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PROJECTO DE 1U3GULhRIENTO

AI'RESENTADOS AO COASELIIO DA 3IES3IA ESCIIOLA E.II OUTUBRO DE 4868

DR. JOÃO DA C A M A R A LEME

Prol'essurtili 4.:' Calcirn; Ii~iii.e;i(lu e 3leiiibro i~ssoi'iiiilo (];i .\cnleiiiia Iiiiperirl


das sciciicias, ;ii81cs bclkis Irttras (lc (jilbtfl: Laul'otld~)t 31~1111)1'0 cor-
rcsj~i~iiileiileiIn'4rritlriiiiii Ias stitiicíiis ri Iclli4iis(Ia llonlpellier:
sciciililieiis (Ir P;ti1is, Lyãu .
Ilenil~rnt l ~ k i ~ i i iSuc~ic~d;itlrs
s
i i . Iloiitprlliti. . I.ishoa. &C.

FUNCHAL.
f W : COMMERCIAL RUd DOS MERCADORES.

48Iit4,
S(1gundo &~pi.eliciidemosdo ofllkio quc, em data de 29 de jullio 7 , tlii8igil.a ai)
Piesidento da C~~rninissáo Admiriistrnli~ada Misericordia d'esta ejdadc o Ur. Liiiz Ilcnii-
ilues, 11riti;eiro I>iofessor da 1.3 Ctideira da Eschola Medico-Cirurgica do Furiclial, e di) o -
ficio que, cni (lata cfc G ílc o~itultr~o seguirite, cnj-iAra o' mesino I'rofe,ssor ao -&&~li~li~tr;jtlor
Geral d'rstc r)isti.icto, 6st;i Escliola dirigiu-se, no principio da sua onistcncia, ])oil iiin r.eg~ila-
iiwiitu pro~isorio,reùigitlo segundo o espirito das disi,osiçfies que regulacam a A?rbl]jc~ijr*o-
Clritrgica que fdrn cieada no Hospital tle Sancta Izabel pelo Rcginiento 4e I!) 0utdr.o de
1819.
Báo ericontrimos no arclii~oda Escliola nada que nos intlicassc as (iijyosi(;úes $esse
regiil;iniciit« pio~isorio, que foi, iiiconsideradnmeiite, sul,rnettido, pelo iiiisrilo Ura. Li~iz
Heiii'irliics. i nliliro\-a(:Go cio Idniiiiistrador Gera\ ; mas sai~cnioscliio i-i.ifi.i.i(::l :!?J/:J jipdi-
c~j-(,>~-ilc:yirc( [Ora estabe1oc;icl;is0l)r.e as scguii~tesb;isc.;:
1 I : r rryida pelo fi~cultatii-iido H(bs1)itaI .j\~l;<;\(Iom:iis ;):\\,i1 p1;i Ji(h.<a c pc10
II)roi'c'c!or.
2.:'---l:i>nin a ellu obriga(1os todos os enft?rmeiro': tlo tIi)sl>ital. e atlriiitlitlos toi!iiq os
que a r~iiizcssem frecluci~tnr; r80 podendo, todavia, ncm uns, nc:in outros, izl;ltl~iiilll:.r-st!
seIn dtlspaclio do Provodor.
3.a--!';iiaa a rnntraiciil:iexigia-se certid5o pela í p a 1 se mostrasse autlientiearncli6c: saber.
l:tl~ll C Csiw\ci, S V ~ I ( [ Cl)i-ef~~i~los
I OS (loe soiil~assc:nifr:iiiroi: i,lg]:lce.
(1

.'1."-1) ciirso ci+a dc qiiuliu I uu th? Ii%s, quaiiilo »litro f:ic,ilt3tivo (10 IIospital
qui~e3.ccq,liia;ir ~i*til~iii:iiiii~ii&<. :il'uriiii5 :h\ in;it(li+i;isjleccbs<arhi;~s.
- 4. i o l'roíils: o i i b ! i i : i ' i \ n 21i;iti iiiiin, ibiiiiii;~ariilo-seom janeiro :is <lisde<.~Tlcs
(19s ~ : ~ ~ ~ ; i v110L 2.' ~ l ~:li!il(),
t ~ < ; L I ~ ' I ' ~ ~ I c ~; iI: ~ 1~10( 1 1 ~ t t tria 1111jcli~:a;110 4 . 0 , lnedi~i~laclinica.
6.a-C;~;la l i c ~ D i tlr!ia ~ i\uibiir, ] l t ) l ~ r , uiiia liora, c pririçil>ini 6s 3 lioras da
taiade ill\ tiriio, c: As (piiti30r i o \t'r&), tendo Iog;lrb totlos os (lias nãíj feriatios.
7."-0 :ii!ir,J 1t3cti\.c;(:oii,zC:ivn iio dia 5 ()c outu1ii.o e ai:ilia\~;intl dia 30 de junho;
sendo l c b! i;iilos i). tloiriinyor c dias saiiclos, as q~ii~itasfeiras da s(imana em qrie nzo
h ~ ~ j - ~(lia j q saiiiato,
! os t i ~ s(lias do carciaval, tlcstic: o Natal :itC os Ilei~,e des(lc domin-
go H:inios alo n L'?.' *I 10a. t -(

8 . ~ ~ 1qi~:trto i i de Iiura d(:pois de eiitneçnr a arilcr o Poituiro marcava hlta no ::lt~m-


qiio ~15:)cs!i\.c:cic pr.eiibritu.
, , s qui: ti\t:sscm \i[itc fii!t3':. ~ ~ 1 1c3uh3
< ~ . ~ - f , , ~ \ os 1 l:~stificadapelo I,CII~C, perdiam (1 .>ii:!o.
#O."rroilo; i:s sult11:idos I i n \ - i ; ~ s;il)ljliti!in; o rro iini do ariilij lcçtivo, , (js pl:
1 ; 1 i'i I 1 O n o 1 )r ) : ..I-

I , i O I i ' ? .qtil!: <

i 1 I - - 0 ( ) ~ ~ ! l i t !i::lO Cl'ii C O ~ L , ~ ~ ~ I ;'i[: / \ ~ ~ i . y i (10


I ~ ! ~ f i, i T t t j rl?z!(.,s!) ;] IAellt(3 2 f;,A* - - % i' 2
~ j x e $ i \ ~(13 a;:iqi, tit1{/;l CJtl 1': - I t i ( 1 % ' t !I!!'( , ! ,I, :,
f 2,*--0~ l~s!iilÍ;!*:!~.; tii'a\lji.: i' .
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V~:III~splb irkt~;i~rok:?f
43.I.A ~otac9~1 nos exaiiies era feita por escriitiiiio s i ~ i ~161
~ t oriii:io 0:. trc.5 Ai.\
P i i i : ~i:O.
4 4.10 termo de approvaçáo, ou reproraçáo, era 1:iiicni l i ) ; ni lilii li\ I , d l b b , t i i i a ( l ~p:ir:i
),

esse fini, ruhrieatlo pelo Provedor; e t?ra assignado pt'los 0x,i11i i i ,.i~lortt.<.
15.1-0 ritudatite que mais se liouvcsse distingiiitlo 1 ) t b l o (i\:i~[itl, l~'1.i ii i ~ i :cpplic;i(;io
durante o anno, e pela rcgularitlade da frcc~icilciada niila, cii.n yntpc b:,to ;i 11!+1i ;)talo>
examinadores para receber o prciilio de 200.$000rs.

Durante o anno lectivo de i838 a 1839, o Con.;clho da Esclioln lictii!wit-t;iri~rgi(lii tio


Funehal, achando-se já deliiiilivamente co~istitiiido,o~ccrpou4soda di+:u;s5:j de 111ii piaí)jje-
cto de regulamento, proposto pcio srlr. Di-. Antonio da 1,uz Yitla, ciit50 Professor da Y C a -
deira e Presidente do Coiisclho, para ser sirbmcttido á appiovaçáli do r 1 Siia
Magestade.
Por esta occasi5o houve grandes qucst5cs critre 0 1)s. 1,uiuiz Bcnriqucs, tl'urna parte,
e, da outra, o snr. Ur. Pittu appoiado pela maioria do Cbnscllro. Mas, apear da opposi-
çáo feita pelo Professor da t3 cadeira q t i ~ ,ventlo-se si\, cloixou, por nlgurn tclriil)o, do
cornparcçer ás sessões do Conselho, o projecto fui approva(10, segnnilo diz u acta da ses-
são de 16 dc maio de de 1839, «in tolrnn c, (:;ida uni (10s artigos cni particular ur!a-
nimemente por todos os membros pruseritcs)), os cjki;tcs na incsnin sessão resolvci'arn que o au-
tographo f6sse ;issignailo por todos os i\Ii.~iil)rosilo (:onsellio; ~lcliber:r@ocom a qual se
não' conformou o Dr. Liliz IIeuri(~iics, qiic rcciisou assignal-o. Totl:ivia, tendo sido, mais
tarde, refundido o projctcto e foitas virias alteraçfies e emendas, este I)rofessor approvou-o
e assignou-o; e, e1n 13 dc maio tlc I B i O , o (:oriscllio fel-o sullir i presenqa dc Sua
Magestade para ser approvntlo, se E'isso fdsse dig~jo.
Perto do quatro mezcs dcpois, no dia 2 de scpteii~bio de 18i0, foi presente ao Con-
selho a seguinte portaria :
aMinisterio do Reino.=8: Rep~rti~áo.=Numcro680.-1,ivro 5:==ùlanda a Rainha pela ~rcreta6a
d'Estarlo dns Negocios do Reino, remetter a IJsctioIa Illetlico-Cirurgica do Fi~ncl~alos doi; exempl3res in-
clusos do Regularncilto para as Escltolas Medico-Ciriirgica de 1,isboa e Porto ;-E ordena Sua Xlaçes.
tade que a mesma Eschola, tendo em rista as disposiç~escxaradas nnq~libilc Dipllirna; c bzcntlo cun~pi,ir
aq~ellasque inquestionavclmentc 111c forem nppficaveiç, j)ropo~i!~a O t'rvjecto de H~gula!nci~toque, nos
termos d~ Decreto de 29 de Dezembro de 4836, mais se accommodar As particulares c*rcu:nstancias da
sua iastituiç3o.=Paço de Cintra em 18 de Agosto de i8h0.-Rodrigo da Fonseca hiagnlhàes. *

O Consellio doliberou que se rogistnssc c se cumprisse.


Cumpriu-se?. . . Vel-o-lieirios.
Não nos occupareinos, por a g m , C!:? invcstigsr se fora111 dci;de e~iEão ol~servadasnes-
ta Escliida as di.i])osi~;rirsq11e 1113 s;it i:iiltic::!ion:tvolr~ieate ;rplilic;i~-cisdo Regulaniento pa-
rla a&: Esc!ioins J3t(íIico-Cir~i1r~:icnc;tf,: Li;;!;,)a c, Porto de 23 d';ibi*il 11s 185.0; mas c;oilvem
desde j9 i;;il~ci. ? i 3 O Cr,rl;;cltio, (\m i.u:,-iyr;.i~:icrito das ordctis que recebêra (1e Siia Ala-
gestade, tractou iiiini;:diatainciitt? (li: orgaiiiscir, oin vista das tlisposiqiies exartizlasiio referido
Regulamcinto dc d'nbr2il dc fH'IO, (: nos tei'nios (10 Decreto de 10 tle dezcn1hr.o de 1836,
O projecto di! i~cyulninsritoque niais sc accomodassc ás particulares circurnstaucias da Es-
chola ,IIeclico-Cil.iiiayic.ado Funcllal.
A portaria (11: 18 (li: agosto de 18k0 clarnmentc tleiiionstra qiíl: o projecto dc iogiila-
i n e ~ t o , qiio, em maio d ù nrcsino anno, o Coiisellio sublxcttCra ia])pro\;icíiii dc Sua Ma-
gestadc, n5o satisfazia; jli poicliic as suas disposi~õeagcrlics não cstavniii em Irinramonia
com as estabelecidas 110 I1egulaiiicnto tias Escholas Illetlico-Ciruigicas (1,: Liiboa c Porto,
j i porque as siias diiposi(;íjes cípecaiacs liso estavam nos tcri-iios do I)cci.eto dt: 29 de de-
zeilibtso de 1836.
O Consellio &\-ia, pois, ocrup;ii-se i ~ ~ ~ i n c d i a t ~(li?~ ~ iim
~ i o~i itocu oprojecto do i.r,g:il:rni~~i-
to; c era de cspcrBnr que tractassi. cl'tlbtc assuriipto nas s u ~ sut,se(lricrites
s st.ssGcs. Teníh?,
porkm, nós exniniri~tlocorri a m i u i aitoiição ;ri. actas ~ ' C J S ~scssi)cs,
S nem [!ma s(i ~):ilav!t i

eiicontráiniis a tal rcsp~itil;e fi~ii~nl>\, por isso, maravi1ti:itlos do vdr qui:, s y (lata ~ ~ 22
de i11a1'$0 & 1 8 i i , O Coiiselho dizia a Szln JZqcsltrde o seguirite:
.Senhora.-Tera esta Esclioln 1íeJico-Ciruigicaa Iiouru de dirigir a Vossa hlagestailo em 13 do
Maio de 1880 Iiuril projceto de Regulaniento, e Iium mod8lo de Iliplooia para os qwos pedia a Regia
-4 provac5o,=-=ret~t~tcu
erii 2 de Seteinbro Iiun Portaria daisda 22 18 d'bgosto do mesmo nrioo acampa-
f
niada de 9 cscmplarcs dù fiegulamento Ilecretrido para as Escholas de Lisboa e Porto para ser executa-
do aqui na pnrie applicavl a esta Esel~ula;-cuniprio o (:onscllio esta ordem de Vcssa Magestade, e
F.:.SCARiii;Gci 116.91 1)US SEU 5 blXMC9iS de, Cj l : i ~ l t i (i(' ~ ~ jlf$illti
l i ~ t d bh:, )f2~nt0$, f 0 ~ ' W W J ~ ~ 9 i 2 $TO-
.ic('lo rw til(lo (~j,pI~~í[t'Ll(í ) ~ ( l ~ ~ t ) ' r ('' ~ t o~~ ; r i n i b t t p i o espccinl d ' ~ s i «Esc:hoir~yckrcs ser Ei~a<Eo
r& pr1c5en-
tlc rósrn ~?1anestndca(!).

Ptza-nos, iia wi>dade, I-cr ;si:,:; ~t;ti:~vrasassigriallas por todo o Conseliio, (pi;i:1:1{)i c:! L
ii11::(13s ;itia:: das simi sess6cis, li20 consta (IUP, (lwde ;i data tla portaria (lc tlc :~gostnde
1840, ntb marco (Ir: 1362, isto 6, no loilgo csj)a(:o de 22 aaiirios, ?l@:rn de s ~ i i hlcmhros
s fhssc
cncari-cgado da r~clacçáo tl? um novo pilojecto de r~~gulamcnto,ou cliie algiim projecto
tlc rcguiamento f6ssr: disçiititfo tlur*ante este petiodo pelo Consellio escholar; a s s i m ' c o i ~
não consta (10 lkro dc regisin do esj)ríliil/tie ordi»nrin tht Escl~olc,q:ic algiim riow pro-
jucto de ri)giilarncnto fbsse, por cs;.chtempo, silbrnet lido pclo mesino L 1 I al)pilo-
vng2o de Sua Magestade!
Coiista, porém, que, em 4 645, a Co~iselho.Superior da I n s t r u c ~ ~Pública, o vendo, 131-
e ~ ~ t o ' I ) C ~cit'3d3. porta-
vez, que nunca dc £a {lia chegava o l)i*oj~cto(ie r e y ~ ~ l a ~ n e'iigi'do
ria de 18 dc agosto de I M O , propozera um projcrto Vie rcdigirn. mas que' tambejxi
nuaca foi approvado. I

O (4" e, todavia, mrtilo 1iot:ivel i: qric o Conscllio d'csta I<scliol:c. cm 8 de janeiro de


186#, onze annos depois de ter rcecbido oidci:~, q2w ÍYCO czc~jrprircc,iio propor um nbr
vo projeeto dc regulamento, dez annos depois de ter asscgoi'arlo :i Siia Manestade, cam
uxactidlío duui~~osc~. que um dos sciis iiicrni~i~ts estava cbncni.i>c;iatlod'este li8abalho, que
nunca veiv a lume, se esprirnlssc pelo se,rruiiili~ modo', nr!iii prx<lilcriorelatorio dirigido
ao Minist+cr'io do :Reino:
(Não pode o Cansclho deixar dl. por esta orcasIr?o lvrnbr&?*a V . Es." rr: nccsssèJude d'um regda-
meato especzalmente dest.inaJo para esta aicfiollt, que supra cl'àlgurn inodo o 1nc.onismo c mesmo a
dc$cinzciu da lei. da sua crea*. V

Mas, o q u e 4 mais notnrcl aioda, i. que, em 3 dc dczcml~ro06 eicsmo anno, o C&?


solho vae mais longe; .e corgo que cciit:iita jii e accusa dc ncgligcicili o G o v 6 ~ ~de o :Saia
Biqpstadc; $abre o qual lança toda a r~csponsa6ilídde do f~tctod e n%oter ainda a:Eschola
Medico-Cirurgih 60 Fukhal um regilfnrnerilo especial, n @ ~lhe sendo dc modo aZgum iap-
plicauel o Regulamento tlas E:sc.:io::ls Mcdico-Ciruiyic3as dc Lisboa c Piiilto!
Eis as pr~opria:~p:;\:l-;i:i:; (to r(gl:~tt)rir)q t ~ ~!i$s:+a
( ~ ~ (latx, o ( ~ U I I S ~ ~( ~~ ~~Ci "I i ao
r a lfii~isterio
clo Reino:
*No relatorio annuai qne o Canseliro da Esclrola Medico Ciriirgica do Funclinl teve a honra de apre-
sentar no anuo passado ao Governo de Sua Magestadc, dava o rnesmo Conselho üiila conta resumida dos
trrballios @'esta ;E$ckoia desde a sua ini;tallação at6 o anno Icctico de 4850 a 1851. Nclle pedia o Con-
selho o gac $antdí ueies, ja mia ?vpresmtnçocs dirigidar n Sua nilc~jestade, n rui oficio3 a o &,~istc-
T ~ Odo ~ ( E ~ R ja
o , cocc~ineilti?pelo seu Dtrectw na Repartiçúo h Inst~slqEoIjublica %lz &cret&a &i.s
,FIreilanos (10 Reino, elle tem r o p d o , rcyueridd, solticitndo, qunsi des(le a hora cnz que s e ' c ~ h t f ' t i c ~ ou,
HLyularnnlto especial que livre asta esihola dne p6aç que Ilie inipile o Hr~:uki:iieiiio das Escholas m g
dicoçirwgicaç de Lisboa e Porto, q ? l t Jt220 P dtj ?iioilr, <:lg:inilrl~]~ltcari~l hcb07il como ésta..
<i : ; ~ > J B

~ s t omesmo, pouco mais ou menos, ~ c p c t i lO~ G«11s(~llio,110s ~~elaloriu'ií1uc C I I Y ~ I ) 30 ~


Ministerio Reino em "2 de fevcrei1.o dc 1853:'1, orii 23 de nlai7cy c 7 dc dcipnl1;i.ù &
igsh, e cm 92 dc marp,o tlr: 1860; coiii :I diili.fi1ii~;i, l)ori.m, ([i": oril diz-- (liic (j
yogsiucl applioar a &ta Esialiola O I:~g~~l:iiiii.!ilo (I;,.: Escliolns tlc Lis,lioa c I>ori,o; ora,-
que a nlaior porte das disposic;õcs 111~n5o s;io npl)lii:n\c~i;: u m , (1111: Ra t o s i ~ s])ara 0s -

quaeç tal rcgulnn~eiit(>não b applicni'cl, t S I i o i,ttlo 1 ) 1 ~ 0 j ~ cdp / o Te-


gulamenln csppcigl qtic o Coiiscllv) csçliolar s i n r $1 I ilo (;ovbi.iio, j1ayi2
~nais de 20 anilos; isto 6 , pelo ~ I S L I ~ C C ~ O i'cgu~~i~i;.!kli::iiiici'ii)i':i pci.t:ii-ia tio 18 tlcac~i~,:to
d6 4840 1
Mas, 92 nnnos depois da Cala d'estn ~iort;irl:~, iio dia 2'i dc I I I ~ ~ C I(li: , 48Gi2, {';iII~il o
snr. Dr. Antonio da Luz Pitta em ~ o i l ~ ~ l t ptbia i o , l>iv;nhiii.a .:Ol;i~~it\O o tisstc'nn\iii]io
das actas, da grcftdc nccc,ssk?ail~dc l'(bYl:r 0 ni;ti{:o i-rfiuhm(~iiti, i4:silioln:
<]:i $ : i i i l . 111.. Jllye-
ntl Horiono d'0rriellas, I>rof~i;sordc 2." (::i<:(.ii.i?, c iiiis, i'i .!?O ) ; ' t i i í j i i 1 i 'i.11 ila(: ,\jiltlaiile
da I .a Catlejra, fomos c'iicnircgados t l ' t ! ~trali;iilio.
~~
i\ pczar de ilzo tormcis ::i::( i ~??táo cin ;12(::4 i.o:!(li !li;iih p01t ) i ! iiiiqni,r;)
ccj.iiirnissão, cc)mo tin];:inlu~ I ~ o nvofilndc, 1 l l ~ Z ~ ' i ; i o1112i,~
S ;i O!$!.;I, ( > ,~iicc:tlirritr:;, sb,
un projecto (lc rcgnl;tniviito. Pot3bm, mcij iti.: il«O I'i!ni:s soi:t!~ii<!oo ti.itxibrioqtlo tifilia-
mos de pc-n:oi.rt>r, O ! 0 i
. 3- i .! . ! , i : i nl,iisos j;í
muito si.rci;:adot;: j ! t :: ~ i ~ , ij l ;, c x < Í ~ ~ ~ i ~ ~ ~ !
a -:*~:ift-; f ~ j ~
para apontar aizuni tl'ellcs; ~i'ang':cta-nos isso tal i i i i l i sp<i\ii:;io ri,; animo dos noswis i:ol-
Iilgas, qlie d i í s c ~ r o i ~ oe spertlemos toda a espli.nriyn (]c qufl 110; f;)sso ar(:cito 1)tblo
4:orisellio um pi*o+jectoiIfh rtyiil;iiiieiito ~xioavt~l C (jiio o Ci)\i.rn,) (Io St1.1 ?I;~fioita([ilpn-
pois, q i i ~1)oi'tiiainos o fios.(>tiliiii~o: t i tlcriios i i o iii;io
{Icssc jii1gri1 aci:cita~cl. I<~it~ii~iciiios,
:i riinpiSaa, coiii o fii.iiic proposito de a levar no cnljo í j ~ ~ : ~\ ri ->cn~os
~ d i ~ *maisclaro o i], 1-
$.i.,( ~ ~ l t eC, a occasião rios pareiscssc 1)ropicia.
Sestas ciraimstaticias ;iiboiitrcc qiio, cni 2 de jiillio dc 1Sí;:l, o tli~í'cCi~-il(10 Di<tri?tt1
~lcd(: a ksta Escli:)lu Meiiii*ii-(:ircii,gi(.;t ~ a r i o s í~si~l;~rei*iine~itos
( p i t i llie tiiiii:i~ii siilo irb-
qucridos pelo I)ro(:urcitloi~á Jriiii.t:~ Cer8;il i10 I)iN:ti-ict», o i.iiiB. Frai1i.i-cn S:iii!)licio tl Y:i.-
t40r~ccllosL ~ m c l i ~ ~Ao .rchs~)ost:ifoi a skig1ii~it,i:

RIII.'"" e Ex."" Siir.-Tire n tioiira dc rcccber o ofiicio de T': E X .em ~ data dc ? i10 corrente, lie-
(lindo os-novos eselarecii~icntosqiie o procarador a Junta Gora1 Francisco Symplicio de Vnsconcell~)~ Lo-
rnelino requerera com toda a ur~~encia no dia 27 clr Junho proximo. Cumpre-me a este raspcito Sarei.
t~ùservara V.a Ex.?ji!ie (10s arlinos do regulamento para as IJscIiolas medico-cirurgicas dc Lisboa e Porto
ilo 23 d'Aliril de 1810, uns cin nada parcecm ao Cons~liioapplicareis á Escliola medico-cirurgiea do
giinchal, outros parecem-lhe aliplicareis no todo, e muitos rci em parle.
.Pedir copia dos artigos d':iqiieltc rcg~ilnmentoípie i) Çonsel ho da Escliol~considera como sendo-1lie
a;~plicaveis,é pedir naila rnenas do que uni projecto dc re;ulriineiito, trat~allioque exige tempo e reflexãu,
t;ue C i o parece ao Conseltio poiljr ser conveuientemeiiia feito no cilrto yraso de 4 dias, por V. Ex.'
ii~areaùo, e que, em tudo o caso elle jiilga não Jfic pod6r scr exigido pela Junta Geral do Disrricto.
S k v o declarar mais a V.a E X . quc ~ 3 Escliola N A 0 FALTOU ao czcwlir.iine~~to rlas ordens qicc Ihp dclc o
t;ot:erno de Sua ~?lagc.stad~' 1111 Port~rùl(10 Mittzsterto do R P ~ I I d~ O 18 d'agosto dl! 18h0: V.' Er.'
u t~ne n t r oiciatlo no Goz.o.no um p r o j ~ ~ t o
? i i :!r crssqrltlrar cro p~-ocilurílor. á Juirt a p t c foi ini ~ ? ~ c J i n

i , Jllrlnme~to,o y d fui subr?icitiilo a uina Commissão que nunca dcu sobre ellc o seu parecer;
d i a modo que, apezar dos ex/iur;us guc ~ P I emp)>tgníloI ~ n ~Esckola,o p z n r dc todos os nnnos tci. pedi 110
seu r~latorioum .i.~gulunzontoP S / I P C ~ [ $ aind[l O mio pôde co,is,guir. &o entretanto ha ja algum t m -
IJ(J que a Eschola resolrrcu subriietter a111 novo 1:rojecto de re,rulaiiiento á approva~ãode Siia hIa:cstCl-
. (Ir., c este traballio csti r?iicsrre:;ado a dois ilc seus membros. Co:n respeito t\ artigos que tratam cle or-
denados dos. professores, V.' Er." p o i l ~ ~ certniiianle
ri rncllior do q:ie eii dar ao dicto procurador :i
i u n ta todos os esclarecimeutos qur ellc desejar. -Deus Guarde a V." Esm3. -EscIiola niedico-ciriirgic.1
de I~unchal,6' de j u l l ~ o de 1M3,-Ill.1111J e E X . ~Snr.
) Secretario Geral servindo de Gorer~iaclorCI-
vil .--O Director interiiio-Dr. Juvenal Elonorio d'0rnellas. D

De modo; que neste oficio, datado de C de julho de 4863, se 'fir'nhn ti i . ! i ~ i ~ i n í t l ( ~ -


,

,i~cntc cpa a Eschola Medico-Cirurgica do Funchat liavia cumprlilo as deterrniiia~i,~.:(Ia ~ ' " 1 ' -
tiiria de 18 de agosto de 4840, enviando il~zmedi~ta~nrrrtc a Sua IIagestadc o 1,i.r )jec.tu
rcgulaaenta ípe pela mesma portaria llie fora exigido !
Mas, tendo o E:s."'"I)irector Gc:r.;il da Instrrieçáo I>iii)lica pedicio, cm offiidioclc 28 di1
rir;:z'co {li3 4865 ((liir iiiio foi piLeçeiitc au Conscltio), ~ c ' ) ~ l i das
n tli;pc;si~Llsilt~gulzinicii-
t 1~3:s espccinr:.; ec!giti!iiis iic'stii EsclioIa 3Ictliu1-Cirurgica, o siir.. ])iB. .Pritoiiio da I,II~: I>iitli
cm-ioii-Ille, cnl 9 dc iii::io ~(~giiiiitc, uin;i c6pi;i do farnwo projjecto de i*cg:illiiiiejito j i (.I;!-
13arnente regcitado l ~ l apoib!;!i'i;i tlc 38 dc agosto tle 18i.0, ac~vmp:l~ilian~lo-~i com 11111 ciffii.iu
remessa, cnl qiic t l i ~O slbpuiritc:
~ Y s t eregulanie~~to foi, log,, depois de confimicinrlrlo, submctticio i approva~iiodo Governo da COSS-4
Yagestade, o qual, senaiido ;::c cons;:i, rnaii:lou ouvir rari::; rep3rtirUcs co:iipefenics,,poreIr. nuiiea r~sc,lreu
coiz~i:ilgumri a este ~esii~itii.Ei;i iii:iiti,s reliitorios qi;o a I<.jclio/n Icrn tlirigidi, ao Q ~ o ~ e r i ifez o , clln riieri-
c. tl'esto rtigulamr::ito pr.:,\isoi-io, pelo qcnl ei43rc;iclt\, c corno 1150 rcccbei.se iiiincn orcll!íri contraria, iíbi
1

:.:.ii:p:'e 0I);crvaliilu as S O ~ dS i ~ p o s i ~ ; j ~já. ; , 113 pnrtc Ji.iiaipliriar, j i nnqlieila pzra qui: não era ni)piicavil
I I-tynlsrnen:,, das esclioias ~itaiorcs,c entendeu qilc! ella ti:) ti:i n :~p~i.o.i açáo i a c i t ~d:, G o ~ e r n .o. , . . Pia,
T .ais cl'm nrino sc encarrcgoii o aji~cl;iiitr:domonstraciar cl'esr,~Esctioia tlc ço~z/iccioi~nr Um 1 1 0 ~ 0r c g ~ l l n ~ n i ~ i -
êri, Iconio consta das respcciii as actas, c nt; agora nad-Laprcsentoii ao Consellio. Tenho rirn ~r?.o)'rrfo/!c ,iri)
t t o ronr1:iido e 3 icseiit:il-o-!lei t):*ererilc,iteao cunsellio !F~çiia!:~r,
: ,t t l / : ~ ~ t ~ aq113si e se for p ~ rellc ~ ~ I ) I c -
1 . h u rinriarei a i r .Ex.. para [ r i iI::r o destiiio coi;>i~rtcii!e. D
to cra (leliciciitcb. e tlciiiniistrando qiic , cm iiiiiitos pontos, nem estam em haihionix
rnni as dispi~ci<i)cs cxinratlns no Rcgularncirto das I~sclio1:isMedico-Cirurgicas de Lisboa e-
I ' o I ~ ~de
o $1 cl'at)~~il tle 18i.0, iienl esta\ ti nos terlmos do Decrcto dc 29 de dezembro
(10 1836.
essa orcnsiZn l~eiliiiiosque fossem consignadas na acfa as priiicipacs consideraCóes
11"" t i i 8 0 i t rn o projcr t o. (:«mo, poicm, isso iios SOsso recusado pelo Cohse-
I , ~biitontlcmi~s tlc~ci.lera!-ai: ;i I)i.escri(;n do Soa Jlaycstade; c assiiii o fiacmos nos se-
SIiiiitds tc~>inus:
%
ascnhor:-Tendo a mniorin do Conscltin da Escliola ~It.ilicoJCirurgicado Piincliai acceitado, sem
:i [neno!. ob serração, uni projecto de regulamerito para 6 s b Escliola, que uftimarncnte proposera o Pre-
sidente do Consellio e Professor da i: Cadeira, e gue vai ser immediatamepte subinettido a appro-
~ : i @ 0do Gov4riio de Vossa Dlagcrtnde; e, tendo eii sido o unico dos quatro membros do-Consellio
ri:le l~r~pugneii projecto e que votei contra, ~ e n h orespeitosamente expor a Vossa Nafestade os
f'untlarrjentos principdes do mcu voto.
a Senl~or:em i-ish da portaria do Jlinisterio do neiiio de 18 de agosto de 1840, ordenando que a
EscIlola Jfedico-Cirurgica do Funclial se regulasse pelas tlisposiqões qae Ilie fiisseiri applicaveis do
Regulrimcnto para as Bscliolss Neilico-Cirurgicas de Listjoa c Porto, o proposcsse o projecto de rc-
giilanieiito que mais se acconimoilasse ás partieularcs circumstaiirias da sua instituiqio, entendo que
uni projecto de regulaiiiento para a Eschola do Fiinclial uão p8do nem deve ser senão o mesmo
Iicçularriento para as Esliolas de Lisboa o Porto, modificado unicamente nas disposições que lhe não
forem applicaveis.
g o r a , o projecto proposto segue um plano inteiramente dircrso do d'aquelle regiilameiito, do qual
copia muitos artigos textualmente, omittindo, sein motivo, muitos outros; altera, sern nenhum funda-
melito, disposicùes perbitarnente applicaveis a Esc1iol;r do Funchal; e, sem quasi nenl~umas altera-
~ U e s propor erri vista das pai titulares circumstancias d a i r ~tituiqio s d'esta Escliola, confessa-se dcfici-
ente, dizendo, no fim, q u e o que nzo e s t i ~ e riclle r providenciado. será r e g u l a d ~na conformidade das
disposi~õ;esc10 Kegulamento para as Esctiolas de Lisboa e Porto 1 ,
.Na verdailc, o art. 3.0do projecto altera, sem motivo, o art. 63.0 do Regulamento de 4848 Ke.
lativanlento ao témpo das matriculas.
# O a r t . 9 . " exige que os nluninos que se matricuiarr~na Esct~ola.do Funckal-teniiam mais dgis an.
nos alhm da edade exigida para os alurnnos das Escliofas de Lisboa e -Porto no art." 64,d &I re-
gi~larncnto de 18k0.
e 0 a] t 13."quer que as licões de clinicn tcnliarri logar só nas enfermarias, o que esti em ofi-
pi,sir:?o coiii o ::i.[.i02 " do tit:-11Io regulamento, e o que t e m por fim eritar o trabalho das lipões
01'3~'({ti(: os avt~iacsPri,feçsores (ta 1." 2." Cadeira entendem n5o dever fazer. em nenliurna tiisciplina.
Y C) ;LI f 1 9 . O (iiz, cl'uinn rnaiteira ~ a g a ,que O Ih1!1on~trxioi fará as prepnrac6es frescas para as
.<I

!i(;;lcs tle anrrton~ia,cotn o fiin de deixar ao Brolessor. tia 1." Çadtiira a i i l e r d a h de impor-111s a obi i -
p @ o ile fazer, alem das preparacijes para a licio do Lente, as das lições dos estudantes, que dereni
por elles ser feitas n3 confurniidade do 3rt.0 44.3," 5 2.0 e art." 78."do referido regulamerito de 1840
lnipóe o mesmo art." ao Demonstrador a obrigação de prôcticsr e de fazer practicar aos esturlantes
nu caiiaver as operagoes cjrurgicas, quando é certo que. segundo o art." $9.' do citado regulamen
to, e ao Profcrsor de operaç6es que tal obrigação pertence.
(C) 3rt0 42.0, alterai~doa disposi~iodo art.ci441.0 do Regulamento de 18tC1, quer que a votaçlão nos
exames soja fdita por quatro AA ou quatro RR, isto 6 , que o Secretario, q u o 8 liuramente uni pharri~a-
ceutiro, tenlia voto [)ara approvar ou reprovar, c mesnio para graduar o inerecimento dos aluinr~oç, em
r:iaterins de que não tcrn co!lliecinicnto nlgurn, fictinrio o Presitlente do jury, que 6 seii~i~rco Prolesso~
d;i C:;dcii.a, cor;] o pri~ilrgiocle dois rotos no c3aso de eiiiínte, e podendo, elle s6, jilntnrilente c\)nl C)

Sc~r.~.c;,~ri:,, k,;:er ~;l;,ior;ap1.3(Ie~idircrndo CY:L!IIC, t,!lvez ~ u i l i i . ,a~opiniii) (1~'sdois v ~ r ~ l ~ ~ d ccsaminã-


iros
ciort?3: corno j;i tetil sucee~lido. be mais, o art." I'i2~ do citado r c ~ u l a r i ~ e ndiz ! ~ que o Secretario só re-
coliic os voti,i,
<!O 3rt.o 20.0(juer que o Conscilio Eçclioiar ;orJis a facu:tlacle do aliiviar, quantlo Ilie approuver,
o P I ' l l f ~(I:\~ ~ ~ r Cnc!ei;n tlo crisino rla aiiatoviia que ilie incuiu,ii,e na co~iforniiii,,~le do art." 145."
da Ifecruto tle 29 de c1ezcinI)ro de /d3ii, ii:i!io;idü-o ao Dcriivnstrad!:~.
C Oart." 21.0 ijuer que o Drn1onstr;irlor tcnha ol~rign$io de ricnlonstrar aos cstudalircs dc an:-
tui;;in us objeclos sulirs cjue rcrsarerri as iiçGes, e que a ellas assista para coadjuvar o Prof3sso;.,
r p ~ 1 d certo
~ que a csic 6 que pcrteiice, lia ronforinidade do a r t . 0 í i 7 0do Regulsi~iciito ùc 4S'ir,,
;i obiig;;;h de denic:~strar :ias ~iliirnaosos of?Jcrctos tlss liç;les, se::do co:.i!jurado nn aula pelo cai-
tiiiuo, c 2 /telas ostiidanti s r j u ~des;gi13r, e 1150 CIO I 3 ~ x o n ~ t r ~ C I o r .
8 0 5 i (i0 rneslii(q art de proji:cto altera, seili mo~ivo,2s disposi;Ses do 31-1: Ik'i: c $ do Rt,niila-
O

men:l, ilc ISW, ~c.i'fci!l!!ir nic airplicaccis 5 Escli011 da Funcli:il, acrr eseciitaii:lo as qiinli iica$es de me-
, ~ , > 9,: k 8 i t g
C / ~ . Q ~ , ~!.,?ltl b l';$.
6SL3ll!lf>~: es:.! nur.c. c t rr;i:;nniento
p r ~ ~ ~ cric o não é mais do quwuni prajccts n ~ i t i p ,qiie Iia msis de 39
rii;noj foi si;t:iic*iti~f~,;i ::;.III n\-a~5odc Vossa M,lgesiade, c qiic iionca foi npi,ror:nc]o; i!-iotlific:tdo cliinsi es-
c>Insii.aiileriteiia ~!;\rlc ci!i qiir tiSnrtn1135 obr igaoues do Ueriioiistr:idor, a iluciri o suctiir dii {broiecto dosej:~
clci,riniir c c ~ i i , I ~ ;nos:a
ir khL!iúi:\ ein ~bosi$áomci~osraiitajosa.
I E es:J :r. tlecl~rs:?o d I-iva rol9 ( 1 9 sti!!niisso
~ t c n l i ~a liniira de jpsescn:ar n Yos;l ?Iagostade pnrL.
. . -.
que so didpc de a toniar na c o n i d c r n f ~ oque L!IOinci6taur. - í h i i a :.LI:.. ', i-,,, .
I , 1 , # I i.,L-
;., :,
annos, como 6 mister 3 IIÓs 05 ~ i ~ ~ i i l F ! l C Z-0
e S Deíno~ist~n(!~rC .\jil.I \i!! 1.1 1 .' CA~ILITa
L I]& Esciluj,L:lcji-
co-Cjrurgiea do Funclid,-Dr. Joüu d(i ~n?nur,iiLeme 8 .

Em dc junho de 1865 rn7;i;ira o sr. Dr. Pitts o rc4 !;,!v i-.~::;;lnmr~~i!:,;i-)ir, c.r;:~
Geral da Instrucção Pilbliea, acompnnliado de um cfficio, cliic (.o:!ic[;;l !x:l;is : . i l ~ i i i ; i t i . i : i>:ri:iir~,!.-.
( ~ I l l j mé
, ~Exm."nr.-Tenho a honra rlrt pascar as mãos c',c V . ET.- :!nia ql:e sc sli.1.n d.: f,rr-r
presente ao Consellio Geral d'lnstruc$í3 Piit,lica o incliiin rirojceto dc rcgiil:ir~iei;in para esta Esc!!oln
medico-cirurgica, apresentntlo l:or mirn ao Coi~scllioci'elln, e pela sua niciioria :,ib;?ror j c r a srr siiii-
mettido aa Conselhá 'superior, como se ve dnç actas incafiisns. Acliãn-sr rrlinid:is ncsill ~:rc>;~)cto, tnn-
to as dispogções do regolamento especial q q 1 ~ tciia regi& r.st/r 13scholrc tQsda (J s.icic t ; i a t ~ t l i c i ~ l i oc , tlo cllial
ultimamente ren;elti a V. Ex.Vopia, c01110 as do reguhmentb das Escliolas de LisLoa e Porto appli-
eis á do Fnnchal. J

Dizer que este projccto ri30 pbdc mei8i:t:cr :i ; ~ j q ~ i ~ ~ i qregi;i. C j o :lpci:nv iiils rniii!n!- rsx-
forços pie para isso empregou (I sr. Dr. Ijitta, qiic o Conscllio Gci:rl da Iristi*u*-
$50 Públiea pensou, segwrido rios corista, ein fi~zci. \;iuuiio i;:;;uiainhro, 6 Clzci. c:iinl N;:
o seu valor. I

Em 29 agosto dc 9866, seritlo pri~xiitt:ao C;uiit;cl!i(. c ( !i:;l:!r n g,ort;ir'j? c i l ~ ~ i n r!:i:.


Ministeria do fieino de 6 de jiilllo tlo iiit:srito ;ii:i~o, ~ I C L E ~ I ~ ~illilj~~i:;!(;õ~s
~O á CL~YC;IC!;\ i1('Ci)i-
ma que o Go~Srnoproj(bc%l:r\;lkizcr iios (isliiil(,:; :;iiljol*itri,c:.:, t o i * : !; (i;! acta (10 C~I~:,CE,:JG
seguinti :
a 0 Coaseiko foi de ginião que sc rcspondcçse, sustcciando-se o principio de se ndinittirem no Reino
facultatív09 menorcs, para sntisfnzss as ncccsaic?a(lcs cirtlinari:is dos povos, c :t c~lucnç5o d'urna cscliofn
no Funclial. A organisaçiio d'os~acseliola tlc L." oi~dciii clc~erá ser i sern~l!rancnrla Ilccliol,a da IUova
Goa. Fimu o snr. Presidente encarregado dt: :iprcseutar 6s apontarncntos I:::ra a l ' í ~ i ~ i ~ ~ tcircwlar~.
"1

O Snr. Ilr. Pitta olftiret'ciii-se IilLs:in o~~casiZopara fazer este tElI.2IIiO com O ir111 rc-
servado ile evitar que nOs cl'cllc! í'ossc~rios ericlirrcgntlo, c: t i v c s s r ~G, j:a~r isso, occ ssião
de &.\-assar os arcarios (];i ll:sc.lioln, c v h r a I er;.onliosn sclrsia CI':!L'~ !~s::ot's, p1~jtltln dc 23-
sers5es i~exactrise de factos tlc-sfigui,ado:;, qur: dc nUs se iirliia ft.20 ao Cc\;ii:ti, o tla qi1:il
só agora ,pod&mos ter cabal conliecimento ; porbm nunca y ciisvu em deseiiii,oi~l~;irtni
rniçs~o,A pmm B que na sessão do de sq&+rnbr~seguir&?, declarou ao Ci;ilsc~tl!o
uqw ai&.náo' n'nhrs apresetttdo o projecto de rpspissla ci porlurifl c!rcillur dr O' dr. j i i -
alho dti&, p o r lhe faltarem os tscEnrrcip,~~nfos q t ~ c precisa para essc fipn ;D c iiin
anno (Lepbis, em 30 àc septcmùro de 1867, qzrco?iloj c i crneios l>iai~íi:ssoi. tip 1." ( : c i i ! ~ i;a, c
no momento em que se iain alirir a:; ;i~lli:s, apr~:icrilori-i;c a tlizcr ao CO:ISC!!~:I qcle xdo
podia owupar-se dc: tal traball~o; $ 1 ~ tl'cll:: si: e n c n r n . ~ outro ~ : ~ ~rr;dr:~t~~-o
~ f
Sendo n6s ent5o coir\idatlrl, deçlrir;íiiioç que liao tcrianlos tlhvidn ni.;rimn ciri acccif ,:r tZo 1109-
rosa missão; mas que rios era eritlao isso imgossi~cl, rm conscqui3r:.cin de coa::uc;i;.eni os
trabalhos eschuk~res. E, como nirigucrn niais se quin ci'isso ericai.rt:gar, 11;rtln si. fez.
Assim, nem a Eschola mtnrlou coi-isiilta nenhuma ao Govcnio, nriin o Q;ovêrnn fez
reforma rios estudos sq~criores; e as circurnstariejas d'ttste esl~~l~eleci~rc.initv cmbiiiux;irn airi-
da as mesmas, deljaixo tio ])unto dc vista reg~~lamentar.
Chega, pordm, o mcz di, junlio do 1868, e somos convocado para uma rcurii;io (!o
Consellio osçiiolur que clexe tcr lopar rio dia drsoito. Tac ~)ni.-scpolito 113s:iiilss; c 6, por-
tai-ito, provavel, yiie o Corlscllio se occri-pc nesta sessão tlos csamex que di:vcoin 1~rcvurnci:-
te comecnr. E a primeira voz que a clles temos dc assistir lia cluslidndi: dc 1)i~oí'ossoi.
proprietario da 4 ." Cat1cir:i; c desojimos ver se, por éstn occsiiiin, podemos coi,sc.gciir qiic
os exames se comecem a tizcr com a legal regulnridaclc. Cim incirmmotlo cie st~citI0 110s
impede de estar presaiitc n Sstn soss5o ; peg6iiios da pc3iiiine cscre-vcrrios :io siir. ~rolcs-
sor de PeaC~&ira, sciviiido de ILresidexite tio Coiisellio, o srgiiritc :
Devendo tcr logar brevemente os exames aonuaes dos alumnos da Escliol3 Moùico-Çirurgica do Funclial,
e sendo este o 1.' anno em que tenho de tomar parte om taes actos como Professor propriatario da 4:
Cadeira mesma Escliola, entendo do meu dever fazer notar ao Consellio que a niancirn porque ati! aqui
si3 tem prcrcedidó aos exames nSo esta em liarrrionia com as disposig:(,es do I\egularnento dc 13 (Ic abril de
1810. i~q~estionarclinentc a plicaveis B Escliola do Funclial, e quc, yurtnnto, devem ser eurnprid:is, n n
coufuriiiidada da portaria do kiniaterio do Reiiio dc 18 de agosto du 1TiiO. Tclilio, por isso, a horirn du
propor:
*i."-Qric rfs maferias que romp;Srrru o easino dc c ~ c um;i
I ~ das caíitiiras da Ejc!iola f;il:nn~ C jj::ctu c!@
um enanie, se& par eonsc,nuin[e, tantos os ex3mes qulntas 3s cadeiras (Rq.de 23 de abril (Ic 46k0,
art.O 127).
9:-~iie os esnn1i.s se f q a m por turmas, tirando o priineiro cstiiilniite da turma o ponto, que s e r i o
mesmo para io~losos que a eornl)ùeiii (5 uiiiro do ort.' 1J!) r ( i t - t . ~432 (10 cit. Regul~~nio~to),
3.cJ-Que o jiii-y (lu caaiii:: sc c u r ~ ~ p , n i ~i ~i i i i i . i i i t v j i t i(li.
~ ti?.; nleiii t ~ r o s , sciiiio presidi?rite o professor
jwopri~:ario da cadeira respeciiv~,e exaniinndoreb o urit:u prdfessur e o dernuiistrador ( i ~ r t 136, . ~ ~ 152 @
145 do cit. Rr?q).
k.O-C)uo n u s cxanies em que os estudantes tirereili de ser iiitcrroga(l«s subre pi3r.l>:lrac;>~s pliar-
i~~aceuiiras, seja cznniiiinilor o secretariu. 113 íliiali~larl~ iIc pliariiiaecutieo, inzcndo, ncstih iiiil)ediiiieiitù, o
s secrctnriu (nrt o 1 i $0 c i t . I l ~ y ) .
deuionstrndor 3.: ~ o z e (ic
8.0-Que a v ~ t a c ã i )~ 3 CX:IIIILS
s si: Iiija 1 1 0 L C ~ I I I U US I ~ I C S ~ Odos S ar^.^' 1k2, i k k e seu 5 UIIICO doeitado
rcgulaniento, 1150 sciido pcinii:li.lu d a r nunca aùs alumnos y3alitii-a~ùes iiiilcreiites das que csiào (1eaigii:i-
das no 1iiesi:io art. 1LG e seu 5;" uriico.
6.O-Que rios cxamcs de :~uatoiiiiac opcraçiírs eiriirrieas sojarn os nl~iiiinosolirigsdos, alóm das liso-
Tas tlieoricas, a fazer rio cai1:irer tudoi os exercicios practicos relativos i liiateria do poiito que os exaininn-
dores Ilirs txisircrii (cit re,q. art. 437).
7."-Que a s aspirantes ao curso de partos só sejam admittidas a exnillc no Tini do seu curso biennal na
c:oriformidsde da lei ( a r t . 40 1 do cit. H e g . ) ~

Ein ~ i s t a d'csta nossa pr0110st;l O CO~SCIIIO


1 1 ~ 1 i b ~ 1:. o ~
.Que os exames continuariam a f.izer-se como nos annos,'aiiteriores, não só por ser pratica estabelecida
ha trink annos ncsla Eschola, coiiíkmada por deliheraç5o tomada pelo mesmo Conselho eni sessao do dia
3 de julliu de 1867, e aflecta ao Girerno de Sua i\I:i;c,tade, uias por iião sorem aplilicaíeis a esta Eseho-
Ia as disposiçóès citadas pelo rnestrio snr. I'rofessor. B
Dois dias depois saia para Lisboa um vapor tln Chnil~nril~inLilsiln~tiu, levando, segun-
do 110s constou, ao snr. Ur. Aiitonio da Luz I'itta, que se neliava na capital, cbpia da nossa
proposta.
O siir. Conde d'Aviici era ci~táoPresidc12tr do Xinisterlo: gerindo a pasta dos Negocios
do Ileino ; c o sni. Dr. Yitla nçahwu <li?sni jjiBí;i)i,qt(I tlilpoi:cr!!i ~ P ! OI;ov6r'no, pelo circulo
da Ponta do Sol. O mesmo sni.. Dr. 13ilta. 1,)q-i) (!!i : o siir. Condi. tl'.\vili s~l>ir-aao poder,
tirifia sido, por pedidooflictal do snr. D. d03~)tia C9~1liii';l!,crntl, Clii'fc Civil do Djstricto, i/-
leqclln~eiilc clinmndo de novo no c~crçieio(10 !:i:::i. de L ) ~ l i , g , i l !(1,~ ~Cqnsclf,o d:: Saiide ??!-
blica do Iifbii~o,(!e ?;;!ti t!&il;litfi.l~ I!I !?;; A .

IS~O iII'O\:I ( I i k ! SlIT. U l 3 , I'iftli


1) ;* !! i I! ,\i 2 , .i [ , I : ~ , \ l I j i ~ ; i . p9i;?rq (it!<
e

I I ~ 1)Ol' ~ ~ i f l ~ l ~ ' i ";l~~ '~ ~k !~~ i ~542


~ s s ~CilnlO ~ j'i4
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i, .;- :I i { , !.\,.i,
s 1, i J ~ ~ : l~, 1 ~ 0 0('2icrik
11~ C : l k ) ~ i l f-
da, asi!n o snr. 4:!)1~1!> (1A ~ i l al ~ > . ; ~ : ~ ( l i ~ i , ;.I) , ? i i10 i 8 1 : i I i ~ t (1,: 4868, cinco dias d ~ p j ~ ~ : ~
di: t.cr cI,!:gucli~ a 1,isl)ua cii::::; ti? i l i l - .,i!>lo;;:,%!u, s ,;i:;tG!rt,b 1~01'tdl'jtl:

~Ministeriodo Reino.-Direc~áo f;(>i1;7i Iristrurrlo :'i:; Ilc:i, 2: !ii.j)3rli?70, I,isro 27, 11.0 658.-Sua
Pfagestadc El-Rei, afim (/r? trr~~í,z)~ar t i : : i qvcJ scl ttlrn I , ;nnt 1 'o (1 rcJrcaI ~ Z;tppyli~apiodo r ~ g d c t m ~ n -
trr c i n ~
to de 23 tlc Abril de 18'1.0 4 Esrltoln 4L:I:. (:it+llr :,,t.~r r' J'f~i?cai:c;i, Y [,i ptlr bl~!lirfetel.iiiiiiar que em quanrí,
nao for dccrctatlo Liin regillartict;to espcci,ii t,:i;.,; :i (i!:.' I l ; b ~ ~ I : i sc
, L ) . as praxv n t :
c o i l i i n t t e /C O ~ S C ~ P ~?1~1111
agora .sryzcl,/(cs c ro)~st~zl~tc,s
dus uc;t!l?r rc'~/lst~~.s r'!! >',vb!jt-0 (;;.,I :\MIiii sc COIIIIKAI!IL~CJ:\o l)!PX!!~ifda
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I:cc.finl:i ,Ilrdico-C:irui-gka rio l:uii~!ir,l il;ki:i b;li ~ o ~ i i ~ ~ : : ~ e; .c:scri!c;i,,~.-Pago


i i t ~ t'n 17 d b j ~ i l b od~ 1IEtjc
-Co /?de d',lt~11~~. u
l>wr ~:sc]~ol:js]tc.dii1o-t:i;>iirgliba: d~ Lisboa c I'orto, fO;.ci1;;-1 ~i.;!j,; :i p-.,;~:,j~ {i;![ ti tlss:lq
iiicsmas <iii;posi(6iis. 01.3, 1ll:lnilal' O G ~ \ ( ? i 1 1 0 ~ l ! ? t W0 ( * I I ~ I ~ I ~ I\tu ~ t;icis (1 ~sl~u~iqibt~s
I I I tic
?;r~qjjr ~ ~ x i COrlStiiTitc~
es das :ii:tas c i3f:istos. i:, nC0 si) rrii,fia:ii- iiiiu sabe (iric existe ( 1
;ibeso, scii8o tain1:~ni é snn~:cional-o, ó protcgel--o, i: :iiiinial-o ! . . .
E que conlieciriierito tinlia o sol.. C!,riile t l ' l ~il;i das praxes spg~iiiias ne ;t a Esclwla &-
clico-(;iiurgica e constaiites das suas actas c i,c;iilos, para as j~ilg;tr.~,ivof(:l.i~cis ; i ~di~l)osi-
~ ó c sgeraes rasosveis, claras e pibecisas do 1lcgiil;irnerito tlc, 23 (It:i ~ b i i lde 18k0 ?. . . Qotb
certeza tinha o exaniriistro de que essas praxes n5o fôsscm 3 co~flilsZc.),a (Iesurclem, 3 anai+-
chia ,c o cabos ?
E, dc~kras,para lastimar p v um g o ~ e i ' n op~i 2 a sustennr-se no poder, dcsçn até o ponto
li(? satisfazer as cxigeiiciss mais a ~ ) s u ~ ~tlos d a s seus liarticlarios I
A portaria do snr. Conde d7A\ila clicgou i &ladeira no dia 8 dc jiillio p ~ l o~-npord'Af1.i-
ca ; e no dia 9 foi presente ao Conscllio escliolai.
Por e$sa occasião dicemoç cliie, \isto quc: o CovCrrio qucria que, em quanto não f b ~ s ~
decretado um regulai~lentoespecial para a Eschola Medico-Cirurbgic;ado Fu~chal,a lei d'vst;t
Eschola fdssem as prazes nelln seg~ridasc conslaitlrs das selas actas e rcyi.stos, nos parecj;i
eoiivcnientc reduzir essas prascs a 11m coryo dn rrgiilariiciito claro e preciso, para (liic í i -
\ossomos regras fixas.
O Consellio approvou irsta nossa proposta; rrras clèisoii para mais tnrdc 1cv;il-a a effi>i-
to. TendO, porém, nOs declni-ado, na sessão do 28 tio mesmo mez iIc jnliio. que poderia-
mos, dweiite as fkrias, occupar-nos (I'(:ss(: Irctbnlllo, O Conscllio nisso coriiciil n poz, par:,
esse fun, o archivo da Escho1,i :i nossa rlisp:~si(Tío.
Apezar clc ser diflicil, ~iczntln,c, sblii~rt~rtfv,cspiilhosa, a tlirqcfii rlur nos impozilmos, cn:-
pregiimos todos os esforços parri a I c w i ao cabo rio teiiipo promcttido; c aqui \irnos llojti
apresentar-vos o resultado do nosso tivribnllio,cc.i*totlc quc iios IiZo clc ser tl~sculpadasas irn-
perfeições que i~cllese 1130 dt! ciicontiar, aítcrito n prazo reliitivamerit~t5o curto em que
foi feito, e a iiossa vicia sempre tão ocicuy~atla,~iicsnzuèin tempo de fkriaç, ja pclo ser\-ilo
rtoilstante do IIospital, ja pelos cuitlados cjuc dc nbs rcclarnam não pouccb~clitliltcs.
Temos qde lros apresentar uin projecto tlc rcgtil:~rnenlo.
TIa, porem, numerosas corlsiclwafõcs sbhjbc as yiiaes dcsejânlos cl~ainnr;i vossa attenfáo,
e que o davern preceder. E;stas, cooi~ticnnl-as-btbrilosein tiaczccapittdos coin os segiiintes titulas:
I- e insta~~ação da Eschola Medico-Cirurgiça do Funchal.
II- Tiio dos logares $.e Proiessorcs e mais empregridos da Escltola.
III-€!onselho Escholar.
IV--11 atriculas.
V-Ckrso da Eschola e nic;d:i de? ~11sliio.
VI-1JrecjcieilrAia das aiilas c t;'lisi;is.
$711-Policia das aillas.
V1Ii-Exames.
IS-2'i*e111ios.
S-Diplomas de hn3Hli tacão.
Xl-Esclio!a de P1l:trmackr.
Xiii-Curso tio Z'nrteiras.
X11I-Convenicncia dA conservn(:áo c melkior orgaiiisa~9otl;i Esclinla ~ludiçi~-(;ii~ur~:i~~~1.
tio
E'ui:chal, e da creacão de escholas arialugas no Continente (10 Il(!iiio c 3Bi:ls.
O projccto de rcg~ilnmcntofeclinri o nosso ti?l):ill[o.
CREAÇAO E INSTALLAÇAO DA ESCIIOLA MEDICO-CIRURGICA DO FUNCHAL.

O Decreto de. 29 de dezembro de - 1836, tractando da instrucção superior nas provin-


cias instilarcs, estabelece o seguinte:
(Art. 1tCí.o Haverá no Hospiid da Misericordia de cada uma das Capitaes dos Districtos .Qdministra-
tiros do Ultramar uma EscGla Medico-Cirurgica, que constari das Cadeiras seguintes:
8 4." Cadeira. Anathomia, Fysiologia, Operações Cirurgicas, e de Arte Obstetricia.

(2.. Cadeira. Pathoiogia, Materia Medica, e Tlicrapeutica.


aArt. 146.0 A i.aCadeira será regida gelo Cjr:r,'- principal do Hospital, que ensinari tambem a
Clinica Cirurgica, e terá de ordenado 500& 00 reis
a s uaico. Esta Cadeira teri um Ajudante, que seri o Preparador dos traballios Anathomicos, O De-
monstrador, e Chefe da Sala de Dissec~ões, debaixo da inspecção do Professor, e terá de ordenado
300$000 réis.
r Art. 11.7 A 2.' será regida pelo Medico principal do Hospital, gua terá tambem a seu cargo a C1i-
.O

nieã Medica, e terá de ordenado 500$000 réis.


aAn. 14.8." Os Estudantes aprenderão a Farmacia na Botica do Hospital, debaixo dda'direcçãodo Botica-
.J, que terá por isso uma gratificação annwl de 606000 réis, paga pela Follia Escolar, al6m do respe-
ctiva ordenado, que o Farmacentico vence pelo Hospiial..
unico. Esta gratificação terá logar pelo mesmo modo para os Farmaceuticos das tres EscOfa$ de
Farmacia de Lisboa, Porto e Coimbra.
Art. 149.0 0s Prof.psorx?s das Cadeiras, o -4judante, e o Boticario, formarão um Oonselbo prnidido
pelo Medic~ de queserá Secrbtano o Boticarro. A este Conselho pertence a inspecção, e ditecq850 d.Escóla,
conferir as &rw de Liceaoia&~menores a& alumnos da sua Escóla, q u e forem spprovadospari exenita-
rem*a- Medicina, e a'CirnQia, ditas ministrantss; e para curarem sómente nos logares aonde não houver
Professores niais graduados, dentro dos limites prescriptos nas suas Cartas.
e§4.0 0 ensino, e o exame dos Farrnaceuticos terá tambem logar nestas Escúlas pela manoira estabe-
leci& nos Artigos 128.O, até 13a.'
9.0 O curso de Parteiras será lido pelo Professor de Cirurgia, em conformidade dos Artigos 140.0,
11s t44.0
150.^No ordenado estabclecido para 0s Prolessores, sevá - contado o que já tiverem pelo serri-
qo no Hospital. D

Em cumprimento Cestas dis'posi~uesda lei; é expedida, em data de 4.6 de jabdm -de


1837, a seguinte portaria :
iMinis~riodo Reino-4," Repartitão.-Blanda Sua Maçestade a Rainha pela Secrdtaria de Estado dos
Negocios do Reino remetter ao Administrador Geral do Fuochd os seis exemplares ioclosos do Decreto e
Plano Gera1 de estudos relativos ás Escóias do Cirurgia e Pharrnacia creadas nas cidades de Lisboa e
Porto, e bem assim em cada uma das Capitaes dos Districtos Administrntivos do ultrainar, a fim de que o
mesmo Administrador, transmittindo os quc forcin necessarios i d=ommissão Administrativa da Sancta
Caça da Misericordia e -Hospital da Cidade do Iqunclinl, Ilie fa.a dar intciro e opportuno cumprimenio na
pzi.fe ppe lho pcrteqce.-Palacio das Ncccisidadcs e n 16 de Jaueiro do 1837.-Manoel da Silva Passos. B

Em officio de 1 de marCo de 4837 o Administrador Gcral transmitte Commissão Adnli-


nistrativa da &lisericordia as ordeils quc rcccli6ra do CavSrno de Sua Magestade.
Era entáo Cirurgião principal do Hospital de Saiicta Izabel o Dr. Luiz Henriqucs ; era
Mèdico principal o Dr. Lourenço Jose Moniz : e Boticario, Nicandro Joaquim d'Azevedo.
Pelo Decreto de 29 de dezembro de 1836, pertencia ao 1.' o logar da Professor da 1."
Cadeira; ao 2.*,o logar dc Professor da 8."Caileira e a presidencia do Consellio escholar:
ao 3.0, o logar de Director do ensiiio de pliaimacia c Secretario do Conszllio.
O Dr. Loiirenfo Josb Moniz, teiido sido clcito dcputntlo pela Madcira, achava-SBem Lis-
boa; o Dr. Luiz 1leiiihiqucssubstituis-o iio serviqo das ciifcrmarias.
i\ Comniissão A<lministrativa,vendo que sc ?elipra aiiicnto o facultativo we &via esei.-
cer o lagar de Professor dd 2." Cudciis c t m i r a ~ic3idcucia do Conselho, e a quem?1ifii'-
tanto, piicnrrp,gar da inst;illar5o cln Esc~lioln,i120 i : i l i ~ (IIIF rtiioli-er.
( 1 ~ 1 . . L,,~zJ ~ ~ ~ L I ~~ ~( 3~r L
d ibstii Y ; ~ o , ~ ( : O I I I ~ ) ~ I I ~ ~ do
~I )P Sit~r~hsoli~ciío
, I : I ~ S~ IO~ I * .Dr. : i ~ i t ,I I A ~ O(1;)
Liiz [Jitia, 1;111:1i. : o n i i t Ci3i.nl ;i i-i)k$lirito(12 111~gt~11via (li1 i1lht;\l1;11*5i) d;) ~ : s c \ > o \ : ~
i\lcl~ic<i-Cirilrgi(*a.--O.itliriiriiL!-n(liii. Goi*:il (lc(;la~~;iqiii: sc ii;ti> "pl)i)~:á ~ i . g . ~ ~ i s i f(10 Z o(:i>li:.<~-
1 . - - O r . i 1I ~ I ' II
, i i o m n .i(li~iiiii~tr;iti\:ii ) lr1~1 li1-lliit
1 r I s t ! i r r i ; . - - 1 o t 1 ; O o sili*. IIi*. I>iltn tciii~l~erri :I
(?ll;j~y)rnparcct:.--O ]Ir. J ,uix lItl~i~?iqqi:s~ diz rlilc o t i t t 1 ~ ~ [ i siiiU t : da 1113ior (:oi~\eliic~lciai ~ ~ s t : t l l ; ~ ; ~
1111mtj&~$,$m~ntt?3 13si-Ii0li1 ]f~h:li~-o-(~r~~t~rgi(~a : 1i1:is ~ I I P , ( ~ L ~ S L(111C ~C ; w , 1);)-
S P ~ ! I s ~ : I \ ~115o

dc, ( m n o 11ovo ( b í i ( 8 ; ~(]:I :I ~ ~ t ~ l ~ s i i o


r ~ o: ~ l I ; i , (#ot~ti!i~~:ii~ l u Dr.
i r ' L O I I I * O IJosO ~ ~ Ollo~iiz.-O YIK.
111.. i'ittil (lcc]al*;~ . S ( ~ ~ O ~ ~ ~ ~(/O/)oi,~~o t / / O I / I ' ~ (],[L(:
~ ~ ~ / )I( l~/ í l, / ' O f ' ((i0
~ ~ J ] / ~ O .$!/ri C+L!(lt!l*iil0Ilil';l YOZ l i
/og;ii3ao flr. l,o[lr(qi(:t~ jos;; JIol~iz,SP Esrl~ola \.it:ssc :i ser suppririiidi~.-~i (hrn~ii.qs5o
iuiíiistroatii;a,eIn vista de tal ilocl;ir~~~áci, clritciitlc. IW dia 25 (Te al~rilde ,1837, clrvcr .c~,r(,norr/,.
i) Dr.- IAooureo-o Josk IIoiliz (10 Io!jur (JP I>rofo9ss«r(I<& 2.' CuJ~iru que Ilie pertencia 1w\o Dil-
t o 29 di: tlozciiil~i~uilc 18:lli, o ?io,,ipur 1i;ira este logar o snr. Ur. hiitoiiiu (!a Liiz
~ ~ r e clo
ritta !
Quatro dias depois recel~zo snr. Br. Pitts. iini nflieio da mesma Comrniss3o Admiiiistrn-
ii~.a,c i i e a r r e g a i ~ d o - otia 'iiistallac5o do Consellio escholar ; o h t a installg~áotem, coxn clTci-
i o, logtlr .iio dia "):)e maio .du 1837.
O Cwnuellio, apeiias install;i(lri, i>i2t:upa-:<o i~ici!ss:iritcnie~itctln f o r m a ~ á odo regiilament~)
qcic ( l c ~ diraigii-
e os traiiallir)~cscli!~liires.S5o lisciliviite~ns siissGcç ; cada membro coiicoiimt:
com o çeu contirigcrite ; e cin Limie est:i o i3cgulaiiieuto tliscuiido e approvado,
&Ias. . .oh ! fntalidntb: ! apenas approvado o iiltinio artigo do regulamento, ~ecebeo Presi-
dente do Consellw a pungente iioticia de que Sua Magestnde mandava arrasar pelos fundn-
inento. e de modo que 1130 I ~ C ~ pedra S S C s ~ b i ~pedra, e o soberbo edificio que elle com tan-
tu cwge1d20 e arte conseguira construir !
Jri em officio dat;itlo de i de nlarco, tiriha. o Administrador Geral dicto á ComrnissZ~
A$iinis$ratiua da 4lisericordin o seguiilte :
~Olliando para a disposigo da Lei, nzo sei se a C'ommissão fez mais 80 que 1egalmente.êstava
;ps ,suas attribuiçúes, porquanto a nomeacão do dor. Pitta pelos motivos expressos no dito Aceordão
impor@ d a menas do que urna nomeaqão primeira, afim d e s e podbr abrir a Eschola, a qual me
NO*, c $ faca - & hi, não pertencer a Çornmissib, s

I c Nagestade, apenas teve codiecimento de tai factoj mandou immedia-


O C o ~ ~ f i ò i Sua
tamente eqsrlir a seguinte portaria :
~Ministeriodo Reino-4.. Repanicão-L." 3.0 N."656-Sendo presente a Sua Magestade a Rainha a
Conta que a sua lieal Presenca dirigi0 o Administrador Geral interino do Districto do Punchal, data-
(ia de 3 do corrente o que neornpanlia a copia da deliberação Iiavida pela Commissão Administratir?
;13. Santa Casa da Alilisericordia da referida cidade, da qual consta haver a mesma Commissão exclu!-
110 por motivo de ausencia o Dr. Lourenfo José Moniz do jogar de medico effectivo do Hospital da di.
;a Cidade. e nonieando para esse cargo o Dr. Antonio da Luz Pitta couio Facultativo subsidiario d'aquel-
io Esinbeleclmento; e conformandoáe A &lesma Augusta Senhora com o parecer do Vice-Reitor da -1-
versidáde de Coimbra, a quem oovio sobre este objeto. Manda pela Secretaria dErtado dos Negocios
do Reino participar ao dito Administrador Geral para o fazer constar á Conimissão: I . 0 Que itúo fim<-
:-r por npprotYora nontcoçíio ilo Br. Aatoilio da Luz P-ittn para medico effectivo do Hospital por-
' 1 1 ~ .

~ U C3 exclm50 do L)r. Lourcnco Josi! Yoniz é illqol tanto pelo regimento do mesmo Ilaipital como p?
Ln bct~inlIgil1:~So dtis -Esclxlnr .lledicus. Que,yntlo aquella erclusàio attentatoria dos direitos elei
2 . O

toraes, e da inde[ieniiaiieis que a Constifuigiio L>olitiea do Estado confere aos Deputados da,Na@o, o
sn7uln olknz d'irso o piotlimo;to d ~ r Cni!i 'rns rle ensirio n ~ d t c oila esclusiva attribuiçüo do Governo, Sua
3í:igestade blaiida par rssa niotivo declarar que fica sem elfeito a nomea@o do referido Goutor ALI-
t m i o da LUZ Pitta, e reintegrar o mencionaJo Doutor Lourenqa Josú Efoniz, tanto mais que ainda quau
do da sua c o n s e r w ~ ~resulteo acciirniilajo, scnipre lhe &a o direito de optar em tempo ~ppor-
tuno, *q :ao Gorcrno o de deciilir sobre a oprzo. 3 . O Que no caso que a Commissão se recuse a cum-
esta. real-ardem, O dito Adini:iistrador Geral a dissolva irnmediatamente, nomeando outn nos ter-
L iQS d i 8 3-" do +H.. 106 do Cadigo Administratiro. 4.0 Que o Cirurgião e o Parmaeeutico do
(bi:;il passem derJaJqo, a exercer as iunc-iias do ensino quo Ilies compote pelo Decretp da crearáo
(!:!:i h:ilas, (lnndo,q rslerido Administr:idur Geral eoota por esta Sooretaria de Estado qaando en-
t ~ n:i*ni
t obst:icu\o inceaeirel, para se proridenciar como for conveniente. Ir: 5: finalmente ~ I I CO mesg
riii, A~iiirinistrailor G r r d ouvindo a Comwisr5a informe em separado com o seu parecer, se no Hos-
!iiinl 1.3 pessoa iluc de (lircito OU por costunic dera c possa suprir na cadeira o sobredito Doutor Lau-
i.eiiqo Jos6 ~3!0r!iz, diiraute n sua nuieneia, como Deputado i s Cortes Gerues, Extraordinarias e Cons-
ii!ui~ksda Na;.íu.==Palacio das h'eceisidades eni PJ de bfnio de t837=nfanoel da Silva Passos.
St, (lia 9 de junlio tle 1837, o snr. I)r. Pittn rc?une o Conselho escholar para lhe p a p
:izip3-r qiic liavia recei~idourn ol'ficio i1.i Coiii~iii~jBi>
Adiiiiiiistrtitiva da Misericordin, commii-
iiicitiitio-llie que O Governo de Sua 4I;igcsl:iilc 1150 apliimovárn a riomeaçáo, qiie a mcsr,icr
i:oiiii~iissio fizera, d'ellc, I>resident(!, para o lognr do MCtlico elTecti~odo Hosr)it:i!, i. 11: i -
clava p01. tudo i10 antigo estado, ficantlu seni iir~ili~im cffeito o dissolvido o Corixckllici. i+,-.
rGni o srlr. Lk. Yitta duvida ainda da possiltiliclade c da legalitladt? de tal ordem, e ofiici;~,+);i
qrrnlitlarle (I(: Prcsidcnte do Ciiiiscllio, ao ildministiador Geral, pcr@ntan&-~-lheso j ~ r l -
ga que o Coijsrlho, uma ;lcz irtstnllaíio, possa ser dissol.t.Ydo.
I>assatlos 5 dias, isto 6, rio (lia 1i de jiinlio, o siir. Ur. Pitta c!onYoca de. w v o 19
(:oii~lliu, c diz-lhe que, riáo tendo o Adniiriistsador Gcnl respondido ao oliieio iplc
lhe dirigira, de certo por M o I-cconhecrr a csisterdclic do ttaerono u ~ ~ z s c l h ociltenclr? ,
1~vc:rpropiir a sua dissoliiráo: I]» quc çonlrieram todos os outros membros,. dirigindo-si.,
a Siin Mugestade c111 iiome do Çoiisclho ago~tisant~:.
i,onitudo, ainda lima se14ti,Iu slipj~lil)(il>a
I'orCm, em 26 do mesmo niez de jut~li(.),O Pr.Osirlulrtc. da Camrhiss5o Administpfiva
i ! ~Miirriçordia oficia ao Dr. Liiiz Ileiiricltics c i1 Nicandro Joaquim dt.4zobe&o, para co-
rnccarein immediatamente, na conforrnidaile das oi.tlciis di: Sua Magcstade, a exercer as fwc-
(úes do ensino que 1 h ~ compete
s pelo tfccrt!to da cre;ic5o tlaç aulas.
Abre-se então legabnente a Eschola Medico-Ciriirgiça tio Fuiiehal; e matriculam-se os
seus primoiros alunlnos no dia i 'I clc julho dc 1837.
A Cadeira náo C, todavia, por em quanto, rcgida por ninguem. Náo havia no
Hospital facultativo que devesse legalmente ser chamado a substituir o Dr. Loiirenqo Jo-
sé Mooiz; c o snr. Dr. Pitta, que ~rim~iramente se havia offcrecido para Cirurgicío sl4bsC-
diario @atuito, e, logo depois da dissoluqáo do (:oirselho cscholar, se offerecera. imalmen-
teL para szrbsidiario, tarnbem qratziito, do sc~rico ([c ?~hedici~~a, 1150 se quesja 'prestar a re-
ger a "2." Cadeira como .sz~bstittlto;C 9 Conli~lis~Soihdrllil~i@;~l~ati\-a d0clal:d ao A&ninist~.a-
tlOr Geral quc iiáo podia a isso ol~rigi~l-o tisto que Il~eu50 p4gal;a.
Mas o ternpo e as boas palavras puileram sermar a tempestade qurrproçeaimerdo-tito
pouco dignõ tiiiha levantado no aiiimo (10 Ilr. Louroiiço Josk Noniq; e este &~qlkeim
pagou entáo com um acto generoso n iiiqiialifiwel falta de considerq$&-&m'kf~~%w'-
da:-declarou ao Govêrno de Sua Magestade ([ue nao acçeitava o logar de Professor da
Cadeira d.a, EscJiola &dico-Cirurgica do Func'tial l
'

Em consuquencia S'isto coiiscguiu o srir. ])r. 15th ser lc@ulrnentr~nomeada para es t i ?


logar por decreto de 3 de septeiubro tic 18:)>8.?;a mcsrri:\ data foi o siir. Dr. Juvcnal
fionorio d'orncllas nomeado Dcmoiistratlor c -hjutlaril(: cki 1 :' Clarleira.
Então pode regularmente constituir-se, com totlos os seus mernbm, n Canselho da
Escliola Mcdico-Cirurgica do Funchal; o que teve logar rio dia 8 de outubro clt: 1839.

ESCIIOLA.

Segiinùo a actual organisâ~Zi,da Escliola Medico-Cirurgica do Funchal, os wur cmprn-


gados szo os seguintes:
i ."--O Professor da 1 ." Cadeira.
2.O-0 Professor da (E.= Cadeira.
:Lo--O Demonstrador, Ajudante da 4 . l Cadeira e Chefe da Sala de dissec~5.i,ci.
4.O-0 Director do ensino de Pliarmaçia e Secretario do Corisollio.
5.O-0 Guarda.
Em vista &,posi~T)es da lei que çlaramentc estabeleçc que o pl.orinie&o ,.a-
+Ieirasde eiisino 1iikdico sso da ~!xclusivasttribuiçzo do Gov6ilio: crii yista (13 prturi:~
Ic 22 dc maio de IA97 applicarida i:sta doutrina h Eschola 1Iodico-Cii-iii.gii;a do ~uncli:il:
m vista do wr: se deu corli o sr. Dr. Pitta q~iaiido installuu o ç o ~ ; ~cscliolar~ u ~ eiii
~
cònsequeneia de ter sido nomeado Medico principal r10 Ilospitnl pela Commissão hdmi-
niçtrativa d'este Estabelecimento ; não 6 hoje possivel, com boa fC., sustentar, em quanto
(:ristiir a Eschola Medico-Cirurgica do I'unclial ta1 qual se nclia actualmente organisada,
em quanto 0s Piafessores da 1." e 2." Cntleira furem neccssari;~mente,ipso facto, o Ci-
i-urgi30 e o Mbdico principal d'este Hospital; 1150 é. possivel sustentar com boa fi., re-
petimos, ou, pelo menos, com bom senso, que ;i CommisRir Administrativa é que per-
ience a nomeação dos facultati~osque devem exercer tlstc.s logres, e que, em conse-
vencia d'esta norneay.ão, passam 3 exercer as f u ~ ~ ~ ~ f i e lProfessores
;dC da I ." e Cadei-
i-a da Eschola Medico-Cirurgica.
A mesma Gommissão Administrativa que nornrhra illegal~metlteo sr. Dr. Pitta para
hfi:dicp principal do Hospital, dizia ao Administrador Geral, em 9 de jonlio de '1837,
faliando d'ma nomeação, o seguinte:
* A C d o o reconhece ho'e, &ndb otivgo pessoas versadas na ititelIi~enciadas bis, p r t m e ex-
ilusivameatc ao G~cernoa r e j k d a n w a ç l i o . r

Como se explica, pois, que,.no actual Regimento da Sancta Casa da fiIisericorùia do. FW-
seu Hospital, redigido depois de taes occiirrc!itcirs e approvado pro.oaisoraamente por
iahãl e
ck $5 de fevereiro de 1843, se achem corisignadas as seguintes disposições 1-
~)ortari&
59.0-Em quanto o dledic~do Hospital for p r este facto Lente da Eschoh Medico-Cinrgi-
ca, deverá ser aqaelle logar provido por despacho da Commissiio Adnainistrativa, meaiante concurso
publico, cFdn& a wsa Ccmmtssão, e o. Conselbo da Eschola, e ouvido, logo depois do concurso, O
pareeer {este aeeraa do merito scientiílco dos candidatos, presidird a este acto o Presldenlr dB CornmU-
são Adminastrativ~.
a Art.' Ma0-0 prqrsmma do Concurso seri ordenado e publicado pela Gonmissãu AdmiwniUrativa,
ouvido a este respeito previamente por escripto o Conselho da Eschola.
.Aoto 66.0-Em quanto o Cirurgião fdr pm este tacto Lente da Esehola Medico-Cinirgiea seri
lambem aquelle logar provido p dcspacJao,du Cmmissáo Admiautmtiv~c,precedendo todo 'O processo
formahdadss exigidas para, o provimento do logar de Slcùico cffectiw..
Sèri na conformidade das precedentes disposições que terão siao preenchidas, desde 2.
d e da.pp qjxqiio do, r&rjdo. Begimento, as vacaturas dos logares de Professores,de i ."
e da Esc$.wla lAtdic&mg&~, ,e àe.Cinirgi3a e Mbdica prlneípal do *os@d.
Vejimos.'
Tendo fallecido. no; dia 18 de flho de 1845. o Dr. Luie Henriqaes, Professor da 1."
Cadeira,,a Comissão Administractiva da Misericordia IUFT~, em 2 de. agasto de 1845, um
accordão,.em que, depois de varios considerandos, diz o seguinte :
por todos estes not tiros accordou a Gonmiissaio Administrativa na transferencia do Dr. Antonio
da Luz Pitia do Jogar de Medico principal d'este Hospital para o de Cirurgião do mesmo, rnnseman-
do-lhe todas as honras e distincfões de que tem gosado como medico d'esta Santa Casa; e deliberou q ua
hcja posto em w»~ursoO logur tle 4ledico em mnsequencia d'este Accordão em canformidado do artigo
66 d o Regimento, o que tudo seja levado ao conliecimcnto de Sua iiIagestado pura receber a sua
Real approvação, e que seja igiialriiente participado a S." E X .O~ Sr. Governador Civil d'esta Provincia.
-Em coppquentk. do que o Snr. P~asidentzdevera oifieiar ao Presidente da Eischola medica cirurgiea,
e n m r o programma respectivo na f i r m a 'do art. @O do Rtyimcnto, en~iando-se copia do espendido
ao transferido. D

E, com offeito, o Prcsidentc da Commissão Atlraiinistrativa officia, na mesma data, ao


E1r.i.sidentc do Conselho da Eschola hlcdico-Cirurgica, nos seguiritcs termos :
.tlllm.O Snr.-Tenho a honrd de enviar a V."." por copia, parte do Accordão da Commissão Adraiinis-
irãtiva da Saiita Casa coni data de 1 do corrente mez, a fim de que \r.*S." sv sirva loval-o ao conhecimeri-
do Conselho da Escllola &fedico-Cirurgica, em ordem a cluc o mesmo Consellio em vista do art. 60 do
i:c;imento da Gasa, so sirva ordenar o programma para o concurso do b a r de Mcdico d'estc Hospital,
-,lcy(l peja trnnsferencia mencionada no mesmo Accordso -Deus Guarde a V. a Ex .O.". -F~inchal 2 d e
h?ohtf) de 1845-111.m0 Sr. Presidente da Eschoh Medico-Cirrirgicj.-O Presidente Interino da Com-
missáo-Candido de Freitas ALreu, B

Oi'ganisou o Conseiiio O progrmms pedido pela Commissáo Administrativa?. .. Teve en-


5:) l o ~ n perante
r a mesma Commis330, na c~nforrnidatle'coRegi1n6nto; O pro,icctadi> conhlr-
30 para o l o p r do ?lij<licci !)rinripnl do Iiospital c Broftsror da f>.Vadeir;i da Esçhola, híe-
dico-Cirurgi~?. . .
A eiii~o;iic;i cscliolar náo o diz. E, com quanto se achem regfstados no aLivro do rtgis-
r r ~do rspr~lic~,tc ordinnrio d a Eschola Ilfcdico-Cirztrgiear, o accordáo da Commissão Admi-
riistrativti c. o officio do seu Presidente acima transcriptos, das actas não consta que taes
doçiimentos fiisscnr, sequer, presentes ao Conselho; assim como, apezar de ter tido lagar,
110 (!ia 18 (ir julho do 1845, a morte de um ijistincto Professor da Eschola, apeaar de ha-
ycr o siir. 1)r. Pitta ofliciado ao Governador Civil, em data de mesmo- mez, pnrtici.
!)ando-llic q i ~ e ,tentlo Siillecitlo o Dr. Luiz IIeniiqucs, a Commissáo hdmiriistrntivr o encar-
regara iiiteibiiiíi1iiente (10 scrviço cirurgico do Hospital, nas actas (10 Consellio apenas
achani n til1 respeito as seguintes palavras, que sáo as'iiltimas antes do~encerrametito da
s5o dc 29 do mesmo mcz dc julho :*
aParticipoii o snr. Presidonle ter leito as competentes participaflcs do fal/eeimonb do Dr.
Luiz Henriques, Pr'ofessor da 1,"adeira d'esra Eschola que teve logar no dia 18 do corrento !

-2 pcríla para n Esclioln hIedico-Cirurgicn tlo Funclial tle um dos seus dois unicos
fessorcs era para o Conscllio dc ent30, um facto sirnples c tlc cspcdierite ordi~larioI has-
t a ~ aa esse resprito fazer um pequeno apoiitamcnto na acta de que se tiriham $ito as
competentes p:ii.tii.ipacúes ! . . . A substituição interina do logar vago, a tiansferencia feita ~ e -
gal ou illeqalmente, pela Commiss3o Administrativa, do snr. Dr. Pitta para o logar de Ci-
mrgiáo principal do Hospital e IVofessor de 4." Cadeira, com todas as honras de gcte
sava, e o programma exigido pela mesma Commissão para O concurso perante ella para o
lagar de Médico principal do Hospital c Professor de 2." Cadeira vago pela mencionatla
transferencia, eram factos tso insignificantes que n50 mereciam, na verdade, ser menciona-
dos nas actas das sessões do Consellio cschollir !
0 que consta, porem, i: que, em data de 28 de outubro de 1855, O Governo, em w>n-
çequencia de lhe ter o Goveniador Civil participntlo as alteraçóes que, pelo fallecimento &
Dr. Luiz Henriques, tinham tido lognr na situaf50 dos facultativos do IIospital e na regencia
das Cadeiras da Escliola Medico-Cirurgica, expedira a seguinte portaria :: v

rginisterio do Reino-4." Direqão-4." Repartição-L.o 3.0-N 353.O-Sua ailagostade a Rainlin,


O

a Qwmfoi presente o oficio do Governador Civil do Funchal, de desenove de Agosto ultimo, aonforman-
do-se eoni o parecer enarad~eni Consulta do Consellio Superior de Insrrucyb Publica. Manda pela Sacro-
taria d'Estado dos Eegocios do Reino, lleclarar ao referido Governador Civil, que o Director da Eschola
medico-cirurgicli do Funclial, o Doutor Antonio da LUZYitta, continuar a reger a primeira cadeira
aaquella &,chola que occupa pelo fallecimento do proprielarie d'ella o Doutor Lniz Henriques, até que,
sendo approuado o Regulamento que e s ~ em i projecto para esta e OUtrds Escliolas analagas nas Illias adjn-
ee~tes, possa então processar-se em folhas addkionaes a g m t i
t"
ç<áogus lhe tiver cmnpd%ido
ciyjlento de trabalho; nn conformidade do que estatoir esse eguladnio, o qual hade designar,
cde a m s -

mnneira supprir sen2eIkantea faltas, mas a gmlibafio OU m - h a d o que de~erãoreceber OS substitt4tos.


nú a
-pqo da Belem, em vinte e dto d'out~bmde i8u-conde de Thomar. a
Consta mais, da, acta da sessáo do C~i~selho
escholar de 29, dc nwio de 1546, o seguin&:
o Snr. Presidente que taudo sido elicarrcgsdo intefii~arnouiedo exercer as ol,rig2çpes &r
fPSsDr ([a 1.' Carl~lrapor Portaria do Ministerio dos hcgucios doReino crn data de 20 d90utubro<le 18$5,
curnlirir ncsta Eçetioln cni 9 dc Dereinl~rodo inesnio anuo, as h < - i aeifectiranionic exercido c-mb
consta ao ~ ~ ~ ~ à'csta I i o e (111~ desejara que o fileimo Conscllio ù'istu [lesse teste''nlun~iopara que
~ c l Escliola;
nos termos dn Portaria porra obter 3 griltifira~joque lhe rompeiir..

Como!. . . Pois, rio dia 2 dc agosto tlc itl4:i, a Comiiiiss~oAdl~iiiiistrativ;~ da Miscricor-


dia, no exercicio legal das SUaS ;ik~i3il~lii$úi?~,t r a n ~ f c r0~srir. h.i\fili,iiio da Luz Piit;] I>arn
lagar de CiruqQo do Hospital C ~ ' I ' u ~ ~ s s udil
~ 1." (;;iilcirn tl;i ]Sscholn &lcdico-CiFiligiin, de-
clnrandi, vago o logar de &Ikdico e t i . ~ h(li, O m:ciidar 1)iir a concurso, c, no (lia 2:; i ] ou- ~
tubro. seguinte, o Govêrnc, depois itla sido ~ a i t i c i ~ ~ a~dsot efiiet0, si) al,cltiiuisn o snc.
Dr. I>ittn :i c\-e;cer, como * ttbililiU(i, o logar t l ~que ellc 6 p ~ r j j ) i i ~ t ~ ipoib
, ~ i (llii:rcè
) com-
rnisszo; c isto sb at6 (IUC iliii 1'Cgiilniiicrilo espccid c~tnl)Olt~;,? a ; suillii.ir r:ics
Qltns, e 8 gr;itifica(i30 P C ~L!\-cI'CCC~BI.O ~ ~ b k l i t !?.l .f .~ (:orno ! l'uis O siir. ))r. 1$tta (:st;i
wgularmoiita pru\ido, ycla Coiuiiiiss5o hdniinistrati~niii, Iognr \-ngo pc]a ini~~-hs do Dr,
Luiz Henriquos, dc~ik: 0 dia 2 de ajio~todo 1645, e, 110 dia 29 maio de 18iG, dcelara
ter, até e ~ ~ erercciilo
~ ~ o i/rb'eriIui»henl4
; este lo$ar por ordeni dc Sua iIlagfistatlc I , . ,
E' realmente ridiculo clue, apezar das c l i ~ p o ~ ti ~á 6claras ~~ ~ do vt. i(i6.0 do Decreto d2z
-I ti-

20 de septembro de 1844, n Commissáo Admiiiistrativn tln Slisri~i~+iii~ilin


i10 Fuiiclial cliii~,a,-
se, ainda em agosto tlo 1845, arrogar-se assim attribuicões iit;igL~datieas!
0 snr. Dr. Antonio da Luz Pitta foi realm~itetrarisferitlo (10 lagar tlt: I'rofosaor ù;i -.;I

Cadeira da Eschola Medico-Cirurgica do FunçIial para Professor tl:i 4 .V(:;ideii,a (Ia iiies1n;i Es-
+iola; mas por merc6 de Sua Magestadr, eni data de 4 de j:ineiro de 18$7 : nssiin coi~ioO
nr. Dr. Juvenal Honorio d'ornellasfoi, ria mcsma (lata, promovido, tlr: Llemoristrridor c Aji~daritc$
[a Cadeira, a Professor vitalicio da i.Vadeira, pelo que passou a exercer as í'iiiicc'ucs L!,:
tIkdico do Hospital annesas a este logar.
O lagar de Demonstrador* foi entáo, por ordem de Siin hiagestntle, posto n coriciii-so pc-
>antea Eschola Medico-Cirurgica do Functial ; e foi rrclle pro~itloo 1)r. Antoiiio Alvcs
iilva, que tomou possr tlo rcí'e~iàologar no dia 20 i I c al~iildc 1850, aprosciitando uiiia caiB-
ia regia datada tle onze de março du rncsmo aniio.
Tendo, porkm, o Dr. Alves bllecido em 19 de janciro dc 18J'r, o logar de Demonstra-
dor foi do novo e por ~ c z c sposto em coiicurso. Comtudo esteve Yago ati: qiio, eiii 4 de de-
zembro de 1860, nelle forrios provido, depois do liavenuos dado ris p r o n s do coiicurso 1 ~ -
rante a Eschola Medico-Cirurgica de Lisboa.
A face da lei, e em vista dos precedentes que deixamos apontados, parecia estarem clara
e incantesta~ehenteestabelecidos os seguintes pontos :
1 . O -0 s Logares de Cirurgiiio e Mkdieo p~~hxipaldo Hospital de Santa Izabel da cidatlc:
do Funchal estso inherentes aos logares de Professores da 1."e L."Cadeira da Esclioia
Medico-Cirurgica da mesma c.idade.
2 . O - 0 provimento dos logares da 1 e Cadeira e de Demonstrador e Ajudaiite da I I:
Cadeira da referida Eschola 4 attribuiç3o exclusiva do Governo de Sua RIagestade.
3 . O -Os lograres de Professores são providos por promoção do Demunsti~ador; e, o logai.
de Demonstrador U provido por meio de çoiicurso público pcraiite urna das Escliolas
superiores.
Acconteee, porém, que, em 16 de maio de 1803, a Commissáo hdrninistrati~a da Mj-
sericordia toma várias deliberações, que 60approvadas provisoriamente pelo Go~!erriador
Civil, 'em data de 20 do mesmo mez, de cujo numero sáo as seguintes :
se naseem dois facultativos, sendo um para ajudante do medico, e outro para ajudante do cjrur-
%"o 8 8 t d b f p @bh~~fitotd%8&
~ lha,
a Q d ca hc~ltatirosI j o d r h 3idmrn direi&.de oaruo aw apectivos logares de medico e cirurgião
e ficttvos d'este hospital, quando algum d'estes logarw vagar. a '

Com &tas deliberações, que deram logar a unia acalorada quest'io entre a Eschola hlcdico-
Cirurgica e a Comrnissão Administrativa, tinha ésta corporação eni vista nomear, como,
com effeito, nomeou, mesmo sem concurso, dois facultativos ajudantes destinados a sueceder
aos ~ n rDr. . ~ Pitta e Dr. Juvenal nos logares de Ciiuipiáo e hlbdico do Hospital, e por este.
facto, nos de Professores da $." o 2.Tadeira da Eschola Medico-Cirurgica; ficando nOs con-
demnado a permanecer indefinidamente, e sem esperanQa de accesso, no logar d e Demons-
trador !
A Commissáo Administrativa precisava de registar nos seus archivos mais urn dexriga-
10 3s suas ineonsideradas pretenções. . . 'rc~e-ono dia 27 de fe~ereiro de 1807, em que
jus Magestado-houve por bem promorer-nos, de Demonstrador, a Professor proprietario da
!."Cadeira da Eschola Medico-Cirurgica do Furichal.
Julgaos, de certo, que, d'csta vez, a CommissZo AdministratiFra se deu por conrencida c
Irreou ùandcira!. . . Eiiganaes-vos. Aqiellas pretenç5es soberanGs sáo morgado antigo que
passa inalienavel de geraçGo em geração, S ~ Olegado pio que cada nova Commissão herda em
iestamento da CornmissSo preterita, cumpre religiosamente, o transmitte sempre Q Cornniissáo
futura !
Aqui tendes o officiicio que, em data de 23 de março, e quando jli estavamos despachado
Professor da 4." Cadeira, nos dirigiu o Presidente da Commissáo Administrativa, pedbdo-
nos para acceitar o logar de Cirurgi'io do Hospital:

.
~ D l r n . 0e . . Snr. - Em data de 18 do corrente enviou o Exrn.O Sor. Dr. Antonio da Luz P i t ~
a esta Commissao um officio em que pedia a sua exoneração do logar dc Facultativo do Hospital d'esta
Santa casa, altegando para isso a sua idade e estado de snude,
cConvin11a preencher immediatamente o logar vago, e foi chamado para esse fim o Exm.0 Snr. Dr.
Adrimo Augusto Lirico, Cirurgião Ajodate beste hospital, que acaba de pedir tambem a exoneração
ri'cste car;o, r!n oOicio de I 2 do corrente, nppresent:\ndo motivos que a ~ontn;issãojulgou aceeitareis.
-,I-oatc!~ c . i , . r ~ c l t l . ~ t n ~ i c ~ rrr sc,o ~ i s t c r ~ i t4 . que V. .se acha no~lzeacfo Lente da 1." Cctdeira da
i o Co»l~i~issao
f2'<(.6olo~nrdim-cirargicu, por Derrrto rlu Gorrrno de Ssa &lopstade. rem a Commissão rogar a V.. ..
Iraja de acccitnr o cscrcicio da (yinica das enfermarias de cirurgia, pelo que será abonado a V. ,osen&- .
i~icnto que sc 3clin ri~arcadono Regimento d'esta Sanctá (:asa.-Deus Guarda a V.. Sancta CasLt da .
sc.ricortlia (10 Funcl!al 13 cle Marco de 1867-. .. Siir. llr. Jo5o da C;an~araLeme.-O Presidente da Com-
i:iis:io. -Viucoiidc das Kogueir3s. B

;)ii iii(li10 q i o , si~giritlon tliiiitriiin cs:~rntlni10 11ri.c.cdentc offício, sc o snr. Dr. Pitta háu
l i i c ~ s c1)ctlitlo a siia csoncis;t(:;lir 5 CoinniissSo c'm (iata d e 18 1II:IrCO de 4867, e se, em
22 tlo i~ii>siiio iricz, o Cii-i118gi;io:ljuii:ititil 1ia0 tiii1ss(l licvlitlo tamhriii n siia, a p e s a r (!o sei.
i ~ i o s l'i'olessoi de 1." Cadiiii,;, ila Kscliul:~ iii(i(licu-r.ii*i(isgicadesde 27 dc fc~crcii*otlc 1867,
siiidn lioju iião teriairios a iiozso cargo o ser~icod;is criferinarias dc cirurgia do IIospital
(h! Saiicta Isribcl! . . . I s t o iiZo prcci~ii (11: co~nincillario.

riosaa rcspostn foi :


;is~gllirltc

Jl11n.O e Erni Snr.-Tire a bonra (Ic r ~ c c l ~ oc roíl'ício de Ir: Kx.', dntalo de liontcm, em que me
O

tliz que, tendo o snr. Dr. Antonio d3 Luz Pitta sitlo exonerado, por o liaver pedido, do logar de facultalivo
tlo Iii~spitalda Santa (;asa da 3lizericordia; c, terido sido iinriiediatariiente chamado, para prcenclior esse 10-
;ar, o Cirurgião siibstitiito, o snr. Dr. Atlr.i,irio A~gtistoLaricn, que tambern pedíra a sua exoneracão dt:
tal cargo; a Gummissão a que V. E X .presitlc, ~ coristariilo-lhe Iinver c i i sido nomondo professor da (h-
deira da Esctiola medico-cirurçica rl'esta cid;iclc, ma corividn. a acceitnr o cxcrcicio da cIiilica das enferma-
rias de cirurgia do referido hospital, pelo que 111eseria abonado o vtincimeilto innrcado na Regimento (12
mesma Sancta Casa-Eiii resposta eiiiiiprc-rnc dize; aV: Ex." qiie 6 certo ter eu sido provido no Ingar
de Professor da d n aCadeii~acln Esclioln hlcdico-(:irurgiea do Funcli:il, por deercto da 27 dc fo~ereiroultimo;
c que, devendo necessarin~nenic,nrls.sn gualirlarl~, ter a ri~cilcargo o ç c r v i ~ odas enfermarias de cirurgia,
sem o qual não poderia ter logar o ensiiio da cliniea c~rurgii:n ijiie inc seri coritiado, nio tonlio dtíviùa algu-
ma, coni quanto n ã o ~ t e j aainda tle posse do lagar para ryiie 31cn *7lagestadr houve por bem nomear-me, em
tomar desde já conta do referido servi~o, pelo qcial, ciiibiira me seja nboilnilo pela mesma Santa Casa? o
ordenado marcadopara tal firn nu seli Hegimcnto, nio vt.iilio, con'udo, a receber gratifimç20 algmna aldm
do nieu ordenado eo~noProfessor da Esliola. inedico-cit~irgica.-Visto que o Hospiíal esta actualmente sem
facultatiro de cirurgia, amarihã mesmo me apresentarei para tomar c01lt3 do S C C P ~ Ç O ;e cre5 V. E x . ~que
me heide exforqar por descmpt.n!iar coni reculni i;lull: c zelo a missa0 que nia 6 c~nfiadn.--lleus Giiarde
2 V."~.~-Punrlial S\ 111% rli:\t(;í, ilc 1Sti7--lll."ll c. Ilx."'Sr. Viic.ori~li! clas Xogueirns, l'res dente da
í;ummis~Xo Ad11ainistrati.c-ad;i *hi~itac::sa tla 1iTiscrirorclia-!Ir. 33Lio dn C:ntnai.a Leme. D

Rlris, o cpe, sobrc:tuilo, i. dc fazer I)~SIII:\T*,6 ~ c r ailida , iiltimnmcntc, o proqrio Con-


sellio crscliolar sustent;ir as idcns ila Coiir!iiiss;ii, c ~ ~ r c t c i i d c rpor
, occasizù d;i ji~bila-ao di,
pnr. Dr. l'itta, que o Dcinuristradur 1120 tem dii~cito n ser promo~-idoa prol'cssor pi.0-
pi'ietario!
cliola Medico-Cirurgjca, consignára na acta, entre oiitros, os scguiiite~priiicipios:
.Que não devendo ser intcrmmpido o sorvico do magisterio na conformidade do artlo 3." da lei dc 2k
de do 1850, qualquer dos professores impedido deve ser substituido pelo outro proii~ssoroupelo ojtl-
&fita dmonstrador, e pelo modo indicado n a mesma lei, e nos art.OS 1.O e 3."do regulamento de 26 d e
dezembro de 1860; não podendo o serviço das enlerniarias deixar de ficar a cargo d7aquelleque na escliola
legalmente substituir qualquer dós professores impedido.
.Que, se o yr17iço das enfermarias fisse feito por facaltatiso estranho á esclrola, ficariam os estudanieç
privados do ensino clinicn, sem o qual não lia instrucção.medica.
.Que a Commissão administrativa não pode nomear medicos nem substitutos estranlios aos professores
de clinica e seus substit?ctos na eschola, e muito mcros dar aos substitutos por ella noincados direito de nc-
cesso aos logarcs de facultatiuos pro essores.
d
.Que o Conselho escholar cnien e que as mencionadas deliberaçbs da Cpmn~issàoadministrativa n30 sú
são nullas porque ella as não óde tomar, senão tambem são contrarias ás leis,.noeivas á instrucção ~iuj~lien,
e perjudicines nos interesses osfado, sem, eomtudo, serem de nenhuma utiJ!dada para o estabelecirnentc
cuja administra@o lhe esti confiada, porquanto o servi~oclinico das enfefrnaria~feito fiar lentes da escàola
m e d i c ~ i r u r g i c aoffcrrcerá. sempre mais provadas garantias de profciencia e aptidão dos que o exercerem,
nas habilitacões scientiricas a que elles são subjeitos em concurso para poderem clicgar ao magisterio. u

Ora, depois de tudo isto, e depois de ha~ermos substitiiido, por muitas ~ e z c s , per
oceasiáo de ausencia ou impedimento do snr. Dr. Pitta, durante 7 aniios que csercccmos u
jogar de Demonstrador, as funcções do Professor da 1." Cadeira, taiito na aula como
s 5 unico do art.' 124.' do Decreto de
no serviço das enfermarias; apesar das d i s p o s i ~ ó ~do
29 de dezembro dc 1836, do $ unico do artigo 5.' da Carta de lei de 49 de agosto dc
4853, do artq0 2.' do Decreto dc 4 de jullio de 1837, e da portaria do Ministerio do Rpi-
no de 7 de julho do 1860; nzo ss6 o snr. UI*.Pitta, logo depois de jubilado, se offerece, e ii nc-
mito pelo Consollio, contra a disposicTto expressa da lei, para continuar a reger a 1." Ca-
deira, cuidando tirar-nos assim o direito á promoção, como claramente o rc~cllano seu
officio de 1G de fevereiro de 1867 dirigido.ao Director Geral cla Instruc~ZoPublica, cm qu(:
diz-((o ajudante da Cadeira vaga com o int~níode fazer jziz ao provi1nent.o cl'ella, prcs-
ta-se a regel-a;~ senão lambem o Conselho cscholar, composto dos srir.Wr. Antonio da Luz
Pitta, Dr. Juvenal Honorio d'ornellas e Francisco Xavier de Sousa, informando, no dia 11 de
janeiro dc 1867 o requerimento, em que Iiaviamos pedido a Sua Magestade a nossa promo-
Ç ~ Oao Iogp 'de Professor de 1. Cadeira, diz o seguinte:

aCumpriodo as ord6nsnsde , o Conselho licença para ponderar a Vossa Magesta-


Vossa ~ a ~ e s t a d epede
de, que se não dão na da Camara Leme Homem de Gouvea as mes.
mas cir&rnstancias qtie se Jovenal Honorio d'Ornellas, ria cadeira que
hoje occupa; 0 passa a snr. Dr. Juvenal Honorio dY0rnellas, depois de muitos
amos de bom, effectivo o d'ajudante da 1.. cadeira, para o qual tinha sido no-
meado na epoeha da criacão da escolhido pela respectiva Cornrniss60 para medico do
Hospital da Misericordia &de, por falleeiinento do Dr. Luiz Henriques, fá-
cultatiro do mesmo Jiospital, e professor da 1.' cadeira. Nessa epoeha (4845 entende0 o Gwerno de Vos-
h
sa Magestade como em 1838 tinlia entendido para a primordial nomeaçáo e professor, que os faculta-
ttvos principaes do hospital deveriam ser-+so facto-professores das res ecticas cadeiras da Eschola n2
conformidade dos arr." 446 o 147 do Decreto de 29 de Dezembro de 48$6, aos quacs tem refrrencto os
art.OS50 c 66 do Regimento da Santa Casa da Miserico~dia:d'estacidade, que tem approvaçZo r6g.3, e ou-
vido previamente a este respeito o Consel ho superior d'lnstruc~ãopublica, nomeou Vossa Magestade o Dr.
Jureiia1 Ronorio d'Ornellns, para professor da 2.' Cadeira, yaga pela transferencin do Dr. Antonio d3 Luz
Pittrr para a I."adeira. 8
E, clepois dc um nrianscl de muitas paginas, inconveniente a todos os respeitos, e que
o documento mais degradante (Ia
é,, todo elle, o aucto do corpo do delicto do Conselho, e
sua dignidade, icem-se ainda as seguintes palavras:
.Não parece ao Consellio que o provimento dos jogares de Professor da Eschola Medieo*Cirirgica do
Funclial estB re;ulado e determinado por Lei a não serem os art.OE 146 e i47 do Decreto de 29 dc Dezem-
bro de 1836 aos uacs se referem os art."' 139 e 66 do j a citado Regimento dli J2:isertcordzu festa cida-
P
de. Tambeio *aYo he parece ue o jogar de Ajadan.tc da i.' Cadeira d'esta Eschola seja cquiuaJenteao
Jogar dc Domonstrador das &cholas Medico-Çirurgicas do Reino, porque nem a denominag<io nem as abri-
gag6cs si0 as mcsmas, não devendo ser os mesmos os direitos.,

Eram éstas as doutrinas com que o Conselho da EschoIa Medico-Cirugica do F U C ~ ~ ! ,


(i) Eatc docunienio está assignado pelo srír, Dr, Juvenal,
em 11 de janeiro de 1867, queria convencer o GovCrno de Sua Nagestade de que nbs, então
Demonstrador e Ajudante da 1." Cadeira, rião tinhamos direito a scr promovido ao logsr
de Professor proprietario da 1." Cadeira, wgo pela jubilayão do snr. Dr. Antonio da Lu;:
Pitta 1
Sua hlagestade, t e ~ e ,porém, na tle~idaconta tal parecer; e, regcitando-o, pnI1:i S.I tsi,!.-
formar coni a Consulta do Conscllio Gcral da Instrucç50 lJilblica, H o u ~ epor bein p i ~ ~ ~ i i o .
Ter-nos ao referido logar por decreto de 27 de fevereiro de 1867, conio dicto fica.

O titulo que pertence ao Boticario do Hospital pelas func~úesque, nesta tpalidade, rser-
ce na Escliola Medico-Cirurgica foi causa de se levantarem i10 seio d'esta Escholu qucstaes
muito desagradavcis.
A Carta régia passada, cm 18 de novembro de 1838, a Nieandro Joaquim de Azc~cdo,
que, na occasiáo da creaçáo da Eschola, era Boticario do Hospital, dizia assim:
r H e i par bem fazer MercB de nomear para Pt.of~>ssorde Pkrirmacia do mencionado Estabelecimento
a riiicardro Joaquim d'hevedo. r
Estava, pois, o referido Kicandro Joaquim de Azevedo oryllioso e feliz com o seu ti tu-
10 de Professor de pliarmacia, quando, em 1839, o rnr. Dr. Pitta, a qum elle havia, scni dii-
vida, desagradado, fundando-se no decreto de 29 de dezembro de 1836, recusou dar-llie
a denominayão de Professor, pondo cm dúvida a legitimidade de tal titulo.
Julgue-se da indignação do Boticario 1 Appella Irrira a sua Carta rkgia; apregoa-a, [pu-
blica-a; e queixa-se amargamente de tal offensa ao Govêrno de Sua Magestadc 1
N2o tinha, todavia, razão; e a seguinte portaria foi, de certo, para elle um bem crucl des-
eqgano I
'4Ministerh do Reino-4: Rep. N.O 933-L."..-Manda a Rainha, pela Secretaria d'Estado dos he-
gocios do Reino, Ileciarar .á Eschola Medico-(:irurgica do Funchal para sua intelligencia e effeitos neces-
sarios, que não 2 procedente a queixa do Pbarmaceutico do Hospital da Alisericordia d'aquella Cidadc
Aicandro loaquirn de Aze~edo por se recusar a mesma Eschola a considerar o supplieante como Proles-
sor $e Pharmacia, pois ue não Ihc dando n Lci em nenhum de seus artigos o Titulo o denoni2i1nfiio
de Prof~sor derem os iiplonias da sua nonieaíGo r eqirnrte ser rntenilidos coni stiliorditiap?~ ás ilispu-
s Decreto de 39 de Dezembro de 1836-Palacio d a s Ncc,essidades em 6 d'hlril de i84O.-Ko-
~ p j e 'do
drigo da Fonseca Magrtlfiãcs.
E fbra de toda'a &vida, em ~ i s t ada lei, quc o Boticario do Hospital náo 4 Professor da
Escliola MedicoCirurgica. A nomeação para tal logar 6 da exclusiva competencia da Com-
missgo Administrati~a,que póde, quando o julgar conveniente, despedir o seu pharmaceuti-
co, o qual dcira imrnediatamente, por este facto, de exercer as funcçóes escliolares que na-
quella qualidade lhe pertenciam.
De mais, o ordenado do Boticario 6 pago eocJ~usivnmrntopelo Ilospital; o Governo apenas
d i a este empregado uma g r n t i ~ c a ~ ü pelas
o Sunc~i3cs que di:senipenlra na Esçliola; e n (;;ir-
ta que lho manda passar é apenas um titulo para poder haver, pela folha csçlicilar, o 1ing:)-
mento da rcspectiv;t yratificcrprto.
Isto acha-se claramente expresso na scgtiiiite portaria ùc ij dc dcziln~l~ro de 1830:
~Miniçteriodo Reino-4.' Re artição- N.o 2723-L." 4.0-Sentio presente 3 Sua llagestade A RAT-
NHA, a Representa ão do Consorho da Eseliolã IllodicoEirurgica di3 Liil.on sobre a d u ~ i d a quo sc IIio
onèreee no modo j e prorcr á leitura das Materins de Pharrnaria, por ser iiieo~npativ~lerto exercicio
com os trnliall~osciicarrcgados ao Administrador da Botica (10 liospital de S5o Jus6-E Cuiisiderando
a Mesma A u g u s t ~Senhora que nas Eseliolas Mc<lico-Cirurgicaspl") hn Profcssows pharmaceuticos, dis-
tiactos dos Boticarios dos Hospitaes a que as mcsriias Escholns es13o annexas, risto que o Decreto dc 29
de dezembro de 1836 só a esses boticarios incunihe o ensino da Y harn~nciaconi a gratificacüo de 608000 reis
nlim dos o,.o'~tiodns que renrerern pelo scr~i(:o dos rcspcctiros Borpitacs: Iia por Lciii d c c l a r ~ rc ordenar
o seguinte:
1.0 Que na conformi<lad<?do citado D~lcretoos niiimnos ùns Esrl!olns hiotiico-!:iror;icas (10 coiitinente
do Reino e Pr3rincjas Insularos devem ourir 2s pre1ccc;iics I'1inrriiarciitic;;ç iins Zuticns cios EIospitaes :i
que estirerem annexas as mesnias Esclro1:is.
C?: Qlle esta rogrn rssini estalielcriila $0~iodcriser 3lterailn qiianilo Iioiircr quem se offerero s r<.-
ger s Cadeira de Pliiirnincin com o uoici; veiiciriicrito de 6i);cliO reis ctii quaritu a lei n5o fCr dcrogtií?:r
nest; parte.
~ 3 . Que
e na hypoiliesa do artigo antecedente podora g o ~ t a r - s eo meio de concurso para o pmvimen-
to da Cadeira Pbarmaceutica quando o serviço d'ella !6r incompativel com o da .4drninistração da Botica
,&.o Que os~Conselhosdas Escholas MedicoCirurpcas fará! a este respeito as propostas necessariar
para se propor ás cdrtes a alteraç3o ou emenda na Lei que niais possa convir ao ensino público.
~ 5Que. em~ quanto os Pliarmaceuticos encarregados do ensino irencerem sómenre a quantia de o 0 0
réis podem as Escholas passar-lhes o titulo competente para entrarem no exercicio de suas funcçúes, e pa-
ra Iiarerem pela folha dos Professores o pagainento da respcctira gratiíicaçao.
(8.0Que estes Pha.rmaceuticos. ac forca dcs~iedidospdos Ad~ninistrudorestlos Ilospitnes quando nas
Escholas tiverem servido mais de um anuo, perderão os direitos de lIerc6 que tiverem pago na forma da
Lei; e quando não houverem coniplctado aquclle tcnipo de servico, poderão pedir a restituiç50 dos direitos
na prnporçilo doe mezes que deixareiii de servir.--0 que assirii se participa 3 lisc1iol;i Medico-Cirurgica do
Funchal ara sua intelligencia e execução na parto que lhe toca.-Pago das Necessidades em 5 de dozem-
Iiro de .I~!~Q.-RO+-~~O da Fonseca hlrgalliges.
Mas, se o Boticario do Iiospital náo tem na Escliola Medico-Cirwgica o titulo ù~ Profc~sossot-
de Pharmacia, como sc explica que o snr. Dr. Pitta, tendo, em ($39, em ~ i s t ada lei, re-
cusado este titulo a Nicandro Joaquiin d7Azevetlo, c unzurgurado tanro os (lias no po1)i.e
Boticario, que tinha, @davia, uma Cartr régia que'llie dava tal de~iorninaçiio,dB hoje oficial-
mente o mesmo titulo de Professor de Pliarrnacia ao snr. Fraricisco Xavier de Suusa, qur:
apenas tem uma Carta que o auctorisa a receber do thesouro a gratifica@o que a lei da ao
Boticario do Hospital pelas func~óesque, nesta qualiilade, exerce na Esehla Medic~Cimr-
gica 91. . . Como se explica, por exemplo, que o snr. Dr. Pitta, ofliciando, em data de 15 de
juiho de 6867, ârp Director Geral da Instrucção Pública, diga, fa1l;indo do snr. Frariciaco Xa-
vier de Sousa-no pharmaceutico PROFESSOR DE PHAHMACIA ? !.. .
Isto tem uma explicaç&----O antigo Boticario ' tinha um caracter brioso; era homem
incapaz de baixesas e servitis~os;náo era cserayo, cegamonte obediente, do snr. Dr. Pilfa:
convinha, pois, deprimil-o; convidia castigal-o !-O actual Boticafio tem iim caractrr dncil e
brando: tem-se prestado, com a iiicllior vontade, a todas as exigencias do siir. Dr. Pitta;
tem sido vassallo fiel e submisso: convem, pelo menos, em recompensa, lisongear-llie a vaidade !
Mas. se na Eschola Medica-Cirurgka náo lia 13rofessor p~iamaceutieo; se ella tem, ne-
cessariamente, de aweitar, para Secretario do Conselho o parara dirigir os alumnos nos exer-
cieo'os practicos de pharmacin, o Boticario, qualquer que elle seja, que a Commiss50 Admi-.
nistrativa ara A ~ i s t r a $ o rda Botica do klospital ; se a Esewh n5o @de atùqittir
q'ue ne1M i$ ek~ft~r 'ta43 fis,nC@es aqpelle que foi. despedido pelq mesiiia Cownis-
630 ~dmhistrr$vado lo2ar de'8aticario d o Rospital; que podia ler a I&chola Medico-drut;
gica com que o. Delegado de Saude, no exercicio de suas funcçóes e ern,canfoiinidade com
ordens superiores, fizesse sentir ii Cammissãto htlnii11istrativa a conveniencia de nomear novo
pliarmaceutico .pam a sua botica, visto que o antigo, teiido declarado que o p t a ~ apela admi-
nistração de oiitra botica, não podia legalmente administrar duas ?
Se as csigericias do Delegacio cle Saude eram illegaes, a Commissão Administrativa não ti-
i i h obrigaçáo de as cumprir, e podia representar ao CoriscJho de Saude ou ao Govdrno de
Sua Magestade contra oste fuiiccionario. O Boticario, se se considerava lezado, podia, em s w
iiorne, tnmbern recl,mar. Porém a Eschola Medico-Cirurggien iiada tiriha, iiem podia ter
com issq.
Como pctle, pois, (1 Coiiscltio escholar, em 23 de agosto de 1867, t o w r a cleliberação
(i(> ?eprcsc~itara Snn ?tI~?gcsta(lc sdbrc tal assiirnpto ?-Corno ó quo o Gov6rno de Sua Wlii-
gvst acle )tode to~nrirem consideração tal reprcsentaçso, c resolver, sem tcr ou\ ido a (;onst!-
lho (li: sautle ou o Dt.lt?g,itlo nccustttlo; e iinic;imcritc cm vista tlas nsscrsücs ir~exactus clo
i:onwllio ~.s;liulai~
:'!-Cofiio f'oi r?sljcdidri a portaria cio Ministerio do Heirio de 3 de outubro
r i(? 4 867 ?
O Cor~sclli~~ ciscliolar touioi! i1st;i cluestGo muito a peito, porque o Presidente, do ConseIlio
ciri o siir. Di3. Pilta ; poil~cico rir. Dr. Pitt:, ora o rs-Ilelegado do Saudc que liavia trcs an-
nos t inhii sido ,dt:~iiilíi,lo ; Il(i!'qi1:' (sscIogar de !bclcgado de Saudk estava então sendo
intérinameqte escrcido por ii(is ; c porqri c iriús eramos o Demonstrador e Ajudante da 1.:'
Cadeira da Esehola &ic:ilico-Ciiurgiin c;uc 1150 tiiilia querido nunca curvar a c c i ~ ~ ái zprcpo-
t ~ ? j l r i ndo snr- E)r. lLfitta !
K l n qcanto portaria de 3 do ciutul~rotlc 1S(ii, foi m n d a no mesmo moldé, c pelo mes-
ri10 proeesso porque sc vasou a portcirin clas praxes do snr. Conde d'Avila ; eom a diiTeren-
!:;I tlc qiic f'oi outro o principal no toa. ilo n;)l)arelho,
Yisto que bsta portariri fui dirigida ;i Escllola hIc!Aico-Cinirgica, e apresentada ao Conse-
Ilio escl~olarira sua sessíto ( 1 25 ~ de oiitul~rotlo 1867; visto tpe a Eschola fez táo sua bsta qries-
tão rl"c ilie dc'\'i'ra s:'r cstrn;!itq tendo, aleiri d'i$sci, o riuxsti procu~iinentri,em tal caso, sido
apreciado por pessoas que não tinham exacto conhecimento dos factos ; e tendo-se ate, se-
gundo nos consta, distribuido, u tal respeito, um folheto impresso, que se attribue ao snr.
Dr. Pitta ; entendemos dever consignar aqui, para esclarecimento da verdade, o officio cjiic
s6bre este objecto, dirigimos ao Conselho de Saude em data dc 49 do agosto do 4867. 1.:
do theor seguinte :
aL.' 2.0 n: 355.-Hl.m0 Snr.-Tive a honra de receber o olfício do V.' S." 3.. divisão, n . O 265, com-
municando-me a resolução do Conselho de Saode, em sessão de 14 do corrente. com rela$o ao pharioa-
ceutico Francisco Xavier de Sousa.
aSdbre este objecto peço licença ao Conselho para recordar os seguintes factos :
.NO dia 5 de maio de 1866 o pliarmaceutico F;ancisco Xavisr de S O Ufoi E ~intimado pela administra-
@ do Conecllio do Funchal ara não deixar nunca, rem pessoa competentemeoie Iiab~iiiadapara exercer
a pharmacia. nenhdma das &as boticas que administrava.
aLogo depois deu o dicto pharrnaceutico conliecimento ao Consellio de Saude da intima@o q-w reeeM-
n,num requerimento em que, depois de se ter queixado amargarnente.de mim, depois.de me ter chamado
injusto, vingativo e perseguidor, confessa que havia 8 annos que adniinistrava iuas botleas;.e pede que lhe
f h e concedido continuar a fazel-o, assererando, inexactamente, que outras boticas d'esta cidade estavam,
impunemente, desarn aradas de pharnaceuticús.
*Em data de 5% e! junlio de i866 o Consellio de Saudc, enviando-me o referido requerimento a infor-
mar, pergunta-me+(~motivoporque ha oito annos tem a delcgn~üoconsentido aquelle estado de coisas,~ e
quaes são as boticas d'esta cidade que estão impunemente desamparadas de pharrnaeeuticos segundo declara
o mesmo Francisco Xavier de Sousa.
*Em data de 19 de julho do mesmo anno enviei ao ~onselliode Saude a minha informação só fundada
na verdade dos factos, e sem resentimento pelas expressões offensivas que o mesmo requerimento conti-
nha; limitando-me, a este respeito, a dizer ao Conselho as seguintes palavras :
E realmente diffsil e espinhosa a posição d'aquelle que, encarregado de vigiar sôbre o cumprimenta
da lei, e desejando cumprir com o seu dever, v4 em roda de si o abuso vegetando de ha muito impunemen-
te a sombra de aintigo desleixo ou de mal cabida condescendencia. Se vae de encontro a elle, de qual-
quer m?do que seja, argumenta-se já com a posse d'esse abuso e grita-se Jogo:-injustiça ! yingaoça !
perseguição 1 r
d a v e n d o grande conveniencia em mandar proceder a uma visiia geral ás botieas d'esta cidade, goe
havia já annos não e ~ vmi s i ~ s ,participei ao Cofiselho, em data da 20 de maio do corrmte afim, que,
se não recebesse ordem em contrho, aia dizer 5 auctoridade administrativa que visitasse todas as boticas
e procedesse na conformidade da lei onde quer que achasse infracção. D
*Em 37 do mesmo mez de maio ordenou-me o Consellio de Saudc, em resposta a este officio:-que,
continuando o pharmaceutico Francisco Xavier de Sousa a admanistrnr ILLEGALWENTE duas botzcns,
pwa m b a r com TAL ABUSO, mandasse cumprir a I r i .
.Em 8 de junho transmitti estas ordens ao Administrador do Concelho para lhes dar execução.
cErn data de i4 de junho recebi um officio do Administrador do Concelho, consultando-me sobre O mo-
do porque devia l e ~ a ar effeito a determinação do Conselho a respeito da referida botica; porquanto enten-
dia não Ilie competir essa execução, mas sim ao poder judicial, unico que elle julgava competente par:r
mandar fechar a botica.
A isto respondi na mesma data que, segundo a disposiçáo do 8 8.0 do alvari de L2 de janeiro de 1810,
ésta medida preventiva pertencia ao Administrador do Conealho, como se v4 do art 98.0do decreto de 3 .O

de janeiro de 1837, e do art." Ik.' das instrucções que acompanham a portaria do Jlinisterio do Reino de
25 de outubro de iW.
a Na visita a que o Administrador do Copcelho procedeu no mesmo dia roriúeou, por declarações jurad;ii
de testeniunhas, como m'o participou no seu officio 86, Reparticão, L.@ 4.0, que o dicto yharma-
n . O

ceutico, administrando duas boticas, deixara uma desamparada em quarito ia fazer o serriço na outra.
*Nestas circumstancias, attendendo a que o mesmo Franris(*oXavior de Sousí nTio tinlia feito neniiirii~
caso da intimaq50 que, havia uinze mezes, r e c e b h pela atfmiiiistraçáo do Concelho para ter sempre iiiir
1
pharrnacoutico devidamente ha ilitado na sua botica da rua do Aijubc; attendendo a que precisamente ( ! r -
veria de ser fechada uma dar boticas, visto que um só boticario nío phde legalmente administrar duas: t a

considerando que o dicto pharmaceutico, pelo facto de ser Boticsr~odo Hospiial, estava ligado pela lei u E!-
chola Medico-Cirurgica do Funchal, como empregado público,na qtialidade dc 1)emonstrador de pharmacin
e Secretario do Conselho da mssma Eschola ( I ) , logar que nic ~arecianao podèr clle abandonar rem p.4-
via auctorisaçiio do GorFrno de Sua Masestade, entcnili, em boa fé, que, em quanto clle se não mostr.asu!!
desligado legalmente d'este logar, iiáo devia eu ncceitar a alicio qiie elle ~iiop~>zeru iTocalm~nte
ao Ad1111-
iiistndor do Concellio: e por isso indiquei ao iiiernio administrador qiic n tiotii*aque dcreria ser feelind;~
era a da rua do Aljuhe; tendo, de niais, nm consi~lcrayáo3 s inconve~iicnicsque rcsiiltar~arlipara o f f 0 ~ 1 ) i -
tal da Sancta Casa e para os alumlics da Ilscliola Medico-Qrurgica q ~ i cIlie esti nuncxa, (Ic fc(:ilai.-se
botica tlo Hospital.
.Tendo o rnencioiindo pliarmareutico sido eíhctiramente ii~tiiii:ido ii-i i1 a 18 i l o jiinllo fecliai A

( i ) Qiinrido cscrcv!>Iiios o-tc ofTii.io, 1i2o tfhntlo :ijiiJn jdi.ac )i(iiii il:ir:is c i ; b r ~ a 0 l ~ g ~ i l i i i ~ f i (13 i 3 ~'"''''-
I;i~ l t ~ d i c ~ ~ - ~ ~do F ~ ~ ~ ~ ( e ] ~ ; ~ l , (],h n '~ ( l
~ ! U ! ; : L I I I O ~ - U~ ~ ~'*4'.
i r ~ ~ r ~ i ~ :e ~I+ ~ t i o( i , ~; ~ o$ , l í : i v ~ ~ t ~o ~~~ ~~ , , , ~ ~ p111~t,!t.5<or.
por is>o Ilie coittesla~ar~ios e t l i i . i l i tc, clt. o p , ; ~ ~ .
sua botica da rua do Aljude, e constando-me posteriormente que a obediencia a essa intimaçáo era só ap.
parente, por quanto continuara a vender remedios por uma porta interior, ofEcici ao Administrador do
Concelho para fazer cumprir inteiramente a sua intima~ão.
(Por Bsta occasi'ío, consultando-mo o Administrador do Concelho siibre o modo porque deveria proce-
der ns caso do ~~erificar a dcsobedicncia, respondi-llie que, provada clEu I~galnwnte,o procedimenio con-
seqaente estava prescripto no 8 8: do Alrará de 22 de janeiro de 1810.
aDe tudo isto dei conhecimento ao Conselho em data de 19 de junlio c 40 de julho, terminando assim:
.Desejava que o Conselho me déssc n tal respeito as instriicr$as porque me dei7u regular; por quinto, ape-
sar de ter o maior empenho om obrar sempre na conformidade da lei, posso alguma vez inroh.mctarinman-
te enganar-me na interpre~açãod'ella.
aEm vista do que fica exposto, espero que o Consellio se con~encer5de que da minha parte si, I i a ~ i ~ .
a puta intenção do fazer observar a lei.
.O Censolho, oo ofício euja recepção aecuso, ordena-me ue, tendo o Iiarmaceutico Francisco Xarier
9
de Sousa optado pela sua botica da r u i do Aljabo, Ih'a man e eu abrir. F4esta data officio ao Administra-
dar. d't$C~ceIho-paradar immediato cumprimecto a esta determinaçso.
aComo, porirn, o Consellio, no seu offício de 22 de junho de 1866, c-nsurou Bstadelegação por ter con-
.qe.eliti&durante 8 annos o a h s o que estava racticando o mesmo p?inrmaceutico qm administrar duas loti-
ms; B
o Conselho, no seu officio de 27 e maio do corrente anno, me of&enou que, continuando o su-
pradicio pharmaceutico ilZegalmcnte a adntinlstrar duas boticas, eu fizessb cum rir a lei para ncnbnr coni
abulo; e, visto que, pelo facto da opçzo, fica vago ou abandonado o logar dk bbticario do Hospital, entcn
do deter oniciar á respectiva Commissão Administrativa para, no praso de um mel, sob pena &a lei, nomear
uutro pharmaceutico legálinenie habilitado, que tome conta da administra~ãoda botica.
este o proeedinien~oque me parece dever seguir, ein obediencia ás determinações &o Conselho; to-
iratia, se o C o ~ e l h ojulgar isto menos confòrrne, rogdhe que se sirva de mc Iiábilitar c o r n a instruccües
convenientes, para que eu possa obrar com acêrto como desejo.
~DeiisGuarde a V.' S a-DelegaçSo do Conselho de Saude Pública do Reino no Funchal' aos 13 ' dc
agosto de 18U7.-Illm.0 Snr. Dr. Fiscal do Conselho de S a d e Pública do Reino.-O Delc~ado interino,
Dr. J d o du Cainara Lmze. 8
O precedente- documento rcs~ime,com toda a verdade, a liistbria d'cstâ quest5o nt c' o mo-
meiito em que, na corifurmiùiidc da participação que ji liâ~iarnosfeito a o Conseliio de.Sau-
de,".djrigimos a o Fi.csideutt? da Comniissúu A d m i i i i s t ~ a t i ~daa Mkericordja, erh data de 52
:&qagog(o.de 1867, o officio. quc deu logar á ~opresentâ~áo que a Sua Nagestadei dirigiu O
Conselho da Eschola Riledico-Cirurgica, e que é; o seguinte :
efilao." e E*." S&&Ted~tne ordenado expressamente o. Conaeltto de Saude Ftíblica do Reino: que
acabasse corn cr &uso que estava practicando o pharniaceutieo Francisco XaviBir de Sousa, adminisqanda
illegaEmelzbt! dnss boticas, mas que, tendo elle optada pelo sua botica da rua do Aljube, Ih'a mandasse c3
sbrir, 8 manifarto, á hce da lei c eni vista das ordens do mesmo (:onsellio, que elle não póde continuar 3
ser administrad~rda totkn do Hospital da Senota Casa da Misericordia, logar que, pelo facto d~ mesma op-
!-ao, sc acha vago ou abandonado. Venho, pois, rogar a V.a Ex.°que se digne de fazer verá illustre Com-
~xissiioAdministrativa a q u V.'~ Es.Vtà0 hohrtisamente preside, a necessidade d e j dentro do praso do um
a c z , noincar outm pharmaceutico l e g a l ~ ~ ~habilita80
nte que tome conta da administraçao d'esta botica; seni
o que me serei força& a proceder iw conformidade da lei.-Deus Guarde a V: J!$~.~-DeIeelegaç50do Con~
sellio de Saude Pilblica d6 Rcino no Funchal aos 21 de agosto de 436 7.-Illni: e Exm:" Snr: Visconde das
Koguciras, Presidente. da Comi~iisdoAdn~inistrativada Sancta Casa da Niseric orilia.-O Delegado de
Çamsra Leme. ,+
Saude i n t e r i n ~ ~ i João%dâ
k.
Que lia, pbis, riesta o'flciit que potlussn legilimnmciite ferir a slijceptil,ilii]adc do Cocsclhn
(Li Esclioln ~lediço-Cirurgica'?-Sadn, e\ idci~tcinente.E p o r isso mesmo cluc nada l i : i ~ i n i.
i l i l ~ ?o eoi:~.clho, 112 SI17 r?prc:.~rltnç5?), nliern, S L ' ~ Z ~ I ,0~ scld
O cr,atj,qo çostung, a vt!ia-
:!.i& dos fdçtos, e di;:, i,r~~rclclni?li~~zt~, a Çiia Ii,igcstadc, como consta d a niajma portai~ici,qui:
O Delegado do Corisc.li!o 6t; Snntiu tiiiiin rtdqrctr-irb i Co~nrnissZo i\dministrat.tiva que t l e ~ t ~ i t -
s do lagar de Uotiwi3iu (10 IIosliital O lili;imiaceutico Francisco &vier Çoosa.
A portaria de 3 de o u t ~ ~ l ~de i ~ i1867
) C, ;i I ~ L ~ S Sver,
O uu1 ducumento n o t a ~ c l , náo &i
:ioi.que tcriniaa todas aa Likviii;iã i: destroe todos OS ;u'&xtnentospossiveis, dizendo-~ifinalmtnk-
: i % %.i RIIGIST~HIEQcER,))-~:*~~Ç~! (1110 airid:l 1120 tirlhâinos visto empregada em nenliums por-
13113 de GoTi.!rno constituiionn!, scn3o tninbcm p @ r p e , estnbolcctjiido que o snr. Francisco
:i:iiiii:r de Sinisa púde, sem iiacn~tvolienlanl,qctsb, ser Boticario d o Ilocpitnl, e administrir, aci
I ~ ~ - S Z Xte!iipo,-a sua botica (!SI rua do h!j?ilic, (16 1og:ir a que, cm ~ i s t adas funcç&s (pi:
.#li<: tem di: ci>:ci'CH' nn Esi;I:ul:~ i\lcdico-&'cirgic3, C das çircumst3nciaç de distancia, posi-
(a;Lt i,til:,kii-,i r: emprcg.:dos das duas l~oiicns,t!'olla se deduzam 4s s c g u i n t ~ conscclilcncias
j :
C,?!ii qc:ito, scg~iii:!Oa purtaria de i; t l ~tluzcinl~rode 1839, se reeonliecessc que o admi-
!iirtr;idcir ii:i l~oticnd(3 i!ospil;ii S. JosG de Lisboa n2o podia saliii (i'elia pura ir lcc~.ion:ir
!dii3niir~i:i,i L:s~!iu!:i ?!~i:i~(~-Cii!.irgi~a, cpc i! coi!?igua ao iIicsmo kIosyita], 6 , tcida\-ia, certo (lu'!
tini botienrio pijde atlininisiixnr,pelo meiioy, duns I-~oficas:{?ainda quando se. achem diitan-
tcs uma da outra de C P I / I O c quclro~?tcdm~tros; 2.' ainda quando d'tirna sc náo avisle a ozzb
t ~ ;a3 . O airitln qiiantlo ?~enhrr~~ra cE"cllas tcnlia outro cmprcgado habilitado com carta: de
~>l~arrn;iccoii~-o ; 4.' aiiida clunnrlo zona tl'ellns, y c esteja nùcrtn to(lo o tlk ao piiblieo, não
le/ik« proctira(mto tlto.rr~~ l e ror ~ i o sinteiros r /iqile o ? ~ t ~ * o ~ao
z t e1))OCO do botica na ausencia do
boticario (1) ; 5.' ainda quando o mesmo boticario tenha tle exercer fancçGes qru! o obrigrte~ri
fi.c)ywfites rr3;c)s a tJstnr, por nlqtr~ntempo, fbrn dns rlms hokicas, como, por esemplo, t m de
succcder qoniitlo elle for s&retai.io tlo Coiiselho d'iimn Escliola Illeclico-Cirurgica. e tiver,
portalito, iicssa (palidactc, (te assistir As sessões tio Conselho e aos exames.
Sr o Coiisellio (?e S~ude,ein vista tlu disposicão tlo 5 13.' d o alvari de 52 de janeiro
de IfillO, qiie considera como crilpa punivel i2esnm~~1arnrcm os boticarios as boticas deisa?a-
do ?rcllas aprcrttlizes ou escravos: em vista do g 9 . O das instrucçóes aos admiiiistradores <le
conceilios, nianiladas obser~nrpela portaria de 25 de outubro de 1853, que rwommenda que
na visita das l~oticasse csarnine R se a botica se acha desarnpnrada ou entrepe a ulgurn spr-
rente ou ainda pruticnrite scin carta tle ~~liar~nnccittico, ou se riella náo está EFFECT1V.I-
hIExTE trnbafinntk) o .I>ROPIIIOBOTICABIO;)) se o Coiisellio Oe Saude, ein vista Q'estas e
oiikas &sposi(ões similhaiites lngaes e regiilament:iilcs, entendeu que o boticario iiáo pódc
nunca abandonnr a sua botica sem deixar riella pessoa comptrteiitemente habilitatla para exer-
cer a pliarmacia; sa por militas vezes exprimiii este seu inodo do ver nas cirwlaros cm que
Icmbrava aos seus dclegndos ((que os cltlrnir?istradort.r das boticas, ou ainda mesmo os pro-
prios dmos pliarm~coiticus,náo sciicto PERMANENTES no EXEIiCICIO PESSOAL da phar-
macia e deixa/?tloas Doticbasdesctn~paradusou cntrpqztcs n j~rn*icasatcsou individuos sem carta
de p?i~;.o,.maccutico, incorrem nus penas da hgisla~50,&c. R:se, conscquentemente. consiilcrn-
va ahuso e illcgafidadc! administrar o snr. Francisco Xavier & Sousa duas boticas: se o Go-
~Criio agora entende que n2o lia nisso abuso e illcgalidade; se Sua Magestnde QUER%quesc
n30 proceda contra o referido pliarmaceutico, o snr. Francisuo Xavier de Sousa; i? evi&n@
que d'alii n90 pdde provir desaire para o Consellio de Saude, por n-io ter iiititrpretado a 46
como Iioje a interpreta o Goverrio; e muito menos para o Delegado de Saude, (w apenas
obrou ern obediencia 6s ordens recebidas e em conformidade com ellas. Para -o 'Conselho da
Esehola l~cdico-~irurgiea do Funchal é qne ha desaire por ter assevendo it~~xactama~te ao
GovBrno tln Sua hlagestn(1e que niis, na cliialidnde tlo Dclc>gado iriterino do Coriscllio de Sau-
drt neste llistricto, tinllniiios ~rytcrririo;i (:oiiirnissTio hdri~iriistrativnpnra deinitti~.o scii Boti-
cnrio, quando a verdade, como jH fira clcmoiistratlo, i: ilue s0 tiii\i;irnos feito ver 3 rncsmn
Cornnlissar~hilministrnti~aa ncccssidadc dc nomear iim boticario para ftmn bijticcz qzzc o nfio
ti;llrn, tlc nomearlao~oempregado para um lognr que o siir. Frsiieisco Xa~ierde Sousa tinli:i
abriiitlonado ou deixado vago, pelo facto da siin opção pela sua botica da riin do h l j u b ~ .
i?portaria de 3 de outubro de 1867 6 um*documento quc entendemos .dover t-mf!crri
aqiii i'cgistar. Eil-rt :

(-4 Sua JIascstadc EI-R131 foi presente a rcnresentn~30cio consellio da oschola medico-círurgica do Fun-
cilai, queiãa~iclo-seque o dclogado do Consellio de Snudc riaquelle tlistricto tinha requerido i Commissão Admi-
nistrativa do Hospital da Alisericordia que demitta do logar de bùticario do Hospital o pharnlaceutico Francis-
co Xavicr dc Sousa (ctrjn botica 11cvi.ticulnrnrbitrnrialncntc fcchotb), yroczcrn~~do nssinb i l i ~ ~ ~ s este
t l i r do cxer-
cicii: d* De~tzo)ufi.niiortl P!r~rarzciae tlo dr: Sccrc>ti~rio,( ~ U C( 5 , da inestna ESCI~OI~, il tit;ilo J c g11[?,tendo
ail[:cllo pIi:iri:inceu~~coiiuin i)utica ~112jirujiri:1, 11íi0 p ú ! ~L!:j'i(jil' ~ ~ t a ií ,' itl t , ' r ~ , a (10 Hospital:-e Sun S I n ~ e s -
i f r i l ~U::tc~~ri~rii:~ que o (;oi~s~IIii> de Liaulir Puhiica f:i~:.\ s,ibt:ix 31, seii I)clcL:iilo, i~uo~ t f l l / i ~ i ) /Lh nl ~ iou li!>-
yitda,fio~t:)iml,l:J(~(juc urti 13oticnrio t i i ) l h í ~?~zais(ZC " t ~ ) : ih2 ~ ! l m :o (IIU' Lr is (' os ft~~g~tlnmentos c.c(~I:L.
i i;lt:: os IP.olic,lrio: ?1Zi7~ i i ) ~ ) i ~ !as z ~ ) ~:,t c cls fi;cn(~lisr'i:~c dit-9" (!;i ,,L:),Ioque ~")s.<Go ox?rcer sohr-a
o ~botictl
eiirrs r s o b ~ ~osc WGS pr(l[ic I!:ICS ctssilhl~t-ij~llrnclic:cjue c!isd~ ([ire, ou p;!n rrr:if,;(juiilr~~I::: 11t40 dimiuul!~
tl-nb,jbfo 7 ~ 1 2 ' ;i l i ~2 i r n ( ~ t!/,;il,;a ~ I O Y S C I SC), f i s c r d i s í 6 / ! ~C tli).Gc(.?,? ?tni sii bliitwl.ic);cjuc tlcsdc qtce n i i l , r s i s -
t ~Y t ~ i i i XiU b jl~stiJic~ii~~.:, 11c;n 110 acto de risiin feitlr C )ln (ls 1; ) - ~ n ; ~I lP l~ ~Z CsS , se cncuntrcni fidtcts (1:;s que os
I\e;iilamci~tos coi*r!:,rrn,:i%)112 direito pa;n sc exigir qlio c, 1)ùt:csrio te:ihn uma sb botica: que a pli,irma-
cis dn Ifiiseric~rdinnsc, SCIIIIOpilblica, n e ~ nprepâr3ndo rcmn:fios senzo pnr:i os tlocntes ilo I l o s ~ ~ i t nel a
Iiora csi ta, c ost:,ilcl\, niai prosinin. cln pnutiva tlo ~~harrnttccriiico Xavicr tlc Sousa, p(íil1: srtn iticorkvenz-
(>t~[i?( : : ( / ! ~ U L
S(ll' (lii'(li~ht~ I c ? ? ' C Y ~ C~ J ~ ! C C ~L ~~~ 4O j ~ l t f ~com ) ~ ab ~I ! )I ~~~ ~tc Stla
(ez iI)'~il?'i/l,
S ( ~ ? ? ! ~ O(~b~ll?'~h q?b*V't')'
yuc o i,otr'c:tri*;o c- .tcj/b(li! lill ~norloi ~ r c s o6. botica que ?ZGOpossa s:tfrir d'1111.1 1)" tt(>mi)3ítlg~lni: que iiriilmen-
to Çu:l ll:i;;cst,ide QUIM que cessoiii estas c>xigertcias S ~ ? M J ~ ~ ~ 40 I * I DcIcgadùJ
IS de Saude r o i u refaça0 a9 yi~ar-
r:;ncci~tici, Snricr iIc Soi~sn,e que siíineuic sc proccda com cstc 11i)tkririo c.ti,:u~ cojn totlos os outros tl9 Dij-
:/.i'ct(i. P~cI:,em 3 dc Gutubro de 4.869. Jouo Ilaptistiz tln Siictz FcyrUo IIC Carc,rlilo lllliírt~rts.n

(1) I):, 1,ivi.o (li. i8c;iy:o di~s1;rCir!icdanlccdn Eseiioln d: P ] i ~ r l ~ a t ? 1i n: ~ ocoi13[n c;~ro srli'. Frrlncisco Xnx ii.r (1
Ssù 1 li1 i4 111 a ~ i i ~ ; ! i l,:';t~;:l
i t~ na sua botica rua do A!juL; d~isttcoi~tiif)iaodi 0 6 4 ate outuhrc) de l8j.j.
Tendo fallecido, em 24 do maio de 18i5, o Boticario Kicandro Joaquim d'Azevedo, c tea-
do a Commissáo Administrativa nomeado entZo ppra adrniriistratfor tla botica rio IIospital 0
phamaceutic~José Figueira da Silva, requereu este ao Consellio escliolar, em jullio do mes-
mo armo, para ser admittido ao exercicio das funcções que a lei 1110 designava na Esciioia
~edico-Cirurgica.
O Conselho escholar tomou conhecimento d'este requerimento na sua scssão de 29 de
julho de 1845 ; e, deferindo-o, mandou immediatamente passar ao dicto pliarrnaceutico, eni
vista do $ 5 . O .da portaria dp Ministerio tio Reino de 5 de dezembro dc 1839, uni titulo pn-
ra elle receber @otliesouro a gratificação competente.
.
E que titulo que foi!. . Foi uma verdadeira carta riqiaf Foi um ckcwto, em que o Con-
seho se arroga ainda poderes mais amplos do clue Sua Magestade, cm vista da lei, reco-
nheceter, segundo se TB do titulo que, em 17 de julho de ISGG, mandou passar ao snr. Fran-
cisco Xavier de Sousal
Não é o Consellio escholar, nem mesmo o GovBrno de Sua Magcstadc, quc, segundo a
legislação vigente, nomea o individuo que na Eschola Medico-Çirurgica tem de exercer as
funcções de Secretario do Conselho e dirigir os olumnos nos exercicios phaimacleuticos; mas
a Commissão Administrativa da Misericordia, nomea~idoo scu Boticario. Assim coriio tam-
bem não é a Commissão Administrativa qiie nomea o Cirurgião c o Mitdico principal tlo
Hospital; mas o Govêrno de Sua Magestade, riomeando os Professores da 1." c 'L.' Cadei-
ra da Eschola hfedico-Cirurgica.
Todavia o Conselho ~scholar FIOb7T POR BEM, em 29 de julho de 18h5, nomear
seu Secretario a Josi! Figueira íla Silva!
A este respeito da-se uma circumstancia realmente notavel.
Em 1864, sendo Delegado do Conselho de Saude o snr, Dr. Pitta, levantaram-se questões
entre o Govbrno Civil e n I)elegac;ho de S:iuilo; e o Cliefe Civil r10 Districto, entendendo
pod6r e dever, nessa occasião, suspender o srir. Dr. Pitta, fel-o por meio de um alvarh, em
que, apesar de ser homein ilhstrado e de reconhecida intelligencia, empregou inconside-
radamente a frase-Hei por bem.
Pouco depois, e nesse mesmo anno, appareeeu um folheto em defesa do snr. Dr. Pitta,
com o titulo-a0 Conflicto entre o Go~ernaclorCivil d'este Districto c a Dclegalcüo do
CM>seZho Saude Pub1iea.n E, a pag. 25 d'este folheto, que, apesar de iiáo estar assigna-
do, _ &e.ptiemi~ter d o esriph-pelo snp Dr, PItta, &-se o seguinte:
@Paraser em tudo rid~sule,o alvará de suspensão atb não B um alvari, 6 um decreto-Um decreto!. ..
sim, seaba, um daweto; porque a forrnub iniperativa de um diplorria é que decide da classificação d'elle.
.Nunca houve governador e capitão general que desse ás suas ordens, ainda as mais imperiosas, ésta
formula-fiei por beml-Nem ha fiaoco de secretnrz? que ndo saiba que esta forgnula é só ptvpria pura um-
nornctat, de um modo sdemne, m a acto directo drr: vontade do HKI.
#Mas c i o snr. governador civil do Funclial, como não escrupuJisa em arrogar-se direitos magestaticos,
tarabem não dispensa as formulas carecteristicas do exercicio d'esses direitos. 3

Ora, visto que o SF. Pitta sabia que a formula-fln' por bem-ks6 prnprin para atr,irtn-
riar, de zcm modo solmne, wrn acto directo do vontade do Hei, E evidente que se cori-
sideru-REI-por isso que assignoli o seguinte diploma, [que n5n icii o iinico em que o
Conselho escholar cmpregoti ta1 formula:
a 0 Presidente c mais membros do Consellio da Esehola Medico-Cirurgica'do Hospital da Santa (;asa da
Misericordia da cidade do Funclial Prorincia da Madeira etc.-Fazemos saber que tendo-nos requerido Josi:
Figueira da Silva, Boticario do Ilospital da Misericordia, o 1ogai de Secretario da Escliuln Medico-Cirur-
a
gica do Funchal, e conforn~ndo-110s com o Decreto de vinte e nove de dezembro de mil oito centos trinta
e seis, e pelos poderes que os concede a Portaria do Blinisterio do Reino de h de dezcmbro de mil oi=
to centos trinta a nove; IIAVEMOS POR BEN nomear o supra mencionado Jose Figueira da SiJra, se-
creiarioda Esc!iola Medico-Cirurgica do Funchal su'eitando-se ás obriga~õesmarcadas na Lei, e ganhnnd~)
d
3 gratifioaçio designada na mesma Lei, e consigna a no orçamento. E para constar lhe mandanios passar
o presente titulo seilado coni o scllo da mesma Escbola.-Funchal em Conselho aos vinte e novr de julho
de mil ~ i t ocentos quarenta e c~nco-0 Dr. Antonio da Luz Pitta Presidente-O Dr, Jurenal Honorio d'Or-
nellas Secretarío Interino. B

O snr. Dr. Pitta 6 dos que, segundo a frase da Escriptuia, veem o nrgztciro no Ollm
cl'outi.cm e não seem a trave iio seu blt~o!
Em 15 de novembro de 1858, o snr. Francisco Xavier de Sousa, tendo sido norncnilk>
Boticario do Ilospital pelo hllccimcnto de Josk Figueira da Silva, entrou no e~erciciodas
futicções cscfiolares i~ilierè~~tcs
a cste log;ir.
No dia 18 do rnesiiio niea foi dirigido ao Governador Ci~ilo seguinte officio:
~ I l l e. Ex.""
~ ~ Snr.-Tenlio a lionra dc levar ao conhecimento de V."x: para os effeitos convenien-
tes, que, tendo sido norneado Boticario do IIospital tla llisericor~liad'esta cidade, or Accord5o da res-
pectiva Cornmisdo .4drniiiis~ratira,o Pliarmaccutico Francisco h v i e r de Sousa, de[berou o Coasellio da
J:sclioIa Medico-Cirurgica, n trteu ccrlyo, adniitif-o nos jogares de PROFESS~R de Barmacia, e de Secretario
do mesmo Consellio em scssZo de 15 do corrente, qur! por diretto lhe competia, na conformidade do De-
creto de 29 de üezembro de 1836-Ilcos Guarde a V.a Ex.~-Secretaria da Eschola Medico-Cirurgica do
Fiinchal, 18 de Novembro dc 1850-Ill EX.~O Snr. (;over~lador Civil, e Cornmn iaate Militar &o ste
District0.-O Director í~zteriiio-Dr. Juvcnal Honorio d ' o r n e l l a s . ~

Este officio foi o titulo pelo qual o snr. Francisco.Xavier de Sousa recebeu do thesouro a gra-
tifica@~a que tinlia direito pelo exercicio das suas funeyóes escholaros ,até quk,em '4 de abril
de 1866, o Go~crnador Ciril oficiou a Esclioln Netlico-Cirurgica, em vi'stn dal#ortaria do
Ministcrio do Reino dc G dc abril tlc 18d5, dizcndo-llii: para iiZo metter em folha o mes-
mo snr*.Francisco Savioi- tlc Sousa, sem elle haver. apresentado no GovGriio Civil o/ seu
diploma, com r nota de Iiaver satisfeito no Ninistcrio da Fazenda os respectivos direitos
de incrcê ou estar auctorisado para satisfazel-os em presta@es. ! I

Em consequencia d'isto, em 18 de abril de 1866, o sni. Francisco Xavier de Çousa requc-


reu ao Consellio que lhe mandasse passar o seu titulo; e da respectiva acta consta o seguinte:
*Deliberou mais o Consellio que se passasse o competenle titulo a Francisco Xavier de Sousa .Secre-
tario do mesmo Conselho, por olle o ter requerido e náo ter sido pabsado no tempo em que elte 'foi provi-
do no logar, como consta da acta da sessão do Conselho de 45 dc novembro de 1888.D :

PasMu effectivamente a Eschola o titulo rec~ueritlo?.. . .


Dos livros de assentos nada consta a este respeito. Mas o certo 6 que, se elb foi passa-'
do, não tcvc ~ ~ a l oporque
r; a carta que no livro competente se acha registada e u& diplo-
ma regio, datado de 47 de julho de 1866, e concebicto nos seguintes termos:
~3Iinisteriodo Reino.-Dom Luiz por G r n p cle Dous lici de Portuqal e dos Aigarvcs &.-Faço saber
aos que esta Carta virem, que atteride~itloao ue RIe i.eprcscntorr Francisco Srrvier de Sousa, pharmaceuti-
eo do Hospital da Misericordia da Cidade do Funrlinl, pedindo titulo que o lialilite a ,.eccbrr n gratificn@o
legal pela direc~iiódo enslito rle phnrinucia ?ta Eschola nlcdico-círiirgica da mesma cidade; Tendo em vista
a informaçáo do Director da Escliola e a disposi(;5o do artigo 1'18 do Decreto de 29 de dezembro de 1836:
Hei or be~nauctorisar o mencionado Francisco Xavier de Sousa n exercer 7tn referida Eschola as fu~zc~oe.~
ncao!lntie<rs que lios termos ~ l Ie~isl<~<.Uo
n vigente C O I ~ L ~ C (to I ~ do H~syitnlda &Iist~ricoi.ílii~
~ P I>llarmmet~tico
do Funchal &. 3

E111 7 clp riovcrnt~ro(lr, 4839 ofici:íi.;\ o !2~li~iiriist1~atlor Gcral ao Presicie~itedo Con-


çcIlio tlti 1~sc:llola fiIc~~i~~o-f;i~~urgi(~~~,
ciizcn~lo-lhe cltic, em c*o~iscpenciaíte tcr sido \-i,-
tadn, 113 lei c10 oilçanicnto do 31 cle ji.illlo tio r~iczrl~o ;irirlu, :i quaii?ia de cerii inil seis para
pagamento um Giinid n da Esi:liol;i Jli:ilic:o-Cii.cii.i:ic':t i10 Fiiii~1:1iul,podia O Coiiseliio, ria
i*u1iformidac1c (10 rj i."tlo a i . t . O 127 do Ui.c.ialo dc 39 (!c L)uzt\iiiliro <Ic 1836, prover cstc
logar.
No dia sc,ntzintc o snr. Dr. E3itl;i rcuric o Coriscllii>, dlí ci>nl;i tio oficio do Atlininistrn-
doi. Gcral ,e, ,OXS« s c i ~Si: ter 1)osto cstc logar em coiicurso,
?,ii?.<i,u,z snsiio, cvi~li:iitc~iiieiiic
i: ncllr: pro~itioiim indi~itluo qiic ri30 s;il)íti rièin lor. riem ctsct.cvchr, corn o prctesto clC ter
sido K o 2172ic10 que q l p a roc(~ita rrqncrcr! 1)
Ka mesma data 1112 ~)ilssouo Conscho um diplan~ntnrnl~cnir q i u c qric sc 3cha regista-
do ta1 qtial scguc:
(10 Presidente e mais Membro do Cosclho da Escliola iIledico-Cirurgicn do l'uiiclial diga do liospita1
d c ~Salztn Casa da b!isericordia d 3 Cidade do Funclial Provincia da bisdeira ect. Fazemos saber que sendo
preciso prover-se o 1ogar de guarda da Eschola Medico-Cirurgicn d'esta ridadc cni comfi)n)hillnde do $ 1."
do artigo 127 da parte do plano Geral d'estiidos rc1ntii.o a esta Escliúln, HAVEMOS POH BEAI gomear rr
Claudio Comcspor nelle concorrer os rccluisitos exigidos no Regiilaiiicnto da mesnla Esclioln, c os quc Ihe
60designados na acta do 8 do corrente mel; devendo occupnr o diio logar em quanto Leu1 servir, c €3.
nhando o ordenado estabelecido na lei do orçamento.-E para a todo o tenipo cor,star ]I]B mandamos passar
o presente sellado com o sol10 da Escklola. Dado no Fuuilinl riii Cúiiselhn nos 9 de novembro
de {$3!)-Douttor Antonio da Luz Pitta Presidente, Doutor Luiz E-JenriqiicsVogal do Conseilrn Doutor Ju~c-
n$ Honorio d'ornellas Ajudante Dewonstrador Nicandro Joaquim d'Azorcdo secreta:io 1259 Pagou de
sello etc. D
Em 13 de julho de 1867, por morte do Guarda Clnudio Gomcs, IIozirc o Conselho pfir
bem fazer mercs a seu filho João Gomes do logar que occuptira seu pae.
Tambem nesta occasião n40 foi neeessario abrir concurso, com quanto o art.O 1G7 (10
Regulamento de 23 d'aliril de 4860, que eritáo ainda estam cm ~ i g o riiesta Esclrola, diga
termiriantemente o seguinte :

.Os logares de Continuo, de Guarda, e de Porteiro, que siio de nomeaçso do Cmiselho Ereholar, serão
tambem dados por Concurso. Os Documentos que mostrarem os melliores requisitos para o exercicio d'esies
Empregos, servirão de motivo para estabelecer a preferencia entre os Pertendentes. 8

Do que fica exposto concluirnos o $seguinte:


i.'-0 logar de Demonstrador e Ajudarite da I .' Cadeira da Escliola Medico-Cirurgica do
Funchal é provido por merc4 de Sua R1agestade, precuderido coiicuiso piil~lieo perante uiii:i
Eschoh Medico-Çirurgica.
2."-O Demonstrador tem accesso ao logar de I>roTessor proprictario da i." ou da 2.'
Cadcira.
9."-0 Professor .da 1.Qu da Cadeira necessariamente, por esse facto, Ciiurgiáo
OU Medico principal do IIospital.
4."-As funeções de Secretario do Corisellio cscliolar e dc Director do eiisino dc pliarmacin,
sáo exercidas pelo Boticario do Hospital, cuja nomeaç-a attribuiçio exclusiva àa Coinmissão
Administrativa. t

5.'-O logar de Guarda i: de nomeaçio do Consellio escliolar, precedendo concurso.

CONSELHO ESCHOLAR.

O Conselho da Escliola Medico-Cirurgica do Fuiiclial estS definido no a i t o 1 i 9 . O do De-


:i'eto de 20 de Dezembro de 1836.
Compõem-no os Professores -da 1."e L."Cadeira, o Ajudante e o Roiicario.
O bl6dico i! quem presidc a este Cor~scllio; o Boticario t': o Secretario.
Alas, se, como e cilii~ameiite expresso no nrt.' 149." da lei que creou Bsta EsçIiola, u
Presidente do Conselho ó o Mkdico, e poltanto, O Professor da 2." Cadeira ; como i. que,
desde 1867 ati? IRGG, piide occupnr a cadeira da presidencia o Professoi~ da 4." Cadeira, c
iroje a occupa um Professbr jubilado :'
Exami~iemosksta questão.
*
Em 5 dc outubro de 1838 o Atlministrador Geral dirigiu ao Dr. Luiz Heniiqucs o %c-
guirlte officia:
a Administraçao Geral do F ~ n c l i J - l . ~Repartigáo-4.. Sessão-L.o 12-lllm: Snr.-Achando-se par
Decreto de 3 de setembro proximo rindo, provldas as Cadeiras que devem formar o Consellio da Escliola
Medico-Cirurgira d'csta Cidade, ereada por Decreto de 29 de dezembro do 1836, sendo V.* S.. o l'rufe3-
sor da 1.' Cadeira de Anatomia, Fysiologia; Operafics Cirurgieas e Arte Obstetricia: o Douroi- J u ~ e r i j l
Honorio d'ornellss, Aj~dante~Demonstrador da mesma Cadeira: o Doutor Antonio da Luz Pitia, ProfessorL
1% 2.' Cadeira de Patliolngia, 1atcria Nedica, e Tlicrapeutica, 9 Nicandro Joaquim d'Azcredo, Profcsror
segundo B exprcsso no $ 3 . O do art. 1.' da Lei de 1 7 de aposto de 1853, c na purtnrin do
Ministerio do Rcino dc 3 (?e novernl~rode 1855, os p~*u[css~;~es jzrbiktdos 9260 l~iirlriii srJ7*
~ficarregfi(?o~s c?& rtg~g?cc'ade Ccldciras. Tnnt o mais Que, nn espceie, rião Iravia motiyo ;ilk~~rn
Icgitimo que podesse desculpar tal irrr~ularidade; por quniito b certo (;iie nos prest2-v::-
mos a reger interinamente a referida Cadeira, como niuitas w e s j i o tirJlamos feito.
O snr. Dr. Juvenal não podia regula~rncntccetler a niiiguem a pibciicleiicindo Conselho ;
porque i: isso nttribuiçáo que estlí, por lei, i;iliereiite ao lagar cic h!ic:ico c Profccsor da 2."
"Cadeira, do qual s6 nova lci a pbdc separar.
O Governo não tinha a faculdade de conceder que o snr. Dr. Pittli continuasse n presidir
20 Conselho escholar; porque, segundo a clara disposiç50 da lei, t:il prcsitlcircia per-
tencia a outro; e porque, , sc já era irregular que el!e exercesse tacs fuiicci,es nntcs de
jubilado, muito mais irregular é que as eaci6ca agora, quando nem j i 6 meml~ro legal (10
mesmo Conselho !
O Gov4rno funda-se no art. 140.O do Decreto de 29 de Dezembro de 1836, e no $ 3."
do art. 4 . O da Lei de i 7 de agosto de 1853.
Euminemos éstas ùisposiç3es da lei.
Q art. 6 4 9 . O do Decreto de 29 de dexeml~rode 1836 diz o seguinte :
c Os Professeres das Cadeiras, o Ajfulnnte, e o Bot.lcar20, formaruo um Conselho presidido pelo &-
d i ~ ? de
. que será Secretario o Boticario. A este Conselho pertence a inspecção, c dircc~üoda Eschola, con-
ferir as Cartas de Licenciados menores aos alumnos da sua Escliola, que forem approvados para exercita-
rem a Medicina, e a Cirurgia, ditas ministranios; e para curarem siimente nos logareç aonde não liouver
Prohssores mais graduados, dentro dos limites prcscriptos nas suas cartas.

Como pôde ver o Govênio aqui fundamento para legitimar a presidencia do Conselho con-
cedida ao snr. Dr. Pitta !
O que diz o precedente artigo B que o Conselho da Escliola Medico-Cimrgiea do Fun-
chal se compõe de 4 individuos, que são : o Professor da Cadeira. o Professor da 2.'
Cadeira, o Demonstrador e Ajudante da 1."Cadeira, e o Boticario. Ora, o snr. Dr. Pitta n3o
6 actualmente, nem Professor da I.Wadeira, nem Professor da 2.a Cadeira, nem Demons-
trador, nem Boticario: portanto, náo é membro legal do Conselho.
. 9 qqe diz o precedente artigo 6 que u Coiiselho Gesta Eschola é presidido pelo Mldtco;
c &este!.seepn@oq,a@.7 M3: da r n e m lei. B o P F ~ f e y .@,r L' . Cadeira. Ora, se ha j6 20
annas o snr. O$-.-Pkt@Miou de sar Professor da %.a Cadeira; se nem 6 já hofcsror
da . 4 .'Edeira; com que direito hade ainda ter hoje assento na cadeira da presidencia do
&onselho ?
Mas vejamos o fj 3 . O do art.O 1 . O da Lei de 47 do agosto de i853. Elle diz assim :
<OsLentes e Ptofessores jubilatlos scrlo pagos como os cffecliros e serüo consiticrados crífjuntos aos es-
tabelecimentos a que pertencerem, para podcreni ser empregados cm serv+os cxtraorr!inarios; compaíiveis
coni as suas circumsta,ncias, niio sendo nsstcs comj~rcfiesadidaa wgcfzcia das cudeirns. B

Que ha nesta disposiçáo da Lei que wctorise O Governo a ordcfisr Ti0 o snr. Dr. Pitta
continue a presidir ao Conselio ?
Se o snr. Dr. Pitta drixou de ser profcs~orefectivo; sc apenas é liojc cnnsitkjrado adjernto
A Eselioln ilIcdico-Cirurgica do Fmchal; como póde scr qiie~~~bro cfccriuo do Conselho oseho-
lar ?. . . §e os lentes jubilados são considerados adjuntos aos estabelecimentos a qiie pertenceni
corno pbdc o snr. Dr. Pitta scr
;?ar(*pl?tlerc~nscl- cny~regndos~ ' 7 3 2S C I ' T ~ Ç O S c~t~~nordiriai.ios;
pres$lrnte @o c pervnnnerrtc! de um Consellio de qi;o nem membro é, seniio f~jtrzrso?
Si:, pois, evidente que, nem o Decreto de 29 de Dezembro cle i836, nem 3 Lei de 17 de
sgosto de 6853, num nenlluma disposiçao legal, justificam tal irregularidade.
Porêm, o srir. Ds. Pitta não se contenta com ser Presidente i l k g i t h o do Coiisel::~!. . . inti-
tda-sc! tambem Dcrrcctor da Eschola 1 e manda ncila como Dictndor !

O art. i l h . O do Decreto de 29 de dezembro de 1836, fallando . das Escholas Medico-


Cirurgicas~doLisboa e Porto, diz o seguinte:
.A reunião de iodos os Professores Proprietarios, o Snbstitutos, eonroeada, e presidida pelo Director,
fórma o Cousell~o d3 Escóla a quem pertence a jnspccgão scientifica, e economica do estabelccin-3
sabwitinação so blinisterio do Mcino, com quem o Director se corresponderi directai~iente.
-
,,.t~,to com"
O art. I ' r 9 . O da mesma lei, fallando das Escliolas Medico-Cir~rgicasnas Provincias insu-
lares, diz, como acabamos de vdr:
OS Professores das Cadeiras, o Ajudante, e o Boticario, formarào um Conselho presidido pelo !dedico,
de que será Secretario o Boticario. A esta Coiiscllio pertence a inspeeçiio, e DIRECÇAO da Escúla, anfe-
rir as Cartas de Liccncindos menores aos alumnos da sua Escóla, que forem approvados para exercitarem
a Mcdicina, c a Çiriirgia, ditas ministrantes, e para curarem somente nos loga~esaondoii5o iiouver Pro-
fessores mais graduad~s,dentro dos Jiiliites prescriptos nas suas cartas..

Eote-se hem a differença: acolh, quem preside ao Conselho é O Director; aqui, qiiempre-
side é o Mkdico. Acolii, o Corisc!lio teni sci a ir2specgiio da Eschola; aqui, alkm da iiispecção,
tem íambem a DIRECG-~O.
E eddeiitc :-nas Escholas Medico-Cirurgieas das Provincias insulares creadas pelo
Decreto de 20 de dezembro de 1836, não ha Directores.
Como é, pois, que o snr. Dr. Antonio da Luz Pitta se diz e se assigna Director da fls-
c h o l ~Medico-Cirgrgica tio F ~ o z c h ~ l.?.. Cunio 6 que, em documcntos afficiaes dirigidos ao snr..
Dr. Pittn, mesmo eslieiliùos pelo Ministerio do Reino, se llic dá o titulo de Director ?
Vejamos se potlemos decifrar este enigma.
O snr. Dr. I'itta, durarite os poucos dias que viveu o Conselho que ellc installou em S
de maio de 1837, nZo se considerou, na corrcspondeiicia que expediu, senáo-Presidente do
Conselho.
Depois de dissolvido o Conselho do snr. Dr. Pitta, o Dr. Ltiiz Henriques, tendo recebido
ordem para entrar immediatamcntc no exercicio das funcçóes que, na conformidade do Decreto
de 29 de dezembro de 1836, Ilie pertenciam na Escliola hiedieo-Cinirgica do Funchal, foi
quem assignou a correspondencia que esta Escbola teve que expedir irantes de estar legal-
merite installado o Conselho escholar.
Logo n(i rincípio assignou-se d-Lu2 Hcnriqires;-porém, pouco depois, entendeu .dever
intitulaw- 6,
rector interino. E, apesar de lhe haver officiado o Administrador Geral, em*3%
de maio de 2838, dizendo-lhe, bem clurâmentc, que a direcção da Eschola pertencia ao -Conselho-
escholar. ditigia eile, no dia 28 do mesmo mez de ~naio,um o0íieio ao Presidente da Commissão
Admsstrati~a'da Misericordia, que começa\-a assim :
aIl1rn.O Sm.-Acliandr>..rne encarregado interinamente da Direcgüo da Escda IIedico-Girurgica d'este
Hospital creaaa por Decreto de 29 de Dezembro de 4.836, e t e . ~

0-officio do Administrador Gcral era o s e a ~ n t c:


Administração Geral do Fuachal-4.' Repartiçáo- I.", Sec$io-N.~ 173-IJlm.0 Snr.-Em eumprirnen-
10 das ordens que acabo de receber, remorio a V." S: o incluso requerimento de Juvenal Honono dp0r-,
ncUaç, que pede o lugar d'hjodante da primeira Cadeira da Escóh Medico-Qrngica do Aos itdl da Mi-
saricordin &esta Cidade, para o Conselho Medico-Cirurgico, rjur teh a DIRECSAO d'estai EscoP3s bos ter-
mos da Artigo 159 do Decreto de 29 de dezernhrù do 18313, informar.-Deus Guarde a V.. S:-Palacio
do Governo no Funchd aos 22 (hmaio de 4833 .-Antonio dc Gamboa e Liz.-l1lai.0 Sur. Preszdentc do
Co7bsclhoIticdico-Cirurgico do Hospital d'esta cidade. D
E, todavia, corto ~ U C ,tendo O Dr. Laiz tIcnric;iies dirigido 2 filagcstade, em junlio
de 4838, um rehtoI'i0 CiD P C SC intihl!l~3. l)irc.ihlo?-bztt:ri>?o(13 Esçlioln Medico-(,'iiurgi<*:i
do ~unchnl,-foi es~cclida,em 48 de ~ ~ l ~ l c r n bdor iriiesmo
, amo, ma portai$;i que c»meç:i
pelo seguinte ii?odo :
c Ministerio do Reino-h."~op2riicão-Ssa >!agestade a RAIXEI.1, sendo-LIIE resonto o' Relatorio que
a3 data de 2íj de Junho u l r i m ~ , dirigi0 p;ir csie blinislerio o Dirtctor interino dabscliola Jledico-Ciriir~i-
,, F ~ c l i dácerca d'aquclle Bfaticleci;nelito, IIa por bcni, eic. D

Em 9 dc 0iit;ih'0 d9 1P3?, G SnÃ. Cr. Pitt3, pnrtiei?nndo no Adn~inistradorGeral que, iio


(tia 8 do mesrnc moz, liiiiin tido 1o:ar a instnllar,2o do Çoiiscllio csi.liolar, e que pile, fia ,yutc-
! , :
. 7

, i ;1 ; 1 ,O r 1 , r l»~li)*aa presidvncccc
. , ,r , ,p .:', ,I3 1. ;, i'C-r:;,; , A p,!!f . .,,t- g d;! I.,!: ,?i/lL!-j-j/*tj\:
I
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c: .-: .
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!!> icj!4>;:?','!,:. 1)
,!I*, ft"
;3a;;r,;rdo um a m o , diir;iritc o qznl Irrtla n c=ii.rc~pondzz~cin r?i.[:::i;l,i 1x1 Esc;i(,Ia crn (liri-
(I;:!sno :.i:la. i:~ c toc!:i ;i ~c~i.r~~cl)c:!i~lc~~(:ia
Dr. I-'iEí?, como P ~ ' c ~ ~ i d ~( , ! ?I i(:.~;.i::+~/h; c';pcd:o!n era
aL;,cjgrl;(!a [ICIO snr. Ela. Piita, II?SSa ( J I L I ~ ~ ~ ~~, ?: O~ J(~~~ ~C ~fll:í!
C :C O Fr. )!:,~;~~ll(!e (;~IUT(;IfIt1;o,
:;cn.ar;Jn clc Prcsidctitv da Comrniss", oh!ii~i!iislr~iivl~ tia Riisei-ico;.!li;i, tlirjg~, rm !B i ! ~ !.i,-
yernbr-o dc 183'3, iim oí'licio ao-((III."lU Srii1. Ur. h t o n i o (Ia Eirz ~"itt~~L)]~{ECIrCOI( (10
C msellio da Escliol;~\Iediço-Cir;irgica. s
O snr. Ur. I'ittn, depois de 1i3ver i~occliiiioo o f 3 i o !iic c.!:r!t' ria f3o hozroso ?i:?<-
70, continiiou, todayin, ;i assignar-sct ;ii1itl;i-1~?.(~,<itl, li!'? do ih::~c!lln.k>orCnq, cni i!i (12 Fevc-
reiro dc i8i.0, oflic&i:i:ido ao l)rcsic!oritc da Car!i:!ra ,Iluriicip:?l tlo i7::r:c.li;,l, r.cijolie-J~,p r ~ h
primeira vcw, a assigriitr-se-«iBnto~iio (1;i Liiz lli-it;i-Il!jtECrrCJlli du T:>(5j/,,[(f.
Comtudo, ou f»ssc 7nodrstia oii rrconsiilcraçfio, o ccrto 6 que si! pn:;sL,g r1;'is (I? um
anno sem que na sii;i corrcsl~oiltlenciaoffirsi;il tor*ii::!;!ic n irsnr dc: í;ii tit!l!o !
Mas, tini 31 de marco do 18/11, Rodrigó da I:onrcc;i 3f;i.gall!7ícs, cspi:(lir!dn u n a pm-
taria, diz assim :-((O que sc l)ai'ticiy:i no Bírc;cro?. d;i !<schol;i RIctfico-(:ii*iir:m (!o Fiiri-
(:lia1 para çiia iiitolligcncia e csccu~áo.--E, cni i 4 tlc junlio (!o rncsmn anrio, o mr. Joncluim
Antonio d'Aguiar diztarnhem, noutra porlxlci:-((c 3s::i;;l o Marida particil;:ii. ?.o .d)iwcf~r(13
Escliola Jletlico-Cirurgica do Ftiriclinl para siia i;!tcilIgclr;ci:i. »
O snr. Dr. l'itta VC immec!iataineiite r:ci::tas porbt;iri;isurna co~firínucãodo titulo q ~ ilie o
havia dado o Prcsitlontc d:i CommissZo , i d r i i i n i s i a (13 Mlscrir 01;?ia ; e e;iclaz:n estatiia-
do :-Nu0 hn dlj:.irla : eu s o z ~Dirrctor !. . .
No dia 23 do mcsrno rnez de ji!~iI!o, oficiarido 20 IPiycsidelitcdo Consrlho rlo Miriistros,
assifna já C ~ U E?m?oFI'.),;~:--:.O DIRECTOIi ria Eschda Antonio (fc; Li12 t ! i r / a ! ~
Desde este momento ai!rii:ccia-st! corno Dil.cctor-ltr.Õi et orlil;lr~,qum muito raras escepçZcs,
assignu, nesta clu;ilidadc, toda a coi~rccpoiidenciaolfiçlal da E s ~ l i o Ii .~. .
Vao mais longe : irnpuc-sc COiiiO tal 20 Corii;cllio escliolar; e cstclim:iil~a-se, c oi,ctl~c(i-!he
como a superior ; dcisa-o calcar aos pés a Ici ; ccns~iiietpe llrc in\-;rdn as si:cas u i s
reservada$ attribuições ; desce da sua dignirl:itli: atb o ponto (li: pcr~ittii.r~iicellc co:L?lira Cnr-
tais dc Licenciados meriores u~zica~rzcr~tc cul sou nontr! e na qualidade de Director, c!izenalo 2s-
sim :-ulVÚs Girector da Escbola JIedico-Cirurgica tlo Funchal, fazemos s a l ~ r r ,ctc. ~ !
Todavia, o snr. Dr. t'itta rr3o tiiilla n c i ~ isombra de titulo silbrc quc poclcsse asscnizr a
*sua.denomiuaçzo de Director I
q n d q porem, em 433-856, O Decreto da sua transferencia para o logar de Professor da t."
Caùei~a~4 dizendo este Decwtb que. Ihc orain conservadas @ h o ~ r n sc ò cargo de Uirert~r
da EschoIa que j6 exercia, o snr. Dr. Pitta e s c l a m o ~ ei!tã6, 'eir,!tmdo de prazer :-Zis
ugtci o mezr titulo !
De wgar, snr.- Dr. Pitia.
Bois V." Ex." rião si: recorda dc qilc Piica~idroJo;i~inimd'P,zel:cCo tirita uma C:rrta !,@ia
t$e lhe dava a dil;;oniinncZo de 1'1-ofcssor tle I?iaro?acia, e c~ilc, apvçar. d'csta Carta regia,
V."X." recusoii recon!ieccl-o conio tal, funcixido-se em q~;eisso 1120 estava em harmonia
com as disposicijcs drf lei ?
Pois V.a Es." nao se recorda de que foi quem dcu l q a r a que, em 6 dc abril dc 1840,.
f6sse expedida h Escliola Medico-Cirurglca do Funchal uma portaria q;ic tliz qric os Dlplo-
fizas dc nnnzrcpZo r! oi.~cnrtcdvvctn ser enlc??dit!os C O ~ I Lszjbordii~a~üo do Decre-
C ~ SdisposI~'Ó~'s
to de 29 de Dcwru~brodc 15'36 ?
Pois V.' náo sibc que, segcindo 3s di~posiyõe~ (10 Decreto de 29 dc D~zenibrod-,
4836, nZo 11a Director na Esctiola hlcdicu-Cirlirgii~a(10 Funcli~l; a i?:$,~,,grti:.:g, o;:,; p6di:
V." ]h."ter honras e csercicio cic rrrn cargo quy não existe ?
N a s o srir. »r. Pitta qui3riii airida imis d3 que. lioaras c excicicid do cargo dc Ci: ~eioi.1
Queria g?*acas!Queria tfirikciro !
Saòentlo que os Uircctores das Esciiolas DIcdico-Ciriirgic3s du Lishoa e Porto t ~ ~ i r\ n,
caonformirlade (?o art. 4.118.O do Decreto ~ l e29 dc dcicmEro (!c 1836, uma grab/3ia;lc5b, q w
elle nuiiea recel~cu poilluc niinca foi fiirethr, queixava-sc rimargcimc!itc ao I~D::ist.:rio do
Itcino, om*50&c o3t.<,ro do 1863, da iugratidzo do Go~Crno,cpc i120 reauçerava os seus
S W V ~ Ç O S1 Eis as suas palavras :

scholr Medico-Cirurgica) sobre o qual reeae ninior trabalho e TCS onsal;!iik~'~


algum«, nem ao menos .<iq~~d
irectores das &,&olas do '&ia0 teem sido RETPJUUIQOS e AGRACI-iUOS. 3
R
do qlie o seu s e r ~ i ç otinha sido con eck?o C ni;re.

O SW. Dr. Pit t a niío con seglliiiu ser rctdbtti(I~;porkm foi cffectivamr:r~tc f l p ~ ~ ' ~ l c3 n, :
$0 dezembro de 4867, o ti~tdodc Q>;;se[il:ir~,pcios bons serrips por cl!i; pi :;Lr(l:~;:
do Fir12chnl!. . .Veja-se
na Escltol(c: Jl~)di~o-Cii*li~*gicn O seguinte decreto:
a Attendcndo ao merecimento e rilais circumstaiicias que concorrem na pcsson cio dr. Antoiiio da Luz
Pitta, c querentlo dar-llie u m publico tesiiinuiilio da conaiJ~~~.ucúo e aprece cni que tcriho os bcns se~e.i'~.s
por elle prcstadcs ao paiz, n30 sci 110 ezc)-cirio tlo ?itc~!listrrio da cscl~olamcí?icu-c~2'~-z~r~2'cn tlo F~I~~cI~cIZ,
[:ias
ui~eriornicatcLI deso>~pe)ll~o da co,nsnissCo (ir 1)ii.cr-tor do olcsalo ~~~~~~~~c.i?no,lolo scicntij7c.o: 1Iei por hcni
fazer-1l:c n;crcC rlo trtulo do mczb Lo~isrlIio.O ministro c sccretaiio~d'estadodus ii13gccios do rcirio, assim
o tenha cntentlirlo e faça executar. P y o dc Bclerii ern 36 clo dezeriilro dc .iSCi8.-Rci-Joio Baptiura
d 3 Silva FerrSo de Carvallio Nartens. B

Um2 prova bem mnnifcstn tlv q ~ i co snr. Dr. Pitta não i: Dii%ecturda Esclio!;i,
apesnr de ilic dar CSSII d i ~ o ~ l l i ~ ~Oa ~1~rccedent~
Zo documento, i: o Bdcreto de C de ou-
tubro de 1866, que apenas llic conccilc que coiitiiiiic a ser o Presidewtoi(lo Consc-
1110. Sc!:do, ati', par;) 11ot;ir (juc, por ossa oci'asiSo, O siir. Ijr. Ijitta oEcin, ciii 16
dc dezenlbro, ao Dií'ortor G~rccldct, 11zsl1-uc~fio l'lílrlicu, dizenclo-llio tci" rcnsscl~ni:!~
a
Presidcncia (10 Consclfio ;ti, cni 19 (10 rncsriio incz, tio Gocer~zudor Cicil, participando-Uie
que Sua náagcstade f6rn scrviilo mtilitl;i!-o coiitiriuar na PrrsYtlc12çicc c10 Conscll~oe na Direc-
im3oda Eschola (l), assignniitlo-c7.r :=C() 1:irrctor Antoriio da Luz lqitta !»
Mas, a prwa riinis eviilciiti: i l t r qiii: c' i'alin~ltc no Consollio csc!iolar qtic pertence a di-
recção da Escliola i! o scguiiitc c!ciciirue;ito expedido pclo Mii~istei.iodo Iieiiio em 47 de
abril ùc 4838 :
a%inisierio d3 Reino-4.. Repartiyáo-N.o 637-L. 3.0-IIlm.~ c Exni." Snr.-Encarrega-me o Exrn."
Aiinistro e Secretario d'Eatado dos Ncgocios do Heiiio, ùu ~Icvolvera V.a Es: o incluso requerimento em
.quc Juccnal Ilonorio d'Oriiell(is pcdc o Idjnr de ajudante da pr~meirecadeira da escbola medico-cirurgi-
ca do Ilospital d'essa ciilailc. nlirii de que V.' E x a o envie ao Co?:selhodltvlico-Cirzirgico QUE TE31 A
DIRECGAO D'ESTAS ESCIIOLAS, lios trrriios do art." 1k0 do Dccreto de 20 de dezembro de 1836,para
vir por elle informado.-Deus Guardc a V." Ex.'. =Secretaria rl'Estado dos Ne ocios do Reino, em 19
d'Abril de 183'3.Il~rn."e E x m . ~SIX.Administrador Geral Intcrino do Districto o Func11al.-Barão de
Tilheiras.
f-
Desde os primeiros tempos da installaçZo do Consellio cschola: começou o snr. Dt. Pitta
a abusar da sua posiçáo depresidcntc iio incsmo Conselho, a querer, clle sb, dar a lei, c :i
practicar arbitrariedadcs! Toda~in,elit5o1ioi11-2 um 1)ouc.ode rcsistenciu e (Ia 1uct;i.
Ja nesse tenipo q11cri:i rlli: (pie as :iiaL:i; fi)>siiiii o lii~ji: ~ 3 o :o i osl,osip% fiel
dos factos occorridus 112s scss6es (10 (:iiii~cIiii)l iiins siiiru~il;~cxp.,si(;:io (liclntlrr pelo P C Z ar-
~
bilrio e ageiladn u sua co~it-c:rirncicr. O rni3siiio riiotivo iliiu iios tciii lcradu a i:Go assignar
muitas actas, ,foi o que levou o Sccrctario, ~ i ; ise$s?íode 1'1 dc m:>r~odc IS'iO, a declarar o
seguinte :
&Quenunca recusou, nem recusará, escrever as actas do Conseliio em quanto cllas exprcs,cclremfiel-
nzeiite o cluc se passa nas sessões, mas que recusará scmpre crcrerel-as quando se pretender alterar o
,jüc alii se passa.-Que tal foi a porque cllc ?ccrctario deixou de escrever a acta mencio~ada no of-
fício Jo Exm.0 Snr. Adriiinistrnilor (;era], porquanto tondo feito tluzs declar.a~õesde seus yr'ios, o silr.
Bresidei~tcas alterou como se fo5cC cilc c;uci~iI o!;iyn \ :,r clie sccrctn~io,c n ~rj/rioriczdo C072~011loO s q u i u ,
yíjtando que se escreocssort, as (!i.r!uri!$c.; (10 iiJ('rílii? L,, Cl;?i>O <l?i(>/>i:zu ~ l i r .I'i.i~~ii!~)il~, roiisa ta1ci.z 110-
Ta, ou pelo mciios hei11 para fb\tr:uiliar cni üiii Guii.i Li9 ~:.)iisiiiiii8ioiid, c (juc inijiuits iii,d:i incnus que
uma fulsl<lorle para que elle s:c;.i3i.inn iiunc:l I:n.l~. cg.i:,c,:i8i*craiiidn ijiir! a 1;;nii~riai:,) Gi~scl!,:,0 dricii~!:-
* e , pois para tanto uáo tcnl niietoridiiilc; sendo cvrto rliic, sc lia crime, é na t;iaiiii~indo Coiiic!lio, qiic quia
*ratiear eJta fcdsidude al!er:iii:lo ns deelnr:i~;úcs rliit: i sccictario f . ~ e. li:roiiir!lii~ ra:li:t f.tzcr c,>i;ionicm-
brn com ato ij'esta c o r l ~ o r : ~ ~ ctm
~ c i ,r{::XltOSsc, rizo rrinstrnr cj~icos i~.cili!)rz!; d'cl!;e 1zt2o t r l , ~ii(irr:/~rtloc!.
zctcr e e s p r 0s $etls ~ ~ n t i l ) t i " i~l ut b~l~' t '(19 id.l!r')'iils e / ) &d ; r < ' i / b i i l i l . lji5st1 ~ ~ ~ ; ~ I L [ I C I I ! ,OC s d ? l ~ qnt?~ ~ ~ ~ ~ o
sendo nomeado outro tneinbro do ConscÍtto para L ' ~ c ~ . c ~a cnctn I . (í co)ttlt~locJit ? : l l t i , : i ' t ( 7 , ~ ~ 1 1(11 1 1 ~ tllo $ch-
caretario fosse dcriiittido ou suspei:so, cntecdt! cluc o irb:lso ou 2iitcs o cil~jc*iuli,;:io ~~zgtii$i!u,-ic;!, iziiz-
~iicntc proseripio, rijo Ilie devia tolliei. a liberi1a.i~de -qiittir s c ~ si tos, c i c . ~

, totla;ii, 1,;: notar qiic si, fui ~icriil;iiil,orio Çc~c:~it:;i3ioi.rc;.,r1r, II:I ?rln tln :;cs::91,
de 1 4(li: nlaI+ço.'c 4850, o ( j i pr ~ ~~ ~ o ~ ~ l ~ t o ~i 7, ~ no , 1 1 !!o 111 i!x!q i : i ~ ~o ~Ll:!it;i!kisir;~J~r
í i i ~dia ,
(&yl, o f ~ ~ ~ l13
~ : 1']1 ~th!;i(1i'iit~'
; ~ ~ ] (i0 ~ O : ! S C ~ ti1lli:i
! ~ ! I ~( I ~ c ~Oo > t 6 ~ ; ~ ~ ~ 1 1 ~ , ~
a Deveudo t,;rlos qz'u )?tos n ~ o l i t ~ ~ ci i~?t) t~. c
(~ ~ iitiihlcnti~sque nrci1ir:o da p:.r:~~ ,!c qonlil[?er aos Jfeci-
bros do Consellio crii ~ ~ ~ ser 5 5l~zell~iuli~~tlcs
0 nctns, de ciiju icscftotio [ir c~ akcc :.crrit,re aclui!lo qtt'
for acordado liela maioria.

Puecc qae 0 scr Di,. I'iiia, c!uarido Ilii. ci:ii:ir:l!:~. OI'G~.~:i,: ,


;! ; ,:L,--:. L
;\ <c i ' i ~ ; i i ~ í i l l ~ l
(:onscllio, mas scm niictoi.iso~;io(10 mesmo Conscllio, e ri50 riianda~nregistar o iifiicio, a fim
(ic qiic os ourrns incmbros jlcio l~o(lcsscmsaber o qii(: cllc dizi;i n e m rorr(asponilcnci i nfi-
(;ia1 ; \-l;iido-se, totla~ia,6s rezes, 01)rigudo a aprcsciitar :t ixrhql)~~ta.
I - - , por ilxi:ui-
pln, entre n concspondencis clc 4840 que se adia registada iio li\-ro conipcbtoiitc, uiii oíTi[:i(~
que 6 precedido pela seguinte intlic:icZo :
aOMciu do Em.. Snr. Administrador Geral d'estc Ilistricto em resposta 30 que ]!*c ilirigio o Prcii-
se ignoi-(4 por 1120 ser aprescntsdo eiu Cuiisallio para (IU"
dente do ~:onscllioda Esehola, cujo coi~t~~euílo
fosse maiictado TE,'~istc~r.
P

fi<:sír mesmo lognr :;c nilha iiitcrc:i!l;itln a s í y i ii:itc riotn, cscriptti pclo pj*op)*io ~ i ? : , / l t « do
snr. ,ib. I'ittri, m:!s inuito ~iostcibioi.mciitc,~ c ~ ~ sc i l ~ julgar pela tlilkihciitcci~ri1;i Icltra:
i l pódc

aN. B. 0 eontrudo no officio do que o seguinte i. resposta, %?!ia-se strbstunciiiilommte h-ntiscripfo,


e não foi apresciiindu cin Consellio 1lorr;uc sríis fui fedo ijl,r (lclibornriio d'cstc, e devc ser considerado
~ o n l oprop*io c10 Uircctu da Eseliola. P

De niiidi) t p c o mcsrnn snr. nr. Pitt:t roní'ossn (1110, n:; SI" npinlitlade de I > r i ~ s i d ~ r i l e
Co?lsrli/o, olkiavn sem at)rlior tlolib~raciroilo Co/tsrd/,n: c q i i ~ii30 inniiilnl-a rcgirt;ii. os jflcios
i.x~~edic!os,pcrquo eram prcipriedado sua, c ~fi~i.quc :s r' q)o>tns, qtrc c3<-n,n rcgistadns, traziam
O s1e??n7iorl'c:llu,; f
E ate de crer qyc o Ci~riscllioti~esscfuii<lamciitopara siippor (1um snr. Dr. Pitta fi)sse
capaz de subtraliir ;ilgiuiia coi*i~es~,oiitlci~~~ia
clue Ilie lilss(: tlii.igitln como 1)rcsidcntc tlo Cori-
selho, porque, d'outro rnoílo, ii%u poilCiiins cxplicnr n scgiiiirti: d~lil,ri.;i-;io. tomada na scsião
de 7 dc jimlio da 1840, com i.elaq2o aos offificis tlii.igi.;iilosao iiicsiiio Prcsillcnte :
4 0 Consell~odecidi0 qu (kc~~.iio
srr dertos em Sessiio por quem 3 e113 presidir, excepto quando vie F
declarada u urgelzcta.B
Ora, se, jA nesse tempo, o snr. Dr. Piftn, encontrando ainda uma ccrta rcsistcncia e
opposifá~,procedia por tal modo, imagine-se que ai*bitiaricdadese prcpo!cneias 1130 &n'e-
toa mais tarile, p a n d o sc ~ i íii2iue
u da Canmra !. ..
iio podir, c tendo segura a una~rii~ni[lade

Estg-faJatorio vae tomando largas dimenas; o seria t1m nunca acabar se quizcsaemos
apontar todos 03 factos notaveis da dicBt«dilrado snr. Dr. Pitta na Escliola Medico-Ciriirgice,
onde algunlas yezeç, e só por Incra f~ynialitladr, SP (lig!;i(16 n i i ~ i ro Conselho cscl:olar:
sendo certo p e este riWt1n tcyi+ SCSSC,~:: r~gularcs:rpi.: I!:bin. ;li)I I ~ L ' I ~ U SJ W, ; ~ i2sn;issc><.lt&s
irreg-uI;trps, szo c::cho&idos (1.; dias cicl-;ig;i:iclL)r:na lei ; c (p:~,C ~ I L I I I ~/?C0
O contxc?rs :i0 P1.r:-
sirlcnta qiic t;ii ~~1pinbi.i~ Co!!,jzltio n-hisci ;i scss50, !/ri20 o i i i u / t d a cu?jcccar%,como multas
c:L

i-ezcs tc~n:,conlc~icitlo e ' ( : ; ; c ~ i : ~ ~!~ í ' : )


Para ilelnoiistial*o iii~i;r-rio nbsolfito q i c ainùa hoje O snr. Dr. Pittn cierce n a t o Eslli-
!,oleçiincrito, oiitlo eile 11;o i:j i , l~~galr,cc~ate,-ni~?g~~n~,-hstar-n~s-~~a npoiit:ir uni facto ilur
dca'i~a do dar-se.
Ten!tlo 9 nyiiij-o da ]<i.c/m!a sic!o posto 5 D,oSsa disposif50, por (leli!)i~:-a$;ío clo Gunscllir:,
(>:r,$22 $ 2 j.:li: i:itiin«, cur.io jii a(:irnn tlirezrios, o Secic!aiaio elitregira-iios. ciii \-i1 tol~? (!'e.--
: , (1s liy:.~jque lios I:zi.ccei*;;rniicc'cs.;;lia:os. L'oi,brn o siir. Ur. Pitla, q;lc so aclin\,i
f;z:5r~ c111Lisl:sn, chc;! i>(juieodi.p:iis; c, coi!-laiiri~-lL~cjlie iiniiariios eni i i i j s i ~pi;di:r o ~ c i :ii i i t ~
cie corpo &! tlcl,'cto, j;i:ggp-;g do seu dcses;,iro ! . Ordc'ia logo ao Si,ri.ihtario, ira qiixli-
<-do nirec:,,r (eon:» so o Uiypt tor, aii~da(pl21ld0 CIIC O 1 0 ~ s ~podcs.;~ . in~alid3r:i do-
J:I, i41n J P -o Coliscilio!) íiii?, wwxmm" d'elle, I)iiacctor, iios csi:issc iiii!nciili:itnin; iitc: @.:
::\-i os &;ij<s&o!a! . .. E o L j r c i ~ L ~ : ~ ~ ; c(II.~;~!C'J~G;"-SC
,, C!;' SI?:' piislc5.o tlc Boticario, pas::;i li );o, urn
;T!,~iccin6s ~ j . t ? c l ) ~ 5 ; ( 8 ,";[ !,;:( I , , ;t orclt~~ir~r-;~os, S C W.I.<'Cfidcir;i, c C O I I ~ I ' C L
a ? ~ U SI ) F O ~ ~ ~ L >da
c:cii~r.v~i?:oq$íjdo C,/(sel//o,qiie ljic ri:li.;h::;\~~('ll~t)~ iinm~iliatamciitcos livos tia Esehola !
f .-ti> nzo se acreili; :,ri;l, <;c c:;io, sc ;!rl:!i ii2Q trari:crc~csse~iioso pi'olirio oXi:i« (11

Y,, p:~c!ni>id. II: do tlicor s~;iti!tlc :


cI1lm.O Sni .-E31 c!inipriincnro D30ri313NÇq:~: rrri.l)i do siir. DIRECTOR da Escliola medico-ekurgica,
guam V. . . it1ra I)cz~idn:lc(lc n:anil;ir recolher ia:ici.il:irin d'elln TODOS os livros que estão em od8r dc
.
i'.. L; :i, ~ T c<$: C UKCS rii:s para d'ellcs se tiinr~::l clrrtir!Ges csisidss pelo mesmo snr. DIRE TOP-
j)eug C;:::;i.c:r 3 i-. ..-Esi:li~;~~ c;eílico-rircrgirn dv Ii"isiichal i k d c n p s t ù de 1808.-III~x." Snr. í b r .
8
Joi;co da C;iu!n;:b ilíjlic J'rof;jçsc r J ? i.~caL~,:r*. 5 'r:' I:.L:;J -Fr.:t~jci:ci: :<n~icrc! su3t;,. u
fia nieiriin k i t n lin~inn>osnOs diri~itloco iiwzmi> Seci.ct:,i~io o scguii.tc oficio:
~Iilni: Snr.=Precicaiido cii, para o tral)d!:n rr;iiInnisiitar de que mc nclio cnenrregndo, de consul-
tar os tluis projcctris de rcg~ihniento n E:scliuln JIcclicn-Cirurgira rlo Fiiiiclial s!ihniettcu 3 approv:l-
o Sua Jla;cstade, o (Iuryern 13 rlc "mio de K5;ilO. c o 9.0 c:ii 19 dc jrinlio do 1865, r e -
yio d~ ( h ~ i i , n de
ulio rosas a V: S." que, eni conforniidni!c m u a tl~li1)ei~ac:lo d u Iloiisi~llio í~scliolnr ile 22 de jrillio últi-
1110, g e sirva de ni'os enviar.=l)cus Ouarile a V." S."l-'i~nclinl: 11 dc? agosto tlc .I)SG8.==Illm.~Srir.
Sccrctario da Escliola 3Icdico-Cirtlrgicn du k'unclial.-0 Prdilsscr da 1.' (:sc!cira==t~r. João da Cariiasa
~ A c ~ I8 c .

alllrn: Snr,=NZo tendo V: S." m:indnilo entregar na Sccrct.irin ci'csta Eschola medico-cirurgica os
lirros quc lia muito tempo rccclicu do arcliivo tl'clla, e que sc r~rri,'loagora ali ncçessarios para se ex-
traliirem certidiies e sc consiiltnrcni cri1 prnvcito (10 serviip, nprsnr dc, 1110 trrcm sido rerluisitados pelo
respectivo Secretario, cm ofiic*io tlnt,ztlo dc 11 do corrcntc, cumpre clizer a V.â S.a que haja de ctevol-
rcl-os'DEXTK0 E11 ;) L)i,BSiqarlla reparticrlo, ou dar o motivo p:Jrquc o não:faz.--Deus Guarde a V." S.".
c=Funclial25 de agosto dc iS(j8.=Illm: Snr. Dr. Jogo da Csniaru Leme-Professor da 1.qacioira.-
O DIRECTOR da Escliola-Autoiiio da Luz P i t t a . ~
A este oilicio rcspundemos iios se.&-uintestcrmos :
~Illri~:Srir.=Rccebi, no dia 2Ei do correrite, o officio que nessa mcsrna data V."S.amo dirigira, na qua-
lidade de Director da Eschola Medica-Cirurgicn do Fu~iclinl,assigiiando-me o praso de tres dias para au de-
volver i Secretaria da Escliola alguns livros do arcliivo que rrie foram entregues ;ou dizer rr raz50 porque
o não faco.
*Corno são passados quatro dias depois qnc recebi o nienci~nado oiiicio, julgo poder, já hoje, rapou-
der a V: S.., sem quebra da niinlia dignidade.
.Em primeiro Jogar cumpre-me declarar que niio posso reeoiiliecer em V." S.' a qualidade do Direc-
tor cla Eschola Ríedico-Cirurgica do Funclial; por quaiito é certo que, segundo a legisln&o vigente, ksta
Eschola náo tem Director, pertencendo a direcqão ao Consellio escliolar, do q u a l V.a S.. tern unicamente
a presidencia, na co~iformiiladedo Decrcto tle seis dc o u t ~ t ~ de r o f8W.
<O Prcsidcnte do Consc.\lio n5o pbde, por si sO , d a r urdeus; neni deli!)crar cousn alguma; o, muito me-
nos, contrariar as dcli1)crn~õcsdo rnesilio Conscllio.
#Ora, em data de 33 de j~illio ultimo, o Consclllo Jcliberou c iic Inc fUsscm entregues, do arcliivo, os
I
livros e documentos de que cu ~irecisassc para orga1iisar UIII trabn lio rcgulamcntar, em harmonia com a
portaria do Jlinisterio doifiei110 de 27 de jullio Jo correiite anuo. cstc uiii trabalho urgente e da maior
con~enienciapara o serriço da Eschola; mas E , ao mesmo tempo, um traballio longo O difficil, e q u precisa ~
de tempo e de reflexão. Não o tcnlio ainda concluido ; c atb me aebo eiu grande di%euIdade, em rnzzo da
falta do dois dcciimcntos importantes, que s5o dois projt!ctos de ryularnento que o Conselho submetk>raa
apyrova$io do GovOriio de Sun IiIagcstadc, urn eni 13 dc maio dc I8>iO,e outro em 49 de juntio de 1865.
tOBiciei ao Snr. Secsetsrio, em d;i:a do $4 do corre:itc, pediriJo-lfie estes dois d~cumcntos;porém, até
agora, ainda m'os uso niandou, dizcriio-i--, t o t l ~ r i ~~oi.n!rnento,
, quc V." S,'aquein elle riiviira o ofli-
cio que Ilie eu dirigira, era qucrii o-: tiaiia ern scii ii~.!i.:*, i?SC I(!(.'IY21.33 enircga[-~s.
aiia, dc certo, ricste ponto alg3[11niaIo:::cr.!~litin; c I I U. Y i w , et.c~ii;ori~csau txcs clorumcntos muito neccs-
I

sarios, rogo a \'.a S . a que, em liar~ioiilac:iin a iiic:ii 101:;: !i drlihcr.i!:,io do Coi:sciiio, se digne ile m'os
mandar cxptidir, assim ciiii~odois o!iicl~,s iIL) 3!iriis;ibi-io d;i :li?ino, uili (li? !;c outro (!c 12, flr jiiiilio de ld67,
que já vocalilioiite pedi ao snr. Sccrcirrio, F riiic ni:illa tnrii!jerii rir:, iv.:bi.
(Em sutrinla direi 3 jT." L;." ciilo, I n : r o q11c til-cr t ~ r ~ n i l i not l I~ , d i t r i i i r i do quc me aclio encarregado, nic
direi pressa enviar /)ara o 3ir~Ii1~~0
0.1 I:t.rl!v!n o.; livro, rjiill 1:::ilio em mca porl<'r. Antes il'isso sii 3 fa-
rei por expressa dekriniiiaq~o(10 Ci,nscll;l iii:;o!ar.-=l)cii? C;:iqrdc n Y.a S.n==F~ii~liâl, 29 de agostii
de 18G8.=Illlli.o Snr. 1)r. tlutoriio da Lu: Vit:n-l'i-esiJcti;e da3Eoilscl!io da Esctiola ii'lct!ic~-Cirurgica =O
Professor da I .a Cadeira-I)r. J{:ão 6.i i:;,iilir ti Leinc. B

Ja se passaram mais do quinze dias t1;lpois cpo dirigimos cstc niTii.io as>snr. Dr. Piit:~:c,
iic ieçr~aiiicnto,nciii os oulios í!ocuiiieiitos
ati: agora, iiiiir!;~1120 i*occb~.inos,i;clii os i~rojccl~s
Eiipn$fio'-nor !. . . .Iilíjtiii-imo~a inùisposic5o OS ~~~~~~~~~~~~~0.: o ~ i i ; [ ; ~ ! ~ e, t c ilepois
~; ()i: crn;i~i,i<
o balilntli); csfi~r!:o~,iIoi)oiç dc lucta lorign c dcsigiicil, rccui!!i,~cc~11i,,s3 fr;.;tc c~co,,-.i~l:iilc
clo rt~li)r.rnnro iios, o l\i'ogncrstico!
Iln j:i um aniio, disiari~osnos a tal rcipcito: ((Tiri: n louca prtl!o~:,;:o ( l i ' (ntlir~hif:~r, (li1
3 5 , tor.c*ic!otro?lcn (!c rir1:or.e C ~ I ? I ? O S U ! .. . R;ida C ~ I I S C ~ 9~CLi UL ~];!)(li;]
; rcjlisc!;r!ijr! 1: ~ ~ , * ~ I + ; ~ ~ T I - I I I [ ~
i:nr:~:!!los os braços, c ilo tal ~notlo mnilr-;~ct:ttlai iil;(os pcl;i r~c,cs/il,<~ sr,ir.n rliic ? ' i i l pi\\a::
nd:is tla casca da aryorc, qciu niiida 1iiijc sc cst;l!) \t:iiclii as ~ i ~ ( z l r i z !I)o 5

Noma palnl-ra : o í:i,;i.;cllio iln Escliirla Ilcilico-(liriirgim do I:iiricli:il Icim sido Y! my: {I.

mais oii nlcnos ,-o Srir. Dr. Pitt:~.

Quando, em 1837, comrfou a funccionar a Esrliola Medico-Cirurgica do Fctnchal, nbri-


ram-se matriculas em 1'1 ile jullto, ern 7 c 1">lc agosto, c cm 4 c 5 cle outubro; isto C, ndrnit-
tiram-se i matricula os iiidivicluos que n reqierernm atí! o dia cm que cc)stumai-ti abrir-$c
a antiga A z l h Medico-Cirtqica do Hospital dc S:incta Izabel.
Em 1839, tendo a Escholn jti feito o seu pri~ileiro projecto de regtilamento, foi publica-
do ,em 5 tEa oz+%zibro,no na08S, Vol. 11, de um pctriotlico intitulado-((A chronican,- rim
annúncio assignado pelo Secretario da Escliola &Iedico-Cirurugicti,crn data de "L 8clc septembro,
no qual se 10 o seguinte :
ctA &tricula para as Aulas d'esta*Esctiolaaoha-se a'berta desde o dia 1.0 atC 10 do proximo mez t l ' O l r a

tubro sendo este o dia em que comeqará o curso P


Porém,.em 18 de agosto dc 18k0, o Go~Crnomandou spplicar ;i Escliola Metlico-Cirurgica
do Funrlial, no quc Hic: fhxst: nppiic:~-+cl, . o ltlegulnnicnto (!c 23 c10 nlji-il c10 mesmo i~iiiio;e
art. 63.O d'esie r:;iil:inicr?t- ,i!z o s1-~311;1:t(: :

< A alierturn t??s rnntricuj~scorncpri ?:I? (!i~ ( j u i ~ t z cde Septcmbro para cada acno lectiyo, e durar;i
:;nstautemente a l i (30 ~ l i otrili tn (?O nicrmo riiez. I'iissa!lu csfc ~1i.az3só poderao xna~ricular-seaté o (lia giLznzlp
, a ' 9 ~ i u b r oos estudantes, ~ U L ~' ~ ~ I ! I ) L C Iprovarem
L~C pcrante o Director qiio ntol~stin,o?& otitrn q~íotirode
, I. po?z?prn@u os lenlia i ~ i p ~ r i i ddeo o ter feito no tempe coinlietento; as faltas porem que naste caso ic-
nti._ni dado nas aulas, J h ~ s e r i o contadas conio se estivcrscm niatriculados. D

' i I n l i n ? no dia 5 (:e nct;i?ir« dc 18'1 1' , fui publicatio, no n.O 210 (Ic um pcriodico (lci;o-
l i l : t l l i i i ~ « O I ) o f i ' ? i ~ c ; l ' ~O, S C ~ U ~ ~a~lrlii~~cio
A~C: :

~ ~ i )c;.c?ern
o sc fm pnblico qiic 2; ,zulaç se abrem no &a 5 do
do Conscilio d,i E5~11313iIlcdico-c~ri~r~im
prorimo mcr. do Ontuhro, C a ~iiniriculnsi: acha nbei*ta ilti 0 di:i 10 do !n.)inzojf~ez.-Seer~t~rinda Eseliol.~
hladieo-Cirurçiea do b'unc!inl 30 dc Sateilibro de Itik%.-O Si:rei.irio do Conselho, Nieandrii Jopluiin
d' Azevedo. D

:i>o oiJern do Conoclliu sc Fiiz pciilico que ai Aulas se nbrirzo no (lia ii ilo corrente, e quc ?i3 . r ; l e ~ i , ~ . ,
nc(~l*no lirnsl oriliilnrio 1i:rrí~as sinlriizt!rrs .-Secretaria da Eschola Medico-Çirurgica no Funclial nus
33 S C ~ E ~ Jde~ Z985G.-0
-O Secretario Joae Figueira da Silva. D

c) .~l.s::niocjur ::e nota no ~>rrcrdcn?!:anriii!!eio, pelo cpal se faz piiblico, cm (lata de 2s


I/P ~ ~ L Ino
~cp/t,.:il:r~>, ~ z~ oncibnrin o yruso or&?iar.io pnrn as rnnti.j~gl:~,:,
C dia 5 d~ ~ I i ( ~ rs w
iiáo oxpriine unicamenti: lima mii reJac~50ou um engano de data; revelh. tmbem jA 3 ir-
regularidade com (lu0 tudo se hzia nesta Escbola.-Este annúncio, a nosso ver, foi escripto.
ja no mez de outubro, tulvcz na vespcrn da puMica~50do periodico; e as priipeiras linhas"
foram redigidas lia hypothese de que s e r i a i datadas do dia em que foram escrbhs. Vinao;
porém, dapois n cousiiieraç3 di? qiii: 1120 era muito regular mandar annunciar o prazo das
inirtriculns si) dois oii tres dias ciiites d'clle expirar, o Secretario andou alguns ,&as
para traz, e asrignou o annuncio dc: 2d de scptuinbi30,licaiido depois a demora por conta
do periodico, que slj saia dc, oito mi oito dias.
Isto nenliurnn admirnç50 d t w causar; porquaiito o outro uniillncio, íhssiynado cle 30 de Se-
t~te~ihbrfde 4 8 i i e publicado cin i; de ozrttsbro scguintc!, fazciido público que asiaulas se abririam
ao dia 7 de outubro, foi o iacsullatlodc uma dclib~i.;iqáodo (:onsollio tumada na sua scss3o
de 5 de'oatlctiro do m m n o a r ~ i i ) ,0111 cuja acta se li. o s ~ g ~ i i n t o :
~Delibcrono C:onsclho qua n aborzurc clas aulas tenfin?n Icgnr no 7 do convcoztt..D
dias, ponlianios do p:iialc i.s!n; c o:ili*a~' ::\i(: i:;& i:.r:n::ul:iriilq,9cs; ~ i c por , grgndes que
sejam, aqui linda avultaiti ciii I>iac.:<l:i<i! das i11i!> I,, \IS:, :;c :il~c,nt;~r.
Natla tlircn~osroni rfiln~n:):i; iti3i.i.i i:!::~
. . :i::i.i>ls? : :\:\L !s c!: h!iV o (;l)vCnio niandsd0 applicar.
a Usta Eseliola o i*igi~lnrnci?to(:i: 2:; í i :3,;;il i ! ~iS 1,); :.,itJ ..!ludt., oin niiiih~srasos, náp s<: te;'
rem, ao menos, ol)iw:r~aili) as iii::po:;i;G::s dd p;oj*:í'to (11: ?i:niil;iiii3nli~(li!& o Consefllo tiilha
apyrovado e posto ciii \i:;~i,, c tlc jiil::tr o m c s m C c i ) : : ~ l ! I(:r i ~ ): f.i:a:ii<!ada do coaceder ao4
aliililrio que 111'0 rcqiicrcsse,, sllc::inclo nr\a)!esli;i, pcli*!ai l.;s~) if l:se r:?:~ttriciilnrno qlapz [tenovemb~o,
Partii.crnos de agosto dc 18$0, piyr,7~sni3rt.filo5: :-?, oil n3o, upylicnvel fi ESCllol,z' fló;
Funclial n ùisposiç5o do nrt. N 3 . O do i1dgul:ime31to par8 as EscholasT I\letiic~-Çkurgicasfie
Lisboa e Porto, qiie diz que a ahcrtura (13s iii;nriciilns n),iz{?i?!:(i !o: dia qainze h.septe&bro
acaba no dia 30 do naesmo ~ C P J. . Q t i ~ft~ndani~?iil~~ . iasoii~clse poder5 allegar parai'
sustentar que na Esch~laclo L;tni~c:irLl si: irao puclciu=abrir as liialri~tilas.de& Q .Gli& I5 ate:
9 dia 30 dc: septernSi!o l . . .
Confessimos que não podemos ocm i!i:-y;iq:il-o I . . .I: a prova (1;: q-iw elln rca~i&*-náo
existe 6 que agora mosmo, ljii.iii<Lu (noio-i;o bum) ja ido ei;liIi> cfxi vigoi- iia Eschhol&'(ld-qd3lln-
chal as disposições da re@meiiio dc 23 dc abril do l Si0, acaba de a~>par~c~~)~..ia.$r~&a&o-~
seguinte annhcio :
aBscholx 3iedio-Ciriirgica.ch F:inclial.-=.id!-i si: :il),-;-ii 9 r?,,itiIcliln ,)ara í) i;~i,.:~ i l ' e i t i Escdiola desde
O d i a 15 a 30 iLr c,)rrv~atc. A s i! > - . , ; l r i ; 'l:i[' ! ! '1.7 !.':*~n 5 t ri ) pi.i;ii t ~ ~ z ;lt?:1
(11 ii:lts..i,:~ l i , t\ov,:rit, dirigir. os
seus requcririieiltos :*o 3ili'. ?I,,* 1;. t i d I:, *'! ,:L, t I !i,i'.l:L<)it' ii:l i I . ~ I , > L( Z :'L\; , : ~ ) C I ~ I I I C ~0~ 9I U$S U
)cL.' . I ~ ~ ~dos
QS
~utròsannos lisbiiitndos para pi~c~t:tl;:iir...;ai i:, t:!ir.~ t,) :I.I : l i i , i \i ,L ,r :ri:itr~iculn na Secrrltaria da Es.
!:-:I

chola, durante o rnosma pr;izo. n ~ i t t i . ;:.:):.crri-.,c? r i u dia 3 ík: Cii:t:l>ivo.EJuiict;i\l, 10 dc Scternbro 4868,,
==O Secretario Francisco Slivier d c Socsn. i,

Como i., pois, qiic o Consc:!iio (i'csln Esciiu ia 6il;i)ii tli.sobctjczGr m.mifestamente
4s determiiinçõcs do Governo dc Sua JIi~gestniIt~,vlritlo i iniprensa9 &darar, corno se v4
dos an~unciosacima tiqan.;~i>ililo~, (pio Oitti'» crn o liraai) iiuado para a ahrrtura das mafrje~lns11
Como p&& clicpar o a!)uso :iW o i)r.;?loI!:, iio e:.pn<t) i!n 2:: nnrio;, isto 6, &sde agosL
to < 1 ~t84,() a[S ngosto jlc IN(iI1, iiu ::i :il!;riiiit !s ~ ; l ; ; i i ~ l < ~ i i l : ~ ; l rdurarite
i.; esse tempo na
esçh«la (10 Flinchal, SO UMA ~ii;il~'i:.iihi?C !;;i:,:i' ;i;~~;-li) ciei~iro do I)r:iao lcgd>: !. ..
filas, foram, pelo menos kstiis matricui:is iih:ri;)s lut21~3tic~iiii.i, do pr:jso ,qrb&arian2efi-
+!e marca tlo pelo Conscllio ?
Nem isso 1 . . . E, alem i1u iiri1;;ularitlad~ ilt3 toiniiii;ii,~ s l cIt12:tLn, oi.3 ora a 40
de outlibro, 30 arl)ilibio(10 Conscllio oii tli) sei1 Pi'esidcr~le, 8 çc:rto qiic (,: alrininos
i eram an-
miltidos fhra d'eçse prazo; c alh, no anrio n que SC riif'ere 0 poiiultinio aiiniincio, isto 6, clu 4816,
0s alumlios nlatriculado~,ciri numuro clt! 4 7, ;iljrirain todos: tis suas matriculas dps& 9 7 ate
36 de ot&rl,ro, qtiniido 6 cùi2to ijue o pl1;izO annufi~iadotcrininava n C, (I« mesnu] mez f
Fez-se mais.
No armo lectivo de 4845 a 18iG nciiiiulii nlumno :v cjciiz rnalriçiilar. Em conspcpencia
oficiára o wr. Dr. 13ilta a0 Govtti~iiailoi'Civil, eui (i di! ouluBiu de 1855, <iixendo-llio que
esf~t.asfispr/rs» o OIISNIO (Ith JCschnla.
Todavia, c:m 53 tk: jllli~io (ic 16116, l)X%icIpa O rii~~:~ÁllOsni.. ]ir. I'iita ao Governador
Ci\-il qiic os niainiio!: tia E s ( ~ ~ 'il~flico-(;ii~iii*git~('1
!o~ tii1ii:iiii ~ ~ ~ o i j o l n ii ,i lca,ri*so
o &I afino f & ~ ~
se,)& l,jdtjyi(4 [ p j . c > j j ~ ~ l d 0t l l t l l i a i 1 ? 2 í . s
)) i i : , ; i l i l l f l l ) ~:#bram,
~ sejs
i;m 27 de .iilllio. e oiizc PUA I:;, 1 '1 C i :i de Ouíiillt O ih 1S k ( i , :i ij,:ilieicriln <aol~i*~spolrc!ciit~
ao ajirio lc!.iivo (ic t815 ;i 1S51i, r! fiic:;;~iiiniiiii~ili:\!rin>~~t!(~ < \::i;::>, 111 ; t ~ i ~ t o ~ ~ ~ sGOy(:lqiO
L.(: ~c~ci
cle Sita &J;igc: >t;i(k?!
Istri é intrivel : mas é ~crdadc:! . . .
Quando ti*;rctar*rnosdas propiniis das matriculas, daremos mais nigllns e?clarceimcnto,
shbre facto tão singular.
Mas, por (111~razzo temos n6s falladn até nrpi somcriti! (1% rnatr*iriiins antcriorcs n
1863 1. . . Porquc ibnzão riao temos comprctiiiiidido no iiiesrno quniiri~ ns ciatriculus
d'cs2t:s ultimos aririos ?
$ porque foi em 486.7 (liir, orisimos romcrnr n prtlir o ~urn1iiiiii~iito(10 rc5iil:imenlo !
E porque foi cm 180:l clutb,libritlo viiiclo 110 cuiilit:c.ifici~to dc cluc sc c;!1is:\\;i ;\OS ~ E s
:I lei, conicc,:imos :t csc1;uii;tr :-l~yo»t Irccbclnlrs I . . .
E, com quanto ;is nossa.; vozcs n2v ;1('1ia~soin cc110, C ~ U S S C ~ Op Sc r s q ~ i i l oCI-~III~)I ~ C Y O ~ U -
cionario, 0 , todavia, coito tpr. os nossos esfc,i*cosriao fixam iritciramentc cstclcis. h w r -
tlsdc Cesta ;i>si:rbciíoiaomcy jti a rii;liiil~strii*-sr:lia aljertura tlas matriculas.
Coin cfliliti, : 30 I);] .;\o (pt: sO1~1'1:2.13 ~ I L ~ I I ~ I ~ Omatriculados,
S destle 18'L0 até 1863, so'
tl.rrla rnatriciil~ili)i ; i I ) t ~ i - t ; c1i:illi.o
i tlo 1)i';izoli:g:iI, il certo (pie, tlcsdi: 1863 para ci, ;ts cotlsas
tomaram j:i ~iesti: 1)oiilo uni nicllioi' aspecto ; pois que, s0l)rc: 12 i iyti.iciil;is, !I i foi.nrri
abertas entro 45 e "2) de septcmhso; e, depois do (lia ri tlc oiitnl)ro, nii%iiibii~11i;iis se nia-
triculoi~,senao um alurnno que foi para isso aiictoris;.itlo l,clo Gin-Crno dc Siin l[:i gcs tacle!
Para que se nHo julgue que em nada altcrgrnos a ~cr.cl;itl(~, tlnmos, no segiiinlc riialq,n, :iririo
por anno, os di:is em cliic sc ;tl)i.iraiii m:i tric uliis iin J2scl lola 3Icdico-Ci1*urgica l~u!lclial
desde julho tfe 4837 ati: outul~rocle 4867.
aArt. GE.0-Os ilumnos, que portendarcm rnntricular-se no i)ri~noiroanuo do Curso 3Jcdieo-i:irurgioo,
ámwão instrt~iros seus requerímentos ao Director coo1 cartid»es (Ir: idnclc (i(?quniorzc, nntios, o dos oxlk-
ines ms disciplinas das Cadeiras, primeira, sebulida, terceira, q w t a e s e x t ~dos Lycdos (Decreto de 29
de Dezembro de 1836 Artigo 121).
$5 Unico. Esta disposigão nzo poderá ter lognr s c : i ~ ~cinco
) :iiiiios depois qiie os I.yceos forem rego-
larmeotobstabelecidos; antes d'esio tempo serão adinittidns as ccrtidfics d'cxnmci com approv3~SoDa Lw-
gua Latiria, e em Logiea, <feitasem qualquer Estahclf~~~iri~ento littcrario publico; nn f;ilia d ' e s t ~os aliim-
nos poderão ser a h ~ t t i d o si matriciils, precei1i:utlo o exarno kito na gschola pelo nietliodo estabelcci-
do no Artigo 99 do Decreto do I I de j,aueiro do 1837. B

Em vista d'estas disposiç5es regularncntarcç, parece qiic, tlcpois da porlaria dc. 18 dc, sgos-
t~ dc 1840, quzni qiiiaessr matricular-so ~i:iI3sclioln Meiliço-(:ircii~it:ndo Fiiiiclial, ni,tes di,
L@eu d'est a 4)itlada contar cinco aniins di: clxist cnci;i, dovia iiistiiiir o seu ~ . ~ q i l o i * i m ecom
nt~
certidões do idade de 4 h anilos e de exames com apipl,iova~ãona Lingiia Latina e em L O ~ ~ &
podenilo, todavia, ser admittido 4 ma-
feitos em qualquer cstnl)t1lccirnciito littcrnrio pi~l~lico;
tricula, na falta de ceiblid^uesd'cstes cxlimcls, preccdeiido c a m c feito na Eschola pelo mo-
do estabelecido no artigo 20 do Decreto de 11 de jaiicii20 dc 1837, (lue diz assim:
.OS esamcs dos preparatorios deterniinados, ser20 feitos em pulilico ncs dias qué o Consellio da Esebo.
]a designar, perante iirna ~ ~ i i n i i s s i composta
io do dous l'rofcssores de instrucyáo secundaria, requisitados
ao Governo, e presidida por utn Leiite Substituto da Escola, nomeado pelo seu Consellio; recebendo cada
iim dos dous Professores a gratifica$io dc oito contos reis, pagoipelo cofre da Escola, por cada dia du
exames.

Com tudo, no n . O 38 da Chronicn))ds 17 dc scptcrnùro de 1840, aclia-sc piililic,;ido o


seguinte annunciu f
~Escsio~a-Meoico Cinuncic~.-As pessoas quo rc ti-ercm dc i~intricularnesta Escliola para o nnno
lectivo que comqara no dia 5 dc Outubro prorimo, o ~~udei~;io fazer uh! ayzlellc dia na Stwetaria da nicn-
ma Escliola no Hospital da Mizericordia d'esta cit1ndc;-c para este fim se dever20 niunir 1." com Cer-
tidões porque mostrem terem ao nienos 44 a l i n o s de idade;-2.O Ccrtifieado d e hoa rondueia, dai10 pelo
Parocho ou pela -4utlioi-idade A~1ministratir.a' a que p c ~ ~ i e ~ i i ~ ~ r ~ Uoeiiincnio
:~i>; porque mcstrerii tereoi
3 . O

pago na Con~adoriad n Fazenda a propina da matri(:uln.- lii. prcparatorii) 1i:ii.n « ciirso d'estn Escliola
o codiecirnento de das 1,inguas Francrza ou Ingleza: [ioreiii o (:onsellio jibllr rici~!iii;liiaos Estudari-
tes que o pedirem e cs icciali~ieritonos do cnnipo a faculda(le dc fazer os B!xames iI'cs:ns-no princzpio
do 3.0 aliro ~scliolar-kuneliai Secrulnria da Csclioia I6 ùc Seieiribro de 4H'iO-hicacdi*o Juaqu!rn d'Aze-
vedo-Secretario. 8

Este anniincio tem c!sci*ipt:lcrn to,li?s os seilc: pc~nini; ~onrjplnnaczodo ~ o ~ ~ ccsc!tolai*! lho
Em primeiro 1og:ir 1iioloi;ga nrDit?.«rin~iii7n& ati: 5 tlc oi:liibro o prazo tl:, abertcira <Ia>;
rnatriciilas , que, cílnio jci virilos, tcí.ir;i~ia110 dia 29 tlo scplct~i;)rc,f
Em scgurido lagar, cslniit:lcço, ciii iinnili>iiineonl o nrt. 6 4 . O (10 rpgii?nmcn\o 23 ;il)ril
1840, que OS -indivitluoa qilc &i~ei.t!in 1 3 iiiio? th? ic!;ili(! podc~rntlcsiin logo ser ntlmittidos 6
matricula; e depois, crieorilia-se iio ii\.ro diis ni;ili.ií-ii!ni uiii fcrmo; 1ii~Io (;ilnl (liie k,jli
individuo foi admittido 6 rnniricula coin a c.)iiú'iq,n ( i t i « ~ l i i o,Gi .:;r e s i l n ~ {(h: ~ ~j?.h~piyo anli,,
Sem pus ogiresmls n certidGo qtle nlosiic liir IiEZASM(1S rc??ll(4.i (li:cd(&[?t~ :>i sendo ]gaul&$+c!
certo qiio o nrt. 4.' do ~ ~ O J B Cdi: ~ O nppisirl-ado ppiu Consc!ho a;cll(j]ai.
24 de 113:ijo 1k3 !86:i ( > 511!-1-*:t11i.10 :i ?!!l~i't!-<:1(:543 (!c (:oI, 61 49 Gd j ~ l i l ~do ~ omesmo
~1110,('xig(> tani\:ibrii !I.\' .i ;\ i . ' i \ ' ? I : r;:.\ tk -, .,asi; :!!,ii ( i ?:* i 2 ;i;:

Enl tc?*cpiro ](\c:!g' \lii t h l ;!i! [::ti{ (j, l ~ !~( I ' ~; ~:i ~~ ~:.;'o
3 : ~ l j L , ic ~ ] , t?~ )1)(31o admi-
~~ ~;~~~
nistra(lor (10 c o r ~ s , ~ l ~(l~ii: ~ ~a~ I ~ : I ( ) i,: ! : !
i ( s i

Em qiialbto l ~ g a r ,flcier [liio o i ~ . t ! i \ i(;;!{ j ( ~ u oi.[ fii4?1,t t, 2 lj:?:l,i(:?!\,l !i c u,\$c da iauni-


[C

(10 com re:fiidáo de l i a ~ i >~ ~X* I ~ ~OI Y O ~ ~ ~ ~I I ! I ~ ~ ? ~ ~ ( i i i~: ; i~ i;( jicj( ~: t ~t l i .i t 1 :A ( ~ , ~ p jtpy
( i ~ i c t i j~
~l)ti(l()dpqiaclio ni~li[l:.!i~lo-o1 i i , t i ! , { ; : r; as-
sim c*onlo ij certo (:ti(, O ~ecrct:i~~io 126'1 I ~ BP L : ~ C I ~ y u l ~ i l o j ai)iaj~.
i , ~ ~ ;] ii:uln sem que,
slúm (10 in~~iicioli.liJ~ di .:[;:r!io. ( t / l ~ 2; ii2PSiid<?(lo:iiri((*;.! (1e !is\-c:r i (ievida propiiin 1
,
(lomi, 6, pois, t i l i \ ? O Siir. Y i ' 2 ~ c i ~ : i: o\ r ~ ' ~ i ~ ti0
i i ' S O i i . i , :i!.iiii 1iinlii:biil:i 3 C('?/ JN>JIo,Francisco Clc-
mfiiitjno de Soils:,, i.13 ,1(<t 21 (!r $ : / , i d . ? : ' ' ' ? ' í ~ iKti7, ( : i : 6 : ! i ! 1 ; ~ 1:o (li:: (10 q,i~),yl;toqlcz
Í
: ::.'t

sqil,.Tnhro '1,) 6 t i ; ; . : 9 (livi3 i .' . ..i~ . 0 ('i;i7:tiiiii.~1 d . !:ioiicri f'.>i pc,y:iil ;i yrpartiç5o
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31iilsar i 1 C ,O (i:] i:,:( i%( :i:[ i :,i>;: v , \(),-;,jn $(;[I !i]jlO (qn prjfilciro
~ ( ~lista~ ~~ l ~ ! t~~ . : i [!O ~ 1 ~ 2(1 ~
tr~ . ;St i1 tI'iI1al 1' c?;\~'-?I!? t . I i i . ~ ~ if:i ~1 1 j + ~ ~ ~ 0 ~ t 1 11: :ira ~ ql;all-~ ~ r ~ ~ ,
113 i,rdcimregii!r:. cih: tii:rci ia : ' ~ r i d i . i i i ~( i ) '1 I . . Todo ?ih .
fiir, o t:alu, ~cia::oiihosmiem,
se tolera!. . .
(i)No dia 3 de jiiilio 4368 foi p l c o ~ i 30 ; ~ ~Onscilif> cscliolar o scguiiiio r~(~ur:ili~:ii~o :
g ~ x . m oCoiisellio.-I)i.z Jacilllo Gt: S o i . M fii;~:~ii'() ( li?, pela crhrliill?ojurirt,?, mos[rc~ter i.cccbido na srci.c{aia
,s,,iapcteiilea sur giiiu i ~ ii,:itii:uln c 11512 O k." a!iliq d'(lSfa Esclioln, no (lia :ii do ri'l;ttnlLio pi.oi;imo p:irr~;illo.
o n.0 d'ordem @3-; c, sc~~itlù cci.10 que 0 sfipl)l;cafilc sc q r c s ~ l l t o ulicssc nicsiiis tiia eiii casa do sccrclario
I,w1"cLup se poccdpssc B sua iosci.ipr;io 113 1hi.0~SCm duli(13, 3 p ~ ( ~ t ~ r i çkit:i S u em Inror do nliuiino Pi:uicisce
~ l ~ ~ ~de Sousa, ~ ~ ~<pe ~ s6t noi dia
~ 30i odo iiiysrll()larz ~ o i l i ?scr ri.i:~iini~niriilrnintiiculn(k~.(eoino se vC. da cri.(i-
dao jiuiota,) tJ uin ~uluivoco,c~iioOS altos ~elitiiii~l~f?$ . J L ~ R ~ J Ç ~ . 3."E X .1~
( ~ O ~ V P I * ~~
Od, ~ a l l dao
o s , q ) l ~ J i ~ a l toe
,lire;t0 de lrrferolieu~que a lei lhe eoiiçcilc, e cuja oflpnsa 1110 seria mlii ~ircjudicixI.-Kest~s tcinios :-~cdc
yuu.d:,do o ipsl~ctivonbOde ordeiii, scja nilmittiJo 30 crnnie primeiro qiin o suppliwdo Francisco Çlemcii-
~ ~ ~ ~ ~ . - - l : u i l c l <lejnlho
i:il de 1868.-E. 8. $1.-Jaciiilo (li. Sousa 1tibeii.o.~
13 i s l a rl'tppri~ia.~iti) ~iiiliainstruido com O seguinte ~ ~ ~ ~ m e n t « :
gk;.n,u~,,~..-Uiz J;i~iiiiodc Sousa Ribeiro que,.para hein do sei] direito. prc.:isa c~ilidiÍodo n . O daia do reei-
(1,. t;,l;i,, J:! pi-opiii:i tl;i iiiatricla, que o wppliemte pR!P.l fliiiio 1 I 5.0 at~iio d.i J*da:hoh Meùirn-
Em qninio lo(;:ir, rliini~?:i» ri : i b i i ( l i i. :!i,iiiii:i.io
. i;(,-pi*iprr:;i<);.;-,i: p n l n n inn:rii.iiln I ) i ( ! ! ; . .
e 3 (0gi-o ~nnnil;~tloss~~])o~,iornlci~tc o x ~ g l r ;O ? O I ~ Ii t i ~( 1 . 1 (~k , t l i g o dc>Ot>10; o o i l ~ g l ~ acz o
f ; i> ({IJC. ! , í b g ! ! ~ l « a lei (]c 29 (:O ~ I ~ ~ X O I I I I(?I.;I ~ O18;lii. ,-,; l ~ u ~ l t ~ i~ ~O iJ :- 10;;1r
i 5 :II~::IJ~
d ( : ~ ~ ~ ~d oi : i~-&:11;i:l!:i-iiiic~iito
; (li, L 1 c\() k'k\ti~.l~:~l
! E:, : ! ! 4 ' b ~ ~ ~ (;.i %so, ,j(yi:~r;i (11ltk O )!I<(:;!I~
potij;l perd~l~iflir (11 IC os ;i!kini~~osniatl~iciil;~do> iize%sc~li 0 5 v!;;t~! ; ( j t b i11,~1{~z c; f i s ; i ~ ~11:)
r ( 111'iJl-
l~
cijtio rlo 2 . O niino ; como SP « COIISCIIIO tivesse a f'aciildailo ilu atliiiitijl*c(~n(lii-ioii;il~ii~~~t(: :i
matricula o iiidi~idoos qiio ri50 so iiicislra;st3ni babiliiu(1os i \n roiili)i.niitl;iiie da lei !
O (:oii~c:llio eslata, ccinio j.i ~irniis,aiii~toriça(1npor ;i!*iii,\ niiiios lii.10 a1.t. G 4 . O (19 ri1-
gularric3ril.o cic I 3 (1';iliril (li; 18'iP; :i in:\riil;ii~osarninar na Escllola eiii 1;itiiii r! lo;rica, lwr uni
j i l i ? ~.i+gaiii~;!doiiC1 roiiibrriiitintlu tio ;iivt. 1 1 1 . O tlo Dorr+cto tlti 11 tlii j;irrilii~otfc: 4837, 0.;
iiitlivi(iuos qiic tluiacbsscin ri-i;ili~içul:ir-!:c.,o 1120 tircislbni ccbi-tiilTlcs(li: :il)l~i>oia-k) 0111 ""31~'
i ' s isciplirs ciii i ~ ~ t a l ~ i ~ l c ~ c i1ittcr:irio
o i i i i ~ ~ ~ tpúblico.
o I>ori.iii o (:oiisi~llioeiiteniltb:i
que devia Goin:ii-so I I , p:*occrliii eiir substiluiq3o. 1,or srin conta C risco,
a esamcs (i<:J i s a i i c ihx; fazclriilo jsso o i i ~l;iiiiili;i o i~enicdcnndo-sc coni a prata dc: casa, cic:
r I
ai o c i 1 1 t i
profk, soi8 rlt: irisii iic-liu secuiirlai'ia cpic 1'(isii(b l)ai2a isso rhamnrlo !
c 800 reis tlric dmia receber cada
I3ii1 ~ist;ir lo riicric*iori:ido anniiricio (h, li :i dc sc~pti!ml~rode 18k0, que dcclara que 0
Conselho potli:t ~ i i ~ i ~ ~aos ~ i ~sliidaiites
l~r, a ~ ) i ~ t i i s s " r na, p~rrniss211de fazerem csnmc:
de fiaiieez ou inglrz iio piinei~iiodo 2 . O ;iri:io. é tir: siil>l)orqiic: 1,i:riliiirn ;~liiiiiiiopodcssc fazer
ria cscliola rsaine clo 3.O C., :iii,:la rncrios, (10 :I.') anrto, suui hnvur satisfuilo ac1uc:lla obiaigaçso !
Pois não era assiin : e vcinos, ;iirlil;i ciii 18 i!), isto 6, ollzc nrclios tlepois do esta-
bclceimciito tlo I,j,-eci (l'cistn , o I tl;i I<sc.liol;i hlcdico-(;iriii~i(ado Funclinl
consLitili(lo em sils4o ~ i i i i ) l i i * : in cx;:iiiin;itl cirii ti8i!(liii+~2~i ( 1 I'r;i!icbez,
~ dias aiitcs dc lties con-
ferir as cari;is (lu 1icciici;irios :nciioibcs, os ;iliiniiitrs do 4." aiilio, Fcliciano Mcdiiiri e João
Correa de Clarvalllo ! l !
J3 sc Y(:, [)elo ~ I I C ~ I . C I Y :([IIC. ~ H , d u ~ - n n t~lillitos
~ alinos, para ser alliinno d'esta E s c ~ ~ o -
13 ná» ~ ) i ~ c c i ~ ter
e v a iiisti~uc(:joalgiimn scc.uiiilni~ia?apesar da expressa detcrniiriaçáo da lei:
-bastava s:il)tbiBsoiell8:ir, c! cscrcYcsr, bcin oii irial, o seu nome !
Podcibiarrios aprcçc3~ilai..iai~iosdocumentos em appoio cl'esta nossa assrrc50; contcntar-nos-
O , porkrn, d o ti:irisrie\-ci ;iqui só uin, mas que é realmente notnvr1.-E iim cdital, ~lelo
qual ~ i mLicciic<:ado iii(:rtnr tla Esrlio1;i llcdico-Cirurgiea ilo Fiinclial, (ilu~ndoan cargo dc
Juiz Oi'cliriario do i i i i i Jiilgailo d e s h Illin, cspcriairnimte cin atSrrir3o A sua 11o:i0 d2
Facultativo e aos seus coriliccimento sc.icillificos c: littcrarios, SUSPEKDIi: ccrto i~ltiivitll~o
da DEIIENCIA ! É do thwr seguinte :

#Antonio Fernandes Telles da Silva, Juiz Ortliriario o Orphaos do j~lgadode São Viccnte da Comarca
Occicietital do Eunclial Pro~inciada Madcir:, ete.
aFaco saber que José Joarloir:~ de G ~ l i i oViveiros 113Freguez!~ds Ifc~arentiiraaclia-c,!: i.tst:ib,iTe-
cido de gunisqi:cr e~ttert.nlo4 2 1 ~IRP tirrs i. ,,1-1*;,10, c se~iiiidon sua c o n r c r p ~ 5 0 , liaili e er:i scil pcrfeit~
i ;I,

Juizo e íihile para Adiriiitis(r:ir sua j i c j s a o i;,-'its,e toc!ns as ntiz!'..;/ r j r / < , o t j ~ qii:: Ilie forcii~1icccss:irins sem a
nicrior ~ C Z :nem? O (:i'.,j( ,'llli(I~tI~: .do Iloje C : ] > Jiante St:SI'I:hI)O LIA LIE?IESCILi attenta a dcli-
ji(i~.i s a ~ (I

J)ei.ac;?o,105 I'irifol: f1!r,t iilt:) 1/1> IL~=u,,~~' 1 1 ~ /i:i,tl/:/~[i!íls


s I ct ~ ( C I P S
I I I ~ (11 CIU r l ) SWO,
~ P n l l t o Ixira toda? as fali-
ii!:iiirlYi passar. o prescritc, o oiiiroj d o m e ; l i ; ù tl!cor, que ocrão piiblicadoe e
<mJs (irl :!:csn211 ri,!nlr',r/.;f~.ci<iio,
alfixados nos lo;;.;ircs do c v ~ ~ i i r n Ilatio
o i!rsta Vilia de S i a Ticeotis aos t; d~ Mniù clc 18Gd.==Eu Joaquim
Jùsi! dc Frcitris Afaietiiis, I i s c ~isàu c10 J i l i ~Or~li~l?irio O es~r~vi.~=,lrítoiiio LcrnsnJcs Telles da Silva 0

Poribm, ti!~~.clnrlocsi:;ir~-,;c 112r.n n f .' l i l a t l ~ j c nas. ~ ] ~ Escl:oins Jlr5tilr1c;-Ciiurpiias. na coii-


h r ~ ~ ~ i c i : (!O & 121.0 (I S V I ~! . O (10 ~.IY!U (10 29 (]VT I : T V I H ~ ~ ~ O lS:36, as ílisciplinas (.ias
~ d t:I;%[.
s 1 , 2 , 3 . i ' I , . ( i ! 1 , : p~ss:iil~)s ci11r.o nniins rli pois tio i'staiicli.eiinorito
t : c I - s C i o 1, c (10 Fu[IcII~J (icsdo o ~ l t ~ bde ~ ~183).
i)
(:ircirgica :li312 Ciclntlt: ; e, outro sim, o 11.0 c d;ttn, (10 rceilin d o tal50 do ?ngnin~~ntodt3 i ~ i i n lpropii ffl'ita pcio
;tliLtliio tio 4.0 :t:irio (1% c!it,i osci~oln,1~ra:ic~i3,~o (Ir. Snixsn. Declara qtie o pngniltcnto foi i'ciilo crn st.yiclrn-
(:!c~iri~~iiii,1(,
bro d c i8BM.-1 >t dt: ;L '\.'.ct I.:x:~ llic ~ i i n r i t lp,lí;,ir.-
~~ -E. H. ?~f.-t"iiiic.li;tl 2 julho de 1868.-Jc~ciiitu dc Sgu-
sa Ki beiro.-! :oriicj i t7clit:lr..-- I'ii~ichnlN di? jii:lii, lYii3.- Ifonlciro.
aCnr-10s Ac~i;~inli I\cgct, Esc1 i120 tle F;zcililcr tls Cd:llnr;n c (;oricplIio do Firiicti;ll ctc.-Eiii ol~scrvnnciado dcs-
p~cilorcitra, rt:,tifico qur. r.i,~itliiinriilno Livro ílc Receita e~-u~itiiniclestc Cortcolho, cyric scrS\io ilurnnto O antlo
f?:oii{riiicoiirldu er-ii trLuta cle Juiikio uitin~o,tl'clle consta que o siipplicmte a b e i o sua rnatriclila iio dia V!XTE I:
1;nr rie scten~llpade niil oito ct-iitos sesscii1,z : sotc coni o iiumcro d'orclcm T~EZOITO,o Fralleisco Cleinenl!iio
Sous:~,1.10 di:, TRWTA do dito riiclz c alilia, coiji O iiiir1irr.o ci'ordcm oIrep:yTA E wrs-Em le do que sc pass~)~i :I prc-
scBrlici ~ i i ? as:iyrit\.-liilpartictit) clc Fazt~litla(1%(:c,irinrc;~ do E'unchal 2 dr, julho de 1868.-Eu Carlos A. lita$%, rs-
r.i.i\ $9 tlv Fazeiirln. o st~b~cr~\~i.-t:;iihs h. ?~,~~o.-l\c.eoilf~r~o a assign;rtilrn supra.-Fmc'tial 12 clc juliio di:
i868.--Kr:i li.;ieiiiiiiihn clc 1eic1ade.--O T.lbc!i iiii Liicinno Jose Cordeiro de Sousa.~
Dc~p:tctioCIO (:o~~'it~il~o eçclrolw :-aI;:forr;;c o Scbl.rctario.-Funcliai etii Coaselho, 3 de julho de 1868.-Oriici-
l:,a.--!;,tri?ni.n 1,rtlic.--F. 1'. Drljlhe.-Friiiicisco Sn\ ic;. So~rsa., .
I i t d C i d de 8 de úutcibrnode 1846, o se-
i do (:01is(%1iii) cs~*llolar
guiiite:
~Projiozo si;r. P r c s i d ~ n t e que tendo tlecorrido o tèinpo que a Lei exige para que n5o scjão matricula-
dos ncsia Fsclioln os al~iriiiiosque rião aprc\seritarèlii cei.tid6es das tliscipliiias das Cndciias i.', 2 . c 1 e 5:
do Lyceu Xaciuiinl se fizesse etrecti~aaquella t1isposi~ão.-Deliberou o Coiiselho se potzltn psn tlt$or esta
disposição legal, e q u o se fapa publico. D

Seria isto, coin effcito, cnt:ù piil~lic3ndo,c o n ~o c!ctci~*niirioilo Coiisellio?


Parecbc3-iioscluc náo. Em todo o c.;isu, C cui.tu que 110s pcriodicos d'esse tcinpu riada po-
demos enc1oiitr.;ir8 a /a1 rrsp(1ito.
Mas, 11c:lu ineiios, o CortscI1iù, apc1s:ir ile ter rliminaclo da citada disposição da lei, sem
nlltyilr rnotivo paila o jtistilicai., as tliscbil)linasda 4.:' c G.Qcntlcii3a, seria d'alii por tieantt!
exacto e isigoroso lia ol,scrvnnc.iti da sua dcliboraq5o?. . .
Neni isso.
A pi3iiiicira~ c qur.
z tlcpois tla tli2libc:ra~ãotici 8 dc oiiliil)ro dc 18i6, sc tract,ou ein Coii-
selho de habilit;icl,os lw;i a iiintriculti do 1.'' alino, fui ntt sessão dc 3 (\c outul-~rode 1854,
de cuja acta cviisLti o scguirilc:
~ D i c eo s n r . Presidente qur! s e c h e - a ~ a otenipo d'aboriur:i d:is nulag c rjue Ilavia Ires Estu~lantcsque
frcquet~tncnrn(1) o lrlti,~i910 Licio Nrczotial que prctclidilin~matriculnr-cc cujos requcrinientos o mesmo
sar. Presidente aprcsen;ou erri sessão-0 CunséIlm passeu a csamiiinr os aic~tnflosqiic a~i.e:elitarão, e de-
liberou que fosçcn: niatriculados, t e ~ t d ocllos tle fizer Pranae de fr!ruccz nntcs do fim do 1111110 lectiço. D

Assim, cnl 1831, maricla-sc al~rirmatricula do 11. O an:iù a trcq :iliilniios, uilicamerite por-
? frig!co~rtacn r1.t o lolilil, coiii a c01i~liç~0de frl%eltlnl(12:1131(: 111' S I ' i l l i ~ ~ í :(i?a Esch013, já se
sabe) aritcs (lu liiii i10 aniiu lectivo ! esaint, cliic, lociavia, 1120 fizeram seriao na scssáu c10
Consellio esciicilar de 14 clc junlio de itSt5:I.
Eni 4 dc outiibro (lc I K i 2 h r a m prcsc:ntes ao Consclllo os rcqueilimeiitw dc dois novos
alumrios que queriam iiiatiicular-se na Eschula.
< O Consellio passoir a examinar os clocilmentos dosseus estudantes, e declarou que pagas as propi-
nas se Ilie al~risseniatricula telzdo de fiizer ílzunle tlc Frances cc~atestie fi~zdccro armo lrctico s c o~qzre pcr-
deriiio o anno. n
Aqui, conio se. 1-6, j6 iiciii sci~iici.ciii lniiiii sir fiiiln I Tii:lin-se ~ullailoiiilc;i'niiiuiie i pri-
mitiva !
Na sessão cle .7 de outuhro clc i853 o snr. Di*. I'itls apciias ynitiriptt ao Cunscllio, l n r
inci(leiite, que sc achavam matricularlos tres estudantes do yriinciro aniio.
Da acta ela sessão clc 6 de outubro db 9854 consta o seguinte:
(Foi presriito um rcqueriniento do JoSo Cr:iiiford R u d r i ~ u e s ,no q u a l pedia ao snr. Director para o
malidar matriculnr. t:o:iio porciiii náo aprebeiitasrc tluc.un)ento ii'approvay5o (I'algui~in dos ligitns que s e
exige conlu preparat~rict,rt:ferio o dito snr. IJticrtcli o requeriniei~tuao Ci>iiselliu, o qual d~liLufi,u que o
r e q u c r ~ o t efosse adiiiittido a iiiatricnla (10 l)ririiiliro niirio ciiiii a riinili~áo(!c ti20 I;i:iti. o l>ririiriri> p x a n i c
na Escliola rem alirercntar dociiii~eutoa ~ l l i c i i t i ~do~ Ler ! sido apiiroiadu ~ b ' t i a i diis
~ Iigz!as c:,] clanie leitu
fio L ~ C K I Ju c~i L
o ~ ~ ud l' e ~ t acidlida.

De *iodo q r i c ~ ,ciu o1itul)i.o 185'1, C!r;i ai1i;la 0 fr;rrlçi:z O i i o iiig,liiz o iiiiico preparali,-
pxjgi(l0, 1113; ltill*:i 0 PXalllt3 (10 1." aimo; (:um a (iif~crciya,
p;lra a ~uiiLi~ii'~ll:l, tod;]~i a ,
dc que o elanl(> do liam:oz li50 era j;i lthito ii;i Escliula, mas siiii no Lyeeu.
Devcnios [azcr notar (pie u reíjiicriinerito para rnair~icuia~il:lisantigo que enconlr:íinos e:rti.,l
0s que rios enii.cgoii o siii*. Socrctni'in, que 110s tlice, todavia, serem todos os (pie cyi.;ti:iin
no ,iyo, 6 (1;itailo de outiil~rod~ 1% i , e aclia-so nssignado por-Çcsar hiigurto nloiii#?u;
-daiitlo-se, taiiibern, a eircumstancia de ler sido cstc, s(:giindo parece, o pi.iiiicii.i) (1'ic se
niakriculi,u ii:i I3sclioIa filedieo-Cirurgica (10 Funclia1 aprcscntando certidzo clc c:~aincS (\c Iati~ii,
fi,aiiccLe iiig!(;z, foitos no Lyccil d'cstci cirtad~.
~ r oiitilbi~)
n tk: 1855 pai*ccin ClUC O (hlnscllio p e i i n comccai :ic\i:ii p:i:l.j 11." mnti+i-
1 1 s ilcsignaclas no decreto dc 29 de dcrlinit,n) ;\c 8 ; . i:()iii cfiito, na
:ti.i;i tia sua st:ss;io de G dc outubro d'asst: aiinu lc-sr: o sclguiritc:

picsorrte u i ~ iri~(~ucrimcnto
de R o b ~ t oAuriisro Jcritio iio rjiinl pcilia para ser mnti.;ecilodo nesta
Fs!-liula, porciii não api csentaxids QS ducumeiiius il'ii:rbilitarqi? do I, iecu e\i;iiJas 112 :c4c;rb i]'csta E a -
rholn. o Conçtliio tlelil~cron eiii t!2i8 o iIt.~p?,ci:iscgl~intc.---ifãuIt?iti !:~g:.r prir i:Zo apresentar as IiaLilitaçc'ics
tlo Lic.Cu qiio exige n I,cy.

1 1 1 i I 1 . 1 ( r c i ' n i i ~quuriinenluspaina (rii

a 1.:' l:!:,t1*;rtiJ;l ; , ! l i ( % *,);!f:A:4, ; . ('i,\ c I ? ! s:: :,>li1 j.

C!jm ~ ~ * l : ] ~> ~~ ; ~~ [, ~~~ !


;:!:l.7 ;\ii:!!j 15;: 4 !F,:.'; f \ ; : ( { , ~k'(ji~:>i:i
\ at't:~~ ~(jssõe~
!O C{)II;;(J/~~J; i)(jr$jy~ tw]~z~n-s~;doj:; . , l s i y ~!l~i(!f;..
a j ~ ~ i j ~ ,?xiL"!tj 1 :\iil!(b ~ . , $ I:tI I(loriOi@o de n$o po- .(I

tlercrn flizei3 exnnlc: sprn c ( : iilctbti nt>:lz>i ..: i , 111 I , [ , : I"~:i:!l~:~;!r


1::. ri;( t:ir)iia latiiia. E, tendo
1 ) o I ! i I : ; ,
, ,
ri , : ' .!:!!:tj:; i!! [~!!YIIXOS S ~ L I rc!(1acri-
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!;i(;ào littci8aria, c WB
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8 , i , I ,;i :.i: ,:i:! l ' . ~ i. :i:!;

0 outro U ~ I ~ C ~ U A
al~ic:~:~~ih'~
~ ~ I ~ O i i ~:C:, ~ 's) (1 4 t ~l~-:~t!.~,b:

~Ftznciscode Antii-dc, [~i~oiCr,.;or ci:i. T !.i C: 1.2 (7,) 1,yci.: i(:':.~ii)!~nltl'cb;/a cidade 6-Attesto
I. I

que O "r. do20 Danict J:>rttc.i,;:ti:i.l c ~ ; ~ t ; i 1t1i f ' t 7 ; ' L t r 1 tl:\ (rr,:niii~:.!;c>a portligliçzn c latina da
~ c l n i > c .

rcfcrida c:idci;.a nos ni:ilcs Ic(~tiíostld ;c,','(', ;i i :i;' i: tli! fk!-1 ;r Pfz;j'l, r,::i; c b o r t i frvrjuericia u~uitoirregu-
lar no pr-iinoiro, tlc nin;;èirn qrtc o i~,:rilt:~:.c i:!,?< , rclrol;~r i i o ~sc;ilntlo, irias ( s o i i i pouco nproueitaaento.
Par esta rne ser tictlid:r a pas><i.r uncl::.l 9 dc : , ~ ~ L I ! Jcla
3 1
~ O $858-Frcnri:.c.it do Aiidrade B

. "
i...::.,,3n n(:i;i iot;;!)~; ci.3 r6 i.\iiiii ! li20 para 3. mtri-
De ~iio:lo qiie cnt3.1 iinili j,i s> c3;!,:;<?
3 , nas a ox o I 10 I ! c ((iiC i;itiin !
s c í 1 1 , O s i pri1.;i\?t:?; ao Ci,i!rt:liio varios rcqucii-
12Cn'os parli nlali8icri!a (10 1 .O :~iiio,c:,i~~i;l;i
C::\ ac::~ O s ~ ~ ~ :l l i ~ t ~

, a o snr. Professor Dr. Jtivennl Mo~ioriod'0rnclI,as, scrvirido tlc Dirt-ctor oxn~iiiiiou os documentos dos
;ccfuerentes, c como só achasse con,fortues os ao50 ~~'raricisco de Sequcirn c iIo Atifnnio Auffusto Santa
clara deferi0 a elles; e eia quanto nos ouiros defcrio, mas copi a ionili<Zo de i i 5 ) poderem fazer exa-
t d m i l i , : n a

me na Escliala sem apresentarem os documentus que a Lei exige. P


ilí;t$ o qtto d«inoiistra Ijcm cluaes crnin ns li:tl>ilii2qúes(I~IC, "indn 1860, se exigiam para elii
a 1.a n~atl*iciiJ:~ 11:i Ai(!(ii(;t)-f;ii*ilr~ii+;i
IYI l<scl~ sao (bis tltyjpacl~s snr. Dr. Pitta em < ~ P \ O
i. (li: ouli!l,io iI';airse ;~iiii!!. in:liiti:iiiii~ :ii:!.;i, iiicitri~ulii,SOIIL co~/<lif:cio uly!tr~iu,a cllois individuos,
('2(!:1 ~ i i (1:s
i ;i:'i2 ; i : i i i r j ~ (l(iciiiiii111li1s littcrnrios, iiiii uttestado do Profes-
c l u : ; ~ :~lii*c~mii:ii.n,
~
fiaaiiicz tio Lyceii tlc como co~iliccinsrlfficir!iitulrirrit<: 3 li~lg~ir? il.;lilçi'za, e um attcstah
L'ilofcssoi (la I ." e 2." Cadeiin do mcsinii csinbe!ecinieiito (lc coinc, nzo snl)ia nada, OU q a s i
lilida, de latim I . . . Tfimscreicrnos acirii c i k s dois doci~riiciitos,que sZo nutncis :
aFrniicisco clc Andradc I'rofrs~orproprictario dn 4: c 5 . Cadeira (10 l,yceri Nacional do Fonchal d e .
---fliterto q11co scipplic~ntofr<.qlrenton no prorimo prcterilo aniio Icctivo a nula de ararnmatica Iafina.
qual seguiu o curso da classe (I::irudzcccllo dc Ccsar.-Funclial de outubro do 1860.-Francisco do 4.0

A iidi*aclc.B

Irrarlc~sí:odo Anilradc, Professor proprietnrio (13 1


: c 2: Cadoira do I,yceu Nacion;il do Fiinci~aletc.
-Attesto que o supylicanto frequeiituu no passado anuo lectivo a nula de grainniaiica latina a meu carg%
e nelh scguiu o curso de uma das sec$ics metios arliantadas dc tradzhc~iiode Cesnr.-FuiicLal 2 de outu-
bro de 1880.-Fraucisco de Andrade. P

1864, ja nós faziamos, parte do Consellio cscholar na qualidade de ~cmonstradore


Ajudante da 1." Cadeira. Ora, na acta da sessáo d'estc.Çonsellio de 4 de outubro d'este armo
le-se o seguinte ;
[)rpselite ao C ~ s o i h oiiin roí~iiorimciitoda Antonio Pereira d'0livcira que pedia ser mntlaicu~ado
110 1." armo lectiw da Esrtiola ledieo-Çiriirgiia, c ronio ris doeuiiiciitos que acoinpanliavarii o dito requeri-
oieuto itt.pui.r ((e c~tínilfiadospclo Consclfio, cstc os iiào ac[iassc suffieientcs para sc inatiilnr abrir mairicu-
h, o Presidente lavrou o sogointo dcspiicho=Náo so niostraodo sullirientcn~cnteIi:tbiiilado, não pó(le
ser adiiii~ticlo:i iriat~~ciilar-se,s
-43-

) L L ~ - S ! ~y !:ib :ii;iii i.,{ii%j i i i i i i i ~ ii?ntiliri!!:i rvb r f ~ ) ~i io


L)l ~ ~foi: IOCIIS~.fiomal. NZo
to fle~i(igi s col~sidcr:wGtls ( p t l c;~tXo ,\~~~*t~:.~~~~í;i~iio~;-?
!i r t y i i i t a 3 b t n pthiyiiiit:~;;ialia-h(:II;I aita dc 4 i i ~ cut:lbru de 1802 d'ondc transcre- -
e-

\ t b l i l U > O (jllL' > I ' ~ ~ I C L :

.O secretario da Eseliola apreseninu a lista dos alumnos mntriculados para o curso lectivo de 1862 a
48G:I, sendo 3 alumrios do 1: aniio, 2 do S.", t do 3.0e 1do OS tres novos alumnos do curso lectivo
IL.0.

do 1.' anno foram niandados matricular por dcspaclio do sr. Director, tendo elles apreseniado os doeu-
niciitos, e eranies dos Lyceos, por clles freí1ueiitnilos, iluc até agora tem sido exigidos pelo Conselho d'esta
Escllola. O snr. Dr. Cirrncírn dissr~quc apesar dos ditos doeurnentos aprescutados, ainda os alumnos não
fitilinm todus ns habilitnyões cxiyiilns pt~laLei. D

E depois d'isto Temos que, no nnno seguirite, liouve j;i mais rigor na admissáo 1pri-
mei1.a mati-iculr, conii, 1)cm o niostra o scgiiiritc cxtrncti, da acta de 3 de outubro de 1863:
.Foram prescntcs pelo snr. Presidcntc ao Consellio qiiatro requcrimcntos dos se;iiinter estudantes que
perteiidcm n~atrirulnrcinsuno priiiieiro anno do ciirso d'csta Esihola, lauricio Augusto de Sequeira, Fran-
cisco Clenientino de Sou>a, Henrifjue José da Vera Crus, e Joio Ilodrigu~sde Znstro Vinuna. Depois de lidos
todos os documentos por clles apresentados, o Consellio foi do it;.~iiiáoque, visto os dois primeiros estudan-
tes terem apresentado os seus Lliplopas pelos quaes provam turciii coricluido todo o curso do Lyceu do
Funrlial, se Ilics mnndasse abrir matricula do primeiro nIiiio do curso tl'esta Escliola, depois de paga a
competente propina; e eiri quanto aos outi'us dois tarilb~riise Ihcs mandasse abrir mrctricula do dito priniei-
ro anno, paga a coiiipetente propina, obrigando-se a apresentar no fiin do anno ccrtidão d'approvac;ão do
curso t l ' l n t r o d ~ í c ~nos
r ~ strcs reinos clu !iistoria natural. D

Lrri mno dopois j;i a tcrnpcst:llfr, rugia sUl~roa nossa ca1)o~a;j;i sc tinlia ùcclarado guer-
ra d'cxtcrininic, ao rofor~naclori,,sn~srcro c inr,rjioric-i/ife, (1~1: qiici'iri, com as suas novas
di~iihinns,atlentatoriris dc;ç direitos das pra.rcs conrrcr?~tlns,coeccrs da creqão da Escholn,
iilti,otluzir a ariarcliia riiml cstal )clrciiuerito (pie t ir1113 siclo, cm todo o tempo, o sanctzlario
da or.clen2 c o Ijpo ~(~gzd~~ridnde!
llcstlo crilsu, cli:~!rcric!n o siir. Dr. Pittn tornar o scii podt:r mais irntlrpentlcritc, Iiunca mais
se diguou, R O I ~ I:to Ii~:lr~(j.:,(lc o l i ~ i or l ) a ~ * t ~(10t ~Cor~s(~ll\o
r st3~1-c:IS 1~al)ilit:ii:T')cs(10s ~ \ U I ~ I ~ O S
q ~ c :qurri;irn scr acl:rii(tii?lni i I." rnatric~iln;r , conl a sua ;i\ic.toridatlc cie Z)ictcrtlor, mtrri-
doi1 al~rir dc pns crii par as l!oi8lns dti Escliola, ( 5 rcccl~eudc l)racos abertos todos quantos
~ l [ i i z ~ r ~rirl1;i
; i m oiiiti.ai2!
1: o dia 29 cle scl;tclnliio dt? 1865. Cm individuo sc, apresenta.
Quer11 i]o srir., c o que c~uer?
6;liniiio-nic! riiinilcto Joaquim da Silva Caldcirc?, c tlcscjo matricular-mc no 4 . O anno do
curso d:i E;s,c:iola 1Itht-iictd-b;irt;rgica.
QL,;,,~, ai^ ;i:: r;il;i:. Ii:;!iilit;r((>cs?
Ti,ngi) ;iiliii lili: doi;iiiiitl;i!ù qiic pror:i i i : ~ li0 ~ amo Lrsti~odii 1SGk n 1865, a b n qiiatri-
( ' $ i / ( &72,) 1.' (])>]$o (10 ;[/iiHi C ~ I , I2tl12 ~ / > ' O ~ ~ : / ~ J I ~ ! ~ ~ ~ .
Basta. ~ , ~ i / , r~o~ t u ( r i r u ld~ u I.' aidtlo C ~ + V ~ ~ O /p((~i !Yj ( ,l (1 C P V ~ ~ 111~0pi~~a.n
~ ~ I ~ ~ / ~ ~ P
&!;i1 a t(:~*r.;jtiii!la tilito um giro eili roJa tio scu u i i o , tiuis il(i: os ii,di\ iduos assomam no
iimiar tla porta.
~ I vi!!1or~8'
Q I I ~( ~ ( I ( : I ~ o:;
Drscjinlni si.r ;\liuniio; tlu 1.' anno ( 1 4 riirsi)lia E.ialiiil:~RIi~rlico-Ciniryca.
l.'aj!ti cac];i linl ])o[>Siia \-Pz. Q\!2 ll:l!)i!~t'i~;i~Lbs ktllll (J ~ k ~ l i h o ~ ~ ?
Tt>ii]i,i urlla c * c a i . i i i l i c i ~iass:icln ptl!c) Setsrcl;irio (10 I$i7i*u c10 E'iinclinl, cin vista (10 com-
]~clci:L:: dei;pai:li~ do Reiiur ao seguinte retlucibiiiicnto q u e fiz c111 27 do corrcntc mcz:
gnil: Antonio Aifredo da Silva Barrcto qnc, para bcni (10 seu direito precisa que se Jlie passe por cer-
ti& c ~ aulas
co:,iù se ~ ~ ~ E E nas ~ o u e i~iglt~z;
c z ~rccitclpTo,
~ ~ ~de~ltctzm, e portanto P. a V.;' S."Ih'as mande dar. BI

Ii: is:.i! c~~rtifictidù


pelo Sccrclario?
S i ~ n ,SHI*.
!rt~iii. 6 .i61i. ;,!o( ric2dn do 1.' a n w do csrsn do E',$ci~ul!z mctiico-cir?irgica, paga a
f~,lJl1)~~í, ~l/-u/,i/tY~.
E i;] 0 i1jlOl .)

I.:il, i:/; Itir:.i):lli, 11i) t i k m o dia, ao Ilcilus do IAyccu iim rc~fiierinic~tonos seg~intcu
tcribo .:
1; o srtnllol. t p n i :I] r o us ~ f i ~ ~ ~ i (('Oll/O: l l ~ S ) l ; ( l / r i ( * / i / {? ~
S$j, snr. O h(hisiy.Lsi.iot\iioc) (;[I(! 1120 ii;i\ ;:i;ltl~lblaí101ii:iiI li1111 11;i ;tPt*~,ot;~~aia ( l l b fj[l(h i)(,-

liesse pas.Gar cerati(l5o: irias ~ ( ~ r l i f i rcliir.


o i ~ i i i ~arilio l c c t i ~ o (li: 186k :) lS(i:j, ri ) t i ( [ / j * i ( ~ l / / ~ r
iia nyla i10 I . O I ili. 1:itirn.
15 o sullicientc. q2(/)i.ai o i timro p ~ í . l t < i l ( i , - ,llnga lal ~OiJrpaiO~rie 1ir8o-
pi??n.n
( t 3 , ~,ot!co inai; ou 'iiicnos, Iins nicsnias contli(óes; c o dcsli;iclio 6 ~pnipi~,~:
- . l h a ~ t l [ i l r iIc[ / ( / .
))

I)rserc.\-c 3 t , l i x i . i S I 1 C l i l I'O(i3 (10 S O ~ P, ; 1[11311d0 C'licgn 20 porilo ilc 1):ii.tiiin.


\-i. nojV<;spl9~t~jl~l~:jltíl.j : ~ J ~ I ~ : ~ ~ C I I ! ~ I . L ' I CI ~ - SOC1ial)ilit:i~Ões
~ Miniltiantcs, C sthi.t.iiiigii:iliiic.iitc ; i ! ] -
i::it i ic!ns!
iPibogi iilu o nosso plniicta na sua ii1:irclia incchc:;aiitc: r, (liialido de now, se ntlin d(hli:iixi~
1 1 1 constellaq&, vfi, alkni da ilciiol-n~5odos f i i ~ ~(10s l ~ salirios lgecciloiitcs, ;idmiltii*o
suppost(l J ) ~ ~ C Ç I O I ' d3 Escl-~olaulri o~it';iiig(!jt.o:i nl;;ti.ir.~~h,zt?rM'crnlolte ein I ista (10 iirn
.irl'T].:STAI)() p ; i ~ ~ ; t dl~oi* o "1" , ) ~ ~ s / t(11: - t :Ii'q~c+i/o/u (l'uinci pri)\-iiiibi;r(Ias Illias B;ilcailc.;!
(luc wr;i :i tchr1.a no lii'oximo i i ~ ( ~di;:< outi~bro,qtiando, ria SLI;~ fatal rotacao; 1);issnr ria
r ~ < ~ ç h ~i\.Ic~li(-o-(;ir~~rgi~.:
!;l (10 F~ii1ch:il-?
O futuro o (liri.
NSo In ilispoc;i~Zoalgiima na Ici tl'oritlc sc possa, coin liindamcnto, conçliiir que o l)r*ci-
ccito do ;ii8t. ~ l 2 i . "tln I)ih(4i'iht~) ti(: 29 tlc dexorrihro ( 1 ~183G, ii2o $rija ekttlnsi~o;iEs-
cl~ola&Jcdjco-Ci~~ii!*gic~;i (10 Fiiricllal. &eni, pui* graricles ou poi' pequerios cluc sejarn os clir3eitos
quc esta Esc.liola coriforc aos seus aliiiiliios, sc deveni racioiinl~iteiite ;idiiiitlir ;i cstii-
dos ~ u p c t i i o i iildivi(1uos
~~ cliic ri20 tccrri os r-tecussarios c.onhclcirnciitos (Ias l~iiiicil)aestlis-
cipliiias tl:t instruec$q scc'rii~ti;ii'i;~.Sei.i;i tlr::rarl;ii- a iiicdiciiin; seiai;\ c.oricit~r~iiiiil.:rítric!llth :i
cjt:eni s(h (/;i rimtz tltri',) lb::i.;i lrotit;is t'i:~~:ti~ eiri tilguni po~iio tle i i r i l paiz c+i\ilisntlo, :!::i
pdder. elc~:~r-sc:~ i i i i i ~li : ~a1i~ii.atia ni;i riobre iiiiss3o; seria ol~isigal-oa íRzer ~ I I H l ' ; i l ) ~ l
\-1?rga&osaifiei1tc ridicuio na socicd;ide!
Eqtendoinos, pois, que devern sei gteparatorios, para a matricula do 4.' annu tIii
12scirofa Medico-Çiriirgica do Fiuichal, os exames, fcitos no Lyceii d'esta cidade ou crri
clu::lqut.r 1,)-(.eu clc 1 ." cln;sii, das scgiliiitcrs c1i;ii:ipliiitis:-graniiliati!*a c iii~giilipuiiiugtiei,a:
;r::ninialicn laii~iii e Iatl!iiti;~tit~;1ii:gtia ti.xiciizn; lingi~:i i~i:!lcza ; tli:scnlro Itricb:ii> ; 111,it tltl-
1n;tiica ~~li~niiii!l*::~
: i.Iii'i)i!(:i( i;i;c. ;'ii: ~i';ilvl~i::
t3 Ili>loi'i:i : ~iliili~solilii:~
i c iiioc2;il c pi.i~i-
i i i o i ; ! t i o 1 i I i C o ; i iliitil-
121 dos tr25 1 *~illl-l5.

Y;~s,pur:i eiii iin<:;i i i i ,whih\::ic:ii: :i>disposi(T,es ribpiiliiiiicii nciii seijCit:ib o Li\1x1 (kis
l;ircli;,

i:iCiirticulasib i i i 1 i ]);!i tils cjiiniitus 0 os ;iiiiios Iflcii~ostlo i4iirso gscliolai.,


(11 IMO d(j[!:i,i~ii:iao ;li t. G2." (10 ~ ~ o ~ ~ : (lc~ i ~ 23 ; ~(10i ~a l~~ (~ (ic
~~ i ~18iO
l ~ ~! 1;o 1150 si) os I P I ~ I I ~ ~ ~
({li:: l:l;llf'i~111;1~(10 i .', C).', 3.' 0 f .' ;\li114) SP ;\t'il;tlil tO([uc: llli~t~l'2(lOs t1 aiielriatlo~ 131 01'-
I ,I tam1:ciii si. ~ c ~ i 1:iiiitos
l i tl'c.sses t(:iinos, qiic ricin se ailliuin siiccci:*si-
- 1 1I i ] ~ : noi7tlo;ri í*f1 1 o i ioiogic;i! ,is:,iiri, por csciilplo, iio uiiiio lecti~oiic 1 Hí,4
a tiG5, c111 eegiil::ii ttillio tfc utii;~ in;~li.ic+ula;ijlel'fa iio (!i;[ 9 (lt: O L ~ ~ C I ~1~~111 ~ O ,OII
tro terilio datnilo dc 7 c!u iiicsiiio iiicz: ~lciliois.sclgi;c-se oiitro do (lia Cil Isto mesmo
se nota n:is r~inti~iciibs (!o m i o lccii~ode 1867 ;i 1868; sthiiilo o I .O tciaiiio tltio 11csst)
urino se adia 1aiifnclit rio 1iki.o cuiiipctcntc, cie 24 (Ir scptnn11i.o; o ?.O. ti(? 23 dc Sei;-
ti'~ùi*o;o %.', dc 21 dc scpti:inbt*o; o 8." ída 95 dc septr1nil)i.o;o 9 . O . tlc 2& tli! st'[)tclri-
i)]'%:: o li.", dc 26 (;C septeni?)r»; o I"', do 25 clc spl~lcbilil,i~o,cttl.! E, para í*(~~~o;ii*
. 0; l?cli?i,anra,l?iolric?tla sc ctr/icb foc.licitlci, lia confoiniidatlc do aibt. ci8.0 do i.i t atb 1
i.ij;~tiiu~zientctde 23 de abril de IsiC)!

.lias ailida a(pi não terinina a nossa taiaeE;i a respeito das matriculas. Falta-110s fnll,~?icis
pior)iii:!3 : C tclilos <jc(:narrar uma llisti>r.is interessarite.
O $ ?."-do ait. $21.' do Decreto de 29 tle D c z e ~ r ode 1836, (li1 o rcgiiji!tp :
c.! 1 " ) ~ i i i l 1da
2 i n a t i iclila e n ~caJa uili dos aniios 6 clc 3-jti00 reis, e outro tanto ao aoto de'a fecbareru.~

I<m 21 di: si?ptt?:iiùi*otlr 1837 o .idininistrador Goicil, ofíiciundo ao Dr. Luiz Henriquos;
(!izi:l assi111 :
Y?;O ncio iIc se atjrircrn as inntriculas dever11 os Estudsntcs satisfazer as propinas ma~cadasw artua,
, Decreto d d 29 de Dewert~b).ode 1836.
r-tvtto ~ r ' i i t ce~ uiu, l~nrrrpaplio S C ~ U I L ~ O do

Tud;i\in, o Dr. Luiz Ilciir*iilo~s,diziindo ( ~ i i ' ? cste ai8tigoda lei não era applicavel á Es-
ialiola Jltltlicu-Cirurgica (lo FUIi i h lia]. a respeito da (lua1 pretendia Iiaver omissáo neste ponto,
~hiitcntlcuqiic os uluini~os il'csta Ifscliola náo de~iarnp n y r mabis pela matricula do que paga-
i-aiii os do Lyccu; c estab~!lt>i:cu,nrliitrarinsicute, que cada um d'olles pagaria 4481800 reis de
iio acto de abrir a sua nlalricula, e outro tinto no acto de ;i fechar.
l)ixol~ii~a
O Adiliiriistrador Grrnl, con~encidode que Escliola teria, em vista das suas indimq@s,
i-urnr)ri(Ioneste ponto n thltci*iiiirin@oda lei, riada in~cstigoua tal respeito ; e esta arbitra-
~icclac!t:passou cntão tlcs;ip~~rrcebidc?.
Em 2J dc sc~~tom1~i.o (Ic 1830, sendo j i o Coiiscllio esrl~olarpresidido pelo snr. Dr. 1
ta, eri~in\-ao Scc1.rtai2io, Nicanrlro Joaquim d' Azevedo, nos ~itlininistradoresdos diversos Cio@
cellios tio Disti~içto,n scgiiiiitc circular, pela qual se T,+, náo só a importancia da propina da
inatricula cntáo cxigida, sitiiSo tambern o prazo f~xatlapara a sua abertura e as habititaçóes
Fie sc pcdiftni :

a I l l i n ." Snr .-De ordem do C~naelfio da Eschola Medico-Cirurgica rogo a V.P Si; qtie se-cljgnede
maridar fazer publico no seu Consellio que as pessoas que tirerem de matricular-se n'esta Escbda w pra.
x iriio nlilio lectivo o poder50 fazec clesdc o dia primeiro de oztbztbro &L: dks do mesmo rnés, derenda wd*
iiir-se dos s~guiritosdocuriieritos-Pi.in~eiro CervidZo d'idadc de quinze a m o s ao menos.-Segando Atwa
taclo dc boa coilducta moral, passado pelo Parocho, ou pelc, Regedor da Paro~Iiia.-3.~ Attest~do &a

saliam bom Ipr, eswbuer C contar, qnarto Atttslatlo ds que saben, fraduzrr coweniewllte R o u ~ ~ ~ P ~ . ~
g o ~ Fr(~ncusu
s ou Ingleza. -quieto Dorriment~porque mostrem ter pago na cootadoria d?,@aze.g'cprqb
na du i)l<ltriciilaque é 46800 reis.- W o e?n cotrformidade da lei, e rrgulanznito da ~sc%olu.-beus
Guardo a Vossa Senhoria Funchal secretaria da IJsshola 25 de septembro de 4839.-Nicandro Joaguirn
d'bzevcdo secretario.-1IIiii .O ..
Snr. Administrador do Cmselho de. -N. B. -Em quanto ao conheci-
mento das 111lgoasE~itrallgcirns,nttend~)z(l»o Co~asclkotla scl~olnagrantle difficz~ldndeque ha tle se adqut-
rir 710s camapos o dcspmsn t e~?lporrii.ircn2e11t ,:, e com obrigapão de í'azorern os Alurnnos exame sobre ulir
destes e~1ioir:asno principb do segurido anuo 1ectivo.n

Em data 92 tlc oiitubro (10 mesmo anno o sni*. Dr. Pittr, oCficiando, n a qualidade &e
Pre;7i;l!t:ite tlo Conselho, ao Administrador Geral, puc então era o Barão de Lortlello, dizia o
scgcirilc :
O Ex ." vera d'cstas contas, pAga cada Alurnno para se Il~eabrir matricula no principio dli anaq
a C O ~ I V:
4.800 reli.:, rnoclla Insulnnn, e igual sooima no acto de a feclinr n o fim do nnno loctico.-Quando e0 en{
irei na puase do 1ir;;lr que exerço ns Eschola erii Outubro de 1838, aeliei adoptadaesta practica,
;iutl;;,rissil:i pelo ~ i r ~ c Interiiio~ o r da mesina Escliola, e de rlgiini modo pelo Aoleeessor de y.a~(EKe.!~~
offieio do 21 dc sel\teiiibro de 1837. 4: Repartigao sc~sáo=N." 83.-Coiiforrnei-nie com esta pratica por
ser n Ici rla ~re:rqiod'esta Ilscliola omissa a tal respeito, C porque sendo esla mesma Eschola secundaria,
C dpstiiiniln para Lei~enci:idosmcnores, os ahmnos que a frequcntáo tein muito menos vantagens do
OS (12s I ~ : S C I I:O ~ J e Porto ; senil0 por consc~~tiericia.
?C ~Ilist)oa arduo q ~ i ctenliáo de pngar 9:GOO reis, e*
iii(, ser ilnposrircl i maior parte dos alumnos que actualmente a fie-
0; ( ] e s t a s i:scliol,is: accrci.c~:?~lo
,;iiciitác, sritisSazcr ;rqiiellas quriutias, attcnclcnc!o aos ~ u u c o s meios que tbc. D

[)oi. n;jkii si? v6 q i i ~ ,em 1839, o snr. Dr. Pitta rcconliecia j i qtic era irregular que os
;iiciiitnos tia Xsciiola J l e - i p:ignssciii si) h6800 reis de propina de matricula ; por-
iIirc\, s:., :,ssini ii;io fosse, elle ri50 sr c.;forçari;i tairto p:tra livrar a sira responrahilidacle, lad-
!::l,!ii, !!, i $0 t;<ji)reo 111'. Liiiz lianriqiios, scri"a ttarrihcim sdhrr! o aiitigo hiministr:idor Ge-
i,:{!, i : . , i I , ; ~ ~ I I o , n)in et\lrco/ka il?c.ra,calid60,qiie este havia auctorhisadotal abuso, e refengd9-
S.! ao prr4,ibic)oi'zi{*iorfiie provava o contririo !
O ii.ti.;,) do I,oiilcll« acrrerlitou ai. :isscll(;õcs do snr. Dr. Pitta : c , visto que, segundo aF
jiixii:.: , ,i o I'i>,h..liii1iiic tio Coii~elho cscliolnr, n Ici c.ra omissa n tal i3p.yeito, e tal prd&a!
i -,i; + , i i ~ i t : i j ~ í ~ [ c t ~i:i i !aodoris;id:!
a p ~ l o seu ~)iedecessoi-, cllc ri20 a altçroii; e a propjoa da
~ ; j ; ~ t t > i ,c:jnti!itioii
~~~l~l :i stbr(Ic !.$SOO reis.
li:iiai(), ifl,i*.'ril, o Derreti) de 20 di: septemko de 181k i r d u i i i ! ~ â propina da7mnlFiçiila
r ,

I\.;s J.y.:e~.; ;r !jijii i - t b l i , os aluirmos da Esçliu1:i lli'ili(r~-Cirurgicaentenderam que n$ó cte~iam


tade t120 reprornz9n, e os sul)plican!es forçados s pngnr uma cgual matricoia como os do Hospital de S. J0i6
se acliaiani na terrivel posiçào de abandonnriwr scrcs traliollios por nío poderem continuar com t i o pesa-
das matriculas.

E, depois d'algumas p n l a ~ r a spouco imporlnntcs, dizcni:


a Quiz a boa fortuna dos supplicant~s que ora presida no Governo d'esta provincia ton cibcfc (6 qruJoib
os POVOS das Ilhas do IVtst fazem o wiais cornyldo elogio, c cnr 120 *grato n2011~e11t0 OS supplicnntcs rem
rogar a V.. S.' que fazendo efectivo o í ~ i l que
o o <rpstirtgu~por o cstnbclccimento e por seus nlumnou, se str-
ca tmplorar daquclle Exm.O (:liele a bem increcida (iroviJeiicin de maneira que continuem a pagar quatro
niil e oito centos por sua matricula d'ora avanta ~~rorisoriameu~e em quanto o Poder soberano não ro-
solver as justas representqões que pendem sobre tal objecto, tanto dos supplicantes como de V." Seap

Ko mcsmo dia 7 de outubro o snr. Dr. Pitta, na p a l i t l a d e de Director da Èscliola, ofii-


cia neste sentido ao Governador Civil.
O snr. Josk Silvestre ve-se entáo n u m a posii5o inolin(1iosa !
h e l e ~ n d aconta em q u e t e m o s a intelligenci;~(10 ill(isiri: Conselheiro, leva-nos a crer que
ollc devia reconhecer, em vista do Decreto tlo 29 ilc 1)itzcml)ro de 1836, que o r e g u l a r era
exigir-se na Eschola Medico-Cirurgiea do Funclial 98600 reis por cada matricula. Porém,
3ssba1~a de chegar á Madeira ; os alumnos soccorriam-se a clle a n i m a d o s pelas m a i s gratas
esperanças ; c davam-lhe demonstraç5es de sympatliia :-devia elle, por ventura, desde logo
graiigear a indisposição destes mancebos, como o Ilaj7ia feito o seu predecessor ?
O s n r . Jose Silvestre acliou um espedierite conciliador:-(leclarou que se n<io opptmha
que os referidos alumnos pagassem provisoriamente i8800 reis por cada matricula i
E i s a s u a resposta, qiie é d a t a d a de 8 dc o u t u b r o de 48i6 :
aRep. de Fazenda.-R." 2JIH-L.o J=Illm.O Snr.-li111 ofiicio ilntado de Iioniem, participa V.' S..
que terminou o praso marcado para a alj2rliira das niatriiaulns na Etcliula de qiie e Director, c cluo ntti
agora ninguem se apresenioir para ser iiiat:ieiilado. Outra siiii da V." S." c o ~ t ada representaclo que liia
fizeram os alumnos, que frequentario essas aulas nos annos anteriores, poideranild qua n3o acudiáo is
niatriculas, em consequencia de se Ilies exigir uma propina de n)ve mil c seis centos reis, g u a n d ~elles pa-
g a r $ ~seinpre a metade d'essa quantia dr:stlz o estabelecimento :ll E5cliqlrt; o qae de bom qrado co:ii.iuus-
riam os seus estudos, se ctn quanto o Govern:, i ~ i orerolvc as reprcsiitnc?$s que I!ie cstzc, n('fi?cG?s, ciles
podessenl iiilitricular-se, pa~aiido, como d'antes, a [)rùi)i:l? clc ~luatt;',amil c oito vcnt 1s rois. i3 li-izI~i-t)rita
pretsiide que si, llie i:l~liiliico rfiie convciii. praticar ein 13i:J cirriimjtnnrias. --Etx~ rr:j\)o~t:l : t j i S
cumpre-ine dizer n V." S.a que attendendo aos interesses da scic!icilr c clos n!umi?os requereiitcs, niio me
opponlio a que clles sejzo atlmi~tidosa riintricula pela 1110Jo quc! dizorii licnudo todavia subjeitos i delibera-
cão do Governo de Sua Magestade, para o caso em clue esta possa ser desiavoravel i sua pretencãù.=Ueiis
Guarde a V . a S.a..--.Palacio do Governo Civd do Funclial aos 8 de oatubi o de 18~6.=111n~.oSnr. Di*. An-
tonio da Luz Pitta Directorda Eschola medico-cirurgica do Funclial.=O GorernriJyr Civil José Silvestre
Ri beiro.
N o mesmo tiia 8 tlc outubro se r e u n i u O (::)r~selIlo escIio1ar em sessão cxtr'ânyt1in;i1=):1:
da acta consta o seguiilte :
=Foi presente no Conscllio pelo siir. Presidciitc iiin oficio c10 Ex1n.0 tiavernador C i ~ i em l respostx an
que Ilic dirigi0 Acerca da rcpresentacio dos Iluinnos ; rio ilual pilr.nlitte qiie os aiu:iinos paguoin (Ilirti,
niil e oito ceiltos reis, ficando todaria sujeito:: i rlelibci,xy5o do gorcrn:, de S:in ,Iln,~:.st:r(l.: para o cnso erri
que esta possa scr dcsfavurarcl i siin preten~50.-l)elibcrou o Conseliio que iin coi1l;ir:niilatic ila rc.solri)i:)
do Exm.0 Gorcriiado r Civil sc ilefGr.3 i\ rc~rcsentnc5odos aliimnos. D

E os a l u m ~ i o sforam assim niii;torisntliis n a b r i r ma!.ricu!a parti o aririo Ie~ti\orio 4'346 ,i


1857, pngantlo a p r o p i n a dc 4,800 reis.
&Ias, cpiatro (lias dcpois, lia o u t r a sesszo csti>aortlinriri;i(10 C ~ n ~ i ? l l fesclislar
l(~ ; (i (:i< .i tjiio
diz a acta d'esta sessão :
.Foi-presente ao Conselho um requerinionto de varios alumnos q!ic frclueiitnráu o eiirso i1a Kselioir
no ultimo anno lectivo, na qiialidade ile. ouvintes por nio terem os iiieios de pagar a pn,piun ile nt:re niil
e seis centos reis qiic entzo se Ihcs exigia c no qual pedem que se Ilies eoncctla que Iinciieiii as iiropinac
relativas ao dicto aiiIio lectivo na conforriiidade d~1deIibert~c,%oagora toriiad,i pelo Esrn." Snr. G~verriador
Civil, a lim de poderem fazer seus exames nos qiiaes tninbcin p.:clciii ser a~ln~itti~los.-Consiilcra11.10o
~onsellioquo os requerentes frequentar50 effwtiramente as nulas c sc sujeitnrào i s liiúes como se Iiou~as-
sem sido matriculados, e que astu roiicess80 Iie justa e entra no csliirito da referida daliberayâo tumada pc'o
Chefe da Pro~incia,deferi0 aos supplicantes concedendo que scju:ii rr~atriculados os que sprescntarcrn
1 ) ~~n~,(lo
ijfltp, 1 1 0 lt~{~ti\o i8iS e 18i6, 1li70 /i(/ íl1//,,0,0
;t~~i!ij ~,l~l/l.t~~l~i~;d~~
[i;, j:j,a/l~Jla J ~ p ~ ~ i ~ ; ~ j - ( ; i l * ~(\O I)i(:~i(l(~nte
(10 Ci~~iso/l~o,
i r ~l ?gtii(~~i ía~ l i a lO: cnl ( * o ~ ~ s c t l ~ ~ o fl'jsso.
rií*i;~
j ; ao Goy(!iaria(loi. (;i\il h(irrlr crls.scfdo o o?isirio ncslr? l i ' s t c t b r l t ~ r ~ i i ~ r o:i ~iii;ii<
t , , t:ii'd~05
;iiumiir1s (10s â r l r ~ ~ s
alitoriorcs tlccll;ii'tirii tcii-, ncstc nnno !ccti\-O, ~ l ) « n c l n ~ ( ~orsl osi./;,$ 1r~10ci-
Ilrns ;o o Coiiselbo c.;i;liol:ii. :1{111litfc-os? Cili out~d )ro de L8k6, 3 wiuliicdít, o (((1 f J 4 t l / / 1 0 ta^^^.-
i.csporiilcnte ejsc: ( / j j ~ t o /octiro p r ~ t i ~ r i ! t()
Cush-nos, ria ~(qyJn(lil, voi-iiiii'-no~ol)iaig:ttl» n ])6r em relk\-o hclos de tal oi3tlciii px-
t-iicatioy 110suii) t[illn;i &;,ii*liola u ( l i i t : 1iojc j)oibtriicoinos: porém o uiiico ieciirso q i i ( ' 110si ~ s t i ~
I)am podermos roliçihgiii~*:irianiicciichtil b~sl;ilii:lci*iiiiciito,alias i.calrnciltc ritil. tlo lot lo onllv
o laiiyarani (i' tlt*slcixo. o ai.liiti*io,n p1'el)otciieja c :I illegalidade, i: aprcseiil;~ri ~ i i i cspcllio
jicl onrlc O (;oiisc~fio poysn iiiiilai+-sc o fugir liori'oiaisntlo,P onde o o 1 1 Sua >[:I-
qcstnili* jioss:i Y(\I*i*cílot~ti~l:~ a \ibriki(l~3-

l > a n terminarmos o que entendemos de\-er ciijlii t l i z t h i d coiii i*oia(jáois niali.ii=iii;ial i ; ( i;+
i-liola Mal.ko-Cirui*gica do Fiinclial, faremos ainda iiotar (lu:;I propina, ern I ; iiiii tloi
actos de ab6rlui*a e eiiccrrnrncrito, foi ilcdusida ;i (lualitia (li: Y4k00 reis pela C;ii.ta tle Lci
ib SI,de abril de 1850; o cliic prom I)c!nl <1UWN?ln l~roprioGo\i.i8iiode Sua Magesi;itle pucli:i
alterar, com relação a ksta Escliol:i, o tlisposlo 110 $ 2." tlo :irl." 12.1 do l)ecrc(o (je 29
Dczemhro de 4 836.

j;\;;r~iiili;ln;loO livi-u (10s l(?i.i~~r)s tios c':ariics rt;i E~t.iioJni:t~itii+o-í:iriii~gic*n. [*i):ti o ;;iLi (i,*
~ ~ o I ~ I I o~ vIIIO(~O
* ~ ~ ~ i1o~qt&! as; ~ ~ ~ + C C ~ ~ ~ ~ di-xlipfi~~as
~ ~ J I ~ C S ~ O I - ; I H I])ri~niti~-:jfillbl~tt\ rij!lji,j;is. 1
.I-

riios (liir: 05 aiuriiri!)~(10 I ." ;iiilii) è~31lIili;i(!i).; 1 1 0 (lia f 8 ( l i ' :lgo>t(i (]C: 141;jS f'i)l';lljl j j \ i t r ~- , ~
i ~ ct x a ~ l ~ i ~ m lII(o)s (iki stb;;!ii11 for;il)l s!j i?)[( ~ ~ , j ~ ~ l ~ : ~
ga&)s cm a ~ k f l t o ~ n i a j ) / ~ g < i i ~ ;/ ~C q0s $. ~ [ ~ ;
sibbrc ícr2ato1izilx.
Eni 1839, os 31:iiiiii,i~ tlo !." niilio foram intcrrog;:t!c)s riu niici/o/rtia i>~ ~ j : q s i n i ~; yia
4 )s t 2 . O annu, (:nl )icct/r c~/oíjin, 11uil~ria ~lu;:li('í~ o ~ , l l trl l l i lii*i(~,
Ein 1185.0, não lioi~\C c:;;\tiitis ti(? al~iiiirios(10 2." aririo. a )i; r10 1 ." :lii!io l ' t j ~ L~I:;::I ~ ~ j ~ ,-. ~
:t.aJos cnl arzaíoj~iue l,hysii.~li)yi:c; v 03 (li) 3." afiito lizni3ain (lt)is ex;\iFl :> : - - m i ,t?/roi.ic.i,.
s;41rc t:iitGca i~teri2uo ~ ~ r l t ~ topel,c!(*6[
~ ~ ? c i ,.v ~ik~?~rgico,v, P {~?-tc ~)[),y~(~ (3 í ~ i ~ ~;, i*(,,(>i,-
;~ j ~ i c,,i(ro+
r=n, s6i qrrnt ro doelkt~s,dois tie incciit i i ~ ie~ dois tle cirnisgiti.
0. 60 3 ." anno coucluir*ar:~o c:ilBs:), O iicaiaiii liabilii;i~Jl>sp:i;.a r,yeberciil ;i., suii-:,
ttts.
1;1ii n F~LCI' 1cirte das rn;i(tbr.inj dc; ciarnt. (10 2.0
184 1 n yh!jsioloi/;rr pii~~011 a p ~ i o . 14'0
til;ii ;. ii;io I ~ ~ I E I V alterag.20.
?
?.nratrittu1j coiji ;I c o n t l i f a c ~ &: n'iiu ~iOtlci'O?lip<10;S311 30 J10 4." 3ri1i(, ~ ~ 1 131)rc~cntni't~lll
1 Cc'l'tl-
j i:() a p l - o t q C u lios csarrio; (!:li nkfei'idtis ilis(-il,linas.
Mas, p:im lios fazi;ixl~s I1(~111 ~ i i ~ l ~ l ~ r r l l c n dprci8isimos
i(h. dc (~\prinGi~.
talvez, meliior 1)
riosso ponsaiiir!ito com riilaq2o ao riirsn medicu-cirui gico.
\'isto p c s0 ili: tll~isciii duis nnlios lia matriculas do 1." annn, SP~IIC-S~? noccssari:i-
i,cerittl qcc. em cad:i ;iiino leçti~oi130 Ira senzo :iluiunos dc dois anrios altcrnndos (10 clir-
so: do 1.O c d o 3 . O , 011 (I(? 2.'' c tlh kOPi'oentretanto os alumnos, urna vez 111atricitl;rtlus rio
i ." anno, seguem ali: i) fiiii tlo rurso sem intcrilip.30 algrimn.
Isto \-e-si: clai*ariieiitc nio segiiiritc iilnppa, que eomprcliendc uma serio ilc tlcz nnnni
1eeti1-os, e onde rcpicbciitimos l)oib.i, B, C, D, E, ~ a i i o s alumnos, que, tendo-se matricii-
iado em annos lec~tivcts clifL!i.critcs, vzo siicccssi~aineritcpassando cio 1." ao LO,ao 3." c
;]O 4." anno tlo curso:
i)< aluinii~s ;i(irciiiieiiarn a plisi.inni.!:i ria 1)oticn ilo IIospital rio 2 . O e no 3.' aiino
i10 sei1 curso.
No riiino em que! n5o lioiiv~sscalili1 tlo nri;itomia o Demonstrador prrpararia, para serem
c:íknscr\-atlas rio gal)iri[:tc anatomico, Iiey:ls (li? ;inatomia rioii~ial,tlostirindris ri servir* iis denior-is-
!rn~»cs das lic5as cic anatomia qiiaiiilo, lii>il fiiltn de cadaveres, itzo Iiou~cssepreparaçoes
licsr;is. O Professor da 1." (:adciisa iriilii.;ii.iii ao Cuiisi:liio, cm \ista tia careneia do ga-
binete iinatumico e da coiivciiirhnci;i i10 ensiiio, :i$p c ~ a siiiaia ncccssarias; c, em vista
d'issa, o Conselho indicaria ao 1)c.nion.stratioras clue elle devetia preparar.
SI> o Consellio olhar con sltcnl:ao para Csta nossa proposta, csltinios convencido til:
ijiit: liaili: reco~llieceras graiidis ~aiitngcnsqiie t:lla trdz ao ciisino, e <lu qiiu não deixar6
i1t> appi'o~al-ae de apreseiit:il-a ao GoT6r1io tlc Sua Míigestade como u ~ nremedio indispen-
s;ivel nas actuaes circ;umstanci;is ela orgariistic,3o tl'csta Escliola.
Eiitendemos tambem que 6 da 1n:tior coii~enienciaesiollier sempre. pnra compentlios, li-
\iuj oriile as materias se acltcin hem liact:iilas (? corn « i/ulispensn?~el <IcserivoIvi~nento,e que
atrarn de recente data, para qie OS alurnrios poswui iicllus eiicoiiti1ar um quadibo, embora pe-
riutino, rnas completo, (ia sciericia conternpoi.;irii~;i.
Quciiitlu, ern ,1861, ciitriinos ncstii Escliuln. or:t niniln n anatomi;i ciisiaada por um livro
ile 1818 ; e o eoinpciitlio tlc pliysiologin era uin iii:~iiisi.ripto ailr:iiij:iili) p::lo siii8. Dr. Pitta,
liavia 20 anilos ! 1';ir-ecc-nos ~ U niiigiicm B ~rntfi~l:iiiib;;ii* (pie s rius i. qiii! ti>i devida a inti.0-
iluc~áo,no enqino (l'cstc Estabcleciineiito, elos li\ii,s tlc ;iiintoinia du Jninin c de Sappoy, .e
iio de pliyjiolugia dc UCrlard.
Ein vista da clisposi~50do art. 7;1.?10 re,nillamt.nto clt: 23 de abril dc 18'10, era, d[: ccr-
to, irrcgulnr, com r~iiaiitof6ssc commodo, o sys!ilin;i, uilo1,tado pelos snrs. Dr. 1)itta e L>r. JU-
~eri;il,(1,: niincn expljcni'em na :iiils n iiititorin s0I)r.t: (lu(? u': estildaiitus devoiljtim ser iiiti:rrn-
gnrli,s na si,sst?u scguiritc, darido-sc por. iiiuitu satist'citos c~uliriduestes llies lia111co~.r'cntuln,]~r-
E M li-áu no cainpendio !
É certo que lia pontos que, OU por mris iiiipoill:intcs, OU p3r srscin tlc inaij (1iflii:il com-
~)reiieii-;áo,exigem qui, o pi*uics3or insista shbre elles na ozeasiúo do pzrguiitni licá,, no;
tuilante-. ; a potlern algunias vezes essas explicn(.ões intercorreiilcs lev,ii. a inaior pnistc, 011
mesmo todo o tempo da aula. Em tacs casos entendemos que o oiisino lucra ein não pas-
sar o professor a tractsi* assiimpto novo sam d c i w a iuat~l-iaprei:cdante 1)f:m comi)r*~Iiei~di-
113; e tltyke ellc ter a fiicliltlade de assim o f i i z t ~ . X i s O yiie 110s parece dt: iiorlhum modo
atlmissiyc] C que numa Esçliola ~~edico-~irrirgii.a Si! leve to(lo o tcrnpo ila aula coin a lcitclra,
rnals oii ~ii!~iio.salteaila, fcita por um iiü mal.; ;iluli17i(r~, (!':ilgiiiu i. p.ijiii;is tlo coinpeiidii, 1
E i2t,) i~~l(!, em gi:ral, C iiitulerarul pnra qii;ilqc[~rdis-ip!iri;i, niri(l:i muito rn~i.: O 6, tra-
i-laii[lu-sc ~s!jucialmeiitcda antitomia, ~ U tatitu G j3i1o~.i.;;itlc seibiri~iilasv ~ c bom s subida, para
iJ*el/n sc p~~ilei.cm ailqitii'ir coiiliecimi?ntosduraveis. Oin, ir>.sinq com i.(?i:lfio :i anatomia, foi
tiiic (1 ~~5tt:rna segiiiilo 1)clo sni'. Dr. Yittd lioS tlois ou tias :irinos antes d:: si: jiibilai>, em
qLlc se l i l i obiigailo a eiisinar ksta disciplina
E 1i;i" pu(liu tlcix;ir ile scr assim.
s;~ ~ c l i u \ .\Io,jieo-(;iiatirgiz:i
a do Fiini:linl n30 (Ira 1 ) I>roil.ssor 4.3 niratoiiiiii que cnsiiinya a
;ir,atoIniLi: thls;l,~ ~ ~ ~ l o~ Dcrnol~striidoi~ ~ i ~ ~! E ~ O ~j)roprio íl l i~~ , tpeln 0 con-
~ ~ C ~~ i ii s ~t ~cscl~olar
[,?+; i ( ; , j ~ ~ ~ ~d
2,) l li ~ sii;l
) ;\lagestnde 113 SIIA i"l)i'~'serit.i!;~Oerii data cli! 25 (12 i'~;ve~*eii~~
181j3, 130s srg~tirite.; tc:i'inus:

vinte e seis mnos que o ensino da anatomia sido sempre fzito na 12scliuln meilieo-eirurl.irLL
I?o Fun,-li;il, esp~:eialmentc pelo ajudante driiiunslruiJur da 1.' cadeira, coin couseiiso do ro,pectiyo pro.
!CasOr,c apprura'.í~ do C~iiscl!iue s ~ i i o l a r . ~

E o mesmc, Conscllio quem o repetc ao C o v c f i i ~em 11 de janeiro de 1867, chpi.i!ni;.-


i - pelo segiiiritc iiiodo:
cElt., simples o!>çerrq<o irritou de tal modo o aoirno insolli-ido do ajjudniitc d c anatomia, qLlco ,i.;-~j:i
;irloc~;tr,,L(1"' pbCna ~onttjtuura ensiimr ayazlEn mutt~ri.1porqtu zssrc o b ~ - i ! y u prr.L ~ ~ do , ~ ~ ~ , l / ~ ~ , ~ o r
4.- eildl~ll*,i iipel,iro,i este professor na InesXia O C C ~ S ~qoc
~ O Otri t?i.\t(~ d l l I'0CtCS:l f i ~ r t ~ h (1
~ d1 ~ $ , j l ~ ~ 1 7 1 ; , 7
stur rfl,jcb,ns? <-lii.jpl,lo fn;er nos FO antios de edailc O p t ? i Z o tiiikti fcitd, nl,s 26 u j l l l o s s,j,iò~ .-
\t:;n,ri~i)etttf>3

j j 52 v,:, liols, (lu', t(;nJo o cnr. Dr. Pirh pcíiliilo n soiinnii:; ,li: ~ i q t : : , !;.!:...i inai. i].:::.i
ai!? +L., t: ieiiilcj-.c. ol,rigu(lo 8 ensinar i1i1i;i i\:\ '!l)iil!;i1 i L. f ,o e ~ ~ ~ l d~ > - ; ~ ~ I ~ ~

riiiiii;i ii/:id#2 ,;.itl so jijj,, podia j i eii?!.egai, ;i iiili ! i : ~ i i ; i ! ~ $ciz:O e :;i .:?'i.
3 a:; i:?., r:n ,i; -
\I:
i' :. ..i& [. f- : d i t ~ At t-?~~ ,ii:~yts-7rl ~ I o I~ ~ $ ! j ~ . j j f $i i:i ~&! ~i~~: $.i & j
E:., :L'!(:-0
. r . i i (3 i:.:: q;i:: (1 i .~rnrt::i i i i t i ii:vin
c:,i;.riz,
v ,

:,:j,*(:w::isj:):: em tempo
d:,;]it;i*d:
#i, ! I .\::'r I i i : i ! > ~ i i i ii::.\:;.:
* s 1 7 .L
i~;ii.t,.:;;isas ;n;;[,~rin~ r!cit? tinlinun Li!itci*o:lr.j&!to, :das
"l ,* . A 11t!!'ii~ti3'~-8tIt@',~
.8;\:t)!?!'? c 0 Lami.arQ3\ ) ~ c , ~ t ;leikij:, -1t3fj ~ ( i l k m ~ ~ x t r a -
! ~ z ~ $ ~ ~

$ 4 1: -, ~AL,C:A ~CIL? b
I
ai~i~ni?t!~'
,bB ....... I'.< rlut9 ;li1p:i> ri? czcripla a iiidiiaf3n tia prtbpnia$io q~ie'iiosera :necessnria
L.;.l.i;,,.

:~:e !kCb (;;i? tiniiateos (Ir.' e.xpli( :ir, o f;i!niliu aprpscntnli este l i ~ r oao sni.. Frunci$co
!':~fil;i liidh:., que fazia enláo as vcscs de !)rrnrilist~aíldor,este selili!>; 'nán ,fezohjeeyao a!6~-
,i.$ ciii 2br n-i-is!n;-e I)$ 'lia scgriiintc estata feita n p1*i:pal1n 3o pedida. PolHm, depois
#i'i;so, náo si.i se por ter i*eccbitL«tlu snr. i'iusidciito rlo Consu fio insti*iicçóes cm ssntido
;:ii!trAiio, so por outro rnotiro, o certo '6 cru(? riuncâ m:iis qiiiz índicai por signal alyuin que
f
o i i v o lhe tinha sido presentcj; assim çumo 6 ccrto que. ora porcpc se dizin níto liavui ca-
ria! er, ora, esta! i.& iiifiiltradq, nurica mais padi;mnq :;i )ter, para a rlcko~stral)áoda nossa
.iii:j;o d'ariatomia, se:13o lima ~inicaprcparaq;in ; c r.;.;:i t i in;ll fuita, (lite, de certo, náo,foi
obra do soi. çirctigi5o Drollia. Ue niodo qiic ti~ciiiosdc tli.iiionstrar* clonsi todo o anno a
anatomia uriiib:tijic~iiiv~ i l ttsiampas. i
Poria a l g u m , por isto, cin dbvida o zClo do siil*. ;h*i)!ii;~>' !h) :i,uiiu a!#iini. ,
Se r;ii se hoovessc dado, sendo nós D e ~ n o n s t i ~ n iqr:e i ~ ~ i-:iio~
~, r tci.i;lia sii11i.c nbs ($0-
vicio, qii;:iido firia31iltantas e lamanhas as :icç~<at;G*s ijlil- ;ii!!ir:riii ;i pre5aiiç:i de Siw Na-
gcstacie por nos reciisaiprnosa trahaIll~sque n i o crain ~ b r i ~ i i t ~ ! . paro i ~ l s i>i;;irgo qiie eser-
KiXilos, e que no; ci.am impostos a?iutos:iiiicbi~tc! ! ! . . .
Rias i. quc as sceiuo tiiiliaili-sc rnudailo ; e o qiie ù ' a i i l ~ i r,% I ~ u ipni.3 :ih, Dc-
:uvristr.ador cffecti~ tornou-se agora optinzo parri o snr. i ) i . ~ l i i ~I, ~ ~ m o ! i ~ t r ' r i~ito*Aia
i), id~r r
,ipí;ritai*eu?os um facto.
Quando excrciarnos cs4e cargo coslomavnmns ir :io t:ii;;iiixo .c~~iatomico toda.; as .wrns>~ U G
Qa;.ia cndayei, dc zs,bík,l!urcc ,os .dt~sshoras cLi ttsríjc, dirigir os <i;iiiriiit)$ nas Piss&$.Gci#,e fa-
zer-!hos ~xpliq:i-õo$ .ape;ar dc ríaq. havcr disposi@o ri>;:i!lai3oiit;u. I ~ J + ,qrjs ipipris~setql ob1.i-
gaçáo. Era a hora dc iiiais luz ; era a 4or4.m que o's uIiini!io,s, tçii:ici,isrido d;l ;au\.(sj i.c ,

a ~ i r a \ r a;iipdli~p~~i~~s~nâ,~~&6hoI;r ; a i10ra mais ~os~i;>iihte C iiiais'cop~nod3.t,wto r~:.a


as aluqws > o ~ ~ , , ~ a;.nós., i.a
?orem r, snr. Dr. Pitta, -quç @.sejpva wturgf-nos por Ilic Iirsmnios , largario, cm i.nzZo
dt: l d t n rlc con3id~iui;áoeopmweo h:iviila, o eiisino. da an:iioi;rici, d~: que, dui aute i ;iri;lui;
por ;.ili: offi:iosumen:c nos eneai3regArainos; e qitc piixb; ;va pictcaiz p.1 .iiys iam"<1m1ar-
ziir Cilias, com tanto mciiior voctadc quarito era corto quc ;iai; poGia \-t:r sgin brjiis.ollio~que
~sti~;c.~sc~tros entáo esel~ceriùoo logar de Ilclogado do Curisellic, (i4 Sxicte Púl!licrr d i ~Reino,
i+Gire ellq acatsvg, dt! sac degittjdo; saùcado que eostcuyiiv~~riin;i, jsutx, (j+s. ires 1)91.u as
~ i ~ : i f , i ihoras
, ti3 taixl6, .reuiieio.Lopselho ao dia-43 de &emijro:,de ,jW uidir-ld8 que: en-
ti:!?,li:i -iic 5s trcs c niiii;i Iiorns datltnFdn é que .nw clevjiiuw w1wi-t,ao :8tlieu@~ snatomico
5);ii'L f;lz n i o q cii;li!icacócis aos aliianos, porque ;i hora em que Iri co>ttciii;i.i;iiriosir, ellcs ]),i-
Ir

viaili @ osta;. r::iiiç:idos das siiia~; C yua, por estas ra%%~,>jlt i ~ n k i a:eM, &.wdv, yr~M5oria-
ikxt!! itet .aqui:la iroca.
0 Conselho approvn sem. mais rcficxno.
Fazeanç ver, cliii: acpiellc sei'vi~o,rlw C S ~ J . ' : ~ ~ O Spi.estnnc!o cci;l. a ni.jipor joilinde, nas
ti30 àiBs,totta~in,i~iil~osio por. nclilrmiia? ciisl~csi(.;io~ ' l ~ ~ i ~ -~q t~~ ci ;4:;i~Iwra ~ i l ~ l ~2.4 ~ d~ o ~ ;
ai.{ :' 2.@do reqiilain~:iitu das23 tic abril do .ISiO t l 6 aii, ~ ~t;i,i\se:ii:>
~ ~:si.i:diar a iueiiblade de
:It~sigunr.as hoi.;rs (ias aiil;is, 61ilcndiaii;os (1t!C. ~ i s l t :ii5.1 rtl;:~,i9ino.;(.;.i ll..i. 1 isto i:.ic t~ri!ios
. o;iiyag;to, @e$gl g:ila foino Derqol$radoi', , O (;onscllio no? 1 ~ 3 1 p~(ii?iorGarh.,F;iqei:x;i uiiia
;*i:@ ,,;lib~tr;iripn~orjt.ii;?rqd$, servjr,o, que n39 er::. ul rigatorio, t? qko i !og!r
,;,nu111 r ~ c i a 2bi:~lcr, scgUI1~b: a. h,i',L B ~ B I ~ QCS~ I C;~tanto
, iiiais qii;lnta ci.3 ç ~ r t q ~ q uau,Aiira pfir
- cb~(>Hii,& iiiiplir;avq, ccgri wiihum .ilxerçicio oftiuinl, c ei-;i c. niqis 6 ~ i i ~ ; ~ ~ i ~ ,para :fit~.
t["!n.:
0 {ijrhw&o. no# ;iltehd&: e .orilem it~passada,irun~r~riiiitame~ilC ao . ~!;ri;iriii, . p c a (na;
li:ilak iE,r tiride' : 1;. - th&lPD
meTt:ai. 'sika .$orf$>: aç ve;:~sgiic nos Í d b neliassemos ds 3 e rnf?p-
znatomko; hn$ ai;\s riso-ferjados, ainda gusndb I# TB'Sselnos a o;ttl>:in 4lOns eb$$crri i n l t ~ ~ s ~ ? .
1 e-*
f mie0 do art. 146.' do Decreto de 29 de dezembro dt, i836, paiua t ~ iio r &:I ..c;uii;f,- a
uma hora da tarde o theatro aiiatomico aberto.-Respoirde rliii IIZK~ TO(?C fa7i.l-o ;wr :cr
recebido ordem em contrario do snr. Di-. Pitta 1
Poiieu depois appiIrni:(?affixatln iia porta do Iiieatin anabniico o se$iiiiii. ~ d i t :d
ar3 Director da Eselioia medico-cirurgica do Funchal, etc.
Determina em conformidade corn ohorario estabelecido pelo Couscffio para as li@oe niais exercicios
a c~cholaresque a Eschola e o tlieatro anatoiiiieo estejam abertos todos os dias i~áo feriados desde as 9 da
manitã at6 a uma hora da tarde, e das tres até as seis. Fora d'estas Iioras sO por ordem do Conselho, clu

tninlra, ou a rcquesi~üo dos snr.9. Professores, poderi abrir-se ~xtraordinariamcnte. Escliola rnedicwi-
mrgica do Funclial 6 de 31aio de 1866.-Dr. Antonio da Luz Pitta.~
Notebse bem cpe por -I1).ofcssorc.s-sc comprehcndiam unicamontc iieste edita1 n Profi:s-
sot da 2.' cadeira e o Boticario (quc j i eiiOo era profirsor para o siii.. dr. Pittal) Só nós
oramos o escluido, apesar de scrrnos o cliefe da sala de disrccyóes ! E a p r o w 6 que, por
mais ordens que desscmos ao Guais(la, nunca podémos c ~ n s e y i rque se nos abrisse n poiatn
iquella hora !
Mas, facto muito notavel ! com n nossa proirioráo n Pr(~fc.ssorda 1." Cadeira, dcsapparc-
(:eram todos os incoii~enientrs qiic Iin\in eiii estar o thcatiao airatomico aberto u~iia liora
da tarde, e foi essa mesiiia Iiora a escolliida Iinra os exercicios aiiati~rnkosque o SI:^. Ilrolhn
tiilha de dirigir na qualidade dc T)ciiioiistradur interino ! . . .
Que colterencia cle princil)ios !
Mas, pouco antes de sc nos niaiidnrcin fceliar as portas do tlieatro aiiatomico, isto 6 , iio
mez de abril de 18GG, cpiniido j6 se acliars fechada a nula do anatomia, por sV ter lognr no
scmestreùc inverno, oficiára-me o siir. DF. I'itta paitiçipaiido-me qiic o Conselho cscliola~de-
liberara i~nanhnc~nncntc, em ~ i s t a(10 $2." do ait. 2 . O e do art. G . O do regulamento das Eseliolns
Medico-Cirurgicas, quefosseiiios ericcii.regado, ati. o fim do anno lccti~o,do ensino da parte da
anatomia que elle n5o tinlia podi(lo ensinar 110 curso que acabam de terminar, devciido as
nossas lições ter Iogar ás tres e meia horas da tarde.
Lemos entáo com a maior atteniao o art. e $ em que se fundira tal deliberaczo; c, tea-
do-nos conveiicido,-depois de bem estudar a questáo,-de que nem aquellar, nem oiiti*as
disposiqties regulanieiitiires auctorisa~amo Conselho Escholar para nos impôr, como De-
mcrastfador, o ensino da anatomia, então o cargo do snr. Dr. Bitta, como Professor que era
d i i.aCadeira, n30 tivemos a menor dinTidaem dizer na nossa resposta, em data de 15 do
me5mo mez, o seguinte : R

cNão posso reconfiecer no C:onscllio Esciiolar, em vistn dos citados mt. e 8, podt!r para me impGr a
obrigaciio do ensino da anatomia que está a cargo do Professor da 1: Cadeira; e por isso niío me acho
disposto a dar curnltrimento a delibcraçiio do iiiesmo Conselho.

Náo quizemos fazer pcr 01)rigafio o que 1150 tinliamos ohrigac,ão dc fazer; náo quizemos
cumprir por ordeni do Consellio o que o Consellio nos riao podia ordenar: julgamos usar
de um direito de honienl livre;-porkm fomos accusado de crime de lesa nzagcstaclc !. ..
Tres dias depois de liavermos expedido a nossa resposta; isto c', no dia 18 de abril de
1866, reuniu-se o Coiiscllio cscliolar, sem 116s serinos cu~n-ocado,como era costu~ncquando
a UoSsii presença não convitilia ao snr. I3residcrite; e eis o que diz a acta d'essa sessão:

disse o sr. Presidente que em conforniidade com a deliberação tomada pelo Conselho na sessão de
Lf do corrente, oficiira ao sr. ajudante demonstrador participando-lhe que o Consellio o eocarre8ava
de fazer demonstrações practicas no cadarer ou em estampas sobre a parte da anatomia que não tinha
side ensinada ~ p faltar de tompo, durante o semestre de inverno, e lhe indicou as horas marradas no pro-
gramrna pelo onselho para o presente semestre.-A esta participacão respoudeu ao sr. demonstrador que
860 recwoheeia no Conselho Escholar poder p r a lhe impor a obrigaqão do ensino da anatomia, que esta
8 CWgQdo hfesoor da 1.' cadeira, c por isso não se acliara disposto a dar cumprimento a del~berago
do mewo &oselho.-O sor. Presid,enteapresentou nesta occasiHo os offieios dos quaes consta o que ata-
de ex@r.-O Conselho após madum discussão, resolveu que o snr. Presidente levasse ao conhecln~en-
to do GovQi.nio.e do Consellio Geral dTInstruqãopublica os documentos que comprorarn estes factor, e 1 1 ~ s
pedisse instantes providencias sobre el1es.-Outro sim deliberou o Conselho que em vista das faltas
sufcessivas do cumprimento de deveres rommettidas pelo snr. ajudante demonstrador e da sua recusa for-
mal de conformnr-se com as deliberapies do Cmsdi~o,níio só relativamevtte ao enstszo, mas tambena nos dias
c horizs que clle dece~iase?* feito, entendia que ora chegada a oceasião de tornar effectirasas peüai com-
4

miadas no art. i20.0do Regulamento das Ereholas medico-~irnrgieas,auspmdendo-sr os vmcimnitos rlo rr-
firíido snr. ajudante demonstrador até que elie cumpra regularmente as suas obrigqges eseholares, e ac coii-
lurme c í m ~as dclitiera~õesIc:~:l«cs(10 Cooscllio, contra as qiiaes tem a flire7co de reclainar perante o Got&
no, uu rt(j qiir P S ~ Rr c s ~ f v aO que achar mais conveniente; e cncarrcgou no mesmo tem 10 o snr. Darector
de tornar esta proridnleiti i,iilispcnsayl nzo obstanfe HFCONHECER QUE E
j~odiir f i i ~ t i 1 . SEM A IIEí;OMAlEKD&AO DO COSS1ILIIO.
ATTRIBJI~AO SIJAa ytw o

.\ig,ií~,s(lias tl~poi.;,isto I, cm 1 dc maio (Ic 186ii, tiiilin sido iiildirnmunto c~liiiiinado.(Ia


Solh:i (!i, l~ngamcntodos cn~prcgnrlos dn I3scliola Iifedieo-Cirurgica do Funrli;il, o ordcria-
do do Dcnroiistrador, rorrcspo~idciitono niez de abril qcie acaha~ade findar!
Apeiiiis de tal soubemos, pens6mos iimedintnineiite cm i.cpincsentar no G o ~ b n otie
Sua ãhgestcidc contra este acto arbitrario do Consellio, dizendo o modo porque iios ti-
nl~ani sido marcadas faltas, e fazendo ver que no mcz de ahil, ao qual coriespoiidi:i o Ycn-
cinicnto de que nos privarani, náo sii não tinha h a ~ i d o curso de anatomia , por ter j i
este terminado, c n3o podiamos, l)oi.taiito, tcr faltado ás obrigaçúcs que d'ahi nos potlcs-
sem prol-ir, senão tamùtm, apesar de 1150 sermos r isso obrigatlo, tinhanios ido regular-
iiierite ao tlieatro anatomico, lios días náofcriatlos, dirigir os alumnos nas dissecções c h-
zer-lhes csplicai.úes, pois que ainda a esse tempo o siir. Dr. Pitta náo o tinha mandado fc-
~1:,7r;i hora em p c l i costuma~aniosir.
Lcmbiimo'-nos tle jnnctar um donimeiito que (1':iIgurn iiiodo prorasse a effectividade
d'este s e r ~ i ~ oe,; tendo niandado ciiainar o Guarda da Escliola, fizenios-llie as segiiint~s
perguntas:
E, ou náo, verdade que, em todo o moz dc l w i l último, eu fùsse regiiIarmente, nos dias
n5o sanctificadcis, de uma para as duas horas da tarde, ao tlieatro anatomico dirigir css
alumnos nas dissecçóes e fazer-llies cxplicacóes?
E ':erci;ide, sim, senhor.
Tem alguma dúvida e.m declarar isso-?
Não, senhor.
Então, aqui tem papel; escreva.
E o Guarda escreveu num papel as seguintes palavras, que tostualmente transcrevo:
Dcquelaro que o snr. ajudante demenstrador da Eschola medico-Cerurgica do Funchal Dr. &o: da
Caníars Leme foi regulnrmente ao tl-ieatro anatomico nos Dias não sai~tificadosc111 todo o mez de Abril
ultimo. por ser ~ e r d a d cesta mo ser pedida a passei.-Functial 9: de Maio iSGG.-Guarda da Eschola
-João Gomes. B

Passando, todavia, a examinar o artigo do regulamento crn *e o Conselho f~intljra


a sua deliberacão, e reconhecendo qrie, A face da lei, o modo porque o ineçnio Conoe-
1110 liavis procedido era irregular, i'e~ol\.emo'-nos a assentar shbre este ponto principal
a nossa reclamaçáo; e, desde logo, formhmos o proposito de prescindir da declaração do
Guarda, não so por ser este documento para n6s de porico valor, senáo tambem por
considerarmos que elle faria cair este empregado no desagrado do snr. Dr. Pitta, po-
dendo atb pôr-lhe cm risco o 1ogar.-E iiuncu fizemos d'elle uso algum.
Todavia, o mesmo Guartlr, tendo a coiiscienria de Iraver practicado iun acta rcgulnr
c ao qual entendia náo d e ~ o recusar-se,
r em abono da \.erdade, nZo teve dúvida alguma em ir,
ellc proprio, ao snr. Dr. Pitta, e dizer-lhe que, tendo-liie nús pcdido uma d e c l a r q a ~de
um facto simples e vcidadeiro, elle se iiáo recusára a pussal-a.
Não se pode imaginar como foi recebida tal participação !
Já viu a1y e m rebentar em necada rnontanlia medoiilio e estrondoso wlcáo ?. . Esse .
@de ter uma leve idca do que então se passou.
O misero Guarda viu correr-lhe até 0s pk.3 a l a ~ aabrasadora!. . . Viu o ciitcllo de-
missionario erguido sdbre a cabe~ado seu pobre pae, vellio e enfcrmo, que ellc suIjstiiuia,
e prestes a descarregar Um golpe mortal ! Todavia, foi pouco c pouco serenando a tem-
pestade; o braço afroxou, e . . . o Guarda sobreviveu !
Mas, em que termos estaria passada tal deClaraç50 ? ! Káo seria clla para ni>s um ba-
t e ~de salyaçáo que nos permittisse de escapar ao naufiagio (4uc nos e s t a ~ apreparado!. .
imuiediatamentc larga e irreparavel brccliii.
.,
Conyinha
O ~onçellloé coiivocado sem demora ; o 0 Guâi1da 6 iorcado n cscrcycr um loflgo e teu.
tsrado armzcl, dietado pelo Siir. Dr. Pitta !
Vejamos a acta da sciss20 de 4 dc maio dc 1866 :
aCgnipareceii o Guarda João Gomes, e aprfsc)ii@u[or escripia ao Conselho a exposiçáo soguiiite: -
DeclnrÓ eu abaixo ossiynaào, serrindo guarda da kx ola uicdico-cirurgiea, no irnpodimcnto d~ mrn
p a e , qiie foi Iionieni cllamndo as quntro e meia I i o n s da tardo i Casa d o Snr. Dr. J&o da Çamara Leme
a I i i ,1 S s i n 8 s , :3 , , i ! .!!I !a-
se[lado, qoa i ~ i zal)i.esLiiiaii, q ~ olioe tinlia rindo á E~:hnla f g ? , . . ',,>. +: ! *san-
í : ' ~ ~ ~ i i~~i: ~
tj&pados, Iíliie cn i:$; i cv! ~ c ~ r i n dcl!eo me ditou, a asaignei; mas :-:, . ; , ~ ~ h::;! 1 : $.'Ti:i;i11*5
~
~ S trn'de.
:L !.,jras cltfhiíiitcs crLll.idin cidti+l: 3 r t i ~ i ge !JS dw1.í' ~ O T C da 1 ;:ri;,:, ~ ~ , ) n t rr ~*ri,jn;lic:c
y~ ir
+?ra3i Iioras equandr, cnr.ni:nva oIgt1111niío ensinava anatoniia, e neri i:, q j ~ ,:. ,,.i , i C ~ S ,i1m-
!~:~;t~,r;i 4 2

ia\ a ji;!!nsccasos aeonteei.l~scin Fiaii;:i c se demorava algumas reze3 iiil:i:: :,:.i, i ++ t j . l ~ ! > i l ! ~ a v i \
r;

nlgi:rrn 4: sê rotirava imu~eùiniaincnterju~u<!ose achara SE. Nüo declor~i:?:iiij+:íii qiic S S,:.lioria nuuea
Fel(; á Esctiola d~xrantca i liccijel; do snr. Professor de ariatomia, que n5u I >z j r e p - n c i , ~ . pak.a eli;!. (1""
nio .;0 aunea velo ií Eschola s; I~orasinarcada': no prcigrnrnng feito pelo (iuuseiho e aflju:,Jo ua 'f;,ct,o-
(1 i~iranteo njej d'aiiril, n i m n!nh Ciii iodo oste anno Icetitvo, pelo que Iho marquei c., i ~ a ~ i ! i i ; ~ ! ~ ili- ii~:
vr.3 a~ r~sp+iras faltas. E;!ialmenre niio deciorei que S. Senhoriatinha faltado olumamenia n :;lglimw ses-
;+-c!; do'~onselhopara qric iinha sido co~iioca(lo,o não fiz todas estas declaruçoss porque S. Scntioria su
-me mandou que escrevesse o que clle me disse, e estou nrrepdldadeotcr feito p o r y u ~ .:,r~c,vlcy m z
-@e o ~zitd'derm fuzcr sei» r~quetimt.ntoe despacho c10 snr. U-iayctor &I Escliolu, s e m ~ic'ri'a. L I C ~ X U P Jjiw- ~~~~
p#kHamlcr pelo sar. qjud(lntr dstno~zstrrrdorpílt"0 I m r uma declarapío inconpleta e rigonosa. Funclia! 2
dc maio dc IM6-J.urro .bwsservindo de Guarda.-O Conselho licau sciqte ,d'estest factds, e rnantfou
quo !se -arckimss? o autliografo, 9.e rrendsntlo o Guarda-porter fejtp declarapihs, airzdn jrcc> v e r d ~ r c t . ~
ou d~ dar. Director D
i'
fossew, relatirarnantc ao ensino d3 'sctiola, sem para isso estar auctorikdó por despacl~odo Consllio,

Dê moaojue, segundo o prcccilente dbeumento, o Ctiai*da, depois &eter escripto em nus:%.]


q a ~ a . ~ q h r a @verdadeira,
o táo verdadeira que o auetor da prccedentcnari8:i!:59. sk db mi!
tracy;i,parp emolrii n cx:~rtirlZodo fneto declarado, sem, comtudo, ousar negal-o; o Gu:!rda, ;to
sair o limiar' da r2:)ssa porta, caiu cm'si,-e, batendo ba cnbc~n, osclarnou:+ue li;: eu!
Que impmdencin cornrii~,tti!.. . Pois ou fui dedorar que o sm. Dr. Camara fi)r:i rcgu1:ti-
mente ao theatro anatomico em todos os dias n3o s;lrictificados do -wJzde cibrll, seni dc-
darar q!c dir! ir] eriirt: o rrleii: cli;i e as 2 hora? da tardt?, e &oí5 1ioi-a db>san6j3nta:.:
p e : ~ que Ilic rnarluibi falt;, soguntio as oixdcns do snr. I~iroctor! Pois .eu ' ltii fazer tal
daclarac;á~scm dizer, ao mesml tempo, que aesss me:, em*$tlejd ndo a,itln dc une-
~ O ~ { Q , - sni.
O Dr. Cmnra n;io tillha fvito preparaçoees anntomicas!. . : Pois eu fui tal h z e ~
, s e ~ ~ q ~ o " ~ a i c &a?lso~ ?, í i ~ / ~ c l t pelo
&, mesmo ,siir. Qireclorl . . ..Coiiio pude deixar-rne assim
i ~ m h e n i ~ .,Quei d riri de +riiiiii! E~tup@ ceitg, perdiv +'n%;;$ncontrp :elemenc.ir!
r, ~ a ~ q

to e arrepen iào,
; 84~awiGfa&
w i a
~"s'm
. DFw? .:h-
-wy Pm:
I de-fwtos I Cama p k e o snc. Dr. P$ta i q a g i ~ a rque hoyvesze.
tabpadesse &acreterl 24:.nán 6 el;ide!rte f:jn~,iji~eriiqwr qiie teiihâ dois dli(!os tLe
:&&genolei, deve n i . c c ~ i ~ ~ i n r i ii-ol;l:e~cr
~ i ~ ~ c i ii piimeii.: lista, pela simples I~i!t!r> C coiifroo-
:ta@o das thi:is dcelnii;çGe,s ;iqjigrinit:is IK?O G,talda, qi,sl 4 2 (3 u l o r real da cada i i p a (I'dlas !
~YGo O sw. Di..iJit:a (i:iG tlilia 6 i ,.;:\e, çiai a o pi,e~i;;i como a \rcr&ide,, e a outra, loiiga,
smbmí1liida;";t .vaga C( lido a ~nc:niirat
Quem telia. mais f b r ~ apara ol~i*igarQ Guwda a assigiiar uma declaraç30 me#&, verda<lei-
r&: nós;'qu& não t i n i i x i ~ ovaliinonto
~ i i u i i l i ~oa Eschola, que tiularnds gyerral.de to@s hs
oidms :membros.dó Corrsel:;o; Mjs, a qw.m,6 8 ,procurava desconsidera, me$@ Pcpnt,! os
a~riiioosiepenante o ~iropziuGiwda ;011, o +.silr;Dr. Pitta ckue,,tinha na sua iti5@kd"bdor+n
poder, qtie. apenas cpizfisse, òg)iiuttL.ia atu *memprcgadocrn , iiome do Conselhqg'
Pois airida cluaii(io nG<.fôsseqim q a a de &çq&r. ;itj O poilio de ir, m e n d e r ,ao Guni=~i;l
da E ~hda. a ~ t (1e0k8r a c f u l ~par3 Q ~s, justjficwmos' perapte, o G o\ i ri i Lj
G b c I k ~ C i ~ n a g i cI%& i

de sua ikkdgestade, $ t i * i cc~ r i ~ e ir j u ~este .ejcipi:eg.?jo,.qiian~!~ iqgsiiio sc' q"zcjser$;rs?9' - 11:'t-

inr, iie?aoria;~Sdi, iibrder o soti:b@ p:l;.a servir ;yirquciil ;jciia\-a em citc~m$$nad~ ile'*!?L-
4120.~po.rd&l imhr ?
d!jlgA1m~ ã ter o ~it~c;~issiilad&+&,~ aZjl'est,g~t& Upnzicit?rs$t+ @ara fazermos. +'eic
vi: ei:!{ie tác, pnlpuct:;.
iTi*a!i.,i< i . ?;i-,:i. Jt C,i~?;i, (pe çe scriíw Icris com 9 nppoio òe snu pnc, oiisc~o
até 1c:cii.
!.-i a i . l ~ z riiuiid das enfcr111o1ii d:t c l i i t i ~ : ~ i. i ~ot,caiíão à; ~isita.,$a pre,
S ~ & > U dos .*'ti\ i4)ntl1izipulos, e do uiii modo altumcuk ii~ço~~vi.nic[itã, para nos ci:n-
ír-t 1.: i> .;~i-ci!.\ , itrecal~;.t*g;cr; i , ~ ~ i 4).n i ~iii:iiiios tr:~i>:i;iio; \-jmo'-r?os ohrigadu a ir no
I.!O

dia: $il ;;iii!:j í,~.!-;io IIospitnl (lc, j.c~gciln~:i~rito i,;i i ~ i j t ~ .


;~;i;;t jci a disposiçso d d !(!i a!) aluin-
no + l ! ! j , ttir!;,l 1ir1t1 3,dti;L~~~lilsn (!i; clc>.mel:Cii. as riussss asse:.çi'ii.?s, sem, ao nic.nr;s, ter para isso
~ H L !f t i ~ i d ~ i t i t ' ~ l tlegitimo
t) 1 i

?:!i lixa (!r cada mez designimos um estudante p i a cxtxahir de todos os diniíos u i.o:;u-
vi)qtre i!t,\ia emtituir a estatisticu meiisal da criSelrn;iria, na co11iUrn:iclade do arl. 99.O
41;) c:f I l c ~ ~ t i [ ~ l f i ~ ~ ~ f ~ .
Foi- outra novidade I t? urn alimi~iu,cliamado Lino Caisiano Jardim, que siln t mprqjmilicio
im &stk& do lh~spital,na( tluiz satisfazt?~ksta olrig:~i$h,l
A i i t ~ idt: 116s ;i.: licíjrs tlr! t.1iiiii.a i130 -passavam (Ir. irma pcqucna conversa junctc leito
6.1 ,iocrite. Eiitel~tleiii~js tlp\ ~ 1 f;izthi..
- Cstas lit5c.s na c~~il'oriiiitlade do art. $02.' (10 l i e g ~ d ~ -
.iier!!o db 43 de gijri~de IRIO. Foi uriia itinoeofcio !
Qiianão ~1iCp.ímoi As fi.r.ins du nntol, dcsrjancio hzcr iirnn idca exacta %?acapacidade in-
tt:il~ic;il , de ~ a d i i1 1 1 ~dos nosms alunmos, t! da siin ;ipplicn~%,11cinhriiiio'-nos de Ihes dar
slguinas @igstóes ebi'ics~oridcntcs ás niateiias que tiriliairi jã feito o ohjccto do e ~ i f i dpar2 ,
t r ~ c t a r ~ c ~escrip g ~ o ~to: durm t s kshs Eiins.
b3.0 Ui'o iinpúzenios c;oriio obilgação; rnas fizeinos-llies \Gr quanto isso Ihcs ora pro~ei-
t : ~ e, tractinios cle Ihes estimular o lrr.ir, c do fazcr* ri;isc.er a ernulaçao, tiizendu-Uics que
e ~ ~ i f f c a ~ a nos i o tral~alhns-que
s $imssem scpirido a ordem do merito, o esperaumos que
c a d a um .si? ~sforç:~ria par& .nTm ser o iiltirno.
&o pi'ii!itit:.tj dia d'ciula fio mez rlc janeiro st3giiiiite procurámos pelas àissertações. .
0s alumnus do l . " )e 2.O anno, i ~ ~ i oou . ~ ,q?cnsi totlus, apreueiitarani~mn~ediatamorite os
S ~ U Strabalhos. Os aiumnos do 3." e 6 . O armo ro<ro,~,3 cxcep~áode urn sh, ~ i eera cnfeit-
meiio do servico de 'ciiurgicè, declcircir,ini quc não tiilliniii podido okcupar-se a quest5o que
Ugs ,tiiiliâmos idado p r a tractnr!
a
I: que se havia levaritado uma ei!ezatla capimnoatla pclo aic~rnnod o I.anuo ' Frnncism
Ciei~ientRio de Sousa, filho do sor. I7rnncisco J i a ~ i wtle Soua, para que noiijiiim a l ~ r r a 5
60 3.' e do 4.O ahl!o nos apresentasse trabalho algum; dardo assim ao seu Professor i m i i
'ditcaael prWa uls menos consitlera@o !
a I' O unico d'estec. ::!unirios rlilr, se riao ;iiistfiu nt><iii crtl7raíla gnntiou, -rjr e m facto, a
iniiriisdt?~ 80 fiit;~)60 snr. ~;Y:IT:C~SCO Xavitlr (fí, So?lsa, c rtlzem-iiijs que dc rfiaes
algzctal:; c, aligc;ls dús yui: n'clla se aiistuibvn 1ixer'a;:i-nos c o ~ i ~ t a kr ,d i i ectamente, que tinham
as suas diss~.rtaçõcsfeitas, mas qiie rcceal-aia ai)r~heiital-nsscin q u OS ~ outras O fizessem.
Forqiie fica~nnicponiados !
C)uc morafidade que taes factos encerram !

Mas, passemos ao modo porque na Eschola Medido-Cirurgica.'do Punchal, . Cieveni :cr


exesciáos interiname~teos logrires vagos ,'ou siihatitridos os professores impedido.. .
a
O pri@\iro l o g r ,que n03h ESCIIO[U vagou foiy cin 1845, O de Professor de I .a Cadeiita,
pda.morte o Dr. Lriiz ilenric~ues. I)or essa occa:i;io o P:*cfessor da 2.' Cadeira, que entg)
era o siir. Dr. Antoiiio 112 Luz I'itln, foi í:iicai.re,o:itlo c12 ~;i!istitiir este 19gar; por ..
portafia
(10 Rlinisterio do Rcino dc 28 de oiituhro de ItiiG.
Isto parecia querer diztuque, na falta ou inipethmcnto de um dos l'rolessssores, era ao ?ti ii
Professor -que,wipria fazer as suas vezes.
T-udavia, em 11 de fevdreiro de 4847, na mdsmn sessão do Consc!lif? a qLie foi pre-
sente o Decrcto O[? 28 âlt: dczcmbro (li: I Y I i O Ii.:ir\sfc;vij:iilo o mi'.63r. X'jtia para PrctfePsor
lia Cadeira e pr~tnovendoo snr8. ])r. buvcrial ;iiVrofcskftr da "E2 Ga&ir+a, o siir 1,:. Pit-
t: dice que, «nclianJo-so d'algcim tempo icchc)rnnii~datlo (Ia sua saude prccisa~nestar nlglim
ntenrp fúra .da.cidatlc pura se restabelecer, e (liie dbixava exercetido as funcçl,cs Esclioia-
ares Q Dr. Candido Joaquim da silva.^ --Quer dizcr qi*e foi. cliamado u n fuc; :l;;iivo cstra-
nho á Escholc? para exercer o lognr de ZJroftlssor da 4." Cadeira, sem que, ;io menos, o
cuti'o ?brofessordsc1t;rnssc c p ; ~1120 podia eilcarregar-se d'essc serviço.
, pouco mais tarilc, o Dr. Aiitoiiio ALvcs 4a Silva foi dcc:p:cl;adn para o 10-
Q ~ a n d í ~um
n t b1.' Cadeira, foi ulle qiicni . (luasi scniljn, substitiiin o Pro-
gar de Demt;nstrnr!«r e ~ ~ , j i i d ~da
fessor da 1.V,;;;ltira, r!;i s i i n falta.
Em 24 (!e ;ibiii (I<: ,1850 ~ i uma u lei dnctlo vlirias pr.o-qi&nciqs r>:?;: 2 zsciiol:! ".:i
dico-Çirurgica 66 Funciiíil. L;ii7c tiia:, e a segtiiiitt :
.Quando por irnpelli~ncntode u1)a Pr()fe~sor?$
(1E ~ l ~ d a .e (20 ,respecliu,~stcb~lifut~,
lu: rqyr a
Cadeira otltro Professor, deverá este, em harmonia 1333-1e disposto no ar[." 21 do Decreto, coin forca de
Lei, de 20 de septernbro de 184t, vuncer metade do ordenndo do proprietnrio impedido, pir tn.10 u ierupo
que servir.
Depois do fallceiinento do Ur. .bt»riio Alvá~da silva, qiie teve Iogar em 18; i,ate; +i*. clm
1860, fomlj provido no lagar tle D ~ i n o r i ~ t r n,d ~O rcxsrcicio tl'ustc lagar foi irltcrinainziltt:
eacarregatlo pelo Consallio Escholar, sem prkvia aciztorisação tlo Go~Crnode J!ngcstn(le,
iciriirgióes filhos d'esta Escliola, um dos cluacs tinliâ, todavia, sido, ilIegalmc~ite,atlmittitlo
a exame ria Eschola 3ledicci-(:irurgic;i de Lisboa.
Mas, cm 'tO de dezeml~ro de 4860, veiu um Regulamento para oecorrer 5 interrupcZi)
do serviço do magisterio, em harmonia com a Iegislaçáo vigente. E este Kngiilamento esta-
belece o seguinte, com respeito 1 instrucç& superior:
. hrt. I."-Na vacatura d'alauma cadeira ou impedimento do respectivo lente seri a regenei~d'ella
desempenhada pclo substituto crdinario OU extrâordinar~o,a que% este encargo competir por virtude da
ma noineaqã~ou determinação do Conselho Academico.
i.os-Na íalta ou impedimento do substituto a quem este serviço incumbia, o Chefe do cstabeleei-
mento derignarh para aqaeHe fim na universidade O substituto da respectiva faculdade, e nas escolas o
das eadei a~~analogas, que estiver desycupado da regencia de cadeira, e, havendo mais de um n'estas
cjrcumstancias, preferiri para a primeira vacatura o mais antigo, na scganda o irnmediato, e aisim por
&ate, correndo o turno por todos.
t g 3.6-Se no quadro dos substitutos houver vacatura ou nenlium estiver desoeatpado, sera designa-
do para aquelle serviço o lente proprietario mais moderno quc náo tiver aula, e se considerar liabilitado
p r a a regeocia da cadeira vaga.
3.a-Não Lta~eddoleote algurn nestas cireumstancias, o eliefe do estabelecimento, conrocarido o eon-
$alho ~ademico,lhe roporá se algum dos lentes proprietarios ou ~~~bstitulos em exercicio se presta a ar-
a regencia i a a d a propria com o seruip do cadeira v a p , ou cujo proprierario e . subatitato se
ietiarem impedidos.
r g &:-Se, no cabo do fj antecedeitte, nenhun 1~1itese prcst~zra este sercip ~xtraordinni+o, o cliefe
do estabelecidienio convidará para elle m lentes jubdados atldidqs i faculdade ou escola.
!.'-Quando, pordm, na propria faculdade ou escola se n5o podér occorrer á racatura das cadeiras
por algufn d'estes meios, será este serviço extraordinario prestado pelos lentes das facdda&s ozc eacdaa
ana2qgas, ue se promptificarern ara desemponhal-o, sem prejuizo do sorvico ordinario a que estiverem
i
sistnotos.8ara este fim B ebefe o estabeleoimcoto convidara pela mesma ordem e nos termos que ficam
ascabeleci&xi nos, 3s ~ecedenteipara 0s lentes da propria epA~ob, or das cadeiras aii~logas nos outres
.<

estalielecimontos.
.g 6.0-0s lentes que assim farem encarregados da rsgencia ertrnordinaria de cadeiras m faculdades
OU escolas analogas ieem assento nos Consellios academieos, quand~se traetnr drrr fdtus E 604ilitn$rs
$05 seus ouviates, e cotam ~ ê o s actos d'estes.~

E, em seguida, f;illundo dn in.;truc$rto espccid e secundaria, diz o m:smo Reaulcimcnto:


2.0 As CSCOI~S de instruc~ãoespecial, os lyceus naciooaes e as Cadeiras annexís regular-=-hio
pelas dispnsipões do artia, antecedente C seus $%, em tudo que Ilies for applicavel.
<<\rt.3.0 OS ycitores d.1~lyccirs ?incionnes poderzo. caso urgente, encarregar a ~obstitui$io extra-
ordinaria das cadeiras d~ ~ R I ~ ~ Z L s(>cu)?daria
C ~ Ü U a indi-zduos habilitndos por titulos de capnciilade pasta-
dos pela diree@o geral de instrucção publica, OU por diplomas d o cursos
~ completos de instrucção superior
OU s e c u ~ d g r i âP.

Em jullio de 1861 o snr. Dr. Pitta aus?iitou-se para Lisboa, sem (Iue conste dos assentos
da E ~ h o l ater ellc obtido liccii~atle Sua .\fiigestade, O u , sequer, participado que se ausr,ii-
taviva; deixando o servi~i,das enfermarias de cirurgia eircarregado a um facultati~oesti.uliiio
ri Esi+liola.
So nicz de outubro seguinte mand~iini~rescnt:ir 39 C~nselhouma portaria que $e coo-
c.ctli2 tlois mezes de licenp ; e não voltou scnáu em clczcmbro.
Sa sùs';a) de 4 de outiibro d3 mesmo nnno f ~ m r encarregado >~ pelo Conselho esc:io]ar
de substituir o professor ausente; toda~ia,como o serviço das eiií'erinorias e s t a ~ asendo fei-
t 1 p8)rum facuwtivo v o náo tinha, nem podia tero ensino a seu cargo, não houve, durarite
tis riiezcs du outubro c novembro, eilsini, do clinica cirurgka.
Ko afino seguinte o snr. Dr. l'itta, ausentando-se de novo pora Lisboa, deisou outra vc;z
o si)i.vicii das c!iti'crmrii.ias a cargoido mesmo facultativo.
c)isa, parecendo-ri~~ ibto irregular, c coiisidercindo-nos lesado nos nossos direitos, ofi-
ibiáir,osno Coiiselticiro Diiwctor Geral da InstnicCGo pública, daiido-lhe conta (lo occoi.riilo
ti l\etiindo-uie q i ~ cse & $ i : : i ~ ~ odr nos dizer s~ em, ori n:o? a n6s qiie pertencia s ~ ~ ~ i s -
i s ~ , ~i . ' i:aileiia l i i , ~si't~rinigci!ime!itu~. tantotia
, i i > i . o i ~ \ ~iIn como no scr~iço
d:). c~rilk~~r~~iir-ias.
Eiii i*oi~ii~ilii~iiria d'istn nfit*i»ii o mesino ùii~eclorGC?~\6 Cstiiola nos s~g~lintcs
ter~nos.
.11i rt;~l;it f ~E fitita :igo.40 cle it((iP:

Rcicc-Direcc;Bo Geral t.i'lnstruc~lo I'uí~lica -2 Rflpaiiicào. -1.1 S c c ~ % c - = L21.


\ I i r i i ~ t ~ , i ' i utI.1 .~
!. * :i-:4.-1llii~:~ Snr.-Constando uerta Secretaria d'Estâdo que, kla$"d ifehie; occasii3es em ijuo pro.
it.i-:~!',in 1. rai1eii.a da esctiol;~nicdiro-cirurgica do Ft~hdrrrlse lehn aui;&ht'ado da Eschnla, g u por i~otit'd
,i.<; cerriiy pubiicqnu por licenp obtida, se ternifeiãi ~ u b s t b i no r $ r t i % ~ d t t ri*nferrknriar por anh finrl-
t i l i , i ri ,w tlk n (i Gsclioln , ficundo o drrnonstt.lrilor dft rt!z;pectiz*a cadríirn sonten te twcct~;.r~gndodo set*vyi,
(1st

uultl. rewlraudo d'estas disposiqúes c, te-@ os estlidrirntes ficadual@~tempd pritados da clinieagitur-


q J c n a Sua E x . ~o illinistro c Secretario de Erado d'esta repartição que Vi. pela Diieepo
Gsralda Iiistrucqão Publica iafvrpie do qiie'liouver a este.respaitof-rloas Bugrda Q V;' SE:-tSecl:e~ai.i~
4s Estarlu dos r\'cgor& do Reino .om i6 B'Apokto de , IEI~SYJ.-JII.?P%rl D k t t ~ t ' t i h Esb%ola ., ineaico- i
*:rSq,r;tc:~do ~ i i o c j ~ a i - J ~Eduardok de MasJlih Coatinho,ir
I I i i presente i n Ci)nsc.ii~r,cs~hnlarem 22 do n~i?su~ui»
mcz de agosto,
~ * l ) i i > t~1;i
a tict:i #essa sessqo O seguink?
.Outro (ollicio) do snr. Director Geral d'ínstrucqáo Publica pedindo inforrnayócs so era ou não ver-
dade que o Ycofessor Jn i . cadeira por algumas rezps <rqe,se ausentar? se fazia.siil)sti(uir oo . pijrrico
iIns eaferniarias por um faculiatiro estranho, ,pah$~'F hc@bi$tradur unira~neiite encarregado do sefui.
p.jf3aula, e cm consegoenc,ia d'sso ficarem OS alumaos privados gor algum tempo de el~nieacrrurgiea.-
Of.onseFbo dolibcrou que se respondesse ufirmatiz,amente. D
Sbhre cstt3;l\~iimpto1120 houve mais c o i . i % $ p o n d e Óf&i;li
~ ; c$tainos, taihvta, convdi-
,.ido flc tiiie o snr Di..Pith, que se. ;iciin~acnltáo oni Lisboa, rcmbdu poss&lmuiitt: dgu~
nias iirsti8iii-pe+;L í,al i-cspeitu. O que, em todo o caso, úilcerto ál q ~ e na , ndiio dcgtiinp;
(iiiei:c:l*il,~)o iuespio snr. 6l)r. Pitta ile novo ausentar-se, a n ó s 6 que o 4hnscltin escM~!lii'eh-
tt:qide+a clel-er encarregati (10 serviciu. das enfwmctr.ias; o da acta' ih sess8s ido mesmo,' C ~ s e ,
1110 de 2:; (1,: maio dtl 186:l consta o scguintc:

íQuo, n i i ~ilersndo ser intermmpido.a servi90 tio rnagisterio, na cwf~rriidade:do1a~t..' 3: dh Id de


2 i . d ' a k i i (li; 1820, qiinlquer dos ~rofessorosimpedido devo ser substituido pelo outro professost ou pelo
e pelo modo iaclieadona mcsma Ici, e nos art.O 4.' c seus 3: do ~egulamentode 26
trj?i,l(l?it,' cl~~uln)z.~tt'ntlo;-,
(lu i)etríiiijro iic IXlicl; n'io podcnilo o s e r v i p das enfermarias deixar de ficar a cargo cl'arluoll~que na es.
:71ioln legnlriientc substituir rpirilquer dos proiessores impedido. D

Em \-istn do ii1c lireccile, rclatirarnentc ao modo porque se deve ocqorrpr 6 interrilp-


;.,r, (10 ser\ i-o do mngist~riu, r em vista das circiimitaiicias espcciâcs. da E s g l ~ l aMedii;od
c .:i.ui-gii-n (10 J:~inci~af,pode-se, com rcla$ío a ésta Eschola, est&cIocer o q u i i ~ t : e
1 \'isto (lli!: tanto o i dois Professoit% c01110 O Demonstrador se ;itham sempre om ser-
.O

i-, : l i t i \ o, iizo t i w aqiii npplicn$30 2s (lisposiçúcs (10s 5


I ) 1.' c 1 . O tlo a,*. $ .O do regula-
r:ioiitn $1:) -li (1,: ciczcml~i-O(te 1860;
2.1) L.:ni t.;iso 11,; ii.iil)cliliincnto ch: cludi[ti~I' tl0s tl(,is profes;ores ou de vncatilra da .i .a
, !u . I , i !r , na eoriformid:i(lc (10 $ :r." i10 art. 1.O (10 Iiicsrno rc~grilani~nto,
i i ~ ~ ~ i io; ~
$ 4 , :or a ncciimul:~'o cscri'icio ti11 .;eu cargo coin o do Ijrofessor impe-
o i~i ~i tno13rofc1.~
( ! i J ] < ,911 (.nd(tir.n \-:i$:\; C, no C;ISO qi10 O S ~ C Ii isso YC I ' ~ ~ G U S L(~f,e ~ e~?11{$ convjdntlu
8 ;Y(~~~I)DS~~~I(IOI+:
JJ o i~iipcdirnt~iiiofor
; Demotistrailor, ou q ~ n i i i l oc s t i ~ e rvago este !ogar,
I ~~;~,,:r;i!(~n tlocitiaiga (10 :trt. 10Z.'' (li, regoIainento de "L 3do $,til de 1860, st.1. çijl)\-it\a-
, 2 f ~ ~ ! l f i . ~o~ l1'roft:;sor
-o mais mi~tlcrno, scin perjuizo das obiiyaçócs 110 scli cargo; c,
ijiianij0 elle ;iisto se recuse, O 0ntrO 1'rofe~~Or;
i." (Jiin:it'ii por este 111011~7S): 11$0 J)OSSa 0SCOl"i'Ci' illtcrr111)~áo(10 ~er\riçui»(10 lnagi+
I , , 1 1 - 1 r n i I conformidatle do 8 6." (13 art. I .O do cit;itlo re,i.ula+
1 ;i,: 1 , n Prolcrsor jubilado adtlido i Escliol;~ilue Iiou~er;
[i." (:\.:o, ["'fkni, (1"" ainda a ~ i i m a, f i i h i1á0 possa ser i.t'jinc&atly como 11ão esihte no
~:~ii~~-h:,l ;~:t.Iiol;is:iii;ilog:rs, ;ion(lc possa n Eachola Rlcilico-Cirui*giçn ir liiiscar iini nubstjtub,
O ~ ~t l 0 'nrt. i ." do iiiesrno rcgi~lameiito;c como ;i tlisposisao
i i i l $; i 5.'
,:,I : . , ~ ~ ~ f ~ ~ ~ . i i 1111 ;irt. 3.0
, , i :: I rntciitb~nlos:ltli! si) 1.il~t3:W C011scjllii)I.:sclii)l;~rpcilir pi.o\.iile~ci;ijao
; , ; O1 I I ; mni ( 1 1 1 ~ ido ])Otl!:, SIXI at~(*toris:u;Ao(1,) ~ ~ ( j ~~y < ~ ocri*~ , , ~~ ~ ~ ~ ~
, ~ , y s : i q ; ~ ~(l\(q*,birio
~ f / j ~(10 I O K ~(I(; 1'~OI'ti~s,~t' , ) \ I t ! ~b ~ ~ ~ j ~ o .;i~~s ~~r i l ~~f ;~
1~ u
~ ;~yt l j~~ q ~ i ~ ~~ 1 ~ ~ ~ 1
,;*,i,iiL,! i!<,(j,, !];I ,. , l ~ 1 ~) ~ ~l l l~ill t i~ ]):I\%.
6.O SP, por extrema iieecssitlailo, o Governo de Sua Al:lfi~sti~dil.~ u ~ I I : ~ I I ( ~ o - ; c ~ i ~ I ) i)l ~i111(~
i ~
para os lyccus dispge a citado art. 3.' do regiilamento tlt. IH(iO, pcrniittir que stlja iritci.1-
naincrite chamado a exercer as funcçõcs do magisterio um indivitluo estranho :i ~~scliola,
este, sc~giiiidoo Ij 6." do art. 4 .O do niesmo regulamento, toi*;i v ~ t o snus ~ii~tos(10s SOU.
ouvintes; mas não terá assento uio Conselho, s~~zU,o quando se trncrcrr das firlttrs c hnbilitcr-
io'cs ~l'estes.
Vejamos agora se (: em harmonia com estes principias qus sc tcm procedido, ai11da ulti-
mamerite na Eschola Medico-Cirurgica do Funchal.
Da acta da sessáo do Conselho eseholar de 29 dc septernùio de 1866, consh o scpiiiit(!:
.O. rnr. ~ p s i d e n bapresentou a Carta Regin~dasua jobibção, daiada de il de Julho proximo passa-
do; o Con+lho deltberou que se cumprisse e se registasse. Nesta occssião disse o snr. Presidente que, nZo
&#ante Itci~ter d r i g ~ ü o&,o fazer, e s p o n t a ~ ~ set eoffereciaq b repvr4 cadeira como até agora'
pelo tempo estriaamenje necessario para que o Governo de Sua. Migatade nameasse novo professor p3r3
a c;tdeira vaga. O Consellio de bom grudo acez'tott a offerta do dito snr. Professor, e deliberou que se affi-
ciassc ao Governo dc, Sua Magestade pnriicipando esta offerta qt1e devidamente aprectois e a,qradecra.a

E, com effeito, alguns dias depois O snr. Dr. J~ivennl, na qualiciadc dt. Dirccror itc-
torino, oficiava a Direcçáo Geral da Instruccao Pública rios seguintes termos:
*Illm.OB Exrn.O Snr.-Tenho a honra de participar a V.* Ex."e, na sessão a o Conselho da Escllola
1
mcdics-cirurgica' do Funehal de 29 de setembro uttimo, o Dzrector 'olla c professor da cadeira o Dr.
Antonio da Luz Pitta, apresentou a Carta regia da sua juliilação, datada de I I de julho proximo passado,
a qual depoa de lida, deliberou o Çonsellio fosse ciimprida e registada. Este professor alem rltz ulttittz
dedicafão que sempre consagrou a esta Escliola ainda quiz dar mazs uma proru exuberante do seu clalor
a eUa, offe~'emmbsea reger a cadeira que deixava voga, em quanto o seu estado de saiide Ih'o permittir,
e.o Governo de Sua Magatade não nomear novo proféssur, o 'que esperava se rbrjficasse brevemente. O
Conselho d'esta &chola aceitou de bom grado esta offertA, c julga do seu dever Icval-a ao conliccimeiito
do Governo.-Deus Guarde a V.. Ex:-Escbola rnsdieo-cirnrgicado FunchaG 10 de outubro de 1866,-
Ilim.O o Exm.~Sar. Conselheiro Director Geral d'Instrucção Publioa.=O Director interino=JuPenal
%norio d'0rneJlas. r
, offerta, pela qual o .snr. Dr. Pitta, clepois.de j~ibibcl~, se presta~a r l ~ n c c r s ~ n -
rtar2ae~tea regar cadeira, e que o'Consellio escholhr ' l p 8 i ~'apre,cbu
j e illeqalme~atencrec-
to%., @&a -ddsfins em vista:-lP0 fazer osteatqç%b dB z ~ I $ ; ~ ~ ~@,
fterjüiiear-n& na nossa pro-
mçIo ao,logar.de Professor propfietario. +a 1.? Cadeira.',-.. ' ' : '
Nos primeiros dois mezcs o e n s i h @este PrbfesSori foí; pouco mais ou menos, o que
d'arites era. Tendo, porém,;i sua muita dcrlica~ãoafrousado desde que, cm 12 tlc tlczem-
bro seguinte, assumira de novo, por merct! de Sua Magestacle, a presidencia do Coiiscllio,
deu, no mez de janeiro, só duas vezes aula de anatomia e de physiologia, c, iio mciz clc leve-
reiro, tres vezes; e ilepois nunca mais tornou a dar liç3o d'estas discil)linas, ricrii dei^ pai'-
te ao Coiisellio cle que 1130 podia contiiiiiar no ensino, nem o Consellio cpiiz toin;ir cuiilie-
cimento da purticipa~30que d'esta irregularidade Ihe fizenios, ou encarregar oiitra pessoa
da regeriçia da 1 ." Cacleira !
No ensino d;i clinica çirurgiea o 25.10 foi igual. Durantc todo o mcz dc, janeiro, c nti: o
dia 5 cte fcverciro, 0 snr. Dr. Vitta não poz uma sú vez o 116 nas eiifiirinai2ilis do llospital
de Santa Izalxl l Desde 5 cls fcvt:rciro ati! *I8cle marco fez, muito irregiil:irmente, o servico
d'estas enfcrmariss. Ein 18 de marco eritregori para sempre, nas ~nfiosdo I'~.ositlc,rle riu Corri-
rnissão Adqninistraticn da ,Ilisericordin, o scrvico das salas cla clinica c;iriirgic;i !
Mas, o que é ainda mais -notavc?l, 0 qiie o snr. Dr. IJitta, que tão raIi,rosamc~iiti: siiilcri-
fira, ú annos antes, em pruseiita da mesma legisla~50, a doutrina de iluc qualq~iieitlos 1'i.o-
feasorcs impedido t l e ~ e ser su1)stituido pelo outro l'rofcssor 011 pclo «Bcmo~rstrcc~lo~~, ),cio
podentlo o semiço das enfer?narirts drixccr. dc ficar n cargo cE'aquc?lE~que na cs~*?iolalcycrl-
mmte stibstituir qitalqucr dos professores irt~pedido,)) foi o mesmo que, n5o tr~ritlop.)(li-
do, oo querido, fazer o ser~iqodas enfermarias dQra~tctodo o mez de j;inciro n y;!rte
(10 mez de fevereiro de 486'7, em vez de o participarAiminecliatarncnte ao Coriscllio, pa-
ra se O C C O regularmente
~ á interrupçao do ensino, dc modo tyu6 est6 não i'bsse yci:jri-
dicado, apenas se contentou com dar parte do seu impedimento ri Coi~~missáoAtlirii-
iiistratativa da Misericordiaf Ora, como a $scliola n50 encariogou ninguem da substitiiiyRo,
a Commissão entregou o servico das salas de cirurgia a um fac~~ltativoestranlio no eor-
po tloçentc; e flçaiam, portantu, os alumtios privados, diiqante todo esse tcrnlw, d o
clinica ciruingica!
Tentlo clicgntlo i .Ilndcirâ, no niez dc março scguintc, ,i. iioticia de que haviamos sido
prorno~ido n Professor Rã I.a Cadeira, foi eiitão que (J sur* Br. Pitta oniciou á Commis@o
Adrnini5tr:iti~a tlii Rlisci~icordia ptl(1irido ;r esoiieiaqáo do cargo dc cinirgi30 do Ho?;
pital; 1)orCiii ;i Escliulii não fez partiçipciçáu alguina ! o si, nUs tomimos, desde logo,
eolita do serviço das enfermnri;is (Ia cliiiir;~, fui porque a mesma Commiss30 .4dmi-
nistrativa nol-o entregou, e nau portjue a Esclictla d'elle nos eiicawegasse; assim como,
se corneyirilos desde logo a dar aos altliniios, mesmo no thentro anatainico, liçóes de ana-
tomia e de physiblogia nos dias eni que lh'as devera dar o slii'. Dr. Pitta, que d'isso se,
achava encarregado e que o n9o fazia absolutamente, 1190foi tambem çommissáo do Con-
selho cscbolnr, mas unicamentq scrviço espoiitanco e o ~ c ~ o $ oQque. ; , náo impediu, tb-
davia, o snr. Dr. Pitta de eontiniiar a irn4ar-nos arbitrqriamnte marcar faltas pelo
Guqrda, fazendoms, depois desconto QQ ordenado, por riáo estarmos no theatro anato-
mico em, dia? que ir;io havia cadaver, e em oecasiúes em gue n ã o tinhamos obrigaq80
de lá nos achar ! ,.
8 .

- .
Os documentos que varnos transcrever provam bem a verdade tl'estes factos.
Quando, em janeiro dn 1867, vimos a iriugulaiiiliidc: com que o snr. Dr. Pitta desem-
pcnliava as furicç6es clc *que se enearregdra, sem que o Conselho esctiolar tomasse a
esse respqitn providencias algumas, criten~1r:nios dever Ievar taes occori.encias ao conhe-
çiinento do. anr. hfareclial Campos, que ontgo se aclima na Mudeiraencmregado pelo Go-
~Ci*noda inspecçzo (10s estabrlecirncritos (lu instrucqão publica; e assim o fizemos, en-
~ i a n d otambcni, por essa occasi'lo, ao Conselliciro Director Geral da Instrucção I'ublica
a seguinte pttiticipac;ão:
a Exm . 5 n r .=Julgo que. logo qae foi jubilado o Profesor da i .a Cadeira da Esckola Medic~Cirurgioa
do Funclial, o Dr. Antonio, da Luz Sitta, e declarado vago este Jogar, eu devdra ter sido iterinatnente
encarregado da regencia da cadeira vaga, na conformiclacle do art. 3.0 da lei &e % de abril de 18G0 t: do
art.Ol.a,5 3.0do regularneoto de 26 de dezembro de i86O.-Nas o Dr. A~tonioda Luz Piita offerecews?
para mniinuar a rege]-a em qnaoio o logar não fósse provido ou em quanto a m a soude Ih'6 pbrmittisse,
e o Con&Ilio'eonve~u nisso. Tendo, porém, o dicto lente feito ultimamente este serviqo com M a irregti-'
laridade; não tendo havido aula neni clinica cirurgica em nentiuni dos dias não feriados desde 18 de dezem-
bro ultiriio até 13 do corrente; e tendo o mesmo Dr. Pitta oficiado iCommissão Administrativa da Mise-
ricordia para o fazer sabstitoir no servico das enfermarias por um facultativo estranho a Escl~ola, deixando
os alumnos sem aula e sem clinica, em vez de nlc encarregar de i, substituir, na conformidade da lei, co-
mo por muitas vezes o tem feito, Iia~encloeu sempre deseiirpcnliada este servip çuiu regularidade e z&
10; sendo, alem d'isbu, estes factos contrarios á doutrina siistentada noutras occasiões pelo proprio Dr. An-
tonio da Luz Pitta e pelo Consellio escliolar, e exaradas nas actas das suas sessões; estando elles tambern em
opposição com o que parece dever-se depreender do oflício enviado a esta Escliola pela direcção Geral da
Instrucção Publica em 46 de agosto de i862; e tendo o mcsmo Dr. Pitta em vista perjudicar-me na mi-
~iliapretenção ao jogar de Professor da Cadeira,=entcndi, por todos estes motivos, dever levar taes
factos ao conl~ecimenta do Vogal do Consellio da Instrucção Publica ~nearrenadoneste Districto da inspec-
@o dos estabelecimentos de iostrucçáo publica, e assim o fiz em data de 13$0 corrente no officio gne, par
cópia, tenho a honra de enviar a V-' Ex.'-N~o sei, por ora, o que tem leito o mesmo snr. Inspector;
mas o que posso assegurar a V: Ex.. 6 que. depois que Iliu oficiei, o Dr. Pitta só deu uma vez aula, o
que teve jogar no dia 48 do corrente; que ainda 1150 tornou a linlrer clinica; o que o servico das enferma-
rias continua a ser feito por uni facultatiro estraohi) a ~sciiola.-~iiso esperar que V." Ex: se dignará
de tumar na devida consideraç;?~estes factos, que só por necessidacle levo ao conhecimento de V." Ex.";
nias que revellam o aniino de que se aclia possuido a meu respeito o presidente do Conselho da ~Cschola
JIcdico-Cirurgica, e o acirite com que procura cm tudo p~rjudicar-me.=De~içGuarde a V . a E A , ~Funchal
,
1:) de janeiro de 4867.=lllm.OGe Exm.0 Snr. Cuiiselheiro Director Geral da Instruccão Publica.=O Demons-
trador e Ajudante da 1.' Cadeira da Eschola hledieo-Cirurgica do Funelial.=Dr. Jogo da Camara Leme.

Xo mez seguinte tornámos a oficiar, si,l)rk? <!este ohjccto, ao Consellieiro Direct,ur C,cilal
418 11lstrucção Pública, rios seguintes lermos:
. E ~ m . oSnr.=Ern additamento ao ofiicio que tire n honra de dirigir a V: E\- rernettendo r6pia
do que havia enviado ao voga! do Consejlio.Gefal da Instrucção Pública, encarregado da iospecçgo tlor es-
tabelecimentos de instrucção pública neste Districto, subre a irregularidade que se estava practicando 113. Es-
cliola &fedico-Cirurçiea do Funchal, e que daí-a lagar a ue os alun~nosd'esta Eschala cstivcssem sem a"-.
1 8
]a e sem ellnira desde 18 de dezembro, c ue O serr-iço as enfermarias de cirurgia estivesse senlIo feito
por ~ 1 1 1facultatiro estranho i Escllola, rcn o participar a V.' E x . que
~ c nmesrno estado continuou até
o dia 5 do eorrcnte.-Nesne dia houve reuni50 do Conselho, e nessa occasiio fiz seiliir a irregularidade que
se dera e que tão perjudicial havia sido para a instriic@o dos alumnos-da Escholn; fiz ver que, seguiido a
portaria do Ministerio do Reino de 3 de novembro de 1858,os profcssorcs luliilados nào podein Icgalrneii-
te reger cadeira; e que, risto que o snr. h . Pitta d o fazia regularrrieiite o scrriyo da Cadcirn, I I I C
pucc;a melfio? que o Cooscllio inc oiic:irrcgabie d'aqiielli? scisii'.o l o c por m q i t ~ srezes eu ].irrgalarmcn-
te desompe~li$i~a.-Rcsp~hd~~ o presidente que tinha estado incoiiimodndo da sau~lc, que iiiilia]Ja(lri 4-
guioas [abas, nlas que nem por isso dusr~tia(1s. continuar, conar, p i ~ i l ~ i s i ) ,n l exarcieid ila 1 . 4 a d c i r a .
iloe, sc eu o <luoriaroadjuvar ensinando n anatomia, on! com« substitiiio (Ia i . a Cadeira, m?s c111 viriudt:
1135 niinlias funccùes do Domonstrador, o Conseiho nisso eonvinlra.-Declarei que estar3 proinpto nào sb
3 ensioar R anatomia senão taiii1,em as outras discipliiias da 1." Cadeira: nias que, como denionstratlor, mr:
n;io perten~iao ensino da anatorpia.-Pedi u~ se lairçasscrn na acta as n i i n l , a s d ~ l a r a ~ ò eer ,iluc se fizesse
rnen@o da'pnrtieipayá~que eu fizera acerca a! irrcgulnridatia çoin y qp estava sndd feito a sorviqo da 1. Ca-
deira;-niag diccram-nie q ~ nada ~ ) r i o q V.@6.. que tlepois dia
c d'isso se i n e ~ n c ~ o n a ~ ~ i w , a c t a . - ~asse;;wq+r 110

ti&~eorrenf~ 0 1Ur:'fitta 'ipor veic%'tc@ faltado á aula 'e á ~liuio;9 qua. leodn-se ng3avatl0, Iir peito do
iimfmea; &ado!&'PA\t& du sor. ~ o í ol'criciin dcLpaiii ds, que pratcldi+,lazer eoqvqric?r o çonsellio e&
riular. para /
donhwimento do objecto da ini~il\afia ticil>ação, são p6de o m p p o e91 enec tuar qiq-
da ,A'suaiintQdPãa: ir lqae agor8 fbri, taliek, em bte. t+~sto qile: $liirnentè?, séXacha$um Rpucomeltipr ,
P5ws midaks do se0 laedltativo, o Dr..Anlódia dâ+'LU 6Pitia'. Dcw Guarde % V. &L. -FU% h a ~49
"% . ~ Snr. Conselkeir6 Uirebbr Gerilk d t lasciliie&' 'PÚbtica=O De-
de i aaereiro de ~ $ ~ . - l l l ~ en Erm."
iiionstiador e Ajudante da 4.' Cadeira da Escliola Jledico-(:irur~icado Funchal-Dr.' i%%'' de Camarn
Jleme.
acta rehriia 8s$s30 do C ~ I I W ~ escl~alai.
p. ~K, 5 tle :kveceiro ( q w ?i60 y7~i:~'-
, de 4
:~ros q . s s i ~ ~ 'ipok a quet,se acha ~eialsdono prcc@den~
a ~ não '@ta,;e x ~ a ) .riada c ~ i i ~ tdo
t o 'offici~; hdatiá, na act;! d;i xeuáo subaeqqe11te, yiii: ,tova.logar nd (lia 12 de áhril,
163! O '#si$&, ~ I I C , bein ma@+sta. :i verdade:

lida a acta cla sessgo anteccclentc, tfissc o snr. :rjudantc deinonstrador que eSta *ta nio estava cxa-
cta, porque n;jo continha tudo quanto elle demonstrador tinha experidido na respectiva scssZo.; Q ç?;. Pre-
sideste-em r~sposnfot ver*qtje a acta n~encionava'msumibameoietudo quwto se'iinha passpbo. e 6#Coo;
selha linha tomdo em considera áo, p o d o somente de parfe cotesas bh$ui~rund;t6p:~e res &o *$o :iw:ci;o. ei#p
i
d e *%mi&mte MAES ou MENO if&in na.Escli>la roitiiulariít cgrafi*it<i?hc~t~,
Cuíiselho, gue elle niio rn~eabser ?iamepai&;-
e so&bLoqd$Icebt'~~&e,ú
e pondd termo a uhia no-:- discbssão sobre 'o m e q o ar-
o
sumpto susai tada pelo snr . ajudante deinonstradbr, prop6Z ti appfoi'açãb do qn&l)i?-.a. a+, td!;qt~(il a~
mhqva~recligida,fiandd eElu opprounrln. r

fiepois de tudo isto, om d a t a dc 4 de maio de 1807, ?!irige-noso


. snr. Di*. Pitia o L

seguinte officio:
iillm:q Sor.-Qu$ra V:! S.*: na conlorgidade d s 41qise, reg~~$$~@o$*.es$1&res.:justif;c;ti', as. falinr
que tem dadd no ex$tiiik $tcloga~ ,%ec4pi na $çhblá rh.edrco.$irurgiea,d'ssra edaile ,+l.'wnrhal 4,
de mais de 1867-lll1t1.~5dr. ajudanté deaonsirador d'i' I . ' ~ a d c i r a=O
. @*e~tur-~lnt,oiiiu <ia Luz
Pittgi D

$ nossa rsspos/:i foi a scguiiitc.:


aIJtn2.0 Snr.-AcaLo de receber o officio.de V." S." com data de 4 do corrente dizendo-nle que justi-
fique erl'as~pinliasfaltas iin exercicio do lagar de Demonstrador e Ajudante ; da l h a , caileira da Escliola
Me@@-Cirurgici desta cidpgc.-Em- resposta cumpre-ine dizer s t'.^ uo não tenho nenliuinas, faftas
í~ué'jb'stificir';pois 160 tenho riunca deixado de cumprir, n3. coihforntidade s'l Ba lei, corn as obrigaçUes do lo-
gaf q u até ~ agora tciilio cxercidg nesh Eschula.-E, a i k r d'isso, apesar de náo ter eo sido enrsrrega80
io:eisiuãrne~itcpelo C'oasollio Escholãr, da regoncia da b,a eacleira, logo depois tia jubilacãb de V." 9.2;
conio seria regular; teudo B.AS i Jquerido contiiiuar, sem aecossidade alguma, depois de jubilado, n.
exercer a la'gisterio, contra a disposi@o tia llortaria do Ministerio do Acino de 3tle norenib~rode iS(j5,
mas não tendo dado aula senão cinco rezo$ desde dezoito de . d e z c m h até ho*; eu, attenkndol ao pcr-
jiiiio que d'alii tem resultado para os nluiiinos Il;es irnlio olliciosaiiien!e dado, iiu tlicatro aiiaton~i~o,
dcsdc o mez rle maio, liçòes de ?ualoiiiia o p!iysiologiâ, nos d\qs ev .que V-" S.;.4h'as3dovdru ter tIallo.-
E, . p a n mtistrar 3 V." S.* qt1~11todescjo nmilinr o ciisini? nesta Esekioia, teiifro 0 gosto de Ilic participar
que, se eu náo tomar posse do Iosnr d~ I)r~feasorda 1 a &(loira; a que ji fui ~~ro:iio<.ido, logo rlepois da
ciicg?da do rapor (jiie aqui é esperado a 8 do coi~rciitc, teqçiupo, erii atteiir5~a O ~ e i . ~ i rdai.
, ù enler-
~~~~~~~~da d c i i h k g rirurgiea esteve este aiiiio, nu iiiipcdiiiitiiiio do V.' S.., irr$;uIi.rii~iiic ciiiregùe, por
1illlif0 lempo, a um* iarultatiru esrlmiilio Ii Esclida, c n ~:ltl.n$o a que v.' $.: nldndonoii .esse sefuiço
d e d d otlik#'iX Qlar~o,çeni ter dado parte d'issn ao Consellio , tenciono* digo, visto iii: acliar a a u ~ l -
mmca fa2@u!tb-n,di@tob e n i p (de que fui cnrari~gâdopcla Cominissão Adininistraii~ad? $a=& Casa, o
i;h pela Esehuin) da+d&dle b:o, tainhcm ufiicios~fiiciitc,liçiies de clinicn c i r ~ r g i e a . ~ sei l h bem que V a
S.'' me tem, orhitr:\ria1ncnt'ò, n~andadoinarenr faltas, por eu liso mc acliar no ttiestro anrlloniico em dias
ein que If>tcatln?.m,e em.&tas oeeasjaif ((ue teiiliu o b r ~ g ~ g de l o .hpst,;rr; iilss v . S.. heni
q d k qt10 ~ i i530) Filtnz;apqrque sc fiii141a eiii nciiliuiiia d i s j i ~ ; j ~j@&aqenlar.
q [nas ~ i i i c a i ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ,
rio erbiti?!b dc as r n z ~ d a russkiltit, -DPLI~ !v ;\ 5 . - F ~ ; ~ ; I ! ' ,G.J:i>2~i!~~~.
) d-l ~~~~~. -~Ilfi1,0
-6 'I-

a Copia da acia da ScssZo do dia 29 de Septembro de 1866.. ................................


............................................................................
*C) Sr. Presidente dcsejou saber se o Consellio ~inlincnrarrejiaclo, nn Scssso do (lia 3rk d~ diilho ulrinio,
o Sr. Br. Joáo da Camara I,eme, professor (13 i: Cadeira de fazer alguni i.r~ulanie~ilo para n Escliolo, ris-
to que esse facto não constava da acta que sc acalinva de Ib c>liyrovni., e liie foi coiiitodo assei.ei.ado yzio
dito Sr. Professor em ~ f i c i ade 9'3 d'Agosto iiltiino. 0s menibros do C ~ ~ ~ s ~responderão
llio gii~ritii1i~ef1~o)1fe
o Conselho não liavia enca>re9ndo o dito Sr. Professor de fazer regulamento al:uiu, e que consta fi-
elmente da acta oqquen'aquolla oeeasi5o se tinlia passado. Em seguida particilinu o Sr. Presidente ao Con-
sellio que depois da sua rolta de Portugal em Agosto ultinio, acliando-se a Escliola em ferias. (ksrjou. c o ~ i -
sultar os livros da Secretaria em relação aos traballios d'elia durante a sua ausencia, e pedindo ao Sccreta-
rio esses livros, este Ilie respondeu que se acliarão cni poder do Sr. Dr. Camara, desde o dia 25 de Julho,
em rirtude.de licença do Consellio concedida na Sessão do dia 24 do mesmo mez. A$uns dias depois fo-
r30 pedidas por alguns aluninos da Eschola, certidGes que deviam ser extraliidas dos me$nios livros, as
quaes elle Sr. Presidente, mandou passar, mas como O S livros se achassem ainda em casa do referido Sr.
Professor da l . a Cadrira, DErL'ERfiIINOUao Secretario que requisitasse a entrega d'elles. Em conformida
de d'esta ORDEM oficiou o Secretario ao Sr. Dr. Camara, mas d'elle nào obteve, nem a remessa dos livros,
nem resposta 30 oficio. Passados alguns dias ainda, o8iciou o Sr. Presidente ao referido S r . Professor, pe-
dindo-liie, para bem o regularidade do serviço, com urgencia os lirros, e recebeu em rcsporta ql;e nào jul-
gava competente o referido Sr. Presidente para exigir os l i ~ r o sile que o Consellio llie ~iillraroni.dido o
imprestirno, e recusou entregal-os. Citegou a epoca de se abrirciii as niatric~ilasdos estudaii[es dn c-'rhúla
f 40 dc Setornbr(9 r: n'io existia rin Secretaria o livro para ellas destinado, o qual s6 foi entregue 119 (lia 22
do corrente, não se podendo abrir as iiintriculas se.iiio d'squclle dia em diante. hão se Iiaria Ianpclo a
minuta da acta da Sessão anterior 5s f~rias,por nio existir na Secrctaria o livro d'ellas, que sóbfoi recebido
hoje as de:! Iioras e meia. Ern ~ i s t ad'estas irreguiaridades, resnltarites de ter o Si., DF. Cailiara, rciidos
ern sei1 poder os livros expediente da Esclrola por mais cie duis nlezcs; propunha ao (:orisellio qce os
mandasse entrar itnmetliatauieote na Escliola, fazecdo cessar a concessão feita eni 23 de jiillio. O C,?ri-
selho toniaiido na deuida consihraqão a csposição do Snr. Presidente, e concorclnnclo com a proposra
por etle feita, deliberou, na0 só quc se fisessern eritrar seni demora na Secretaria os lirros, que se a d i x n
em poder rlo Snr. I'rofessor da cadeira, mas que ESTE ITOSSE CENSUKB1)O por nno trr rntrc-
gue os livros 10,qo qzbe &e foriio rcqirisitadcs pelo Slzr.. Presideate do'Coas~Cc, por ser este quem legal-
mente representa o mesmo Coiiselfio ~ i c sinter~allosdas sessões na confarriiidadc do dispo:4 3 no ar[.
oitavo do regulamento, e das praxes até agora seguid:is desde a fundação d'esta Escliola. I,embroti O
Su. Presidente que, tendo de comeqar brevemente o ensinc Escholar, e acliando-se nusente o Snr. Pro- .
fessor da cadeira era mister, que o Consellio deliberasse sobre o modo de o substituir ate o si.:'
regresso. O Consellio resolveu que, constando-lhe devêr o dito Snr. Professor regressar a esta Ilha aiti
ó dia 8 de Outubro prsxiruo, se esperasse a sua chegada ara,então se tratar d'este negocio; reso1~c.u
mais que as aulas se abrissem no dia 5 dY0utobro, e qu$ sritsiaissein para o n b o ;ano0 lectivo o nies-
mo horario e os mesnios compendios qPe o Conselho apprclvòu para o passado auno. E não haver,(lo
mais bada 3 tractar O Snr, Presidente encerrou a sessão pelas 2 Iioras da tarde.-Assignados D:,. Antu-
aio da Luz Yitta, Presic1enta.-O iiicdico-Cirurgião Fraticisca de Paula Dróllie.=Fr~u~iscoxaricr sou-
sa. Está coilfc~rrnc.Secretaria d 3 Es~iSoIa,l?eJic~-(:irurgica3 dfO:ltuhro de 1868.-0 Secretrir.io Fran-
cisco Xavier de 30ilsa 3

i!cv scgui!!tes termos:


Iiesponrleinos Lriinic.clialnrm?d~~ie
aí11;7i. Siir.-.4ca'Jo de receber o ofTício q u e 8 . ' S.?, na wpp,pi.,tn guididíldi {Ic Conicilieiro Di;-c~ur
da E.cliola Jiedico-C:ir~irgica110 Fiiiiclial, me (lirigc oin data de hoje, o r ~ l i ~ ~ i ; t i i r l ü - i iliie,
,io ein virtude de
resolu~iiodo Conseliio Esrlioinr, eill s r s 5 o (I(? 29 de Srpteni!,ro ultinio, eiija ciipia V." S.' me cniia,
ii~andeeu ciitr,.gni., sciii deiriora, ila secretaria os lirroi que icnlio ein meu jiodèr, em conscquencin de
uma c~ncessiio que j i c e s w r i .
- uEoi resposta a este oll'iicio dcclnro n Y.' S.' que niuito me niaraviihoii s a l ~ e que i Iiouress~lseisi:, tio
Conseilio no dia 29 [Ic Sepiembro iiltinio, s e i i ~ eeisio
i ~ ~ q i i u nio podia Iinrer iiiniuria; poiípe diis qoaiio
unicos ni~inhrosque actiialo~c~itocoliip;>c;iio !:onselir~, um estava, e ain\ls csti, ;iuscnio eiii IAisI)~:~, e
w U ~ C ) - I ~ I I ~comparcicor
!V i:cssc dia, njlesar de V . 3 S.;r se ter digiiah de roc it;anclas convocar, st: bcrn
que quaui mesmo iliora marcadá. para 3 sess30.
. .E, risfo que V.. S.' iuc mandou cópia da acta d'cssa pretq:n.liila scs;io, Tiii logo ver rpein eraiii
0s , i~iembros(pie tiiifiain eon~posto esse (:onscliio, e assigna~aili ta1 artn; e nciici os norim de S.",
na qualidade de presi~lcute,do niedico-rirurgi,'io o aiir. Francisco de Pauia Drolhn, e do siir. Francisco
Savrer de Sousa.
"Cu~npre-qe,pois, fazer notar a V.' S." rjur, segundo n lei, os estnhelccimen~osde iiistrucç50 s3pc-
mar, 110 p e impedimelito do algum fuiiceioiini~io, O U lia racatura de algum logar, não podern cu-
(!arreg;"r lutprlnamcnte do serrico do riiagisterio pessoa quc n5o seja mernbro do rnesmo esiabelccirii:ri-
to ou 3 CIIC a(lÙ-o, ou, em ultimo caso, membro de e3tabelecimento aiinlogo.
a É ]i,1'01% irrcg[dar que o Snr. Francisco do Paula l)rollia, cirurgiàu niilitar, tenha sido, sciii ur-
dt?ni Jo Go16riio, encarregado do 6rercieio do jogar da Denionstrador da Esrliola iIledieo-Cii~rgicn do
Fu ricli~l,a.til;ilniente pago .
ailida quando o Sur. Drolha flsse membro de escliola ana!oga, nem assiiii !poderia t p r as-
sento, ceri) rüto legal no ::ùiiseltio, nlesnlo em tempo lectivo, senão se regesse cadeira, e só rluundo se
tractasse da. falrtis c 1inhilit;icões dus seus ou~iiites.
aCoino pode, pois, este Snr. assistir co~nonieiiihr.o do Conseliio a unia stissao que. de mais a ulals,
teve lagar eni t c n i p tlù ferias? Couio pÒJe ndniittir $c-llie voto liara retirar a ~ i i u I'rofescor d~cuilientos
que uili Cc>iiseiho, coiiatituido coni a niaioria (10s seus rnembros Icg.ies, tinlia coiifi~dono dicto Professor
para a or,nanis;i$áo dc uiii traba!lio regularucntar, cuja iiccessidailc o tncsnlb Consellio rccunhecCra?
aPassnndo, em seguida, i leitiira da acta, aiiiilu irsais mararilliarlo fiquei d e rèr que ~iellase diz q ~ t e
não consta da arta da sessâo de 2 'L. de julho iiltimo íjue eu tiresse sitlo encarregado de fazer um projee-
to de regirlaniento para Bsta Eschola, e que o Conselho, perguntado sobre se isso era effectioamente ver-
dade, ntigára unanimemente tal facto; sendu, todavia, certo que na riiesriia acta se declara que os li-
Tros se acham em meu poddr erri ~ i r t u d cde auctorisaqão do Conselho na sua sessão d'esse mesrno dia.
aNeriliuin dos indiritluos que assistirani á sessio do ~oiisellioEsctiolar r10 din 9 de Septembro iiltimo
poder3 negar,,porque isso consta da respectiva acta, que o Consellio, em rista da portnria do Snr. Conde
d'Avila de 29 de juiilio do corrciitc anns, que niandou sustar nesia Esch~)laa execução do regulamente de
33 do abril de 1810 e seguir as y,rixrs, reconlieeeu 3 convenicneia de se reduzirem essas praxes a um
corpo de regulamento para serrirem de lei ; ficando, todavia, nessa occasião, addiado o assuri?pto para mais
tarde. I\la sessiío do Conselho (li: SI de julho, coja acta o secretario nao Liavia ainda lançado no livro res-
pecti~o quahrlo este t-eio para rneu poder, nZo foi, certamerite, o Coiisellio que, de seu moto proprio, me
encarregou de tal niissão ; mas ofkreci-me para a tiesemponliar durante Q tenipo de, fkrias ; e o Conselho,
cdnvinclù nisso, e confiando-iiic os l i v r ~ scio arct,ivo para tal fim, effecti.i-aiiierite me encarregou d'este ira-
balfio. Ncm sei, na verdade, como, em toa fb, se possa lioje preteliclcr tal negar, quaudo o facto mesmo
iIe se adiarem os livros eili rricu poclè: ú a rnais manifesta prom da verdade da niiiilia asscrq5o. E se a acta,
da sessáo de I 2 de jullio foi ügora rediçida de modo que lance dúvidas sG1)rc esta ponto, isso cm nada me
admira, por(~uaiitoliao é a primeira vez qrie as actas sc i'ciiigc[~~ torcendo-sc e agitalido-se os iâctos á ron-
tadc de V. S."
igualniente notarel que se diga que os membros ílo Consellio negaraili nitntiirnwtrriie esse far:io,
quando é certo que s6 um dos menibros legaes do Cuilsellio que toalira tal deli bera~ào,que é o Sur. Fran-
cisco Xavier de Sousa, se a c h a v ~entao presente !
.Em quanto á baixeza de me mandar ceiisurar por n5o ter c n t r r g a d ~os livros loqo que mo fdrani iegui-
sitados por V.. S."; isto é, por não ter ol~edecitlo5s orclcns tIe 'i'.aS.Qni contrario n deliberardo do Conse-
itio IegaJrnente constituido, isso não podia sair senão ti'essa reunião a cluc V e RS a apresidiu e que chama
Conselho.
~Ernvista da acta parece que V." a quer achar uma causa de irregular-idade i10 facto de eu ter eu-
n a d o o livro das matriculas no dia 42 de Septembro, e o livro das actas do Consellio, na occasião erii
que me constou que tinlia de Iiaver sessao.
aPois V . a S.' r150 sabe q u e o prazo para n ni;erturs tlns tliatriculas na Esctioia ~ i ~ e d i ~ ~ - ( l i rtlti urp~~:
I~unc1i:il 1150 é ji o iic i5 ,.i :I0 de Scp:,:iiil,ro rnrtrc::do l i 1 ,rr;i;Inri:cnto cic 22 cle abril de !S'LO, qi:o na0 vi-
gora act~inimenteiiesta 'Escliola. 1n:;i; o cçt:ibe!eciili~ [IcI:" ! i , * , l ~ 7 c z . < < 7 t ~ ) t a t i ( ~ (lits
~ i t ~ 11ct(!s
.~ o ~*YII:A~OS ( ! r ( ; , z ~ ~ s ~ ~ ~
Escjlolu, un conformidade da portnria tlo Snr. Coii~il:tl'=lsiln :' Pois V . S ."fio sabe cliie, tiesdc ;L crea@u
Escliola a16 1863, SÓ r1IA niatricula se 31iric i!ct;tro d ' c . 5 ~prnzo? Pois T. S.a i i à ~sabe que /iouor
senipre a imior irregularidade nesta Escliol:~ com reing5o ao teinpo das riiatriculas, e que nunca i i o u ~ epra-
zo fixo para ellas ?
*C01110 quer, pois, V.".a tcrnar-mc rcsponsa~elpor fnclos que, seni fundamrnto alguni, ciiama i r p -
guiares, seiido evidciite (jue, aiada quando :is ~iiatriculasse devcsseni fatalmente abrir dentro de tal. prazo,
o ]irra reqiectiro foi entregue muito n tc:nl>o ?
a ~ ] e dibtO
~ n (: certo que, logo del,uis cie ter cil\i:,J~ c s livro, ~ tendo pcrguntnclo rocaltiienie aa Secri:-
rrrio se mais alpiii dos livros <jui?escai 3i!i eiii nicu ii~Jti.(~l'dil~r(.S~3i'10 115 ~ ~ s c I ~ o / s ,par3 111'0 e n ~ , i ~ ~
respondou-iiic que iieiiIiuio outro, n iiio ser o da-. :ic~:ib da; ~ e s s l i r . ~ ; o driiois o cf(cc~irnnieiiteIIie remctti
a~psa tudo isto tciil,o o $(;>to de lini'tii~il~x' ':i \'.'S." que, n2o eiii aheilieiiciu iietcrriiinni;io (I'essp
p r o ~ e n d i(;oiisellio,
~~ que liáo r ~ ~ i m l i ~por
c t ~iiiesal,
, [nas Il(lrqlle tcnilo <lll:i~i tcrwioaiiti o riirii :r:rl,nil~o, e:).
riarei hrcrremente para n k:sclit!ln os lii-ros que ailida i<: acliaiii cni meu fio(1i.i..
.E por ~ j t i i ~direi
~ o 3 V:' S." que biii!.) ~ ! e r c r a iler-iiie ol~rigailua fnrri-llic n d a r que, rorii i]c.?olo T.+
s . a possa ti.niisniiitir-ii><:3 s OI.(~CLISIrgnc; (lu 0 i 1 1 ~ ~ l l n:.i 0 qu:ilidailc i!,: rcii ~)reii(iciitc.~ i i oi,h;le, !ok-iijn.
dsr-nie ortjciis, nerii r u 2s reccbo de V 0 !)criljii.l.p,~,
.".I. feito [ior Y."S. , da lr:iÍ:1~ra-ti?'ri~~;~1!~~-111-
rigifi,jo-ac a niiill, se i130 fui cii$niio, 6 , iIc cvrto, iiiilito iriroiii-enieiilc, c. :ir(: iiiil,roiiiio i:c ye;l<;? eiii
ilem se dere s,ippi,r Iioa educarRu. -I)i.,i t;o,rdc n V."S.cl.-Fuiirlial (I(? oui~bi.0d e i81h.- [iln!;,
I Dr. Airtonro tl;i Luz Pitta, I'rcsiilonttl (10 C«iibel!iu da Esclioln !ledico-1:iriirgit.n i10 I'iiiic!~,1-ci Prí-
bar.
fessor (13 4 . a Cadeira-Dr. Joào da C:aiiiarn LQ~UP. a
si, de j~npeiliiiii?iito~ tfestcs, ~ ~ S S0 Cserviço feiti) por nifticiit? que ncl Escliuln 1 I i i i i i c l - t .:-
ruilg:c;t ]cp.ifriieiitt: suùstitiiisse qunli~ucrdos Piufrssorcs impe[!itlo.
Prjr ilss;i occasi30 O Curisulho cscliolar smtentou os sci~s(lireitos neste ultimo piir;al,
r(:ei~nheccntlo, toilavia, que tlursnte as: férias a Comniiss2í-t .kliiiinistrati vn potit r'sI J n3o 2 ; -
ceitar o substituto designado pelo mesmo Conscllio. A Curn!ni<s~oAdministrativa rocuti;i
um pouco das siias pretencões, e participou ;i Escbola, em data de 15 (?ejuiilio, ter rz-
considcraclo a deliberação que tomara de impedir que o serviço inkdico das ciifcrmarias, ria
falta do qualquer dos Professores, f0sse feito durante o tempo lccti~opelo fiicuitativo eii-
carregado na Escliola da su11stituiçZo da Cadeira; e que estava jn resolvida a riso oppor-
se a que tal serviço ficasse sendo privativo da Eschola em quanto esta estivesse em exercicio.
E, em data de 26 do mesmo mez de junho, o Secretario Geral servindo dc Goverri:t-
dor Civil, tendo tomado conhecimento d'esta queatiio, e oficiando h Eschola a tal respçi-
to, dice que, visto que o ensino cessava no dia 20 de junho, nem a Eschola se podia
reputar com direitos a continuar os exercicios das enfermarias da Santa Casa contra o
vontade da Comrnissão, nem o ensino se podia considerar por isso perjudicado, -porque,
onde cessa a causa, não continua9 o effeito; que a Ci~mmissãoAdministrativa da Santa Cii-
sa, resolvendo fechar as uifermarias do Rospitnl ao f'nc~iitati~oLente da Eschola dez-
dc que se fm ponto nus estudos, nem fez zttth trch ntte~itatorio dos direitos tia Eschollr,
q2ce os mio tem scibre as t~2ferrnarias, seniio d!n.cr~btc o t c ~ l k p odos ea-ercicios eschoi~zres.
nem perjudicial aos iilteresses cio ecsirin, que ci!ssn tlestle que estes se fecharam.
Ora, nbs entendemos que nem a Eschola 1Iuclic:o-Cirilrgica comprehendeu cntão até
onde alcanc,avam os sua; clirt~itns, neril n Cl)mmiss5o L4clmi~iistrativ;iretrocedeu ate os
limites que Ilic estão ~rre:;cripi,os ~ w ! nlci, nc:n o illustrailu furic:ciùii;irio que erit3o era o
Cllefe Civil cl'estt: Dlstricto ei!c;arori I ~ c mCsta qiicst3o.
O art. 96.' do Iicgiilallicbi;to para as Esciiolna AIcdico-Cirurgicas de Lisboa e Porto,
de 23 de abril de 181í0, &L o seguiute:
aA escolha dos doentes para as cnfcrrnarius dc Clinicn da oitava e nona Cadeira deve ser feita de
maueira, que possa ver-se o msidr e mais variado nilriicro de rnolcstias, que. for possivcl. Esta Esco-
liia deve ser feita pelos proprios Professores de Clinica, os cluaes poderão tambem fazer passar das
suas enfermarias d'ensino para as outras do IIaapital os cluvntes, que dcixarem de ser aptos para o nies-
mo ensino. Deverão todavia con~idar-seos Facultntivo; tlo Hospital para indicar aos Professores aquel-
les doentes, que encontrareili nas suas Enfermarias, dignos de particular observação, e ainda mesmo o
rernettelss p a r . as Enfermarias de Clinica com a sua approvação. 9

O art. 112.' do mesmo Regulamento diz:


Professores cl~.c:linica tcni oliri~ncãú.de fazer as ~'isit3s113s Enf~rmariasde Clinica todos os dias
feriados; e os estudantes d e w m assisfir sempre a estas r-isitas. Escej~tilani-scsómentc os dias, que decor-
rem desde o ponto at8 i abertura tl~as;a:rl;!s no anno seguinte, rios quaes, nem os Professores tem d r i g a -
ção de visitar as Ederinarins, ileril o..; estilctantes de os acornpanlirir nestes exercicios. D

Finalmente os art.O"I-)ii, 125 e 126 contecm tambem disposições que nos parece
conveniente fazer aqui conl?cccr:
a.4rt. i9.Zr.oPara as enfermarias de Clinica ser50 cscolliidos, dentro dos Nospitaes respectivos, Iwaes
bem vent~iados.com todas as condicçijes conrcnieiitrs "de salubridade, e o niais iridepende~tespossi~cl
das outras Enfermarias.
a Art. 1 2 5 . O Haverá unza Enfermaria de tiornens, e outra de mulheres para cada uma das Clinien~,
Medica, e Cirnrgiea ; nas enkrmarias de cada urna d'estas Clinirns existirao trinta cariias, que nunrn terai,
menos de vinte doentes de ambos os sexos, durante o te~npoIcc~ivo.O EbtuJo Clinico do Partos, t: mu-
lcstias das Parturielites e Kecem-nascidos, devo fazer-se na Enfermaria das Parturientes dos rc~pectivos
tlosyitaos.
ahrt. i20 -4 ~;ulici:i tl'estas aulas de Clinica serii feita do niesi!io modo qxe nas outras, corn a diffe-
O

renca somente da scr\ircm, ern logar do Porteiro, Guarda, e Serveutcs tla Esclioia, os Enft.;meiros, iiju-
dantes e Serventes da Enfthrmaria. A Escfiola Ilic.; (Inrá, para este serviqo, a gratifinqno, que ao Corisolho
Escholar parecer conveniente. B

C;-se, pois, que, nos Hospitoes a ij1iù rst5o :mexas .is Escliolas Medico+Cinirgicns
de Lisboa c Í ' i ~ ~ t c i l1a , enfermarias eçpi%t.iaes, diciinadas aiiltis cle clinicn, para onde, lo-
go desde o priiicipio do anno lec,tiv» :iti$, o poiitoj os respoctiros I>rofessorcs, rnciriclaiii
i,,iiiliizir, ile t i ~ t l i i s;i: oiltras enfcrm:iriai. ,i;) Ilf)cpitnl, os doerites que ac,harn mais proprios
para o erisiiiu, pt~derido tarnbeni hzcr d~ r:or.c IiCtssnr pnrn cllns nqiielles que A j .tiverem
pagu ;i iirsiruci$lu tudo o iniitin#?n!fi
1 ; 0s s d 1 1 a i E-'
i ~ r l l a s eaist~arn dispersam-se pelas oi1tru.c c1nfthixiiwi1ias
tlo 1iospit;il.
1110(i0 (ILIC. 11.25 Est1ola.j J f ~ t i i ~ ~ - ( ' r i i ' ~ r gI i~i C
~Li.;h~a
ii~ c l'ortn, os Pr.ofcssorcs da 01-
o i i t m cadeii-;i s5o uriicri e c!sçlusivaritc:iitc pi.ol'o~~ui.csde clinic;]: :i SII:~ ~nissao 6 s$
; , t u
( 3 ensilio: r) t ratainciito dos tloei~tes do llospit si wl:i n e:rrgo de Saciiltntivoj espec,iaes,
0 5 quaes niidâ tecm, todavia, com OS doeiites qiic sc? ;il:li;irn 113s s;11;13 ila cliliica.
Ihr-se-lia o mGsmo com rela(:ão aos 1Pi8oftl~,iui1~s dc 1 ." e 9.Wadtiii1a da Escliola ICfecli-
co-Cirurgica do Funclial ?
Sc, no Hospital de Santa lanhe1 festa cidade rt serviro do crisino cliriico fi,ssr, tfistinc-
to do servi~o mítdico especial do mesmo Hospital, e f~ouvcssefaciiltativos dilT(;relites pa-
rti estes dois ramos de serrifo, aconteceria que, recebendo este Estaheleciniento apenas
JU ou 60 doentes, que é o niiinero que a lei iiinrca para as cní'cimaricis tlh cliiiica, as our
Iras enfermarias n;lo tcriaiii. (le.;ilc a abortiii-u t k i i aiilns :it,t'. o ponto, scnJo algum tlwntt:
qut: os Professores da r1inic:i julgassoiii inutil l ~ r c io ciisino. 1)ur;iiitc totlo este tempo,
pois, o logar clr midico ou d(? t:irui*gi%odo Iii!s[iital seria uma siicrori-2 c uoiqi~atitili-
dadc. Poreni, da existeiicia ckstes f'aeiiltativos i.csiiltari;i para os l'ir>t~sso~*~s d j 1.". c
3.Vadeira urna grande ~aiitagem; que seria I I r e m tlcs~lco p ) i ~ t o:'I6 3 ahcr-
t1ii.a das aulas no snno segiii~ite,do dcscanio (10 cliis gosani os l>roScssoi*csdc çliriica das
Esclio1as:de Lisboa e Porto.
Vanios expor o modo prqiic, iio nosso ciitendrr tlevc, s0l1i.c cstc ponto, ser a lei
interpretada.
Ka creacjo da Escliola lfidieo-Ciruigica do Fuiiclial qiiiz o lcgislndor sproi cilar Astas
t;iri;rimstancias para realisar uma econoinia, c clicc o scguiritc:
I .O IIavei"i riosta Eschola rim IJrofessor de 1." Cadeira c um I'rofcssor de Cadei-
ra com tal ordenado;
2 . O Visto quo estes Pi*ofessoics, em razão do ensino que Ilics serh coiifiado, ter50
necessaritirnente a seu cuiclatln, na maior parte do anno, todos os doentes do Hospital,
os logres de facultativos espcciacs d'este Estabelecimento, tornnrn-se milito pouko necessario$
e podem ser suppriniitlos;
3 . O 0s 1'rofessoi.e~ du 4." e 2." Cadeira serão o CirurgiIio c, o 31C,(liro tlo lIuspital; is-
to c;, t~1~31, todo o aiiiio a scu cargo o trataiiiciito (10s docritcs d'cstc E~tnbelticimciito,
fic*:liitlor stt: sèrvi~u irilierbcri:il ;iqilelles 1ogai.c~.
14)r cate! ;iccl.csiirlii, iii: trahallio ellus 1120 rc(.i)'i)i\rao gi'ntific:;i(;Zc~ ;11giimn aikm t10
.I)

seu ortiei~aclo dl: Yrnfessor~es da Escliola Mctlico-Cii.~li*gica;


3 . O A hliserieordia ii3o eiitlrcsounrA, em ~irtitde ticst:i tlisposi-:o, n c!iinn:ici cpic annii-
aiinelite dispeii<le com os seus facultativos;- mas eoiieoi~ruii com (1113 l~ni~a o ~)agamciito
( 1 a s dos Professores, por isso que estes ihes fazem o sorvi-o do Ilosyital; íi-
cnntlo, todaviti, estes ordenados suntlu corisiderados cumo pro~et~iclrrtesintcyri.lilrnente do
esbatjo.
1; esta, a nosso ~ t r . ,a. verdadeira interpretara) <Ia lei, c a uiiicn qiio nos parece
itnsuavcl.
Na yei~tiadc o art. 150.' do Dccrêto clc 29 ~ l cL)ezenll)ro dc IS:',G, 13El;~;ido das Es-
: ~ Iiedico-Cirurgicx das I'r70vincias irisulares, diz o seguilite:
c ii)las
PxOardenado es/abeleoido:para.os Profcssorcs, s e r i contado o ,que j i ticerem'pclo scrviço no llospital.

0 nr,t. 2." cla lei de 2 h ck: abrilr dc 1800 diz assilu:


Gordrno, sob proposta do Governador Civil, apoiada na inbrmaqZo da Santa Casa da Misericor-
dia do hnclial, rogulari os ordenados e gratiGcac;ões dos Professores e Ernprc:,:idos da Escli oln hlcdico.
(:irur~icade moiia que uns e outros vencimentos, cornprchendendo os que aiinunlmeiitc sDo pagos pela
Ixi)5iill&nt;\ Casa, não excedam as quantias fixadas pelos artigos ccnto quarenta c seis, cciito quarerits
c, scl'tc C ccuto qiiwata.e oito do D.ecreto de 29 de Dezembro de 1836.3

. &'iiialirlcnl~ a . portaria, de 31 dc marco dc IMO (Uiurio de Lislsbocc tlc ,? nbril) (li?


0 scgiiiiitc:
.OS osdcnn!los dos Pmfessores da hchola MedicoCirurgi:a do Funcbal, náa podem deixar de ser req
I:utaiics 113 LIA tu:aI!Jad~ proíeoienies do Estado. D
ciuat rijo rcccl ! i rii i3clt.il~iil(
ZLJ a!giinia: ~$0-no iipii:a o exclusiiniiicnle ùa Escliola Jleilico-
Cinirgicn; e si) \-~.ii(:olno orderiado (4uc liics d;i o E~t:ido.
+. # n razgo potnclii(!a Corril~iissáo Adiriinistrativa, depois (Ia oacnçáo ùn Escliola: Mpdi-
ko-Ci~.il~gica,.1iu11c;i ~11aispOde ter no Ilospii&l &!6dk0 OU Cii.iirgiáu por ella nrrmeailv,
apcsar da virias iiintiiti~asque fez, sempre baltladas.
Um, visto quc os Pi*ofcssorcs tl'esta Esclioln 1120 s5o cmpregarlos ciu IIospital; visto
que 'r130 veiiioni ser130 o scu ordcn;ido de empregadosda Escliola hletliç~Cirurgic?, o
q11a.I i! considerado como proveiùcntc nu SI<« tatcrlidade do IZãtndo; visto que n2o th a
Cornmissáo Atlministrnt i ~ nqiic os iionira: s(Lgtic-seque a nicsma CornmissGo ttcm,
nem pOtle, rasolivctinciitrb, tilr iritcndciiuili alg~uria dirwta dobre o servito das cnferinarias
feito 1)clos reí'critlns Prolicssorcs, os yuui!s, c ~ i iirt tu de dos.mesmos pi8incipios,i:lI;i riso pdile,
nem censurar, ricnl niulctar, riem tlcspodir. Quantlld Iraja r a z a de q\icixacoiitra ciks deve
a Conimissão dirigir-sc ao Consellio cscliolar, ou, depois Q1eslebao GovCrrro de Siia Mages-
tQde., ' a t I

'E, do mcsrno motlo, chidcntc qur, \-isto yye o serviço rniid'ico das enfermarias do
Hoypital n, cm todo o amjo, qhrigariio., i$bgeiitu aos Iogares de ~Profcs'soresda I . ~e
2.. Cdcitq da Eschola &lcJ1C~-Cirurgica,:I ksta e que pei~tence,~ aqn%5 Commiss5o Ad-
minis trativa, mesm o'em C ~ r i i pdc. ~ a s , tli:si;ign;ir quem deve substituir naquulle serviy o
quakder dos Professores impedido.' li. liois, ir1i.cgiilarniento quc o{ snr. Dr. Pittn se acha
'i
actua nibnte encarregado liela mcsrnn (:«iiii~iissáoAilmiiiistrsti~a doz serviço das enfermarias
tle medicina, ~ 1 lognr 1 do I)ilofcssor da 2.' Cadeira, que segundo nos consta, se aiiscn-
tára para Lisboa.
O snr. nr. Jii~enaltlc~zrntcr aprcsciifiido ao Consellro ~'scliular a lktat>n~aque, sein
dhrida; Ihc concedCila o í~ovtruop i a cllc se p d k r ausentar; devera, &rn d'isso, indi-
car O diq em q~ic deisa~ao scrvi~oIiafii o Consrllw) pro~c'r á substituicáo pelo rncsnio
modo porqiie ella t1~i1-cter lognr em tcinpo lectivo. Isto 6:-deviaiiios ser, c:m primoiro 10-
gar,. eonsultcido s5bre so queriamos cncvregar-nos iiiterinanieiite do scili(;o da:: enfer-
marias de rnedi~ina;~ e sb quaiido , a isso nos recusassemos e que o snr. Dr. Yitta, sendo
Professor jal~ilado, podja, Içgalmc?iite, sei. ciiçari>cgado de tal suhtituiç90, \-isto estar vago
0 lavar de 1)cmoiistradoi.
E, .devkras, muito para Ilistirn~rwe na Escbola Medico-Cirurgica do Funchal .nada se fac,?
cria 'conformidade com a lei !

FREQGENCIh DAS AUL4S E FLMAS.

O art. 108.Vo Regril~mcntode 23 dt: abril de 1860 diz o ~ e ~ a n t c :


uPu'o fim de riada anno lectivo os Professores aprescntarzo em Conselho as hstad dos cstuciantes , cluc
frequentaram as suas aulas, com as i n d i c q õ ~ s(tas faltas, que derain, seu nuniero, e os motivos jiistifi-
cati~ros. O Consellio Escfiolar, a~nliandoa cjualidade #estes motivos, e f a ~ c ~ da odevida conferencia com
o Livro do Continuo, desisiiari us que tciii o a m o provado, e os que o tem perdido; ílo que se Iairari
assento. O Secretario regular-se-lia por este assento para saber os que se aclnm habilitados a fechar a
maticihula.a-

É;sta disposiçáo iaegulanientar ri20 foi, dc certo, considc1;nda applicn~elá Escliola Me-
dico-Cirurgica do F~nclialpelo respeçtiro Coiiscllio cscliolar ; pois cluc este nunca Ilie deu
%

curnprimetito.
Em Iiarrnbnia com a ùisposiçáo do ai$. 10.O do projecto dc rcqnlaincnto que o mcsino
Consellio cscliolar submett6i.a li approvacáo do Govi.ino em 19 do julho dc 1865, e com as
prnms da Esclioln, todos os estz<tlatztes suo obrigados a assislir a, todas as aulas; e,
náo só o Guarda aponta uma falta a todo o alumno, qualquer que seja o seu a?no do curso,
que ri80 esti~erpresente a uma lição do Professor, seja qual for a disciplina (rue faça o où-
keto d'ellu, seiião taabem essas faltas s@ sompiadas todas indistiiiçtamentc como algn1.i~-
nios da 111~1113classe. Oe 1n~11oque 11111 nlt1t111io 110 i .%-mo, por exemplo, que tiver nssis-
tido a tot1:ls as licí3cs tie anatomia, qi": C n tlist7illiin:i si)lji2ihqile torn de hzer exame, mas
q u c t i ~ e 20
r faltas nas oiitras ilirrip1iii.i~. tlc\-c: p~i.tlc~* o niino ! I'clizriiciite, poliros alum-
nos tce~iisido victirnas d'esta drsoi,ilciii eiii r;izSo (!:i iiiiiiin I~cne~olciicin do Consclhomcholar.
Jlas. prcçiscmoi nicllioi. o iiiuilo liuililiio sc nclia ni*g;iiii.i;iilo cstc scrvi~u.
R'o pi'iricípio de cada aiino lcrhtivo o Scc.ixctario cilt!>ciy;iro Giiiirdn iiin li)llicto ccntc~~tlo
tantos riiappas quantos são os iilczcs tfo lifino cscholai~,l'citos ~,cloxgiiiiitc riloilclo:

MIPPPA DOS ,3LILíIICNOS MLPTRKC'ILJL-%DOSN . t ESCBIIBL,l ME-


DPCO-CIRCRGIC.1 D O PlTJiGIIISL NO AXNO ENC'TIVQ
ED112. . .

SOMES 1 1
ASXO
LECTIVO

SRrs.
João.
Antonio.
Manoel.
Francisco.
Jaci~itho.
Joaquiiii.
Larlos.
Fernarido.

Secretaria da Escbola 3lcdic.o-Cirurgica (10 Fiinclial-. ..... ....

o dia 5 de outubro; abrem-se as aulas.


S2o oito lioras da rnanliii; chega o Professar ela 2.Vatleil.a. Sendo (lia de li650 de cli-
rrica dirige-se rís enferniarias, e fiix, seguiido'a yf-crrrc, a sua lição ao leito do cl~ente.Um
aluinrio do h..' afino 1180 esta 1)r~~Ciite: lli~ig~t\lil
O 110t;t; ~iinguem está cncarregndo 40, @
apontar; nZo tem falta.
Cliega, porc'ni i s I I lioras o I>rofessi?r da 1." C:idcir:i. Tcin de (lar iicssr dia liçáo
an:itorniti aos alumiios do 4.' anno, e t.le 1 1 l i j siologiri, ;i(;: tlo 2." alilu:: ~ i i l i . ; i n:i ;iiila. As
1 1 1 0ei O O r I I os i s t l : ~ c i :I :il:iiiiii~ (10
4. nrllio não estA preseii te; iri;irca-sc-lhi: iinn fiih 3.
filas o l>rofessor da 4." Cntlcira, tc!n(lo tlc Iccbcii~iinrrmsr dia ilii;ii; ilis<*:plii~aç. crvutrri~riru
c pyjtsiologin, ctomefn prla I.". Os aluiiinos d o 1.' c 2." aimo ni:li::iij-~i~(.:i150 tcitioi pm-
sentes: nenlium tem falta. Porbm, a inrio da li(;;io ( 1 atlatorui;i~ 11111 t ~ j t i ; i l i i ~(10 :?.O alino,
levanta-se, dirige-sc para a porta da ;liil;i, f i i ~iiiiia ~ ( ~ i i i:w n I~rofcss:ii.,sac c 1150 \ijlt;l;
e, quando se clicça a oçcasi5o da siia l i ~ á odo l)lipiologi:i, ii;io est5 presciltc: coliio, pfirt>n~,
o Guarda não aponta falta scii8o pouco depois dii cilcga~lndo l>llui'cca.;~r,cstc tllumtio rr5o
tem falta !
Como os Professores da I.' e 2.l cailt:ira r i :issento nonliuin ~rari;i~iil:i;.,riem
das faltas dos alumnos, riem dos niotivos tl'ell(ls, c;ç rriapl):is (hiiti.cgiic!sao C;u:ii3ci;~o i ~ i r nos iini-
tos documentos pelos quaes O (:i)ila~Ih0~ l o ( ! i a;ii)i'ciiAi;ii3i:o lirii (!o nniii, ;i 1-i~;<til;ri~itf:iiic cnrn
que cada cjtutjantr havia fi>equcrita?loas nulas; i iaiu 10-si), nlgiiiii;t< 1 ilzoi, :i iataiiinj ~ ; i i i ~ i tit:
(a; n
ayanliarom os aluninos O': illappas i i i ~ 0 , 0 iii:ii.c;~i~~iii !',,!i;ib ( ~ ~ l ~ ! i ;is
ii linha e risca-
rem-as a cpem as tiiilin, inutilisaii(10 ;idsiiii i,sscbsiiiit>iiiii , (\, ,caiii~iiqii~i.; ! Coiii iia acta
da sessão do Conscllio escliolar de 19 tlu j{iiilic) iIc 1867, I,l-s(: o scguiiilo :
.Tendo o Conselho acliado viscnrlm alyumas faltas no iuappa da Ireliieneia dos alumnos, não pode a~l*-?-
cial-as rigorosa exaciiilão, mas conio essa ~iciayúonáo iiifluisse no resuliaJo da votarão portjuc se EO-
uheeeii quaes sraiii as Faltas riscadns, e aquelles a quem acrescnzt~i~.aiiralgumas nãu iiveraiii numero sufli-
ciente ,)ar3 perdercrn o anno, c toinadas as inforniaçiíos dos proft:ssores, o Conselho dçlilierou que se .ir-
f i y s e e na porta da Eschola um mrppa com o noiiiados alumiios ijuc i>elri su3 Ii-sqiiencia podem b z e r c;xn: . -
Qt: jti,1,? fofli0~~ ) ~ ~ ~ ) l ~:I l ~']*oft?.<~t)i'
~ , ~ i ~ i o .' ~~,lfkil':l, h ' ~ t 7 j ~ l l l iilP1.1
~ ~ E!ISG;l ~ ~ J l ' tl'Clíl
), ,~, I-

flj>i-,q(la~ltopo;si~cl 110s fbs $(>, t:ics inconvcnientcq, e conf'i ~I'íilar-i~O~ (*CHII;I l í h i , liz(*r~!o< 1;I.! -
i t i d o i e Aiiiiaiitoi; qiif! ktlc[iil'iil:i~nmas iioSs:t.: i , I ; ci-nni :I? i !iuaipli:inq
. f i l a ? tinharnos r l ~ ort.;inar : o, conli~i.mando-lios com o uso, rn:~i.c.;i!ii~)s fiiila. iia li&i rrl~pt~~:ii-
\ a . n tocio o alumno, iiidistinctnincntc, t~uonáo cstixsso presriitc a qualqnrr rlisciplina.
(;oin este s~stom;in;to si! tinliiinros a ~antagemde po(1i.r :iprcciar ;i assit1iiiil:iile com fjii?
t-:ida aliiinno proeui.iiva ir d'aiiteiriáo adquirindo algiins w)iilieçimeiitos das niiikii;is que ~ ; i i j
tarde deviarh f;izei* o ol),jclctodo seu estiido ol,riglitorio, ou procurava riao deixar. csciüerer
:$s matibrins rliii: j:i tin1i;i estiiilatlo, sen;io tambeiii pcidininos deterininar prrçisarrithnte (liiaritas
u~,zc.stirilia c;tila nluinno f'a1t:~lo;ís licT,cs das t1i.i-iplirlas cnrres~~ondcrlti~s no seu ariiio i10
i:tlr~o; snntlo, totlaviii, para ri(js &tas ulti~iiasfaltas ;rs uiiicas que o aliiiitrio titijia.i'igcti*oa;t-
i&fAntr.de jiistificar e que ~ ~ o d i a ifazer-llie n pcrilthi*i, ii:iric,.
Fixemos tambem uma lista, dktincta [Ias preeeilciit~~s,na (1ii:11 apontavamos lias crií'cr{
~nririasos alumnos do 3."c '1." anno que ,.J, ri50 aclilivarii yresciltcs. na occajiao da visita:
Tendo nos, em certos dias, cli, cnsinar tltitis t1isci~iliri;isc111 acto coritiiiuado, e, costuin;iri.
4io r> Giiarda al~oiitaro s aluninos qilih faltaum, uiiimmentc iio p~,iiicil~io da liqZi3 cla I."dia,
<:iplina, :icoiitt:ciii que iil.'iiiis ;il~ininos para os qunos n 2:' tlis~.ipliriaera ol~rigntoria,c tliv
1kc:cavain sei*cbrimdos ;i li$(), (Ityc~isclc tercin feito acto civ prcscni;;i, saiar11 d:i aida I:
:i60 voltavani ]naia, seni tei8~:ni,poil iiso, falta rio l i i ' r ~do Gunri!i\. i

Quando ~ i i i ~ oqucl s esto ai)riso se I;)tal-r:;inclo niiiiit, fseyueiit~~. cr:tendeirios dc~ci*icpri-


mil-o: e, coiisiderarido qric dc: 1 ) 0 1 1 ~ 0 seinvi:'in apr~ritai-mosuma falta ~ i onosso :issento par-
ticiilai- tima vez qiir, clla rião colistlisse t:inil)t:~nrio livro do Girartla, tlii.!~inc,sa este eiiiyi't3-:
gado iluo na oi:c;tsiiio eni que passassemos [i liqlao da 9.' disçipliiiir, elle devcriâ apoiitnr ilc
iinvù os nlti~iinoeque friltassein.
Já anteriormente tinlia sido inal recebiclo pelos cstiidantcs o fxto, int~irame~zte novo noL
aiinses da Eseliola, de i~otarn~os,algum:is veztxs, os alun~i~os tlo 3." e 4." a m o (pie nãt
estavam yresentes lia occnsi5o tla risita das cnSii.rilal.iiis. Toitnria, isso parecia [lar ;I algirn?
muito pouco cuidado: e esp3cpialmei~teao alumno c10 4." aiino FranciscoClementino tlc Sousa.
Jillio do snr. Francisco Xa\-ior clc Sousa, o qual estriiltlo alguilias vezes sentado á soinbra
tle uirk car~;illio,A portado klospital, na occasizo em que elitral-amos para ir fazer a ~isita
das enfermarias, iiao nos CIG, sequer, passar, e eritcritli::, ein todo i, caso, ~13ijclc?-ei. trocar
a ar p~i1.0(Ia 2'rci'.;i tla (:oiistitiii~áù c: o 2orgeio tlui: ~~assni~iii!iu~ li!;'Ja a t i i i J ;i,iici-,i 1;tilitl~
tia; salas tla cliiiica, c pelos ~c!iiiitlt~s til,.; itot~ntths !
P o r h o facto de dizer~no$ao Gcarcla para apo~itttrus ctlcmnos que se náo ac,hassem prc-
sentes quando passasse~ios:i li~.lorlic 2." disciplina, i. (llic dc iiiotto iiejiliiim pBde ser toled
iaalio pelos esturlaiitos. e c 3 s t ~ s10ianiil irriiriediataincrlie queisai*-se ao silr. Dr. Pitta.
A acta da sess3o (do C:oiiscllio cscliolar dc 12 cle rilaibc.o(li! 1868, que não assigriii~~os
por não estar e?;actci, pois 111!11a Vermos OS fii~tosiritciranie~lte clcsfigi~i*a(los,mostra, totla-
via, bem a verdade (lu que acab%nosilc iilirrar. Sel:ntsc I& o scguirjte :
U O s:ir. Prcsidcnte d i s s ~ ,qu~constanc:o-ll:e qoe O snr. I'rolessor tla 1." ~:arleira marcara fitltas
: i i ~ i l i i i o ~Iinve~ido
, wcnsião cin ue iium sí, dia o estuda~:tc!podia ter Ires ou ípatro, em arnhas as CJ-
8
deiras, cl~ariiava a attenc5o do oiisc!lio, para que deliterasse sbhre este nngorio. C) srir. Dr. Calliara pe-
dia a placr,z e disse qric ellc i.ohtic)Professor tln 1,"atlzira t i i i l ~ nde ensirinr aliatomia pliisioloyia a cli.
iiira, que matidava f3zi.r n clis~iindnIdgo iciiiiatl;~(1.2 ni?ln, u (lue ~'riiiripiando niuitns vezes pelo cnçi-
iio d'ailatomia, qusiido ticabnsa Irwa p:~ssar5pl1isiolopia sc 1-13 na nccejsjrlatie tle rnanrlar fazcr outra
c*hsmadat parque niuitos dos aiuiiiiios da disciplinn sc)bre qrtp nccthwu 11,~ I~craontrr:,(ti20 tlicemiis tair
N sa\iWn, veallase ellt! nn ncrcssid:i~i! de Ilie niitiidar rnarclii. l'a:ta. C) snr. Precicleiite disse que com quanto
!-ela para desejar rjlit! os c + & ! l : i ~ ; ie~s~l ~i ~ c i s c todos
; ~ ~ Iii'escntss li segunda (!nr tri tln IiqZo ciitendia que taco
.>+irlo soGrr t i i a t o k ~obi-ljnlui*lii nc5n se Ilies doiia iiiarcar falta por $c ai~ccritai.eril:qiie telido o snr. l)rofesi,.r
~ i 3 cadeira d r i g a ~ i í oclr ciiiin;~;. jiur eajiaco (/'ora e li~einaiiatiiiiii'i c p:iisiultrgn, a es~ndaiitcsdJnriii:i.,
riirerszs do eiirso s6 devia srr iiia:.ead:~ uiiia f:iiln i10 lii-ro cio tiuai-Ja, c qua O I ~ BI>roi@sbor podia no .eu
livro j);~rfi(:ti13r tomrir nota ({;i niaiur oii iiiixiior assic~iiidildc e aoplicq;to de en,la uin conio era coilrênier,-
r c C) siir. I);.. Jri~cnaldisse, qiic tsrnS)c!ii er'i cl'clùta opini20, porguc co:Ii e:,c se tluv,z o niasiiio caso, cri-
:,i.i~iidoegiisl~iiciitcduns mvtprbns, e cor~~tiiil:) t i i i ! i i i i u r c . r c r t . w ! t Z g ziAt6 / ( l j l , i , i > t t(,,~
~ qtlnrto ,( ko)n« (lqiiiis
riq ,:tl/~ ~nf;..(illn )i:( rlttlrt ria cofiliirrr~idadedo iic;ul?ineuto. 1'
sè era, oii 1350, mnis rasaa~el o qiie qucriamos estal,elccer.
1VZo pi'ceis;iiiios de fazer notar que o (:uurtla teve ordem para continuar a proceder*
conio tArri a~itci'ionricnte costume.
Mas isti, 1130 foi tiido: (lesejdmos, na mesma scssGo, provocar uma declaração do Con-
sei110 cuin ielac5o ii ii,ecjuençia das aulas tlc. clinica na occasiáo da visita, e, depois de ter-
nios, s xiiiiito custo, podido obter que nos fosse concedida a palavra, peryintámos se o
(;onscllio corisiderava, ou não, applicavel á Eschola do Punchal a disposição do art. 145.0
do rtlgultlriieiito de 23 de abril de 1850, que; como j i vimos, diz o seguinte:
=Os Professores de clinica tem obrigação de fazer as yisitas nas Enfermarias de Clinica todos w
dos ;e os aáudantbs~devemassistir a estas visitas. Exeeptoam-se somente os dias, que decorrem deu
de o ponto atO a a b ~ t u r adas aulas no aono segainte, nos quaee, hem os Professoree'tem obriggão de
visitar as Enfermarias, nem os estudantes de os acompanhar nestes exercicios.r

O Conselho declarou que os. estudantes não tinham o b r i g a 0 de assistir f visita


das esrfermarias nos dias feriados do Urino lectivo, mas tão somente nos dias em que
o Professor fazia liçáo de clinica, isto é., duas ou tres vezes por seaanal Todavia, tgn-
do depois a acta sido redigida com um pouco mais de reflexáo, modi&cow$se nesta última
parte a. deliberação do Conselho.
Aqui está o que a este respeito diz a mesma acta:
. .
r0 Snr. Dr. Camara pediu ainda a palavra, o Snr. Presidente, disse-lhe que, se era para tradtar do
mesmo assumpto que Ih'a não podia conceder, porque o julgava suacientemente discutido, e tornando o
-snr. Dr. Camara a insistir o snr. Presidente conceded-a. Disse o snr. Dr.?Camara que desejam saber se
w . B I U ~ W S do terceiro quarto moos eram obrigados a assistir a cliniea, na enfermaria, 40s &as,f&
dos, durante o anno lectivo, e se nos dias (não feriados) em que não havia clinica e 6 0 os estudaates,aixi-
gados a assistir i s v.isiáas das enfermarias; o Conselho entendeu que ou alumnos podião, s devi& ir iadas
0s dias as enfermarias assistir a clinica, não se Ehes devendo comtudo marcar falta .loos dias @aa&s, m
.'
g m r e M prorticou nesta Eschdu, e uerendo o ssr. Professor da 1 d e i r a ~ ~ ~ ( i l t ~! o.i Con-
hia
seho.sobm-rlg~~ pontm em que tiaha luvida a respeito do modo porque devia regular-se no e~sino,
,aohpnd~-sernuito,adiantada a tiora, o snr. Prositlenie do Consellio levantou a sessão pela i hora da ~ r d e
$iZe~doao snr. Professor da 4.' cadeira que se conformasse com os regulaioentor e proctrcas erchdarct.#(v.
Na ~erdade,numa Eschola, como a do Funclial, onde as disposifles regulamentares são
s n Ifi, rra, de certo, ocioso estar o Conselho
260 claras e as practicas tão c o n f o r u ~ ~com
escholar a entrdçq-So a dar sbbre dias eupliçaçõcs a uiil L>rofcssor!
O art. ,109.O do Regulamento de 23 de abril de 1850 diz o seguinte:
avaliação dos motiros dados para jusiificnr as faltas deve ter-se muito em visb a qudibde dos
seu nierecimento, e aproveitamento nas aulas. deveudo Iiarer ~onsidera$io'co~ailuelhs que r.
este respeito reunirem mel tiores condiçõ~s.
NO entretarito náo era costume tomarem os Prnfessorei apontamentos alguns, ~ 6 -
hre 05 quaes podcssem basear a sua opiiii%3 a respcito tk? cada :i/umno, n90 s(, par 0 ~ ~ 2 -
siGo ayalia@o dos motivos dados para jiistifiunr as f:ilt:is, na coiií'ormidade do artigo pre-
~ e d e ~ i scriáo
k, taiiiheni por measião da v ( ~ t a ~ ;nos
i o cwmcs, na conformidade do art. ia3.0
,iomesmo I\cgiil;,~nento.Dcixavam isso iciiii~ainciilceritn:$ii: isua memoria; e já se v& <luafi-
to tal sgslema pódc dar iogar a apreciayfics menos exactas, sbbre tudo tendo a Eschola,
ibonio tiniia no sriuo lecti~o[indo, mnis tlt: (1ii;irerita alumnos.
pela nossa parte, 1130 descjaiiiio Scr injusto a rcspoito de nenhum alumno, entendemo'
nzo dever liar-110~ sb na nossa mcmoria; e procedemos palo seguinte m~iio:-fizemos uina
nova lista de todos os estudantes, que tiriliamos sc:inprc prcsente na occasião das lições; (.,
tendo (iividido em dez graus a escala WC 0 merecirncnto de cada alumno podia percorrer
lio de~cmpenh0Qas suas obrigaçórs escliohres, ii~nreirnoscom uin dos segiintes \ralares-
0,4 , 2. :(, &, 5 , 6, 7, $, 9-0 aprkço em que tiniiamos a lição, no momento mesmo em
que ella tiiilia i d o .dada.
ÇoTmrela~50 no qiia se nrtia disl~bstonos ni.t."' 1 l:LO, lll.O,1 i J.O, i l6.O c 4 1í.0
do $cgqlame$tto de 23 de ahi8il de 1840, riada tclitii,s quu dizer de especial relatisancn-
+

te fi ~schol;i do Fuiiclial.
h res~~oito(10 :irt. fl8.O si> faremos iiotar qiie os lognrcs nas aiilas r150 s5o nil-
iaera(tvs ileni .os êstutlmtcls os mi'upam na a d ~ mBc,' siiiis matticulas,
O que tioliamos que hzer notar &hro h disposicZ(~(10 art. 3 1 9 . O , ji o dicernos nu
capitulo procedente, a !prqosito dos art." '07.: 4408." e .10'3.O. *

A clisposic~odo ad. 120." eorn reln-o ao motln porqiio se deve fazci, no urilrn*
do (1;)sProfessores o clesc.orito coi.rciporrc!crile :is suas fkltas esta rct~gada,r, este assiirirptr,
6 hoje regu1;tdo pela Iogislayãu gcral c cummiim: a todos os oiltrvs ml~rcgadoscaivis (10
Estado, srgundo a carta tlc l(1i tlc "L tdc a!,ibil clc 1857.
,O,arta i21.O &iz o segiriritri:
u O Director poderli conrkderntí: trcl: &ias d e liet,yn ao3 Prukssbres. Cur, Ilio afleparem iiioiivos attlen-
&i$. O Conselho Esciioiar pocferfi c o ~ i c ~ i l ~ r - l late
t ~ trlurhze
s d e b ~ i s odas ' mesmas eanditões; o Go-
~ e r c osornedfe p0dc coricodor maior prilzo 'ric .licea$a. 9

A pi?rneira parte d'esto artigo ri3o tem e\illenteinentc applka$áo d Eschola do Zzmc41al
porque ri'ella nao lia I)ii%cator. bhi qii:iiito 5 srgitiíidli purte: i: pro~';1vel que o Conseliioi a
4n2iojulgue tainhern applicavel n esta Escliolri; por quanto 6 certo qnr: os Pr~fessor~cs teem
HPclu da --lilhz sem Ih'o psrtifipnreni srcpici.. Isto acaba file acontecer com o snr. Dr. 311-
vennl, e por <\-ezes acni~tccciicl?iii o S . r . fitta.
hhs,* ~preicindlndoniesrno (10 tcrn~jo qiic b snr. Dr.'Pitta' ' ~ ~ i lte? b ' dbtado aiisente, si,-
+?e tudo em tenipn rlc í'i:riiAs, scin o 1i.r lhrticipaclb ao Consellio, bas* as vezes que
constaiii dos asseilt,,.; tl;i I.:~r!ioln1):ii-n rllil:l~iXem inuilo conti'a ti cffccti~idrtdedo seti :;cl.\í-
ço c a n o lko!?sso~* ( h ~ ) ~1'1~04(!0r\?f*
(1 no 1 ; I (;OII::P~~N).

Corii clZCbito:
Erii 18 17. tlcixa n ~ c ri(;(; I iio rii,i i f (!i>í'c\-ilriliro, alloganclu niolestia, e, em tres m;ijc),
a~?r~s('rit;i11111;i I I O I t.i~*inr!:$ i;cclri~;,i i)( ~ I > O SIIWLCS.
)I#

1 1 1i 1 8 i , I - t i o ,I:OI' //r(1 sc'r wito pi'cc~i>;) sciii lic:cn-a do


(;ovr3i.rio c s(') coin licclica tlo G o i tbibri:nilí>r(:ir il.
13m 12 (tlc ,Iarirbii.o tlr I$$$!,o (:orrrc!!io d;i-llic lic'cliicii parli sair tla Jllia, scTn auctori-
S < ~ O (10 GOI t'r~io, p:tln;i O li111 (10 ; ~ C O I ~ ~ ~ J ~ T ; I ~ ; I S
I ~I ~ I , . ~ (' 1 ~D. Jo%) (Ia Silvci~a:~,
i i2 1 C 1 8 i , ilii ;):iiatc6 Ilsclii ilti tlc (ii!~'tcni (lc :iuseutar.sc por tc.io
sido c!tlito c!:qiut;itlo.
Ecn 18 IILL ;[l~rildc 18G3, ni~>erila-:~opara LisIioli ])ara toili;ir aszcrito ria (:ninara cios
ctc~nlttidos.
E;n 16 ninio (lu 1824. ~~i:!rlii~ip:~
r l r h :!o Cc~iisrllio (liir sai: (Ia Illin por caai!s;i tla sua 5211-
k , C pxra toni;1ia a~scrllo ria (;arrl;ii-a tlos t lcptlt;itlos, caso cjiic cllri aiiitla ilsteja ;rt)crt;i.
Em 2 i clt: n1arc.c) t I(\ I %;i, pccrtic-il~c~ q i i o c'siirclrtc cc/:,vo~dcpois iilotiuos siiuclc.
Em 2 1 r i ; 1 , t -i toiriar asseiitu iia (:;iiii;iiaii dos dcpot:ttlos.
Em f) de r~ovcrril)iwdc 18511,;il(:;iri(:n iiinn poi.lnria coilt;eil~!ndo-lhedois riiczris dc: 1iccnq;i.
Em i 5 de abril do 1Hli9, I i a 1 0 1 r a 1 r doença: cni 1'r dt:
nliril o GovCrno çunct:ilc-llic: dois iiii>/.ih<(lc liilcii(::i; erri :li de inaio pioroga-lli'a atii o fini
das fcrias.
t h i 1861. tclntlo s:iido cm jiillio para I,isl)oa, m;in[l;i eni outu1)ro uma portaria conibc-
tIciitlo-l!ie doi> rriczcls dc licerlc;t, t! rciparrssa. oin c1ezrnibr.o.
k h l , ~ 1 1 ~(10~ ~iS(i?,
0 - S CIIOY(3 pa1,:i Lis1)oa.
: ~ I I S ~ I I ~ ~ de
Em 7 tlc ii11i.il dc 1863, o Govti~iiocoricede-llie liçciiça para se ausentar da .\fadeira (1~>,ic.
1 de niaio ;it6 oi~ttil~ro.
Eni 13 dc abril de 186'1, participa ao ~onscfiioque deseja Cdzer-se ~ubsiitiiirp0i3 12 ou
! 5 (lias prlo Tkrii,i~?.trn(lix.- pn!. 5'' X ' I X ~i i ~ r ( ~ n ~ u o ~clc
! , s:iiiilc:
~lo o impediinento tliin 37
dias.
Eni 7 de jiill::) (li)mesmo ,.i:trio, 11(;o\ 2r:io c~7i:~c&rlc.-ll11~ !iil!.ri(;n p;ii';i so aiiscritai- nti: o p151i-
cipio (10 ari~ic)lo(*:i\u scbg~~i~jttb.
lirn 1 i dti jiiriiio clc: i Sfiti, ;ilii*csclit;i no COII:'.C~?~Ori1112 portni-in ~ ( ~ l i ( * c i i c r i t l ~ -Zl iriiezp9
i~?
cie iiceilp.

1135, vcjarn0s os art.O"% c i 2 3 tio I{cgulainantr, Jr 23 clc ;il)~-ilde J~H'LO:


Art. 122.0 Se alguns estudantes, ou qunesquer outros indiriiiuos, durante os cxeraicios litterarius, per-
turbarem a ordem, o decoro e prolundo soccgo, qiiu clcvc b:<reruas aulas das Escliolas Medico-Ciruq~eas,
seriia admoestados eiii termos cuiiie(lidos, e decentes pelos Lentes, que presidirei11 ás prelecções. % '
e $ Uiiieo. Quando os pcrturbatlore~, assim adrcrtidos, continuarem a praciiear faclos. offensivos da.di+
cipliiia litteraria, os Lontes os intiniaráo para rnircrn irninediatamente tlas aulas, ou do Edifitio da *E-
chola, como o exigirern as circunistancias; c, nb caso de rrpugnancin, deverão os mesmos Lentes fazertcuinb
prir esta providencia pelo P o r t ~ i i *e~ iiiais
, Emprryatlos [lu F,stnliclccimento.
=Art. 123." Se os at.ios de insubordinnyiio, de dcsot)cdiencia, ou de violencia prorocarem por sua fia..
turesa, maiores deinnnstryGcs, os aiitores d'clles, (rue forerii estudantes, ser50 reprctiendidoi, perante (,
Conselho Escliolar, ou e'rpi~lsosda Esclida por um, ou rlolis ánnos. srgundo a rriaior ou menor @'avi(]ade
dos factos, derendo ou argtiidos, iiestc uliiiiio caso, ser ouvidos s3bre a sua defesa com iecuriù pai-a o
&vèrboi
a$ Unico. Se os amotinadores fororn ~straiiliosiEsciiola, o Director d'clln dará partc no Adminisr"*-
dor 80 Julgado para procoder na conformídade da lei.,

coriliecidas as uttii1~ciiqTti:s pnliciaès que n lci (!;iao.; ( : ~ ~ i s , i ! I i icsi:holaros,


~s gu3ps
vcjan~n~
&Q . praxes da Eseiiola >fcilii.o-Cii.iii.;i~;t (10 P'~t~i,~Ii;il
:I i a [ j>~~sp[~itO.
acba:&i sessão do Coiiscllio mciiulai de 29 do iiiivc~iilti~o d u 1835, lê-sc o .spg&&{!;

.Espoz 9 snr. Presidente que o E~tudnnte A11:rnnrli.c Ilornrin dc Goiisrn s r lhe q n ~ i ã o u,~io;s'iiP
ter sitfo ft,rit?o Iins co~tasroiri rirn nlriiizte, clcic nlli iiitroll;i/.iii :ri) snltir da l i c i o c l > i:liiiic,S c,fr/li- 4
pica O K : , t ! i L l ; i ~ l t ~Ju50 Luiz .A¶o~II{i 1 o (10 tlulil SL~I c21110 l j 1-!4~11:cS > I \ ~ L I C
i r ~ l t h ~ i ! ~ ~ (ji1:' (>!i2 LD>;

~ J i . ~ h i ~ l , ~ir^ ~ , i O~ I I - ~ I I ~I I J~ ,i x
~ a
~ ~~ii<
15: ~( ~. U I I ~IIL!;:;LII[~I, (:I)&+ tl\1t180; 12:!7111 :; t i ~ ~ i ;,rkb3pn-
l-~
ciado f S 1 r [J~t ji 0 110 ~ ~ ) ~ ~ \ i ~ ( . i [ ~ ~ I<>rx t ~ ~ \Yi o ~ S\)[\\O O ~ c - - l i ~ ~ !' :r i.\~ ~ O~j 't, \\ iii I ) ) .\o:i(~~ii!i~ yic>ir2--)Irp-
~ > O Z 0 '"1.. f)ros~i!c!lts:io Coiisclli i ~unras-scei!] co.i.id~i1~:ii3i1 r-'(>;i!.to 1i;ii 1 i : 1 1 3 3 ii qii: ! j:i t ~ i n-:da , -
ccclico por outros i~~sultos,e * 111i7.- \,i) ~ilincadnsn o iric;icioiiliiio (;~irl~f~,\ (khtuc!;i,ittlj, 110 q ~ : : tiilio sr?
tcfli tbriia(lo espccinlineste rcjirel iiiriirel o iiii.siii~i I i f.iiiz Munteiro ao q3.11 c;pera i I ~ c
o (:onsclllo appii~jue uii, castigo cnrrespondeiiti~ no ~ ~ . ! ~ : ~ ~ o . - I ~ r l ioh ~Coiisclfio ~ott vrie pi>rcsparo dc
uiii nlez o Kstiirlantc João Luiz Jlniitciro oc-riil)(b 1 1 ; i - I~or*:isd:is J i q G ~ s O jo,qar 11iais rcitrio1fi do Prct-
fc.ssor clc\-en,l~,fipni* cni [,O t111rantt" ;r.; iiurns t i , ! > o q c o i ? jxu'"cil):ir;i A O snr. fJr,ife~SOr nu-
sente para deria:, oxecii$ili i i n I : I lii(l t ~ i ~ ~ : ~ . - - - j ~ i ~r.i;ii; ~ ~ ~ O~ ok;stu:l:inttl
i i f >(1°C ~ ~ Jiihi) r,iiiz Jloo-
tpjro I,n!;,ie jTn)-,r i l i q i ~ r i t srlo XT>t !liriu (1 y u l ~ ~ i ! /i10 ,r ~ i r' l( [ t i : , ,r!(.i r~Ls, e que esi:l dclLl,crnc:io C<jG-
se]lio seja finada na p3rk 11;l-i.ua d:l ~ L C I I U2 I ~ .
.Em segiiiùa o snr. Presidente apresentou e leu un, o6cio do snr. Presidente dz Ci~mii~issáo .id-
niinistrativa da iIii.ericc,rdia, pedindo eni 1."logar, ~~roriiienrias acerca t1':ilgiiiiias iticoni-cnirncins prati-
oadas pelos aluninos d'rsta Escl~tilano iiateo da Santa Ç i i ~ 3 C, eln 2." Iogar (lesej3va ~ i l i l , 'i~uacs~ as 11,
ias proprias dos exercicios csrliolarcs. Bi>su o snr. I'residcnte que quanto i iiistsria do 1) .'iiiciro poiiio
da o@cio tiniia ouvido dizer, 2 1 ~ 0921,; lhe cottstnsse offic*ialiriciitc, ter liavido urna desorderri P I I \ ~ . F : tini ES-
tudanie da Eschola e urii riioyo do Iiuspit;,l, que avista d'isto, apesar de ser unia coasa acoriiecida hra
dos exercicios escliolares, actiava conrrnic:nte ser chaniado o estudante por itrn dos prokssores, e ndmcies.
tudo unrigarel P patrrnalnient~,[)ara assi111 se cortar no futuro eguaes scenas. -O snr. Ilr. (;aiiiâra pe(1.o
a palavra e (liuse, quc! ns(, apliro a proposta do snr. Presidente, visto o caso acontcciilo mio t p r sitio
21ractzcntloem o ~ a s M odos ~x~rcrrn'os ~.çci~olares,e fhda Escliola, e acl~avasiilGcieute o fazer-si: ver esti.
caso ao Pao do alumrio, C este entio usar 00s ineios convenientes. Kesta occasi5o o Secretario pedio :L
palavra, e disse qoe, teiido acoiiiecido ar~uolla desordem na botica do Iiospital, logat ue /a; yarted'est~
I i r r h h , oode os ~studantespracticm e a rendem a pliârrnacia, e de que já tinha i d o parte :o snr.
Presidente da Cornmissáo Administraliva {esta santa Casa, sproreitava esta oecasião de o fizer saber ao
Conselho da Escliola, para este o tomar na devida considcraçiio, e que por ISSO era da opiniiio do snr Presi-
deota. Depois de &s algoritas rcflttxõcs d,'alguns membros do Conscltio, o snr. Presidente propoz, se
o Coosellio achava ger sufficiente o aluinno ser chamado por uni professor, e por clle ser ailmoestado ami-
,qavelmente. Todos os membrosdo donselho for50 d'esta opipiáo, menus o sar. Dr. Camara, e nome;rrão
o snr. P r e s i k i e para se incumblr d'esta missào.
E na acta de i 2 de m a r o dc 48G8 16-sc o seguinte:
s 2 . O um outro oflicio do snr. Dr. Joio da Camara Leme, professor da i: cadeira, em que participa ao
Sm. Director da Eschola, que no dia 4 corrente mez tendo ficado s d r e a msa da aula, o livro eni
que consigna certos apontarrentos, forain rasgadas algumas folbas d'elle, e alterados algum dcs ralotes
com que costuma graduar o merito de cada alumno. p r algun~>u alguns dos est~idantes,entre os quaes
menciona, sobre tudo. çomo implioado o. do I . ~ a o n o8 rancisco J o a q u i ~Vieira, e pedia as providencias, que
fossem convenientes. O snr. Presidente querendo averiguar este aeontocimento, mandou ciiamar os estadan-
tes que seacharam perto. da salla, nesta oecasião, Jose A U ~ U Fde~ Freitas,
O Antonio de Jesus, e Antolin L b
rena e Nidáo, e dechrão estes ser verdade, que na wsasiãe de ter aeabrrdo a );jCão e por curiosidade,
querendo o alurnno Francisco Joaquim Vieira ser qual a nota que o Professor Itie tinha posto, se che-
goa para elle ao mesmo t e m p o aluinno Antoli~,e opanliando a livro coin muita precipit a@o, desape-
@'o am pouco a capa das blhas do livro, que era trocliado, mas sem tenção alguma de o rasgar. E em
qaaato a alterar alguns dos valores não o fizeram, nào siriio, nem ssliiào que alguem o tivesse feito.
Q anr. Dr. Camara pedio que fosso ouvido o Guarda da Escliola, para e l l ~declarar se era ou n30 ver-
dade ter-lhe dito e mostrado o livro com as alteraçúes de que se trata, o que o Guarda confirmoo.
A' vista do exposto e depois d'algupia disruseão o sr Ilr. Ju~enal pedio a palavra e disse, que enten-
dia, apesar de não estar s.uficieutcmente procudo o ficcto, qiie fossem cliamados os ditcis nliirnnos Fran-
co joaquirn Vieira e A o t d i i i 1,llnrena e iC'ic,il;io pelo snr. Prcsideiite e por elle n(Tqnoostados nrn4n-
uelmefite. para se não & P para o futuro igual caso, os outros rnci.rilirosdo Consefho8 (rnenus nós) s f ~ t 3 o
d'este paiccnr. B

De modo que um indivirliio, que 6 allinino da Esi.tiola hlcdico-Cirurgica, tem lima desa-
vença com um homtlrn quc B riloço (10 Hospiltil: c iatu passa-si), 1i2o ein oceasiZo d e exerci-
cios eseholares, n3o dc1iti.o tl;i Escliola, rnas (lu iioile, c ;i porta oii deiiti8o da Bolica do ms-
ino H»spit:il:-O Coiiselho toma coiiliecimento tlu S;icio c piiiic u iiliiniiio votariilo-llie uma
cmsarn aniigaveb.
Por oufiaoIado um aliimiio h chrimnclo riaaiila ;í lic:2o, iiáo sal~tluma palavrn rl'ella: 4
~ i o ~ i c~os t l l d i l ) ~O ~O: 1>1.0So-i31)rvi'-sc 0I115igiliit> a nl:i1~t::11.-111(~,
nltiriLiio iiiiiito pela iiii:ii.t:i vez.
~4912 zero. Mal o I'rol'essor tem siihln it poiata tla ai!l,r, ii~ia;iiitli>~cil)rea 1ncs;i o sou 1ivi.o ttc
asseritos, o niesmo alumrio al~prosiina-sri (to 1og:u. tio l)rvfi!,i:;ur, e t orn:r cste li\-~%ú.Pi~rict;s
iristaiites depois entrii o Gunrtlii, este :~li~rnnntcin aiucln i, ii\i*o lia ril50; iilas estc livro terii
folhas raspadas clui?n n t ~ ~ r i o r n i e nn3o t i ~ tiiiliii: 1ii:is o iilliiiio z ~ r omarlr:i~lopclo I~i.c~lihssoi. aclxi-
se ~ " iapagado c o pa1)rl csSoltri10 neste pci~itocoriio sc til-esse sido raspcido ci~iiin unlia:
o zero precedente ti~ançf(~rrii:ii*;i-i:~? no ;tlg:rr3iarno sris. 0 lBi.ofessor1130 vtic ;iiiida louge; u
(;~];irtfaaleanca-o e iiiostrn-llii: ii5.o síi a i lii1li;is tlo livro i*nsg;i(l;is, se1130tciml~clrn o s valoi*e3s
~itcril~~os. O mesmo P i ~ o f ~ s s ocntc;riclc
r (10 ctlu cle~r:r lr!vtir csto facto ao c.oiilicc.irlicritc_, tlu
~:011sthlllo,e ofkiicia iiorriciliatamciite no 13izcibiiliinti:. E s t e dpixa passar iniiitos tlins e fiiialnieri-
te msoivc-se a reunir o ~;»i;scllio. 1nterrog;ini-se algiins aluiiiiii)~,qiic por acaso se ntali:im I I ~
Estahplecim?'~to, os quaes tr:ii;t;im do esl~iicaro rnotlo I)or.(Iiie o l i ~ sc ~ ~rnsgir:i
o nas iriáos (10
rt:f(.ritloalurnno; mas diaem que n a xiraiii alterar ~ a i o r c s O . Conseikio 1120 ~4rriminnlitladt! n o
f ~ t o nem
; consil?ii~*;icslo sullici~ritenic.lireprol-ado: e fiii:iliiic~ritc, depois d e grande Iiesit;i~3o,
t: coino por tlc mais, rrsol~c-sea w t a r cin:1 ctd;~~og~taç<io cimi(ln~-clI
hfss o qae hoiive dr niais revoltaii\c. c o rjiic u aç!n da monciointla srssEo. (pie iiáo esli
De modo que na Escliola 3tc<lico-Çii*iiigiea do Funchal n5o tem liavido nunca nada
dc fixo nem de regii1:;r com ibela~soao teiii o ein que devem fazer-se os exames: O arbi-
rX.
trio (10 Coneclho e:-,cliol:.r tciii si.myre,+3 6,-&mo em tudo o mais, a unica lei a tal
respeito.
O ;irt. 129." (11, L I I I ~ I ~ 1L ,+~,~I:ijlll'!:IO tiix u qiie S C ~ ! I C :
1

rF~rrn:r-rc-!!j,i ín,: t;ii !;.I::>. c. : ::i:'t:is qn:\ntjs sao as Cadeiras do Curso 3lcrIico-Citurgirgmr cada
uma das íj!i:icts S O ; ~ ? I ) I ~ : F ipi
~ I 5 O , I ~ ~ I I I I (It?
O ~ ? o ( ! o ~ 1:, cstildantcs qiie fornrn aluninos da referida aula, que
fecha1 c111 n iii;itr-ic3ii!;i, si. I!~ict,,a oi-i!eiii til: sua 1t:i bi1itn~izo.-Seis dias aiiteç de começarem os exarnes
serao postas est,zs lisi;:.' tLii] f,3i1t;fi iporta dris aulas, cs aluiiiiios, durante este tenipa, farão por escriptu
as reelaii~atGcs,3 ~ I I Cjiil,.:ii rni t p r diiseitu : e, no iilliino dia, O Çonrellio escliolar se reuiiirh para dec~dir
sobre a t a s rccl:iiiin(ò, ., --:.;;i:. ~ r , ~ > i ; i ? listas,
q c, adirtiite dc cada ulii dos nomes se irão,marcando os dias,
C M qtIO OS alurnr~os(14 vei': f'a7t.r os r-<:ii:irls.
rliiatro, e so ser50 de menos, rjuando o Dil'&tal, p ô ~
unioo. 6s esam:..; +ci7;lof;.i.i,s /:(,r tai~r:!:~vle
65
-moti~matteudireis, expiSerins116 d(!~$'i~!iri, a M : a O jlllgitr eonreiiieute.,

Tnda~in, n;i(ln tl'i;to se io;iiinj;r Escliala. O Ciikt?rraiiiniito tla inntcicuifi


t3titi,l;i-irrIpskn
1 ' l e 1 S2 : í 0 3 (li)icici!io c?ft. i i l ~ ~ t 11<11.~r
1 l . ~ 11;100 Na P ( ' D ~ I P ~ I L
(,:áo competeliti, n iit-\it!;r : ; ~ : isi« ri&) iica c,oilstautlo nem de ter~nu-iiccfn as-
~ t r ~ i : i ~iila3
sento algilrn.
Por oe~asiktdos p'ifiilii2s do anrio Jci.ti?n fiiitlo, alrrmi# 4prclci~X1riodo saber com
a r t ~ nos , iiiiiiiioi (;ia.; (!c j i i i i l i o . qiia1 o (li? ofi íii~p.dc\-$3.h~ePesxhino; viu-se obrigado
a fazer um rcqiic i.i~l!:~~ito 30 i ; ~ > ~ ~ . ; i ~ ! ~ i i t (:oii..cllin.
:$ par2 csso fim. E; rk3o sti ds exames
1120 560 [&os por t , t , - i , ~ r ~ ssç,.:o
, i,i!iilic)i:i o , . c i ~ i ~ o . odc estudaiiles esam/nado em cada dia
8 e x b f c ~ 9 n d ~e ~ . r i1.~ ~ ; i
0s yóntos Iwíi os exames s;in fi.it(15, rirsj:r l%eIrola; na ciica~iSoh s m a em que 0s nhirn-
nos teeni (!i! tirar; e sã3 t:\ntlis ( p i : ~ ! ~ t O?: ~ r ; :iliiiniio.: (liir tcein de ser examiiindos, ti-
1 0 C i : 1 , r ao , . i:)s.Odo citado regulaniciito. E. se o
~ ::i~t. 1:)1
exaiiiiiiador tizcis, i i 3 C ( ) ~ i i il i ~ i t I n ( I(10 a l p u m ~ s pcip~ntasvagas iia gencrnliila-
de dri cur!eir~a, sc131iisso uiil iitip(;iyic~n:cl attc:itado ~ c no : ponto ~nerriio se 1\59 limitar
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=I a.IUmo cxa!,,r; e , ~r:ncic> podido ol,lcr urn Io$:ir d e cirnrgik a bt,rtlo tlos T R ~ ~ CdaS coitlp;tl~liia
rAAY&a, cnmyrmrt!i-me a .z~y11ir ~jagernno ~ n p o rque (leve aqui passar ~n:nnli5. Jlas, iiifclizmerite,
m n b m que, r.3, n ~ n oda niortr d e ti111 papnte do snr. I>rofessor da 2 a rnrleir;i, os exames foram in-
~c~mmpldc~c;, c eii nin me ncln ai.id2 Iinbili:allo pnrn rcceher a miiilia varra.
oQuerc!n qiic c11 p:lrta cr:tnc Eicsrnns c.1n~tirp5i.sr atlmiitrrn-me assitii intrrinnincnt~:porC~n, riliesxr de
xsr mim t.il In !ar de ;:i.n:ii?c C ) ~ ~ T C I ~ I P : W !aR r t [ ~ n i ~ l i w t edesejaria
, s:ihes, ::iics ;ic r;ic resolv~ra par.
tis, ae ;r Esc1ir:la me a,jmir!ii*,i a css!~icqucluclo mais tarde rric convier r c r l t ; ~ r e l - o :
Rcspoi~,it~~ri.: 3 cct~nliimnl lcntlo-lli~ n disposiq3n do art. 13 '1.Vio Rcguliiiii~!ito dc r:!
& ib& rtc I ';7Ki, f:\7.~-11:1,,-llic vci. (lu:', 5 ~ 1 1 5 0cw!rq'ori'cessc para huer o st:ii cx,iiiic qlian-
do Lbe coiiilj; ii :-C. uiii :triiio ~ l r p c ~pf)~lt~rin
;li i> qiir n cllc nrlniii!ido, porqiianto critendiamos
q%, por ii .:'-- J,.! ':;,if:.o ( ~ I C])nrs:i ciic fiis~co 1oç:rr que se iho propomionrva, isso nho ptb-
iui::fic~:t!~ o Conselho a sua falta, para o que no iiosso enti~n-
c.:ial~-*iilc~itt~r:~~!itl:~'oi~~irite
du fiena nccn:s;izi j q i i u sc ti[sc!: uin caso (li1 fÓ1'~d inaioi8.
8 pet;1indo-iios ellt: o nos.40 piiroccr s6Ljrs o ilut2 de\-vt'ia fazer eiil tiics ~i~cuinatariciit.;.
&mos-be q ~ i osc est~tivess~rnos 110 seu logx !ar30 o)ixtiiiaiii~$ sem haiermos conduido os
mssos estadas.
Este atumrio 1150 paistiu ; c dois dias depois, isto 8, no dia 9 dc jullio, passaw o si'u
tim ma exame.
o aliinmo tio i." nnno, Francisco Clcmt3ritirio dc Sousa, quc drvia nesse mesmo dia
fazer exame, n30 cniiipnriht.<:ii 1 E o siir. Fraiirisco Savier do Sousrc, scu pae, escreveu riti
b z dos ~ lemos dos cmncs a scgiziritc dcclaraflo:
~Deelaroeu Secretario da Escliitla Medico-Cirurgica do Fiincli~ique o alunan~do anno Francis- &.O

ea Clerncntino dc Sousa nZo sc aprcsci~toiia fazer exame pratico, por se achar cioente, e tsr por estu
hido d ~ r o i ~ . g n n por
, conselho do sea facultativo, como consta do attcstado que eu secre-
ta& apmsenici neste mesino dia em Conselho, e que fica aschi~sdona secretaria d'esta Eschola. Eu
' Z r ~ e . Yavicr
0 dc Sou, o escrevi c ~ s s I ~ ~ o . *

O stkesbdo a que se refere a grw~dentedeelaruçáo dizia que. tendo o referido Fran-


&JB r?9emntino de Som? uma bronchije ctrronica (I) lho aconselhava o facultativo uma
TiagmI*
U m bronchitc eBmni~avi0 &hp e d t i a a usn individuo &mrar-se 24 horas no cli-
ma da %adr,ira 1
S@a como f t r , o qze é cerlo í: que no dia precedente o vapor ri'hfrica 30 sahír do por-
10 89 Ftcinchal Itl.;nva a seu Ijc)~-tloE~I-;i:i3ii;(:oCIt:iii:bi-itiiio dc Soi~sti na qfitilidntfc de seu fa-
d ~ a t i ~ i ,i-<to
: (8,o titfio (!o <.r:r. S ~ ! # l ' t i t , i t b i i ~Fiattncis.t-, h v i e r do Sviisa, partia s!)in o
~ C X I ~ >r,,~oi0
K' ~ i t ~ .;tb:i
l o t l u ~ . i - i . ~taíit.iít
, ti,? f l * ~ ( Ie
I I Z ~ C ~ C\-~):t:is\ib,
' j i curado da Fua til-on!-irite
&rofiit:(z, a ~ l ! ~ s:3ris~
b i ~ i ~ ~ : ~ ( i i ~ a!iiiiiliicio ~ ~ ; ~ , a 1c n t ~ ~
&%o nos ;ltl!iiii;.ua;i [;ir,* :i.;.,i1:l ; i i ' s ) i ! t i 3 ~ ! , p o i b que tcn~navisto pcior do que isso. Mas O
ipe ms âdl~liraL; qlie s!: 3 !*iliti3m II h,,rilo dos vapores d'iifii~;i,como fic:ultativos, ilidivi-
&ZOS 5 . ~ 8O r:ko szo, (j:!í3 : I ~ ! I bSLhiittifulmfguln legal, e cp~r: r:ão podcm sequer rccei-
unia n~rz,ii!hasi3~lii6113k1síi arli:)cl:~i';~i a SPY' inettidos eril processo pelo crime rle exer-
eido iI1-sttl de inr2ccl :!;i ! S:':*i.: c o;i \-;iriivritr, nic3:no p:xn credito da rrferilli Compsnliin.
que ~ ! , ~ ~:ll~lt5:)~ ~ ~ ~ s ~i , > :~zllat lA:, ~! l
0 iii't. l;$ti.' (i<)I!c,.:;[:lii~~~~j:i:~ ( 1 ~ :i S '10 (Ti2 i t ~c'gilii??o':
Profi.sstrr P r ltr-irtr~ri ila I! ,rloiln rcipcctiy-a. nn o Si~!Ist;tl~f3 qnom omp.tir, scri o Presid~n-
$8 ado esai~e-ds css;r,iri;~lt)i-ssi)iSo do:fs I'ru!ih:b )rcs Yru,~;~iel.tiios,ou Subsútutos, a qziein pJr t s r n ~
Iacltr este ser; ira. n y l : i l tl[l\-c s l r liiítr>ib,:i lw iizlo Ttic'rc:i.uio c o a a mnior re,niilsridade possire1.-
C d a um dos Lsa~iiiallùrzsIntv!.ro;cí>li cacl.:~ cs:;ldaíit~: da tur:iln;)or er-p;ipd ' u s quarto de tiora.*
SE a ~ q + t ) j ; l :T12íj;;í)-:y;-.7-.,A.J -
t ;.','J rf O Filr..iiril ?e r,or,fiii.nza;sc c;om 3 (2o~f;I'ina (10 artigo pfe-
i , 0 i . 1 . t a : r do jiiry dz, exime: e eis50 a i 6 0
S';;~;I. p~.e$(lcl:iite
i v ~ : ~ ~ i . & :!i Pois f i : ~ i i : i
,!:i qiic, psta:iill prc l e n t p , outro
i . ' j f li,. l t ' : - (.,:;;~:~&:i:iy wsefitti~.W aa
i.?d~ii,n ~ l ~ ~ ~ d p n ?i;! r i a j~~lkiia . .. I G

Na:in ; i: rii:r:i!.$swir) que os ila,us;i, si: fi*cs;pin pcr~idco Conselijo, do @ elle era
kmpl?j 0 1'1 , .::t1t!.14,2.
E: a,;siu si! ti.,! :3jit"Ii:cp:j.
i , o i: L i : O C~njcllio,o sccrpl3no, n l yaX<la(lc de membro
ùo I°i~i!~*.;ii:). d ~ ~t7.r t ' Q
a?.i:f,~
~ p j ~- 3
~ x<,l<j > 4iisi)osi%&
~ p ~ ~~ L i ~~ ~ ! ~~ h ~~ O ~Sa i%.' i~ 42.*' ~ ;
'l?5.tD i i ) , I ' - y q pl- ,f ;, , i i.:; -]c) : , d ~
&I? , E i e g ~ ! t + i ~ ~ d~111:~ 4
4

ym I;eps ~ : : f l ; ' ? . {pie so' &s-


1. t su r d ~ & >y~ &c.>#r,< :
Xiid i ~ n $ í j ~ Lu~ :S y & i q d j - i ~I,, ;:ij%i!
31.1. 0 ' i 8 ( [: . irio 1 , ! i h :,i&(..iiibiii ;iii.iiuilria, ut!!li. ph~~~iologia,
I h I , , J i i ; i t i r)!tt?i.;ig%i, citurgíta :
i o s í 1
corIh~l(*~l
11~t,!:i ;iilte ~::i~)t t > ~ i:i I ~(BoinoSP dovt; h : ~ k turu
i ~ , I I ~ I ~ O(10
obstt:t~,iii , t : ~ ~ h-
i[I!1:1 ~
cirltatilo 4s leito de uin &mt~,: ciuirio itli (i(! etic . ~)ai$,podSr rtprocBini* tei!ni jiistiqa Ci n ~ r i t o
b . a l u m n o oiii tst!s .diu'@&s ? !
N&o importa:..& vo&rh.. .
Mas. ficindo o jury .&:.im constituir10 pnia cltintrci iniii\irliios. p i j d ~ liavgr PvpiitP 4~
I otai2o !
Q i l a ~ ~l d~ ~o l i ~empatfi?
~r u p~yai(l(~itt~ r(!+) ylí(i(i~!(tdj>.
1112s esse TU to tlta <iti$llil:rdc, ihin tatis cii~.~\~m;ta~ci-.~, ji;fè d a i 10gw a WL' pjaiit 91-
pro~atlosou i.eprovad!j.: ; i l ~ i ! i i l i ~ , qcoiifrn o ),::;..34aisrde dni; (10. trds uc$!o,s bbrnbrbs ~crti-
pbter.itt:s (lu jwy!
+Meia d'is~iEphd@ :k71;!r ,fir D -s<:crprin (i!. r1) tni).
E o S~~i'et4irio t.in ::,\t?$yi. 'kot$lO:'.iIniriid c- ? : i 'ir:t~:nlm.ii\nilr, 'por ri; riii' i . e s ~ f i d o' ,o
que se vé do sc:gc;iiiti: t:i-iiio dc csanilt, q:ie i. o ii!tiii:i, fl;rill~liiçoyti.$riiosiiuli\io r~s~){icth%:
eAnno*do Nnsciiiiento de nosso S c n l i ~ rJrsiis Çliristo de r::il olt3iccntos scs.i;cnta e oito aos virite e,dois
dras do niez de julho, na snila da Escliol~rnedicu-çirrirgic3 (!o I"uni.ti,?l. ~stiiridoreunidor ao' meio dii'eni
sessão ~iiiblicaos ~ i i t ~ , : i b iio
r ' ~ Coniellio
~ d , ~íiicjiiia Kseiiui L o S!i;*.Dr. J:ric*nitliloiiorio d'C?rhe~askef~iudo
dc Presidente, o Siir 1):. Joao da C:niiii.ra I,(+rlic, Prcfr j ~ u rt l ~ c.,i~!:~~r;i,~ o Siir. Cirui~gião k'raiic-isro
dc Pauta Drbllie s e r v i r i ~ ~iqcrip~nienlu
o d'jjuilaiit,: demonstrai!ur c i2riiu&ioSavier du $os* S e i c i a -
rio, se l~r'bccdeuaos exumes sobre a rnateris (105 spcts po::tor d o i ai^!:::! ,s du l . u~ijio ~ I7raricisco Alticrto
Settencourt c IAc~a, Jl-ilio Caircls Catriaci~~,, i1iitc)tiii) SiÍt iiio c i t b Ijaeo~it),J d;) C ~ s t 1 1S1Iva*juqiqz
Antonio d e Ssi?s..i.-Feitus estcs t 3 x 3 r t ~ 11c ~ l r ~1t39211 ( : ! i p i i f o , sc ~)rocecieu6 "vota ão,,
r ~ ~~ o ~ l f o ) ' t , l i ! l i i i!.)
e H R c saliiráo Aiiionio Sjlviiio di, 3I;icilg ap;,ro~a~lu I>i )li U1;$1:$i:,\ 1.E 00 SER. PB&'I~)
o.; outros todos appruvddbk plonarrienlc IE para ionstar se 131riiu a pre;l:ote autd qtik a s s i 2 n r i ~ ~ &
di_r Conseltio. Eu Praucisco Xavitr dc: S c i u s ~C~~ C .
d

De m d o que em 22 de julho (14: 1868 fornin charrlinni!i~; em n»ntuiuicc. na Esehola Fel-


ùico-Cirurgica i10 Funçlial, c i r r r b i ) ;il::iiir!t>s (!o t o r : o o osr-itula~ ionsti-
tuido CIfl jtí;'!/ o , ~ Y l t t / O C C O I ~ I [ ~ O( 1~1 )~ IO' ~ > ~I i ~ ~( \ ; I ~ 2.'
~ t~: : i c( ! , ~>i ,ii ~
~ t ~ i ~ ~ i (]V l ' l ( ! ~ i ( \ P ~ ~ i1<; a
~ ~ f i l ~

~ I J S O T H(i11 - ~bnr.
~ Ur. l'itt;~, (10 ! ) 1 < ) ~ 4 tia 2.&(:;!df$ir;i, ,:(> I , I ~ \ (:ir~!r!-riT~,, l!kilil;tr, svib~]ntic,
f j b ; I I L ~ ~ ~ ~ o ~ ~ ~o t do r : i lh)iii*;i~
O o r , ii ).
Crri a111in11) li)i a p p ~ ado ~ b p~o i Ud o , w ) ) / p f ~d o( ~Pro.</d,I ~ !P
~ cliic, \i-.to a ~ o t a ~ aser*
Q I I tlizcr o fi:itli por csihr*~iliiiit, ::t-cioto, Iiouvc (Jo~F. yotoj 3
e dois t.oto9 colrtrcr.
1)p, ( ~ I c ! I s~o ~ i ; ~ rosr ~~ o t n s(7 fo~.i;r.
U111 e ~ i ( l ~ ~ ~ l t t ~ c!{) ~ n (I)i~csidorlttb:
~ritc:
" poibi-;so (pie ollo crle~mnpitfown fi~f:or flaSa&~~~y~~.-()
0 i., I I ,o 1 s 0 6r I , o o esanic ymri. '$&a
iii3teria de (l\ith(:i\:: I%() tii111;~ ~ ~ r i l i ~ i . i t ~ i i h ~ i a1~1iil\, ti) 011a:\b~t; Iiin-ni na ui.r:a aili voto ir-
~ H Y J V ~q~ia~'li> C ~ ~ , o chanit: til o;sc sidtl Ld qwi this (10; jiii~i~s cotiipetc:ntrs critcn&jspirq &-
,ei. o :il~iiiirioscibapl)rocadil.
IA(igo:o :iIi!i:liLí) . \ i i ! ( i i i i i > Silviiio (10 Rl;:i+i:clt) fii:oii a[i])iovn(lo crn crt~nlon2lnpplog *\rotos tio
~ J I ~ p s i ~c\ (10 c l ~I%otil*:~ijo,
t~ iwiitrL;i OS \ o t O ~(10 l i ~ x ~ ) f 4 t ~~ ~i ~' a) it, ~ i t o P~ do ? ~ l)i~monst13cjr~r,
j~ pl
k ~ y n mos (111t~lj)ti\!ii,~po(ii:trii t:onii~~çc!rr :il~icriai- o n\t isilo (li. i;!? i:;{) :ili~li,iii, Pela .modo por-
p]\(b s,? t i i j l ~ al~;~i~i(io ~1 aula e 1 1 0 t i l ( atro x~:iLo;rki(;o!
filas, qiin iiii;iori:,lii t;ici abiisos cixn L;iiit~~ I I Io ~ "ir. ~ .)r. 1 9 t h possa, m p ~ m odepois di?
jul~ilnd(~, ionfiii!i;ii' ;i lxc>idir :I()$ ti\:lI~lthS t]ll:t[ltio fhr (h3 SII:I \ ~ ) i ~ k ~ot lqi~(?~w ~; a l u r ~s;i-~ ~ ~ , ~
berido qiie ellc 1li)ilo 1)c:tr ioin tlois \ O ~ O Ssiil1i.e a sua $oitit, o tarnam ssiripre, x q c i t e m
attorcbni sijbrc totl;is ;ts C O U S ~ S!
s j o se jiilgiic, poih~n,(/[)C O SiIr'. 111'. i'ilta se contcntn cora spr l~rt?si<?ivitc. do jliry dt;
t.xaific i l o ~ i ,os i tlii-citos qiit! ;i() I'i*ehi(lfbnteiIri o liegularncr~to de 2:) dc ;tbr.jl iip - 484c.,..s\rad@
r%lle' iriti;iai*ug;it ;im!)em Co 1110 t?~unilli3ilor!
Ntjs ciii~ii~lt:rilos, .Oln ~larrnoiiiiicoiii 0 piirr:t:(>r que, rm 181i7, nl~rp::i:nt;ii>;l a illustrti;Qom*,
inissso encairilg;idu pcli) Cviiselllo (13 E~i:lii)irihledie~-(:inir.gii.~ ti,. Lisi-io;r b21n],orar iimgru+
jccto dc, rpfui,iiia Ibnr3 a rncsIli:i fzicliola, ailili! nos mamrs (10 lirii (i!? :irmo o*$Jrcsidcn&:d e ~
ubmhi,in irit$i~r~giii, os osairii1i;rndos sobre as mntí?rias do perito, pai- hrlb t o p ~ : ~ m D ~ w j
dauli.tis ai gyùtih:~,e iati, ~)OI'rJll(? li20 si') o cxarn~: sc tctnTiini.i : m&i.i nrijfiii;c M;~R.* tnm.+
(6 l>em y+ iiliinuio, cõ.-tuiriadu coin 1 r t ti * S . .~ji.ct:~?ss,r.
'>dc~*á p t c n t c ; ~ .CUID n ~ s s '1 .i iii::di: qu. ;i' n: souber s~ljr.: 2 , rwq!gp
.gefid~tres cxnrnilindores, r:lrla um escrorerii 601 urii perluetio liiiiicte o nuincro ( i v3;iires ~ ;JO s : 1
t j u ~1/1(> J ~ I c~r oI ~ lCI ~ % : I I I I I ~n Ii o~ IshJ ~ ,1;) r t l a j ~ a > f :tiac
con5cjerli-i:i pi;t8>j~der ~ tiycr (lq,Io ;is 5uas nrguii-
tas, tarnt)(:~npela eo1ii.i de rtiiiio q t w a sw ~ c i ti icr t iiJ0 ~ rc;isla<ia ii i coi:~pc:cn:~: l i < ru (1,) i:!~ncj -
lilo. &ta avaliayio siii;iilnr i:(: cada proÍc.,sc,r scrn dcsjgri;ida [lar ri~iiiirrt,:, r l t ~ . : It: zero 315 ; ? I r . ;!eci:L
tios os valnrc; pi.10 sci>i.i:t:iiio ( i 8 1 iiiiin iirri:i. c;ic OS ~ ~ ~ i ~ ~ : r i . . - ; i , e d~vi;lini?*)iIq!iiiia a -j:;lm,h
-
t:.. 5, srl.
do ires os examiridurt~e,O i j u o ~ i c i i i1:ic ~ de3iyiiar~0 3 t : i i l ? b : h â ;r;i(Ia:ko ( ~ F P lhe corrpsponde, e q : 1 ~SCI -
lqgo Ia~gaEada no competente liiro. B
1 -
porbrn, quacs forem as razMs que açoiiselhm nina rcformn iio s y s i m a .actii,i!
St$,jhd~, ,

das votaçGcs nos exames, C, todavia, certo que os Consellios t?~~.ii»lai.cs ri$) sc podoin ;liB-
vetar em lGgi$larlomç, pois que 30 lhcs assiste o direito' d q reprcseiitai a Sua Nagost;iiie >i)-
br) a' cmqeniericia da mesma reforma.
' $,'$ais, para Iamdntar que o Coiiselho dn Ewliula hledico-Cirqica do. Funrhal, desei);,
qpeteido os fimitcs 'das suas attribùiç6c9, que cst:táo,todavia, bem h a d o s na lei, tíia iio-
g&w& de declarar ao Govi.rno $c Sua Magcstaile que corisidera tal asstim~)tocomo, ?liera-.
nynle&cipllnar c dos. sztas prttaticas attrib~lioórs, qiiando vmos h Eseiiola 3Cridicw Ci;
~wgioa-,de.~Lishoa reconùgcer quc n5o tem faculfiacli: 11331 pdnl alterar"c6wa::il:um:i
rsispcito; mas unicanjenta para propor a nltcração qqc jillga con~cniente.
r?: Mas, o que quito mais 6 air~layaiii lainciitar C quc a mnioriq do Conselho d+a l:schoJ
Ia' do Funchal, fallando a Sua iVIagcstatle, se csqueccsse, Go dcs~irosamentc, nindn rn:iis
tima vez, da linguagem da vcrtlutle ali: o poiito, nán só de dizer que 6jta Escliola tcLinuni
re@Iameto cspecia1, appro~adopor Siia Magestadc, o q u ~n5o 6 exacto, senso tantbem,
sobretudp, de alisar asseverar i)ositi\-ainontc, com fulsiik~d~ (!/ rque G COMI>LET~\~BN-
l*E FALSA a alegaçcio de S P ~ P I ~dois
L (J~tt(dat?t~~.s ~ O Sn. ub,~i~aF<W-tlt!
O ~ ~ ~ U Z . Qcom t0rntz1*cIJ$,
a freqheiztar a mesma clisciplina.» !
V&-se o seguinte terxrii de esiimc que transrreveinos com u rii.iis escrupulosa fiden
lidiadn :
do Nascimento de Nosse Scnfior J c s ~ sCbristo do mil oito centos {rintn e nove, aos d 6 ~dias
tio mez de julho do dittn anno nesta CitIaJc d o Fuiichnl Prorincia da Madeira, e na SaHa da E ~ c h t
Sailia Casa da Misericordia, e Hospiial a ella annexo, onde! se aeliavam preson-
Yedico+cirurgica da
ks 0s membros do Consei ho da ditta Escliola os D o u t ~ u r e sAntonig a Luz Pitta' posident;, e Profes.
s w de Medreina, Luiz Henriques vo4al e Professor d e Cir,urgia; juretia! Horibrio f9Qrnellesvogal,
a Ajtidinto Demonstnùor, mrnigo Proiersor di! pharmacia, ct S ( ~ i e i a i i o''do C~ndÍIho, viide iairibem se
achayam os Aliitiinos examinaodos Juáa Augusto dDiireira, Virtorino' Fernandes lunibi); Orispiniaoo
E~angelisiada Silra, Alexandra I1o:nccii dc Gouvea, toiijs JI:,tric~laclos, sei'& os'dons primei~osdotse-
?;ttodo, e os dous rilhnos do prircciru nriiio, c passando a !;t.ré;i) i'iiterio;ailo.s, os do iegrindo anno]
J{Go A a p s t o d't)li\eirn. e \.*l.io:lri:, í'crr~nnd~~s Juilior crli 17nt!!~Io;i:i, ilatctria M ~ d i r n . e It'tiarn~~cia,~
*: os do prii~iciro annc) i:rj~p;lli,,~iu I:inn;cli\::i t l : ~ òilra, e AI~~xariJrc? fforiicri) de (ioiivea. Annto-
íttia, 6 Ptiyaiirlogja, tutio crii rii;!T,,rrt.ItlaJc (1,) Ecgillamentd d'ca:a F:3cl~ol:i, clepnis dr~eoi~rluldos OS i n -
/arrogotorios se pitsa)rr no ~ , - r . ! i l i i i i o.;c/<iiiib~.iPl)i$UI-A OOS c yzi~;li/lcndoscom as SEGUIII'J'ES NOTAS
--logo Aupuutxi d'Oli sc.ira==~7I~~,Iio~~1-~~;- V ictoriiio icernaiii!cs Jili1ior-=5leiiiucre;dC:ri ': tn iano EtangeJis-
1.1 da SaVa-ÇOXTI.VUA & A XCSAlh AÇLA--Aloxsndrc Ilomcui de O o u v c a - C ~ ? l ' l ' ~ ~NZ l ~ MESMA
~
-AULA;-e concluir10 o r c f c i i ~ i d eulnle -c lavrou opreseute auto c:ii s p e açsignario tochs os membros do
~h%sollio.---Eu Kicandro Jo?clcir-il d ' A z t ~ i c d oScirctn~iodo Conscllio da Eccliol? o cscre: i o assigno.-
Xntanio da 1,iiz Pitta-Presirioi~tc d o Curisc:lIio, c ProTossor da 2.." Cndcira-Luiz H;tn:.i iies v o p l do
çoosrilio. Professor da 1.' Crideir;i--Juroiial lioiiurio d90reeiiasAj:iJiiiitc Dercoristrndor (I'ozal Con-
*alliu-hiçaiiilru 4u:iqui:n d'i\rorr~l~-Profe.,& do Pl:ariirxi;i, c Sdcrctario, do Cunscllio da ~ s c l ~ o *l a ,
SIMPLESJiEKTE .4PPPiOVAUO COM I! l iI',\ Ih I)17f,ícE?ii:i h l,OS Pll~li~I<SS(:Ii;.S J o ~ q c i i i i ii\leiidts.
da Silva Junior.-E para coii>tar sb I a ~ i . o i io i i r r > ~ < ~tc'i-rr)~,
n t i (;!i,' :i--ic~iac,ti!tlo. O > 'lfc>iiibrosdo Consellto.
-EU Nicaiidro Jonqiiim de AserecTo Srrr c~tari í , dl, (:~ii.;:.!lior) i i h Li-.lgi!i, - ', i i i l i r i i o da Luz Pitta-
- , \ q ~ c -s-~X lw , l i , d t , , h L ~ , ~ udei ~ .l4~7 0 v t ~ l o ~
(I!(+.-,~I

Presidelite==Luiz He~~rj(lt?es,
Yogal-=.J~~ t > ~ i , , il l u ~ i ~ ri!i o()r;;t~!!:i
=Secretario.
Cma circiinis!ar~ia qiicib t;~mIlillir [ i u ~ - ; tr101,11. i. 1 t 1 , :ip(bz:t~L tlt: L ~ F I + :,~ ~
? * VI ~v ~ K
I Itotil
exames fritos pciantc c-, ~ : o n ~ l t i c0:: ) . (10 f'i ;iricbibi: : i i i < t t i i i i t i : ) li\i.o das ~ic.tns
( S C S S ~ C Sctc,
Conselho, e os exames tlc l i i i i i10 : I : I ~ I ~ (I(! . 1 i i i 1 Ii\i~ov:1totai;~\!
Corn r e l a ~ ã o :i,:, ou ti.:^^ y i ~ ; i c l i i ; i r i ~ ot sl ; i t Ias I L I ,.: ti;:iiiiitL-, r) q i i t : iiãu coriçtnin i10s í i b ~ a m ~ s
transcriptos. julg$mos q i i c i s ~ ~>iilli~.ii~iilt.s I ~ ~ o :i. i i i i l i i . : i { ; i i ~ ~( 1s1 ie c iitirios rio segiiiiitthiiilippa, cjuc:
as comprcliende todas.

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. t s i J :ii.i. i i;.'~ [to I<:;&ttwt~io (1,: 2 1 abril I ~ J18i0, ( p i ~diz que
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ii1n.i t l ; i < ( : ~ ~ t ~ ~~ i ~~ ]~i~i*, . $ S ~ L t!!i!~~qtiti
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do
H*h<li<.ci-c:iriit'git*;t F i i ; ~ ~ ~ l i ; ~ ,~ i~:ii iiiii s.j p ! ' (3 Comullifi esçhobr nu-
i 1 : a. 1, ':1'
~lifiio i"s{?i. a .;cei. a cniula(3o eIiti.0 03 &Rl-
1 ! hi:lii~u-o& seiilpru siigi<;iriili%iiirii@ estuiliosos 'LI g,dicados ! E, Como J Q ~ Z O U d~i-sa*
i'ikk l i e.;tiinaltr, entendcii que ó siliJ.+iilio iliit: o (;ov2i*iio (14 snnu;llmei)te A E ~ ~ l i o l a
ptbj*ihltti;ill;ii. ir%ompciijas.
1 : i ~ ~ ~ eiijf;ii.i:r t20 piico, e teria PntO v a h ' para
i u n v , iini;~ i n + ~ !Iloi~i-ojn
t.9 :tlUil~!ko!. .
*
Seg~ndoo ai*. li).' do Ilerreto de 99 de Dedemhro de 4836,- compete ao ~ o n ç o l i ~ o ' ~ ~
&wholb ~fcdicb-~i&tgiendo k'unelial.. conkrir Canas cfe'1.icenciailas inefiorcs noS. altmid5
ela- tia* Eschok que foreiii R piuuados ,para .oirert.iMieai a Medicina, P :I Cirtirpir;~tlitdi nii-
f
nisbantes; e 'para cbrarem odento r103 Logarbs oiiilc náo houi.ikt ~t.ofessoreu m%s
tlitados.
~ ~ i o no sua '~er;sB@de43:de mujo de 4840 ipprorhn y8rA as C a t t S q ~
O ~ ~ k i i ' ses~~holnr.
&fld!nml&lo propbsto pelo:Pt@&d&~tt! do %es'm<Y CwIscH~u:
t Cni .I(lahe daSitk AI6g&einde~iFi~k~5~sima~=j~ abrbrn,:n%ign?ilmfP ~ R ~ - e~ m~ i IJ JJlrndrot
I do
Cmbsdhci da,E'fc1~)taab?dit~Cirsiryktc.loFu~iclrat;
do. .L.:. -filhode. ..:.' .
qttendcnd8 i aptidiúi~clueF. ... deaidadez;; . mal
rriostrsu~emexaoies pbhlicos -nus q u w r foi ~ p p t u r a d oIbe wqdimos p4*sagrar4e-
..
c;rtod,g kbr~nciadupraque pnsq exerces 1 inadicisa e Cirurgia ditas rnini~trantesi a ro~fornii?pdtgjp
Qeereiogv '41, dc bwmb o,do 1836,.o 8 w r de talos 0 5 direitos que as Lais ooricetlein.-&ja no b ;i&
. . .
elial aos. . .&. . . .de 'fli.- ~ c l l o . . . . F. . . . I',.erider*ie-F. . .,Vogal. -V. .. , irogal.-F . $s- ,...,
cgetiria;-+bi~;naúlra do Iumetrrsate. B

Todaia, apesar dc nzo rermoç em nibiiliiirna das a c t a ilo Consellio gcic este .c(~eCk)
@ s e posfiri0rrnciite alterado pelo mrism;, ConsblhO, 011 qiie oiitfo rnodbld fbs;c '?j$dp
i ~ i Siin .\lagcht;iilc, ú certo ipir iiikrii ciin iii 110.; ilip!i~!nni co!ift.rid~s pi:la E*
pelo G o ~ i . ~ * i iltl
chuln, curistriiibes do conipcb~~riti:l i ~ r od o i.t1gi40, foi l ) : i . , ~ i i i l O scgnn(lo o ri:h.itlo 1riod6io.
E, alibru il'isio, p a i u iioiai' qiic Iiciii Iin uiiiloi.iiiiilailtl rios diplii-ri;is coliftjiirlos. Co$ e &i-
&, o 1." dipluiila que sc ""LL" rcgistiiilo, C Ú IlilL:~d~ h: 3)de soptelllùr~ & - 18&$
-&I . b o c sisegude:
Esdltuia . h li d í r u r g i c ã r da F~nclial-K6~ CosselFto da EscMa: Meda'cc? Ct~zz~yica cli, Pulzç&l ;,iF;age-
mos mber, que Ttieopliiio Joaquim Vieira, natural da Cidade do Fonc-ltal, Pmvincia da Madeira, f c i x . ; ~ ~
Exames ?dt~d~co-Cimi.~icoli prescriptos nu Rc;ii~:~rnrmtctda riiesma E~ebolnpraute o. Gonsel k ~rl'ejla,, - r?
fieoa al>i,i(,iallo -Pelo que, e em riiiiiile 113 .\iithorifl.iile qlie nos fui coiifi:ridn pela Lei de rimo niudx&b
lJezcmliio de i i i i l uito centos e trinta seis, I I i t ? iilrn*lirnospa;Gdir a jinAsi1ii:.I
(:iria, riela q i i d o decI:iranios
.li Jiiitado, para ex6reitar.o rarilo do eursr eni conforrntilade das Iaeis rt?ioiiras' a asEa Escliola ;e pcdiinoa
a todas as .$utl~oi.irladèsc Corl)oracõr:s scieiitificas qiie assiin o ~ ~ n ! e ~ i d : l o . -na l ~ d do l$iiucllaf
~ ~Cidatle
;us Je*si.pti.riiLro tle mil oito ccntus e ciuarciita quritro.=Ç) b i r t d l ) r ~ = ODoutor Anianio da Luz I'rt-
ja.-U Sccretsi.io hicandro Joaquim de A z c ~ c 4 o .

Em 23 de novembro do mesmo aino corifcriu a E ~ c l i í i kn~ Joíf) Jdiinlfii, dos 'JIam~i, o


:%cguirik tliylorna:
c&cliol~ )tediroCirurgica $0 F~nel!al.=Nús Directo: e Coni~llioda l?;çl;ola Medico-Cirurgica do kqL-
ehq); fazepi~p,s;iberque João J:icintho dos Rainos. fillio d~ J O ~HO~ < l i . i s : i c .d~ o s Ramos, riattiral ij3'P4%
d'0relti~, Prdrinçiu dnpaijiiin, fez seus (ciâmer. Medira-Cirurgie~ [)rc<rrif1f3?no R~~fiiilarnento rnp!jkpa
Esiliula, (irr,di.~<>CfimL.llie hclla, c firou ~ppru~mio.-l>t!lo '111~.e em l'irtii<lt. (13 A~itti;,ridailcqoc no#$i
eonfei.i,l.i IJel,i Lei ( 1 20
~ ile 1)rzernbro di. 18:I6, Ilie nianif?int:s IUJ+:U+ :i p e ~ e a t eÇari.1, leia rpd Q de-
claranius Ii31iilltaiiij l13r~e x ~ l ~ i lO iratno
l ~ <li> ctt?*fti.em roiiforiiiidat!o i ! : ~ > [,t\is r ~ ! . i t i:
i i.;,{ isia I":clliila, P
eùiriius 3 ti,:las : k j Atitlioriilafjesc Çorjil~rafÍissscicritifiras, '1tif' ;i+lfih) t ' t - t . ~ i ~ l i o=!) id,i n i {;itlatft: d~
Eunr!ial aos 2:: <iil Novcriibro de 1Y'iO.=O Director hnronio d:i Luz i'iita. ==i>Si:ireiario Nicanlr-o JJ:.-
qtiim d'hzei edu D
Onze di:is i]upois, isto é, no &a 4 a t@iembm segiiiriiih,colr,5o*ig o snis. Dr. Pii6:r
seguinte carta:
iEscbdis lodico-Cirurgica do Funrhal.-Nós Director da Escholtt -+leJico-Cir~rgicah Puii~halfaze-
mos saber, quo Victorino Pernandes d'olireira, filtio de Yictorino Fernandeç, natural da cidade do
Funchal, Provincia da híaladeira, fez seus Exaines Medica-Cirurgicos prescriptos no Rqulamenlo da mes-
ma Escliolla, perante o Consellio d'ella, e ficou approrndo. Pelo que, e ern da Authnridade
que nos foi eunferida pela Ley do 29 de Dezembro do 1836 llie mandamos passar 3 presente Carta, pe-
la tia1 o declaramos Iiahilitado para exercitar o ramo de curar em conformidade das Leys relativas a esta
&tola; e pedimos a todas as Corporaçúes Scientifieas, que assim o entendáo. Dada na Cidade do Fun-
chal aos 4 Dezembro de 1814.=0 Director Antonw da Luz Pitta.=O Secretario Josú Figueira da
Siva. a
De modo que, em 13 de maio de 1840, o snr. Dr. Pitta entendia que os diplomas de
habilitação deviam ser conferidos pelo Pke~idenle-'emais Membros do Conselho e por elles
~ s i g w d o s :ainda então sc náo considerava o snr Dr. Pitta-Director!
Numa carta conferida em 20 de septembro de 1844, náo se diz, todavia, como no mo-
4610 proposto.-aNds Presidente e mais Membros dn Conselko;$-diz-se unicamente,-u Nd8
ConseUu, da Eschoh, P etc: e o snr. Dr. Pitta assigna ji este diploma na qualidade de Direc6orl
Mas o snr. Dr. Pitta, revestindo-se com as pennas de Director, não ousou remontar-se
do primeiro vdo atk o alto das cartas : teve, de certo, medo de dereter as azas; e achou pru-
dente pousar na fralda da montanha I . . . Bem depressa reconheceu, porem, que nada tinha
qw receiar; e erguendo-se então aos ares com a rapidez da aguia, ja no dia 32 de novem-
bro seguinte figurava, como Dircctol*, no topo do diploma de, João Jaciotho dos Ramos, á
frente do Conselho escholar.
Comtudo, o seu po&r não s e ostentava ainda, assim, em toda a sua magatade 1 a prs-
anqa do Conselho escliolar offuscava-llie um pouco a brilho I Convinha, pois, que o Gok
mUio não figurasse em taes diplomas I Bastava sii elle 1. . . E, com effeito, onze dias depois,
i d o é, no dia 4 de dezembro de 1848, o snr. Dr. Pitta conferia, csclusioamcnte em scpc rrcc
me, como De'rector da Eschola, u m a carta a Victorino Fernandes dV0liveirac outra a Antonio
Femandes Telles da Silva!
Porem, ou fosse recorisidcrar,Zo do snr. Dr. Pitta. ou reclamação do Cbnselho, é certo
que,.mais tarde, tornou este a figurar ao lado do Director nos diplomas de habilitação , .que,
tendo tido mais algumas alteraçOcs, fùrani então p;issados pelo seguinte modt?lo, que' e o que
posteriormanto foi geralmonte seguido :
g enfio ir Yq<liea-cirurgica do Fuoclirl-NÓs Director e Conselho da ~sehofaMedico-Ciriirgicaf do Fun-
&d, fazemos saber, que Crispioiauo Evangelists da Si1r.a filho de Manoel da Silva, natural da Vifla de
Meta Crus Prooincia da Madeira fez seus exames &jedico Cirurpieos prescriptos no Regulamento da mes-
m;o Eschola erantr! o Cousrllio d'olla no5 dias 3 tle Jiillio cle 18'10, 14 de Jullio de 18i4, 4% de Julho de
1842 11, e i! do Juliio de l Yc f4 3 e firori approvntlo. =Pelo que, c eni viratiids da Autii~sidadeqiie nos fui
cooferida, pela Ley de 29 de I)eze:iibro tlc 1836 Iiic mandamos passar a presente Carta pela qual o deela-
ramos Iiabilitado para crercitar o ramo di. curar na conforrnidadc das L ò y r~d a ~ ~ r a sesta Eschola, e pedi-
mos a todas as Autlioridades e Corporaqijos scientificas quo assim o entcudao.-Dada na Cidade do Funchrl
(Ilha da Madeira) aos 12 de junho de 1826.
Os diplomas de hahilita@o que confere a Eschola MedicoGirurgiea do Funchal deviam, a
nosso ver, ser passados segundo o seguinte inocl6lo :
Eschola Rletlico-Ciriirgica do Filncha1.-Nbs I'residento e mais Membros do Conselho da
Esctioia hiedico-Cirurgirt1i do 1~ririeli:il 1:ai.c:mo.i sahcr que F . . . . ., filho de. . . . ., natural
.
de. . . . completou o curso mctlico-cirurgit:~3tl'esta Escliola, o t~uc,em conf'twmidade da Lei,
se acha haùititado para exercer a inctliçirin e ri cirurgia dictas iuinistrantcs, c para curar nos
logares onde riao houver facultativos iriltis graduados. Pnlo que lhe pass4rnos a presentt:
Carta de Licenciado mcnor, para qun, crn vista d'ellii, possa gosar do todos os direitos e pre-
raativas que as Leis lhc conccdcrn ; e pedirnos a todas as Auctoiidadcs e Corpos Scicnti-
ficos,.tanto nacionaes conio estra~igciros, que assim o entendam. Datia no Funcbal aos-
de----de-- O l'residentc: do Conselho---- 4 Secret;uvio--c--
$ssignatra do Impetraute
O 4.'. do artigo 149.O do Decreto de 29 de dezembro de 1836, faliando das E s c w s
Medico-Cimgicas das hovincias insulares, diz o seguinte :
ensino, e o h m e dos Farmaceutieos terá tambem logar n'esw Escòlas pelr maneira estabebi
da aos Artigos 128.0, atB i3t.o
Vejamos, pois, quaes são as disposições d'estes artigos :
d r t . 198.0 Em cada uma das Escdas MedicoCirurgius haverá annexa uma Esc6la de Farmch. O
Director, o Secretario, e o Thesoureiro servirão esbs mesmos empregos na Escóla annexa.
d r t . 42%.0 As W s de Farmaeia coniprehendem cursos theoriços, e curso ractico; os primeiros
4.. a Boclnia, 9:. a Historia naiorrl dos Medicamentos, 3.' a Chirnica, 4: a Armacia. O cursa pm-
ti^ msiate poexeroicio das o rações Parmaceutiws pelo espaço de dois annos no Dispensatorio Fargr-
4 3 % . 130: Os eu-
P"
eJnr)co da Wda, an em ria quer outra officina approvada, e acreditada.
%e Cbimico e da Botanica poder50 ser frequentados nas Cadeiras destas d i s c i p l i ~
aos hSo-de &tábelecerss em Lisboa e Porto, ou nas Cadeiras de Coimbra. O curso de Bistoria Xa$utol
MediçMie~tos,s de R~uimaoeri lido pelo .Lente de Matoria Medica, e Farrnacia, e omido emdaia
uiaw pelos alumnoe Farmaceutioos.
cAct. .l31.0 Oe Farmamticw apprwados que tiverem Botica aberta, em paatquer parte do Gontinen-
te do Reino, enviar% annuairnente a cada uma das tres Escólas de Farrnacia um registo dos practimntes
grze trabatbão nas m s officioas, contendo o nome, patria, filia@o, tempo do practica, e progkessos
cada arn dos alumnos. Este registo seri l a n ç d o iio Livro de Matriculas 63 Escóla, e consultado quando
m dumnas practicantes se apreseutarem para exame. Nenlrma Escóla conferirá Carta de Farmaceutico
.mconstar por este modo o tempo de pratica que fica c ~ t a t ) ~ l c ~ i d ~ .
~Art.132.0 Passados cinco annos depois do esta1,elecilncnto rcgillar (10s Lyeelis nas Capitaes rlos Uis-
trictos, são preparatorios essenciaes para a tiiati ic.ula no curso Farritsccutico ss disciplinas das cadeira.:
i.",,e: 3.'. h.', 7 a, e 8:, dos Lyceus Kxioiiaes.
Art. i 3 3 . O Preparados os alumnos na for ma do artigo antecedente, c tendo alem disso os exames de
Chirnica e de Botaoica, serão admittidos em classe separada 6 ntatricula na Aula do Materia Rlcdica, i.
Farma$a, aonde' o Lente lerá o curso de Histcwia Narura i dos Medica mantos, e tle Farmacia cornmnm
para os alumnos das duas Escótas, e iiri praticar no Dispensatorio Fnrrnaccutico a r operações que julgar
hecessarias.
rAtt. 134.' As propinas de matricula, c cartas são para os aluninos Farmaeeuiicos as mesmas que fi-
cam estabelecidas para os alumnos de cirurgia. a
D'estas disposiç6es do Decreto tle 59 thl Di:zeml~rode 1836, s6 o artigo 134 n50 vigora
hoje para a Escliols do Funclial, I)or Isso tlilf: as propinas pel:i matricula e pelos diplomas
&e appro~arãodos alumnos de phannacia (l'asta Esehola foram, pela lei de 24 de abril dr
iAljO, reduzidas, as das nintriculas, a 25400 icis, cin c;rda um dos actos de alizi.tilr:i e cn-
cemrnento, e as dos diplomas de alrprova-á«, a 7W20U reis.
Visto que, com rela~3oA Esuliola de pharrnacia a lei si) ioniid:~cunil,iii iins Esclidas ths
provincias insulares as disposi~úesdos artigos 1YR.O a16 i 3 i . O tio I)eçi*i:to de 29 ti<: Derem-
bi.0 de 1836, entendemos que náo está auçtorisada a Esíbholailo Fiiriçhal 1iar.i tl;iip utimpri-
mento aí disposiçáo do artigo 136.' do mesmo Decreto, pois iluc iiso cst;i nos p~.~:cecleiitt~s
wmprehendido.
Esta disposiçáo B a seguinte :
.Art. 136.0 Os Aspirantes Farmaceuticos que não tiverem frequentado os cursas tlieoricùs E
eni alguma das tres Escolas poderão todavia ser admittidos 3 exame peraiitc o mcsino Jury, que 1 ie fará
neste caso vagamente as perguntas, que lhe parecerem iiecessarias para verificar a sua capaciilade a re;-
rratiucq
peito das doutrinas Cliirniws e Botanicas, que tem uso na Farmacia; pareiii esta cl:issc de aiumnos su-
m w geri admitiida a exame quando tiver feito constar oito annos do boa pratica..
Convem tambem fazer notar que o artigo I87.O do rcgulnmento de 23 de abril (!i;
18hO diz, sbbre este ponto, o seguinte:
.O Aspii*a:iie Piiarmaceutico, que nio tiver frequents~loo Clirso da Eq~lioln,por!eri t,,,l:i\ ia r r i . adri1::-
tido a fazer exame ~ieraiiteo Jiiry nonienilo. Para ~ S J O precisa 3(it't7-tbularao 1)irthrtor í:ci.ticl:ii, ,lc e,laJc iid
25 annos, doeuiiicntos (10s estuílu; que tiver, ntt~slni5ode 8 ~ I I [ I O I (li?1 ) i . i p r ~ t i ci , pns1:1,1:~pi.li> r11\;11~rti
!,u
Phartnaceutico e coriferitla com o 1,ivro das mati-icillas, e attest,?tlotlc bo!iS ('d-t i:n s ~ ~ a - s a r l o ';il:iiliia ,\ti-
thoritIade atlrninistrativa (i.,, loyar, oede tPin rcsitlido; fazoiitlo tlqmis o ! l i ~ l ) o \ i t tltbteriiiina,lu rio tipc i 1%
) 21

(leste re;ulnmpnto, e com o <I~~sliaeIio do 1)irprtor scri adiiic~idoa inrcr cmiric [it~laIIIPSIII-L ~!)aiitjira/;at: i
13':

disl~ostopara os aluinnos da I2scliola. Os Ex:imiiiarlorcs Ilic fnráo alpiiiri:i.; pi.l-<utifas cri1 Cliiiilici e Dut:ii i
para ajubarcin sc possue 0s eoiilieeimenbs indispe~aidi~p3ia o exercicio dn sua arle. s

P a t ( x estes princi,pios, vejamos o que coristn di)j assentos da oschola d~ Funclinl.


&iiWç%i :ao: cnqiao e a x a w dos pharmuçoutiço~.
primciro logar cumpre fazer riotar que nesta Esohola ?náo h n u ainda ~ ,ai<mnp
algum harinnçeutiço; e a disyosiçZo (10 art. 431." do Docreto de $9 dc tlercmhro de
1836 '&o eorneqoil' a ser uQLB cumprida.se*% 18 anpxj depois @ estar estabclccida a
Eschola Medico-Cirurgiea do Func1,;il; pois 6 certo que os primqiros regiatos dos pr.ic:-
ticantes enviados a Csta I.:scliola pelos t>kiarmaceuticos apprijvados eoin h o tica i10 Funclial,
são de outubro de 1895, seguiido se v6 ao 'livri~respectivo.
TP&Y~~, %$ta..da sesiáo do Conselho Escliolar do 6 de septembro de 18i 2, consta (r
seguinte:.
~ . ~ , ~ e CtpselhQ ~ ~ , um a officio
o expedido da Secretaria d'Estado dos Nwgpitu kio.Rci&i so Ditectoi-
&&&o/+ prF+.quBteLoriscl$o informe um re<l~rerimont'oem que JoJB l'igueira da Sllxx.tptde.a Sua Ma-
gestade a Graça de o mandar'adniiltir a exame de Farmaeia riçrta -EIcIIDIRh l e d i c ~ G i q i a ,ngo obtan+
ta ~qjterjaindars oita :amos (lo pistiea eai:idos do artigo iJH'do:lieC.keta de YO +de,Ueibiaho d e 1836
~ j ~ { g l l r l r e q ó ~ , ~pratihmqnto
ydo a Parmaria durqnte quatro hnh~d~deniro do. iiospinl EWiI db ippiilato ne
çl~&& $omq Diostroq por, um 'ildiyn~nto, 9 por 'ter pratlieado aren~d'dsb saa [Iniin*& &r)eicu:dsm.
de o rimciro de Jullio de 181f cdmo apresentou m m aitr~tzdo'deFranciwo Fcrrmra.Nsgaoiio.
e8 Conselho julga que o aitestado passado pur F r a n c i ~ gFer:eira Nqueirn, çrisrdn livros.& roa
Tio W o i i i o Ferreira hogoeira, proprietaiio ds Botica da Csireifk d o p&&,.aprovettar tio requerente
rprq0tl.a lei exige que as attestaçóes sejam passadas pelos Farinaeeutieos Chefes das Boticas, o o. d:agheb
8 & de &lanoel d Ornelias, restando sónieole quairo annos tle estutlos praticos onl Lkr~xacia. em um
~ ~ ~ t o cuja repuliiridatle é descontiecida a este Conselbl .-em cotlgequrnuia( -hqPa
a ~ b e ~ $ ç i i estià~igriro
o & n s e ~ l ~ odYOpini5o
.~ que elle requeretite dere prehenrlief a tempo que marca a Lei relatlvanienfe
eg5rrfos - g ~ a @ g ~ sna , easo de não querer seguir os ' estudos tiieoricds na corffsiiqidadk da mama
lei, e .que =te s&i& se informe a SuaiMagestade.-Foi DE b ~ f i z c ~ceNt%kha a 6 GB.I+BBSMD~EN.-&;W

De tinodo que, apesar de náo estar a hchola do I'linchal aiitorisitda para sdrnit-
tir ã drsm asl~irantespliarniaceuticos qiic nZn li~urci?~rifrepcnt:icto o se:^ curso, nem
ainda ta;!ll(o 8 ciiinos (tlj I)o:i ~)r,?:*ticti j!assaci:i 11clo i8t!s]teclivo pli~irrnaceiiticce eonfarida
corri o Livro tias ~~l,lfri(:ti!a.s, ~ ! I II 8 i 2 , que a Eschcdla &via a-
O ~111'. L)tb. l'itla e~itt~rldi;~,
~nittir a i!s;irii:l J o d I'i;ircii ;i cta Sil~ii, qiie n311 sii era estra!ilio ao cursa pliarma-
Gutico, scilãu tttmticr:~ ap::i;:ts aal,reieiit:iva iim dot:rirriento, cuja ri'dturesri- se 11% declara,
de l~avcrf r e q l l c i ~ c w t l o pr~lm"~clure~l!tl durante qiintro amos di.,ntro. do Hospit J
n lfizrntf~cairr.
Civil de Ponauh~~ic(Elaiiti), c um attesiatlo clc '1 nilJzos tlc practica nairna botica do Fun-
:t4$at, pas.;ado por Fr.zincisco E'errcI~a Kogucira siriiplcs guarda livros cle seu tio hloriio
Ifbrnbih Nogbeira, piopi-iotario cl'urna botica, da qiial o adiiiiriistratlor pliaimaceutico era
Manbel t1'Ornollart . . . M o atlwiral
O (;o\Cr~io I ~ G O c!rile!idei~, toila~ia, como o snr. I)i3. IJittn, quc tal illcgali~ladcpoùesso
$%rperniittitla; e por isso, iiiq clehilici o rccjiwriniclito tlc: Jus&Figi~eira da Silva.
Writm, dois ailr-ios e selltl: r n c m dtyois, o Clt~nseliro cscholar rcsu11-eu a (lilriclildadr
Siddittbdo, por sua c:oiit:i e risco, o iiicsiiio aspiirriie a exame. Corn efkito, da acta (1;
sgss%o de lCi d4: maio tfo .I8.Ki, corlsla o seguiute:
tPd presente u i i ~req:ieriiiií:iito di? dosti Figticira i!n Silrn pcílindo para ser exarnlaario em y h a r ~ a c i a ,
o Coosellio ízc~tiznllo,p , h s 1locirn~r)~los u , e l l i ~rstnvn no c.rso ile @r «(I-
p i e n suiilili~-rintnu l i ~ i r r r ~ ) i f oqirr
"Ihitbjiid.n Iixír~itr,8~ coa#ur»li:ltd(~do íwfrgo 489 tlo ljftjli1~111lp)~t~ dcstL6 JiscI~oIg, u deslpela seguiritc=--
I d o o iIr~!~osird~ f d t m u i ono nrt. i81 (lu rtig:ilaiiicnio, enllM'rr:ca ncst:i Eselinla, no dia 2 d$Junlio p r o ~ i -
nio, e i s 8 liur as da auizbau para scr exwtu~~crd:, un coni'orínjdatle do art, 183 do mcsrna^~c~úlamcnto. 3
1822 q ~ ~ 1 1 ~p1d0i i i s Siia Y;lgeslndz qiir o iuiii~~i;.;:aiiiiit!ir 2 exame, e 3 de todo
t teinpo p o s t e r i o r .
Segue-sc, pois, que Jose Figueira tln Silva, com qilaiito 1129 fbsse aliirnno da Eschoh
d~ pliarmaeia d o Fliiiclial, foi jiilgcido, pelo Consellio ~ s e l i o l a r ,~ i ucaso de ser ailmittido a
e i n n i e , n a eonforniilliide do aibt. IHD.', 1130 applicavcl a &ta Esciiola, tio negulainciito de 3%
de abril de 18i.0, com o seguiiite teinpo de p i w t i c a :
annos mezes
No Hospital Civil de Pantrnatone 4 1)

Na Pliaihniaeia tle Antonio Fcireira Mogiieirn 1 3


Em qualqiier pharmacia, desde 6 de septern-
bro de 18i2 até 8G de ri~liiod e 1845 8

Por onde se C.: iju:?, nem niesino (!aiido-sc c o m o b b , ~e como legal a pretendida practi-
câ de Pammutoiic e a practica do Funclial, que nàd c );istd do Livro do Registo d ~ Pratican- j
tt:s da pharmacia, sc podiam, ainda assim, p e r f a z e r os oito a n n o s exigidos p i o cit. art. 489-
do Regulamento cle 23 cle abril de 1840 1
Foi liestas con(1içUos que o rcfcrido Josb Figueira da Silva foi proc1arn;ido pharmaeeutico
p e l a Eschola de Pharmacia do Fuiiçlial, n o m e a d o Boticario do Hospital, e, conseguintemente,
S e c r e t a r i o do Consellio da Escliola Piledico-Cii-urgicn t! Director tlo ensino de pharrnacia !
Elle n ã o foi, porkm, o u ~ i i c oaspirante ptiariiiaccutico, quc, sem ter f r e q u e n t a d o o curso
~'espectivo,foi adrnittido a exame na E j ~ l i o l ado Fuilclilil. Veja-se a segninte acta:
aSessão de 26 d'0utulro de 1886.-Aberta ao meio dia no logar do costuinc. -Presentes o snr. Don-
tor Yitta, Presidente, o snr. Doutor Juvenal Hoiiorio d'0rncllas, Professor da se~unrlaCadeira,o Snr. Ci-
i8urgiiíoFrancisco de Paula Drollic, serriiido tl'Ajuilanre Dernoristrador, e Jose F~giieirada Silva, Secreta-
rio -Dice o Snr. Presidente que tendo-llio sido dirigidei arli rcquerirneuto e;ii q u e Alaiioel dYOrnellasJunior
pede para scr aflrnittido a fazer exanie dê Pliarmacin 11n conhrriiiií1,ille (10 hr.t.o189 do Keguiarnento das
Esctiola$ Jledico-C:irurgicas, aprcseiitariclù ao nlc.;riio ternlru certos tfocuriicntos para prorar 03 estuklos qiie
fiz&-a,i) teiiipo de pr:\tica que t ~ r i itido, a siia ici:l(ic*, c boa co~i~liictz, ciitciiilcra cllc S n r . Presiderite qiie
não se acliardo estes docuiiicntos f(~rrilcil;tdùseuacti:iir:itc: rorllo o cxi2e a Lati, sentlo s:i!>stituido o atestado
$10 Pliarmsceuticu por uu~ajjustitic:$íu, era du seu dercri tl,lr coritn cl'estc iiegocio ao Çonselliu, e pcdir-lhe
a sua opiaiáo a este respeito, a fimde podpr asse~it.ir no rerliiorirneiitu uiii t l c s p ~ c hjusto. ~ Coiisidcrando
este objecto como urna occurrencia do servir,?,publico da Esc!to!a, o proponlia ;ideiiberação do Coiiselho, 3u-
tiiorisado pelo Art.08.O do cap." 2." Tit. 2."=9 2.. (10 Art.. i: c ~ op 1: 'i'it: I:==$ unico do Ai0t.0 6.0
dos mesmos Cap.0 e 'i'it C A r t . ~180 d;\ S e q j o Tit.0 f.~-Dice o Snr. Professor D w t o r Juvcnall3o-
norio d'or~iellasque s~guntioo art." 181) scii(lo diis ntir:buic;;jas do S n r Uirertur o tilinar c~nliecirnento,
o por despaclio ein documcnttis de tal naturcLa, si: nrgn a toiix~r parte n'eita deliberaçio.-0 Snr. Cirur-
piá0 Francisco de Paula I)roliin, si.rvitulu d'.k;u !nilt,l B,~iir~~)i,t,*izilar, o o Sr~~rotario h r j o d'opii~iiioqiie o
r :orlseliio era cornpetentc para tornar conlieciriieritci d'c>trr or*ciir-i~ciiciaria cùni'i~rii~idade dos Ar:.'" do I-icgii-
lameilto a c i n i ~meiicion~dos.=Os tres r1ie:nbt.o~do (:,)li-;elIio 'j!lt:t : ~ r n ~ - "cc l l ~ t x i ~ n e n t u assumpto
lo drli-
bei.ar$o (Iue, eiii rista dos docuincntos apresrntaclos pelo reilucrente, r (lu beneficio que n 1i.i concede aos
que tc;n pratica d'oito aniios r i i cuiiforniid;iilc (10 + i b t . * 189, i l e ~ i a ser ndtiiiltiilu a exame. Usrcou-se para
rsso o dia trss de Norernbro.-hio h3vendo riiais a trntnr o Siir. Pre3iileiite fecliau a S e s ~ ã oer5o drias liL,-
C um q ~ a r t ~ . - I .L. Pitta.--Ornellas.-P. P. ~r5ilie.-J. 1:. Silra. 2
~ ) acta
a da wssao di, Cvnsclliu e3(:lu~12ii.ctc 10 de n o v c i n t ~ r o de 4864 consta taanI!,~iri
(i seguirite:
presente urn requerimento tlocumrntalo, pelo qual Luiz Maria do Nascimento pede para ser ad-
n-iilitIoa exame cte pliarmacia na eoiiforrnidndc dus alt." "1313 c 119 $ 9 ." da Lei de 29 de Uo~srnhrode
1836. 0 C:uriscltio tendo examinado os docuriicntos apresentados, e o Livro clns Matriculas dos aspirantes
p l i a i r n n e r u i i ~ ~e ~lendo
, acliado que o referido Luiz Jfaria do Nasciineii~otinha mais da oito aunas de hon
D;atira7 tith!ihcroii que forse admitido a exame na eoiiforinidatlc do regolamcnto, c marcou-se o dia 17 do.
ciiirei~te113!*a tirar 4s POII~US BS 8 horas da maiiliàa, e fazer exaiiic ao meio dia. B

0; snr. Ai~tbtJl)rclão, J. Thcotoriio d a Silva c F. J. da C~rnlia Viann;t, fallando clas Es-


lb!:i~];i.; rir I>Iiiil.l1ili'i3 apresentam 8s scguintcs considora@ies, i ~ u ca c l i h o s b e m fundadas:

e ~ i e n d eque 6 preciso acabar por urna rcz


.A (:oi:ii~ii~~;io egin 3 pgrrnisdo dos piinr,naecc+l. ido
2 . 2 classe.
estnJo (13 pf,*macla deri, riierpccr uo gortrno taiitos c~ii(l,ld3a ci;iila O 53 nirJiriiia, porque a
vida dos enfcrrnos porle correr tar,to rl$rc, pcln inscirrici:l dos k:cultr.ti;-os rorilo 1,i)la ignuraiiris e iriipe-
ricia dos botic:irios. N i ù s2o raras as ~ c z c s@!!ique sc tornniii i l i f i aft;:t < b i o esiiiero e c:iií!ados q u e 9
medico cnijirc;;a no traci~inentodou seiis doe!:tcs, por rausa da falta (!c Ii$,ili/a;iScs c 11e pi,ac~iciz dos
pha rmaceuticos no prr,;.,! dos nit~;liearr.ciitns rliie eilc preserereu
=Ha só um meio que poderi garantir 3 instrucção e a aptidão dos pliarmacrutico; 6 faze:-os rursar
as escolas, sem exce~1q5oalgunia, sujeitando-os ao rigor e regularidade dos cstutlos, quc n'ellris se fazeni,
para polercm obter s sua carta de pliarni:~ccutico. 'i'udo o mais que não seja isto,, C conservar a porta
aberta para n'csta corporac5o rtntriir uni graildo niimero de individlios, nau rnks dos quacs estar50 stini-
pre em risco tanto a vida dos dociitcs, coiiio a reput:i<ão dos fneultatiros. -
.A commissão liern sabe que OS cliumados yliariultceuticos de segunda+classe estão siljcitos ,z uin esa-
me nas cscolas aiiics cle so Il~cconccder 3 carta ; ella lambem bem sabe g u os ~ plrari~iaccuticostl'csta clas-
se devem ter praciicado a pliarmacia durante oito annos, cm boticas ~creditadas,o que so ~iiideverificar
pelas matriculas feitas nas mesniris escolas; [nas ao nlcslrio tenip:, uão ignora yuc niuitas vezes os boticarios
mestres, rrial sabein para si, qiinnto mais para ensinar a outros ; que essas matriculas são I~nstantesvezes
falsas, por serem inexatas as participações dos boticarios, e que finalmeiite os cxarncs não podem, no curto
espaço de tenipo em que são feitos, dar cabal coniieciriiento aos exarriinadores da aptidão e saber tlieorico
e practico dos examinandos.
*Acresce a isto, como quotidianamente se eatli observando, que todas as eircntnstnncias, exigidas para
a habilitação d'ests classe de pharrnaceuticos, são euii~taii~erneiiie illutlidas pelos candidatos, os qiises, caf-
regados de ernpentios e cobertos por altas proteccòeq tcjc:n tragas de se fazerem dispensar de alguns requi-
sitos com grave injastiga parn os qiie os satisfi~ererninteirntoentc e damno parn a sua ifistriic@io. E se 31-
guwa das escolas, ern que elles tdern que eía~i~ic!ai.-se,p u y ~ apelos íiri~i).~itos ,da Ici e não adrnitte a exame
destes casos os canclidatos, outras 11aque, rrieuos e ~ r r u ~ ~ u ~ oosa aexatniiiais
s, e approvani.,

Ora, nos assentos da Esc11ol:i Mcdic(i-Cii.urgicâ do Fiincllal encor-itr~raosi 76 termos de


abertura do matricula (Ias aspii>;iiitcç;c sh cin nove d'cstcs as matricril:iiias assigiini.nni o seti
nomel Dos outros I67, cinco cit5o ur~ii:anic?ritunssigii:iilos pclo ScciaL~i;li8io;
I: todoi. os in:iis.
em numero de 162, se nc'liani assignatlos de CIiU% em rioine das arl)irant(>s!
De nodo que a Eschola Aludico-Cirurgicn (10 Funclinl ciit~.ridcuyod0r disponsai+as ])aiB-
teiras, Contra a expressa determiiia!.iio da lei, do saberem 1cr c cscrurcrl
Segando o que disljfiem os nrt.OS f N , 2-00, 201, 202 c 203 (10 inesmo rcylamen-
to, basta t ~ áf u aspirantes provem o 4." ailllo d'este cursi,, pni*a pod6rum+assar ao 5."
alino, 110 fim de qual (levo lori log:ir o eiieerrumeiito (13 matri<:~il:~,
que 6 ]):il'il Os
dois ariIlOS; seguirldo-se* ciitiiu os cxanies, que dej-em ser feitos pos turmas (jw-
tso, durando cada osamnic duas horas, urna para cada csaniiriado~, C meia para cada
esa~iiinanda.
PorCrn ncstn Eseliola tem-se sempre aberto raesma aspirante uma lnatricula par;#
cada anno do curso, e nZo sc tem 1u~i.ndo ienno a l ~ ~demcneerram~iit~~ de niritiículu f
-il'ei:ii- de tli~ei: a lei ijua o cxaiiic si) d e ~ rter Ingnr iio fim do 2.' aanno, 6 COS~ULUC
:idmittii--se as nqpirnnt~lsn esame t;iiiilir.rir iio Íiin tlo 1 . O ; i i ~ i i i , !
N;lu lia. -como iiinnda n Ioi, uln Li\-i30 1~i~opr.io Iinrn os tc~i-inos({'estes exanies: 0 Livco
OS tei3nios (10s cxnrncs iios all~iiiiiosi l ; ~1 ~ ~ ~ ( ~ 1 1 0JIrtliro-Cii1iirgit3;~
1:i scrve pura tiido l
Keiii se jiilgric qiie n Escliol;i i10 Fcii~(.ii:il. pnrn sntisS;izc~i n dispoçiqáo tlo srt. 202.' do
Rcgulniiiclito 111: 23 de abril tlc 1Xi0, sr liiii: a ctritrctki. rio.; charncs roili t~irniasdo quatro
;ispiiaiitcs ! Eiilonde qiic h iiiuito iii;\is siiiilili:~L! 1ii:iis i~oiiinio(?ontlrnittir turrnns atG de VI,YTE
aspiraiiles ! u assiin o tcm ftiiti~, çoiiiu sc TO ilos st~gui!itcs tci~iius:

a l n n n do Nascimento de Nosso Senlinr Jcsus C!iri.~to do mil oito c e n t ~ s e quarenta, aos quatro dias
(10 niez de Julho do dito alino n'estn cidarle cio Func1i:il Provincia da llaileira na Sala da Escliola Me-
dico-Cirurgica onde sc acli:~r*areuiiiili) o C~~nsrltio da mesma Ilseliola, substitiiindo o Dr. a n i l i d o Joa-
quim da Silra o logar de I'rofcscor de Cirurgia por se barer ruseiitado este para Lisboa com licença Regia,
10r;io exarnitiadas nos priiiripios da artc 0bsto:riria ar Parteiras que fre(11ieutnráo o curso da Eiehola no
anuo lectiro lintlo, ciijos noiiiris sc scgiicm AI;ii.i.! Goiiics tla IIIia do Porto Santo, Antonin Maria da mesma
lllia, Autouia do I\osarin da frepczia r13 1'oiit:i i10 Yargo, Hnsa Joxqiiiiia, Feliria R o s c~ ~&iria de Je-
sus do Porto do 3luulz, SIarian;~Escoreia de Macfiicc~,Jlvin tlo liusario, il1nri;i Frniioisea do Rosario am-
hns da Villa iIc Saiita Cruz, Alaria dc no li reg^, de Ca~il:i,Jonrluiria blari:~, e í:eeilin H O S(19 ~ freguezi~
do Monte, Franeisca Qosa s P c q i p i ~ l nRosa de S:iiita Luzia, Annn Maria ila Incarii:i$io, Frnneisca de
~ W daS frquezia de São R w e , 'flierm du bsos, Mavia Joxylina da foi::~rczia rlr: S,lra Koque, Tlie-
rcsa de Jesus risueira, afaria Jusquina ila í'raguezia da S5. Todas riiGsirnram applira~i--c teiidd o
(:onsell~odc ~ I ~ s i g n a entre
r da illiiiiiripio do Buiichal rjiialru que mais so ilestiiijitiiráo nos seus
tlstudos e es:iilies afim dc recebereiri os picriiios est:ibclci~ido~pcln í::i~tiars, acordou urianirnemento o
prcmio (')iiniciro) a Tliercsa de Jesus Fipu~irn riiur;idorn tia rua (12s i'i.i't;is i r t ~ i ~ e z jila
a SB, o srguurlo
premio a Xpnn JInria, da lricarna<ão da frrjiiezia de Sáo I \ o ( ~ ~ i eo, tcrcc.iipolircliiio a Perpetua Kosa d;i
freguezia de Sania Luzia, e o quarto a loaquinn XTarcianna (12 fregiiczie do Motito. E para consta sk la-
virou o presente auto que todos -&?gn'io. ELI Kicaiidro Jt)aquini dc, Azevedo, Secrdario do Coriseltia~aflP;
e assigno.-0 Dr. Antonio cfa Luz Pit!a-l>rol;~ssor da 2 . d ra;leirn e Pr'esirlcnte do C'c,nseil~ drr kkebqfa
-O Dr. Candido Ju;iquini (Ia Silra .-O Dr. Jiirenal Ifuuorio d'Orne[las Vogal do h n w i h~-X.ici\ndro
Joaquim d'bzaredu Yiufeso-do 1)liar~aciae. Secretario ilu Coiiselli o. B
d o n o do Nascimerito dc Kosso $eu!ior J C G LCiiata ~ S de miI oita cci~tcsc qiinrentaliurn, aos oitailiás
do mez de Jrillm nr>st:tcit1:iIlc til) Funclial I ' r o ~ i i i c i , ~#[;i lla:liiira, iio Hu.;;iital tla Miserito~tlia,c lia Sala
E ~ l i u l a.!?edit.~-Cii ~t~gi(*:i,
oi~ilc :!P~,JYJ, r ~ ~ u l ~ iIJi l (o' ~ ! ~ ~ e l (Ia l i ot : ~ t ~ , r ~ lEscli(~?a,
:i foram c ~ a ~ n i n a d a s .
na artc Ofj>tcsti.iri;l a.; I',\ I tciras clrlc ii't~liir'i\!.\i.:,i~io ci:i.<c, l!~if<:;r!xi.ln :!o u n n f ) Ic~ricoIiiiiln ciijiis 1iornt.s
se segiiem JEodesta de 3Ici1iclzes da f r c:i:iic*zi i I \ < llt.itiii!bo, :\i ,r iii ri,i tAl:ii+atl;t;ioiie ( : a t ~ i t de Lottos, k13 ria
Joaquinâ tle Sào Goiiqalo, Alaria dc Nu1)rcgs de G:iul:~. Nnria do I: ,sario de Santa Cruz, Mariailua Esr
corcia de Alacbico, Maria Goaies c Antonia N;ir.ia da hllio do Porio Sacio, Felic~aRosa d a freguezia do
Porto do .i\foniz, Kosa Joaqoin:i do Scix,~i,liieresa de Jilsu; e Jlnr.13 Joaquina do Sáo I'edro, Francisc+
d e Jesus e Anna Maria d:i Incui.na~c?,otio :%o í i o ( j i ~ l ' , J\):iquina Xl~rciannae Cecilia qusa da frc qzia
do Jlunre, Pcipetta Rosa e IJralicih<::i ii8i;a (?cS u ~ l aL:ii!:i c Tlicic~ssda Jcsas kli;ueira 6 Haria J!agni-
na da freguezia da Só, seritio as c prrric1ii.o ;iiltlo, c t~c/risas outras do segun-
r,! i,!!l*ii.,!s , i l i i : i i r ~ , ~ ;tl;l
trll::

do, as rlrincs c0ncluir:irn o curso I,; . (/;i1I,.i*liol,i n,:- roiif~~i.i~~i~l;itie tl:i lei, c ficarairi Itabilitadas pa-
isa rcccbereni as suas cartas -'l'od;is l l i ; .irSn: L I , ~ ~ I I I ~i; : p, ~r r~ iI i i tènil o o (:oiiscllio iIc designar entre
1

as do hIunicipio do Fui~cii;il quatro, (1,~. 'iio rn:r;-; >c tli~tiiigi:irnini i o i c-tiidos e exames, níirn clc re-
ceberem os piemios estahaloeidiis pela C . : . i i . .. I, :.c;*ijr.lrii iiiiaiiii::~~r~~iili: o priiiieiro premi9 10-$000reis'
a Tlicrcsa cli! Jesus Figueira, unoradora ri.: i: 4 11,'s I'rtlt:is lirgtic.-i:~(];i Sj;-o scnui!do premio 86000
rcis, s Perl'ctlua Iiosa de Santa I,uzia;-o t f h í ri>i1 . ~ 3~)~*.!i:ii,:, CjPjOíjO r(+, a 1:r;iiiri;cn de Jesr~sda ffegue-
zia de Sio Iioyuc, c o quarto da 'l4lJ00 reis, ;i ?+! ii-i& J i::lliiiiin ii:t~i.:tilorzii;i riin (10.; R1i:~;as fiseguezia
da Sé"-E para constar se passou o presr:nrc. auto eli: q ~ i cassignaiit iii !i:-: , . l!ciiihios do Co;iseltr o-
Eu Niznndro Jos:lirirn d'.\zcrcdo §deretariu o i:scrcri c assigno-:\!it viif t l 0 l Lliz I'i ttn-4)rcç'rdcii tc-
Luiz Henriqles Toga1 do ~:vuscllio-+-Ju~t:ilIlioraurio d'0rirellas Vo; i!-h'd.iiii1i.o Jo:iquiiii d'hesrdo
Secretario. B
A Esclinla Modico-Cii1urgica do Filriciitll ciito~icic ali; ii\ie 1120 6 de rigí~rtclr n :ispi-
ilarlto ~olxlu iíloo ct~rsopara i110 ~ ~ u t l eJoi~i:c(lcr
ir o direito (lc cxt3r~;::ra arte (ic p~\it(jjiliG:
1~~1s-
ta ~ J ~ eC Z~tccion (bis Inrzos deaasino, plirtr,~bo,teIkcorico, n ra220 de dnus liç17rss por sc»htl-
na; que ta11to vale o (111~a!pi stbc11alii:t I J ~ U :II-IIIO do ( x ~ ~ !i ~ s o
Veja-se o sogui~tteofTic4iodirigido 5 (I;t~~l;:raJ!uLiicip;~l P o ~ ~$ aoi ~ ( ~ t oc , que foi p ~ b l i -
c-:itlo em dois ~ ) ~ ' r i o ( l i ! ~sCln l,aiaa (.lle;;:i. ao cr,iilit)l.l~ucrilotlc! todos !
i , s , (lil~irl:~,
oIllrn.0 %r.-E111 resposta ao ofiicio dc T a aS.a ile P'I. (10 corrente, rjri:il pc?ile, em nome da Cania-
ra Municipal a que digiiaineiite picside, alpinas i~iforrii;~,:iit~s s i.c<l)i:ii '',itniilliorss ,lua sierzo freqaeo
tar O CLIISO de partos nesta E-.e!iola l!cilico-Ciriirgiea, teiilio i i ; , . i i i i i?ni
..iri~! J Y v aS V apar2 que
..-I (iiarbr

se sirva fazer prcsentc i Camara, quc eni i~iriiidcdo [)ri#!-.:;O (I(: 2:) (!e i,rsoi~hro IP:lB. n r i l e o 15')
iieve o Cu;so Partos durar clo~isatwos, no fiiu dos q33iis 5 i l i ~ l ~ r si) l ~ e~ ) o ~ c Ic.~~i o
i i ~ ~ .3s; ~C:irtas
.
i f . ~

Pai -
teiras que por seus exames a. n ~ r i t ~ c e r ~ i n . - i \ smullieres qtic a Caiiiaila riiatidou ~ ~ Z C Y I (cLí t>~ t . !!. ~~ d (ni,
oulltas, seus pxiljxrs (><tor1 ti C 11iostra150apl~licn~ão, do ?,ir i ~ n c l u i ) .o ,-~O.SO 11 m(.soui
todavia di>r'~n
e p d a do czfiiio proxirnu, i)iinr: izn-I,fiEs i.irirro sxEilcea i.i A i ~uri:qùir>iie ~ ~ i i i ~ i . ! i t eiii
~ , , falia ile uiiir:.
iria. aptas, porq,,e assiiii irào reunifido a tiieorin :i pratica e niais I~abililxiia~
ir ai-ii~iiiu!,hra reçeiwr
3 iostriiecánque !hcs for siil.iiiinist~-ada.-Se a Cainara desejar ter outros csclar~rimenlos~ o l i i eebir ou
qualquer oiitro assuiiipto rec(licc, nctiari esta Eschola sotiiprc <lispostapara Ili'as foriiccer e co~djuval-a
em qualquer objecto de publica 1itiliilaile.-Deus Guarde 3 V.a S."--Funciid 18 il'.Agusto rle 1HkU=lliiii.*
Snr. Presidente da Can~araJlunicip~Ida 11113do Porto Sancto.=.4ntonio da LUZPittn, Presidrntr do C,n-
selho da Escholn. a

CONVENIENCIA DA CONSERVACIO E &IELIIOR OI{(;.~NISAÇÃO DA ESCHOLÁ


M E D I C O - C I H U l DO FUN(:IIAL, E 119 CKE;l(L\O I)E RSCHOLAS
ANJILOCAS NO COK'I'IKENTIZ DO REINO E ILHAS.

Em vista do cstatlo deploravcl dc desorctain c anarchia ein que a Eschola liledico-Ci-


rurgica do Funclial tem constantc~nentevivido desde a sua cr.ea$ão, que 6 o que eonvern
actualmente fazer?
Dever-se-ha sup~trinziresta Esiliola ? . . .
Seri cbnveniente conserval-a, orgnnisando-a mcllior, ou, pelo menos, dando-lhe imme-
diata,mente um reylamento espceisl, o fazcndo-o cuinpiir ? . . .
E, OU não, conveniente, nas ac.tuaes circumstaneias, a esistencia de EscIlolas menores
p. iiabilikarem facultativos mii~istrantes?
O Conselho da Faculdade da Medicina de Coimbra, no parecer que, em 1867, diri-
giu ao GovPrno sÔ11i.e a reforma ck: que carec,e a mesma Faculdade, responde afirmati-
mn&clnte a ésta ultima pergiri-ita.
A Eselwla Medico-Ciriii-gim de Lislron, subinrttcntlo. tambem por esse tempo, ao Go-
um projec.to de rbcfr,i~nt:i ~ , a u~u i' : ' s n ~Esc!loi:i,
~ i-c'sporitlc ~rr.gcr/iran~c~rtr.
Q u d d'cstas tlii;i:: ojii!i;!,t!s tcliii nielIioi.cs ilinil;iriiei~tos?
A Eschol;t &I(irii~o-Ci!~ui~gic':i de Li~bo;:, oc~upaiic!o-~(2cl'csia qricstão d'uina maneira ps-
pecial diz o srgi~iiite:
aSenLores:=A vossa cortiiiiiis5o r-ne oci:ipnr-ros sgor. da qiiest50, 113 muito tempo rcntilada, da cou-
venieneia da crenyio de f:ic;ili:iti~i..; riiiiiistraiitcs A eommiss5u es!urlou detidao~cnteo nssumpto, e pon-
derando desalirizon:id31i:c11ti: ;is i.:iztcs aii.Li!ziJas [irb e contra sirnilliante ereqiio, cllegou a convencer-
se de que 1150 !ia fuodai:ic~:r~scgiiio para n oiiiiiiiio (I'a(1uell~sqiio dizeni (luc n falta d'alaella clnsse
de 'facultntiros ti i i m mal pohlico. q i i e su [tide scr rcincdiado yrermittiildo o goveriio o ensino de lima
crdezii (te iritii~itlui~srticiios i:nbilitntlos, e pnra assiin dizer riiais h:iratos. Pnrcceu riinis ,Z vossa commissZo
que os inconvenierites apciiii:iJos de tal h l t z rlerri s5o insul>-i.~v~~is, iicrn clieg;irn nunca s dar os maus
resultados para .i Lude pillii8i.a romu u renieili~~ aeonsclliado. t3 este iim dos casos ein qiie se pódc di-
zòr que o remedio 6 iiiais pcrigoau d u (iiic a doenca, 1iaveii:lo r i m de que o docnte morra antes da
cara do que dn rn~lcstia.
t.4 comniissiii conic(;ari ;ior cliiiniernr-VOSos n~otivos :iiirg:idos, niais iinportantcs, para n crcaqZo
dcs faciiltativos miiiiaranrv :, [.ara d q ~ t ~ ~i s( 1 se s ; m os fundanienioi qiie teve para a rejcitnr, tei~riiinando
por offerceer á ronsn salia alir,.ri:iyio os iiieios ijtic j~il;a deverão scr poslos em practiiea para remediar
r) iini de qrrb se queinaiii eolii razio a s pcrlueuas poroaçòcs do paiz, de iib terem quem os trate nas suas
iaiermidqdcs.
primeira ras;o dada pelar tlcfpns~resda crca:%o dos beiilhtii*os iiiinistruntos 6 a falta que ha de fa-
rultativoq desrtlameute iiabi1i:~~l~ts p:wa exerccrcin s rnedicina cci todns a s terras do reino em que ellcs são
nrcessari::. 'Irarem elles com6 prilw, d'esta f i i ' : s i o est~reina mnior parte d2s pequenas povoacúcs e con-
cc-i!ioi do pak srril Iacultativos (1i-i~os s i ~ r s r i alleg;iiido
~; que ibto 6 devido a duas causas: um a oxtencao,
3 di0iculdd: e dispc~idioqiic ciicoiitr&iii os que se querein Iiabititar 112s ewliolns, de que resulta a concor-
renciii cada se; ii:e:iu;* dc alii:liii:is 3 essas PS-<)!~LS;a outra, a escassez da lucros qlie OS facultaiiros gradua-
dos v50 eov; iiitar 113s P P ( J U B : I ~ S j)o~~ia(;iles, di: que prtlccde qua iicm cstw s~ aniniarn a ir exercer a sua

-. ~ 1: i -: i ;.=c pr!ii.;arll dcs cnpiiaes quc cin?rcçnram eni tem-


i.rí.fi"iio "2s "<I lia.. r>orque ~ ! ~ i : i ~n. :i i l ! ~ i'31)
p ., ,C i i i:, e tI:,i:;.b,td Iaiia a siit .l;in, n:i;i
ii:ibliit u y ni:~:,inis e,*icx,i.rhm i s C S C O ~ ~dJe tii~diciua, porque
5: Ill(~:: nri: \l!!n rilil íiit:i:i~ jl:'e~,li,i~e C J ~ ~ ~ I L IC) ~~~~~I 93 L ~c ,o ~ b ~ i d33 encetar U I U ~ tUo extensa o
;I IV~11i)
tr::l nl' c.:: c.irrc.ir 3 .
A ,i :. );,i: :i,: ri,>;i> L ( l v i c os f . i ~ ~ i l f n ! ,)s i \ 1inI)iiitacIus su a;,nlo!iierarii rios grandes centros de nopula-
I ~ C Ii::!, ' i * , i 1 i : 1 \ C I;:IP
(1-11 r ~ ~ ~ i ' c i -dri i u s:i:i 1)i3r)li~sli)llics bilja mais lucrativo, o q u e da necesg~ianien-
te cri1 r ~ x- i :do
,
; ~ \jill: 2:. ] ) ~ ! ~ L I jrtib c ~ Io;~$irt.s:
~s [i 1IIC'ill t ~ c s 3 i i l ; ) ~ r ~ d( ~a'sC S S ~ farultativos,
S e pur isYa8entre-
>:!I( 3 2s i!! L,!, (! r lrnr~;!?iros O clinri,\t~os, 10~113i?.iù-~i3 i ~ i ? c e ~ s ~plra ~ ' l . ~oyitar
, esta praga, a ci.ea~Zo
(:e ~i111:i c!?- -<I ile fa~li!?dti:OS, cujn iiistr-cic~loseia ineiioc, desenvolvida, e por isso nleiios demorada;
?:]ais econoii~icse haratli, coni a condicrio ex;)rcssa de si; yodereiii curar nas p q u e n a ç povoações.
IB'cste i i , ~ i i , - ii1il;cl:n. os Iiahitantcs (13; aldeias teriarii (lucri1 os tratasse, senão tão bern colilo os faciil-
tatiros grxlunclos, pela riiciius ntlo t5, riid cùiiio os ciirarr~lcirose cliar1nt;ics.
'A' v~)ç>ircoriiiiiissi~falt3i1i cxj,i'c;sGzs para esli;inati>ni ~ s t ainancira de remediar urii [na], pelo que
eli:~teni (te injusta, dc i n i m ~ r a l ,~i-reliçiosae atb de a~itipolitira. I

'-4 ~ 0 totlos, s scnlioses, é ccrtnmeutc bem o h i q a ii~jiisti~a que I i ~ ~ c r iem a admittir que o burguez,
porqcc ;eve o iiifortniiiu rlc nascer c cstar ~ i v c n d oem uiiia aldcia. srjn tratada por um facultativo menos
llabilita(lo o rnenos iustrriillo tio que ac1uel1e.i que 1150 de curar os ti~tbitaiilesdas citiadès e das sillas popu-
Icsns c ricas. * >

c'l'anibcin nao r:cnpnri i vossa ~,crictra~áo 3 iiiiinoraliila~lcq i ~ cfia nn nieclida'quo a conimissão imp'tgna,
pois ~ U p:1r;~ P a:liieli~scr np1,rovadn cr:i ncccssnrio prcsappar tj1l.1 ,i viil,i (10 aldeiu valia rnen9s da que :i
rio citadirlo; cjric o r,iti)i)or:cz podia s ~ entregue r nus nidrnciilos íic; igusos da esister~cina maos iiieaos Iiabeirc
e corrilirteiltss do que a11iii.lln~n qlie sài, couliados os iia!,~tanl:~d;is grandes poronq3es.
a %;?o nos cnsinrr a religiáo que todos somos iririiios pcruntc l)tl:is, o que n vida tlt? qualquc;. de nGs é uni
d o ~ i iprecioso da diviii !:iJe, que todcis ~ C V C I ~ ~dcf~iider L'S .l C O I ~pLjis O atiinittir í ~ u ceste dor11tcrilia menos r%-
lor, seja menos prci'jt~~i),inenos ‘clipe dc prutcc.+o c ciiitl:iJos, q u a i i t l ~vivifica um lioinoin dc eaiiipo, do
que qunndo ronsci rn a cxisteiicin do iialji!niitij da cidndc .!
tViii;iline:iie, setiiiore~,seri poi~ticoJcrrc[:ir+c cio iirn 113izl i ~ c01110 r ~ I; o nmso, nos G ~ I S do seculo
uix, que I ~ a purna siit:[;:ia ~ ~ - i ~ i o c i - â ot l cuiiia a s,.ionci.i ilei;i~ci.ati;a ; ijoo se estaleleya dillerciiça enire a
rico o o puhc ; cnr:*e o liooicoi do cai11po c o da c i J ~ d c iiu , tjiie toca aos succorros da. scieucia 130 1 ~ ~ 9
dc (locarli, 9
Y A ~i)siic:);l:li~i~-;:i) !12o se dcniora n ( I c I ~ I o I ~~~3 !t aT. pror)osi~;jè~, j~ ~ porque n'cste poilto se j a l g ~a.64
interprete da ross rnarii.ira de pensar a eslu rt3sp:ito, e ,lr.;i:iis ~ K ) I Y ~ ~deI Copiiiião ~ (1" quaitd" até!a+a(Olh
rtc facult3tivos IizLilitn~!i,s /iai,a a s rieccs>illatlcs cl.~ i~nizfos;c! real, rjue tiao 6 , , e iiein podesse ser ivom&ia-
da ;)or algirn rrio,lo, 3.;81111 niezriio nu!ica VOS acoiisdiini ia iiut) propuzejsi.is aos pocleres rlo estado ulna prá-
videnciz que i ~ i as3ii:i~ionnr u,ii C B S ~ I ; ~ ~~, I I Ctel'ia de sttr injcriritriirnte intlirigi,Jo aos qcio livesso~iíi jtdi
it,licidadc de sc:, 1:11!):'33 e I:nbit..ir 3 5 p ~ ' r j i ~ e p370tl;;)t5, ~l~s CtJ1110 sc 1 s t ~f61"~ULII crirne.
(r3fas a I-USS:! I > c I ~ L : I ~ ~ ~ct>i~lic,rc~, s s ? c ) , liensa 'lul', a ;~lIe,rarlrif;iltts JI: faciilt.rtii-os ú mais a p p a r e n t ~rlo
qne rca:, o q ~ c.:!e ~. ~. ~ ~ ~ ~13 i>:l i o ~i t ~i r~o nl l ir5 ~ c,):!io
c r~ - r 1 ~ 1 ~~1 v ~ : i ; l ~ 1,~ ~i t ~l :itG w os pro>clyios (Ia tre@
0 1 f i OS r i I I i (111i3 ;:o jl:1..>3 I l i i C i i i i !'dc i:tiit:l d s g r a i l ~ l a ~ c:aca,seiam l~s ti
f,It:;ni n:is p t q : ~ ? ~ . ;SU\W.;~~\> ii rul.acs, biipc1.:L~ii,l,,:ii il:i., i ic!.ii:va O ~11)s& l ' , ' i i l l j t ' ~ cib[itr0d (10 POJIIII~~~JO.
Aleiit d'isro 6 t;iat;dic uma ver dad't, todos os diiis rei ~fii.:dn, q:12 n.isccapit,itls, orc,ie os fticultalivos sc!
reiincni cri1 sráiiil2 iiiitiicro, a rnalor p?rtc cl'cllc!s n a ) obiSc:in os rcwilin Jus qcie e;l~era!ii tio seu exorcicio
c]iliico, a ~ioritùcf~i,:L;tdntt3s, ciepois dc i?.,ri.iicluoras ou p,)~conrtirrinJctni',is tentaiti~as,s3 disirati~merii
olirros 3I':',,zci c:: ti coni~:nhsu. é ~ i i~ I ; C m:iis ~ i ~ ~ p i wcaort;i;a.n ' ; ~ os riicios cie bzcr fre::te i s suas iizce<sida~
P ( I L ' s ~ J ~ z ~ i,'c.;d ,~. O I ) S ~ I T \ . ~ ( $ ~ O , (TUC é ~ x : t c ' t ~.e, doce dcdiliii. log;carnsnte, que re,iltiici?te ,nZo 113
i pSCjkiez 1 1 0 i,,:,~:;,itj;os ii.!l~~iital/~s ;lira sl!;,!): ir as ,i: !'e?sikinlltls s;initari;!s J o pniz, irias sim que'et?
a.clialp r n ; i l cli3r:.iLt!itI,i. j r t k l l i ~ l~~,vu:iqt,ca,118 i l i ) i i l ~cliic s cls f;ic.iiltrii: os (liir. li^ (1. mais nas povuajiies
rir2s fllJscLli i- , , i ~ i , i : , cr I<P.,Ic . ~ t ~ i l ~ ~ ~11~1s l t ~ : ~; ~: <~5r~-11)~L)iu~s;;t:s,
t ~q
~ s i i n i i \ i ; ~ ~~ '~, I /~L :oL se n 2 ~seotiria.
, A c:icbn. d'(\h:a i , , c>-~:i,~r c\ tlesti,ulil ,li,.;, l ? i 2 i i . . # oiv:i I c I!.: rc;.to [!,i~ C ~ I ~ UL ~X I~ 'UJU : ~ C : * ~q110 ~ " Ooa fa-
criltnt,i.ro: ps;ltl; n i i l r 1 2 ~a!,ii'i~sj , ~ ! c ) j S t l : 1 j si5i':i :,)r j; .,:li;i., (1 ,I(: l i u ~zii'i 3 0 2 ~ ~ ( ? i ~ i /e) ldeo prova o
ii!tin,aiiicnlc se i,Ijsí!iiuii d t i t i nispeito no i l . ~ : i i t < i r ii i ari::l Ia. 'l'diiti, iiuni eonio na outra era s e ~ r
plko~liai150 irii:i:u ri iiruta, a falia (12 f.iciii;.iii o,: ilr;:..ii;s~;i-ie porcrn nov:iiuenta o serviço sailitario mi-
litar, 6,: ii!orlu qiic o. 11ue ~ ; ; l i j , ~ ~I:ilri(lii*i n (,i1 iavira I',,s~.c:iicoiivciiieiiicine~~te estipt!iidiados o tiressem
mu fu:-lro L > ' ~ ~ I * J ~eJ ;.i'siiro, J c 1o;cl n !irt:tc:1JiJa f d i i ; ~iIosnpl~;ireceu,a ponto que hoje já ha super-
2bu:itla:iciu.
CAlcin J;,s I I C ~ X X ~ : :re~nnn~lra!;Ges .S ou ~iarritltls rjrl': ;ls p ~ o q . " ~ "ruracs offererem polas suas m ~ i c i -
Ii"iii]sdes f,iriii!:! i.... holir~ludofia~t:,c i i i iliit1 os gtbiitrjbi!c [ J I ii114r:i ileeessidnde estão por uni preço
r

c]i,ll]ouo t~ i;);o do que ci ar11 I t i l trinta oa I I U : I I . C I I ~ . L~\II:I:)S, ~ i \ i i ~ q1ir OS p;irtidos teiiltam sido proporcional-
~ i ; ~ ~ :2f~l :;[:iijil~:ti;~s, nci.rscc)iii aiiida o u t r d h I.;L~OLILi)~l;i> ~ l i l OS ~ tf;lcultati~os
~~ não querem sujeitar-se ao
spr; i((, riic,lir I I I C ~ S J Slo!~alitl:itlcs
a ri iLiiciln, E fui.y.) o d17cl-o, 6 qiic cni grande PX te as a i n u a s ~imnicipaessleíxam de cumprir
0s cii:rtiB:itiisc :i5 r<s:.ii.ss;iSqcw fazem aos f:~riill;iiiiOS, p:~;:irtd~,-lll~s 11131, tardeou niiocn, scndo quasi sem-
pre tra\i.illi~,!ii!i~~i!(. !i:ttq,:i J ~iii:~iictiitt~ i o coiiilit~lii-1,is ;\ Ii;ignrern i> clue Ilies derem ou Ilies ficam devendo.
tfiiiii-a r;:.i, ;.i i,'('iiUS i[~tporta~il(?
J 6 ~ I I C1105 i~)uilici,i~i)i; !riais p,)bres, tliii que a. popu:açj;o está mais
c ] i s ~ ~ i ~ : , : ; c , ~(!-<I>I] 4 ; 2 @ ~ ) ~tillic1 6 ti'^ / ) : ~ l l l ! h ~ s ~ ie~ idli~i )i i i i l u ~ i ~ ~ i0l ksPa
{!%L l ~ ~ ~ l ' o ~ ~ (]c ~ l r[ t~ g~ u, & )que 0s fa-
cll/t~~i ~I)!~III. , $ ! l i c11 ->C! [~!l~;~i!':~[lll?ll~~,
) (I<?\itl'OCill [,'Oil('O td:?1;;~1,:, I ,iiLLi)i liklellid (I:\Ç suaq [)t?~,%da~
L

cLrip:i;cc. i17 I ,i , , 'til iitt!li < \[IUui[i garnlitj,i ,;I,,i:i,,!


I L. I' ù2l.i i,.: %!'i, d s ~ nis 5 1~ e,?cg 3 1liiiigênci3,
-
sp l)f,r(),t!,!'o< l ! : ~ 0s [ j ~ t l f 'i> ~ > I ~ - L V > ;
I1
i4,1J L! ~ ] ' ~ >arr ! ~ i'i,il
~ ) > fO;t~l:la tjlle ferre a c$(<?
t~ i ~ rpsi.i:;
t ~ ,do,
cT;imbem 11%) (? riioiiirs poiit2t!rl~siir a s k o ,lcsei~vol~ini~~ttli c niidri(.ii (16; cui-niidtlii*~tc ~ji,~i.lr,t:~~; i;~i+*
coiitando como rjiiasi certa n iiiipiiniil,idn iio tlxercicio illt!;nl tia nif: i;l.iti i, e c I1n o ~ O - I ~ ct>~l'o ) ' f: ,-
i,;n
ranciia do poro tl:is aldeias, fazcni coriipetcncix aos facilltati~os I ~ a l ) i l i ~ . ~~! Io'~C,'(1~ 1~31i(lcI !-OS polLjsw nu-:
seus interesses legi~iiiios,o atO clie;arii a coiicilar contra cllcs a rudLzii(10 ~,c~íi~ilarl!o, c r l n ~ U ~ > : rI i1
I :>lii
elu continua carnarndag~ill,e dc tliieiii rnuitas uczes sio os ornriil~s.
tTam são os principaes rnotiros que a ~onlriiissãojul;ndar~ni caiisn a qiio I12j.i faltn r!;: hr!iltati;ai
habilitados nas povoaqões ruraes, e se bem reconlieça o iiial, não í: dc o;)ii~ijo, tot-ii,a:-;i n rctwt:l-o, r ; g i g
aile possa ser remediado corn a creação dos facultrrtivos n~ini:. \~ra[i[cs.
60 argumento de que facultatiros de similtiante classe exi?trni em ontrns n q õ e s mais nriin:itnd:is tio
quê a nossa, nas qiiaes a inconvenieucia de tal creacio j i tcrin sido rc:~onlicciiln e [ror r:liris(~~uinir
remediada, não abala a cornniissão nas suas conric~ùcs, porque ella sabe que a extinc~àndc uiiia simi-
iljante ordem dc facultativos 4 um dt~sidrrtitumdos governos d'esssç nações, por ser a siia coiisr1~~nc5o urii
legado pesado de outros seculos do iiienos civilisaçiio, legado que os goycrno!: nào tc'::rli p:diiIo dtl.truir cic
repente, [nas que incessantemente procuram por meios adequados attenuar e extinguir.
c Alem d'içto 6 certo tambem que por mais tlesejos que tenham os governos tl'esscs pnizc.; dc ;icabnr com
tal cfasse dc fdcultatiros, e por mais força que haja para fazer curnprir as leis, todavia airida não p o d ~ r : i : ~ ~
conseguir que esses facultativos de ordcni inferior deixcrii ds se accumular t a m l ~ e nii:is ~ yrnndos ~,OVII:L~OCS,
desaniparando as pequenas c a s mais pobres de niodo a 1130serriri~rndc remeilio ao mal, por riija c:ias:r
350 consentidos. Paris por oxemplo, sédc dc um grande e forte goyerno, onde se retinem mais OS ele-
mentos de administra@o, onde as leis deviarn ser rapida e r:ibalmente cunipridas, coiitaf n :,inda rios f i i i q
de 1865 duzentos sesseiita e rjuatro ofliciiics de saude, cncrcendo illegnlmcnte a mediciiin dentro (13s siias
barreiras, ao passo q11e se sentia a falta de beultativos nas povoa~6csruracs!
se tal e a tlilliculdade que ericontra n'esscs paizcç o cuinpriiiicntu das Icis a este respeitn, (luc se
deverá esperar que aconteça em Portugal com a c r e a ~ á odos facuItati\.os n~inistrnntcsiPara iihs totlas-
seuliores, a resposta 6 obria. Esles novos facultaiir~osseriam outros tantos coi~ipetidorcsdos f:ieiiliaiiiu~
wmpletarnente habilitados; valer-se-iam dos seus diplomas para se iniporem audaeioiarrierite ao publico cn-
mo iguaes aos facoltativos graduados; e juntar-se-iam nas graiides povoapõis, tnenospretando as peque-
nas e menos rendosas, sem janiais por este modo se conseguir o fim qiie se dcscja.
< A par d'cstes inconvenientes surgiria um mal riso menor, com o qual, aloili da Irumanidade, iiitiito
perderia tambem a sciencia. Com a c r e a ~ á odos novos facultativos, qrie em pouco tempo clipgariain a dis-
putar direitos e preerninencii com os facultntivos supeiiorcs, dcpois de os terein atacado nos sciis Icgitiiii OS
itlt@%%s,cada vez menor seria o numero de individuos que se propiizessem a encetar urna loriga st:ric
de estudos trabalhosos, para na firn d'esse teinpo c d'esses traballios sc verem agi-onlndos 110 excreicio
sua profissào por ouiros iiidividuos, que em niuito mcnos icinpo coni nieuos traballio e Iiienorcs despe-
zak teriam obtido uni diploma que os Iialiilihsse 3. eouseguir, ainilarlue illcgalnicnte, os n~csiiiosprorcillas
0 igaaes TaWtagens. Pouco a pouco a sciencia i1ieiliea eiit1.e iiús iria seiillo cada rez nionos eulti~aila,c O
dwrIatanwmo se desenvolveria e orgaiiisaria ei)iii cartus direitos, contra os qriaes ella e n i rio clainaria. O
p r ~ s e ~póde-nos
h rèsp@~lderpelo lu tu ro.
#Mas, senhores, como obstar ao mal, de qiic o paiz sn queixa, no que reconlieccmos ter elle r35i0,
sem empregar um remedio qiie algriiis lembrnin corno uriico c iiiblli~el, mas que a vossa conin~ijs;o re-
prova por inefficaz e at8 prejudicial ?
KAreceita e a que sc segue, 3 gull a r& pertciico npprocur, e ao governo fazer cuniprir e apl)licar,
SE assim o enteiidcr e a s3ric<:ionar :
gçrear.se-lia uma corpornqiío dc iieul~stirrosn~unicil,aes,debaixo da immediata vigilaiicin &i.:,mtinici-
palidades e outras auetorid:idirs adiniiii.;wiivas sqii:ri«res. Esta corporação dereri ser supcrinicndlda pelo
conseltio de saude publica.
apara ser adlnittido n'esta corporaqio s e r i ncccssnrio scr faei~itativo,ericnrtado em escfdz superior, t
reqwrer perante o conqelho de saudc, o clual, dogois de concursit clocurnentnl, proporá :to goierno a q u e l h
fwttativos qoc melhores liabilita~õesexlii bircin.
' h ewpora.ãu dos facultativos mnnicipaes será di~ididacrn trcs clnsscs, si~iii1hnnti:menic ao que
prrti4:a hoje na migisiratura, sendo a terceira c!;isse 3 dos Iogarcs :!t pri;rcira ciiriliocia, segiiiitdii-stb :i
esta a segunda, e por fim a printe~ra.
<Nanliiim Iaeultaiivo poderá entrar iio osnieici,.) ranitnrio rnliii:eipal seníl(3 liela tcrreir:~ cl~ssp,[~:il~a
Talri passar i segunda, e fiiialiiieirte c!i~,;nra priiiicira, srnipre rior sntiguiiladc.
+r~dlis ris p v o a ~ õ e sdo reino, ;i ciccj,$io de f,islioa, l'urlo c Coiiribra, serão diviilidns eni cir*culus ,,i-
liibrios, cujo raiu pouco devcr;t exce,lcr a duns Icguas.
.Estes circulas sanitarios snrào diridillcs ciii ires c!assps, aitsndcndo 2 riqi1aí.a dn rua pnpula~:io,(ir.
ruodo que os iiiais ricos constituam a priiwii.3 clnssc, os inferiores cm riqucza a segunda, e íioalriieiite $ 1 -
mais pobres a terceira.
.Nas ires cidades, Lisboa, Poi~toc (:uimbrn, I i ; i ~ c r itantos facu!tLi!it.os nisliicipaes qilautos a espcrien-
.ia ti ver deuionstracio serein irecessa rios.
<OSfi~cuIiaiivosrnunicil):ies tfirao as obri~acõessrgiiiriiits :
1.' Sere111 delegados do cunscJlio de saiidr: 110 circiilo sariitario cni qirc cstirerém.
42." Mandar nierisaliiientc au nirsmo roiisp]ho uri:a pariiçipq;io do cstado sanitario do ;CU i ~ i i ~ r ~ r t.l u .
d c tudo O que occurrer de imliort;intc a respeito iIc çniidr: ~~~~~~~~~3.
~ ~e t ~ ~ o i . o l o ~ei rcue~tc-ias
a s . ' Fazer rcgulsrriieitte as o t , ~ e r v a ç ói n ~a~, pelo eonsellro de sriidc ao ~ b s i r -
:;r.t~rioastronomico de Lisboa.
a 1."'Tratar o b doentes nos liospi taes dr.s rniscricordias.
ali "'Tratar os yresoç das c~ideias.
(6.' Tratar gratriitarnentn os cloeiitcs que apresentarem titulo &i polireea, passado pela camarn muni.
ip3I. coiiliriiititlo pelo prirocfio da freguczia e pelo administridcr do r~oucelhoou pelo regedor.
Assistir rios corpos tle delicto.
( 0 s f:iculiatiros municipa~sda primeira classe perceberão nic~is~ilu~ente 'tOS000 réis cic ordenado.
tSo fio1 dc, cinro annos, tendo o seu serviyo sido consiJe~*adobom pelo consellio de sa~ide,precedendo
iuh)rnia~íiotla cnniara municipal e do adrriinistrador do coiiceilio, ser-ltics-ha elevado o ordcnado a G$UW
rsis, contiiiu;rndo o augmcnto do ordenaclo nn rasão tlc 55000 réis riiensacs, de cinco e m cinco annos,
dcbaixcs tlas niesmas condicócs, at6 ao niaxinio de 603000 reis.
40s fncultativos municipacu da segunda classe perccherao niensalmente 354000 r&s de ordenado.
(Sei firri de cinco annos tendo o seu serrito sido considerado bom pelo conselho do saude, precedendo
iilforrn3qáo da canilia niunicipal o do a(in~iiiistradordo concelho, ser-llies-hn elepado o ordenado mensal a
40i;.1000 réis, continuando o augmento do ordcnado na rasa0 de 58000 réis inensaes, de cinco em cinco
acnos, debaixo das rnesriias coridicões, atk ao maxirno de 50JJ000 réis.
(0s facultativos niuniciyncs de terceira classe perceber20 incnsalincritc 304000 reis de ordenado.
(No fiin de cinco annos, tendo o seu servi~osido corisiderado boni pelo conselho de saudo, precedendo
it-iforrnação da camara rni~riicipalc dv adrninistraclor do concellio, ser-llies-lia elevado o ordenado mensal a
i>;'it-S000reis, contint1:indo o augniento do ordeiiado na rasiio dc :i-SOO0 reis meIisaes, do cinco ciii cilicc!
aniius, detiaixo das mesmas condiqões, ate ao niaxinio de ktiSOO;) reis.
(0s fticwltati.cros rt~uiiici~ines de qualquer classe, que foreni jul;lados incapazes de servico no fim de
cinco aniios, a csiitar tl,~data (Ia norriea~$ío, ter50 direito a serorn aposentados co!ii um quiuto tlo ordena-
do íwirnitico tla r~espcctivaclasse; no fitti rle ticz aiirios, colii dois quiiitos; no fim de qliiri~c aiinos, com
tn:s quintos; no Iirii di: virite arinos, coin quatro quintos; c rio firn de viute e cinco aniios, corn o ordenado
por inteiro.
C A~)romo-iooii passn2rin dos facul~atiros miinicipacs dc uma classe para 1 sulier~or,seM sempre
il:ita por antiguidtiiiz; mas seri livre a qualt~ucrfacultativo, a quem portentii. a prunio$io, rcnuricisr ao
sei1 direito.
. 0 s facultniivm muiiicipaes que riao qiiizerem gosar do direito da pronio$ío, quando Ilies pertença,
scrao conaidcratlos sempre os prirnciros da escal;i da classe em que estivcrerii.
'R'o caio eni que os bcultatiuoi actuaes seja!n em numpro insullicientc para pscenclier todos os eir-
cillus sanitarios, o governo deveri ser auctoris:ido o crear a c l ~ s s edos n-qtirantes ';i facultativos mu-
nicipxs, sinjiliiaritcirierilil ao que se esti irr,lticanilo 3 respeifi, do exerciici e ciri armada.
a l)ura a>~~ir.int~.; a f;~cultstiroa rnunicipncs scrão preferidos os estudaiitcs jli riiatricuiatlos nas escolas,
q n m a c l l i ~ r c s!i.iljiiit:i;Gli:, npi-escritarei11 I: in,iior~s~ii-ovasde aproccirarnen~o ti: erern datio; e se estes
11201,;~~tai e111~ ~ : i i -e i l pi-o: icltmiari c.oriforr!ii: for. ~iercssario.
r ( ) i1liiiier.u d u s a\l~r.mtcbser:i rq-y~l~,io [iu!a necussitlado que tioiiver d'clles para sulliirir as vaca-
furas dos iiiciilc, ~ J I I I ~ ius. HI
, \ ) l ~ l t ~0i ~t.111
V, t t ~ ~ , , t , \ : r; t y i r ~ i ~p?t'?t31)P~'ti
t~ n ~ t ~ i i ~ ~ l!i&th)() ~ ~ ~ l trtlN,
~ ~ ii L ~ t~~110i o ttli111u) l t ~ toi ~~ ~ 1l;js
! ~ 1 fPriAs.~ ~ 0
;l.hpi~'~~~lt: ( l ~ i t : fur r1>1>1.0\:1d0 d11:ld \1>LChS, CIU ~ ) ( ' ~ (UlliI l' ~;iiiiio >e111ser por iiloti\ c, jlisliiicat~o, i,iii~~l~ki.;i o [!i-
reito a biii~\-c'iiyd~.
,oh ;lsl)ir~lltil\,10g01111~arn1i:ircni O ciirso, serdo ohrigiidos ;z ir txcrctbra sua c:liiiir:~no c.uçuio s,li1itaril, {ie-
yigll,~!lopi~lo~ ( ~ i ~ ~dtb ~ snutlc.
~ l i i o
i),lll', O U I " I I . ~ ~ I110s I ~ (aqirn11tt1s
~S OU pCsSO2s idnl)ibasnssigiiar~oiiiii Leirilí, rc,lii li;ltloics, p .10 t p ; i j yp obi,i-
R,,CHl '1 I.tab{iitli: ,,O oil;ido o (.;lj)i(:ile OS jiiros i't'~pC'~ti\OS (1:~dt>slithz:l filifaroiil 0s .setis :ili;uicatios iin sua forma-
b ~ ~dC~(>>t1t4 . ~ ~>, .11~10I ~ I I I L ~ ~ Ipii>sl:~r ~ I ~ J ~ I :i l':iztli.0 ~ f l i \ i - i ,i.iiiirrli? 1iitiiiicq):il nos cirr;ul*,hilittL lliibs for oi.dprlatlo pr)ll,
Coiisl,l~10(li' .s:illilt', i8111 ;to SP ti\ t'i.ci11prrdiiio O ~iriiio IIOI' S:il t ~ ~ i i jiist ã o iíicatl:~, o i i 1wr icreiii \itlo i.ppiopa(ios
pt>l'th<yililllil \ lkL.
~irIl tlibz aii!ios cx~~rricio rliilico r r i l l 1 i l ~ ' i ~ ~ nolh. fcii'lli tat I! os q111' f i! tlrtilrl sirln :r\pii.r.n t t sLl~~sidia~ub ~
p,,ilcrjo, (ill,.l.l~fi,li,, ~II>I\+!I ilt' coiiliiiii~r~i':iiiutfill.t r:ii ritir.i. ar:i!~:i~iiloii'csar Iciiilai :r olii.ig:i~áodos f i : ~ < l ~ > ~ . ,
, J ; ~stl \ b L ~ l i l (j111~
('b, l ~ ~P ~, I I YO L~ O PF~ I I O < L I I CLI*I I C I I I I I L ~ ~ U I ( I :L ~ ~ ~ i i \ I ' ~C\ i 1i0 ) ~ w ( I o sC I I ( ~ ~ U * ~como
~ t * ~i ~ ~ S , lhe l1gcb
,I<, pi.o\ir dCii.i,l'iccio (1.1 iAl.iksib(11. 1 i 1 1 i 1 1 ~ ~ I ~ l \ O1 i\ H i l i I ~ ~ l ~ ) :PL ~(1.1 '~ ilo~:i\l)iiaiitc~a Pata ~~iarse, 6 1iea.Wiro que
t h r , ( . o , k ~ J l ~ 11,) 1, I I L , ( % I I I ~ ~ I I Ios * ,rix\iilb
I , (10 I ~ I Z Pkii.~) ~ :i esta l i o ~ a tlty~t~~a.
,ik,lb,,~ (aO1lilill,\,i~) ~ r r t o~ L Z O ~)(td~r'i ~ I I ( I ~ c , L I ' cssas IIO\ :L.; ioiitt~stle i.t.ct.it;b iridispeiisnycl p r 3 c~nti.Etl>~l~~~.
, ,, (1 ..[),.z:k, I ) ~ I t111t:
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I rstu110 t: r>ltl (lilI I ~ C ~ti.a~i*(~eii~li~iltv


I' a~I~~~iriisIrny;LI> I ~ c~ltlal(lllrriinião ; ei, tretsnto nai>
p,,,.iii.i'i ;i tii-,~,i.i.ii, , i ~ ) l ~ l roiii l ~ ~ iariii.iior r(:stlih< :i .iIgiiiib iiitios de ( I I Iag~)ra ~ ~ SI> lc1111)r~ p i a coi~s~guir i l q l l ~ l fiI0,
l~
% c \ ; i i i~~ : i g ( ~~i itl,i\ riiciliil,~, ~ ~ ~ pl!,r ioriiiiiihsdo, s2o para todo O piiz, c (llz rcspeito tniribeiii inuito
~)i'"l)o't~l
L ~ ; w t i l ~ l l l:L , ~ ~ ~ ~ (S~~ W L j ~ ~ \ ( l ! ~ {~l i~.l ( 'IIJO\6 OS p;~rti(*iil:irths,
i i, *la ~~ i *~i i~l , i~, p~il)Ii(*:~,
l~ COIIIO os ~ ~ s t : ~ ~ ~ ?pios ~ p p~ i ~ ~ ~ ~ ~ l t c ~ s
i;lrl.lbiji:lc~<."t~ <.;u.i<l idi t.oiilriliua~ii,cad.i (11i:il i ~ ~ i .i i lsua quota. 1)<11"i rusteiitw r s k scrsiço de utilidade pd,[ica
COllJ!J~'liI~.
,L~~iiil,ia n co~iiiiiiss;~:
. ~ i i csi~j~iii I:iriyntlos t:iritos ~wi.cc'iit~ irn1)osto solire o rriidirnrnto bi.ulo de todas as cnnlwas iniiticipaeb.
c,I.jl.~l y ~ l ~ , ~ \I , Ji Jl ~ ~I:)S, i i ~ ~ ~ I ~ I ~ t' i~l iI~ I~ Ii i1)lOS.
~~ (: *~ I ~ I ~ s
a ~ l i c b ht'J,1111 e \ / l l ~ i . l , i s 1odas as ~111~11'11$1)('2(1111' se pn$Xrn aos f ; l ~ ~ l t i l t i ~ daso s cadeias;
, ( i i i l l S ~ ' J : PXI
~ I Iiiic.to.:
I l.~riiliciiitotlos o:, ~ i i ~ ~ ~ i iliifl t l i oscs p:igan) nos cieleg,~dostle saiidc.;
.O,,,'.,Lb bjtls I I I ( ~ I UIISO ~ La~t<tr(>iii, SC' ; i i i g l ~ i ( ~ iOi tI~Ai ~~ ~~ r:~ro3\eJni~111c
O O S ~IIA'LK)S~OS I I ~ U ~ ~ ~ Ckq~ *$rnntyi- P~CÇ,
bui,., ,tl, I):,,~S, o :L< cliv.irri;~~ iiidusti~i:tc'~, ~i~iii~!iaiileiuciilc ,io q11~ sc pratica ri(. L ~ i ; ~ l i i k ~ por ~ ~stiiidas.,
i l L ~ r ; t u ~ ;das
>
~qiictollos SODIOS irm%s lii>r:,i~li:Dci~r,e (iiit: n ritia r[i~:il(pic.riii' nos c. 1iiii i l i ~ i i i 1.; I -
I

cioso da Divindntlc, que todos tlb!\-r.n:i )S 4c~l~1itlcr.n, íi'lir i ) : j l e i l i b (liir' i!injuhío. i;il!~r~.!.,il,ir--
religioso, e até antipolitico «cl~xelinja iirna scic~i~ia ni.id:>c1*:rttt.n i;in:i scic>t!c*ia tltb:i!l ~i*i.;tti-
ra; qiie sc estabc1ei.a differcriya c~itico rico (: o pobrc: ciiti-c: o Iiiii~icini10 <-:in;p.)i\ i1:1 %>

tiidade, no que toca aos soccori30s (Ia sriencia no c:iso tle c!~(~iica ! 1)
, E certo quc o cispirito hiimsno tendc á pcifcçtibilitladr; nlas 6 tnri!hen, i n í ' ~ l l i ~ m ~ ~ ! i ~ ~ ,
C yfo qiie ri30 poclêmos nostc mundo attiiigir nuiica 0 estado dl: p c ~ f c i ~ 2p010 0 (1i:ill i*i711-
da ntemcrite aln~cjâmos.
Seria. incontcstavclmeiite, bcllo, scieia siiljliiiir quc os bciis da terra fhsscm igi:ilmclriit?
distribuidos por todos os lioniciis, e rlue todos tivcsseni a sua vida igii;!lii,oiite gai'aiilida;
mas, 110 mundo da realidade, tal pensamento é uma iitopia.
Em primeiro lagar o (Ireaùor nao dotou com as rneFnias contliç5es os di~cr:;ospo:itos
do globo que podeni ser habitados; e, se ha paizes, coino o nosso, onde o clima i! nme-
i10 c delicioso, outros lia pcssimos, já porcliic os c.&i de conlinrio cscaldniido um sol ar-
dente t? abrazador, A j porque ncllcs lia coiistaiitcmciitc ~610,já porque s5o ins:~Iubi~t::~
pbstiferos, j i porque, diirante mezes inteiros, o sol se riso ergue nuiica acima tia lioiisoritc.
' Se passamos a considerar o Iiomern debaixo do poiito do vict;i tla í'oitu~ia,yenios que:
nem aquelles qrie acabam de herdar igiial patrimoilio sso, (lias dcpois, iguâlinentu ricos: C
pora isso vemos qrie uns vivem no ~nibio(]c todas as pri~ayõcsr l : ~miseria, Em qiiniito qiie
(iutros gosairi de todos os confortos, e se l~nnc~iictcam ein rriczns 1:iii:;is. .\qiit:llrs, ril;rig:~tlos a
ganbar o pão de catln dia a custa do siior tlo sc!u rosto, passaiii nxiifns x z e s o di:i inteiro
«m logar malsáo, seni ai., sern 111z, :liliiligaiido-se em tr:ibaliios si:pcrbiores a suas fircns
debilitadas por urna aliiiiclritny~ocscnsbcr iii:i, pela hlta do ~estidoso pela noei~aiiidiishiu
qlle exercem, rem tcrviri A noitc, para reliousar de suas Sailigns, senão uEa miseraici crpc-
lunca, onda dormem acciimulados sUliisc unia poiica cic pallla. Estes, pi 1.) coritrhrio, 1)01'
meio de seus tlirsociios, L-ivemrio paiz quc mais llies conycni, liabitarn n cnsn que irinis l!ies
agrada, alimentam-se do cj:io mais 1lit.s apeteec, vestem do que mais sc ncc.c;;~nr.otlacoin O
clima, com u estaqáo e corri a moda, c sO por distracçáo se occupaiii, lal~ez,cni aigiliii 1;~-
qiieno traballio.
0s homens, constituindo-SP cm sociedade, fiscrnrii leis com o fim de gnpantircm igii~I-
mente a lodos slias pessoa?, sciis ílireitos, suas pi.opriedailcs. Toila~in,C C K ~c[iiaritn F P J ~
certo que, qucr o liornem uiva no incio Ifc unia grande oii de uma pc(picna povr?;ti,2o,
quer habite a cidade, o campo, â riil.1, 3. aldeia, ou o logar, deve ser-lhe scinpe a jts-
ti@ igi&iaWf& "kdilministrada, que scinos nOs praçticar todos os dias ? qlie devemos a tal
rcspeilo julgar, mc:sino a priori, corisidei.nndo a diversa qualidade, posição e haliililnyócs dos
fU;içcioiiaitiiis que esláo cncaiir~gados. .
I!;. i!itllrpr(itni n lei. do a np!ilic;ir, c10 :I i k t x t ~ c1:ri:-
prir ?. . . (iist:~~ici:~
Y;:C (10 t1;-! !3: !: i0
(!;I l i , i k ~ L ~ ! ~ ~ I Oj!!~g;~~?o
[ I O ;:*I j ~ ~ ~ i < ( ~ ~ a!j::!isado
i~s:!l[o
cpuc, dcpois (10 tci* c?i;n;:rii:liito .:i i:::) o.< c~si);~(~>;~~!o':
L t l ~ ' ~ ! ' ; i ;tl;l i ~ ow:ttin tln iil;igi;traiura,
~kik!go~ ;i Sei., ri; ~iii;;iI,,ji:;z ti,: i!iii tr3iiirir!;i[ siil)cirioi? Qdc <lii'kr','rit;,a, ciili.ii iiiii r'l;l)illa
i17aldein, C iini adrogqtlo iiiusil,;!.i i 1 i 1 i t i celeliro 11i:ii) s,:u ta-
lento lranscentli?iitíi, por 11111 jjrill1iijit5 t:g~>sou~~iversit;u.io, 1 ~ 1 0S C ~ I; u ~ i o r{)elo estudo, e por
lima gantle prsctica (10 fhro:'
Qualquer que scjn o po~ltodo lista sob (~ile.consirlorcrnos a \-ida (10 irniiieiii, vemol-n
srmpre no moio de coiidici~c~sI i a I i pnr:i i o , i que se
lios ,mostr~ii;i?sobrt:tut!o c1il'kkrt.i-\tis,sc a? cst~~dAinosn : ( +~~ ; ~ s s ( > s t!xtro~n;t~da s!:t:ic~-latlc.
E, pois, certo que, p t i i 3 iiinii i.;i(:iuiial c justo rluc s t b j ~o piiiicii,iib (10 r ~ u ~ o ~ somos los
iguacs perai~tcDcus, cii ncstc rilundu tiiil()~ \ivciiio,s ctc.>ig!;all!i:!iiLi_: i: ri;ii~ pGde isso (1eix:ir.
(\C scr.
1 vida tlo Iioin~iii:ião niciiios pi*cciosa rio estado do s;:i!d;? (1:) qvc no estad (10 docn-
i1

ça; e seria milito ;)ara tli1zej:ii. 1 i c t i o nial tlo (!ti:: roiric-


ctial-o. '

Náo ~ W i i por
, vciiiurn, tniii1id:ii i~ji:sto, iiirriioi.:il C iire!i;ioso :li:i.;:iia 1i tbrnc, o libioe a
hdiga devorar, em breves (lias, 11si;tcirrci;i;; dv ineio scculo. o:i cl:iili iorar (lcs;ipiod:~íI:i~ricnt(~
os organismos mais robils tos, torritiiiclci-os gl:ibiii:lns clc gci.n[óus iac!iiiicia~c r:nl'tr.za(Jns?
E que faz a Sociedade?:
1'6 O nial, recònhece qiic seria optimo cvit:il-o; crnprcpa os pos;i vois csiowos; ~)oi~.:r~i
3l)CllaS COliSt3gUe, talvez, u i ; , yc:ntinilo-se inil,o?iiiii!:, oni I,r.ri?i>i,:i de rncilt' .\!ia i!.-
i:uraval, derrama, clicia de peznr, dolorosas lqyir~ins;m;lj yiv,? eo!i.,t;iiititmunt2 nhr;!l:.iii:i cnrn
;a dcsgrn~n!
(1s illll~l.re~ aiictorcs tlo parecer qiie lios tjisprrtam éstas consiilernc;íj:íuo~acham i]iLC i! i i i -
jilst0 e il1lirIorai (iiie o ijiir.gi!cz da aldeia seja traztado por rim facultn6vo mf;::>i !iallil!!nbo
e riieiios instruido do q ~aquellqs . ctuc hão dc carnr os Iialitgntes das cidades e tias villns
populosas e ricas; clue o cnml>ynez possa a r cnti3cguc nos momentos pci*igosoç.da e9istei)-
cia :i mnzos merios haheis e cornpetciilos do que nquelles a cicie $30 eonfindos os habitari-
tcs &i.: giantlcs pu\-onçíks: isto i., qiic torli~stlcvcin ser attendidos por riicdiros igtia!mciite
hal~eise iristrilicli~s.
S?, ar1ttb:; dt: í~aminamos.a possil)ilidadc tia realisaqio de tariinptio Iyin com r ~ i l : i ~ Z 4 :~ ,
iiiversas classes da socicdatlo aetiiai, laiiçarinos, por iun nio~iieiito, os ollws p:wa OS s " u ~ S
de nossos a~cisestendendo a vista atb ;i infaiiciu da Iiuinaiiidude,, que irnmensli differqnça nau
encoiitiarcnios nós nas diversas epoclras, coin respeito i intclíigencia' dos soccorros j r e s l a -
dos ao homem no Fqso de molestia !
Qiiem poderá Iioje calcular as victirnas d:is racticas puramerite çmpiricas c :tbsi~rdasd'd-
quellcs tcinpos da mais. grasçeiru iyrioraricia e arbarisrn~;!?
Que inaprechvd J~e~ef'cicio
E
não lizeram ji os que riscaram os prihieiros alicerces do grari;
de ~lifiçiods scieacia L
Que grandes facultciti~osque n2o eram critão os íluc tiniiam os mais si.mples rudigen-
tos da arte de ciirar !
Quão vasta e grande que não era, lia 40 sccu\os rc scicncia do pcce da medicina, do: di-
vino IEyppocrates 1 . . .Todavia, qual seri Iiojc o fxiilttitivo, mesmo da Eschola Medico-Cirurgi-
ca do Funchal, que qiieira t r ~ c a.rqs se? ,çonliecimentus pelos qne possuia o celebre mn-
dico de Cos !?
Mas, deixando o .passad& e voltando ao prcserite, dcwnios, em priinviro l q p r , fazer iiii-
br que ngo julgânids que.Jiaja, ao mundo iriteiro, cloj:; mlico; facultativos igir.t[nzcnte'hnbcir.~
e inaírtliclos.
Não vcmos nUs todos os dias qiie, ùc. entre os iillli~idilojipic segilciti o curso d'iimtr
uscliola qualquer (1- medicina,, teiido tido os mcjrnos nicstirs, cstuciado as mesmas discr-
plinas, feito os mesmos exariics, c old.idv cliplomus iLlcn:icos, uils nzo passam ri:inca de pra-
cticos obscuros e rutinciros, ciri q i i n i i t o qtic ou!ro; se i?le~:im'As altas ibe;iiic-. dalsi.ienc.i~.
se tornam nomes illilst~~c~, e gmilgi'i:tm una i~q)t1taç;LoI)em merecida . . &?.

E que a(fuelles sai, inteIligc.ncins vulg+.rès; estes s50 talcritos traiistti~dcntçs.Os prjrnr~i-
ros, geralmeiite menos proctir;irlos, e te:ido, riiuil'is V{~:CS, por u~licomcio de vicl;i os 1ilc;ros
da sua profissão, vrcni-se obrigados, para ri50 p;tr';loi~è:imos seus raros r liciitcs c para ptl-
derem grangcar clielittls nem, ;t ;acccit;it ~uv!tic*os:ilni.io \ , i i l ( k ~ S d i i j S:Y\ i:; ::, c a :i;o;u;;ic,-
dar-se corn ;li; circilti~-t;tr,ci:ii (10s rriilrio.; tivorc:, l 1;)s c!:] i'c!:'t::;!;t. 0.; i , npl-exoa('!(
pela fil~fla,1 i i ~ l i t O ~OS (,LX3llil1', I I \ : ! ; ~ ~ ) S (;S J , ~ ' U ! ' ~ liplll:
I I ~ > L ) 22i\:l\li l ' . ' ? i ~ i \ ~ ~ 2 cl 'i, ~
~ i~t -~
tcs; náo podcrii ath, talvez, litlerirlcbian Lodos; pi*~ci,iiiiltiL:tsinais-sc HLCilijs c?ccc,s,si\rcis: qixcreiti
tanit)cm fazer valer o seu,mereeiincritn: clsigi.~il,por.t;iiito, mais aí'i~lt3i;ip;i:;;\ i)~10scu tlV:i-
ballio; e, podcrido escollicr OS $PUS ~ l o c ~ : tescolhcrri, i~, corn cc,r8tczayos que 1lit-j~por1c.n~
mcllior pagar.
D'onde se vi, pois, que, ciiiitlii quniitlo não Iiouvcs,;c scl?iZo Escholas supetioreç, have-
ria sempre lima scicriiicl ís/aisrotli.ciiicn e uiii;c sc.icnzi<r(lrt~igcru!ica;Iiavcrin sempre,, . aind;~
dentro da 1ni:srn:i cidsiii:, 111 ilic0.i t h i , i*ii;os,( ~ ~ : ~ ' c ~ c I Ic111 ~ c ~~nercci~nl~!lt~
Ls (10s incdicos dos
O . 1 1 O I ,i 0 i 1 s f ' a ~ i t )i ' di.-$ilictos
) o q s ~ O Y iSr ai i i i I I ou ~ ~ t 10-l n ~
g r i i a sr s i 03 Iiubii::ito< rji-i~sdc urna graii-
tlc c.itl;iílo aos de uirin p(:c~ueiiac po1)r.o lic,\ci;i@o.
Mas, aclniittarnos (lu0 ~$4 (lu& c.tic!gtil"~'I a il!ii,crv uiu tliplooia clc iisii~ilii.;it;3op:isssdo 11?!-'
EscIrola fi~edico-Cirurgii'adc: 1,i:;bo;l o11 ti0 I'Oi il,, oil 1)isltiFn<;hl,lnti:l(li> jl(i(iliibi!i:i ({c (>hiriil)]-;f
tecrji todos o mesmo ~iicn:(;irneiitc~,~ $ 0t c ~ i ligilalriitbiili! ~~ in::lrsiiiiios. (:r,iiio li;i\cn~os d~b
<;oliscgiiir distribiiil-os i:ii:iliiicritc !)or lodo O lieiiio? Coiiio Ilavi~iiiosli,' i~,~cii!;,-:* iiiiUti)s (1'111-
jes a ir viver 1);ira r?:, ~ C I J L I I C I I ;l)o~i);tç«Cs?
~~
A Esia]iola Medico-Çiriii.gic ítc Lisboa, cli:crcmiclo ;icistiiirySo tio;; fiicilit;~ tia.,).; rn~iist]';til-
tcs, c icc»iilieceridi,, 30 O , ( i I ~ i r : I q i:.
e%:i.cer a motliciila pai3 36 PCIJIICrláIS POVO;I(%CS, 1)1'01)õ(:O rcfll~'(litI ql!e li\[: pari:,:(? ]llf,is
enieaa ~';ir;idelrclar O iiiai tie screiri OS soççorros da aitc dktiil,iiiii(!~ ,i ii;iiiinfii~l:::!(:p ~ i fi;ios
.
desig~ialniciitcIiabois.
Scrh crboatla uina corporaf~o de facultativos iiiiiniiipnas. l?,;l:i c{~i.p:,i;:-: t scr:~ d i ~ i -
ditja t1.c~ c\as;cs, s~ilt~i> a :I." c \ ~ s s ~r?? O C . . , jrguifi&)-sg ;i
bsta a 2.", e por fiimi a i.3.
'i'odas 3s p0vunçói.s do Reirio, i\ c ~ ( ; ~ ~ i : ;(!c.i i > IJi.;:>3:i,IIiiito e ç,i:il>;lq,scr.30 tjivididsi
em cjrculos saeittiii~sdc c~i*{::ida s i <1 i os ilii;iihs s~r;io t:i;nbcin. dividi- .
d ~ , 3 classes, C I O - S e z 1: i de iiloi!o qi3.i os nl:;,; :*i:(,<
constituain a.1.' classc, os infci'iorcs em riqueza, a 2.", e, finalmente, os niais pobres, a 3.-.
0s facultativos dc 1.' çlusse perceber50 108U00 reis de ordeiindo mc:is;il tlitrarite os
piimcjiros 5 annos dc servi~o,e depois este ordenado aiigmentnra õd(KW) de 5 cm ij 311-
110satG o maximo de 00@0() reis.
O I .O ordenado dos facultativos de 2.91asss serd de 354000 rcis, aiignlcritai~dtrdo
mesmo modo que o da 1." classe, até O rnaximo de 508000 reis.
Finalmente, os facultatiros de 3.' classe vcricerão no principio 30#$000reis; e este
ordenado poder5 rhcggr, tambem pelo augmento do 5AOW reis de 5 em 5 anrios, ati: o
maximo de 3Cib000 reis.
AIBm d'isso haverfi aposenta@ss com I quinto do ordenado, no fim de cinco annos,
com 2 quintos, rio fim de dez annos, com 3 quintos, no iirn tle 15 annos, com 4 quin-
tos, no fim tlc ?O arinos, e com o ordenado por inteiro, no fim de 25 annos.
HaverA tambem aspirantes facultativos municipaes, percebendo mensalmentc 40&)00
reis e que logo qiie acabarem o curso, ser30 obrigados, por 10 annos, a seguir a car-
reira do facultativas muniçipaes, e a ir exercer a clinica no circulo sanitario que lhes for
desipado.
O meio de se oecorrer a éstas despesas serA o lançamento de varios impostos.
Em I.@ logar vejamos quanto poderá custar ao pdz annualmente a existencia de tal corpo-
ração.
NHo temos base segura para mlcutar com exactidáo o numero de circulos sanitarios
com duas leguas do raio que dariam o reino e ilhas; mas parece-nos cetto que aunca
poderiam dar menos de 400 circulos, que 6 , proximamente, o numero dos concsllios que
esstem, segundo a actual di~isao administrativa.
Admittindo, para facilidade do calculo, que o mesmofacultakivo permanece na mesma elas-
se durante 23 annos obtemos os seguintes resultados:
Os de 4," classe vencem annualmcnte:
No 4 . O periodo de 5 annos . .
. 4.80&300
No 2.' . . . . . . . 540&000
NO 3.' - . . . . . . . 600&000
.
30 4,'
Ro 8.' . . . . . . . . . . .. 6G0&000
1 2 0 m

S o m a Rs. 3.0001S;000
Media annual . . . . . . . . . . 6 0 0 m seis
Os de 9." classc:
Pu'o 1.O pperiodo . 42Ofi000
No 2 . O . . . . . . . . 4$0bOm
fio 3 . O . . . . . . . . . . 3'i.Of$OoO
No 6.' . . . . . . . . . . 600b000
No 6." . . . . . . . . 600~000

Somma Rs. 2640d000


Media annuaf . . . . . . . . . . 52&$000 reis
Os de 3.a classe:
No 1.O . . . . . . . . . 3608000
Ko 2 . O . . . . . . . . . . 42OdOOO
&o 3." . . . . S . . . . Zc8O~oOo
No 4.O . . . . . . . . 540fi000
'&O 5.' . . . . . . . . . . 540&000

filfxjia rinnnal . . . . Somma


. . .Rs. . 2340&000
. . 4 f j A m reis.
U'aqui sc vc fncilmeiite, tirando a media das4trcs classes, q c cada facultativo muilici-
))a] deveria custt~ia aririualincnte, termo rn~dio-ã32#W0 reis. Ora, multip!ieando ésta quari-
lia por !COO C ~ I ~ C I I ~ O Sach;imos,
, como ri.si?ltado, reis. somma em que não
esi3i,, toda~ia, coniprehendlc!~~.nem ;i5 ;il)osciitayões. lieu] 2.; ~.iibsciiqii~s
:\os aspirantes.
Dc iiioclo que o i'ernedio pi'oliosta liel;i Eselioln Medico-Cirurgiça de Lisboa custaria an-
~lualrnciitci10 paiz a a~ultadasomnin de 200 a 300 contos de i-eis, que seriam obtidos
por nieio dc impostos!
Niiiiia cpoctia m que a 11aqZo t:i;t;i scihi.cs;iltnda c rcceiosli pelo fritni-o, crn IrrescnCa
do iiiiiiienso defirit que a csiii:~g:i. iro iiioniciito cm qilc o Govêrrio liiçta com :IS maio-
res tlilliciiltlntlcs c-lenrite tla riecessitlatlo, cjiic rrc'oiilieic, tle sobrocailrcgar o povo com mais
impostos, pedir*,pelo mesmo nicio, soriinia t5o considcravel, seria pedir* iirii graride sacri-
licio
Toda~in,sc tal saciífioio fijssc o unico rcrncdio a uin grande mal, tleverir haver çc-
rdgt:~n parn o pedir, e suficiente al~ncgnçãoparn o n%o recusar.
Vejamos, pois, se (! este o caso em que nos adiâmos.
Eiii primeiro logar devemos íazor notar que, visto que a terceira classe dos facultali-
VOS niiiiiicipaes, isto e, a classe destinada para as povoa@es mais pequenas e pobres, 6
a dos logrres de primeira entrancin; e visto que (! a antiyidade que d6 a prorno$ão i
e á classe, segue-se que A medida que os Cacultativos, d e p i s de uma certa prao
tica, se vão tornando mais habeis, deixam de ser os facultativos dos mais pobres, e pas-
sam para as povoações maiores e mais ricas. Ora, não era isto o que pareciam ter em vista OS
liuctores da proposta que analysâmos, considerando injusto, immoral c irreligioso que o ai-
de& podesse ser entregue, em caio de doeiiça, a m2os menos hnbeis e comnpetentes do que
aquellas a que são confiados os habitantes das pequenas povoaçóes!
Mas, pondo de lado ésta c~nsidcra$io,admittamos, com os auctores da proposta que
discutimos, ((que realmente náo ha ainda escassez de facultativos habilitados para supprir
as necessidades sanitarias do paiz, rnas sim que elles se acham mal distribuidos pelas povoa-
ções, de modo que, se os facultativos que ha de mais nas povoações ricas fi3ssem convida-
dos a irem estabelecer-se nas pequenas povouções, similhante falta se n5o sentiriar; e,
considerando desde já creada a pretendida corporagão de facultativos mtmicipaes, per-
guntaremos:--quaes ser50 os facultativos de uma Eschola superior, que, tendo obtido di-
gnamente a sua carta á custa de uns poucos de arinos de assiduo trabalho e com o des-
pendio de uma sornma avultada, se qliererão subjeitar a ir exercer a sua arte numa peque-
na e pobre ~ O V O ~ Ç que Z ~ IZ ~ Pfdr desiymíkz pelo prelo de trinta, quarenta, ou quarenta
e cinco mil reis i11eilsaes? Quaes serao os facultativos, que, tendo conseguiilo concliiir um
curso longo, dificil e dispeiiclioso, cliiererão sogiiir uma carreira ipic apenas 1ltr;s ptjtfc
offerccei., no luiigo pcriudo rlc viiito c: ririco ailiioa, pouco mais do qilinlieiitos rnil reis
annuacs?
Parècc-nos que iiriia forlilatiira tm niecfic.i!in dc uin iriiliuitirio que rião é nntural do
logar oride a Prtculdride ou 1Zsc.iiola eni qiie est~ida tcLni a sua sidc, 1150 ~-,i>tlcci~star.
menos, em Portugal, de .1:500$000 rcis, sobrctiido sc sc tomar ern lirilia cic, conta a des-
pesa feita coin os livros e iiist~+urncliitosnccessarios tiquellc qirc, dcvcndo ser o unico
facultativo d'unia localidade, sc tci~liade vCr obrigado a exercer todos os ralrtos da mectiçjna,
Ora, com ésta nicsrna quantia clc 1:500:$0O reis, dada por parcellas no pc~liodode
cinco annos, pOde uin ii~tli~idiio, sem trahtrlf~o alpcli~yr~pnrclforio,nem coílsorzr~ir*o,for-
inar urria reiiila vitaliibi;t, sul~t:rior 3 i~uanti;l ~ilO(li;i que ~)oCLcria p e r ~ r l l ~11111
~ r f;tc'ultativo
municilial, c (111t: phtle i1iisfriict:ii o i i i l ~ qiiizcr c iniiito bcm llic parcecil. l>ail;i isso basta,
por exemplo, fitztbr 1iin:i il1i.ic(li. sc;iii20~rio Il~iiiii~-liiiián, ilo l)oiaLo.
Corri cl'Cc:ito, cstc Ilari('o oírc:ric; ,; %;s scgciintc;~ v;irit:igc!ns:
.Uma pessoa do 30 ;ii~nossii1)scrc~c por :i:iiiiios a pagar JOO 4000 reis niiiiii,ltts. 30 :trriio st~giiiritr~t r c .
niita suhscrigdo igiinl ;1 ntiterior, iio scgiilritc~outra, c :ic-~i~i i , ~ i trlr
s u c c c ~ \ ~ i ~ ~ i i intth i t t ~I'itilu ;i h~I~s(.lil)(:i)es nos
5 primeiros ariiios. Ao rlicg;ir ao sc.sto pci.i:c~l)i\r;io inipl)rtcl d:i siif,~i.~.ipcdoc11w f ' , ~ : .( ~ I PI ] I ~( \B ~ - , b, , r j p t w t m
em rs. i:O@i$000, dos cliiacls si3parai.;i iOOBO00 rcis pnr;i a ( i . ~ ~ ) ~ ;i ;i~oc ; i , t b '10i),cilii) yc.is p;ki.n as
s i i I ) ~ ( ~ i ~ icliicl
out1.a~4 que tcni eni curso, c niiitl:~Ilic rr~1;1111 585&t-:niroi.;. So 2 . u iiiiiin Jit~:!itla a 1.4 ~,!it,,.i.;~fi~, (1 f.ii, .:
7.11 com o riicsmo resultado qur>n :iiitrbi.ior; o c.ontiiiu:lritlo o riicçiiio systriirn o J ) l t b i ! i tiíiiiri,iliii,~:i!~~ iirri;& 1st i~d,~
Liquida que pot1cr:i ser ate TtfObOlH) reis :ii~riUiii~~ c tlatido clicgiic a itlddc nvniica,lt~,c isto si.iil tc'i. tic.kilriiLic,l-
cedo Iieii, expor-se 3 ~>ciiler iiiais çapilal iluc I :~d$000 reis.,

E, pois, evidente qiic o meio prol~ostonáo resolrc tlc mo:lo ulguiii o pibolii<:iiin(!:i 4.h-
tinc@o da classe? tlos fi~i~lillativoi niiiiislraiitcs.
I.: (j~il:cstc 1irolilt:iiia n5o 1)úile tili*n:i ;lclii;ilidnd<: tinia soli1-7ío r~;iioact~l.
I<, ;i ii51)qcjt2rzr2-
s a l i i ,i n i iIc lodos os sociai,rros, os 1i;rI)it;i;iti.s(13s I)tbiju~lr,:k.
poyoa(;T>es, O dc ;ibsuluta nccessiila(ln cllic triiliniiios c::t:ilii,li)riii~eiitcis (L(: iiisti.uc~Zo rnbdica
que, ernboi'a iiicuinpletos, l)ossani, tod:i\in. dar boas iioyT,ci. clcriic1ktiii.c~(12 ai%: cuiv;irba
iiidividuos que, iiHo podcii(1o ir rii:iis longe segiiir iirn curso dispr?iitlioso n tlifiicil, st;
tomam modestos rias siiss asl)iilaci,es, a se sit1)jeiiarii a i1311 poiicr lnpaliui:r~t<:eiQgiii:ih >!*a.
~ k t ; ~serião
s ;~tií0s l;),oarc!s qua 1150 qitePcl'1z ncciipaib 0s fii~iiltati~os
luitib g r ~ d ~ : t l ! u ~ .
Qiic.iii podei ;i, rasoavrlnieiif?, rie<r;~rque não scj:i tini graiitlù bm!:licio p i ~ r : :~,jiieik~ ([ue
ii&> pcl'lc t e i a ;i' r7lii~ei:irntlo soa liaito ile dor um facultati~ot19urn:i e s d i o h siiperioi.. ver pelo
ttini~,,s,;i se:i !;\;h, cm logai de uma comadre ou de uni ignor;iiitt! ciii-arideiio, uni iiidiriiluo
(p8 ~ j \ - o i * passafio ( j i ~ a t ~ * o ~ a
~ rver
~ n otriiotar
s c que i i s t l r ~ ; o ~ ~ ~
dot!rites e~11urn liosp~t;~l ~~i:~t~
i) ('ijrso 1 1111ia c ~ c L I o ~ ; ~ , errll)oj*a1n!!11nr, mas cionvenientcrncute 0rqaiiic;ada !
1 ~
Qiit:iil 1i50 rpe cw Io&srchsoiitle iiao ha facultativo s3o nuinilros:is as viciii:iai (13
bgjiOlaa1~('i;l
'!
O*dcsejode diiiiiimir de algum modo tal nial coin relagão a ksta Illia é que deu logai-,
7

ciii 4819, á crcat;;i» de uma Aula MeJi(bo-Cii.ui.yica no Hosgital de Santa Izabel (l',esta (*idade,
c orno se \.i.rio ;riai. 1 .O do titulo :i.''do respectivo Kegulamento tle eutáo, que diz açsiin:

6A&inflclhtf0 5 necc~s~iclitii:ad Prrifçssores, P á' diffihildadP !&e meios p i a se iiabilitarcm rom os conlieci -
*ií.i&m nker5baricrs hqitrf fos i q i i ~%a destinzo ao ciwi t o das i~iolestias,haverti no Hcrspital urna Aula effmti) a
Medirror(:Yurgiça, irxica mira nE I.:\ PI~ARO I . : J T M C ~DA,[
~ ~ T W I ~ A DKESTA
~ COLOSIA? _PELA J G ~ O R A N C U DOS I ~ A H -
winv qiic Soni os c o i ~ k ~ ~ ç i ~ ipropriositos arickio nos cariipos CLHANDO G ~ X T E ,LEVAVDO
, A SE:PC.I.TZR A O S QUE
hlxi)&:viveruão 46 [u'seiii tr:itudn~por liaheis ~rofesuorcs,ou xaxos r c i u i i ~ m bD; QUE srriviASms c ~ ~ n s -
~r:diih<.*

eia tal s iiiortalitlada ue liavia crifáo -ii«s: nossos campos por falta do pCssoas Liabili-
\
t ; ~s .para, attciidibrmuj: dueii es, qu,e \.afio$ Co\-criiado'res d'esta Ilha çhmaram sOhre, .este
lio#a,i, &iyir$Íri do Go\Briii> de Siir P,fiigestade, pedindo um reiiiriiio pari t36 grande mal:
e,, $#$e ellqr; citarem+, esp(~ci:ilrnent~!,Sal)astiáo' Xnvi~rBotellio ein 1819, Antonio hlanoel
b ~ l~roiilui
, ein 1822, c D. Mariorl dc I>oi.tugalcni 4825 e 1846.
,# q,gnuç$o, e411 &:30, da Esdiola Mc<\iço-Cirurgicado Fiiiikhal, foi, poig; um '&ande bem
par$ r yadeira. ' E , apesar da 1riancii.a irregular coni que &ta Esehola tem sempre caminha-
'
de, t; todaiiiia, iiiitrgavcl que assim niosmo ella tem sido proveitiisa.
- NBg .h sú eni diversos poiitus d'e~t:, 111~1c no Poi.to,Santo qko so acliarn Koje, efn Portii-
~

gal,:excrcendo a sua arte os facultati\-os d'esta Esclioln. Teem-qs virias 1)oi-ori~Ges do Conti-
neiite do Reiiio; tccxn-os as Rtias dos h ~ o r c se de Caho.Pctd'a; teri?-os b escrçito: tem-os, a
seu bordo, os v(ipo:.cs tia Coinpaiiliia U'i\fi.ica.
b icaneirci niaii; oii menos -ir!.!tajosn porque os fileos tl'esta Eschola se acham todos es-
tabelecidos, (! uitia yroca bem ma~iifeitade quanto o paiz carece tle facultativos menores.
0r:i, serri rasoa~rlquc, 'i150 tendo ntjs a~~tualrnentc sengo uma Escliola d'es'ta ordem, seja
C S . ; ~-mcsrna stipptii~iida?
NHo crCrnos que um GovCrno sensato possa tal ,meditla adoptar.
I< (lua " iintl3i~i~;ile su po$c!ria y ;iiSci isso ail::y~rl-H2alis;tr unia economia de 1:O27280
~,i!is,que it o quc custa ao Go\&ano csta Escliola ?. . . Sci5ia uma miseria. I

Ai I.'I'nll~a,(Iii:' tim 2flEsc)Ías prcpar3iorias de mcrliciiia, n3o pensa de dodo aIgrirn em


li,.iibar com cll:i,i, li<,is re~iriiliccùqu:: são de inclispensavel ilecessict:rde; e a prova dc que não LI
t~:iacto, cuino se p:.cte;i\tc, q i i ~elia as conscrye c;onio uiii lezado pesciclo de oiitros sechlos de
iijoiros civilis:içiu, Icgado i;ui o j gavi.i.iios i130 tcein p03ido destruir de repente, irihs que ín-
c'iXssantt':tic!i hC pi'i)iIil a n pai' i~cfosatlc;qil;id~attcnuar a extinguir, 6 que ellas nG.o datnni ctt.
stsrilltI < r q ~ i ca ~ci..:sytiù Kiciiola Aigeria i. atA tio rceciitc data.

E c:? i{!i:;;tci :: I::cbc\L;?


!i~i'~ AI( t'iii.o-C;irui.gI:.fl cio Fuiiç1i;ri c5~1deve ser kxtinch ; inas d ~ v e
>tbl+!llv:!ko; :ltI;l.
"Tsr;i:~srirhs:ciiici;irtc iciii I,ycri~ dc 1 .? (:I;ISSCU: um dos mc!!iorês I,yreu6 do Reil~o, ondp
i t ~ csltt6;\i!us os
]hií!:'111 ( * i ) : i 7 c \ i i i ~ l ! f t ~ i i lWt' prepayailurios que tia-eili sdr exigidos par3 ;1
ii~atri
'.i ,
( ! : i !<:fe!~f)!:i
['!ti L\Itldico-taii~!rgic:~.
i.m iaec~l:eos dorrites pobres mais -grave:: tli? ti3Li0~OS poi~tos da
1

!+-,+h; if(i;:jritLii <!lie


f i!::), C , i A~: t : ~ 'pvi
, .
t n i i h , c.2t.i cc'cl sl:i!yre uma c,línica rica, v:inaiar!:i, insi:.ucii\ a, e, por isso,
111 !i prop~ 1;: p;;r:i o : * 11 4 t i l i~~~ i i ~~
~~iicir~:~ practica.
-41'.!!I i:: C) ;1 K~:ielio!.~I:41fi 11111 1 ) ~ ) i i til~.;iL~>o
l anatoniico, lima I~ittliotliecade mdii-, cle tlcrib
~ i i i l \ t,1:1i!1cs, c i::ilit,:s pitLa;:; aiiatd1l:li3 p:ithi)logica, algumlis tias cIuacS bem notnvêiS.
$2. ci,r:i i1.L.i: I,:.: :.I iIc,ctbiil :i 1<.;~11:,1:i 3ictlico-Ciruigi(.;i do Fuiichal mais tiixs Profcs-
!'L-~~~~~~~ P t l : ~c
2-
f!tt,lL),
c.
i :~ ~~ ~ ~ : i ~~ i, t - ~~ ~ ~
t 3 ~ A i, ii c : ~ oi3g~ii.-:id:i
~ ~ e ~ i tpara ? G fi111 a quix SQ (1~s-
~ . ~ti ~~ I ;~ :: ~ ~ ! ~ ~~I ~ - .~-~:i.::~t! t;:ji; ,:(! :ic~fio::;>os$:{sEsylkcjas prtlpz-atw2i:!s
!iit:i:41; i~r~~~:l.
ii,i.tr:li,;, ; 2 ~ ; - , . 1 :i-,a.i: ,-.! : q : , 1 *.- :&.;,I > 2,: 2:4;,1i$t+
F,;,l- y-, #!i í?ip:;nas:
do I;tincb;il sr\r.ia a segiiiritc:
A tii5spc,s:ida f-:.;i1llo!aM,>dico-Cir.ci~~giu
O f'rofcssor ci:? i ." Carlcii.;~. . . . . . . . . . . . . .
O 13rrofi.ssor (13 2.' (:;~(!t~ir:l. . . . . . . . . . . . .
O Pr*ofcssor da 3." C:it.leir;i . . . . . . . . . . . .
o qrte recebe pebo Hospital).
O Professor da 'i."Caileira (~lo.seoi~/ar/(fo-~s~
O Professor (ia 5.' Cadeira (deueo~~tando-se v que rac:r#~ p ~ l oHo.spitnl)
O Siib~tituto. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Demonstra dor de Cirurgia . . . . . . . . . . a . . -
O Boticario-pelo eiisiiio dc phnrmacii . ? . . *
O Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Despesa do experlieiiic e premios . . . . . . . .

Náao, bastaria, poii>m, para as neccssiddcs do ~i:iix, [jlit3 lloi l i ii:il tii-ih.-:o i ~ i i i : i ><; 1: .::.!I#i!;!
orgar~isadapor c:ste 111oclo. Eritentlemos cpc (ic~ciaiaI~nvcr112;ii- c.iiii.i), ( 1 1 1 ; i t ~? ~j l . i ; t i i ' í ~ 11: i
co~itiiientedo Reiiio. c uma nos Acoros.
A despesa total com Sstas Esçilolris seria dt: i 3:sI:36(;80ilvis ; i i i i i i i:itb;.
Ainda que Hstr sorpms nada t , se a cornparaiiios eorii o (lite t * ~ ~ > t : ~;Ii * i a co:-
~ , i - : b i i k i i $ l i i i : i

pora~iiode ticultati\-os manicipaes, eriterideiiios, tutla~ia,qtic i)iiiiiito 1ti1t~;i ;i> i*i~wrrl:-!;ii!~ia\.


em que se acha açtualme nte a Nação.
Ha, por+, um meio de serealisarcin 3s nossas i(!(!ils, s(:ii: >ib j)rtiir n ~ \i i, > n t si i ~i i l i . i :! 1

paiz, e fazendo-se até uma notavel ekonoriiia.


Parece-nos ridiculo que, quando um paiz tZo gr111iclf: coiii!~:i l.'r.ar;ir:i IF ir ~ s :.() !-
dades de medicina, Portugal tenha t a m t ~ c m trc; estabclt:iiiiiei~toi; -:il)ibisic )ia($:;(! l..iiri;klic, : :i
instçu~ãomédica. Parece-nos, solr~tutlo,ritl icu!o que hojc, (1: i;i!ii \i> r ;.) i.;tiiii!i!t,~, !i t;*!.i.t . Í !i I.*.

encurtado taiito as tfistaricias, se co:lsci.vc, quasi tis pr)inl;i: d i h';iltiii*t;trl !!i1 (il,k : ,-
iri,l<ll{.:11;~

imbra, a Escliola %fedi~~-Cirurgiea ilo l'oislo.


E 'evidente a todas as luzes q~ie1'ortiig;il 1130 prccIs;i tle iil;\is t l t h iiiii , * . . 1 : i t b $!$.r ii!::ai:i.) ...i-
p r i o r de ensino d~ rncdiçiii:~: c os 1iabit;intcs do 1%ibi:,, q i i ~ ,coiir t j i i i i ~!.,i,,;i, I ii i i i i , :) i.'.! (.

-ccono~~~ia,--há0 de ser, tlc c:rrto, os prsiliieircis a 1.cc.01ilitltbtli. 6; ta \-tl;.d:ic!t:.


Dos trcs estnbc1ecini:iitos c10 crisirio rilidico clt1t' hoje osisteiii ; i 8 , C;,).itiii 1: :. :I.. : .,
dois, portaiito, dtlvem se11 cstinctos.
Qual d'c?llr>sdevi: scr coiiservado 7
() quC t e ~ :il Stlil nLt c31)itlli ; de~t3riijO;>i?lsi * ] t l . i : { t i t ~ [i tb:tti\!!g('i0i:j l:iiíeii;t (]i> :(i.
E, assim COlilO 431il k1n1::i d t ? k ~ i l ( Y i s t i!' ;I [ - ~ i i ~ c r s j ! ti:? ! [ ~ ) , ~ l ~ i ~ ! i ~ : ' ~f'(i:
., i (>?,i
1289,e ta0 celebre outr'or*a, sobretudo ~ j c l1i urisiii<1 [ I A n i i ~lic; l ~ ii;;, l);ira 1i:ivt:r Ilujr: so iink;i --
Universidade de F~~urcfa,-com Facultlncles em ~ a : i < peritos ,j do impcrio. corivcln taini~rili(lu!). .
para mellior orgiiiiisaç30 [lu$ u ~ t u d oa~~ ~ t UOS,r c Cioi~libr;~se rcsigl~c a iiiii;i ~>osiyiioni::i::
jnodesta; pois não dnve ba~i:r uma Universidadi? i 1 ~(:oiinhra, mas sirii imia Ciiirci-~iil:jtli1i!:)
Portiigat com Facuidadcs em ~ a r i o spo~itoido C~iitiiicilte110 Heiiio.
A Faculdade dc philosopliirt unida 6 Fnr lil(lntiti, tle ro:ithrm;tti(:a, ttctbaiso (10 rtoiiicl ti^ F,I-
ciildade de Scienciaq, deveria ficar IXI cal)ita\ ao 1;itlo d:i Il',iculdade cle medicina.

Seguiido o orlçamcnto (ln 1867 a 1868, a Faculdatlu dc. riledicina de Co-


custa nnnualmciito aoE~tlid0,sem contar os Professores jubilados.
ifill~i~a lG:(M6&08Q
. . . . . . . . . . . .
a

A Escholn do Porto custa I $ :,r,:j98'380


Somma 11s. . : 1 :~ ( ~ G A!O G
Dcspcçn com s ~ i i~nholas
s nieriores . . . . . . . . . . i i;:52 :J
-----
FC(*~~it)i!li:i ~~II~!I:!I. . . . . 4 :j:(;824:)bt) 1 . :-,
pe modo qiie se póde assim fazer iini relevante servi(;u ao yair; ~/vts:iJ~~ i i-f io 0s ;ii'i{,s ::i
i y~
para pod& Icr um ~rr\~ir,o medico r~mlar,hzcndo-se, ao mesnio ternp~,um3 ecoiibrnis aniiii:~
superior 3 $:O(k)$OCO 1'~is.
Cclriiiantlo n:: cortliii8a,illuitrqilo, independencia, e decidida Iron wntadc do GovSrnu (lue
actualinit~ltcI I O ~1't133,I.t:~nuscoino ccrto que óst:is nosas ideae nSo s e m scrncnte perdida. Coino,
poi.i:ni, t:i:ln a r,:f{>i.iii.i,para s!!r coiivoriientemente feita. d c ~ eser muito e4udada e ma(1:iia-
~fic~;!crcfhr:tirla; <*Otiio,portri:ito, nSo ~ioilcmni;esperar qrie o inelliorami.i~tuque petliinoj para
a Ei: ;c;iiola hIitctic:o-<;ir11rgic;a do Fuiichal possa vir sem dernora; e, coriio eritoridenios qiic (5 t l ~
toda a urgcccia ic1;ai i~islsnt~esoi:cbri30 ;iIirn;! cml~arcagnque, gratas ao 3nr. Conde d'Avi-
Ia, caininb;i hoje iniciramrnte i1~:soortoadn no meio da sorra~go,sem <Io17i~ot;icerta o si;m
busjda, uilicamr!fitr! ;i niorsi:6 de mal avisado p;loto, (3 segundo a direcção que imprime ; l t ~
jcnttj tremula e caprichosa máo ;-vilnos hijc propor ao Corisell~oiiin projecto de rCgiila-
t i -i3:, 6 . Esçhola, fcito ern harmonia com a legislarão ~ i g e ~ i tque
e 1lte
r.i.lsti\-a,c ~ i i ~ asi i (iispos@,l)rsg4:racs applicavcis dos i~cgularnentospara as Escholas dc, Lis-
jjoa, I'oi8to i? ? i , ) ~ : i Gaa, (3 parli os Lyreus ~racionacs,na esperança de qiic o Conscllio sc!
ilihmar:i tlc rC ailiii~it l , : ~iiiimlrdiatumorite ;i approva~5o(10 Governo de Sua JIagestnde.
Bcni conhecc~:ios qut: i:obra rna! acahndzi ; mas confiâmos que as imperfeiçíjes que ?)c!-
Ir1 sr I!:io tlí: ei:(:oritrar lios ser30 isclevatlii:;, altrndc:lili~-sc a qiit? só nos fiiis de jullio iilti-
iriv iui posto i nossa d i s ~ o s i ~ 5o0arc,liivo da E~chol;;, c que este ta0 lorigo e ~i~kt(lonl~n tr.2-
tal110 ttstr;iva tllrrnirrarlo no principio tlo prt:s?iilt, rnuz dtl r,rltul,ro.

Furtchal. 1 0 cle oiltlii tr'o [:C 1868.

O Professoi3 tIji 1 ."adeir3a

Dr. JOGOcfn Calzaarn Lc t1.e.


CAPITULO I.
Da orgaiiina~iloe l a Wnclioln.
Artigo 1.'-A Eschola Rledico-Ciurca estabelecida no Ilospital da Misericordia da
cidatle'do Funchal pelo Decreto de '29 de dezcmljro de 4836, denomina-se-Eschola
Ilc dico-Cil-uryica do Rtnchnl.
Art. 2.O-O pessoal da Escliola 6 o seguinte:
2 Professores proprietarios: Prof~!ssorda 1." cadeira; Professor cla "2." cadeira;
4 Demonstrador, Ajadalite da ." cadeira e chefe da sala de dissecções ;
11

I Director do cnsirio de Pl~armacia,e Secretario.


4 Guarda.
Ai't. 3.O--0s lagares de Profcssoros pi'oprietnrios d o providos por promoçilo do De-
moristratlor.
Art. 4 . O - 0 logar de Dcinonstrador O proriclo por coiicurso piiblico perante um estabe-
lecimento superior de mediciria.
Art. 5." -O Boticario do 1Iospital , cuja nomcação 6 ;ittribiiicão escliisiva à3 Adminiç-
traçáo da hIisericordia, 6 queni eserce, por comiiiissão , as funcf0es de Director do ensino
de Pl~armaciae de Secretario.
A1.t. 0 . O -O logar de Giiarba 6 de narncação do Conselho eschotar, precedendo concurso,
# unico. Os documentos (4uc mostrarem os niclliores requisitos para o exercicio d'este
cml'i.@o os!irrii~;iu(Ir motivo p:ira e s t d ~ c i ~ c ae rprefcrencia entre os preteiiderites. E' indis.
perisnvi:l sal~er Icr c escrever.
hi,.7 . L - H a um Coriscllio que superintend(? c dirige o Estabelecimento, c tracta dos
~iegoçiosesclioInriis.
~ r t 8."
. -h Esclioln doiri? ter u n i a sala para as aulas c outra para as srss6es do Coiise-
llio, uma secretaiaia, urna bililiotlicca, gabiiietcs-:~natomico, de instrumentos cirurgicos. e
de rilateria medica,-- liriia casa par3 dissecções, um laboratorio plarrnaceutico, e um tlorto
I~otatiico.
i\rt. 9 . O -O eiisitio da Escliola comprehende ti'& cursos : - medico-cirurgico, @arma.
ceutico, de parteiras.

Ar[. 10.o-O Conselho eselioiar 6 coiistitiiido pelos L'rofessores tia I ." e da 3." Cadeira,
L)emonsti.allnr e i\,jiidantc da 1.Vatlvii1a, c Director do crisino de Pharmacia : o Professei.
da 2.." Cadeira 6 o Yrcsidente ; o Director do ensino clc 1)iiarmíicia b o Secretario.
-
Art. 1.1.O Tern o Consellio as segiiiiites attribuicõcs :
4 .O Dirigir e inspcccioriar o Estal~clecimcnto,e ter a intendencia especial e immediata
dos estudos da Esçltola, para que cstcs se aperfeiçoem, c se observem as leis e regula-
mentos relativos ao ensino :
2 . O Coordenar os regulamentos especiaes , necessarios para a boa ordem, disciplina, c
cconoiiiia cln J<scliola, c l)ni3a O ~(jinplcto desenrolvirncril~, (10 i i i c ; t l i o i ] ~ 1111 t7ilsiiir), f;~zciricll,,
at; competentes propostas ~ioloMinistei-icr do Iicirio :
:L0 Approvar os progi-anlmas apsescntndos pclos Lentes para o ciisiiio nJs i.espcçtisas
Cadeiras, bem conio os pontos para os esarnes:
4.O Escolhcr os compcndios, scin dcpcndencia dc r1csolu':áo supcriui- :
5.O Auctorisar, com o seu despaclio, 9s matriculas (10s alutniios e :is certidões ijuc ti-
verem de ser passadas pelo Secretario; podendo, todavia, dar comniiss;io ; t o l'rcsidciitc:
para, 110 intervallo das sessões, dcsenipcnliar, dando-llic dcpois conta, estes ou í~titrosra-
mos de serviqo de expediente ordinario :
6 . O I'refixrir 3s horas das aulas e o modo de se cffectuareni os cscrcicios litierarios o
os examcs, com respeito 30 qile não estiver clarlitnentc definido neste rcgulririicrito:
7 . O Abonar as fi~ltasdos alurnnos e dos professores;

8 . O Rernetter rio fim clc cada anno Iccti~oao JIinisterio do Reino uin rclatorio do cs-
tado do crisioo, mencionando as causas do progrcsso oii decadencia da Escliol;i, c! incluinilii
a estatistica do Estabelccirnento ;
8." Exercer auctoriciade dcnlro do Ifospital da h1iswicoi~dia da cidade do 17uiiclral cni
tudo o que for relativo aos esercicios elinicus, seiiilo-llic ii1ti:irriniente privatiro o gorOrno
medico das cnfcrrriarias, e devendo as suas rcqiiisir,Ges, no cliie clissiir respeito ao governo
domestico e economico, ser justamente attciiclidas pelas auctoricladcs cricai-i*cgadas d'essc!
gov6rtio ;
10.' Conferir Cartas de Licenciaclos meriorcs, dc J~liarlmaccuticbsou de Parteiras nos
alumiios o iis as2irantes que para isso estivcrcni Iiabilitritlos, clepois de haverem seguido
e completado o respectivo ci.~i~so : L

i i ." Appiicar aos alumnos as penas rlisciplinar~cs designadas neste regulan~ci~to.


Art. 42."-O Consellio reune-se enl sessão particiilar :
1." Antes da abertura geral das aulas, a fiin dc votar sobre os novos programmas do
í'utiiro anno lectivo; examinar a conta da receita e despesa do anrio findo, e fazer o or-
çamento para o anno futuro; proceder ao esaine e revisão dos invcntnrios, conferirido-os
com os objectos nell~smeiicion;idos ; adrnittir os aluiartos a matricula, ou tomar conbeci-
rnento das habilitaqões apresentadas por aquelles caja matricula tiver sido auctorisada po-
lo Presidente, na conformidade do artigo precedente, n.O 5 ;
2." Na primeira quinta-feira de cada mez que for livro de exercicio de aula, para oc-
correr As necessidades ordinarias do servico, e tornar conta das faltas dos Icntes e dos
alumnos, e dos docurncntos justificatisos d'ellas;
4.O Antes d e começarem os csarnes, parri r e s o l ~ e r s0bi.e 3s rc.clamacl,cs que por essa
ocsasião tivereiri os af urnnos qiie ;ipi.èsc1ntar ;
5.' Depois de termiriai'em os esames para conferir os premios nos aiumnos cjue 2s me-
recerem ;
6.qernlire que for conrocado pelo Presidente.
Art. 13."-0 Conselho reune-sc em sessão piiblica no primêiiSo dia de cada anno lc-
etivo, na qual i i m dos professores ou o Dcmonstrador, por turno, dará conta do estado
actual, tnelhoramento, e progrcsso do erisino, referira os acontccimcntos esçliolrires dignos
de ser rnencionaílos, c estirnulari adequadamente o z d o dos alurnnos. Ein seguida serao
entregues pelo Presidente, Aqoclles qiie o tivei'ein tneseçido no arilio iectiro prccedcnte, os
premios e distincções Iiorioriliç~s c titulos respectivos, ilc.pois de Ilics terern sido procla-
mados OS liorncs pelo Secretario.
Art. l k O - A s sess6cs tcráo logar em dias fcriados não s;lnctificados, e sri por motivos
de urgencia eni dias lectivos. c scrii qiil?, em tal caso, se p~rjiiiii([uemOS ouii.os csercicios
escholnres.
5 unico. Os avisos iic convoc;ifSo serão feitos em noinc clù ~~~~~~~~~:)te c assignados
pelo Secretario.
Art. l5.O-N;o phdc Iraver sosdo scni que estejam presciilcs t r ~ si:ii:ii?l~i~~s do Coiiscllio.
$ unico. As faltas 5s scssijcs (10 (;or:srhilto são contaclas comi, falias orilinaiqias.
Art. IG.O-Os negocios s5o decididos ti plurslidade (li: votos, r, no caso do crnpatc,
tem o Prcsiclente voto de qualidade.
§ unico. A votaçBo e feita por cscrutinio secreto nos casos designados IleSle. regula-
mento, e rinquelles em que; por proposta rlc algum vogal, o Conselho assim o resolver.
Art. !'i.'- Formar*se-ha em cada sessSo uma acta provisoria, a qual 6 depois lançada
em livro proprio pelo Secretario. c asçigiiada pclos vogaes que assistiram a essa sessáo.
Art. 18."-0 Consrlbo eciri*i~sponde-sedirectarilento com, o Minislerio do Rcino pela
Direc~ZoCera1 dn 1iistriicç;io Pi~blica.. correspondencia iIcrc ser fii*rnada pelos membros
~'rcsentcs i secs50 i-~spec~tiva.

Art. 49."- O Conselho eseliolar terii uin Presidente cí'fcctivo, que ó o Professor da
Cadeira.
$ unicn. Nn falta ou impediniento d'cstc faz as suas rezes o outra Professor.
-
Art. 20.'' Cornpcte ao Presidente do Consetl~o:
3 .O Fazer esccutai7 as ilcsoluções do Coriselho escliolar :
2." Assignar e fazer cspedir a coi*iespondencia para todas as a~ictoridades;
3.' Rubricar os livros c documcntos do despesa da Escliola, e assignar OS diplomas que
horiveicm de ser expedidos em nome do Conselho, o as folhas dos ordenados dos emprega-
dos dn Escliola ;
&.O Convocar o Consellto escl~otar;
3 . O Dar conta, ein cada sess50, das oecorrencias que liverom sobrevindo 6 sessão pre-
cedente, e do serviço de ex~ietlientepor clle desempenhado em virtude de commissão do
Consell-io ;
6 . O Entregar nos alumnos na sessZo púl~lieatlo primeiro dia de cada anno lectivo os pro-
mias, distincções e titulos cor~~spondcntes que Ilies tiverem sido votados pelo Conselho.
Art. 2 1.O - Qiiando o Conseltio sc náo possa constituir por falta da maioria de seus
membros, o Presidente ou quem as siias vezes fizer, poderi tomar a bem do Estabeleci.
rnento e do ensino, as medidas legaes neeessarias para o regular andamento do serviço,
dando depois opportunamente conta ao mesmo Consellio escl~olar, cujas resoluç.Ões n3o po-
deri, todavia, contrariar, ou ao Governo de Sua RIagestade, pela Direcção Geral da Instruc-
ção I'ública.
CAPITULO IV.

Arl. 22." Deve Iinver urm casa destinada para a secrolnria, ondc so tem cle fazer a
escriptura$ío, e onde devein estar consenienteiiiente arrecadados todos 0s livros e papeis
respt~ctivos.
i \ i a t . 23.O - 0 s livros nccessarios para a escripturação do Estabelecimento são 0s se-
guintes :
O livro dns actas do Conscllici cscliolar, que i: cescrvado. e somente escrjpturado pelo
Secretario ou por queni siias rezes fizer;
Dois para o i-egiilo da coirespondeneia reservada ilo Consellio, expedida, e recebida, a
(lua1 ser;i cscriplui'atln pelo Sccr~iario,ou por quern suas vezes fizer;
Dois para o registo do ca[)cdicnte ortlinario : S P I I ~ Obastante que o registo do expedi-
ente reccliido seja escripturado em extracto, referindo-se aos documentos respectivos, que
devcm Iícnr cmniassaclos e numerados ;
Uin para o registo dos diplornas dos Professores, Dcmonstrador e Director de pharmacia;
Uni ginr.a o registo dos diplomas (Ia Iiabili taçáo pnssados pela Esctiola ;
Um 1131-3 as matriculas dos estndniilcs do curso medico-cirurgico;
Urn para a rriritric;ul;i das I>arteiras;
Um p;ira a mati-iciila dos cstiidantes da Escbola de pliarmacia ;
Uin 1131.3 o r ~ p i s t o (105 praclicantes de pIinr111nc(ia;
Um i);ii9a o s t e r ~ n o sdos csamcs tlo curso indico-cirurgico ;
Uni para os tt3riiios dos exames dc plinrmacia;
Um 1)ai.n os tcrmos dos mames dss pnrtiiircis ;
Uin para o rcgisto das follias tios voncimt:ntos :
Um para o rcgisto das coiitrs corilcntcs;
Um pnin 3 rcçoit:~ C despcsa d a Eschola;
Um para os diliciitc~siiivciit~i'ios:
iinieo. Todos CSlC.: ii~i'os,dc:p0is dC nliinci8allns as rpspectivas folhas, ser20 assigna-
dos nos termos da abertura c rncel,rnmc!ito pelo l'i*csideiito dn Cnnsellio, e por elle r\*-
I~ricadosnu alto de cada unia (13s rilcsmas folhas,
Arl. 2k.O-0 Sccretario da Eschois c do Conscllio 6 o Boticario do Ilospilal.
Art. 2:i.O- Compete ao secretario :
1.O O expediente das matriculas, termos dos eiames, iela~áodas netas do Conscllio,
consultas, relatorios e mais papeis que tenliam dc ser expedidos em virtude dc resolu-
~ ó e sdo Conselho cscholar, ou tlas disposiçijes d'estc regulamento, dando tambem entrada
i correspondencia recebida ;
"L0 Processar as folhas dos vencimentos e mais despezas da Escliola e espedil-as;
3 . O Extrahir do livro competente a relaçáo das faltas dos Lentes para ser presente ai)
Conselho ;
4 . O Escriplurar os livros da sua competencia ;
5." Expedir guias para serem pagos na reparticso competeiite todos os impostos per-
tencentes a fazenda, a que os estndantes sáo obrigados ;
5 . O Assignar, depois do Presidente do Conselho, os diplomas de habilitaçáo ;
7.' Responder, náo sii pelos objectos da sc?cretaria, que deverá ter sempre em ordem,
senãio tambem por todos os pertencentes ao Estabcleciniento, que, por este regulamento,
nAo são confiados a otitro empregado, Ilaaendo-os por inventario ;
8.q0rganisar c fazer anisar no lugar competente o programrna do curso, e as pautas
dos estudantes habilitados para esame çorn a desigliação do dia para elle iiiarcado, em liar-
monia com a deliberacão c10 Coosoll~o;
9 . O Farer distribuir pelo jiiry dos exames as rclaçóes dos examinandos;
4 0 . O Instruir os processos de policia escbolar ;
4 1.O Passar certidões es traliitlas dos litlros da Secretaria, em vista de despaclio do Con-
selho, ou do'seu Presidente devidamente auctorisado ; exceptuando-se, todavia. as certidões
de = Passe= de um para outro aniio, que o Secretario deve dar sem requerimento e sem
ticspacbo.
Art. 26.O- Competem ao Secretaibio os seguintes emolumetitos:
Pela abertura de cada matricilla.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3G0 reis;
Pela certidão de cada esartie.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,120 reis;
Por cada diploma de habilitaçáo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120 reis;
-
Art. 27.O Em caso de traballio extraordinario consideravel de escriptura$ão, o Conse-
lho p6de encarregar temporariamente alguem de coadjuvar o Secretario pagando-lhe pelas
despesas avlilsas da Eschola.
Art. 28,"-Nos impedimentos ou falla do Secretario faz as rezes d'este o Demonstra-
dor; c na falta d'este: o Conselho dará as providencias ou pedil-as-tia ao Govdrno.
$ unico. Se o iinprdimento do Secretario diiiar mais de I5 dias, aquelle que o substi-
tuir teri metade dos einoluinentos rcçebiclos durante o tempo de serviço, pertencendo a ou-
tra metade ao Secretario cffèctivo; se o impedimento for por mais de Ires mezes os emo-
lumentos ticar'io pertencendo totalmente ao substituto.

CAPITULO V.
DOS fundorr. da contnbllidadc e alo Thesouieeiro.

Art. 99.O-0s fundos da Escliola sáo a quantia annualmente votada rio Orçamento do
Estado pelas Camaras legislativas para as despesas avulsas e eventuaes do Estabelecimento.
Art. 30." - Estcs fundos são destinados :
i ."Para prcjrnios :
2 . V ~ n r acompra de livros para a bibliotheca, instrumentos e outros objectos necessa-
rios para os pabiri!;tes da Escliola, para a sala de dissecçcies, e para as demonstraçGes, nas
arllas, das matcri;is i10 ensino.
:l.OlT)ar.airnltrcs40 de diploimas ;
'L.' Para o çostcamento tia secretaria e cutras dcspesas niiudas.
Art. 31 ."-Náo deve effectuaise despeza alguma na I'ischola sem ser auctorisada pe-
lo Cooselho escliolnr, sendo depois expedida a ordem pelo Presidente. Sem &tas condi-
C ~ o STiiesourciia náo deve satisfazer requisição alguma.
Art. 32."-Ate o dia 31 de Oiitubro de cada anno deve o Conselho enviar ao Minis-
terio dos Negocios do Reino uma conta corrente da despesa da Eschola no findo, e armo
o orCaineiito da receita e despesa do anno futuro, documentos qiie serão registados em li-
vi.0 pruprio.
Art. 33.'--0 cargo dc Tliesoureiro é exercido por um dos lentes. Pertence-ilie:
1 .O Receber do Thesouro a quantia votada no Orçaniento para as despesas avulsas e
cventuaes da Eschola ;
2 . O Fazer as despezas c pagamentos, que competentemente llic forem ordenados.
Art. 3 i . O -0 Tkesoureiro deve ter em seu poder um Livro de Cofre, cuja escriplu*
raçáo Ilie pertence, c em que devem ser lançadas as verbas de receita e despeza por elle
feitas, com a maior sirnplicidada e clareza. As contas d'este Livro serão mensalmente con-
feridas com os documentos da receita existentes na Secretaria, e com as ordens de des-
peza existentes em seu podCr ; e, approvadas pelo Conselho, seráo rubricadas pelo Presi-
dente do Conselho, Secretario, e Thesoureiro.

CAPITULO VI.
Do Guarda.

Art. 35.'-São obi8igar,cjes do Guarda:


4.O Fazer os inventarios de toilos os rnoveis c utencilios, cuja guarda e conservação.
Ihe . e confiada, sob sua immediata responsabilidade ;
2 . O Conservar em bom estado e aceio todo o Estabelecimento ;
3." Abrir e fechar as portas da Eschola ris horas competentes;
4.' Dar o signal, por meio do toque da sincta, para começar e acabar o exercicio de
qualquer aida no momento que estiver yrescri pto no respectivo horario ;
5.2 Apontar as #faltas 6s aulas, tanto dos Professores como dos alumnos ;
6 . O Apresentar no primeiro dia leetii70 de nicz n cada Professor, para lhe pbr o vis-
to,' e ao Cpnselho na I.Qsessão depois d'esse dia, a relaçáo das faltas dos alumnos n'o
mez findo ;
7.' Entregar aos membros do Conselho as 'cartas de coiivocação para as sessúes. do
tnesmo Conselbo e para os exarnes;
8 . O Não sair da Escliola desde o abrir at6 o fechar das portas d'ella ; vigiar qcon-
tinuamente Se, dentro do recinto da Esctiola, -e, pnrticularmentc, na proximidade da au-
la durante o. tempo de qualí~iierlição, alurnnos ou individuos estranhos practicarn quaes-
quer actos inconvenientes e que possani perturbar o exercicio litterario ; e impedir taes
actos por todos o s modos de que podér dispbr, dando d'elles conta ao respectivo Lente,
e ao Presidente do Conselho para que possam ser 'tomadas as neeessarias providencias.
9 . O Finalmente, cumprir tudo o mais que para bem do serviço lhe for competente-
mente ordenado.

Art. 3 G . O -Na biMiotlieca d a Escliola liavcri lima collecção, de lirros, estampas, c


jornaes de medicina, pliarmacia, e sciencias accessorias, preferindo-se os que forem mais
convenientes para o ostutlo.
-
Art. 37.O O Consellio escbolar dclibeiqiii sùbre a escollia do liiros, estampas e
jornaes scientificos indicados por clualijucr i](: scua membros, a fim dc se auglnentar a
bibliotheca com as produzç6t1s de ni;iior mcrito ; e ordenará a dcspeza respectiva segun-
do os limites da verba votada no orçamento.
Art. 38.0-Todos os dias n5o santificados estari aberta a bibiiotheca, ele manha 9s
horas das aulas, e de larde, desde as Ires at6 i s cinco lioras.
Art. 39."- Os livros esta-50 collocados nas estantes, segundo a or&m dos d i f f e ~ n -
tes ramos scientificos; scráo nuinerados, mascados com o skllo da Eschola, e relaciona-
dos em dois catalogos, em um, segundo a orclem alphabetica dos nomes dos seiis au-
ctores, e no outro, segundo as materias de cliie tractam ; e s c r k entregues por inven-
tari() ao Guarda, assim corrio OS demais objr:ctos d a hibliotlieca.
Lii.t. (0."- As cstnirtcs si?r;io (~ngiadadnsc fechadas com cliavcs que cslarao em po-
dSr do Guarda, (~uL',~ C V C ~ I estar ~ O na I,ibliotliccn quando r150 fizer falta a outro doi;
serviços de que cçti encarrc,oado, di:vdi.i oligir, sob siin rssponsabilidndc; (13 prsson que
lhe pedir um livro, um k i i l l d i d i i . 3. .?i?.::j,!c T@i3 clln, o qual s e r i çolloc;i(lo no [ogur dolide
sc tirar o livro e resgal;ldo :;! , ;,:;:.;:i :i. p .t , .
Art. 4l.O-SO 11odei.2o sair ds bibliotliecn. iinicainciiti! 1lni.a o ~ci.\~ico
tias nui.~:.,
durante as li$óes, os livros, as cstarnpas, ou joilriacs q1.1~ os l~i~ofiissorcsi~csl)cctivo\
requisi tarem.
Art. 42.' Guardar-se-lia o maior soc6gn e silencio rio intèrior cla bil~liotliccn, ciiiil
prindo ao Guarda fazcl-o assim observar.
r 43.O - A hibliotlieca estar;i di:buiso da inspecç5o especial do L)cmoiistrailor.

Art. 44.'- O Gahinete aiintorriicn coriti:lri~p q n s de anatomia patholugicn, c tlc cni-


briologia. e preparados de anatomia ~itiysiologica, inoili 1 ridos cm cera ou cm outin cliial-
quer substançia, dcstin:irlos ao cnsino cscliolar.
Art. 55.'-OS lcntes de clinicn rnanilnr~i~1)nr:i rsíc gal~ineteas p q a s dc anatomia
patliologica que encontrarem c julgarvrri tligiins d c sc:r tll!i coris(~rvac1as. Sei50 ttin11)cm 1.c-
cebidas a s que, forem reiiietlidas pni. qiiai.s(jc1c.r oii t ria intli vitl[los.
Art. 46."- Ao Ueiilonstrador c ,Ijiitlaritc d:i 1:Tnrleir.a pcrtencc a prepai8acGo (ias
peças destinadas ao ga1)inl:tc anntoniico, c o arranjo c iiispcccicr tlo mesnio ga bine te. 1:s-
tas peças serão classificad;is, numerailas c coiivuriicrenntc c\ispostns.
ilrt. 47,')-Serão re1:icionsclas crn urri catalogo, p d a or(lern da sua classific~~~ãc> e
iiiia~eraçáo, as peças do gabinete nnatomic:~, il~eiicionancio-seas particolnridatles qnt: Ities
disserein respeito : taes como a qu:ilidadtt das n lt<lr8acúespatlicilogicas, oii tlss preparaçfieç
nnatomicas, e riornes clas ~~c'sçossc~uoas rcrriettercin e a cpocha eiri que foram recebi-
" das. Este catalogo serii o ii!ivcntaiaio dos objectos pertencentes ao gabirictc aria tomico,
pelos r4uac.s responderti: o Ciiarda, que os terá a sou cuidado e velarri pela siia boa
çonserva~Go.
Art. 6.8."-Eão s e r i periilittida a saida de peça alguma para fhra do gabinete, ou
dos logares em qrie estiver collocada, excepto se for requisitada pelos lentcs para de-
monstrac;ão nas, respectivas aulas.
Art. 49.O-0 Conselho eschokr inrindari abonar do ctofre a quantia qoe podér des-
tinar para as despezas necessarias para a compra e preparacio dos objectos do gabinete
aaa tornico.

CriZ'ITUIA/ JS.

Aiit. 5 i ."- A css3 das clisscc~ões i! deslinadíi aos cxcirc;lcios practicos dos cstritlan tes
em anatomia e operaçíjcs ciriirgicas, 3s propnrap5es anatoinicris para dt?lilonstraçÓes 1111s
aulas, i s ailtopsias ti oiiti-os Ii'a11;illios de rbgi1;11 [ia tiii'ezii.
Ai% 52." -- O Drmc>ri.;tr.;itlr,i., cleliniso tln inspecq3o do I'rofcssor (13 3 ." Cn(jcira, tcrn
: i l i i (]'esta cns;l. I 6 i.ii:d',:. P rl,bro t1.r totlo o ciiid:iilo em c l h se-
ja sc1npIao cons:jievatla 110 niaioi accio (: ( . r ! ! i v i ~ i ~ i ~ ~ r ~ t ~vcntilnda
; t ~ ~ c n i c: i1;lve vi#i;iiBs O l ~ i a~ ( ~
polivia o lton oizdem qile nlli tlcvc:rii silr gu:illti;iil:is. cunio pela çniisrrvaç30 (10s iiislriinieii-
tos e titeneilios ti mcçrii:i casa ~?i.i~i(.ncciiti.s, criipr~g:indo~ i c s t os c i r ~ i ~Oo Guarda.
Art. 53."- 0 s cailnvris;j.; do I1ospit:rl da )lisei-icoi.di;i divcm ser ti*azitlos P31.3 a sala
clns disseccUrs, E , r n o I c ii os 1 s cnfi:rrii:tililis tlc cii*iirgia,
do Professor da 1.'' Cadeira, e o.; dns ~ i n f t l r i n ; ~ i ~tlc
i ; ~ ç :nctIicii:n, do I'roiSsor (];iL." Ca-
deira. Depois de terem (1s cndnvrros s?rriilo 3s riiitopsias o feito os niesmos professores
ri~brcelles as observaçí>es qiie jiil;nri.ni coiivcr~icn~es,ficar20 todos á disposi-50 do P i o
fcssoi. da i ." Cadeira para o rnsirio (ia a;i;itumin o (?as ope:a~ócs cirurgicas ; devendo-sc
lei. sempi,o oni vista apr~oseital-rispara as dcirio!isti7:.cúcs pisazticas, c para os aiumnos tam-
hen-i s t exerci taretii nas disscccõcs.
$ unieo. No anno em que riso tiouvcr cnçifio dc nnatoniia, scráo postos 6 dispo si;^^
do Di;aioristrador os cail:ivt.res que ellc julgar mais conv~nientc*::para a preparac30 das pe-
cas dc nnatoigia pliysiologicn de cpc for eriçarregatlo pelo Conselho. para serem cnnscr-
~ r t d a sno gabinete anntoiriiro, segiindo o qiic a tal respeito é estabolecidn iicstc rcgiila-
inEnto iia parte em que si orru[,a c!specialrnente do ensino no curso medico-cirurgico.
Art. 5 i . O -A casa das disscc~.:cúcspoderá scr franqueada a qrialqucr iiidividuo cstra-
1 :i F:sch013, que, para sii;i insti~~icc;io,
preteiida fazer c\crcicios practicos, bastando sim-
piesniciitc dirigir-se ao Demonstrador, quc conscntiii scrnpsc qiie i150 liaja incon~enicn-
te. Em caso dc recusa, e Iiavt.ndo scclaintir,;?~,o Cooselho con1iecci.i do fundamento d'ella.
-4rt. 5;i.O-Nesta casa estar50 ~~~~~~~e ii disposiçáo das pessoas que se empregarem em
tacs traball~os, serrotes, rnni~ellos, C S C O ~ I ~seringas,
US, esponjas, pannos para limpeza,
agun c fogo. SO aos Professores c L)ei~ionstradoi. scrão fornecidos pela Eschola os escal-
pellos e uulros utenciiios ncccssarios para similliantes trabalhos.

Art, 3;i.O-Havera 1)cste gabinete unia collecc50, a mais completa possivel, de instruo
rncotos c appnrelhos ol~cratoriose obstcti~icios, que sciio comprados com os fundos de
qcic a 1i:schola para cssc fim podi!r dispor.
Art. 36."-Estes objectos serao confiados por inventario ao Guarda, que ter& a seu
cargo a sua boa conservação, debaiso da inspecçáo do I'rofessor de I." Cadeira.

CAPITULO XI.

Art. 57.O-Este gabinete deve conter ein vidros apropriados, as substancias medicinaes
necessarias ao ensino na aula de materiaomedica, assim como os modelos d e differentes
apparelhos usados em pharmacia.
Art. 58.'-A Eschola deve fazer a acquisiçáo para cste gabinete d'uma collecção, a
mais completa possirel, não só das plantas medicinaes que a Madeira prodiiz naturalmente,
sen3o e tambem das plantas rnediciilaes exoticas.
Art. S9.O- Todos estes objectos devein ser classificados segundo a ordem adoptada nas
lições do rnateria-medica e de pllarmacia, nunierados e relacionados em uin catalogo, e en-
tregues i responsabiliclade do Guarda, debaixo da intendencia do Professor da 9.Yadeira.
Art. G 0 . O - A Escliola destinari i acquisiçao e conservação dos objectos d'este gabi-
nete uma parte dos seus fundos cornpativel com as outras despezas necessarias do Esta-
belecirnen to.
CAPITULO XII.
D o Laborníorio Plharmnceutico.

Art. G l .O -Deve tambem haver na Eschola iim labora torio convenientemente disposto,
e com os appareilios iiecessarios para as operaçíies chimicas e pliarinaceuticas de que ca-
i.eccin as dctnonstrncljcs, c, mais exercicios practicos, debaixo da intendencia do Director
do ensino de pl~armacia.
$ unico. Em quanto na0 tiouver laboralorio phar,rnaceutico lia Eschola, os exercicios psa-
cticos de pliarmaeia sao feitos na botica do IIospita1 da Dliserieordia, sob a dii~ecyão do
respectivo 13oticario.
Art. 62." 4s .dcspezas que se tirerem no loboratorio pliarmaceutico com a compra
tle drogas e outros ol?jectos necessarios, scr;io coinprclicndirlns nas despezas avulsas e cven-
tuaes da Escl~ola.

.iilt. G3.O - Tcri a Esclloia Lninllcn? um II0rlo h o t a t i ~ ono cl~iai dercrão cliltivar-se
as plantas que se julgarein mais imporlnn tcs para o estiidii iIn I3ntarjiça -Medica e 'rosicolo-
gia ; 0 ser50 dispostas a classilicadns segiiiido o iiii:tli«dii n?tunl, tendo cada uma o res-
pectivo rotulo coin o noine botaiiico c i a , c O (10 g t 1 n ~ r 3a que pert(:t)ct?.
Art. 64.O-Este Ilorlo, feito c consei2vado i custa dos fiiriilos da Esciiola, t l c ~ i : ser
confiado ao cuidado da um jardineiro, debaixo da iatendericia do Professor da ?.Tadeira.
CAPITULO I.

Art. 6Ei.O-A abertura das matriculris começa no dia quinze de septcmbro para c;td,i
anno lectivo, e dura cotistantcrnentc ate o dia trinta do mesmo niez.
§ unico. Passado este praso sU poderao matriçulai3-sc at6 o dia quinze de outubro os
estudantes que legalmetite provarem, perante o Conselho esctiolar, que molestia ou outro
motivo de igual ponderaç30 os tenha irripcdido de o ter feito no tempo conipetentc; as
faltas, porkm, qoe neste caso tenham dado nas aulas Ihes serão contadas como s e estives-
sem matriculados.
Art. 6G.O-Os individuos*que pretenderem matricular-se no 4 .O anno do curso medico-
cirurgico devcm dirigir os requerimentos ao Conselho escbolar, instruidos corri as certidóes
de maioridade d e quatoue anoos, e (10s c3xarncis em 1,yçcu de i." classe das seguintes dis-
ciplinas: - grammatica c lingua portugueza : gramniatica latina e Iatinidade ; lingua fran-
ceza ; lingua ingleza; descnfio linirir ; rnatlicrnatica elementar ; chronologia, geographia e
historia; pbilosophia racional e moral, e principios de direito natural ; principios de pby-
sica q -ehimica, e introducção á historia riatilral dos tres reinos.
$ unico. P o a m ser admiltidos á 1." matricula os individiios que não apresentarem
certidões de exame nas disciplinas do 5.' anno do Lyceii exigidas no artigo precedente,
bem como em desenho linear, ficando, eomtudo, obrigadas a apresentar as certidóes dos
exames das 1." disciplinas, ate a rnakriculn do 2." anno, e a da ultirna, a i c a matricu-
la dn 3.Qnno.
Art. 67.'-Em visia do despaclio do Conselho ou do si3u Prrsidentc por clfe nliçtori-
sado o Secretario c1ar.i lima guin ao iilurnno para ir pagar na Recebedoria do Cor~sclhoa
propina d 3 niatri~.ula, qqe G de 2&NOreis.
Art. 68.O- Aprese~ilando-seem sclgaida o alumno ao .Secretario corri o tlacumeiito de
haver satisfeito competentcmeiit:: a propina da matricula, seri então lavrado pelo mesmo
Secretario crri uin livro eqiecial, o torrno tlc abertura da ni~snia matricula , e m que se
devem dedarar o nome, idntlc, Iilisl::io e naturalidade do alumno, c se b a primeira, segun-
da ou mais vezes qilc se mritriciila i ~ otnosriio aniio.
$ unico. O terino da matiaicula dcvc scr assignado pelo alumno rnairicuhtlo e pelo Se-
cretario.
Art. 60.'-Para a al~crtura das inatricrifas dos outros annos seguir-se-l-in a mesma
formalidado quc no I .O ar1110 ; ;nas os documentos de 1iabilitaç;io consistirão nas certidões
de approraç30 nas disciplirias do anno anteçcdcnte, corn a dif'i'ereriça, porém, de que, para
a matricula do 2 . O anrio 6 piaeçiso apresentar as certitióes de approvaç9o nos exames das
djsciplinas do 5.'aniio i10 Lyceci csigidas no art. GG e seu $, e para a matricula de 3." an-
no. a p r t i d ã o de approraçio ciri dcscnlio linear, quando n5o tentiam sido ainda apresen-
tailaç, e no recibo do pagamento da cornpctcnte propicia.
Alt. 70.' -Cada alumno dcve eritrcp;ir ao Secretario, na occasiáo da abertura da siia
~natricula, 360 reis.
Ar). ?,f.O-N~ fim de cada anno Icctiso o Secretario fechará as matriculas 3 todos OS
estudantes qul: tiverem provado compctenternontc o anuo, lavrando O respectivo ter-
mo de encerramento na mesina pigina em que tiver feito a abertura ; sendo, comtudo,
para isso neccssario que enlreguem o ùoci~mento de haverem pago na repartiçio com-
petente a propina dc 24600 reis.
Art. 72."- Não hu matriculas para o 1.O anno do curso senão de dois em dois annos.
ilrt. i:).'- -4s disciplinas que constituem o curso mcdico-cirurgico s5ci 3s yiie con-
slain das sc;giiiritcs Cadeiras :
-
1 ." Cadeira : Analoniia, pliysiologia, operaç6es cirurgicas, arte obstetricia c clinica
cirurgica ;
"2." Cadeira : - Patliologia, materia-medica, tlierapeutica, e clinica medica.
4 unieo. Alhn das disciplinas çomprelit:ndidas nestas duas Cadeiras, os estiidantcs a-
!)roridem a pbarniacia iin botica do Hospital.
Art. í4.O-Estas discil~linassão distribiiidas por quatro annos lectivos pelo modo seguinte:
1 ." A-ISO - :Inato~lti;l;
2.O AXKO. - Pliysiolgia, materia-medica e yliarrnacia ;
3 . O A ~ O- . Cliriicn e operações cirurgicas, pathologia c clinica-medica, a ttiorapeutica;
i.'ANNO. - Clinica-medica e clinica cirurgica, e arte obstetricia.

CAPITULO 111.

Art. 75.'-As materias do ensino ser30 dispostas de maneira que no fim do anno
lectivo estejam completamente esplicadas.
Art. 76.' - S~guir-se-hanas eaplicayóes a ordem seguida nos compendios adoptados.
unico. Quando parecer convenienle adoptar uma ordem especial e independente do
compendio, o rpspectivo Lente coordenará o programrria do methodo que julgar melhor,
subm~ttel-o-tiaa approvaçáo do Conselho escliolar, e obtida clla, observal-o-ha exactamcn-
te durante o anno lectivo para que o tiver proposto.
Art. 77." -Cada lição durarri Iiorn e meia, sei~donicia Imra desiinada 6s repetições
feitas por uni ou mais alumnos, o o tcnipo rest:intc! cinpregado pelo Professor na ea-
plicação da liçio segitin te.
% 1.' Quando lia occasião das repctiçfirs o I'iofessoix rcconhrcer que ctirtos pontos da
lição precedente ou nao foram bem eompreliendidos por mais tlifíiceis, oii precisam (I5
maior desenvolvimento por mais importarites, e julgar necclssiirio f ~ z e r ,a proposito das ma-
terias que o alumno vae repetintlo, considrrações intercorrentes, pUde deniorar-se na pri-
mcir:i parte da liçáo mais do que o tempo para ellc fixado . no artigo precedente.
g 2.O As aulas de clinica poderao durar mais tempo, quando a observação dos do-
entes, e seu tratamento, oo algiima operacalo clrurgica, assim o exigirem para melhor
instriicçho dos aiutnrios.
Art. 78.'- Os estiidantes podciáo expor por escripto aos Lentes as diividas que ti-
verem sôbre a m na teria que se estiver explicando. O Professor satisfari estas dúvidas no
tempo designado para as repetifõcis.
Art. 79.O - Corno ngo lia rnriti'icuias senil0 de dois em dois annos, o n3o ha, por-
tanto, em cada anno lectivo, sen9o alumnos de dois annos alternados do curso, 110 1.' c
do 3." ou do 2.'' e do h.', OS Pr~fessorcsda I." c "L." Cadeira ensinarão e m dois annos
as disciplinas pertencentes 6s Cadeiras que regem.
Art. 80.O-No anno em que o Profcssor da 1." Cadeira ensinar anatomia aos aliim-
no d e 4 . O anno, ensinara tambem opera~óesciriirgicas e clinica cirorgica aos alumnos do
3 . O anno. No anno seguilite ensinari physiologia aos alumnos do 2.O anno e arte obstetri-
cia e clinica cirurgica aos aluinnos do 3 . h n n o .
Art. 81.O- 0 Professor da 2.Vacleira ensinard num anno, pathologia, therapeutica
e clinica medica aos alumnos do 3.' anno :. e, no outro, materiaomedica aos alumnos do
getJanno e clinicg-medica aos alumnos do 4 .O anno.
Art. 82.'- As lições de anatomia serao, scInpre que for possivel, acompanhadas com
a demonstraçalo no cadaver: as estampas e peças seccas sO serão empregadas na falta de
preparaç6es frescas, ou conjuntamente com &tas como meios supplementares.
Art. 83.' -As preparações frescas que na aula houverem de servir ás demonstrações,
sesáo feitas na vespera pelo Demonstrador, em cujo trabalho s e r i eoadjuvado por algum
ou alguns dos estudantes que náo estiverem encarregados da ~reparaçáo para a liçáo j6
explicada que elles teem de repetir.
Art. 8k.O - Haverri urn livro cril que sc indicar50 as prepara-6es nccessarias para 3
liç,'io que o Prvft:ssor tem de esplicaiB, e que o Guarda tipresent;ir:i dopois ao 1)cnionsti~;i-
dor comi a coirlpelente antecipacão. 0 Dcrnonstrador porri -visto- í: n sii3 riit,rica por bni-
so da preparação indicada, c o Guarda notari eni seguida, ù~~porturiari-iente,se elia fui
ou não feita, declarando, neste ultirrio caso, o motivo.
-
Art. 8s." Ko anno ein que nao iiouver ensino tle anatoinia o Drnioiistil:idor prspar;r -
rA, para serem conservadas no gabinete anatoniico, virias pe!:ns scccas t l ciri;itornia ~ nor-
mal, destinadas a servir As demonstrarGcs das IiçGes dc aiiatomia, quando, por falta de c;i-
daveres, não houver prcpaiqac,Oes frescas. O Professor da 1 ." Cadeira inl1icai.i ao Consir-
lho, n d principio do nnno lectivo respeclivo, ern vista da carcricia do gabinete ariatorni-
.co e das necessidades do ensiriu, ris pcças mais necessarias ; c, em vista d'isso, indica-
ra o Conselho ao Demoristrador as peças que elle dcvcrti nprtsenthr no fim do ri~esii-io
anno lecliro.
$ uiiico. O De~fionstrador serií coadjuvado nrstc trabalho pe!os :iluninos do 2." arino
do curso.
Art. 8 6 . " - O Professor dissecai.;i na aula o quc for riccc~ssario para coinplctar a de-
monstra~áoe exame dos orgios, c suas rclafócs ; nisto clever:i sein condjuvado por nquel-
les estudantes que dcsigri:ii*.
Art. 87."- A Iigáo dc!inonstiaacl:~sor:i rcpcti(l:i rio dia ~:~griinlc prlos ali~n-inos: parri
isto o I)rofcssor, dividiucio-os (tiri tui1n1as, dcsigr~arii de vcspciSa ac~~iellt: ou aijuelles cpie
devem preparar a li$% d o dia scgiiiii t:. 0s a lumrios d ; ~turma clcsignada rcsponcl(~r50
3s perguntas que o Professor cjuizcr fazer-lhcs s ò l ~ r ca liçáo; os demais poder20 ser tani-
bem ir] terrogados, se o I'rofessor o julgar coriver-iieiite.
Art. 88."-0 Professor cliamará a attenç2o dos alurnnos sobre os ~iciosde confor-
maçáo dos orgãos, e as \rarierJacic?s que e1li.s. partici~larmclnteas arterias, apresentam na
soa disposição, fazendo-os tarnbem notar pt-actiçarnente sempre que se lhe offereça oc-
casião opportuna.
Art.. 89.O- As liçbes de anatomia te1130 Iogar tres vezes por seniaria.
Art. 90.O-0 ensino da anatomia descriptiva e das noções inùispensaveis da aiiato-
niia gera8 deqe ácharbse concluitio no fim do nie7, clc marco.
Ai% 9 i." -No ensino da physiologia o f'rofessor, fallando dos orgãos, c do rncca-
nismo de sua acção, recordará as itleas anatomicas çoncernerites i completa inte1ligr;lncia
da rrnteria, procedendo para isto i s dis?;~:cyóesno ~atlaver,vivisecr;6t1s e outras cslicrien-
cias que forem necessarias, trabalho cm qrie si:rii çciatljuvn(ln pvlos alurnnos quc designar.
Art. @.O- O ensino da pli;\.siologia ilurai.6 dcscle o priricipia do armo Irctivo ati: o firi~
tlo rnez cie marco, tcrido as licõcs logar ti-cs vezes por seiiiana.
Art. 93."- As operações ciriirgicas scrão eiisii-inclas dcsiic o princípio do mez dc abril
3tO 20 de junlio, e tis liccões ter30 ttimbcrn Ingar trcs vczes por semana.
Art. 9i.O-0 Prof~ssorpracticarii no cadaser as opcra~3es, e fari os estudantrs pra-
ctical-as do mesmo rnotfo no dia seçiiiiite ou (luando niellior lhe paiecei.; cxplicarti os
methodos c processos operatorios mais lisailos, u sii;is corrcc~Ues.. discutinrlo-os, indicando
os i~ielhorcsr dando a n z 3 0 tla pi~efcsc~riciai1'n:jiieilcs que atk,ptar.
$ unico. Neste ciirso dcvc-, tariibcrn sc,r iricluiiltt a discrili(i30 tios iristriimcntos e appa-
rellios corrcçpondentes ás ol~craeóes,e 6s fi~azturas c dcsloca~óvs, ensinando-se o modo dc
as reduzir.
Art. 95."- A arte obstc:tihiciri scrd ensinada tambcm ilcsdc! o principio do niez cle
abril ât6 se fecharem as aulas, teudo as li!:õcs egt-ialn~eiitelogar tres vezes por semana.
$ 4." Tudo o que diz respeito ao mec3nismo do liarto, As opornçócs manuaes e ins-
trumentos roqeclivos, e ao conliecimeiito do estado dos org'ins gcisddnres no.; iliflcren-
tes periodos da gravidez, antes e d(3pois d'{>lla,devei.áo scr expi;cnil«s o dcmoiistrados ~>oi'
meio do rnanaqoim, em estampas, ou iio cadaver, e rio vivo, Y:ci3a se fazei.~:m &tas de-
.monstraçlies no rivo aproveitar-se-liao todas 36 ociasióes, q:le qqarcesi'ein casualmente, oii
que se obtiverem pelos meios quc parecerem mais aproyi.indr:s.
,$ 2.' S6bre a or,nanisriçáo da enfermaria das parturiciitrs n o Hospital da Misericordia,
e 'sobre a iilaneira (li!dirigir o ensino prnctico dos i~studniitrs. o IVufessor respectivo, es-
tudantlo OS meios de venccr as difficul(la(los ijue se aprrsrntar~?in,propor9 ao Coriseltio es-
cholar as mciditlas qiic Ilie parecerem mais cnnvenieiitcs; e o niesmo ~onst;lllo,nas medi-
das que adoptar, seri tlcvidamentc auxilindo, na partu doni:s:ica e economica, Pela Admi-
nis traça@ do Ilospi tal.
Art. 96.' -.As liçõcs de clinicn ciri~rgiccic de clinia ncdicn devem começar pela v i
sitn ilos doeiiies, :i qual si: seguirá 3 parte oral, e as autopsias ou operações, se as Iiouver.
.\r[. 97.O - -1s licúes oraes ter50 l o g ~ rduns vezes por semana durante todo o anno
Icclivo.
Art. 98.' - Ein quanto os Professorcs de 1."e 2." Cadeira tiverem a seu cargo o ser-
~ i c oinkdico de todas as enfermarias c10 fiospital, estas serão todas enfermarias de clinica,
o u ntilas dc: clinira.
Art. 9 9 . L - H a v e r i enfermarias paia Iiomens e outras para mulheres, tanto para a cli-
riica cirurgicii, como para a clinica médica, convindo que 1130 tiaja nunca nas enfermarias
tle cada iirna das clinicas, em tempo lectivo, menos de vinte doentes de ambos os sexos;
o os fiicultativos rcspcctivos, a quem pertence a admiss2o dos doentes, preferirso sempre,
quando o número for limitado, os casos mais graves r, dignos de particular observação.
6 unieo. A hdministrnç5o do IIospital deverá participar annualrnente ao Conselho es-
cliolar, ou commuriicar ;i cada um dos Professorcs, qual o iiúrncro de doentes que as cir-
cumstancias do EstaOelccirnento permittem que seja recebido ; c os dictos Professores se
regularBo por essa indiaçáo ; rcsolvenilo, to~l:~via,o Consclho cscholar so os doentes devem
ser ridrnittidos em niimero igual no scrvifo (!c cirui,gia e no de medicina, ou em numero
anaior num do que rio outro.
Art. 100.O-No principio ile c:~iln anno lectivo as camas das cnferrnarias de clinicn ser50
tlistribiiidas pt:los estiiclantes do 3." o11 do 'i..'' aiino do curso ; e os doentes qrie as occiipa-
rcrn ficar50 dehaiso da ohsèrvnç30 parliciilnr dos c:studantes a yuem a cama pcrtcncer ; os
estiidantcs, porbm. ti40 ficar.90, por isso, eiicari~cgnilossolriiliite (Ia obsi?rvnc2o e do estudo
dos docntos que occuparein as camas tliie Iliibs j)c~'lc.ni:errrn, inas ilevrrn observar e estu-
dar tambem tocios os outros qiie esistji*rm n;ts eiiferrnarias cl iiiicas ritspectivas.
A1.t. 101.'- Cada um dos estudanlrs dcvrrtí Fazcr u m diario 110s seus doentes, de RIO-
do que se possa satrahir no fim 3 Iiislorin da molcslia, tllatarnento, e exame anatomico
pela autopsia no caso de fallecinierito.
$ unicn. O Profcssor respectivo poil~rá examinar sempre qiir quiacr: estes diarios, e
(luaiido algum i130 estiver em dia e regiilarmsnte fcito, serA maicaOa uma falta ao estu-
dante qn!' d'elle ~ d i v e rencarregnrlo.
-4i.t. 102."- Xo fim dc çniI:i mí?z iiln ~stiidíiritcpar;\ isso designado pelo Professor, e
debaixo (Ia siia tlii.i!cçGo, e~tratiiradc todos tlstcs diarios um rtisuiiio, qut! constitiiiri a es-
tatistica mensal d;i eiifern~ai'ia, na qiitil se nii~ncionar8ao rnoviint:nl~)da enfermaria, tudo o
que for relativo 6 natureza, marclia, caiisas e tratariit:nlo das molrstias obsrrvailas, e as .
autopsias quando as houver. Na resenlia ~ n a l tica y serão, quanto possivel, lambem indicadas
3s consti ttiições almos~~hrricas reinantes naquelle inez.
g oiiico. Ao alumno designado para este trabalho, que o n2o desempenliar, mandará o
Professor marcar trvs fdl tas.
h r t . 4 03."- Sáo os estudantes que teem obrigação de fazer, durante todo o tempo le-
ctivo, os curativos dos doentes que estiverem debaixo da sua particular observação.
§ i.o-St:rá rnarcada uma falta aos est~idantes por cada vez que, sem motivo justifica-
do, tlrti~artjrndo fazer cste serviço opportunamentc, au que o n2o fizerem conveoientemen-
te por tlesleiso.
$ 2 . O 00scnfermeiroi siibal ternos, teem, com siibordinsç20 ao Professor respcctiro, a
á o serviço, desdc a abertura das aulas a16 o ponto, e ficam d'el-
direcçao e a i r i v ~ ~ e c ~d'rstr:
{c exclusivan~eote cricari-cgados desilc o ponto att! a abertura das aulas no nnno seguinte.
Art. 10i."No crisino da matcria n~kílica ou pliarrnacologia, que durari desde 5 de
outubro ati: 20 de jiitilio, tendo lugar as liçóes tres vezes por semana, o Proft:ssor tracta-
dn historia natural dos medi~arn(~ntos, suas tiiteracões e falsificações, siia acção na eco-
1lomia, \.irtudês tlierapcutic:is 11 furrna de adrninistracao, bem corrio das suhstancins vcne-
IIOSCIS, seus contravcr~~nos e seus effeitos na cconoinia. O I'rofcssor rnostrari~ as divrrsas
subs!ancins rficdicinoi~snos seus diffcrentcs estados, t>mpregando o que Ilie possam submi-
iiistrar o Caljiticte de materia rníidica, o laboratorio pliarniaceutico, o tiorto ùotsnico, os
herbarios e 2s rstnriipas ; e rrdamará com aiitccipaçio, das estnç6cs con~pctcntes,tudo O
que Ilic for preciso para kstns (!emnnstra~T,cs.
Art. 405."-Os alumnos aprenderio a pliarmach riti I~otica do IIospi tal, dcbaiso da
direcção do Doticnrio, no 2.' c 3.' anno do curso. Neslc crisitio Iiavi.rá, (luas v e m por se-
mana, lições tlieoricas, e, Ires vezes, exercicios practicos. astas liçúes durain todo o anno
lectivo e repetern-se todos os annos.
Art. I0G.O-No ensino da pathologia e tlicrapeutica o Professor dará aos ali~mnos,nos
mezes de outubro e novembro as noçóes necessarias de patltologia e therapeutica geral; e
o resto do anno lectivo seri con5agradò ao estudo da p;iriroloyia i i ; ti:itr\a t s , ; :t!(li'npt>~.ltic;\
especial a esta relativa.
5 unico. As lições terio lognr Ires rezes por si!maiia.
Art. 107.O -0s Professores poderão, quando o julgnrem con~eniente, dar questóes aos
alurnnos para estes as trrctarern por escripto dentro de uni certo graso fixado 11cilos mcs-
mos Professores.
Art. $08.0- No impedimento de um dos Professores ou na vacatura d'umn cadeira se-
r4 convidado o outro Professor a accumular o desempenho das funcções do seu cargo com
a regencia interira da outra cadeira. Quando elle n isto se recuse, ser6 corividado o De-
monstrador.
Art. 409.O- SO quando nem o Professor nem o Demonstrador se prestem a este ser-
viço extraordinario poderão ser para elle convid~dosos Lentes jubilados addidns 5 Eschola.
-
Art. 4 l 0 . O Quando na Eschola se não podér supprir a falta por ncnlium dos modos
indicados nos artigos precedcnti?~,d a r i 0 Coiisellio d'isso parte ao Ministerio do heino pela
repartição ila Instrurc;;?~Publica, rinitiirido o s ~ i i[i:irtbcer s6bi.e o modo n~aisconveniente
de occorrer á iriterrcipção r10 scsri-o.

CAPITULO IV.
Da freqnencia, cliacipliiia escliolar. c policia alas aialas.

Art. 1 4 4 . 0 N ~dia 5 de outubro seri a ribertura solenine (ia Esctiota.


§ unico. Nesse dia, reunido em sessão pública o Conselho esciiolar, recitari um dos
Professores ou o Deinonstrador, por turno, ama oraçio accomodada n 6sta solernnidade.
Em seguida serão distribuidos os pretnios aos alumnos a quem tiverem sida conferidos no
anno lectivo anterior.
Art. 1ICt.O-No dia immediato começarão as lições.
Art. 113,"As aulas são públicas, e podtlráo nellas entrar, não si, os estudantes, mas
-
todas as pessoas decentes que pertenderem ser ouvintes.
Art. i i 14." 0 s logares nas aulas serão niirnerados, e distribuidos aos alumnos se-
gundo a ordem das rnatricillas. Na aula de pliai'macologia os alurnnos do curso pharma-
ceutico occuparão tambem os logares segundo a respectiva matricula, ern seguimento aos
do curso medico-cirurgico.
Art. 115." - Haverá logares destinados para os visitantes, inteiramente separados dos
logares dos alilmnos.
§ unico. Urna tahella aGxada convenientemente determinari os dias o horas das au-
las e exercicios practicos.
Art. 446.0-Um quarto depois da hora designada para cada liçao o Guarda tornari
o ponto! e diri em voz alta os numeros dos que faltarem, para que o Professor os r i
lançando no seu livro de faltas, a fim de poderem ser conferidas no fim do mez com
a r~laçilo apresentada pelo Guarda.
Art. 418.O-Nas salas da cliniea o enfer~neirocle cirurgia e o dc medicina tomarão
nota dos alumnos que não estiverem, na occasiáo tia visita das enfermarias, juncto do lei-
to do daente cuja observaçHo Ihes pertence. O Proft?ssor poderti taml~erndurarrtc o tem-
po da qisita, mandar fazer, na occasiio que lhe parccer mais opportuna. uma chamada
geral dos alumnos do 3." ou do 4." anno, tomando-se tambem nota dos que faltarem.
Num e . noutro caso o Professor mandará marcar falta no livro do Guarda aos aturnnos
que não estiverem presentes, marcando-a tamb~m no seu livro particular.
Art. 4 19."-0 Guarda marcará tambem uma falta ao Professor, que, um quarto de-
pois da hora designada no programma, não estiver presente, e no principio de cada mea
apresentará éslaç faltas ao Conselho, do mesmo modo que as dos estudantes.
-
Art. l2O.O As faltas marcadas no Livro do Guarda serão conferidas pelo conselho
com as que se acham notadas no Livro do Professor.
Art. 424." - O alumno que num unno lectivo, tiver dado em cada aula vinte faltas
sem causa, ou trinta por causa justificada, perderi o anno na disciplina em que houve-
rem sido marcadas
$ unieo. O alumno que der de seis ate dczenove faltas não justificadas ficará pre-
terido na ordem da matricula para os exames, e somente os fari depois dos alumnos
preteridos que menos faltas tiverem dado na mesma disciplina.
An. 123.0-0 aiumno que faltar as aulas, dentro dos primeiros tres dias depois que
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voltar ;i Escliola, apicsentnri aos rrspectivos I~rofessoresdocuinento que justifi
tas ( ~ u e h o u w rdado, corn designa.30 dos dias ein que í'altoii c do motivo
mente. Este doclimenlo, depois dc \.isto c rubi*içndo pelos respectivos Profo
ciiirtlguc ao Sccr9tario para ser prcsciite ao Consclho esctlolar na primeira sessZo em que
se tractnr de abonac5o de falt:;s.
1. N3 av:~liaçio dos motivos dados para jiisticar as faltas ù e ~ eter-se iiiuito em vis-
ta a qti:~lidade dos cstudnntes, sei1 merecimento e aproveitamento nas aulas, devendo ha-
ver co~isideracáo com aquellcs que a cstc rcspeito reunirt-lin rnelhores condiç6es.
$ 2.' Na S C S S ~ Oordinninia (lu rniv imnieiliato podcrào ainda admittir-se reclamaçóes
dos interessatlos para justifii::i(5o de faltas jiilgndas na sessão do mez anterior; poréin do
,julg;iiriento definitivo das faltas, proferido riesta segunda sessfio, nao haverá mais recur-
so algum.
Art. I"L.O-lJogo qiie o Conseltia escliolar tiver rcsolrido delinitivamcnte que um
alurnno tem o iirirricro rle fiiltas qiie Il~c E1n. perdcr o aniio, o Secretario lancari a com-
pelrnte nota no livro da matricula, o SPU IIOIIIC seri publicado em edictal afixado i por-
ta da respectiva aula, c 115o s c r i ~iiaiscliamado aos exercicios escholares nem poder& to-
mar logar entre os alomnos.
Art. 424,' - Os vencinicntos dos Professores e mais empregados da Eschola que fal-
tarem ao exercicio de suas fiincçóes por justificatfo motivo de rnolestia, por liceiiça con-
cedida, ou nomeagão legal para outro qualquer serviço do Estado, serão regulados pela le-
gislacão gcral, e comnium n todos os crripregados civis do Estado.
5 rinico. Quando as faltas não forem justificadas far-se-ha desconto na rasão do or-
denado total.
Art. lBs.O-O Conselho escholar poder3 conceder ató quinze dias de licença aos
Professores que lhe allegarem motivos attendiveis. So o GovSrno p6de conceder maior
prazo de licença.
Art. 126.'-Sáo feriados em todo anno lectivo os domiiigos, dias sanctificados e de
grande festividade nacional, i. todas as quintas-feiras da semana em que nio houver outro
feriado além do domingo. EIaveri mais quinze dias feriados pelo Natal, e outros quinze
pela Paschoa, e trcs pelo Carnaval.
Art. 12?.0- *4s aullis fecham-se no dia 20 do jcinlio: o mez de julho i! destinado pa-
ra os esairics, e os nlezes de agosto e septcrnbro, para ferias.
Art. 11"28.0-0 s Professores de Clinicn teern obrigação de fazer as vi ;itas das enferma-
rias do Hospital todos os dias feriados; e os estudantes devem assistir serripre a t'stas vi-
sitas. Exceptuam-se, para os lumnos, os dias que decorrerem desde o ponto att3 a aber-
tura das aulas no anno seguinte, nos quaes elles não teem obrigaçáo de accompanhar os
Professores nessas visitas.
- -
Art. 129.' - Cada Professor teri um livro chamado Livro de rnerito em que gra-
duara, cada dia, por meio de uma escala de dez graus, representada pelos algarismos-
0, 1, 8, 3, 5, G , 6, 7 , 8, 9,-o merecimento do alumno na lição a que for ckqmado, ou
em clualqiier outro esrcicio litterario que tiver d e desempenbar. Este livro s e r i presente
ao Conselho escbolar quando se tractar de abonaçáo de faltas e de premios, e ao jury de
exame antes da votaçao.
Art. 430.0- Todo o individuo que, durante os exercicios escholares perturbar a or-
dem, o decoro e o profundo soc6go que deve haver em taes actos, será admoestado pelos
1,en tes.
3 1 . O Aqiielle que, depois de advertido, continuar a praeticar actos offensivos da dis-
ciplina escliolar ser4 intimado para sair immediatamente da aula, ou do edificio da Escho-
13, segundo as circumstancias.
$ 4 . O Sc os netos de desol-~cdiencis,de insuhordinaçZo ou d e violencia exigirem mais
rigoroso procedimento, os auctores d'cllcs, sendo estudantes, ser30 reprehenditlos perante o
Conscllio escliolar, ou ser-lties-ha imposta a pena de czprdscio te?fiporaria ou de expfclsiio
perpetua : tlc~eiitloinstaurar-se um processo perante o mesmo Conselho, ao qual compete
decidir a e s p u l s ~ odo aiiimno com recurso para o Gov6rno.
g 3.0 h pena de capc!s9o perpetua não poderii ser ~pplicadasen3o aos alumnos plaos-
dainente incorrigivei~, que practicarem actos por tal modo offensivos da riioral ou da dis-
cipliiin, que se jiilguc indispcnsawl afastal-os para senipre do Estabelecimento.
ff 4.0 s e os auctorcs dos actos rcpreliensivcis forem individuos estranlios ;i Eschola, o
Presidente do Conselho participal-os-lln ao Administrador do Conccllio, para proceder na
conformidade da lei contra OS culpados.
Art. 13L.O-Logo depois tlc sc fecharem as aulas, e ate o dia 22 de junho, fari o
Consellio o apiiramento final das faltas dos alurnnos, tt?ndo crn vista as infi~i'rr~ações dos
respectivos Professores n as notas constarites do livro de merito, para si: conhecer qiiaes
s3o os alurnrios hlil~ilitados para o enccrramt:nto das rna\ricutas. Na mesina srssão ou nou-
tra proxima regulara tudo o que dicer rt:spcito ao s ~ r v i ç odos esarries.
Art. i32.O-No dia 23 di: junho sc exppdirão 3s giiids aos aliimnos Iial~ilitados na
conformidade do artigo preccdenle, para o pagaiiicnto das propinas dc enccrramcnto de
matriculas, que sáo, conio as (h: abertura, de 2;Y'rOO reis, e proceder-se-ha immediata-
mente a este encerramento em vista do documento de liaverem os alumnos satisfeito as res-
pectivas propinas.
@ unico. O termo do encerrameiito sesi laiiçado no livro competente e assignado pe-
10 alumno e pelo Secretario da Escliola.
Art. 1 3 3 . O ~ X smaterias que conipõcm o ensino dc cada uma das aulas farão o ob-
jecto de um exame, sendo, por consuguiritc, tarilos iis caainos quantas as aulas.
Art. 135."- 0s exames comcçaraáo no prirnrlirto dc julho, n i o sendo dia feriado, c
eontinuaráo todos os dias que náo forem egualinerile feriados ; o distribuir-se-ha este ser-
viço de modo que os exames se achem cor~cliiitlos no liin do mesrrio mez.
-
Art. 433." Formar-se-lião taritas 1ist;is ou pautas quantas s30 as disciplinas do cur-
so medico-cirurgico que fazem o objecto de uma aula ; ncllas serão inscriptos os nomes
de todos os estudarites que foram aiurnoos da referida aula e qiie fecharam a matricula
segundo a ordem da sua t-~abilita~io. No dia 25 de junho serão postas &tas listas ein pan-
tas 6 porta das aulas; os alumnos Pírão por escripto, até o dia 19, as reclamações a que
julgarem ter direito; e, no dia 30 do inesmo mez, o Conselho se reunirá para decidir
sobre estas reclamações. Nas mesmas listas, e adiarite de cada um dos nomes, se irão mar-
cando os dias em que os alumnos devem fazer os exames.
brt. 136.0-0s exames serão feitos por turmas de quatro, c só serão de rnenos,
quando o Conselho, por motivos attendiveis, assim o julgar conveniente.
Art. 137.O -0s Professores farão, sobre as disciplinas que leccionare~ndurante o an-
no, uma serie de quarenta pontos para servirem de thema i s provas oraes, os quaes se-
1'30 submettidos A approvaç5o do Çoiiselho na sua primeira sessáo depois de se fecharem
as aulas.
Art. 138.0--Quando algum, 011 alguns estudantes faltarem a tirar o ponto na occa-
siao competelite, seráo adrnittidos em seu logar outros que se acharem presentes, regulan-
do a preferencia o numero da matricula.
Art. 130.Y-0 estudante que náo comparecer a tirar o ponto quando lhe competir,
só poderi fazer exame d'essas disciplinas no mez de julho dos annos seguintes, proce-
dendo requerimento ao Conselho ; sc: porérii, justificar Bçta falta perarite o mesmo Conse-
lho, será adrnittido a exame nesse mesmo anno, no fim de torlos, ou nos annos seguintes,
no dia quc para isso Ilie for dcsign~dopelo rriesmo Conselho.
Art. 140.O- 0 estudante que, tendo tirado o ponto, náo comparecer ao exame, o não
podera fazer sem nora frequençia das niesnias disciplinas; justificando, porén3, a falta pe-
rante o Coriselho, será ridmittido a esamc do mesmo modo, e no mesmo tempo, que fica
$ispost@ no artigo precedente.
Art. 141.'-Um d'estes pontos, tirado ii sorte, pelo primeiro estudante da turma, 25
horas antes do exame, fai-;i o objilcto especial em que os examinadores interrogarão os
estudantes ; mas poderão aquelles vagamente pergcintnr nas generalitlades da disciplina.
Art. 152.0-0 Secretario assistirh ao tirar os pontos, e rèmetlerti irnmetiiatamente có-
pia d'elles aos membros (10 jury.
Art. 143.'-O jury para o exame de cada uma das discipiinas s c r i composto pelos
Professores da I." e 2." Cadeira e pplo Dernonstrailor. st'ndo IJresiilante o Professor pru-
prietario pais antigo, sem que, por isso, fique inbibido de argumentar no exame.
$ 4.' Esta prova náo durará menos d e meia hora nem mais de tres quartos de hora
?ara cada alumno, &vendo o tempo do exame ser repartido entre os examinadores.
fj 2.' NOS exames dca clinica os examinadores não teem tempo determinado.
8 3.' Nos exames em que os aiuninos tiverem de ser interrogados sòbre pharmacia,
0 Boticario seri examinador, fazendo o Demonstrador as vezes de secretario.
Art. l 'c i."-- Os aiuin~~tiado P ." aiirjo f r i z ~ i n a a m c ' ilc' aiiatomia ; os do 9 . 9 n n q
clii pliysiologia. niateilia-medica c pharniaeia : os do 3." aiino, de patliologia, therapeu-
tica c opc!i3ac6rs; os do 4 . O [nnno, tio clinica c arte obsletricia.
I .O -Nos exaines de nnr tomia c oprracócs cii*i~rgicns,são os estudantes . obrigados a
fazer no cadaver todos os ercrcicios pi'ncticos relaiiros ti materia do ponto que os exa-
minatlores Ihes exigirem.
$j2.' NOS exames de materia medica e dc pharrnacia, Iiavera tarnbem provas practicas,
que serio feitas s0bre d o ~ nsiil~stancins rneilicamc~iitosns, oseolIiid.is pelo Professor respe-
ctivo na mesma occasiio, e quc devcm ser postas sdbrc a niesa, Os estudantes serao tam-
k~emobrigados a apresentar iima 1ir8ep;~raçãopliarmscentics, feila por clles, tirando um
ponto a sorte vinte c qt1rit1'0 ~WIYISantes.
5 3." Cada nluinnn do 2.'' anuo cio curso deve apresentar, 113 occasião do exame de
physiologia . u r i ~ a po:n sccilri. tl:? arialorriia riorrn;il pi'cparada por clle dirrante o aniio
ser conservada no gal~inele aiiatorriico. O estuclarit{lcjiic ~ á ntl~~senipcnhai.&ta obrigaçao não
pittle ser premido noin a pprovado com y ~ialilicacáo honor-ifica.
$ 4." 4s provas prricticas rio exame de partos co11sistir30 em exercicios feitos no ma-
neqciirn.
$ 5.' Em cada um dos csarnes de ciir~ica, cada estudante tcm obrigação d e apreseritar
duas obsrrvaçõcs retlipidas por csci,ipto, c feita.; por rlle nas cnferrnarias da ciiriica duram
te o anno lecti\.o; silr-lhe-tião, alkin d'isso, tiesignaclns, rio acto do exame, dois doentes,
que elle nbsrrvari. tirando-llips a Iiistoria t1:i inolihstia, eôlirc a qual os examinatlores o in-
tei~rogarão. O Prctfessor resl,oc:ti r o dilsigriarti estes doei]tes.
Art. 143."-Os exames são p5blii:os; rnas a votação i: secreta e passada entre os mem-
bros do jury que hão dc ~otnr,e o Stlcrotario yile rccollierh os votos,
Art. 446."- Antes da votac;ão os cxsniiriaiiores toiriar50 as compotentes informações
a applicação c apr.o~crtarnenlorias aulas de cada alumno.
Art. ,147." -A volaçáo seri feita por riumrrrjs dc O a t e 80. Cada m ~ m b r odo jury lan-
çara na iiriia iim nurile1.o qiie rrprcscrilc. si3gundo a sua opini30, o merecimento do alumoo.
Terminada a v~t;ição,toi~i;ir-s~-i.ia a m6di:i tl'c?stes niirnrros. O alumi-io que oi~tivcrum nú-
mero itiferior a ti s!)i.a reprriz!ndo; o (]ri:! obtiver urn niiril~~ro cciii~prc:lieridido entre 5 c i 0
scra e s p e ~ ~ a dpn:x
o oictlibr-o; o q:ii! obliv,~rurn rii~mrrcrcciiiip;-clicni!itlu cntre 9 e 16 sei.a
~ p p r o v a d o; o (lu? oiitivcxr iiiri niirn~rocorn[irelieiidido criti'ii I 'r c 18 szi.5 rrpp?+n~~ado roni
~ r niimeru sii])cli~ior
distincpáo ; r) q 1 1 ~ ) h t i v t uiri a 17 sitr;'~ilj~p?-oz~cldo , lo/ru!ir.
cri;

Art. 4 48." - 0 Sncr~~tario, qiie deve! ilssislir á votaçSo, lavrarri ~ i olivi-o ci tmpelenle 0s
terlnos, quo serão assign2dos por toclos os rneiribros do jiiry c p d o Scci-elario,
Art. 4 19. '--Ao aiumoo ;~i)[)ro\'adoem todas as disci[)/inciscio 4.' anno do curso rriao-
o Conselho passar uiitri Carta, pela q i i a l pagarti 3 quantia tic 'i$"LOO reis, além (je
240 rpis para 0 Secretario. Ésta Cainla scri assignada pclo I'residerile tlo Co!lsi:lho, pelo
secretario 0 CIO impctrarite, c.. scllada coiii a ~c*:lloda Esctinla.

Dos Prciirios.

~ r t .150." -fZavcili para cada anno do curso uin premio cllrimado p,-eilltio de ar.11211,
6 consistiri em urn diploma e urna rnpdallia dt? [)rala ; t~ Iiaverij, alkm d'isso, um
premio grande ciiamailo prernio do ciirso, qiie consisliri p r n um diplomn c tima inedalha
de oiro. ;I cada um ù'estrls prcniios púde nddiccionar-se um ac*cbessit.
Art. 45 1 -Não se podori coriftlrii' O preljtio tft. anno nem as Iionras tie act:essit ao
alumno que não tiver sido approrado eoin lorit7or 1211 com disli?acrão nos exames de todas
disciplinas do seu anilo (10 ccirso. T;:rnhem s r n í o poderá conferir o prcnlio d e cur..
so senão a um aliirrii~oq i ~ otclnli:i obtiiln, p ~ l oincnos, trcs prtiniios cle anno c, iiin ac.cessj2;
assim corno se náo podet:l dar n niaíBcssit tl'este premio a qiirLin 1120t i \ - ~ robtido, pelo
menos, dciis ~~scrniosde anno e dois nrccssit.
Art. 258.O -0 Corisell~o. tcndo c:n vista a npplicn~iodo alur~lnodurante 0 armo r,
a graduaç90 obtidii no exame. fari iirnn rrinção, por ordern <Ir merito, (10s ulumnos ha-
bilitados paro premio c t7nlai.á sucçessivamente. ~ii?laordem em que eiles ç c acharem re-
lacionados, ,se esses çaiidi~latos. sán, 011 1150, ilignos d'eslci dis tineçgo tjonori fica.
3 i: Estas vota~5cs s5o f i t a s por numeros de 10 n 20, Ian~nndo c,atl;i votantr iiln
niimero que exprima 3 I npiiii5o si~hreB ~ n ~ r i trelativo o dos candidatos ; f~r-sa-t~a
pois a somma dos valores ohtidk por cada um d'cllcs, c to111ar-~~!-l)33 niedi:i il'csses valores.
5 2 . 9 6 s e d o reputados dignos dc distinqão Iionorificir os aliiniilns IIUC nesta rrl-
tacão obtivereni mais clc 15 ~alorcs.
$ 3 . O O que obtiver maior valor terá o p ~ ' r ~ i l i oo; cjuc obtiver valor itniiictliato sc-
ri jiilgado digno dr, ncc~ssit.
$ 4.') Se hover cmpate, ncstn votacio ciitrc dois oii mais c;ir-idiclatos scra pi>croi~ido
aquelle que tiver rnclliorrs inforrnnçfics annuaes, as qiiaes para este lirn sri5o sujcilns :i
revisão.
-
-4st. 433." Nn votni;fio para o prciilio c «cc.cssit clo
rnonia com o tlísposto no artigo prt:ccclcnte c s(:iis 3 S.
proceder-sc-lia crn lirir-
Art. I 5 k . O - 4 0 s aluninos que f o r m pr~niiatlos c aos que o Consellio chclio!ar jiil-
gar dignos de accessi t, ptissar-se-lia gr:itui lauicnti: o d ililomn d'cstas iionorifiras tlist inccóes.
Art. f55.0-0s nornes dos ri1u:nrios prrmiaclos scráo publicados ria follia c~ffici~il c10
GostZrno.

ilrt. 156.O-Este curso seri de Ires acinns, c disposto pelo seguirttc modo :
i." ANNO-frequencia da aula de ptlarn-iacologia c estudo tlieorico e prlictico na bolien
do ZIosj~ital, debaixo da dirccr,no do ljoticario.
8.' A~;un-continiia~áo do estudo de pliarmacia lia botica do IIospital, onde os aluiii-
nos. d'este anno coadjovarão a preparac3o dos mc~licarnentos. Este anno do ciirso pbdc,
todavia, ser substituido por dois arinos de t~on pinçtiea em alguma Botica, piorados por
certidão passada pelo Pharmaeeiitieo atlrriinistrador da ofliciiia cin que .e: exi:rcitoii. coii-
ferindo-se o tempo declarado na cci*iid50 com o cliie constar do lirro das iriatriculas.
3." ANKO- O inesmo estudo c practica do 2." anrio, e fregucncia e csame na aula dc
pharmacologia.
Art. 157.O-0 curso pharmaccutico coineça ao mesmo ternpo que o curso medico-ci-
rurgico.
-
Art. 158. A matricula dcs alun~riospliarniaceiilicos abrir-se-lia cili livi30 proprio, qiic
deve tambein sorvii. p:ira iriscrevcr os rion~i:s c cja;rlifir:acó:is dos prnctica3riti8s,tlnviados pe-
los p harmacc~itticnp ,~ppiovnilo.:, nilmiiiistr~adores tlc Rotica.
Art. 159.Q-Est(is rn3tri~~I;is terao jogar de dois crn dois annos, e f3r-se-liao no mes-
mo trmpo designado para os aliininos do ciirso iiiedico-ciiguigico7e pcln fh-ma pari) estes
estabelecida neste regulanicntn.
L . 0 - O prcpai-:itoiios css~neiuespara a ir:atriciil3 do curso plrai*mnct?ufico s50
ns mcsrllos ílue sáo c~igiil~ls para n ~ a t r i c u l nno cui*so medico-cirurgico, s1:guirido-sc as nies-
mas fornzalidadcs c pagando n alurririo igiial propirra.
Arnt. 1GZ .O - rins ta pt>svsi- pi..la frerlliilncia n 1 armo tl'cistc curso pnr3 p~i(IHi. passar
.O

no 2 . O a n u o ; assim como h:,st;i juslilicar o estudo tlicoric~oc pisactico, cl+~baiscj da cfirccção


do Bcjticario do IIospital, rio I.haiiiio. o ~ apibcsentar
i ccrtiil2o tlc: boa priicticln ~~assndn com-
jieter~tenicrii:~~ i o i pli:~imtrccutico
' htil,iiit;ido, e conferida coiii o livro das inatric~iiias, para po-
der passar ao 3." aiirio, no iini (10 qual teri l o p r o criccrrainento da. rritiiriciila.
Art. 162."- Os ;ilurnrios l:lia:macc:iticl>s, rios dois ;\nrios cm (111efrequcritairi n aula de
materia medica, s3o obrigtitlos i s li~óes,do rnesrno rriodo que os outros aluinilos cla Es-
chola; sendo t:;rrilrí>m obrigados a ajudar os traball-ios nas aulas, botica ou Inljoratorio,
sempre que assini Itics for ordenado pclo Professor respecti~~o, o que seri fcito coni a maior
egualrlado possivtll,
Art. 163."As faltas ser50 eoiitadas e jiilgndos pelo Consellio escl~olar pela mesma
fórma estnt);~ltxiiln I I P S ~ C rcgu1arnetito para as (10s alumilns do curso medico-~ii'urgico.
Art. *I6'r.'-- O alunino pbrirmaceii t i ~ o , para ser aiirnitido 30 ehamc, pl'ecisa provar
os tres anoos i10 ciirso. ou o primeiro e o terci!iro somente, quando aprrsl1iii(: cortidão
competente di: 1){1npraetiea em alguma botica duraiite dois annos, depositai~ili~, nli:rn d'isso,
na máo do t1ir:soureiro da Eschola, a quantia de 'iby00 rcis, para os niciril~rosdo jury do
exame e o mais que for riccessario para a despesa de manipulaç6e~.
Jrt. I G L 0 -Estes esames poder20 fazer-se rio tempo lectivo, nZo pcrjudicando os
(~iltrose\eilcicos eacliolares, quando Iioiiver quatro Iiatilitados que o requeiram, ou c/tiando,
1120 Iia~encloos quatro, o Conseltio escliolar, por motivos attci~diveis,assim o determinar.
Art. 166.'' -Os csamcs scrzo feitos por turmas rle quatro estudantes ; e deve durar
cada um, pelo nieiios tres Ilons, perguntando cada esamiiiador um quarto de lion a cada
rinl tlos aii~mnos.
Art. 1G i . - O jury d'cstcs csarncs s e r i composto do professor dc 2." Cadeira, na qua-
lidaclí! d c presidente-do pi>ofessor de 1 . h a d è i r a c do IIoticai*io do hospital.
unico. O Demonsti~tidor í'ai7;i ns vczcs d e Secretario.
Ai-t. 46,Y.O- Cadli tim dos rtluninos, (~iiatroItorns riiites do cxa;ne, tirará iim ponto dif-
fwenle, que deve contijr tres prcpara~úcs p!iarmaeeuticas, yuc possarn ser executadas
dentro do sobredito tempo, Kstas preparac5cs serão apiescntadlis no acto do exame, e
scrvirzo de seu objccto principal. l\ltlrii d'isso os exarniri;ltloi.i\s ~)i~ocuraráo ver se os candi-
datos possuem os ciinlit~ciiiicritos prrcisos a c ~cscrcicjo da sua atBte.
Art. i 69." 0 ilciticario do Ilospital pi.csl:ii.6, cin rlu;;rito i130 I~oiivcr lia Eschola dis-
pcnslitorio pliai.tnsceiiiico, todos us i~tinc:iti~sc uI)jeçt~,s!it:i:i'ss;lrios i l~ractica d'es-
ias oppraçór!s, incunii)itirlo-liics tarilbei~ivigiar. que os aluiii~iosas pi'ntiqucm e preparem
~ C I X :$uas p r o p r i ; ~ niios.
~
Art. 110.'- A \.oln~ãoseri feita cla rncsrria forma que! fica rclgulticla para os alum-
rios c10 curso medico-ciriirgico. Os a![iriillos repro~ailosiião poder3Zo fa'zizclr riovo exarne sem
frequenzia de mais rim anno, pagando novas propinas.
Art. 1 7 1 . O - No curso pl-iai*maceutico r150 ha premio de anno, lia sO uni prerilio de
curso que consiste nuin diploma e uma medallia de prata, tiavendo tarnbem um accessft. Para
se confblrir este premio proceder-se-lia pelo mesmo inoclo eslabelecido para os premios no
curso medico-cirurgico.
Art. 4172.' -Ao aiumno pliarinat:eu tico que ficar approvado no seu exame mandari
o Consellio passar iima carta pela qual pagari a qi~antiade 7&200 reis, e 250 reis pa-
r a o Secretario. Esta carta, como a doa alumnos do curso medico-cirurgico, será assigna-
da pelo Presidente do Conselho e Secretario, e pelo impetrante e sellada com o sêllo
da Eschola.

Do Curso dc Parteiras.

Ai't. ZT3.O - 0 curtso de parteiras conlcça ao rnesrno tempo qnc os outros cursos da Es-
chola Mcclico-Cirui'gic.:~.
Art. 1 i ' L . O - A maii~icula deve abrir-se dciitro do rnesrno prazo, que fica designado
para a matricula dos aliimrios d a Escliola.
unico. A mntiicuin para este curso scri tnmliilm de dois em dois annos.
Art. 17S,'1- As rispii:~ritcs a este curso d(lvi:r2o junctar ao rcquerimenlo feito 30 Coa-
sellio pura se innit.içulnreni, certid2o de niiiioridadc da vinte annos , attpstaçao de vida
t., costumes, c ccrntit130 clc sal~ereinler e cscrevcr, passada por professor publico, preceden-
do exame>.
unico. Ilavori u i i ~ livro proprio para esla matricula.
,$rt. 1 7 G . O - 0 ciirao 6 de tres antio :
4 .QAKXO. - Exercicios 1)raclicos na e!~fci,maria das parturientes, e frequcncia do cur-
so dc partos do reslieiiiiro I'roí'cssor ;
2 . O ,isso. -1;sercicios practicos na rncsma cnfttrlniaria ;
:$,O ~ 1 x 0- . (;ontinclacn0 dos escrcicios practicos, e 2." nnno dc frequcncia do curso
theorico.
:!i.t. l'j"i.@-Basta provar a frer~uenciado 1."nno para passar ao 2." ;t! do t o
para passar ao :;.O aniir.o, i10 no fim do qual terá lagar o ciicerrnmcnto da nintrieula.
n r t 1 í A . O - 11s aspiranlcs assitirTio :is liçúcs theoricas dc p:irtos feitas para 0s aliimnos
do cume niedieo-ciriirgico, e para esse fim tcrão na :tuia lognr rcscrvatlo: cumprindo q i i ~
o respectivo Professor cxplicjuc a parte da obstetricia que crllas dcreni aprciider de mo-
do que lique ao alcance d a i~itelligcnciapouco cultivada das mrsrnas aspirantes, as quaes
poderá0 ser interrogadas quando o Professor o julgar conscnicnte.
Art. 47!3.O- 00sexercicios practicos na cnft:rmaria devem scr feito por turmas das as-
pirantes, quando para isso houver numero siirriciente, devendo caiia uma das turm3s cfin-
servar-se vinte e qoatro horas na enfermaria, e n30 podendo rctirar-sc arites de ser rên:-
dida por aquclla que por cszaltl se I l ~ r , scgirit*.
Art. 480." -As asp1ranti.s de serviço ria enfermaria estarao subordinadas B parteira
superior, a qual as fará por turvo assistir nos partos, vigiar as parttii-i~riics, e pr(lst:ir-ltifls
os soccorros de que precisarem ; poderido tamhem inçuni bir-llics qi~olqi.ic!r s c r v i ~ o rcrlv-
t i ~ o6s niulheres gravidas, p a r t ~ r i e n t ~ snu, pircArpvras esistr!ntc:s na erifermaris.
Art. 481."- As mesmas aspirant~s farão diarios eni que consignarão os phenoriierioh
mais notaveis que obseivailem nas inu1lic~rt)s q~it: foreiii enlrcgucs ao seu c~iidaùoe vi-
gilancia,' e escreverao niinl livro especial a fili;içio das pejailas que enlrarern para a cn-
fermaria c FarAo os assoritos dn :ipresentaçio c posic;So dos fetos, do sexo, peso, cora-
primrnto dos r~c~mnaseiilos ; assini eoriin tlo 1i:rnpn qiic o lnrto durou.
Art. 182."- Erii qunnln no Ilospilal da lfiscricortf ia se riáo estabelcccr uma enfcrrna-
ria de p;lrturi~iilrs, cori~clrti~nlemcnlt!organis3tfa, podf'r" OS exercicios practicos, qiie as
aspirantes devem fnzclr na solii~vlita cnfrrrn3ri:i. sor siiiistitiiidos pela practica particular
sob a dirctç30 do uma parltcii*a legnlrnilntr: Iiril)ilitarl;~,clric? cucrcn a sua prolissão na ci-
dade do Fiinchal.
Art, 483.' - Nenhuma pnrtcira ~iotlrr;íesclrcci. a sua arte ria cidade do Funchai sem
previamente se ter feito insci,eveiB na Jiscliol;, iriediclo-cii~urgjca crn ilnr livro para Isso
destinado.
Art. 18'1." - As parteiras (file cxercci*criri a sua prolis~ãoiin cidatle do Funciisl sio
obrigadas a rocrber como appriy:idas as nspirnritcs qito Ilics fort\rn distriliuidas pelo Con-
selho da Eschola, d~vo~ttlo Ii:v;~I-as em siia coinpririliin aos piirtos, nao secretos, a que fo-
rem ciiamndos, e cont:ori3~hr,qiianti; potlcrcm, para a instrucqão pactica d'dlas.
-4rl. 485.'-As aspiraiiks scráo obrigadas :i toinar nota dos fiictos notaveis que @i,-
servareni nos partos a que assistirem, na conforniitlade tlo ai% 181.O, dando no fim de
cada rnez conta d'ellos ao rtlspcctivo Pi.ofessor da Eschola para qtie elle possa julgar da
praclica e aprovc~ilarneii\totias aspirantcis, as qiiacs n5o poder% passar a novo anno do
curso, nem ser adniittidas n esacnt: scni por este meio provarcrn perante o Conselho prn-
ctica suficiente.
Art. 186."- As faltas das aspirantes ser50 contadas e julgadas pelo mesmo inodo qrie
as dos alurnnos da Escl~ola.
Art. 487.'- As aspirantes scrão admittidas a exame no fim do seu curso triennal,
requerendo ao Consrlho com documrnto pelo qual mostrcin tor fr.equcntado os tres antios
do curso na ronforinidadt~ :Iyosti: rt~g~ii;itnonto.
Art. 188.' - Estes t ? x ~ n ~ sr1r30
i ~ s ft~itospr3r tiirnlas de quatro ; podendo ser todavia dc
menos, qiiariclo o Consellio t~sci~ol:ir.por inotivos attcntliveis, assim o determitiar.
Art. 189." - O jui y dos cxartrcs (Ias palciras serli composto pclo Professor de partos,
coma Presitlcnte, pelo Profrsso~.da 2." Cadeira e pelo Drmonstndor.
Art. i90.O - O exame vri,sarA sobre a tliroria e practica dos partos, accidentes qiie
os podem preceder, acoinpanliar e scgiiir e rrieios de os remediar, devendo durar duas
horas, meia para catla c~xaniinailila, pcrguntnndo cada esnminailoi. dez minutos. h vota-
ç50 ser4 feita tlo rnosmo qur para os ali~rnnos tln Eschola.
Art. 491 .O - A Eschnla p;,ssará urna Carta ti aspiraiite que for approvada no esamc,
na qual v4 sflmprt! ins~rtlta clatisuln p~olribitira do uso tlc iristruziientos cirurgicos, sem
assistencia do facultativo Ithgalmcnte fial~ilitado. Esta Carta scri assignada pelo Presidentci
(10 Consellio, i,rio Scxcrelarii), c pcia impclrantc: c scllada com o sêlío da Eschola.
Art 102.O-0 imiirsodr parteiras 6 gratuito. As aspirantes nada pagario, neni pelas
rnalriculas, nelnl pdos esanic\s, nern pelas Cartas.
Art. 193.'- 1faver:i taaibi!m neste curso um premio, que eoirsistirá numa medalha
cobre, e iirn nccessil, com os rompetentes titulos, que scrso dados pelo mesmo mo-
!h qtre os dos cursos medico-cirurgieo e plitirrriacrutico.
k l o c l G l o d o n Diarias de Clinica.
t

Dinrio cle Clinicn tln Eschola Medico-Cirzlrgicu do Funchal.


N.O ,!Vez de Attno de 18
I Aiiriosde
Norili:
idade Profissão Temperamento

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Dias do Dias da Historia da doenca no Hospital
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Modelo dos 'fitalos IL;IL#*A pm'?mio* C tio
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Nds Presidente e mais ~ ~ e ~ ~ zdo


b ~Conselho
oj. da Escholcr LW~dico-Cir-irrgFc~~
tlo f i i r ~ i -
clial etc.
Fazemos saber qur, na sessão do Conselho de.. . . . d e . . . . . do cnrrente anno se prece-
deu ao juizo comparativo do merccimcnto dos esttidantes que haviarii fsequi>ntado dc unia
maneira distincta o. . . . . anno do curso d'estn Esc!iola, para si: confcrirtliii os premios e
as honras do acccssit aos estutlantes que por sei] merecirncnto absoluto c cornparati\lo fds-
sem considerados os mais dignos e os mais bcncmeritos. E votando-se por escrutinio se-
creto sobre o mcrecirnenlo dos ditos estudantes, foi adjudicado o premio dc anno consis-
tindo em uma medaltia de prata a.. . . . filt-io de.. . . . , iiatural de. . . .
E para constar a honrosa distincçso que ellc conscgiiiii pc!o seu talento c! applica@o,
se lhe mandou passar eslc Titulo.
Dado no Funchal e sellado com o se110 da Esclinla iiIcclico-Cirurgicn aos.. . de.. . dc i$(;.

O Secretario O Presidente do Conselho

N. B. Este mesmo modelo serviri, com as convenientes alterações, para a cmcess(is


das bonras do accessit, e para a do premio do curso.

Ilbodelo clors Diplomas do Habllita$o.

ESCHOLA AífiDICO-CIRURGICA DO FUNCE-IAL.


IVO'S Ptlesidente e nzais illembros do Conselho da Eschota :lledico-Cirzlrqicu do FUR-
clial, fazemos saber que.. . . , filho de.. . . ., natural de.. . . ., completou o Curso Me-
dico-Cirurgico d'esta Eschola, e que, em conformidade da Lei, se aclia habilitado para exer-
cer a Medicina e a Cirurgia dictas ministrantes, e para curar nos Iogares onde não hou-
ver Facultatiaos mais graduados. Pelo que lhe passàrnos a presente Carta de Lice~cia-
do AWetaor, para que, em vista d'ella, possa gosar de todos os direitos e prerogativas que
as Leis lhe concedem; e pedimos a todas as Auctoridades e Corpos Scientificos, tanto
nacionaes como estrangeiros. que assim o entendam. Dada no Funchal aos.. . de.. . de.. .

O Secretario O Presidente do Conselho

Assignatura do Impetrantc

N. B. Este modelo servir& com as convenientes alterações, para os diplomas dos plinr-
maceuticds e das parteiras.
qtroduc$"aí>
;~'~at;ão
. . . . . . . .
C iristalla(20 (Ia Escholli Medico-Cirurgic.a do IJunclial .. 41
3
?rovimento dos logarcs de Profcssorcs e mais empregados (12 Escbola,
Concelho Escholar . . . .
Matrjclllas . . . . . . .. . .. . . 4 :I
, 56

Curso da Eschola e modo dc ensino . .


Fr~quenciadasaulas r: firins . .
,
. . .
i e

. ,
.. e. 34
e 48
, 68
Poliria das aulas. . . . . . . . . . . . .
.. .
78
Exarnes
.
Prc~ilios . . . ,
.
. . . . . . .. . .
. .
. . . 8

. ,
. 75
. . . . . . . . .
...
o 86
Diplomas de liahilitn~jio. .
Curso de pl~armnrin.
Curso do parteiras
.
. .
. . .. .. . . .
.
e ,
. 92
87
89
Conveniencia da conscrvaç5o c mrllior oi*gailisliçaocln Eçcliola &ferlic~-(:i-
rurgica do Funchal, e da creaião dc cscholas analogas no continente do Reino
. . . . . . . * .. . * .
e u h a s . .
Projecto de Regulamento . . .. . . I

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