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Santiago do Cacém
História
ÍNDICE
Índice 2
Introdução 3
Causas do 25 de Abril:
A Guerra Colonial 4/5
25 De Abril 8/9/10
Conclusão 10
Bibliografia 10
2
Introdução
3
A Importância do Exército
4
A Constituição do Exército
Como
podemos ver
nesta imagem, os
soldados tinham
um corpo
robusto.
Figura nº 2
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Exército Romano
O Equipamento do Exército
Figura nº 3
Tácticas do
Exército
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em África. Outro era a prisão de pessoas que lutavam pela liberdade.
Outro, ainda, a realização de greves em fábricas ou noutros sectores de
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actividade. Isto é: não podia noticiar-se nada que desse a mínima ideia de
que havia pessoas que não estavam de acordo com o que se passava em
Portugal.
Foi por isso que os jornalistas se habituaram, ao longo dos anos, a
procurar maneiras indirectas de dizer as coisas, de forma a fazê-las passar
pelo controlo apertado da Censura.
Era também a Censura que enviava para as redacções dos órgãos de
informação listas completas dos nomes, dos quais nem se podia falar.
Nessas listas figuravam nomes de escritores, de músicos e, claro, de
políticos que se opunham ao regime.
Um livro que fosse publicado por um escritor e que depois fosse lido e
reprovado pelos censores era rapidamente retirado das livrarias pelos
agentes da PIDE, isto é, pela Polícia Internacional de Defesa do Estado,
que tinha a função de evitar que qualquer manifestação contra o regime,
fosse ela escrita ou falada, chegasse ao conhecimento da população.
A partir de certa altura apareceram cantores, como José Afonso, que
cantavam canções que falavam da liberdade, e também as palavras dessas
canções tinham de ser aprovadas pelos censores antes de serem cantadas
em espectáculos ou gravadas
em disco. Se tal não
acontecesse, os discos eram
apreendidos, quer dizer,
retirados do mercado, não
sendo também possível passá-
los em programas de rádio ou
de televisão.
Com os espectáculos de
teatro e com os filmes
acontecia o mesmo. Antes de
uma peça de teatro ser
estreada, havia um ensaio
para os censores dizerem o
que podia ou não ser dito. O
mesmo acontecia com os
filmes. Uma comissão de censores via-os antes de o público os poder ver e
decidiam se eles podiam ser exibidos nos cinemas, principalmente se fossem
estrangeiros e se viessem de países onde havia democracia e liberdade de
expressão.
Os jornalistas foram as principais vítimas deste trabalho de corte e
de proibição constante. E não só eles. Sobretudo o público, ou seja, a
população que queria ter direito a uma informação livre e actualizada.
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Claro que houve pessoas que resistiram a estas limitações da
liberdade, mas pagaram por isso um preço muito alto. Houve jornais e livros
apreendidos e muito jornalistas presos, durante mais de quarenta anos.
Uma das primeiras medidas do novo poder foi a abolição da Censura,
como garantia da liberdade que todos, ou quase todos, queriam ver
implantada no País. Essa foi outra das grandes vitórias do 25 de Abril, ou
seja, uma vitória da liberdade.
25 De Abril
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Administração Militar em Lisboa, ou a Escola Prática de Cavalaria de
Santarém, entre muitas outras por todo o país.
Ao fim da manhã do dia 25 de Abril, Marcello Caetano e as chefias
militares que ainda apoiavam o regime em queda, renderam-se ao capitão
Salgueiro Maia e à sua forte unidade de blindados vindos de Santarém, no
Quartel do Carmo, em Lisboa.
Ainda houve umas vagas tentativas de resistência da Guarda Nacional
Republicana e da PSP, no Terreiro do Paço e noutros locais, mas acabaram
sem força e sem êxito.
A PIDE, contudo, fechada na sua sede, na Rua António Maria Cardoso,
em Lisboa, ainda levou algum tempo a render-se, e antes de o fazer ainda
disparou das varandas do edifício, matando quatro pessoas e ferindo
gravemente muitas outras.
Na mesma altura, foram abertas as portas das prisões de Caxias e de
Peniche, e todos os presos políticos reencontraram finalmente a liberdade.
O 25 de Abril estava a cumprir a promessa e o sonho de liberdade da
maioria dos Portugueses.
O Movimento das Forças Armadas divulgou o seu programa que se
baseava em três Dês: Democracia, Descolonização e Desenvolvimento. Todos
esses objectivos vieram a ser cumpridos com base num princípio
fundamental e indiscutível: o da Liberdade.
A Portugal começaram a chegar jornalistas de todo o mundo para
fazerem a cobertura dos acontecimentos. Portugal foi, nesses dias e nesses
meses, o grande acontecimento mundial. Nunca se falou tanto de Portugal
neste século.
Toda a gente estava a presenciar uma revolução sem sangue. Nos
canos das espingardas, em vez de balas mortíferas, estavam cravos
vermelhos, e
esses cravos
eram símbolos
de esperança,
de alegria e de
paz. Em todo o
mundo o 25 de
Abril passou a
ser conhecido
como a
Revolução dos
Cravos, porque
nesse dia a
população
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distribui cravos vermelhos aos soldados, colocando-os nos canos das
espingardas e nas suas fardas.
Do estrangeiro, de longos exílios voltaram aqueles que tinham
resistido e lutado contra a ditadura: Álvaro Cunhal e Mário Soares
chegaram de Paris.
Alguns meses depois começaram a regressar de Angola, de
Moçambique e da Guiné milhares de soldados. Muitas mães e pais, muitas
mulheres e filhos choraram de comoção ao saberem que o pesadelo tinha
acabado. Portugal voltava a estar em paz.
Muitos milhares de pessoas vieram para as ruas para festejar a
chegada da liberdade, gritando palavras como: “ O Povo Unido nunca mais
será Vencido ”.
De França, da Alemanha, da Bélgica e da Holanda voltaram milhares
de jovens que tinham decidido não fazer a guerra.
Do Movimento das Forças Armadas nasceu uma Junta de Salvação
Nacional que, até à formação do I Governo Provisório, passou a governar o
País.
Conclusão
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Bibliografia
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