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DE PAZE S,
ENTR.E OSSERENISSIMOS . E PODEROSI$SI:M OS
PRINCIl'ES
D.CA LOS
RE Y C A TH~~~~ O.,
. ~
D.AFONSO VI.
RE.Y DE PORTVGAL, o
Fs t ro , E CONe LVSO NO
COlg~Ürnto de Snnâo Eloy da Cid.:tde de .
LiJho.:1,aoJ I s.d» Fevereiro de 1668.
SE NDO MEDIATOR
o SEREN I SSIMO , E PODEROSISSI MO PRINCIPE
CARLOS 11\
REY DA GRAM BRl1TANHA.
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L I S BOA. .
Com /9dtJs M licenf/1'S nue.ffa itu~
~~ Imprelfa de Antonio Craes beeck de Mello J Imprc:!f~
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t Lfi entr e mi, rr.c us rtJ ccd1vr,es,& meus R tyno5,&
a muito Alr2 & Sercniílim a I ainha DON A ~I A-
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i <).. ' - ~~, irneira ente declarãe .os Senho-
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res Re'y,Cathalic,,: & de-Portog I,
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pella .pre[ente Tratado fazem,
,. ' =:~~~. ' .õc efiabele~r.m em Je ~ s .nomes, de
. luas Coroas ~ de Icms y. (JalleJs,bul
:Paz p erpetu3,; boa,firme, & .invi I· vel , que ome-
çai ádo dia da publicaçâo ddle Tratado, CIue fc
farâern .rerrno de quinze dias,cdl.lfldt' delde Jgo
:tod?~; QS ~aos de·.h o fli li ad~,d eq'!.lalqller maneira
·qu kfo, eptre lua Coro3s,p. r.terra.ôc P r mar,
em todo Ieus R Y flOS, enhorios J & Vafltll1os) de
quàlquer qualidade, Bc ndjçã o 'qu ~ '{( .jão,(tm ex-
- .. ceição d~ l ~gares,nem.de peíloas, fIe declara qQe
hão ~e Jer 'l4iDze dias para ratificar o Tratado, &.
inze. paraJe.publicar.
Artigo
E~ P;or,W":i pC\àJ?-:. com que te fil;z el.l'e-;Tl'i1~ ,
. do de Paz perretu3" ,náo permite 'c;~id~ade:e . ;.
guen:a para o futuio '" nem em q~crer cada
hüa das parres-ac har fe rara e~'e' c~fo com melhoe
partid~),k acordou em fc . dt~tuire . - á Porrugala .
Pr3 ç- Js,quéduraod 'a ' guerra I e ,t omârão as ar.
masde EH\q-GatlloHcQ,&a ~JR:~y Càtlíol«:?'---ãS-
~~~ >~~rando . a guerra', -lhe ,to.máráo as- armasd .
PortilgaJ,C~fn ,lQdC?s {r9s t~lf1Jos, am~ , Bc da manei»
Ja)~ pcllos li~,i,t~~>& conirqn'ta~oen$J que tinhã.o; ~
a ri. t~S, ,'d3; g':1e[>,r~) l!c .~od_'3 as Q~(,neta6 ·dc raiz' Ie re~
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Ar igo V~.
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Porque' he n cefla( Iíunr larg6,tempo,pa~;
E .' ra, poder publicar ílltTracado (e nas parte~
mais .di a es dos Senhori os de hu nJ,& ou-
t ro Rry para ceifarem entre elles todos os aétos
I
Arti~
'Odos Os prifioneiros de." guerra, ou em odio
•
T
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. della, de qualguer nação que íejâo, fem alia. '
çw, ouernbarg algum Ierão ro t1:üs lr.l íua
liberdade.efíi da hüa.como da outra p rre.Iern ex- .
ceiçâode pefloa algü3 & de razão.ou pren:xw;q'
j
Artigo VIL
Pa ra 9ue efla paz feja melhor gllardada,pro~
E metem r.efpeCliv lI ~ léCtl os ditos Rcys Catho-
lic , & d~ Portugal de dar.livre, & ft.·gura
pafTagem por mar.ou rios navegaveis contra a in-
vafaõ de 'q.uai(quer piratas.ou outros iniroig"s,gue
procuraràm tomar J & cafrigar com rigor. dando
toda a liberdade ao cornmercio, '
.
Artigo VII[
Odas as priyaçõeS de 'heranças)& dilpoliço;
és feitas com odio da gucrraJ -[aã.d~cJJradas
D por
por oenhüas~&. .con:o nã~ acõntecidasl & os deus
Reys pe~ oâo a culpa a huos,8i a ou i OS v aílallcs
em virtude ddl:~ Tràtad ó , havendoft: de reíl:ituir
as fazendas que ~ni verem no f]rcO,&COI03 ás P' f.
fqas,às quaei fem inrerveo ~ão ddb guerra havião
de toe.ar, 9u ·peI .tcncer para poderem livrem ente
gozar dellas.mas os frotos ,& rendimentos dos di..
ros bens, aré o dia da publicação da paz) hCJ!âõ
' : a ~s <1ue os [em poíTuido dura nte a guçrr 3;& pOl q
.fe po~~., offere ~.(.r. Co\Jre iílo algú.~s de~na n~as ,qu.:
convem abreviar para o foíTego da R épcbl ica. Ieiá
obrigadq cada hum dos pretendentes a intenrar as
demandas dentro de hum anno, &(e der érminarâo
\ 1?r~ye;& fu~m~r.ia ~ent~ ~:[)tro de outro. .
·:Artlgo IX.
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Se.cõtra o dirpoíl:o ,n eíh:Tr a ta do )a lgií~ mo-
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radores, fera ordem) & mandado dos R. ,ys
.
haviâo
re nte
dos di-
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A eci .roc3,& in1eparavc:lrn ence tem co m' a
d.elogla ter.l a! pod~ râ entrar à parte de qual
q~er L iga,ou Ligas oífenfi va)& deffenG v~, que as
nc.n ao
· ditas Cot:.oas de I ngbterra~ & C athol ica fizere n
& pOl q · en tre (i,junt anÍtntc tom quaelquer cQnf~deradoi
nd.as,que fe u~, .& 35 co udiçoê s.ôc obrig ~çoes reei ú ócas'sque
licaJeíá em t al c (o íe ajl1(t~rem , ou fê ac.refcént~réad diã
tentar
. ,.,
as re.fe tc'fão,& gunrdaràõ inviô.!avelme'nté· em vir-
inarao
rude defle T rJt ado ,affi , & da m:lt.'leira , corno (c
éfiiverâa _parti,~lar~ête expreífadas neHe;&efh.
" v er âo j à n om eados os c oIrgados.
. r
Artigo X ,.
· PRo mete mos fobrediros fenh9rrs Reys Ca·
tholico,& de Portugal de não fazer nàda cõ-
I. tra)& em pe juizo deíla paz)nem coníentir
. fc faca d ireét a.ou indireél::\ mente: .& Cc: a caro (c
~ " . . .
':' .fiz.erIde o reparar rem ri nhüa 'â il:lção. 'para ob..
..' fervancia de tudo Ó acima cont éudo .. fé cb rígão
com o S ésenilli mo Rey".da Grarn Bretanha) como
,-' mediator,& fiador de1la paz. E para:firmczc de·'tl1·
\ d),
.... •
do.renuncíâ ótodas as Iey.s)c ítumes)ou couza que
fa'~a em çontrario,
Artigo XII.
Sta Paz re~á publicada por todas as partes
E donde convier, o mais brevemente Clue fi r.
potra.aepois dararificaçâodefles Art1gos.,pe..
los Ieohores Reys Catholico, & de Portugal,& en~
tregues reciprocamente 00 . forma coâumada..
.
..Artigo ,X III.'
F" • • ..\ ~ \t ~
'T .
Odasns quais'coufas-nelles:Artigosre: ,-
feridas farão acordadas.cflabelecidas.ôc
cõcluidas.por-nós.Dô Ga(par de Raro.
GLlfmão~&Araio,Marquez;
~ -, - del'Carpio.Du-
-
arte-
arte Gonoe de SJnduick '~ ' D órn N~no Alva:"
rez Pereira Duque do Cadaval , Dom VaCco' "
Luis da Gama Marquez de Niza, Dom João
da Silva Marqucz de Gouveo, Dom Antonio
Luisde Mcnefes tI: rquez de: Marial va , -Hc:n-
rique de Soufa Tavares da Silva Conde de Mi-
rãda~.~Pcdro Vieira da Silva, Comiííarios Oe-
parados para cílc efféiro.ern virtude das plcni-
potencias ). <que ficáo declaradas em nome de :
S. Majeflades C A T H o L I'C Á,da GraóB RET A '-
NHA,&de PO.R.T v ~ A.L"em cuja fe"nrmeza,&
rcflcmunho de verdade fizernoscíle prezente
Tratado.firmado de noflas maôs.ôc íellado cõ
o íe llo de noíías armas; Em Lisboa no Con- ~"
vento de S. El óy ãos Í; d éFevereiro de 166&• .
'Dom Gafp4r de Hero, GUJmãó,ê5 J,1ragao.
O (;ondf"de. Stlnduick. O Duque Marque!!.> de
Ft·l'reira.MarqueZ-J. de Nifa .Almirante da In-
dia. Marquf~de Gouvea·,lVlordon10-Môr..
Mtlrque~de Marial<UtI. Conde de M~'rafJfj~ .
Pedro Vieira da Ji'ru~~ ,
~~~~~JHavendo Eu vifro o i·
~~[g~~. to Tratadp de paz pe·r-
~~ ~..... p~tl1a:, depois de coníi-
~m~~ uerado', ' eXálllinado
cô toda a nttençaó, hey
por bem' ~ceitalo, a rovaío. ratifi-
calo
,~ .
& cõtlrmal0, como em effei-
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