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EAIU

AÇORES E MADEIRA
DTBBTlN, IIISTQRICQ E WTT
C
IBUHO
PARA O ANNO DE I875

A. C& E BKGUSTO IlltElBO

-'=ame-

-
PAGINA tMBRANC0
'í'ciido o iiussc, ;iiiiigo c jlluctraùo cu~ifr;id+:Erairciscu J0:qairr:
5iviiiz de Bctteiicourt pel;i m a kiIt:i dc saude deixncto de toiiiar par.-
te actib a rios trablillios do A L M . ~ A IMSULAKO,~II (Itlib;i, IPIII ;I nossu
pzar, de fazer y:iric th cmpres:i ilesle livro e dc 110s :iiixiliar iicsta
dtfficil tnrcfa. Sciltiiido hmtalitc: a falta de iim tani iiiCeiligeiite coo-
pcrndor, como o iit,sso ~~resntlo cn~ifrndr,fazeinos siiiccrox voto.; pv-
b seu ~ ~ s ~ ~ t h I i * c i ~ r ~ c ~ i i f O .
A. Gir,.
ACGCs rn N I H E H : ~ ~
RESIDENTES I A S PLACAS HOSPITALEIRAS I

moro siogeln lembrança da levrn da


patrla, dos rffectos e crenqas da fa-
niilin e como taguelra reeordaçiio
dos rochedosatlantleos,oade sol-
taram seiis ~ ~ r i u i e i r vagidos,
os
eutreabrirani a siia alma aos
gasas iiialvidavcis da lar
clomestico e deram se11r9
yrimelron passos n a
hsnrosa estrada da
Crahallio.

A EMPRESA,
PAGINA CM BRANCO
DEDICATORIA
Ouci~rtloos Ge,icr~~e~.ilox
i,irii!ccrio. </ice so ,t'~tx,o,,.
ahi*i{ya~*
S@ R cgide p,aleçto)*cl lhis o l ~ t i l ~ ~ ipl(lg,rs
l«s
nniesicrc~rnsc nobilitar-se ali ila actia~i(lrrderedclrnv-

0s RFYIUSdk it~1~ra.C(1ui(il~ itawrt~m~ ~ ~ S S ~ ~ Tset4-q O S O S


pAowes#iassrr bsoip(:iís abertos puxa síi t isfiizw iívs-
tcn~fcs~recessidnrlese rlotn9?1 o to~*rGo pairio com cs-
c&s ~ ~ s i ~ n q rEi aost ~ t r ~i ~~i s i i t ~ i i ~ ( ist l i CS-
queceí-os na« cleis«r de cic~~ipfirx c o ~ eiini tlos 91,rn.s
i»iportaãtcs tleverus, pcte no&itriy* (4 soc.iculnde.
Por isso ao itan?yi?*armostios Asores esta mo&-
ta pltlilica@o a prijneira pnlarqa nelln esa-ipta tra-
dzi;io a .a flèctccosn sy»cpnt?iia., qice cotisrcgrn~ros nos
imztlm~os~*esNle~~tes ttu Iios~jr'taleit~n tnr*a rle Sotitn-
Ctrc:. Fui ji~stae rleridu k o i ~ w ~ ~ .prestnda ( ~ ~ t j ~ nos
liossos imzaos.
Iloje que a p ~ ~ e s e t i t a ~no
~ i onivndo
s l i t t e ~ o ~ ininiç
o
c #osso lhro c*i»~osgostosa~~ieritc
ul» c o l ~ i do pagar
jc»ln owtta divida.. Não tem siilo sd o opul~nto&.a-
sil, a bem fadada terro rle Pcdta .4lrnt*es Cnhrnl,
que cowlo tniir cn ~ ~ i ~ ~ l tcc111o s adi.ç)r)ls(~<Io?i ospit0117iTa
scnlliidn e dppiltteressadn psotrcfiro aos /i//ios destei
?.0(bh~>í10~ I , s . zc I O I , ~ sot'~or,*i$«d(l
u / ~ ( o I / ~ c qi/r
itctizii(Zb(1e c (10 .$&I espirito grriejloso. Tarnbenl n li-
bcrfll terra yrtc Ní(is6iayrqn e~iin~~cipnzc, n civilisndorn
kscola deatrabolho do r B~toco,ltinente amaricu~o,telia
lirestado rralipsos' seivitas' ti è~)iig~-cnfao 'ilisuln~tn.8 9 '
ipucel-os erp i w o ~ ~ ' w ~ ~ ' ~ tfnltri ' z o nq~a,oissinza.
n
Dois pobòs lii!res e acercodos e ~ i~drt n de ~ieltddes
que syoiholisnm w!in idea etitancipadora e que.rcco~-
Ilnm Washifzyto~ae Pedro de Um,@tlyn podtm es irei-
tnr-se ent frfrnta>~rnl njnplcsp c t-qjonfariioellt n ~ c o q t z
os twltos gj~a?~te.sCos de Coln~~ibo c (,'ablbtrltlescobriirdo
'CO~o I ~novo wzzijido n te'rrct clfl~sicado liberdade. A
escola de'trnbalho pode' nobremente enla~nr-secola
n escola de abi>iieyap?oe cn~*idade.Por isso a ckuli-
catoria do izosso (icro se diriye ads insztlu,tos residet~-
tes lias &as Aiiteritas. .Ia qtle talttos e tn~n jtlsliFcc~-
20s titzlloi liglain' aqretles dois poz,os, ligue-se tambe)%
lqui o testeniri~ilio~ do tipsipsso'affècto, dp 12assa y»ipn-
ihia e da ~rossngratidfio. E' f'oy~tiirn~rco/~cln~iio da
Patrin. licccito~t-clhrn' si12~ct~a1jie1zte conm ?tos Ihes
dedicn~r~or o ri L.lliiAIw~CH IWIX AIVO.
EXPEDIENTE
I>(?

ALMANACH INSULANO

A empresa do Al~nafinchlusula~hoconsigna aqui


o seu profuiido reconhecimeiito á imprensa insulana,
do continente do reino c do imperio do Brazil, que
iam generosamente acolheu o primeiro volume desta
publica@o, ao publico que lhe deu a mais lisongeira
acolhida fazendo esgotar toda a edição, o que n
d,rigou a' augmentar neste nnno a tiragem, e final*
nieiite agradece milito e inuito penhorada a todas as
e~."""r.~~e cavalheiros, que se dignaram abrillian-
tar com a sua valiosa eollaboração este modesto livro.
Cun~premaiaisiun imperioso dever testemunhando
aqui especialmente as sciis sentimciitos de gratidão
para coni os illiistrcs cavalliciros insulanos QS ox.m08
Francisco Maria Supicb, Finesto Rebetlo .e Henrique
Freire pelo seu impttaiito contingente do dados p m
a respectiva. secyão estatist ica do &iatluc/i.

Egiinlmenie ngrnderc as obsoqiiiosas oKerlas das


scgiiiiites publieaçbes : - Relatorio e cowtas da so-
ciedade ~ortzlgirezaI?O Rio de Jalieila Caixa de Soc-
1
corros I . Pcdro V, na amlo do 1873, que lhe foi
kuiado pelo benemerito presidente da direcqso o dis-
tiiicto insiilairo conimendador JasO Maria dos Reys.
- Relatorio uprcse-ntndo ci junta geral do dzstricto
KAsgra do IIeroisnlo, pelo secretario geral m . 8 4
x
tli.gni~c~watlor cioil, Lirraldi~toAl/irtlo Lobo dr (;ou%
ukta 17alludw.es. olli~rec:idopelo seu illiisíi.;itlu : ~ i i t l i o i ~ .
- Ilistoricl das qctuiro ilhas, qrte fo~ainn~)~ o tlistric.(ri
(lu Iloríu, por Atttonio L O I W ~da I ~Sil~uir-a
U illaccdo,
p:lo sei1 cs."" aiitlior, - dlrizn~~nclcdo Fnynlei~su
para 1874, offi!recido pclo tlistiiieto csciaiptor aco-
riano o cn."'"Eriicsto Rebcllo. - Iielator*ioda zocit-
do& coo~~eratli~u pelo i ~i!~siiio
ro.í;stcc ftryr!let~ic~. ra =

~ ~ l l a i r u-, Cu~btudu y/-e,icicz e utl.vi!~~isit-u$ao du


cnj~iu.rav~iuniuipald'A9iyr.a do He~.ois»io~ i ualilio
1873-1871., remettida pela sccrcitaria iiiuiiicipal.
- Belatorio e coatas da c a i ~ : nccono~~~ictt tlYAhgr.n
do Hwoist~~o ,,o aIc»o de 18 73, pela sua 1 )cneninriia
dirar@o. - Rclahrio e cortas da socieclarle uccxilia-
h r a das classes lubo~iosas cln Tetacei~*a, y c10 il-
lustrado presidente da dii.ccqão o cs."'"João JosJ
d'ilguiar. - iil~iadisde Cazrlo p i o (/ta. l'hcopltilo
Rrngn, offureçido pelo seu illustrc autlior. - Rrlnío-
TM nprrsertado <1 justa geral clo districto do Fi/ricltnl
em i872 pelo seu guueinador ciril Q e.~!."'~1). J t ~ c i
#rederico da Catijara Leliie, alfcrc?cidopi4o @r ds? ."I"

Aaurcio Garcia Ramos. - &tute*io ezloialk, em


1867 pelo qocer~adorcivil da &ria uo pcr,2)m r k
I'ortugal, on'ereeid~pelo cx."'" E:riiesto Rcl~rllo,-*
~ i h ~ a ~ i uLnc»j»jert
ch pnrn 187 i,pclo e* ."'Qconi-
pieiidador Jos; Maria (10s I l t ~ v s ,do Ilio (II? Janeiro.

A eniprcsn rpsorclih csie t~iisvjopara st~llicitardos


dignos ckefes dos districtos iiisulnres a assigiialado
ohseqiiia de n Qonrarern com r reinessa dos seus
-~dntnriosbnniiws, afim de qiic se possa d:ir uiii
aebr 4 ~ ~ ~ ~ ~ 0 1 v i rie n t o rs tatistien.. que aili&
nseeç5o
xI
11 3 0i ia, iinpleta . roiiin tniiio t l ~ s t j : .~ ~ ; ~
por f;tItn t l t h da(10s csta~isticos. Egual favoiasoliicitn
dc todas :i?socicd~dcs oii cliiacsífiier corpornpics,
,luqpul~lic~ii~ii~ relaiorios, para qiie iniiihcm se pos
a;: as~liai.de seus pilogrcssos e tiiilidntlc. AS coilpo-
iaayí>rs qne nBo prihliclri~iiirclati-)rios espora dcvc?r a
iineza de lhe ieiiietiryc3ni copias tle suas contas ail-
nlinps r~sponssl)ilifiando-sc por todas as despezes, que
com rllns cç fnc-n. -4 1111sC o ~ f r con3igna
~s tle* ja
:i,111; :I ~~m'presa C ~ SPrdc'st~g da siin iiiddetel grafia,

Foi grande p ~ml~srp-o r p qiic SP aelroti ~ s t em?


n
twesa prq~otlei.dai. piihliridadc a todos os artigos
Çom rpe a honiaiaiii. Ainda assim, apesar do alie
mrnlsr ao almanaeli 9 numero do paginzs, &lhe
inipossivel deisai- de p; de ~ R I W ggrgiida n u i w o de
pwsins e 0iihos rsc*Rplospgin qiie j& n;ío havia 10-
@r. Poiicoç foram os artigos cm proen cliic Ilic en-
viarani este anno ppra p seçq3gr litieraria, crescido foi
o numero de poesias; por iase pede ancnrecidhmaii.
te aos illustres eollriburadores dp alimnadi e oscrip-
tores ipsiilanos e ço~itinentae~~ qoo nos miinoseicm
ron~,mais artigos eni proaa e (lu6 não ponliain (lu
paric 0 n s s \ i ~ ~ ~hi~toriro
to príi crs scus trabalhos.

Temos sobre a possa banca do trabalho um exem-


plar do Al~anarhdas sm4ot.a~para 1875, que com-
práinos, apesar de t m o s oiTei.eclidoi empresa deste
annuaiio poriri~vezum exemplar do nosso primeiro
voliinie, como se prova com n imla de recep-20 qtie se
16 a png. X do mesino nlrnnnach. Surprehendrri-nos
SIi
sobremodo a stia lciliira porcliic! ali t1t:l)niiiiios n png.
92 coiii o artigo - Cat~ipninhnIiistoricn. :L p:ig. 93
com o artigo - Cnstc~nlieiro collossal. :L pag. 100
com o artigo -n Setareta e a png. I l i coiii n. poesia
- Anceios d'nlfiia, que todos forain piil)licndos no
Alwnnach insulano para 187 4. a l ~ g 1. 8*3, 114,
158 e 225 e por isso sanl propriedade esrlasira
rla empresa, a qiiem pertencia111 dois desses cs-
cripias e os oulros dois haviam-llic sido olTc:recitlos
do cx." Rodrigues da Silva e por uni li1110 da es."'"
L. Maii loaquina Ycsqiiiir r Roc,lia ji fallecida.
Surprehendcii-nos aqiiclla lcitiirti c se 1150 fosse o
subido respeito o coiisidera@o, qiie lios iiieicce ein
geral o bello sexo, oxtranharianias aqui que a c i n ~
presa do Ahnrnek das setlkoras náo soubesso colii-
peliender os iiml~eiiososdevares que Ilie sani irnpos-
ios, primeiro que tudo pclss leis da I~aa~ulucal:?oe
da perfeita eoiifratalcniidadc? litteruria e aiiidr mais
pelos direitos irrclragaveis da propriedade litteraria
que nos sam amplamente concedidos pelo art."576."
e i do eod. civ. Se náo fosse o respeito que que-
$.O .O

remos tributar á crnpresa do dl?amiacIi dor se>alio,ns


eensurar-lhe-iwios tlimboii~que yiat iensse a incon-
~enicnciade extsaciar aquelles artigos seiti designar
o livro d'onde os extraio, e qiie ainda viesse agravar
a sua falta d'atteiiqso adiilterando complc~anit~nte os
escriptos, cortando-llle palavras c at6 ljriiodos intci-
ros, substituindo palavras e pciisniiicntos. Niio pode-
mos reconhecer d a uella eiiipresa titulo alguin que
Y
justifique tam inqua ificavel proceder, iierii sabenus
se pertende restaurar eni si os entiiictos tribunacs de
censura. Em todo o caso extranliamos a incoiiveni-
enria e para que ella se n%orepita deels~amosd'nqili,
11li
];i 1 l: ;NI I i1 tiiweciho, sereii] propriedade cscliisiva
i~:i H . C do i~~scllu~io
~ 04/~iccl~,uck todos os artigos nel-
I~ll,litadosc que yodeni ser extractados com s
iItl{.l;ti.nrno tio roliiiirc de que se extrairem. Espera-
~ I ~ U Spois.
. irúo t ~ occasiiío
r dc cciisurar procedimen-
I,,.: I . ~ , ~ I I IOI (Ia tbllq~awa do :l/»irorcccW das se~gho1.a~.

ai~iccedentc cumpre
.\ pt.ol)"si i0 tla clc~lai~ayi~o
iItici:ii*ai--sciluc iio rll~tanucli do Fayale»se para
187 'i sc ibiit.oritiaaaia pag. 89 O artigo Intdera?icia
e a pag. 115 o ailigo Co))rivi~ntor(í~fio, que tambcm
rcprotluzidos tio
~ipparcct~i~i Al»lat2ach instglano p r a
187%.;i 1)". i 72 c 123, nias foiani enviados r esta
t b i i i l ~ ~ ~seusa~itliorcs
~s~ os rcsyrc~ivosoriginaes
quc ~~b~;hiii tlel-itlcinieiite ;ircliirrdos c por isso a re-
~cocliiçyãodeti-sc por Iiwereiii os autiiaies dos eserip-
ius cbi~viaducol~iiisp;ii3no .4l»rnrtach do It'~~~r/c«le«~o.

3 n liicigi.apliia 30 esiii." iiiartjiiez d',iriIa e ciíy

Hi~1;iiiiit;ipag. 150. liiiha 37, clo presente almanaeli,


oirdo sit li. :-2 7 d'agosto de 1827 deve ler-se :
2 7 tl'nclr)sfo do 1833;
ii 1 *

'I't,,l;l L: t*oi*i-osp~ntieacia e remessa d'artigos ùcbviy


50s ilii.i;iil;i; f i + / i # r - t r rk. porte. a A. Gil em :\ngi u ti)
Hef'tbi>tllt1.
ÇOLLABQRAC~.OBW ........... xvr
DEDICATORIA ........ .... vir
EXPICDIENTE . . . . . ......... IX
EQLHIKUA INSUCANA ........: XIS
ESfFATISTITCA.
Districto de Voutu-Delgada :
Ilha de S. liiguel ............. 4
D dcSt:Maria ............. 2:j
1)istricto d'hngra do Heroismo :
'Ilha Terceira . . . . . . . . ....... 26
-> de S.3-e . . . . . . . . . . . . . . 64
m I - . . . . . . . . . . . . . . . . 76
@~&C~OSEL
t)is~rictoOEa 80rtat :
Ilha do Fgyal . . . ; . . . . . . . . . 88
; ;
po Pico . . . . . . . . . . . . . . . . 113
D
s das Floros
' .........*..... 120
do Corvo . . . . . . . . . . . . .
B .. 12-2
Districtó do B'uiieiiat i
..............
ICha n Madeira
B d
O Porto Santo;
~ T S T O RAI IFSULANA.
............
128
136

Arcebispos e bispos naturacs dos h~ores. . .. 182


Bar30 das Larakgelrns (C) ) . . . . . . . . ; 161
Cavalleiro dkspora dourada ......... 229
Coiqcidencia notavel. :
Coineidcncias histaricas r
.. . .. .. . .. .. . . . ..
: .
I 226
231
D. Podfo de Bragança e a ilha Terceira.
fi s eajuaitaciajiistiça:
D
. . .. 2 17
244
O B r e o rnuoicipio aiigrcnso. 239
Élogio al tetrato dc D. Alvaro de Baçaii ... 205'
Ermiila de Porto Xartins ( A ) ........ %??
Esboço Iiistorico da ilha de S. N i g ~ e l ;. .. . ..
Escriptores naturace d2s ilhas dos k ~ o r e s
100
184
tlhn do Porto Saiito ( \i ) .......... 2151
. . . . . .. .. .. ..
111iu Tcra:ira e o governo liberal ( 8 )
Iiiseripç30 ; r ; ; i ; ; . .
233
343
Elarqucz d'nvila c de &hwo ( O ). ..... 139
nf oniiuiciito scpulclirol do ~radi*~Jerouiiuo Eiiii-
liaiio d',\ndl.ade. . . . . . . . . . . . . .
Narrativs i i p ~ i h i i a.s . . . . . . . . . . . .
Origelli d'iirgunias familias iueulaaas . . . . . .
l ' u p das Azos ( .0 ) .............
Hcroiuuio ( O ).
..
ibosto iiictcurol~gic;~ SAugra do
t>riiueiro paquete da carreira dos Açorus (0)
Y i.oci:siiit Iiislorica . . . . . . . . . . . . .
Roclicdo-estatua da illia do corvo ( O ) .... i

S~ciiasda lucts liberal dos Agoros ......


Santo .4 utoiiio cloe artilhcirds ...... .
........... .
-r

7 cfc marco dc 1874 r


Villa Sorii .................
............
L!) de riiai3co cle 1832
Voto solon~nc.................

Caridade ..................
Condcsa dc E'outo Beflii ( h' ) .. ... .; ;
Cruz ( A ) .................
Dciuar a patria ( Ao ) . ...........
Divagaçcies . . . . . . . . . . . . . . . .
Esperanca e religigo . . . . . . . . . . . . .
1Iarpns de Deus (As) i . . .. ...
. . ; i

Metidigo (9). . . . . . . . . . . . . . . .
N ~ descreias
G ...............
Oracão (A) . . . . . . . . . . . . . . . .
Yatl-ia (A) . . . . . . . . . . . . . . . . .
l'hilosopbia da escola jonica (A) . . . .
..
i

Poder da scie~icia. ; . . . . . . . . .
I'oesin . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Seu rcu (O) . . . . . . . . . . . . . . . .
Soneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Synipailria . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tristezas . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Um grupo . . . . . . . . . . . . . . . . .
21 du descnllro ........... .. ;
xvt
~ ~ ~ & & & ~ & ~ & ~ & ~ ~ l . t C ~ . ~ . ~ ~ ~ ~ . .t.~.$!
c!A9 <-a ~ . ~a - - ~ .
+
48 Wenhoraa e envalheirou eujon oonies $i
abrilbaotaim as paginas do g; e
~lmanach insiilitnõ
D. Amelia Ernestina dlAvellar.
E
6 ;-o
v,*
D. Arsenia de Bettencourt Miranclii. k+
D. Hermcnegilda de Lacerda. :c ;í
ri
D. Julia de GusinUo. ,c ye

D. liariaona Belmira ù'liudraclc; -.. a


,.<
* - f'
Abreu lütrrques. if..; o;-Q
Antonio Borgos do Caulo Jlo~iiz.
Augusto A. Buldo.
Augusto Loureiro. p-4
Costa Rebella.
E+
Ermino Maria,
Ernesto aebelloi
Ee*
a !-o
E'rancisco Antouio Bcllo de t'arvallio,
Francisco >faria Sul)ico.
Francisco Xavier dn Silva. &
Gaudcncio Carocito.
Gonçalo Rodriguca da Caiunrii Liiua. pjs
Henrique Freite.
3050 José d'hguiar. &
3030 Tciseira Soares.
Joaquim Candido Abrclnclids.
gg
"..-a
i; 4
Joaquim Pestana.
JosB Augusio Nogueira Saiupaio (fji.)
E:
$036 Maria Pacheco (1'Aguiar (C'oncgo )
gg
José Sanipaio. [g
Luiz 0. P. Coelho. &p
M. Piolieiro Cliagas.
Manocl Cardoso hfacliado h%~tcricu~iri,
Manoef Clareia 1Ionteii.o. &
N.
o. B'.
Vaz de G;usm$o.
*+
r:-
pp
+ ‘O
4

Zepbvrino Bruri JXo, L :4 :


. . . . . . . . . .. .. . .
: ~ I I ~ VI O~ I I I ~ P ~ C I . 1ri.
(.;velo solai.. . . . . . . . . . : ; . . . . SC
t3'.j elo liiiiar . . . . . . . . . . . . . . . . 96- *
Iiiiliec>u i 4 0 i \ i ; i i i ; i . . . . . . . . . . . . I )

u1';'"1'. . . . . . . . . . . . . . . ., . .. .. SSIII
'
f,cii.a doii~iitiyai~l. ........... (i

Sq,iusgtssiiii:~. . . . . .
tlirlzi. ............
I)asc:lioa . . . . . . . . . . .
1,adaiiitias ..........
4scciic50 ..........
t'lflll~~17stc1cfj . . . . . . . .:
SS.. ~riridalic. . . . . . .
Corpo de Ueiis . . . . . .
Cora~iiode ...i
d(3siis.

2iclvc11to . . . . . . . . . . . ' % ,

I>iini;tyciha - $20 dc iiiaidy1.


Estio - 21 dc jiilllio.
f)irtotlt~- 2:) tli: S C ~ C iiao. I!~~
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Qiinrta. S.
1'.
31.
M;ii~iiilio,
2 Sclxln. S. Fraticisco tltl Pniila.
;I S;ilil,ntlo. S. Pnricr;,c.ii,. 1).
Ik iiin S. Casiiniro, S. Luteia, 4 Dotiiiiigu cln Y;isef~cit:ln.S. Izi-
6
'f. M. S. Tt~co~thilo.n.
ta.

Sexta. y
floro;
Sclguiictn. Sossa SENHORA
DA
ti Ssb!)atlo. S. 0licy:iritr; IJ. PESKA.
) e Biiiiiingo <li1 <JIIX(T- e 6 T q a . S. Blnr:ellirio, hi.
I I I ~ ) S. ' ~ I ~ Q ! ~ I ; I zd'tlqtii~iik, L. iiovn.
L. iionr. 'i Quai h. S. Aiiinncio, B.
8 Segiwda. &S.I d o de Detis. 8 Quinta. IXSTITUIC~O DO SY.
t) Tersn. S. Frniicisca Romnnn, SACRI M ~ T O :
viuvã, , 0 @,ta. Trasladnçiio dc S. Mo-
-40-Qyrta. $3. Mibkío. nlca.
$ i uinta. S. Cnndido, M. 10 Sabbadq. S. Ezequiel.
13 $cxta. S. Gregario. $4 D'oniiiigo do Bònl l'astor. S.
43 Snbhado. A: B:'Saiichs. Leáo I.
46 3 Doniingo cln Paifio. S. 12 3 Scguoda. S. Vietor, M.
Mathii:ie', Q. crcuc. Q. cresc.
5 Segtiiidn. S. Zacharins, P. 1.3 Teisc,a. !r. Iletmcnc@ldo,M.
1 6 Teres. S, C ~riaco,M.
17 ilarta. & batric'q.
14 Quíirta. S. TibÚ~~io:
13 Qiiiittn. S. Ilastlisa.
8 &&ta. S. ~ a b i e \ 46 Sexta. saiita Bitgracin, V.
f9 Sexta. As Smg ~ > ~ A E os
S."
S fl.
M.
i 7 S&bâdo S. Aniceto. Pt Bt,
20 Sabbaclo. S. &faitinl-ioDunii- $8 Donlingo. S. Gualdino, B.
enso. 49 Scgiiiida. S. Hermagenes, M.
40 @ Terça. S, Ignez, L, ch. *
$i@'Domingo do +ms. S. PL Quarta. S. '@&lrno, ~ r c <te .
L simia, * Gantutifia,
en S e d a , S. Fa3?g&4 & 98 Hh.
'0s Ss. Sotteroc Cdq
$3 Térça. S. Fcliy e ahs &mp.
MM. 3 sexiu. S.
84 Quarta-feira de Trevas.
e8 Quinta-feira dc
8% e. 3 6 ~
Sahliodo a. &ilorio.
Eiicic;en~& 25 Domi~go.FOGIDA
(m ~ ate ao
desde o m r i tiia PARA O EGYPTO.
DE N. S.

meio dia wgiiiii te). 26 Segunda. S. Pedm de Bates,


26 Sexta-feira de Yrtixaa. M.
517 Sa@hado d'Ailelriia. 97 Terca. S. Tertuliaw.
$8 Domingo.àó Paschoã. $8 & Quarta. S. Vital, Q .
S9 S e g m h S. Wforina. Ming.
30 g Teqa S. h%~óábCLirliIeo,
Q. Kl Quinta. S. Pedra, M.
nlirig. 30 B m j n O. S. Catbarinr
31 Quzrta. 'S. Benjamin. Sena, 9.
j s;ii,bndo. S. ~ i i i p p e S.
c Tliin-
90 Al'l'.
2 l)oii~iiigt~. A J I . I I ~ R x I ~ue. ~ E
S. s.a
:I Sth)riitid.i. Iiivt~iiyiiodt: Sniit:i
Cr11z.
4 'i'crca. S. blt)i~ica. Jissr:s.
5 SaLbado. S. Mrtrci~iio,M,
5 @ í)uart:i. C ~ t ~ v c i . ~dea o S. 6 Doiliingo. N. Senhora mtío
Agostiiil~o,L. nora. dos Homens.
G Qiiiiitn. A e c ~ y . i oDO ÇE- 'i Scgulldn. S. Roberto, At.
NROii. 8 Terra. S. Snlustinno.
3 Sexta. S. Estnni?;l;~ii. 13. 9 Quarta. Os Ss. Primo e Feli-
S Sabltailo. Apl~nri~aode S. ciano, h1M.
Migiiel Arcli. 10 3 Qiiirita S. Margarida, Q ,
Z) Doininco. S. Grrgcrio Xaziari- CI'CPC.
* zeno, Éj. 1 i Sexta. S. Bnniabti, Ap.
40 Scgittida. S. AIItoiii~ia. 12 Sabbucto. S. Jogo de S. Fa-
j i Terg. S. Anastncio, M.
4% Quarta. S. Joniiiia. Q. cr. 13 Et,'n,0; S. Antonio.
18 Scgiinda, S. Bazjlio.
13 Quiritn. K. S. clos Martyres.
4i. Sesta. S. Gil, D. i5 Terga. S . Victo, M,
I5 Salhtdo. S. Jzidro. 16 Quarta. S. Aureliano, U.
16 Domingo do Espirito Sarito. 17 Qiii~ita.A. B. Thereza.
57 Segunda. S. Bascoal Bnilfio. 18 @ Sexta. S. talogero, L.
48 Teria. S. Venarlcio, N. cheia.
$9 CJuarta. S. 13ed'ro CclestÍrlo. 49 Sahbsdo. S. Juliana de Fa1-
20 Quinta S. Bernardino de eoneri; V.
Sepa, L. cheia. 20 Dolilillgo. S. Silverio, P:
21 Sesta. S. Mancos, M. 21 Scgiinda. S. Luiz Gonzagn.
B Sabbado. S. ~ I t ade Cassia. 22 'i'crça. S. Patilino, l.3.
P3 Domingo da SS.'r~indnrl~S. 23 Qttarta. S. Ecleltrutles, V.
Bazilio. 24 Qtiinta K~sci~rn DEoS.
. , Se u n h . X S~nhni*aAtlxi-
24 João BAPTISTA.
1ia8ora. 85 Setita. S. Guilhcrriie.
25 T e r p S. Gregorio, VI!. P. 26
V.
a Sabhdo. S. Pelagio, M,
Q . ming.
96 Quarta. S. Filippe Kery. 47 Domingo. PUREZA rs Nossa
47 Quirih C o ~ a u sCangs~r. SESEIORA.
Si8 Sexta. S. Gcrp~niio, 13. 28 Segnnrla. S. LeLio ri, P.
Q. rriing. 29 Terra S. Pcilro e S. Pau-
29 Sahhsdo. S. Masiiiio. B. io, App.
30 Domrngo. S. Fernaido. 30 Qiinitn. S. Marcal, B. ndv,
31 Segunda. S. Petrotiila, V. coqtra os incendlas.
AGOSTO ::i .DIAS

1 Quinta. S. Theoclorico, Ab. 1 Domingo. S. l'ibtlro, :id.


2 Sexta. Visitacão cle h'ossn vincula, L. nova.
Scn hora. 2 Seguiida. S. Estcváo.
3 Sabbado S. Jacintiio, L. 3 Terra. Ii.ivt:i~~iTo de S. Gsltl-
nova. vão.
6 Domin o. S. Iznbcl. 4 Q ~ a r t : ~S.. D O I X ~ ~ I I ~ O S .
h .Athaiiasio, &I.
ií ~ e ~ i i n S. :i (Jiiiuía. Kossn Seithora das
6 Terça. S. Domirigos, V. Seves.
7 Quarta. S. Clnudio. 6 Sesta. Sant'Iago, eremita.
8 Quinta. S. Procopio, M. 7 Sabbado. S. C:;ieLuio.
9 Sexta. S. Cyrillo. B. M. 8 Doininp. S. Cgriaco c sriis
10 3 Sabhdo. S. Arnelin, Q. (:c. h4.M.
cresc. 9 3 Segunda. S. Rornáo, Q ,
41 Domingo. N. S. do PATROCI- CI'eSÇ.
TIO. 10 Terga. S. Lourenyo.
12 Segunda. S. João Giialberto, il Quarta. Os Ss. Tibrircio c
A b. Suzaiia.
13 Terla. S. Anaclcto, P. hf, 12 Quinta. S. Clara, V.
14 Quarta. S, Uoaventura, B. e 13 Sesta. S . 1Icleiia.
Cardeal. 1% S. EiiseLio.
15 Quinta. S, Camillo de Lelis. 45 Iloi~iingo.A s s u u ~ ~ ãLoE i';.
Iti Sexta. H. Senhora do C ~ F - SENHORA.
mo. 16 Srgurgb, Si Roqne, F.
I7 Sabbado! S. Aleixo. *rei-&. S. Nlniiieclc, L. eii.
18 @ Domingo, S. Mnriiiha, L. 17
c heia. 18 Qiiarta. S. Clara.
19 Quinta. S.'Luiz.
19 Segunda. S. Vicente de Paulo. 20 Sexta. S. Bernardo.
90 T e r p S. Jeronvmo Einylia-
41 Sabbarlo. S. Xnãstacia.
no, 22 Domingo, S. Joaq-iiirii.
84 Qunrta. S. haxedes,
412 Quinta, Santa Maria Xagfla- 23 Segunda. 6. Liberato.
lena. 84 Terca. S. Bartholonicii,
23 Sexta. S. Apollinnrio. Q. mjng.
2k Sabbado. Santa Christina, V. 25 -Quarta. S. Litiz , rei de
M. Fratica.
25' a Domingo. SASTA ANNA, 26 Quinta. S. Zcfeiino, P. M.
Q. niing. 27 Sexta. S. Jose Calazans.
26 Segunda. S. Olympio. $8 Sabbado. S. Agostinho.
27 Tema. S. Yantaleâo. 29 Doiningo, 0 SAGRADO CORA-
28 Ò&rta. S. Innocencio. P. Ç ~ DE O MARIA.
29 ouiiita. S. Nartha, V: 30 Segunda S. Rosa de Li-
30 Sexta. As Ss. Maxima e Do- ma, L. nova.
natilla,m?. 31 'Ie r p . S. l\ayn~iindo Nonna-
31 Sabbmto. F.Ignacio de Loyola! to, Caril.
t (!ti;rif,i. S. I*:pyiic>. 4 Sexta. S. Vcrisiiiio.
2 ( i i i i i i f ; ~ . S . Ilstc\;to, ri.i d:i '2 Snt~f)ado. OS Aiijos (hçti.
1lritigi.iii. arda.
S e x t ~ .S. 1{11ft!111ix?1 '. 11, 3 O Sanliesirnq 110-
T)otiii~i;o.
IL :~;il,l);~ilo,S : i t i l n l i o ~ ade Vi- sario tlc S. Scrihorn.
td~bo. 6 S.qu~ida.'S. Fraiicisco d'l\a-
:i Ooii~i!,go.S . A i i tonino. S13.
(iS,xgui~la.S. I , i Q i t ~ ~ r a . Te~*çn5. Vlacitlo.
i 3 Tcuc:~.S . An;isklcio, S. 6 ~'uarta.~ . ~ ~ i u n o .
(1. cirsc.
7 (luiiits. S . 3farcos. Q, (y.
. Brigiás:
8 ~ t d a S.
9 Yat~batlo.S. D b i i i s i o .
9 Quitit;l. S. Sergio, 1'. i0 Dotliiiigo. X. S. Aos nciiic-
10 Sesta- S. Kicol,~ii Tolciiti- 4 i dSeguntla.
ia.
S. ~iruiino:n.
rio, A t .
4 1 ,Sabt~do.S. Tlieotloro Pcni- 12 Ter$:\. S. Cyp~iano,0.
13 Quarta. S. Eduardo, rei dc
Iwttkrra.
dk @ Qui~ta.S. CJixiu, P* 3.
L. etwtn.
4s Sext3. S. Titereza tlc Jmtts.
Iti Stlbhadd. &, Iriíal*tiriiauo.
I7 1)onliingo. S. Hedwiges.
48 S~grtild:~.S. Lilcns Evangc-
lista.
f 9 F~rga.24, h d r o TAl-afar~.
cate. 420 Qttar~ta.S. .Toso .C;taeb,
47 Sexta. -S. Vedm dFArbm. 21 E QuirPta. S. Ursula e S U ~ Y
18 SalIbado. S . JosB de Ciy~rr- Cc. Vv. Jfni. t). 111.
tino.
i9 Doiiiiltgo. til'sh das ~ O TdeC ~ 29: íle
Sexta. Dediengão tia 1l;isilica
Jtaft4;t.
R. Seiifiura. 2% Sdbtdn. SI WoniBa, B-
550 Scgiitida. S. Euslaçbio. I S Dusirnp. S. ttaphclet.
21 Teres. S. 3Lítheris: Ap.
25 Segtinda. Os Ss. CBrispittt c
12 g !)unrtít. S. Mait~=icio,0. rii. I:l&pi~iano.
93 Qtiirih, S. Oiino. 26 7 e q a . S. t(,vsrirrto.
24 Sexta. &. S. das Me&ki, 27 (fiinl.la. Os Martyres tl'E-
29 Sabhlido. S. Firitlino, H, 3. VfH'Ít 4

26 f)oii:i~tjlri.S. Jizsfittn, 3, 28 t)uiitt;i. S. Siliiãc, c S. Jii*


27 Segtiiiih. i;. Kli, i , i t io, F. ctas,
28 Terra. S. Vt~ii~.eslati. "F!) S0\1:1. T~~ttsl;itlci~;ic, de S,
fIl eQkarla. S:.tli,lriit~l;ii.c.li.iii- Ii.;~b~~l, L. tittvit.
jo, L. Irnua. 114) i;,iLL,iiIu. S . Scr.a[ti,io, H . í :,
;:O (Jairitit.S. Jerc tti~iito. 31 I ) ~ ~ i i : i i i pS.
~ . (Jtiiittiirct.
i Segunda b B Ycsl;t tio lodo: 1 Qlirt1.1~.S. IClc~l,I).
os Saiitos. IQiiiiila. S. I j i l ~ i a i i : ~V.
, 51.
2 Tcrça. Coiiiríicriiora~iio dos 3 Sclta. S. IJrniici~coX;i! it.1..
Fieis Defuntos. Sabbndo. S. Iliirbara. I-.SI.
3 Quarta S. Melaquias. 5 Domingo. S. Girtildo.
4 Quihta. S. Carlos 130ini.oirieii. 6 3 Sejtintla. S. Nicoinu. 13,
5 Scxla. S. Zacliaiias. Q. cresc.
6 3 Sabharld. S. Scvei*o. 0. 7 T c r p S. Ainbrosio, 1:.
ÇI'í'SC. 8 Qtiwt:i )X( N. Y. cla (:oiicci-
7 Duiiiiiigo. S. Florciicio. ('ao.
i3 Segundii. S. Severiiio. 9 [!uintn, S. Leocadia, t'. 11.
9 Twça. S. Tlirodoro, M. 10 Sexta. S. Mi~l~lii;iùil~, P. 3.
10 Quarta. S. Aiii1i.d Avciiiio. i 1 Sabbndo. R. I)nniaso, i?. I'art.
11 Quinl~.S. Mai.ti~iho, IJ. i 2 3 Doi:ii:lsa. S. Justitio, L:
19 Scsta. S. IIarliiilio, 1'. N.
clicia.
i 3 @ Sdi'l'"d0 S. E ~ g ( ' ~ i iL.0 .C!). 13 S c g ~ ~ i ~5. d aI,iizi:t,
. Y.11.
1 4 Doriiiiigo. Pati'ociiiio de ?i.ik. Teqn. S. A~itello,Ali.
Serihora. [;i Qti:irl:i. S. Etizel~ic~. 13. Jl.
18 Scgiiiida. S. (;cr'ti.ii(l,.s M J ~ - i(j (Jui~it;r.S. Adclaicle.
ria. 17 Scuta, S. Laznra, 1:.
16 Tercjn. S. Yalcrio. i8 $abba<lo. Yossa Sciiliora
i 7 Quarta. S. Gregorio 'l'liiiu~i~a- O.
turgo. I9 E Domtngo. S:inla Fattstnj
18 Oiiiiil:i. S. l~oriiãcr. Q. iiiing.
1'3 Sexlti. S m l a izabcl, Ii,liiiit;i !O Stlgtiii(l:i. S. Doiniilgos rlc
cla liui~:*ia. Sillos. Ab.
a0 Sabb;ido. 3. k'eliu de 1-3- ! I 'J'ci.cn. S. 'rhoiiii', Ap.
loit, (1. inilig. !e Quarta. S. ZIoiioi.;ito, 1;.
81 Dninitsgo. Ayresenllicâo &C 3. !3 Qiiinb. S. S ~ r ~ u f o .
St!iitiora. !h Pcxtri. S. tiregoi~io.
2% Srguiidn. Saritn Cecilia, V. !S Sal~haclo.$3Sascimriilo dc
lf * J t ~ i i sCliristo.
$ITerga. S. (:lelrnci~lc.. I'. ?ri. !G Durliiiigo. S. T3stc1-50 1'1 to--
r% Qii:trt:i. S. João d;i (:TIIZ. iiini.tyi'.
a5 Quiiita. Saiitn Cntb:ii.i~ra, 1'. !i @ Seputiila. S. Joàci: . 4 ~ . 1,.
31. llOY3.
26 Sexta. S. i'cidro A ic\ntldi.iiio,
, í3.
%7 @ %bba(lo. S. 1í:wgarida clc
Snliui:i, jl. ncrva.
28 1)oiiiiii-o. S. Gi'eg~vio111.
29 S ~ * K WS. I ~S:~ttirr\iiio.
:I.
30 Tt-i.ca. S. Xii(lrC. ,\p.
PAGINA CM BRANCO
DISTICTO DE PONTA-DELGADA
CaiiiI)Be-se das Ilhas de 8. M l g u e l e
8auC11MUF/B~ oam qeatiu aornap-
CH@ 6 ã ~ ( ? $ c ~ean(?eth~~s,
btb:81Y
f q o s o 118:SíbV habi<amites+
ILHA DE S, MIGUEL

+..aw~n~
5 2:.
i:inr.iro tlc: 1874 2 ac:ilioti cuni o s f L?
T,.?iiiinicro
,!ts f P ~ ~ r 6 i i .(ld
o l>?tYl\lb :1nno.
' is i t i C ~lt~ticioso, ri?-
d;lcior l.'i:meisco Sacònie C ~ r r S a ,C O ~ C Ç O ~aI publl-
{.ai.-se et-n 3 (Ir; m i o de 187'1..
C/li(-ote. folha satyiiea pablirada crn villa Franca.
?-io a Iiiz erii 13 ?i?junho de 187-k.
d o , satyric~,redaci;ão aí..; -
Semn»a~-iot ~ ~ ~ l e s folha
ny~ua.,pi'oprietaiio e responsavel Joaquim Ri. da PoD-
te, principiou em %O de março de 1871 e em 20 ae
junlio do mesmo rnno modifico11 o progra.mrna p x
a n d o a chamar-rs De»locrito, e comerando orne
r 9 30 GCYVa.
Luç-
~ i / ~ ) i f ij~ ? /t
j ( l~ ~ ~!O>
U '/
Ut I;t r;lr
S : p r i\t.igt~~to -1

2.9311110 - I>:II.:L 1 874 --- l'onla Delgada - iiii;,r. n-


---.1.873:
ra7,C O I ~ I ~ I I C ~ C ~ ; ~ ~
p:in 1814 iE'Q~-.
dos .li.n~*ts?
..li~tiiirrirqIipo/~itbi?.
ir,-l )f~iprtda 1 ~ 1 i i p i ~tvpogra
i ~ : ~ ptrica dos A~orc.s -
187:;.
Lcs e(ti1.i. tlicr-xcolrs tle I'ilr~tis; Sili-~IIigite!---.IJ2t- .
:èinarit fréi cs iirlpriuii,iiis -- Lisbonrnj - l b 73.
E~telivro3 pusto - ~ R CYn~xessO - em Lisbba, prrridr
i~timedirtnn~~~ite e o h áa~:4:;~esniio s6 pelo iissurnptc~
iri& anintl6, p ~ iti'r . jidn h~iiaRlkitloiriipriritii*prio QX.""
cfg!:da d : !'i:ii:r~ da F icierh -, $ o : ~ ; - ~ r ~cl i d~~ido
ri dis-
wietd tG t>ont:; II(>~&W&.
L]ft?~~w~lia .&rcripti~ft~dtt i j m i c y i ~ h qd+ tutrat~$0
:onde &t Pm6n *(ti Vi~toria~ lia srtlla ttotnl: do peço
:?lzmicilir<ld'A4hgr6ndo Hrr.ois»rd por ., *Jc:?
.i'Aguinr -f 'oiita Delgada - K ~ : ~ p r i ~tyilf~,y:ip~:i~-:t *k
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stbdisscb fio ah,zartní*lt in.cctl<otopara 1874. (:oiitiiiu-
niii n í'unccionar rc~gulariiieniciotlas as t:s<~lqs])ri-
iníirias e o Iyccu. " . nr&iqn$, unico ~s~ùI~c!c~ciiiic~itto
d'iiistrufçrp secundaria, quc osis!s iio distiicio.
H s cnl Ponta Deliada algiip~asescolas eeni q ~ i rsc
in!csiiii,s: qqc p~drria-
atliiiittein ? l l i i ! i ~ n :44~:;ll~liiiii~s
]nos dcnoiitiiini cqlleyius ;poi.a~,quc $iwpi*iamento
picrecaifi o pgijjc, sb o ;u:~IieditadacqEleg@ c\c ineni-
nas, lia k w i t c s niliios dirikidn por miss Rtarp Jlies-
ton. Eiisin?âo ali ips!~.~iqii~ priiijaria c i i ~ i u ain7
gleza, ,dezcgho. iiiiisi!:n, b~r&lgs e flgrep. Todo3 os
;tiinss113urna Iindo c niiii varíad;t crpouiqão de tra-
balhos das educagdns, cri? p e se pyela Q seu npro:
veitanirnto ngg variados genpl\gs de dezcnho,'borda-
dos e florcs.
0 s exames dc inslrucfio primana o iiiusica s 5 ~
+iiriiprrh kitw ~ ~ ~ r n nsrnndf:
tr concnrrcncia . d a i
I U ~ O ~ * ~ I I : I qiul
~;O~ P L~I ~
~ ~. * I ~ I ~ i, :>~ J1chi0~ U I I I ~ ~
i l ~ t b i ~ ~iii,-s
, t'b

ieniioi:~Iinbilitnclissiiiia para o proli!ssorn~lo,riso 30


pela soa clsnic.r:itl:r educ:i$o c I~oasqiinlidadrs, inai
t t m l ~ ~ iyoln
ii ~niaiadqcultiirn do sru cspirito.

Foi CGIISI-cuidoeste iliilat~t)no. lyc,?l. c ~ iqiie , est:i-


ra n ai$:mi. egrckjn parochia1 de S. Jose. Edifieoii-o .
3 soeicdadç ilic:!trat. c~aiittiodaae~órs pn;a a despe-
ea, que clicgop + cerca ch: 40:OOOjOUO rs. Os nc-
rionisias nenliuni preiniu ou ilividcndo trrp obtido
?o capi~?l dispcnciido. nem i~soPspcrm. Gozam
apenas cin caiiipcns!$íoo direito ,de prefcrciicia pn-
i*:~os cspectaculo~ali i*cnlisndos.Tcqr O tlieatro pal-
co.arnplõ.,c depciidriicins proprisç, 52 camarôtes.
i:ilcria c csp;içqso saláo. dc plntén, podendo aecom-
riiociar centci~rrcsde cxpcciadores. O ,cafP, salúes de .
passeia e outras crzrrç! 6cm como os corredores, na-
da deix.m a dezcjar, Al~rio-se peh. vez primeira
{t conçorrencia publica eiu 2 de junho de 1864 com
urii concerto. 5- 25 de março de 4.865 começaram.
os cspectacul~scframalicos por uma eompnnliia re-
gular c d~poisem todos os annos ali teqqiiavjdoes-
peetaçulos deste genero ou musicaes de zãeuela. O
çonhecid~nlnestra Miguel Frondoni d i r i alguns ~~
concertos de canto c instrumental, q u ~ali tiveram.
logcrr. Celebridades inusicses leiii ali sido admirados
5 soronha c (:va:ir C:tsfb\l:i: -- ; i ~ i i > i * t liic.
~ ii~mrada~
eiirsai.am e rrcif:iiaiii po?zi:~sIh11hZ~iPat:} P o &,
Caetano d'.4ntlrctde c i \ l l ~ i i c ~ i i c ~ i q n ~ .
-- - ----
lyj]ÇEgj ,1ORftjAS
---
Ila iiu ilha dc S. 31i:1iil1 trcs ri~is~~*ieoidiss, .4 uiais
i~liprtant" ó n+1nlii1lctitln. (liii I'onta Brlgnh c
(i1131Y ~ ~ I Oapreseiit:ii.
S n corlia da r c ~ í h c i t :e~ tlosp~zcr
no aimo cconan-iiço dc 4872 n 1873.
li~ccitn
Saldo em tripo c nmilliu cm 30 dtl
jlinliodoi872 . . . . . . . . . . . . 9k2-$h06j,4
Iteeieita orditwia . . . . . . . . . . . . 52 1 :9 i .5 +582fl
)I . . . . . . . . . 4: 7 iC)58:37
c'itra~i.diii;lr*ia
f3p~ra@esdo cofre . . . . . . . . . . . I43:$00/ $4
&i'lda~*actii;;s. . . . . . . . . . . . . . 4:421gj12 i

-----------
Siiiiiiiin. . . . . 32:02.5$223 '/'I
- - - - - - -- -- -- -- --
----- - - -- ---
Dos orcanimtos Iura o sniio econoriiico de 187 4-
18'72 i:wl!~iiios co1lrt.i os ditdos relatiros n«s r~n$-
r~ieiiIíisd:! s oitlixs diias rnisetic*ordiii: dn ilha, qq;c:
r
r 7 f-1
S ~ 1O 6 s 9: !Ja;L I .I5 da miicri'tordia di: rillp Fraca
dii (:iiiii~>o r e5:82t5030 reis da d~ Rilwira GraOd:.

GABINETES-DE LEITURA -

Hr; 3 2 citladc de Poliia. Dcllgn&z dois gohi?$tts Z


s
k-r?ztra. tiin dá firhn! ,de N~h'circrp q o~ s s ~sgs ~
pí,qiiono ndhc?ro & v~!iiiii
;;ipiniitcs. coiii
Bc Xiino Cordeiro cari cerca de %O80

EXPOSTOS
--
Eni 30 de junho de 1872% existiam. a Jca$g&i&,
disliiçto de Porita-Dclgada 7$0 P S ~ ) O S ~ UeS SteSy
CIO j ~ l ~ de~ f1873
i ~ existiam -0. O :iiiiip i c & a
iiiico
~ i ~ que
lindo trii juiilio de 18% Iioiive niais
D í,~i&a$terior.
~ ~ ' 0 6 ~:t16 I,o:QG
1110 comp 31&4$!-i
~ $x~ostos,form<+cc1:iinadoç 3 i*cc&&-
~ i * e n \ %ii(l6
rerri õ premio fia,p e l o f i ~ 72 ~ odo rrgd~am&m.
7 4 ,k~'allc&iiini299,m a i s 9 que iio anro Pq%-
. disl;vza coni n mstehtn-50
iiciiie. & (19s ~>xp~rt$:
qii 1852- 1873 foi de 11:387$129 ri-i;.
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E,\ISA ECiiJ-;#lCb U.\SO~;!Et!iii~ DE S6 Ci:;jili: I)$.
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P~~B~.~-xBE ;E~G.~
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MOVILEITO O; 1 J E JANEIRO 11 31 DE < i875
OE~EIB
Elt!l d f l .
baldo ('111 t itl~iado : i l i ~ i ~ L ~ t i i t ~. i t ~ : 129 %,tj;15;
I )cl)osiiui: 4 ;L:ctuado.i ti11 l F173 . . . 22: 1: . .i 1i\
31utpos re~eli;dose icsgc~tiso.~ juros. 95: 1 $ilQ
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lisa ... 21~8::;.L:t.joi:


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I)el~o&itoslevant;idíi; ............ 4 3:
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.l'ri~ini~spagos . . . . . . . . . . . . . . {i1 ;I $87<


BIrituos elftctuadas . . . . . . . . .... ~00:tGi. ..-
Z)esprzsstl'c~pcdirr~ te h t~i@t~w:ii.i$ 2 . ~ sfis:
7
Blintieiro c111 caixa : ..... - .....".. 1:i SO:jS8:

TI,,
7 ....... 718345
k g i obiig:i<tie;.
~ . . i:276$900
Erii .peni~ore-.. . L 7 bl:?17.j{g:.
-- x i -
binhciro cni fnix:t : . . . . . . . . . . . . . 3 :180rJS8;
h iiiiport;inci:i. roiiiiii~rrialtlo disti-icto de I>oiita-
iklgada *o p d x t a u d i w e e cotn «xaatidao pelas
iiotlis estatkfims @rn#ci&# pela $#an&p. 11s niiii-
tos artigos d'iinpoitação a qlit? se potlc dar c (!ar!!
- d o r e s inuito irifcriores aos vcrdaclci:.~):~. corn o ir-
'uito dc QS .liso sobrccnrrcgar com os direitos ci'e~-
trada. Cmn<os gmicrns d'vzportaçao sncecdc o riies-
:no. Todos ' ~ f i iinpoçtos
a ~ ~ por sahida r isto é bac-
tante p u a sk llrrs diqiniurrm os ralorcs, tanto cluaa-
io k cdmpnfitel. hs-importacões figuram sempre nas
cstit~siicasarluaneirns t;dr mais dc 500:000$00I)
reis, e a. espoitação por somina pouco inferior. Adi-
ante se encontrar30 alguns mnppns demonstrativos
,\o moi imcn to coninicrei,il do iniportaiite distrie to de
Ponta-Delgada, niio scndo tam completos, como
dcsrjavamos, por nos faltarem elementos, que espe-
ramos obter para o futuro almanach de 1876.
Em quanto a industria pode dizer-se que n50 ha
no distncto de Ponta-Delgada r grande industria fa-
bril. Representa-se apeiias pelas afficinas de serra-
Iherir mechanica e de fundiç5o das obras do porto
artificial, por fabricas de pregaria, de distillsçiio, de
serragens, de tabacos, de louça ordinaria, de telha,%
de cal, e de moageqs, A pequeda industria exerce-
se em curtimentos de pelles, variados tecidos de 13
e linho, obras de vime, bordados, rendas e flores;
N'estes ultimos artigos trabalha-se primordsamente
e d'elles se faz alguma exportação. As artes mecha-
nicas e onicios estam muito adiantados no districto,
principalmente na cidade de Ponta-Delgada.

isso-ei 49:5998771
1861-62 53:769@53
1869-63 87:994@45
4863-64 61:68@408
1864-65 57:524dgOí2
1865-66 65:3898982
1866-63 55:7%#75
AGRICULTURA
Náo iia. ne:i? i c i1:idos clu~ctoi:içc?i.c?
p d i : i~ollii~i.;
da pio?luci;ro cct~i~nlilii~:c
4: do rlis-
bcir (>ijiisiliiiiiio110
ttiito dta Polita-1)i~l;::tdn.
i'Ii//io. E' O t~tilllot ~ ~ ait~q~oi>t:in?t>
is g t ~ de~ :&-o
nicntayúo piibiicn. .isiia prodiicc%o,cm ;tnrios rcgiila-
rc.3, RGO pode cali!il:ki.-se ciii nierios d l 475344í:i)
litros, dc quc s r C O ~ I S O I I I I ~ In:iC I ~aliiiiciiin@c
~ ti'inilivi-
chios, senienrcs c raeniis a irnciona~shiT>!~2G00 li-
Iros e O icsto se exporta. .\ esl1ortuc50 deste ceronl,
da ilha de S. Migu~I,tem sido o si:gtiintc nos dcçr:n-
hios n~eiicionados;
1807 s 1816 . . . . . . 5999237,4 litros
1846 a 1855 . . . . . (i672641,4
1860 a 1869 . . . . . 6378523,3 . 9

Trigo. A prodric~ãoreg~ilardcste cereal aproxi-


ma-se de 5446650 litros, dos quam se consomnieni
4456350 litros. O resto exporta-se.
Fava. A siia producçã;o pode eatclila~se em
396 1200 litros, corisummindo-se na ilha um tergo e
exportando-se o resto,
Centeio. E' limitada o producçáo. Orp-$6 poc
49515 litros e não se exporta.
Cevada. Regula a sua producç~opela do centeio
e tambem se não exporta.
Feijáo. No distrieto a colheita regular deste fari-
naceo aproxima-se de 495156 litros e exporta-se
algum para Lisboa.
Ervilha, chicha~oc lr~itilhn. Producc:~o peqiieiiic.
e exportnq30 iiulla.
e
f,.r,:i:ùj!~. l)c~:~~c
;;eiiriro a produ(y%~e i r ci!e n
195
.
1500
.
litros. (pie to(lo stl (.oirsc~iiriiii~ #,
ri» iiií !!-i( i,
i C 1 1 (lu tíbris.is I ;i pirin?a
r&.
Baf:~tas.I h b a ~ Ck~ I : I I T ! ~ (da ~ : ~ torr:&3, l ~ r f ~ d ~ ~ ~ ~ r : t f ~
6 aiiprrior a 30OU000 kilogriiiiinias. iltk ~ I I "c P e\-
porta ;iig~!n:~.1)" II~I tain iloca!ii i1 ~I*OIJIICT?~O.
~ ~ .i i l i l ~ i u l t o I);~L.;I! issii~~o.
nicis p u i i t ~ ist' C ~ S ~ H Ili'L .l)i>~ii
12,h(1me. Dostt~ ttll~erc[ilo ttlii11)em so (*;il~~iln ;i
p o d u c ~ à oein 2'3500t10 liih ;piaiiiin:i.;, ic tcrtlt k ci
s ;i
poncuniinerii i i o cli>tric.lo.

A riqueza pttcuarin do disíiiifà tlc I'aiita-Ilclgadit


nv;ili;ida pof tliffci'ci~~escstntistitas ascendt) a rpis
400:0004000. EIII 1870 era av:ditttld c i i ~ wis
5 12:456$223. I Ia, lMren~, grandes proI,;~bilida-
tfcs dr que sí>j:l11114if0nlaior R somina dos rn1orc.s
pc:cu:irios. Js cst:ttistii::ls sSo i4aborndas sol iic 1)ast.s

foriiecidos para as orgaiiisar nota-se s e i ~ r tenden-


o
t+iapwa di~niiiiiifiio;de vdbres.

--
No espayo decorrido de 1863 ii813 forairi de'
,

470:542&810 reis as quantias votadas paxa obras


publicas no districtoi, 1130se incluindo aqui as ver-
bas applicadas nas obras do porto artificial.
.--
iap.iL.iq.ko uo6
-
aqoi~sss
-+-

. t

i I C 1i i
iir:hio
h13 1Y 32, rcfci~cjii~lnd:) ~,;llr \ i tio, r
ihstal1:ido Bri Poiiin-l,el~;!d:t ~ ~ r i1id33. tciii iiilu
cttt:id~essa cl(~ocfin:ift: iiii;i.~n tlc Y X i i o scg;~inli:
~ ~ 0 ~ l l k l t ' 1: ~- ~ 0

--
M. T-: J1'I,C:,U),\S
SL\S
..I."ct:i.;>c1 jir.illii!) . . . . . . % . ". 7fio
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(*c. i i . t l ) : . . . : : ' .
(-h7~111<1:~ ) . : . . .
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i (;i;;rn~ns dc piriiy:iti) . . 683
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-
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-----
fkndiinwto collmtart~ldas v d l i ~ d
~iatiiiis.. - . -. . . i . . . .
. . . . ., 1.155:3?9$916
fEwlimmto calleciaoel. da$ novas
.
t g a t r i i . ,. . . . . . . . . . . . 1.O97: 1$6$7@
aiitingento de con%il$ição pte-
dia1 dP, 4-863a f 8 7 3 . . .. ,, 855:&@$0@
&t&l deste eontnigmitc com r
pereeatageni de via@o e falhas í:100:000~000
@ntribliiçiio inhstrist, có pm-
centagens, de 186% 1 73::
Contribui~aopessoal , com pcr-
100:000~000 r
centrgcni, ite I863 a 1873. 50:?00&0?0
*--- - .- -
--
Ministerjg,do reino,. . . . . . . . . ... . . . . ~~:1:n38$%0
/ 9 -

. a

. .
dii fazenda. . . . . . . . . . . . . 55:80'$$36Í
d j ja$!ifs.
~ . . . . . .. .. .. . . . . 48!599$557
da iii$r,iiil~;~. . . . . . . . . . . 4:839$i 21
B d : ~,ouci*r;i. . . . . . . . . . . . . 7:l: 1l(I595H
das obras piiblieas . . . . . . . !1:7:C~3/1.39:(@

Kestes dados corriprditnfle-se :I rcwita i' despciza


das ~ h r a sdo ~ ~ o r tar1
f - )ifici;il.
RLTURR DE SURS PRINCIPIIES IYIQMTANHAS

i 1 1 . . Ei \:]i
. * p

[ T . . . . . . . . 'i18
I!Y;<l
L
da, t;ruc.
i
. . . . . . . .'
I '
i
. . . . . . *$:1.5
$
. r
I

i - 1- I . . . . . . . . . '327
: 1

Bicai) &r.]l'ogi, . . . . . . . . . 3 18
L.tigu:~ dos Sclc 1;iil:itlcs .
4;igo;t t l i s . F i i r r k
, .' ,
..)'-
a rJ
. . . . . .
-
268
b

Pico \-iii.!iifbllio . .
I'ico das C:;uiiai,inlia;
. . . . . .
. . . . . .
266
3 .
ILHA DE SANTA M A R I A

&i? i&G9 p t i ~ ~ ~ ~\OSi ~A .i y;4tj ~ qa i y- ( { t > r i do*


i ~ (kbs-
t.l,hisiiiii:ii~~~
. ii?i- I;i ! ~ e ~ t ~ & e y~ti; i~i 15 $kg(5>t(a"
( j t a 1 i.:j2, I ~ W
i(*111 : \ : i i ~ ~ g i d: kot # i i ~ ~ l l t \d t h h b i ~ oil ~~ i ~ m -
8 ..

1 , I r ;3 1 . I I 1 1 iliillli!
~l'v~~a'-ili~a.'
j~jtro~hizid:i i'i Io 1 . - eaii'k
i i . \ s ~ r t l ~- ~.p~il)iic;b- .
lio
5 t1>~-tjhi~
l l ~ i ~ i i i l;L~ i . ijri~il:il~ii4 l ~ ,lb&r~ O st)xi~lilitstnji-
lino e i p ' i ~ r ~0i i * c b i i ~ o ~ j . i&%o
~ ~ u . l q l ~ i~liojfwc~s
l phli;
::i2,r:isikap c ~ \ i ~ i u i i ibisiiiibi
is itos ii;i i i i ~ i r i i i * ~ - i iP4iiro
i>. -
tiiicy5u :t&~k~la bèdii Ilha é & trigo. piil\$o,.cpvn(la,
~ ~ ~ ~ U I I U ! i'iiiicia~.
SC que "0 dc 1)0;1 q~~;~li~l:ide.
gados! vspecialincnttl o uq:c~i,tlo. ouelli u9i; B s'aisvo:
rtls siio IJOIIC;.~SI: ~ ~ I ~ I ~ I : L I I ';i ~ c ~ t! picco-
I - SIC) ? ? / I .fny?
,ria crc.ely e ac i lclro~ctsijitliccc. ( ): r:11110s (13 S U : ~CX-
~~ni.tayáo ,sáo trigo: iiiillio k 1aiaitj;i. Ta!i!brrii expor-
ta niyiZf4 ~j«rda,iiiateiis yiiit~npara o fabrico &-
huy:t oix61iaria p(1dra cal c111qtie :~l3111lda~
(h &h

3li~erieardirs,jiigf as de parochir e
em Santa marta
couTi*arias*

Na villa do I'orto. capital t f ; ~illia o t'alitya do coii-


ielho, OS òi~ryaiireiiiosynrit o anuo dc 187 1-70 das
jwt:is de pai.oi:liia, eoillisritrs i' ~iii+ci.ii*i,i~tii;c.;
loia;iiii
OS sc.gtiintcs :
$listii.ic*oi<lin. . . . . . . . . . . . ?!I 13.T:3 i
i ile p:troc*lii;~. . . . . . . . . 7!18$*5:i7
J ~ i i ias
(:onti.tii9ias . . . . . . . . . . . . . 4, i 5 -$695

Casaníentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
C__--

ILlfADE SANTA BiA'RIA


--v -
Altura dr saos prir~oipncs nto?ctcothna

Pico Alto. . . . . . . . . . . 580 metros


E c o ~ o ~ u. ~. . . . * 522 8

Pico do Facl~o. . . . . . . . . 235


Ilheo das lagoinh:is. . . . . . . 86
Ilheo dc S. Loureii~o . . . . . . 85
IItheta dn vilta . . . . . . . . .
Ponta dos Frades. . . . . . . . 47
@'ompõc-aaelos Ilhas Tei*~elrs, 6. Jor-
ge e Graeisws ,cem 8 roncaelbu,
38 fane(qiicrian,18rleb logm,
73r.433 h~biCa~iiteri,don qum-
9s 649 32B ele6ta~reirre 911
cle~lvein.
ILHA T

S , r : r c c t l l i anl 38,"38,"'3:t' lut. ,I. r 18.' '1 ,"'"í/ ~ , i ? .


i

11. d f Lisboa. c o 4~4 kilLnrttros tic c.ii~;r;v.crr!c,~~to (

15 de 1ni-yt11~1. Coi~tiz24 / i igi!c:.iris ! B i t i i ; /ii,in ~ I O / , : I -


/!l{-$o $6:222 //d);ttl12tí~sOt?l 1 i :24 [ O l / l , ~ , q11c
/ortm~i~t dois ~ * t m!?Ihus
t t1 t u i ~ íc~o , ~ u r c í jt~dic~ol.
l -

Ct. lfst.a~eSollia polili!-a. i )i.&i(1 du jl'i~li$ii pzib


r t i s u a l i c 2 cio ~et~~id;i~,i.o
dil I A & a14 8 clc i ~ ~ \ c ' i i i -
tdilieuu-sc i't~riiliii'nie~rtcn
,
brn dr WJU-- em qw riiyjemlro 1~1~1il,ni.<i~i.nnii . .
Com o n."&+O'ear ti rtc jtlirka b: I W i . 1'' i.rldi;i-
tlri act iin~inrnfh. ?%ibotsriip $?i1150 1';iiiii tI'Orric1-
13, l 3 1 T l p .
Ilolcti~titlo yocct.)tn rci-lèsiuslico dos --it'oisos( viic
,41,)1. irtscrl. para I X T ' i 1.
Correio da 3ilrrc+-a. fol!ia l)oliticr?, redigida por
iiiloiiio' R a i ~ i o 'i 3lui1iz Corte-lical: cuirierou n pu-
blicar-se tbrii 2 3 iie janeiro de 187'r c cciiit:t j i 10,
IIlllnCrOs.
A lrrilt!~)t*~rdw~c.ia,
í'o1ti:i 1iolitic.;2 ( I itlc ,iltrl. i/lsul
para 18ii 1.
A le~rreir-ti.Sb11in politica. ( vklc. illttj. itiszrl. pZ1r.a
1874 i.
JA.l!r>-lIcisr~. roiuaricbtldtb A. .\cIi:rr'd, ti8;idiicqão ck!
i. ( iil. (:0111t1~0u3 puljlic;ir-SC'AS S0111ai em janrlirq
<i(: 1873 c :' !c91 iniprcsso o 4 ." voluiiic!. Tlp. dq
gortBriinrivf- 187:1-1 vol. 260 p:ig.
Ai~/~nt~c~clt ,ns~iltrtloltrrrtr il~.oi.csc igatlcirn, rsfa-
tistiro, h;çtoricn-r'tittn.!trio p41,,1 187Y- - 1."ni~iiu-
T\p. da ii.~.n.?<.g 1. 4,oi 3011 p g .
Rcluto/*iorrlji-cacJ~r/ccdo ti jirtttct grrnl do districtq
J-11,gi.cr 4 Iln.oibero, por C<~al$iiioi21Srdo 1 ~ l ) o
!lc Gou+r&. V;illadaes - TA-p. do gort:nlo c i i1~ -
1Xi:l. 1 vol. 800 pagt
(Jraçdo frrtic?,~.crc;cttnda.uns r,zeqtlirrs tr~ug.)ia-
~ c j ~ 5;dqtlrio
t r ~ Antmio (ltz (,knha Silveira r Iktii~n-
isotl,:t, bqrNa da folite d o h!a!tu, ~ s Jbiloel f dil Sit
;nas ~i~s,.Ç'~i~tluse -,Apgrq t do Hriaois~no,Tjp. dg
4.
gurwwi ciiil -.-18.71, fulli. 26 ~ ; b "
Otw(.iia graCuEnto~2a protr wiciad(l...tw .p-Deunc.
wnidallo cclc?i~.a~* ela uqáo ile grugcrs gt$p snlt-crçli~
rlg rpiwhn e prePlz;l)es tle l'o~~ligol dot e~iiient-1jwi:
B ~ QCimos. pw.~\ntoiiio
$0, porque / M L ~ ~ @ ? ~ . ] I ~ S S sn
,\rigtisto Teixcira, p . c ~ b j t y 0ck, eg~!j+a-oriana.
Typ. da ~ericira- f87. 't fulli. Iti p g .
' 4 it,qiiisigiio 9,iidico e a plniio di g i r e m , por
Yt1cl:o J:ic.iri.liica Gui~l?o.--T~p.dn Itltltp,,ltic~rlcirr-
1 i 4 i 4. 1 kdh. kfi [)a?.
13ioygpl1iqdr; I). Cnti~rlrifm dr S r ) m nOb(itlussu tlo
i oS. L'oil~allo.por Inionio Ilorgrs iin (h-
c c , , ~ o ~ ;d~
ta Sloiiiz -'Lisboa - 1874. i folh. I6 png. Eiii-
t c r n i~iiprcssocri1 Lishoa csttl follic.io i* tc~rt:ctirt~iisc
p ~ i nniittior pela nssiirn~~ii~.
(I

Rclrltorio npresorltutlo (i jritttcl yrrscrl do clist.t:ictr,


tl'r11igr.n do IIFroi,r))20 ~ t zs ? q sessüo de I - X T h , por
Frlincisco d'.l\biiqiierq+i(, di1 lJcl;c~iii ta c C:;LLIPB,
T y . do gwmno civil 2 1.8'75.

Esaolrn primariai
--
Ko concelho dYAngrado Heroisriio, composto tlp
15 frcguezias, pn uma papula~ãode 32:107 h,-
hitnntrs, sustenta o estado 1"2esolas gartt o sem,
masciilino c i para o feriicnino. As rasas &colares,
oito das qines s50 subministrndas pelas ju?tas dv..
parochia, duas pagas pelo estado, i~hinppfa q r n a r .
e as outras peta fazenda, apenas 7 tem,thssificacão
de bons, quatro dr! 9t1CiS e &ias dt! soflj'it'eis. Nenhu,,
ma dcstas escholas 4 siihsidiada pelas juntas de pa-
rochia sendo.0 porc.m p ~ l acaniara iiiiiniciptil cont
204000 reis annuues a cada lima. Ha iiellas roni-
pleta falta de li~rose utensilios ~ieccssarios para o.
ensino. A frequencia regular m s escolas do sexo
n~z~cnlino aprosima-se de 502 allumnos c na do
stso fenienino 71 aliimnas. No iiltiino armo l(:ctivo,
1Rí:l- i R; i . ;ir t t ~,,ia,
< ullirii~rgh;q,i.crtBiit;iiaiii ;i e m -
?ticb(l'iii\11~1ic
~ % i i ~)riiilar~:i3 iiliinliios, dos rla:ics I
iicoii rt~~~rm\;\do. ( t3ti.;iiio livrc il rq)r'c.;crití~dc, por
-i cscù1;rs paianu w\o 111ast~lli110 tb 3 para ,z fetiieni-
: n',~qt~~~iIasc ~ i ~ i ~ > r o l ~o ~Iistit~Go
~ ~ ~ d utyrFnsc,
~~-se
rdlcgio oricitb t,iinLeiii sc Iecciuii;iiii disciplinas d'ins-
trursii8 s6cuiidai.i;~ O ,\'ot>n Collègio da IAiin, oridc se
ciisina a lirigu:~fi-;iricezt~,o Iutirit, e iiiaterias d'iiis-
triicc~opi-iiiiaria : ii'cstns co@rciiuiidem-se alguns
collcgioii. onde sc 1r:ccionaiii as materias 'exigidas pa-
r:) o ciisiiio p .iiiiario c outras $r3 a boa ediica~$io
s d
i o scso foineriirio. D'nqoollas ~ s i o l a s
;r1)r~~scn'13raiii-çe n eliiilie 16 nliiinnos, qiie ficaram
~ t l ~ padoh.
ro~
O coiiccllio da Praia da Tictoria, coni urna popu-
1;iqiíu de 1): 115 Iiabitaiitès e f oniposto d'e 9 fregue-
zhs, ieiii 8 rscolas pari o k x o rdsseiilino e 2 para
o feriicniiio, sustentaùus pclo estado. As casas escol-
lares apen:is 1 terii a classificaiáo de boa nas suas
'condictfieu lit-gi'enicas ; das nsis 5 tem Soffrioeis con-
ilic(6rs c 3 itús. Exceptuando a escola da Agualva,
'que rccebe 245000 rs. e a clas Lagens, que rccebe rs.
164000 da junta de parochia, todas ellas só recebeni
du,camara inunicipal o subsidio annual de 2048000 rs.
cada unia. Nestas escolas lia completa falb de com-
pcndios e utensilios para o ensino, excepta na csoo-
la da villa da Praia, que é a mais antiga da ilha por
sclr crcada por decreio Be 24 de julho de 1824.
h frequenciis regular das escolas approxiina-se de
263 alumnos nas do sexo niasculino e 62 aluninas
nas do fcrnenino. D'aqiiellas arena$ 1 alilmno f ~ z
?i:iilit*. i i iiltiiiiik
~ qluc.li;i does;iiiitis,tic*arrdi~
~(II~I.~II;L-
ih. No coiicciiiio 1130 l ~ xesco1:ts livros-

LYCEU NACIONAL D'llflGRA 00 H ~ R ~ I S # O


Tlstci c~stul)eleciiiictntod'iiistriicySo srcitiid;irin, iiiii-
c« ~ l ~ ~ no
d ~'distridb.
i i , c ~ i i s c i * ~a a classific.;rfão dc
C2.3 classe c as ~ i i terias
n n'clle 1cccion;tclae forni:i~ii,
por dicrcto dc! 26 de sctc!ti~bio.di, 1872: uni tursti
FS çcinl, qiie portaria de 12 de rio\-ciiibio de
i
i 7"Lfu ioiisidcr~dorilido para a atliiiisszo aos
cursos siipcriorcs do aiz. Xo iiltiino aniio lectiro
P
matrieulai.am-se nos 4 ariiios d'aquellc ciiiso 'L8 nl-
lunirios volaiitai~ioi;t: l i «-dinarios. Mcm d'estcs
fizcrnin csame no f i n ~ do nnno riais 20 allumno.~
csiianlios ao l ~ e c i i .dos qiiqcs 1 1repetirani clames,
jA feitos, para se apl>roveitarem (1% disposi~ãoda
ortaria, que nivelou os actos acliii feitos com os dos
f\Ci?ilS dc 1.' cllss~.

Esta casa d ' i n s t r u e ç ~destinada ao ciisinan~entd


dos aspirantes á vida ecclesiastiea continua a fune-
cionar regularmente. Para 'se poder avaliar o descn-
volvinientó intellectusl dos aitimnos introduziu ali
b-actual bispo #Angra do Heroismo exames trimen-
saes, cujas classificações inflaem nos actos finaes;
Gomo incefitivo para o estudo e r e c o m p e ~ ~pari s~ e
trahlho twd logsr no dia 8 de dezembro de 1813
na salla dos actos do serninario a prheira distribiiic8o
I!.prcniios nos ;ilurnps iiiuii distiiit:til.j do t.liil; o ali.
terioi. ftls?:il)roii~iividnpelo prelado c13 ttioecsc i
cdlia~sfih c<'fi1t\tln )iii113 da S;irita C r ~ z ~ i l : que
i.
s ~ i s t t ~ ~o ~sel~~iai~rio.
ta
So iiltiriii~:~iiirtiIretiro :i frciqucncia desta casa
tl:iiistiaiic*c;iofoi t l v 1G :~lu~riiiosinatriciilad~is nos 3
;iiinè<:tlo curso. 4~ I Vfim~:"nths:irnp, ficando appso-
3-3tios:

bibiiodlfie~ado lyceu nacional dSL(iugra


4 b Emvdsrne

ht;i bil)lic>tlicbci. foi~iiinildci~iii grande parte dos


~)í:~.tt!i~cci~tes
vulr:iiii::; i s livrarias dos exthictos coni
vtlnios do distrieto. foi elforada na propria casa da
lkrniia do c6u~mitodc S:Friiircisco por po~qariade
24 dt: jaiieiro dc 1833. Ahcrta cni 1 d'outubro de
1860 sO coineqoii a Iuncei~narein I d'outubro de
1862 sendo aiirmeritada atí: lioie com 1: 6 8 - v o i i ~ -

(h ninam nienkipal-e 533 ofierecidos p r $a'


rioi cavallieiros. Es@ bililiatliecr toni hoje &:O06
bluiiles, entre os qiirles algunias obms sssaa e+
iiiadas, não só .atigap como modom+, &.umacollec-
@o iie jornses insiilnno~desde 1835, que; apega
&c não Gmpleta, é muite-apreciada. Para se podei;
a-aliar o Seniço, que esta l%bliofficea tein feito 5.
inslriic~bopublica, publicamos este anno o ~u mo-
d i n ~ i i t odt! 1862 a 1871.
.
dii;s:l rio il.'~;~m/mn/i p:ui
, i 874
I

(-;mo j:! i~i:th~p


('>ta Li!iliutiii.r~ foi 1ry:ula :!o iiiiiiiicipio por 1""
Kst:~ttr-siij:i ri\iisiriiirido s;: cs-
~ i t l m ~ r i t!t'r*cc\ii.~ris.v.
ti
tniitcs Ii?tr:t u tloritla rollpc:i~~todos liTros c l~rchvc:
nieiite seii :ilicrta :io ~1u1)lic.o.Xa salta tfa biMiotiie-
tn lia di?as f!~i;tifii'\. d;, 1)nstiiiite r:i?or Iiistorico, pof
havercin, peit c~tieitlo:to iioi:lvel czcriptdr porliigricz
o ill~istic=iliiitli(\nGiirrett. P;tr:t ,z 'rtifcc-ira \nlvr,i
inais a recoidnq~oda rsfnda, do s;uhiir ; ~ i i t l i » itlo .4nn
d c Snnt'ci?uia!tii'cstn titi.i.;i iioc priiilciros nnnos ?li
stia vida. Na s:~lla dn i)ibliot'Iicr;i hn tlc collocar-se'
o r~trnctodo ewalhriro; qiic legoii xa n~inicipiaes:
ta preciosa livraria.

Coritii~itaa esercer a sua niissão ci14'llisadoratani


util instituição creadr e sustentada pela benemeritd
~ ~ c i e d a dinsularia
e CZib Popidar Angrense. Ko ani
no cii'il de 1873, segundo da sua exisleneia, foi o
seu movimento o soguiiite : 975 leitores. rio gahine-
te da associação',,que se entregaram k leitura de jor-
naes p~liticose litterafios, 1:668 obras, e m i:961
volumes, empfestiidos para leitura no domicilio o 97
volumes offer'ecidoç por varios cavalheiros; Tem,
pois, ate 31 de dezembro de 1873; dado leitora a
2:289 leitores no gabinete d'associa~~o e emprestaL
do 4.5333 obras em 5:150 voliimos para Icitiira nd
8
;i'r.
.-.--

.--

s ii 6 i i I das: pisiii?tti-
í*a$ bil,liothcrns ~j;u.iic:iilarils\!ti iliin Tiii*c:ciiaC eoii-
fa iic~uissiiiiasoliil:is ( k ~ ti o~ i l ~(: ~oiicilotle scieiicias,
L~ltr:ks o aiies? qiio liii: for:ciii ollci~ceitlaspor iiriiitoit
~avaliii:iros do arcliipelago c Iiir;~d'el!il. nviiltando
mtrc st~~iellcx» hrnernerito iiisiilnno tiççoiidc d : ~
Praia, qiie dotou a l)iblioil~ecncoiri iiiiin niagnificu
itncyelopedii c outros livros o t úItirna- ~
riictiitc?:i diree!;~« d'csta casa d:~IiI,croii. qiic sc p r c
n~ctcisseaos soeios do Grei~ji~i 1l'tttrt:~rio:I leitura 11i1
,1kt'c:i.
tloniirilio dos Livrr 1s 11:i I~ibliot'

,tiiricxe iiu cstal~clcciinento,de q u toiila


~ o namo,
~cwnp~e-se rstn tjibli~lliecade.ceica dc 1:200 vol~i-
ws e gervirani-lhe de ilucleo os duplicados das ol~ras
theologicas cxistenks na bibliotlieca do lyeeri nacio-
pal. Ein 1869 o tcrceirenae Antonio Joaquim da
Fonseca oifcreeeu-lha 400 eqifiplarcs d'ercellent&
que for~~avam a livraria do deão da S6 Cathe-
dral d'hgra do IIeroisina, Narciso Antonio da Fon-
seca e ultimamente o conselheiro Bartholomeu dos
Martyrea Dias e Swsa enviou-lhe 4 7 obras- theola-
gi~as,& bons ~ h o i e sem , 37 volupcs c o wnse-
b i r o A&i@ P e ~ i mForjaz
. 4 e Sarnpaio t ~ b e i i i
. .( Z! 6 YOI. 1.
fhe olfereccu ti1113 O ~ i Ui O I I C C ~ ~ ~iIcI J 1iu.í)~
A p c z ~ rtl'isio ai I~ibliotl,i~e,tt i l i F.:l!i>ili:ti'tn f:rltarn o i
inoderiicjs livros scie~itiiicose litt(1l.arios, ~ I I CCOIIY~:
ulia tivi9sse para o iiinior dcsetr~o1vii~i:i~fo tl,i iirsiriic-
ção dds aluiiinos. qlic fi*il(tut:~~ia~n o sorniiiario tlio-
&sano.

Teiido Gj ei~ivdoi10 cluarto:~iinoda sua oxisteii:


cia este utií csb1)clecirnci~tatein-se clcvaùir á aItui.6
(1s missáo, quc cncctou, coiisegaiiido gciioralisar ;l
leit.ura e facilitar a ncquisiçáo dos bons livros. Con-
tando liojo eêrca de k000 vuliiincs o gabinete de
leitu~aforma utm livraria selecta, onde sc cneontram
as nossas melhores publica~ficse a rnaior parte das
extraageiras. Em correspondcneia (lirecta com as
principaes livrarias do pniz e fira, d'elle facilita a
acquisição das publica~asnseionacs e ~tr~angeiras:
O catalogo do gabij~etedé leitura para o alpguer de
livros compõe:se .d'excellentes obras, O seu movi-
mento meisal aproxima-se de 256 leitores, que h-
Varri para o domicilio 3d0 o h s ;

MISERICOROIAS NA ILHA TERCEIRA.


, e m atraves-
D ' e w r e s p e i ~ e i i ~ t i t @ @ a que
sado no dec~rrerdas:secule pw entre as gerações
para exercerem ewe ellas a. sua piedosa. e boiieiir
cente missão, ha trez na ilha Terceira. A pfinreirs
tem por &de a cidade d'Angra do Heroismo, foi creada.,
fornu :!j .;e dissc: , o ~ K187k;
tia . I ~ ~ ~ t t , t ! : i : i/ ~~ ~ . i l i / ~I, K ~
4:nii 4 9 2 ti tsri.i est~~iitos i!iii Ili < l ' ~ ~ t t i d
i~.ppi*ovi\tl~.~
hro dr 4 855. coiit:: 17'2 iinifius c o st:ii c:ipit:il ali in-
gp cifra do i 6 l:1$7~~i:íOO13. seiitio i 82:000jl)OO
rpis eiri iioininios tliree:os, 13:OfW%flOOrs. Piii ;)i.+
dias riisiicos c iirbnno;, 5: 185j500 tbiii 3rr eis
F .P
de ci*c~t-iituc i:000;51)00 rciç ciii iiiobilia c allans.
A sndtn casa d:i uiizt1rieordi:l d'hogrs do Herois-
nio s:is1i1iita iiiii iiiag~iilico1icj;pital. coin iiinn esccl-
lefitr! f~oticaailnt?xs tt rccoliiiiilcriio d'ii~validos. O
cdificio S situado a leste iIr cid:idc ein logar coni2
pletamciilc arejado c proprio para o estabelociiiiento,
t,cn-i c:ipclln. que é a do convento de 'i.S. da Con-
cciy5o. cni qtic s(' e~t:dicl~~céi~ aqirr!la pictlosa insti-
t u i @ ~ qnc
. satisfaz O fini para q i i o foi creadn.
50 anno econoniicti c t ~1872- 1873 a receita d:c
misericordin. df.4ngra do Heroisnio fui de 91 723,6
liiros de trigo e iO:791$083 reis o a despeza de
89147.6 litros de trigo (3 10:464$610 reis. ficando
iim saldo dc, 2575 litros tlt, trigo c 326&473 reis.
Contrahio coin a caixa rcoro~tieaum emprcstirno dc
3:000$000 reis afini de p a p r algumcw diridas.
N'esse anno entraram no liospita1 da santa, casa 764
doentcs, sahirarn 64 1, morreram 4 1 o ficaram esis-
hndo e foratn tratados tambem 2ff inva?idos.
Na freguezia do S. Sebastião, villr extincta por
deereto de 84 d'outubro de 1855, fambern existe
ama miserieordia, creada em 1 de julho de! 1571 e
ue tem estatatos approvados em 24 d'otitubro de
1868. Os seus esussos iendimentas n?io lhe permit-
em a sustcntaqão dc hospital. limitando a sua missão
I ; I S I j , i i 1)1>i: :k$lli
dui~~icilio~;. 0 seu c;tpit;d 6 d+lk.5 1%$800r&. st?rll-
do :í:S'cO$i)O!l i~ci.: {liri iioiiiiriios dii*cv,tos, ILX;OOU
reis c111 p~.cdiosI Y ~ S ~ ~ C O4.S7t5&011i) . rttis (1111 capitai
miituatlo c 14!1300U i.& t3ii$ iiiol?ilitt c nll'rius.
A r~~iscrirc;~dia~ i i l(i;\ : ~I'raia (\:L Yictoi.~:~,('()i1-
~3 (h I I [ ~i ~~ ~ p i Ct I.IoI~c~,
(:id:idt?. S I I S ~ ~ ?11111 d ~IWS-
tniitlo :;t!,~bciiiatisiiiu ;i pobrtis rio doiiiieilio. Tern
88 iini50s o os rstaiiitos. pois (1111: sc ~ ~ t foram ~ g ~ :y-- .
~irovatlris~ i i i10 d9:iliril tlc 48:Ii. .O ~ c i capital t i: iir
5G:62>;:1i4!)0r,li::%
.-.I<-

3 8 : . ~ : ~ ~ r,!is
~ t i ~ \ t i i ) ~ ~ ~~ 1 !1 1~(, !i.1- l O
n ~ i n i oí I~i ~ ~ i ' t d í ~ :j:y>(!Oi~OOO
~ , Y ( * ~ s t~ 1jrd'iij~ - s t i í ~ 0 3 A
c iirl~:trios,I l :OC,?:,:íOO i:ci.; ero p,apilis (li:cit~tliioP
3 : > 1 ~ ~ ~ ~rtiis
1 ~ YIII
? 0 ~ i ~ ~ ? ~ i L:i~i li k i i ~ , .

BBSP1TAI 00 BATIILHdO DE CPÇIIH)B€S 10


---
D'l11n i i i i l ~ w t x ~ '[ii:i(ipn
t" ~loolo;:ia), ( 1 1 1 ~ 110s foi
ofi:ic~ido1wto illustriitli~ tLrcc:tor dcstt? I~o.-pitajo
eum.Vdr. Liiiz Augiisto Piii1~0de Sande, tli~iinctí~,
airitrgiso-nlúr (io exercito, podemos colhrs M segiiiii-
tes diidos esintisticos do movimc~riiodestv Iifispi\;il crri,
1573. I1;~viaiiilieado do anno :iriteriw i idocfntc.;, cbn-
trnram durante o anno 382, sairrtal curados 300, ew-
c,iindos i ?por inspeccáo 32, nioireranl 5 c ficniani
existindo i i. Foi.;ini inuito variadas as ospccit:~iricr-
Liilns. cjue se trataram em todo o iiirrio, I~aseiido
predominado as ptrlegmsias cl:is vias atlrc:is, os
rheunintisinos, o vcnereo e s. s~pliilic.YQ:~.. f,illt*çi!lo.<.
cornpreliendcm-se 3 reformdos tlcci.~pi!o~,:ini dciirç
com innis dc 90 annos. Do:: 32 5:~liido~ por inspcrçg~
dgiiii.; tivcrttiii liceriyii i I , "11I1:us
foiarri jiilqados iiicaltnzos (Ir todo o scrviq~t: :i paib-
#i,p~*(aittascrido nhcriiiasdiiri,l<~s~s; qiic estiriranj
cim ol)sprva-ao, ~cndo-s~!-!lichs c1ncoiitiantlo triotiro3
tl'i9;c~ii~5o, foixrit dcsp~ulitlosdo s P r v i ~ o . 0 ovaciiado
f i ~ reiiiovido
i para Q itosr)iialcl';i[inin(los..O tiospita]
militar dirigido, eonic, 6,. por iiin cn~;illioiro1int)iiisr;i-
iilo a;itis[;iir o lirn p:uia (juc foi crciado.

Na SC catlicilral d'li~igrado lkbroisrno. arliaiii-~o


rbirc4tasas scguiiintes coiifrarins e irnt:ciida dus.
no~ fiin&~la:iiitrs t l 1580,
~ a ~ i t k s i ~Sao*n»~cnto, ~
ttrriirslqliitos ;l/i;~i.oratlosciii 17 tie j i i i ~ l r i~ l ~17\14
rb coiit:i 1 13 imia»-. c 16 ign;~ás,O seu c;ipit;il i dii
., I I ~ ~ ~ , )reis
c)-FW6 - P w
I clo~ijiniosdircbctos c ~ : ~ O O l ~ ~ O O f )
~ J ;piii
i*& e111joii)s e elf';iias.
Xosm Scnhorfs iio Hozerio, conta 163 irni5oç o
3/19 irrii;iã~, fui f;indad:i crn 4 572, approrados seiis
c~statiitosc1nt l58G e. tem um capital tle 2:621$400
1:l5G&000 reis capi!-ws
reis LIHI d ~ l l t i ~ iiii~{r~t~s,
o~:
iiniti~adoa,1:Ft)O8OLtO reis ppcis da credito c rris
90$001) 2 ~ c . iiiokfijiit.
i~
S. I>c.di*~ud- lr;~icrdn,confraria ciDcctnein 19 de
riortiriibro d:? I604 (5 com estatutos :ippro~adosctii
44 rlo crjrcirihrn tic 1525, conta irmãos c 7 ir-
ma.8gf Yelil iiiii capi~r!l;!o 1-:O698000 reis cm domi-
pios directos. 2;000$000 rcis cm capitaes mi~tiidos,
873a@UOilt.i$ c.31 i:isr.ripç~rs 608000 reis em
[i~!$ilittr. alfiliasi
~ Ct)lItlg~ot : x i s t t b ~ t af ( . W ~ L ~ Itt?r~t>iri\
h':! t y ~ a o i : 110 U
.Y. As. (!/, L 1 , t / * ~ , i ~ j tplt:
. COI\I:\ 1 1 1 ~ ~ t t tttt
) ~ 5 : O O ~i111150s
l
. i ; tSrrtrrcc (,'/./I: o J'írssos.+ 'I'tltii cstatii-
cA ;i ~ ~ ~ i i ' i ~ i i i(to
tos :il~pi.oratlos.
S:i cgwin do (hslinrio coiivc.iiio 110 S. J ~ I * ; L ~ I C ~ S C O
il'.\iig*a ciriiiirii-srh chrcc.íns:is srgiiintes :
S9: sn Sp))Jjoi./l d u s IIore,~, eoiita 6.15 irmãos,
8::3l!l iiiiinGs c tcni !)00&000rcis de capital sendo
800iC)OO reis ~ i i capil;il i niiitiirtda c 100$000 ucis
0111 i ~ ~ o i ~ i l i : ! .
A'ossrr S(*,tho~~tr
1 I - . c.oiiktiri;i, qnc. data dn
1v5!)0. 9 do niiiiu. tkr
:il,l,rci~nJos cirii
c o ~ i ostat~ilos
i
2 862. co11t:t3.51 36 1 imiaãs. Tciri rcic;;
iriiiàos o
1 :'tii$8(10 c i i ~tlorniriios dirw~os,6588208 +eis em
r n pitars iniitiiados c 605000 reis em rnobilia.
Otde),i to-c:ri,nt k S. F~nttroisco, qiic tem cnin--
missai-io nn1iic~:cdo pc.10 ntiirt io a ~ ~ o ~ t o l ii!c ogrande-
~llll~3cr~k(17r!\150sJ. rIclll (!s~atlx?es:-
K;t cigigtja~)~oclii;tI de N. S. da UoneeiçiTbachan-
sc cstahclecidas as confraria,s e itmandsdes &pint~s:-
Soutissi»;o Sncinn~aito, fiindach. em 29 de iio-
~ibriihrode $787. eum estatutos approvados em %O:
de junho do 1788. tctii 46 irrnEos e 29,imia'fs. Teiii
iini capital cfe 10:'381&230reis em 'dwninias di~ec-
tos, 1:q00$000 cm c9pitre.s mutt~ãdosc reis
"2000~000em jo&s e alfaias:
Nossa Senliora da Co,icoiçi%, erecita em (i de dc-
zcmbro de 1717, tem 89 irrnãos e 97 i r m d s a um1
capital dc 1:793Ç;000reis em domiriios directos.
Arcl,ico~ifro*in d9 Cornríin (!c ilk~ricx:existe desde
3 ide innin de 1862.mas rfiot(?l:~estnttitosapprwadw,
&i ;t
. . . r:)
p:'jt,icbira i~i.ill!;li;:k* qtl? \-i0 t!FgIlQl*
1 Si?P 5 i i iitiiil~k-
~iraiins.ciiiiio rcl ;tt.í;!iiem ; r . i7ii:jiii:i. c l t , u \ ; i ii'i c1l n ~ (.
?~G+%~!Ps,!p&! IIQ ~ l I i ~ U ?fp!;ill?li
4~ (1,~Y ~ ( J ? . 1k:kt-b !l,%l da
s i i . 1 t i 1 i i 1 1: f 3Ti3 Ii~:uDen
8 ii:ir»tliiu@o tlas rasas d'azy !o 1iij.i :\!:3:*rs. J i no
a.
ir<stiln?~op:iia 1874. ssc :ljs.;<: (ln liis{or;q
ilas tilcs ::zylu.: i1;t Tcrc,cii.ii o qiic se tinlia a di-
il!i;i
aiis. :i!.oii11):~11i:i:id0 essa tioiicin coiii o seu nioviincn-
to atb 1873.
Ilo d $do ~l'iilfiliicin cle~~rtllidn dY;l~?grado Ele-
I / o , esi:\d~é assaz pros1)cro, apresentarnos
? * o ~ s ~ c:<o
Iio,j<:3 estirtistic:a rgilatira no iiltiriio aiiiio decorrido.
Coiitir o n z ~ l o38 :izyl:idos, ecndo 30 do sexo fenie-
nirio e 8 dR ma.zciili;io. Os sctus rendiiiientos subi-
i?ani n 1:399$19.5 icis seiido 865250 reis juros
d'ii~scripçi~rs, 25 ($2 19 reis valor de trigo recebido,
/ GO?;f 75 csrnallis nas caisas da egiecja de N. S. do
1,ivi~arncato.300.5000 reis oni:iecidos pela illustro
;erer2*=*qL T ~ N a C:<.'"" r oiide:cir (I(. Izotitc Bclla? 1624060

reis osii;olla:: divi:i~sns.298:>995 reis auxilio presta-


A3 á casa pai cui.ii~s cnvnliieiros ierçeirenses, 106$%00
r.% ( ~ U O I ; ~ S d~ i?-eisa
C s corpora~fics?1&680rs. pau-
t a b ct'ii-ii-iiiosc 6$2O rris dc cdra vendi&. O bene-
rxerito in~~l:!ii311 exw." bar30 do Castcllo de Paiva
oifci-cçtu no azvlo a apolice n." JO:iGI d a junta de
crcdito prii~li~n'valorporninal dc 1:000@00 rs.
0 s oiiIi.os sz~loscontinua111 a sua missHo carita-
I i\-n sriii ;i liersção digna dc noiai-se. Tanibcin foram
~ o t i t i ~ i i i p pl dc ~l ~~cA.i;ii." b 3 r ~ odo Caçtello de Pai-
j n coiii apolices dc 1;0(:0:5600 rs.

CllX ECÇ)39J!:EI DYISSR.LDO IIERDISHP


Ectn riiili~simnin~titiiic20,;l pi*im::ira. dos Açores,
ciit;oii ciii 3 cle in:irco de 18'1'1 iio 19." m i o da
siia (i-iistciicitl. I>tbsc!t? o i ." cl1:r::ril dtl 1% 7 3 conic-
q a r m :L yigoyar I I ~ Y { ! S ~ : ~ : i t ~ ~ ;i qo ~s ?p r o ~ * apor
hs
decreto dc 8 tie iiiaico d9(?ssc:inrio. podriiclo-stl Iiojt!,
ein vista d'ciles, elevar os dcyiosiios ;b 1:OOCi$O00
i*cis. q 1 1 ~ 1 t I " er11G) U:IIN :.cstlitatii~ n 400$001) i*~is.
O jiiro c~st:ibc~li~eJido continiia a ser 5. '/o p:ir:i os de-
posito~ c 8 pnrn os cnq)rrstiiiios. 50 niiiiu
civil de 1873 foi n s c ~ iiiiorimtrtto o s~~giiiotc:
"2F1:023&490reis, nlrji~~~ibiit:iiid~ O tl~bitot l : ~c.on~:t
da gcreiicin d'cssn ;iiiiio, sri!(io i 2 5 2 7 ?5i 85 rcih
saldo em 31 de deecrnhro tlc 1872: i02:253$lk0
reis recebidos dos d(~p~~it:iiiics. 136: 1310G033.3 rtis
roeehidos por coiitn tlc r1ii:iiiti:is cnrpi~cis~;iclas, ivis
10:9148930 jiims d'cssns c1iinnli;is c i!)75900 reis
despeznseom exci:ii~Acs.O sttii i,rc>di!ofoi (i8:(i83S'>í,0
rcis eapiiucs rcs!itiiiíloz: a c1 ~poi;it:ciltcs. !I 17$38.5 jii-
ros pagos a csscs tltipobi~os, 1:133$915 tlcsli(bzns
roni expedierites r e\roc.ii~6cs.55:!17 1 509.5 rtbis i b i n -
piestiinos sobro otiriga;õcis afini~~:id:is.80:13.5$0T,O
reis descoiito de Irtias. 40:987>81iO ivis s~liii!Iiy-
potheras e 7:3948530 reis SOJ~I.P p~.nllort:s. O ~ I I c
fornm a totalidade dc 255:jrl l$965 n:is. riiido :I pas-
sar para o aiino scgiiintc o snltlo de 6:38 i &42,5 rcis.
Etii 3'31 de dezcint-)ro tf e 1873 o ctrtioo (2s ccli,iert.
economicn era de 225:352$340 reis? sondo o111 di-
iilieiro 6:381$425 reis, 87:807$G35 reis divirlas
por escriptiras d'liypotliceas. 76:8Gi*$C>OT> obriga-
~ õ e saffianqaclas, 43:5268 l (i5 reis eiii letras afiiaii-
fadas c 5;773$>3G0ileis eni pciilioirs tl?ouiaoe prn-
ta e spoliccs. O pnssizqo crs dc $97:'330S815 reis
copitacs d~vidrts nos aeícnes tlcposits1:iis e reis
8: 1708685 de Iriros capit::lisndoi, prok,ze!~do :k q!i.iii-
tia dr rei< 206:-lo2$500 n cpic sn jiliitn 4:?.íQ$,2$O
rris juros a I ~ C I I C ~ineluidos
F nos papcis de credito.
Duraiitc os 28 nniios da sua existencia tem a caixa
econn~~iicq rcalisada uin capital de 9:900$600 reis.
Para sc apreciar o dcscnvolvimento d'este importan-
te est:il)clecimento basta dizer-se qur: no espaço do-
corrido de 3 i de dczeinbro clc 1871 e 34 tle do-
zeriibro de 1873 girou coiii 1;004:224$4!iV) OS.

SOCIEDAOE AGRICOLA D'ANGRA DO HEROISRO

Esta iniportante instituiçiio desiiriada a animar,


proteger e desenvolver n. agriciiltnrs, niio tem podi-
do satisfazer o seu fim por falta de recursos. Noen-
tanto o ~*elatorMapresentado á assemblm geral, em
54 de janeiro da 1874, prova que jií se tem feito
nlguinr cousn. a bem da prosperidade agricola do
distrieto. h despem no armo civil de 1873 foi de
5068598 reis e a receita de 4098732, ficando as-
Mrn -o saldo de 968866 reis a fa\.o~do besgureim.
A sociedade nyricoln fez acquisição.de*varias -pla&
tas ct,;b acreditada casa FtTit iriori-11Andrieizx &Coin-
i
pn.pnia de Paris. Foram : CetErus dcodnrn, Crypto-
meria japo?iicn,* C~cpresszisLaiusa fiii o onacr~cerpa,
&1~cnlypttis apaigdalitia e leucorcillon: Abies PUrtapo,
Alnai conzt~zzmisé i»cnna, Bett6ln alba e popnlif&fia,
Frazi~izts excelsi~r, ortias, americci~;n,Ilpaclurcl au-
ran tiaca, Ultncts' cnmpestres e nr;lericann, P i t l ~ t s
strobtis, Tliuia orie~tnlis,Siriotlendt*iinr tctlipitfero,
Salix ccnpraíea, Givgo bilobo. Para ciir,aio da cultu-
ra furrageir? importaram-se ; Ootternia disetfn da
sr~c4edaelearinii?,adara das egasscs
Ilf~bor~~san da 'ã'e~eelra

Esta iinportante instituiySo \ai rceelier profunda


alteraçáo nos seus cstatiitos, augrnciitando-sc consi-
deravelmente o valor das entradas e das pensõcs,
podendo os setis associados Icgar ai' 12.3500 rs.
mençaes as viuvas c orpliáos ou inesrno csfi*anl:os.
Pretende-se mudar o seii iiome aetri;tl para o <Ir: --
i$fo~oetc-piote~~ccirettse,
sendo os novos ~ s i : k t i i i ~ sre-
gulados pelos do ~Cwlte-ljioger{:! dl: Lislion.
NO anno socirtl dc 1872-1873 i;-~i:t sira rccilita
de 1:010&375reis c L: desp~znclc 6% $13'3 reis,
havendo a k i ~ o rdo eoire da associni.%oo saldo 411:
3898436 rs. Atí! 30 d'abril de 1873 1i;tvir realisn-
do o capital dc rs. 4 :348-$598,dos qiiaes 9:593$i 32
reis formam o fundo peri~~anc~ntc? c 1:73ãSk6(i reis
o fundo disponivel da :rssociafio. Tiniin n'essa c p -
cha 231 socios c 13 jcnsbriistas. scndo 11 dc rerç
368000 anniines e 2 de 248000 reis. Subsidiava
2 soeios por impossibilidade de trabalhar, um dos
quaes, tendo contrihuido cam 4 25960 reis, j A liavia
levantado, dcrcic I8G5. 5!2f$6<J3reis c o oiitio eoG
tribuindo t o i ~ i428963 li?vaa15i.arlesdc! 1870, reis
1568831. S2o tcsieinurilios cloqi~entesdo que pode'
a assoria cão.
fr--
Segiindo as co?itis aii:iu;iiiicnte prestadas pela
~diriiiii~;i':!(50iri:i!iicip:il ~Nili~ii;os~Olli<i0s s~lguiii-
t c (iado,;
~ 1872-73
i.zl::ti~-os ao 31130 ~ ? ~ ' o ~ o I I í~ l~ ~C O
recpita ni.din~ria d'tlsto 111urli(:ipio foi drb reis
20:tti3Sl fti o a cxtinordinaii:i de 224a127 reis,
ss àivid:is activas soinmaraiii 328675 reis, a rucei-
tn p:i rn viução n~rinielpnt i%liilg;íi'a:L382 ia1 89 rcis,
q u ~ e c i i io snldo de 3868734 7 ' 6 , esistciite cm 30 dc
jiii~liod:? 1872. perfaz n qiiniltin de 25:277$831 5/6.
As d~spczasdxigntoriils da camara ~nu~licipal som-
rniiiaiii -20:fiO7&339rcis. as siias dividas passivas reis
3:5 4 J$3139 . o que prodtizio a totalidade de reis
v.
34:1111 18288 ficando eiii saldo ria iniio do tliesou-
rciro a qi:antin (1e 8368553 3 / f i : que passa para o
seguitits 311110 cconomico. As dividas pnssiv;~sda ca-
mnra municipal attingi:ini a cifra da 13:7868314 rs.
---
~onif.rlbaliq68siadireetss lanqadas pela
crusara naaratlofpail ~'.BUEPA(aoWe~@isrna)
no rp?ipassae I S ~ - ~ S V S
--
Pó'cste armo econcimico recebcri o mu~iicipioreis
10:189&9CGde coiitribiiiçijos indirectas, que foram
applicadas com os rendiinentos do concelho, reis
6:0578865, na di:spcza ordinaris desse anno. D'es-
sa verba fwm' destinados a obiias publicas reis
4:7508495, reconstruindo-se a calçada da rua de
Jesus! lad3ira do Livranicnfo e outras. Applicai-a,m-
se 5:417;11556 reis na sustentUç%odos expostos.
--...--
-
MOWMEWTO WO ANHO ECOIIOIIIICO DE 1872-1873

__C_-

ihistiam em 30 de ju-
nho de 18% .... 465 ' 137
Aeeresceram durante o
O .......... 87 03 -
249 -
23@

54 54

Reclamados ....... 6
Ausentes . . . . . . . . . . i
Completaram a crea-
$30 ........... 9 6 69 6f
I

Ficaram existindo em
180 469,
Na sessáo aainaría da junta geral do districto
em 1874 foram substituidas as casas da roda por
hspicias. Para esse fim dividia-se o dis~rictoem 3
: .i i .' ciii:ipos(s dos
riir~iii!isc.i.il)~hes 2 eoi!cc:llios d n.
2." dos dois coricellios da iliia dc S.
illi:i Ti,i*c*i:iimii, :i
Jorge c n 3." do roiicc~lllotlc Santa Cruz da illin
(;r;iibios:i. O iiovo regul:iiiiento 6 datado de 15)a'abril
dc 1874 i:coincc(jii a vigoi*sr no 1.' de jiillio. Como
niiiiiiayão 2s :iiiitis distriliuii, a eaiiiara cin 30 dc ju-
nlio p r c ~ ~ iAcp.êll:~-s
i~s qiic iiicllior tiresscrn doseinpe-
rilindo a. siia inisszo. Cuinprio-se coin ui~kdas man-
das tt?stanientnria.s do ic\-crtiiido José de Cliristo do
. . qilc para isso lcgou ao iiiunicipio algum
Carv;illinl,
%.

~ l a C , l omairnieiyrl do concelho
à'Aogrr do ~ e r o i e m o

Os osenssos rciidi incntos, que por muito tempo te-


ve estr: iriariicipio, c os pesados ciicnrgos, que o onera-
v:m, liao lhe perii~ittiraiirdai griindc desenvolvimen-
to i via~zomuiiieip:d e por isso só se tcrn cpistruido
até 1873 5.k095,29 do estrada niunicipal de 3.'
ordem, ue custaram no cofre do inunicipio reis
7:693@! 4 í/r. Iistarn i\$: <.ir1 coastr~iiqão840 me-
tros correntes d'estinda ti o miinicipio Iriibilitsdo, co-
mo ssti, coin o uuginento dc seus rendimentos, tem
cmprel~ndidoalgumas oljras importanth, para as
quaes tambem tem prestcrdo auxilio o governo por
varias occasióes. Cremos que dentro em pouco terá
r viayão municipal attiiigido aquelle deserivolvimen-
to, cpc. exigel~ios interesses locaes e a prosperidade
desta importarite ilha .
RL.,T.-,I JqnJb7.53
.c,Lx-+ 4 3 I.li.7,1 ?I: i.,i-: o
I\/ .(i$;T,.AJfiqnB^
yj:23 v-,! %,L $J ~dj
~ ~ C B : t s $ l i ~ o ,t~* ¶ * a ~ a ~ o $ ; t de -
~ ~ Q C T ~ S ! ~ ; : I ~ E \ ~ Lns:,
~ ~ ~i ; ~ 4 &%:fp-3-$
~ L ~ ;r SLH&%-ãiz
~ S ~ I ~
-
j s 3 : ~ - 3 i lfi::~!)-~j;? I 4 :;,\I;->i. :j:d:s4 Y,
18;;$-:;3 j;{,)&(j i -53 ~~~~~~
4.1 :$it$&Jd\
, - !ci;i'::',9,",,{fku41
1 .r.

1 ~ : ) ~ - 34i~ j : { ) ~ {j gG(i-57
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123,3i-:N $ ! : ! ) : i ; j ( ; i,;i IXT>'i-jH &:3:f534553f-j
18:-!&3\1 (3:075:."0 0 If558-.7!) 2 1:i (jf3;>/i 74
j 83\1-46 l?:Xi,&,i 98 1 jX;)'J-(iO 1[li) .575G
1~ 5 0 - i& 20;'j.'i(?-.>$I .--
38:
7 i <sfi(i-ti1 ,j;1:56ti 184
4 . zL:sí:!,?iiI i ~ i i ~ - t i ~ j j : ~ ~ ~ ~ ; ~
1812-'1:) 21: i:][i$).í!, 1 1MG$-(j:) :)5:7$$,.3()4!!
385:f;Li 25:953$083 1863-64 0>9:(i9k;&604
1844-43 29:LOt5$54 f 181il-6.5 53:509-$669
18'15-kG 2P:?1~()aj0IH[',$G~ 5 1:;i53$05(;
1840-47 32:1(i$;7!)3 j 1866-67 55: 127&767
18'17-48 25:706&604 1867-68 65:7$6$1 3
$84849 37:%89$935 f 868-69 57:9$&8408
18/19-50 3$:151$$895 1869-70 51:452$026
isso~si- 3ã:;5i 78274 i87o.'i 1 ~ 1 : 2 7 7 8 2 4 2
1851.-52 37iS.178551 1871-72 69:201&908
1855-53 46:591$22:0 1872073 51):068$675
----
belcgaqSo de S.' ordem na vtlla. (la
Praia da viictoiria
--
REPIDIMENTO SOS ANNOS ECOI\IO3lICOS DE 1866-1867 A
1869-4870'
--
.
I866-67 8 . . . i. . . ., 3llai98 I 4868-69. .. . . . . . . 441~62f
. . . .. .
e a

?86?*08-:.*.. i - * * 3376061 I tPfZ?-iU. 34($891


,"e.. - *r

h
c l i . ~ l i . v . ~ ' - i p n - r n'
I
' - ~ ~ ~ 3 0 ~ v ~ ~ + r c l o

m
C
r:
Trigo ai;ii;,~
.-
j T{ I 31iihl:,
C; I
4 (~icctu~itros:iíii~-c~:j!itroy~I
4 l\!jtl( t:~/itr0!3,'it ~ l t * c : t o l - n $
I I I
Dède! o ama de 18'12, íiicliisiv6, a liquidaflo 6 feita por DWA-
tmao por se haver estabelecido defirtitivamente n'esta ilha o sysbd
ma decimal para liquida e seeeo9,
Aiinos I Volumes I .4nnos 1 Volumes
l k s t ; ~ilha em
Tabacos cc?~~s!;iii~nidos
1873 . . . . . . . . . iGl'iS,1!3i;9
i ~ ~ ar: illios erii
t i i i l ; i i i . i ~ dp;irn
Tabaco:;
. . . . . . . . . . . . . i9[ii,k$Oi
7 -6)

I bi,)
Qil:ilidadc
/ -- t
I - -
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Saidas

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.I. 4 --
--, ,L 5 - 4 4
I
I
2 i 2

P;ttzc!tus j i5 3. 18 i5 3 18
'
Extri~;~s 11 2233 1i 22 33
ff iates 9 ~ - !I 9 - 9
Chalupns i - .i i - t
Barcos costcir~s 45 - 95 8 - 98
_----.--I
l.56, 40 ~961!511 39 / i 9 8
L .
Tf -4 '2if? 7 2 a -.r
r;z a E-- G"Jcd
+-e?? ---c
C+?: i-& ?e
L3 4 ~.~~~
w@lmI%*m
. iT?F~.Iz-.a-.3
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T7'3 CI $:L .=Y

~ ~ a ~ ~ c C ~ c 3 4 t 5 = _ ; 3 C r 3
-6 "c w
, c ~:L> % r-. a--
3Q K' 22 c c 0(3 m c X 1 SO 00
- H ~ - z 4 r r t - F l * ~ 4 I r i +
OBRAS --
PUBLICAS
{ l i ! I I ~ ~ ~ corrcntcs
iV~l~~il,,ier.o I ~ O S tl'estrada co~istruidos
nii iliin TPI*CPII-(I ; de jiiaho de 1874.
a ~ t30
c-

k. m.
fGtr~ciade lcst:? -- l)i:S. Bento ;i Praia .... YO,OW)
b n Pl'aiil :i e!:rvja das Lngrns.. .......... 6,1)m
...
i

J)n ilsrcja dns Lagens j. praga de Vilia nova 4,000


Ilii prnyn de Yill:r oov. á ribeira d'A:;unlrr\. 2,000
'ihribcil'a (I'Agt~alvn.A cgrty*jn(Ia9 4 ribeiras. 7,000
Canada do Boiji~ciráo.. ................... 3,000
Canadn do C;~ldt1iro,..................... 0,800
1i~trnd:telttre Altares e 4 ribairnq. ......... 1,200
E':~tia(Ia1nililr2r .................. ...... 18,000 i

a \ Agualva ....................
I l $ ~ : ~ ip;irr, +. 9.OM)
Xstrada d o s ,4l;ares.. .................... 18,000
Estntdn tl'Ocste- nt& A egrrja clía St.L Barbara, 13,000
Da rgrrju de 8raaBwbara para a Serreta.. .. 2,000
----
--
Toinl.. .... 104,000
firhas distr&&das pele governo ara as obras
pt blicac & ,dTerceira no irecenfiio dc
W - 6 4 a 1872-73.
-
9863-61
4884-65
1863-66
.. . .. .. . .. .. .. .. .. .. 30:
i ;
9:6?1&465rs&.
2%:
1666-69
.
. . . . . . . . . . . 98:
. . . . . . . . i . $3

p06í-68 . . . . . . . . . . . 30: >I

as&--69 . . . . . . . . . . . . i7:768$b>BUS :r
4

8fi9-30 . -. . i 25:975$087 ,,
.. . .. i. .. .. .. .. .. .. ..
t

!iiíO-71 ,,
22:6658489
1871-73 ; ,,
22:316$010
1872-73 , 5 i . . -------
e - ,,
22:688@&2
Tutal . . . . . 5k4:S60&458 ,,
-G
S
=
-
Svrra clc S:iiiii~Uai-b:licl. . . . . 1:085 nietros
Caldc.irik dih Çaiita Biiibai*a. . 147 1 P
Pico do Ruclludo . . . . 855 8
l'irodoi2'aric. . . . . . . . 833
I'ico.igiido . . . . . . . . . 822 8
Calt1eii.n . . . . . . . . . . -632
Lonil~ndnI'iaia . . . . . . . 572 J

Picg das Pedras. . . . . . . . h 10 I

I'ico do Assopio . . . . . . . h 10 1

Pico da Sericta . . . . . . . . . 338 B


Pico Verde . . . . . . . . 391 B
Pico da Cruz. . . . . . . . . 222 s
Monte do Rrazil. . . . . . . . 173 8

Pico do Pinto . . . . . . . . 156 E


Pieodai\fiiia . . . . . . . . 1594 B
Pico das Coiitendas . . . . . . $52
Pico do Crtpit~o. . . . . . . . 15 1
Illieo das Cabras . . . . . . . 155
......
illit3o dos C a r n ~ i r ~ s 20 3
ILHA DE--
S. JORGE
&ttctr(lo 38,"33,"i>10t. ~2:P 1$.'?i 2,m30L
long. 0. dc Lis!)o~,C O ~ 52 I ~ Z b ; I ~ i i ~ c f tl'r).r.!c~isi;o
i'~~ t;

6,700 ,&a~nuiorlnr!yil~.c~. Coizta 10 f~*igr::zi~s, coin.


ujnapol~!~la~ao de i 8 5 2 0 Itnl,iin,rtc: r,;, 4:li62 /i,l/os,
pite for,iini~i tlois c-oi~ccllioçe iiiiig t . o ~ ~ i n ~jlcdiLiicll.
*ca
u-

Esta illia, noiavel pelo s e dorso


~ qiic sc e ~ i ~ ~ i i d i ? '
ite N: O. a S. E: no Oceano atl:iiitico foi dcscol ,cria
em 23 d'sbril de 1550 por~YnsqiieaniiesCoiie-Real,
eapStZio donatario d 'hiigra c povoada por Guilll crnie
Vandaraga. Foi sua primeira poroaczo o Topo;
qui foi eletado n I illa e111 1.5 12, sendo eslincta riti
24 d'ouiii1:rn dc 185J i11ii coneellio do seu iioinp,
que aiiida tloiboliath 1869, tcnilo taiiibern uiii jilli
gado que sc extiiiguio etii 18 de nittrço de 1856.
E' capital da ilha dc. S. Jorge a tiUs dasrVcllas;
creadr eni 15 17, sede d l cornarca jiidicial por de-'
creto de 7 de janeiro de 184 1. Do sei1 desenvolvi^
tnento se pode ciii grande parte a~aliarpelos dados
estatistieos que se seguem;
-7

J?ormala'sma,
--
a' &erecente data a introdúeçiio da. iinprcnsa
n'esta ilha. Em 15 de fevereiro de 1871 vi0 a 162
a prirncirá folha pcriddica dtlsta terri -
O Jorgense,
que tem' c3iitinu%db regiilaimente a ~ u ápublieaç.~õ,
saindo da Spogc~pliiado JosC! Urbano d'Andrade.
E' re2igidti por distineios eava.llieira~da iNiL
ruL-
\
~ I I Y~ OC ~ ~ L S
C O I ~ ~ ~ ~ (ias
f

t , ~ l l ~ p T ~ ! - ~( ltt i! ti ! ' l * t * p i t b ~ i ;O
~j
6 I 1 I 1 6 l i t tiliii (i
~scolii'spaiS;io s c ~ oii~aieuiinoc I 1ini.a ci f ; h ~ i i hiiiiio.
A niais niitiga 6 a tln liiatriz i i . (1uo ( I : i ~ t
ile "L ddo janlii, ctc 18%. ; totl:rs ;is oiiti.;ts são l i o s -
tciioics a L86 1. As casns e?cliolnr.cb~,dims das cliiaiks
riiiiiistrndas po1ti.s jiiiitss dc y nimocliia,qiiutro cstabc..
Iccidss cin casns 1)ariiciilarcs a itni:i iin niisci.ii:oi*dia
velha, ires tcm sofi.icle;s coiidirõcs liigicnicas , ~i.(ls

mus c lima boas. Os professores i*ccc?l)iiiii,tilciii t l i i


se^ ordenado, 20$0OO rcis siil~si~lio aiiiii~;rl~,i.c~st:~-
do pela caniarn iriiiiiicipnÍ. 1150 i*cc3cliciitloiilbiil~iiiii
da juiiia de yiuocliia~. fi*ccliiciiçi;t regtilar ii:is i!?--
colas para o scao iría+~liuo4 de 56 ntuiiiiios, scii-
do a inaii*icola dc 2990, a tlo kiiit!iiiiio tern tini;b
f~~eclucheia. iiicdia de 19 nliiiirhas n'tt~ti:i i~~:ttri(-iil:i
de 110. O cnaino lirre E rcpiesi:irtado por iinia rsco-
la para o sexo feinenino, f1w-piêiitada por 36 aliiiiis
nas. Se lia inais 1155consta.
O coi~ellioda Calliefa coni uiiia poliitlsq~o da
8:87l liabiiantes e coniposto das cliiatro rest;intcs
fregiieziss da ilhá, tem 4 eseollas i~araO sexo itiils-
eulino e 2 para o fernenino. iiiais antigas escolas
A ~ s

datam de 24: de julho de 1824 ;todas i s 611tias s%ci


posteriores á 1861. Das casas escolal:es, cinco mi-
nistradas pela -junta de parocliia, qiiabo tem sofini-
eis ~ o n d i c ~ õ hygienicas
cs e 2 bocts. SSO siil-)sidi;ido:(
os professores coin 208000 reis i t i ~ i 1
mara municipal. A Ireíltiencia i*rgiil;ir diis t1sinl:i.
ti
A hitir,i soe-icdadc jui.;ciicc c o Clitb f'ellriise, fun-
dado ciii 9 d'abril dc 1853. propot~cioiiaiidoaos seus
iissociadus bailcs, recitas thc~tti-aes, jo-s cai-tcados c.
raholas e leitiira. O tlieatro, aberto c iiiaugrirado e111
2 de fcverciro dc 1865 çoiii :I pi.inieii*:'i iatl>ri:scnta-.
da festc:jniln. coiiic:dia-draiiia tlc Coznr dc lacei.-
íla n I'~~ubirlcide,tciii 32 eaiiiarotcs c 80 logarcs dc
platixi.

Vellertsc, iiistallaclu eiii 1868 c qcic se apicsentoli


ciri~wblicono dia 30 d'agosto dessc unno.
Kikirn-Seqttotse, iis frcgiiezis dc S. Tliiago do
eoiieellio da Cullicta, foi fundada eiii 1869.
Toperise, na villa do Topo, fundada cm 1869.
BBisei4eon*dÇa
--
A unica miscricordia, q ~ ~ e e x i s tnae illia de S,
Jorge, tem por sede a freguezis da matriz das Vel-
(!r
las o acha-se erecta na e eja do extincto convento
de S. Francisco. Foi fun ada em 1545 c tcm csta-
tutos apptovados por decreto de i 5 de junho de
1861. Tem 133 iriiiáos. O scii capital é dc reis
23:898 $980 , sendo 14: 7528180 eiii doiiiiiiios
directos, $:000b000 ri;. c i i ~picdios iii~ticose iiri,n-
nos e 6: 1468500 reis erii capitaes niiituados. No
aiiilo econoiriico de 1871-1872ffoi a sua receita de
d:7/18$4k&reis e a. despczn de 1:0"28605 reis,
feita coiii s siisteiitação de uiii liospital e com esinol-
ias a ~~ec;essit;tdos.

~ o n f r a e i ado @antiseimoda mátrliz das


Velias

E' a. uiliça, que tein existencia legal n'esta ilha c


foi instituida erii 1793, tendo e~t~atutos approvados
por decreto de 27 de jullio de 1867. Conta 116
irmáos. Tem um ca ital de 4:641@80 reis e um
1
~endiinentode 230 680 reis.

~endimentoda dclegaçãe de i.' ordem


ira vflla das vellas
-

Reiidioiente da delegação de ).a ordem


no Topo
TABACO IACIONIIL E IACIONALISADO IMPORTADO
N A ILHA DE S. JORGE EM 1873

Verbas atistri6iiiahs para as obras pii-


blicrs da Ilha de W. doiegenos aunoq
aSG3-Ga :I $S V S - V i B
-
1863-6tk
18ti'L-6.5
.
.
.
.
.. .. .. .. .. .. .. .. 3:538&'239
4:823$965
4865-66 . . . . . . . . . . 6:061&170
1866-67 . . . . . . . . . . 4:984Ji380
t867-68 . . . . . . . . . . 6:141$@03
1868-G9 .
.
.
. .
. .
. .
. .
.
. . . .
. . . . 6:6.154630
1869-70 9 :111.2,$2360
1870-71 . . . . . . . . . . l i :fXO&..lW
1871.72 . . . . . . . . . . 10:29i735i2
1872-73 . . . . . . . . . -- 12tiO8&8ti8
-.
------A-

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..zui~i~r4iir;,r~3~1~8-~44++ii
t=*3V*St"sQc3mMX)W
' 2 T1 -r! '9 ?. ?!
3 f LI L3 L9 1-3 L 3 L? m L3 3 Crr
~~slahslecinieu$os inidris$iaiaesira ilha
de S. dorgc
--
l:~bric>/itk ,,corr!lrlri (t t7ttl)ot., pi*ci[)iicdadc tlo
(Ir. Jo3o l'clreira d;t Ciinlin, cstnl)c*lec+ida ein 1863 c
n5o fiiiircioria Iia annos.- fiOric« c/c destillnicio dc
oycn~=de,tte,propriedade de Arnaro Soares d'hlber-
@:riria, estabelecida em I869. -fl~niosde eaã
dois lia Urxelinn, 1 na Queiinada r: 1 nas Vellas.
-
Urn fo,*,io rle louco na Urzelinn, dois cstnleiros, uni
na Callieta, onde se teiii ~~onstriiidouni grande nu-
tiiero dc navios, srgiindo nos inforiiinin d'ali, r ou-
tro lias JTt~lln.s onctc; apenas sc constriiiii iini navib
kni lST,'i..

ILHA DE S . JORGE
RLTURR DAS SUAS PRIICIPIES WIOITARHIS

Pico cin Esperanya . . . . . . 1:0$5 metros


Cnhrca dos Patalunos . . . . . 968 .
Calxqo dos Faetios . . . . . . 886 j)

MontcdoTrigo. . . . . . . . . 523 H
iltico dos Rozaes . . . . . . . 73 11
Illieo do Topo . . . . . . . . 19 ))

v
ILHA GRACiOÇA
- --
Silirmlo e m .32,qmlut. iV. c 21 ,'Si," 15' lu~y. O.
de C Q ? ) ~ ~ ~ + ~ ~ ~ ~e C 1/ a~ ~ O
de Lisboa, coili 17 /idoilii?61'~~
tia sua maior Inry~uvct.Cailtu 4 fr-tyilezias c o ) , ~ u»t~
popula~aocle 8:G'Jl Ihabituntes em 2:498 fogos, p i e
foranta~nuin coricell~oe icma coi~za,*cajudicinl.
--v

Esta forinosa illia, a mais fcrtil do arcl~il~lago


dos Açores, foi descoberta em 1450 c foi a (1uint.a
ilha na ordein do descobrimento. Foi povoada por
Vaseo Gil Sodrl., scndo seu priiiieii~ocnpiiGo doiia-
tsrio nuarto Rsrrdo. E' siia eapiial i1 d i a dc Suri-
ta Ciiiz, cttbcpa do iiiiico coiiecllio clit illin c skde
comarca.
-- -
Jcprnialisuuo
--
Ein 21 de jtillio de 1866 ciitrava n'ostu. ill~aa
sii:t t>simeii.a t~pograpliia,introduzida pelo si.. JOSQ
JosO da Graça Junior, que continuou acliii n pul~li-
caçáo do Fzlturo, follia politica comcpda lia ilha Tci-
ceiizi em 15 de feererciro do 1866. A piiiiiciia folha
periodiea graciosensc vio a luz cni 4 (I'agosto dcssu
alino. Puhlicarsin-sc 5 nuineros e suspcndeii.
A inipfcnsa foi levada para o Fayal pclo seu pro-
pietario, quc ali foi lixar rqsidcncia. D~iiaiitoa ciir-
ta estada da imyreiisa n s Giaciosa pul~lieoo-seuiii
folheto de 58 paginas iiititulado - Abtizos cl'nitclo-
ridnde, hoje apreciado por ser o uiiico excinplar de
bibliograpliia giacioseiise quc existe.
O csi:ctlo ~ i i s i i - ~ iii'rstn
;i illia 'I cscolns para o.seso
iiiasculiiio I Itni':! o ft.iiieiiiiio. As casas escolares,
~Siiiinisiiatluspelas juirtas dc parodiia podem clns-
sificar-sc duns de niús lias suas coiidiçiíes li+gie-
nicas c irez dc boas. 0s professores r ~ c ~ b e m ,
iienl
do seu osdeiiado, 20&000reis annilaes subsidio pe-
la caniara niunicipsl, nada rccebondo das juntas de
parocliia. A populaç3o das escolas para o sexo mns-
ciilino é de 111 alumnos, com a frcqucncia media
de 8.5 e na do ferncnino 42 alumnas e uma frequen-
cia dc 12. O ensino livre é rcpresentado por 10 escolas.

A iinica sociedade recreativa da Graciosa é a phi-


lariiionica Gj*aciosensefundada em novembro de 1868.

Ha na ilha Graciosa duas miscricordias. A pri-


ineim, a'de Santa Cniz, data dc 1557 e tem estatu-
tos appro~adospor decreto de 24 dc dezembro de
1834. Conta 39 irmãos. O sou capital Q de eis
15:670$000, sendo 14:6068000 reis em dominios
directos, 6@0&000reis em predios rusticos e urha-
nos, 70~300reis em capitaes mutiiados, 3948000
reis em alfaias e rnobilia. O seu rendimento é de PJ.
9398500. A da Praia da Graciosa, data de 1639,
regulase pelos cstat,iitosdn santa casa dn rniserieordin
de Lisboa t: conta 60 irniiio.;. Teiii iiiii c;q)itul d,:
4:946$100 reis e uiiia receita de 239$805 reis. A
pririieiis sustentii urii pequeno Iiospital.
Beiidlmeato da clclegsção de i.' ordem
na Graciosa
4866-67 2:726$662%70-71 1:082&251
1867-68
1868-69
1869-70
I
316p294 1871-72
605$335, 1872-73
791$872 1
6728575
1:548&647

im~~il%.açAo E-EXWHTA~.~~~
7

Cciioros iiiil~oitiulos.. . . . . . . 105:352$000 reis


exportados.. . . . . . . 93:204$000
4873
_
-
Wabaco naeional e iiacianilisado ímparm
tado na ilha Graciosa
Charutos . . . . . . . . . . . 1067,850 kilos
Cigarros.. . . . . . . . . . 36,555 B
Picado . . . . . . . . . . . . . 1005,1.35 3

-Pó. . . . . . . . . . . . . . 46,325 B
gO Q
(B

.-C 6
3
n g G sz o -cCi oi
cr)
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ie c tr.5.Q mE -S- g>4 ''2 car>%c.,Mac,. 5
8 1.5e
O, CA L
c;l~d~~~Z4Zoarz,cnb+@s*
áItoviuieuto rinaiibitlnmo caos partos clâ ilfrn3
Gi*:t@iosaCEU !?$33
--
EiVTR.\f)AS , I SA i11I)AS
\7aports nntlcioii;tes . 2 k 1 \vaporos i~:i(*ioi~:kt>s
. 23
I
C11:ilupax. . . . . . . . Z Clialiipas. . . . . . . . 'i
Barcos ço?;icii~os.. . 130 J Uai*coscostcii«s . . . 131
-- - I --
I
158 1tj1

&amara maiuicipai cio coliecllio de


Santa Criiz

A receiin deste niiiiiitipio 6 de 3:1GOdg000 reis,


que prown ddc hcns 1ir«yi&ios, eoni,riboiyõcs directas
e indirccins. A siin dcspcea ordinaría é de reis
1:340$000, rinprcyando o resto d'essa rccciis eiii
estradas e outras obras no con~e1110.Actualn~ente
csti cm eonstruc~áoa cstradn qiia Iin do ligar a vil-
la de Santa-Criiz eorii o lugar da Vicioria, assim coa
mo urn eemitcrio r~aI'raia.
---
Obras piiblieas
--
A ilha Graciosa, na sua peqiienez, é das ilhas dos
Açores uma das que possue um solo feracissimo e'
encerra muitas hellezas naturaes. Quer observada do
mar, quer contemplada dos pontos mais elevados,
como a Serra da Caldeira, Pico do Facho, a SEI-rn
da Brmida, 'Pico do -Ti91iuo, nisior altura da illia,
6 sempra dmiravel o panorama, -a Graciosa
i;pri.sriri~-sc-tios sr1iipi.e critiio est,ieiitIido j:ircliiii
i~iitloti c f!o:.t;scc) iliii:: iinayciin ctci'iin. (~111-
ttsn;:ui.i!;Ti::. ~ ~ ~ ! ~ i : s50
i i r . 1 w i f i . s :i;'" o!)r;i~(I:b~;i(I:is :i()
t~nbaIíiotio iii,:n.lrti.
tjriairo
Coiisli'liii~;,iii-s~ iesei ~aioi.ios t l í : nFii:i po-
t;u-e13lias i'~*ty~~czias d;h i iha. o.+ (111:~:~s.S I A I IJII\
~ i-
tia, ierciiii satisli~zci.i i i t i a d;is ] iiaiiiicii.as ii::ci:s:,iil:~-'
clcs locatls e livrar os seus Iiabitaiitcs dos 1iori.oi.c~
(ia sdde, cluc j i iiaviaiii espcriitieiitado ciii tcmpos
i130 iiiui rcriiotos. Esti ~011sli>ttitha (~str<~ci;i rcal,
que. i i ; ~C X ~ C I I S ~dc~ O5,'5OO lig;~as (liias vilias do
Smta Crt~gc Praia c eonslriie-sc aciud~neiitcu r ~ u c
partindo da Praia iciii de passar pcla Ircigiiczia do
Giiadeliipe e clicgai. i da Liia c c iic j$ ~oiiiM o s
3,'930 iiictros correntes. Está cgciaiiiieiilc ciii çoiis- 1'
tiucção a cpe so dirige á Luz pela F o i i t ~do Matto,
toiido já construic]os 2,'100 nwiros correntes:
Os ~ortosd'eiiibarqoe acliarii-se eiii pessi mo es -
5
tado. C da Praia, qcie 6 o rnellior da illia, lia. ri~uito
que sc>çlama a consh.uc$io d'um eaes e niurallia.
Para essa obra já se Icva~~ioti o plano e se fez o res-
pectivo orçatiieiito, por isso creiiios cltri? em breve se
eiiceisriio OS trabalhos. No poiStoda l~olgsçoiitrtie-
se :im cnes. Este ponto i! o iogar onde :cpoita o va-
por da carreira quando o niao tenipo o njio deixa
entrar na Praia.
Ern Santa-Cruz pertendo-se alargar o largo do
Rocio, o iiiaior dos Açores, para afo~iiioseariientod i
localidaclc.
,i 1 ~o:li~c!;%o
pilirici1)al.tla illin (; itaciosa 6 : ~ilho,
i , ccrcacs, Iogiiiiics, fi.iietos &L.
l i t
A iiiaior i * i i ~ u e m p o ~ ' a pode
i " . t1izt.i.-si: que coi~sistt"
tio riiilio. A iivn i:cscc4libiiic e o ~iiiho g c r a l ~ ~ i ~ i ~ t c
hoiii, iiins ordiii:rri:iinentc obieiii mia preto lios iiier-
e;ldos para oiide se esporra - principnlnieilte Tcr-
aeirn o S. biigiiel, pelas tiiistiiras li^ 11\43 fazem os
c.oinl>radares,doiidc rcsultn alein do clriscredito s
L

l n i s n de prtyos. L i irào sc darem estas circuiiistaii-


c:i;is o ~iiiliogrncioseiise Iinvia de ser apreciado e
tlt?vitlniiici~tci.tlpti t:tdo rios nrciueilclos ceoiii lizero p2i.a
;L l~~tidi(lad*:, ( 1 1 1 ~ O cxl)~rt;ie para os coinpradores.
agii;ti*tlciitecla Graciosa ú urna clas niclliores agiiai-
~ P I tbs~ I II;~C~OI>:ICS. A h ~ i i x ~ ~ t ~ l ~ ~t i i~ t~n~a i i, ~d:tt>a ~ s
plx~l r i dc tli ~t'i~~cis
~ 4 ~ c ~V!WI.US ~I'CSIta illla..
i ~ 1

Trigo . .......... 5:i0,000 iitrc+s


. . . . . . . . . .
i
(kvada.
Aguardente . . . . . . . .
...........
720,000
l l;>O,OUO
1 ,000
.
Vinho. . . . a , . . . * iXO,i)(ti) .
)t

i ! . . . . . . . . . 't ,ooi\
Compóe-se das tlbas Feyiil, P i r o , V!@=
res e Corvo c!om V oooeelhos ,
4 9 freeueaias, 1ó:828 foges c
@S:4@3 Itirabl t a a tenq
~
(LHA DO FAYAL
t9~t~i~~í/í~ :j8.n2rj'1 /(;ta,Ir. o i !I .' ;!I 1.7' 1 0 1 i ~ . 0.
$(e I,Rbocc cTor,i "L 1;iloi:ií)t~osdo c>«i~yr;~~renfo e 20
iie I n ~ ~ g i i Corcttr~ ~ t . f 3 fi.egccezirts CO;IL t o ~ ~ lio,~zrln~fit,
cc
25:8$0 \ i t ~ l ) t ' t ~ ~ ~l1j1i ~ t o5:97e3
s. [ O ~ O S ,q?le ~ O I ~ I ~ I U I I ~
U I I I ( 3 ~ , v ~ p I I ? t ~tmul ; - O I ) I O ; (,;i jtidiricd.
-- .-
o B ~ ~ w~E%srmo
ea
-
-4 iii~rodiicflptln ii~il~i-cinsn
no 13':9:iltl3l a dc 1856,
tlin que n illitstrnc\o firy-ltli~ic Q sr. l o a ~ José
. da
G i a ~ aJiinioi. ll&m~a sua patiiu ioiii taiii iwporian-
tc 3iiriisi*osaipiil~lica~ílcs
iiiol l:or:i~tic*iito. I;c:i*iodicas
trni tlesdo cbiitzo ~tblatlo p r l ~ sintcirssiis ditcjoellf:
p o ~ oc nctualiiic~i-itc~ali'scb ~ ~ i i h l i e asais
h sc1i~annrios.
Yoni :i scr :
Fayalcnsr, que yiu a hlg i d9aJ)ri!tlc 18.5 7.
~ticl9itico.iiiin data dc' 1- dc janeiro dc 1867.
I)istrii?o (((c l l o ~ * t ({l i~ie, coiiicioii cm i 869.
A I,ic-, ql~csair,pela vez prilncira em 1869,
A tÓ3 (10 Poro, (I~ICdata (te 1872.
Qket*lirrrlor-.que eoiiiccou ein 1874.

( ') Havendo algunlas inexactidoes itas datas a este i.eapeito puLIi-


radas iio ALU. IXS, para i878 por ISSO as rcctific:t~iios aggrtl a p y
0e!lt,1111I0-:S (!?-:lc t;\s,
o iiistruc$io da mulliei i: uni dos ii~aisiiiipoi.taiitcs
assrimptos d'iiiteressc social pnin o qii;il o governo
devia olliar eoin a maior attenc5o.

LYCEU NACIONAL 08 HORTA


---
i):~ ~iiiii~i, (111': :L iiiil)i.~hi~si loc:tl e as nuc ioiifl:idvs
siipci.ioi*csdo disii*icto icclniiiaiii tlo govci8no iini:r
;iltci.u~aoiio piogiamriiii. d'cstriclos Ilcste estabele-
c:imento litteruiio, afiiii dc .;o :irigiiici~tar no scii
curso :i5 disciplin;~~ iioi.c!ssrii-ias i o estudo da
iiaiitica? por isso qiie i~estasilhas 11;ilia mocidndo
t t!nileneias 1)nrn :i vida iiiriizit iiiia. itiiitlii iiáo foi rc-
iolyid:i n lwrtt~i~y.:"~. ~ I ; ~ S C U ~ O H rm ~ I Ibreve
P o
seiaii.So ;it~iro1vt:tivo li~itloe1111873 ~ri;it~-ic~~laraii~-
SO. 110s 4. a1i11os (10 r ~ C ' S 1~~011.
~C lili uluntnos
abrindo 188 iii:tti.iciilas, 16 iia classe clu orclinarios
e 172 iia d i b voluntaiios. D'acjuellrs 3 fiaeram cxn-
nli: Y tltb I ) ; ~ S S ; ~ C I I Ie 1 final, destes 26 íizerani 40
rl.i;iiiics ( 1 í b p:lsap:irl e Siinaes licaiido todos a.ppro-
\-;\dos.

MISERICORDIA
--
2 1 crea~ãodeste iiirportanle esfabeleciiiieiito 6 an-
teriir a 1528. Siistenluds a priiicipio pela caridade
I~3rtieulai.,quc fuiidara uin Iiospiial oiide a pobreza
encontrasse aiisilio nas suas doeii~as,foi depois c o a
o decorrer dos tnnlms foiniaiido uiii peculio seu com
IcF:;dodde pessoas bcmfasejas e pjde assim dar um
niaioi. tlcsibn\-olvinientoii sua iilissão caritativa. Hoje
Esfc o foi nliciihto c iiiaii-
inipoi.taiilc estal~c~lcciiiiciif
giii-tido thiii 28 (10
doztiiiil~i.o 18.58; seiido devida
i i I i i 1 1 ~;olliciiiidc do goians-
tloil cai\i1 Saiita-Hita. Foi :ippi*o\;ido 1'0" ~ ~ o r ~ a r k d d ~
o 1Xt57 c esiii
iiiinisteiio do reino tlo 28 d~ j ~ l t l l ~CIO
estnl)elt.citlo rio cst iiiclo toli\.chiiin ( 1 SI j i i i i t ~ i i i ~ , -
.O

tidilkio siluado ao iioiboesie tXn citlactc d;i, Ilorta B


c.rii cleviida c ag~.ada~el ~rosi!;iio.Il;t~ao eon~riilockc
1599. sciiilo seii i)aJi.ut~iix)Jorio Siiioiiio Liiiliares,
1

q u c c ~ d l e io~ leiai*ciioiicc+cssai.ioI)aian scbrcoiistniido,


paiasa eoiisiiiic~~;iio
c*oncoi.i~eiido ns t:sii~ollastlos par-
c doiiati~os.iliic fui 1 ) i ~ t i i i . :i« Iliaxil Fi..
iic~ii1ai.c~
I~iaiiciscodas G1ia.a~.
. -.o. Com a cxiinc!:ão dos coiiveir-
tos ia;ihio este e d t t i ~ i ocni iiiiiias c por Iaia;('os ;r nlists
oste~cprol';iiilitl;i a e l r g a i i ~ ecereja. ( ~ i i eIlojc *C'.FE
de capelia tio azllo. Coiifs Iiojc chsLe albergue tlot =

desurrlidos 19 creairtas do scso iciiiciiii~oc projlr-


tit-se a adirtissão dc azt-lados tio sexo 111;isculi~a.
1 ci piedo-
O edilicio tem todas as ~ o i i i i i i o ( i a para
%ofiiii dn sua e i e a ~ ~ o1\a. ssiia salln dc ilcbcepgiin
\.&em-se os rctiaios de lodos os l~eiiifcitoresdo azq-to
. obra do tlist.iiicio t~sc~ripioi. fnyitlcnsc Aiiionio dc La-
cada BulcZo. O n z ~ l o~1'irifanci;i tcili seiilpre pro-
gredido gratas ao 'espiriio a1t:iiiicnte caritativo de
nittitos esviillieiros iiisii1:iiios. ( 10s j)o1~t~ig1icxt?s
rt~i-
dciiics n:i$ cluits :\~~;yic;~.s, dc 1i1uitu? t : s t ~ ~ ; ~ ~ ~ g ~
c aiijdtt iiiai:: ;i0 zi;lo c; sollieitucle 30 l>ciirii-it1i~itc.,
rx!orùc;!!-~u íi. tal cio az v10 o i.e\-c~.cliclo,Io;:io I'ctl~*ci
d'A!-!!:c. q ! tlci-.tlr.
~ a sua f'iindac30 se k i i i esi'ol~!:a~io
~ L ! O d e ~ r : ~ l v i > l ~ i de
~ ~ taiii
l ~ : ~iitil
~ f ~c) provc?itosa iiis-
tituip~o. O o c*ont;i Iioje o stigliinich fuiido:
C>OU$U(IU i*i:is biii i~is~crip~(ics. 800,5(i5 litros de
trigo. (i00 iaeis e 1 galiiilia do foro, oiiin receita tle
1:788j 193 iois e' timá despcz:i. do 8521$336reis.
O go\.ci.iio de Poi*tiigriliciiiuiicilou os valibsos servi-
(os (lii(: ao azylo tein prestado o reverendo João Pe-
di.» cl'lvilil ioincando-o cavalleiio da ordeiii tio
hoss:i Sciilioia d : ~Conçeiqso de Villa Vicosa.

Couf i*aioIase iai~iuaiiclaiiés


--
1):is conli*arius c iriiiaiidtidcs da illia do FayuI só
t ~ r lioficia do seu numero, egrejas
p 0 ~ 1 ~ 1 n o s o bllliia
oiide erectas c rendiiiicnto, faltando-nos, porem? a
data da fuiidaciio e appro~açãoc a desycza aiinual
de cada urna dellas. Em seguida vos-se-lia as eon-
fiarias e imandade- erectas cm cada egseja, reli-
dinleilto de cada uma e a totalidade clo renciirricilto
110segrejrs.
Na ogreja l~talrizdâ I-Iurta :
Sn~ltissii)20 . . . 746&000
N. S. do Roz~rio. . . 158&650
S. I ' e t l , ~ . . . . 54*&940
Ah~las. . . . . . . . 64&200 1:033$790
Na cgrcja da :
Coiictli~*cío
Saritissii~lo . . . . . .
N. S. da Cor~ceigao. . .
Almas . . . . . . . .
i!. S. do Liz;r-anlento . .
Na ermidâ de N. S. do Pilar :
N. S. clo Pr'la,~. . . . . . . . . 438020
Na egreja dc N. S. dtrs A~yilstins:
Santissin~o . . . . . . . . . . 80;~r;006
Nas freguezias ruraes lia as seguintes :
Na egreja de N. S. da Luz (F'lamenyos)
Sa~ttissinio . . . . . . 1298575
N. S. da Litz . . . . . 127&00
Almas. . . . . . . . 358160 2938135
Na egrejs do Espiritcr Saiito (Feteira):
Santissimo . . . . . . 1618260
N. S. do Rozario . . . . 668990
Bom Jesus . . . . 618835
Sncra-familia . . . . . 348340 324g1.23'
&a egreja de S.'" (Castello Branco) :
Santissimo . . . . . . . . . . 788570
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í 1s cslat iiios 1)01*que se i ~ g u l scst:~a s s w i : i ~ ~ o ,
coiiio j:i sc tlissc no Alui. i ~ ~ s r i !L . 181'i. ~ ' O I ~ ~ I I I
a l ) l ) i . ~ ~ ;por á de 18 tlc ,iiilllo (Ic 1871
~ ' l ~d s~ r s i ~icgio
rr~etliclopelo iriinistr~iodas obras piilj1ic:is.
O rciidiiiic:ii~olicj iiitlo da c«içn C L ~ O ; ~ O I ) ~ ~~( XI ,I C
:r(~t~inlinciitej i se eleva a iima iiiipoi-tank vrrlia, 6
dividido etii tres partes, scguntlo os esttltutos, sciido
iiiiia I J Niiislriie~áo
~ publica, isto é, para n iiiuiiu-
ten~iiodo varias cscolas i~ociuriias'readas pcla so-
ciedade A t ~ ~ odar Pulria, a seg1iiida para cstal~e-
loci~nent~os de caridade e finalmente a terceira para
o mo~ite-pioda sociedade sua instaladora.
Valiosos offcreciin~:iiios tciii siilo, pois, niiiiu;tli
mente feitos nos asylns da Horta, como i s escolas
noctiiri~as,pela sociedade Avlor da Putria, resul;
tando tambern da caixa economica fayaleme o gruii-
de beneficio de debellar a usiicã, que por ali irnpu-
deiitcincnte lan~ava na uliiina iiiiseria e desgraca
innumeras fnmilias das classes proletarias.
Eis o movimento da caixa no aiim de 1873:
ENTRADA
Saldo em dinheiro do m o antece-
deiitc . . . . . . 2:434$180
Depositas recebidos . . . 35:673&8$0
Mutuos reformados e aiiiortisados . 25332568923
Pretnios cobrados sobre os mutuos 8:431$505
Producto da veilcla de letras . 10$800.
S.IH1 L);\
i)i~positoslcrtiiil;icl~s . . . . 27:22ti;$3K4
Pi-ctiiios pn:os ;tos dcptiii~:ii~t . >:: 1 3O;>i.>?
Miituos rcnlisaclos . . . . 2tiCi:OJ 1$ib71
Ihit reguei sçocietlndi: i l ~ ~ i otlnr /'(I-
tritc inctndc do Iiiero de 1872 . I:í)!)d$3!)it
Ilc~scontos(p;igninc:iitosantecipados) It)t3.&li22
I-)rep;tros para ncqóes jiidiciacs , 39$l115
Espedieiite e cscriptorai~io . . 233$100
Uiiil1eii.u eiii caixa. . . . 9:953&88J
Heis . 299:816$288
))

Ualroqo e m 3 1 cle lezeimbro de @ 8 3 3


ACTIVO
Mutuado por doeiiiiientos e peniwres l l 'ii 3 858:)58
Dinheiro eni caixa . . . . 2f0:53$88;!'
Rcis. . 120:339$243
VIIÇSf V 0
Devido aos depositades a saber :
Por capitaes depo- .
siiados. . . 108:436$15l
130r premios capi-
talisados . . k119$493 i12:555&64&
Lucros effeectua~dosa saber :
Até 31 .de dezem-
bro de 187"L. 5:957&960
Pelo anno de 1873 1:825&633 7:783&599
Szo c:iijle por eiii quaiito soeieit:lde ulguiiia lit-
lei.a.ria lia ilha do Fayal, apenas d'algiiiis inozes a
ost:r parte sc! traia da fiindnçáo d'iiiii Gre~niolittera-
flio. IIU'.;~O que já deu unia coiicoriidn recita cm be-
nrficio no t1itxiti.o UnMo Fayalersc.
Sociedades r e m ativas existem duas pliilarmoiii-
r:ns Artista e Novu lyra e o Cl~cbda sociedade Amei*
da Patria, estabelecido na casa pcrteiieentc á iiics-
ina associa@o.
A sociedndo Amor c l ~ iPatrin, primeira instituiváo
a~oi.inna,contiriua a sua civilisaddra missão , vendo
c*orondo do auspiciosos resultados a sua humanita-
ria liddi.
A sociedade Cooperativa artista fayalcnse, fun-
dada eni 22 de fevereiro de 1873, é uma das inais
prornettodoi*as eniprezas, que nos Açores tcm sido
iniciadas. Vez esta sociedade acquisição de um vasto.
edificio onde funcciona, tendo já montado urna im-
portante nlercear*in donde se fomeem tanto os seus
associados como o publico e que tem dado optimos
resultados. Alem disso tem a sociedade graineis onde
a commissáo recebe trigo de particulares promoven-
do por todas as maneiras os lucros e as comrnodi~
dades dos seus associados. Do relatorio da gerencia
desta sociedade no primeiro amo da sua existencia;
fnzenio.; o seguinte extracto das suas contas.
_--- -_L --I

- -.
--

I\CTIVO
Quotas recebidas clos socios . . . . . . . 3:81Q'i40
Letras a pagar. . . . . . . . . . . . . . . . . 1:007$700
Diversos credores. . . . . . . . . . . . . . . 5:2i 19815 1
Ccnerois vendidos . . . . . . . . . . . . . . . %:51)8$362

Implortaçáo
Valores . ........... 188: 15 1&990
Diiseitos. ........... 83:%73&466
Exportação
Valores ............ 12:'5'23$81O
Direitos ............ 1iO&í46
Reexport nçáo
Valores. . . . . . . . . . . . li1:511$282
Direitos. . . . . . . . . . . . . 1:637$"14
---..-
EXPOSTOS
Shpya das i l q ~ i l d a y ó e sleidas pele iqia-
uiglplo €;ir:~Dqosen l s cal heiias dib
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JC! C-

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i ~ odisti*i(*h (1:i f 101ti 1~1t.a o 131:1zi1
e IJstndos Círiitlos rla Lin~c!i.ica. do narro ccititiiiii;l o111
progressão ascrntlri i i ~ .I{' ostu ii~ii:t clii~si50(li. soi*i:i
importancia para estas illins, como ciii gcr;il o i.1):~-
ra todas as quc forriiaiii o gi'iip3 (10s ~'[qoi~cs? poiclcici
C este um facto qiir a~~resc~iita coiiscyiiriicaias uiii:is
favoraveis, outras prt~j1idici3i.s:i 1)i*ospcbriiliitlilpii.
Llica ayoriana. O jiiiro atitlkOi.isatlo 110 illisliatlo :i)-
vernador civil o consr1licii.o S;iri t; t-lt i tn lí c2crc;itl'cbs-
tr assunipto c piiblicndo iio o1iinio i3claioiaio (lu(!
S. S . i o o ( l i ! I o 1 1 i; o 111~1tior
que aqiii yoilciiii)~c~xpciiiilci*.Diz S. t h - X:I
~ . ~ ((

iiiiiilin \-isih 5s illias c l o F:)~al e l'icii ol)silr~(>i ~IIO


os 1avi~adoi.c~ se proocciilxciii iiiuito rorii a çoirtiiiiia-
da snicla de iiidirid~ioçpnr:i. o estranpr1ii.o o a r:iiiia-
ra miinicipal da 1lort:i i150 dii~itioii roprcsciit;ii3-li,(!
sobr~e s l ~asslinlpto, altiail~uiildocni grnnde p:iiete
cste façio ás leis do rcci.utnrnrnto. h invcsiig;igiio d:i
uednde tornoti-se para iiiini uni dc~rrririipr-
iioso.'Os prinieiros factos salienlcs, que tcnlio dc
ohser~art. qiie a crnigraráo preseiiicniciite niiida não
attingio as cifras, quc a estatistiea nos foiiicce eiri
alg~insannos anteriores, qrie a maior ou mcnor saida
de pessoas niio combina corii a alta e a baixa das
sub'sistencias e que sac p a r a o ocstiaaiigciro uiir nu-
mero de pessoas isento do rccrutarnerito inuito sti-
pciior aos maneclios recrutados ; isto 6 qiie as caii-
sns n cluc a opiniao geral at trihuc n ciiiigi.nrZo, o
i t:iinciilc,
i.~i;i>i c a pl~hrcza,~ i so a ~a3çliaiil 110 com-
plillo nccortlo taoiii ti cslalislien. ))

?:os ultinlos ~ i n t eannos ~ c i ~saido


i destas illi<?~
C C ' deG:000
tAoiii~ ~ X S J " P O I ~ ~ ~ de 'M iiidividuos, tanto
ii;ihii.:ios coiiio de [<ira do distrirto. Sc calc,ularmos,
~ ~ o iiiciios
lo eiii outro tant,o a emiaração clandestina,
que aiiida a lia e ciii giaando escnlla, trilios n'esse
cspwo de vinte aniios 32::000 individuox, que saidos
tias illias do Fapal, Pico, Ti'lorcs c Corvo foram pro-
,i*iiraiirnhal110 iias iiosi~iinlcirnsplng:is, qiic Alvares
G;ilji.àl C C010iiiJ)o tlcscol~rii*arn.

~ ~ e s ~ ~ c no ~ i ltlon F q n l
x - illtn 9r o orlno eco~io)~iico
[I,? 1 8 7 2 - i m .
-
ICsti*atln do Si11 . . . . . . . . . . 4 :.í00$03fi
!liia-estrada . . . . . . . . . . . 7:3158407
,\1iii~:iIli;~dacortina tla cidade . . . . 999&580
iirp:traçáo d'edificios nrcioiiaes . . . 1 648 i35
d'obras liydralilicas . . . 4 10@295
B d'estradrs. . . . . . . . 1:34.9$225
Estudos de mn~poe traballios do gat
b i ~ 1 ~ 1 e ... . . . . . . . . . . 225&589
Subsidio á cailiara municipl ppnra er-
~101-aç5od'agua nos Flaniengos . . 2 108925
CQMMERCIQ E INDUSTRIA
.A ~joly~l;i!:ào ~ ~ I v ;4 I P ~I I I ~~ (~I I s- ;l;~I~orio(;t
I~I ~
iivtiva, nias spclz;w disso iicii~liiiiiiaiiiiltisii*i:i iiii1)oi.-
t s n t ~ SP I R I I ali i:stalirlecido. Al;iirii;ts iiiiil)rtrsas
dr piaiidc iiii1itl;rtli. so lcni iiiic.i;itlo iii;is :i. I';&
t : ~(10 p~ir~ripios ifiv:i~~!tbs 1 ~ i 1 t ) (*O~IIPJ*;~JII os r~s111-
1 1 sI i J ~ I o.; I l~oris:~t~spi(*ios COII~
~ I se P in:t~~g~trarar~~.
II i I i o o . I 1~111 ~:~SI;IIIIO
iaoiisuiiiiiiolia illi:i. iii:is (lu(: 1130 1 ) o ( 1coiiij)cltii*
~ euiii
os 1 ii.otl\icios tlt*ssci gencbro. q t i ~a I ~ w i ' i c ; ~ ; i ili ii i i a o -
dii;: i ' IKH. i k i ~)o(letlizrli* ~ [ I O ouros Iiicsisosau-
~ l ( ~i(Iib(l0dit, ll@l'ta
f t ~ l ' ~~. ~ 11 ~11 1 11S('~ i t ~li1l l ~ l ~ l kla~ 1iii
I I I I I : ~ /i!hric(/ (10 //<o ( i ' ( l x c ~ o l l (~~~~ii ~
: t ~l i~( l : ~ ~ l o .
E i t i ~ c ~ ~ I ( i~ I I : ~ s atlr~
i tdtlsiiai;ls til+:~-scI I I I I : ~ ~I ~ C I N ~ ; I S
dv li6 clr 1iicii:i. ( ~ U Ps~to111uiiol~ciiileitas o l i fo-
,*:,tilwBiiiatl;~s
. t l 1~867. I)o
ii;i iaxlict:.i~.;~o uiiivt~i~snl
iiiiolo tli1 Iigiic~ii*a se I 110 IJayal tiaballios de
frr;iiidil ~ a l t i i .11oI;i clrlic::idcza tlc siias. fociic;w; II;r
c
~biLiafi$iros;ii.lisf:ts na ~ji!o<liic!:ào ilesles ;ii~tekic~iis.
q1w $0 "&'ás t ~ s t i ~ l ~ aI I(OI ~;ircltipcl:igo
s o í'fira tlcllc.
1'1 i i rii~ic~s1i:i giaiidc raiieclade ci'olcgaii t.es clcbst inli:is
J~iroloi~es tlc f1wh sc c q ~ u r t ; ~ raiiiiiialiiiriitc
i itriias
i :'ii 2 iio ~ a l o tio i 450$000 rt~is.
S:c ~s[)osi(.:àoecoibiaiia de 1 863 i ' í i a iiitliis~ii;r
i i c a i*o~~i~cscit~atl;~.
fa~:tlciisc tligri;irnt~i
O con~i~tt~i+cio hi~;~I(~ i ~ s ( ~ : t ~ i d i i \ l *pt~losda-
j)oO~-sc~
910s qtu: ;hi l i ( a ; t , ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ l ~ l i ~ * ~ ~ ~ d o s .
i>siittis!ir~:)s.
harirrcOiiiie~iBaoolPee~avchdas uriaB1.3-
ees prcdiieea clr r?oueelha du
PdurS,$a segarudr~ as i r w a -
Iiac.6t:s feitas eiir 1831

Matriz
Coneeigiio
.4 iigilstias
Flaiiieiigos
Feteira
Cast.ello Branco
Capêllo
Praia do norte
Cedros
Salão
Ribeirinha
Pedro Miguel
Praia do Alil~ox.~
ttceeitn e desyezr de BisCriclo tia iiort;c
Tui asta-13

RECEITA
r * r-
Saltlo que passa do anno anteccdeiitc i 0: / i 1 72
$?\

Iriipostos directos . . . . . . . . 2:5338538


Sol10 e registo. . . . . . . . . 4'30$844i
Iiiipostos indirectos . . . . . . . i 07&803
Bens nacionaes e rciidirneiitos direi.-
SOS .............. 18250
Exercicio de 1871-72
Iinpostos directos . . . . . . . . i :h í i $ 2 t
Sello o registo. . . . . . . . . . 2588877
Impostos indirectos . . . . . . . 1618332
Bens nacionaes c rendimentos divei*--
SOS . . . . . . . . . . . . . 34056
Exei-cicio de 1872-73
Impostos directos . . . . . . . . 6:i í88865
Selto e registo . . . . . . . . . . i 6:80&$940
Impostos indirectos . . . . . . . 9S:i 028 158
Bens nacionaes e rendimentos di-
versos . . . . . . . . . . . . 1:392$9 91 7
Repar@s do ministerio da lazenda $935
)) d'obras publicas 1:3318180
Operações de thesouraria . . . . . 32: 1498240
Miiiisic!i.io da fnze1id;i. ...... 25:084&682
tlo reino . . . . . . . . . i3:608$830
.
))

)) d'ece1esi:isiii:os e justiça 22:968$920


n (1% gucrrs ....... i 4:955$527
da ri~aririiin. . . . . . . 9988470
n clas obras piii~licas. . . . 2 5 9 i 7$354
)) P )) despeza
oxtiaoidiiiaria . . . . . . . . . 1:557&500

--
-
Operações de tlicsoiiraiia . . . . . i 4:128$ i 87
Saldo que passa paieaO anno seguinte I i 0:633$0 17

Resumo da entrada
Cobraiica de rendimentos . . . . . 19;8:668$823
Operaç~esde thesouraria . . . . . 32: i498249
Saldo que passou do anno anterior. 76: 77 i $572
ILHA DO
---
PICD -
L $ i í t ~ ~ l , / (P~I I L i18 ,''L!,-~'' h~!..Y. P l!)."i,'"1 2' [ o ~ y .O.
!1(? Lis hon ( * ~ I I H ,I) 0 kilo~,cc'ír-~fs co,,i!~~~i~,mr to 'r "20
a 30 rle lurqu~~ri. (,'oiitta i .5 fi.c?yrro.5(rstbn:ll o ~ ) l (110-
;
pitlny6o dc $!?O i 7 linbitarktf>s,enh 7:272 fo!,os. (I""
fo,*,)in i ~ it ~.e; co~ice!liose ~o~ztc coi12n1-cajiidicinl.
-
Srtiiiis iin,urtlt~iii do dcscoLi*iiiiciiio 6 :I ill~a(10
I'ico a l~riiiit~ir;~(10s :tp.iincsoiii csteii$io. pois t t ! ~ ~ i
iiiiia superfieie dc 'i00.L000.2 14' chsta ilha iiotavel
pdo seli l'ic+o, .qucsw4wlcva.2:h 12 iiii:tros neiiiia dr)
riivel do iiisi. e qiii:. scgondr, R npi~~iso autliorisudn
de ii~aidi.stiticios geologos, 6 ii. piiiiuipal ço!iiniuiiica-
dos Aqores çoiii o cxterioi- c iiiiciiui do iiosso'
globo. Nas suas nionlai~liaspredoiiiinii s Iòrina eo-
nica e as escorias do lara c :ilgtiiiias ri.:iti!i.:ts coiii
extensos lagosd~rovavama siiti origciii vu1e;lriicn se
iiáo o yiovassciii suff icieittci~iciito. as ciiip~ocs,vulc+-
iiicas, que ali tivcram logar em Si de ~otgmbrodr,
1 712, 1 de fevoreir~de 1718 e 15 de jariciro de,
1 7 i 9. Foi o- Pico assaz rico coiii a sua proiluc.~ão
*finiciiln; que çltegou s 15:000 pipas? mas desde de
4853 que considiei.sve~mentediminui0 cbm a intro;
ducçáo do oidizu~t.E' capital da ilha a Yi119 das Lar
gens, creada cm 1500, e sede de uma delega.c,àodc
2."ordem da alftindcga da Horta.
--- .
dornaíicrmd
--
A ilha do Pico vae ser dotada com este pudarose
agente do progresso. Em priilcirioz: deste afino 4.
5
? *.v 5. f'4 ali introduzida a priiiioira typograpliia pia
:::.,..;C o ein bievc vai sair i lliz 3 prilllci~*afolha
pdriodics d'aquella terra. A entrada ílo riovo cam-
peão no jornalismo insulano marca mais uma d a ~ a
notavel nos fastos do progresso açoriano c rcalis;~
uma, idea de grande alcance politieo e social para a

Inatriiogao publicc~
-
A iiistruc@o publica está aqui limihds a i 2 es-
colas para o sexo m~sculinoc duas para o femenino.
Nas tres villas, que possue a illis, funccionain tres
aiilas de latim, ensinando o professor dc latim da
villa da Magdalens tambem a lingua franceza. Acer-
ca da populaç20 destas escolas, seu estado e liabili-
taçties de professores nada podemos accresceiltar ao
que j&dissemos no artigo Acerca de* assumpto pu-
blicado na parte que diz respeito á ilha do Fayal.
a---

Smledades
&h

'tia Pico duas sociedadcr: pliilarmonicas a Lo-


$em,creada na villa das Lagens c outra na villa
da Magdalena.
-A-

Couf~arirarisie inirlarudcirdcs
i.i.-

Ha na ilha do Pico as seguintes confrarias e ir.


mandades :
Na matriz da villa das Lagens :
Santissifno ... .. ...
, . i 2466 67 0
moo
00mm
-&-h
Xa niatriz tl:l rilln (ia .Ikigdulenct :
. . . . . . . . . .
Su~ttirsii~io 120 $XJj
8 s paroçhiol das Hnridcir-os :
Santissirno . . . . . . 28d725
R.S. rlo Boa iVoun. . . 398600
fl, S, do Rosurio . . 7&335
CI- 4

,3&6CiU
----

Na arocliial da Casidelaria : " e

tEzntissimo . . . 228700
N. S. tios Cattdê~s. . . lh$000 368700
Na parodlial dc S, Mlctkcus :
Santissii~io . . . 93&185
N. S. do Rozario . . . . 51$5m
Bom Jesus L . . 44@225 188&980
Total do rendiiiiento . . . . . 1:356$138
---
---e--

Ba trez camaras municipaes na ilha do Pico, uma!


em cada concelho, como é de lei, tendo, potm, e s
cassos rendimentos. A de S. Roque tem $O@! 85
reis, a das Lagens 6238740 reis e-a da Magdalena
589&620reis,
- -
B!Ia ypa ris valioit das cantribiil~iievprerlt-
al, iudiasPa*ial c? ~ ~ e s s o pagas
al m a ilha
cio Pico ciii 1s 3 a

Llcguiis
S, Joáa
Ribeiras
Callieta
l'iedsde !
S.. Raqw
St." Alli,"
St." Luzia
S 1 . O Amar0
Prainha
Magdalcnn
Craa$lo Velha
Candelaria
S. RIatireiis
R aii&ipas
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ILHA DAS
--
FLCRES
5t-t;ttici,q CIlL 39 2 /(:i.L: 0 21,"S! 1 i G /o11
,( :'i) ,Ir'

h ~ n'i (1 Ailu;,tetc.os de ~0112pj*ifii~nio


~ ) , ' d e l ~ i s racl,,c e i5
&Jlaryii1.4. c ~ f ~10 t af ~ q ; i e ; i c sconi ttniu popdaçir~
{ie 10;(112 Iiabilafito eni ?:h33 fogos, que [onrcoh
~ ~ . tln illicl i r t:i!:cr &JS~ortq
dois c ~ i i c ~ ~ i1;'l ; c.uP;tri/
i,'rcl- isédr. d?nrrcci fant a l u t jttdir.icll por dcc*rcfotle 2 1
I,I~.:'Q 184 1 .

I t ~ ~ t ~ ~ prib1ir.a
g c + i ~
7-

SPgundo 4)s da tios assás lim iiados, qiic pod~iiios


oiitci*.Rc~rcbntlostt: iiiiportaiite assunipto, npchnassn,
iin ilha drin~-~<rol:!s
l;c:iiios qiicb ~si~ioiri para o stlxci
fcmeniiio e seisp:iilo o o~qs(.ulino. Tln csl:itlo das
po-
1i:iliilittiyfic~s do pioli~ssoi*atlot!
iasas c~i~liol:ii~cs.
pulaqu dds eSidas ],:ida ohtivcmos c por isso 6
l,biieo dc~scnrolvidac'si;c noticia.
K:t yill:i tle Santa j:riiz Ii:r uina escola d'cnsiii~
sce~iiid:iTiciondc *sc cnsirh I!oii~iFues, fia1ii:cz. 1;it:iii
c i n g k - sz.srndo4miiito'fr~qiih-itadr.

--
Eni junlio tlc I873 o arclrjaiio Antonio Vieeiite
peiroto; rcsic!ci~icriii Lisboa. niiviou á cnmaia niii-
picipal da. i-illa de Sariti~Cruz 1 :500 volumes de
yurirs oLr:is n:icionucs c cstrsngoirus afim de se fun-
iiar ali uina Cibliothccn poi~iLlar..E' esta s piiiiieira bi-
l~lioilioca,guo iin ilha c'ns Floics se iiisugura, o ueiii
motor robusto do riyilisnc~od'arliiclli?
sri. t l rcbi.toiit~i
~
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Vwba íyplicudu tis ul~raspitblicos da ilha dus
dc 18T 2- i 873.
Fiares 120 t111110 tço~tot~lico
.-ric

Estrada cciiti3;1\ . . . . . . . . 1:k99$833 reis


I\eparnçiio dn'obi.ssliyili;~ulieas. . ,335690 N
C)' C,

..
Porto do bocpeir%o dc S. I'eclro 30 288 i O
Piepai*a~áode esti*;~das. . , , 5Oti&970
Estudos . . . . . . . . . . . 31732'31, fi

Subsidio á j u i i t ~ .Jc parochia da


Cuccir .a . . . . . . . . . . '100$000 8

a'r~ripmereioe Iandinstria
-
h principal i~idubtriados tloi*cntiiios e uiiin d;is
fontes 03 sua rida coiiirnercial E o iabricb de assiís
iipreciadas ~iiaiiiiiiaetiiras?como paiinos de linho, lá
e iirnas cxccllontes colchas, dc que sc exporta grm-
de nnniero, não sO p a n 3s outras illias do districto
mas nirsmo para a iiii~cricado iioite. Eis :i siia pro-
d r i c q ~aniiiial por dados tirados cin i 87 i :
Yannos clc lirilio . . . . . . 3:g42 rnctros
de lã,. . . . . . . 2 9 3 9 N
Colbhns.. . . . . . . . . 552
Os estabelcciiiientos fabris redirreiii-se a Ires for-
fios de cal elii Santa Cruz; -varias fabricas dc telha e
loirs-nno eoncellio das Lsgens, alguns moinhos (l'agiiu
t: ~ e i i t uc gctnde nnnicro de teares.
----
IIiU;%D.IN FLQ)gPR<S
-
RTbPPA UllS SUkS PAIWCIPAES ALTURAS ACIML
-
DO #lVEL BO'MRR
fk)r.ibi,Griincic . . . . . . . . . . . !I57 riictro~
. . . .
1'ic.o ilo (:ai)oi~c~~ . . . . . . I h;)
r< ir

Oieo (13 Sé. . . . . . . . , , . 734.


1,oiubo da Faccn . . . . . . . . . . (i70 B
I l ~ c i i a ~ ~ U t.x.. . . . . . . . . . . ti5-4. ,J

Pico do C~l.isuo, . . . . . . . . . . 5.33 8

l'ieo do Francisco . . , . . . . . . . 444 ))

Pieo de Jofio Alartios . . . . . . . . 330


I'onia doa lifieos . . . . . . . . . . B

S;iiiet:i QUZ . . . . . . . . . . . . . 2 i 7 N
1 41% i .. 6 , ' , . , I 62
l'oiitn do I\lbcriiia, . . ; . . . . . . 3'1
f!lieo dc \ln~~i-liiiliirt.. . . . . . . . 35 4
ILHA DO CORVO

Siticcl(!(~rl,,h 9 , 4 0 5 [ctt. . F 2 1:'.5'i.,'"1.5'


l o y . O. de Lisbocl corri !O I;ik),,ic)t~.osdo c*o»cyri-
l ~ i e n t oe 5 de /nr!/~o*«. Co~tt t z 14111(2 fi.cgtwt i((?cu 1ic{*«
do cco,c~~lhlko, cao,!i iona ~ ~ r i p i t l t r i . t Trlc
o Y 78 kttljit!ri,to
v111 i!)(i fi!yos,

. deiioiiiiiiu~iio ~ L ~ S Iill
U ia iiili cio-llit: r.ctgiil.,di i
1111spor sc ay icsenlar aos liaregaiiios soh o ;ispclçto
de iiiir corro poisadu soli~*c o occ;ciio. scyiii~ilootiiilos
por c*oiiliiiidii~riii os sotis iI(~sçol~iidarc~s os iiiilliafrcs,
q i ~ e"i r;(. eiicoiit.i.aiiicti~ii;iquollas ; i ~ c Foi
s ~ c111 tciii-
1'0 ch;iriiada illru do Jl;~ico,porcl~icr;chr*ria tlc ~iciiito
tle p r t i d u aos iia\.c.g:kiitcs, qcic I J O ~ ell;i dciir;ii*i*u~;iiii
surij -derrotas. ,4 iradiqiio diz .que lia cpoc1i:l tlik siir
tlcscohcrtr so erguia ao iioroeste da iilia uiii roclie(lo,
que ~ ' O J 'c:~p~'iclio da iiatiu.eza assciiiillia~aum (:aval-
lairu :ipontaiido roiri o dedo iiidce para o novo ~iiuii-
(10. Esta illiu tanibciil foi cti:itli:ida dc Sarito.in~~o tlrl
iioiiie do sei1 doiiatario :i111 ão \'az. illin é ciii geral
riioritiiiiliosa, siias
costas são defiiididus por alcaii-
t,illiados ioclicllo~~o seu solo i: assás fertil cni ce-
rcaes e Irp~iiiese as soas pastagens aliinentiiiil ga-
dos. clac sencrii para r siistciita@o dos liabilirntes da
ilha c pam f~riicc~iiiiciiio de iiavios qric ali aportam,
Frli 1832 foi (~lcvsdrta \.illti. E' a ultirn;~ilha do ar-
1ipv1;1;0 dos ~ ~ ~ ; ~ ~ r ~ s .
i ~ ; ~ 184,5 ncsta ilha ~ 1 1 1 :(3s-
O (1st;~dos i l s ~ t ~ ic\c:sdtb ~
scso 111asculino. ( r c l ~6 assidunniente fre-
t*ol;i p;113, O
quentada C! da (pia1 sc tcni tirado alguns resultadcs.
IJai*ao scso feiiiciiiiio foi ci*etldauma em 1874 rnas
1150 csli ainda provida. O habil professor d'aquelfa
escola cliierendo prestar urn boin serwi~aá instrucçáo
popiilnr :tlirio cspoiitancaiiieiitc em 1871 uma escola
6 adiiltos. D'estc loiivavel cniprebciidi-
r ~ o ~ r w i (p;iima
iiie~itocollicii auspiriosos resiiltados, pois a populayáo
rio Corro ocçoiiei; :.mgra~~indo parte s rccebcr o pào do
espirito --a iiistiaucQo. o na r~gularfrequencia des-
sa escola está provada a tendencia qiie os habita-
tlori 1s tlcsto pt!qiienino rochcd« tcni para s ci~ili-
saq2o.

O municipio corvino teni um rendimento de reis


65.5500 e n unta de parochia de N. S. dos Mila-
b
grcs rcnde C, $000 rs.

O r.endi»lento colleçtauel da inatriz predial é do


4 3 9 18417, a pro riedade avaliada por esta base
7P
tem o valor d9 8 :828&340 reis ; a colttribuiçíio
predial é de 5 1i $9 19 ~ e i sa, pessoal 28055 reis e
;I i?ldiistricrl 3 8360 i-c,
---
OBRAS PUBLICAS

DeBpeza feita com a ilha do Corvo no


anuo de 3SWB-VtB
--
Porto do h o í i i i t ~ i i ~de
~ o Csllicta. ... ld2&'140
-----
----V-

ILHA DO CORVO
MAIORES ALTURAS ACIMA DO WIVEL DO MAR
--
Cumieira da caldeira (mais alta) .. 763 metro$
D

Lagoa da caldeira
(maisbaixa).
.........
682-
395 .
B
Caiiipóe-se das illias da. madeira,
Poi*loLLi~uloo Ibescrtus, eoni aluasi
eomarerars, oito~uigirdon, v=-3"
qaints*s dists*irb&oa dc j+z&~li<<
paz, dez eourellro*, cbOmc*o-
enta freguezius, X9:189
fogoo e 118:939
hmblf ianteiu.
ILHA DA MADEIRA
--
, Situada crctre :12,~49:~&4,"e32,'3 7,'"18' lat. S.
16,"39,"30h i li.'# lG,"'38'loliy. O- de Crer~iruicli'
.
y uusi a' 10" 1jor-t~do tropic~ck: Carzcer covi I I2
kiloirietros (E@ ~'b~~iprimento e 50 de la~-yv~,tr.
Tem
117231'1 hrrbita~ites,e m 28.4YO fo,yos, qrrc f~r~,.nza»&
clzicts C O I I I C ~ T C I IeS ~ ~ o co~zcrllios;
ue

JORNALISMO
--
Da lniprensa p'eiiocliça do Puoclial apeiias pode-
mos obter O nome de diversos jornaes, que actual-
mente ali se publicam, faltando-nos, porem, a data
da installny30 (1%irnprensa rio disirièto c do começo
da l~ubii~açzi~ .çaodesscs jornaes. Cremos que no proxi-
mo almanacli yodei*eniospreencher esta laclina, pois
vamos envidar todos os esforços para que o opulen-
to arcliipelago da Madeira seja dignamente repre-
sentado neste livro de liisioria insulana. Eis os no-'
mes das folhas periodieas do Funchal :
Estrelln litteraria, folha litteraria:
O Direito, folha politica semanal.
A Lei, >, )) D
OPaquete, )) Lisemanal.
O Popular, )) I)

Revista judiciul.
A Vergasta, follia politica e satyrica.
A' Voz do Poro;-semanario politico.
\ 1 1 : I i i I t i i.-
~ ! l l l i ~tlSClbk!~ClklOS
~~0 Jltl i ~ / . ! t l;&S.
~. ~ ~ t i l ' !i' lSy4. F~<:kl~i
t5o clelliricliies os ti:iilu.;, (pie uos t ~ ~ i ~ i : ~ $ojbi~!
ra~jt
it~sti.ii(:ltii)pul"lic+;i iia S:;ic.lt:irn, tjtie iios:trlialnosi!ii-
pos,iliilitacios de d:ir ~ii;i;oi. dcseiirol*;i!i~:?iiioa. esta
séc~ito.
A'ccrc:i deste iiiijtc,:~taiile: i ~ s iiltpio.
i i! !s$e ~ : mL $72,
O illtist~*a(lo ~ I ~F ~ ~O t 3~~ i i >~. sr.
~ ! ~ (10
~ O Y ~ I * ~ U .(:i~il " c1). ~ ~ ~ ~ I
Joao Fietlcrieo da C;iiir;ii+;r l,i'ilii: o scfitiiillir : ?rei fi

pci*st)~t:riodcsie gi'aiide in teilese scieiai iiio. i ~ i i i


este districto nliili-iinie~itc~tltfaiilt~dí) Ç ~ I ~O I di:~ii;i-
sonibro coiii qut? 111'6- p~frnitlia ;L fect111Jidad0 dos
sciis i8eçursos, LL ~ 0 i i 1 0 .:li)solutatli~~ltii~ ~ x ; g iOu dt:-
scii~oi~iinknto= da sua C i s i l i s ; ~ ~ ~ ~ .
Con~cnçamo-nosde uintt.si?r por milas, ,du flue
para termos .inslrucliio ti nect~siiario-tegmossIIICSL~.OS;
e de q!ic, .paili termo$ boris mrsii*2q é intlifiperisti-
vel, n%o sci c r e u os estabelecinielilolju ~ i i d celles YC-
itliani pi*cgui.ar-separa o nobre e iliffieil encargo'd;t
ed iicacjo ?a pucricia, senào ismbeni+au$mentnl1-1Iit?b
convciiicntekientc a parca rctribuiçco, que hoje rc-
cebem ; lrois <j assiin, só p!~porcionaodo-lhe$ o::
meios de I)ro~eremá sui subsistencin, scm qbe paiu
isso precisem soccorrer-se ao exercieio de qual<ii?c?
outra profissãó, 6 que póde Iiaver direito n exigir-se-
lho^ o pontual c p n ( 3 i c n ~F~~.;cmptinhodos d~rc.r.Ss (1
ESCOLA MEDICO-CIRURCICA
Foi ercado cstc iioportnrite c~~t:ib~~leciriielito
por
ilecreto de 29 de dczernbro dn 183ti e coiiicçou ;t
funccionar no :~niiolectivo (\c 18313-39. Mnbilit;h
para O os~rcicioda nicdecina e r i , dii:is mi-
nistratltpç. :i primeira cadeira é regida pelo profes-
sor prolwicinrio Jogo da Camara Leine, doiitor eiil
niedecina pela faculdade de hlontpcllier c c:ivallieiro
nssis recornmendavel pelos seus vastos eoiilieciiiien.
tos ; a segunda ca&iki está sendo l~iovisoiiariienic
òcçupada pelo niedico-cirurgi~opela cscola de Lis-
boa Accurcio Gareia Ramos, cavalheiro açorialio, que
possue iirnn. robusta intelligencia e que publicoii uni
exeellente livro sobre o que ha de mais importante
tia historia natural dos Açores; ( *) E' ajiidmtc da
primeira cadeira o ciriirgião ministrante Francisco
Clementiiio de Sousa; O curso da escola medico-cir-
tugica do Funchal está dividido em ,4 amos e a sua
popula@o regula por 24 alumnos.

Ha na cidade do Funchal o seminario episcopil

( ' ) a Noticia do archipelago dos Açores e do que ha mais im-


r-.
ortvte na wa hiêtoria natural, D r Accurcio Garcia Ramos -
e d i p o -- Angra do Heroismo. &9.- 2: Lisboa - L87L.
1 o t r i (lu l h ~ i c l ~ de
al
i 2 de iailciro do 1838 foi crcada esta hibliothecri,
sendo ~omyiadaspclo iiitiiiicil~ioc para iiiicleo d'el-
!a' 193 voliiiiies tlo E~lc!lcZupedic ~~~etliudique por
$7'23700 reis. l'crtenciiiiii chtcls livros ao coiido do
Carvallizl ( D. ~oào')..Nessa sessiio deliberoii-sc
esta bibiiotlicea fosso aiigmcritada conformo o'perniit-
tissei11 ;i5 eircunistqicias do mutiicipio e que sc solli-
eitassc dc variòs cavalheiros o seu auxilio para que se
desse maior desenuolvimeiito a esta ideii yrogressisii
Ein 7 de dezenibro ctpyroi-coa-se o regulai~~cnto-?;I bi-'
bliotheca, que ia prosperando, teiido-llic sido ciiviadoi
grande numero' de livros por diversos eavliIheiro>,
seiido-lhe entrcgics os restos dtfs livrarias dos extin-
etos coiii.entos do' distrieto' e atguiis livros diis c i - -
<-'

tinetas livrarias do reino.'E de pragn3ssn t!iii progres-


so P gi.nq:c ;ir! ;ii.risol;ldn p;~f~.iotiiiiin
i l i ii~;iilr~ir.iwkc~
~
*Ll ~ i l ~ l i o t ! i t ~ tdo
. ~ i !'11!1,;!i:i! ,-ol~t:iljojLb c d r c : ~ (12 5 : 2 0 ~
voluines L! CSL& ~ Y I I ~ li:)^ O vigoro~i)c<l<~l::>iif~ ~iyil!;.~i-
dor para q114lla formosa ilha.

--- -
I:xist::i~i iiojc n:t ilha tia .!,iaiti.irs a- aegiiintes as-
socJi:r~ót1s :
C o ~ ~ i p a ~du~ l[L~Drica
~ i n d'uss:lcnr ~~mdeirrnso? qiic
tem prestado valiosos sci-~i!:os ao dcscn~olriheiilo
desG impptat~tefoiit~e
a = de iicliicza pura u illiu;
A sdciedade Gw~cficeaziu(i<,itifiL':iiL17 :*x-!.c2 C%$-
ritativa niissiio c com niáo dadivosa soccoi8ri!o:: drs-
proiegidos da fortuna.
Grernio'litle,-ai*io,associzç50 litteraria, qcic teiide
i desenvolver nestã illia ;i iiistriic~iíopo;)ular, 6 que
gfferece aos sctis associados recreio pelos jogo; cIc
k$\h$rij~ar'arleadoscte.
assoe,iaç30 iceieativa.
~?m(leir*ertsc.

Ha uma miscricordia que tem a scu cargo a. sus-


tentação de dois estabelecimentos de bcnt.ticencia,-
o hospital de Santa Izabel e o recolhimento de OV-
phãos,-ambos existentes no proprio edificio da mi-
zericordia;
Alem destes estabelecimentos ha mais os seguin-
tes : - iim azylo de mendicidade, clc qiic adiarite
~aii,l)cnio scii yi.o:;i.cssi\-o ~ ~ u p i i i i i t oscndo
. liqjc
SI1t. eiii;ido a r%~~hssa"d@~*iiinni8ipib ~ h e h l e t i s ce
colii 0,s duii;i ii\ os ~ I I ( : offeilia :h e:il*id;ide ~)artie\ilal-.
Foi oiii !P i 7 y.ie foi uoleiiinciiiinio iiiuirgu-
ollli

1'+2~'10.
Ksia do 309 rnmdigis de
cerca
i i i s t i t i i i y ~ unl,i*i~a
:irli!icis us sr.\;«s. 0 etlihcio cst.i collocndo rii, logai
J t~1:iiía(loc 931isEi2 prrlei(ai~rnteo Pim para qiie foi
í:i??adtl.
Tcni «;i*lo th ? ~ ~ c ~ i ? l i c i d ~t lIt lI~I ~ C escolas pa-
ia:1cseanças
O
i'
csw:,N!
1 -, ;P8i11 fjOS GS LEX"D~.
S~S

2 4 dr~peza.desta estabeleeiinenio 6 dc 3:01i0$000


reis. teiicto liojb uii! laiido superior a 1.%:00081)00
reis enr irisrrip@ei..

Tr4n.i este concelho 19 c,oi~fi.ari;ls.e entre cHas


iiiiin instity& -pelospescadores com 8 ùivocagão de
S. Pcdro GònbalGes Telino. E<t(iiinstiiiito. ~tlriiidos
1I;r ri'estc eonni~liioiiiii:r iniscrieoi~li;rconi iiti I pc-
qiielio azglo de iavalidos nimcxu, irias 150 escassos
%%ohoje os respsctivos ~*i:iiiliineiitoq, qiic insiifficirn-
temente pode occorrcr tios sriis chiienrgos.Tnn alcrrj
d'isto 22 irmandades.

Ceoeelhe de iliaaC'.%rrna
Existem aqui 8 irmandades.

Ha neste concelho uma ?nizcricordiasem hospital


annexo, cujos fins são os actos cle culto a que 6
obrigada pelo coinpromisso, e a destribiiicáo de al-
guns soccorros crn domicilio. As irrnandatlos sobein
aqui ao nuniero de nove.

Tom este concellio unia n2izericordia com Iiospi-


$31 anneroo 15 irmandades.
D I V I S A ~ADMINISTRATIVA

O tlisti'ictu e.?tii dividido erii Jtbz c,onct:lfi~st: (:it~=


çoenta fribguezias.--O total Ja popiil:~q50, segurit 1
a estatistica feita conl i'cfercricia ao (lia 31. (i,: cio-
iembra de 187'3, 6 de 118:039 almas, st~ntl»,á5:G:lT,
do sexo iiiasculigo c 63:304 (10 ft?meiiino. -- O 1111-
rirero de fogos i. (!c 28:783.
Ilrirnnte o dito qniio dc 1813 Iioiivt? !i.:SZl i i x b -
ritiientos. 9:209 falteçiiiicntos, e I :O69 i.aç;uiicntli>.

DIVISAO JUDICIAL

trictos dejiiiz da r.
!iiarcns judiçi;ics, oito julgados c iiilte e quatihoJis-
- A se& das eqpareas i: rio
i:oncelho o Bunc (11' havendo iim julgado cni c:atl:l
ctineellio menos no Fti~tchale Cu~rtallcidos Lobos.

iErporlaç50 de viobos da Ilha da madrira


--
Xo aano de i873 exportaram-se 33.996:tii 7
de vinho no valor de 95:065A020 r..
ile~a~litros
v .

/ / I ! . A . 7.1'14i.''ij-
:;Yx<A!{l< e211 :j2,'J48?r:1;;s ;
,
ii . r ! ~ i,r&oi.pn c022 20 Ci!o~~:ci'r~s r!e i~(~;~ipri~,/c~nth
5. d e In~yyrn.Conta 363 [figos r 1:525 I,crhitiu?tr~
qi,,? /'OI',II ~ I I Zq i j j i C O I ~ C C / / H ItJ ?I ( I / ' I * P ~ ? I (i(7~ :.
I

Foi tist:i ilii?, Je~ilrj1,i:i.t;~c:rn 1 4 1 X pois ,io;ro (;(!li-


p\ves Zarco c Tristáo Vaz Teircira. I)i:.t:k da çapi-
t;il da ilhada Ifjdeiri 70 kiiofiiiti*os. O tcrrcii~c da
iltin é arri!oso ç raipril. Aliaiida conitutio oin t18igo.
ct !jn protliie@~ :innt~alsc nprorirria 'de 7 1'2,800
litros. ci:i.:id;c, niiliio. cciitcio etc. \i siia protliieçá,~
riiiiciiln :ipi*osiiiia-se -200 pipas.
d i b

fia aqui i!!ii;i aii?erico,,dia setil liospita1 niiriexo.


C I I ~ ~fiTIs'$io
S &"brtos'dir%@tati q&cé ok)i.tgtidapeL
10 c:ompromisso, e a dcstriSt.@50 de alguris soecor-
ros aos dot?iitcs pohr~s.no scii proprio ctomirilicb.
PAGINA tMBRANC0
3 9 0 rai loiigc o teinpn eiii quc a sociedade, arrei-
gacta 5s sii:is ti~ndicçi,es,:ipchnas se corrara respci-
tos:b ante ncjiiellcs n qiiern s sorte bafejara com uiii
~~nsein~ento sob os doiirados tectos dc fnustoso solar,
unia vida ue:!i.iciiida n:) seio opiilciito das riqucsas
r: enibaloda no nicio (10 cclioni rcjiiiolo de fidalgas
nobrcs:ls.
Emhrei~liadnnas tilc?vas~rofii~idas da igilorancia,
íipenns giiad:~pela frouxa & pallidn luz d o instincto;
pouco iiiiportnva i socirdndc que n mjio orgulhosa,
~ c l l i o s como titu-
qudllic : i ~ ~ c s ~ ~ t " ~ : 1wrgaminlios
~. liobrecri. iizo soubcsse firmar um nome CJUO
l. o .du
~ j l $ t i i i <-.:e
' ~ a t;ii:i i~i\i!isaçSo.
0s prcconcei t os soeiaes qucdtlvani-se erpontaneos
ante s aristocracia clo saiiguc b desdenhavcitn com-
11let;imeiite d'aquclles que apenas apresentavan~,conio
honroso titiilo de iiobrcsa, unia iiitclligeiicia azadn
para eniprehcndinientos utcis, iiiii cspirito educado
entre as geiicrosas n~ftiflcsda ~igorosa.(t activa cs-
chola do tral>iillio. E' qiic ai6 cntao doniinava entre
a prandc familia Iiiiinana 3 iiobresa por tradicgo.
Mas, depois (te longas crns clo provação. á noite
teiiebiom do ~~.adii.eioii;ilisrno segnio-se ;i esplendida
alvorada da cinniicipação. A nohrcss pela tradic~so
vio-se obrigada a ceder o logar á nobrcsa pela justiya.
Operava-se grandiosa rcvolu@o no seio da so-
ciedade c os povos eonteinplavain cxtasiados o
brillio do sol ( 1 1 : ~ 111~sassipiitlQva a rrd~nipr3o.
0 ~ I ~ i i è ( i ~Ii~> Utk ~Ji~i~~ iai t~ i it~~ : ii~ i~ ;~ \ i ~ < i ~ )(lí.kh
,i~;it~~
1j-qa~~ (1 .sa e h \ i i c ~ ~dos
~ obwiiiltlcs. a p i . t ~ t e c ~ "ouos
fraco^. :I,vor~~ol:~$iu :L(ISit~ff~liz(i>v :Ll ~ ! l ~ 1;). ~dv
i ~ ,!o<
~ 01)-
jjrij~tiaj(j:+. li' q;iv L: k i S i 2 a1150 l ~(*ist~:i,l;t
~ i p ; ~ i - ; iI I I ~ ~
I ~ O u u > : rJel,~'iyii~'g,iaiI~;)t+~
t:uik~i?ciisst! r:iii (i(,-.i i i--
~i'izi-
iuijdgg gspirhig dcs& si!ciilo.
; -i4'$,ulq~iiks ~!0!l~f31lí s f y l i ; i - h O 2 ~ i ' ! ' l I i ~ t I ( p[ii*j>-
?
sioi:~((a tluiiti*ii~ndc 4 :ili.i>io tT o Iiui~ieiii.cl~v;!j;i-se'
sei11 d j ~ t i 1 1 ~ ~d~ ~ ~:ii[i~i*;i
5 0p o ~ j c i j t.h , S U ~ : I , ~ da, ~ ~ Ptqi:k
Z
qualidade s ~ ipcnsniitt:
. c ;ctc.i:il.
;t~g,ucJiosi.eiii<)iuscio ~~:iss:ctb 1: q g o ~ ~ i ~ ~ l x l l ; i v ;:il,i i !
fi&tg~~ : ~ ~ o t # e sdí ie~ti.atlic(;;io , c:oil~ebprji jiiiik ;I Iini.;
n~.o& aiyjns 11rodiizibn pda ac:i i ?ida til: ciicii.; ic;l p:is 1

ofieiiiq., pelo*Lililiiiiiiilia c:i~+ili~ntlo~* (/:ia csc~iast:


peb i44t:~3:!a&3 l;ljl~ar (10s li!-ros 1 ~ 1 sV~IS{;IS s;il;id
ttai ~~i~~lio~l~~~c~~s.
[,opgay.qioc:is . t l ~ , i u ~ ~\j(ii.;iii~
t;t :iiiiiln lii*iii;ir iir;ii.i
e..p~ai~.g.-ijjgi! @o~ro$a4&;t.]jk~or~i;i<1r,iio sciio do': lro-
YW. Aa:relhas ~ncltiistaspueeisaeqii sihig & iuil,, ch-
iiiictaz pci- oiida vigo;oio,\a.da ic?volu!:%o u a iilt.3 110-
va Bauia d'iii:piaitiar-sg iti, (!ia t3iii q i l p a bii:ir:iiiida.
cte pdf:ssc secuadau, coin uiiis +r:tritle i . i ? ~ ~ l ti iti -~ ~ o
tdlectual, o principio ciii:iiicipador pi*oei:iiiiatlo~ , ~ l o
c bristia~lisn~o.
Desoito se<iilos Eoi*âii~~)ieçisosp;wa i4c;i]j ~ a rcsz;c?
iirrojado cii1prelientliriic11to.t l a gei.açZes siiccetlcra~ii-
se'js geiançõr6c cs<ln4iiiiia dell;rs Icga\ a aos pia:
vindouros este precioso triiL:ilho, mt:t (i>~*a~lgeli~a
iiiissZ~.Foi sob a .caiiipa do st:culo SVIII qiie se eon-
h : ~ ~ i ~ na
i oobra
~i o sc CSCI~CVC'II c;~rt~cteres de srtii-
fukt\ 1.3I I I ? ~ I I P (~ ~~ I~:w~igiml:~ya
g t ~:t i ~ P~ . 3 ~ + O I I ~ ~ ~ I ~ S I : ~ ,
C i i r o p u ti:111 SI-ii~bolisadono consenso uiianinlc das
ii;c~Deso t ituh irnriioiredoiii*~cic gloria europea.
O ill~~m~iaclh iias!du,to çuinprc pois um dev~r.A
p:11ua, ( 1 1 1 ~trava cstas de~pert~eiieiosaslinhas, cm cluc
?;V pertu~'le iuzer um perfil biograpliico do bcnein9-
rito n~oriaiio,i! pouco erporimentada ; mas o nome
do marqiigz d'AviL c dc Solzina, a sua importante
Iiistoria e as iiir~un~aras sympathias de que goea hão-
de alguiu rnodo attenuar r dificieticia do trabalho.
Scri qwdro sombrio pela iiiiyericia do pintor, mas
explendido Jc forniosos tons 1)clas glorias do pri-
iiicliro estadista portiipler.

Nu formoso gupo das ilhas dos Açores o Fayd


eiitremostr;l-se como jardim viçoso onde se erguem
cheias de frescor a s mais hellas flores. Meiga e in-
dolentemente recostado em macio tapete-de ver-
dura, ostentando por entre o fundo verde negro de
altivas montanhas uma vegetaçW erpleadomsa, o
Fayal apresenta ao viajante, e demanda o seu am.
plo porto, um panorama arre atador. T
Por sobre o esmalte dos campos e o alvejar de
elegantes vivendas estende-se um ceo azul retleciin-
do-se ms ondas do oceano, que da wansrinho os-
cullam as praias da forrnosa ilha. Para completar o
quadro ergue-se fronteiro o magestoso Pico ora eo-
berto de neve, ora envolto em azulado manto, ora
apresentando todo o explendor das suas formas es-
calvadas.
Foi aqui, neste jardim insulano. que aos 8 de marco
de 180i ii:isct:u Airioriio JosC (1 .ivila, tii110 ~ > i - I -
iiiogenito d'tiin Iiorii-atlo iiieiiibro d:i graiidc i'liii~iiin
do traballio Ma11oe1 José ct'Livifn.
No seio humilde das classcs ti.al~allt;i~lois;i>> c olii
)-

cou a Proiidvkiaio berço infantil da c:ii;irii;;i. qiic j;i


então fadárapara Iionrosos con~rnettirnentos.S:btis pii-
~ & 0 6 ~ ~ i h e c t u 3 a 1 ~na
c t ~modeita
n 113hi13@0d'ulu
filho da porcr e foi o hymno do trabaliio, q i d i w cni-
Wou os pi:iiiioiras ~ 4 ~ 1 1 0com s o s c i ~ca~iticosoayt.
O honrada ~E;ij~+onse csfoyo.i-se por d:ir a scti
fitho cihia edubacso; ciue o engrantbcesse, c soul~l:
inspirar-llie sempre os priiicipios jttstiis d'iiina sa
moral, afim de que t:lle podesse elcrai-st: i i ; ~socie-
cladc, já qiic a sorti? Ilic iião bafii:i~-;tiiiii iiasciiiiciito
nas fileiras opulentas da ai-isioeiacia.
Com o atvorccct. da. s-iia existencitl r\nttmis José
d'Aviia cotiie~ooa ostentar, sol) pioii~ettodcki~s aus-
+'#um3~jateli~~ncis~aetiv&
aieiosi
Lir~~itadoS
c energiea e uii-i pcnL
or kcmf&@vel'fwrr o estado e-póra 6 .tiaabalho.
baiisont~slitterarios se*~o@e.]oeci,zin bnh
tiãx~na ilha dn d?aii,zl.qqu qiie prkteteodiani oobii
litar-se elo esm&: .AS-: pai -0a.trili!iitoso~ E L
f
sulano eraram-no at6 ersidade di3 Coi-irjtjra
eríi 18222,í o n h se matriculou ns facuidail:: de ptiilo-
sophia, vindoi? fazer a t o d@-form~or;i em 1826, coii-
tando apenas 1annos d'idadi. Aosdi<vcificiosd"urn
pai extiBthmmosoube elle cairesponder com os 101.1.
ms a l e a n p d ~ papas seedemicas. A' honi.osa
nohram $0 sai1 nrkcimrnto juiitaVa ello com nolm
orgulho o diploma, que represen uma conqiiista
podriob,r da siin. in~cllíprncia.
/-i

~,oi.;i(;;tii ;ihii*tu ;L ~ L ~ I ) ~ ~ I ~ I ( <~I(I: IL~OVSI - O S O SC, ~ I ~ I ~ ~ I ~ - ~ .


iiovcl c eiiiiiiisi:ista. o i~sficii~:iii;o~o :i(:ndriiiii.o iiiclinoii
as siias syiiipni /lia?I)aiq;Lo p i ' i i i i * i p i o libilia;i1, qtktJ. U O I H
os pi*rludios dn rcrcliiçiio portogueu, i;r? c011'1~~av:t
a agitar no pais. Em bieie n z syiiipatliias h e tiaaiis-
forniarani (11i.i crei:<a iigcii.0~2.
Mas sc as suas çrcilçaã Ibe impunhaiii o dever d(:
se alistar ias fileiras da revi,luS& c os seus rffwlos
Ilie pediam' o nusili6 dc seu b i q o ' pira a ~riiirii~lin
Ja idea n@a, . . oiitins crcri~as+c >- o~ttrtk
. . . ~ C ~ C ~ C I D por-
S.
!-entura mais saxitos c iiiais puros, q cfiyiisvinn ynrn
a teria'. que Ibc fora Lcrso'c aia o seio estrciiiccido'
f
d'aquelles. que coiii a ~ i d sl io Iiaviaiii f i 3 i h conhc-
ccr os gosos inneffaYeiçda faijrilia.
É alc~ll'di'&o !!ntoniq jo.6 6:Avilq conil1.-
~iendeii,que +nosA ~ ~ rse e stornava pxecisa a cwpe-
r a ç ~. .sincera
o. -detoduj os iit~iilau+dq crenças, para
preparar o caliiinlio- h pvoluçao i que Jovia
procurar no: .he@ispqi i y ~. dod a d ~,.i~ppgido~,
.
c obrcixp @?e?, que com a,espada e a Uitdimpcia,
defeii&essem .do - meio , destes rochedos 3 doutrjw
sublime, ue de* proclamar ,a- libe~dade: Para a
-1
alina gran e e generosa do povo açoria110g i ~ c e s - .
sario. grande baptismo social a instr,ycfáo.,.:S&
6ils todia &'mai~~i$ar esfiirifos, piYa de@oísAj ' r eo-~
Ilição lib'ertar Iionii:í~s. '

Antonio IosG d'livile cornprehebdeu o esferçe he-


roico, que a patria &/lia da sua intelligencia robustii
a favor da, causa (12 sua regeneraçáo e acceitandd
o encargo de profwsnr provisorio da ecdeira d ~ '
J i-,
; r do i I iio ~[luc~itlor
f1.iiiri.i p3ra<át) de;tiriada n nrrcjatios t~ii~pre~iciicfi-
i.ii,~nto::.suiitr (r illitstrad~\
i i i ~ ~ I ; i i ! ue10sar-sc á ;1It~1'tl
tie schiistalentris o dn siia ilc~contieeiiln ~~iofieirncia'
1ittor;iri:i.
i I i tlo tlr. iintunio losi:
tl'Arih 1)rla irirpo~-tantcqtiestso da instriic$ia p01)u:
l i i r , qu1? {i "12 i1iiiici:itivs se do~tl n iiitroddr~ào
P;~v%ldas cciifei~ciicinslittcrarias, um dos rtinis po-
d&osos clcnieritos da piogtesso. . I

Eri~inciados dc I827 quereiido oiliihir ii sociç-


datle. illiistrada cio Fwal iini rubiisto talt:.rito e uma
itlus~aqaareeohlieiidil - Fr. lfstheus do Coracão
de Maria. homqnr rniii verkado em s c i e n e i ~phifdso-
yhiees, cdcbrbri. M Capelka* da drikih 4i.meirz do
@aimo thbses @kosophic&;' a: que presidlh, em
t ~ Matheus e argucntes a!guris e& &-
efa d e f ~ d c i i F'r.
si;tstksietmniendaveis p seus coahecimentos, d
'i""
Jbd6 @!t~&enieio Tell~s,talento !be& -coirhec[dtr
rios'';llçoros:8 os rnedicos Matioel 'Frahcisco de Me'
defr:01.:-ci'XmioFerhira Borrallio:
C) iioiiic du dt*.-\:iiciiiii, Ju.+ ti'.\\ iln riciic-~o.~ i1 1 i. .
~iiiiciiladoii iiiiia das pi.iiiicii+ascoiiiliiist;is t*ivilis;idii,--
ias dos A~circs:pui*cptx;i!~i*ii* cswIas ú ( i i i i ; ~ i c j ~0.5
~u.
ihs iiaitos e avilaigcirar PS creik:~';d;\ gthr:t-ii(~ q i ~ li-~
.t?
vi iça e engiandi~cc:b i soriilira d'ell:~s.é collucn;ii. : y ~ ? ~ ; * i ,

hoiirtlros robustas ;i ?iça s;tht:h J;,s ii~stitiri~i~i~s (10 ))O-


vo, é soitai enwwgico brado d':ivpiitc, q!i di! ftirS;c O
$lento hcluellcs. ~ I I L ilit
: S113 l)u.u(
Q i
&

~ > I Upi3 i1 ~CI:IP. tt?111


por sú crenp c ycir sii i l-h c t o a li >i?rdadcycl:~ cuii-
,

y [lista e a rdcinp-ào pr lo pi4ogiae:<:ii i.

, E o illust~:,iiisu!:u~~ 1130fez só isso. .\O seu c$-


pirito 1;d~orioso(: iiiccliisuvcl, á gei~esosida+ das -s11as
.ispir;qòes deve I,u.it:riite a çi\ilisa<Zo di:stai tr~~i.:iç.
Eni qu:tn~oelle \fi11i11is s sua iiitelligcncia ao serrico
da causa liberal cbcgavaiii $6 :ms, ~oclitl~losdoi
Apres os enthiisiasiiios da giaridc 1 1 ~ c t ~ .
, O povo a~orianofascinava-se pilas cuudaes dii
luz, que iryadiauaiii do sol da libenbdk, qpe desyori-
Qt'a no "horis~nte e acercava-sp.a ~ r i d (19 g roclic-
do hospitaJeir~,onde tremulana triu~phmteo pavi-
Ilião .&olor q k b o l o da regenera@, p ~ r t i i g u t
VOSslgaros d i T ~ Gpreiprrpja Ç ~ o gi:iio d4i.e-
vguç" e p e l e j ~ & ~+sgrimeira
q 4~ : -Ipgtn
de,gigqntçs, que ç o q ~ o ucpui o c~mb?tf..$?~
Ef~a q ,tei;n$~~oucom o t r o ?ã:canh;ioi
~
3
pcs cauipos
da ~sieicdra.Antonio JPsh, J'$y' d' 490s-i qpq,daci
i,+r@. Trapdbuu 4 $0 .cbra&ij.',, ,,,*I - tl($p
b +e

plie dqi<Cira~n&*ydq' . i i ~ e s s o r i b r ~ ~peb


~ ~~~~~li ~l ili
t e tp~c2
gatria e pebs i k t i t u i ~ e s , Uie iiiihsm' ia;r~-
guqr uma epoca &,eqgran@Uminto.
Velou com. aw~terzfirmes3 em rlii;uito o ~eeptrc
I I tlv\ I i ,Ir II.~;
visitado n 1vyr.n u cliic ( a h ; i i i ~ i , i i birliirit.tt2 ir,cich/o dti*
lih<.iaíl«tltts yaft.ias, pracur3r;r ria I~i.rao,s-ogriipo (los
. I ~ u r c sa iltin dci Fa~nl,cluc t;iiriticrti piizriaa;io s ~ r - .
i 1% 1 i D i I t sik;i riitrpi;~i b
I ,

t t i O : ~ ;i SU:~c i ~ l JitiJi',
i ~ i
()Fava1 f i b ~ ~ í ~ L iefi(hl
( k lsiastir:iii~~t~i~~\~ tbibch \IO.II I V I ~
noisvcl, ;pc! ~\r~pni.nri $ii:ts eorms tb wi p31q qiii h

ciie puvo ireniitircido, \iic rnronssa 3 [ f ~ ~ i (IR t c ~III-.


~ ~ a r c r s ~ i v1(~1iqcgi~
c i s aloi!~\oi~:ir:i (4 sçcptiB~ I L ~ I ctii,
:~
ptinlinr a ( b ~ l ! i i ( ! a .p c;kliiti\udt pi1q5pb qtdloc:tra-:r,
&h

sobro 0s Lioriil qos d ~ fi~ií)s 3 p:ir+ sibs\ii :L í';tia(\:t ( 1 ~ .


gex~q*a\ i>í~~hl 3 p:il:~ira,v (g y . x . t ~ t q ~ ls~q~uld:lr;.
a + ~ ~ ~~), ~

(!.$ ~ ~ S [ O , ~t~i O (\o,


t iS~ ; \ ~ l ~ ~t b s> ; t l q i td \ 1 4 t ~ ; i l \ I

.i p,~~ilt~i.j~#qtip Q rkqii~ (!C @r:i,~a~!;:ktb111ii).


di~~w[s de t~igarrcf"\ql;\&)i.tgiis~ i : fwj :i do ,li...
Itgitolri~JnsG 4 l':+vil;i. q ~ wl j i ~tr*i:isipitti~03 vofo5
giiic.#rcgjz qiic aipqllo ~ K I QI f:4ziq. pt40 &rit+i~ipt~o t\:i,
c;rqsq syrr~liulisadaps eiillin (!(h ~i~i-sgltlncli, Ik si-
pnific:a\à qiw uapifjb - k 8 ~ t g 4 h 3 $yq&e,tenw?shqiiia
rln cnrnnfyâs. s~mpfigelwgfi.q$% 4 4 ~ 4 4 4 4tbc l\t>pp>n+
glc creiic:ls asds ~igos(\s;is.-
r)? pt:dra dr &,gane& sv~~~xi#liisou coin h iUiwisc:
pmi&ntc da canMra muiri;+iljelijr I lím xinbou
*'e& tia Iiorntan aprorciitavt4 py+ Q,her~;&rlspb.
Em 5 de junlia de 1X;&. pI~ut,Ltc'+vr-x. 1'011ta-
f)elga& Um ~\PCI*Q, rcferopdado peb myiupEF dc
Paiaiclta, em que se t?leuauaQ arc&plsgodos Aqa-
ras a rovinoiz do,t* de Port upd e o di.. hiitonia
~ B s i é4 fi1vila .foi nomea& proredor 'cio roilcrlho dq
Ho~a.
\riitli) :L iiiil!"i--iliiiiil:1t1~1 {li) ciiii)iii-ii i'oiii o . (h.-
YPWS (]i+SII:I 1i1iss5o( \ t !11. ' i i l t ~ ~ j iJoO S ~(l';i~.il:~ '~ IC~O
I!cksi ta. Stkpict lb:~.:1 o I 1 1 I i i1 sh
: ~ ( ! ~ I ( [ I I ~(1:)
: I i > i * t ) ~ f b ~ i I 30 . i ! : a : \ ~ ; \ ~ l ( ~ : i . 1{111 notw (]OSi:l~aa
I l it o i i . I'tldio iiir
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os foros ( 1 ~ci(&iilfi. riso t l ~ i v i i i n i i t l oo diiipie tlc I3r.a-
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portniitrhsc t?fficazcsser1 iros 5 ruix:i. tln io[ritiiiiitla-
7
tic! ~)rcstadospdlos fnvnle~ises,tnn s t : ir~il~onias msiíci
~sl>@tnspclo tlr. .<ntoiiio Josh d'Aviln. siib-prc-
fijito ii~terinoci'nqticll:i coii,nirn. qiir -- i?~lclincct*nm
n t ~ t i t ~ l thc~iig~ii(lnílc
n n Ilres / k ; ~ rtr honra e anvt:
c,ilnro SP I6 iio dito nlvnri.
I ~ P Y Cpois a t+'n~*almtc iinportnnlc niell:orcirnento
niiiifo na scii ~nio?,mas niiida mais ao zelo' e d d i -
rnfwzodo cava! lieiio, i tam 0 ignarncnk o r ~ ~ r e s e n -
&
Eiii 27 :d'ag~stci
1""
i so cl~efe1m itico da,a113c30,
jiinp
de 1827 c~tiegpiielle aoFayal e eq
segilida of'fiiioti ieamara da Horta pctdinclo jhe mf-
rnsse (3irpafa s rec~pç5oe p n b l i e ~ ad'atpelle de-
rr~to.'Em 3 1 d'*4gosto -alisara-se o wto solernne
g l i ~iitrrcrne rm b r w o niiiriiripio dn r i d n ( l ~ r%,%
1 ltj1.t ;L :ig~~;tt!t:t:i:~ t j t b RMK;,tlt;.:~ O 41Q1lij
ti() !IIIL~UP.
"
!*i)!!&
#lu(>Iwnrnrn k: cipif:tl tla iliia & E'ajil.
4
So ~c~soriiperil)o;rsFfi!ricv~cs de siil~-~nrSt:.it~ ti:\
IIori,i o bcri@iiit11.itof'avaltbnsc sc~iihr:scgiprc; r i ~ s t r n r
que s ~ iespiri~o i iast(udarni1utii l i ~ r c sil)i:k
. corupr:c1~
\if&iiiler iiiiriitbilinta nihcessitlqdc tlc gnrido ntiiiiric!
;IP rebriiias rios divi!isos rrkriioS ~'a?niiriistraç&qpci-
blica. .isiin voz oslqi-a sempre pronp(a j)ara dè-li-
t lii.c!"" í~ntliiisi~sinq ~otlukas caiisas. q i i ~psNucsr
snni osr:iid:i(l:is~ i i iiiL;i:t\,&lu (11 d irrito tia i:isiir,' &in
jl~sti~z.
11:is cra giniitl~3 iufrlligt21ic*indo dr, Aiiioiiii.j h,-
$6 (l9.\~i1a.? :i~u;)i:is':)< S\I:IS ~ i s t i ~politit;;i,s.
s * L$-g~i:t
altsiicira-os :\t:oi*c)scrniii espliai:a cstrcbip pai;LLilclrh
I)odcsse.i\ilwar !cio n l l i ~ nc sntisfa zrr-scl ii:i. c*o&t~iii-
pla,~%o (19 iii~nirii,sid:tilc i i i r o i i ~ duiiitini4ci.
~ r ~
D. I>cltlrot d i a inii~laiitatlq:L lihoi~J&deim
, . l5ui-tii-
pl. 13 srr clciitn n iiiiiirir;i cainat:a t:onditiic.i<iri:tl i10
nosso p i z liirr. nifiqi! crn a iiiisaiiq qiic (1 pcivtr ti-
ilha a iiieii yibiii sey i.e~wew"l;ln~p.L t &alh;&.
$i>riaS ~ iqorbnto
P pai: lodos as tit~~loi.
Eiii 10 d'aggsta de 183i'a pi.ovily.i:r ip;ci<kntal
dos risorcs koiifiava :i? dr. ~ i i t o n i oJaqb (I'iiyilá n
cliplor~rrde srci yopreçoiitantc iiu ~ l i q40 , p;~FliG~i~
porttig(iez. (:omeqav+ n siri car~e&+ppa]3~,lenrai o
illystre iiisiilaiio, O gprroo, pmiugtiez c'o~ce!lia,-lbi?
yoiieo depois a carta. dc cqpei$a copa .ti~tcri~,~nlio
dc apreço pelos seus bom srxvicos:
Durante o longo espace de 26 ai~riosorciipoik no,,
parlamento portuguez o logar de deyi:t;ido. Eiii 1836,
rlegia-o cspnnt:inc.:iincnt~ a pro~iricisdo .\lenitcjot i
em 1838 l:iuih:i. t3iii 184U 1 5 oth:~ Iiort:~. ~ r 184
4J l ~1
Krora. Rcij:r. tlorta c: Pt+irn. c1rrr 1 ilortn. ~ i r i
2 843 ;i F:xtr.~nIniiiira.t l l i i 18.4!I 'I i 85 1 :i - Btiii~:\-
.\lt;r. ciii 18.53 ZIeja t h i :li;~vc~..ciii 1 %>O. 185'7
4 $59 Vil/+ Hc:J c Iltljn e rrri 1 XFO Oli\t!irn de Aze-
ineis, <III(? foi a loqiid:ctic q u o~ illiislrr dq~utndopor
ultimo rc ~ P E ~ ~ I I I I J I I :
J-' L
Enl i I ~ F rrlalxlt) d~ 1st;1 o ~ ~ , i l s c i l ~.4nt01lio
t~i~(i
Josl d':iviLl foi elt~yatlu:\o pai.i:~to.Her,i I'isavt-t-seutrin
das rnsis poderosas coiiquisfas t l : ~libt~rilndr..h dou-
tripa puii;çim3 proclnin:i?ta pi4« rhristiaiiismo e so-
lidificiih' pels 'rrajlu@~, que e 1 ~ 1 . v:tcimn ~ tlc
todas' as*nr~$tbcraeiasn roliiistez da iritrlligencia? L:\-
zi3 ugorn colloi.ni c i i t i . ~as 11o\~i*(>sn de trcidirr3o a
tio~r~s:i qobreçn ti'uni filli:i (li) poro. ~ : I Psollli~i*n
CII-
tiiaidecer-~e
B-
pelo trabnl!io c ailida iriak pcliis prin-
cipios austeros (I'utna s5 iiioi.kl.
iZ chrM<s 'dos~'iiignospares dq ri:iii<i tinlia no srii
si;ip um dbs'rnais Iiòiirndbs filhos tia riii.olii@o portu-
gueza. A o teriiiiiia~?a siia caireirâ'de dPptitado20par
do rei~qAntonio José d'Avils tinha párs recortiar no
*kli"p&%%d6 @htieO os vilioSos serriws, que h a ~ i s
prestado tio scti pdie: Legislndor experinientah, deve-
'se h siià iniciátita g~*arit16se iinportkntes melhoramen-
tos, pkiilosoplio prudente, grandes foram' os emire-
Iiendirne~ifos(Piiitei&Ssèsac:ial,-quc avigorou,
sentàiife 'iti&iiiç+írno'daçobci &ia popslar. nuntb' bs-
c,nrou das iirtcresses do poTo e escudãdz, *rio$princi-
iI"
t~iós'tdehntes,que o caracterisam, dediegi~sege-
nerosamente ao ciimp~iine~to da miisiio; qu6 lhe im-
ùt)wr';lI11
I ~i:iticai\ocs!iciiiosuiueiitt! ;i dyriasiia i \ p B ~ * a p ~ l .
(a coriserruri-sc sciiiprt) no Indo do:: piiiiçiy;ui. quv
clla rcLpgeseiitx tia sociedade portuguczn, vi:laiido com
c iiidadoso rera to pela eoiiseiva~~odas institiiiçckes
lil>ri.;ies.que liic dain forra.
Xo yrrlainrnto porliigoex iiào se reveloti súineiittr
o lepisl.oi e o pliilosoplio-patenteou-se tanibtlni
9 orador.
O illiisirc insulniio teiii iimn dicc?ío agradavel.
correcta e ass6s fluente: arguiilenta vigorosa e cner-
gicanieiite, apresrnta-sc seinpre com uma adniii~avcl
ImsenTa d'zspirito e consegue prender a attrnqso
iio auditpiio, qiic fascinado pela sua eloquene,ia, pre-
rompe ciii applalisos?quando o ilhistre orader tri«ni-
pha do9 &is adversariai e ostenta aquella ~ii*iidcn-
vis í~seaipl:ii*,cc?m que destroe as opiniões: qiic liie
não sani agridareis, mas qiir respeita airids qiir SP-
jam exageratl:~~.
Quando rlerido ás altas regiózs da governacào
publica soube sempre b ilhçtre. ostadista mostrrir o
tigor dr sita inteltigcncix.
Ein 1841 Eoi chriiiiado n ioniar conta tlo iiiíniste-
teria. dn faienda onde se dõnservou até 1842. Eiti
diversas crises yoliticas f: em ari ias epoess eueweu,
coin applauso geral da imprensa c dos homens li-
ires, Lsje loga:<ir;-dc k8$9 a 1851 ,'&f 35 7 a 1859,
de 18GO.a 1562 .e iiltHnarnefite* -4865 e 1870.
Em '1857, 1858, 1866 e *i870t d e 6 sue conta o
rnhigterio d'ccclesiasticcts '9 ife jitstita: Em 1860,
18654, 1865, 1868, 1870 e 1871 esicve eiicarre-
ando tloa tir~orinsc~trnngriros.i ~ n d mais o prn 187 1
prc>itlentc. d u cúnsellio de iiiiiri~iius c iiiiiii~ti.o do
rei no.
Frii i .? de fevereiro de 1864 foi agraciado o par
do r~irio-4iitoni.o José d'4vilz coiii Q titulo cic con-
de il'.irila. Foi esta qais um conquista da sua iri-
rdligoricii, da sua Iionradez, do scu zelo incniisnvrl.
40 scii amor pelo tiahnllio. O qriiiiiiplio U?LO i'pj sb
1)ar;i Q conde d9Avil;t,foi i1-iaios r,ai.n a ~sanclt?cau-

A ~ l i t quem
? ~ ~ u d ae rancicdnde, o erittiiiiiasmq
com qiie os honrados HroSbnitoscs do illiistrr eoriii:
d9&iikiviam cpmpensados rios triiirirphos dy filho ~ p ,
milharas Q sacrilicios, cqm qiic liaviuni I~ict;~dn,pa r9
o emancipar pela instrucráo e engrandece!-o peiq
virtude. Iniagine, quem cstiver ~costiini;td~a cstii-
(lar um pouco soriajnei~ieesi:is c[iiesiTi~ssocicies: o*
que se niio passaria sob as ti.ctos 1iainilclf.i da 1111-.
&lde vivenda dos paes do, colide d'llvila, quand~
. . noticia do que
chegrrva:a jubilosa . elle,
. o Li1110 po-1
1 .

\o, cia o primeiro ei~trcOS P T I I I ~ ~ P O S4(g 1~1~,lp$


publicos do iiosso paiz. Como o corrysa l h ~ spãi;
p;dpilariskiqp~es~cto e eonio iiiio sseriani - wvqlhdab
dc41ngfiqs as saudorus l a m h ~ i n n sdo fiho cstrc;
n~eciíio.
E razáo de sobejo tidum pqn isso. Ilcsdr: a .wq
modqta vida academica até a opulencia da ,da
estadista, a que .hoje se aclia elelradq, o illuare i*,
evidenciou sempre sor um das caracteristick
da nobresa da sua alma o amor .devotado pela fai.
milia e a dedicaç~orespoitoâa por aquelles qus Ihc
hnviniii dado o =r r qric o ~iicarninbaranlpela senda
V

(\:L ::lia posic;io social. E' seiiipre coiii iiobre orguliio,


~ I I C cllc :iianiicin n idra clt: t p t a P Iillio do povo e dc
4 I I I V stbconwgiiio clu\.ni.-SI. sii ;i SI I n iiittcl[igt~ncin
t?
tlf,l\l>:!dt5!
0 í\t-T~.
I: n5o 6 só essc o iitulo <juwu)t)ili,@o illusirc iii-
siil:in«. Ila mais. C113 dos inais bellos floiues, .qw 1114
c1:;rii;iiininn e o r h pnli~i~zao í,qiic Iriinca adulou as mul-
titlúcs para cluc dias ciitliiisinsinsdas lho prrtstjsserii
;Iccbiditlo apoio afiiii de (pie pod~ssesiikir ao ffastigio
tlo poder e alii se eoiiser\-ar. O ccrndt, dSAviiatcni
por ~ 0 r n 1 d r lnua riiln pul)licn iliiricn inipi,r creiiças,
iiciii rspOr pi-iiicipios de cija uiilidsd~,p~4liea .n%o
ildci:s iiitimanirinte coiir.@Qcido.
: ~ ~ P I tiisso
U r l i i $ d ~iatilito. qiir SL, eotrcga %O estudo
(?o iiosso paiz. (:oiii~~.eii ~ I - O O I I u es~ndoeco-
~io!iiicc).pliiico. n-loinl. iiidustri:il. ~oiii~iieii:iíjl c anri-
cola dc I'ortagnl. S;iiii riiros us que cc~iuoalle eiica-
iain i a m seriaineiite as di&euis rir~unis@gohs --da
nc.iilalitlade.
' .:iesses cni~liceiniect~s iI6-i-c-ii o illiistre iiiçulniio
n lionrosa niissão de represuntar Parttigál nos eon*
;ncssos ~stntisiicosda Belgicrk eili 1853,.da $'rawa
t;iii 1855 c da Prrissia em ii8G3.
Beçeiitenientc, om 1867, a Ewopn . rounin ~oclos
os Iiomeib., miis illustres pala vastidfio dc seus co-
rrhecimciitos para fk&:ir d'urnn iriipogiai~iu questão
coriimercial -- a unifica$@ da moeda.. 130rtiignl fez-
sc rcprcs~ntarpelo contle d7Avi!ae foi-o tain digna-
n i ~ n f ~q.w - 111!113fit?rinint~ru,ic.ional
-
xdiiii~oiinas iq~iiiihibs (lu 1111.1:: ti8,> ~ > 1 ; t t / i 3 1 : 1LI II~IIS
propias p:ira sCr(:ni acccitns, polwqllecli:~:: J ) ~ * O F : < I * ~ ~ I ~
uma swie iinportantc: d'rstudos suliicr o : ~ s s ~ ~ r1 i q ~ t
c emm íiindadns em priiicipioç do gi'ntillo o ~ l u i ~ l ~ i l v .
Xa uxposiq3o uniu~rs3ldi! I'ari5, rni 18.55, o go-
verno portiigiirz riorncboii o ilistiii(;ti~diljloiiint:r 1tai-n
nos ropieseritar rirscn giando irid:isti.iid clirigiri-
do os trah;itlios d s roniiiiissaii ortrigiichzs c grnc::is
P
aos seus esfor~osPortugal foi ioni*osniii.:iittr i:oii.4-
derado nesse grande crrtanicn da ri\-ilisn(:%ít.
Do como sc hoiivc no desoi~iiwriliodo toda n irii+.
530 pode-se avaliiri por iim in~t~(~ta~ltui'rhl:ctorio qiio
dirigi0 ao govepno do seli pai2 tfiii q u n"~ s"l i1::'va
conta da rcalisaq5o da. gi*niidib ft)stu iiitci.r~acioiinl.
iiias taiiibciii coiisigiiava altas e init~ortaiitr)~ coiisi-
derrtqcies, hccri:a dos riieios a eriipreg:,i j,ainn I)"*"II
pratica d'iima maiicira I~u1iros:io 1)r!nsniiic.n1oriiili:
sador das grades esposigies internacioria~s.
O conde d'AviEa foi i~oriiendoerii 1865 ci-~\-iaclc,
exti*aoitlinario c ministi-o plciiipott?nrinrio f'ort~i-(ltk

gal junto i corte di: 3Indiiil t? ciii 1X(i8 jtii~io;i i:hi.ti:


de Napole5.0 $11, cargos estes oiii qiic eoritiiiiinnicnt~
~evelouos sciis profiiridos roiitieciinentos diploniati-
coç e soube elevar-se A altiirn d s iiiiss5o qiie llic!
confiara o governo ~~ortiiguez.
Não tia niiiito que o inundo rio realisstlo uin dos
mais arrojrdos e por sem duvida dos niais iinp0rta11tiitc.s
emprehendinientos do secolo XIX - a abertcira do
canal de Suez. A esta con uista da força intellectunl
e moral do*homem applica!l a ás necessidades urgcn-
~ P Scin vida cnmrn~rcinldo mi~ndo.ac.h:i-ce licnclo o
" L .

~;!iir.; ~ i c i i t i c ci a~ nctu~iiiladcto?
1

i t c r1ii.t- o. ;i.:ci;ci.
o coiidc d'hila. com Lastint;: gloria para o s ~ iiú-
u
niil e ~ ~ I OY nossopaiz,
I escolliido p a . ~%ice-prct
.
sidente lionniario ds coinpanhia encarrebda de rea*
lisai a arrojada itlra da abettu~ri.do c d de Soez.
Foi mais rim t ~ s ~ ~ ~ ~de i i nptcço
hho qonsidww ?

prestado As dist inctas qiirlictades, ~qoeímmobreFem~o


illiistre insri1:tiicr.
Eni 24 de niaio de 1870 o par do reino Antsnia
Jose d'.ivila. conde d'Avila, foi eleva& a mar-
.O

~UCZ 11'Avila e de Bolama. Deu cansa a es& ctistinc-


cão do gnrcLrnodc S. M. El-Rei D. Luiz I o impor-
tante seisiya prestado pela incansanrt sol do
hnhil estadista na q u ~ t á oda bpropriedadb'idiilha
de Bolartia, posscssáo pottttgueza de-pue a Inghter-
1.3 se tinha apoderado um pouco trbbntammte. Os
direitos de Portugal foram tain innabalavetmente
citud:idos, apreciados e sustetentedos pela energia do
eonde d'Avila, que o governo da repnlMioaeWw-
r.icana, ro~idadoa semir d'brbitro na qdoktá~,afnr-
que Portugal t8inhadidcontestavcis. direitos -h
posse da ilha de Bolama, qud immediatamente nbs
foi entregue com todas as solerandadss mtigklas
pelos codigos iirtornacionaes. E em rwm
,sa dificil rnis~goé que foi o illhstf.e insu w ãgra- $nil
ciado com o tituto cle mwqee;
betwis de 1870 o makquea d'Avib e de Bolama
tetn exercido iinportantes cargos no nosso paiz. Ac-
tualmente é conselheiro d'eshdo, governador da aom-
panhia. de credito predial portog~ez~ vice-presidente
&i:.zd2c.;, 1-65! da, S G ~ C : ; G ~ ~ ~ A C ~ I . L L A ~ ~ I da
I [ Ccn-
maza ~ G C;;I,
S S:; EL:~; ão i.êii;d.

c2 continuado a kcrccer as ' sympa-


t h k de- os homens igparciaes dc Poi*tugd.
p + e tem'sempre eurnpridb coni o seu dcvc:r. i13
longa vida publica do niarquez d ' h i l u e de Bolarna
~dlcete+secon tinuimente a clcbtividade eiiergica, a
honradez distinc8taoa nobresa 1 qac tmpre
idiatmguioo 1iobi.e qoiiano.
A

4run r ~ s c tos
s tittilos mais lioitrosoç para o sc!u no-
m;maP: UnMoibaes.para a sua gloria 'e inkis admi-
m b s *pelomuódd poli tico:
Apenas çoiiio pi*ovsda coilsider~áo,que o insr-
yei d'Avila c de Bolama merece $aosgovcinoS po-
litic6s do mundo. aprcsentmos em seguida os titu-
los com que Boi'1ugsl u varias n ~ f i e sbrindjram o
&&e astadista.
O dr. Antonio Josi: d'llvila, do comellio de S. M.,
ar do reino, 1.O conde d'ivila, 1."marque2 d'k~i- '

e e de Rolanu, d ooiid~ioiadomiii a grj-crus de


Tome e E~padde do NdS. da Conceição de Vilh Vi-
posa, commenddr da oiden~.de Christbde Portu-.
gal ; tem a ciua de cavalleiro do ElephCwteda Dina-
marca ; 6 grg-ciw da Legiãio do IIonra, da Frw* ;
- da'Rosado & a d ; de Carlos III de Heçpanha com wl-
lar ; de Pio XI, S. hhuricio e S.Laaaro e da cor& 68
:Me de Leqoldo d'Austrir ; de h p o l d o da Bel-
gic,ieapdq dq~8SroTkerlankz; de S. Alexandre Newsky
e da -A@ Vem~elbiida Piussiz 6111ciiamag~iitcs;dos
Gudphosdo Hanovre ; de Alberto, o valoroso, dc
>,;*i:: tlc :ii!:Ii~?ii I!'iili;ii. cit: l'iiiiis : de Giiadt3lupt: do
jh:xico : dt: L:. ;tlosa das Iioiiduras e i: ca~-ttlleiro(Ir,
Santo Sepulcliro.

S I L ~ ~CI;ÒCS
S C IIU suas ~~lin~lites~~iriudes.
O i h s i i ç niaiyucz d'Avila p de B01ama.é ,E;usqdo
c ~ i i .urna
i 5 s t i ~ e t ; l .s~nliora~ u ~ m o squq n a s d a sob
o çalj qq ~ l e i d i dJa ~ , Italia. 4 8 . erm."insrQuczadYL4yi-
!I
compassi~rc e3. sua m~g+dadisaia ir.
Ia e de juiaiiia i' dotailn d'um .C,OCP~- genexoso .:e
es sem re-&r-
13 UQIBBOFCOII'C ?q~dl~$fi4ç IIlClhU~hd.&bO mal'*
t4.1-10do infortunio, sc ~ ç c a r r e mA, generosidade da
v i ~ t ~ ospnhnrs
w
.O qurqucx d9ít\-ilae de #~laiiia#o teni filhos.

roso e doritinus a ser um ineansavel e sollicito pro-


pugnador dos interesses portclpuezes.
Eni traços largos :ihi fica esc>ril>ioum riiodestri
perfil biogiapliiço d'um dos hoincris inais impoi.tari-
tes do mundo coiitern oraneo.
i
O nubre maquez 'Avila e de Bolaina merecia
de certo orn togar na galeria de insulanos illustres
com que o A~m*.mchibsdan? inadgurou a sua pu-
blicação.
O nome de tani Lencrnci'it;omCsiallitiru atii fica
gravado no nossb livro. E' testeirninho da affectiiosa
sy mpathia que OS a ~ b r i a ~ ~coii~ngrimi
os ao honiem,
ue saido do seio htiiiiilde mas honrado do povo,
1
6 egou a occúpar deirados 1ogarc:s 11% gobordnyao
publica, vacas i sua incontestdvel intclligcncin, 30
seu infati@el amor pelo trabalho c snl~retuddá'Iion-
t'adez, que scmprc trm guiado os sciis nctds ~irblieos.
Este perfil biogrriphico do marcluez d'ArilSe r! d6

lido de fo~rno~iis tons pcl$s rirlirdcs d o


r
Boiama é, como dissemos no cotncço d'este escri to,
uaclro somhrio' pclh iniperkia do pintor, más esp end
a.
tadista.
Cremos, parem, ser o primeim que se publica 1109
Açores e por i90folgamos de q l ~ edd'meio dos roi
chedos escarpados, onde'sc firmou a 1iberdade;saia
hoje eqthusiastica. c sinéed sacid&çiio liberal mar4
quez d'AYila e de Balama.*
E' mais uma gloria para este litio,'
Ha i5 bciii Ziiinos qiic 0 stbii iioiiie $cb iiisçrevcit
rios regisiros do ccillitcrio, iii;is iieiii i)yBisso i, g;ts-
tou O ttiiipo 110scora~ric)saoiriic iiriia vez foi griiva-,
do pelo amor, poli1 ;ciiiisade, pela rcspeiío o p ~ l a
gratidáo. Quairdo :i i~ioi~tc nos a c p a i a cl"aqucll[a; :L
qucni 110s estrei~oualgiiirs rl"cs-;cs hps, in'ctir~~b~-s~h
a saiidadc, deixadeiric e siiure coiisola'~~o, dr: nos
acrciscentar o iraloi da perda, fazeiitlo-nos c~oiivivas
neste mesquiiiho fedi111da existeiicia esses iiiesmos
de quem nos affasta taiiiaiilia 1)arreii.n.
O exm." barão (Ias Lamiijoirns ii;io ~ i v cscimentc
nos cora~óesque de parto avali~râiia sua dedica-
cação pela patria, e as larguesas da sua grande al-'
ma ; aprendem-no as gerações novas ás quaes 6 apon-
tado .sempre
. cercado d'uina auréola dc fascinador
prestigio.
&o se apagará táo cedo dos fastos agorianos s
saudosa memoria de um de seus filhos riiais qiteridoe.
(' ) Este excellente artigo jii foi' publicado no jornal lifterarío de
Ponta-Delgada O COSMORAMA,, mas foi-nos agop ci~viado,,com algu7,
mas alteraçdes, pelo seu illustrado,author para ser publicado neste
livro destinado a perpetuar as glorias iíisularias. Fazernol-o gostosa-
mente, náo s&por ser firmado por urn escriptor festejado, nias tam-
bem por prestarmos nosso humilde preito i, i~.iciiioi.i.<d o bt-ii,~rnr\ritc,
v di4itwf1b ~IIGIII;\IV~$iq111-11) (]ir
lt
,.ivival-a, C render-lhe iiu\os yi*citos; 6 s;ttisCazcr
a iirii tios ai~igpsdo nioderiio symlrolo social ; que
do tis niuito fiilii~iiioti,como a iuàioi das injristic;;is. o
11l~iil0 da putria i Leira do tuinulo dos íilhos quc a
bem servinin.
Não é para ncis a gloria de erguer n'estas lirihas
rnonuniento condigno 30 110tavel cidadiio. A pulsos
mais vigorosos, o a ititelligencias mais cullas. per-
tciicc o cle~adoencargo.
Dcsajudados de todos os coriliccimcii~oss6 intcn-
tarnos agrupar alguns dados biogi*;iphicos coni va-
rias liomenagens escriptas, que lhe foram tributadas.
O maior merito, pois, d'estc tsa1)alIio- corisisiirá
ein oeononiisnr algtim tempo a quem iiiais tardo mel-
ter liombros ao honroso eiicaigo para o qual ingenua-
mente nos confessamos incompetentes. E quando ou-
tro valor n5,o tenham estas linhas, considerem-se ao
menos como singella offcrenda sobre um tuniulo.
Para os qiic nao podein entrelaçar flores nas grinal-
das qu(? w~wPjmsobre o rnoiinento funerario, pro-
duzeiii as selvas o significativo ramo da cyproste.
Por mesquinho que o tributo seja, tem, para o que
se finou, o valor do sentimento que o inspira-a os-
pontaneidade. Este, pelo menos, reclamamos para a
despretenciosa noticia que se segue.
*
Manoel de Medeiros aa Costa Canto e Albuquer-
que, nasceu a 1i d'abril de 1798. Completa a sua
educação, e chegando á idade viril, alistou-se no ser-
viço das armas. Por cinco annos militou nas fileiras,
em tropa de linha e tres em segunda linha. Em 2
piilo.:
siin 1irofun~l;i;:~rrrl~:~'iri pririciiioç lihe-
raes contribuiu podr.i*osaiiicritrp:iiBn {lup o goueiuo
da rainha a snr." B. Maris II sc qt~iiei.aliss~si:nos
Açores. 11 sua ritl;~,n sua jiiariiidt) iortuna, o bein cs-
trir c trariquilidadt? de todos os srus, tudo arriscou,
para o bom cxito da causa liberal, cujo exercito s i
recrutou pela niaior parte nas plagas açoriaiias.
Em 1831, depois da rnanifesfa$io desta ilha con-
tra o governo' absoluto, chamaram-no os seus priii-
cipios p'olitieoi, a su~illustra~ão o n sua probidade,
a fazer parte, na- qualidade dc presidente do' sena-
do municipal d e Ponta-Delgada e pela sim grande
influcncii c' resgeitabilidadc do' sou d m e , muito'
coiicorreu para Se levar a effeito um grandi recru-
tamento, com o;qual se engrossaram as fileiras do'
exeicito libertador.
De como eram avança&&4s suhs opiniões politi-
&s, de como foi granae a sua liberalidade com'aquel-"
les, que do exilio chegaram a terras da patria, a for-
tnosa ilha de S. Mignel, accusando todas & privações
e todos 6s martyrics pela causa, a que se haviain'
votado, a o testemunlio assás distincto as seguintes a ,

Knhas, ekriptas par quem presenpou G s e ou-


tras, Simão Jo& da Lue Soriano: no' seu livro' ião'
escripto paka louíãminhai-Reoelgõ'es dd mnink ui{
[ZB : Um distincto morgado~8aqueltailhs (S. %guel)i
. . . teve a constancb de reunir em sua cisi em to-
dos os domingos e dias santos dos dois mezes de
maicb e junho. que ii'aqticlia illia pnssamos, por meic'
tlu ,iaiitaie.j. . . senipise de ciiicoeiita 1;~ilicrcls~toJ0.i
os iiiais coiisyic*uosiiivnibios (10 partiido d : ~opposi-
cão. Um aiiiigo iiicu rjie co~lzjidou 11'uni d'aqlielles
doiniiigos para apparccer eiii casa d'aqiielle rnorga-
do, :rçicsçcnta~idoque o cori~iie:feiit) para iiiii do-
mingo, se eiitendia feito pais todos as mais, ein que
n'ac~uelleillin tios deinorasscmos. . . . )'elo que alli
observei, c mc disseram ser seinpro o mesmo em to-
dos os dias da reuniáo, posso af6rinar que ninguein
6 capaz de apresentar jantares mais bem servidos.
nem com maior profusão do que Msiioel de Afedei-
ros constaatemente apresentou aos seus amigos nos
domingos e dias santos d'aquelles dois mezes. Tira-
& a. priiiieiia coberta, que era sempre uin grande
jantar, seguia-se uma segunda com a mesma gran-
deza o profusão, e depois uma tereeiia, que não des-
dizia das primeiras duas, podendo por tanto dizer-
se que cada um destes jantares era um aggregado de
tres grandes jantares. No dia em que nlli cornyare-
ci vi. . . . que o jantar, pela sua inultiplicidade e
abundameia de seus pratos, chegava bem para o
dobro dos taes cincoentil talheres. . . O que não ad-
mitte duvida é qae Manoel de Medeiros fez durante
aquelles dois rnezes, n'uma terra tão cara como é S.
Miguel, uma consideravel despeza para obsequiar os
que eram de sua communhão politica, mostrando-se
rasgadamente generoso c delicado para com seus
c6nfrâdes. P
O partido da opposição, a que se refere o sr. So-
riano, era dirigido por Saldanha, e eom osto de ho-
8
mens que o ~ n d oa poiiia protec48o de . Pedro am
&c~*taiilCnt~
%; 1120 ~~la;;i~aria
4.0; i i :i ktlt:~, ~ ' L ~ \ ~ ti\.<-
III~S
tinctivos mais iio; IJI.:LS~J~; q11(: t ~t~rd:tra.--0s dt? SOII
ri~eritoposcoal ermi soliil(l itdo.: ~tliosos.I'ar;~~ 1 1 0 .
i\ <.~iis(~ioiii-iaiie I~:liri S:tzcsr. t l i ia~ (li: siir o ga1;irdfto
rt iais glorioso. I{ tl'cssc 6 c~iiciiirtgiittiii o podi:~ dospoj:~~..
Couio nrimn no.; tliz o Sr. Soi*i;irii~. p:rila gti.:iia-sc
dos profiisos banílii~tcbsi illrisii*c nioisa tlo ri~icliac~
.
co~vida~nm-se OS n~~rigos
iit

lonsc dispensnr:iii~-se ;is eoiivoenróes espccincs-:


uns «os owtros; o sc iiii- t f
migospolititicos llio iiiio proctirnrclrn n inOi':i(la, in ;ts
d'elles prociiral-os oceiilia a nião va1edoi.n. do ver-
dadeiro c coinpassivo plii1;intropo. Isto snheriiol-o
dalguns, n quem os seus não m r ~ q i i i ~ i lI~cnelicios i~s
siisvisaram gi'nnctrs neeessidndcs.
Eiii jiin!io tlc 1832, qiiarido L: frota constitiicional
levantava ferro das niticts ilo Poiita 1)elg:itia (3 :ipro-
nva para Portiig:il. se ora graiidc o nt)z~~ccinicnto
de viveres, qiie aeoinpanliava os 7:500 vnleiites (10
Minclcllo, não pouco o rcresecntoo s libaralidade do
nobre a~oriano.
O batalhá0 civico, ao qual depois da partida do
cxemiito libertador i e incuml~ina difficil missão do
plantei a Q F ~ eP$tranquilidade
~ publica n'es ta ilha,
aol~oureunidos todos os requisitos d'um bom com-
mandante em Xisnoel de Medeiros, e eonferio-lhe a
honra d'esse posto, que nabremcnte exerceu até 1836.
Em varias cornmissfies politicaa, administrativas
e de benefieencia, prestou vtlliosos servilas sua
patria até 1838, anno ein que assumira as funcções
rfe chefe gorernativo da ilha de S. Miguel, na qur-
lidade d9 cdministrador gera!.
Nos seis aliiioi scgeintcs. sciii tlrix;ii* (itl piesiai..
;isiia terra os sei~i?.osr ~ u sua ~ a O S ~ Y ~cQescl:~ro~

(l:~do~-
iP
r*icl;t intc\lligc.nci:k liic p-+iiiitfinrn?»i leal c activo li-
do groriiia p:wtidii~*io,PIII q11c sc :~lis~Ar;i, ~o-~.
Iicrciit~s&iipi*c: (*&i os priric.ifji6s d,~?que Lizcr:~:c
p*iiilc&irn piuliss5o piil)liea. l'hiia isso, iliiaiidn ciri '3G,
tI'orittil~ro dc! I X l f i , I i o i i ~ c~ q I'oiita
i l)clgndn o i,i.ii-.
nirnci:mienjo criiiti:? 3 r:iirl;.sicrio tlc ti tlc otdiil)rÔ do.
liiesnio niino, 1. nos paros do coneellio st: nvineoo
tini:\ jiinta go~ernativnpara s~isti~n t.ir os ~~iiricipios
l~r~(:l"an~:idos ri:i icroiii$o {lu %i!i!:o,foi logo. honra-
tlo roiri n i~rcsiíl~iici:~ tl'clln » iiotnvel (\ popiilaris-
simo insiilniio ttc qut) 110s occtip~ntv.
No i~ianifcstopiil)lica<lo.~i':qijellcrgewo dia, 25
de oiitiibrn , depois do enunciados os
politieos do iio1:o poder, proc~ninou-seo ~c11iiini pen-
snmento, oii descj&de di~igil:perseguição nos inirni-.
Tncipios
gos politieos, Esta rcivereiicin & fraternidade, este
respeito ás ercnças dc todos, honra os caualheiros
que subscreveram aqticllc documento ; e se aIgun1
excesso não pode ser cantidh hoje, que j.ustiçr pode.
fazer-sc, devemos at,tfhuil-os principalmente ás cir--
cumstancias excepcionaes d'~qulellarpocn.
Poupou a morte, ao illustr~~ iiwulano. o discnhor
y<,jsyr.,jt.I::,,p:)!:::' qmic: 1
i?!f?3.:'r7t:, :.ti
$:': .í7:: !:E;
+
28 de abril (li. ISkT. i l i ! 111-ti. r i t ~ 1 0 1 1 3 ~ 8 1fi311iisa "1'"-
Feirnidallc? tlx:~liiri o ciliiirio ;iicnio.
As floros (ia s:iurlatlc coni (fui3 a fctmilia Ilic ador-
noii a C U I I I I I ~ ,i.~gni*am-rins3s !agiini;ts seiititliis ti.:
todos os iiticlia.c~lci~scs c o wntimcnto proliindo dii
todos os ry.ori;iiios. 15' qiic ellc prrtcncia a todas as
f:iniili;is tl'cstas trrsns, p4n carid;idc coni quc aco-
I llia os pobnb.;, I :ti;.linccao co1n qut: ~ r ~ a c t a < ~
al~astatlos,yol9 riçciic:u$\o nos stiiis aiiiigos o pela
generosidade com a(lrc~-s;iiios.
Qc como s ilha dr S. liigucl ~i.ibiltori as ultiiiias
honras funobyes ao cadaver c10 sc?u nriiigo, diio trs-
temunho OS jornaes J'aqilcll? tcmpo, dos quaes npro:
~~rinrnos algiins ticdios.
S)iz o A ~ ~ . ~ ( Oriental
O E O do 1 tlc rnnio dc 1847 :
u b 28 (nl~iil j pela riiiia liora da madr~lgad:~
acabou de cxistir, dcpois d'iiin longo pndcc*i~n:~ito,
e 48 annos dc idado, o illm." e esm." sr. inoigsdo
Manoel de Medeiros Costa Canto e illhriyucrcpii?. . .
os seus restos nioi-tacs fornrn conduzicios do r>al;icio
das Lsrangoiras, acompanhados pclo seu re1;ercndo
capeliáo, a depositarem-se 'na egreja ,matriz, pelas
nove horas o meia da tarde, afim ?c no dia seguili-
te se celebrar os officios de corpo presente. A egreja
estava toda pnrnlrientada 'de' lugubres ornamentos, e
ardiam ao redor da sumptuosa eça iriuitas velas c
toehas de cera. Achava-se postada no templo uma gu-
irda de honri do coinmando de subalterno, e foi im-
alenso o poco que a estas mesmas horas compareeei~.
Lê-se no Correio llIicfmele~zseda mesrna data :
.( Wr.ctlbi o illlisti*c.finado as honras fiint.Lws iin
ciii siiirrl)tuosa ec.3
cg~xbjaiiiilii'ii. tl'est~.cidade, ortde
se nclin~airicotloc.ados seus iriortses despojos. ccle-
brando-se este religioso aeio corn toda a poinpa e
magnificencin. Depois do apropriado grande oilieio
ctc 31arcos, esecut;ido em tres coros de miisica, cc-
I(!hroii a missa do costume o exrn.%ispo d'esta dio-
cese, a qual foi segtiida d'um bem delienado discurso
recitado pelo reverendo Manoel Joaquim Borges, no
qual o insigne orador mostrou como o exrn.*defun-
to tinlis cm sua viiln bem desempenhado os seus
dercres para com Deus; para cornsigo mesmo, e para
com a sua patria. Assistiram a este arto a exin."
junta govcriiaiiva, as aiitlioridades civis e iirilitarez,
grsiide iiiimcio do cavalliciros, c ztm hmmso con-
rimo de pessoas de differen- e s & ~e~jcrarchias.
~
Seguio-se o prestito o mais brilhante e numeroso,
íle nosso; dias temos visto, em que alem das au-
thoridades já referidas, a collcgiada, as iiamnndades
do S. S. da matriz, e de S. Pedro, se notava a
respeitavel e nobikssirna irmandade da santa casa
da misericordicz d'esta cidade mostrando assini. conl
b s t i sua eomparencir especial o quanto a.preciava1r-i
os rele~antesservivos feitos pelo illusbr fitindo n
prd d?aqztellapia e philantropicn insti&i@o. .Náo
arnitbarennos o grande numero de $estrangei~os, entre
os quaes os illustrissimos eonsules de S. M. Britani-
ca, o dos Estados Unidos da America &c. O parque
de artilheria, a griardã nacional e o batalhão de
caçadores com a sua competente musica tcrminaram
' 7
O a:>paratoso prc-t t . i dtt A-i

.
cle n iínjei'osc W - ,
b)c«lit!<ttles,nade O Irn~railopi,~. i s . ~ s tsi , l * i / ( i i .(1,lfilalil-
(~
tosissimo. Assim termino11 ri. ,c%arreirn dc srss .dias rst e
illustrc cayalhciro i~iicliaelcnscdc todos riGs bcn) co-
nliecido por suas ncçóes gc~ierusas,a l ~ ~ lhcnl n f~rcjn,
fi ohseqitiadora, c valiosos serviços prestados i siia
patria. Lá foi chorado por todos, grandes o peqllct-
nos, a i ~ l i sdos quaes t~citclaacom notrlt;.el :elfdhillillaT
de. c polidez, e aos outros o i c h y u t ~ ao nn~n~.go p12toie
to do, .~tziser.ine desfleoztzil.cc f :,
O numero do Açoriatu, ji citado avalia e- mais
de setc mil pessoas as qiic eoinptinhain o picstito,
c por entre as quaes (lesljlavani, do cciiiiti~rio(Ic Si
Joaquim, as tropis que ao chorado cidntlão prcsia-.
ilam os ultimoç obsejuios.
E' itssiiii qiic s pstria rctrihue :i$ <liyi!las d i ~yrn?
tia50 iqucll~sqiie snhon rl~vnr-sc5 clnsscl t l scliis ~
J~cnrin~i.itos.
it

* r
O p:ttriotismo c niiior da indopendcnein iineío~i;tl,
s;ro dotes Iicrc<liiariosna familia Costa Caiito P ~11-
h riquerquc.
Em 161.1, qiiando a ominosa dominnçiio philip.
pina sustenta~ilo poder no ultimo redueto d'esio
paiz, no castello d'Angra, Antonio de Mcdciros da
Costa l i se apresentou com um trqo de valentes
soldadas inictiaelenses, equipados c sustentados A
sua custa, rn ùtfeza da autonomia portugueza, c
dos direitos dynasticos de D. Jòão IV.
Mais do qÚe 116s poderiamos dizer d'aqu~lleacta
da civisnro, se revela nas singelas palavras da H!sto-
ricr i~zs~tla~ta
do padro Antcnig Cn:.r!~ai;~j. ;i:+ i!;!:
fk
a11i111t3 1~i1:tta3 espuls<:o dos UI~~IIIOJsoldados lies-
1):~nLioesdo cast~llode S. Joso Baptista. Sao estas :
E no f i ) dc ~ dlnyo seguinte ccyo de Sfio ~lligucl
tm,r lic~~coztt~*oCnpitfio, liobi*e, $ rico, por nome
ilfmiocl dt>itI~dei/rosc10 Costa, 4. n aicci crtstcl houar!
co»isigo cit1coer2ti homens; & ukloi~quasi hbesniezes
i o nrnznda da Ilha Terceira,servitido a
iiin ~ i í ~ u da
S. L!fagest~~Ie co~ngrandeza, & valor,con~oi t ~ era.
m s
Os srr~riçosfeitos á patria e á dynastia brâgan-
tina, riierecernm aquellc esforçado miclisclense a
distincçáo defidalgo cavalleiro da casa real; e quem
sabe como eram caiitelosos os antigos soberanos cm
conferisem mercês honorifieas, e que o descobridor
do Inciia, o grande Vasco da Gama,rembeu um ha-
bito da ordem de Christo por ao assignalado feito,
julgar& facilmente do valor da honra conferida ao
nobre insulano c l ~ ayassalo l dn D. João 1V, Manoel
de Medeiros Costa.
Manoel de Wedeiros da Costa Canto e Albuqucr-
que, usou, como seus ascendentes, d'aquetlc titulo,
premio dos sei-viços de seu sexto avd e foi caval-
lciro professo na ordem dc Cliristo. Pela sua dedies-
ção at, novo regiúnen politicq, o agraciou, em 30
de janeiro de 1832, S. M. I. o duque de Bra@nça,
com a carta de coiisdho. Em 27 de maio de 1836,
S. M. a rainha a D. Maria 11, lho conferi0 o ti-
tulo de bar50 das Larangeiras. . Em i 3 de maio de
1842, foi etevqdo ao pariato.
Da tolerancia e generosidade politica do barão
das Larangeiras, encontramos as provas nos depoi-
nientos de seus proprios advcrsaiios.
brii lolhto esçriptu coiii todo o itscdiirnc partida-
rio, 110 qual se historiaiii c apreciain rarios aconte-
cimentos d'estâ. cidade, na maior eyoca do exdta@o
entre os griipos cartista c sctciilbristn, folheto coii-
sagrado todo a inerimii~çúesaos honrens d'cste ul-
timo partido, fazem-se, entre outras rckrepcias no
iiobre ayoriano as scgiiintcs i
Este illustrc cavalheiro era o chefe do yartidq
opyosicioniçfa, nias . . . . elle ngo tinha energia para
estender o seu sceptro sobre aquellas parcinlidadrs,
e dominal-as, fazendo-as c'oiiverçir par8 um centro.
i~nico.. , .
E' preciso lambem coufessnr que a alguns
infliteiitrs do partido, c especialmente ao digno bar20
cios Laraiigcins, se deve nno liarereni sçcngs emi
~ n t a sc niortass como alguein desejava. D
Poderiamos accrcsccmtar identicas cilaçijcs, nas
quws foi tratado por seus adversarios coiii os termos
mais respeitosos, e as inaie dclicrdas att.eiiiçQe3
quando o fanatisnio poliiico ~naisexaltava as ospiri-.
ritos, nias sáo cxtenças as (pie lemos feito já, e 4
oiitras:da;di@esmitc natureza somos forçados a re-,
correr aiuda.
E' ás que se. refbm ia '%ris&osido pliilaiilr~pia
e de caridade. Eis o que + a este. respeito achamos
escripfo ein o numero 640 do Açoriano Oriental :
. . . . niuito conipungin ( a musica qlie acampa,
nhava o prestito funebre ) as pessoiis do acompanha-
mento, cujos seniblantes bem demonstravam, e al-
guns com lagrimas, a perda d'aquelle, que aos po-
hr-1: ~oriorrcnrlo'\lhPs minoclva a sua desgraça.
IJigiuii os da illa tia Povoiicão, Hilieira Queiitr, IJiir-
lias, Agriso, Aiiifes c outros logares, quantas vezes
o barão das Larangeirss os 11a0 soccorreo, pisticaii-
do coiil clles outros riiuitos actos da sua bciri conhe-
cida c iiáo ~aidosrtgeiierosidadc. !
E no inesmo jornal de 8 de i~iaiode 1846, lê-se :'
a S. es." em uriia das verbas do seu testamento
ordenou, que se erdoassein a todos os 'seus deve-
B
dores de 30080 O rs. para baixo. . . . que são ex-
cessiros ; quiz e mais ordenou tambem, que se fizes-
sem esinolas avultadas aos necessitados d'aguellas
,

freguezias aonde vivia alguns mezes do anno ;testou


a~ulladasgratifica~õesaos seus familiares ; quanto a
esmolas ii porta, no 1." de maio, para cima de
7:000 pessoas foram soccorridas nas casas de sua
residencia ás Larangeiras, e para o que se fez mis-
ter redobrar a guarda, que ali se postou a fim de
obstar alguma desgraça attenta a excessiva concor-
reneia, e toda de necessitados ! o que de dia em dia
vae augmentando progressivamente i tãmbem @ sou-
be que S. ex." esmdava todos os annos de diversas
formas 2:500&000rs. Quem conliecia o cxm.? fina-
do, não se admira, porque esta era a sua primeira
virtudti. . . . . . Que satisfação para o fallecido se llie
f6ra permittido roltar ao mundo, se ouvisse de boc-
ca em bocca louvar-se a sua caridade até á mais
remota das freguezias da ilha, communicar-se do
ae ao fillio, d'este áquelles, e todos porfiando em
!em dizerem o seu nome 9 1 Ah ! aprendam os que
cá ficam a imitar o esmoler insiilaiio afim de que
seja111 como ellc cr.iitidoi: e lame.n?niados.
Ali &a, por succintos mas significa'ti~osdcpoi-
montos, julgado o homem pelo que mais o engran-
dece a posteridade' - o' amor da patria e da huina-
nidade.
O amor. de fainilía, esse astro fornioso que illu-
mina aquelles, e mais resplandece no ceo da vida,
devia de saturar-lhe o coraç8o dos mais suaves e
aprasiveis gosos.
Quem foi tão' prodigo &e extremos para seu paiz
e para OS seus similhantes, poaeria ser d'elies avaro'
com os entes, que são elos queridos que nos pren;
dem a Deus e ao mundo ?
Julgue-o quem náo tiver crestadas as flores d'al-
ma pelas nortadas do cynismo.
Ante memoria d'homens assim curvam-se reve
rentes as gerações que passam, esfolhando-lhes sol
bre as campas os goivos $a. saudade.
Esta saudade, que hoje I'evamos a o tumulo'venb-'
bem manifesta a aridez do terreno em que de-
sabrocho~,mas não é isso razão para que se descte-
nbe d'ella.
Se nos f6ra dado urdir grinaldas, não lhe poupa-
riamos as boninas mais opulentas de galas, nem'as
de mais perfumados effluvios.
Ponta Delgada..
MONUBENTO SEPULCHRAL
FmeJEROOKFIYI EBILUNO D'ANDRADE
---
Como coniple~ncntoda noticia Liographica, que
deste varâo illustre public8mos no Aln~nnach imu-
luno para 1874 pag. 93, qucrcmos taiiibem consi-
gnar neste reyositorio de memorias insulanas r tras-
lada@~dos restos mortaes do venesavel Jeronymo
Emiliano para o seu actual jazigo.
Etn largos traços, e mal dados, fizemos ver a im-
portancia dos sei~iqospelo P." Jeronymo prestados
a instruc~áopublica dos Açores e mais particular-
inentc aos seus conterraneos e aos seus numerosos
discipulos. E após esses serviços de tanto alcance
para o desenvolvimento moral da sua patria, avulta-
va ainda o grande merito das suas virtudes, dasno-
bres qualidades da sua alma, do tracto ameno e in-
sinuante com que a todos se tornava sympatbieo e
pelo qual de todos era bemquisto e reverenciado.
Por isso o convite, que logo dias depois fez a auc-
toridade administrativa, em edital de i 8 de de9
zembro de 1847, aos habitantes desta ilha para con-
correrem em subscripçáo a erigir-se-lhe um monu-
meuto, foi immediatamente acceito e por todos reco-
conhecido como divida sagrada aos merecimentos do
illustre finada. Foi o conselheiro Nicolau Anastacio
de Bettencourt, então governador civil do districto,
quem firmou esse edital, onde se dizia: # A instruc-
R $30 publica e o serviyo nacional tem a lamentar a
pwdj ii*rq)aiawl tie uni varào subio clc mio 1 1 1 ~ -
recimehto, tão distiiicto por siias Yirtiides coiiio
por valiosos serviços prestados coni esclarecido ze-
a lo á educação da mocidade. : . . . : . Conservar a
a meinoria das raras qualidades e vastos conheci-
á mentos do illtistrc reitor ; perpetuar a lembrança
dos seus longos serviços no exercicio util das funi-
ções do magisterio : gravar no iiiarmore o seu no-'
me, como brasáo do seu nobre ccnraçter e exeniplar
a camportamento, pelo qual attraliiu a geral estima
a e consideração dos povos, é o que se pocte e ctevo
g fazer. . . . . E a lapida indicará aos vindouros o

u nbtne .de um cidadão' que fez honra á sua patsia. i


Concorreram pois todos á suhscripção e nb' dia
18 de dezninlxo de 1850 realisava-âc a ideia, pai
gavi-se a divida c iiobilitavam-se o$ briosos adini-
radores do P.~ei~oiiyino Eniiliano d'Andrade.
Por convite do mencionado governador civil se
reuniratn na egrejja da Conceição das Freiras, onde'
fbra sepultado o cadaver do distincto'insulano, todas
as auètoridades' locaes, todos os .professores, todos
ok estudkntes, e os mais illustres cidad%~sba ilha.
E em pGenthesis notarei que as cartas de ~6nvife
eram mareadas com a formula afficial-Servico na-
eional e real-, bellissimo pensamento que tomava
da ria@o e do throno ortributo prestado á memoiia
d'um homem, que bem merecera da patria, que-não
era s6 a illia que o viu nascer, mas toda esta nossa
terta - p t i ~ g u e z a .
Alem dos convidados, numorosissimo era o con-
curso do poio.
i i 1 : iiiiia. P ~\ ;Oi ~I ~ ~ I ~ ~ F
.,~li:iiiiii.~si~~
coiii i i i i ~ ~ i1 1? I t i 1 lCr15cbii;
i,lii)iiti.t*
J O ~ ~ U l ~h aIi iI; iIidvs: r 1 1 : i I i v i 1 ~ 1 1 1 1 w illu>t rtl pe10 SCIIs:k-
Iiri t i pdlos scliis cicfliti)scciiiio o~a;c,dorsagrado.
1)rpois rm gi*;ciitlinso' pi*cztii,i foi-;iii; lcvdos i..
ossos do r s c h i i~rcndtiI'.' Jeioiiyiiic) i?:ii.ih, O ~qtiihcrio110'
IAivi*;uiirnio:onde Iòi.;i li! ri;c~lliitloà. iiO t~i~iiqlo, q11(:
sc 111th ri-igirâ o» rliniSrnorc,na' fcjriio d'uma pyrami:
(\e qua~lia~iguliii. t.iiciii):tda por ciina,uriiá funeiaria
terido iia face \ 011:tiln :io pi,èiitcl :i +agiiiiitc! inc-'
c~ripçáo:
AQUI JAZ

REITOR DO L YCEU DESTH: C#.kADfif

Palleoeu no dia ~ f$1;f 8ezeuibro di Psad


-VIU&

HlgSWPWOU A8 CEVTRM
-- E A PATMA
E ali, junto ito tuinulo, o seu siicdrcsol- no -
e

~ n i s ~ : ~ ~ - idos
a d o~ b t t ~ d t tr~it(-tri:i
~(1 do Iy(btq~, ~ ~ : 4 ~ ~ } l : ~ l v ~
l-i
l\illoniu h i i e U ~ i i . i GoI-~
~ t ~tt-1It~;~1,
o111 (:i~g;i11t~ (/i-
FUI*JO (IYUIIOII OS 111cr~çii1lelltos (11) !'."
J ~ L I * O ! ~di-I ~ I O ,
~ c n d o c1iti.c
, uritr:rs coiis;~s:
I'50 o irici.cc~ciii,sc1:li~)icsY
Ciircocirh c uit:, aiinui, qiitSY;,~Jcu, iuilus cctn-iiiii-
a miu nn iiivestigaçgo (1.1 vcrdadr c i i ; ~I do
a bem. (1 esplendor da i.rligi5.0, n ~~i.os[wrid;ide d;t
a p t r i a c a illustraySo dos lioincrr~~ craiii o pi*iiici-
a pal ol~jcctodas suas loeul~r~~ijes. Grandes c pc-
a quenos, ricos c p~bres,~ e l h o s r ci.iai,ças, toiios
colliism tle seus labios pi*cciusas li~òesd(: ,irtude
6 e snnt,idadc, e de s u $ ~obras viros c t~tlific*:ii~tt~s
a creiiiplos. O altar o a cadeira, o ~oniissiori;rrioc

. o pulpito eram as tlii.onos d'ontfc ispai*ki:t por


todos os tliesoriros ila sabedoria, e as grutas c 3s
c bcnl;aos do ceo. . . . . Jlus coiii quanto fos:;~de
6 todos bcmquisto e respeitado, o scii increciiiiciito

e pai?t=puemo contrecia de perto, ma mui supc~ior


a á reputaça que gosara. . . . . a morte porido ter.
a mo a seus dias ~ e i ù roubar i mocidade utn hcsti'c
sabio e virtuoso, ti rgreja uni sacerdote sseriiplar,
a ao estsdo um cidadao bonemcrito, e á humaiiida.
a de um dos seus verdadeiros ainigos. . . . . e dellc
s6 nos restam ali squellcs ossos, e na nossa inciite
8 uma idaia vaga e confusa. . .- . . Nas s6 ali aquel-
osso e na nossa mente uma ideia vaga c con-
)l-a
d
a ? Zo, senliores. Mais alguma cousa nos fiea.
a seu espirito nas suas obras philosophi-
cas, fieis depositarias das suas ideias e pensamen-
a tos sublimes, onde inda parece continuar a pensar,
a discorrer c instruir ; fica-nos o sei1 corncGo nos
SPUS eacriptos ~ ~ ~ coiidv ~ r c~l i~ ~ ~o s~ ~. iks
~ Yi C. ~;I -~~ L~? ~ s
6 c prefaihitt~s que ri;ia,it~ e rogd:i~tim:i> :.I!~s :icg&s

.
4 seliilwc pelo r;liiiii~liotln I;oii~*ii.da probitladc r da
jiisticn : tica-rios n iiiiagcr:i das cuas virtudes, s
u Icrnlraiiqa das soas liccõcs. c os cscinplos da sua
i :- o s i t e tiiriiiilo livito ahcr~o, .
a onde Itlinos, cni cai*acicres iir~isi~eis, iihs indele-
6 veis, n niais eloqiieiitc do todas 1s siitrs lic~6es.....
1; aqui fica iaiiihcrii iio dli~latlachinsu!anb aielii-
\-ntlo o ultiiiio preito dos tcrccirensc:; á inemoris da
P." Jeroiiuiiio Eriiiliaiio. ci'tis-idradc!. JJivro de nlenlo-

, Mas ainda 1113 (lividas A p:~g;lra CSSGgra11~1~ vulto


insulano. Falta ainda collacar o scii retrato lia sala
dos actos do lyceu nacional' desta cidade d"8ngra dir
Heroismo, iiistitui$io, que 3j1id0i1a erguer, que vi-
vificou com o sco espiiito dcdicadb", coin o sou zelo
e com o seu ai~iori)ela caiis;l generosa da instrucçáo:
Oxalá que em. breve possanios r-gistrafi ent outro
dcstos livrinliciç esse facto qiie i3ili0 illistrari~o cor:
po doçeiite,do iiosso Lycoti. * ).
Angra do Her~isrilo.187 t:
A . Uxt;
, I , --__I

( * ) Por 66tkveierro t y p e p h i o o se disse a pag. 95 do' A L ~ .


1.116
is. para f876.ter m ~ d oo4 9W insulahe a 30 de n~w-embrodi
4789, quando ou dois ahtcce&$bs hio$r?phos do pndre Jeronymo o
apresentam como ntwido a 30 de seteil?hro e a lapide tumalar o
confirma. Por isso a tempe se faz esta errata importante para c ~ i t a r
quaesyyer qnestõcs sobre o assumpto, que por jcntura podiam siir-
gir com a faita do uitilurriiidadn ii:i il:it:t (10 ri.t~~.ir~ir>ntn rln h ~ i i ~ i i i í l
rito I ~ ! I I I ~~ ~s q i ~ c ~ ~11i irIr11
t l o . T * * ~ O I ~I\ ~ I ~ J .
Aiiida Iioii tt:ni in>creviamos iitstc 1ivi.o de Ieiii-
hianças insiila1i;is o iioii~t! syinpat liico d'iirii i1iiisti.e
lillio destas torinas,« benernfa~itoc o ~ i ~ r l l i c 3icoluii
ii*~
Anrtslaleio de 131:liriicourt, o saudavariios no seio
et~eii~eçido tfa Ilrniilia, onde repoiis:i.va das Iiorii*osas
[isdigas dii sua longa carreira yriblicnl o já Iioje Ihe
coluniemoraiiios a rnuiatc!
As nossas saudações signiíicat aiii u. alTeçtuobct $1111-
pathia, que todos as açorianos eoiisagravarii ao hoiiiciii,
que do corafio se votára a. importankes: eiiiprelien-
ilinieiitos, cuja realisaçiio ussigrialou uiiiu epuça de
eii~iandccirneniopara o nreliipelago dos AÇOIBL'S. Era
tritiuio de rcsycitoso affeçto prestado ao incamarcl
t b sollicito goreiriador civil dos distrietos insularos. o
irunca esquecido Etindador da ctcixu ecawo»tica e do
dsylo d'infanciu desoitlzda da illia Tcreeii~ri.
O rnodeslo 1jerfi1biogiapliico dc Niedau Atiasia-
cio de Ueiteiiçourt, cluc cscilercírios iio Alfilatiucli
i~utla~io para 187&, ficou inwinpleto. O esciiptor
quedava-se silencioso alate o lar domestico do illus-
tre. insulano e deixava-o ;1enlevar-se com as alouradas
cabeças de seus netos, com a respeitosa ainisade de
seus tilhos e eoni os extremos de sua esposa.
No numero das datas, que recordavant as,paginas
da vida do respeiiavel insiilano, ficou por gravar
orna, que a fotiee devastadora da morte havia de.
abrir-lhe sobre u lousa sepulchral. Não t d u muito.
Em 7 de março de 1874 deixou d'existir o be-
weri~critoiilsnlai~o o conselheiro Nicolaii .i\ii;i~t:ic~ic~
:ificetiií~sasriripatliia pri:slndos por i'+: posu iiii-
;li!
brc C d i s t i k u iiisul:ino, que se ia esi.i.iiitli!i. 110 it:iti
ilesti terri). (liir: cscollicr:i para tiimiilo, já q u m ")r-
te náo 11i':i fttcliia p;ii':r I~ergo.
que tiverain lugar 11sSC C:i-
.i's Iriinras it~i~:lt~re.~,
tlieclral pelas 3 liornn da tardo d'esse dia, assistiu
tiido quarito a illici Ttbiceirn tem de grande piii i i l t ~ I -
ligcncia o ciii posiráo sociiil.
Os restos tnorlaw ilq ct?!iselliciro &icoki 11 hi:tstt17
cio de Beitcneourt, orvalliad~spelas lagriinas das in-
nocen tegeriancas do arlylo d'itifni~cirldt~suaJidic,j:tzeiii
sepultatlos iio eciiiiic~riado Tiivrunierito á soinbrn.
a m i das~ siudadas: q i ~ eali lhe plantoii li150 reco-
nliecida e protegidos y ~ l ncriiz, syiiibolo v'iierando
das suas eonrics«os (\e ciiristào e jibersl.
Fica, pois, ponçluida a biogr~phisdo, eonsellieiro
Niçolau Anastacio de Betteoeourt, inscrevendo lioje no
Alj~aanachi-iidai~aa lugubre data (lo se4 psssamento..
E sobre a campa do distiectp insulano deposita
o nosso affecto e a nossa saudade singela wr6a de
perpetuas. Soletrem as geraçòes por vir na ]age tu-
mulas do nota~elcidadáo exem~losde incontestavel
civismo, provada dedicacão plO progresso, o I i,"oro-
sg amor pelas redemptoras crenças da liberdade.
Angra do IIeroisnio: 2 87 4.
Avc7rre.i.o Rx~rjrno,
$
0, 3?a~~rat~isc.a
&cb W . +!3t:tStb~t)
--
~ ; ~ s ( : ~ l~
. i . ,t ~ l, h ~ i [ i i S >f i i l ~ l t(I!? Fra~icisco(h:
iki1j
4 1 ~ 1 r a dde~ JlcIl{): I ~ ; ? ! I I I . ; ~ /11;i ilh:~ S. Ik~i*ia c (h:
siia j~i*iiii-irat~iii:iii:i. iI:ii.i;i (\:c Sil::i. liiiti~oii113 ~ 0 1 1 -
gl*rgnqrto (10s coirilgos scie u!;iisi)sc l S. ~ Jo? o E ~ a i ~ p l i s i n
( q i 28 s t ~ t e ~ r t i ) r ~ IXiG, o111 (il!.~S P ~ I t~~ ~1113-
(111 O
gistciio nlt; Iontc t l i b 11i'iiti;c o a pt~l:isinai6 gcial, para
q u d o i clcito tio cnpiiiilo de 27 do j~intiotli? iti8!);
c scgunJ3 vez i!q ilt: 14 de iil:lio (\e i (i!);".
A iiq~~isi!?ío o t i t ~ h aI I O I ~ I P :s~ w~ ~~-j~i:di!i(*:u%~~~ P I ~
4 (lt? rjov~rnt)l3o(!i' 11183..
Ilepgis a rtirte o elqtlii Iiispo ilo Rio tlr Jnirrii*~,
em q11m S m t n SC o iiistiiiiii i por 11ii11ii dc 8 cl';~:;-os-
to (lc 170 4 .
Toinoii ?iasse d;t d i o c ~ s eiio aniio srlguintc, r iirlln
pesitliu roiiio I ~ ~ ipastor i i atb 1 tlc iil:trço dc 152 1,
em que passou n melhor vida com 73 amos dc idade.
Na bibiiothecn publica de Lidoa cxistsrn dois retra-
t03 seus. un) do mciu coipo c oiiiro dc corpo inteiro.
Veja-se Ba ri~osnCana rs, ~stlldosbiograpliicos.
h r n n iserirdrncia p e r n a deste prelado veja o
leitor ciirioio a carta dc brazáo do armas, passada
em 1703, s favor de Gaspar de Andrade Columbrei-
ro,seu sobriiiiio paterno, e que se adia inserta no
nrcbivo heraklico de visconde de Sniiclics do Baona.
- - . ----------v-- -----
--
' ' 'i Titl:. A r ~ r .1x3. pnra 1876, p;ig. li!),
Xascc~iitis. r ill;l I i o n (10 Tt~pu,tlrstib i 1 $
Joisge, fill~otio iCi~isti~io tl(b Sous;i Krjt'cs-
l'soft:ssou nfi ~oiit.eii to fi.;iiicisciriit~ d c S. D i ~ g o
do mesma. rill:~,E':i!ti.atlq no scculo cln !X3 i , do-
@ais de j3esj1)3peC~!rc m A i i g ~YOI. a\gul~temio,
passou a fialiia, onde 1cri:ionou (outrinas wcun 3-
iiss enj um collegio cliiigido pw iini distiiictn. errle-
si;islica partagiich~:
I1oi-al~ciida i cstutlos siipeiiomhs vilia ciii
i843 mntriculni*-.c(:ii;i faciil{la!io de tlicolr~gi,.inria
i i i ~ i ~ ~ i ~ s i & i A;
t l t bCuht$ra~ %

Coi~cl!iiiidoçog! Jistincçã~3. fnrmaiura c:qi 185 'L,


rrsolvru cloiit~i~ar~sc c scgitir o migistcrio irrr uiri-
vcrsijladc? ?!ir I!QU posse dc ler ite ca ttiedsatico, sab-
baí)~30 dc agosto do 1873: JS a csse tempo o go-
terno o 1)ariaqlritq I)iq)pc t t b 'ti:icnii.,
Supp~~~cx; qiie sspw ?ind+ a contirma~iioda
8ant.a 83 p a q segitir'para a siia dio$cesc.
Rcyei@,u~~s ;isua ii+i!estiâ, i p e ~ 5 oqiieremoç
de mpda &tm &qdey, mas pcde a verdade, que
dig~mos,qric pQr si13 i i b t r ~ ~ eã vida a excmplv 6
um dos mais rcspeitaveis c venerados caracteres do.
corpo cathedraiico da nossa qnivepsi&de.
A asw qualidades e cinum@nçias &veu apenas,
a sua esalltaçáo, qiic toda a imprensa apptaudiu.
Ilha &e 8. ~brge,1874.
J O ~ TEIXI-IR-$
O SO-4~~9,
kScAIPTORES NATURAES DAS ILHRS DOS IIÇORES i *:
\ tir
tB;itlra5Wn*,. B d p i i o I#:B .(:E
- -- .-

O . i i . 1 I : i iratttral tlibilhã i1c.i


Pico I I ~ I - ~ P ~ C Ci i i') I(li.;!
I ~ ~rieto
~ tla Hoi ta, foi lciitc jii-
í>ilaflo 1,;i wi:itii .:i oiitlriii t le S. Pi;t ncisli~, tlíl Pio-
\yincia de S. !oiXo Era1ipi4is1a~ i o s.4qoros ; c 110ssuas
It?tti*az:o ~ii*t~i.li?i: i I l c > p i i i :I ser 1'i~nvinci:il J n IIICPIII~
~ ;dtj~n(10 I\OI!I Ior~tv.O I ~ $ I ( I ~ I I- J I I I ~( l i s ~ i ~ ~ o ~ o .
o r t l c i ~Foi,
'e tt~ndo csei-tido o I ~rtnncioii:itiii.in coiit
grande credito tlo seii iioine e csplciidor da siin 01:-
&i-11. foi c~scolliidoI~ni4ilfrizcr a ors(:áo ~rnl~ilatoi*io
ria açcla1iin!:5o cl'ffl-Hci D. JOGO V r ) f i ~ tfio g ~ r n l -
nitintr npplniiiiitlo ostc tlisciii*io. (lu(! ~fi!rocvii ;L 110ii-
isa d;i irnl~ic~s,sSo iio aiirlo l i 0 8 . 1t~111po e111 quc
~ i a i )h a ~ i an(:s&thai*i*liil)ela;o utiia uiiica tjpogiaptiia,
e hoje taritas lia ! çrafas íi chii.ilisec.~wda cpocha !
A oraq5o foi iliiprci-sa com o litiilo sogiiinte : Ptx~zc-
y j r i c o dirigi(ko (10 ?)lilito d t o r j t ~ u i t o pocio-oso rei
de Partuqnl D. Joáo V,pregado na festa da sfin $r)-
riosn clccInjn íiç80, que celehrou n: fideliss;,,i n il/i<Edo
Fnrlal aos 35 d'«h,il rk 2 70 7.

Este digno ecelesiastico, sendo paroche na yilla


da Lagoa, teoteinunka ocular do lastimoso caso
---.- --
( * ) Vidta ALN. 1x9. prrM$;m.-
i*.
1 A
ecoiiteeitio a 2 de setembro de 1630 fez delle uina
Rcl«çí<o. h rioleiieia do fogo rebentado da profun-
didade do mar, e vencendo a immensa copia d'aguas,
arrojou com liorrivel estrondo pedras d'extraoi*dina-
ria grandcsa até á altura de cem covados, conio re-
fere o nosso P."oi*dt.iro na sua Histori'n insuln~la
(Livro 5." cap. 23 ).
Egi~alplienomeno se repetiu em i e 2 de junho
.
de 1867 nas aguas da Serreta desta ilha Terceira. (*) '

X
Padre .Manoel Pinheiro
-
Este rc4igioso jesuita foi missionario no lndostão ;
e ocroricndo no scti ternpo varias pendencias entre
o nosso vice-rei na India. D. João Coutinho, e o
imperador dc Mogor, que estava determinado a ac-
conimettcr Dsináo e Diu com um grande exereit.0,
o nosso vice-rei, conhecendo o quanto o P.e Pinhei-
ro era aceeito ao imperador, o' enviou como seu
embaixador áquelle monarcha, que o te~cbeõ~corn
tanto affeeto que delle fioli o celebrar com o caracter
( ' ) JA nos ultimcs dias <fe maio antecedente, se tinbam sentido
fre uentes abalos dc terra. Ko dia 1.0 da juntio. pelas 7' hòras aa
ta&, ouvirani-sc na 5eiretn. e ainda mair distinetnoientd na Rnmi-
nho, seis ou sete distiiictas dt.tonaçdes, s e i ~ e l h a n t ~ao
s cstaiiipido
d'uni caiihão d'artiilitria a certa distancia; por volta de hora e mt ia
depois da nieia noute 5entio-sr outro abalo de terra. Ao amanhecer
do di,i 2 de junho, distinguia-se no mar na tinha da Serreta, e entre
esta povoaçáo e a ilha Graciosa, uma larga e extensa zona ou cinta
de cbr verde, que as correrites d'agua Taziaii-r mover, ora pwa a Scr-
reta, ora ara a Graciosa. No iiicsriio dia 2 de junito appareçeu um
vulcão suemarino, cujns erupc6es dwixrn ter eoii~eçailoeiii a noute
antecedente : n,iiit:is pessoas da Sprrata obtervnrnrn, com pasmosa
admiragacl, as grandes colurrinas ou balões de vapor, alvos como a
. >
~ \ ' ~ j i l ) , : i i ~ ; ti~~\ ~hp~i ~
r z o s~ : O I I I o \ , ( * ( ; - i t I , I ' i i i i ~ ; i'oi
~ ;A
Iv.udericis coin que se Iioiiv~.ritlstti dt4icnil ; iitlgc,i:i:r-
~
$20 o nosso iijissioiiaiio nii&nc:lensc. qiic (luil(: l l i w i r i
nit~moriaIioni*osaa Bibliodltecn da soçied~ulede Jrsrts;
o l'lrccrt~*obizitano Zit#el*ario,lit. E, n o ; Ciiri-
reiro na sua fielarfio dos 4wnes do . Oi~ie?~te, :iri~io
IGOI-160% cep. .5." i? i.' ; o nosso Ifniin ria -,laicz
por*tugueín,toii~.3,":paiate3.",c:ip. 15, n." (i c ourr.o~.
Dando noticia dos progressos Jtl soa iriissiio no
sobredito reino dc Ifo~oi,esci8cvt:» ao sei1 S I I ~ R ~ ~ O P
(liias Cartns 160 intcrc~ssstitcs,qiio foiairi Ii.a(lrizid;i.s
em latim na. Akiiiliriha, cm frariccz ciri l3;iitii r oiij
italiano cm Iloiiia. F:illcccu eni I G 18.

Se n Iialia sc gloria coiii a sua T.nlii:i, :\I:iaaiiyn coiii


&&me Sévigni., Por tugul coiii Juantia C az. tnn~licni
3 i l h : ~Teic~irase iif;ina de ser a p;itria ds ririiiosa
e sabia 1). Ç;itliarina dc Cliristo, da i1liisti.e casa (10s
Rettencourts desta cidade. FOra ella convidacls pela
mve, que surgiam do nlw com frequcnci:i ern rriuitns sitins proxi-
mos do vulcáo. O corriprit~wntoto&l do espaçrl 0~cupa110p~1;i
do vuic8o foi calculado aproxirnadsmente em 3 tuilhas c c1istnii;i &i
terra 9. O ceittro do vulcáo deve estar, sein erro muito notsvtd, nx
btilude N. de 381>,.!52m e 1ongit.e 0. tle Grce~iwichde $7e,33m.
Dando mata d'um Ral acoutectmentu, excus:do O dcsw~veco br-
ror que se cliftiindiu logo por t o d ~a iltu, mas priiqip$r~õnta tias
y o a ç @ s proxiuias ; assiin eoiiio nso devo deixar ein silcaeio r ml-
icihde, que em occsiao tb lastimosa, descnvolvey a auth.:idade
superior administrativa, que entáo era o v i m & de liruges, hoje
e o d e 53 Praia (13. Vicbria, accudindo logo 20 fogw da Serreta corn
~i-iantimcnti3sc abrindo irorriediaLimcnte uma subscripçao pnrn se
rrjiar-nrrin ac; P ~ F arruinadas
~ C com .os alialns rlr ti.t8rn,
ii~I:iiiii. I). i/:iL14, Iillia d'cl-rt:i D. I\laiic)rl (dei qiiciii
i, ii~issolj11:11.t~ Xuiirs Je Leiio dia q u c o st1u prln-
ac:iileiiiia das inlis:i~). r : itlr ~ : ~ I J I ~ L
i - i i i crit iiiii::
iI\,pncn : I!orriil :i IIOSS:~ illiistrt' l~atriri:i, nobre pelo
S I i ni : I : o pelo cstiido d a s
Iottras. c iiol!iiibsiina pcl:i:; siins rar;js virtiidcs, agia-
ticct21idir, rnriio d c ~ i a n'unia
. iliseirta ('i1,'2(1. o regi()
eoiirlie. i130 o af'c~i1ou 1130 f l ~ l h rao subli~~ie
voto, rpd~tnviaSeito, de ser it;iigioin, corlio foi, n!)
~ S. Goilga ld (I'cs~:I c8i4akbf.I)CR;jdâ tle gr-
c o i i ~ e i i !de
nio para a poesia, sciriprc. a detlicnri :i nssurnptos
reliiiosos, coinpondo eni \-ili1.<ot i i i i rscc.liiari~c.poe!iia
intitiil;jdii -- C ' ~ : o ! , ! f ) i ~ i l > l ~ r G ccyh"
ls icitos.
-.
stk
--A

)itBaqliasdo%o ira
I[s~r8c
--- -
Stisi.ido na ei<ladeilít Ponia-l)el,nndn. depois de
~iisiiinriXoiii3 pi,laiiso ns Iiiinin~iidade; nos collegios
tlf: Riln;:i, Coiiii hra, Elvns e S:intnrrni, foi secreta-
riu gcr:il i! ulrimwwte hvincial dos jrsuitas no
Bi*azil. Fnlleceii eni 1715. Conipoz pain o bom re-
gimcn da sua ordem : Exho~~bções i vol.
do~omesticns~
- Seri~aóes,1 vol. O auetor da Bibliothecn lusitanu
li0 artigo resp~ctiroe o I)." Cordeiro na Ristoria in-
siilana (livro 6."' cap. 23, n." 1:17) fazeri? in~nyio
dpsttl escriptoi*.
t

---.
XIIE
Pãùye Aatonin d'.%raer@
Estp
,.
tlc Jcs?i.;, foi ~iiisçionario
padrp, da s~e~iednde
nu brazil; e, páta cofilirm~r 113 il: us I ~ U V U(011-
~
vertidos, compoz para uso dellcs um Cntliecismo iia
lingua propria do paiz , obra esta, que, na opinião
dos entendedoses, passa pela. maiscompleta n'nqiiel-
le gcnero, e como tal foi traduzida lios varios dialec-
tos da America. como dia Barbosa, Falleceii sn
2632,

Irmão do P.@Antonio Cordeii-o, auctor dn H i s i ~ .


ria insulana, foi o P." Pedro Cordeiro doutor cm
Canoncs e lente si~hstitiitona Universidade do Coirn-
bra. Foi tam insigne jiirisconsulio qiie ftiz uiri Conl-
mentario ás ordenações do r-ci~~o, (3 prssaiido ao Ria-
zil foi deão da catlirdral metropoliia da Bnhia.

Este religioso franciscano foi natural da villa da.


Praia desta ilha Terceira. Tornou-se um distincto
orador evangelico e cliegou a lente jubilado de tlieo-
logia,. Compoz o paiallelo das duas santas Rozas,
que i n h l o u : Rozas urcivocadas, ou acções univo-
cas de Santa Roza de Lima, Dorninicnna, e de Swz-
ta Roza de Viterbo, fraaciscana ;obra que o arictor
dedicou ao inarqiim dc Valenqa.
Ilste religioso, iistui~aldo villr Franca do Cariipo,
ira illiu de S. Miguel: foi excuninador synodal no
bispado d'A ngrs ; e nssini por suas le ttras?como por
~irtudcs,foi elcvado ao sublime cargo de Pro-
vincial da ordein fraiiciscnn,?..Exerceu~comagudo en-
geiilio varias artes o seieneias, como foram a mu-
sica, a pliilosoyliia, a iheologia, o até a jurispruden-
eiâ. e mediciiia. Escrercu : Rudimentos concionato-
j*ios, I I-01.--111str1tcçÕesmoraes e asceticas, impres-
sas enr "?rol. in. fl. pni 1731. Falleceu,eq 1736.

Ye~tc!ncetndoa nobre casa dos Herriedio's da, cida-


de d7Angrtr,Migoet do Canto e Castro foi provedor
das amadas reaes nesta ilha, e era Go perito na
arte militar que escreva um Trdado dos eqadr&s;'
wiodetanos, imyiesso em Madrid em 1639.-
&ao obstalite o doutor Gaspar Fri~ctuosii,o iriais
antigo dbs histori~doresdas ilhas dos A~orcs,assigna-
lat O*di3 8 de maio dc 1Eci'l, como o erii que foi
aportadr pela primeira vcz a ilha dc S. Itiguei, pro-
vado esta que em 1139 j á sa acliavâiii descobertos
os gru os otcidkiital e central das mesmas ilhas. Mo
i)
dizef o.m e s m ~Fructuoso, foi Pr. Gonralo Vellio
Cabral, comnic~idadorde Alrnourol e senhor de Gari
dip, ãeze1ga e pias, seu descobridoi*.
D&ra a ihadc S.Iligocl no Occa?rdAtlantico, en-'
tre 37,@48,"10l:atiiudcX. c I li,c2,mh5slongitude 0.
da Lisboa, estendci~tlo-sede L. 8.E. a N O. no cuii~-
primerito de T'i iiiloinetros, spre~eiita~ndoeni sua
mairirna largura 10 kilornetros e iia ininima 10.
Do centro.-para a s duas oxtremi@des eleva-se gr3-
diia~mente,-Rttirrgiridosuas maiores niontaniias á ali
tura dc 213 3 1090 iiletraos.
A cidade de Ponta-Delgada, eapitailal da aiilesaia
ilha, aclia-Sé edificada no litoral e voltada ao sul.
Repido tem sido o desenvolvimento d'esta eidade;
hoje a maior e a maiS commemia1 do todas as do'
arclripclago açoriano.
Elcvads h eathegoria de villa em 29 &e niaio de'
1507, assim permaneceu até que el-rei D.Joãa IIf
de seu motu proprio, lhe passou alvarj. de cidade a
2 d'abril de 1546.
Cinco são a$ villas que ha nesta illia ; tres na paite
do si11: lima na costadonsrdcstc. e uma xia do rior-te.
\ i l i : ~I:i.ai\c.;~tio (:~IIIIIO foi a 1xi111"i:t
o kdgur
iiinis i~iipui.iiii!tc depois do tlescol~riinciito(Ia illrtl, c
o d~siiiia~lo p:ira ser n capital ; foi poieiii soterrada
i : i i i p a r t ~ .pi40 desiiioron;~rncnio d'iim iiionte, que
pvxiiiiin zt: clc.ra\a, ri:r noite c\u 22 p3ra 23 de OU-
tiil~rodc 1322, p~rccendoc111 suas ruinas mais {de
$.:O00dc seus k~:ibitantcs.
i1 villti que inais prusini;t fica da cidade de Poii-
ta-1)elgutla pela. parte do siil; é a da Lagoa, 'a qmi
recc!leii os t;.wos de \-illrt s 22 cle abril dc i522.
Segire-sc villa Franca, dc cliie já fallci ; e depois
a cla I'o~oarSo. piinieii*~ logar em que os descobri-
doios da illia apoitai:~m. E' iiioderno o scii titulo de
cilln. pois sci d;lt:~de 3 de jullro dc 1839.
:I rilln do Nordeste, assenta na ponte cxtrciiic th
illia tle eujn p»sic%~tonia o noiric. EI-rei D. Manuel
!

tlc sei1 iiioiu propiio llic passoii alvari dc villir.


c3m data do 18 de jiillio dc 13 14.
Ao nortc c iio litoral' n. distancia do 1.5 kiloino-
tsos do Poiitn-klgada, exifitc a viltu da ftibwn
Grande, a iiinior c ;iiiiais florescenté dii tdwg El-
iei D. 3Jariut:l.a creou villa por alvain de 4 dc:yoa-
20 ds 1507.
Uuas oiitias vi2las existiiam nesta illiz ; u 'das[:a;
pcllas ao norte, e n d'il pia de Pau ro $111. 3s qii3cs
foram stippiiiiidas pi. deercto passado em 1854.
A illia divide-se cm trcs comarcaas,e seis concc-
lhas ; a. primeira ecnnarcs O n dc Poiita-llolgada ,que
E dc prinieim classe ; a segunda é a d s Ilibcira
Grande. que ó de segunda classe; o tercrirn é a dc
17ill;~ 2 . 6 do t~wtlira(dlgsw;
PI-3~ 1 ~ (plt1
Os concellio~são : Polita-Delgada, Hil)eii*aGi8;iti-
ile, Nordeste, Povoação, villa França e Lagoa. 0
concellio de Ponta Delgada coinpieheiide dezoito fre-
guezias e cinco curatos suffraganeos, com 10:4.35
fogos e 45:488 habitantes; o da Ribeira Grande
tem de%freguezias e quatro curatos sufi*aganeos,
com 5:793 fogos e 23690 habitantes ; o do Mor-
deste cinco freguezias e ciiico curatos suffraganeos.
e 4:839 bgos com 7:6 17 habitantes ; o da Po~o:i-,
çgo einm fregueiias, um curato suffragrtneo e 2: 170
fogos com 9: 79 i habitanles ; o de villa Franca çoni:
tres fregwUas e dois çiratos suffraganeos, com 2:2i 9
fogo$ e i 0:380 habitantes ; e o da Lagoa .com 3 hc-
guezias, dois curatos suHrrng:~rreo~,2:239 fogos, e
Y:599 habitantes ; soiiirriaiido ao iodo 44 frep~ezias,
19 curatos suffragaiieos,24:685 fogos e i 06:505
almas.
Na ilha existiram doze eonuentos de ordens pro-
fessas, sendo em Ponta-Delgada tres de frades e
quatro de freiras ; em villa Franca, uni de radasexo ;
nw Eenaes A,pda, uni de frades ; e na, Rilieira
Grande um de kades e outro de freiras. Hoje ape-
nas existem dois em Ponta-Delgada do sexo femiiii-
no, sendo já bastante diminuto o numero .de suas
habitadora~professas. Estas ordens, com todas.as dos
Açores, forani extinetas por deereló de 17 de maio
do 1832.
Tres tem sido as eyochas mais notaveis de com-
mercio; que tem tido esta ilha ; a prime2aa.do assu-
car, que acabou por llie escassearem a~ lenhas; a se-
piinda.. :i ?o pastel, de (111' chego11 H ~xportar~ n \
1ti-O. .'i1 :;8i cliiiiii:~t.s j)!40 \-;tlo~~ de ;I i :i 5&i1(}(!
rciis. c (lu': nralboii IKII' c;ul..a dos ~ l c ~ )si ~tlil-oit~s i,
q n d t i c laziaiii p;i;ai. (: 1)d:i (*t)~~~p:)toi~(:ia do li1 ;
o ultiniiiiieiitc. :Li1:k 1ii.liiij:a. (pt:foi :icpii ii3ti-o(11izids
ciii 1580, poiictl ni:iis oii i r i f 3 i i o ~i, tlc qut8 ~xpot*t:t,
anniisluiei ilc lala:ros poiaios d!' 11~ g l : k t t ~ ~ g - ; ri a ~ ~ i o ~
iIuaiitidadcs,. t e oL tlq ctiri~iiiei*ciuterli sitio o
( uc maiores lncial: e liios~ri:itIndosicin dado rr esta

.
ifiia Iia~ciiilo aiiiioi ibiii c t i iiiibarcrilo
250:OOO caixas, li6 ~:iloi:iPiiixiiii:~cIi: (li: 500 coii-
tos cie leis.
Ali111 da i:ir:~l~j:~. C S ~ N ) ~ ,I~:I \~ \ I Y ) : ;;t11t,:!3tts,
; t;it:,<
($(I-

mo triw, r!
nrillio, Illnc. ftlijiu. : , , riijo
valor e tailibcin iinnort ;iiitc.
A euporfação xd'Fçtcs' g~iieios,i; feita por n:n-iw
de vella e a vavor, tiavilildo d'esttts ultiniu3 stltc de
.I

grande lotaqiio pciteiicciit cs li(lstii y in!;:i.


O iiuinero de ei!ii~aic:i!.:i%~sriiir;lcias li» poi.io ti3
cidade no anno-dt:1872 fui dc 3 i f i dt! tlii;ci~snsi i i -
cionalidades ; setlrlo dc vclln 3?1 c 5 vniwr 70..
A populaqão da ilha @ie Iioje cicedo ã I i ti iiii t
altiqk? t c i ~tido rapido deseiivolviiiieri to. Ein 1580
coiitava a eiias 19:909 Iiabitsntes ; 11111 seeiilo clc-.
pois 35:Of l 0 ; em 1815, G"L253,sendo $estes 343
pretos e mtilaloe.
Nas diversas po'voações da illia, lia bons ~tlifiçi~s
particulares, e na cidade e seus arredores magiiifie6s
~ardinsoiide avultam as plai~tasiiiais rcliB$sc c8iistõ-
sjs' de todos os paizes clo muiitfo.
A doca 011 P & t ~artificial, iiiiia da.; ol,i*cis. gran-
diosas'ciii i~onsti1iicq5nriii Pniita-T)rl:nil;r P II:~~ I I : I ~
t :I
Sc: taiii já gasto i~\iitti*oii~illiiics dc cruzados, tcvc
con2eCo no dia 30 clc setemlrro dc 1860, servindo
j i I l o j ~de abrigo a grarido iiiinitiiao de navios do
tad?s ;~sl o i a p 6 ~ ~ .
.i\ pcnitriiciai~iaa tiihiinacs í1i: jitsii?;i, S ~ ohrjsO que
qusiido cairip!e!aç ~iiiiilo Iionrai";io esta terra.
Ac!i:i -si t2ini;~iiirnl c~nsti-iicrFio csia doca, IIUC~U-
ni:!r. px8a csiiccrio de enil)ni.cn~ões, si7ndo toda fei-
ta á crista de partic~ilsrcspor tncio de acçaes.
Existi: na cidade um solrrivel tlioatro; fabrica dc
distilayso alcoolica ; niactiiiia a yiipor para frittricar
pregos. Na doca, uma fundição de metaes e todos
ns ~ t ~ ~ n s i lcceesssrios
ios ao concerto do qii%it'i~r:r
macliinisaio ou einl~nres$i«.
Co~ificccndo-sc:a ir~siificicncia d ' ~ m só mefcsdo
n'iima cidade 150 pop~i!osa, n vereayío rnuiiitipal de
f1872, deu coineço a um outro no sitio do Corpo
Sancto, sdi~~ionai~iido-lhe mercado de peixe e faia-
douro para !,arcos.
Quatro $50 os bospifaes qiie cxis?ern n'csta ilha ;
tm na vala da IGb~iraGrande, outro om villn Finrica,
um no valle cIas'Ftirnar e outro em Poiit3-D{4.g,a;,?dn.
O penultirno é $6 para os dotintes, que no rcr;ío
ali são enviados pelo ds cidade.
O moviri:ento do ultimo é grande, e o seu rendi-
mento exeede a 3G contos de reis annuacs. Tem
seis enfilrmarias modernamente construichs, espa~o-
sas, arejadas, e onde se mantem toda a crrdemee.%ceio.
O numero de doentes ue frequentou este granda
48Ci5-66 i. n dc '3:89h1.
1
estabclecirnento de carida e no annò+'ec~nomico
f a l l ~ c ~ n d~ In' c ~ ~ s ~I30*
Ps
dc
1 I i - i hoi.ictcludcs iit4

ycci*t1iot3 tlr cnrit!;ulc. priiricii*as iasi~iilnio (ilrth


1);iç
,)iiclicdelejisc: ;O
:i Sii~*icviictii;i,t*(.i.~<itie~r G ~ ~ a i iR-
cj
t.re«lii;o dr1.s clusscs laho i-ict sccs ; ilries r1eto2i(?us :
o as liaiidas de i\iiisiiba fiit-rtl tlics I U i t s ~ i so Prvg~esso.
Dos do caiicladt!, l!:~ o fluyiii(tl (11. qcie j5 faliti : :L
ConfrarYcz dc S.f)ed~nÇ o ~ / ~ ~ dtoda i - e sdc iiir~ritjiuos;
ó dsylo de i ~flíit~:ic
t c desrirriid(t : o , ~ h l ~ i t~l[t$ricc gl
TIlcre;cc ;a Socicrlutic d e litii~/i'ce>ui;n?ri idaele'>lse:
a Sociedade de sun:u;-ror ; a Sociecttiilc ~íllinii~a be-
)leficent~.;o illonic-Piu dos artistas g!iich«i?<~rsesP a
Sociedatle cle be~rr)/ictvj tia c~cclrliiiis!icu.
Sociedade tlts socacoi.s.cis ICLII :illilfisn U ~ I Zc;zixn
ecanomics, ~ ~ i i ij ioi ~ ~ i : i i c iio
~ i taiiri0
~ d: 1672 foi dc
pcrto do 200 roi~títsde rei-,. Existeias ihis ~ ~ U I I I ~ S
bandas do iiiusica iiiii &versas localidades da ilha;
toc,,zndo todas com linstante priiiior. %

Publicam-se na illis I i jnriiaes, s~iidocrn Ponta-


Dcigadn. 10 e um na villa da Ril~ciraGiandc.
A allandega eexistio primeiro em villa %rq@m,seii-
do mudada para Ponta-Delgada ,por' man&do de
el-rei 0.J@o 111 a 1M de juiilio de $528.
O rei~diinentod'osb casa fiscal ierii skrx+it< &i-
rnen~ado,pois seiido apenas de !:6@&*m$ :pk.p
4694, em L i 9 4 era de 4: 723&8$~-ie(s,
de 25:818&763 reis; attiiigindo a , cika dc pis
' Cni 48 8 t
272g8738984, no anno economico de 1872 a 73 ;
sendo 175:5i8$16kreispara,ocçtado. 35:712,$1IS
reis para os rnnnieij~i~s, ti Gi:St.ji.?S r ~ ~ sara
i : a;
despews do porto ariific-ia].
s J 1 i i -1 I ,:i~!:ii.itc. f ~ i . ~ i h i .
k n 110~0niic:li;itbloriscb iiiii dvs iiiuis lal~oiiesose su-:
Irias dos doiuinios ~iortugiiczcs.
Iln stirp1~t'lici1dciiles~roirtos (te ~isi:ieili divers:tu
foealitlndes ilk illra. Em Ponta-Delgada cstrcnia-sc
D d t o dn .Wte de Detls, rnorrticrilo ctorondn por 111111
ermida da invocaç2a da Virgem, cercncto (te alame-
das criid~dmarnentctratadas, r tle (mite se gosa uni
nirignifico paiior,min. A cidade, o oce:irtd, cluiiita3,
campinas crtenças, ciisas de recreio, vcrdes rnolitit-
nhas, elevadas serras?tudo d'ali se deseostiiia d'tim
só golpe de vista. E' o lagar qrrc n ~ d i sciiennta os
estrangeiros, cpe a illir visitam.
Dois vnlles ctiriosds existcrn2n'esta ilha : uiir iin
extseiiio lesln, c o oiitilo no cxtreiiib oclst~.
O primeiro, é o vítlh tlns I,ioliiccs,oiitl(: a rr:~)Hre:l:l
tem em riioviirreiito fogos snf~ícsraficos,quo 1~6crii('ti,
ebuliçso giailctes e pequenas caldeii*ss d':rgiias mi-
neraes, aonde o calos attiiigo a 98.' sccgnrtdo rweii-
tes obscrfa,?rõci,.:
N'este valle existe tinia povoação. e ita estniiio
eahnosa e frequentado por grande iwriiero tlo pes-
soas, ou @e psocrirarn. lenitiír0 a seus padecimentos
nas miliigiosas agins, que x!i biotm, m~ qiic 18 váo
por mero recreio.
Existe naquelh sitio uni h~spifal,imta bba l~iospe-
daria e em constsueção um estrbefecirnento de bs-
bhos, com todas 2s ccon~modidadespara csse fim r&-
queridas.
O oiitro 9:tlIe 5 o das Sete CicEncl~$,to& cercado9
por altas monhrrlias, e 1x1fiindo (10 qual aviills iiiils
cxtcicncfi In gon. c iimn I,erIiicbii;i I ~o~na!,:Go.O 4-11 m,di*lr
ípddi, itlti r i i i i i i t h i i . : ~ . .\o gosi. 6 suilt~i'cliciit!eiite,
e, iio tlizci tlc s:il.)ius c.zl~~aiigeii.ris, só triii rira!, iuis
y ais.zgc.iis cla Siiisi;;i
:\s cost:is ,iin,i!iii,as d i i l l i ; ~ s?io :iL~iiiid;intescni
i

p c i s ~ s ,das quacs nl~reseiitaiii8 i yniiedades, sendo


~i'estcs'3 escliisi\-niiicirie procurados para Ilics ser
aproyoitaclo o szeilc, e o resto para ali~entaysodo
seu6 liabi!ai)#es.
Para o ciisiiio priiiinrio e sccond-riu existe~iiali-.
las em c1iiasi todos QS poirlns da illis. Em,Pai~a-pe]:
gnda lia uiil I veciii no qual liquve 'cni i864-65, I I
pia~riculasordiiisrirts c 88 ~olu~itaqias, par5 3s dis:
ciplinas scg~!intcs: -yortiigiiez, desciilro liirenr, la:
tiip c lnti!iidade, Spijccz, l z iqatlicmatica
.. . ., ele-
iiiciitar, philosoyliia rncioiiâl c moral,' Iiistprin, p o r
grsyhia o cliioi~ol~gia. Nq mesmo arme cxistiani ns
cidade 11 aulas pari.iciilares do scso masculino, c
30 do seso fei~ienino;13 i~u!)licasdo seso mascii.
lino c 7 c10 fcmeniiio. '&a Lagoa 10 particulares do
sexo fenieiiiuo c 4: pulilicas, sendo 1 sexo feme-
vino e 3 do masciilino. Em vi!la Franca, iin1.z ar-
ticular de iiienirws ;2 ~iiihlicasde inoiiinoi e do
meninas. No Nordeste 1 pub l i u da sexo. inasculin~.
f
Na Ribcir- Graude 1 pariiculas de mesiiiqs; 21 do
meninas ; 5 publicas de rnenisos e i de meninas. Na
Povoação 1;articular do seso, feinenino / 2 p~blicas
do piasculiqo, e i do,femei,$no ;sendo as aiilas publi-
cas frequentadas por 1:569 mancebos e 62 1 meninas.
'

Em 1723 existiam n'esta ilha 1:319 religiosos c


religipsas, sendo 263 clerigos presbyteros , 179 re-
ligiosos franc,iscnnas . 9 gracinnns . I 6 jrsiiitnç F.
3 i : 1 t i i I 2 t i 2 n r . i ~. ~
!I7 curas, 12 bi~iic*fici:ic!os.2 çtirns ro3t!jutoi*cls. 3
riiestres dc cap::ilns 3 oi.gai!ista~. 10 fi~csoi!rnir.os
(1 4 ro~~ist?:; : coni os qi:n& d ~ ? , ~ ! l n d coo tli(:50~~o
26:5'1'3$560 reis.
Os rc.ndiincritrjs ~i:il~licoida illin tem ac~ynentado
progi*cscivaniciile : c.111 l i' i i reitdtv a i l i n l ~ ~ i reis
ro
G:??US50O o (.!li trigo I!fiiii;~ic,s e *50 :iIq~wires;
c1111858-59, 9%: 10 ia7 42 reis : c iios iiliimos tres
uiirios dr 1870-71, 7f -72, 72-73>ns ri)eeitns pti-
hhc,as forarti (10 1.455;: ti4 :ieí20reis c :as t lespezas
distriqto de reis 921:'330$'732reis ; Ira\-cn:i» tio
saldo para o cs~ndo633:633$688 reis.
Os dizinios. qucb findaram a 30 de junho do 1863
para screiii siihstitiiidos pcln contril mic?io dircr [a,
tai:ilicm t i ~ e r p ~rupido
ii DP1810-11
cicspn~olvin~eii~o.
i~endcsarn4. i ;h;)#;,r 4 O reis. c eni 1862-63. reis
yr > W J t i , r

96:200$300.
Findarei este esbop, tlizendo .que julgo ter elie-
gado a ilha ao seti irisxinio gráo do prospridade, e,
tendo nos mercados

terras, e o excesso de coiitribuições com p se


acham sohrecarregadaa.
Ponta-Delgada, 1.874.
JOAQUI*
C A N D IABRANCHE~.
~
Cina viag~iiiriiutivada por iiicùmriii~d,:~~,de sailùn
conduziu-:iic a LiAds eni ia;ii.go de !SIi?. - P&.
esta occ.asiáo tire o cuidado de viziiar o Observato-
rio nieteoro!o~icoíli, d i f m i ~D. Luií, q i ~ cj5, CIIISQ,
r r s conhecido das nscõcs, que n'ess; ogica se eni-
penli~vqiu.rios progres'os da meteorologla, perten-
d e d o transforiiiiix csta curioso ranio de pbysiea em
urna sciencia dc prt:visào do tempo.
Esta vizita despertou-me a idi'a de se estabelecer
em Angra do Ucroismo, miiihn patria, seiião um ab-
servatorio, pelo iiteitoy um posto iiieteoi-o!ogjco ; pon-
salneiito ha tanto tempo projectado pela lciiurs qiio
eu liavia feiite dos. trabalhos do arnerieann Maury, de
Verrier em Franca, de M.' Biiys Ballot, director do
obscrvatorio d'Ctrcclit.
A pasigso geograpliiea dos Açores? situados no
pieio do Oceaiio Btlaiitico, tnlit:is vezes atormeiitados
por viqlen~asleinpestades, deveria cam elTeit9 des-
pertar attençáo do dignissimo director do ObSèr-
catorio neteorologicq do infante D. Luiz o ex.""r.
Fr.;de&o da Sqv'eira, qualido já a França, represgn-
t& pelo sabia director do Obscrvato~~iod de Pakis
Vgqie!, antevera os extraordinarias elewntos, que
a meteorologia deveria cohor das observiç~esfeitas
nestas r e @ ~ e por
s elle chaiiiadas o altar. dos ventos.
Apenas regressei-em maio de 1862 propuz ao
*

conscllio do lyceu nacional d'esta cidade, ao qual


tepho a honra de pertencer coino professor da cadei-
ra de principias dc pliysica o chirnica e d'introducçãq
;L histeria 11at~ir:il.( ~ I P ~ ~ t ~ ~ ;l O Vi P ~I > ~<I ~ I(lv
~ ~ s ~ t .

pngestade :b o . i 3 n q : i ~ dc iii'i pusto r)irico~*nloyico. ali!


neio :oaTt-inesnioI ~ c c u ilc ; i u j n diicc!;so eu I!IC CII-
iI:iii*rgwinjirntciici~ii~~,tc c cuiii o ni:ii@r dcscjo.
O conscllid rlirigio G sco pc({itlo no governo, qiio
proii~ptnriicntea i c ( d ~ [ ;Li t50 jusfb convitc e em oh-
tiibso dd mcsiiiíi iiiino ri.c~cliiri1 tia parte do ca."" si..
Fradnçso dn Sii:cii*n os jiiiinci~osiiistiiiineiitos e a$
~ccessni~ias iiistrur~cicspara sc iiiontar o posto mc-
tcorolngico cl'c!sis cit1:itlih. o ciiinl s r rorrcspoiidcria
coni o ohscsv:itorio (10 1il*.S03.
' -1
h falta (!e lic;il :q~ropriatlo para a cc~llocaçãodos
instrih~entos d'observnçjlo c os- tiaballios qiic se
i~.;c(*iiini:itnp x ~ o ~ " ~ c í i011~11:".an
i"n, a que desde lo-
go eu di.sst: priiicipio 5s o b s c r ~ a ~ ó ciiit:!coi*ologicns;
ç
hs quws ~iemiiia tcir logni. do I ."d'outilhso tie 1804
em diante, c te111 coiitiii~indosciii iiitciiripS20i& agora.
Do Jornctl do Cmi~~zel-cio 11." 3376. de 17 dc ja-
iieiro de '1865, transcrcro o segoiiiie artigo, devido
? bem
i conhccitla yciiiia de nieii ciciiliudo o consti-
lheiro José Silvestre Ribeiro, no qual se descreva o
posto nieteorologico $esta cidade e qual o apreca
t Y
que mereeewnl as rimeiras oiiserraç~es,por mim
feitas, no coiiceito o director do Observatorio im-
perial de Paris. Apenas devo accrescentar ao allu-
dido as!igo que alem dos in~t~yumentos ' de que 'ali
'

faz mençáo como compondo o material do posto, hoje


lia tainbeiii iim euqorimetro , um ozo~~ow~etro de
Scheneiden.
Depois de fundado o observatorio de Lisboa, cui-
dou-se do estabelecimento dr! postos rn~t~oralo$cns
ihiii diversas pu~oaçòesdo continente das ilhas, e do
ultramar. Fallarci sómeiite do de Angra do Herois-
iiio, por ser aquelle de que tenho conhecimento, vis-
to ser dirigido por pessoa, a quem iiie prendem la-
ços inuito estreitos. Lembrnrá (alvez o yro dowo sua ;
n ~ a sheide dizer sómente a verdade,
O posto nieteo~ologicod'bngra do Heroismo foi
creado em out.ubro de 4 862 ;recebeu os instrumen-
tos competentes no inee de novembro do mesmo an-
no ; ma; sóinente conieçou o sou exercicio regular
no 1." de outubro de 1864 sol, a direcçáo do dou-
tor José Augusto Nogueira de Sampaio, professor
de introd~c~gão h liistoria natoial iio lyceu da mesma
clidndc.
Está collocado este posto no edificio do extincto
ioiivenio de S. Francisco, onde ora tem a sua séde
o meiieioiiado Igceii.
Consiste em -unia torre quadrada de dois andares,
terminando por um terrado que lhe scrvc de tecto,
c no qual esttao postados -um catavento, um udo-
metro, c um anemometro.
'
O andar inferior da torre serve apeiias de casa do
entrada, e communiea-se com o 2.' e com o torrado
por meio de uma escada, em forma espiral, de 6,10
nietros. O segundo, no-qual estão collocados os de-
mais instrumentos de observagão, tem 5,50 m. em
cada um dos lados, e dista do torrado 8,35 m. Nas
quatro paredes latcraes ha quatro janellas rasgadas,
olhando para os quati-o pontos cardeaes N. S. O. E.,
envidraçadas, e fechadas por venezianas. A altura do
t~rrndoao pn~imriitode todo o edificio é de i2,75m,
locado, em relação ao i i i ~ ê do
l ,&'r, 6 dc 55,;t; : l i . .
e em relação ao pavimento de todo o edilicio G de
il ,G metros.
Coinyuaiito a creaç50 do posto date oilicialiueiitc
do mez de outubro de 1865, é ccuto quc i~iiopUdc
tornar-se uma realidade a i i i ~ çdo aniio dc 1864, cni
consequeiicia de iião Iia~ercasa apropriada. A coiis-
trucçáu, que acima descrcri, foi iiisndada fazer de-
terminadamente para o fini do obseri~atorio?pela di-
recção das obras ~uhlicns, seguriilo o risco do ds.
Sampaio, que em tudo se regidou, guardadas as dc-
vides proporçóes, pelo do obscrvaiorio de Lisboa.
Eis-aqui os iiistrunieiitos cluc o posto de Angia
possue, rcnietiidos de Lisl~oaeni nort?nil,l*ode 1962 :
- Uiii haroiiietro de Adic ; iiin hni%uiiif)ir~ aiic-
roide; urn tlieriiioineiro dc iiiasiiiin r li111 tii~rinoiilc-
tro de minima ; IIIII psychroinetro : dois tiieriiioinc-
tros graduados sobre vidro para temy craturas estcAr-
nas ;uiii udoiiictio ;uiii aneiiio~iictiade Rahitisoii riio-
dificado por Cazella.
- O dr. Sampaio remetteu para o obscrvalorio
de Lisboa as obs~rvacõesdo mcz de outubro iiltimo,
as quacs foram recebidas com muito agrada, e oc-
casio~aramlogo uma primeira comn~unicaçiiopara
o observatorio imperial de Paris, quc Iiavia solicita-
do o estabelecinierito dos postos dos Açorrs. - Se
11 e cabe a fortuna de ter sido o primniro que dos
Acores enr-ioii observações -iieiii por isso a pri-
riodade o deve eilsoberbecer, porquanto é de crer
cpue as seus rollegas dos outros postos acnrianos
t:iicontraiçern obztriculos, que a boa vontade nem
sempre pódo vencer.
Rem~tteripostiriormcnte as obscrrações do mez
(12 noremlro, mais aiigrnentadas que as de outubro
-t. Iis pouco 3s de dezembro, aiiida melhoradas,
feitas tres vezes por dia, i s 9 m., l 2 , e 3 lioras da
tarílc.
O apreço qiie o Ohsen~atoriohiperial fez das pri-
meiras olsc~rsaçõisdu posto meteorologico de Angra,
e a satisfação coin qtie espera outras, já constuin do
D'ario de Lisboa de 10 de dezjlilit~ro ultimo. Ali
vem a carta que o sr. Fradesso da Silveira dirigiu
11. Le Verrier, trnnsmittindo -lhe as indicadas ob-
scrvnçócs ; e egualmeiite ericontrawos reproduzido o
que o Bulletin Internacional accresccnta, depois de
transcrever a carta do si.. Fradesso da Silveira, e 6 '

o seguinte :
A importancis do posto ineteosnlogieo dos Aço-
rcs não precisa ser reeommendaclo 6 attenção dos
lcitoics do Bzilletin. Conhecem todos a utilidade,
que ter30 as ol~servaçõesmeteoroIogicas feitas em
uin logar situado na região superior dos ventos gc-
raes, para o estado da formaflo e pro ressão das
tempestades que invadem a Ilespanha. om a-maior c)
satisfação esperamos, pois, que nos sejam eommuni-
cadas as observações feitas nos Açores pelo sr. dr.
Nogueira Sampaio.
Náo creio que me tenha deixado vencer do feitiço
da amisade: fallaram s6mente os factos, coin toda a
sua independcncia ; nas, se assim nicsmo cabe ao
director alg~imap . i i . ~ t i t ~u i .u..ii- . . sirva-lhe este
Jc estimulo para prosegiiir zc~losono dcsi.ii~pciiliudo
seus deveres, e tornar-.se cada rez mais prcstn~cla
esta hoa terra de Portiigal, que tanto nierecc a do-
dicação de seus fillios. -José Silvestre Ribeil-o. ))

As ohserva@cs feitas no posto qeteorologieo d'es-


ta cidade acham-se piibliradns nos Alif~aesdo Obser-
vatorio do i?ifa?lt~D. L ~ I ~ C ~C~II<LIJIICIIIC
Z, S ~ Ocllas
r: as do posto do Funchal as unicas, que iiiereceni a
honrosa distincção de serem ~nviadnsmensalmente
aos Obsercatorios Jleteorologicos de Paris, Londrcs
e Utrecht.
Quando um cabo tclegraphieo ligar os Açores com
o nosso Portugal seráo por certo muito aprccisdns
as observações nicteorologicas feitas ri'estas paragens
e d'aqui poderemos dar o signal d'alsrriic a toda a
Europa ds formacão das tcnipestades que formaiido-
se n'esto ponto 1150-de iiivadir as costas de Portugal,
Hespanha e França. Alguns minutos bastar80 p:iia
que ao longe se possam prevenir contra os siiiistros
d'um cyclone, ou contra os effeitos d'iima tempestade.
O posto meteoro10 ico d9Angra do Heroismo, bem
3
como o de Ponta-De gada, tem hoje como cmproga-
dos um director e um ajudante, sendo o d'este posto
o Sr. José da Silva Ccirvall-io,

Angra do Heroismo. 1871.


DR.Josk AUGUSTO SA~IPAIO.
NOGUEIRA
Prector do posto meteorologico d'Angra do Hcroismo,
ELOGIO A1 RETRATO DE O* ALVARO O€ BAÇIIN PELO
LICENCIADO IIIOSQUERb AGUEROII
ã~ou~t~u
d&c cDou Alonso de Ei'ztlla
y Cuniga

.\ 10s veyilte y dos de J ~ l i ó


1)oiiiingo por 'ia rriabana
.i vista de S'ant Migael
c :t:icn (Ic. l'iinta Delgada.
'L)ozo iiiillas iiiia de otrrt,
Se desciilwcii dos armadas
I)cI I ~ I I Y C SY (;iiIeont31',
Ilnxcles tle 'niiielins Aliii:is
I ,a uiin de1 graii Plielipc
Otiaa tlc Ia iiiqiiieia Fiaiicia
Irii iiiiiiiero clesigiiales
Pcro tlc ~-gu;tl~sperafiyn.
Sesciit;~son Ias Francesas
Vcyiitc Y ciiico Ias de Espah
el ;*riloi.delas potas
Uesprcciava la tentrija
1)cl liaiqiics de Ssricln Cieiiz
1Ci*:iii estas go~crnadas
I,as liias de Plielipc Estroti
Gra~idcMarichal de Fra;i~cia
Los dos genoralrs liiep
Como ai~~biciosos cle f a m ~
tJueçbs cn ordtn siik K ~ I C S
Sc prcsf1iit8aiiIa butalla
ta, ( \ i ~ sl 4t [ j s fiasu*it
)<
Cor1 ias velas i c i i i ~ i d i i ~ d u ~
E1 Bailovento, p e1 Sol
Piocuran con giaiide iiisticlici3
Y assi. cuiacaiirio de1 otro
Que uns milla no dista~au.
Tiraridose Cafioiiasos
Los dos bar101vil tenvttn
Puests en su lugar la -iiile
I,lcnas dc tiras Ias ganas
Trernolavan las vandesas
Los gallardetes y friiiiulas
Mil belicos instriirnentos

Assi andal-iit>r~~~ tres dias


Sin travarae la batalia
Que a1 tienipo dcl enrestir
De nliedo el vie~itocttlma~a
f e i o lleguda la hora
De 10s hados selialada,
Para rnuchos la postrera
Que no volcieraii a Francia
as armadas eneniigas
pé vicnto fuer~.asllevadas
Sc cnvisteh coii ~ g u a ira
l
Pero no çoii igual causa
Drsparaiiciü !os caiioiies -
1A gisail iilat1iiiii:i dei (;i010
1)tlaiai~iba'\csenc;lsada
tbarest:c tkiiirsc rtbauo,
1-ardt:r toda cn piira Ilaina
!Ias por eritre liiimo y fuego
t ~l~arloadas
Tas 5 a ~ lT;t
I lecho el ekcto la polvnra
Yirlirron 3 1% e~padas
Alli 13 fririn Vrancesa
Y la eolrra dc Kspaiia
Se eonccrt~nrodbien presto
Tra~;tridoscia bai:illa
Cratlu. cnii~rienta.furiosa
porliada
~;~iialiiici~tc?
\'i-rnrisc polpcs rstraiios
Ilc~idastff:snf{~radas
Cabc~nsaiur boi~iiunrido,
!)c lox Irt~nihlaosapartadas
0ir:is liasta ~1 11e~h0abiertas,
&aros y pí~rnascorta&!
Clierpos muchos rnafitllados
Oiros !iassados dc lanças
Otros qiirniatlb~do fnqo
Otros ninertos en e1 agua;
Y coii temprstad furiosa
Ilncven de Ias aitas @vias
Balas: piedras, lrnças, dardos,
:iniias do pego .arrojadas
.\r&e~itrpcs 7 i~siria
Y l,oml,as alqiiitranadah
\til fil~%po:.ii.tific?i:ilth\.
Que c1 iiiis~iioinar al)i.*r<
c ~3Yllll
La rosa :;angrG calieiiir
Comen~oa tenir e1 agiia
E1 Marques dc Salicta Cruz,
Que todo sob1.e e1 çargava
Como eapitan prudente
Listo y solicito andava.
Quando a popa, q u a ~ ~ nl oprba
De aquestr v aquella valida
Exorta, anima g provoca
Con obras y con palabras
Hazienda apretar a muclios
Los doentes y las espadas.
A esta liors Sant Matheo
Qiic era la Náo Almiraliia
Tres grucssas Saves Francesas
Estavaro della. aferradas
Y con impetu furioso
Le davas espessa carga,
Pero e1 bue Marques, que a todo
Com ojos do drgos mirava,
Viendola por todas partes
h1 inimigo afretada
Despreciando sus contrarios
Y la contienda travada
Hazie~idovirar las velas,
Dando e1 timbn ala landa
Dellas se dashave y 1)uelve
A socorrer su ~lm'iranta,
Que como ritana entre gosques
Ronipe por dias p:irs:~
i)iii::ii~i~;i i 4 saio \;I j':iii~;i
Iiiicsto p i i . li,tlns partes
;111daT-a y11dIa i13(:~11~1
1- lla iii;ua toda cullir3lat:l

I 1
1 alito ariicr; (li51it:tl;ti:aili i
J rota taitta Gclailu.
Tanta voz, tantos Iieritlas
Que s iio iiiisiilo ticriilio r1spii.a) 2
Y ctlli algiirios iiiedios vivos
Peleavaii cii o1 tijitici
Jfas emi gi% fuiiu u t:sta 110~3,
Que s& de cinco' pnsskvan',
Qrie M: eomenw c1 coi~ihatr?
Y aiilavâ la batdla
L:h fortuna de PBelipe
litropello' la d$ Franeia
Que1 Valoroso h1arsques
-4 friei.cn de pura espada
'cncio do 10s enernigos
La Atmiranta e Capitana.
Prendiendo a helipe Estroçi
Que en viendole rindio c1 : t l i i ~ : i
Visto 10s dt~1~1:1s Fraiicr)sai
I i
-
I s i 1ii)iiiosas s c n ~hivi'la i I ; i ~
innis g1oi~ios:is cnncliiislas tla 1ih~id:cck~ foi o dccicio
rlc $1 de iiiaihcodi? 1832: rrfcrcliidado pelo tliiíliic
tlc Iliaçuiits, ciri qiie sc yroclsmoii a lil-~rrd:ttlcílc
c!ii.;iii!i. E' uiii:i gloria ncoriniia cstc grilo ciiiaiiçi-
I~:I~IOI*.s ~ i ( l t b~ I ~ Y I P~ S- o r ! ~ ~l~o~j~itaIt~i~*os.
~cl~~s

r ' ) pelo ci~rriioc t ~ t cciirio~firoinnllcr ~ ~ 1 1iriciic:i:50


1lrcf~bcrlli)s 1
d 3 pess(13 que ~ o i - O
ciivinra; e stC ~iicsnioa Iiiarca do corrtbio, iiial
cstanipada, nus 1130 deixou pcrcclcr d'ondc era remrttido. Trxin
aybs a rol)i? do romance o segriiiitc!: - (Existe na biltliotii%!slia-
eion;il de 1,lsbnn. cri1 uni livro ctc p:~pcisvlirios, este fotl~toqiiíx Iciti
por ti ta li^ - -Irf;logic~nl rctrltto de D. Alvaro dc B3ç211 pelo liçert-
ciado Alo(: uvra Figucrita. a NSn tem data, mas stippontto silr das fi~is
do reculo 16.e . E' em &.o . Entro outras romposiçacs porlicar, de
ùiflercritcs autl~orcs,allusivns i celebre bataliia naval (tc Villa Fraii-
ea do Campo, copiei o rotriancr, qtie envio, c q i c se cntcndercii~
que ale a ycna, pttbliquem-im no seu alrwa!tach do prosiino altlto,
se aiiida chegar n terilpo rle sei. publicado.* E no'priiicipío da copia
tiilha as letras - H - 1 1 4 - que suppomos acr a iiidicnçao do
scu togar na bibliotheca nacional de Lisboa. Eirtendenios pois que
desta cidade nos foi remetiido o rornance ; mas por queai ? Quize-
rninos saltcl-o, e aqui mliito Ih'o pedimos, para sabermos a quem
tributar os iiossos cordiaeu agraílwimentos, que por em ylianto di-
rigintos ao obseqiiioso anonyino. E coii.bencidos de que esta offerta
$6 podia scr feita p r arnadcir da veihs hisborin insulana, oiisari~cs
pt3tJjr-llic a cantiiiuaf.Za de seuq artigos, ou achados pl:~ sua iiiues-
seu ~ ~ t ~ l ( l c )
t i y ~ t ; , i n .nu fiif~rtsi6 CIO
L$ E31~1:177.t.
VILLA N9VA
Siit~tiila( i ~ \ t ~ *~t ,A~ ~ ci>! A\
I Igij:l{\-;l
s :k ( l ~
j ; iiI ~ i i i i ~ i ~ ~ t ~ \
do 3. 0. tln ri1l:i ih f'r3i:1: 1; 11111 \ o ~ ; ?;:$i~nii;i\~i~l
I. ii:i
o s i 1rc:ji: t o~r~iciri.;)
..rJi1 1)01~110-u.~ I I : .
i ! t i ~ t o

tiispcrla ;i ;itlcii!:GO tli?:; Y~SII;I~~!(~S j~;i~li~~~jI:ii*i~~~~iiii


41.2s j)~5soa:: iticlii~;\tlnsir n j i ~ ~ ~ i ; i p l (Ias : i ~ ~11cllcz;is
~o
t ~ ~l l it\ ct ~:L ~. 1 ) C~ ;ic~ I ~ C ~ N I Ud3(vpiri?o.
S~~
i3;irci<:cq u ~ q usi:i nprcc;iaiii i . j;i~snni iii:ii~ (til
peillo roclo~c,ii;cs (loiiciosns ífii;$tli.r>;. .da n:itiii1t>zn.
s c i i i l w iaopiu3a til 1 1 iii:ir;triliins r . pro, Iigiiis. - - - > 0 1 1 1 1 ~ ' , 1
~ O Y CL i~~ l ! l aem ( l ~ j ( ~ : \ i i I ~:idi~iii~:i
.q 1~i1i:>.

I'ndo iliz-r--c qii: o.;f;i i i I~~I<'I


disiclida crii diias partes, dia o Ilnir;,. til :iii{lo iics;;i
~lltii~ia o 111aiorn11iiit!~*o(h? casiis. u~-o:is li c (;I)-
b ~ 1 . tde : ~ tcllia,
~ outras i1ê 1::illia : 1)íirr:lii (p13si 10d:li
11ais;is. E' 113 pa~+ic {ICSI:I
~ ~ i i ~ r l f ! ( $ i s Srfyuoxia ( 1 1 1 ~fgsici
e&litieada a egreja puruciiiiil. i I - c:pvil;t i I:,
S113 fil~~dação ; n termo de casaiiicnto tiitiis aiitip;.
,

rpie ali se racontra, E ùil 1T,95.


Esta cgi-cj;i é de tres iiub cs7 tli~idid:ipor duas ru-
fiiiiiiins di: pedra i? muito baixa do poiito :o seu ora-
~
go do Ey~iri~o Saito ; não obstai~kile linixnaclia-
se tani beni sitii:~tln qiic doinina ]>erfciisiii@i algu':
rnas po\-oacaes atlj:icciiti:.i. O rrii~liiiiciito{I,\ s\i:ijiiri-
ta (h? l~aroc~liia 6 clt! 1 i L.3193 rs.
~ T I I I tistriptor i ~ I S I I ~ I Idí: O km:\ IIOI:I, o IJJJ~? C(w-
'.
dijiro. alliriiia-nos . q u ~tailrbt3iii c~13'fii!;~*
h

ii~stn.;r.$-
guczia tlties c h i b ! i i i c ! ; l s --- tlfa ??. '?c~Ui*lr .( !I(. S. . l ~ f i o ,
> , ~ I I ~ I( 5( ~?1 ; i 1i1ii1\1;1 ~+fli$;;&;i ;I I ~ K ~ ~ ~ ~ I ~t -j .l ;~ I~. ~ I ~ I ~ ~ : : I ; ] ~ ~
joàb da Si11a do Caiitu? ty 110 i:;~\;dlicii . i ~ r ic) I~iliiibfi;

ccnle, qrici a liistori:~iecord:li*;i sciiiil~i'ccciiii rtic:i*ccaitio


fouyoi. c I-cicoiilircin~cbitto.
Qiiciii eiitiaa ~iestclog;\i tio tr;~ilicri,osI)i.illiaiitcsc
cui*iustlsdepara. logo ali 5, tlireiíi~eoiii ;i ~ i i i i i l o poe-
tica criiiidii. d'hjiidn, edilicatla ii'iiiiin ciiiiiiciicia solire
o pol+to.Iogai aiiioiio e delicioso oiitie a rista con-
teii~plati~a deseoljrc! extcncns ldaiiic:ies, clcvadas ser-
ras; grande por@o do oceano, í'oi~iiiosas colliiias, c
fregiiezias adjacentes. E' uin peqiicniiio e alegiks mo-
iiiirncnto do çeo Icraiitado lia st~culospor iiiso pie-
dosa, que, resistiindo irnpt~~ido it ncsG dcsf i*iiidoi*a
do tciiipo, paicie sorrir i s glorias tl'iiiri passado
rentili.oso e I I I L I I . ~ I I U ~111cigos
*~T s ( y 1 ~ ~ ~5s1 ovastidú~s
s
do f~CC;tllO !
Logo iidiarrtc à 11uir:r da esti3;i(I;\ c s l i riiwi grniidi:
casa, hcoii 1 ~ 1 ~aiiida,t a yiie E a l i ~ a i od':q~ ~ ~~'llé 1ug;lr.
Dous passos mais entramos na esyacosa psarn.
Ali está L: aitiga cgrejn da BItidio tlc Deus, - hojc
d s ?iIi.scriwidi;r-f11ncl:td:i. t;iiiil)eiii por João d : ~Sil-
va do Cwuto, de yucni jii so fttloii.
Aqui &mos tigora, coiiça tlc coiiliccidil ui.ilitt:i.tIc
para estes Iialjitrintes, uin (:legal ite çlinfiiriz que. seiti
esagei*o,ó certaineiitc o i~ielliorda illia, jorraido in-
cessanteineiitc dous copiosos. toi*nos de fi*igidissima
ngua potavel. Para utilidacio geral encontiani-se jja
par@ posterior d'este, graiides pias, jiiiito das qmes
w a muftidao de caniponrzas, setiipro iilegres e folga-
s&,est.50cliiliiundoconstal~t~iir eiiti: aiiioiSoçascanções
parit talvez coni nienos ciihto laraicni as flil<)i.iiiciS
pilhas t l t ~iiiilipn. qiir nrn ~ í i l i t i c l ~-i V , - , < ~ I I I I ~ :WI..
~I~~
0u:isi I W I ~t\t41~0!\t(b
I ( l t h < t ~ PIP~:~,IIO
(-l~:iS;\~*izstj
P ~ ~ \ I! )C~ t \ ( \ t ~O~ l: {~~ i
~ g11w;~t~ ~ triiilio
l (10 l<spi~*iti,S:II~~O,
Ic~:iiita~\o poln iii~\.or;io~~npill:ii.,oiitltl iciiiiiinliiic~iiiis
nos t ~ ~ i i i ~ ~ o ~ l(10 i i tbiido,-lia
os~s clua(ii*a frlsliyn tln
Espi~itt~ S:\~lto,t A i l t i s a l ~i i~ ~t I:i]Il~ O St l l~~sso:is,
~ radiaii-
les de veitladciio j~il)ilo.;L tl<lpositai.jiiiit~.i1:t tli1.i-
41s çoi'tia as siias pityiosns oili:ieiitlas.
Coriieqn acolá 3 Indcirn que condiix i. 1iai.t~riiais
elevada da fi~oyurzinn qiir: terrios allotlido,-bdeira
q u q o l aser 11111 laiito itigrciiii?silida sc rliaii~so cntçn-1
rio : é o ciiiio destc 1og:ir iiiiiito. np~c~iavel e dc1,ei-
toso, P O ~ ~ I Id';qui?
C iras tardes airicnas djestjo, qusn-
do n iiatrirexn totln soi*iipni eiiiie flni.cs c pei:foiiics,.
se desenrola i ribts uiii delicioso e vaiicgndp quadro.%
Esta fiegiiczia sobre ser cxuherdnte :cni todo '

crenero dc (yrcacs, i. ~iniadas pais iiii oriniitcs ds


h
ilha c q11mI 1 1 ~itoggra(ln pulas vari;id- et!ezas na-,'i,
turacs qiic ~lfcrec~e, pclos s c i ~ svallcs, ra~inns,-enii-
iieneias, ftitites Ilerelines d'ngiia ii>tir:~c belios pon-
tos de visin, apesar ilc não possuir aquelle geride
moqimento iiidostrinl que figura no seu passado im-
portalite.
O (li.. Fruc.taoso, aijtigo ç11i;onista insul-no, *rofe-
rindo-sc a esta freguezia, faz a seguinte descr&@o,
curiosa e ieteresçaiite : assevera-nos que nas .-seus
tempos primitivos foi t9ni opulenta. e indiistriosa que
houve nestc logsr,-diz o citado aiictor -trezentos.
moradores, alem de muitas pessoas nobres e rarios
negociantes ali residentes ; grande i1uinci.o d'artiçtas,
cinco tendas de ferreiros, seis dc carpinteiros, oito
d'alfaiates, muitas d'o~t~ros offcios e quarenta tecelaes,
k ~ u pi-ovido
( ) log:ii-> c o ~ i t i l i i iL~ J ! ilra
~ ~ b tlv totio5
qiictos c coa~ss(1,. Snr-a i gi-aiitlib e coirliiiuo
ca<nnieicioqiii: i i i i i i : ~corii n cidtido dl.iii;ri.:c.
.\riuniiticiitl: p o i i i ~clistc
~ da siia p:tss:~d:l gran-
tlcss c :I iiitlustris ditl'erc iiiuito da cpic Iicirivo iies-
bes tcrtq~os$lizes e Iic$c sti restnin tleleitosos 1~01it03
,!c visia, instisçiiiins I ilairic.ii:s, dilig<:n[rinciitc tiori- ?
eitliadns, uiiirxe:rs f(~rlilissiii~:iç, e 16 no luiigk rt iin-
mensidade do oçeaiio. 0s Iiabitiiiites são girulinente
doeeis e l,i),oriosos, euilin:gnntlo-se qlinsi iodos com
pjiita dodicacso rios íil:iLnlltoi ;igi.icolas, c os dc-
mais rivem dc copiosas pagarias : sendo fzicil ciitre
aqucllcs encoiitraiei~i-scni~iitosindivi<tiios possiiiii-
do soffriueis fortiiii;ts, icsiiltado bciiefico do sru li-
dar irrçessantc 113 ~:t~ltttra ~ : I Sfi:ri'n~.
Lictualmcrite a popiilac5o 0 dt: !:6 f 1Ii:iliiltintcs c
428 fogos. Oufr'ora residiiuiii iieçte lognr pessoas
quip illustres d'hiigra, dando-llie t n l ~ c zpie fercn-
cia por ser muito salubre e fertil, c, tsiii iiiodcstos
eram que quando o capitão doiiatario da Psais, sc
propoz elevar este logui. 4 classe de villit, rciiiiiicia--
ram a tal honra, declarando que sc coiltentavnm uni-
camente com elle ser considerado o sitia niais salu-
bre, mais abundante e mais agradtvildetodn 3 illia;
par este motivo 1110 advcio o noine dc Villa Nov:~
que ainda hoje coiisesvs sendo sirnl~lcsment~c uma fre-
gue3ia.
!ct»icqueir(c ( que o \-ulga tla il1i:i doiloiiiiiin cztl,.o
lirota ci\;poiiini~ii;ido solo. ;q)rc~sciii:iitdo: i q i i c' alcril
grandes iiioit:is ; ns ar v, ji.t3st ltr p n i ~ i cii nqiirllcs
~ :ir-
i iiistos, ;ir; vozes iiiiii coi*iiiik~ii~os. s5o 3s i~nicassoiii-
bras q u e o carninliantc encontra, (piando piaecorio
este peqiicninn joia (Ia oor6a portugueza.
TJnin iinirn i.ilwiian iriq~ortantc-a cln I7illfl---nti~-
vessa s ilha, Sorm:iiido iiiila ppqiieiin lagiia, s qiie
em cestas occasiõcs, !ai augrnentar o voli~riiea o p a
do mar. 1);is oútras ril~eiras fallarei para o anno
cjriandp tratar iiiais miniiriosamciite da deseripg%o
yhysiea da illin.
Os d?*agoeirosde que nos fdlam otigos livros c
rnanuseriptos e q u deram ~ :i ~ i l l aBaicira (tirlí~ada
ilha) o seu 11razão d'ariiias, est2o di3sierr:itlos c 1150
sr encontra hoje iio Porto Snrito iiiii tiijico iiidividiio
d'aquella especic.
h prbdiicy~odo viiiho 6 espantosa e lia fazendas
rorno a do iiicti creellente amigo Severiano Marcial
da Caiiiarn (apareiitado no nrchipelngo dos Agores)
que são orna bellcza ein quanto ao.amanlio e eultu:
i.a aI.terrt do valor pIhes d6 a sua área e produc@o.
São tambeiii notaveis as fazlindas do si. dr.*Çeto
(natural dos pelos progressos mr&s que Sku
proprietsiio, iicllns tem feito introduzir, rnsiidaiido
ate niachiiias do estranieiro para as ayplicar js
suas culturas.
A kaiinn d'sssiiear, antigarriciite plantada e de h s
annos abandonada, torna n riierecer s atteritj80 dos
1-pvi.dores, Facas ao exforços do distincto inedieo
Rieolaii Tolentiiio Camacho, um dos .eavnllieiros
E' assiiii danoiiiii~ntlo,lia ilha do IJnyal, uiii iiiiiliq
de verdura e flores, uma loriiiosa griitn, coiitciido ri4
seu lemitado seio uiit deposito natcirsl de crystalinn
aguaa, circundado de ai8roied»,110s iiiattos do c l t ~ o -
frio, na freguezia ch P r a y do iIlmosaiií'e.
Apesar da amenidade d'aquclle sitio e das niriitss
bellezas que encerra, raras vezes, devido talvez j '

distancia em que fica, ú visitado pelos habitantes dq


cidade e a enas algui~icaçador, cluc bate o matta vi-
.!i
sinho, ali escança alguns momentos.
Ao sol posto, nu liora em que varias bandos de
galinholas selvagens vem iio Poça tlus dzlts mitigar
s sêdc, 6 ciicantdor o paliorama que d'cstc sitio
descortinamos,-uina plaiiicic iiiiiiiciisa pcifuinsdn
com o acre e saudavel cheiro das plaiitas da inntto,
cortada s oeste pelo aspecto profundarncnte severo
da gigantesca lomba do Stafo~leira,que se vae, q~ui-
to ao longe, perder iio interior da iilia.
A denomina@,?od'aquelle Poça' causava-me corta
curiosidade c p r varias vezes tratei, ainda ciue in-
friictiferanieiitc, de obter alguma explicaçáo a seme-
lhante respeito.
Uma vez porem, n'unia explendida noite de estio,
achando-me por aquelles mattos, quando o meiga
clarão da lua vinha espelhar-se tranquillarnento no
pequeno lago, perguntei a uiii ancião do lagar qual
3 origem de semelhante nome.
- Foi uma historia triste-respondeu-me o vellia
-- ~iiiilaiiic IciiiLi-o de iiicii pae, quuiido eii era crc-
..tnCh,iiiiiitus Tezes no seriio, fazer-nos essa narrativa.
I I s ~ i n ,scgoiido parece, ii'estn po~~oacão rima for-
iiiosa c riiorênii rapari., i cllial náo faltavam requcs-
tadorcs, inas q11e iiifelizmentc j i tiiihn dado corpo
I, :iliiia a iini fidalgo da villa, que em detenninadas
noites vinha oectiliainente aguardala n'este sitio.
Descubiirain os malogrados amantes o rnysterio
cl';zcniellas noctiirnas entrevistas e uma noite, acon-
icc&dÓ que a rapariga. já aqui se achava sosinha;
~sperandoo seu apnisonado, c1lc.s a. assassinaram
bai-barsrneiite.
Ko dia seguinte, de madrugada, quando a gente
iIn pwo~l'noI-cio buscar agua, encontraram o cada-
ver da camponpza c bem assim o Poço contendo na
sua siipcrfieie alg~imaspennas brancas como a geada,
o ~ D (lcsdc
C eniao muitas ~ c z c sacontece.
Dos nssassinos. dois fiigiram para o Brazil em
quanto que o terceiro, ralado de reniorsos, dciitro
ein pooco tempo cnlouqueeeii e vinha qiiasi diaria-
iaente sentar-se n'estas pedras, fitando horas e ho-
iaas conseculii;ss a sopehCied'essa ajus, no fundo
4s qual pareccíi buscar o quer que fosse.
A'quellcs que $assavam dizia que viessem vdr as
pennas Èahidas das azns dc um anjo, que ali esta-
vam ;i tona d'rgua, c aecusando-se do seu crime
aerescentav?, @e a camponeza quando f6ra morta
trazia 110 seio uma ereança e que o pobre unjinho ao
despedir-se dolorosamente da vida, havia deixado
eahir algumas l~inncasnennas das azus na superficie
(1.1 ?;;li?.
Toriioii-su eirtiio 1cgciidilii;i a ii;iixi t i \ tlo loiiiti
6 por isto que, ainda liojo. eliniiiaiiioi a rstc siiio
o -- Poço das Azas.
Ficou-iiie bcni iiiipicssa iin rneiitc esta siriiplos
Iiistoris con~adapelo eainporlez, c ali, iiiiiilas riLxcs,
tenho pensado ii'aquellcs ii~fclizrsainorcs, eiitre os
quaes se divisa o sorrir itniiiaculado d'iiiii ai30 nsccii-
denclo para a celeste morada, serii no riicLiiosici. ,:ip:p
tids uni derradeiro e soiidosissiiiio bcijo rii:iloinu,
JToria, 18y4.
REBIZI,I,O.
~~RNES~L 'O
-Lrn*W-4 1
-'
roaliedo-estatiia da lillna rio Corvo
As cliroi~icase tradiccóes iiisiilanas icicreni-sc a
urn rochedo-cstatun qiie sc crgrii;c i i : ~illi;l tlo Coin~.o.
Até niesrno o illastintlo clironisi:r (10 piiiicipe I).
J o ~ oDaiiliáo
. de Gocs, se rcfcrc a essa esi;ktiin o nics-
mo alguns iiavegadores e geologos lias iiiciiiorias de
suas viagens o estiiílos. Ern 1800 iirnncloii-so no
conde dc Alinada fizesse exaniiiiai. escrupulosaiiicii-
te este facto. Nada sabciiios do resultado (ta csplo-
raçáo, o que sabemos 6 que em 1817 o padre An:
toiiio José Cani~csdisse da ilha do Corvo, (111~se sabe
por traclicçiio velidica que sobre uma /oi*~~lidncel ro-
cha ao tor roeste du ilha se divisava atatiga»zente 201
pe,el*feitohol~iest,a cnvallo, com cjIa b r a ~ oeste~zdido
conto apontando para a parte tlo nteio dia. Mas an-
nos depois o brigadeiro Noronha cscrcveu : consultei
aturadamente a tradicção, nada nze respondezc e tlldo
me pareceu dizer que a estatua fora uma illusíio opticn.
Faz-so aiiiiii:ili~ioiitc na Sé catlicdral d'A1igi.a (10
~lei~oisinoiiiiia solenine procissão eomniemorntiva
iIn p~.ocl:iiiiayioda indepeiidpiicia portugucza iio 4 ."
dc rlrzcnitiro de 1640. Gcrnlinei~tc! í! desconhecida
n origriii tlrsta soleinnidadc, que cremos apenas se
reproduz hoje na catliedral dc Lisboa,, por isso en-
r.oii~rnndoa i*esolu~ão,que a ordenoii, no Resunio
cli~*o~io!ogicodas leis ainis ~ ~ t e- i s Torno I1 - de
1600 n 1820, pag. 4011 a reproduzin~osaqui :
MATES DO SENHOR 0. JOAO V I
IIBt.I. A s s r i i i i l ~ t n uecclesi&stleon
P. C ~ L I. 13racesslíog)~lat*estaurnçãodo Reifia.Pe-
(linios qiie: ciiii recoiihrcimento da incrct! que este
Roino rcrcl~riidn po(lcrosn iiiáo do Deus no primei-
ro clc 1)czcinhi.o rle 4644.l cin o livrar do cativeiro
ciii que cstu~a.sc sirva V. JIag. mandar qiic no an-
nircrsniio do dito dia sc faca aiiu~ialmeiiteem todos
os logai*csdo Reino iiiiia processão solemne komo as
iiiais yac sao dá ol)rig,?rãodas Ca~naras.Respostn.
Assirii o tc!nlio mandado fazer iros logarcs onde con-
vciii. c roi: agradeyo est;l lembrang. 8
Nan sahenlos sc enl todas as cathedraes do reino
se i-ealisoii esta festa iiacional, mas o tpie podemos
:iffir~iini.6 (~uddcsdccsss epoea atC lioje tein sido
iiialtei~~cl~iieiitc cumprida a deteimi'na~ãodo rei
i~csi~rui~atlor. ria cnpitill da iliia Tcrecira c que lia cs-
iIic{li.;ll d'.\iigi7n dn Ilerriisiiin tt nn dc I,i:l: r!?, s!' con-
ti1111;i :I faz^.^.
SANTO AMTUBO 1904: !\IITILHEIIIIIS
% ' ~ r lagar
i~ cl~niiiadoI'o~rtcc do scl~ito: l ? i t n ~ i i » , :ter
cabo da linha dc foi.tific;i~óesninritiiuas, sol,i:tncei-
ra á formosa lialiis d'8ngi.a. c yue faz parte do no-
tavel esstello de S. João I)apiisf:t. existe unia bale-
ria denomiiiada de santo Aiitoiiio. qiic parecei~cr
por fim crusar os seus fogos, cin dckí?s:~da Ixtj~ia,
coni os do casiello S. Sel~asiiáu,uiiia (13s forlifica-
cões mais bciii situadas dc toda n illili Tcicciia. Do
casiclio de S. Jaao Baptiãia j i 110s cluii ~uccintano-
ticia no primeiro Alinanack insicla~~o o ineii iiiii:ii.;l-
do colloga t? :r~iiignIlodri~uesda Costa. Palla-lios o
esclarecitlo cseriploi dn batoi*is a qiir iras icfci*iiiioç.
toda~ian ~ podonili.;
~o pcrdoai-lfic, qiic passasse por
d a , e 1130risse l i a iiiiaçei~ido iiossu tfiauiii:itiirgo,
o santo do inais bem iiicrecida noiiie:tda, qiic tein
iiascido até lioje debaixo do céo ~spleiididodo nicii
qiicrido Portugal. -E porriiic iiáo n \-i0 ? l'alvc,~
porque iicssa epoca estava o s;iiiiiiilio cscoiididn
dentro de uni nicho acanliado e tbsco- onde nial c:i-
bia. Pois vh-ra heili agora. G~aqasi d e r o ~ ã oda
companhia dc artillleria. aquartelada no castullo dc
S. João Baptista, a iriiageiii do s:liito esi5 rnais ~ i s -
tosa,. *c. o iiirlto toriioii qiiasi :zs proporyfic3s dc iiriia
erinirta.
Estava a cargo da. referida coinpanlii n n coiisciw-
vaçso da iiii;igciii. c o coriiiiiai~d:iiiicda giinrda (1;i
b;itct>iaùc sniiio :\ilioiiio i i i i l i ; ~ ol r i p c ~ ã od i b :iliiiiii;i ta
,;~nio. , I I ~ I ~ ~ I I ~I PI ~ I ~ I\ ~i\;;+
;{ I . ;+lio -;i11ii1111o ~ ~ ' t ~ 4 ~ ~
h guarda Jus ;ii*iillieiios.X i o sei se por estar per(o
il':tiln~IIv logw n cli.iiiitla tlt? saiito Aiitoiiio tla Grot-
to, ( (;rolln c iiTto Griita ; é coiiio por e i se diz. A
~ii!yib 6 tie quan itluliunisou a iiossa gruta) a 11laior
parte (10s visitni~trsdo Moiitc-Brazil não sabiani . da
t~zistciiciatio s m t « !iiitoiiio dos arlillieiros, e oui,ros
esqiieciain-sc delle. Era rarissimo, cahii dentro de
uiiia pequena c,aixa do láta, pcrt8encedteao santinl~o,
uina esiiiola--dc 10 reis que fosse; a náo ser que
â l g ~ ~artillleiro
ii se leinbrasse de repartir eoui ellc
ns mcscl~iiiifiassobras do scu prct. - E digo mes-
quiiihas por liso tcibcoirheciiiieiito dc coisa alguiiia
ta0 iii:~érpiiilr:i,coiiio o sslai*iodo soldado poriuguoz.
.do santo,.leinlrou-
li111 di:l; scin d~i~ida--~iiilagi*c
se a curnpaiilrir de ait illirrin, sem esrepçiio dos seris
ofticiaes. dc aiipikieniar 3s rfiincns6es do nicho, e as
esmolas coiiieyn1;7iii n riiiiltipliçar-sc, osto to (pie o
nlimero dos risitaiittx paizniios do pittoresco sitio
eontiniiassc a escassear. Era graiido o eriil~rclicndi-
niento, pois que, teiido-sc dado balanço aos fundos,
o santini~oapenas possuia tins dois mil c quatro ceii-
tos reis. A pohrcsa do cofre iiZo assiistou a riqueza
do plaiio. E' que o fogo sagrado da fi? acliieco asal-
irias generosas: e torna-as capazes dc ciiiprehcndci
tiido q~iantoé nobre e grandioso.
Abriu-sc tima subscri y çso 113 eoinpanllia, todos
coiicorreram, iinindo-se-llics os exni.OS governador
do casicllo, e inspector do riiateria1 de guerra. nm-
bos distinctos olliciaes do nrtilliriia. e. dito P leito,
I& foram uns coi~ia esmola, oiitros c0111 ri. csii~ola ty
(1 t ~ - ; ~ ~ ~f - l~ j- i~~ jo~ ., smto I I I K I I ~ I ~ I I I ~ , ~ ~l I pI ~~ I~f; I~~. S ~ I I I
chamar-se pode o que l i fizctiiios todos. O saiiio eoii-
tinua a ser alumiado, e o digno commanclaiitc da
companhia de artilheria orgariisou unia escri ptuia-
são regular, d'onde constam os Iiavcres e desyezas
do nosso protector, continuando cgiialmeiite a gcinr-
da da bateria a veliir o que lhe pertence,
Parece-me, qiie esta dcroç%o(10s artillieiros tcr-
ceirenses poderá figurar eiii iitiin tias paginas da Iiis-
toria do castello de S. JoZo Baptista d'Angra, e i i ~ o
seri ella das menos brilliantes. Niio se registra iiin
heroieo feito de armas ; iiias a rnanifestaGiiÓ sincera
e espontanea de uma crença religiosa, que parammim
não tem menos valor, principalmente por ter parti-
do de soldaaos portugueses. a cluem muitos faze111
a injustiya de siippor, que levam, na soa qirasi to-
talidade, vida de ailreiis.
Angra do Heroisino, 1874.
XEPIIYRTNO1 3 n ' ~ k ~ z ó .

O primeiro paquete da carreira das .lqores


--
Foi em 24 de jullio de 1857, pclas s e ( ~e i i i ~ i i i
horas d a tarde, que fundeoli na baliia d'A1igi.a (1.0
Heroismo o vapor portuguez Dique do Polgto cliic
veiu inaugurar r priineirs' comri~unicação'icgular de
p a ~ e t e sentre Lisboa e os Aqoi-es. Seguilido pai8,a
as ilhas d'ooste aqui regressou no dia 28, sendo cri-
táq saudado pelas harmoni:~da phylarmonici T ~ S ~ -
i t e 110' lirg(r 3 dc
ceiretlse, qtic espoil t ; ~ ~ ~ a i n ut 0C0u
(Jii:;ili foi i:[*i~~ pii/t>it2>t:t: i(,gi,i ( b i o (10 ~ ~ o T ~ ~ I
\lai*iiiis. o i t i c luc a 1ii;igcstadc tlo ora clibl~n-
Uçe;iilo.
1 - ptbiicldi:r,
(~oiitra;I I~i.»ii(~:i que 1Iw st~sisti1
iitii~ro\i~l.
OI.;I i ~ s l ~ * ; i i ; i i ~ . l(li'
o - s i~i:insiiilio
~ por (hiiiiti*
I I I s o II ~~~iiti:isit?111igniiivi1
I , ) 1 l j l I ? o o os (.;1Sib-
(11io :I
\,I*~*s. : i l ~ o , i : \ , ~ i ~C. ( b i i t l B i ~11:~
I:~(;os l B P I ~ II I ~ c ! ;t~l , ~
S;ii~l;t quth :'.litlaiiipea, c'oti~otesieiiiiiiili:k
Slai*pni*i~l:i.
v i ~ nt l ( i avio' ~c.lipiosotl'iiiii ligario i t i e in-
o lliir
c4;\iisarc~l. i .' ."
hoiioraiio ;\li-
i' I . ( ~ Y I ~ Isia. ctiiicigo
i o io 1 r , i 0 ol)sorv;ir o
pst;iifo r u h ,so' dii iitícfiti. o ;t uriliitecicii.~.da c!i
- ,

p~lliiilia?gtic lia virtt~r ttos niiiios, soh a q ~ i ~ lk- lc


cto, Iiat~a;ilici ias iiiii;i r g ~ t ~ j i i i l i t:111
a rt~i~tas! rcceil-
lenicirtc ele\-atkt 5 ca iegoisis tlb curato s ~ ~ t ' f r ; ~ g a i ~ e o
(ia innt,i.iz (10 CIiabo da Pr:iin. por decreto tlt: -Z2 d'oii-
riil)i-o t l t b 1850. A ruindade do solo, coiitiiiiiaiiiciiti.
rocintlo tl'espadanas d'agua, tcm dado ;i erinitla. tlc
cpe nos' ótcupanios, U M aspecto dc an~~innidndt!,(pii3.
1150 rony,oi.tu a si-ra recdilica~~o,.coi~~c~ncl:~ t:iii'aliril
do 1851: sol, a direcrào rl'uri-1%coi1in:iss~o'iio;iicuil;t
adibedc pelo cxiii." coiisc1licii.o Sicolau iinastaciu tlc
Uettei~court.oiitso gnvrrnacloi*civil d'Angi:~do IJc-
toisiiio. Os iioii i r s tios Lcii(!iiici*itos .dli egictja. i! t I (:
proriio\-ciBanin pioiiipln rce'tlifica&í6do feiiiplo. coiis-
taiii riiithciiticainentc tl'estc pcriodb do a l ryaiiido no-
ihca(5o : h coiiin~issáo sci4 c.o~ii],oi~a(10 1ii'('s2
(

I)\-tcro Aiitoiiio loaquiiii Iloi~grc. \-ii.ch -1-ig;ti.io (?:i


iyi-i j:i i I i b ( : iI;i i : 1 I iAi1i.:i iIi;
1:;
Sni~laMargarida José Joacliiiiii lii,cli,igiccs iluh
iiiorstlorrs tio logni. do Porto Alni~tins.Aiiloiiio Ynl-
1adr:lo Borge-, - 1lu110t'l I ~ : I c GOIIICS
~ o -- I> Josú
Coiilho ; scilviiido o priiiiciro dc picsidi:iirc, c o sc-
giiiido tic sccrc?~:riio. Dizendo-ic agora que a 15
))

de itverciro de 1852 teve logsr a detlicaçao e 1)cii-


(:,%osoleiiiiie da. eriiiida de Sairtu S1;ii~gni-itln. elnio
fica a ac tividnde qiic dcscri~ol\-c11I zcl~~sci coiii-
iiiissão, IIO ciirto espace dc iiorc iiiczcs e corii o exi-
giio atisilio (ta. fazenda piil)lica, qiio o ~ i i i i i ;~l\ni*i
l~
rcconliect, ii'c'stcs tcrnios : Coii:;iiloraiitlo, q110 ""L-
do liinitados os sorcorilos peiuninrini, i o i i i qiio pcide
tontribuir a Fazenda Puhlica, para as ti~~sl)t:z:is tln
repartr~iíoct;i dita ciniida; se toriia por isso iieeci-
saimio ieeorrcr á pieclntlc tl'csti:~fial~ii:tiitcs, 1)u8:iq11t:
se 11restcrii :i auxiliar :i ol~rn por totlos os iii-ios a
seii a1caric:t:.
Eis aqui, ciii hreies traços, s Iiisioris tl'nin teiii-
plo, que. tendo sido rccoristriiiclo cm 185 1, rail..ce
já. de quc sc: Ilic acuda cniii proiiiptos reparos. l'aiii
dcsti-uidora 6 a ac.ç%od'iiiii icrreiio liiiiiiitlo !
E~zarrxzoAIARIA.

NsT.avrcL
t'oi~ciab~s~a!m la
--
Iiin 25 dc jullio de 1581 dcstrnçai*aiii as foiyas
terceireiiscs a ariiiads csstcllliana, c111 egual dia de
1582 era derrotada rios tliarcs dos hyorcs a escpia-
dra de D. Antonio, prior do C:r:tto c oiii 1583 eiii
rgual tlata foi tornada a ilha, l'ciicii-a.
A'+'".= '-&
-U&,.-q. i-.
S:k c;!l:i~~~itos:t(fp!~c:t d:i~IWSS;IS diss~~ishes politi-
4 , I i 1. i i blocjuu~~r. c * > i.1
ilha, pela náu I). JOGOVi e frag:ttn l1o$l<c. cliic ( 6 1 i i . -
ganciii a i:stcs ii1:istis :i 20 GII L? I de rrinio cle 182!!.'
A !) tio i i i c z xguiiilc. o cilelo d'rsqiindr;~ Ilosa
Cotbll!o (aceiiiino dcleiisoi. do scii rei, mas I ~ i l
yessou ) iluc sc aeha\-:l a bordo da iiicDcionntis i i i i i .
~';u-atou1ar O co~nriinridodo iotl:~:t c1:;qiiadr:l, qii;~iidi,
ella ;iciiii cliogas2c, ítti-c a lteili~osa lernbraiica de
iiiniid%r dc boi-do inii tro~oda SUA g ~ i i eatacar os
1);~:iticosliahilaiiies dos lihcas dos (J~~*rieic*os; o qut:
ella effec~iioil( \-t!i*diidc sqjn (lita ) com o iiiaior de-
nodo c gi4lliartliu : podriido coiisrgiiir. scin rlae u i ~ i
sí, dos intrepidos atacailks foasc iieiii ~ ~ ~ slei-e- i i ~ o
mente ferido, aprisionar e trazertpara boi.& quarm-.
ia e dois dos htiinildes Iiahitantesftos dheos. $em crtle
esl,es niiscros houvessem jiriiais totilacio a niininia !):ir:
te na caiiya priniaria, porque esta iftiri est5i.á sm!i,tli
I~ioqumdn.No praso do 4 ou 5 dias forem todos,
(' oii !Iiorior ! Iiorsor ! ! cindcitmadus ) q s mciibtc.
prornptairicriie eaeciitados ii';iqiiellesrne5inrIs tl ia s !...
h Grcne~ode Lisboa (folba officiril) dc Ic i 1 i b jiilliii
d'ac~uclledito siii iii, iióticiaiido-criu;.(le fc tfo w rliii*tg
{cito (k valoi* slthli~~ir: !- diz o syruiiite :
o l i 9 (I F 1 : \ (-2 a tc1i.a.
cislc lolQ~icir.tcitllclii iiiiiila :2i.ac;i ! ) i i i iiscalcti.t3s ti;)
jl;'l~1, 0 s , [ l l : l ~;L~ 1 ist;k ,IO\ [++++1I,if5~. 4) tio , ) \ i
,\,*],:4i\o
li160 Hics Ioiti;ii.aiii iiiil reLaiilio de 'i2 cai-iitbiios, qiic
iiinio tl:i iiraidi saiisl'ticio c alrgi-ia.
Esta ítc<ii.,tc~i~*cztlu
.
fclizineritc' coiidiiair:ini 1iai.a Ijordo da dita i i h : i i o

eyisudio C qiic doii oiigcrn a qiic


lia iiicidiu:/a~l:iilo dia s e g i i i i ~ tao ~ da iiici~ioia\-c1 La-
iallia d:i ~ i l l í tl:ii I'raie. tio iociiio <l'nlvorada;grandc
iiuiiwro tios I~i~itvos du 1,;i1;111~ãoclri .\-oluiitarios da
R;biiilia ( :iiiiil:i clntre iiUs ~ivciri2 ) niidassem caii-
iarido pthlíi ~ i l l : i , ao som do iiiesino ioc~uc.ciitre oii-
til;is uol~las;is segiiiiitcs r
011! tjieu 1.h~o.s. 1 Fujai~i,~. fuju~ii,
Isto <i qile I*;I* !:. A 1 EYlja~jaL~neyeiros,
.
ver os (.(lipil1((s.
i% P I ~ I oO /~* ~~q ~ . t - .
A ~ ~ U C Jaacliai
II
/ tti? so #t$Wj
f ~ i i * i « i .c«rtieii8ar.
R pouia iiiii pouco ~ O P C ICIII~JFC- ~,
si, qiie 6 oi~odtic~áo de qiiciii rccobis mais inspira~ócs
dth Marte tlo qiie (10 Ciilliopei
NU ol~stantuserciii já. passados 45 annos, qiio
acluib11;b ,yler*io.sn cot~yctisici l c ~ clog;tr, ainda n'csta
ilha existo i~iiiilagmte d'cssc tempo ; rnas o que 6
inconbslaveliriontt!c'crlo, í: ípe iicni uiriu sú pessoa
d'ostas, sei*icapaz d'aruiqai*, g t l i rio, ou oiivio o
tal iwtqirintlo fogo dos alçiutlu os robeldcs I
Ora, eii 1150 rliicrcrci aqui applicar o já muito saA
fado e muito esiafado :-$is aqui co»io se escreve n
historia -mas parodiando este , sempre direi : -
Y@2 li1 GOMO >#asZuclas, quer sacionues, quer ess
tranpiras, se eostumtr escreucr n historia I
,in g n do Herolsino! 18'74.
0.13,
O st?g~iil~ic ariig()í:O K ~ Ii+io~ ~ I i ~ ~ : ~ ~ ~ ~d t ib i s- t ~ i ~ i ~ ~ ~ o .
s:~tlop l o :i111lior tlos .Irii~u)s i111,l fircoi~.(c.C O I I ~
e Iristori-
O titulo dc - A 4 p o ~ i t « ) ~ i ernl~orp'(tl)ili(;~s
~ ~ o' s .
cos d«s ?rqrc illircs dos ;l~*or~cs :
a CASA [ ;)I IilBEIHL\. vrn cliinrlo (I!: 1,egii;~no.
poente $a '>raiano f i p ~(10 rairiigho, qiic vchnl.ao loii..
go [?a ril+ira-+ Bcllo Jadirn, cstA esta po~oa@o,
que toma, a nonlc c11: riiiin i>il)cira, qiic descc da Ia-.
(.ira c nkc1 scrra, jiiiifo d:i qii:il'e s i i si tu:^.&^.
E?lopr c3esegiial: iiins nhfijiatlo. oiidii s(:. ciilti~:~
.muitos cereaclsKc. ~billnproziink?nd: (!c:; j ~ s t t o s .sct-
cria I~nsi;iiiiosg:~105.i Ia tlririt C phiittida, (19 gros-
sas kiiqs c boiis pom?res cte todo o.jpnoro d.0 ffub~;is.-
Ahi1iid.a c111agua c ciells proeedc a qiic rciii cn-
c:iii:~claiPi:ain. E' n-iito riiii&ivek c ndh t.cm.algii-
inns pessoas a ttiilgich, iiiiin. idado iiiui to provectr.
João Gonyalves Qaiiraso (\c Barros. urii dos ricos
h?bitaiitrs cliist~logri, fiindoii cni cabes de morga--
do a krmid;b de S. $050 de tatram, iiinugurada em
20 de junho de i69 1, crcaiido oiii ciirato o bispo D;
Fr . João dós- Prazerçs. Vindo o, filbq do instituidor,
do mesmo iiorne, tovar posse dos. bcns ain 1.8de fe-
vcreii.~de 1 755, mandou inscqever sobre 3 qmps
onde jazia o instiiiiidor scii pne, conforme a sua disl
posiçáo testamcntaria, esta legenda :
r AQUI JAZ JOÁO GONÇALVES DAMASo.DE
BARROS, CAVALLEIRO DE ESPORA DOURADA,
QUE MANDOU FAZER ESTA EGREJA E DEI-
XOU UM MORGAOO QI"E-4 SLSTE.TT:l. *
lf?('cil.SPUS OSSOS si1ii;iiiiii.3li~lioi'i;itl033 ii<[3(>;l'?j3. 8

, \~ ~ ~ i ~ ~ s cI-) ic~ii !i iii :i iii i ~ j i i ici!ie


l 113 o[:casiiio cle niotlci--

I Iiciiao, roiiclitiiido ~iesti~s


ici.itius : - a cliic rc~cll:k
o csc~rn~~ulo c i~c~speilo tios niitigos ctii g~l:ircI;~rreli-
giosnriiqlqp QS p.rdc.ci:crii& dc seus 111:iioi.c~. )).

,\gora',' í! rin~iir.:iI; (lescjarii o lcitor saber que


q~~dili(:;u;k?(1~3:i:I( juoll:~dc ~./~cí~/!oiro (lc P S ~ I O I Y Idou-,
~'tld? i ~E' nqdq mciicis qiic corii O a i i t l i ~ id* c Eiuckl[t-
rio quc satisfazeiiios h soa ciiiiosidi~dc~ :
(( CA\TALLEIRO cl'eai)oi.:i tfouradd. :issii~isc (li-
ziáo os que suppostq piiÔ\ivçssem Mdrezz lieidada,
e mesmo fossem d'antcs peoefts eliogaráo.s ter a. can-.
tliia; e ça~allode servir, e o inostra~iiono tmpo da
&gra, qu D ~ r a a Gozwa
. esta Ça~a1lar.i~ do Yarios
privilcgios, liiiin dos quacs era nií6 pagar Jugarln.
O leitor que desejar yer u~iiadescrip@o, senão liis-
toricn. innis completa e poetica da po~oa@iada Casa
-a Ribeira veja a Topoy~aplaiuda illia Terceira pelq
padre ~ e i nrno n ~13niiliaiio d'&ih.de.
Iliis de S.Jorge.
Jogo TEIXEIIII~A
SOARES.
- --- -
Sii iiiciiinini c11 12 tlc juiil~o tle 1828 i ~ : \ - t l l o p r
iin illia T(~i~ccii,a. a rc~oluy2o:i f;lroi (lu.: tliineitos d : ~
r:iirilia a SI.." I). 31;1ri;i 11 e t1:t car~:t cu~~stitticio~~al,
e 11'esse I H C S I ~ I O(lia I\OUYO cgiid IIIO\ il~iciito11a i111:i
da Madeira, n piatjtios iiiesriios pi*iiiçipios;e scin que
n'esta sc soiibcssc do que se projectnv:~I I : ~ Terceira,
iiem aqui do ( ~ I Cali sc icriciona~aIcvnr a cffcito.
D;o dia I ( i J'ngosio d'essc rricsiiio aiiiio, c1ic~gar.a
As nguns da Nnclcira k: cxpediiiío: ii~aiidada.pelo go-
w r n o dc D. lligiic.1, ?):ira dcs!i.iiir aqiiclle i i i o ~ i i i ~ r n -
to. 1)cseiiiLi:ii~cniido:\ cilil>ressoinforca iio dia 22 oiii
Mnciiico, eiitrniido iio d i ; ~"L:) iio Fiiiieli;il, capital da
illin c apoi.tniido ali iio dia 24 o novo çapitao giiie-
ral, foi logo praclainado coni as costuniadas foriiia-
lid;i(les : -o sciilioi D. Xfigricl I rci al~soliitode Por-
iiigal. E ii'essc mesmo dia . as povos tl'estn ilha
~erceiia,csc(ll)a,*íi,iipoli um / r i : ( como vulgntmeii-
te se diz ! ), d'aclui yosaron de eytal ventzou . . . . .
( da iiova acclamaçáo ) porque o batsllião de èsçctdo-
res 5 esteve a. ponto dc retirar-se para Inglaterra ( * j
cliegando até para este fiin a embargar-se algiimas em-
barcações qiie então se achavam n'estc porto - re-
tirada que se nso levou a effeito, pelo contrario es-
tar cseripto no grande rollo, tie que falia Diderot,
e Deus liaver seinpre protegido a sacrosanta causa
da liberdade !
O. IZ.
4

( ' ) Vidc ANNAFS~ . ItrTq


4 T E ~ C P I F ~It'
.~.'fl?.
1 '
IO ; I I I I ~ O
Q U ; ~ I ~ IO ikb ~ 2 i i : tb w * i \ t l \ V ~ : , L ~ H I : , ~ , ,
p ~ ~ e ~ w r ccniji o i iiu 1 I
t ~ ~ l11i:ii ! as f r ! y t ~ ( ~ i , ~ >
' i1 , s O i i <\i' ~.i(l:i;
e eii~litliiciotlo c:itl:ivcr~s as c.si~c:j:rs cis :iiiios. os
seus Iial~ilaiitcsiiril~loi~aiiJo o :iii\ilio i l i v i i ~ o . t1 n SP-
i~stlo(la cid:itlr ~ 0 i i i l ; i . t , i i i t h í i 1 1 1 ( 1 0 - ~ 0 1"" I I I ~ I "!o so -
lemilc a ii~andiii*celt4)rar ~ i o i l oos~ ;irmos ~ iiili;i I1c~..;t;r
n S. ~ d ~ a ~ l ~OI\;:~TKI
i i í ~ C Y I ( ~ glo~~ioso
? 111:11*i p-jr

padroeiro da eitlatlr. o i3oiiii%~qiio a f!:~~c~ilo' rniiic-


$3 a dcci.c,seci~.( ')
A caiiwra niuiicipnl do eoiicellio Jc S. S t ~ l ~ n ~ i i ; í i i .
Iioje estincto , toma tainbcni por seu liadrocii-ri O
milagroso Saiiio, c na cgicja ila 3lisci*iccrrtlintln. vil-
1a da Praia, por se achar oiiião iiitcrclicia :i ~gr(1jn.111a-
triz, o seiiado coin clero, riobrczn c p o ~ oiciiiic-sc pniu
proceder i csrollis do seu advogado, c de uiri;~iiriia
que coiitiiihn os nomes de tr~qe s:iiiIus, um nie~ior
rcstido dc iiionKt , exlralic uin l~illictc?com o' noiiin
tle S. SeLastiá&, a ctiju eiiiiitla se cliiig!i*niii logo c i i ~
proeissáo, e õnbB ai6 á mtimctjão da dita erinitln sc
festejoti sempre o rnartyr S. Scbastiáo.
D'aqiii provein s grade devqJo para com este
- --
(') São foi sO 3 capital da ilha Tciccira, que tomnii pniln, seu pn-
rlroeiro o iilclito rri:ii.lyr S. Sebastiio, foi todo o nrçliipel:~go,
estas ilhas lod:is sofli-eram com o Ici,rii.i:l fi:igello u no nicio
ror, cjuc então dominava, ilivocarr71ri o auxi110 do advogado da pes-
g''"
te C como a epid~:iriir? artlc.eii conicpr a ceder fizrrnrit o voto do
çcn,rnemorarern o dia
C.,, * Icli~ls
!O do janeiro com uma si:lcrniic festa, qlie
:.nrioc tsl*rriinftvnr.clil! nr~iapr(~cis<'I~. ~ Angra (10 I ~ c -
H n j em
roisino :linda se celebra est:t filsta iio cgrej:l parocfiial de N. S. (ia Coii-
,:eilk). ~ ~ ' i 4 f i t l t al o ella a: n iih(iricIac'n4 riyis o n raiilnrn ~ i i i i i ~ i ~ i ~ ) i i l .
<lt~i.iusc-isniifo e ;tiiill;~hoje n caiiiara muiiieipal dc
.\!r;~b:i til 1 I l i ~ i lis~i?o
~c ciinipie o seu roto, coiisigiiniitlo
oiii soiis orqnineiitos grraes a VCI.J)~L tle 20$000 rris
s fcslil-idatlc, tlando assiiri os cavallieiros, que
~ ' : ~ar siin
trcin gciic!o n ndniiiiisiraflo iniiiiicipa1, urna prova iii-
eoiicussa daq seus scntiii~eiiiosde piedade e rcligiãn?
(lu': 110 decorrer de quasi tres seculos se t8einccnser-
vricto coino o de sciis maiores.
J o h Josk DE AGC'IAK.

A ilha Terceii8re o governo lil~eral


.i jiinln ~ ~ r o ~ i s oc~ric.ni.i~cg:ir\a
(( i~ia clc 111311t ~r n I q i -
iiiiia aiit lioi.itl:i(lt?tl'cll-rei o si*. 11. Ycdro IV t,c!nclo
cni uista a ocriipn$io da shdc do reino de Portiigal,
c que liso csislc cin tcraitorio ~lguiiida Eiiropn, e
do mar Atluiitico outro govcriio portiigiiez : dcclara
e det(w-ninn ciii iiomc c10 niesnio Aiigusto Scnlioi*,
;

q u cs~witlatlo
~ t l ' h n s r ~6 n. sédc do govcrno dos
poituglicixrs, legitimanicnte autliorisado, para sustcii-
tnr os direilos tio Sr. D. 13cJro lFT c da Sen1)Òra D.
$laria 11, c q ~ i cqssiiii tlcri: ser eoiitciiiplado, cin
quanto sciiáo estabeleeei. ciil Portugal o lcgitimo go-
verno do niesnio i \ u y ~ s t oScnlior. As giiil~oridades
a quem competir assim o tenllarii eiitendido, ctun-
pram, o byani crecutar, e o secretario dos negocios
interinos i a ~ adirigir copia deste decreto ás mais se-
cretarias, e autlioridades, na forma do estylo. Angra,
28 dc outubro de 1828. Deoclerinno Leao Cobrei-

--
rn, José A~ztonioda Silecl Torres. Rcftlreiitlado, Ale-
xnndre Ilktrti~~s Pnaiplollri.
---- fi
ORIGEM DE ALGUMAS FAMlblAS
INSULANAS

Ei*sadamente pciisn ainda nioita geiite, qiie a 1109


pularão nlorinnn Iraz origcni dn 1)cssoas iiiiiin;\s o
9th criiniirosas, ol~ri~ad:is a saii*cirido conliiientc erii
axpiar30 dc sriis doliclos e nssiin poroaram estas
terras segriidnnicnte i sua descoberta.
C ~ a Ihistoria na iiião se responde a qucni faia
tnm mail juizo dos asccndeiitcs (11s hiiiiliG, qtic po-
voaram estas ilhas, resplandecciitcs 'perolns do sccp-
Iro por liig~~ez.
0 s eliroiiistnç n!:oi.i:ciic,s. roiiio qiie pr~icndo<Z in-
jlistica do fiituro, fornin ri~itladososem eonsigiini as
g~ncnlogins(10s piirncii*osl~al)i~n~lorrs do arcliil~clago.
Fructiioso, Cordeiro c RIoiite Alvernn, qiinsi que
se n%ooccupnm d'oiitrn cousa. Pode alguein suspci-
tur d'aquellus nuthoridadcs pelos laços de parentes-
co que os prendiam &sfnniilins insiil;tnns. Nso ra-
lerão, porem, os artigos de suspei@ío s respeito do
elegante nars:idor das gloriosas acçúes do preclaro
filho de D. 1030 I , o infante D. IIenriquc. E' Can-
dido Lusitano, na rids d'aquelle principe, que se ex-
pressa nos teimou que se seguem, fdlando dos pri-
meiros povoadores das illias de Santa Maria e de S,
liliguel, as primeiras do archipelago onde tremulou
o pendão das quinas.
+ rC *
Jkscol~crtaa 15 d'ngostn dc !!c32 a iliin rlp
S;iiii:i .\l:ii*ia pelo eoiiiiiictndadur de Aiiiiourol C;oii-
(:iilo \*c1110 C~i1~i.d c le~adai50 boa nova ao iiifailt~
1). Ilciiriqiie. pi-eiiiioii o illustrc priiicipo o feliz dcs-
.
col~r*idoilazeirtlo-o capitso dona tario da inesnia illia.
Eiitroii logo o fidalgo nos criidados de povoal-n
:ijiltlatlo libcral~iicriieila iiiesiiia niáo que llie assi-
giinra a incrck. Coioo Goncalo Vellio crs fidalgo tra-
vado em parentesco com faniilias dc primcira reprc-
scnta@o, teve n vaidade de Eundar sua capitania,
coni os nielliares ciii sairgrie, aconipmh3ndo-o mui-
tos, uns por obsequiarem o parente, outros o infan-.
te ; de maneira que 1)ovo~çõsde terras remotas
scrviildo communionttl dc desbastar pohres das e6rtc.s
~o~iridai;ilo-os coin a kii.tura, a illis de Santa blsriz
eiitroii logo a servir dc colonin de fidalgiiia portri-
gucza.
((Coiiitaes povoadores bem se argtimenta o mui-
to. q u ~ ~crescerial a cni edilicios, trafieos e cultu-
ra ; e ~nuitainais ajudando o traliallio torra agrade-
cida, cpe se dcseiilranhaua ein fertilidade das produe-
cócs, quepeda a liida para sua conserva~ão,e c d i -
ca para seu regalo.
.A 8 de mâio de i444 apartou Gonçalo Velho á
ilha e que chamou de S. Miguel, por ser ern dia,
consagrado á apparirão do mesina santo.
.Em premio dcste nobre sgr-vip foi Ga~plo
lho honrado tambem com a dis$iso@or e .meri% $0
capitao donatario da nova illia.
UNGnniio seguinte passou este a povoar O seu
deserto seiihorio, c n2o llie faltar50 lambem para elle
poroadores iguaes ein iiobrezti, e siiperiores em
iiiimpiu ~ l('\.it~~:t
a o tllltA j,ilia:r :i ]~o\o;it;iii 1 1 t h S:IIII:I
j ;O J o cC OSIA S P vi;, ,
fncilitnva animos qiir qilcri5o viver ~ 1 1 1:~l)i~i~dar\ci:~,
(I$! S C I ~ I I O ~ C S .
~ E n i n r á on eiiliivni o cieigii. ctlifiçitis, picf(~iiiitlo
0s sagrados na picilncie d'aqucllns tcmpos religiosos.
O tesrcno n5o taidoli cin niostianr-llicsqiic em ii:,ila
cedia cm frrtilitlade .i oiit'ra illin. Ern brcrc sc lundoii
comriicrcio, fomentado do Reino, pclns zelosas diligcn-
eias do infante ; e inutil é dixci que o nlosnro foi
introduzil-o, que crrscci n Icrra crn iiqiicsas, o por
eonsequencia a coltiira, c polici:~. coiiio qiicm nas-
cia para depois srr a rfirto c i nobrczn ~ r op~1101i(-ia
ins111:111a.
))

*
* *
Ka precedente narrayão do il1usti.c efii~oiiista. iisn
Iia lisonja aos linbitantes tlas diias illias.
Eis n origem d'algumas fainifias das illias de Snn-
tn Maria e S. Mipel, segundo a tcstemiinlio gcr!c?i.al
de dirersos gei~ealogistasiiisiilanos.
Dos irníuos do descobridor c cnpii~o(lonatario da
ilha do Santa Maria, Gongalo Velho Cal~ral,qiie foi
filho do grande fidalgo portuguez Fernão Veltio,
e por sua m5e Maria Alvares Cabral, neto da illus-
tre cala de Eelmonte, os quaes irmáos se apparenta-
ram p ~ a ~ ~ ~GUp taso casas s da mais luxidn
&&reza de Fortiig~l, e dos enlaces iiia(riinoniacs
coni seus dcscendciites, irazeni ai~igeni as familias
iiiarienscs nppcHidadas Vellios, Mellos, Travasses,
Cabrnes, Figiieiredos, Soares tle Sousa, Soares d'Al-
berpiin, Camaras; Mcii(lonc:iq Carvalhos c Silvas.
As laiiiilius clc S. hliguel apyellidadas \-ullios, Ca-
Ilibllos, TI-arassos, Soares d9Albergariri,
l~i*:\cs, sou~
sas c (hst vos, origiiiaram-sc por matriinoiiios c o i ~
fiiiiiilias t l ~Svnla AIai*iit. Os condes de Miranda, de
l~eiicvciitc,cl'.\ll)c,rgai.in: de Olivcnya, de Viirlios0 e
ilc Sniito Criiz; os niarqiiczes do Fcrieira c de Gou-
vPa, r, os diiclues do Cadaval c d'tlveiro: iiascerain
ii'aquellas k~iinlilias.
Os Cainaias de S. Migiicl e clc Ssiits Msris des-
ccntlciii do pliineiro capitão donutario da illia (Ia
Madciia - João Gon~;ilvesda Caniara, o Zargo.
0 s Uclleliroiirts Iia;izcri~origerri dos reis tlas Cai
~i:~~ai;is -- TItbl I C ~ I ~ * O I * O S .
Os 380s I~~POSOS, Poiltcs, Bictidos, Corrêas c
I'iiclic~o~ siio desecndentcs de I\ily Vaz Gago, por
;~lciinlindo Ti*nlo, filho dc Looi~eii~o Armes Gago, fi-
llio cic Bejri, o qual Hiiy Gago rrio parii s illis -deS.
hliylicl çnsatlo coiii i iiii;i Iitlulga clcunada Cadiuiitia
Gunics l\aposo ; scndo taiihciir asçeiideiile d'aqiiel-
Ias raiiiilias iiiii priiiro de Ruy Vaz, por noinc Luiz
Gago, casado lia ilha dc S. Migiicl coin Braiica Afs
fonso da Cofila. fidalga da. casa dos Coluin~~iciios~
110s Bott~llros~ rlaitesi Ainaraes, r Vnssoiicellos.
foi'arli ci~cond~iifc~ :
Pcdro Botellio. coiiliiic:iiilactor iiicír da oi8iic~inclo
Clitislo, qiic sc! tlis tinguio ita iiatatlis d'Aljut~iii*i-ota ;
:ilraro Ailiics Lciti:, qiic foi scnlior dc Calvos e
II:is!o: t1'1C11ti~!)o~~ro c h!iirl~o ;
13 o tlotiiui- Cvoi.gf: J'hriiai~alo Vuscoiiccllos, ori-
i j 1 ~ 1 0(10s 4ji~~ar:~os? l'z1i1ili:i ini~itoaiiti;:t, IIII-I~~UI ~ O A
Iiiqc,c iiiiiitn iiiiiltil~lit:;ril:i i ~ i iPn1.t li;;il.
Os hledeiros, Araujos,'Borgcs, Sousas, PieL~liu~?
Dias, descendem do :
Ruy Vaz de Medeiros, fidalgo de Ponte dc Liriiit
e Guimarães ;
Vasco Rodrigues d'Araujo, senhor d'l\iaiijo, c oii-
tras terras ;
Pedro Borges de Soiisn, av6 d'Aiitanio Uoigcs,
fidalgo quc foi fcitor da fazenda real em S. Miguel ;
Balthasar Rebello, almoxarife da fnzci~darcnl, e
de Manoel Dias, negociante vindo de Portugal, e tan-
to se enriqueceu na ilha de S. hliguel, clucos seus
primeiros descendentes se alliarani com as faniilias
mais nol~resdesta ilha:
Os Unrhosas, Sil~ns,Tu-;.ares, Qiieiitacs,' Pailias;
Machados, tivcnin por lii*ogeniiorcs:
Ruy Estoves Uni.l)osa, oriiindo d'Eiif isc I louro o
Miiiho, de quem ~tcsccriderii niuitas essas titulares
de IJortugal :
Fernão Tavares, iriiiáo dc dois fid;tlgos da casa
do infante D. Henrique, perteiicciitcs á rasa dos Ta-
vares, oriundos de I'oitalegie e Avciso ;
Francisco Botellio de Novaes Quental, primeiro
filho de Vasm Feriiandes dc lleiidonça Çoutiiitio,
sexto senhor de Coiito do Lcoiiil, e iiicirinlio iiiór da
mmârca dn Beira Baixa.
Joáo Macl~adoCarinoiia, fillio de Gaspar Machado,
natural (1'Entrc Doiiio e Minlio, c da illustre hniilia
dos Machados tlc. 3foi-i?e Bello, grando scnlior de
rniiiias t ~ r t a s .
u
t t

I:,icril C iI(i cihai.. eiii pilcseiy;l cI*c$t:\I ~ i ~ c \~inticia


o
g o i ~ ~ a k ~ g i ~i *I :I~Ct, ~ l * i aontlc
i\~ tfto liisidos ~avrva1heii.o~
~ i c r a n idoiiiiciliar-sc, não scriani escolhidas, pelos
rsrc.tliitrz>s(13s lt bis peiines. pa rs couto de itialfcitores.
.i coiriiiveiicia entre o puiidonor e a degradação,
ria;iiiic~iiipali~~l. OS qiic pelos seus I~rilliose trsdic-
yhcs d c k~iiiilinrcpicsc?iilnvaiiiacliielle, 1130 conseii-
tciaiani csta ao scu lado, c por seiiielliaiitc foriiiaac-
cii i11iil;da.
Scisin cjsn a iiiais grave (illcrisa ao orgullio dos
I-ellios fidalgos, c 6 bciii sallido como eram briosos
os poi.11igiiczc;stlos antigos ici~il)os.

O I>t'QL:G
-
ULiAGAS(*;A E O MUNICIPIO ASGRENSIE

Qiiando o iIiiquc de Bra;niiyii, eiii 3 de inarço de


i 832 pi5ai.a pela vez ~~riiiiaira
I a il1i:r Tei.ceir:i a ca-
iiiara iiiunicipal d'A~igr:i, dirigiu-llic discurso de re-
cep~80no ([":i1 se tlissc entre oiitias couaas:-
~ ~ i i t ~ ) ~ ~ i i os g ~ s t o por
i ~caininl~os ~ s onde a Yro-
rideneia mnrchrr ao eonipteinonto de seus designios.
Foi V. hI, I. destinado para scr o fuiidador das li-
berdades pofluguczas, forçoso era ciiniprir-se ~ ã o
iiilportaiite iiiissiio. Esta-a egualiiieiitc iiiarcctdo em
sciis ii:ssterios, cjuc csiu paite da iilonarcliia lusiia-
na, ji distinctii iia liistoiia pclu sua coristaricin. e le-
aldadc, f o s o o asjlo da lil~crdndcperseguida, o Lia-
Ii!aiatc coiiiia o qual se despcdtiqassciii os inipoieii-
~ c í't~rorcs
s de iistirpa~~o, o foco d'ondc pni~tissc a
s;tlyac50 !I;? p:~i~*ia: c íissi~t I !PIII :IPOII t widt ).
NARRATIVAS AÇORIANAS

Qii;ic, I~~iigt' cbslnsn c1111(li: pi-tsiiniii.r l ~ ~ t *


:is diligciicias qiic fdeia 11:1rani:liai. i i i i i
arixiliaclor eram p3ssc.s qiic ia (larido
para n sua pcrdipáo, acharido iio siip-
osto to ;itl~igo,t)iisrn(to ~<11'aCOIIII)~II!IC~-
1.0 il,i s i i ~
.gIorih, O S C ' I ~:ISS;ISS~'~O.
I:. F. 1)riiinoridc. .!:li!. da Tcrccsir:i.

l u jii loiige o dia 26 de juiilio de l i;jli cri] que


lacomc de Llruges c1icgii.a pcln scgiiiitls ~ c Hz illia
Terceira.
O cupiiLiu.Bi.~igcse a scii oliritloi 1)iogo dc Tevc
oceupavurn já a serra de S. Tliiago na I'raia ( +)
Joao Leonardo havia tomado a sua data lia 'Ri-
beira Secca? João da Poiito no Bello Jardim, Joãoi
Coellio no Porto. Judeu c Gongalo Annbs da Foiisc-'
ca na scrra do Pniil das \Tar,cns (' ) fi +
, .
( O ) Diogo de Teve, casado corn D Ilinria Gonla11-cs Vtirgas e
GusmSo, acliava-se na ilha (Ia Madeira quaiido J;icoriis dc Uruges
veio para n Tcrccira. Por ortleni do Infaiitc D. Heiiriquc, o capitfio
Bruges, passalido por aqiiella ilha, o troukr: na q~ialidade tls scii
ouvidor geral, co~iformeo nlvará do mt2srno Iitfatite. O cargo de
ouvidos geral cxistiri rios ,2~orcs nti: 1503.
(") l)c Jo5n rkrii:lrctrr, ~ i i i ic105 c~~iii,pni~lic~li.os
dc Ri II;OS. iinlla
JIOS I I I L ,i I)i\toi+i,~.
; % ~ i i ; f i ; ~ Y s t iern constrii~c3on. epr~jaiit1S;i iita (:1*iií:
na Praia. Iioje i i l n i ~ * icln i villa c\:t Pi*:iin (1% Viri(via. ( I R

,'<'osIiorisoiitt~stlistaiiii:~~ t i : \ lihksporit;\va niritl:i ;i


roxa c. iiitlixisi luz do cre~~~sculo riiatutipo.
A passos vhgarosos caniiiilia~aji peld nrc:il o p a
dicl Jus0 Vaz t*irduso. i*.)
. 1.j-sc ins~i~si~el~itc~ltl> dirigilido I~ni*;<3 pequc'ia
clevaçiio oiide PC CS(:\Y:L ('onst~*tiiii:ir~ o I I : I ~ ~ ) / o . e OII-.
de uns piucos d~ o ~ ~ ~ ~ ~ :~ ~- , rJ ~i o~ Y. I<I I ~ - :~c:{\oratIa-
,~I~;~I~I
nieritc. -
---- Niiii iirc agoura ~ L > I Ui\iiim~el,-diZia
, ~111.
-O oii~idorsiitl:t y1iipi.e $ti c seiiipre :i scisliinr !
Isto rião inc agr:idn nriiito hcin. Aqui aiida algt~tiia
cóusa. ruini, ?tIaiiiiel. Oh 1 si1 :icida. . . .
- Issò icpnrci cti j:í3 ri~spondorioutro. E depois,
quando o fidalgo vac com ellc por s serra, acima fi-e
6.am r sds por lh muito tempo, e quando ~~oltarnCA '

senhor DíogO traz no rosto uni risinlip quc me niia


qitlrlrcr bn). Tcws rasão, hntoiiio, aqui anda algu-
ina iousa ruirri 1. . .
- Deus esteja eomvosco. Que é isso, rlinigos :7 !
Que cstaiieis guerreando rnc parecia 1 di::\(se O 1'CVP-
fendo npeiias se :ipro.uinin do grupo:
(O) A ddta rL iit~~daçSodesta ogreja,.quo c! a mesina d;r ctreg~cls
bo Jacome ile Bruges ilha Terceira, achou-ic por ocrnsiã 1 d.1 ter-
rcriioto dc 26 de janeiro de 1801 erii um:t das pnr.cllvs tlo t''mpl~~,
ireconstruido em 1810.
(*;) Segundo affirniani anfi,rros C royli*if:i\ ('i* r'\t-t.ijlf~trt>,s,
f~ji cxllt)
I I ' : I c ~ I I I ~ I I ~f~,,\;~~tvi
<'i~ I I - I I I I P I S O~.ig:~rin ~ I.
rt:
- Sua 1,eii~âo~ sriilior yadrc Jo5o ! lornoii iitii
depois C U S ~ O~iiciicio.Dizcrido ostn\*n. (li1 iliic lia
tempos uni triste agoiiro iiit? hi:pass;ir as iiciitos cni
clni*a. Sào sei o rluc silito, seiiliar padi*c.. . . .
- Coiitac, contac, amigo. L)L.US e 1:0111, isso 11;ida

(:li (; rl,.,c liso posso ris. Sao caiisas dc qiieiii '~Gais


.
iiáo oiitt?ndc, heni sei. . . irias que quer, seiilior ps e

Are 7 ! . . 1t)Scj-uic cinc scistnar as iii~iitsirastristes do


1

riosso fidalgo, C nilitla iiiais I I I ~iiáo sei (liiij, que so-


nho iio senlior Diago. Pareccm aiiligt )S. i.\-v~*dn tle,
mas o fidalgo nt~tlst a l ~ rngmado.
~z ...
- E:iig~il;itlo!. . . Esplicac-tos, diz& . . .
-. Eu sei 1 011o seiilior Ijiogo iiiii ticiidoi8, ou
íb

eu nâo sc<a queni soii. . .


---50ss3 S c ~ i l ~ oVOS Esiars loiico'?!..
r : ~~altla,a~r~igo!
-Náo vos dizia eu, scnlior pidrc ? 1 Ser6 ... sc-
1.5 1o;lriii.a. nins isto liao FP me tira bo jiiizo.
- Oin, niiiigo, dcixae-ros íIc 131. O dia Y ~ R Cj
eçclarcando. Ide para o ~aballio..i ocioçidaclc! traz
a rnui2rnurtiçáo,flue 6 uni grniide peeeado. Até logo.
amigos, Ikiis fique coiiiroseo.
- Oxalá qae cii esteja. eiiganado ! tornou o opc-
tario, e coiii os seus companiieii.os comcprnin o (rad
ballio.
* C
*
Não sc enganava o oprrario dr egrcja de Ssiita
Cruz quando dizia qrie os fidalgos se dernora~aii~
muito tempo a s6s na sern de S. Tliisgo. A'qiiellas
Iiorus j:i cllo.; por 15 aiirl:iv:ini.
- Deisac-nic estas terras. amigo. Dou-vos tudo
b que vos npro~iver.inns isto n ~ ros o fiyo cii. .. di-
zia Jaeoiiie dr Brug~s.
- Alnuni
c?
(lia iiie Eareis a rontndo. cnpiiáo! rrs-
pondcu Thogo de T e ~ coiii r iini ainnrgo sorri;^. (e:)

n'r9 tes icriiios eisni qriaçi seliipfc ns convcrq:iq


dos dois fidalgos na serra de S. Thingo, c assiiii por
lai'gas 1;iras Contiiiiiou a(-rilc!?:i.
iiiyrn do Hcroiiiiio. 187'i.
.JO>I:~S.ilfi~.i!O,

,ha egrcrjn d~ c.xtiiicto coiivciito clc Sa11to:\~ltt)ili(t


dos Capucbos da villa do Kordcs!~, ilha do S. JIiguel.
lê-se rio tecto tla rapclln I ~ I ( ~ I por
* > cnfiaeariiig;ts niol-
duras. a seguilite in~crilr~ào :

Pvla c ~ i s ~ o s i ~das
á oletiras c pelo sr?ic a ~ ~ c t ps-
cr
&c,c que nada sigiiifiea :I inscriyráo. ix.s cicpois de
a estudar coiiliecc-se que. quer dizer - Ií.?wrei~ic~r
c e r w i , piiineiro ~eraiciilodo T í i j t t t i ) ) ~ergo.

.
(') . . . c, medida dn seus rlcsrjcts r t~egotln t >,rii;i;- par ;I si : i .,.i-
ra de S. Thdgo, solre a qual j l tiiili:i t i i l o i l t ~ \i ~ ~ ~ i i < : i .coin
, o ,*,,/~i
f;jo Bri~ges.
1.1,. I~it,-í,, 11.. I.!{ 1:: ,* ,
D. Peùro de U r a g r n p i e a junta da
jiistiqa dos Açores

Q;iaiido cm 6 de margo de 1832 o duque de Brn -


gniica rrcccbia as respeitosas saudações da jiints tln
jiistica dos Ayores, crcada por decreto da regeiicis
(10 r~iriotlr 27 de inarco de 1830, ouria as siyiiin-
tcls ~rrln\iaas,qiic ~ ~ O I I U I I C ~ ;PCIOS
I ~ R S labios do 111~s-
i'
ti*aco 1xcsiclciito d'aclucllc tril)uiial, significnrnin I . ? r-
taineiite as riinis puras convicçocs e os maiores nrilie-
10s do p o ~ oiiisiilaiio e tia iincáo ~ioi'lug~iezri.
R 0 s iiicoiiiiiiodos, os sofiii~iciitos, os perigos, sus-
tos e rcccios que até agora acoml~aiiliai~aiiisciiiprc
os ficis siil~ditosd s nossa L4ii,nusiaHainlin, uso des-
apparewr ao 11rillio da ninis coiisolatioi*a cspernii-
c3 (a dc voltar á dcscjndn patrin) e sua rccordnc,'to
se coiiscrvaii iiriicamciite para csinalte de tão resb
plandccciite psespecti~n.
~Portiignl,o enlurtado Portugal, antollin cotn j ~ i -
bilo o porrir da siin piosiina fclicicladc. c liso 01)s-
tantc as cadeias qiic o oppiinierii, 1ev;iiita nos cCos
os enfraquecidos braços imploraiido os soccoiros ciuc
es era d'ufii dos . poiiios niais nota~cis do or,bano
atf'antico : elle 1130 tarda, e V. 11. I. , abra~adoao
santo amor da patria, em breve aportnra i s praias
lusitanas, que o viram nascer, para tesfaurar e li^
bertar do cativeiro n Na@o I'ortugiieza, esmagada
r or um paitido atroz e sanguinnrio e Inn~arslli os
undanientos de um tiovo cdiricio social, dc pile C: o
insigne nrchiiecto. ))
PAGINA tMBRANC0
a o-a ~ g ã o
-----

';iinic t r b r(.?+.:s:into ! PU tr Iicii.it\i?ti,


Piis n(-)5III:~I-L~~S. 112s ~ I O Y A S d'as~-iarg~~r:~:
?icsip1n~8u:
Celestc coiiip:iiili(tir:i tl'tl..ia vidci.
Ilalsniiic, salito, qiie i i i aliiia esptillias
&ons.ola~ão;
A ti, :quc O fraco elevas e onde o t'risto
..
Encon$i;a, c0in.o cai scio iiiatcrnal,
Alli~rio[i dor :
A ti, qumo j~istodas di~inogiiso
E cox~diizrisá sci~riada vi~*tiidc
I) ~)eccadoi;
,i ti, os meus l ~ u v ~ r pt m s s quizcra,
Ao menos ncstn hora, p'ra cantar-te,
Insyi~ac3o; '

E ai, triste de mini I sómexite posso


Pobre e singelo canto drtlicar-te,
Santa ora~iioI

Por noite do inverno, tão.negt:a e medonha


Que iiem uma estrella se v& scintillar,
Com o vento do norte soprando Molenta
E a chuva em torrentes a t e r n a inundar,
O pobre, se ac,aso vagueia sosinho,
Por serras distantes, sem guia, perdido. . .
Temendo um abysmo, se tenta adiantar-se,
Se para, caindo gelado, transido,
&~:;it:t. . . 111;iy. stitjito. o raio S L I ~ ; I L I ~ : ~ ~
I,ainj~cjonz111:itio IA I~i.iliino lic ' t2:h b o ~ t .. .
i701vidos inutaritci, Ii*einc'iirtocstainyido
N;is s r : r ~ ~ ; !nos
s , rníi!ites, 1iii.110 ciahooii !

coiili~so,aierrado, de novo sem rurtio,


fias tre,v;is que o cercam. mais densas entãa,
O triste njoeDin. o os i:ibic~.scon~iil:~;
Prídcrrra a medo frrvciitc orq8o I
Orou Inrgo cspacn. I)t:pc,is no ergue$-sc,
O olliarl rm qiic lia pouei3 sí, havia terror,
Agora tranquillo, screiio, ai~iiiimado,
Coiitcmpln n tornienla. qiio bramo om ,redor.
E' que ao tcriiiinarinos a siipplics ardcntc
Que aos ceus elevânios em çi%ndc agonia,
Parcce que tiin raio de graqn divina
As dores aealmii c o peitoallivia I

Qiinado o ciiiiiii~oiiono leito de ~iiorto,


Prostiado ag~nisa,a ' a 'sp'rcuiça perdida,
Recorda anciado i~css'lioiatremenda
As faltas e ctinies da lugubrc vida.;
E essas irnageiis avultam gigantes
Ao olhar desrairado .do ente. maldito :
B voz do renlwso invoca phantasmas
Que surgem na-s trevas, bradandoq: precito 1
t
-
O iiiisri~c,ai'qiic:ia.debaltle tciitaiido
A sceii:i Iici~i~oiosa p'ra loiige afastar,
( :o'n vista iiiilttii-rii~adadescol~rcinccss,zntcs
11:; li~iilnsso~iihrnsqiie o vorn condeinnar I

O iiiipio. que k: \.ida prtssara iio crime,


(1, olllos cerrando das crencas 5, luz,
tnvoca-os nos transes da hoi*i.ivelang~~s~ia,
(:l~ii~;inclocoirt i i c ~ o: - Valei-m, Jesus i.

E o iionie cliie 112see'los resoa ria terra,


una1 symb'lo sagrado d'csp'rnnçs e perdão,
(1 wnie divino tlo niartyr do Golgotlia,
(Jiic diz - niis'ricordjrq; amor, redempção,

I)issipa-llie as ti+crasda inciitc offuscada,


'ú;~ aliiin derrnnin-lhe alvnrcs d'esp'rançn,
-20s labios iiispira-llie s prece singela
(21icn I)eliçSdirigia quando ora crcança,

Aesitii como á terra scdenta, nhrazada,


Bencfico orvall~otraz seiva t! frescor,
E s flor cp3si mmiirclia, que o sol inclinárs,
Na haste ergue altiva, com forca e vigor ;

Assim essa alina, que o crime nefando


Da crença tão cedo viera privar,
Orando, jh sente qual I~alsamopiiro,
Dri novo essa crenca mais forte vo!tar.
por largo espaço, no triste rcciritii,
Escuta-se apenas conti'icta orad@o
Do arrependido, que, em lagrimas, pede
P'ra os crimes passados o eterno perdão.

Ao ver nos conibatc:~liardido guerreiro,


Brioso e alente, co'a niorte ahontar,
Por todos temido, julgais irnpossivel
Que esse homem se curve tambern a implorar 9
Pois, inda em taes luctas, ao Deus das batalliss
Do intimo eleva sentida oração,
E a voz animosa que aos seus brada - &vant3c1
Submissa murmura : - Meu Deus protercão !
E quando mais tarde, de louros col~erto,
Se v6 proclamado.lieroe, vencedor,
Ainda, no jubilo, aos labios Ilie acodem
Louvores e graças em honra ao Senhor I

O Cezar mandava nos circos de Roma


De Christo os sectarios ás feras laiiqar,
E, duro como ellas, o irnpio tyranno
As scenas de sangue corria a gozar I
Na arena, os de Christo l q a v a m em Mrno
Um olhar derradeiro, febril, delirante. . .
Mas viam apenas a turba apinhada
Mirando-os, cruenta, com riso insultante I
L)I-IJu~;;. ciiti.ib applausos Iiorriwis, scni iroiiic,
Rtigidos scl\-agtlns liizinni-se ouvir. . .
110s nioiistros que viiihnin farniiitos, sedelitos,
Sobre os ticsgiayados com ftiria cair !. . .

Ifu calo os Izorroi~csda lucta ri~cdoliha


Que então se travava nesse antro de horror I
Sáo paginas negras dos povos d'outr'ora
Que a historin registra com tedio e pavor !

Mas entre os iug;.lo:; solrageiis das feras,


Ao som dos npl~1sus.xdo povo yagáo,
0 s jiistos solta~auina extrema qo11ia
Eni cdro plangente suprema ora-o.

E a siippliea aixle~iteconfdrto Ihes dava


E heioicos niorrit~iiico'a 'sp'ranya nos ceus :
Os corposjaziam na terra desfeitos
-4s almas stdtian~m throno de Deus !

@h prece divina, que todos invocam


Nos p'rigos, na gloria, na d6r, no prazer,
Tu salvas, proteges, corisolas, animas
E apontas a estrada da honra,-o dever.

Paix~irçtu ac:ilmas. os odios extingues,


Vingarijas isPpioras. sci pr<'pa$ amor ;
hs almas cantadas nas luctas do mundo
h'o teu seio encoutiani rsy'iaiifa e r.;lor !
E ~0lta111de UOFO, ji01. ti ;i~li~ii;i<J;iA.
1)s vida ao difficil, p'rigoso cainiiilii 1.
E quando as revezes as prostraiii c \ - n i i i i i i i ~ ~ .
:linda-comgcm-1Iic diws I )aisiriho.

Ern ti busco aniparo, cbaiigatl:,, :irilielaiitf:.


Nas Iioras d'angustin, iin \,ida fi*t~clu~iiit?-;.
E as dores que oppriniein meu oilo ningiindo
Ao teu doce influxo se tornniii ( orrnentes.Y
A's vezes, mais tarde, de liovo siiiyiiido.
Ainda no seio se fazem sentir ;
Mas são jA reflexos dincendio distante
Quc Ycns prpssiil.osa p'ra wmpw extinguir !

Que importam diff'renyas de sexo, d'idade.


De raça, de crenya, de ciilto, ou naçso ? !
Na d6r, no receio, na 'sp'ranca, no jubilo,
.4 todos os labios acode a oragzo 1

Pharol divino, que nas trevas surges,


Mostrando o orto amigo, oh l nunca offiis(lucs
\
O rilho teu!
Illumina-me sempre a vida triste
E vem na minha liora derradeira
Mostrar-me o ceu 1
SONETO
0iit10 o'aliiin ? h' estaiicia pura.
\-G:ls.
(:niiii~ j u l g a t ~r omiido -I Bem forniosoi
1': coino c1.n a final :7 iigro. escabroso.
5 3 0 P n vida iiin ~ a l l e-I E' d'aiiiargura.
m
i?,in icni nil't~ctosmil ? Dr pouca dura.
y-

G o 6 co:is!:?nt.: o amor ? Muito enganosb.


Pt~eitn2!o sorrir :) E' CIUV~CIOSO.
:\ aniisiidc: f i i d ? SAo 6 segura.
J)eis,zs ciitao a terra ? Ccrtaiilentc.
E é gibaiitlc o teri prazer ? E' seiiipitcriio.
Contas-tti Iior feliz ? Sim, ao presente:
Queni proeiiras ditosa 4 Uiii I'ac !)em teriio;
Qiic tc rcríbliii i n e i p ? 1)oet~iricritc.
Onde rais linliitnr 2 i2os pí's do Eterno !

21 DE DEZEMBRO
Ilía (lia dos anilos da minha peqticiir
amiga Mariia Pia da Nilva.
JIojc uiii ilaiiio ptiicbgriiio
Dv flores, mimoso c l)cllo,
Ea tc t-[uizrra offcrtnr !
{)iiizcr;l iiiii tixcclso lijnino
Eiii vez d'iini cniito sinyr~ln
I';II*:I iahtfi 4!i:1 s;III~;~I~,
C;ni Iijniiio de harmoniosas
Notas, festivo, risonl~o
Como uma aurora d'abril. . . .
Maio alegre do que as rozas. . .
Mais ridente do que o sonlio
Que sonha a infancia gentil !

Que os teiis dez aiinoç, (í aiijo,


Em dourada harpa celestc
Cantados s6 derem ser:
Cantados por voz d'aichanjo ! . . . :
Y'iiin dia ta1 conio este
(Jlltb fb;tll{o posw 0 1 1 t t b ( * O 1 * !

Sfio tristes as iiiiiilins flores,


São singelos os nieus cantos
P'm festejar teu iiatal !. . .
Onde lia pincel, onde lia c,vie$
P'ra, descrever os encaritos
1)tssa idade f(!o;tival ?

:\penas thii sei dizrr-tc :


. Icada aiiiio que p s s w ,
i70rnioio nrijo seiii par,
Vem tu, alma cii!be!iec~r-te
Mais virt~ideç- e ixais graças
1 t i ~ nfi..c!l>ti ad(~yii:rr,
,\s.iiiiiI ;~iiil,niiiqlie a ~cnturn
t'sopivia stliiipre te scjn
()tia1 iiieii coraciio prediz ;
1k1 fiiinilia entre s ternura
1)i anno p'ra aniio te veja
S c ~ i i i l ~ 11is011113
-c R feliz I

IJe 1~~ O nolxe ailcião :ils:ida a tiextra,


fiictantlo o azul dos e6os. qtir Il~csorria,
Xns oliios rasos d'3gll;i 1r;idiizin
;\qudlc a11101. paterno tão pi-ofilndi):
Sol);.c :i i-clva piosti*âda :i Iillin iiiti(i:i
a ~ de II.C~OS1~::ias . . . ( * O ~ I N I I Oi(h
O l l ~ 2-0 J
Slli. II':~I[IICII;~ i111:igvi~ ( p [ h r i t I;\ .
(:il'l';t\.;\-~~~
o ~ i~ i~
l ! ~ i~\ r l ii ~
, -
E o grupo divina1 subliine e santo
Na tela verdejante a destacar-se. ..
E um céo de primavera a desdobrar-se
DoceI formoso e puro das campinas ;
As flores expandindo-se em fragrancias . . .
Das aves o concerto' capriclioso. . .
E o mar beijando a piàia suspiros0
Em ondas crystalliiias.
Ilha de S. Jorge, 1874.

CARIDADE e---

Occulta-sc ! . . 6 tanl' niodcstn 1.


1130 busca de primasia
a ruidosa alegria,
ivm o baile; ricrn a' festa,
nem loúquejante festim I
A fronte pura e formosa
tomo a d'um unjo do. cés,
esconde-a n'um denso véo*-
m86 suave e mimosa.
com que enxuga, piedosa,
os prantos dn agaiiia,,
foge senipre 5. luz do dia.
E vive iio riiiiiido assi111!
EMquanto que O 111undo folga
no prazei+eiiibcvecitlo.
iibiii '1"" 11111 Iijiiihi-i. O g(~ii-iidii
ri:" s;ic d'alir~ano pol~resiitliu,
1at3 clla <It~~:ig3riiilio.
i: p~i.l;ti\?!
~iitii-~i~iit~ia
o os p ~ ' m I o s u ~ ~ ~ a i y i i i ~ : i
(12f:lcc li12 1;L!.> ~ ~ ~ I I !I ~ ~ I .
Sobc h i~i;iiri.;ii*tlado i.iubí*ib.

tlo mundo despjcdii(lo, - +


se o ouve dis(1111-so.
ot~s:kdtj

que se c!stoilce na :I;;oII~;~?


e que inda mais vu ;ingusti;i
inda mais soffre, ~naissente,
poi ver OS pobres filliii~lids
sem ainparo, seni abrigo,
chega. . . 1-6. . . olha a clcsgrn~a,
as creanciniias abi-aça,. ,

faz Fugir n fome e o fri.io !


e qual luz (10 paraiso,
inda proniove um sorriso
nos labios do agcinis~iite
de quein gemidos ouviu !
&doca-llie aquelle iiistil li t~
?wká vida 1Iw I-;II~[I:II* t i i t ) !
ii
I$ ~ i v o 1111iri4iu ; i > > i l ~r .i !
T i1 ! . . q 1 1 ~iioiiie ~ i ~ i 2i .i .-
( ~ ~ cé r ella i ~ ? . . cl'oiitlv roiii ?..
15' forlirosa r:oiiio os aiijos !
ti1li;i rfritl:) tio Jesiic,
que \.vi11 ;i iiós. ti(b>l)re~~dida
~ : i i i t ( !I!ix:g.i
~ d:i i ~ i i z!
'I'aiiil~eirin violeta foge.
t;iiiibc~iitcmc s luz do dia,
i . \ . i ~ cssenipre escoiidida,
inas o peifumc que esliula
tariibeiii logo a deiiuncia !
.issirn ella, E conliccida,
i7~ri1~or:t O C I V I ~ ? :11'11rn
~ v611
p i a itusc+nciii J:i \.:iiil:cdc !
O scii noriii?.. 6 --- Crl~%id(íríc
t ' - - - i l ~ céo !
r

ti *lI;l ~sstbilc~i:l.

t\ PHILOSOI'MIB DA ESCOLA JONICA


A Grecis representa na aiitigiiidade o paiz da li-
berdade do pe~isanieiito;Eáo possue livros revela-
dos, que, por necessidade politica, se impaern aas
espiritos ; os seus sacerdotes não se sgrerniam em
mysteriosos coll~giosde liierophantes que domina-
pauiiii do rccoiiclita dos sanctuarios ; seus cultos insta-
vcis, diversos, por vezes oppostos e desconhecidasuns
doi: (iri i i w . frindem-se n'iima mythologiõ que, sem
ü.' .
!,L.; ~ I I I ~ I I ~ :1101:~. di~iliisa3s fi)1~(ns!lil.lia--
L I . itI~s~(l~&it~i,
lii!:cza e as iicjsinç fnciililadcs ; ciiifiiir. cjut;iLla tl'iiiii)
solo ei~i:ift~c~uiiclidndc riso tiispeiisnvn o sal 11t:ti i3sei.-
cicio ci; c sob
trnl~lil~io uiii ccvi ciii yiie ir bcllo ful-
1 i i 0 >:~tL~li~~io
o I : ~~I~~CIHCIII~
;)i*jiaii izntl;t p:u*asc dcfciitl?iibsciii (:oiiitiitlo o starI )as .
~:tiip p i w qliqiiistai* ; ciiiancip:t&r p'ouco a poiiçu.
;tepois libcitnch 1fill:k 6sp:idit :tiithz tios seus cnpilaes
da opprcssiivn tloiiiiituçso das rnoiiair lii;ks asia licas. a.
feliz ( f iaccia, !ida sua si ttia~30toi)os! ni,iiica: jiiòtiliii-
cT>es$geiiio 1)ellicow IIIRS dileetq, ;iiiiigo das :~i.tes,pn-
icci:~@i.c~dt~sfii~cctn i115t? 11niiai:r tloç p?riliisoplios.
:i si!r :L
, E V ~ L ~ ~ * I ~asI Li i ~~ fIl I~ ~~ tCi t I: ias
~: ~Itr;idic(;fi~s
~~. ~ . oriciy
t:ies, liciictriiraiii estes pi.i!iacic.gsfl01~~ad0rçs, C ? seni
discutir as viageric. as loirgitliias oseùiqGr:: a qur
se pretende iliir! tullus clles ~ ( 33sckritiiraiaiii,ú iiiciiii-
tcstnrol que ;is sii;\q tln~~t~*i:i:!::i120 1mí1t21n SCI. (.l;iç-
sificadas como oiiiiiiJai. tio jr:jiz. Yiis st! 6 forpso
reeoiiliecei d'uiiia niancira~~,~cs:il que t:lic:; iiijp;)i'iii-
ram certos principio$ do Oriente, ainda nos admira-
+em& ùo que devem- a6 seu proprio geiiio. O O;*ien-,
te nniciuilm:vrt-se na coiitcinplaçáq ; ellus al~imllalri c

~ ~ : \ i ; k a es1)eritincin. O Oriente tinha creiigas : cllcs


rotleçtem. O Oriente, iia imiiieilsidado diviiia, .abyç-
riiava s sua liherdado ; elles affirii~am,estabelecein,
Itbertnisi a persoiialidade liuniana. E a ltistoiis dcetù
decisivo diiello eiiriquece-sc dc inclli&es pagiiias
durantc a guerra' sliscitadn. Helcnn, graciosa per-
sonageiii que se converto n'iini rnvtho. De f:icto. He-
lena é a bcilezs e o ideal tainbem. i i ~ i i i e coiiiliiisti
P I I t~ / ~ j os(\ ~ ] i ~ l : i ~ l i : It! i Y+)II-II\
~~ 1 1 t i ~ t - ~ ~ ! ,b )i 1 j q ~ t ; t l . (111
!
aiTunda nii iiioibtc, c o ii~iindiiiiu\ o (lu uccidciite, qu:t
nucc. Ilepois d'iiinu Itita cnc:ii*iii-nil;~. llrtcii;~pci-
tencc á Gr(tcin, e iin Gilecia Iu-iliia ilmn ci~ilisncjfi
ciija~s~~iiit~llncõt~s ii~oi.i!~uiidits IlZo do aeeeiitlthi.
totlii. a Euroiia rimos c in~:s!;ii~:iii~t*is fiiclin.;.
330 l0i :idicrtas O ~ J C ~ . [ Od& pllil050p110s: 1113s
dcni (10 II~llospol~to: nas iii:irgeiis tia Asia-iiie~iori:
nas illins (10 nlar Egcu, ein Milcio, oin Laiiq>s;tro.
ein Clazoniines, om Cumas, airi ria tlc Ilosiodo : vi^
Sinyrna, bnnltada. lielo Mbii;, oiic!o a tradiç~iioeili-
balit O berro dc liomero ; íhiii Eplirso ~~e1cl1i.i: pclo
templo de Dinna, ii'umn pala\-iva, iin sciisii;il r (i(?-
-mocintiça Joiiiii. AP. prit~l~i~xs tonto ti\-:is loiuiii iic-
eess:ii-i:iiiicrite i i i ~ p c ~ i ~ ! C i IS
? : ~iodn~in.
~. se pcnsariiios
no quc era :1 barbaria d'c~ieepocha, quanto crn iri-
tolei-aiitr c grosseira, aptiias levenicnte suarisada
pelos m~sirriosde Saiiiotlir:.cio c d'Elci~sis,ou po-
ias insii;liiiyocs l;tbuloszs de Liiius, de Xusc:i, d'Or-
ylieu, at.sorn!>ianos n gi.neroçn ciiid;tcir c a iiircnii-
vn s:igcidnda dos pliilo:~opliosjoiiicos. Aristot~lcs
coniprrra-os .a valentes solclados que por ~ c z c clie- s
gnm a veiicer o inimigo, sei11 coiiitudo saberem fazer
USO das armas. P
N3o se eoiic.ebc plano ii~aisvasto npm mais coin-
plexo do que o que elles se piopozerarn. í'olqut:
empreliendei>ai>inada menos do que sabercin da oii-
gem das eoiisas.
Ora, para nciiielles cpc tentavaili a explicacãodos
plicnoineiios sciisivcis, a questão apresentava duas
solu@es gcrnc!s. Poíli:i sii!iltoi-ss que, sob as mani-
fpi;t;i(:í;cl- twiiltip\as r ) \-:~ii;i(lnz da ~ i í l n .18ibpnii;n i i r ~
IIV qutb -tu.) O I ! : i ~ i , : uu iiiiiigii~aie-si:
t w i i i c i p i t ~i ~ i i i i - ( 1
z ( ~iiiai-
i' i) l'~*iili;ii~!~: :i a g r r g ; ~ ~ de
~ I I CO 11111~0~~0
i t i s p-incipios t oiiil~iii;itlos.A s duas l~y~otliescs
tli~i-
ciiralii n cscols iiiriica ciii diias scilas -;L dos l ~ l l i i í ~ -

' ~ i i idesies Iioi~ieii.5.aos yiines a niitigiiitlade coii-


feriu o noiile dc salios,-porque for;iin os priiiiciros
aue se nni~licarair~ á reflexão, - Tliaics de llileio
(640 mnh. C. ), abre a listi dos pliilosoplios dy-
nami~t~ss. No dizer ctcllo, n agiin é o principio ge-
d o r de tudo que csistc : 1150 é s agiia ., o residuo
de todos os ge&icns aiiimaes 4 Nrio é iieccssnria á
existeiicin dos niiiinn:):, tias pliintas, dos pioprios
asiros, qiic se aliii~eniaiiide vapores qnc n tcrrn.
cxhah ? X& 6 sitsccpti~eldc tornar todas as for-
I

mas? TlialPs cunfornia-se cotn a poc tica ircidic@o e que


o Occaiio C o ?,:te c Thétys ti iii'le das cousas. B Inl-
piessioiiado takbern plicnoniciio do inoviincrrto,
das pia~)iicctadesattraetivcis que se descol~ieiii no
arnbiir e no iman, affirins eper@camente qiio o rnrin~
ito esta saturado de deuses.
Pliérécydo de Syros (600 aiit. J. C. j desenvolve,
confirma estas asserç6es, insistindo espacialmente
sob- a forca immaterial, ordenadora, gue se reve-
la no seio da niassa cumpacta da agua. hlas se lia
alguma indicnpo que d$errnine s proeedencia de '

todas as causas deste elemento unico, o ar, que pre-


henche tudo, dentro do qiial tudo se agita, e que
constitue a vida, pela aspiração e repnrnc7 nos se- L~O,

res organisados, náo será o principio da gerspo,


demonstrado com mais evidencia ? E'. pois, do qr,
.;t!i';l"
. * .
O i . O 1 i 1 . ciii
Cri.ia. (s500ant. J. C . ) addic;*n:~-ilie a iclen c\'iiitclli-
geiici;i; sciii ii* Alciii 00 npcrtmlo cireulo do sciisiin-
lis~no.i1 ;: ri?.:^ ~i;to iii:ii.: do t p í ? u n ~iw (IIICII~C, C
o I J N E G I Y I I ~3I I~~iOl ~. r q 5 ~. 0I I CO ai. piqdiiz, nti:?\-cs-
sando o ccréhro.
O calor, outro xyinptc,nia da vida, attrnltc a attcn-
$20 de Ileinclito tl'Epltcso (504. ant. J: C.). Diz este
pliilusopho qiie do fogo pianrcmas incessantes altcr-
n:l~ivas'ds ckis tcfiEin c da morte. O fogo tudo con-
I ;1 9 t o d Feres. vaiados po-
esta Ici ;ro inl!csivcl dentirro. o Jultitci- kdi;o~qum:
((

tlo p-odt~zioo i ~ r i i ~ c i i * ? ~Tlieori:~, dcs3indoi.a cruel,


que e11somhrci.c-u tle~aclito,qvr (lesdt: cjii5o <cb con-
rericu no i[p da m:iis pcgi.a t@tcza !
Attiibuin o 6s cousas uina origem dupla, a agua
e O fogo, Aicliclaus de Milcto (! 7 6iâiit. J. C.) apre-
serca, de certo inodo, 11 syntlkse das superfic.iaes
analyses do dynaniisrno, ao passo qiit prepara os
espiritos para reeonheceicm a. siipeiioridade do me-
chanismo; que O tIm pr~gresso.Em quanto os phi-
losopii~sdjiianiistas se preocupam unicamente em
inrestigar qual 6 p elcmentõ gerador das cousas, as
pltil~sopliosineçaiiistas esforçam-se para descobrir
lob quc influencia esta. gera~âose ?alisa.' A' idea '
5

da materi? enlaça-se a ides da causa.


Annximaridre de Milito (6 i 0 ant. J. C.) fixa a idea
f z ! rn~cmismo
t . i ' ; ; l i t ~ ~ r : i ~ ~ ldo : - é no seio do cabos
yriiiiitivu ~ \ L Csc :igi:i~ii~os elaiiciiios qrie, pv* QIIC.--
çessivas apiosiiii;i~iics,constit.uciii p uli vciso.
Anasagoras tle Clazoniènés (500 ant . J. C . ) ~ i s s nt:b
c
o nome destes elrinentos. Cliainarii-sc I ~ o i n ~ o i n r i i ; ~ ~
ou partes siniilarcs. Mas rvancn iiiais, uni passo iiii-
menso. Repetindo coiiio os seus y~ctlecessoics que.
não houve producçáq pep~aniquilamciito, - a iic-
ccssidade ou o acaso não; ^lhe pareceni sufiientes
'

para ex licar o movimento>e a eonstituiçáo do uni-


verso. d l e annuncia,a pioql;i~i>aa exisiencia d'uniu
intelligencia simples, indepondciitc, que abraça to-
dos $ tempos, que circiila ntravcz o, mundo, deira-
mando. abUhdantcilieiilc n i-ida, sobre tiido lios or-
ganismos mais ape~feiçondos.Não,é, ainda' oi Deus
d a wnsciencia e.di ' rasão, mas um opeiaiio que
dispóe e rege as partes (t'up to$ot Riio é esta aar-
mativa o primeiro e benifico:clarão brilhindo, entre
densissimas trevas ? Aristotelcs, mencion;indo. Ana-.
xagoras, nâo 6de reprimir a admiração que llie iiis--
i
pira o genio este homem : a O philosopbq que de--
clara existir, tanto nos animaes como em a natureza,
uma intelligencia que é a causa da cornposiçáo e ore
dem do universo, pode sem receio dizer-se delle que
foi o unico que conservou a razão soinprc clara, em3
quanto que os seus antepassados s6 obedeceram a
loucuras. R
@mpéd&s d'hg~igento(500 ant. J. C;) escreve a
ultima palavra deste episodio, intG~rt.swinteainda que
obscuro, da historia do pensamento. Como Anaxi-
mandro, concebeu um Spherus imrnenso, um JZigma
eterno, d'ogde os elementos, sob a acção contraria
da discortlia c da an!ia;ule, jci-i-niii cs trriorincriie. E
'contiiiiiant10-iinas:~gor:~s, 3d1[li[[C 1lm:i rtlsjo SII-
prema, c aeitna do rniiiiclo scnsir;!l, siispri~an cxiç-
~ericiud'um miiiido iiiic:ligi~;,l.l': {lfyois,t itaurnatsr-
go? inspirado. diviiio, baila da 1iier:ri-ciii:k dos tleuscs;
descreve as viageiis (!a 211ii3 atisavcz das aworcs,
dos pcisrs, das aws? dos cjii:idi*iipddes ; as quetlns,
as cspinçGcs, RS rcliabilitações para s iniinoitniidade;
nticipã a idade d'auro. E se, coní'ormcmcntcb!is trn-
dieçaes, imaginarinos IZinpEcltrclcç pcicorrentlo as
perfumadas campinas da Sirilia. a fronte cingida
d'urnli eorba de loiiro, ng ~ C cnlçados
S (li: Iwilliaiites
saridalhas, R i>ii'p& fliictuante, crrendo d'ur:~ cor-
tejo d'adoradores ; oii cnt?o, dilrante os jogos OIjm-
picos, lendo o seu poeins das Pu~.ificcrcócs iin meio
dos freneticos applausos de toda a Grecia ; depois ex-
pirando nos abysmos ai-dciites do Rna. ou soltando
o ultimo suspiro n'ums pacifica nld6a do Peloponóso,
jiilgarehos dstarrnos vendo n'esto hoinrin sinpul:~a
imagem nitidd elfiel da escola jonicn, tno nriibiciosn,
táo inienua, tãio enthiishsta e marnvilhow , srii nicir*-
@h&-se n s ,p~"~fttmdgades'do i u i ur3 I'I S ~ Oe acal1rc-
tando sobre si um imrnrrccido desdrm. Porque é
desta plri!osophia que dafa o despertar da intclli-
gencia liumana. Os prirnriros peiisamentos, sem du-
vida, são confusos, ot ~aeuros,mal cxyrcssados, co-
mo acontece ao acordar-se d'iim somno pesado ;
nias gradualmente se illumintcm.
A escola jonica propoz-sc! a ~stiidnra natur~ss,
nias lrmitou-se aos plii nomt nos, S. m :ipretinr ii in
levar em conta as rela(6es tntre uns c outros.
A rrcoln ilalicaa, ao eoiilrario, prrocriipa-si: destas re-
lações, e resiiine-sc toda erii Pptliagoras. seii fun-
dador. (
A ~ l t ~A ARQUES.
u

Aqudla flbr xt1clitldr0~3, E' iim cnnlico d'amores


L\quellc lyrio de neve, Alem na distante serra,
Por certo que niuito ticvo Quando jaz tranquilla a terra
Temer o que teme a roza. .. .
Da lua nos resplendores.
A i ! mas qirnndo ~ s sorritido
c - Qual ser9 a rninhn sorte ?
Atravez d'urn \ e u ligeiro, A rosa pergunt; 5s vezes,
O ~ e f rosto
i fcitict~iio 210 vbr os tristes revezes
Assini i e1:iùu Li 111aislia@. ( Ih fWr MIJM~da norte:
Paz ,wbar dbccs ni~-sterios
Eespnardados dos profanos,
IIarrnoni~sque aos Iiiimnnos
I ETalrez
recobrindo-sc a mêdo,
% branco imncente,
vcti
que sonhe indolente,
Vibram celestes psaltci.jos. A' noite, uin louco segredo.
E' coruo a liix ercgrina Asr;im, inulher, quem podera
D'iim astro do k-ninuiento Então bem junto no teu ladq,
Que vem ppisw um inotiiento Beijar o vpir wspardado,
N'nm quadro da Mie dhiita. O teu veu da primavera.
E dizer-te : - fldr mimoza -
ü' branco tpio das neves,
Bfaria, nan somprc deves
Temer o qiw tento a mil..,

(') h livr$i ('e Your rison : TABI.E~U


~ F S n n ~ n t jn~
~ c LA PE.BÉB
liüUrfAE, cap. IfZ.
A PATRIA

......................................
Patria !. . . Patria !. . . Quem Iia ahi que possa
tradusir as tumultuosas c suavissimas coinmoçaes
que se sente ao pronuncid-a ? !
Quem h3 ahi que a náo ame 4
Quem h3 que não lhe consagre toda a homcna-
gem, teda a rewwqcia, todo a seu culto, derramaq-
do, elrio d'alcgria. por ella todo o seu sangue ?
Quem, quein ha qiio Icinbi.;~ntlo-se, n'iima plaga
distante, dos folgiiedos da iiifnnci:~,dos ciicantos da
juventude, das recordações c10 passado, clas alegrias,
das esperanças e das crenças, niio tenha saudadtls
da patfia, dessa cariiihosa niãe que o recebeu no
seio ao tocar o mundo ? !
Ninguern, ninguem ha que ahi 1150 recorde com
dor concentrada n'alma, o clima, o teu, os vallcs e
montes, os povoados e bosques, as plnnicies c relvas
da sua patria I Ahi todos sentem partir-se-lhes de
saudados o coraçiio 1
Ninguem ha, por mais exilado qiie seja, que poso
sa olvidar o sentimento, a lembrança, as saudades
da sua patria !
Todos a trazem sempre viva na imaginação. Nin-
guem a pode esquecer.
Vêde como os poetas a descantam e a glorificam,
I ' r t oo poeta niadeircnse
i)Or c~crliencia~ st?niiiido o corayiio oppresso prlas
~ aristnl-a t~xçlamou:
y;iiitlntlci iln siia p n ~ r i aao
(\ Eis a p:itria. eis s vrntiira,
Eis o berço dc candura
Aonde a infancia vivi;
Eis o incu eden de flbres,
Eis o meu niiiho d'arnores,
Deisai-rnc morrer ali 1 1)
a Andei por terras ardentes,
Soffri angustias pungentes,
Não S C ~rorno não niorri ;
Lcriibrou-me s paterna instaneia,
Lemlirou-me os tempos da infancia,
Lrmhrou-me a patria - vivi .i B
(3 i i i a ~ i 0 ~c:iutor
0 logo de Lemos, consagrando a
seii amor a pat~ia,Lia(ia :
Queni é que a pat.ria maldiz 9 1
..........................
Sanhas d'irmáo contra irmão
Ní~ssassanhas pão me fallem ;
Patria , patria I E' este o brado
E' a crença de soldado
A crença do coração. P
0 illustre F. Pallia, tambem náo esqueceu o del
rer que a ella tinha - diz :
L

Patria, pstria. ouve r>stee~mto!


.........................
Se os louros murcharem tanto,
Aiigusto da Silva.Çarvaliio. n s siin poesia O Eriln(10,
tambem sc dirige á paria, dizendo :
011 1 al~rc-inr!Iiojc? o teli lar iriatorno,
Al~rc-iiieo beiyo ondc, iirfelix? nasci,
Já que iiu vida n2o gosci teu sólo
Quero lia morte doscançnr ein ti. ))

Basta, porern, de troclios. Esti bein demonstrado


que o anior da patria C por todos consagrado. Niit-
guein ha que a não tenha saudado.
Oli l patria, iiiác c lihridnde , é iiina trindade
mysteriosa qiie nliigucin poderá jiiiinis esquecer !

NÃO DESCREIAS

( No seii albiioi )
EIaiicelio, d'sinor descrente,
Porque deseres da vcntiira ?
Se não tens fé no presente,
Anhela a sorte futura ;
Que o mundo é capriclioso,
-
Após a mhgaa dh go!ctsq
E:ii j;i tive aiiioi*.
taiiiht i i i
.Ta ii:tlida iitolntrei.
lvictiin:t fui t l n rigor
Qiic nos iiiil~li:' sua lei ;
>tas iiidn assini licicie aiilar.
'T'oiilin fí, iio i ~ i c i isoiili;tr.

S't:sta i ~ ~ u l l uos~ t r illt~do.


Litp~t41'outrao 1150fará.
Por 1121-ci.iini gciiio rude,
l l i t i outro iiieijio será.
E ussiii~. . . 01s eoiiqiiistadu
0 j : l l ~ ( ' i i i d: ~~ ~ ~ i ' ~! l d l !
t l i u ~ l ~ ctiilifto
r 6 vida.
f'itl:i tlo i ~ o s ovivclr. :
E' ~~~>~~ ~ ~ '
i1 ~ ~ . ~ * ~ ~ ~ ~ l
Q i t ~tl';iinoi. lios f:iz iiii3t'i'Ci. ;
liinio cclti:tr, 6 ião hc:lln
Qual yeirtil. Iii*itltantcrstrclta.
TII 1 1I \~C ~ I ~ (I I~ .~ I I S110 ~ i l i t ~
-il-haf:j(lb occulto anior !
Dk-lhc cxpaiislio, sem rt:ci.ioi
Dc te opp'irnir 01iti.a dbr.
Vcrlis de novo n sorris
Liitoso. Ictlo ~ioi-\.ir.
A
EXCELLENTI$SIMA SEW HORA
CONDESSA DE FONTE BELLA
POR ~ A W Á DE
O VISITAR
A ILHA TERCEIRA
$MA PATWSA
Dlstribaiindo rtdI#hdas esmola# pelos'
asyl08 e mats pobresa

A vara de Mqses feie uin outeiro,


Beren~iefcintc corre ao lsraelita,
Do Lado tle Jesus, na hora afllicta,
Brota a fonte qiic lava o orbe inteiro.
De fontes ciystalinas o ribeiro
Formado, siniilhundo aigenten fita,
Deslisa por campina infiriiia ,
Dando vida do musgo até o oliiirira.
A's fontes deve o ser o largo'rio
Por onde, desfraldando a cava rela;
Singra > barca, miFeè alto na\<a. . .
Mas das fontes não é s6mehte aquclla
A riqueza clue.inana. Mata frio,
Fomo e sede, uina fonte, a--FONTE BELLA:
Angra do Heroismo.
@OKSATJO RODRIGCESD.t CAMARALIXA,
PODER DA SCIENCIA
Caniillo Flaniiiarion n'um dos seus admiraveis
liri-oç - As ~aarnvilhnscelestes-relata-nos um epi-
sodio tirado da biograpliia do distincto inatbemati-
c0 Euler, que entende bem merece ser inuito mais
conliecido do que realmente 6, pois que prova exu-
berantemente quanto maior belleza encerra o mun-
do da scicnria,- do que o mundo da Ficção, e quanto
mais ertthusiasmo desperta em n6s a audição d'ums
verdade, do que a de milhares de fabulas tilhas
irtais ardelite iinngiti:t@.o.
Tamhni, pleiia~iienteconforme com esta verdade,
tradiiço o eitUdo episodio, que o proprio C. Flaiii-
marion diz ter sido coiitado por Arago, na c:ci,iai*s
dos deputados na sessão de 23 de março de 1837.
- Euler, o sabio Euler, era muito religioso ; orri
.
seli amigo, pnrocho em uma egreja de ~cFIiin,pio-
curando-o certo dia, disse-lhe Já não lia religi~o.
baquea a fé, e os corações empedernidos, ncni'j,clo
espectaculo das maravilhas da creação si) dcisni~i
commover. E acredital-o-heis 1 Representei-llic essa
creaw em tudo que ella tem de mais IicIIo, dc iiictis
poetico, e dc mais mararillioso ; citei os antigo. p l l i -
losophos e até a propria Biblia: metade do autl;toiio
não me eseutou, a outra metade bocrjoa o ~saliioi tio

Fazei a experieiicis que vou iiidicai*-vos,rc-


r>licou Eiiler : eiii vez de descrc~crdoso iii iiiitlo dos
dos asti.oiiomos,-o rriuiido arcliitcciado scgiiotio as
obser~açõesque elles teem feito : no serinso elii qiic
fostes t ~ pouco
o esciitndo, provaveliitcntc scgiiiiido
Anaxagoras, disséstes ser o sol lima niassn egunl ao
Pt4oponnéso. Pois heiii ! dizei-lho agora. qiic stj-
gundo as medidas exactas, incontesiaseis, 6 o sol
1.400:000 vczrs maior q11mtetea.
Fallastcs certanicnte dc ccos êrii caixas de cigs-
ta1 ; dizei-llie que 1150 cxist~in,pois que os conirtns
os despedaçariam : os planthtas n:is yossas explicações
apenas pelo inovimei~tose distinguiam das t1stiellas;
obscrvai que sáo mundos ; que Jupitcr é 1:hOO Te-
zes maior que a terra, e Saturno 900 vezes ; descre-
vei-lhe :is innravillins do anncl ;fallai-lho das liias
iiioliiplices d'csscs longiquos rriiiiidos.
a Tratando das cstrt!llas e di~taiicias ciii qiic de

ncis estso, nno eiteis leguas, porquc a cpantidade


seria muito grande pnrn que a podessem apreciar ;
adoptni coiiio escala a vrlocidsde da. luz ; dizci-lhe
que clln preçorie 77:000 legins por scgiiiido, e em
scg~iida,que iiáo rxistc estreHa alguma dc que a luz
nos elieg~ieem menos de Ires amos, e outrgs para
que triiitn nttnos são insiitlicientus.
Pnssniido dos resiiltados certos aos clue riso tem
scniío gsmdlos prol~a!~ilidadcs,dizei-llie que a luz
d'alguiiins rstrcllas derendo gastar muitos iiiilliões
d'aiiiio~px*a"rx-'"sai O esprtyo, podc iniiito beni
siircc(ler qric s6 n ~(3jnnios,depois da ertinc@o do
fóco cl'oridt: clln cn-i:~na.
Eis ern poiic:is pa!:ivias, e só c o i ~ligeiras nioth-
fi,:;~vi)o~ I;:!,< ~ i l ' r ; ~ s( 1. r o ~ j < , ~ l I ;rIaí10
o por E111or
L

Eulcr esperava o seii.iiii~igo rolli iicrpacieiiiia. Clic-


g s finnlineiite, roin as feir~jesalteradas, e dcnoi;iii-
;lo tiido lia siia prssoa i i i n viro duscycro. Ao rel-o, o'
gcon~cira,~ - ~ ~ i ~ ~ l : i ( l c i r ;s~~~ ~~ i~c *i i ~i t~~ r c l ~PX(:~~III:\
o ~ ~ d :i d o ,
(( Que ros succedcu P 1 - *$h ! scdlinr ltaler, rcs-
i~oiidco ~adiae;~ o i ií~fcliçissiiii~
i ; Gs iheiia ou~iiiics
t~siluwtraifiO i*cAi~cit~ d c ~ i ~ l:\o o kagr:iilo tciripl~b;c
Bl~l)laiidii.airi-iiic.i

Lu';

TRISTEZAS
---
f ,%ocam." sr*.eorouel d'rii*tSllaei*ia. .%niiornfd
P l o r c d o ele iYoaih:i ItBiriCo.)
r l j ' ~ ~ L i ~~ , l l ~ ( ICr~i~ I ! I ;\1111(\4 :
A Odr, ~1 doce > , t u ~ i ~ ~ ( l t ~ ,
Sa ~cllticc,a iiirtc.id,i~lc.
crerira nos desr~it;r:tiio~,
Porc~ucelicguni (!;L soi*lcos i*igor*c#~,
I)'cbsl;r vida (K crileis c\c~sciii~:~i~os,
C)iic: s%olaiilos c laiito iii~ioicx
(J~ieirloiitnis 116s coiitaiiios os a1~10s!

~ G COIISO~F-O
I s:i~i(los:il e i ~ ~ l ) ~ ~ i ~ p .
IJ'uiii passado tiio liiido t\ Iloiii,
I)'ussc toinpo CIU ( 1 1 1 ~cu era çrcanp
Seiii eiiiddos, eontei>tctu sorrir !

Tristes yraritos iire~isollios oi~a1li:iin


Quando trago á memoria o passado,
Quaiido surgciii 1ciiil)rancns qiie iallniii
Ao iiiert peito da dor csii~aytitlo!

Se eoiifruiito o jtassado ao prcsciitc,


E se tento suiid:~o futuro,
1á nào WJO essa wi*ora ritlciito,
-Vcjo O ucu ji; toldn~lcvd'cscuio !

U'estrt vida sm11iad.u~cmaiitus


Lá se foram io'a niiiiha veiitura*,
E os sorrisos, inudados ein prantos,
Sao lairipjos dd'aclerbaamargura !

Hoje triste, sem rui130 C sem norte,


Solihrio no mundo me vejo,
Arrastando os grilhões d'uina sorte,
D'uii~viver que viver não desejo ?
/'ais o o!\-ido i: ;q+:iit:cgio tia i t ~ r ~ i :i i ~
COI~H) S. fbllia, riiiia (B;iiicl)n
igiiorada
Taii;beiii so1ii.c c piti*tilliacgiial soitc !
lJoiit;i-DcIgada, 187-4. d,iuur;xcto CALCYE;LRO.
---433?w%-
DIVAGAÇOES
---
V& cstcs r.al)dlos I,i:iiic'clc2 ? I)? fjtic WIV: :t13~is j l q i I~I\III~(?,
1)311)3sf i o ; ~ I V ~ C C I I ~ ?, I S Q u a ~ ~ u cfrsgi!
r cie;iiiir:i ;'
1n,;1,win são das torrnúiit;xs, Sc soa dias d'cssa vciitura
Passadas no c~ra.801 Kos scgucin toriiicritos x(5 "!
A~iioreSda iuoddnde, i1 vida t! coiiio urii ~)liaiit~~hnia,
Saudades dos bcllos dias, : Segrriiido c o a p a s ~ illcer(o,
;
sonibra das dcgrirrs, r\riior, - pregar riu deserto,
Forliadas i't3coda('áo. 1 O corpo, - torna-se ern p6 !
3iuti.i fb, cori.io po~ta, Os soiihos, cnlcvo d'alma,
Tambem fui iio muiido crente, Dmfazein-se como a hrisa,
Yentiira que de fipct4tc - QIIPp e 1 ~wzal dcslisa,
f)o meu peito vi fugir! , 4 Levando perfurries riiil ;
As crenças da mocidade, De 116s fogctn, çoino fogc,
peiias ilul.ani niomentos, A pc~iilaera grossa carrents
("
,)cixando cni traça as tormentos Xo ribeiro traiisparentc,
bo irinis ncerbò pungir. , Asseiitc em fuiido d'anil.
Ng terra s i temos certo,
Passar vida transitoria,
Sii~gkiemapreg0o a glorja,
Porque a gloria faha é ;
S'unl mundo desc~nlt~~cido,
Afciii (Ia caimpa ftiiidado,
Que tenios logar guardado,
1)'ra inini é poiito de fc.
Portoj 1854.
Fiz.ixcisco X A L - ~ I).%
L CSrtvJ:
I~
---
A ;x 111icir:~~ I I W ~ : ~ c1
O S I J O ~ ; \ I íIb ~ ; ~C C Í I I I ~ : I I * :tl;i
~ I IT-
ligifto, o ;uIIIG~:: s?w o cstoio (1:~ ~irtude.
lCspt!i*;irH L I I :~~ ~ t : l i ~17id:i
o r (lcpois dcsi:~(~xistv~t(:i;t
atribulada, i! unia clislr~si~iio pnm pnitictiiilros o I~ciii;
pois t;tl csl?u+wqafaz s~ipj)~l*/:u- cs i ~ ~ ; ~ l ~ ~ ~ i i I ~ c i ~ i ~ i i l c s
ao iicr?;so viver, iiiostiaaiido-iios uiii seguro al~iigoiin
seio tlc I)eus. Feliacs os qiin sa1~01u(;i.(:i8c t!spci;ti+!
Eiiilioi.;~o Iii liiilo cstvja \-oiidstlo aos iiossos ollios,
a cs~)oral'i~a ~ I O fiix
S po,flcl~~:ti* a S O I I I ~ ) I * ~do
L ~ ~ I s Y ~cI * ,
rnriilas ~ c z c siios litosti1;t as iii;iis i~itlclii~ls Ilorcs e ktz
sul.ioi.c;ir o iicctni (11: i g i ~ t n sdelicias.
Extirictit R C S ~ ) C P i i ~ (l ~b ;~~Il~~O S S nlliia.
;~ t'oi*i~n-sc iii-
liospito clescrto s ~ i d n lieidu-sc
, s fí. c a çai.itlntle,
e só veirros na iriortc a iItlsojads niiicliiilacão c10 nos-
so ser. Ilitosos ncliicllcs s qiiciri nrliii~lla1i111:i:do ceo
ampara iios vacilaiites passos da csiskbncin ! Náo l i a
~ncantosiiperior irliicllo de siin YOZ, nem mais eii-
grafado s o ~ r i i ; ~ .
E' ella qriciii lios avigoia lios scntiincii~osicligio-
sos, tornando' a. propris rcligiào a primeiiba de todas
as necessidades liuinaiias, pois fiz;rzrcii~ediopara to-
dos os ii~ales:
Esperançosos c! crenles em. Dcus, al)reiitleiiios a
modei.a@o para as nossas paixões, iiiodilic;iii~osn
nosso orgiillio, consolamo~so pobre, proic,n e ~ ~ttl o ~
Viiivs e o orpháo, e até ericitmiididinos ao dcsgiaiadd
a quem náo resta a propria espcrancn, faaoiido-o
contiar no futuro e e n ~Deus.
Sol) o bcwfico iiiil~iro tltk c.;!"* IC~;~IIC;L, LCSSLZIIIa$
,~Icscgi~:tlJ;~clcs soriacs, l~iusi~iin~lo-sc
IJO iiicsnio Lciii-
ido e iiiirto no iqtsiiio ;iilai. os eiiles cpc coiislitiiciii
u f;i 1ii;li:i. Ii~~ii-iaiin.
Se algi~iisc.oi.aci;es niidos csisteiii, J e 4 3 a y d a -
mentc, fecliatlos á docc csl~oiSairqae aos 1)crieficos
iiiipulsos da I-eligi~a,lniiieiiiiiiiios a ccgucirt~(10s qiic
assim se pi-ivnni das iiinis cl'lienzcs eonsolaçócs da
vida, das iinicas que s toroam supl~oi-tarel,eqcli~gilii-
tl~ 3s I I O S S ~ Slagriiiilis o sendo l~alsaino saluiai. dc
todas i~ossasddrcs.

DE
A;O; FjAgbg$A;%
--
( No slbaiini ale . I . GlI )
O H ~~, C anges,
S 1cs saints, les sphéres Otoildes,
O Uieu! foiit dc ta glorie iin coiicert soleiiiicl I
V ~ C T~ O
~ J~
G O .

Quando eu ~ o ijiinto
i ao mar, em lioras sileiiciosns,
c escuto o murmurar das vagas buliçosas
em que sc cspelham eeus ;
oii quando o immenso luar, cm vagalliõcs ferozes

-
"

ruge canio um lego : que dize111 essas vozes ?


Gloria, gloria a Deus I
E quando admiro, ein tarde aniena, o sol poente,
lá no criiio da canipina, ouvindo o seu plaiigento
mas suave rumor ;
pu quando 115 niontanha o vendaval rebenta :
q11e diz esse rumor? que diz essa torrircnta ?
- Gloria ao Creacloi !
:k ipm(1lo oii~o,no raiar t l csfivn
~ inntlriiptln.
90s yassaiSoseiri çOilo u
y li!iiiiios cl'alvnr:idn,
'

quc mais lirllos n5o lia :


oti r111mí10gcrnr! n Iliisn, c ti foiitc alcin siispiian:
~ u d i z c r i cssos
i soiis que n nutiireza inspira ?
-- Glwia :t Jclio~ali!

Tem tiido a sua roz. - -1s Iiicidas csplicrns,


a. brisa e a vcnta e q ninr e a fl6r das piim+vcras,
os espaces o os ectis, '

e os ;tiiiii,:ics da seli:?. c os cedros da iiioiiianlia,


~~o OIII I~:~r~uotii:\
- - ci'csso t 8 f o ~ *(~oiict1rto7 I~~II~II~I:~,
sáo as liarpns de Ueiis.
l'on(;r-l)cblgntl:~:181'i.

reclfridn pelo aotor Maggyoli na noite d e'


@enefloto,que lhe foi concedido pela
empreza do $h-eatrode D.Marta ir,
para Ilie valer nos apairos de iimq
cloenqa dc qaie lhe resuil tov
a eegiiei~a.

Senhores, é cruel nas suas leis a sorte !


Eu seguia da gloria a explendicla visáo I
veiu uin mio, c passou, deisaiido a sombra e a morte,
ci eu q11 eh~xawO appIat~so,hoje mendigo o pão !
M-
J3einditos totlos wis ! sais nlijos tlc 1ioiiil;itlo !
i2 (INC~N YOS li~zsorrir?ti*nsciscoiisolnt;iio.
qnc é 130 suave a (luem scntc (Ia liiz saiidadr,
çonio uiii raio dc sol ips IiCvas da prisiio:

Se por milagre emfiin das soiii1)rss nio resgato,


se posso dar-VOSiiidn uma liors ti(: prtizcr,
dir-vos-lici a cliorni~: .\rtistn poliri! r grato,
J alina acjiii ros dei I I'QSSQfeliz inorrer; ( )

E' sobremo{)o grandioso, deslumbrante e solcnine


D aspecto d'esse sacrosanto lenho cravgdo nps pinca-
ps do Gdgotlia pon a rcdempção cla hrimaniclade 1
Esse adorado madeiro -n cruz, - syiiibolo
. do cliris-
tisnismo, será eonstantcmentc no deearrer dos secii-
los, coino @é lide tem sido, Q divino fniinl qiie

( ' ) FALI poesia foi-nosenviada de Lisboa l?efoseu illustrado au:


thor acompanhando-a a declaraçáo de cliie é complctnmcnte inedita.
por isso a publicninos a ui, folgando de que o rioiiie do fcs!~jado
gsrriptor portugii~rnaskonre esta pagina do nosso motesto ~!vro,
ililccmclik! giiinrk o fiilnciaoiiiiiiini~o pc4n s~t-ttla(15
C I I I O I * ~w~i ríw +> (t o ~ ~ l ~ i ~ i (!l a ( l e
V ~ ~ I I cI ~da
Essc sol rivificiitv sciiipro peilniniieii~c: ! i i t ~ os
nossos olJ!os em toda a paixic. essa l-ùiilc ~it;tacrliict i6
espwanS:k, (IUO ijos f i ~ ~ ~ l ~ idesdc i i l i a o Lcrco7 I)(:Ja
pnt ticn dos 'bons cosiiitriils. a alcancar a heninvciiiti:
rancn, qnr: nos coiisol:~iras iiossns a~~~arpnras! 110s
nossoa desgostos, rias nossas dores. e qiie, coi-,]o iiisr
cariiil~osa,nos inociila iio cspiiito a rcrdadr? diriiin,
e lios díi a firme crei1i.n clc iluc 6 o esteio da Iiiiinaiii
dadc, a iiial~alavelarvore da ida eterna, cu,j:is sn-
lutiferos kiores'i~aschelipiri de virttides, e ~~tiriliçall~
nossas altnas D
L a i i c n i ~ d o i1111 inpido olliar :i historia antiga e
~ f ~ l ~ t ~ ~ l i 1 ~ ) YOIl~OS
~1~:k~ ~ ~ l ieplic-
l lx~~~ l~~t ~, o l ~ ~ i l l t(pl5g lclit~~
nieros s l o totl~sos ju)tlui.cs, qiie cariii e dcssppnro-
1 1 ~ C I I ~ X C~ ,I I ~ I I C ~ I *tias
~ ~ 1 p;tra : L idlins outoiincs,
que a iiiais tcintie brisa S q . cair das plaiiias ; nins
essa cruz diviiia, qdc p;gs íi1evn? iios dr1' 1iiz, no nau-
fragio boiisiiça, e lia desgra~kniigclico coiiforto, per-
papece estavel 0 imrnaeulada sobranceira a iiús por
Sobre.a infverso ?
Currenio-iips pois rcrcii~ciitesaiitc esse inagestos~ r

altar do Deus t

Fay;ysl, iti?4.
AMAR--E CRER
Eii niun tl't>stn plngn a voz iniiilosn,
o vc~~'{:rl, R ~ n i r ~ p i i lo; ~pi'atli>,
, n ro*n,
o liritlo nzul tlos ct'iis ;
cii nnio do 0t43 o ca11to i ~ l g ~ n t c
~ ~ t i ~ i S~ tO- i~~Ltl~lirn,
i, -i~~esp~i~it~~~fi
t,ltlvn uril Iiymno a Dcus !

Eli m i o do alhor n luz formosa,


o fritlar do PAPINI~Ocinl tarde niliena
drpois do p9r-do-sol ;
cii nnio do crepiisculo a hora mnga,
it ai.nçt.nl que perpassa, r, cluc m't~iilt3i;i
uti\ indo o rouxinol !

Eii nnio 11:~floi-iiili:i n cloctl rri.!>ia:i,


t 0 1 i i t i n c..ericia qiitl fica na redoma
depois d'evaporaria ;
oil anin da fontinlia a iningcrn cira,
hm;, o astro qile briliia, e qile flrictua
i lnz d a iiíadrugn,la !

Eu anlo 40 çantor a$ nota5 vagas,


u crrnn, a solidão ; ria meiga lyra
o temo stts irar 1. . .
Eu amo do o sóm plangenfe,
a crença que me guia, e qtie me embala
pm santo ineditar

Eu amo ?'esta plaga 3 voz saudosa.


o vergel, a campina, o ri rio, a rosa,
o liiido azul dos chus ;
cii anio c10 opta O canto ingente
qiinndo snlipa, d ~ i i r a -
, inexperiente
e l e ~ auni hymno a Zi?iis I

Madeira, 1874.
--
Quanta~vezes o pobre mendigo,
Que vos ode d'esinola o seu p500,
B
Nesta vi a nzo acha uin amigo,
Que lhe dê o consolo d'irm5o ?
Quantas Tezes os ineiiibros cançados
Só descan~amdas ruas no pú P
Quantas vezes p'la forne mirrados ?. .:
Ai I do pobre iiingueiii já tem dú !
Quando íi psrka dos gralildes pedind~
Vai o pobre as inigalhas colher I . . .
Quando o rico das gallss fruiiiclo ;
E o pobro. . . ai I dc frio a iriorrcr !
Sim; entáo é quc o pobre inendigq
A fortuna cruel só maldiz ;
Nesta vida ngo tem um abrigo,
Já na niorte I~uscd-oello quiz i
Tendo d6 dessa niáo que s'cstende
P'r' a esmola do dia pedir,
Vêde as giocas quc. a sorte vos reiide i
Mas que as não fique o pobre a sentir.
Criiidudc, virtude iiieffiivcl,
.Nesta vida vos deve guiar ; .
E na morte, esse mar insoiidavel,
Meiga v'rauc;? TOS 141 de guardar?
Dai ao pobre a esmola pdida,
E t i h l i i . 'ti. no miintlo lieis de scr ;
Sustttiltai TQSSO irmZo nesta vida ;
1' n b i i I ~ i i *$3
n srmpre Ireis de ter.

A AURORA----NO CAMPO
Ao enm."sr. Rrqiie Wetneira d'Agrelía
Amo !I aiirora a liiz doirada e clara,
E AO erepusculo as nuvens da tristcsa,
A' solida montanha, 4 nuveni rara
Por iiivisivel fio aos astros presa.

Nii~icavistc, ao romper (1% aurora, como o céo so


~inçcdc piirpurcs cor 4 Como o despertar da crea-
o apresenta um espectaculo spblime e gran-
g ~ vos
dioso ? A ave trina, saudando jubilosa o dia que
reappareco com todp o seu e$lcndor e magestade,
trazendo no seti brilhp ineffavcl um como que eiilcvo
e dogura, que extasia s alma se presa aos loucos ca-
priclios de um mundo egoista l . . . 0 ribeiro corre
placido e docemepto por ciitrc collinas e valles, indo
n'clle espelliar-se a aurora qiic surge radiante de
poder e belleza ; as flores espargem suavissimos per-
fumes ; o zepliiro matutino, impregnado dos mais
1)nros aromas alenta o coracão acrysolado pela dor
c soff'rimcnto ; n borboleta, adejando em torno da
flbr agrcstc, liba a esscneia que a nutre, o iicciar
j,rccioso d'esscs seres cllie esiiiaitani as ~crdejaiites
ç~liril)inas; as plantas iniiiioças e tenros a i l ~ ~ ~ s i o s ,
que Dcris n'esse kden colloeára, iuiiibeiii dizciii o
(p;~lito6 sdiriii*arcl, bcllo c foiinoso, o esl)cci;\ç!ilo
ilo roiiq)er da nniora ! Como esquecemos as voxcs
.de liori~oro trisiezn ! . . . .4png:11ii-sc as iic1gi.nssoni-
brus qiic iws povoaiii s iiienlc, ing~itidõcsc niii:ir-
gurus, eoinpcnsaç%odas lioras tri1)iit;idas pclo arfe-
cto c roconheçirne~ito!. . . Ii' porque o iiiiiiido, cs-
eoiidendo venenosa laca, dá-iios seiiiprc cspiiilios
1101-86res, ingratidóes p,or carinlios, [&i pelo aiil,oie
constante c puro, vaidade e orgiillio eiii troco tlc
subi~rissZoc icspcito, coiiio sc a lnge liiinular 1150
ricssc p6r tciino n tantos des-aii-aiiioiiios. - s;iiB-
casiiio cruel quc arrtisln 1);ii'a o picc*ipicio a socbic-
&ltlc ailida , i i ~ ~ c !i ~. .i l.
Amenidade constalite, rcflex50 s i cis (1
(JUC nos rege esses instantes de proliiiida c sileri-
ciosa inedita@o ! A aluis eleva-se As regiões etlieioas,
sente espaiidir-se entre fragaiieias e Bdres, reri-
vendo de iim ser invesivd ,perante a ~onienipla~áo
das J~ellase prodigiosas maravillras da iiaturcm.
E' alii, esquecido da inundo e dos fallascs ciiga-
nos, que podenios dizer eoni o nmviaso p~etaJoáq
de Lei~los:
Desealita. ixa selva. seus Iiyinnos a brisa,
Doscanta. nas bisas pliiiiroso cantor,
lkscanta n fontinha, que 1116in se deslisa,
E c, ecco du seili+a,leu\-oiido u Sci~lioi..
As râgas: no loiigc, 1A veiii iiiiia c uiiii
Beijar negro saso, cuninr, e morrer;
A roxa violeta, qiie as veigas perfuins,
;\os cariiies da al~elhasorri de prazer.
O aiiiiciito iniigiiido? que iiiqos dirigoiii,
O sino d'aldeih, nas vozes, que .dá,
Moiitaiilia, que se ergue ao &o, siia origciii,
O insecto z~imbihdo,qrie diz ? - Jeliová I

IJclizes dos qiic, a cssa liora, podeiii olvidar OS


rist tos c ptiiiniii~osaiii:i~~goics
tln \.ida !
1l;ctlciI-a, 1 87 4.
J ó ~ ~ u i fi:?.
n í{ 3 I A N A .

X tiia ~ o ariilil~,
z
tti vida u ~ c i olhar i ;
liilgor (pie vem dc eiiiia,
caiito que vea13 do i m i r
E's iosa c leiis a Gsscncin.
tios nlais ctiicrhs ilOns,
I ~clles:~. i111cllig~r~ci:i,
iaiiianlias y oi*f'ci .»c's,
c lua tu, iiili ilici*. I)nidc'ecs
110s ; I S ~ P O S i)ol\;r ii.in5.
:i fl&*?pur inais iiiiiiioss,
que o sol cminurclicccu,
náo l~ebcsciluiosa
as lngriiiins do ~ 6 1 1 ,

coino cii aspiro, anceio


libar, l i h r sem fiin
o nectar do teu seio
nos 131ji0~(Ir carli~irrl!

A r0la 113 cspessiirn,


seu iiiiiiio a eiiti*etecer,
nao tem mais ternura
que cii siiilo por tc ver:
A feri i ~ oseu trilho
maior ardor h50 tcni,
heni acslthiiia o filIio
Coin mais amcr a mãe,

do que eii fiair quizara


uiir teii pcrftiiiie, fldi !
tosit ila primavera,
iisti-o tio nieii criiior i
Sc uiii dia eii te faiiassc 1
que te diria eu ?
ai, mostra-nle essa face,
dcistl-iiie vêr o céu 1
Ifadcirn: 185'i.
Luis D'O. P. COEI~TIO.

AO DEIXAR
---
A PATRIA
Adicii I tc quiter c'est mourlr!
BERANGER.
Ó p:~lrintGu clitrids, e'ioadu (lu íloics,
Rcni trisic partindo tci vou ja deixar:
~ldcus,incus cncaiitos, adeus meus siiiores,
Talvez. turdc, ou nunca, iiie ha~eisd'eneontrar,

Saudades c niqaas-piofuiidas tristezas


Me partem o peito de &r, d'afflicy50 ;
Vou ver outras terras d'encantos, bellezas,
Nas lindas como esta p'ra mim não serão.
Que dia iiuMoso, sombrio c nicdoiilio !
Que dia tão triste 1 p'ra mim, sem egiinl !
Em que eu neste instantc nic parto tristonlio,
Dcisaiido coiti clioros a tcrrn nalril.

,\dctis vcrdcs piados. alcgrcs caiiipinas,


Risoi~lias,fbrc~i~tcs,na linda csta$ío ;
Cercadas ctc l~rios,ilc rosits. 1~oiiin;is.
)leu dôce rcpcitiso lias i;trilcs de \ ciaSci.
Talreg riiie nzo \.t!jit seqiici* uiii aiiiigll
I\'s terra estrangeira que voii liabitai. :
Saudades c magoas trarei só coniigo,
56 ddres profuiidas, eu posso ajunta?,
Talvez que cu ciiconirc mais glillhs, iiiiiiesi\~,
Eiica~~tos taiiianlios qui! iiriiic;i si )i;!lr.i :
)Ias n'cste nieu peito it:iaci .ri ii.isli:s;is,
Lembrando esla teribn~ I I C$o~q~r~iiiii%i.e!.
Por sobre esses niarcs sol~cilios,ousatlos,
Irei n'uiiia hnrea risoiiha, gcntil,
Mas nunca irei lime de tristes ctiidados,
Que a iriciilc : w s iarnfns.no.; iiiil.
miLaizc.cip;~~~

E j i s01)r~3s o i d ; ~ s .d'i1111 vOo ligoirf).


Me vou sc:parando das I)c:iras iici inar :
8' pairia c~n~iantlo o ntlciis driaradeiro?
Por eci1to o inais írisfr: cliio 110ssamandar.
O patria tio qu".jdâ, ç'roads de flores,
Já ficas 150 longe n>oiidc cii vim parar :
Adtm, iiici~sc~ni::iiitos,adeus, meus amores,
Talscz tnrilc. oti niinc;l, me Iiaveis d'encr~ntrai*:

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