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Ley ;eni que 'fe accretcentaó às penas impoftas contrà ós mü..:

Jatos, e pr~tos efcravos do Brafil, que uzarem de armas prohit
bidas. De 24 de Janeiro .de 1756. ·
I •

OM joz~ por gta~a ·d.e beos Rey cÍe]?or:.

~~;;:;.::~~ tugal, e dos Algarves, dá quem, e dálern mar;.
em Afr.ica Senhor de Guine, e da Conquifta, .
N avegaçaõ, Cõmercio de Ethyopia; Arabia,
Pedia; e da In dia·&c. F aço faper aos que efta ·
minha Ley virem, que, fendo-me prefente ·
que no Eitado do Brafil continua;õ ·os mu~
latos, e pretos ekravos a uzat de facas, e·mais
,armas pr0hibidas, por .naõ fer bafiante para
, rohib~Ilós as penas impoilas pelas .Leys,de·vi_n te e nove de ~ar~o
-d_e mtl fet~centos e dezanove ~ .e vtnte finç.o de Jurtho de mtl Íete...
éentos e quarenta e nove .: Hei por bem que em lugar da pen~ do~
I dez annos _de Galés ·impofl:as nas re~etid·~s Leys , incorraó os ditos
·pretos, e mula_tos dcravos do dito Eilado, que as tranfgtedirein; . '
n·a pena de_cêm aç~!ltes dados no Pelourinho ; e repetidos por de·z
dias alternados; , o que fe paó ~ntenderá com.. QS :n~gros, .e ipi.lla-
tos, ~que forem hvtes, porque com eil~s fe devem .:o_bfervar as Leys
já efiabe1ecidas. -relo.que mando -ao P,refidente, eConfel?eiros do
~.meu Confelho Ultramarino; e áo Vice-Rey, e Capitaó General de
mar , e terra do me_fmo Eftad.o -. 4o Brafil ;.~ a todos 9s-Gove.ftHido~~
res , e Capitaens móres delle , como tàinbem aôs Governado~·es
das R~laçoens da Bahia:, e Ri~ de Janeiro , Def~mbargador~s del-
las, e a.todqs os Ouvidores,Jui_zes ,Jufiiça~ , _Qfficiaes, e ~ais pef--
foas do dito Eftado cump~aõ, e guardem ~fi:.a Ley, e a fa-ç aõ cum..o
_- prir, e gu~r.:_dar inteira~ ente ; como . neV~. fe contém; a qual ~fê pu....
blicará , e regiftrará em·minha Chancellatia mó r do Reino ; e da
~e{m·a .forte ferá publicada. nas Capitaní~s do dito Eftàdo do Bra-
fil:, e em cadà hum a da~ Commarc:as deUe , -para qu~ venhá á "noticia
' de todo's' e'fe naõ poifa alle.gar ignorariciá; e tainbem fe regillrará:
. nas ditas Relaçoens, e nas _mais partes, onde fimilhailt~s Leys fe
coilumaó regifirar , lanfando-fe efia propria na Torre do Tombo . .
Lisboa, vinte e quatro de Janeiro de _mil fete(:en~os e fincoenta e
feis.-

REY.
Mnrquez de Pen~lva P.
;· '1',../
• ti.Jif;J
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L.· Ey ,porque P. Magijlade ha por bem que ospretvi, -e·mu(aiõs;
efcravos do 'Ejlado do Brajil; que uzarem de focas, e mai.r arma~
prohibidas pelas Leys de vinte e de Março mil fetecentos_ n~ve e deJ. d~
zanove, e vinte efinco de Jtmhp de mil Jetecentos , e quarenta e no-
ve , em lugar da pena-de dez annos de ,Galés imppjla 11a_s d~:f!s--Leys,
incorraõ os mefmos pret~s, e rfl:ttla~os · efcravos, qu(;'as tt:anfgredirem.'·;
na'pena de cem açoutes dados no ~louri1tho , ·e repetido_s po1~_ fl'ez dia~
alternados-; o que fe naõ 'entenderá r:'om os negros·,. e mu/ato( livre:.rA
·porque com ejles fe.devem obfervar as Lrys ejlabeleci~las, comp;nejlti.
ft .declara. . , ' . · . _ _. · -'~
· \. Para VofTa Mag_eftade . vêr.. ·

Pqr Refoluçaõ 4e S~á MageftRde·de ·19 'dé Janejro l'le ;í:f:s~~

tomada em Confulta do Confelho Ultraina'rino:·de -19 de Dez-em.J
bro · ~e I755· . ·. ._ . ·.· ··: r , .. _ · ·•,"

Manoel Gomes de Carvalho. ·· ·.-i · .. • • ·.- ·.i

. I ,.; .. : r r ;, ·.:i
Foi publicada·efl:a Ley na Charicellaria mór· da Got-t'e , e .Réi. . ·
no. Lisboa, ·21 de' Fevereiro de 1756. · · .,.... · · '! .

. . . r .
~

Dom Sebajliaõ Mid'do'nado. _.;. ')' '

• ) ' , <

O Secretario Joaquim MiguelLofú de L4v!(a.féz efcrev_er~

.
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-Regifl:rada no. livro r z de Pr~vifoens a foL Si ;que ferye tif
Sectetaria do Confelho Ultramarino. Lisboa ·; _1 l de· F evereir~\ ) -

de 1756. · · ,- · :, · ,,
1

Yoaquim Miguel: .L()pes t/e l~avre.

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, ' t ,. • . ..,, ' ' I ' •'
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• r

R,.égiftrada: na Chancellaria mó r. da ~õfte, ~~- R~i-no no ·li..:

vro das Leys á foi. 89 vers. Lisbóa_, 2 i de Fevti{reirb_de 1756~
. , • r ,

llo~rigo ·xa;ier Alvare~ de/ Mottra.

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Theodojio de Cobellos Pereira a fez!

.Foi reimprelfa ·na Officina de Miguel Rodrigues~

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