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T

DE PAZE S,
ENTR.E OSSERENISSIMOS . E PODEROSI$SI:M OS
PRINCIl'ES

D.CA LOS
RE Y C A TH~~~~ O.,
. ~

D.AFONSO VI.
RE.Y DE PORTVGAL, o
Fs t ro , E CONe LVSO NO
COlg~Ürnto de Snnâo Eloy da Cid.:tde de .
LiJho.:1,aoJ I s.d» Fevereiro de 1668.
SE NDO MEDIATOR
o SEREN I SSIMO , E PODEROSISSI MO PRINCIPE

CARLOS 11\
REY DA GRAM BRl1TANHA.
---,..-----., -------- ----....-...,. .
L I S BOA. .
Com /9dtJs M licenf/1'S nue.ffa itu~
~~ Imprelfa de Antonio Craes beeck de Mello J Imprc:!f~
õ

e~~! N,~! ~~~ ~VA ~~~~A. ~'!.E~ !~§_~. ' _, ' 0


.: ,~ ~ " ~,~ o M A F, F o N S O' por
~ "'.:"~<> . ~ gra~a de Deos Re:y de
i,,: " ~, .l?o rtllg al.ô; ~dos A Iga r~
. '. ,"" ' ';1 . ; ves.daquern, dalé Mar
" em Afríca, Senhor de
Guinê,&da CóqtiifiaNaveg-açãó',
.comercio de Erhíopia, Arabia,Per..
fia , & da India &c. Faço .liber a
todos os que eíla minha carta pa..
tente de aprovaçaó , ra~ificaçaó, .~.
confirmação virem, que nefta ci..,
dade de Lisboa no Convéto de S.
Eloy.ern os treze dias do mez de-.
Fevereiro deíle anno preferire de..
mil leiftentos"Ieílenra & oito, fe·
ajuflou, concluío, "& affinou hum
tratado de paz entre rnim.Szmeus
fucceflores, & meus Reynos , & o
Muito . Iro, & Sereniílimo Pri •
.
A 2 CJp
.
·~jp e. B; ÇA-RL'OS, (n'., Rey Catoli- meu bo
co (tas Efpanhas "fi nrs fiicceflore s) dnicK
~~ cus Revnos, com D, Ga[par'de
'!

Haro., .G ufmão & . Arag,ã'o,.Mat-


quez d 1Carpi , Cômi íiario de-
putado para efte:~ff~ito, -. em
7ié II .
de do 'poder,' & . procuração da,
muito Alta, & Sereniíiima Rainha,
cv4r
Il.MrARI4 ANNA DEAvSTRIA." 0--
Sereni[fi
J:l\o'tutorá aaR '~al,.P~ffo.a,de~lRey· · tolico,{eeu
Cat ólico f~tl filho . & G.overnid:~~ to Alto,
1'~ detodo s feus Reyn:os~t\::Senh() ... fp Sexto "
Reyn~s,1Ii
rios.dehüa parte ; & daoutra (:)s ni{Ttmo
,Çõnliífarios'-deputados por mim, tanha,Jr
abaixo declarados, intervindorã.. ~ de ambo
hem como medíator, & fiador d . ~, Cr,J(rnão,
moPkn"
.dito Tratado,e(lt nome. .do In Üit04 tolic«, ~
. " J.t~),.&~ereni{fi·li1o Pr~~~i pe Ç·~.R~. que deO
~ o S ir. Rey .~ Gl~'1l11
"._ . . ...
:-
~.Brc:t~ .i fi . . lvlar
~ meu '. ~.
meu b·O·nllr"ll1ão,o··Gen~i·e éfe sail~
du!~l~ [eu E . :b'aixad ô r' Extrao'rdi~
• J • _

úario .com pod~r q~le para o ait~


eífeito .apreíent 11 ·, . .d . qual dita-
Trarado'reduzido a-treze artigos,.
& poderes. o teor he que' fe [c7
oDU~ -" ...

~rtigo! d~' pd'-i entre o' m.ujto ':Alto ~ ~.'


Sereniffimo Principe 'Dom r~r(~! 1/: Rey Ca-
tolico,[etu jis·cceJJõres,e§flUi. R'&ncs.,e~ o.mui-
to Alto, (5 SererJifsim.o :fjitcipe ·'IJim·Ajfón.:..
fo Sexto Rt'J·dePo'lttlgt1i,ftm ruc.'(;~/fore$ ·,fF{e fa:
Reynos ,â A4ediaf.ão do rnui.to·Q/ílto".f5 Sere--
niffimo Princepc Carlos lJ.Rey da Cmm Bre-
tanha,lrn1~'o de hUI1J, ~ 0li(;ida muito antigo
de ambos, t1;uJlddos por 1J.om:qdjpar- deHllro, .
Gr1(rnão,ê5 Arag~õ:JMarqufNde1 C arpiu)co-.
"!oPknipo~enfia7'io d~, Sua. M~ge~1ddeCII"
to/iça.. O 'Dom Nuna C!AI1Jt3res,Pere·ira. Du-
que deettdA~t:lI~ . Dorn :Vafi:o z:.uiJ da 'qam~>
.l.t1l1r1ue~ de ?V~~~, D~~!~~~ d'!.·~~ilv~ M a~'
n1ell ~ , . qf~~:'
'. I ~,
.-': ~-
fj~e~ 4e Çouvetl/D~m ;4ntr>nio'L-uirde M~ .
,ufes MArque%" de , Mtlria/'J};4 , Henrique .de
So~/" Tavares 4aSilv~ ..Con.d.e ·de Mirat1d",~
~ 'J?edr:o,V!~jrtl, dv1_S.il1!,tI~'o~OPlenipote~cia­
rios de SUft Mag~f!flçle _4e, Portugd/,f5 Vuar-.
te Gonde de S anduich , Plenipotencisrio de J U4
Mag1iad~ dtt Gram BreJanha,Mediator,es:'
fi,:,dor .dlldita P Il~)em virtudé dOI:pod~res ft~
gujn,~s,. , , ' ,. . " .

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~ . · .'~ ó ~·~ ' ON 't~i R L'~ S- ""SE'GVND'(j:l
.'

~: . j por la graciá de Dios Rc:y de


~ " ~ L'it las Efpaiías,de lãsdos SiciJi.as"
J

j , ' ~. . .. de Hierufalen; de las Índias,


• · · 0.... · · •
r , . , " ::...
I ôcc.Archiduque deAufiria,Du
"

que-de Borgqfia ~de Milan.Ccnde de ~fpurg~


yde'I'irol, êcc.Y laReyna D. MAR.1 A A .NN A ,
:i> I. A v S T R.·I Â Cu madre, turora.y curadora 'd e;
fu Real Perfona, y Governadora de todos Iiis
Rejnos.y fenorios. Por qu~nto cI Sercniflirno
Príncipe. C A R.L .(} S ·U. Rey de laGran Brc..
raíia.movidodcl zelo dei bien, y repozo-comíi
de la Ch~iaj.anda&, y defeo de que te terminen
las diferenci"sent r'e~.tft~ Cor.on4.?y la de PorIU-
gA/ha inrerpueflo ndifercntcs tjemp~s~repe":,
tidas inftancia .ofreciêdofu rnediacion, y a..
migables pfficios,~lfin referidos.y ulrirnamê- ":
te embiado a cfia-Corre a Eduardo Conde de
. Sanduich,y. Vifcondede Hlnc1~inb~ooch)Ba­
.ro n Montegu de San Ncote ) Vice Almirante
de Inglarerra.Maeflro ~e la grJn Guardaropas
de los coníejos íecretos , y Cavallero de I
Orden de la Iarreta, porfu Embaxador Extra-
~r4i~ario para tratar aJgun ajuflarniêro de re-
.j< '/ : .}. - . ,- ~ ~ - ~- '-- _. - ciproca
.
. . -~ -- ,. - '.....,
;"

. . - '

óproc~ [fltiS acionoentre ambasC Oro:l1á'S,COI1


. Ios poderes n.(:lccfI1 rios para.ello; aviêdorne t
,'iJ)fi nuado'el dicho "ondt: de Sanduich j q"u. '
podria (er cl rnejor rnediopara conlcguif eftc
, intenso, el de una buena paz con el herrnane
· dC{l:l"Rcy D0N A~ , 0 ' 5.0 SÊXTO R.~y ele
Ponngal,fc.han íirperãd las diffiGulcadcs que.
han occorrido,y fio lmête PÓ{ lo mudie·que
· deíeo cornplazcral dicho Scrreni{fi1110 Rey de
la Grán BretanJ,fehanajufiadó{Qs'treze €Q pi-
rulos de paz,(;}uo,van p úeftos-érsun rGjeét:ó. a
parte,!para cUYJ rnàs pr011npt:rexecHc joní~ ha .
· ofrecidocl dicho Co ide
• • A.ofIl
de Sanduieh-a ir en
Lo "." a • ,"

·pe,rfona a Lisboa, a pJniciparaldiGho Do


1\. IJ F o N S o SE X T o Rer de P.on.uga) cede ~l~
difpueflo.y tratado por {u rnediaciori ]y a pí'9- .
curaren nombre de Cu Rcy.que r~ llcgue a I
· conclufion.y porque para quecflo (c;; c.oflfig .
con Ia brevcdad qu.e Ie requiere , es neccíf ri() .
que ayacn aqucllaciudad períona de aueori- .,
dad,ç31idad)p'~udenci~) yzeIo, q~c téga i?~eI: .~
~io~p',~r~ajHHar cn forma devida los -dichos
:lq~~~lqs de paz;por .~ a n,t0 çoncunieA~~. l .p~._ .
~~o conc~rrcn !~~ d!.~~~as~y ?t.fâS buenas p~r
tes,
res ~y calida4e.sê,n v~s .võn Gafpar. de Ha:ro
.G u [m aL'l ,y· ~,r~go n Marquéz:'dd,eallp·rel., Ou-
que .de Moritoro, Conde i uque de Olivares,
Conde de Moronre, Maiquez de 'H diJ:: hc , [e'~ '
,fi@.! dei Eítado de Sorbas, y delav 'lIa 'de Luc- .:
.ches, A'ieaidc:perpetLÍo d~ 'los Arc;l<rl~'es ,,'la I

.ciudad deCordoba, y Cavalleriço Mavor dc:


fus reales CavaIJeriças,AIguazil 'MJ yo~ perp é-
't uo de-Ia mefina ciudad,v dela SJriquificion ·
della , P.flc~ide P~~ll~CUO 4e
I05'réa'I~; Alcaça- :'
Jes,y AtarazJ'nas dcSevilla ; Gr~'n Chàuciller
de IasLndias .Cdnrcndador MJjo:r de, la Or-,"
d~n de Alcantára',<f;e itühórnbre'dc;lJ Ga1l1c- ,:
-r.~; Mbnter(y,Mayor,~r A: I aidedelosréáles Li~ ;
.tiosdel Pardo,Ba1(ald,y'Z~1 zueFa) os 'doy , r
concedo en virrud de la prelente ran 'c u111pli ~
dOi)' -vaíl:ance poder,con},iaioJ1,y faculrad co- f

mo es neceflaric, y fe rcquicrc, para qt:t~ por el .


Sereniflirno Rey mi muy caro, y rnu: ama-
00 bijo,y en fu Rea4 nornbrc.y en el mio, po-
dais tr3car,ajufiar,capitular, y concluir 'con cl
Deputado,y Cori1Í1Tar,io,à los Deputadns , à
(Jomiffari6s dei Iobredicho DON AL FO S o ::
,S E X T .O 1}.ey de Póltugal en vírtucl dei pod ",
- -' ----_. ~ . - - .- B '
' ., ", . , qu~ .
que pre[cntaren dei dicho ReY.Luíitano, uni
paz perpetua.conforme al tenor de dichos ca-
pitulos.ó cn Ia forma que más bien.pareciere,
y obligar a clRey roi hijo, ya mi al cumpli-
micnto dc Io queanf ajutlateis.yfirmarcis y: ç

declaro, y doi rui palabrakcal que todo lo que;


fuere hcch " u atado,y concertado porvós, cl,
dicho Marquez.del Carpio.defdeaora para en .
tonces lo coníienro, y apruebo, y. lo tende'
fi êpre por firme, y. valcdero, y pairare por ello•.
como por cora hccha.cn.nombre. delRey mi
hijo,y mio,y por m!,v.o~untad·,.y. autoridad , y;-
affi.miímc ratificaré.y aprobare en, efpeeial ., r:-
conveniente forma" eon todas las, fuerças , Y'
de masrequificos.neccflarios, qux: en, férnéjan-'
tes caros Ce acoflurnbra.todo In que en..razo
dcílo concluireis.aflenrarçis.y firmareis, para - ';
todo ello fc:a firme, vâlido, y eflable.con preci-,
fa condicion ,.' que fc aJ-a de fenecer.y firmar:
dic ho tratado de paz,dentro de q,uarenta· dias"
defde el dia de la fecha detle poder, de. mancO;"
ra que fi efle plaço fé. paflare fin quedar con..·
'd uo ,y firmado dicho.Tr átado.doi dclde ao .
paracnconces por nulo cíle pod'er, I toda -
- - - -o _ - ,- " • - - " o • las.
las clauíiilas que cn el (e conticnen, y quanto
en [g virrud Cc hübiera propudlo,o 'comença_
.Co af~acar) en uya d êclaracion I c mandado
ae{pa.êhar la pr.~[en~e J~ firmada de' mi mano,
fe1.1 a~a con el"re]Jo [~.~r<;to,y.ref[cndada de rni
I.!JEra efcriro Secretari de .E,lb do; ada en
M adfid a l.de Henerod 1661. .. J.

vo JAR~YNA·. ,

t '!-?°lf ~e4~~if~r~ltnd.eJ dei Cdmpo,.


I ;- . I" ~ ' " . J ~ngu/~. .

...
ata q.
p[!eCl~

unar
dias,
mane-.
r con-
ao-
toda
la
.aM' :AFPb NSO. pôr -grãça de
f.,: '

Deos ReV de Portugal),&dos AI"


g;ar.v~sdaquem.,& dalern.marern
Afriea , Ienhor de Guiné, & da
. Conqeilla Navt'g~ção,.Comer.
cio de Ethiopi'~~Ara~ia)Per(ia ·)&.
d India Bec'. PeIl'a prefente dou todo O' po . er , &
faculdade neceílaN3 a Dom Nuno Alvares Pereira
Duqu~ do Cadav 1, M uquez de Ferreira, Conde-
de ~entugal.fenhor das"Vlllâs de Povoa de Santa,
Chrifl:ina,VIl1anova dan(os)Raba[al~ Areg~, Alva-
. yaz~re 1B L1at:cos, Anobr~Ca.rapito,Mortagoa, P'e-
naoova, Vlllalva, Villàrn\va;klbergaria, Ago1 de:
peixó ,O.peral, verO?elha, Cercal.Commêdador,·
da Grandola da Ord~r9:cJf'Sá6tiago,do meu Con-·
felho de Ef1:ado,8c meu mui am .ld:),&:· prezado.Co•
.brinho;;a Dom V.lfco Luis-da Gama' Marqfjez·de'
Niza;Conde da Vidig~eirà) Alm irante da Iudia
fenhor das Villas de Erades,& Trovoés,Commé••.
dadordaComendade-Sao[:i3gpd~ B~ia) da Ordé·
. de Chril1:o,do-meu Ccníelho de: Eibado , & Vêdor-
de minha Fazenda; .a-Dom Ioâo da Sy!vaMarquez:
de Gouvea,Conde de Portalegre, íenhor das Vil~
1115 de Selorico.S. Ro rnão, lvluimenta,ValeGm, Víl..
lanova,N~fpereira, N·iboinhos, Rio torto, Vilh-
cova a Coelheira.êsdrs Ilhas d, Sio N icolao, &;.
São Yicente,Com;nen~i~orda C~~i:n~~ -d.e San··
ta.
t-á Maria de Almada da Ordem de S~ntiagoJ do
.meu Conlelho de Eílado )Prefidenre oa Meia do
.Dere mbargo do Paço,meu Môrdomo Môr.Scmeu
muito prezado,[obrinho, a Dom Antonio Luis-de
Meneíes Marquez de'Marialva, Conde de Canta';'
nhede.íenhor das Villas de Melres, Mondinj'Cer-
va,Atem,Hermelho,Bilho,Villar de Ferreiras) A-
. velhans do'Caminbo, Leomil, Penella, Povoa, &:
-ValIongoJeohor do mórgado de Medello, & Sâo
Silveílre,Commendadorda ComendadeS"M ari~
de Almonda .daOrdemde Chrif]», do meu Con-
íelho de E-ílado,Vêdor'de minha Fazenda.Gover-l
• '. I

nadoe das Ar.mas de Lisboa.da Praça de Calcaes,


~ da Provincia Ha E{hemadura,& Capitão Cie"rai
do Exercito.Se P'ro~inia q'Al'e mtej o;3 Henrique
de Soura Tavares.da Si ~a Conde de Miranda, 1.e-
nhor das Vil1asde Podeotes,V·ooga,Folgozinhos.
Oliveira do Bairro.Germelho.Soza.Arancada.Al-
ornmê•• eaide Môr de Arronches .ôcAlpalhaõ.Cornhrênda..
Ordé.. dor das Comendas de AlvaIade, Tilla nova de AI'.·
. Vêdor- víeo.Proença, Alpalhão'das Ilhas Terceira, S.I\1i•
arquez' guel,& Madeira.do meu Co nlel o de Eítado, G ~
tias V il~ v.. rnador da Relação, & C aíado Porto, & das ar-
1m,Vil.. .rn as da mefma Cidade.ôc {eu ddhitlo, & a Pedro'
~ Vilh- . Vieira d.i Silva do 'meu ~onfi lho) & meu .Secre-
110-, se: tario de Eílado, Pna-por mirn , & . en~ meu.. EIome'
.de 5ao·· ~atarem~confcrir m,&.ajuíl:arem hüa paz perpe-
• _ _ 0 - ' , ' - . . , • - - - . .- tl1 ~

ta.
t Lfi entr e mi, rr.c us rtJ ccd1vr,es,& meus R tyno5,&
a muito Alr2 & Sercniílim a I ainha DON A ~I A-
• 1

'.I A'AN l i\ DE ,A..VST RJ A,co mo tutora daRe


.~ P dJ6~ do rnujr o t\ I to, & Se enitlimo Principe
D . CARLOS H. lf u ~ l h9 , .Rey C atholico ,d J S
~ (p Jn:bàs,d JS duas Sicilias .d e Hie rufalem, & 4.~s
I

í ndias Occidj nraes, Aj'chi ~uque d~ Borgonh , .&


de l~lil-(), Conde de ~(puJ.g.& .de-Tjl:o)& Gover-
nadora deíeus R t'ynos)'& Senh rios" &,.~cre.fe,~s
fuccdfol:es.,& Reyn os , por meio de Dom Çia(p.u:
de Haro , Gu{m~o. ~ A:agão.,1\1 rquezdel Carr-
p"o, DU,que ~~ .Montoi'o,C~opde Duque de ç>li v.~­
,r .s,Conde de More.nc~j!\:l~ qu~z d éH cliche , fe..
phordo F~3do de S,orbas ) da V,illa -de' Lueclíes,
~lcaide per.petuq de 35 AJc~aaJes d ~ cidade dç:
~C o r d oya , Cavalleriçode (us .Reales Cavalleriças,
.Alguazil Mayor perperuojla mejma Cidade.ôe da
Santa Inquifiçaõ della.Alcaide perpetuo dos Reaes
.Alcacer~s,& 'Ararazanas de Sevilha) Gram Chan-. .
ciller das Indias.Commendador Maior da Ordem
de Alcantara,GeQti lhom.em.dJ Carnera.Moõteiro
Mof',& Alcaide dos .Reaes ,fi t'os do Pa do, ' a.l-
laim,& .Z an:uels,como Plenipotenciario ,deputa-
do paraelle cafo, pello duo Se.reni(filll,o Princ ípe
D. CA R.LOS, & com ioterveo~~o, mediaçaô, &;
fegurança d Duar,te Conde deSanduick, Vifcon- c
,de de,HiQchingbrQoch) Barão de Mon~rgu de S,
~ . Neote,
eate, Vice AdmiraI de: Inglaterra lo dos c' ore..
lh os mais íecretos do m uito Alto , & Senmi(ficno .
Prjncipe CARLoS Ir. Rey da Gra rn Bret anha',
meu bom Irmâo, em' fêu nome, & co mo (eu Em-
baixador Estraordinario, deClin ado para et1e roer.
mo n egocjo,tud~) na fvrma,& com as co ndiço ens,
declaraçoês, & ela uíulas.que lhes pare cerern con-
venientes ao foiTego, bem cornmurn .arnizade , de
união entre ambas as Coroas.ê; vaílallosdel/as, &
o pOf elleéféi to, & ajuflado nefla parte me obrigo
em meu nome ).& no de meus Iucceflores, & meus:
Reynos ao cumprir, manter', & guardar debaixo
da fê, & palavra de Principe.êco haverei por bom.
firme,& valioío.como (e por mim fora feito .& a..
cordado,& iílo (em emba rgo de quae Iquer leys,
direitos.ca pit ulos e C ortes, & collumes que haja.
em contr ario, porque todos hei porderrogados pa
ra eíh: calo.co mo íe delles fizera aqui- particular"
& expreíl a m ençâ o.tudo de meu rnoru proprio,
-certa Iciencia.poder Real, & abíoluro no melhor
modo . & formá que de direito po{fo. & d evo .. E
por firme z a de tu do que dito he.mandei paífar ef..
ta Carta por mim aílinada, & [d l-ada com o Iello
g rande de minhasarmas. Dada neíla cidade de
Lisboa aos quatro dias do rnez de Fevereiro•.
L uis T eixeira de Car valho a fá,. Anno do N a(.
cimento de Noflo Senhor 1E SV C H R I STO
de
'de mil & Cc i :centos & fd fenta & oito.Pedro Viei",
i'á d" Silva:" 6?ii:kre:v ~r.., - < ; ; . "~ " , ' ' ',' •

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A R QL U S; S gC ,U.iN D.U 1'.
Dei gràtil ~igl)x~ Brüaó'àí:r. Fran-
'ci te, & Hibernise R ex,Fidei défen!or'
&c. Omnibus,& finguIi~ hafce Ijt~~.
ras ini reétpris falarem. Cutrl 'niliil
ma g is R egi um, aut Chr iftianum ft'r.
,1"1 ~ ~., . qu âm componer e ditlidiJ inimititiJ ~
'. nrClpi ~e,&in \leterat:ls o d io r u m ra dices ita pe nitus e:
Vi' llere.ur anui s depofieiS, ~ pa e ' redinregrarâ Po pul~~'
t hmqúillitas. côrnerci [ecuritas , legibu aurhor itas r:.~,
~iruatur"Prindpibl1s deniquefubdirorum íuorum plau-
lü's: & apprecanones und iqu e benedicanr, N os Gujd~rn ';:
<fúi ~:eglla ' Hifpanice, ac Po,r Cl1gal1i~ :eódem fiuu:& aff",::.
étu - coih ple.dimur ; be llum illud iutcrconriguas narro::
ne .to anui s' ~dl:um ;tot fnneribusfnaculatum.hon fioe:
i11effab1H d ólore intueri potuirnus.optantes idearidem é
ut fi e'lnuftriá forrírudinis' exem pla in alijs Regionibus
adver íú s alies h oftes edcrenturr raudern c~m propiiium
numenyita voeis,&' ~emitibus'hoff(is re!põ·, derit,utPr ·n.
d p'é '1 urriulqn parris ad parara cohr~iá, quafi (p, nt é ,
fuâ -:?ti vid êaurur; incaiptuniranr pium,,&optabi1e"noa.'
Bis O'CBIH Itudie fóv'endur.n, & >anirnorurn utrinque DOO'"
nrodo'rcconc jliaríouem , fed'coujunétibnem erram me. '
di none noftràftabtliêd arn eíle cenlui mus. ~od o"pU!, ' ,
Dtfiliciu s ínearur , & exped íriús à dofinem perducaturj "
Lcg'aturn ,no (h um Excraordinariüm ad Princ ipes utri úí-
que'p rris mifitnur, Virum ,inlObilitaterí ft raPi'imariíi~..
utrique Carona: reque addiélii, eoque aufpicati üs-apud
utrtJn!iue L egaeione hac pacificâ d fúnéturum, Prasdi-
)t·. dum; & 'pe rq uà m fide lern.Coníar -guiueum noftru .
E duar d ürn Comicem de's nduich, Vice-Com ire de
Hinchi ngbro cch, Baronern Monracut iunr de Saúao
ate, AllgIire Vice' KdmiraUom; Magnç Gud,eroba:::
, 'I ' C noftI~
~:ft_~~ J,rJgiflrcim,) , ç,bh á Sécr.eiiotibús"Ço.nftHjt:; :W ?
.[iqoitfimi. oobiliífimique Ordinh Perifc fidiJ eá uitem..·
Juis: jg,itur ,quodnm tide-tinduftl'iadUêlicío;~c prnden-:
, ti,.l:d i~b .C o ~j ti s ,de Ssndaich 1,egatl nuJIr,i"E,xrr.aQrdi.,
narij Ip lu r ' m)) ~ cQn fifi , ip fum verum -, .1St iÍ11dubitatú C~ ,.
miU'achJm,2C ~rocuratoieaú~óftrulU,fe .,:)mu53Iordinavi ~ ·,
mus,& .deputavi,mus,a;a .per pc.refePtes J41dmus.:.or4in..,. :
, .u.amas~!c depuramas» 'da Dte s (~dem.>& .çõrh,i[.(eD~es ;p1e,..:'
~m, & ·omnjmodam po t eftat.em .atq ue ~u,t~ori,ta~ pa-' ~
t.cé'r;& mlodatum gencrale ~ .8i fpeciale,~rrii ncpolho '
,cum1~ r~atis ,Rrincipib s. utriufque p.úris ,v~ ,i pfo ruw
~n~tbj~ c()n~redien.,i ; ac fermone.llubendi ,~ curn ip;' l'
fO'Llm ,Cômi1fa'rij$,4éput:n is, Procur~to'ribtJ5 ~d:h~' "
.fWicieL1few;por~tb.tembabentibus'JCDnj lloa=in,l, ~el {c..
p ratim.in conâníjs Regnoruur..vel alibi ubi c9wmod~t),/
vJfum fuerit de & [uper pace p~tietuâ inter Coronas,
,& Regoa Hifpaníe, OC I'#}rtu alliz, vel de ) & tu per mul,
l~om ã~inotll~~nda~~ . ' , ~fd.e ., e~de~q\le lJfilitIi.. ,
mist&.m~~e'~\1v~ ' . - ._ i.' i ülis,a~[ldi#ol;Ji­
l>us ftabilieuqA,vell:abiliendis; nec uon de ~ fuper tri.
,~ ici (~d.ere,acconícciatione i nter..110s dído:qqePri9';,
.c lpes,urrJu{que .pa,r.tlS,pro communr, aç mútua ~~guo~ '
'um noftrorum defeofione cômunicandi, [rléhndi,con~
"cnieodi, s: .c oncluen di.cseteraque ornnía f.acieodi ,qu~
ad pr.zdidoJ fiues;vcl,quo~ljbeteorUDl Faciaur t JX ,ÇQDr I
ducant,acque íuper ijs t\ rticulos.Iitteras , & i uâru me nt3 '
necCfl'ar.ia conficiendi, & ab alteris partibus cenjunétim, )
.irel fepar'atim p étendi, & reoipiendi, Denique omnia ea,
<Jux ad pra:mifa, v.cl circa eadem quoví s modo eruut
11cccU'arii, & opportuna-ezpediendi. Promíttentes bonâ
fiiJe,&: in'verbo Reglo DOS omnia , & Iingula quz iDt~,J;
rriócipes urríufque partis.eorumve Procuratores ~ p~~
~~ó\!q~la'".!t.cQJl1f:l1!~~~~O'~'acqu~Pra:~o~~l'!~~~P.1'~eg~i .
•' , .~ u @
tiún Doffram Extraor<linirhnn obhjunGtim·r:vet::fep.l~.l.i· i
t ím in p~2miah.feu Prremifforum aliq.uo 'er-unt ·fad:l~- '
palta,& coucluía ~a~a,grata.&,nrma:htlh~turos.nec -un "
qU:lm contra jp{orum,~l:iquid, aur aliqua ccutravêt ros.,!:
fliliJl 'j'othi' quidquid nomi'O.c,n~,nró,promurum. ~ut-in;
Guoy.iS;P~niJlqrumçonçJ~{u.m:fueri.t,j)ri~D{oIum. :exr
p~rt,eJloft[â:faild$) iE.l:~iQ~abiliter.:obfcrn~,bs. led
fide;uauro$;.&,{po:~.lol!él.fut.uros~idem ab :,~t.erii' 9UOq~~1
far~ib~.~.eaTumaJt~,rutrâ.JandeJ& inviolaWlicct.; ob.;.~~
f~r~ tU~liri.. iIo,cuj\fS !'ei..teft.iaamdum.hafcelitteras.,fie.tí:
J'imanuq~'Doftrâ figD_~t~S I mago~ :ADgUZ~ figiU,;cpm ' ,
JU~nif.i fecimus. ,Q ua:-':<labautWl apud ,: Pal"tiuw.. oon[ií.'~
W~(monafterij,(e:ltto
decime'díe Me·nfi~:Februatij. :A11.;~'
no Domini miUefimoJeEcntdimo laagc6aao 'quiilto",; ;:
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de~ Padre.Filho.ôc Elpirito Sant ,
t r s Pcfloas; & hurnf ó Deos Ver-
adeito)
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J .A r~lgo
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i <).. ' - ~~, irneira ente declarãe .os Senho-
'I'.~'>'~: '"~\ 'Gue
res Re'y,Cathalic,,: & de-Portog I,
I
pella .pre[ente Tratado fazem,
,. ' =:~~~. ' .õc efiabele~r.m em Je ~ s .nomes, de
. luas Coroas ~ de Icms y. (JalleJs,bul
:Paz p erpetu3,; boa,firme, & .invi I· vel , que ome-
çai ádo dia da publicaçâo ddle Tratado, CIue fc
farâern .rerrno de quinze dias,cdl.lfldt' delde Jgo
:tod?~; QS ~aos de·.h o fli li ad~,d eq'!.lalqller maneira
·qu kfo, eptre lua Coro3s,p. r.terra.ôc P r mar,
em todo Ieus R Y flOS, enhorios J & Vafltll1os) de
quàlquer qualidade, Bc ndjçã o 'qu ~ '{( .jão,(tm ex-
- .. ceição d~ l ~gares,nem.de peíloas, fIe declara qQe
hão ~e Jer 'l4iDze dias para ratificar o Tratado, &.
inze. paraJe.publicar.

Artigo
E~ P;or,W":i pC\àJ?-:. com que te fil;z el.l'e-;Tl'i1~ ,
. do de Paz perretu3" ,náo permite 'c;~id~ade:e . ;.
guen:a para o futuio '" nem em q~crer cada
hüa das parres-ac har fe rara e~'e' c~fo com melhoe
partid~),k acordou em fc . dt~tuire . - á Porrugala .
Pr3 ç- Js,quéduraod 'a ' guerra I e ,t omârão as ar.
masde EH\q-GatlloHcQ,&a ~JR:~y Càtlíol«:?'---ãS-
~~~ >~~rando . a guerra', -lhe ,to.máráo as- armasd .
PortilgaJ,C~fn ,lQdC?s {r9s t~lf1Jos, am~ , Bc da manei»
Ja)~ pcllos li~,i,t~~>& conirqn'ta~oen$J que tinhã.o; ~
a ri. t~S, ,'d3; g':1e[>,r~) l!c .~od_'3 as Q~(,neta6 ·dc raiz' Ie re~
1

fti,tuirà:õ:a Çe4s- ,.o~ ~t) jQ~r~s::, OU.I teus her-.


dc·,tOs,' agaOBo eUes as , 'cénfd,toria' utcis ".&'ne..
ccíla • ~&- nem ·r·jifofi: oderão- eCJír ás am6C'"
,. , ' .. . . - . , ". I

caçoe s "qne fé rt ~i ueúi à gue-rra', & ficará ' a. , '


Praças a.arrilhar i.a q?~ tinhâo t . qúaD~()'(e OCCIl..'
pàr ão,& o -mora dores.qee mO"<juizer m6C.2f,PO-
der àô leV::lI: todo o·movei) & ,enceráo ftLJ os
do que tiverem reme <Ío,aolfém·po".d pu 'clção ,.
da r~z;&'dla rd~it i.ç~d s I?blças fe fal~ e t~r \
m~ de dous mczes-, Gue com çar.áó do dia da ~ fU-/
blicaçâo da l?az.•. Ctclarãop~rem,.que .neftà ~t~
~~i~fio.4as Praç.a~ c~ cot(a ~ cidade ~ ~ ota; .
'" .~ -, q~~
.. f- ' ~ ~- "':. .; ~' •

e:ha de Gear ~m PQ.der'·ei EIRey ':C~~Qlico)pe •


( . ir " '

Ia .raz oens Ade.para \I llo ;f~ c.onfi derâtão~ :ELe de-


clara.que ~rf:1~en~as quefe oíluirern com outro..
,t~ ui )que'nâo ftja';Ê) .d a .gutrI ~,~,poderão difpo~d~W
1 .s, cus 011 0 5 ltvre~eUJ:c. _",.' 1

. ' ! ... . t

.. ti
) '

J'

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•. .1, .'

SVafialIos;&.moradoies das ,e rt~s'po~cij{Ja~ "


de.hum Bc .de outl ó Rey, rerâo tGd~ 'a:boi ,~
. '

. : corr~(}'(oQencr~; '~ a~ iz~dc~; t;m ~o.fh,~r ·


.Ienrirn entq da ,offeofás", & da n05.f2 Jli.dos;~ 'po. '
.derâo communicar"ent'í-àt)&'freqô'ent'ir"osli'inifes r;'
de, lum,&:.deout .:; &>if ~Plexércitar 'c ómeN: iij ~'
.com toda a {eguntnç~~:15 J~t'ra; por m~r,afG)~ ~ '
,di maneira quefe ujàv~'~ mtem d Rey' Dora :~
.: cballiâo, ~: ':': . . ' . " ,,- .. ..
I
• • ..t ~ ..... __. .' .. i ~ •
( 4. • ~

.,".;Âttígp
I
r

,~ s ditos Va«~IIos,~'mótad. ore~ ~e il~,.1?&O~~ .~_


'-.J era parte >[crao rec procamente'3 niefma {e~ ' :
.~~: . gurap,ça,Libcrdades, & ' p~{~ilegiOs .que efl:ão :;
acordados.com os íubdircs do',Sereniffimo,R 'y da ':'
Gram Bretanha.pello Tratado ~e 13.de Mayo do
anno
,
armo de 667'. & do OllU-O do armo de 630. no em'
'luc eíle tratado eIl:a ainda em e,a{fi)&da rnanei-
-li J co o fe todos aq~ dfe artigo ,.em razão do.
comer io ~ 1mmanidades rocantes a elle.forâo a-
quiexpreílamenre declarados.Iern exceição de Ar·,
tig ~Igum,rnuda ndo fômente o nome, em fdvor:
de POl"tugal; & fies' mefmós, privilegios vfar á ~1
nação Po .ru-gueFa,nosR eYQos de S.M3gdhd~ Ca-
tholicaJ;1ffi,~da' maneira ue o uíavâo em tem...
po do dito Rey Dom Sebailião.. · '-:

'... "\a
Ar igo V~.
. . .
Porque' he n cefla( Iíunr larg6,tempo,pa~;
E .' ra, poder publicar ílltTracado (e nas parte~
mais .di a es dos Senhori os de hu nJ,& ou-
t ro Rry para ceifarem entre elles todos os aétos
I

de holhlidade, fe.acordou; que efba Paz corneçarâ-


n as ditas parres.da publicação-que della [e: fizer'
em E(panh3,a hum anuo feguinEc; mas fç o aviío
à 3 Paz puder chegar: asres áqutll~s lllg~res ,.ceaa-
tão ddde endo todos os afros-de hoílilidade: & Ie
pafTada o dito armo Ce cometer por qU 3t~u t"r das."
partes algum.aél:0Ide hoílilidade , Ie fàtisfala.todQ*
o d uno-que d. lle nacer~ j I

Arti~
'Odos Os prifioneiros de." guerra, ou em odio

T
~
. della, de qualguer nação que íejâo, fem alia. '
çw, ouernbarg algum Ierão ro t1:üs lr.l íua
liberdade.efíi da hüa.como da outra p rre.Iern ex- .
ceiçâode pefloa algü3 & de razão.ou pren:xw;q'
j

(e queira tomar em contrario.ês eíla liberdade co-


meçará do dia-da-publicação ern diante.

Artigo VIL
Pa ra 9ue efla paz feja melhor gllardada,pro~
E metem r.efpeCliv lI ~ léCtl os ditos Rcys Catho-
lic , & d~ Portugal de dar.livre, & ft.·gura
pafTagem por mar.ou rios navegaveis contra a in-
vafaõ de 'q.uai(quer piratas.ou outros iniroig"s,gue
procuraràm tomar J & cafrigar com rigor. dando
toda a liberdade ao cornmercio, '

.
Artigo VII[
Odas as priyaçõeS de 'heranças)& dilpoliço;
és feitas com odio da gucrraJ -[aã.d~cJJradas
D por
por oenhüas~&. .con:o nã~ acõntecidasl & os deus
Reys pe~ oâo a culpa a huos,8i a ou i OS v aílallcs
em virtude ddl:~ Tràtad ó , havendoft: de reíl:ituir
as fazendas que ~ni verem no f]rcO,&COI03 ás P' f.
fqas,às quaei fem inrerveo ~ão ddb guerra havião
de toe.ar, 9u ·peI .tcncer para poderem livrem ente
gozar dellas.mas os frotos ,& rendimentos dos di..
ros bens, aré o dia da publicação da paz) hCJ!âõ
' : a ~s <1ue os [em poíTuido dura nte a guçrr 3;& pOl q
.fe po~~., offere ~.(.r. Co\Jre iílo algú.~s de~na n~as ,qu.:
convem abreviar para o foíTego da R épcbl ica. Ieiá
obrigadq cada hum dos pretendentes a intenrar as
demandas dentro de hum anno, &(e der érminarâo
\ 1?r~ye;& fu~m~r.ia ~ent~ ~:[)tro de outro. .

·:Artlgo IX.
'/
I •

,
Se.cõtra o dirpoíl:o ,n eíh:Tr a ta do )a lgií~ mo-
E
• r

,.
radores, fera ordem) & mandado dos R. ,ys
.

reCpcetivamcnte fizerem algum danao, Cc rI:.


pararà)& cafiigará o danno que fizerem ,f':do to-
madosos delinquenres.mas nã [c:â licito por (:,fia
caufa tomar a.s a[~ 3S )& romper a paz. E em caro
de fê não fazer jufliça , Ce poderão dar cartas de
Mar ca.ou repreíalias ccarra os delinqueríics l ia
forma .que fe.',co{l~Uf. . .
. ,, ' Artigo
.,
os J<ms
vdTallos
r dl:i CU i r
03 ás pef. .
oroa de -Portug~l ?cllos inreroífes.; que
,

haviâo
re nte
dos di-
c f\ ..
·
r
A eci .roc3,& in1eparavc:lrn ence tem co m' a
d.elogla ter.l a! pod~ râ entrar à parte de qual
q~er L iga,ou Ligas oífenfi va)& deffenG v~, que as
nc.n ao
· ditas Cot:.oas de I ngbterra~ & C athol ica fizere n
& pOl q · en tre (i,junt anÍtntc tom quaelquer cQnf~deradoi
nd.as,que fe u~, .& 35 co udiçoê s.ôc obrig ~çoes reei ú ócas'sque
licaJeíá em t al c (o íe ajl1(t~rem , ou fê ac.refcént~réad diã
tentar
. ,.,
as re.fe tc'fão,& gunrdaràõ inviô.!avelme'nté· em vir-
inarao
rude defle T rJt ado ,affi , & da m:lt.'leira , corno (c
éfiiverâa _parti,~lar~ête expreífadas neHe;&efh.
" v er âo j à n om eados os c oIrgados.
. r

Artigo X ,.
· PRo mete mos fobrediros fenh9rrs Reys Ca·
tholico,& de Portugal de não fazer nàda cõ-
I. tra)& em pe juizo deíla paz)nem coníentir
. fc faca d ireét a.ou indireél::\ mente: .& Cc: a caro (c
~ " . . .
':' .fiz.erIde o reparar rem ri nhüa 'â il:lção. 'para ob..
..' fervancia de tudo Ó acima cont éudo .. fé cb rígão
com o S ésenilli mo Rey".da Grarn Bretanha) como
,-' mediator,& fiador de1la paz. E para:firmczc de·'tl1·
\ d),
.... •
do.renuncíâ ótodas as Iey.s)c ítumes)ou couza que
fa'~a em çontrario,

Artigo XII.
Sta Paz re~á publicada por todas as partes
E donde convier, o mais brevemente Clue fi r.
potra.aepois dararificaçâodefles Art1gos.,pe..
los Ieohores Reys Catholico, & de Portugal,& en~
tregues reciprocamente 00 . forma coâumada..
.
..Artigo ,X III.'
F" • • ..\ ~ \t ~

Jnalrneare fel âru os ~rqfentes Artigos, & Pai


nclles conreuda ratifieados tarnbern t & re-
conhecidos pello Serenilsirno Rey da Grarn
B retanha.corno rnediator, & fiador della por' cada
hüa das partes) dentro de quatro roeres) depois de
íuaranficaçaõ, - '

'T .
Odasns quais'coufas-nelles:Artigosre: ,-
feridas farão acordadas.cflabelecidas.ôc
cõcluidas.por-nós.Dô Ga(par de Raro.
GLlfmão~&Araio,Marquez;
~ -, - del'Carpio.Du-
-
arte-
arte Gonoe de SJnduick '~ ' D órn N~no Alva:"
rez Pereira Duque do Cadaval , Dom VaCco' "
Luis da Gama Marquez de Niza, Dom João
da Silva Marqucz de Gouveo, Dom Antonio
Luisde Mcnefes tI: rquez de: Marial va , -Hc:n-
rique de Soufa Tavares da Silva Conde de Mi-
rãda~.~Pcdro Vieira da Silva, Comiííarios Oe-
parados para cílc efféiro.ern virtude das plcni-
potencias ). <que ficáo declaradas em nome de :
S. Majeflades C A T H o L I'C Á,da GraóB RET A '-
NHA,&de PO.R.T v ~ A.L"em cuja fe"nrmeza,&
rcflcmunho de verdade fizernoscíle prezente
Tratado.firmado de noflas maôs.ôc íellado cõ
o íe llo de noíías armas; Em Lisboa no Con- ~"
vento de S. El óy ãos Í; d éFevereiro de 166&• .
'Dom Gafp4r de Hero, GUJmãó,ê5 J,1ragao.
O (;ondf"de. Stlnduick. O Duque Marque!!.> de
Ft·l'reira.MarqueZ-J. de Nifa .Almirante da In-
dia. Marquf~de Gouvea·,lVlordon10-Môr..
Mtlrque~de Marial<UtI. Conde de M~'rafJfj~ .
Pedro Vieira da Ji'ru~~ ,

arte: .• -cc ,•.


.. - .. , ' .

~~~~~JHavendo Eu vifro o i·
~~[g~~. to Tratadp de paz pe·r-
~~ ~..... p~tl1a:, depois de coníi-
~m~~ uerado', ' eXálllinado
cô toda a nttençaó, hey
por bem' ~ceitalo, a rovaío. ratifi-
calo
,~ .
& cõtlrmal0, como em effei-
.J. -

to .po r eíta minha carta patente o


. a'ce~to,apr6vo,ratifico,& cô{~rm()
Í?ro~.etêdó em ~!':~ nome, no dos
l!1éhs fu'çce~t?re~~& meus Reynos
de obrervar,gu;ardar, cumprir, se
qe'fazerobfervar,guardar,&cum-
prí'r.inviolavel . lente todas as COl1-
~ãs ncII.econt'e~d~s, [em admitir,
que .po r mod , ou aco1)tecinlento
algum,que haja.ou paira ha ver.di-
reCta,óiI indireCtanléte Ie c .nt ra-
~' .'. ' . .
diga.ou và contra ellc , & íe feou-
f ' : ,
. . . . ...
..:.. ver
v .feiro , ou.Ie fizer em algü,a ma-
neirá couía em cõtrario, de o mã-
dar reparar sé ,d i fí1cu l da d t~ ; ou di,, '
Iação algüa catl ig ár.S; mandar ca-,
ítignr os ~ue forem niílo cumplí-
ces com todo o rigor; & tudo 9
referido
-
prorneto , & me obríco o
guardar debaixoda f~ , & palavra
de Rey em 111et nome.no ~e meus
Iiicccílores.õz Rcynos.Srda hypo-
tJleca,&óbrigaç7~~õ de todos osbés,
& rédas geraes.ô; lpeciaes,pr(:fen-
tes.ô; futuras delles.E em fé, & fir-
meza de tu lo, má Ieí pairar a pre..
cou-
,itir, sête carta por mi aílinada.ôz felIa-
da có o feno grande de minhas ar':'
ento
mas D da na cidade de Lisboa aos
r.di-
rres dias do mes de Março. Luis
ntra-
'T eixeira de Carv. lho a fez) Anno
e ou-
ver do
CO Nafcimenro de N.SenhorIEsv
Chriíto de mil íeiscétos, & íeílen..
ta.ô; oito. Pedro Vieira da Silva
o fiz efcrever-
o PRINCIPE·

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