rofessor, fallando dos orgãos, c do rncca-
nismo de sua acção, recordará as itleas anatomicas çoncernerites i completa inte1ligr;lncia
da rrnteria, procedendo para isto i s dis?;~:cyóesno ~atlaver,vivisecr;6t1s e outras cslicrien-
cias que forem necessarias, trabalho cm qrie si:rii çciatljuvn(ln pvlos alurnnos quc designar.
Art. @.O- O ensino da pli;\.siologia ilurai.6 dcscle o priricipia do armo Irctivo ati: o firi~
tlo rnez cie marco, tcrido as licõcs logar ti-cs vezes por seiiiana.
Art. 93."- As operações ciriirgicas scrão eiisii-inclas dcsiic o princípio do mez dc abril
3tO 20 de junlio, e tis liccões ter30 ttimbcrn Ingar trcs vczes por semana.
Art. 9i.O-0 Prof~ssorpracticarii no cadaser as opcra~3es, e fari os estudantrs pra-
ctical-as do mesmo rnotfo no dia seçiiiiite ou (luando niellior lhe paiecei.; cxplicarti os
methodos c processos operatorios mais lisailos, u sii;is corrcc~Ues.. discutinrlo-os, indicando
os i~ielhorcsr dando a n z 3 0 tla pi~efcsc~riciai1'n:jiieilcs que atk,ptar.
$ unico. Neste ciirso dcvc-, tariibcrn sc,r iricluiiltt a discrili(i30 tios iristriimcntos e appa-
rellios corrcçpondentes ás ol~craeóes,e 6s fi~azturas c dcsloca~óvs, ensinando-se o modo dc
as reduzir.
Art. 95."- A arte obstc:tihiciri scrd ensinada tambcm ilcsdc! o principio do niez cle
abril ât6 se fecharem as aulas, teudo as li!:õcs egt-ialn~eiitelogar tres vezes por semana.
$ 4." Tudo o que diz respeito ao mec3nismo do liarto, As opornçócs manuaes e ins-
trumentos roqeclivos, e ao conliecimeiito do estado dos org'ins gcisddnres no.; iliflcren-
tes periodos da gravidez, antes e d(3pois d'{>lla,devei.áo scr expi;cnil«s o dcmoiistrados ~>oi'
meio do rnanaqoim, em estampas, ou iio cadaver, e rio vivo, Y:ci3a se fazei.~:m &tas de-
.monstraçlies no rivo aproveitar-se-liao todas 36 ociasióes, q:le qqarcesi'ein casualmente, oii
que se obtiverem pelos meios quc parecerem mais aproyi.indr:s.
,$ 2.' S6bre a or,nanisriçáo da enfermaria das parturiciitrs n o Hospital da Misericordia,
e 'sobre a iilaneira (li!dirigir o ensino prnctico dos i~studniitrs. o IVufessor respectivo, es-
tudantlo OS meios de venccr as difficul(la(los ijue se aprrsrntar~?in,propor9 ao Coriseltio es-
cholar as mciditlas qiic Ilie parecerem mais cnnvenieiitcs; e o niesmo ~onst;lllo,nas medi-
das que adoptar, seri tlcvidamentc auxilindo, na partu doni:s:ica e economica, Pela Admi-
nis traça@ do Ilospi tal.
Art. 96.' -.As liçõcs de clinicn ciri~rgiccic de clinia ncdicn devem começar pela v i
sitn ilos doeiiies, :i qual si: seguirá 3 parte oral, e as autopsias ou operações, se as Iiouver.
.\r[. 97.O - -1s licúes oraes ter50 l o g ~ rduns vezes por semana durante todo o anno
Icclivo.
Art. 98.' - Ein quanto os Professorcs de 1."e 2." Cadeira tiverem a seu cargo o ser-
~ i c oinkdico de todas as enfermarias c10 fiospital, estas serão todas enfermarias de clinica,
o u ntilas dc: clinira.
Art. 9 9 . L - H a v e r i enfermarias paia Iiomens e outras para mulheres, tanto para a cli-
riica cirurgicii, como para a clinica médica, convindo que 1130 tiaja nunca nas enfermarias
tle cada iirna das clinicas, em tempo lectivo, menos de vinte doentes de ambos os sexos;
o os fiicultativos rcspcctivos, a quem pertence a admiss2o dos doentes, preferirso sempre,
quando o número for limitado, os casos mais graves r, dignos de particular observação.
6 unieo. A hdministrnç5o do IIospital deverá participar annualrnente ao Conselho es-
cliolar, ou commuriicar ;i cada um dos Professorcs, qual o iiúrncro de doentes que as cir-
cumstancias do EstaOelccirnento permittem que seja recebido ; c os dictos Professores se
regularBo por essa indiaçáo ; rcsolvenilo, to~l:~via,o Consclho cscholar so os doentes devem
ser ridrnittidos em niimero igual no scrvifo (!c cirui,gia e no de medicina, ou em numero
anaior num do que rio outro.
Art. 100.O-No principio ile c:~iln anno lectivo as camas das cnferrnarias de clinicn ser50
tlistribiiidas pt:los estiiclantes do 3." o11 do 'i..'' aiino do curso ; e os doentes qrie as occiipa-
rcrn ficar50 dehaiso da ohsèrvnç30 parliciilnr dos c:studantes a yuem a cama pcrtcncer ; os
estiidantcs, porbm. ti40 ficar.90, por isso, eiicari~cgnilossolriiliite (Ia obsi?rvnc2o e do estudo
dos docntos que occuparein as camas tliie Iliibs j)c~'lc.ni:errrn, inas ilevrrn observar e estu-
dar tambem tocios os outros qiie esistji*rm n;ts eiiferrnarias cl iiiicas ritspectivas.
A1.t. 101.'- Cada um dos estudanlrs dcvrrtí Fazcr u m diario 110s seus doentes, de RIO-
do que se possa satrahir no fim 3 Iiislorin da molcslia, tllatarnento, e exame anatomico
pela autopsia no caso de fallecinierito.
$ unicn. O Profcssor respectivo poil~rá examinar sempre qiir quiacr: estes diarios, e
(luaiido algum i130 estiver em dia e regiilarmsnte fcito, serA maicaOa uma falta ao estu-
dante qn!' d'elle ~ d i v e rencarregnrlo.
-4i.t. 102."- Xo fim dc çniI:i mí?z iiln ~stiidíiritcpar;\ isso designado pelo Professor, e
debaixo (Ia siia tlii.i!cçGo, e~tratiiradc todos tlstcs diarios um rtisuiiio, qut! constitiiiri a es-
tatistica mensal d;i eiifern~ai'ia, na qiitil se nii~ncionar8ao rnoviint:nl~)da enfermaria, tudo o
que for relativo 6 natureza, marclia, caiisas e tratariit:nlo das molrstias obsrrvailas, e as .
autopsias quando as houver. Na resenlia ~ n a l tica y serão, quanto possivel, lambem indicadas
3s consti ttiições almos~~hrricas reinantes naquelle inez.
g oiiico. Ao alumno designado para este trabalho, que o n2o desempenliar, mandará o
Professor marcar trvs fdl tas.
h r t . 4 03."- Sáo os estudantes que teem obrigação de fazer, durante todo o tempo le-
ctivo, os curativos dos doentes que estiverem debaixo da sua particular observação.
§ i.o-St:rá rnarcada uma falta aos est~idantes por cada vez que, sem motivo justifica-
do, tlrti~artjrndo fazer cste serviço opportunamentc, au que o n2o fizerem conveoientemen-
te por tlesleiso.
$ 2 . O 00scnfermeiroi siibal ternos, teem, com siibordinsç20 ao Professor respcctiro, a
á o serviço, desdc a abertura das aulas a16 o ponto, e ficam d'el-
direcçao e a i r i v ~ ~ e c ~d'rstr:
{c exclusivan~eote cricari-cgados desilc o ponto att! a abertura das aulas no nnno seguinte.
Art. 10i."No crisino da matcria n~kílica ou pliarrnacologia, que durari desde 5 de
outubro ati: 20 de jiitilio, tendo lugar as liçóes tres vezes por semana, o Proft:ssor tracta-
dn historia natural dos medi~arn(~ntos, suas tiiteracões e falsificações, siia acção na eco-
1lomia, \.irtudês tlierapcutic:is 11 furrna de adrninistracao, bem corrio das suhstancins vcne-
IIOSCIS, seus contravcr~~nos e seus effeitos na cconoinia. O I'rofcssor rnostrari~ as divrrsas
subs!ancins rficdicinoi~snos seus diffcrentcs estados, t>mpregando o que Ilie possam submi-
iiistrar o Caljiticte de materia rníidica, o laboratorio pliarniaceutico, o tiorto ùotsnico, os
herbarios e 2s rstnriipas ; e rrdamará com aiitccipaçio, das estnç6cs con~pctcntes,tudo O
que Ilic for preciso para kstns (!emnnstra~T,cs.
Art. 405."-Os alumnos aprenderio a pliarmach riti I~otica do IIospi tal, dcbaiso da
direcção do Doticnrio, no 2.' c 3.' anno do curso. Neslc crisitio Iiavi.rá, (luas v e m por se-
mana, lições tlieoricas, e, Ires vezes, exercicios practicos. astas liçúes durain todo o anno
lectivo e repetern-se todos os annos.
Art. I0G.O-No ensino da pathologia e tlicrapeutica o Professor dará aos ali~mnos,nos
mezes de outubro e novembro as noçóes necessarias de patltologia e therapeutica geral; e
o resto do anno lectivo seri con5agradò ao estudo da p;iriroloyia i i ; ti:itr\a t s , ; :t!(li'npt>~.ltic;\
especial a esta relativa.
5 unico. As lições terio lognr Ires rezes por si!maiia.
Art. 107.O -0s Professores poderão, quando o julgnrem con~eniente, dar questóes aos
alurnnos para estes as trrctarern por escripto dentro de uni certo graso fixado 11cilos mcs-
mos Professores.
Art. $08.0- No impedimento de um dos Professores ou na vacatura d'umn cadeira se-
r4 convidado o outro Professor a accumular o desempenho das funcções do seu cargo com
a regencia interira da outra cadeira. Quando elle n isto se recuse, ser6 corividado o De-
monstrador.
Art. 409.O- SO quando nem o Professor nem o Demonstrador se prestem a este ser-
viço extraordinario poderão ser para elle convid~dosos Lentes jubilados addidns 5 Eschola.
-
Art. 4 l 0 . O Quando na Eschola se não podér supprir a falta por ncnlium dos modos
indicados nos artigos precedcnti?~,d a r i 0 Coiisellio d'isso parte ao Ministerio do heino pela
repartição ila Instrurc;;?~Publica, rinitiirido o s ~ i i[i:irtbcer s6bi.e o modo n~aisconveniente
de occorrer á iriterrcipção r10 scsri-o.
CAPITULO IV.
Da freqnencia, cliacipliiia escliolar. c policia alas aialas.
Art. 4 48." - 0 Sncr~~tario, qiie deve! ilssislir á votaçSo, lavrarri ~ i olivi-o ci tmpelenle 0s
terlnos, quo serão assign2dos por toclos os rneiribros do jiiry c p d o Scci-elario,
Art. 4 19. '--Ao aiumoo ;~i)[)ro\'adoem todas as disci[)/inciscio 4.' anno do curso rriao-
o Conselho passar uiitri Carta, pela q i i a l pagarti 3 quantia tic 'i$"LOO reis, além (je
240 rpis para 0 Secretario. Ésta Cainla scri assignada pclo I'residerile tlo Co!lsi:lho, pelo
secretario 0 CIO impctrarite, c.. scllada coiii a ~c*:lloda Esctinla.
Dos Prciirios.
~ r t .150." -fZavcili para cada anno do curso uin premio cllrimado p,-eilltio de ar.11211,
6 consistiri em urn diploma e urna rnpdallia dt? [)rala ; t~ Iiaverij, alkm d'isso, um
premio grande ciiamailo prernio do ciirso, qiie consisliri p r n um diplomn c tima inedalha
de oiro. ;I cada um ù'estrls prcniios púde nddiccionar-se um ac*cbessit.
Art. 45 1 -Não se podori coriftlrii' O preljtio tft. anno nem as Iionras tie act:essit ao
alumno que não tiver sido approrado eoin lorit7or 1211 com disli?acrão nos exames de todas
disciplinas do seu anilo (10 ccirso. T;:rnhem s r n í o poderá conferir o prcnlio d e cur..
so senão a um aliirrii~oq i ~ otclnli:i obtiiln, p ~ l oincnos, trcs prtiniios cle anno c, iiin ac.cessj2;
assim corno se náo podet:l dar n niaíBcssit tl'este premio a qiirLin 1120t i \ - ~ robtido, pelo
menos, dciis ~~scrniosde anno e dois nrccssit.
Art. 258.O -0 Corisell~o. tcndo c:n vista a npplicn~iodo alur~lnodurante 0 armo r,
a graduaç90 obtidii no exame. fari iirnn rrinção, por ordern <Ir merito, (10s ulumnos ha-
bilitados paro premio c t7nlai.á sucçessivamente. ~ii?laordem em que eiles ç c acharem re-
lacionados, ,se esses çaiidi~latos. sán, 011 1150, ilignos d'eslci dis tineçgo tjonori fica.
3 i: Estas vota~5cs s5o f i t a s por numeros de 10 n 20, Ian~nndo c,atl;i votantr iiln
niimero que exprima 3 I npiiii5o si~hreB ~ n ~ r i trelativo o dos candidatos ; f~r-sa-t~a
pois a somma dos valores ohtidk por cada um d'cllcs, c to111ar-~~!-l)33 niedi:i il'csses valores.
5 2 . 9 6 s e d o reputados dignos dc distinqão Iionorificir os aliiniilns IIUC nesta rrl-
tacão obtivereni mais clc 15 ~alorcs.
$ 3 . O O que obtiver maior valor terá o p ~ ' r ~ i l i oo; cjuc obtiver valor itniiictliato sc-
ri jiilgado digno dr, ncc~ssit.
$ 4.') Se hover cmpate, ncstn votacio ciitrc dois oii mais c;ir-idiclatos scra pi>croi~ido
aquelle que tiver rnclliorrs inforrnnçfics annuaes, as qiiaes para este lirn sri5o sujcilns :i
revisão.
-
-4st. 433." Nn votni;fio para o prciilio c «cc.cssit clo
rnonia com o tlísposto no artigo prt:ccclcnte c s(:iis 3 S.
proceder-sc-lia crn lirir-
Art. I 5 k . O - 4 0 s aluninos que f o r m pr~niiatlos c aos que o Consellio chclio!ar jiil-
gar dignos de accessi t, ptissar-se-lia gr:itui lauicnti: o d ililomn d'cstas iionorifiras tlist inccóes.
Art. f55.0-0s nornes dos ri1u:nrios prrmiaclos scráo publicados ria follia c~ffici~il c10
GostZrno.
ilrt. 156.O-Este curso seri de Ires acinns, c disposto pelo seguirttc modo :
i." ANNO-frequencia da aula de ptlarn-iacologia c estudo tlieorico e prlictico na bolien
do ZIosj~ital, debaixo da dirccr,no do ljoticario.
8.' A~;un-continiia~áo do estudo de pliarmacia lia botica do IIospital, onde os aluiii-
nos. d'este anno coadjovarão a preparac3o dos mc~licarnentos. Este anno do ciirso pbdc,
todavia, ser substituido por dois arinos de t~on pinçtiea em alguma Botica, piorados por
certidão passada pelo Pharmaeeiitieo atlrriinistrador da ofliciiia cin que .e: exi:rcitoii. coii-
ferindo-se o tempo declarado na cci*iid50 com o cliie constar do lirro das iriatriculas.
3." ANKO- O inesmo estudo c practica do 2." anrio, e fregucncia e csame na aula dc
pharmacologia.
Art. 157.O-0 curso pharmaccutico coineça ao mesmo ternpo que o curso medico-ci-
rurgico.
-
Art. 158. A matricula dcs alun~riospliarniaceiilicos abrir-se-lia cili livi30 proprio, qiic
deve tambein sorvii. p:ira iriscrevcr os rion~i:s c cja;rlifir:acó:is dos prnctica3riti8s,tlnviados pe-
los p harmacc~itticnp ,~ppiovnilo.:, nilmiiiistr~adores tlc Rotica.
Art. 159.Q-Est(is rn3tri~~I;is terao jogar de dois crn dois annos, e f3r-se-liao no mes-
mo trmpo designado para os aliininos do ciirso iiiedico-ciiguigico7e pcln fh-ma pari) estes
estabelecida neste regulanicntn.
L . 0 - O prcpai-:itoiios css~neiuespara a ir:atriciil3 do curso plrai*mnct?ufico s50
ns mcsrllos ílue sáo c~igiil~ls para n ~ a t r i c u l nno cui*so medico-cirurgico, s1:guirido-sc as nies-
mas fornzalidadcs c pagando n alurririo igiial propirra.
Arnt. 1GZ .O - rins ta pt>svsi- pi..la frerlliilncia n 1 armo tl'cistc curso pnr3 p~i(IHi. passar
.O
Do Curso dc Parteiras.
Ai't. ZT3.O - 0 curtso de parteiras conlcça ao rnesrno tempo qnc os outros cursos da Es-
chola Mcclico-Cirui'gic.:~.
Art. 1 i ' L . O - A maii~icula deve abrir-se dciitro do rnesrno prazo, que fica designado
para a matricula dos aliimrios d a Escliola.
unico. A mntiicuin para este curso scri tnmliilm de dois em dois annos.
Art. 17S,'1- As rispii:~ritcs a este curso d(lvi:r2o junctar ao rcquerimenlo feito 30 Coa-
sellio pura se innit.içulnreni, certid2o de niiiioridadc da vinte annos , attpstaçao de vida
t., costumes, c ccrntit130 clc sal~ereinler e cscrevcr, passada por professor publico, preceden-
do exame>.
unico. Ilavori u i i ~ livro proprio para esla matricula.
,$rt. 1 7 G . O - 0 ciirao 6 de tres antio :
4 .QAKXO. - Exercicios 1)raclicos na e!~fci,maria das parturientes, e frequcncia do cur-
so dc partos do reslieiiiiro I'roí'cssor ;
2 . O ,isso. -1;sercicios practicos na rncsma cnfttrlniaria ;
:$,O ~ 1 x 0- . (;ontinclacn0 dos escrcicios practicos, e 2." nnno dc frequcncia do curso
theorico.
:!i.t. l'j"i.@-Basta provar a frer~uenciado 1."nno para passar ao 2." ;t! do t o
para passar ao :;.O aniir.o, i10 no fim do qual terá lagar o ciicerrnmcnto da nintrieula.
n r t 1 í A . O - 11s aspiranlcs assitirTio :is liçúcs theoricas dc p:irtos feitas para 0s aliimnos
do cume niedieo-ciriirgico, e para esse fim tcrão na :tuia lognr rcscrvatlo: cumprindo q i i ~
o respectivo Professor cxplicjuc a parte da obstetricia que crllas dcreni aprciider de mo-
do que lique ao alcance d a i~itelligcnciapouco cultivada das mrsrnas aspirantes, as quaes
poderá0 ser interrogadas quando o Professor o julgar conscnicnte.
Art. 47!3.O- 00sexercicios practicos na cnft:rmaria devem scr feito por turmas das as-
pirantes, quando para isso houver numero siirriciente, devendo caiia uma das turm3s cfin-
servar-se vinte e qoatro horas na enfermaria, e n30 podendo rctirar-sc arites de ser rên:-
dida por aquclla que por cszaltl se I l ~ r , scgirit*.
Art. 480." -As asp1ranti.s de serviço ria enfermaria estarao subordinadas B parteira
superior, a qual as fará por turvo assistir nos partos, vigiar as parttii-i~riics, e pr(lst:ir-ltifls
os soccorros de que precisarem ; poderido tamhem inçuni bir-llics qi~olqi.ic!r s c r v i ~ o rcrlv-
t i ~ o6s niulheres gravidas, p a r t ~ r i e n t ~ snu, pircArpvras esistr!ntc:s na erifermaris.
Art. 481."- As mesmas aspirant~s farão diarios eni que consignarão os phenoriierioh
mais notaveis que obseivailem nas inu1lic~rt)s q~it: foreiii enlrcgucs ao seu c~iidaùoe vi-
gilancia,' e escreverao niinl livro especial a fili;içio das pejailas que enlrarern para a cn-
fermaria c FarAo os assoritos dn :ipresentaçio c posic;So dos fetos, do sexo, peso, cora-
primrnto dos r~c~mnaseiilos ; assini eoriin tlo 1i:rnpn qiic o lnrto durou.
Art. 182."- Erii qunnln no Ilospilal da lfiscricortf ia se riáo estabelcccr uma enfcrrna-
ria de p;lrturi~iilrs, cori~clrti~nlemcnlt!organis3tfa, podf'r" OS exercicios practicos, qiie as
aspirantes devem fnzclr na solii~vlita cnfrrrn3ri:i. sor siiiistitiiidos pela practica particular
sob a dirctç30 do uma parltcii*a legnlrnilntr: Iiril)ilitarl;~,clric? cucrcn a sua prolissão na ci-
dade do Fiinchal.
Art, 483.' - Nenhuma pnrtcira ~iotlrr;íesclrcci. a sua arte ria cidade do Funchai sem
previamente se ter feito insci,eveiB na Jiscliol;, iriediclo-cii~urgjca crn ilnr livro para Isso
destinado.
Art. 18'1." - As parteiras (file cxercci*criri a sua prolis~ãoiin cidatle do Funciisl sio
obrigadas a rocrber como appriy:idas as nspirnritcs qito Ilics fort\rn distriliuidas pelo Con-
selho da Eschola, d~vo~ttlo Ii:v;~I-as em siia coinpririliin aos piirtos, nao secretos, a que fo-
rem ciiamndos, e cont:ori3~hr,qiianti; potlcrcm, para a instrucqão pactica d'dlas.
-4rl. 485.'-As aspiraiiks scráo obrigadas :i toinar nota dos fiictos notaveis que @i,-
servareni nos partos a que assistirem, na conforniitlade tlo ai% 181.O, dando no fim de
cada rnez conta d'ellos ao rtlspcctivo Pi.ofessor da Eschola para qtie elle possa julgar da
praclica e aprovc~ilarneii\totias aspirantcis, as qiiacs n5o poder% passar a novo anno do
curso, nem ser adniittidas n esacnt: scni por este meio provarcrn perante o Conselho prn-
ctica suficiente.
Art. 186."- As faltas das aspirantes ser50 contadas e julgadas pelo mesmo inodo qrie
as dos alurnnos da Escl~ola.
Art. 487.'- As aspirantes scrão admittidas a exame no fim do seu curso triennal,
requerendo ao Consrlho com documrnto pelo qual mostrcin tor fr.equcntado os tres antios
do curso na ronforinidadt~ :Iyosti: rt~g~ii;itnonto.
Art. 188.' - Estes t ? x ~ n ~ sr1r30
i ~ s ft~itospr3r tiirnlas de quatro ; podendo ser todavia dc
menos, qiiariclo o Consellio t~sci~ol:ir.por inotivos attcntliveis, assim o determitiar.
Art. 189." - O jui y dos cxartrcs (Ias palciras serli composto pclo Professor de partos,
coma Presitlcnte, pelo Profrsso~.da 2." Cadeira e pelo Drmonstndor.
Art. i90.O - O exame vri,sarA sobre a tliroria e practica dos partos, accidentes qiie
os podem preceder, acoinpanliar e scgiiir e rrieios de os remediar, devendo durar duas
horas, meia para catla c~xaniinailila, pcrguntnndo cada esnminailoi. dez minutos. h vota-
ç50 ser4 feita tlo rnosmo qur para os ali~rnnos tln Eschola.
Art. 491 .O - A Eschnla p;,ssará urna Carta ti aspiraiite que for approvada no esamc,
na qual v4 sflmprt! ins~rtlta clatisuln p~olribitira do uso tlc iristruziientos cirurgicos, sem
assistencia do facultativo Ithgalmcnte fial~ilitado. Esta Carta scri assignada pelo Presidentci
(10 Consellio, i,rio Scxcrelarii), c pcia impclrantc: c scllada com o sêlío da Eschola.
Art 102.O-0 imiirsodr parteiras 6 gratuito. As aspirantes nada pagario, neni pelas
rnalriculas, nelnl pdos esanic\s, nern pelas Cartas.
Art. 193.'- 1faver:i taaibi!m neste curso um premio, que eoirsistirá numa medalha
cobre, e iirn nccessil, com os rompetentes titulos, que scrso dados pelo mesmo mo-
!h qtre os dos cursos medico-cirurgieo e plitirrriacrutico.
k l o c l G l o d o n Diarias de Clinica.
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Dias do Dias da Historia da doenca no Hospital
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Modelo dos 'fitalos IL;IL#*A pm'?mio* C tio
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Assignatura do Impetrantc
N. B. Este modelo servir& com as convenientes alterações, para os diplomas dos plinr-
maceuticds e das parteiras.
qtroduc$"aí>
;~'~at;ão
. . . . . . . .
C iristalla(20 (Ia Escholli Medico-Cirurgic.a do IJunclial .. 41
3
?rovimento dos logarcs de Profcssorcs e mais empregados (12 Escbola,
Concelho Escholar . . . .
Matrjclllas . . . . . . .. . .. . . 4 :I
, 56
. ,
.. e. 34
e 48
, 68
Poliria das aulas. . . . . . . . . . . . .
.. .
78
Exarnes
.
Prc~ilios . . . ,
.
. . . . . . .. . .
. .
. . . 8
. ,
. 75
. . . . . . . . .
...
o 86
Diplomas de liahilitn~jio. .
Curso de pl~armnrin.
Curso do parteiras
.
. .
. . .. .. . . .
.
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. 92
87
89
Conveniencia da conscrvaç5o c mrllior oi*gailisliçaocln Eçcliola &ferlic~-(:i-
rurgica do Funchal, e da creaião dc cscholas analogas no continente do Reino
. . . . . . . * .. . * .
e u h a s . .
Projecto de Regulamento . . .. . . I