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.
PARLAMENTO BRAZILEIRO .
~ ~ . . . .· . .
· ~~--
. .
...
. . (
· Ooeçio da
. . . . ... .
RIO DE .J'A.NEIRO .
TYPOGRAPHI.t\ NACIONAL
. . IU-111 ..
·1880 .
·.Apresen(a~ao dt emwdas, interp.6Uaones, mo~les. panoorts, projeeto~, ~ropostas, relatorios, ffAIICi1fes
. . . O fO!IUOrim BDtO S; . . .
•» eleva nd·o co:n areis., •.•..•••...•. , ••. , ...•.. , •.. ~'. . , .·.. , . , , .. ~ ....•. , .•...•••...•.•.•• t88
ao projecto sobre cemltei-lol.. , .. _,....• ~- ............. . ..... ·. • , .• , ....• ~ .... , .• . . • . , . , , • 171
ao Orçamento-da juStiça., ·aot .. , .............. , .. , .... ,, . , ,, ............. ,,, , ......• , .. . ·lli&
ao orçamento -da ngrtcuuura, .\91 .•-.•• ~•••••••••·~··· •... . ,,,,, ..... _.•.•••••• .•••••••.• ~'18
no orç:tmento de _estrangeiros a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . , , . • • • • • •• ,! •••••• ,,, , • • ••• •• •••• aM
PADECE~
' Apresentação do pareeer n~ 33 sobre a pretenção de càrlos Alorelra da Silva Telles .......... .... . 93
1 1 · ·I n. 84. &Clbre a pretençao do major Raymundo de ~lello •• , .. • ... • •• .... • 46tl
1 ·. ·n •.311 sobre o írigorirero Collntino .•..• .•• ; .... ; ........ ... ....... ~ .. . t81S
• n. 36 sobre empregados :da reee!Midoria .. ; , . ............... ... .... ... .. IUI
D n. 37 sobre a lnve:nção do « Motor Brazllelro ......... •............... . aos ·
• 1 . n. 38 sobre ~ porcentagem do tll.esourelro das loterias~ .. ' •• •.• .. ' ." :.. · 30!
•.. •· n. 39 ~obre e·mpregados da ai~nrlega; ......... .. ...... , ••• ...... • .. •••
n. 40 sobre navegação do Parn~hyba ............................ .. ~ ..
301
3tl8
• I n. U sobre apparelhos do tracçao ........... ; ....... •• ..... ... • ;.. .. • 3lS9
I n. 'I telepbono ehrônornetro..... ......... ... ... .. ~ .......... .. ..... ... 31111
• ,. n • .\3 ·licença &O oftlcial de secretaria SOdré Junior. ~ ............... •• 361
n .-il ~mpreza fun.era.ria .• ..• ~ · ·· · ···•·t······ · ~ ······· ··········· ·· ····· 16~
n.lll sobre a bebida • assaby ................... .... ........... .. : .... li&!
• • n. UI sobre· na\'egaçtlo do Canadá .. ·. ........... ........................ 'ta
n. Ã7 amanuenses do supremo lribuilal de justlça.............. ...... Ull
"
,.. .
b• "' prntençilo de Honorio Bezerra. de Mene~es ....... ~ ,... ... ...... .. 4311
· ..... I
•
I n. i9 104o Baptista da· Silva Mangúinho ....... ............. , ..... . ... ~
n.IIO tenente Joaquim Lui.1.Nanoelles11s....... .......;. .... ...... •••
n .. ta .A~ eleições de àlaÇab~ •••••••••• , •••• ·•• ·.-•••• . u . -4 ••• •• ••• ~ ••• ,..
n.l$1 sobre a preteDQ:Io dos .empregados doa escrlptorios dos feitos da
W
Ui
&7l
fazenda •••• • ••••.•• ,.~ ••••· •••••••••-••••••• , •• •• •••• ,, ~e:•••• •••••• ~ . 67~
. I
n. 111 sobre a p&·etençilo do vígarlo · Fell~ JoSé Marque! BacalbAo., •• •. 1711
• • ·n. tl3 sobre a prete~o de Francisco de Paula cavalcante da AlbU·
. querque, secretario. da intendencla da guerra ..... ; ..... ~·..·.... ..... Ull .
• n. ~ aobre a preten~ao .de Autonio de Souza .de Araujo Ta tio, · car•
careiro da cad~a de Tamanduá .•••••.••• • , ••.•••••••.• ••• , •.•••. ~ .. • 47tS
n.llll sobre a pretençtlo de D. Lulza·carolina de Albuque·rqne, viuvâ de
Afionso Bezel'ra de Albuquerqne ............. •• ·••••••••.••_•• , • • •.• ,·,.. i73
» n. 116 sobre a pretenção .de n. Carolina Cariota da Barros Llma, vluu .
do aueres tgnaclo de Banoa CardOAO Uma .... .. ·.•.• , .... ~.. .. .. .. ..
n . ll'l approvando .as eleições do CearA, 110br8 o deputado Anlonto Pjnto
"li
Nogueira A.ecloll ............. , •• •• ••..•• , •.•• •• •••••••• , ••• ••••• ••••• , G63
• • n. ISS sobre melhoramento de reforma do saJ•gento lo~ Joaquim· do P&·
troetnto ..••. ••·.••..••••••_••••••••••••.•..• , , •• ~ , •..•• •••.•••••• , ~ .• • • S63
·• I " n. 119. sobre a adinlssao no qua.d&'O do e~ercito do tenenie Manoel 1osé
dOI SantOs, t t
1 • 1 o I •• I I tI to 1 • t t •• t
l o t I 1 • 1 t t 1 , , , .' t tt
11 • t 1 • t a t t 11 t 1 , 1 f t G63
PI\O.JEÇTOB
.lpr.etentaÇ~Q do projecto n. 110 sobre os carteiros do eorrelo... ;, . ........ . ~ ..... ......... , ... , I
» n . .lU. Jlccu(.a ao padi-e Ar:e\"edo . • ,,, •••• -•• ,~, .• ••••••.•-•• -. ..... , •• , •• .". 18
.. n. ISI prescrlpçao de o. Cesal'la Mnrla do Nascimento . .. ..... , .... ., 183
••· 113 nlfe•·es José Pedro da Sllva·Santos ....... , ......... .. , ...... ... , l63
' · n. lllt·ofnrllu~ judiclarln .• , •••• , •• , •• , . , •.•••••••..• , ,, -. •• ,, .~ •••• ,:, ;· t7l
n.. ars cacotas de phtu•macla ... .. ...... ..... . ..................... . ~.;.
.~
»
~
n. 116 loterias á sociedade Sele de Setembro ...... .......... ......... .
· n. 37 credito ao miniStêrio dn jusllÇa·. ~ •• • ~ ., . . . .. . ...•.• . , • , •• ••,. ... ,
'"181:
116
-
Apresen~çiD do proJeeto _n. 118 credito ao mlnlateri.G 4t perra .............................. . llt
lJ a a . ao eredJto ao minl&terlo do ' lmpert~.". t . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . _. . . 111
,. n. eo éridlto ao mlnlsterlo d& &á'rlc:ultnra ................. , ; ......... ;
.J }) n. .,, loterias. ;. ,~·········· · ····· ··········· . ·······~···· ·········· .. · IN
• • .n. 6i pbarolelro lollo Antonio Braz. ...•............................. .. 301
»
•• n. 113 licença ao Jnl.z de direito Nlcoláu Antonio de Barros.......... . aot
n. 'I AJ Oreando colleglos eleUoraes• . , .-. • ~.. . , .... ~ ;. ~ •. . ~ , ..... . , •. , .• 839
'· •» o. 6' proc_ esso ' Catcomanla ,,·, ••• •.••••• , •••• ~ •. ~ .• , •.••••• , , ••••.•• 86i
..
... ...
•·
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•
n.
n.
n.
n.
Wll~ença ao desembargador Antonio Candldo da Roob&.......... .
68 llcença do omelal de secretaria Sodré ltÜllor ..... ., ........... .
611 prorogaçao de prazo a laio los6 Faaundea de Resende e-sllva.
70 orçame~to da agricultura ... . •. .••.... ·. ...••. ••• . ~ .... . •.• ..• ••
881
613
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&BIS
)
n.7l &Ullt'hnreto de tx\rbOno t ................. ; ••••• ••• • ••• • ; ......... .
•'la
•.. » • n.71 empregados paisanos do quartel~mestre general. .............. . 676
a n. 73 orçamento da .marinha •.••••.••••••••.. t • • • • • • • • • • f •••••••••••• • 1107
" n. -7oto prêtençAo do eatlidante. Pimentel ....... ............ ... . ~ ....... . Bit
..
.J
,
··n. 711 tenente Manoel Antonio da .SIIva .................... . . ~ ..... . ..
n. 70 reboques a vapOr no .&.rac_aj~ • •.•. ···· •··· ·. ••••• ,,,;. •••••• , • •••.
n. '17 orçamento ·da ra&enda.•. ····"·•·•·• .• ~ .... , .• , .••.• ·. ........ , ... .
113l
~
118l
.I ~ .n. 78 tooeij&e Rolan... •...................·•..• , ......... ,·, •• ~ •.••. •.•• ti6IS
.Plopo.ita de um eredlto ao .mlntstefJo .da ruerra.. .. . .:- ..••.•...•••• .-....... ....... . . ......... ....... 48
.• de ~m credlto ao llllalsterlo do lmperio...... , ... , , ...... , ......... .. .- -. ...... •.... 117
til "'6
so~re. occurrencias do- lahú • .AS e; ...••. . • . ................................... ...
sobre privilegio de explÓraçlo na ilha ·de Fernando ....·.................. • ..... •. • ,.,
• sobre estudos da barra de C&bo Frio .• . I .... . 9l
. . . . . . . . . . . . . . ' . . . . . . . . . . . . . . .• • • I • • • • ' . ••
para que a11 pensOee aejam disontldas sómente aos sabbados.......... ...... ........ .- 186
" sobre dlveraos faetos nafreguezla da Barra na Bthtfo .. ,,.._, ................ ; ...... . ~18
pGdlodo cópia do relator\o Telrl! sobre o porto do Martnhlo..................... .. ,,,,.,...
• sobre emtrra;lo ~apontanea .. .• ~ ........ . ....................................... •••
&obre elelçOes da côrte .••. ·~ 1 • • • • , ••••••••• • • ,, •••••• ••• • •••• ••• ••••••. :. , ••• • ··• • 180
tobre UJO.ol&ça&s religiosas .•• ••••• ••• •• •••••• ,, ••·••••• , ••. , ••••••••·••••.••• . ••.• • ~ UI
so~re oceUrrenclas em Araeaty •••••••••••••• ,,.-., ...... ~ ... ~ ............. .......... , . UIS
.- sobre eielçôes de Brotas., • ~ ........................... •~ .. • ...... • ........... • . " • 619
sobre o reservatorlo do Ped.rerul'bo .•..•......... '·' ..... ........................ •. &110
a aobre elelçOes n'o CearA •• e:• • •••••••• ~
I • • • .• • • • • • • • • • • • • • • • I • • • • • • • • • • • • I • • • • • • • • • • • • •
!!Obre a tarila ex"traordlnarla para & estrada de ferro ............... ._... .. ... . .... • fo87
J 10hre o major Jor\qutál Pe.di-o Salgado ..... ,·, ..••.•••• u • • • • • • • • • • • • • • • • • • , • • • • • • ·•• • 11&5
.• . IObre as memorlo.s mathe_matlet.s do Dr. Gome& 4e Souu. .. •.• ,. ....... :........... • • .1107
VI INDlCE
D
DII!Cusslo do. p•·ojeclo n. 9 B sobre a estrada de ferro de l'hUadelpbla ........................ ,
do ol'l<!lmeuto.do lmperlo, i&, 1.7, liiS, :!36 e ............................. .
n. IS8 A~ damno ·e· sinistrO, tU 86St 895 eu. t ~I
I . I . . . . . 4 • • ·. . . . . . . . . . . . . . . .
.Diseuss.'to do projecto n. ata crsdlto par~ a repartição lrydrograpblea.; .... , ..... , ........... ·~ 1116
•· n. ltl eme.nda sobre o estudante Cardoso de Mello ................... ·..... . lllll
n. ISO·cartelros :do correio.. ; ........... ....... ; .., .............. .... ; .. ,. lHO
• ..
J)
" n~ 139 herdeiros 'de llllnel Tavares... . .. ......................... .... . t.• lltG
" n. 311 autorlu.ndo a possuir bens de raiz 4 àisoelaçlo de caridade da vllla
do Rosario .•• •••••• , ..•• , ••.. ~;, •••.•••• •• ~ ... . ..... ................ ,. 1178
Ganditlocto Ollvell•a .........:~··'•· " •·· .. ·· " ' " ' ; .. . ....... : •.. .•• : • • •.• 23, IOt., iil1, f~:;, tli'3.
Co~t~ .~t.cved•>.• -. •.. 1 . . . . . .. e •••• • 1 . . . . . . . . . . . , • • • • • • • _• • • • • • • • • • , , • • ~. .. ·Gs , 1~, 253.
Ç:tl"los ~lfonso •••• •·•••• , ~ .••.•••• , • .• ••• ._••. ·••• •.•.•••. • , ... , .. . .. .. . ~ .. .. . . 98, 614. ·
C1margo•• • •• ••. • ~~ •••• ,_..... ... .... .. ..... .. .. . ......... .. ...... . . , • • . •. • 301 ,
Costa :niJleiro .•• •• • .• • .• .••. • •••·•• , . ,'. , •. .• .•. • ... ; •• , ••. -.. . .. . . . . ..... . i76.
C~s:a rio · Al\~nl ~· · •·•a •.•. .••.. ••••. ~~~ · ·· · ~, .. .• •... .• •• ..•••:. •• .•. .• •• ISol •
. nant ns (ministro ua j U3tiça): . .".. ..... ;, .. . • . • ; ...... ; , ......... ; •. . .. . • 1!2, 12~,· 381
ninnn t l"'t
o I o I o o o • I I t t o o .. • I I , 1 I 1 o I 1 o I I 1 I t '1 I I t
t i:l8
1 I t tI o I I I I o o • I I I t 1 to I o I I I I I t
FreitM Coallnho .. ... . ..... ..; •·.... . .. . . .. ... , ......... , ..• . , ...... ... .. . '!3, 10~ , uo ; 112, taa, 3i3,
.a7, IIU, 3GS, 1!6~ .
Fellclo dos santos.. .. ..... ........ . .... , ........ , .. ....... ~.. . • .. .. .. • . !&, lSO.
F.er~:ta.ndo Osorlo. ~ .....-. , ........ . . .. . ....... ,, ~ .• , •.•• •.. . .•• 00,- O,, 359, 46t. I • •• • • • •• , , ,.. .
Frodcrloo l\ego .......... . , •. ; ••·........".... ... . ... , :.. .. . . • .. . . .. • .. .. .. 17,, ~08, llill.
França Cl\t'valho••••••••• I....,, ...... 1......,... ,.....,..... I..........
t·so.
FIQrCnclQ elo Ahrou.,., .·................ .. ...... ..... . ... . , .. .... , .'. ... • 800, 470, ~3.
Frederico 1\c Almeh\:1.... .. . •-: •. ·........ .. ... ....... ' .......... . . ... .. .. i.
· Ga.ldlno do.s Neves • • , . . .. , , ••• •• • , ••• •. • , •., , ••• , , • , , ..... .·•••• • , . . ..... .. . . m, 1111, nt.cs.
Gavião ·pcJxoto . ...... . : .... .. .'. . . .. . ...... ............ .. .... ; .. .. ...... , ü, !83, 361, o\16,' 11111, !ll 1:
lltleronso do Araujo, ••••• , ••• , •• , •• , •••••••.•.••• •••.••.• . •. , • , ••• 23!1. I ••• • •
JoaqU.i·tn Tavnt•cs .•.. ~· •.•• ~ ••• , •. ; ••• ~ ••••.•·.... .... , ••. , ... ••• •.. ~ •••••.• 13.
l oagnãm Nabttco .••• . •••. •••••• •• ••. ••.•• ,,, , ,, ,,,, •• , , •• , . ... ..... . . .. . ~IS, 803. 3\7.
X INDICE
lCronrmo Sod.ré.. ..•.. ~ .....•..•• . . .... , •.. . . .•. .. . ,. ~ .•• ; , .. . ..• ..••...• ~u.
Jol!o Brigldo .............. ~ ... .. .. ... . ............. , .... ....... ... . ; .... . Ul.
~osé M3.ti:Lnno ... • •.•. ~- . • ••• ••• ...••• . .• , .-••.. , . .. • ... .•• • , . . •..• .••..••• 73, 67S.
J..onrent.o· de Alllllquerque ................. ; . .. ..... -..... .. ....... ... ... . 3.
Leoncio de Caf''albo ... ,.; .. ; •• , ..... ........ ......... . .............. _... . ~~: 269, 273, li67 .
Llma Duarte (mlnislro da mnl'lllha) ................. ... . · .~ ·......... ;_.. 96,
Libera to Darroso ...... , ....·... ; ..... ... : ............... ...... . ~ ...... . íl7i, IS7.\ .
Lulz Felippe •••• .... , .. , ....• ,, .. ..•. . ... ......•.... , , .•. . ... . .. .•.... , , .. t>U.
MarUnho Campo) ........... .. . .. . ... .. .. . ,, ....... -...._. ... ! .. ........ . 2,ãU., IH6.
Alal1teiros . .•.••. •..••.•.•••• , •.••. •..• •. , , .•... ~ ............ . .. . I. ; ...•.... 26, llst., 303. .
:Martlm Francisco ............... ... .. ........ ........ ·... ·, . ..... ........ , .!.li, 23~, 2-'7 , 26?, 3i3, ~G,
IU3.
Marcollno lloura.. ......·... • . .. . . .. . ....... . ....' .. . ... ...... .. .. . .... . . 94, Ul .
Nelrn de Vasconcellos....._. ..... . ...................... ... .... . .. . .... . . 166 ' 37õ, i77.
NarUm Francisco .F ilho . . .. .. , ....... .. .... .... ... ..... ... .. ....... . , .. .. 1SB, ll80.
Moreira de Barros ......... .... ..... ... .. ·............. .. . ... ... : .·. .... . _.. 23f, 23.\, 2311, 2G9•.
lllello Franco ••.•••. ' ...... , . : .... . • . •; ................................. · 372.
:AJonte .... ................. ·· -• · ............... .-............. ........ .. ... . t;Jt•
0\egarlo ............... '""" .. • ...... : .. , ........... · •. .. . . . ..... ...... t33, :!7P, 3G:I,. ali!S.
Pedi'O Lu\1: (ministro de estrangcircs) .... .. ..... ; ............. .. ,;, .... ·; 187, :W.t.
Prisco Paralso.........
. .... . •. .. .. .. .. • .. .. • ... . .. .• • . .. •.. • .... •. . .. • ..... •.• .. 4.91!~
Ruy Barbol.a.... .·.••..•....· . . , . ••. ... . . .••...• , , ..' •.. ,, .... ... . .. .... ,.,. ..• 3, .~11 •
.Rodrigues Junior.. .. ,. ... ; .. ........... . .... .. . . . .. . ............... ... · ,i, ~31), 43i, ~.
l\odolpho Dantas . ..... ... .. . .. .................. .. ...... .......... ~ .... · aan , ;;JI.
Saldanba. · llfarinbo. .. . . ...... '.' .... ~ .... . ... , .... ......... : .. • .. • . . • • .. • t3,- Hlã, 3l7, ü1l:':
Sou:ta Andra.dc ............. . .... , , .. . ................. ... , • • .. . .. ... • .. 437~ ü82.
Ser,glo de Castro ... ............ . ~ .•.. , .. , , •. , •. , . . . .. , • . . . . . . . • . . . . . •. • . . . 4S.f. , .020.
s.o.tres Draildão ....... ••..•.•..• .•• ~ · . .......... ,,, ••••••••• , •••• ••.• ~·, •• 7..
Theodorcto Souto ............... .. ...... .• ••..••..•....•...•.•. ... • . ti:l t ::!68, I •• • , ••• , ~.~2.
Tavares Be\Cort ....••....... ; ... . . ...... . , ....•.•••..•.. . •... •• • • ••. . . . • ~i.
Ulysses Vi~nnn ..... .",.......... ... ... • • . • , . ..... . ... ........ ; . .. ... . . t7, lki:l .
zam3 ..... .... . .. .. .. ..• ·. ..•........ .. ~. · ·· · ·~ · ·· · ······ · · · · ·· ··· · ·· · ·· · n o, r:>I.S.
.•
:CAIAR! DOS SRS. DEPUTADOS
· ~·:\<,,=------
6 Sessão
. em 3 de Julho .de 1880.
~int, que na vespcra da elciçito a mnt•·izdl! Goyn- intolcrnnlcs, por da do regra sfio iuco•itcn-
na rõrn cercada 11ela forçll pui.Jilcn ; c o honrado l:•vei~ os ~ rupos c as f;,cç.ôes politic ~s.
deputado o Sr. Ueltrlio, por sua ~~rlc, · rcfc•·in !1ois n5o dcviuul cstnr s:tti~fuil{)s con• a vicio·
bmbcm, como testemunha de YLSL;•, o qttu ~e ria a!.:anç.1da u:t3 eleições du Abril c M:~io os
tinhu passado em sua comarca. · amigos t.lo lioiJI'e ·ministru?l•ois nàu era occasifio
De que mais provas carecia o !f<)Verno Jl3l"a de ~e in;•ugurar 11:1 pn.vincia de ~cruambuco
Cozer um Juizo se:ruro a respeito tle~ses acunle· uma r•ulit_ica verdaudrament•J eoncili:tdora?
cimentns? Poi's não lho b~sl:tv~m os lllstcllln- N•io, paret:e •rue us nrnig'Js do nobre minis tro
nbOS d& dOUt; uepulados, que atlii'IIHI\'ntll, 11à0 niiO e>IUI'nllt llfL1dU SaLi~feiLOS.
o que t!nham ouviuo, .mas o que liullam VÍ$to, .Q 811 • DEtrnlo: -Apo.iado.
o fJUe Ltnh:un presenctndo ...
0 Sn. ITLl'S~ES VIA~NA :- Qu:JtH!O muito isso 0 Sn. LOUIIEXÇO DE ALnU•~UERQUE. :-Ern pre• .
· era prova qu:~uto 11 dua~ localidndes. · cis.1 dar urna li~,;jo d~ rnest ·c . nus ,·cbeldt•8, que.
líve•·:ttn u lJomlJ ridaue uc Jcvnnl~r a ca!Je.ça
O Sn . LounE.-.ço ·DE ALntioUEnQUE:- .•. so.brc- (apal'tes) ; era (>I'Ocisrt tirmnt' o dutu lnio cxclu·
tudo combin:mdo esse loslemunlto, em rebçiio ~i si\'O etn I•Jtla 11 pruvincia ; crtl preciso, emlhu,
Gm·~na . .com o do illus~t·ado St· conselhci•·o (lUe em· l't~rn:JtnlJuco bt'U \'es~e um s\1 p~stor c
Jouo Alfredo; que I! tamb~m dnquclla loc~liut11k'T um só reb:iuho. ·
Entretanto .o qlle aconteceu? A cnmurn o 0 u ,. • 1· ~
sabe. Lrvaulou-so o nobm J>residonle .uo con- 8 n. LrS~ES ,'L\!.'\:'\A: - .... c el ~uo se na 1O·
se lho, na·o para rondemnnr u interrerencia il· rhtl prova o cuut•·:u·io. ··
legal d:t fo1·~·a publica no . pleito cl ~iloralf n:to O :Sn. Loull!~i'iro 1>1! ALnuQUEnQuii: : -Eis abi
par:~ protlignr. o procedimento e•·imino>o to ~eu a causa pol'que·o SI'. O•·· A.deli)lO, que aliás nfto
ilelcgado nn pro\'incia de Pernnmbuco, mas. tcnllo como homem sangutnarJO... .
para defeodel·o I E . do que m"do, s~nhorcs 't · o Sn. ÜL\'SSES VIANNA :.;_ M:~gistrado muiLo
Lendo um te!cg rn mm:~ que nenhum vulor tinll;.~, di ..uo.
que n:~dn J>Odia provar. · .· · . o . · .. •
· · O Sn. J,oGRENÇO o.: ALuuou.r.nQUE: - ...• :mt·
O Sa. SIGISMuNoo :- Ess:~ carlu· é qu•J Lem mon,se n cot·oar· ~un oi•l'3, mnndnndo cerc!lr a
muito valot'... · · il-{rt~jn dn Yictoria pcw UILI dest~cnmenlo no com·
OSn.·. LoURENÇo DE ALDUQUERQtlll :-:--Pois. bem, . rn<llltlo de um nlllcial adrede l!?mcudo dclegudo
eu declaro ao governo (o nesto P'•hto cJ·eto tJUe de policl~. (Ap li'tes.)
commigo lodos os homens de b,oa fé.co ncordam): Ellc uno· ncredlinva de certo que a conse·
si o cerco da m~triz .de Goy:ma livcsse sido quencia dc~~u :~do. fo~se o derram~meu to do
punido.~ ; si o . gttvcrno Livosse mnndndt>, cumo sung-uc; J)ensnv~· que os habitnnt•·s un Victori:~,
ero seu deYcr, responsabilisar os autores des~e não sendo mais eno·rgicos quo os de · Goyt~ntHI,
attenlado, nii.tl tt:lria ~ido :~got·a ~erc:tda, tamb<Jru rec.:u~riam L~ mhcm :í visln tln grhndo o:, tentação
de ve~pero, 11 matriz da Vic&ot·ia. c núo Lcl'hHnos de· ro1·ç.n a•·m;~da. ; Msim ,- por~L!l• nilo aco.ntec~u, .
hoje de l:llnllnt:lr a Íl10I'Lc do lanlo'S cidotl~os c 0 r,:sultnd•r fvt ··~~c morttctn h quo rnCcJrz.
prestimosos. (Apoiad!Js dtt Ol>poili!:<io J>~t'tlambn· ·mrntc ncabn de cnlut~r a pruvinl'in de Pcruum·
camt. ) · · buco.
Longo de mim o pemnmcnto de condcmu:tl' o sn.· So1:u. r..uw.\tuo:- E si · n·ão fosse i~so
intcno,:õc~ ; não ~~ mtm co~tlllllO, Sr. IJI'llsidl!nlc, nin;:-ttt·m nct·edilava.
fazer iujil.~liça a adv(•rsal'io;, Quonl~ . ma i~ :1 um • .· . . . . ,,. . . r· ,
goYcruo ltberal do r(:tal, qu~ndn murto, so pus~o O S!l. Lotii.E~I/'' ~E AI,UUQUt:: .•QUE.- N1ngnum
ler tJtteixns. Sei p~rfdl..1!Jteni!J que os homett· acn~d•l.ava. ~~.r. 1nuL~. IJct~l , o ~ullro. 1h:jl~la~o ..
tavcis suct~o!ssos da Y•ctorm rles1n~r~rtn ••s ~~~~. estala o go\·cwu to.ol\1\IO n apJO/olla•
mesmos ~cotimeuh>s de din• e lnolign:t~ii.•J em I a llt.::ul ~ · . .
lOdos OS·ht'atileirol\ (rtpói<,dos)-povo c go\'crll<.t; Pela~ dl-clo.rnc;\ics de nlguns riO$ nobres I\ll·
sei que n coosl.e rnaç.;o e gur:tl, o nn~uimc a.re- ni~Lros vareco que · sim ; c me cu nllr rno nc:stn
provnçfto (apoi11do.<) ; o_estou certo do que st no e~rm 1·:mç:1 o t>rotc~ to, •rue fl)Z lwn_lcm no senado
(lia 2i dc M :t r~:o o nob1··· ministro dr. :o~ r icultorJ. o Sr. minisll''' da ju:stiçu, cl~ cou~ll!JI'al' d V<'l' ·
lives~c entrevisto como con~eq ncucia, ~en :·•o dttd.' u , ., ,,l~ dos~~~~$ di(ls.
necessarin, possivcl. cl~ ~uo entrnda par:~ o mi· Por ottlt·o b tlo, JlOI'l\m. len ho receio~. porque
ni.~L.~rio, .n imag·cm. en~angno_nl:l~a Jc t.mt?s ll:l.· pat·cC.• huvt:r pl3tlu de iunuceu t~l' .Pouco u l!nuco
trtç•o~, :.. :5. Ex. te na tlllll!cdwl.-t!l~ t,nt c ad!a•lo a aquuil0s que colltmcLI~·t\tlll u \lllttrlllloncta da
sut1sfn~ao do ~nns n~plraçol'll pollti CtiS (tlpowtlos), otn::ll resuJt.;u o II!OI'licuuu tia VJ.:lol'IU. . ..
nii_o se .leria d~ixutlo lleslumbrar pelos cug.mosos 0 sn. Gtrs,f:s YtiNií.\:-Otltlc é q·uc· 0 uoltrc
br1lhos do {JOder.. ~ . . . · ·· depnttldo \' in O>>c [ll:lllil? .
Mas ,sr.nhOI'eS, c rorÇO!'O COil\'ll'l)ltC 'SI c lartlC . . . . .. . . ,. ' l'•• .
p a r n fttzcr tl'Crillliunc;õe~, é Ct!d O pnn1 o g'O\'CI'nO 0 M. t.OUilE;oiÇO llh ALUUQ UEI\Qli!>.-Elt ( I, CI
:~provei lar :. liç5u, a :~I ta Ju;.ào CJll C cuntém -us <~O ~o~rc .tlnputn,tlo. . . .1 , .
n cgocios de Pcrn•nnl.Jnto. J .Not son.ulo o ti lt!~tro pr rsLt.c.tlc ~lo consclh.o
, . . · . dCl'illi'OU I(UO a !:l:liOI. fnll~ Cllt lltriCLtoda )'CIO eX·
O s~. l•r.Y~s.:s \ · LIN~oi. :-De qnc u V. Ex. um yice· J•r··~i lo.•n1•3 (tJi .wiu tt:r dt•lllil!itlo o tlole.1rulo
m n:;nlllco dohm sor. tlt! 1mlit:ir1' tio Saulo Aulrinl c niuu~1 llout~rn "'llli
o 811. r.o UliJ::IiQO Dlt At,liUQllllUQ:' I l : - Mnilo CCil:'lii'0\1 II. IIINU\0 I'X·I'ICO ·)li'C~ I LI~·nlt ~ pt.Ol' 11!1{/
ngrndt:t:idu. ··· to r rlao/c1 j .r/a.$"~ prvv1dcn r. ia.< ao sc•tt. ·ulcaucc lla?'rl
Senhoros, si os p~t·tit.los s~o •IU3si .. seHIJtrc evitm· o ttt.t~uwdo da Fictol'üt. .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:40+ Pág ina 14 de 31
deplorar prorundamente,lanto mois quanto, en· O Srt. SoAREs DRANoio: -Sr. Jlresidente,
tre essas víclim~s. encontro pessoas corno quem ainda hn poLtco, !Jilando empt·cguet a palavra
tivo e tenhon felicidada de entreter bjlns relações. -eonllicto-, o meu nollre collc~u d~putaílo pela
Vejo o nobre Barão d~ Escada, llorn cldm1:io, miulla J,Jroviucia estranhou. N~o me admira,
excellente poi de família; homem res(Jeítnvct por Sr. presrdente; sob a íntluencia dM primeiras
m~is de um titulo. Vcjo~inda o nosso distincte iurorm~ções tambcnr no senado n:1s discussões
amigo tlr. Ambt·osio Machndo. cid;~.dâo de qttem ba dda$ se reclamou cou tra esta expressão.
sempre lormei muito elevndo conceito, e com As primeit·a~ noticias LJUC a'1ui correram ro-
qu~m tenho n snh!f~ç5o de en~ret~~r rel:u:.õ~s de r:un d1! não ter havido conl1icto, linha sido um
amrsade. · mot·ticíuio, não Unha havido luta.
Diante desses factos, Sr. presidente, sô tenho O Sn. BELTRÃo : -Não houve confiicto.
um in\uito, ~ó tenbo um interesse: 1\ que a luz
se fnçn (a.poiados); é que se possu d~~~coLJrir os O Sn. SoAnEs BRANDÃO:- Nolícias posteriores
verdadeiros culpnclos; sõ tenho um desejo, é têui feito opinião contraria a csla. (Não apoiados
que se raça recuhir a punição legal ~obre du opposição.)
onem deYc recahir. Só quero, .Sr. pre5identc, O Sn. BELTnÃo : -.E' uma invenção que
que, diante de oceurrencias t:lo. lanumtavei::, V.Ex. vem lra?.er para :~qui.
demos tre~uas a odioa e t~ITeiçües, e deixemos
Jallar n justiça.(apoiados); <(Uero que, dh1ute de O Sn. SoAlii>S BnA.DÃo: .-O juiz de diteilo,
factos desta importancia, uno h:1ja sofreguid~o. quu é conservadm· e deve ser insuspeito de
nâo se fa~:~m juizos temel'arios. (Htrei;11id ade em favo r dos accnsados, [nl\l.l e.m
O Sn. SoAQUJM TA.vAnES : - Nem se pl·omov:f conBicto, em soldados mortos, em otTensos de
Indu~ lado
n puniç~o dos criminosos.
O Sn. So\1ZA C!l.n>ALuo :-Os nggredidas niio
O Sn , SoAus BRANDÃO.- Niio me posso fa1-e1· se deviam defender 1 Que1·em ~ttenu~r o cr1me.
solidario com o crime. ts&o, tjnando niio repu-
gnasse MS seulimentos dt! todo~· os homens de O Sn. GALJJJNo nAs. NEVEs: - E os Srs. a ag·
bem, fora um rematado erro polit!co. Por con. gnwar. ··
seguinte. fallo a l'es,,eito desse~ factos oom toda O SR. ZAMA.:- O Sr. Magalhães é inc~pn7.. dH
isenção de espírito quo tue ~ pos~i l't~l. .
faltar á verdn.de.
Peço permissão a meu nolJre collega 11ara di·
zer-lhe: roi pl'eei~it'tldo; follou antes qne esti- O Sn. llELTnÃo:- Niío diz tJUe um 8Ó do
vesse munido de tonos os dados· c informações grupo utacndo pr:tlica~sc um ~cto ag:;rcssivo. ·
necessarins. (Apotndo$,) A morte dos $1.•td~dos não ê explicavcl como
O Sn. BELTnÃo :-Não hn t3l: narrei os r:~ctos octo da .(wrtt! conlr:triu, podiam ser morto~ 11elos
(Jroprios cavnogas.
e opontei os indicios dos venlndeiros t~rimi·
nosos. (Ha oulros apa1·tcs.)
O Sn. SoAnll~ BRA:>:olo:-0 nolu·e deputado, O Sn. SoAn~>s IJAAND:to : -Si cu me demó·
magoado {\em:~is, sí l.mnl qne nàt) hojn. ll \ 3'~nn t3S~e em comb:tle1· os nobre~ d••putadtis em
de mnis diante d~ factos tilo dignns d l~ Jàstilna, Hldo 11nantn di1.!'U\ n res11eito de tão.lumrnlllvcl
o nobre depUtado deixnudo-~e lcvsr pela m(lgo" !ICI)Ulecimento, iria enhít• no ct•rn rJne lhes im·
o:x.trem11 qut: \lle eau~ura a noticia do5 ~cu\'> mai5 lltlto de emiuil· juÍ1.ll tnem~turo, que n~o ~e·
pro:dmos nmlgos •·ictimados e'" um couflic.to ... poderia nrmnr em JlrnVns emnpiL·t~~ (apoiados),
n1u~ deVIl rnt.er nntnr :i cnmn1•n um:t circum-
O SR. souu. CAnrALHO:- Conllicto t •.• ~tantin~ quo 11~10 den~ >~I' e~quccida. O 1iriml'lro
O SR. SOARES BR.UõDÃO : - Sim! Elt 1180 I]~ tele!!r:11nmn 11He che~,rou ;'1 L~ür·to sob r~ o' m:on.
pllnvra ... (Confi.rlulmdo) .•.• O nolJrtl depu Indo tedmnnln~ cla Yidor•in, roi clit·i~itlo ao SI'. con.
J~nrecn·me fltu! pct·deu o precisn cspiril< J tld us· ~elheir·o Joüo .~lrrodo, nos so~ltintos t~1·mo.~ (lê):
'iça pnl'D jn g-ar de um lnrto desta ma:.rnitude .. • Oelegatlo do Vi~tnriu o•-romhou n rn!ltriz
- E, senb'lres, creh qLte esln cumnrn concor· p:wn imp •tlil' n maior in de e ll•itorP~ de or~:,nizar
dorin rommigo em qtw pnr is<o mc~uro 11u'' o u mesa. Dos(m]em imminente. M11ito povo al'·
fa~lO eil rMVe, ljllC U re.sj)OII~nbili,J:III() C lCI'I'ÍVC(, 7/J•jdo. Eleilorad(} disposto. •
e qne se deve ser cauteloso e jll'IJCut;lr julgar O SR. Vt.YSSKs VtANNA;- Eis como so ex·
com j Usliçn, c~lma e eonheciJnentn 1ln causa.
O nobre deput11do fllin es'e' ft~ctos a um plica o contlicto.
sentimento de· vingança por rnniiO!ti'O de SlW [lar· O Sn. SuAIIBS BllANuÃo:- EsiA. ll']t•grnmma
cinlidnde nas ultimas t•leições ~en11toriaes na fre· mio púdo hzer SH(l[Jôr que houve conllicto ?
gtle~in cln Victoria. Não te111 n11.~o ci nobre do· ll Sn. lo,\Q\lÜI TAVAlms:- Eleitor~do diSflOSlO
pulado, não póde 11rovor e5sa alleg~ção, para votar. .
O SI\. JaAIJiln\ 1't.'I.I.I\Es:-'foda a provinr.in llc ú Sn. So,\nEs BnANil~o:- Devo observar que,
Pernambuco lll\nsa ussim. com t•elnç~o n c~\(~ dl'~grapdo ;tCIIntecimenlo,
U 811. Sml~~wtwo:- V. Ex. recebeu o~sa Jm um ponto sobre,rne ntinlm opinião o~lú rL·it~,
nolicla por 1elc~,;rnn 1 mn. mi11ha t~nm\.,mnaçiiiiL; !ler,'llli)\Ol'ia , ê ~ pre•
~~11\'a 1la flll'\'n pulliil'~l. (!Urtitn.~ trlmiwto.~.) Niín
o Su. JoA~tmt Tt.vAnE~ : - l>or·.inrnaPs. ~,·, o l)llt'r" juslilktlr o neto; (~ l'O)Jiln lllll! niio h•ubo
· conlesla o l:lr. Bari1o dL! Campo Alr.gl'''• irmuo pltlnvl'llS IWl'il ~~on!lumn~l·u (1Jt~tito lw111) : mas
do Sr. Luiz Felippe. t•sta ob~ül'l'n\·iio dtJ IJlll~ so !l'alllvn dfl Jmpedir o
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:40+ Pág ina 18 de 31
Dl!íx.em-llt<~ J':tll:lr . .:'\:To mo lemiJI'•'· in.:ts f11Zill O Sn. SoAnEs DRMiD.\o;-Eis al1i f;1ctos que
deJic t~o Lom conceito que o Juf:,:nv:l di~no cletnons!raJn (jLIC. o S1·. con~~·llwiru Jose Fclippe
disao. . th• Souza l.u~io n~o fot cn\·olvcr·~C agora [Jel:l pri·
ALGC\',; Sn~. t>lll't:T.IIJil> : - ~!t1Ho Lem. l!Jdr" yc~ nos negocias politicos de Santo
o::.a. SoL'Z,\ C,\[l\',ILHO:-Aiutl~ lm)emllb tt:mllO Antüo.
em con\l'<IL'io; ~~ n;'111 terei l"llHJlWlll;, n~o Yicrcm O 811. Dt;LTUÃO :-Quem disse que foi u pri-
a~ lli'O\"a~. ( ,l,wiados. ) .X:1o 1..ti~u (llle cst:i LU· meira l'·ez? · ·
n•.oeente. ll'~lll l'l'ilniuo~. O Sn. SoAnr-:snllA"'D.i:o:-Mas o Sr. consclhcil•o
O St1. L"1.r~~"s YtA:\l'iA:- P~rfeilmuenl•:: c>lll· Jvs~ Fcli[Jpc llc Suuz~ LeiilllllUiltts veze~ acon-
IIIOS dl' liCL"Vl'LIO : c~pá<llllOS O~ fa~tO~. . sdhnu a amig-os po!ílicos daquell:t Jor::ttidade,
O Su. So.um~ D1u.xu,\o:- Quet• Mlll't a <:a- o c!~ses :nuigo.>, Sl'iJ'llin<lo os seus conselhos, sou.
ffitlra do~ Srs. \h•put:nlos !Jlll.) magislrado 0 o i>Cfl\lll st~tn\ll'C haver-se com ~l·tmtk di~cri~~tio e
S1'. tlc~e mhnrgndor .los é FelipJH~ d1: bOUza Lei.io '? Jrudcnria IHHJUCI!n !ucalid:tde otH.l~ :1s Juw~ pa-
l
Yollo·me ~gOt'il r•ar:l o tm·~l nol.•re ·e t!lô!JOilavol ilic:Js são l:io renhid11s, como os nol.Jrcs de·
t'.Oih-ga o . ::>r. 11r. Epammotu1as de 1\lcllo, c pu\:tdos ··lJodem d:u· le~tcmunho, onde ~s con-
s~ Ex.. ~lÍ~L' dar .le>tcm_unho ú cmnnro da _mn- serv;~dorcs em 18i8 di~scl'11l!l qrw ~e tinha cct··
nlfC;;illcuu J U~la C C!li!l'f;ICll de ll!JI'OCO C COilSide• c;1do a matriz., onclc o St·. Dr. l.'orlelln p1·ucurou
ro~·uo, lt_Uc l111~ manir(•sl•nt, JlOl' oec~8i[o dn sm1 tnt<strnr que se tinham nrt'Onlbíido portas de
nom~<~c;ao vara prc~iücnlc d<t l'elaç[tO r.lo Hecifu. cns~s [Jnl'lknlares !<ttt•a se tirllJ'CIII lii·J"os ott pa-
(Apotarlos.) ·· · peis da dd~·ito; ne~sn frc!!:uczin quo tinha utru·
u~· S!l. DEPI;T.\lJO : - Mani lestnçÜ•l que o honro. vessado lut~s cle1toraos lao r~uhtdas, nunca so
deu um facto como ~HlLWiles quo ·<Jeplul'ótmos.
o Stl . Sol!z,\ c.~I\YAL119.: ~E ()ll direi que, Qut~l'S ~cl'i:11n c~~es f11ciuoras no~ qnccs o Sr,
qtt:,ndo ( I SI'. 13anw UP l l!la 1Jel1~ letniH'Oll o con~elhéiro Jose J.o'elippe commcttcría a tris ·
nome uelle pan1 lH'csidenlo da relo~,ão Llc Pct·· lissima taJ•era !lo slt:unos ~
U3tnlJneo. o bl'· cunsclhc1ro Sinimbü pediu-me Qna~s s5o mn. Suuto Antão ou na Victoti(l os
informn•:ut•s n seu l'e~PL•ilo e eu dei as.mc/llores lilJerue~ d:~s ro(:~çõcs do i Ilustre l)HIS'i~tt•nJo? Sl'io
lnformaçi:í~$. () lenonw-coroncl Frnnclscu Alves, importante
( lia ouf.lw a)Ja.rte,~.) ch••fe loc:1l c mnilos outros. O Sr. Christovii.o
oStt. SoAM~ llLIANilÃO: - acm, o St·.•. lnchv· Alvnrc~, qnc dizem lQr ~ido [Jt•t!SO á ~nhidn da
gi'Ojlho lOUIOU O Sell :!pal"l\l, t)lJO ahi JJcn Coll• l.'-3~allo cunsc\heii"O Josll l~elljlJlll, 4oi um mujor1
sigtU1llo. · lli'Opriu\urio,cidtH.lüo resvoiluvu • Dcsses~o poú~ra ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:40+ Pág ina 21 de 31
organizar o minlsterio não segnillcavnm uma subdeleg~do eontinlia a f:lzer parte da .tal
amencn. S. -Ex~ u5o enlendell assim, vendo commisaão .
nisso desconli.~nç~s dn pnrte 1le nJ,quns deputa- PÓtlo . um pre~idenLe des~ ordem ser cha·
do s, c e~perando que essas desconfianças set·iam mndo de t·eactorY Qnal o cuJ'" 0 retribui do que ·
desvanecidn; pelos ractos. . i 0
· Appcllou p:~m 3 polit!cn que 0 gn!Jin ele de,·in t rou 't Qll~l a violcncio que praticou 1 (Apoiaitos
S(lguir, e 0 :;r. ministro da (lgricultLtrn corro- c OJ!al·tes.) Como ü [IOssiveJ, a respeito cte ncon··
. spondendo o \lssc· pensamento lo i o primeiro n tecJmomos quo csl~q, l' nt nossos costume$ eleito·
raüs, c.decjuc nctJhum presidente IJiJde tomar a
dirig !r·sc por tcle~·rmmM a todos os d erutados rc~llO ilS;JIJilidadc, f:,zet· res}>Onsnve! o Sr. Dr.
declnundo-lhcs fl'anc:nm:mte o seu d~sejo de A 11
lwrmonis;Jr o p:wtido, de salí~faz<w a · todos · de no?
afim d~ f:tzcr u:~ proYint:in uma )lOIHica g\'· ·O Sn. JoAQUtll 'l'.'I.VARES :-Dev-1~ dizel' "isto ao
nct•os:t. govct·no que o dcmillin.
Os nobros deputados alludir:JIIl :i demissão do 0 Sn. So.\tms Dr.A)IDÃo.:1- Eu refiro·tn(l . aos
chef<l d<l j1olicia Oliveir:t Amlrade.
l\t:Js c~~n llcmiss~o era uma llli!dida indisJJt!U· prcccc1ent<~s do Sr . Dr. Ade ino. Não~ cllc um
· d "d homr.m desconhecido; é \Ull ~~~~~is~r:tdo que tem
sa,'e I }l~l'll _, 1lntmonl:l 0 pnrt• 0 · · · conceito nmlto lisong-eira (ap-?i((dos},intdlizonte.
O Sn. DELTnÃo: -Depois qnc se dl!mille o llo nesto, honrarJi,simo, cid:ulão noto~·chnentc
vlce·Jlt'esidc nte Adelino. . modernd\J. e muito pouco Jll'Onunciado nos ·par-
,
oSn. SO.\R&~ B - · d'·' tidos poli ticos. ( ApoiadPs.) Exercen :~quelle.
nA;-;oAo: - .. · ern um~ me tu.:l cargo n gcr:•l·conrento. ·
de .ncutr:~Udnde ~
o su. So::z.t·CAnVALno: -Qnnl nc\llmlidnde O Sn. BELTn.,\o:-1\loderado·atl• :1 Jmssividade .
o sn. SO.\IIE$ DIIAl'õ o:\o : _ Mas e>~a medid;~ O Sn. SoAnEs BnAlmio :· - Aecilou aqueJio
não foi !Jem interpretada, foi recebida com prc· com missão para conde~cendcr eom .seus amigos . .
Ycnção, e :1 re:;post~ quP.. tere rol uma decl~lfll · O. Sn. JoAQtmr . 'J'AvAnEs : - l~ foi moderado
I'ÜO de guerra á reeleiçiio do uoLr(l ministro da· .couto o Sr •. Au clt·é CttYalc:tnti.
ngricrilturn. Nestas condições, sendo chnmado
o Sr. Dt•, Adclino p:u·a ~ssmilir a presidcncio, O SI\. SJCLSMiii'iDO : -E é muito moderada.
da provin~iD, o r1ue tinha de rner, .sr- presl- .
dente'? nctnl~gt•:u· nos r:.argos de pol1cm :tctuel· O Sn. BeLTtiÃO :-1\i::tchina doei!. (N(iQ crpoia·
les que tinham sido dcmiUidos pelo nobt•e de · dos.) · · ·
pulado pelns Al~guas. · O Sn . SoAIII~s DMxo.i:o : - O honro do · Sr.
o SI\. Souz.\ c. . nn.Ltto;~lll t\S si (\ glorio do André Caralcauli .qu~ se tem querido fazer np·
nobre presidente do consclbo i! penler a clelç~o parecer como t•e:tclor o falto de morl ~ rJÇlio, em
como gonJrno. .. . pnhHcoçtíes elo J onml do CoJniiWI'cio, lrnnscrc·
o sn. SJr.Js~JUiiDO :-Mas nno fomccer meios vendo -se :~rUgas dos adversarios político~ da·
officües co.nt•·a 0 proprio "OYcmo. · quclle cic.buào, · ê inc:.1puz, deste lug~r o digo :i
o cam:~ ra com . tL~spon!mi:J i lid :Hl:l do meu nome, á
O Sn. So,\nEs Dn.~t.NoÃo:- &1o podi~ ser uma incnJlliZ dos actos ·que se lhe lllll'ilme, porque é
gloria p~rn s. Ex. dcix~r qno s~us. inimigos um dos c.~ractcrcs mais bone ~los e mais si.~ udo s
lutl<;;J$Selll mão·da inUuencin do,: c~r:tos de cOll· que cu conll·~~- (.Jipuiml~s .) Xão é ~ó di$tincto,
ti onça fl:lt'a cómbnlct· a rcclci<:ão dos membros do por ter qunlidndcs !Jlle o· colloc:un 3cima das
minislcrio. · qu:tlilica~ ücs do Collig-o Criminal; c utn bello
Eis mttli, Sr. pr~sil lent!l, o quo · ~tJ · deu em r.aractcr a todvs {)S rc5pcitos. (...lpoilldiJ$.)· :
l1ot·nambuco. Que outt"as demi;si:íes, quo rcuc·
. çües pl"aticot\ o ::>t•. Dt·. AdLdiuo "! O Sn. JoA.QUIM 'l'AvAnEs:-llúde até ser cnno-
nisndo ; mas nfio serve ll<lfd cbefll de policia.
O Sn . Jo .\ •~FDI "l'A''AfiE3 :-Fel det•rnbnda· ntü
nu Sautn Cas~l da -'IiscJ•icordia. O Sn. So.\nr.s BRANDÃo:-Pclosuconlecimentos
0 su. StGmwxoo :-Niio IHI tal. de minha tlrovinc.ia que dct•lot'<l,cnnsur:t não se
pMe fuztlt' 3D ftOVcrno nem oos nmis·os do
..Ó Sn. SMim~ BttANoio: - Coucluirnm o seu governo~ O gowmo procedeu rom toda a isem-
tempo . pçiio, c tem prol·o,Jn r1ue ilcsojn a pnnicão d.o
osn. SnuuCAn\.ALIIo:-Tomutlllll~~e;: ri.o di:~ 9 ct•ime,c que h~j~ inteirn ju~tiç11. (Apoiados.) Seu~
ndos, Jlnra PernurniJt1co, nfío podem merecer a .
.u no dín liJ c.omeçotla fazer demissões. . . menor censnra; os amig:os do govorno têni .
.O Sn. SoA1\1(S BnANDÃo: -A eleiç~o .cstitvn ;I d!tdo· seu npoio ntli cs~es :tetos {apoirulos):; o
porll1, e era pt•eciso tirar os . cargo~ nas fll~os dos . go\~crno l]llcl' <llle se :~bl":lln toil;•s ns P91'lns
mimigos do governo,- IJUC não podinm sut· im- por onde dl!rcm cittrar a jusLi·ço c a verdade.
pm·ciMs (a./'''iallas) ; Ht·Hhum ou\ro r:~cto me ( Apoiudo$.) O ,::overno nlio se IlÕiie im·.
·c.on~t(l. (Jpu•·les.) . prC$sionu, nlio pútle e nfio quer dirigir seus
Eu j:i ti\·o:- occ:.siiio de cit:tr cotno t•rov~ d:t 11ctos pelo cff!lilo do noticiJs do cffoilos calcu-
extrc mn modt'r;tçito c tofernnda, a conse t· vu~~uo lado ~, de noticias tdcgJ':Jflhicas; mas pelo rc·
de t>mmolor.·s JHtl>l icos c mbdelc::-:nlo~ ·d•! po- sultudo 1le noticius ,-ompletns,da ardem dnqttcllas
licin, que ostcn5iY:;mentc· f:•ziam pnrlll ''n .rom - !JtiC só dcvom. ex1Jrimir li vc.rdndc. Tenho con·
miss5o executiva contra a cluiçf•o. Apcutr Ll:is chtitlo. (.lluito bem ; muito llc'fll. O orc•do1· é com·
subs Ulni~ws rl!lltls }leiO Sr. Dr. Adclino, um primr llla(lv.-) .
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:40+ Pág ina 23 de 31
O Sn, Jo.\QOIM 'rAXAIIES :-0 que o conselheiro O Su. GALO!NO DAS NEVES : - Os Sr.>. conser-
João AHt·edo disse no sonndo ja Linha sido dito vadot•es que estiio em mai~rin, tomem conta.
nesta ca5a~ ,0 j)R .. JoAqUIM TAYAIIE5:-A Silua~ão da pro·
O Sn. 'JoAQumNAouco:- Mas V. Ex. ha do vtuc1:1. e multo gt•ave.
coltcordar que ~s accusaçües que fez a este. de· Considere o nobre presidente do conselho ·
legado ~oni!Orreram para n sua demissão. que em muitas comarcas existe grande agitação,
O Sn. JoAQUill TAYAIIES:- Não concorre11 tal, e que esta agilat;ão ha d.e augmentm· com a
porque •·epifo. o nobre presidente do conselho, noticin dos acorllccimentos da c~pital.
Si o governo, nproveilando a lio•ão da ex·
ilepois do rjue e11 disse aqui, declaréHt que o periencia, não tratar de conjur{lr' a lempes·
presidente Adelino conlinunvo a mr.re~Jcr a sua tode que se ft'n·ma, o que não poderá acontecer 'i
conllanca. (:1Jlal·tes.)
O Sn. SoAnEs BnA.NDÃo:-0 governo louvou-se Quando notei a ineonveiticncltt e o pm·igo da
na informar;iio do .i ui r. de direito. Queria V. continnaçiio do nobre ministro da a:;:-riculturn
Ex. q,ue o governo disscsso que o jui,; de direito no g:1binete, n:Jo tive intençt'io de olfender a
mcntu1? · S. Ex. Sou o primeiro n reconhecet· o seu ta·
O SI\, Jo ..~QUB! TAI'J.nlls ·: - Os factos ~c cn· lento c o seu merccimcntq ; e doclaro qllo si
e;1rr~gam de provar quo ns mcdid~s tomadas nfio fossr,m ns cil'cú~~lancias !~111 que s~ uchn
pelo governo n~\J hn$tnm para tran11Uilli,;t1r n colloc.ado o nobre mm1stro t•m rehu;üo ao par-
prorincía. O povo se levanta fJUCJ'cndo fazer tido dil provincht, eu appltmd•ria a sua nomen·
j usti<;a por su~1s mflos. ( O/i!) ç:lo; 1n~s, Si'. presid1mte, contra a vontade do
Qunndn este phenomeno se ohscrv~, cque não nolJrC mini>li'O, !I C!ljns intençuf!S fnço justiçn, a
hn mnis fé na justi~n publicn ; 6 C[tte o l'oder sua presença no miuislario é n causa principal
lli'Ot)cdo de modo a nuo inspit·:n· conli~n~n. das pi!rturlwçües de Pcrnamlmco. (~lpoiado$,
(.-lJiartt·$.) · não apoiados e aparlel.) . .
:Si o prcsi:lettte de Pernambuco, cujos ~!luti Lastimo isto, como tami.Jcm com cm·teza o do·
timentosnão .con1esto que sejam os rnelbores, plorQ o nobt•e · mini~tro dn ngricullura, quo
inspirnsse a neeessaria conlinnça, com certeza o deve estar connncl<lo que ·a sua permonencia
po1•o niio iria ctm:nr o tribunal da reln<:ão, pnr:.1 no minislel'io é UÜl perigo p~ra n nossa prllvin·
de !:i aúa~tDr o descm1Jarg:1dot· Jose l•'elippc. cia. (Nà'l apo:'ados.)
ÁLGU:"I:c< Sns, DEPUTADOS ,: -Que poVO? O Sn, J'o,\QUPI NAnt'r.o :-0 ~Jne 1m ú quo uma
O Sn. Jo.~Qum T.w.A.nt::s :-Para mim ·é evi• l.lp~rtu do partu.lu, !J~Cl'. :1 fl~lll\Lcla do governo,
uma 11artc da pronncta que•· n queda do par·
dente qne, ntumn situaç~o como essa em que so tido. (ApoitHlos .j
nchn a provi ncia de l'~rnumbuco, um atlminis·
trador que n:1o impira•· inteit'n conlinucn, nã~> . O Sn. JO.\Qt:m TAY.mEs:- F.stti eng-nna1!o o
podel'â ser bem suecédido. nobre dcpnta!lo. O IJUI.l quo\' uma grande twrtu
do (Jarthlo lib ·ral quo se nch~ em opposiç~o
O SR. Lu!L FEI.Il'PE :...: V. El>. confttnde· o ê ']uo se lhe dê garuntins, é t}Uil cc~scm . as me·
povo com um g1·upo. di! as de compressão .
. O Sn. Jo.\Qta~t TAnnt::s :-1~ C[ll~l é .o cdte• llc(lois dn or:tnniz~t·ão do gabinete ':lS de M~rço
dtml que tem o nobt'c delHLt~tlo Jl<H'n tlizet· {Jlle em muitmi com;nca~ os car:::os pulicfacs for:~m
estes ou ~qndle~ indiYi!luo!' pN'l<•nccm ou n~o IJHII'egues n homens oJUC n:lo poclinm lllcrecet·
pertonc~m no poYo ? Ett ilL·~conhcço esse cri· ~?nliaHtn, o 9uc Sf!_ empenham em persegnir
!~l'illlll . . hb,•rnes •1ne nuo •!sl;oo rom o gl'llpo do gO\·erno.
O SR. GALIIUto !>AS NEVEs:- O poro cercou o N~o $~ f<JZ ju~tiç~. sli se tem c]net·iuo e~·
minislerio il de J<~nCit't' c nittgucal disse nad~ _ magm· nuw ~··;~mie Jlar!c do p:u'tido JiiJCral d3
l'ct·nauibucu. (Apar·tts .) ·
:O St\. loAQUI~t TAY.~1n:s :-0 po\·u, 0\1'1 :-:rttpo
:1 que se refere o nobra dtJputaLl.o, ~eriTo dn es· Comat·cas inteiras tetn sido entr~gllC$ tl ho-
pecie daquellcs mnllrapílhos do r]ue fullon o mens cri miuosos.
fll'tlSideate da [ll'Ovincta dfJ 1\io Grande do l 1 oMo nttl'ii.Juir isso a Ulll plano formndo pelo
Sul 'f nob1·e ministro da agricullura f N~o, J'ar-ll:c·ia
O Sn. SwtsJLU:-.:oo: -Jü lelll n liiln? injusti~n; lllllS é Ycrdncle r]ttc cmqunuto S. l~x.
llr~I'Lntlnccar no :::overno,o estado !'m !)LlC ~e acha
O :;n. J~.~Qum TA\'Am;s : -Eu rcliro-mo nos alJUella pruvincia !ta üc ser o mesmo e sccnas
tcleg•·aulllws, que são os !lados do que 1H~pomos \:iu horrllrosn~, cnruu aquellas ue Santo Antão
nclUt~tmcnto. · . terão tah·ez UI! rept•odu~ir·sc, '
O Sn. JoAQUIM :'ünuco:....,. A discnssão eslu
O nobre ministro da a;;ricttltnra tem occ~sião
apaixonnd~ ]JOl' élfcilo de uma tragcdia rlc CJLte ll~ ~lnr uma lll'ova tle Jlnlriolismo ; ~ ~Lit•nr ptll':l
niío ha exclllJJlo 11n provincia. o l:•do a su:1 t'nrd3 de ministro, a deste modo
o Su. Jo.\Qum '1'.\VAilE.~:-D:i-~c ma1s um phe- concot'LTL' [JL'Otli[Jln o efficnztncntc parn n JlO.-
n~>mcno nn pL'úVitwia, pan o qual 1'11nmo n cilillaQ~O e !ranquillidmlc tla provinda de Pt1r·
attcn\:i'io do noLH'e presidente do consl~lllo. m- natubnco. (il[ltilo fi~IJL)
zcm os ~clcgr~mmos que ns nwtriz:es cst~o yt1r.i:1s
e 3S urn&s l'o•·nnl :d.wndonod~s. (Apm•tl's.) O. minnda O Sn, PnR~liJ~I'il'E diz que e5\anuo quasi ter·
que isto indica t 1!:' qul~ o 110V0 esta ]Jossuido de n h,.,ra lica n discnss~o arliuda.
tal irritação, que nlrYestJuece o exerci cio 11e· um · O Bn. StG!~~tuxoo pede, ·c a· camar:r concelle,
tno impoa·tnnte direito. E' trist~ este facto! · prorogaç~o da se~sfio por mt•i~ mcht hora. ·
Cà'nara dos OepliacJos · lm;:resso em 271011201 5 11:40 · Pág ina 27 de 31
da opposi,5o 'i' .Xão for~m O$ noh•···~ tl··put:1dos O ~ n. Sot'u. ~AU\'.\Llio : - Xüo vale :1 pena
que li · olel"arnm à catc•g-ot·ia di! chl' fc do nosso disclllir e~s11 qu•·stão. · ·
p:u:tido, 11 11 qu:tl coli~~n~n ell~ n melhor 1l a o sn. ULtiS~ES Vl.\!l":u:- Si n~o · Y:tli8 · n
nlt~.ma p~rtc ~n .~un VH.ll ·. (.1JIOH!do8 e 11fla':t••&· l pu11a discutir a tJuestãu, e ess;r que.<tijo c e•sen• ·
,.:>• ate ilO dm i) ele .I:1!Jcn·o o nobre _ll:~r;•o de · cinlm~nte !Juli Lica; os nobr~s deputado~ mio n
'11la llella ern O ç)tcre tucnnte~I3\'C! c tncontes· ] trouxessem :i t•·la. t~u apenas cstuu t'cspeitosn ·
t~do d() part1do lio•eral, qU:ll'$ us !netos po~~e· , mrnlo nc"mpa:~hnndo·os. · . · ·
rwrcs que o )Jitrlc,sem de~mere.t•e t· no concetlo . . _. . . a
flo p~t·tido liberal,- u3 cumara c do pai?.'! O ::;n ._ SoAilES Un.\XOAO : - Scl'!il bom. v~t·
Es;es facto~ s<:nhor~s, JlOdem ser tlc.(lnas nll· IJU:&es sao os m.embros dc~sa fnrnll•a q_ue vtvom .
tnrcza~ : factos cum rcbç1io :í 01~ 01wmi ~ do c.los roft'!'.S pul.ohcus, •!UC 1!!111 prctcn ~tocs a em~
p:orthlo n:~ pro v inei~. fnctus com rchu:ão :\s pregos c cmprdas • . . . .
. u:l é~s rio unrtido por I'Uja l'Cttli?.:•ção tivc~~cmos o Sn. uu~sE:; VtAX.NA:- Si os nobres dorut:&·
propugnado nn opp os i~·ão. dos nà:t li v~r:u u r :o7.a'J nas nccusn ,· ü ~s f.-iws n
I.:<JIU fl~o:ll'i;Q :i >egunda parte, O illuslrc 0ar5o CSSil SU(JpOSt • JlrP.dumÍilÍil dA f.-,tnili:t, muito
1lc \'Bia Dclla· at!l a sm1 J'ellrndn do minislet•io, menos mzãu po •'I'UO ter no Jil inçito qu~ deram
foi eom <'li C sollrb t•io. llo•tiJ'nn•lo ·se do miui ~· dos acunt e.-illlcntus ln;timavcis · da cidarkd~
tcl'io reiir t.Ju -sc [l<JI' unn i(lt>a l ib~r:ll, dn qtl:ll o V1cloria ti u ltillta eiL•iç.w scnatu t·ial.
honl':•docx· pt'•!.•i•lcnt..: do r.ons,•lho nào fL'7. mais A pal~vra c.lu mett nob t'l! :unil-{tl, o Sr. Luiz
lfUt· ~ t iio no $1!1tndo. FdiJtt•ll; nitu prce.s:o do m ~ n testemunho pes:<O<ol :
o Sn . .Jn.\QU;~1 .~.\DUCo:- rieu aos cnnset·va.". lutos c.~ ?slivc. pr~,;er!~e tJua."d~ •: nobrc)let!l~t:uto, .
tlorc~ o tjUC' n:io 11 uiz ceder nos liberoe~. em Vlsla da culhgata<!.Qlll·.o :SI. lleltl ,to tez cut~
• • . . . _ • os con~~rv:~tlores da , . tcturtn, ncun.> ~ HJou a r l!ll·
O SI\. t:L\'SSES. '' •:~t-iNA:- Com rcloçan a eeo· rad~ !los ~~~u~ v tui~os d, pldlo, Utua v~z lJUC
~Ohtlu '"' (1~uVUJt'ta, .que 1•reôun1I O!t.J pc.'"o;rl o ljUl:t'ia tJlH~os trnbulhus eleitoraes Ctltl'~ssem llo
tllllstre n?rl!O llC Vil ht . BelIn qnt7. .Jev:l utar modo UI3ÍS lWCi ll co c lcg.tlmt)nll! [JVSSÍ \ el.
u aoJUclle solo, ontle cllc Ll lllJ:J cousumrdo todo» , , ·. .
os seus derrndciro~ nonos ·nn ll\!r,,za tlns idéas O:SII. JoAQUtill fAunss .-Q uem pet:de; abau·
. libet·ne~ c de seus :uui~os? d una.
Os nobres dcputudo~ niio ns · :l !'l'es~nlnm, limi~· Ó ~n . Be:ttnÃo : - Eu nfio quct·o irit en omper
· tam·se a rnllnr v~gnutcnte. E' quo n pC'Illllulm• -COm ~partes a csta·~a do nobre dovutado.
t!•IIJes p1·cfet·ivel. • O Sn. ULn, Es Vt AN :>iA :·-l;.!uanuo o resultado
E' 11 1 dn luta .ent f,.certo; !JUilllliO os nuiJN~ tlc(Jlt•
O Sn S .OIJZA .\1\V.uno:-~ me lOl' (O (JUC laias rodiziam l.'lwios doi . Cor•·a,aureo;;:tndo :1
C
l~var a .roupa suj~ ;t!jUi.
· reeleição atú "" nob re n1inisll'o' da o;;t·i ~; ultura;
o sri . uL\'SSE.~ VJAIIXA:....:si os nobres d c j>ll• quundo ~5 diz :un ~euhot•u,; do lt!J'l'CIIO, ••ban•
lados se· re re r~ m a u ma ••lig-:u.c.lli:• de ramil ía.;... dotwr o !Jleitll· em u111 . cutltl;.:io im[Jot'l:mte,
j:i que'' pal ·.vr:1 foi l:mçada n~ !: ifJ~ tc. c eu d ·IJo qua 1•dO tutlos os elo mculose la\'11111 Culuu dizem
mo SII'I'O, ('Ol'CJ.hC e<~n f11n~Jbu c nuu.wro~a c os nobres • l~(JULO.dos, enf··•~ "tlos nu~ nui"'' du Ot•.
tr m graurlrs I"· IZC ~ nn .Provtur!n, "ll tl11:•.'l nos Auellou, vice ·IJ I'Osidcntc, tl o [lrovu muis in~un·
nobres clerutndo" CJ11C lazem n~al com 1sso .ao ' cussl! de lJU•l o nuhl't! Jevulud•• c sou, :untg·us
n~>·so tmruJo, t)lUJ lazeu1 llllll a nos.;a prunn· I só lJ lWI·iatn vl•!tte:.r n cleiçúo 110 lcrt•cno da ma!s
ela. stoict:J legu ltdntlc.
Qu~ndo l'$livcrmo> na opposiçãn. qnnnllo ~ S.enhoM;, n!J~lr:thiudo tlus dons pr incipaes
n.o:; . rc~l"r u qne .\lexandt't•,· Jl:ll·litll.lo rwra as cl - munto~. uus IJ mo.< os nubn•s dcJ.I u t n •l u:~ 'I • •i~
gt·:: ntlC< r·nnqui;tns da A>iu, dizia a P<'•r di··n ~ . zcr:un Jllint• os II CO Jiteoilllo:ll lt~s tln Victo l'in :
tJIIe reset'\'nvn pot'll si~ n t'S : •er;ft l~n ; qu:ando ulignrt•lii:• tlc f:undm e ·• e~ fli t·ra ll• ·ln Jl<·r,tn da
c.on fufltllr, uos n:; dl!~c,,n~olaçõe~ IH'•'I11'1a" com n~ eJ, Jçitu s~natori.. J·, cu 1·uu lir111Lu r ·llN :i ulgu tn as
tiH p:tll'iu. qu:.ndu l'Sli1•ermns em Ll Jlpu~i~iiu . cou ~ idct';tçi).·s rl!hltiv;uut·n Le :i t~a .'s " iuotu eli:~ln
~er5o at' grnudc,- f;, mi lh~ . >et•ão os ~r:.udt•s nu- do<scs ;1~outcc i nte nl~•s, t:1l qnn t loi UIJI'C$Ciltu .; ~
clcus reuititi••S us eh·mcnlos ti•! t'l'sislt.mci;~, conw !JOio nobre tl~jJllla .IO inll·J'jll.!rla nte. c J'vrlnleeido
t"m !'ncc~ • l itlo ~m lrid:1 a tm rte, :•s.~ im cot110 ~i o pulo nohre cotlq ;.•, cpto: me pl't•e.-tleu .
gr·:c ndcs l'Sl·.:los cJn ordem >nl'ial. · Nn itupossiiJIIItlitde de in\' usti.:a•· fJu r ora qunl
o Sn. z,uu :- J,;~o niiu é C\<lt;lo . a cau"a I'CIHOl:l Ott Ílllllll'di aln olu~ws· :ocuntcci·
Jll>'lcto~. quo lutl o~ uú" J.,s litn" iloO>, o nuiJ/'6 de-
O $n. t:LY~SRS Vt.\~:>A :-I~' i•crrcif,cmonlc pu~.. lo, •Jn•: iukio.1 u <lclt"t'.'• (Juiz d'nt· como
C>: ncto. Ú lltll.ll'''· c!epnln1!0 pÓtlll 1'('1'ilio':tl' O >'t!· . !!iiiiSfi, COutO t:u•p:ll'liCitwll .C ,Oll a utor dcl lt!>, !l
~ ~~ ulc: IJllantlo no h•m w• ilo! Jo ~c IIl q Ua$i · SI'. eu u~cliH!it'U Ju.<o! Ft!li,opc. ,\" lllcl hot· ' rl~fo;:sn
t\Hlo ~e nh·cln1·a ti :u:~iio do JIO·:t'l'. lút':l lrl :1~ d.IJ St·. t•un,;c.>lhoi•·o Ju;:ti.Vcl q1[1e é u dis,:ursu do
gr: • ntl c~ f;otui lin,;, 11~ r:uuil ws •IM llo·· l;in~h!i lll , IJIJ IJI'Il d,•f.JUI:ltlo o SI'. l:li:lol'luo, <! eu . vou pro·
ct o~ · Gt'tm\· ifl ,., o~ ~rant l ,-· s •·t!llt ru~ d,• r••,istt ·u~ in, val·o. l'r :rt rli Hi u·~t' de um tio~ fac.lus lll;&is gra ·
n" 111:•i' po.trr·u,as 11111'1 o.~ rlt: O JI [lCI~ i·:fio que rt!S ljiiC tem .-uecv,Jitlu·m• uo-s 1J 1 1~1 1 Z , us lll'itnei·
<'llt't, nll'•JII J) pOd<: l' dGt (li CII!!~ l ~lllj>tJ,; , . r o;; idl•:.:'l'tuu nws ni nda J'.o r':tlll wa i~ fi >Slls.:td.o t·os
O Sn. Z . I~L\ : -rs~" ~~ lánn .Tttj.:latct·rn, nrtni ~unu~ultiulus."o n, IJr,,tl,:p ~tlm lo, !on~oda l uou·
mc1t:·tn· st• n11,; frt :~. cnr.l:•s . · ·li oi ntle c111 11 nc t·~st:~ :wonh'Cintenlus ,,t~ du;cn ··oi·
\'t!l'nto, n:"io po •I••IHiu cuuho•t'tll' n ea usa <1>- llt•s e
O Sn . &unr.~ n n.~. :-.: u:\o :- :'Go r.xdtwm otltl'ns ClllllO <' fi C". 8t' l'Cti l i?.i! l':l 11l, p u l' Ulll to•lcgr:IHi llln
clcmcu tos dt' rn,: i~tcuo:i:t • . p~t· tk uhrr, rt nc hllulctn ·wJui leu, d ~ u mu orin .-
n f;n . ULnSES VlAXl\"A :·- i>Arfeilrtlitr ntn •. dcll e:~ nu t•vn$dhl!ii'O Jo~ " i''lllil'l•o.
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 2 7/01/2015 11:40 + Pá gina 29 de 3 1
~{;~s, Sr. pr~~blonte, o nnhre dc[JUtarlo em N~o. [}l'<)r·i>o l';ozcr, niurla qnc. ligeiratuimtL•;"
lugar de ir de menor par • m;.•ior, roi do m~ior 1/ogi':I[JIIia de .-~.. cidau5o iliust•·e, t:'oo v1nlcnta·
para IIICtlul'. Ntl [H'ÍnCI~IiO d J Sllll dis ~ lli'>O C<lu- 11o~nt:11uenl" ut:ocadu pelo nnbt'u tkpaludo; ai·
bclt.lCC!l posilivamcu ll a autnri:1 do •·on~cllwiro gun~ lruços já t'o ·nm tHt<•s [Jt' l<l meu colle:!'' L~
Ju:<é F~li[Jpe , 11 ' 111eio do •liscur~o c>l:~b\da-·cu nmi~w o :'r Dr. Soares Drnndiiu, .c crc.o qnrJ
••P~llilS que pLHlinm cx.istit• indíctos conlla cllc, o juiw da c:om:H'n n5o lhe é de>'fn\"or~nl.
no lin:•l u1lm1Ui.i a· [JDssibiliu;tdc. Senilorc$, :oté <JUC d·II~Llm • •ntos, qn~ IH'••vas ~u
!lw~ntcm eontl'n o conselheii'O Jo<ti L•'elit}pe, :1
O 8n. liEL'l'tÜo : - N~o ha L~ I.
ncr.u~~ç5o não ter:i vnlur. Si doeumenl<1s, ~i
O Su. l:tn>ES VIA.N';\'A:- Est:í ll<l resUlJto uo prol' as forem trazidos ao dcb;ttc, o quen!Jsoltt-
lli,curs" do nohrc d~IIULado pahlic:~•Lo hoju no t:mwnlc du,·ido, gnrnnlo ao~ nobre~ •lei>Ulados
Jol'n•r! da Cmn111e1'ci •, e LJOntcm nús o interrom· qutJ ui•o 3•wn~a•·ei no ronselllciro José 1-'dippc,
pemos ne~sc sc.utitlo. porque nü11 lenho ~~te dcv•w, m~s enm ccrlt·za
Si 11flnal contm u ronsdhcit'o José l'elippo nlio lev;tnlar~i em favor dcllc a minha voz neste
partia haver atJella~ vossibili<!:t(h:_. dcllc let' SitiO recinto.
o attlor tios ~cuntcctmcntos da "V tdona, o nobre Atê, por~m. que ess~~ ·pJ•ovas sro.i~m Lt'uziti:Js
deiJUt;odo potlcl'i'-1 po1' isso :11 casar pc ttnl<~ o pniz pdo uoiH'C d~[JUtlld<l, en tcnh•• o dirrilo, ou
c [Hwau;c ~ -•·amar:t e~~e illusLt•c cidatl;•u '? ;1otc~ uu lcnlw o d•ll'er e~ c~utart~ tau•bcm •I c
. Qu•· ú ,las 1,rovas ·~ Poi~ l•·nnlttm s~ ~r·cusa- com•íd•~· a1· Sll' Jieitas as nccusa•:ões feit~s IJ()JO
çõus gral'i~~illl:l~, pois IJI'OCUI'a~~c füWI' rcc;oloir uobt·e dt•tmlu•lo r•ont1·n o comelheiro .lo~~ Fclip·
sobre a c:.b •(l:t de um ~nciao, q tle l rJIIl :rmHo no pe, um orlwmcn\o da magi4raiUI'a LH~zilcir~L
scn•iço [Hlbiko a waio1' p~rle 11:1 ma vida, 11 oc· O Sn. GHI>11>•J IJ.\s NEI'ES: -A nvJlhOI' de·
cos:o~':•o de !lU-OI' de fnctos Cl'itn:noso~, >Cill IJUO fes:~ CJLlC ellc levo fc•i feita pelo St•. Souz~ Car-
i:nmcdialamentc a ::t!h·:;a~·üo ücompanhcm as n• lho.
provas 't · O Su. U1.r~s~:~ VtAN:>A: -O rJrtú devo ~r;r~··
Nito se trata dt~ um dL·htllc p•"llitico. O uobt·c lleccr. ·
deputado, faz~ndo c~'D' :•ccu~:•t,;ões, c~l;Jbclccuu 81·. pt•esi•lenle, si a )Jrimoira parte do meu
a qnest6o no terr~no jndiciar·in, pediu jtvtiçn, rlis~ut·s•l t'oi ~gr:•dtlvel atü certo ponl·), a segun·
apontou o rri111inu~o. c ~té Lluddou <[lt~ o illustt•c da tne cnnstrnngc prot'untlnmente, rc~pontlr-nrlt•
Sr. presidente do con~elllo tivesse bast;mtc uo nobre <lP.put:•do )Jlll' Al:•góus c cx·pre~identc
cn•·rgia IJ~•ra Llltnir um cldadi•o nltnlllenl~ cullo· tlu minha provinda. Anto1s de ltulo, como pre-
cndo. Ontlu ••s1iio, !J':rém u' [H'ov:os? Uude o limi nttr, lenho ,,bl'igt•c:in de dizer que I.!U o o>
processo'! Onde :1s pcçn_s llll convic~fio '? meus llmig·o~ at•obmos a a .minislnt~uo tlc
O Su. 13ELTnÃrl : - Ontlc est:'oo as J)I'DYas Llú S. Ex.
<JUC o ruc\u su deu, de Ollc hou~e mul'le> ~ O Su. S!tõ1~~tuN~o: -"Com a cxclnsiio dli lli'J·
o ::.R. liLYs~l':s Vu.xx.\ :- Qttc o f;,elo mate· virncuto tJUlil:i~l.
rkll se dctt noio lta duvida. · O Su. liLrs~~~s YtANX.\: -.Apoiamo; a :~•hni·
o Sn. Sou~A CAnuLno :-l'ui~ ns pl'tJY~.; siio nislr3<:no de .S. Ex. curo ex.clttsfi~ du moviulctllo
;1s u1~sm:os, p•liiewl, pot• duas .cu nsirlel'"~lll'S ! 1.• (JOI''Pte
· , . . tentlo o< ll""~u > n1 111~n5· o grnn_de rcspo u~~bth-
0 Sn. ,UL'Ys~Es VIAN,~A :-:-~ln$ <t.tHl, o. t'Ct<p~•n- 1 d<~dc do pot·tido libewl penmtc o pai~, ~con~c
~~rcl spJa·o Sr. con•elh~ti'O .Jose ~ehppe e o lha\·a 111 • 11,1s tJliC mardw:<s•Jtuos cutn mn!l.inw
4JllC o noÜl'O dcput:.Ll•J nuo podL\ lll'onu·. [JI'U•londtl l>~•·a qu•1 u desitl('/'lltllllt do no~~n var-
O Sn. llllL'I'I\:\o :-E V. Ex. lelll do.do~ pam ti to l'rls•c l•l'eonellido -:·:L• Jl"rt\nc contnv~•mos
I>tov.ul'. o cuntl'ai'Io? · com u~ [II'OliJ••s.<ns de impaPein,li• ade do Hlill is •
o
Sn GLr~sll~ VIA:->r>\ ..:...,p..,;siJ [Wtorur pelo L•río '' U.o aolJrc depntadu, auult• <JHt todo~ ~-'
JH'incit;io <lo ~li~·ciLo q 1~~ ~ indi\;f;lnn é inn!wcnt•J dius visso•n1o~ •lllC ess~s prouw~~ns woo H' re:lio-
<lté que sú prove ;1 sua l'rimiu~li·hulc. (:l.:r;irld •s Zl1\' :Jill · (.-lpmtlrl .s.)
lo opm·les.) Us uobt•e.< dt![lllt;uhJ~ que ullll'lll<t!n, O ::)n. I~oUnE~t;" DE ALnFQI.',r.n)t:E~-r::~t·oc~ J,•
comrt llze ··~m (IS sr~. Pt•dro B ·lll'~IO o Juafjlllnl prol·a. hn gauho COHl a diSCUS,~IO dt> mtn\HI
Tuvart· ~, t[ue o $r. •·o1os··flwtl'O Jos·· ~'elippc Ul':l udmiui>tt·n~·~o.
l'e ' piHJHI'-'OI (IOf ('~Se' fndo>, que rli~Sl!l<lHl que o Sn. Ut,l'>SES YI.I.N';.;'A:-N;io uescjo di~ Cillil·~.
o l!uYerno uilo I" ria l••r~en l•:tsl.•tll.o 11nra l'!tze•· · v011 I'L~krir·IIIC li~eil'ametlt<l :i :.Hliuini>lt·n~~D
com qno whro :1 t•:d,.·ç:l_.d•• grn•• •lt: rl'imiu"s" ·d 1: s·. E~~:. l•:ut•·nlla· 111 csmu qtw devoluiOs is·>l:•r
pe.<a~~c :1 nc~üu rl11 ju,t.i ·a, t' t[llll dn·ia111 lraz.n• a d i.<i:ú-~,, 0 , qnu 1 • 1:r~; 1 ,,,JJt'<! uma in•crpclluç u,
lmm•·d lntnm•'IILC a~ l' ''tova~ <i•·s>:• •·rinoincd<da·IL', 1: :1 ''"''H s~:oo <b pn·-itlt•lll'Í:O du 11 .[oro tkp tltu:Ic~
S I', pres ;dt:liiC. n:t~ l'OIIilh;.:i··~ ;u:l. nao• -;d-ollltl< ~ O ill" ["ll't'(W :Ot:luallllt'liiC C\ll'lllpOI'Uit(.'ll. llt:IS, Sl-
puiz. ond•' os •·o,ltllll<'~ ~ào :.:'PI':tlllll'lllC llltttli.!· S. l..:x. tJIIir.cr iuid••l·a cm o utt·a oeca$iúu, cn o
Hld·•~. n:it• Q (ll'o! <'i~n. !;l'illllli.'1.:t_tio•. :oi!Íill\l .para nt'olll[lilllh<lrt!Í, ..
r:·~l'l' !]'1':0\'0~ nrru~nr:rii'S, -l111 ~ltW tlii'I'II(Hill iasl;l n ~~~. I.onmxr.ll OI': At.Ol!QUlmnuc: - Seria
11 (111,113~ f;t('t(ll(llihl, [10 l'lllll' th•~l'j li ~I' I' ~tl'il'l.n 111l111l I!
Llehl'lltlll Clllll ume n 11"''1'1' en.lo•!(n :-- 111:1' i"lil<!l·
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c:om"ra 1•edem n :•e•.;:'inth I•· i t•nnlt:~ g-t•andr~ l!l'l· Jll'l'mlenlr, r;:.' P:nn~r~ l'Otn a 111:11or >mcrrt<~~de ,
min._o~o'_• tün n t•r··~sitl:•ll•l I
_<_I•• f:t7..l'l' :ICLllllpa. nhnt' t[.llO !HI :Hhlt.. 1111~H·n~·:t~ t!n liOI1.1'~11? i.lejllllll~'! liOS
l11ICCllSII~'Il0 com as j)l'0\'11~ JU(Ij~ ft>lJUSiitS, C\tltl· t'llnSHlCI'õitnO' lHI )10~1~'110, dt~ [!tl:'tlilO l'e[JUiiltl':t,liO
l•lclus, lnc fliL«\'ei8.. e tu Fnlll~n, em certo pcnouo ~:m r1ue a l't1pn[)il~lt.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:40+ Pág ina 30 de 31
s-.r.o elll u de dulho de· 1880 O SJt. i.· · sECnllt'AlHO dá conta dQ :;egninte
PR!;SII>lli>ClA DO SR. VISCONDE DE PElADOS .
~UM&I.~Rto.:.....En•br ·sn.-l'roi•clo·.-Apl•ro.-açfoo de ro- OJilcio~:
dac~Uc!!.-~a.~erv açôc$ dos . ~rs. Ftoreucio do Abr~u o
S• ldnoh" llorlnho •...:.ob•orra~G·• c lu loi l>d lo ç~ o Ju ,.,,. . Do minisli'O . da !,[Ullrl'3 lle f.i • do corrente,
l'roila• Coullnbo.-Oh&cr.oçõoo • r cq11eriononlq Jo Sr. · IJC!lindo dcshm n,.~o d ~ dia o hor11 '"lfO DPI'csenlnr
Ru.tti it UOI Ju n t·. ~r. - O llso r-y ;~.~Ü "Hi .eltts S rs. la(l••llctO de V' .,.
C<l<'albo, J Mqoouo Xa hu eo, c.. otidol do Ulirci"a o Gol• lllll:l IJfOtiOSlll 00 ll0dl11' eXel'UllVO . .
. ~~~~.~o~d~f...~~~~~·::=;~:~~~:~~~T: !~~:;-~~:"'.:'.!~••~~ ~~~ · Marcou·se o dia 6 ·do corrente a 1 hora da
dltMstôn ~o pro.iot.l • u. O ll. l>locur•o olo Sr . Corrd:o tarde.
Rabo!lo. Ellt.ctl"4tnOIIlo o ~ohç:to. - ~.• ~i s •>US<i!o do D • • d ; 1 d '" ~ J Ih
projccto 11, 2i3 tle t879,- s t011>UA • .\OT! ''·' ....... no UI.\. o .mlntHro a Ul:ti'ID ·~ e ifi ur. . u o r,or.
-orç,.mcn' o do lmpe.-io: lll•cnr&o3 dos Srs . ~lalh c iros rente , .devolvendo, com :1 rli'Vido inf~trur~Ç;IO, o
o 'l'hcodorulo.Soulu. Rudacçuc• . req11crimen 1o em qne o trlmnxuriro do ho~l•ital
A's H bnras do manhü, feita a chamada , nc"ha · dtl ma1·inha da cürto!, Jos~ Candidn de . na.-ros..
·ram· se t>r~:sentes os Srs. .Vb;cunole dc. l'raclns. p!ldo 'llle us vnncimonlo>~ que percebtl s.ejrmi
Al ves de Araujo; Rodr.iguel\ Junior, Andrade eq urparndos M S dus · empro·ga•lus de •gual
. ·pinto, Li ber:•to llarmso, l'l'a lo ·Pimenll!l, AI· categ:oria da inttiD•Icncio. do ma·rinha.- A
meida llurhoz:~, Za m11, Fnbio Rcit<, Bulcào, Co•t.1 queri1 fez a rcquisi~~o.
Aze\·edo, ~errn , Mello Alvlm e Leoncio de Cnr· Do pre~ id enle do. P~1·nhvlla de f8 de Jnnho
valho: · · lll'OX!IIlo 11ass••do. pnrticipnnd.o. quo dopois de
CnmJlnrccP.rom depois lla r.h~mada os Sr!l. te1· 11•·e~tndo o ncccs~nrio jur1rmcnlo os~umilt a
S:lld:tnha rtf~•·i n ho, AmeJ•ico, D:m in, Pnmpcn, irdminis\raçfr(l d:HJUr:lla proYiur.i;~no dia iO llo
Pri~cn Parniso. Franco do :;á, Siuval, Freitns, diltJ mez.-Inteir:tda .
Jos.~ Dlls~um, TnVn•·es Del rort , Viriato de ·M··· R~que rlmcntos:
doiro•.• Jof•o BJ'i!!ido, Abdun, Sonz:r Andr~ de,
l\t:111oel . de 1\l:t!!alh:re>, Mei ra de Vnsconcellus, De .J,,:io C:r pi~u·.• no Scnrcs Rapos(l, i.• cndete
Antonio rle ·s iqneirn , l.uir. Filippc. Ar:og:\o, de !ll'lilliada :1 CDI'allo, Pl'tlindo í1w1s um ll :lflO
S•·rnph1co, Uly~~cs Vi:r1111n, E,; pindoln, E· p1•1·i t•am poucr eo .cluir o •·ur·so llrlql:r ra:or·o num,xo
diiio, Sr·:trc' llr:IIFifio, · 1\lheil'•• dll M1mczc', ó ~,col:~ mdJI:Il·~- A' C-lHIHn :s~<<O de mstruq;ilo
Uol'l·u~ · l'illll'll l•\1, 1\lllnlr•, · Aline itl:1 Cottto. All· . · IJU ii lk~
ftlJ~Lu Fn•u\':1, Pr···•lt•l"i•·n •I•• ,\lrnc ioln. I ,J ,•rnn~o, Oc :\.ntonio tlo• Souzo Ar:oujo Tntiio, C8f<'l'l'ciro
Snuto, ll uy llaJ'h111.n, ,\ 1;•mhu.l:• ~leirdh·~ . llul'l:t t.l:r ,.,,,leia lln cltln•lc 110 l ,.ir nmmln:\, em Minas
de Arauj11. D:rpli>l:• l'•' "I'Ír~ . . :'oollm l.im·•, Ju~ú lll•r:m~, l"'•li ndH nu:!.-lllenlo du .ordr.Jwdo.-A'
Caela1111, ]~l';llll'll 1 ~:1 1' \'a liuo , Fl'r•il:.- t:.. utin ,, t'nlnlni•:;itn du pmrsuo•s e o•·dcn:I-I• ·S.
C3111l ioln oln Oli\•tlii':J, l)•l'l"•'•a ll:tlll'iln, Carlu~ 1111 llrllllt'i <cn rh~ !'nula C:11·~ll'nnti do Alhu·
Afloll ~" , Gal•llno, Lima ll11:r• Ir~. Mnt·: l11iln C:UII · 1Jill'r'op11•, ~1 ·rrt•l.nd,, •I~ inh'm]urll'i ~ d:• ~ruorr:1 ,
pos. Tlwnt>hllo lllllllli, 1\nlnniu l ~:•rl• "'· lhlt':oO llr•diltrluull.' lhnl'llllu•nlo "111 ~ ~H ord: nado. ·
1Jorn11111 do ~lei lo, Guv i:\o l'o•ixul", ~l:tl'tim Frun · A' 1 ,., 111111 1~~iiu illl llCit~Ões úordt•UaliOS.•
eisc.o, 1\lorlim f'1·nncisc., Filho, Ol ·· ~nl·iu J.·ro·
.nymo Jardim, &rgin.dc Custro.c Flol'l'rlcio t.lt• E' lhlu, juh.::ulo t.lhj•... lo •lu dolilit•l'~râu l' m:tn·
Abreu. datlo illlprllnil' o ~··g ullu t.i: · ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:42+ Pág ina 2 de 33
n r~m(Jnnhin tern de comprar por t&S:tiOOp O. Sn. LmEhATO BAnnoso :-Em cnnscr(llcnci~.
aquillo que ter:\ de vcntlel' por 1,~00 c tnnto~ niio ; ''s lintlll'.'3ll I'Ol'Blll apenas aggl'nvada~ por.
conto~, si pnss~r a cmentla que nprc>entou. c~sas despl'ZDS. ·
N:1 2" hypothc>e. .Porém, <JllC (: o calculo ex·
neto, o~ r. o mil alqucn·es. no valor de 200 contos
O Sn. 1\lh.t.uemos:- ... c inspiran~o-~o na
indc\~lin~velueccs~id~de de restringi I' a ucspc:a
JlÚa a tOltllHI\lhio. tlm··lhc·hn de lucro cêrcn de t~Jllo <[Uülllo permiti iam as legitima~ conn:mil~n
1:80!'1 conll•~, ninda vendido ]Jelo pre•;o estabe- cia~ tln scrvi<:o puiJlico, enmo meio de SU(l(>rit· o
IL•ci<lo n:1 t'mcnda que upt·cs•mtou. · dr•ficit, [Jt'ü pü~ aq nillo qut~ $0 encontra no sou
Entcn(!e. Jjol'l:lnto, ()UC, a pns~at· o (JI'•' jccto p~rcce1·, o. quu rosume·~c ern nugm 0 nto~ de tl~s
lnl qual co;11o o fOI'IIlUioh a ~ommi~slio de l;~ tJeX,1 emalgunws verha~. e cr'trtes de destwza em
zendn, :1 concessií.o, ctn \'C?. d~ ~c r um lJcnelido outras verhas.
publico, o sel':'l apcn:1s em f'avot· da companhin, . ~o.mo dis~e! o ~~snmplo é de summn impor-
que Jlcani tc11Üo um monopolio otlinso de ,·cnder tanc'"· E' s:1unlo de Lodos que os nossos ul'çQ·
11S lCJT(I:; fiO I' jii'CI;O~ Íllldl'iiiliCillC (I SCÜ H!Jiii'Íl), tucnlo,; siio falseados, quero dizer, que infeliz·
Nlio com]Jrelwnde como deixou n colmni~s~u de lllCilt•) nfio $C,~UJIJ10S IUII . sys!CIIltl ]lCJ'Ill~llt!llle
contompl~t· nns eondtçlies impostas ao.> cnnees- ele U<'<JJ'eta~ão d,, rk<pezas e isgo produz um vi··
sionat'i03 ess~ llo limite dn preço tl:1s lerrlls, cio na ol'g~niz:H.~uo tios orçnmentn,, vido que
quando ~olf:•.~ n 1ws;;• [ll'npri~ 1<-gi,la:·~·o c!~lrll· !mz ~Clll[li'C es!.a (H11'tnrb:or;ii<1 em qnc ron~lante
mente o tl.derulin:1 no !lecrdo de lO •lc Arrosto ment~ YiYo1nos a re,;pcito do dQCNta~.5o de lles·
de 18íS. Suns PnHmdus, porl:nll<>, tl~n tendem pezas c da rcc.eila d~ E~tado. ·
n emll:tl'~\·nr a or~~nizn~:oo dn est1·udn qll.e ~e Este vicio é c~rnllccido de todo~ e, JlOl'lnnto,
projecw, n tina! jul;u d·~ t1ti1id;Hle puiJiicn. jnl;.::n·mc ese.n~ado de insistir sobre clle: ~ôilv~11·
O :;n. P!H,swE:->n: :-Tem~ p~Jan·;1 o Sr. Fe- \n rli!'Ci, cumo tun Y(lto que r.,~~o , qne de\'(:mos
li~io do~ S3ntos. cmprcgat· touos os esrorcos. toüos os llleio~ ao
nk~nc<) pot·~ tornnnnos os orr:~l'neutos
uo~~o
O §::~.· ·. Fe!ici.o dol!l Snrito;J : -Sl'. um~
cousa vercbdeir~mcntc seria ((lp3iat/o.~) r.,
pr~>i!h· nte, d <!SL'.l:1n~o ver qn:mlo nntes nppi'O·
[J~I'ól
q lto l0l'lll'I110S O~ O!'ÇUIIICi.l LOS VQ!'lhhldr<t·
Yado este pro.i•·cto que Ílll]'\ll'tn em grnn<l·~ vna-
nwntc sm·ios, e prcci~o que L~tn!Jem sejam se·
ta~t·m p:1ra n mi nlla pro\'lncia. f;wmdo minlws ri11s c.~sa~ :dl•·g~cl>c> apt·c:;entnda~ p~l:l illu~lt:B
n:; con>itlcr~~õ , •s üo no!Jrc rclt1tor dn cum11tiss~o. commiss~o de o:\·nml;uto elo impcriu, isll) ú, l]tle
o Sr. S:tidnuha )lnriulw, dl)si~to rln.pahwrn
nllendam r0111 o m~lOr Cl'crntmlo e rello~IH; a
pnrn se votar Hwis dt·prc~sn. ~itu:u-Uo do paiz e rJllC se insptrcm na indccli-
EttCei'J'.1rl~~ ~ di~W.!'~ií0, proced•.'·~O :i mtnç5o . tw\·ef ncccssid;Hic d~ rlcel'ctnr ns rlL•spc·zas nc-
E' a !l[l:'OY~do em :p discu~SãiJ o !ll'Ojecto, c çc~::nrias, nini.ln qno :tYUBem o orçamento. c d~
rejeitadas toJ3s ns t'lllendn~ ull'el'ccil1:ls. r,·~lrinh:'il' unplacascllileute <HltHÚl~s •Iué nüo
siio ne~~ssat•ins.
Scgnr-~c :~ 3. • di~ons>Slo 110 p1·ojedo n. 2a,
sobro tlnm11os e siui>ti'O•. l'OI'tanto, cu con,;ület•arei no
meu di.,eurso o
ot·;;nmt~nto ·do hnpcrio pot· dua$ fuces:· o t>ri·
O 81'. lln})ttsta Pc••cil•u. (pela OI'· me1rn, n dt•spc7.a au~ulenl~lola [1cl:1 commiss~lo e
d••m'1 requer ;o itn·•·niin da unl,•m do.~ di:1, athu a· scgttl}da :1 J..s olC>iJCl:<•~ olimiuuitlas peln til c>·
de <li~nltir-~t) L•tll Jll'il\ldt•o ln~nt· 11 [JI'Ojceto !Htl com 111 is~ão .
u. '273 <le ltli\t, s·.I!JI'C :1s coulns 110 nllllOX<II'ifo O Sn. l1 nAi\ct~c:J S•m1u~: :-Peco a Y. Ex. qno
Firmino Ltliz·Gon;es do Aurcu. lJ'nlc da HIP!Jl'ú~~;io t!;l Ycrbu -lliiJiiothcca ,..,.
Consttlltld:o ~~ nssomiJic•a, dcrillo p~ln allil'lllil· cion;d,
tii·:J' O Sn. lliAt.HEIIl•<S: - J.lesde l.JllO ~u di~sc .llUC
Entra j)l)!'lanl•l Clll ';!, • uisCllS~;io, C é SClll tle· tmlari:t t:lnto das ~UP!'re~~lit·s como dos IIH-
IJnlc :JPIH'I'Y::do, o projocto n, 27:1, g·lllcnt•IS (ci'.os peltl colllmi~s~o. Y. J~'\. h a de ser
&1ti~feito ne~tc liollla.
E~t;liHlo tcrminnd3 a hora da L' pnrlc dn
o•·d~;n uo llia. passa-se ú oSn. lEilO"'Y:IIO so~nt:-Porqtlc não (lcrguuta
no nobrt' deputado porque ell<! niio truta clostn
SEGL'NIH PAlU'E DA OHDE11 DO DIA. fllll'Sltl(l?
Coiltiuún ~ 2. • discus~ão uo orç~mcuto, nn (iltt out1·o~ apal'lc•.)
por lo rcla Li \'a no mini>ll)rio do imr•crio. o S1L MllLli~Inos :-Sl'. presidcnLc. é eostumc
O Sr. l\lulheiro!!õ: -.Sr. prcsiucntc, no:<so HL'SL:os ili~cus,:ücs uc or~!HI1lcnlo aproveitnt'
reputo da mnior intportnncia o a~sumpto ~ub a occn~i:io p~rn c11 tr<ll'•llOS em l:1rgas o detidas
mettido :'1 uossa discns~~o (1tpohtd•1s), 1mr dtws con~idernçucs u respeito de politica geral o a
·rcspcilo tlc otltr:ts qncsttics que en, no meu
l'i•Zlics: pot·qnt! se tt·ata du de!ct·minno;liu de. d•3~·
IJl'WS, c porque essas dc~pczas ri'Cerem·sc a ra~
humihln cntcttder, p~nso qno uüo se ligam stri·
mo~ imporL:mtissimos tla admini>tt·~çi.io Pltblicn.
c lamente â CJliC~tüo qu:c se ·ucha cu1 d1,bate. ·
A commissüo do orçatncnto uo mini~\erio do Ett me al'astarci inLeiromcnle deste plano,
im!Jcrio, ::jr. prc~itlentc, di~ no prcumuu!o do seu seguido muitas vc;J:o:; no Jlarlulll~nto, nã.o só
pal't'<~cr !JII~. :1lLcndenuu com a m:1is c~c.rupü huja cumo .em ulllros tempiJ~; o .l f~lsl:H'·tnc-hoi
losa rtdlexfio à siluuj:Uo voueu lisougei1·a dns fl· (Jor uma ntzão mui lo sim pies : porque estou
nau.:.ns do g,l~Llo ctn conscquenda das des]Jezus IWI'fililnmctHe ~ouvendtlo de quo estas qucslucs
eno•·mcs .que se fizeram por octasiuo lla so;c~·n n~o \le\·cm te!' tog~r em diseu.ssücs dcslui.Jrl).em,
quo nssulott n~ [no1·iucias ilo norte.,. as (IUl\CS de;-em 6or re~tricl~ls 110 seu 11S3Uinpto.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:42+ Pág ina 6 de 33
deixar de calar no nnimo do5 nobres deputa<los . esl:í u:~ trihun:J, nuo raz mais do que suaob•·i-
Comp:1r~rei a~ licenr:•s coneP.didas nos prindpes gução c está no seu p:•pd ennnciando com
dn <'nsa unpl'l'i:ll com a~ licen~·:1o; concedidus a franqueza o seu pens:~mento. ·
qu:1lqn.:>r Clllf.ll'C~ado publico: o> principes estilo Portanto, di!cl<~ro desde jti. que não ha nas
u~s mc5uws coudu.:ues dos empregados pubticos. minhas intençÕl'S ou nas minhas palavras o
O Sn GALDl:\"O nAs NEves:-:\ tal Iicenca é m~nor \''islumbre de olfensa a quem quer. que
um:1 tangt!nte. • seJa.
O Sn. ~funr.mos:- O Sr. Dllque do s~xe U~1 Sn. nEPUT.HlO :-Todnià. fazemos justit;n ao
acha ·se fól'a lln t>aii. c o governo fô1·a da lei, nobre dr!putado. .
n~o culn[ll'indo a di'llOsiç:io que determina rfUC o Sn. MALHSil\OS :-1\Ins eporque polleria pa-
c~ princ.ipes rJnc rc>idem fom do lmperio, fóra l'e~m· incomcnicnte a ~lguns; di).:'o nquillo que
do (Jniz IJllC ado]Jtou 110r JHlll'ia, n:io :J(H'OSim- sinto e entendo quo Lodo8 nós, dizendo ilQUillo
tando mutivn~< ck rurç~ m;~ior, de>em ·receber que sentimos, c o que snppomos ser a \'CI'd:.de,
de uma sú vez a dot;u;Tio de i51J contos c n:'o l'n~rno~ um vcruadeiro servico :i cnusn public~
uma d'.1taç:•o :mnu~l que importa em quantia e nunca um dcssen'iço. ( Apoí11dos.)
mnilo n;ultnd;J c mnito ~uperior ti IJLW n lei 0 Sn. FELICIO DDS SAx·ros :-Acho que não .é
tC\'e em vista. E' esta miuha primeil'i.l ob:;er· logicv, po1·que quem qtllll' n causa, n quer com
· vacilo. todas ;ts suas comet[uencias.
E~1 sei que a lei determina que, cmqtwnto
n5o se lizer ell'~c~i\'O. n dot~ç5o lMrc:•da aos O Sn, 1\L\tuEmos :-Eu posso querer i~so que
]JJ'incipc~ qu?. ~e cas:nn na t'amilin imperial, se o nobre dcputndo chmna a cou.1a, ~em querer
lhes darit uma dotaç~o annual ; mas e~tc f:1cto tod:1s as suns conscquencias : não dm'emos t3m-
augomentn u fundamento de minhn recl:un~u;i'io bem levai' as ullimn,: extrcmils :1s consequcncias
pelo ex<~cto clllnprim~nto da ld. Não ha raT.;io qu<J tiO podem tirur de certos princiJtios,
que po~$a jnstillcar o não cumprimento da lei O que quero é que n. monareh ia. do Bt'azil tc-
Jlest;' porte, porque, marcada a tlolnçiTo. fica-. nh:~ menos •..
riamos lhTe> de uma vez dn contribuit;ão
annuaL O Su. Cosn. AzEVEDo dá um apnrte.
Quanh1 an~ alinwnlo~ tios p:·inches cxist~ntcs O Sn. MALHEmos : - ••• menos nptmrato.r.omo
.; o'ttll\lS que !'Os>;lUl hnyer, marcando a !~1 do diz o nobre tlepnt~do [leJo· Anwwnns .
orçamento seis conl.os de rêis parn caliu um, cu O Sn, Cosu AZE'I'Il.DO :-Seja mnis bnmtn.
proporia que fosse reduzida estt1 dotação ; e vou
do r :1s razues fJUe tenho pura i s lo. O Sn. :MALn&mos :-E' n mesma cousa; quero
Estes princi11e~ l~m familia, t~m cas.a e tem que elln desça muis, quo viva. mais na t:sr-hera.
alimentos. l'o1· QllC nno arbitraremos para cada em que todos nós vivemos ; . respire o mcsnio
um (\cllC$ uma dotnrfiOJ'azoarel1 por que n1io ar que o povo.
entraremos no c:1minho da ra1.:io o da n~IUI'a E :. proposilo, Sr. presidente, eu peço a :11·
lidnde, concedendo a e$te:: Jlrincip~~, que tum tençiio d~ V. Ex. e dn ca~a p:tra uma conside-
•lS i;l<:~mas n~eessid~1des que qualquer outro r:u;:io quo vouf;~zcr oqucj llStillcnrá de algLlrnn
mortal, uma dolaç:·•o J':,zo:wel! l'ot' ex.em)Jlo: fôrma aquillo que estou d•~endo.
por que nt'10 nrbitranmws mr.l~de destn dotnção, Nus snllernos que nesta terra amcricnna existe
tres conl~lS de r~is 1 Estes pl'inci(>es, emqu~nto hoje 3\l6Da$ uma monnrchia. Nilo fallnmlo nn
uiio dteg:orc1i1 á mnio•·id:;de, terão o n~cessario cnricnln c· ridicufa monarchin ou imperio do
para comprarem aquillo d!.! fJUC as crilln~·~~s. prc· Haity, npcnns so fi?.crnm trcs tentativas para
elsnm: brinqnellos, linos, Clllllm,.do que pr~· cstPbP.\ucer monnrchius na Amerlca ; uma no
eis~ m pessoas da idnde delles. Br:Jzil, a qu:il ncou, e. duas no. !llc:dco, de l8!i
Além destas, ha uma oulrn razão principal n !8i!4 e em t86í.
que justifica o juizo que ernitto: a na<jão tem Es~as duns tentativm. feilas no Mexi co em 18%~
necessidades urgentes. e 18ü&, tive1·nm o resultado que toda a camara
O Sa. CANowo DE OLH'EIM:- O Sr. Zaca· snbe. No Brazil, porém, aconteceu .cousn 'di-
rias jú demon~lrou isso perfeitamente. versa; circumstancia~ particulares concorreram
O Sn. M"'Llllllll.Os: - Vnmos en\rnr nrl ca· para que n moMrchi:~ de alguma fórma, ni'ío
· ·minho dn ro1.i1o; nppliqucmos e~te dinbeiro n dirt!i ~e radicasse (seria expressiio improprin
outl'n;;. necc~sidude$ mais urgentes.. Eu niio talvet.), mas se llrm3sse por ofgum tempo.
p. roponho u sup[lr.essão; npen.ns n. reducção da UMA voz :-Todos n nceitnm hoje.
verba pnt·n :Jiilll~ntos aos principes. O Su. MALHEmos: -Nilo, senhor; eslá V. Ex.
· Ne~\u s observaçõ'!s ~1ue estou f~zendo, pôde engnnndo.
parecllr que vou entrar em um lerreno esco•·-
regndlo o 'ulConveniente; mas niio acredito que (GI'Ul:Cllll·~e di:JCI'SQ$ apat·tcS .)
ossim scj:~ ; n5o :~credito que e~piritos bem for• Deixem-me os nobres dêput:~dos Callnr e depois
n1,1dos supponhum que estou fazendo obsel'\'3 • cont~?stem-me; estudo a historin, li minha obri·
çõcs inconvenientes. Und~ e~tas miuha5 palavras gn~·5o estudd·a o essos estudos tem-me feito
}JOderiam produzir impres,ões desagradaveis, penst~r deste modo.
niio prod nzirãu sen5o senti lllentos di ver!os do
que <.~qtwlles qne se presumem. Noqucllas O Sn. GALlHltO DAs NBvs:s:- E' sincero.
altas rel!iiies ha b~stante bom senso e elevação O SR. MALII&mos: -Sou, como diz o nobre
. de espirilo [!~1ra conlwcer-su I[UO com o tom depul3do por Minas, sincero, penso isto que
de convicçlio com que Cnlln o deputado que ot·~ eslou dizendo.
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 11:42- Pág inas de 33
l1 ortanto a commi~s~o d'C I'e rctlectit; sobro 1 O Sn. FllLICIO nos SANTos :-Interessam ·mais ·
esia vcri.Ja e fozer n SUJ1pres~ã.o d1)1l:J . · . 1
:i popula~ão. . · .
J)i r·sc ·h:~ qLte a Constituição m:m;:~ no art. .. O Sn. FnttiTAs Collrnmo :-No ent:iuto que
Ul que.se dêem mestrca aos príncipes tln fami· · nelles houve córll!s injustilll;arcis.
Ji:1 imperi:•l, e qne a assemblt':l geral decrete · 0 S1 :\[ . ._ 0 ~~ b• , · :- ·
nmn qunmin pnrn pagomcnto dellc~ c que por· . "" ALHI':I no, · no .•o o .er~3tor•o nao
tnulo, 111·opoudo eu a ~uppre~~i1 o 'desla. verba, est~ n:~ altun1 .~m que deve cslnr um obscrvn-
don um:t punh~'lada na Conslituiçào . tor•o n~tronomtco . . .
Mus, ·sr. prc:;idcnte, siio t;1nlns ns punh~l:~dn :l O Sn. 0 JSTA AzRVEIIO :-ApoHHlo. .
q lll: :t ConstiLuição tem rP.cebido, está receben do O Sn. 'MALHEI no~:- Eu niio tratarei dll outras
e ha de rec,·bct· que mais csla nito füz diffe- cousas, nms apenas mcnciunnrd uma circum·
ren.t•a. (A/Jot,,dos.) • sl~ncin que se uá 110 nosso oiJ ~en- alorJo as trono·
E tenl!o m:~is uma rnziío varn in~islir sobm llliCO, c ·que o l~rna bc.m [lOUco 11n po~·tantc
isto. Si ú nmn punhnladn lln Con~tituição a (jUaato a e~te. SCt\'1~~0 pt•atleO. l\ellro-me !' rul~n
propost;~ t]ue f<~ço d:1· ~uppt·cssão 1la l]nnnti;~ pat·n <l~s cphclnerldcs que o nosso obscrv.atono n:•o
os mestres da família imperial , t:nnbcm lernl!ra · ·tla. . . . .
rei :í c:~mara que jnntndcsle hn ouu·o arli:::o que Orn, a camara toda s:•b~. be.m cot~Jo.o nobre
ilft o iem ~ido cumprido; isto ó, n Constituição, dcput~do pelo Atnnzona!, ~ftlo 'J prol1 sS ~<.>nal ,na
.a pai' flesta punhnhda que lhe dou a"'m'a, !em mutorw, •tne .os ephcmc l't~ os sao n':cessnr!ns
sotrrido todos os unnos utita llUnhal ad~ profun· )Jar;~ os z:~lculos d•J nan:_gaçaoi O$ no;;sns n~v1os
dn é c~t a · de guerrn e mer~n t os ~ao ohrtgado$ a Sl1l'Vtr - se
· '' .. ': . _ , para i~>o .do N•wtica! Almatlrrck, que é o livro
A ~on~h.lUICilO marca rt.ue n ass,•mblea geral por otido podem f:•r.o•·os seus calcnlos. ·
no prt!lCIIII" de $U:Is se~~oes \(lnh:t um~ cont~ Orn, para is~o clles sflo ob ri!!':tdos o lt'ab~lhos,
do. a~tant.,menlo e prngres~o. do~ estudos dos nfio direi sutJeriot·cs :i~ snns l'OtTas, d~to cumo
.Pl'lllCI[)es, mns nunca se r~z ISso. · elles dovent .-;~bot· exceutal·os, desde q'uu fi ;:c-
0 Sn. FELICIO nos sÁ.<~Tos : .:_ Vem no r el:•torio r:•m sen cnr$0 llc mn Uwma\icas, n•ns·:nnlc ulo$ :
do nünisttirio do impcrío; diffic~is em_ que elle,; devem c~prc:;ar p~r
o sn MALUEtno~ · - o re'ntorio do noi.Jro roi· vczP.s cqnar;oC's ch:llltadas do condtc:•o, quc.suo
t · ~ '1.' · .· ·~·· .." .,. · (.li)· dc·2 .• c 3.• grnlt. quando com :ts c phc::lcrtdl-5
11 >li o I e Hnpeuo uz apcn.ts o sco tun 1c e · podi:un [lerrcit:tlncnle l'a1.cr .o~ culeulo:t npenas
·• o~ priliCÍ[ICS; Senhor\:S li. l't)tli'O o D. :\.u· servindo-~c da~ cqu~;;(ies do L" grnn .q nc C$liiO
gusto, filho ~. c.le S u::~ Alteza o St·. Dnque de Sn:-ie, ~o alc;lllcc de tot lo~, )l•lU~l30l trnbalho o lCnlliO.
proseguem snlisfactori11ntentc rm ma cdncnç.lio Dc:stlc qttc h:t esbs f<lllas tiio ~ensi~-e b, cn ten llo
c C'sludo..; .. • ·. ·· · qnc :11}lt eae ('St:II.JclccimC'lllo não cst:í na al \um
O Sn. FEi.Ji:IO l>OS SAN!O.~ : -Eis ~hi. de um Y"rd~•lciro oh,ct•va tot·io nslro:JOmir:o
cumo, vc,·IJ' !JI'atia, o d ~ Gr•JCit Wich, o de l'ol'iz e
O Srt. !IALnEinos:- Mas isto n enmal'3 não outrus not~Yei$ {JUC pre~tnm vcrtbtlo:lro~ servic:o~
cOU$itl•·rm·ú eomo uma cont:t 1<•1 qnnl a Con- :i $Chmcin, n n commc1·cio .e i uavl'~a~·ão .
~!ilHi•;iiO CXÍ):'C do prO,!:'l'I,)~~O, adiott!a:ncnto e 0 HO!Jl'C tnilli ~ll'O f!o Í111 p1H' ÍII , !)U:tlld•> f~flOil
applit'iiÇã•> d•1s prlnclpes. a este l'C"l't· ito, uclllt'I'Oil·~r• t'lll'Jli'I!Val' a illll'or-
0 Sn. GUDI!'O ll.~s 1'\ _, ,.E~ : - Um~ ea.l'Í:I do um tanci:t.ll~ll!ttdle ~·;;t:twl~~:iulcUtL• , 1nns istCl n~o
prindpc fJUc .~ pJlnre~"u nqttl o:ullto pa"adonàn irnt•C<Ic que ••tt c·ntc:1da rttw ·:t Ycrba dccrd:1da
IUÓstl'n· que cllcs c>tcjam muito :1dinntau o~. (lli- ntt! hoi t~ orrt ~úllldent ' ~ [lnl':t t u~ Jt l l'l' il t' I.Jsen·n·
~1utas e·riJJ..'Ir'ltis.) lorio j:i . ~ IJI um l'l\ muito l'llspcila\'cl.
O Stt. liiALHWtos ·:.:..:.A outra ·n•ri.J:t do .orÇa- O Sn. I3AII.i.O llolt~ll IH!lll~;t.t.•1 (mini~l'''• dtJ im·
mento do imperio f)Uc met·cceu <la connlli~~iio pc1·iu) d:i ttitt tipnrtc, ·
niio <JllC lka.•~c no JliÍ em ()tW c~tava, m~s que O Sn. MAr;ltEti\Os:-Si, com o o nobre m i ni~tt•o
fosse :tUgment:trla, ê n rJtlC diz rospc'tto no ob- fail fal'or de dizet·, se mpt•o se ~i u~st.:l\'n m:1is
set·vnlorio a5lronomico. com 0 o.IJ~cn•nl•'ll'io tio qnc ~ quantia proprr~tu
Sr. l're..;!dentc, n rcspeit r• tio obsen·:ttorio :ts· 1wla couuui$>~o. eu \1cixo do fazer :ts outras
tronomico sott perrcitnrnenle da opinif.o rlo oh~cr\'n{'.Jcs rrnc Jlodcria ruzet• :t selhanl1: ros-
nobre deputado JlCio Amazonas. peito .
O Sn. Cost.\ Á2EVEDo :-Muito obrig~do . O Sn. FEI.JGtO DM SA~'fO> :- Sómcn! o · l) I'OI'n
O Sn. Muuetnos :-S. Ex . não quer rrne ~c <tllc os ort;:~m e nltls nfto Hllcm mda. ·
augmcnle :1 vcdln der.rctad:t nt!l hoje p~ra o o::;.,, MÀI.llt;rno;; :- Isso j;'t cu di~~e no prin·
obsct'\'atorio nstrono111ico, no Jl3SHi t(nc a com· cipio. Os or•;:uucnlos s;io uw l !'oito>, isto ô, niio
mi~sUo augmcnl:t a despc1.a com e>s:t l\ '(lnt'· IH'~~ltlcm it sttu ot·:::nnir.n~:io torlo o r.uid:trlo o
tição. . . · toll:t n rcflex~o. As commls~ucs nt·~te c~so
Or:ti SI'. [ll'~:s idcnte, si ·lln conconlo rom o fu1.e'nHno lcmbr~t·, ou nntcs podem ~er com ·
nobre dl'tJutndo lli.'lo Auwz on:i~ p:~t'il <JitC n~o se l1~rntl:• s entri o tyranno l1rocnsto, qt:c ft•i u:n
augmenlc n verba do ohsct•n•to:-io, n:"1o ú JIOI'f(Ue cilo ondo u.:it:•Vn os indivíduos, a quem cor·
nilo roconhcça, como o nobr~ tlqmlnuo, a im- t\IV:t ns pcrnns, si eram muito 00111 \tritlns, on as
portancl:• de Sl'ITIL'lh:tUie cst:thckdmcnto (ttJhin· e.•t.ica\':1, ~i ct•:mt ·mnito eurt,, s, Isto ~r. refut·a
doa), m~s ú )lot·quc cnl<·llllo rJUO lw outros ser· u~n só a C$l:l commiss~o crnno a t otlllõ :1 ~ untL·ns.
viços muito 111:t1s importanlts, o IJUC don•m ser .. O~ un\•tllt,mlo~ ~rw foi ~os s.cm rah:nto " .sem
m:tis bem d·llnuos. {Jrl{rirl'll/s, ) , :syrilom:L
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:42 - Pêgina 10 ae 33
o Sn. }[ALBttno$:- N:io estou cliMndo is~o.llida.de; m~s no futuro dnrit s:•borosis;;imos
Sr. presíd~ule nó~ :•cabamo.' de •~~~~stir a un~:1 fruct~g que co,mp('nsariio o s.~c~·ificio.
manife.,;L:•çf•o e~trond. osa fe1La ao tncent~Jwt·w. ];f unos dos 1Sr;;. de[mta1los n<~o tlesconbecel.n,
da lllOI'lll rle Camões : e>1nmos o'sistindo nos c os lenl\•s fbs facilidades de medieinn, todos a
pr~parutivos pun dcmonstrnções ao nosso maes· ·uma, proclamam a nec(•ssidade ~ol:i cr~liç~o ue
tro Carlos Gouuis. e hanmos de assi~lir a outras um:~ caddr·:. d!l p:trtos. O Sr. Dar:io do llacciu,
re~Las em que ·,e gastem t•íos de. dínlleh·~, ?Otn quem conversei a resjJe!t<t _do t~l assll:mpto,
poi~, por·quc: um pov? qne~gastn_ r1os de dt- mfor~ou-me que es~a crcaç;•o c de tndeclmavel
nlrciJ'O c.om ess~•s mamfll~taçues. nao ha de gns· necessidade.
tnr ouu5.o )ta de c_ontl'ibu~r pnra o dernunn- o Sn. LIDEIU.TO BAanoso: -Ha uma cadeira.
mento <1::1 mstrucçao publtca com escassas c
qunsi insensíveis quota ? . 0 Sn. FELICIO DOS SAXTOS :-Clínica de partos.
o Sn. I-'mmAsCoUTJX.JJo:-0 que Y. Ex. deve O Sll. MALHllll\os: -Precisa-se· de mais de
fazer· é pedir "o minisl!·o da agTicullul'a rtuc uma cadeira de éllnicn íntcma c outra de C·li·
mande substituir asc:tixas· (.!o correio por .cai- nica externa.
::~.as de eHnolas: talnz cjue assim caiam os ni· O Sn. F.Et,tcto IJ03 SAXl'ws:-Trcs ou IJllnlro.
ckels. O Sn. ~lALliEl!l.os:-0 Sr. Bnrão de !IIAcciu
O Sn. l\IALHE!IIOs:- Pot· es~~ fúrma sabe o oliauçotHlHJ c.tn~ n cnsa em que s~ ra~ a li~.Jo de
meu noure antig-o eJUC tal\·cr. tl5.~ se obtivesse clinico exlern~ c inlern~. é iusu!licienLc p:~ra o·
cClusn alguma. numero t.le e>turl:ntto~. Um só [(lnte, n:io poder:i
O nobre •.lepulado ê bnstante intellí:;cute, explic.llr a ano estudante~. (Ap~iadu,~ .) E;o.:111ic(l
bastante p··r~picaz, u de ~entimentos ba~t~nte pot• tlll'll1:Js de 30, e lllUitos l11':1m sem ntn·ovci·
elev:1dos para saber ljltc csm~ cousas se podem tnr us lições que são de necessidnde imprescin·
fazer u1uito be111 de outra fl.ia'JM. dil'cl paro cllcs.
Diz o rifiio: 0 Sn. FELICtO lJOS SASTOs:...,.DC absolllt:l. ne·
~iío se apanham trutas a brng:~s enxutas. (]I.!Ssidtld~, SCIU O que nilo )w ffieUicos .
Tomem o tra1Jall1o da pt•opagamla; concor· O Sn. M.\UtEtnos:- As f:.euldadrs de direito
ramos todns uús com os nos$os eifot·ços, não podem ser dotadas de um urgentu b~U < !Ilcio, e .tl
fiquemos inertes em nossa~ e~sns, que dgum nobl'c commis:;;iu, in~pit·:tntlo·8•~ e111 i.léns. lll~ts
resultado ~e hn (\o> oblet•. Tt<Jl~·se 4IC t\111 granel e l:.u·gas; ni\o duvidará tnat·c<Lr ou uconsclhar mn
omprehendlmento; trnta-,;c •le objelcto muito ai.lgmeuto de despeza [Jnl'a C!sse bt!ncllcio,
imlJort~nte, a ins1rueção tmblica, a i!lnminn~5o \,!ueru rullat· da nece~sidnde que lm de crear·
rio po\·o. e o p\l\'Q h3 de coutl'ibuir por meio se nessas fai!Ulda\les uma cadeit·a nllva-a de
desta propag:lllda, percebendo qne Lr3ta·sc do medidna leg:rl.
m~ior hencllcio qne lhe podemos rtt!el'.
0 Sn. LIHEIIATO BAnROSO :-A COllllllissão l~líO
O SR. FAnTQ llr;;J~:- Sú fnltupedir ao go· podia rct'ornHll' o cnsin~;.n1io G cs~a :1 sr~a ml~-
vcrno sul e chuv:~; é esle o nos~o m~l. (,lpa.rll•J J 8<io. Et11tmuo qua o m1ut>ll'O do Hnpct'lü de\ I)
O S11.. ~IAr..n~;tUQs:-0 imtlosto ~ollre a v:ti· rel'l•rtn<ll' ,~s f:tctt!Jmlcs de tlit·oito; mas '' corn-
dade de qne [allntn 0$ nollrt'S dt~pnlad•lS 1laria ruissiio não podia fazel-o.
eiTedh•amcntc grandes remlla rlos como j:i ll'lll o Sn. MALlll(ll\O~:-Eu ~lcclorci que t:tm!Jcm
dodu. A~ maiores obrn,; [[Ue poss!linl•)s. o hns· appello\'0: put·n o nobro mínistt·o.
p11;1l de l:Uis•~ri~ordia c o llo~l•il:•l d\! l'od.-o U,
lor;•m cllilicatla~ com o frn~:to dn imo•Jsll• sob1·e O Sn. llol>llLl'no 0.\ST.·.s: -A cre:t~:iio desta
a vni<lnde; e, si j;i cs1:·t l'<'t'onh<1l~ir.lil n cmeucin codcit".1 est~i no d~ct·l'lo tlo Hl tk Ab1·i1.
deste lll\'io, ~i jã l~mo~ csln ~acoht, p~gu!lmo~
ncllu o vucno~ esmolar rlc po1·1a c1n jJOI'ltl em
O Sn . .Mun&mos:- Como dizia, sr ..
dente, ch;•maYa a liUen~il~ dll n•Jbrc nHnrsu·o d\1
lll'esi·
r~vor da in~lrucç5o publica. imiJ•lt'io pnrn r:~ta ,n.ccessttlall~ (\U'! sentem u~
O St1. F.E:Ltcro nos SAi\'Tos :-A t•espeiW do im- ruculrlndcs de nwd1e1M o de rilret!O. .
)lOslo ~obre n Y:ddat!e, ~ sua utilirladc c cpi· E, IJ3l'a tornar o ensino elo dirdt~ entre l\(lS
grammn e~t~o no hospício !lc Pedr·o Jl. perl'eitameale [H'n.\·eitnso, lemhr~I'Cl ao ":o!Jre
ministro cumo inlli$[Jemavcl par:r a matncuJ~
O Sr. ~l.H.Hiltllos:..,.. Inspiruurlo·~(J a nobre nos Cllr~os j nrit.l.icus n cxigencia do .[lrcpnratono
commi5sflo tle N'çamento rlo impcrio neste c~pi d:t~ sciencin~ nntumos. (~lllriittdo,~.)
rilo de verrh•dciro equllibrio economico de que Hoje é iu\li5pcns(tVal qtlc o homem, r1tto ~etlà·
fallci, e~pero que ntlc'nrlcr~ ~s \·erdo.ddt•:ts ne·- dkn :• ~:anuir~ de- direito ou t1 _qu:d_quer ontra
ce;;~idades das faculd:Hles elo dir'cilo c lle iucdi· carreirn litter:1ria ..:Jprenda as sc1encurs Mturn!'S
cina, dotando·,,s tl! maiores Vllt·lms pm•a certn sem o que os suas i(lGas ~~ntínnar~ro ~c:l.Ull:.•dns
ordl•m de set·viços. Niiu :•pJwllo só pHra n nobr(~ pelo m cnos a corlos rcspetlos; 1101~ que,, sr ~e
commissão, uppello t.t~tniJOill JH.I\'a o nubl'e minis· II[Jpl icou cxclu~ivnmc)nt~ no direito, Jllllle se
trõ do impcrlo. ÁIJCitn> tucarei em alg-um~s toruar um j uristonsulto OIH incute, mas rcs.
neces~irladc~, quer d:1.~ fnculdatl!.!s de mctlicinn, u·in~o o encu1·ta muito os seus C!Jnhccimc_ntos;
quer tl:ts f:~culrlnues de uit'cJito. c, si 1) ~rnnd() etu um~ o.>[theru tlo c~nhec1men.
O nolm3 ministro IOIIlllt':i no ~lll'eço que lha lo~. n~o 11Úd~ ;tbr:tngor com suos VISitiS o~~ros
merecci'Cill ;1S Cltn.sidt!rnçõc.~ rJUe vou (;IT.er, e cil'cnlos <'m r1uc lw gr<mdez~s t:uniJllm dtgnns
esperoqu• não lbe cml1,1rHrc o prrsso qtt~lqucr de SU3 aUonçào.
nugmento de dcspcz~ •. E~to aut;lnrmtó (hide tra· Desde que forem ·oxigidM como p_r~pnratorio
zer qualquer de~cqmltbt·tv IIJ!J~rcnlo na actun- :a~ ~eicnci<t~ n~luraos,
a int1!lligcncm e a com.
C~ara dOS Oepl.tados- lm~eSSO em 27/01/2015 11 42 - Página 12 de 33
prcht·n~i'o tlo di reiw se :t lttra::t~•:i c o~ duutnr·P.~ ZfHtdo de c:ula um 1le llcs um ''stn iJHiécinH~n to ~
Clll ··lin•ito n:io -~ruo ·· ~~ ~ :ti". ~~<tnJtl d ir. o tWIJI'·· '""·to!,e c,.G•tt :.m •'·tt'ôO ·~ s[Jed:.<l do dne" nnnu~;
doqn1l:t<lo pnr· M_in:o>'. d l)~l t:1r .· ,; ~ 111 otiy•·i•? , .·, . Clll'•u CJll!! uàu e:dstia na crea o;~o de Vascon-
lllll"le, uws scrao f•.ormauus na s~;tc nt.a:o tlt.t c"ll''": ·
tlirdtu. l),.,,j,• :thÍ '-''ll!l~çoti, dis.•e 011, o cnlle~ío de
0 Sn. ·r.,...\. NDIDO DE Cltn·r::tn .\ Uti ·um n11ar tc. !'c:IJ·o· U a sobi'Ou..~ ri·og·cJr ns co(l'''' do J.:;st:vlo,
· · 1'0•' i~S"· <JUtl; em \'et. de. um s•• e~ l:t l.~t:lo ~c·. il':'cnto,
O St\. MALIIF.:!IIos : -En n ioo solt ~uspl'il", por· . , 5,: 111e!ec •u 0 sr . Jf,,·, 1uo!Z dll OluHitl um mhl t'-
IJllC l<;nho a ·!luiH':o de stJr c•: llf!;.:• ·do n ••~JJ'CJ <h·- ll llll) ~f!;t:o ra•lo riu c~tcnt:• l••, I[Ue1· d h OJr, UHI es·
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Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 2 7/01/2015 11:42+ Pá gina 13 de 33
·o· Sn. ~ ..\;;<; _n•To Fn. ,~·f:_\: - _E~ ·l·x;•cio . ti·t•· llt " >.•l ;r.••n ·ln q nc n5.o <'~ la\'a. tlnr:t t:itnt' no
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•D0ns .. E' (lOUC-O; ó pt·rwi ;:~ adi1•nt~r i~ t ,,, o Vtl~a :-:.,_ m:~:.: si 11 cr~~; 1 lla~ po1· is~o J \!-8Cr\~lJVa· ~o
c~ to uuno de ·.-.t·~ fnzer prlo menos tt·c;: l!:\;~tnc ;. " () d .iro:~t t o . tJ ,• ·a brir Jl:lnl ell:1~ "llll• 'lll'~o.
ti,,\ OS pl'inoipa cs cnlp~do::_, p!~l'l l t llto, ~iio Oô p~i :< ; ~n hit':1 Al•rin cnnnt:·•o com clfdt0 •• nc~ s~ ro nr,ut·;:o
c :.s casa> d~ e!lllMÇno s•o lorçadns n su tor11:1 · 111 nlg-uu$ 1duurnns" :dllmó. :~~ repn.llfados. ·
· fCIII eti~U-\ ll1CrCt1UiiS 110 Jlf r' p~ro 1[(! t ' X' II Il <~S. . tJu(:J' ~alw l' ,. , t::t;unt'a o '111'' l'e7. o· ::\r. con,e ·
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Jllcll tt! onl l':lz t~·• · prng1>:111lt1tas (-'t}l!J'~"t ~.~) . l! l ll .. ~ . ll~ ·fl l< ' il l~ C"ll:'l lt':m ! ·
· ~:t belcccr J!O'IIos :- de sor'l l> tJtlc ·o r!:ot urlllll le n:i" · l-ln •' 11111a n•r-la.te. qne niio póole ser conte~
a jll'l'U:IC St'lliill JICI O~ J IOIII•I~ . L~ CJlUllltlo :;c :11H!l'la tada; COilStll .:u secre ta ria. (.-lpohrl•J-1. }
U lll IJ• >e:ttl iuh· • COlll ellt-s. p~r:. llÍll! cn n ht)l~ll l ll E~tu fa do t) h a~t:mlo) p;m• Cvii i'CIIC t;I' a c~ m ara
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om e;t~me. ·· p rHtt:ll.,:t .
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o · nohrc mi Na in:; ti'U r:r;~o ~'"-'11111 1:1ri:1 c .na ;;u po1·ior tcmns
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um IJnm sct·vi•:o, ;; uptJrimint.lo ~ ilttltl:' ll'ia de cut·,n,t d \l ]ll'l!(Jaraturios e clu> len tes llas-l'acul-
fU%1~ 1' I!XlllllC~; . . ' . .t a ol ~s. ·. .. ·. · ·
O Sn. .J,·,.~l.! 'HI N.\ul't:fl: - O Sn. P~uc• o ut•s SAxm~:- IJn ico il~ iz em
O nnllt'() th: pnlntlO
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Jll'P ;:c cO ttiJ!Ü~ m ,],J pessoas c:r [J ~t i.<)S p:n·a c•xa - O . .::in. llhL;II.:t:IO' :-E ti n~o sÓtl cmitrn o COll·
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" illl" t·..,w •1'1; l tia lwuilila~··'l" tl•." ÍIIUÍ\' ÍUU08 .
O Sn. M .\L ttElll•'~··: - 'l'ral""'lo t1os C.'ll'""" :< n · f" lp r l'/. 1'.~ . )
lH~ rior't'S ! , dt~ \·o d t.Y.t 1·1. tw l.t :\ ·v.·rclad l~, ·~ \~ .·..:. u l~ , nd ,_..
mo p,•to qne ~L' pa~<:n•a m• me:t il111111'• . .\':"1:1 ·. .\ n;•:<>rt lei ~nbt·c c.. nettr'o'. l'~~cntalla o· omo
din•i ,;obre n l'at'n lol:1do• ti<• rno·lidtf:l. 1ull'i jlt1\ 11:in do'l' \l .:<l'l', u úi :r ll l'l':' tll.taüo ljill! li 1111111'0 " ''lllt·
. l' Ott ho • .-~[) · <1: lll:IS ti:J t:ICllJ,h •\1:. •!O r J -ÍT<'ÍI>~ .[ ,,.; 1:111" 'lll"l', snbi'J'I tJÜ.o ~~ h•lll'.'o!l' lirm.• ,, iiHliJth ·.
.l'a uln;· no iu Nl i-""'1'''• um ••n "lllt.·o IPII l<~ ·1.'11'11 : ] ;~,· \\1 i'"''i'l\O' Íill lll' fú t. r' l' j Ltsli \~" o ~Ó jn:<l.iç:1, .
Jll'i:t :os -snm; ul.H't_:':lu;.lw": o l'l':<to 11:'10 etltrt !•r ia. ,li:l~ :~in • la ll ,. t':oll<'ltl';;ll Cnllli n tÍit" irnp rio) ch)' .
. 'J.'t'<h•~ o' qtW ~ :'11 • do lll!l •l ll•mpn t• i'rl'lj ltll l i ht·:~iu pal l' n ll : •tn~ C111H j to-l:a· a 4~ am~u·o• :-:.;:1l n;. l' ~ .•ho n:-;..
,ú tu · ·· nu · ut~~H.lf~ lil'iri_. :1i · l ·ll ;, · c 1 ll • ~ ·,,ill .Hliú··, .n v,~ ~· . ~~ ·:1 uu l1 ln~ c:; til en r.. ~):',· c k li ltn · ,· ~ ;-; L:• 'I .10, ·
(l;Jqtwllc •Jlll: cu tn;•l'.l •:n tal':o , ~:•l•••lll qtt •·.·ll;;yi:•
l CIIh! 1\Utl I'O:I>l\111HI IIHtllllllt' lll" 11 ji t'l ll lt ~ lt'IJ
I:-:t;Li\lt._.
~~ ~~~ '"•:1. c).• ~ ~ · ~ lll t" .. Sl.~ i l ja .. ti :~ .-•. Clll vuz tle pr't!•
m i :u· - ~o :.qtwll•• qii " nl l! l'nt~o! 1Í lo· •1tr. •l :ttttln- lh'tl,
Cjli:II'IO l\t! h11t':l,-- 11 · SI~:! Illl tloJ · i:t- So' 11:1 t: il atll:ul:l f:.t.-~c ''" tt>:o tlt l'•· t·sa. <111111lo-o ,.~'l"l'lll l\' 111 111ais
do!" l' :·al\tl:& llt l\s~ ,, uu 1ru l'1'a 1lc!"ti u~ulo :'t
l:•·àu ,. o l!lll p• · n h :o:<, a t(ll o'nl lo• llllllit].-.p:otl r·iuh•Js, :t l(ll t' lll
ullluw ['ara ;i t''ipln·:u;itt•. · •t tu; ·,e rt.':<lltll ilt 1111 ll ÚO 1< •111 l'llllll 11\t'I'I'I'Íillo!:t iO, 11111;< LCIII O nl <.~t·o •t: i•
lt! illll' ll tlo t:Olll jle!Hho ; llljl\111\1111 f\l ll'OI\Il':t\' :1 \ll ll:J m •· l.l~tl tl ~. st~.r Jl!\ lroc ina~h.> pcl' :•1:: ~una inllll\l!.lCia _.
l'iinçiio· de ki, _~ tcTXIIVii' o ' püiitú i L'tit'c:iclurcc'i . ]1U lt llt~ a .
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:42 - Pêgina 16 ae 33
Siío escript~~ no cstylo . do maior lyri~mo ..\ mos cspemr, o instituto historico não está neste
crotico. E' YCI'Ilndc que o obiectll desse h•t·ismo caso.
erotico é ~~~us. Chr·istu; mn..; a \'C!dthl•! ll'qne :1~ .I o Sn. LmEtUTo 0Annoso :-Não foi por este
p~t:.vra:l sao a, mcs.mas e os senlt.tlos ch!\'t•m ..>er
os mc~mos ~om. a dtlfet·ença, porem, de Ptn ,-e~
de serem dtt'tgtdos oo llotttem, se1·cm dil'i"irlos
I ,
I muth'o C!IW a comnü~s~o rednziu.
.. .
O.t;n .. MA~IlGtnos: -E en· ~1gu Jsto por u~n
ao homem ueus ou ao DI!Us houtem. Assim é molll'l! llll t_!H'at~c!~le orposto; u purque o luslt·
que :!I li se lê, v. :;. : Jcsu> Ch•·isto, m"u Deus, tu to htslor•~o da .13, t)S resultados que et·a dt! es·
meu bem am~1do, adorodu du m\!ll coração, etc. p~~ar e sattsftt~lorms. . .
etc., eu vos amo ~:out lodas as fot·cns de minha E pnr_a. qll:e pud.es~~ d:tr a•~da m~ts resllltnd?s,
.alma, eu \'OS adoro etc. eu ~~u.xtlwna o tnstHuto lustor•co com mawr
C' que· ~conlece1 Acontece que as mocas edu- qunnlta.
co i; s neste lyrismo·erotico·retigi<,so, e cunstan· Nüo se pt\de neg~r que é um estabelecimento
temente debAixo da JJre~silo c t.la descnr:.r~ des- que prest.a relt'''nntes ~ervtços ao p;tiz. J3;1sla
tas pilh~s elr•ctro-Arotico-religiosas ... ao sabirem nu.·ndel' aqui ú suu R·''-'ista, que é o.u•nis !lar:• la
dessas congregações, oo cncontl'nrem qllalquer tah·e~ de todo o mundo, por•rue, consl8ndo de
mancebo de louras madeixas, de fulv~• barba tres nu quali'O votun1es pot· anuo, 1•ende·se cn•
n~scentt•, rosto pai lido e mcbneolico olh;~r, sup- tretunto JJeltt diminuta quantia tle ~!5 aunuaes.
po~n~ logo que é.~ seu Christ_? e com~~ 111Dio1· · o Sn. JoAQum NABUCO : _Si a -verba rosse
illCrltil:~de sa~JCID J11 como se hno de haçer paru dttda ü bibli0thec 3 nadonnl luer:ll'iamos muito
~e11dllr o dcvtl\o culto ao seu homem-deus. Esta mais · · '
e a verdade. · . . . . .
Ainda sob_re a inslrucção publica temos 0 que O Sn. ~~ALHEmos:~ ~01~ hen!; tl~·se a lnbho·
di? a comm1ssão a respeito da ncadenrin das thectl nnt:t<>n_al e. ao tUSL.ttut~ lustor1co. .
beiJas artes. Reputo o •nst1tuto htolonco nm e~tnl•dc'Cl·
o Sn. JoAQUI:Il NABuco ·-A ac3d · d menlo de gTandC\ imporiancia; os ~eniços rele·
bellas artes é ama llc :'lo · emm as v:.nles p1·estudo~ pelos seus!ncmbros tornam·n'o
~: · ~ . credo•· da noss::t consHlcrnçuo.
O SI\. 1\IAUIEIROs:-Eu nao estou inteir·amentc ~ , · , -
de occôrdo co1n 0 uollre deiJUiado. o Estado ~ sn. MAn1'!Nil? CA)IPos :-.E a croaçtto de
deve manter um cst<~bcltdm~nto desta ordem. ma.::· um estabelecimento pnLI•co.
O Sn. Jv.t.QI/1:.1 NADUco:-Scm dllvidu. m'ls n~o O Sn. ~I.'-LliEmn~:- R•\sp!!jlo 111Ltito ~ op.inião
comci e~tii a nos~<\ :tcildl)mia. ' . do nohrll depUltHIO [lQl' MnHts, mu~ nao JUlgo
O Sn.. ~[.t.Utlltno~:-Pre~i~a de reforma .om i que te11ha ru1.1io, dil.endo ~1.ue será mnis um
preci~a 0 .cullegio de l'edro Il. ~l'l'ormc·~e :•<t~ull~ est.a.b•:le~m~e~tt~ .JlU~Iu·~· ~:~u se pude negar a
cstalJClec1meuto, que ·e .li~ dam :ts ''tmtngnns t[Ue utthdude dJ uUttutu luslortco.
nós devemos cspera1· de um esta!Je.ledmcnto O SR. JoAQum i'IAuuco:- Com a proL~ct;~o t.Ju
d~quella ordem. [UI(•er:Hlur e :1 pt·esi(hmcia do. Sr. Vi~conde de
Ma~, eml)uanto. se nomeat·em para uquelle lJo•~• 1\ctiro pud,·rin prestar ~ervisos muito
estnbelec.imento dtreetny~s ~em .a compéteucíu 1
maJores, tem nm palro nato estens1sstmo.
neces~nna pnra a sua du·ecçao, d•t"eelot·,•s c;tra· 1 o Stt. :MAiutxuo CA~u·os dti um aparte.
nbos a arte ou de !la m~nos amadores, sem cerla . . .
npLiduo nrlislicn ou c~rla ordem d\) ~onhed· O :Su. MALiillHIOs:- O uobrc doputuilo dev~
meotos 011 estudo.; espeeio~s e tortes ~Obi·e as s~lu;1· ,!!UÇ as. l'!~l.wrus ~e ~n.mos :t~:t•rlo .ou. ~s
arles, nnda teremos adianttldo c tet·cmos com stucud.•~ httetnr•~s de c~rto~ m.Qmb•<!~ d~ ~~~-!t·
certt!zn trilh:tdo comill ho e 1rado. l~to 1wd~ têru. com ~ ex.:"!lleurw da ltl>lltUJÇQo.
Portunto n com missão rez b~m em ob:ttcr Jw Eu !lodet·ln nt~ t'~l•etu· :HJIII phr:•~esque loma,·nm
a~ademiu .c> la ver,Jll. de J11. :OilO::; e llOdi:t 1,buter cdelll'~ltle':ll~ _I'Hitcu}.''\ seus :mlvres, mns Ullm
a1oda ma1s, suppr11111ndo o ord~nod·· do director t•or I>SO o •n~hlulo '.ti\, tncuos.
porque este logur pódl:l set· tm•·rdtamente Jn~mu~ O Stt. JoAQUm X.1uuco :;...... N;io !(il untoriu:tdll
penhadu por um... dus jJrot'essures com uma J>C· nouhu1n:. em mulet'ia scicntitica.
qull_na grsltllcu·:aa.. . . . O S11. FRLICJU uos S.>.Nrns : - D~us nos li\'l'f.
Nu verbo --:Jnal•~ut? h1stor~co e geograj)ht('O qw~ n bistot·i~ do Jll'~zil fo~se c~cripta pelo in·
do B~a~l~- a comm1ss:•o r~tlnztU n Verlta p:trll stituto. E' up~nns uminslitulo bi••"l'aphico.
a~:qul>IÇSO na li:Ut'OJl~ d!l documeulvs e nolwias . . " .
que int\lrcssem á his\l.)ri:t e ~ 1~ogr~ph i~ do o. Sn .. MALHEmos:- Estuttst1co, geogr~pluco
Bruzil. . . '" . c hlslofll'O tutubt·.m.
E>.le e•tabelecimento é. na minhn humihle. .. A outra ~·erl·n tamliem, Sr. presidente, em
opi!HUil, digno d~ ser ~~xiliado,. poi~ tire.- 1:1 I l(UI! a '"·liHili~~ào roi 8c'\'(J ~~ é u ljlll) tliz :c~_lwit~
asst~~alado ~~rl'lço a ht>lurw ~~ g;eo:,:t·:•J.)!lia li ao lyc.cu.. ~_e •:nes e uUlw.ts: a couHut~:;üu da
paul.•s, con1 ~ua R••c1sla, com 11s chJ.,ultt':wue$ a]JUUa$ -lv.UOUI)t.IUO. .. .. ·
dus seus soei os e com ns imporl:tnlt•s tt·:tb:,ilws o 8n LIIIER \·ro lhli'IO'u · _Tinha 10 aló ha
de:tl~·unsllus_seus .memltrus. Eulendu IJU' I fl"l' IJem 110 ;1, 0 lell; 1"'· · · · ·
:ve1.es ~e ·h a ~tdo 11\JU~to e stwero lill Hl:tb com 1 , . _ ·
esse lns\ilutn 'IIIC, s: r:onta iilll s 1 ~u ~<'ia uwd1o. li O :SR, MALIIEIIIOs:-A ro:nmtssao fez bem em
cridades, Luml1etn t!nnt;~ nut;~bilitl:ul<•s. . :llq.pn•H!!:tr, n~11$ eu. qu~r1a. u.u'' nugmuutasse
Eu llO.h.oqutlll co.mm.i~sào t·orlou ind~JI•illa·l m~.1s. E uuw lllol.ttlliÇIIIJ uttlisstma.
mente. S1 n~ ac~deuuu &6 d_evia cortar porque O SR. LlDEliAro llAtmoso:-Y, Ex. uiio que·
ella não prest~ ~!lldlo~ servzços QUll della dtJVia· l'ill mais do que eu.
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 2710112015 11:42. Pág ina 18 de 33
Se~sã.o
. .
em 6 de Julho de 1880. 43
Jl~da~~:rto
.
\
dn
tlllt 11
Jli'Q/I'd•l 11. :Ji d,! \.'8n <ll/t?l'!?r'idu •'<nnrl
~1 "i tl tft: n.· ;)I) d·J /JI I\Siit.t J ÚJlfi{)
rl 0
A J~~~Jtublúa ver;llt·•·,;ulre:
· I \', . · I .. . !·
-~ ~-. 11 . ]Ll1~1to l ~~
. 1,
lll•ll\ 1.1_..
:H!h:•l'r~lll·>l' lJri'~Clllo~ o~~~·~. \'J~C:<JIHlt! 1lc.!>1J·
J,,,., Alveo; 1\e At·aujo, Zaa1:1, llt•dt·ig~lC~ htni91',
r ··t· ., cl n1·11nd· 1
."-:I .t\ ,, h t , , ,
A•:t. L" O ::;o\'l'.l'Uo lit·anulorir.ad,o a nwutlat' l:ihel'<~to ll:un•so,_ Hot•ln tl.ü At•;IllJV, Ma.l'lllll
:1dll\tlllt' n oxanw do 1.• :,uno Lb Jacut~~~~l0 de l•ranet::co c Alnwnlu n,u·bow, ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:43+ Pág ina 2 de 50
t;omp:1recLwam dc!lois lla ch::unada os Srs. Fclid·•no Pcrcil'a. d't$ Snulo~. Aulnnio Mnnocl
Co>la Aw,·odo. Ame1·ieo. naniu, B~lforl llll:>l'to, tlG •kuiat· c Silva, B~njamini Con~t~nl: Pereira,
Fahio Hei~. lo:u]\lim Scrrn. &iuval, 'l'nv::ll'f: > .~beil:rrd ll"dt'i!!UC.S Percir/1 c Audronico 1\ns·
[Je[f,wt, .losê B~~soll , J•1ão Bt·í~ído, Sonza An. li~o de Souza TiJ)innmbü.
dratle, Th••odnrelo ~outo, \"iri~to de :\[,•.dc'ro~.
Mor<'ÍI'~ Br::m·l:':o, Al•tlnll Mill:tnl'Z, llbno~~.l d,3 OSt•. Gn,·iiio Peixoto :-Sr. prcsi·
.!II~galllãe~, Mnnod Cnrln~, M~int de Va>concel· dt•nle, o ti is<:ur~o lJtle rwofcriu hout('ffi na e~·
lo>. Cosln Biheiro. Lnit. Fl'!ippc. SC!'<ltlhil-o, lllJ.I'a vitnliciu uu1 nnbrc S(lll::ldnr tt~r minl1;t
Ul!~•sse~, E,:pínrloln. Lonrcn~o ri•! ..... lhUtJTI~I'IfUe , província, invcctiYauu•J ~em conhednwnto llo~
Uilwiro dt~ Menezes, :\lonte, f>r::•do l'iment<•.(. f;•ctos u dislil)cto !H'esitlent~ de S. Pnulo, e ~o li·
:\lmciün Couto. ·Uuldo, Frelll~rico de Alnwidõt, citando romo un~-encia da nwr~litl:tdo pltltlica,
lllluF•onso de ArauJo, ~IMeolino M"urn, Pris,·o (aJmiwlus. n li••miss:io uaqueile h()nestisgimn r:.mcdouurio
llaraiso, Rodolpho Dnntns, lluy Bnrbosn, Souto, ) .•.
Andr(lde Pinto, llajJlistu P•·l·eirn, Josú t:aelano, o s~. FnEITA> C0~7!li'illo:-E11es querem tudo
Espiridilio,Ft·~derieo lit'go, Ft•cita~, Cnrn:iu fia· agora.
bcllo, Soare> Bt•:mdiio, Cesnrio Alvím, Saldanha o Sn. G.Wt:\0 JlEIXOTo : - .. - llevia ror·~osn·
llarínhn, Limil Dn3rl~. Lll'!llo Frau•·o. 1'h••odo· llll~nlc d~saH;•r um tJrote.•to !la tlC[llllaçfio de
mim, 'J'heo1~hilo Otto11i, Antonio C~rlos. llar~o minhn prnvíncin (•rp:oia!!os) por a·mor da .iu~tit:a
Ho1nem Ué ll••llo, Ole~ario. G:tvifio Peixoto. ~ cl~ dignid,de hum~n~, ollendid:1s por nrtmlle
!tlarlitu Frnncisco .lnninr, lt•ronymo Jardim, Jlll,:tiiiiCILtn, sem ÍUliJ<ll'o:ialíd:•de. e com [Jiena
Si~i>nHnHio, S•'I'!!ÍO rlcCustro. i'llclJ,J All•im, Sil· ignorauda .dos ractiJs, (A110iadvs da de(wtntrio rle
veira de Souza, Cnm:1rgo c O:<orio. S. P(iul·).)
Compnr••eernm 1lcpoh dCl nbBrln n ~~~~:To os N:io qne.ro <liscutit· !la cnmarn os acontc~i
Srs Antonio de Siqneiu, ~IHtinho Cnmpo..;, m~nlos do lahú, re~pondeulin aos acNtsndores
C~ndido de Oli\·cirn, L~nncio (Ir\ Cnnralho, Epa· do ~dluinistrador de S. Paulo; ufio aclw de
minondn~ de ~lello, FI'IJD~n 1l e S:'t. Plor,~ncio de bom eonselh•l esta tut:• a diotanci~, quando ha
Abt•eu, Gnl<lino, Carln~ Afi'onso,Bcllriio. J\>urrnim de (lOI'lo quem me i • or o pos~u fuw1·; ~r~fil'O
Nnbuco, Sot1r.a Limo, ~lol'cira tle H<>rro~. Dezerra 11s e~tylos t•onsagTado~ em oütro' parlamentos.
CaY:•knnti, AI\R:ll~lo Frnn~~n. Jcrony111o Soclré, ~~~~ n~'~te caso não discuto, prote~to. (llfuito
Din11n, Sotlt~ CMvalho, Ft·cit9~ Cotttinho, ~fa· 6~!1~.) .
lheito~, Frnnri;r,o Smlt·ê, Jo•nqnim Tn~·ai'Os, Xern ti11h.:i que uisculil', (1l.J!Oiücln3.) Si o
Barros Pimentel, Felicio do~ Saulo~. Pcrlro Lniz nzcs~e bn~ta\n·mr., ac('.il:ln(lo os E'xempln$ qne
c llunrqnc de :\l~cedo. - l~o desproposit1ld:lmcnle nos r:l:'1o a velhice, li
falt~rant c•.1111 p:1rticipr.r;iiu .., !-)rs. AITon~o cxpericndn c :ts illustna;:õcs do 1uiz, naquolht
Penua, AurclitnW i\l:,:tallH'iP~, BnJ·Tio rl:1 E~l~nein, ca~:1, und•• ·~ Con~li\uiçiitJ 1•re~umo LJUC o>Lão
}'loms, Fr:•n\~~ G:ot·v:tlho, l~n•nklin IJot•ta, ~·cr· o'sent:nl~~, peilir al:;uus telcgr:tmllJ:t~ da minh:1
l'l,il'n de .Mour11, lpwein ~I"r'Lins. Frnnco d~. AI· (il'm·incin p.1ra re;;pon •lur nos t•:·l·~g: l':tmmns de
molda •.!osl! j(arianll, )f3Cedo e :\J:1rinno (];r Silvn; o1·i~·cm su~[ldln, íucompktos e d1wirloso5 {la
c sP-m cll~ ns Sr~. At·:•g·i:o c Mello, Azambnjn liCCUHH:ffo s;ml fJI'OVaS. (;'lfUi/o.~ II}JDil!da&,)
.M\\íroliPo, Abl'•·u c Silvu, lkxel'l'~ de 2\knczc~, O .S11. JoAQUDI Sr~nnA :-Niio honve ussa8>i·
Cuutu M:q:~alhfte>. l~i!lclis, flt•lclho, .loaquim mi.lo alglllll no Jal1u. Es:.it o telegt·npho a men·
llfi)Hs, :\ltll\Od Bu~tuqttio c 'l'am~uclnrê. ti r por cout.1 tlo intercs~ndos. (AJloicttllls.)
AO' m\lio dia () Sr. prc~idl•n!c decl:wa al!erta O S1t. GAVIÃO Pmxo:ro :-.Mns· rcp~llindo ess~J
u ~cS~iio. e:(p•~•lknt\) racillimo, de ljLle: .iâ se estão profusa·
E' lid:t o· ~wruvall:l n :1!.'1n un sos~iio :'ute· mente npto\'Ci tando ~~ [JJIXÕC$ partid~rias (apoio.·
~·.edente. dos),. para lavr:w o Lll!ln [lrotesto, ou anle~ o·
prole~to tl.~ depul~ção d1\ S. l'anlo, comnV. Ex.
O ~~~. I." S~;cnHT,<tllo lli1 Co!ll;J. do ,;eguinle e~t(t \'eilllll em su:1s mnnifcstaçües (ttpoiatlos), só
tenho um •·c··nrso :-rcprodmit• o requerimento
do nOul'(! .<>••nudur, {1 l'$fJL'I'iU' :1 OCNtSt:iO opJ)Ill'•
Oflitú• dll mi nr~leL·it• 1la <•:,:'L'il:nlllll'<l, l'L'.lllel· tuna pnrn di~l~nlir, ~i 1\'n' )lt'C\Üo, o~ f,cto>, qttl'
1\'ndo, em ~tldit~lnt!nto. um" e<'>pi~ do oiliei(> u"s l'nz~m 11 tiLc,nw,da l'hetoriea do dia. !.:_lluit~J l!m!L)
ageniiJS tln linhn de llUI'Cgnçt•o <'n\t·(' o ltiv de l~mqnanln nao elwg:H' cssn o~t·.nstaD, ~o tcnlw
.lnnciro c New· York 1~111 I'•'~ I L~ .~o <I tlr I h'" r1~ fi!Z•'l' nm pedido ao go1·erno; e pl'OI~>ngor
I('"
dirigiu o dil'C•'ID;·g·.. r~l 1l:Js tnL'I' t.d,1s -:-A' com· os fio~ h•l•·:;r:•phico~· :ittl :i ~··cn•l:~l·i~ elo ·Serwd(),
.Hiis<:io rlo <' OHI\Ht~rdo , in <l ll~ lri:> P :n·1es. . · ú collo•~nl~ nm tt!lepi!Qnc junto li 111e:-m 1le S\:11
[ll'<'~ÍII , •nl().
lletruerillW.II ttJ tlns itl UliliiHS d·• ··nrS·' phnnna· Cnpitl O l'< ~tJÜCI'ÍHIClliO dO.SI'. SOMtlOtGotloy~
centi•~c· da f:u·ald:oúe til~ ttll'tlidua 1b ,.,.,l'lé. pc· (,)f Hito brm.) ··
elindo l)lle S•l Cllll!ll'a o gr:'t\1 de h:u:ltnL'"I <JIIl
jJil:H'II!:>I;Í;l e ~ci• · m:i:~::. p11y:<icns ., r.~tlll':•t'S O sn. l~t!I'L'l'\~ r:'.'UTI:.:H<l : - M~" dmnitlir:Hn
úqu,•llt·,; •1ue tendo t'nlllpl<'l:nl" o t;ll l'~<1 ' '" phnr·.· n 1kl~·~wl<l .t~~' p~li!'i<> -"l'lll ttJI·~m iufut'luaçü~Js.
m:t11ia t<•nh:llil s~li>f<'Íl•l ~~~ <'l:m.:11!~" do •k<:l'<'lo I-lo e 1111~ e lll'l'~lplt:u:an.
d,• 1ll (11< Ahril do l$71),-.\' CPillmis,.f•o llc. in· o 8n. ~IAwm(Fl1ANct,;.;o, t\,qn c•· 1H'P:enein por
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· l'.ut·a•n .titias e :.'1'\H'U\'ada:<.~s rl·•lacditl~ , 0brt> l'•·l:•,l.iYil·llO~ aconl~cifncntos do J;t.!fú, tli'<JI'illd~
.. licon•;a ;tooHici1<1 du soc~l'tl:ll'i3 Tliom~r. Au~~elo dv ~~. l'(IUI<). .
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C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 11:43 · Página 3 de 50
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pr·,, :h •I e pret na l'nao 11.. ..nu rr•ts dr~ll'ln~ e o a ;~uo: ::OO;~noo .
. rat·• l:~nJ~II(tl n:1 tl • ~ ~l1L~ :mnn:lt''· c vigorando tl 111'·
~"""''ulo tlc 1878-71! :~lú 3lr.i<•Onl ttlor,dle hli::. Cnnqr:·~··m•• ig-a nhncut. · inform~r a V; Ex.
ttU~\tl'o me1.0~~ f~llc r·nn~ign:t \'fl a e1.:t~ J :J. ti í:tria qtr •'. c·rnc:cdidn r1 t:n•dilo ~np ro! C IIl< ! lll••r llN!CS·
tit' 1~0 ro'·i~ c o fanl:•uwnto :rnntwl ·[!,, :;4,). pro - s•.ri•> !le !llli.:NI:t,)8i3. niar!n :•s~im o c~ercicio!lo
tlnf.iu :1 dii\'L' ri't!ÇII['ilt'illll('-llOS r1 ~. 12U :!1t-iG:'000 · l~j\f-l'83íl tlo·te·s'' Pn l:ürrat· cum soi.Jt'Q~ Sl1[1C·
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Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:43+ Pág ina 8 de 50
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~umm·~ms .\W~~\: $''1\\Ld<•, <k~';lll'l\ u•li;IJI': ,:~[III~I\[c\' da e~ L\l) Cl'i\11\', \1~1'!\ ((l\U elle tOil~Cl'VO ;1 SUa
:t noç:\IJ Jut·u.h·:~. 1:\~,~ ud•ut· 'Jltc•· il••2r l:•r.HJ' Jl(ly',;i 0notniu, os sctts tr~~os corudcristlco~. que
um ~t·u_;nle fog·o; lllns p;1J'il {)tiC lwJ;l <'fl.lllC llc o tlistin;rnnm bclll Ütl qufiliJl1Cr out1'0 e itldi·
meend1? bastn que o r"::'' ~c r.c:cloJ rnatufc>ta· qncn1 tliHL>lll~nto em que cll~ n~a cousumm:~do.
mcat~;.rnJa ;tuc.~.-n<.;üt!·ll'~~;<:~~~:'~': 1 ~,tc: , , . • En. IJIIt'ltltHO. ou~o lH'li!JOr lim:~ cmcndu sub·
Ü CIIU!~ tlU. I llGCllt\iol~lll i~,ll.tClclc, L ult ntlll ~!illlliV:I CO!lt:Cbi•l:t llOSSL'"Uillt~:; ttll'UlO>..IL!l.).
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é n intellç~io de ['ÔJ' ra::·o; o so~n nào é n rmlllí· ~O &n. OLtGAnro:.-0 siuwtcs fnclo do pur f~go
fcsltl~·ii~> tio fo~•.l; o \•~rC\'ÍI'Il •\ n 1\C~Int 'ç'u) totti\ i mtLl cult>lllltC o crttno de (l:anuo pu r !ncend10.
ou p:rrciahlo oiJ.i•~c'·• ;11!\n~~ltlo pdo lbgo. O Sn. UAPTJ~'tt l'~RE!IIA :-O íHustrc depu·
No cr1nro •le itli'QIHlio c i•uliiJ'.·l'~l!!l.? o mot-e! l:a].,, lllülllh,·o rla ~ouunis:;i'i\t tle jttstiçn, um r.Jos
qno Lliri.~e o ç.ríudno.:o; prot·<:tla <'li•: JHJI' tna· rnn\' rohu~lo~ l;t!nnto~ d~~ta ca;:r, C~>tno é orna·
lici~ ou ·p,,í' ,·ln:.wn~a. eo1n:. e~primin·~l) o '"'mto "" n~tu•;5n. rtuc illuslnr os dcln:t~s . da·
Cndif(·ol'ennt tia Fr:ru•.:a 'ri•• JillL ou por cobiç;~ en1nnra ::emprClJ\\1) lom.a Jlill'\ll m•llcs (trpoie~dos),
c intei'C~~e. no int~;ilo do aut\;rit' l\lll lnrro, e ()LlQ l'lll' i .. ll,o,; e,;~es lrlnlo~ de sll!I\H'inridade
CülllLl t\ll ca,:o e:n qtw.n i11ililid~w ia•.·••ntli:o tt 1111) tem ~uirrrll!l.l.ir1o ,1 um cC\'I·l jugtJ rnornl,
c:1~'' pl'•.lp•·in 011 ;dh,.i:r 1,nl'n ,.;lll,ols.:11' :• ill l]IIJI'· !,,, .... ,,,. eo-'1\Le>l:~t· que a üirma atlot•trulu pela
l:rnd01 rl11 •o~nl'Ll. qtt:lhiL<er· IJUt' ~r•ja o lll•!vcl t·tn••tnb ,;t•j:l nwi; cut·n••:.t:t. ~~·. J!l'••.siltonto, a
IH;O iUJlHe pafa :r l(lWJilit~;:.;;\1) tiL• n'Íiõ\L', 1':\.(ii'!~:'>ÜO-jHil'· fi':10-, jWI'fi SigniliCill' O CI'ÍIII()
· · d~: i n•·.,ndiu, j:i el'3 :rtlmittid;t i'cto •H rei to an-
O Sn. Ot,"'''''no th utn ;~p:irl<'. li~o; c>\:'1 cou~;r~l'tlÚ[t na vdlr:t 01'!1. do liv. (i."
o :.in.' ll\l"l'l:''l',\ l'J.;;;,.;:rr.l: -Si:o t:rmlwm do· O Sn. 0Lt•:l<.lltl0:-l'cla Ul'd. o ~kl!o i"I'Cil'c.
menlOs o·~u-milrn~ :'r !JU:.ii iit:.•çiHl tio crilll~, e
11nr I~Sil. ig-1r~lnFn l• • imWrt!I'••Htr~, :1 t'Xil.'tl;;;in o S11. !J,u•·rlH.' l'imBIIU:- E, ;tcrcsccnt;~rei,
dn l]:unno c:~ll~:tl~n I' n eh't.!llHL~o:W; :ci;) lle Jl•\rwn.. l~ t !~!"a ·u expt't's~üo 1:e (]UI~ se ~L~rv<.\nl o~ codigo~
ct~l' uu ni•o :i1• r'l'inoiu· ·~t> u "h.i•·•·t" illl'<itulht!n, .IHIH\et·nu·< L\~ l'ot'lngn!, 1.111 U:rVÍ\!l':J, da Jlr·lg'it".1 I!
Ol'il. HCrtiHIIII dc>h•:; de til" 11.!" ~, :r C.\t't>(lr;;io ~lo 1!1 F1',n11:n. .1 c;<>pr>~s,iro ~ pt•rfc_itnmcn l1: cor-
nltiultl, li·;ur:' '1111 tli!lini·;.••l ol•) <'t'iiiii!.Llu il!r·e.n-· rcela :.:rrl •[ll:ll'.lltt-nn !"•lo;; "' p:rl~t·.; L'UIIos.
tlio tl;1d:1 pelo Jll't',ke\o. . . J.. O qno quol' •liZOl' Íllcendinl'? Qw:.'t' d17.CI'-
.. i\ (!''·". qu~~i:\o 11 :-m d ,111111,'11!':.:. ;w_l:•,.: ·clt_il ('']lilllll!ninu·. lU!:f'' 11 11111 ohj··~•·• IJnultptcr. 01:a.
o'olnsid<·!ro r·:rJHinL pr>l'rpw lW t'l'l\lW tle ;n~···n•llo·j :01. o t::l'lllll! .t•e:1 t:o•rnpll'l'! c. tH~t,~tldO su [ll>l:' ctr·.
~·. 1\t't\L'""nri·,, t\cl··rnii li:or->'1' u 111111111'11 t•r •~n:r~um. 1 <'·llllt~lani'·W· t[c cttlllllllltHeni'·Se lu:.ru a um ob.JO·
·i
llliilinr · ri;; tTinrc, il <pr;li :H r·>~rl'"n'" <In IH•"~·' dl).'l''·ni'IIIPJ', "i n l'~>rntntmic:''\'ÚO tln fog~ li •tuo
as \'SCOhl~. lrirP.tlCY •~ 1'11\l'11•l•'l'-''' d ;~ il>lal rk,;l.nH·· r:or. ;o!•·ilr" rnl·,·nd:o e " [ll'LHlttz, ~~nllJn r: qno ·:-r
I
....t\.~1 ~\n·ollj•'t~h~ {'\ ~itn dil !\ÚHll\!11\ic:H::hl 1{:) rn~!·o. e.:~; q·~s_~~itl ~iÚO e~ illi'li.-; ('XHC,W (~· C1JlTI'l~lp "?o fl_llC
;\ tl<Jle r111 i ,,,,.,-,1, ·1h1 !!ll.ltllonh ,..,li.'< IIJ IIlll>l' \'O rln ·n '" • e t\\.:11' ln, 1\L'lll (:IIJ'I'Ceto u :1 p:d:r ~-r a lliCllLHllal'
iTimt).; lll'•' ~ ttl;t•lnr 1\:i ni"tin:~lid:t.!c (] ,~ :1~c'itin dt' qtlll ~~' ~enc 11 I'Nicctu (<tJI,i•ldosl; [101'~1tu,
u imlíc:t 1(11•: <'li~ I'"Z\U•It• qa:LI· intiPill~ •kl"'lldia •·•.•JH· • .i'' '"'l!dnr·d à callliJI'~. Ílli'i\Hdhlf rpHH'
~uhj<•CliYtlUII'tde /.lllfll j,,ç;ll' 11 •·!ktlo 11 ~<en jdõl li O liiZ()i' j.ll'fltlU~II' UIH l,:l'~itdl' \.1!;1), ti O C\'llllC Llc
~in i~ll'll. E:>t•.· <\h•n\,~1\l\ll\<o. ,•.ri<~t•~ •1•:1'<.' ~·c•t' li•' tu Üt!tttJli J .P•'I' tn•:t'llllto llt:(l . •:IJH[\'lc\o '! ucnb~tln,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:43+ Pág ina 12 de 50
ninlla !JUC o damno seja insignilicnnte ou pnr· · Onollre cx-mini>tr·o dn juf'til;~, [JOI'ém, sup·
ci31. hastundo apenas que o fogo se manile~Le. pontlo·me tnuilo ~tt·as:od <J rlú~t:t m:III'J~ia, di>sé
(Apoiado,.) · Qll\l ~u c~b\'a com a escoln antig:1, anterior a
Sr. presidente, quando eu tive n honr~ de 18!10.
discutir e~l·~ a~sumpto com o· no!Jre ox'rninistr·o Ler'ei as palavr~s dn nobr·e ex-ministro da .ius •
do justi~·o, n quem muito t•espeilo pelos seus ti~:a. pot·qrtc dest•jo rept·l>tluzir o >"ell 1wnsnmcnto
talento:< e illustnrç~io juridica, S. Ex. me irm· com tuib a liueJidatlc. Allll'IIHl\'R cn:
gou uma ínju>Liçn c :10 mesmo tempo me fez .• O proj .•clo do noh1·e ex·ministt·u ·da .i••~tiça,
um acto de c;u·itbde. Fet·me uma iujustiça in,piraudo· se na:s itl.eas do direito nrodenw, irn •
~upporulú·llle reulmente mais atrasado do que pt·imiu no crime tle tl31llno, produzido J!Or
. estou nestas ma terias.. . · incendio, .o mesmo c3mclcr que lhe dllu os co-
O Sn. MonllmA Dli: BAnl\05:- Não era Call3Z digos. ·
disso; ~ um dos tJUC mais respeita o brilhante .o 81·. Laf'aiJdle :-E' um c1·íme particular.
t~lento de V. Ex.. · •O Sr. BCiplista Perrinr:- ~sl;i rJng~lla(lo.
0 Sn. BAPTISTA PEnlmtA:-... praticou um • O Si'. Lafa.yctte:- E' um crime jlnrticLtkrr,
· acto de caridude, r.,commenrlando·rne que curl· leia Cnrrara.
sult;1sse fonte:; ID<li:' vuras, olllle eri puuc,:se , O St·, Ba.ptisl.a Pet·eit'il :-A legislação do
beb6r as noções da ~ciencia moderna, e as indi- lod<~~ os povo,; tuoderno,; c.:lnshlcra o crín1e Lle
con. thunno IH'•rdmido po1· inc~ndh,, rc\'c~l.ido uo
o Sn. ÜLEGAillO:- Pedir a leitura de cm·ara dupl•J C:ll'JCli~l' contra a JlfOIJl'ic,lade c cun1n. lt5
não ti desconhecer o tnlento c illustr~~~ão de pessoas, el'ime da maiul' gravidad~, e Jll1Utdo
V. Ex. . . nté com (Jcna capit,.l.
O SH. B.~PT!ST!o. Pr,;nErn., : - Qneix~ndo-mc dn ,o Sr·, La{" 'Jellu:...., O q1w o nobre deputado
injustiço, n:lo me donjlOI' inju1·iado, O pauto d~ está dizctttlo c da esenh1anti~·:~,e anterior a J800.>
contesta\ãO entre mim e o nobre ex· minü<tro Ora, Sr. pl'csidente, o repat•o r cito Jlel.o nobre
era snber si o et·im~ de ineenuio, l31 cnmo o con- e~- ministro fl:l jtt<LiÇ~I njo lem nh~olnta•neute
sid~rum os co(li:::os mod•)l'llo~, deve ser qil31i- proccd•~ncin, jJorqttt~ os .~odi:.ros mod•.1ruos in:<pi·
ficado con1o cl'ime particu!a•· ou pnbl,co. ra1'nm-se no cudi~o fr:mcez de HHO, que t~\l!l'ceu
Sustent~i c sustento que este crime nao \1óde p:r:111tle iutluencia sobre n leg!slnção '!HHl~l. d;t
deixar d·~ ~er considerudo de ot·dcm 11ub ien. ll:ur·opa, at•í qrw rn~is turde Stl mauil'cstuu a
(Apoiados,) rcncr;:üo ua Allern au hu.
O Sn. OLEGArtto :-E' de ordem pnrliculnr, c de!lln~ si u Co~i~o de 1810 da Frm1Ça, como o
-1791, pecc•)U, n~o foi [IOrque n:io. lives,;e
eu mo~truriji, tonto pela theoria do direito como
peta OJlinião dos juriscun$ul!os. acccnttt;nlo o vet'•ladcil'O carn~t~r do crime de
incerulio, ma~ ~im llOI'IJUe não qrtíz. com1H;e ·
O Sn. BArnsn PL:nEm.,:-Sr. pt·esidenlc. o henrler fJUC c~tc Cl'illle, fJU'~ S{'i~llU,.IO O COLlCCL to
Cl'in•e de inceudio, considim11lo snb o ponto íle do ~litteo·mcycr, •l·o m:d~ dillieil d•~ dei{irtir··~e,
vista d~ mntct·iali,li~de d1• fncto qac llto Sl'l'Ve de jJOrfjiWUt•Uil:l111 01\tl'(> C tão llllt llitolo O Clli:\Ull
base, \lscm·uuyit\a um crim~ c.ontrn a pro[Jric- ue ruovcis t:'to dítTerellles. te111 ~~·;'nh o mlanc ·~~.
dudc pri\'nlla; mns não é esta cireuca~L:111~ia •Jllll Foi · bso o •!UC n;,,, conllll'·~h• !H <Iett t• Co-
dá ;•o me5mlf crime a ~na indll'idnaliohlolc [Jl'O· digo frane·~z: tl<ihi re~ullun pllnir c,,,u :1 oHuHtHI
prin, mos $ltll a círctl"lst:oncia do perigo pa- Jenu n incertoliat·in rJn•~ deitava fn~n a tttl\a o:n~~
I
blico: a. c:or,octerisLica cnnstituirlle de üm uc- whitttdõl, · Cl)lllO a n111a ensa ·,lnslwbilnd.a, a nrn~
Hcto.contru a t1·nnqt1illldado publka. E' e~!e o c3~n Cillio•~<~d'• d~ntro do pnvoarlo como· a tlma
modo tle ver tlc todos os corlig:o~. a opinião •lc cns:• ~ituafl~ r,·,,·a uel!e. snm nlhnul •~l', como ob ·
todos O$ crirninalblas o comawntatloJ'I!S d1!Sde s~n"oCh~UI'CIILI. u inttl nç~<) do n~entc, no~ pc-
uno; lodo~ ellus comidcr:nn cs.lc crime como dgo~ dn ae1;~u e :.10 t'CS<J!tado mnlerial.
um dnqudles que nwis comp•·•nndtt•Jn a p.1z De,tns nuance> 1lo crime de· lncendío apor-
publica c :1 ~e:;ut•nnça da ~ocicolndt•, e mnior cciJcn·~c n legi~bd,ll' tle ti:!:J.:l , QLl•'· n~ cot~sn!;'l'Otl
11lnrn1n causam ; é isllJ que lhe imtll·imo oca. po~ili>ntneu te nus lex.to ilc sua lo:.n~lu•:ao .
racter de l"l'imc ~ou\l·a a ordem puulkn .... Ont, ~i c,:L;~ é o espirito tltl~ legi~laçuo·~ tn•tLler·
. O Sn. ÜLJ..:G.\IliO :-W ·exnclo ·; nw' lll'Hl por na<. !Jlle i1T;1dra, entre IJIIlro<, do co•tiMil d~ Bt~,· .
i~to p•'•dll •cr l1\onsid~r~do de onlcm public:1. vit~rn, •Jill~ ~~"! olt~\·i,l<~, ,: . o lnonnuH•nlo 111·;11~
O Sn. 11.~1'1'1STA l'~nr~lllA:- ... u 1i1•no pú'lt! l''!l'r••ilu • h~ lr~~lsla , :uo o'l'ln~l•.wl. IJILt' \'on!ll\:;o, fo1
dcixm· tle ser• consirlel'mlo '''sim rTilll'' 1'1·• kllhc. •niu~lo, o illu>"ll'llll•• <!X:tllllll~lt'•).:lttrohumolo·nlt'
ro~o, ~i :oiii'IHIIol'lnu~ aillila io Jlt'LI<I corn ljll(, illlL.s ur'u all'il1.111:1111:llllr" 0111 •u:rl•~t·in ,j,,;l:r or·•l•·tll "
as ll!gr~J~tçu r.'~ d··~ pvn.1s crrlto~ o "''ilt;ÍIIIL'Ill t• :1 ~LIPII" do qtw t'll eú:'eila.•:o .. corno no\·i,I;Jdt!S,
pena ~orn •lllP o ttrotoriu pl'Oje('ln qlt~ di,:cuti mos anli ..·n:dh''' antt~riur,,: :'t lHflll!
inllin:;c ao inct'lltlinrio. 1;r~e;.:-o :1~1Jr:1 ;o uutm f~>•nl'.t; ou dí"~'~ qnc"
· Si t~rg11menl:mnn~ :~írHia cnm n nus<n l:·p;i~· nohro CX•IIlÍilÍS.L.t:o. 1h1 jUc;lí1:.:1 1111' lrnrin rcHu l':l·
la4:t\11 do 111'tiCI~!'~o. mllâo a.ind~l 1nais soll!'..:;;d\1}. n r·id:~d<• r'('I'OIIl!:ICIIlllll!< l;~.·liW ljlW l'o<ou lfir Cnr<
exnctiolã(l tln upini~o qnc Hlsl•·nlo-quc o t!ri rnc rtll':t. l'OIIl <IU~lll po1l1:1 lll>ill'\lll'·lt\l1.
U~ ÍllCCiltiÍO, na; 1'1ll1tlil;iii'J' UO [li'O.ÍI'CIU, .é C. . lWill Pois Item : o t~onsdho l!t'a 1101' dc1U:1h: util ,.
· pódu lleixat• tle 8L't' tun CI'Ítac pnblícn. poi~ tlUO
lpanhu
ll'""' :itn.~·o p::l'a· ·q·llll IJ\\ tl<:i~Gl>'SI! dr•· s•·:;uii·IJ:
a ~U:l P~l'seguiçlio ll:'tu .~ tletJ~·tHli.'nk da itricno· i Carrara c. th·c u (or•tttu;t t,lc \'()I' tjllll ellu aeorn·
H I'li d~ JHU'Ie (lll'etHFd~. :1 lcn·retlt•~ M t(lllos os ~~niplPres fr~n·
c !mara aos DepLiaOos - lm"esso em 271011201 5 11:43 • Página 13 ae 50
sons. Orn, si o pro,jecto n~;;·~:nPI~H' :·: ~-~~n lwlii- 1 que th>mitw_ U!nn. sct'it:' 1lc facto;; ~pproxihwdos
tndn a. que scn·e fO:II'<• h:•b:tar;ao, :lll•.·•nh>.nilo pl'l:l :m;:J.,g-w. (l.IJ.)
sún]{'nte ao fi1n a que t~ d•~st.in:1dn., (.~-on1•111~~l :1~~ :-;J·. p:-~,~!tl·~ntt•. ;.\:lt~ - ~ de cx:J:nin:H'.a::- cli~po
sem••llwr :': .c:o>n que sct'1•e pnr:1 h:t!Jill•~~n o siçi• ., d ' pl'lliet'l" ljnc eru.•111 ,t'ireito noYo no
edilicio dc>tinndo n reilniões Jmulicns? U1n eo/i- :ot•aul~ :H >sinc,•ndi<J~ c tleô:o:<Li'l'·', qae SI! fltHI~m
!leio ncstus condiçucs ('~\â n:1 o:tll:l• ~oi'Í<~ 1la~ ~lal' na.< t!Sli':Hl:" tlc j'J:'i'o. •':t de:<c.io ,llj:•ilat· ti
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írldivídno· incumbido dl~ t;\Wl'll~l-os c ;:l'i:H' u ouinamnktu•no. · ·
sua ~nliserrnç.lio, um pot•leira, P•~lu menn,:. :> O ~ .;." "li!li'liC :litt\,: t•,:pcci~' tlc inl'rndio, o
este fnc.to induz prC5Uill[11;-~o de lt~bii<J~~o. i:~t·~>;ltJ.:o tlu ;;tal•wi:"·~ ~u dn COIIthu<tivoi:; <jUO
(Apr•imloa.) ~·.! eollo< ::nn em l(ll'll'> dn otJjl;l:tro qtw ~~~ qw·r
6 Sn. Mom;mA ur-: lhnnos:- Pnl'•'•···~ quo nc>la ' IH~etllli:ll', c O de>':' nlJjt'<'l''~· [ll'tl;!t:zh!n !JI'ia
l!ypothcsc :<c deve" ppiiear o ~r L 1\1~, cunt~i 1 t:Hl\l m!t!!.tlll nit•:rr'•o. ou.•• !:J nn Ir.•,: ler·mo>.o inceurlio
com 0 nrt. 3~. · th,~ Oh_~e~·~r~~w :t;~ ! o.:.: -~1ll=!i s n f··lg-•l fn( etnlltt1ll!'~i·
liilll•> (I I) tl•1 ;,J)}'I'il.l 'liE' s:fl'l\'ll ()'$;~ I.'UJll!JlllllÍ-
0 Sn. ÜAPTIS1'A l'muma : - Dt~ n·~uhum illodo; :u;-:"'·
lw cquiYo~o lln pat'le do meu illtt-tl':tdo ntni,cm. 0!':1, ü ha ·./na~ !:weaJio', d•1Y:.•t·i:::n dlc'>
No syslcma du prnjeclo, n mol'le d,) Ullla.ou t1wi.< ('O:Is!il:tir •lnas int':·,,~ · ·ües. ''"'IIIJ ad·•' •lis1in·
pcS>OOS, c:lllSUU:J [H:Iu iuceudio, e
re~HilJdt) acci · c;u,;, q:t•< ~~o, Sl'lll[.li'tl ipte n .. l'fl!l l llltlllkit•
rlHlll:t[ C Uàtl·lJI'OUUdO Ü~ Ulll tk<igniu .Ci'ÍHlÍ· •,':'lO deiX::l' dú ~'- ' ''. tli\l!l :'IF~IIIjllQill;h <lirr·d~ ;la
no~o; ni10 ô um thn tll.lC o ~~g-•'lltn ·pl'L.I~tU\1 enn~ a~.wt~ c•. ~'\:.!1) C-'llljJi.'1 lt: 2ld! l 11'ne. ~e cun:::.i1lt~re ado
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scgttir pelo inccntlin. O iudividao •1(1•.· in::cndi:H' Ji<:i i o "n fn;t:>l'<'!!l <', q:r:; ,.,! (l,•v:.. [,.J,•l'ul' a
uma L:t8a, co1n intúll~ltO d•J matar:~< p ""üas. 'I"'! nt~·tt• ·•n. :•ent'ttlll:t;· ··,:tle!i::<!s e l'ii.~i'l··o~ :li':let·
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·incot·rc, silll, no ~t·t. i9i! !lo Codi_;.:n. !•nrqll•' n i!\~ v~n\lt:'u c~l:1 ··ot!tlllllnk·:~•7i" .inl·.'l'J·omp:·:l'-sc; •} o
1e11riio foi malnr I' )l~:·a L>>'~ú li1n elllJ:I'e:.::n;l o pr·· ·:o tr:o l':'•r d t!I'Or;Hill pl'hl~ ('i,:nntn~.<.
incendio, qUt) neste ca>o opc:·t~ t!tllliO um:' :ll'i ll'' . :\a <.l11!tli'ill~ ,' n ill',ljedn" itwenlii., tio,: ma! e ·
homkida·. nssim 1:omo eu1 oatro:.: tai:Je st'l' U:!l:t 1'1:1"~, ni11) ,,•::::i•h•h ,.•,m,n:!ni,·:wi:o, é· um :•eto
manobt'" frauduknl:~, c•llllO qtl:,nt!o <J il!;t'lH<) (1 im ;:un··: p:~;'" 'I'''' l:nj:t rrinll' é j,.,:,.j,,) qn:· da
cmpre~a !Hlfa rcCl'lJ•·r· o imporlc do ~c:;u!·o. C•llll!Hit=dr'tll)'" l'l'Slil\t' n Jli'OJI'•g:u:f:n d<"• li:<·r•n,lin;
Entendo, [lCI:ls rnlues que cxpltr.. <Jno '' t'illl'n- c c~t:1 it!ê:t nwi~ :tt·•·enlün ~~ · ,.,,m a dispo>ido
d:1 tlcvc ser nd plada em p:n·tl'; na :li>i'osir;i:o 1l1~ t:,:rq,1 :•llwalt1 :· '/ ue sui•'il;~ o ~<!••nt,~ ~ ,;•.•!lt".·Í·. a
pro.i,~rlo derem c 'Ll'<•l' os etlllicins •fe~lia:nbs a rH•'"llla 11''11", co1nu si o ro:::" l'•Js>e t"'Sln :lir<'('i;t-
reuniõe~ [Htblica~, ind:t fJlll' lll'ill!s >e n:ic> l't)io')JJ·.-, lllt'liól'
Tl!lll\iiil) tW IIWIUCIILO Clll rfll<''' iTJt!• ndii.t c:: <il •':l· ,-;j O /)Cil:.:~:JI>!I\10 1l:t )1 •i l'f'le !"•' t'!llh:!l'll Ü
do; lJI'IHiO fJUC l'CCO!lliiiC!ld~ ·~C C:ltllfl [!l'f'[lli'Í\"1!1 p .•ll!ÍI' ' Úiltt:!l:n tl i ll<'t'ii.Ji.,, J>i'•Hiu~itÍI> /'"I' lllll i!.J
a di:.;pu~ic:ito do Culli::ro l,..rancl"lZ, riiW l1•uJ a \~a : J- in~tir t·t~ 1 • fl('b t;ftL1mtrltil'!l 1."'q, :1- dispn~ir~~:1n t~
lng•!lll <.],, liH'IlJnnisar-sc euut u >Y>tt.:'ll" do pro· rcclllndallit•,[Wl'<Jll·' ni';,ct · Ctllrn lU l'c•:n':l ,:·,,nd.
jcclo, de Sl'l' m~i~ g:ll':tlltit!u:n1lw; iul:'t'•':.:si'~IJHC e ü indiil'••l't'lll•' l'!ll:iu" "'"''"·
oi/e [H'Ol<WC e nll'lhol' se cnntii'IIW l'O!Il w; pritt- U J'-·g" :•ú1h• "''''' P''''''· nn tl:• llli."ln tlil'ecl··,·nu
ciJlÍOS ~a jusli~·a. d1• mut!n il1<iil't'l'iu: i~•n ~·· c:~mpt·••li,·ud": ,·!.:i-
Nesta sentiolo nprc;;cn:o unw t•metHb, <ill•' t···~~~~::~~·ul•: l''"t' 'i~t:IIIIIG ~~~· lia in·:,.,.,11rdi.-11'io
completo uxpli<·n IH! O o IJU" ~e Ul!VC 111tLt'ntkl' l"'l' Cltll'<' u tl~t·nl•· r·ri111i uo-u e" nhj ··l:t" ÍIW•'ndhdu,
cdincio rln<tin:•do ~ reuniõ··.< pnhlicus. e o · in•:,•tdiiJ tkJII'IHk ~~·,mellll' tb t11:1;;'•o do
w~·e:~ L~·.
rd~~·ne~ó~i~~~~~~.'i~~~. ~,e\(~u<11.~~·11~,:i:1111~ 5n~'~i~~·.~1 ~~~i,~ N" wo r1n lfiW n f1!g"O ,·, •·utnlll'IHi~·~tlu, o in-
,1~ Jcgi~luçf•o ;tclu;~l, pen-o IJlW t! npporltwu 0 t•,;ndi" pú./•~ 1L•p ·n.i1'l' prinvip •!1111'.111<'. e111110
lll'Jmenlo p~ra tJlll' 0 tegis/:trl"l'~t! !B"~ · !'t!.!'l'el'i· disse 11;1 e;lllllll'a ,,,,~ p·.rost• St'. t:nvic1·, d:t rtel.'i)O
uent1•· e COIII[It)IH!lrn<IO d:t~ ll•)C. >>Hlilll<•s do '•:H •lu·: l'l'tl!fJ~. Si " li!lllj "J Glll'i't'l' Cllllllu, 11 l:lllll·
tcmpn,c, nlnt·::r:~n<lo n ··~[lh:·J·rt dti.<ll:t:tdiri•l:nJ,., mnnil'lll)"'~ p1Hu deixtH' lle :·/l':I·Luar~:;u; ~~ us
C,Oillpl't'hCUÜir l'lll Ull\ [ll;IIHI lll:li 8 y 11 ,iu I' lllelllo• \'ü ii l"~ >'IIJti':>:'t'lll CDI:I lllai:; OU!IWIIM llll)lelo:IS
1JknuH'IIit' ~ 11111 )1 iu:1 do 1 1 , 1 1:1~ "" ti\11>'~ ..; 1/ \W p.·.r.r.:m 1;111: l't'i"~ i :dlil!ttlli:l., PL• f:ll::ilnwttll> nl\.in~it·:in o
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ao .J:,!o uu ÍIIGt'lto!in dt•\'t! lo111:tl' /ng-:1!', lltt lei ~ltt' ~i n~n ~c· HHI\ll n illt'Ontlio I'•:tliZ:hln nu~
l[U!l el:liJOrnmo~. lotl•.•:;. us :l~!'llti·,·. qtll', · ~onH• u· .. ll111WI'i.ws, I) 'h:r'n qnl' \'t''n:ta rtu ·t•'lllllnicn•:~o
fo::-o. t)(J~\ltÍI!IIl 3 p l'llfll'Ít'<l:illü () l'illl~I\IH .llill IÍII 1'•.1~'11, Jl ll l'a 1/HC.i'ar.:•t'-S'.' 11111n tliSJ11'S:(~:in 1' ~1'0·
i
dM•.mo r•fl'ect.in• e immcd i:1tu, t:1>lllll a I!X[JI":;:õo e':tl, quando .•ll~laritt (111'11:11' l'!arni[IWO llll'f'llliio
rlc umn mitw u ot\11'\1:', i:'itl.<k. H>lll-itl·.'· l'; ·tlid i' ~~·rú p.unid•• ,,~·:~ ; n~l'· '''.i~ ••n n:'l•> o l'ngo P"'tn
nma cm••nd<t eoncvhid" nc>l~ ·~ 1<'1'1110'. (1~1.) ' [lt>l' nwtl•.! rli;·,•t'l" 1111 imlinTlo '?
E~la [1111'1•.' tlo lll'tt.it•r.ln !:Oa11'kln·~c :>ind:1 C!illi ~;i~ tlhpo>"ir::~ •.~ l'\···"''1) i""' 1!111 l'j)pt·imil'lam-
nntra e'i!!{111dll, (.p!t.! \:ft.ll iaHdWHI li 1r' _; f1 lt,·,t ~. di~.. I~ I .','U, t'OIIlltlh•hr.! o lqf; 'ft~Jir l ':'.(l.r O priltll•l:'l) inCeH-
J)OHs:tlll tlt:Sl'll vnl vimt•nl" v,;[1ec i ~'l l·t" q til) tutl:l ·;I !ti . 1il; qll<' ller,·· i·i~~üiÍ:li· u ~~· ~;llll\ln. ••nlft•.> Ctllll•
I'Sill m~f<'riu é sniJ<>l'tlin:Hin ~· uut priuelpiü 1-!'i't':ll pr•:'hl·mLc-t·i:l :t ~1ta ntilitl:n!•'; nws, tit'scll.' ljliO nflo ·
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 11:43- Pág ina 15 de 50
. Ess:t igttaldod~ de Jle:ln para punil' I'CS!IOIIS:l· ne:a sei que í'ste {triuelpio é oxagcr:tdo 110r
bJJidodcs tlesiguaes é 11mu viohtç:io do priuci(Jío al::mns crímirwli,;t..1s, que· suppti~ul ltuc ~s'JWi ·
tl:t proporcionalidade : o clcfcit•J, porem, ma i~ soo:~ l.lcV('Ln C\ltl vcrlllr-,c '"" ho,;l'il:~es omhr so
gt"aV~~ do projecto c.>st.í n:l npplica,..üo tla ll<.~ ttn uo curem as eafet·n)io.launs tlaalm:t, tlo mos111o tncclo
~nhls, que ú liberalísada. 1r umã 11ena detc.<l;t· rlu.'J ·.u:~~ casa~ de ,:::1ud~ ~(~ c<UI'IIIII tiS l~nfcrmi·
vel, <JUe não ln\l.mitla nem con·ígc; condellln:td:l t a<l.es Ull COi'llO. .
Jl•~ la sciencia e paln cxpet·iencin ·..• q S11. l~l\L.!f.lO DOS SANT<ls:.,...Scm dtl\'ÍÚ:I fjllí!
{I Sn. CosTA .1\tll'EitlO ; -E' um:r t>Íma.quc nssun devo ser. · .
ainda figura no nm:~o Codigo e c ll)lplic.:.dn. . · O SR. 11.\I'TJSTA Pr.nEm.\:-lfaj a ou niío ·ex:~•
O Sn . D.!t'TI~TA P Rtn1ln.\. .:. - •.•. C JWIO {ll'O· gcl':l('fio neste moclo de :i11rl.'ci :~r o llm d:t pena,
pt·io :Jutor liO Jlrojecto, que tcntlo-n · :~ehado -in- o IJUC é wrdade cl que no cstndo d~ c ivilisn~iio
t:unc c <lcsmor;tli$auol~l para o estJ:·avo, adinit·n 11 l!llC tllmos chcg:~do; quando o s.c ienda do
qnc a l'epulossc excclle}ttc pllra o homem livre 1 dlrdto critninal sulcm ns~i g-n:llado flor tantos c
A p~n:• t.le galés. qmlll]ucr quu !'ej:t a condi· t:io· notn\"His pl'o gr•~ >os C! per lodtl n pat'tll os
~~5o soei~! do indidduo a qnom tiVCJ' d~ set' · togi ~lndorcs sü cu'·tpcitham na ol~ •·a cl:t regene·
npplicnd~, é dC$OJot•:dís:nlorn ; ·' cot•t•cnto do rnçào do cl'im inoso, e "e rop:•rartiUCl nos (ICUdisse·
·galés ~ uma escola · IJ~ri~osn em vez de «H'rigir ll íufcliz ídén ilo ül'ivnr mni.s nlg-uns l!·aç.o s dB
os instinctos grossei ros rlo dolinquenle, m:tí~ O$ aclu:ol leg i s l :o~io; q nc :1 . :~ fcittm. :mgtnenl:mdo
apnra e rerpunt;~, (.4.fJoittdoe.) ?S tlilSO~ du npplicur;.~ o de uma jlllna IIUC jà não
Em todos os tempos e. pelo ll!l!is.laçfi•J 1le lodos C UO IIOSSJ lclllj) I. .
os povo;, o inceudint•io f11i p;lnido c um um:. so- fJm·a o iucllntli:~d ,J n5o QU('ro .o utra pona
verid:~de, qllc r. lteguv:~ n ~ct· bat•bnt'.\ . O direito · s~niio a du )lrtsão com ll'~llolho , 111:1 cn~11s p ni·
an~l!ro o condcmnan1, par uma espl!de d" !oi teuciat·ias; u1iv li:t meio mak u111c:iz de coJ·t·i:.;ir
do Talliiio, u sct· IIUilimado Vi\'O, :i morte 110ID o clmiuoso 1le 'iUe colloc:~ l·o L'fll race do crim e, ·
fogo; vivie3!tH'tmtuJ•1 díz;n o Digcsto>, I>U, cumo abnnuonado no t'ulllt>l'~.
so liX.!H'itnilltn :as le1s :~ng- lo ·~~x.nnins, iuct'rl- O Sll. ÜJ..EG.~mo clá um 1inrlc .
d-iarii noaftWJl i coliCI'emantttr . Os <'oolil!o~ · mo-
dànos n!io npplicam, ·ê- certo, a t:rema ~·lio mn o Sit. llAPTISTA PEI\ RIIl,\ : - n osptlndo :ÍO 3[1D.I'IC
Vid:l i JlOI' l\111 \> I'OCC:'W lliCIIO~ afilictim I) mais do lll~u illnslr;~du tllllil!'o. · . ·
autrimario, mas que ni\o deixa do sor uma vor- Sipot' mllilo t:!nl[lo aintla nll-(tUna$ pt•ovineins
,gonh•• ptrra o civilisac~o tlo soculo, lir:un:c Jl can.Hn pl'h·adns dn~ in~tilui<;ilc8 penitenciaria$
vida no ineendiat•ío, condC"mnanclo-o (I mot·tc. c ni\\\ tio:cJ'Clll . l~n ~ns llili'Vtii'Í(ldas ondtl poss~nn os
E' o direito dn Europa, CtljM codig··-s o con - et·imiM$OS c:llllll•t·ir :rilOIJa du 1 •ri,;~o com tra·
sagram, :i excepçào hoje de ror~u ~-rcl c He'Jl:l· -bnlho, esta lh•J~ s ~ni · n;opHc··!dn éOlll o Jomtoct-n'-
·nhn, qne aboliram posi.Crlorn)cntc 11 11ena ca· mento atlmitlido n~ nos~ legislação; antes isso ;
pilnl. · · tettlnws menos do que nos etlwt•gonhnr do qno
com n cxb.i!>iç:io) publk..1. do COII<.Iomnatlo m·ras ·
O Sn. GALDINO B~s NEVE5 : - Em Pot'tngnl t:mrlo llHI~ cot'rl·nlc; tlcnli'O du recinto das
Mltí al!r,Jid:. d~! f:reto.- pt·lsi:•c~, tlclJnlxo dn insjleerâo (\:t nutm·itl;nl<l.
o Sn. D.\l'TIS'fA )lF:llEtn,\ :-De ra \'ll) não, de ~ul•mcttido :t unl' 1\ 'g'tHll.'ll di>cil•linnt', lhtJ ~ct•ã
direito; por urnn ll'i de Julho de i/!~7, u~~im mni,; r.1cil llOl'l'igii'·SO. De111ai> o inconvenicatc ·
como o foi n:~ Hcsp:mlla Jl Ol' uma lct do con· . qnc o no!Jrc clAlmlndo :rpontuu St\ m:tnifustar;i
gre~so n~cion:~l. .· _ · ~ómt·nto om rci:·~·li.o ás · ~;~ro ~· in eh\!1 '}lltl :tinr.l.a
c~lão <iolt\ll3s do.• ili'I SÕtl~ pcui tenciarias ;
. · O Sn. OLEGA.tuo :;_Na Hespanha ba a vena d~ não ma;; ó tuh·cl';':thi omlc tnlliM> nccc.>t<nria se torna·
galês. . :1 :1r.çfltl ;;.:.olutal' d:• l't~ Jll:Os,;~lo, [lOI'cJttll os no~l>~s
O Sn. ll.ll'TI~TA P&ntmn :-Nilo farei víolen- · clejllllaclns ~~1ltem pcrfcltantúlllc que cri mo.• da
ciu aos meu~ .scnlimenlos 13 in,j tu ín n mn~ cn, ord•·m d n qu~ llr. s para os quu.~s k:;islnmo~ ug-nra
marn illuslrn da· c libet':o), suslo~ utundo "nccc ~si· :;ô se d i10 uns f•ko> de e.ivilisror.~ •.>, · .nas grandes
d:lde c!a rm·t:ll, como um inHt·umont o de civíli · cid:Hk s. (Apoiaclo~ .) •
sa~.=io. Ni•o rcclamn ptll'a ·o inccndi:trio :. JICIHI
(Jlll (li~;er.vr1s apútes .) ·
cnpílal; n ·f,on:n ú umn nrma cmbolad:t c sem
tio, illcondliavcl com a llo$~1 civilis:u;1\o o com - Sentindo-me (atí;nulo o uão dt1SCj:mdo por
Mlnw.; do ~ccu(o (11poi1uhs): se t• inch·~hollt'o~o mais ttJm(lo niHt~ m· lia nttlmt;5o dos me11s culle·
parn n!'t~, q no n rcsn.•cil~~sontos qunndo c•st:i j:\ g~s, p~ço·ih('S pcnni.<s~o pura <lizol' lwen's
nbolít.la de fu cto. (~lll''üHlos.) pnltwt·a~ ctn justillc<I<JTio de outrus ·llmcndns.
),f.ls porfjUfl nDo SC ptillC C- n:1o H~ tl CI'C ~l>Jlli l• n r 'l'l!llUO ('S!ll\l:trlo. con schmciu~alnlliHi> o~ te ~ s~
r.s ~::r prna irrr. p~l':ovd, não ti l'a?. ~o pnra •JUC 3 snnt(lto c de~ r ·jandu , qunnlo c111 mim cahc1,
~ub~liH'intnos pela <lo g:•lés, · . · collabo:-ar J!.1 fil <JIIt! saia tlc,:.tll caStJ Utlltl lei mais
gn enlunrlo fJI12 a prma rcc.nmmonda~so m ~is da per(t•ita, quo r.orrosponda tnl'lhor (ls exigcncias
tlelu ~cu fim, llt> IJllC pelos l'eus c.n·eilos: sittta\•iio ~ no~ l't.\t:l:unos d3 otlilli5o publira . .•
Si o ~h·o tio 'kgi;>lnolúl' fosse lntimitlar, Nlliio O su. Owr..\IIJo:- W o r1n~ tom feito rom
f:ll'ti ~crin.CollSI!~llit' CSSI' l'CStllt:\ l(l, M ll ~ t!ITMtdO mniln [ll'i'ill!;ir•lli~ln. (Apoütd<JG ,)
~C III\)I'C I<WOlllndn li ron·~ ; O Cim jl\~ l iflcttt'Í~ OS O S11 . lhr-ra ~·r.1. l't:ut:ntA:- lk U!li. totl;~s ns
tl!dm• .: m:1s o h•:.t"i•l:ulor n'lnll••t'Q" tmtl'Ul'll c!om minhas il hl; t~ ~ ~~~ cmcud;t:<; · o como :Js ltne j:i
n fll'lltl alcnnt;O.I' dnu~ tl!.~U i fullo~ , uin re~t:, ~crocct· m:mirc$ll' i :'t <.':tlll:ll'a, -Hs ct nc ngot'\1 jnslillcm·ci
o cs l~d o do 1li rcilo vi1.'1b1lo pelo ct•iulc, o O\ttt;o ~umntn•·i:tfll cl n to t•)m p u t· li 111 ;tpCl)tl~ c.ompldur o
IO!'Ilõll' hotn o delin ttll l'tll.l~~· cdliC(Itl\IO·Ct, · · . prujeclo . · · ..
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:43+ Pág ina 17 de 50
Sr. presidente, o no~so Codigo Crímimil niio leg-isladores e dessn ~oli~itnde o;; romanos nos
considera CI'Íino díslinclo, c com individuaUdat\1! deixaram lcstemuniFl nos cuidndos que dis·
propria ~ inuildn((5o, :•~sim eomo n5o cllusiuern. (Jens:~r~tn :!s su~·~ vinhas da Mysin c ns sr.lll'ns
como jit vimos, o inccndio; c~tc é ap~n~s u111á d:1 Africn, Do mesmo lllOuo quo a lei toma ~ol1
circum~t:mcia ag:;r~vnntc tomo é n itlUIIdu~iío. sua protcc•:iio ~' routes e o~ \'iv~rcs destinndos.
A rc~peito, JIOrum, lia sUIHnurs;io o codigo c ao consumo puiJ!ico c p:trlieulnr, dOVIl co!IOP.ar
intc>irmnenle omi5so; nclle n5o si f:.1z mun~~o soh sua egitlc os lant(U~s e os vh·ctros de peixe.
da su!Jrnersflo nem mesmo como circtlmstnncin. Estl! n~suutplo cntcutl\l cum :1 ~IÍluoutação JIU·
O rnes!llo rc.p~ro se pôtl•J fawr em rdnçüo no blica c IO!Ua n:ttur:dmcul.<\ lugar na llistmsu;ão
silencio do CoJigo r1u:mto :1 certo:; aclo> de do llrojecl(l. i'i~stc sentido ::tlH'esento .emetlda.
bzu•aiM'ia, que, rUvcsLJndo-se 1lc nlll Cttr:w1cr de St·. tJro~itlcnle, é ntuito llllllOl'lante" tnritcriri
gr:widnde C$pcci~l. couslitucm crimes, que rc·· <le~;tc proj~c\(1; e sendo tão complexo, como é,
clnnwm a m:~ior se'icriliade. · . eu ·nfto pudcri3 em um dlscur,;o uhrangni· o as-
As~im como revelrlll·se, ue,:ta cirl<~dc Jninci· snmpto em todns as ~uns l'clnçue;, como niiD 110 •
pa!mcnte, a ucce~siuadll de reprimir-se com dcrin, n menos ![ttC llte desse proporçü~s cxa-
rigor os incendiurios uu!l~zcs, !JlHl [Jor cubir;a ger~da;, do~envolrcr os tncus ~rgomcntos.
Oli. (tu'nltjllet' outro SNtlinwnto rept'UI'auo, tJi:iem OSn; 'l'm;ooont;·ro SouTo:-V. E~c devo ,·oHnr
fogo aos cdilicios, viznndo utn:t \·antngem illi· ;í t rill Ult(t. ( Apoia1l~s. )
cjlo. á custa da t.lesgraça :tlhei;•, igualmrnLe l'll· O Sn. lhPTIST.\ P&n;mu ::- Jttlgucí·me obri·
comuwnd:1·SC como urgente, um:t [li'O\'idcn~ia rratlo a \()ltlut· p3rlc ncst~ dclm.tc, iniciaudD ·n
efficn contra certa clas~c de C!itccttladoro>, niio :ii~cusslio, .estando compromcttiuo ·a
meuos tt1mcro~os que os íuçctHliurioo, qt1e csco· n[H'Csentnr JlOt'C[UC
Ihem jlllrll e~111110 uc snus lHnnoiJras o ocean(l, o •ne [mre~~ucmcndns, o mais opportuno momento
om que a di~cus~ào ~o·
Yuslu ímp1!rio d:ts tompcst3Ut)S, Otlllll ~ rlillkul- mer;n. l%1a 0aqucH:a a t'atíiu !JUC expli~tl umiuha prc·
dado !lo soccot·ro mat:; uu~m•mt•l o perig•J, !"ctlunci:.t no llc!Hitc, que de dircilo pcrlonce
diminuindo u cspcr~nt:a do vida c s:dnu;ão. aos meus dislincto~ collo~·us · m:1í~ comtll'lcnlc~
lá niio raro· vomo~ e•luiput··s~ um navio es· du rJUI! cu o quo costumam captiv~r a allen~íio
tn1g:tdo, que nuo 1•údc rc;istir n rmü u:1~ oml:1s, da cmnara.
a quem se muda o notno c t\{t·~c lHlltt htY:1goul
de tintas [lnl'il esconder a ~uu vdl:ic(), u cmpre· O S11. Ot.t::G.I.tuo : - Ningucm m~i~ compo~cn Ie
gaJ-o no ~crviço uc \l':.tl1>porte dt~ pa~~ogeit•os o do qtte V. Ex. (.'l.poirulus.) ·
mct·cadorins. Esse nnvio \'lllt\tcio de stUI vlagl'm O Sn. A!WoNro CAnt.os:-1~ acaba de provul."t_.,
ou al.wlrôn com outro em nuilc sorcna " co\H O :ln. 'l'uEollonETo SouTo;- E' um juriacon·
m:~t· calmo ou bnlc em um .I'Ochrrlo nssigna·
lado nas ca.rlHS mal'itimns c mltfrnga!
sullo muito dislincto.
· O"Sn. llHTI~T ..I.l'Eti&IllA:- Creio ter desc.m·
O Sn. ZA:J~A :-Apoi:do, :~in•.l:t !tu pnuco neon- pcnh~do a lltinha. tarefa.
\occu i~so m1 Dubla com o (lalucho (.'!)mel/r(.,
Voz~~~ :-l'~rfoi tarncnlc.
O Sn. UAPl'ISTA l 1 11111~111.\: -Não s5o C.>tcs l'aclos
da maior gl'aY id~dc, pa l':t q uc llÚll'U[~Om Lmlu o Sa. ltll•'J'/Sl'A !'t;lUWU :-0 ucl!ato ('OIIlimia :
~uliciluue tlu ]t}gisladur? Niio j1a :•hi u1nri pro· émtd8 l[llü pt·ovuwl t{ULJ volt!! â l.dlJurw, ofto
tccçiio que dat• ~·, vida do;: homcus 1 Pol' çertu que 111\\ ~IIitno a ()~IJl)J'3ll~a ue tl'inmplwr dos
flUO sim· a jusLir•n 0 n nw 1·;11 s~o untpeulwllns ilhlslrt~:l ndvors:tt•io~1 ![UIJ mc~rucelwren1 na li~•:1,
na rc[Jress5o dosses l'<tclo~. tl uc não potltJill ser mas 11or um dever u1:1 c.orter.ta IHII'it eon~ cllc~,
l'<IIIshlurndos .yi11istros, como us rlt~nomiiwva o u ClU!J IIUttca rul!~rcl, como pqrque noo del·
projccto IH'imitii'O, porque niio silo cnsos ror- , xtn·~~- uma occasruo de 11odcr tllustrat• o meu
tu i to~ dcviuos a uma c.1usn sn].lerior c i·n \'enci. CSJHrtto. ~ . . . .
vcl tmnbem ch:trn<lllns (orlnmt~ !lu 1/Wi' na Entrego e~lns 1·cllexuc~ a uttdltgcnctrt da ca•
lingllrtgf'!n do uil'eito mn1·itimo. Núo, cslü~ ~ac.l_u~, n~nra e rc•:•l·Ilw, d:scnlpt~ ll~r hn,·er w·r tanto
prntit'ndos ctn mcnuseDIJO d.1 IUDI'<il n 1]0 <lil"l'llo, t..lt1[lO o~cnp:Hln .t stw nllenç,u).
ronstitnctn vct·dacldt·a lmr~tl:tr·ia; .1 lt•i, pol'laulo. Yoz:o:s :- Jlutlll bem, muito hem l.
dü\'(! lllllti!·OS, ~Ortl !;()I"Ofill.~t<.!tJ -~CIII[tl'e <Jllll ellt!~ . (0 6t'lltl0l' ~· COIIIJII'hn;•tdlUlO c {dicitllrlo pc/vs
fu•·em commeuul?~, ~o.m. dtstgrHo culposo, J!~l"~ Sr·s. d~·tllttml<Jg .)
si! chegttt' a Uttt ltm tlltttto. Vllm :i ~ l'd · d
O Stt. Or.E.anro:-A idón é nllO[II~\·cf; ~li ~ mc~n, suo I as e npom as ns st~·
l:'lli n te~
fúrm ~• uq t:o uuo atlmiLto.
O Sn. U.\Vl'IST.\ P~;nF.tnA:-Concluirci os uti· E11W1Hltl~
sllws oiJ~ct·ruc;tí ;·s ~o pl't~,it1rhJ ch:t11wmlu a nttct~· Au ul'l . 2Gi A:
çliu parn a ue•~~s~id~do th' prntL't,:t:t'·sc c~tll nHtt•
ellicnda li (lt'Ojlriou:HIH t'lll'a).: IWO. Cl'<'ll~ fl\lC O Dcpoi:; lln Jtal:lVrn- tcrmo~-accrcscente·se
!egblod\ll' tellllll CUIU[ll'illll U Sl'll (\(IV<'l' St.llllt\11(0 ii<J cst~ri[JLlll'n~·.iin t\tllnlllel'ci:tl.
l
lOI'I)lll~ l'l'[ti'Ílll\! (I llC•I':t~liiÇilO l[;t.~ Sl'óll'~l'\ 1\ t't)· Art. ~üi H, ~cj:c .~u1Jstilt1it:lo [JCio >cguinte:
lu~it:H ; ti•~ igualttl'ttlt'l~~::io e:u: • ~t'PIIt li' lltlJ"P~I.;t:'
C1 a~ 11\ulttt~, IIHII ~Üu Vl•t'II;HI<•ll'<H lht'~UUI'tl~; il l'ill' [tJ"·n. ti etlifil'ios 011 eunSLt'uct;üe~ do I(Ual•
lt:nlw cnrl:ttl:l, t:tt.i:• npplit•:tçit•l •:•:lllll J' Uilthlts· ·tJlWl' !,(l!ll~ro, uavi~~~. t\11\h:tt't::l!)i•~s. lojns_. oflicinas
tivl'l ú~ int!U~Iria;; t\ :to~ u>u~ da \'tlkt, <~ll).lill')n· u :ti'UIIlZt'll< hnh1\urlns llll quo til~rvtrcm por
. la ·IIH~s todos ~~~ ti i :t s tt 1':' hH".•.. .1!:~1•) u~s unt pto ltahilill~àü. IICI'Itnll·eult• " h~\·cuh·o OIL ao I•Nl!l to
em totln u lltlt'Lo rcconHuontla.~o :i ~ulícitutlntlos ~utot· Í.lu "in co nulo, ;linda me~ mo !JllC cst~ 11oss:.~ ..
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:43+ Pág ina 18 de 50
ensinemos as primeira~ lellras : é preciso Quantos homens not:rreis nilo têm dn<lo ao
que iustruBmos o puvo dnndo·llle inslruc•·üo poiz n raculdo.du de direito do llccife 1 Qu~mto~
solidH c conveniente, em escutas praticas p;•ra a f;,c.ulda•le l..le S. l)<~ui'J ~ Q11nntos luzeiros dn
isso fundadns,onlle o cidadão ajmmd:• o tra· mad~lratUl'~ .. da ntlVo~acia, •JuOnlo~ estadíslas
bnlhnt'. Si nós l:onçnmos o~ Vistas par:• a sod~· irll[JI,'rl.~nles não .têm engrandecido a nussa
dadc, veritlcrnnos que nclln exi,Lem individuas· pakw? . ·
'\"erdadeiramente desoecupados, qtte Lê!ll dispo· Elt sinto nã,, ter ncornp:mhado,como rlesejava,
sição pua tr~balhar, desejr~~os l..le tir:lr d~hi o t> de~envo[ >"imcnto lnl!!llectuul da moddadc aca·
su8tento quotidinno, mas iufeliznwnte lhes f:~ll 3 dt~micu da escola tlolytechlli•~:J, da~ aea•lemi<os da
o melhor, qu•~ é n sckncin do H'abalbl). . · medicin~ da c'irte c B;•hin e dn faculdade do
· 'fornbem, Sr. pl·e~ldente, cond,ido da sorte Be~ifc; si o livcss~ rcitn. lioje poclcria ~preson·
dos professores JlUIJJicos, tão m~l ro\t·ibuillos, ta r usua dere~a complllta. o mesmo, lJOI"ém, niio
moBtt·nria ~ nllcessir1atlo de augm,mlat·-sc seus su~ecde eom relação :í n~:~<lemio <f, ~ S. Paulo, da
ordenados, de lll~lleira qU!l r·llus pnd~~sem fnzer qunl PIJ~~o fall~lf com algU!'ll conhecimento.
do IOD!l'ÍS\erio urnn occup;wito exclusiva, com· o Sn. PnEisiDE:oiTE :~Eu t~mbro 00 nobre de·
pletame~i'to .. abrigados da misilria, que c o in i· pulado que 0 tJlt•; cst<i em di 5cus,;ilo é 0 orça·
migo m:,is poderoso que so levattla conLr:t 0 monto do ministerio dos llflgocios estr;mgeiros.
profe~sorado.
Cbamorin igualmente a altenção dtJ honrado O Sr1. FEni(AXPO Oso"'" :- M:1s esta discuss5o
Sr. ministro do i1nperio p~1·n a~ biblioth~cas :Hltniltc allnsões ·~outros ~s>Uill(Jtos.
publicas do nosso· Jmiz, e e~pecialmeatu pnru Sr. (Jl'csídente :l Provilwi·~ de S. Pat~lo,
aqueHns que a mínlw provincin !IO.<~Ue em orgi\o r<•rlUblicano, confes~tl ((llc ú cxt•·no1·dmnrio
S. G:tbriel, no Ale~rete, l'elotus, Cncimbinlw~. c nola\·ct o ucsL"nnolvinJculo ittlellectnnl uu
1\io Grande c Porto Ale~re, <llc., etc., e que modtlade. a{}adcrnicn üiiL E, ua vet·dudc,
merc(~em n 11roterçiio do Est:ulo. Sr. Pl'csident:;, hoje frequentam a~ :ml:l$ p~rto
Orn, St•. presidente, si n:1o [lltde fallat· qu~ndo do iiOIJ estud~uto.;, eotn um~ a~sícluíd<~de o
ie discutiu o OI'4,'J1monto do impe~[o', muito llpro\-dliun~nlo inneg:~veis. N[1o é i~to novio.la~e,
mcn.os poderín teroJTert!cido omenda~ pedindo desde que saiJcmo; que n<IS ulti1110S exalll~s n
yorbns no orçamenlo pat<l ~s~c 11m. qu~ se sugeitat·am exhilJir:tm proyas do c~pa·
Sirvam e'tiiS tnir•has JlnlnVI'iiS de ~nti~fnção cidade talls, que niio se póde dizer que os es·
aos meus constituinlüs, acerl'lmos sustentadorcs IUll<nlles anteriormente al~«no:n~ am sua~ aptll'O·
das bibliutl\cCas. vaçi'i"s da !Jenevolenci.l dos Ôlestre,.-..
Agora, uao pussat•ci ~1di~ulc sem dc!ixar aqui E' inju~tiçn alllrmur~so que ulli lQm havido
um [Jrótc~Lo. uuvi nesta c:~sa le.vnntal' cotl- l'rou~id:"to MS<~fJIJl'ov:ll'õcs.
sur~l! :teres eontra let•lcs o estudantes das fn· No ;~nn" pas~11do, o·~.· auno foi o uuico (jlle
cuidados do Impcl'io _ .. atravessou mcoltunc; em lodos os outros nnno:;
Aqui se disso IJUC o~ lcnlc~ ufur CUillf!l·ium os ltouvc l't'[lrovo\·õ~s c si,nplilica<:ues, qall prol'a-
seus deveres ~que 0 ni\·cl inlollcclllal d;~ mo' ram ·;Hroxo, ccl'tlllncntc da pnrlo t.los eJ<an!i-
cidad(! ucadcmicn littfm !J:1íx3do considet•nwJ- u:ult>t·es.
monte. As di~tincçues alli não se tem dado por pro·
Foi gr:nldc ~ minhn admil'a~~~o, 11 uantltl vi lec~fto. l!:m 18iS houve uma ~u disliuc~ão no i:•
que os illu:;trcs lento~ CJllo ~e a~~~~ntam nc~l~ aun<>, e (]ttelll a tttereceu rui o cstud:tolo l'elino
1:amnrn nf1e se Cl'!!Uet'alll 11 ara la\'l'(ll' 0 ~cll Guoue><: (!In I Si O houve quattv· np,.n;os no 3. •
pruteslo, ~~~~-cz por mútl~stio, 011 por ~e jul- anuo, met·cccnuo·as os c~IU1Ianlc; PeHn'' G\tcdt:~
gnrcm suspeito:;. ainda Cyrinu de AZI.!VCdo, lil!to dt.! um dos hon-
l'tttlo> tnchi;.:r~plws t1est:1 casa, o seus collllgtt>
O Sn. MALilEIUos: - Noto o noi.Jt·e delllllndo 'l'olctlo e Unslos.
quo u~ as tJX.CCitçõa~. Os acmlemicos Llo ::;_ 1'a11lo apl'o-f~ilnm .tl
O SI\. l•'t,:uNANoo osmuo :- .Na escol~ l>olytc- tcmt>O, jli l'otmando ns~ociaçi:ks PI"O\'r.itoo:a~, j:l
chnlca tln curte lm ltJntes muito di~lincto;; c diswtindo uell:~s as~umptus intat·e,;..nntcs.
di~nos 1le lodo o npre~o. Assilli,llor exemplo: oa.• mmo tem a :1ssocin~·ão
Nas aeudcmius de direito do lleciJ'e e de S . Greve Jno·•r!iw,q uo cuida e>peciahncnle U.tt scion·
P:mlo lln verdadeiras summidades nn seieneia, c cin tio direito, l'Slno.latl~ dun,nte o tmno, sendo
nns neadl'tntas d~ modícin:~, dt\ ct'lrl•J e da liahi11 os t·c~ult:J.du~ dos· li':tiMlho~ cnlregtw~ ir pub!i ·
lw leutes de mel'ecimcuto real c not:rliilid<lo.les. cidade peln imprensn. . .
Ntio é vertlttde que o nircl intellt~clual do O ::!.• m1no lt~m :1 n~socínç~u Ettwio 'iuridicv,
mocidndo ~~mte!Jlicn lenlm d~scio.lo nos ui limos que ~e occupa t:.unlJvm das ll1<~tel'üts c>tudatlas
tempos. . . uo a uno. · · ·
Da escol~ polytcchnicn continuam n snhir fnr- Que o niwl intcllêctunl tlos C$1Utlnul~s de
madus mo('o~ .lá lwiJilitudos p!tnr cxar:ccr Cltr~os S. l'MJio n;1[) tt,llllwi.\;:lllv, t:urno .~t J rli~se. o l'rova
imporlaut,\~- Ainda ultirüuuwnle IJSm•ludanl•'> ess:1public:wiiO o.le livm~ tJUe ll!IIIIÚI''ido nf1irna·
d:• J'ucl\ld~do do motlicina da t:oJ'i<~, n:1 elllígmçào nvnle. No :mno pa~~ndn, .-\lliJtiSt> Cel$o p~tiJlkoU
que lir.et"<llll {.Jur;~ n J3;dJi;t, ft~r~m :tl!l SL'l' atlmi· um Yolnmo, e n.;sle, Lt\11 llllll'o d(.) lilLcrulurn,
railos em ex.ame~ a ttUO ~c stt.ieitnrum... ~lil't~eiaveis. ·
· O StL ALMtiDA CouTu:----ApLli~tlv.. Valen!int dn :.\[., g·a!h;i ,~$ e Sill'a J~1rdi11l. idem.
o .,n. Ft,:t\N,\i'\Tlll os.mw:- ___ Jll'O'I':illtlO;Is~im t't~v..tlnn•lo taiomLIJ_ ll•'l'llll'Jil'g-ildo. puhli['.nU tun
qtto no Hio tle .Janeiro l:uubet.n ~o estuda. i'!Jl'· · livt·o dll th~,;es d1: dimiln tmlllicu eunstituciom•l,
tunto.roram inJustas as apl'eCill\iues l}I\B aqm se qu~ n inltmm:;u llJlJ!Iuudiu. Felieio tlus Santos,
llzer:ml contr~ :\ mocld~de ~studiosa. nnlllHo do ~clencl~ po~itlva e o~ttras questuc~.
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 11:43- Página 20 de 50
Osc:~r Pedérnoiras nni livro - de poesias. S:\ empenho, (JOr(}l\C in ..d1ir todas· OS (JI'O Vidcnci!IS
Vbnnn utnn revisln ailica do movimento aca· pnra . que o jniz commissario :1br\lVÍiiSSO o seu
demico em !87t. . . _·. trnbulllo.
Escob:~r, liunlmcnte, publicou 11m · volumc- No ministcrlo de õ de J~nQiro tive :1 ~nlisfa~·ão
sobre política. . · . de ver" que n ão perdi meu tcllljlQ, porrt uo.nlo uo
Além dr<lo , p~~sue a ara<lemia iornncs· bt:m l'dütol'io !lo nobre. cx·ministt·o du es.!rnngoiros,
radigido~ ,corno, [JOr exemplo, a revis!a Scieucias vi uma lista de cidadfos. rcclnmantes que j:i
e Lt•Uras,n Rcv istaJuriclica,cm que se dlstingll<!!ll hal'hlll ol.Jtido npolices do g-ovomo parnguayo.
llrnil Silvndo c Pclino Gucues; .n Evl)lt•l'ào, Ma~, S1·. fJrcsiclentc. s ur:;-e aqlli um:o gr·nvo
ondo Assis Orazil c Custtlho ll31cnte;u·am a 'sc1n quustilo. 9 t>arllguay, CfUC.se diz emuobreclclo,
brtlhnnto iutclligencia; A Re1iuvlica, ·o Consti· limíla·sc n enviar apohces i.J.11'3 o Br:u:il. .
tucional, O Libel'a.l n a-Idcicr., onde vnt•ios ncndc • o Su. JO.\Qli l~l ~.\IIU L'Q:-0 que ha de rnter 0 -
micos monifcsL:~rnm dotes l'~timnvci&. E sidis· P~r;cgnay !'i não tem pal'a·pagur :1os empregados,
sermos que, ~lthn destes jornacl', nind:t ellcs es· !Jilanto -m:cis ~os ·credores 1
crb>Om nos rle cmpre1.as p:~rticulare:<, como: :1
Cmulittti111e. Tt·ibwn Liúcrrrl. Gazela rJ.:> Povo,· O ::in. ~·r.-:1\SANoÓ Osolllo:- Mns o goVt;l'U(I
JoJ'Ml cl~ Tarde, Pnl t:i11ch. de S. P<ttj/o e Correio br~zileh·o póde licar contente com i•ta_ ? loto
Pa((lista11o, t~rcmos prorado que D mocidade J!•lde salisfttzct'? · .
academic~ merl!cc elogios pela ~ua appUcaç~o ao Me parece flUO o go\·cruo bnt7.ileiro deve in·
estul.lo. ler,•iJ· nc~ta CJilestlio mais sel'imnónte, pois nfio
Po•·tnnto, os nobres 'deputallos ·a quem con· c! justo quc o dir·eito dos tll'ej udieados solfra
testo Coram eomtJhltnmenle injustos, n5o !'Ó etez'1Wmeuto d:t pnrle de uma nnç.io que nos fez
contrn os lentes, mus contra os eslttdttntes, c se a guerra sem piedade.
dcix:ar:tm domin:tr. de ·um IJl':s;imismo cxagc· t;onst~ · mll quo o g"overno pat'.1f:'U:lyo vni cn·
rauo. . . . . . trnr-l'm ncgoci•>s com ~s..~ci:u;i;llS in glcin~, li uc
Agora, SI'. presidente, depois de !dto este PI'O· pretendem tirar desse paiz t.udos os rce11rsos
lt•s!o, c umn yez que V. Ex. ov1n muiw razão pos~i\'eis · ora, uáo ach:J. o nobre ministro qull c!
ch:~ma ·me Jmra n discussiiv elos nc!!'ocios do oce~siào 1lo governo bt':lzihiiro iuterv:it· ele 1uodo
mini~lcrio . o estrangeiros, V•lU s<~lisftt%or _a a ;;nranlir o itul,;inuiwç;io prompla de stJu~
V. Ex. · · m!Jdlto~, on a n~o consenti!• que ~stA tenlw in·
· Sr.Jn·csidcnlc, ob~()r,•:mtlo o p••ojcclo da de;- Lertninaycl delonJ;a '! ( ~l/Jar ·tcB .) Eu npcnns per-
Jlc~ a t~:<se b1inisterio, v~mo~ que o sc rYiço pu· gunto :10 govurno o quo preL,ntle futor a rcs ·
blico dcs\111~ o vei·bn de i:':!005 lt:tl'a a eommíss~o jleilo; t>eq;-unto· si pt'elendc cruzar os braços,
de liq uhlaç5o d\l rccl:nnn~~w>, que cst:'• Ui>1':m1· on tomar :uguma lll'ol•idencia.
gu~y . O :5n ; J o.iQUI~t 1'fAnuco:-O governo tJão püdo
· Comc-:o pel';:rnJttnn{l•l oo nobre ministro si nl'io ·dar cota~io ús :cp u lic~s do l'araguay. .
tem ·um o tr:1l!allw dcss~ commi:<siio 1 O Sn. F ~:n~ .umo O~oruo:- Esvcro a resposta
.Sr. prositlt!llle. o exercito t>aragual'o. truando do St·. ministro do estrangeiros.
ilt\·odin o r>~ ·ovind<t du llio GraiHic dÕ Sttl, com -
mcllou depl'l) ll nc:õtJ ~ no~ munici[lios tio S.llor·ja, O Su. Pr::ono J,mz (llúlti~tl'o !l~ eslrmtt)eir·o$) :
l!~qui u Uru~u:ryaun. c cs1•~cialmculo nn~ po • - l\C$I)I)1Hlcrci e oxpUcarci. ·
\'Onc;üc~ ll.c~~c~ · uotnt!S. 0~ IH'a7.iiCII'OS, c CI'OÍO O Sn. f~>:lll'ANDD O;o1tto : - SI'. presidcute,
t!UI'llll~uns ush·nn~CÍI'"" allí l'l•siclllnles,rcclama· passarei ~ um segm\do !lOnto. .
rnm lnt\omniwc:ão llos IJI'cjnizo~i tl o UtJ,;so Ntiu cstrunhc :1 calltar·a cJlle cu vonha occu·
governo nomeou um jniz co,n mi::~:ll·io para pnr·mc de nLlenltHios !JtiC se tem commellido na
tr<tlrit· desse 11 cgocio uo l':rt•agun:/. Hepublicn Oricnt:•l ·CQntrn nlguus l!r•n1.il~iros.
H:t mnilos :mnos, r. lli existe osso juiz com- J~ nr primeiro l u g~r, ~ntcmlo !JUO clllllprocom ·
missnrio, c :•l•i hoje,afiM t:o :i cm•n quo nonhnm o mett dever dcl"untlcndo os t lil•cito~. quando
dos pref' udicados reclamantt·s obto\·e indr mni • (lg"ltl'C!lídos,' ck meus comrm tri o k~s. :>rhom·so
ZllÇàO' ll gu mn, C parCCC•IlW, jJOÍS , qno OS iulc· t: ll c~ no UntT.il ·ou fúrn tlo llrazil. Além disso,
r('s,:e,; clc ~~e s •·cd:lm:t cJtes c~s liio ::oll't•c udo nova rcpn~c ntautc.~ <.la [Jro v inci~ do nio·Grandc tlo
gucrrn -n g t~ crra d~ itWJiCút, do V(IIJ.CII' com cruc .Sul, onúc rwhito,, ~c i Q,ltc os meus v:•IJ•it:ios são
se tem proc~ditlo na liqnirJa c:~o- · aqltclle~ que u1n1 s ~ollrll rn, o; por rsto, · 3CUtlo
O Sn. P~;ono LUIZ (min istro de r~!J'rr.ngâros) : - prc~su roso em ·seu rmx.rtio. .
M<t.s.. a.culpa nih> ~1 . nossa. : . . Suilm u g-ovcmu quo o Eslado Oriental ~sllí
O Sn. l~~l\ :.',\:"nu O so nw:- ..-.lélll rh:,;ln nava mnilo halntndo 1'01' uma llllllUluçuo bl·~~t lcit':l
oxlt·noruitwr • ~, o em b1 · evc ~ aunos poder·n \nl l'oz
guerra <Jlle ·se t'az ••os inlt!i'CS!)(;'S· dos •·eclan1au ~ ucontcccr que no E;;t.Mio OricntBI lull'crri luntos
. te;, !linda ha .oniJ\1. c t!·a tflli! se faz ao Lhe· Jn·azileiro.< qu:lll Lus 111 hos ualnrnc.s do pui&. ·
SOllrCJ, IIWlttQU\IO·SC lllll juii <:ttllllll.ÍSSIH' i\1 c '~Cil
condjutor, cuu~ o. •li~ !" ' "~ in de i : :!OU,~, lll•l' lttr~,:o O S11. MMtt't~t ·FMNt:ISt:o Pu.iw dli 11111 llftllrt.c.
tempo. em pulll cs tran~crro. O Sct. l•'rmNANIJI) Osulclu;- ,\ COlltÍIIUHr a lllliÍ·
ll•·cl :~ mo CUilt'••illatncutc 1••.-uvill••ncins o f111'1.1r . gornc;iio !JUC: Iom h~l'i•l• •, t•m grnnde ~~col~,tlo)lin
do8 in\cr·r~~'"''J~7 'llw s:iu n~.,u~ culliJI!'OVInt•.fnnos tirnntl•~
c con~lituculc~. lt•s ln u·tb 1111:1,· no ll•llltiO tio:-: 'ISSC l'~"iO
tio Snl, (~ JlllS~i\'cl qu1: ~c I'IJ:di1.o a·lllmlm
conse•·vndores, ou j:í ll1. .um:LI'ol'i:qnaçao neste ''0~ ;.it;•lfl'ltllliO II ~l\S tl<JcliC~UI· ~t! . :\ Cl'i:l~~nO do
sentiu(), I) o ::;r . ·~on~clhcit·u lliu~·" Velho, ljlHl 1-(thlu, c c~lii · ht•i e .J\I'n\'rtdu que os CUIUJ)C)S do
OOCUJliiVa o car~o· t.lll m.in is\ro do ~ negueios ~8ludo \lricntaiJH'Cstam·s~ molltol' :1 l!~ tu ~encro
. eslrnngeiJ·o~, pcdilt•nw •1nc 11iio itlsisli ~sc neste de trnbalho; llOI' isso é •1uc muitos brnzilcit•os
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:43+ Pág ina 21 de 50
o I!Ja•. Ct:Mta .Azevedo:- Sr. pres"t· 1 tiver occ:tsião, ncho que oindn ha de pronun-
dentc, considerações do interesse publico o poli· clar-se, depois de ouvir a V. Et.
'!Co, m:~ls do que a .saHsf~çã~ de um dcsejo par· . O Sll. CostA AzEV'Bno.-Estou bom certo de que ·
ticU~tr meu,del~J:mmaram ::nnterpllllaçãoque,na S. Ex. depois do que vou expôr á camora e ao
s~s~!> de .i ~e ~ovembro dG p~ssado anno, ousei paiz, conseguintemonte ba de ruer-me Jusllço.
di~1g1r a!> dmtmct~ Sr · e:t•ll!mistro de estran· confess~ndo com agrado, por ser cavalheiro,
g~1ros; mterpellaçao que~ nao .obstante hov;r que mui apreciou entíio esses serviços e o. esse
SidO posto e1p ordem do dlll de 7 d'!5se ~ez, DolO funécionorjo publico . . . •
entrou lnfeltzmente em debate, ate o adiamento . · . ··· ·
d:nes~ão extraordinaria a 15, porque em todo. O 811. Fa.L"fCJSCO SoDIIÉ ·: - A Isso agora nada
esse tempo não hoU\·e numero para fazer•se posso responder. . .
. casa o nem a ella compareeera .o interpell~do, O 811. CosTA Azsn:oo :- • •• por informações
const~nd~ das_ netas este facto e sempre por mo· cnrccedoras da necessaria senão indispensavel
tlvo JUslift~l.O. imparcialidade em ass11mptos tão delic.,dos. ·
Pretendia, :to offerecer essa interpellaçiio, Sr. Uoje, porém, sr; presidente, tomando parte
presidente, tratar tiio sómente dos assumptos . no debnte que se abriu, não l Avo inteiramente
oiTereoidos :í illustrada interrerencin do governo meu proposito o !liscutir essa interpellação como
nos pontos tão claramente determinndos por pretendia entiio; o nem mals- reeordor·me·ei
ella, e q ue affectam gr:r':e~ negocios .J1ubl.icos, do Incidente occorri~o no s:~la dos Srs, ministros
de caracte1· rombem pohhco, como J:l d1sse; e que me·lmpunha.u epoca des,•iar um pouco do
e parque havia só por esse melo occ.asião de at· assumptQ grave que visára, para deCeniler-me.
tender !1 instantes e~igencias que me a ssnl~va~ ~las nem por isso passará n mesma !nterpel!ação
o esplflto, pelo que 1a oecorrendo na provmcm sem alguma discussão, e qunnto SCJO sumc1ente
do Amazonas; . para o am que me trouxe a esta tribuna.
Logo npós, reconheci .que era dever meu ir · Senhores, entrando no assumio, de qua me
. mais longe,.eneontr:mdo·m·e com odistlnctoex· .desviaram os apartes de me-u honradG amigo,
ministro, no debate aIludido; pois que convinha represcnt.1nte digno · )>I!la Bahia, ex-ministro
fDZer·lhe pesar :~s suas proposlçi!es, qunndo em do lmperio, eu me rehcito por pOder nss3gurar
. materia t.'io al~~i~ a .s .. Ex., qual a de demarcar ao nobre Sr .ministro de estrangeiros qu~ niio
fronteJrt~s, facJil tãra JU•zos contra o modo porque espero de s. ~x. r esposta algumn as considera·
alguem, runccion t~rio publieo, tido por apto nessa ções IJ.UG ·vou fazer, a antes me agradará o seu
materla, se haTia eondm:id<t nnquella provincia sUenc1o. Não preciso de \"er S. Ex. no tribuno,
· dewt~rc:mdo, ou si o quizerem, prep:trando :1 de· paro. que a C.maru conheça dn questliot. nesses
marcação .das fronteiras do Brnzil com o Perú. pontos mesmo da aIludida interpcllaçoo\ por-
O sn . FuNclsco Sonml: :-.Si 0 ex· minis. IJ!!anlo, olnd11 ~h ornado pelo dever I! responuel·as
tro de estrangeiros estivesse presente, daria a nuo po~erla d!zer outrn causo senao .~ que terá .
v Ex as c..'l:pliéaçõcs quc deseja. deon\'lr de mrm mosmo,_embora ·em bngungem.
·' • ' · menos ngrndavel, mas noo me110s eucta •.
O Sn. Co~·" AzllrEoo:-B en, scpramente, · E, Sr. presidente, para roubnr menor tempo
havla de rC$!JOnller n S • Ex. liO pé dn.letlra · n cosa e fatigar menos os qu~J me honram, eon~
O Sn. FMxmsco Sonni::-0 q.ue qlle~o deixor llnumÍdo em suas endeirn5.1 proponho· me niio
bem d :tro é quo elle si del:tou de comp:~recer Mr os documentos em que urmo minhu propo·
nõo rol pnrn esquivnr·sea responder ü lnterpcl· si._ües, corto d~ quo perm\ttini a .camaro que
lm,:ão de V. Ex. · sejom trnnscr1ptos eonvemenlcm!3nle, pois só
o sn. cosr.\ An:n:oo: -~bs vejo que v. Ex. nsslm o nssumpto pódo bem ser comprehendido.
dc~vln·mc da di8cussão . .Ell não dls~e que o Come~rel senhores, lJOI' umn deelor~çio bem
di8liueto ex-ministro do cslmngciros nüo tinha desagradavel, e á que, ilep.:~ls de tantos Dnno_s,
oomJ~<•rccido ncstn casa durante aquelles dias de tontos~ trobnlbos o de tantos dosp~zas, nuo
todos por <'squivnr·so responder·me ; o que temos senno demarcados os n.es~os llrnues com o
· disse e repito uo l}Uil consta dns nctns:-que Pnroguny e c~m o Estndo_9r1ental do Uruguay.
s. Ex. não·compareceu todo esse tempo por mo· · Com os dema1s llSlados, nuo eonsegulm~s. oln~a
tiw justificado esw resultndo, mesmo com. o Perú e Jlo~IVl~, nno
· . • obsronte o q11e em contrario tem·se d1lo a re·
. O S!l . Fn.F'iCJsco SoonÉ:-l'llns .e u q•tero tiTnr present11ç1io no.cionnlt ·
Isto bem n llm!lo,porn. que o pubhc~ nao suppo· Com a Dolivin, temos demarcadas as fronteiras
nha que elle teYe mot1vo pnrn esqutvnr ·se a res- de. M~to Grosso e uma parte dns que tem no
pondera V. Ex. Amazonas terminada .a roz do rio Beny. ..
O Sn. Cos-rA Aztvtno:-Desde logo, S•·· pre· E pnl'O: isto, Sr. pre$identa, tnuito sa deve
sidente, eu tive muito . em ~ira apro\'eilàr·J!le n um distincto funccionnrlo publico, qu~ a
dessa interpellnção no sentido de trazer o diS· patrili licnbn de perdeL' nas lnhospitns fronteiros
linclo C.."\: · ID;ni~tro de estrongeiros ll _v.rouun- venezuellon:lS. Senhores,·é con.sternndo quo trn·
ciar· ~c de modo preciso n meu rospc1to, caso go aqui n rntnl noticio da morto do d1gno Sr. ·
n5ojulgnsso melhor, em am~r :1 justi~,;n, .. conrcs· Jonqu1m Xavier de Qliveirn .Pimentel, quo lo! 2.'
~nr que menos bem apreciOU os SCI'VIÇOS ql\e commiss:trlo brozilerro n:. demarcação dos liml·
lescmp~nhci no Am:~zonns, re1otiv~mente à suas tes do Drntil eom n Dolivin, e a quem por essa
. Crontefrns. · · coni.mlssão qun dcaompenhorn de modo bonroao,
o Sn : FnAxcrsco · Sonni:::-E ··desde · q uc · elle e por outras idenUcu, beut como pelos serviços
.. --: ...........·..
·:..-~-, .~ . .. ............, .... ,....... -·-· ··-······ ·-· ..-··· , .. ......................_, ... ... ' -· .. . .. ·.
-"~--~- - : -.- -
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 11:43- Página 27 de 50
Enll'o no :~ssumpto.
Na ses5o de !1 t.le Novcmuro, tmhlicado u que
nella oeeurrcu no JJim•irJ O(icürl de 5 lt1·Se
LI;";HA DIYlSlJl\IA J>O MAVllfnA AO lAPUZLl.
(lendo):
• O Sr. p,·c~id•'llt•' pot·gunln no Sr. 1uini~tro
N:1~ inll•tt•ogações da pt'ojectada intci·pellação, lle · •·str~mgdros si •JU<H' \'~~porider ás per·
. nesta parte, esl:'• (le11.ao).: g-untlls l'eiW~ pvl•• no!Jre d J~FUtlldo trelo o
•l•'routeim boli-t•ia.w. -A <lemarc:1çüo d:~ frou· Amazon~s. visto nãn cousidt•rnl-as como uma
teira da [lroviucia <lo Amozonns Cl)m n BollYin inlerpelln,:iio.
llcou tenuiu:•tlt~ pdo mudo IJOI' !!,Ue cx~cuLou-s.~ • O Sr·. Cu~lCI A.::- ·t·édo: -Vou cnvi:•r ~ me;:a
o trnt~do de 27 de 1\larço de ·UI61 ? a inlerpcllaçüo.
• (11) No C<ISO a}/irnl~lh:o : • O Sr. jlfo,;,,itn d,• Uao·•·o~ ( ministro de es-
•L• Quul a direcção nimuthal d:1 lin'·n rtessn trangci•·os);..;.. l'udl::, s.-. prc~ill~nte, satisfazer
Iront~:~ir: do Al«deim ao Javary, e qual a. :oua immedil•t<tnWIH•· :ws t•tlultl~ pt·inciln~es d:• inwr-
extensão gt1ode~icn '? Jlellot·ão tlo nobro doputado. Prelil'o, porem.
• 2 • QLtC coord~nndus a~tronomicn~ fornm deiX3l' :O I'L'>[IO"(il pal'n. OUtl'3 OCCti~ÍÜO, iJOrq llC
oceit"~ p~ra e~1da um dos dous pontos e;oç;lremos niio quero t:OIIIl<~r IJe m••is Dit minha mentoria
dessa linbn ~ - sobre :•S~UIU\•Io~ :1 wspeitu dos qu~es <levo ser
• 3. o Em qnc lug-ares corln a m·estM llillth mn!lo 11reciso, r•orj,,~nrcnt com us nossos !'el:t·
os rios Purús, Ju,•u:í e. os dcllJ:•ls qui.! são por ções iuleftwcion:ws. {<lfnl.;.,d,IS.).•
el\a o.tl·ave~sndQs, ~ nos qu11es lm a~ n:we~a'(àQ
11 vn por s u!Nenciona da ? · O Sn. FtuNct~co SoDni>:-Nlio ha nadn de
• (b) Si niia estq, pmfm, terminada tt demat· rcp~l'O ll<'SS3 l'C<Il<'~lr.
cC%t.,ão: - o Sn. co~'rA AtE\'Ello;-~[~1 con,prebend~u
•• 4. • Não convirá o assignal:tmenlo dessa me V. Ex.:" r/Ut• quíz uolm' foi a fuHn de fran·
fi'Onteirn do modo por que se conclLliu a fixnç5.o queza dc~ tli~tiHctu e:t·utinis<ro, evitando de-
dn qui} vai de 'l'nbatingn ao Japurá ? cl<trat· que crn·llla [Jf~ct<o instruír·s'l dú&!<Js
• li." Parn e~se 3Ssignnlnmento bast••ID o~ Ll'a· uswmptu~, que e:u s11:1 memoría não podiam
bnlhos existentes da~ commi~sõc~quc funcciona· estar.
l'llm cnt virtude dos tmt:•dos de.hmítes do fm· E lhe nilo llcn\'u ~o.ar a dedat·açiio n qut! alludo,
perio t~ouns republicus da Bolivin n do p,•rú 1 desde que, :.tti n11~~as interpellações hn muitn
• 6." lnlgn-~e ~umciente cs~e ass[gnnlnnwnto cou~a lfi• sciencin mnthcmatica, que não pro·
de fronteiras sümcntc com tmbnlhosde funcdo· Icssa s. H:~;.
n{al'ios br:11.ilcil'Os, sem n t~'"lncur"o de fnnceio· entremos n~ quesliio.
Mu8
nario 1•or pnrtc dos boliviauos ? • ·
Senhor;:.s, exe•mlnndn·sc o trntudo d!l 27 de
Sr. presidente, t!Offi~ bbje não ptetondo ouvir
l'!larço do l~Gi ( 1 ), nfío ~·J levou a setl tormo .1
sobre e~t:1s interrogações o governo. nem õiscn·execuçllo. ·
lil·as Jargnmente, por nmor o.o tempo, imponh.o
m•~ re.~pondt+os alé onllc conl•ier ao ftm prin· Perfloitnmente, ~l~sigua\ou-sc u fronteirn de
cipo.\ que mirll agora. que sdtata, com a província 1!e M::tto Gros€o;
A\l'ora o qufl pretenao é tr:1zer· o honrodo esloU di880 seguro, ntcendcndo .:i proflcicncia e
ministro de eslrangeiros n ostud~r o que con· no zelo da commissiin brazilcirn incumbida
vem ti dllmarcnçiio dessa linha fronteira. dessa tnreC:J. Nilo licuu, porém, por clln nssigna.·
Nin!l'ucm dir:i que, offcrecidas. vomo foram ladn toda o front\!ir~ pelo lado do Amnzonu~,
essns mterrogações, podcssc queu• ~~~ ouvisse
por primr.ira ve1., :umdir eon~iderando-ns por
( <) o Lr;l\lldO tliz :-... • D!lixar<l pm· uoio rio [V~rdc) a~ó
modo util e set•io. · . . !1 sml conflw;, neia eout () · Gh:JtiO_tC c ~cJo mnlo ~.ost(l o do
Assim não jltlgara, P.Orem, o di~\incto ex·· Mamo:·6 ~Ló. o Ü()tli, oudo lltlneltoia uno i\lndolrn. · ·
ministro, que veiu logo li tribuna dec:l~ro.r•no~ "'Do.~tu l'io 1nua. ac!lll! t~t!«tdrâ. a Íl'u11tcira. pcu· ~ma-p.ar~l·
que sumenle por ni~<l se qtwror llnr dsrnn~ini.lo lola, tirttdn ''" su~ margom o•~uerd~ na 1atHudc ~u tOOIJ
etn su11 memoria nüo~ceit.llva o deba·te. Estrn· ~\é o'>eonl"'' o 1io .!nnrr.
.. Si o Ju.ft\1'\. Llv~r n• !1\\:l' nasr:cnl(!~ ao nt11•Lo tla•JII O·-~~
nbei tanta tacilül11de de parte de S. Hx. ao : Unha ~6'!tta .. oe~i.u, !Ctl~u(rá. :1. Crontchn~ d~Mdc .ll mo~mn lnti•
~e julgnr <~~plo para pOI' esse modo iliscuLir 115· t"'do, J•OI' uno" roet. a lnue~~r ~. orlgolll t•rintillll1 do &Lo
sumpto 15o gl·o.vc o complicado. Jm•T· •
c â"nara do s OepLtados- tm rr-e sso em 2 7101/2015 11:4 3- Pág ina 30 de 50
O mesmo n5o J!O~so dizer quanto á vcril-nle au~trul d:• t'ronll· ir:~ pd1.1 l~do un Peru, poderia.
du J:~vnry, c aut~s devu de~d•l jti dei'IH~t· qu•~ rl•wr-se nue >hn?
niio n co11heeeu• ..s, qur! nlli não foi 11 •·umm;s;i10 lmJJMsiv~J:- e m:lis. i~ lo provn-~e l'elo que
que eu• Hli& .uevia lú ir e conside•·ou tol·a :~~.Iludida c• •IIHni~~[•n di>~e etn uma JJurtc de sua
liXado. ulLtnltl adn. r;uo p~~'o Ln!HbeiH u ler. .
l't·ovai·O·ltei com documento ofiir.i~l; interna·· -A' JWg. 1811, do relatorio d~ l875, est{t
donal, que passem descul'udo nu secrcwr·ía de (ll'tido): .
estran:.teiros. . . • Cumprin.rlo no lar quo t:io depressa como se·
A' rwg. tBB do reiJiorio de c~trangeii'os JUID ronstrulllos o~ pl~no~-lnlinlbo que será
de lBnl, acltam·.se as linlws que se seguem cxr;eulauo no porto de Tub3lingn, seguntlo ore·
(tr!t!do): . sullnd • upl'e>enta>~o pelas ditas CAI'IIi~, os S1·s.
• Termo de assentamento do m~1·co ·de!lnitivo cr•mmis~:•rios-dl·lertniuamm a verdadeira nas-
11n marg1•m dil·dLn r!~ vert~nt~ {1 ) do rio J:ov,.ry. cer •.te do rio Jat'III'Y-em um~ dist:Jucia r1ue será
1illlil<l.entl·e a republico do Pet·ú e n imperio dn :1 dtnda anteriol'lnentl! (uito milhas) m:ris ao
Dra1.il, c o pou:o mais C1mtral do dito rio.-atli sudc•e~le do lug:rr em que ~e co Ilocou o n.nrco;
onde J'oi pus~ivoll a oomn1i~s:•o mixtn cllegar- -purqu:r u to tlc outro modo miu se püde r.:sol·
d•·rois de inntJditos 'sforço~,-J,Or <IU:IIt!O os ·ver· esta que~t~o-os wnhecimcnlos e n· expe-
oo~wculos eram t;,es qu•• n:'lo permitlinw sul..rir ricncin que ad<!Ltirirom sobre este rio-será n
alem, (•) e tuJtne~mo tempo dl·monstravntn qu~ norrna p11(:1 qu.•la decidam com jus1i1·n .•
~!:! hada unin~ido :i~ mas na~cenles, t'••m di!T<i· Ah l Nlio ó o rlireito, dinnte do facto mntcrinl,
rença de al,qmtUIS mitlws,-qua cot'npltlamos !lln do lug~r em que cstú n na~ceute ou ve1·tente do
oito pouco ma i~ ou mnos. • . · Jtwnry, que devia regulai' a norma dos commis·
Sr. presidunt~, cst:~s linhns qne venho de ler, sarios de limites, no decidirem onde a vcrdn·
diio 11 11111i~ ll~i~te ··ôvia d ll zelo do< que dt!veodo d~ira lwsição dessn vertente; -lugar amtr~l dn
ir ti vertente rio t•io Javury, quizeram attcuuat' u linha irnilropho entre os respectivos poizes.
grnnde full:r de li1 não cl!eg,11'em convencionando A quc,;tiio, scuh11res, devia ~er resolvida pola
uma vertente, toda hYilOLhelica, que os tr~tadc•s cxpcrienci:~ que ~dquiriram, e cOm justiça L...
de ~3 de outubro (!e 1851 e :li de 1\lar~o de' XulH:·a se nlt-:mçorá mell.:!or cleseJ•ever. n des·
:1.867, exigrm conlLeccr-se exnclnmen te. bmgndri conductu desses eommi"~arios em _nrna
ConfroutêO\·~tJ l'Ssús lir1has com ~sque for:~m quc~tlio Uio grave, do CJUCl repetindo essas imhas.
l:mçoda~ no texto ~o relatul'io, em lJUC e~tiio, que dictnram e subscreveram. ·
~ss~gunmdo haver-se collocado n.:~ vertento O Sn ~[ELt.o E l\L v m : - Apoiado, siio rerda •
principal do J~v~ry o m~rco divisorio, c c.b~go. deiros .~harlatães.
remos :i de1·ep ii.o a muis decisil'a. O Sn. Cos·tA AZEVEDO:- Estli fúrn de contes•
 pog. u; cstâ (leudo): taç~o. Sr. presidente, que não foi fixada em 1874.
• Cabe-me agora Qarlicipar· vos que essa com· a vertente do JHVlli'Y, cn1born o contrario hon-
missDo complet11u os seus trnbnlbos, collocamlo 'l'essc dito ao paiz, o rclntoi'io de estrangeiros
na I'Uferida nascente do rio Javary, ·(~)o mnr~o ~ta6. · ·
respectívv, c rleix~ntlo assim concluicln n de mar· Sf10 os commissarios de limites para nlli en-
co~iio dos limiles aj ust;ulos no ll'alado de l81H ... • vi:ldos com est•! provosito que o declarnmm:-
E, no entremnto, ~cnhorcs, pre~iso é· que se c dtldat·,.rnm-no com o~sos linhas iâ lidos. Pois
o dig<r dnqnl oo paiz; -isto que se cvid••ncía lJcm: sem se conhecei' ll. posição asti'Onomica
facifmente ir mnis I!!VC allcnçiio de qualrJuer es· dessa Ycrtente, não li d~cl.o tl'tlÇnl' a fronteira do
pil•ito intdligente, Juereceu não ecnsurn, mas Beny pma orste, o qne urge fnzer-sc.
p~lnnns de.louvor! . Urge·so proticar essa dourm·c3çtio, por que nfío
Eil·as, trn1rlas da pnrlc do rclntol'lo de ~e tlcntnos nnisc~1· a estabelecer povoações em
guldn ti essn que ha pouco li (leu do) : · L1·rritorio bulivi(lno, nPsses rios todos que, como
dis8c j:i, sfiO o~ fact.ores da riqueza do Amazona~,
• Silo dignos de lvuVOI' oz(')o c a intelligencin e 1nni11 m:lis !JUtlnlo parn nlll se dirigem desde
manire~t~Hlns pelo connniss~rio brazildro Sl'. annos os cmigt·ontes de outros lugnres, em con·
Dal'~io d(} TeiTé. • · tiuuas lévns.
Senhore~. isto que vos venho d~ pôr no f:~cto, A lei do rJnO j:í fallei, mandnndo abrir nma
con~litue fado crimiMso, querde quem deu ostrnd~ do J'io Purtis 110 D,:ny, J>l"OV11 n impor•
cnusn, quel' dos quo não o de~c11bl'irnm em tempo t:mcia de$$\J l'io. D:í·l~·hei li trnnscl'ipç~o.
de prcvcnil' •'S em~itus mal êllcns que no~ lt!r.,riu\1, E' cstn n lei :
1'cmpo c dinhc,iros deSJlendido$ inutilm'lnte,
dcix;n1do rOIUtJiiendas :rs que~tües d:~ fronteírit • LP.l N. -'1,~9 DE IJ DE FEYEnmno DE !880.
que •J Am~l.tll : as tem com a B<divin, JlOl' nqllelle
Aut~1·iza n p1·esider1lc da prov.:ucia ll despender
Indo, 18(\S S~OI,IS rruetos da commi~são clogi:uln! ..
(lté tr qumr!iu dr' \!5:000~ pal'a ca;plonr~· a abcr·
Isto ~e nlio commenttJ, n:Jnu·SI' simplesmente. tm·u. de 11111a rser,rdll do pot·to drr La~1·ea, no rio
Nl!~lcs termos, se Jlergunt~~se ~gorn no nobre Pw•ú.~ 1111 Bell!l· 11a Bulida.
miui:;trode cstJ•angeiro~; os la donmrcntlo o (Jonlo lo~é Clal'indo de Qunirox, tenenle·coronel de
Estarlo 1\luiol' d~ nrttlllnrla, Jlr~>idente e com.
(1) Yct'lnntn tlo rio oom m::._rgc-m di1·eitn!
mundunto das arwas da proriuci.:l do Amat.o·
nus, etc.
(t.) Lo~v _<J tiQ. ia alêut; a!lluào eli~a1·n i\. V01'11}11ll'.
·l~:t~.o st1 bcr n totlos os seu~ habitantes !JUC a
(~) ))lz O •!JrliiOI[l~h.
'l'on1o llt, - lll.
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 2710112015 11:43. Pág ina 32 de 50
.
J
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os erc • os o rar.t em grave gucstão de liml·
•
tes, Ç portanto de. n:~cionalid~de, tluetuarem ·á
~erctl Jas delmlesl CUJ:I soluç:~o impediu.
•Revela;~e o nrLtsla no produclo do g~nio. Mos-
1 >.~ ~ i tra-~e .ma fé ou n mesquinher. de visl<ls· nu li·
~ 1~;= l ii=~ :: 1
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pntriOtlcas· do governo no ultimo conselbo ·do
Instituto polytechnico. ·
cNr~ ·ill,prensa., Sllbre a demat'CU!UO do s limitta do
Bra.;•! COIII a ·n·pu6tica. do Pen4;leviutrrlhse lurqa
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po!emrca, e1n qur de miL ladtJ {oi dcclai·ado lia.
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ve•·-$e IOC-'ttpl, t··~Jtl~fl das tiUpiíeS com preju.izo da
outra, to que e 1na·rs aemloaquella o .Brazil.
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c • A. P'-'Jimte at'ffUmentapiu .fú id4 a prn711>sito
? ~esse lli.tCl'es.san te U8SUtnpea, ·t1JI. que (•8tá de
·
ruvoua ..
g 1 =-... ,.w-.... .~ j ·:Í0 > ~ o .d~ absDrpjilo de t~•·•·ítorio, aba.lrmdo todos os es-
g ~ti . g; Q pu·ltos, .tem duvrda dl!~rtar1a m 11m· .9011erno
De h d prol~n e mor~lí~ado, sin,"tro o de(eti&Qr da. hrmru ·
.. s1es nngu1os que ven o e accentuar, cvi· . . Mcw1urc, 0 mgu~l1t•antt.wel deujo cb: conaciencio$o
dente se torna q\le nenhum dos tres marcos eBclarectme11eo.
plantados .está na fronteira. . . . . . ·O gllbinete. 7 de Março, porém, prefere a du-
. Fro~eeilu de I:;á: - Aqui, . por virt!lde do Ytda;.ma~tem·se no vazio monll de sua anomala
desvio dos marcos desse nzimuth. fundamental espertenc•a. . ·
da fronteira, fomos forçados ao conYenio de H ·F~zendo ~~~ti'' que da soltcçà~desse problema
de Fevereiro dot87~, quo assignah outra menos· podrf1C1 SUI',q1r tltl~ con{licto diplomatico if11pl"'l·
]loliciavel e convcil.iente, coi1lral'ia ci dv trataclo der!tetnenle obsta a ·q11e r1i11stituro potytt•éllnico ~~
de 23 de 011t11bro de ·18:>!. · · .. p•·oll.unt•e .toiJ1•e a le,t;itimidadt dafi'OIIteira. uUi.
· Isto1 .SI'. presidente, den.unciei em tempo; e· mamcntc tt·ap;dCJ. ·
se t~t·w cv!t~da o erro, ~e por ventura o C3[Jricho : •E, uo cottei<Jnto, não vê q•ie com esse impru·
o a Cl'I!Ueit·a n:'to domina~~em o consÜILor enli\o · ~ente~pruced~mento vai. co_nvcncet• do que uma
clo.s ministros nestes a~sU.I!IJ.IlOS, de que et•:t eHe mva~llO posstvel de dtre1tos, crend3 11el~ boa
· · es~r:mbo, á de~J)I·ito dos foros de c.•mpelente. l'é, truns:orm:l·SC por motivos inconfcsSllveis em
Não me resignei ao silencio, vcndo·llle des- vergouliosaexpolillçiio, n:io reeeiandO dn reper- ·
nttcn~ido. cus~o d~sugradavel na morcha sultsequoote dos
.Da imprens~, t•ecorri no Instituto Polyteebnico, negoclos com as r~pul.dic~5 liiuitl'ophes.
pnr11 deJOunstrar o erro em que in a tlcmarcaçio •AVUI18tn as :~ecusru;Des de cnlelllos lnlcrcssci·
dessu ft'OoiPÍt':J, ros,e o governo, com osorriso do deslolrezo, ntir:l· ·
~la~ f51'3do men o instituto m'lo se .IJIIi.Z pi'O• lhes as 110.\nVI'as do poelll-ll0/1 mggiona1·e da
11UIL~,a•· ; e, ~egur~mente, porque n razão eon· loro.
lr:Jri:t\':1 o lrabnlho lcrado a cabo, e aceito pelos •Qualquer pnrtlcular dcrl'nto mr.hlnri~ sem
governos interessados. · netos multo divl.'r5:mwntc .
.Nlio disse isto o demarcDdoJ· infeliz. non1 ainda • A ·rronteira tletnurcada Nnsogrtl o eslaiJelc·
Jllllo seu te~ta de Cerro de dias proximo~. cido no !ralado de i8ili 1 ·
No ontrelllnlo, como sempre. ne~tn questão, ·O que n raziio polltlca, Inspirando-se nos in·
mois niss~;~ and:ira arredio da ~urtludi!: c n pro· tercsses ntot·acs . d~ Br:tzil, olfen~idos .sempro
prinR-'lu,.,.•t, de ;!!J dt! D~zembt·o de tti7~. o. con· em sua nm~·namnuola!lc pl'lo~ vi~tnhos acansu·
testa .. nus termns expressos de um nrligo dl' lhav:1, esui uot·onst·iencia. doquellt•s que J~;obcm
fuudo quo.•, dal'el :i trrinscripç~o. grljJhando 11 uim ser o. gabinetu 7 de M:tt•ço o llcl depositario
. p~rle a qtlc alludo.. .. .. · dos bdt•~ naciort:te~ .
·M:t~ d••.vc o instituto polytec.hnicó t>m.mud<lccr
Ei:>. 0 artigo a que me referi: no dPbaW prt>~!:otto·~c 11as nuwo:jo8 do· gaJ, iocte~
. •lntt•rpomlo sua outorid~dc! IODg'e duttrovocar
lii~NS INs.\NA . desagrHll:ovcis auWI'!!Cttcins, Íumbrari:• :•penas n
•Mnis o mnis convonce o gn!Jinotc 7 de Mnrç.o \1111 governo desmoralisud(!, o~ deveres osquc~ ·
de suu desastrosa tuissão. · t:idos. • ·
•Si no iul(lrior, PQr ,sua duplicidade, n5o obstou · Conta~ta .ai)).da, o que se di.~ de haver o in.stl-
C}llll :t 11ropnc;auda jf'sulticu ~aeudls se o· t'<lcho lU\O !~J pl'onunciMlo em !aror. dos trabnlhos do .
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 271011201 5 11:43. Pág ina 34 de 50
t Pass~ndo da posição da rêo a dP. accu~adur; .• e) Que nuncn solicitou titulas, por isSI) ntío
o Sl'. Costa Azevedo conseguiu cwtar durnnte os teve. .
urna b'orn a olten~ão de nm auditorio prevenido
e cansndo. Nào menos fluente Dlllll men1•S con- seJTi~·os. •• l) Que nutwa ubte\'e recompensa dos Sf!US
victo de que Sl~u arlvers;~rj_o, /i.li stiCCillt't1111mtc
tks(azer!do a impl't~ssão JH'oduzida, o qual não ' fJ) Que nlli, naqueUe mesmo recinto do ins·
imitando seu nobre e:telllplo, intrrrotupia-o 3 titmo susten tár~ t•or l'inco anMs umu lula
cada passo c tno$t."av<~a m~ior impaciel!Cia ao sdenlilltla formidave! corn o notavel aslronomo
1'ece/le•· os duros _qo!pes que lhe ('/'atn !uuçrrdos. Sr. E. Liuis e 1·onl o nf•o m~nos illu~tre enge·
• Qu~ndo !Prminou o sru discurso, o estado de · nneiro Dr. Eduat·do de 1\Ioraes. n res1•eiLo da
completa .pe11J/·xidade reln:ll'a no animo do.~ ou· verll,.deit·~ long:ilude do Cnslello, de cuja l11ta
vintes, lnanire~tanl1o·~c nlgumas opiuiões a saldra ltit;mJJiwnte, viceorioso J• ..•
fa-vor de um e outrlls a favor· do outro. SI'. prasidentc, o 3rtigo por longo, !lfiO me
·• E' de Jmti~a dizn quo, depois da ;•m•imo· pe1·mitte rcsumil·o e ussim o deixo até nhi tllls
uioM di~~·u~siio ha~·ida na impr,~ú~~. o~ dous uot<~S do que tl•~se n:1 confcrcudn e 11~0 con~ta
contendores port~~ram·se romo cavalheiros, tru· do rc~umu alludido : -mo~ niio hn nell!! umu.
ta11do·se ·com ~utumo respeito. • · sti pul~1vra conlestilndo a· veriladu do que so
A esto Bl•ter·.ia('fio toda r-ortPZ, e muilo protet~· rontom. nesse J•esLuuo. Ndlc só ho 'Vet·uade :
toro llo Sr. bniio de TeiJé, te$pOildcrn este no ral-o·bei !IP!Jeuso no meu di~cur~o, pontue t\ssim
lomal doCommercia de H.J deJnneiro, a1•erbnndo fronteira provo a llw~e que ~nunciei,-isUl é ; - · que a
tle lnoompl'Umle o ~ulor pa1·a juhwr do pleito: Cl"l·os, n5odcmat•cnda no lçn é um prodticto de
conseguintemenle desrohrirn nelle bpini~o con· bro de i8ü:l,rc~pdtou o trlltodo de :íl3 de Outu~
deixundo iauJbem de achar-se no
traria aos proclam~dos trinmphos seui.
azimuth rundamental .to• ~o· 30" so da fat dll
N.lo será mais umn pro\':t, Sr. presidenJc, de ApaJ!oris.
que a rafiio anda (•ommigo? ·
. Outra, porri1l, ~CIIIIOI'C~, Cll •ns po;:so on\~ree('f' N~o kio e~~e resumo pat•n niio f(ltig-ar os no·
que de tod·• a~>ol,erhn (}Unlllas d1•l e llO~~n ·nind;\ I•I'P.~ dut•UlõHlo~ c porqil\' :1 huL'<~ lo·~Lti lflUito
d~r, t' é a propri~ •·onl1s.~:1o do nwu cont.Pndor, :1db1Hailu ; - ruas f~l'l'i a lt•itut"o1 do trecho em
de que cs tnd;~tlho~· du /'t',ntt•it·tl rlo Ira ~·~tâ11 et·- tJue u ~r .. Burãu de 'fctlil con{e~~a es~es l.!tTos :1
t·adrJS, á CUl]l~ nl\o sua, tuas dtJ seu eX·\'Ollego O t)Ue tdludo.
Sr. Bluck. (V•rdo) .... • Dt! ffi(IJS o triumphCJ CJblido o
Vej~mos. conllrru:t. O illnstre cotllJ!II'ad~• Sr. llar·~o d,• Tell\l
Pulilic~ do na imprcus~ o I'E.lsumo dn confetPll· j;~ r·ouflJ~snu, dil, qw· p·•l' t•t'tYis do {lOhl'e Sr.
cio., alludidu. 11~1 [Hirte que nw tot!.ou, I'E'.Slllllo !Jim:k, niio l'oi (> warco da m:•rgcw dil't•it:t do
foi lo (Jelo !11lleciJo Sr. UI'. Olin~ira l•iu1c11 tc-1, l~.a eulloC;tdo uo lu.tm' exact" (c con~r~uinte·
que couhcci3 da quc~Uio, por li:l\'er toUHHJ(I a~~ rneule o tl:l nw1·gcm e~fjlll'l'tl:l) e que o~ dudos
muitos desse; tmllulhos quando Jl~rtcuccra à do relntorio do estmngeiro~ soLre llS Jlosi~õcs ·
commissâo ant~rior :\ rJN !lirigira o Sr. ·Bt~.ruo cstào o.llí 1 mns uilo deviam ~lllllslnl' t. .. • .
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 2710112015 11:43. Pág ina 37 de 50
Ê~tando tenninndos os tra!J~lho~ dP, e~plo·· • E' si nossos advcr~urios. uiío consentem
ração tio territo••io r1ue iuteressa aos limites ~o em um no\·o lt'nl~do, formul:Jdo claramente e
Imperio com•• a Guyana frnnceza. den o f(Ovet·uo tGnrlo ll:ts~s de conce.•~ões equitati\•as e r~ci
imp~t·i~l por extinctu a commi~~iio que puru bso pt·ocas, JWrece che:.:ado o momt•ntu em que,
fur;~ r:.rend;t. se record~ndo emlhn do seus direito::, ha lauto
• Segundo Yos foi communic,1do nos rel~tot·ios tempo n~gligenciados. n l~ranç~ dcnn\ intilllar
nntcriores, desde 1868. a refe1·itla comrnis•5o. o Ht•adl par:1 avacrLal' a m~tl'ffGin esqUI!f'(la da do
que se org:tnisúra e.m attençfio nos desejos ma· Br·a~tco r. do rio Nc!Ji'r> e pum isso púr m~diJas
nife~tudo~ )leio go\rerno de Sua ~lagestade o em execu~no, tão eficazes que cheguemos ú
Imperador dos franc~zes, de se proecder, em occupa~üo tet•riLul'ínl. •
commum, JJOr commis~al'ios de um c outro pniz, Sr. presidente, é realmente ndmirnvcl o des·
a ext~mes parcio~s em IJarte do mcnciona•lo ter· embaraço da oslenm..-ão de t~uta rorça u de
riLorío, não pôde desempenhar precisamente os tnntn;; assevernrões inexaclns. Podia dar 'este·
fins que se tinba em vista , por não se havet· mnnho, si is~o fo~sc necessario, de tJUe invers~
Cilmeguido a juncç5o tle~~es commis~arios. jmc11te ·do que diz o Sr. S.1int Q11uintin, é n
• Com tudo, os serviçus que, em o!.J~ervancia França qnc1u, de~de log-o des~e coll\·enio de f.i de
das ordens tlcste ministet·io, executou o cnmmi~· J'ulho de i8'1.l, tem inohserY~do a neutr·nJidade do
sario hrnzilciro o Sr. cnpiUio·tllncnle José da tenitori,H.Io Oynpock nn Ar:1gu:•rr, OlllroAtnap:.i.
Ço,;ta Azevedo, sem a n,;sistcnci:1 U'J commissa· Alli de 18i'iS n ~860, Li\·~ occnsião do ver
rio fr.~ncez, t~m de prestut·-v:llio~o auxilio- qtutnlo sE> tlescura de no~~os intct·esses pelo
qu:mdo houver de re:1lar-se as ncgor.iaçü1's con· i ~b:mdono em que ddxamns ir n autoridade da
liadas om i8.)tl o i856 110 Sr. Viswnde de I
Guy::m:t fr·ancez~, radi~ndo-sc nesse t~nilorio
Uruguay. . · extemo e rico.
• 11 0r snn parte estarú tambem o g·overno O Sn. l~nANCJsco Soonb::_;?.lns o adiamento· não
frnncaz col~!cado c,m ippal posil;~o. por ter no prejudica, porquoconthluamo~com o dirciloom
~nno de 18o' cnvuulo :.quel,as pnrngens dous nossa posse. ·
cxplo~nd,)res, os_ Srs. Carpentter e Peyr?n, como oSa. CosTA Az!l\"EDo:..,..Possc do dit•eito, qu.an-
vos !01 COl~ruun1ca~? no ulltmo rr;lalono, , do a fi'rança estil com o direito da po>se. E Coi
. • Cump1e, lod~' t:l,. recon~ec~t t]ttc me_ll~? 1 por i~to que live de ra~er,em l8:iS, um protesto
fura. que o C0111~n1ss~rw ilrn~il~tr? se hou>es._e dirigido ao governadot· do [lresidio de S.George,
enc?ntrailo cot.l.o l)r .. C~rpcntJel' como. esta\ a pu1· h:~ ver preseuciado for·ç~s militares, em scr-
nj_u~tado~ e que Jllll~~~ tll· es~~.m pr?ccdtdo ?os vi~o no tcrritorio da margel!l d1rcit~ do ~yapoek.
exames u e~tu~os QU!! aqu~lle ~~~.e <111c c~!l~_tam A r~~llOsta, qutl consegut, apenas fot de que
-de seus extensqs e nunucmsos relQlouo~.- esse pr·otcsto seria presente ao governo fr,mcez . .
Nenhum rclalorio da repnt'lição de l'slrlln·
• Os dndos colhidos dos exames e ~sludos geiros trntou deste inddenle.
pru~icudos pelo conunissario br:nilciro, o SI'. No entretanto, a verdndc nhianda denuncian-
Costa Azcrc!lo, diio luz snmcicnle 11nra que do ~ p~•iltlio do St·. Saint Quaintin, quando nos
llTIO l'et•eicmos- quoe5tJUCf fU.llH'O.S tliSCUS~Õe~ attril.nte o que seu governo pr:lli~u co.;trn o
·nesta parte. • . . nccurdo de r; <lo lulb.o de 18111, e :ltll'a nconse·
E~sc silcucio li t:mto mais para notar, uepois llwl' arrebatar-se-nos tod3 :1 zona em que estão
d~.: sobidu, como creio que ~e deve ~al.ter, o que as com:~rca~ de Macapa, Gurllpú, ~lonte·Aiegre,
ácerca desta CJuesiUO limilrophc disse o Sr. Obidos, ltaconthirá c ~bnt\os, :•o uorte da mar·
Snint Quainlln, em um imporlantissinto relato· gem esquerda do Amazonns e ao oriente do rio
rio, l•scriplo em Cny•HHl:l, por ordem expres~a Negro c rio Dr~nco I
do governo frUIICflZ, Senhores, devo te•·minnr. Pmvei de um modo
AlH o uota\'el escriptor. offici:~.l engenheiro, des;tlinlwdo tnl\'ez, m~~ fundado;
nol~tndo que um dos títulos de g·lorl:l da l~rnnç11. l. • Que prc~;hnmos o~~i:.rntllt•r nos rim~ nave·
de enlão poderia pruvir de se Jes·~mbnraçar ga1·eis da mnrgcm direita do Solimõ1·s, onde
des~us questuus Yel!ias da :•rena diplomntico, chl'ga, a nossa rt·onteira, com a Republit::J holi-
que encommodam·n'n sem vanttlgcm, remat~ vinn~; e que p:trrt isto urgi:~ conliecer-se a po·
suus considcr~çües tom a~ soguinl~s palavras, siç5o dn ~·crtcnlc do Jnvur~·, por su••s cxuctns
para as qnues ou~o pedir a al!ençuo dclid~ do coordenadns ~~tronomicns. · ·
governo. . · 2." Que o ~~sí~nal~m~nto da fronteira ao norte
• A nllilnde do !l'OYerno bt•azileiro nas dis· da Tab:lling-n, no Içá e J:~put·:í, u~o foi, por fai·
cussões que ullimanwnte lii'CJ':un lu:;~r :icerca tns da courmissfio mixla de Hl7~, f't•ilo como se
do tcrritol'io do Anwp~; . ·. pnt1eri11 ftíZer scgnnt1o o traindo de :!:l dt~ untu·
' Seus t•sforço:: por concentrar n~s l't·ontoi•·u~ trro d,• l8iil, d:rnrln lu~111' :u• :wcôrdo de H rio
popultrr~1o stl:' ;. F\;1·•·•·ciro dt·~se t•nno de l8i·L ·
• A L... n!ieueia con~tnnh) de excrr:er ~ob,•· 11 !Joa J!Oliticn 11l'OitSI'Ihn Cllidal'nlO>
i·ilnin CHl tcrrilorio ronlcslndo, nj1eznt· das esli· dü3.J!ÕI'Qnr,
0
h•l'llWS :b !jU•!SIÜcs Jimilt·uphll~.
pulaçiics que lh'o prohibr·m:
• Essa ~divitbdu qnu imprimo :\ coluni~ Senhorn~, (:U q uitcrn lJO.Icr t'rJIIelil' ngnra
11·uc·creou, ~ontnt~·iameü\u t1 no~~o~ direitos 1111 es~as l~t·Uh:1ntcs paiUVI'usco•n lJUeo Sr. Rndl'it::o
m:~rg1'lll osqlWI'tiH do rio Ara;::unry: . e Silvo, U<!Ui, cut se~~ã•ttlc 18de .\gosto de H!H,
" ls!IJ tudo indica n ur~c1wia de nenbar mllstrotl qu:llltn de inconvenil'ncit<~ ~~mos prati·
de vez com (1Ste deiJate, e no momento em tlue c.udo nas qm•slõ~s de uos~ns fl'IJU~eirt•s; eom i8tO;.
nn~~ 110~ rc,.l . l'ót•n du dirdlo, llll ]>[llatll.::r da llDrdm, t,,marla mttito tempo; mns com elle direi:
. jUSti\'11. • Em ~onc:ht~ão, Sr. pr~~idente, peço ao hon·
Câ'n ara dos Oepltados -lmJresso em 2710112015 11:43- Página 43 de 50
O mnrct) do I~;í n~o podia ficar U() lu~ar do No entrctant.o, cumpre-lhe não cart•cg~r :t
poste do lç~, :1 menos que se não despreznssem mão de mai s, porque desde sabbado que o~tâ
os t' "n~d I! o~ undos em t86S,como estão expostos coocto.
.Do r,•J:tlot·io antes cit:J.do. · . . O tnl númutlt aceito repousa sobre :t~ posi·
1\f~~ l!ltC calculos esses que rez o Sr. Dar1io de ções que em fBG8 der.1 ~os pontos extremos .
Teu·~ sobre a situação a JlrWI'i tlo marco do Jçó., O Sr. Borüo do Teiié disse na Re(orma da ~3
· quando só muitos mezes depois foi attl áqucllc ·do Janeiro do 1~73 que a da foz do Ap~poris, um
rio? ()uc c~lculos sao esses de que f:tllar:~ '! dDs ·pDnlos,'-estavn errada, e, não obst:J.nta, con-
Nenhum -quem nisto entrou foi l'n Soldan servC>u o mesmo azimulh, c pediu ã · curte o
que o~ · expoz na sua memorin de ~5 de Dezem· ex:nmc dos calcnlus I... ·
bro de i8i1, e guc, como \'ÍU·se, não foi feli1.. ·Esta descoltida foi apreciada · em um artigo
Conv• ·~ fertil a im:i~inação do Sr. Barão do ~ue t'l Reforma llUblicon a 6 de Novembro U1·
' Telf<! ~I!. .. t tmo :. ·
Parece, diz, que fica fúrn de dm·ida que não Contém as linhas que seguem :
. tlemt'lt'cou fronteira e/Tadtt uos dous rio:; l~á c
lapu!':í. ~nle$ qttc indicou onde busr.nr n · • . .. ; . o · commic'sat·io br:ii.ileiro se . cncar·
fron tcir:~ {)Xacta :.o p:~rtir d<:is poste~, q ttc e5tão reg.uia de calcular o :~zimuth goodes!co e o
em W. • O~' &3. !J:Jr:~ns pUI'. eni i O. • :!0' ao·>.. comprimento dn lin ho. que vni .da Ycrlento do
e) ~5o li tambt!m; diz, certo, n~o é v~rdadeit•o ignrnpe Saulo Antonio, em Tabatingc, á foz 'd o
o que ro ~s:!ever;~ : que a froutcira de 10. • 20' Apaporis; o gue o peruano determinaria o pon to
30", ó do Sr. llt•rfto de Te!IIl .. ou iJOUt(ls do r io Içá atr:~vc:;sndos por clla,
EIh!! o ll~m :1s~egtli'a do. ma i~ de .umo vez, c adopwr:nn o mesmo azimuth !la.M. pelo Sr.
Vê ·~e do trecho do Jor11id do Cmllmuâo, ·do um !:llllil5o de mar c guerra Jost) da Costa Ar.cvcdo,
nrligo do nH·~tHo Darão bto d ecl:~n.udo ; de d~l n 10• 20'30" 2-a despeito do haver ocbndo para
rec~ntu. de t do corrente mez I
a foz referida outms <;oot·d unud~ s di,·ct-sns dns
As provas disto as oJlercce nos seguintes do· «JUC dera aquelle ob~ervndor!. . . .
cumcntc,s : .c Qunl n resp•)stn quP. deu·mc S. S. (o Sr.
I. o C:trla do Sr. Pa~ Soltlan, antes de pnt·ti • Tclfé) qu:tndo lhe liz v~r qtie mudando aquellns
·.. rem .de Bel~m para o Am~zonn~, uns quatro coordenadas ó nzimuth não p~din ser o
· ruez•!S, em a qual c>tit c mostra a seguinte Jli'O· ·mesmo f(') .
. po~iç~o : - c Agora é tarde quuiLJ.ucr rctificn~1il:i; sl!rá
· • EI nzimnth <ltW tlio udl} In li ncn gcodesicn cc.n\·enicruc u·nda. dizer no Pnz Soldnn. • .
de .1':tlJatingn til Jnpurti :1.0. o ~o· 30" cs exncto . •. Jii vê .o instituto, diz:-Que niío resta d uvida
2, ~ O Tclatürio de 8 de Junbo de l868. onde mnis soiJre este ponto.
est;i .; · · .· Nilo ú certo, portanto, que u fronteira fosse
lcul:~da por omro. ·
• A~silli,J)Qi!!-,a iinha ucsta frontcirn corre aos caO Sr. Brmio de Tcffé nccitCiu n que Ihc dcrn
i o.• 20'301' ~E~so . . c~se · relnturlo quo tanto o incommodn ; embora
3. • O <~3deruo (encadernndo) n. iO, que mos·· ntú officiahncnle o negue ou h:tj:t negado mois
tr~ 1 csc:.riJtiO depois de ha\'cr dci'xndo o Jnpu1·á, ·de ttm:t vez e ntê este momento no instituto I ·
e ja na cidade de 1\htn~tos, em ~talo t!essc a uno, d ) t>nsst'lrá n. oXJllicar, diz, a inscrtpr:ão nns
onde estão os calculos lcidos dando o tal a7.imuth c::rtas do Içá c do Japurú do :~zimutb tu- O\' \3",
e a distauci:1 llos pontos que o dclcrminom. e C()Dl isto reconhccer-se·:i que não · indicn
lo~- ... ·A c;~rla tlirigid~ ;w i>r. Pitan:,ra em ! de oec iw~ão de fronteiro, parn dar azo n dizer-se
Novembro de 1868, do l':~raguar, Dn qual est:\ ; que por abandonada em 18i~ reivindicou-se
• Si :. mcmoria me não falha, :tlti deixei. no extenso lerritor io. ·
reMorio os ~eguintes dudos : Na c:~rta do Jçà niio mnnteve n inscripçiio
alludidn, si bem que o poste alli posto tenho o .
• Linlw j(eodesica da vertente de Santo An· Apupo ris por esse :~zimulh. ·
tonio á foz do Ap~Jloris, margem · esquerda do Prova-o dando a exame o ori!!'inal do onde
la)lurá, lO.• 2.0'JO". • em papel vegetal tirou-se n e(•pttl dessa carta,
Como pois, sustent(trn o Sr. Barão de Tcffé 'to! que remcttida foi litographnd:t.
proposiçilo, de ser seu esse azimuth ? Porque .Núo ha ahi nenhum indicio de 101 inseri·
austeutou essa proposiçfio ? · pç.iio. · · . ·
De que modo, dil, póde apreciar sem iucom· . Si na carta litogrophndn isto nlío verill~a;sei
modo o procedimento Qllc teve e qne motivou ·n.oda Iam com tal nlteraçiio. Aquelle onsma
o dos~lncho quo foi lido pelo mesmo Dnriío o csl:i nutbenliwdo pelo Sr. Dr . . Olivalrn Pl·
enconlr,t·~c no M·tigo do Jo1'11trl do Commcrcio mente!. ·
de 3 .do corrente.? lá disse na imprensa que niio viu hl carta,
proposição que causou cspnnto ao Sr. Darão dl
.. Eis o que lcu·se : Ttj/'é. assegurando hnver-se espalhado el111 n ·
• Pelo segundo omcio; soliciia V. S. que eu moos prodiga::;. .
m~nde examinar os cale ui os que V..S. fez com Qui~: obter uma <lellns, e nem n troco de
o Sr. Pnz Soldan pnra det••rtllinaçao ra:acttl da dinheiro alcançou. Ahi estâ; diz, a prova é uma
linha geodesi(À' (lO. • ~o· :JO") entre TobalinJ:"a e communicoçtto qua11.omcial do archivo militar,
ApaJlOt'is, e quo se Mhnu'i annexos ao seu oOlcio
. . ..Jl. 7.'
Ah I ·scnhore5; ·ex.clnma, 11 ·muito se ati,·ou o (').1:' ortlgo . do Sr. Guillobol, setrotarlo ·da eonuuluSo
~dvers.,rio dos l'C«'-S trab.u.lhos anteriores I l!rnllelru.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U1 1201 5 11:43 - P êgina 49 ae 50
comp:mhio entrar para os corres publicos com de Mncedo, Francisco Sodré, Joaquim ·.Tava·
os quantias por que tiverem vendido os terrenosres, . Dellri:io, Bclforl Duarte, Diana, Tavares
entao occupados. · Delfort, Moreira de B3rros, I\lm•cira Brand5.o,
Par:~ garantia do Estado deverá o concl!ssio-
Frederico Rego, Souza Lima, Augusto Frnnça,
nario, ou companhia que eUe organir.nr, tí!· Sergio de Cnslro Ruy Barbozn, Epaminondas de
:Mello, Leoncio de Carvalho, Felicio dos Santos,
tiletter.li secretaria de estado dos negocias da
agricultura cópias authenticas dos contratos deFranco de Sú, nrurtinbo Cnmpos, Dezerra Cn·
valcanti c Fronç:~ Carvalho.
venda que celebrar, e isto. dentro de lO di~s da · ·
celebraçrio; o mais prestará, no a elo de assignnr Faltaram com participação os Srs. Affonso
o contrato pela ~resente lei autorizado, finnç.1
Penna, Aureliano ?!Iagalbães, Doriio d:~ Estnncia,
idonea por valot· equivalente no preço das terras
Flores, Frnnco de Almeida, Franklin lloria,
quo lhe são vendidas, calculado pelo maximo Ferreira de 111ourn, Ignucio ~lnrtins, José !b,
estabelecido na lei n. 601 de 18 de Setembro rinnno, Macedo e Mari~nno da SiiYa; e sem ella
de 18ii0. os Srs. Aragfio e Mello, Abreu c Silva, Azambuia
Art. 2.• Reyogam-se as disposições em con· )',leirelles, Couto Magalbaes, Espíndola, Fidelis
traria. Botelho, Joaquim Breves, Lourenço de Albu-
Sala das commissües em 6 de Julho de iSSO. querque e Manoel Eustaquio.
-Rodo/pilo Da.nta$.-R11y Barboza.-Silveira de Ao l/2 din o Sr. presidenledeclnra aberta a
Sottza. · sessão.
E' lida c UJI provnda u actu da sessiio antecc·
dente. ·
Se111siio ~rn ,. de dulho de 1880
O Sn. L • SECm:umo da conta do seguint<J
PmJ>tDENCL\ DO SD. \'ISCONDE DE PRADOS
EXPli:DlllliTll
SU~mARJO. - ExtEntticu. - Parecer. - ApproTnção de
rc~aeçvc~. liC;\IICI'in\onto do ·Sr. Al~iln.-Ob;o•·•·a.çúcs o
Officios:
rctjncrimenlo uo Sr •. Yareolino Mour:1.- Obsornçvc$ Do mi_nislel'io da agricultura, <lo 6 !lll Julho.
do• Sn. Fernando O;orio, C~rlos Alr~nso. Lima Duarte
(rnihbtt·o d:o m:orlnh~) o Galdino da1 Nuvcs.- Proposta corrente, rem~ttendo, :-Jcompanhndo de diver8<~.S
do poder CUentiy(),-Pnt!fE.thA l'Al\'TE DA Q!\DE.~ lhJ DIA.- informaçues, o requerimento en1 que Thoma~:
i,o dbeus!ão do r,:·ojoe;on. 30. En1cod:o.-l.• diseu ..ão A.Edison pede privilegio para os melhoramentos
do projceto n. ~:, do l88o.-l.• dísouo1Io do projccto
<!UC introauziu no :~pporolho de luz electrica.
·f~h~7j ~E~o~~~fl~~ofs:u~!~~,d~ãSr:1 a cr.~·~~,d~~ J~· õ~?~~i't·~~ -A' commissüo de commercio, industrla e artes.
R~(~Ucrimonlo,- SEI'õt::<Uj\ l'AI'IT& UA 01\lH:>~ DG oU.• -ln\or•
pol uçüo do Sr·. Freitas· Coutinho "" Sr. minl•tra. J:o Do ministerio do imperio,de Gde Julho correu·
JU~llça. Di~cur~o~
dos. Sn. F1·ciLns CouUnho, Dtmln.A (!~ti·. lc,pedindo desi gnaQão de dia e horu para apreslln •
uij1.ro di\· ju>tti~") .c Dcterra d_o Afortctc~.- Ro~aCfutt!"'.
tor uma proposta para ai.Jcrtur;~ de creditas cxtm··
A's U horas da manhií, feit~ 11 chamada, acha.: ordinario e supplemuntares. nUm do occomH· no
rnm·su presentes os Srs. Vtscondc du l'l';tdos, (lllgamento de tlcspczns das vcr!Jas~Cumara do>
Alves de Aruujo, Mello e· Alvim, Almeida dcp~tados o dos senadot•cs, ObS;)fl'alorio llslro·
D\lrbo.za., Rodrignes Junior c Antonio <lu Si· nomico o Soccorros publicas e mclhorameuto do
queira. est3do sanituJ•io. -lrlnl·cou-sc o dia 7, :i 1 hora dn
tarde. ·
Compareceram depois dn ch3mada os Srs.
Costa Ar.evedo,. Prisco Paralso, Dnniu, Saldouha Do ·pt'osidllnl~ da Jlrovincia do Uio Grande do
Marinho. Fnbio Heis, Joaquim Serrn, . Sinvul, Sul, de. a de htlho corrente, rcmctt~ndo um
Freilus, .tosú Busson, LibeJ'ulo Dnrroso, João Uri· llXumplnr (lo rel~torio com fiUU ô Dr. Fulisbct'IO
gido, SouZ:l Andrade, Virialo de ~lodeiros, Pereira da Silvn pnssou n adminislr<wão da
Abdon, M3noel de r.Jngnlhi'ie~, ~[nnocl Cnrlos, provincin, M din {9 d~ lnlho.do :uma [Ht~s~do,
Amcrico, Pompeu, Costa 1\ibciro, Ltt!z Fclippc, ao Dr. Carlos Floros.-A archivnr.
Soares Bi'and5o1 Sm·ophieo, E~Jicridi~"• Frede· Rcquerimenlo do hllcharcl Affonso OclnYinno
rico do Almeill(l, nibeil·o dt' Mcnezos, Bat'ros Pinto Guimarães, $CCL'etnt•ío da junta commercíal
Pimentel, Alontc, Almeida Conto, Prado Pimen- de Delém do Pm•ti, pedindo um nnno do liccnçn
tel, Theo!lorcto Souto, Ildcfonso de Ar~ ujo, com seus vencimentos.-A' commissüo de pen-
Bnlcão, !lnrcolino !loura, Zama, Rodolpho aõos e ordenados.
Danl:~s, Hort:~ de Arnujo, &pti~l:~ Pereir:~, Frei·
tas Coutinho, Bezerra de Menezes, Candido de E' lido e approndo o seguinte
Oliveira, Carlos Affonso, c~~at•io Alvim, Corrcn PAD"E:CI::U
Rabello, Galdino, Lima Duarte, Mello Franco,
Antonio Cnrlos, Theophilo Ottoni, Gavião Pei- l880.-N. 33
xoto, fllarlim Francisco, Marlim Fmuoisco Fi·
lhot Olego.rio, Tnmnndnrll, Jeronymo Jnrdlm, A commi$si'io do marinha 'e guerra, n que Coi
Sig1smundo, Silveira de Souza e Osorlo. presente o requerimento documentado de Carlos
Compareceram depoi~ de nbertn n sessilo os Mnrio da Silva Telles, tenente do iíl. o b3t~lhlio
Srs. Souto, Andnde Pinto, Ulysses Vianna, de infantori~, quo pode lhe seja conlllda a nntl-
Florenclo de Abreu, Cam~rgo, losé Caetano, guidnde do posto, Ei de parecer que a este res•
Dnriio Homem de Ale!lo, JOllCJUim Nabuco, Meira peito sejn ouvido o go,·erno.
do Vusconcellos, Theo!lomlro, !eronymo Sodré. Snln dBs sos~õos em 7 de Julho dol880.-
Souza Cnrvnlho, Mnlheiros, Pedro Luiz, Bunrque Melto e Alt>im, -1, C. Azet~edo
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:45 + Pág ina 2 de 38
São lidas e approv~dns as redncçues sobre a cs, mente ontra mesa pelos mesmos consern1dorcs,
trada de Cerro de Pbiladelphia a Cur:~vellas, e fazendo elles nma elel~ão \'ÍI~indu e nmt•<tçando
autorit~ndo o governo .a tran~fcrir pnrn a m·mn continundumcnto os liber:ws. Em uma •las
de infuntaria o :1.• tenente do~. • bai:~Lhiío de noites.tla oi'!Jia eleitor;d,~ahiram os c;t pangus pela
artilhuria a pé Raymundo Pordigão de Oli· cidatle a dar tii'OS de rcwolvcr~. pondo de ~OIJre·
veira. salto ns fnmllíns que eont.in un111 fo)ra d•• suas
casas, nmcdrontadns :í vista de t:tnl:•on,adi:t. Um
Vem :i nwsa, ci lido e npprovado o seguinte dos :1baixo assif;nados,Erncsto Augusto de Mello,
Rcquel'imcnto foi em uma das noites, em que condazia uma se·
uhorn, nggredido por mais tle '•·O c:tJl:mgas <[tte
Requeiro que pelo ministerio d:i marinha o lot'i3tll as~ns~!narlo. ~i não fúrn o mcsm<J dizer·
seja enviada a cstn cam.~ra rópia dos estudos da lhes quo 30 mouos respeilassem aqudla ~o:nhorn,
barra e p01to de Cai.Jo Ft·io, feil.o~ pela reparti· o que (II'Odnziu efieito por set• e~>n senhorn es·
ç5o hydrogr:Jphica, c Je que dá cont:J o relntorio posa d~ um cons ~ rvndor. Chan1ou-~e a ;1Ltenção
de8le auno do me~mo ministerio,- Em 7 de do delegado consola r portu guez nestn "ddade
Julho 'de :1880.-J!ello e A.lvitn. para estt•sfarlos e nenhttllla tJrovídcnci:t foi
dada. As :mtorid:1des Jocacs vi ram-sc em tal
O Sr. 1\lnrcollno 1\lourn (pela or· estado de coacç~o 'lue niio pud••ram d~r provi-
d&m): ~Sr. presidente, achando-se :~nnuncinrla dencia algumn, qnmtlo ellas lambem •·ram
parn hoje n inlcrp•~ll:11:ão do nobm deputado pela amcaçudas- em suas Yhlas. ,\ força ex i~ tento
província do Rio de .l:meiru :10 Sr. miltistt·o da nqlli ú diminutíssima c, po1·1a1tlo; impossibili·
JUStiç~, cu pero :J Y. Ex. que consulte a casn tada de pres!at· nuxilio aos ciJatlàos :tllll'"~':!ilns.
si me I'On>entc apt·esent~t· nmanlüi, nn primeim Podemos osscgnral' n V. Ex. qtlc o pnvilhão
l101':t,Um l'6([Ucrimcnlo :•o mesmo nobre mini8tro. brnzileiro fói cnxoYnlhauo ptoJo p:•rtido conscr·
·da ju~tiç<t, pedindo iu(ornwriio soure a.:onted· v:uJor de S. Joflo d'EI·Hei, que :1rmnn ao
mcntos d:J província da Bnhüt, e que entendem. esll·angeiro e ei\LI'CgOU·Ihc OS 110$SOS tli!'t'ÍIOS
com a politicn ~ justi~a do gnbmcte. c "iJns. A cidndc continü" rm ogita\·:·to e
Consultada a camara sabre a urgencin re· TI~O SObeUlOS a qUo Uesgl'n~'US Q~l;I!IIOS di!•IÍil<l•
qlleridn pelo Sr. Mnrcolino Mouro, resolre dos. O Exm. Sr. Dr. Yirg-ilio dt• Mello ~'talli'O,
pela ~ffirtnnliva. · · · depulado gerul, foi tcstemunh:l oculnr tl·· tmlos
esses factos quo vi1nos de expu r. A~sim pois ··~pc
O Sr. Fernando O~m.•Jo ( pela rnmos no zelo e patrioli~mo de V. Ex .. tJll\l
. ordll'm) : ..,.- Sr. presidente, acabo de receber de na parlamonlo pcrlirá as pro\·idc111:ins w·ccs-
S. Jofio d'El·Rei, provin~in de ~Iin~s Get·ocs, serins parn nossa g·nrantin, h<!llt ~omo ~· de
uma cuia ~ssigoada por dons liberaes impot•- todos os libcracs r~sitlentcs nL•gla 'ei•l:•dc.
anles daquelln lal'ttlidadc, denunci:.mdo gr;oves As no~sa~ cnsus .s~o upnnt:uh•s e nós ron"l:>ll·
acontecimentos eleitornes alli havidos. Pe~~o temente lH'OCLH'IHios ]Jela Ctl(l:Jng:td:t. ne-de
licene-a a V. Ex. para I~ r o conteudo da me~ma j4 nos conre~~amos grntos a Y. Ex. por IJ<ntl•
carta, que mandarei á mes~. tJUOr metlid~. !]Ue \r. Ex. tom•.'· a IJe•u da
Es ton informado pelos nobres deputados do nossa ~egurallr;<Jt! em dcsngg-ravo dtt ll••s~•J [Ja-
:Minas Gcrnes de que o que consta nest:~ carta c \'ilh:io nncion:~l. l'óde V .. Ex. 1':11.1'1' d,•sl:t n"'·'n
a verdade. O nobre deputado, Sr. Illello cnl'la o uso quo lhe fur convenienh~.
Franco, gnrnntin-me e até di~~e·me que o s••u 1 No' ns~ignmnos de .V. l~x. putricios :•tlel.ll'io·
illustrl! eollega. o Sr. AITon~o Penn:n, em tempo sos c ami~o,; mnilo o!Jrig-;tdus c cl'iud os.-, ' 1'<!~
opportono tratará destes rue los Clllll tod:~ a mi· sidcnte da mesa clt•itor:•l, Jouq1li111 /.11 : d~
nucio~idnde, .llf~ddi'OS .-
E1'11csto A•~!Jtt.•lo de Jl~llo (ôlJ'Ii>l:tl. •
P:tsso a ler o <JUO me dizem (lê) : Os Sns. CAIU.os A~To:>so o Gútnlio oAS XR\'E>
1 Exm .Sr. deputado Femnndo Lu i~ Osorio.- potlmn a Jlal~vra ..
S. Jo~o d'EI·Rei, 4 tlc Julho de 1880. O 811. 1~1mN.I:O.IlO o~omo :- Como j:i disst',
• Vamos ti presença de Y. Ex., como um tios esl•·s nt•onlocin••·ntos tivet':!ln lng:tr c1u S. Jo:Lu
mais distinctos representantes do provincin do d'EI·Ri:i, c cu :tJ'J•cllo t•ara O> noht'es dqmt:11los
Rio Gronde do Sul, da qunl os nba1xo nssi!rnn· de 1\linns, qu<J 1~111 l.>asl:tnto p~triotbmo 1• IIHlt!·
dos t~m n honr~ de ser filhos, fJ:.t.f:J. pedir a p~nd~nci:~ J•:u·a ttrotligat• e~tes ai.Jusn$, pP•Iil·
Y, Ex. pnrn, om nomo dos nüssos institui~·Õe$, provldenci:ts c fazet' r.om quo ~ejam Jmnidn~ os
provid~udat· allm do que a~ oos;;ns vidas, ns criminosos.
nossns !'~mil ias, a~sim como .~s de lodos os libe· Tl'rlta-se dn llefesn tln liherdntle eleilor:tl e da
raes desta cidade tenham g~rant.ia, da qnol se ordt•m, e no mesmo tempo tenho n fr:Jn~tezn de.
.nelwm Cultos, como p~ssom n exp\:>t' os abaixo· dt•clal'ar !JU~ n~o estendo a acc,ustçao que
n~signndos o V. Ex. Os conservadores ilesla merecem us conserv:ulore;; de ::>. Jo~o d'l~l·llei
cid~de ,. vendo que perdiam a cleirão municipnl, a todo Jlnrtillo ~.onservador do Jmperio. t<:stou
si a •li~putassem pelos meios legues, mnn~arnm b~m Cl'I'Lo de11 ue o~so putido Hfio 11 UHer:i com·
vir ~00 porlugnrzcs, trabnlhadorcs da estrada pnrtilhilrda rcsponsabilitlndo dos fnctns isol~dos
do rerro d~ Oeste, vindQ entre ellcs criminosos, que li\·crom .lognr na provincia .. de Illinns,
pronunciados neste termo, c lhes cntl·ugnrnm
c~ta cldnde, qnc se achn debaixo dn prossiio n O Stt. HonT,\. tJIJ AnA uso :-. Eslá bem certo
mais pronunciada. A mesa p:u·och!al foi coagida disto'!
o niio leve outro remcdio senão su~pender os ·O Sn. FEnNANDO OSOI\HI:- Pelo menos ~ssim
trnbnlllos clcitorac~, sendo formadn criminosa• o creio.
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 11:45- Página 3 de 38
... .·.
Sessã() eni 7 de Julho de 1880. 95
o Sr1. GAtorxo DAs NE\'Es: ;..... Parece flUe esse v. Ex., Sr. presidente, que conhcca a l.lis·
é o plano do p:lrlido consen·ador }!OI' toda a tori~ dn noss3 (Jrovincia, oride tão brilhante·
part e. . · . mente tem ligur.,dó, ·sabe que não <i novo para·
o partido conservador este :;vstema de Cazet·
o Sn. FtnNA~oo Osonw: ~ Peç!) aos . .nobres eleições.
deputnrlos de ~tin~s, que se nchnm mais habili· · · ·
todo~ do que eu (Jar•' tr;rtar desse aesuntpto O Sn. TuEooonEro So'U'ro :.....Em toda a parte
(rui'o aiJOütdos), que tomem. interesso ni~to, Irnperio. (A1wiad1Js.)
tJUO do ·
emvenhcm todo o seu vahmrmto perante o go·
vernu, afim de que a vida ~os ci~tld~os paci~ 0 Sn. ('.Antos AFFoNso:-Foi alll que se pro-
11cos quu J>Çrtencem no ~artwo lr~ural ~e S. · clamou 11 dotl)sLavel . maximn d~ que o unico .
Jouu d'EI -rc1 ~eja garanl:d:~, c bom ass1m o crime é não Ycrtcer; ali i em mai'; de uma. cidarll!,
soee;,:o de suas fam ílias e a força mot·nl das em mais do uma época so· ttJm picado votnn tes
auluridades. ·:i espl!dn (ap1u·tc1), de modo que o enterro dos
0 Sn . CARLOS AFFONSO :-Peço a Plllavrn. Clldavcres não se podi:J. ·r..:ter sem [lrlmeiro en-
5aec<~l· os ! li . ·
O :sn. P~ESIDEN'l'E : --Mas é . pela ordem't .. . No poder óu fót·a delle, o partido conservador
Não esltl uada em discussiio. não se rc~ignn ti derr·ota. Oudo uão póde, tra-
O :;11.· CAutos AFFO:I"~o:- E' para r ~qncrer a pnccla, c.quando u in~rign c n cabala aJuda não
V. Ex. ou ú. camum, si só elia tem competencia lhe roruecem meios sumcientos, elle, o PN·
p:.r·u i~s~ , det u~iuutos d~ urge nela 11nrn formular gociro, o ciimp(!ào da ordem, appclla para. a
um pudtdo d'; 111 formaç.ues no govct·oo. Tioleucin, arma o braço do sicario, invade as .
l'oslo. a votos, o reflucriment'r é npprovado . cidadss e as U1:Jlrizes, e levu tll.do rio rojo tJeto·
o Sn. PnESJ[)E~Ts:...,...Tem a palavra o nobre cacete e pelo I:Jncamarlc. (Athim.los .) . .
deput ado . · , Entrel1mlo não ~ssa d!l apresentar-se como
victima de crim ~s e de. excesso$ de que e o
·o Sr. Cnrlo• All"onl!lo:-Sr . presi· unico a dor exemplos. ·(A.p!Ji.arlo!•, )
dente; eu lenc:ionarll diri:.:i r um pedido de ·in·
forma~iks :10 nobl'e mini~tro d:. j ~s_tiçn co~. re· UMA voz :- E que ainda agora pratic3.
rerr•ncm n fnclos occorridos na cle•cao muntctpal O S:~. C,ün.os AFro~so:-Não . ha muÍio o
da cidade :lc S. Jofio d'El-Rei, em minha pro~ nobre ~enndor Ribeiro da Lnz, na trilmna da
vlndn, e . pnn1 is~o ngunrda•n .a proscnçn de camnra vitnllcia, nccusou o netunl chefe de po·
S. Eil.. nesta cmnaru, quondo v.essc responder licia de Minas de enviar um forte.destacamento
a interp clloç~o !JUC hoje deY~ ter Ioga r. Corno, com o. fim de fazer a conquista eleitoral do
~réi n , o nobre de~;~utado pela PI'OVincia do l\io mliuieipio da Christina, sob o comm~ndo do
(ir-o~nde do Sul mJtrcltlOil a dil'Cussiio, lr~zendo capitão C:!millo CD.ndido de . Lellis, o quem nlio
· ao cunhecimento do cnmara a rcpr~se nl;Jçao que se pouparam insinuações e doe.stos, posto seja
ae~~I.J:t de ler. endertJÇo .o meu· pr.,'d ulo ao nobre um distincto oWci~l bouornrio do exercito, um
ministro 1lo impcrio, ao nobrtl ·ministr(l dn mn· dos bravos d.1 guerra do Par~guny . .
rinlm ou n qualquer dos · membro~ ~o goyerno
com nsscnto na casa, para oi.Jtet· Jtl as t nfor· Mas. V. Es: ., Sr. pre~idente, julgnr:i do fun·
rnn~~õcs ele quo careço. . . damc1ilo e justiça des\tl :.ccus~çuo pelo que posso
SI'. IJr•~slden te, .importantes nm1go; meus da n ponderar en1 visla de publica~lic s omciaas do
citlnde dP. S ,·lnão do El-Rei, communicnm·me governo do !tlinas, que lenho entre mãos.
QUC lambllnt alli O pi'OC98SO e(eilOl'tiJ roi lJI!riUl'• O capitão Camillo Candido de Lellls nunca
liarlo pela dusordem e pela \'iolencia. cste\·c Ílt1 Chrislin11, nem foi nomi!ndo comrunn·
Qu:tndo apenas se lhe d:~v:~ coml)ço com lodn da·ntc do destacamento dt'ssa cidade.
11 trnnq uillid~de, no dia t. • do c.orrenle, um 'l'inha sido d~spacbado p:.ra o mtinicipio do
grUIJU de Cll}l~ngas arm:tdos, ·entro os quaes Cnr vello, quo !lca em dirocçiio· opposto, n m:~is
avullllvam em crescido numero cslrongoiros, de !00 leguas de dist~ncia. (Apoiados .)
mbillhndorcs da estrnd:t de ferro de Oeste sob
o ('.nmm:~ndo de um ·cbefe .conservudor muito ·escolhn Sendo para notar-se que tão acortnda foi eesa
que o!' h:~bitan\es do CurvollG do uma e
conbcddo, invndiu n cid3do, e dirigiudo-s.e IÍ. oucra parcial idades politicas dirigiram Cellci1a·
motriz no meiu dl! desc~rga. s e grnnde al:mdo, ções no presidente, o nosso eslimavel collega o
de voei rer~ções e nmc:u.;as, expulsou a mesa que Sr. Prado Pimentel,c no nct!lnl cheCe de policia,
legitimnmen te funccionnva, apoderando-se de pela nomen!{iio daquelle omcial.
todos os livros e i'~peis relntivos ú cleiç~o ..
Ahim de t udo, $enhores, o destacamento que
O Sn . FREITAs CoirrtNHo :-O governo é que se ncht~ nn cid11de da Chl'istiM , desda · o anno
eslti · protegendo todas estns cousas. (Contes· pas~do, compõ~·se npenas de um sugento o
tafO"'.t-s.) sete soldndos. Ora, é forç3 reconhecer Qlle o
. Vozss:-Ou~m I On~.am I nob1·e senador Ribeiro da Luz- faz triste idéa de
O Sn, CAliLOS Arl'oNso :-Depois de instnll:ld:t sua cidade natal e sobretudo da c:orngem e Yl·
· nova mos~•• ·li fciçlio dos intm:t!sscs .Que c~~c gundo seuslorde co-religionarios politicos, que, se-
grupo . reprcs~. u\ava, espalhon· ~o cllo pelu Cl· mniorin,S.ooredilandoEx. , alli so acham . em consideranl
dado, enlrog;IIIIIO·Sll n tlCIOS IUCS C a ltt08 eX· qulstal-gs clcilor<llmcnle, quo, trnlando ·sc de con·
ca.sos quo o popula~~iio Ocou nlerrodll, as auto• dos sumclentcs sotu soldados pnrn i~o foram jnlga·
rldudci~ co:~chs o om immlnonte perigo de vida o um sargento.
todos os libcrllos ulli l'l~sldentcs, Sr. prosldenlo, cu honro-mo com 11sreloçüos
c â"nara do s oepLtados- tm rr-e sso em 2 7101/2015 11:45- Pág ina4 d e 38
~llNIST.ERIO DO UIPERtO .
·nemuaetraçüo do -tado da verba-lloccot•rm.. a•ubllco•-do eserclclo de
18't'8-t•f.llo e do credito precleo pura pa~~romento do deepeza• da meiJIIla
'·ea•ba no referido eseii'Ciclo. ·
·crl'rl llo da lei ... .......... . . . .... . , .... .... . .. .......... .. ... .. .. ... . 800:1100$000
t :!!~rezas Celta~ na. côrtc e proviucl~s segundo a dcmon:~t ra~1\o junta
l.lt>ulsobn.l ·· ·····
a fazer-se idem·········
iJem sob· ········
u.l ..· .....
·· · ···~·· ~·· · ·.......
.... ... ··········
· · ~·· ........
·········. ooo : ~ ·
Credito . preciso.. .. .... ;~··· . ... .. ... . .. .. 100;0004000
Terceira Dlrectoria ua Secretaria de Estado dos Negocios do Imperio em 6 de Julho tle 1880. - N•
.11id0fi. . .
MINJSTERIO DO n ·l PERIO
Ao minlstel'io da
mnrlnll:\ dP. des(Íezas feita ~ cíw1 as laocltas
das notilhns d<1 Par:m:i e A llltl!DIIRS, ern com missOP.~ rles-
lt! mlni ~terio ........ .......... . ...... ...... .... .. .. .. . .. . .. : •
. .\o mlnlstcrio dn marinha de dc8pczas leltas com a cozhlha do
transjlllrte Wtrn~ek ao sei'Yiço da co1nmlssâo· du lnlemnçlo de
lmmlgrant~s, até Abril , ......... ... ........ . ,. ......... . ..... t ; IIJill)iM
-·- l :.\88$ll7
Ao hosplhtl marítimo de santa. lzabel; atl! Abril. ... . .... .. ....... t8 : ~781
A' lancha das visita$ do porto ((:.lrV<lO) ídl'lll • .. :. ... .. •• . • .. •.• 868&ooll
ltlem (:tzclte, gt·axa, etc.), uo J.• Sl!mestr!l .. ..... ..... ,.... ....... ·alOM30
Aos enc:trregai:los das deslufecçoe~ de caSils ale Abril . . . • •. •· · .··• • __!!!~ liO:,OOI08õ
C.)llcerlo tla dot:a da Pra\·a do . ~lcrcculo , t•lé Mnio.................. ...... .. .. H:GGt;,1iOO
. Tercelra.. Olt'llclorl:t ·da Sceretarla de J::slatlo doA Ne~oclDl: 1'\0 hupel'lv etn ll M Julho ·de 11!811.
- N. ,Vtoo&l. .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:45 + Pág ina 8 de 38
MINISTElUO DO 1:\!PERIO
Cvh·, a limpeza e lrriga~uo lln cid:1dc e1n lunho ................... , 3.'1 :888501){)
!demolas pra[as, Idem ••.•••• ; •. !'".'' ............................. .. UI:OOOJIOUO
l·l~m. oh lagua de Rotln~o de l•retl:l5, IIICIII . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . .. 6lt)JlOOO
Cratillc~çües dos llscaes das lilllpeza~. hlem ...... ·................ . 7!<1HOOO
ld.em dcs \'nceit\ndONS supr:mumerarios, ideni ................ .. 4001i0011
Idem dos au:dllares.da junta de ,JJ~·giene, ~dem .. , ..... ,., ....... . !331133~
IM1n tlO pessonl do bospilal m:mt1mo..d~ s.·mla Isabel, Idem •••.••• 1:&90,';000
Idem o.la lan<:ba das \'lsltns do porto, tdel\l ..... ,,,,,, ............ . 380$000
h1Nn d•>S encarreg~1tos de deslnfeccües de casas. idem.,. ......... . (>6!/i(IOO
Aluguel ,hl, lancha ao sen·i~o dO hÕspitnlm~t·iumo do Srrnta Isabel,
it:J(:Illo. e • t t • 4 a& f at f aI tI a I~ t t t t t •.o t & 4& • • t t a• 4 t 11.1 I t • • ·. . . ta. at ta t a .
~UNIStEl\10 DO lliPERIO
Deanon ..trtt~tio do crNlllo tart>cllllo ruu·n po/irnmento de deApeznA da vea•bo
- Ob..er,·otorlo ca•tronumlct•- do.-. c:<~;ea•clclnA nbnlxo ·lleclnt•ndolll.
T~t·ce!t\\ lllrecloria 1h Secrctnt·la de E~ttLlo dos l'\egociQs tio lrupcr·io em G de- Julho tle 1880.- .\'.
Midosi, .
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 11:45- Páginas de 38
D~spezas feitas : · ·
Cont o . ·pessoat~ ••• • ••••••.•• . • e • •~ ••••••• •••••••.••••••••• •• •• • , • ID: 787ti333
Com o material, comprel!eudido ~~alat·ios, gaz, etc•.• . . , , •.•.• ..• ti::l33/18í!l :!:i:tilfi:!l2
. Despezas jlOr ragar: . . . .
COtn o pe!lSOI ••• •• t • • • • , • • • • • • • • • • ••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3: 8158.,'Wlil
Com o material : ·.
S:lJarlos •• • , •• •• ••• . •••••• ••••. •• •••• •• •• • • •• •• •·· • · • ... • • •·• • •• • • · 6t5$í93
Gaz (approxltundamente).... . , ...... . ........ ............. . ..... . 1:39,5117
llespel.u 1nludas, ...................... . ·..... ·, .. ... .. •· .,. • .... . . , ~u;;ooo
Indcmnlsnr.:lo no mlnislcrlo da .guerra ; pelas obrns de monlage111
. de nppnrelhos no !. •.semcsh-e •lo excrclr.io, conforme pediu por
n,·iso ~c'l7 de .Abril de 1880 ..... ........................ ... .. .. ~:367~:i00 8:43!>~!.0 33:wi~~
C!'edilo da .lei ...... ........ , ........... ; ..... .
---
. ....... .. ----
............
C1·edilo prccl~o..... .... .....
•.• • .......... .... .. .. .... . . ,. . .. . .... ... 3:oi7iQoõt ---
30: 080/jO(IO
. Terceira Dlr eetoriada Sceralaria de E>slado dos Negoclos do Imperio em 6 de J nlho de i880. -:- ,y ,
3titlO$Í, ·
·MINISTERIO DO HlPERIO
~mo.u•traçii.o dol!l credllot~ preclt~o• poro. &to.aaunento de tlc&pc:w:A& da~
1>ea•bu• abaixo declat•nda• 'do exetoelclo de 18 :tu .,- l880.
CAM.\RA DOS SENADORES
Demonstrtu:~o junta so~u. t . ........ . ....._. ••.•.•••••••••.••••-~.' •.• •• ·.......... ...... . .. , ~ •• IH :6t863GS
CA~IARÁ DOS DH~UT.\.DOS
ncruonstraCjilo junln sob n •.2 .. . .. .... .. ..... ....... . ....... ...... ... ............. .. .. ..
Terceira llirectorla da Sce•·ctnria de Estado dos NegÓCios do Imperio em 6 de Julho ·de t880,- .v.· ·
!>lldo1i.
· CAMARA DOS SENADORES
Ll>l N. 294(1 DE 31 DE OUTl;BRO DE 1879, AR'f. 2. 0 § 13.
l\1. 1~ bemon•tl•nçõn dn" d e•pezo• l'eltn• ~~ t»ot• fazer com o pnanmento dos
•ub•ldloe d011 naemb..o• •.l e•ta camaru e publlc.nçilo do• rewpectl,·o11 de-
bate. no oxerelolo de 181"0 - Ut80. . .
Cousii!U3NCS votadas : . . . . . .. .
Para suhshllos ... .... ~ ........ ... .. ....... •. . ........ .
Para publlcaçllo dos debate~ •• , . ....... ·. .. .. ... .. .. .. .
............ .
• ••••• t ..... .
Do~pczns renas : . . ·
com subsidio, comJlrohen.tldo o tempo dn ~ess:lo ex·
tr:.ordln.ula de 3Q de Outubro a 13 de Novembro·
de 1879 e de U de Abril a ll de Maio do corrente anM. 3Stl:86~~i0
com n publlcaçao dos debates, segunLio arlemonstraçlio
.. qU!l acompanhou o a\·lro d!' urlnlstrrlo da fuendn .
rte 1 de liaio do corrente (cupins ns. · t o i) ...... , ~~ &'iO: 81l0tj88l
Des(l(!7.1ls :1 fazer : · · . ·
.com subsidio, 3 de Nnlo a 30dc Jnn.ho proximo futuro. · ll!S : BOO~.
com a publicação dos debntcll segundo o orç:Lmcnlo
npresent~do pela t ypogrnpllla naciona l (cütJia n. 3). U : 8i11,'1\77
Crc!dl~ preciso ........ .. ..
'l'erccll•n Dircctorin da socrctnrla M Estado dos Negoclos do Im1Jerlo em 6 de 1t1lbo de 1880.-
N. ilfldosi. ·
Càna ra do s Depli:ados · Impre sso em 27/01/2015 11:45 · Pág ina 10 de 38
Terceira Direclorla da Secretaria d~ Estado dos N~go~ios tiu Imperio ern 6 de Julho de 188u.-
.Y. Jfidosi.
N. 'i.- Tendo o ministcrio do imperiu posto-a dlsposic.io do da ra~·~n,la as tJtt:wti:t-' ,-ola•l:i> p:tra
a publicação •lo~ debates das r.amaras le~islalivas, no corrente exercício. _e tPntlo .1 desp~za fcitn,
até Março uiUn1o, sido pa~a por u,;eg credílos. cujo estado ~quellc mini~l••L'IO Lal\·e~_ i:more \'erilic:t-
se que as quantias _votad~s peht lei n. ~í9!, de tO de Oututm> de_ !877,_con!ormc o or~:lmeut~ •1ue lltc
M~rnu de b:tse, foram : - -
para a camara dos senadores .••••...••••... ·• ............. . ...... , ...... .
para~ dos deputados.......... : ......... ~ .... _. .............. - ... ,. ....... .
E o :sr. eonsel!Jelro Affonso 1.e!so, set·vttldO tnterlllaLLt~nle na- ,,ast:t -du
lmperio, mandou em a\·iso de U 'de Fevt!reiro ultimo. ~unsidet•ar
aquelle> eredilos auga1~ntados de ......... , ............. . : ........... .
o-qucoscle\·ou a ....................................................... .
\"indu a· Uca1· p:tra os do senado ............. ; ..................... ....... ..
e para os da camara do~ deputados em.. .. .............................. ..
A de~peza paga o:. I•; ag0ra importo\\ :.
A do senado em .................. ; .................................... • ..
E a da .:amar:< dos d~pu lado~ em ..... ~ ... , ... .·.... :. . • • • .. • .. .. • • . • • • ..
EXERCIC!O DE .18i9-1880
CAll.A.".-1-
CHEOITO
SE!UDO DOS
~EC ESSA!!lo
D~PU'rA.IlU~
---- - - -----1-----
!Set'\:tço tacbigraplilco ...... ; ...... ·......... •• .. . • .. • .. .• .. • .. . l\t:OOOóOOO
Redacç;to dos debates ..... , ...... .,............................ õ:i065666
Revlsilo . . • .. • • .. .. • . .. • .. • • • .. .. . • • . .. • . • .. .. • . • • . • .• .. . . .. . • i:3t()6000
Ferias................................ .... . . .. .. .. ... .. . .. . .. . ft:m,,ooo
Mat··rJat .•.••• ··········~···· .. ••·•••••· •.•.••..•... .•... .. .•.•.. &:~005000
Annae$ ........ ·................... ' ... , ........ : ............. , . .. -l:69SSBH
· U:8375-i77
Deuu~.-se o sn Ido ••.dslente......... . . . . . . .. . .. . . . .. . . . .. . . . . . .. . i9:37-l~9 :1:3: 463/í0i8
.oeficit• 11esta verba ..................... :·····---··_- ·"''""'"l"''""""" ã5:311518l
IW:77Ml119
T}'Pograpbia nacional em :; ~~~ Jlaiu de !880.- o escrlpturario, .-lntonlo Jose Gatd.J.<o Ptreira d•
Bat'I'Q&,- A. Galt:o'o,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:45 + Pág ina 12 de 38
1'errninadn a leitum. o Sr. prcsid~ute dcclar11 rela~ão, se acha, emborll n cil•cumst:meia de ser
que:>. }n'oposln do poder executivo scrit tomada um~ das mais centraes doimpcrio, em condições
nn de,·ida eon~idccação. O Sr. ministro rctirn·se muilo mais Yaniajosas do que outras muitas
com ns mcsmtts formalidades com liUC onlrou. c••m3rcas que já gozam dess() )ll?dicamento,
como IJOI' exemplo o. comarca de Obidos, na pro·
A proposta é reme\Udu á commissão de or~a· vincin do Parú, c tontas mais,
mcuto. ·
O Sn. ZAMA : - E ô sl!de de uma relaçiio.
PRIJIEIRA PARTE DA ORDE~r DO DIA. 0 Sn . C.\1\Dli>O DE OLIVEIRA : - 1\las, SI', pre·
sidcnte, n. este pr•ojecto prende-se uma duvida
Eutm em ! . • discuisão o tJrojecto n. 30, que muito séria, que deve flc~r resolvida p~ra el'itat·
;tutorhn o gorcrno a conceder a Joaquim da diillculdades e alm~os .futuros. Collto s:tbe a
Costa Barradas, juiz. llo direito do Maranh~o, urn camal'tl, em 1850 poz-sc um pnrndeiro :to nrbi •
:mno d11 li~1m~a com ordenado. trio que tinha o podo!r !!xeeutlvo de remover a
· O Sn. ZAliA · (pela o1·•lem) requer que se esmc c sem limila~uo os jllizes de direito: o
o·onsulte :'t ensa si consente que o projilcto tenh:. · dlle~·~:~o lcgishl\ivo n. 009, de n.de lunbo de
um3 ~ô discuss~o. 18iiO, regulou esla matcrin. Pelas disposições
dO!! Ic, o cidod~o que obtem n primeira uomem;iio
E' approvado. par:, :1 wagistrntura \'italicia vai se~•vir em
Yem ú mo5a, é lida c apoiada n seg-uinte uma comarcil de 1• entrancin • ~
~~IEXD.\
. D(l!lois de IJll:ttl'o :t.nnos do cxercicio ü que o
juiz tem direito a ser removido parn uuJn CO•
Igua 1 f1wor seja concedido ao Dr. Alfonso marcn de ~." entrancia, e stimente depois 11~
Octa\'i:mo Pinto Guimariocs, seCI'ctario da junta mais trcs nnnos é que pr\do lhú toca1· a co-
~;ommercial ele Belem, no P<tr:i. Rio,.i de Julho marca de 3.• ent.rnncia, que é o ultiruo grau na
de 1880.~ Itde{o11so de Armtio. sorie d~ \llltr~nci~s, donde m11is nüo J)Ódo ser
Não h~veudo quem pe~a a p~lit\'r~, é il]JIJI'O· removirlo senão nos casos de l'l'bclliiio, excluslio,
Y:.tdo o Pl'ojeclo eotn ~ emenda do St'. lldefonso incompntibilidade, ele., e depois do processo
de Araujo, e remettidli :i commissiio de rc • admintstrativo, constDnte d:~ mestnu lei.
~ncç~o. · O Sn . Ou:c.\ntO dn um npnrto.
Entra em 1. 11 disr-uss5o e ~ ~pjJrovado sem .O Sn. C,1xomo oll OLI\'EJn,t :-Hoje, como
~debate· o. projeclo n. -i3 de 1880, quo concede acnb:~ tle ponderar- o meu itout·c colleg~, os
jubilação ao cbontro. Francisco Josli dos 1\eh. ma~ístraJos das ccmnrcas do t.• on\t•aneia
· · Entra em 1.• discuss~o c 6 approvado sem tenao sete unnos de cxercicio, podem passar
debate o projecto n. i97 de 1879, quo isenta de twrn nJ.u em virtude daleí de l.8:'o,q.ue constata
o ullimo estado dn legislação a este respeito.
direitos de exportação a bt?l~i·a matte deslinada
aos mercados da Etuopn e Estudos Unidos. Unta voz classi!lrndas as wmnreas, um\\ \'e:t.
feila n designac.ão das t!ntt·ancins pelo poder exe-
Eulr3 em 2.• discussrro o JJrojeeto n. lt98 A cutivo, como se fez em lSõO, no m()stno poder não
de 1Si9, ele'l':md{) á~.· entratlcia a comarca de resta mais o m·hill'io de IJ!teral·a, porqne, si
Ociras. pudesse contionllr a ra~cr essa nlleraç~o, Jic:u•ia.
Ycm á mesa, ó li!la c apoiada n seguinte ainda n lll11glstratut·a entregue nos caprichos de
otttr'or(t dos inOuxos do csJJil'ilo parWJario, r!Otl
Jni"1\D.\ dccr~laram tantas remoções íujustns,
Ficn elevada a :3." entrancia a comarcn da O art. I." do decreto n. ii09 na sua ultima
~apitai de .G~yn:t, e o .tle S. Josú aos Campos e Jlllrte diz .o ~eguinte (ltl) :
Pinu~mouhangaba, em S. Paulo, a 2.• ~n· • Esta chssillcnçfio $era reitn pelo :;-ovcrno,
\rancm . .o..Cesctl' Zmt~[t. m~s não poder:i ser altet·~dn $6não por acto
legi~lativo. As comarcas novamente creadas
O .M1•. Cand.ldo de Oliveira ·-Sr. serão incorpm·adas . pelo governo ú classe que
presidente, uão me lcvnnlo pnrn impugnnr as p3l'CCCI' IIJUIS proJli'HI. t
medidas constantes do projccto e da emenda em
discussão. t>uppnnho mesmo que muito bons Do 11lritra d.1 lei do 1800 lanrRI'Orn mão a il·
motivos tivet·:~m os seus liUIOI'es, pedindo n lll8ll'e couunissão e os nutores dÓ projecto, axer·
eleYnçiio dns comal'cas de Oeh·as c 60l'az ós me• cendo umn ;tllribniç_iio legislativa; mas,pGrgnnto:
Jhorcs eutr;•nci.~s. · o acto da camat·n ntto 1,1oder.i alfectar a indcpcn·
Uma das razões que se me afigura plausível ê .dent•in do ·110der judicu1.rio e importar uma de-
:1 nlleg~da peln commisr.iio, d~ l]Ue a citlmlu •le CI'ctaçiiD de remoçiio de juiz!!s, ou a sua ex.clusão
Ocir:u Coi ouh·'ora a capital dn proV"inci:l do do qundto judiciario, passando para. a classe dos
l'inuhy c-estã-etn·condições, seniio pelo seu t!slado avulsos?
actunl de ndinntamcnto, ao menos pel:ts suas tra· E' um~ questão tnalindrosn, que davo ser cslu·
dições historicns, de ser comarca de 2 • eu· dada. · .
· ll'uncia. · · Sn~lpouha·se que os dous jui&cs de Oeiras e de
Bons tuULlnmentos podem se adduzil· t~mlierit Goy(JZ niío tenhamo tempo lego!, que são os quu·
em favor d~ emenda. do noLre deputndo J>ela lro anuas exigidos pela lei para serem tronsfeti·
Da!na rclnllvamentc u comuc:. da capital de d,os deumn comarca de l.• paro a de li . • entt~Oll·
Goyaz. Creio que a cidade de. Goyaz, séde de sua CIQ, (.1Jial'ltS.) ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:45 + Pág ina 13 de 38
o sn. FnEtr.~s Cournma:- Quqm accusa ueve Ult Sn. Dr;:l'm'A!>O :-0 Sr. Su c Albuquerque
d:~r f< tir~\'3, diz o uobt'e dctJitWdo ; mn;; o uo- em Pernambtwo.
1rc del'utat!o esquece-se de que o hnlll'<ldo !H'e: (1/r:t out;·os rlpllrtes;)
sidenltl do conselho dl•claruu uo ~t;l!latlo que ~ 1 0 Sll. FrmrT.IS ColiTt~rro ;-Os .nobre> d<~pu-
tivcs,:o aCODJV<IIthado (I l.iOiitica de l'Htwtni.Juo.:o. r I' . I d
si tivesse lido osjol'nne~ qu'-!.' :llli se 11 ~1 1 1 [;.. 11111 0 l~do~ asscverau1 que os que por in c 1('.1! a 'l se
que com muiln autccc dcucra 3!1UUocwrau1 o~ ach:~m. em Oll[lll>i~;io. . ao .g·aiJinete dll ~8 de Marçorr
acLos de pre~oteoci:r qne IÍ\'et'rJIIl 0 Jameutavel se contrn . r~cJJr 1 p~rs IJUf.l uns censll:r :Jm o .,o-
desrechi.J nessa scena de sangue ua cid:•de dn v~rno Jlelú empr·ego d:1 for~:a, outros JU~t~mentc
Viciaria, tuia em tempo podido evitar aquella pelo molivo conLrario,
triste c~lamidaJe. Os Sns. RüY BAlUIOZ.\ E IIL\.n,:or.r~o MotrnA-
Por isso :1credito que a oppc:~siçí.io nno tem do V. E:c censuro pot• uma c oulra co usa.
governo n necessaria conllnnça )JMa poder fazer o sn. Fnr.lTAs Cour~:sno :-Senhores, a dou·
valer as suas reclnmar;ucs. trin3 do gm•crno ó bon. ·
O nobre presidente do conselho declarou que Com elfeiiO a rorça não de,~e COID1)3rer.er nus
nlio tora os jornaes de Pernambuco; mas, senno- elei~ões pura com]wimir 3 lrberdad'} de voto;
res, n5o ri a~sim qull ~e desemtlenha a tarefa do a sua miss~o deve ~er garantir a ordem pu-
governo, n qu::.l conoiste sobtelu~o em bem se hlic:1, 11 vida e os direitos do ddadào ; mas,
conhecer o estndo ~cr~1l do I!IJP()rw, os nconte- concluir (lahi· que :1 ror~a nuo dlli'C comp~!'cccr
cimentos que ~e diio llM pruvi11cias, o proce,li- qu:mdo a 01·de1n c~tá pel'Lurbada, quando a
tuento que nell3s tllm es delegndo5 de conliança aiWl'thia 1011111 pro[JOrções o.~susL:rd"rns, (!U~~uo
immediala do (;nlliuete,. ~em 0 (jUC Q gr••lldO 3 vid~ do cid;~dfio e,;l:i SO!J immioeute pengo,
principio de !i~cali~u~iio, t]UC. os ministros de- qu~ndo a nill"UCm e dado exercer liHeur~nt~ os
Yep.1 e~Cl'cer r~lati\'amente aos sem :~gentes. s~us (/ireitos," é. ab~m·do J que a cloqtwnda do
d~tx:u:a de figurar como u!n._dos ponl?s csscn- governo. c as urgu~:i~s dos nobt·cs deputados
craes a boa marcha d_a admrnt~lra~ao · . . . . nunc~ J:imais JlOrlerào arrastnt·-mc.
Sl o honrado presnieute tlo con,elho Ir\ e~se ' .• ,. .·
conhecimento exactu do que se pa~suya em Per· O Sn, Rm: B,\UilQZ,\ d,t um aporte.
nambuco, o que lhe seri~ fncil, si se livesse dndo O Su. FnEJTAS Coumtlo ;-,Senbor·es, quem
ao trabalho de correr a visla pet<.~s follws, ~~u.e ncsLe p~1iz tc111 Hbü>~•do mais tiO 11Ue o goYcrno?
alli sP. public~m, e si tivesse tonwll~ 011 devr.da e, ~endoa~sim, qu:lla consrrtnencia a qu~ de''O
consider:~çiío o que lhe declnr:u·a o sr. Joaqmm chegnr o nobre dcpttlado?.Qne se elun111e o
Tavares~ estou certo de que o br~ço de~· Ex. governo. .
1er·se·ia interposto enlte a tropn amotm<~da e o parlam~nto, que dcw \lbOtogrnphtH' a YOll·
essas Yiclimas illustres, cuja sorte taUIO de~do· tttde nncion:.l ; que deve ser o cxpt·ll~slio genuj~
ramos. • . na dos interesses S(\Ci~c~, qun1Ha~ ve~es nao
. Pergu':lt~rei aind~ ~~ e-ovcrno, pcrgu_n~~re.' ao tom cllc mentido {í, sua miss5o, qunutas vc~es
nobre numstro da JUSI!Çn, de CUJO c~p;nto 1m- não tem ellc nl:uua.do d(l,l\\refa que natut•almcnte
JlDrcial serei o primeiro :~ . d:tr te8lewuullo:- lhe incumbe~ ·
quvl .o motivo que aduou no nni !11? do nobre Segundo os declarar,ües que aqu! fazem uio.-
presidentc do conselho pnrn procrpittrd~meoto, rimncnte os uol.Jr·es dcpul~dús, IW O .tem !JOl'·
-para por meio do teleg'l':.pbo. ordcn:'r no Sr. venlnl'll o scnnuo · mnims ver.l's abus:nlo dus
Louren~.o de ~~~~~tJUer·tJUO n entrega do _go · gr·:,ntl,·s irnmttnill:~des tle rtue o ill\'CSiiu a UO$SU
vemo da proV"mcm de i>ernnmbu~o no -vrce- lei runllunrt·nr:rl ?
presidente Adelino 'I' · Qu:rutns n•ZtJ$ o podcrj udici:u·io n~o lclll co.n·
O Sn. BEt.TnÃo :-Era preciso g-.~ranlir o rc- dclrln:tdu itHLOCt·ntu> ; 1pwu t:~~ ''e7.e< o r!•:t~!:;.
sultado dn ddção. · li'ndo não (lcsccu tla regi~ o ~~~r,•nn dn JUSII~n
o sn. Rlir DMIIIOZA :-Est;"1 reproduzindo uma 11ar;~ immi~ctlitHI.o-~e lliiiiDlct·e,se~ re1•ro1'ndu.-:,
1·i1terpdhr~úo res1•Ondid1.1, lazer dn I1JI um lll<~ruJIII'nlo tle v•n;ranç~ 1
, > . . . ~ ,·, ,; .. 8C!,(UIIUIJ a dOUII'Illa UO !l(ll.Ji'C llepulndl!> fJU!!
. O su. FutJr,\s CutT!~.no .7Ern precr~o.,nrnn mo inlllrrompcu com o ~cu :~pnrt1!, o nnrco re·
tu· o resullt1do da clCJçt~o, d11. o uoiJ~e dcputudo n•edio pnrtt todos ess~s abuso~ seria <1 cxtincçâo
por Pcrnamlmco; ora, ~enhor~~. ~.1 0 hour:ldo do pa!'lumento llo serwdo do pede!' judiciario.. ,
presidente do conselho tem verdadeu:o :~rnot· ao . ' .'
seuide31, isto ó, de se ver derrotado corno go- O Sn. RtJY BAnnou da um aparte.
•·erno, porque n~o op•·ovcitou cs~n occa~iiio? O S11. Fnr.tns CoUTI:-:no :-Eu, si fut'<l ministro
Porq11e niio deixou que o ~eu collcg~ da agrrcul· da justir;~, não duvid~ri~ !listinguit• o nohre de~
turn tivesM a corón do m:•rlyrio? (Apoiados.) puinllo com a uomcaç1io do cllefo de polici:t .
. Deix~sse S. Ex. que o Sr. ,Bu:trqac !le ~lace- (R, 8a,l·•·•·.) ·
d~, _CtlJOS qunlld~de~ cu rn~rto :1p1~cc:o, f.,s>o 0 "n Bur ll\nu~>z.v ....... E' J)r~eiso s~bol' si cu
Vtcllma UI! umtl dL'l'roLa ~lonos~: ;ei'IU '~'o horr- .· · · ·
rosa pai·n o g:ollillel••, p~ra o p:ÍJ't i~n 1.' .P!'ilwi- ~C\lll::va.. • . . .
palnwnle pnra o dc\'l'otodü, {]l\C us~tm v1r·ra dnr O l'IH. l•rm.·rA.o l.oL-rr~·uo :-Po1s dc1•crw nccl·
pc1·aute o pu i~ a pruv;~ IUtli:; ~n l~mno tio• :;n~ ta r; c l~$1011 nrlo q l!e ( J noiJL'C ·?l}pntado, com ?S
abncgo•·ãu poliLü•a · e de111ai~, >~mhoi'I~S, tcl'i:•· 'st•lb t:,ll.llllo' c nclll' rt.l~de, ha,·Htth• s:~l1er IJI'(1Y!•
mos o êuso ra1·o li~ I'Cl' 11111 mini~ll'o \'(.\IJCido nil' u~ •li~llrd.oios rJne agora se têm d:~tlo no ~ero
em uma IJotalhn cleilornl. \l ~: st:' cnpitnl.
o Sn. C.\NDIOO. nr. ÜI..IY!'.tnA :-Em lllillllS ji! (Cr!IZCII/1•$e 11U!llerosns apal'tes a os,·, preJi-
fui um minil>ti'O derroltldQ.· de11!e ,·ectmn~~ rrii~Hfào.) .
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 27/01/2015 11:45 + Pág ina 17 de 38
S•~nhor{!s. o que \levemos (Juerer é que os O nobre ministro d~ jusliç~ 9uando no senado
podere~ publil:os niio ~•IJIISCIII, c •JU•J. qu01ndo o soube •1ue ;~r:•V•!s occurrenm~s $0 daTarn na
abuso "PP•II·eçu, tenllautu< nn lcg·i~luÇ<io tueios rre::UeZia de SanL'Anna, teYea Stngulor Cot·agem
de rei•riutíl·o. d•• imrll•!dialnnwnte se dlriglr á(juella p:lroc.hia,
Pcrmill:tm o,;. n()!Jt·es de[lUiado5 fJUfJ lhes diga, on •e sewlu recebido com o fiJSpHito devido ao
que esl.a alt8l•: n~5(} ahs, ,Jut:• que, rd:tlivatJwnte. ~··u c:~ r:• c ler e ao alio cargo que. occu~a, tratou
a C'leio;ucs, atlopton o g-:wet·w•, o ponw de snnc- de COIII'e!'s~r COIII alguns cidadnos pactlleos que
cion<~r C<JIIt o ,;e a siltmcio 11S dL"sordens de que a lli encontrou, e turnou nota dos acontecimentos
t~mos sido lL•st••ntunhas, c um almso. ~ 'utll \'Cr· e do,; r:u:tos que, não h;~.vi~ muilo, se tinham
d~d!lit'u <~tt!.!llh•do cuutra us leis do púiz. (~lpat·- reali&ndo. ·
t,•s .) · Retirou•se S. E:t., e logo apoz !louve um
Pois mio lcllJO!< lei fJUC re<;:ttle ~sla ma!CI'in 1 f!ralllie di~lurbio; os interessado$ no r~suhado
N5o ha rlisposi,JfiO e:qH'•·ss:~ nffo só n~ lei do !81lli leg<Lim·· da eleiç:io ven•lo, (JUe ~ urna podi:~ ser
COliJO :tind~ na de ltlí1i, ali:ísjú cil:1_da na c.umt•ru vh•lnda, trataram de collocnl-a dentro do uma
vil:llicia JldO St·. Vísco11de dJ Hiu Bnmco ao no: arca solid<tmente construida e em 8oguida re~
I:Jrc milti>tro da jnsti~a 'f As mesas eleitnrncs clwrnm a~ portas d~ ig•·e}u.
não lllm polTontura o dit•elto de requi~it:tr for•;~ Muito n~o tardou, senhores,que ~m grupo nu·
do govet·nu 11fim de gurantit· u ol'dem c numler rn·,•roso do l'Opnn;.:as, armados uc· rewolvers,
a litJerdade de Y!HO? (<lpoiurt'o.~, nao tt]JOir.utos e cacetes e machadinb~~. appar•lcesse r.omo que de
uprrrles .) sorpre~a e anoutbssc a golpes demo•·ados as
O g-overno é o juiz d:• couveniCJtdn e dn oc· tJD:-tas da igr·e.ia, ~rrastando pat·u o meio dn rua
c.1~ifio, dizem os nobn~s d6!JliL<H.Io~. Pois bem ; a uma, que nllnal desappa1·eceu devorada pelo
di;•nle du,; cl'imcs que itllpnn~mentn se le<u pra- rogo.
li~;ulo nesta ei.!mle, di:•nte Lia couc:;ão que te111 (Cr·"Z'llil~·se l!!mlerosos apartes,)
irnp~didu ·~hla:lãos i Ilustres de. Yotnr,_ dia11t•! em·. Sn ·pnll,lllll~1'll reclama nltenção e pede
lim Llo;~e e,;p,.ct:Jculo, q ttc tanto contTibue llaf,\ ~osO Srs. deputadas que não interrompam o ora·
escu1·ece1'o bdlho t\n t~nss~ 1.\h ilisa•::'lo,julgo·me,' dor. ·
senhot·es. com o dtl'e!to· de accus11r o g-01•erno,
que pelos seus actus mnstr:t·Se inteirnm<mte in· OSn. FREITAs CoUTINHo:- De mnneirn se·
ca11a7. rr.~ ma uter n ordem puhlimt e ~arunlir 3 nlwres, que es>es atlentados foram praticados <Í
JiLL'I'da,le. (CI·U~rlll! se IIWÚQS (f}JIU·Ies.} luz do diu e em logar ft·equentado por muita
E~le é o pi.liz tl<t5 exa:;ol'nçõcs I Enu·e tudo e geut~, ~l!ln. que um~ ~ó tli'BÇ!l policial vi~sr.e
nnd;a, niío con4ecem o meio termo I (Ap(!i'tes . ) cutnj>dr o seu d(H'et· prendendo os deliuquentes.
Fic:trnm mspen~ns as run,·çues dn llOJiein, ti·
Os nt•bre~ dejmlodos têm horror da elekiio veram os. crimino~os dinn\6 de si um campo
g·anlm pcln baioneta do ~oldado, nias niio llesde· v;osto pa~·a a~ sua~ nll11s exp!orAçües.
nh~tlll dt• eldçãu gi•nlla pelo t'e"'olvet· e pelu n:1·
~·alh11. do C~[wnga l ·· O SI(. UoNt&:- !orns o governo tem proYi·
dencindo com tod:t. a ene1·gi~. ·
O Sn. MucoLJNO Mot:n.t: - Niio tem direito
d~ fa~er distinc~'ão en In~ capun::;as c votantes. (lia oulro5 apartes.)
(Ha Olllt•os apc11'tÚ) o sn. FnEt1'AS CourrN110:- Os ra~tos ahi es·
:~o deounciut!()s por to,la n imprenõ<~,e nàu serei
O Sn. Ftml'fAS Cm.rrl:s!lo : - Peço 110 nobre eu qnc me d••mnr:m~i em tlro~·ar que os nobres
<ternlltn.lo que nw dispense tio I'CSPl•Utl•:J' ao seu d••iJUinliO~ uão telll •·a•.ão quando lll'etcnd••ln ne·
3lJorte, [.IOis ~empro fui inimi~,;o da,; distincçuus .:nr lHJUillo quo é tüo cloro como o luz meri-
pttr:uucule c~coln~tic~s. tlionn.
(Ct'IIZ·I'III·S~ IIIOII<'I'0$0S oparleS .) (tia l+lll apc11·tt.)
Per~ nulo a \r. ~.~.:·x.,Sr. p~·esidenl•~.. ·si n mi·. 1\esj•oudendo :lo :tpnrte do meu honrado col·
nhn int.·•·p~llttç;1n Sr) t•onvt•l'tr·u em ~nbbntiun, le~:a, llcr~unlarci cotno ê quo nn fregueziu do
po1·quunto, si assim l'ên·, mudarei M cslylu o d() Sucrnm•·nto, para onde o govm·uo mandâra
systema. rorcu, a iltl'eja fr.1i invadida, e os votantes des-
· O Sn. l'nEsiDENt'll:- O nobre deputado viu Pl1'~dos a tiros de a·cwolver e a golpes de nn-
que pedi aos nobres dt~pttlados que utto o in· v;d!ta?
tet'l'ompos~em ; pe~o de novo ; L: o que po~so O Sn. MoNTE:- Foi nn ausencla d~ força.
razet·. · (Ha, ouf·ros ap<11'tes,)
o Sn. FREITAS ÇotiTJi:\'rro : - ~<:ntendo quo o O Sn. Fn~ITAS r:o&-·r·:vno:-'-Eis·:thi estri V. Ex.
go\·cl'no nãu podi~. n:lo (in !I~ o dir·~ito do JWS''"' 111•' {bn•l(l razi'i,., foi nu aus•oneia dn f,,t·çn; por-
(\ h•t·p ():lõ'U lllllll h 'L' i.\ OI'LI~Ill. tanto, coucluo:·~e l(LIB, ~i esta se Gchasse a postos,
Os lrblL~s acnntt•cintl)lltos qne s11 uer·:wt n:t aq ne!las dokncia~ nfi, ~e lerhun V!~rinc~do._
cÔI'tl1 nlli t1 ~t:\o inrc:~z~uente .attt~::;.tondo n~ con- )[u~, Sl~nlturc~, o pl'<~pr•u gove1·no e o prunerro
sCI[Uenri~,; dl~i>lur••vd~ a qai: ê capn tltl chegar qu•.: S<! l'n<~arrcg-.1 de pruv:u· :1 f;~tsidudü- do ~eu
n l'tlllL'."lU Jontmw tio govel'lw. ~~·,tem~t l.lr~ nlis•lluta a~stençiio de fc.t'Q3, j.IOr·
S~llbol'd, j:i qlle n~o quet·.:m que a l'twç:> JW· .-,·uuutn pnr:1 H llllltraçi\o d:ts cedulns não ~e nega.
nelre 110 seio d:•s igl'l,jas para l.(:l!':Jnlit· n indc· :. ~ath:fnzet' :h requís:ções qne nesse ~entido as
pnndenctn tiO volo, cnmpt·a ao men us o gov~t·uo me~a$ eleilvrao~ lho: t[Uuirmn J!Ul'Ventura l'vzer.
o sou devN' relativamente :i t>olicia dug ru;ts t1 Uu Sl\. DllPUTA.DO : - Ett.tüo não hn rnnis vo-
~;IS [Jf<tÇRS, toute~.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:45 + Pág ina 18 de 38
Quando, pois, os ministros abdi e:~m ;J força polilic:t; ufin, ~.~nh o r cs,o ~il encio 6 mu it:ts Vf'ZC:>
que lbe dão seus ~1mi~os . quautlo p;tra !l:u· .11' ·Jli'I)IJU III'ill d;o !J'I'<Hldl'. .IQlll )lr•)<l:tlfr!fj tl l', UIIIU
· pro.\•ns .de ~ iltl l o ng:111imiol~rle ••m ft:en :c ao ;td ·. V•·x des~ n e ad ,.~ u .. , potl•:r;i
DI'I'I!IJalar e111 seus
·versario, dt•sdculwm !los lt•giti•nos int eresses un llan •·n•, 11 0 11 ~ó ;1 eam:t t'il,rom n o sennc]o e o
SI!U p ~ •·tidn, eu alllrmo, senho res, que cs>t'S miniolcrio, c rJUil lll t'al.lc si a JJroprlu ~oru~ !
ministros trahrm a sur• miss:io. (•lJ,. i(o b~m ; muito bem. )
E' vcrd1rde quo o ~!'Overno deve pairar em u ma
esphel'll elc\!oda, at:im:~ tlas pr•IJllCiln:< p;t ixõ e~,. O S1• . .. .:tü•t:u" (n~iu istro tla ituli~<r) : .-
. uão ~1ódc ·ser repi'I'Sflll<tnle de ltllt!l't..sses mcs· (tlt•n·imeut.o tfe all•·nçào) A minlw w •·~ra , nc.> ta
. CJUÍnlto~ e inr.onl'essavt:i«, m~s Lamueiu não Jt Ó~t l , occnshio, e111 CJtiC pcl~ l'''im••it•:r , -,.;;, COIIIO trll)l"tl c
n5o·ddve s:rcrificur ~o!U~:~ml~·os, sem cuja OOUJlC· bro do ~ · ! tu:~ I ;;~IJinete; me· np r. s••nto nnlo u
ra~ão não Ih~ ê licito viver m:ais um dia. cn mal'a dos Sr~. d•·jmt~õmi, ehmm11lu pt· l:t inter·.
Eis :1 razão, senhores, pQr que S()r Jtren d~· mC: llt!lla1:ão olo honr~do dcjtUlado p~ht provinci:odo
a lingu:~:;em do nol.lre ministro d ~ jnstiç.1, \ io rl •l J ;~Mi ro, d~v1•l'ía c••mlr:tnger-mt! r. 111\\ilo,
quando no · senado declarou que ate hOJC o f!O· si me ae lt ~i•e em di fficuldndr.s p:~ rn convencer ·
verno niio tem defendido os-~e u~ agen tes, :t p~:z;~r o hour:1do dcp n t:11lo c :1 eamat'õl de quo o :;ovl•rno
dn~ · ac.cnsDçües --reJlelidas que os noss!Js ~d~·~t·· ;relual, no Jll'oc~di mento que. l••m lido í~ quo .mo·
S:JJ'ios hllll ronnul ~ do co ntl"~ elh;s. ti vou l'~la intcrp{'Jiay;"lu; . n~o ro ara-ton da
Como o governo -"C entende autorizado :t faz()r lt·l. 111:1$ cstc,·e >CIIIpl'e dentl'o ddla .. U c~tlc que
semclltan w dec-lnrnç.'io't · po::sa. respoudeudo :10 honrudo. ll<'ill\tarl<•. \)ro·
SI I!Sses a:.renles nno mer<'ccm a v_ossa cnn· ,-~ r- l h o r1U:e ó Jli'I!Cctlimento do ;Ioven1o tlllt':lllle
liau~a , o procedio1ento !Jlle duHí:< ler ó rle mit· os di:1s da. r!h-ic;ào, qu e•· :oinda tros o<:eu pa. foi
til-os; ma•, s i o cou tmrio :;e vcrílica, então. o to:tUI:•u•J Jld:t le i, u;io l• · r ~ i ~;;,~:i n qut• fuiii:ilur-mc
vosso · dever é .dcrendei·Os, P"r<JUC, a não SCI' por 1\!htc:•:,sho d~ :.prt>- cn l:or- m '~ " e.<t.1 to:JIIlar:t,
~~s im . vos dccl:ornis cooscio!ntcmoutc c uiJ ~:t olos .cun wnciclo de ljiW o lllf••io cum \ )'.W tJ ila ·.
de todas as a rgui 1·ô~ s, q ue até IJOj ~ contn1clle:; h ou ni o ;;••bitw lc :tclu" l rluvc ~a li ~ r.. u l -a, v isto
\em ~ido feitas . qtw, sr·. ' prcs i.J~ulc , 111e JHII'•~• : •~ rt nc ncnh tun
O SR. GALDlNO ll.l.~ NEns ! - ~[~s tamtu•m gol'l!I'IIO é nwi s fr<t Ctl tf u rtu e MJIH•IIc 1ft!'! )H'O·
por'que si o gol'eruo dem ill.e segundo os tele· curo duf., ndcr ·sc r.irn d11 lei. as,:im cumrl que ·
gr~mmas e DCCllS~tClo. Nnd~ ~gradn ~~~~ consc l'· nenhum é tn<lis forte do qt1e nquc lle q ue :Jill
vadores, o qui! elles querem é o poder. todos o~ ·se u s ~ cto:> ll!tll ]10 1' e ~cn doa lei, escudo ·
0 Sn. Fn.tJTAS Couu:.uo:- 0 nobre mtni,:tro 'IU\' llinernvel, :•o IJUal, lfll:ii iJUr.•r qtw ~dn n ron:n
. d<~ O Jlp o~iç~ao, deve ceder o pa~so ;'t Yerundt'! t• ao.
da . ju sti~a nos decla•·a, em tom pln n g~. ute, q.ue diroilo. ·
pl'etende tonsa!!rar os res tos dt•s seus ifws
ao de~cobt•imeuto da \·erdade. Crllio que::;. Ex. S.r. presidente, os ponto:> da i ntenocll a~ão do
ainda não é tUo vr.lbo que prodse do•stle j:i \Jon r~•do depu !todo, a CI IIC S. l.~ .... 1uuilo lo nge·
fazer tesl.'1mJ?nlo, e demais, senhores, 0 nobre u·~e n re nll utlht em ~cu ·t11sctU'Sfl . for:Hii os qttc
mini.• tro 1111nc~ te,·e 11 utra mis>iio 1w~le m 1111do. IJilSS:tr~i " Jtor, parn soh•··~ t•llc" pl·iueiJlalu.-cul!}
e ohi esti o p~ruau;•stal - o e>~~ batnlhas l!m quo razcr· as mi uha~ co nsicl~r:t•,'ucs. dcixnu.Ju p:tra
S. Ex . Jiguro u. 1~o "<lig namc nlt.\ p1·ocu•·audo ou'tro ru:::nr· a ,.....~!JO:<lrt, rt n•· >er:i b a·e\'~. :~ ottl rllg
a victori:\ onde se mp 1 ·~ 3 vcrdude se achou . pnnl11s llc quu se. occ:upon o nu lorc tlepal:nl o,
l\l11s, --senhures, 3 verdade ·couqui:.:l:t ·$e enm ma$ IJ UC nüo ~ao priudp., es no presuntc de·
padcncia e· trabalho, P••r is,;o· o uol•re ministro IJate ( lê): ·
devia ' er ma i~ c;~ Ima, m;~i s ;.:anguc f•·iu, c mio se • (.lu~ nHJt il·o~ ·IO\'O o g-o\·e•·.no par:1 nii'o·ali•Jil·
deil.ar nt-rnst:1r pda l'lotJnencia dos nos~s ad- der ~s rcckuu;r~·oos 1!1 •~ p :·t~:<it.l~u te~ · du.s" mesa ~
ver8nrio:; a ponto de .rer ir os innot•enles. · · e l ~ilo ntcs llUc l'<'tJU i~il :lrau t f•.m:.:o para uuiJtll:r a
Sen hores, antes de ccnduir, di!···i ao nohro onlcm 1 · .
ministro de es tran ge i ro~ tJUe tJ U:•ndo S. Ex. • llc rtuc m••d.hlao tJrclonilc fl g-oHrnó n>a•·
aqui tr;~çaya o IJU:ttlro de nossa;; ~ l e i•:li · ~~ . th·s· para I •IJ ~ I:Ir :i cunt inll:•\'ilo t\us •li~t u ru i u~ que
e tev~ ndo n~ lulas me~ qtlinhos em rJU t' de>':IJllm· tem i nop ~ tl i1I O por \t:trlc do.< ~ ~ itlõt d f< us l•<~d li cn,; t'
r eeitun n~ g-rnndeo id.:ns, d e~() nha ndo o~ ILOIIIL•IlS cxcn:id u \l(r •li I'•: i lu tle voto ! ·
com os in s tiucto~ os mai ~ r~ pru ,· a!l os, eu, I"''' • t;i j it S(' m:•nt.l(•ll Jl rO ~ l·rl c i · i•> dili g-cnci.~ s llC·
momenlosurt·e!Jalado tleln :; u~ Jlnlana, ~c ntl nma c~s,:.rhl~ P<ll'<~ se pnuir o:; l'ttltm los. • . ··
dôr p••ofund:• qunndn l'ensei que fni~ purtc da . Sr . ~wc=-idcntl·, n rmn;u•;~ :,'niH: qnc em nu1n
UlllQ SOCiedade em CUjO. S~ÍO Sl! davam C~ôCS tl'i~· ] O H~!"fi ~e r h• de :t llllU:<, tJ U1'<11 tlt' ifllõl:-i t••rlil a li O~ Sll
~~~ rnciOS. . . \"iol11 pulit i(',;t, Ulll bn1olü Cll l' r gÍO'o l' yi\·~1. · lo.·lll·
Mas. S•' nh ores,ncn rdei. e Yi que as li'ufas Ol'~m c~>n>t:r;, t.• m onto t• GIIIl:"lo n•J Jla Jt. l'llll l t'n u ·rno·
curreg-at.l:t $.
p rl• p os il :tlm c utc · Yitnt·n h• tl., rurç:• l'lll!l ir::~ (' u "''U o: ti iJll'l'l:~'O nos
·Níio c re i;~ S. t.:x . que n c<tt~!\ tt'nlJlOs em fJlle :n: I(IS \'l t· ittH':II·~. E~ t~l ~.-, eirenn!:<t:nu:iu IJ;~~ I rr l'l a
j ú. Yejo um lit:P.iro desttel'lnr da lt(ti'lliàn .frlll liit•:l, [•:rra 1'011\'t'lll't' l'. :t lo•lO>'. 1)111.!. <i O' :.!OI'ill'llOS
o d d:•dfio hrazilei t•o se t·o· ~i~'IW H t:c:w e.xil:tdo to n < l:~ nl l'll ll' ll t•• :accu~ LI"~ p••J,. L'IUJ!I'<' :.:o da fnr.;a
no seio de ~u:o pro•pria 1•alr b c fJliC. cotuo os . JHll•lic,, nu t>nwc,-u da • ki~o\u ~·· l'unü .·s~l'lll
caf)ti vo~ ·de .D:ohyloni:l, V•lo pendUI'õtl' . 1ws l'\11· 1 Clll u1 n jJr•••=l··li m .. ntu lc~al . c-~· · ht':t lt• llc in·
gu·cü·ios :IS suus harpas; 1\Clll I'Cil>a: o · hnllr:tllu l d q;n:o ~ ú u. l'S~;) •• cc·us:· ç;ul rnrtll id:o\'\•1. 11 ~!) Jlll ·
pre-i clente do·c••nscllw que. 3JJCY.at· do s ilu1•1'io . dcri<Ltll repen,u til·. t•umu a. 1nrai s .:•>l •·m u··.· l' Uil·
do po i' O :J !J lll! ~c. r o• reri u ::i. Ex., di:onh! t fu l'to· dt'lllli:H;àu dus ).:U\'l'!'liiiS. ll i ~ I O ~ÚI II I' II lo •, 011
b UJIIO COII:;:tgrado no 31'(, ·;J. 1 du (ti'Oj Cl'lO do r G• 1 (IOdtJJ'Í:t lll'tl l' l.fl'gtUIItl!llO il'rCCtlS\1\'l!l f)llr:t lllll~·
forma ch•ilornl, o paiz iult:'it·o uppl:tndc a sua ' trar ao ncol.ll'() t.lctH1l:tdo que o ministcriu uctual,
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dispo~iç1io que ttuero fique consign~lla em meu ú Su. FlllilTA~ CouTJ:mo :-V. Ex. disse que
discurso. não Linha podido pnivenir· n:1da. ·
O art. liO tle~s~ lei diz (IJ): • E' prohil)ida a O Sn, DAXTAS (ministro d1' j~stil'a) : -V. Es:.
prescnç., de qun)I)Uer for~a publica no l(lg:rr n~o quer cntcnd~r-me. •rem intcflig-encia bas·
do voto ou em suas \'izinhnt1ç.as. A força pu- lante pnra comprehendcr o sentido de mintms
blica que se :lcllur na citlild,; ou vilia onde ()fie· (Jalavras.
etuar-sc :1 eleição consel'l'at·-sc-lt:t nos quortcis
durante tod1• O ICffilJO da VOl3~•5o, E:JI\'0 as ~BD· O Sn. FnE!TA~. CoUTINrTO: -V. Ex. está me
tínelln~ requi>il:tdzts pela mesa eleitoral e as emprestando durante lodo o seu discut·so ..um
patrulhas r~ guiares. • . ··· pens~meuto que n5o tive, c obriga-me n voltar
-"- lei da Gre~ht serve-ge das proprias palavras á tribuna para responder-lhe.
tla lei do Drazil. ·A l~i do nosw paiz niio fulla O Sn. D.\JSTAS (ministro da jttStif:O.):- !Mi-
d\l força publica prestada lis mesas cleitoraes, marei muito, porque go~to multo de ouvll-o.
deix.:i a est:1s fazer a policia, d:í·lhes :1 nttri!,ui-
çíi<~ de irilÍ1í1ar prisões, fazer snhir do templo os
O Sn. FnEITAs CouTJrnw:-Mas não lhe quero
tut·bulentos, r.uer autonr a estes e aos que deso- mnpaüar a gloriu, V. Ex. já teve um lriumpho,
be(lécerern ã:; suas ordens, envi~ndo tudo ã au- O Sn. DANTAs(miuistrodaiustira)i-Mcsinoscm
toridade competente; a lei falia apcnns de sen- os ~tavios d:t cluqueucia a Vérdade tem esln l'orcn,
tiu~llas que guardem n urua. (A110iiHlos ,) lÍ a de impur-se n todos, e eu não lenho tido
Nissonchou. incohererieia o nohrc dcputmlo, out~ o mento. Mns eis o que me diz. o Dr. chefB
mas se in razão. O gon·erno presta a força para de policia em officio de hontem (lê) :
gmrdur 3 ürna, e isto, longe de af:t~l:~r d;l Ul'na • •... roram·me apresentados de 3 a 6 (lo
o ddad~o ''Diante, garante o I'Olo que elle t~m coiTcnte mcz cerca de tiO indi\·iduos munidso
depositado (a.po.adcis) : é cott~a inteit·3mente di· de o-ros~as hcilg:~lns o conhecidos como capoeiras
wrsa. Não tem rar.ào portanto o nobre deJIUtado e '~tgahundos; sendo examinado:; v~rifii~OU'SO
quando diz que ha contradic~·àldlO procedimento que li dclle~ !!stnv:un armados d~ fac~s, punhues
do governo, ora negando for\'a, or:~ prcst;mdo c navalh:a~. sendo um com rewolver, e ta lut·bu·
a furça neces5arht prit·a a guarda da$ urnas. lentos. For:1t11 }lostos aqnelles li 3 llisposição
N;lo ha contradieçlio. Em um caso, durante o !las antoridudcs JtOliciacs p:~ra l~vrarcm :~uto de
processo da eleição;·O governo uiio pr1\SI;t fur~a tla···rnntc c contr:~ elles proceder na coilformi-
porque os partidos se devem gara11tir 1:om os dndc da lei, assim como os 13 turbulentos para
~eU$ proprios reeursos ( apoiwlo.~ ), no segtmdo ussignnnnu let;mo de vem yiver,; ·
caso, o governo vem ein auxilio para que se niío
inutilise o trabalho cleitl}l'll.l ; os partido$ se Os outros, que lll'ío estavam ncssns eontliçi'íes,
têm retirado, e a força public<1 vai gnr~tiLil' n foram 11oslos em liberdade, porque nús temos
pennailencia do voto, p~ra IJUti elle não ~ejn Jd que assii:n determina.
mulilisado (apoiados): li !:'ousa muito dilfereute. O nosso Codigo C1;iminal mesmo pune· os que
Sr. pi•esidentll, coml.tntidos ii~ste ponto, nquei' por qualquer modo obdom 110 livre exercício do
le5 !JUe uos nccus~m, dizem : • O que tcnues direito político e eleitoral, Tullu isto não so pÕilc
feito p~ra a policia dos ru:1s? Os ca1mngas, os fnzer senão com a lei; e devo dizer, Sr. presi·
cnpoeirns, t·~tào e>p:llhados pula eid~tle,.t>crtut· ueulc, o ~overno actuul não quer. tirar n sua
bmn n oruem, c o governo é fraco porque não força S()Uâo dn lei, de,modo que ~i na·cxecur;io
tem dado Jlrovidendns. • Nfio hn tal. O govei·no deLa os legislndores do Dralil conhecerem
tem tomado provhlenci(IS acti'l"as e !!llic:oT.es; algumas lacl!llns · ou dellcienc.fas, is~o mesmo
muita; prisü~s t~m si<lo renliz;JdH~: o cu vou s·e~·á conveniente, parn completarem nn loi
mostrar 30 honr;ldú depul:HlO Ulll(l rela~;iío que nquillo que nella falt:i; mas deix.nr o governo
D1e foi rornecida pelo chefe .de policia, quu o o terreno dn lei e cztltir no do nd1itrio o dn
convencera disto. Estn relaçàoa·crere-se n factos prcpotencin, nr,o, o gol'erno octunl não o rará.
uccorridos de a a O do cu aTente.
O Slt, FREITAS Courumo:'"""'llla8 ningucm quer
No primeiro dia du clciçiio, nada houve; e j:'t isso.
di~su quanto basta, que por simples prevenÇão o
~o,·erno não d:wa forçn ; tnnto ma i ti quo no 1. ", O Sn. DA:i'T.\s (mi11istro da j1r~tica) :-Querem
::l,• c 3," dia da eleição não houveo niv.is leve nquelles CJUe censuram o governo de ~Iiio tomar,
raceiu. Estes acontcciUlenlo$ tle.,agTadnYeis, di- na phrase do nobre llepulado, o meto te!'lllO.
gam'!S ~ verdade com fr~nquezn, deram-~e entre os que pedem n intervenção da força
depois que se foi conhecendo que n elei~·fio puiJlicu em: que nlio querem essa intl'rvencão.
corria. ora de um mo,Jo, 01'11 de IJUtro, nqui, ou !Iras pergu~tl:, rui eu pot· miuh~ vez no nobre
a!li i c tnt:it> os iulere~~ados nr.•I!H, pUtl 'f<Hn em d '~!Jlll:l do, que t11l'io termo e cs,-e, senüo o arbi·
neçli!J estes tuaus elemt·nto~. (AJmitl.dos .) O g·o- Ll'ÍO, :1 JII'!'JlOlt·Hei:l, 0 .:tbtlSll ~
vcrno tlett-se pressa otn ucomv:1nhar-lhes os O Stt. Fm:ITAs Cvll rl;>no dn um npnrte.
pnssos. ·
O Sn. DA:'iTAs (míuisl•'o 1!!1 jtr8li1"t): -De lll01lO
O Sn. FnlliT.ts Couq;;u9 :. - T~rde. tf!JC hn uma n~IYid:lde e!n lttd.o·btn: u governo,
. O Sn. DA:'iL\S (!ninistto <l 1 j11sti(a): -Era nau <tnen'ni.I•J Jlllgm··se lllVC$Itdo du um a!Juso,
JUstamente o que V. Ex. cen~nravn tJUC o go- querendo intriuchcia·nr·se n:1 lei, c o 11oh~e da-
verno niio ti1·e~se feito. O ~ove1·no 11iio se tles- puta•lo nccusundo o ga\'tll'llo porque ni1o abusou,
cuJdou; tomou provideur.tas rcservad~s pnra nn oxecuç.:lo dn lei, pondo em ~usltl a popula~i!o
ulpsl~r ostos maus elememos, nlim de que elles pncillc3 do Rio de J:mciro, espnlhando soldmlos
nao ,n1erv1essem no tJroct•sso(li(oi\ornl. por tudn a p~rte,prend~ndo n lot·lo e o direito;
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C~lcule1n o perig-o r:u~ pódc !'('~uHàr 1lc umn dll .pnsto (!OS l:nlrik5 ; a policia dttrma a bom
~emcllwu Le proposit·i,o; niío teH10,; 111ais [lal'n dormJ r. • (Ap·crles.)
ond" nppc!l:tl', qtlandp ~ ond:t d<l ~n:;rchi~ ame- 2.Ius, senl1ores, ~11ezar di~so, apez:t':" de não
açar envot\· ~r em sc11 seio os interc~~e> os mrtio rJuerer· o governo sl'r :~ccusado de ll:~ver com·
raros deste p:•iz. tu·imido c1 voto, nl1i cstoi cite sendo justamenlc
A~si:n, pofs, o St·. mini,lt'n da Jn~tic~ 1l o vri· resrJonsniJilisado por· niio ter snbido g:mmlir a
mcil'oa eJi:~ntorar os seus crntn·cgados, a tirar a ordem, de ter convertido as eleições em uma
J'or~~ l!Wl'ai <~OS r.ens ag-unte~, f]U\~ S. E:-.:, .iulg~ verdodcit·a bachaual.
não ler ;1. C3pacidade neccss~riu, nem vor tanto O nohre minis\ro di~se ~ue nós fazemos urna
dispor de conlim~~n tJrccísn, p:ll':.l poderem cum· tempestade em um copo d ogun..
prir com o >c a dever. Sen~orcs, o negocio é maís )!ravll do que
Si este ê o l'nc:o ·o .;onwno tenha r.o. menos a pons:• S .. Ex,; o g-r:111de numero da feridos, que
cor3gem de dcmittít· us itu;:.pazes c d~ nom•!~r jazem nos seus leitos, c nlgtms dclles eorn pengo
ho•Jwns intdligenles e tJroiJos, que e~tcjam IJ.G· de vida, dos scws labias tiJntrahidos vela dor
!Jilit~dos u realizar a mb$i\o (lllG thes incnmbe. t~r~o deixo cio escap3r o grito fle maldi'çiio contra
A~sim,. [!Ois, si esta pollt:ia não prcsln. mclho· um governo que os entregou ao punhal do a~
rem-n'a, llias n~o dig:utn t)Ue cada cidtnl1io ~o sa;~iuo. (Jltd!os «parto.)
deve m·n1 .JI' para defendct· a sua liiJerdadc, ~ Eu dcscja!'ia, ~enhores , que, no domínio desla
sua ,·i ti:•. · situaçi\o nno mnis se reproduzissem factog da
O St·. presid ~: nlc do con~elho no~ prega ~sua n~Lur~JzD dos qnc oro occnpam :~ nossa auen~iio,
polilica p~h·inrch:>l, dizendo ·no" ào senado ; para que nccu~açues me1101. justas não IJO~;sam
• O quo tem que t1·cs pnrochias n~o valem 't • ~ er arliculouns contl':l o partido libcrnl.
Ora, eis o estado, scnhore~, u •JUC cnugamos: o A princ.ipio espath:.~va-se qub o parliilo liberal
governo j:í \·em lc:,:;itimnr em pul,dicll a cor.cçfio era indisciplinado, que no nuiin delle não havia
exercida lll'los sicarios. (.liuitns ti{IUI'Iel'.) ordem,. unidade de vislas, cohesito, e !tne as
A que~i5o , não é do numero dos qttü ~:1o im- lttt~s :1s m.~is sirias surgiam otê no acto dos
P''llitlo5 de v olar, do~ que são batidos pelos des- propl'ios :uuigos; e nssim et·n julgado o partido
oroleit·os. tr:ztu·.<e de Ulll direito, qne os poderes liberal apto para n opposiç1i0; mas nuncn para o
publir.as ~iío obl'igados n gnran tir. governo. .
Corno, pois, o ~overno ~c .inlga h~bililado a Senhores, um dos grandes clereitos. que se
dizer isto ao prriz? Conl'cs>;a·se sem força tnot·nl póde allribuir a um governo, ê quando ello não
bnsLnnte, por r;~l nwnP.il'a tlcsnrm;Jdo. que nffo leut n fol'ÇU nece ~saria tiara razet• rcspei lar o·
púrle amparar o cx~:rcicio uo dircii'J ue voto~ 1 direito e a lei ; e cu tremo que estas 6cenas (jUe
(lia um aJNrte.} hoje se dào, mais tard~ nlill sirvam de runda·
monto para os libeltos que os lldVot'sariós do
Si o nobre dçlJLlludo qLte mo inlenompc eu· pal'.lido liberal tenlwm ponentura d~ rorOlulat•
tende Qlll' Cstee~ladode CO IIS<IS e fc'g·rtimo,cntão contra elle.
a cnltlal'a nenhuma cons(Jerariio deve ter pe· .Cóntt·a ~ uni~o llo p:tNido, nada poderão dizer
t•antc u paiz, nenhtllll clircilo li!lll de ex.ig-ir d'ô aceitavel, por<Jtwuto a maioriu liesla cmnnl'a
o n'spcito p~•r:.~ as su:1s ddí~er:•ções, pol'tJllOnto 11hi estú compacta, unido, em LGi'nO do gtt!Jinole
com um~ l:tl lh(·oria nl'ío rcprcsent:t ella a von· nctual.
tade nacion:tl. representa u poliei:t, t'C'[.ll'esenta o Que opposição tem coutt·u ~i os nobrc$.Illinis·
l.'nJ•~nga. i\Ia> .é isto o que querem os uolires tro~? ~~ optlosl~üo do alguns amigl'S quollw; vem
dl'li!JI:Hlos? N~o; dcl'emos aqui, senlwrc~, Sei' dizet' alguma~ Yel'<l:lde~. amij.(os •IUtl não c,:tiio
os nHllltlatnios l~g-itimo~ da ua,·iio, tuonifest3do de qualrzuct• mancit·a indi>poslos C()IIL(:• SS.EEx.
por meio de mon real c l~gitima nwioria. a twulo de tn:barem [ll'~\·iameute mau tuli.o
O Sn. Howr.\ l>ll AMliJO : ~ ·A[JOit,do. CJU:tulo SS. EEx. lenlwm de ftllL'l'.
O Sn. Ftmr-rAs Coul'JXIIO : - Scnhot'l'S, o sy· O Sn. DKI.l'HÃo:-Nvm ~YL'lll fnzer vggrcssues
stcma do gnbineLo epor Lle mni,; perigoso, pOI'· pe~SOUl'S,
lJtutnto !1:1~ urn~~ porlerú o moiitn ~UlJil' tu:1is O Su. Ftuu·r.~o; CuuTJxuo:--Não vimos t'u7.~r
alto, e cnLfio ~ertí l:•rd•~ ; os elementos t!c •·e~is 3ggres>õos pessou!!s, nom empre~nmos uma ex·
ten~in que n nutnriZ:bd~ poilerb ~ecnmulnr pres::ão quo possa de longo ••llmdet· o melindre
dimlle do~ amotiuadot·e~ eslt•rão por terra. quo- de qua!(jUcr dos nobr~s ministros;
llrad"s pela f11111l p;diticn dl'SII) ministel'i(l. O St1. DAN'r·. \s (mitliSII'Il 1fa jtr$titn):- E nt;$
( ll[J!I!'IC$.) :;omos por isto ngradecillos, •
Scnhore~, do ~buso n~o concluutnos pnr3 11
exlincçflo do uso. · 0 Sn. l"m:I1'AS GOUTINUO:-Porl:inlo, senhore.s,
Todos os governos neste pniz tum sido nr-eu· eu r~ceio qu~ o partido sr.jn accu~ado, nüo por
snrlos pelo 3bttso que tum feHo d:t fo1·çn publica ser ingoveruavel, mos 11or uno s~!Jer gover-
com a qunl, diz-se, eont]Uistnram sempre a vi· n3r. ·
cloria elciLor<tl. Senhores, eu raço um up!J;Jiio ao minislerio,
O l!o~·r.rno ttcltwl treme perante a I'Csponsabili· nn pes:<on do nolire ministro da justiç~ : o go•
dMle em ql\11 t'at:dn1ent.e incontirin, si os seU$ verno emt•rngne todo~ o~ C:'Sforç.o~. ponbt1 de
ag-rnt.e~ r•r•' lica~~om es~c ni.Juso, o.pm'll cvitQl·o o l:ulo lo1lns tJS nmsidero~ües pcssones o fnQ~
qui:l f:.tz ~ \l'iumpll~r a jnsli~.a. .·
.<\ti1·:1-~0 noextmmo oppo,lo: ·N~o mundo Os aeontc('imentos quo tnnlo tem impre~sio·
sohlau" ulj:tl!n, u5n g·:tt'autn n ll'tll11jttitlitlnde, ~~~ nado o I.'S\Iirilo lllliJiko, ncontecirnento~ que se
nws, a:; c;tsa~ circnnfri~inhn~ üs matri7.o~ ~irvam tom rm1lizudo ni'io su na r.apitul do Imperio
'l'omn 111.-11\,
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:resso em 271011201 5 11:45 . Pág ina 30 de 38
como nas provindn$,. precisam .dt~ ser minu· IJcm _tkmiltindo Ulll thde;mdo ijllC lliO estava
. ciosamente estudados pelo governo. · · ·· culpnd''·• ~c·g-uuilo ella proprio manda dizer em
. Os culpado~ devem ser rigorosamente punitlos, um tekgt·ammõl.
seja qual fôr a cnlhegori~ u q11e Jlerteu c~ m . o su. D.,.xn~ (mi11;$t' o da jtistit;a) :- Depois
Os n.uu~es ~n cidade da Victor.:t ped1/m vin- lio que eu I<J dtzcmlo c que deverei let·miuar .
gança as.Justu;ns do terra; a lnmpnda · mo.rtuari:~, Jl3~S:H"Ci .a S11lÍ5i'azer, ~lll [Ja ~ll', ao nobre cJCj)U:
que prOJCC!tl o seu baço clariio sobro o ro~lo lado 11 0>1~ uuvn consHlora~tJO que traz ao as·
desfigurado de !aulas victimos illuminn, ao me· sut!ll•to . r cnho arJUi umtel eg r~mmn r1ua v:~i
nos, os p3ssos do govel'no ·n:l. descoberta dos Sllltsf~zcl· o em r~rtc
del!uquentes, .cnin s~}ire a c~beç:t ~estes a esp3da o
da JUStiça, seJa a le1 a 3rmo-ternvcl manejada 1\f:Js dizia eu : o mesmo llz pnrn n província
contra o crime. de !Iinns . Siuto nilo ter tt•:tzldo o documento
mas ut>portunamcute procurarei dar conheci:
(Apoiados _; tnttioto be11~, tmâto bem.) ' monto. dcllc :i camnt·a , E' a cõ}lia da carta con·
O 8r. Dnntall!l (minist•·o da. jtlstiça) :.- · ll~ oncwl e oofficial. q ue dirigi ~O- Jlrcs i dcntc do ·
Venho apcn~s s:l.tisfazet· o nobre deputado em Mmns, dep01s da dt$cussão que honve no .senado
dous ponto&-Gnaratiba e S. Paulo. Comt>çnrei ~obre os lactos de S José do \.>;mliso e outros·
o
legramrnn. Dndo que o facto fos ~ verdndeiro, tod;tvia 0\l\'ÍI' üSS C. dr.legildO.
cousn que nem mesmo o pr·esidente de S. !'nulo oosn. D.U~TA~ (mi,•istrci !111 jt13ti•·a): - Ellc o
so.ber in~ porque n noticia lhe rõru trnnsmittida havm .dc tct· fono. . · .
pelo Correio Paulistwto o nãn official , disse o
ministro-conto que esteja o dchlgado dcmiHido, O nobre dt~ pul:rdo !aliou soll\'c :1 ·(JOSsivcl in.
dado quo seja verdade. · · jusli~a da demissão tlo dch~~ndo 1lc Jahti. J~u
lias, senhores, nqui surgo uma questão c rcccl!i nqni um tclcgrannnn do Jlresidcnlo 1h1
é paro olla que rue parece se dirigitt o nobre S. P:ntlo, dir·ig·itlo pnn1 o scn:ti.lo. Elle nE1o 1•odia .
deputado. · saber qttc il nob.ru dt>illll:ulo pelo Hio do1 Juuoiro ·
O ministerlo oóde d~tcrminnr n demissiio lln ~Jhi~ IUCU a111i~o, O :), 8x. ~:tho <tlHIIJtO C\\ lh~
um ddcg:~do de opolici~, raculdadc que J!cln Jol COI'I'e~llOilt! O neste SCIIIilllt'lllll, lllliZ tr:J7.Cl'•ll10
compete uo pre!iden te? Entendamo-nos. Qucnr do senado pm·n :H[lli p:m1 oll'\! l'ocet··tÚCl suas. ~c·
demrtlo efl'tJCli\'ameutc ê o presidente tla ra'o· cusat>Ucs. M:.:> ns co llSl~ dc;:to mnndo sfoo mesmo
vlncia i mas como o presidente tla ·rn·o,oincia ê u~silllo l'ort:lltlo ctt n:io cstan1 no ~cnndo, os·
delegauo do go,ocrno imJJCI'il•.l c não p•'•lle ter t:wn nqui,~r:u; :~s ao honrado tlo•tnllnLio :r qncm,sl
outro .Pcns~mcnto em po itica c na dlrecçfto-dos ngto:•doço nlguma cou~a, é o lwrcr·llle f:tcnltado
MI:(OCtos drseordnnte do governo, ó muito fa1~il o e~tnt; dcnh:o i.lc~ tu rc~into, untt·u nmigos c
comprchcndcr·se que o m i ui~tro, dirigindo-se o CO·I'ch ~ iouano~, ueolc recinto, do quoi sempre
. u_in tllll deleg;~do de confl:mçn, dig-11-cstc fuuc· · me l,'ccordo com sDudad(•S .c nuuea mo csque·
cwn~r10 merece ser demillido. cerol. .
Si o presidente niio o quer demillir, ul'io o de· · O tdc~.ramm3 cliz o sc.guintc. (Lê. )
mi~te. !\[as dphi o qne resulta.? O govot·no ou Por aqu i, poi s, o que se Yô ó que atr) 27 o
~In pl'los wotrvos que .lho prostdcdct· o ntc, pnr·a lielcgullo de policia uno procelleu mal. Espere·
ntlQ.executnr n sua recomrucnd:tção. c nesse cnso mos co mmuni~~~õcs ultcr·iorcs,qne ellns poderão
retir3 a opinião que tinha. ou insiste nclla o di~cr d tlo :17 por di:mte mudou de proc.cdi·
·· ncs~e cn~o demitte o prc~ idcnto e mondn outJ·e mcn to, e m;ste cn~o respondo ao nobre dcputndo
' quo cumpt:a ft SU;l ordem. ...;... a detnls!!~o foi ·lJoa, l'oi justa . .
Eis nhi tudo t>erCeitamcnte harmonizado .
Foi o que eu fiz . Paro a t>roYincin de Min.ns 11 o sn: FIIEI'TAS Cou-rtxno:,-V. Eli. cliz l}lle (\
mesma cousn. Eu sinto não ter tt·nzido um doo dcmisS:10 rui boa em virtmlo deslas infol'lllll·
cnmcnto, mus J>rc pnrci·m ~ pnrn re~poni.lcr :i ~õc~'!
p~rgunt3 pelo CU$0 )>or que clia foi Ceit:1. Yoz&s:-Nuo; si procedeu mnl •
. O Sn. t~nE!!AS CoUTJ~no: - Ma~ o quo eu digÓ o Sn. FREITAS Cot;Tli~llo:~lllns ellc j :( roi de··-..
e que o prestdonto. de S. l':mlo nlio procedeu mittido. · ·
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o nobre dejJUta•Jo dcyc ter li•Jo huje nma pro· 1 e;n cldções. seriamente e tanto que os proprios
videne.ia que tomei lm bastantes dia~: n~o m~ co-relígion~dos o ttecu~;•m pot· is8o.
limitei a mandai' guarrl:tr as Ul'tws ;i noite; ter- O IJUC tenho dstó scmjn·c ê ~et·ctn illSt · p~rn.
minada a Vt•L~~ão, ~enwrc que força me foi rc- Ycis d:Js nossas eleil,'ü ·s o ;tppat'tüo c ;o ostonlaçJo
quisitndn, nmnõe1-3 d:u·. . c}n força pul!líca; . o que tem acosllunarlo os
'l'enbo muila c:q.1oricnda destrs ne!<ocios. partitlo,:, entt·c nu~, ;. s·, ntirarem-se á luta
Desde qui! se aCllba o tm!Jalho tlo rccehimculo quando tem pot· sí :H]ltella força, c a se nilsttl-
dns ccdulns, licam ~ó os fJUO lt1m mais intet·e•se r e111 quanuo n:io a têm. (Apoiados.)
na apur:H;ão de li~tn JIOI' lista, poucos clllnd:'•os SemJll'C julg-uei isso um ~~r:liHlc mnl, c lnnto
de um c outro pnrtido, c n mes:~ mesmo pódl! !Jtte, como membro dopartitlo Hlleral da curte ...
~e r rept:utin:.menle ncommeltida o lu•lo arJuíllo o sn. DA~>TAS lmini.•tro dct jliStir~-) :-l\fuito
vonr _Pd~s ares. . _ . . ·1 impot·tantc · dos 'mnís iulJ)ortaÍI.ttJs:
,.\ht mto lw ncttllllmn 111t~rrcnç:1o per1~osn u . , ' . ·
\ilJcrdnde •lo ,·o! o,~ umn plwse muito ,tiiTcrclll~ O· ~n. lllt7.1llmA DE ~[EX117.E& : -•..• f:tzendo
dô processo eleitoral; :thi :t for~~ v:1í .".wantír 0 ' p;rrte do Clnb da Heforrna,pug·uet ~empre contra
dit·eito livremente e:.:~rcidó, o rrtfclo desse as nb~tcnr;ucs do mel! 1.\al"ttdo, pot' f~lt:1 tio e_Je·
dit•eilo. · ·· n~entu -forç_a mntet·ml-,de que svmenlc pode
Ei~ o ,rue aconteceu, c JIOfl]Ue houve n rc- d1~p_or o· p~rt1do no poder. ~- .
mcssn de uma força (tnra GuarntibD, . -~tnd? em ~er.embro d~ :lSn, Cfl~nndo s_c dts-
N'io t.cnho ainda d·;lli noticias de hiJn!cm cutm SI os. l1beraes devw:n ou nno pletlü~r ~
pDr; c:í. . ' elci(;5o, tenho [ll'nzer de dize!· n, I"•Ji por minlt.1
Hoje recebi um offido com d~•tn de :>, rrue me in~istencin rru0, cmllorn se ~1\~huss,!tn no poder
foi tantbcm entregue actui. dtt snhdcleg:nlo e o nossos mlvcrs~t·ios, se t'c:wll·cn eutmt·no pleito~
tc01' deste omcio de~t.:m um pouco da denuncia O Sn. l~n~nmu;o REGO:- Em lutn igual não
f]lle recchi, potfJUe diz SÍlli[Jie>nwnle. (Lê.) preds;•mc's tia fl•rça publica ; cstatnos em
Deus tJUeiro que assim seja. maioria .
. Sr. presidente, c mio ter satisfeito aos pontos O Sn. BEZEnM nE ME!>"Ilr.t:s :-O •'lllpl·cgo da
dn inl<:l'Pt'llução do nol.Jro dnpnlndo. força publicn, senhorc~. tem produzido :1 im-
.Nuo po:•!!O acomp:111l1~1 ,u tJorém em outras mor;1 hd~de dos partidos fracos upru~cntm·eln·se
consider:u;ões com que nwlizou o seu dis· a c~mllatcr e venc~rem o~ partidos rottos nas
curso... · locnl.idades ... (Apoiados.) .
o Sn. l<'m:nA~ C•Jlittxuo;- Foi (~lfl attenciío n O Sn. HonTA DE An.\t:JO :-Ate mesmo onda
y. Ex.., ::t<]Uem lnnto 11rezo c admiro. · n5o hn ,·erdadoiro pat•tido.
O S!l: UA:'\TM (minisr."~·o tlaj:lstira) : - ••• pm· O Sn. BEZEDilA DE llE:'\Eits : -••• c mai3 do
que\ nüo t!· agor~ e~tc o lognr pat·~ isso. que is3o: tem trazido o :llmso, aiudn mais grave
l'e~·o descnlp3 :'1 t·nm<ll':J ~i ,,;,,, ~lltisllz em tHot·a a ><dedade, de )JfO\'llCõlr sürios coullictos
tudo o devei' quo aqni me lrOllXC. (Jiuitos wro nns p:trochjn~, de guo tem r~sult<Hlo. como esta
a1Jo.;rrdos.) rcg-i~t mdo em nossa h isloria cloitoJ•:tl, hocn-
VL'lES : - ~luito b~m! umíto bem 1 tombes como não. temo; visto csla.aulto, s~guindo
o g-overno a prlll'c~ oppostn. .
O Sr. bezc1•rn de :\lenezes:- E, tJois, tliz muito IJcm o uobt•o mini~troda
SI'. [Jrcsidentt! não em miuhn intcn•:tto tomar jt1sti~:t quando dt'clara •1ue o sy~tctna d~ iu •
pnrte nc~ll~ de-bute, no r]Unl S.! di~c : ·t<~. princi- lel'\'CIJÇ[\O pciJ rnt'l,':l pulolicn ~ \llll ~~·stelll:l con•
]Hilmcnte, 11111:1 :•\t;t qm•s!iio de Jll'incipi<~, :1 ~:•iJcr tlcnuwdo (1111' todos o~ linmc•J:;; tJIIC lle~ej:•m ver
-a COII\·cnicnr.ia ou incun \'elli••nci;l do int•·n-il' no~su sot•ieliatlc tt·i.lhat' o ca111iuho rcclo liUO
o go1·(·rnn nll t•lcito clcitor:d com n ron::• do que cund uz ao pt·o:.:rc~so. ·
di~pue. o 1:'Y~Ionm da ufto ínlol'WIH:~o :tusolut~ é o
Uccofl'úllllo 1 JlOl'ém, circumstatn'i:•s, t]UC chc- OI•[.HJs.to ;e o go~·erun, deixaUtl<l um exlrt•ll.IO,
:;nram no meu conlweiHwnto depois dej:i me ~til•ou-s{l no outro, dis,C-llO~ o nohrc intcrpel·
nch:tr nu c~sa, o aind:l rei,) •nodo como meu l:1ntn. . .
nolno l\lllil:l"Zl, dqmlado \IL' Iu Jlio de Jancit·o, E ti, $0Uhor0s, ntio vc.io outt·o modo de vroct~·
dirigitt su.:.t iuterpdl:oçlio, j ttl:.ttH' i -me 11;1 im· det· na que~l.üo, senf1o :.hstet··se ou íutcrvi1· uo
IH'cscindivd nm:c>sidnilu de intervir nn disl'tls- pleito dcitor;d. (.!]miados.)
~ão, c !JOl' is~o to1uei ~~ palõtvru.
E como prc!lro a ttllstt'IWiin da· ~Ul!Jrhlnde e da
rur~a puhlíca t~lll t:u•s tlll\i to,;, não po~so dl'ixar
A cJuc:;t[io lle prindpio, :i f!ll'' nllnili, o o mollo de ~~comJ•nn!~:.l' o g·overno m• modu Cútno pro·
por rJ!le, t•m rclnção :1 dia, J••·oeci!Ctt o 1!nbin~l~ (~ed.·u.
uns artnnes ele:çucs, f;,t'a!tl plenatncatt.) (lisctl- Compt·e:llotvio perreitanteute ctuc nó in:111gn-
tidu~, t•schll'l~citlos o juslilicadvs pe_lu nobre mi- r:1 ç:it~ desse sys Lema., tJ.lH' ·é uuYO no 11aiz ....
nistt·o tlll justiça. (,t/IIJH!(/'IS.) .
o Sn. DMTAs (mhtistm da jJt,~t.ira) ; -Oh ri- O S\1. Uun'l'A rm At<AUJO:-Novi$simo.
g-atlo.. .
. 0 ::itt. Lli•:7.El1ll.\ llE ~lt"\'EZt,:S:-. , •• ll de fJ.liC
O Sn. ll!!:7.llliHA lJl( MH:-;JiZE~: -Hn mnilns :m· t::dll' :1 ~·lurb :10 aclual mini~to1·io, de nfi,l in·
no>, tli~so S. Ex., uãu lw •ltWlll lc:tlw llSSilll Lilr\'ÍI' ll :tUliii'Ítlat!o C<llllH fOl\'!1 pulJJie~ ]1111':1
PI'OCUtlid•J. Jtt'l'llll'llôll' <I Ot'dCIII, jJOf{[IIU, i:UIIIU 1Jo111 dbse li
Eu llin.·i: .Llt• IIICnnol'i;, qut• t•~niiL'. ,; a I'I"Íilleira lltll<I'L' ti<'(Hll:tdu pel;J Uuhin. t! li:\ ftJt'f~U pul1lica
rez '1111! vej11 '·• g~ ,,·,~run ab.:-olt~l' .. ~t~ 1.h' iuh-'l'rit' n:t. t:lei~i"•t•, , LJilf! vom >l!lltt•ro ns d~~ol"lien:;
Cânara dos DepLtados- lm p--esso em 27/0112015 11:45- Página 33 de 38
fraqueza, c exigiu, para rcLit·ar seus facínoras, usar dos meios leg-acs, tem um processo a
qur. Hl dividisse a meio a cleiçlio. se~uit'. .
T:io dctlrcssn mn clwgou a proposta, rcspondí; N;lo ~on dc1llmdanle: mas reClamo que esse
que naquellc ten·cno era meu pt·incí·pio uão J)ertm·hador da ordem tJUlJlica, que ~nda a pro·
·ceder scnflo :i sentença das Ut·nns, ''eneentlo.·OU vor.ar homens >cl'ins, sendo :;et·almentc conhe-
perdendo, se[4utulo ti1•csse por mim, ou não li· cido pot· chefe de d•:sordcil'Os, de quem ViYe
vesse, a opinii"lo do po\-o, (.l!tlito lm11.) rode~ do, seja cxcmplarmcHic punido.
A esta resrosta succ~dcu o atti!!UC ilo dia 2, Sinto Sl~t· ullrigndo a fazer ltll reclamo em
contra o qun pôde a mesa dc!'t~ndct• a urna. nome dos rót•os de cidndc ch•ilisada que dev~mos
No dia 3 nprcsentou-su o chefç con~crv:lllor querer para no>sa capital ; c sinto,. porque esse
tão nmcaºndor nos g-estos como nas palavt'<ll>, i inrcJiz. p~rtenco a um:t familin distincLissirua,
m~s em bmve retirou-se, como fui notado por a quem ,-oto sincern cstinw e respeito. •
um dos nossos principoes ot·gãos da impronsn ; 1\lns aciuu.t de todas ·as considerações cstú o
e após sun retirada do rosto, que nunca aban· d1wer. . ·
danou, junto á mesa, rumpru a tcm}m~tallo. de Eu sei, Sr. presidente, que o governo nadn
que. em ullima analyse, l'esultoLt a deslmiçlio conseguirá, pontue sua. acC'ão é reçulada pela
da urna de Sanl'Ann:•, e~c~pnndo miraculosa· le.i, e a _lei é frouxa na retire>~ão cr.e. taes .de-
nieute os dignos e inoll'ensivos ntesarios. lictos. ·
O quadro foi horroroso a ponto de se fecha· Demais, eomqLwnto nlío. tenha applicnção aos
rl~m tod~s as portos nas ruas proximas, porqne actuaes ministros, lembrarei o f:1cto de ter sirlo
a fuzilurin do .rewolver co1llinuou, na praça, ütl! obt·igado .:t deixat· o c,ari(o, que t:to nobremente
<L noite. descmp~nhava, o chet'c do policia Dr. Ludgero,
Queira o governo ustabeleccr a rcsponsaliili~ só porque perseguiu os cntl'ooiras, e designada·
dnde uo autm· desses premeditados netos lle cn· mento por causn de um rtue prcndell e quiz
nib:tlismo ••.-· · m:md.:tr para o exercito.
Entretanto, senhores, ú Jlrcr.iso, para a salYrt·
O Sn. D.1.1"~'AS (milli$tro d(t iustim):-Estamos <;>ão da socied~de; c digo- s~lvação- muito de
lrab~lhando par11 isso. · proposllo, pot·que esses homens s~o elementos
O Sn. BEZEl\nA 111> liiE!'E?.Es :-•.. que eu g·a· de :marchin, explorados pot• cel'tos especutadores
ranto se ha de varit1c::r LIUC. os liberao~ não qu~ os ensaiam pora um dia d~rem um combate
esmo implicndos nessa lincchanal, de que, des- á lcgalid~llll e á ordem .cslabeleeida; é pt·eciso
gt•açndnmente, foram as viclitnns; viclimas em que se tomem medidas Teprcssivns excopcio·
suas pessoas, \'iclimas em ·seus direi los; pois nucs. .
que, si a urna de Sunt' Anna niju fosse propo· No L• ·de Juneiro, como ngorn, nesses dons
sitnlmenle dostruida, immenso seria all1 o seu cnsnios dü. :marchio, for:un.esses. elementos os
triu!Upho ; maior. mesmo que o do Espirilo que se pttter·am nm jogo.
Snnlo. O povo fluminense, moderndo c respeitador
Isto tl sabido; scuhor·e~, .como ü sabido cgre das-leis, foi es!r~mho n e~~as tristes sccnns.
desde muitos annos formou-s<J nc:<ln curte o os .que ftzeram o motim de J~ neiro são os
exercito dn navnllw, cujo quartel g~:ncral c com· mesmos C[tte iuter\·Qm ll(ljo no pleito eleitor"\,
mando em cb.cro todos conhecem. paro qucbt•nrem urnas. ·
Perguntar-me-hão : com que interesse fazem
Nem são os lii.Jernes os ~ue d isptem des~a tudo isto'? .
força; nem qne fo~~ern, podratn elles empt'e· A respt)slu é focil ~ Com o intere;:se dos amo·
·g~l-a conll·a si. proprios, de~lruindo eleições, liMdOl'es i dos nnnrchi~tas; dos homtms que
onde estava .gar;tnllllo o seu tl'iumpho. Isto é qtwrem turvar as ~guas, p~ru poderem t•escnr·.
logico e,irrefutavel. E a prova de que hav1a llliiso Elnno, estt\
Dizem que porn G~oraliho. fora111 cento e cin· principalmente no facto do Espírito sunlo.
COClltll homens libcr~B>, IJ~l'll quebrarem 11 uma. Alli n e!eiç~o esta\'a ultimada, as listas con·
Nfto sei qutt rumlnmeulo tc111 e.sse boato; mas creio tndas, só fu!tnva a aptu·:•cllo.
Jlotlt~r n!llt·tu!tl' quo na o pnsso tle uma tJ•ica jlnt·~ o Si no .processo da votaçiio rompesse um tu•
ell\lito de olltcr·emt'or\'a do govemo, como obli· multo, pod~J t'ia clle ser explicado pcl~ exalta·
ve1•am, pnm potlorem fu~et' oU\I'n elciç:Do all llwnto dos animos ; mas detJois de eneerrudn a
cm•lclam, como é ~ou costume naqnerta celeber" ~·otaç:io a fjtte <lltt'ibuil-o? ·
rima pnrochio., otule a volnçii~ populnr coiudlle foi eridentemente tun plano e não effeito da
scmprtJ com n necessidade de corrigirom·se ~s ex~lt.n~fio do ffiOffií)U\0.
f~ltns da eloiçfto m1s outras parochins.
VozEs:- Sem duvida·.
· Sr. pr~sidc?te, coLnplztl1rei .n dcmoustr~çtio O Sn. llEzEuM DE ?tlENEZils:-liins de quem
de que 11110 fOJ, porque mw podw ~or, o p.1rtido
libernl quem prnli<:ou os Cl'imes fJLtc cnYcr- era CS3C plano? ·
gonlt~lll a l'llllitnl do Imperio, dlzomlo-que o pnrtid•1 liberal. jâ o demonstrei,. não pode
nno é desconhccitlo o homem íJUe :1~ 2 horns da ser suspeitado. (JlJioiarlos.)
tnrdc, c un pru~·a publku, queiJl'Ott 1\ urna Llo 0 pnrtitlo COilSúrVudor, f~ÇO·]hc juSltÇl\ 1 em~
E~pirilo Santo.
born cmpreg:tsse gento pam se fortitlcur, nlío
pret·~ndi<~ déstruir eleições ; o CJtto queria era
o Sn. Fm;tcto uos SANTos:- O govcmo n~o ganhal·as.
snho; Quem rc,ln? Esses que nndam disciplinando
0 Sn. DEZL':RRA DE MENEZES :-0 g"OYCJ'llO sabe, suas forças p~ra darem combate á ordem cSL3bo~
mas nua pode proceder. dictntorinlmonte; deve locida. ·
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:45 - Pêgina 36 ae 38
E t~ n lo :~~si m .:, lJUC ü frente doHp:cbr;ulo rcs. ·J)c,·o nó n\1\ll pai7. a \'Crd:•do do q nc !i•• I em
de unws se acltava Ulll dos [ll'imdruS· ~m oti n~;;uuq;L" tJII.C t'•'Jll!to ri tal p:n·:t no;:;a ~ocicdado.
nadores do d.ia 1. • ddanciro. . · Não lemo 1.•s r:onHn;:nisl::s caric:;tos que .i:i
: O Sir. GJ.tDINO D.\s NEVES:- Não confundu tmn o~ !lO Hio de J:tnciro: c t•mb•Jra me in sul-
c;:sc f::clo w m u do l. '' 1lc .Janeiro. l t~ lll , hei ele desl~ car da cOIIHIIIlHhito tlc tal
gento a noiJ:·c c p:l("illcatlopul:u_;iíol dn ról'tc .
O SR. FnAXÇ.\ CAnv.uno :..,.,Não ha pnrld.mlo . A \"CI'dnllc t.! <Jt!C e;sa poptll ~çiio deu prova
. nlg11ma . c~ b:tl , t>or 5Cil proccdilllcnlo, de sua <~IJ~ LClJf::iQ
(Ha out1·os aparte-~.) completao o~ tlisturJJios dv 1." dl!)nnciro. (J ii(Íi·-
O Sn. 13E7.1lllliA ne .MEXIlZEs:-Qucira m JlCf · /cs r·tpcliclos. )
doar·- me: 11fio htt confu:;51.1 olgulll:t. · o·sn. !'ni~SIOEH E:-0~ llCOU\ccimcnlO$ do L•
· Dcixerúos de f;;z cr !Jllc~tão de ll:lrlido o~ de t10 Jaocii'O uão e~t5o em discuss:'•o. O nobre tln-
p.:sso<IS, de um:1 •rncst:io que é altatncntc socwl. [lU lndo deve oceLlJl:lr- :;e tão sl•m:.:nlll com o as-
· (Cr~tzant-.~e.nwitos r~pt!rles.) ~Uill [Jlo dn intcrpcll:1çiio.
No dia ! de J :~nciro, é meu fim · ·provar O· Sn. BtmmnA n~: .liiENEzcs: ~V . Ex. está
taUIO CúDlO nos :lCIU:!CS d i~llll'bÍO~, 1150 foi O vendo que e11 ni10 tli ~ ctttn os n ~ onteci r'ne n tos do
povo lhuuinen~o lJUC ~c nprcscnJou. · i . • (h: J;;neiro; o rruc far.•l c mostrar com elles
Rcl'<·r irei o~ r,tclos da,ru clle t.l.i:t, conw os ob- •lliC o JIO'ro Otunbc nsc u~o toma ,,arte em dis-
SCI'\'Ci. turbios; q ne é . genl•! ·quu lhe ú cs lr:Hlb:t a
aut<>r~ dnqudlc c do prr!~ enl(l dislu1bio .
(Conti1warr1 o.! aparles.) Não trat•.1 de at•rccinr, mesmo, si o gol'erno
O Sn . 1'1HWntNTE:- Atte n~ão : Eu não posso procet!etr IJotn ou m:d, nad:o lenho. com e~se
conscutir.csses dialogas, -souretudo i:OIIl l;tulas ponto a I'CSJieito do qud os uoiJres tluputndos se
iocooreniencias. . · mostt'am t;io· intransig~ntcs, f)es~c facto que..; o
· O Sa. Btztnn,\ DE ~r&:-EZES:- Nnquellc dia, sen ur>li 11w t•ill_,,e•c. ·.
Aqnello}~ c O$
ncl tlnes .!isturbios stio obrn t.le ·
eu prccisnva achar-me na estação de um:t cu111· certo orU.cm drl ana•·chislas, que n policia Co·
panhi:1 de bt>ud$, par~ IJrovidonciur sobre o que
nh ece por ~cus nomes, e rrue d~!Ve ter n co-
occorresg~, visto t!spcrnl'em-se grandes cou:<a~,
ctn virtude dn propag:mda feita pelos :tmotina- r Jgemtlo fnwl-os clwgat· no cum[.lrimento d o~
dorcs. · · !levt~rea rlc do.iu•lãus.
Essu . gen te conslitLlC ·uma llxcrcscenda no·
O Sn. G ALiliXO nA~ XEYES : - f.:nltio os se- clvn, que ~ Pl'Ct!iso e:.tirpar üo corpo social ;
nadol'CS·e dcput:•dos erniu nmotinndores ?. · mas cu conre>so que não W!jo pnra ella meio tlc ·
(G-,-u;;a rr~ ~ se tou/ros apark$ .) repr~ssiio s ulll c.i c ntt~ .
O que sn lw tle f;;zer a um homem destes 1
O Sn. Dt z!lnDA DE ME ~ EzF. -; : -Os scn:tdor es Obrigal·o ~ :l.!signat· termo lle bem ' ' ÍVCl'?
e deputados niio J'or:lin ;\ · rua d3 Urugtwyaun O: s~~ o honrado m ini~ll·o da j u ~ti•:3 IJUe nn
CJÚcbrar-honds, a!'fanc:1r trilhos, raze1· barl'i· >rcij cdo ti~ rct'ormn t•lcitm·nl podem ~e e:<'obe-
c:•d~s . ·
0> seiwdores c dcptÜatlos o 11uc nzcram; c
· lCl:cr punas eonlr':t os ·uulot·es de ra•:tlís como
e~ tes tt ue motiv~m u pz:est!Ute iulct'JIOIJaçãr..
nisso tive;·am l!or ~ i ::1 opio i:io grr:tl üu· po 1·~ ·Mas pod crú o g<.•rerno oblet' do ~~nado L'SS~
llumi nei1s~, fot .pro !t~~ l:H'o.: m. Jegulmcnlo: conlrn
medida 't . . · .
o uuposto Yex.a torio Si o!Jtin•t·, eri t .milii nrtl9t1IIS ~-l potl!u _:c cu
l~allan do, pois. de anwtin<l(]ores, não ~ J l(nl~
niio l<'rt'i p:••~• u ·:<enmlo, cónro ci4.la<l:"to· ;uuanlc
ver em nunho.,; Jl:tl<I H:Is ruferenci:~. a l'llcs. o da lll"tlCill, tiO cJIJoJ SCIIl[Jre ICIII!O LhtdO IH'O\'ll~,
unh::uncn!c ~o~ quo.: Ic.-aotilram a dc$Or<lcrn nn~ ~c n :iu Clll:t) ll t in~ . ·
rua$ d:1 cidade . ·
O f/OVO, o \'et·d;ldliro poriJ lkminense, niit' . ~:m todo o cnso, ~~·. presidente, o Ú1cn nm.
teYe [larte em tal fltJ~o ràem (ap •;ÚcdQs) : é ist<o o IOIII:tndo a llltl:lVI'a , t'SIÜ ~;ttis rl'ilo .
· que. usiOll mt•.; Lr~n t.IL• . Julgo ler Jli"O I"ôido lflll' Hcm cu, rwm o ll:tt'liüo
E a lli"Ont cottlfllcla do IJUc avanço l'SI:'t no li!J ~ ml, .tw nt o povo lhtmincn$C, "olleutos st~ t•
facto pur mim oll~er ,· :ttlo c attcst:1do ptll' toelu :1 ~u~~lt:i l:Hh; de :mh;t•ia ttll cupm·tici p:u;ão nos
cielntk~dc •rue :thi 1 ho1'a dn brdc (nove hora> f:IClO~ tJUC OllVCI'!-(IIIlhtlr:llll llO~S:t L': tJ1ilaJ ;· ll
ele movimento tl<~s.IJo~n.ls) todos os 1-•n~ S:t !(uiru~ , que o· proprio Jl:lt'lido couset' l'ntlt•r 111c p:~reco nüu
com t•nrus ex~l'p l:üe>,paganm o \'intcm, o1111Jora dCVCI' ~OI' I'L1~(JOU~:;IJiJisudO. ·
fo s~tml cuut rarios n ,,,se imt'o~l o. . Jnl;,ro ler !lemonstrndo !JUC s~ndo os ng-cntés
Ahi cslú o [Jrocetlimcnto tio t•ovo l;em clat·o c · oslcn.;i\'OS dos disturbius :cclU:tcs os humcn> IJUO
cluamente proYnndo q 11u cllo snuhc re;puil~r .o for:un tios llo f..u de Ja!tcil•o, são os anun·his ·
n lei, c··;mquanto a jnlgnssc mú. . t:Js, ns couununi~ tas, :• qut1 c>~ se s. mcsiu o~ agen-
. Agoi'Zl o procellimenlo dos .a111oti.narh•res, te;: JlCI'Icnccm, os ''r:t·dadeiros aul"r,·s tl~ tudo .o .
. com quem n:•o ~o d cv~m conrundir nem o pol'u, que no~ lem contrislut.lo, comu bt•nzilciws .
· nem seus reprcst:nlnntes . O gO\'l1tne !Jne scj:t t!nergico, punindo,. prin·
A' J hol'lt lcY1dugar um 1111't·tin!J n.o lnrgo do citt:l hn.ent.e, .os cnlJccil ha~, e " nos~a s n cicd ~do
}'aço ; t: foli dah i, d c~~a rm· nalha, onde se inrnn- lhe tlevt•d muito; r~ lotlos os bons rid:tdüos o
<le~rcl'allt ~s nr·mns dn llt-~o r·dt~m, que p ~rliram :.wl:mdiriio. (,lluito b~m ; tll!ti/C) bem. )
coho rlc~ . de que u$ propl'i11s j o•·n~L·s tl••scrcvc-
r:tm (l~ ulovimcnlos, d:~$ · quno~ ::-:llli ram :t JICT· A j) i~cusi>5 • • lica ad iad:t pt:ln hora .
ln rh n~:io dn ortlcm puhlien. l fut•.•t't1tpf'üc.~. ) O Sr. pre5idcat!' d;i parn orilcm do tlin R: ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:45 + Pág ina 3 7 de 38
pcrador !icou intuiratlo das pcs>oas que compocm 1niné~, serviço quu en1 totl:.s ·as cidades ~ivili~a
a mcsn da cama ra dos S1·s. l).t:pnlados,no ;J. • dtts é oonsidernt.lu essencial entre as .medidas
moz d:r :tclunl ~cssão. -lnlcinúla. prcvcnlivas; cntretanlo, no Jlio de Janeiro nlio
· Do mesmo d•J 7 do co•·•·cillc t'ilmcttcntl<:~; em h11 diSfiOSit;iio nenhuma O lal Ttlspeilo de modo
respos1:1, us copias tia e•JITC~ Iltmdcnci~ trocada QllC a ~ar,nnra 111Ulli~ipnl se VU DO eontingcncin
entre aquellc n1inislel'io e a I li ma. comara mU· de ·nssrstu·, sem motos de remediar, os repetidos
nicipol · soiH'e os clmlets d·o bt·go dn Sd.- A ioccndios que ~o duo muitas vezes destruindo a
quem .f<l?. a requisiriiio. · . tJrbtH'i edndo IWl'licul:it·, incendios nlgnns casnaes
~utros por . motivos pouco justincados. Peço,
Do mltlis l,~ t·io •In gncrr.1, de í do corrente, epots, a V. Ex. que, rnellendQem ordem do dia,
rcmcllendo, infol'm~do, o J'ertnct•itnctrto ritr, 11110 sulunclta ú 4li$CUssão este Jll'ojeelo de posturas
o cat>ilão docstntlo·malur de arlilhllria.l•'ranci!'Co que o g•werno hn pcrinl remetlcu :i eam:-tr:t· dos
Uavmuritlo l~wrr to n · Qnatlt·os porltJ á :osscmhléa S!s. dep.ut.n~ os; sem·.tcr dado si<tuer Ati prova·
gci-nl ll'nnsfcJ•r.n~b Jt:irn o cOI'po de engenheiro;;; ç.ao prov.tsorto," comc t~ de costume em tnM ct~SM.
-A'' co!nmi s:;~o de mnril).hn c guerra. . . A import:mei ~ da meditla.justifiea o meu i>e-
··'I» ·mrnü l~rio ~1:1 :; usli.;n, dil 7 rlo eorreillt', ditlo, e o facto de Hiio te.r _!lU d a rnzer parte da
devolvendo, inrorm:nlo, o requeri mento em que enmara, lfra toda a snspe~çao ao melt' requeri.
o ba.eharel. Nicol:'to Antonio de Dar 1·o~, juiz tle monto . · ··
dil'eilo de hgtúil'y, na tn·ovinci~ rle Minus Gcraes,
· o Sn.
pede um nnno dc·.li~ença com torlos os nnci- o pedido d•> Qobrc deputado. Pnt~lllENTE:-Tontarei em consideração
monlos. - A quo)m fez n reqnisiçiio. .
Dd Sr. d~Jlltt:ulo ?.lello o Alvilu, communi· o Sa~ . Alve.- de Arauto (Lu uc,.e·
canuo IJUO pot; mol~siia niio ·pódo oompu·ecer.a tttt•io-pelrt ol'dem) :- Sr. presidente, pedi a
nlgumns scssõns ..-IuHr~üa . · pabvrn para fnzel' um requerimento á ct~mara.
E' lido, ju l~a tlo obojcto de dclibcrnção e mau· Pnssarci a oxpol-o: Ib muilas pensões eonce·
· d:~do imprimu· o ~cguinto didas pelo governo a yiuva.~ de milit:ues, a om-
l'il'IC$ e Jll'llças que dependem .da approvação
.. :I S SO.-~. 52. dest:1 cnmarn; umns concedidas o an oo passado,
e outrnlt.no col'rente anno. ·
A com missão de· mnrinh:~ e guerra, a quem As pessoos interossndas nnlui·almente pro·
foi prcs~n.t c o rcquarirncnto do D. Ces3t'ia eurmn dar expediente aos saus papeis ; são
:Mnrla do Nu ~c.imetlto. viurn do nH~ t·cs reror- senhora~ ·qttc · fazem um grande socrilicio em
mntlo do c:i:erCito Jesui110 .To~l: . tlo Nascimento, andar pt!la~ secretarias, são peB soa~ que sem
11edindo p3ra que ll:e stlj:>. relcl'nda ~ prescdpçüo protecçiio · só r.ontnm com n justiça do paria·
IJlll <IUe incort·ou nhm de pO!ler hqbrlilar·se para mento. (AJliJia<fo~.) · ·
percehor o mcio.so!do qttc lhe compete, cousi- (',omprohende a camara O sMrifleio que fazem
ilcrando fll\C em c~s.Os tdcnth:os o corpo legis ·
Intí1·o tem :.ttciulit.lo n pNlcnçüus scmelhaules, tnes r·~'lnerentcs em JH'ocurar \"arias vezes a
ó de parecer que ::cadotlte · :~ scguintc J'esoluçiio. quolq uer do nós, a vir :i secretaria muilas
vezes, a dcix:tr s~ns · trab~lhos om busca da so•
A nss~mblóa get·:,lr~solvo : · luç5o de suas jnstns pretençoos . (Apoiado&.)
·Arli"O unico •. Ficn o gover no nutot•izado a
r O Sn. Joo\QUtM SEnM :--A commissiio de pen-
relera a . prt:s·cripc;ão ein ·que incorreu D. Cc.- sões e ordcnndos ~etn cumpt·ido o sJU: dever ,
saria .Mnrl!i tio !'õ:t5~imcnlo pnra p~d~r h~bll.t· dnudo os pareceres.
l{rr- •o u !ll'ccc ~et· do lht!~om·o nacwnal o mero
~old~ que lhe contpclc cot.no viu\':l tio ~nlf~res rc- O Sn. ALYES Dll AnAuJo (L~ &ec,·etMio) :-Eu
ronnat.lo do CXCI'CllO JcsUII\0 So>~ do NnsCitllOnlo niío eonstu·o, Vllnho ~penns rnc•· um r~qucri·
rcvog:u!:Js u!l t.listtosiçõos em eontrario. monto .
Saia da!! cnmmissõ~, \1 do Junho de 1880.-:- A ccn1.missão tom-se oceupndo com projectos
J . C. A .:ert~lo.-A. E . dri Crwlll!'!fO. · de intcrosro gt~r:ll quO;! lht! tomam todo o tompo,
indo :~~ sessiks aló lis ;; c mais horas da tarde ;
o 8•· ~ Olegn••lo reclnmn contrri nnin do nwncirn que estes objectos <le a l~ u mo Córnm
· iiroxnclil.lão na aoH1 de hontotn. Esteve tll'escnle [>nrticnl n•·cs, mas baseatlos em prmdpios que
:i hora da t:lwmml:i c rcspomlcu em voz :tlla, se rlliEhnn nn lei o corrllSJlondem a gnJ'nntios
como c.oslLlllta, qtumtlo rui p t'to Ct~r.illu~ seu nome; com que olln cercou o serviço publico, ficam
pede pois qlw su f;~~.n est~ rccht•caç<to . (H'csus entre .o~ nsstunptos gcrocs c não t~m o
devido ndbntnmento. · ·
O Sa• . Deze1•r•n de ~lenezelil (pela ncq LLciro !>IJis :i camara qtto nn segunda parte
ol'!lt~n):- Sr. ·pre~hl~nto, t1oYOIH1o ·'' cn~nura dn ordem tlo di:~ dos sabbndos, depOl$ dos re·
muito p•·ovnrolmento occupnl'·se cotn o pt'OJcclo
pelo qual se lo_m m.ostt·atlo : :.r_rande empen ho, quodm~ni.Os, ~c · d~ antlatnenlo n todns .estas
pemõos ;~ lê se esgotar t.,l matct·ia, som prejuizG
rel:~tivam on lll a d:unnos c srntstros, cu voul~o
• pedir a Y. E-,:. se di gne ,:o n~it lera r malot•ta dll qtwlqucr t.l iscus..<lio que pos..~m ler 1138 seswelS
se molh ;mt~l um· ttrojeeto IJllc · cx t~to nesta cn~ a·· e ·
COIIltlllliiS.
quu u nw.n v~r ü o cotn t•lumculo (las mo~u!aS Võ?.RS : -Avo i~diJ, c muittl juslo o reque·
tommb$ no p1·ojcdo n tJUC me ;1C:tllo li~ ~·!lel'll'. rimento .
Existe umu . puslnt·n d:t cnm~ra mumcqtal da
t:ilrtc , r.clativanumlc tt inc~?ndiO~, tcnilo t•or 11m Vlltn :\ mo>:~, é litlo, opoindo e em se·guid:\ ap·
especialmente prevenll·os peln h mpezu d<t> cha· pt·ovadiJ o sagttlnte .
Cà'nara dos OepliacJos • lm;:re sso em 271011201 5 11:4 6. Pág ina 3 de 32
as velhas fôrmas de governo vão se aHuhul•J S. Ex, abundou nas minlws idé~~; foi Ddianto
sobro n superficie da terra. No nrazil es~u$ dizendo r1uo se (\ovia seguir uma poli\ica de
tendenciasestão paradas, porqttc temos um prin· · ju~lu to\erancia paru com os a•h•er::arios, que
cipc justo e lihern! e queottlaixonado pel:t sden· esLn''~Juos em nmn época tle t•·unsie.;iio, por·
cia niío poderá ser jamais ttm wmprcssor <la quanto inmos passar pura o dominiu dtl 4?'lci-.5o
libcl'dadé". (Apoi,ldos.) direela e não convinha :11icnnr ~s s~·mpatbms
Eu tr11zi~ aintla. :1s rcminieencl:ts acad(Jmic~s qnc [Jodiam cs!Dl' conmosco, porque cotno .~ cn-
onde, como bem ~nbc a c:tmoru, IJtiasi todos os m:u·a snho, no intcriol' ho muitos homens rlllC
mo~os ~endcm scmtH'tl Jmra as mais puras idtius por tradicl}fio da familia o por outros sonlimen·
de mocralicas. · ·tos da grntiil;ío e gunP-rositlade, votam ind•'pen·
O mc11 scgnudo discursll foi. ctu dercsn !lo denteuwnte buscando mais os hom<'ns de bem e
uolne senador o Sr. lllii!Illcirn, ntncatloinjus· do coração do IJU~ os l!om<>ns llOtilicos.
&aruen\0 no recinto tln nssemiJiên 11rov incial, que . Nessa occasi5o fui eucarreg:Hlo por p;trlc do
ern unanimemente liberal. · chefe liberal, de umn missão Loda paciHca, tinha
Mais tarde, qu~ndo em Hli3 a :~sscmbltía pl'O· CDI'hl !Jrnncn pm·a obrnr em seu uome,t! vi:•jnndo
vineial da Dahm, que era ele consct•vndores, foi mais.d~ ~00 lcguas tiarjuellas rcgiUes longinquas
cercada, c aconunel.li!la nn prn~n I>Ublie<l por r\uc occll!Wm tal ver. nwis de metade do !etTiturio
uma nnmct·osn n111ltldão,"não soi si bem ou mal 1 a [II'IJ\ i neio !la Dnhia, deixei (lOl' todo~ os \lülllos
inspirada; entendi CJllC não o em n~quella llOI' onda passei assentadas as consa~ uo interesse
· occasiiio, cu, que att! c a tão não tinha levantado da1mz. (.!fui to bem,)
umas;) queixa contra a atlministt·uçâo, que ~ra l'\~o c:dgi, o '31l(Jcllo p:üa o nobre ministro do
con~ervndoru, ll com quem ati.\ sympathisa\'a, le• i mpcl'io, rJlle er;l então pl'esidenle da IH'ovincia,
vantei ·me, c peusnndo Jh•ersamente do meu nüo ex:i~i umn nnico dcmi~siio dos meus adTer-
eo·religiouario que se assenta aqui á minha di· ~~rio~,não pedi um sú soldüdo. E qu:mtlo no mi·
r~iln, proflignei o procedimento do governo c da nistcr!o passado, que r.poiei porrtuo sincl!r~mentc
multidão, col!oc~ll(lo·rn:J ao Indo ~os otTendidos. queria dar IH rel'orm~s de <!UC preciS;W:l O [miz,
· O Sn. Z.&~iA :-Peço licença para declarm· qtte ern ouvido nns nomMçues da guarda n~cioual,
não ilpl>laudi as violcnch•s da multidàt~. continuei Luclas os patentes, sem dí$lincç~o de
O Sn. MAliCOLlli"O I\lounA.,....N:io !\ei. senhores, partidos, narJUellns· muitas loc~lidodes <JLlC esta.
v~m .a meu cargo, touto ~le lilleraes como de
tratan-se de um contrato do esgotos mas a consenatlorcs. Com relndío iÍ Jlln0 islralut·a ai'
assemlllt!n nadn tinha com isso, o contrato fura o uomcnçlio de dous ·J nlzes munlclllllCS,
feito nn sua ausencia por nma uulorizacão lo· cancci .conservadore~. Um delles é o Dr. Snn·
gislnlivn e que niio era Sll:l ; a nsscml.JI~a nem stl nm!Josmou collegn o amigo, nomendo juiz muni·
quer tinha apresentado ainda o seu orçamento; cches, i pai desso mesmo lugar, ou da se diz <i Ufl so
Era pois uma !:::;ustiça. e~ta fazendo rcaeçiío contra o .Jl:\rlido conserva·
O ·sn. RUY llAnnou dá um nparle. dor; o outre é um velho conse1·vadot' de mnts
O Su. MAnr.oLINo ~roun.\: - A autorizaç~o ·llll :SO anuos, mngi~trttdo lln 1ituito tempo, o
pnra os. esgotos du cidade fura da ultima as· que confio. ~crã nlli um bom jiliz, m~s IJUC
sembMa liberal e crn uma necessidade. Callin pediu·me o lugar de juiz municipal d~ Santa
o llM'tido liuer~ll, utn presldenw conservado!' lz~bcl, or.dc lenho grande pnrle tb minha l'a·
11 pàz em execuç~o em ll~l'le o ontro pl'esidoule mília, quo exerce :•lli mot·ecid:l inllucncia.
ronset·vndor n estendeu por tot1:1 11 cidade, A Foi tam!JI)IIl nomeado n meu~ 4!SfOI'I,!Os o Jl(ll' seu
nsscrublc;~ C<>nsen:~dorn nem se (1uor hn.vin sido l)tnprio mcrceim~ulo, juiz d!l dit·eilo do Rio do
e\eita Í. Pt•t·tanto que culpa tinha a respeito Conln~. IJllll é uma dus comarcas mais itn]lOl'·
dnr~ue lcs contl'ntos? . · · l;~utcs da tHovincin, o Dr. Octnvh1no Cotrim
:Ne,;sa occasWo rni contlcmnado 1116 por quo li mnita Lom Jiboml e Jlcrtoaco n uma dn~
membros prot:miucutus du meu Jmrlido; dissonuu rnmiJins Dl~is llUlliCI'O~uS tl inJiucntos elo 0,0
t~uo en Linha passullo 1131'11 o Jl:ll'tillu conset·vndot·. distrUo, .um dos mais bcllos car:tcloi'I!S qut• ou
:Não lotui essa :1ceusa~·ão, pot·qtte entendo (jlll) coullcc:o... ··.
t]Unnlo mais viya, energicu e fol'le 6 a tor!'cule O Sn. nonou•uo D.HITAS :-Apointlo.
de uma o_piniiio, mnis mot•ccirncnto tem nquellc
qUo n ntTronla Jc face julgando·~c du posse rla O Sn. l\1.\r.r:otsll'o !líoüttA:-... o o noiJro D3rtío
vertlade. l~oi o que eu llz, senhores, o 11~0 mo de CotegillB o honra coru a sua nmiznllo o sym~
arrependo porque n couseisnda de ter cum• p:1lhin.
prido o meu dever naqucl!u occasiiio foi n miuh:t Estando no ~. • nnno do dil·ci Lo, esse moço
maiot· t'Ccompcn~n, pois nada ha mui,; ver· lnn· ia warchado pnm n campnulla no poslo lle
dadeiro e defiuHivo do que a jusliça. . cn1Jit5o ilc volunlarios, combateu n n11JU lado
Os jornaes conservadores ele,•al·um e$Sil pro· como um dos nHtis bravos, traz o peito eobct•to
ccdimento muito ulém do meu met'4~cimonto,- tto Lle condccora~õc~ e medalhns ·de mcrito; lwvi~
p:1sso que tive o sllendo t.:a imtwensa uo meu feito o seu quatl'iennio e merecia pvrtonlo ser
pt·oprio · pul'lido. Pns~om-sc tempos, ~ollc o 1'~1' ~Oil~idont!IO üllii'C OS lll'illlllil'o.s, l~OIUO OUII'OS
tillo liiJernl, que aliás linha tantas cont•IS qnc r1uo eu conha~~o, c quo lw muito dcviJm e~taJ'
njnstnr com o p~rtido conscn·ado!'. Yim á l'n· juizes tlo direito. · ·
pit~\ da Bahia, \llltcndi·mc com o chul'c muito Pois, senhores, quem procodQ por csi~ furmn
qu.crhlo do partido liber~l IJnhinno o Sr. co use· pullc, porrcutnt•a, sOl' pOt' seus adversa rios accu·
lhcil·o Danl~~. cunuuunirttl.Ci·lho o meti pcn· sndo 4.le rc~ccionario'i' l'o•· que rnzão, <JU:Indo se
sarnento e pedt·llw o seu acerca dn volitica n lruta no senado desses faclos deuttnctn.doR pelo
segnil' nt\ Ya~ln regmo do (),o dislricto. nobro seundor pelo l1 nr~n:i, consenam·so silen-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 8 de 32
ciosos os nobres s<mndore~ pela mesma lli'O· desgraçados a não serem a~ vozes perdidas
vincia os Srs. narflo de CotcgiLJC, Jnt] LWil'n e olos poucos liberncs com ns,:ento no senado.
Fern~lltd•~s ~a Cunha, que são no senado ns le · (;hJO'ados .)
gilimos dcfensot·u~ ·de sol\ pnt'tido? Serã11 pnt·· Eu Lii'B ainda l1a poucos di~s do dirigir um
''eatura as rcl~çüos de amisade que me honro peditlo no nohre ministro da guatT;I, em favor
de cntt·etet• com . arJuellcs -.illustt·~s repre~en·. de dons pobres homens, que Coram arl'nncodos
lnntes o motivo do seu sílencio ~ Pois SS. E Ex., por esse. mudo a suas familias c CJlle não sei si
que _s~o nn brer.bn sempre os prim11i~os, !{Uando existem ainda, e e8pcro que o .nobre minish•o,
se trata dos altos interes~es ue su11 (JI'OI'tucln e com a justiça e o tlntriotismo c!c que tem
de seus ·nmi;.:os polilicos, poditlln lillat· silen· dado tantas provas, npresse suas providen·
ciosos qunndo pl'OC!J.ra·s 1fazer justiçn n co·reli- ci3s para que pos~Mn sor encontrados para
gionnrios seus nrn~nçados ~Uma de dua~: ou siio S!ltcm dispensados do excreiLo o restítuidos ús
injttstns c mentirosas todas essas :•ccusaçõt•s li!· suas Iamilias o~ 8oldauos do nomes Jgnocio José
vautadas coutra mim c meus irmão~. Oll então Jat·dim e Mnttoel José Jm·dim, ambos Olhos de
os nobres senndoJ·es sac_ri!icam a unta vulgar -Zer~rino J,Jsé Jnnlim. · ·
cond~sceudencio os interesses do seu pnrti doní. Eu roliro á c:Jmnra este facto qua prc.1cneici
causa d~ justl•:a. Ot·a, est~ ultima parte d•J di· hn qwtsi i. O t~nno:s-;-·D\!~;~:a·u:çava (h~ -um longo:
l~mm;~ nfto pó de SCL' ocr~dilltdo u aa~ita: Jogo jôt'nada :t mm•r:cm do Hio de Contas_, que atr:1·
são injusU\s e infund~das to~as cssns accusaçiies yegsa o n•to inliH'ior dn pt·ovincia dall~hia, o
levantadas pelos noiJres scundot·c8 Teixairo Ju- tmdc descobrir uin hotnl'tn de ctir branca que
nior c Correia. CIJia 6 Ulhas ·procut·uvu construir uma pnllluça
Devht essa defesa ao mQu pniz,_ :10 senado. e :i nn fundo t1as matlM, o mnis possivcl arredado
~amat'a dos d1)putodos. O nome do .Tos~ B:;~dio do c3t!'ndn. A[)proximondo·lll(), IJergunle.i-lhc
de ~loura é muito conhecido n:~ minh:t provineia, si n5o tinha nm Jtlho para auxili:tl-o no arduo
pat\1 qnc a sua honra, a sua di~-tnidade, qnu cu lt'<lbalho tltt vi!la. Tive llons, di$Sc-me clle ; a·
considlH'O aciuHI dn minha prOlll'in dignidatlr. ... um, roubarmn n mulher· que roi viola !.la pela
Vo7.!lõ:- Não atJoiado; ê muita modos lia dn aulllt'illadc, smdo ·o marido ucot·t·cnlado ; o
parte de V. Ex. outro, ucori'Cnt:n·am·no t~mbcin para !(UO i1üo
viugass"e a n!Tronla rcita no irmiio ! :
· O Sn. )fAncor.JNo l'r[ounA: -... seja posta O Lletlido que ac.11Lo do fazer ao nobre
em dllvida; porrJuanto, ~enhores, esses ho· mini~tro da g-uet·ra, o oslou cot·lo quG S. l~r.. o
man:; que se fnzem por seu tralmltto e que chc· allender;\,é para IJU() estes dous individttos sejam
gam 1'01' ello a utn cct'lo grau de imlependencia, resliLltido~ a suns J'nmilins. O paiz fôra lc•
siio suspeilos de uma di~uidaüe sutwrior :iqnel· varlo l. fel'l'O c a fogo; a hum·a, a \'el'dado e n
l~s que so dedic:nn (t vitla polilica, o (jUIJ JIO· jn3liQa ft.lra:u s:terillcadas; l'll:llizando·se a (lt'O·
bt•cs, como en , manlem-so nollu.como o l'or~~do phecia t.lo \'CJH•rnndo lrlarquez tle Olinda,(jUaudo
ntndo â sua cadl'a. nos seus ultim~s dius . !lo \·ida, vendo os pre·
O Sn. Ilonn ·DE AnAuJo :~Alguns tcm·H· p~ta•ativos bellico1do p:artilltl consorvadot· c deras·
cndo ricos com a politica. sando .o fulut·o c:la situaç~o polílicn tJUC ~o ioau-
gurttn, cxdamavu com accenlo pt'ophctico:
O Sn. ZAm. :- Es::es slia Ltns ~nbichlirs. • L:\ vejo ml'gil· no horiso~ltc nuvem n'~grn dll
O Sn. MAucouN•J IllollnA:-.:I.ccusam-nos por Sini~IN USJlCClO ÜCI'l'tHllando :1 nlais \l'CIIlCUda
lo do~- os modo:; e por tod:t [larte, e csqnccem a lempeslmle, qlto j<i tot·t·eu ns compinas dB
hi$lOL'ia dos tO annos d~ odt·ncismo do pttrtidu Saula Cruz.• •
liber~l, d;ts durns pt'OI'tts pot· qttc pnssamos, Era o ullimo c~nto do cisne, !(U.e vrepo·
UJlC~ttl' da nossa abslen~tio. . r~ndo·se p:u·a a inuuorl:tliLlndc ~rctlizw os ucun·
Qttando, Sr. lH'c.>ili!.!nlo, ent i8'38, n mai$ In· tccllllentos. quo iam ter lognt·. b defeito, do seio
lt•onu n•nc<;iio pua·cvl't'in de noa·te 11 sul eslc ]ill· do p:tiz I'Oillpct·am 03 gritos de agonin llll um
IJOI'iu (:omo um tll;:oitc cruel, ufto sei ~i do d~s gmutlc pl•rtiJ.o, ~~ como O(jUcllcs que se levnn-
lino; !junndo cu <Jtnll'cssnra as.l'cgiõi~S dn pt'o· tonnn lli~tnto do 8enatlo romano, no tempo tlns
vincia t.la Be~hin o via redu~klos a cinzas sele prosct•ipçi3e~ de Scylln, quando o jovcn scnadut·
)wvoado~, tititna,·.tú (Jato vicio tle serem li!Jcracs, Ml'tollo mdi~nndo LJCrJ.:nuta·ra :- aló llUUUdll
c !jUtJ 5r.U~. hallilautc~ cr~m acossados co111o durará blo 1- o scmnlo l'uSpl>ndi~ ;-uao sei.
:mimacs IJt•avios e dupois mcllidos n~s prislies Qunndo os br~rlus da m~is justtl indlgnnçffo
como nutorcs dcssl'S uwstnos iucettdios ..• pclns· vows vibrantes (lrJ Nnhuco de At·aujo, Z~
o Sn. lltiANCtsco Soon~:-l<oi um vcrdaül!iro ch:u·ins, Sot•tli\·a, Cnnsnnç5o de SinimiJti., Sil-
cxterminio. · veirn r..obo, tlenunci:tvam os honores daqudl:t
O S11. ~IAnC,)I.tso MoutH:-Eu. conto (t cama- silua~il<!. I) Sr. do Itnllm·ahl', ant~o prcsi·
ra; cjnando rumilias inteira~ er:tm urnuco!las Lias dtJnté do conselho, rc~IJOlldia ::__ vús dizei~ 1sto,
su:1s h~lJitaçücs para &crcm iutcrnat1ns nas im- llHIS minhas :\Utnridndcs ilizmn ll contrario u
mnndas prisues,~umo su~~~e1:lnu no mu1_1icipio do~ ÇUI\I•SCnfio sei em quem possa ~ct•cdilat·!- Convcn•
OS lib8r:1es ile •JUO O partido conservadO!'
Lcn~ve~, [Jdo ct·mto un1co de serem hbentcs •.•
n~o o pódc con~l·nlit' na di~ecçiio do Es\arl? por
O Sn. Putsco P.ut.l.lso ·:-C~tcchüsC I ma i~ de dons unnos; (trpQttrdo,~) ello constdera
O Sn. M.\nr.otttxa MounA:-... qn~nclo,Sr. pre- o goyerno umu propriedade sua [lO quo se acha
sidente, so r~crulólvo os mari:los dep{1is dei stws cspolbtlo. Por mais modc;·ado qL\C nppafeça o
mulht•re~ Yiolatbs, pelos Jll'O[lrill,; ugcnlcs ela governo, tJOI'quc siío sempre modet"ndos os go-
polich•, c al'OL'I'I'lltados eram mand<lllos p<tt'<t o ,._crttos livr~s r a ven1adilit•a liherd~de é paciente,
exercito, utna $u voz u~o so oU\'Üt em ravol' !los c c JJOl' is so que clla c intloslructivcl, uito !ll'otlu·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 9 de 32
tirá symp:~thi~s · naqucll~s rc:;:iüc~, onde predo- O Sn. U,lttcor.ti\'O 1\Io\íM l'cqncr· urgencia
mina mm tanta força o espírito p~t·lícl:lriil con- rar.1 continnar o sett discarso pro1nellen!lo :;cr
~crvador. Entendem <JUe o [H•i"tit.lo libcml não l.ircvc. · · ·
tem direito de rc:~lizar uma sú reforma sm1: ·(Consu/tad!t a casa concal~ cL W'!Jericia 11e··
c qu~ este privil egio comtJclc no ·partido con: tlida )
l'll!'V:tdo~, llOrrJUnnto o parl.iúu libet·:ol é inepto
e 111 hab1l, e lançani.lo :i nossa cont.1 os !!pilhetO$ O _Sn. PHBStoE:m;:~O nobre dc jmtado póde
de demagogos, :mardtistas c dcsot·dciros, rccor- conttaunr.
reJ!l .~ iu~~atUúüc:,;. lli~torieas po:'(l iliLHiírcm n O Sr:. M.~oncnLlNO ~lt.:UUA:- Senl10r~s, si o
O[llllWO. nctunl mini~tci'Íu como o ;j ele J~nc!iro niTo IHl~l'
consegui t' a clcí~·ão dircctD. nem \JOt' is$0 cllcs
( ApartN.) scr;io menrJs ttn1adu~ elo imi1. do que oqnelle
Sl'.presitlcntc. o partido liberal neste puiz tc1·:i q uc tiver a fctidd~de dl! rcalir.nl ··a. (Apoiwlo-~.)
sempre a ntiss:·,o de C<~lollluo, n:ove:;antc no,; jJo:.,.és 11~0 foi menos grande tlo llll~ Josuti por
moro~ d~~couheciuo~ t]os t;ranrles •JJ'i-,IJ!t!lnas ~o ter ctlCatT c~-,l d'l BC]ll(:!lc r;t'iinde C:IIJillio de
ciae~; :u~itndor inl'nllsn\'CI,cstnu:l. Ír:L!mllm, luta, atre~\- u~~"l' o.for•Wo. (Vuito b~m.)
u qu:mdo cl•·~g·n no tot·mo c :i pos:>•• ti e ~u~:s con- ·si :10 contn1rin d~.~ minltas pt·e\'isues, o nobre
qttist~s, li como ellc carr,~:-:;auo dr; t'erros e atirado [.li'<)Si:!"nlc tl•l con~elho con~t! ~UÜ' realizar· ~ssa
no escjuecimento. (.·lpoiados.) gr;1adc r ~ furm~, que c hoje u moiot· ~~pirar·~o
1m1·ion;d, o pniz c o gTandc ll'H'tido libera! n~rn
f:· esta a tnis8ã'-' do partido l i b~ral neste p~ir.. dt•cido> !JGt\cr:1o no rrontL•spicio rb mndo;taÍl3-
Senhore~. a prtl['l'i:: clciç~o t.lil\:cta, que fazia bit:u:~<J elo noi•re Jl i'C~ i tlcntü tlo co1i ~c!ho insere·
a paixãn ele ai:-: uns e,;pil'itos ~upt~riore3 do p;ll'- ver ;uJudlus p;ila'i'fi'S IJilG ~c l.iam n:1 f;cdmdn tle
tido cons~rl'nrlor, ha Lic encoaii'H ns maiot'es Uu1 do' llominio;; dtJ L()t'd Drou;lwn Nu 'Vauncs.
<lifllculdadcs; JlOI'(JUanto jnlgam r!ll•! com n pas- il<l'fl! l pnr/rm~: SJifS d (uri ;na vaL·t~.
~a~Ciol dos~c projccto ~urgirá triltlll(lh:mt•! a /Jat mHtl-~fst-. lúlitc alias.
'11111/C
opmião no sentitl.o da~ ide~> libcraes.
\\n.Es ;-~lnito bem .
. Quando o. honrndo nur~o tk Cotcdpe, qtw
pela~ sm1s id •:;1~ ._:, um dos mais ~dianla\lo~ chefes O S11_. 111.\ncor.rxo à!omtA. : -·Sr. pr.~sidentc,
oo p:~rtido conservador. c l)lll t!U~ut o JKiiz t~on p~>8:tl'C! ;~gora ü demonstrar que nenhn1na ''io·
lenci:l se tem e~crcido coJtll':t o vig-:1rlo Bellar·
fia, porque e~tou cc••lo. 'lue S. Ex. scni um
closmniorcs nuxilütt'Co du ;.:Ta;;dc rcfuruw,ptJI'<Jtte mino ~iiVé'Sll'p TOI'J'es, qlle ~e aulLU na capi-
-cxcl:nnavn na ~dvenitl;td~: Cug·o é üqUellc qtw l:tl dn província tln llahia, mnnd:uulo fnlsos te-.
não v~ quo u monnrcllia ncsto an!lat· corre tleri• l eg r:mmma~ c m.e nti ro"as cilr\:1~ nos bourados
go, porque os lli<[Ue~ d3 resblenci;t v~o sendo scnutlorcs. l!imndo que u~o pótle ~egnir par;~ a
as8obcrhot!os pcltl:' tormntes d;1 opiniiio com snn pnroclun, pol'lgte teme set' ~s,~s;ina do.
· nmcl)~dns ln~titnirõ:,~:qu:mtlo :\ulmeo som a elei- Quanl<t pcl'\'er~idnllc em \llll hom r. tn r1ue s.: 1Hz
ção tlirect~ via mol'to moral o physic:mJCnte vig-:1riu d~ Cltrtslo ! .
e~te poYo, a quem, no sl'U dizt.•J', compelia u epi. Chamo aqui al!lten•_,~iio do 111i tLi~t t·o do i11111~rio
l:1pl11o do Cô:Tnvo g-reg-o rnm•mnnmdo ddnüxo \lUC é l~lllbom o minisll'.o do~ t•ullos, p:mt IJU~
d:l terra : Senhor, dcstt•.,-mc uma ~ctmllul'a de tnlCI'l'OIIb:~ n sua õllltol"IU:IUC (lCi'<llllC O bispo
marmore, eu vos agraÜl'ÇO; r]twmlo :1imk1 lw d:.H(U<!ll:t thoe•' s~, challwndo·lhe n nttenrf;o ~out'O
ltem t>tJ\lt:(ls dia~ \·imos n netud pt·~~idctllt~ (l.o os hom·ori:::< pealk;,dl)s (11\f 11~sc \k:trio'na inl'~·
colt~rlho exclmmw. com ~liCÍ•!tlatlc tloloro~a liz frep;u ..~zia tb ~anto Antonio d~ 'Bnrr~. a maiS
o (l(ttrh·•tkn: S:ICI'ilicai·me, ~\at'ai-mo pe.<~oal- · pucíii t~il, p<Íd•··~1! tlill!r, d:r pi'<Nitu:i;t tia Bahia.
lllCitl~-. mas deix:d p~s~:11' ~s"'' l'ufornw, (.IOl' 1 ]lll~ 0 vi~_al'ill_ lli'Jial'll\i!IO ill!l\CHG<' U infclizm~nto
atlnallwn~r;i um homem sacl'ilkatlo, nws tlul:t· a~ (l:ll'l:•Jo hlu'l':ll, (' I]UC:ylll]" 111"\'111' j)I!J'>•~I.!'Ui•
1\ •.is o p:1i1. rir• Hlll a IJo~ loi "!ei h•l'al.-lw\·cr:'l (~':l tl. c~~~l_t~!l ~j·u~ ~{h·t.'r~tll'ty~,t~ $i' ~H)u u1J~t:1~Ju pt~l'
r1Uelll 'dtl\'ldc da SU<~ \l<ll['itaute urgcncia? ?
t.nc.\ _11111(10 r"l'Oltl'l .lu,:c l·.;:: ytll\1 ~·-· ~lnut·n,•!l\e
St~n hor·cs, n l'to\'itknt· ia p~ t't•Ct! q U•l na~ t' ;tllt n·ei!C~Gtp wmlu tlu p:trln.lo ltht•t'al, ··~ct'C•
~L':Hlllcs cri:<es (lo~ lllll p:W(\, 11uantlo unt:t t·•:- ye,ll il? Cllll.<clltdi"O ll.~III(H:<,Ij l ll' l"l.'!'llllhl'!!CIIIJO a
fllrma torna-~t1 lWI'\'S>;wia. Ut"i~a pai·:nr Sl•llrc r~
liiJilS!iÇ<~ ~le :ma~ qm·t~as :u·onsc.olltutt-o IIIW !JrO·
cut'il~se YtYcr ('"l pnr. com o~ ~ens correli rr io·
cab~va du; hottl\'11' Sli(J~ri:_ir~s alguuw,; \·,;rJot!Ps,
p e ln~-IJUnc.< c!les s~ up~:ixnn~m, ~cnti1nlo ·a· Hto JHirio~. \'eis :i en nilnl 11 lo,·o n o ditl scrruJI!tc
fot·~n. itT\· si~ti\·cl. E' ''~:-im a elci•: ~~o d iredu. (t:t ~;nnl-~,. [1111'3 ci tlill'lidu COil:l~tT:tdor eiTt: l[lttJ
l"oi o "Clllllaior ndrc1·::ario . '
E$~a t·efol'lll~ que foi inidatb peh1 palri ntiro
ministcrio tL• ü tJe J:11tdt'"• scr;i. L"li:t re::l izatb A ~ll:! aposth:,~:a, di7. r li e, e ~· mn :lccilnç:io
110 p:trllllo o:un,:t:t•v:"lor· :l (l \'11~' .c u ><tar:qn ~ lttc a
pcln mini~t e rio :tl'in~\ '! Ott Yi:'it rea!iz:ll·a o par- qtwuti'n de n.11: t'•1nlo t.le rd; qu·~ tl. ·u l'~r:1 uttla
titi o et"•ll>\' ~-;l •ltll' t l)'i\Zd,1 _; Jllllita;O f:l%~1' !ltli'<Jlle Ú I' i CO , C Jlal'il t]\lO
SI'. prc,idl'n!t'. tl l• I•I'Íill i 'ÍI'Cl ronw nn ~t'!.(llllllo :1 ('a;n;tra n\":1i 1~ rlD Sl'!t pni~L·!lirnt•n ln c~omo vi-
cíl.~o, a el~i~1 ~1 ,lil'l't'liL ~i :~~~~· rt':di:~nuú, ·'~'r:'1 ';:n•io. il:~> I~ ,!iJ. t•t' rrno iu.-h> l·~•·n :ti li polir!' ~em
do !'oc~O llll<' UH fil<ll'l> lil
8Cil1PI'O \llllil eoltll!IIIU I~''L"Itl'~o :-:. púd1' ;welH ~ lttlar u-o~ ~ ~~l.:tl~ t' leclnl l !lllos
minuso tl•· ~tw pa_,,,,,~-l'!ll lil'~t:ll':'l'ir u ~ rulio~ llr· nm;c ft •l'llllta tl·~· m a l~ rl~ Cl' lll ~u n to,, e isio em
loilo~ nrJtWlic> 'l.llD u t:'•nt lll'i'cntl itln c iJOt' ••lln lllll:l i'I'C[!lli'Ziil Jllll.ll'i~~Í!II'I. -
CO illb:,lidl'· (.1/'0itlel:•s.)
- :'i:iu i'OU('Ild•II C\'ilil(:t l' [Wf~l'g'IIÍ \'Üil :lOS C~Pll ~ C r•
O SR. l'tn:'lllllS"l'll:-UIJ>CtTo ~~~· rwl.in• tle(IU· l'.alot'C> i•tll't[til! \'Í\'e}lll•lii uni:lo~ u :~~ lilir~r;w~ ,
lado t]llll j:i '' ' l~l I'Dil<'itla ~ m••i:l h11t':•. l"" il"li· Sa l'ill"it "_(lal'lrdo ;•nn~•·t'V(\llllt'_." t_'tl!H r ·ç:~,
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cação por senton&n, ser cu tregue ao s upplican t~ Testemunha j ul'nda aos Snntos Evnngelhos
IHlfa u ll>o !JÜC lhe convier. E. il. M.-Cie· em um livro dclll.!s 0111 r]lte por. su:t miio
Ott011i tia Si!ea Goudim.-:N. i!. llé'is .qna·
f/1/!llt~ llil·citn c Jli'OlllcUcu llizer a 1•erd:rdP- do quo
troccnto~. Pagou -1.00 reis. Barrn. 2: do Abril sou]Jcs~c e pct·g-nul:•llv llte. fosse ; c sendo
de !Si\1.-llful'iHito Cal'1Jul/w So!tZil·. itHtlierit.la ~Obl'tl. os ilen:; d~ pcliçüo do jus-
Autoacla, .intime-se por carta ao justilit~~dn, c tilicnnlc: ao [lt'itneiro di: ~c que sabia que o
designo o llia··29 do corrente IIUI;<J ter lu~tar a. 1\evtl. YÍg"llt'iO llÚO CUIII[lt'Í:t COlll O S~Cl'3l11Cil[O
iu~lificaçfto.-B:wra, ~2 do Abril de 18711.'- tl.a i;olt!is,;ão auil. moribundo~; L\is~;e mai 8· t]Ue
CamJJos. sabia·· s~rcm conduzidos os mesmos em catres
peiJs t·uns dilsh villn, a(Jrn de t'cceiJercm oS~·
En1 :ulditameuto m:mdo llllO sc.iarn inlimacbs cramcnto dn conli~siLO. na llltllt'Í~.; no segm1do,
ns testemunhas menc.iotHtdns. Darr~, 22 do Abril disse que saiJia 110r ouvir dizer; ao terceiro,
de :1.879.-Cllmpos. clisse. que sabí~ por ou \'ir ài1.er; ao llUarto disse
Ccrlidão.-Cr~rtiJico quo notifiquei, po1· cat'l<l• qtte s31Ji:1 pot· ouvir dize1·; :10 quinto, disse que
no justificado 1\cnl. \'ignl'io Bell;muíno Sil,•cslre sai.Jia, lllnlo flOl' ser voz IHtblicu, como por Let·
'l'onos p(lr:l, no dia 29 do corrente mcz, r·ompa· Yisto; ao sexto, não lhe foi pergutHndl).
rccer neste jttizo, afim de assislir.ao ill(!Uerito E m:~is n5o disse nem lhe foi púgunt~do, e
das testemtmhas c vot· justilic:H'·se os ilcns dn ~~signutt com o juit o ju:;tificante, depois de lhe
petição retro, sob pcnn de revelia; e em proprias set• litlo e nch:a· cunfut·aH~. E11, Antonio Jon-
pe~so~s ás l~stcmunlws João Antonio ua Sill·a, llUim Morcil·u, csct h·ão do .ccclesiastico, o es·
Bnltloino da Sil\'n Gomes, IIonorio Pcrcint Di~s, crevi. -Cctlli·/JOS. -E.~tani,,·ltio llodl'igllf'& Couli-
Estanisláo 1\ndrigue~Goutinho, Jo~é Bern~t·dino nlto.-Clemcnte Otloni di.! Silva Goll(lim.
da Ullcha, Lcolino AlH! Pereira, 'l'ht~otlr•ro da 'l"crtno de ·protesto .-Neste :~elo p<.'IO jn~W1·
Silvu e A7.eVet1o ll Jo5é l'tlnrinho de Castro. do
c~nlc foi dito guc fll'olc~tav~ pelo neto do HeYd.
conteúdo <la 11eti~ão c despacho retro, sob pena
da lei, e liearam .totlos sei entes; do qtw dou rê juiz, Yi8to niio ter querillo pcrgtmtm• o sexto
D~rra, 2~ de Abril de i8i9.-0 escriviio, ÁPIIa· quesito, e pPlo mesmo jlliZ foi •lito que indrofu·
tlio Joaqttillllllo,-elr(l. · ria o pl'oteslo em vistn !ln lei; do qtw pato r.on-
st~r lir. estu termo P.nl o r)Unl as~ignaram. Eu,
Juntada. -Aos i9. dias do mez de Abril de Antonio Joaquim ~[oreh·n, cserirâo, o c~crevi,
!879, ne~ta viH:~ {k Santo Antonio da J3nrra, -Ca111pos . - Cl~11Wit/e OUoni da SilUCI Grmdim.
e rn meu cartorio, !'aço j untndn n estes a ulos da
petição 11ue ndiant~ se vil. Eu, Antonio Joaquim Se~undn tostemunhn .-José Marinho de Cas·
Moreira, escrivlío, o escrevi. . · tro, ([e 4\J mtnos de ldnde, nr lista, casado, mo·
ratlor ne;t~ villn, n:tlural desta frcg-uer.ia, e nos
!IIm. e Rcvm. St•. coneljo vigorio gflni.-Diz eo~tumc5 dis~c que nfio crn inimigo, nem nmi·
José Jlernardino da Bochn que, tendo do liontem g:o, ucm [lareuLo. Te~lcmunha juratln ~os Sllntos
pora câ lhe ~ugmentado o malrJue lln dstrs<litls I~V~lngelhos em um lino dcllcs em.·que (Joz n
sofi're tllll Ulll pê, :1 ponto de o pJ•ivar de poder· su:i Hltio !lircitae pt•on!llttcu tli?.c~r a vcrJnde do
camiuhur, pot· isso o supplic:mtll não llc.Íllc com· que soub~ssc c pcl'g'Unlndo lhe fosso; c, sendo
parecer hoje pennte V. Henn. 11~1':1 depõt· como inqnitHr, soi.Jrc os Itens da vcli~·ão do justili·
testemunh\1 nn ju.~tirk:1Ção que Cleltlente OLtuni caute, ao primeir11 t·csporHleu que s~bi:1 : ao se-
l'ortlteretl contr<t o 1\erd. ,-ig:nt·io lk!lnrmino; gttn~o r·estJOlldtHl IJllC ialJia [!Ot" tet• visto couvil'
il requer t}Uc digno-s!! dt> 3\tender.:i falta f[llc o muitos ,;e t)lleÍXrl !'em: no lc•t·ecii'O, dis::c l}UCS:Iil!a
~npplicante inYohmtari;tmcnl~ collHnctlc, etll por t~t· vi:<to: ao !jllarto re,ponrletl !(Uc ,;uiJw.
Yist~ da l'a~5o cx.po~la, j unt~udo·se esta peti~il<J li•J uU\'ÍI'tfiwr, u ![UC lem dous catl:n'ct·cs ~L'[Ittl·
aos l'cspceltvos ~utos. Portmtopedn n v. ilenn. ta do~ atra~ tlu cc:nitCJ'iu, nãn ~nucndo do~ .1wmcs
dtlfcrillll'lllo.-E. ll. J\L-Jlarra, 21J tio AIJl'il lle do~ 111~>11111>; M t[ilinlo rcspondctt rJUC s~l!i:t,
f8i9.'-Jusé Hunru•di11o r/(r. Rot-lla.- N. :L 1\éis t:tu(<l ttue olh! 1ncsmo testcmnnlw ctnpresrura a
20il. Jl;~~cu !()O I'L;is. Bnrrn, 2\1 de Ahri! tlc 1Bill. nma lH!~son t'e qnr.m se n~o n~conl:t ~ !lllllntia de
-.~frr1·irr/ro C!lnrrllw Souza. ~,), por ni10 saber :t t.loutrin:1 ; :10 sc.-.:to 'llll'silo
Junte-se. Hnrrn. :i!9 dt: AIJril do !879.- nlio foi pet·guntaJo.
Cum)ws. · E rn:tis uito d'ts~e o nem lhe foi p~t·g-nnlmlo, c
l'crmo de as>Citlada.~Aos 29 dios du mcz de :1s,;ignon com o mesmo llcrd. juiz depois dc
Abril do :1nno du llJScimcnlo Ut) Nosso :-;enhOI' lho ·ser· lirlo c achul• conforme. Eu 1 Antonio
Jesus Christu de 18i9, nesta rilh1 do S;lnlo .·\a· Joaqtliln illoreirn, cscrivilo llo eec\cswstico, o
touio da Barril, comnrcn de N\l~~a ô•Jtthol·<l d~ t'8GI't•vi. -.Campos .-Jos•' .Jtarilllw de Castro.-
DcJ \'i:rgeli1,c Alma~, em ensu do eoncgo S:•f':l· Cir:nwn/e 01/0t!i dll Silvn Gu1u/im.
])Í~to Francisco de C:uu po,:, vig:<~~·io g\'l'al t[:, Noi'O pro tosto.- ;\os I('o ~elo pelo jmtificnule
mcstnn com arco, onde cu, Pscril'~o. vim, al.li foi dito fJ\tu nnYnlncnle prote5ta\'a CcJutrn o ucto
{H'l'St'll~~s o me:;tüo lk\'ltl, j niz e ju~lilil'anlc, tio Berd. Jniz, 1101' nfío r111erer púrgl1ntal' ttn:tnlo
foram IUI':mlentauas c pergnnli11ln~ ~s tc~IOIIIU· ~1o ~t·XIo !]tte~iln, o rtnc. OUI'itlo pelo tne~llll)
· nh:isoll'ercci!Ja;:, t•omnalli:titte so vé, tloquo )llll'<l 1\en\. jui1., foi uilo !JllC in\\efCI'Í:l O tnll~lllO pi'O·
consl:tr.ru,·u e~ te ll't'niLL r~u. Antonio JQ:lqttim tr~~lo; do l]llC [l~>ra COll~\;J!' l'a~O o•~LO termo C ·110
Moreira, t:~cri\·,io oln m:d~~b~Lico o r~crcri, qm1l assig!Htl'i\lll. Eu Alllonio JotHtnilll i'torúit·~.
Primei1•a testrmunhs:- E~Lnnb!:'1ú lloth•ignc• C!'CI"i\"~0 n I.'S\'.I'C\'Í.- CtllllJIOS. -Clr'lll~lllr~ Ottoni
Coutinho, de iO nllliOsde itladt\, ft•nciro, viu\ o, rh Sift·a. Gondim.
mor~ll\lr lll'~ln villn, tmlur;tt 1kst" ft··~~urzi:t, ~. ·T.~n;cil'a tcstcmunltn. - Loolino .-\lvcs Pe·
UO~ CO~Il11110s l!i~.<c 1 1Htll:i, roit·a, tk :JU ilnno~ de hl~ulc, lll'gneinntc, cns~do,
C(rnara aos Depctaaos - lmiJ'esso em 2710112015 11:46- Página 12 ae 32
•'. .
Sess!lo em O de Julho de 1880. 143
morador nesl:l vi lia, n111un•l tlcs!r• fl'cguczia 1 .c I>isse mais a tc~tc munh:t ser c:taclo IJU~ o
aos costume> clissc nnda. ne,•c.l. vi~ar·io, quando não h.'ll' la dinheir.o rmra
T••slemu uha jur:ul:lnos S:lntos Enmgcllws em seu pag~mento, mani.ln1•a IJUC fussem eomcr o
.um livro clellcs em tJU!l .poz su:~ .mão direita c l'ncl:wer ou fazer snt·~ patcl do cnduvcr ; oo quinto,
)lronicttcu tlizcr n verdade tio ljUC soulw~se c disse que saiJiD, IJOI' ouvir dizct· geral men te n
JlCrguntndo lhe fos~e; c sendo i.nlluirilla sol.Jr6 todos, c .jJOt' Hte ter dito Josd H.cruardino da
os itens 1la pelição do ju~tilicautc ; ~1o J.H'Írneiro llocl1a, fJile nTio s6 cobt'llV~ o 1\evu. ri g-n t•io I1/J
. disS!l gue ~nlJin po1' ter \'isto,. L.nnlo fJIIC !Ja de multa de quem niio sabia 11 doutrmo qunndo .
poucos dias deu-se esse facto eom um tio delle se vinha c:~snr, i:omo Ulllis 4:S dnqu~li cs que
testemunha; no sc:;unllo respondell que sabia não !C li11ham ~i nda confcss~do. D i~~!! mais,
por tor visto c ter emprél'li1do din heiro . p:~.r:~ o qnc sabia ser cx:rcto IJUC, logo que o Revd. vi-
dito fim j :lO tlli'Cdi'O di s~e qno sabia por OU Vil' Slll'ÍO rccciJia :IS q UllllLÍ:IS (llCI\CIOIIUdas, 1Jl1Cr de
dizer; M quarto di5sc que s:thln por es:is\ircm . uma fórn~:~, cJner \!e outm, se do,·o por saLtsfcito
tres cndav~rcs sepult:1dos :•traz a·o cemiterio po1· c rl'nlizavu-st! o casa mente ; no sexto q uesito não
falta de uinhll il'o, sondo u m Annstacio de tnl, . foi perguntado. . · .
outro Cmnil lo do . t~l, o·o ter~ei ro i~·m,ra . seu . .E mais uão tli~se e nem lhe foi perguntado, G
nome, ouvindo dizer ser um~ csÇrava do tenente :ts~ignou com o mestilo He\'d. j'uh; e jusl.i licautc,
· João l~nmc isc.:> Ton·es; . :10 quinto •!isso que dl'pois de lltc ser li!lo c achar con fo rme. Eu
sabia t}IJI' ter Yisto e já ter l':t:;o; no séx.to que· Antonio Jo:~quim Morc i J'3 ,_ escl'i'' ~O o escrevi .-
silo não foi \ICt:!Uuludo. · : Campo~.~ Jo.io A11t011io <la Si/vcL - Cleme11te
E m:tis urro disse c nem foi tJerguntatlo, c Otlonf clct Silva fh11dilll. · ·
· ussignon com. o nevd. jniz. e juslineante, dcll,>is Novo p•·otcsto._:Nes te acto pelo mesmo jus.
ele lhe ~cr lido I! ncbnr conforme. Eu, Antonio fic;nlle foi Jilo quo nov311ll'llltC proteslnva cont t'a
So:tquim ~rot'l•ira , escrivão o cs.crcvi ..... Cr1111pos. o aclo do Revtl. juiz, ...-isto nlio rJuertn· pergunt3r
-Leolíno J1lces P~ t·.:i1· ..•.-Clm~e nte Otto11i d•1 o se:tto item, o. tlUC otwido pelei u\esmo Hevd.
Silva Gm1dí11t. jui;., imlcfel'itl.; do. que para constar liJ: osto
. Nuvo· pr-olcsto : -Ncst,~ ncio pelo juslillc:~nte Lllt'mo um o qual nssign~ram;· ~u Antonio Joa·
foi dito qne novamente pt'O \Cl:'t ~v~ cou\ra·o 3cto quim Moreil·a, escrivão o cscrcvi. -Cctmpo". -
do Uc,d. juiz 110r niio querer tJ c r~ untar ao·scxlo Clem ~11lc• Ollo11i d!l Silv't Gondill,, ·
il cm, o quo ouvi tio pelo mesmo ne~·d. jniz; in- Quinta testcm unh;1.-Bnlcluinodn Silva Gomes,
tleferiu; do quo. JHII'a couslut· nz c~lc termo etu de ~li annos ·do idudo, negociante, .cos~ do , mo·
o quo I os~i gnara m. El1,· Antonio Joaquim lllo· raclor nesta villa, natural tln rregucz ia uo Santa.
reira, escrivão o· csct'CTi.-Cum]JOJ....,....Glt·llteltt~ Anna da Ahloia, c aos costumes tlis;;c nada .
Otto11i Ja..Silva Go11dim. Teslomunlla j l1roda a o~ S3ntos Evuugclftos em
Qunt'l:l. testem unbr•. -João Auto)lio ·da· Sih•n, um livro dcllcs em que puz suu miio direita. c
do U :tnno~ d;: idade, empregado JlUlilico, ca· promeucu dizer " verdade do ((li& sonbet<sc o
s:ulo; morudor nest:t villa, litl tnra l d~ fi'Cgu ~zia t•erguntml.o Jh& fos~c; c sendo iuquirid:t sobre
do S.1ui'Anuo d'Aidê~, e ~os cost11mcs disse se•· .os itous da poti\·üo do justillcnntc, ao primeiro
desnlfeclo ao jus tillcado. · · di~se <JUC subiu niio só (JOI' m uitos d i :~:crem como
Teskmunhn jumcln aos Santos Enngclhos que t~111 visto; :10 soguuuo respondeu que sa·
••m um livro -dllllos em «JUO tlOz ~lla mfio dit·eitu hia, lauto que D JirC $ent~vam · se 11lgnmos pes- ·
e promellett uize1· a verdade 110 que son1Je~,e, · soas esmolando pelas m as, Jlnra 5alisfazcrem o
u puq~unt:ido lho fosse: e scndoinqnirid~1 S:)bre tta~nmc nto llo. eutcrramcnto.ao p;trocho, e que
os ilcns.da (lctição 1lo jnslilleante; ao tJrimdro, fnllet:ondo a mftu uc Lucia no Pinto da Silvn, n5o
r C$IIOUdctt" tJUll ~a bin por ter visto ·por muitas lendo Qslo clc·Jil'OIIlilto tl illlll'iro para sati$tnzer
vezes, lautu qne oinLia hn llllllJIO; se tin!1:t diri· os beuesses do /'llrccbo. di~Stl o mesmo Luciano
gido a conrcaur um enfermo di~tn nto uc~ta vi lia que o varocho lho flcdira 11ara vcnilet· a casa
uma h~gua .pllla CJ\laltlla de 30~·. u quo nlio. ~uh in em quu nwt·avn a fali ecit.la, c· q uc ni'io quurendo
se (ot•:• gl'tltnH;uncnlc dtHia,.on · so l'<ira !)l)did<l concurd"'' elle Luci:mo, emjlenhara uma imn·
·1ielo pnt·ocho; 110 s~g nnllo, disse que sabia n c~m·· f!c tn do Smtto Ghristo como tJenbor, pa!'a que
se o vignrio a tl:~.r se(IUltura aos plliJc'o$ llcsv:• - depois de satisrcita ~ C[Hnn lia, so lh'n cnlrcga~~e;
tidos, porérn CJLtc nfio s:~bia si os encnt'J'e;:oados ao terceiro tli ~sc tr.ne sabin sei' exncto ncg11r-so
dos rnibvcres 1•rão numtlatlos por ellc p~ra •·s.· o vigttrio a pt·c~ t ar o s~crament o do L~ pLismo
molarc1n n:ts ruas dc.•sl:t villn ; o c1ue ~ahia sim 30~ llObres rlo~\'lllido~, como ~e \om datlo 110
que alguns :<O. oiJI'ig:l\ram :10 tr:•bnllto p:~ra s:~ti~- lll:;ar d:' :M:•lhnda Gr:lllik, com llnt D fam ilia M ·
fa1.ercm o llagn111ento de seu~ cmoluuu~nlo>; ao qu;1l c:.;isiL'Il\ t1'0~ lilhos ~e m o b:1ptismo, sendo
lcrr.eit·o;~·e~t)llnd o u quo ~llui• ~xis tirem criani,ins um tlclles de dez n do~c annos; :10 quurto disse
do 7:~ ·· s annos .ú.cinut, sem o Sucr:m~cnlo do tJUil Sttúia existirelll cadnV~l'e3 miser:1v~is snpul·
ha pli~mo pOl' IIUO terciU SUllS pacs dinbcii'01 t:tU• l:ul::,s ntraz tio t:Cillilt!I'ÍO, )lOl' ~C negar O lleVLi .
to qtto existem uo lll!-"<lr dllnumimdo Queillt.l' )'<~toeho ;i dnt• SC il ll~ tut·n 11or nuo t orcm mcois de
d:J$, n e~tn fr c::-uezin, llon~lllhos deJl•t·o nymo ll u j•a);:: r,~·nllo 11111 a c~cr:wa do tenente Juão Tor·
tal, pob•·o, cujos filhos se nch(lul t•:tg:ios atoí o l"l'.<·, tia t\twln:io. ~3bc >'t'U nome, Otlll'O Anasl.'l·.
presente, scg-uuuo llisse o pt•opi•io pai; no •11131'· t~io ue t:1 u unir" CtollliJI,, J o >~l U(•S Santos ; e re·
to l'CS(IOOI!eu '\uo snl1i:t sei' cxncLo· u1io tlat· ~e·. fl•rincln-s" u llll!:'lllll tesl\•tu unhanu. llo t'«!dt·o itsn,
pultul'a ao~ p11 .11'0.< o Hovli . vi:çal'io, ((lnt.o (jLW tli.<St! ltl:li" •JIIll llil. t:n~:l el e J11:io A11lnllio ti~ 1\o •
cx i~tcm scpulla•los llou~ cadnnt·llS, o m:u,; ou· dtn Vi:lllttllu l h~nl. paroehn ll!'l-:tll'a o Snet·a·
lro, .a saber: um llc nome Cnmillo o·outro Ana:; - mcnto !lo b :ttJt i ~mu a ttma a iuni:n· puhrL•, o IJ llll
tacio, sem saiJct· c!le tcslcmuult:r o nome do o lllC8111o Joao Autouio lti'{Ftru o hnp~i~mo, vblo
ll•reeiro. f!Ue _u l'-'\l'ocho nilu queria rn&er; •• •tuiulo n·s·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 13 de 32
pondcu <ptc sphi~ niio Eócbquelles ·(JU•~ n.~o sa·! , 111m. e 1\_cvn•.S•·. ·r~'ncgo,vig~rin g-erai.-Dir.
lli~m a doutmta cotllo du' cjue 1Hl1•ea se ttnh~m, (,lnncn\e Uttont lia :Silva 6cmllnu, IJllC , tendo
conrr·~s~do ; no ~ex\() não !'oi ll(ll'g'l\lliado. re'J"c•·idn uma .i nslilk:Jc:~u p~rt1nlci V. llcwma.
E 110r nnda milis diúr e nem lbc ser 1wrgun- contn1 o \'Ígorifl BI'IIJ•rmino Silvc.<tre Torres,
t<Jdo, dett·se por !i11do este de]>oimento e assi· oll'oJ·cccu cmno tcstemunh:•sa José Bcmardino
gnott com o l\evd. j11iz c jn~tilicantc, à•;pois de ua Hoclw e Honorío l'ei·cil':J Dbs, e DCIJuudc-sc
fhc ser lido ·e aclwr conl'orme. E ti, Antpnio c~ tas enfermas. o sup(llicantc requer a V. 1\e,•ma •
•looquim Moreirâ, e.<tTivrto o c~cr·e\'i.- Campo8. quo sejam seus dcpoímcnlos ton1ndo:; ~m c:~so
- Baltl·,iltv dr~ Silva Gomrs . - Clem•·i!le Oti<Joi lir1 da .r·e>ítlenci~ d:•s rerertdas Leslctnunha~.
Sí!t•a Guudim. · Nesll'S tel'rttO$ pede n V. Revniu. Jefcrimcnto,
No\·o [ll'oleslo.- Neste uclo prlo mesmo jus· clesi!-mnurlo dl:r e hora p:~ra o fim reguerido,
tillc.Dnte fui rlilo qac protestava pelu acto do ~cndo e~la j\tnta ~~h J'e&pccth•os ~uto~. E. H..
Hcvd. juiz não tlner~r [lerA"untnt· o sexlo ilern, . ~lcl'. Yilln. de Siilll11 .· ntonio da narr~. 29 r1e
o que ouvido t•clo nw;;mo no,· à .. juiz intlel',!riu; Abt•il de l8i'J.-Ctmw1rte OltDili d,; Silvrr Gnndin~.
do qrte p:11'~' con.<tor li;: este l<·ruw, en1 o qual ~~~l1rva scll~da eom uma ~·~t :1mpilha de 200 ré i>.
assi~n;oram.- gu, }.utonio. Jonquim .Mn!·eit·~, Jllnt0.-St' 30g :rui o< e nmh:rnt conclusos. Darrn,
esc.rt\·:io o 1:sercví .- Compos .-G!munte Ottoni 29 de Abril de l87!l,-Campos.
dctStlt·aGolldim. t:orH:IU$~o. -Aos :w dias do mcz de Abril de.
Sext~ testemunha .-Theo(loro da Silvn e Aze- J87D, nest,l yilln de Snnlll Antonr" dn 03rr:l, Qffi
rcdo, d~~ llO :wno~ de ída1le, negocianLc, sol· urcu ~:tt·lorio, f':rçoe~le> auto~ conclugos tto Hcvd.
teiro, tnol'adol' llC5t:1 rilla; IHIIU!'al dc,cta fre- eOilef:O Serapião FrauciscO de C~m(JO S, vig-ario
g-uezin e aos cus:ume,: disse mdn. T L•~tenmnh:r :;em! de, la comat'C:I da Boa Viagem tl AlmM.
jurada . nos Snnto~ Ev::ngl'itros em unt ll\-ro -Eu, Antonio Joaquirn Mol't~iro, escrivão uo
dcl!cs em <lUO pôz sua mflo direi_L<l c promf)uen ccc.lesi<lsliro, o escre\'Í.
dizer a ;rerdnde do que snube~se c pcrl;,'tlntn•lo Conr.lusos.-Nflo constando llestes autos doeu·
lhe ro~sa; e, senllo inquirida ~n b1·c os •tens 1l:J urento ~umprolwturio tln moh•stia da lest••mnuh~
!}Niçuo do jn~ti!icanto1; no primeiro di~~e !Jl1C Jo>ê llern~rdino da 1loci1~, o 111}111 tambcm a
Hlbia por te!' vislo 1101' muih1s yeze~; ao segundo respeito lia impo~sibilhlatlc do COUI[Jat'Ocimenlo
disse que >n!Ji~ ser e-s::>Citl nl'gnr clle n s~ p nl· d:r. ~egunda lt•stemunlt~. Uão [JÕtle ter lugnr o
tura nus po!JJ·cs, e que na nrdade ~p]Jnredam que reJtUet•ojusLilkanle. Intime-se este tle>tlaclto
pessoDs c.<nwl~nd.i nesla ,·iiJa. pnr11 pag-nrcrn ao nJcsmo.- Jlnl'l'D. <lO de Abril de 187\J.-
entennmento~, mas que n~o sabin se ('ta orde· Campos.
nado pelo p:II'~Cho: 110 IPfl'~Jiro disse qne s~bia .Dala.-Aos ao dins do lll0Z lle Abril ue ·iB79,
ser t•x~rclo neg:•t•-se o p~roeho n prL'SI~•r · o. Sa · nc,:t~' vil I:r de Santu All\tlllio da Barr·n, em mon
ér:rmenln tle l>npti~mo iiOS pol're~, pcrf!Uanto cartorio, me foruni entregues cslc5 autos com o
existem na M:rlh::da· Gn1udu pe~soa3 ~em bUli· de~pnclto supra. Bu, Antonio Jonquim 'Mot·eii':J,
tismo; isso pur om·it· dr~er, e llL'ta nwsmu escrido, o e,;erevi.
fôrma no Rh1cll\l Sccc.o e nns Qnciru:ldat:, (li.S· Cerliu1io,-C(•t·tilico que intimei aojustiflcnnta
t~nte de,;sa v;!la meia leguu, IJOf lhe llizer Clcm~ul~: Ottoni da Stln1 Gonditll do couteúdo
.leronymo, p:re Üll duas cri~nç:•s; uo <JllOI'lo, do dc~pi~Cbo supr3 c fleou sdenlt', tlo que dou
diss~ IJUI~ sn!Ji~ srt• ex:retn exi~tirem cad:Jvet·es fé. Bvn:r ;;o do Abril .do 1877, - O esui\'iio.
:1iraz elo c~mit e rio sepnlln~os, ,n s:rb~r:. um .uo Autonio JoatJrlhn _1forril'e..
~o me Cmr\d lo. c, P'H' om·rJ' thzor, wlm. ex1s· hintatla. _ A(!S 30 dias do mcz d() Al!ril dú
hrc;m llHliS entet'l'tllll!s U<l nwslllo ~ lo~:ll' Arws· :l8i9. ni·~t:l víHn d~: Santu Antonio lh! DlltTa, em
tac.ro e ur!w e>ct'IIYII d_o [l·n~tlle Joao 'l•:•·r•·,s; ao men c:ll'lorio fn~o junl-~·d~ n este5 ~ÜI11s d3
qum~o ..'~~~~:~rJut: 'a~!~~, cxt~t_r. o P.~~-?~ho ·•;5, t.lt• peliçtío fJUo :t()i:11:tc ~0 \'\t Eu, Antllnio Jon,tuim
!llllll.t .J," IJC~>Oa> ([.u. ~e qu"'·'"n~.- Cl!S.t t, qu.1L~o Murcir:•. e$('1'!Vrtn 0 e~crevi.
lg"nurav:Hnn t\uutrrnn. ,. lllals 41) quando 11ao , ·., _. .· •
~l' tinh;un aind:t ron!'t•ssado; (tO ~exto n5o .lht• Lltn. ~!. . conc.l:!o 'ii~:Jil~ gcrnl.- D1z Clc·
foi p 'l'•'llllt:ulo. lll•'llto Ot.lunt da.:-\1!n (J••ndlt~l qne. ~end.(l V.
l~ 'n\:ti~ 11li0 di~S•', ny:!' Jh9 f1J~ yergtlntndo _c n:'~~.~~3 . lll~ •·kl'l,d? C(~lil lUil~l;fcsta .r.n~HSLli,''O. ~~
ns~J~Illl\1 com o 1\c-Y , .!lll7. ~ JtlS\IIIt'~Uit•, d•'JlO!S J;dl\.tl: !lo -l;ppllr.Hll~~ lln q.tul.nn IOIII~tl.d,l k!
de lhe ~el'lillo 0 ~l'lmr c11 ntot·nw. Eu. f\rlt 11n 10 1~'tntteilt]u_,. ~e lonw..• eo depor menta tl.t~ test~
Joa•ruim Mo1reira. c!cr·iriio, o r.scmvi.-Cclmpo.~ .. ~,un)l.:•s .1?5~ lJ~n~a!'tl.ttto ün _HoC!l~. I) .. ~l.on?~J'l
-Theodoro rlrr Sil·va. e .·\ zul'erlo .-Cielllc:llfc Ottm11 1 e-1eu~ D.a,. nu~ ç~~~s. ilc ~ua~ re,l•!tllcw~. v Lto
ela Silva Gomfim. · aclHll'l'lll·Se llll(JOS~ILtlrtndos.decamrnl~:rr, ~com-
Nuvo lll'nlt•slo.-Nesle neto pelo mesmo ju~Wi· ~um~ to ~~~~. ue(~Ot~nt~nlo> vre~sem nwrs e~~~:ll·e
c~nlo f,,i ditu ,1uo novamente prote~t: 1 va conu·a cer ''. HJtl.1uc, cou~tlldl) vem o s~ppllc::mle,
o nd•) do 1\t'\'il. jtlill t.•or llil\' <JUOI'\'1' pcrgnnlttl' p~·cscwdtr?~o tlo d~po~u~~·•!tO, ?as l'CI!ll'tdas tes:
Çl ~ext9 <] tli~lt~.o •JLIO ouYido pelo lll(~s:no .H~'uv. lotutnu.uh.l>,. ~eo.~tttl e, r.~ \i. ~·' v~1a. ()li\ Hlll~l ..
Jtuz. muderm, do. que p~r:1 eon~tnr l_tz c~te \~an~o ~~mt~1.~~~u ~?.~ •'?lo~, ~~~.•rm (l~.me~I!H>s ~
tct·_miJ em ,, qn:rl n~~~~nnr;~m. En .. Anton 1o Jo:l· \.l.'~chr,. .·'? _I>•\I .r JUI,.,.!I~~cn ~o, ) ~ 1~Lu.. ns~rm ·,<·.to:
q 111 m Mort>ir, 1, (),crJ\·no, .o c;crcvt.- C:uii!Jl''S.- n.1~ nu~ll t a.• !upph<.mle. I ~tle " \. ll\.\ ~n<~,
Clcmc'l•t•• 0/loJii rlrt Si/cá liow/im. ~Oil't'll~lenl~> l~; 1}. ~h·~_.,-~ Clet~lent: ~tlotr: ..d11
.tunl:l\]:1, _.:\o~ :::tl 1Ji;\,: (( 11 me~ 1ie .\ l>•·il de S1lva {,:mrlwl. ~ ...... H"~; .00-, I ag.o\L -00 1e1~.
Hlin. nesi" v i li~ de s~nll• Antonio 1JG B:tl'r-:1, l'lll B1rrr:1, ,au de .-\lml de 18,,!,- .tlll'l'lll.:o.- Cw··
m~u ('õlrloriu faço j un!;1da a ~·~lc~ aulu:; da t>~liç:'10 val!to ,s,uza.
que odinnt.e se v6. Eu, Antonio Joaquim ~lorcirn, Como requer . Barra, ao de Abrll de i8ii.-
l'sr.t•ivão. o r•scl't'\'i. C1tmt>M.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 14 de 32
~. "'· .
Instrnnunto &m publica {lirma, .collto a!J{lúco ~e
loaquim Callado ...,..Aos :1.3 di:ts do mez de Mnio
do anno do nascimento de Nosso Senhor Jc~ns
Cltristo d;! 1879, nesta villn ·de Santo Antonio da
Barra, em c:1sa ·do •·esi·dencia do Jniz municipnl
d~clcwa
supplente em exm·cicio,() tcncn te Antonio G:mcio
Sai bom qu:mtos 'este publico inst.rumenln en: de. Lima ~ onde en cscriYiio do seu c:•r·g-o vim,
publica rorma Vlrcui que, sencln no annl' •lrl nn~· aht presente Antonio Jc:~•JUiru Callndo, livi'c
cimento de Nosso Senhor· Jesus Christo tlc 1879, de rer· ,·o~ c sem coacção alguma, pelo juiz lhe.
nos tG dias do mez de .Maio , o dito auno, nesta for·am re1las as llt:l'IWULas $Cgnintes:· . .
vllln de Santo Antonio d~ Darrn. em meu c:t r- Per~unt:.do •1u:~l sett u ome, id~do , cst:lllo,
tol'io compareceu Glem cntll Ottoni da Silva filin~5o , n::~tur:1 hdnde, IJl'(•ll ~s ào c resi <lencia.
Gondim, e }Jor. clle m11 !'oi pedido e requet·id(l . ncspondeu chamnr•sC Antoniu Joaquim G~l·
que lhe pauossc em pul.•lic:t fói'IIHt o doeu· lado, litJ 45 a110os de id:tde, C3S:~tlo, li! ho de Luiz
·mento do teor seguinte: Alinha Yiag•·m d:t vil la Antonio Callado; natural destt~ fl'L'guezia, lavra"
a esta capelln de S. João, tt ·convite da Sra. dor c rCl!ideutc n i'~L1 v i lia .
D. Alarl~. de Jesus e Oli''eirn, p~rn :~ssistir o . Pe1·guntodo em (Jue dia sahlu d~qui tlosta vflln
funeral de seu marido AliJJio Ferrei1·a de Fori:i, para ruzer umn viagem, pnrn on~e roi cssn v in.
no dia 6 de Março deste cot'l'ente anuo de !8i!l, g11m, e quando o cnc:~r·•·c~ott de l'~zel·a .
lO~. Enterro solemne e miss:~ de corpo prc· Hes(JOudeu que snhilt desta vitla parn.Cazc;· n
sento, tOO;)OOO. U! t;i! covGdos de rcndn de ouro dlla viagem no m tlZ dl' Abril proximo pt~~ ~a ·1 o ,
paro ornato do caixão, qne lrouxe da Barra; mas que não st~ rccordntlo dia, tendo certeza que
!8~00. !3 :l!! covados d!!~. metim preto, Idem f.Jr·a em m~:•dos d e~ lo me~.
dem, Hfi4.0;-2325i!~O. · . . · Quo a \'iagcm r.:.r·a 1>:1rn a Lagôa Danl:t, pcl·tcn -
Receb1 da Sr. O Mo ria de Jesus c Oliveira n eente :to lormo de C:ict:lé, c quo fõra :1 monda·
quJíDiin c~nstantc da conta c ~omma snp(JI"Il. s. do do vignrio des!:l fregnPzin, Bclarmino Sil·
Ioao DniJhsta, 7 do l\Iarço de H!79.-Vi;.:arlo vcstre Tot·rcs, gnnhando !l!6000 dos ()lll\l'S só
Belm·mil1o Silvest•·e Tol'l'l!a. N. L rtlis 200.- recebera 9~1100 .
Pagou :too réis. Borra, 26 de 1\l:~rço do !879.- Perguntado qual foi o fim da viog(lrn, q uc
. Jlal·lnho.-Cart'allto Souza. r.lle interrogado diz ter feito :i J,ngü:l ll;mln.·
Nada mais constava em o diío docunionlo · n c.<:t•ondeu que fõ1·n levar umri cnr·la it Lmguo
:1cimn · tr~Dscripto, ·que bem e nclmeníe O ll'l\S• Dnnla, uos lilhos de r..adi~láu de B:ll'I'OS, .(I man-
lndcildo proprio Ol'iginnl, no qual mo reporlo e dodo do Yigal'ÍO desta rregll07.ia. . .
dou lê~ c com oulro offiei~l comv:mbeil\l esta l'erg untado quantos dias f.1'11Stou dnqui :l L:Jgua
publicn r.:.rmn conferi, concertei c .:Issiznd . D:mt:1, fim da viagem, e onde pernoilou ..
nesta .Ylild de Snnlo Antonio da Bal'rn. aos 16 Respondeu quo gastou oinco dias JlDrll ir
dins do mez de Mnio do unno 1le 18i9 . E11. Joã1J desta dll:t:i J...agüa D:~ntn, llOl\snndo u (Jl'imeir:J
Antonio da Silva, t:~bclllâo, a escrevi c :~ssignoi noite uma lcf.oa adiante do'G••dollrnn), em casa
em pu!JIIco ri I'<I Y.O ~eguinto . . ·de Josê tle ta , que na segundo · noite pousam no
Em tl!stcmunho de vcl'dade.-1017o A11tonio Olho d' Agu~. em cat::t de um m~o . que niio
tia Silt>a. · sabo quem era; c que nu tcr·ccirll noite pous:~d:~
na Lnr.:ôn Dantn, em cnsa dos mo•·os Olhos de
Concertado por mim tabelliüo. Joti.o Antnnin Ladh:ltin dcBorros . •·
da ~i/v:,-,...;.E commigo, escrh·~o de p:tz, Adolpllo Porgunlndo si nns co~ns em qnc pousou
Jo~e R•mws. · tinham mnis nlgumns pesso.,5, além ilas I)Ue eilo
Tem }lara o scllo fi. ::l . Bnrra cru SliJH'Q.- interrog-:1do declarou, e si sabo seus nomes . .
Silva. R~SIJOlldellque nas ettsas onde pernoitou hnvia
N. i) divol'sas pos;;oas que olle nüo coullccc, ..e que só
no 3rraial do Ci~co. õ legoas par:~ cú, se encou·
l!lm. Sr. juiz; mnnidp:~l em excrdcio.-Cio· trm·n com lU3noel de tal, Ulho de Es13nishíu
menltl OUoni dn Silr:1 Gundim . precisll. n 00111 Fer·reirn, mo1·:rdor nesta villn .
do seu direito, quo V. S. . mundc que e~ai o Pergunludo ·si nn vin.zem que rez daqlli pnr:~ ·
vi1o Silr:J lhe uli JIOI' certid:io vs nulos tlo pct·· aLagôn D'•ntn nilo esteve lambem urn cnsl do
guntn~ rciln~, per.mte es~e juizo, :1 Antoniu Jon· c.\pilfin Cusloi2io, e o quo 59 1111sson ubl.
quim ('. ,lloilo, Cll jlit~uCu s touio ucOlh·cir:l Holdln
() lO!I\ Jl{urinho til! Cus\l't),
n~pondeu que esteve rcah11cnlc em c.1sn
c~ pilão CtBiodlo. n ost • lhe put·gunt·· n•lo o qnc·
do
Ncsl~slermos !JCdo n V. s. dererimento.- elle rnzin por :rlli, ollll int• ~ ri'Mildo ih.• dl.··seru.
E. n. ~1.-CI~III!'II/e Ot/OIIi tU~ Sih!IL Goudim. qn~:~ in :·, Lng0a Onntn lt:wor umas c ·l'la<. mas
P:rssc·· sc. -ll:lrrn, 2 de j unhu díi J.8iÓ "-Càu ~ que ll'ndl.l o i:.:Jf•iliio Custodlo aperl.ado com elfe
·· clido ele Lit1W . • interrogado \)ara lilo dite!· IJUal <:ra o Hm d11
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 11:48 · Página 16 de 32
via~tcm, cllc itJi<Wrogudo, :lpczat· das rccoti1mcn; ·pela> 2 ·lw;·,u da 111·rde, m:~is ou menos, ahi ·é.lte·
. dn :;ões (luc !Ire lilrJt'a o ViJ!nr•io lldlar·mlno do "<H"a Autonio Jo:,quim Callado, e pcr·gunlnmlo·
11f10 rcvc nt' ~· nin~ttctn 'illa! ·~t''' o fim d•• viagetn f:tc.eiJe ·in.tcrorogndo 1l'ondc vinha, e respondeu;
IJJO.,lral':l :;s C:ll•l:•s :lU Ul~tiiiiO ctipiL~o cu~t<Jdio. .tln-lbc o mesmo Antonio !fUO Yinhn da Dnrru
· l>.: rgun~alo si uiio esteve lambem na l'azendu csl.r<•nholl dlc inlerrog:•do a re~posta, visto. ter
Mo~ü, o CO!It •tucm conl't~r~ou alti: u me.'.ffi·J ·AnlÓHio I' indo de uma estrndatli\•ers~,·
1\l!S[JOnrlct~ que estei'C no Mocú, e IJne :1bi 30 que o mesmo Antonio resp,mdea que. se
coll\"t:t'>ara c·•lll as irm~~ du cnpllão Zdcri.no, tiulw pe:·didu tÚ• c:~minlw, mas que sua vioge~Jl
:1 IJUCin mo~trill'<l as cartas, ;.:·~ r\uc cll!os lhe· era :'1Lagua )).,nt~,.on<lc ia levar um" c~rta :t
' dl~~~ram l[lUJ uma era [Iara lllanoc da Vietot·ia ·mandndtJ llcJo~tl Dernarrliuo da 1\ocllu. D~tvi·
l'~·l'onhccillO as;;assino, e quo as mestn:t~ scn ho1·as · duno!o cllo interrogado da \'Clt"ncidad~ !ln rcspos·
· il·tnàcs do capiliío Zcforino disscJ•am, n olle in- ta do A.nlanio, \.l!l!liu·lhc para que lhe mostrasse
lcrrog-ndo, quo lllUili:l se :úlmira\·am de (IUOo a carta 110r ter conhecilllcnto dP letra de José ·
viglll'ill 1Mn1·mino c~crcvesse carta a um assas· Bernardino; e que annuindo Antonio ao pedido
sino dnq Uj;Jil~ ordem. · . · d'elle intc.rrogado, entre)[Olt-llte um embrulho
Pcr·glintlldo qm•m foi á coM d~ llo inlorrogado· aberto cou t~ntlll du~~ cartas, sendo· UI!Hl. com
dt~mnl·u para r<lZer a vigcm á J,agõa Dunta: subscriplo a Manncl dn Yictorin; c outra Iam·
Jtcspondeu que foi o escravo P~nlo , que á bP.m ender('ç,,da a Glemcntc de fklrrus c Silv;~,
uoile o roi chatm1r por n.:lr.datlo de s1m senhor, reconhecendo elle i11tcrrogadci quo a letra dos
o v i:;ario llelat·ruiuo Silvesll'o 1'on·es. . · ~ ub~ct·iplo.; das- c:~rlas niio er:1 uo Jo;ll Bcruar·
Pe r~ unt aa(l · qu;111do voltou da viagem 110nde di no da Roclw. c sim do ·vignrio Dcl:rrmino Sil·
l:':.! dirigiu C.lJUC CQnvcrsa l.cvc: · · · l'e~tre ·rorrc ~, letra qnecllo inlel'l'Cigado conhece
1\espollllott. quo, v<~lltltld'l d:1 vi:tgcm, ~o t\i1·i· 11crfeHnmenh1. ·
gil'll . :i c:~ sa d n vig:~rio llelnrmino, a CJuerri l'lle N'osso oecMiiio.ollu interrogado disse a Auto·
interrogado dis~era IJUC o. rcspost:~ !IUe tr;1zia das ·nio que nqnillo nãu eram cousas bons, porque
cartas dada [lOi' UUt dos filhos ([c Llldisláu •IC :1 C.1rla dirhtida a ~Innoel da Victoria não pode•
!lc Hnrros er:J que o rtuc elle procurava n:io rh !OI' seniio Jlal'a algum IIm mau, visto ser Mo.·
t'Siov.n vgnra ahi. · · nocl 'da Vietoria reconhecido como assassino .de
· Perguntado si sú deu no Yigario Dclar· ·prolhsão ; Aotodio Callado pediu cntiio a cllc
mil).o recado 1le bocn ou si ho~<Vo caria dos mterrogndo que não dissesse que tinha visto ns
filhos do L~tli~l:ítt de Burros. n <lltcm ellc iilter· cnrtns, c que. i'Pnlmente ·a viagem eru para a·.
rogndo entr·ct'nra a C31'la dei vignrio: . . · . · Lng.ta Uanl:t, n mandado do vi ~rario Belarmino
l1e:<Jlondtm que, .~Jt!m do re~ndo de boca, Je,•ar as t:artas a Clemente de Barros c l'lt:lDoel
. lronxe l:nnbern uma carta, quo onlr~garn no dn Victoria, e que pouco depois o mesmo An·
viR:ol'io na ntcsnw occasWo. tonio scg-ulru via~cm. ·E como nad:. m:tis.ll~c .
Perg-nntado si niio dis>c ,,o capitão Custodio . f·•i pergltnlatlo nem rcSIJondldo, mauuou o JUIZ
crnc .ns carlas· que clle hitcrrngado lev31"a era · luvrul' e~IP- auto, que depois de I!te ser lido e 1>
por mandndo. de Jnst! B··lnnuino -da nocha: achar conforme o ~sslgnn com o juiz c rubricado
1\c>pondct\ que si disse não se lembra. E, como . pe~o me~ml>, do que do11 r~. Eu, João Antonio
mtdtl ma1s l'!lspondl!n nl'lu foi· p~:rgudla!lO, a da SilvJ, I.!SCrivão, o cscrcvi.-AIIIOllio Ctwtio
scn rogo n~signa por nna subcr ler num cset·cvcr· clr. Lima Oliv~ irfl. Rocha.. . ·.
Augnst11 Jnsc tle Uritn com o jui~. ·depois tlc lhe Auto lle perguntas rei~s . ('I José Morinho· de
lhe St'r lido e o achar conforme ; o ctU<II ,·ac Castro.-E no nwsmo · din, ·mct e anno retro
t:uubl!m rtlliricado pelo juiz de qnc Lttdo dou fé. durlantdo, presente o j.lliz municipal sUtliJlento
Eu, Jl)iio Anl ;ui o da Si'!,·~ , csaiviio o csc1·evi. em exorcieio, o lcnenlc Antonio CaU:cio d3 Lima.
--·! 11tonio C !lllâ 'J de l,ima.-.~ "!JI'ItiJ lu$ti de onde eu, cscri,•ão de ~eu Citrgo, de seu vim, nhi
l>ril11, . . .· . Jlt'c~enhl Jo.<é Marinho de Custro,a csto pelo dito
Au.lo ~c l'l'rg-nnlas fl!tl:ts =·~ c~pil5o Cuslrul~o Jlll1. lhe ror~m · feitas a~ vcrgunL:1s seguintes :
de Ohvcn•allodw.-Aol! :1~ dt:ls do lllll7. de M:no Pol·g-unta\lo I]U:•I seu nome, id:l(lc, estado,
do :ttlllO tlo Na>cimento tle Nosso Scuhor Jesu:; filia~uo, ua~ul'alhlndc, profi~siio c , residencia : .
Chdsto do IBil!, nesta villa de Santo Antonio du l\es~omlcu chamar-se Jo ~c !llarmbo do Custro,
1J:1rn•, 1'111 cos:• do juiz tuuniciptll stlJ>Jllonto em com 4'J aunos de idude, filho do Francisco Xa·
· ·cxot'eicin, u tenente Antonio Cnucio de Limn, vier de Cnsii'O," naturnlli'esta fl'eguezia do Santu
ou do cu c~c•·h'ão de ~eu C<lrgo vim, (lhi ,. pro· Antonio .!ln Durra, castldD, collcclor g·ct•al, t•esi·
sonlr. o capitão Gn5touio llc Olivcil'll 1\ocha, :1 dente n'esln villa.
•.•stc ,P~lo dito ]lti7. lhe l'ort~m feitas ns pcrgunl;~s Pergnnll!do o qne s:~!Je n respeito dr. uma·
~''.1.(111 nles : . via{{um foitn por Antonio Jonq_uim Col)nllo:
l't'l!~nntal10 qu~l scn nome, illadc, oslndo, li· . llesp oud~!U q\\\1 o <Jtte sahe o o segutntc : que
li~çuo, uuttU'ttlill~de, tn·ofis~~o c residencit•: · senrl.o Antonio Joaquim Ct!IIDdo costum11do ~· ir
ltl'~pondc u r h:tnlnr;se Costodio 1lo Oliveit·~ · :\ cn>n d'olle inlmTo~n~lo amiud~dos ver.cs, nlio
1\ocha, •·out a~ ~nnos ele ida1lc, vitwo, Olho de só11~rn lho \'endcr lcuh9, como pnl'a ·yingcns,
Jn~é· do Ollvcir~ nocha, w•tur:d desta freg·ttczia, dcixuudod<J ir hi algUil5 dias, isto p<!los fins do
· 11rn1Jriet:it·io c crim1ol', t·c,;illontc na fazenda da mez dn Abril proxlmo tm~sado, e ahi app:trc· .
AleJ.n·i• n•·sle lermo. · · cr.Julo-lh o detJois tt'es~c t~mpo, perguntou·lhe
J'~r~t; IU;ido o <JUC s., be :1 r.~·sjll'i lo da ving-cm l'llo inlenog~do por onde linha :mdndo, rcs·
relia IJOI' Antnnio Jo:1quint {;nllado, c tJllo cou· llOUdcmlo·lhc Antonio <Juc tinhti ido no ·cisco,
vcr~a com cll•J tol"o : em procura de um boi, 'IUO cstan sumido h:1
1\espondcu ctuo estando n:~ fazenda de sun mols de um ."lnno, e do qual IC:yJ) ·noticia 110r
re.;idencia no da i l de Abril prositno pM!iadCI un~ bl'tlaqueit"os que linh3m · vindo á .feirtt, e
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 17 de 32
IJUe elfl·ctiv:•tneUic er1contrara o boi nas proxi· o~ oJhos, cllllmou-noutll; porque assim cami-
mid~dcs do Ci~eo, o qunl c~ta\'"tl gordo, lll:•s Jtlwrcmus p~n< a noule dn ~~~Iria.
como nrr~meHia multo o vendera no arr3ial Tenho conclttiuo. (,lluilo b m, 1111tito bem.}
de Cisco por ::!õ:5000.
(O orado!' i CJmprimentado 1101' 111.11 i to$ Srs, de·
Pergunt:1do si saiHJ a quem Antonio Callndo ,.ra·rd?s).
vendeu o boi no arru ia l do Cisco:
Respondeu que uno lhe di~<~era a quem vendeu Vem ~· me~o, .e
lido, apoiado e em segnidn np·
prorado o segumte
o boi. E como nada mais respo!Hieu nem lhe
foi pe1·gnntado mandm1 o juiz lavr·ar o JII'CSt'Dle Re2uuimwto
nuto. que depois de lhe ser lido c o :wh~r
conforme, o assignn com o juiz, que vae t:•m· « nequciro que pelo .ministerio da justiço, se
bem pelo mesmo rubrictldo, do ttuc dou fé. t~u, pe~·a ao !('O\' cl'no Jnrormações sobre os raetos
lü:io Antonio tla Sih·a, e>cl·ivão, o csere,·i .- denunciados na tribuna do· senad11 pelos ~ena·
~ntimio Cam:io de Lim•t. .,- Josd ;11 !l·inito de dores Correin e T•·iteil•a Junior, r·ebtivos á fre·
Gastl'o.· Nada mais continha eru os ditos "ll ns i.\'ll''ZÍa de S3nlo Antonio d:o Barra (D1•hia). ·para
de perguotas acjwa trau$CrÍJJto, copiatlo do onde. dizct_n n5o poder .regrrs~ar o vignrio lle-
proprio origin.11, ao qu~l me re[Jorto e dou rli. e laruuno SJ Il'llslre Torres. -MarcolinD Jfow·a.,
po1· acilnl·o conforme o assi~nei nesta vil la de
Santo Antonio da Bal'rll, aos a dias do nwz de SEGUNDA PARTE DA ORDE~t DO DIA
lnnho de :1.8iiL .F.u, JoTio Antonio da SilV'a, Onç,~MENTO DO ~HXISTElliO DE ESrRANGElROS
oscrivão, o escrevi e :~s~ignei. - lotio .<lnlo1tio
~ &~a. . O s ... Dro.ua :liJJ'O\'eita a oceasiào pnra
Tem p~ra o sello fls. 5. Dnrra, era supra.- r~zer n!gumas considerações dl" ordt~m interna-
Silva. cionnl c clwnwr sobre ellns a aUcnção do nol>re
mini~lro de eslrangeiros .
• O Sn. RoooLPHo 0.\NT.\s.-E falla~se em per- Appl:mde a pofilica de completa neutralidndc
seguição. c no mesmo tempo 11mte, auc ndoptou o I'Overno
O SI\, MAncottNO ~lounA.-E' saiJido que em relal'ão :í guerra .do :Pucilico, e ó hll,, civil
quando o vigario Belnrmino é cliiltllauo para que infclizm~nlo nw~ifeslou·se n~ Repuhlicll
algiWl funeral leva corosigo uma carga condu. Argentma. St em Vltlude de t-I'~ todos ~ul1sis·
zindo fuendas, velJas e ouLros objecLos po1·quc tentes: l'elal!\-nmenle :í Rfltlllbien Or·ient31, é o
ello é negociante e mase•te de tudo issn, ven• Importo obngatlo a exercer tol óu qliol inter·
dendo por alto preço :.í viUVtl e á fntnilia do l'ercncia no~ Uej.!"ocios daqnella llepul.ilic:•, to-
morto. · • !lavia ~ntende ,Que niío vai i~so a ti\ ao ponto de
rntt~rv1r.mos. dJrectlllllente tl(lS negocios inlct·nos
Pergunto a~ora: \\m homem nestas ~ondl· daquclle pau: e nu orgMJÍZ~\·5o de .seu gonlrno.
ções que tem praticado lodos esses hoi'ro!'e~, ~·olgou, IJortanlo, quundn Oltviu nqui sustentar
assolando uma Jr,·~uciio intciru. pódo merecei' ~sta doutri~~ o no~1·e mini~tro de e~tr~ ll~teiros;
o interesse dos honrados sen!ldorc~ 't Pudem as
auas curtas e telel!'rn rnmas Sl'f ncredítad:~s pot· JUI~<a ~odov1a lJUP e~sn ab~tenção n1io irli nl~ ao
um senador do lmpt>rlo. ponto do 3bandono complelo do~ i1tleresses brn·
~ileil·os, uma \'ez nu1onçnrlos.
Chamo de novo:. atlen~·ão do nobra ministro
dn just!\·a IUH'a que obtenha proYidencias do ~eu Leu !JGntem uma notkia de que receia-se
collega do imperio. que o ex- prc~idente do Estndo 01·ien1~1. nctunl·
mente l'esid~ul" em teri'D> dos Rio Gi'lllldl' do
O vi;.!ndo Belnrmino nãopreci~o de protccç5o; Sul, t'a~a uma iu\·a~:io nrmatlH no seu Jl~lz, nlltn
li sun ~ld:~ e~t~ garnnlhb, ning<1cm lhe emba· de derrubm• o go\·erno.
· roç,, os passo~. A virtudo niio treme e ~ó u Nesse 11rc:mpi•O~lo l'Omeçnm o~ bi'Dzilciros ·J'C·
crJme é que estremeci.!. l~oliz 11 tcl'ra qU<J pos$Uo ~ideutcs ua nepuiJ!ica a Lom~r medidas do pre•
um bom t)arocho e um lJ~m juit. (Apoi~Jdos.) rnUÇ~O, rllz.cnào l'Ciir;~r para (I proVillci~ :IS Sll:l~
Descancc onob1·e scnad..r pelo Pm·ana, c d~ixe l·uvnlhndu.;;. .
de cstrng11r os momcntus nHiis impot·Lantes do
seu parlidn na outJ•a ca~a do pal'lamcnh>, f.lwmu, [Jois, ~ nLienrão do go\·erno para ~ssc
emb~r~c:mdo a Jl~s~n~cm de medidas utl'i~, ponto e espera que S. Ex. r ..J:OIIIll!entbni no
de cujn solul·ão depende :~ felicidade desrc IIO>SO l'eprcSt'Uinnl\: U3qU<!Ilit fkpu!Jiiea loda a
paiz. Si se pudesse invenlat· no paiz m~i .; cno•rg·in e sulicilude, nUm d~ obstai' a QUe suf·
um senador como S. Ex. c outt·o vi~~H·iu fi'Uill IIOS S'! iiS inltli'I."~-'CS e Olll SUa~ j)~SS!.J:IS ·os
como :Jqtwlle, e ambos de posse do lt•lc- l.Jr;1~iloirosniH J'e:ddentes.
grapho, o seundo ni\o ln1ll:1lh:iria nwis e ;:e co11· Convém !JUtl os no,~os n:rrntcs cons11lnt•es na
verteria na olllcina d~ inol'l!ia. Du8que S. Ex. R~p~l.ll!ca d_o,UI'UgWJY se~:<m [!~~soa~ allwi:t~ ~s
~o\ar o pniz de~sa gran <le r,·forma que bal.t• J.liliXIW~ pültllC:OS O aos IIILt'I'O~~e,; do., /J<H'IidoS
as pot•tns do sen:1do; (Jorque, flqtto S. Ex. ct!rt• ' que 31li Sll ctelJ;Jtem, (:mJ'a que nel!t•s encontre
de <!UO, si a reforma elelloralnào p3SSill', si ell~ o no~so rcprt•senl~nte em llunlc"\lidéo au~i I! ares
não viel' pot• termo ~ todas esstl~ dcsconti;onçns, ~mcazes e in,;ns(Jcitos. De o1·dinurio e,;scs ogen;
então deixeiU lllort·d· o pai! e mandem cimelar tcs s~o pOUl'O .nctivG~ no cumprimeuto de seus
essa toL'moalss\rna ngura. pot·ém, triste, du que <l~ver~~. o muitas vezes ni•o póde o mini>Lro
fali~ Castellar, arJ·encad:t do nwrmorc pelo fundnmentat· recl8maçõ~~. pol'que fDilam·lhe os
l&.nlo de Mlgll.el Angelo, quando viu morh a t.lndua e inform:<ções ind1sp~U:saveis, que 01
Jiberd•de da suA patd~, e a qual, ~errand~ agentes (oneulans delum de miolstrar-tbe.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 18 de 32
Entende que ns· c~U$as da gul)rr:1, que infc· pacilica, n tla jusli"a em nom1! elo rlimito c dos
lizmento tivemo~ de >'USI•ml:~r co•tlt'a :t 1\epu· intot··~~~~!~ lol~iLimo~ d11s b•·nikiros. ·
bliC3·d•l l'llt'DgUny, \)rcnrl~m·scJ a questão d~ li· A h"g islnyi•o d~il do EsL:11Io Orio•ntal diverge
mltes, á qur.shio d~ U11Vegn~ão. em muito< JlOtllos c••mtJlelllll~l'nte da no~sa;
Love~, pai e filho, h;t muit" hnviarn accurnu· dt~lo re.<ullu uma Ycrda•l.,ira int,ongruetu~ia ua
[Qdo eh•mtlnto,; pM'a uma gn~rra, qtle s" lhes condi<;:'io civ11, no estado de noss11s compa~
un~:urava iu~vital'el ; a enlrad:t. de alguma,; Ll"iol.ns domiciliados uu Rcpubli<'~, ou que têm
fol'l:as b.~a1.ileiras no terl'itnrío oriental não r .i ~hi intertlsses, (Justo que donticíliados no Bra·
mais tio tjUe u pretexto e uiio a cnn~a da llo· 7.ll.
cla[uçiio de gUt'l'f:t. · Ch~ma a attençiio do gonrno para tal estado
Sustenta t]ue o governo deve. continuar ~ de C••usas; G preciso lil'lll:ir dP. uma ve1. o di·
protegc1·, colll soli.:ilude, os int.. resst•s dUs bra· roito, 4ne tetn o cit1:11lão uraztleiro a ~seu ('sia·
zileirus r~sideotes no Est,.du Oriettl/11. futo pe~soal--. {iUil n~o su1·dar,, !fio somente nos
. l:onttl o faeln que h:1 Lre~ anno• t·~•ss~dns deu· c\ir~ito,; CssencialllHHllll pussones, lh3S ao direil.O
se n"quelle paiz com o ~uluiito brazilei ro Mnnoel ~m rdaçào aos beils, situados ctn paiz estnn-
d~ Concrlçao e·· susl!•nla quu ne~~es ultituos geiro.
tempos tt!m diminuído os mtttivo·· de queixas O direito intern~cion:~l p1·iv:•do não deixa u
coolra ns Vlltoridndes do E~lnllo Urieotul ; l·m· o m·!'nor duvida n l'e$rwito; tllilS ê preci~o que
orad"r inLl•re~s~~ alli, ·e :tmrma ·que olurunto: o e~s~ rt•gr<• ~eja tlxatla pur meio de convenç:io.
goveroo de Laturre, lú houve sempre ordem e parn qut~ tenha resultado pratico, .Pot'a qué
s~gul'ança e gue o serviço da policin na campn· pnssa con~rituir, nf•o nut direito IH'~c;~rio, mas
nh<1 era Lem ur:.:·anhadu, s•;ndo aclivn e inces· direito certo. ·
s~nte 11 per~eguiçtio coutra O$ criminosos e mnl· E' essa a unica con\·cnçiio consular, que póde
feitores. · produzir resu!Lnrto~ prnticos, pt•ra os braziletros;
O que havia .eram queixas por caus~ dns e o A''tVllt'no con~ul111udo O> intert!ss"s rle~tes,
mullus e:tce~slvns impostas pefus nutoridt1d11s e in<pirnndo-se nos pl'indpios de justit-n, deve
policlaes e ehefes politicos, ft•z,Hulo rff~1·<i\·ns, esforçar-se por alcunçul·u da nepublica do
sem rõrma de processo, as dtsposi~ões do codl!!o Urugu:iy.
rural, alli (lt'OlliUI!{ado, com fim de proLcgl'fD e·ortl•·$ta 11 proposição do nobre deputado pel~
agricttltura c a ct·i,•çiio smt provincin. QU•l. dis~e ser tul o dcsem·ulvi·
A demora que muitns vews tem IUR"Dr nn manto d:i populaç~o bt''l~illlil'R no Esludnuriental.
ndmini~traçio da jusLiçu, no Est~do Ol'ienlnl, e que Pffi bre'e ~u,·á 1!.la su~erinr (I outra parté
na rept··s<tlo ào~ c••iuoes, nfiu s~ po1de semJ>I'e da populn~ão dll H pu.bl~ca : tal propo,iç:lo é um
attl'ib.uil· ó ind 1 ff~ren~a, ou cutnplicid::cl~ das· pengu pua os brllJaletros re;tdentes naque.le
aptortdatl~s lm!i':-~ • pms que as gr~ndt·s di~tnn· pu~. .
CIO~ e us cond1ço~s c~pect:•l.lll da C:1Utpa11ba di f· A pr,pulação lw~zileira alli residente é e~
ficuiiRm n ncçâo d~ nutnrid:~de. sencialtft!lllto pacilica e lt•bol·ío,;~, vive comple·
A t'iqoeza n~eiunal não peo•ole cousa algum:• bm~nt~ alhciu ti tluestãC1 pulitio:• do pai!; por
com o estubelecimenlo 111• Est:tdo Orieu!:tl do m ·i~ •1ue elJn se tles•!lli'Oivo, com lundt!Deias,
tão cre~cidn nu111ero de brnzileiros, qne olli uso,; e lingun i nteil':uuente tlill'~reotes dos da·
exercem a indusLria p:,storil. porque n n•aior •JLtelle JJHi7., nãu [Joder6 nunca opernt• a tlbsot'-
parte delles tem suM ra utlias d·•miciliadns n11 (J~~o tlo drltne11to n~ciou"L
provin,·ia do Rio Gran·te, o nqtti dl'5\ll'ndei[J t: Snst~nt:1 ttue 11ilo ha intcre~~e algum para o
appllcamns rendas que daqudle p~iz Jhes lJt'O· Br~zil c11m :1 t•onelnistu do Estado Uriental ; u
vêm .. ilttcr,~sse do Bt'Dzil está em que nquclle IJaiZ
con>er·v11 a sua autonomia e <lomplllta indepen·
Ha Ires nnuos apparecernm clamores no Estado d.:uda. ·
Ori~ntnl, pela :I(J(.)lll!llf;:lo de 1.\UIII lei n~~al, que
ost~belece o t>eguinte: o e~trnngeiro quo r11eehor Como brazitei1·o e rio-grnnd~n~e. não pôde
DIHJUeJie pviz bens, por hcr:tnço, st os vt:n,rer dei ~nr do cougr·atubt''se cuu1 o governo, pela
e relirar·se do !JUiZ, tlca suleitoaum Imposto de ~l .. lilit.:a IIUI.J tem ubserl'a,lo em relnçtio uos Es·
6 n i l ''I•; :tl!.'!' em at't'ern11tou do (o[overuo o untos vil!:mhos, politic:1 tle cum~lela neutrnli·
direito da ur•·Qt:ntbç~o d:1s 1·enrla~ a Item ns~im Jade, m11s :•o meswo tempo clu llruwza IHI sus-
a !':Ob1·pu~a de. im~ost"s uiio arrt·cad:o.do~, e de~· t,~nl:içãu dos uo~~os direitos e de nossos inlc·
eohriu nqu,·Jia lt!i ~nlig-11 aJlm dtJ emprcg~l·a resscs.
em ben~tlcio pt·t•pl'io. · ConRa muito no p~ll·iotismo do f>!OVel·no :tetu~l;
Por rnu·o tllsto ltnuve questões entre ~L;;un~ e<p,·r~ tjllt• c•lt.~ enntittUt<l':i :1 pt•uceder lle 111odo
brazilt•ll·o~ re,illentes ~~~~ Cm-ru L:tt'::u e o :;rre· ~(etc os tm•r.i ll'ir·•1s resiut"Rfes lúl'il du IJDiz 1' nlwm
mntant~ dns raudas; nam~ tul.lo quanto su llt'cnl.l · "r~ulh" dtl con~id<~l'lll'O!li·Se lifhos t1est:l ptttríe,
a csl••s fndos. vt,nrl" ~uas lJ"S'Oas H ~o!Us int••r,·sses etllt"aztltllllle
ntupnt•ndos (leln providencia do go\'crno.
A collron\'3 de hl imposto impot·Ln umn v~rdn·
deiru .viola~iio dos tratados. Cl au mesmo l~mpo •• l!!foa•. ~lmelda. • outo:-0 or~·nrnenlo
umn infl'ncç~o dus t-trincit>i··S de pu:r.,· con do minis\er'i•• dus tttlgodlls estrnngmros é. de
cordi~ e h~rmonia que d~vem reinat· entre p11V1J~ t<llLt'e og diversos or•:nm~ntos, aquelle qtle or·
vizinhos; o gitver110 b1·nilo!iro não Jlóll~ t•on · diunriamento tem lido m,~nos dlseas.~1io neste
sentirqUt:l e~se iutpos\o coutint.iaa ser cob•·ndo, rednltl, Isto explh·a·se tl~\urolmento r•ela e~pe·
pois que é umn r!lnovação di) dir~tto d't~ubailll, d~lit.lade doa a~,-umptns de qne el\11 se occup:t e,
hoje ~:oudemna.d~ pa!os povos ouleos. ta!vsz, nindn {leio modo rlldecLido por que o
Nio qu•r a tn ttrv,nc;io uma da ; qutr 1 iOV1!rno do paiz, tm geral, inl~irando·sa nos
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:48+ Pá gina 19 de 32
sentimentos de Mwder~çi'u~, de justi~~:! e tlc le.~l- 1 . O C!1il~ e o p,.!•ú tem nqui minislt·os [Jleni·
dmlc, tem fJrocurado c·on>1dernr c resolver lml:.t~ poh.lnL·wnos, c nus terno~. nesses p:dzcs en-
ns IJUc~li:iéS iulern~ cionnc' . A prnlica uq1li nLI· , C<ll'11l;(t•tlos de nc~·wios; :•s>Íili cu UI o o lemos
miUida JWrere ser ho~e :· l~er·ai..l<t, n jul~H pi.'ln ; r:os E~l:!tlo' tld V:·neznela, o~· lfLW<.:~ n~o let.!lll
numero de or:•d,res tnsc,:tplos Hll ['l'l'='l'lllc tle: : C!lll'c nos l'~IJ!·csenl:out<: ~c qr•ulqucr· cnlcgoria.
Lia te. 1.510 prO\'~ a ICIIUCIICia ~]UC il Ct•lllara Vil! ; Nu ll~lll_l"l<l.lCIIlO~ Ulll mlmst_ro l'oiSÍ,ICIIIc. IJtlUUÜO
tendo p:u·a ·rstudar c cx::mllwr os :o~~umptu:< · a Bolrvw u:•o tem entre nos u ... m scttncr cn·
i'O~ítivos uu todos os r:omos da ndmini<u·u~~iío: c:uTcg:nlo tle ucgodos: claro t!st:'t <]U\!. ~e é na
pui.Jlicu, e ü }IOI' is~o que cn pec;o-Jhe tmrrni~:iico i corl·~~ia que se lirmn ;t tvlão d o!8Sa distribui~:ão
c ao. nobre nrinbll'u dos Iwgo.rios t;str.angcirosl' de. lcsal,'.ues, .ui\c .L; .el.la :Jttcn·dilla invariavcl·
para f~zcr nlgmuus cunsit.lcraçlíc>, umas rel:1ti· mente como llol'cr·ia ser·. ·
l':ts á dtplonwcia c ~o coi'I•O curl'ml:•r o oull':.Js D:lrJUi. ilois, ~ll infere IJUC um t'el<~ção á diplo·
ultmentç~ a qut·stiks de limite~. · macia, ha ~lgurna·cousa por e~sc lado_ !JUC pl'C·
Lendo o hem L~l::l.rorndo e minucioso relatorio I cr,;~ de reforma. p11r~ue um sernçto desta
do miuí~terio d1• Pstr·aug uiro~, vi quo temos na ordP.m nuo potle deixar de_ ter base. t't•gulnr em
Em·opa Ullla diplonwr.ia e~tepsn c elcv:•da, t'L'· ·<JUO_ nsseute sun oi·g·aru:,;:•.;no. A presccrçn .d ele·
}Jt'csenlatla pornon legações ti~ t.• ordem, dis- ga~·o,·s de L:' onl~m em P3t7.e~. em q~e n_ão
trilmidas pel;~ lng-Merra, l~r~nça, Allem:.nh, exrstmn mbdll~s e rnteres~e~ bfa~lle•ros ,. Dcerta
Amtl'ia-Hun :ria, Hu:<si~, i>l)l'lU"'al, Bclgi~a, lia· com bo:1~ rnzoes [Jelu rn~IOI'rn dos esla·li~Las,
lia. e jnnlo a Santn Se, ~P.m q~e tio tenlr~mos t~OJ110 convo'Dtento ,,ar:~ s:11lsfazet' ils cxigencias
inlcr·esses naciotWI'~ de improl't:oncia, como muito~ [)O~SJVeJs do ful~u·o. e. ~~~rnar Cl)nhecidn no:<su
de.sses, est~dos tec111 •·ntre uós. Paro•ci:,. m.o qtw JlllfZ entre us. tnllrs Cll'llr$ados rl_o .~u.mdo .. nes·
a exislcnew du8 leg:o~ucs·clll qualquer· pa1z di!- petta~dn,_ cot~IO costtun_o, as op1U1ocs denvad:1s
vcrin estnr de 11cC\1rdo c~m os inte•·rsse~ das na• ua expel'tt!nc:a. e~~c.ncralmer•te ~obre assuu1pto
cionnlidades, como ;woulc('e al'espeito dnquclles d". adtlliuistPç:io_ Ui!J csJwcinl qu:onlo i~ste, re·
que onll·e uós lem ll'gações. com subdito ..: c scrvo:mo o dll'C! to _de melh~t· ex:~!:fl!l o estudo
intei'C8ses cummcrcincs de to<ln a ordem. po~- par:1. 1"!-'~t· co.m·tq·uo [lt'OPI'ta. ~ao o!Jstnnt~,
suíndo compaubias !to un\'cg:rçlie.•, ele estradas coutmU•> a dtzer o que ~d10 corc:codot' de re·
de ferro estaiJelcl'imcutQ~ b:•ncarios e muitos oit· form~ ncs;;e r:•mn do serv1ço pubttco.
tro~ iiH;rcs$eS de ordl'mliwis un menos elevada, O sy~tcmn ndmitlido,dll no~suls diplom:~las per~
i\fos. não havendo os me~mo~ interes~es J~ mnnecer·ell! [l•Jr t.:mpo considern\'el II<?S p_aizt·s
nossa· Jlarte ~ zcl~1·, os <Juaes t•onslituil'i:un a ~m. qu~ ~uo r~~t·c;e~w~nlc~ .do , nrntl,, JUI_:;-o
bnse. u~turnl sobre_tftl!~ dever in t'Ciltltts.ar t~l lllt ouv~.~~e.nta , .1 pe~ "i'me!1~1:1 ~.cllcs . tlu.~e ser
'rcu·rbmç<io de leg:ocues de 1.• nrdcm, fui pro· ~~~~.1 , 11 17 1.: 1to (•onlo ,. e ncc.Q,sau.• ll '?-~rspon·
curar na cortezin e COl'l'CSP•·ndunc!:.~ n rnz;io rlt~ · ~"' ~.1 r.11 ~ 1 0 c~l!lll•.' dos cu~tume~, das lur." c ~as
scmcllwnh~ [ll1l'lllUta, m~s ~hl não C lll'OIItreí·~ ) 111 ~lt~l,ll~:oc<. do Jl317. on:lc fn~cn.l Hla !'~"_lliencJ~I 1
efl'et·tiv:unente em Cl'L'io pé de ic'lutld:ule pot·· 11!• s .tnl ltat a uma n~~ao SDIIHJIILC C•SI ~ ~onhu·
.i
Q!-10, ~endo n?s _llõt Bch.rica nm e•.r~·i.;1do C\tl·au~- c~~,e~lns c~llora o tlrpl"m:·~~ n:•s ~ot~.tla?ue~ d~,
chnnr10 o mm1slro plenttmtenctnno, e.-~e p:uz ,.1~~ l < l.~nhc,_c~c.lo '.>?!'~ _t~> ~o~ttuue< ~OCHI• s: poiL·
ll'lll :~qui npt!na~ um mmíslro Tt!~idc ntH illl 11 ' 0- {J ~s r_n. Lttnr~u· s. tlc outros estrrdu~ para
Jl35:10 qno~ i!CSIWllha ll!lll enll'\! IIÕ> env'iMln onÜ e,·~ll~ CII'CHilhlUilCiil~ ~~JICCI:IC~. po:IO,Ill ~m·
e·xtraordiollrio u mini~lto plcnil•otuudndu, e cunl_lll!<slo,n:.do.-,, comtJ •;u\Httlo~_cxtr:turdrunrres
uüs temos [!m M;~tlt·id um ministro resid t•ulc. · e.n~lillstm~ 1 1 1e~ll[ 1 "1encra1·1o~, aao podc•rctn sa·
tr~l:tt ~ 1· couvenlentcuJCille, jtOI' faltn tlc conhc·
Isto tJUauto :i Eut•op~•. on•l é 11Ó> nrtu hJmos cirucnlus inoii~p\)ns:IYCÍ~ •!o i'UÍZ [)Ul'a CJucle yiio.
ttnestÜ<!S de imp:>rlancin, 11 não Sl'l', :tlo"m dn"
l'el'iamações ft'itu~ p••r· ~uiJrtiloa IJ•·,,zileirus l'nL O Su. J\I.\·~Uill N.\HuciJ :-0 nob1·e d~pulaJo
con~ei[UCilLlia dn dcstruiç5o de nn\· ios th~ ~ua !Jllél' qne lJU~r~<.lo o d_i;•lnuwta für. adiJilit•inl)o
L'L'opricdadll pelos urnzcn•os in"lllzes c que fo· lllllll all<1 IJOSl~!ao ~OL'Iill, ttuanl}q [lUdel' ser u
nnn [JOI' ~eutmwa COIII[Jet•mte" repulndos más melhot: mstr•uu .. •uto 11? g"Ovcr!Jo qn~ l'eprc~euta
re>as, e at•' lcgllimo I! legal o seu t•ngurnento no ll~•z em que rcs1de, soJu I'L'mondo pam
llet u St·. Glartstoue qu:~ndo dit•igia .. ua siiLIU\!:'10 outro ·
1
l ihot·:.tl pa~~ad", os d~stinos d:~ ln~lal(lfl'11, :dthu
I . .
O St1. AutL;IJH Cnu'l'o : -:X~ o, o !!Ull acho o
ldcs~as reclamações. f1lle ·o pa•z desejaria sobut' que tem elle net~c~•idadt) de conhecei' a lo !lo$ os
em qlll' e~ lado se :~c lwm, s6 ternos de impot'· p:c•ze:-,ofiHillt.l,, rnc1ros u~ JH'indpao•,;. o uol l o~nr-so
t:mcw ~s rJue~tües com o Vnlic:mo. n;• allul'a de dcsctri[Jenll:lr,Pm todos elles, n ~na
Porlllnto, não sendo os inte1·cssc~ ll~l\ionu~.< mis ,~o qu:wdo ís8o for ue~cs~~r!o ..
nos,;o~, pPJn r~zão de identid:tde com os rlas O Sn. lo.\I~UtM N-~Bl'C•J:- A lln~sia teve Brn·
n~çõu.~ :•mi.!.\':1~, o fJ 11c dct•~rmin;• s~ml'lhan lt' now cru I.ondro•>, d.~ stlo IS&O.
dí:.trii.Juiç:io de lcg-~ções. ~~ L• onlcm, ;• r~1.ão I O Sn. AL~lEIDA C~uT•I :-SI do~ pl'lmciros In·
!lcS~Il f~C~Il tlt;I"C, COII!O dtt.,ln , [13 pOUC_O, ~··~OUR::ll' i !:r3!'1!~ lla dl[li!Jill lll'l:l pnSS~I'lllOS (1(! C\llllle dO
11~ c~rlc~r:o. ~~~HI'o•tanlo, sr c~n !'··l:~t·~o a l~u r~p;1 Cl•l'i.IO C':'ll:<HI:ll', l' cmus 'Jlle lhe.f:•lb lambem OI'·
se n:•o. da es:'n rgn:dd~dc u .~1 iltlldn rw Amerrt•:• g:•lllt.açao rc.:·ul:~r, Ate n let tle J:JI•7, as no-
n desL:.nnlda•l!.l c ma;s 11ot:•n~l. J•orqll;•nto, ox· m•~tll'iocs para a cutl'~ldOI 1\l~~le sorvl•·o cr:~m rlis·
Ct:\ll'ihl feila liu.• l~slatlos· t;11 idos, Lias I'CJ1lth!it::1~ t:r·ieiÍ• •wrí;cs ; o olnhi n cseolha d t! individuas
Arg,:ntiuu t; Ut•icll~:d .. rtuc t~ru l'HII'tl w'o,: mi: lt111 il:!.S. \·ezcs so;m CC'l'la col.l_lll'!_l~ncin pm:n o
llb llus J'lnrJtpu\l•n•;wrros. n<srrn· ~otu o !J:mos ltt t•xercrc•o de-~a tHlJl<Jrt;lnlo mtssao. como ~ruda
l'L'[.II'eSt'ltl~lllt·· o do t~nal caLhc~;orw, com outro;; suc-ced'' ~ despeito tl:ts IH'Csct•ipl;ues do arL. .ti.•
estado; 11>~0 S•\ passnm 3S causas do mesmo mod•J. do regulamento d~ 1872, ~ompetencin que é ln·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 20 de 32
ha em tudo isto nmn il~~oruem, umn irre.:ula· tc1-reno;; co~tarlos pelo rio Iça e que ficam á
rid:id•·, par;~ a qu"l chn111o aiailrr 1. <tltcnçuu do rr:•r:.ro·m •l•re:ta e csqucrd:t do •ue,.mo rio,
nobre rnini~tro d~ .. ~tr:~n~ it·os. c ·mhiuar:tnl os cumtui~sarios, como ~·e vê dos
F c• i l<IS C>'l<•S COit$illernçÕ·•~ COln rehção li V rel:tl•••·i.,s, que cad:~ e~lado eetl.,ria, un1 no outr•1,
c~rpn I] ij •lomatico ~ consulnr, enlru na quesl.iio o krreuo cnmpr~heudillo en tre o~ dous rnar•'OS
de limlles. e que n divisa, n'e,;s,~ c:rso, ser!:• o alveo do rio
Sr. presid~ntc, n questfio de limil4•s d•1 Brnil l1·:i ou Pu:tun:tyo ; Ucnmlo, portanto, o terreno
com ns ra!Jnblicns do Sul ó uma que~t5o de c<~lllJII'ehondtd o na •Jnt'l'<t n Ol>sle p:rra o Pcrú
imporltln!):a ,. (JilC tem mais ou menus prendido e o outr" :t Lede para o llr:•zil. l'udo isto achn·
n ntten~fio do nosso 1!0\'erno, sou o primeiro n se ~ott~ig-n:ulo, como jn di~s(), no r"lot..t•io d~
reconhe~er isso; e :•qtwll:ts mn que elle nfio t. m -i8ii) e liiiPt'OI'ado com as fol'lmdidtodr!S legae~.
interl'erido com ce,·ta n..tividDde c acçfio •le~on· Pur l's\a d~mnrcaç:1o · l'eilo n~si:r, " de a<:eot·do
dP.m t!ffi g-erill de cirt•utmtanci;•s explicavci~ cnm a cotlvc :•çào preliminnr c c."nrereucias 8.• e
e ~t,; certo 1•ontn attendiveis, ~eguintes. exnr:uJa~ n'um dHs relatoríos a que me
r\o!'sos li mit.es co111 o e,;trodo orio>ntnl estão de· rcreri, npt•ese••lado< a esl'• ramar:r pelu miuistro
finitivnmcnlc a~scntados c resolvid.os. do ent:io, o Vi>cond~ de r:n1'11Vdhrs, vê-se que
O Sn. DtüNA:-Ja estão rcsoí\•idos ~ alem rlt: h:~verelll tis enviados extraordinarios e
O Sll. Aun~oo.~ Couro:-Est:'oo. · ministros Jíletli! otenciario.; ·de ambus 08 vaizc~
Com o Pe11i eu reputo tamiJemresol~·idas as cono·urd:tdo nbso, foi ta\ubom ~pJrru1·:odo pelo
qucstii•·$ de ltmit<;s e vou d:tr á cumar:• a razã~ !(O\'et'IIO de :rmbus os !J~I.Z t~.s ou, pam melhor
que t~nho para cotl~<lder:ol·a~ ~ssim, dizer, pelo congresso p~ru:•no e pelo Jl<•rlamento
O ll':ttado de 2a de Outubro de Hlõl c•lnbele- l.Jrazileiro.
ceu.por detC!rnun~ç:h !'Onvt>nr:ionot r(nc os limi· Se, ~or ventura, :1 commi,~iio mixta n1ío tinha
tes do Pcrú cum o Br:rz.il parlb~setn dn vertente cotno pensa o nobrn d~11utado por Amnzona~,
do ht~rapé, do ponto deiL•rminadu Sarllo Anll'l· puderes !Jitl'ói ro1:.:r D ti'OC;J tiOS terreno~ , SI O
nio ile T~bnting:a ao Apnpuris, couOunlle du nosso cnmmi~sariu csvecialmtlntc não tinha
Jnpr.rá, eslalielo!cendo assim t(UO n linha g-eude- i11si rucções Jltlrn tnnto, com•> di:t S Ex., nem por
sil'a fosse de um extreuto nn nutro dP~Ies dou~ isso e mo·uus l~giLimo e te;.ral o neto. .
pontos c:u·deacs, sõmente halfe.-ín moti\'O~ p:oru O facto c"nsutnmado é qu~ :1 convençilo se
du\•ü.las futuras, como pen~a o noLn·e d~put:odo rez, que u governo de omiJos us Jl:tizes a IIPJ.li'J·
do Am:ozonn$, se porventura .n cnmmissiio vou cl !JUe alem dell.-s :1 appruv.,rnm o Con-
mixta encHreg~d:o desse tr:tbalho n:\o tiv~s~e g•·esso do Pen1 e esta ~:amara, como j:i de
leY~dn o seu ~sLudo 30 pot.to de. llrm:u·em us
monstreL .
Pnt·t~nto 11 ~~~~mat·r.nção por esse lado com o
dcnwreaçõr;s entl'e ~i, c se cstils nao fossem Perü não oiTtw~ee a m~.•nor duvido. - .
apvrovada~ por a111bos o.• !!Ol-crnus, .
Q tt:~ nlo n<J uulro ~olllo a •Ju•: o oubro deiJUilldo
O. Su. PE~>llo Lutz (mim'st•·o df. estrcmgelm) : fere eria tnmllem e r1uc ~e derivav~ do tratado
-Como lo rum, e pur e~tn ramarn, de 18ti6, t·dali.vu :i linh:c divis;,·,,j,, que pal'lindo
O Sn, At.ltEliH Couro :-E' disto que o; ou d:J Vt·rlenl~ do rio Javary dt~veria ir leni foz
tratar, do. llnu·i, que t.le:<a;:-ua no ~Iadcim, vli·se Iom·
Se n questflo subsisli~~e ainda no terreno das IJeru que as coutmi~sües percurret amo rio ·e es·
urterminoçucs conwncionncs· e se ns commi~· labr•kceram a deumrca.;:io, de 3Ccordo com :t
sões do•mnrl'adora~. :to det..nuin!lrcm os pontos dctct•ntinacuo cun1·eucional do tratudu, LJ qno,
COU\'Cllt'ÍOilntiO", di\';\rgb•~em, COIIIO S.UCl'.edou, IIIHlznr d.. es1:1r del•wmi.tado uelle que u maJ'CO
pur c~wutplo, co lu o lkpublica Argeul ino, du oJ.,,via se!' corll,.cudLI n:r \'erlllnta" qu~ tl~lo de\'IH'ia
qual me Ot'CllJ>lll'l'Í mois Jogo, pocleri111l1 ,-ur:,:-lr :och~r·~~ :1 JO ~o:ni.os c !O', outra cou vençiin subso·
duvidas; ma~ de-de tJUC t•stf•o cstllltdc<'i·los o< quoute alletou, e,:;p dr•l••J'lltiuaç::o asuouutulcn,
ll"nto~ dn dem:u·•·<~o;fiu c que tum:ouu do :tllo tio 1•re"uppo11t.lo JD a hypotbcse de !Jtlll n v,r\cnto
Jt•cuhc :1 linhn gcnde~ica fui ler ju~lamente ao pudes:<e ~el' ct1coutradn um ou mais gr:ios
JIOIIIO do detet·min:tç5o convencional do ll'ltlallo :teima dus Hxtidos [leio tr~ lat.lo de IS...ti.
tlc i85t,,.
O Si\, PEoRo Lr;rz (min'.~ti'O de estran_7eiros):
O Sn. CosTA AzEn:no ;-Niio npnhtdo, - Se :1 t.la~ceut~ cstivcs~o ucimn de dez gt·rios :lO
O Sn. AL~IEfDA Couro :-Me· r~g-ulo pelos rc' mmutos.
latorios de i8i(l c iã c pcln~ ~onferent~ias ht~Yi
d~~ cntr13 ~ cOIIl'!Ji~silo tiiÍ'\l~ vat·:• julgat' dl'fi·
O Sn. A t~tEIDA CouTo ; - Desd9 quo a
mil va n tJAmnrc:.çuo. commbsfio mi~ta chegnu nlé onde pude attingir
JIOf II<IVCS:'IÇVO, e, \II'(JOÍS de Um3 6XJ1hlt':IÇ~O de
o Sn. Co5l'A ,\~En:uo:-Sobre isto nuo hu dU· 7 ou 8 tuillws :~ jJé pmus marf,('ens de riu, deitoll
vida.. ·o m:rr••o 110 ponto llllt que eon~iderou por mu·
O Sn. At)tF.IDA Cwro : -Pdo~ rclt~torios ve- lu? ncr·ot·r.lo lJUe era o log:•r d3 v~t'l e nl•'• 7•,1 •
rifiquei que nas cuur,·rencias h3\"tdas entre a acuu3, ~ll'et:tuott a demarc:•ciio, comptota neste.
Mlllllli~s :iu mi~t:1 se entendeu, ou, nut•·s, ficou ponto.
o~senlaJu qul.l a linlln g~otl~•ic:o, ao r•nvo.'7. de ,er Oi~lo nos d:i nnticia c conhecimPnto o reluto rio
nqur~lht auwriormc:tte lignr;tdn, dcvt•l'i•t ser. n de ltli;J. em tJ IIll o f.:u\·oruo, tl:tn •lo cunta ri l'll·
COIIVCIH'illtlUda t•UlüO. . m~rr:r olestfl !"3do, di7. IJtl!' os lrllhulho~ e~tnvam
Estu linha c.·ot·l:l\'a o I'[OJ lr,•i• ou PnllltniiV(l Plll c"ncluit.lus pr·l:t corumi.·~iio t:vm ~etlt\lll!;wlo de·
UU3S cut·vmluru~ neiuwao m:oi'('U pl:tttl:•du iw Cu· m:orc:u,::io 11111,11 oll·se de :t~C••t·do o ministrv pa·
tuho,ponlo c•.:rniJinm.lo. A' vi~ta, por~lll, ll:.s di I'· nuono em nolrt dirij.!'idll:to pllmiJIOL!Inci;•rin bt'll•
nl'-Uldadl'S n!TerecidM pi'\lt ÍllljlCneltllhllidnde rlos ~il~iro. ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:48+ Pá gina 22 de 32
O Sr. CosTA .AtEYilDO dti um uport~. conrormc ~~~ dcterminnt;iíe> conv,.ndonac., pi)IO
O Sn. J.L)tEID.\ C:ouro:- Sou Oiol'ÍJ:tado n ae· o rio !'cperigu~ssú c ~eu contravcrlcnllJ SanLO.
ecitnr o quo est:í em docunwnto omcial. Quando Antonio·.
V. Ex, l":tllou snbrz e~le ns~umpto ilo •1ual tril· OSu. c. . MARGo:-E assim re~ · se a dP.marr~çilo.
1011 . rom a(Jtidão (Jruft!Ssi•tnal ett o au~·i cóm a
tlcvula atl!ltu·üo, ~em t· dnvio intct·ro•,.pt~l -o, o Sn. ,~Lm<;IDA CnUTO ; -·A 'dl~lll:trCIII'ft(l rol
oiWtnr de .já lei' feilo estudo~ ~ol•t·e '' m:ttc'ri« feiln em i7;J7, pelns comzuis~iJ,·~ · portu~urza ~
porque me. h"bituci a uf•u ti·;~J;tf d~ . ll~sumvto hespnunula ~ l..va·ndo ••111ba~ um pl'S>usl •·r•·sei-
.algum déSS3 ot·deau Sl'm ex.:tminal·o :1té outle o dí~.<imo; . dem:·rcarani, tom:.ndn por linh:1 dívi-
meu e~tJil·ito c pt,rs~l'V~mn~·a JJermillern. sorin, o J>et>eríguas>li. e .~el.l contnvert~ nteS~nto
Anlnnin. ·
{))t Sn. DEPGTAoo:- o. que é rnttilo louvnvel. As rollSas esla\'~m n P s~e pé, com referenda
O Sn. AutEIIlA C11uTo;- Uma uuica •lnviitn no ulto lJrt1guay, quando suqúr81u nO''"~ dll·
surgio em ruetl .. e>pirilo qu;mdu examin<'i es~n v 1dos :1 re peito d11 tr:.tat.ll.' dll tno. que 1leter·
QUI'$lii t> e f•tí, qtw não tc1tLio :~inda a IJoiivia rnin:1ram a :nmulloç5o desse lr~tatljl vera cull-
uju~tudo os seu~ limite~ com o PcL'Ü, c ~cndH 11 Vt•nt;iio d~ t76L
liuh:t divis:1ria dt'lk.• muito prttliima iln no~~~. E in 1777. nuvo tr·r.t~do foi r!' ilO entre porttl•
ou [lor outra, sendo n uos~a divi~~o cutn dl~s a ~ue1es ~ llespa11h•i~s. e em s.. u 3t"! H. v roi J'es-
linha g-eudesi,•a •1u•• ela vertem~ do Javahy vai l~b~·ledda 3 rondi ~; ão imcripla no ar I. 5. • do
ao Beni, a r<JL~ de um m t't•o nc..~so, nn divisa tr:llado de ti50, blo é, que ~e consídet3~se com()
cmn ~·~ses csl d·t~ l'ulleri'n ru:~is 1:1rdu da~ lo)l&l' Jj[lha divi~or1a o . Pilp.erigua~sli. e SI.'U conlnt.•
ll rs~n exi~encia, JIOtque era un1un1 nlli u úXis· vertrnle St~nlo Antonio.
lPnc:a de Um ffiii!CO lrif:u•t~l COill Uffi!i da~ f~ces Mns, em li~H " ·t'i'JO, entrando ns rnmani~~lles
p:.r~ o l~do do l'ert't,' outrn pa·u "du Bulivi:1 e donwrcndor:•S fiO trHbulh". d• fittilivo Ja dii' Í-":10
0\ill'a.. liualuwnlc, ['oro u [,do olo 13:·n~il. Notei de lituito•s, ~~onl o rme pt'tJseri•Yi~m os arfs. 5.' do
qttu a denwrcaç:io ue~te po11111 pu•l•a ser mais trnl!ldo de l.i50, e 8." de l.iii. ~to ...nvu
· Clllnpl••tn, se é que isto Mn a procedencia que de prucl'd<·rern a dem~rc.1ção no s~ntido con-
supponho, vencionado, n:lo ror:;m consider:tdos es~e~ rios
Os Sns. Co~TA AztvSilo F. PEono LUIZ (minis- como t:.cs e sim o Chaperó e Chapuim, pelos
tro du e&tmug.:ilv&} d~.o ·alguns Dp(lrles. d•·m:tl'cadorcs hc~l>anhõo.~. QIIP-, pcl:ts d e lr•J•ml~
nações ~~lronomi•·ns dav3 sobre o \(•rreno hra•
O Sn. ÁT.MEtDol. Cou-ro : - Portnnto considero zileil'o cerc~ de 5l mílhns a Jesto da dema1'm1ção
os limiles do \Jn1zil Clllll o Perli. deUuiliV.ItteltLe de f71:i9.
a~s••ntudo~. Assin1 t:1111bem con~ídero os limites
com o llulivia. euurortue o tt':•t:.do de J8t>7. o sn. CA~l~RGO: -Os hespttnbóes. Dlti que.
\;llmlllo, pul'élll, á Veneztwl~, 11 nó rci:~torio hr:mun os i o.slrumen tos pa ru s•J núo fate L'u m
tlo nnltro miuislro o que j;i s~IJiH, i~ll] é, deman;õcs. · ..
que havia um·• cummi~~ilo mixl~, en••Drr.~gndn O Sn. ALMEto~ Couro:- Del'~~ exigcnt·ia feita
tlc dewnl'ea1;:'1o dos linoit~~. qUtl o g-oven1-0 de pelos d\~u.m·cullurt>s he~flunhóes, pelo qual a
Vt•n .. t.ut'l:l e:tixia 1111111 rrl'lillr-açtiu nd' trat;tdll dt> lmlla geodt'~ic~ não era o IJUe estava dPterml-
lt!illl, llctlintlo •1uc se. esteuda :&." l(:t tnnis a nuda l\08 tratado~. a·esullou que a \'Otumi~;'•o
<lestl! de seu ter·ntoJ·io, IIU!'tu~uezn, ntio qucreud<l :lc!Jit;.r :1. d~marl'<u:~o
A cotnltliS·â•J mhln e~l:i rncnnrg:tda rlesLe rlldalllntltl 11~lo Clllllll\issào be~panhol:t, 1elit·oll-
trniJUlllo e !lc vet•i cnr:' jusLi~a de~la rcdnmnc:"lo. sc du uccurllo ~om a~ ill~U·u~:çü~s de seu gonH·uo.
o S!Ítllonle dop I~ do~ exume~ feitos so poderá
rc>ul\'el' dctlniliV:IIUenle. · O Sn. CAMAnt:o: ...;... Ainda honvc oulr~ com·
· Euu·et:mlo, ú t~uiiYL'Ili nll.l qne :~ dt•m:.rc~çüo missão que lHntiJelll núo chegou a :Jccúrdl),
cot·a·c~pouda :'tsdelt•l'lUiun~õc~ coinv~nl'iuuue~ do
1\'0lndoJ DilUI d•• lleM pnrn Vcnt•ztmlu o ler- o~"· AULEinA Ct>UTt> :-A qU•' >LiiO ficQu ncs~e
ríbll'io em liti~io com us estalos da Cl]lomlti~. pi!.oté tfUC e tu !t Ol d~tHC li g-Ucr·t·a t•lllta llS 1lOU8
l'url;mlo, mll pat•ece l]Uil u,-w que~liin, oinda Bsla>Lo~. bt m,·uto du U!il7 foi •)Ue o J.:''vet·no
pemloute. em breve l.llrà 1.1 s: oluç~o tlesl·j:.dn. Llraúlciro teve 1.k ~e eu tender ct~ n\>Vo co1n.:t lle·
Goyan~~ ftnncer.u,
\.)uamo· ó.s. ltoll:ttHle?.a e vn1Jiie:1 Arg~utina :t rest.tl'if.o desle ~ssumtllO.
~1ue ti govt·rno não
inglo•zu, (lCho deYe t•mpre· Era então pt·os1dcnlo d~ljuellu t'evublic·t• o g·l·
b~udur ~ divi~uo t'Om ell"~• ~em que primcirn· neml lJt'l[Uizn, I[UC Clllf!IU em i>l'CUI'dO t'Om
DJeut~ en u·e si Jtqutdem oi Sll~ 'l uestiio de li~ o IJrozil o o~Wii•d.uceu L'Ou~e•rueut~lll\Jnlo as
miles, . bMes do um tt·alatlo em Vil'tudc do qual se
Qu;lllto, pon!m ;i fiP-publicll At·g·enlina, chijmo lit·mnr·:•m os liudttJs entre :~ Couredea·açull' At··
csp~cítJimente pnrit el111 a ullonção do nobre mi· !:'Clltinn e o Br·nzil. Etl'cctivatneute o goner::>l
ni.<tro. IJrquiza iucuml.Jiu tll's~a commb8:·to a plení110·
E~la qticsliio de limite~ c~m 3 Confct.let•n.;iío lenciarios seu8, •JUO, de aecunlo cou1 o no~~o,
Argentina é de iuJport:lllcio, e da.tn dos acrnpos que uc:.:~e ocrn~tii • • <!roi o .S1". coosellwiro l'at·n·
colonia!!S. uhos, hoje Visconde do (\;o B1·un •~o, o>signnrnm
llel1<.is de longn dh·crgencia qtlll prendia·so :i o u·atadu do J!~ tlc O!'lWlllbl'o dt: ·1857~
ZO\lllS de 'efNltUJS pouco oljlt'OVCii:.Ve[,<, ltriJS à- Nesse lntl:Juo r~sla!Jclt!t~el':~m·~e positivo mente
L~DSOSJ. cstnbele~~l'U·~O Ulll OI'CÚI'Üu entre l'ortLl· ns di~P"~i· Ül!~ do art. (L• tio lrat;~do tio tii.ill o
gul e ttespanbn, com u tmtado de 1~1iU, que em 8. n du de l7i7. E jl\lt'lalllO o ll1'11Zll l'Cl'Ollt!UUuva
sou 11tt. o,"delermiuou os limiliJ~ il11 ro·JJUI.Jiicn os 1.1í1·cilo> l]ne tinhmtt siuo r~ct•nhcdllos dndo
A1·gcuLinn com o Ut·u~U, os quucs deviam ser {•S lCttllluS coluniaus.
Tomo 111.-20.
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 11:46 • Página 23 ae 32
!'\u t 1': lu lo. ponltu, Hcon cstipuh;Lio qu n as· tNll (l1JI'Jl3Ss:Jdo /JOI' dh'el·~as silll!•çües tJoliticas
t:ltiliC3 <Ü~S S••ri:l!ll . tf0l'3•1as Oito lllt!ZCS de e11trc nús c õltJilC l:r rcpnhlicn,r. que caihn ao pnr ·
Jl•·Í~. Qtw .._rlo l'h•·!;"ll " .éJIOC~ rlc su~ l'ealisar;iio, lido lib er;~l a ~o iU<ião dil~sa questão, t:anto mnis
o :tr.ne)'al tin1uiz<o llnl!ltiZ II(J • oro::-.,~ ao do praso, IIU:tnlt, :i f•~mtc dos ífc~ tittú~ da ndministr:u;:io
sol! p •·c t~xto c l• ~ rtnc o ll':lla•Jo 1\Úl' cstm•a ~ i nd:c _ public-a adl:t111· 8C CS(3lliSlns QllO t6m U re~pci\O
a J11 1 rov:a · ~o pdo cu tJ.~Tt~!-1:-0-. . .!o~ nossos vizinhns c d<1$ •1u :·~lu ~s intern:ocio·
O mini~li'O hl'azililiro. r1il•·· j:í e1·a outro. ouviu o unes ns tn~Jihore~ di ~posiçõe~ (apolatlo~), prínci·
~en ••ovc•·nv.o ~··•mcutt• u•ais t:•l'du püdt> a•;h;tr·~fJ JIÍC}S OS IU:li; lii.I~ I'U CS (IIJIIIIIUIOS), . t:1nlo mais
. h:,IJilitndu parn· :• tntilicariio (lo RICJII'ÍOn:•d rJ CJ111ltítu nc&'c ministcrio se ::eira o no!Jt·e mi· ,
u·:~t .d n: m -, ~ o ~rcn ·· •·~ J llr(ttlizn. quo c~t:·v:~ nn nistro de .cstr:llll-(Oi ros em quccn o p;tiz conlin
e~pernn!)a de que o Ur;tr.il o auxiliu ~se na guern (llfiOÜidos), c tlu qucni - c~ pll r<t muito (apoia!los).
quo• tr"'' "l':<r·~onll::• IJn,·no~- .-\ yrc~~ que ~c nclwva pori"Jllt: (!$ 1-:í na :tllnrn d e m :i cu n!i :m ~·u, . não s(•
r•• ,;., ti"~li~o•Ni n d~ cou r. d•!r:•c;ro d{l "'""311:o, pelo - ~n JH'im nrn~o !:tl~nlo (apoittrlus). 1'01110
vendo que .o governo do Bl~•zil não se presto v~ twln sun reconhecid n illu,tt·nçào. (.-lpoiitMs. )
3 ' ..-,,,,;oi-.. lltt'o•rl, 011 inolin· c Oflll!lllu 11nqudl~
guerra, uão'ob; tnntf' o con~·cnlen~in. rl~lc podL•· · YozEs , - i\ln!to Letn,
J't:. rc., ltllar l'llt':o clle d:~ u tv . ~:ro • lc lmlll~:t .flo~ {o 0 )'{1(,,})' é ~tlllliJI'itllcntrt<la Jle/08 s,·~ . d~pll((l·
')ÍIIti l••s C dO :Ol':IIJiiOléii iO dt•~ t:t llll lltJU ISSilll:l elo$ e m-hri$tros 111'<-&•'llles.)
questik•, tecu~ou ~c:ei l;r l' o tratnrlo !I.U;•Dilu o
mito!slrt, ht·:•r.ih·iro ~fJI'C' CillOU·"e autonsa•lo JJ•• r 08J•.11lullléh•os:- S1·. presidente, de ·
nos~o ~o,'c rno <tu· , at~~'~H d1• t~r tmuitlo ~in~r , pai> du bri lhant~" s:1lido disuu1·so Cjtlc :rt•ab;l d·Cl .
ne"':-:~1 l'\.~•·: • !'i r o, . tud;l~ ~· ~ · \~:1 nl :·g~ns po~ .... I Vt~J$ , profet·ir o uvbre dl' PIIl,du (!elo provinci:• da Bn·
declin1.1u del\ ;•s, por n~o f!l\c l'''l' ~C t' Ü•:5lt•al, o hi:J, ~iulu ·llle (JI'C>Ii do dt!S;JUÍttlO, lllÍO SÓ 110r·
rJUC lhe l'oi lllttllo honro"o. .. . 11Ue estuu certo tio quu tles:q•tmri:cc •·el :i sombra
. \'etwillo Untui.zn nn ku:•lhn ·M P:•1·ou! dts- du l:~nln luz, que o noiJr·e deput~do lauçott sobre
soh·i"!b conSPrpleutenwn te a Confcdr•J":II'an do e~tlt c:tsa .{rt<io ''PrJia.rlos) . • • · . _
Pttranú, pa~~ou Bueno~ Ayres ~ ~CI' n cnpil:~l du O Sn. ~·sni'i.J..\'1>0 Ozomo:- V. Ex:. brilha
Confeileroçiio Argenllnll, sob n dh·cc~1io de no\'Q SCIIllH'C 113 tribUUit,
chefe. . ·
N:io so l'c~li ~o n po1·t:anto o tl'~l~tlo pot· nchar- O.S11., PEonCI Lurz (mi llistt·a r/.(• C8il'ali.f1t!iros) :
sc inCiiffi J•Icto urr évoc:t em- rtnc t•sle dc>cnlnco: N:lo suja tao modo$10. .
tcn!· ln:;r:u·. Ent" 18 iô, l'OII"la que 11 0 1'11~ co11fl'· O Sn. ~L\l.ll li:lll<b: - ... como lrt1nllem rcco-
rene ias . c co ti l't• t r--<:~s liwr:1111 log:rr entre o nhet;.o <JM :1 h ot·~~ csl á . ~d iantnd:~ ...
in ini~ll·o 1la ~ roJI:oç;"ocs r •xt"l'i"r··~ cl<~ Co u retlt> l':r~~:'•o
Ar~t•· n tin ~ •l o 1\'J~~o plcn i tJttl~ud:n·io , Bar;io
O Sn.· PEDno Lutz (iniuist•·o de ·c~tr 'rii1.9CiJ"os):
A"uiar ue Audr;ttlc, Ue ll:~s.IJDrll u~t n:ula s"· s"IHl
Nem por isso. · .. ·
do) IUJ:<Ili\'0. ( 11J~>tn•/o.~ . ) _ Cull~l:r, l'lllll 'IIIIIIO que ·o
O S11 . l\br.llt::lltos: - . .. vejo n:t cnsn· atJe·
o tn lni"tru cl:t ltr•tniiJiir·a .'\ I';WIIIin:: . c.'la1·a dis · nas :t 6. • 11:1r te dn c:llli:JI'.1 do~ Sr•s. dctmt:ít.lvs, o
puslo :1 rl:·cil:or como ~~~~r! n ·clol f' rmil!;;~::io l'Oh· IJ ue roalmento mio ti circum, tan•:üt [tul'lt animar
\'Cill'i• n;ula \lu :rrl. ;)."do tr·:•t<li!o·tle J itJO ei:J."llo o Ot'ndot· tJUUoccupu a ll'ibuua a esta hora.
.d i• li7i. 1111•~ fjll r. (llllllut dulfrlttS :t I'C>tit•ilu da O Su. I'Eono Luiz (mi11istru <lc ••stnmuei1•osj:
d e tUIH'Cit'=fio (lO~ itÍI':t, . i!Ulli!Wiltltl· :;ll 3Ules__ l' fC• Ouvil·o·_ lwrnos com muito prn1. ~r. · · ·.
~ llh• r·~C lk'la hult:c u tl' l-'01'111 thl!' dt> llwl ·c~ ilore$
de 17S'J . · ·o Sn . MALI\SIIltJs: -Muito obrigat.lo .
.A o · flUI~ p~rcn· , o milli:<ll'•• aJ';.:'t~ lllino t•Sillvl{ Dccl:u·o a V. Ex , s,.:_(trcsi<il!llle, <tuc lenho
· diSI:O>ItJ a dr•rlinur _olc nl:.nun :r~ • · Xi~('ltcia• . Jl:tra :tintln t!lllb:•r:tço em enlra1' 11:1 disc u s~iín d·!~ tc .
o IJUrJ :t pr':~cnl u\':1 fc'•rm:r> clil' t'r >r•>, no iutuilo d~ <Jt'Ç:llllCit\11 d<'jiOiS !JlllJ O1\llbi;C do:puludo lJC\11
ae r·e~oh·i.•t' u tjttc>rt:io, o t[IIO provrt os l!on> de· Buhi1r, [ll·indpulmcnte, prelicnill·JJIC em muitas
. sej " ~ de q lll't'"''"''' tlumiu:orl" o ~covct'nu dnttllelhr dn~ obstl i'V a ~õ es I! li C ett dcs~j:11·a dirigir oo no·
t'f.'Jillhlil-:1. N:1o ~ ~ · i :r tt.\ onM ~ão procedellles bt·c ministro tle osll·nn:;cit·o$. Entrctaulo S. Ex.
es1:1t! 11oth'iil~. c 1\\cS tlll:le podem pcsat· na ba · e o ctt!ll3ra tcr:io :t buntl:!dc de pre~ln t•-me vt·
l~uçn dn ,-crd:odtJ. · tcnçiio pot· ~lguns momentos mu1 ~, ·c cu toma -
O _que ~ci ,·, que e~~a {jU~~ liio prech•a ser ler· rei u l11.tcrdndc de (,,zet· :~inda :~ l g umas obsor-
minotl:•, e pcr.o 11•.1 nobre nu ni:<lro de rst•·nn:;:ci- v:tçücs ::o nol!r1! mini ~t.r1> de esll·nnguit·os. oi.J-
ros qut', lol[o'rJ!II! :1 p:to·Hi· ·~ç:'ro ~e complete nn scrntçues que e~cnput'icm ou n:iu foram fcilas
· Cuufederaç~o .ll'g-culin:t, t•nc~i lio ·n~:':o que v~ti em pelo nol..rc depu tudo pela Dll hi o e (lO!' outi'OS
um cnmiuho :n_m ilo ~ ui1n:•Li or, c pel.1r rpwl 11\ÍS n ~>hrc-s dcpu ttH!os •t uo ~e lcm OL'CliJ)Ddo d:~ lliS·
fnz.emo~ \'OlO~ (fiJlOti/JIO.~) , (lj.li'OVelt:rnd u C~S3 ·c n">fto deste O!'\~Dm c nto , cspcr:rn~ o e u que o
. dispo s i ~· 5o S UJIJln~l:l du gorc1'00 rl:a Conf~ti!Jr:u; :io nobre ministro :as tome em cott>idcruç:io, Yblo_
Argt·nun:~, tJII O :rlií1~ l~ rà n cccs~idudc de chegnr cumQ me p:rrccc lerem clhrs ~l;.: u·m :r importan cia
n 11111 :rccvrdo o m~i s :tpre>'s.od nmentc· tJOSl!irol, em rclu~~:io ao. ass nm[llo do ~eu minisl.o ·t·io .
por is~o •tnc. ~ J t; lll d t.'~~~~ rt nest~o com o Brnil, .N~O tnrat•e i 11 (1~ IJIIC~IÜI!:l f(Ue fOI':I III j~ lr:JI:J tJ:I:<
ll•m ou tr::s de lili.titc> com Vlln••mcln c o Cltilll, pelo$ noht·~s dcput:nlos pdo lliu Gt·:r ntle do Sul,
trutc opptll'lll)l3111Vlllc d·~~lt· :oss umpto. · Atnnzotw ~ o ll:1hiu; se ria repetir o quo 3 camnru
· E cu ,-~~nlulc11 t(! "~ 1mro rJUIJ o noltrc ministro ncalra dt~ ouvir e :~long at' inUlílmt!llhl o dr•b:1tc.
· fnç:r u I]Uu lhe fOI' tto,:;h·o·l p:tt'll t:on~e:.ruir n rc:t- Sei (JI!t'• r.it:ruwn to <ttumlo é lli'OQi0$0 u lcmpo
li"uç'•!J de um lrat:nlu t]Ue fi xn o~ limite~ entre o uustn:< drcumsta ucills; .e~tuu t·onvoncido mesmo
·flt' :J7.il c n IICi•UIJiic:r Argcntin:>, que, iniciado dt'.<iU':J devemo!!- discnlir COI!l lo\ln :a pressa n
•k sde os _IClllJ•Os coloui:w>, ·cN't·n dl' l ;Jll ntmos, llllll~fl<t do orra mcnto, Jlo rque os orçamentos .
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 24 de 32
Nculrnlitladc do JJr~zil m1 guerr~• actunl do A ··amara permitirá !JM eu .imtifl<JtlP. ita novo
Paelti.-n. e~ta miuha idé<I. e par:~ i~~·~ tÍ [Jr••ci!'ll l;mçar a
J),•marc wão <Ie limite~ com V<•fi0Ziteln. vi"'t" ~ollre ns relaç[Jl!S ínternacionnc~ ljltC o
CunV<!m:li~.: ~~onsni:Jres com .1l:.mn~ p:tizes. Br:1dl tem, <iUC!' com a Eul'llll", q<lllr com u
~h~ii·t !'~JI!lCial dü Lkaúl'ú C:ltiun . ' Amo~icn, e IH'neUI'II r subel' ~i ello~ devem ~e r
E m"i:' uutros ~~~ll11tplos de menor impor- uwnti1bs na gurnpa e na A111ericn c ntú ·que
tntH'ia. IJOIIIO dC\'Cffi ~CI' I!I:Jnlid:rS. .
Etl ju<IÍfii':JI'P.i de alg-nm11 ft'>r•nm CUJLlll (]i~SP. As J'aZi'i.·s rl('!>l:~ l'l~jlrc,e•lta(.'ii'l ele um p~ir.
Jl(l pdllciJ•in qnnndo not~i Ctll'hl d•llici••ncin no em outno s·\o obvias : s·•o 11s r~lui'ÍÍ<'S· de int.e-
r<•lalorio. di7.t•mlo que ll)e pal'f"ce faltarem n<tui re$<~' p •liltco" eommct·c.ial. On1. ·,,u per·g11Uto
ci<J·Jas quO~li:I<'S iwpor•ta!ll~~ 1k IJUU niill temo:< li enm:tra: o Bra1-il-ll~rá <>s~n~ l't•l:lçiies 1lc polilica
llOlil'i:!. . inl1!t"n:ocion:il que o oiJrÍ!.!'Ul)lll a te1· le~ações
l'or exctllp~o: ~;; uoss:~s recl~m:wões· co111 a r:,_nswsas n~s et)rtes da Europa? Enlendo q11!!
lu:.:talen·;~: tenws ;~imlJl "' r•)•·lanwçõ··~ a que ai• nuo.
ludi1r o ltohre d··put:1do pela ll:LIIi:t c di>«ó 11:1d~ O Sn. JoAQIJUl N;\DUco : .:..... N;;.o hil fa11sto
se rliz no t'P-ht\oriu. ,\inrht t~mo:< ~ lfU"st~o ·W li·· ~IJ!Uffi.
mil e~ e11m u Republica Argertlinu.~ t[itt1 t:unb•·m
llllu•1iu o nnbn~ dcpttla•lo e tal111Jetu des~a qlte~· o S!l. Unm:H\OS:-~u tli~o r"ll~Loso~ no ~etl·
lill' u"da St' díz no re·I;•Lorío , lido tl:1 \'~te:!O!"Ía. Etl ex:•lico o 11Hlll p ·nsa·
.Po·l1•t·i:1 aind:1 eit:~r outr:IS CfllP.ilLÕ~~ rruu pnrle- 01~1110; haVIJI'(Í mnliVoiS r!P. puJit;Cil illtcrn:JCÍIInal
ri~ln ~C I' li';~ti,.d:'s "o \:onhctlilll,~lllJl 1lo p~rla. •JIII'. n11ri>mem •I llrazil :t ter emhaiX:11i:1S extmm··
mr'nlo c qa•: n:in sflo lrnlnda• no rei<~L•H·io p:1r~ diltarirr.< .eu1 dh•ci'SOS p~izes d:1 Earo(ta 1
j UStiliClll' .d~ :1 l g'l.IIHa f,·,rrn:t l!~.;n r•el't~l t.lefieil •llCi:t O So . .lnAQilUI N-~ouco:-~f:~s não !~mos Dcnhu-
DI)~ •lndos ministmtlos pelo r~lulorio, li qitnl mn cmba\x,.Ja·exlr:.lllruinaria.
ellunijá. O .Sn. ~hl.tl!;[tws : - Eu r·~nro-me nos en-
'fr:1tard agora de nma qu~st:io pa•·~ mim im- viol1··~ cxtraol'•lin:u·io< e 111inis1ros plenlpnten-
pnrlnatt\, e · • Jllt~ ~UIJJl•JUho poderia ~~· tra-
hda 11elo nohn: minbti'O uo scn relalorio: vr•n1 ciarios ; he•n ~~i qne P.tnb:uxada~ extraortlinll·
8 ~()r-a t·cform:l do I!Of(JO rons:tlor o diplo-
ri;1s é Ollll'll c••n~a, co:rm, 11n1' ""emplo, 3 da
maLi t'O. · ChiM. 1\h> di:.;o 1m que o llt•:•zil niio tem ne•
O nolor~ deputni:lo rjt!e me pn•ccdr•u na Lri·
cc;;>hlnrle :~l~tllnll d•l polili1·n inlern<~t'ion~ltjue o
nbri~uo " t .,. l'l\l:H'fl<~·ntaçàu l~o l!le\'ad~, 1m mo
bnntt jú aponlou os ilef,)ilo~ rpte notara em
('erto pon111 dovbt" <1n Ol'g~nilo:n<;:io do cot•po tem. 11:1s ~UIIS 111i~sües rln l~urnpa; e quaud<l ~e
di1~onwlico e do. cor 1m consular. Con~idcrarei admitia r$sn I'CJ.aresentaçno l:1o ~~~~,·~d:t em al-
a •tue•tào por outro lado. · .1-:uns paitllS da l~llrol)3, nno h:1 r:,z'lo parn ter
~~ 1iolm~ deptll:~do pel:~ B:~hia fatiou dn dill'<l·
umn rep1'1:>ent:1ç1io tl;;pecial em certos p•izcs,
reoçB dtl c.atcgot'ias e n:. dilTerenço dll vonci· 11or eXP.Ulttlo, u 1\nssin, :t t>russia, a Austro·
mentos, 5en1lo de rJ[liui:lo !Jlle noo lt.wi:~ fiiZÜ•• Uungri:t e n Delg-ic:1. ·
}mn que n:io fus~~tn igu:~l:ol:ts 111da:< ·:1s c:tle· 0 SIL I'EOIIO LUIZ (millistro d1! C$II'QII!It.'ii'OS):-
go1·ias em sen~ respectivors n'ncillllHIIO~. Nt1o a)Joi:tdu.
N~o e11tr·arei IJOrl:iulo nc<la ~tHH:io, mas· O Sn. l •·AQlmr N,\DiiCO :.- N.~o npoindo; c~dn
em (outra qll!l r~pulu de al:.ruma 111\Jlllrl~R! ia, dln c>l~mus $~ntindo " neces>idadu dessas lega·
E ucst•! 110nto n commis~iio de or,_ :nmenlo, o çõe~.
tn\'U ver, porleri~ ter feito m:tis um ~erviço a•J O Sn. M.u,IIEtnos : ,;_Na EUI'opn os 11nizcs
paiz prOttOHdo n reclLtcÇ:io !lo ce•·ta~ le::m:u,•s. locnlu·se e o<\itoJ entrr-lar:auos e li;.:arl<~s inlilmt·
O nobrt' •lcput:tdnr•eln Llaltia di;sc <Jlle tinh(l• nll'nte por ln•:os indi~so[U\'Oi$ 1 cummorcines c
lhO< U11·8ol~H'[I Ull\ CIIVi\ldO \lX.li'MI'din:ll'iO C p(ll itico~. A ca~n p:asso UI I\ · p:~iz inflt\e sobre
ntin islro. r•l•~ni polent~i:trio. · uulr,,; :1 cada f) ISW um [JUiz 111m i1eco~~id :lla
Q;tando o :tnno JIOss:~•lo li\'Q :1 hnuru de QCCU· d4! t•ommunicar cout oulrn; 11 ca•lo. po~~o llS~llS
pat· :t ;~ll~uçfto di cu.•a ~~·hre este Hll'>mo a~sum ~~~~ pai7.t'~ truc<t•n <•olrn si H~ sua~ id••us; os eea~ i.n-
'rai•'Í tll'sle ponto e nwnirl'std " mi" hn 1111illl:io l~t"Cs•e~ pulitico~. b:nliio compt·ehtJilrle-se pt>rM·
drl •!Ue er:~ con\·~nientc pai':\ O~er,·içn publi1~odll \.un'lnte qui! cs~es tlnizEs lenbam represent:1nles
8raxilno e~lr<rngeir•l o sU!JIII'C~siio d" cerlns le- de certa Dlrte~·~r·in UO:\ oos outro<. T~nto é
J;a~i'~s l]lte eram eff~clivnmentc, sen~o c'lrnple· a~si111 tiUe n _cam:wa snbll o estnt.!o de <ll•·rta
.. tame.111e iuuteis, pol'que ne~te 111UIIdu ucad t. !.a em que vil"tl n b:uroJin. E' llflrotlle us s~us In te•
CumJIIetnmeule inuHI, ~o menos i :mtil rd:nivn- re~se~ p11hlit•os e a ~ua existoncia tmrig:un a cada
meute :is r111~sa:; convenienci<~s IIOiilicas e rcl;l· monteolo , po1· i~so é net•us~:1r1o que· l•nlia p:li.,;
çõ os inter na<;io n~os. tcnl1:1 nos ontro< represomtnnt~s de uma certa
'A~~i~ ê que julgo inuteis as l.cgn~·ucs, nas
categori:\ c capacid;Jdfl para ltUn pos.<am n lodo o
cat~got·ws em que se :~chatn, dn nussia, da
momento acudir :is n'~ce~sidades dessu gr:tnde
Pru~'ia, da Au~tro·Hunr;ria 11 d:t Delgicn ~
serviço. O mesuto não se dú com o Dr:tztl. Nós
.t:unb•mt f~liei na d&~neces,:idad~ de lll\13 le- somos I)Or n$sim dizer uma term cit&u<a em re-
la\•:io ft ~~urotJn ~ Nfio temo6 grandes interesses
gll~i•O cXII'aOI'dinnria c especial junto ao. Va ti· políticos n~ Europa.
cano. · · · · ·
Ail1dn hoje insi~lo ne~ln~ m~mHs idéns, in· o Sn. JoAQl'm NAnuco da um apurle.
ilstn llõl CUII\'€0ÍI'I1L\Ín dl! >C I'I!()IIZ.il'CIII ll.<S~S Je. O Su. MALIII~Inos:-Considerarla n qucstl'io pelo
Fn~•ii_r·s tnlrJ, ~obfP1lttlo, I'XIli\!!'Uit'·:se a, !l3rl\ mim IMo 5ochtt, níil) ha duvidnqnc o nJbrll ~··pu·
tnuttl, h!g:t~·ao Jlullo ao Vaticano, lado tcnl raEãO; m~s os inleres~es políticos qu~
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 26 de 32
exisiPm nas Cl'•rt<~s ·rlil Europ~. 11i1o existen1 do 1 cluir qnalrp1er conto,:;l:u;:io. E>s<ls ministros am.
Brur.il pnt·a t'<~lll a Eur·or•a. Qu~ inlrn·cs,:es [JO· bulantes ~5o int\onvenierll•~~, nfio ha duvida,
Jiti•·"~• por •·xemplo, t~mns nó< coru a 1\ussia ? mas· é que o tn'nistro ph·niJJOteuciar o re"i •
Ab<olnlamullte ut•nhum Temos ínlr·r~sse' com' dcnt·.~ ,. m l'nris.em l'cbç:io ~•.Brux•·llas, não s•~rá
m• r•· i :te~ . .é •~nrt<l; e ltoje. cum n lel•·.trr:>flhn e o um ministt·n amlmlaute. D<~ u n 11aii a outro
vapor IÍ im :• os~h···l <JlHl nru p"iz se i~ole nr~>le ~àll horas Je vía~e m, n lin;:-M é n me> ma .••
nu111•!n, Ma~ r!Sl:r ··ornmunh"o •le_i uler ·ss"s com· u Sn. JoAQtJ!l! ·NAnoco :-A Delgica timbra em
m~rc_wcs n:uJ ,. ~ · I q_uc nns ol1r1~ Je n ter uma n~o admitir es<a li"ação,
nu,:~ao l'~tranrclul:l!'l:l na lttlS<I:!. Poll'laulo, a n . . ~
comwi~~ãn tJo.!ia su14p:-imir esta lu:;a.dio. . O s~. 1\[ALIIlR•lS:- •.• os co~lnmcs S30 os
,
0 ~li. J . , .·~ .' :, d . mc~mns , etr.·. E, 4••poi$,, S1·. _tlr~<iuent", h:o uma
OAQI IM NABUCO · - :oi.ao ,lpOW O' :L fltZUO d1! CCOli0!HI11: nos IJU 1 po•le HllS IPI' IHll
Ru,su• tem uma l~gaçilo ll<J Braz1l. mitti~\ro pt.·nitJnl•·nciario etn ca:la 11:•iz •la Ku·
O ::in.. M.um:IJIOS:- to.:n rlH~a supprimir, ropa. St!l'ia lllU!lo hom qu•• os Uvess••mos não
m~s núiJ t(nt.. n•l · o n••ht·e <l<<!Hit:ldn qun '111""0 ·a só na Eut•upa como n:• AF1·i•·a '' 11~ A•in : em
SUt•t•rc~sôo completa, lw.<Lnria diln'nuil' a cate· vez do mand:.r'n'tos u•tw lní,:são ·~s ·~ci:ol á Chinn
goría. . · \criamos lâ um ret~re~entaO!tl Jliplonwtico.
Di7; o no'•re ~··pnbilo ror ~ern•1mhnco:_ a A r:11.iio t(Ut) o nnb1·e deplllaolo dá tie~n muito
Rt!;"w I• mnm muustro.ent!·e .no'. ~l:•s et~ n:•o em rueu espil'llu, tli~·'c q :to;" hab.to n:io t':•z o
s••J; o _nr•!.re <l••tu11:n!n [•O~~ tnl,ormar·me, SI ellc mongoo; n[111 conem•,J,, o twmetu uistinglle·se
é tnllll>lro [Jicmputcnr:mnu c euvmllo c~tt·nor· peio s•m traj:~r, stm pot•te, etc.
dlll:~:'JO. Assim la:ul.Jum as u;u;iíe' ti.Hv~m iiupor·se
O ::In. Jn AQI!IM N.~m1co :.;...; D~sde a nossa in~ uma< h outras (oor c~;us I•!~:IÇii••s, [)OI' C>,;es
du)Jiltt•leuci • ~ min sLJ'ns, que devem yiver forr;osuu1~nto gas.'
o Sn. l'riAÜJE:n'l~:- ~f~s d~sd·· !jllC o nra7.il lando IÍ lar~n.
con\'•·nJ'I'I' :1 ltu'-1" da ne•·es-hbde de- diminuir O Sn. JoAQimt NA!ItJco :-Nós np:mas paga.
n ••:Jte!!nria de ~tla le;:-:•çiin e no ue:rr um tni· mos us n os.8o,; mini~Lro>.
nistro re~itknl•• on •·n,~Mn•!rad•J d.: neg••cio", a o ·sn. }f.unEmos:- Vou hi; snn ~t·l a ravor
Ru>sin uuutwnt dituinuirã a c:tle~l!ria llo seu do ttobr•! duputado qtte jú pet·ten•·e;1 e, fo·liz·
ng•'llle nr.,.:tu côt·te. 111ente Jllll'il o Bntzil, t•índa ha •le po!rtenceJ' ao
O Sn. JnM]!'Dt NABuco: -1\lns rrn~l é n vnn· curpo diplom:Jtico, fazettdo honra â ~U:I· j.latria
ln!!'enl tli,.~o? O :J!!I•nltJ t~lll sempre mais força no estmng·eiro.
cunruruw·~ c:oto~uri:l dol r'<ll'!!'ll, O St\. ~OAQum ~AUuco :-Muito ol!rigado.
O Sll. ~L\LIIIllltns :-~las os inleressrs qne o O Sn. ~lALiliWtos :-Ma~ dhm ou, Sr. pre~i·
Druzil t ·mua 1\o.>~b n·•o s"u de tal· oro.lem •1ue dent~. que Jlenso tjtte se deve diminuir a é:~ lhe·
prer·i•OIII th•. uu1. min•sli'O t>.honipn!endario. Si goria dtl DU."SII~ ~go•nt~S diplum:lli1!0S Dt!SSaS
e~tt~S iute ()S~e,; ~obrtlvier••m de um rlia pnrn
ou11·u. euviarcnws uma miss~o extwordi n:~ria. currcs, i~to ,;, na l\ll$Sia, nu AU$lro-Hun.r•·i3,
no impurio alletnão .•.
O Sn. JnAQUlU ~ABUco: - Niíu ofl'erece os 0 Sn. JOAQIHM NADUCO :-Sempre lemos QUCS·
mesmos n ·sult •livs. lões com u Allemauha.
O .Sn. :!ibr.HE11\0~ :.....; M11~ temos n~ Europa mi· O SJt. MALm:mos :-.•. e r.a Delgicn.
ni,.trus que ~·l:'•o l~m rclnç:io com e!'Ses ~ai~es,
e •IUO podtJr:w se •·nearr~gat'tless:Js commtssoes, ·O Sn. J,'-~QUIM NAnuco :- Hn pouco tempo a
euuJ \':>nl' g•··lll 11 J•eon .. mia tmrn o IJt•:ozil. Dekica pr•·sto 1 ao Bl':tzH graud~ s~rvi~o na
As m~~IJW~ r:1~Ôil~ que v1•jo p:or:1 dinünui•·u1os qU<.!s15o ingh·z~.
U Cali![.:UI'iõl ·tJn lliiS:<II !l!{l'lll!! ll:t l\ll~sia llli• O Sn. lll.\~tmmos ·:~Foi o rei da Belgicn
Iit· 111, H tnJ!Il ver, n l'l'S;•clto tlo~. unssu~ agentes nomc3do arbitro .
dir•l.,mnlícu~ 11:1 t•t·ussia, na Anstrht o na Bel·
gica. O SR. JnAl)Ul~t N.\UUco : -Foi o resultudo d~
l!!Jss:ts boa~ rel~çües com :1 Uelgica.
O Sn. JoAQUI~t Nuuco:-~ulmperio allemão,
não .:tpoindu. O·St\. Ptono Lutz (mir•ist ·o de es!mnge'ros):
- Ni1o se J)ÓJe destacai' o •·~i da Bulgica da
O Sn. liiALUEtn •s :- E na ll•\lgk:1 entiio, Sr. Belgicn.
pr··~idente, lia uma ra~ào estmcial :. ~ quo o
noinbli'o que st·t·vu em l"r,~nc:• poderia per· O S11. ~lALlH:mos:-Qltcro dizm·, que foram as
Mlttllltllil~ sci'Vit nao(Uiill~ (Jaiz. q~:ilidades pcsso:1~s do ~e_u soberano rJUe de.t.er·
O Su. Jo~Qutlt Nt\llUc•J : - E<sos ministros mtnanun n sua nomeaç:10 Jl:>r:J :~rb1lt••- SI.OS
(l•o,l.Jttlaul~~ ;o(:J·e ,liLndos en\ Lo:lus os paiz~s uào nos~o~ inCt< J'e~se~ político~ iuternacion!les fG<s>nn
têm ~ cuull:•n·:a t.lo1 uenltum ~~o\·erno. t3es,qnr exhdsscm n pennnnencia de~t<Js mi~sul;ls,
eu concord:trio ; m:ts enlendr) que não e:~.iskm
0 :511. l\IAI.HEil\IJS:- li:' Vi!J'd:H!e I.JUB 0 nobre interess>!S [Joliticos in\t.!rnnci"n"e~ de ordem \AI,
deputmt., ~I;Jr,.~••uLn um 11rguumnto llUO eu cha· que exija111 um~ rcpres~nt.:•c:io com ltll en!~gol'ia.
DIDI'ei espudoso. Somo~, como jó disse, um:• t~rN Gl1usu, porque
() Sn. l11!b11\l LUIZ (111illiSti'O de esti'Clll,'lriros):- ach:tmo·nos $epnl':~do~ da Europa 11elo \i:t~to
Mo~ 11 o vord:ulei I'O. oceano,st•jHir.~~~iio quu n~o permitia (jlle possamos
o Sn. M.\LKI!mos:-Quero dizer: niio é um~ inlluir n:t Europa, como os paizes da Europa,
rBzào 1:\o soJidu, tão convincente que pos~n Cl• uus solHa os otttros.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 27 de 32
Volto ac•Or3 :i que~lãn do 3nno plr>'sado. isto,:, O S11. JoAQUut NAllliLO : - Dcdxou csc~par a
:í sr•pil··:"'fío do" ministms, junto á curw du Belg-1cn.
rei de·. lwliu c junto ao V:1tic:lllO. . O Sn. I'Enno Lusz (minist1•o de e~ttan!J•'it>I)S) dâ
O S11. HoooLI'IIO D.~~·ns.:- Oen~ ~ntcs acáhar um ••PD!'Le.
com :•s rel,.~·ões d~ (grcj:t eom o-Estado. O :::in. MAT.HEIJ\O~ : - t\ Uelgka é muito pe-
o StL M .\LIIEtl\OS:- Per<loll me. As ra7.ucs queu;•, lnUJ l'incu milhves de ba!Jilantcs e nós
(j(te >e liJl!e.St!UlaUl [l:tr~ j lt~lific:ll' :1 rw.l'l)l3llCIHj:l temos duze 111 í l hiies •.
li~ u111 muu>tt·o ~~pcctal JUnto ~o V:•lw:mo ~~o O Sn. ·lo.a.QuJ.\1 N,1nuco : - r.oncot·m ntui'to
éiS sc~uint•·~: prim•·ir:•, ttcccssidad•:· de 11·at:n· JU;,js do (/UUO Hr,,zj[ parn O diubeiro ole S. Pl'dro.
o3~ l[lle,tões er~l••~i:1st c~s .. Alu·o aqui um pa·
rcnlhcsis: uma d~s razõr; por I[UC julguei d•:· o Sn. MALHEmos ; netJilO, a"IMgil!li é pe·
Jlcient1: o rclDtnrio <lo noLre minis•ro foi tonr CJlWII~, l••m UJIW !IO I IIlill~iÍO ![UC n:io pó•!C >er
notar f:dta rlc noticias em n·l:11;:io ús que,tiies t·ompar:uia coJu :1 du Brazil e, COIII[J~ranúo presa
que t•·m~s. coru o Vatic1mti~ Estns ·..questõc~ nfio •~r>rn presa, ·enio •rue o parJa lut du llcur com a
estilo sulvid .. ~. e o r~latorio nflo diz em <lU" [JL' qne ~o ch~Jll'l llrnzil. .
ella.s se vcha m. Fcc!wdo o va t'entlw~ís, CGU • l\IM diz o nohre d<Jput:•dt) pot' Per-n~mbuco
tinüo. A. prí,m>ir:• razF1o fJU•~ ~c :11Jl'e~l' ula é J tj\11~ ~ fi,•Ji!ÍC:t CIIIICOITU ltJUÍ!O mais dto qtiC O
nr.cessidade de trotat• das r;uestõ~$ eccle:<liis· Brit~il par·n o dlnl:eiro du :;, Po•di'O, c! o noflre
li cus. mini:<tro. q:ü• ahi. está o p:•t'ti!lo c;HIIolico mmtu
o Sn. nonoLrtro.D.\:i'I'AS :- r.lo l'~~imen das bem u:rda.
ill'J'rgimenhtlo o tom nuw força extr:~ot•Jj,
·
rcla.;ües entre :1 l;.tl'(•.ia e o E't:•do. Poi:; br'lll, si· este partido n~o se impol'tou
O Sn. ~L\LH~:m•Js : - !sto nwsmo V. Ex. t.eve c0111 o ~g-asta111C11tu do ~utumu pontillce e J'C•
a vilnl"!!''lll de tlir.e.r mi•lltor do rjue Cll tiruu o ~~:u mini>lro ....
Ju~tinca-~e a nece,;l'id;tde de um minist•·o
CSI•Ccial jun!l) (\() v~tkano, l:ln Sl)~lllliiO lugar, ., Slt. Jo.lQI'DI N,\IIUCO :;_Podemos razet• o
pela t·~zfto de •rue tod"s n~ potenci~s dn Em-opa mesmo ~i hou~·ct' UIU <:a8us bplli.
mani~rr:t, :alli um enl'ia•lo espccinl, [JOr>[UI! o (). Sn. MAJ.m:mos :- Qu3nlo ao· casus bdli,
Y:•til'an<> não d:l!'ia im po1·1:mciD ~o t.•miJ~i.\:adol' c••tno u eam:•n• e o 11air. ~ni.IClll. os tll'.lllu~ do
qu•: J'I'JII'•!~eut~~se o Drar.ll. t;1nto P•'J':~utc Sua summo ponLilice são a cxe.onúnunhiio; mas ·cu
Santidiulo cotno per,ntc o t•ei d:1 ltalin, Yi~to pclu suinh:~ [lill'lC eclaru qu. ni1o tenho medo
.<JU<l o ~umu1o ,llOnlilico JH'Oit)~tn por 151dus os dgn1n ddlns: j:i estilo. de toa muitn , embut:1da~.
m"dos e lllD.Jictras contra ~ colllisca~~o dos O 8~\. PEDI\() Ltm.. (núrúst•·o de rt.~ti'WI ;tiros) :
oeus e~tados. -i'\:io st~ truta dllPXeommullbiiO,m:Js póde hu,·er
o s~. MAm'nl Fll.\NCISCO FtLIIO:·- r.uslR•llOS um:1 qtle~t:lo \lo nwlindre no~$n t}UC nos ubl'i·
est!! cnpricho \'ÍHte e t~uto$ contos de t•êis. !('Ue •• ti mr o uo:<so t·~pt·e~entuulo junto no Yu.·
O Sn. ~1.\LUEt!\Os ;-Mas o que temns nós, Sr. tic;~no.
!ll'<~sid~ntt~. cmn estus qnestões enh·e o VotiC3llO (Hu o;W'o.v upurles.)
oJ o l'f'i de It:1liH f . . O Sn. MAt.IH:Júos:- Em toclo o c~~o ntío
· Llt·~tle IJLIC narl11 '''lHOS qne nw com estos [llt~,;o admittit• r[lle lcnh<IIIIOS um tninislJ•o es·
qu1~slõ~::. e est~ulos fü:·a eunlplctnment•' •ln es· pfici:ll j l\tl(CI ,10 \';,I)C:I)]I) COIIl 20:000,$, 31} [l.1~S0
!lllCJ'a em que elln~ se deb:o tem, (Jode:·iamos l(.UC o 111inblro seu viz:in•·o, n t[ne tall'~.t more
manrhr um c·mbai~:otlor.cnm rconun11a de IIQS~ü ·[JIU'edcs e uwiu. tem Jii:000,5000.
!linhú.ir.o, o tiU:tl $~ni,~c >iluultancamcllk po·
r;wte o rei til Ira li:1 c pc!'alllt' u \';1tinwo. Isto ê um:~ i11j1J~ti••a damo•·o"n ; de motlo flUl~
(~Jlmlltt•o. n~sto; [ll'oiCl'clím~ulu incoun:ni•.'lll.'iu c
o Sn. JIIAQUHt ~...uueo:-N':io,·ra JIOS~ivel, não inju,til·n, nfiu ~ô quauto :1 111:inter· lllll ministro
:;cria· recel.litl.~. ('~pccwl jut;to :101 V:.Licano, como ain11:i lun ulu·
O Stt. MAt.m:mos :-O no!Jre tl<'Jlt\l~do j:i nw que :'1 s no;s:t~ lln;uu_,,s, pul'fJIW sau10s uiJI'igmlos
disse (\ OHlHttu cous~ o ;ttl n•• Jln~,:.iid•• ; •l•·lHl\~ a g'ii~Wr c:om css~< tuini~t Tio ruai< do I(UU ~·:•sta·
:lo t•nz()cs pot· <tUc tH1o CI'H 110>~ivd deixar diJ t••r· mos cout o qnt• es!i1 :Jct·edilatlo junto .~ ll:t.lin.
mos, lanlo IICl'nntc O l'CÍ do ltolliit, COlllO [JCrante
0 511, J O.\QUIM. NAUUGO d;i UIJ\ (1(13l'le.
O SUilllllO ·p:mlillt•C, lllll IUÍilÍ:'li'O CS(IeCit•.l ; mas
nuo po,so concord~t·. O Stt. ~hLII&tnos :- O nollre deputado ~3bO
() Su. Jo~Qimr N.~uu•:n:-8.' o facto. melhor· do que cu qne n t~t·ança u1io púde
tr:1zicln v~rn exemplo neste cn~o. De de n
o.sn. M.\L\11>11\0S: -Mas dl'\'{)ll)H~ prot••s!Hr. SPl'
Qu:trHl6 um ractn ~ll apre~~llltl initp1o, injtt~lo, id~de méoli~ ljUO ~~~~~ [ll'l!SI~ SCll lJ1'3ÇO !10
p~ l'tt, pl'lo qu•J o pontiflcc ehama tto t'ei de
ilu.:nt•~•z de ,;ul'lt\BI3!'·Se p~rante o dirt•ilo. dev~ Frnnçn-c.. ristiatds.~imo. A Fr:1nça ficou civnd3
. n1os · dei\nt• r[u.c eltl! ~.(>l1tinue c-om prt'juizo dos desde os >tJ tempo te :•ssim o mustrD. a ~ua
ll(ISS os interesses ~
htsl• ~t'hl, cmn uut'' (Jeqncn:l iulllt'i'U[J<,:5o), ilos!o
O Sn. JQAQUm ~Anuco :-E' uma sober3ni~ t'$pit·ito J't•ligl••so que defendll ~ todo o tr·:1nse, e
rccmlhocilla. tlirei, mniJ' [>OI' ltaltllo e· coslumo do QUI! [JOI'
:• ·~li. llhLlllm\os~- !\(.s p~dct·ianws dizer no 11rorunrla cull vil'ç5o, 1•orquo n~o t•os~o nc•·~t.litnr
[lUila •.• -Ell \'~"onh•·~ -, Vo<s~ subo•t·:mi~l. •r no um c~tndi~tu dn olt~ '·nçfto do id,;ns do St•.
1\l~s ~u. ~enhou·c~ , t·t·~io t[lle o I"'Pa nilo ~cni 1'hiel'!, Jl'll' exemplo. def••ndn a t do o u·ansc o
tUO llO\lCO llnllJiciu~O I[UI~ \10ixt\ C>Clljll\l' llnlll l'atl•olicil$lllO e:. igrl'ja ~ó lllll' sentimento reli·
prc~tl com() CJ 1\razil. · · gioso ...
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 28 de 32
?IIns !Wrn IJUll ir .p1·ocurur a Chin~? l>.aJ'a o 1 t3nto· Pu propot·iu •JilO se nom••:•s~~' um mini<tro,
COIIII11Cft'iu? 0 OjlÍO,· O cliá, O x:orilo, 11 Lo'•ca C P"r exe~t•plu. · t·a o Chile, vbnmgctu.iu a Buli via,
outras Jllao!Ciras precíoS;os, a sedu, ~ l!':m:.:a e O'l'Hli, O EI]!HIUOI'.
todos e~les )!cnel'!ls qutl ou chamai·ei Cllillaria.~, O Sn, JoAQrmNAnuco ; - Niio :~ctn:•l•o'onle,
tut.lo isto no~ vem pm• m•·iu da l11glntena, nuo
preei~~ttw.• g;.sl:tr 1.~5:000~ com u. Chinu,. p:•i~ O Su. M,ILfiEIIIOS: - A•·lu:olurenlt!, n:"to : mas
qu•· ~ J~!.fHCl;orio :is n•ht,ões:couJ outros povos, no o•stud•t not·•nal, cll\ \ mpo ole p~7.. ·
Sclo~O ;1 civil i~a~~o. (Apru·les.) Eu J!fii]IOI'ÍH latii!Jdll li lll.llllt'lll;:u1 de Ulll CU•
Portanto, ent~•ulo que'' nobre ministro dos Vi11tlo t·xtr;.onlln:•r'u l.lntinJ,tro ;Jl•·niputen·
cslraugcii'IJ~ nu~ do:viu di~~~· nl~uma cuus;o a ei: rio no .\l<•xio-o, IJUC ~e· vi.~a
l:ttuh··t" nas
rc,pcíto destn mis~:lo e,pecit•l da Chin~, q uc re· J:er>ub.icall da Allli'l'il·:o CenLr 1: Jl·•<lcuilo ··LratJ·
JlUlu tuuilo meliudros:t, pttn]Ue fumos lW'tar g-er oS republic:o~ de ~uVt~·Grauoda u de Veite·
inutiliuente 1.~5. ouu:) ((l]J•trles), 0\1 wuitu mais ZUt:ln.
de 12;,:000~, prejudicilutlo a>~im as no,;sas li· O :;il, J•·.~QUT~I N.IDUCO d:i um ~parte~
nauras. O Sn. ~1.\l,fi~II\U~:- Ett ~nu olu O(JÍnião que
U Sn. JoAQUt~t NAouco :-Nem erilm. ncc.es· ~e c:<l;•belct;:om ri'l~tjÕJCS entre tl••hs as l•Olt'tlCÍ~S
sarius dous l!Uib:dxallores. da .-\m~:•J·it·a e "Bt';•lÍI. · .
O ~n. M.üHE!tUlS ::._E' vrt·dacie; é urna ano· O:t lcg:J~·iio dos E~l:ttlos-Uni.los u~dn direi;
m:•li:•, potis não compre!Jendo t·omo. lendo n go- ~Ó r111fn l'el tlJ•Iln tlllaud•l Jugo !Culul' o.lus ord~·
YP-rnn d,, <•torir t'OIIilnunicn•·ü••s co111 o Cele~te nnd••S dos miui>tnr,; ,
Imverio, ent•·n·le~sn IJUC devia ~~~~ndar p~r:1 lt\ Si insi•L•• 110 l'llgl'ttn•lecinicnto tl:ts nns.<a~
urna mis~' o compo>ta de ·um :o~ent~ civil e lle leg~~Ôils da Atnllt'i•·a; · si in;i~lu p:ll'a e;tr,•it:n•
outrn mtlitar. t:•I···I'Z . IJ:ll'n d•~>lutnl!l'.tl' os olhns u~ la~o; de tllttÍZ;IIloJ (jUC dc\·em t:XL<IÍI' Utltl'~
dos chius; e~·lon certo que f(Uali.Jttet· dL•IIes tles- o>t3S. (]ÍI'• r<~< pui•'IKÍ<~< e o IJr:ozil, ~ porque
cmpell haJ·ia por si sri perfeitamente a sua mis- t·ou~íd,•ro •l:t 11111101' illiJJOl'l:tnt•Ja o cu I d ~-., d;•s
são. ( Ap wtcs;) no""~s
J·el:•• õe~ pulitints· " e.. m•tu•J'ciues com
P<~SHirlli a QUll'o assumplo. e~:-(as uot~~uei:t~.
NUs tloven1us se:;ull' tl risc~~ a
doulrinu de Monrtie.
O Su. 1\ouoLPHo DANTAS;·- N'iio ira la da rc· Cro•io quo tlevo prcvlil<'cnt• nn AtnPI'Í1~a 5Ó
forma ron~ular ? ~ política r.ouratlleulc :•uteJ·rc;'n~ 411e o~cluu :1
O Sn. MALttimws.: -O nohre dcpula•lo peln Eut'l>IHI tl11. inLL-ne"~·iio cut lltrs<o> nc;.:u~itts.
Bnhi:• já fullou a c,-t~ rcs]'eilo ; n:•lla tenho que 1/cv.cuws tntt:ot' t.s uoo.-sos nc~uc1us J•ur uós
acrcsrenlat• : ~~~tou tl11 p~rfcilo ncrüruo com llll!>lllu•;.lt'llll>S b::slnnt" ener~ia ru, uó-nws.uus
ello. p:u·:1 tJUC pus~:uno"' li'~'';' r IJ:is 110~..:a$ ('UU~a!" J~'
O Sn. JoAQl'lll NAm.:co:- ~ras ü nmn rdomw Jlill'll c~1:1 uni;,o •rn•· t!CV• ntus tr:~ltnlh;ot' ; é p •ra
JlUrn a tjutd o noJJt·o minislt'o nfio c;lá auturi· :te:tb:•r co •• t•S elllJJJt·nlus da di,;c.ort.l w ''"'' ia·
- fcliZIIICIILP..li•Vl';t c:u lOtiiiS os Esr.;.tlos tjUe r.. ll:tm
zado.
;1 li'ng:ta tw"l' nhula .ll ~ta mtutos t.lellu- C()lll :os
o Su. ~L\t.m:mos :-E' verdade, mns ú uma sn,~.__.u.i.~ c prc.vençlk:o paru c:uJun·,~cu. E' ue~ta
id~:t IJUC ~u ai•IJI"0\'0. . d..:~c<~ltll:t nça fJUC lltk:; u.atth!tH rontrn nos IJ.UC
l;:dt~• ·lne nr:-ora col_h:idt'r~r ns. -cnlogori .. s !la~ Csl;i ·j llft• lttlllClll~< O llliSSII tn:tl,
)t~~~~ue~ Clll l't·i:lljiO ~ AlllCJ'ÍI':I, OllU!l o• O nos~o l'm \til tiO o llntzil. :tn ll'lo'HM na Amcrio•:• do
\lw:tll'o Httü~ v:>~t~ c :'pro\H'ittdo p:tt':' o tlll~cn· Sul, dcn.~ Ctnjll'tlhal' totl ~ ll~ st•U:' t·~fut\'"~ p;na
YOI\·im,·JJ!o tle n,,,s:•s r~l~t;Õ(~~ diJtiOtTJ3l.ica~. ~u~:1ba1· t"Oill TS~;~s rh:ll;tf:1d ~~ ,, t•st:•htHI.!t'CJ" Ulll:l
Nó~ temos um ulinislro plenit•oten··iaJ'Íil c pel'.t•Íln uniioo d.! httllls oo .~ ~1:~tlo• da ..\IIU'I'ten
cnvi:ul" e:~;tr~"l'tlin:orio n<t repuiJlica do Uru:;ua\' lltl :;ui. ,\ "'''~a. I'"IJ:it::• intc ll:wiou:tl cil'nt.·H',
c oUtl'll tw Xrgentin~, · p:ll';o UIÍin, 11~ !J,tJiiliCtl illltCI'ÍfliiiU. ,N ,.s L• llllli
0.< paiz~s ~5o tão li;!nd.o; cnll'o! ~i por linf(Lta, ha~lalll· ~ a~"utnplu~~ c ('S e~ gt• •\'l'~ 1· 1u ttn~a ~ó
religifio, lml!ilo~ c cn~tuttlll~ c nw~mn inL,~n·ss!'S p:trto 11~ An••·r11·n do :iod. l""'a t'lli1•1't•g:u·mus
COII1liiCI'CÍaCS 1J 110 CU õi>>Cill:t\'11 ljUU N'll t'llllVC· lodos us IIV~!'i~·~ t.~~r~~~·~·o.; 11:1 •h·rc:-:a du~:-c~ inlo·
nicn1e um só mini~tro n3s tlua~ J'Upublicas. te~~~~~s c IW lll;ltll'it•;t tÍe lr:17.0I .. us i• tun :1-.:Cth do
o sn. JoAQUIM NAilllCO:.,-~:io •' Jlii:':'\Í\"l!l. o do) 11Ue lOli<•S ~~· IIJII'OI'o ibrinm.
minisu•o que ttvc•su a em1l1ança do goV<ll'tiO d~J l~nlcndo
•tuc a 11u~~:t Jlllhlkn n•' llio 1la l'ruta
te111 ~idolles;•~tro~a ~
iutdtz t.lt•s•lo" l" iucJJIÍÜ,
Ba1mos. <~YI'CS scrin Sll"i'dto :~o gonm1o tle j,;[ll ê, de~tle a ruuolioçàl) da t•OIIIIlÍn 'tiO S:iCI'3•
1\lout,·YJdt•o.
llllJIIIO. i'crcol'l'J'IItlu u hi>!ut•i:J 1las l't.dn~Õe~ da
O Sn. ~hi.I!Etnos:-Ouvimlo n ohservn· üo do Jlc,Jmuh:t ('Uill t'orlu· ud, Llt!~tl•\ eut:i,, o e~tuui·
nob•·e deputado, que eu reputo muiln ~r.n>nta. nnndu os fnctus pusl~l'iot't~s it illoi\'IJto!IIÚtliWttt.uttl
cu retraio-me c nflo rn·opoullo 111~is c~'~~ jun'''i''o. i1 ul'tu:llitla•l\~. VCIIIVS t(U" tem sido ~··mpl'i! uma
O Sn. · Jo,\QUDI N,1urco.-A •·altWr:t o nnno polilira YtH'IIIant~ c dc: ho•siltt~õt~:<, que uu> l"lll
p:t>so~o sU(lJ!flmln uma dess~s kgoçucs; tuas o Lt':II.Í>IU I0\.111~ US jll't'jliÍll.IS, SCH•I II O lll:.tiul' de
sonmlo reswli~lereu·a. todo~ ell~s ~ frttiiOsa g-Ut:l'ra du l'antguny; 1-[Ut'l'ra
·o Sn. ~IAI.II&mos: - l\T~~ do lmlo do l1 :~tinco tJU•• foi o fruc to des~u polilil•n ltc~ilau te e tiiCli·
culo~:o que semp1·e dil-a,\rathnn~utc teutos ~c·
uito tctuos um ministro ph•nijlOlenciaJ·io c en- guitlo 1111 _,ui d:• Amerit:t,
vi~do cxtr:,ordinario ; n r:tlJ•c·orh tio< nos;o,
ag,•ntes •lipl ..ut:olio~us :dli ü inruinr, Alli n~o o Sn. GM.otxo u.1s NevEs dt'1um niJnrtc.
lt:lllo• os lltl'~IOO' int•·rc>s~s. IWin so tliiu a~ cil'· o Sn. M.\l.lllliiiiiS:- .~i o !IJI:ll'lll .,,, nubJ'C de·
cumst:mcius tjue o•xtstem "" llio 1ln l'ntiH, por· [llll:11lo quer diz~r quo cu eutundu r[Uu tlu.veJuo~
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scguil' a politicn dt! int••rv~•u;ao, S Ex. cuwj- O S1t. lhr.ru;mos : - l'ol" c~ ta .~imjlles r<~ziio
na-so eoruplet~·mcnlc. Eu c;tou cli1.f•ndo qu•~ a tomll-st! nncessal'la nma reforma quo melho1'
nossa /iolitit:a tem sido uma 11·:~lilica de vacilb- ~qnihhuc os diplo1n:•tns, e que se ltws dt) uma
~ües, <c rn••tlo; tem sido umn jJolilie;o fr:•ca; e, org~ui.ur;.~o compalivel com :•s su~s necessida-
si<lcsdco tempo dn 1'\)g-enc:a doU. Pedro H em dcs JIC$:10aC$ c com. os ncc•·~~id:~dr.~ dos p:~ir.es o
Porln~al, tive;si!'O g-ovc•·no porlnguoz snsl•~n . dos meios em que virem.
tado OS SCU5 dii'I~Í!o;; ;Í lllaJ'!j'ClJI I'S'ilH'i'dll dn l!io narei n es\1.• J'e,;llcilo nlgnmas id~as ger·ars.
da Prnta, nó~ a~o tcri~1nos :o$ quc>tõc~ qnc 11•15 l~n hmtr; fjl\O po ..temo~ far.cr um:1 cal~go1·ia
t~.m nlropcllall'l, terlam o,; m<lrl':l'lo um limite do ministros plcnipotcndari•JS c enviados e1>tra·
mtnml no Brnzil o ni.io se ilurí:nn os wc.i uizos Ol'dinorios. 1le L •, 2.• (!de :}.• classe, para as
que estn polil i<!õl v:wili:IIIW 110s 11~111 li':lzido. Etl con:veuicnci:·~ 1l•1 ser·vir:o n:~s •·u.r!es dn Europa,
ni<o dclando a puliti<'::l tiCl inll•rvcuç;io; tdn con· [lOr!JlHl todo o nrundo snh(l qur. ness:1s curtes,
Lr:~rio, eu son de O!•inWo que se devc.l:m~nr um on:le a ctiqucl~ impe~a despntic:unente, o mi•
cordi:o s:milarin nos nog,o~ limíl<'s P. <'SlJIICc<~r ni~tro 11 ~dmíttido oun5o ás fesLus e cerlimonins,
mo-n••s completMncntedes:<as r·epublicC~~, 'llWnto ~onl'onnll u ~un e:~tcgori:l.
:i suu polilica. · 0 Sn. Io.\QUllt NAIIUCO:-Ahi cslâ Y. E!>. rcr,o.
E par3 í~>o é no ce~~nrio !Jlle o ;:ovcrno de nhocentl•J a ne<:~ssi dudc das catc~01·ias.
· uos~o IJaiz ultcntln mailo tmrn uma n..:ce~sitlade
que ter!los (u5o pen~en~_os nobre~ tlcrmta•los jJlli'l O Sn. ~L\t. I!Einos :-0 que n:io quero são
nprovollo-mc cln occ:IS~<Hl (131'n ln7.el' o ll'll'U (lC- es~as c;~lcgorh! ..; "m ccrlos tmizes; mns não sou
didc>, mas ê c1ne vem ad rem), ê r~zcr Ullla t::<· coi1L1'a :1~ caiC!,(Ot'iM ; pelo contrurío, ou rlis~e
tl'ntla d·~ ferro que ltw•J clircet.nnwnt~ a ncrno 30 Jl<JlJI',l ucpULurlo tjUL>,si 11.'1s fnSSC\110~, ,;erbi
do g.n-erno :l m~is lnnginrrun prodncia limi· .tJi'aUa, a luJ;I:•II:J't'n, COilVirin •JUll rossemos re·
tropho, n de l\Into Gr·osso, .~cob'I!Hlo por esse pr.,~~ntnd•Js cu,ll ~ 111aior .pompa possil'cl.
modo con1 a amc:nrn de Miirlim Garcia c oulr~~ !'elo me11 plunci eu os igualo tJuanto 3 cote-
· im~nsiçõt•s que cnil$l<~Utclllenlo se nos fazem c guria, a dHl'ul't!IIÇa \.'star·ú uo ot·ctcnado.
ouli'OS .vexulllt\S a c[Uc est:m1o' sujeitos. Dcsej:rva tnmhcm •tno o nobre mini~tro. nca-
o Sri. JoAQUlll NABlieo:- Mas nfio pollcnJos bassc com n t:ln$Sc de n•ldidn~, que ú uma causa.
ahonllonar na twssas tclaçücs Jluvi3es com Mnto quej;i 111io oxi~le n:1 r~uropa, c em lo)WI' dcllcs
Grosso, .ceca:is<J sec•·etarios, pod,•ntlo ndmittir como uddi·
O Sn. MAtllEtnos:-~hsqunmlotiv·· rmo:; nnru
d•)S $lmplesmente :•quolles ·,[Ue, qum·entlo s~
rr;pitln CllllllllliUicac:~o tel't'csti'O deinp(Mrcc•!l'~ll
tletlícar a díplomnc.ia, ro~~em IJt•aticar nas lega·
çõ~~. ma~ ~em rcmunerat;ào ttlguma~
C$Sil~ iucam·cu:,mtc~.
O Su. Prmno Lut~. (minisl••o li<! extnmyeí1·os):- O Sn . .JtJ.\QUm NAnur.o:-Os addiuos do L•
Ntio \ci'Cinos t·s~a t.lepentluuci:•; nmis. u:io de- clu>sc ~er·inm V8 ~c"relarJos, u os de ~. • .ncnt•iam
vemos ~bri•·mão desta> communica~~õe~ Jluvia•!s. como adtlidos scu1 r·emunerncão alguma.
U Sn.·J,AQI;m NAnu.:o:- l'iús niio podemo~ o .. S:1. l~u&ITA.s Coum:no :.-Si .não trouxer
com o prog·r<1mu1a. de polilicu ~nwl'icuu::l ~er· economia, n:·tu o acompa11ho .neste ponto.
lndilferciilO:i :1 Lutlo rJtmnto :>e pa~m· i'lll torno O Sn. M.H.u~::mos: -N:io sei si trar:i econo·
de mis. mia; eu tJtO[JOnho a idéo.
O Sn. ~Lu.usmos;- Anll's de ~l!rgnr· u esta ~-Sn. P~Dnn J.ur:~: (ministro ~e est,.an.fJeil'oa):
Jli'Ot•o~i~ão on ui~sc qllc devia. ser nus~o ClllJ'IJ· -;'\uo se h'llta dn p~t·te 1\nanccrr~, lt'a\a-~e · de
nho mantc1· :1$ rclaçiJe~ de ami7.:1de. uma orgunl7.:1!)âo t•acionul · .
O Sn. P!liJIIO Lm~ (miuis!l'o de t·~traii.'JI'I·ros): O Su. ~IAL:iJ~Ino~;-l~eita e,;l:1 rcorgitniw~·üo, a
i.'iiio inter·virn~o ê ser· intlitlcl'cntc. ULICIWiiO do governo c.l0\'0 Yoll:INotO llUI'n OS
O 811. i\IAI.llElnos:- l'~ss~r~i. Sr·. IH'C~itlonte, ycncilllt!lllU> ile~ses l'nuccinn:•l'ios, S;io tli~nos
ti ontm o·nlom de itJ,;a~. tl([llilln rtnc ou J'e[•uto lnttilo di!-!UO~ de IJWÍI.ll' I'CIIlllllO!'UI(àO, (Apaúldo~.>
de ur·~~nlC' n~cu~sitl;otle uo minisltwio t~e cs- O nubr~ dcput:1tlo pula Uahiu rwt..u, e muilo
lr:lngcir·o~. isto ~. 1.1 rdul'lllõl tln ci.Jrpo dÍ[Jlu- hl.)lll, n dr!T~l'i ' Ll~':l {jne lta UOS \"CIICiliWUtOA dos
lllntico, Niio [Josso ler n pl·t:II' IU.'no de nprescu- vmpreg:;dos diplumulicos cn\re os da mesma
lnt· ao nobre ministro um plnuo de rel'ol·ma da calugorin. · ·
no~~a di,,[omacia-par· .. is,o ú S. Ex. muito
ma i~ comtMlculfl; mas o que quero it!Dr·n,at· e O Su. Jo.tQUI.l! N. lnl.l'co:- Entt·o rla rnesm:~.
I)S
cJilC ha ner,c~sidnde ele u111:• r·ofonun conrplcla. cal\legoJ•ia (> ~m l'llh<~iio n logm•es undu :1 vitln é
carn. lll31S
O 811. P•;ouo Lu1r. (mitú~tm (/r! e.•trm~rtr.iro$) :-
SrmtJrc a[ll'etulo muito com Y, E\:, ' O Sn. M.H.wmt•Js·-Jo:, como bem diz: o nol•ro
<loptllmlo! cn~ relação :•. lognres onde ns cir·
O Sn. ~L\!.liGIIIOS :-Do~•lc 18;}{ on il~.em r1uc CUIIHt1lllCHIS ~:10 tJIUitO d!VCI'sas d:IS de outros.
foi fL'ittl O n•glllllllll!ll!O ilo COI'jlO ilipJotn~tlCD 1
E~pero •ilte o nob!'e ministro pn'slo sua :ti·
aintla n:"tn se lot~ou de III01lü n~nhnr11 11:1 ~nn leuç~o o mais ht•ove püssi~-cl n este ponto e dê
or!!~·ni7.3t·ão. Tutlo tctn sido modillcado ctt· I'ClliL'dío a ~emcl hnnto. lltal. ' ·
Ire nós ; tntlt•s aR rcparli~'lt<)S !t\IU ~ido r t!fOl'· \'o!t~ndo :.1 illlestiio do pagamento, entendo
nondas, min sô no ~nn ot•:,:nniznc:f•o o no ~rlt pos- que nt,~lll pomlo nli•J uo~ dGvemos IH'endt!J' n
~oal, comn no p:;gnHwn:o : o l'.OI'I•o •liplonmtico
tem Jlcntlo ostal'inn:ll·io. c••rl:• ei·or1omi:t; devt~lil••s nhtcs :.wgmentlll' os
lH'Ilcna rlo.; (lestes fum:,:ümtii'ÍO~, lll>l'rJUO lPmos
O Sn. JoAQt:t~t N.\llllm: - lnfeli1.1ucnto p:n'n ncces~itlndo de t•o~~uir' uma rcpresPnt,H·õo fóra
cllc. do Jl~iz, que ~o i1[11•roximc nHlis uu 111ênos tia·
T~lllO Ul.-'~1.
C(rnara aos Depctaaos - lmiJ'esso em 2710112015 11:46- Página 31 ae 32
quell:l illl!Hlrtnrici:~ rlr~ ~Jthl ~e· ti<!Vc ·r ~vcslir umn O SI\. MÁLtmmos: - Podr-rr\i cil:1r Jlllr n eon· ·
mi ~>iio tilo sêrí3. ( .-\tl•lladtl$. ) :· ·~I)SI.ú t· o n ob 1'~ tlep ul:•do tim f:tet•J 111 ylholog-leu :
·l)~vemo~ H:l' bt~lll fo\flt't'~' UI:rd os no CX ~!'I'Jill', He rculc~ fui sem pre O dou~ tia r•rrço ; CX•
Isto infl ue · n:~ ~ r<1lnçõcs dit•lomuti c:l~ , e u·az urno cc.utou us dCJt.C trahal ht)S : mas qu:tndo . in ex·
ccrl:t considllrar;:io, L:'lllto t•nra o Jl:tit.·. como t.mra ccnt:rr n tn d ei les, ioreli~tne ll\.ll c~q uccen · s n d~llo
n pe~s••:• •Jll O o. !'<'(lreOI· UIIt. (..IJ•oi r•das.) c d ~ ~i na r.vdia e • .. ndormeecu. 1103 bnu;os de
t..:lmmo niudn :1 ;li II'JI"iar d•• nohrc ministro Omph~lia .. ; (A;mrt·s.) . . .
. )131'~ 0/.!l~OS (JOIIIIIS ![llr• '•·~!fiO dr~ lllrO de SU3S . :\. U111plt~lia- S[IO f).,:,:~s :~lf~içiíes· que SC 1'11 • ·
:•ttr•llu•r;oe~ . · ·. . lli c~m no eo·r·~\·:io . do homem que vi1•o lllUito. ·
EstlCI'O que o f;•J•;L .· . · "'" IL•mpu em. nm 111é~mo pnill .
'. Tratu da reor~a niz;u:iío íloo C(ll'j)u dltlllllll:!ltco O :)n. JOAQUI~I ~Anuco: - Isso não púde eX·
e do sc:1 modo do Vil·er. · clui r 0 cmmpl'imento do dcl'or. .
N~ o me paNcc e o u,·c u i .~u l• l t(IW os úiplomnlas
vivam 11.~n o:' .e .IIIJI:Ins esr(llcciuos nos 11a.izcs para ... (} Su. i\l,u,m:mo~·:- Df1·ei· ao liobnl· devnt~do
ónde fornru uomeado>. . que n5G dcv iot llXcluir.
o uobre lleputado pel:l Oahi:~ M~s•J muit•J i1em O Sn. l'Eor1o Lta~ (111ini st1·o dusirim gfliros):--
-b ~ n cee~si dnd c itUI •CI'ÍtJ ~U do eo u h r!Cer~· lll IOd•IS o SOI'cruo não · fi c;~ dcs;tl'm:ldO'; o homem [llid!'l
os p~izes, gau l~au ~o ÇXjlQI'icn.r:i:t f! est udanrl~ os sur rc1mivido.
cMtUnl11S c ns tn~trtmçuc,:; a111,J11 \ftle sobt·c 1,:to o su. MALnr.rltos:- Oo que. h 'ato .é .d~ ncces·;
obj~ctc " nobro d<·pnt"''"' pot·. l'cru:unhu~o, sidado d:J mu•:lar cs~•!s di vlon•alas Jt:Ha (J llc,
muito com[Jelentc •w,l:• ~ ,matcr•:•s; l~•recc-mc . ·d;~ 110 ;s d·~ couhecurcm 11m [Ja i,;, contu~~nm outro
(j\\C l\l\ ntlcessldadc da m url~lll\'11 elo Lem pos n e outro c :•larguum :1 s~im su~ CXJJ•!riendn c n
tempos. S\lõl comp~hmcla.
o Sn. Jo.\ QUil! NAllliGo :-~;io ll(llliado, 0 Sa. l'llollo Luu: fmi 11 i~t 1·o de r!.slrn 11_qeit··)~):-·
O Sn. l\IA i:.Iumio.~ :-0 uol!t·o du)Julatlo pnJ' o que uôs uão quereino~ ê o rcver.nmcuto ol!ti·
Pernambuco é :••liigo dil pcr uw ueud a dos diplo· gutorio ;
matas, porqlw, d iz e lle , llt.IIJU ircm CX[lcricnci:a . )
do paiz. :•oudc est;io, ganhatn import:mcia c r cl n• ( lla mctms {lfl(lt·t e.s.
çõcs sociae~ .. . . · 0 811. MALIIEIROS :- Pal'll ser ou rignlot'ÍO SUI'Ítl
" .• preciso que ~o ma rc :t s~c nm pr:rzo cu 1'1o <1 •l ll••, .
O Src. JOA(!t:l)( ""nrr.:o:- 0 11 [lCI'uum, con· ~I o dtplotU tlltl tircs::e mo~.ll'lld11 n su;r grando
forme ~cns habilo~, e~l'ttt:itlar.lc 0 · qLwlitludP.s . ha!.tili.l ndc t•m d iver~3S wis~iíes, cnt~o fosse con·
JleSSO~L·s. . scn ~d·> por mui lo l.:mpo cu1 um s1i pon to.
O Sn. MALHIIIt•lS : - (.l u:llltlo (ICI'<l~rcm de· (Jlti<H·ter.) , . . ..
vem ser iuomedl:~t:r m~nll) re ti rado~. · . l':nunei:•do o meu p'cn>MIICDlL' n ·c~te r'cs ·
Como d ii!:., ::unhamo~ tli[tlcont:rtns expcricmeia fJtJi lo, pa:;:sn r ci n outro ol.ojccto. ·Jlllrn o qunl
p~ rit l!·nta ( d••> ll •~tweitt" do S\~ll Jo:i iz . · d tn rno 1:1mb.e m a [l!tcnt;bo do nobre IUifli st ro .
· ~slc argumento tc:11 ~un Jlt'OI:t:dcncin, mn ~ grllenLlu ({li-! os uliui>ll'os dllvam ser· ulll'i•
n ão tem t••dn . :51 c.< h! dijtlutn:rl :r :rdqui l'ill expL!· gn~ os 11 ·d•· du h ·m1•us u Lertl tJOS ~o pniz, ptlrn
r icncia t•m nm [JDi1., h:~ loiro~ !' l'<'hl~i'ic~ p:trn l>·m ver··m o cstndo em <lnc ellc Stl nc!r:~, ~uM con ·
tloscrupenhar n sn~ 111i~~-.u, lt~l· a ('(l i'~ out1·o p.. iz di ~õcs, oua~ necc~sit mies. seu pro!!r~~so, eLe.,
8$las lio~s Co!lld ic;üt•s. e Yollal' ; isto p~ ra não c>'tJU~ct,rcm n s un li ngun ,
o .Sn. I'EtJl\l\ LulZ (mi1;i,~tro tio: t'$t•·•m :·til'os):- como. ·infclir.111Cnte tem a~onlcc h!o" ;rlgnns di·
l.'er(loc-mc; ~~~ · ho:·~ ·r<'l~~i'ot!.' •JIII! ai)!Jilit'cm. ploma1:1s. ·
auxili:un · iOHll <'ll~~~~wnto :1 ~~·lu •::io do> nego- o 811• JuAQUI ~I ::.\nu•:o : -::"l'iio npolndo, ti uma
cios. lnju$liçn.
O Sn. lOAQt:m NMtllt:O: -O ur iuislro inglcz o Sit, l\IAt.H Emo~: -Si o Mb rc depu!ndo me
qoc estivesse vinte ;HHflls :tc·~h~. t•aiz, c•!m lit~as d!7. I!UC é nmn· inju~ti\':1, ~011 obri~ado n con·
relaçõ~s c hons ct·CI.I itus, SLII'in tl.: maior r a n ta · testai- o e pouoria j uslillcar C:llll fnclos aqu illo
w·tn p3rn ~ ~ol uçiio tltJ !pWI•IIl••r u e~:ocio lto qno c.:.tou lliZ!lntlo.
qur· si rus~ c e111 umn m i~><•o t.lo- i;,::nal imt>Orhm · A conlc5l:•çil•• do nollrc deputndo por P<1r·
. cia JJ:tr;~ um !t:lir. (] tiL' n~o wni•crc:<~e. n~111twc'' obJ'i~~ · mc a l~lin mnt· a uttcnçiiu do
O ::in. UM.IIllJRos:'-N~o hn d ltl'irl :> nenhunui; · nol!rc m i !"i~tt·v tJo ra outro (J Ot~ tr1 . .
cnn.. ordo; mas t.1111b•·m o ll<lbt·c dejllliado ni•<~ .E u n'Cill quu o null1·~ . mwlstro , l'tncm·u ,
J'IÓole ncg-nr !flle ·c>ta e~t.:~<l il COLI, t:rnle. p••r- lil)t' r~l c a~ l u t•a ntlll n tl~t X (Il' o SllU nome. C••mo
w:;a cnte, ll iutu1·nn, poidt· til'lll' lltt dip lnmat:• ! c~hllh>'h , no )J:1 i1., . olll~r" com tod:1 ~ consr~~r:1 ·
11ma Cl·rla "nct·;::in. n m tl ~~crt n í:;r· n ~·fio d·~ ••spi· r;:•o e ~o ~• ctl :r d é Jln l':l ct.•rtos f:rctos que se d•:o no
rilo para (H'!ICt:der cutu :1 tlevíd:r rmpDrt:ialid:Hhl, co•·tJO . d i J.I( "m~ lf•·o : !'•· r exemplo : cu iJU,'lWra
em u 1u c~so de illl(lOrL:mt'i:t, o:onJO (Hukrin pro- fl lle o noh t·o nl i lll ~ lru ]l~ss1s~o . nmn rc vt~ta a
cctlét', s i n:io cs ti l'cssc nnquc.ll :•s eon d w\te~, looJns o:< nnsi'O> ngelllt•s d t plo m n l tco~ ~ CUII$U ia·
O "·": 1O.\ Qt.l~1
. N · 11. • .rcs. flll tJU:IIq ucl' m.11cg" ri:1 () Ull foss1•, IJ ns:.nc.lo· ·
' ,\IJl'r.o a um .np:•rtc. d;( mll'iblli(~:to u o~ nnti g-(rs cen~u'res rom ~nos.
O &11. MH•~r·:ll\11~ :- u LI OIH'Il dcputnd•• salJc c;<clui$SO nrjl:c!lcs que r·í~~em m~uos rllgn~ ' de
Q ~le r:ss:•si'P.Ia~w sdc a i1 11Z:ulü 1 11 0 unlll uo ~lgu n!a Ot't'IIJ>:ll' log-:r l'!'.~ nessn cot'l '•'r~c•u• c prl!mr:rs!'t1
fonn n. Z< uo~>o (ll'z:r r•, para :•fl·.. ux:• l' a r•tU?tgHt cutlll'lgnarucnlt.1 ns rl igno~ e ns l~1 tm1.es.
qlll' OJ h '·llh'lll tlr·Yt' ter . Não p.ids ta:11 hom ser conle~tado •tuo ll'tnos .
O SR..lo.~OliJ :'oJ Xu~:c<> ri:\ tlln ap~l·t•• . 11 111 o n nntr•• diplnmMo rhlit!nlo.• qoe pel3~ sons .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:48+ Pág ina 32 de 32
cnrdn 0 11 n,:o ; o nobre deptllttdn lÍ !]li!! " di1., .\. tlisL:ll'"''o li••a :n[il\,1~ J>elu h >rn.
comqll:lnt" ett creia l[lW h,, nlgtuna exagcr~r;ão
da~uapurle. .
Sr. pres rtlente, peçn a V .. Ex., a c!nm:•ra c :~o II
nohru "'ini~ll'o <lt• o::.:trulli,[<'ll'<•~ que llh ! •• e~r'll • ·
pem si. no ~ol'l't'l' dn !llinha C'""'':rs:r , 31:-;llllHl
n Sr.. P:tt.SIIIE~ 1·~;:. rl:i pnr:t o!·Jcal tio dia -10:
l." l'tl<'lc (ll!•; l l i2 lwta ela ta~·de).
A[tl'<'> •·utn~tio tl •! t'•-'<[Llel'im··n\os, pr,:jcclLr; e
ph1'asc fui 1.k :~lgumn fúrmu oll'undet· n csl•.1 olt ill'litn~i)u-<.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:49+ Pág ina 1 de 21
2 .• discuss5o, dn resol Utfo IL liU. I'CioLi v~ . á 1 Red·ccr,(.? tl/1. CIII~Ut1,1 ,z~ s.'' :. n;bd 1'0 tle J(eltCZCS ao
p!lll~iio COIIC~UI(]:I 110 ~olda~O ~l3llOCI Un~dlo I . j'I'II)Cl'lo IL 3(J, r/c 1880.
Barroso· . . ·
ldelll 'u. H:i ao sold()do Antottio Franei>Co A nssemhl!!a ;;-c1·rd rcsolrc:
Feitosa. Art. l." E' <~Uloriza·lo o gonrno u tmondrlr
rdem n, 1G8 ac- artificc miltwr lofcdno José ndmitlil' ti liUilrit~ula uo L" anno 11:1 fnculdadu
da Uo::n. do direiln d~ 8. Paulo. o ostndnnto Jo>ê Fr:m-
[,Jem n. Hli no operario ~o ~rscnal de ma ri· ci~co ::>o:• r~~ Fillw. que; antes do cx:nnc d:~~ mn •
uhn d,, r:ôrtc, ;\u!onio Uias dos S;~ntiJs. terias do :umo. ilevcr;í mostrnr-~e appr·nvndo em
, Idem d:1 re.~oluçao n. ti~: amn·ovauclo· a pen· jlhilo~Ojlhia, unico prcparatorio qnu lhe f;11ln.
~ao~ n,. M~rm Cact~~a d~ ::<J~I'a Lo~o, " .~ ;\!·t. 2." fiCI'ügam-~c as tlí~ro.~i<;ues em con·
L ~~~a d;~ rcsolnt_..w :I.U~, 1 oncf.'d'.'ulo 11 · 11 ~·10 tc·nrw.-R'Jd,,liJftl) 01>11/rt.<.'-Silfeinr ele Snt:tr.
no capttuo Dom11:g~s das· Nsv~s ;\zm cdo.. -llu•t JJariJIJZlt. ·
ltlum n. :Jl no alferes t,anth\IO· ~hJJ'CH't~ de ·
?llallo,; a ou~rn~. . n,;,-/cll~!~ i o il.-t r"lw:mlrt rlo 51'. !1.. E. de Ca.maJ'fJO ao
Idem n. 3;t ao ~adele H\llino. l'orfiruJ . J!l'liJcâo n. :.1o, de 1880.
Idem n. Hl9 a Charles Dwll'JC). 1
Idem ;~o phnrolciro Valcr•itLno Pcr(•irl1 du Fon-~ A as:;emhléa gerd •·csolvo :
s~r~. Art. i." E~ nnlll t"lz.~tlo o ""OVl'J'IlO a m.1ncb1'
2.•parte (ti ll/2/toni o.uautes). aum!t~ir ú 11\llll'tcll!a elo L•• an~w tia facul~~dt; ilo
rnetllctnQ dest~ cvrtc, o c~tlHianlc Jose Htlws
ms,.us;;[ío ele requerimrnto~ a:Harlo~. Cn ~laYnl, C)UC dever:i mo;lnH··Stl O.lljJfOI':IlllJ em
J.evantou·<:e u .~c~s~o tis 5 iJ~ tl.~ hrr,1c. htlllrl, muco [ll't~IJ::ralorm qu·~ lhe J:r tn.
Al'l. 2. o Fic~m I'C\"ll!,'<~d~s ns di;posi1;Õt:s em
COIIll'ill'iO. ·
Re~ltW!'•io dJ Jli'O)t clo n. :10 de 1880. Sala d:>s eonuni~sües, llln 7 de .lu.lho do f88<J.
A assemhléa gel'al resdve: - lludoi{Jfi<J /)(tu tas.- Sr/cdm ele SoH.Za .-lluy
At·l. :l. • E' o governo oulol·izado n L'OUCOtlcr Barb:J:a.
a Juat)nim da Cos~L B:u·rmlas, juiz dl' direito do
?llnt·anh~r>; 11m anno de Hcençu c~om o rc:sp.•.
c.li\'O or·clt'tmdo, para traln•· d~ su:• snutle onde I!!ICMI!!I'a c1n to de.•lullao tlc 18..0
lhe convier. ·
Art·, ~.· 1\erognm-so as di~pnsi\"UOSJ'Ul co~1· t•nESIOI~ l\'CIA Jll) SI\. \"ISCON"DE Dl:: PilADOS
trario.
Sl!~l)l A lUO .-t"'"" r:w~. --Partccr .-Proj ecto. -A I•P<'O •·:1•
Sala ();rs. commi::>ões. l'rn !l de Jni!Jo de 1880.j c;\tJ d~ ~·c,L:.\1~-~c~.- ltl\1)\1:111.\ "PA n·r r., U.\ Ollht;~l Ll-v Dl.\. ..-
-Si!Vei1·a de So!lza.-1/o(/olp'ro lJt111tru .-l/11y À{ll"f.!:-c-ul:u,_-:.:O,ij Uo t'l'E ill~l'im c.ufo s.- LH,cur-o u proj ~..~el() tto
Bal"boza. · · St . ~'~i r.'\ dC! r., e••llt~llos .• - l)h.~tCr\'Uf.1;"l'S c rcrLUOriJnonto
· do Sr ..J ~uquim ti t.: t'l':l,.;_ llllSCtl·:,~ü•~:; o J·e•JUCJ·jm~utu 1l1J
/ll1tl•rN·r1n ria Wlcnrfa.do SJ·.lltl~{oiUV rJ,, :\rav)n f!.n ~\', ~·rc~Lw Cot,lhdto.-- Hh!>.CrYat;lll'S c .Jirojod•J tlú sr.
H~l.t"l'l':t ,lo 1itl~U.•7.C$.- t liii'Cr~.:.\ç.IJ"crt ~ n• qu~r im~ntQ 'th.l
• pt·elj:c!o 11. 30 d:1 H.l80. St·. 14'rctl cric o lt ~ :-!"(1.- Oh!iit't''·aç.úr.!:t tl1.1 Sr. -FcHcio doa
~nnlos.-~St~6t:t"H.I.\ I•.U: 'I't-: lU. •lUIIE:~II)(i tll \.-2.:1 cJl-"CilSS(i o
A asscmblér~ ~era\ resolve; tl.ü. projcc\o H. l:H tio lS'i':t, E.m..:nt.hts~ EncerraruettCI.!~
-Discns~:·q) do "\'C ~H\!I'ÍHIC11lU ~\IUilll'Jo tl-o ~1·, Ül\,·iã.u JJoj •
Art. 1." E~ o ~ovcrllo nuloriz~rlo n ~onccclcr ~olo Miau llllb/"dt"itJ:~o d1l h.l11'1. lJjseur:~o:; drps Sr·. Auto11i0
ao DI'. Atl\'n~o Ocl:L\'imlo l'iuto Guinwriics, se·· Ca1lo.s c li;n·i:io l1 cht~L o .
cre:al'-io da jnnta l:\lllllnct·cit•l de llelétll, nn l'ur;i,
11111tllliiO U~ tiCl'Jlt;il ,cum Ol'l'Specti\·o Ol't\en:;du, A'~ 11 hnn1s d~1 IH~uhã,fcii~ ~ dwmadn, ueh~l
pan• tmr:tr d<~ ~un :-nuue onde lbl' eonvicr. ram-s() pro~~ntes n8 ::it·s. Visconde de Pn1do~,
Art. ::l.• llevognm-,;c ns di~posiçucs em eon- Ah't•s de Ar:mjo, Bndrig·1res J<lnior, Almc:ida
\rario. BnrlJozn c Joaquim ::lerr~.
S:lla das commb~líes. em !J rlc Jnlho de 1880.- Comp:n'P.c•·ram drpoi~ tln chnma la o~ Srs. :
Silr·rira ele SQUZ« . - ·lloclolplro Drultcts .- 1/uy Costa Azc\'edo, S~hlanha .Ma1·inho, Americo,
1Jarbvzr1. · ll:~ nin, Fr'ntlco th' ::;,,, Tnvn 1·e~ Bt!llolt, ~itwal,
Fro·illl~, Jo ~(! nn~~on. Lil<eralo D:IITO~o, Vir•iaLo
R•dac•·i!rJ tlll rm.mrln. rln 8t·. PJ"i.w·u Jlar11i:n an <11~ .'lctkiros, ,f,);iOIJrig-ido, Suu~a Andr·adc. '!'l1eo·
. 1H'<'jrclo ?t. :lG, tk IR80 dOI'('Ifl :o;ontn, ~l"r''il'<l Bnnl•lfio, Al:d11n ~lill:m•~1..
:\ ;r" Cll1hl(•n g,•J'~I l'<l,OII"r•: l!rir·~ de Y:•sconr·r-lla~. ~l:rn•J PI Cnrl u ~, i\lanoel
Art. I. • .E' <•tHnriz:rílo n ;~·.-, wrno a m.~ndar d~ ;\[~gnl h:'tCR, Co~tn 1\ilrciro, Sonrcs nrnndiio,
admit1ir· :": nwtri:· :tln t111 L•· .111110 em q twlnner Scraphif'll, Esp(!l'idWo, ~luntc, !Jarros Pimeulcl, ..
1l3~ fneuld~dc~ ·,];~ dir·,•ito dn lmpel'io. o e~tu· l'r;:dQ l'inlo.•ntol, l~t·,c!ct·ieo <I!'. Ahn~idn, Alnwida
t!:111h1 JCI;Ü Z"llltHL 1b ~ilr:r .l :mirll', t l,~ \-otÍtlo r-sk•. Çott to, i'l·i~co 1':1rai~o, l\<lllOlpho l.lantu~. r!dc·
pnr.:Orn .. a11tc~ do c..:nmr. rb~ m~tcrh< > d•1 ~nn ;o~ fonso tlo1 Arnn.jo; B . ~l.r\l'l ' ll tle ~klh'l.CS, Bnpti ~ tn
m o.,tr·~r··sc ~ppr·onHlo no~ dou~ tm~p1r:ltnri oRqne i'l'L'' lHl, 1-'n•.i l;<> C :l\tllil·lln, lbrla tlo Ar:nl}o,
llir. f:rlt:r111. Corl'L'a liaiH~llo, Cc>:ll'io Al\·[m, Ctmdillu 111~ Uli·
Arl. 2.-" n ('\"O ~Htll·.'-: .' t•S t1i ~ ll\'1;-.:.i(''1 (· ~ ('H't ('<lH- vo •il':r. .lo~L! Cao•lann, AH'on..:o l>••nn~. Jn:rljllilll
tr :u·ir). ~ 1!1·r.vc~ ll!ho. Limn IJIHLI"1C, l!'t·cdel"it:o \leg-o, ~kllo
l'n1:n th r:11ama dns <h'lltll~dn~. i ' h\ I 1\c .Jull:n· Fr·~m~o. l'~tii"O Lniz, l~el i cin do~ S:>nto~. G:r\•Hío
d~ lt:;SO.- Jlo,JúiJJho Danlo.!.-Silt·,,im rie Sou:fl. i'ei);,,Lo, Luiz l~toiippl'. ~lot'lilJI Ft•:mcbeo, Anlo,
-Ruy Da 1·boza., llk• c~ll'io,:, 'f:rlnnnü:•r·0, Bar5o ltomL'i\1 lle :Mello,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:49+ Pág ina 2 de 21
Comr:trcecratn tkpois ilc :d)el'lôl :1 .,;ess:uJ r,s l'r;rtt!llfio do 1wr}o•· lfi'Cidllarlo R·•111111U1do Re·
St·~, Flni':·:H'ifJ tk ,\bt·(lu. CauwJ'gn,AIJreu e Silv:L miJÜJ de 11lello, d~ r:onta •· rmtilfttirlufiu da gra·
Jo:.quim Xnhut:o, tluu;.;. I.i111n, }[orcil·a de J:"·t·- dltilfli~ de $81! JIIIStO de aCCrÍI'riY rJQI/t O ar·t. 3. 0
ro~, Pompeu, Silvrii'n <lc Snu7.:t, l~11am i nnndr·~ rü1lui ·rt, :1813 tle 6 de Or~tabl·o de !MiO.
LlrJ ~kllu, Gaft!inn rl:h Nc1·es. Souza C~l·v~lito.
lll!zctTa C!1JVncnnti,-Aug-u~to Frnn\'tl, Andra(]c A' coriunissrro do marinha. e guerra foi [Jresmlle
Pinto c M:u·tin1 Francb~o Junior. . IJOI' Llc'rnc.ho da mesa da cnmnt•n dos Srs. depu·
lados d•) L.• doJ OutuiJt·o de Uli\J, o aviso do mi-
. F~IL:tt:rlll .t'IJ\11 p:rrlicipn,·iio o~ St·s: Aurt'liano nisterio dn :;ucrra d~ 20 tlc $ettJmbro uo mesmo
~ra:.:·<~lh~''"i ll ttarq\l•J tlu !lhcrJdo, IJ:II·iio ria Est:m· onno com o~ IJiip~is n cllc :snnexo~, concerneu·
.d01, l~spiniloh. Flor·,·~. Aragi:n o Mello, Fran<"o tle te~ à pretençàu ilo m:tjot· gt·ad«allo do W.•llata·
i1lmcitlit. Frohí" lt••i,:, Ft'ank.lin IJ.,t·in, . Fl'r~d•cn lhitu lle in.:1ntari:t, do conttlt' antig:uídad~ de
Sl!rlr•', Ft~IT~'il'a 1le )lount, l~ran•:n l:~t·v:dho, gr;~duHt;iio do JiLo posLn de conformidadc ~om o
l:nwcio ~l_al'lius, .TrJ >Ó M:Hi:tlln, J,t•nnymo So•lr•). art. 3.• ,L~ lcí n. Hs~:J de ti tle Outubru de 11:!70.
J\l;~cct!o, :1idlo c .\1 \'inl, ~I ariano •la Sit•·r~, c O u~sn:npto c •ligno d~t c~cltll'ecitla_ aueuç:io
TlleojJI!il•l UUoni; e setil clla os :;rs : . 1\ntoni11 tio éSt'(lu Jcgíslatii'O, elo modu a llt•mnr as rcso·
de Siq Lwir~. Azamlmj:1 ~hd1·elles, llulcãu, Bel· ru~õ~s nos .::t~us hlelllicos, tlUC surgirem PL'ranlo
lr;io:lkll'orl llU3i'lC, C;~rlo~ Afl'on>~>, CuLllo Mn· o !!OV.crno imperial. ·
g-<~lhit"~• Fi<klis Uotellto, Joarjuim T~~·ures, LOLt· ~ousidet•:tudo, llorém, n com missão que j:'t foi
renro <lu Albll<lliN'<JlW, Le,uciu de Can·:~iho. elle obje~tu de delíbem~ü!J do mesmo governo,
:\lnrcolino M•1lll'a, Mnt'Linh•• Cntn!JOS, ?.I:~nocl li nnauu na inlct'(H'ctnt:àLJ dtt t•efel'id<t lei combi-
:r.ust~•J uit•, Wbeiro tle Mc neze.•. SoLtlo, Sigis- nm.la com~ de 11. :!ütô de iJ. de Agosto de I.Sifi,
muudo, ThColloJHiro, Ulyssc-> Viauna Q Zam~. co,•lormt~ se induz du J!fo(Jrio requerimento dG
Ao l/2 dia o Sr. PnESJDE'iTB ducl3rú aberta 3 supphc:mte, em stmtldo do•sfavoravd :i su~
ses~f1o.
(H'ulençào ;
ljnccntre os anne."Cos ncnhu:n documento se
g' lida e ilpprnnuln a ~cta :nüecrdenle. cncofitra que conlinnc este facto e por onde se
O Sn. Lo SEc'l&T.IRIO uü cotlla •lo sc:;·uinlc pu$S<t ~juir.<H' •b jtlsli~a
de uma tal tlelíb~r:u;~o,
âtJvcntlo, cntrct~nto, pre~umir-se que com a in·
r~XPEnm:-;·m
terr•·d~~!io dada ao nrt. L • da Jâ cita• la lei
n. 01616 llt! i3 de Agosto de 1.87:1 em relaǕIO no.
Olllcios : do ministL·rio d:1 ;:-u:~l'l'~, de 8 Lle >'Ulli'llc<mlu se tivera e1n vista s:•lv~r direitos não
Jnlho· COI'l;(lllt~, remctlc1ulo o t'l~IJlWI'ime~ln e menos I'C&J,Ieituvl'isde outros uiUdaes, lJUu tcri;mt
mui~ Jl:llll:ltS <'lll f)li8 n :dt'ct·es dn Hl hotnlhi1o dt• de ser (JI'CJUdicndo~, ~i outra lircsso sido n in·
int':•nt:•rit• Ut·b:mo ViciJ'a d:> Silru Frnll(':t, li' q>.rcl<t~!fiO ; .
:11nmno d:t e~cul:t rlc Tiro do C~mpo G~·umlc, .E' n couamiss5o do p~1reccr que sejam devol·
JlCdt! JirC111:n (Wru mntt'icnlar-se no :111110 pi'~(Hl· vitlo:< o r••qllllrimenlo e anncxos nu governo, p11m
l'~lorio riu oseolu ti<! infanl:triu ü cunol1:1ria da pt·o~lat· escltorecimento~ a re~peilo.
Jlruvinci:l do LHo Gnmde •l•J SliL-A' cu1nmi~~ão Sala das r ommi>süus em lO de-Junho de 1808.
<.lo i n~lrne~~t1u .pn!Jhc:•. - Jtr'utayrlW 1/. 'de J[•)l'ats Jul'.!im.- J. C.
. .L~<' l'C(IO . .
Do mini$1Hio d:t ~gTicnltura. de !I ([c Julho
cut•t·eal~, remctteüdu o l'equuriHwnto cnt que E' lido, julgado objcclo de deliberl~·ão c mllll·
JoUo d•J ,\11wrull\:1]lu>t• pcch~ i~r·n~,·ro de dirdws uauo hupritnil' o $eguiuto
varA us prm.luelos de sua f:1ht·i•:a u~ ·vinhos de
Jrudvs do Jl"iz,nu l'l'"l'inci:t de l'omumbnco.- PUOJECTO
A' cummi~:>üo de f:t7.(·ndu. t8i10.-N. ii3
Do nJo.•smo, c tlc i~nal d:,Ln, rotlletlci'IIO o t'n·
tJUeri•u•:ntu em 11ae 11 L'Uill/lnllliia de navega~ão Pn:t::Tlll'\ÇÂO DO AI.FilllES l'~DIIO DA SILVA. S01J1'0, til~
n \' :•JlOl' do. M:tl'iillhitn IW!hJ prorogu~iitl IJOr ru:üs CON'f,\li .\~'I'•GlTWAVE: l>ll l'OS'fO
dez aunos dn :<\lll colllr;olo (t~ll'a o S(ll'' içn d~~ A~ eo rnmis~fw tl•J m:u·i nha o g-ue\'1'11 roi prc·
linhas a sell r::11' ~n t'lllt'o: os illii'Lns da cidod~ tlc stmln, 1101' tlc~pnch.o da mr:s:a dn camarn do~
~.Luiz 11 os dtl~' e<tpil~es rio l'ai'Ü 11 Cc:,rii.-A' Srs. ·,lellttlndos de l.• do !lll\7. [l:.tssndo, o :o\·isn
ronuni~são de cnmllll'rc.io, intlustria e ~rlcs.
do 111 iniste.rio .ll:t g•wn~ de ~8 de Alll'il do
Bcqucl'imcntos: tlü Ta\'a!'es ,1,: \.nmp. JlL'Ilindo •·orr·t•tlle an.uo, t'om os p3 pois n elle Alliii1Xos.
~uluç"" dll retJ\li.•J'inwntu <ftlO npro:>ent:ll':ttn em t>nncorn •·nw,; ft prdcn~·~o do ~!fere~ do IJ. •
.1. 0 de M:lio pt·oxim t~ pa~~n-lo para~~ cre~JÇ:'IO tlc bal:d il5o tio inf:tnt~ri:1, !t•nente hi.mural'io tlo
nmn <'l1liÜ'07.o~ l'trn~rnria ne,!a crll'lt!,- A' tom·. ··~t'ITi!O. Ju~~ l'etll'u da Síh·a Soulo, dt• C01!1lat•
mis.;;·,o tle cont rtH:L'cio. indusll'in c tll'lt':'. · ;ontigniclcuh• t10 po~to l]ll •~ Iom d11 dia 1." !lc
J:i:,elt'o tk lSiO, data cut qtw, servindo como
IJn Mtl tTis :\, Kuh 11. ['l'<' i'llll•lo->c t••L:r bel t'Ca ol[llttl:d, l'CIJliOrcU Cll\l'H ]'~ra O (jll~Ül'O do
um tltfii:ti'Íll nu l'o~sseio l'llloiic" da c;irl t•, Sl!lll ••xercitn, e n:'o da datll do 1k>ct·eto !(UO o co !locou
tlispuiitliu par" o E ~ la :o.-.\' ~ommiss:1o Lle or~n· ne't"' qUilllt'o.
lllOIILn, u n~'tuupto é m ~ rorrdJr da e::clarechla iutel·
E'Hdo e apf'I'L•Y<ttlu ost>guint· . ligencia do corpo (,,gid;ltiV•.>, do modo~ Hmnu·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:49+ Pá gina 3 d e 21
em uma ll'IIUI\'~ th: L • cutr<lnci.1, tlo que em dbponi.lo tlo .rci:ut·sos lllll'n n1u~ wb~istuncia
Ull13 tle i .• · de,;eHle, cJubont cconumic~, " l•Jra .ctlucuçâo de
O jui~, <Jlle ~e acba em uma C11111nrcn di! 1.• seus Ul''"~-
entrencia. Ot\d!l tem familia, ]Hli'Cillcs, lllllig.,s, riu \'Ída ]'JUl~l.ca fllll Wll CHI'reira de jUi;>;, O
e commotlos tlc vida, e certamente [lrc·judi- mag-ístrud•~ qtte · fut· honrndo hn do cneon Ir•' r
cndo por uma t•emo~tio a Jlretex.lo th1 nc.CP~so. scmpm rorçll ~Jarn n•si>iil· n qtmlqttm•viulondu
que o obl'ifa :1 interromper suos ma i> inti11ws · do [Joder executivo; mas li lll'ceíso qne ellc
utTeiçõe~, abamlonat· iMeresses l~gilimos, com j tenfl,, cerlcr.a qnu n sorte c o futuro de. sna
modos c recnrso~ d~ sui:Jsistencia, par.. ClllJll'~- f:imilía ufir1 cor-rern perigo 11:1 Jutr1. t\ n••ces~~l'Ío
llcndcr uma viágem lon~:~. · •li~pendios:~ e de que em lndns ns e111ergeucin~ c vícls,itudes da
5~crillcin~, IJ is~o ris vezes em e>l:ido de ml1:1U· vid11 (JUiolicn elle vt>jn ~··mp!'C iWI'nnlido u belll·
tnd11. VtlllJJce ! e~tar, o soccgo o fcl:cillmlc de I•CSStous, IJUll lhe
A ajuda de.custo, que llle é .. rbitrad:J, é I(U<~si ~~o t;ito hlliüuuncnl~ cm·1os. n m~t~orislrado quo
sempre insumcienle,·nuo cllcg::t na tnainria tios t.em ·força dé v<,Jirnde, integTid~Hb de con-
cn,;os 1!31':1 cobrir lltn lllrço d.n~ tle~1wza" I ~()iencíll e CtHJr·gia tJ,, u~pirilo resiste 3 dt•speilo
Seudo vor is~o fot·çndo a coulrnhh• cmpresti- ti.~ llldo, u sut1 J'esi~tencitl li tnnto muis f111'lll e
mos na triste ce•·teza de não po•lm· pag:~r ; ott cnerg-i•~u, !fl'õllito ninior c u viokucia, ou a
recebenlUxílios e r~wores, qu~ ll;,o se comp(l- . inJnsliç<~, <Jue. o ~meaec r~.rit·, ~ão ~Iio ns
deceru com sun dignidade. (.4.poilrdos.) cnntrnried:~dcs da l·ith puiJ\ko, fjlll' o aenbru·
E não ·11~~ meio lermo, ou o .i ui?. so ~ltbmelto, nhum, 11105; si <•ll'nV<:7. delln~ cHc ClJXcrg:• o
c aceita n l't!moç~o, {\LI~ é obrigaloria, ou ha tle inl'ormnio c d·~sgr:u.:a de sua Jruuilia, enL;io
v~r suctificndo todo o ~cn t•:•ssado e rutnro de podcrri não cahir, poder~ rc~istit· ~~ dcspe11o de
m:~gi~lrodo ! ! · . Indo, m:•~ ~~~" resi~teueiu ti n reo-i>tenein do
Assim lambem, qu~tllo á liomençiio de tlo~ctn- dcs•:-pel'O ! ! O magi~lrado não é. um ente
bargndur·, o jlliZ Jnidc prcl'crir eontinnat• na privilegi;Ldo, ü. sujeito :is fr:•rJUc:z.?.s humntws,
comarCII, pnrtJUnnto em :olguns cMos e~~:1 a má c•.lur:.çiin e aos lll•us cxcmlllos ole cor·
nomeaçüoJ J•óde lhe trncr sncrj. cios c desv:m- l'UI~ç~io; r.timprc, JlOis, t[Uo ~ lei Jb" I!Rl'.nnl:l a
Wgtlus idenliCu$. . · . . .. probidod•1, eut Jugnt do CX[JOI·a a perig-os, e
Tudos ~abcm quanto lêm sido (ll'rjudi•~ir.cs lhe pt'••tc•j:• ~ indnpcudencia contril a ~cl'iio tlo
para muitos ma:;i~tr~tlos as nomcrçue:; de des- govurno. (1lpob.d1Js.) •
9'!1hDtg3~ur•·s JI~I'P ~luto Gros~o e .Gor3z; nws E', pois, indi~]J(!ma\'d como garanlia <t~ indc·
nao pree~1;unws Jl' luo longe: svcrlllt·los scm!l- pendeucia du mn).dstrndo prutltJI'eion~t·-ll!e 'l'en-
. llwnles lt:m cau.•a~o a nomea~So de. d~~eu·~~ur· einumlos rci!:nltt 1·es.
p::1dorcs P<H'll rcl;o(iOl'S de outras p1 OI'IIWt:1S. 1nrlll -~- _.__ · .· . ,_ .1
é rol~livo · n nomea~,iio de dcsemb: 1ru·udut' c um :')IJI "' _uece~s:ttiO t~1~1uen~ que, angmcnlauos
~CC(l~SO ~ lJUl'l(llllO em l'C"I'O ê Ul~J~I gnllldü OS YCHCiffit'll~OS, SC CXlll:~g~HSSCJIJ ~S l'llS::l> CDlliO
nmt3gém; mns snc~rde as ,:fzc~ lltHl 0 juiz licn olltolum .. n~os P:!'~a o J lliZ, se.ndo lll'l:ec:'d.ndlls
pl'ejudiC<Jdo com 0 ~ccesso, se 111 que •·c~nlle como rend,• do E~t~do, p~rlJUC e meno, decente
. vaut~gem .11ara 11 ~rhnoni;;lt':'.CJ~o da jn~ti~a. c IIOU.c~. dcl'oroso. ~I ~te o JUl:~ ~u ,,moull'~!·O_ em
E'. p1·ec 180 po 1s gar:mhr no Ju:wistr;~do n qne ~':·'gna de,Jl".chos e S.JJILnr;.os, de~td1ndo
ma cslabtlii.l;,de n~ ,~omnrca, dt•sd l! 'iÜe nJu lhe dos dlrt'JlOs dos llHiutl:,us, e.~tcnda:t m:JO l'nrn
convier accHrtra prumoçuo ;1 en!J·uncla mpcriut· rcct·ber ~ • ~portula.como p:og~ do seu LruiJ~ttho!
ou o accesso ~.:!. • instanda. O Sn. FttJ,:tns:-E' uma lmmiHI:u~:,o.
Qun a [Ir! m•çfto.tluer o :•ccc~M. tl um brnc- 0 Sn. MEmA nil YA~C<'X~I'Lf.O$:-E' umn htt-
llcio, ma,; t\ b ·IH sal)1dn e YCl'd<tdcit·o o nxiotmt:
im;ito 11011 dat 111 • 11e1w ci•mt. milh:oç:in, cuwo bu111 di1. o .llll'U no!Jt•c coJI,•gn; é
A lei cretlu, li r:eJ'lO, 3· lll'Omoção c 0 :~cces::o pou~o tle··oHte o ptHlCtJ tlo!t'Oroso; st•j:uu ~~~cu~ ta:;
0 :t.~ iusl:m•·•n. cumo .· henelh~io para 0 111 ~>gi::· uncll:odaol3~ p:u·a o lhl<~do; nenhu111 intert•~~c,
trndo ; m:~s detxol-o- ha dn ser, dc~d·· .qtl~ ~'' Jlellhum:• l'td~\~ào devo existir t:nll'l~ r• m"goisll'~do
m:1gistrpdo truuxeJ' pt·ej uiw, 0 lhe st•ja nwis e ~çns jurisdíl't:io:lao~os,~cnilo U$ dt! (Ir• ri~ l!j 11it.;
'(UllllljO~u conlhtuar no \'ara de tliroitn. :~ •·ectllntwnsn c pog·u IJclo sc11 t:'3iJillho su•
N:io pret<'ndn Pl'"i>úl' :i c:•n~:u·o 11111 projoclo meutc dtlYI!\'S[JCl':ll' da nnç;·,o, ttttc lht: dt!lt•gon
de ot·ga1111.a9ilo d:• magistratit •a o•·azilt•im. E~se o vodcl' de jLtig:Jr.
trniJalho, alem de ~ua. hnpot'lancia, oll'i'L'Illle·do Assim regni<JI'Í~n•los· os \'cncimomtos. ~egundo
Jlrol'ident:ias c d(lmauda destJetn~, l)llll nãn $o'i 3 e:•k(.!;OJ'itt, ~cgundo ~s illl'l:•nci:i~. dl'\'o d~s:lp
si as :•ctnn•:s tit'cítm~tnnci~s lln~ncetrns tio p;1iz pa1·eccr tmniH'Iil uma gr:mdo nnomalia fJUC
[l~rmtltellL. l'~i~tt·, u qne t:uustituo lllll Vlll'll~deil·ll llloSUI'dO,
umu boa c venl:Ldcil•a oJ'g:nniz~J«,fio tln e ú :- «lll!l ttlll juiz d;1 Jues1110 ontrnnci~t, da
l>tll'll
magislt'illura é necessario. em pt•im~it· .. "lng-UI', IIJ~~ma lllcalillttllt!, ITCcba v..:ncimon los ll'es !'!
como disse, pl·ovidondn,· com loodn u sc\'~rid:odo r111:1tro:• \'t'1.l'S snt•eriu re~
aos de outros coUog:•s.
n respeito d;~ prin~1~írn inn:.<lhhlf!l; ê l:nnbem .r~ht sntwt·int·•.·~ :..o:~
dos magislr~ulos tl.ü :t." iu:
UC('CS>ario :JCUUteJM• OS Íii!CI'o:~~OS t\o~ :1o;1gfs- >l1111ria, (..1/JGÍ<:clfl.\'.)
tra<Jos,lol'llnnllomais vntll:•.io~n~ o~ \· t·lll'ilm•lllOSo qu•• fJUt•t·tli7.1'i'l.llll.illiz 3Co.~umnln.udo eon1o~,
<]IICl ]lcr·eh"m· l;mto j13l':t •.1s tlt: i." «.'t•mr• pnrn
fazc.-Julo l'•·onotuias, nil<ptirilltlu <tlt.\ fortuna,
to~ tl<! 2." instanda. iuclu~ivP 11 ~ mini~tnos 1l<! ljlltliHlo os oulro.' virem IHI incli!(l'm'i:t e lJ:t
~UJ!.I'cmotribunal du justi~a. pul;n'l.tl 'f u que •lHCJ' diwr um j 11iz tlu .J. • in-
E' nma ()Ondi•:ilo ilirlispcnsllvcl IHil'~ ~ imlo· .~burla !'ercolwndo YliiiCÍIIll'llhl~ duas e tt'l's
JJOttdenci:~ N>llocnr o mngislrml•J l'ln llO:<Í(i:'o de YCY.cs m~is •lo quo fiCl'COI.Ic lltn jui7. rJe 2." in·
vc•· sempr~ ~tlranlido o rutnro 1k ~u~ fmnili~, st:uwit1? (AfJOi(f(/u~. l Bnsla c~HI llliUIIIalin rmra
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 27/01/2015 11:49 + Pág ina 6 de 2 1
mostr<~r ~uanto· t! imper-leila c ddcílnosa a OI'· quaes s5o 3(!Ucllcs que tem concort·ído pnrn rai·
gatliznçãa LI e nossa maglstrnturn. · ·slmt· o >ystema .eloltoral1 Sí o numero desses
Oulr:1s Jll'ovhlcncias, <IUC dcvium se1· ndo- é tãr1 limitado, a incompatibilidado de~dc que
Jlln\l~s na organi~nçiio .lia 111~g-i;tmtur:1 e1'am :- não aUiugo nos outros, nenhum resultado poda
extinc~õ.o dos juizes munioip3cs. crcnç5o de oll'erecel·, nenhumn vantagem ddla rcmlla, por
juizos de rtir~ito tior termos, crcai;iio de relu· quanto clla ufi.o exclue ljUe outros, Prnllor<l oiío
ções nas capitaos dos províncias, e nlan~amento sejam· cunditlatos, continuem a intervir na elei·
da jurisdicçao e :llçadn dos juizes de p~z : ~110. (.lpa,·tcs.)
assim teríamos O jUÍll de. par. UO (lDl'CI!hia, Ó Em quanto nno me pro,·nrcnl, que são os
juiz de direito no termo ou na c()marcn, a re- poneos magistr~dos repreHmLanLes do paiz no
lal}~o nn pro'iincia. e deste morlo 11cnl'in llcm parlnmeulo, qnn têm conoot·r~do pnrn falsear o
organizada c bem constilLlida a magi~tr:.tur~ syst•mM, nuda ter5o conseguido eontr~ a minha
vitalicin 'da Constituição, em proveito dn bo~ c [ll'OIJosi~iio. (Jpartea .) . .. . .•
regular administração d:1 justiça·. ~cnhores, 'a incompatibilidade aiJ~oluta nem
O governo dini, si o paiz se :tclln em condi· tt(Jl'OI'eitn a lJUreza do systema eleitorul, nem
c;ües financeiras de ,poder adoptnl-n.·Entre- prejudica pel~ inl<!l'inidade de que tanto se tem
tnnto, cnm[H'c desde J:i estnbelece1·, como JlfO· VI'OCUl'<Jdo f:1zcr c:Jilednl ! ·
curo _com o proj~clo qu~ ollereço, garautins Sondo, corun jli dcmonstt·ei, muito limilado o
para 1ndep••ndencm dn .JlllZ. . · numero 1!<~ juize'- r~lie vem l10 Jlarlamento, nSo é
D<! pr1ssagem rlirci ~ind:1, C]llC evnstituidn a cerhmente ·n int('I'JUidndc de poueos P. por pouco
mngistr·atm·~ nas condi~utJS indic~1d~\~ s.~1·i:1 lnl- letnpo rtnc púdlJ .JHI!judicar a ndministt·ação da
ycz t:onveniente mlopt~I'·Sil a illcomt'allbíli(l~dc justic:J;alt!m de I]UO,essa interinidade eVantajosa•
nb>olnln t:io nprcgonda e promavi:la lJOL' muitos mente compensada pelo~ sel'Viço~. que prestam
dos nobres deputndos. (Apat·tes.) como r·ept•,;selli:Int~s do p11i~·J1J)()iatl,J.t.) .
Nüo ·sou npologi,;tn das incomtl~·tihiliuatlus A respetto de U\r.ompolllitliLinde [lnrecc-mc
absolntns,c menos aind11 com il cxcetll:llo odiusn suficiente o que so ncho esL:Jbelccido nos lois
p~ra uma ch~sc. \fi gentes.
Em um p:tiznovo, onde ha nocessi•lailc de As inlel'initlndes so dão conslnutcmenle
aproveitar o merecimento,o t:Jlenlo e n~ halJitita• larga e~C!Ila IJOr motivos di,•ersos e sem com·
e:n
!'Õcs, não me p~rece legitimo que se prive •h pensaçiio algumn,.e nem é possível 1wilal-as,
interven~:ão nos :tltos nogocins do paiz ll uma cntrehJnlo ~ão invocadas como prclell.to paro a
clns~e Ivo im[!Orl~nto como a m:lgistt·~tui·a. incompatibilid~de ab~oluta ! Fique meia duzin
(Ncio apd•ul,·s~)N~o rollo P••r mim, que sou de de juizes privados llo dil·cilo de ser eleito, e
todos o menos digno. (Não r.poindo.t.) tudo cst:'L l'emediud<i I
}bs, por is~o me~ mo que sou magislrndo, cor·
re·me o dove1· ... 0 S11. FmllT.\S COUTINHO dti Ulll aparto.
o Sll. TUEODOII!i:TO Solim: -v. rü. e ltltl dos pntibilidn(le 0 Sn. 1\[EinA DI> VASCONCELLOS :-Na incom•
magistrados mais di~lincLüS C honr~ a cla~se. tag~m iluportantc; absoluta eu só reconheço uma vun·
(Apoiados. ) . mas para que ella S() veri·
fi(lUC ~CI'ia ucccs~nrio orgúniznr primcil·amente
O Sn. llh:tnA ns VA~coNCBLLos:.,-Obrigndo. E' sob mdhor<·s bn8es a tllogistrntura garnntin•lo
meu dever propu~n;1r pt•lo.s inl~resses da ma· nos mugrstrndo;; vantagens, do .qu1~ se ~ch~m
gistrnturn liio abmd<Jnndn, o cujo ftlluro ó t~o privndo$, (Apoiadaa .) · .
prccarlo. · · · bem, o~sim reconheelim ·lodos; !'Diretan •
Não soi onde "possa ·cstnr n vantagem dn in· lo Pois prcsentcnll\nte tcm·S() promovidó com em-
compnlibllidndo absoluta com refercncin á libcr- penho :1 iucom]mtibilidade nbsolula como mo·
dnda o gnrantin do voto, . . tlidn de sntvat<:1o, deixando·sl!, por~m.o mogis·
O Sn. UonnLt>IIO DANT.\s:- Exista e grande. tt•ado na~ mcsmns eondiçu<'S desftlVOra\·els em
0 Sn, 1\lEil\A. DE VASJ.:ONCEL~QS :.,..,E:;,istc, diz O que se uchn. Estabeleça~se, si querem, o incom·
nobre collcgn; runs ~m l]lte e 1~01110 ~E' limita· p;Jtii.JiliLindo nbsolnt3, ma~ colloqutJ-~e o mngls·
dissimo o numet·o dos mogHrado~, que pelo tr~do em utelllor,•s condições do garantia, inde•
SC\U merecimento süo eleitos represeulantcs da pendencia, 11 cstnbilidndL•, se lhe ~to.rnnttl.m os
nação j mos esses, fo~·a-sc·lhcs justi~n. ~ão os l'Ct~lll'sos de suiJ~isle.nda economtcn, por&m
muis illu~u·es o disLilt~I'•~. twrlenr~em· uo numero cominodn, dccoutc c comli~iia coill sua posição
dalJUolles IJUll, nn J?bra~c ([o Hlustrndo ex- (a}JDiadoH), pill'IJnnnlo a ma1or v:mlngem que se
ministro d~ justi~n, ~onstitlWill uma brilh:mt~ illlVIl csparnr dn incon1pa1ibilidade o obrigar
exccpç~1o; cssr1s poucos escolhidos nem ~am•ill· o juiz n dedit:nr-se so e exclusivamente ú.
cam sua independenci~ nem sun pro1Jid:1de por sua profissão, niio uistrnhindo-sc com outros
~mbiç'ües pnrLidai'i:Js, ne1n t~o pouco são instrn- negodo~, api'uveitando todo seu tempo para o
mcnl\>~ n~ts miio~ du govt~rno. estudo rio 'di1·cilo [JDI'n pode!' illusu·nr-se e nobi·
Nã•1 é [Jos~ivel iln[lcctir quú o jniz tenha poli- lit:Jr-~o no exerci cio de sl\n prollssiio pelos seus
tic~, neu1 exigir tJUC ~ejn imlifft~t•t•nlu nos lll.'go· julgados e U~CI'Í[JIOS,
cio~ publico~ do ~cu paiz ; o juiz nfto G algum O Sn. l!'nEt'rAs Coll1'tNno~- Apoiado.
nnachol'cta ~em interesses na ~ocicd:ldll, ~~m O Sn. MttrnA 010: VAsco:scELt.os:-1\fns, eomo
illeas nem princípios, incapaz llll 11:1\riotilimo consog·uir·S!l acLlwlmcntJJ csso t•osullndo, si o
(a,a,·tes. )., . · juir. em ger~lnfLo tem recll!'~o~ pnl'll se pt'O'ft'l' do
D'enlre os ·Inag·istJ·odos que por seus mereci· liVI'OS iudispt·nsuveis t Algun~ conheço, c níio
mentos· se tem c!tJvado a re!lrescn!UI' o p.1iz sii.oponcos, quo não podom po~suir uma cstmlle
. 'l'olllQ m.-2~.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:49+ Pág ina 7 de 21
de meia duzia de livros! Desde que a incompa· coulrar:!o r3cilmente juizes, c1ue ilceitcrn a no·
t!bílidade fere t~o de. frente o magist1·ado (apcll'· m~;•ç~o. c cessará; como muito convúm, o terror
tes} corlando·lhll todas as n~pirnçu~s da vida e o medo pelo ncccsso .n essns re[3r:ucs. .
publica c politicn, são Intuitivos os .males e in- · O numct·o de desembargadores do algumas
con\'enientes que della rcsullmn em prejuiz:o relac;iies, que se com~~üe de Cíneo e sele membros
da cbsse e de sou futuro. · é tnsuillei!!nle pam regularidade do serviço. Nas
Niio é occasiiio de prolongar essa discussão. rela~õc~ de cinco membros o presidente não vota,
O meu filll é justHicar o projeclo que ofl'ereço. o procurador da corô:~ é impedido na mBtoria
Deve sef garanlida ao magistrado a estabili· dos feitos, !ka pots . o tribuna I reduzido n Ires
dade em sun comnt·cn., podtJndo renunciar a juizes certos, o que é contra n lei e bo~ ndml·
remtlção por Dccesso, ou promoção á 2. • instan- nist1·a~ão d:1 jnstiç~; nos julgMnentos dos ag·
oia. graYos nem ~o menos é permit&ido o sorteio,
A este re~peilo ha ainda um abuso que de~·c que a lei exige. Iguacs inconvenientes se tem
l!er remedia.do.Succedo muilas vezes que o ma- veri!icado·nas relações de sele membros.
. gistrado, que occupn o primeiro lugar da lista O Sn. FilEI u.s ;....-E [Jor isso silo chamados os
ilos lõ, deixa de ser nomeado desembarp:ador juizes de direito. · ·
, por muito~ anuo~ e á~ vezes por toda sua v.h!3.
Entend()Que essn exclusão envolve uma ano- . 0 Sn. 1\IEnü DE VASCOl'iCELLOs;-E' Ycrda4e,
malia ou abuso. . . . constnntctll ente os juizes de direito· da capitní,
0 Sn. SILVEIRA DE SOUZA:-N~O ka abUsO, e
e do interior cstiio com exercicio nn relaptio, e
de lei. as t•espectivas varas n~s interinidades. E pre·
ciso que estes tribunaes sejam constituídos de
0 SR. MEtn~- DE YASCONCel.L05:- ••• que deve maneira que s3tisfnçnm as necessidades do ser·
aer e-vitado. O abuso pódn cslnr lnnto na vio- viço [JUlJlico, sem per·turbar a administr:açi'io da
laçüo da l~i, como na sua mó npplic:~ç:o, n lei jnsliçn ua L• instoucin. (Ap~iado~.)
nesle caso e mal appHcatla. O magistrado, que E' prer.I~G, l}l)iS, ~CDUielar ·esiCS IDCOUVC·
occupa na lisln o primeiro lugar e que é e1.:· nientes; ~neces::arioque css~s rel:1çües tenham
eluido,óu é um mngt~ll·ado dislincto e lem direito O DlllUP.rO de dcscmb~rg~dor•es sumcienteS pnr:l
ao accesso, ou é um mngistrndo mão e não tem o lrabnlho r~gulnr sem !l1'4,ljuiz:o das partes c da
merecimento. No pt·imairo caso n cxclmão justiça. Trlbunnes sem essas garantias são insti.
envolve uma gr~ve iujustiçn, no segundo en· tui~ões dt!feiluosns. Proponho, pois, q.ne as reln·
Tolve humilhnt;iio pora o juiz em prejuir.o d3 ções de Goyaz o Mato (~ro;;so tenham. em vez de
administraçi\o dt1 j ustiç~ ~ cinco, sete membros, u que as relat;ões dt> ::;ele,
O exerciclo de um juiz mâo conscrvadn na r.omo ns de ouro Preto. Porto Alegre, S. P~nlo~
COinarca é maiS prcjUdJeiUI. dO QllC UO tribuno! Fortalcn, Belém e S. Luiz, tenham nove mem.
da relaç~o. hros.
Como juiz d~ direito, seu voto é ueci · Adopto ainda uma oulrn Pl"oTidcncia a res•
stvo, ellc julga c decide ind!vidunlmenle, por· peito d11:1juda de custo. A njud:t de ensto para
tanto ou scj:~ corrompido e viciado, ou igno· os magistrados é regulada pelo dec.reto de Julho
rmte o inepLo, a ju~tiça em su~s mflos será sem- de 1850, c por uma tallella insulllcient!l c de··
pre sncrillenda ; na l'el~Ção, porém, nuo serú feíluo~n. O juiz de direito de primeira nomeaç~o
ossim, porqlle seu voto será vencido pel~ mnlo· nua tem ajudn do cu~to. E' um" injustiçn, porque
ria, na rlllaçào ou elle se corrige e nprendc com aquulles que roccllem esta noment;"50 tlim q uns!
o &:templo c pratica de seus collcgas, ou se nul· StJitlPl'(l famiHa c r~zcm g\'3ndes despezas de
linco, e assim, si niio pt!der fu1.cr o bem, n:io vi3gcm, e"nlretanto que o juiz municip1•l, guasi
J?Oderti fazer sempro o mal, a justiç:t não sera sempre ~em aquellcs encorgos, tem ~jlldll. de
tnfatlivelmente sacrificn\1{1 por eBc. custo.
A justiça e a mornl s~mpre lucram com a sun O SR. FnEnAs:-E primeiro estabelecimento.
promoção, quer o mngi!lrado sPja bom, querei!~
sejn m:lo; o portanto desde que clle oceupar O Sn. ~[tinA DE YAscoi!CELtos:-E. eotno !liz
por dnco vezes o pri!lleiro lugar·nn listn do~ o nobre dei•Uiodo, umn qnnntio p~1ril primeiro
quinze, deve ter direito n nomençiio de düsem- esUl.bclccimento. O empregado de fnteodn e os
llargodor. mililnrüs quando sfio r~movidos, tem gnrnntidos
· Tem sido difficil cocouwar-s!l juiz que nc1~itc tod~s as des~ewu]t~ y.ingom, ..eao.me&mo tempo ··-·· ··
a nomeação de desemL:IJ'gador pnraas L'el:~~ões de v1,ríiüei'rocsllillclecimcnto; o juiz de direito no
Goyai e ~rato Grollso; a nomeaçiio para essas rdn- caso t1ue llgurci, n~o leu1 o menor nuxilio pe·
çiles é gerolmcnle r~pudialla, lodos :~ procnro111 cuuinrio. . ·
&vitnr. e os que n!innl aceitam for~adamente, é No caso de remoção por ~ccesso, o juiz de
com a firme rcsolnçüo de serem removillos o direito t(Jill uma nittda de cuslo muito iusigni·
mnis breve 110~sinl, e quando niio conseguem íicnnlc, o nadn rccrbe rwrn primeiro estnbelcci-
a remoçiio reli~3m·Sllcom licenç:~; t< preci:<t>, !JUe mcnto l c :Jind:1 a~sim, nilo tem direito :1 ~!Jn,
cosse esse estado de cou ~ as (t tpoiudo.~) ; p~nti~~o quundo u di$!DI1cln entre a suo coman·n, c uquellr~
e neec~snrio que se om.·rcç:•m yantngcns ,1os l>:•ra onde é removido, e inferí"L" a õO le~uus·.
deseml.mrgatlores dessa~ rr ln~·iíos. E11tendo que ~e deve coulPmiJior nn :tJUdn do
No projeclo est~bdeço lJUe nos desemb~rga custo os .luizes de primeira numençlío, e uc:ÜMr
dores de Goya' ou Maio Grosso S(·j~ cont:•d~ p:trn. com a excep~'i'o quauto ú di~tanciu menor de fiO
sua untignilbde a terça parte do tempo de sell Je~uns.
exercido, e_que porecbnm :1 gralitlcaç:io do um Ent~ndo lnlnbcm que aos desembargadores
!lonto de réts por nnno; por essa fol'mn se cn· deve ~er Drbitrada t~juda de custo, qunndo li·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:49 + Pág ina 8 de 21
Sinto que tal rcl:liorin n::n foss<' pn!Jiicarlo Son da opposkiio. e os n01lrcs depul:tdn> .-:,o
entre o;: nnnexos uu relnlorio.ol:t agricnllun: I! sempre a consiu 'f31' t dn~ a;: minltas
iucliu:~t.I•Js
nm trabnlho lumino5L', qut• mo>tr<i ;, to. ia, 111?, ,,iJ,,·,Tn,-u,,s t'OntoJ o
re>U:I t~tlo doJ ·um ,;\'slcrn~
•J LW os \·apares am·~l'irat!l.l> [tO'lcm f tu~ de:~ r no ,[,: hos:ilidad,~ [,n:ptwml'~ mo~ditaun, c COtÚ:dlido
Jlút'ILJ de 5. Luiz, tllle c;sc tlOl'lO e mnis. n!JI'i;..:2d0 no inttlito tà' <ómo•ate d~, por tudo:<. meios e por
que o ue Pern~ml,nco, e ·qnt) coutinú<L a ~t:r .todos os llltJI.lotS. r: 111b~r~ç~r ú \'itb do gonrno.
frequentado por no,·ios de g·ran<l<~ cal:1dn. 0 ~R. l!O!n',\ DE AR ,\UJO :-N;io 3{1lli~do; Essa
Desde i•i (],•clam t (llC não. me parece ui procc- desc•onliano::~.oi infllotd:~tln. ·
!lentes as olJjer-•:iJes da companbi:t, biiscados en1
oiJgel'\"iiÇÕes rlo l\T,mdwz, rpw e,:ct'o!n~u por O Sn. Flt~IT.\.5 Coutt:'\110 :-0 twbre ministro
informtl~Ões, vi~ lo !;nl1\o nnnc01. foi nn M~nnllr:io. lb ;tgriw!tut·n. qn:mrlo so rcrct'ill ;i colonisnção,
O Sr. Bar~o de Tcll·,i refuta r abal mente lfin ~""'!'~-~Nu que .o [ll'n>am•-mto do . governo ura
repetid~s ~llcg~çüc~. e allt'CS~nta· oiJset'nlt·ucs -'Gtll:u·rom todn a in\l:t'I"On<;iio oillciiil em a.;-
nor:1~ ~"llmito lfi'OC'Cdcntc'S": ··· · · ... · sumpto ~to tnl nat\lro:,a. :\le ·parece fJLtc o go-
A collliJanhia alllei'icunn, !Jl!el'oudo ohrignr- \"t'l'llO ~llJ r~rt<J liOUIO [Jt•llSiliJC!ll.
uo~ :i dC>faZCI" iii]UÍIJ<J flllt' liWIIlOS O ill\110 [~<!;·
(Juem r)!tH•r\·:u· il cort!nte do illlmkraçiio (!Llll
sauo, o •JltlJ lc:.n por l'ulldillflt'lltn 11~<) >Ó l't int~ ne;l•!> ultim'l:< to:mp.,, ~e tom enC;tminh.,dn p~ra
i'(S~c publk·n CO!I\O O$ ~onsclh ~~ •la sciend~, o .no~:;o p:11z. 1:<~ 1l o~ Yer •IUo) e! la ó I"Ql'liadei·
mo~tra um:r ln~istcncia fl!ll' no< oLJI'i).!·nr;'ln ullwr r:wll~iltc eXJlLHllnn•·a. !:.~ceb~mos por mcz :! :1
ji:IJ'l a Jli'O[lO.'lil I'Jll t! 1!0~ fa7. Htilil COIII(lallhi;, dO :~.000 illl!t.i."r:ttl:e,:, ,, .i :d;<o •llW foi ~e:uclhant~
C~nHHL:i. 1ptc ·se ohrigtl. ~ern nlni.,~r snb\'C11~!~1o, a la·!\o .q•to). ü..tL':'II!i n;'n o a\'"i~'l •:xpct!ido pdo
ft~Zel' C~eala [IOr tod~)~ oS po~lO~ tll.. t'õllll'illO ~jü<' noiJt•e mini<ttoJ :la ng-;·knlltlra, dl'd3ra:alo qrte o
temo~ cnm a t'Dml'·:whia do, Nt:ll'- \'o r\.::, c que g"OI"<'l'arJ lltlO u:n·i~ lll:li.< lltl1 •·eitil p~t1'~ dil'<!Cln.•
no.< IHu>ll'il a IJOa \·ontu.lu do gnro·rno u•' C;1n,,. .tneat!' ~ol i cit-~r- du (·~tr~n1geir•J IJra,~~os~· de que
aliú~ tanto 1\:ll'•~t:C!Iltl:-:..
d:i, a[(CI';lt!u=) su~:; t~ri!':t; C•llll rcla~:'lo :111 ~"~u·
e:u· o ou!ros-,!!t..lo iH. ~ro$ que expnrt~~ruus. . Ih, p.ol;rr:.' o ·ne;tc a\·i~~' t~rn ponto que n~o
E' lli)Co'~>:il'Íl) nn;) ÍJZOl' lllll IIOJt JM,,SI/IllOS IW- Jtc:m ex:'tiClt•) c. o;u d<'sQJ:Irl:l ~allct' de ({llll modo
~el'a cllc ent0no.lnlo [l~lo g-row1·n,,,
Iml th:s.<a hbtori;l l~Ollll':J o [101'10 d<J ,\I:rr;lalrãl),
llequeil'o, poi:;, que >o.'io \)llt clltli:l en\·ia•lo :i Com ei_J'eito, ~''g'ltn:lo ô qUt) llcoll re"''h'ido,
esta eamar~, ~11111 do ~cr pra~onlü. :.i comrHis,:5o nada m:us :<c u':spetl,J ,l rá com 11 imtJLJl't:lt:fio de
1\'Spccti\·~, n t•chttol'io do 81' •. lbi'ÜO elo• T~lfo'·, c,;Jono,: ;, p•ll'•'m a respeito d;1s •ltl:lnti:t~ que e
:iccrcn il11s ~oiJLiag,•n.s ,; r~fladt.lau~ d·.' porto ele l,ICCOs.;:l.l'lO ga:'l:ll' CO!Il •J lt':tnStlül'loJ (jUO deJlcs,
:-;. J,uiz olo lll:li'31Íh:'t•J. oo: jii'C-:I>O faler·sc do~ l'o'rto;. e:n qne de:>·
en\IHtrci1m, pnm os pontns a ;rae s,~ diric::.·m; o
\'em ü n\c::3. é lido ~~ n]lpru,·at.[() o sc~uint · :rviso do Sr. minisll'O da W!l'i~altllra nml:~ es.
t~h !e~e de p osili\'ú. -
Req,wrimeuto Vou. portalllo,lil7.er amrcqucrim~nto ao nouro
• n''f{llCii'O que :'<! JIC~:l ~O !.:úYé i'IIO coi[JÍtl d11
ministro da agt·iculttu·n a ,-~r se dt)scubro o
relato1·iu do D,1r~•J de 'l'l'lrê c tia t'ommi~>:lo qac pensnnwnto qne lum 8. Ex. :\c~rcu du nwtcriu,
ultiln:nncnle ~nndtlU o [l\ll'll' dl! :\ht·anh:ill.- nn fl"L'Itl a t{llc u1e •·ciiro.
Jot!qtÚ'Ill S~t·m. • _Acho f<IZl'a,·el ({lle o ,;o1·errt<J se lwbilih' ft
llal) uw1s ·:;oiJrCé'arl'e;:-:tr o5 cnrre,: [Jtthl.i.c0o c·om
O !!Ir. F••eitu~ Coutinho : - St'. despei.~S. rJlle ctnmais ou 111enos te<1:po lleix:n;iio
1Jl'C$irlenl<•, ~iall.l !JlW n:1o t'stcja na o':1s:• n lllllm: de s,•r llllJl<!l'tüsa:;; m:1:<p.1ra che;rur n cs~e bel! o
ntiuislrLl da ug"l'i,•nltut·;~, p ,,. ttHHJl<l era r'"" r.:,ttlt; ,dü e mi~tcr ofU<.' :1 itJid;tlip individual
S. Ex. •jltc l'ltllcs~jar:~ ,.,,il\"l'l'"~'r lwjL'. >C .illl'i!llllnt "''·'~~ ~o_,n·i,;o, org~nizan1lo l'•)lll(Hl•
Emuut dos tli:H da l'l'L'>Oillc•·s,•,:,:~·w,,.> ilht<lt'c nlua,: ou 115> ·~l:li·.u,J; '[lle st• eu~·~rTe:;uem oJe pr<J·
•léplllntlo pcln pl'U\"ind~ o!o ~~~ : ,irilo .Santo. ,, POl't~llllW_l' <lO~ eo1!oa,·.s o; nwos ~ os clentenr"~
:jr, ll<.~rta de ,\r~ ui·'· l~v~uton-~;·p:1ra r~\'lum: 11 · n~c~>>:·rto>, p~r~ ·•lllé ~~. ,.n,·amruhem e •~ di·
~OUII':t ~ ~itun~·;iO !lt-jilOt':l\"1.'[ t'IU l]Ur IJ~SI<i t'Í. ri,Jalll c lU lllll piliZ C)ll<.' na o COI~be~l'lll, U•.' lliiJdO
llau,• ~e ~elia1·ntn \'at·ius inHni '' l':wte>, os •tiL"<'.<. ~ fl"· len'm setts bra•;l':' S1.'r: uttlr:-ado;, ~om nm·
lt~ pútll'•' cft,';;mJ,,~ do' l~uro•pa7 11 ~,, tinltilll\ IN'lLl lla:~·ra p:1r~ •·,l.ll!S e [.lt!!'il 1:1JS. :
l'arn ~,, abri):~rom ,...,nlr~ ''" l'i):Drc·.~ do ll'llll'~'- 0:.• ll'-'Pllihtl'~l Ar:.!'~ntnw,.fl\<1! ctt•J com~ C<'l'lo
.. S. EX·. l'oi feliz poJ·•pwnlo ,, nvlom ··mírli-<!l·~· ~~ajtlwn_l9l1;'o lll·~t.:·' : C;.nlll,lr:),o.m.lil ;"'l>n~]'Ltl>illuadc.
att~:nt.l,~n S..!lH tknt'(~l'(l ,·~ :' iW rct.:lrpn·w·ill . l . !l !'l.':l !Hll \IIJIIno a I \n~·· i'OI~ •rae ~~ p!ll~n-nl ~'êllll·
i'' .,,· . , , . ,
.1 ir) <lll~ 1<11 ll.l.'. I[U ..
..
.' .· ,' ·' . ' . .. . .
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ll'(l 1\1.~ )l~l'l'l'l' u:Hllli:l rfll $1'll \'ll t'~bulal'ILl, llil
n plol.t•.lt·~ ht•i•UI•Hra .\..1'8'\'!l ltll~. ,·ontr:t a·qnGI nü•' i'LHIC~\~
llll'lll\l llv 11< 11.>1',, III IJLI•ll'Cl :t;.!l'l•'lll!lll'a tl(tl'<.'~-·
llil \'t'7.C> !<'llltti 'Í•to.t l\ll'li\ILI:ll'l'lll·>0 :ll'L'U>:t<·\if•s
s:~ndo-,c Clll m~ndar cllli.J~•·ear t'HL um tt·;,ns- , tHo.'ll''" ju~ta:<. p0i.' ,, t:o:1.<id 1·n1 c:n. · mLÚtÔs
J•OI'I(.) :r;Jll-.:11,•:: o.'>lt'''o'g\'tl'u:' .t' f:~zcl·vs er•nrlu;~ir IJH1nl··>' tÍt:d,; :ltli:r:l!:lll;l de• illl•~ o IJt·nil.o ~o•:emo;
:l!l [lOlli•l ~ fJllt' >t' dCO:I!Il::\"illll. ['OI' !1\t•Í\1 d~ 1\\t.'Liio.[:l-' !.!:l'Cl•ht3~~ ~ ft\'((1)\l. a 1\imi-
Arrt·~1ito qw._~ .ai''u1 ~erl'l l~ln ft•liz ~·,~n~n t~ 1H1~~i.. nu ir t•~\lnXtlio...: t!_ll1;· [lt,'e:""~i:n-ll i-, .itntliigTtl~~ãn a{C
n·~hre o·• ·ll•··.~a. Jl. 'i'ljUnnl:• In,],, illlanto p:rrt, • d,·: qti" jh.tr :tlliiili> nc•:t!tnm:l iult't:Wnç~o Lll ~i:;
~111111. _•pr,• u:i'.' \"ÍW• l'll'l'lh'Íi'" tl•' ,:antilhtlt'jttllbo lt•itl,•ntkn •f li•' ,[,•\'in lt'i' •.'!ll m:tteria so.'lll..dlwntc.
;J~' ~-: l \ •'r:H'. I!'- lo;:l1 ~~I)!Hh"":nn:.Hh'. _I' Jwnl un\r:1 '; Mas IHilque pn~~·l•den. ~~~~iLn c~...:c t!·o~o·.:rn r' ~
COJ~~a 1W:1 tlc c,;p~r:u·. pot: !~~=.l tllh', rwla :tltil t!ilt- : l\ll't'flle ~lli a inici:~lh·a indidthtd t HiJOtt soiH'''
·:!,~\l' ,:~l.J~lt Y~.uho l·~~ltl .. 11l1.
j;\ 111'llH ul~·J~ lHllll.~ld\)~"1 ~i t.~~s·:l "t'll'l'r~l. c. L··•lll!T~.·g.lndo lllll:\ 11\l\\ P•'t"fW~na
nh·\L~-1 '•.~.~~~ fn.lmtn·ot]ol <'l1ill a ['c'lw ti,• l'~<'•.nnn - 1 ~0111111~ Lk c·•p lta•.~',CUil$o·~niu ncalllcl~r o~ ,,olo-
• ll 111.\1, I· {H•~».) 1nu~ que d:e;;:nn uo e~tt·:rn:;eiro ~outra t<Jun~ (tS
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 2 7/01/2015 11:49 + Pá gina 10 de 2 1
'I"~' l17.erm .. s.
ll noion) luinist 1·o ,Ji,,;,~·no~ q\\e, com •) >•·u
nu\'•J :;pteuw, tinlw p e•:• tnunu;~clu u,~,~~ ;P.r~
l
m"nlo'l' :• qanl >1•rno l'" nc•'" \i)J\Jo o>s ~~ e rilld~>s I ~ dt· J,tll10 1 t:.i.l. Es,05 <~l~arbm.•l.! s;·,a ~l?quente,;
i':n·;• pt·o·.:.•··~·· 'tlte o> colon'\' J~ ;.e rltn~em ex·
l'ontan<!:trn" Tl\f: para c:<t•: I:~tp<WlO, é lodll o ~s
f•H'ÇJ, scnhore>, !'~rei [l~ra :~lcon~ar do :;;:ovcrnrJ
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:49 + Pág ina 11 de 21
<·
Sessão . em lO de Julho ele. 1880, 170
Na (Jrovincia dn Ilio de. Janci•·o tcnHe feito ••m lorfo.o periodo da 3olvcrsidadc, nem conheço
rea eç~o; a n inlon:dlos vem cilcg-ando a noticia ningocn,-. m~i~ r!csintc~·essa_.do . Foi, pois, preciso
de demi~süc~ , L:11nen!o fJUC a pr-ovíncia do Hio, utn moiJI'O rnur to seno p~ra que erte deíxas5e
s~mpt·c d i~posta a ~uxi_liar os ~cus ain i:;os, lt•nhn a dirccçfio· tlo rmrtidu :.r.•·:~ • n<lquella loca·
stdo lrut''''3 com desrgunldadc, dcmittindo·se JiJade . ·
libcrnes dislinclos, servidores antigos uo pat·t ido
e sem pl_'Ctenções de q urilqucr cspecic, pnm os Os Sn.~ . 'i'nEoorneN Souro ~ G.lt.DINO o.\s
substllurr pot· ~Jull·os <JUC não derMn ainda N.tr.Es duo opartes. ·
arrhas d:t su:1 dodicaç5o, e até par<~ em nl"'uns ncgo~IJo-me, Sr; presidente, como liber~l
pot~ los cnh'egar a autoridade aos proprios au'ver· JlCias declnrações que fazem os honrados mem·
~lll' IOS. . bros de que nch:tm · se dis~ipados os motivos de
O Sn. SÁLllA.NnA M.uuliuo :-Isto qucl' . dizer desgostos que c.onset·vnvam· arrueile . ·cidadão
a~tafa!lo da direr:;ão do seu _ partido.
ncc ~ssidado de reorganização politico. do Im·
peno. Em outros pontos da .provincia tum havido
demissões, cUJas eo.usaa iguoro.e desejo ser in·
. O· Sn. FII ~DEntco. llE~O :-Tenho c·s perado pa· rormDdo pelo governo.
Clt:U\cuwnto a ·pruneu·a opporLunldadc para
externar as minfins queixas, pm•quc não e meu Smn nccessiàade · em Porntv todas as nutori·
proposilo ct·onr ·eml)u~ ços · :1 situ:~çiio libel'ltl. dad~s fot·am apeadas d~ seus' c:1rgos, e porque
Aproveito o cnsej u de estar -na tribuna para le· motiVo '!
Yal·a~ no conb.eelmento do nobre }Jresidento do Quando chegou n nolici:~ dos domissõo"s nquella
consclho,·quo pólio ignot·ar os golpes datlos, localidade () povo JevauLOil·so e pediu ~o juiz
c lalllbem porque de otltro modo seria cn ralt3r municl(lnl a sua int errcn~ão nara que o dele · .
ii lcnldude cjue devo a amigos com o~ quocs Lenho gado ros~e rt•iutegrado e rcsliluido ás ruucções do
luta~o d_ur:o~lle tanlus !'nuos, c C!UC Yejo Sem que fora exonerndo, mn~ o preaidculc da proYin·.
mott vo JUsllflclldo, rett rndos das (JOSiçües olll· cia respondeu M tclcgrommn do juiz municipal
ducs,- que alius tão diguomcnte occnpnvom . A qur, nllo sô mio rr.tirava as dcmissue~; ~omo não ·
·reacçiio, a dire~ão oUicial !Jtle so te m operado nn cedi~ :. imposi@o ·do turhulenlo~ . Er·n pot· de-
província do Rfo éhegou ao ponto de ;~Jf:osl:~r dns mui~ · dura a ex}lnmiio. N5o havia turbulentos;
-lutas (iolilil:as· um homem como o .c oronel Au· crnm membros de um-pa.rlitlo q_ue se npressav~m
g-usto Draml5o,·de Cantat;allo, que e um vorda- .n pedir a reparação de . UnHt iUJtlst iça ; c quando·
eiro mollclo do co-1·eligtonario dedicado (Ctpoit~ · tlv~ra.m resposln neg:.tiva no settJll~lo pedido,
<tos) ... em neto continuo o por unnnimidode, como bo·
0 ::iu. FREIT.\$ CoUTINI)I) : -E' um dos molho• omcnagcm ::10 seu co·rel • gioonri~>, Otel'!lm eleger
res membros do p:ortido llberaflnlciro. delegtldo de policia que tinha sido dcmltUdo,
presidente do direclol'io liberal daquella loc.:lli·
· O Sri. FR~D&Iuco REno : ~ ••• o modelo, (!UC dade, ·.
lodos JlfOClll'aVtlmos solléitos u:~ opposiçfio. .. . O Sn . FREirAS Covrx:-;tio :- Quo :~ntoridnd~l5 .
O Su .. 'l'usoounETo Souro: - ·Um dos libor11es foram nomeadas ?
mt~is llrmcs <tUe conheço, o que mais servi~os
tom · Jll'cswdo nscu t>nrlido ~om o maximo de· nomeadas, O Si. F1um~nxco. REGo :-As ~uiorid:~dcs
infelhment~, estl'ío d~~.nixo do in-
sint~r~~se. (.lJJartes.) . · tlnxo dos· consr.rvadorcs
Do,:o conllocor os ncgocios de minbu ·pJ-oVin· dnquclla localido.de.
cia e os ~eus homeus, com os qu~e 8 lenho No munici[Jio do Rio Cl~ro; foram demiiLidas
sem~JI'e estado em conlaclo. Felizmente não poidc as auloridadl.'S, c á freu!e dellas o d cl~gallo de
!Javcr· discot·duncin de opiniões a respeito drJ~ polici.1. ·
~crviço> lll\'ll\Ol'avci,; <tne em lodos os telli(JOS Por· uma circumstanciu .occasionol de CJUO
J•l'csl(IU à c:ntsa liLol·:•l () coronel AUl.lU~ Io no;; te momento · me reco!'do, quando onu•ei 111
lkaudão (uJJo_jatl·J~} , u folg-o · tlc tomar õaliculo · nlisctnbhla pl'oviucial da proviucia do Rio do Ia·
l'SS<t d~mou~ tru çitu !l~ geral a~sonlirn onlu, 1lOf· n~il' O , ·u em. unh1acle rc(lrcsentci álli o meu Jlat'·
<IWJ. e uma prova <lo rc.coulwcimenlo do seu tido, .UIIIU d:lS lll'imeil'aS Vt!Z ~. S (!UC tivo·de OCCU ·
partido, que o~l:•va <'Ol'lo não lhe f<tlt:tria com u par u tribnnu, foi pura Jl(\dir vrolecção, rcclarunl'
jus ti~a . (Apoiados. ) j ustamento em (avot• do~ nmigos libet·uos daquollu
: Ea·a. .(?r r.~ eis~ 1,~111 s~1:io__~ot !yo, paro ~uo esse localidodo, a cuj ~ fronte se a~hava o tenente co -
1llustre co-reltgiOnn\'10, •tuc Jnm:us recuou nos · rom:J ·Nuno··Eillnlio dos Rei ~,.que foi"reccbldo .na .
tempos dt! opp.osiçfio dinntc dos nwis pode· mull'i1. por umo descarga !lo fusilaria. Esl:ml·
l'os•ls r.t1vcrsnrws, porque ellc contava comi) mo:; no a uno de !8i2, o por· oecasiüo da eleiç~o
OJ>posicionisl.'l na luc.'llldmlo! um dos c!~efcs do Sr. scn;~llor Teixeira Juniot•, lfojc. nindn,
mni.s pres tigioso~. dv ]J:II'tido con s orv;~dor, ao rc· . sou obrig~do, pelo dever de lealdade c nilciidatle
tit·assc á Yidtl priv:ub, c r:~ prcdso (JUU dc$gos · aos :unigos! que ll llllC-ll)>rolt·ohiroi, :1 Yil' levnn·
tos · muito fo 1·tcs o nr.essom !'enunciar de um tm·,dosta tni.Jun~,quei xas contrn o :ttl!ninislraoão
momento JHU':I outro n dh't!C\•:.0 do partido . · l!be•·al ua provlnc.ia do Rio de Janeiro qno do·
milliu, sem cuus~,a um co·rclig-ionm·lo <.ll$tiucto.
O Sn. TMoounr.To·souro dü um a1Jar1c. . como o tcu·cnlo corou oi Nuno Eulalio <.los 1\oil!,
O Su. FnmJEuir.o lH:oo : - N:lo conheço nin· que :t (ll'itncit·n vc~ em que. se OJ1rescnlou per:mte
t;llCtn, repito, m;ois rarreg;1do !le scrvi~os, par~ ;~s urnos ú rl'cntc do~ liber~c~ que !llrlgto, tcvt'l
s~rvir-me lla U X(U'c~siio do uoi.Jt·c dcpulndo o Sr. a vitl:t em JJBI'igo o viu alguns ll.o ~ous comt>li'!-
1'heodureto Souto, que mais :.Oicmnors c ine· uheiros cahir mortos ao ~cu lado. Sito esti!S
frngavels lJro,·os hmlia dndo (la su:~ detlicaçuo os dons pontos principaés do meu requerimento
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 11:49 . Página 17 de 21
c Jnmehto (jUC :1 esta hora rião encontre uunllum I Sãu C(!llheciuos. os trabalhos do fallecido ~ C ·
dos mini~Lros na casa... . n:1dor Olloni c :1 dcsct·ip•; ao interessante qnc
. o :sn. FnEtT.\s couttxno :-Eilcs vem nqul da dl~ • faz do..ch~_fe ~~a triou t~nx ijá. , ..
a~sar,.,m
11 - .,e · •
E.. ~~s lliOLb e1nm cont1 tl as, n.10 tonto po1
:llllOl' aos colonos, m:1s por um destacamento de
O~Sn.FuEDERICO REGO;-... pat·u pedir cXIJll· ftO prn ~as que o :.:ovcrno de Minas sempre mnn·
caçoes sobre os f~ctos n que allud_!) c p:~t·~ de· teve em Pltilad.elphü•; tanto et•a r~ conh 6cidn a
fender :1 rcput~cao _dos meus amtgos, ~ ~ pot'· utilidatle de~se dcstnr.nnwnto, que n om ffi l1SII10
nntura lhe forem tmputado~ actos dcsnu-osos. durante o ~ tle rra do P:tra"uay, tendo o governo
. T:tl!lbem p~dia a SS: ~~x ., em J!Omo d.o par- de 1. \I'nas conconl.rado tml:ls :~s força~ disponíveis
ttdo hberal neste mumctpto, g:trant_t~ s n~:u;; em: da (novirlci~t, omoil chamar a capttnl esse des-
cazes qu~ndo tenha de voltar :t$ nrnns, ~~. tocamonto. ·
estes atteutaU.os ([Ue se :tcab:~m ~c. dar . na côrte O rniui~ tf)rio p~>S<~do, não sabe o orador pot·-
. não merecerem do poder exeeultYO, ou do.vodcr que rn:'to, fez retira1· do Alucury este destaca·
. judiciario quaesqucr titulos de_ legitimitl3dc... . . lnt!tUo. .Dcsdalogo..cOJUa.m,sll..COm .:ünv.asâo dos.
Tenho concluido. (Jfuito bem. ) sch·ngcns, invas:io que acaiJa de ~c dar·.
· O~ colonos re.present:~ram por vezes ao go •
(O m·adonJ comprimentadu por div~rsos SI'S. verno co ntra a reUrad:l do dost;• c:~mento c ao·go-
d~rrt!ldos .) . .· · v erno nclual pcdir~m positivamente garantias
Vem Amesa, é lido,apoi:ulo, entra em diseussflo . para a sua vidil e propriedade . ·
Q fica adiado por ter pedido a palavra · 0 O govcmo até hoje não ten do feito cousa ai ·
Sr. Candido de Qlivcit•a 0. ::cguinle guma e lendo-:;e dado est3 inva>ão, vêm-se os
colono~ obl'igados a ueren der a s ua proprin '' ida
Raqrteri'mcnt9 e propriedade. . ·
E ~ t:i o .o r·a<lor informado, por JJC><~ O:J~ compe·
Peço que o gon1·no informe: tentes; que pcl•> prox.imo vapor do 15 deste maz
• Porquo mandou força pa1·a a fJ'egnezia do segue ; ·~ ra o .Mncnry mn armamento conside -
Sacramento. desta côrte, qunndo nlli procedeu-~e ravef. 'lesliltado à ddesa dos colonos nessa lo ca~·
S. • eleição, 'conhecido o resultado das oull'as lidarle. · .
rreiuezios ? O :1ssumpto é e.xcessivamenle gr·a ve, o·muito
. • l'orqll.e ror3m demettidas as autoridades po· brevemente, si o go,•erno não to ma•· pt·oviden·
llciaes ilo Rio Clat•o ll Parut~· dn pro;·iucin .do t}ios, tcr·sc-ba noticia tltJ iltllOJ ~ cona com~ :t do
Rio de Jnnei ro ?•..- F1·edt'1'ÍCI R,•go. • llllimo acto ·do Gua.l'a.ny (l'i sadas ; Hlltit'l be11~) ;
porqu:mt~, .como os nol>ro~s dt11llltados 5aliem, o
o 8r. Fellelo do• Santoli!o n5o sabe . s~ lva g-crn é viog:1tivo, o a cada violcncin prati·
si so acha na cas3 algum dos nobres ministros, cada contra ellcs .sogue·se uma invasão em es ·
cr~ que n1io. Em todo o caso o reqnerimenlo cola m:1 lor. ·
que vai fazer inrolve materia utulto impo•·· Actualmenle a im·asão toi fl•itn peln tril.lu PU·
. tnute e c~tâ certo tlo que o gov em o a tomará ·na x ij:i ; ~8s11 tribn nté nqui tem cuntio.lo <l s nome ·
devida cous iderar~ão. . t'\\S38 trib us exi sttJutes nus c;t iJecu i r:J ~ tlu 1\iu
.na pouco;; dia;:. os colonos do .l\fu"Cury, em Doce; de>de que a tril.lll Puxij:i s~ja destt·uid:t
ltltn~.> , foram assaltados pela tnbu de índ ios plllos colun<>s d·o M R~ ury , ilomo c muito t>rova·
Pureijn, qtte ai~ e:;\:1 tinta tem. sido a sentiniJlla vcl, o guveroo nao poderü mai!; defender os co-
do Mucury. · · lonos do Mucury cotn as .w pr:. ~~as, (IOr tJUtl o
Os colonQs, nli'l podendo re~ i~Li r :i in\·nsao dos fall ecido :>enndor Ouoni de111onslrou (Jcrfcito·
indlos. retirar3m·se .parn Philadolflllia, dei - utcnto quo u melhor g:trnn l.ia. do Mucury eram
:undo· em poder dos in\'aSOI'<'s ~tw s C3Sas c esses :1ld,·nmenlos circumYiz inhos.
pl n nt:M,~ões, que rot·am dcva,:h,dns . E, demais·, Hli'Í:l aUiunente lumeul:lvcl quo o
Esses índios chegaram nlé á fazenda d11 Sra . nosso governo. ~c Yis,e ·fort;:ulo a m udnl' o seu
D. Anna Ottoni, viuva do frillecido Dr . · Mnuool systeu!a politico em rel:u;~o :•o> índios.
Estons Oltoni. Como nessa fnzenda csli\•c$SCm Atli aqui nDo se tem dcstmido pelas a rm ns os
npercebidos , foram os invasot·c:; rcccbidt'S pelos os, lorn -se-os chamado no lr<tb:tlho ou tem-so
colonos, ahi reunidos, c rcpellidos :\ viva l'or~n . índi prucur:Hio c ont~l·os por meio tl e but1s rcln\·õcs
.Pelo que inl'ormam_ao orndur, ai :!Un ~. dus tn· . ·ue.. um:l~ ~ l'ibn~"iuimig:~~ p:il'« poder · conter
Tasores morreram e das participações dirig1.dns o utl'a~ .mais pcl'lgos:1s; si l>imlm, o g-overno uuo
:Jo governo consta que dous fornm (Jro>os e tonwr pt'O\' itlcnt:ias em relação ao 1\lttctuor, eo m
remettidos IÚtra Ouro l'l'cto.
Todos sabem tJUc o pequeno nnclco de popu- Cl•rteza hnvera · uma hllC:1tombe medonha dos
laçiio do Mucut·y tem s~mpre vivido em .con- ~e lvage n~. · .
tinuo soiJresnllo, mneat,':tdo de$t~s inva sões, lt'1 que tomon a palavr~ em rclaçiio :1 este~·
1.endo·so clfcctuado algamas em diVOI'80S nego•:1us tio llut•ttr y, npt·oveitar:í n occasiào e ó
tempo~ . . . _ . . di <~ , q ltC é :•propl'i3do, para clJaulal' a allcnçtio
· A nnica defesa quo l iuham os colonó; c r~ em do go1'crno pn r~ o (le(Jioravcl e~ tudo em q uc se
primeiro Jogar a excellcnle m ~d ida tomada pelo acha a cstt·ada de l'lliladeiJlhia ~ Santo Clurn.
fullccido seno.dor OLtoni, fund ador da ttuoll :~ l'ru ln-~e de umoestmdn, que liga por a~ im
colouin, de alde:11' algumas· trillu~. h'IIVal' rela- tlize r o uorle do ~finas á cotn3l'C:J tlo Garavellas
('oes do amizade com os seus e:•eiques, o destes na Bahia, parece ao ot•atlor, que e~l:1 oom pôde
nlgun1 conservavam-se seulinella$ dtls' colou ias ·:;ar con~ide radtt como S"!ral, mesmo porque o
PI'Olegcodo-m; contr~ a$ ouu·as ll'ibU$. serviço d a~ colonias tem sido considerado eomo
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 11:49- Página tB de 21
Niio .;ompr,,!Jendiumo~ , n~o podíamos compre· c jornnlisto, e exi lado! em todos ns :mnos de t<llll
hcudPr IJilll ;em g:ran~ ri!'co par~ n~ in:;tilui~\Õ<·;;; mocid:ode, v~ I~ (Jal~ vra e pelo n)artr,rio, pet·dcu
~em damno inuninentc dn mural idade~ do futu· e m lllCZcs !Jcla violencia, pela t•ea c~ão, lJelo
ro, eontin•ws>e. ·o (Jaiz no d ci o~ •J srste!Il:i de gOI'Crno. . . . ·
f:•zc1· e(dçue~ ú fc!~üo do~ go,~ct·nos. t;onstituin- E OI'<~ C:•s·tcll:tt· !
do -~c os umas chanccUnri;1s düs pres ilJonles de Tal li o perigo a que~ esteve e:~: posto o gnbinete
província, ·pl>r sua \'ez e:~:llcUtorc~ humilcl~5 e de ~8 olc M:ll'ço.com a responsabilidnde do par-
subn1iSHI~ d;~s ot•dcns ministcri:.e$ . . tidL• liiJI'ral : perder em. m ~zes de govet·no,
)>cnn;mcces~um mui Lo embo•·a :• ~ appnrNtcias, pot·dcr um uma ulcição o trabalho fcc;undo .de
embora ·se llWllli\'C~~~·tn :1~ fÚI'Illôl S1 l)llllJO J'a se mmos de ovpo~i~,;,o : n;io saber colher o rructo
eo nse 1·~·a<-Sé lll a~ cxteriorillade:', n.. ~~o · ~ y ,tcma , sM;<~rwdo que bJ\Jtou da ar·vorc rc~-:ada po1· tanws
:ululler:!tlo, ··orrompido, fa(,-Nvto, sem realid;~dc l:o grim.n:; al'dcntcs, c :ís vezes até jlOI' S3·nguc
no fundo, uo :llll:l(:'O, utoo podia r.orrcspondcr ú . g·cucroso. . ·. ·
cSlícctativu do~ bons cidadftos, nem !li'U(luzir .os '. 0 estadista nfto· é Ca·ssandra , I]Ue aJrcrte· sem -..
fru clos que ddle tit·am :ls nw,'l•C$ cnllas da Eu- ser ouvid:t, ()U\! · p1•en) si) menti! c propbetisa
ropa c·dn Amct•ic<t. dcS~fl'nça;: . . .
O c·(ne, sobrctndc'. conviubn :i p~tri(l prospcri· O C>ln•ti>ta é 'l'hiers quo assi:;nala ti Fr;rnça
dade, o C}Ue e r~ [H'ineipul dc•wr tle no:.:so parti· em fJCSO o pcri.:o Llu crru; mu ~ (JUe, quando
do-era cotltbater o sophi:.:ma, :t mentira, a hy· nm eose CITO nüo se retralle, não se esconrlo,
po~ri ~ia que. co:nn pnr:~5ila > pet·i;;osn:.:, eomo não.des:opJ!nl'cce, mas antes tJõe-~c . em c3mpo c
caro!os fatnes, se havi:nn introiluzido entre a~ bn:;ca r,outer ~eus amigos e ~ncami nhu r o puiz.
instituiçÕu$ é lhes ium t'<IUIJnndo toola a seiva . O cst~tli~l;t , huutcm de govern", ha de ser
Asnlv~r.-iio . d(l p:• iz pt~l'" nó:; n;'to ei·a uma que"- hometu de •.•cç;io. Sua tarefa é intlllir sobre os
. tio o <lc homens senão al•; o ponto P.lll 1J uc es-ta de:; ti t\IIS du E st:ulo .
qUC$ti•o •!e ÍIOII)('ll ~ ~e tu t'n:ts~e uma 11Ue~tão de.· B si c~:>t:' eslad i ~ t;1 ô ch t'fc dé um partido -
iil~a~. um" 11ue>tfio dtJ .principio;, ruua quc;;t:io nfto bn~ ta 1111e adrh1n so u~ :•migos dos escolhos
de vcrdndo . · q tte tem de encontrar, é necess:1rio ()Ue, em-
Emqum1to o p:~iz n. ~o tivc•se :• tiberJmlc •la~ punhando o h•me da mio, a leve a porto se-
urnas l sto é- a Yt.:ni:Hle da eleiçi1o, u5.u podi:o ~uro. ··. ·
encarar dtlsassomiJrado o futuro, ~crcd it:tr na ~ A~sim forntn Cnvottr c 8ismark: n assim está
segumuçu do presente, jnlgJr·s•' für~ do ~eu do o holll'ndo presidente da · gnbincte de 28
al!y$mo . · Mar~o .
· o srst.cína d;~s rencók~ succe,;sivns o pcriodi· E f.:lcil ~e U1e turnar:i seu uobre empenho,
C3S. (le::e uvuh·~n•lo 'entre os t:ld:oll:los ooios ~i tÍ\'ct'o · <'I li lll1las as pro\·incias, rtr.lcgndos
profu ndM e dispondl} ·as :u nbiÇÕ<'~ i1ntn:t luta ll)ae> ,, tlcdicados como o nctual lll'cshlt!nle tle
intermi iHifCl ; :1 iii iL'J'\'ent;:•u olllo·inl. illll")!l•(o· 8. l'auln
~e ao II:IÍZ pela fr:uulc c pl"l:t l'lulo•ncm t•
matandu a \'it:tlitl:odo . tl.:t uptni:in JlU hlk :l·; o:; úi;io 11nra Sn . Pllt<lllE:-:rr. deu a seguint·~ ordem do
1:! de Julhn th: 1880:
Jl:lrt i d (l~ ,ni'I'C<!imentado~ , niliJ j:i p~ l ll J:!l;O >nli •
dariu di! 1déa Cll lllllllllll, l'" ln> coll\'l'\~ot~~ c pl.'la t . " JI(U'h' ( a/oi 1 e 1/ :! da laJ'<(e).
Ülldio·t~~·:in u o~ ('I'ÍtlcijiÍM. m:•.s :q.tt!l.W~ ·o.n·~n1117.:t·
do,; na o•spcr:onça d·· \lr•spuJ''~ "1' 11 1111 ~. do: L'lil· Yol:lt•l'i oJ d:1 l'~~~·luçâo n. i::!l c cmendn do Sr.
111 'C ;.:'ú~ I'C'Ill](l~t·~. t.k pin;:no•:: rcr•JlliJ•l'll~.:t~. 1IC Aln·~ ti(! AI'IIUJO. ·
f:wut'c.> indil'id na~~.- mio pndim11 s~ t· t!"!''s a~ C•mtinuuç:io d:1 .::~ . • db;eu;:s~o do orç:unento
lw~o•.> .1111 ~l:llllllt!Z11 ljllC IIIIS f:tlt;l, da fli'O~JII'I'!d:tol~ do llliUb(tWÍII oi() l'>tr:mgeirus.
qtw mnblt llHI:llliO>. . · f'ontinu·tr.~o d·1 '1 • di·cn~são do )JroJ·ccto n
Ora, o •tuc oi !JU•! fe7. o lli~:iucto !ll'c~idL'Ute . .,., 'q0 11. 1· •"' · :·~·· ·~ 1s ~· · ·
Jt~ S . l':tUI••. o que pt•oc m·ou fazer o :,wbinutc ... • ' ~ lnlll_nos. c , nu. r~.. Q(
de :!8 de .\1:11'\'L' em touo o p:1iz, $t:m:io cuuquir .· :L• J•scus~!o da re<olu~.ao 11. -:;)8 A, elevnndo
c fazer cunt[Jt'ir seu~ comt •rorni~~o~. o~ compro· 1 " :i.' cntrnlll'ln 3 comarca de Oetras .
missas u:oquclles .pri'n cipto;; n:ts clcir ucs que lin· · 3.• iliscu~ são do J>rojocto n. 273 rclatiyo ao
d:~r~m ? · cx-almoxarHe Firmrnu Luiz Gomes de Abreu.
Não em[1reg1>u n ~·iol(\ncia,. não pcnniUiu qur.. :.. 2." di.scus~uo do !H'ojec to n, 1i~, isc n1ando de
ell~ \Os~o e!npre~nda I M;t~, SL 'Illwrc>, o que dir~ itos de · imput·taciio o ma teria l destinndo ~
tem stdo n vmhmt~w, o que hn tiO ~ cr scnwre exposição tios t•roductos dos Estados ·Unidos .
jl3J'a.:O~< · ~0\:ernos ~. . . , . . ,. ., t." ui~CU~s;io do pnojec.to n. 297 $Obre n eX•
G1 .1 11dt~ tmlnen~?, cxttnorlllnouo, ~lnl, do poruwfio de hcrvn 111nte p:tra os met·cndos da
que tU1Io Jslo,.,.... un•vcrs:•l. () nl o w~estt~· ·o •le F ·, · . . t·td Unid '
I)IHJ t!llZn\';1 o celebre. ur·;ttlor l~tnHiu Ca.'tullar. -~rora. L . 1 ·5 : os . .os . . ·
. pd,~ influcneia-dc suapalnvr•:o . pc i~.~~·.Alonitt .J.' ~~~cu~~uo do !ll'OJ•~cto .n. 310 A; lorn:mdo
de ~~.u e~ll' lo, ·P•'Io irre~istivc( d,. sua clnqu 1·twin; .l· ext~ ~nswo ns Hlh:os •.los olllci:HJS da nnnada: ral·
pot· ~ ua iln•,·j:~ \'cl erutlio,:ii", por :mn k :oltlnt!e au~ lcculu~ . nnlll.~ . Lln let de :i:t de· Junho de 1800; o
principio~. t•or $U<I cun ,;taud:o no o~tr:•c i~ u 1o, montepiO 1111htur.
]'LHlt\ () oisliu\'li ,simo li lho d :o Hc>panha l'llll tlôtl" 2. " 1Ul.r/.t.
11 <~ !Httt·ia . sm·. ulul'lno~ult.: cnfe tulatl:l :i · m lill<~rcl!ia,
nilo st't ~" IM"~ tlu WfJllhlit;:o fcllcrnl, senfto um 3. " d iscnss5o do or~~:unc n t u do impor io.
govel'lln Ullosôl· rnu:<nw r<~puiJii<::J . · Lovau1ou·se :1 suss;(o :\s J l/2 ho!'ns d:. tarde.
Desse s(•Vet·no era elte nm do~ ministro>, é o
que con •Jui ~ tura çonlo or~llN' c lribu.no, o lcnt.c
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:50 + Pág ina 1 de 34
qH••n<•ia ~e1·á ínil ullit~ vclnwnle 111(1 (Jnra nó<, test ctuunhar meu npn·<:o o~- E~.. lJOl' 1uais
tJll«!' ao 'I UI' tllSP<·itu a llllan•;as c· 1huito peiot· 1'SI;1 P''""a rtuc ll1~u de ~cu t;,Jentu e ok 8lla
aindn r<'l~til'am~nk~ ~ Jl<!s,ivcb rm ~11te~ prova- illustnu:iu.~. (.lfJ<JIHdos.)
\·eis cumplíc··~ues !•olit~t:ll~. X~o <~O!IIH•cc, IJ<Jís, D<;vo rcspollller. Sr. we<i 'ente. :.t diH'er<:Jites
nz~o ;~lguma (jllu j11slíliqne ~ nn"~ le·::~ç:"<o obs<·rv:uj'ws teitns por v rin~ oradore~. l'elalivas
em HGIIIlll ~ si pur,•eur ur•• ''x!'ll! :Jl.gLuan, de~do á repnrli··~·· quo dil·i,ío ; n:"to >~RUil'ei n~ re~·
ja Jil'"l•:stn e"nt•·a dia e a u;iu aceit" pnsl:.l ·11 onlcro .do~ !liscUI':;os trrof,:ri ,Jo,:: rne-
P:•s~altllll n IJU••slflu cl~ !iliJ:ks. obso)l'\'a qu•~ 11 lhoJioautlo vs IJOlltos do~ tjlle tr:tlar~lll, julgo.
tJU•·,:tão ii<Jtti k~·anwd:J !•elo uolJn• ·dl'fJUI:tdo que tttci!Jor .potkr•·i aor•·ciur, e ~··m l:u;un~s.
Jldo .\mnonas é tle L11do o P"nto inutil. d~~de t.ltdo f11Wnln foi •~xpo~io pdos dí~nus·u··l>Uludt•S.
~flle :t dcmuJ'ewR·ã~~ fei1:1 esH J:•- a;~prj'vaQ.;J, ·i~Ue1·
TraiP!l·Sc nqui dn nlJee:::~id;lde d;, reur~·ani-
p~I<J g-ov~rno pt•ntunu. t[Uet· I''~ lo ltradl<'irn. wt;ito do t.coqto •lipiom"ti'·'J. . ··
U uolJt·•· U3r~'' d(• Télfé,•·n•~:··r·r,•gotloo tlt•~s:r de- Es,:a t•e,rgnniz:u;f•o está no~ ttl.,llS de:.t>jo,:. A
m~,.,., rpo, St·• nlilt <·m lndo :l!jll<l !o<jiiiJ lt:•vh1 sido on:;•ttiwçfi" do Hliil.rle\·e solfr··r motl:lil:at·ÕilS
de···t·,niu,.do no tl'ula•lo d·· J.8l)L Fit~••u.p::rta,.tu, "modílko,:üc> mui.Loseria~; entn~t:•nt". c''llVém
eHi•:•cl··t:idll paru a 111:1rg-etn ~sqnerda •lo Anl~- puntllj: ~r Q!ll' elln _uãu devo;r:i ~~·.•· u;t.ie<Jtnenlç
Z011:1s a linll<~, qu<•, pnrtimlo :lo l~:ll'ill"' ''· t>ant" nu corpo ÚIIJI"nwtwn. m:.~~ 1amh~111 .;, <'Of!JO
Ant1111111, ::e.~ue etn llii·,:,•·;ill ao n<~rk, o t:•r'JIIÍil:< eunsttlai'" <1;1 secr·,•tDI'i~ d~ C>t3rl" tio~ ;ll·g"O<:tos
á margem dil·eit~l do rio Japtlr;\, ·~m rr<!lll.c il r,,z <Jt<trongeirus E~sas lre~ r!'rOt'III~S prcndt!!!I·SC
o
elo· riu Ap:l(JOl'j~. J~:·•tn jliii'L' r~lj appruVtlÜ,'l pur ilJLhn:!lli(~nte. nà\• :;e (!1-,·erU ftiZCi. lHlt~l inde·
1
Toll'é, t'l'~nlt:• ;~1·:n1dt\ pt'ejuiw par.• o Hrazil. ~~o ·s,• l·ór!c e~talJdecer nOI'<t·Ol'(l<·m.,ie ,:,.u,;as,
Pdo~ docunW'Ico,: ulli~i:. •s. i'OI'ent, ncl•n <fUe ,,•:;undo [J!'U"•~. na dipfomari~ a.,~Íiil ,·omo em
S. Ex n~o tem J'az·•o: dcilc" se cvitl<·ll:•i:• que ou!ro; <~rvi~:os put.licos ~Pill f'of~·~s 1111. ore•·
as ~~lif'ul:.t\'UijS Co1·mn totl:~,; wlref'rJI'··•rdr"ll e llll•; lllt~nto. ·
o no~~u goVeJ'no 11S :•J)[)fi.IVO:t. t\ r"ot' :miz:•~íin dipl~>matica tem ut't'lllK:do a
.Tflo pouco per~e11 u nt·,•7il, :mles g:~nh<~tt l\111:1 alt,·nc:'o de nossos est::Hlistns e é :dvo da:: mai-
il!tn, ~~ainda rcluliv:un.·nte :i ll<ll'c;.;·tl~~u, a qu:d Ol'tlS ·:illciiÇVes do JH•rli,\o libe1'al e, ~"'l'hmto,
jtimni~ podo•·iu s~l' iuLereepluda 1wlu~ :1uLori- d~sl•! ~aiHu•·te; lnas devo jJúr de rr..,ulc, flOr
d~tlcs pel't•an:~$. a:.:or~. a l•rejndkial :.1 que me õ11Ceri, !JUl<·eslá
Qu~nto ú mnrgem dir~H::r., ~ linha geodesic~ .impossibdifnudo mmt r<•lonnu ([t.te ·c;dh~t ~ íHlD.1.
começ~ na roz do !~v~fy ·,.tê á~ n:~~c,·ute~ do U nobre dcpulndo p<•l·• Buhia, n S•· Alrncicla
mt>:<rno rio, lullliriHIII rhohi a (!iJ'~<'çi:o r.l<! lilste. Coutn, 1101vu v~ri11.< ~uurn:llilts o: iJwungrut·ndus
Es~:~ demarcm;ao cstú t:•niucm :<pprovnd~ lJI!ios 11:1 tlislnbui~no e n:~ relribntç~o tlus cargo~.
mtlures cvmf.ll!lt!llle.<, 0[)0rtanto tol1t11•' qu•·stio.l diplom:ltico~. · .
l'ar:~ n•Ys é i!•tei_r:Hnt•nto· i!l:liiTcrente q~t·:. ll kr- E~,~~ anum<~liu~ fe~'t!ltl o \'i~la d<' lodos tl(JU~Il~e
n•nu do P<'l'U >'llJn mais 11 l~~~~! e o du H·•IIVH'llllals que e,Lllfh<nl o 591'1'1\.'0 de nos5:1 re~ll·c~t!ulm:ae
n Ot!~L,·. tl••sdt! tiLH: o terril11t'i" que 'l,;tú ;tu nortt• 110 exterior ('•J•oíados): tuas din•i, l"OHI rnlll!JUCZ~
da linha é o tjue uukamt\Ule no~· J.Jo,•.neucu. . . c· i~euç:·•g, ao meu di>Li•wtu amigo que, ~C"ffilla-
Ch"ur:J ninr n n a!LI·tu;àu tio nobre mini~u·o tle nh:111do-o alia~ em muitos de seus t~p:rl'tos, 111io
estmn~Pii'OS [.•at·:~ ~s •Junreutcnas a <flk >ilo i'O~~o e n~o ~ei m~smu si [JO!l\•rüi ~>ta!Jdecer as
ohril!(<Uos os uavius qu~ do,: .nos~os portos se \'OVS<I~ de modo m;.is con venienle, r~gulaudo ;,s
desUn:1~11 :\o' <lO !lio da _Prata.· llem s;~bt~ '\lll' no:<~as lt.~:oçii~es em C:tdn 1wi~ em !'CI'til ~1111'monia
narla jl~>d•• ~-Ex. I<IZ<.>J' •llrncl:~m.. nl••, nws.Jll g:• 1'0111 as lega<;O•!~ de cndt• p~ : z rmtl'c no~. e bc111
que pod<'l'·~~'·hia clie;1·~u· n :tl~a1n t'e>tlif:\du, ~~ u~,im u1J.-rn·~111tlo um blltll sy•luma tJII:Inlo ~
o go~·()t'IIIJ lenl~~~, .. uma I.'OnYenç:io.• s;•nit,rin. gt'ilduu~'~n dns no~sos :•gentn~ diplomuLu:os.
A lllll'lllllUI~ncia d:.1s 'lll:li'<'Ulena~. ·tn"s eamu Tt·:llliii·S•' •la ~li~Jifl'.<s~u de cerins l<·ga~ões.
COSIUIILIIt!l ''Jf l'~it~S lllUÍlO tem l'l\1\tribuido f!Ul'll E' :•SSUillpLO ••sle lllclintlrnso, .\ 110111'1• l'Oill·
angmunt:u· as antiJn•thias que ;;ollhltUoJs no 1111~~~~~ de t•rç:mwn~o, nu St!s~ão do ilnllo [Ja,;>ado,
Rio da Prula. lem l,ron :• ~ltPIJI'•·s;;i•o dad ~;açües de \le~fJDDh&
Curnpre. pois. que nhwm:J cousa se lento. no ,. Belg-icll: o ~erwdo não appro,·ou cslJ IIWtlida,
~entid" 1ie nc~•,ar t•i•m HtJtWil~ vet•il:•ddl"o em- c a meu 1'Gl'. com 1'"1.~0.
lmr11~~o :i~ boas t·el:u•i:ics •lll•' den~um~ m:IDWI' O m•:U nol•re :nnigo deputado por Malo·
e,)m o I':st<~do tlo.l'rnin. · · GI'LI$>0, o Sr. M:1!heiros, que neste ponto foi
To!rtnilw elwnwmlo u att<.,nçflo llo nubl'l\ mi- mnis po~ith•o, julg~ inuteis e~~~~ !":.."a~õt•s, ll.~·
nistt'O purto n 1ivre n~>Otwçi\o, que !lcw ser<!:\- m:1111lo·se em molt\'os..li 11~ .eu, I~Ze1ttlo alltl~
t~bel••cill:t p<tru tutlos o~ nossos rios. Fürca li hourt• ao Cl!_l'ncll-r e a l.n~ellt~,:·l•ncw ~o nobre
qu,:...os...lihenl"'• quando •llliX.Ut'tlln u 1.1udt!r, n deput:ulo, nuo pu~so aolm1llrr e nntt·~ Venlw con·
ellcs ~<J niio pnss~m app\icar ~~ Sl'guin(,,s · p:.hl· \es~ur · , .
Vl'\ls do orúdor hlantl<·z : -elk~ tilrluNn o. TJru. .sou., :sr. prcs.tdenlo, ~de~to tarubem. Lia dou-
tires-~'' as 'tt u.!~!l.Jtt;e, 11lll-~ livcrumJ!I'C!I"it;u (/e es· tnna de ·:·~nl'Oe; nws t'. llll~lo•r_q,ne nao ~e. lhe
tendc1·-llw a melo. · ·· d~ n elnsllcldodc que a~gyn~ t•~pmtos 1lCOr~c,am.
NtiO podemos f::zer poht1e~ clunew : constdernr
O t!la•. l~cd••o Luiz (molislt'O ele e.dnw· .o. Allmllico . um:' bnl't'cira :aJloltrdos); dovernl)s
_qeiros) : --, ::lll(~c,•dHndo na tl'ihun:t no nobre est:1r etn cvtnmnnh:io in1.itntt e cordiul ~om 11
dcjJUitul.o pur ~. Pauto, cab•Nne :mtes. de tudo Europa, longe de k~antar entre "''s ~ o velho
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:50+ Pá gina 4 d e 34
.Arg~ntin:l, qúestão em que niio. me detenho, JlOÍS CCU•se (jlle. cll:i JWI'liria ~~~ Bilhi:I·Negra, no Pn-
sob,·e ell" rnlloa pro1identemcntc o meu t:~len- ra)!na\", :í roz <lo Uen;; no Mnmoré, ed:~hi a pro-
tosu "m i ~'"· o ;;ohl·e olepu::~do p1•la provinci3 d:1 cur:~r ·a vertt•nlc pl'ineip~lllo J:~v:lt'y, ttmdo em
ll:,Jri:~ . o Sr. A/ ,.,eji!;l Coutn. . visttt o~ ponto.< lJUe inditJUei.
U uohrc olepu t:~d(l. pelo. lHo Granrlt• rlo.~ul, ,, u Sn. Cusn AzEvi;;uo d:i um aparte.
Sr. 1 i:<ot·in. di~~(~ que o ··ou,ouJ IJrazilcll'o em
IJttCllO>· AITC~ ICnt men~cido of:l i:nprPilSII Ct)ll· (!SI\. PEDRU Lurz (ti'Ú11iSti'O lle t'6tJ'III,gt•irw):-
sur:•~ c ii 1 crcj.HuÕ•·~ que o!JI;i:.·:un n g-uve1·no ~ Isto fic·ou delill'minndo nas iti~Ll'UI>I;ues :10 Sr.
prurP •<•·r com tm•T;,:ia. · . . . Lope~ dt• Araujo. p:•ro a demnrml''''o que fura
~:i o o•·;t:í ,, goVo'l'no pnr ellltlllanl" eon1·enc!rto começada pelu Sr.· IJ;~rfío de Mar:•c;ojú.
da Vt•r:oci.!!ulo,• d•• t:ot•s ,.,,11~'"'"~- Tenho lido n Sn. Cos-r.1 A7.E\'~;oo:-Falloll·Se n" wrleniB.
1·m·in~ at·ligos pro P Cont•·a~ !:)r. -~drião Ch:~l·~s; .0 S~. PEPIIV )..uiZ (m.im'stro de estran,qeims);"7""
o fJ tt•• i'n~~u '~ do·V·• fa zer,. mrcs11g·~r a r~sp~ 11"• c
1taret o proprto texto d~J tr:1tado Ctotll " lloh· ·
e : ~~c~·uro que lll'oéedcl'ei no "':tti•1o d~ m:1nter via tle ~'i <!e )lnl·r·o ,][, f8Li7.
nosb•, •'0111•.• ~>m outn·s :•ssumpl"''· a cau~a <la Arl. :!.• : " U.·~te 1·io (l\11. •io· B~ni no ~fanwré)·
Ju$li<;:l. s~gnil':i :1 f••onl1~il'a pur um p:orulello ti1·;odo de
O sn _ I·"EilNA~D< I !lsotuu:- ~·ào '-'~per·avn de • :-;.~,íl 1ntu·~e1u e~•1ucrda n:~ Lnl. ~ui. tO.H :20.n,
\'. l~x. outr:: deda1oçilo. • alé ·~ncunlrar u nn Javal'y.
· ·O Sn. 11Enrw Lc/7. i m·uüN·•t ff,, estmngeirosj: ~.Si o .rann·y livert•SHws úasc•·ntes M N. <la·
-1\ererir·lill'·hl'i tl!!Or n :i · q\wstü,·s de lJUl' se c tjUl'l!;~ linl1a ~e~·uir:í lo l'ronleiradesrl~· " nll~s~a
tlt'l''li'PH·o no•br·· deput3~!u ;.d•• Amnzona~. o [,litudcpor um•' t·ectu a buscar :1 on~em prlll·
Sr. Co>ta .\zeved~<. • cip:tl do .lav:il'y. •
N~o lrat:.ro'i dos nos>o,: limite" com o Perú o Qunnrlo u Cttmmbsíio.dwgou ;1o po~to d3 con·
com n aoli\·ia IJllHnLo i1 Pltrk tel'lwicu dus ~~~- lluPm·in i;,dit·:1tb límilnu-se" dr.ta;·uuunrn rcda
uwrc<~•·uo~;; : não ~er·ia liio tlll':J.i.lo que des..-j:l~se puis 0 outro JÚ era conh,•ci<io.
a-.el'iglrar l:te~ questues s••b e'"e ponto 1le vtst~.
1131·a o qu:d d" t••d" l' ru todu l':lll:t-me :1 ilHCes- O Sn. Co>T.I AzE~'Elm:- Conhfwr•r o \'lllor da
s:iria ccHn~di'nci•t, a qn,t! de S1•b1>jo t•ecouheço rec\a.
no di~·no r••pr••senlantc !lo Al!la7.om·S. O Sn. PEilllu Lmt (minisii'O de eslmnfjeiros):
Responderei n S. Ex. t~onsill•~raudo a mato•ri~ -lstu 1icon explic:11lo nn ultimn 31'to•l:o com·
p(']a ~t1:1 p:ti·t~ poli.ticn. . · mi~~ãu !liÍ.\Ia. pt'lp Sr. Pimcn.lo'l. t'Ujn recente
Fo'i'<llfl dn~s <~s l•riucipDes th••ses t)Ue. for· mor·tc tmltr• dm·c•uos dc[Jlor;tr... (apoiudos).
m~~~;~l,·ir:t: t\ n<"•ccs"~'·io flPIIwrcar a linl1a q uc O Sn. I'EnJSAliDO O;;lRJO ;-- F .. i mnu desgrnç.a.
ptll'tinlf<• dto f,,z !ln llo•ny no Mallmrr> deve pN· O SI\. PEono Lurz (milii.<tro de I'St''"flrJeims):-
curar a n••sc(lnte prinri[•al do J;w:try. · ·... pelo Sr. Pim,·utel, ro·sponuendú ;1 ou~ervnções
S!l;lllnd;l: t·~tt\ vici:tdn " (lem:IITW'lio ele nossa do cummi$~<1l'io boliviano.
rrontP-ir:~ na linhn !lt• 'l'n!,atin:;ra ;i fóz do Apo- Declarou ~nlfln o e~s11 rlig-uo fmicl~ional'ÍO q~e
pory>, no !npnr,í. tendo che~wdo tl l'••z do B••n1 nf.oJ era nec•es.:ano
Sr·. I'""~Hlent". o poulo !'~rde;1l desta ctuestão JlfO,;p,gair, c l'"r~r••nnt•'.na pl'•J~entc· ~arta ~eral
e o m:~l"eo elo J~v~rv. estavu comignado o azrmuth verdad,,u·o e a ex·
A (OHimi,;;fio mban, l'rc:<il«:'ir'a e peru:m~, tensfiu da recta que do Beni V<tC ao .[;JYary de
cnc:,neg:~cla ele~~~ lnth:tlho em t~H [llanlfJII q ne dera conheciml!n!O :\ cummi~s:lo :1 n(~ta da
o Ol"t·co ela n"scente olo .la\':11'1' n G":)9. inuu~ur·aç~o. •
IJr·~-e J•onlo n eommis>'~n p!·o~e~·uiu em da- 1 Esl:t l.inlw, Sr. Jln•slrlmlle, que roi reconlH~-
m:lnd:l d:r princip;~l llii,C>'Hle, m:.s te\·e de retro· ddo peln commi~são mixta, foi <~[Jprovnol:r pl'lo~
ceder I""' :wcidente~ IUUIIO uatm':H'S n:Jqn••lles respectivos :,rovern(ls ~tl.i hoje t~rn est,do 11
im·in~ sertu•·~: t'OI'r••r•n" de inolio>, de rtue S. salvo d• • 111·ot•·sllls c rt)dmnroçíks doti dou' Es·
Ex. de1·c t'f]<'Or<l:tr·><e !Jela mt~rle do "''ll di,tiuclo l~do,,
:unil!'o ,. n"ss11 cho1rp,do fwLril'io, o Sr. So:ort~s Sond11nrl" o~ ues•:.;o~ du nohn• del'llt3oiO quanto
Pinto; :u:chlenltls de l<~da n es(le<:ie olll'igno·am a (I esta linha, l!~lntlernos dua~ hypolfwo;e~.
dig-nn cowmis~fH) a vnlt!il' no poulo itldiC;do, o Convem r:Jtillc;d·u ou convem redillcal-n?
é uar·,·:vl.ó na 11ck1 re~r•ectiv" <' 1w ~~art,. de .... ...B.cctili.l~nr 11 .J.i.nl•a.~c:t Bt•n.i ü verteuhJ tiH_ Jn· _
.......ftnc
deiíú'ii;cií~iiíi:·-- ·~--............... · ., ................. .... ..... -....- ..... varv admittido~ ·como forum seu~ punbs ex·
Ahi, i~lu é ti ti" ii9' e~lnLeleceu coordenad:1~ ao tretÍI~s. n:1~> wo pm•ece d~ vn~~t:'l!em v.ol!lic~, :•~
runlo ole S O e111 grnu" eori'L'Spondo•nto& ~ ln·s cu i la o cun~ngrnd.. como r01 e~stl divt~n. ~~~~
millw~, C<tl<mliindo 1.1S>im a 7" f'" ]Jrincit•al nas- pretendida ratifiroti•o pela nn>so parto servma
cente do J:1var1'. somcnl.(;l 11 ~ra demon~trnr pOUI)a ·conllnnra n'?
. Feíln 11 tjue, "n commi~s5o do•u (lO I' findo o SI'U nos~o direito, pnra tnrn~r conte~tovel o que c
trobalho ne~sa re)!ião. . .... . ... incontestado, e cimsidét·ar dnbio c vnr.illnnte o
O melt nobre ami:,:o comlJ;~tc C;<sn iluaginaria qne não 0 é.
u!l!ll:trc:~~ào ·e · entende que ~.· inau·ir. (\0 riu em Vamos i1 outra hypothese.
o]UC!l~o do! l'f•l':i lhnr-se JlOl' otllra t'ôrm:~ : :ocnto Si ~ l'allllenç~o niio «! conveniente, pet!)·un\o
suas opiniüe~, que stto ilc um J1To(i8sionnl dis- eu: n rectilleor;iin será necesstll'i::t ~ ·
tincto ; mns como membro do guverno, l«mdo
em .conl:t I'Óll~irlcr;~ç~~ d!! uutr11 ordmu, mlo o su. co~T-'. Au;vEilOLlt• um nparte.
(JOSSL' :li~OmpallhAI•o em SU:o~ :tS~rl'l'liiJS, \.!ltando O S1i. i'!!DRO Lr·.ri (miHi.d··o de ··-~tnm,tJfli'OS):
:>e lfnlon de OOSSII diYi~il Clllll !l lloli l'iil. C~l;lhiJI~· -Ali'• Co'rlo ...]t~<nlo t:nn~or•lo com o nubre depU·
C~ ara dos Oepltados • lm(l'"esso em 2710112015 11:50 · Página 7 de 34
lado . E' pMa desejar •tU'~ se :~s~i~;n:deui o~ ·i>us (I Sr. C11$T~ Aztvllvo: - Mas, penlão, nó~
tos jJrlueip:aJs de:;sa nos~:t (runleira; a .com ~çar· uão pomo ~ em duvida a linba ; uão I'oi is:;o o
da l:lahia Negr·:1; qwJ sc.e;;tnbeltltin u1n mar1~ 0 que 1m rlis~e.
nos quutro lt' ntãos. outr11 ll(l ponto de inl~I'CI:·
pç:iu da liuh:1 d~ qu'~ ~ralo com .os rios ;\l[ltiry, O SI\. P~ono Lm~ (m i~ústro de (•stnmycil·n:t ) :
l'urú, e Jurli:'l, 111as nãu 111e p1.11"ece <'JUe isto -Mas V. Ex . nhriri:t ilr•~ dw " e's:1 "xi gounia,
seja materia ur~enle. · · ~i lJ lli7.essemo' ltVt!l'ig-u:•r prontos q:w pnru
. OOS~O l,:"YilCnO lcm e~lildu f,·,ra •le ~'"llest açtiO
F:ollcmo~, pot'oim, da rectili1:ae1io da linh: •.
[levemo~ nós to"~' r no tu~r·cu ~do Jn-ran' ~ l.)P, . · Dizia eu: si o IJatl'ioli~mo pet•uanu d• •ll ~~•m·
hu ~~ '' pnr·a ahi, o l!:ttdousmo bra·r.illlil'o tl• •d•H'ia· ,
tcnniua olle o ponto de encunLro de duas' divl~a s tnmbcm em senwln oppo4o recla a:u·. co nto
nos~us, da peruana e da .bolivian:t. · · s'~ r<!\,l:tiiiOU _aqui. · a recta, (.H'ocurando a
. CaLe·nas, pot·velltut•,i; muitos annvs .du(Jois já
des.tu ~enun·caç:io_ :oceiLa .e . li~!Jrovada por nó ~1 verteu!• ~ do J:1vury.mais ao Slll... ·
o d1rctlo du sus,,tlnt' duvld;J> sootc ··~ t e ponto r () Su. CusTA A7.En:oo:-A liuba do lO. • grau.
N_ü11 seri:1 VQ~HiCo, não seri~ juridico.t3l .llrO· o sn: l'l·:DllO Lnz (nÍiní•t··o de edt'llii,'Jeil·os):-
cedune ato. . . .. O\\ · a jlúralleto do~· tO"lO' , prv,~ urao..t o d ~.: ·
u ::ia. CosTA ,\.iEvEso dú um .apurlo. pois por U1ua pet'fJI!Ddieul:ll' a rw:<c: • n ~<~ do !a·
varv. Ou l' nt:iu itu a gin:~ rb 010:1 '':Ji r:t dil·is·• lt•rn.
0 ::iu. I' EDRO LUIZ (mini$to·o d:• rstt'41t 'JI'Í •·os) : br nila por um uo,so notavel ~sta d ist~ : d:t ft•7. do
- V•·ja V. Ex. .· que '! li tr-oh• dn DSSlliU\lio·!'Ob O tkni, .l>rocoll'an,lo a •'<>nfluencia elo Aqut ry no
ponlo.de vi$b juridico c p(llilico. · Irir in1'e 1 ap:111haouo a c.oun u.•neia d<i Cur unnlta ,
0 SR . .CoSTA A 7.1:\'"ll00 d:i. UIO aparte . no Pnrus. .
4I :ÍR. l'ED!II.t Jj\.'17. (!nil(i.~!T;O de I!Stf':III.'Jeil'OI) : - ·
Mas, St·. presi:l•mw, neitbum:1;Jes ta~ divi:<a:<
·Perdóe-:u" o no:bro deptllat.lo, ha esse ftlcto ex· ano~ convé:n, llque a linha comu es\Óoles" J'iptn :
~slm o e xige u bum direito, deiJOIS a h <J; i !H! li ·
· octamcnte. licn. · ·
Ace!t.nm(ls fronteira com o l'llt'ú pat•tilldu u !Jut~ndo u P1•rti 11a Bolívia tivercu1 deli'oi-
linha(]., foz do Atl~lpnt· is no Japntó n 'Tnba - tivamente ns~ent:t ll" em s~us respe d iv os li mi t•JS
ting:~ cortando o hi e mhindu o Javary at e pelos ri()s M~rc~p:lta c M:~dt •e de Diu.< o u de ·
su:1 nusc~nle:. segundu u disposiçflo .tlo trasado out1'n qtwlqllt'f tórma, vat'Mlii'S enl iio n •1ue uos
. de ~3 tle Uulu.bro ll~:• Ui:il. cabe fazer a lwm d.• nosso direilo. .
C•HU a Bolh·ia procellenHts com a mesma leal· N~o. sei si ~stá l'iciad" a littb(l dl.l h ai.•atinga â
· tlade nn ex~CU\~ão do lrnlndo dl! %7 de 1\lar ~o fóz do A[iUpllris . Sabe o nobre de(IUl ado qua nto.
~UM. . . . · nprecio toua capachi:Jde, mas e~sa dem:, rc:t\'üo
.N:!o de\'et'elllos !JOt'tallto 8U.~ci 111!' d.u vidns · roi nppruvmln pelos dom ,•overoos. Ln· n z ih ~iro e
sobre o !JUC pactu:'tmu~: os dua~ repub 1iens peruano; e porton&o devemos rc ~pe ita l·a.
podem tt~r "ntrc si v ist:rs desh:1rmonica ~ quo nlo O Sn. MouEIR,\ otl llAnuos :-E 1\ nmis favo-
nos . seus litnilt•s , poré1.: . nossa :tllilllde ost:i rnnl do que n qu,, quer o mibre tleputn1lo .
flrmnda 1.!111 rl•l:u;:io :1 nmbos. (AJHliadus: mf'it.oJ O Sn. CosTA AzEVEDO: ...:,. Acha V. E11.. isso 'l
/N., i.) . . .
O Sa . PEono LUL7. (rll·hti.•t ,·o de esfrii ii!JCit·os):- O SR. l\loRIURADE HuRos :-sim, sen hor .
Dirl.'i ~iud:1 iiO nobre dej)utodo Qllc il:> t~ as· O Sn. cO~TA 'A n:n :no :-Pois fique V. Ex .
sum,pto é til~ delit~ldo que a ~ccil_a~'no das idtlus de cuut a sua vpiu i:,o qu•' cu lleo com tl minha.
S. Ex . tr"rt11 grav~·~ u1convenwnlos. o Sn. PEDliO L UIZ (1MilliSI1'0 de est t•augtil'ti$):-
o Sn. co~TA :\Zt<:\'i,;o:.:.,- Não :ljH'JÍUdo . A rel!J!eitu t l :~ u:.va d··· tnarci~Çti : l du lç:i tfl~c f,,j
~st:tll e lec itla· fWlo a"clird(l de 1t de Fol'c t-etro dt:
. O Sn. I'&Dt.IO l.utz (m.i ni&t•·o d" t'.~*''(l!lqei•·ns): ltli ~ , nadn :~o:•-e ~·mln réi oo ,1ne ja rui ·aqui nmito
.AdHIUtlo -sc al~cila a linha do Bcni auluv~ry . . . bem · ~:stJi unauo . ·
O ::)n. ~luJ\&HIA oF: llAIIII08 :- Não csti1 Lrn • :)f. J.ll'i\~idc nh~ , lh! mais tenho IIIJUsad u da
çnlla. atlen•::in d" cumara (mio apoiado&), m n~ ntlo
O SR. t:osTA :\nvsoo:- Siu1, seuhor. 110~~"· d oi:i.ur d·~ r·eferir -Jiltla dous pont"'· de qu e
~ e occuiJOu u n,,i.Jrc doputudo o St·. ~·eruanu ü
. .... O..SI!. l'Eiltlo LUIZ (n,itti$I!YJ rJ,. estra11gt!Íf'06) :- O*orio .:. 11 pagam1!.nto d:1. •11\·it.lu do l'tu~a!:(~&.)' e
.•-. qu~ foi geol-(rnphicumente deLiJrn\lnuda, · li .... ns guurentenas eu1 Bllenos-Ayre~. · ··
gand~ dous ponto~ que sedtHnurcarum tHD vir· · Qnllixou-~c u noltre deputado dn f:tlt.n .de pa·
tud~ tle tJ·ntn,los solemoe~. o quo poderi11 ocon · gomento de divida~ tHirticnlares nCI$HIS, pot· parte
tecer, ~i qui:~;ess. , mos annullsr· a denwrcaçio da do l'nrugua y.
uu~cenle do J&l'ary ' J)eploro tanto isto t:omo o nobre de[!Uillllo.
· O Perú pod ~ rla pretender o que nhi ·nlguém . o Sll. F:>lll'IANDO o~onro:-. q)Q i n do.
· · pretend••(l: um~ linh~, partindo da fo~ do ÜtlD)' ,
no ~tade ir n ou Mnmoré, procurando a · eon· ·. O Sn. P&DRO Lvli: (mit~istrodt: efli'IJ~<iftit·os) :
Ouencia do Aquiry, no l'urrh, e dabi seguindo M11s e de m i~ter r.onsider11r •lUC v Purag-uAy t<at~
por uma mr.ta, !Jara u ualllentc do Jn :~ry . · em má posh'no fiuancdr:1 (ap,iudo!) o por falt a
allarcunllo u a~im uma .grnodc áro;1 compJ•ebeD· de r•·curStJs noo t'ôde manter utna comntissào
did;~ entre esta divisa e a que aceilãm•.IS, calcu- numérusu par.. liquidar nossas reclatn:hiõeS ,
loda um t.WU ltl!!Uas quadr11das e aiJr:Jngeo!lo bavuuao ll(l611115 um fnnccionarJo en1:arre~'1! do
uma lmmensidade d l! millllls da·oavefl'arl o do desse tribálllo. Nao ú 1111ra estr11nht~r a moro.;i •
. . P..u.rúll e do Aquiry. dado neste raso .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:50 + Pág ina 8 de 34
., . - . . ,, ..
.
. .
I
dt>s olti •"-'~·· r,·a tnri•• :.slnm"u'"'"· 1'.-. ~·a s · ·~~ n~
P1•imrir,1 pauto.-0 pbno ·I~• pan•o•t)r ,: m ais 11 ~:r:~li l il~h:i•l's \m 1\:thi;t <' •'111 l.t•noh·· s_l
disp 1•ndiostl... · ll:lhi . .=''' 1'•' •11'. !•toro•••twr. a p lnt~ll io l:ul<• "tlllt'~IU
,l~t)l"\\1~1.1 .:·' ~t~t~1 a.~ ~\. -~~·~~_,,~,7.~ . ··.~·:• ~ cll'~~: . ~-~1-~!...~~t~l __-
- . o .:sR : l.mER.un;- lhRRo'o:·· :-.~~- -n~!'',' -mt~~;'t+- · r,·na . i'~li• """··r.ntt•'n•• . •1awmf•• n:~u mo! t"""''~n
"'~"' ~,J,mo ,Jo <itlc o <l ue fo1 ~~~J~-110 ,, 'ttmnu •••to. l•·i 111,, com •!~"'' dtw amt•nh• a ,111,, \ ·o· nhu de' n• .
o s n. CO$T.\ - AlEYEoo :-Ct>lll\a! ~o tlisl'lll'$ot fe rir. ·
ref>'t·ido eti offt>l"i'd :t I~"· ova olt• que :•~si m n:l,, •'·
I ·
E! (k•it' Mrtl olc• cln,·irla. ~r . Jll"o.•siolo•ll lo•, 'I'"' 11111
i' de 1\CI\'O. pois, $•.111 fur·,aclcl ~ dal-:1. knd•• '' n••nhum <'Jta•n·-kit>, olco 1~7ll-JS71 ~ li'li < i -·1~77.
p~~·3ndo ~ - <'51c di~curs.o n tabellu t•rn qut' llll' :t olc-~po17.:1 s llloiu ;i ·aJtll' lht• apu•r 11 o:ttlt••r ~1l . ''"111
fundo·, · . t\ (>t' :'~c\:11 , tl (l~ l'~'t.'l'l" tla · t) ' IIIIII ÍS.~iin oh• 11\'0":IIII•' II h >
O plnno de 6 de Fevereiro do Sr . t iah~ t' x i:;i:t (:IHI'Ill~W.lll). . . •
"i9 ::!:::t:5\00 ; o de · -lO •h' Ab ril, -d,, go\·o·rno. .\ maic•l.' d•'SJlM.ll lll'~>'~tt\1"'' '1a tmb. h•ir~ I"''''
m~ndando qa•e M _ o exc·cut:~ss.·. · t'xig-i:t lllt\IH'S, <~bH•rv:tlnr io . t·n tr:m clu o~ 1-:ll~ tn~ 1'11a11 n Ht.1tnr iRI
~6::!1~;5; o do p:~r~ccr ('Xi- 4:\ :.1\:tloio,;. ~ü t'tllll n fu c, ~t!!!Unt.lo o~ lwl:ançu;; aln lht~~uur ·n 11t1 ... : ...
pessuur, e :mgmentando.-~e-llu) , é ct•t·to, u nu- :1.\-: ~ ~~,:;tJ:Cti . .
m e rt• de fnncc ionario~. I':I ~ ::Audn· o ~··t~vi~u tlc·s~• · r•sl:al•nlmli'tnmtlu, _.
Eis ess~s pl:mos: pnro1111.. · oln 111inislet'ic• ela :.:•t••rn~ 1•:•r:1 "aln hn-
llt'l'in, smlrtollc•u In~ o a irt'I\1-:IIIArt~I:Hh~ 1(111' Hnlfli
Plcllws (11)1' 1'07. <' :', da!sth• o anuo flll~~:,t.ln: "t.n ,\, lovnn -~e
tí. ennHt si"• alo (H':;snal '' fnt••::• do)CI'dntl!l taiiF~
muntcl·n o :•lii.'IHkl' :to nwta~ri:ol .
No tJJtct'cido tio 1117i-l8iH, :1 ki d e! <li'Ç:'I-
monlo ,·otuu pnt·:t ·oo oh~··rv:tlo.ono ;o ~ ln•nt~rnia~o tt
seguiulo : ·
U empl'e· 1-'o~l<(m I ' .. ••.. . • • ; • . :!~ : ~:!ti1'l0011 ..
g ~•los .... iii:H!B~OO . l'llnlcrial . . . . . . . . . . . . ·. ti :li'!1ntttJO.
7 "di~!s . ... .... ... ... :!6:iffl~OOO ·
a ditos ...... . .... . .. , ..........
·i .
a!.I:Mo,,ooo Tutal. .·. . . . . . :111 : UtlO/JOOtl
· 'foruaudu a-si o l'tlrviçn tlt.lS$1\ os l:•hda:cinúmkl.
·Isto, Sr. presidenta•. ti o que dizem os t.IUCll · a Jll'imcit·~ tii11JIO!Illl alo rn iui"\l.ll'ill oln illlJII'fÍII h
m cu to~ que Cllfam ra•mcltidos á camnr·n, o dnflol'. coutomplon l~lln c~s :• ~mmn, mll~ _di \'ia liu c ln - •
:1 meu discu~o de t6 do me.~: uhi111o, indo :\ JlCio rcS(lCl:livo 111'8~11~1 ; ";t~~ itn tinun••s:
fvpographio os propriot-õ dór.nmr.n tu~. · No .:xorr.idn diJ .j!Jitt-ttmt •.. :JII:II!lll/JIIIMI .
· Como, pois, é m:ris modesto o plnno dn com· Nu cxurcicio do Hli9-li!MII .. . :ltl :lll'lllt'íiiOII f)
mi ~si'ao't ..
E.nem,· Sr-. tJra:sillentc, ui h' ~~~imo é, cnmp.~· E~ lo :1l1U>O cjULl s,, evido •nd.~ n;t Ll ls(l'ihii'\~ÍI(l
rndo eom as dospezos ra•ilM em 48711 11nrn c:\, reil!l dCN$ll qmanti:o, Sli jl<'l(l pt~s,O:!I. I' c:un~l:a ti~!
•~orno Stl p1·nva Jl••los b:llnn~:os do the~o uro. c tahellu!\ rJU" :u'"llll~•nh:ar:nn 11 t>riiJM~;la '''' ;:o-
document11s IJU<l vim de rea:ebet•.dn sa•c r'Dlll ri:~ _VIlruo-Jt~rn U OI'Ç:IIIIM lu d" l~il:l a 11:\7\11 (l:oU rnn•
dn gUet•r·n :i exiga·ncin dn c:tm<~m. drim•wln, Sr . l•l'll~klunll'. ~1\:.:ur.uttamlt), :1 llull-
De fnclo. Dos bni!Hr~·o~ do lhr~ouro 'IUil 110r llr.rm;:io d~t •:umruis~:"ut, <h• Ir :~ti) :a u:.::.:r·:lvul -o.
mlm·tor·nm cx~m"inudos com 1wur:•d:1 cnn, tnncln aul(munlnnd" os ~;:•~IoM cum u po" u:'l um c·(\rc•
e cuidado, veriftra· >O que n despe7.u mti•lia Clllll de -\:00061100; ljllll iri:1 11 umis si n:iu livo~~~~ l;nl·
o ob~~rvntorio, do f870 n 1!177, rot de 1!1:997§~97 xado o vcncirnonto do dirm:lor· du oh~urv-:.tnrlu.
por nnno. ·
em monos !'I:01101'0011 Itol' 1111 nu .
Em cada exerr.icio despP.ncteu-sc 11 s.omn1u 11tto Será l~ln rndhoadlwr, uu rcguhu•izar " soe-
pns~arci n ler (/e~~d· o): · viço cown uus disse u lwnr:odo rola lu r 't
Nos ex•Jrcicios d~ :
(lia um uprtrte du S o·. U/1rmto IJti/Tasrl,)
t!170 a 1871 gasteu-se Ja:H(I~tll .
t~7t n 1871 l8 : ~~~i9~ Sintri. di:tol~o: nãt~ lurn S. 1·:~. n ru1.fio qu~
tl!7i :1 tsia tr. : ~~a juiK~ lor ••"i unem , cum OX.I.'cpçfuJ elos OJtorcicilll:
l8i:J u l871t. 9 : 1i:t~\':IO:I de t877 a 18711 e Hl78 a .1!17:t; houv" c:Jt•:Hs~n ••
187& n ll:!7li :i-\:iUcO:III de>fJC7.11 do obsurvotorio, do q116nlum da V«~rll•
t8i5 n 11!76 25: tta,s9:JO VOllld8 . .
l8i6 a t877 ~ : l,.:t~~7J Não ~QU •1nom .o ;mrm8 ; snr. O!l ducumc: nto~
Termo
. médio. onnunl t9 : 997 o~97. onlcht4!S, qun p11n ho ~ scienda ch__ r:nm:ar~ ._
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 11:50- Página 12 de 34
·.niio digo bem; solicitando pot• c.1rta, :m direelor a propôuJue foss('m esses papeis devolvi•los 110
do observatorio uslronnmlco,inrormoçücs do dcs- govet·no (apoiados\, de•·larando·~c <JUC u camnra
pezas e dll lrnbnlbos ali i feito~, d•~ que c;n·ecia· queria so,bllr a•aulllo m~Jsmo que v sr. Dr. Li ais
mos; mos isto uüo permiUia óqu.•ll"' funceiono· · flll!ta do m~ormar: e ~e manH~st:~~~e tltllo modo
rio a rcspo-1.1 que pasw a ler, com a nota que a mns unerg1eo contra a insólita ou,:adin desse
n ·meU•: ( /em/6): · estrangeiro, funccionario do · p.1i~·. que nlreve·se
•Cópi~.- Pm·n 5utisf;~zer a ultimn.tJOrtc deste u prc!•·e tfer do 01odo revelado na c.~rtu Jilla.
officio, não tendo os pro!cisos dados nesta re- . (Apowd~s.) ·
partiçioo paro tal fim , procurei ter itífurt'lnQÕe$ Sen!•ores, r~~o j ~tira dizendo quo ci digno
. iio Dr Em•u~uuel Lhos a res(lP-ito dos trnff:~lhos S!. m•n•slro d~ guerra, ao at<Si:rnar o nvi~o de
de •·e~ .•tt.,do~ prnlicos IJUe · t·•m pi'Odu~itlo o W •lo mer. ultimo nos · remnttendo s•·mellumtc
observntorio astronomico durante a a•lministra· d,!ICilmento, oiTe!•s.•v•• .á di~tnidade da repJ·esentn.
çlio do mll5mo Dr; Liois; c com a cnrla e o fo- ç:oo nat:ll;)nnl, nao sab1n q_ue lal abuso se dava
lhelo junto~ que tem p11r ti~ulo..,... Nollcio sobre de.. cc~.!_o· O h~nr~do "'l.nist~,~~lYLJO do_politiçp,:
o observ:ttorio im{Jeri:ol do Rio de JnneiTo - . e .~•<ln!•ao •·espe1tndor dos pod"eres publlc(ls con·
me pnrece ter de ulyuma sorte sntisteito esta shl Ul.lll1D~es! nào so d,cl.eria em rnzer dll ~nn pa·r{e
exige"Jciõl. com que o !:ir. Dr. L•:us enlrnsse no cnmiufio do
• .Em 2~ de Jnnbo de l880 .-C. Bitaucmtl't, deve1·, de que tnttto~"' ofo~t:íra.
brigadeiro gllnrtel-mestro genei'tii.-Conrol'me O Sn. AL\'Iii~ DF. AnA.Ul~> : - Si a <·omj)f'tencia
Ba,·«o ckPiNIIJUttl'a . ~Confere. -1. P. der Silva pllt;'l proeedt:r d•~ modo a rr.spell<tr·sc· nos (O$:> C
J1fa.ia. • · · · . unacnmenttl minha , eu dei'Olveria esses papeis.
Cópía.-Rio de Janeiro, 18 t.lc Junho de iSSO . . O Sn . CosT,\ AzEVEno:-Mos, Sr, pre5 idenlc, .
. •UIIn . e Exm, St•. general Conrado . Maria da JUigttol melhor não . :~oliclpar Plil expor :i ea·
Silva Bitaucourt. · · 1Mr:1 o que ella vent dQ Wr scien:·ia, atlm de
•O meu mau . e~tado da sattde nlio me permilliu qne ogor~ , por modo mais ostensiVo, puclesse
respou ,Jer logo á e~timnvcl cnl'lll do V. Ex., o ehamars.un ... uençiio para o pr<•cedimcnto de·se
~«Ue o~orn f ÇO, peclittdo deSCLtlpa pela demora. eNI~:•nge ;r·o lJUe D05 :tlfronta O ás IIU~SaS prerO· .
• Acho· me deveras emboroçndo ••1n a.'lli~razer gatJ vali, lal vo~ suppondo-se SOII11JI'6 em ~ltllra
ao pedido •In pes.""' que solicitou tio ):'OV•·J·no im· por protecçno qoe, n:io iri jamais · r.\ra das eon:
periul.i urormoc·ões sobre o~ trab~lho~ pralicos do nn i~nci~~ publicas. ·dP zombar do poiz, que do
ob:;ervnw·io. E• o enso: tudo na st:iencia é prn- modo o mnls gent:roso, protllgo mesmo, o tem
tico e como tal, todos os trnbnlhos de um olis··r· IUIJporlado por lot•go~ 'i1 unno~. . · .
vntorlu são Pl'alicos, · quer sPjam de sch:ncins · Sr. prusldunto, é mMer algum proposito no .
puras, quer de sclencia!( opt•llead~s. · . Intuito de dar paradeiro a es~e h~bito em que
•Si n pessoa que fez o pedido no governo im· estn111os de r11cilitnr prolecÇtio conslante n es·
perlul desejn ser in ror. madP do valor ~6iontilloo trat1geiros com .pretP.riçiio dos naeionacs. ~~ o
das publicnçõcs do observatot·io, como seu di- dlreclt>r ·do ob~ervntono n~tronomico fo~sc um
rector, ~ou o manos competente l me pronnn· futt~ionorio nacional, . senhores, teríamos co-
cior a re~1u•ilo ; 6l · dt!~Cj3 conlmcor os In~trn· nhe~uncnto do que guizemos saber, dos gastos
mentns em llllo no obsrr\':ltorio, o folhe.to junt!J do e~lnbelecimento, do estado de sua o!lleinn c
lb'os fal"<i conhecer. · o que mais edé not~r. n5o baveriain tantas dcs:
•Emlim, si a mesnia pe~son quer sal.u~•· ~i o 11ezas, · s•~m cou si!.tnnr~sc nos balanços do the-
obset•v,, torlo do Rio tem jJUiJiicndo tr~bolhns souro, discrimin!!dmtente.
scicn lil'lecs, os qnc corn!m irup•·I!,:90S siio provas. .. Sr · pro--:<l•lentll, o observ~ to rio astronoinico ê
cxl ,;lfnt.lo.cm manuseriJ•Ios ceJ'cn elo quntt•o \·o, ~~u ~rwdouc·odosdinheil'OS pnbHcos. CAvattes.)
lumes quo por t'altn de vorb'• nindu niio fornm :;, no menos no~ D~'l't!5enlusse tl'nbolhos uteis.
publit'<tÜOS. · , . tmba!lto~ ljUtl de 3llfUUia . sorl.c e.<tivet~sem eni
•GOII\11 v~ V. Ex., é so()re modo difficil rcs. rcl~çao· a d~pczo, póderl:m~os toler.:~r :1 urb''lllli•
J>Ondcr a pergunto tio ta:1n. e •ica d~ untit/?, si , zaçao que tem ; mas a Vtlrdade é quo, por nlli
porem, a pes~o3 quo foz o pe•lhlo o. ro•·mularcm se plnta muita coi$a cuntro. n verdade~
termos pl'•'ci,;os, n qni me ncho promplo :t dor . E'd fuc lo, scnhoré~, o que aqui se llisse, rcpc-
informaçües que precisar. .· Jin o a1:.rumos lic1has de relotorios do Sr. 01·.
·· -. Agr·naecendo ·os - nttcnci~:tS cxprcssOOs-·dn- · Llais, .e.de_.min1slros do..repartição.. do.impaJ:io,.
cnrtn do V. Ex ., pe•·o aceitar o~ protestos do que, na ·.lo'ran\•n, o instttuto publicou cum ·elo·
o\la cousideroçiio c estima de quem .tem n llonr~ gios tl~:•bnlhos do nosso obs~rvatorio 3Sh'Onomico:
de sot•, . .· . c por, esta circumstancin, muitos penSIIm jus ti:
•De Y. Ex. muito attento venerndor obrigado flcndilR os ~crificios dG thosolll'o publico~
· e crlndo.-Emma•~uel trais. • . . · Que merlto t•eol .podecn ter esses trub.,lbos 'f
Qul.'reis, senh,.res, mais acr.cntuado faltn de O que·se me diz em cnrln seguranicntc depõe,
·consldernç5o pnra com esla camarn 't j:i niio digo conirn esses trnbnlhtJs, mas contra
osn. SALDANII.\ MAni~IIO:- E' o que acon· aconducta do dh·ector do obscrvatorio astro-
tece o quem &em costns quontcs. nomieo.
o Sn. CosTA Au:vE.oo : _Sr . presidente, n
primeira icllln •jue tive, quando recebi da mesa
Ncss., carltl, Sr. presidente, noticiam-me factos,
que me custa 8 comprehl!uder PO$Siveis, Por
estes tJapo~i~, r,, pedira palavra paro signillcnr á exemplo, eUn me diz: .
enm~rn c~S:J dcsl'.onsidernçiio que venho de ne- • Qnerois sabel' o vnlor consciencioso dos Ira•
cenlunr com :1 leitura tln carta do sr ..1>1'. Li:.is, balbo~ do Sr. Dr. Li ais 'f
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:50 - Pêgina 14 ae 34
• OoU•\•oa o tesremnnhodo S•. Dr. Godo(redo, dc.-.ííarâ de ncnr D(•s .it11uws ; e este serdço eu
filho d" Onado sen:•dur Furtr~do, e de.quem o fr.ço á c:•mAra. _ .
Sr. Murlio ho r.mnlJO!< \'OS dnrá infnrma~õea, · Sc~uram1·nt•·, Sr. pr• · sid(~nln, nõ:o S<·ni para o
pnm n~~e~nrnr·\'0" dl' qu•! o in<llalho ~obre a Sr ..Dr. Llais va!f<(e-6;a desentid9:•tenden•·•a sun
Úlltf"'l'ntu ··a dn l11a. foi uma invei1çiio -digna de qunudo se diri~e ao thesouro publlr.o, l•ttru 11~111
· qunnt~·~ cenmras ~e lhe. po~~am fazer. sn h i_r,~nl su~s algibeirns cheias de dinhP.iro.
: • A~ ohscrvações em que ~e baseia, nnda valem: D • gn-~e u flUe SI' queira dizer:- o Sr. Or.
o ·thP.rmonwu·o foi o6scrvado se111 o minirno Llals niío é c~s~e h• •mem desinteressndo corilo
euid~d o, rumnndo todos os umigo~ doqnetlu o querem npm~onr.
forçn junto ao in~trum••nto !. . . . • · Pnra prov:•r o ronlrDrio est:i nhi lodo o seu
Si n memot·ia ~obre a· temjlerntura dn .luo tein proceder: o ce~sâo agom, de certo par!e t!_e
es~e peccndo, qu~ a torna cnndemnnvel para o .r;us VI'!JcimP.ntos. por um eon1_1:~to Jfl nao
todo o sempre, como ch:•mal-n a ju~liflcnr ades~ VI!I'.'~Ll~. e ut~Ja e~_pe,rlez.a de occas m~, que em .
P.e.1.a •JUI! razemos. com 0 obscrv11101-io astro· u1t1m~ nnnl~se P•.o'~ qnc desde mu1tos annos
--- - --- ~- 7 - --- --pod~r-ta ~&l~t rei rll1 mdo -com ·menor p:•l(lt .
nomu:o . . .• · . sr. pre~id•·nle é tnecbn accentuarmos bem
A outra memor•~ , tomb~m fnll_nd:• no 1nst1 - um r~cto. o Sr. Ur. Liais nqui n.ão esqj em
tutn de Frano;a._ senhnres, e pusslvel de gr:mfle serviço du JJ:•iz _por an~or no Drazil ; $Í no seu ·
pecc;•rlo : quer_ets saber o que . se me dtz n<l pniz elle pndc~sc o!Jtcr colloc:~çioo un r.ltur'a de
me~u·~ e~~ rw 1 seus dc-ejus,- corn•ria Jlal':l l:i. . ·
• Dou-vos outro prov~ da qualidade dos tra- Porqu.. , pois, t:111to e<upenho em .desconhecer
bal ho~ do Sr. Dr. Liais, vos .olTerec•·nrlo o esiH facio 'f
chl'onographo em que_l:'a ba!'~ia a memori:~ ~ ·re Stmhorl'S, temos no paiz quem bem nossa
a ,.q.·af'flO pt'Ssr:a.l. Vcrlll_care•s: lJ lle ~h• nao se substituir o St·. D1·. Liais no obse;·vatorio
att.o~ur~ sequ_er á frac~·ao de se!!Un~o, qo~ndo n~Lronomico, clle já o di,.se alguma -v..z em .
nessa. memorta, se falia el'!t conl~stmos de se- que n verdnde o lmpoiz eslo dt>cl~raçio. Para que ·
gundo!. . . O Sr. Dr. Pere•ra Re•s vos connr- eo••trarinr-~e, rois, a economln que póde pt•ovir
mnr;l· o q ae osse:;ruro vos. • . de tnl substitui~~iio' · .
Eis shi, ~r. pre<;id~ntP, o que s~o anae~ ~alia- Si quizesse, Sr .. presldt'nle, rllzer fOilfifOS
das mcn.•o~w~do so.b10 do.utor qne ~or r~lte•dn.de maiore,; sobre o modo divel'sso com que os
do HfUil c d_trector ~o s~u oli>ern•lorto asll o~ .jtovet·no~ tratam o~ n;<cionae~ e cstr:~n~o:eiros,
nomtto: e msto justtfico-me de protest~r cnntra prdirio cópiu do rontrato do Sr. Or. Liais. l'ei&o ·
o og!l'_r:•vam ento dns de~pezas. com esse o~s':_r- em· França peh no•s; l~ga~·iio nlli, e approvarto · ....
_vatorto. como pretende o part>•erdu comnussuo. pelo ~o\·erno; nelle .sn me ll$Se!.!u:ra que··ha a ·
Demais. senhores, porque lw~·emos de pre- cl:iusula do trnl:lmo·nlo do exeellencia, puerili~ ·
terir brazileir_ os !!lustres, dPn~o e~~o prere•·enc;:la dade aquem :lo mo-rito desse ..~tr• ·nomn, que ·.
ao e~trungelr~1, embora s11b10, m11s QUP; n~~~~~~ t:au~ati!J a mim _ri ~ada, si com eJla·não vbse uma
abusn da conllança do governo 1 (Apomdo1 t inrrac~~~ de le1.
aparttl.) . U)Í sn . DEPUTADO:- Mas isso e Por coo-
0 Sa. TumnonETO SouTo:-Neste ponto -tem trato ? . ··. .
razã~; suffr~mos da moléstia de ab:~ter D! nossos 0 Sa . Co~<TA AzsvEDo;- Já disSe flUe se me
palrt~tos. :•~segurn hav~r e:<l'n roudiciio. O honrndo mi-
O Sn. 1-'nEtTAs . C<>UTI!mo :- Ahatemo-nos íl nistl'o do imj)l•rio, que deve. ter esse contrato,
nós mesmDll llflra P-lev:tr o · estrangeiro ~ podtmi satisfnter ao nóbnl depu\Udo . ·
O SR . Cosu AzEvE00 :- 0 f11clo é ttue 11iio Si ha es~a .elli usula, eu v•·Jo que o Sr. Dr.
ha n.• Rio de l:meiro, no poiz Inteil'o, na~ ca• Li11 is, quando a im(mnha, desei::~ das altura~ de
·m~ da~ sodaes que mais saiJetn do que -corre sua sciencia,' pua ra-tej:~r bngittelas improprias
pelo~ negocios publiros, quem oilo lanha con- de 4uem l'ive ·· ~:om ·astros c pelos a~tros, c
scia ncia .de que o St·. Dt•. Liuis.; um podct· que talHZ por isso tentou a crise tl<l que nos deram
difficlltuente um minist•·o qual;Juer ter;i furçns noticio os .iornaes. ·
n ra~·.et• entr:•r n_o cumprimento de sensdever~. o Sll. B.UIÃO Ho&~EH D& HEtLO (milli&II'O do
•. Q!}_:~n(}o dlc o no o quet~o. ·- _ .. .. · ·imprrio) :- Já dis~- flUe mtda me chegou ·ao co-
O SR. GA.tOtNO IJAS NEVES:- E' um astro que nhec,m!!ilto.
esttí Córa da orbito. · o S!l . CosTA -~ZEVEii~:- Mas o certo é que o
O SR. FnEtTAS CoUTtNHo:-Poder:\ razer snllar primeiro. npreciador do Sr. Dr. Liai~, n Sr. se·
um ministro' nndor Junqueira, na outra casa do pnrlamQnto,
· (Ha outr/IS flp1wtes.) deu a perceber que alguma cou~a houve; e
0 sn Cosú, AzEVEDO:- sr. presidente, vol- p~Jdi u lnl'orm~t~ões, sem duvida, para aggredlr. ·
tando a lembror, me da flllrla ja lida do Sr. Dr. 0 gabinel~ defendendo osac e!&rungeiro. ·
·· Li~is , e parti d~r-lhe a uhlmn cnnsiderntão, eu Mas, Sr. presitlente, a carta lido, por si só;
direi que. si n phrnse vaga . c ôcn de s~nttúlo, constitue · um racto, · dennnl'iador de qunnto~
que alli vimos, rererindo·se ás torormnções que emb.~rnços póde o Sr. Dr. Lia la creot' ao governo,
a c:•mnt~ ~olicitára, .pos!'llr desapercebida1 de principalmettte quando li ver algum represou -
modo o tornai-a um e11lribilho de respostas oes:<e lllnte mais competente do qne e11 8 exigir iuror·
funccionoriu, quondo pretend~mos saber do quo moções que denm ·ser por ell e pre!ltadns.
se pnss:~ pelo observatorlo, nem por Isso elln O Sn, LtllBIIATO B.uu\oso;- O nobre depu·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:50 + Pág ina 15 de 34
do Ou Lu bro ·I~
t8iL........ 8:7H 9:!0 I!: ii:000b000.31:7U61!i0
AlljunlGt •·... . .. !1:949.1iil7 ~: '•00 5:397~78H~:it0(1'6l
DESl'EZAs Pra le~nle~. . . • • 936 \lU : :t:AiOK/90
Guordas, ....... 1:080,\000 1: 1: i 3:i4U,;UOO
NUlllo1B.O E cUEGOl\lA
------ Ser~o••tos.... •. • t:G:t.'ldJOO 1:7
Papel, l•cnnu.
1: 5:0l3,j800
1·
Lembradas :~s medidas geraes de que me Em Salisltury essn lnstilulçiío oiJercce vania·
oecupei. e que se prendiam i condicio de aelll· gens ·ainda superiores: a morlolidade olll que
alidaile ttunnto ao il.es~nvolvimento !ta epidemha, era de ~8 .por 1,000, dc~ceu a 17.
a attençuo d:1 junta centr:~l de hygiene e de Este é, portonto, um: dos pontos que têm
todas as commissões foi dirigida especialmente chamado sempre a a.ttençiio de todos-: iln jnntn
para os celebres cortiços desta terra, cortiços central de bygiene,das commissões e do proprio
que eu renlmente est:J,·a longe de eomprehen- governo, e estou persuadido de que todos
der que cs.istisse111 em 1i'ío .larga extensão e elles se têm. empenhado em fazer desappareoor
pudessem Interessar tiio vivamente a causa da esses Cócos de infec~ão, já procurando mudar·
sande publica. lhes as COD!lições de salubridnde, melhornn-
Entretanto, pel:~s informações commnns , do·o.s, j:i intentando fechar a nos e demolir a
pelo exame 'lue fit de nlgnnse pelas oondições outros, e jn, finalmente,pr6screvendo·lhes certa
...pec.ulinres em que. se neham,._inl1ro. realmente lotação ; apezar de tudo isto, a resisteneia que
que elles figuram como tactor poderoso entre -se oppõe a exeeuçiiu-dessas-~medidas · é de ·1111
n11 cuusns '}Ue especialmente concorrem para o ordom que muito poucos& tem {>Odido obter, e
desemolvtment.o ·das moles tias nest:J capital e as asplrações e as ordens são ordmariamen le il·
com eBpecialidDdc· da febre ~mnrel!a, e, pelo Judidas 1 E' Preciso reagir contr:. tão fatal resis-
pi'oprio relatorio do nobre ministro do imperio, tenela.
eu tive occasião de verificar que nesses cortiços Não é por certo li Colta de prescripções hyg1e·
habit:un cerca de .38.000 pessoas ou mais l nicas, de conselho~, de opiniões competentes de
prollssionaes que não temos melbor:ldo de sorte
O SR, FRAN"ClSco SoDRÊ :...:.1\fais, habilnm sob este ponto de vista.Prccisomos da iniciativa,
r..o.ooo. ouergia, e de resolução delinittva para ex.ecuçno
O S1.1. ALMEIDA CouTo: - Or;~, parece extra. do que nos aconselha a scienci11 wodernH, com
ordinario que c1n um cortiço cujos divisões são r~laç~o ao assumpto do que nos occupdmos.
cellulares e cujas ceHulus siio ainda subdivi· O Sa. FRA.Nctsco · Sooruí: - Execução e di-
didas, possam morar em uma pequena· área BOO, nheiro.
mil c mnis pessoas, como elTeclivamenLo morom;
isso realmente relllnmn a maior nttenç:iio do s-o· O StL AutetDA CoUTo: -"Sim, execução e di·
verno e da municlpnlid:~de, que devem para nbeiro.
esse· foco permnnente de moleslias dirigir as Mas bn de d11r-me lieenç:n V. Ex. que,.
liuns vistas c ncçiio, procunndo, pelos meios respondendo-lhe sobre est" ultimo ponto, lhe
'necessarios e eficazes, ''encer a reSi~\encia di~fa que se algum assumplo pude e deve
passiva, que o[l{lllem á execução de medid:ls OX1gir dos poderes publir.os esforço e sncrift·
Impostas pela edilidnde; de cujas altribuições cio, é oxactumente este (apoif!dos), por isso
qunsí gue exclusiv:unente estâ dependente este q·ue interessa mais intimamente com a sl!lunri·
1·amo de serviço, tanto mais qunnto está reco· dode do nouo pllb e que esses fócos de infecção
nhccid~menlc assentado que elle~ !}rejudicllm disseminados como se acham, alimenlondo mo·
considerll\'ellmmta a saa~e do povo, e que é !estias que atrect~m aos es !ran gel ros de ·prefe·
delles qutl SUI'B'e mnior numero de lmSDS de reneia, fuzem recuar aquelles que aspiram vir
febre amllrella e ordinariuüJcute falnes. pnro elle (apoia®s) o de cujo concurso tonto
Os outros paizcs, ll deterulinadnmenteolguns, precisamos. Ta mos tantn mais necessidade, Sr.
~m l'el:.~çflo a este ponto se t~tn ocel\pttdo com jltesidente, de dirigir nossas vistas para isto
insistoncia no intuHo de pro!Jorcionnr :i clnsee qunnlo ostomos legislando de modo a ubrír as
pobre, domicilio çercado dtn:ondições hygie• portas por ·todas às fórmas, pela amplltttde de
nicas boas. Existem ~ociedades bem organizoâas direitos religiosos, pollticos e civis, aos cstron • ·
com o fim de constmir esta~ hnbltnções modelos, geiros.Como havemos de trnneal-as em conae·
de accôrdo com os preceitos hygumicns, ditfe- quencin de uma causa que é re-rnediavel, c re-
rentcs realmente sob todo o ponto d<l visto movível, embora para con&eguil-o ~eja preciso
destes, existentes entre nós, onde nilo ha luz, resolução paro o sncrificio ? Procuremos, pois,
nern ar, e qlle sii.o na llbrnse eloqu.ente e expres· r~mover esses fócos, que se aprésentu.m sob
siio de um escl'iptor, n s~pullurn dn bnbítoção aspectos difl'erentcs, por meios nüo sómente
dos YÍYOS. dependentes de recursos directos como indi·
Em outros paizcs, ~lem da iniciativa indivi· reetos,os quaes nos podem lev~r ao mesmo llm.
dual, Ql\o tem concorrido considero,•clmente · Existe, Sr. presidente, projeeto upresentndo
pnra melhorar :• sorte d~ cl~~~!l pauperrim:t hn, pelo Dr. Amerlco de Cnstro, em que pedia n.
como dissc,us~ociuçlíes que tem cmpregudo seus estn c3moro privile~;io parn construir Evoneas,
capil:~es, no eml?enho de coneilinr o~ seus com estabelecimentos m:us ou menos opropriados a
o interesse publico. Drilhanlcs,efficuBs tem sido domicilio de lndividnos pobres.
seus re~nHados. Este projecto pnssott aqui e nehn·so no senado,
En1 Londres inslitui~õcs dostn ordem têm ido rnns :~· camarn deferindo-lhe a pn•tençiío itni>Õe·lbe
~o ponto _ de mell1or:rr a salnbrid~de dessas cMas uma obt•lgaç5o a que nUo nlio podorlÍ eaUsfo&er
modolo~. ,_. a mortalidodc nessas hnbilnções quo c a d!l rnzcr llll desnproprlacõ~s li su11 custa.
Iom descido considcrnvelmeuto dn cifra ordi· · Jsto.cm these é l'azonvel, mas com referencla
n(lríu das hnbita~uescomrnun~. aos corliços lhe serú impossivel, porque, como
Ao t>nsso qnc a mort3liduda gerul é de 23 por o~ nolm.ls deputados sabem . melhor, us predios
i.OOQ, tem ·cll~ flll.ctttado cnu•e 1.4- c t7 110r empregados neste r~mo de negocio são eom.
f.OQO. prados por um valor muilo pequeno em relação
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 11:50- Página 23 de 34
ao que podem produzir, alugados como são, mu · -Ext:cdo, talvez á espeetaliva daquelles que se
a lel do desaproprloçio exige que ella seja feita poderiam occupar do estado sani&ario des~ ca·
sobre o base do aluguel àe ~O annos e mais pita!, com mais proficiencia e mnls conheci· ·
·!O "lõ· Comprehende•se que o desapropriação mcnto _de suas necessidades. (Não 11poiarle~s.)
feita sob esta base é ell.cessiva; um cortiço que .Mas ncbo que, como briu:lleiro, cumpro o me11
custou 8 ou !0:000,5000 está hoje, segundo me dever, occupondo·me de um ossilmpto que in-
consta, rendendo 50 ou 60:0006000. (Apoaado&. teressa, pelns· eondiçaes eapeciaes de sua saiu•
UM sn. D _BPDTADO:- vem a CtUtar a desapro· bridade, li .sortc do Imperio, embora eu esteJa
• :r d d · · convencido de que nas provinciP& hn muitas
pr•açao ezenas e contos. · causas de insnlubrJdode qne não t~m sido atten·
O Sa. ALMtiDA · CoUTo:- Ora, é fmpossivel didae, mu eomo ellas têm em seu.favor o vigi·
que um individuo ou associ:açiío disponha de l:mcia dos poderes publicas pr~vineiaes, ·espero
capit:~cs que .possa real.oienle ·empregar em um ue elles se encarreguem do qui\ lbes é ~u·
___._ .obJ.ec.to_.dO-qual-po~:~-UI'W--::-"-~•I:AI'-r!l-t-H81'r~-~uro--est&nder-e.lé ellas -os'ilffci.r----
. po"entura a desapropriação n~o fosSil tão cus• tos salutares resultantes do melhor organisaçiio
tosa, como me parece, concili:mdo com seus in- das Junlll_S de · saude. Sendo, porém, esta cn·
teresses o bem publico. (Apoiadose apBrte$,) pitaf o centro convergente á immia-raçao · os·
Mus é o caso em que eu gue, 3lltls, não sou trangeiro, tratando das suas condíçoes hygle-
amigo das leis de excepc._ão, Jlllgava que so de• nicas, me occupo dos interesses ger~~es do paiz.
veriam facilitar a concesso.o, com o fim de :tnimar (Apoindo1.) ·
a construc9iio de estabelecimentos, . que podem Temos aindn,entre ns indicações de melllora·
ser de utthdade real. mentos lembrados, os pnntanos, a que se referi·
0"11tro medida lembrada pela junta .de hygiene r3IIl as comm!ssões. :Alg11ns desses, menores,
e ~las divenas commissões se ref•Jre ao canal têm sl4o aterrados por exigencia dneamarn muni-
do Mangue. .· · eipal; mas os que em mais l~rga escala prejudi·
· O canal do Mangue foi uma obra de propor· cam a saude dó povo conservnm·se no mesmo
·ções gigantescas e seria de summn utilidade si estado _pel:t resistencin qne oppõem ás ordens
ella fosse efJ'cctuadn. · · · da camara . municipa~ os seus protJrietaríos ;
Si . elle pudesse chegar, segundG o plano, ~té paro isso só ha nm meio, que é n cnmarn mau·
communicar-se com o mar na praia llos }linei· llal·os.aterrar>e depois promover n cobran~a pe·
ros, por um dos seus extremo~. o pelo outro los meios legoes. Mas para isso. só hn um cami.-
pelo proin .Formosa, e estabele~ndo assim com· nho, li o governo auxiliar o. co mora que, segun·
:tnunlçaçl:o com os o~uos vivvs, estou persua- do confessa, nüo tem recursos.
dido de gue os ·mates cnus·ados por clle á o sn. JBRONYMO JAnDt!ll : - A cilmoro quasi
•alubridade ·publica desta côrte, hnviam de sempre perde as ~uas· cnusas. ·
ees..onr; moles felizmente attonuados pela &XiS·
·teneia olli do gazometro que nulliOca de algum
o Sn.· ÁLUIID'... '-""'
"MiTO. : -E' verdade o que .
modo por sua acçflo desinfec-hmte as exhalações diz V. ~. ; as munlcipalidacles ~rdem qu:~si
.mepbU!eas produzidas. · . . sempre &o das as suas questões. E ê por essa.
Entre n ponte deVillo Jsabel e praia Formosa rnzão que os ·propriet:lrios resistem por modos
e dos Marinheiros, hn um pantano mixto, Isto é, diversos ós ordens da camnra ; .conwm com o
formado de ogua doce 0 ac :~gun solgnda, pan- receio que ·estn tem de propor· lhes qe•:ües.
tano da pelar especie por ~un ncçlio deleterla. Em ~uosl tmlas·as mult:~s Impostas peln mu-
De . modo que no refluxo das mnrés ns aguas ni ~ lpaltdnde, ti clla ointln · comdemnndn nus CI).S·
nlli exlatentes d o impellidils para dentro do tas ;_pelo que ~e torna conveniente q~aique_r re-
canal, leVIlndo comsigo dell·icto> e lamas do forma uo aenttdo de tornar sua neçao ma1s ga-
enorme cbnrco1 dando em t·esu!Lndo maior acu· ronlidae summaria . .
mulaçiio de suosl:mcins nocivos. A ·logon de Rodrigo de F_reitas polu accumu-
Portanlo, hn necess.ldnde impreseindivel de lnção das nlgns alli ex.istimhis reclaD\3 a maior
aterrnr·se esse pantano quo vai d11 ponte da auençlio do nobre miniStro do impot·io. . .
Villa Isnliel-até a l,>tain Formosa, e que o nobre Outros molhoramentos indicados t~m sido os
ministro do ímporao, n(l seu rclntorio, ossignnla banh~:iros, as lavanderias nos suburbios da ci-
como uma dus cnuslls que mais concorrem para dade,qúe são renlmento neccss~riaso impresein- _
prejudlcu a salubrhlllde dn cõrte. dlvcis.
· Li em um desses dios no Dla1·lo Oflicia.l a A arborlzaç.!lo, que llliás se tem feito em al-
publi"cnçiio de uma concessão feita . a nlguem ou guma escala, devm set· muito mnls · extensa,
nssoclaçilo, p.tlrn o aterro desse pernicioso chnrco; principalmente em certas Joc,,lld ndes ; o effeito
d de necessidade renlmente que se leve o. efl'eito bcneOco eor elln produzido niio carece 4e de-
semelhante melhoramento. ~(as ai preciso que, monstraçuo. · · . ··
aterrado o canal, se estnbeleçam vnllas c vai- Entre oUU'M indlc!l~s figura a dos pontos
lotns para quo ns 11guas que wm dos morros da P,ara deposito~ do lixo. o lu~a•· d~tlnado é a·
Gambóa, do Corcovado o d~ vor.tenle de Paula lllta dR SIJpncalat pnro onde é rcutovido todo o
Maltos, niio u accumulem naquelln ârCll, ror- lixo que n~o aevo· ter tlemoL'D, como succcde
mondo propriamente pnntnnos arliflclaell. Si muilas veze~ nospontosem.que precisamente ~o
consegulssemos isto, c~rto poderi~mos por esse depositndos dando lugar n que a fcrmentaç~o
l:ldo melhoro. r muito ns condições bygionic:ts do ·que nello, ao de~envolve determine a oltcnçao
capital . · do ar ombientu, comprmnellondo o snlubridade,
(Ha. um apurle.) ossim como é .indispcnsnvel quo sejam olli inci•
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 27/01/2015 11:50 + Pág ina 24 de 34
~· . · ..
Sessão em 12 de Julho de 1880. 213
O Sn. FJ:Dli:htco REGo:- N5o tenho cul1>a, Estou certo que o nobre lllinis;tro .do imp~rlr;
V · Ex. me deu D p:tlavro ~ quando fallav:~ m hn-do tomar í'rn eon!'id~raoão estas IDC••rmoçlies
p~ucos minutos para se lernnta.- a se~~ão; oiJrl· que me ro•·am mlnlstriHb~ por pe1soas em cujo
gan#o.níe a ~eixar de pnrte nss~mptos Impor· testemunho devo connar, e cohlbirá abusos e
ti.uiM para nao ratlgar n uttençau dos que me nrbltrio, como nealm de rue r com a eXjJUls~o
rodl!lum. · · · lrrc:l'U!DI' c inju~ta dos alumnos.
DP.stle a secretario, que roi tt·~nsferidn parn a Nilo desejando fatlgu por mais tempo o ai· ·
c9sa do reitor, onde por slgnal sobre a IDil>'a ha teoç1io da. çamura l~nJbrarel, por ulhmo, ao ·
umr• grande <:ampl!inha,. qUtl pe ··turbn ~s nulas, nohre mmastro do rmpeno 11. necessidade de
·até â fui ta complHta de flscahznçõo e 1ij;"ilnndn COm(leJirr OI bi~pos a·o cumprimento S11'ÍCIO ·dC.
no estnbelecimento, ha till ~ei·ie de nccusações, !cus deveres, provendo. C!•llacliclameure as pa·
que o nobre ministro n~o JlÓde deixar de solici · a·ochlas. Ue umn estnltshca que pu'de rorm;u·.
tament.: lnvesllgu a sua exactidÕ•'- . Bf16DIIs·de 6 dioc,.ses, com o auxilio dos ullimos ·
· ·A alimcntllçilo, rerer~m·111e, que é deteslllvel. rd~tlorios, verillca·se qu.. de 899 paro•·hin~ . sno
Ao ~ lmOt;O dli-se aiJ~DliS .U:m lufe com r~rini!D pro\•ldas por vigarios eollados ;)90 e por eucom·
do peior espe~ie, uma chico~~ de ehti e um _p:•o mendndos 509. ·
de •o reis . . O que pede mais soffrtl ea~ta -, o, Esln grnnde dift'crençn, que mais aYultaria, ~i
especialml!nte · os grntuitos p:•ra os quaes nao o cnlculo compreh.end··s.se ~s outras diocese!', de·
ha fAvores, ~- vivem fór11 da igu:.lolade. monstro o proposuu do epaSCOIJHOO em manter ;1
su:t milicin. na mais. passivo- obedi-·nda, paro
O reilor niío app:~reco tiio _ rrt'qUP.ntem~nto .no
cxeeur:io de planos quo pertuailam a.aoeied;odeem
est;~bo·lo.!eim~ntu, como era seu d.:vl'r, e <IlUda ha
pouco quando o vice·rdtor que alli Introdu· torlu 11 mundo, e, si ·não puderam ler cabal dcs·
empenho neste imperio, podem renovnr··se·com
zi11 alguiua o•·dem. r(li Jli'll':l 'v-alença prégar ser·
mÕ8!!. o c;ollogio ·_lieou emcorn;olatn anarchio, o uuxlllo das con~regaçoos religios:~s; que ve :
sendo nomeado para substituil·o o secretnrlo ·ln· nham procur~r enlre no'os o osylo,.que oiio en·
terino, lugar qu~ é de nomeação do propr~o controm no resto.do mundo. · ·
reltpr, e 9111.) eslú acettmulando com o de ba· · · Es,;a _,relue~;IDci~ em_. cumprir ns disposiÇões
bllothecor1o, · ·d11 concallo rradentrno, relur.toncm que (;,z sup-
Quanto á justic;9 que ali i se pratica, o nohr!l pôr !1m espe_cinll que urge ucaut. lar, é ohada eni
ministro já ileve ter della ronbecunento 11elos detramen~o do c ero naclon:tl, que Vê·s ~ preto·
factos. publicnrlos. na imprensa ainda bunttl~ . rido por sncerd••tes estr:mgelros alrl na prnv.inclo
·c.lueo olumnos .rorom csJ.ulsos· do colleg10, do Rio de Janeiro, e~colhidos poru vlgarlos, sem
tendo um deites boneo de honra etn todas as que eiTe~:tivomente os. governo~ lenlinm vrocu··
~nlns. r.odo por termo a ess11s nbusos. . .
O 110t1samento consngrado pela r~snlnçiio . de
· O Sn. BAnÃo Hol!EM DE MlltLO (lllÀilistro dfl ·consulla do couselho de estado de it olc Julho
imperio):-1\Inndei ca~s:tr o neto lojl'o que tive de !8\li, roi que os sncerdollls estnm~elro~
con' eclmento dclle mesmo por iuformoçõc~ po•le:-ão ser nome~do~. em · rallll de nncion•aes,
. partieular<'s. · · . vigatios encumuacnd:uJos, mas, os nom l'ntlo~
O Sn. }'nEDEnrco REGo:- Fol~o de saber o noo pcrrcberào as congruas sem tà o go\·erno
procedim ..nto .de V; Ex . ch~mando a dircecão ilutoa·izndo o Jrngomento. .
doqncllc colle~io ao · cumprimento dos seus 11~ · O nobre relator d;l conunlsslio, quando mi ·
vcrrs e le~ilimnndo, por e-se modo, uestn purtc, lustro du hnpo·rao,.t'CCIISOU PlJJtllr CORJ(rUC llUI'
as ecn~urns que estou roprocluziudo . . 1!!\!!9 motivo n dons sncerdutes ilaliaoOll dn dlo~c!c
Rurorem-mo, quo nmn dessas cxpulfoo:> ll!\•e de Mnl'inrtlln. ·
orige111 na reeu~ de um nlnmno de num" Mcyer, A dO..I"JltO dcss:nloutriua, tem !Ido nomendo~>
de r:ll()r pnrlc de uma ccmmis~tto de restcJos 8 sacerdows . el'tron~elros p~rn lmrochtas do lllo
Corlo$ Gomes, :~o pa$so quo outro, que niio quiz de Janeiro, não sendo prov:1vu quu h11ja córen·
. .entrar na mesma oommissiio, niio .leve nem cia da nncfooaes pal'lt preenchimento de~sns
siquer a mois ligeira reprehcn>Üo. quand1.1 hou· runc··ões. . . •
\"esse nlgnm oulrn raeto qne 11 motivMse. . Reproduzindo as emendas qne o Pnno passado
A oouençii1.1 dada pot• astc modo nbntP.ndo o tive occa~i:io de npresentt~l', e rorom npprov:odas;
o sentimento moral do menino, rotirnndo-lllc .mas d~st:~c.~das do or~ameuto seguiram para o
completamP-nte a o~pontaneidudc, e tornando· o senado, onde não livermn nem l"r&o discli~sso,
instl'iJmonto docll úevontade roprlchosn, nfto ln~lstlt·ei pehr necessidnde da provu, duda pelos
. IJód~' pr,•duzlr buns fructos, e antes forneco ao~ bispos, de faltn de nacionaes para ali paroehi:t~,
que combatem os inlernnlos como impresttiVels cu,:o. pr.rsistnm em não pol·as o concurso, n:io
nrgnmentos vnliosos e de sumnan ponder:rção. · me satisrazeodo a simpl~s allegu~ilo puru o pagn·
· Pal'O provar-se qual o vigilnncin qU:e hD no· mcDtO das CODg'I'UUS. .
gttelle estabelecimento, basta dizer•se que, niio lmpot·tnr:í o obset·vancia destes P.receitos um:•
lin muito tempo, foi pre~o por ngentes iln torço rcdUC\!ÕO r.on~id ravel nn verbo ao -euUo p\i.·
· publica" di~penselro, conduzindo mantimentos. blicD, quo a meu ver deve o (1:1lz ir preparando·
Na parte rolativn li hn:ienc, direi quo olli se pora L•liminnr, porqne o Estado niio pt)dc
crialll•seat~J10rMs,e que elUilll verdadeira tOr• subvencionar eultos,immlscuindo-sc no dominhl
tur:~ quando qualquer personagem ianportaute esplrit11:ol. · .. . .
Ylli ,\"lsilllr o esUJbéleelmenro. Qu:mdo o bispo de Gap clamava . Contra a
Antes do entr11r o vice·reilor, ns snlns de sup~rcs.,fio 'dn subsidio o1ll·iol p•ra o eullo ea·
estudo eram transrormad~s om · dot·mitorios, thohco, ba~c nva ·&<i no direito que assistia :i
Pndl' rcinnv~ a maior confut<ào. · igreja de Frnn~a como ·credora duas VOles do
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:50 + Pág ina 30 de 34
Pe$..00.,1;
P~g~mento do peSl'oal lncluido em folba no
thesouro nacional., ••• ,.............. .. .... . i:6181l896 .
Dito de ferias autorizadas por aviSQs ......... .. U.:03GJH6
Dito idem 110 corrente lllet. ~ ••••• , .......... .. 1:178'"03
17:9ii~I.IIS
lia leria I.
Pagamentos autorizados de ~eneros aUmenliclos
medicamentos e \lUtras despezas ate Abri1
tncl usl ,.e . , •• ~. ·· . i .......... . . . . . . . . . . , •••• , •·• 67: 669~031.
Iwportancla indemnis."\da de comedorias forne-
cidas a e~crav~•s e mat·inh~l•·os estransclros. !3:lU~61.
U:lunl7o
De1peza a pagar relniJ,·a aos mezea de Maio e
Junbo, appro:ttiln~Ldnnl•~lltt- ....... , ...... , ,. ,
ConJuc~lo de pr~sos no l.• quartel do excrclclo.
"f~IIIO lU, -~1.
C(rnara aos Depctaaos- lmiJ'esso em 2710112015 11:51- Página 4 ae 37
Pes;oal:
Yencim<'lllo tlo ínspector••.••• ·............... . l:i!OO~OOO
Despeza autorlzaun (lor avlso3 nlé Abril indu·
sl'\te,,., •..•.•• ·•.•• ;.. , ••.•••. , ..... . ......... ,,
Jmportancin a deduzi!', producto do e~topa limpa ·
pelos asyiados ..•. .-....••.•.•.•.•• , •.. ~ ._,• . ••.
1\s . . •• ••••.•
De.spe.za a. tnz.er-so em Maio c Junho••• •••. •·, ,.
CI\El>lTO
---.- ll3 :!!tl7Jí08;1
Gt'Al\DA CnllAXA.
Pe{So3l;
200: coojjooo
-- llll :&'13~88
Tola 1......... • .................. • ..... , ••• , , •, .. .. • • us: 41l0/lll3ti
·Rio de J:~n c! ro em li tl& Jullto de 1880.- M. P. tic: Sou:!l Dantn1.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:51 +Pá gina 5 de 37
arreios- ~0~:080,:1000, e pnra o ~H-Di ver~ çamento de 18i8-70 nté 31 d e Outubro de i879,
StiS dCSilCZ3S C C\'enlnaes- 73:5!J&.;~68. QUatro mezcs, que consignava 11 ctnpa diaria
Iustillcorn os t!eficits daquellas rubricas os de 680 réis e o fa•·d:imento nnnual de M~. pro·
scguinle~ dcspezas Jegacs : dutina difTeronça porn menos de. · it9 : ~;SOOO ·
No § H- l'rnçns de pret- soldo das iOO A etopa e farclamen to dtts llOD · ·
praç~s . malriculndns nas escolas ·ntililnrcs d :l pr~ças mntri:.:nladas nas refe-
cõrle e provinci:J de S. Pedro do Rio Grande ridas escolas, que t~mbem. não
'do Su,l, correspondente ~ U3 dias ; porque, fonm consignndas no § :; :•-
redUZtndo·SC 11 forçn de Jtnbn a iJ;QQQ prnças lnstruceiio militar~e que, JJor
tle prol, contiuuttrom nna incnciouadas esro · conseguinte, foi preciso cl3s~
llls lodos os alumnos matriculados em .l~nelro sillcnl-os nesta rubrica, tom-
n llnrço ·de. t8i9, percebendo o soldo de bem produzirnlll o deficit de
i .• de Novembro do onno pnssoLlo ntê 30 48:600,1) na etapa c 21,.:0006 no
· de Junbo · ultimo, pol" conta desta ri.tbrico, fat·damento; ott total de...... 72:600;)000.
vi~to nlio se. ·haver -con signadó ·credito no
~ 5.•- Instrucçiio militnr - como· se pt'tlli· ~~ : 0805000
cou p~ra .o exercício vigente, tSB0-1881, na
fórma . do § õ." do :n·1. ~~ da lei n. 29~0 de No ~ 22 .- Dh·crsas despozas e eventuaes,
3:l de Outubro de :l8í9· que, votllndo os reeur>os tendo· ~e pedido ao corpo legh<lativo, para
para os dous ·excrcir,ios de 18/9-1881, sóm ente or.corrcr á dcspcza com o tr:~u s1Jort c de tropns
con$ignou credito par;~ ~ s prn~as mntrictdadns e c:oruedot•ias do embarque o credito de 200:000§·
JJns c.<colas militares, no exeJ•t:icio de 1880-1881, tl (IIJenas vot:1do o do fi)O:OOOS, e l cvou-~e o
· na impot•tancia do 1~5 : 30\5000, nadn providen· mesma á quantia Llll 20i:469*Hi0, jâ s:~tisfcita
ciando sobro o exercício :mterior. · att! . 30 de Juuho pt·oximo . findo, :i Yi&ta dos
O excesso com esse Yencimentg, enlcnlmto dil contns proc c~~ Qda s, e 73:5911.5068 que se tern de
datn em que principiou n Yigorar n nllndida lei. rc;~lizar pnra ·saUsfnzercrn-sc ns ~ontns das com·
do orçamento, eJeTou-se n..... i0:692l$000 _panbins ae paquetes ncsl:J ~ôrte e pro,·iucias. .
Além disso, n despozn com :1 Esta despezn nos ullimos oito exc1~~icios .
gratiflcoçlio de voluntarios e regul"u, termo médio c annnnlmentc~ em
eng~jados e Jlremios aos mcs· · 376:.179t5ioo; e, portouto, n1io se poderú consi·
mos; import:mdo no dito exer· gnnr pnra· o mesmo fim nm credito inferior
cicio em 3W::l04 1S8!0 e.para o a 300:0005000. . ··
quo! se bo,·i:~ pedido o credito Cumpre·me Ig-ualmente informar n V. Ex.
de 300:0005. toi ~pen~s votado que, concedido o credito supjllenícnLar n eces·
o de 166:6886 ; produzindo, s.1rio de ~ : jj():t:$8i8, ainda assim o exercício do
porlllnto, o nccrcscimo de. ... líS:i36:58tO 1879-1880 deve·se encen·ar com sob r~s supe·
ou o total nn rubrica de.; . .. • 18!J: U858l0 riores n 30o:ooo;;, ·como se concluo ila com·
. ~ração das rulrl'icas exhausl:~s com ns quo
No· $ U-Etop.,s, ·f11rd:unento, eqnijlnmento e :~presenlam sohlos. · · · ·
nrreios-, tendo· sc orr:~do n cto1111 âns t3.000
11rnrns de pret na rozáo de. 000 réis dia rios· c o Deus guorde a V; Ex.-0 directol', Fra11oisc•
f:~rd :nnento n~ de 9015nnnuaes, e vigorando oor.• Lima e Silva. . .
A11911~to d~ .
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:.879-1880.
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t;uo:oelho Sup•••o Miliw.
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3.0 P..,;atloria dú Tropas . ... . . &O:Q- :SS:IU~ ! :Oi30500 ......... . .. . . . . ........
::::::::::::. 3.• (!I ·
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4.• *Anhbo llilíbr, etc .... . . . '19 ;9111'1';, 20:,:11&1$) t : Uá8-\11 41Jbi00 .............. .......... .. 7:iilt1JIIO!l . 4,u
5.o l110trocçSo .,m.....-......... !10: u &.w."~ l37:f9!$J6l 33:f6<1100' .. ........ 4\:2'.18~it0 677~1 ~u: íllf,sue ......... ;.............
210:U!,S97~ 1 !1.• ~
••• Ju&eodenciae Araeu- de
Guerra •• ••••• .•••·••••.• t.UJ:1G0,58" 6S!õ:llf!S'~ 10:ll9ól56 ........ .. 600:~15~711) 9:304190 . 70:0&~737 L39~:7G~.t,m 19 :000,11100 ........ ... . C), O §'
7.• Corpo de Saode e bosriW. &H:6i$611'1.1 U&:$TI83:!.i 11!3:10J.;HI ...... .. .. ~1l;818h~80 . 2J:977/j673 47 :RI91)16G 832:19j,<8~3 ...... ............. ' ... . 7 .•
8 ,0 !Jiado-m:úo• Geoau .... . 'l!l3 :~16,1000 .............. 9G:9'Ji.;690 .... ; .... . 7ã: IOilQ!!! · . f : 'l!$º')077 J0:21!8,S970 200:H26,J7.l7 40:2.89.;iU3 .......... . s.o ,:>.
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Corpos e•peciaH..... , .. ..
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'H$ :7~ .......... . .. •
Corpo• ar'erimontados .••• t .j60:8>:;.&3U
Pr.:aç.aa de pret ••• ,... ~ ••
960,11181
:I!G:8~1J319 .. .... ... .
UI :a.~t96
~::íã81;1!115 7:~:m~oo:l
........ .. Ulll:i!OOj)'OOO !Dl:8331 J3
78:84:;.)1l.1G
100:8~7.,.9!
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t.ttr2:1r;t,! 80t 98 :a~~ ...... , .... . ·~1. ...
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11. I.MS:«T$610 •• .. .. •• .. • • •• 181 :G67h:i98 .... ..... , 876:4:11!! 0110 146:.nJ ~ro ~:Ol~h:!.ii f.i\l:á76,54·l· .. .... •. •. •• f~:U8,1810 li . 00
UI. I lapas, .lardaaeneo; ele.. . 3.110l:l6t,JWO 'U:IID,;UI U3:815,)3f7 •••••••••• !.493;8li\JS30 ii:t:~ 10!1 J9:~BU3 3.7m:til,51Q .. .. . • .. .... ~:IIIIO,solll n. 00
n. ~flllalllento .............. . 66:~ . 39:008.1346 .••••••.. ; .... ·~liOOh()OO 36;,966 .. ......... . ·9:489b2">8 G9:031~ .7 :~1()j ....... . ·... . 13. o
f'. Delpezas. · de Colrpoe e
quarteJS •••••••••••••••• 664:~ 100:7~7,UI fU:!lm~l9 ..... : .•. • 16~:W~M>OO ~:mseo:1 !19:8A4Stt~ ~G7 :Ofl.)6'f.l U~ :G~I,\037 . ....... ... . 14 .
tll. Companhiu milil:ares•••••• BS: Ii»Ni!ll ............ .. ' !l:J:1lG,~J . ....... .. 48:000~ . 4:1:00lf.l'2 lõ :747,~91 · 20t:o&.;,~n~ :t:!:t01l,S1n ...... :• . , .. I$.
16. Commwõ'es militar~ •••••. 76:f66,!a00 .. ........... . t :368ho1!1S . ......... . :rJ:'iiO,IIlOO 4:8"#!1) ,,000,\()00 47:~37~6fS ~:ti68'~ ......... .. . 16.
17. Cluse• i aacUtu •••·....... . "''*lf6i tn;:171,!:101 10:9"..:;.<.387 ........ .. 438:600WOO 30:r.561S.1>2 81> : 0001;~10 750:0.'i!!,Sl\16 1711:~7 ........... . 17.
18. Ajudao de e11110......... . 40:1100.9)00 ............ . . 9:G33,_Ul00 ........ .. t& :~~OO 9H~OOO 2:GSO,IIJ(l0 ~; í!J;J,s400 1~: 21)1,;600 .. ; ...... . .. 18.
t9. FabrU:.u........... ...... .
··~- 37::!9i'h883 •. : • ••••• • 11:400..,)000 ~ .......... . 19:lS8"200 71:1!11,;773 3&: tet,)639 .......... .. 19.
•• PttiíJiti • eoloniu· llli·
litar... . ....... ........ .
t01: t8t,SQj
,ll!S:MG,\llt!l sn.;m .........·I t!!ll:8'J$:SI ll:ã"bOOI'l
! :8i46'J61
4$;118 18:780,\'001\ t411:83abm · tu:utr\111!8 •·....... . ; • ~-·j
"·
"·
Ollr.u mililuu...........
Dioero~as ~MJitJU e 1nn· .
fOi:üJ~l33
·
198:•.;:;!4
·
.. .. • • • • •• · !!SI :!if:!,l.lU •• • .. •• • • •• •
.
31:00V,ii;OO ü~:sSG,J6~ 81 :~Jliill . • • ••• •• • •• • ~•-
...........
t.• ~~ 1L1 leparlfclt FIKal dt lltlabterio da.Gaerra, tiD 3 doJulh1> dal880.- O Chefe, Jo>i.Mixc•o Fra,oso. ~
.....
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:51 +Pá gina 8 de 37
MINISTERIO DO IMPEIUO
··'Adiantamento ··.··
Ao de
Bar.lo de Ncsquila para deS(Ielas da com missão I! e lnterna~ao
lmmlgrantes •.• •.•.. •.••...•.•••• •: •. ••• ; ..... ,. ... .. • ••••• - - - 80:000~
Despe::as e~h·aordinaria.•
.Aiuauels
CrtdtfOI á1 p roriiiCilll
=
Tetét-ira Dirl!rlor ia 11:1 ~t•er.etarla d~. Elôhllo dos -Negocias do lmperio .em. 6 dt~ lu!ho:;de 1880.
- ,y, Mitlt"'l. . .
Cãnara dos oepllados - lmfl"eSSo em 2710112015 11·51- Página li de 37
Terceir.a Dlr..,cloria da Secretaria de Estado do> Negocio; do lmperlo em f.i de Julllo d~ 1880 .
.- .v. .1/idcJ&i.
MINISTERIO DO UIPERIO
bemonatrnçfto do ercdlto rirecteo· . pnrn pagamento de deapezns du ,·e••bn
. - Ob..crvntorlo a•tronniulco- doa exeJ•clclo.-nbolxo declaradol!l, ·
. De 18i8 -18'111, sc::-undo a demCJnstraç.~o junt:\ sob n. I. . .......... .... : .... .... ...... . 19:'/32!J012
De t8(9 -ISSO., idetn sob n. ~ . •••••••• .• . .•••••••.• • , • , ••..••••..••• , •.•..•.•••••.••• ~ ••. -. 3:~7700;j()
. 23 : 209,~!1611
Terceira Directorla da SceJ•cta•·ia de IMauo dos Nc:toci05 do In11Jel'lo em 6 do;> Julho d ~ l880. - 'iV•
•Vi1IOBI . . . . .
OBSERVA.TORIO ASTRO~O~HCO •
EXEilCIClO DF. 18i8-i8i!J
~. 1.- Denao....ta•açiio dae de"'t•e:cne f'eltRe com eate et~t.obelechneJ\tO nu
exerclclo llidlcndo9 a•or contn do credito ''otado t•elo nt•t. ~ -" ·~ -'lU tln lei
ta. :a,-o~, de · ~o de Outubt•o do I8,. )'.
Pessoal .••••.••• •••• ~ ...... -. ............................ ~ ~ ••••• •••••.•.•• ·.••••• 4 • • ~i: i40,SI78
&laterlal, comprellendldo o pn:;a111eula de a..'larios, gaz • .cte .... . ; . .. ..... ~ 8: 37!l.~l)l).i
COncertos feito~ no arsenal de guerra, conrorme ·ns conl.'s que acompanharam
os a\·isos do mlnlsterlil da . guena, de 2 M Abril e to de Dezembro
de 18'19: · . . . .
~o L • semestre do exerciclo .... . .... • .• ~ •• ·... ;·............ ~ ·;·.•.• ·.; .... ;, ... .
~o t.•
·······································.···········
Credito da lei ••.• .•.. •• •.• . .•• •• • •• .••• • •.•• •• . •••••• ~ • ••.•• • ao:08&11000
Credito preciso ........ ...... ... ..... ... . . ...... •· ••.•• •,. .. . • .. • .. • . • .. . l0:73~ií910
Terceira Dh·ectorla dn S~cl'~tnria de l~s~.ado do; ~egocios t.lo lrupo1·io em O. de Iulho <1~ 1880.- IV.
Midosl •
. Tomo lU -2). ·
Cânara dos Dept.tados - lm17esso em 2710112015 11·51- Pâgina 12 de 37
. .
Tcr·o:ei !';t l tÚ'•'•? lnri~ da ~· ·~r<'la r ia de ,,~ln olo dos .'ie~or,\i:is· d o It!I(Je rlo em 6 de Ju lh<> uc ·iSSO.- N.
lfirloSi.
niNISTERIO DO l ~lPERIO ·.
D ell•on .. ta•n<,••"•o tlo• ca•e dltol!< p rccl <'u"' ·pnt·u P"lõ" "'eutn <le d <.· .,pczuro d o ..
' 'C l'buo:!o.u bulxo dct•loa•oclu8 do excl'ch~in de 18 'tO - J 8 80· ·
. T••rc~ ira lli r•~d•)ri;r da S~r.J·d:tria de Estado dvs ~cgoc los tlo ltnllcrio c'n16 de Julll.o de ISSO~ - .V.
Jlidosi.
CA<\tAR A DOS SENA D011 ES
2940 DE 31 DE OÜTt.:DHO DE 1879, AHT. 2.. 0 § 13 ,
l..El N.
· N . J . l'•c •n..n•t••n \." '' •dnl!l ol <.• 8lli•zn .. .l'e lttuo·,, ,;,.,. ·f"u z o·r <!om o ( m gauu.A.nto d o •
Oll ai>.,Jdlu., do14 U le,,abt"0 8 d,•,..tn C Ulllut•n C I » Ublf ~u ~~iin du~ r - p e cth,•o• d t!•
. bote .. n o ex~a·e l eio d e 18'J'O - U!l80. · ·
Coi•~ii~ I Hu.:C't':o.. V(•lad.a~:
P:t 1·a :-ou hsbt i 1~s ••.•.• ••. •• •• •• , • •• ~
•. • ••• •. •••• , •••• • • ,
Para pub ikat~;lo dos .t·!b .• t ~s ....... . . . ........ .... . ..
........ . ....
........ ........ ü22 :ooo.~uoo
i:l:OOO:'ill0{1
Au;.mJOt\l<• ;l;•f l;l con•iguaç;\o uos lerut<•S dv :t \'IW dr.
l! de Fev~ml ro de 11~80 . . .. . .. . .. . .. . ..... , .. . as:400/lOOO 616:WO~OOO
De .. pezas . relta~ : .
C'"" su h~idio . c •tnpn•ttf!U<fidu 11 tempo da >~ss:lo •·x··
t rn or~ i u ari:1 1lc 30 •le Outubro . :a 13 dn Nov ~ m !..r"
de l8i9.e fie l ti d•• ,\Ju:il a ~ tle ~!aio tio Clltl'•'lllc an un. 33IS: 86õ/134.U
Cotu a pu!Jiica çav Jo~ •.lebal es, i!Cgumlrt a li••Jw ·n6traÇt1o
· ttuc acomp:lil tJ••u o avi"' llo tui ubl•'rio da fa~e n~ a
r.i• i olc _)lait• ·.:o correlll" (cúpl~s ns. l e ~) ..... .. 8~ : 025~ ! . . .ito:800&881
Ocsp~~us :1 razer : . · · ··- ---
co ... ~ uhsi t li n, 3 o i~ M ahJ a 30o.lc Juu ho proxl1110 fu tut·o. ill~ :300/JO(lO
C(l<ll a pu blir.:u;;lQ dos debates segundo o ot·çam enlo
- ' apr•!>~ ntatl u . [te l a . ty['Ol(raphla naciona l (cópia n. 3), t'J'l: 1 37~7'7 718 ' 0~
--- - -
44 :837/M7
----
CNdlto
- p r~ci w
. . ....... ... 91 : 6:1~11!138
1'erccir~ lli rr.ctori:l du Secretaria <!c t::slado. ~~~~ . Netioclo~ d o. 1\uperlo ~m O de Julho de UI80.-
N, ,\lidosi ..
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:51- Pêgina 13 ae 37
Despez.u Celtas: .
Com sub~idlos, Ctoi11Jirch"ndi.to o t<' mpo ''" ~··sS.~o
ex lral'rd innrin de 30 de Oulttbfl' a (3 <1•.• ~0\'t' lllhro
de ·tsi\l e de 15 de Ahríl a 2 .Jc Yalo do <;• • r~
t·cnl\' a·nno .•.•. , •.• , ............. . ·.... . ........ ..
Co tu a publlcaçAo tlos dl'bales. se~umh• a dP.monslrnç.'lo
qu~ acumranltou lJ avi~·· do milllslerio da ra-..
zenda d e de .\l:1 io ··orl'o·ute (Cópias ns. ! c ll ).
ne,.peza; ~ fazer :
Com subsldios· ele a de Maio ;t ao de Junho t>roxiUio
rut.uro ... ;, ......................................... . a;;a:aoo~ooo
Com a puiJilcnçào dos ddmtes ~egundu o · orça;n ~ nto
apt·es.entndo 1•ela lHograpltia naelunal IC~•tJia u. :1) • 1St;:3t~,,.8l !.100: U::!1')iSl
· credito p;·eciso......... .
Ter~rlra Dlrectoria tia Secretaria tle E>lado dos · N~goclos d'l lnw~rio em 6 tle Julho ·dt' 188ú,-
.v• •'lltdo~i.
;J,• Oirectorla.- ~I11H orio dos ncguci o~ elo lmperio.-Hio de laneiro em 2hle feY <.'ldru de 1880.
111m. e K'(Jn . ~r.- Por a~·h:o tle 23 rlc Jaudro nndo lr~nstuiltiu·nw. \'.Ex. vara re>svlv~1·. comoju l-
gass" acertado. cópia da inlormaç;\o rla IJI'iiHo~ lm l'unladori_n tio thesuuro ilacional _c· dn Jetuonstra-
ç.tlo ela de~1•cza clf<lchlada t•uut.;; s•'r,·ir.o taclagr;tl!hlco e puhli"n~à<'> dns <lebat<.'~ o.I;IS c~ouara ~ <los
dcpol;tdo~ é do~ s!' n~dorr-s, . no~ IIIP.7.~~ ·olc Ju llio :1 Xot·o;ubt·•' de 1879, !'Xercir. l~ dr l 8i(I •. J88fl, ,-i.•to
api·Ase ntu e~s:t d !! mon~lraç.:lo Ulll •Liell'-:11" .de 11: 171)8782. . · ·. _. .
Em rtlSt•osl:t cahc·tn<! ponol!'rar :t 'o. l·.x, <jll•! llõ\11 ' a •tletor.ll • no cr••oltlo volHln jt:tra " refcrt•IQ
sen·l•;n,mas sal<lo.too~to tJ\lC dl ruluuto: 1"-'''•JU:tnlo, lt;l\·~ ndo as r.aun11·as le:<blaLi\·r,.; ruureion:trlo ale
US dt• Novo1mh•·o pruximo t•:tssaol!•,. •: "'' '' L••nd•' \' l~or:..-lo a h•l de •Jr~<tllh'll!(' vig•!nlt> 11, ~9~0 de 31
de Onluhl'o ultimo, logo an ~e1· llllhiic;ula, •: >i lu 01lo dias •lt:pois, j:l :teit a\'an . -s~ .-·sgr•ladns a> cvnsi•
gnn~il ''$ con, t•tlldas l'~1·a •llJIIt~ll">•: n·ii;o · tul lei 11 2792 tle . ~o d ~ nutu~ro .Je t8ii, t•roro:;a•i" no t.•
scm e~lr•' do dito cx•· t•cklo tle 18711-lSSü. r•cl o rl ccrl'!o lego$lahvo n. j877 de :!3 d '~ Junho dtl 1879, ·
qllalldo wme«,;ou :1 Yt:.~oc·;tr a priruc!ru •las cii::Hins lei~,~~~ qual fut.1 1n r!'oluzlcl;rs ta••s con~i~·n:~t:ue~. .
A~ ·· lm. •ils(lôP. c~t" tulnlsl••rio. no P.xerr.Jelo cot•t'()ltlet 1•:tr:t o •<lr\'lçn ''" <llle s•• trat~. n:l•>~ó da ~ eon-
slgnaç.t)es lnt ~:~rnes, \'o\nol;ts t•cln lei n. 279:i, 1111 lmporta ncia d•• l81l:ooo:;, rua~ latu~t:tn d:, <(Unntla: de
18:80lla, I(Uúl:t corr•·sp••n<lcnl~ a lllll ut•'l. tl<l ~0~$1lOdiiS <\OII~ign.1ÇllC~ d;t lei n. :Uo. ·
l•'io:aru, pot·tanto, :i <lillpt>~lç:ll) rlo milll~LNI(tll t~nrg•.l•le V. l::x. as m<:nclonnoas tJUanlias na sou1ma
de -213:80(1$ p;u·a sct·em appfl. ·alla• á.~ ~··:$ver.a~ .da pulllicaç<lo do~ dCIJitlcs tias c;uu;u·as no allutlldo
perlodo oh' le;upo, illclu,iv~ a •i UI' -'~ r efc;·c :ou au~meu to de (Ji)SS<J:tl olv .f)iru·io U/Jicial, de L. l'tnlltado
por es~n pu hli ~aç:l.o. ·
' l1o1 u~ 11\l~r<le :; v. l~x.-A/ToMo Cel.<o !16 "lsds 1-'igtl~iredo.-:. s, Ex.· o Sr.· tuinbtro·r l'<~c retat'io
~e l'_~:~du d'·S ne~oeios_ oi~ rar.!'r!tl_a.
Mtnistcrlú ílo~ n•~got:i_ os da rn t' uda; - lllo . d<J laneln.., t de ~In i o de 1880.
Illm. ll ~; x ln. ~r -R•lmell.o a v. E~. a lltclu~'l cópia da representação da l. " coutadorla d<•
thesouro unciouill, rclntiv., ~o· •'>Laoi·• •l••s cr·cd llo3 conc<>dldos pa ra :t !espP.7.a co111 a publlt•:lçào d•·~
debates da-' camnras_ l~lslallva~, :10 r.or1'C11le t: Xerclclo, afim de !lUil V. 1\x. se · ctl~l~ c, com a 111aior
brevld:utc IJ<lSSi\'CI, l'r:'!!OIVPr a · s.~mclb antc rosrllito . r omo jufgar a cerbtlo. _.·
Deus guarde :1 V. Ex.- Jote .Ant<mw Surai.vet. - A ~. Ex, o Sr . Uarào Homelll ele .Mel h
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 11:51 - Página 14 de 37
N. t.- Tendo o mlntsterio do impcrlo posto â disposição do da fazenda as quantias vobdas para
·a Jlllblicaçilo dos _debates das camal'3.9 lcgi;;latlvas, no corrente exerelcio, e tendo a despeza feita,
ate -.&larço. ultimo, sido pag:~. por esses credltos, cujo estado nquellc minlsterio l'tlvez Ignore, verlnea-
seql!e as quaatias votadas pela lei n/ 2itlt, de lO de Ontubro de 1877, conforme o Ol'ç.'\lllCnto .•tue lbe
se•·nu do base, roram : -
pat·a a camara dos senadores .......... .. ·. _.... ; ...................... : •.•.• · 00: 000/j()OO
para a dos deputados~ ............... . ... ... . . ... ·...••••.••••••••• • •••••.••• 9iS: 000/100()
E o Sr. consellleiro Affonso L:elso_, sen·lndo Interinamente nn pasta do
tmpcrio, m:11_1dou em aviso. oc H de Fevereiro ultimo, consldcl'ar
nquelles cre•lltos augtnenlados de .... . ~ ............ .... . . ... ......... .
o que O$ elevou a .. .. ... . ............. . ............. . ;:.... .. .. ... . .... . .
.vindo a fiear p:u a o:> do Sên:t.do . . . ......... .. .. , ........ ...... .. .. . .. . . _.. . _ !Oi:~
e· rara os da eamatolllos lleputados om . . . .. ~ . .... . . ... ... .. ..... ....... . .. . 100: WOJIOOO
A de>p~za p~;;a alo! a;;o·rn ltnport~u :
.A elo senaJo cnt ..•...• _......... .' .... ..•. . ~ .· .• ;.·....... , ........·., •• • ~ .. ......... ,
I> a da camara dos deputados -eu1 .. . .. .... ................... .. , .. .-.... ..
EXB!lClCIO DE 1879-1880 •
:c:_.·----· .. -- -==·
C All ..l. l\A:.
CDll.DITO
SElC ADO DOS
~F.C\!SSAIÚO
IJ EP111'A I>O~
•>\._nn n es ~ . .. . ... ............ . .-•.• •. •••• •·. .... _. . .. .. ~ • ••••• ; •••• • ••• ••
. . . . . U:837õ\77 ii : 3'70~ l0
·neuu7.-SC o s~ ldo ·c xisle ulc .... .. ... .. .. .... . ....-.. . ... .-.. .. . . ... Ul :;r14,'fdti9 ... . _.-: :..i . ~~ - . ,_ . . ! :.&83t/10_ts
·D~ ricit • nesta \'Cl'bn·.- , ,-. ... .. .. .. ~ :;;:·: . ; . ~ ·.- .. ~ . .. .- ... ~·. .-..·•• : . .. . .... ..... 7 .,..1RV .,... 3 1~~18171
80:771SI$l99
n~1'1·os .- ,1,
-
1'YII O~•·n phin nnl!ionnt ~ m ü <I~ ~lnl•> dc.1880.- O e3cl'lplut·a_
Gatvcro.
r to, ..!11!onio Jos6 C<I I"Cl l$0 Pe1•clra da
C(rnara aos Depctaaos- lmiJ'esso em 2710112015 11:51- Página 15 ae 37
230 '
Sessilo
.. -· ...em
. .. 13. . dlil
~ ... .. Julho de 1880
.
d••lla a elcvaç~o das coman::<t~ de S. .f os~ tios tír no discu~~:Io do· or•;amento ilaju.-tir.:c: c111 ~'iiif
Campos w Piudam"nh:.ng:th3, n:. prrn•incia dt! d•~monstrvr~i cnmo a nllimn ~liSJoOSiçãn orr;a•
S. Puulo. Informando-me suhre " justiçn d:t m~nlnl >Ob.re IH'Oviment" de cnnwt·~as é ullon·
di'v:u:iir~, ··nnV"t~nci ·me de que :~s •lun< comarcas I3L"ri do ·lirdto das "~scmbl."·:~s p rovinci:~M e
v:mlist:•~ M•o digna~ da cMegoi'in de :l• entran· dns J.dneipios lil:lente<. Agora aprecio :l> dttvidus
dn. ~'•o pov...~dr.$, lloresci!Ot..<, silnndas :í m:1r· !plc.tJSt.1 OJ;:dida póde u·nwt· 11111 rel;u·ão ú si•
·lrm d~ ~~tradn de r~Ho ; e no norte <le S. ttl"l':io olo~ m;~,<d~lradoS <]\IC run~eiOJtillll uas
l':t:'lb, na JJ3rle ~ervid: • pela fcrrt-n, g:io a~ co~unrca·~ euja entrancia V"ai ser tuelhol'ttdo.
dtt"s urdeM •·omnJ•c:•s nindn rla~~ilil): l la> com•' E~~~~ j Liizes. mesmo ~em o tempo de exerelció
da L·• •'ntrnncia; kohtl pa~:1 :nim. t•tli>. q•te é le!!uL sel''io nuntidos ou t;; m ·•hl ~· ·r reiU\•Vidos
um :wto de nmita ju~tiça a all<.!l':·r}5o it~tiic~rl:~. p3 ra ou tt·o~ :ouuto~ 1 ·
A CJU stão, port~nto, que me trMn:e :í lribun~, E' verrbde que· n lei de IS7t d~u competencia
rJlle m•' su~ [toa ~scru1mlos 1> lr•v .. u- me ~ pe•lt•· no .~OV!'oi'Uo pa~n t•'Yer n ctn~sificaç:lo d;t; co·
·(I tiUiliencin dO 1;'0YCi'lt01 Ó, p..:• llSSilll ditCr, llllltl m:ti'L"JS, de,;ign:mclo de novo"~ :<tla< ••ttlrnnci~s. ·
[it'cliinin,,r. rel~tiva á po-i·;~ll tl!l~ ma::·i:;trar\os, U•ou ·! ~ <ta nttdhnit:fto o e11t:io ministro d:l
nn~ t•m,.:~rca~ O •!UI' YllÍ 3!Jl'fJV•·it:•r ~·~~ r:tl'Or . justka, co usei heiro Du<Írle de .'\w\"e~1o. e ubt'Oil
C•·m prnd• ~ nda, conservando os lllll!!l~trados nas
O dtl. Fnt-:rTAS f:ounxffo;-AIJuÍ(ldo; as v eze~ snas ~outaJ·cus. No entanto, aquclle :teto, rl~ pUI'O
uuw ctHnat·ca·da J,• entt·nud" é tuu t·xilio. ~rbitl·!t• da po•lcr c:.:ecntív<~. não llrttt!t rt•gru
u Stt. CA:IDttlO DE Oun:111A ::....s,·nlwre~. a dis• oen1 estatucjurbprunencia, (Apoitrdos.)
posi~flo da lei ,J,] tBGO m•)dilieada pt>la lei de i~7t A:o~im c. •nw o ministro da jlt~tiç:\ ele 1871
<! eomhinad:• cnlt\ o Codigo •l•l l'ro~~s,;u Crimin:1L entendeu l]lle de\'i3 Cu:JSurYar OS Hl~~i>I ;':H]OS
lei tle :; de n,~zemlol'() rle ·18H e r•~>:uln:a~nto na~ su~" conurcn~. [J1Hi•'m ou.tros ntinistros en-
n. 120 ·ie :H de J3i1Cir<l de 18~2, e ('XPI'CSSII P, t&nd,'l' ~m 'entido coult'at·io, IJurlnnd•• au ma•
não ;.· prezta :í 1! uvídas. güt1':1do o seu tltreHo de ~f!r mnnlilh' em ~uas
. Neul•nm bach3t'd pócte ~~ · r nomendo mngi,:. cum:u·•·n~ pelo p ··indo 11~ lei (];, t8r.i0.
trudo ck ·1.• erltranciu, se.n qu;:tr0 anuo~ dP- Tambcn1 é certo q a e pela Constituição ,: ;•er~
novh'illlllJ n:, carg-o de .it:;z :nlltticip~l ou d;• pelll•J o juiz de dir.,iiú: 111~:1 tH:• ]Jet'pl!tuidude
promotor publico. 1•rende·so ao lt.>rritorin da sua jurisd!cçlio.
Provido() tuatri~tr:ttlo na com:nca de l.• en· E' <t~~im··rue vemus "" assemul~"s pro v indatls
trancia, elle dt~l·c ahi ;en•ir por •1natro nnnos supprilllimlo colnat·cas, e alleranJ,,. a ~u:, com·
pnra J!O•ler ter ~cces::o :í :2.. •, ~lt 15 reencher; o po>it;<lo terl'iLorial, re~Uitando iluhl ,.,~,··se o
lnp..•o de ~etc nnnos rtarn pa,;sar a:;L • entrnncw, poder executivo muitas Vl•z.es rorçado " consi-
em virlltdü •In modificai;~" cunsignndn nn Joi UI!I'Uf antlw; o;; juizl!s da~ comurcr.~ ·exlinljta~,
n. ~ 03:3 de f87~. Vê·se, de$t'artc qwJ ~~o condi· pour·o lhes aproveitando ns~im o pl'incipio da
rões 1le at~e.es~o, o provimento en• cnmnrcn de t.~ petpelnidnde. Pat'n ucuutelat· n~ iut~t·•·>~•:S d ·•
entrnnci:t. e IJ Jap,;o Lle tempo [llll' fJUOII'O nU ~~te m~gi~trnlurn, sujeita n estesdesvl n~, 11eht :~ppli
cohibiudn ann()~. Si o legislador, cvm louvn\'el rar:ão de uu~a _lei gtn:al. •' Q~ltl pedi :t.}'\ltlieucin
C~l:rnrmlo, e litnit:tndo o nrbitt·io 1!0 p~• derc\•:t:n· dn noiHI' cnuu~tro •W jusLI~::~. ·Coll\'1!'111· >aiJt!l'
ttvo,den antn~>mo tempo :i assemhléa geral ácOlll· comu S. Ex entende :• di'!'O~i•;iio da ld que ~e
peten,•i:t ~xclnsh•a [lo1tn nlt.·r~r tt ord"m •lll~ m. di~cul•·, de tjUe modo n exm·U!ilr:Í: nws. ~·•Hau t\O
mnr ~ ·~~.:,moldon-sc [JOr sim turno aos prill('ipio~ meu nolmi :unig-o p~I'~O qne ~sl., allrlillll!'ia p•"•de
g••r:tL'S rlo direilo. lJUe f'al~m do pud"r C);:et~ntivo d tOkultar 11 ftai~a~em dtt !)l'Oje~l•t,.t·llja .iltSli~a
a unh·:; :n:tot•id:"lll. eom~titn•·ionnl l"'rn nomear iutrin~t.•ca U.otl dis~uto. ;lUitJS" dou J•or pro·
ltwgi~trnd<lS e rumurtl·os. Pcixatni dv pnrl~ o 1·:,.1~:~. jti'!ICtU't•i um lll•~ í , , ilo coul'ili:tr " metl
e'mnwtlo l~.xlo do Al'lO Addiciun~J., 1 ue 'lt\ D11 po·n~a r uontú •·o111 a· L•elet•ir.lade IJtte o nobre depu·
)Jlldnr Jll'O\"'llci:~l a· f:tculrl:•rlt• •l•J n•llll()•n· ma·
t11dn jll'~\"lldC dar :<O lll'lljt!CLO.
gi~tr:•dos de l. • insl:tnci:t, mlls que ;:te hoje 11lío
C·~n~b:te 1·~~t~ m1'io :ia suh~t.itni!'iÃ() d1\ lt:n rP~
tt~til ~i< l o ;•üstn em exllcttç:1o, •! ,111le~ tko:t t•usnl·
tjlll!rinwn~o 1•••r llnJa t'l\11111(\U e:xplicaliV;t do
v il)a ~~~~·,,[iva;aenLe pel:1 l••i 'e :J d•.• ll••1.••mbro
li!J 18!t.1.qne :•in ta nbo:o nlncon violentnnF:nl" <l~ 1;uu:oallt•'llto legi~lnli,o, o\ !Jll l' fo:·:nnlt• ''~sim
prind;dn~ •·nn$litudnmHIS. l) :!rl. l:l~ d~ lei ., ~em IJI'ej uizo d:t Coll~••rvnçiio do.< :u:tm11\~ juizes
d~- 3. •lu D••z~.t11b1·" rev·.~~·uu tc1d~s ns l•·is pro. de direito. •
vmCtr•cS, t]llf! ~e "PIIUZt·~setu :1n seu sv>temn c A cam:ol'.1 por rOI!St'l}Utmc::l r.Xel'•e Ó seu di~
Htec:tnismo, I'C!ll IOUlHJiODDI·llS, ~~ln r••f+'l'il·a~ rci!o coustilll•;ion:ol e legal em virtude d:1 ki de
tD\<ILivn•nente . quando é. i(ir:• de thn'lda qtw 1850, e ao mcsu1o tl·tnp" re s~eita t:ste g-rnn.Je
p~l:r pro~rin 1 ei tle intul·;•rt'·llç:i,J dt~ lB\0,
prlnd\lio tlt' onl••m pnlllit'a, de se manter na
nno pod<~lll ser revu;:adas ns lt·is em >cnlidn sua r.uma•·c:1 o m~t~istr:tdo, n n~o snbordinnl·O
generic(~, nm~ . individunli~audo·sc o vonto flu ~s mmiilk:u'Ôl'~ na cMegorin dns ent.rnnciu•, qu~
revog~t;.:tO. e demais (I Arto \lldkiottal, ~elo seu fol'alll Cl't•ndas p:1 rn ;:Dr~ntir a sna ind!!pcndcncit•
ort. :!0, decl3ra t•x.prt·s~:nnrnt~ qunlo limite e n:i•l p:w1 turnurc.:u-~e outn1s tant;1~ [ót·ma.< •le
~n c~t~lp•:tPnd~ do po~~~~: lt!J!Mntivo gernl pnrn perseguiç:io eontrn a mogblr11tur.•,
tntthhs:~r 11s le1s provmcuws e (IUe .•e redu1.eut Creio ~u~~ 3 camura n::o negar:i o seu asst'n~o
~ quntro: f," •;ttando h:t ., ft'em~ :i ('On~tilull;:io, a esta modillcnção, l}IHJ tl uma cunse~nontin do~
':!." quamlo hn offens~ aos trnt:~dos, 3 .• :10 in· prineipios liberoes e da vro11rin opimão {lo~ aU·
tet·es ~e de outr3s jJrovint~ins, eo 4." nos· imf•osto~ tores !la emendu 1:\ do projeeto. que n:io tt'm em
g~r:1e~.
vi~ln arredar da~ COIII!II'('BS os jaizcs ljUe nellas
M~s, Sr. r.re~id~nlc, deixarei +'st~ questão tm.r::t fun~cioMnl, o tmtcs .::•r:tntir·lht'~ a s11:1 permn·
outr:! OCI':tsmo, portJU6 ~"UI'c !'lia Jll'ctemlo iusis· noncía.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:51- Pêgina 11 ae 37
JUtzes de d1rm1n.
. _ . . . . I , . . ··
O. Sn. MmtEtnA DE BAnnos ihz que e tamliem
• Rto, ·i .) de Jnl:w d·~ l&'lO .-Catldl.dQ d~· Oll- umu d11~ m:d:' .b ellas d:t p ,.m·inc ia ile S. · P:~ ulo.
Vf.!h ta, . " . . O D· bre drtl lado tinha alê um:1 infQrmtiÇiio
O Sn. !!fonEmA DE 8Annosdecl:lraque faz ~:·a · imus1•eil:• 1-" •ra isto: ,, a pa 1ría do nohrn mi-
o teqn··ri-:H!Dk d o Sr·. Cnnllido de Oli veir .o, e nist:o dr• imt•m·io: !'1•r con~equeucia S. Ex . Jlw
J)l!d~ ti ;•ai!IV·ra. · 1•odi11. infoi'rtllll'.
(I SI\. jJue~Ulll;\''rt:: :-'fe111 " vabVr:o 0 OOlJt'(l ·. :-õi h:• l'"~ltil r?~ . tj UC IPI~fet_'3 t itoSSilknÇ<'iO_I1C
deJ'uloolo . I ·'-" en•rnucw, ,., •neontcstavclmente, a de l'm-
. . , damonban:taha. . .
4) @a• . l\ioa•eirade D;n"l"OS n:itt 11re - I ~ão q uer dizer rtue não nh.rr'~':t n ci;1~Sil i!Al·
ll<lldia nc,\:I ~J:: r a nltc·n,::·:o lia c•:tsa ~l·mio em ~s- l '.':'lo c:c ~ -· :• e•m•arcn de S Jo•l!. l-:' uma co-
SU!!IPl· •S nos quat•s lhl! fu~se i ndisp en ~a vel faliu !', mare<• alt·a ·• e~s:•d:•. pda t·l:>ll'ad:t d·• f:•1-ro.
ta_e~ como no O:r~"m~ nt.o de e~ kan ::dros, •JIII I O Sn. lAMA : -I~ntenilo quc s~ \lev• ~ Y<'lt:lr IJChl
v1sL:• da a)!~; n ·s~::o •JUil o nobre dt•puw .~o pcl" ; e•:•cnd:•. ·
s ~::;•zi:na- Ih~ üir·i:.r•u .: . ·· : O ::la. MoKEIH,I 1n: HAI'liOs .trropori:• '"" "
O Su . Út.EflA~ll) : - Ag;:resslu multo lnj.USI!t, .; ~ uH'nda ··m .r.,Jnçilo ·,, i.'illrlam•·nlla,•g•llla, para
Os ••. Mo.•at>Ja,, DI! ilAR1:us v~-sc, P'> i'êm, in- : ~li•": ''!I' lu<r:tr li:• :i.•. fo>s" clas~ilio;:•da illn .:l,•
felir.n~~·nt:\, pl'h• inversão re,tuerlda pelo no!Jr•.' .111trnncw. . .
deputado ua unlcm riu di11, obri~,tadoá nft•slnr ·~<) · . ·•.~l:t~ Ptl~~untara '"' 1:1obre ~eiJUlado po:~~e.
·desstj wopo ~ ilo. · . · n:uJ cbs>!lHlt~U e111 :il.• mtr:: ..ew. Qa,cll.i z, 11!'e"g·~--
. Enlcndia que o p:~pel do> membros do mini~ · lllirltu, Pmu•tcttl.Ja ,. Ampa1o ~·
lf>J'io passntlo. de~d" que não ttv~rom .~ (1~ lid. Totl:!S es~"~ comat'ca.~ têm a mesm3 ruzrio d.-•
dado (le realizar a' mlldidas pelas qunes o .se •·; J1o;·..:[J,,_, t•~··•a a e<tnnln th' rerrol; siio lu·
pvl'tido llh er~t stHnpr-•.• puguotl eou1 tauto in· gul'cs iliipurLn llL t ~~i;u,,s, muit·• civili sad o~, onde
Ull'es~r., era uão 6miJan1çar a marclm dos tl'\lba· os tiHLg'i>lr:u.los enconlra •• toda ~ ns lucilldades
lho~ da c;mara; m<~s, desd•· o lllomen lo em que de vi:h• e m ·: io~ para ins••·uirem sen s lllhos.
· ne 111 ,,., 111enos a defesa _ · p~~o ••l I hi!s. é dllilll, · ó 1'a . ZAJIU dú um a pari c. ·
ent-ndc <Jt!t' m•o tem otlfll-!~nao de n>sLm l•rl)ce- · . . .. .
der , ' ' porlnnLo Ct~z seu u requerimeulo do uubre · O Su . 1\lonEr_tr~ n~ B.\1\nos con1_mu11 dtzr.!ld?
dcputatlu por Minas, mesmo porqu1! n~o acha qu e~ lli:C.S'It:o IDJ11Sitça que ~c li!' t•m r.:• l:~ ç ~ ~ u
r:~z5o nlgu!ua nas con,;ide-t·n.;üos p i'O·duzida~ no PrtlVLIICI:•, deve dar· ~f! em l'elaçao. :~o llllllcrJo .
inluiLo de retira l-o. .. · Por esta razãu fn ~eu· o requel'imeutu do
Etn primdro log3r·, o en~end:o apresenlllda nn~l-.~ dep~l.a~o, para.pcdir qne ? gm't!r~o ~~-
pelo ncbt·c deputado nitu ~lisfnt 0 m:tl' que cllt! fru 111~ a re~!ICIIo. e par.t .que so r~ra um~ ·dn~. 1·
pretende twitar. · . Ueaç:u) ger:ol de mirauctDs. (.ll•!tl--~ ctJ)(lHiflo~ . J
·Si h a tle.-ig ualdaà.e na. clo~silic:~~;.õo dus in · ti ::<n_. .\h tttnt ::.,A~ctsm .: ~fl!>lo ~ malnrin .lo
. traucia~. tit•vr est:• calll.1l'll tomll •' um:• .!eliho- exccut:\·o •.
r~.li:• •te r:u~t:ter gcr:-1 n uiio ,:,! ·. ,·aructm• G :0:11. Jll ..ru:mA hE DARR•>s ~nbc· p(~rl'e iln
singul:ll' •· 111 r elação • u .n;1 c o ttll'll ; c tanto llhJHII.' que- ao ;.:o\·cruo só cnhe f:tr.•-r a priuwirn
mais r toZOa\'ei !hc pat'cl.'t~ isto, quuuto n r·m•·ndn ch••síllca-:uo, l~. •1•·1' ~~ •lc~ln, n m"diliea1;fiu que
qu~ ~,. t'dcl'c IÍ sua p1·odncia u:io tt-•111 :thsnlu-· se do\ po~tllt'ior • uenltJ pP.t·tcnce . 3, eaumras. Mns
lumonlo jtt~lificn~:ão. esta tucdi•la dt! cut·u,•. t~:r isoludo t' PDI'I',)ítumcnte
O nobre deputado, autur desla er1wnd~. justi· inju~tu. (Apoiados.)
ficou n ch!vaçfio â:! .• intrancin de duas com:1 r· O Sn. út.&GAJtto ;- T..c1tet antJ«is in fle,·lxi :
cus .d,, ti. l'uulu, l'indum,mhangab. e ::l. Jo~é, e . O Sn . ~ImtEJRA o& IJAauos niio descobre o
IÍ 3. ·· a de Goyaz. . ' mol.ivo pol' que IIPI'O~l!llloll o nobre depurndo
. lb-" permitia S Ex. q•le lhe dign que quul· em•!nda s1\:ueate em reht('.üo n dons pontos de
· ~uer dess~~ dna~ comnrt·~•s &i•J ~uperior.·s .; do s:w provincia.
6o.yuz; e 111sto nao bn n mentJf otren~a. · 0 Sa. ZAMA :.- Já eJJ;Illkou i dos outro~ niio
O SR. ZAIIIA dá um aparle. tinha notiein .
U Sn . M?REtnApE !3"'-ttliOS ~lit~lllc ~tlentlend~· . oSR. Ml\lumtA DE BAanos olls•nl• <1ue nesse
. se m~s1no us Jl!OVtncws. n lllJosuço ll.m•la é m-• ~' cn~:)· te•n ·n zio de tliZPrque s. Ex . .mio foi b1!m
m\lntfr!SIII .; n~o s:1be quem. pocter111 ler da\lo l lnforln<ido a respeitodessa lllut'ndaque&pre~en·
ess~s inrorm~rões no 11obro deputatlo ; de~jnv~, l tou porqu(~ não milita nenhuma ju~lit-o . ne·
pois, •rue S. Ex.. lb'odisse~S('I . · nhumn prefer•!Dcla, em rol:~~ilo 11os pontós da
o S11. Z.\MA.: - . Como ~ elll'ioso_ I , m~.s uto eml!nda.
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/01 12015 11:51 - Página tB de 37
A comarcn de Pin<llunonhangaba pelos nr::u - com J•Drcccu mais :i camara par motivos juslifi·
mentos produzidos pc:o nobre deputado de\' In cado~ ; pretendia ent5o tratar de negocias i_mpor- ·
ter sido de 3.• entraucin, quando roi creada co.· t:)Jlles e dizer algumas palavros áquelle m1n 1stro
.morca, porque nlio tinl!a o lermo de S. Bento lltra f:1zel·~ pe$01' melhor ~uas proposiç1íes
de Snpocahy, n que se referiu o nobre deputndó quando fJUCII'a fa~:er juizo sobre a prollciencfa
e que fCJ i ercado ha dons :;noo•. de fuoccio1wríos plll)licos. em materia 11 que
E, hoje uma das oomarc:ns mais habitaveis da S. Ex. é alheio.
minhn província, justamente pro~uruda pelo • O Sr . F•·ancisco Sott1·é:- Si. elle estivesse
omen 1dade dos seus habitante~ e pcln civilisoçilo presente dnl'·lhe-ia as explicações que desrlj~ sse; .
daguella loealida!le. nfio acho r uzonvel que o nobre dcputudo julgue
Houve inju~ti~ em niio ter sido cla~s i Ocnda· que S. Ex. deixou. de comparecer para não
de 3.• cntr:mcin qltando se creóu. responder á sua interp(!llação. .
O Sn. OLEGJ.mo:-Aindn hoje póde ~el-o, niio • O St·. C·,stt& Azev~do diz apenas o que se ·
importo que tenhn mais de um tarmo . . Mhn nos A1111aes, que S. E:ot. não com1Jnreceu
Não Slllíe onde o nobre deputado roi ·procurar por mollvos Justificados. .
·essa .regrn: de que . todas :•s comarcas de 3. • • F.st:i cc1·to que, depois do IJUC vui dizer, o
entrnnc•a devem ter um só termo. nobre ex- ministro ha de conressm· que mal
O Sn. ZAY.\ :-Na snri província ba multas njuizou dos ~rviçoSde um ·Cunccion:lrio publico
que tíim mais deum termo. . no d esem pen~o de impol'tante mis~iio .•
O S11. MonsmA DB DAnnos observa ·que, O resumo do. c,.,,;;eil·o .contém mais o se·
desde q tll\ a lei niio prohibc c a c.mura dos Srs. gninte que não se l~ no outro : ·
deputados tem a Mtribuiçiio de gradn~r as co- i: O ornd~>r ainda.discorre; ta·atando dns fron-
m:wr,ns pela sua importnnci,, , bc111 podia clns- tcir:~s, c ·di r. que. o Sr . ex-ministro de cstron·
s!Ocar du 2.• ou 3.•; pouco importava is~o. E' gdros niio podia tra\ar de qucstõcsscieuli ·
o que tinha a di zer. llcas .
· .seu llm,tomandli outra vez n p a l~vra, roi con- ·~ Dcvin cstud~l-~~ primeiru'!l~nto. Es~a era .
signai' bem claramenlo que não C$l:í em deS<lc· · n hngu:•g·~m propno. de um rnana~tro. ·
cõrdo oom o nobre deputado po1· sua provlncla : • o·si·. Fra11cisco Sodi·d:- E que rc~posta
nuuc~ o esteve ·e es11era n~o estar nunc11, prin - lGYe? ·
cipnlnumt(! rtnundo sa trntnr !to hem r.~ tu r c • O SI'. Costa .-lze!lcdo:-Ell lbe digo. (Lú .mil
prosp~ridodo <laprovincin du S. Paulo.(.-l!1otados.)
tr<>clto. Risadas.). .
. N:l.o havendo mais quem peça a palavra, en- N1io rcspondca ao nobre 1Iepu~~do senão uma
cerra· se a di$cuss5o. . unicn vez, n~o deix"Ju, (lois, de Sill'IH'eudet••se de
Posto n voto~, o requerimento é npprovndo. ter S. Ex; ~<l ha.:lo nas pouca~ (l:lhw rus que então
· d i~s.c motivo (Jarn provoc;;t• hil:md ~ do.
SEGUNDA PARTE DA OI\DEM 00 DIA. O or~1lor I~ am p:Jqllenodi$CUrso rJae fJronun-.
dou n~ >es$:io de 6. de Setcmb•·o d•J 1~79 , em
Conl.ilitln ·a disc.n~slio do or~amento d0 111 i nIS· qu e der.l:ll'll quc·não r.:lspondia imnwo:l inlamcntc
ler!o de e~t r~n;<cirf•s. :i interpell:~çàoque então lhe foi dirigida, porque
O St·. 1\lorci&-a c:lc Dnri"Ol!l vem ;'1 •I UM la rcsponolcl' com a preci!'ào qu•: temia u;io
tribuna <lcfend>: I'·SI ~ d;l!' acccu.<ações que lhe 11''\lcr 11()\"r:SIH!l~r confiantlo fHI sun memorin .
for am dil'igit!as pdo nobre depulado pl'lo Am:a· l>to, porém. coufo s~ vt', n ~n se IH'ustn ;, hilari·
zonas. n Sr. Co~ :a A:~cnJ;lo. . . d:•dc qu.~ u nobre di•put:ado p rovo~u 11 t:alvcr.
· Lc11 por nt:a~o ,~ l'l'sumo dc.<~c di$cur;o . p1·lo ll lu<lo JlM IJUC leu. · ·
Ellc lht'. J'a!'$tlrin dcsa lll'l'~<' ilitlo <"omo. lhc tem . O Sn . Cúsl'A .-\z&n:oo contest:l .
JlllS$nlln ntlll'n~. na c ooli\"IC•:aó •h~ que St• lr~t atn 0 Sn. Mc>IIF.I ll.\ o~; [\,1 11110 ~ iJc;J,) .\lc;;cnlpa no
dB qn 1 ~s!ü~~ ·~um 0 ~~- • .J;ar~•' Je'r~n·é otl Liais, no111·c d·~Jlllladu. Jl;o t•n se t1crenclot· IH't'ci~,. a·c·
~ i nao tki •at'asso eúm o ap:1rto <lo ~cu cullcga e
am i~n. o nol,re ex -ministro uo illl(lCl'iO . o Sr. prodnzh·" lib~llo e co~ta to•IM :•s ~nas circum·
Sod•'ê. · · ~t:mt: it~~. ' 11nru que ~e ,·cja que lltclo q unnto
· di ~>e t• é uma j nstn rcac~.:iio :hg·gress~o f! tte lho
DCP•'i:'. tlisto jii'OI'Ul'Oll nrio só ~nber o <{UC foi tliri :;idn.
se coutinl10 IHH]Ue~Jo~ resumo como nos J1Ubli · S•!ria " hilarillado ainda pcln pctllln nci~ do
c:ulos IHJI' todos o> Oltlros jol·nae~ . vistl) <] lte :tté ora 11ol' ·em dize!' que J>Oi.li:1. reSJIOildL'I' Io:;-o á
ho.ic, :lpcz:~t· de jti serem r~s~auo~ seis di t'~• . into l'(Jcl!;;~~~~'l' S. Ex., pot·ém, bbor.,n em cn:;,uao
ainda n:io ~o pnblicon no Diario 0//icial lille · supp,1mto qn•) n <ll'ntlor foo:sc t;·at.~•· cntito dtiS
gra lnH: nt~ . stws qucsluc~ techntcas . . Pn,tendia fuzer u que
No rcsnmo do JVI'IU!l do ·C,mwwrcio lo.m o .se·· fe7. ·twntcm o nvlH'c mi ni~lt'O d~ e~t r:;n~tl it·os,
gu into: · · i~ l o é. cxpür o C'sta1lo d:~s no;:~ns quc~lücs i.la
, . O Sr. Cnsú~ -:Lü1t:•:1lo diri;:-i.t~ _\l_l!la )!ltçmç;IJ.~•: _ .l!mi.ll~'", , c is~C1. !m•lfa._ fazer lo:;.~ J•orqnc. H 'o
· Ção rio noJJt·ti cx-111iui~tro de cstr:angctros IHI bnha ibto no soua<lo.
se~s:i o de i:. do Novemln·o do ~ nno p :1ss~do , quo Onlra injn >ti ~a cotnmcllcu ainda o nohre <lll·
foi d:uln paa·a l't' <ll'lll tio din 7 c niio '' ul;·ou ,,m pUl;nlo qn:111do ~c fnndon na;; :u~I :J S 1b~ ~·'S~ürs
di ~cu.< slo ponJnc n:'.o h ou\'C mais ~ llllll' I'U 11:11:n par:; _ di7.cr ~JU O o orad_or tleixou de. !' omp:trG l'·~.!'·
Jazer cn><a, ·:o lt' que atliou-sc a scs~:a o cx traord1· no d1:1 d<t lll hlJ'IlCII:u;ao, com (Jai· Lu~lp:t ~:u.t N~o
Jl:ll'i:J, u aintl:t 1lnn hOll\-cssc n nmcro :• !ntoq wl· r1:z tn! co mmnuicnç5o e aqui c: levo .naqn •~l e
lnçiio uil\1 tcl'in O(;"m', porque o Sr. lll llll:i(t\ t u5o tba ault· ~ <la. hor;~ mnrcndn pnra a Ul:'I: USS<IO.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:51 - Pêgina 22 ae 37
Convida · S. Ex. a verlllear Isso da mesa e da brazlleiro pretendia levantar fortiOcações Córti.do
seer~IRI'ia, si qúizer liquidar lealmerile esse seu legitimo territorio; .
ind denle. Não é rl'Sponsavel por e~sas decl~ru · · Em resposta á declaração do Sr. Costa- Ale-
çues •rue por Oneza so praticam para com os vedo~ ·'de que lhe formuhin aquellas nccusaçtles ·
ministros que nfio comp:~recem :í. ch~madn, nos pelo qne ~oubc ter o orador dito n;. sala dos
dias ••m que nfio ha se~siio por falta de numero . . ministros, protesta contra semelhantes pnlavras
Ainda niio corre por conta do orador o facto que lhe llltribue e, ainda mais, pela indiscrição
de não lei' havido seasiio naquelles dias. com que se traz pnra a tribunn boatus· de · cor·
O motivo era por gue os deputados preferiam redores, e neste c~so com abusos do conllança .
ir ouvir o que se dtziu no senado n respeito·do do que ~e ouve nas salas dos ministros, ·logar
r eforma eleitoral, do que a prollcieole palavra reservndo, e q u~ nproveilam liio pouco a quem
do nobre ·<"lepulado ácerca de suas coordenadas. os rerere col11o a quem delle~ se apovelta. · . .
• Nesta ordem de idéas j:i vê a ~innrn que n:io Pretendia limitar-se ás palavras que já disse
· tinha maior dimculdsde em n'Spooder ao· H- mas a indiscrição de que U!lll o noiJre deputade
lustre·deputatl" : . ~gora lembra-lhe out!'a cotumettidn na sessiío de
Qu~ as nossas divisas com a ·Bolivia estavam ·~ de l)etembro do anno passado, em que attrl-
t ra~':'d"~ até :i roz do Beni e Momoré, ou nn bu.iu ao nobre Visconde do Rio-Branco,em .quem
conUucncio deom~os, rP.!?fJDhece tnn,lo zelo pela hon~a e di:,rnid:ld!'. do
Qm~ •·slava as~entado o marco na vertente do pa1z, como pode melhor deaeJar, um omcao no
lav;~rv .c que a linha divisot•ia que devia unir qunl nãu se lê o que S. Ex. disse e nem se
ess··~ · dous · pontos não estnvn trn~adn ~inda presta. aos commentarios que tirou:
porque o governo tinh11 entendido, c crli que E!s o documento :
continua a entend&r, ue accordo com o pa-
rP-c•!r do . conselho de estado, que, emqu~nto • Em U de Janeiro de 1839.
nqud les dous paizes não liquidarem entre si
a pt•opriednda que se chama dos terrenos do sul . • Anticipo-me em prevenil"o de que o seu ·
da ml•sma linha não nos convém tratar de de· procoditnento com o commandanlo du presidia
terminar e8sa linlw. · · francez, aitu~do sobre a margem esquerda do
Que pelw l:1do dn norte a linha nceitn ern n Oyapock1 e em todo o curso de sua viagem, sera
tra•·udu dos St·s. Bnrôo de Te!fêe do eommi ss~ rio opprovaao.. . ·
peruano. • Disse que V. S. obrou bem na iritorpcl~
Pergunta agora: que int~.>resse de ordem pn- lação e resolva que dh'llliU no comm:mdunte do
bli"n podia tet· l~vsdo o nobre deput:•do a pro- presídio de Salnt-Georges, poJ'tlue o s•JU officio
muvel' ·fJUet-lões sobre os nossos limite~, qunudo foi concel.lido em termos do dor lU!fal' a expll-
nn~sos vizinhos e nós cslamu8 contentos ·.com caçõe~ ~em provocar uma discussão tnutH e tm-
elles? . propria dn sua e~mmissão. • · .· ·
Será porque nos prejudic3m 'f Siri estas os palavra$ que o orador julgou
. A i s~o responde !lUc nã11, quanto oo norte, dev11rdizer em defeza da ~gl{ressuo que lhe foi
pohiU<! os marcos assentlldos pelos Srs, Paes dirigida pelo nobre deputado pelo Amnzonas •
. &JJd,.n c Tcfi'ti siio-nos mais favoraveis do que os
o ú ii'"S anteriormente.coli04}.,dos pelo uobre de- O Sn. ZA~t A (ptla ordtm requer que se con·
put..1do n<~s margens do Jassema elcd. sulte a caSll si consente que se coutin ne na
Pelo la.lo do ~ul do Amuzonns a nossa divisa di!lt•un:'•o ·do. orçnmenlo du miui~tl!rio du es·
é o Javary. . ll·nngciros. .
Mas I'~Se póuto niio pôde sttber em que se OSn . J>RESIDRNTs declar:1 que Oca· prej udic3do
fuutla o uo!JnJ dcpnt:tdo _p;•ra asrever-.J r que o o retJUet·imento, por verincar-so que não lta
mnt·co u5u estti oudt! de\'la e~tar . .S. · Ex. nun ca numero. ·
.lá en u·ou. !lfn ndou seu secretario Soares Pinto, Continua 11 3. • .dlscuss:io ·do orç:tmento do
qu,• . foi ~ac r i llclldo :to furor dos índios com os minbttJrio do imperlo. Tem a palavra o Sr.llde-
seus comlJ<~Dheiros, pelo pouco euidndo com ronso de Araujo.
que foi a expetli,;iio or;.:antzadn. E tanto que
. S. E:o... roi jJOI' isso censurado pelo governo lm~ Olilr. lldefoneo de Aro.~o:- Sr. .
pi!t·it•L · presiden.le, na sessão do llttno pa~ado . .. ·
.· Alêm4isso mostJ•a .ainda quf', tendo S. Ex. O Sn. 10AQtJIM NADUCO :-Pela ordem I
me~mo tltlo, em 1mpet$ que correm impresso~,
. que o marco do Juyary do~via ficar iOO milhus Indo ·Nãu pt'tdo ser dado n p:1l11Ha an nobre depu·
·. :u~irna .tio logonr .em I]Ue roi llc~troçad:t a com· 8\l volur ~em sa Y\!rificar qne não hn numero para
· mis~5n, n:io pódc conle~tar o que. l:i foi po~to
o requerimento.
pt•lo Dar~o du 'L'OJfl'ê u cüuuil'issnrio peru:~ no, 11uc .o Sn. Pm:sJDENTI : - Niio' lm numero.
se ncha·IUu b dt~ :2ll0 milhas :teima do rcCtJI'ido O Sn. JoAQUIX NAnuco :-E' preciso · que · so
. lugat·. · 'l"erilltlue. Protesto eontro o pt·océdiml.•nto de
· . Cottl'ltlll. poi_s, !JIIl', si S. Ex .. dcfcndu ulgum V. l~:c O nobre de[ml11do não pód~ occU(l8r · a
dtreuu, c~s(l nno e o du sua. l~1lfl3. . . u·tbuun St!tn lhll ser dnda a palavra, na fórmll
0 Sll. I:.. TA AZB\"Ill>ol coulesta. do re:rimcnto . !: .
· O or~•ilor · p:tr:t corróbor3r cetn o s.~eve rnç.iío lu O SR. ILDln'ÓNSõ'DxAÍi"At7JO·:..:_ ·PefgunlQn·
u~ m·tt:,:o d:• R~(orma que o nobt·c dcJlUtndo pu· V. Ex,, Sr. prea idonteJ ~si IJOSllO cont i uu~r . .
bhcou urn tsa, no · 11ual diz que o governo O Sn. PRESIDE~ITI: .: :- Póde cunlinnor.
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/01 12015 11:51 - Página 23 de 37
O Sn. Jo~QUtll NABtrco : -O nobre deputado P.ar8 demon~trar ~sim proposição, Sr. pre:Íl-
d;l um bcllo exemplo renunciando a palavra dente, tomare• pora . exemplo o .me11mo lyee11 ·
ne&le momento. . . · da minha provi nela, por ser dell.e que mais CO•
·o SR. JLJ>&ro!fso DE ÂIIAUJO : - Na sessão do nhectmento tenho. . · . ·
anno .J!ISsado, Sr. presld nte, por occaaiio de Existe esse es.tabelecimento bo ~&. onnos mon·
dlscut•r·lie o orçamento d" Jmperio, apresentei lado no .melhor pé, tendo quasi toda~· os · aulM
á illustrado. consideração desta camara um ad. do coJlegi() de Pedro IT, conferindo o grllu de
dlti!o, que .coure~ia no lyceu da · pr?vlneia da bacharel; etmtendo em seu seio os melhores
Babta u prerogattva de serem vahdos, para professores d~ província.
matricula nos cunos snperiores, os exames ile Ne8se período .tem apenas conrerido o gráu
preporntol'iOs qui! alli tossem prestados. de bacharel · a dez alumnos ~eus; ninguem se
Assim procedendo, Sr. prt!Sidente, tive · em tem qul'rido bucharelar porque d" uma c:trla
mira sugg·lrir um meio de rehabilil:lr oquefle lielle recebid11 nenh~ma vantagem resulta,
.eslabelecimento, que .tanto se recommenda pela nenhllmll preferenc.ia para os empregos publi•
t~reponderuncia seientifica do seu corpo docente eos e n!lm ao menos a prerogativa pura a matri·
(apoiado•), elevar o nivel do. instrueçiio secunda· cuia nos cursos superiores do (mperio.
rio. na tuinha provincia, e satisfuz.er tambem Orn, exigindo o governo t]Ue o Lycen da Ba·
uma ne•·esstdade •·onstnntemente reclamada ~ela hia poro gozar dessa prcrogatíva inhereote ao
cong.•·egação dafuculdade de medicina, que em collegio de Pedro 11 apresente peJo m ~ nos o nu·
quast Louas as suos memorios llistoricos ttlm mero de 60 alumnos lnureados com o carta de
sempre pt~dido sejam d'alli rl'movldos os exa- bacharel, e · no prazo de sele annos, · e tendo a
mesde prepuratorios. (Apoiado.t.) ·. rrequencia desse e~lnbelecimento dlmlnuidG
A convllnio•ncia desta remoçiio, Sr. presidente eonslderavehnente .nestes ulUmos nnn·os,. per-
es~ por d...mais conhecida; não me demorarei' I!'Unto : qunndo poder-.i elle obter a realização
~~~.em ~upet.lr argume~tos que já for~m ~ddu! dlj!;sa prome~ sn? Ccrtamen~ qúc nuuca. . .
ttdus, (lrtncJpalmente . desde que o honrado Logo, apezat· da promessa, o Lyceu continuari
ministro do •mperio, ~cudiudo ao appello que lhe _o ser pouco frt-·!ttcnrodo e · os olumno~ conti-
dirlg!u . utn !llu~tre répresenl:lnte de minha nnarüo a procurar os collegi(I{O pnticulores.
provtllCia, promelteu que, ouvido o director da Mas se nesse arligo 6zessemos uma modi·
respecti\·:t . .faculdade, resolveria. estn quest5o. llcoçito, creio que por nhl poderíamos dRr toda
EJ?-l~clo.nto, chnmarei a allençlio. do nobre importan ci;~ , todo desenvolvimeDio :i instrue-
muustru paro este ussumpto, dizendo apenas que çio secundaria... . .
este,~ exam e~. ons l\pocns mais trni.Jalhoso~,. dis- Sr. preshlente, para que ·a~ provino•i:ts vejam
trshem..os professores que &ãe chamados a a instrução · ·secundaria elevada ao m ~ior grâu
presiliil•<!!• e que além disto o lnmuho crou~odo de desenvolvimento, para quo tenhnm os seus
pelu reuntao de gr<~ nde numero de exam·inandos estnbeleelm~nlos bem rrequeota< los, IJasta que
no edillciu da !acuidade,. traz perlurbaçuo ~ na kglslaçilo da instruceiio publio'o admit•
anarchJo nos tr;1b.1lhos academicos. tamus a se~uinte disposição: - ficam con·
. O ipustre ex:mimstro do imperío, o Sr.ron· re.rid:~ s ~s prerogalivas do collo•gio ·de Pedro
selheu·u L.eoocto de Carvalho, ·occupnodo·se 11 aos estnbelecimentos de instruc-:ão secundaria.
lnrgamt!Die do e;tado da instrucçiio secund11ria que seguirem o me~ mo programma de e~tudos
nos proviueias, di~se, no seu rel~lorlo, <Jile os c upt·c~~nlor em um pessoal docen.te· IICrcditado.
eslni.Jtlledmentos.gue. nellns existem, consngrn- Ninguem se podlli'IÍ nw~ricutars nas :':1cúldttdea
dos o e~te r~mo de mstrucçiio, em · geral são do lmiJerio St'm exhibil' carta. de hnclwrlll conte·
· pouco ft·equent:.dos, e que p~ra Isto· concorre rido por qualquer de~ses estalll'lecimllnto~ .
·a a uscncia du garnnlias no resultado de seus Nisto consiste, se!(UIIdo o minhn OJiinmo, a
exame~, !JUC .nenhmila importancia ltlm tlllrll os moior vant<lgcnt e iruporlancin dl! quultJuer.re•
curso& suJ)l~rto J ·es. . . . forma que se tenha de fazer na in>lrucc:iio se·
Recon he1~eu, l"lrtímto, o illustre ex·mini$tt'Q . eond~rw . .
ser esse o princip;~l mo.Uvo da falta de trequencia Sem essn dls po~içiió, todo e qualqner refo.rmll
de \:le~ e~tllhuleclmentos. Desejoso do removor sera improO cu:~. Ellnpor si só, porém, poderá
este obst:tculo, querendo elevai' a lnstrucç1io gal'anU•· dias de prosperid:\(1~ aos o.tabeleci·
secundal'in nos províncias c dnr-lhe toda im· 111entos de instruco5o que existem no~ pro-
porl:oncia, estabeleceu, no decreto de i9 de víncias, e que, apeEar· de bem urgonizndós se
Abril, a dl~posicão de poder o governo conferir ocllo.m em estodo de dec~dencio.
as prerogativos do collegio de Pedro 11 aos esta- ~otJvencido,
St•. presidente, da nece~sidade
belecimento> de instrucçiio que segu.is$em 0 dcssn ••cformn e dos Vllnlo;.:ens qu.: dllllo po·
mesmo prog rnmma de estudos e apresentassem demos colher, mas recci~ ndo que o govervo
pelo meuos o num••ro de 60 olumnos Jourcndos niio a pudeste desde logo reolizor. procurei de
com o tilttlo de lmchar<>l. . modo mols simples e modesto çho•gar no
·
· mc~mo. IIm, conseguir quosi que o lllC1U\O re·
o SR. MAIICOÜNO. Motm.A.:- o~ exames em Ines sullado, fiiZ!lndo oo Jy~u da minhn pruvincla
~tllbeh.!ci~ulnl••s ô uma nspiraoao das provln· a conce~siio dn ,·nlidade dos Sl' US cx:orues, e,
CUIS. (Apmado.t.) . _
por Í$So, apresentei n~ sessão do nnno pn$sado,
O sn. ILUEI'oNso DE AnAun:-Esta disposição po1· occositto de discutir·se o orçnmeuto do im·
Sr. presidente, nõo satisfaz o oeeessldodu reco: perio, o additivo n que me rderl. ·
nhecida por S. Ex., nem preenche o IIm que EsFe oJ•tigo foi approv:~do pela cnmat•a dos
eue·teve em mira: ti umo disposição bonita pQra Srs. · devutudo~ · c .remettido no senado . Alll,
.escrever-se, mas impossivd !f.e ser reali.znda. porém, entrando em. disc~sã~, opcznr de apa•..
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 11:51 - Pág ina 24 de 37
drinhado com o parecer do rcspeclivn eommlasão torlos presl11dos, quer nas faculdades, quer nas
de instrnc~~o publico, apozar de ter por si o escol:ts de ensino superior do Imperio, quer .
juizo · f~vornvel .do go.verno, que opinou para .pernnte o lnspector ger11l da instrucÇão prima·
que essa conc!!llsão fosse feita não ~ó. oo Iyceu .rln e secundaria do. côrte ou seus delegados nas
da Dabi~, moo ·o todos nqucllcs est.,beleclmcntos provhicins, ·q ue por decreto forem designadas,
quo ~e nchnssem <1m identic:1s circ:umstancla foi t••rão vigor em tudo o tempo. Ora, si o lionrado
combntido IJC)o illnstrado senndor pelo pro· aenndor ·condemna os abusos das mesas de
vlncio do Pnrnnã . o· rejeitado pela maioria do elliames, como pretende rerormnr· o · ·ensino
sen~do. . . .
A cnmat•a, portanto, Sr. presidente, me hn do Setembro 1
a
publleo, pedindo. cxccu~llo do dcct·eto do 4. de
.
pcl"lnittir que cu nilalyso as raziJ.,a, o valor dos Além .disto, Sr. presidr.nte, o decreto de 4. de
argumentos do que re !e.rviu aguelle illuslrmlo Setembro está em plena execução: os exames
senador para condcmuar o projeclo, c moslre de preparatoriol' quo hoje se prestam sUo validos
3 improredencin dell<'s. . · . · em todo o tem{lO ; as provi nei~s ondo devem
Sr. presidente, o honraM senador pela pro- haver bane:.s exnminaélorns já ~slio design:~das ·
víncia do Paran:í disse quo é de rigoro~a provisoriamente . O que resta rnzer ' Por meio
juslíçn proporcionnr-se·anquelles que se querem de um dtlcreto conRrmar aqnlllo que pro.viso·
malrieulur no~ cursos supm·iores ·OS meius de riamentc já roi determinado. Pois é pQssfvel que
.prcsl:lrt'tn cxnmcs do prepm·nlorios nos provin· pelo racto do governo por dec reto confir-
cia~ onde ha fat:uldades. · . mar oque já ~slá proviso~inme nte determinado
Acresl~en tou ainda qtte as mesas de cxnmes se conslga reop::nnlzar a matrucçl!o sccunllaria
organizad3s . c(lmo ~ctualmentc são nenhum nM proviehis e dar· lhe a importancin n que ella
rcsult:ido npreseutnm; pelo contrnrio; dcllas se tem direito ' Certamente qUP- niio,
tem originado gr;mdes nbuws e contra ellos se O sn . ·lEnoNTlto Soont:-Provisori3mcnte es-
tem lt~vant.,do orniudadtt~ queixas. · ll'io Cnl vigur f:S CSI:IlUtos das f:~euJdndes de di·
Di~so :~ind:~ m:.is o bonr:tdo son:~dor que em reilo e de medieinn. ·reto h:~ 20 nnnos I
materi:~ de cumes siio profcrivcis as congregn-
çvcs dos institutos aos juizes commissarios no- o SÍI. ILlisroNso DE ·AnA.uJo:.;..:.Aconse.lha o ·
mendos nn occnsiUo. · l•onr8do senador, como mcdid:~ ~umei e nte para
Mn~ concl uiü P('dindo n rejeiçiio do projecto, óccorrct· ás nece;;sid:tdes do ensino, qu~, desi-
or !hfl vnrccer ineonve.uienic que, jít hnvendo gnndns ns provindas em que devem ha.l'et··mesns
Cancas de exnm1~ s, que h~bilitam pnra a matri· examinadoms, s.ejum ellos consliluidn.s pt!los
culn no:: car;os superiores, se ll7.esse es~a con- pt·orcs.~orc~ pubhcos.
ces>ão:> .ao lynm .da n~hi~ e otlll'os estuheleci· ~rt~ pnroce, Sr. vresidente, quô é es s~ a praxe
meu tos d;1 nwsm3 natureza. seguld3 em· qLt:tsi lodns ns provincins. . .
· Sr. pre::idenw, si é de rigoro$a jmtiç~ pro- O SR. JEMNruo SoDnt:-.--Não n~ Dahia. ·
pore:on~r-se :tos . cnnclichtos á mntriculn nos
cursos ~up criorc~ os meio,; de rrestar~ m cxami!s á 11rovinoin o Sn. ILIH:F0;:'($0 DE A11AU10:~Vou ref~rl r·mo
de lll"c['nr nhlt'ios n<~s províncias ond!! ha facul · da· Dahi:J . .
da ele~, r:,z5o não lc\·c o honra rio se n~dor qnamlo Nn .pro\·incia da Dohia, Sr. tJrcsidcntc, sem·
comb:ctcu o projo~cto; qno faz i ~ e~~~ r.<~lll"e~~:,o pro for~m \JXn minaJor•~s publicos os prCifcs~ores
ao lycen. dn lli'OYincia da lhhia, 011\11! · h:t n:nn do lyc••tt: mn~ o GUI'l ~o via 'f A$ a ul :~~ ·.noslo
faculd;ulclle medicina. e~tal.JdcL~imcntn ct•am pout:o .rreri Ut.' nlod ;~s_. ao
Si S. Ex. ~n tende que as nwsns de cxn nw~.têm· pa~so quc ns dos collc:::ios p:u'll~'nlat·cs, rí!;ndns
dadu lo~nr a ~·ratHie> :tbu~os,c rzuc contra clln~ >c Rli:~s Jlclo~ mesmo' pl'Orcss'lt·es, tinlt~rn ·gt·andc
têm lc,·auiad'O amiucl:HI:ts Qll<'ÍX3S .: Si om. mntll· inumer··· de nlumuos. ·
l'i~ d·.- cxu nu!s são J.II"Cfc•rin•is ns t·ongr.• g;~t:;õcs A nssemhléa. Ol'o\"incinl cnlcndctl qnc devia
·dos insti.tuto~ ao~ j ttizes commis~n rios, pot· •1110 i llll'lor ~•O~' pr?fc,;~orcs do l).'rou n fii"Oiti l.J il)~O du
r:tZâHc•omhalcu v pn•jcdo, 1]11\: \"itl ha 1it'lll:tl", ~erum exammad• •l'c~ ; e assim . o r,·z. A jltJZ:U"
c~t:tl.J ck•~· ·r lllll!lrincir.cio !JO!' S. Ex. tfio :IIJJll:tU• dc~s:t lll'ohil.Jic;ii:l, a~ aulas do i ~'CI!ll t·oulinuam
llidv ? (<lp·:in,/os.) a ~cr 1•nnco frC(Ine nlatht~. ( ! us dos co!leglos
o Su. Jtmo:"into Soonr:::- Não leve io:.:ica. [13rticulnt-cs regor~it:t tn · de nlttmno$. . .
O St:. [ Lt)r,H•N~O n~; All.\rJo:- A t·a r.~o tl() in• V<•rPortant''. me. p:u·c•·e tJilC o nnico 111do de ele·
n in>tt•ttcç~o ~.,cunt.larin, nttmhit• a cnucnr·
COl\\'C Oicac.i~ a lkg~d~ lJOI' S. E:<~: . 11~0 J.li'OCCtlc,
t·cncln ;:•rn o Jyct!ll d:~ Bahia e du -lhc illlpor-
l ycnu tln Bnhlu livc,;,cm \'~lor p~t·o n malt"icnln dos
lorrJU:ltlt~. cle; dc qnc os axnmcs Jll'C ~taclos nu
t:mcia c fa1. ~ 1· . com qnc os cX3tne~ nel lo presta-
nos cur~os ~UJII' ri ores, dc•$:1p(la!·ecorinm o~ pres· sos surwriot"cs. t<·nham vall!lmte para a matl"tt uht nos cur-
(Apoiattos·. )
t;uiO$ na ·faeultl:utc do medtclll:l, as m e>:~~ tle
~xam :~' 1d11 lct•i:un mniHttziio de ~c r. Ptwiada.t.) A l'~>le l"os[ll,ito fiJ!go do dir.cr I(IIC, lcmlo .o
O honr:ulo scnudor, Sr. pt·e::illcntc, r:ontinu- lum ino;:o rcla torio l"om quo o hom·:•do presi-
:nul•l, :•ilnl:uli ~~c ..q.n•:. ü huli~ IH.J n ~an-1 rJlW o <l~ntc ela tni uhn p ruvcneia nbrin n pt·eEoute ·
gor~ t·no nnxilic n imtt·ut't~âo sccutHlaria n:~~ st'ssiio da :~sselll bltl\\, ncllc vi C(llls;tgrada essa
.tn·ov.i nd :t ~. tnas r{llt' r:~r:t isto . lt n ~tn CX••cutar hlén. · · ·
J ie ltn e nt:~ o !lc crclt' de 4 de St·t<~ tnbro lle H!i 7 Po~:o l!ccU\\<1 :\ c:nu1 ~:1 pnrn ~CI' o tret•.ho quo
'~l•J.l'.l"<Hh:~
" sttllh:kntc
1h1 t•mino.
]J:ll':l o~eotn•r u totl!l~ n..; twcc~: c•n•·onlt'llt n os ~e t•cia t••t"lO, 1't: hi1Yo a•J a s~u mp t o
. ·· · · n que m · •·cnro (i r'):
O liOt"l"cl", ~·.~nhol'e:o\, a rJUC :dlnd • o IHIIH'Mlu A m:mut.cujiuOrlcst; cstabclocimenlo c, como
Sl>llalll 1' t'l"CI;CÍll,l:l IJ11C é''' I.'XQIIl('~ \lt1 fll'Cpill'\l• sald;:, utn~l neces;idalc indccli u:tYOI, nws cum·
1
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 11:51 ·Página 25 ae 37
Sessão em
': ·:·.
13 de Jnllto de 1880. .. '·"23if'
predizer que nos condições em que elle ·se so lhe de amplo desenvolvimento; mas entendo .
acha não produz o dese.jndo rcsult:ufo. que isto.se devo fn?.er o prjde ·consognir-so sem
• A Crt\quenei:t de su~s :.ulns é limi~dissimo, que scjn _preciso nugmcntar··sQ o numero· das
ao ponto do ~lgumns niio terem um alumno. cadeiras d11 racultladtl de medicina. ·_ ·
Como cauSll prhnordiol de sun decadencin apou· Na minba OIJiniüo, os cadeírus que ~ctunl·
ta-se geralmenle a prollibição -imposta · aos mente existem satisfazem pci'Ccitnmcnte as oxi-
respecth·os lentes,J>clo regulamento de 28 do gcnci~s da educação medica. · .
Junh() de f87ii, de serem examinadores na Ia: o Sn, JEnONYMO SoDU.:::~Neste ponto não
culdnde de medicina. . · d
· . Julgo do. grande peso essa considera~:~o. m'ns 11 110111 -0 • · ·. · ·
8mda removida · r:omo snpponho dercr ser O ·sn . !t.DEFONSO DB ÁRAU!o:-Comprebendo
este emb:~rnç•), não pôde o lyccu da Bahia que se devesse crcar m:~is uma c~ dcira ·de ana·
prosperar e norescer sem CJUO :>c lhe conceda 0 temia, outra de cliniea medic~, e outr3 de clinic.'l
favor dn validade de seus exames p:m1 09 cirurgíc~. si a ell3s antuissc grande ilnm4!!t'o de
curslls soperjortJs.· • · · nlumnos; is~o, por.;m, não Sll dando, me parece
O. honrudo senador pllla provincia do P:u·nnú, que coda um~ dns ncluaes caddra~ praticas
· combnll)l!llo alndn o lll'Ojecto nquo ;~Iludo, di~sc satisfaz perCeltamente ns necessldDJ.Ies do ensino.
que o Cuda. ~nrn nao clar ~o govern'o o 3rbitrio Entre uós, Sr. pres_idente, o ensino medico
de desigmtr os e ~t:~bclecimenlos que deviam pódc ter maior desenvolvimt~nlo, torn31'·se
·gozar i! essa concessão. · satisfactorio; chegar me>me n ser completo ~i os
Si o honr••llo scn:u.lor pede no governo CJll\l cxe- · substituto~, que !Jll:l~ i sempre estfio em disponi·
culc o decretodo ~ de Setembro q·uo dá o me;: mo IJilidatle, !or~m olírigatlos a foZt!r cur~os comJ}Ie·
rbitt•io ue do:si!;unr os proviu cios em que;de,•cm meutare~ de certas e>JJecialid~clcs · IJU<.: nmuto
haver m~sas exomínndoro.s,quo escl'upnlo tinha indí~pcus::wcis n totlos os que se d~diL'alll ao
S. Ex.. ·de votar 110r m/UC!lle prnjecto? estudo dus scienci:~ s medicas, ·mu~ que por t'nlta
De tnrlo rJLWQIO ten tO dito, Sr. presidente, do temr>o nào podem ser trntadu ~; nem de~envol·
devo. concluir· CJ.Ue o honrado wnador, qunndo .vitlo.s nas cadeil'r1s pelos respeCtivos p ru fes~ores.
no silentin llo seu gabinete reflcclir um pouco, Em tod:~s os univt>rsidadl.ls dn All •~m~ nho llS
bn· de conltcc<!r que prol'ecleu lnj•l~tam~nte pri· especialidades consti\uem Dssumptos para ciu'sos
vnndo o lvceu d:~ minl1a provincia tl& . um complementares, que silo t>rofcs::ntlüs pelos sl\ll·
grande melbornmento, que . trnl'i:r ioevilnvel· stitutos ; e é nestes cursos quo os professores
mente vantagt~m real para.u ensino. · crenm nome, nrmnm sua repnla1;õo, t! d~sscs
Espero, po i·énl; que o honl'tidu sen:ulor nin(la · cursos qne t~m ~uhido as itl~io•·es not:,bilhlu(;es. ·
me :ouxili:m't na re:lliu~1'í t• dt!;:~a idéa; cspet·o
. que S. ~x . ainda seró um nd\·ogado :~rdente O Sn . Jt;;no:-.rliO &mn~ :-As e;adeii·:~~ do qne
n~ tril!un:1 do senado, para que essa medida seja In ta mos não são cntlciras do especi:•lilhdc. A
. convertid:• em lei. . · . fac uldade do Pariz tem qu::tro cadeír~ ,; de .
Sr. · pr'C; iclo.m Le, occtt&:ar-me·hei agor:a de um cliniet~ . · ·
ponto rdatlvo ti orl,(nnizat:iio do onsiu~ ~ uperío l' O Sn. ILPIWOX~o DE AnAt:IO :-:\ iu ~ titní ção
nils racLtldmlcs de medicina. .dos prore~ores cxtraor·dinua•in~ roi ct•eada un
Sei cJne n_:, illustrndtt comm.issão de instmcçiio Allctn~nha parn quo o ensino .metHco nas t'ncui-
. publkn csl:í o dccr·cto de 19 de Alwil quo t'C· dalle; tivcsso nmt>lo dc>cn\"olvinH1 ato. c pu ri L·~se
forma o ens ino rublico, c IJUe ll'atl dn re01·· ucompanhur pal'i pa ~s 11 os vr~'grcs>tos lia ~l'i rmdu ,
s~mi~:açii() ll ;~s faculdocl!•s do medicin~; mas, ~o- sc;m que fos-se preciso ougmoutar- se o numero
u.borc~ ,cu J!enso t[uc uillu:;trada cemmis..o;;io uão ·d~s cadeirns. ·
podcr:i em um ::ü lltojet:lo ohr:mg·~•· ;t roorgoni· 0 sn_. Jr.noNYlllJ Somn;: :- E' (Iorque 0 Lcmp_o ·
z:;.çilo do~ u·cs a·nmo~ do oosino ; unturalmcnte do ensmo é outro. . .
tel-:.-lu1 de r.lividit· em Ires pn,jectos, cnda 11111
do!t quac~ clllt ar:i em discnssiio J;lOI' suo v e~ : O Sn. ILDEFO:o~so DE "\n.\liÚ'• :- P~ra qilo
cstanilo 11 IJI'cscnlc sessão legi,;lattva l!aaLunto porém esses r.ursos Pl'Oduzaru osrcsuiL;1dos (lUC
adiant:•d11, me pnrecc quo niio tL•rcmo;; tompo ilevemos <'spt•rm·, I) preciso que ellcs tcnhnm
de uiscutil-os, c J,lOr ~~~o nJH'O \'Oito a occ:nsiiio um caracter ll,;5cucialmcnle pratico, sem o que
pnr.:~ f3zcr ligtnras considcrovües sobre o não poU.crào nprc>cntar -suas v :m Lllgllns i·eaes ;
assumpto. . é preciso dcscmbaraçur amcdici Dn dos queslÜBli
Sr. prositlente, qu3ndo nesta c:~sn discutiu-se mcrmnento cspccnlativns . Os cu•· ~ as_ (ll'utícos
uina iratcr·petlnr ão diri gida ao meu illustl'e com· trazenulssa vantngcm. De qllC serve ouvir·
provinc1Dnu ex-miuistro do imperio pelo lllus - se uma bel111 prclecçf!o, um elulJUOillc discurso,
trado deputado IJL•lo 1\I:~rnnhãot rclnlivnmento si o e~lud:mt\l ni\o Yil, si não óbSCI'\.:lll?llilio CJUe
ao decr·eto do Hl de Abril, cu uis so~não vejo lho lllssornm? Os ·conhecimentos Jll~ttrcos quo o
neccssüludc de ae augmcnUJr o numero das aluruno ndquiro dul'nnto o seu tirocinio per ·
cnd!!iras d:~s f:~cuhl:ldcs de medicin:a . dur:am em tod:~ sun vido; tl por i~so quo os
. :Esta pro~oslçiio roi por nlguns dos meus co!- llllemãt!s, Ct.lmponetr.1dos das v:mtngons · · do
leg3S rcce1!1dn com ostranbe&a o contrntlictadn ensino pratico, em algumas univarsidndes SU!l•
em apartes. Tl1Uho, IJOrtnnlo, o dever de dllr as primirllm n cr.delt·~ de pathologia, p~ssnudo este
razões em que me rundava pnr•n assim pens~r, estudo n ser !oito M nula . de clinicn, onde o
de cxtel'nnr· os motivos que rorlificnm esSll minha profc~sor mostra a entidade morhida em suo.s
opinião, . . differentcs pb~scs, em tod3s liS suas rn:mifesto-
Senhores, cu quero flUO se olargua o mnis çües simptom3tieas ; ·e sou a inRuencía da ne·
pos~lvcla esphern doensmo medico, quero quo dicncfio competente, de modo rtuo o nliltuno em
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 27/01/2015 11:51 + Pág ina 26 de 37
:·
vagas. Eu. qnizera alé a SU(J(Jr~ssiio dessa con - .O Sn . J&ool'lnto Soomi:~ Nüo npoindo, V. E~.
signação, porque aeomponho a opinião, já .nqnl.. n11o póde .dizer isso.
enmu:ioda pelo. nobre deputado por Mlnns, de (H~ outros apal't~"). .
· . que é o unico meio de (IZcr com que o:; bispos.
JlfO~'Urem dt:finiliv3menle pro\·er as pnrochias, O Sn . B..umos PlMENTEI. : -Eu llei 'd e mostrar
( Apoiaclot.) · ao nobre. deputado como é jttstamcntc por essa
. Para .mim, senhores, o porocho presln um ser· razão, por considerarem que o obedleneia cega
'\'iço talvez maior do que o de ba(Jti!nl', C:JSar c ao que VP.m de Roma é incompn!ivel com os de·
. confessai', 6 o de ser, nas nldê.1s, nos povoados, veres do cidadtio, que os ,zovernos bojo no mun·
• no . interior cmnm, ·o cons~ l hciro natvaJ, o do civilisado receiam il invasão ultramontanil .
am1~o das famlli~s pobres e 1:;noran1es; e p:1rll
Mas antes, e muito facilmente, farei ver aS; ·E x.
que cllc . possn preencher t:io sublime qrianto a força que o. es~irlto clerical tem entre. nós,
ntil missão é preciso que tenh~ a permanenci:~. · tão grande que e elle o principal obs taculo que
nccessarin pnra ser coJhecido e inspirar con - enct>ntram elll' seu caminho ns reformas ·iibe·
tlaoça a..todos. . . . . . rnes. (Apcwft.t. ) · .
O deerelo de t9 do Abril,-que reformou o en·
·O Sn. ALMEIDA. Couro:-Verdadeiro p::~stor do sino publico, levantou immeuiotnmerite no ~e
seu r ebanho. . n:J.do o ·m3ior clamor, e o~ membros daquella· ·
{f/c& Oltti'O$. apal't l'l,) casa que o impugnaram declararam que o fa·
ziam em nume da fti religiosa, aUrclluindo n
O Sn. BAnnos PnttNTRL:-Renro-inc ·:is'po- inspira•;aio 1la reforma a esse libcrnlismo demo-
pulaçõcs do intel'ior, porque os grnndes centros lido.r e a~heu, que, conrorme um lugar com· .
siio gp,rolmcnlo indilfercnlés em matéria reli- mum da escola, corrompe a·s soeiedodes moder-
giosa. 0 que é cerlo Ú t)llC a e sMS parochos nns. (Apa1·te.r. ) · · ·
ambulontes não se pó de dar o nome de p~ s tore~ . Aqui mesmo, nest:l · C3mnr~ liberal em sua
de rebanho. (A.Jiaiad•JS.) ÚDanimitlnc.Je, (!OI' pal'le de que1n (oi CDCoutr;u•
O Sn~ CEsAnJo Atxm :- Principnlmente si opposicão o pl'Ojecto dn secnlnrlsncão dos cerni·
sã) C!tl".ingciros. . . . terios 't · Por parte daq uellcs quo se llzernm os
defensores do direito canonico contra o direito
· O SI\. ·nAIInos PniEXTEt :- E' o meio de Urar leigo. (ilpartt8.) E ha dtl ser nas opiniõos reli ·
nos bispns ossn. mllicia doei! dos encommen· giosos dos membros do seoodo que esse projecto,
dados. .. .. · · si nqui pn8snr na lercoirn discussão, ha de en-
co~lr~t' sua morte. si não acontee~r o que
O Stt. CF.umo Ar.,·m:..;..Iilslrmncntos. · está ncont~c.ondo com o projecto do registro ci-
o·Sll ." D.umos Pl:.IE~'I'&L :- • • • ~é 11 supprcsstio . vil. IJUe pelo mesmo motivo nem sequer é alli
do~ congrua~. · dado t•nrn disclll!sâo. ·
O Sn. l!Lnsss VaAN~A : -Si oM:;umcntojirc~ o JH'Oj~clo Querem mais os nobl'es deputados? .lhi está
Vlll&•·c~~c,· tlevin principiar-se poi· tirar os or·
de logltimaçàQ dos Ulllos cspurios, ·
dellllt)Os !!OSI.JlS(IOS, · ·. consngrandQ. o mnis bum ~1no dos princípios . . . .
(Ap·•iado1.) · ·
o Sn. u.~nnos PI~I!>:SfEL:- Os nobre~ riCPI\· O Sa. JEnONYMO SoDní:: -i\Ias a igreja niio
l!ulos d1anuun.·mo phril o terreno sempre cncn- conlradir. i~to,
de.~cc ut c 110 IJUl! lmproprilllliOilh! tem o numu de
qucsll1o rcliglusn ; Q cu estimo isso, JlOI'quo O Sr. IJAilliOs t•rm:<'ITEL :- .. •O!JUÓ não era mais
· dcsrj~Vn, ~CIH 1(\lCftW ;JIIlCCi)l:tf n di ~ClUSiío dns do quo uma conseq~encin n tirur dn nossn h•gis·
inlt~rpollilçiies a nnunciadn~ pelt• Sr. Snldanha l~çfto, de~de que est~ per•mille cont.rahlrcnl'
· 1\tal'inho. pronunci3f.lnu sobre cll:t, 3 pr•oposilo IIII(Jcias uquelles · de cuja uniiio unscet•am os· .
dos decretos cruu :I(Jprovnram os estatutos dtl lllhos ·ljue se queriam lugl&inwr, :1hi está n!'se
duns congrt·~n \\Õelj . {.lJXJt't<.'-" .) Si niio são aind4 projn:·&o que fui e~ hir no senndo .nos :tt•gumcntos
congre g:~çlics, \i t~ssilll l(Ue ell:ts começam. dos que ~Ui se r~·zcm os interpretes mnis ·:mio·
Vllz~s :-O go>vcrno tn·o~edcu muito bom.
rizndos do direito tlCclcsia ~ tico,-porque, destn
Não .são congrcgaçucs religiosas. vez, até n inlei'Pt'eltll;.iio lhes era contes tada.
O Sn. JEno~rMo Soom~ :-Não Coi diorito. .do
O Sn . DAnnos l>me:riTBL: -Senhores, sou o
]Jrimeiro n rc•:ouhl.lcür qnc se tem dndo nesses principio religioso.
decretos mnis volor do que ellcs reolmente O Sn. DAnnos PtiiiE:>TEt :-necorra o nobre
tl!m ; mns, con~ idol'nndo do maximn importnn· dcputndo ás discu ~sõcs ..•
cin tudo que nnh a dor força oo ·espírito cleri- U&t Sn. nEl'liTAno·:.;_Vier.,m ott! as bul:~s .
Cill, que nlguns dos nob a·cs detmt:ldos oJh:1m com
inllill't~ l't>nçn, tli7.cndo•mc que cntr.e nós elle O Sn . BAnnos PuirelfTÉL : - ... e verificará
nem existe, penso, oo coutrnrio, qull exige nossn que rortnn. c~~':' a q1tc me rofiro O$. :~rgumcntos
mnior nlt!mção Lullo que pnra 1sso possa coo· dns Srs. t,nnthdo Mendes o Junquc1ra. ·
correr. · · O Sn. J&noN\'MO Sooi\É :-Pcrdno·me, niio foi
lll:!s eu tli:titl quo é essa um<~ •1ucstfio pomica, em noml! do JJrincipio 1'1!1 igioso. o que regu In ·
porqu ~ do que se lmla ó da indcpondencin do va t~r·a o direito cnnonico ; j:i yt) !Jilc ns bulas
estaiio,que dcsnppaa•ecuria no dia em qtle [Jermit· hnviMn de viL· i- tllscussfio.
l.isseruos, sob o prcl.cxl.o d:1 religiiio, n in ter· o SI\ . 0,\uuo~ Pnta.:N"rEL : ...:ll~is mnn llrovn d11
veoção de um podor eslrangoiro nos negocio~ f\II'Ça rcol tias 11piniõe.>ultramontau:.s ~h i cslá no
do pailó. . . · · · C;actu du niio poder o ministr.rio passndo, ten·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:51 +Pá gina 32 de 37
O Sn. JEno:snlo Soollf< ; - NITo sei si é msu· folheto que foi uumuado publicar pelo governo,
peravel ; V. Ex. !la de dar-me o direito de em que \'~m.longos trabalhos do conselltO de
suppôr que nã&. estado sobre este as~urnpto.
o sn. JI[AUT!lf }'Lu~·c1 sco : _E' tão claro, é o~ nobres deputados vcrlío que não queria-
t~o llYidente ! mos senfio ai(Uíllo que est:i n~ lei d3 emancipa·
ção; as principaes uléas desta lei não são outras
Uilla inlelli.!n•neia, um <~nr~cter que uão póde senão as que foram npreseutadas pelo. Sr, mar-
ser suspeito ao·nobre dlltmtndo, o Sr. Lamartine, tjuez uc. ::;, Vicente c outros imporL;m tes con-
dit.ía qne em m11tcl'ia de emnncipaçiio, crn selheiros de est~do.
preciso qtteo :;o\·er·nonndasse ~o!ll a carla. em~n· 0 Sn. 1Eno:s-nro Sonnt: _Si considera o.
cípado!·a em uma m5o e na outra 0 dmhelro emancipação dos escrnvos como um aUentado a
p~ra pag~r ;1 emaneipnçiio. propricdníJe, niío púde deixar de considerar
Como, poi:>, o~ noi.Jres deputados vem aqui Lambem nm attcntado a libertação do ventre.
no rccintt'l do pat·lumento agilat• um:1 questão o sn. Fli.\XCI>CO Soonf: :-Enssin1 considero.
tão ~cri;;osa como c~ta, e nbsolu~tmcute niio
••prcscnt:•m us :neios ]li":Jticos de soh·el-.a? CIJnto (Ela O!!tros apr!l'tes.}
em p1·esen~nd:is d•~cl:H'aijiestão fmt1ca~ ilochde O Sn. 1lAil.TI:.t FnA:>CISCO:- Sob o ponto de
1lo gabinetll de t)ltc n~ n séq!ter tinha cog-itatlo vish• do pel"i:;o qne ha par~ o paiz, em. t!llnção
d~~ tal idétl, porque s~ 1lito a p,>di3 t·ealiznr em· á ruína que acurretani a idéa \!U.e o~ nobres
quautv se d•·t·e:;~,~. tmis, uth' somos obrig~dos ~ depn1ado' snstcnln m, c que estou con~iderando
lJ:lgat· O l]UC dc\·clÍlOS, \"t\111 o,; Ul•bi'B.< deputados a queslfio.
ngitar um:1 questüo que n5o tem ~olução pr~- o Sn. JEno:-.·D!O Soon~.:- Yeja os Estados-
lica? Qucr.~.n os noLrcs deput~dos cnltocar-se Unidos.
simplesmente na l'egiào d:~ theoria? Ahi lodos o Sr.. M.\.nTm FnA::--c 15co :-Silo ha comparn-
a~t:rmos d,• :w.·ordll; n~o ha duviti~ algumn •le çilo cutre 0 1J 1·azil e os Eslndos Unidos .. A
que :1 líbctdade é p•·,-ferivcl :i c~cr:•\'id~o. Alas é emaiwipa~iio nos E>lados Unidos foi consc·
isto pr:1tico? ·rt'mos nnbres depu!:• do~ meios dt, quencia da guerr:i.
~em nl'l"l1itFtr o p:1iz. d<'cfefDr immedi:rl(lmenle foi
a. cmancip:•çi1o ~..N:io tem ; e quao 1to . os intet·· O Sn. l&uoxnlo Soon~ :- A em:~ncipa~ão
t't'gamos n t:tl r~~1wil<.J os nobre~ d~put:ulos CattSa !leterminnntt' · ·
l'et"l':tm·~e de nttYen:< por .tal· fórmn escuras que (I!a .outr·os apartes,)
a ristn nwis perspicaz, n ü:ta mais. fllrte, sel'[l o sn. M.-~on:rl~ll-'nANcl~co :-A cnmn da g\\erra,
inr,1pn d<' deseoiJrir os nosso~ cmancipndores foi a uwior ou menor latitude que sú procurou
na pollçàL1 l'Jn q11c ,e ,·fio ~ollocar. dar aos. P•'dCJ'C~ dos c~tados.Linc~ln só decrctQu .
O S11. B.\nnos Pl:'>IE:'<TEL: ..- l>so; e o qtll~ di- a emnnc!p:tç:~odo~ e;;et'a\'o~. depots de começada
zi~m ~·~ ath-~t'S.<ll·i~)s dL) niinistcrio de ' . E~. a plül'l'a contra u•1uclles qúe combotinm o hllc·
L'Ontm Y. E:í. mesrm•. · grhlade da União;
O Su. :\L\n1'LM Fll..\:s"GI~t:o:- E Cti lhe-s r~- (Cnr.;an•·se wn'tos apartes q11e iuterTotltperu o
SI10nLHa \}Ue n~1o ~e trata,'<~ llc nlaque ti proprie· ontdoJI'.) ·
tladt'. II'.H:i\";l·~c ~-implt•smt•nt~ elos nnsçilUrLt$. A lri~to'ria da cmuncipQç1\odos Estados ttnidos
l'ortanto,nf,o tem at~i'lif<l~'''o o que tlizinm o~ ad- pro.lesl:l ~\·idculem 0 utt1 contr:1 a opinião do,;
wr~:\l'h1s d1> minl~\l·l'io a q\le t1'\e a h\)llt'a 1le uobres dejmt 3 do~. .:'iào ~ab~1 11 o~ th)bres de·
!l~rl~lll'L't. putado~ que o eongre>$0 do~ E;tados tinido~,
O Sn. 13.\tll\•}~ l'!liK~l't:L:- Qual f<li o mcio de :111h·~ da g-tLL•.rr~. foi Je,·ado " ra?.er· tlh·er~os
qtté \'. E:t. 1:111\<'Hill:iü <[U~ndL> p!·op<>l acnwu· ~~·cüt"dM :I r11speito d:1 esc.raYa:m·a; n?,o sab10m
l'ipa~.i\,• 11:1 f:,H:l .t~i tiri'Nhl ~ o5 hunrados •letmt:ld(•S a obri!_.:ação q11e _tinham
rH,r ditw$0.~ II)Jr1 ,-t,.~.) os c;tados llttd•l nf1o e:tístia e>tl'a\·atnra de dar.
de entre~:::ll' o~ ostW~\·o~ que p3ssa\·am d.:: uns
O Sa. \:.1.!iTt~1 l~tiUt:t~t.:t' : - E;;ton r•~>pt>u • parn ot1 u·o~ c~t~do,; ~
Llt•ntio aa nol•n~ tlL'l'tll:ulo. ~.. th'~~•si:ill ~111 qn~
;,, lr<ll~Ya dé>t~ ~•>lll\ll'to no p~rl:ometlhl. ~~tnY~ O Sn. J81lo:-<nlo Sm:>ni: :-0 qul' pr,n·3~
dlt> selllhl lr:ll:nlo mímwinsnm~nk• uo Cllll~e- · O sn. JIARTI~I FnA:-;ct:>co :-S~o :trgtunenlos
lho tlt! t'>Wtltl <' :thi >e prt•p:tr:tnl o pn1j~rlll que r.,rti,..,imos t}UC 111o>lr:~m a nec.e~~id~dL\ que l~lll
tlc,·b s,•r ''Pl'l'><'lll:l•\tl :is cam:~ras. 05 t•>tntii~lus dtl lrami~ir com os f('lclo~. con-
L) .Sit ll.olliill'$ Pt.II~:"Tl~L;- r 1l!ltlll·$e no Stl· snmmado~. ·{Contii!Uiw'i os apartrs.) feitl a
gnintL•: L'Hl:meit':t\àll em um~. ~· ditth~il'o ctn !.mert·~. acnbon t'Oill c.t•rl<~s co !I renicnl'i3~. Os
outr:1 mf"'. · ii;t:.doi d\l Ll\lrlc foram wnccttores: os c~\.;ldos
do ~nl. Yt;>:ndtlo;. Os L'81ado8 \lo norte d('crelar;un
(lftl mrf,.,,, ap,ll·t.'.~.l a t'lll<lllCÍJI:'I\!ilo. (.-l.pal'lr.c.) l\a ainda~) facto (\~
O Sn. M.\ttnM Fn.\:'ôGt:<co:- Ni\o 1!'<\1:\\'anto~ Lincoln ler alf<'l"éL'illo dinhcii'O. mns os E~tados
t!e_tlú'l't1I:Jl' a l'llHIIIt'ipi•~·:·to tltlS ~saavc~s tJU!l t:uidos l'l"~llll l'i!'O$ t' nó~ ~CllllM iJObt·~s.
t'XI~ll:tlll, pl'<'Cllrantul,l~ ~p,•ml~ ~'I"•'Yt'lllt •llhl o Sn. h:nolfnltl g,11, 11 ~::-Pr 1n·~ em f:.l\'C>r d~
U:1:<~t·s~c·tll C><'.l\1\'tl>, <' roi !!~l:l <1 iLlêa ni.ai~ ~IH· em:llll•ip:11'~ 11 0 ,•stado tlt•r~sce.llll) dos ~~~tnd,)~
~Jortallle c~11\,1,:1l:llla lta lei tla t•mnm.l[lac.;to. t; 11 itlos. ·
(Cru::mti·U 111iu ri<~ , 1 ) ' ., .. \ . • >' ,- , •. ,.
l ~R. Lol':~.\l\h1 , 1.\'l~l .-.'1.S Cc\1\Lll~Ll~~ ~ll(\
l
u~ nol•r,•s ttt'[ll:l:~d·•s. qtw dc•1·,•m t,,:- lide' tl!ltra;. ~ IJS Eot:nhl~ l'nidt1S u;to tiuham diYitla
als:tml:l ~L'U'a :1 t'L'~l'l'iltl; ~·'m uu\·ida kmm o C\lt'rlt8. ... .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:51 +Pá gina 35 de 37
. · . tdcal d:t sua pol·tllf.:;> cum r~• ! C ''•! ' I t: • <J a ""~sa
A tHs cu~~üu fico nol iuda p~t n horn. o •~:1 ll i l. o t:ã u juoliLnnr i:c : a íul ~'' ' ·lo! dar l.e~ie ·
· mu11 l1•• rln (jlle fl~~ ~· pt'ut:••:tll1111:t tt:ifl t'ui l•S•JU6•
SEGü~UA liAlUE DA OllbEli Dfl DlA chl<• no p~tdt! l', e 11Ul ··> 11J11a :•t•illt.•Üil' t'r""" de
2. • discus~uo do ••rçumeuln dto 1runbtudo d:1 :: uo1 coln~··ellci;• n~~·~~,~~ 'h' :-:~~r dw l~., • n· li•Lol·i, , do
ju~ti._: •. lll i :ti~l t'u •l:t jltôltç ;: ole 1;-811 ,; u tl··IR••t!•tdiu d .ts
o p i niuo ·~ Jo V J'I" · ~ i l'i· · lli~L:o d•· H~ií . ·
0 -S••. C::uadl(ln t](~ C)lh,e h•:a. . -~r . ~~ l"lr:.,-auil.iH.: :•c.• r:tcivu~l tl:l rna~i~u·uiu n•; fi}(~·
J!l esit!cHte, ~ i •1 j·(t.•Hltlti olu Hi•lJt\• llti t ti ~ tl o •I ;• Ih -r:lltt ••t\1\' du dn>lie '"" l u n;.n~ t r:o dt:!<; ,:e,i:tt':.\;:10
j u~ ti e. a uit" f,.;su um :o ;::1 r:•u tta ·li., >t'U lJI'l'"'' tth' : t'o.!a l "" l·"ll eia •h• jn ~ l i\• :•; cl'•!:t\'''" ,J,~ ll'ibunacs ··
:;i Jn:dlu u:io ltll ll V l':s~ l! Ht ~ ~-~o lu nd u,l:.Oil!" ri1~tl't.• :' . t: , , n· c,· ciiJtW l~:~ , 1n n. u11~ 11 d · · ~ ü rn,:." lllll ahi :1 g-rande.
~ o s.·u l'"lt't<>liS1"'1 :te ! ysohul'> , •lu ' "n lil!l.! l\1· '"~lilloit;:i" d.~ jr1r)·, mi'IIF'' ~lllH t: al:t r:;aola; nol'i·
li>n1t1, "'''"'"'" 1\·lh•ctioio e jtt'Udt•tllt\ ~u tt'i:t ciwJ,, :w~ll'l'" ~,;,u ,, [.ti'CI•:tru sol_it!o •lo,; t•atHii tl aLos
fb·:-:.sc t tn~~adn C' \ ~ ~r:t l' u ttU' ('llasU }d~ tl~il1~:1. -..~111 .. ::· lt:.~· · t tlli ~a I'""'' uut:t boa .c;•·olh :• ; 111Cl ·Dl·
' IJ Ue. jt• ~t~ th!..:.t.: or tin:l \'a a ltu·;.:u l' ~-üu c1·u~:1 jJII ~ pat iltili >la lt.·s :: l.~• d t t l~;: p 1l'.ot1Lu ~l' j ttil. t••·los
litica tjlll' illu ruill·• h11jc :• >li<! ulllulubtt•;,\·;;o• -o·u:< h" US ' Clll'illl•: III OS · C 11 :1l t ~Cn c:i:t t\:t i;tt e r•
na uupor luul~ IJ<t5la que p r o:~tll c . Vl!DÇilu dO g OV'Cl'UO L:OS~.U e xer.:iCtO C tJI'UillO~ôes;
Cãnara dos oepllados - lmfl"eSSo em 2710112015 11'55- Páglna4 de 70
um importante e proreilo~o c:órl!l, tir~ndo a Urge um~ t·evi~ão que, !;aranliodo os meios
esses juíze$ ~upplentcs ns:J.(l'atillcu~ões (]\l<l con- dc,·irlo~ aos run.·.cioU<Jl'ios, diminua os vex~mes
tt'n o pl:mo g•:ral da le{l"islot~·lio, lhu~ .ão hoje do jJOVO: (,lpniados.) .
abonndM. E n:•u ~erá iustr:-nilkartte :r ccoonmia, ~la' f:rllu ui.•tll m:cidcntnlmcntc. Agora me
:mtes subid talvez á aruhada sonúna de contos occupo r:om a. extin•:t;ão das grillilleaçõ~s; indi·
de réis. · co :r utedtda. e com •.r o meu illustt·o ~migo,
Hn ·g!'andc numero lle termos qtie es!iio con- l'clatnr dn cotumi~sfio, declnra que estir e;:tudando
st:~ntcmeutc vagos, ou /)or f:•ll:r do I>~CIHH'c!s o nssumvL·>, Cll csloll certo de que S. Ex. e seus
que os procurem ou p~ as licenç~s de CJUI! os colll•;ws ILfio de vropul·u, curn o que rnr:lo um
juizes cJl'eclivos l~nç:un mão quasi !JUc annttnl· grande sen·iço a eshJ paiz l'eotau•·ando o direilo
mente. antigo, que con llnvu no patriotismo dos homens
As v:~ras munkipa~s >ão cot.llbdns nos sup- !JouB das l<lt:al itladcs, niio rcmunernuilo as func·
plcntcs, que pela lei .devem ser os h?mcns !JlUis çue~ de juí1.es supplentc~. ·
tmpol'tant•·s Lia ·loc~•hd;ode, e que uun precmnm .. ~las, Sr. presidente, não foi propriamente pnra
d:~~ mi~nlh:o~ do Eslndo. ~si nl"uns visnru c•sc di~culit' as verbas ria des1Jezn dâ rniuisLerio da
pequeno íntercs;e, rJ ~cu trnbuilw é corn 11cn- j lt~liç<~, non1 pm·~ Ira ta r da analysc da l'efo.rma
sado pelas cu~tas. O jui~ e!fccLivo é p:•go .JJot·~ j udici~t·i~. rJue vim á trilmn~.
que (\ cssn a sua p1'uliss5o, pot'•Jue é. essa n sun Ni•o \euhu que mH OtJP:'>r :i despezn, cxcepção
cnrreirn; mas dnr·se aos supplt!ntes gr:ttiflc~~ão, feHa do reparo q uap.to aos juizes Slll>plentes, e
qu:tndo elles n;io bzcm dn judicaturu meio do agu:LL·do o projer:lo do nulJre ministro para emit·
vida, é.na rea.lir:l.aJ.e invl.lt'lel·~m·se \od\Js os prin· til' miithas id.,as quanlo ú or:;aniza~ão jucll-
cipios. . cinrin, cujo e~tur:lo ri nqui doslucado.
E, senhlJrcs, n lei n. 2033.foi tiio conlradicLo- Hn, porém, um u~su1npto set·io, gravissimo,
l'i:t e confccciom•da t~o sem pl<lno e ~,-~Lemn. em t·JL'no do rptnl tom-~c cou ,•ergir:l.o toda :a
que I'elríbt'te as t'u[l(:çõe~, ju~LatntJnto ito c;tso minha nctl,. id:1dc n~sta sess:io, po1·que é um
em que o regimento de custas as gratillc.a e re· d<~ljUell~s que mais :10 vi \'O devem preoccup3r a
munera. totlos nó~ que. nos lllian\oa :•os [Jrincipios snnlos
Eu me explico. Pelo decreto n. 20:J3, osjuizo.:s do JiiJ,~mlismo, e que não temos o dir~ito de
IDUiticipaes suppleole$ coopor:•m uctiva e con· trnnsigiL' sobre os pontos cardenes dn doutrin:t
tinuamente .com os Juizt•s dféctrvos nus pro- libet·ol.
ccs~os de formaçflo d:o culp:•, OH nrganizaç~o Senhore~, n lei n, 29't0 da 31 de Outnhro de
dos processos de nlç:1dn, nos de inrracçã•J de iBi\.1 t•onté:u uma tli~posirfio que é urn verdn·
termos de bem viver, ele. São os [>reparadores .d~iro 3ttentadiJ contra os p:·incipios eonsLitu·
desses pt·occs~vs nos seus dislrietos esp~cwes, · cmnacs, e que constitue uma pagmn negra pnra
onde esl:'•o em exeJ•cicio coiltinuo, dãLJ u.udien- o I><H'tido libcL'al, porque d~sgruçadbmt'nto roi
· cius, etc. Sctn jut·isdic\·iio no ci\'el, elles coui- no ilumiuio liberal qn~ e~sa negt·egndu doutrina
lu do ex.ércem em todo o tcrupo netos impOJ'IaU· pt'll\'tllecen, COilsUm m~ndo-se o ~1ttent:~do. tuntns
tes da j urisdicçiiu efimiual. \•ezes pt•ojedodo, (/tlantn~ rep~Uído; rullro-me,
Oro, si, pelo es!Jil·ito da rerormn de18i1, es~c Sr. pre~idcutc, oo art. a.•, ~ :t.• un lei n. :ll9.f.O,
trt~bnlho constante, essn~ funcçües peuus;o~, eomu que d~cn~lou o ~egt1iute (!ê): ·
de corpos d~ dc!it·tn, inqttit•rçües da testemnnilos, • A lli'HIJost:L ifo podc1· executivo, ·orçando n
são gr;otuítns,pur que ralào pJg:•r·~c ao ~up~•luutc reeeiw c li:l::m~o n de~1>ezn aunual n11 parte con·
qu~ndo IJU's" a ex.erter ns fune-;õll~ d\•cis uu corneutt;l no ministorio da j u~liçn conter:'! uma
orpltnnologicas ~ verba co1u 0 titui<>-·Xuvos lermos e colllal'cns,-
8crli pelo ougrnento de tmi.Jalhn, pela multi· cum 0 crr~dilo ~x!:,ridu pelp pesso:rl resllllCLiVo c
f:
licid.,d~ do sur·viçu 'f M~s c~ses S<.!l'\'iço;; s:\o taiJellas explk:JLiVa~, nns quar~s scriio declttradns
ustameutr) os que o regi manto do custt•s me· n~ comarcas novn111ente crearlas 011 f<!Siabele·
ho~·r_emunrra (3Z~m parte do onlcio lllcrceut•rro cidas peiM n~sembl~:rs vrovinei<1s dllrantu o
d~ JUI~.? ~ cn~n11ru sall.c que_ no ci,~ct ~~~Visto· e;.,.~rdr.io anterior, e os termos que o governo
rws, d!VNLCs, lllVIl!Jlarws e dthg<'J'!''.ws sao !Jem julga1· conv~niente provêt• de juizes munici·
p~gos a custa dos Jnl~rt.)ss:,dos e htJg-ante~. ~u- paes ou sUIJsLillHos, ainda não compt•ehcndidos
Jeitos ~ pesados emo.lull!c'!lt~s, gruçp~ a uiLrma 110 orçamento em vi;.ror.
alt~ra~no dns IJX:•s JlldJçwrtns. E, J:• que fui lo · · . ·
em cust~s. a~•pluudo 11 111. 0111 ~ssa que faz 0 noiJt·e a,,
,' -·~ntcs vot•lr·Sf o Cl'et.'t•>1 ..!ucessat:w pa~·a a
ministro de 1·e~·cr 0 ro~pcetivo reg-imento. d•8J~~.. :r co~~ o l~:!s?rd_do.~ l~(rttdos let.mo~ r. co·,
As t3bellas emolumeut.~ri: 1 s silo t:llvoz 0 mais ~r~• cas. 1111~ 8~11routas clrustficada.~ e pJavtt!~s de
vcX<Jtorio imposto <JilC se tc>m lunçuuo sui.Jre n I J!ft:e.~ de rilt~ll<i ~~ TJ/'mlwlot·e.i ll"li!tcos,, !~em pm·rt
r.ovo. El!lV<tdO.S ol~umns t~xns. ~1Xl!get·:nln c ir ri!• 1/I~I-'~·U.·s 8el't!O M~Jteadrl.Y 0!1 J'CII/.Ol'ldos JIUZCS lll!l•
ci~nn.lmente, elll dcspropor•:lio cuHt a fortun:, lmt)Jl!es ou: substtt~tos. • .
prtv~da e :1s circurns!atwins!lu no,-sn socie,hdc St'. JH't•stdcnle, .u contra osle nrtrgo que meu
ilcllo~grnndes prejL\Íl.O~ h5:o ,undt:lo. Hcceium oi cspir•ilo se r·e1•oll:r, e CSJM'o em Deus gue conso·
cidad~o~ re~h1111~1· ~endireito cmj L1i1.0: :tlt~IT:rm- guirei ph•namrmte, .i sacil~d •tl•~, llilt.t su que pro·
se,apavor3m-~e ~nl•! o~ enor·nt'~" g-:o:;to,; jurlir~bcs; funrlot,nenla de stôa ello rio~ princi p~os liller:ws
e o~ que ~~ crnpct~h~ln em liti~io:: ; sü colhem o~ ntnrs car,s,, ctHnu o!fende n Lhcllrr~ .consLLtU·
liHl!U!.s ver.o)s a I'UIIm r:l<l sem lwvercs, :1in<l:1 ~Hm~l, ~' Cl>nl.cm 11n~a ~slronrlu~i.i .re:Jcçao cont~u
11ue os :ampat·e o l.Jom uíreilo. n~ r•.•;!:Llws das pro\'lllCIII~, g-nrnntldas !leia m:us
Os or1Jhnos ~nll'rcnt vet'•!nt:lcil'!l~ r~Jiolinr:i"oes; ns i.lcmot:l'tttíc:r da~ leis rio ]J:L iz. .
v~z.us os mdh~ra,; .b~rd()u·o~ :-à? o~ agentes jll· Senhores, o gr~ntle irlc:tl 1lo pnrtido liberal no
d1CJO.Cs, cscrivaes, J\liZcs e offieJues. . ml.lYinlr:nt.o coustitucional de i8ai, tla quere·
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 11:55- Página 6 de 70
<Mas não é n res~ur:~ç.ão· do regi meu de i83.\ vocou .as mais el~.quetites tirado~, foi 11 urt. 3 . •,
que eu quero pedir. Dem sei que não podotuos que dts(JUnh;a, a semelhança da lei de 1879 e
ru.er nada n" sentido da 1loutnna lii.Jcral pura. mail! timidamente; que nenhuma comarca ou
Ahi estan o sen:ldo par~ tudo rejeitar; ello, lermo !cria provido sem que no orçamP.nto
que rocusu -noa a eleiç:lo directa, não hesitava gcrnl do imperio se tivesse decl'elnóo o~ fundos
em ne:;nr· nos o mais. nices~arios :·ara .u re,pectiva de~pcza. Contra
O ponto que eu ataco, CLlJa revi<:ão ll'~ço, é essa medida "ergt:ler:th•·se. Sr. !Jresitlente. nfio
outr·o, é justntitente n disposiçito do :ll't. :1.• unicameore o~ cnefes liberaes, os seMdor~s que·
§ ~t.O do lei n. i.9RO, <tue passou ligeira . ~· rapida- n DOS!<) partido tinh:• a s•m ~erviço u:oi}uelle re-
mcJnle nest<1 ca~a sob a pres~:io dos aconteci· cinto. . :. .
mentos, sob a fatalidade das circunr sl:mc~ias,
est.avn lmminente. . IOs mais oxallados con,:erV<tdOJ'e:<,' os I' UI'iwnos,
119rqne ur:;iD. volar n orçamento, cujo exercieio como enlào erD.m chamndos, não fornm dos ul-
limos a denunciat· e stigmntizor o attent.,do,'
. Não datnm de ·agoro es.~s tentatiV(IS coatra a classificnndo·o de incoristitucional c de expo-
autonomia das a ~sembléas provinciacs no tJUe li:1dor d~ ~ re~alios 'd:ts :tsse mblê~ ~ d•~ t·ruvincia.
di~ r"st•eito :i divisão administratil::t, judiciAria Quereis saber que senadot·c~ tom:H·am part(!
e l'c•;icsia:;tica das r•·ovincia~. · 1 no debate? Foram o MartJUP.Z de Oliniln. o Vis·
Us eo n~erv~dores, sempr11 · <tve~~t'S oo [leuso- condu de Urugnay, Souza Franco, o. ·. l\I~ uoel,
ment. •• d<!mócrntico que transJJira do Ar.to Ad•li-~ Silveira du Moita, Jequilinbonua, turl o que de
cional, procnrando suppt·inHt' uma 'por urua n~ mais seleeto e !Ilustre tinha o s•:nado.
suas di~poslções e ilmtilis,,r a obrt~ do <lesccn- D. Mat)oe\ dizia: • Como querei~ nu 'ultima
tralisoçAo, niio se .contentaram com as leis de i htn'a, nesln occasiiío extrema; illiJ H)r :'o · c<tnwra
:l8~0 t• 18/il. não obstante o profundo seu ti· Ullla emenda, con tn. a qual aquc!llil mor:idn,le se
. menlo ruccíonurio qm• nellas :>ll inlllt:·ou. l levant:tr:i, e não poderá d'lixar du o faz .. r ? Como
~ao contente com " 'demasiada conceutrnçiio quereis, assim de sorprcSll, de nfo~ttl ilbo. sn p:
de força~ e auribuições no bojo irnmenso do . priinir a primeira tla~ Tcg:~li as tias :• s~NÍibléas
.poder executivo, . Jll'Osil~niu ó p3l'tido cousor· 1 provinciaes 't • . . . "· ·
vador sempre e tem•zmtmle na sua obra de des- E, senhores, depots de O. Manoel. elo Sr. Sil·
oonllnnt;a e de cles111or~lisação dos poderes pr•.•· veira da Motta~' do8 1•utros, niio ~oll s~ntiu qur,
vincinos. uma por uma, usurpnndo c cerceando sem seu protesto, vingas~e o a1ten1:1do. c::se que
as suas ra·euldades. · foi chamado ll rei constitucional du ·seu ~tartiilo,
Nem.sempre directn e francamente, e·eomo em o venenmuo Marquez de Olindn. · · .
•8\0 P- :l8~t, o conseguirnm; mas, outr~s veze$, A &Ua .· voz, scnnpre ouvida con·JO u•·aculo;
pelo ~ophlsLna, pelos meios tortuo 5o~, pelll~ si- unitt·se á do~ que cond~mna\'am o eshUiho, ll
nno~idndes e rodeios,tndosteadente~ n inutilisar es pnlnnas ·.ll~lr·iuticas são bo<~s de se lembrar
ocç_ii<l das ~ssembl~~,;; ellei nfto podi~m ver ~o,!e· nesta occa~ião. Vou t~ lvez rali~rnr ~ cama1·a
gad.OlS. que estas continuassem n:t posse da (Utio apoiudos), ma~ o · :~~sumpto t! gnwissimo.
attribuição .!~porta •ti!'simn do art. !:•• § t.• O Sn. OLBOA~\Io:-E' dos·m~is grnve~ dt' que
do Acto AddtciO~aJ, que é, .se!ínndo o" 1sconde ~ camara· se poderá occu~r. ·
do Uruguay, a formula pnne~pal da sua auto- · C . .
11omia. O SR. A.Notoo DE OL!\'EIRA:- Dlzr~ o St• .
Em t8S9 eurgiu a idéa,. em 1860 foi m~ten- Marque~ de Olinda na sess:io de 18 tlc' Junho de
tadu com denodo, e após o~ clons naurragios il-61 (lc): .
em 1879, na situação liberal, p•·evnlccett, graças 1 O Actn Atldicion:tl, que f,,z ~al'h1 da Consti·
:ro accordo Cotegipe, guc ramos, sob o peso das tuiçüo e que se com[lrehende u~ i~ Xf•t·c~>5o - con•
ci•·cmri~toncius, forçados 11 ni•o repellir. ~lituiç:lo- decl:ira positiv~mente fJile pcrtenc(l
· Sr. JH'Il:>identc, ou vmulontbater "~tt!mlado do i~ a~semblén~ p~vinciacs a 1liVi~:io civil, judi-
senado com as armas tle qu~ o~ Jtrolmos mem · Cl~\'rll e ccdl'Siasuca. ·
bros delle se at:mnrnm sempr~, tot os as ve7.(1S • Na dh· i~iio Judiciari:r, por cxcmr•lo, ~l!S:Undo
que n11. camara '"ít•licia sltrgill ~sepen~amenlo 11· leg islaç~o actunl, ~;c provinci:~s :<:iv tlividiclas
de Inutilizar pelo soplrism:t a attrlbni•:ão IJI'O.· cu• coOHlrt:as. u em (:nb tua:c du ~s~~ •·otu arc:~s
víncial. · ha um mu ~:"is trado eom tl nome cl\! juiz de di·
E' ju;tamenlc nes~a celc!Jrtl dlscuss~u d ~ !8u, t•eilo: lJOnco ÜnlJorta, por~t!l , a tl .. n omin<~ç~o;
que vou bn~car os princitmcs .orgumentos p~ra consideremos.s•'unente as fnculd acl•'~ anuexus a
mo$1l'ar n inconvenlencia do lei t.le 1.87\l,o ~-:• ·•ude es~a ant.orid~de, e I)Ue e>t~ o · coruprehendidas
abu~o tle que ella tornou·se reflt•Xo, o ·a íncon· debaixo <lu~tn dtmominnç ~o. :Si :i ~ n~~emhléas
cebiv~l v:olencia· que ,,1[~ comntelteu . [1rovinci1.1es fl.li dado o dir·eitn de dividir lls pl'O·
Em 186l urna propnsiçiio, oriunda rleMl~ ca- vincias em rm m:trcu~, o na ord~lll j tldicinrla
!
. mara, ttmi linha. por Um a~::mcnllr os venci· ~oóa comnrc<~~ deve te1· um juiz de di rei!o , i:sto
· mentos dos mngr~t•·a, Jo~. ror ·Jevndu no senado e a, uma autorrd:•de com os poclct'll; tlo Hrugtslrado
alli l:.~rgament:e dcbatid:t. Et·:~ t<nt:io ministro e9m eslo nnmP., é cCtnse•Jnencia n ccr ~saria da
<la jn:<tiço o Sr. Sav:io Lnbaln, aiotla niio cht'ill· crl'nç5" dn comnran o crélu;:io tlt· ~l.~.\ ma;ristrndo .
modo com o $CU uõme uobiliar-:hico . l''oi [Jor· t: ~ Utt nome:tç5u t•Cio poder .com1Jetente. Isto
fiarl n e lntcre$Sllnlt~ D lntu qua re travou n~ tambelll é de um rigor logico qu1' nfto pócle ser
clnnn•·a vltalkia. A~ prinwi•·:·~ ea(J:•citludes tldla eont,•stauo . O mesmo. lli rci tlns o uh·a ~ dil·isuus
(c entlio ·3111 linlwm .ossellto ns no s~"s nwi~ il· judiciari;t$ infe!'iores á cnman·a tlll t:umprebe n·
lustres ~nmmirlodes IJOlilica~) cxarninar:m1 ex· dida~ dentro da coma·rc~. · ·
tt!n~a e detidnmenll) o projccto. A pal'l" contra I Si, feita u di.vis5o, qmtlqnt\1' (!l\C ~(·j n a sua
n qu:d convel'girnm todas u~ fl>rças, que [JTO· cute~torin , o governo n~o pro~eder {• nom e:u: ~11
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:55 + Pág ina 9 de 70
accôrdo com a maioria conservadora, que não que nao cerceassem a faculdade para ·crear .Cre·
(lerdeu a oceasiuo de nos impor essa restricção g~et:ias, o que imporwva prohibir n nprcsenta.
a facilidade das ossembléas que era no mBsmo ç-:io dos poroehos. ·· · ·
t~mpo um embaroço para o livre marcha do ga· O Sn. CANI>lOO ot OLrvEUI.l :-Assim o orgu.
innete. mento Aellilles Invocado por aquelles que ad·
Fomo$ coagidos a aceitar a lei do mais rorle . vogam a suppressão desta faculdade conferida ·
ruO Sn. FELJCJO iÔos SA:-.Tos:-?!Ias islo uÍio J'us· :is ussembléus provinciaes, 6 o excasso de des-·
peza. !lins, como·Já ponderei, não é deal:t Córma~
t ea os quo nee tarnm. . . que ~o podem corr1gir os ubusos. .(Azloiadas.)
O Sn. CANDuio ria 0UVII:IIIA:-5r. presidente, Apphque·se, em toda ·o sua pureza, n doutrina
eu quizera que· os nobres senadores Cr.~nca· doAcloAddicioual, e as anomalias desapparece·
mente exlernassem as razões de conveniencia I"JO . ·Por elle dispõem as assembltlas provlnciaes
e de d.i reilo que os Induziram apear ossim a· do direito de creor c·omarcas, sendo considernda
faculdade das . a~ scmbléns provinciaes. Receio a magistratura. dei• instancin serviço provincial,
de augmento de despeza' ~hs essa I"Jzõo não re9ul~do pelo direito Jlrovincial e remunerado
póde ser inYOcada para explie:~r - as violações do P813 provincill . Esse é o grande pensamento
direito . A economia niio póde justillcur ntten· da reforma. Tornar a jusliço dai.• ·instancin
tndos.· Nno é por este meio, que importa·· umn· no lodo separado do centro, quer quonto á sun .
grande ·perturbação do serviçG publico, que .os . orgo~i~n çiio numerica, quer quanto â nomo~ção
partidos se recommendam, pelo seu tiscrupulo e dos JUIZes, quer quanto ao seu pagamento. E
alto respeito á lel(ap!líadol) e nem é ni~so que de facto, durante algum tell)po, correu :ides·
consiste o eSJlirilo paLriotico dn economia, e da peza por contn· do governo J)rovincinl. As leis
severa onnlyse das despezns nMionaes. Si ns provincioos de 183~ n t8U, contém creditas para
disposições do Aeto Addicional tlão inconve~ pagamento a~ magistraJo:; e rubricas que lhes
nienll'S, si elias oO'endem o nosso mecanismo são relativas. · . ·
flnàncciro, hoJa um pronunciamento . franco · Entendia-se que por isso mesmo que o. creação
ptção a sun.revlsão, mas não eejam os legisladores . de comarcas ern da competencia pl'Ovincinl, ·
do Brozll os prlmoiros o desrespeitar os textos tambem a despeza resultante devia con·er por
conslflucionaes. . conta das provincias; era esta a intelligencia
_ o s11 • DAI'TI3TA' PER&mA.: _ Qui.zel'3n{apenns . dndn ao§ l.• do :~rt •. _t.O, o que é a unien ncei-
fnzer ·cllen tela . . . · . , lavei. · · . · .
Mas, Sr. presidente, as assembléns J?rovin·
O Sn. CAxntoo D.& OLIV&IDA:-Mn~ •. Sr. presi· eines,uo q11c eoneerne á divisão judieinl3, con·
dcnle, Cll desconfio, como bem diz o meu muigo, stituem um pode1· .superior que niio r~conhecil
que o fim era outro, foi essa medid11. uma arma ncnlmm maior. · . ·.
partid11ri3, com que niío só ubstoram á situoçfio E' certo qne ha intluenci3s moderadoras dos
libul'nl, o exercicio regular de nttrlbuiçücs de seus, desvio~, mas essas influencias não.são nb-
que elles, e seus :rmigos e correliglonarios nbu' solulns:ncm referentes n tod·os os assumptos. O ·
saram constantemente (ap();ado$), eomo obrig~ • centro Iom o direito de vigllancia, de precau~ão
ram·nos .11 nesse orçamento liberal permittir contra auas regali:~s, m:~s nos casos.constitue•o·
esto edmlho, que ns situn~ões conservadoros nnes, que silo os do :~rt. !O do Aeto Addicionol.
1lnncn toleraram, Dou testemunho disto, lleiO Fóra dl!hi, naquillo que diz respeito n inte~
gu~ ~D passn na minb~ província. Quando su- resses provinciaes, ns nsscmblila~ si:io sDbera.
birnm os coaservador~Js em 1868, tinha a pro~ oas, ~ ·
vincia ti comarcas; com 11 sun queda em 1878 Ellns sao os juizes supremos ·dos lutcressos
e depois da revoluçiio · estntlstiea opemda ('lebs da provlncia, o a rcspéito obnun oom tnnta in.
nssemblélis unanimes, achamos ft provincin com dcpendeneia o autonoml~. como a asscmblt!n .
tiO comnrcns. Os governos dos nassosndversarios geral, tratando dos interesses e loglslat;ão do
tinbllm creado i8comarcns I I (Apoiados t apa1·· Estado. · .
tcs:) Presentemente, :~lgumas que ro!'llm creadas O mais é. dcsconbecor os princípios liberaes
na si tuação liberal, estão aem vllnlidadc, porque da lei do l836. .
o nobre minislro não pôde provei-as, oem pode Qnerer·se que n assembléia ge1·ol a todo o
clnssillClll·ns. O senado não s~i si inapir~do na momento, em todos as ocenslões possa cnssnr os
paixiio partidorin, tão m:l conselheira, o se· aclo$ provlnclaes, 6 dar ao nrl. :!0 uma inlcl· ·
oado que com o seu pnrtido nos considera hos· ligcnci:~ que clle não póde ter. · · ·
pedes tmllOt\unos do poder, tolhe-nos a inicin· Só quando as leis provinci~~es o!Fcndem n
tivn ll:l composição judicinriij do paiz ; e com ColisUtuiciio, os trat:~dos, os impostos geraes c
um estrondoso esbulho carecia :is assembléns os direitos das outros províncias, é quo n acção
provluciaes a sua rogalia de sober:mamente lo· modcrndol'a o correecional · dn rcprcsen\nçlio
gislnr sobre o nssumpto. (Apoiadot .) nacional púde lcgitimar·se. ·
·Sr. presidente, \im sido o grnnde chavão em· Então é que lhe as~is\e compe\encl• · para
p1·egado om todos os tempos por a!)Uolles que mnntQr o equilíbrio e inutilisar o nele que o
siio :tvessos 11. essn regnli3, o tact!) de ser o Es • offendcu ·
todo, o cofre gerel quem png11 o ntnglstrotun . Fó ra disto, nenhum \)Odcr é superior no po· ·
Tem·se dilo que si os nsscmbléas querom creu der provincial ; fc.lr:t .d•sto estiio as usembféns
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:55+ Pág ina 11 de 70
muito mais patrioticamente OJiberaii3'GO d~ que . )fas;senhorcs, niio!l sómênte na lei eleitoral
a geJ':tç5o ac~ual. · .· . . que devem existir os elementos . essa prevençã<~
.O Codigo do Processo e o Aclo Addicional são do parte dos forç;..s democrallcu contra as ten·
monumentos do :~crysolodo lii:Jeralismo.em toda dencias abusivas dos governos; é lambem naquel·
o sua purea:a ; tiveram a prov11 de um pc1•iodo 1as leis que se lh4.'1 vinculnm,que siio n sun ~ronde
revolucionario, atravessaram o periodo regem- e poderosa irndiaçiio, e ~em as quaes sena um
clal, que roi fecundo e·m cotastrorJbes o luws (/ta my.tbo q\i,alquer reforma eleitoral; é nas leis da
um aptwte),· c olles garnntiram 11 unidade do o1·ganiz<tç:io JlOJicial e judici:~ria que estão as
Iinperío. Depois vieram us l'cacçues, como disso gar:mtias enorgicas da liberdade do voto;
o meu amigo, depois . vieram ns reprezaliô, Mas o que. ~ que nós veo1os na organiz&çiio
consel'\'adoros, que são os altentados d~t 18W, policiaU Vemos mantidos os pr1ncipios nntigos
l8~l c 1850. . íla escol na da policia pelo governo; \'emos an·
E' verdade que o couseryndorismo. tem ~o-. nullad11. e supprimida n inlervenç9.o popular na
pllismado com a opinliio, e com ella transi- escolha dnquelles a quen• estli conflada·a segu-
gidt'; mas mesmo quando procurl} cnreilllr-se rancn e paz dus localidades , ·vemos que das ca-
. com as doutrinas lilleraes, não póde esconder o pil3es, dos cen~ros longínquos ê que parte· a
seu vicio do origP.m c, verdadeira gralha, nomcnção dos ultimos agentes ·policiaes.· Em
mesmo r1uando se rende â força irresistivel da relação a ordem judiciuriu o g ue vemos t Vemos
onda democrotica, a sua sr.nnde habilidade não os juizes depend entes do poder executivo desde
astá na sinceridude,mas s1m no desvirtuamento, ~ sua primeira nomeação, d~sdc o seu rrimeiro
n~ confecção de um liberalismo n sa,J.o om despacho; vemos qua~• convertida a nol:ire classe
mold~s n~toril~rios, da magistratura naquella confraria de pedintes
Ah1 cs.ta a let da reforma tlo l87i., polos seus a quo se referiu o Sr. conselheiro Zo.corins.
paneg.yns~s alcunh01~a de ultr~·llberal, mas (Apoiados.) .
QllO so trouxe ·anu~~~·a ltO f_ôro,, c que, procu· O bnclwrel que sai da nc:idemin 11reci•n 1·m.
rnndo separa I' n poucm .da JUsllça, rrcou uma . 1 , · ~ d . 'd ~ d. .'
lnstituiçiio hybridn mnntendo um syslemn mais Polar a_prol.ecc~o os po cro.os. o dw . ~ara
preJudicial, m:tis detesl:lvel do que lalve1: a 3 ob.tcnça? de um logar le J~•z munt(!Plll
1
nnttgacompetenci3 d3s:.utoridadespoliclacspara (apota~os) • dobl, durnnte o per.o~o qua~rten·
11 rormaçiio do. culpa; Refiro· me a esses inque· na I, .v1ve .elle ~on~t:l?temenle, medttan~o sobre .
ritos policioes verdadeir:.s deva~"as eom que 58 ometo ractl P~l a sor 1eeonduztdo, pren:uodo c~m
. d
ame ront~ .o~ c
' ldad- e·- d ld ~ uma promoçno para com~rca dEI L• mtrnncm.
aos, e que I ~1 pro u~ 0 tuo o juiz Lie 1.~ lnttancia, o juiz vitalício do. Con·
g.rn~cs !JleJ~tzos, po~que ~et.u hl~tte~, sem .f?r· stituiçâo, {'recisa agrad:.r ao g-overno p;~ra não
ma!1~od~s\- ;;em 6g~·~ de jUizo, o, ses mquerltos . aer r~movtdo pun comarcas longiquas. O juiz
pohctlics SliO a consa,..ração nos tcxlos da lei do de direito nue tem 0 tempo le.,el depois de
clamoroso 1buso conhectdo outr'orn sob o nome 'I·" d · dld ·, " ' ·
de lndagll('ues lloliciacs,.nrma Lremcnda de coni- entrar ,n:J. tsta. os cal! atos a mngtstratnra
pressão e vi!) Iene ia. · . . . .de 2. •.ns~ancrn, precua ol~da contar .co~ ?.
Senhores hn duas entidndes que devem dest~p· beneplactto do governo, prer.t.sa procur{l[ a9 rn
· • . d ' 1 ,, 1 ~ dal-o p:tro que n escolha recata sobre si. Só no
P,a te~e.r . a nosS!l ,e,ts aç.to, _ ~rque 11 e11as se · nllimo quartel da ·vida, e Jlrestos a trauspôr
ltgnm semtJre stntstras trn4.tÇO~. ,R,eftro-me no os humbraes dn elernid!Jde. e qu" 0 juiz
subrle.lc:;ad~ c aos delegado de pohcta. Em lodos lol'I!O.·Sc indepo~dente do governo,. llOrqu11 só
os ntlc!t.ados.eontra,n.s!ibo~d~d?s ~nblicas,contrn enlao 11 antlgU!dl\de puro predouuna pnn ->
o dlretto cieJt~r~l,~rocurat.a c,msa ~.c~mo disso seu ncce~so 30 tribunal Sltpromo .
o chefe tle polllllltlruncllz em rel~ç:10 u.mulher, . ' · . .• _
a c~u~a do ntalll o delegado~ t! o subdelegado ; . As~1m, a r~rorma elcllornl, (IRra n:to ser bur·
sio elles os ngent~s ·de todos os conOictos, a lada, p~ra ser uma verd:tde, precisa do grandes
rórma mob conhecida do abuso, da violencla e oppend1ces, de elemenlt.Js q.ue a tornem emcaz,
. salseamento das.eleições. · · · fruslrando OS. demnslas do poder COI!,tra 08 h~r·
Aind:~ ultimamente echoou entre nó• doloro- dndes doyovo . Esses elemeQtos estuo na mng•s:
famcnto o allcntado da Vicloria, e nellc, com si· trau~ra Hldepend~~te, como o quer a Con,stl·
nislro fulgor se dcstnca ·a figura do delegado de lulçao, c ua pollc•:. pcpul:1r, .como qucr~n o
policia. ' Cod•go d,o Proçesso, c ufio pohela oxocuhva,
Eu entendo quo nindn em relação :\ policia como ~x1ste hoJe . .
precisamos restnb~leccr o .antigo rcglmen: · ~ Dni·nos magistrados que gor<tntnll\ a jusliQa,
t·cgimen do Codigo do Processo. · como dizi~ o nobre minislt"O no seu discurso de
llestaure•so a polici~ t!lectivn, del:te-sa :i lor.{l· 11177, e estou certo de que o.progrnmmilliberal
lidado o direito de escolher os responsaveis polu sot·tl uma realidade. ·
seg!lrnnç.1 individn{ll, liberto-soa policio local da ConOo no. ldministroção da S. Ex. ·
acçao govomo, que só consulta os lntcrcssos de .
))artldo; e grande passo teremos dndo na sendo Voz&S : - N1~tt todos. . .
·do verd:tdeiro liberalismo. . . O Sn. C4.NDJDO DB Ot.munA: ...,.A sua. subida
· O nobre presiden~o do conselho disso-nos aqui capacidade, o seu llbet·alismo p1uo, e nil.o cotA·
em uma pbro.se, que hn de êco:~r ·em todo o promellido por exoltoçucs iml>rndentes, é sollda
imperio e que ê a explondidn demonstraç5o da garantia de ordum o de 11rogresso; e estou
sua Jllllriotieasincc·ridodc, disse-nos S. Ex. npre- co•·lo de que a passngem do S. Ex. pelo poder
ciando o que o goTernopreten1le com n refot•ma cercat··~e-ha de um:. aureola luminosa, si con·
eleitoral: essa lei c uma lei de snspeitlio, de des- seguir du à nossa soelednde ns Ires bosos da nu·
conilançn e garanlia c.onlra o podel', tonomiu o independencia do cidndiio, \rud11!idas
Cà'nara dos OepliacJos · lm;:re sso em 2710112015 11:56· Pág ina 1 de 30
mas 0 que por fórum .alguma. se _póde ex.plicur licam mais a lt?st~ uo que o a&sentado pelo~ com·
e que essas palnvrns v1e~sem a.lriiJUn~. . missa rios brazileiro Bariío de Tell'tl e peruano
Onde e quando, em fJUC pnrlnmento se VIU Puz Sc:.ldon. .
trozer-se paro clla os juizos pat·.lic~lnre~ enun- Tenlw os provas disto nos dados offerecidos
ciados 110r um collega na sua mtmudade a nosso I•Cio commissario peruano, que li incontestavel·
respeilo? E' racto sem prceedent~: I mente insu~peilo nesta quest.ão, porque não po·
. dia ser contrario DOS interess~s do seu p::liz. Não
_ O Sn. FLon~Ncro PE AnnEu:-Ja houve pre• fiz censuras .por isso a intelligencill e capacidade
cedente. . do nobre deputado, nem ós suas intenções. Elle
O Sa. lloaEmA DE 11ARIIO~:- Duvido, m.ns se bem podia ter cornmetlido erros, que são p:~rti~
hom'e c para desejar que clle nunca St!JU se· lha de todos. .
guido:. En pela minha parto protesto contrn 1 Contestei um racto, neecssario pnrn a prova ~e
elle. . miuha tllese. Para mostrar que o erro bum ~od1a
o s l<'LOREXCIO DE A~n!lu : - E prote;ta ter-se dl!dq sem. ~esar p~ra todos, lembrare~ um
. 'u. rDeto publico CJU refcrtdo pelo nobre deputado
multO bem. . . a rcspeilo dessa mestna q11estuo. Foi o uppello
o Sn.· MonEIIlA DE BAR~os:- Reptto: conlt~ -para todos. os engenl1ciroa bmzileiros feito_ por
n\io a protestar contrn .scmcllwnlcs polnn·as, s. Ex. e pelo nobre Barão de TelfJ, e a' dis-
nfto como uma ··~t~ncta~ao, o pot· fs~o cHrego eu>são lat·gamenle ohertn ~r ambos no, instituto
com a· rcspon~nblltdnde della.~. ~omo, !funnrlo e polytcchnico e por muito tempo, pei:J 1mprensa
onde o, n~~ru dcpu~ado <lUI~CJ, mos P?rque duronle annos, ficando cada um com a sun
quero JU8lthcat· ~ mHtha posiÇttO. de.ngg1 edtdo 011inião no que parece. E' bem de ct·er, e o
que S. l~x. me <1ner b(ljc dl~!llü:tr. E~1 a ma~· nobre deputado n1ío conte::t:mi. ao seu ndvcrsario
tenho e nisto faço nmn questao de h!Jlll"a, e S. como 011 n1ío contesto a S. Ex:,, que ambos
Ex. não me ha de vencer •. O aggrcdtd<J sou eu, estivessem ele bôa r.;.
repilo, S. Ex. é o nggressor .. As. pnlavr~s •1ne 'Mantenho, pais, as mesmas proposições. Não
aqui pronunciei não lil'cramo mtullo de o o~:n· desejo ::~longar o debnle, mas pro\"::ltei, si a$aim ~
doJr: p01s I.Jem co_ miJ_ reh~ndo.qu_e mnl avJ,~da exigir o nobre dtJputado, com o mappa quo aquL
anda n dde~n, quaudo nao pode ser prodttzlda tenho e que elle mesmo org,anizou, que, embo~a
sem. ~g~rcdu·. . • . . nuo o diga nos seus relntor10s, o valor do .nzt·
Eu d1ss~, R? !lm 4- de Nov~m~ro, c 1.nslsto em muth ~~~linha que cllt.J traçou no norte estu em
diter,qne pod1a tet' re,:pondtdo 1mmetlwtnmente relação ao meridi~uo verdadeiro ua razilo de iO,.t.'
:'t interpellncão. d,o nobr~ deputado,,po:que 0 • D:IC~ e que o dü sl!u C\)ntendor ~stava n~ iO.~O', e q~&
dever como mtnl>lro 11!_10 me ob~tga' a a aeett.al por consequencnn n sua linha devtn passar ma1s
polemicas, s?bt:e 11uestoes tcchn1çns a respett~ 1I)este, rn;~ 1 s do lado do Bra.llil. J•ort~itto que, por
aos nossos lmutcs, mas 11. expor _s~mplesme~~e a esse lado, n lnsistencia de s, Ex. nüo era em
cnmarn o estDdo dessns questucs, COI!_lO Ja ~ favor de nos~3s fronteiras.
linha exposto perante o ~enndl?· Quo nao and~t "Nilo dttvido que pU:de~sé clle "ter razão, com~
errado, encarando por estn. forma o cumpri· IHll'Dudo essa Jinha Cll!T: a que Jlfetendiilm os
mento de me~s d~veres, Jl,ro,·n no nobre. d 'PU· portuguezes, nrmnd<Js nos t~.nteriores tr3lados
1
tado o proccdtmento perrmtnmnnte 1de~t!co que com 8 Hespanha. l!bs isso não }lvlle ser maís
?
teve pnr~ com S. Ex. -o ~ctual Sr; rnm•stro 0 objecto de du\"ida, dcstl~ !JUe o lrntado clll l85t
estrangeiros, sem que merecesse·de sun pollo resolveu a _q 11cstiio, .
algum reparo. ._ o nobre deputado nppo!lou plll'n um dtscn~so
Entrando nn questt•o qne nos P!'eoccupa, co,n · do meu distincto com provinciano, o Sr. llodrtgo
tinuo n sust~~~tm· quo :• no>sn hnhn. rronlm1·n Sílvn, elll que desenroJve11 aquella tho8e, ·
com o Perú fo1 .bem denm.rcada pcl~ ~llustr~do Mus lembrarei a s. Ex. uue elle mesmo re•
C diStillCIO ont~.J::J[ damDriDha ~fliZI~Ctra, O Sr. conheceu que nrtdamuis !!Odiamos l'oz.er,
B~rão de Tetle, o pelo comm1ssnrto 11eruano Embor<~ os portugnczcs se dissessem com di·
Paz. Soldnn. . _ reilo o. mais tcrritorio IJClo oeste, só podemos
re1·g-untei, em con8equcncl3, ao nobre d_epu· hoje ler direito, pelo trot:~do do 1851., â linha
tado ua occnsifio ~m que dello m~ occupei: o que partio !lo do igarapé S. Antonio, em frente
que nconsclhttYa S. Ex.. a vir toem· ucssn questão 11 Tutmtin:.ra, pro~ura as mat·geus do Japur;\ em
linda? O interesse do Brnzil n5o 6, e repito, frente ti fóz do Apaporis.
p,orque a linha dcm:.rcada pelo Sr. llarão de Pelo lt~do do sul, disso uindo: estu i.Jem as•
remi nos é mais fnvnravel do que a demarcada sento o marco soum os vcrt~ntes do Javary,
por S. Ex. Para provar islo jlrccisovacntrarem s. Ex. me couteslou, c eu lhe perguntei em
questões technica~, a que u5o nra obrigado,_ por que dndos se fttnda par:~ esta contestação. Em
não set,.curntlctente, mas nfio mo fur.ld 11 Isso, ob~erv~çõcs !•stronomicns ?. Nü~, que nã.o se co-
para mostr:~r ~o nobre deputado que tmiHl estu- nbccem sem-o :~s dos comtn1ssnr1os que l:1 foram,
i:lado, !JUe J'odia di~t·ulir com S. E:t. neste let'· pois s. Ex. nilo entrou m19Uellc rio.
r~no c, 1·•or come•fuencia, que não fiz leviana· Destn tts~evernçiio llllns ctrcumstnncins de quo
mente ossos nsscv.crnçücs. S. Ex. con.tc~tou-me me servi para p~ovui·D se 11roc~rou tirar uma
hontem no seu <ltscurso, co1no m~ ttnhn con- conclu~ão, que nuo eslava uns mulh::ts pnluvras,
t()stodo quando eu rn!lnva. nem nas minhos intençlíes. A camnra me raz
Eu contimio e'ntrel3nlo, a (lCI'mtmeeer no justi~·a p,1ra ncrrdilor bem, que si ns tivesse,
mesmo lHmsatu~nlo; insisto, vois, em. dizer nindn niuda 5ustenlorin. . . ,
quc,pelo Indo do norte, os marços nsscntados Jlclo l>retcndiJU·se que eu qu'li com ISSO pur em
no!Jt'e uepn\ado nns mnrgcns do I~ü c Japut·á d~1vida o vnlor do uobt·c deputado e a sua cora•
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cuja memoria grande parte desla camara vo· O Sn. :MonsrM DE BAnnos:-Niío estou di~cndo
nera. (Aiuieos apoiad(}s.) que V. Ex. tenha tirado sortes llm loterit~.s, mas
UM Sn. D~;;rU:r.A.DO :-O conselheiro :Manuel sim que dispõe de fortun:t particular legalmente
Dias de Tolcdo. adqufrida.
o Sn. IllonEm,\ DE DJ.anos : - Niio tenho, por O Sn. GALDtNO DAS N!1.VEs:-Jà ex:pliquei
eonsequencia, de que reprchender-me. (.4.1Joia· hontem aV. Ex. que niio hnvia offensa nas
dos.) Adquiri outros escravos de conformiilade minhas palavras. Desejo até quo V. Ex. tire a
com :~s nossas leis. Prezo-me de ~er agricultor, sorte dos mil contos, si eu a não tirar, porque
e considero a mais nobre das profissões. lM«itos vou lambem comprar bilhete. (Hila1·idadc.)
apoiados.) Desejnrn exercer essa proflssao por O Sn. MonEIIl.~ DI: BARnos :- Recordo o incl •
meio do trabnlho livre, como já disse, sonão dente porque faço Ianta . justiç~ o tão elevftdo
pela caridade, porque acho ridículo lazer appello conceito de crHerio do. nobre deputado, que não
aos sentimentos indiriduacs, pelo proprio mte· pssso explicar uma· pro]lósição sua nesta casa,
ressl!, e declaro ao nobre deputado, como já o sem umo razão ·de ordem elevada. Perguntarei,
tenho feito muitas vezes, quando entender que o pois: eom que intuito trouxe então isso· em
meu ]laiz póde dispenst~.r e~se meio de trabalho, aparte á discussão ~ Seria pora fazer contraste
a meaida que puzer termo D.O facto legal que com as palavras severas donobre deputado pelo
todos lastimamos, mas de que não ternos culpu Amazonas contra .mim, como se foz nos dramas 't
porque herdâmos, não me lia de encontrar entre 0 SR. GALDlNO DAS NE\"ES: -A's Vezes costumo
os seus combatentes. (Muito l11:tn.) Tenho bastanto amenisar a discnssiio.
~ncrgia para o trabalho, e sumciente abnegação
pessoal para conconer par~ a realiza~ão de uma U:u S11. DEPUTAno:-Deitar aguana fervura.
1dêa generosn. O que as minh~s circumstancias O SR. MommM. nE DAnnos:-Bem, neste cnso
purticulores me permiL\em fazer no sentido do fica o uobre deputado fazendo o papel de Dege·
que acabo de 11'numerar, YOU fazendo, e o mesmo nais, c niio rêcir.unarei mais con Ira s. Ex.
fnzem todos ClS dins os meus collegas de pro· Vou terminar, Sr. presidente, não procuro
fissão. .. provocar applausos, nunca os provoquei.
Em proYa do que ncabo de dizcr referirei, . As minhas palavras pronunciad3s neste rll•
embora com acaubomento, e porque é indispen• cinto desejo que ·tenll:lm algum valor on como
savel mostrar que não somos tão adversos aos defesa dos interesses publicas ou como simples
senlimcntos humonit~rios, que ainda este t~.tmo defega pessoal. Não quero fazer escola oratoria.
dei liberdade a cinco dos mens escravos. Os o agricultor não é homem para n tribuna. (N«o
jornnes ~nda • disseram pot·gue eu não ql1iz, apowdos.).
visto que não pretendo reccmmendar-me a Vou sentar· me fazendo sú um ~pp~llo ao no·
causa, àlguma por estes actos. ( Apoiados. ) brc deputado pelo Amazonas, que serâ o ultimo,
Hóuve escrnvos por berancn e por compra. para que não se repita maisestn constnnte insi·
Entendo q11e 1Jinguom se repurnrti desairodo si nuaçlio que se me fez como senhor de escravos,
os possuir pelo mesmo mulo, O proprio nobre o que si póde servir de ccho a rodapl!s de jor~
deputado por Pernambuco, qull hoje se mostrn naes dcsmoralis~dos, não dove ser tra~ida :i ca·
defensor ~xll·cmo da emancipação, oindn os marn com j usliçn.
possue ou possuiu em grtmde escala. Alli, olln tem n escusa do adio contra os se·
O Sn. loAQl!l~t NAuuco : -Nunca tive essu nltores por sentimentos da consanguinidadc ,
fortuna. que respeito, c con trn os qu11es nndn tenho n
O Sn. ~lonErnA DI! DAnnos : -Pois . tive in· dizer; mus aqui, contra qnem .respeita todos os
collegas e csltí no legitimo exel'cicio .de um
formucües de que o nobre dcput11do os linha tido dlreilo, o uma lnj usLiçn.
muito legitimamente por hemn~n de uma mn·
drinhn sua. Por ultimo dir~i M nobre depulndo e parn se
tlrnr umn ultim3 provn, em relnç\i:o M que hn
O Sn. JoAQUI~I NAnuco : - Deixou·mc uma ou que púcle hn,·cr de odioso nas fazendas.
fnzendn sem escra\·os. Rellro-me aos castigos.
O Sn. MonEinA DE llAnnos ·: -O nobl'o depu· Convido neste ponto S, Ex. n fazer o pnr3l·
to.do por Minas que me censurou hontcm por- leio entre o modo por que traiam os senhores
'Jue tirei um~ sorte na loteria .•. seus escravos, e o modo como S. Ex. a bordo
O Sn. GALDINO DAS NllVEs : .,.... Não censurei. dos navios trata os seus subordinados.
O Sn. OLEG.\nto : - 11oi um jogo de espirito VozEs:-Oh r Ob I (SiiSSr~l"l'o na. camara.)
do nobre deputado. . .. · . O Sn. 1\IonEtM ·DE D.\11Ros : -Ouçam pri·
O. Sn. IllonJ;:mA DE BAmms : _;_ 1\las o nobt·~ meiro os nobres depulndos. Com isto quero
dL\putndo nUo tem r:11.ão dê fazer jogo do ospirito provar que o nobre dcput3dO na neccssidaiie de
a respeito de meios de rntuno porqne S. Ex, ~ mtmter a ordem da força naval, nno usa de mais
um homem nbastndis~imo, segundo estou infor- cordutn do que a(1uelln que precisamos Jlnra
mado. mnuter n olledicncia do~ nossos escravos.
0 Sn. GALDINO DAS Nl}VllS:-Estli tiio eng-3• SUfliJOnho flUe o Jlllt":.lleJo é pcrleiló.
nu do como eslava n respeito dos cscrnvos ilo Sr, Fncnmo.nos jnstiça mutunmenle. Si lnnçnmos
~almco ; nunca tir{1i nem uma sot·tc na loteria : alguma voz milo desses meios essenciaes para
tenho sô tirado bilhetes bJ•ancos c otú na poli· mnnle!" « disciplina, mas que nos repugnam,
\ico.. (Riso.) ~o mos luvmlos n Isso. por uma nece~sidade su·
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O S11. LEONCIO os. CAli\'ALtro:.-lbs j:i.que Eu fiiÇO um voto parn que d(l seio do~ta co-
estão shi é preci80 cuidai-os e conservai-os. m ~rn tlio it lustrad~, onde tem se revelado tanto
intere~se por este Importante ramo dll serviço
O sn. LrDBR.\Tv HAI!Ru~o ·: - Mas conservar pubhco. s~ta umo rrforrnm de ensino que adn a
. como? Co11~C'l'''ar iostrum~nLo~ em celxõe~ 'f ua:-e do futuro do Nm;iio. Desejo que Cf.'SSe o
St. presidl'nte, nfto tomo 11 responsabilidadtl appnraLo, pnn dar lug-ar a mod.,stin, mas n mo·
da in rormneão, mas fui infnrmndo de que na es- destia crerLdora (muitO$/Jpoi''dos), tlesio&ere~~atla,
col o de medicin~ do Rio de Janeiro bo pr••fessor jmlriolica, verdadeiramente interessod:. no bem
quo fn1. conduzir de c:1~a o ins:rumento que do p~iz. Pora o dil.i. de umanbã nnnnncia-ae
usn •·m su~s lieõos. h<~Yendo igual Instrumento uma interJJetiação importantíssima. ~· outra
na et~rola, porque V<•rillcon que na o«'casi:lo das ocra~Hio em q u~ a re~ peito das •·elotiles do Es-
li~•ões, quando. lhe er:~ Jlecessm·io o usu desse l3do com e ~~rreja e elo ensino religioso, soiJre
instrunwnlo, ou n5n sr. nt·hnvn na <'ll'a o c.on- os qua••s mu•lus .:o~ nobres deputados que se
servador·. ou nllo st"i encon trav~ n ch~ve; a V~'r empenharnm na discussão· deste .orçamento se
dade é que este clistincto 1•rofessor r·econbt•ceu prununciarnur, pollom os mesmos nobres depu·
:1 nt're•siil~de de. usar d(' in~trumento de ~ua todos dar desenVl•ivimentn :is suas tdéa~.
propricrladc. Parece-me que tenho l••cado nos ponto~ prin•
cipae~, ht'l é,naquclles que se rr~ferem imnH~dia
. O Sa. A~~o·roNro f:ARLos:-Demitl!.-se esse con- mente ao orçamento ; que justifiquei as duas·
, servador.
emendas apresentadas pela commissão, umn au-
o SR. LrBEIUTO n.\IIJIOSO :-Repito : não tomo torizando o honntlo ministr·o do im_perio a
a rr·sponsabtlidnde do qi1e di!!o, mns !'oi· uma conlroLaJ' a edincariio de c~~as nproprwdas ás
informat•ào flUe Dl(~ ebe~ou avs ouvidos. Para ncol~s primarias no municipio neutro, nutra
que, porhn to•, estar·uros a lle~pende.r dinheiro. o alterando o trabalho da comml~são no part(l r~;
compnrrmo8 instl'umento~ qu•• são muito caros lnliva á instr.ucçiio vrimuria, porque f6i neces·
ae que· se vf1n estrsgar, como aconteceu na sarir1 rl~r não tao:ooo~. m~1s ltiO:OtiO~ para alu·
B;ohi~. segundo o testl'munho insnspt!ilo do guel de cllsas,allmde h:ibililar o nobre 111inistro
nobre deputndt\ lente baque lia ra·cllldade ·'f do irnperio o vrcst:Jr o serviço n que se reft•re a
O Sn. IERONnlo Soni\Ê :-Mas estragaram-se prime1ra emenda, outra bahflitando o hcmrndo
porque u~o 11onve quem os eonser1'8sse. ministro n pr·est;or outro. serviço muito refe•
vantll, isto é, o subvencionar além das escolas
O SR. LEoscro DE CAt\\'AtHo:-Medicina sem que j:i recebem subvenções. do Estado nté :!0
ensin~ pratico, niio pl'flduz bons eiTeilos. cursos nucturnos,
o Sn. LtDERATo BAnnoso:-Nio produz bons Assim o nobre ministro do imt>erio _póde, apro-
effeitos. é YL'rdade ; mas .estes eJreitoS ttliO SC veitando o generoso espirilo de inierntiva· e de
podem r.on~eguir por · meio de instrumentos associa(;lão que se vai manifestando no pniz, ra·
estra(lados ou encaixotados .. ( Apoi11dos.) cilltar a inatrucçiio primaria ás classes menos
O Sn. lEno~'1'1tO SoDú:-Os instrumentos es~ favorecidos, qne têm neces~idnde ele todo o seu .
tt·agunm :se, porque retiraram 11 gratificaç5o trahalbo diurno, fteque!ltando os cursos noc-
d~quelles que cuicfnam delles.
turnos. · .
Peço desculpa á c~mara se não pnde s~tisr3zer
O Sn;· LIBERATO BARRoso :-0 nobre ministro á sun espectotin respondendo a todos os nobres
do imperio reform~ n~ f"r.trldndes, w111ha pedir ~epu~dos que fall~ram sobre o orçamenlo do
no corpo leA"islntivo os flludo~ neceuarios pnra 1mper1o.
a conslruc•.·J·o de edillciosapropriado~ (apoiadol)
e ent.'io, si as eircumstancias llnnnceins do Vozss :-Muito bem! muito bem!
· paiz <• permittirem, este humilde deputado, que E' encerrada n discuss~o.
n.e~llli rnnmento dirif:e a sua pill~vro :i camara,
si oindo tiver 11 honra de oc~upat· um:r rafleira J!otartfo
ne~tt• r~>cinto, hn dll er:;rncr o sU8 voz, muito
rrnrn sim., •. (Ntio apoiad~s.) Posto 11 \'utos o projeclo, ~alvn~ as emendus,Col
0 SR. J,~ol(Cto DI: CAIIVALHO :-MUlto profi- approvndo.
ciente t1 nutorizndt\.. l'ostn 11 V(l\O~ a l . • p;rrltl dn emenda a I' t·c~en •
O S11. Lr!IJ;;llATo BARJtoso:- .•• po1•ém, muito toda patu Si'. Atalheiros, 6 rejeU:1da.
sincera em favor deste set·vir-o. O Sl. 11lALtiEIRos requer votaciio nominal.pnra
Sr. presirtente, nio trosso alongar muito o Sllll emenda n~ purle r~lntiv11 98 Sr. Duque de
meu di~eur~o. ou antes as mal alinhnail~s pa- Saxe. · ·· . ·
hn•r8s quo tenho prorerido {não apr!iada&), o
cst~do ~e minha s~ude nilo m'o lJermiUiria, Con~uHadnn cnmara, decide lJela negativa.
ttindn que ~u o quizes~e. Cuntinúa a votação.
Pnrecf)·me que a c~m~ra brl'Ycmente terá de
occnpnr· se com umu diseus~lio impol'tnute: a l'ostn o. votos n :!.•, 3.•, 4.• e S. • parte da
discussflo do dj:crt~to de 1.9 de Abril, que refor- enienda do Sr. :Msl heiros, são rejehad~s ..
mou o ensino publico no Imperio. Ahi leriio l!osta a votos a 6.• e ullimn parÚ! dn emenda,
CDhimento tod~·s estM considerações feita~ J,lelo é npprovnda .
nobre dt•put.~do a respeito dn lnstruccão publica;
de su~s ner:essldades. dos meios paro seu desen· Posto a votos n emenda ot~resentada pelo St·.
'VOI VIIMD.lO. . . Jeronymo Sodré e outros, ê nppronda.
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o Sn. ÜLEGARIO : ~ ... ora têm revestido as todos os tempos obleve o qut; ao merecimento
fórmas carregadas da éentralisaQâo officinl que muitas vezes se negou; dclle depende a nomen·
conllou no executivo a acção da JUstiça, em de· ção. de juiz perpetuo, perpetuidada que ~ó existe
triincn Lo das instituições populares. .Mais tarde, emqtianto nprnz ao governo rcSIJCilal-n, pois que
em ls:JO • •• · · não siio •·aros os casos e nem d1:scoulleciuos os
0 Sn. BAPTISTA PERElDA: -Com as reSLJ'iC· meios por que s1io I>rivados os juizes do exe•·ci-
·çües :.i competencia do jury, cio dos seus cnrgos, quando assim convllm nos
interesses da ndministração; ainda do arbitrio,
O SR. Or..EG.\1\IO:- ••• e em i8i1 com a e muilns vezes do CUJII'lcho e·m:t yon1ade de·
desastr.osa reforma que entrLo se levou a· ctfcito, pende a remoção; que inutiliza a innmovibili·
mais se r;ccentuou a reacção operada contra o dade, sob as falsas nppnreneios de promo~ão ou
el!lmcnto dcmocr<~tico, .instituindo-se uma orgn- mclhornmonto de entrancia, ·
nização judiciaria hybrida c confusa (apoiados), Aguarda sem garantins a demorada pass3gern
geralmente condemnada pelos graves defeitos para o tribunal de :!.• ínstancin, dcixm:;do nas
que hão sido notados na prnUca, depois de ha· · reitcrad9s preterições de .aceesso 1ranspnrecer
verem sido denunciados e eombatiiloE na dis· um dezot·, que lhe entibin o animo e 11rejudica
cussão pelos mais adiantados chefes da escola o prestigio, sem que rnzão haja muitas vezes
Hberul. . para quo seja assim nodoadu uma reputação
O 811. M&tn.\ n1:: VAscoNCELLOs : - E' for~o. re- custosamente gnuha, e que devo constituir o
conhecer ClUC essa reforma conl.ém idêas muito mais valioso palrimonio de um funccionario pu·
libemes. bli c:o. (Apoiados ; llltl i to bern.)
Pi'ouvera a Deus <fUe as outras fossem como . Chega, em fim, it ultima grn(lunçf•o da das se,
css~. e ainda ahi não tem segura a posiçilo, si lta
O S11. OLEGAmo: -Os princípios libernes quo um governo bastante animoso que pretenda
abi se contêm niío cnrnclel'izam a reformo; no expellír um ministro do supremo tribunal de
Inodo pratico de os tornar eneclivos está o prin- justi~a, do posto de lwnra <Jue no fim da vida
cipal defeito do syslema: e si de uma bõa coube·Hw por antiguidade occupor! (Apoiados.)·
organização judicinrin depende uma melhor Tal tem sido n sorté. d:t magistratura cnta·o
administração de jllstiça, nada mais ê dado nós. As preeari~s condições de sna cxistencio, a
esperar das reformas de t87l. falta de indctJcnd~ncia e g·artmti~s por c1uo
Desde 18~ií ntê hoje, em successivos pro- clama, são devidas em tmrte â deficicncia da
jcctos, se . tem reconhecido a n~cessidado de lei, o em paa•lo ao m·bilrio do governo nas no·
adoptar-se um melhorsystema de orgauiz:l~'iio mea~~es e promoçües dos juizes, arhilrio que
jurJacial'io, dafinindc·se com acerto as a·cgrns ele muitas vezes tem degenerado em cKcesso$ cri.
competeucia e jurisdicetio,' ~ nssegurando·sc no minosos, sempre f~taes it independcucia do po-
mesmo tempo a indel!cndencia pessoal dos ma· . der judiciorio. .
gistrados. ( .4.paiado•.) Niio p.ridc, nem deve c~ ntinnar esta estado de
Este dtside•·atum é desagr:~dtwel, mas cum· cousas ; urg-e WI'H n. efl\lito uma reforma, re•
pre declarar que 11iio roi ninda obtido. forma radical, completa c bem pensada.
0 Sa. UAPTIST,\ PEREIM:-Xão Se deu ninda . Não· tm·emos justiça emqu:mto não tivermos
·indcpcndcncin no poder o nem no magistrtulo .. jni1.es : juizes \lCf(J()\Uo~, iUustrados e vcrd~
O Sn. OLEG.\mo;--Essn indcpelitlcncia recln- ilciramcntc indcpeLtdentcs, (Apoiadas.)
madn sempre, iDllispcn~avcl mesmo pnra que Do que me admiro, dizia hn tempos llm dos
possa o juu: hem cumprir os llevercs de seu nos~os estmlistns, hoje! no poder, é tlUL! exista na
cargo, consiste csscncinlmcnte M inteira ~o no~sa m3gistratura t~o g1·ande 11Uil11.'l'O de m:t·
parayão do poder ox.ecutivo do .indici{lrio. O gistndos J.,ons, honrmlos c iude.Jlendentcs; por·
mng•slrndo nada deve esperar do governo, t1 que seguramente a nossa ot·ganizn~·:io judiem•·i~
U«lm 1\ío pouco rocclar a mtluencin C[UO póssn u1io tende a aug-mentnr o numero dos bons ma-
elle exe1·cer soh1'0 os seus netos. A ncçl'io do . gütt·ados. (Apoiado8.)
governo é sompa·o prejudicial <L acçiío dn justiça O projecto de reforma judir.inria, avresen!atlo
(il,l~Jiados), convêm nbrir entre o ministro o o na sessiio pn~sada pelo nobro ox.-minisll'o da
JUIZ um espaço quo u;io 11ossa sct' trnnsposto ; justico, em grande parte romedi~,·n os in~onvc·
a cadn um a responsnbiltdado de seus aclos : uieutes que llcam apontados. (Apoiados.)
mns nno hn responsobilidatlc sem inteira isonçlio O Sn. DAl'TtSTA PJ;;n.EIM : - Porq-qo não se·
o liberdntlc, quo só podem (JL'OVir da indepen- ·uiscutiu esse projecto ?
dericia quo tão judiciosamente consagrou a lei
fundnmcnlal do Estado. O Sn .. CEsAnto ALvm : -Não houve tempo.
E nas condi~õcs actulle~, IJódea·-so-ha dizer O Su. FnlliTAs CoUTJI>HO : - Porque não o
quo o poder judtciario e independente 1 tliscutircrnos ngora 't
VozEs·: -Niio, de certo. O Sn. CE:;AnJO Atvnr : -J:i t~st:i eom opa-
O Sn. ÜLEGAntO;- Desde a investidura do recer da commissão.
ear_go até no ultimo gt•:iu dn jornrchin jmliciaria O Sn. BAPTISTA I'RilBill.\ ; - Niio iliscúlimos
est11 dopendcnto o mRgistt·ado do livro arhitrio {lrojeclo o nenhum outro apl'cscnlndo pelo
do govorno; a clle d.ove o Jlrimeil·o tlospncho, esse
que o rerest" de uutot•idllllll nnporlantc, que vnl cx.-nuni~tL'o tl:l justi~~.
ser exercidn ns mni~ dns vezes sem noviciado o O Sn. r.r~MLIIO Ar.Yut :-ncruudin o proje~to
som hllhilit~çües, gr11.~ns ao pntl·onato cJ uo om ~ollru soci~\lados auonym:1s.
Torno JU.-36,
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 11:56 - Pêgina 15 ae 30
. ·: .:.:-- -- ·-~......... .
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que bem póde ser destaca da do corpo geral daro· lhada de seus direitos; quauLo tio mais oppello
forma · para sm· considerado em sepomdo, cumo pnrn o tempo, . ·
foi proposto no pt•ojecto. (Apoiados e apa•·tc•.) Ainda uma provillenda é sug~crida pelo meu
O abono de ajuda de custo na~ pr•ime1ras no-· nobr•e amigo, o Sr. ministi'O dnju~ti~·o, em seu
meaçõe~, bom como outras p·rovidenci~s rela· rclalorio, como necessnrio ~ bem do m~gistra
tivas á promoç5o de 111 ngistr11do~, foram objecto tura : é u do augmento de vencimentos, na
de um prc.jecto lHl }lOUcos dias npresentado ú devida proporçfio. Sou daQuelles·que ent~ndcm
comnra, por nós juizes, _eom a>sento nesta que niio é o dinheiro o que da itH.lcpendencia e
Cti8-IL . . fortalece o caracter; ó apenas um elemento, um
N5o sei si o nobre ministro aceita a idéa que muio; preferír·ia as garantias J·enes, que nos
·aventuramo~. no intuito de ~diantm· pr·oviden- faltam, :ís vantngcns que no~ ]tnde~sem trazer
ciDs que llerríorom, e que scr~o tomndas em um melhores venl'imentos; mas é l'úra de duvida
plano geral de reforma~, sempre em vflo. re· que ~iio insutncicntes OHJUC percebem os juizes
clamado, p~ra o tratamento que ilewm ler na elevada
o Sn. FREIT.AS CoutH~liO: -0 ex·ministro da qne posi~ão 3 que stlo cham:•dos na socied3de.• e
jnslicn ntinca teve em vi:;ta f:1zcr uma reforma paro éque de inister dotal-os d~ recurso~ lmstnntes
geraf, mesmo pura r~cililal' a passngcm nas duas possatn dec~nteuwnre ~uhsislir o bem
camal'as. educnr seus fllhos. AplJiaurlu o Jlen•amento do
governo ; mos, pergu,n to, o qne esL:i feito neste
O Sn. ÜL!Úl.~mo:- lnfrlizmente nem refor· sentido 'r O que se vn1 l'nzcr ~
mas gerncs nl'm parciaes uilHln temos alcan- Nada, alisolutamente. Viiu-~e. ns !Jons obras,
çado. (.4.poiadv5 .} O tem)Jo p~.;;~a; ~ organização c sü ficam as melllóres p ·, J.an:•~. Si a medida
do )toder .iudiciario é sempre má; 3 admim- e util t' necessnrü•~ pot•qu~ não tt·~duzit-:ljá em
straçlio da justiça re>ente·SI.) desse del'eito; nada projccto? Tombem entendo que a~ eu8tBs que
de bom se putle ainda fazer para n m~gi~lraturo: nctualmento percebem os IIW!!i~trado~ rh.wum
ma~ ~ó uma ide~ vin!J"ou, sú um principio pre- ser nrreendndas como r~ndn du Estado e c'm \•e r-
valeceu, e pa1·a isso houye tempo, energin e tidos em augmenlo de ''endn:enLu, ig-uulmentc
IJOO vontaile : foi a immediata mcompatiúili · distribuído por totln n.clu~~e •le juizes, ~l!lll dis·
d:~dc dos mngistrados-condíção essencial para tincç:lo de jurisrlições e~pe<!i:1cs. ·
n verdl!de do' systema, J>Url'za de eleições e tli· , Seria euifio menor o sacrilici8 do thesouro, c
gnidade do p~rlnmento! de>a]tpnrccerin a l'lamorosa th·~iguald:1de r1ue se
Salvou-ee ·o pr·ini:ipio pela sua odiosidade, nota na pcrce.pçào de vanta!!"cn~ insignillcanles
(ntfo apo~ados\ ecorn clle est:"1 s~lv•• a palria e p:~ra uns e enorme!) para outt·o~.
rcsgu11rd:idos' os interesses pui.Jiicos, sonwnte (J que signi!lca d~•··~e a uns, n titulo de
por que o magistrado niio tem mais entrada no cuslas, d~.zenas de contos, quando a ottlros, que
parlnmcnto! Tão grandes resultridos pro\·indo truballmm t;11lto· ou mais do que os seus col·
de t5o peq ucuu disposi çâo I · legas, que se ncllnm relegados dos grandes
O Sa .. FnErt.\S CoUTINHo : -V. Ex. exagetn centros, e sujeitos :ís mniorl'S [Jri\':lÇVcs, é dei·
um pouco. xada a exigua vantagem de insi:,tniOcantes emo·
O Sn. 0LEGAfiiO : - Nilo exagero ; aponto o lumentos f
E, si a esses r,worece a cirrum,l:mcin de St~rem
facto : nem ao m~nos o moralizo. collocados em umn vara int•·:~nsmissivcl, donde
OSn. UJ.Yss~YtAXl'ü : - Qttalillca de odiosa j:imais poderio S(:r nrrcd:nlos, ainda :1 lilnlo
a mcdid~. de promoção, irn]Jossil'cl pelo de;coulo annu<~l
O S11. ÜLEGAmo. :-Odiosissima. dtl antiguiuudc un li~hl dos t[Ui11ze, t!lll1 propc.r-
CÕL'S tom:• tao re~-oltnutc di~tmritlnde? (A.puiarlas. l
O Sn. FnEITA.! Courr:wo :. -E' donlritla atl· E' f~to justo ~ Sonl hlo l':~zun.\•cl?
liga. · De certo que niio. (Apoiado.<.)
O Sn. OLF.GARIO :-Sim · ma~ n3o nos termos. O Sn. Fnr.:tns f:f•U'rtXHo:- :ta escriYãLlS que
em que foi npplicada. ~' doutt·i1~:1 lii.Jcral ; e~ti1 t~m o t'ondimento d~ 40:000:50:.!0.
DO programm~ dO Jl:ll'hào; CU 8 adopto e SllS·
O Sn, ÜLEGAI\lo:- Uas só lr;ll:l!lltl~ dos juizes
tento ; mos quc1·o-a como foi 3Jli'IJ!;03dt• pelos que percuht!lllvencimt!uLus tle cont'tcrmidado com
chofes, pelo conselheiro Nni.Juco e outro::, em a lei.
l86!),
u nobre mini~tt·o deve IJI'eslar ntten~·iio :t este
O Sn .. F!IEtTAS Cou'l'l:mo :-... 1\lns isso fGi em nssUlii[Jlo. Supprima a~ cnslas e ele\'ll os venci·
i869. menlos com. kuald~dc devilh ; ~t·r,i um. hom
o Sn. OLEGAnJo : - E 0 partido liber~l de scrviç.o pre~tmlo :i m3gistrnturu, (.4pniatlu~ .)
h. o.ie não e 0 11111·tido libernl dnqucJI.1 ópocn ~ Talvez nem po~~a S. Ex., :lt':'etlmlo da cal'l'elra
IHI muito tempo, llcm avaliur o efi'eito desta
O ~~~. F11EtTAS CotT!Nllll :-Ih muita g·entc proviclcnei:1.
l]Ue niio se lem!Jr:~ mais · dessns cousas. Lem· o s11 . DAN1'A~ (mi11istro cl(t jt,~·!i 1,ct) :-Como
.IJro· me eu. (/la otrtros apa1·tes.) 1mgistratlo .e ;1dVognuo·quu rui, uvaliu muito··
o Sn. OLii:OAI\10 :-As idtlns 'llle se acham bem. .
cGtnperidimlas ne~S~\ pro_g-t·~1mm~ sflo hoje rt!.· · o Sn. OLEGAltto:-g• urgenteeqnip:U·nr a po-
pclhdns p~:lo part1do llbernl ~ (TtOC•liU·st dt· ~ição dos juizes, mclhornr-llH!S n ~ot'h', AUgtnen-
tl~t-sos apwtr•s.) Lar os vencimentos, ar!:J!JmH\o rom o systenu1
Protesto pelo que me p~rece jnsto: rt'cl~tno J d3s cu~la3 desltl'OJIOI'Ciorwdas í]Ue hoje lemos.
pl'lo I{Ue tt~nho .como devido u u~:1 clnsse O$bU~ (Crltzam·.~~dit~ei'Sos upm•tcs ti[Wi·Hid'• ooi'Hdo•·.,l
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:56+ Pág ina 20 de 30
O S~t. DANTAS (miuist!'o dajustir.a):- Estimo ·partes, embora n estns ·possa aproveitar a deci-
mttito encontt•ar os nobre~ deputados ne~tas são por via de conse1Juencin.
idé:LS. . lias para este nm seria de mister que. a deci-
O Sn. OtEG.\1\Io:-Nem podem ser outras. l\Ic- são supremn firmasse rlesde logo 11. questão ou
lhore-sc, por. todos os meios, a classe d<~ magis· inlelligcncia do direito em f•írmn imperativa ;
'ratur3; dê-se-lhe indepenõcncin renl e pessoal; ficando no tribnnnl rc,•isor n liberdade de apre-
garantias e \'antagens, não no interesse rlo in- ciar as provas e julgar o f:1cto como melhor
dividuo, m.ns da sociodnde. Não ha justiça sem entendesse.
indepellllcnda, neu1 independencia sem segu- E o que se observa nn pmtica ? Uma nnoma ~
rau~a ; >ão [Jnln\Tas do profundo Dupin, que lia j:i reconhecida e tJrofligada, que convém
jud1ciosnmente Mu.cscentn: eJ>.tirp~t· do nosso processo judiciario, e que j:i
Muitas vezes o r:arnctcr do jui~ é maiH inde- mereceu a severa censura do nosso sempre !em·
p.endenl~ do que a sua contlição, A honru brado chefe e distincto jurisconsulto, Sr. con-
suppre nclle a confiança qne as suns funcções selheiro Nabuco, cujn opiniiio tocJos nós acata-
não lhe d:io, e o sentimento do dever dissitJa o11 mos, e ~ar:~ n qual pe\~O a auenç5o do illus-
previ nc o~ te lllore~ que o interesse pesso:1l llwio. tràdo mmistro neste momento.
mspinulo. Mas não basta que o~ JUizes sejam Diz in elle, com relação á reforma de !871:
indept>ndenl!l:', é preciso demais que o p~rcçnm ; • E' defectívo o projecto, porque prescinde de
que o~ povo,: o vej:uu e siutnm, . porqne n au- Ll!lla ú~s maiores necesoidades da administração
&ori~ad~ da jns1iç:1 nfio se cst~bclecc só pela
el':lc\id[io e imparci:1lidude de suas lleclsõc~, dn j LHtiça, isto é, n suppre~s1io da o.nomnlia que
mas pel:1 opinifio <Jlte nesse senti<lo se formo.. consiste em poderem os tribunnes revisores Cle-
cidir, em matcrin de direito, o coutrnl'io do que .
(~lpóiados.) . . .
A opulent:ta, dtz elle, de que gozavam os an- decidiu o supremo tribunal de justira, inver-
tida ns~im a Jerarchia judieiari3, e '}lrovindo
tigos umgi~tr·udos S•lrvia não só pat·a sustenl~r clahi a íncohcrencia da juri~prudencia, a incer-
a digni1lade do cnJ•go. mns ni.n~n pnra fnzcl-os teza dos do cidadão e n frnque~a do im·
insensíveis ás scdncçucs dn for~unn, nunca ti'io. 11erio da direitos
perigosas como qunnrlo Ll forçoso proferir a pa- dictorio: leiEssn appl' .da por modo vario e eontra-
anornalia cessará desdi! que o
1:1\'rn: ti:'C•'S.>ib. (Jpuiados; muito lie111 dito.) lribunal conhecer deOnilivamente da
Assim, :tp1·ecinndo os bons sentiuicntos de supreu10 nullidnde do processo e da nullidado di! sen•
gue sti ocha animado o nobre ministro em rc· tençn; obrigada n relac;:io revisor~ n confor-
l:1~·íio 6 mag-i,;trntnra, peço-lhe quo nfio lresile.
em prnnlll\'er as .suas reform~s. pat·a as qunes omlll'·~e com o ~ttpremo lribuual dejustiça sobre
ponto de dil·eito por ell!l julgado, e ollrigado
assegUI'O desdu j•i totlo o meu froco auxilio. o mesmo tribunal nu apreciação das nullidades
O Sn. · DAX'l'A~ (minish·o dtl jttsti[a):- Muito n reconhecet· os fnctos taes quaes for:~m es.tn·
v~lioso e do qu~l n:io poderei dispensar. bclccidos pelos tribunoes ordinarios~ • ·
O Sn. CEHnJO AL\'l~r :-1\Iuito consciencioso. Est~ donll'ina, m~is !orgnmente desenvolvidll
por oecll9iuo d~ reform~ de 1871, havia sido
O Sn. liMiTAS ('lllitlistt•o drr il44ica) :-E cmn- antes enunciad~ ~elo mesmo conselheiro, quo11do
petente. (Ap~irulos.) . • ministro, em seu projccto de reronnn de 1866,
O Sn OLF.G ,wln :-sou re[)onhccido a tanta tropondo quo o supremo tl'iiJuno.l não pudesse
obscrt n io5i d;nl e. . · }ulç.ar o farto que rossll objecto da cnu~n, c
Agora flll~silrei, Sr. presidcntu, a loc,~r, nindn reconhecesse tal qual hotll'esse sillo estabelecido
quo do pos~ngem. sohr~ outros ponto~ refet'lil\~ p{J!os tril.mn:ws ordinnrios, o só fosse concedida
tes ao serviço da j11stiç~, pelo quo! se mostra o 11 t·uvista por· nullidadc da sentença ou nulli·
noiJre ministro, eumn ern de esperar-se, tão vi- dnde do processo. ·
v:.meitte i lltl're,~:,dll. · A reform~ do Sr. couselheit•o Lnfa~·clte re•
O ~lltlremo tribunal de justiç:~ neco~sita de produzitt a r<lên, fixando o principio de que
.relorma em ~na lei org:uüca. (,lpuiado8.) tlO snpremo tribunal ió ~ompetin pronuncinr-se
Constituído como sc ocha nüo pôde bem sobre a qucs~ii.o de direito em suas relações com
preencher a elevada miss~u a <JUC se destina. o faclo.
(Apoiados.) Entt'el:mto prevalece ua pratica o l!bsurdo
O ~upremo tribunul, coltlo dizem os nossu~ condcmnodo em thcol'ia, c são os julgamentos
pnblki~t:ts, nnn é \illln 3 .• instancia onde le· do gUIH'emo tribun~l controrlmlos pelt>s tribu-
nham de ~er de novo ostud:~do~ os Cautos e naes dll revis~o, tania na pnrto relalivu ao di·
aprcoiad:ts ~·E prnY:tS em que ~c lwja fund~dn D reito como ao facto, olll detrimento d11 autori-
senten1:a judicial. d:lde moral da decisão superior, o do lnteresse
A 2.'' c ultimn in~taneia· conhece do J~~eto c dos litigantes suJeitos â variedade dos julga-
do direito: o supl'cmo trilmnDl só conhecLJ (\o mentos.
direito, tt:im o llm de m~nt. er o impet·io d~ lei, O Sn. FnEITAS Coummo:- Nfio apoiado· não
o sun p!enn .oh~~t·vuncin, 11 unidade dos seus ncomp::mho a V. Ex. neste ponto. Então V. Ex.
preceitos c llx.m· a unil'ormidndo da jurispru- quer tirm· a liberdade dn reb~ão revisora ~
denci!l. o Sn. OÜ!GA.Illo:-E' sómmite em relação no
· A snn mis~lio 1lirnctn e ftmdamcntal li reeon- dircilo, cuja intelligoncin deve ser fixada pelo
duzir os trib1tnn1'S no sagrado respeito da lei.. ti supremo tnbunal.
purcz3 o unirJJrmidade de suo :tp(Jiicnçlio, e não
envolvot·-sc nn tlUestâo pt•ivndn ou interesse das G Sn. FnEITAs GounNIIO dá um nparto.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:56+ Pág ina 21 de 30
pr<;~mpto adopiados si merecem o npoío do se·. Neste caso ·é inulil sujeital·IS á ullerior de-
. tüd0 ; rejeitllilos st são tidos por inconvenientes . Jiberàç3o legislativa ; si Dio são projeetos de
(AJJoiad01 . ) A cDdo uma dfls coroaras n rc ~pon 1~1, nem ]lretcndcm . j:evesth·-se· de autoridade
saf>llldadc moml dos sens actos ; o palz rarú lego!, n!lo ha o quo resolvei' sobre cllas ; si tetn
justiça ~ rruem a tiver. (A119iado.s.) O system:~ força imperativa leis s!lo, e não se trata de
protointorro até agora seguido não deve eontl- revel- os ; mas si são simples comP.ilaç~es . que
nuar, paro que se niio digo que o parlldo liberul t~m· do ser conmltadBs para tacilatar o estudo
nada &!!m produz ido .de bom • do direilo, que necessidade havia dellas T Como
O SI\. DAN'l'AS (mi11iBt1·o rlajuseifa):- E o re· formularias eram dispensaveis. (Apoiados.) Como
gistro civil? · obrns de doutrina teriam . o valor eormpon-
dente ao seu proprio merecimento, sem ser
· O So. OLEGAnto:-E muitns outras quostõea preciso despender-se avultadas quantias com a
de interesse palpitante, e de racil solução, depois sua. publicaçãD. (Apoiados é apa1·tts.) · ·
das largas discussões que na imprensa .e no UAt.sit: DBl'U~AOO :-E note· se que .O autor
pnrlnmento tem illustr~do a materin ; nem o
senado t~reeisn de tão longo estudo sobre pónltls de uma dellas JlÍ commentou o primeiro tra-
de dire1to e administração que perfeitnmenlc balho , · ·
conhece, nem Vtidc suppôr q ue tambem nós n5o (Trocam-se divtl'80s opizrtea _)
bouvessomos lido e estudado o que lu. sobre
o a~umpro, pretendendo ir descctirir o que nós O Sn. OLEGAmo. : - Repito : si os trabnlhos
nlio ocbassemos ou consultar as fontes de In· n~o t êm e~rncterobri~torin, e nem siio
e força
strucçlio !\_Utl houves~mos desprezado. Pódo a pro)cct~s suhmetli~os
á consuleração do corpo
sun opinit10 divergir da destn cnmara ; ser:í lerr•sl:!lrvo, não· se1 o que teremos a resolver
mesmo :a melhor; mas manifeste-a e a sustente &obreelles; si têm, desejava que se me dissesse
sem indeOnidas delongas, ( Apoiado8 . ) como siio cbssil1cndos no corpo offiebl das
nossas leis f (Apark~.) . ·
· Costnm:.m os ndver~urio;, dizer que o partido
. liberal 6 csteril, nada produz que oprovelte. · On.n~to aç repcrl_orio da leglslaçllo perteneénle
ao mlolster.o da Jnsllçn, de que lambem se faz .
O Sn. CesAmll Ar.vt~:-E' que niio púde pt·o- menção no rulatorio, concorilo que a despeza
dutir. Ld est~o diverso~ projeetos de fci Impor· sojn compensnda por uma util1dnde real, .e
.tantos desde o ando PIIS$ado. multo estimaria que llnrn n org:miz~ção des~o
O Sn. A:-..-r,l;~Jo CAnLos:-Bem nos temos es• . lrub::~lho, como para a continuação do 11ue j1t foi
rorçado por altender às necessidades pui.llicas; começ~do, com. rAIDç5o :is consultas da scc~iio
O Sn. 0LliGAR1o:-Temos feito o nosso dever; clojusllçn do conselho de estado,· fossem votados
resta que o patriotismo do senado cumpra o seu, ·o5 preci~os meios.
dando nos projedos que lbe tem sido remetlidos ~ o sn. D.\N1'As (mi11i#1'0 da justiça) :-E' qucs.
a solução qne tiver pc>r melhor em prazo brevo, bo de despezo.. · •.
pot· que o tempo corre e a ses~ão csla a findar-se. .O Sn. OtEilAnto :-Pois faç~·so , j:i que est:i
O Sn. CESAnto AL\'m~- O proir.cto de socic- pcrreitamentcjustificadn pela ulllidaile da obra
d~dcs :IUOn)"IDIIS foi paro O H ' U:IdO I'ID Julho do que se quer cmprchcnder.
- on no pJ s s:~do . A todos nós, legisladores on jnizcs, udvog-J·
O Sn . Ouc,\tuo : ...:.. E not~:se : quê e~se .dos ou tunccionario3 publlcos, Jitternlos ou es-
p1•ojccto era rortcm~ntP. su~t<mtado pelos COII$i!r- criptores, interessa conhece·,. eaproveitnr o i:n ·
vadorcs (opoirrdos) ; crum erres os que nos excl· J10tl:mte su!Jsidio fJUe nos fornece. o conselho
IR\'Dill n quo o flzessemos pa$~31' com · pre:>tcr.n tlc esl:ldo no estudo das questües ~ujcilas :'t
n c~la c~ m~r:~ ·uorq uc scrb bem :~c~ ilo no son:;do. scc('.1io d!! justiça . (AJJOiados.) ·
(Apoiallos . ) · De bôa \'ont:l<le coneorreti:~ eom ó riteu voto
Cor~·e s pondamos no convilc. c entretanto o p:wn ~ clilspc~a qnc fosse · neccssarin pnrn que
pros~~ul sse a compil:IÇ~o jà foila, correspon·
projcclo nindn não f0i disetHido c · \'Ol~do. deu to aos annos de 18M! n 1846, pe1' um h:~bil o
(Apoiados ~ apal'l!'s.) luhorioso ex ·ofllciol dn secretn:rin..dn justiça, o
0 nourc minislrJ com li solicitUt]c com que Sr. llellnrmino Pe~so:1 de Mello, lioje dlrcctOl'
tl'ata· dos divcr~os nssumptos nl!inclllcs á suu d:c C3S3 de correcção d~ córto. ··
p:t>tn, nos da noticin em seurel:.uorio do qu~ hn O Sn. DAJ•iTA& (minisl•·o dt' jus!i~a) : - Esln :1
~obro ns consoli!lnçücs dns leis do processo civil
o criminal ordeu:<d:tS por mini>icrio~ pnssodos. f!·ente dcssll estnb~Jecirncnlo ; nfio" 110derú con •
tllluar uo truualho encetado. ·
Quizcra quo S. Ex. nos dissesse qltal o cu· .
rnctcr olficla[ d~~tos h"'lb:~lhos .jú concluídos . O Sn. Ou:o.unu: ..,..creio (Jodcl' assegu1·ar que
Polo gun se v~ no relatol'io n~o se conhece ela · nrío se ne!(arin ti conlinu:H' na cO!llllila~iio pro·
rumenlo o t•cnsnmento de S. Ex·. i entendo que jectada, dtmlc que lhe fo:>$~· m fornecidos os
cs ~ e.r lrnb:1lhos s5o lJfep:•rnlorios on eletneutos precisos meins ; J (• mostrou ~p\1 dJio c bôa von •
offici~c s puu outros mnis lnrgos o lll'ofumlos !nele no IJUdcz, thwtul'al que 1lo mesmo modo·
quo tcnhmn de ser tentados na rerol'nla d:•s se prc;;tc n conchlil' o !JIIB tão bem comi:ÇQU .
n ossu~ leis do )1roccsso civil c criminal 1 ou são O rtuc coll\'êlll é uiio inturrompet· sct·viços
~ imtllcs obras tlontrinaes dcstiu ~dos u facilitar o do mnnitesln utilidad(J por rnlln de vel'bi no
estudo do direito, sem lerem mnis forc;t moral orçmncnto; slio scmpro reproductoras os dcs·
o outoridmlo legal do que ns lli~ pos içües a que pczat: qu.!1ndo conconcm pnra mclhor:uucn\os du
se l'e(llr.cm 1 . lnS\rUCÇlll). .
Cânara dos Dept.tados - lm17esso em 2710112015 11·56- Pâgina 26 de 30
O sn. MEIRA D& VA.sco~cELr.os :-E esperamos- nlmn tbncia em viria; mns não. riquezas ·quo
que se faça . nnnca rl csfl•ncl aram. (.-tw•iatlo~ ; muito. b~111. )
O Sn. DANUS [mi11L~t•·o d !t- j!r.~ti!;rt) :-Telil . E, fiu~l ~ente, fa~a-~o clfccliva a respon$:t bi· ·
· direito ais maiores lltllmr;iies dos podP,a·cs ptt· lldildecrt rnowl, por moms <JD•)rgicos r: proruptos,
blico~. . Jt:n·n IIUe . ~ inobserV:tllCia CUIIlO~a da lei seja
. ~eml) t'e, como dtJve ser, repl'imitl:t e conde-
o
O Sn. Ot.l!I:Alllo : -...que sr. forlilie:; sso prin- mnar.Ja . (Apoindo~. )
cipio rln nulot·irladc, sêm que!Jrn d:r I.J t•m cnlen- As.<lnl tercmo> a mag-islrntt:r:t lwm constl·
dir.la liberdade, l'CI'C~tindo·St)"O poderjttdiciarin IUÍ\13. ·e indepcnd~nte, iJe rúeto e de direito,
de g:trnntias rracs, rtue lhe f;dtam, ~ clcv:md·o-o com o suppuc n lei rundamcntnl do Eslodo ;
á nl.tttt':-t dt\ sua ncbrc e diJTicuiLo~n miss~o : !JUe uenbum inconveniente mais hnvtmí nns pro·
· neste testnmetilo pomico qu~ agora rnço, J>OI'I)UO !llllÇOOS llOr :tntiguidnde, eessnndo a rutill 8
de cerlo nfio voltarei" m;la C<tmar:t, ·p:•ssnndo n satn (Jrc pct·ig•lsa influencia do governo sob_l'tl a
reforma como foi aqui votada, ·· · · · · sorte dos juizos; a suflicicncia dos ,-eneimentos
O Sn . ANTONto c.,nr.os·:-Ni•o será o.nnico. p~rm itlira um ll'ntamcnto em posiç5o con·
O S.R . Ou:r.Anto :- .. . oos. boi•~ cOillltnnhel- tllgna . • ·
ros lorMm sempre stwYe o po~o da dcsgt·aça... O SR. D A~TAs (mini3tro da jr~s til;a.): -. Ao
o·Sn. DAt'l'tsTA. PHur.tuA:-Sim ; m~5 nunca. abrigo d:1 necessidade . · .· •
ngrarlavcl. O Sn . OLt::GAnio :·- • • . n superioridade, con·
o o· Sn. Or.F.GAniiJ:- .... "'] ltizcrn, uigo," quo lU 1<idera()50 e dignidnde do can:o· fO t'h lccerão o
m:miCesta~ão do men u·ltimo voto pula :<ol'tc de cuacter . do j ui7, qtte. revestido de fnrça e de
nma el:~sso.· t:lo rlc~f;ivorccidn ros::c um bt~ado que Jlre~ti~io, acharti no sun proprio cnrreira a salis·
des()l!rtasse o :.nimo dos que podem . vcncc 1· os f~ção de su:•s le::rilimas n~pir~çüc~. c as glorias
obstnc nlos que ll1m ol•j hoje itupcdido umlqlot·· qnc n ll moit::io sonhas~e ir colher nns agitadas
Ccita rcformn judiciaria, refot·mn que ó a ns· lutas da política (apoiedo~); sü ent:io poderá
plração constunta de todos os (lartidos, de todos st:l' t'i ~torosamcnte rcsponsn vcl pelos seus actos,
os ma:,ristrados, e especiulmente rh• (lllell~ · qne po"rquc u~o mais se lar:i sentir n pressãQ.. estra-
á mugislraturn tem tledicado toda n Sllll v ida, nlw , que faz muitus vezes do ju\z um simples
todo o seu futuro... -ill$lrumcnto da vootnde do 1•oder ou uma vi·
. ctimn·das oxag-ct·adM pretcnçües de influenci~ s
OSn. HAt>'l'ISTA PEnmnA:- E todo o seu·gr~ndc tocnes· de que dependem para se podet·em eon·
tal~nto . (Apoiado$.) siJ rvar n:-t (Josi~ão quo occupam. (.-lpoiaclos ;
O Sn •. Ou:oAmo:,.-•.. som poupa r ~om·i fici(ls 11Wito liem.. ) ·
mult_as vezes ~u1•crioro•s ds .~ tws l'orç~s. Fnçn·se . Só cnliío scr:i o magisLmdo a imngcm vivn do .
uma . reforma ~obro b-•~e~ .l~•·gus c scg-ur~ s, lei, ~r;uulle rJllC, M exprc~~iv.~· phrnse d& um es•
yenham ~s incumlt·.ttibilid~rle~, muito !'mbor:• ; criptor contcmpol·nnco, Alberto ll:tbnu, deveria
eu tnmbcm ns quero ; mas IlM c ondi~õcs leme $Cf collot~.1do no llOslo m~ls alto no res p~ito das
brnd:~s pelos lln:od os ciH~I'cs t1nllticos, senadores 11tu;ões, pof!lUO'li o gunrd~ dos . intcres~es pu-
Euzebio c N:tbuco, os dou~ mi ni~tt·os que mnis- IJ i icu~ o priv:ulns. o d··funsor do diroilo; o (II'O•
energicamente ~· lvngM'm :t t;• US:t · rio!< mn)!is· tcctot• dn lihcr(lnde indivitlual, . o intorprelo da
ll•ndos no par·lnmcnto ; im·oo.upalihilidadcs ind i· ''Cnl ~tlc, o s., ccrrlotc rio um:1 l'eligifro om que se
r cct:rs, (JU•! niio l'orc.•m, mas couv iolt•m o~ mt~ - \'1\nera 1111111 diviudado Cl ltC não Iom atbcus.
g i ~tr~rln ~ a ! tCI'm:uw cor 11:1. cal'l'oir:t; ~e;u pro· (:1 /)oiados; 11t11ilo bl!lll) . . .
cur:rr mi pulitica cnrnltCm•~ç:i u :'o s :r~ rum~ que N:r~ circ umslatn,i:ts en1 que. so .nehn o [lnl%,
supportunr nn P.Silinho~a prull~>;io tle j ui w~ · o: umprc r'ccoah\!cct' que :u nosso!!! i u~tituições po·
E~tal.telc~n·so ntn ~y~l.., ma r! e nt'Jwniw~:in iu· li ticus ai mln d~:m:mtl:rm tuuito esfOI'\:tl_par:1 quo
· dicin l'in ·re~ulor firmando-se ns Jurisdiçijtl:< c pol's.•m Jlrod tmr todos o~· seus· bl•uellcos .-esul"·
compettmctas em JH'inciJ•io> certos e inv:t r i~ vei $, ta dos; pouco é 0 !JllO cst:i feito; muito 0 que
eom altenttio :is couveuh•ul'ias puiJi k:t~ o eg11u· resta a rnze 1••
-olnes circum~ tnne i ;os do J!Diz . .
Fnç:t-sc da illu>oria 11 ,tlepcnrktlci:i do jui1. Com relnçiio ao est:tdo dalc~islnç1ío da França
umn renlfd:ule, desde n invc>lilllu·;; do· c:H·g-o c. esped:olrncnlc,dus di~po~i,ões comemenles á
oló ao ultimo ac~cssu; JtC)r 111eio d() r.on cltl'$0 e ntltnini s!L•açlit) rlu jnslit;a, t.lizin um anli)o'(o (Jte ·
aproser11oç:1(1 p:m1 n pt:ittwi1·a nomc:tç:io, com siut:nle do nssernblén lo:.ti~lalil':l. daquclli.! pniz:
exi ~en ci~ de rig•lros" p•·ovt• de cl•p:rcitlade iu· Como a cslnlun de Glauco, !JlW o tempo; o
tellectunlt' ruor-:tl. . . · mnr e D_s te mpestade~ de tal mOtlo d••sllguraram
Adt•t•te-~o o Jll'incilliO t.lu anti ~uid;~dc c.tig;o '''' tnai s p.•ot'et•.ia lt!ll monstrr> do llltC um
regulan.l•• :•~ I'CIIlii~Õt•g '' promn<;Üt:~, · ~~ m ·mn\s ·,tllus, t• hJ,:i~ill !,'fiO :dtPt'ndo no sl'io de no ~sas
tlcpentleih:in •ln Dr!Jill'io do ;.:ll'l'< 'l' :w, o s-ü. rcsal·. : co mmo~ üe s llOiiticns, por 111il cnmus sempre
YMl:ts "~ cotii'Cllieno:i:ls li" jn,lit:a . !'~: ll aseenlt~s , pt•la :~cr/uisir_·ii~ (( O muilns I'Onbe·
.. A ~>c .:.: urc·sl\ ,. elnl'c-s:J· ;, l'"" i~:iio · do ru ngi~ · · c<Ull:tt t••s o larniJem .< t' murlos . c t: ro~, tl!m-mu·
trnd11, ['I"OJllll't•inrrauol tt-lh t\ Yant:.;:wns e •·SSO:lt'S U. dúrtti de :tpJl tii'Cll t: Íl 11 [101110 til~ n5o JIOtl t•r mnis
llHli$ IH • n ~:lvci s (rlJ~ •irlllr•s l : •· enl t 111~t·3 ruc:< c hun- ser l'Onltc1Ji1la ; c ontle ~e dev al'i~ encontt·ar
r :•s, vc1wiln untus ~ uiT t·sp nnd ..ulcs •i ·iJnp11rtnn· uma vont:.do lirmc, movidn scm1•rc no impnlso
ci~ do s~ u • ·:t q~o ; ~ ~~~~ ~ ~H i ad ul'i m< f: I\'U!':l \' l'i~. \l(l lHiucil'ius ee1·tos. c in,·nriuveis, ulll Yez dessa
montcpius qUo) re~:-:u ~ t·dc rn rln mbcl'iu n ~(tl' lo ' cclc$tc t• llt:t;tc ~ lnsa siml•lid rlncle que daveria
1bs rumil i n ~ de m:tg-i su·n~os ho!w~ lo>, IJ uo s•'• .~o u sti m ir . li no!Jro Cill':-tclcr dn . l cgislaç ~o só
podem lepM ho1m1 o prolndadc llo <JUO livcram dcpar:uuos co111. um oc-eano . sem margens, um
Tomo JII .--;JS.
C(rnara aos Depctaaos- lmiJ'esso em 2710112015 11:58- Página 1 ae 59
. No ,ll isct~l'~O rlu h'o\1\';u;., Sr. Con;~ Jh eil·o ~1:11'· I·;' lilla c :ltJJH'OY:Illn :1 neta da sossfío nntece·
•h! li te. ·
t.m1 l•r:,JW!.<co , puldin1d11 11u .fJiu rio 0/iôal d"
111 ~~~ too:l'on.w, :•I']K•l'<.H'ültt alg-un~ lll•at•t'~s alt.ri- O Sn. 1.0 st::CHE1'ARIO d:i \'Onta ·do seguinte
~tllllus, :• 11 11111 o~ •Jnaes não .uci, u~m U<~t'i;t.- ll:tl'EDIEi'í1'E.
'fi«!otl~rdo So11l o. ·
OlllCÍO$; .
llo minisÍori~ do iillllerio doH. -de Julho cor•
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:58+ Pá gina 2 d e 59
Ye:1ho, p:oi". <lL~ ot'1lcm tle Sn:t Mnge>l~ltl<• olm· PROVINCIA DE S,\NTA CAtH.\IIlN.I
pel'ndot· c. tHI tonl'nnnitl:tdt• d:1 l··i, ~njeiltll'- cOLOl'<li nr.t:'~~~!.t;
,-~~~ :1 SI)!;Ulll\1' .
·U\•rtilkaç:to ·d:~.s JinhilS ht~r:111s: do!~~ ~.,h·s
I'ROI'O>TA intptH·f~itamcntc 111càidos .• , l:l:trm .~ouu
All~ill:ll' do cs~riptUt"J.rio.... •• t:~·JO::;Q:.>t)
l~'<l'c-•Licnt t:o, itupl't~ss:rlo rJ.o litros ··
Art. 1." ~· :•hrrl.ll nn govc•l'lli'Jll'l•l iiliuiskl'in .. ~h~ tilul{l~ pl'o\'.$ario~ ~de..
dOS \lf'g'tWÍil., tlll llg"l'iCUJ!Ui'~- CO\\Hlll'l'f'iU o' ~\nilinls dl"' {li'VpritH.J~td(l do~
obras. jlttblitUs, lltH CI'OtliL" 1.'\II'OOl'I.]ÍIJIII'Ín o.le lo11.:)S, ..•.••.•••••. . •••..••••
J..;J~!HS;J:)!~i{) no~ exereidM ,],, lSIJU-1.::;~~1 o 8~1'\'i~IJ:!!" i.:OILI a!J ,·inS de Co•U:-
1tHIIIh:.~l\:io U:l (t<~rtu l}ut:mci ..
. 1881-H:RI:l, j!a\'tl 05 U·alttllhos lli'Ojlltl'aHJi·íos tl:i llltJ:t· ·1.b · l'Oioniu, inclní..tn!:
cm~•ncip:u,:'•o da,- colroni:•s do E,f:1d11; I'(JU(•udo o n~ tjltc .:.c- !.lltiJ,:Nn p;tnt.a ci-
governo dcspendor tudo o rel'erí11u ct'01.lito no ,la J.u do ll:1ja hy ~ I""' a a c O·
lUUl.l t10 IUI;I~IIIO IIOinO, •••,. !08~380,~2\)8
11rimeiro dvs mcnçiouados cxcrciciu~. E~tr:ttli.l \lc oc~h!, 11.rine~pio dtL
de GlH'itilmtJ0!:!- 1 l!lit;t tln ~):\l'l~
ArL ~. '' ·Fkam revog~Llu$ ns uispo~i•;ües em l!llli\ll~ll,:uJ~l d~ . c~~~ndn ttlU
COiltr.u·H, AttUid._l t.\U •.t,a ~ot~iin, ••• ,, 1J(j:2o:;,}7aO
. J,!,~tn llc .\ll'lill;,~lt;LIJ :H~ au rio
L.
l't!la.~in 1\o llio cl.1~ J:lllllir" .em 2:l de Junho dn . lt.1j1t~1\' do S.ul: :?,u -~!!Çf;ift.. .7:i:22:ig7R!•
1880 ....-.Jfmwl'l fl•'lll'•lUe de .11açcdv. · ~~~tl'lll'U. l'IJ . Cl:llltllhlh•.)~'.... . • ·•:l:I.)!J.~bUO~
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:58+ Pá gina 4 d e 59
de interpellaçfio, porém derendo primeiro omeu qu:tl o muis l)ffiea7. systemn de hon jltsti!)n, os
direito ; niio quero ~er interrompido, atLcnf'iJcs natur:o!mentc cnnvergem p~ra este
O SR. Jc>A.Qtr!ll Nutrco:- Por c:onlieqtlcndn outro· ponto -tWl~l hou. o:·g·:111íz:ír~o judiei~ ria;
pergunto eu a V. Ex., Sr. p~sidente, ~i :1 de· que, no consenso comnntm, é o 111a1s poLlcroso
cisão de· V. Ex. e que o nobre deputado poderú Jnslrlllllt'IIIO daS Ji!J(•I'(I;ldi!S CI\'ÍS I} polit.j,·ns Clll
levar o ~~11 discnr1o mesmo :Jl~m da hora m:ll'- unto socic,la<lc IJClll constiLnid:1. Pnr mais per-
catla par~ n int~l'JH!ll~~iio. feitas IIUC sejam :1~ leis de nada vi1lcrão si não
encoJtiJ·nrcm cx8cntores l'SCinJ'l·cítlo~. zelosos e
VOLES:-Póde. inca p:1zes do mal. . . .
O Sa. Pl\EStDENTE:-Póde, O orçamento é uma Eu pcmci cnconta·ar no rcl:lto1·io du illn~trado
lei onnna muilo urgente. Sr. ministro da ju~Uça as su:rs idéns t'tlpilues
sobre tão importante as8UtnJlto, como que. os·
O Sn. JoAQUIM NA.nuco:-.;.Bem. lineamentos de seu pl:1uo de t•efortn~; uws, ~i Dhi
Y. Ex. póde dar-me umn outra explieação1 depurei com bnas i!Was relntivumente n ndmini~·
o sn. PJIEstnENTE : - Quol ! traç:io ria justiça, n~o uesr.nbri i[uanto a refot•ma
O Sn. JoAQUillt iiAntco : - Si Q nolwe depu- jndidnri11 ontrn indicnç:io senão 11Url o :~ssumplo
lado niio :~cab:1r o Sl~ll discurso nns duns l1oras eslít oiuda em extlmo e e~tndo, parecendo-me,
que lhe são· racnlt:tdas pelo regimento •... pelo qu •.• li, quo S. Ex ncrc,lit:l qutl não estnmlo
aind:1 hem :uumlurr.t:itl:JIIO eHpirito publico csla
O SR. DA.rTr;u PEIIBtnl. : - Acabo. reforma, põde set· adiada para dias mai~ feliw~,
O 811. JOAQUJ~t NABuco:- Dem. O . 811. DAl'I'TAs (mi1tisfro c!:t justira):-Nao ê
.•. , é permittido pedir·sc á cauwra a proro· pOl' I SSO.
gnçiio da boro ?
O Su. BAPTISTA l'Enrmu:-EsUmo :1 clccl:~m~~5o
O Sll •. PaESIDENTE : - Sim, sonho•·. do nobre minisli'O, pois n e~lo respeito de~ejo
O Sn. Or.E&AntO : -E então entrarà n inter. oilvit• 11 snn opiniiio en unci~da com a ft•anquezn
pellaçilo. o sinccrid:1de quo o cnrnc\ot·isam.
O Mr. Dnptll!lta Pet•ell"n (111ovime11to. O S11. DANTAS (millistl'o dc:justira):- Onyil-a·
·d~ atte1acdo):- Sr. presidente, o illl)Jo•·t~n•e bo.
discurso' pro rcrido honlem pelo illustr~do depu· O St\. DA.rTI~TA PEn&tR\:-05 partirl(ls pt}!itieos,
tado11ela província de S .. Paulo. no qnal110~ Sr. pre~idl•Uio, rt•couJUJcntl:lm·~c ii conlinnçu dn
deu mDls um:~ prova dn seu llrilhnntc t:Jlent(l naçao p~ln l~aldad<J dos hnmcn~ t]Ue t'S diril(cm
(apoiado1), e dos vastos c pl'ofumlos cunhcci· o ]ll!ln udhe~~o ~incot·a ti~ iJt!t1s, que ll~filndcm:
mentos que tem dos \'ariado~ ;m;;umptos que é llo,.~a conJlnnçn 1111~ cllcs tinuu a sua forçn, ~·,
corr(llm pela pasta da justiç:~, CI'COU ll,,t·a 111im p;1ra IJl\c o conset'Vem, c •.s ncomJmnhc ~em pro
grande$ dlfficnldades, já pola prolleienci:t Clllll o favo1· pul!lic,., olcV•~ ,:cr·scrt cmpctllto dr.llonrn
que o illuslre deputado di~cor1·eu suiJrc ollc~, no pollo!l' esfui'Ç~r·se 11~la 1·icturia da:; ldéns c
pronchmeia em qw~ Jlom~os o )Jotlt.'nJ ~com· do~ 11rlnci1Jio~, IJLW · <'~cren·nun nos seu~ lli'O·
panhnr (apoiados), j:i pot'ljllc cu fui cru ;,:mndc !r!':lllli!Jas c. luralrr tlN~l·to du lJI'nlm:..:~nll;t nos
1•11rle pr~\·enido por S. Ex., cujM hl~ns encott· dws llltllt~•'l~ 1!:1 OpJlO~I~!aO.
lr~m-sc <"nm ns minhas em tuuilo~ tl5Mtmplo5, A ot•;,:aniln~.~n dn lll<l).:'btl·ntnr" tem ~ido uwlo·
do~ qu:tes CU •lUizel'll OCCUj<IU'•IIH'. 1·i~ ohl'i.:•:Jd:l tl•• lndus u.• pt'Og'l'Millll:l~ [].-, pnl'lido
Mas de \odo~ o~ assumptos l''l'IJI:Ina•lo~ 11r'ln lilreJ·al; pod1!-~'' tli~.el' f(Uc!, 1.k<dt' HHil ate hojo,
illu~trndo orndor, a IJUt•m me l'Pilr<~, ha lllll rtllo o Jlal'litlo lill•••·al t'>lT<'I'Cll c,:t" llwma 1111 sua h:m•
e rnpitnl O ljUO ~C jlÓde !liZI'r nilú fui c~g'llllido ... tJ,•iJ'r., 1mll·c~·m!rJ l"•r·nnw l'tllaliibtlil 'h'JIIOraVL•l.
ua~ dtl~s ,-e,.e,. •llW t!UI':•utu e~~e 11111\!u peliorlo;
O SR. ou;uAmo: -'-~ou hum delb o foi.
tt•m lf~ct•ndilln ü :•lia :uhnini,l1'1l~tlo lln J~slm1o,
O Sn. DAt··rrsTA 1 &llttn.\:- ... e 31JUdle no 11~0 p(>d() l'cnliznl' c~la rd'ot•mn. ')llll parcela set·
1
qual se r~sumem as graves questõc~ que jo~am o pl'cdilcctn d•· illlas a~piru~õc~, o objeclo de
eom a ndministraçfio dn jusli~·H-11 oa·g:milHÇ~o seu~ cntJ·:Iuh;ulos :.ITert•J".· o ~lvu dos ~eus pa·
judiciaritl. trintlcns csf.,rçog,
NãtJ pod·endo occupar·mo de todos os :1ssum· N~o farei evoc~ri!.~s tri,.le~ do pns>t~do; nM
plos, e devendo limil~r-me itquelles !Jl1C mais quero t'CIIWnlnr :1 JiH"l, t-pO!!:l !udw'>sa, em !JUe
se recommenJnm 110r um cnructcr de lll'g'I!RCirr un~:1 lei l'eacd<nwria ~l'lllt<tt um p:1rtillo r·ontra
c quo ~no d(• toda :1 ncl\talidod<~, cu dun:i, un out 1·o (al'ola•lo.<) ~ l•ro\'UeiJU "~ Juws íncumks·
ol'tlem de minha~. id~a~, preferencin no fJLil.l 11 ccnles, qnc rr'•J'DI.n nrrül11'11i:1r nos e;unpo~ eaHmll·
Mla do thi'<~Do r(~commcndotl à solicitude Pa· gucntmlos dn rcbt!liflo. (.lpoiw/o.<.). .
triotir·n dus camat·a~ Jegislutivns. HecOJrdo np1~nns 0 fncto t.•onlilC cn~el'l'~ um·
N~ f~llo 1!0 throno su IC o se::uintu (lu): util Pll~innnwnto ú u1u:L wln•rlond:t s:rhl!at•;
.• A ~e::;urnnçn .indil'idu~l e. tle (ll'(l[ll'io•l:td!l cum isso L]UCli'H:<jll'll:l~ . :n•Í\ nL' o (Jl:lb solcmne
Jnt-rcrt•rá c~1•er.ial nlleu~.;·ro do ~OVCJ'Uo, $cr~o co:Hpi\)llli~s~J do p~rlil'u, )Jl'Otruhido ~cmprc,
OJIJlOrlunutHcuto ~ui.Jtuetlidns 110 VCisso extlllll~ nunra l't'<lilz:tt.lo, [IIJ l'~ liLW · 11 Oltiui:in publicn,
med!d~s a l•~m ~~~ ot:!(nuiz:tçlio jmlicitll'io c d:1 qnf! no~ lilll, ~ei:• 111':"1" do>~l\ o,:lwctntiva l'nllai
ndmlll18lt·açuo da ,IU8l1~(1. • 1:111 que ~(l ll'!ll t•vn~el'l'<uln, u conhP\'" qllll .
8r. prc~tdenh!, quem diz ndminh;tr'ilÇiio da f}<'r~~ven,Jnvs ro111 l'iu!'cridmlo •m no>~H fé
JDstlt;n diz org:~uizn,;:io judici:<rin. E~lt!S dous polJlica. ·
. ·. termos prt•ndcm -so ·por um:t CUJ't'PI~çUo lào in-1 Apentlo do potll'l' em .18·~8 1:oulm no ll!l.rti 11o
tlm~,. qu~ os complet:J, que qu:~mlo Investlgn·'e ]lbcrnl .a fortuna de l'l'll~~tmur a il~lllinislraçfio
Càna ra dos Depli:ados + Impre sso em 2 7/0 1/2015 11:58+ Pá gina 8 d e 59
gr;umn:•, que c:msa. pcr:~unL"• t' U, p(hb: ellliJU· cur•'i ~pe11~1> nu11prir o m~'tl uc,·cl:. ·
t':J:::n·. n:;or~, o partiLlo libl!l'nllle dcMrahhr '"l'
vcnLo~ c::~a g-1orio~a bandL•ira, '<.'Oln ~[Ut~ ~ln iSGU l) :-;lL ~.\PT[~1"J... Pl::l~l~llt.\. : - ..• C!I!J~l\~~tilllC(O
<li:CllOll ;\~ ~Yll\)l~llti<l~ da !Úl~Bo O tlC,[JCl'lOU 11:< to:la ;: ettl!!';.;:ia dl.! ~nn::: !!Ti.!lHlt·~ t';lt'ltlt.l.::dL·.' ll·"l
Sli:IS C.'[<~l'õlfll.:~s-'! o:-;ttlllo 1't0~ .~rn Y~~~ pn.:dd r•J'ú :l~ po!Hicl\o;. peJdt..\ 211t· ~
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COll$Urntda~ ; e~l~1:n~)~ ,~m tndo Ua lerccil·~~. cn·. ~~~i~d3·t_r o . qnL~ •.·ra um Llu...: l."'l'tl~i.:w·J,li•.r.' tia I' Pt~~)~
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zaç~o d~ magi:<lraltlnl. ''" qno es>encialt:tL'lllL\ vi;~·u~ t•:<·~lulL :• g·i~Ptt n 1;tl1·;-;t:1l• d; t r·· fq :·nw j:~·d!·
c.lelll·nclo a boa ail111ini~ll''"-'~o tla j u>li~a. ni\•J d~t:·i;1 (:HIH ~;q;i.:~ lk r~i;··, ~ i~·. ~Ji!,~ :wn~n~i e 111 .a~
OlJSI;inlC SGI' <l>'~~llllplo Ua LUa[~ ;~lt~ tltOlll:t; tlu L'üll\·L·~ii S :-:in.~·e~··~~. t' .!l l'IH'!: : H~'J:~ !'•':li• ll~ll~4
tão urgi!IIIC llCC:I~,;shhltk, !fltl' li r:dlll IL•l lht'\1!10 r(:rd~ru~~ itu~uilLt~.~: . ,.~ a q.t~ ~ ~ l'!la_u .., ·.i l ~~··tk\ ~t;:· ~~::ds
o L'CC•'rtlmcnelo<t :JO~ cuida•:o:< do [l:tl'lameut", :ltlir~tl:t.
Cól:'t como qtre c:•ruccithl c posta ,·, m:a·~:·•.'lll. l'oi~ h••111. Cil:l\"<•:thu qtt•! :1·:· ei ,·,·nLa,;i, l aeia;
A rd'unnn eleihH'Ul? .';:'ill tl11\'ltla tf!lt.! p~ra 1ln jHIÍZ 11:'10 "'~" :~> t:o:ti,; p;-u.-:p. ·r;.,;, '[il' ' ,, ,·,,i ::\lo'
o g-ovc.rno llc\·o Sl,l' .t~ln cmpt.1llllu d t~ hon.ra ~·u:t- ~~o Llh 1 ~ o~:l'~ ll:~ tk:!lor:t\el ~-~-iu ,~ n~ ~w:~:-::c:-: lin.:ull·~1 ~
lizar ··~I;~ iu1porl:ntl~ 1'1:runn:•, 'llle li .tull \'olo l'>li';"·;lrn:in:~tla,: l' L:!JIIlÍIÍ!!nri;o ailtth J•LI!' tutúto
itll!llldlmtt' 1!1) tmlo o p;m:; (' p;u·a l'C:lli;;nl-~ tempn, <'lll'lll:•llll.l u~v l'"i'[n•s,iYel l': lZ•'l'·.'l! tor,·:t·
ellc l'IH'Oillra louas ns adli:'~~n~,; 1l<l .-:e11 parti•lo. ment<J> ltlll'ltl:H'S. c!.~~'''' n:l•l·po,!0t'•'l!111:' L· r ~·u
~Iu s a reforma c!luitot·:tl nãel [t1'1th! :dt~cn· , ·t• totbo: 11<1o qn:nlllv ll p:·odnl'tiJ t!:1o< eolltr i lmiclí. · ~ l'it••gnt·
as aspim1'Ges da un,;ãtt o to•lo:; o~ <:o:liJH'Otni:;;:l>s
['111'11 os ,·ncnrg:<l~ llu E~laLl·•.. ~!u• , ll:'.ll<'Oil~iidt•ro
tlo I ·Ul' tidu: com ·clla n;tll ,;ao iiH'IJlll[latircisl::,;o nm·ohst:;~nlo, !t:ll'a <Jih! , ,, n:l'l :lpt'ol'l•it.u
quac::<J.llCr otlll'.IS l) pt·indpnlinenie n ri.l:·oraw o lcwpo. i'azenllu-~e :1lg;nnn r·en~a Ctll J.u•m
judtci:ui~, l!llO ú seu CuUI[Jkmcntt>, c ljULII'Ceom- tia lllll;;istr~llll''l. pN' que i'ndo <JI!tliii'J li':criiii)S
mcutla->c cuHhl nrgent.e, .por i~.<u lllC>lliU que por elln rc•duuda,·:'i 11111 hcnH:>Cnr ''··Ci:il. r•tiln-
n reform:'. coniio u~ llc~lin •JS da eld('uo uu l'"" ~a11t.IO em utn~ c,:phl'W elel-!l.ta e t'<.i!Hli;:n~ um
\.ler jmli~iario. porlct' pn!ilicu·qul· 1le e(ln~titud o nal ,:() lem o
Os otn!Jar;1çv~ tlo Cl'ario pttlJiico? E a sei, I!Ome. t>rgan,,s a m~::i~trulma ;\ css:~ inst;,nda
Sr. presidente, qtte as gr~nllcs rdol'lll<l8 fll'cn- >Uperior ~~~~ l(lle u ~~liiiiLJlt :1 Constituiç~o, ··~ pnr
.dom-se a uma L]llC$t~o ilnJ•ort~nle, a t[,_,s HWios, tk tOtlo& ll~ outros flllder.:s [lolilk••>, t'O!IIO ~·I lés,
n qunl mnilas vCXl'S lcvaula·sc como •un;1 pt·~- t~tnb~n1 tlüle!'~~üo d:i nnçiíe>, e m:ois iordl', c·ntiio,
jouicial de dillicil solnçf10. S<~t·:i pat·a o pa· 1lukmo~ os nw;.:·i:-tL'<Hlo> do~ 1ncio.< in,Hsp,•nsa·
lrioti\'o gaiJilll'lC U.c :'lei lle ~Iar~m nm obsl:lGlllo
Y•}i.<, tl.e lolbs n~ ennd i~~~ •,; que l'''"s:1;11 ~~:<eg-n·
ú re:tli4:lc:ig tla rel'onu~ judh:iari:t, l[tll.' 11àu érar ti sna ill\lvpentlunna ]H'~'e1al. E' preciso
a~pil'lll.'~ll ti<' p:u·lhlo, m:1s d:1 nnriio lntub,•m, 11
qll~ 1lig;111H1>, tllnn vt·z 1".11' lt'tl:i$: conr.:·m,
llilnnçtio llunuel'irn 1lo p:~i?. '! ur~·,,, ú 1la mniô ins\aule lll'CI!i:<i,lwle t.ir:n· o~
::li este é o olJ.;Wcu!o que ~lll'g-e, eu crtdo nnc m:igblt':tli\1> dn po::içflo pl\'t'nria L'lll lltW t•llo'S
o gnbiuctc [Jude Ycnel'l·o peln ~na illusll'll':~o e , vh·etu, como poder consliiLtcional, :wns~3l~tlo~
·'rgmo 111.-3~,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 9 de 59
ao execnliYo e collocados entre a espcronça c o dos t~dvogados hoje não passa de urna associa~5o
temor! (lllu.il•• lie1n; ap?iados.} sclentific3, que, embora preste ~ervlços utcis no
Qunlquet· que sejn o 11lano. de um~ reforma e~lltdo da j urisprudcncin, esla longe de corres-
judiei:~ ri:~ u:1o S<l pôde Jlresc.indir de examinar o ponder aos !f-I':Jildes fins a que se propôria, si
as~n m[ltn n~ m~ hasc, nos run,lamcntos em qne con~titnisse umu collegiada com todas as honras
o syslem:1 d~Y•! repou~or. Eu .iá disse que ·não c llri\·Hcgio~ de .~!asse, sujeita n um~ jurls·
conhec:o !]U:1eo são :1s idcias do nob,•cmmistt·o a dic<~.~o especial c a um severo rell"ÍTU!lU discipli·
respeito, pot"<lnc as niio con~ignottno ~cu reta- nar: como é em al~tms paizés da Europa, e
tariJ, nHb recLt>O crê r que S~ Ex. se Jlcrmada acaba de .ser org~nizada na.ltalia, que ~nminha
quí:l poderú t•·r a l'Ma furturla de r~zet· unw boa a pa>~.os de ~:"iganlo pela csLrAd<l rlo progresso,
rerormn judieinrin e org~nizar a magislrátura .hi apcrreicoando as suas instiluiçõesjuclicinrias,_
n:os co nrllt•i', ~s de ill_usu·arão e indcpendenci~ jil r<~alizando os maiores successos em todos os
ncce~,ari~5, -em que <1 magbtratura tenha um ramos da jurisprudenda, (Apaiaà' IS.) . ·
n .. vicinrlo. I~' este para mim o tmnto mais gt'at'~ Embora ficasse mallogrado ti-generoso tenta·
d:l reforma .i udkiaria. AiiHl:l hoje o~ paizcs mcn do Sr. Nnlmco, a idéa continuou a agitar·
m:~i~ adiauraLI!ls dn Europa procuram resolv~:· se, c ainda agora o instituto dos advogados eon-
o proltlem~; uinda. nos nos~os dias, o vimos fiou no; cuidud•>s do nobre Sr. mini~tro d;~.
ngit:rclo r·m rr•:nlcu pelo~ homcn~ mais uotuwis justí['tl ·um pro,iecto completo sob1·e o assnmplo,
d:1 ordem d•• Dttfuut·e. J. Simon c .Tulio F~vre. a que, é de e~per:tr, não sc.ia rc~nrvudn n mesma
Cttm0 prelcnd•) o l)obre rninislro forrnnt· o novi- sorte infeliz, tJllO teve o :inloriot·. 1\devante
ci;~do d:1 m<~d~tratura? ·Todo o n"il d(l · itcluill serviço preslarü o nobre mini~!J·o tomando sob
org-:,nit:Jç.üo 'tem :~h i a $na sédc. Nós urro temOs seu vnlioso p~trocinio esse projecto ou o do. Sr.
st:1~·io q11e IH'Cjlftt'c os nwgi~trados o sem ~tagio Nabtlco :ambos prendom-sc por um Jaro com-
niin póde l1aver ma~i,-tr~•lur~. A lei do 3 de mutn c :llmejmn o mesmo fim. <Jl!e ü in~tilnir n
Dc1.etu1Jro Ll~ 11:\H ex i:; ia como conàil:iio uni•~u orllcm dos ndvog-ados de modó que os aspirantes
pa•~~ o no\'il'i:Hlo do nw::í~trndo, n simples cit•- ;i m:lgistn•lut·~ c á ::td\'OC()Cia nhi encontrem
l!umst~nci:~ d~ ter o cnndidato p1':1Licado no foro todas os f3cilidadcs p~~r~ r~,zcrem um noviciado
pnr Lllll :111no ; e a reforma llo 18i1, ni'io menos elllcnz e proveitoso. (Apaiados.)
complascentc, nugmentou ~pena> o l~pso do Em data recente, em i8i0, o Sr. Diogo Vc·
tempo ''lll relru:~o :•os jnizes sulJ~Iituto:<, exig-ínclo I llw. qne ent~o occup3Ya n JJaS!:t da ju_stiçn,
dliUS nnno-< de [!l'r.ltc~·! tenilo olllJlrehendido uma reforma judiciarin
lh~>• eu c•·eio que niro ho ue;la cmnnra <iUem n1oslrou o bom senso de ouvir o opinião dos
ignore como ~c faz. e se proYa es~c anuo de homens prallcos o entendidos no :~ssumJ)to, quo
prntica, cotno é que forma-se o novkiatlo tios u 11udcssem <:lSCI:1reccr,-e entre outros, consui-
JUize~.municip~Qs que. é preciso dizel-o, são ro- bu o·s presidentes d:~srela~~õos o o insliluto dos
r-ruwlo> entre os barh<tí·cis qae, ~<~lnts ~~ mras advo~wdos. E~!lt eorporn~iio, accedendo ao cou·
'VDCll~·ões, lltlü tendo aptid1io parn outras .posi- vilc do mlnisu~~. nomeou uma commi:;;são pnra
çües e n~o enl!ontr:mdo empre~opublico, buscam !.'studar o Jlrojct;lo de rerortrm: e e~sit commis·
a mo~ist r·:,turn como meio honesto de vicl:l. s5o, dl.) que faziam porte, liiiÍm do oUil'Os dfstin·
F~lln-sc lnd.:•s os dias na excelll'nlc orgonizn· cto~ jur•sconsuhos, o ~ompre lcmbrn(lo conse·
ç~o do m;,g-istratnro inglczn, que inculca-se lheiro Nnlmco c o meu illustrc chore e amigo
como o mo1lelo da magislralur~ do mund(.) c[, o St•. conselheiro Octuvi:mo, do$Cmtlcnhou-sc
vilis:ldtl. Com elTeito a,; sim é: ncuhtuna G mais gnlh:Hdamentc do importante cncori:'O, oprcscn·
nlti\"n, como nenlmma uwis cscla1·edd~. t:mdo um parecer, gue honm ao iristilulo, com
[k)nde vem, porém, L'S~~ supcrroridt~dl.' moral, um voto em !c(lnr:~do do St·. conselhcirn Octa-
es~c p!'esti:,:io de que gow o magistrado in~ ler. 't vin1111, no qual, moslrnndu-~e tlc cc!'ordo com os
Do ~lngin a que s5o submellido~ os :tSilirnntes ú .Jlrineillios adoptndos pelo SI'. conselheiro Na•
e~sa carTeint, os quues s~hem tia classe dos bmo, .indicou ontt·as medidos, que poderlnm
adrogodo~, r·uja educa~·iio ·forma-se uns aS$0-~ mais fneilmenlc concorrer ·para o. rcniiznc1io
ci;~çu~s j uritliea~ chamadas bll~, venlndeiras thgucllcs Jll'incipios.
escul;o~ tbcnricns c vraticn~. uns qune~ npu· Creio t]UC a cnnwra niio conhece este trnbolho,
ram-se os dotes intellectuuP.s e ns nplidi'h's e como nello cu tivesse a foriUM de vêr
naLurocs; r: ahi_ que. experintenta-se. n voc~ção ~ adoptudas idéas q.ue, ha muito tetnJlo, de-
e dc~\\IJYOII•e-se aLJuillo que um grande bra- fendo, desenvolvidas com pcricin, embora qneirn
zileiro ch:unovn o inslincto dn prollssfio. furtar-me ú fadign de- hir, peço á camarn lícença
E' tambe111 da classe dos ndvo:pdos que cu pnrn l~r apenas lious trechos desse voto em s~
de~ejvra crnc sabissem os nos~o5 magistr11dos, parado; no qual o Sr. conselheiro Oct.winno, com
mas consliluindo ellesuma ordem, como propoz mJneltn sagMidnde, que t' um dos trnços do seu
o St·. Nalmco em. i86ti no projccto ~prcscnlado invejavcl tnlento, fet·iu todog os lados da questão,
á esta camnra em nomo do :;o\'crno ; a classe propondo n solu~·ão quo lhe pnreceu mais sim·
dos nd\·og:1tlos deve ser o vil·eiro dn magistrn· plcs e eficaz, c eu direi, a unicn - prolicua.
tura, llS~im çomo :J. marinllll mercnnte o li da Sr. presidente, denunciando, n meu t11rno,
de guenu. (A.poiarlos.) o oslado a que est:i reduzldu n cl:.sse dos udvo· ·
De cntüo pnm ct\ se tem tentndo organizar o godos c reclnmando lambem providcncin&, IJUC
ordc!n d<1s ndvogndos, instituintlo-sc <!Orno cor· a clenm1 e nobilitcm, niio posso ser suspeito:\
porn~~f10, cnrn :llttonotitin prolll'ia, r]UO 8Cj:.t a eX· ningnem ; nem defendo, uem comb~to~ l'cliz·
pressiio 1le su:t indepondeneto JH'olls~ionnl,go- mont~, interesses individunl.!s (Gpoiad~SJ ; sus·
,-'lrnnndo-sc por si c mantendo peln disciplina e tonto uma gt·ande iden, pugno pelo; dtrilílos
pe\3 emU.Iaçiio n~ tradições do proli~são. A ordem e prorogativtls de umn classe. (Apoiado~). ~ão
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ó po:;sivcl ((Ue a chtssc dos advog~dos canLi11Ue O Sn; B.~orTisH PGs.EtnA: -Vou dil'Oel-o, eom
como esl:"t ; a sua org~nh:a~ão recommenda-se certo constrangimento , porque estão !Jre.
r.omo im pt•csciudivel ; é tempo já de instituí l-a sentes dous illustres e distinctos collegns. 11os
como ordem, d:mdo·se·lllC constituiç~o propria, qunes prende-me uma velha amizade, um delles
lornnnllo obrigalot·in a inscripruo do advogado digno Lente do ti.m1 das cadeiras do 4,, • nnno, o
nos respectivos qundtos, exigindo·se condi~ões outru a q,u~m devo, <J.Létn da a!Tci~ão, o respeito
sevcrDsde admissão e exercício c esl3tutndo-so que o dtsc1pulo consagra no bom mestre, lente
um s~'stema l'epre~sivo, sob a v igilancin e in· de uma dascadeiras do 2.• anno. A nmbos ~eco
specriio de um conselho, que exc.rc;n a jurisdic· licença p~ra di1.cr que .a caUsiJ urro é oulra senão
çáo disciplinar. a que ussign~ln o venerando director da facnl.
Amm organizada a ordem, que ficará sendo d~dB, n frux.id~o dos j11lgamentos, que deveriam
n succursal da mogistratur:•, póde-se prescindir sobresnhir pela maior severidade.
do concurso rrne o Sr. conselheiro Nabuco re· O Sn. MAR'ml Fn.\:-iCisco dá um :~par te .
commendava como critm·io para arerit·-~e a OSn . BA.PTlSTA PEnEmA: -:-Re firo- me ao facto
capacidade dos ospirnntcs á~ runc~ões da jndica· que testemunhei em !878, accrescentantlo, em
tura; ~ilvitre que en uconselhnrin !amuem na abono da verdade , que o alludido rdalorio
impo~sibilidalle de vdoptar-se o outro. .E com affirma que ultin~omente se tem tratado de
etl'aito, o concurso é um principio a!lmiUido o atalhar o mnl.
pr:~licatlo na nossa admini~tração para o provi-
mento de todo~ os emtlregos publicas ; ~om que (lia muitos apartes.)
fundamento o havíamos excluir para preenchi· lras, sr. presit.lente, eu n~10 posso entl'llr
mcnto dos c:~rg-os d~ IDól"istrnlura? Não conhe~o ngora n~ indngnçlío rlns causas que ex{llienm o
rnz~o que justifique es~Ü excepçiío ; mns ret•ito r~cto. Este nsmmpto c pcrlinentc oo mtDislerio
q11e o concurso tornn·se iuutil des.J.e que in· do ilupcrio c eu !l.escjl}i discutil·o, não o tendo
~tituit·-s!! a ordem dos od\'OJ.mdos, cujono\' icia.lo feito por não me eaber a palavra; lllas, rtttaes·
otl'eJ'ecerá garailti:1s mais eill~azes que o con· quer que essas cnusns sejnm, cllns revclaru um
cur~o. ap~zar da. severidade dn~ pmvas c tlo mnJ, de qlle se queixam outros coizcs, como a
j ulg~ men lo. (.>l.poiado~.) Fran~m. Ahi rocommeuda·se Iam 1em como ue•
E' um nssumpto e~te, seja qual CUro aspecto eessario o noviciado d:.t m~gisll·atura, justa•
pelo 'lUal o examinemos, quo de..-e merecer mente porque os esludos j11ridieos tolm dedi·
toda a solicitude do parlamento, porque conli· nado. (Apnrte~.)
nuondo o actual· estado de cous;•s, qlle to:Jos Umn boa lei de org~niza~lío indiciaria, sendo,
deploram, mnior seril o declinio da 111agistrn· como tl, comJJiexQo abrangendo vari~(IM rela,
ttll'n, que nflo pude doixor do rEJsentir-so, ondo ções, exige oatras leis parallelns qt1e a com•
vez rnui~, da f:•lla l.le uoviein;l;) .e quando com plulem. l: nesta ooo:•sii.io não posso prescindh'
elln coinehle o abaixamento do nível dos e~ludos de f:1zet' um nptlc\lo ao nobre ministro· dn jus·
jut•idicos n::ts nossns raeuldados. (Apoiados.). tiça o illteress3Nue com S. Ex. para que use da
Nfio qu~ro c:m~ar-mll. e nem fatigar a atlonl)iio ma legilim~ influencia no governo <llim de ser
dn camal'a e pOI' ~.~~o •letxo ti() let• certo trool,o <la execntado'O mallogrado decreto de l9 de Abril,
um docun\ento oficial, IIUC oncBrra insuspeita que t•eoJ•ganit.ou o ensino SUJlerior; esse de
conlil'moçiio daqnillo quo atnrmo, o urtimo ct·eto tornor-sil·hu umu inutilidade si niio fõr
rélntorio nprcscntado ao Sr. ministro do ímperi~ I!Xe~uwdo om suu inlogrid~de. Entre as muitas
Jlclo vcnl\rando llirodor tlu faculd:~do c!c diroito id~as boas do decnlo sobresahc o sepot'Aiiiío dos
do S. l'anlo. Do quo occorro neste importante cursos do. sciencins juridicas o sciencws sOe
esh,bclccinwnto da instruc9iio sU[Jerior posso ciacs: essa separação consull:~ m~·is proveitosa•
d:~r tc3Lomunho, 11or que fOI ahi qtHl tive a for· llll.!nte o ensmo professioilal, proporcionaudG
tnna ue ruzcr 3 m1n ba educação scienlifiea, a hi uma cdueaç1io mais apropriada nos qui! delll-
alcuneei os meus gráos llCadmnieos. A verdade cnm·so â vida rorens3.
é qui!, conwnrndos os resultados c! e oulr'ora com .· Pal'aquo obrigar•se o individuo qtte nspiru ser
OS d~ I:Joj~, llOI:l.•SO qUO OS ~sludos jtlridicos têm 1nagistr~U.o o\i. n'LvogaLio a mostrar-se .,..eraado
afrouxado ; estada ·se nus !ueuldadcs pouco das em sciencias sociacs, qumdo o qut: tlódc apro·
muit!ls disciplinas que nellas são ~nsin~das. vei;ar·lhcs suo os es~udos fortes uc jnt·ispruden·
Ainda ultimamente, quando achci·me em S. cin, cou1o, !)Or e~etn[.llo, o direito civil, o direito
Paulo, tive de ussi~tir 11 um coneur~o pnra rum<~no o o direito canouico'l Cou1 e~Les el~men
preenchimento d~ um~ v~ga de lento suhslilnto. tos se prep;uam magistrados mais illustmdos.
Enll·c os canditl~los inscriptos havia um que er3 O Sn. l\IA8Tl~l FnA.Nctsço :-~(n~ish•ados c ad-
membro da n>scmbh!~ provincial !! ncaba-ra tlc vogados. . -
ndminislrnr·dnns pro~·incins; á este a sort<J tle-
signrua, de ,·espera, pot•u n prova ornl, que o Sn. SOAMS BnANDÃO :-Qu:tn!lO estudnrem
deve dur~r meia hora, o se:;-umto ponto : nttri· ~ó is~o, e:Jberão mui to mais.
buiçüos ndminislraliv~s das nssembhlr.s pt·(lvin· o Sn •. llArTlSTA. 1>11-tU!.TTI.~ :-No mell srstcma
cines. Pois bern; csto CliiHiidnlo, em quem devin :t~ du:~~ tJro!bsuas a1:hnm-se intimamente unida!~,
se presumir cerw hnbilita~iio odqtlil'idn noexel'• o poi' i~~o ns coutlit•õe~ llll njllid~tl silo igual?.~ o
ciClo das runcçües do prcstdonlc do Jll'ovlncin c o no\'Íciudo commUlll, Ru consillero 08 ad\'O·
membro dn nssoml•hla provil\ci~l, nilo pudo com· ):'Bdo~ umu pnrtc itt•egl'!lnlo da mnt,tislrntnrn,
plctnr o tempo; ao cltbo do i:O minutos esgotou fonnanllo u vnngtto.r(\n Lln •nilicía togado.,
o llssuml}lo o calou-se t cnmu uro entro os t'Om~nos, ant.cs que nll~s se
O Sn. ZAMA:dá um ap:~rte. t:onlituisscin Glll collogio, com· smt ot·gnni&ll~io
Clmara aos DeptJaaos- lm~sso em 2710112015 11 58 . Página 11 ae 59
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pcr.l:o tk unw clt'Htallll:t ju :-: ~, l~ :1hi qttt~ 111 a i$ tlco::_cllc'l'é\~SC cut Ullla l'~lh:cnlaçao con lral'la a ·
c:l!n pt•ia uma El:'~"·: tk pro,·nriodorc~ qui.! com tnora\ c aos ~o ns co~tuutc6 . _ ·_ .
pc•nc:li' ~X~OI '~Ut'> ltmu·ozu:; r•.•lwixa m a IH>ti t:a c · 111aHJl1C !~ll l.~_do t~llttlll•1 :1 tt mg-~u l~tO :tdlal!lttdo
o" jlti l.c~ . . A' e~so da;sc c~tú ,;;_i,!it~ outr~ .- tn ..i~ . cstntlo dcyl\· ,_Jtz~Iç_:u>, c _eo ns~~~un JU :~pcrf,,.t90::1l'
di ~ 1w ilc'!luni··~t•. fl ltc wm a ~c r a dL•>:11h ó:rf•tlo:< o~ .~u::~s_ ms_l , ~tu~u··s Jll_tltcWt'Ht> c . rcdnz11' a
~~In ii~I.C~ U<;IÍI CUll~o;icnd~ . fjHC 35:.'i gn:llll por ll!<llt>l:. :~lliJI!i::t.li<ldC (\$ ~~~~.c IJ Jll'lH.'CS:'O J~;1!"<1 C]UC~
unw llt$r~:Hitrr.u t ~ qaot~ \lc liiCt\,s ww lcjtH·r ~111 11>10, "'J.J'C . '~ ~~l.t h.tt o sor ti! do> ) 1~1g::tUIClí
_p:qod mnn,l:lchl ''' ('l'e\'Cr pelos pt·ot~lll'.1 rlorcs <lt• u sua pr0pn:t llll CW. l\'~ ou :I O_ )w ~t·.w m to (lo
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ol! r ,g••uos a o;l•ml •a tl'l -a c_ !lt~ pnio tlc n 11 ·íu:; Ciq v: - O~ll l~, ~c. n.~~ _c Y.m ;o1~ho; c.-:t:• u:utt? nl:t~tnd::~
l'lt'll\"IH~. h' lll ~L' t'•)JldllJtJO ![UI~ O !lll'iO r :1tlicnl :tlliUd de 1111> • >C ll ,tO e j)~SS_I~ C( '::_l•llCClJ•!! Ulll
tl p,',r toJa : 1 l'L·~:~om~tlilit:iule tio r.·,1\1 m1,: ~cu~ ·~~lado t!c t:u> :tY:tnt:•ptla CI.Ytli7.1~ao ou .!_lC \'O~·
Ir,•:< fiHt• ·t,:o n:H"iC'$; jniz, ('..1lTiY5o 0 :iol\·og-ntlo., l ~tiiC$ t_ac' p urv~. -CJltO sr. d !~IJ~ l!~C ~~ :tcç::o CL'n-
-\ 01'•''11·. ,.: I •] ; . ' . ·j - o· . - . 1111 11:1 c lt)CCS~nnte \lo) ]illder Jll•~WürJO, c em CJUC
. • , : ·' -,t~a__.t~ .< n .o,'.1 t ih t.o)~ nt 'o,.Mlo~, como a j u~tiçn JlOs;:a sct ad u1inislrnll:1. como o fn ia o
1 111 1
~~~ ~:~::!~-~ ~-~-~ ~~tn.u , ,<,ll ~ !h'~t~:~:!'e Jll~!· .~~;~Hdt·~ ~nntouiO!tarc l!3 rla Fmnt;ll, :i sombra dLt cnrntlho
. • , ; ..--~ 11 • ·: .du n ue_ 9·1C _ ,~:ll.t o ''!~ 11 0 da l•)g'Cilllnr•o, n:•opotlcuws r.onceiJcr Huubcm que
· m:'~:>tl. atnr;'; 'tiiL' :~1_ 1 1 ':'.':ta 1~ ~··.u. ~l:~p~, rc~'ú· nos nossos d ia~. o mini>t~1·io do ndv o!:'::~do .~o
L<11 •1 l.l!liiH t.l u t_t >t 11 H tO O> l•.t•:il,lll't.~ llll\·os. ct.•nwrla em tuu:t inLlnslrí:tli<:ilu :1 loclos~
CJll•' <Jill'l r :u u lll- tl u~ :t l'· >'t' n ::ü ,-,lr:tl'l:>. ollcrCl'i'll de · ·
:1 ··~h!~ um iltlYit•íatl•l pr.: Hn t0 c IIH!raliYu. "\ CL'ilt' lllll>' :t ~ocictl:,dc comn ~1!:1 \Í; c ~O.HJac
F;dh·m··~ 1:1o;n l'ra 1111 twz: .. ~\t·lnallnl'nl •' u m h:t· son ltam C<•lllv ideial, e u opporei tl:i opinilíe~ 1ios
clt;~rd, _l"!~' muito l<llt'llltl q ue h •tth:l. th-par·:1 maiores p_e_u~allorc.~, que c~tuilar:nn :1 que~l~o,
.l'Oill thlhen hl:ttlt·~ p:•ra t'\ ('tTt'r a ailnw: 1 ci~: "tJUC o Ja nllmlido TOlO e m sc·p~l'(lt!O do Sr.
co:n,; lf tlll t' lll'tHltr:• f,·t'h:ul:ls ; 1 ~ :11-rníola:<. do O ct3\"i(llln_. r c$UnliU 111'1lamcntl!. ;J~~ tcs termos:
fvl'<, _: (:tlt:u n-l h~ a cxpel'i••nc i:1 e o tmballlo, .o • Con~ tiltlci<1 llt1llllcnlú totlu u· hom cullcm di·
por • :~o. :tO C:till' tiC a(,_:· nm IL'lll(ltl, ICU•.lu l u l;lUO l'Ci lO dt~ C:'COihCI' O $C ll UCfL'llSOl'. COlll O !'Cil 1110•
etu ,·::u, th' ;:numa c n li Jlrttt:lll':lr outro mdt>llc dico. 0 $ pt\>c••~sos sfio ns nwl~ >lins lia for tuna,
Yi Ll:t. JJtJ t.•rllin:ol'iO c iJI.! l'OIIIt'l'tl O ~r.tl lit•Ot'ÍI\ÍO CUOlO:I fi.!IJI'C O é dos liOl'flOS nl:t~ :IS$Ílll COIIIO llÜO
·Clll coul t•:mhi;~ th~ urn ntll·o~Úio provei,to; ' 111 n~ se !ltidt~ •·ou ror ir scn:1u a miiüs purns '' cxc1-c-il(ld~s
lJlll' ,;crn~u; vre~ta o que auxilio~ rccci.Jc 'tE li~ o Cttidudo de tr.-olnt· d:t febt'c, lnm!Jem dt\\"C o
tfUC podct•íu ser o attxilim· mlcllig(•Utc UI) ndvo- lc;dslador indicar :10 JJOYO as t•omliçlies r.nm
C:t. tlo, njUtl:muo-o Ho pre Jl:Il'n tias causa> pro- que l'L! lhe podem (lprcseutur o:;: pretj)ndculos
tm•l:entl~ :~s dili;::cnciu& do J\•ilo, o ssi>tit~tlo u~ :i HW 1'ont1nn4;a . E~~as coud içõe~ s,·, poderão &er
auo.lit'~l~ta~. L'ill , l~ma JlJ iayra, exer cendo as prt::ctwhidas. por qncm se .dclt icnr :tos eslntlO$,
. ftuu:~ul'_$ tlc soliCJlutlor; ,-,: o sctt · lugnt· uos que o le[:!i$ludot· cl'l'nr 0 so s ujeitar ás fll'OV:ts
nuütlonos tn iH:HIO"JlOI'· u m :t d :tssc de individuos ·q tw cllc ex i!:ir . Sc ..de~dc j:i St! decr·cta,t• nJiiJcr-
~cm. luz·:~, s1;m c<l uC.·a~·iío c. sem morn lid:tt!~ lblle dus fUU l'Ç-OCS fot·enscs . :tbre·se a Ji.ort~· a
(fiJ,'Oiados), euJn cont:~t·to cYila, n~o podeu 1lo t··IM>C t'JO.C chamamos nvow1s, sollicUadores de
~11 ,-untar a concttrt•cuct:t . (~t 1 wimfos ) . processos, vompiros que ·deso lam as populnções
~~~ con~tituin~o d:t ordt·m tios ':tdvo"atlos 0. · o::rkolu..• , intrigantes avido~, · <Itte espcculnm
J>rin~ciro dcg-t:tio c o ofllcio de solit'::úa 1t 01·, s oi.Jrc ~ ignorauci;~ c a IJoa ftl, c que fnzem o
qu~ nenh um moco de ptm1lonor c de tnll~n lo povo dcscr.! t· dos ~tlus juizes, su.ppondo culpn
~c t~t'•~íc;u:mi de · Jll'alic:~r , t\!11:1 nz Cj"C é d'c~tcs a pordn do seus errados 'll'Ocossos ou do
~outl!c,;ao p;~rn oxcrc•!l' a :td,·ocacia c :~· que seu dinheiro rat)in~do com ntnculco do que
hl"UI:llo _ Oun.:ado~ \01\0~ OS nspiralll('S 0 e~sa fol despendid o p:tl'(\ (lJ"eSCillOS indeVidOS,>
·· Pr~ll>~:'o ~ logo no. conwco dn cnrrcim cllo~. .. As~i!n cot~cluirei 1 repc\ittdo com o Hlustratlo
cncol!tl!'tl t'l:mt em um sta:;io pt·oticuo e v~ntn· t•nl! hcast~, nnosc pOllc por bem do povo, tleixnr ·
camara do s DepLtados - lml)"esso em 27/0112015 11:58· Página 12 re 59
goveruo disJJÕé .õos juizc. s é bem de suspeitar-se i constituir o pod er ;· gllrantindo a . sua in<lepcn-
quc elle di>püc lambem dos julgamentos. dend~ ; cuidemos, . dc!lOis, J n . inucpendeucia
(Atwiados . ) . . . . pos~onl do. magistl'ndo e das · lds que dovem
Não dt·larei de tocnr n'uma criação da lei fnci litnr a adminisLradio d:1 jus ti\~.
· de 3 de Dezembro, a inl'tit ni~:ào dos jnizes mu- üm:r refor111a éonct;bitl:l r u1J:m.r:•s propordJes,
nicipMs, que s~o u_mn_vc~d.n d~il'a. o?'cre~cenda :~b.rangendo 1:111.t o~ !lltet·csses, ~ diffic(l, bem o
n~ nossa orgnmsa~ao JUdtclanll, JU•~es tempo-· sc1 ; quanto mato r c a somrnn desses mlt• rcs~es,
r~río$, de caructct· e(Jht>mero, qnnndo n Consti· tnnto mnloré a rcslstenciD ; ma s essa comille-
tuiç:1o· ~õ concebeu juizes perpetuas. A ~:onre r- t·ação n:io deve eu1bttrgnr ·a r~al!r.nçiio du re·
,-açiio de.~~a cln~sc tem :;ülo nconselhadn como forma d3 uwgislrntura, q ue é umt~ necess idade
uma nccessid<1de de occa~i ão; em õJlguns pro - imp•J rio~a e a todos ~ e imJ>Üc .como imvrcciu-
ji!Clos de n'fOI'I)l:l j'udicinrin dos ullimos tc111pos, divel . · · ·
ell cs continnmn a oecupnr lug:• t•, vor itll.en t1CI'·se St·. prcslilcnte o · dc~ejo lTUC lenho do aiio [JI'C•
c1ue es~a ru"g is lr~Lurn lem porariu é o noviciado judicnr a 2 .• pnrte dn ordem ~o <lia obri ~n-me
obri g3dO un vitalicin. Mas cs~:~. neccs~i ~t~~e a restriu:;.ir m.uito o d~~<·n\·olvin~l'nlo . que <Jni·
·di!Ellpparece desde que outro uov1cwdo m:us clli· ?.em dal' :1s m1nllas ld "a~, e a dmtnr. u mnrgeni
caz .c seguro se pro(>Õc; o nssim, ·Cm um.tlbno alguns aJ;~umpro~; trat.,rei np en:~ ~ dt! al:nms
de orgui~açiio judiciari:•, este clemcnlo IHbrido que r<'pnto do maxima import:mcia, sob1'G . os
n lio pode mais ser· tomildo em considera~·ão. A quaos tenho inlel'l•:<sc em ouvir .a opini:1o do
Constituição "ó t•econhece jnit.cs perpetuas; os illustrado Sr. miulstro [la justiça.
osjuiies municipacs n:io são l\essc .lY!lO, ntio .Senhot'e$. A correccioo :llir.aç~o dos Cl'iUJes
devem ser· oonservados. póde se dizer rnm bem !Juo·é uma idéa vence.
Pode olljectar-se que a substitulç~o dos juizes doru no e;;pirito puhlko; toll•lS a ucecitam c })()r
municipncs pelos de dil'eito accarretnr;í gmndes iFso foi par~ sm·prchender (Jlle o lcgisl~dor do
dcspezas : é unto qucstiio do nlg:uismos> n5o do 1871, que t:.nla mcsse f11.era tlo prnjccto de
estudada .uinda, mns pemo que quacsqun que rel'ormn judíci:wi:t do SI'• Nnbuco, nprovei!ando
sejam os Sllci'íUcios quo ~c fa{'a, eJr~s ,er:ió larg:l• üS. ~ •w s J.w:•s itléas, não lives~ u in5titnido os
.monto compcn ~:~dus por grande~ . vantag-e n,; ; so· . triiJunn.·s corl'l'Cc ion:~es·. ·
bre tudo pen ~o r\ttc nenhuma d~s.J~llz:t ~ mais util Es.tn in~t1~uiçuo involv~ l~es qtlesliK'~ gt·a,·es-
do q,u,e .~que s~ 1zcr para t':onsllt tH~·se ~UI (Jod•.~ r 11 comp(•s!çuo, a l' Oulpeten,tn o o J!roees~o.
jud1c1arto forte pela sua tllustrnça o e mde(Jen· :\ Dl1 l !:\' 1~a re>olveu em 18~9 e~ te prl)iJI!llmt
dencia o Plen;do o.o maior c:~:io d~ expl ~mlor. pela combinaç.'io dP. · dous pri ncipios-jâ nbal•
Com c~los elemento~, gàr~nti da a tntlcpen- x:1ndo a )Jl•na dl\ eortos delictos, j :i nl:ll'ganoio a
dencia pt'Ssoal do m :~gístrad~, pclu i~ual.ual! c do ;m~:t ~:• ~lnPIJil'tu:.ia d~s j uiz•:s de li~~: oiesta
tr:~t:.mcnto e tJOr um:t dotaçao sumcrenle, qul' () comht tt(lçuo resultou a let org:mw:t dos tnlluuaos
ab r igue das necessidades d .~ vid~, depo:nt.lomdo .t~ort·e cc i onae>< .
dd le o sou m:r-c ~so, corno a ma re lll oç~o , IJUe Mas si o systen•a :1hi fun1, cionu be m, ~ t>aru i ~so
tleve ser facultativo, l'•.>!len•lo preenche r o~ r.oncorrc ttma l'ir~ tumt~neia c~ p·· c.i~J , a Fl':tnçn
turnos dn lei na s ua propria conwrca, pot.ll!II\Os não o ':tdo!lloU e 11\ttito mono~ o [1011<-r~m"s
Ler uma excellcnto o rgani~~iio jndici:1ri<t. :~dopt:•r no~. ' l llé ti'oo atr:t>'ndos aiuda t~tam os •
. . Ell comprehendo us difficuldooles quoJ u nobt·~: O pri11oir•iv d<l I'C duc~~~oda jJena, para rl!~ ul or
minislt·o, tfllC o ~:ovvrn o, cll <:(•ntrar;i Jl:ora rea- ~ t·ou•I•cltmri:l. u:io o\ \'lll'll:uleiro c nén1 é ~ :n·nn·
liso r uma IJua ref•Jrmn judiclarin. IÍlln r olo~ i 11 len~ ~se s "ocim\:' ; :t pcu:o uteul!'l'(l {le io
Gmu rerorma dc> k1 ordo:>m tlouwntla 111n sv~· wnl 1lo ll elicl" ,, )leia intl'nçiio du t.:l'imino,;rl; ~m
t~m:i hem C(•tnbinndo, h:Jrntonko. rnslo, ('oiu. vez tl:l n•tlllco:iíl• 1la JlCu:o, " ne I! dctcrmi n:llla
·pl!!XO; porqunDlo :t orguui~~çiio judiciu ria Jigu· por <"OUsithw:u;ill's cxtr:tllh3s :l t-'Oill Jll'ltmei:J, flt'VO
se in1Íll131l1CIIIC :{ ~U III Í II ÍS II'nÇ;io lh justit;.1 ; lllll:< ~O ;oc,•ÍI.11' tiO Jli'Cflli'~' II C Í:l O l>l'ino:ipkl. da t.le$
so não é J• us ~i \'e l · C:lZt't•H! tudo du nm jaclo, dassiticnç5o ; u~ p~ua ~ cuutinl,lariio n sc1· A!
vamos por 1mrtes: comt:Çl!mos p~la Iwsl~ ; ot•:,rn· uw~ mus . nws possat·:w a ser llp(lhc;uJas 11o1' 011\ra
n i>em~s o poo.llll' jullil'iario o t.mhlemos depois juri;tlicç:io .
da adminini str3çlio da ju>tiça. A :tlllltli:oçi.iu dns :tLlrihuit;iic$ tln :Hllori•lnde
Esse l>rocesso j :i roi adop!ndo ~ntl'e IIÍIS e POI' judicinri:t, :lU!,:IIlCill111lli0·8C o l'irculo do! ~lia
isso peço lieeuç:. no Sr. tntnistro da justiç:J p:~ra cmupclonl'.ia, é llt:~te nden te de um pesso:.l hahi-
lembrar-lho o alvitl'c !Jne jli v imo ~ pr11licado no lilallo o cs.c larcdtlo . .
paiz por um dos seus homens m:.~is o m i n c otc~, 1'ia Bc lgi c~ os juize.s de pa·z siio nwmhros do
cruo exerce.u it).flncncia soloro o seu pat'lido, pode•· ju~i ci<•r io, eomo ~üo. tum!Jen1 em França ;
como nenhum dos no~sos estadistas ninda a t~vc, nM :; ao in verso do que ~e [JtiSSa twslv p:oit, os
orn uma p~laHJ, por um cid:.u:io illn ~lro. que 'j uizes do ·pn1. ra1.cm·sbgio o a cnnstituiç:'lo exi -
.á rara St1:;acidadc de llcrnnrtlo Pcreir:J do V:~ ~ - ;.:c que cllcs se mo:<trcm b:1hilitado~ cm ••studos
conecllos reuniu 3 cne r~: in do ~farquez de P:t· juríd icos. COillll llt<lo mar.ti$lr:HlO. Com U lll IICS -
r.imi; rt:Dro-mc ao Sr. Euzubio de (Jiieiroz. . so~l as$ÍIÚit:lhiliLado, é racll insti tui\· os trilm·
Quo! foi o processo, pet'glmto :i camar~. que n:tes correcr.ionaes comporitlo-os com o ~ j uizos
enwr~:gou esse illnstre homem do estallo pera du p:1r.. M11s se ;1 Fr:onça, onde os .iuize~ dll
levor o ufTei lo algumas J!tovidencias ~o bra 11 or- ~m s~o mem!Jt·os tio IJI•der judieiat·io, reve~ll·
gnnitaçiio judieiaria Y . . dos de IU'an dl!S ~ltr i l.J uiçües ndu1inistr:•tiY:ts e .
O ![Ue temos, bom ou mau nús o devemos às ,juclicin ria::, não julgou l•t·tulente con1pnr o•om
leis parclaes votndas nt1 legi~latur:t de 18ü0 . clles · QS tribu n~u~ corrcceioiH•es, podcl'l! tnos
· Portanto, &e nõo t! pMsivelngo1·n no governo nós conceber a esp~ t'IJO\.'a de uproveit.u esse
realizo r uma rerormn cumplet11, liruilemo·uos a ole111ento para :1 org:~nisação dos. uussos Lribu- ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 14 de 59
indagação da verdade e tornam o julgamento com as provas dos autos e á evidencia dos de-
moroso, bastando que sejam r espeitadas as bates. De nenhuma atlribuição os nossos juizes
garantias da defeza, de modo que os accusados de direito tem abusado tanto.
possam fazer sobresahir a sua innocencia. O juiz da evidencia dos debates é o jurado, a
E uma vez que se projecta correcionalisar al- quem a lei constitucional .conferiu a attribuição
guns crimes, para mais augmentar o esplendor de julgar o facto : o papel do juiz . de direito,
-do jury, vem á appello ouvir a opinião do nobre diante do tribunal do jury, se não é passivo,
ministro sobre algumas medidas, que reputo limita-se á uma funcçao - a applicação da lei.
essenciaes, para se levantar es ta instituição de A evidencia dos debates, quH dá pretexto á ap·
certo abatim,mto em que tem cabido, e á r es- pelação official, não é outra causa senão o juiso
peito da qual é oml{lisso o relatorio. subjectivo do magistrado, que se sobrepõe a
Creio que S. Ex. não pode estar contente com consciencia de doze cidadãos ; e assim armado
a maneira porque fun cciona o jury ; mas fa- de tão extranho poder o juiz de direito influe na
zendo justiça nos seus sentimentos liberaes, dos decisão do facto.
quaes partilho, estou convencido que S. Ex. Mas por isso mesmo que entendo que o jury
não acompanha a opinião daquelles que pensam deve ser levantado ao mais alto gráu de prestigio
que a instituição carece de uma reforma ra- e não póde continuar esbulhado de suas attri -
dical, que desnaturando o seu caracter de- buições, como uma instituição suspeita e que não
mocratico, cercêe a esphera de sua compc- offerece garantias, não posso deixar de chamar a
tencia. - altenção do governo para a urgente necessidade
O jury, senhores, é de todas as instituições de se ~Iterar o actual processo de qualificação
dAmocraticas nos· paizes modernos, a que mais de jurados. Aqui mesmo, nesta gr ande capital,
facilmente insinuou-se nos habitas da população, a qualificação dos jurados se faz pelo almanalc.
.n os costumes publicas ; um governo que pre - O SR. DANTAS (ministro da justiça): - Devia
tendesse amesquinhai-o, reduzindo as suas at- ser segundo a lei, é um abuso e procurarei in-
tribuições, ou collocaudo-o em uma posição mais formar-me.
modêsta, encontraria grandes r esistencias, por- O Sn. BAPTISTA PEREiriA : -E' por :isso que
que a instituição está destinada a perecer quando
da liberdade não restar mais vestígios. (llfuito emendam- se sessões inteiras do jury e os ci-
bem.)
dadãos 1mais conhecidos e aptos, aquelles que
melhor poderiam exercer tão graves funcções,
O Sn. ANTONIO CARLos :-E' a maior garantia não são nunca escolhidos pela sorte. 'Notarei
_do cidadão. que a classe dos advogados mesmo concorre
O SR. _DANTAS (ministro dajustiça) :-Ninguem com pouco contingente para o jury . ·1
pensa msto. O SR. MoNTE:- Residi na freguezia de S\}nta
O Sn. BAPTISTA PEREIRA :-Não me surprende Rita cinco annos e nunca fui jurado. .
a declaração do nobre ministro ; e acredito que 0 SR. BAPTISTA PERE_xRA: -0 defeito é do pr~
em S. Ex . a instituição encontrará um esfor- cesso de qualificação, que tem por instrumento
çado paladino para erguei-a á altura de seus o inspeclor do quarteir~o; . ~ indispensavel re\
desLinos, de modo que o povo com prehenda que formal.o de modo que a idol\,eidade intellectual
é ella um paladio das liberdades publicas; e a e moral do jurado s·eja apuraaa com úiterio. \
es~e r espei to não poderia dizer m ais c com mais Sr. presidente vejo-me constrangido a resu- '
eloquencia, do que repetindo este conceito de mir o meu discurso. . . ' \
~m profundo pensador: o jury é a nação jul-
gando, do mesmo modo que o parlamento é O Sn. DANTAs (ministro da justica) : """"Estou
nação deliberando. . estimapdo muito ouvir a S. Ex. ·, \
Mas, justamente porque as tendencias e as O Sn. BAPTISTA PEnEIRA .. . por uma aLtenção
convicções do nobre ministro o levam por esse ao meq distincto amigo, o Sr. Sald:mha Mari11ho,
caminho, desejo saber de S. Ex. se não entende que telll de discutir a sua inter~llação ; e'.por
que é chegado o momento para se restituir ao isso occupar-me-hei apenas de algu):is assump-
jury as importantes attibuíções de que o espo- tos graves sem dar-lhl3s maior desenvolvi-
liou a legislação de 1850. (Apoiados.) mento. - · · ' '-
Em !869, senhores, se me não trahe a roemo- Trat~ rei agora de aíguns actos do ministerio
ria, esta idéa foi consagrada no memoravel da justiça a respeito dos quaes ouso interpellar
programma do partido, do qual foi autor o sem- o meu illustm amigo o Sr. ministro da justiça,
pre lembrado Sr. conselheiro Nabuco. Entendia esperando que S. Ex. manifeste sobre elles a
esse eminente .estadista, e nisto ainda o acom- sua opinião.
panhava o partido, que já era tempo de fazer-se E' para estranhar, senhores, que quando todos
ao jury essa restituição ; por este modo se nobi- os dia ~ lamenta -se a posição precaria em que
Iitaria mais a instituição, fazendo-se o cidadão se ach~ a magistratura pela influencia que sobre
comprehender que elle deve inspirar á sociedade ella e-x,erce o governo, já ameaçando, já sedu-
tanto mais confiança, quanto mHis augmenta a zindo D magistrado, mais ag~ 1·ave-se essa situa-
responsabilidade do melindroso encargo de juiz ção dependente, em que esta o poder judiciario
de facto. · p~la i~ tervenção indebita do govel'Do em nego•
Outra providencia que, quanto a mim, é indis- cws a economia dos tribunaes, suscitando
pensavel é a revogação do art. 91 da l~i de 3 confli tos que, pondo em duvida a competencia
de Dezembro que confere ao juiz de direito a judiciaria, embaraçam a marcha da justiça e
~nomala faculdade de apellar da decisão do jury pert-urbam a harmonia constitucional dos dons
a pretexto de que a decisão não conforma-se poderes.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 16 de 59
O Sn. B.iPTr~T,\ P!i: llEIRA : -~ão com1•rdtcllllo ~olicilando a s u<~ ;~ppt· ov;~~1io · a.:~; acios incre-
o proposiçiio; é preciso fJllc uus cntcu,Jnmo~. SI, Jlado~. Etu juizo .:q;ituu·se, como JH'cjlldici<~l, a
o q1.1e se pretende dizer, é I]Uc nfio lw objt:cto ou fJIJcst5o do ct•iupeteLteia, pretendendo a dir<lcLorin
maleria pora coniJicto, r~tou · de Jl!'rl'citu ~C · dtiCiinnr n·j nristlic ~iio para o l:!•.tVt•i·no por ~er .
ctlrdo: si poréiu, contesta-se o fneto, :t cx•~tenci~ adiRinístralivo o negocio; a !\XC('IJÇiio de incom· ·
do conflicro, como se poda n c:;~l·o t•m vista r•r.tíincia foi rrgcitntla e assim ficou firmada u ·
dos avisos do minísterio da justiça orden:llldQ ao jurisdicção uo poder judiciario.
;Jrocur3dor dn corôa, que suscite o conOicto 1•o•· Quando o conllicto · sm·giu estava jft julgada
ter o tribunal da rclaç5o· tom:~do conhccimcntu n qucstiio do commlsso, tendl• o poder judlciario
de objecto a dministr:~livo já rosol'l'ido pelo !-'O• prorerído decisão, cujos eilritos só . poditun ser
vcrno 't Os 'avisos, que têm n dnl:.í de !i e·:lO de · em baraçndos na cxecut;flo (!OI' cmb:11·gos iurri·
D~zembt•o do nu:no pnssndo , s5o encontrados ~ente; do . jnlgndo,. em favor dos nccionistns.
entre os annllXOS do. l"lllator·io da jusli~a. ·6 foi Que l'oi c>Stl o ufio outro o objecto do conOicto t\
. para mim motifo dc .. surpt·e~Q, lJUtl os ·unssa o que muito cktr:llliontc está expressiulo no
. f.•xpedi\1:• um ministro libernl, um jurisconsulto .aviso de 6 de Dezembro que o mandon suscímr;
qull se recommend:1 por lau1:1s luzes, [!Mqnc c .cmbor~ nclle se tli?CI:Ire que o trilnín~l julgou
esst' acto, não ~c pQdu explicnr como umu r"ci· . em sentido contrario elo qnu ,recidin o go·
lidade, e ~nte~ o con~idcl'o como um nt:1qne tlí· n•J'IIo, a· verdade, ó CJllC o ponto t•csoll'ido 1>or
recto :í indeJ>cndcnchl do poder jmdir.i~rii,, re· · este vcnou sobre assnmpto extranho-~ conti·
. velando-se nclle :t nefnst3 lt•utlenei~ do l:",wcrno nu:u;iío do Bnnco- J>t>r niio ()nrecer provada n
para inlluir sobro os dcstiuos dt·s~c 1•otlor ... infpossibilidudc de prcl'ncher o fim soei~ I, em·
O Sn.' DELFon-r DuAnTE:-Nuo :1poi~dn. IJorn iucidel!tt"IJimtte o governo mani1'c:;: tasse
jui.;o quanto a legalidade do commisso. .
O Sn . B.\PTISTA PJmEIIIA ... alar~~nll•l mais A qu~st:1o contro,•crtidn, pois, reduzida a
u aren dn sua ac~·rio oeompc:tent•Ja t•m dltri· termos simples ó a soguin te: pertence no goo·
mento daquclle . ·. . n'I'IIO ou ao · poder judicim·io declarnr legitimo
O SI\. BELFOI\T ·. DuAn-r·E:-~c~te"p1111. 1\ pcnn o neto da uircclorin de uma companhia nno-
. qne u governo não tenha :1inda m:uor inOuen· m·ma que impõe n pen~ de commisso 't
cia sobre a magi~tr~IUI'a , 'Pareec-me e,•identc, on altenda·se á nnture1.a
O SR ; B.\PTJSTA P&nEm.~o:-0 conlliclo foi sus· do acto, ou :tos seus en't!ilos, que n qnesllio ti d\1
alçadn do pollcr jutliciai'io.
!:itado sob fundamento de ([ uc n rJUCsllio, rc· A lei de 20 tle Aguslo tlc 1860, qU:c contell' o
!!olvida pelo . tribunal judicinrio,· e tl11 co rilp ,~ · · regimcn dns sociodndes nnonymas, . cou fere no
tendo do poder ndmini~tJ•ntiYQ. · ·
. .-·Um dos· m:~ iores males qae se faz sentir na :;nni>nçfio governo, é cm·to, a faculdade tl.c intervir na or· .
nossn ndministr~ç~ o e o doscnvolvimr.nto que e encon10rnção 1le5las sociedades; o .
"todo3 ós dias vai ganh~ndu o contencioso ndmi· 1:om qnnuto :~o. ~overno fosse rescl'vndn pelo
nistrath·o, que, como um Uriat•eu, cstondo os reguLomeuto a nttl'ibui!JÕO de fiscalizar a exo-
tlo~ -c~ lntllt0$ 1 pnl'n impeil irq ucelles sejam
bt11ços e aspir:~ nsphil.iar n ~lle;; .n unidade de cui:ilo
jurisdicçUo do podei' judici ~rio. Se nlio ~ com· violndos, I!Ssa . nttribuirão nfto tJOdc ser exc r·
r.ida ;:en5.o n:ts rc l:~t·.ões d:~ soci<:dade com ter·
pnnhG aquell•'" que entondem que · se dcvu éC:iros·, a g:irunLín de~tcs cstâ 1\3 vigi·
uerugat· a jurisdlc\•iio ndmini~ll'3til•n . , ]Jen~o l3ncin JIOI;IJUC
tod:win que ê indispensa\•el conte-la dentro tle . Or~, da autoridade admiubtra tivn.
a questão snscilad:i entre a tlirccloria
seus limites naturnrs . e 05 ac.ciouistas, ni•o tem esse caraclOr; era .
(Apm·tes ditusos.) um11 ·,Juestilo tlomcst.il'::t, (JCtmitla-sc a palnvra,
Nilo \(mciono oprofunda!' o M.<nmpto; indi - do rc~:"im c n c~unomico da socicdncle, nas re·
cnroi em tmços largo~, e do modo g-ernl, n que~· · ln~·ües · de su1:io pani ~o cio. E, com ciTei lu,
tão Jlnt·n quúa C:lmnra comprehentla o nwtivo o que prejLtizo havial>al'a te1·cciro eut ~cr ou nfto
o oujccto do conRicto,alem U<~ llUe Jll'l'>' llll\ll que a mnntid3 n tlccis5o quanto a cu nunin:u,::'~> do
l':Jm:u·a con hece as rewostas dadas M gtn·m·no conuuisso ~ E,;:(:! d1•cisão illlp1H'lnva, (NI' ,.,,:tu·
pelo~ tli::i10s mngislr;ldos que olllcilm:m·no f••iro ,.,,, vitiloc·~o du~ l>~tatulo;:. l'nt l'el:u:5o a terceiro;
c proferiram o'ju):.:unwntl\, · $obrc."nbíutlo cutt·e iJUnlqn()l'.IJUC l'osse o·seniido.cm (jllC clla fo~sc
cliM n do illu~rrutl ú relator, o Sr. t!c~emiJarg<:· tomnda ?.'
dor Andr:u.le PinLo, que dl ~c uti \l o a :;~ umpto com O govcmo, .assim, vciu n.intervir nos nego·
umita lucil.leZ c ~c uso j uridlco. · elos internos da socilldad t~, alargnudo a sULI
Occupnr-mo·hoi .só mcnlc eom a rJueslilo de csphora d~ acção, coutra o c~pirito o a lndolc da
di•·cito. · lei. (.-lpoia.dos.) · . .
Accionistas do banco do . c.muncrcio , qnc )Jus ex:, minemos a fJUCSlfio sob ontro aspecto;
csta\·am . C:e~avintlos cum '' directorln, (ll'u · conct:>tl:•·~c tfl\C a· compctL·ncia adminlstrntivil
moveram CIU juizo umn ~c ~fto com .o ll 1n ~le era hem c:. !Htl:~. . . .
se deelnr•:u· dissoll·ido o uuncn, pnr nlto poder · Em 1ine drcLt;lt~lnncias o goYerno inlerveiu
preencher os intuitos ~ocincs, c nullns al;;nm:~s mandan<lõ sus1:it:tr ·o conllic.lo 'I Quando o fncto,
ilcliheraçõcs, tJUC tomara r• tli l't'Clorta, t~n tre CJUQ o motiva v:~, j a csl:tvn rc~olY itlo pelo tri!Jutwl
·clla:>, ~ IJ llC dcclnruu iiH! l\lO,:n :: em cummi ~so da rcloçiio. ·
liS ocçõcs pcrlcncentcs a . o5sc~ :tct:ioni:ttas, 'JÚC
deposit ~ ru1n o vnl (lr 1las J'c spcL:ti\·ns III'Csl aç<:ic~. · O Sn. ·tlt;LJcio no~ SA:>iros: ·- Esla\':1 t.:~mbcm
Ao t• a~SO fJUC, :ttlCI\da li Cól lll!ll'n, l)~ ·at:c i<JHÍ !' t:IS l'C~OJ,\"it! O JidO gOI'CI'II D.
r.orrinm para o podur j uliJCillrio, u dit·l:lclut•in () Sn. llAl'TISTA PF.ttBrnA:.- 1\csolvido nlio,tcnllo
. 'dirigÍU·SC ~O . 1!'0 \' Cl"ntl; CXJI011do ·os ractos C. o guvt·rno ~peO:l!; mnnifL•stndo stt:l opini5o. O tlUe ..
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.No pt•itnl'i~·~ mez .d~ çxcrci~io do mini~tar·!o .. O breve quo os bispos estão cxecuLnndo, vnte
de 5 .de hncn·o mo d1nga olllcaahnen\e ao eu~~o n escandalosa cob~rdia do ~o~-crno, é <1 celcbi'C
· mlulstro do impcrio, pcdiUtlo ·lhe que rrancn- Qnamquam· tl.JCo,·e~, d\J 2'J de ~Iai o de l873 .
llll!Dic declar~ssc si as bnlla~ <(ll6 cstnv:11n seado. o SI\. 1-'Et.ICIO 00~ SANt'OS .: ~ E o .'fi'St~l ttl<l f
cxecntadas, conc~ rn~ ntcs :í ruat;on:~ri3., havi~u•
sirlo sujcilns ;1 <~pmciaçiio u~> go\-cmo, c si 11 or~ O Sn. ,JJ!RO<WAIO SoouÉ : - J::s~u nunca appa-
vcnttü:a se ach~vam rcrc~thlas do intli~p cn· rcccu, c.ru nc:;ocio improvi ~ado.
~nn~ l IJcneplaeilo ; e si, [lt~ln uc:rativ3, (·Odi~rn O Sa. S.uoANHA 111Aillii"IIO : -Foi mais uma
tct· exccuç•io no lnt}>crío. o
lmpo~t\lra coan n qunl foi Judi!Jrialio bom seusu
O despacho foi satisrnctot·lo : publh:o. . . . . . . ·
· ·Não esUio plndhdas, nãu pútletn sércxccu- Ess.e · celebre QULLtniJIIQmdolore&, a prunetra
t:tda~. • COil~tl . que alutthCUl:llíSOU Co i :l in:'cli7.. r.ousli -
lUÍÇUO politica tlestc Im11•)rio.
Diss•~·o , e com sol\'tnuidadc ollici~l, o nobr~
ministro uo impcrio tlt-ssc j;ubincte. E\'a ·o qtlC osn . J&!IOi'iL\10 SoDní: :-Si o fiZ (lJ;SO Ol)lliVII
. S. E1\. ltaiJilmcnlc ha\·ia nutet'illrmcut.c su:>tcn· D Q tocu direito.
a.ado n:a im[lrcusa . · O Sa.. SALDANIIA ~lAIIIi'itro:~l>olm~ Urazil l
:i\[ns llc que scr\'iUOsJ;a dcdoraç5o officíal,qu:tl Dc>graç::ulo pniz., que tendo aplltws cs~sa Con·
o Y!ilor truu lhe d~u o provrio guvt~t·no ? O des- slitrJiçilo que lhe o•Utol'g;,t·am o pnt·a n qllul não
pacho roi un1 escaru,·o; as lmllas conlinuarrun a concor•·au, ainda t"m de a ver CXIlOsla aos ui-
ser executada:$, e o ·gtwerno cruzou · os IJnços truges de uma lgt·eJ a . intr~ ns igtlnlc, e Sillll .po- .
aule a ndntosa prcpotencí3 dos bispo~ I · · der quuil'ar-se. ·(.-lpoiad.os .) .. ·
Mas o goveruv assim· procctlendo niio deixou • A t·cligiiio eatholic:t apostolicn roman~ é do
simtllllsmeulo de t:llmpril' o seu <t~\'el', incorreu Et~tado· dir.em o~ nil.ssos nllmmuntanos, e dí,;so
em ·expressa Cl'lmmahdade. · · fazem. argumento pnt·u a subo1·dinnçtio do Es·
A lei de t'l!spons~bilidadc dos ministros e eou- ta do úlgt~ja roruana; e sem limites t . .
~clheiros de e~tndo estalldecc p'oastJat·., os quo Com ciTeito, · W· muito IorcUJ' co nsequet1cia:~
deixarem de cumprir· a lei, ou uào llzeretu res· de principias, que a éllas. nlio conduzem, como
ponsabilisar Oll st~us subalternos crimi·noso~. ·ú facil lll'ov:ar. · ·· .
Dullas uiio pl11cilad:•s, qttc dcrinm ~·r lettt·:t O quo é a Igt(\fn do E~Lauo 1 .
morta nesle lmpcrio, sfto ~ntreiJnto oslenlusa.- A .lgt·~ja do Eslndo nuloriz~tla p~la C11llSli·
mente· executnú~~. e execut<•d<~S t~m sido utli tuição estti ivso-faclo subor,li'naul! :: p1'eccllo~
' contra ministro~, como nconteceu ao nourc Sr. concomít:m\es; cstnbo!ccidos na mesma Consti-
con8elhciro João ,\I Credo, em l'crnnmlluco. tuit.iio. O ponlilkado romano é Lantbcm obri·
E o go\'ei·no di~ntedisso etnmudece e se nco· gado a esses ~receitas conslitul:ionn<'s sob pen~
barda, Cllln-s~. cunsente taciblmcnte un trans· rlc ver dcstitmd,, . do c:u-:~clcr otncinl entre nós
grcssão pe1·i~osissimu de uni preceito couslitu- l!~~u sua Igt•ajn.
· cional, consllluc-se, pelo mouus, cumpllcl! dos
tran~:.:ressorcs, dcix.audo de o~. · resJlOil~<tl.iilis.rl·
0 511 . JttiONnto Sollnt!.~-na do (Je t·mittil'
d
quo
'
~ 11 Igrcjn romuna ucc!ine d<•. ••utorida c de \ .
romo lhe culllprin. · E l 6 1011 t0
Est:i ·1H1. Jellr:~. cx pressn tl:lll!i dn r csponsabi· :.. ne$ 1 •
lidttde uos minbtro,;... O Sn. S.\LD.\~11-' NAtüNuo:-1 minha auto -
l'id<ldo se ~bysmu :mtc n de un1 suslenlaculo
O S11. l~~;~tctv nos SA:sros:-J:'t so cxpel'lmrn· uc~su JgrL•ju lüo nllcntc como V. .1!::.:. AJlctM
tuu bto c niio dcn bom rcsultudo. Ficou-s~ em di~so Jlvl'lllitta quB cou~inuc: . · . .
um bec.\.'1.1 s•Jm ~uhld:.. 0 celebre {!IIUili'JII!lll~ doluto?s IH'oh tbc uma :~s·
O Sn. SALOASll.\ MA.lll~llll :-E' n~ lei de W ~cü•çào que nbsnlui:Jm•·Uic n~o sendo reHglosa
\I c OutuLro tio 16::!7, .:u·t, 4:· ~~ L• e 2. • que os e~tú. fóm tlo :~h:nuc.e tlas ra<'•lld a tl~s eccleslasli-
miui~tros desidloso~, \1clo mcno~, tt!m iuc.oa•t•ido. ~as \lc l\oma. ~ó a~ leis civi$ tio llrnzil a podem
o nrt. to:t § u·da t.onslitUi{!1io detcnnllw que re~cr·. ·
nenhum dcc.rcto, buliu, ou .t·escri(Jto quulquot· C:' l'ara fn•JI ' cll'cc liY:• essa vrultii.Jiçuo •!UC
uo pontillcau<t tenha cxecu\·i•o no .lm)•crhl ~out c~~t: dccn:lo JIUiltilit\io c~l auul cwu u pena· tio
t(UC ~cja deYitl:lntOUIO pl<•dHIUO. CXCOllll'lllllh~\l , ti 1\tn dnSC ~C lo é, [IOÍS, lOt\o
· E:Hn disvosiçtío niio tmu oxcev~:.:iu .. l...unw. ~ · m•• l~l'ial.
:;i no dil·e1to cummuna, o que u ld n:io ,fistiug.ue um, sem IJencpl:acito ~ oxecu{':ío dcs~c dccrclo
liVS li fiO podt•rnos 1lbtingui1•, ll:t I!li !'OII~Iillll'Íun~J 1'01\11111\l, é h:galmcntu i111pus ~ ÍVl1i IIU irUplli'LO,
uin;:·uclll podcl'á regulnrnwulc di>lill~llil'. Etu tJlW s~ runlltllil, pu1s, o~ no~rt•s du(l\ltados
( T•·ocam. -.~e muitot npll'lts; o Sr .Jwt•sidcntc r~ - \l :l t':t cst.1 bt:lccet'CIII a di;Uncção com que ~l'l:lU•
d 11111a atlmr<iQ,) mentam lJal'a dur IIX!lCII\':io ••o ~cccssorio, sem
Não nos envol\·amos, IJUatltlo se tr:1t;1 dcst:1 que o fll'illcipal pos~n latubetrl sal' con~idcrado?
· · l'OI' uwis tio uma vez, :ir. Jlrcsitlcnlo, lenho
nwlori~, em cousa alguma c"piritua 1, o nem ·U ·· dotnonsll'tldo C[ll<! ~ l"'ol't'J'a du l!:sta do. que 11 t:on.•
(: ~ (> idlu~ltró tlc lei' c.ll't!ilu c~lcl'llo.
stiluí~i'o do hnpcrio, uo :u·t, o. "•uutorizou, ou
•
O SIL Jw,oN\',\10 Souw.i :- I~ nl:"•o 0 prcc is ~ •JUil llllmdu co11timwt· (que é a CI)JI'C.."liuo), d•!sapjltt·
. O cxpli<tUC. · 1\!COU.
O Su. SALI>,\.:SliA AL\ÚI:'\110 :-Vou provai-o. · flepoi~ tia iufalhiJilithule ctlo S!JUtll!lt& a igreja
,\. it.li.a que mu l't.lllro, c IJUO o g-ol'<~t· uo h<t 'lc l'lliiWIW tomou um C<il'llclel' uovo c ~in:,:uhu·, c
lii.J!' fui'~ a :;cr ntlual oiJt·i~allo u (OUIIWrir. .c ~,:~c tanto tJUtl os vdhu:; ctttlwlicos se ~put·t u r:~ m
IU'L 10~ ~ 1& u:1 t.:on~tilui~f•o. (Apoit1dos.) \lelh, !J I'O\e~tuudo conh·~, :~s insolilus_i nn ov açõe~.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:58 - Pêgina 22 ae 59
Qunlq~er ~rovcrno nu Bratil 11~de iJerC~ita O cidarl:io brazileiro que tem pela Constituição
menle declarar exlineca n I~l·cj:i do I<~~ tado, pol ill~a do lmpcrio hberdado de pensar ;. o
visto que a Igreja não é mnis a do tcn1po em cid~diio Lrazile1ro que, ndoplando a Igrl'ja ro:
que a COnstituição a autorizou. · mona, ·como n Constituição~ adoptou1 co:!~inún
O poutiUce do então aceitou a Consliluiçlio na sua. anlig11 cronçn, tem sem dn Vld~ -:.ireito
com· o bencplacito ; e o de hoJe o não ndmitte; tnmbem a que os padres dessa Igrcjn não o
. e por isso collocou a sua lgt'eJ:ifóra da nossu lei. repil!am .
o Sn. FEÜCIO.DOS S.UiTOS : - Niío apoiado. O Sn.- ConnmA RAnE~Lo:- Apoiado; muito
·O SR .• S4LTJh.1iliA MAl\tXHO:~Nfio apqindo, bem.
por que? como provar logicn e legnlrnentc o 0 ·sn. SALDANHA ~IAlUNIIO : - Re{lellir neste ·
contrario do que acabo dt! afllrmar 'I · ca~o. li ofl'ender graves direitos civts ; o si os
poderes do Es~ado continuam a consentir, ainda
. ('l'rOClltn.· f~ divásos apartet e11t1'C os Sr1 . .Je. que tacitamente, que os bispos usem da facul-
rony,w Sod1•é, Felicio dos ·santO$ e Motlle.) · · dade que clles se arrognm do pruhibir arbitraria·
. · Senl;ores, uma questão tão importnnte como mente que um gr:mde num~ro de habitantes do
esta deve ser d1scutidn com calma ; niio mo per- lmp(lri'l seja testemunha de baplisados ;.que si
turbem com . tllntos nputes; não é com l'..ssas c.asem segundo o ritual romano, e até que seus
IZC011t11&UIIhàel , q·ue OUÇO agora fUI minada:! contra cadavares :sejam sepult~dos nos cemilêrios ltUe
mim, que coosegniremos ·convencer-nos. Sei temos, incorrem · em · gravissimu . reiipoos.~l·
que e.stou c:teommungado, (Rito,) lidade, c se tornam já não sómente eumplices,
o Sn. lEnoNY»O. SoniiK:-V. Ex. e que esltl mas . réos <lil traição. Direitos consagrados m.
excommungando a Igreja. ~ lholíca . .. Consli\nitão 1\cam de impossível exercício.
Admira a facilidade com que os ultramontanos
O Su. SAJ.n.tNnA 1\LI.nll'mo :-Eu sei que estou nos dizem -p1•otesttJ11t#. Na verdade : é ·mister
ató altamente excommuogado no profano; mas muita facilidade de · consciencia, para ser :~ssim
pouco me importa is~o. Eu já tenho n excom· t5g r~cil em dar passaportes.
munhi'io maior !Ic Roma. , . Enlre e~ses que os bis(los, e:J; vi d(> ·célebro
· o·Sn. MoNTE :-E:muito bem mnrecida. Breve,dcr,lnram excommungado~ e fórn dn Igreja
O Sn ~ SALDANHA M.uu:~n1o :.:-sem duvida. E ha quem preze a doutrina du Christo multo.·
. tanto. quanto e lia exprime que me lenho havido mais do que .mesmo algnns prelados (prote1to1
de nlglln3 Srs. deputado•) muilo mais 'do que o
com ludcpendencia e com dignid~do; ella ex.· prcla11o do Rio de Jnnelro ; muito mais do que
prime ttue niio escraviso a minb:~ razão, nem 03 o pt·EJado do Parti, que 6 um energumeno, multo
meus principios a quem quer que seja. Ale· olliis que m ultos podres da grei Iesuilicn que
reço·a laulo·qunnto eJia me honra. .. deshonr~m o sacerdoeio ; entretanto que os
. (ReJididos apoiados de grtm!U num~ro dos S1•s. Jltldres hones-los, os que jlimais prégat·am son·
depu ttldos; applausoa .'lt:crth!$ c pl'olota,qados i ltJBctlccs, ou abusaram do 4'.onllssiounrio, são postCill
galtl'iM.) á m:~r:;:cm, .c suspenros. . . ·
O Sn. PnESIDENTiil :-As go\l)ri:~s não podom . Ainda, ba bem pGuco tempo, o bi~po do Rio
dar signaes de approvação ou rcp1'uv:tção. de Janeiro obrigou padres vcLiios, e rcspeill!vels
por SWIS virtudes con~cci~ns,a recolherem-se por
OSa. Sun.tNI!A MAniNHo (dir('Jilltlo-.sc (i.t ga· al~tum tempo »o semtnnr1.o, pnra ·o que·chnmom
lerial) : - Pel}o silencio senhores! Nao se nd - reti1·n ~spi1·it1co', e quando i~so ~se llÚde praticar ·
. miUo pela nossa lei_a lnLervcnÇtio ,d:~s golcri3s. com rel:~çoo nos paarcs em :~prendizngem,ou oos
Os C$JiCCt:nlorcs n:1o· podem dar :>1gnaes de ~p• do cond ucto cqUl vor.n. ·
Jli'O vnçiio 011 repro\':u:uo nestA· camartl. ;Eu uilo Es$tiS regras disciplinares w ·d o,cm ser aJIPli·
posso agradecer a[l[ll:msos quando suo osto~ cn1l:1~, n5o·só opportun~~montll, mas rom o maior
com t;·nnsg•·cssi,io .dn I!li quo rcgl• ~sln Cllsa . llSCI'npulo para niioferirem a retlU1.1CàO de nc·
Pe~o sil.encio,_ c que dcixçm correr e~ta _ g•:l! • nhnm sncerdoto digno. . .
vissima dlscusstto com a m:uorcalmn. AO\JIRliHl Um padro que tem cumtH'hlo seus deveres,
do povo tem muitos outros meiois de m:;oifcs. como tantos temos om nosso cloro, u~o pôde
lar· se. Ett peço, portanto, a lodos qunnto9 nos ·ser ClWUlorado pelo dioeesano quando muito
ntlcndcm e nos hunrum c:om a snn ~1resença bem lhe pnreçn, manda.ndo.o ntbitrui:unonte
quo, mesmo nn silu~cão u I}UC io.felizmct~tc recolheL'·se no seminnrlo c ameaçando-o de sus· .
· temos eheg~do, rtlspeltem esta canlal'(!. (Jfmto pens~o. ·
b.•!l~; II~Uito /x.1,.,)
O Sn • .JEnoNYIIIO Soonli :-lá V, Ex. é jniz
o sn.. lEIIONYMO SODRÍ> : - Niir:i podemos fioo r uns m~terius disciplluares d:~ Igreja. ·
uebniX.O desta impi'Cssiio; ·115Sim llUQ ha Jibur• O SÚ. SALDA~n.\ l!IAntNIIO :-E' a minha opi~
dadc de tribuna. .nião; quem quizer que a julgue~ · E stou apenas
O Sn. HotiTA. Dll AMuJo :- Ha. ~xpondo no paiz o que sno os bispos ullramon·
O Sn. ZAMA :""-:- O tumulto dns gnlerins niio lt11H15 ,
pôde razc•· cnlar a um deputado. O Sn • .JsnoNYMO Soomí :-O que ~ de ullmlrnr
O· Sa. SAÚANHA ?.JAnlNUO : - O inci<lento e que a protlria maçonarin exclua nlguns de
passou. ContinUo)ltlOS a dis.cutir. . ~C\l$. membros qunttdo clles não estão d ~ntro
Per~untl!rc i :-ex()()utado C$SC breve, temos ou
d.- ord ,~m.
niio dh•cilos ci vi,; ofl'endidu,:, Ol\ pdo monos o Sn . SALDANHA MAnr:mo :-Não lem appli·
nmcoçndos de prctoriçllo 't Sem duviàa, . c;u;lio ~. A tn:l~o nnria é uma S01liedndo que nlio se
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 23 de 59
prejudi~a,_rege-se pel~ sua. lei, e respeita todll;s cução dos caltorlt'&, dos concilios p1·ovincia(•s e dos
as convu~çues ; cntt·ebulo 'tlUe a IgreJ,1 YaJ nte, esltllulo& sy11orlac~? P~rece qn~ tudo isto c~hí
como n~ hypothese pr~sente, n }lrcterir e preju. comprdwndhlo n'estus genct·íc::~s pa[nvr:~s da
dicnr direitos civis e potiticos, razão a mais Constituição e quuesqiler outras constituições
convincente para detcrminur u impresciudibi· cccbi~sticas.
!idade do direito do henejJiacito. c As bulias d og-m Dticas, por(~m, ntio obstante n
Os nobres deputados, que coni ·tanto :li}Oila- gencrnlidadc do artigo con~titudonnl, tt!m sidD
mento, ·e mesmo alJaixonodumentP. me com• publicadu~, como GCI)IIIeceu· com H rlu Iut.JIItlCltlada
b~tem; nada mni~ conseguem por sm1s Jli'Opl'ios i.:M1Ccit•ifo de JllU!·iu SEM DE:'iEt•LACITO !Ml•EillAL,
ar"umentos, do tiUC fitmnrem ~· miuhn j6. · in a· Nesln parte,· {eliz111eute, este nrtigo estú em
baiavel convic~ão da IJeccssidude des~e dit·cito, dcsuSQ. •
c t~Hl qunlquct' fürmn do go\·e~·no, por<JUnnl() a . O preceito consti~ucional não ndmitte oxeoprão,
todos é de· primeira neeessidade ncobcrtnr os ~o I]Uc n!Dt'lll!l o 1IIU~11'3do 8r. D1·. Hoch~ Vi-
iutcre~ses do Estudo e dos g-ovcruados, ()\) Lima anna, o (!Ui! I conJ'css~ (lUO en1 nlguns casoij ap~JIWS
ac~.fto indebitn, e muitas .\'cze~ pcrnicios3 do JKIT<'IX ~!ll d~'SI<SO, .
umn Igreja iutoler~nte.
0 Sn. FllLIÇJO Dos SANTOS: -Devi~ desllppn-
E uc como pcllsodo melhor modo, e mnis gn· rcccr c~to ill"U<,:·o.. . ·.
rautidor do~ Ja~:-ritimos int~~r()~s~s dos h~IJilantos
do Brozil, cu vou cit(l!. :1uloridndes, que pot· O Sn. SALDANllA. 1\IAm:>no: -Eull'elanto, este
toclos os titulos llevem ser cousldcrud:ts umioros nrtigo, C}tte r~z depondct· de !Jen!!plocilo o~ de-
de totla cxcepçiio. crct~s da curia rornnnn, I! uma imprescindivel
Começarei pelo Sr. Pimcntn Dueno, o qual gnraulia u3 liberdndu de~tn paiz. (.illuito.~ upoil~
dos.)
no seu conc!lituudo Dil·eito JIUhlico lll'azi/ciro, c
analys~ da Constituirão do lmperio di?. o seguinte O Sn. Hur DAnnozA:- Emquanto o rogimcn
(1<1): for o do reg-alismo.
• EmiJot·a :1 disj>osiçi.io geral tenhn por oll· 0 Sn. LOURENÇO DE Ál.lJliQUEitQUE : .,-Que não
jceto dogm~s, ou doutrinn C$SCnci~l :i lg-roj~. ó liber:~l. . ·
:~indn assim l'SSa :tpprOV8C'~o pré1•ia t.\ intlispun •
s~VL1t p~r is~o LlU~ na respecli\'a ccntsliluif~io,.
O Sn. Jlpy JJ.\RllozA : - Mils u constitudonnl.
0 Sn. FELICIIl no~ SANTOS:- Levantem nnlcs.
bullc1 ou decistio, plÍde, por•.-entura, 'l !L·~ishi,Jm·
a bnndciru; nw:; deixem-so desta guerr~ de fil· .
ct~ctcsiastico iuch~it· alyu.m J!l'incipio noci11o ao
.Estado. • Unol;td~~ nus IJi~po~ .
A lli'O\'a da procodencia do~l.~ (joutrinn está O So. Hu1· D.mnou:-EslA lcv:llltada: ú pro.
no pt·oprio hr~Yc (Juamquctm dulo1w, no ()Uo.l se clso fazor cumprir u Iui. (Ila O'lttl•os aptwlcs .)
}lt'osct·eve o díreíto Pl'htico de beneplacito e ~e O Sn. S.\l.D.\Nllll. 1ttAIIJNim:-E nem. S1·. presi-
conch•mnnm )Josilivnmentc os mnis sitos prin· dente, se mlopl:t ugot•a, no Bro~il, umo doutl'in~
cipios liLera!!s. nov:1_. A Con:;tilniçfio do Imperio manteve o lJUO
Di,; :.~inda o Sr. l'imentn Ducno (/f}: !lS leiS llDl'IUI\UCZllS detcrmJll6Yalll,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:58+ Pá gina 24 de 59
o[Jedccer. · ·. · ·
O podei' temporal .devia indeclinnre\mente
O Sa. SALDA~11.A àLinrr;no:-Si Y. E.\. ncun· r~~git• contra n arrognncia de uma :mtoridnde
sell.ta e (Jllet· :1 anai·chia, comp•·ehend<J·se que estranha, quo pot· nus politicos e .interesses
a~~nn se manifeste, ma~ ~i qttel'a O!'uem, niio incou t'essaveis se envolvia nos ncgocios do Es,
sorá desse modo que a.oblerü. tado. Sempre que se der tuna igreja do Estado,
O Sn. F.etrcw oos S.txTos : -V. E~ .• demo• o poder publico ha de reagir contra cs dcsmnn·
Cl'nln como é, odmim·mc •JUC pense o contrario. dos ecclesiasticos. Dada essa hypothese, aeja
qu~l fot' a fórma de governo, chamem como
O Sn. SALDANHA ~fAnuwo: - Pr.nso como não quizerem o chere do · Estado, a necessidade tl
~óde . dei_xar de JJCllSlll' qucri•, verdndeirumente a mesma, (Jfuit&s apoiados.)
liberul, nt•o consuutc 0111 (IUC ·ns llabltanll's de~te l'nrn prov~r que o E$lado não 11óde ser desa.r-
paiz estejam irremissivelm~nle sujeitos nos ca·
prichos,, à mti vorú~ode, aos. pla.nus político.;, á rnudo desse podar, bosla conheeer ~ bistoria do
pervem~aoie dos uheres d:t •greJn romana, o de pontilicndo romano. Percorramos essa historia
seus esbrn•os. · e veremos 11unntos sceler:~tos so têm ~cntodo na
c~deira do S. Pedro. · ·
Si COIIIlJni'Hmos o que hoje se observa no
Br~zil constilueiorwl, com o rtur. se praticava Os pontos culminantes desses chnmndos stte-
no volbo Porlugt•l n!Jsolulista, é forÇt• conles- cc!'Sores de S. Pedro, diz um historindor illus·
sar quo.~ alli, ·e em um~o,·crno ah~olnto, n so· Irado, são; Gregorio I, que iuecndiou as bibliO·
thccu~ de Ornar ; Gl'cg·orio VIJ que destt·uiu
berunia do Estado e a liberdDde de consci cnciu
eram muito melhor g:mmtidas, d" que ow ,., metade de Homa; lnnocencio 3. • que fundou a
libeJ'!'Ú!IO nruzil. Mcncionol'ei alguns. factos intlllísiçiio; Alexandre UI, que trnhiu o liga
comptob~torios dcsto minha <~Sserçiio. Iom !Jarda; Bonir~cio IX, que aniquilou nliber-
o bl'eve AjiOStolicllltl pascmdi roi roprovarlo dadc municil;~l no nomn e Pio Vl a de Bolo·
e r epellido por lei de ü de Maio de i71iil; o .nha; Eugenio lV, ·que rez a guet·ra á liga do~
Alli1tl!lt'1.1m saluti, · pcln lcl lle 28 de Agosto de
principe$ itnlianos contra.· o estrangeiro; Nl·
. t 71ii § i~; o de Clemente XIV. sobt·e o jubiku cohí.o V, <I ue creuu os di1·eitos d11 r.ns~ Haus·
das ern~· das do SeltluJI" do M~mte, pelo edicto de I:Jurgo, sobre a ltalin; Alexandre VI, t]UB de•
2i de Abl'il de -177.\; a lmlln &t.nti$simi . domitli, cretou a censura dos li\·ros ; Su([o U, que for·
fU()U a liga de Cambrnia contra Veneza; Clemen-
peb lei de 30 de Abril de 17ti8.; os l!l!tiCI!s ex- te VII qtlc .d.estt·uiu n Ucpub!icn Florenlinu ;
1J'UI'!/atol'io8 c a blllh da (;l;a ( que excommun-
gava lodns as ~'CI'u•;ü~s {JI'esenlcs c fu ,ui·:os d ~ Paulo lU,. que antori~ou. a constitui~·iio dos ju·
~tu tas ; Pm V, que encheu n Eurovn do !oguei-
terra I ) pelas leb de 2 de Abril do :l768 e . (], llc r~s ; Paulo V, quo tentou contra o cxist~ncio do
Dezembro do 1769, etc. Vcue1.a; U1·bano VIII, ljUC torturou Ga!ileu; Pio
Os.. rei~ de l'ortu~nl le\'nrnm liio nlto o seu IX, cmtlrn, que outo1·gou a carta catlwlicll ú
escrUplllO e o zelo pelo bem dos sons vns~:•tlos, c i~ ilisarãl) peio seu S yllr:cbus.
que nté t·est•·ingirmn os poderes dos nuncios,
· ottlle!cg-lulus do ·\1opn, e lbcs mnrcorom a orllitn o Sn. Jsno:mro Soomi;- O que prova issof
denc~~iío, da qt1a n:'lu comcnliam qne se :tp~r· 0 SR. SALDA.:iHA. l!I.\IIINUO:- Prova quo Si
tossem, os ~$ludos devosscm sujeit:•r·se d vontodo
A carln rúgin de il l11! Setembro de iü2\ c •:npr•chosu de quulqUI.ll' scclct·ato, quo nl-
,lllilo ltolovc[uwilto o aviso· de 1ll do Junho du cunçnsso o supremo lugar dn I grelu; esta•
:l.iU silo IJI'OVM oxube1·nnles di~so, riam todos perdillos; prol'n n uocesstdndo de
Ainda muis uotaveis uesta mnLcrin siío o ~l· iuspccç5o ch·il soiJra os dosiguio~ de Roma;
vnrtl dl.l 30 de Julho de H!J.'i c n lei de H de pt'ova .que o beneplaclto ó imprescindivel; pro·
Junho de 1.769, va CJUO todos os lJaizcs, es~eciniluentc o~ paizes
livres, devem c~tar im•eslidus d!l ocçiio con·
Ainda mais, n lei dD a de Abril de :1.768 rc- v~niel\te c ene1·~ica pora eonlcr a Jgreja.
su:ingiu o~ faeuldndcs dos enviallos deUmm, e, nvslimites da sUa.J\tris(;}íc~5.o espiritual. (Apoia-
alem de conllruuw quanto sobre 11 ncc~ssh.l ade das c !!paJ·tcB.)
do ~t'W}Jlacito se achava já ostuhclecido, pro. Entendo quo o.pode1· civil· est:í nfio sv no
hibi u, soL scv('t'ns \Jenn~, rtne os livros c p~p~is seu direi\o, mas no indccliuavel dever de
conoumcntcs ti rc ig;i5o ~c vemless~m sem li· :~prccwr qualquer dlSJ>osição, quulquer dou·
CCIIÇ3 l'Úgia. . . trina do 1\oma, e· julgar si é ou nii.o com•
O Sn. LouuE~Ço Dll AtnuQUil:nQVS dú um pa Li vel com n paz, sPgurança pu!Jiico e com
aiJUl'IO. IIL·nwza e cstabilidnde dos diNitos civis e
O Sn. SALDANHA M .\nl:-õliO : .... V. Ex. não ma llOiiLicos dos cidadãos. (Apartes.)
guer conwrchmuler. Eu disse que uc~tn porte Si tivcsscmos do nos sujci~nrmos á pnrndou
lwvia eutão mais lii'Jet·d~llo de consdeucia e uoutriun que tenho ouvido aq_ui proclamada, as
. mais res)>L•ito ã soberani~ nncionul ulli du quo cousequoncias seriam g1·avisstrnos. Os proprios
hn hoje aqui. · . que mo combatem teriam de nrrcpendcr·se.
Towo Ui.-H.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 25 de 59
Temos visto j:\ :~té serem fulminados de cx- O Sn. I~~noxn10 SonnÉ:-V. Ex. o foi, V. E~.
communhão rednctorcs dç. .jorti:tes politicos ·e o é; uh i lclllo~ o facto. ,
sociaes. A curia r·omana quer int•1t'\·ir me>mo O Sn. t;..\LD.\:"ltA MAmNuó: -Obrigado l1or
sollre liberdade de impn~ma na;; 1iaizes cotbo· Lauto faVO!'. Mas si V. l~x. c os meus outros
licos. · coltégas qnc 1üe intcrrompt!m se linssem pro·
U111 Str. tml'l."tADo : -Si os redactores nãú são v~lucido du doutrina que snstcntam, conside-
calholicüs, não se importam com a cxcom· rando em Yigor !lO Imveril) esse breve; si n ca·
munhão. mara o~5im o considcl'6~sc tnmbem, por que me
O Su. SALDAXHA ~L~nrxuo:- ~las a liberdade não fcch~t·~rn ~sportas dcs!ll casn, por que não
de imprensa s(t póde ser regida pct~s leis (JO!i· me cxpelíiram í' . .
ticas do Esindo, assim como os nhusos qnc no O Sn. Mo:sTF. : -Não podiam cxpellir ; entre
OJ>eroicio dessa liberdade se prülilJ.UCrn só póllem nós. n;io hn por'da de direítós.
ser punidos twr essvs mesmas lei~ e nunca !Jelo o Sn. S.u.rH~HA :u~m:-mo :-Como nãoYI
papa (<ipoiacl,,s). Ou cu nfio sei enunciar o roeu pensamento
Os Sus. IEllOXDlO SODlll~, FELIC!O DOS SANTOS E on niio tent1o capacidade para entender os no-
!!Ol.'!TE dão repetidos 11partes. bres dermtados que por tal mod() se pronun~
O Sn. SALDAJ>ll.\ 1\hniNno : -Nesta 31luvifio ciam.
de 3{)3rles já oU\'i até <lUC o p~pn é cousa com -O bispo do Pará. e~sc famoso or·tfwdoxo ro·
que ningucm se impol·ta. · mano, que pretende que sem bcnevlu~ilo
tenha cll'eilo entre u6s o (J11amqua1n dolores. ser·
UM Sn. DF.l'\JTA1lO.:- Y. F.x. está excom· viu·sQ dessa anna contra mim nn ullima elei~uo·
mung:~do. Querem a dotllrina, aceill!m-lhe fr"ncnmente
O Sn. SAtn.\xiU. ~Ümxno :-Não sinto os os consequenci~s,
etreitos de~sn rntva romann, mas n~o aduJillo (Tmmmuos apartes interron~JJelll o on:rdor.)
qne com :mnuencín on conwlicid;:de dos 110~su~ Emquauto os nobres deputados dh•et!cm-se e
poderes poli ttcos, os ac tos de esi uI ta ving·nnçn COUVl~I'S~llll, CU SCUIO•llle para ue:;canç~ll', (St!il•
aos SlC:ltÍOS CspirituncS JlOSS~Ill de qualqUer
modo rctlcctil' ~oi>re os direitos políticos. ta-se. )
O Sn. JEIÚJNnro Sovnf: :-N~Q reneclem. VozEs:-ou~am! Ouçam I
0 811.. SALD,I~H-~ IIIAUINliO :-Rcllcctem 5oilrc O Sn. l 1nESlDE!\'I:Il: -Attençlío !
os direitos político>', si a I:;n•j~1 rom~•ru:t, nüo O Sn. B~z~RM C,WALCAlrrr:- O ora<lOI' não
repl,dioda aind~ o!llciaimcnte, ti e contiuúa a ser pJtliu u p~tuvrn para sustcntor a opiniiío. dos
a do Estudo. l'Ulros. mas ~im para sustentar a sua oplt!ião,
· O Sn. JEnoxn1o Sooni :-N:~ Fr~nça nlio re· como ú tem tlo.5ellnliYido ..Cada. um Jl~ça d~pois
flectem. · a pala\"ra par~ cont<Jst~n·; tslo ~(lUa e !'!)gUiar.
O Sn. SALDANIIA 3I....nrsuo:-Affirmo·lhe que· (ll•'Sialwltt·e- 6'e o si/tudo.)
sim. . · O.Sn. 8AI.D.I.;;Ju. )lAlll:i'liO ( lt•va.ntando•sc) : -
O Sn. JEI\ONYJIO Sonnf::-Niio rc!lcctem. Sr. pre~illcnl~, set1t que mo embaracem as in•
tcrrup~ucs, como tjue cnkul:nl:1~, com que tenho
O Sn. SALIIANll... ~hml'>uo:-Hctlcct•'m so!Jrc o~ sitiO hont·ndo, fh•nl ellll\'tanto dize!' que em urna
direitos politicos, digo u V. Ex. c vou pro· qnc~t~o ue Llouh·ina ti10 :;t·nvc, como esta, n cnl·
val-o. 111õl é ÍIHli"[!t:ll:.<a\·cJ, (..I[IVÍtl![iJ& .)
UM Sn; n&rUTAllo:-l~ntre n<·~ não; Us qnc 1111.) comiJati!m, ospot·t~m a sua vez de
rai hn·: out•am· nw, .L' , si pULiorc m, n•rutmn os
O St\. JtnoNnto SonnE:-T~nto nfto rcllectom m~us M':;uuicutos. E n~~illt l{ltc n tliscu,;sào púde
sobro os dit•eitos politil'Os, tJUe V. J<:x. esL:'t ex- ser \·anl:lju:<:t. (.lp•Jittdos.)
~ommungado e ê dl'[JUtatlo. E' urtw rcllcx:lo N~ln l]llcro, nem [tt·otendo triumptros contt·n
essa qoe nrto entcn\lo. t}lwm qucl' rJUe seja; hast<~·UIC n trant]Uitlid:r.de
O Sn. S.Ü.nA:slt~ MAni:->no:-Screi 1\ pl'OYn de nlinha cotm:icnciil, tmrn mo d~r a mal,; com·
evidente de que o brcre Q•:a,mqtu:mt do!on•s e plctn victoria. Venham l'OilYeltcer-me, si 5ãO
O! otttros n ((lto clle se rtJfot·c, nfto podem ter nl[J ~r.es, mas pronnnciom·s~ cnm cnlmn, O!lpor-
exccuçfio no Impol'il). Si ~ dontrina de 1nons turw o rogtllanucnto .
. uo.bres contenllo!'(;S prcvalcccs~c. ~i o quo cu Cotno pro~cdem, f:tzem }Jrolongar inutilmente
sustento uão clcves~c ser udmitlii.lu: cnmo se o tleitaLc, e ttJlt:lW!:' con~eg'UIHn peioJ'<~r o mou
e>:tJlicaria esse faclo? Fc~·lllc ~ c:Jlllam alg-utlt c~lmlo de s~ntuo. Altcnd~m I]Uea intcrpellnçãó ·
fayor aceitando o diplcunn cnm que o po,·o do 1Jl,1rcu(la Jlllra lUlt:l hot·;~ du In rue, ~ó leve lugnr
· Amuonas me honrou? N~o: .nilo lhe pedi cou~tt lllUiht deJ•l•is, uUu sei si calculada.mente. Apo-
Dlguma nem lhe accilavn o favor. Y.at· tle tudo, não :1lt:müonavei o meu. posto, e.
'l'cnbnm n rr:mqtu•zn de confc~s:tr que sclll ~:.\bCI'ei CUll\[lril' O lllOU JeVOt',
bcncplncí\o nüo se recouhccc 110 Url!Zil !ll'llhum~ t:onlintltll'ci :1 úemonstra~ão, jà tuntns vezes
auloritl:~do :dn Igmjn. E' e~tn n dmttrü1n tia inLetTOIHjlillu, (Apoiados.)
Consliluiç:lo. (Cn1=a111·sc nl11itas aptu·tes.) Eu db~e qtul :1 exeL~nc:io desse breve inllue
Vou:demon~ trur a minha prolJo~iç:lo. at~ ~oliru o exercício de diroit()s políticos, Vou
Em.qmmto vl!l'ornr 'o art. \15 1111 Con~titni(~fio pront-o c de uwdo irrecusavul.
e soU&)pat·~gmphos nfío s~ pt'1de ser rll1pUtado O clicro d:1 Jgrc.in com o sou celebre Quam·
senão sendo catnollco_ulio~tolko_romnno IJ1Wm. dC>lm·c3, e)(pello d\1 gromio catholico npos·
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 2 7/01/2015 11:58 + Pá gina 26 de 59
Sessão
. em . .16 de . Julho de 1880. · 327
O Sn. SALDANHA 1\IAnumo:- Hn de havor . Em l594., o prebo1~ do commercio, os verea·
tempo em que VV. EEx. proclnmcm que o dores, u uni'vet·sidadc .e os adminislrudo•·es dos
Papa é unic.amonle bi~po do Roma . (tipai·tcs.) hospitnes de Pari1. rouniram-~e· )Jara pedir a ·CX•
Nctn VV. IWx. mesmo snp(JOI'lar~o a litwl o jugo pulslio <los jcsuil:ls. A petição foi .en\'iada ao
fl~roz do homem infallivcl e ••o mesmo tempo varlnmento com est-a apostill:t : · s~ja ctta scila.
Intolerante, · i •llcimuwnte ~$term i11acla. .
. Deixemos isto e. vamos ~ questão de:qua oro Nesse mesmo nnno de :W9i, um decreto do
me occupo. paJ•Iamento ordenou 110s jesuítas que deixassem a
· Sabemos o que aCólba de ~contecer em França ci&de de Pariz e todns as mais em <Jile tinham
e nn llelglca. · · residencia, como corruptorcs da moe~dade. e ini·
Sabemos que muito breve, mesmo nos paizes .migos do rei e do est:tdo. ·. _ . ·
- o~de a liberdade plena de cultos é pcrmillido, ~m :1.5!18~ foram forçados a sahir da.Hollandn;
.hau de S€r postos forn dos respectivos tcrritorios, convictos ae lerC<m ma11dado at81118Í114r o prin-
esses homens fancstos, esses sedentos de rique- cipe ?tlnuricio de Nassau e perturbado a ordem
~o.s c .de poder, esses nlg-ozes dn liherúndc publica. . .
humana. · . · . Em t.GO~, o cardeal Borromeu mnndou-os
Senhores, qunndo vemos terem sido extinctns · cx pcllir do oollegio de Droda e o pap:t P~ulo V
ns ordens dos je$uilas, em diver::os p:lizes, e fulminou uma contlemnaç5o contra a ordem de
logo após i e ú primeira opportuu id:tll<l, resur~ Loyoln.
girem el és, mudando npcnos de lt:~bito, tro- . Em 160a, o l\ev. padre Garnct, superior dos
~udo n roupeta pela !J:~tin:t, como laz:,ristas ou jesuítas em Inglaterra, c seus nco l ~· tos, fornm on-
sob ottlrn divcrsu dcnomin:,c;:io; quem acrcdll:~r.i rorcndos em Londres como nutores reconhecidos
quo scu1 pensamento político, mas em simples rla C!JilSpiraçr7o da polvora, quo tiniU\. i>Or fim
olllcio de coriuadc, se dirigem ? . fn1.el· it• pelos aros o parlamento, 11 rnlnba e os
O jesuitismo, longe de ser uma Jlroli~siio es- ministros. ·
scnci:llmcnte rt~li:;iosn, é no contrnt·io uma in· Em 1600, o 5cna•.'o de Veneza expulsou-os oo
slitui~ão de polilh;a tenebt·osa. A lcnaoid~de . de republica, por haverem nbertamento violndo
seu procedimento~ a provn muis c:tbal disso. as leis.
E' pela politica que clle rcn;~ sce ·sempre das Em l6U, a 22 de Setembro, o advogado
suns proprt:ts cim:~s. Si n Franc;<~ no sua revo· geral Servin, em sua l'equisiiOt·ia contrn Os je•
luçüo rnemot·avol o·s cxpelliu nem J>Or isso clles sttitàs, denunciou-os por iutrometterem-se nas
a deixaram. c~sas, nllm de intluenci:~r os crentes e sorprcn·
Poli ticos do punhal, do veneno, da tt·aiçiio, e derem os se::rredos, c·. por se envolverem ·nos
da intrigo, polili~os cuja fon;u principal está no· negocias o dellcs se :ttJrovcil:~rcm ; tudo sob o
conlissionario, llO!iticos inrtlnsos ahsolutamenle pretexto de encaminhar ns olmas â gloria do
á libcrdmle dos povos, são elfcs o mais forte ·nm- !)mnipotonto.
puo do :~b~olutismo. Em i6!8- foram elles expulsos da Dobemln
Aind:t nenhum <lcspola dcixon de usar oppor- como p1~rturoodores da paz IIUblicn. ·
tunnmentc do pode•· do cl ericalismo ullrllmon· Em Hli<J-fornm pela mesma causa bánidos
tnno, que é o jesuitismo de hujc. da 1\lor:~vin.
N:•[Jolt:üo, f)Ue concorreu durnnte tt rcpubli~ Em :lU21- foram lan-;:ulos da Polonin, ·con-
pnra n e:qmls5o · de~s :. horda llCI'Ycrs:l, foi VÍI;tos de tercu1 suscitado a guerrn eivíl. ·
quem os IH'otegctt depois e se lançou nos lll'll!;os .Em :lü3-l~elles quo tinham tentado explornr
do el~ro ultrnmontano, apenas pl:utejou, p~rj u o Japão, c:~nsnram [1ertU:riJa~~õ c{tito sérias, quo
r:IDdu e fnltaudo ;i stt:\ palana, tt·onsformnr o roram expeli idos immodiatamento, e OS$hn res·
eônsulado em impcrio. . · taiJeleccn - ~c ~ 11nz . . .·
Osque admillent, <lircdri ou inlliroctamente, Em Hi~3-forum rcpellidos da llhn de Moita.
o~ jesuil<ts no Inwcrio, m:•nifeslant sun lendcn- ·Em 172:3- um decroto formnl de Pedro o
cia p11ra o absolutismo futuro desta terra ; os Grande os fez sahh· do todos :tS pr·ovineias
reis be111 iulencionndos ulio os ndmiUcm. O do impcrio Russo. · . ·
tht'Ono qne amtJal':t o je~nilismo Msoobre desde Em iiU-Dcnto XIV, por bulln de ~O do Do·
logo o seu intento de absot·ror todos os poderes zcmbro, prohilliu·lbes escravisar os indios
do Estado . · para;uayos, vendei-os ou compral·os, separal-os
De~de a sua instituição· os jesuítas nwnifcs- do suns mulheres e tllho>, despojai-os de seus
·tomm os planos de sua pe.rnda politica. Apmns bens. tirar-lhes n roupn, deixal·os nus :~fim de
or~auizada o. compnnhin de Jesus, foi clla con· converlor tudo em proveito do companhia do
demn:tdn. lcsus. . · ·
. Em ·l1i:J'•· randou- a lgnacio de Loyotu ; c em Em 17~2-a 4 dc Fevereiro, o conselho d11
li.i40 U[llH~ ovmHl uuln lmlln uo l'u l':' ; em lü'l.~ Bolonha cxtmlsou~os a pe\lillo de todos os rc·
v~ t·illwu-~u n sua pt•imcit•a ·os.[Htl$m> ·! tn'c~c ntantos dos corpos o ofllcios.
· Eut :lii4i , chogm·am a l'aris Hi jcsuita~; con- Em Iiiii:.:.:rornm l!XIJullidos do P~r:~guny,cujós
. victos de hJt'cm l)l•t·tu•·bntlo a p;tz vnblica. Foram I'Í<Jucz:,s lwviam subtrahido, reduzmdo li po·
Janç~dos rúra da cidade. . brcr.n mil harcs do hnblt nules.
Em ii;1).~. o vniamcuto de Pal'lz os repctlm Em lii>!l-a ordem do Lo~olu roi cxpul&a de
Em :Hi70," a rainha EliS:tiJcth, do luglutoJt'l':t, p,,rtugal. ~rcoiJi~JlÓs flzer:un 11or es~n oc~
ordenou quo clllli fossem bl!nidos de seus e~· siào sobre Os os jesuítas, as mais ~evcrns censuras.
tndos.
. Em :t aiS, fot':Hn expulsos de Auvet·s e l'l>i)el· Em l71i2-o p:trlamonto du Pari& supprimiu,
lidos do reino de Portugal. · - por .unanimidade, n iuslituiçiio dos jos111tns em _
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 31 de 59
F,r~ns:i. declar~ndo·.a inco~pntivcl com um pniz lgreja umn pnz ~olídu e duradoura crnqut~nto
Clvlhz~ulo e couli·DI'IU ao Llu·eilo natural. existisse la\ soci~dndo.
Em !76!1.-por. um edicto perpetuo a incvo· O Sn. J~mo~YMO Sui.IUÉ: -E' jlre.ciso rJUC com·
gavel, datado de l de Dezembro, o rei de Fr~nça pa~e .a lellra da .uulla com os regulatn·~r.tos !JUú
ordenou que fosse banida do reino n. sociedndc extstmm.
·rlos jesultas. . O paJla qniz rerormnr e o get·nl uiío nceilou
Em 1767-n i de Abril; Carlos lU de Hes· a rcfurm:., deelarando- si11t ut sunt m1t 11011
J1.1nha 1nandou prender os jcsuitas, coJiYictos de •int.
terem empol~ado riquezas immcmn~ e de pro-
vocarem a ~net·ra civil. Expulsou-os de ~cus' Ç) Sn. SAJ,p.\:>IJA M,\liiXIIO :-E O r]Uc são aind:t
eat~dos e confiscou· lhes os bens, b~c! ·
Ne~se ~esmo ~nuo de ~767, a pedi(lo do q Sn. J&noNYI.IO Sooni~ :.,-N~o alterem n his·
mesmo re1, os estados de Napole~ e de Pnrma torm desse modo.
os repelliram e canllscar:•m as mns riquezas. O .Su. SALoANHA ,\)AniNHO ;:..;... Não sou cn que
Em 1773-o papa Ch.llnento XIV decrotou n n historia; exhibo apeMs o que ella cnn·
abolição d~ o_rdem dos jesuila~ em tod11 u. te•·ra, altero tem, c o fa::o reafmt•nto. .
declarando .1·11~poss!vcl consegnil• para a Iyr·eja.. empenho de defender o qn•~ é in·
uma paz sol1da e d11t-adoura, em9ua11to existisse 4cteusavcl,noprocuram
Os que,
nmold3l·a a seu intento,
tal sociedade • e que 3 deturp~nl.
Em !8!6-foi expedido o ~dicto do imperador Os nobres depu lodos dcwm conf,•ssar. quo
Alexand•·e expulsando-os da Russio.. Diz esse .Qn~ndo todos os povos ~e \)ronnneiam harmo
documento: nu~~meul~ conlru uma qunlqucr insiHUi('iiu-,
• Plantaram a discordia e a ~nimosidade no e•ta ellu H'l'eme~sivelmcnte condt!lllnadn.
Feio dns familias; desligaram o p3i do filho, o E' impo>si~el que tod11s as Ll[l~·ões, c com di·
Olho do (l!li e da mãi; semeiaram a divi~5o versa~ f'óruws de go\·emo, se lwrmuni>>JIU em
entre os filhos da mesma r~milin. n~1 so pensam~nto, proscl'evendo essa maldita
• Que estado pôde suppoJ'I:lr em seu seio sel\a ile iodos os loga•·os onde dia queira ter
esses entes penersos, que e!jpalham por toda :t ou tcnbu asccndencia. svm~nte no triste in·
pnrte o odio e ns desnven~ns? ·• tl!íto de cbel!!'~ a um único Um; o de per~egui•
Em t873-um decreto do ministerio dn jtts· çao ao cath.,hc•~mo.
tit.adQ He~vnnha supprimiu 3 companhia d~ Jesus A opini~o conu·a esses homens e$lá innbala·
na península .:: na; colonias. Esse decreto or· vclm~•tt~ formadtL
denou o fechn!I)cuto de todos o~ collcgios e in· • Os jesuiiJJ~, c os I(Ue os seguem, d·iz B~llan
stltuições ~os j~Stlila~ no pL'~zo de hos dins. os che nn~ suas insmniçiies sociaes, professum
bens move1s e imruoveís, pertencc:tteg 1í Ordem opedienci~l pussiv:~, e procuram rl1lll1innr os C$pl·
de _!.oyóla, rornm confiscados em proveito da f! los ~ncrJI!cando a vonlnde e a liberdade.
nac:no. • Umn sooiedatlc que sô ~c llpoia no passado,
• Pronul_lcla~··: ~esta.llpoca, o ~~onle j~suitu, e.n~o no futuro de. uut liOYÜ, ou d1 genero
~ pnhvl'n u!qutst~~w. dtz um grande l\sc 1·i[Jtor, humano, ti uma $Ocicdltde {'ssencialmcnte per·
I! fa:tcr sm·gtr dos seculos pu>~ados um mmtdo Yersn · ·
de espectros, nnte o qunl o novo s'.'Cillo c~trc· • Coni>idero osjr.suifnseomo ·nm ind1·urnenlo
mecc e ~e Jrl'il.a, ~;~orcJUe e~~es es 11ccli"Us 8;-.0, iu·nci?~wl qne nl>S _qner lot·nar ~h i nozes.
perante n conso1cncHl da humnnillnde. 0 leste· • ~ao podem r.n~.r ('m uma t"t<l uovt~, som
munho dns vlc.limas do fanatismo t•eu.,1iaso, , que dt•ixcm de ser o que elles são, •
O Sn. JEI\ONTMO Sonm:: :-Is~o nndn prili'U: era !lj:io roi de c:erto o espírito de cari(lnde on do
a perseguição no cnlholicismo. · religi,1io !JUO os lan~·ou no cantjttJ .vnstu do com·
illi~\'C\U.
. O S11. SALDANH.\ I\IARI~IW :-N:io é, nem foi ·A eompmhia de Jesus IG,•nntou em dirersos
pet•;:egui.;iio no catholicismo. Foi, ~. c serú a pailes gr·<tntlcs e~l~IJelecimculos. banca rios, por
condemnnç5o ~(')s crimos qtlCl siio cumo que da via dos lJU:•e~ ~e i 1p1wsou dõls ronnnas purti·
essencin dessa c.rear.ão tenebrosa. culnres, e cc•nse~uhlo is;:,o ;e eonslituiu em
Po's rl possh•el 1/Uil fosso poJ·~·~gUi(·fio, f(llll1ld() C~lndo de r:illendn, SI!IHh n;Llsitlci'Uda uesdG
todo o mundo civili$arlo coudcmna1':1 Lodu~ esse~ lo:;o b~ncal'J'otuira ft•;ttululent;:~, tlt'ixnndo al'l'Ui-
llcr,ttrbndorcs dn conscionc:ia e d1t [J<•Z?! n:il:l:ts, .c r(!dll7.idas ;\ mi>uriu, iJmuml!r:IS ra-
Perse~uiçiio furemo~ nós ,, nús mesmo~. ~i militls, lJl\C delta conlianlln seus cabell.aes.
consentn·mos que, u~sa honl:t iufcrnal ~ob qunl· u SR. Mo:o~Te:-N:lo ~l>Oimlo.
que~ cnt•act~r. ~~om t(llUitJIICl' l.wbitn, e qnnlquer
desllllo, se. mtt·oduz~ no Druzd c ad 11 uiru JH"e· O ~~~. Sun.~t.:SIIA 1\[Anl"llo :-Oh! ~onhol'!
poudcrunc1a. Como nc:,:-111' nma \"rrdnde hislOI'ica, contra
E t~~~o n~o tem sido .í~so nm~ poL'$e~ui~1io 30 ;1 r(Lll~l, nc1n o~ propriu~ Jt·~nitas !)L'Otc~torom?
cntholtcl$mo, que ntê 11 pror1ri:~ igreja rom<ma .O :StL Mot~·~~~:-g• uma or~em n quo a hlupn·
os tem cooll.cmmulo muita vez.
l n1dud~ deve ltJnlll\ll~ro~ ~CI'VIçns. V. Ex. du~e
Clemente XIV como ju vimos, tanto 1.000 . •1u; ~no (~Ue ~·i~ do8er·~: ~~ pe~·~~n:~lid3~0s .e .ostt\
n~ece~ lille c~sn gente ora p 1 ·rniclo~a uf1o H uma do. c:ralo; des~o u•onctHL lll OHtCd o~ .<pa1les.
so M\~nu ~ómeute, ~.~~ ,·1 lHlll)lllli~:~de In lei r.~. . O :=.n. t:'ALI>~NIL\ M. ,\.nl:-.uo :-~t>o p~r~onnli~<!;
que decretou o abohçao dos . Je~ull~s em tuda I"lli:>Lo factos mcvntcstuuos na hlslori:L
terra, declorando imposslveJ· const!guir. !lal'a a o Sl!. ItloNTE dit nm opm·te~
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 32 de 59
Jrro:;aria grave otren >a a es~c distiucto ci • A ittslituiçila das Innàs do Corar-ão de J~sus.
dadlio. si_ d•l leve suspeitasse que elle ~nte 1Wf.c11'i.:ada !lo,· decr~to n. 7.729 de ftt de Iurrlro
punh:i lnlcres~es varticulares, ri sali.,tsç:io de pnhlica,/1! ''m 7 de .JtJ zn.,, corrente, e fillad't á d;
umá Ilt•Cl}~~idade puhlicn, tõo ruc.!nmnda como irnufl dP. cáridctd,!, está i•rfltumciada p11r ~tas, ot' ·
· esta. é por dla1 •·eaida 1 .
Eu sei ttU" a muitos; especi:~1mente a fnten- O dt~crelo que rnendono neste ponrn da inter-
deiro.<, ~onhores de :rrande numero d~ cscr~vo!>, P.t!lln,çi'io faz se~ duvi~:l COTP,O cou1 outro, que•
o r<'gi~tro ch·il, tf,l algun1 m•·do incommoda; u,. ...t\1 nn!t:l'IOI' ·, for puh.licadn lllti.Í\IJ pos.
m~s c- nmpre-IJJe~ fa;;er 'esse pequrmo ~.1critlcio, teriorrncnte. !Jm é de U e o outro· de 16 do
qnnndo Sl~ trntn do intereHe ge:·al. . me~mo mer. de .htnho; o de H foi publh!ado em
O r~gislrn civil é impre~r:iudi·,,el an~ tr<~halhos dio~ Jcs l•~ mez, mt•~ o de f6 foi pui•licadu c!ou s
t•;:r.n li~tkos ; á pror1ria policia, e ~obre tudó. ti dins imm·~diala•ncnl•l rl e poi~ r1e expt•tti!lo. .
provu .indisl·~~~~aq~l e certa ''08 c:•t>O•ntenlos, nas· H:t\"er•a c:,lculn na d1!morn d~ publicaçfio de
cimentos, e obito!'., cou.<r1s de que de(lt'nde gr~n· um dulles, o ma i,; mnderno 'f · ·
dCil'lPillu a estollilil\ade. a r.az I' a >egnrnnça ~~~ Niio u dit('i, l"espeiland" a inten•·iio dO:! en -
familia. . · eart··~ gudos de taes 11nlllktu.:ões. ·
0 !!tiVI' r no (.'CIU<'Ordar:i eoti;mig"O.Ilffi q ll" S •m11re Sr. pre~ideuie. n_nlro · !>rofuu.rla .con l'icçii._, de
lhr~ ~ fat·il obter Jo ·srnailo uma medida qt111ndo que o nobre ministro do imtJerio nã'l o:Sllltlou.-
por clln se inttlrrsse: m:~is diotcil do que isto é acuradamcute, n:io culrt•tl un aualys" r igorosu,
rar.~r-se u11• r-onvenio sQbre ori_'ameni•J, e islo nem me~mo con!Jccen o valor e o ••km1ce desses
j:í :;e fe:t alli; e com pa.~mo ,~er-J I. · · do11s act•>~ dr, il()der executivo. Conforme S. Ex..
'Tt•mos portartto,. raziio-de .:oiJ,.a no reparo 'ltl"· me$mo já dcclaroa na imvren~a. aohav;, ·õe os~o
r~ zemo• do descuido,crue tem hnv ido no ~c nndo, .o br<~ prep~1·a: !:. por· &cu :.ntcce~sor, e S. Ex .
relath;únente á 1•roposição d~ta r.a111a;·11 sob~e apenn' a Stlbst.:i'cveu.
o registr9 civil, r~paro que :1ind~ se elcva mar~ af:ls eu la:nen!o 11 ue S. Ex ., illu~ tradoe ati-
ante.a-consider.-•e:ão de 'lue o l'CltUiamento a gue l:tdo rmno ê, deixasse d!! examittat. ~ ~~:Js duos
me tenbo re!'c-rirl•• foi e:o;p.,did<J pelo distinct)> culcul:~dns ttt'matlilha~, c allsim se lll'i\•ass<; (te
Sr . con~elbclt·o João Alfredo. · conhecer o nlc:IIJce rlesse~ ctous putos mons·
O Sn.. Fa&u&nlc" 1\Eao: -E si ,.,_~t'Pudo reéu~r tr11osos. O !'la no subtil das mn~s •le ~andude,
a medida, n responsabilidud~ serâ delle. e.do ~~ms inSt)parnveis cotnpanheirus I~%Nrlslas,
bem se dtlsr.~obre nesses ~ctos, Pudontm illudlr o·
o Sl\.· s.~Ll)ANHA ~1.-l.l\J~Ifo:-ConclllO ~Ol'lliUto governo; e hoje talvez riem- se delle. .
este ponto ·da minha interpeli:H;ão ped111do ao Esse.s decretos são rle mero favor, c dll ·mnni·
Sr·. ministro do imperio s~ di~nc inTormor·nos fcst:l prolecção ao J.lcrntc.ioso conclllVIl da guarda
d:~ rnztio rle tão repurave\ ret~rdam~Jnto no ~e avançada dos jesuitas nesle .pai i'.. :\s cousettuen·
uado de medida Pl'O\"tldaruentc oece8S:tri.t e ur- cios des!e~ uccos serão pessimns.
gente , . O governo foi faeil tle m~is em t:11•~ conccs~õc~.
Vem do governo a prncraslin:.ç5o' S; Ex . Em mlllcri:t como essa, não é Jicilo u ·nenhum
. nos-re~pontier:i. . governo f<~zer taYores. · ·
Sr. presh1ente, S!to quasi <1. hor3s, e· eu tenho
dr. trntar aindl,l de materi:1s importantes Especiolm t·ntc o qut' !lriwau de uni poder do
E~ tudo ni\o púilc deixnr de ser muito t·efler.tidu·
O Sa. FnEtns ~()UTtNno :- ~ôs estamos Cl!l• mente co u ~ideratlo com anlccedeuci;, . o~ po·
. vindo co·m lodo o Jlrl)~c~. · · deres do Estado durem SllWJH'e e:~l<l r atL~lllo.~· ao
O Sn. SuuANHO Mu.JNito :- V. Ex. saLe qne que se lhes pede, o :•VIIIillr rom nritcrio o fim,
nlio conc.•rri pur:i 11!1' a palavrn qu~si ris j ! i O alctiQI~O, 3~ t'Ott$E!QUCIICi~S do M IO (jUC t~fíl r.Ju
horas, quando a iJller,Jcl/ação •Jstava mare.,d:~ outori t ~r . A não procl}dcrem ll:t~im (lrcjudicnrãu
paro t hora d:• ·tn rde. Faltam (JOUcos . mi u utos o pnl~. ·
p.1r& a hora do eucet'rllmento dns trabnlhvs, e O nobt·c Sr. roiuistt·o do imperio nssi~ttDndo
por isi'O, ~ir.d:t de m~;ior bt!ncvulencia do 03mara es~e~ ll•~eret1)s, nem siquel', eu o creio ~ incera
nP.cessiLo, puro, indo aléu• d{\ h\1ra, ~<llisfaz.er o meultl, cons.ul\ou a sPus L'oii~J<a~. Si tive88e
encargo quu tomei. sujeito esse> netos ao iuizo do gabjnete, si o~ ti·
· AtGiiNs SRs. VEt'liTAoos:-,\iudn n~o deu a v"~~c anttl~ c<•mtnllmc:,do ao $eu :~mi~o o Sr,
horu. ministt·o do~ negocias !lstrangciros, S. E1t.
· (O 5;·, pr~~idmlr diz nlgrmtn3 palat~ra3 que
encontr:.ria d~>sse illustre cnvalhairo, ·n mais·
. ncio otwimns pelo sus~ ~trro qu~ rrinava .no salilcl. )
· ptenn · ovpo~i~ão. Si lhe tlvusse c()mmunicado ·
que in dar curso fot'çado t•o tJUe no ministerio
0 i$R. SALDANHA ~IAnll'oiHO:-Conto pois·OODl 8 anlt~rior se havia propnrado, o Sr. rninistl'o do .
bondade de m~u:> illnstres colle~as{ o vou entrar e~trlln:,teitos. que comprehendc devid:tmen\e a
na muteria d_u 7.• pont~ da in\erpe luçuo. Puç~ á matt~ria :;. qutl H' lignm esses dccrt•tos, os repr•>· ·
c ~ war~ a mawr altençuo e :~o meu nubre · ~m1go V:li'ÍII ~~~ limitlt. Estt\U COIIYenddo de \}Ue, Ull\
ministto do imperio cle,;culpa ~i em uma O\\ justil\cru;~iío de sua multo procedente censura,
<!In outr:1 ll~lavrn con.preh~ndcr censura ~ seu r(1petiria ao nobre minislro do imperio · estas
~e l o. Sn lJc qu ~ :ltil t'Ol'r.lialid~dc lhe .,.p!o; " de•·e 1\hlffivnwuis p :;lii\ ra,; :
estnr conv•!nc.ido de q\le nã" 1)\)de haY••r uom • Tem ~ido essa condoluncia, ei:sa 11'1\nquilli·
má vontade, c nem del!ejo de mo eslal·o. Cumpro d:.de, t•sse (echor de olhos, qUll &em :Jbl'rto porto
o mP.tl llev~r. ~< _ • _• n Cáda ""' n stl~t. ,.,.,jl(í,Utt· r:·nr. c ~. ·~ m to dc2 c~ pe:zc,; e em ~o~c~; :>s t::m •
bi~idade . · ··
pos, .à muitn ldéa tunesl.~. quo - $0b o mais
o 7.," ponto é e~le: risonho aspecto c com as mais lindas cores vem
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 11:58- Página 38 de 59
perturbar n marcha dosJmvos livres, tran~tor· O Sn. So.a.QUtll 13sr.-To:-O illuslrc Sr. Yisconde
n:•r :1 ci\' ili~açã•• adianta a,-e nb~far a civtlisa~5o d" San la ú abel lambem as cond•!mnou sever;~
na ~cenl.e. E;;sa · benevoloncia indiO'~rent~ teni ~enle! . quanto ao serviço uo hospitlll 'da Mise-
consentido na onL••ndu de muito r.ontrabando ncordta. . . . ·
immoral, qn·e . se aprcsen!<J sob as ro11pas :ollste· lJ Sn. SAI.DANH.d\IA~tiNHo:-com 0 6 que t>ro·
ra~ da santldnde. • . · · fAs~am a cnrid11de f
O ~n. FttEtTAs. C~JU'l'INHo:- V:. E :i ~ podin to· Entrando nm pobre homem pHra a Sant~ Casa,
mar •s ~o tJBra dtst~en do s•m thscurso . · que .~ d11min:1dn jJor ell~s, teve. n d~·~arar:a de
O Sn ,.SM.oA~IlA !lfA;:JNnu:- ·Fique Y. Ex. levar um ~ODll l 1:<~m emhlem:t lrta ~ouic,·,·. Foi
convcuet•lu de qae quem !l i~e e~~~s tmlav r:~~ ha des<le lo;.(o maltratado, licando até sem alinrentu
de snstettt:ll·ns sempre: eu o e!<pCro. sullicicnttJ. · ·
l:;noruva a ruii•J de tal odio :.qu:mdo lh•J dis·
O Sn. JEn0x1n~o S·••ms:- E' o que eu la· sel'nm n c:• Us<~, tirou· o ·annel, u eutr..:"ou ós
meu1o. . . . · pias·ir•Hiis, •tue Celltl se apo-sarom, diten8o ljue
0 Sn . .SALDANifA MARINHo:- A~ irmãs tle ea· seria vr.ndido. c o product" applicado ~ e~mola
ridadt~t~~t:io OOilslitnid:•> no 1\io de Juneiro ~~o mo va•·a No ~sn SenbNa I
um Est~do · no l~s11.1do. E o puiJt'H bo111em perdeu o annel,. e Ucou na
C~nN ln~tilui~ão, camo coqJOI'at,;!il'! , ti•'ram re· me~ma exc.•rmn:wlrào, até !Jllc HUl d~ sco pero fu·
pell•das, 1lesd1~ que descoi.Jrit·am o seu int~nto giu de H enl'idm.lo. ·
nos estatntos qne t}ft'lll'ecentm i• nppl'Ovaçüu.do Nos hospilues ellus niio se limiL~m a cuidar
governo .· · dos en[ermn~ : eulnun para essus casas com tins
· Eru t860,. no intuito de terem tliÍtt•:::la friluc:•, bc~u diver; o.i .. O coilúnercio ti o· S('U primeiro
e de ·co nse~nírem ..xisteu c i~ j llridic3, prett:ll'll· c:..udn·lo,u por tsso procut·om, de ~de qu .~ ll1'o con·
r:~m !:~ l c nlnd:•mcnte os seus esl.1tutos, contendo som tem, est,. bclccer o seu doo1iulo ,;u l.rt> a admi·
ins idio ~amente OS elementos ·dn l!U~ futura olO· nistraç:io.
minaç.itO. e IUei•Js faccis de rcnl izaçiio de .suus Na · .:)antll Casa dest.., cúrle tou•:mun elias
plunos,. e o.~ at•r•JSent:Jram ao goveruo . . llma tal p.·uponderancia, que podlalO dispor de ·
b:t'a minist•·u do imperio o bont'ndo Sr. con· quanto e•·a destinado no custeio do est:ibeleci-
selhciro· Joiio de AIUit:idn Pereira, o qúul co· lllento. Grnudc ••sp~.>cuiução foi ess:t, e lauto se
nhe~:e ndo, como .tudo~ couhecem, e nin,uem se e~cederain que o ca\":~lheiro que sen·Jn d~ pro-
pódç já chamat• á ignor:mcia,. q11u l!ssas"rmnosns ':edor, e que ~H:is lhes era all'eiÇ(Iado,ltDo consen~
u•ntus de caridaue são a gunrdn :I'Vunçadadn ltu •ille Cl•Dlluuas::einellns a exet•cer lamhetn 11.
phalungc j ~s~iti~u, tevo.a coragem civica, .e sita carid ttW UO Or\iOIDento. . . ·
prestOU VIIIIO>I SS IIIIO SL' rViÇO JlUbJiCO, n•:gando IÍ l'or muill!~ nnnos . liYe l'am dcspa,ho llvt·e na
approv:•çõio desses es1<1tlllos. . aUandega de numerosos volutn\!s \'indo~ da Eu·
t.:ou_tr:• t.'S l:~ iu,;~iluiçllo se Jcnntou a imp1·en$n 1:opa, e de cujo conkudo niio ~e lhes exigia di-
do I\to de J:me1ru. Temos entre os .uossos t·eílos, o quo muito us animou a fazor, como
dignos collcg~ s um muito dhtinclo e bonr11do fizeram, optimns- nc;;ociot:Js . .Exc~ rceram u cari.·
c:t\'alhci r~. .carnclCI' 8isndo, e dt~ hou r:• ilibada, dal.le ~h~ u contrnlJando. Dit.em-mo que nctuaJ.
que, tôlllo um dos l'cduclol'es du Co• ·,·~io M.•r· mente n:io é tanto n cscandalo, mas posso amr-
cantil, ni•o trevidou em exvor·&e :is iras, I(Ue mm•, e com o lostllliHJllh4l de inHlS!IL'itos ho·
níl~~ tord:u·um· co ntr:~ clle,que primoiro S\l nlr•~\'Cll ml.!ns do commercio,rtuc pol' cal'iliadc rec:ei.Jeram
ll dt,eJ'OL'Ia imprensu a ve1'da1le àce•·ca das irmãs cll~s muit~s merc;~dorias, com as quaes, e por
do t1:1ríd:•du ll sun in~lituiçlio. e ·Quundn era in~ct· ~o~ tas possoas,. fazism r~cilmentc a sua
mislllr cornJ;!~m para atac:1r de rruute esse mercancia. fJur corid •de c aiiiOI' d11 1'eligião .
COJO~SII de ily1JOI~ I'ÍSi8 I) fl[lll&i SUIO.· . E' qru· n tnl np•·egolld~ cal'idndo n~o passn de.
mc!'C(!Ucla, quet• •le dinhe.1ro, •JUcr J1• (:onauien·
.Rcfiro:mo ao nosso collega, o hoJtradu .Sr. cias.
Joaquim Rento, qua no ·corl'tio .itt.rcanW ex.poz Um qunltJuer ustab~l()eimento nncionaJ de
C1•m rr~nquezt~ ns suns idéus no~ item ela borado ~ educ:oção, e Dle$DlO de.simples ~n slno primario,
;~rt• gos tJUC IJUblioou naqllclln folha . c~~:sta a manter- ~; por •nu}to frcquento.tio qup
0 i)n, JOAQUUI BBNTO: - 1\luito obrig"ado 11 seJn, .IJem ruro l' o que dc,,.a f)equenos lucros ·
V. Ex.: tilaotcllho ainda as mesmas idéas, e aos seus lt: ;liluidorcs. E' que nos collcgios na·
com inabnla1•el convir.ção . dor~:n•!s, nu~ nollegios vro1•ri~ment e ser.ulares,
C Sn. ~.'-LU.oi.NHA !11.\RtNno:-Me~mo uo que n ahmenta~no dos ·a tumno~ nao é musquiuhn o
concornc á c~ridndo nos hospitae~. aonde ·se lhes insulHente, é IJU<! nenhum discipnlo 6 empre·
tem consentido umn nscendeueln de q ue em gado em serviço IU~tlcdal, e o salnrio em fnvor
gra.nrle. t~sc:•la abus~m. opiniões muito vnlio· do mestre ou · dir~ctor. .
sns, e de distinctos e· respeit:Jveia medicos, as O 9ue, porém, se observa nesSes uucleos de
condemn:un . tnrelizes menln11s pobres, recolhidAs por es·
O mui lO illuslrndo e honr1tdo Sr , Dr. Per· mola nos . est:Jbo!h..>cimentos de irmiis de c;~ri·
\Once nao as póde suppor&ur, e deixou de . dade ~
.. continuar no serviço do hospital eorque niio Percorl':lm as ruas do Rio de Janeiro em dia
era oiHlJêCi•lo em l'Un~ prescripçous. Essas em que estas irmiis do caridade, para fazerem
boas mulheres lcvavnmosou CApricho nW a nuD oslentnçilo, snher~1 com osSIIs misot•as que estão
o!Jservarem os dietas determinadas, ~speciul· sob a sua.dirllC\~•tO.
mente n·rosJlelto de enfermo~ que cahiom om · Rep.a re..m p~t·a cllns,. ~. excopçiio feita das que
seu de~ogr3.do. pagam, e bom dinhetro, pnrolu. es\arem, e. qu.e
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:58+ Pág ina 39 de 59
E .nem· sct)UCt' essas desgra~~adns alio sum- ridudc · SllJlBriora1. a qual geit.osamente não.se
cicnt~mcnte alimentadas. E li ':lssim, pi>r-1ue dcscuidarn de oliter maior ·somma de ermolas-
b:~stn umA simpl ~ inspecção .oeub1· para ler- com.q11e cad:t' um:t possa coneórrer, mesmo os·
lhes na physionomia o cansuço t•esultnute da qnecidas·do pai e mã1, porqu:~nlo, segundo a edu·
exi:;::uil allmcutuçao. . · · · caçiio desso& fervorosas Irmãs de ca'ridade, ~o
E' ns~Jm que, apJJarentnudo uma caridade ex- sr det ~ ter em mente a Deu.t. ·
trem:t, fazcndl) acreditar qUe instruem c ali • Aqui n:i cOrte foi iniciado um processo acerca
mcnlntu 11 ·gt·Mndl'l uumeto de. desvalidas, podem do um grande 'e.scnnd3lo que se deu, e que por·
eon~tmir palncios e remetter para·' a Europa isso mesmo !oi abaf:tdo. Um~ pobre menina; re•
e ao centro do" ,jesuil:~s qu:mlias avult3dlis, que colhida :is irmãs de caridade; onde cslav:J sendo
da9,ui cxtot:tJUem :.\ custa de vcronicns, de ro- educada, a expensns da umn r~mllm que a pro.
sM·ws e de ngu:t . de Lourdes. · ·tegia, . snhiu pnra ca.«ar, e elTectuou·· so o casa-
Vou reMar :i ·c:uuarn ura facto que me in- monto, Logo npoz foi repudiada· pelo m:trido, e
dignou 11 qne· tive de veri.llMr, admirando-me sob uin Ciandnmento ignorniDiO'SO .
tlll •jUC fosse prDticndo nn eôrtc deste lmper.io e Fize.nm-se indaga~õe; e verificou-se :J mniol"
em presen~a do gover11o e autorillades. das torpezas praticada em nome de Deus.
· Uma pol,lre m5i )lrocurou· me como advo~ -O Sn. J'EnoNnlo SonnÉ:,-E' um abwo lamen·
g,uJo p~t·:. ~conselh:~l-:1 sobre o que lhe Cl\rn· lavei; mils que se tem dndo t:unhelll ·em outras
prin fnzet· n~ scircumstancins em que se nchavn. !lasas de educaçüo. .
Uisse ·me que linha duas lllhas, c gue, tendo-as
nr. collcgio elas it'niãs de caritl:ulc (er11m umas O Sn. Sa.LI!Al\'liA !tl.mnmo :-E' o que eu já .
}h>bre~;' meninas de cur), as foi ·visitar, corno esperaVl\ (r·iso), mesmo para descanso de · con- ·
costumava fazer, e lhe negaram . ver os filbas; scicneia. ·
ella euid:~do~n e affiicla voltou, exigiu, gritou, O Sn . FE1Jc1o oos S.lt\TOS :-As t:eol!oras mais
que q Ul.'t·ia ver suas filhBs, e entiio a despediram distinetns ·do Rio de Janeiro são ed11cndas pelas.
di%cntlo-lhe que as meninas eslavam alugadas. irmus de cáridade, ·
(Seusaç•lo.) o ·sn. SA.t.nAmu.lfAliiKRo :-sejn o que V. Ex~
.Não OcQu só· nislo. quizllr. · ·
O Sn . .FBLlcio oos SA~tos :--:-Foi nos expostos? o sn. f&Ltcao nos SAlrros :-E' verdade.
oSn. s.,LDANiiA l\1.\Ul!SIIO : - Supponho, pelo O Sa. SALDANHA lll.&.m:mo :-Mns é rerdad~
qu~ me rec ord:~,. rjue era mesmo no · colle~io 1:~mbem que os santos padres !oznisla$, sempre
. dessa;; írmüs. A pobre mãi vollou ninda a tn· 3j udodos pelos suas. i nsignos irmã!, só .so oceli•
dagar onlle eslav:un.as Diluis alugadns, e ares- p:tm de ganhar dlolleiro, go1.ar •.• .·
po~tri foi que niio . tinh~m rJUO dar snti sf:~ções; e.
a m:mdaram pôr fóra d~ cu&a. . o·sn. FetlCIO DOS S.L'tTOS :-&ta 11 Q prcoccu·
Fiz um requerimento ao provedor, a quem o pac.ão de todos nós. . . .
pro11rin mfii foi fevar a despacho, podindo pro- . o sa. SALDAN11-' HAIIINHO :-E' a prooceupação
videnci!ls, c sobretudo ·! entrcg;~ de su:ts filhas; de todoa estes padres com que a Europa nos tem
e o provedor ouvindo a irmu supcriorn, que felicitado, e ha de ser a dv.quelles que estiio (Jl!ra
nunca deixou de sQr atlondida mesmo .nos vir para o·lmperio e que os nobres dopulados
Feu~ capricho~, · deu o seguiu te desp~chó: • Não biio de receber de bt·~ços abertos.
c,·,~lto q•tr de{tmr • l E nunca mais n pobro niãi
viu suas lllhos! (Sert$a.(X!o.)
o Sn ~ FBL1c1o Dos SANtos :-Deixal-i!S .vIr. Niio
tenhó medo nenhum delle$, · ·
AUtlUO:l n~ora V. Kx. pnt·n o fim · d11 nova
io~t.ituiçieo npprovadn por es~c decreto de iG de o SR. SALDANHA· MAniNno :-De padre. desses
ltmho. E' plll'il ctiidar· da roupa, alf11ias . o ·lllnis '&emos nó• boa cópia. Y. Ex.. bn ao estar lom-
p::,., mentos que servem nos actos rchglosos, brlldO do discurso· do meu nobre o d!slincto
foN r.eeudo esses objectos :is i!Jr~jas ttcctuitadas • nmigo o Sr. Mour:~, representnntepelll provi nela
Gnmprelumde V. Ex., Sr. presidente, que ge· da IJahia, -que expoz com documentos oiDciaes.
r:~rmente ns nos~as igrejas têm as suas confra· as brilhntu.ros de um vignio,qu.e inclnsivllmento
ri:1>~ , tém seu~ rendimentos. .. · · tem lojn de .fazen.das para luto (ri•oJ, e um cuixio
que aluga paro. carregar os cadaveres, acoule·
O . Sn. FELtcio oos SANtos :...;.. As suns f:tbri- cendo que, quando hn dons parn entcrrur no
cus. mesmo .dia, um espera plllo outro, para que
0 Sn. SALDANHA . ~l\!U~HO : - •• , ns SUilS fa· o caíxlio sirva n · ambos e renda o aluguel.
brieas, as suns irmandade~, que por compromis- (Riso . )
sos ripprovadcs se obrigam a tódns as despozos O SJI. FELté.ao Dos SANtos ·;_;Esse não é jesuila
do culto. As igrl'jas flccessitadasllcaruo, portanto, nem lazariata. ·
muito reduzidas, c n:nssociação crendo por este . 0 SR; SALDANIIA. !!1.\l\INHO :-E' nltramonlano
d~.oercto pouco 011 n~d:J tcrú quo despender. ·
As novn:> seuhons congrcgadM trabalbariio por · forço, omrmo-o a V. Ex., e o Sr. Mort.o··
llG collo:;io dus irmiís do CAridade.. ús sextas·
llno :M.ourn o dlri . (SigiCill alirtlt(Jtivo·tio Sr.
feiro~t tendo permissão para 1evnr IIS suns Marcoli11o Moara.)
eonyiJau:t~ llfim do conversarem, conviverem, c Este vignrio até deseobriu um modo de, na
rot:ubcrvm us lnsidiot~os lnstt•ncçüoa llo SUIJG· su11 phrnse, applicitr ventosos. (Hillll'idadeo.)
l'iOrll . . Elle npplfc[t ventus~s de tal natureza, e com tnl
A pnlestrn (,s scxtn·f~irns, j:'t so snbo, e os os· nrle, quo nunen mais n pobro viclfma póde res·
~;,\lHos o dizem, ô pr~·~iüldn pda ir mil de cn- tabrdoeer-ee ao nnligo estado. (Risadtts .)
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:58 - P êgina4 2 ae 59
·Qrtal a razdo pela qual o ,fJOVcrrw tem dei:A:ado O Sn. FELtmo oos SANros:-Fulgo de ouvir
de Wllllll' cotthrcimento s ds approt'al' estatutos de i~o, mais ainda ha pouco parecia tJUe ponsnv:t
associaçilc.r acatlwlicas, q11a11do com tania. faeiCi- o contrm·io qunudo tratou do IJcncphtcito.
dade appr·oro!' as de$3a8 Innà8 do Corttt:<lo de OSn. SALDA.NnA l\IAmNuo:-Bem digo eu que
Jesrts·? nãci tenho t>od•do fllzer·tuo comprchender J>Or
O Sn. FELICIO DOS S.\:r;Tos :-Dev-in approvar; V. Ex. · .
abi concordo. No tet·reno do direito que no pai1; ro ob5erva, ·
O Sn. SALDANHA MA.niNllO :-E' :r.dmiravcl, é digo aonão governo o que ess.1 Constituicõo estntue
póde confundir-se, com o pensamento
mesmo espantoso, é inacre!lilavel o escrupulo de eo qne couví~ão que o nu1ro de que esso chamada
que se teu\ pessuido ogoverno para appt·ovar leia das lei~, não tt!m o cunho da. l~gitimídade
estatutos de sociedades acathcilicns. politiea, por1jllttnlo apenas outorgada pulo pOller
. A se~reUirín do imperio nas suas informaçõe~. pess031 do rei, n[•o teve :1inda a unic:~ sancção
firmada em precedentes, quo direi erroneos o que póde tHI', e que só pode ser dad11 por cun·
repugnantes, .tem sempre informado contra n .stítum\e em nome do povo.
approvnção de taes estat.ulos I O Sn. FELlcto Dos S.\Ntos:- Estimei· muito
· 0§ distinctos cavalheiros que rnem parte !ln" provocar eBsa declaração.
quella sccl'otaria, segundo ma pnrace. levam o O Sn. SALDAKIIA ~lARl:iNO:'-E<ta minha opi-.
seu respeito :i. religi:io, do Estado nlé a negaçiío nião tem sido Laol~s v~zes e t;!o rl'ancameute
do direho aos acatholicos ! enunciada, ne~ta tribuna como na imprensa,
O Sn. FsLlclo Dos SA~-ros·:·- Ahi estou eu que me udtnii'a íJU6 V. Ex, o tome agOJr•1 por
·com V. Ex.· novidade. . ·
O Sn. SALtiANRA M&RtNUo:- Ainda hem. Ninguem aqui me ensina a i:oherencín.
Não nee~ssito de li\~ões )larn isso, JlOfiJUe sei
Sr. presiilente, quando vemos appronidos os cumprir os devere" da minlHl dí!1nil.lade; e crêa
tristes e insidiosos estatutos autorizados pelos V. Ex: . .que P<•ra mim !5o pot· demais penosos,
decretos que citei, e a p.1r disso, tanto escrupnlo e sempre di!Ucds os cncar:-:os de dL!JlUiado, cuja
pnra permiuir que associações ::monymas acatho· honra aprecio, mus não sulicilei.
Jica.s se possam constituir nos te_rmos_da lçgls.la-
~o gernl, o que a lodos aprove• ta, nao set o que
0 SR. FELlClO DOS :SA!'f'I'OS :-Creio qUe nlio h.a
JUigPr do governo do palz. · insinuação.
Uma det:sas a~soeinçües, depois de gratide luta, O Sn. SAtDnHA. ~IARINno : - N:io a faç,o a
o de exgotados todos os empenhos, oL~eve um nlguem; bnstn"me LJL1e e~peei3hnentc mn tfUA!!·
decreto, nro approv11ndo explicitamente os seus Liio de principios eu niJO llla Bf~t~lc nUUl'll 'dos
estatutos, mas limitando·Sll a dizer que...;..podia que profes~o, dlsJmslo como ~sl ou a tudas as
f~TlCCiOII«I' St'fl~ o{fe'II~Q. d1S /eis elo· fmpetio. conseq uenct as. .·
Coutin 110 no meu emjronhn :
Mas essa uiio é a opprovnç5o que as leis em O ~overno niio póile tllllll negllr, e nem tnc>mo
vigor exigem para dar existencin jul·idiea ás li'O[Jhlsmnr, como tem (t!tlo. n. ap1Jrovaçao dos
associações :monymas. e~lalutos dos o~socia~ões ncatholic11;<-.
O Sh.. Fsumo nos SANTOs dá um aparte. No§ 3." do nrl. :t7do lkcrctn n. :1.7tl tl819
0 SR •. SALDANHA MARIKHO :-Mos V. ~~X. snhe d0 Setembro d~~ ISiitl Stl esinlilt11lll1 Qll'al ~~ s~m a
que temos a leglslnçilo del860 que não consi· tninima distlttc~·Jiol •t•w • n~ aK~lll~iu~·ÕllS cor<lons
religioso~ iml'•'tl'al'lio do ~'Ovet·nu Jtutorlr.n•:âo na
dcro legitima nenhuma assoclnç;-'io nnonyu111 rórma dos c••l•itulus 9.", c 13. • do nwslllo de·
sem que sujeite os se11s estatutos ti npr-ccillçuo
do governo o sem que por este »ejam ellt!S up- ereto. •
Nes~e cattillllo 'J." citado, sujoiln ns n~ocía
provndos. çüe• rcligins~s ils mesmos formnln~ tl1~ creHç:1o,
o Sn. Ftr.Icto nos SAxros:-'-l'tlas V. Ex. quer tJarn sua cxi~tencia jurídica, quo estilo [Ire•
n Constituição pnra o beneplncilo .e não n quer SIH'iplas :i~ lllllonymns,
para esse caso quo a CousLi~t\içlío não permiltc. Cumptclu:md1:ndo esse do~c1·eto do l.fl\iO lodos
' O Sn.. 'SALDANHA MA.numo·- Permitia V. Ex. as nssocíat;uc~. 011 ot•ueus religloSIIs, nãu se li·
9-ue lhe diga que nil.o entendo o seu apar-4e, mituu, nom desti uguiu, n nllnhumu [JroOssil.o,
'1 rata-se, comp~~hendnmos bem, de sociedades nf•o IJXcluiu ns do commttnl1ões extrauhas da.
anonymas, procllt'n as acntholicas, e quando igrcj3 do t·,8tado. E uilo o pcidin fazer, porque,
não se du {ol'mo. ertcriol' de leu~plo, e, por· permiUidos todos os cultos, só com limitação
'~nlo, Cl)mprehendidas no po~sibiUdade da lei quanto á fóru•o exleri11r de lomplo, nenhuma
de 1860, de ol.ilí!reai !ljiJ:rovação do governo. ossocioção de qualltncr ~ciln que se or!(aniz:~, e
Com isso não se offende nem n igrej~,· nem 3 que necos~ite t.le exi~teueia jul'idica no lmperio·
Constítuiçiio. quanto u seu~ interesse~ c~ouomicos, e a.dmi·
nistrnçiio,pódc ser repelli.Jn, pela ruziio, iuoppli·
O Sn. J:.'ELICIO nosS.\"Tos: .- E11 n5o quero a cavei ile termos um~ religião de Estudo.
Con8lituiçiio ncu1 em um coso, nem em outro. Comn, pois, pôde 11 governo em r~nçiio i.s
o Sn. S.\LOANIIA MAtuxuo:- Estou argumen- 1usoeia~ões nnonym:ts ncalholicas, o sem c~p!ici
tando com o lei. uxi~tonto. V. Ex. sabe 9uut a tatneute opprovar•lhes us cslolutos, di1.er quo
··minha OJliníiiO soLI'c " \'nlor quu dou a Consti· podum runcciouar t~cm oJfen~a dM leis do lmve·
tuiçi1o, a I[Ual conrorm•! 0:0 vrmcipios gorncs tlc l'io, qmmdo assim, c iufalllvclmehlo se om~ndo
direito poiHico é null;t, a de 1.860? Como póde um~ sociedudo anonyma,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 11:58+ Pá gina 46 de 59
Neste pcnsatnt•nto o gevcrno considera como do remolissimos tempos, e ntõ ngora conetnnte·
não tendo execu'O:lo le!fnl qll~esquer bulias, se·. mente (IO~tos em prulica.,
Jarit ellns do que natureza tõrem, qua niio te· • lil. o O governo está na mn is firme e decidida
nhnm rorebldo o placet do governo imperial. resoluçiio de mnnler e· fazer resiJOitAr ·tac~ di·
(Mtdto bt'm.) · reitos com toda a energia e eiDencia, cotno es·
Accent\l.o . bem :. doutrina : todas as bulias,. senciaes á lnde!!endehcia da sociedade civil,
sejn qu:•l rut' 11 ~un n:•tureio, estão sujeitas ao visto ~er a religiao catbolic1 aposlolico romana
cumprimonlo de~IA disposição conslituc.ionnl. 11. religião do Est..1do, e ter nelle coutinuado com
. Es!a doutrino niio cst.1 8Ómenle consagrada to'da a Je.dsl:•çao, .usos e estylos que constituom
no~ trabalhos dos brilhantos pub/icistas citudos o nosso direito ecclesiast!co, civif ou particular,
J!í'lo nobre di!pUtudo. As autorizada~ opiniões e bem assim com as re:.ralias e privilegiM, que,
do ?tlar~llc~ dt• S. Vicente, bem como as do compelindo :rté á indepcndeneia aos reis de
illustrndo descmllllrgndor da relaçfio metropoli· Portuglll, se incarnaram em ''Írtude dclla na
ta na da Uahln, Dr. l\ochn Vianna, exáram esta sobe r a t1 ia do Br·azil.
doutrina: ma~, mnls do que isso, nós encontra- • 3.• N:is podem os bispog ou qunesquer nu.
mos nos netos rciter:•dos de nos~o !;"OVerno o toridades e•·clesiaslicos, ae nouwuçiio ou pro-
fundamento lll~lorico de nosso direito neste vimento do iutJJerador, e mantida~ pelo E~tado,
importante ussumplo (Apoiados.) ·c.ontrariar tacs direitos em suas pa~tOI'tl<;s, man·
Em U6it, Sun s~nLtdade exp11diu uma lettra damenLos ou outros actos o!llcittes, c mettos
aposlolica d~ censura n um sacerdote da diocese ainda ncoroçoar velo elletlllliO.I,J por seus con-
do Pill'ti, pelo facto de tc;r tratado menos rcspci· selhos o~ sulldllos do lmpt>rlo u n:io rMpdt:,l-os.
tosa mente uo s~u prel:tdo. . • (!..• Devem Ocar no intlll!i~,tlmciu d<l que
O Sr. nrc~bl~po da Bahia, Marquez de Santa suas pnsLornes, mandamento~ ou uu1J•os uctos,
Cruz, C[)Dsllltou uo ,::ovP.rno imperial si esta qualquer que seja a deomuinacãu, nfio podem
bulia podia 901' public~d:' independentemente de constituit· lei 1liocesnnn: si cu1 fiU:~!quer eous:t
benepl3cilo. · se oppuzereln ás leis ao lmperJO, uus usos e
O ministro do impe1·io de entiio, o Sr. José !)Oslumcs e nos c~nones recebido~, ou sahirem
lldcronso du Souza Uumo~, bojo Vlsconde de dos lhuite> du jurisdict;ilo pllr~men\ç espiri·
Jaguary, por n\·iso de ~6 de Abt·iJ de 186~, \Uill. •
declarou qllc n3o podia ter public:wiio 3 rere- lM:t consulta est6 :~ssign:~.dn pelos conselhei-
rid:t letru ttJIOStolic", embora se 1·eferissc â ma- ro:; Visct•ndo de llum lletiro, Vi~conde de·Souzn
teí'ia pUI'nmcnle disclplillar, sendo essencial o Franco e M~rqnez de Sapucnhy. .
placet . do governo imperial pam esse fim. . Sobre este ponto creio ter respondido no illus·
(<ipoia'do4 .) . · · tt·ndo au.tor dn inler!lellaçlio. (Apo1adus,)
Em con1equencia, foi concedido o competente O s1~undo ~onto da int.,rpellaçüo refere-se á
benBpl.ncllo, com o qunl te\·e ext~cnção ~quelln e11trada no Bra:;il da jesuital c padl't'& de ordens
leu·n .npostGlien. 611/icllumles. pre$entemellte expttl&'J~ direcla ou. ir1·
O Sn. itAIITUt FMXCtsco :-Ess:~ é n doutrina ·tlirecluflll!lltr! dt• ,fivet·sos par::es da Erlmpd;
constit uelon:~l. Senhor~~. o principio consagrado em nossa
O aviso de li de 1\lar~o · de 18M. e xpedido Conslituicão c n livre udmissilo âd ~str11ngeiros
pelo mini~tt·o do im(Jerto, José Donifacio de no terrilorio do lmperio, sem llmiL:tção nlgnma
Androd~ e Sih'u, OSM nome tão caro ao (larlido proveuiente de diverstdade de crcnrns rcligio·
liberal, declarou quo uos nutos de posse dos !as.· ··
Revms. bispos deve razer-se menç1ío.da portar!~ Desde que li este o nosso regirnen. o qual
que concede.l·lJeoeplm:ilo ds lelras npostolieas de emann dQ amago mesmo das nossns insthni·
conlirnw~iio dos mesmos bispos. ·çiies constitucioune!, n5o podemos revogai-o na
Em 1865, o ministro tlo. imperio 1\Iarq'ue% ·de pratico, negando a entr1dn no terrilorio do
O/inda deckorou sem· ciJ'cilo a notnenç3o do go· lmperlo n individu()s sob o fundamento de
vernador do !Ji~pado de Olinda, feita pelo pertPnecretn a esta Oll tiquoUn ordem, n estll
res(Jecllvo prelado, em r:11:iio de não estar muda ou. (I quella relig iüo •
pladtnda :. bullndll conflrmnçilo <i'e~tc. Si entre es~cs individuas ·houver pessons
Es111- ·t~flla·-dootr.ina--CS.Lii~-~mocmen te dos j~uitos, é certo qlle,
consagt·Mia na resoluç~o de consultn ilõ~õnse·· -par.\mcentt!JUi.JJrdem
aceitando as liç.ucs d(• blstoria,·-o·-goivHt'io-iiuG·-..
lho de esta.do tle i8 de I unho de 1873, nos t~t··
mos seguintes: permillini que jesuilas \'cnllnmllqui formar no·
viciado c constituir eon~t·eg11çües, ordens, ou
• L • T;uilo o beneplocilo como o recurso :i associações de propaganda.
corôa c as diJTerentes pret·ogativas do pndrorodo hom·ndo deputado !~Ventou n questão si e~tli
s5o direitos qne não pódcm Sllf postos em dú· ouO.não
vida no Dro.ztl, vista d:tS dispo~içlics expressas l7ll9. em vigor a .'lei de 3 de- Selt>mbro
a .
de
dn Constituição e de di\'ersas lei~ do IM~do,
quando em fnvor dellcs j!i niío fosse bnstonte O gm·erno não tem que proferir a este res.
a posso immcmorliV~ em que ~e nchavn a corôa peilo umn opinião, que é aur.es nssumpto da
portugoezn, ~\ t)Unl o DrjjziJ cs~eve ligado por compelencia dos jurisconsultos, os \]Unos se tam
muitos seeulo~: posse qne p~ssou porn o Impe· dividido sobre a questão, o qunl por esse motivo
rio pelo grande facto da indcpcntloncio, nado tem sido reputnda matei'i:t do coutrovcl'sias.
tendo qu{l l'a7.e1· lei.!' ecclesinslicas 011 disclpll • :ttlas, seJ11 qunl fôr 11 opinião <Jile deva ~revo·
nor~s contrn llft!t'llg;~tins uo /JOder civil, reco- lecer 1111 QUL·stiio, é certo IJUQ o ~:ovoJ•uo tluo e~t..'Í
nbceldas por StUI lcgislaçiio, pelo uso e ~oslume desnrmndo de meios pnra suat.en\Pr, como dovc,,
c!mara aos DepLia Oos - lm"esso em 271011201 5 11:56· Página 46 ae 59
Hli mui&ns religiões espalhadas pelos milhiíes ceram, e· são contados no oumc.r o dos calho·
de .bab.il.llntes da terra ; mas nenhumo dea~as lieos. .
religiõ11s offerece, ao esplrito que quer ex· . -0 · · ·
pior~ r em proveito de uma politica 0 senti- Sn • 1.,!>:RONnlo .SooiiÉ :--:-Por est:J doutrina de
menlo r.eligioso da humanidade, um · terreno v. Ex. nao haver1a um protestante na Enropa ·
tio propri~, um auxilio liio espontaneo, um ·porque todo ella foi C3tllolica. '
c.oncurso tao natnrnl, como a retigiiio catho· (Cru:am·.f~ o"tt·oi apartes.)
hen. Ntio aei si desde o p.rincipio, quando 11 re~ o Sa. PnEaroENTE:-Attençi o t
ligião pun c ideal de Je:;os Chnsto Coi con• O 3n. li!_AQUill· JiABUOO :-Este é o .primeiro ·
vertida .na 1louh·in3 de uma .seita, qunndo a :~elo, que nao ~ um l\Clo cspontaneo, que não· é
mo1·al . pr.ll~11.~o . no Serlniio do Moutanha, (} um.a~to que mteresse a responsabilidade do
que se d1r1g1a unicamente aos corações, con- lodtVtduo LC ~or isso ainda que este sacrotilento .
.ver~eu· se na d isciplina dos sacr<~mentos que tonhn·se U1s v1rtuado do seu .om, Jogo que 0
devtam marc.' r o homem em todo~ os seus ho~~!!l chega a Cormnr por st me~lito idlia da
passos otttaYcz dn vida atei á morte; não sei rehgulO que. outro jurou qM elle seguiria é
si desde tmtão havia o pensamento de tornar levado · novamento JJara ra.zet• p!Jr si mesmo a
todo o homem. que lev~nta :l fi'OR!C para 0 céo; promessa. QU!: outrem fez"(1or ellc.
e sente CJ? SI o sent1men~o . reltgioso, 0 es. De~de entllo , . senhores , quando a odules-
cravo, o· mstrumento, a . Ylctima da expio· . cene 1 ~ passo, com~çn por um novo sacr:tmento,
ração clerical. · o 11!315 rorl~ c noto~el d.e todos, a penitencin, a
Niio sei si I\avin esse pensamento; mas; si 0 acçao que ~1a por um a 1gr~j o tem sob1·e os seus
genio hum:mo quizesse inventar uma soriCl de flCJs, a llCçuo que niío se limita unicamente tis
mysierios sagrados, 1le. symboios, pelos quoos 0 · suas palavr1s, oos seus netos, â apprircncia que
homem IlHado a uma certa religaDo f~se· dei· todos o~ bomen:; tl!m na sociediide, c que os
xando pouco o. wuco nos pés dos represe ntantes to.rna diVersos do que elles realmente s~o m3s
·do Divmdade toda o. inlclo.tivo e todo nliberdade que llvutllra no que ha c!_e mais intimo, naquillo
do seu cor~ção, du sun inteiligencin, o gcnio .h u· !J.ue mullas vezes elles nao oos11m coure~snr·se a
mnno, senhores, nii.o pooeria imaginor· uma Slmesmos, que~ ob.rigll a esmerilha~ com a cru·
eerie suecessiva de obdieaçt.es.da vontade, de ca- eldade de consc1enctn revol tada contro. si. mr.Smo
pitulações ·da consciencia, de sujeições do crente .pelo ler~or do peccado liJoos oll implll~os, todos
ao espírito da seil·o; de renunci~s merenda$ todas os movtme~tos, , todos o.s !Dslinctos, os ma i~
com o signnl i&dlllevel da posse dl igreja, do que lnvolunt.[lrlos e 1rrepress1Ve1sl que possa haver
a .escola dos SD.Cramentos. A. i~11Ja toma 0 no CO!'JÇao,. pua tr:ucr tudo aos pes do padre,
homem 110 nascer e imprime•lhe na lront.e &Sse por forma que e~t~ :veja o quo nlngucm póde
aign11l, do qual elle nuncn· ho de perder o yes• ver~ - ··
tigio, porque toqos permanecem, com poucas E' peln conlissão, qu~ Corr-o o_ homem a des·
excepçoes, por um sentimento comprehensivel vendar·se tnt qual eHe e, sem. myslerios-, sem
do cornção,alé ao fim, .cheios . de respeito e de ~egredo~,3 se.m . rcse~ns no. seu confessor e di.
attenção parn eesn religião, nn qual se nasc•m c reetor d stw ~onse~e~ci:J, que a igrej3 adquire
na quul se roi blllllislldG: Ksso li 0 boplismo, o seu completo domtmo, q.ue se exerce, prJDd•
que lll:ll'tn n criun~a coni um · slg nal que P?I!Dente s~hre as mulheres, que são poro 0 08 ,
perdurn no homem, porguc qU3esqucr quA lllrtto cler1c:•!, C?mo filhas, como miiis, como
. s~jam ~s lron~rormações du seu cspil'llO; ainda espo.."."lS; os pr~mcu·os, os mais ul.ei~ o os mais
que de1xe de ser catholico, c tornc•.M mesmo, lnlel\lg~ntcs !nstrumentos de·sua 11ropa:::mda.
no segredo. dn sun conscl~nr.it, :tthe u, quast ~Apolaitot.) Po1s bem, sendo nssi m, Jlóde· $C aqui·
to•los os que foram bapllsndos porninnecem Ol~t· o p1·o~resso de ltru pntz .calholico pel.11 $0·
exterior ,c soclahne~to no gtelllio dn igreja ca· lld.w tiUe _se fizer Olll to rno do,; conO~slounrlos .
. thollca. ranto é ass1m;quo se eontcsta n entro do Onacs sao os outrossocrnmentos ? I!> cu ost>.stou
ne$ta eamarn o um ~catholico, a um chrislilo, aD estudttndo na su:~ ac~ao sobre os llcis e os eren-
Jlll sso que, só' pelo (n cto de ter sido ba ptisadG, o tes · ·
athcu, o sccptico,podem sentar· se nestea bancos, E' um que acompaulw o !tomem até ao mo-
porq_ue · têni o 11igna\ extel'ior de membro d;t mento de mo;rer, e que da:\ igreja direito sobre
greJll· . .. '? c:~d.nver . E e~ nome desse sncramcn to que
1 L' . 1 mp~1mo no monb~ndo o. ~ignal da igreja, que
OS 1\ ... Ettcto nos SANTOS d:i um aparte. clla JUlgn-se autofiZadn a dar os espectaculos
O SI\, loAQUUt NAnuco : -Si o no.bre deputado, ':erd:.de1r~'mente luluosos, 11 que temos nssis-
.cujo inlelligeocin eu reconheço, ·nõo compre· ttdo mesmo.no nosso pniz, rccusnndo-~e :i· por ll!.
hende o meu sentido, é perque mo. tenho rubi dos cemltenos calholicos os cndoYeres tl:tquelles
explicallo. · · que morreram sem :1 exuemn uncç:'io.
. O que cu digo ó que por mais que o homem Ainda ha, por~m, unr sacramento propria;
intellcetuolmente se emancipe, na grande mente civil, que 101eresso ao homen1 na socle·
mniorin dos cosou lgNja eonll!. 8(1P&renlemonte dade. E' !I matrimonio, que te,·;, o àc~'.iio da
om · seu seio •OS que rorom bDJlllsados, \)Orque i~otrejn ale:~~ 1cto Jl!&is impor~aote da vida, 00
por uma sérje de delicadezos e· de convemenclfts ca~amento, a formaç.·,o da ramihn, e que põe lodo
socilles, qnnsl' todos os Qlle se divorciarAm in· n.uumon~o forc:, que decorro do podor de outo·
teiromentc do cntbolioismo, si niio escondem os r1z:u· e 1mpedu· os cas.~men tos nas miios do
suas idé11s, lem um wrto e~crupulo em aunun- pndor cleri~l, por f~rmn quc em um pah
ciar que llbandonnram n r.ellgião nn qual· nas· como o Bra:r.tl, que se Jacta de ser livre, aind~
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lm!J"esso em 271U11201 5 11:58 - Pêgina 55 ae 59
tleo, .ver!Jc.rando os.c!n·isliíos qu~ comcç.,~·llm lumn s~pultur.•a conuignn, sclll lullibrio do su~s ..
a nppnrecer, <ldlcs dazta : rue$ mu lvcul~s 'f I;__ crel\ ~:• s - · . . .
· • •• 1 . - } · . · · . nn·corrente ima~in ll~n d~ sun~
· O :;,·. N:•l.,nco,
~Jiwto. vem . J~tttto bm~- - .. - p:tlavras, t:hiJI!Oil :•o JlO~Io de nlllrm;;t· q~e $iJ .
1
Scnl!orcs, nb~txo a a_lltolct·a:u.:ra t n.b:u:-;.o o ICI'ndo .1,ur um c.·1pridw tJodo <~l .~llúllll)lanrkst.:lr
t!SCIUSI\'!SillO C !I Jl,l'O~Crlp•; ao. (.-ljiOUicl~.~.. ) . (I dc;;.)j" u~ ~m· H'f'll[t;uLo llllll! Olt ;alh., ~c~n~ndn
.n~ ouns cscolM ltber:\es que hbl"nc:nncntc ~U(IS ct·enç;lS . S. E:ot. uun 3!1011:11.: l~_rs C{lfii"IÇ. i (l.l'!
~c comhuteua. · l'ot".[llll n[uJ ~ l'OI'IfUC lw de n:u Jllrl! ral d .l l scn
Umn G a cscoh1 qut>, r.clu~:r da liiJcrdntle, rc- 11 nihl•.• · tJnnlili cÍir P.~~~~ dc~t'jo coriw 11111 crttl!'idw
·ceio~n pelo~ sens rüro~ .• nii•1l(ttcrenuo Jrcrdcr seu~-~ pu!lril '! ~~:jn1uo' fr:•m'O$ t) <'illl~l!r'o. s ncs.tc I'IJil to,
direitos, o seu ll~ll:.d io, ~ s11a vid~. ti $\tn ,,~~im i:omo 11o. ~cio d<~ nossa rumilia : si cu co-
!J'l'lllldCln, tudo at:wn em uo1ilc tl~ Iiherdhdc, 1nc1-o Jr(lr S<'l' tolr:rantc no ~cio d;l tninlln f;un i li;~,
Jlllgundo ll>sim sustenl~r ~ liherci:.~de. Ess:t cs - i fu>r(J\Hl n~o ltci de sel-o ('cranl ll :1 gr·~ndll
cola cl :t de 1793. (Apoin;IO.I,I !"rniúrl!n du Estatlo? (Jjloi idos.) .
· .Niío ~o u ;cu .:rpologisl;l c j "i;mui;; o f11i. (nlr·' i<l - l'ódc um JiiJcr;~lr;oasi<lerur um CuJwid•o nií:•
1/.-J~); Ctl SVU ~eN.ario dô\ Ollll'ól 1_111e 1\õi~Cl:\1 Clll (jl\CI'Cl' lllll c h ri~tfio ~C I' liHI!!l'l'aju Cl11 ·1111l j: 1.~11ll·
tiR\1, re r c~d a <lo. nuréola subhlll l', fhe1:1 <lc 1 ll't'iu uwho u :.ll~ tw?. . .
r.~pltJndores e .dr~ .h 3l'nlOili3!i', t~ c~~c l('lll !'!' ·~m ! l'oí:; r.u, homem amigo du s ·icnc.iu e com . o-•~'·
que mn duque de Cfct·mont-1 onerrc . gl,ll'ln ·:a pil'ilo um tn/l l'l )t!Yanlado; cslon no llll:ll du'ello
aos de grãos da tribuna do .IJOYo os Jl_t·r_::an!mhos si nàfl ctuizcr ~ormi r o soumo e~(· r no DO !;1:1n
seculares que ~'.Ons:,g_ra''.:un os vnnle:;ws dll do tunP mesljUII<l; I'.:Jbc-.m L• o cafll'lc!Io, en_thoy:~,
nobrct tt 0111 l~r:n11:a. (Jl/rulo b~m .) :t frnfJIICt;t, :::i qí.lizcrem, tlc c:•l':.lr o ·tnon Ja7.1go
Essn escola quet• o c~mpo lt~r;:o pnra toiJ,,:: •·~ :i sombra do um1 ci'Ut. sin;!'_eln, junio de 1111111
osptr:w;lles; tjuer o.im p~t·.io t.l:r raziio,- da lt!i ~ d:r pobre c so!it.. ria i~rda . -
·liberdade elo conseiencl:~ . (.U!Iitos n1wi<u!os Muilo SeHiwt'l:ls, cu suu m:ris libct'al nind:1, l~u u~o
lmn.) · · I'C.• [JCittJ ~itmr.·nte :~s cren~·a~, n •spcit11 lambem a
. Si ha un1a nsso~.:in\:ão n1y~lcriosn , !lCrfltl(l, d,•scrcnça, corn'> já dis.::c. Cum(u'oi:e ndo, :tchu
ca\'lllosa, que vrclt•nde esll•·ar o> ~eus b1~a ;os c natur~l tl jmto que u crc:tturn r.. ~;n o1·nçu0s :\
1
vslend ~•· suas m:•lhns s~lm~ um~ gern~~:m Q,uc Div indade; :r~.< illl como . lolr.ro e ~dmillo que
enrge, furlfl()nt·se, mthH't~cm·.so (•Utr·:ts n>SOl''~.- utna .otttrn n~o ra~n t~e~ or~çõc:;. 1-l;tja libl!rdt•!lc
. çõcs para combat~l-a. O •·epu11~n l1berul nuo de oro r c tle nãoora1·. l'Ot'IJ.IlO! i'urqttr. rc~pc1lt1
p\rde ser outrn. . · . :•s h·.ls ll:a l'OII:'ci Plll'i~-
. S1· . llf!!~illento, creio lei' dit~ b~,;la~Jto nn '(U e . ·s~nhor~·~; lllWndo os marlyn•s eram dc5 J!C•1a•
íne lot·a posso~lmcutc; n;;or·a tlH'CIHWI! :.]gUIIa:tS r.;nlo~ pelo~ ti "l'CS no Colv~ell. qu3ndo o~ Iinus
pnluvras em rcl:t~õ.o ao gabinete. . . . \~lwmailos htll'clir.o<:: c1·:•ni dihie(ltuclusp~l~· .m5o
O meu nollro nmi~;o, no bcllo qun~ro ·IJilO · llo ean·osco c IJnciln~dos na prn~a de Gt•ero,
clestnhott, e >Obre o IJ lW I c!~l~u lll'l•Jecl:m•lo qu~nch1 cl'lillii<l\'am as -l'o:;ucirns r. nm~;i;1m ·ns
· e~t~s - ~om hrn~ c1nc não lhe Uem·iio m;~l,_ (CII· pu\nH d~ inquisi~ão, ll violcnci~ c:leric<~l lul.lo
suro u ocrcmcnlo .:1 silüaçfio líi JCr~l !lOI' mco lt·t· :•b:lf:wa c! clt!~l•· ui a; porem sobro ';1s !IIJ<:a:; \lO
dnd9 jzi iiiCI't!llll!lllO e c·oq 111 .1 itll'ns tio p:t rtrdu. ~ an •'uc c ~oln~c n;; c:i.n?.a~ e dc~ll·vçl'S .tlns r ktilnao ·
Scnhorc~. um ~url!ruo niin for. tudu <ttt:tuto nn/iu~\·ac cstrcnwci:r o iuunorl:tl c~piJ·ito como
tJUcll', dc\·r. rm:c•·ttu.lntJU=tnto puucr. (AJKI!'HI.o.t.) o ~~pirito \lc lh"u~ pela face clos nr:u·.c:s, 1\(1 ;H'•
Scftal'<t~ão ·da l<rn'j:ulo E;.l:ul~! Sem Uli\' IU:!, rclrol cl;t CJ't.'a1:fio I · · · ·
~ c·ssa Ulnll itléa c·a,r:t:tl que a ~rt;1 ~run tl cs csJil· El'll lll!ou ~ci l'ücia, a cuuscit•ncin fJIIO zomha do
l'iiOS: lnllS llftO .é t'tl ll 't'l!lliCII Ie <J l!l! 3 CI\C3!'Cill0!' ntOI'li.ci nio, .<JUC ÍI~O !••me O·dClliO chs rl'l·:t~. ljllll
ucsto mollo, em · clt~io, ··na .sn:1 complcxHladr, e•r~[l:l !1~ miio tio •;orrasco. fJ\I.C n ;\ o - ~~~1.: ~l'l'
como que t•m _thcoria ; 1:~cn nada •y .< ol.n t' llc !~Hn;tgmla pelas m::chin~s· do ranati~lno l
t•ratico o de util, ~~c ·pnwc{kt' ltli'HI ~~~o rc· .8unltorc, , r,•lljll'.ite nu)~:a g•·~ nllt! p~r~cg-tti1ltt. ..
su llatlo de m sciw I' )lt't·tmlr:trü,~$ llll s~to 1h1 !_a· mc>mo na~; s1w~ r.rntHHccs. o IJIII' u[t(t rCfJJCito
milin h r~zilcira, cJUC é ('atlwli c:l nn $1\a mam· é 11. lll'alil'c, a hypocri~i::>, o t:~rlniTism(l, o IHunc:jn
-ri~- · das m·mns c>pí l'ituac~para <l.ouliu;u- O$ c~pil'lto~-
l'útlomo !!. politi"c;·m~ntf', JH3tirnnll'nlc, r!b l~l' Cl~ . Qnanlns Ycw;: .'' ~'o tct·:c ~·~ t!.1 um. ti•:. n <~~
t'ncl hoH~ rruc!lli' lla l),•, <·Jn•ln ~cpgr:tç:•o com ri.'SJlt'it..d? e ar :H' t C ~a1lo um a c!:c •~d• ec IIICII -
clua ~ lc·i': a f!,_, l"<.": 'm~nto l'irit c :1 dn ~ nli'ITD- fcusin, mgenu:r , p:l'lb;a, IJIIe ong-mon-sc t!t'
111Cnto ~ ivll. um s~ utiut r~ nto cl:ristiio c que Imitou nnntaJOI'
O ~ 11- A;;lmAtla> (>1:-;1",,: - Vi•Hiwn• P;:~,,~ ·IIJis: pürc~. u (~<) t~ n~ 'n(to 1le um~ li lha ou úc um:: .
il'llllt?
O S!t. Pt::0!\0 l.nr. iltdlii.•·lro ti~ (8/m u.~r ·im.•): l'•!t'•la•• I'Ct'il:ls.<:ll' a c:an1lur:~, l't'ITel~:rl·;~ com
Si· . · Jlr c~ iflcn lt', o c· ;a ~:•mcn t•• civil . tiÚJii!.ndu de - ~1'\'I'I'Í •l ~tlll. ~,:, fiOI''!ll<! n:a sna cxp :111s1io no.; C:1z
esLndo c d r~ lcmpn . tl!·v~mo~ c;l:d•eh!•·el-1' dll sorr ir ~ (,iJ•;i lo bt!nL) ·· .
modo compl~lu ~ · l.t.•:JI .: c 1p:ilntu a l'l!rui wrio~ !in Niio quero <rlongnl'-mc Sr. p rc ~id en t~. J~s t n
um .('rlljc'd" n c~! o cn m;1ra 'IIH~ ch;nm1 ;r tli llmç~o m:•teri;,, tln rrnc trnto :c :rn r~ . occupon mu11ns
de \odos nós. · e 11111ilns horas •l:1 minha vid:a. Sinlu Ulll I'Cl'IO
IJe~1·jo ~in··~ •·:unoul•'· :• briJl•lo •n:~r~cm. li> r<~u allntctivo ·parn ~·~~ :ts '1111'!<1\i t>~ tpH', Clllen,h:ll\lo
sdcnl!ias. c:nllol':ar o 1lil"L'iln ti :r (':uni! i :~ aa:imw dus com a:; cuusa~ :crn•tr:•s hus•,:t us a lt um~ du C$•
s ll•hi8n Hi~ 1lo~ ·lcg-islns c llo:; intci'IJ~s••nlas re- · pirilo. l 'OI' i:;~o ul o tl g"Ül•i -•n~ nwi.< <ln tJIIL' tlr-
l i ~ itít•s, 'l"l' toda>~ s:io m:ril: ult 111euos intolcl':tll· vcr:r. .
&es (iiJJUitt.du.•), c hum a~~illl c\ meu Yutu tfHil lGdo o 0••ol'l' ruo J!l'drmw invocut· n O!Jiniào I'Nrl d\1
0 hontem tl'Uha CCI'Il'l.a tl~· t.'lll''HIII':tl' J I ~SIC Jlti(Z pal7., 1l IW$SL\ ('l'(lPO>ilu mcllc_ u · humiJro:; :i rc-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 11:59+ Pág ina 1 de 1
.formn ekilornt. Poi$ hem ! Pt'OClll'CtnOS UÓ3 rc. los~ Cact~no, Almeidn Couto, Mello Fl'Dnco; •
(li'Osentantcs da ntH:ii.o, de~eni•olver e t•pJ.ilic<n· llu)' Bnrbosa,Fiorcltcio de Abt·cu,Cesnrio AI vim.
os ~abios preceitos ue uossn Constituiçflo polilicn, Felicio dos ~illtlos, Limu Uuat'lc, Monte, Anlo·
pt·ocurcmos o veio de ouro da IIIJel'd:Hic qllc re- nio C1rlos, Jcronymo Jm·dim, Burilo Homem tlo
fulge no seio desse cotligo. (Jl•iif.o IJ,•m). illello c Ahdon nHIInucz .
. Os quutro gl·ondes princiJtiol ü qm: me rcfct·i Fnltoram ('Olll porticipa,:ão o~ Srs. Almeida
~bi v•·jo consagr~uos .. Si, Dpoindo Hess1·~ g-r:IU- Barbosa, B:ll'ltO da l~slnncin, Flôt··~s, Fabio Ueis,
des prínci(Jios, .com um pnrl,1mento <J no ~aiha l·'ran<JO u•J A.lmoid3, F1·oderico de Ahneidu,
compcncll'Ht'·se de. seus dit·citos c de ~cus dll· Franklinl>oria, lgnacio M:wlíns, Jos~ Marh•tmo,
Ycres, o pnrtido liberal n;io rc:1lízar <lljllillu t)lliJ Arngão (~ ~lcllo, Jeronymo Sntlt'li, Alocudo, Fran-
foi como s~mcntc lançmlo nns JWglua> d,, Cnn- ci,;r,o Sodrê, ~lei lo. c AI vim, u ~brinhno dn Silvo;
stitniç:io, t•nWo conre~semo-nus ~·astos c ceda- c >em clln os 8rs.· A11tonio de 'Siqueira, Az~m
mos o 1lnsso ao Jllll'lillo conservadnt·. l!uja ~lcírelles, Au~m;to J•'rnn~·n; .\breu e t~ilva,
O Sn. Jo.v~ut~l NAilt;c•• : - l\l~is g·usto de que Aua·cJinno l\lag~lhãcs, llnlcão, Jleltt·iio, llolforl
nüs. l.lu~rt••, Bez~c•rrnCm·:dc.1nli,. Be~eL"r:• dH Menezes,
O Sn. I'~ onu Lü17. (miuis!J'IJ 1lé t'SII'Ilil[Jr.'ÍI'OS) : - Caudid<J tle Olivt'il'''• Cur·lo:; .Mfun~o, Co•·•·t·.in lb·
helio·, Couto ~1m:::<lh~es. CusL~ IUbP.ir>J, D:tnin,
Yon tct·minnr, SI'. pt·esidenl~; !ic~·mc ;1indn Dian~. Epami noudas dt! 1Icllo,Esperi•li:1o,Frciln~,
muita consn Jtor dizer, hHlS jú tli~~~.:, cmbom l~t·ed~rico Rego, l~crreil•:~ de Mourn, l~ran1:n Cnr·
)leia rnma, o IJUil u Stllllcien\e· pol' agor:1. · valho, Fitle!i~ Ooll~lllo,l~emnudo Osorio.Guldino,
Vozt;:s:-!llllito bem ~ Purr~it~meute! Hortn tlc .!n·:•uJo, lide fomo dn Ar:1ujo, ~:unnrgo,
O Sn. I'BDRO Lutz (mini&lro de rst,·auuei: os):- Joaquim Ht'e\·es, Jo.oi]Uim Nabuco, Joaquim 'l'::t·
Ne5tas condições nuo :1ccentu:u·ei os ))Ont,:s q::e vares, Luiz Feli!•Jll', Mnlheiros, ·Mor\lm ~·rnn
foram perfeilam<Jntc con~itlern(los [1elo metl il- d;co. !llarc.olino Mourr1, Meil·n de Vlisconcellos,
lustl'e amigo o S1'. UJi1•isll'O do imporio, c !lis- Marllm Fr~ncisco Filho, ~lartinbo C11rn pos, ~lo·
pensom meus collltlW nta 1·io~. Os nrLigos desta reir:~ rle D:II'I'Os, Manoel Carlo~, Mnnoel Eusta-
interpellação li:.;;Hn·sl~ á graves c seria~ quc- quio, Prado Pimentel, Siuvai,Snuto, Sigismttndo,
slõ~s dn nossa sociu•ladü, pois entendem com u
Souza Ct~rvalhu, Souzn Lima, 1'nmnni111rt., 'l'a-
vida civil e t~om" paz d:•s famílias. \'ares Delrot·t, Theodorelo Soutn, 1'hcol?ltilo Ul·
A soluç:io nflo serú diflh:il, cspermno_s •J con- \oui, utr~ses Vi:•nn~. Zamn u 'l'hcodotntro.
fiemos no fonnula s~g.-aua d:t tlemncr~cw que ~c Ao m~io din o Sr. presitlcnle declara nilo
traduz nn libet·dndc. hav-er~cs~ão por rulln de numero.
A H!Jen1tulu bem enlenllidn c llem ntlllli· O Sr. L • scet'tllario d:\ conta do sogtlinl,,
nula li t~o maravilhosa como a h10r.n de Tele·
JlhO: tem 3 \'Íl'tUdC de f~·CIHII" 0$ lll~Ojll'Í~S feri· KXPllOIHStE
tlos quo prodllz.
umcios:
Yo~lls: - illuilu l.Jcm! 11Htito .I.Jcm ~
(O iil'ador li C!W~Jll'illlcll/n.lo J'VI' tudo.~ os St\<.
Du min'i>lct'hJ da rnzcnda tio U de Julho
correnle, rrmettendo o rertnerim~nto cmqne
drp!tltUlos /)l'I'SCII !·. 'S.) di\·cr~os uc:;cci:uttlls du capilnl da Bahia I'C·
A (lisru,;~fio .lic:n ~tli.:Hla IICl:t ltot·;~. Jll'esdllntn o!ülllra a tll~posh;;io t1o art. '2,o ~ 77
O Sn. PuJ~StD!INTl·~ cl:í (lni'::t ortlcm do llía li.: llu lei do orçumenlu (llltJUOIIn (ll'O\"incio, n. HJ\:)
do 2u de. \~O>lo dd8iiJ, o cot•in. da cnnsultn 1lo
1\cqneriinculo~, )Jt'ojcctos e intlicn~0~,s. romclho d1! cst~rln a rMpcilo da 1lita reprcsctl·
1\cl)nct·iHICntos ;tdindos, h\·~o.-c\' eommiss~o de nsscmbléns ~11'0\'incio~?~.
:...cYulllon-s'~ n o:es~[io :·~.~ i hor<• o dú noite.
Do sl'Crol:u·io 110 ~eual.lu do :16 de Julho cor-
--· ~ .---- run lo twrticipando tJUO o scnadu allo1•Lon e
yui dirig-h· :\ ~<lncç~u imporia I n re~olltviio da
n~scml•ka gt!l'al IJlW autot·izott o gorerno a
cont:n· pat·n o efl't:oilo (]ti jnhilnriio o~ cinr.o :111·
PJIF.SIOll.>cJ.\ DO ~I\. V!>n•Jê-:1"1~ D!; l'nAOO~. nns rpw como [H"i![l~l'ntl.Ol' S•.•t•vin l• lent1• cn-
thedratic:o da rantldnd•! tle medicina do Bin dl'
A's lL hOI'liSdn mailhf•, f'.'il~ a cilnm~lln , nl'h:t· J:1neirn n Gomt•lhciro Dt'. Frnncisco l'rnxctles
t·nm·sc IH'C>~utcs o.: :3:·~. Yis,:omlo d:..• Pr'1'1"~' tll~ ,\IHII':Iflo.• l't)l'h• nr~, I) uwi~ \llll :111110 !Jlttlo mC$·
Aln~,; de ,\i-~u.io, .l<)~o nri:;ido, llapli~t<l Pt·n~ira, UIO (J:•o !'o•~.•ur ~t•:'\"ÍU ll'CCÍ<lll.1U()O t•linio:il; poih'll-
GnYWo l'ci:wto. Silvei l'll' de. S1J1ml c Pedro do ~· -r .iuiJiladol com todos o~ rcncimt•utos.-
J,uiz. · lutuirado.
Compnrocernm depob rln rh:~111:1dn o,; ~t·s. Hú,Jlltll'i 11\t•u :e~ ll•• i:l.llllll<llllliH ·tJc 111im•m1.'ITo
Pomtleu, Jlrlsco l'urni~o, Jlni'I'OS l'inwttl<•l, llíit\l'· rh• :;nut:1 ll•••·lnn·:,, d:l provinda de MitHts Go·
que do Mnc~do, Jnaq11im 81~1-ra. 1\otlnl!•llll 11:111- n1o.:, pcdiudu a l'll\"uifnç:io tb~ · lt•is us. ~181 de
tn~. E8pindoln, Ju.'ú !la~~~~~~- Cnsl:l ,\Zil\'11tll.l,
~;; tle NII\'L'IIli>ro !lu lSi.i c 11. l!~.;!S tk 14. de
l~rnneo do Si1, Mnuucl d1~ Mng·:olh:1c,, FrciltlS Cou·
1inho, J.llonsu l'\11111:1, Ull<!.(al'io. A~~th'adn l'illlv, :iuwmhr11 li" .l~ii da IIH:'IllH· prul'inl'i<~, IJilC
iuqJii:~ lU "/ n ~obre o ouru cxtmhitlu de Sll:lS
Stlrgio de C•wln•. Suu~a Andt'!Hic. Alltl~l'it:o, lli- juzhl:l>.- A' cutumís.~~o de :ti~t~mblé:t~· provin-
bniro dol ~[mtnw~. ~llltl:utll:t Mllt'ÍIIho, Set':lphil'O,
Lii.Jet•ntoH:nT~so, l\"dt·i~'lll'S Junior, Viri:1ltl de -~iac ......
M~. dciros, Moreira IJi'unuào, Lul\l'~llç.o tlu Albu- o Su. PJLJ.;~tl)t·;~"tE tlú para o di:t l\l ti scguhúc
querque, Soo•rcs Br;mdii:,,, !.eoncio de G:n·v:ilho, uutelll dn di":
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 12:00+ Pág ina 1 de 2
tivos ponderosos, pela llonrad~ nculralid:~de qne 1-erme~io (lO ministerio dolmperio, as seguintes
tem procurado manter na luta municitlal, e per informa1;{ius;
i8SO mesmo c1·1! que esta não . póLic siguiücnr o 1." C\lpia d:l~ divc!·sas ~ctns da e!eiç~o du
processo e a punição para os amigos o J impuuí- ycrcadurcs c de Juizes de pnz, qne teve lugar
nade par~ os adversarios. Neste caso a neutnili- ullimamerttc 11:t p:ll'ochb ue S;mta Rita do Passa
dade ser in n iillervenção tio gov~rno cnntrn o Qn<Jtro, na ·JJTO\'incia de s. l'anlo i .
partido que 0 sustenta. l!.• Cópias de qu~c~qunr communic~~tícs,
Si a lei é lei, é igual para .todos,e os delictos de feitas. pelo. presir~ent!l da pt·ovincia Oli; 1,0i· ollc
respomabilidnd<:l e~liio definidos no Codigo reecbala.-;, u rcspetto IIns mcsm:ls cl~tçõcs;
. Pennl. Nem n JlOiicia 1em P1'i\'ilogios, nem ·os 3." Cúvias de quaesquer {(Ucixas, rop1·esen.·
jui:r.es de paz imunidade&. taçõcs Otl infot'IIlD~,'liCs relativas ao mestilo ob·
Espera, porl<llliLl, providencias em nome da ,ieC!o, dit•igid~s ao aoverno ou :to Jll.'esidente da
lei,da.moralidndee dajttstie:l. · · G .. ~
E nem se diga que as cleicães municipaes, provancta.- alnao Pei:cqto. ~
por niio serem e~soncialmcnlc 'politic~s, de\·am PiU~lEUU. 1> AHTE DA o.RDml DO .DIA.
ser consideradu8 somcnos que quaestruer outras,
e por isso com menos severidade se devam o sn. Il.onoLI'HO 0,\~TAS, obtendoa palavra
puni•· os abusos LjUe porl'enturo se derem. Jl!!l~ ortlom. requer inl'ersfio d<~ m•dem do dia,
N5.o, o auuso e sct)l~re ab~~o,_ e si ê certo allm de discuLit·-se em primeil•o lugar o. projecto
que as camaras mumcrp~•es tH•o suo corpo~ [JO·. n. 2i3.
iticos, é ~erto tambcm que sf•o inYestidas de
attribui~ões huportantes qne exercem iothteneia Consultn{h, n cnmm·a dcciue vela nmt·malivn.
ria Yida dos pnrlidos. . Entra em 3. 6 di~cussão (I IH'ojecto n. ~73 de
A cleicão das tlnmnras muuicipaes é um:~ dus 18i\-J dnrtdo po:- UrJuidndas ns contas do Unado
questões que mais devem inlel'ess3r hoje os nlmoxaril'c do arsenal de g-llena do Hío Gr:mde
parlidos, pela decadencla e abutimcnto [\ !J,Ue se do Sul Firmino Luiz Gomes do Abreu.
tem r~duzido o poder municipal, que alias é a Não luwendo quem !>Cl'ft :ll>:llavra é encer·
base dos governos livres. . d d '{
Despojada de suas mais preciosas l!rerogatiYas, ra a a i~cussão o ttppl'ovndo 0 projecto e remet-
as ca•nnras municipnl•s, no prc$eiue reduzidas titio á commi:;~uo llit rcdijcção.
11 fabricar pos\uras· !JUe uão se culllprem, e Enlrn.em 3.• discus~üo o Jlt'ojccto n. -i8 A do
arrecadar rendas que 5~ dissipam, tetn-se ·tuu- 18~0. flx~ndo a dosJ!P.Za do ministerio de c~
ti"hzado de todo para o dcstiuo grandioso que tr:mge1ros parn o exercicio d0 1881-188il ..
lbe foi reservado, c lt uui ·escolha de Yct·endorc~ Vem {I mesa, ê tida e ~poiada r. entra em dis·
tem ncubado do tlestmil··lhe o presli:;ío e ~ im· cusslio a segLtinle ·
port:mcin.
E' l!;'.mpo de hmmlar o potl:t· munieip:ll de E11i<md~1 (lo crramenlo ele esll'an!Jef•·os em a.a
tão func.to abalin!cuto, dan:.lo·I11C Yid~, rch<tbi· dist.:ltSsiio. . .
Utando-o pernnte o l'On~eito jlUIJlko, a·cslilnin·
do·l he a sun forca c n ~ua inllueucin. Ao ~ 2." do .art. 1. ". (lcg:n~:ücs u consula(lo~) :
O municivio ó p:1ra o !!:~Indo o quu a f:,milin l\ B.etlttzn->t' n verl.Ja em rcl:içuo ás lcgaçi'11~s d:t
jlata ~ soci~tlnde: o poder mnuici!d eo gol'l'I'IW IILlS>i<~, Uel;:ica1 AusLria, llung:l'i;t c Ctlria rn-
pa\ernnl que llirige o educa u tntnilin, que n mau~, r•~llu:dnuo-se lamhem a t~ategorin dns
~ustentu, que n conserva, que a olen e t'elicila. ditas legaçüos que, em vez de fic&l'Cill,. como
Si o pr·ogresso d:1 sociedade depeucle do nper· c~tflo, oclltlpallas por envi1Hio~ extr;;ordinnrio~,
fei"oamcnte 1.' mornlidndo ún f:•m1lia, o g 0 n~t·tül serão JH'ovitl<lS ()DI' simplos oncm·r·cgados de nc-
do Est~do depende da boa dh·ec,·iio c pr05[JCri· ~ocío~, omqumto não rorcm supp1·imidas as
dnde do munrci}lio. • liitns lcgt~çülls.
!)ara que o povo saibn concorrer para o bem s~l:~ d~s sessões, em 20 de Julho do t8SO.-
ger~l, c necess~ria qtto ollc primoiro e~ lu de o J". M. Jfallt•Jin}$.
verdadeiro meio de re:•liz~t· o se11 proprio bem.
Gomo [lOd&rà o rr.unicipio c;colhôr o~ cidad~os O Sr. Co.n»n.•·~o nilo lli~cute, como pre·
que melhor di.;.ijom o }l:tiz, si niio soulJer dirigir tcmlü1 o ot·çunwntc• ue estrang-eh·o::, vorque ~e
n si mesmo '? · jnlg·n dispen~udo di~m [leio longo e luminoso de-
N5i1 se podelll \l)vanl'll' grandes editicio~ sen~o IJai.c (l uc fui snshint:~do pelo::. onlros or~uo res.
aobr·a nliccrces solidos a (iJ'illes, . Subro Oo as~tl!H[IIos de onkrn gcr;ll t1os qunos
Fazendo este requerimento de iuformw:\"•,'S. Pl';:tcndb oct~llpar-se, :lJWlHIS trawrt'1 de um : o
como laní outms l{UUUdo precisos, jl1lgu JH'l'Sl~t· da' 110s~~s rob~!iíos ex.lem:•~ com tis !miws lla
um verllaueiro ~ervi~·o <to :;oYeruo e cumprit' o· Amel'i~n, l'$[Jccialmentc cout os que nos ~ão li-
seu doVBr P<ll'<l com o puiz, milrophcs, t~ nt~i8 particu!arnwut~ cota <t Confe· ·
Quer complclal' lln .camlu·~ tlo s d~pntndo~, dct'at~o Argunlina c Est;1do Oricnl~l tio Uru·
instruindo· a com documentos tlo.~ propt·io> in· !)t1ay ·
·1en•ssndos, :: hbt!!ri~ lJlle, mcn•H• cot'l'cctameutc, ~fio sfto ~ú o~ nor;oci r's pendente~ com a rc·
üSCre\'o-se uo recinto :utgu~l" tlo ~cna1lo. pu!Jlit'a, os inllH'c~s e ~ IH'ttr.ileiro~ ulll <I()Cttmu-
Yem â mesa, é liuo, :•poh1dl:l c nt•tlronldo o o; e- htlo~. c :1 pl'olcct•;'to dt•l'i•h• nos nu;~o8 compu-
gUtnle. . · tril•!''' qUutkvu J•rcm·cuJ•hl' n aUen~~i\o tio go-
go\'t~rno. lill tillct•es~l~~ llsC~IC:' c ()t)ltJU1t'l'Ci3c~
Jle~u~·rirrJCI!-lo gl'ill'is~itnl), t\ rJnC rc•dmrwm a a!.tt'HI;'iiu do go- ·
< Reqmh·,_, qu.o. ~~ l'''.ça ü" ~··Yern••, lh•l' tn· venw.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 12:23+ Pág ina 6 de 30
Entru !JOI'(311Úl 001 3. n dfSC\l~S~O O prl'jecto Ct!lciJro formnla do uin: o on~i!l(} o l~l' ig:<t orio ,
relativo a secuiHis;JçiTo de ccmHerio~ .. gn•lttilo t' lei~o.
l\I:;s, !'CIIllO C CO lll (}U~ UÍl'<.'iliJ 1: 11111 llCC I'Citlt'
O l§a•. Rodoii>ho .t.l':lntn!5 :.- Su- o ensino oilri.'~:llodo , ante~ de f;•;:v!·o 1-:'ralnilu;
nhorc~. dctJloi'O que se mo d cp~r~ e,:i,a rl!'c:JsWo como crigH-o em um <kn•t', eo n :-tituit~do -:::c a
de lennl;:lf-lllú eul opposiç:•o ao IIO!ll'lld O dl'l'lt- OIJI'i~·;<f,liiO d r·~
i'[Jl'CIHif.•t•. ~e i H !iO illi'S!l:<.l te;11p0 llll
lath .pelo Alll~zon:lo, SI'. ::b!J:•nha ;;í«l;inllo. aulcrior11 cente inslilnir s ~1 <l est:(•b. omle t::~;i;l
s. Ex. snbe Qtwo tn·otuJHI:nncntc o e~t1mo. C) tHr1 1 m~.~:1 L•,cclJt~l~ iJ:~~I':_H:t;:~o '!
qllrío $incet·:,mcntc dc~c,[;Jda porl ~ 1· ~Luili:1l·o 1c::11almentc·. e •· ntnt\1\hJ 1111 a>Hl<rq.'t·.>, cunw
sempre com ~1 mc u !'nH.;o .con1·urso. para :t pro- r1 : :crc l al'·~e I'Uirc llt•s n c:•tinct'iío tio,, eP.mit~
p:•:.:umh• e a l'Cali'-'ll:~o de :1lgnm~s ll~s~:1:< me· l' Í<' ~ p~rtkui;H·es ou du it'IIW!ldir<lcs P prol;il.>íl'
did:1s, das <tlwe,:, no ~en :•rlltnt·., libel'(;li~mo, qul' :.!!I >e •lê ~r:pultnr;; U1s · morl 1 '~, uule~ de
o hont•ntlo depn!:nh• t \' lll· "'' r·on,.ctitni1lo nuHe. CtJl,.~(I'UH C<•ltli ~CI'ÍIIS [ll<IJiic•os_. ti!Hie li aja [!.ll( !! l'
r1ai~ umt5a '\'nlcntc <pwnto csclccrcl'itlo clc!'cn~or. pat·:: t:s en fl'l':'~lllllllll(t~ cl·· tv·.!:•· :1 :;c11 \tl 'f
(.\f'âar/o$,) . . . E. t.:lln tillti<IIÜ!O O ~imih\, (ICl 'g'lW l ~t·~i : !'Ol'·
Ao Llemai>, o ht•nr:ulo tlctmt:Hln tem m:nHf,•s- n)Hltu·a n.$t~tnhat'f~a!• f'.•) do t~ll~iuo tt"tCL' dize1~ :1
tado pelo projcdo rJrW se d isntt·• :1 m~ts protmn- ;uppice~~ã o dtHnsinu .pnrlknlirr.r•U que ning-nw1
cinlln <hrs p: cdilcc~iH:s; c, linnlm r · ntt~, pmt\ mais ~~\l~o o E~t;u.lu f em o c.lirt'i lo tle ~ riJrir .l!:>col <~'· '!
augmentnt· o meu con~tmn;.:-ilm•nto, r.' t~IJI nome ;\;lil'
dcs~3 grnmlc ~spira~.~.o , Qtl ~ cu Íél'Unlme.nlc Do me~mü tnou•J a secnl~wisar;th• de•> t:Cillil•!-
pat·tilho c que S. E:-:;,. dwmou o estado lt'l:fo . rios mio púr1c si~tlili~nl' 11 cxlinc~~,·,o dus etml-
que o nobre del)\1\Mlo fallon. c.' fnlln em dcrcsa tol'itlS (Hlrt it~ul:•rcs, on qnc n:io haj:1 ~Cit:t n os
de~tc Jll'"jedo. t'emilerios 'pnblirn~. (JJIOhrdose mlu OJ•ei..·r!os. )
Entretanto !'~pito. ~on, tTmlo rJunnto S. Ex., E~t11 1•, :1 111\•n ver, a nwll:tdeit•n J,ns•: íl.a rlll~-'
11nrtirlnrio eonvQn~ido o :n·ucnic llc totln< qu~nt~s l~o.
meditbs tcu'l~m a ~cculnri>a~uo \lo E>t:•do. c
mirem a imprimir a lôrma. on o camelet· leigo (Jf;, •tla•tn.< aJml'l<\<.)
nas instituíçucs n~don:ll'S. (;lpoiadns.) Sr. Jll'l·~identc. Ea 11~" eotttara f:rii:H·, poriJllü
Cr·cio que no fütut·o ucnllllm<t olmr tle~tc se· llillgllt\lll :'llfl]llttJIW !jlit' <:· ~te :tSôl1::1ptu C!llnlt'Í:l
culo. · atüio· l~o rcrtH em g-nm tlt·s t nu•u>, 'cni c:n di~t' ll~'iio h•oJ.•; lw\·i:~reunido 1-:l'an•le copi;l
COilôÍl1Cl'Uda l!W.ÍS IWtn\'C! C rr•cnut.la do IJ1'l! C>l'i tk \'lcilll!lllOS ]•:!l'il •\~I,• th.•b:l!r).: ~Oll, jiOIÚll, l<.l·
ctuc aithla csl:i ~tm vin de ext~r·u.r::!••, c se r!r·~tiaa tU~IdQ 1!<..• ~OI"Jit't•~ a l~ v·~,~ •. ~ .. Jnn oUI'ig:1tlu a ~:~por :~s
n ruzeí· de cnrl<l E~t:ulo llln rwgnni~II\U in<!I'Jien- 11Jiu!ws ir![•:•~ L';l l cl!rla ü~~·.1nlc:a ~ •:uul'us:.u.
tlt-!IIIC, dotndo .Lk ,.itl:• l'l''?l'ri:•, rlc•l_ll'l':!!li'+" •!e (.\'•i·1 IIJwi"tlt'$,) Entru, toll(t\'ill, !la (ll!<il)'st• ll•J
qnnesrflll'l' nlltllll~'~S rt•!I:;!'W>as, c rl:J:•~ ll! <lllltt· jH'••jn\lu.
l'lii'~ toún,- ~,.j:1m c:dend;t~ pPI.t twln:·,· ~:• 111 !'1'"· ~;('11ht'l'1'~ 1 o l'l'"j· ·clo <1~· hnnt'''\l••.~lc;lltl:nhl I'•: I••
tiwntt' politka (', dYil do l);t;du, Íllleir:•BHlllll~ .\m ,ZI'IL:I~ j:CC<:.t, l'lll l!llllhU upiiii:OO, jlOJ' \"111'10'
occnlat·, p~rfcH:uncnlü kigl•. · ·fHtt;l;tm.·Jd<l<. J'ri n ~t:ii'O, u proj eL'!Il llo h t• n;':lli;l
:\[:rs ~l'll!ll) l'(!~. c,;,;,• rl<.•si<l<-rnlrtlll, por mni!n dt•pnl:<dn •· imJ':'nlil''ll'l'l. s•, :·:i illlll!l>, iYd r~:di
;:t·audioso. 'JIW ~,,_;,,, ou !'"r ;,sn IIH'~:• w 'I :w· '' ;:nl "• •ht.l• o e'l:lll,, rl<t iu,:ti[lll;:r.ll q u•.: dhl
tl .. nf•o püdc rr::ll,iwr·~~ tl< l rhL•fl' l',. ll1'lll ~~·1: ''"t.t• pt·o,:ur:~ l' l':: nlnr ~~ •rt:.: <l<·~··uuh• : rc', !;d • :· · a~n ~~ :;; 1
~~~ltid~, JJUI' I li PIO de ~UU!lh'~ !m~· l ld;r_;. h. gL:-.h\l, .. t! L!tll:\1!":•-lt SL~ ael\a :, i.: ll.ta!lllt'Ul\' r::Ji!S lt(lUd:l ll'>
1
vu~, co1uo ( . . l}.•~J;uclo$. } L~l rPee, l.'ua;(l t o d.:r~ Hrn:dL ~~),•.•:H n~r~') u lll'u.i t·<.:lu du ·hut:ifCnlfl lfl'flll·
l1 ~ta.
;:s ~mntlc~ l'L'flll'llW~, r)tHl u h:ttli'H a f(:,·tuHk. e tml" r;li :d <''IU <lo; li ti.' :t rpt.<: S. ~~~. p:'t•ll' tllkH
Jnelllllr ;1Í11dn JH't'p:1n~ em cudn l':d<: u lcl't'r ·nu c d h·g-:q· e ex.•·ed\J ~i ttJ't:"L':' ~j,I~H! u l~\i ;JHS l'1'l'ian1o..:.
meios, de fl\11) nenhum ot•;;:•ni>tn·· púdc \tt'c3ein· ~rtH' u pn!"snrn lo :· tle1~2'Jni n ~hl=l . 'i'•·•·,T iro, tJ !1 ro~
rlir pnra vivct·, fntH:cion:n· e dcseavn ,· e t··~l'. jcelrJ dn lloltr::~!LI tlepllla.io ••licucl" ih1;,:Tnnle ·
(.-i)JO ia dos . l 1uent.:o g'falltl c prindpin 11>- Jibt'l'lliidl' que;-;, !•::c
l:in ht·ii!Hi il h•l\l•'1l iC \ll'Ct)tl(\ r!. l..ljiO;a<iiM I' 1•ib
~'- :i o é enii'C um 1'10\'0 CJU•' inr.l:t v in • em pll'n:•
':poútd < •~ ) ·
blll1ospb1!1'!1 !li ~ologka, ,:r.•h u ro:~itnrll 1:11·i"
Di~~~· IJ!!C ( ! pro.irwlo cr u Íl!l[ll'11 lÍl'!IYPI, t1 Y<•U
thcocl'(llico llü r~li~·l;';u d•: Esl:nlo, :1 1;:• r••l••i L' UH· •h·HllltJilntl-o. :i~ " l);t.<la\';t t't>HH> ha J!f' li'-'"
c:nto ~ou u inll u i~~i'1 cJnn~i exdmi Y:• cl.a rl·lit;t~o lorlllll'l•i, 1• O tl!U~lro fez. P~ i :ll!lll' ! '!ll
om ci;d,qllC C011S t'~Uii'C :Ho~ ftl~dtllt'll!~ \lll p!:rl\[;:1' U1!'düb :f~l:t~bth·:t, i1r.ID[llÜ:tdu ~~~ c.íllHr i :;;t~Ju•J ~1 ·-~!'. et: ud-
o r,•dinrn illt•·ÍI'Ú~I('llll ' ilÍI'l'!'!iO qttcn nnbl'c dn·
put:1•1o lo• ::1 <' lll yi,ln. :\1»t1· Jl "~ ;i, oc: okl~eiil1> ~ ll'l'ln <: rnntpria qur. ::n llll':'lll a t:·l:rpu "11 :•t:lt'.'
~m·f•o ·mnilos, ~ c.um <'llc:< enr11:1rir:í altl rnrlo
t\h.<n a lei ·oll ~[\tl~ üX<'.I·~li ln > r',: IÍYI'!<SI! IIt 1•11 fiiU•
r.onlo tran~igil'l' mc~mn f;r ~ l'l' nllll'ndc .hnn•>J'•;I!/i•, '' ~~·-~.-t·Hl 1.'1!' 1-lHló o l<'l'l'i todo· (~ o p i1'i:~. ~ · ~l:lhr í t•...
clm1·ntns d1 •s,.;:n- e::pucl'n ondn :H} IH'qa l'<•g ra
!Hll'ljtll~ !\ÓIO ~<'1':( ~l'lll U:ll pl'é\'Íil. l:lJ'~' ' l'.l'• l\1\' ~.·
[)'.ICh•,;>e iil'lli ÍC(11' SI! . (JJ!UÍlllf·•.> .)
llÍL~nt~ jJI'('f'Hi'O q nu lÍf';I I'Cil1!l~' \'1111( ; 1!,)\!11\ 1: ll' I'C·
mos o tlireiln 1\c tlL·~Imil-os, l-' rl'lllCill úl-:1 o•m r~· l :•l::'IIJ :•o~ ('l'llt i lei' in~ 11l\ blicr:,: ,
CtHl.< ll'llÍU"" ~·· · m P ptor.lllt1hl do impr»!u quo l ui! o~
,\,~im, G no i11tnito d11 l~n l1t!lll ;<r!I'I'ÍI', w:•" 1.1t1l' n> eitbtbv•. ~1.'111 d i8!illl'{Ün tlu \'l'l'll~~~~ l'o·li · u ~~ ~:•~ ..
tna•wira tJllU 1110 p:•rer·c nrulhor, a llli'SIIl:r cnn~a pu:nun n111 lo b~m); o,o>v:: Cl'lllÍll!t'Í:I' diu nuw
ljllC O iliUSl.!'C tlt•IJU\.at}O ul'fCH• !c•, l' r\ tlO j tl'IIS:I• (JJ't.'!)rh•LJ;q[t• pui 1 UC~ t, ei~~':H.l(l~ p:·l ~l~ t'(IIO :Inl ~ · In U-
mcnlo tlo.~!l'nu!el al-n uc qna lqtll•J' üe.. ,.,.,.dilv, IIÍt:Í;I I•' "• Ll~v<'lll' s••r iuh•inllllt'llt, , ·il·•~. nnnt•l'l'·
l!l1C ;1. jll'L>Jnol'iiO .. rlt•, mco.lidas lllCIH.I~ l'•· n,:iul;o; \';1í:d-u,; Jl l' l'l'<'il:rr l l l' !ll <) "''l:lll:or;·,, n·• i t<mdu·o~ rlc
pudc>getn nc:nT•·t;,r·· tl111, qtH' Illl ' l•~ranl!J N·llll'11 lo·ltl a Ílll < 'l'l'llll~Üf> ;·t~de,;i:l.<lk;; liH Ül! <[ ll'~ ollll'a
cs\() proJ••tto. e~.! ~~\ ,_~io ~~~j: 1 .
(·.··\ JJ·.itl(i•ls.)
~ ;ttJa JlltiÍ:• Jo\• 11-:., jHJl' t:·\l'l ilpi•J, <I" .<IIIC t!''.l,! l'< ••hild1', !"'~'''rll, <JIW !1:·,,, l1:.,ia '• ll!r• •,. Ct'llli·
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seja apresentado um projecto para revisão das melhunte poder n;~5 a~5embléos vrovinciaes po·
qualificações de comarcas. · deria \'ir a pesar enormemente sgbre o thcsouro
E' parlidísta da supprcssão de vencimentos nacional.
nos supplentes de juízes munícipaes. . . . · Em quanto a repartição do& impostos niio Côr
Dcrcnde a crenção do ministeriD publico; tal. que habilite DS províncias a prover de
e acbn qne deve-se conceder nos..juizes a r~cul~ juizes e pngnl-os nn L• intrancia. ~s comarcas
dade de darem licençn aos.· cmpregndos do seu que crenrem, 1ivrondo-se nssi m da ccn tra llsnç5~
juizo, como dispõe a Ordennção. actu,11, enlende que nquella oUribuição deve
'rrutu da necessidade do Codigo Civil e da ser llscatlsada pela assemiJiéa .geral.
revis~o do regimento de cnstas; e lembra a Disse !:Jmbem o nobre d()pul~do que o pes· .
convenicncia de converter-se o presídio de Fer· soai de moitas relações e pP.qUeno para o ser·
nando de Noronha em pri5ão civil centrai. viço e deve ser augmentndo. Co.ncordn com.
Termina declarando que acredita que nn ad· S. Ex., tanto mais quanto ·pert~nce a.:; nur.tero
ministr~çfio do pasta dn justiçn, feita pelo hon· dos que entendem que em assllmplos. que in·
rado conselheit·o Dantas, devem os.llllcrnes 1er leressnm li justiça deve-se ir nté ti prodigalid~de.
conll~nca, que se realizar1ío es8es melhor~ meu tos O pcGsoal daq uell as relnçlie~ é tão exiguo
urgentes ; que o podet• executivo nfio absorverá que, estabelecendo a lei de reforma judicinria
o poder judichll'io, como até aqui, c que nlio pruos fal.1es para n revis~o dos feitos, a dis·
Yín\ tr~er ;~. mortl.l da liberdade civil. posiçiio de llli e lettra morta,não é executada pda
su~ impo~sibilidndo pratica.
O 8•·· l<"relt.ns Coutli,bo; embora Ha um 1>1ln to em que não concorda com o no·
~!steja adiant~da a hora e o tenham precedido na b1·e deputado por 8. Paulo, naquelle em que
tribuna ot·adores que discutiram proficiente· S, Ex. de&ejav~ que todo o &ribuna\ dn rel~ção
mente a màteria.,. ousa tomar por mais alguns julgasse os processos civeis. Si pelo systema
minutos a attenção da cnmara, obrigado pela sun nciUal o trabaibo nnda sempre alrnzado, o que
posiçlio de fiscal amigo dos actos da ndmin1s· seria se lodo o tribunal tivesse de Julgnl' dns
traçiío. causas 't na veria mais demora nos julgDmontos,
l)erguntava um celebt·e escriptor : Pot• que tanto pelo ~ugmento do trabnlh.o, eomo pelo
raziio esta organizaçiio geral, que absorve o pro· ·debn1o a que olles dariam 111gar.
dueto do trabalho do povo; pot• que essa enortüo Ern relação ao! inqueritos polieiaes, conhece
scrie de garanlias senão 11~ra se chegat• ao re· pela sua pratica de :~<lvogado, quo aliits não é
sultado de dar n cada um o. quo lhe pcrtcnco 't longa, que suo elles a rocord~çiio .triste dos tem· ·
O poder judiciario é, portanto, o fiscal de todos pos do despotismo; é uma deva.ssa, é um processo
os oütros poderes. Si a orgnnizncão de um Irregular, 8 um eonjuncto de lndogaçiiss a
Estado nlio chega. a esso resultado· essencial, tJUO procedo n policio, tlc maneira a tornar·se
póda·so di.zcr que esse Estàdo soJl'J·c de grave arma lerrivel suspensa sobre n cabeça de qual·
de rei!o. quer cídudão. Esses inqueritos quebram a uni·
A justlça no Brozil tem sido mli. o n magis· dade que deve ter a forma~ão du culpa coma
.tralurn brnzileira .d<J il11 muito pede, mas em jurisdicçüo plenario, e occ~siom1m, pel~ con·
,·ao, :pnmttail p31'a u- sua indcpcmleucin, g:~ • tradic~ão das \estemunllus, o absolvi~~o dos rtlos
rnnlin~ para o seu bem cstnr. Uma das rcform~s pelos juizes do facto. _
mais m·gcnles é a qne deve dur i• mogistt·n\ura E eis Jlarquc S!l levantam tantas acou~açvos
a lntlepcndoneia l;io nccessurin. Essn rcrormn ti contrn o lril.lun~l do jury l
promessa do progr:munu liberal, promes~a que Uma dns gr~ndAs condiçür.s tlo processo .; a
utú ugorn niio tem ~Ido rc3lizndn. uuidndo; devo estar en&rcgno o um juiz, que
O nollre detJutndo llOt' S. Paulo roi injusto ~aberi1, inquirindo ns testemunhas, ap~nhnr o
qnnmlo disso fjllll se .qniz eXJicllh· n mngistrn- facto, pt·epnrnr a pro\·n, e não a tlom, que
lut·u tio seio do e~mnra, ,·otando pela iucompn· divhliruo u !ormnçiio dt\ cnlpt~, !larüo o resul·
tibilidado dos mugistr:~dos, u camart1 reconltecou taJo qno lodos conhecem.
apen~ s a. i.ncom [lll tltJilillade dus runcçiies do Asslmcomo os nobres deputados IJUC o pro·
podet· jndiciario com as do podet• lcgislnLivo. cederam na tribuna, tomn a liberdade de l~m
Esse voto nlhis . de \'8 ser completado com o d:~ brnr no noiJre ministro dn justiça algumas idíns
reforma o que o\lttdiu. · tJUe julga dignas de serem inr.luidos no projccto
Qaunto a crenç5o de com~rcns n que so referiu de re.rormn judiciaria,<IUil S.Ex. prepnro. Onosso
o nobrl) depntndo por Min:1s Gerucs, entende que Co!ligo Commercinl tl inteiramente omisso em
n doutrllHl de S. Ex. ê douh·in.u c.onservadora. um ponlo d0 gmnde importancia para o com·
O principio do S!'SicmiÍ l'cprescnlatlvo cousistc mercio; no QUG se refere n seguros. O 1:0·
om dccretm· e llscali~nr 11 dcspt~zn aqaclle que D digo apenas u·nta de seguros mnr!lim~~S, nada
pDg~; assim, si o cor}JO legis!ntlvo tom que de- diz n respeito dos seguros terreslrcs. Ess:.t In·
crotn•·~ dospein, cnbe•lhe o direito de llscnliznl·n. cunn tem sido ate certo ponto suppr:ida pela
k; as~cmbléos tn'ovincines têm o direito d\> crcor ndopçiio da ,íurisprud~ncio fr~nccza em tal mn-
cotnut'Cll~, mas tptcm as Jlrove de juizes ? terin ; mos n~m por 1s~o de1x~ lle d~t· 11rnnde
O poder executivo. QnF!lll os llD;l'~l T Os cofres anmpo no nrllitrio do juiz ; }!:' umn questão que
get•ncs. Logo, o poder lcglslalivo, tiUc llscnliza os se suscita Lodo~ os dias por nüo haver di~po·
netos do podet· exec11tivo e ns despez:~.s goraes, siçii~ expresso de lei,poig nem sem~re .s~ podem
tom o direito do inquiri!' da mnnuil'n por que uppltcur 110 seguro terrestre os prJDCIIIIOS :jUe
foram ct•endns ns comnrcns. si plllns necessidades regulam o seguro mnrilimo.
da justiça, ~i pelos. interes~es tia Jlomica. Si so Qtumto ~s círcumslnncias aggrnuntos e ~tte·
admiUlr n doutdnn ~:ontrarin, a. latitude de se· nuantcs a que se referiu o .nobre depul~do por
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de ter acção, ha de ter actividade e esforço para como costum_a, dos assumptos que cabem de·
satisfazer, com a opportunidade que as circum- baixl) de seu esttido e de sua deliberação.
stancias · aconselham, as justas exigeneias de A r.amara sabe que na Inglaterra, na Italia,
reformás que os honrados deputados assigna- na Belgica, na França, em toda a parte, as re-
laram por sua necessidade indedinavel. formas judiciari~s não se fazem facilmente.
Tratemos, senhores, em gernl, da primeira A reforma judiciaria da França, a melhor,
necessidade, de que re;dmente so resente o paiz data, ereio eu, de t808.
e que respeiw á sorte do pod!'r judicial. Pois bem, em 184,8 houve tentativa de uma
Carectmos de uma boa adminh-;traç~o dn jus- impo-rtante reforma judiciaria, para a qual col-
tiça; carecemos de um" boa organização da nossa laborar;lffi os homens mais cminen tes do fôro, ·
magistratura. (Apoiados.) da magistratura e do ensino de direito.
Em 1871, depois de griindes reclamações que Esse trabalho, preparado pelo que havia de
vinhnm tambem de longos annos, houve uma mais ili ustre naquellas classes, foi-mbrnettido â
reforma,realizada pelos nossos adversarios polí- commissão, a qual tinha á sua frente o nome
ticos. distinct•1 de Arago.
Fui dos que sempre cntenqrram que essa re- Es•a reforma, porém, não teve o successo
forma não satisfazia ús necessidndes da adminis- que se esperavn.
tração da justiça e de uma boaorganizaçâojudi- Em 1870 novo esforço se deu.
ciaria ; mas cumpre notar, senhores, em pri- A assembléa nacionnl franceza occupou-se
meir"o lugar, que nella ha disposições boas e, muito positivamente da materia, e a mesma
a meu ver, tão )loas que outra reforma que cousa succedeu, embora, e o digo em honra
tenha "de substitui l-a não as deve desprezar_ daquelle paiz, nada h:1ja mais bonito do que o
Alguma;; aspirações da opiniüo foram satis- systema de trabalho do corpo legislativo francez,
feitas; .e. para não entrar em um exame circum- onde as questões ou o estudo qutl deltas se faz
stanciado, porque a minha jornada pa1·ece nas difl"erentes commissões, por via de regra,
· que será longa, e eu, que sempre enfadarei a constituem tratados que illustram e dão todos
camara (não apoiados), não quero enfadai-a de. os elementos para uma boa solução dos assum-
mais (não apoiados), · mencionarei a seguinte: ptos.
~entre a policia e a justiça se estabeleceu um Em J.873 ou t874; Julio Favrc offereceu tam-
cordão sanitario que ha - mui tu era recla- bem um interess11nte projecto de reforma.
1
esta ou nqneilo vara a esle ou aquelle magis~ Trate i de. ill formar- me e soube que. o projecto
trndo. (Muitos apoiatloJ.) . · está· em 3.• discussão, tendo :~ camara pedido
Entendo que, em um plano de reforma, deve inforrna~ões do. minislerio da falenda, com o
tamb~m entrar o seguinte; melhores venci· qual entende nlgumas das suas disposições.
mentos á magi~trotura. (Apoiados.). Quanto á Essas informações não foram a indo. dadas, mas
iguBld~de, a meu ver, direi rrancameute, ainda prov idenelei pol'tl que e lias venham.
estou em estudos: mas me p~1·ece, :1té hoje, Quando 'Vierem poderemos ~onlinnar na 3.•
qlle a igunldade de vencimentos niío consh<le discussão. Si iho conseguirmos; teremos feito
em que lod"s os ma~ristrndos percebam a mesma · •lj:tu ma eouaa em beneHeio da rnagistrAinr.a.
co usa. (Apoiado•.) E' preciso 3tlender as condi- (,~fpvimlol.)
ções per·ulh•res a certos lugntes. (rlpo:at/o$.) O bonrado depulodo .·por S. Paulo impugnon
Não eomprehendo, pu r exemplo, que um desem· a idén da incoinpaUbilillade dos magistrados.
barg~dor po<~a viv1•r. n:t · capi1al do ltnper-io,
O Sa. OL-.:oAaw:-Pela maneira porq_ue (oi ren-
com 6:0008 (ap11iador): nws com igual quantia, Hzada. .
poder!i viver em outras províncias.
O Sa. DA.Nl'ás (milri1tro cl!l jtuli~) : -E' uma
O Sn. Fnt:J·u.s CouTtNilo ; - E' estabelecer questão demasi;~d~mente iwpor~nLe; mas eu
~~---------------- ....resllJ.njl~a-ht>i hoje, uma vez até que já eslâ vo-
0 Sr. D"nu (mi11ê6tN da j1utiça} :-Compre- t~da pe-la camarn n I) proje~t!Hie--l'efm!w.:u:llli.~:-__.
hendo lambem que a refqrma, si coosegnir rol, dizeudo-lbes que ser1a uma clamai'Olla 111-.
realiur I) que esl:i em ·mínb.a men1e, aeompa, justiça adoJ;It.:lr-se a incompatibilidade, W.éa
nbando ·a opiniiio qn.a8i !(erol das pessoa~ eom- que aceito, 1déa que só vem nobilitar o ]lOder
petontes que lenho oU:~i~o. fóra e denlro do judicial, mfts seria uma crueldade adoptal·o tão
parlamento, deve acabar mtetl"liiDente cDm os severamente como se ·. m:ho. no projec,o, sem
JUites 11 unicipaes (apoiados}, e drsde jú p:Jsso n procurar, por oulro lAdo, tomar provide!l.cias
dar inrllrma~~ões ~l carn~ra · Jlara que não se os· ~ue dêm a magistratura as vanlogens e rega·
susta pelo lado Onanceiro. Si esta m~dida rõr lttts a que clla tem direito e. de que estó. despo-
adaptada, de acabar com os jui&e~ munlclpne~, jada.. . .
e· snbslauil:os por juizes de direito, me parece · YPzES:-Estamos de perreilo accbrdo.
que o principio de. m!ior- ou menor antigui-
I)Ddedeve, em muitos cuos, jnslificar o maior o SR. lt:P.ONl."MO Sood :-Isso tambem sere·
ou menor vencimento (aJWitltlo.t). porta ás ·outras classes que foram incompati·
O Sa. CANJnoo Dt: OLIVEUIA: - Estabelecer a billsados. · .
categoria das comarcas. o S11. DAN1As (lfliniltro do justifll):-Gilmpre
Eu nãa- poderei agora entrar em todos os de· moslrnr que ~s outras classes estiio nas mesmas
tallles da reforma, mas oom esl:ls fnformacões condir!les em que s~ ar.ba a ruagis~rahua.
que dou ã camura, que se mo~tra impaciente ( Cf'1l.::tl1n·se numertnot apartes.)
.&em saber r)uar o. prm~amento do go,•erno ac~ual, O Sa. DANUs (millilll'odtJjrlstiça!:-Sr. pre·
creio 11lguma cou~a ter·lhc dfto d11 qne ·mo sidl'nta, os reprcsenlonlos do podt~r JUdicial, um
paroee mais itntJortant.e sobre o nssumpto. dos n·o5sos poderes cun~Litlleionaes, tGm o direito
A reroruu• olt póde ser complct~ ou, seaundo <ie exigir as garantias) indispensaveis á sua
aqui m.esmo se tem dito. na discussão, por p~rtes. indepenliencia. (Apoiatt~l4.) . .
(.;tparl•'4.) ·
Otud é o razio de q11erermos a retormll clei·
Da l1ourados depulll.dos, partlrularmente os tor~i com o empenlw IJUe havllmos !!mpregado'
dous que neste mnmoot.o me honram eom a E' para ainda mu!s levunLar, digamos asaim>
sua otten(•~o, rer.ordnrum o que em maleria de 111118 digamos no bom sentido, tl autoridade do
organizar:io judicíaria con~e:.rulu cum muita no~so parlamento (apoiada•). por melo de elei•
vanta~~:t~m o ill ustre esladí$la Euzebio d~ Queiroz, ~õt~s tão livres quanlo posa:uu ser. Pois lJem; si
quando ministro dn jnsLir;a. quer~mos que o ~lllrlameuto eleve·&e C:\dll vec
Apresentou elle dilferentes projectos,. curando mnis,s3lndo de uma origem que não o suspêhe
de varias necel!sídades da nossa organização jud i- por modo algum, de dependente de oulro poâeré
ciuria e da mngi~tratura~ e deste Utodo mais fn- tumbem justo,. rigorosamenta justo, que o poder
cilmente conseguiu al,.llma causa. · judicial e aquelles que o represenlam, encon-
Acho possível seguir-l'oeaetunl•mente a me5mo trem na vida pralicn todas as regalius e garan-
aystema,. c pnra prova disto declararei á csmara Uus, de que suo credores e das quoas se aabam
que, com uma ou out•·~ emenda,. parece·tnl' em ~oa porte despujndos. Esta ê que il o Ter•
"digno de discussão e adopçiio o pi"Ojecto que, ha ll3de. (Apoeado$.) .
poueos diiB, em sessiia creio que de lO do eor- · Poraanto, digo, 1 incornpaUbilidade em prin.-
rcote, roi ~fferccido por alguns honrados de- cipio tem grande m~recimento,
putados. . O SR. BA.Pttsu PEliiUliA: -E' uma necessi·
Nelle se contêm disposi~es que me ~reeem d~de.
bons e que uiio nllernm o Jllnno de um:~ ref()rma O Sn. DáNTA<S (ministro de~ j111ti.c;"') : -A
mal! com ph)la q uu possa. v Ir no filL uro. incompstlbilid11dc a~segurn a indepen~Uneia ®
A outra medida que p{Jdemos :.dnptllt, o que poder jndicial (a.poictd01}; a incompatibilidade
fcli&met'lte nqui me~mo jli es~í" muil() adíantad•, dt\ a o pu i& o ccrteJD. de ,ne o magistrado será,
etrados.
a da creação de um monte-pio pua os ma-gls• na imagem de Cieero, a el que r.ua (tll•ito!HI"'),
. . . sem os inttre~ae11 daJiollUca e, mais ainda do quo
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14: 11 +Pá gina 6 de 31
poderemos, satisfazendo esta neces~idade, .re.n- temos o direito d1~ '!U(•re!, um3 rn3g-istr~tu~a na
nir em alflnns IJOntoa dons t(~rmos, sem pre.1m~o llltnra da uossa C!Vtli~:l''~'CI e dos nosFoF desttnos.
da adruin~stroçào da justiça. O honrado deputod? pela prav.inci_:l d!' S. Paulo
Direi que nisto mu impiro em um cxem[}IO, rulloU do supremo trtbnna·[ de JU5llÇ3 1 Jlergun-
!!UC ngot·a mesmo est~ dnndo n Frn11Ça. • Lllndo•mr• qu" iLi i' a,; ·~u tinlm, si não entendia
A França, querendo melho!'al' cada vez mais me necessnria ~lgurna reforma. ·Para n1io oc~upar
a sorte da ma magistratura, ~~ora mesmo occu- estardedisJn·ns~clo, obje. ío, de que pulo menos nw jul~o
porqn~ sobre o ~U(Jl'emo trt-
pa-so d•1 augmentllt·-lhP- os vencimentos (.' di-
minuir o numuro dos juizes, c um tlo< fnndn • um ponto,jn~tit•abunnl de não !Tesej" s~não a !'!!forma dp
deste me occupa.rei. · .
mento~ em que .a~s1•ntn esta deli!Jeraç~o. l!•'r~ei o bon•·auo deputado por S. Paulo, quer
tamenle determmadn pela I'Ommt~sao mcumbtda osQu11r dou$. illustreg deputados pelo Rio de Janeiro,
dei Asludo da materia, é este: que hn muito mais que_ ne~tc mom[•nto lambem l!O!Jram·me ~on2 a
facilid:t•l~ de commu~ticitçv.:s, e portanto jnizes sua atteo~;:io, fallat·attt d:1s dect~ues das rab~ues
que sntisfnçatn (is cxig~ncia~ da justil:a irld~· revísorus jul~~nndo contr:1 uqüillo qne o Sll·
[)~Doente de augmmto rk numero.
premo t-rib1,wa\ tinhtt. d1~clarad~ inju~tic~ no\()·
Entre nós i~so serit tnnto rn~is racil qnanto ria ou nulhrlade muntfe.•t~. Crmo que fr•t c~t'' o
ha um grande nmucro de comarca~ que S(' ponto.
!'orm~m sômento de uí!l termG e estll, 6s vezes,
de nmu parorhi:t. (Apoiados.) 0 SN. BAPTIST,\ PEHEIRA:- Eu nf10 toquei
ni~so. ·
Portanto, é ~ôprec.i.;n um rouco dl\ vontnd~,
·e ~r o·mitüstro da -justiçn » nlh- tive~s,,, ba~, · nullidades. 0 SR. ÜLI,;(;AI1IO::.... Eu tO(plei l'ffi mlaçi'lo U
··
tar!.t in~pir~r-sc nas redama•:ões d~ camara.
E h~vemos de chegor 13, [lot·quu n~o podemos, O Sn. l<'nEITAS CoUTI1\'HO:- E eu l!,r,nei em
com Ftllld~mento, recei~r que o outro r~mo do llivergencia t!O Sr. Ol~g:ario.
poder le~·islativo se recuse :1 colloborar oom- O Sn. DA.NTA~ (lllhiistro du i •1stir11):- Co·
nosco em Ulll3 t'Crorma dcst:.1 ordem, dnsde que meço por fnzur uma distin~ç~o. que ~ e~~enei~l
se lhe :tpre~entar ~s~im revestid~ ri!~ medidas que na rnater·i:1: o Sltpromo lnbun:>l d1) Jtl'ltl:a n:oo
nem offendem o poder a quem ~e quer servir, pód& constituir uma :t ~ in~tanei~.
nem aw~rnvn n sorte de nossas finanças.
Seg;~do ci or~·ninentn em vi~or, com ~uizes mal-o O Sn. D."'Ttgn Ptm&Jn,\:- Porleroos refor·
neS\1.1 senlidu.
municrpae~ desp\)nde·se netualmentB:. (Lc).
Já é uma·base importanto para o nosso plano O Sn. DMI_TAS (mit1istm drt jlls!ifil):-:\la~ ad1o
de reformD. qu.c umn pruvhlt•n,:lll.Iem!:rnd" •·m .1. 81i'i, P.e_lo
Sr . ~enlidor Nnhuca_, snttsf~ra. nr·~tD parte aqutllo
O Sn. OLEGARIO : - Em quanto pôde im;lorlor !JUe no~ parece uma lacunn: é dellmr melhor
o augmentn, segundo esse calculo t . o que ê lojJ.15Ii~~a notaria e o rtuc é I!ullidadc
O SR. Du~r.,s (mi1astro dajustica): -O Di· mnuHestn. Ett me contento com Jsto.
t·eilo, de 18i8, o dn. Este é o mbolho que mon~ Os hon••ados deputado~ esqueceram-se talvez,
dei fazer na sccretariu; niio houve tempo de ou n1io qui1.ernm ~ttender ao. se:;uin!e; Tema~
razH-se melhor, mnis eomylelo. um decreto do 1, de Feverctro de 18,J8, que da.
O Sn. OL~o;G,\!110:-Niio excede de ~00:000$000. âs rdaç1les revi~orns o ~ireit<? d~ ent1·nr ~o co·
nltecímenlo da mnlem1 prmc1pal (aJJClutdos),
O Sn. DAl\"TAs (mini.•lro tTá j~rsti(n); - Jnstn: como l'i ro.s.;;cm o ~rimcit·o juiz qnl' tiress~ de
mente, nfio anda_ por mais. Ora, realmente e jnlgnr. Port:mlo, u5o temos qt~P. ~~lrnnhnr JAto,
umo qu~ntin imignitlennte parti ot.tindrmos A cotno foi uqui e::tJ•anhudo. (<lpoullh~·.)
tam11nho resullltd•J. Lcrl'i n~ proprins paia~-•·:o~ ueos~ t'e.t.mlmnento.
A~ora li·rci mu outro tr'llllnlhn ~obre osjuize~
que f11l e:\:p\!lltdo sob :i r~gl!nth1 tlo !lun~to Mnr·
·de direito. (C.i). quez de Oliml~, sen1lo mmLstro.•da JU~It•;n Dt•r-
Or·:,, jd v~ n camot·a que com nm pouco m:ti~ n:u·ilo l'ercir:t de Va~concellos (t~):
de !le~pe1.a: c11m nlr:um csfor(lo uta_ls, tt'relllo~ • Arl. l.• As relaçõe~ a que fnrt'Lll t'<'llli!Uido~
rcolisudn uma gt•a.nqe refut·m~ (~tpotados), ne~· quaesrJuer auto~ Jmra ;, revi~1tt.. ·emtoclo.o c~so_
lmn!lo r.om esses JUizes mnntmp~es, IJUe nao 10e considPrarbo, ple11~ e pc!'le!wmente ~ul!~l!·
slio os juir.1Js d~t Goostituit;iío. (A(IOiadol.) E' uma tuio!as á> outrHs 1'1•!:1ções, Lrrlmn~es. COflJO~
causa q11e nunra perde. por motsqllt! ~~;j11 rope· l'.oilegin·J~ c juizes sin:,:ulnrcs, qu~! t1verem pro-
tidn. (Apoiado~ JNf•o podemos ter mag1slralura ferido as SI·Utençns que der~m mottvo ao t1~curso,
scn&o nos ler1oos du conslilui\··fin política do 1mra jul~.:·[·rmn as can~ts it vist~ do QUL' ach~rem
illlp(~rio. (A11oirtd•'S). Es~esjuit•·,• nn~nlcip1•es slio
atlegndu e [Jrovttdo_no~ li!! los, da Hll~s.mn~ Forma
nm •'nlíJ•.rlo, que n~o- deve cotrt111unr, nes~~ •lU:O por laes rela~ues, t rilnttmcs, ~?OIJlO~ C1ll)e-
gr:indt) 11rvo~·~J •!a nos<n magislt'3lt~l'11 (117Jo.~dos); fhtc~ tl ,juizes ~in).:·ularcs nunl:'a 11\'e~setn ~tdo
e pr•cci~O rcltt•~J.ns e d~!' nos IIWJ.:'IS,lflldOS .l.n~~ Jlli~I(IDS. •
pCUIICUCÍil pi'IH pcrp(.llUldiclr•, pcht rnamovtblh·
aade (apr~iadns),. Comprehendo o que. iln.de l'l'[Hlgl!flllt~ em
o
tiUe dopr>is dn supt•cmo lnhu!ml 1le · ,1~stu;n, 11
O Sn. Mlit~H ~"' YAsCoNCKLLos:-Pclll imtno· quem os autos che~:tm t'tn gn10 11<' r•ev1sta. ter
\'ibilitliHIL>, que ni10 h3. reennhecido ou inJustiça notl~~~ ou nt!llldr\tlt'
O S11. DA!'HA.S (1ni11i.~tro dajustiça):- E.ste é o numl!eslo, o lríbuuol t\n re1tu:~10 contru~tçlor!a·
pen~amento da Conslituiçãu; outra nlio pode ger mente decid:t ou julgne qqe m•olla Qll. •nJnst1~n
.a normt~_dn nossa rcformu, si CJU!lrrmo~, como notori~, on nullldade mAnlfestn. (.tJ>Mtdo.l.)
C~ ara dos Oepltados • lm(l'"esso em 2710112015 14: 11 . Página 9 de 31
Isto se pl.ide tah·ez, como eu di~se,. corrh:ir depender de alguma outi·t~ providencia mais do
do seguintl3 modo . · 1~· por ora o q_uc me parece · podct• le:;-lslath·o, pedil-<t:hei pro mptamente~ O
deYer ndoptar-se;quanLo ao n~:1is nao , -ou adiante honrado s~nador ...
e deixa r~i as cousns como estão. . o·.sa. OLEaAmo il ournos Sus. o&vurAoos : -
· Rcdüzindo. dizin o ex-ministro da justiça, Deus o ou'.)~.
~n~or~buoo~: ·
O SR. DAIII'fAs (mini8ll'Q d1~ j11$!itxr) :-Um ·
·• Rcduzindo.a lermos precisos a intenção qtu) dos honrndos deputados tratou da delkiencia de ·
vo~ manifesto, cumpre-me re;;umil• em tres
pontos n reforma que o g·overno deseja . desenrbnn.rndores de n!g-umns das noss11s reln ·
• i. '~ As revistas Yersariio sómentc S(Jbre a 1:.ões. Por óra, dcclar<>·O fmncnmente, não ocho
injustira noto!' ia ·ou questão do fundo c medto necossidl!de de augmentar esse numtn·o.
. Reconheço nua seria melhol' fJile as relações
da demanda. ·· · de Mnto G1·osso c Go~·az tivessem, em vez de
• \t- • As nullidades s:io Jli'Of\Ostas e decididns sele tlcscmbargadores, e as da Fortal!lza, ·
como preliminares, e ~~~ deci~ões rclativns se cinco, ~- Luii, Pará, S. Paulo c Rio Grnudc, em vez
devem ·de haver por UefiniliV:l:.< e SUprCtn3~. u<! sete, nove. · · ·
• 3.• E' applicaYcl nosurJremo trilmn:~l, ·com
a! modillc:~ções convonientes, o regulnmento do O Sn. CA~DIDO ns Or.mnRA : ·- E a de Ouro
Codigo Commerciol n. 737 !lo :lJ .dc Novembro Prc~- · · ·
de 18:JO, relativamenle.:ís nullillodc~. , O Su. D.\!iTAs ( minístm da justi[a ) :- Ahi
.. ··· ·6 sn :-Otili.\nió ::.:..: 'E' juslamiú-M ~..iMii i1uõ J · g()dc--m·gentc-nec!'ssidad&-o nug-me.nlo,..por -
eu ndopto. · quc é a provincia mais populosa· do lm~rio
e s l;~.mos ~dd iclos ll · uma grandP. razito de es-
. ·o Sn. D.u~T.\S (mmjsti 'O ela ]tlsti{.a) :- Acho Illas t~do, n da economi:.~. Estamos na ·obt•ign~,;.ão ri·
que cstlls idéllS ~o muito /Jcert:~veis. · . gor()sa de, conlr~ !JS nossos t>roprios im{>U/SO~,
· O honrado dcput.ailo por s. Paulo pergun· contt·a as nos~as ld t!a ~, contra os nossos prmrt·
tou-me o tJUa se tmha colllido sobre :tssen:tos, pios, parar dillnle do excesso da despeza pnblica.
depois !.In lei de 23 de Outubt"o de 1875 e seu ·
regulamento de 10 uc ~[orço de 1876. · E) indist>ansavcl recuar do caminho em .quo
1\ealmento .!l l~i d!l l8i5 consultou 1 UIM l;~.mo s nas despez~s para que, no.dia scgninle,
grande uecemdade. · · possnmos recomeçar com mais sP.gurnnça e mais
ilesnssombr:~dnmcntc. · .
O Sn. OLRG.\nto :- AJloiado. Voi muito con· · Portnnto sem ·tomat•.compromi~so l'Oil\O go·
·leslnda ·.U odopçiio deste projecto. mns eu acho vcruo, tledirei p6rmissão pam tlizer IJUe qnnnto :
muito boa n id•)a. - :i •·nlncf•o·dc Ouro Preto ba essa necessidade.
. O 811. DA:'iTAs (miltistt·o ela jltstira.) :-POt'IJl\ll · . qunnlo :is outras, niio. E como me lt.mho ·1'8·
·nada mais cxqui~ito do !JUe estas dccisõea dis- r~ndo rnuis de uma vez á reCorma que pencle
. pal'at:~rl:rs e antiuomic:ts dos nosso~ ü·ibnnr.es, nctnn.lmenlo do poder l cgisl<~.ti\·o dn L~r:m çn, .
uns entendendo em um sentido e outro> em infomJnrei ~ camara que agora mesmo, em pon·
sentido dill~l-cnto. (.lpoiallrJs.) · . · w scmclbnnte. em F1"nnça está se t1·at:mdG de
Jo: enliio, á scmelh~ nçD do tribunal do · cassa- rcdnr.lr: " cinco os julg:ulos que ~ão feitos por
cão, O Jlo)Sffi SU!>fCIIIO tl•ibunaJ de justic.a, por ~etc nas coiii'S d'apJlcl c a 11'\.'S os quo. eram
essa lei de l8iii, Jlcou :mtorizntlo n. tomnr nssen· feito:; por cinco. .
tos ·semelhnn tes. aos dn cnsn de suppticnção ·de Qunl a raz~o ? Como nlguem .censuro11 esta
Lisbüa c :los da.do 1\io !lo J~neiro, dcsde-n Slln ·Ju\lvidenci~, dizondo que o menor ·numero de
crcaçiío até ;i nossa iudependenci~. uizcs fl<'t u1 cnos gnrnnlins de ncorto do julga-
Isso lhria lugat'lHJUC, nos caros de duvid~ mento, respondeu-se por outro lado que não, quo
na intclligencia de le1s, ou sobre n ~.gocios civis, o ltlllncro menor do juizes nugmeut:md.l mais
ou sobre negocios commet•ciucs, ou sobre ne· 11 rcspon~a bilid~do de c.1d:1 urn ildle~. impijc·so
~oc io$ crimin~ cs , . o supremo tr!bnnlll inlct·- a euda um o tlcvcr de estudar melhor os ne-
viessc com fort;:~ ílc lei c tomasse um asse o to, gocios c de rc~olvcl-os l'Om just i ç~. Portanto
que como t~l Ylg'Ot':U'ia pat·:~ as decisões dalli por este perigo, a meu ver , nlio deve preoecu-
dillntc. pot··nos . .
Or~, realmente me Jllll'cec que eslalei e muito O Sa. FnEITAs CouTii'ino dá um npnt·tc .
boa. O qne ê certo ê que nuo .me consta quo
nté hojo se haja tom:•do assento algum nestu O Sn. DAi'iTAS (tninistrodaiu~tir.a):-E o nohro·
conformidade. dcputo1lo pelo Ilio .de Jnnciro; qüo me honr:~
Depois do discurso 11roferido pelo ltonrndo com selt np~rle, parnce qtte está nesse pensa-
•lC(Illlt~do, dirigi-me por aviso~ IJUO del'i~ let· mento, segundo o quo hontcrn lhe ouvi.
~ido c .~ped!uo . hontom ou hojo, ao presidente do Eslotl seg lllndo umn cm·ta ordem pnrn poJcl'
supremo tribunal de ju sti~a, Jlal':l llllC mo in- responder . a todos ; mas qu:mdo encontro
fomtn ~sc' sobl'll :as cau~ns que possnm OX(llicar mt\1~ de um dos nobres deputallos a cmiUir a
cssc f:•elo tle !J nc se o~ ~ llJlOU o nub1·e duputndo. mcsm:• opiniiio rcuno·os no minha resposta, ntli
Owortunamcnto, J lOI' t~ rlto , o infornwroi, nc- pDrn niío os ver seporados por cottsn alguma .
CJ'6sccnL:nlllo fJUC. si t1a rc5poslll do uobt'e · pt·e- (Riso. )
sidcnlc SI! notnr · 11ll:íumn Incuu11 ou nlgumtt Hn mnn outt·a qttcsti.io J'ealmenle grave, que
deOcicncia no r e"ummcnto expedido, e qno ho muitos nunos tem occupndo os nossos mois
..PO:>$a·cXlllicar a falto de assentos, procura•·ei, Pl'O\'eclos estadistas c · da qu:1l se occupal'um
denli'O dns nttribuiçücs IJUO r.ou(jcrem no poder qunsi lodos · os orndorcs- que -me ·precederam:
cx.cc.uUvo, s:~tis.fnzct essa no cessidndc c, si cita • At.; onde chega o podei' consli lucionnl dns
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14: 11 +Pá gina 10 de 31
. do· se uo 110der legis\:ttii'O !l'l'l'al resolnr sobre O Sa. DAlfTA~ 1mirti.stro da ;'!Mtiça): - ••.
tudo mais. teríamos, como dizia o pro~rio confel'indo·lhes até o direito de nome3r mngis-
Viseonde de Urugnny, direito <:ontra direitO. trado~. ~lliviav~ o thesonro nacional de uma
O direito é ex!"lu~iv~mente d:ts as~embléas de~peza, que hoj<J tl del/e, e tjUe 11esaríu sobre
provinciaes, mas,como pelu nossa ndministrnç:10 as provincias. cuja rereita, ('omo sabemos, JJor
orçament:uia, e príndpDimentn ngura que ao v ia. de re~;rra mi•.• chega para ~s suas necessida.
poder executivo não é licito d.·spender nm rcol dt•s p~cultarel;.
sem que prcced~ umn lei autori~ando:t despeza, O Stl. FllEJTAs· CoüTI~ItO : - Dcveriamos
não podemos aiJrir· 1~redi\o.< nem especiaus, nem angmcntar 11 receitn provinci31, entregar á pro-
suppiL~mentar~~~ nem es:traorditwrius, mas só- vinc.:in o tlUe é dello.
mente agudles gue acon1panhnm, como aindn
~~~ora se a~. cada dos orçMnen lQ:; qne se vão (lia o «frol apm·tes.}
d1scutindo, u que dá -se 'P Dá -se que, não ~lO· O SR. D.\NT.\S (minist1·o dajuslir~a):-1':, como
dendo o governo, Ct'cada a comarca, despend~.r estllmos n•·ste ponto, trat3rei logo do provimen-
ante~ de Yotarem·sc os ftlndo~ p<1rn i~~o, é obri· to da~ comarcas, a cujo respeito a pratica vai
gaç:.lo .ind~clina1·~1 do poder legislativo,. em. sua d~mon~trando que uma disposi1;iio do lei, in-
pri.lll~!~~rrnnião, deeret:il·o> (Apartes.) sertn no orç:trni•nto vigunte, não consulta ein
D<•Ve voÚIT 'ri.tndos. ·- todus oscusoivas conveniencias da bôn ndmi·
nistraçlio da j usliça...
0 Sn. CANDIDO DE 0LIVI!1JBA :-Nem póde di&·
cuti r l\S razões. da cr~aç:ío. · o Sn. CAKutoo os OLt,'EtnA:-E' a segunda
parte d~sse arligo : é outra eXol'bitancia do
O Sn. DAN!AS (mitti-<tl'o da fu~lit.4) : - Nuo sen!tdo ; ti~Ol'll é contra o poder execntivo, não
pôde, a meu ver, o ]Joder legi~lativ4J, \:) l!ei de e conlrll as llS8tlDib1t'•11s provinciat~S.
sustenta l-o no 'e1mlo (muito betn), dizer: -Niio
quero ago1·a volllr fnndos t•arf• l)slas novas Co· OSR.. DAI'TAS (minütro da j'ustil~a):- .. . o se-
n1aroas. (Apoiado3.) niio ouço n cnmara (lê) :
Ahi · e~io re~peil:tdas lod:l.> a.~ attrilJuiçõ~s • O governo n5o r~ra nova·s nomcaçõe~ para
Jegncs. comarcas. emquanlo existirem juizes de direilo
O Sn. ~lAIICQLt~o MoU!IA :-Esta é 11 lheoria disponiveis da mesmo entrancia, vencL~ndo or·
liberal. (Apoiados.) · denados, • ·
Eu uaturalruenle pendo p11nl onue me parece
O .Sn. DANTAS (lnini.~tro da justica) :-o con~. que está n justiçu (muito b.ml}: pal'a mim a ener·
trario seria crear um:~ tu~ela do poder legisla· gia CL•nsisle em resistir ao que lhe é contrario.
livo ~obre ns ~~~~embleas pro-:inciaes, em uma E~ ta disposição inspirou -~Cl em um motivo dt}
atlribulçiio que é dellas. (.lftlito.J apoiado1.) justiça : os J'uizes ou magistrados avulsos, ·em
Esta que~lão foi ;mmensamentu debatid3 e lhe~ e, têm irl)ilo u ~e r preferidos pa •·a tiS vagas
parecia muito <'luridnd:J, mwJ de w.•vo sw·ge. que se l'oreln dando nas comarcas de L •, dtt
O SR . .1\iABTIM fi'n.o~.~ctsco:- V. Ex. acaba t ." como de 3. • ~ntrancia (apoi<ldos): nm$ a tlis-
de llpresentat· o JWTeccr impnrciul 11~ um dos posklio, lal como seuchn,coUoca o IIOdcr·execu·
chefes consunadoros. . tivo "m gralldos dilllcultJaulJl;, os t}llacs espol'el
:i camara.
O S11. FnANCIScu Sount : - A asscmbléa f.!ll·
ral não pôde deix~r de votnr fundos. lhr SR. DEl'llTADO :-A disposiçiío é incon·
O Sn. DA:>~TAS ( tliiuistt·o drt justirX& ) : - Ha
sli1uci011:1l. Neste llOHto niio eston d•! nccôrdo
COUI V. Ex.
meios t•onstilueionne~ d,•ter mtio ~ni qualquer
abu~o (e ni'io di~:o.!Jue nãQ se tenham prati· O Sn. DANTAS (9/lillistro dá jtl$tit;lt):- li lwu•
cndo 1 ( apr•iado$ ) da~ ossel!lbléns proviHcio.es, rado deput~do n~•<• mr. f•uviu. EÚ ,ftsse que e~ta
nn creaçiio de comarr.ns. n~nlmente n~ despe· disposlçiio lnspirova.se em uma rntiio <le jus-
zas vem pesar ~ohre os cot'rt•s g~rlle~. mM lit,:n, mu n5o disse que en constiCttcional.
1rat.1-se da admini~rr~ç~o da ju~tiça. ( Apoia· Estt~ t1isposiç~o é ittcou;titucional (rrpoiados),
dos.) eatou plen:•mento ri•~ nccürdu, mns niio 11osso
O St\. FaArrcrsco SnDnÉ :-Mas :>ind~ :ts~im deixar 1!e obedece-r :• ntn3 lt•í llo 1•niz, eu1qUanto
é preciso respeitnr n lllttibu.it;iio, pl'los meios t'onstitucionnos n:io fUr rev•>gnda.
(Apoiados). · ··
. ( Ct•rtZ:am·se OUti'08 muiÚIS OiJrl.; tes e o St•, pre·
~idml• prd1 attunj:ào. ) V. Ex.. comJtreheudeqnanto hnverindannnr·
dlicn. sl eu, ministro tla ju~Hçu, me subloVIlliSO.
O Sn. JhNT.,s (miwstro da .j,~8tira) : - ~b~, con1r:1 umi' l"i do tmiz (apoiallo3); posso cen~u·
pnrn o que lewbra o hournno deputado pelo Rio r:~l·a, crilkal·:J, ;~pontar·lhe os derdtos. pedir a
tle Jone1ro, scri~ tlCCL'S.~nrio entrarmo~ Pm um a sun refllt'Utn mas n5o 1:osso deiliol' do eli.~J·
~l"côrrlo sohre a melhor tlislribniçH" das rcndns cutul-a.(.4pdudos.) F.~la é que é aesculn lib~ral :
publi!!Os : (Apoia.dos.) collo<.:ar a lei at"tmu do nós todus. ·
Emqu~nto i~to nfio se fizer, llCilso, como já Illas o (J_ue estnlllos rozendo senão ceusnJ'Hr
di~se, IJUe a opiniiio do Viscon•lc de ltabornhy esL(I dispo~\r,;[•o de lei, e. portnnlo 1•reparondo a
$et·ia n nwis noeiv:. ~is províncias (apoiados), sna revogaçiio ou modí!lca~lio? (A110iado$).
11orque, P.·nrccendo 11ntregar' lhes completamante Já disse que embora consnllo umo l'ilzão dll
e::~~a a llrlbliiçã.o ...
justiça, a .di~posiç~o, !)Orno .estava ~ está, é
o Sn. MttRA DI v.~~CONCELLOS: - Sncriflcuvo 1ncomtitncion<ll, pot'<Jllll limita, restringe·uma
.... administrn~%llla jn~ti~n. · ·· · faculdade, qunl 11 de nomc:H' mn).!fstr~tdos, qLle
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14: 11 +Pá gina 12 de 31
esto nrllg.u uuo de\" e coot~nu~rtl v•gornr. . lermos qur. deviam ler jtti~es letr~rdos. .·
~ noh1.c detmt~do r~or ::.. Pn~.Jo )l)lllb~ou U?1 '"~Ia~ a camara sallo que o governo não é o
al_vllre, (l:lr:l o~tual ch.llnO ,, .nucnçuo d{l camnr.l. culpndo dis~o. Este~ termos não ~iio ereados ex·
E o~e umue~cala c~m.me~ade oll du~s terçns offieto: quando~ sua população, a impot·lancia
p~rtes ~os avulsos, p.tr.. Avttur estes mt:~nVt!· do scn fôro, dos negocio~ que por elle (;Orrem,
nte ntes, .. .. , , . . . n 5ua riquc~:J, ~~~ .• mdgetn um juiz letr:1do, na
8u~pou,,.a ~a ,c· I!~·' r~_ que \ ag.•, u.m,• eomnrc-a I:Ji est1\o os mero~ tlll ra1.r.r chegar tudo isto :10
-~e :i ... nll 3. tJUtlanc~a no nxltemo norte,~~~ conhecim~ot'l do gnverno; c este, nttcnd~ndo ti
1mp,e~ 1~1; e 11Ue o magtst~ad.o q~e- teuh~.nvul:o ~ reclamDJ;iio cre_n 0 Jogar de jui1. munkip;,Jie·
do cx.h~mu sul. O que ,1conLec~? Oestgna·s•J_a Irado Fóra di<to nlio é possiveL · ·
comarc-a :mos como o hornflm e do sul c nuo - . • . - ·- . _ .
eslil lmbituado il vida do extremo norte, e tem U~t Sn. DEPIJ'l'AOO ua \ltn :lpHte.
um prazo no mu:imo do oito mezes, rl~iJtU·sa O Sn. D!N'I'A:; lmi•listt·o da justi~v.) :-O c.re-
ficar, e no cabo delles ded~·r~ que não nceila a dilo sú e p~dido d~poi~ da creaçuo do let·mo;
eotnal"e;l, A. admiuisLroç~o da JW!liça-·não sol· nuo s~ Llúde perli1· por aalicipaçüo.
rrcrit com ísto? (Jpai,«dos.) Com esl:.s explir:ilçiies, pois, respondo :i~ oiJ.
Portanto, o tnolb.or ~eria ravog:lr este 11rligo, servaçãe~ do nobr•e d~pulado. Sei me~moq11ü ha
e deixar a consdencia elo dt~ver dll govel'no, termos com juizes l'orm~1dos, meno8 importantes
de~~mpenb:1r-se desta to.refu; mM si a desoon· d11queo1tlros, que são ~ep,•rados, 11 que ainda
fiança vai nLé uhí, 11té ao ponto de nduptur•se continuam o ser !llt~rcidos por ju!T.es ilh!trados.
uma dí~posição que limil:~ ll restringe uma Ca· E' exncto, mas a culpa não lÍ do go~cmo, D~i·se
culdade, que peh1 Conslituiçõo do Jmperio é in- mesmo uma grande :mo~nalia, a qual não ha
teirnme!lt'e coulladu no pouet• execnlivo, si o meio de r~Jmediar. .
poder legislativo ou um ramo delle insislir Nn provincio do l'nr:í croolt·se úma com:rrca
winda nisto, é inllispensnveiJ~elo menos l't~tocnr onlle !l5o !mvia lermu de jui1. formado; e ss
a disposk;io de conrurmldade com o alvitre nobres depntados sabem que l10je, por lei, pelo
lembrado" pelo nobre depu lado por s. Paulo. menos o lermo onde llsl;i a séde da co••1nrca deve
A revisão das untrancias é uma ncoesaldade possuir um juiz formado. l'Ois hem; creou-se
intuitiva, e devo -infol'lnor 1111o ha um projeelo alli uma comarea; foi c!as~iHcada, foi provida
inicindo no seno.do, do honrado senador CruE e niio ha.umjuiz municipal formada. .
Macbado, que se achu hoje p~ndente de lnfor· Ouvi sobr" isto a_ secçno de jllslixa d 1) con~e·
m11Ção do miuist+'t'io do justiçn, e que tJentro lho de e,;tndo, e, para andur nms depresso,
Cân ara dos Dept.tados - lm17esso em 271011201 5 14· 11- Pâgina 13 de 31
pos~o oll<:t·ecer tiO nobre ucpu1all0o E' a scn·uinte o Sn. 1:!.\:\:TAS (1/~mtS~I'O da JtiS!IfE1) :-C.ou~ a
morte do 1llu~trc eabd~LO o esUldl~t~ l!razileu·o
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(Lr! )
vem Jogo ti lembrança de LodG~ a inlcrrnpção \lo
· · A comm•ss~Q L.tn seu l)nrecJ!t d•~sc · tn!b~lho !lo codigo ciYil, 1111e elle tinha e!ll Jn[tQ;.
o • , , o o • •
dvil. Uri eome r·o .•o trnlmlho em Outubro do ndindos pela comtder:~çii.o de au~mento de de.~
Ule6mo :•nno, lugo que cheg-ulji :i DiMnantina, ~ pez;~. O pessoal é pequeno pam as necessidades
,·ai elle l1ern adiant~do. do s~a·viço, Niio nos retluzmnos <í. cosn d6pouco
' Não ~ci si \". l~x. deposita em mim a me~ma pão, em que todo!' grít~m e ninguem tern razão.
eonliança. ou ~• dEl\'Osuspeniler o meu trnbalho, Actualnienle o. corpo <le urbanos co,npõe-se de
que ba~i:•ule s;~ca·ifici0$lem·me custado, OOío pr:lça!. .
• Ho~o a V. Ex·. o lavor de responder· mo, O Sn. ~'REJTA~ CoUTINHO: - Nà(> St>rvc paro
!'Olll o <(Ue lhe ficarei muito obrig~ do. nnda. .
• l'eç.o d•?sc.ülp:o ll'w ler r<:mbvdo por nl;;uns
momentn, o Stlll !Jrccit•~n tcmjln. O Sn. DANTAs (minl3ko da jt~stipJ.): - Niío
• Com ·lüd:l a cou~ideraçao-De V.. ~:x.-./oo· di~<am iSSí' ; ~·s>im não se melhoram as cousa~.
q"i-m Frlicio tio,~ So11t~s. • · Houtcm Cl nolll'e deJ•Uimlo referiu olgun~ ca~os
Poslerio ·menti' rsct·cnm um:t outra r~rta ao tlo tlo•sct'(•olitn do corpo de urbanos.
no~so rolle~w o Sr. Felicio du~ Santos, parente
:'lião venho absoiYel·o. Eutrndo.que elle Ctl·
d··sle nu~"" illt1stn' eoncid:•dão. Portanto, sn!Jre n:ee de muílo rigor, de mui1.:1s pi'Ovidenda~ que
o codi!l:o ch' il, cu sinto JNr or:• nal'ln mais podei' o escoimem do que tl'm de múo; ,., isto extlllta
adiantii.r á fam11rn: 111~;: devemo~ •~rn breve s~hír u sercuJ po~tos f,·,ra do ~:orpo de urb~no~, alguns
g·uan.la~, uc certo temtJO u esta parte; mas o
desle e~tado, c f'~~ero que '' f:i~(lmos ~· •11!'111· nobre deputado tratou do corpo de pulicia como
t~udo ü$ convcuíimdas t'JUC deYem regulnr-nus
11~.,s1~ ltl.:iledn.
ll&venllo dt:nlro delle iuo.lh·iduos que devem ser
O nol•re depul(ldo pel:l prcwincia do llio de )JOiiciados " não polici:a·.
J;,ndro lwnlllm oc<'upmr·s~ d•' e"'lado da ·nu~~n . n Sn. FllEI1'A~ COUflNIIO: - Em !;<'TilI, l~ p~s-
policio uc~ta c~ pítnl c ltarti ru!::rmt'nt<, do coorpo smw. ·
dl' urb:mo<, fnz~11d<1 uina cnmpnraçi\.o t!nll·e elles o Su, D"NTAS (mi11istro ela ju.stif·a): -:- Nfio
t' os poticemm de J,ondt·e.<. l':u poder:~, lambem. descouhet;o a dilferen:·a ~;~ue ha, e o~ defeitos da
cou•paral-os uo~ !lat•di,.us ri-e /a. paü; e com n. po· n<~s'a o•·~nnltoçilo (JOiie1nl, en1 comt•urnçiiti a<>
lieiu de ,.,nu·us ddudes p~rn mostr3r que :1 dJft'j· I!Qticemm de Londre~ e au1 gardienr ta lJ{lia: nn
1'\lllÇl\ .li ilnmcn~a. França. S1li:o homens do odur:a~:i•o npropriada.
Mas o nobre deputado ufio se incumbiu Iam· (Apoiados.) T!!m bt)IIS vencimentos; su.u~ fuml·
bem de indic:w n ditft>rtmça q1te hn entre ns li<~S em caso do morte, l~m gorantín~ ; ha utu.da
vHntagens que aurerem uns e outros, permit· ouu-ns vaolngeus.
\iudo a outro~ pnizes ser·mn!s o·x.ig·entes na ncei· Sum d!!se•JHiteL~t: esta difi'tJI'en~;~. •1ue não &
tnção par~ a polici:~ ue individuo> tlUe dum dt1 pcqnenv, lemiJru:lonobrodetmtodo ' illC lnmbem
si melhores litulu~ do qne oqU~!Iles que nvs, por nl)!llUS poif;ellk!ru r: ~rrdiensdf J(l paia;, couunot·
cil'Cllm~lancias· qne nos :<tto p~culias·es e que dis· tcnt fallaa. Nüo ha muilottuo um des>c~ agente•
veuso-me de r~f<H'il' á camnrll, vurt]Uc il''~~·mtJ do policia, nn França, cumttwlleu um crime hor·
referi-lo, somu:< ubrigados<t ncesta1· paa·a o CúJ'[JO ril'el, :~o tJlUtl 011enns 11lltulit'oi, " roi exeeulndo,
d<! urbanu~. s[Ue j:'t achei crendo, e u ru~f1eilo il•1 JJOI'•IUC, o l'mln de morte, comu ~nb()ln, ijiudu ~
qunl.em[JcJihareí csCor~os paru cum ns ci~ qnv APIJiiC<J na Fa·ouça comu nu lu~laterra ..
temos c ~·.:tuptamlo outras, ml'lllut·nl·o quunlo
fõr poss i vel. l1 Su. F!IE11'AS Cu~taNno; - .Sfio 1·nros o~les
Re~lnwntc o ~orpo d~ uri.Janos desta cnpitnl nrto
cosos •.
~e oecupu dnqttilto · d1 ~ que ~IJ deveria nccnprtr o StL OA~TA.~ ( miuist•·o WtjiiSti[il. ' : - eai·
~eu pes~oul at•~ moamo pelo~ 'vencimentos que Jemu~, put•tanto, 4!e tnelhornJ' osle r:~mo deSCI'·
Pl.'rceb.:, u~o >ntisf~z ~.~ ~xh~tmcius du ch'ilisaç;io, VÍÇIJ, W ll:SSUUI(llU di<:UO du Otl()UÇfio o(Q fUI'-
d" riqnez,, e ·du i1npnrtnncia tfc,;tr< g-r~nde CO• illmeDIO, pHr([Ue eslll capil~l carcc1! do rué hor
pita!· dn Ame.dmt do sul. En S<"i Jlot·fcil6mente policia. ( Apoifld'•lf. ) Está lun!:'P. d!! 110~suir
qtw wt<n•remos unJa mcl:tor pulicin c que OlJUullu quo devio lvr ; mas V;IIJios melltOranóo;
e r~· .preebo q\:•• o nos,;o corpo de urtmno~ n:io vnmos espur;: ~ndo "que houYt>r de mau. ~le·
ft.sse um auxili.:r milita•· do rorpo de IJnlillin, lhorcmo~ os vencimentos. porquf!, o homem
mns umn in~titniçíio rle caracter mea·ame11Le civil que púllo, em <Jualquer rDmo de industri:., g11·
incumlti.da li(~ \'tJ!:•r pela SOI'lé de cad:< um e ga· nhor o m~smo lJUC se dti ·l() soldo n11 cul'['(l po· .
ranlir a 5egnr:> nç~ de ''id:t, de [ll'opriednde, lici:•l, com c~rteza. não procura os e:1rgos dL'
etc. M•·~ (:preciso dh•!r a vordnt!e; i~so ainda :~geut.. da segut:uiç:a jiUblicn. ( Apoi!idv:r. )
é um d1·~ej•.>, e não scrl• vilo ~~" poti<:J' le~:dsl1•tivo, l'recisumu~ de e~tU1Inr esta que~tfio por tu•la~> as
nliu rcru•ar no !.(orernn os ml•ins pf!cuniario~ suo~ fol't'S, porque, pDra " reforma, n melhor
preci~o:;, por~ que lenhillll • t~ um cnrpo de ur. mestn~ é a experiencia. { Apoiado,q e apa1·tes .)
ba nos, l•omo os /'oUccmell 011 os :111rdtens df' la Oo boauGns m~nus Pl'uJ.trios para governar
Jl'liu; ~~~,;im [He ••n•:hamo~ t>~ta tlccessid~de de um ·povo ~.-.\l aquelles y\W vivem uo gabiuelc
St'A'IlrOIIÇ:I inúíVidU:I\, Jeudo, ~em :.traude exe!'ciclo na IJI'lltiCll <lu vidn;
ll su. FnEJTAS CoU1'1NilO ·M um apnrtt'. podem 11té ser uodvos, ll:nchem ll cabe\'11 de
· (tnillà~t•·o da justit:a):- Niio sr:
O 811. LJ.\AT.\S tautae idêas, collocam·se tilo lougt~ du no~su
n\lribna n culpa ~.-. ·1m g·ov-et·uo.-. E.rr ,,r,•sumo vida pratica, que ttuerem truusplantar pliro
que, u~ua vez voLndo~ o.• nwlo$, poderemos me· .e\111, tuduquanto lêm.
\horar nutr"elrnenlo e~tc mmo dll serviço.
M~smo n ~~~~!Jezu t)Ue hoj1.1 ~e rn~ com u corpo
Eu aprecio os homens que ·se entregam ao
estudo e procuro fuzer o mesmo · mas nilo ma
d~ urtHlnu' n:'•o ~. P;••JUcn~·; l' ,n commi~sUo que deixo )Jerder Dll'S regiões dtl lheorln. (Apaiadol.)
d1gn, ~~ •d:;uum~ · •dc:1s ollet·ectdos nüo .licurum E' um moi, e ddl\l procede a demora na pnssn•
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14: 11 +Pá gina 16 de 31
mnriUtno e comn1ercial, Ífl(ot·tunio, que intar· · . Di s~o S. Ex. <JUC o projcclo 3Ubsliluti\·o cr:t
vêm nanavega!,'iio, ele. · · · defeituoso n~ Córrna c no fu ndo, no sysae·ma .c .
Com todos estes defeitos ainda o mlm iHus- na substanciu. Na rorma, porque er·a um;• sim·
Irado collega, deputadn t•elo nio <le Janeit•o, pies itnilnc:ão de codigo~ estrangl!iros~ introdu.
teve o Jlrojeclo do Sr. Al(mcar corou prcferlwl :tindo no nosso Codigo :orligo5 novos por nume-
ao sub~ti\ulivo diJ Sr. Lafayette... •·nçi'io .correspondenlu li. dos artigos uddilodos,
OSn . BAPTISTA P.ll.lllli!IA:- Eu nchO\'a.·o. 11 re · compl e tando o numeraciio com lcLras do alpha·
ferivel por ~or mais ~omplelo. hcto, ~em que ontrclanto se guarclasse a ordem
das tn~terkfs ~ a unidade d:t codill c a~ão , invo·
. O Sn; OL&GAiliO : , - ••• n1as cu po~.t) licença cuda como motivo justificativo da innovDção.
para discord~t' de t5o autorizada opini:'io, conll· Xo fllndo: porque ~ra ohsCUI'O, uencientc e
nnando n susaentnt• a doutt'in:t. !Insto ul ~ imo, com Injusto . l." porque a !J:IIavra dcotrtti!' não ex·
a qual. me conformo, e lendo por innceitovel n primin exa~taruente a ilha que so I(Ueria mani·
ro.rot·ma, como a protondou fazer o. autor do fcslür; seria a auiquilnçtio comj)Jcla do titulo
projccto primitiro. . · ·a que. () arti.:o se referia, uu só o dc~apparcci ·
Ne.sW sentido off•Jreci emenda p:u·a <IUC se 111cnto da obrigaç5o de que () titulo era prova'!
s ubslitnn . o titulo dcmmo c ·.~i11i.~t1-o por · danmo :!.• porq11e não eomprehandia fados m .~i,; graves
~ itiWiclil),_<lUC é doqu_c e s~se \'rata n·JlS\O. tJ rO· do que nqucllcs quo eram aúi. punido:< ; não.
JCCIO, sem j untat··ee dtspos,~·~onl~ tuna IJIIC pos~a :~bnmgi:~ os :te to~ :111thcntico~ da autoridade
tet• rchlção com o &illistro, qnc ainda \'Cjo lig u· pnblicn, os autos lle ll;Jgrani'J delicto, iuqu c ri to~,
mndo na cpigropho do substituth·o. lt!$hlllentos e ontrol" nct(J>: civi~ da mníot· lm -
. Isto quando se não queir-.1 ddx.ar sôo tilulo de vortoncia ; · ~. • porque Jtiio mc1lin ~ criminu li·
(jUC u~:~ o nos:<u Cotligo: <lt~m'llo : ou niio ~c t>rc- d~de elo a~en te peh•s l'esnll:o<los - <lo damno;
llr:• :t fó t•nmla u~:tda pd o codi~o rrancez: dt·.v- crtuipar:mdo rcstions~biHdadcs dcsigtwes c rn·
·. trui~li(l~, e~tt·".'fOI e íhmMos ; pelo hesp~nbol : rindo com. a me~ma pena :~elos ele cll lpabilid:tde
Í!IC('Ildio c outra3 rle&tl11iàks; [11110 portuguez ; diversa.
incct<dio·e dtmwos ou velo' dn Baviera, aue lnnt'l E mai s porque ns palavras llnnt~s do nt·t. 2ü7 (n)
prcdllccçiio pnrecc merecei' da part:l (lo) nobt•c -:-SWl lmvt'l' pa,ra. sr ou prmt outr·em t:GIIIa!JCIII (m
iloput:ulo-dtw1110s c:wsndos d 1n·oprie 11ade, . lllct·o-cram redunilontes, si n intenc5o de lucrar
rossc indincrenle para a qunlificuçiio do crime,
O Sn. llAI'TJST.~ l'Bl\ElnA·.:-E' uin dos codigos ou Lnconvcnlen_tes, n:~ bypotlwst; inr~ts:• , pomnc
. muis perfeito~ quo on couheco. · ·. · · ·cntuo em mllltos caso~ o cruno licn rln im-
O ·Sn. ÜL~>GAIIl<l- Sem duvit1a nlgumn ;· e puno.
tanto I(UO n ~llc o oos commctttnrios cjuo o r.rcio qt\e em resumo são estes os po11tos ca-
acr.m1mnh:un t.~rci ele recorrer por m~i~ . do t~mn pilHes· da ngum~:ntaç5o do t.neu nubrc cotloga.
vet.,\\:1~ observa~ões quo lt.mho a fnc t· sobre o (S(qaal a/{i1'111atit·o do St·. Baptista PcrciJ'It.)
JlfO)ccto . · · Al~m disto, c uo corret• de seu discur~o. ~us ·
Qunndo em nmu das sc;sües pass~ans come- citou S. Ex. du::ts qucs\ücs i ocidentes, que eu
çou ~ 1;! .• di~cu8s~o. votou->c ~em dch~to o c l.tamor~i cscolaslic;JE ou doutrinaes, c quo nuo
art. :lti6, relativo ao (\amno em gemi, sem <lis· · t nterc~sam ao ~ssuu1pto ·principal co projecto ;
linct:iJO do circumslanci::ts ogg-l'aV::tlltC$ ; ficou uma foi sob re .a cta:;silicar;ão jul'idica do crlmo
dc>lo modo ~a nado o antigo c j ít apontmlo dll· do damno por incontlio. isto o, si o damno· ti
feito uo I:Otli:,ro; st'Jmente ttllcrandt1·SC n pena, crimo JIUI!Iico ou p~ t·Uc nlnr; outr~ : rtu'll a ter·
.qu•J roi ci<W~td:J . como devi:~ scl·o, tan to u:1 parte minologi:t m(lis Qproprinda 11:1ra signillcur o
relutivu ti 11riwo corno :\ multa . · cri mu 1\c incondio: l>i ~ mada pelo m·tigo ~llb·
:5ogniu ·~c n discusslio do art.-· ~(); , c foi então stitutivo ou :t t}Uo I) lemLr~dn nn timcn.tn npt·e·
c1uc oncotou-~c o deh:~to em quo totua•·nm pnrto sonlnda 1relo nobre ilt·PUiado-si inCeluliat• ou
com t:1ulo bt·iUwnUsmo os illu~ tl·a tlo~ Srs. p:it· (O!fO. · · .
L:..fll ycttc e Dnpti$tn Perei ra. De$lC~ dons ponto; tratarc.i em ullimo lugar ;
Talrcz [osso: melhor adi~ntot· a mnrcha do vejamos de 1Jrcferoncia si procedem 35 censunts
projccto n5o .estendonrlo o debate .hn,·hto ~obre iri'Ol\'lldas ao projec\o) na purtc princil'"l.
um~· ([uestão: ju sufficicnlrmcllle o~cl:Hccida ; Entendo que nuo ; c que bem comultou n
. mus acontece qua o nubrc tlepntndo n .quem · .in~tiça e n conrenicucin a fôrma tlad:t ao pro·
rcsp~udo olferece ngorn emendas · illlt>ol'lt~nlo$, Jccto pelo tllll•1r do snbs\itnlivo em discussão ;
ttUC nuo plldcm ~c r tomndas. cru conshloraçilo salvos ~lglllls pontos menos im(Jot·t:mtes , em que -
. pelo outur do projl!cto. nnsentc desta cnsn, 0 Cl>IOtl de nccurdo com o nol.tre deputado, subscre;
que o oovcm ~ar poln comLlliS$i'iO do justiça, de · vendo de l.rom ;.:rQdO as suns emendas c .tendo·n~
que·ru11o ()<lfle. l'urn qnc, poi$, d~ melhor modo . ~lê pot· neccss:.rin~, como tenli occ::tsiào de
- posso ~er· ostudnda. e comprehenuit!a todn u mostrnr no proscguimonto 1la discussão. .
mntct·i;~ do (ll\ tjocto, pot· miulln vez rcstubele~:o Comecemos pela critica da forma. O quo so
oomo ol mcnlln :1 idéa quo so continha no :1i·t. vui fncr é com clfcito um~ novitlndo ; chamo
:11}7 (n) j;\ VOI:IllO ~t.n 2•. di sc us~iio, e Oca as."Oilll pnr·n clla lotla nttcnç5o d:t c::tm:ll':t, ·.(ltll'O que,
m:ti~ lat•gn c ft•ancn u tli~cussilo que t>roscguo bem inteirada do quo ba, ()Oss:l rosolvct• sobro
o na qu:~l vou cmponhnr-mo ncompanhnndo a iltriuvnçül>, como tiver por eoRveuicntc. Aindn
par-i pami :t nrgumeiltnç.~o ·tlo meu uobre colleg:~ niio llzcmos rcfot·mas nas nossns leis, codillcmlas
com·quom é som(H'C ngndavcl 4iscutir quostõcs por csle sy:~t omn·, isto c: inll'Odll,Zindo nrligos
1!0 dircito.,tlelo I'Crfeilo conhecimento quo dollas uovos no Codi ~o, gunrd:td& a ordem de mnteri:Jl(
tom. (.-!ztotndos.) . ... . ·. com :t m~sma numcr~ção do artigos, de,·cndo ser ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14: 11 +Pá gina 19 de 31
si niio fôr falsidade, sera furto, roubo ou qual.- m~sma pena que o individuo que quOJima ou
quer oulro em que o criminoso Lenha por lim destróe uma esc ri ptm·a. . ·
atloder:•r-se du propriedade nlheia contra a von· Sem duvida, si o. cri me Cor um ~ó; si não fôr
tade do s;•u dono. um érime CQnp:exo; 'i u5o houv~r. actos ~d.C•
O profundo jurisconsulto fr.,ncet eujn opí • cessivos e distiuctos; o crime será sem1Jre o
niiio invnquei ao principio. diz~ e com plau· mesmo, mas a p"na acompanhará a gr:ovid.ade
sivt•l r:•ziio de díre11o: no damno o iniAresse, o do damno, por(JUe a multa é corr..~~pondente ao
lucro nf•o é o elemento do crime; si ha inle· Jtrejui~o c~us~<lo, ~la~ a !!tavid tlfll d·• damno
re~!e será furto, roubo, .l!alunice (eJCrOqtlerie); niio allt>rn a matur~ta do crime; a ljuantiLiaolo ou
ma~·não é damno. (Apat•tes.) . qual1dade dos valores dcslrui<los não modillca
Nã11 b:1 hYIJOtheS() eru qull havendo lucro deixe a uatur~ta do crime· de datnno ou de inccndio
dH •l:or-~e ttnalquer outro cl'ime c.. ntra a pro- ·q.ue houv~r sido C11tnmettido; ~~~~i•n t:oJmo o qu&
priedade. . profere oontr:o a mes111n P•' SSIJ!I !lUatro uu cinco
O~~~. A111TóNto CAntos:- Púde h!lver. 111jurias, em ve~ de urna, uiio eummell(} outros
\nO I••~ e:·itneS: 0\1 OqUe f~ r. lt'6S OU Qtjlllro ollen•
(Trocam-se dit'erJJo& opartes.)
~a~ p hy~ic.•s e não um~ só, nãu incorre ou Lr na
O l:ln, TA.MA!i.DAt\É :-Ouçamos n hypothese t •ti las vezes nas penas do urt. :iOl dll Codigo
ligurt•da pdo nobre deput~•do. Criminal.
O Sll. O~EUAIUO :-Vamos ouvll-n. o Sn. A~ToNro CAnLos:- Si não ror inter·
O SI\, ÁNTONto CAnLOS :'- S11pponhn-se que rompido.
dous cnmmerei<~Dtl's sioo po~suidnres de merca· O Sn. OLtroARto:-E' a bypothese figurada:
d(lri:os da me~ma natur!'Zfl. muito procurad;ts e a de muitos aeto~ pralic:odos na me.s1o1a Dc~nsião
de·vanl,josn preço; 11m delles, no int•·nto dolau· e couto·a um mesmo individuo, cada u••• dos
::~meutsr o valo~ das s~r1s, pe.!ll supprl!s,lio das quaes tomado i;oladamente poderia con5lituir
ilo outro, do~lroe pelo IUCP-lldiO OU por qual· um crime especinl.
quN outro meio·n~ msrc:odttdas tio s••u conr.ur-
reute; .,is ahi o erim•! de dnmno com o llto de O Sa. OrANA:-0 mesmo ptide dar-se no crime
v:wtag-em .pe,;soal, e não póde ser outrll :1 cla~· de furto,
silkaç;i o do deliclo. O SR.. ÚLEaARIO:-Certamente; o crime ti um
·O Slt. OLEGARto :-Contesto; nes~e como em só; 11 lJ6na t~•ube•n o 6; oào ~ão crime' ~ucces
outrus ca,;os em que o 9gente procurou c coltwu sivos; ttue dêm 1u~ar n pen:•s nceumuladns, e
vanlngens do seu 11cto, n;io loi o (]amno fetlo no c:1~0 figurado nem o crime ê de t.lamno, é "de
sómenle por mulignidt~de; causou prejuito incendiu; mo~ si hu d.:omn" ou prcjuizoeaus~do,
Lira11do lnr.ro para si; desde cnliio comm•·tleu como :•con·t,'Ctl n3 especie represenlada·, a multn,
qualquer dos crlmes acima moneiotJnrlo~ conu·a que .tnmi.Jem é peno, nro1npHnhn o valor do
a 11ropriedade ; destruindo a mercadori:t pelo damno. e d~53p[larece 11 dlsp oridade ou injusliça
Jnc"'ndio nu por outro qualquer motlo violento. quo• provocou o n'~J)nro do nollre d~putr1do.
tirou a cousu alheia r.ontr:. a vonwde do seu ~los supponh~t -se que procede a obs•wvação
douo, e cou1 circumstancias tao•s quo li(U:r:lVam rcltn ; o que letnhra O nobl'll deputudo, JlaU
:~extorsão e a naturezR do crime. (AtJa!·les . ) :)i oh\' in r o~su lliOiculdmlo ~
pnra ue.-.truir ineendiou, j:i não IÍ o l~rime de Niio v~.\o,na$ crn••nda8 C)llo ~[ircsentou, r<!me•
OOntRO j COlliO nioo O ·será, Si tiver tiradoa COil811 dio no nml que !lueohl"in.
d~~truídu do voder de ~eu dono. São cirr·um· Como cl:~ssHl<-ar o~ f11rtos e ::-rndu:u- 3s pena!,
stllndas que mDue1n pnra n. qtwlillt•açilo críml- trawru)t)•sn dn um t•rojtJcto rlllativu ao crime de
n~I do racto praticado. dnmuo e h•contllo .f·
Pergunta 11iud:a o nobre depntndo ~lllor dus Entt·o os oxtremos que opon!ou: Un\ cartorio
emennas: Supvrimillo um .~lS!!Til'to, quo 8ilr· e •tmn t'~crit•LUI"tl, n:io hUV"l!l'ti ffiL•io termo, •IUI
vi11 p1•rn fuudu.ouenlur o fi -ov:u· n eJ:istendo do L:1m:)em d1•Ul!lnde qunllllcu~·uo ospecinl e peDI
um dirl)ilo, que crime roi co'mm~:Hido, .o oi'ío propon:loMI?
ser o de d~mnu 1 Stwin preciso rormul~Ne uma tnlo111Ja com
Respundo: o do nrl. 167 do Codigo: suppres• modillea~,--ões I'Bri;~s e multlplos, quo ainda niio
slio de umn escl•lplltrn ou papel verdndcil·o, vi JIOS•tl tlln !Jrntica n~ codigos de qu~ tenllo
no interesse proprio. nolicin.
Assim romo: . DO c.nso tombem ngurado pelo Contentfmo·no! com o quo o.hi está : n~sim
nobre deputado de ser o in1•endio procurado pos~u o pwjeeto c:•minhu e 5er logo ·~doptado,
como meio do se commetler a mnrte, n1io $!.\ come ~nnlo convém á justl~•a e o rflclammn as
trulnrá mai~ do crime d~ domno nem de incen- noeessidml es gcrnl me nle se nl idns. ( Apm·t••&.)
dlo, mas do de bornicidio quullll••adl• no nr\,
l9i do Gocligo Criminal, como bem ponderou Si Cór pouco ou máu o qtw se vai fazer, será
um nobl'e dt•putndo pela minhn. pro~·inda. se111pre melhor do que o que lemos aclual·
Em verd~dl3, niíu vejo tJroceolenein Dll~ objcc- mente.
ções até agora oppostas :i. doutrina do projecto; Chegamos agora ao art. ~67 (b), nssento do ·
no entanto CODIIü.UtliDO! 11 ubcutir,·sumpre llO novo crime do i;lceullio ; crime ~rave e peri·
propot~ito de elucidar a materlll a;oso qlle da,ixou da s~r uma eircumsto11ela
E' Injusto o projcctu, diz o nobre deputado, acce:<soriu pnl"ll CGI\StilUir UtlUl cspeeill, divida•
porqne equipal'O respon~abilillnd:-s llesl~tU:tes; me11t•~ cln~sillcada DJ legislnç1io cruninal moder·
o individuo ~uo que1ma todo o archi-.o d~ um .na, dPpois qt1e ~ experioncia d11monslrou tjue a
car&orlo, eommeue o mesma crime e sotTre a ambição e n fraude. bnvbm impellido o iucen·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14: 11 +Pá gina 25 de 31
sente á sessão. De facto eit !"espondi á chnmad;l e monarchia que estão entretanto prescriptas
.. do meu log:1r, ontretantt1 . na public~··ãD fel a pela Cou,;tiluiçà'o do Imperio .
hoje no Dir~rio O]icial, vejo qutl o meu no111e E digamo-lo, com franqueza,senhores, é pre-
., frgura entre os ~usentes. Eu tenho sido 1mn11l:1\ ciso certa energia, e mais do que is~o, é IJre-
em vir·a essa e~~a desde que· por in com mudo dso ou,.ad"ia p~1r-J que 3lguem ~e levante aqui
de ~aude não pude ~omparecer no principio e e com o fim de defender "!em só a morwrchia,
por isso que sou constranA"ido a fazer essa ret:la· COollO ainda ;I religião '-
m·aciio; mns tão repetidamente· tem aeontectdo
estes factos que eu peço á V. Ex.. mnnde fazer 0 Sn. GALDINO n·AS NEvEs:- Nunca aqui se
a rec!ificação. . . _ ~olapou monarchüt al!.ruma. Todos os annos
A. unica reprebensão e pena que nós só~re est:·to aqui pa~sando milhares, de contos para a
mos quando nUa comparecemos e e.ssa publtca· f:.~milia imperiul e ninguem diz nada •.
ção e eu não quero soffrer uma pena por falta (Ha outros apartes.)
que não commetti. · O SR. l'El\ONi~io SoDRÉ : - Senhores, a prova
• O SR. PoMPEU (2. a secretario) :-0 nobre de· do. que t~eaúo de dizer·é o aparte· dó nobre de-
putadr tem toda a r:Jzlio. Y. Ex. compr~hend,· putado: demomtra o modo de rallar de ~- E1. e
que nem sempre se póde tomar o nome de todos o de outros. a má vontade, que n~tr~m, contra
os presentes, mas V, Ex. será attend.ído como tl mouarchía, aqui, sempre publica e clara.·
pede e a;;sim ficará sati~feito. menle manifestada, t>ril discursos; é isto, que
acho anomalo, irregular e até perigoso.
O Sr. João Brigido (pela ordem) re·
ql,H,l_l', caso não haja tempo nn prirtleira parte d:o O Sa. GALDINO DAS NEVES : -Queremos li-
"-orde'iir do 'dia, para que ~e lhe conced~ urgenci~ herdade; quem quizer ser escravo da monar-
para apresentar e justificar um requerimento. chia que o 5\lja. V. E:-:. não é ultramontano ?
Puis dê. liberdade a todos.
Posto a votos o requerimento, é a urgeucia
con.cedida. . o s~:; Jr;;aoNnro SODRÉ:- Lá cnegaremos :
e é exnJtamente em nome da liberdade, que
PRL.'-I:EIRA PARTE DA ORDEM_DO.DU estou. nesta tribnna.
Senhore~. pergúntarei, de ·boa fé, a esta au.~
APRESENTAÇÃO DE REQüEB.IMEilo'TOS
gusta assemb~éa: si fosse verd8de a letra con-
O Sr . ..Ye1~onymo Sod.-é : - Sr. pre. se
sti U~iooal, e. aqui SÓ tivessem· ingresso OS
sidente, pedi a palavra para_ apn3senta1· â ca.:- deputados, cnmo preceitua a Con~til11içao, es,
mara o seguinte requerimento (!é):- tari11m, porventura, neste ·recinto o nobre de-
. • _Requeiro, que por intermr.dio do ministerio Plltado por !t1in~s, o nobre deputado pelo Alto-
· se ]leçam ao ·governo as. seguintes informa(·oes: Amazonas e· o nobre deputado pelo Rio de Ja-,
neiro't · ·
i.• Qual o nnrnero de ~ssociaçõ~s religiosas es-
trangeiras, quer do sexo masculino, quer do O Sn. GALDrNo n.;,s ii'EVES:-Querem· que esta
feminino, ex.isrentes no paiz: 2. • Quaes os es- casa se torae outra vez em cadêa,velha? Esse
tabelecimentos pios, ou de instrucç~o dirigi- tempo já la vai.
·dos pelas mesmas associações, ou seus pre.-
postos. • , · - O Sa. FREITAS ComiNHo:-Pela doutrina do
orador, o que elle queri:l era serounico depu-
Sr. presidente, o que motivou n apresentação t:ldo, queria fazer .esse monopolio.
deste requerimento, por parte do humilde ora-
dor, que ora occupa a attenção da ea~a (muitos O Sl\. J.ERONY.\19 SoDnF::-0 nobre deputndo
não apoiados ), foi a interpell~çfio dCI. nobre de- que m& dá esle aparte não quiz comprehender-
putado pelo Alto Amnzonas, que pro~urou re· rue ; S. Ex. vai ouvir, e mais :~dii•nte verá no
Tiver com todo o calor B arrimonia, que~LõP.s correr do meu disturso que não t]uero o lugar
l~Jmentaveis, atacando com furia .a religião do de deputado ~ó para mim, nem p~ra aqu~lles
Estado e diversas instituições do paiz. que sustentam, exclusivamente, asminhns dou-
.Ao onvir o nobre deputado, parecia ·que trioas: eu sou mais libero! do que os 8rs. de-
. todo o Imperio braziletru ilcha-se cont.~minado putados que se cobrem com a capo. do repul:ili-
· por l~g~es, .n~ l?~rase de S. E~., de differentes canismo. ·
assoCTaçoes JesUltlcus ou outr~s analogas sPmpre O S.a. FllEITAs CoUTrli"HO:-Oh l mas o codigo
conspirando e atacando a propri:1 rellgião ta- polítiºQ.de,Y .. Ex. é o syiJabus. · c·,. ' ·
tholica, às m~tit!l,içõe~; e solapando ·cate a mo·
:onarchia~em·seus aJrcerces. , (Ha mui~os outros apartes qtu~ intei-romjmn ó
Deixo d<J parte a exager~çãr) do discurso do orador.) , 1
nobre deputado e perguntarei á casa, e mesmo O Sa. JERO!I.'YliÓ Somlli:- SenhorBs, não ê de
à_ S._Ex., aqui presente; ·q~~es são e~tM ~sso 3gora que eu sei; já o sabia pela historia; não
CJaçoes; em que numero existem e em qne fac b;r mniur iutolerau.cia ào que a da dtlmocracia!
zem perigu a r_~ligiiio e as lêis do no,;so. paiz ~ (Muitos apartes:) · • ··
Senhores, eu vejo · actuarmcnte em· minha :Mas, esta·. intolerancia e liberdade exage-
terra e ,mesmo no recinto desta· eamnra uma radas sem-pre prep;lram,infelizmente, a tyram-
singul~r;onomalia, uma~ inversão da Jíberd~de n·ia,. ou exercida pot. um repre~entante .dos
com rel:~.ção ás inslituiç.ões : de uma lodo é a cnmicios P('pulares, ou a maioria <las .vetes,
numarcki~; de antro a reli_qiào, sempre- e ~on conquistadSJ. e imposta p!'Ja espada brilhante de
stantemente ~g~edíd.a.s nesta tribuna ; religião r~.lgum o"Q.sado e sagaz aveb.tu.reiro l , · ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:27 + Pág ina 4 de 22
verá "que tenho . razão; comece-a pelo mundo giram muitas vezes espaváridas ·as armai dos
pnr,ão, no momento de romper a grande aurora novos impemdoresdo ocr.identel (Apcn·te$.)
da regenernção dos povos p~las sublimes tluu- Senhores, os nobres deputados não 18m a !listo··
trinas do christiani:'mo, não ·ob~t:mto ~ssan- 1·ia ã luz da phi!osophia cllristã; só buscam·os li-
grentas perseguiçõ ..s! (AJl'LI'tes.) vros que deprimem, que adulteram, vici~m os
Empregm·am-~e os mortyrios, hoje novamente f~ctos e coudeumarn, por isso, sem mais exame
preconisaclos, ~!eiaram-se as rogueir;1s, em todos a verdadeira religi~o. (Apa1'tes.)
os va~tos domínios do itnrwrio romano, pnr cen- Não· ine desviarão os nobres deputados, eri
tenas; os drcos viviam repletos de christ1ios, completarei oqrntdro, que em largos tr<tços, co-
utirados em pasto ás bestas féras, pnra saciar a mecei a esboçar .. Mais tarde urna nova invasão
crueldade deste povo rom<lrio , outr'ora tão oriental, talvez, tão perigos~, como as primeiras,
grande, e nessa epochn mi~et'•IS escravos, que veiu ~balar o mundo-:civilisado; Mahomet U
s~ pediam aos despotns imperi3es- Panem~t irrompe corno orai~ sobre a Europa; a !IUéda do
c1raenses. imperio· byzanLino enlutou touo o orbe chris\ão,
Pois bem; embora as selvagens cnrnificinas, e lHJDos depr1i~ Selim Il ainda ameaç.,va,
o christi311ismo firmou o seu domínio uuiver- fazer os .sms cavallos cornerem cevada nos al·
sal no mundo conhecíuo, e erguido á religião de t3res de S. Pedro! Entretanto, Roma 'se havia
Mtado no reinado de Constantino Mugno, co- constituído o centro, a cabeça das scienciDs, das.
meçou d;d1i a diffundir as luzes de uma scien- lettrns e das artes, abrigando tudo que bâvia
cia e philosophia pura e e~plendidn ... - abandonado ·a infeliz Constantinopla, e sob as
o su. POMI'EU d:í. um aparte, lar~as e grDndiosDS administrações . do papa
Jalto li e do i li ustrc 1tledicis, que se cbamo u
· O Sa. ·JEnwn:~lO SonnÊ;...:...Perdôe·me ·v. Ex.; Le~.o X, raiou a aurora brilhante, que a historia
não trato agora dos pag~os, estou occupando-me denomina o rtmascimento, ou o seculo de
dos christlios. Mal, porém, começava a r.onso- Leõo X l (Apartes.) .
lidar-se a r~li;.:i~io, quando uma medonbá in- Leão X, quer dizer o grande principe de Flo-
vasão de barbaros, irrouweu, co lll t1·emenda rença, o cl:tcfe da immensa e ex..Lr:tordinaria re-
furia, por todos os .ang-ulos do imperioronwno, vol ucao social do renascimento, que apregoou
que prestes es~av3 a desabar: Atti.la, o fla:·fello os principias da .liberdade, que desenvolveu,
de Detts, ])~te as portas da orgull1osa Roma im- com todo o vigor e energia, as grandes idéas
pedal, . pon[lada dest:1 vez, pelo cru~l hunno, em todos os ramos dos conhecimentos mo-
em attenção á vener:1uda ~gtlra, c ás paluvras dernos •.. (Apartes.)
eloquenles do pontífice S. Lefio: as tropns do Lcã_o X repre_senta Miguel 7-\ngelo, Rapbael
om3do capiti\o retir:!ln-se :i Panonia, donde Machmvel e mu1tos outros genros.·- ·
seguem para o oecidentc, e Yão alastrar as o Sn. POJ!l.'EU:- v. Ex. suppõe que Leão X.
Gallias ! foi que creou todos esses grandes. genios?
O Sn. POiiii'EU:-E' um niilagr~... (Ila outros apartes.)
O Sn. JERONl'Mo SoriliÉ :-V. Ex-. qualificará O Sn. J.sRONnro SoiiR.E:- Não: mas si o
como quizer · · ~renio não acha materjaes para a1iment~l-o, ba
O Sn. PmtP!lU:- E' da igreja. de morrer exangue, á mingua, e QUIÇá desco-
O SI\. JEuoNnro Sonn:f::-N5o sei si rlla qua- nbccido! (Cruzam-ú diversos apartes.)
l 1'Jica 0 .a
• d ·r v E ·
elo, c ml ugre; · 'x. e quem asse-
Não continuarei mais no assumpto , quando,
poróm, ·outros não fossem os sérviços da igreja
vera. ronJalln, bastaria os que venho de apontar para
O Sn. Po~rPEu:-!?elo menos os seus histo- merecer dos descrentes mais algum respeito e
riadores. veneração! . .
o Sn. JEnDl>l"YMO son!U::-"!Iias, senhores, de- . Sr. presidente; vou ngora dirigir-me ao meu
·pois deS.$3 e outr~s repetidas invasões, que mu- nobre amil:O,, deputado por Pernambuco, c
daram a fuce do mundo ~nLi~o, o 1euda1ismo que, felizmente, vejo naqilclkt cadeira. ( Rc-
estabeleceu-se em toda o Europa: foi, por assim (cre-sr. eo St·. Nalnwo.) ,
dizer, a pe:numbra dt1s socieàides mudarnas: o S. Ex. me permitti1'1Í que l4c cdiga: t;U·
ferro e a espada eram tudo; o saber e as scien- thusin;ta do seu talento e eloquencia, fui en-
eias, quasi · uada: é neste periodo affiictivo 'tretanto sorprendido naquelle dia com o ~eu
da humauidnde que enormes sm~viços prestou discurso, não pela fórma, aliás brilhante, m~s
a ti:1ra ao nmndv e á liberd~de ! pelo fundo.
-Os mona~terios ernm. os., uni~os e solit:lrios . S._E]{ ...f~llciu . de tal .modo,;.~.emmaranhou-se.·
reCngios dasseiencius, lf~trase nt~tes, e o papa a em.uma philoMphia tão motaphysica e ele\'ada,
resisteueia enorme, severa, e imp!Acnvel c~.,ntra que o roeu pobre espirilo, não pôde. a!:orilpa;.
as raptu:Js. do (e1td•:li.~mo, ou uinda contm as nhal-o nas grandes questões .de que occupoU:- ·
tendent:i~s despoticas e arbitra rins dos novo~ se; disMrtou sobre os sncramentos ·da nossa.
Cesares, .sah'idos ãe Carlos Maguo !(Apartes.) i~re.ia de um modo que realmente não o:com·-
, Sr. presidente n5o tenho rnzão,dizem os U(•bre prehendi, e perguntei a mim mesmo -::-::o era-
, deputado;:, é a verdade hi~torica:·o pnpa·lev3nta dm· pemará -,dcsta~~ortc,ou-já-dc5nmparado·da
em nome das iuéss de i-esistcn1~\a M pretl'uções graça (/lilarida.de) uão os pôde penetrar; e ainda
iml_)eri-aes um grande p;ii•lido: ant~fJÕe o~ y'i"i~(os mais explical-os ~ , . . · . · · • ·.; : ·<
-.·-MS·_qibeli1WSi e declara-se. o prolecLOl' d:is repu- . S ; 'EX;· discôrrell sobte-opliinelro:saciariieíii()'
blicas italianns... (dparteJ) diante dos quaes f11- em linguagem vihlenta, "ehe.mente e virúlenta:
c â"nara dos oepLtados- tm rr-e sso em 27101/2015 14: 27- Pág ina 9 de 22
esperar uma excnsa, vindo augment~r o numero illustre senada1' que o partido liberal désse o
já tão avultado dos discursos sobre factos oe- mâo exemplo, ou qnetenl1a clle bem aprovei-
corridos em ]Jrovincias. Wdo a li~8o. Actos de viulenci~ em eleição con-
Sr. presidente, o tragico anmtecimeJllo_ dtl stituem uma culp~ exclu~iva dos conserva-
Victoria, em Pernambuco, outro àe menor 1m- do1·es, e senüo, Vt·jamos, recorrendo ~o:; factos.
port··neía M .Tahü .da [Jra,· incia de S. P;rulo, e Dul'aute qu~tro ~c nos, que ao pn1·tido Jiber.~l
finalmen!B um terceira, de qnl\ se tem noticia no coub<i governai' n provinda do) Ceará, a sab~r: de
Ceará, chamaram a atteu•;ào de alguns membros :1.86~ a i8u8, não se derr~mou uma gota de
da maioria do sen~do para um srstema de ata- s~nguc em cleit:~o. Nos dons annos,que deco1·rem
que ~o governo, que até ag-ora n1io lhes tinhn de sua volta no JlOder, deu-se n~enns o facto
suggerido ·a paix5o parti daria. Depoi~ de mil uni co de S. Francisco, em que todavia niio
obsta.culos OlJtlostos :i mat·cha da governo e de entrou culpa sua, como opportunaruente hei de
imputações dtl todo o genero, pnra p.et·del-a na mostrar. ·
estima do P~iz, entendeu-se c.omo -mui con: O Stl. SouZA. ANonADE:- Foi elle quem mais
veniente, fazel-o pass;~r por violento 0 sangui- concorreu para (lesmoralisar o partido conser·
nario, I:mçando á sua conto nquelles factos, e d •
·raz()ndo sentir que entrou nas suas vistas fazer vador o Cear...
o seu partido triumphar, na ultima eleição, pelo O Sn. JqÃo BrúGtóo :-Entretanto, Sr. preoi•
emprego de-força. dente, os nmigos cto i!lustre senador deixaram,
Illals que todos se tem esforçado neste intuito como disse, um rastilho_ de sang-ue, que n5o será
o honrado senador pela minha província o Sr _ possivc! ap:tga~. (Apoiados.) Não. me réfiro ~os
Domingos Jo~ó Nogueira.Jaguaribe. S. Ex. faz ractO$ occor;idos, nos dez anuos, em tilntos
corga ;.o partido liberal do conflicto de S. Fran- pontos do Imperio, em S. Josê dos Pitthaes, na
cisco, dizendo que para fazer-se o qu tdro da sl· Impero triz e outr<tS; me limitarei a considerar
tuDção politica, que vamos atravessando, ns côrcs como as causa; foram ·no Ccnrn, parn onrle se di-
ruai~ apropriadas são as ·mais carregadas de rigiram as vistas de s·. Ex. Alli correu o SRn·gue
sangue. · n jorros, e os cHsos àe interven~;iio da tropa em
Sente o illustre. senador:.' que no seu coração eleição, espingardeando a opposidio, reprodu-
se abrigam germens abundantes de liberaliomo, zirnm-se de modo à le-v-ar á convicçuo de todos
e sem embargo n~o póde decídir-~c pelos libe- que as autoridades pohciaes, os magi~trados
raes deste pai"z, pois que só lhes divisa ten~en- mesmos, sob cuj<~s ordens e em prt~sro:nca de
cias .parn o exterminio de seus adversnrios, no- quem se d~v~m os morticinios, não eram estra-
tad;tmcnte na sua provinci:J, onde se re~etem as nhos a essa nwlv:ersncão. · ·
hecatombes, tudo é perseguição c violencia. Nn :odnlinistl'nçiio ·do Sr. Fausto. em .. :18~9,
Asserções semelhantes, Sr. presidente, são começo do. reinado d"s H .aunos. uma força de
dignas de toda r!lporo. Si é verdade, que nas linha invadiu a matriz da cnpital do Cear;\,
elei~es, que corrernm ultimam~nte no Ifnperio ferilt cid~diios inermes, ~rrebatou a urna, e fe.z
sê viu 3· força publica intervindo em alguns retirar u I oputoção á baio_neta .. prendendo os
pontos; si é verdade mesmo que da su,., inter- que so não resignavam ;i tamanha violencia. No
· venção directa ou iudirectamelttc re$1lltat'Qm dia seguinte fazia-se uma outra eleiç~o na casn
violt~ucias, de tudo isto a culpa seri:1 aind~ muito da e<tm:tra. (Apoiadas da deputar-ão do CeM·â.) E
mais dos conservndores, do que· do> Jiberaes. era ilfl':motor publico nessn qu~dra o Sr. scna-
(Apoiadtls .) do1· JnguariiJe, qne, si se póde escusa1· de gr~nde
.o partido liberal, que passa r~pido pelo poder, participa\::'io, ~llei(~ndo qnc outros chefes havia
ou antes, raras vezes tem governado o paíl, não cnt1'e os conscrv~dores, não dir~ que tivesse -
tem culpa do bnbito que $e arraigou na po- entlio ~s idé~s de iloje; pois t{Ue n1Io denunciou
puh1ção·braziMra de n;io :tdmiltir el~ição sem dos culpados, não pedill. a punição dos crimi-
a presen~a da força pllblíca. Quero dizer: si ai- nosos. .
guem J.)óde ser :1inda agora responsabifisado por Em f852, na aàministr~ção do Sr. Almeida
esse abuso, deve ser que;n .o implantou, gover: Rego, deu-se nn villa do Canindé um mortici-
uando o paiz tão longo tempo. - nio cn1 quç pet:ecerilm, al<~m do chefe liberal,
Durants os· 14 annos do primeiro domínio teuente-coronel ~Iat~oel_ ~cndes, cid;tdiio impor-
conserv:~dor, as eleições se foziam, por toda _t:mte, mais dou~ mdiVJdll<lS d:t parcialiJade
parte, á biliOMtn. "Voltando au poder o partido de -~~b~ral,_e_ h_om' e mnumeros feriment11s. A po-
S. Ex. c dominando ~-x.tlusiv:tmente por espaço liCia dm;:nu o COt11bare, e não houve alo-uem
de iO annos mai~, n3o mostrou que tivesse re- JHlnido ontre !IS conserndares de cerl.:l hf,por-
nunciMo ao seu systcma de eleiiões, ~~ pnr toda tanci3, num grDiio as que•~~s da família do
parte deixou vestigios de san~ue, result:1do do finado.--
emprego daforç<~ publica. (Apaiadus.} Em i856, na administr~çlío do Sr. Paes Bnr- ·
O Sn. Sor;z_\ Á!I"DllAD.e:- E o sr: Jagunribe é reto, a elciclio tle cnm~r:JS.e'·dou~ m~zPs depois a
o menos competente ~ara fallar em vlolencius ; de elelt11res,furiio umu cal:tmid:ir.le,sem ~mbargo
agora estã muito Catào e patriota. · de tod:1g as ~autelas, que tomou esse llrazileiJ'O
O Sa . .Tolo BnrGIDO. : - Os maus habilos niio de s:mdoso mcmoria, para evitn.r os furores de
.
~· des~rraLg<lm assim, em pouco l<>mpo, E'·pre~
seus ~migos.
c1so u.mu re.. cção longa, bem longa, c não \lavia O Sn. Sou-1-A. A.,.-;oRAnE:...:...Apoi:Jdo.
esperar q)le a melhor semente germinasse em . O Sn. loio l3niGI_no:.,-q_ St. Paes Bnrreto, que
·.a1~ns · d1as _a~enas, Ao.. meuos em relação ;i. tmha as melboresmtençoes,exp.-!diu ordens para
. minha proviUCI:I, Sr- presidente, não dirá o que a força se abstivesse de qualquer parttci-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:27 +Pá gina 12 de 22
pação na eleição, recusondo-sc n todo pedido, verom que dar partilhn _aos conservadores, nas
que llle ruzinm, de novos. destacamentos para as elekões, fJUe então se flzp,ram. ·
localidades . . .· · Nlió const:~ que S. Ex. tivesse procurado
. Com os quo, porem, existiom pela província obstar a ess~s desmandos, como autoridade que
fez-se a eleiç:ío. l'lintou-se no Cra.o, em Sohral, era, ecomo candidato ue5sas eleições.
em ·sant'Annn, e na· Imperatriz, ~em embargo, E' W1mbem verdadP, que immediatamente dec
como disse, de não ter poup~do o digno presi- pols da occurrencia tr.1gica ·da cidnde do Cra-
dente esror~os e manifestações p<lra fazer as to, o illu~tre sen~dor fo[ removido p~ra a
:m_toritl:ides P"liciaes entrarem nas suas vistas; comarca de SobraL Ainda estava quente o
de p:ar:mtir o votll e ev i til!' desordens. Em So- sangue das vietimas de Novembro naquella ci·
lJr:ll foram mOt'tos quatro iuilividuos todos H- dade e na de Saut'Anna, e, infelizmente paht.
bernes, ficando feridos cerca de 30 pessoas ; na S. Ex., a ab.;olvição dos conserv~dores, iruplica-
cidade de 8auL,Anna succumbiram tres, na élos n~sses facto~, veiu a dnr-se no tribunal que
-Imperatriz um, e no Crato, finaln1ente, fot morto S. Ex. presidia.
José Landim, memllro de uma fau1ili::1 impor- Sr. presidente, uma nova geraç'iio de homens
tante, na lll'esença rlo propt·io juiz de direito . da politicos podcrit levantar a voz neste paiz, para
comarca ('1poiados da dPpulat:ào do- C~a;·á), que, condemnat•, pnra lnnça.r o anathema ao governo
para mais esehwecimeoto dos factos; era o actunl pelos crimes da Víctoria, de ·Jahu e
illmtre senador acLMI, o Sr . .Jaguarille. S. Francisco; S. Ex. não, esi é força dizel-o,
O SR. SouzA ANDlUDil : - Foi mor~lrnente com· elle quasi todos os que . tem actualmente
um dos (lrimeiros re~l,)on~aveis de,sa morte: um't cad~ira no senado, pois que raros s·o os
O Sn.. JoÃo Br.mmo :-Nunca direi que S.Ex. que entnralll olli, pas.;aado impoliutos por <lsse
pandemcnlo, que ~e chama-'-eleição brazileirn.
particip~sse desse crime, que o premerlilas~e,
que me,;mo tivesse idea de quB tão hor- Alli nãu e:;tão pouoos doc; antigos presidentes de
provinci~, fJUe empregaram a força publica em
ró•·oso crime vie,sl) ~ ter log·:•r debaixo de su~s eleiçces, 011 viram empregai-a, durante seu go·
víst;IS. O C;lSO é, porém, .que n:1s idéa~, em que
verno, máo grado ·suns ordens. Devo acreditar,
S. E~. está !•oje, n5o excus1mdo o governo e_ portnnto,
as :mtol'idaàcs liheracs pelos fados da Victo1·ia; nete pelosqu!l resp>m-<abilis:indo agora ao g~bi
factos indicndos, suas accusnções não
Jahue S. Francisco, S. Ex.. não lioderâtambem são feitas bona. fide. .
ante a nnção subtrallir~se á responsahilidude
pela morte de José Landim, e pelos ferimentos O Sn. Po!ln>Eu:-São feitas como arma pnrti-
ae tantos outros nessa occasmo; ~inda m~is por- tidaria. ·
que foi S.Ex. quem m~ndou que.a força deliuh~, O Sn-.;J'oÃo BB.IG1no :-E' que, Sr. presidente,
que se houve tão mal, vie~sD para a mntdz, de oyl:fnario a p~ixão pDrtidaria em homens de
quando aliás estavDm desarmados. todos os libe- id<1de avançada se faz mais perigosa que nos
raes, e nenhum perigo ame<~c.ava a ordem pu- moços.
blica.
O Sn. Soou ANoiLI.DE-::Leva seu odio n[é
S.Ex., que ora exige da au1orid~de energia entrar no lur dome~tico. ·
c força mornl ~té para conter sold<1dos que
ne!lses mementos se tornDm dtjsenfreiudos, ro- O Sn. THEODORETO SouTo:-As trcs vagas de
gado p~r<l obstar que a tropa conti;,ua~se •• ati- senadores é que produzem ess:. .vertigem.
rar e :1 ferir ~ baioneta, foi obrig~do a d~clarar O Sn.Jolo BI\I_GIDo:-Os homens que se apro-
nos que o cercnvnm, que clla C) não ntt~ndia. ximam do tumulo, cilrreg~dos -de ambições,
Ora, em vista destes factos, de que tenho féito vendo. falbar-lhe> a tempo, correm precipitada-
a resenha, e que S. E~. niio contestará, não h a mente em direcção Íl mi.ragem da politica, onde
duvidar que o pnrtido r1ue pror!lssa o ordem e jrrlgam encontrnr fina!mettte o flltllfo de suas
poupn o &angue de sens nclver~ari11s, n5o é o fJmilias, das quaesreceiam separar-se em llreve.
. que S. Ex. ,dirige, na provinda, mas ao eou- Dahi, a meu vor, a n-ienor preoccupação com.
trario :Jqudlu a .. que pertenço. ·Letilbr<~r<·i que se pmcede na camara; a menor paixão coro
ainda o morticínio da Telha, em que pereceram que vai seu caminho a-mocidade br:izileira •. _
quatorze individo.os, ficando feridos mais de
trinta. . ·~
o moço sente' que se lhe dilatam os horizon·
tes da vida, e, (Jois, sua ~mbiç5o, nt\enuada
Não va em desabono de S. Ex., cuja boa iu- sempre pela esperança, não vahté aoph_renesi.
dole eu sou o primei~ a reconll~cet·, quanto PóJe bem ser, Sr. presidente,· que nos con-
expendi, e releve V. E:c, _Sr. presidente, que ·flidos havidos. ul.timamcnte .entrasse alguma
ainda nddu:~.a. nlg·um~s considerações ao que culpa das <~u.t6ridades; -·ma~ isto sera. ~dmlttin·
tenho. avançado. do-se a nov<J 'doutrina de que se devn deixar
Antes do illustre senador ter tom~do prirtc liberdnde aos q_ue pleiteiam uma eh·i~·ãoaté para
na memDranda ,eleição do Crat••, já Linila es.er- se trucidarem,- N~ste ponto divirjo de .muitos
cido o seu .cargo de juiz de direito na com~rra dos meus amigos,. ·Entendo· que, cmquanto a
de::>. Joiio do Priocip·c. Ahi fizet•am-se t<~mbr·m educação·_politiea não fôr -complet~ neste paiz;
eleições aviva forçn, e !JUaudO ia em furia Uffi:l não será pmrlente collocar a força publka ã
perseg-uição jurliciariade tal o!'dem. que houve grande distan.ci~ das matrizes,·quando: se }lrO~ '
indivíduos p:onunciados.· por crime de · mtJrt(~; cede a eleições, a menos, qlle. se queira. 'pôr
que se dPrenderatu :1presentanrlo os que ;e _di-· ·em ·ri.;co a vida.dos. cidad.;ios~.como. se ..deu nà
·__ziam· ..mortos por elles: :Os lib~raes ,- quasi em· cápital. do Imperi_c,: A quesmo ó saber ;Jazer
unanimidade.na·coinarca, mos em c.oac~o, ··ti" delJa o uso conveniente. ., ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:27 +Pá gina 13 de 22
Não é que eu pretendtt que partido liberal o O Sn. JoÃo Bmcmo : ~Esta insinuação é feita
precise des~e elemento para' vencer eteições. no intuito de ma1s tarde sustentar-se qne o pe·
Estuu convencido de que dous terços d~ popu- Qimw de;tacamento Dão teve que defender a
lação do lmperio pertencem ~o partido libend, vid;~ contra :.1 multidão nrma~n, mas fõ·r~ quem
e que o partido couservador no BniZil nihl llier:o todos os ferimentos de liberaes e conser-
passa de um :JrLefacto ollidal, partido de sum- ,;~dures.
midades, póde dizer-se - um estado maior po- E, Sr. presidente, a que fim os amigos ~o
litico. Sr. Jaguarlbe se didgiarn armJdos e .á noite
Sr. prt3Sidente, tratnndo à a elciciio de S. p~r:~ a matriz, onde esse desv c:•mento devia
Fr:mci~co, o Sr. senndor Jag-uaribe :lvan,ou que eswr em alarrna, pel~ su:~ 3JJroxinwção ~A que
o delef"<ldo do ternJO, 3li<ís homem reconhecida- elei,-ão h1U1 elles liqllella hor8, qua11do ainda
mente l-J3Cifico, de <JCcórdo COlU O l)rOrnotOI~ da no dia se:;uinte é que t:!la devia ter Jo~ar?
comarc:a, tinha mandado atirar sobre cidadi.ios Alguma cou!'.a, digo eu, se pfClcurn com
inermes, q11e s~ dirigü1111 á matriz para dar aQuelle officio, eS[lecialmeute inutilsar no pro-
·seus votos .. Os factos referidos nssim resen.- motor actual da comarca, com o ·qual se não
tem-se de jn<>xactidõespalp:avei~. conta pa1·a a innocentaçio dos criminosos. E' o
Em pr1meiro logat'. os comervadcnes, cujO$ c:•,-o, qne se repete, do Sr. Wilkens de Mattos,
nomes se declinam nus pnrticíp~ltões officiae~, prowr.mdo laa,ar á conta dos liberaes e elos
nunca foram pacíficos. l\iuitos delles são turbu- cor.oervadores, a elles enl;io nlli:.dos, a morle de
lento~, já implicados em ~rravissim.-lS desor- Juão Picy, pra;k;~da pela fory~ pubiica. O es-
dens, alguns j:i nccu~nllos de bomicidío com ca ndalo creou rnizes. Msim como esse presi-
bons ruud~mentos. De[JOÍS, algnns d~SSí% ho· dente, em cuj:t administração se matou 1m
meus, não ha muito, contando com a fra- eleição da capital e na eldção de lcó, embar-
qullza, em ql:le a reforma judici<tria tleiXOtl as cando olliciaes, tendo sold:tdos na sulit~ri[l, sus-
autoridades polici:t~~,. entraram de m~o arm3dn pendendo juize~, e m~ndando-os processar, con-
D:Jque!la vill::1, e em -forma de lJ~~se;~ta insul- S•'InJ.iu a])s"lver o soldado, que matou aqueue·
taram· ã noite as autoridade, retir:,ndo-se 1m· infeliz, réo quasi confesso e apontaJo jmr seus
punes. c:luwr:1d::s, vi~a segur~ment., o juiz municipal,
Yultando, agora o pretrxlo da elei~~o. não tra- chefe conservador de S, Francisco, salv-ar-se a
ziam dispos1ções mais pacificas, e eis ptmrue o st e :~os seus.
dele;:ado do termo paz á disvosiç:io da m\:Sn lrife!izrnente para nós não será isto de tódo
parochbl a pequena , forca de~t:tcada ná- im~ossivel, pois que nos~os elewentos de força
que!la vilta. lsto re~ulta da propria com muni- na provincia consistem tão somente na im~
cação do juiz municip'•l de S. Francisco, chefe pt·eus:J e no povo.
dessa parcialidade polilica, o qual os dá como o Sn. SouzA ANDR.>,.nE : - Os magistr:tdos
nrmados, vindo procurar o destacamentà á noite são quasi todos conservadores.
á porta da mntriz, qur: elle gu:~rdava.
O Sn. JoÃo Bn1 GIDO : -::- Durante o longo do-
O sn. PoMPEU:-Isto está plenamente vrov~do. mínio con-ervador, nos U annos, e nos :10
O Sn. SIGis:.ru!mo: -Hoje andn-se co:n ar- ultirt.os, pronunci~dos pelos morticintos, que
mas fazendo possciutas. apontei, furam sempre c exclush·umentc os li·
O Sn. JoÃo BmGmo: -No con!licto que dnlli bet·ncs, de cujo lado eram as victitn11s. Nenhum
resultou, foi morto um individuo, e este era da conset·va<lor, ainda de menor importancia,
pa rcitllidod.: lioerul. Chan111Va -se José de Abreu. soll"mu por crime de~ ta ord~;n.
Os ruorllS e feridos tonservDdores nem se quer Para inteiro conhecimento do paiz quanto aos
· se nomeiam, illRS os li!}erues e os solil:tdos que fa!;tos, de que ~e oMupou o itlil.strc senador,
ficaram feridos, fornm par:a o h·•spHnl de ~ang-11e. f:~re1 <.iud;1 a leitu~a de ;ilgllmas communic~ções
De tudo que ~e come~·<fa dizer do contlicto de offici~es sobro a occurrenciu de :). Francisco,
S. Francisco dedi!Z•J,..que os cons~rvadores da as quaes se encontr<tm nos jornaes do Ceará.
minha provincia preil_nram um processo _ad in- Diz o promotorpublico da comarca:
star do que se fez (Wl' occ~sião d~ morte de um • S. Fraucisr.o,·L•.de Julho de !880.-Illm.
individuo de nowe João l'iey, na eleição muni-
cipal, que se fnzin no capital da proviiÍci~, du· e Ex.m. Sr.-Deu-se honttlin um lamentavel
raute a ominosa administração do celebE>rrimo acontecimento, que apresso-me em levar ao
Sr. João Wilkens de Ma tios. A base para a conhecimento de V. Ex. Das6 para 7-boras
absolviçfio dos.,couservadores no mortieinio de dn noite um grupo de homens, que se dizin do
S. Francisco jú est:i preparãda. - lado con"e~V<ldor, capitane:~do _.·pelo,!llajor Jia~
noel Franc1sco de Salles, Vicente de Salles
O j)-liz muni~Ip~l do termo, em oillcio, que Gorn~s Pr•mo, José de Barro.; Pelintra, Manoel
corre lnt()re~so,wsmú~, com t!)d:t a inf:enuid .de, Thnmé Bodrignes e ouLros, grande parte a ca-
que, p;ts;.ado o eonflH!lo, o~ ll!:Hmtes uwnd:u·am '"nllo e armados de arlllaS de fogo, ao som de
,ó.ar muit!JS tiros cont1:n o frunt~spicin da matriz. mu~ica, nvanc;~ndo parao lado d~ 1greja matriz,
afim de nwi~ tarde simulat•etn que 1Wll1'l! mn houve alli um tiroteio de que snhil•nm muitos
at:l~]Ue d:t p~rte dos, conservadore5 asse.rurnncio reridos.e al~uns gravemente, resultando oiuda,
que. po~cos tiros por par_te destes se"fizcr'-!m o que e m;1ts llorrivel, a morte de um rapaz de
ouv1r, tlio raros, t~51 sem dire~çi1o, qne não D(Jme José Abt'eu. ' ·
co~sta que o part1do hberaltivesseumsó homenl
fendo. f!:oje requeri corpos de delicto e inquerito
jl{)hc1al . para dar opportunaroente a deo.uncia
o Sn. POliPEl:r : ....:... Isto e irrisorí o. ?ontra quem fôr achado em culpa. ·
Câ'n ara do s Depttados- Impresso em 27/0112015 14:27- Página 14 de 22
gressão partiu do grupo cnpit:Jneado pelos chefes sem que n5o sejam tomadas energicamente
conservadores, ntirando um . rapnz sobre um . providencias, dig~audo-se · · V. Ex. mandar
soldado, ~ue está bastante ferido . . parn aqui, qnanlo antes; um forte de3tacamento
• Neste momento e n estn hora, tO do dia, é o e um o.fficial do confiança, que se imponha ao
que -posso levar no conhecimento de V. Ex., respeito de desordeiros, que nmMçam vindieta
aguardando õ resultado do iuquerito, quc.r.e- e l.Jbsonnm tomal-a na primeira occasião.
queri, para, mais de espaço, historiar este de· Felizmente corre hoje o processo eleitoral
sastroso acontecimeuto. sem que a mesa fosse coagiria a ab:mdonar seus
Deus gu:u·de u Y.. Ex . .,-Illm. e E:tm. St·. Dr. traba!t1os :-Deus guarde ú V. Ex. :--lllm. ~Ex .
José Julio de Albuquerque Barros, muito digno Sr. Dr. lo sé Julio de Albuquerque Barros, M.
presidente do Ceará .-ü promotor publico, Ray- D. Presidente desta provinci:l do Cenrá.-0 de·
?nundo Vossio Erigido ·dos Sa1~tos .. • . · · legado de policia, Eufr·asio Alves Caraeiro. •
Tambem o delegado de policia, dirigindo-se · Foram ass'im os factos, que já se procÚra
ao presidente da província diz: _ . torcer parn serem lant.ados á conta e respon>:lbi-
lidade do par~i rlo liiJeral. E de envolto com
• Delegncia de policia dn villa de S. Francisco, elles, procur:~ fazer acreditar o illustre. senador
:!..• de Jnlho de 1880.-Illm. 6 Exm. Sr.-No que outros se deram, provando plano e inten-
des~mpep.ho do cargo que exerço .neste term.o;
cumpre-me levar ao conhecimento de V. Ex. çiio formada, nas cidades do Aracaty e l\faran·
um grave ncontecimento, que teve logar hontem que guape. · S. Ex., não trmdo outras -- provas a
Msta vill;t, cere:~ de 7_horas da noite. · se·soccorrcr,scrve-se dos telcgrammns,agora
. Devendo.ter legar. hoje n eleição de veren- em moda, .de telcgrammas expedidos por 'íia
dores e juizes de paz desta villa, cor.riá o boâto de Pernambuco, nos quaes se dizia gue em i\Ia·
de q_ue os conservadores pr6tendia.m atacar a rangu<1pe a igreja matriz foi cercada !lOt• uma
do corpo de policia, ameaçando 1mpedir a
igreJa e senhores della, repellir d'~Jli a mesa, força entrad:l MS conservadores ; quo no Aracaty de-
que COra eleita no dia 28 de Julho proximo pas- .ram-se irregul~rid:ldes, vicias ·a nullidõld(ls n:~
sado. · não se consentindo sequer os protestos
Correndo-me o imperioso dever de manter a eleição
ordem. e trnnquillidade pullllca desta villa, se- que se faziam. '
riamente an1eaçndns, corri· ao delegado da Im- haNaturalmente sobr.} estas occurrencias já
de te1· o governo recebido communicaç1'ies es·
perutriz, solicitando sua coadjuva<;li.o, Vi$lO como
não .dispunha nesta vilb senão de um pequeno criptas do nctuat presidente dn provincin. -
Marangunpe acna tres leguas da capital, e com-
contin~ente de 5 praças de policin; eritão D.LlUelle
delegaao, attendendo á minlln jnsta r equisição, do muuicu-se· com e~ta por uma. linha telegr.'lphica;
mandou pur á min:ha disposição o deslac~mento tambcm Aracaty a distancia é :de 25 leg uas c ha
commnn ica~lio telegraphie3. Consa-
daquella villa composto de 9 praçris. . o presidente da provincia deve ter
.Assim secundado · pela forç:t publica e povo, guiuteínentetempo sufficicntc par:t recolher c commu·
conservei-me na igreja hontem desde as 6 horas tido nicnr no governo·a·vcrdadc de todos c5ses factos.
da tarde; e j:imais suppunha ,.que -á desv.eito E, pois, vou m:md:~r á meza um rcqoe1·imento,
destas minhas providencias, t~madas ostens'iv:~· exigindo sobre ellcs, requcrimcntc
mente, os conservadores levassem·:i execução o que esperoinformnçücs seja approvndo (!C) : · ·. . .
:plano .. concertndo de ante-mão.:- Entretanto
desde .as 6 e mei:.>. para 7 hohts ela noite de llon- . • Requeiro <iue se peça ao goveruo imperial,
tem, um grupo de homens da p'ovoação do :li'· por 'intermedto da respectiva secretaria de es·
r\liul, fresuezia da Imper<ltriz e de outras vl.sic tado, Informações sobre as occurreni:ins dada~
nhas, enpit\lneado plllo major Mnuoel Fr:mcisco nas cidades de llarongunpe e Aroca ty, na:eleiçã<
de-· S:~lles, .. }fanoel · Tilomé Rodrigues; José Pe; de ve·readores e ·juizes de pa z~ que se neaba d1
lintra, Vicente de Salles Gomes i>rirao, Joaquim procedet· .-20 . de Julho ,de i 880.- J. Erigido •
Raymundo Cavalc:mte e outros, muitos á cnvallo, VozES:-l1i.lito bem; muito liam. ·
armados, na· maior parte, de rewolvers e outras ; Ve!U á. mas~, . é lido, apoiado e _approv ndo . 1
armas de· rogo; ao som· de mnsiea; fogos-do ar e segu~~te . . . .
gritos aterradorea. av:mçara de uma das extre·
midades .da villa; em rumo da igreja. · ReqÚei'Íf!IC1lto
Alli chegando, a tropa .mandou. ao grupo que
fizesse alto; mos •um dos do grupo, picando o Requeiro ·que se peça· ao gove1;Ílo ·:imperiâl
cavallo sobre um soldado e disparando-lhe por interm:edio d:i. respectiva secret.nria .de,es
uma anria, deu logar esta.. agressão a que fosse tado, informa~ões - -sobre' as occurrencias , d·ada
repellida, tro~ndo-se_tfros de parte,á pàrte.- o nas _cidades ~de ~aràil.giiape, · e Arac,am n
TDmo UI.-:;4. ' :· .
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:27 - Pêgina 15 ae 22
aeaba.de. proceder. ,
· 20 ·de Julho de 1880.-Jo.io B1·igido. ·
.
I
e1~ição de vereador~; e juizes de paz que ·se mesâ; illegalmenle cÕnsliluida,acompanhado de
gente armada e apossou-se-do templo! · ·
· O presidente e os mesarios da mesa legitima
·
. ·. . . ·· - . . · r ecuaram diante do conf1icto imminente,. reali-
·o . Sr. Gavião Pelxoto:-Sr.pr.esf-.· zando-se mais uma vez neste caso o desfaç:.tdo
·dente, discípulo aproveitado das praticas fe- pl:~no, que não levaram ao cabo no Jahú.; por-
cnndas, de que nos dá testemunb.O o senado, quo a fo1-çn particular encontrou resístencia na
venho m3is uma vez, em defesa do governo, força particulur; o cidudão oppoz-se ao cidadão,
]ledir providenci~s ao governo, para que :1 lei defendendo o exerci cio legitimo de seu voto.
não seja impunemente esc~rnecida, e á ~oinbta Accuso, Sr. presid~nte, o plano tenebroso;
do poder legisltlti-vo cree-sc o enorme prh•ilegio cujos. fios se ligam entre si, e que servem para ·
de viçlal-a, protestando· se todos os dias -contra demonslr:~r á toda ]U;>; dous factos: prim~iro, a
a. intervenção da autorid;de, que nao existe, .. manobra conservadora, geralmente ·assentada,
emquanto à ·força e :t ~roude opposicionisbs de impedir a organização das ·mesas iiberaes, por
representam as mais \<ergonhosas farças. meió dos juizes de paz conservadores; segundo,
:Requeri informações sobre a torpissima em- o emprego da força, recrutada pelo interesse
palmação municipal conserv:~dora aa fregueti:l partidario, para garantir os calculos aa frnude,
-de Santa Rita do Passa:Quatro ; devo ~oje atirando, no C3!iO de C«?nflicto, a cn~pa -aos amigos
requerel -as sobre um facto 1gual, que se rcal1z.ou do gov~rno. e a antondadc ·escolhtda .entre elles.
em Brotas, província · de S. Pa1llo,'prote~ida_ O juiz de pnz violou a lei, quan.do depois -de
por· gente armada ~os pret~n~idos asseclas ~a organizada a prhneira_ n:esa, acto _pel!) _qual era
ordem e da ·paz soc1a! do dueJ.to e da morah· responsavet· no exerctc1o ·de atttibmçao legal,
dade. . _ orgnnüon segunda, quando aquslla, pela eleição
Sabe a eamara dos Srs. deputados qae a l egnl, adquirira o direito defunccion!ir• .
eleição da paroehia de Brotas foi a_pprovada O juiz de paz 'Violou a lei, <J:Uando, .sem adia-
nesta easa, s~ndo annullad:z_ a duP.hcata con- menta do neto da orgauiz<~t:ão, e por isso mesmo
s~rvador_a. L~beral todo. 9 elettorado_de Bro~as,_ sem. con.vocação prévia de juizes d~ paz e sup.
nao _pod1a':ll os conserva~!>res esperar mesa quo pleutes, deixanilo_ entrever o conluio occulto,
lh~s conv1esse, e por ·lsso, manobrando para fez. nova eleição de mes.-irios, ·no dia 2~; .a sabor
.entar a ca~astrophe, trataram de preparar-se de· selis íntt!resses. ·
:para .o~ deseJados .fi"!l5 • ~
O JDlZ a: ,_ · O juiz de paz violou a. lei, quando, existindo
pa_z D?-~ 18 vota~o, con,.ervador, Jo<~~ ele~tores appr!Jvado~, _formou esta mesa ,por ·
B~ptrsta .de OlrveH~-,_ no dia ~8 de Jun~o orga melo.da ele1çao de JUize· de paz e seus up-
mzoa. a. mesa paroch1al, na forma da le1,.·fazen.- - r · d· - - "' · · . .d s_
do-a eleger ])elos eleitores e immediatos; que .Pentes, contra tsposrçtles expressas a le1 de
Dão lhe :poderiam dar mesarios á vontade. . . . 20.- de Outubro de i875 .
.Organizada a mesa, eleito o seu presiaeilte, · O juiz de paz violou ainda a lei, porqne; si
nada mãi> tinba que ver o juiz de paz com or- dons mesarios da primeira mesa não linhllm
ganização de mesa e com os trabalhos da comparecido, aos outros compelia fazel·os sub·
eleição. - . stituir, pelos meios legaes. ·
"li'3s assiiriilão succedeu; no dia 2\l ·ú.ro dos. O Sa. Â.NTO~<O G~ELos:- Tudo isto para de·
chefes, cons~rvador, . Amador Flavio Simões, tender a lei e a moralidade! .
requereu ao juiz· de pu pora organizar nova_ -
mesa, -sob· pretexto de terem siM eleito~ dons (} sn·. MARTnr F.RAl\Cisco:- "E a ordem t
mcsarios não_·qualificados Vlltantes, quando O Sn. llil\TIM l'MKcxscn FtLHo : -São os
aliás até o tinham sido por'meio de reclainação amigos da ordem! .
aceita peló juiz de direito. . .·o Sa. GALDINO D.1S NévES:-Em S. João d'El·
O .SI\. Á.'\'TONIO CA.RLOs :-Estavam r~conheci- Rei.. fizeram o mesmo; ma·ndando vir os portu·-
dos eleitores: eleitores eram. · guezcs da estrada União .Mineira. ·
. O Sn. GAVJ.Ão PErx.oTo:---Deferindo ao.extra- . -o ~n. GAvlÃO PEIXoTo : -Mas era .preciso
vagante p.::dido, o insigne cabalista, conluiado . que vmgasse a fraude armada, que .não pôde
com o seu·nmigo da petiçüo, organizaram n,ova vingar no Jahú. Felizmente, a verdade surgiu
mesa ·parochial, eleita monstruosamente pelos 'completa dos factos, e é por isso que eu peço
. juiies de paz e seus supplentes, contra o dis- . lieenc<~ parn fechar estas reflexões, lendo a carta
Jlosto no §L-0 do art. :L • da lei de 20 de Outu~ . de nm conservador iOJpórt:J.Dts, nobre prot~to
bro. de i~:i,_5, sem prévia convocação, e que da consciencia contra a falsificãção dos facto~,
pJ•ociiUtzcia"immt?Já. se achavam p:!l':l a osten- pablicada sob a responsallilidade de seu nome.
tosa representação da edificante comedia. Oconego Antonio Bento Barbo.<1a, ministro de
. Conhecido o facto anormal, que se pretêndia Deus, não pôde ficar sileucioso ante a adulteração . ·
'leYa.r .ao cabo por meio -da capangágem ·recru- ·aos aeontecimentos,doJahü, e i13o quiz sollrer
_tada, cou1pareceram, apezar dis~,. no d.ia 1 de em criminosa muder., que se tr.ansfórniasse·em
Jul~o ás horas da Iei, ·o pr~idente e dous me; ·feia e -negra · accusação no d(llegado .de-policia,..
sanas·da. mesa. .·legitimamente eleita no dia 28~ a..nobreza do .seu procedimento, tentando (ljla-
esperuam algum tempo pelos deus outros me- ·1iguar :os· animas, só,o.isem- um-soldado,· com_
sa~ios, que não tinham : chegado ;:mas, 4ogo de~. risco de sua propria vida (.lil ) : · ·. ·
po1s entrou para a igreja o.já ·r eferido, e agora · . c ·Tenho sob áviSiá -ó telegranWi::.doSr·. .A. :
eele_bre, Amador Flavio-simões, com a segunda A. ,da Fonseca; dirigido aó Sr _ or~-.Antonio 'da:·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:27 +Pá gina 16 de 22
Silva Pr11d0, e publiead·o no Correio Paulistano •Morreram, é verdade, duas pessoas em con-
de 6 do andante me~. • - · ~- Mquencia·dosferimentosrecebidos e mal pen-
e Como· conservador conhecido,. e desejando sados, i~ to nos dias seguintes ao do conllicto.
sómente a irradiação,· da luz. da verdade, não •Os boatos que têm corrido fórn desta Jocali·
posso- deixar de vir á impressa para declarar dade, como tendo partido della, são inteiramente
qUe esse telegramma noticia um facto que não carecedores de verdade. ·
se deu. · ·Consta que o Dr. juiz de direito desta co-
• Não ha quem nl'io tenha .ficado admiro do marca fôra ã capital entender-se com o. Exm..
.como apparecimento.desemelhante telegramma Dr: presidente da provincia, sobre o conJlicto
e tambem com as injustas censuras da redac~ão do di3 L• e mais bontos que por ahi além se tem
daquelle jornal, dando,um facto não existente inventado. ., · . '
como verdadeiro. .· •Consta tambem que vem màis força, além·
... • O delegado de poficia,,Lenente-coronel Joa- da que- jã aqui se ~cha com o Exm. Dr. chefe
quim de Oliveira M:ttozinhos, na occnsião em de policia. · _ _
que se deu o conflictE> ~ntre o povo, no dia 1 do •Desta· maneira se quer a todo o transe fazer
corrente no pateo da igreja matriz, _appareceu circular a noticia de que-o J'Dhú está em gran·
como.- simples cidadão, procurando apazigual-o, de àesordem, quando está em perfeita tranquil·
e. pedindo para que fosse ~rudente. lid'ade, _ .
· c Não fallon como autoridade .. - •Não consta que houvesse- ou haj:t actual·
c Era um homem do povo que pedia a ordem. meate alguma m:í vontade contra o Dr. juiz
c Antes, durante e depois do confiicto, uma ·de direito. _ .
só prara niio se achau ao_ lado do delegado de • Para que, pois, tanto movioienLO de força?
policia.- : . • Não ha nr.F;;ó·--,homem de bom senso que
• O pequeno destacamento desta yi\la acha· não pergunte11ara que tantos soldados. ·
va-se no. quartel, de o.nde um só' soldado não • Todos pasmam.
sahiu. ... · c Alguns mda respondem. _
· • Depois que ces>aram os-tiros, o presidente . • Outros dizem que o augmento da força,
da mesa parochial, usando da faculdade que lhe pedido na capital, depois da v.inda do Ex.m. Dr.
confere a lei; requisitou a presença do delegado chefe de policia, é um meio político para .com
de policia com ~ fürça axistente; visto como a grande ospalh~fato. inutilisar-se ' ou annullar·se
mesa estava ameaçada de ser dispersada, e .pro· a eleição feita. ,
mettia-se a:>sassin:tr as pessoas· que estavam no , Costumo. muito. confiar na'boa vontade dos
recinto da igreja. . _ · h - -
·•·Em vist_a desta requisi,.uo.compareceu 0 de· omens, razao por que nao acre 1to em certos
a·
"' boatos. ·
legado de policia e declarou que a exigencia do
presidente da mesa parochíal não. podia ser sa- • Nem todos os homens assim pensam.
tisfeila, em virtude de ter o governo recom- · • Abi e'stá o telegramma a que acabo de me
mendado muito o completo afastamento da força reférir·: - ·. ·
existeiite·na occasião do pleito eleitoral. - . , No senado; um senador, aliás muito circum-
,_ Entretanto, nada rna1s aconteceu. · specto, deu tanto credito ao. telegramnia e ás
•·A ordem ficou inteiramente restabelecida~ mais falsas informações que lhe remetteram,'
• Os trab~lhos _da mesa 11arocbial não foram que chegou. a aflirrnilr que-o delegado :~ctual.
nem por um momento interrompidos- - foi aquelleniesmo que em !878-fizera a elei~ão,
• Continuando sempre a primeira cllamada tendo igual procedimento ao do dia L 0
dos votantes, foi elia concluída e tambem 3 SC" c A alleiãção ê ' falsa dua.s vezes: ~rirr.eiro,
gunda. · · · •- ·. · · - ·. · . porque em !878 não houve Igual confhcto; se-
• O resultado desta eleição já é sabido. guodo, porque 0 delcgs_do daqnelle tern[Jo não
• Os conservadores fizeram o terço, sem que era o actual,e sim Antonio lle)ledictqde Campos
:da parte de algum liberal houvesse a menor in- Arruda, qne foil\ssassinado harba:ramente em
tençao de se lhes coagir-a liberdadc.de. voto. dias do mez de Maio do anno passado.
<-Eis, em homenagem :í verdade, 0 que devo , Com esta publicação ·não pretendo. defender
.declarar. ·· · o governo, de quem · sou a dversaria - ·pol't· ·
L 1co, e
<A falsa noLic:i:~ do telegra'mma, asseverando nem o partiilo liberal da -província; e' si na
gue o delegado com a forca .entrincheirou-se na exposição que acabo de.fazer hu defesa do par·
Igreja e atirou sobre os "Votantes conservadores~ tido liberal desta _localidade, não declinarei
ficando _JlO pateO 3,mortOS e :l3 feridos,. deu lo- járríais · deste aCtO, que é procedente UO I_!l8U
gar a que chegasse aqui o Exm. Dr. chefe de espírito de justiça e . dereconhecida indepell,.·
policia. para syndicar de .t:io grave aconteci· dencia ~ . · ·
mento. ~ . . . cJahú, !O de Julllode 1880.-0 ccinego .án·.
cEstn digna e illilstradn autoridade~ com a tonio.Bento Barboza., - · ·
m,ais, iuvejavel imparciaHdad~, está •· procedendo . . .
ao mais' rigoroso inq_-q.erito >sobre o aconteci:
mento do dia L<>. -, · · _.
O Sa. M.!IiTIM ·FnANCrsêo: .i...: E• im1 homem
importante e adversario nosso que e:crev~ i5so.
' ·Desseinquerito necessariamente ha sahir de o SR. G.mÃo P.EIXOIO :-Mas neste paii a
_a nar~acãi>, do fac~o. e ,snas: c_ircums\ancias, colllo. ·_paixão:de partido'·. suffo~ t u_do, . e ' é lJOr cesta
acabei de o fazer. . ·. · -···· - TIJzão que eu rendo neste momento 'nomenagem;
, . •lla de fi~ proyrid.o ,que não houve tres ho- ao mesmo' tempo .ilo ; sacerdote qlié.-não pede
mens-mortos .. -.
nQ pateo da--igreja • . • . :
' '' . - .:.:
vieLimas e ao :idver5ario·que,diz-a·vc~ade · err
Cfrnara aos Dep<.~aaos - lmiJ"esso em 271U11201 5 14:27 - Pêgina 17 ae 22
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fa\·ór ·de seus contr~rios ~ d~ g~ver~o qu_e· não Ínovêl~v desse'ininito foram .baldados: -Chegado .
·- apoia; · · ·· · . <,._, á villa ·do Jabú com a ma.~ima brevidade pos~ ·
· E, ·não me julgue a camara importuno.. . sivel, soube lolro que era inexacto o telegramma · ·
elludido; e para chegt~rdepressa ao conhecimento
c) Sn. F11Eit.As Coori.<,.no: -llbsoiillamen:e da v.erdade e conseguir assim o fim que alll me
não. leV'ou, dei principio no dia seguinte ao da mi~
o sn. .:L'\TOKIO CARLos:_ Zelar 05 direitos nha chegada o. rigoroso inquerito, ouvindo tes·
de seus constituintes não pódc ser impor tu- temunhas das que eram consideradas como mais ··
na~iio. · imparciaes, e reconbeciJ findos os :1.6 depoimen~
~ . Los, que o conflicto se dóra por terem José Val·
O Sn. GA.vt!:o P.&rxoto:-. .. nesta insisteneia l:~dão de Freitas, que se achava annado e om·
pelos negocias do Jahú, diaute de um conflicto . briagt~do em companhia de um camarada de
que conta como resultado dons mortos e.olguus nome ·Joaquim Ignacio, tambem armado e não
feridos, p~>rque o snn:;ue derramado na virln estrtlnllo ao crime, por já ter cumprido sen·
do; partidos é manclHl que nunca se apaga. . tença na casa da eorrec\.iio, se destacado do
l\Io.s, si co.be a resprmsahilid:.de :ios partidos, grupo conset'vador que est<tva no pateo quasi
· sem duvida neste caso nuo pôde eximir-se della em frente á matriz, o procurado pass~r pela
o grupo conservador que provocou o lamen· porta da igreja onde se achava o grupo liberal,
tavol confiicto, com o fim manifesto de impedir . como que provocando os adversarios. Então
n.eleição. Messias Ribeiro, supplenle do delegado, não
o Sn ' Fiu:mts ComNBo·- No entretanto el!es em exercício, se dirigiu para elles te_nta~~o
d- · d ·-- ~ d. d ·l d · desarmai-os, quando esses. dous . mdtVl·
Pe. trnm a Cpl_~>S,IO o e ega 0 - duos díspararam dous tíros . sobere o mesmo
O Sn. Ai'iTONW CAnLos:- E._ foi demitíido. Messias, que, não tl\n:do sido offendido, deu
o Sn. -Fll.EI!'.A.S CoUTrNHo:- Mas .ÇOnlO -S<l e:t- com uma· bengala, que - trazia, _:panc:~dns_ ~f!?,_
lica isto .? .Yall<Jdiio. Nesse ucto o gru)JO conservador, que .
Jl testemunhava o facto, aclldiu prompto em
O Sn~ G:l..xÃIO Pm:x:o-ro:-Está hoje provado defesa ·do correligionario, disp:irnndo as armas,.
que a origem da luta filia-se á provocação de e rompeu o tiroteio entre os dous grupos; visto
dous · indivíduos do·grupo do major Almeida como o·grupo liberal, tambem armado dasear· ·
Prado, e que os primeiros _tiros :pnrtiram desso regou as suns:.armns; sendo certo que do grupo
grapo. · · conservador ..:yartiram os primeiros tiros. ·.A
· Lerei o o!licio ·ao chefe de policia, que é 0 rc.- durnçilo do tiroteio foi de poucos minutos, mas
sumo do inq1Jerito. Hoje trauquillo, niío receia produziu varias ferimentos de um e outro·lado
o pnrlido liberal da provinei:~ de S. Paulo o jul- politico;sendo de menor gravidade os ferimentos ·
gamen to ·dn · opini~o publicn; fez-se iliteíra :-. 'recebidos pelo grnpo liber~l. o que me pnrece
-verd~de, e siio os propris conservadores qae a consequencia da melhor pos!_ção em que se
proclamam na imprensn, como se vê da carla achava elle. Do grupú conservador ficaram.
do conego Antonio . Bento llarbo::~. gt·nvemente feridas as pessoas oonst..'lntes dos
vol!ou-se 0 feitiço ·contra 0 feiticeiro (lê): corpos de delicto por cópia, tendo fa!lecido dons,
depois do dia i, em que se deu o confiicto, e
- ; Secretaria · do policia da 'provincia de estando .o 3.• em convnlesccnça: os m~is feri·
S. Paulo em 20 de Julho d~ 18SO. mcntos for11m leves, pois não impediram que
· ~ mm.. \! EXm. Sr.-Em virtude elo tclc.gram· o~ fel'idos sa retirnssem logo da villa paro. seus
m n dirigido 30 Correio Pou/ist~11o em data de (1, silios. Ordenei <~O subdelegado de policia que
õo corrm)t_e, affirmando qae na villa do' Jahü, ao interrogasse o o(fendido que na -vma estava em
corrw;11r 'a eleição do dia 1 deste mcz,·o delegado lratame.nto, cujo auto pnsso; por cópia, ás mãos
ãe po!iciil, entrincheirado com a força na igrejn ·de Y. Ex., reconhecendo-se pelas .respostas que
. ma. triz, fez fogo sobre os voto.ntes conservado- o offendido viera á villa a chamado do ma-íor
res, ficando no, p:~teo tres mortos e i~: feridos, Prado, e que achava-se no grupo deste, qU:aodo
· ordenou-me Y. Ex. que seguisse sem demora sentiu-se ferido .. Um dos :feridos, que fal!eceu;
para aquella 1\)calidade, a.llm de reslubelecer ·a declarou ter partido do grupo conserv~dor a .
ordem publiM e promovf!r a punição dos cul- baln que o ferira, a esta declaração foUeita por
pados du tão grave auentudo contra a segurança unf'seu parente,. que, como tésLemnnhn, depoz
individual, instaurando processo :la formfiçiíCI da .no inquerito, e isto me parece muito possível,
culpa,. si. entendesse que s1n•erifieava a bypo- ·attenta a confusão en1 que estavam os grupos~
these do art. 60 do regulamento n. 120 de 31 · ·Do procedimento geral do grupo Prado .se
de Janeiro dei842, ou remettendo o inquerito á deduz logicamente que, receiosos de. perder.em
autoridade competente, si não se désse esta.cir· a eleição, procuravam todos os meios de obstar ·.
. cumsto.nci:., dan!!o parte do oeeorrido,.e rcmet- a realizaçlio dop'l'ocesso eleitoral. .As~im, . na or-.
le.ndo a Y.Ex.. cópia do inquerito. Inspirado nos ganização da mesa, sem motivo ilO.menos alle·.
sen\imentos . que ·anim~m o governo, parti para gado -pelo juiz de paz do ! . • anno,·,que não .
aquella localidade no dHt segninte encontrando· compareceu, . foi dirigido :10 presidento da mesa
me "'n o Rio · Cial'o com o Dr.juiz de (].ireito da· parochial o . officio junto por cópia, .e_m I}Ue
quella comarCll ,.que :.usentóil-se dt~ mesma, s'em ·aqa.elle ·_juiz declarava~que tinha-.adi3do a:elei~
motivo plausiv.el, justamente na occasiiio. em ção, e esta interpret~çiio foi feíta:·até pelos con~ ·
lJ.Ue mais nécessariá era alli :a · sua presença-: servndores,, qúe_ à~li s~ ~cbail). desligados do
Disse-me ~ elle· que",Yinba::ieapital entender-se· . ~rrupo do·maJor Pr:J,do, e. que ~legeràm o terço.
com V. E:t. ; e todos os· meus esforêos.para ·de: ~õ.mo já disse> o ti~teiQ,"que:não;foi premedh
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:27 +Pá gina 18 de 22
430 Sessão
.
·em ..24 de Julho
' ·· :·'
del880~.
~Timdo-sé esgotado a 2. 4 parte, por pão,haver No entanto, Sr. prcsidenle, apparecem. factos.
mais requerimentos ndiados, voJta.se a :L• parte.
que me trazem ao espirito o maior t.'esanimo; e
· cada 1'ez mais compronm o asse~to, ou an_tes
· 6 Sr. JeronYJDO Jàrdim. .-Pedi o axioma, de q.ue não ba boas leis com maus
a: p~lavra para mandar á mesa um requeri- executores. .. · . .
mento, solieit~ndo do governo algumas informa- . E meu ,·desanimo e minha descrença cbega-
ções concernentes ao reservatoriode'D. Pedro II. riam ao extremo, ~i porventura ainda não con-
. Eu esperava não ler mais necessidade de fiasse na existencia de governos capazes de
voltar a esta ·questão, já por demais discutida. manter o imperio do direito e punir severamente
Infe!izroente, porém, nem os pareceres publí- seus iníractores.
cados, nem a discussão havida nesta cas;,. !oram Agora mesmo o gabinete actual deu o novo e
bastantes para eonvencer o nobre senador pelo gTande ' exemplo de deixar ampla liberdllde á
Paranã da verda-de das .proposiçães que aqui manifestação do ·voto na elei~ão de vereadores e
enunciei. · juizes de paz, demantel-a e:mais a in~~ de pu-
A' vista disto, tenl1o Ii.ecessid8de de voltar á nir aquelles que.ousaram transgredtr as suas
·questão, mais, para niio tomar tempo á camara, prescripções· ~ seus dictnmes,: mui_to.embora
hei de.fa:.:el-o em occasião opponuna, talvez ferindo a am1gos, altos funccwn~rws, como
quando se trntar do orcamento do ministerio o vice presidente da provincia de Pernam.c
da t~gricul!ur~. buco.
Limito-ms, pois, por agora, a apresentar uni 0 facto de que vou dar conhecimento á ca-
. requerimento solicilaiJdo es'clarecimentos de que mara é grave, é um 'desses attentados e escamo-
hei. de então carecer e que é concebido nestes
termas
ta.nens
,
eleitornes, que pela audacia faz pasmar.
Vem á mes~, é lido, apoiado e encerrado 0 O SB.. JoÃo BtuGmo .dá um nparte.
seguia te o SR.. Ronl\IGUES IONlOB.:- Peco licença á ca-
Reguerimento mara para.declarar que serei surdo para os
apartes do nobre deputado.
Requeiro que pÓlo ministerio da agricu!Lura, o SR.. JoAóum BENTO :-lias o nobre depu-
commercio e obras publicas se solicitem do go- tado faz mal em trazer para aqui estas ques~
verno as seguintes informações relativamente tões.
ás obras supplementares e de reparação que 0 Sn. RoDnlGUES Ju1-noa :-E tanto mais
estão sendo feitus no reservatorio de D. Pedro li sério~ o'facto, Sr. presidente, quanto foi prati-
em consequencia do accidente nelle havido: cado na capital de uma província, á face mesmo
:1.. • ·Em que oconsiste, especificadamente, o da administração, sendo o autor principal .um·
plano de obras ou projecto approvado pelo dito empregado publico. ·
' ministerió para reparaç~o completa do nlludido
reservatorio, tendo por fim co!loeai-o em con· O Sa. JoÃo BmGIDO dá um apnrte.
·dicões de funcclonar com S1lgur~nça ~ o Sn. RoDmGuES l'oNJOn ;- Convencido da
2.~ Qual a despeza em que foram orçadas essas verdade da exposição dos Cactos, pela fé quo me
obr~s pelo engenheiro que formulou o projecto mort'cem os cidadãos que assignaram o protesto
e o está executando~· que bei de ler á cnmar~. eu reelnmo do g-overno .
3. • Demro ele que prazo cspera·se que ficnrão em nome dn lei offendida, da moralidade publica
concluídas as mesmas obra$, voltando o reser- escandalis~da, e de sagrados direitos conculcados
vatorio a funrcionar, como antes do accidente, e dos cidadãos do primeiro municipio da provin-
2ual o seu estado de adiantamento nn presente . cia, o muaicipío da Fortalezn, ..
ata?
~- • Si tem. de ser executado qualquer traLalbo o Sn. PoltPEU:~Si V. Ex. rerere-se ã eleiçãol'b 1
supp!ementar no reservntorio superior, em qúe municipal, ~dmira que em uma_camara r _e!a
consistir:i,tendo-se em vista 0 projecto primitivo; seja um liberal que venha denunctar essa ele1cao.
no .ca.so afllrmativo, qual a despeza provavel; O Sn. loAQUU! BENTo:-.E· ·quando não ha
com esse acrescimo de obras ? factos provados.
Sala- das sessõ~s 2~ de Julbo 'de i880.----,Jero- O SR. RoDRIGUEs JuNIOR:- •.•. providencias
nymo R. 'de M. Jardim. promptas em ordem a ser processado o facto
. O Sr. Rodrig.;es ..JuniÓr: - Sr. criminoso, e punidos severamente os seus· au-
presidente, venho á tribuna r.ontrariado e cou- tores, quaesq uer que e!Jes ·sejam.
slrangido, mas em cumprimento de um dever. O Sn. POMl'EU: -O governo nada tem com·
As questões sobre. eleições, sempre de_ordem isw ; é questão co_m os tribunaes. .
pub1ic~. sobem de interesse e de importnncia na O Sn. Jo.Aoi:iú.ij~~'Tõ: .:__bê:a· quêixa~~ · · "'·c= ·.o·
actualidade quando trata. o corpo legislativo de
uma rero rma eleHornl. · "O. Sn. RoDR.JGUESJO:NÍOR :-E tenho: St.~prec
sidente, as m~is bem fundadas esper.anças ·de
Yotei, Sr. presidente. pelo projeeto de refor.ma · que não será háldDdo o meu appello .. ~. :
qua pende da deliberação do senado; e sou um
daquelles que .lhe prestam adhésão mais. sincéra O Sn. Poli!PEU :-Espera~os que seti_ atten-
e. franca, convencido, como estou, de qne poderá: dido. ·· _ .·
trazer uteis result:~dos á cauSl. a ·que todos nós O Sn. · R()~iGUES Jumoa:-..• e de que as,
nos dedicnmos, á da· verdade da representação providencias não se fard.o esperar. quer por
mtcional ou ·á do governo do paiz pelo paiz. parte do governo imperial, quer por parte do
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:27 +Pá gina 20 de 22
. afim de ser man<ida a verdade eleitora.! e evi- da cn'marn e juizes de paz deste município, e
cujo resultado o presidente da .mesa paroehial
tado qualquer conílicto. ·
• No dra 8, ás 10 horas enleia da manhii, pre- proclamou hontem com snrpreza geral de todas
sente o Exm. Sr. Dr. Gon~alo Faro, declarou o as pessoas presentes, suspendendq immeiliata-
presidente da mesa parochial, tenente-coronel mente os trabtllhos sob o fundamento de haver
Antonio .Pereira de Brito Paiva, que os veréa· de presidir no mesmo .dia a sessão da camara
dores e juizes de l)az do mun.icipio crum os ci- municipal convocada parn ap'Yjaciio das actas
dadãos arrolados em uma lista que trouxera no dos collogios eleitoraes da província que se reu-
bolso da sobrecasaca, e que immediatam.ente niram a 6 de Junho ultimo p:~.ra eleger um de·
mandou copiar -pelCl cidadão A. J. Helleza e pulado á assembléa geraL; e os motivos do pro~
aílixar na porta da igrej:l com a assigu3tura de testo são os seguintes :
um só mesario. Por esta fórma sem abrir a 1.• Haverem feito parte da meza parochial
urna, sem contar e verificar as c~dula.s; sem os cidadão3 Antonio Pereira de Brito Paiva e
terminar a ~cta da 3.• chamada, e sem la· Jo[o Fl'~ncisco Sampaio que estavam impedidos
vrar acta alguma da a~uração, deu o presidente de funccionar ne\la como deputado a nssembléa
da mesa parochial por findos_os tra~alhos do dia, provineial, ach3.udo-se e3ta allertn em sessão
suspendendo-os sob o fundamento da ter neces- ordinaria desde o dia i do corrente mez (J figu-
sidade urgente de ir á camara municipal paro rando aquelles cidadãos como presentes a tGdas
apurr.tr os votos dos colle~ios eleitoraes e expedi!' as suas reuniões ao mesmo tempo que ~s actas
diploma ao deput~do eleito, em substituição do da eleição' impugnada os contemplam como
finado Dr. Paula Pessoa Filho. membros efl'ectivos da mesa parochi:~l> o que
' O Dr. !lhefo de policia mostrou-se sorpren- ímvorta simultaneidade de funções imcompati-
dido com semelhante procedimento, mas <Jbste- veis e ubiquidade impossível.
ve·se de qualquer intervenção, ' por ser pro- 2.• Ter sido feita a chamada uo dia 7 imme-
gramma do ,.,ovemo cruzar os br~cos diante das diatamente após a segunda, não se tendo an-
mesas·. purochiaes; competindo ao poder judi- nuncilldo aqúe!la ._,com· o intersHcio legal na
cmrio conhecer da regularidade dos seus tra- fórma determinada no art. :1.07 dns instmcções
··- lwlhos. anncxas ao decreto n. 6,097, de i2 de Janeiro
• Alguns dos cidadiíqs presentes protestaram, de 1876.
mas levantando-se immediatamente a J11C~a pa.- 3.• Não se ter la.vrado a acta da 3.• chamada,
rochial contra o voto de dous dos mesarios niío nem se haver procedido a verilic~çiio dos vo-
tomou conhecimento do -protesto, ·.não lavrou t:mles que dci~ar;lm do comparccor a clb.
acta :;~!guma. . • 4. o Não se haver proc.cditlo a ~pura!iiíO dos
• No dia :LO foi requerido ao Dr. chefe de votos por declarar o presi'dente dn mesa llO.ro-
IJOiicia que procedesse a exnmc no cditnl affi- chial; tenente-coronel Antonio Poreira de Brito
xado na porta du m:~triz, na urna, que se con· Paiva, ao começarem hontem os trabalhos ás
servava fecllada e lacrada como trcára depois i~ 1/2 horas da manhã, na;, prcsenca. do Ex:m.
da 3a chamada e nns netas: c dirigindo·se Sr. Dr. chefe de policia, Gouçalo .Paes de Aze-
aquella autorid:,de <Í matriz, pel~s H horas da vedo Faro, que os vereadores c juízes de plli: do
manhii, nchou-~ fec.hada. Constou ent:Io q>le o município er~m os ciclodiío~ constantes de uma
presidente da mesa parochinl mandara conduzir relar-ão que trazia no bolso da sobrecasaca c que
a urna e lodos os papeis par:~ a camara muni· man"don. copiar e :~ssignar por um só n1esario,
cipal. · -o cidadão João .Francisco Sampaio, c affixar na
• Foram exclui dos da verenção, segundo o portl da matL·iz com os nomes dos vereadores e
edital affixado na porta da ma:riz, os cidadãos : juizes de paz por elle design:J.dos o com o nu-
• Dr. AntClnio Pinto Nogueira Accioly. ·mero de ordem da collotação, mas sem decla-
• João Cordeiro. racflo de um só voto por_ qualquer delles rece-
• Jo5o da Rocha Moreira. bido, sem abrir-se a urna IJarn proceder a vcri-
• Este ultimo Fôra contemplado no edital em ficaçiío e contagem das ced ulns e sem lavrar- se
.2! lug3r, nm na relac~o hontêm publicada pela acta. nlzuma de :~pnração, dandQ o presidente da
GazetCI' do J.Vo.,.te foi climinndo: · me~n os traualhos por findos com o. simples
• O Sr. tenente-coronel Paiva, que era can- ex:hibir.ão o a.illxação ·do rol . que _troux.era de
didato nojnizodo de paz, acha-se nomeado.pre· casa e que com cstupefaeção geral substitui~ a
sidente da camara municipnl, desapparecendo eleição d(\ parochio., não aHegando outro motivo,
toda:~.votação que devera ter recebido para juiz; em justificacão deste procedimento srimmnrio e
de paz. · insueito senão a. pmssa que tinha de .ir pre-
. • Não-se declara ·no edital quantos votos re- sidir" n. outrn. apuração· nn cum:~ra municipal
cebeu cada um dos vereadores c juizes, nem para expedir diploma a um deputado get:_al. .
sabe-se ainda que destino tivtlram as cedulas 5. o Haver o presidente da mesa ~parocbial
não apuradas e as actas não conclui das. designado a si proprio para presidente da ca.-
• Expomos os factos sem commentario, limi- mara municipDI, não tendó sido cmdfdatóá
tando-nos a.IJUblicar o seguinte protesto, que verea(}ão c sim ao juiza do de paz ; e haver nrro- ·
arreda do partido liber:~.l ·toda a responsabilidade lado COmG Vereadores C juizes de }jaZ alguns
nessa eleição cidadãos. que com certeza se póde affirmur não
. • Eis o prote~to tal como .foi tra.nscripto no terem recebido um só voto, e o:nitlido os nomes.
lrvro de notas· do tabellião Feijó ·:- ·· · · .-: de outros que, apresenta.dos pelo partido iiberal,
· Nós, abaixo ussi~uados, <::idadãos votante~ da un}co ue compareceu á el~içôio; n~o po~iam
Jlarochia da ca · i.tal. o · ;. ·-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:27 +Pá gina 22 de 22
chada e lacrada como ficou ao terminar a 3. ~ narrados pelo Cearense, e confirmados pelos dis"
chamada, e onde portanto devem existir as ce- tillctos cidadãos a que aca.bo de rererir- me, são
dulas recebidas e .. as actas da eleição, si não inteiramente exactos.
foram suhtra.hidas. o Sn. POMPEU:- Podem não SB1' exactos;
Corpo ·da matriz da Fortaleza, 8 de Julho de além desses artigos dos jornaes, V. Ex. não
!880. -João da Fomeca Barbo3a.- Emi_qdio tem outi'Os documentos par\! o affirmar.
Bezerra. de Menezes.- Jose Pompi!o de A. Calra· O Sa. -RoDiliGUES JuNwn :-São ex~ctos, Sr.
ronte.- João da Rocha Moreira.- João Cordeiro.
-José da Fonseca Barbosa.':- João Carlos da presidente, como o inquerito que requeiro ha
Sil1Ja -latal~y.--Fra1ldsco Raymundo deP. Br11no. de verificar; a ultima eleiç5o municipal da
.-]figuel Augusto F'erreimLeite.-·Jaap,im Lino Fortaleza ·foi uma farça, ou antes um desses
da Silveira.- Ped1:o da Roc!ta Morcjra. at\entados que não têm qualificação.
Eu desejaria que os Srs. t<Jchygrapllos fos:;em o f) Sa. Il.onazau.e:s JuNioR:-Exposlos os factos
tomando nota dos apartes dos nobres deputsdos, _como o acabei- de fazer ...
principalmente na parte em que uprc<~inm cada ~. O Sa. PootPSU:-A saborde V. Ex., é preciso
um dos nomes que acabo dr. ler. ·Assevero á que se diga.
camara que os cidadãos que estii.o aqui assigna- U SR. RODIUGU&s Jmnon:-(continuando} ... vou
dos são pessoas qualiiicadas. dirigir .á mesa um requerimento pedindo ao
O Sn. JoÃo BniGIDO : -Não são mel hares que governo iilformações. (Lé.)
as outras. Vem a mesa, é lido e adiado, por terem pedido
O Sn. RonlliGUES Jumon : .,-Eis a historia, a pal~vra diversos Srs. deputados, o seguiute
infelizmente fiel, da farça . eleitoral que se
representou ha pouco na capital de minha pro-- Requerimento
vincia. Vejamos agora comu onaviuí1M orgiio '
do partido liberal, a Gazeta do Norte, noticia. os Requeiro 1ue se peça. DO governo cópia das
acontecimentos. informações do presidente da província do Ceará
· .Diz a Gazeta do Nol'!t M !O dê Julho, n. 27 a respeito dn eleição de vereadores e iuizes de-
(i~) : paz a que ultimamente- se procedeu na parochia
da Fortaleza .
~ A apul'acão da. elâpão da camara e juizes de
paz desta capital deu o seguinte resultado: Em sessão de 2~ do Julho 'de :1880.-Rodrigucs
Jv.nior. · · · - .
~Vereadores ..:... L• tenente-coronel Antonio
Pereira de Brito Paiva; 2. ~ major João Brígido · OSn. P.Rl:SIDENTS:...;....Tem a p3lav-ra.o Sr. Fe-
dos Santos; 3 .<> Dr. José Pompêo de Albu- licio dos Santos.
querque Cavalcante; ~-~ padreAntonino ~: Pereirn O Sa. F.ELICro .nos S!N'ros:-Desislo da pa·
de Alencar~ 5. • pbarmaceiitico Jo1io Francisco lavr;~~
Sampaio ; o. • capitiio Guilherme Cezar da
Rocha ; ,7. • João Eduardo Torres Cmnara ; : 0 Sa. PRESIDENTE:-Tem a palavra O St.
8. • capitão José da Fonseca Barbosa; 7. o Jose Freitas Coutinho.
Antonio de Menezes.> · O SR. FriEtus CoUTINHo:- Desisto da pa·
.Supplentes.-iO. Trajano Antunes de Alen- lavra.
car, H. Silvino Silva, '12. Joaquim Franclscq O Sn. PnllsiDENTE dá para ordem do dia ~6 :
da Costa, .!3. Joaquim Felicio de Oliveira Lima,
!4. Antonio Joaquim da Silva MurLn, Hi. João L~ parte (ati 2 lwl'as da tarde)
Antonio de Oliveira, :1.6. Washington Pereira
de Alencar,_p. J'o'iio de Carvalho Lima, 18. Rai- 3 ... discussão dos projectos ns. 57,.. 58 e 59,
mundo de .. l'aU:la .Ramos, .!9. Emygdio Bezerra abrindo creditos supplementares aos ministerios
de Menezes, ~O. Arnulpho Pamplona, 2L João da !lltiça, gu.erra e imperio. ·
Carlos da Silva Jataby, 22. Francisco de Paula 2.a dita do den. 68, abrindo_um credito ex-
Bruno, 23. José Lino de Paula Barros, ~~- An· traordinario ao miuisterio da agricultura. ,
tonio Francisco de Paula Ramos. · · · ConLinuação da ~à.'· discussão ·do or~amento
Jmzes _de paz ·da Fo:rtnleza : do mtnisterio da justiça.' .
L o Ur. Meton da franca Alencar, 2. • Frnn- 2.~ discussão do projecto n. M isentando dos
cJsco de Paula Ramos, 3. o João Damasceno Sa- direitos de importação o material destinado ã-
mico,-4 e An~nio Joaquim Re~:ende .. exposição dos productos dos Estados-Unidos.
· PelaJeitura que acabo de. fazer ~poderá a ca- Idem do ~rejecto n. ~97 sobre a exportn~ão da
-ma~~ ':poderâo aqnelles que lerem odis- h erv-a. mate. . · ·. · , .
-curso 's er -a: -alteração que s<dez na chapa Idem codo projecto n. ~i'iO. relalivo ás leis
· co-mbinada· e 'adoptad3 pelo partido;ann a.nciada sobre mineração da província · de Minas Ge·
p~los dous org.ãos liberaes•. da ·p~ovin~ia, e o
modo·· como o.!o1 alterada e &-caprtcho de certo raes.
- individuo. {Não apoiado de alguns deputtidos do i.• discussão do projecto n. 50 sobre · car-
Ceará). . .. ·. · - ···..·' teiros do correio. · .. ·
o Sa. }>ollll'w:;;_Esta insinuação de -v.. Ex. . v
dità do de n. 56, sobre loterias á soaiedad
e que não éra.zoavel; não houve . .
• .· ODBIGUES .· Ju:-:toR : - Como •·.disse a :i.~ dita do de n. 25, sobre restitUições ao
principio, estou convencido de que esses factos alferes Càndido da Fon·seca Galvão. ·
Tomo ru.-W. . . .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:30+ Pág ina 1 de 26
t·nção dO· nobre ministro para a. grande qnan- discu1·so do nobre deputado pelá provinda do
tidade . de:imliÚgra!ltes que mens;~!mente chega Hio d~ J:oneiro veiu etmvenr.er-me de que
da Europa:;:· cumpre que a medida do g-overno S. Ex.. Ui 1J(I:, niio Cilmn,-~hetl t;en venl:ltfeil'a-
nlio vã enfraquecer esst~ corrente espontanea, mente tJU~I é o p~o~:1meu·to .do goV<õruo em
autes convém que seja aJimentada e desenvol- m;:.tet'ia r!e colonhl;H·ão. .
vida. O ~roverDo, Sr .' .presidente, cstim:iria muito
. Pergunta ao governo que destinodeu á hós- nttend~r ao,; reei~ mo~ do nobre de rn tndo, em
peduia de immigra!}tes, outr'ora sustentada todos os pontos p<.r<l que S. 6:ii:, se tlignou de
pelo Estado; que attitude pretende tomar .ehamat· a minbn atlGn(~ão; ma,; devo dizer a
diaiue das em prezas particular~s. que se orga. · S. Ex.: a qur.~tiio · de colon iF:•<:iio, no c~t.1do
nizarem no sentido de prover as neces$idades da aclual do p<).iz, é sim(l ! c~·uent~ um~ que;; tiío
colonisação. una!leeil'<l. Quoesquer qu~\ sujam os bons ele-
Essas em prezas, quando se organizam no in- s<~jos do governo e do nobre · de[mt:•do em r ~ l~
tuito de explorar o colono, em vez de lhe serem ~iio ás necessidades de>te im ;lort:•nt •~ se rvi~o,
uteis contribuem para des:lcrediw o . }Jaiz e niio é possi't'el prescinllir d:J estado fitwnce-;o
quiçá para· fazer relroceder essa corrente es- rio ImtJerio. , .
pontanea de immigração, quo tanto trobalno e E:is porque· a palitica do ~o"'erno, t·m relação
·sacrificio.tem cust~r!o ~ nação. á cotoni>n<:ão, estDbeleceu · du:•s pl1a~:.'S r•crfú,
A ·proposito da cruei opinião que na EuropD hllllBtlle d i~t i n cl a~: ·1.•, a quu COillill'ehe;nde ~•
existe contra o Brazila respeito do modo por que medidas de nctnalirlaile; 2 •, o que pretenfle
tratamos ·os immigrantes, chama a auenção do razer· o ~ove1·no, <]tWndo :1 siLunção iínanceit'a ·
nobre.ministro,pedindo·lheao mesmo tempo que do Im,,erin tiv-er mothor~do.
interceda junto ao seu collega de estrangeiros, No Jll'imciro t<•~o. n~o c es;art:~ tle reJ)Ciir e
aftm de que elle ordene aos nossos ag-entes di pio-- dil·o·IH!i uol mii iJfio de -vezes: e ab.-oiu!amente
maticos que tratem de tomar sobre si a defesa: do impos:<iv~:~l :111 governo g-:•5l:•r um re<JI IMis
:paiz neste assumpto, que'procurem desfazer us ~lt• ,u 1h1 'lllc) con~i;{na ;1 fei (!O t:-~r;<~menl~t. O tlle-
exagernções que eldstem neste particular cout.ra souro nf,n c:omporta um~ d~.sptl%n de G:, 8 e 9
. nós, e que assim se esforcem por quebrar as mil conto~ :mno3e~ ~orn o servi1:o de colo-
injus~s prevenções que nesta m:~teria nutre a ni~1çiio, l'omn tem sido fcit~ ~lé hojé: .
Eu.ro1Ja contra o Brazil. J:i v,: o nobre dcpu!ado q ne; 11or melhor qne
Observa ainda qne é preciso atte11der, e com sej~ o tle<C'ju do gO\'erno, por ma:, :Jeet·t.;H1tt$ e
. toda :1 attenção, para a·medição dos lotes: crê ueces~nd:Js que ~~:,re~~m cc! r i~s mcdi(!;;s. temos
que a es~e respeito. os trabalhos . não são com· ·de no~ l'esll'iugir ao p;·ind pio C:Jpit;ll àe não
pletos.-Cumpre que ·<i colono, quando chegue, ex:ceder o orçamento do Im perio. - ·
conheça· o 1etreno que lhe pn!>so :1 pertencer, e Nesle caso, é iH'eciso qu~ todos soil;;l Ol que o
que os titulas que o governo lhedá demonstrem governo uiio púde fner m~ Ls do qne ronn·~c 1· o.
essa propried·ade de modo .claro e positivo. estado actu:tl de cous~~. isW ~- d~r ~:· ~ns!•O!'le,
Estabelecendo por uma serie de argumentos na justa propo1·eão das fo1·ç~s co orc:.nllMio, ~os
.:J dependencia immediata em que a colonisa~o immigr~ntes que u:Jo tiverem 1·eeox~·)~ pJra
se acha da ·quesmo· religios3, observa que, s: o che;;r•:r ao ponLo elo seu d<'s! ina ; (1,~~ v-:;r,,(,lbo
governo, emcujo ·seio se acha onobre ministro l!Ol' nl~uns dias óqnelles gue nbo .'l'e!'Cill mtlios.
, de estrangeiros~ deseja com sinceridode abl'ir os para p~g-ar hospedaria ; e íln:>lme::;e e;•der IeLes
portos. do paíz á torrente colonisadora, deve d~ . Lerras nas vizinhanças d:.s ~c iuaes ealo1tias.
antes de tudo tomar medidas·no sentido de, por E, cs~ a potilien dn a~tualid~de; e, senl•ores,
qualquer modo, reformar o art. 5. 0 da Consti· ninguem se illuda: o govei'no'niio póde. r.cl iH'l·
tuição, proporcionando aos colonos plena c ampta roeate despender, n:.Q.(leSJ)eodet·it, somrilus con-
liberdade· de cultos. · sideraveis com a colonisac;i•o. . ·
· ·observa que· é por meio da liberdade poli· Quando digo somm;;s consider3veis, é atl•m-
tica e ·religiosa que para os Est~dos-Unidos dendo á despeza excedente ú auto 1·iwd<l p~lo
ailluiram 'sempre grandes massas de estran· orçamento Jwra este ramo de ser viço, uesoeza
ãfi~o~, ·que de todas as procedcncias para alli se esta <J ue já não ~ peq uen:~, pois atlinge a LilOO
. ~~a~e ta.mbem tenhamos os mesmQs resul- 011 L 1i00:000;$000 · · ·
tados., C}lmpre q11e a liberd:~de de consciencia ;cscl~recido, -uma· vez por tod:~s, este ponto,
entre nos seja uma verdade, revogando-se 0 darei ao no!,re d•·putado resposta ás perguntas
art. :>_.• dn Constituição; · ' com que me llonroo..
Co~ pezar,porém,notou que o nobre ministro O nobre deputado f aliou do conirato ele Cae-
de esttongeiros, ao -passo que defendia as mais tmo Pinto... ,
sãs doutrinas, acastellava-se- na lei, decla- o Sn. FnEITAS CoUTINHo:-· Como reeordac1ío
· rando que como minislro deixa de ohcdccel-a! historica . · · ·
Não vem tornar saliente uma contr3dicção do
nobre ministro : seu fim é fazer um :~ppello a O Sn. TioAnQu~ ris MACEDO (mini..çtro d tl ag1·i-
S. Ex., afim de que não se esqueça das suas: Cl~ltui·a): - .. . como record~<;iio; ppis este con-
doutrinas de i861k, para ·que, quando' descer trato já não vigora. Em rel~l}ão a este nssumpto,
-das a1turas do poder, seja.·acompanhado· pelos o nobre ileput<ldO sabe que pendem :·e1'l~m a~ões ;
applausos da opinião. · . · .. ·. en as tenho est udado, e pó:le estt~r convencido
de que proferirei despacho cónsentaneo com·os .
.o . Sr.~ Buarq11e de· :Maeédo(mi- interesses do E~tado, sem sacrillcnrils.direiloó/
mstr.o · da agrículttwa) .' """' Sr. ~p~re~s!!Jid~e~nwteª'-·-ºOWllJ.lLUW:eD..llli:~wu~t~coQlne.lt~r<&t.ta;all:~ttee;-.-~-:--
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:30+ Pá gina 6 d e 26
o Sn.
tr~to
FnEITASCourr~:Ró ; - Fa!hiineste con-
sido d.esti~ados; tendo sido tambem .i-êiztettidos
para censurar.o modo por que· foi' cum~ , para d~versas eolonias, ígua:rmente não quize.
pndo. · .. ra~ aht permanecer, e preferiram vir para esl<l
O SR. Btr.A.Il.'{UE DE :1.1AcEDO ( ministt-() da a_qri· capttal.mendrgar. ·
cultura) : - Na~a teullo ·a dizer neste ponto, u mmiste:rio dll imp~rio internoú-os para a
porq11e o a::to nuo foi meu, e não é destes com Barra do Ptrahy ; depms de algum tempo pro~
os qu~es o governo de~-a ter. solid~ried~ de. curou-se mesmo dar-lhes emprego; tudo re-
(-~l'o~ados.) Si foi mal cump.rido esse contrato, cusaram. · · ·· ··
s1 lol executado em comlicões desfavoraveis, o _Não sei ~i são esses que aq_uíse acham; si
governo, não querendo continuar ness~s condi· sao, declaro :J.O nobre deputado, como declaro á -
ções, niio !JÓde ser censurado •. c:•mara: o governo não tem medida alguma a
~Entende o nob1·e .deputado cr11e o go~ern.o tomar ; são individtios que entralll na class~ dos
nao deve ah~ndonar inteiramente os Tavores vagabunuos e mendigos. Desde que não se qui~
que concedia aos immigrautes. .. zeram sujeitar nas colonias ; desde qile recusa."
Senhores, a resposta a esta observat%o já se ram os empregos que lhes dava e nelles não
aclla <!ompretwndida nns palavras que ~c~bei-de quizeram ·:permanecer, ·o· que · tem o governo
proferir; mas direi ainda alguma ·cous~ a mais· a fazer ·com esses indivíduos? Não ha re·
S. Ex:. medio a dar; são .verdadeiros vagabundos e
Ha um certo numero de favores que o go- delles deve tomar conta á poli-cia. ·- -
verno preslará'nas forças do ar(;amento; neste Si não s~o esses, devo dizer ao nobre deputado
n~mero está o·transporte dos immigrantes, que que a inspectoria da colonisação tem ordem do
vwrcm a esta corte, d!!qni para:as provineias ~ gov~rno _para dar transporte para as províncias
que se destinarem; a concessão de terras ven: aos tmm1grantes, que se acharem nesta capital
dirlns a prazo nos termos do regulamento de nas condiçõe~ que referi ao nobre deputado ..
~867. . ' Si eUes,portanto ,não foram transportados para
Todos os favores des!a.natureza, que o go- loc~lidades onde poderiam encontrar terras para
verno puder conceder dentro dos recursos or· cultivar, é porque absolutamente não o qui-
çamentarios, serão concedidos. zer~ m .e. se recu~aram; ? .gOI'6l'J:!O, · P?ís 11ão
Além disto, ·o governo nada fara de actuali- tendo -uenhum mew coerc1t1vo para obngai-osa
dade. · a!lceitarem trabalho,- nada wm que f~zer.
· Logo que a situação financeira ,melhorar, eu . O illi.lstrado deputado notou _que o governo~
jó. o tenho dito e repetirei, é pensamento' do g~ llvesse mandado para a hospedana denominada
verno fnzer acquisição de terrns á m11rgem das ....:..Hotei de Roma-alguns immígra.ntes que alli
e?tradns de ferro, dos estr~das de rod,agem e se achavam· mal collocados. ·· •
nosnavegaveis, para vender a modicopreço aos, , Sr. !)residente, o governo nãD mandou esses
immigrantes; mas esta medida, não pre.ciso.di· immigra!:tes para o Ho!el de Roma. Depois da
zel-o, reclama Dl~uns ·miltHires de· contos de sup[Jressao da hospedana. do Estado, o ~overno
réis, e, n~o nos illudonios, é absolutamente im- se tem limitado 8. ve: aq_uei!es dos ilrumgrautes
possivel adoptal-a desde llojc. que abso l.utD m~nte nao dis poem de recursos para
Esla é n política ··q11e havemos de seguir uo. sua subs1stencm, e os tem collocado em uma oti
futuro, porque· o governo, quaesqucr que fos· outra hospedaria em condiÇões. favoraveis; Este
SBm mesmo as <:ond!Çües favoraveis das nossas numero tem sido muito limitado. ,· · ,
finanças, n5o viri~ collocar colonos em..lugares Os immigrnntes a que se referiu o nobre de-
invi o~, onde a pro[JriedHde que lhes houvesse de p_ut;J.do ·não foram .mandados pelo g0vei'ri.o ·
ceuer .não tivesse "vãlor, onde não houvesse tmbam-se hospedado por sua propria conta enÍ
recursos nem meios de transporte, onda final- uma lio_spedariã da·Saude, qué está a·eargo de
mente . ?-ão ncuvesse mereados proximos para uma. empreza particular, .e dahi se ,~:etiraram
dar salndaaos pi'Oductos dos colono,s. · · . ' para o hotel de Roma; mas tudo por.ciinta pro~
-- De pr_esente nada mais fa.r-se·lla al~m do_ que. .pria, ..s.et!l-..IJ.enh.um_a -interven_ção.- ~ó governo,
tenho d1to. . · O mm1stro da ~grwtiltura n:ao pode.; ser re-•
Ignorava, Sr, presidente, que -houvesse, 300 sponsave! por um facto, a qu.e foi completamente
rus,;os nesta capitnl sem alojamento. Li uma estranho. _ . . . ·· · · . . .· ·
noticia em urna publicação a pedido de que !Oi Referiu· se o nobre deputado á remessa de"600
russos... · · ·· immigrantes para o Rio Grande do Sut,· e cen<
surou sobretudo o facto- ·de· não exisHr uni
O Sa. FREITAS ÇoUTrNRo : ,-Não faço quesllio medico a bordo, sendo que S. Ex. até pergun·
de numero. ' . ' tou~me $i •eu_ sabia.,de; que. tin!J.Il,,m.O~ido,uma.
O SR. BuallQUR DF: MACEDO (?~inístl'o' !k agri: ·crinnçá que· se·~~nava·a: bordo 'desse n~vio~- ...
CIJ~tura)-. _. se ~chavam no campo · de Santa . O;.nobre deputado referiu~se naturitlmerite:a
Anna,- sem occupajiâo, sem alojamento e sern um serviço que se .aehava a cargo' do míiiisterio
meios de subsistenci:t. . · . · do imperio. Em vez de · se fazer a internacão
Não se! si Sü trata ex~ctamellte ·.do facto ;de desses immigrantes, e como · elles preferiani·jr
que ·ba poucos dias tive conhecimento e sobre o para a provincia do-Rio Grande do :sul,. ifnobre
·qual dei um3 solução. . . . . . ·· _ , ministro. do, imperio .providenCii)U neste sentido_.
· O minbterio dó imper-io teve -ae internar no- Si é a esle faetQ que se referiu o nobre depu-
venta· e wntos russos que se <~Cilavam nesta ca· tado. devo dizer-lhe ·ue é o · · ·· ·
ilill . . . ·, . .
··~ . · - - ac asse um me. ico-; éjossfvel;:.·póde
esses indivíduos; tendo sido collocados; não ~ui-' mui to · ·bem ter •acon:tecid(!:, ·.·que,não _s~. ~i:V: ~sse
' zeram permanecer nos lugc.res q)le lhes haV!am pens:~do: n~ssa . providencia;· e eu· sóu o l>ri-
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:30 - Pêgina 7 ae 26
um objecto de lmport:mciu -rranscendente, por que na~ r?.dem se! fundidas em um só syslema:.
q_ue, segundo elia for feita entre os crimes parti- ' h~ a opm1ao .seguida pe~ ve_ll:~a. e.~cola :e por
__culares ou publicos, varia muilo a noção do diversos co~tgos das. naço~ ClV!_hsa~as, s~gundo·
··r:~eto dellctuosü, quer sob o ponto de vista sub- a gu~lo cnme de mcendlo ~a?_ e senao··um·
jectivo, quer S•>b' o ponto de vista objectivo. da?Ino a~gra.va.do; h3 ~· ~l}!~Iao consagrMa
Não é Ullla questlío puramente technolo:;-ica: pe.os mals dtstmct~s cr1mmallstas, sobret~do
n5o altera só o titulo e nome do crime: entende 1 d<1 ~llema~b~ e Itah~, segundo a q:nal o .-~nme
com os seus criterios essenciaa;. com as suus \ de n~cendto;:. UD;l cr1me contra a tranqmhdade
forcas constitutivas, e com a~ perir..Hdades des· p~bhca, e nao pode ser :~bsolutamente..~Oll;fuu,_,
lin::tdns á rest~ur3ç5o ua ordem-e à dflfesa do, dtdo com o de darnno, qualquer que seJa.a rac_e
direito. E aqui, nesta discussão-, cll a tomo como 1 por~ue o encarem. . . : · · ..·
o ponto centr8l, como o ci:-:o do problema que , ~ cla!o qutl a forn1ula da tnnqwll1dade ~u-
vamos resolver. I bllca .nao se deve enten~er em um sentido
.• . . material, mas em um senttdo moral. A tutella
Eu dt~se, qu~n~o oravam os lllusLres d~PU;· penal protege :~. esse estado· de seguranç~, e
tndos. pela prov}~CJa de S. Pa!Jio e ~e}!. prO>flllCl~ de sentimetltO de segurança, que são as vanta-
do Rto .de Janeu?, que 0 enme d~ ~cen.d~o.era. gens rundamentaes, os bens constitutivos do
um .cnme pub!;?o, c, com_o tal, nao podra ser patrimonio.sociaL (_4poiados.) ·
clnss~ncndo no tt.ulo e capitulo em que elles o . Proce(lerei por via de analyse, e mostm·ei
c!asslflcavam- com diversas definições que tem sido dDdas a
O Su. B.1.t'TIST.I. P.E!iEtnà:- Nem ou sustentei respei.to do çrime de incendio, qual é a verdeh·a
outra eousa. doutrma que -devemos exarar em uma reform·a.
penal que me parece de Arande alcance. Onosso
O Sn. TuEODORllTO Soum : -Dou este teste· Codigo Criminnl upezar de ter recebido uma
munl10 ao. iU u str~do dl)pntado pelo Hio de Ja· l(mgn consagra~ão do tempo contém diversas
neiro :. S. Ex. coro prehcndeu pcrfeit~mente ~ disposições que jh. não se harmonisam com o~
uatureza · do cdme de incendio, considerou-o, Drincipios da sciencia e com os progressos da
eomo eu o considero, um crime coatrn a tra.n- civilisaç1io. Já Cf<!tempo de iniciar uma rcrarma
qtlillidadc puhliC<1... · m11is larga dessa parte de uoss~ legislaçãn co·
o S!l. 13J.Prrsu P;;:nEnu: -Apoiado . diflcada, emque a acçno correctora e· esponta·
nea. dos costumes tem assi:;nalado gr:mdes de·
O Sn. Ta:E:ooonllta Sou1·o :-HD, pot•tanto; um feitos. · . .
-grande defeito na classifica~.lio dos nobres depu. v exame historico 'do crhile do incendio nos
t:~dos, considerada a. questão sob ·o ponto de mostra que houve um systema.synthcnlico;. e
vista d(l terminologia do nosso Codigo Penal, e um systema analytico. A despeit<rda diver~i~
não em rcl~vão :i aeç:"10 publica ou !Jrivarla esta- d<:llc que apresentam os factos de incendio,. da~
IJelecida pel<ls Jcis _do processo,qac para i~so se· suas .numlces, grãos e meios; á despeito .dos ca·
guemooriterh~n~ pouco scgoro da pcnalhla~e. o r~ ctc:rcs·multlformes que elles podem revestir;
incendío e e>s crírue5 a clle assimllados acham o a à~~ peito d:~ variedade que póde encontrar-se
seu lugar na parle 2. ~,titulo~.· do nosso coiligo.111a fl]l~ntiàade natural do delicto, algil]ll;tS Icgis·
Podem ~hi formar um novo capitulo, que ser<i o~ laçõe~ por um. processo annlogo _3o' que·sep;uiu
· Yiii; ·mas deixo aos dcanos a selccr.ão de outro f o illuW"e deputado por S. P<iülo no ~eu substi-
titulo, a cujo comendo se adaptem eEses factos, tutivo;-fuudiram tuã.o em uma ·terdvel unidade
considerados como crimes publicas, não pc!:t e puniram todos os incondiarios e~ur a. morte .
.. condição da pen:~ que écxtriaseca; htccrtn, va· Não havia c.athegori<lS; tod~s .as bypothe5es
· rit~vel, coillo base a~ classit1eaç~o. mas pelos ele: er~m ~quiparadas: um ~rem~ndo !ÜV~kP:JS!laVa
meutos rcnes. do cnme, compreh•md1dO, como· .pot· .cJma.·ue todas t~s dllfere~ça_s_;:tndrv:!dl!-~!l.s.e
· disse nos sMs dados ontoh:igle<)~, isto é, seguu- especilicas·. Depois veiu:i. ditrereii.c~i;ão·, IJ9r~i~
· rlo a suu natureza, ou segundo n sua essenci~ti- da distincção dos ·easQs..ll.arJiculax:es·; aanalyst
dadl~, com o· f~ 11~ m~rinli-nilistttS-IDQdeiiiOo. _rmti1icóu .o sys\ema ·penal· na dífiniçiio ·do· crim1
·(Muito bem.) · · · · e do castigo; ·mas esse Jlroeesso)evados asnw
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:30+ Pág ina 11 de 26
_, ..
~· .
os
preciso que ha.ia um IJerigo effectivo, aetunl, e l licin soclaes, e reenrsos organizados para ·e .
pua assim c:1racterisal·o estabelece-se a condição ap3gbmento dos incendios, deve-se attender "a
de uma destr11içlio qualquer como um critel'ium que a fermuln usada IUl. lei não dê logar a ·erros·
:P.osllivo, no imuito de eschlre,·er c guiar n pra- d ~ <Jpreciação e a embaracos da p:me de julze5·e
ttca. E', ~em clnvidn, difficil distinguir pratica- tri[)unaes. E' essa uma faco eminentemente pra-
n~cnte um: pe1·it;o real, nctual, d~ um perigo tica d'J prolllema,que niio convém complicnr coni.
mnplesmente apprehendido, futuro, eventual, elementos .estrvnhos. A phr~se do substitutivo
na massa dos po~siveis, c val'iavel se-gundo a do illustre Sr. Baptista Pereira contraria as re-
sensibilidaue moral de caaa um. E' por isso grus geraes do nosso Codigo, e niío consagra fiel-
guc n~o se isohl o crime de inceudio, não' se o mente ns uormus sãs di1 dDutriua . · · ·
circumscreve de um modo absoluto entre os ~las dizia eu : ilformula de S. Ex. falta ainda
crimes íorm<le~. O direito é uma sciencla vi- a clausula •em logo r ermo ou povoado•, e ahi ·
vente c concreLn; é preciso <~ttender ás con- surge uma questão inel udivel, e um ~smmpto
diçõ~s du natureza lmm:ma, fi complexidade dos digno de toda a meditação. A. lei nfio póde ser
factvs sociologi'cos, ou part1 usar de uma palavra j si!ente sobre ~>.ste ponto, aliás discutido e pre-
q~c se vni . torna ado classica na linguagem das visto .nos doutores e nas legisbções. . ·
scHmcias morr.~es, - a todos os (actol'cs da vida Ela dous systemas inteiramente ·OPPO'Stl>s, e
real, que não são, que não serão nunca poro!', antagonieos. Uns entendem que a circumstan: ·
como as conCQpçües abslractas da rnzuo. Pois cia do logar ermo augmenta a quantidade na-
bem; aqui ·é preciso condescend.e r com :1s eon- turnl do delícto,.etorna·o mais grave, porque
diçõcs reaes e concretas, e ajuntar um elemsnto no Ioga r ermo· os soccorros são mai~ raros, diffi.-
de destruição JO perigo do fog-o, para determinar · ceis, e precarios c por consequencia o perigo
um perigo real, etfectivo, verificavel, apreciavel~ .maior. Outros ·:;;nstentam iilleiramenle o contra·
avaliavel e indcmuisaYel. (11-!Tâto bem.) ri9, e dizem; não, o incendio em u m Ioga r ermo
Já vêm, pois, os nobres detmtados a grande não tem a mesma gravidade que o ineendio nas
diílículàade que o assumpto offerece,difficuldade cidades ou povoados em vis~ da .facilidade da
que me parece ter resolvido com a formula do prop3gação deste, do terror que elle eausa á
meu sub~ti L ut i vo. sociedade inteira, do damno immedinto univer-
.A formul:l que se der a este crime deve atten- sal, etfectivo, ou po~encial, do dnmno parti-:.
der a todas ~s suas condições ontologicas como cular, .do alarma que derr:lma, do estado de in-
dissemos; falta, lJOrem, no meu modo de e.ntender quietação, da com moção da tranquillidade publi·
na rormuln do nobre <.::e puta do pela provincw do ca, de maneira que não só não se tem segurauça; ·
lUa ·de Janeiro uma condi(.l5o, que, comquanfo como não se tem o sentimento da· segurança, ·
não seja nma·condiçi:o ontologica, todavia por que vale muitas veze3 mais em uma· sociedade
considerações que vo u expôt· nilo pôde deixar civilis:~da, do que apropria segurança;. ·· · ·
de .ser contc;mplad:l no artigo da lei. · O que fa~~r no meio destas duas th~or ias
Na minha emenda di<TO (tê)· oppostas, uhas. Ci)nsagradas por alguns cod,gos ' ·
"' · Julgo que 2qui é o caso de eqnilibrarem·seos
O ~n. BAPTISTA PEnEIJU. : - Essa · idéa está dous motivos contrarias, compensando-se o
eous1gn:Hla na sua emenda. perigo do incenrlio em um Jogar ermo, com o
O Sn. THEODORETO Souro:- Eu aproveitei- peri~o diJ iricendio no po:voado :POr este modo:
me da definição da escola allewã seguida pela o incendio do povoado mais facilmente . se
escola italiana que considera inceodio o fogo diffunàe, garà·o alarma, e apresenb porbnto
levado a cll:rmma, e liSO da forma.la-qU;J lquer um caracter de maior gr:1vidade; o incendio no
que seja à dc.~truição, emqua~\o que ó n~b!e ll;lgDr erm_o póde-sc di:rer que Caz correr ~~ior
deputado usa da formula-seJa a deStl'luçao nsco parucwar pela dtfficuldade. dos au.-nhos,
lOt;~l ou parcial. . . . demora da extincção, e pelas condições · que
Neste ponto, no fundo, estamos d~ perfeito riugmentam a q'1antidade do crime na ~olidão,
accõrdo, mas parece-me mais seientifica 11 mi- au:;ment"ndoas sua.s forças moraes sulljeetins.
nha delini<;5o. , . Formemos destes do_os c2so~_umn syn,these: .
O que é certo e que a formula usada _peloR?- da duah~aúe ~ma umdn~e . .Nao ,ha_pwgo e?l ·
bre dcputndo, • ainda .mesmo que ~ mee~d1o co_nfumllr aqm c~_sos destmc~o~. Não é dtúlo :tS
possa ser extincto depo1s dn sua mamfestaçuo,• le1s humanas realizar tyjlOS 1denes: as suas for- .
pó de na pratica abrir es~aco a graves erros dn mas são mais ou menos mi3SC!ada$, e inquinailas...
parte dos Lribunaes c juizes, ou pelo menos 11 de imperfeição. (Apo~·ados. ) . . . " .
serias difficuldadcs, quando se tratar de tenta- · Eu disse que o pengo era um cnter1o essen~.
.tiva, . cial do deliCIOde incendio. E' esse critério .que ·.·
S. Ex sabe que actualmente os incendio~ o se~ara .e d,istingue fundamentaJmente .dos;·,
quasi sempr~ são sustn~os,_c llbafado~ pelos pe- clanm~ ?at1. E e.ll.e que re~este o crupe de·upla :.
derosos mmos ·de extmcçao, org~mzados em excepc!oaal gravld.ade- e Import.ancta, · ~ob: ·. o .
todas as c:1pitaes civilisadns. S. ~x. s11be que ponto de vista JlOl~tlco . O grnnde Carra.ra ~ta,.:.;
lla sen'il;os para isso Yigorosamente monl.:ldos, IJelec·c como ct!lenos mensuradores desse dehe~
c extrcmamcnté perfectiveis; e é }.)Gr css:Hazão o eft'e!to.e oJim. · .. . - . . . . . ···-··'.,.'·· .
que muitos_:vacillam em gran.des duvidas sobre . Co~iderad() Q\ltlllto ao perigo,' o logal',:~ des•
a questão ·de saber se oincerid!O ~p;,.,.ndo ~·or ·um tmo, :1 natureza da causa devem ser a
cor ·o de llo h · · ~ · · · ~ · ·• '- · ,., ,. eser o. ou po~oaM .de- ,·
summado, ante a antig~ prati~a: . ._ teJ1!linam sem duvida d_esUne~ões de: qua'lluda_de
: .. Assim ·que, tendo _em vtst3 as eondiçoes deltctuosa, q11:e _as le1s _ dev1am SI - pudessem
actuaes
..
da administrnçao,do·
-,..:•: . : .; .- . . e po- ~xanr
bom governo . .. . .para
:
que a sancçao
.
penal sat!sfizes~
··. · ' .... ... ,. , '. , . : . .....
~
a
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um tempo a enndição positiva da: defeza do di-~· um· erro, uma anomalia, e um absurdo juridico
reito c a ne.g~t~va du Ju.stiça, indispen~.a,r~is pa!"a ~ leg-islativo .. Para isso ~~ria preciso revogar_o
que a· pena seJa legtttma. Eu n~o vejo, nuo art. .Hl2, ou detx.ar no Cod1go uma accumulaçao
dcs.cilbro outro meio senão essn equiparação monstruosa.
por via de compensação, processo que aliás se Si se verlfica n morte praticada voluntaria·
segue em muitos outros assumptos penaes, como mente nelo incendiaria, a . hypothese incide no
daqui a pouco demonstrarei no pnrallelo que hei art. _i92: ~o homicídio qualificado pela circum-
do instituir entre o crime de incendio e a mina staucia do incendio, como podia sel-o pela inun-
ou rui na. (Apoiados.) , daçiio ou pelo -veneno, ou por outra aggravante,
Em face da nossa legislação. penal, nós não torn,>.da condição ontologica. Veremos como a
podemos absolutamente preterir essa questão. Iogica harrnonisa tudo.
Pelo nosso Codigo o lagar ermo é uma cir- Nilo é indifferente, nem sob o ponto de vista
cumstancia ag"'ravaute; ora,· seria absurdo, tbeorico, nem sob o ponto de vista pratico, qu0
seria impossi vel, que um inccndio na cidade o homicídio seja perpetrado pelo incendio, ou
do Rio de Janeiro, em uma rua das mais que o incendio produza o homicídio.
~pinhadns de casas, h~bitndns, ou destinadas São dous casos intei~amente diversos sob a
á habitação, fosse ·limitas vezes punido com relação dJ força moral subjectiya, e que agora
uma pena muito menos grove do que o iucendio fic:~.m perfeitamente delimitauos; o que sobre-
de uma casa isol:Jda pela só circumstancia og- 'odo tem grande alcance na pratica, quando se
gravante do Jogar. ermo, uma vez que o jury trata da tentativa e de outras ques-tões, e muito
reconhecesse essa circunstancia. especialmente em relação á penalidade.
Creio que os meus illustres co!legas, amigos Desde q11e não ficasse dll todo o ponto claro o
e mei<tres concordaram commigo e aceitaram pensamento do legisl~dor no reforma, de ma•
esta fõrma_ Não me demorarei mais neste ponto, neira que se com~rehendesse e differençasse
porque parece-me perfeitamente claro. Tenho qual era o caso de morte por incendio, poder-
IJOrtanto justificado a emenda que aqui apre- se-hia dar a estranha e funesta anomalia de
sento. . procurarem os criminosos o incendio como um
Nem o projecto do honrado ex-ministro da jus- meio de assassinarem para abrigarem-se á som·
tiça, nem os substitutivos dos nobres deputados bra da lei nova.
pelo Rio deJaneiro, e por S. Paulo, tratando do _Teríamos desta arte ampliado a -penalidade e
resultado do inceudio em relacão avida humana, aberto as portas acriminalidade. Augmentavam
isto é, tratando da morte de uma pessoa em um crimes no codigo e criminosos na sociedade.
in~endio, me par~cem s~ffi~i~ntes. N~nh~~;m res- E' pura evitar isso, que eu, seguindo a dou-
pet~~ os ver~ade1~0s pnnctptos d? sc1en~1a, e as trina corrente dos criminalistas, CQIJsigno na
legltimas.e:xigencws da ordem soc1al. Nao pode· minha emenda: < si do incendio resultar acci-
mos absolutamen_te eliminar da sciencia penal dental mente 0 morte de aln-uma pesson ... »
um·elemento politi co, uma parte utilit~ria, com . ~ ·."' . .
qu;lDto esteja hoje condemnada a economia da . O ~R.. D!A'~A--::.Na prattca ha de ser mutto
penalidade da escola de Beotham, que não pas- dttllctl a dtstlllcçao. ·
sava de uma dynamica perigosa de impulsões O·Sn. T!I!!.ODORETO SouTo:-Si não se fizer essa
e repulsões, eornas Rwls terriveis consequen- di~tincção, os Juizes hão de achar-se inteira·
cias na pratica. . mente embaraçados. O que é necessario é que
O projeoto diz pura e simplesmente : • Si se declare -accidentalmen.te, .Jlorque sem. isso
do incendio result:.r a morte, pena tal .• As não ~ó á sombra da reforma ::..charão guarida
llenas variam no substitutivo do honrudo de- multas criminosos, mas ainda \Tio!ar.-se-ha prín·
~utado pela provincia do !Uo de J:.meiro, porque oi pios inconcussos de direito e de justiça.
S._Ex. parte do systema r~cionnl, e hoje lar- A reforma fulmiaa penas mais brandas do que
g~rileilte vencedor,. que exclue e condemna a as do artigo i92: e, pois, os tribunacs que quasi
pena de galês; Occupar-me-l!ei si tiver tempo sempre são mais inclinados á brandura, á hu·
dessa questão.. . mauidade, poderiam commetter erros á que a
Mas, senhores, attendei b0ru : o incen.dio pelo reformn daria entradn, sinão contivesse esse
codigo crimirral é uma circumstancia aggra- elemento. Não, que· se proscrev:~ as inspirações
vunte, art. !6 § 2. •:; o incendio é aind~ uma das almas generosas: <1 justiça soei(!!, porém,
.Circumstancia elementar ou qualificativa do deve ter normas certas e obeilecer a conside·
crime de morte, art. :1.92 ; o incendio pela re- rações calculadas de rectidão. .·
forma que estnmos fazendo torna-se um delicto .A accidentalidad~ da morte no crime .de in·
sui generis_ · >. - ccndio deve ser incluída na lei, e não póde
A_ morte que resulta. de um incendio póde-se deb;::Jr de sel-o, porque ell:J se affirma e sere-
vertficar. por dous m_odo> : . OU; foi procurada conhece como ~ma condição outologica do crime
volunlanameute _pelo·mceudtarlo, ou aconteceu de morte pelo mcendio-neste caso.
ncci~ental.men~e:· No art. 192 ella é volunt3ria; E' uma consequencia do principio, CJ_Ue ó
aqm ella e acc1denlal. S~o hypotheses radical- incendiaria sujeita-se a toda responsabilidade
me~te sepa~adas: a differencialidade expressa é do facto, e dos eventos que devia -prever. ·
aqUl esse~ClaL . . .. Cabe aqui a theoria do dólo ind~termi:ando,
Co_mo ~zem mUlto bem os criminalistas;-é ou intenção indirecta positiva, que ;~lguns cha·
precJso_lixar o nex.~ . ontelogico .da morte pelo mam improiJriamente inten no alternativa.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:30+ Pá gina 16 de 26
a ·regrn de nossa i•uisprudencia, ·que fornece · O Sn.' Tll&oooRETO Sotrro: ....,. Hesitei muito,
.esse. criterio ~ Destinado, ou servindo para ~ -- mais estudando oútra vez a questão á claridade
.habitatão é uma ficção legal; que sirva para o· dos verdadeiros principias; cheg-uei á conclusão
··incendio wmo, por exemplo, pnr~ .o roulío '1 de que devia adoptar_antes o systema do ·illustre
E'.. preci~o tra_ç ar em_ derredor_ da habitação depntadc) por S. P11illo do que o sysl.ema do
bumali~ um c1rculo tao largo, tão vasto, e lão honrado depu~do pelo Rio de Janeiro. Entendo
tutellar e garantidor eotilo quando se trata do que niio basta que o edi,ficio seja . destinado a
roubo Y A ficção substitue a realidade? Ha pre- reuniões ; entendo que é necessario que se
sumpções j11ris et de 'j"re em ma teria ·,penal? O accrescente a circumstancia de que a reunião se
attentado contra a pessoa ne~l8 - hypotbese nb- verifique a 1~tnalmen1e. · ·
sorve inteiramente o :~ttentado contra a pro- Já em rela•;ão ás casas habitadas, ou destina-
priedade Y ·. · · das ., habilllçiio houve grondes duvidas em espi-
Essas, outras e cmtr3S quP-~tôes, que fõra es- rito~ emiaentlls, porque perguntava-se : então
CUSlldo rememo1·ar a;;ors, são de evidente im- a h~bitahiliLiade é urn elemtmto seguro de prê·
port3ncia, e as tlleses !undamen.taes d:t lei sumçlio, de mau~ira q11e todas ;~s vezes que a ~:a,
devem fornecer criterio seguro, e regras amplas sa :ej:1 de~tiaada a hallit:lção se verl(lca o incendio
e cDmprehen~ivas p~ra _a sua sol~ç1io. prev.isto pela Jel '! Accrescentav:t-se : quereis
P~rguntou- s~ <~qUI: e ?ecessçr10. p~ra que ~e m~roduzir no systeroa penal principias d~ di·.
Aert~q ue o crtme de mcend1~ . nesta especte re1t 0 commum, que não podem ~er nbsvluta-
p:evtst., 11<\ ro::forma, que a reuma~ esteja tuuc- , mente ac:eitos sern viulação das norma" supre-
ctonando n? fi!Omento em que fOi p~r11e!rado o mas d[l justiça y Em direito penal não )la pre-
crlme ~ t::' 1?-th~p~nsa_yel e::~ 51 tnultanetds~e Y sump('ão juds et ·de j•tre : as ficções cedem o
NesS?- a~s1~2laçao de mc~nd10 d<~ ~ . casa_sd_estma- pnsso ~ realirl~de. E, comquanto o incendio das
das a re~nmes, que cons1d~rações de dmnto e de cosus .desLic.adal' a babit~Ção deva ser equi-
I
fa ctú ~e-~tlm prcp~n~~rar? No parlaml:lnlo francez part1do ao iocendio das C;JS:JS effeetlvamenLe ha-
. as npmwes se dtv_1d1ram, mvs ~ venceu a_final; a bi~das, por considera~~ de ordem polilic:J e
de ,\enouard sob fundamento~, que nao sao socw f atlcndeodv·se a nalureza do racto ao
sioão mera$ pres!lmp.çiies, ina~missivcis no damn~ que póde resultar deste .incendio: ao
es~do actual rln screncra. <_) legJs!ado_r .!r11ncez alarma que elle pôde derramar na sociedade, é
qutz faze~ umn obr~symetnca, .~ a oprmao ven- todavia perfeitnmente certo· que esta fórmula
cedo.ra fut a que nao d~s~~ranJ&'Va. o sy_sle!ll~· • c.aS<Js que servem para habitaçf10_ou de;tina-
De!f! perturb~va .a economia d_a le1. Prm~lpto das á babitac~o.- não deve ser ·ampliada a tal
FeJadÇl de funestas cons~q11encras, que -hoJe _é uont.o, que -sempre se con-funda com a Fórmula
myartavelmente repelhdo <~m assumpto crt· ncasas bubitadas•; assim como .é perreitamente
mmal. . . . . dsto que a· fórmula • edificius destina•los a t•eu-
Trata·se ~e um ..dehcto de mcend10 perfeita· niões de bomen:>• não deve· ser ampliada a ponto
mente: q_unhficad•\ com todos os elem~nt~s ca- de abran~er casos da niio presença humana, de
. .ractP.r1st1~os, otL_trata-se de Ul~la· ass1mtlayao, de ·não simul taneidade do'inceRdío com a reuníiío•.
!liDa equrparaç~o . _quando_ se 1guala o cnme_ de (Ap~ 1 ados.) · ;
mcend1o de edilic10s h~bltados com os habJta· A · ·. - - à d t · · . a· t'
veis 'f Os edificios destinados a reuniões nãó s.asslm~1açoes.nao po em. es_ rUtr as. l_s me-
estão em absoluto pé de igualdade, niiosão in- çqes, quesao o fundo _da sc1enci_a do d1_re1to.
teiramente identicos· aos edificios habitados ou Quanto as casas habitadas e as d~sltn:~das a
b~bitavei s. Eu peco :~o honr: do depnt:Jdo que babit3ção dti~tiugu!a·_se n~ praticá ; com m~•ío~ia
o~xamine com cuidndo e>te ponto, <l verá qlle de r~z.:'o ~ dev~~ d1sllnguir quaato aos edtficl~s
não se podem conf11ndir cous~s ttio destincws. · qu~ nao sao .ba~1ladus nem destiQ.ados a babt- ·
Aqui o legisladilr ve1'Sa ew uma ~ssimil~ção, tl!_t;ao, mas -~1mp!~sment~ a reunião de homens..
~m uma equiparll~·5o . Ba re~lmente o ~rime ue Suo_tres coos:1s· be~ dllf~ren.t~s . · Duas foram
incendio; m;ts nuucv. poderemos levar o rigor egl)lpar~da,;_ por·motiVI)S de sub!d~ V<llor.; mas a
da puniç.io desla especie ao ponto dn escála ou_Lra ?-ao pode sêl· o_; foram assrm1l~das a~ duas
penal, em que 'fic.,rul., equipar11ndo-o ao wso prtmelr:ts, mas rei:ltJvamente ãs c.~sM desL1nad~
_das~ casas.b~bit.a-v-é is ou-habitadas. a reun~s de home_ns, é n eces, ar!~ que se nao
E' nece~s~rio que n feani:io s~ja actual; 'Lue leve o. rtgo~ da let . penal ás !llt1mas conse·
se dê a coincidencia dos factos, que as condiçoes q_uellclas ; e neeessnr1o que se. nno façam _es~as
·de tempo.em relação â reunião se confundam s1_nthe_ses tremendas que enCO!J.tramos ~o d1re!to_
com as condições de espaço em relação ao in- btst~r1co em assumpto de enme . de l_ncendto,
eendio Y_O nobre deputado pelo Rio de Janeiro P!lnmdo com 3 mesma eena . todas as ~m:
sustentou a opinião .inleiramente oppost.a á do ~tan~;., 10 :«s 11s modalidades d~se ·c_nm~,
nobre deputado por S. Paulo, que, aliás era a . rsto e, -CI?m _a pena de morte. A soctedade _ ~ao ·
do systema rlonobrc ex-ministro.dn ~nstíça. . _tem o d1r~1to de passar a razoura por cu~a
O meu .espírito vaciUou por mn.tto tempo, desse~ vanao_tes, d;'. tudo niv~llar para. PU!ltr
mesmo porque só. com muito vagar trabalham com }gual r1 g-or . tt)dos · os cr~mlnosos ~e m-
as minhas idéa~ e ,si·formam as minhas convic-. cend10; quaes_quer .sejam as ctrcumstanctl!S do
ções : o meu raciocinio procede s~::mpre com íl~ime commettido,-:. sua 9uantidad~; ~ ~.u.'l pl~
muita lenti'dlio . para: chegar á resulllldos se~ru· mtude, as· sua~. d~gradaçoes, ou d!mtmmruçao
ros-sobre um problema, sobretndo de ordem ·de for~s consttt.nmtes. __ . _ · ._. . _
· juridica. ,, . . . ,, .. -·. . · ·. ' : -~ · Accrescentei. no men substitUtivo; a_.5egmute
· O sl.'l.: ~APTlSTA PBREltiA;_;,_ N;io conheço ta~ phrase: • destinadas legalme~e_:ou -~~ ~autori.: .:.
_teot~Lmals_pr.ompto-dq..que-6-de-V.-Ex-:--- --- .. --· · çl!o--competente-para· -reuniõ~s de; liomens. · • .,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:30+ Pág ina 18 de 26
. t~lta philosophia jurídica, pl~na de .enr.•antos Eotret~nto, era este, por assim dizer, o obje-
pal':l o espírito do jnri;~onsulto (apoiados); ê ctivo aetual desta reformo; queriam-se assegurar
:preci~o estud~l-a afundo, â luz dos verdadeiros dil·eiros importantissimos,estabelecendo n~ legis-
principias da séicnciri. l~ICão penar moios coer·citivo~ podero,os contra
Depois :de incenli.íos de e1lilicios e objectos aquelle~ qne. abus~ndo da contilmça publica ou
similares. de alheia 11ropriedadc, vem o incendio privada. \'ão lançnr ,, perturb~çii~ no ~cio da
aa propri~ casa. . $OCieilade, e pôr t:m peri;.w a propriedade e a vida
Sr. presideHte, o objectivo principal deste :_pro- humana, muit~s veze~ pelo mesquinho morei
jecto, o fohw da vêr presente o no!Jre mim~tro de intnresse,· inconressnve:s, para <~lc~nç:1r um
da ;~gricultura CJUt~ s<llicita vivnmP.nlc.· do parhr- prr~mio de SPgoro; e de tal sorte tem gras~~do
mento a p~s~agem dil IPi , o niJjeetivo f11i sem du- es~a terJ:ivel tórm~ de pyromania, que já · p:l~Sa
vid~ algnrn;l prover de remedio uma grande ne- por m~xima •.a liquidnçõio por incendio. que faz
éessidvde publicn. Ha alg-uns annos te111 se reco- ninda menos ter-rot· ás cnmpnnbins de seg-uros
nbet·ido que os incendios s:to muito frequentes do que aus lwbitnnte~ da cidade do. Rio de Ja~
na ('-'J!Jilal do Imperio, como nas capit;Jes da neiro e de outras c~vitaes. ·
algumas província~, occasinnados por motivos Em relar.~o a est~ pssumpto, eu apreseuto o
inconfessaveis para prejudicar interesses de segainte substitutivo. (Lê.)
terceiro. São regras diret:toras ne~te assumpto as que
O nnlm~ ministro. accudindn tl uma rec!nmn- r•:sumu nas seguintes tbe~es, que llauri de :tU·
ção da opinião publica, veiu pedir á cnmara q)le tores de nota e dt~ codigo$ moder·nM. E' nece3·
trt~ta~.se, quanto :mle5, de.>le assnmplo.
sario que a propriedade do incendiaria seja in-
Senhores, eu bem sei que o legisladr1r deve teir,l e detinit•va. Não basta uaw proprredade
.(llain~r ~m uma esphera serenn e inaeces~ivei
pard~l, indivisa e evl!ntuaL
as paixões ào dia ; e assim como a sckncia cri - O usurrue~uarío, o ~rreud,,tario, o emphyteuta
minal n5o póde, não duve ser in~trumento de não se com~.~rellendelll na ]J tescrip~ão da Jei
p:Jrtirlos políticos, uão Jlóde não deve sêl-o peual. Os j.lrincipios que e~t:Jtui sobre a natu-
tambPm de especulaçõe~ ntarcanlis. Ma~ é :tqui reza do daurno têm aqui plena apj.l!ic~çflo, desde
o centro derepercussão dos rc::ritimos int<•res- que o crime fôr cla~siticado como publico. A
ses da ord~m civil; on para usar de uma palavra llypotl1ese tao ·debatida do incendinrio da pro-
tamberú de f~liz :tpplicaç~o nas scienci~s moraes, pria r.~~a. pol" 1neio de um terceiro, entru nas
é aqui o grande Jenso,·'um dos pbenom ..mos d:r regras que pelo nosso Codigo dirigem o mandato
vitalidade .social, E' tempo àl! põr em salva- criminat ·
guarda direitos, que a mai~ perver~:t das espe-
culações põe em rr~co, compromeUendo jtm<.:t~ O SR. BAPTISTA P&llEI.ll.A dá um ap:1rte.
mente c<.m irneresses pri v<Jdos, sob ~ , tutella da ·o Sn. TtlEfiDOIIE"rO SouTo:-Comprehendo per-
lei. interess1•s d11 segur:mç~ publica. . feitamente o alcance da· obse•·vnção do nobre
E' tempo de con~tittlir-se de uma simples deputado é devo declarnr fra11camente qu1l, si
ciH;umstancin ag-g-r:tvantc na nossa lC."gislação, me fosse licit.o razer uma. classifit:~ção especial
um crime sui _qenerfs afim de punir crimino- desta . c~t~gori:1 de incenrlío, eu a indniria
sos,· cuja ousadia cresce com n cerlezn da im- entre os crimes contra a propriedade; rnt~o re·
punid~de. conheceria que aqui dava-se H:eramente um
O 811. BuARQUE nE 1.IA.c~;:oo ('ninist1·o da a_gri- crime de damno, roubo ou qualquer ouLro ca·
cultura): -As companhi:~s de seg1nos estavam r:ll~terisado de fraude par:. causar prejuízo a ter-
dr~~armndas. · ceiro. No direito romano este caso nito era pll.-
o Sn. Tm:oooru::To SOwTO :-Pois bem, e um nirlo. nem como rlamnm:n d11,t1lm, nem como in-
~endio, nem como '!Jis· p1<blic.'L Per-gunta-se, e
caso extranllo sobre que chamo a attenção dos esta é n qu••s!lio difficil, e complicnda nesta os-
nobres deput..~dos. ~'oi justamljnte este ponto o phera crímin~l: a4uelle que incemlia n sua
que mereceu n11~nos con~idernçào da parte dos Cilsa seguralla, mas não con~egue o seu fim,
illustrr!S or•ganizadores dos projectos. Todos· os isto é, .não colbe o premio do seguro, de que
projectos passam r~pid•1rnente por cima desta trirne ê respousavel: do incendio consummado,
m~.teria; e apenas deixarão um aimples traço,
ou de fraude tentada"! ·
que n~o.satlsf<IZ, qu~e n~o friza os po!llos capi- Comprehendo IJem ~ objecç.'lo de meu lllustre
tal~; que não abrange o assumpto em sua com-
plexid~de. · . " anilgo;.mas, tomo neste castJ mesmo, ao !:~do da
·· O projecto do ex-.ministro da justiça dizia
fraude, .ao lado do dóto· terrível, daquellr! que
(lê): · • si do incenflio resultar prcjuizo a. ter- quer a!) ferir lucros, indevidos,. e prejudicar a
cetro. · terceiros eu vejo o ateamento do fogo perigoso,
o incendio propriarneute dito, nos seus ele
O íllust;·e autor do súbstitutivo, deputado mentos carocteristicos, nos seus criterios essen-
pelo Rio de Janeiro,não tratou da espe.:ie, ci:~es, isto é,· aquiHo que eu . considez:o _um
aceitou a formula elo projecto .do ,Sr. canse· dclicto ernineutemente social, por. isso inseri esta
lheiro Lafayeue ;· o illustre deputado pela pro· hypotbese no titulo de incendio, que eu elas·
-vin~:ia de S. P~ulo, que, como cu disse, pare- sUlco como delicio pu~lico.
ce-me llaver incorrido em grande falta confun-
dindo hypotheses diversas. ~molg:~m:mdo crtrne:; O Sn. ·BAPTISTA· PnEiltA :-o. projecto poderia
que são commettídos pelos meio~ os mais varias passar como está;· o m:rl está agora ·na restaura-
e que não podem ser identificados: na consthui· çãodessa idéa pela emenda· do Sr,_Qlegl!.rio. '
.çãg_da=eriminalidade, adoptoll tambern . a for- · O· SÍI. · THE<mouirro ·SÕi:Jro :-~'í3S parece-me
mula do projecto do Sr. conselheiro .Laf~yette. que a formula aceita P._elos honra~o_s_(lep.u..tadoL
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:30+ Pág ina 20 de 26
. ·acontecimento da morte, por exemplo, em qual- bliC3. O d:lmrio immediato nesses crime~ é em
·quer .incendio,.o que é para mim inconte$tavel parta effectivo, e em parte potencial. E' effeet)vo
é que t~quí. càlle perfeitamente, e tem applicação porque real, actual111ente atacam o direito . á
a theoria do dólo indeterminado, ou da inten~,ão tranquillidade. E' potencial quando se attende
illdírecta positiva. A ba~e bypotbetiGa d~ incri- ao objecto, ao bm~ posto em pt>rigo, a qual pôde
mina\:ãO, que tanto impressionara a Cuvier, ter escapado á uma etr~ctiva destrnição.. _-__ = •
qu~ndo, em phra~ejá lembrada pelo Sr. Bapti~ta Senhores, a sciencia penal está em vias de
Pereira, dizia que o crime .clependia neste caso uma grande recon~trucção e renovamento. Eu
da· direrçllo dos ventos, torna-'s~ u:ma ba5e se- creio que faço éeho de idé~s destinadas a collo-
gura ante a doutrina scientifica do dó!o in de- · l!:lr as leis criminnes ~obre os seus verdadeiros
terminado. _ assentos.
Quanto á combustibilidade dos ohjectos inter-. O nobre deputado pelo Rio de Janeiro contem-
mediarias é el!a indifferente para a qunlificaçiio piou no seu substitutivo as colheitas n:io pen-
d(• incendio iudirecto .. Dt•sde,que o fogo é ele- dentes, e~~~ lenha cortadas. Ora,em face dos priu-
vado á ch~mma, torna-so perigoso, e envohen- eip10s,o que ha ahi são crimes de damuo Não
do o editicio caracterisa-s•• eomo um incenõio, condrmr;o o nohrP. deputado pot h3vercompre-
pouco importa a. natureza dos elementos empre- hendido nog t::eus llrtigo5 estas espedrs crimi·
gados. Isso resulta da defiuição do crime·. naes, porrtue.S. Ex. não rez grande ques~ão da
Em relação ~o íncendio de vebicu!os de es- c!3s~iõcaçao de Mes crimes, e aceitou a inclus;io
trad~s de ferro, ~ssumpto de alta gravidade,.que da reforma na parte 3.• docodigo, e, pois,deixou
tambem hoje se t1cba consagrâdo nos codigos que se nwntivesse a dou~ríoa dos proJeCtos pri·
pena~s de tod~s as nações que possuem esses po- rnitivos, que deve ser rejeit.1da.
derosos instrumentos de civilisaçiio, esto11 de Ac~o que S. Ex. podia abrang-er no seu
pleno accôrdocom os bonrados deputados do Rio substitutivo o incendio de colheitas n5o pen-
de Janeiro. e ex-ministro da jmtiça, mas usei de dentr.s,lenha cortada, e até, para especificar mais
uma formula sobre a qual preciso dar uma ex- os c11sos, de café em terreiros, d'e cereaes em
plieação. tulhas, ou feixes ou molho~, em summa de
• . todos os productos da lavoura que nos devem
Dig? eu (le) · merecer tambem especial cuidado, emquanw já
Este crime não é um àamnum àatum. Os cri- se acuarem separados. d~ ilrv(lre ou não adhe·
min:tlistas modernos o denominam • procur~do rentes ao "olo, como se diz em direito commum.
liesastre de estrada de ferro.• ·A potencia inde- Eu, p.orém, não poderia consignar no meu
.terwiuada do damno, e o seu caracter universal subslítutivo e·sS<ls especie.~. porque considero o
ímmediato Fazem desse delicto nm delicto pn' incendio de taes ohj?ctos como crimes de damno,
hlico, social. O perigo é tambem nesta especie. crimes particulares. Aqui não se dá o damno
a no~ão fundamental sobre que deve construir- immediato publico e a sua directa .difusibilidade,
se o ~~rlificio da dispos!r;Uo da lei. Ha um ataque que é-o que detefmin·ll o~ crimes sociaes, os.cri·
especial á tranquillidade: a qualific~çiio tira-se mes contra~ tranquillidnde. Si o fizesse, seria
do ml'io empregado, que marca o crime prorun- illogico, incoherente; e a lei é uma obra t1e razão
damentecom um cunho peculiar. e de logica actuando sobre os factos soeiaes.
Qual é o momentoeonsummativo deste crime? V. Ex. Gomprehende com o seu espirito tão
E' ner·essario que h;~ja um perigo ar,tual, ou cl:•ri-vidente, que uma gr&nde quantidade de
basta que haja um perigo apprehendido' E' ne- lellha cortada, ou ohjectns de colheita recolhida,
cessaria que a locomotiva verse em perigo ainda que sej:~m incendiados não podem senão
aetual, dizem os me$tres, e nisso concordam os por via de commonie:rção, por modo indirecto
codigos da Snrdenha, da Prussia, da Austrin, levar a lavarcdn destruidora a edlficiO$. Ora~ isso
da llelgira, da Sueci~ e outros. o momento con- está prevbto nos artigos <la reforma, que tra-
sumrnativo c 3lJUe!le em que a vid:~, a s~lvnçiio tam do incendto indirecto.
humana ach~m-se em risco :~ctual, presente. -Dt' duas uma : ou o incendio se limita aos
Não é preciso o evento do desastre: o delir,to é objectos de que trata o nobre deputado, á lenha
formal. Lo:;:-o. é uma condiç~o ontologica desse cortada, ou a colheita niio pendente, e então é
crime- o movimento do trem.· Nem se com· simplesmP.:nteum d'rm11um datum,um cr-ime par·
prehende a theoria contraria. A indeterminação' ticular: ou esses objecto~ ine!!ndiados commu·
do pBrigo e sua dil!n&ibilidnde, a sua actu~- nicam a cbamma a outros. e então verifica-se
!idade, presuppõem a existencia de locomoção. strictamente ~ hypothese' de que trat~ o pro-
u~ei, pois, de ·uma fl•rmula exacta e irre- Jecto- incendio por eommunicação. O fogo
l)rehensivel, e devo dizer ao nobre deputado que não alastra em espa•·os índeõnidos, que se
pela· provi ceia do Rio de Janeiro; que é iuteír<~- circumscreve, que tem um círculo, e barreiras
·mente aberrativa das boas normas a sua doutri- insaltayei5, que não produz o darono immediato,
na em relação 305 trem parados, sobre a_qual universal e ind~mnizado, entra na categoria dos
s, Ex. apresentou uma emenda. · crimes damízi dati. · . ·
A caracteristica do crime de ·incendio ne~ta O nobre deputado P"lo Rio de Saneiro, ampli •
hypothe~e é jost:rmeute achar-se o trem em mo-: ando sempre~ como dia~e, a e~bera da reforma
· vimento, porque· se está parado nas estaÇões a. leiislá sobre o envenenamento das fontes.
SU3 destruição peloJogo, entra perfeitamente na
cale!roria dos crimes de damno, . , dos crimes 0 sá. BAPTisr.& PF..Uiil.!.
·
: _ E os viveiros de
veiros .de ·peixe, porque não considero isso um em vez ·de prõpi~ar-lhe o veneno letbal; · enve-
crime publico;: é U iU crime parLíc111ar. neo;lr .os >i vere-; de que elle tem de. ·servir;se.
Si houves~e'na parte !.• do codigo um titulo ·Por isso penso que, em rigor, uã(). se <levaria
especiul, que abrangesse os crimes conLra a. .incluir na reforma o envenenamento de viv~res .
saude .publica, era abi que eu co !locaria esta :de:;tin;idos a pessoa certa ; ma~. attendendo a·
cate~oria. O crim~ de envenenamento de fontes, ·que póde verificar-se a hypõthese de que ,os .
ou envenenamento de eommum perigo, diz o viyeres que são destinados a pessoa certa sejam
escola·ib,liana, tem, como o b::t.:endio, como· a aproveit~dos por pessoa· incerta, ou melhor, p·or
mina, como n submersão e outros, o seu criterio- · outr;• ~Jessoa que não aquella que o crimiMSO ..
esS~~nclal no perigo. li:' uma ~~gressiío contra. meditárn matar,. admitto o artige do . projecto, ·
um numero indeterwinado de vidas humanas:~ ·a]uotando;se-lhes a phra~e-peri go commum:..... ·
tem uma pasmosa diffu~ibilldade, · e os . shn.- para bem cara~\erisar o deli ~to; para que elle
ples regulamentos.polici~es,. <•s medidas do bom entre na c:•tegoria dos delietos soci~es; para que ·
governo ~omadas para a defesa directa da ~ocie~ tome o titulo 4e crime contra a saude pllblic:~.
dade, são in~afiit:i eotes: os meios :Jdministrativos equipolleme á traoquilidade publica nos intuitos
não b::~stam; é ne~ess~rio que se &tt!nda ao rbita do legisl&dor pe03l. .
do direito: penal até abraçar factos -de tant.-i Quanto <•Os11dditivos do honrado deput3do peln
gravidade. · A pequene~ .· do . da.moo material Rio de Janeiro, eu estou t·m mais de um J)Onto.
em qu~lquer dessas fórt;~.as cri~inaes não é um de a~cordo com elles, modilicando a sua fórma,
re9.uladnr seguro e_11ceifavel. . · · afim ·.(le que se exarell ponba-se em vivo relevo
v delicio é formal: o seu momento consum· ua reforma. a natureza dos crimes de que
mativo està no damno potencial: .o lançamento - ~ratam.
d~ ve~eno na t~nle renliza_ o.crime em· su.a in- Q 1.• additivo diz. (Lê.)
legra_!l~ade .= nao r~lta mats nenhuma d~ sua~ . Muitos criminalistas ex!'luem das leis es-
condH;oes e!e~en!-aJ·es. A m?rte ullenor so criptas esse delicto, em virtude do broeardo
ougmen~ a qua~t,_dnde_ d~ !lehcto, m,as nao _é • ü~ quod raro accidit ... • .Nós 0 encontramos,
ne~ess_a~1a parf! ~- c?nStll~•çao d_? ~ellcto, .CUJa entretanto, previ>to em muitos .codigos, e no
ObJ~Cttvida.de JUildJca es~ no dtre•to de _lodos nossõ paiz; especialmente nns zonas agdcolàs. do
.á Vld(l e a sa_ud~- O _GbJe.cto de um crtm~ é sul, e MS zonas criadorns do norte,é umn nee·P.s·
semp re um ~tre•.to: dtgo ·~~· porque nn: lm·. sidade de primeira ordem essa previ~ão legisla-
gu~'gem ordiD~na, q~e . ahas tfjnbo ouvulo a. tiv~. ·. (Apoiados.)
~mpet~n~es, ~ao se ~t.stm~u.eru, e:om_o se de- Fixarei as re:ms capit8es que dirigem esta
. vwm_ d!stmgur~·!· o suJez~o nctlVo p~mcrp,:ll e se: imp~rtaiite U1ate.ri~. ~' sem d_nvid~. alguma .
c_und,mo, o SUJeito P3SSIVO, e o obJecto .do de . equzpollente ao rncendzo esse wme, Ja porqa.e
hoto. · encerra nos seus flancos um damno potencial de
Eu. :.~qui fixo o ca~o que . os crimiMiistas uma "indefinida extimsão, pondo em perigo um
.cbamam-enveneo3mento de perigo commum, numero indetP,rnlin<•do de vidas hum~nas; jâ
isto é," envenenamento· que constitue crime pu- porque offende um · direito universal. o direito
blico pel~ sun força .de indefinida propagação de tOdos á conservaÇão das aguas publicas ou
datUnosa, ou destruidora. ·. parUculares dentro dos seus leitos naturaes ou
O Sa. S.>J>TISl'A PEREIRA dá um aparte. artifi.ciaes ; já pela irr<:!reabilidad.e, dada a
o sa: TH.ooooRETO ·Somo:-Devo dizer ao no- &rrupção das aguas de maneir~ a cau...~r ümn·
jª
bre deputado que, si se. quizes5e prooeder. com dações· p~ril{osas; t;ela analçgia do ~omanto
coosa.mmativo· desses dous crtmes, po1s. em um
todu o ri~or nesta materia, não se· incluiria aqui e outro predomina 0 carõlcter formal, e nlio)Ila ·.
o eavenenamento de viveres destinados A pes- .terial; já !)elo alarma que se propaga· l»rga-
soas certas, porque tal envenenamento deve pro- mente em derreClor dos Jogares ; jâ finalmente
duzir um mal determi.ladu, reslricto, sem di f· pela natureza do damno conside.rado sob os sem
f~ibiidade. Pólle dizer-se que neste c3SO dá-se llJ.versos aspectos. . · ..
o crime de .morte pelo envenenamento; é pre· Os codigos modernos classificam diversamente
c.iso que baja nisto especial eU:idado. V. li:x. esse delicto. Citarei de um lado os eodigos da
vê llem que muitas veze5 o criminoso·poderi:l s:aviera, do :Oidamburgo e d~ F.rança, qui\ fazem
prevalecer-se deste .artigo.da reforma .para in· consistir· 0 crime no rompimento da rep~esa.
correr em uma pena menos. grave. De outro lado temos os co!ligo> da ·saxonia, de.
• O·sR. BAPl'lSTA PEREJRÁ:~ ])las, .si resulta a Hesse Darmstaâ, de,Brunswick,:Ha·onover, da
mor_tll, a pena é ·malor pela mesma.emenda. · Hespanha, ·de Baden, qo.e fazem consistir o cri" .
· · · .· me na in!lndação. . . . ~ ·. . . .
O SR. THEODOiunoSoUTo:.;.;_ Oenvenenamento Ha,-.poiS;. dons modos rad~enlmented,[erentes.
é uma circurostanci~ qualfficativa que leva de coosidérar.este delicto; ou.se o cQnsidera. um.
o · crime de mórte ao art. . i9! .. do · codigo. ·~<rime publico, ou um c_rifu~particular . .Q~z~~·
E, estatwdo no projec~' que a_morte q~e :_re- que onobredeputadodissessequal a sua.optmao·
suJtar do envene~~;amenlo _de. viver~~- de~tiD~~: a respeiiD deste .ponto capitaL .·· ~ · : . ·: , .. . . ,
a pesso<~ certa ou mcerta sera _PU?-' -a,-nao _ · Ó·sa: .-B.u>Tist.i .PBmriu::~mo delict(i ':pú··.
as penas do .art. i9~, mas com ru: do art. t93, . . d . d b ' · t.o·--de
ou C(!m a· ·pnsao com_trabalõos . CQn:t~ _quer;, 0 bl•eQ, -~•m:como ~- -~1~cto~, e 1J. a1roame.n •. ___.
nobre: deputado .. _S.urge_ ~rtanto aquM:m~rqo· suhmer.sao e out~~ SUJe•tos ~ :~~:~~~~~L ~m ..
perigo" ue5e_~_Qr_tillar~~e.m _r~laÇ!io..a_._c~. _mum. , - . . ·. . .·· . ·.. . .. ·-~ . . · : · .
-snnceM!o, i'ito é,~mllivl~~-~~ttetem·ntte . . . tBEOoo~ ~ll'l'O". · . • ~!'fil1t~-me
e 3Ssâssinar á ,JUtrem,
.
póde,. conp.ecendo
- _...
a le~ S. Ex: que lhe diga que a defi~Ç;lO ._que. ... den
;
c!mara aos DepLiaO os - lm"esso em 271011201 5 14:30 • Página 23 ae 26
tornar esse crime .prónmrciadamente social pelo violentos c·. directo~; ou artifiêines e . indi-
faeto de afiec:tor a·numero indeterminado de"_pes· rectos. .· .. . ..
soas que se acham emllarcndas. ·E' por isso que Ha mesmo codigos que eomprehendem esse ·
incluo entre os crímes pnblicos o·na_ufragio do crime, como o .da Hes~nbn e da Eelgici, na
n avio proprio, no ·qual poderemos dizer. que ha palavra t)arar, de quo usam tr~taado .dos- :~bal·
barataria.qualiftcada; eminentemente,. ii:ldefini· roomentos. • ·· · · · · ·
damente perigo>a, pondo em risco 3 vida de • Esse modo de . ver é, porém, i nadmissiv~l
muilos seres humanos. .. ·. . perante os_prmcipios. .., . . .
llfuito poderia accrescentar, -instituindo um A submersão ·ou naufragio, que se chama
paralello entre os codigos estrangeiros; !!>"' espe·· -directo, é um.delicto . materi~l, ao posso .qne _,o
_cialmente o toscano, ·sardo e ·portugne.i; ·mas delicto de falso vhnrol é· form:~l, stricta e rigoro.
já tou sentindo grande índigo, o quero chegar samente formal. · · · ' .·.
ao fim. O codlgo Jonio é o quedá definir.ão ma i;; · Elle tem uma_potencialidade .nccivà indefi: ..
completa e r:lelonal; e é a que adapto no·
meu nido, sem termos, .illimitado e -illimitavel. Sob
additivo, pon·do á margem toda preoccúpa~J.o d~ esta relação é como o incendio, como a inun-
damnum datum, e fazenda preponderar os ele· dação. . · . . ·
mentos que fnzem desse crime um crime pu- .Bã.sta accender o fogo traidor que conduz no
Jilico, social. ._ . . . . . .. · n aufr~ gio, pc.ra que· o delicw fique cousum-
. A respeito da abah·oação, fiz a mesma distinc· maM, veri!icadns as condições outologicas em
ção ; e, . pois; não preciso repetir_ os argn· sua1'plenitude ..
-·mentos . .- · _ · · O perigo é actual, immedinto, · para um nu·
H:i ainda uma i"déil. nova DO meu subsLi- ·mero indeterminado ·de vidas humanas : o
tutivo, que espero . seja aceita,--tendo antes a direito á publica tranqo.illidade' nos m:~res eslá
sancção dos-honrados deputados que tão brilhan· violado, e o·crime tem um caracter de barbari·
temente têm tomado parte ua or~auiznçlio deste ·dade e -de itrerreabilidade que o eleva á classe
projecto, que é .destinado á satisfazer verda· dos crimes atroeissimos. ·
deiras· exigencias da ()rdem jurídica, social e . Si se realiza. o na_nfrogio, ba au.,.mento· na
politica; além de satisfaJ:er aspira~.ões legitimas quantidade n:~.tural e politic~ do 8elicto, -mas
da opinião publica:illustrada: · ·· · elle ja estava consuf!lmado. · · ·. . ·· · .
Refiro-me aos·pharóes falsos. Dizem os cri· .lla,"pois, umn differencialidadejuridica entre
minalistas modernos, que.·o fogo trahid<ir, é a snbmersão e o falso pharol, e eu a consigno
muitas vezes mais perigoso d<Í que o· fogo devl!S· no meu additivo: · ·. ·
· tador. · · · · . A'historia do naufr agio do .Albardão mostrê'\
Os Sl)lteadores do litoral que aceendem fogos que um navio foi arrastado M naurrngio,-do.que .
n!)saYrecifes, ou ém Jogares que senhoreiarn o resultaram gra-ves prejuízos, .c~nsequencla s ru-
oeeano, para attrnhircm navios ao naufragio, nestas, e que mais funestas podiam ter sido
deveriam ser punidos, dizem autores de diverMs sinão fõra .a sabedoria do· governo brazileiro.
escolas, . com a pena àe morte, si 3 jnstiça llll· Additei um artigo sobre esta mMéria·.
Ii:üma alguma vez podesse appli~al·a . ; Como sou timidOe prudente, lratando de re.·
Os sectarios . da doutrina da defeza directo íorinas que viio alterar leis consagradas pelo
·necessaria não hesitam na comminação de pena,; tempo, c especialmente codigos n cuja sombra
• a liberdade e a autoridade têm vivido, fui mo-
capitnes ~ essa terrível forma criminal, que é d~lO e sob rio na constiiui<}'~o e dé!iniçiio do
congenere da peior fórma de naurragio. novo· crime. .. · . ·
O SR. BA.niSTA Pm;u;-De:;de o direito rO. Accingi-me nesta materia ao codigo Jonio,
mano que se considera crime de muita · gravi· · q~e no entender dos-criminalistns é o mais per~
datle. . ... •. · fe1to sobre· oassumpto. .
· O SR. THEÔnomo SoUTo:-Nós mesmostemos' · Sr. presidente, teria ainda muito que'dizer
casos import:llitesregistrados ria historia marl:· : sobr~ o assnmpto; ' e 'depois de haver trntado do
tima, nos factos navaes das nossas aguas lerrt· crime. ,de inceRdio· e sinistros queria tra_ tar. do:
toriaes, não só na esphera dos interesses parti· · crime de damno. · ·. . ·
cnlares'corrio nn espbern dos ·interesses ·geraes · Tenho sérias duvidas em relaÇP:o a essa ques~
. . e . sociaes~ Factos desta ordem podem mesmo -tlío; ---vejo -que ·a· disposição do ·nosso codigo
trazer coniplíeações int~rnacionaes muito serias:.' penal que:..a.ella-·se .refere ·tem sido letra morta,
Recordo~me·do naufragio que se deu rias costas e contiriüárá ·a sel-o,·apez3r dosretoqJ!:es que .os
dó A!bardão, .e . da questão Cltristie. Então.se liobr~>.s deputados lhe aão nos seus, projectos. -
disse qUe foram pharóesialsos, accesos uaqueF .·· Oart. 266 do c<idigo criminal" estabelece uma
'la;; . paragens po~ individuas que se entrega-· tórniu.la --v:r e ·abstracta; que · nunca;--ou :raras
.vam a tãe immoral e deshu.mana industria,.que vezes·, bn de ser-npp.Jicada:nn pratica ..' · ', ·
haviam sido cau:>a.de.tãoJunestoacontecimento.. ·.Sei g.Ue é .di!ft~ihoo: regislaP:_or~~-pena) >fi;ar
· · vou - resumir 05 nr_i ncipíos ·d.i_ri0~entes ·nesta cif~s; acima ou· abaixo, das -quaes '.ensta : ou-
r.: deixe· de. existir .:uru' crime ;- mas;'à.-verdade'é;:e
.· reJação-jurWco-crimmal. ·· - . · iuvoco .o testemunho do nobre . deputado--~lo
\·~,:Álgo,Di; ~~ntend~m _que . e~se . cr~me. podia ser Rio de Ja'neiró, que tão admiradqr se tem mo's ·
··:::Ma:li,fiea_:t<U:oll!o: s?-bmei"~ão in~i_recta, P?rq11e .a trado do . C9~Jgo, d!J. .. Baviera.; ·~ v~i:dade- •f que ·
· illl:.~r~~~oA~~ ·I!I.el!l~;- :.dos·· soJetto~ , :nctlvos ·se- . e5se.éodiga·cstabeJece· -~:!DiD!mo · de-~nrfi
. cund;n:195 do crt_me, ~n~," lh_e mod1ficam .:nem ·.o ~ cação d:rpropriedade. albeia~ ·. - ·, •:- ' ·::;(•·::
:--~f!n.!~.:_!!~-lP.;9:flB.fP,%I1.~-~::;n:1~~~1!!~-~R-- · .. ·: · .:~ Q::irt~~~Q é·;u~ ~mar -:-sem· llraias:o~~.Simi>le_s
· ·· ··Por.J::so,:_acrescenLam ::, os. mews· podem ser- .quebra de-um, l~pts, ·a mera destnuçao ou dam•.
1-ô;no··m:...:.;;s/ · · L .. • · • · · • : • · • •· ·. ·• • -
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:30 - Pêgina 25 ae 26
ntfieaÇào de um objecto insignificante póde ·ser revoga<la, pois foi dictada pelo,. odio e , pelo
um· eririle , ·}las, senhores; ·para que haja delicto terror. (Apoiados.)
é necessurio que haja uma perturb11ção, uma ~ Mas, em relação ao art. 266, dizia eu, é neces-
dP,sordem exterior e social. A these do art. 266 sario que o poder legislativo tomealguma·pro-
tem uma elasticidade indefinida, e abrange videncia, all;UIJla delil;eração justa e util. ·Si
mais que o definido, incorrendo na censura . de estiverem de accõrdo ~·commigo, havemos de
·todos·os systemas racionaes sobre o direito de marcar um minimo, porque sem isso esse ar·
punir. . tigo serâ eternamente uma lettra morta . Bem
Não vejo I!eeessidade social para_a_punição sei que não ba um criterium preciso para dis-
de. todo e qu~lqu·e! damno, por ml}lll?O que tinguir os crimes leves dos atrozes, poJs o de_
seJa. E' prec1w nao ·exagerar o prmc1plo da pena é accideotaL O damno minimo seria uur
solidariedade defensiva dos cidadãos, que é em delicto sem força ni.oral objeetiva ·E' o ele-
ultima.analyse .a ruão d6 ser do maglsterlo mento mnterial, a essencia do faélo que reunida
penal. A reintegrabilidade do · damn:o dá-lhe cõm . o . elemento moral constitue o elemento
um earacterpuramente civil, e só não póde sor social, base da incriminação.
aceita coino maxima dirigente no incendio Não quero mais alongar-me. embora tivesse
Jlelas ra:ões qne. o convertem em um crime pu- ainda muito que dizer ; si voltar ·á · tribuna
blico, social. , nesta 3.• discussão, acrescentarei mais alguma
Entendo, portanto, que se devia-corrigir esse cousa. Peço desculpa á camara oor ba-ver tanto
grande defeito ; e eu me proponho a apresentar tempo abusado de sua a1tenç_ão"(nã.O· apoiados) ;
uma emenda, si -os nobres deputados nella con • m~ s do que todos nós tratamos aqui é de salvar
cordarem, porque não quero Cazel-o por mim os grandes principios da sciencia ·penal, que ·
só nesla materia transeendente de reforma de são os mesmos princípios da lei e da ordem
.codigo penaL · · ·
Aceiteide coração aberto as emendas de in- ·eterna, que regem as sociedades. (.Muito bem ;
clusão; aceitei-as por substituição, mas tenho ~uito bem.)
receio de fazer qualquer emenda .por suppressão. Vou mandar á mesa as minhas emendas.
E aqai seja-me permittido fazer uma obser· O Sn.. BAPTISTA PEREIRA:- Deu mais uma
vacão a respeito do que disse .o meu illustre
amigo deputado pela provincia de S. P~ulo, . prova do seu brilhante-talento.
honra da magistratura e das letras juridicas O SR. LmnÜ:ro BARB.oso:-Foi um inagnÜico
neste paiz·. . discurso.
S. Ex. disse que aceitava perfeitamente o (O orador .recehe f~licitafijes.)
.systema de reformar em ma teria penal adoptado
.pelo projeeto .em discruslío ; e neste ponto Vem :i mesa~ sao lidas e apoiadas as seguintes
elle eombalia com vantagem o nobre .deputndo
pelo Rio de Janeiro qu~ndo hesitava sobre a EMENDAS •.
fórmà escolhida pelo parecer do illustre juris·
consulto José de Alencar , e acrescentava : Emendas ao projccto n. 23 de i880.
nesta materia devemos seguir o que seguimos
em reformas coostitucionaGS. Artigos :a inelilir.-Parte 2.•-Titulo IV.-
Mas a Constituiç5o estabeleceu os termos e os Gap . Vlll.
tramites das suas reformns, ao passo que o CO· Do incendio, mina. envenenamento, inunda-
digo penal não os estabeleceu nem podia f:11.el-o. ção, naurragio e falsos pharóes. . .
A Constitoiçlio determinou que tudo :~quillo :· Os arl~. ~6i .o\, D, c, o, e E sejam substituídos
'que fosse reformado em·suas dispósicões funda· pelos seguintes:
mentaes tosse addicionado ; o codigo penal não Art. I.SS A ~: i .• P.õ r fo~ro perigoso em edlfi·
procedeu segundo essa norma. ~ ~
. E~ . uma questão de alta importancia, de que r.ios. ou constrnetões de qualquergenero, n a-
en, teria .tratado si ·tivesse tom'Ido parte na vios, embnrc:Jções, lojas, officinas e ~rmazens
discussão do orçamento do ministerio da jus· habitados ou destinados á habitação, pertencentes
tiça.. · · . _ a terceiro, ·ou ao proprio autor do incendio.
Acho neste ponto excellente 0 projecto, codifi· sito em Jogar ermo ou· em povoado, qualquer
cando a.reforma. Pór este modo fica-se..demro que seja a destruição causada:
do. circulo traçado da imputação e da p~riali- Penas: de prisão com trabalho de 6 a ihnnos
d~.de segundo · o nosso codigo, e guarda-se :e multa de 5 o 25% do valor do damno cau-
a uniformidade da repressão, que é o unico sado. , . _
meio de respeitar os prineipios da justiça distri- Si do incendio resultar accidentalmente a
bliitiva, e de inspirar confiança nas Leis. Um morte de al~uma pessoa que no momento em
codigo perdido em uma floresta de Leis penaes, q~e o_fogo foi posto- se achava_no logar -incen·
diz COt'ne, r:~ina ·e não governa; o .que é um d1ado . . . ·. .
pensamento verdadeiro, e uma phraze Ieliz. · · Penas : as do art. !93 do Codiao Cr_iminaL
Nós não queremos fazer uma lei de occasião. v
Penas : a~ de tentativa dos arts. 201 a 205 Art. i28 E. Abrir comportas, romper- ou·
do Co digo Criminal, e segundo a gravidade do destruirrepresas destinodas a conter aguas pu-
caso. blicas ou particulares, de maneira que possam
§ 5.o·Si os ditos edificiose consirucçõesforem ser inundados os campos adjacentes, ou pro-
da exclusiva propríedade do autor do incendio, priedades -visinhas, e com esse fim :
sendo este praticado com fim illic!to, cousi- Penas: de prisão com trahalllo de 6 n !i
stente em fazer nascer um caso de responsabili- annos, e multa de 5 a 25% do valor do damno
dade para terceiro, ou em defraudar os direitos causado. ..
de alguem : . Si da lnundaçlio resultar :~ccidentalmente a
Penas : de prisão com trabalho de ~ a 6 morte de alguma pessoa :
annos. Penas: as do art; i93 do. Codigo CrimiUD.l.
Si do incendio rêsuUar a.ccidentalmente ~ Art. t~ F.§ i.~ Cansar nnurragio ou sub-
morte de al~uma pessoa, que no momenla em mersão de um navio 011 emburcaçiio de qualquer
gue o.fogo wi posto se achuva no ·lagar incen- · natureza, d;~ propriedade particulu de terceiro,
iado : · equipado em viagem, ou preparado para põr-se
Penas: as do art. :1.9(1. do Codigo Criminal. em viagem.
§ 6.• Pôr fogo perigoso em quaesquer objectos, Penas: de prisão com trabalho de 6 a :1.!
pertencentes a terceiro ou ao autor do crime, e an.nos, e multa de 5 a 25'/c do valor do damno
collocadas em lagar donde seja fucil a commu- causudo.
nicaç.ão aos ditos ed.iticios e construcções, se- Si do naufragio ou submersã0 resultar a .
,guindo-se a effeeti"va propagação do iacendio morte de a.lguem: . .
nesses objeetos, quer estejam sitos em ·rogar Pen·.8· s ._ as do .art. 193 ·do Código Criminal.
ermo, quer em povoado, e seja qual for a ·de-
struição causada. § 2.• Si o navio ou embarcação !ôr da exclu-
Penas: as mesmas estabelecidas para os casos siva propriedade do autor do naufraglo ~u. !?h·
- em-que ofo!!o é di.rectamente.posto, e com ~s mersão, sendo t>stes praticados com fimctlhcno.
- ) consistente em fazer nascer ~m caso de respon·
mesmas distincções. (t§ L•, -~-·, ·4.• "e 5.o SHbilidade· J,'l3ra .terceiro, oa·em defrauda! os
- Art. i2S B. Por fogo em.vehicl,llos de es- direitos de alg11em: ,
tradas de ferro, de passageiros onde cargas, llt:U Penas: âe _prisão com trabalho de 2_ a 6
movi-nento, ou de maneira ·que o fogo se mam-
feste quando,em movimento, ou causar qual- annos. .. '· .
quer <ICCidente que exponha.a·vida dos passa· Sido naÚfragio ousubmersãoresultar a morte
. geiros.,a .perigo actual: de alguma pessoa: _ · .• · _ .. ·
· 'Penas: de prisão com lrahalli.o de 6 a Hi · Penas.-As do art. i9(1. do codigo criminal.
__annos,.. e multa- de 3 a-iií-%-do-valor-do-damno. --~§-3.• -Abalroar-navio-ou-embarca~ão-de~ual-
._eausado. · ·· ·· · · quer natureza de propriedade par~icular de ter-
Cãnara dos oepllados - lmfl"eSSo em 2710112015 14:31- Página I de 50
460 .Sessão
. .
em. 27. de Jullio·
.
de ·..Isso:
".-... . ·.
batathão do .. serviço activo, para substituir o ·Jidade de empregado publioo; oft'ende ao minis-
commandalite superior nos seus impedimentos, tro ; rebella-se contra a autoridade superior e,
foi cumprida '3 disposição do art. 19 .do decreto mostrando um genio virulento,. tornou-se inca-
n. 5.573 de 2i. àe Março de 1.Bi~, que deu re- paz de desempenhar a nobre missão que lhe
gulamento para nova organização da guarda foi confiada. ·
nacional. · Eis aqui a c~r ta, para que a camara ajnize do
c Feita a designação, ou occorrendo faHa, o Mto do Sr. presidente Avila.
principio regulador é a graduação. . Quando foi .remo-vido pelo Sr. Affonso Celso
• !!<to que vem no citado artigo já 8!'-tava con· JlUrD a alfandegado Maranhão o Sr."Sal~ado, em
sagrado no art. 3. o do decreto n. ! .3ií!l de 6 de data· de 3 de Março de iSSO,. escreveu-1b.e a se"
Abril de t85~, o guinte carta (Zé): -
c Tallta é a sna força que, tendo sido estatuida c Illm. e Exm. Sr. ministro dafazenda.-
a substituiÇão naquetle ·cargo; de chefe does- Dedicado, desde os primeiros dias de minha
tado maior t6nente ooronel, art. 43 da lei n. 602 vida, á idiia liberal, vira.m os meus concidadãos
de i9 de Setembro de 18:í0, veio o aviso de 9 de o ardor com que a defendi· durante os dez annos
Dezembro declarar que semelll~nte substituição de situação conservadora, que terminou a 5 de
devia ceder, quando exi$tisse no commando su- Janeiro de i878. ,
perior ~lgum commandante de cor!)o com a « Não . obstante isso, os meus adversarios,
graduação de coronel. rendendo homenagem á informações dos chefes
<. Tal determinação se vê posta em relevo por. com .quem servi na alrandega desta cidade,
Silveira da :!!lotta. Apontamrntos juridicos pa- a! g11ns dos quaes são hoje delegados da maior
gina 86, palavras commandantes supe1'iares. confiança _de V .. Ex., não só conservaram~me
c O supplicante, por considerar devidamente 'a. no emprego, mas até me promo-veram.
honrosa patente recebida do governo de Vossa < No erntllnta, hoje, V·;~Exo., que tanto se
.- Magestade Imperial, é que traz, Senhor, á vossa distinguiu na imprensa e no parlamento, em
.:--au::rusta presença esta sua respeitosa re presen- defesa dos princípios do liberalismo, condem-
tal(iio, confiado no regirnen do direito e da jus- na-me á morte, deportando-me para a terra he·
. tiça. ri-berica do Maranhão, porque soll fiel áquelles
• E, pois, pede e espera que vossa M~gestade principias e não os sacrifico .a uma pandilb.a que
Imperial providenciará para' que a· nomeação qil.et deshonrar o Rio Grande do· sul, a troco
feita do mnjor Joaquim Pedro Salgado para c:om· de posições que jámais poderiam conquistar
mandante superior interino não prevaleça. pola opinião publica, porque carecem de tudo,
E. R. M.. não têm crenças, não têm fé, não têm talento,
• Porto Alegre, i5 de Junho de i8BO. • não têm patriotismo .
c V. Ex. fez mais do que condemnar-me i
Sr. presidente, tive occasião de ouvir 3 opi· morte, e<mdemnou-me. á hnmilll~cão, re'bai-
nião do nobre ministro. dn guerra a respeito, e x:~ndo-me de cllefe de secção·da alfn.ndega de
elle, franco como é, me declarou que reputavn Porto Alegre a conferente da do Maranhão. .
mal feito este acto do Sr. presidente Avila. Por- c Para V. Ex., 9ue resignou-se :1 fazer parl!l
tanto, tendo a m.eu favor a opiniüo do honrado do ministerio prestdido pelo Sr. conselheiro Si·
ministro da guerra, espero que o nobre ministro nimbú, a quem acatava subterraneamente de
da justiça tome a providencia energica que o todos os modos, pàra não perder a cadeira do
caso exige. _ senado, com que se llle acenava, póde não ser.a
. E, Sr. presidente, não tenho nenhuma des· tJ.umilhaçlio .;uma cousa tão vergonhosa, como
uffeição pesscalv.o major Joaqu.im Pedro Salgado. eu a imagino; mas, para mim, que tive a dita
E' liberal,como eu o aou; mas é liberal quê apoia de nasccer e tenho tido a felicidade de viver
o governo actu~l, ao gual combato. no Rio Grande do Sul, é inlragavel.
. Mas, Sr. presi~ente, é ad~niravel q~e o (\ctua I •Os rio-grandenses podemos sere temos mais de
presidente, preterindo a offictaes supenores. fosse uma vez sido perseijmdos, saqueados, trucidados,
. nomear ~esse major, que já havia exhibido com mas nunca fomos, e esperamos em ·Deus, que.
imprudencia tJtto publico . que o incompatibili· nunca seremos humilhados. . ··
sava para receber qualquernomea_ção do l!ctu~l cFique, portanto, V. Ex. com o lugar da
gabinete, ~ue annuncin pruden~ra, mode~3çao conferente da alf~ndega do ~b.ranhão ; é bem
e:concUiaçao entre as·pllalanges hbenes drv-er· possível que com · elle possa éomprar mnís
gentes. Eis o caso:Pelo ex-ministro da fazenda do algum voto o ministro traidor, qne não. duvida
'ministerio de :5· de Janei.-o, o Sr, Affonso Celso, atacar o seu partido, · para manter no poder,
foioSr. Salgado, que era empregado da alf,Jndega por poucos ~ias, a anemia eer~brat, que1 d~
de Porto Alegre, removido para a alfandega do syncope em syncop.e, levou o Rw de Jane1ro a
. Maranhão. Entendeu o Sr. major Salgado que desordem, levará o thesouro á ruína e o Impe·
devia ";)rotestar, publicando nos joruaes da c~- rio á anarchia. ·
pital; com grande ajJplauso de alguns que hoje cO triumpbo da injustiça nunca foi duradouro;
apoiam 0 ·gabinete 28 de :Ma.rço; uma carta e eu tenho pacienoia ·para esperar a qu.éda de
.. inconveniente, q~esentarer ao parlamento. V. Ex. e~a. reparàÇão do attentado contra o
O SJl. · Ii>NACIO ... - .
mAUTiliiS • -
Um empr"'gado
"
partido. · liberal"
.
. e .contra
ttid .,. . ...·. meus. direitos,
.. por
otrende ao s11u superiore é·galardoado I . V. Ex. comme _0· · • . . • . _ .
o Sli. FERN.umo OsoRIO :-Assim, vel'á.!._Çll.-:. _ •~!e_Vc: Ex. antigo co-r_eh.g.I.onano_Ioaqutm-
--in:J.ra--qu-e-entrega7sã- ôcôminando"(li guarda Peliro Saijíi(Jo. •. .
uacionál da capital a um homem que, na qna- •Porto-Alegre, 3 de llarço de !880.»
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:3 1 +Pá gina 5 d e 50
contl'a esse contrato, e que, assim proc~dend,,, tun~dos. O presidente da província 11ão era o
obri'gou a assembléa provincial a cotlcr dí:mtc mais compotcnte,pela posirlio de autoridade qu~.
:dessa mesma opiniã~ ~ · · exerce, p~ra classilicar com 1an to despt!!zo os
110men! pobres que jámnis lhe íizermn o menor
O SR. C.UfJ.R.GO:-:-Não apoiado. damno.
O Sn. FERN.o~.rnlO Osomo :-Creio ·até, Sr. pre-
sidente, quo a grande mass:~ de povo, QllC diri· . Esqueceu-se tall:ez S. Ex. de que, com o seu
giu-se :i assemnléa, ter in manifestado por de$=:- procedím~nto, dava direito á repre~alia c que os
catos a sua indign1lçúo, si porventura a assem- m~ILrnpilllos o qualific~ss~m de arbitra rio, de
bléu prol!ineial tivesse upprovado esse contrato Jcspot!co, de ínhullil para admi nistrur n pro-
vexatorlo. · Yincia. Nem podia, Sr. presirlente, o puvo dei··
. , . • ~ X3l' de mauif~star-se contra o cel~!Jre coutr~to,
O SR. Hol\T,~ DE AI\..WJO da um opa.te. ainda porque: L ", o nssum]lto entendia cem. a
O Sr. FERKANDO Oson1o:- Xinguem diz -que twgiene c o in~pector da snude publica não ti-
todas as manifest~ções, sejam el!as qnaes forem, lnlla siM ouvido; 2. •, n5o tinha sido ou"Vida
honrem aos povos que .as fazem; mas ha cert~s a repartição dns obras. publicas; 3.•, nlío ti-·
mau1festações que são necessarias e o povo as nham sido ouvidns as camaras municíDaes dos
deve fazer_, p_orque,_ muitas vezes, desrespeitndo lognres em que devia ser realizudo o con-
~m _seus Qirerto_:;,tnao. t~m q.ue appellat· . na ma· tr~to.
m~~gn~~ao se1;1ao para a_ força.~ a_ força~tambcm .. E y. Ex:. sahe qull esl<t q 11estlio de esgotos
mUttas vezes e a garnnlln do dtretto. de algurtta maneira traz o povo sobresa!tado,
Sr. rresíd.ente,nesses successos que se deram po1·que nqui mesmo na cürte tem se attribuido
em Porto Alegre hn duas parte~: ha as mnnif€'~· o m•IU estudo dn suudo publica, com rnzüo ou
tacões de orde::m e ha os dislurbios e npedreja- 3em el!a, a esses eocaunmentos que atrave~s<lffi
mento,quo appareceram dctJais. a cidnàe, produzindo talvez enfermidade$; alem
As primeiras manifestações de ordem 0 presi- disso, ~abo o 1~ovo de. minlw p1·o~lJ:!~ia n~o estar
de~te d:t mesma pr'ovinc.ia desprezou· as, parn pro~~do que est_~ sy~tcE!~ de .se, v1ço~ a~optado
maiS tarde ser obrigado n passar pelas forcas me_co .. o em varws nnço,,,, seJa :-?menJente_ e
cnudinas.As segundas manifest.1 ções turbulentas sat1sfacn cabal\n~nte o fim de ulllldadc publlca
O governo aa proviuci~ ~S abafou com tyrannia, que telll em YJSt~ · -
mandando acutilar o povo, quando o acutila- ·Agora, p:.~r3,que esta Mmara tenhn uma li·.
mento uão é o ineio legal. geira idé:.~ do quãiito=er;t vexntorio es>e cantr;~tG,
Si 0 presidente d<1 provincm entendia que 0 bD~ta dizer que elle era í~ito por 90 aiinos e as
povo estava fóra dn lei 0 que devia fazer. se- casas que t1vess~m pavm1;ento terreo e :L• e
uhores? ' · 2.. " . an~ares, senam cons1deradas como tres
. hnlHtaçues, tendo de pngttr eaàa receptaculo
O Codigo Penal, nos ~rts. 289,290 e seg-uintes, 85~200 c por cansequcncia as tl'es 2i)1>~GOO au-
declarJJ que, quando ha ajuntamento illicito, ao. n u~es elll ouro pelo cuml.Jül actual, sendo o pa-
juiz de paz compete Jispers~l-ct. e só quando c gnroeu~o foq;ado na rcpartic~o fi~cal; o povo seria
Eovo desobedece é que se póde emprega~· a t;·i!Jutade llà enorme cifra de 413.2~1V~:S5$500;
JOrça. nccrc~centundo-se a esla cifra ~s 6 °/., de au-
11as, senhOl·es, I3Uif0U·Stl mão de>ses meios r gmento que lla n.a edínca~~? anuu~l, remltnria
legaes c.ontra o. povo pol·to-nlc!ircnse? Nlio; I em 10 annos a nfra u~ 9:L<J9'UlHJ) a qu11l .e~n
mandou-se acuttlal-o, sendo feridos nrios cí- I 00 anao$ de progr~ss1Y~ augmeuto produzma
dadãos. . . ·. . um ?esra!que de 1mlharcs de contos nn riquczQ
E aqui ha, 81'. presidente, tllila e:-:prcss~o uo ll•at'tlcular · · . •·
Sr. presidente Avila,que não devr. passnr tlesaper- I A proposta 9ue sen'Jll p_arn o contrato onl-
ce!Jidn ~o nobre ministro dn jusLir;.a. s. Ex. I culou o rend1monto . oiTectti'O de eent~?n<~s do
de•·e lembrar-se de que o nctual p1·csitlente de t contos em fJ:~sc ful~n, t)orqne t,:.mou por base
minha provincin, dando couta dos succcssos I 10.500 casns, c1pando nas tres cid~~es hn pc~to
occorridos n~ cnpiwl, mondou dizet• e klegr:i-~ de _1~.000 prcd10s, por~anto_, como J<\ se tem d1to.
phou que ellcs n:io tinilam importanciá, por m~1s .de umn l'cZ, s:1o a111da BJalOI:cs os sn·
- qne er;~m uns malt:;apilltos que se ha>iam ma- . crJJlCI9S que tal oneroso contrnto extge da po·
nifcstmlo contra o governo.
· O Sn. DIANA:- É mnndou dizer ~ verdai]e.
I
pulaç:~o.
"E' uinda llcticio o apnnbamenlo c clnssificação-
Os F . a· . u "d s, I
que em tal proposta foram feitos em relação ás
. • _R •. Eru>A!<llO somo.- Il? presi eu te, . 1. 2.31H casas. que pa~am do aluguel 408 mensaes,
mtll!~tro, que trnta desta maneJr~ a~ ~ovo, ~em I pois que. existem mai:> de l 000 casas em t~es
<1uv1da llenhuro~ tcn1 mostrado pmxao, paten- : ndi .- . : · ·· ·
teado virulencia, e portanto·n5o !lt'>de C(•m mo- i co,. ço~s c po; con~equenma o,preJUlZO amda
deração, com al]rudencia neeessari~,administrm· ; ser,\ mutto maJOr par~ a populnç,<o. ~
uma província.· [ Sr. presidente, eslas observações e outras
.. Esses maltrapilhos de que fallou 0 pr!)sidílnte; que .om.itto _ror . ~es~~ú:~s~_arin~ cneo_utr~_m:se
·j
da l)rovíncia ernm homen' como nós o. omo· p~hJ,caaas um d" cr.os JO! nnes de mmh,, pl O·
pertencem nÓ povo;_ :Maltr;ri!hos porqu~ era'ci vmc1a, que podem ser consultados. . .
pobres 't O que tem 1~so~ Por1•<~m. ser·ll'aptilh:~- I Apt•esentarl'l, '[lOl'ém, ã cnmara um crilcnlo
d~re~, e, em~ora trrJ~c~do ns vestes rota~, po~ t@!L_jfl C!lcon!!:.eLfci.lo e qne · focHit~r:\ ::t-SWI-
nam ter · ffiUti.O~po.tnollsmo-comous-mats aror- ãpreciaçao.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:3 1 +Pá gina 8 d e 50
:""-.. :.:: Ei
. ::. ";:· 1~ ~-
~ e um cgtudo aprofundado;
< Conoirlerando que o deunneiado em sim olli-
; ~ :::: ~ ·\.·.. cio de fl. :5, o que deu lugar á responsaflilidade,
..:~.," :::: depois de respcitos&s e procedentes razões, de-
....
- w
~
.~
~L-3 :
clarou quo nfio devia devolver os p~peis ~lln
~ i;'i ilidos sem seu parecer, cujos dados, para con-
~ ;, feecional-o com o tlesenvolvimento que a irn-
:;:;. g p~rtan~ia do ussumpto exigia, estan ·colligindo,
.;::;-~ n<IO detxou de obtemperar a ordem da presi~
§• ~ dencia, que aliás podia novamente ordenar a
i;' 6 devolução dos papeis, não obslaute as ponderosas
~ ~ reflexões deseilvolvida5 pelo denunciado, por
- toD seu zêlo de funccionnrio publico;
!: •
Considerando que sómen.to depois de JlOYa
~. ordem d~ pre3iileneia é que o procedimento,
;;- havido pelo d enunciado se poderia qualificnr de
·~ dclictuoso, recusando-se a ·devolução · exigida
ft\ !")il\
~!"?~ -:., ~ de~ses papeis, pois que em face do art :155~3
~! ~*. ~~@~ ;:, ..,. do citado Coliigo póde-se demorar a ex:ecução de
ü.l o:.:-1 ::.~, ;:..;.;. o , - ~~ uma <>rdem par~_-represt>nlar contra ella, mos-
%: j g~ ê~~g " o ttando-5e claramente a certeza ou ponderancia
~ 8r:51 ~íS'iS'iS
g "'':s 2~88 à ~ o dos motivos em que se fundara;
.,
<.Considerando tudo ·quanto o denunczQdO
Sr. presil1ente, si nós considerarmos. qui) n1anifestou, que niio tr:ve em Yisto, proecd~ndo,
havia uma outra proposta npresenlada pelo como procedeu, rccusnr-se ao cumpt·!mento de
Sr .. José I!Ianoel Felizardo, com n rcducçüo de .umn ordem dtl prcsidenci:~, mns em mira nni-
5 •;. nos preços e 30.:mno~ no prnzo; o que traz!a camenlt! J'epresenlando, cumtJrir um dever de
para o povo uma economia de 18.259:::6~62~0, runccion:irio publico quo preza e procura zelar
teremos ainda razüo p:trn ccasut'<H' aqucllii con- n res(Jo!l~uoilidndc lcgnl que lhe cabe, j ult:to im ~
tr:tto vexatorio. proet•dente o (Jroccs.;o c recorro para o trillunnl
Como dis~c ha !louco, Sr. tJrcsidente, 0 Dr.. un rcb;5o elo distt'ido, pagas as custas pelo
cofra municipal. •
F_I~r~_s Fillio ro!_ suspenso e m~nrlado rcsponsa·
bllJs~r pelo.• pres1dento uc rninba provincia, por Vê-~e daqui, Sr. presidente, que t! um juiz
desobediente. Pos hem; esse vroces~o foi jul- compcteulc quem dcclm11 que o delegado da
gado illlJ!l'Ocedcntc pelo poder judicinrio, que instrucç5o publica Dr. Flores Pilho cumpriu
nssim dCJXOU pntentl! a pcrseguiçiio Jevnda á r.om o seu dever.
clfci!O contr~ :>quelle honrado e intlllligcnte o sri.. CA1!Al\CO:-l\Ias apreciou muito m~l- a
funccionario. Eis aqui, em primeiro lognr. o qLtest~o. ·
JUlgamento no juizo criminal (l~)·: · · o sn. FEn;,A:-;no Osomo:-0 rrccesso 'scgniÚ
• Pol\TO 'ALEGnE-.A:udiencia do clia :1.9 de em recurso para :1 rclacão, e ;r rclacüo confir·
Junl•o de 1880.- Jnizn ·criminal--Juiz, Dr. mou o julgado.que acabo de lêr.
Orhmdo.-Escrivão, Samp~io.-Responsa!Ji l ida· (Repetidos a.pa:·tes· ela deputação do grail-
de.-A, a justiça.-Accusndo, o Dt·. Luiz da dense.) ·
- Silva Flores Filho, inspector da saude puhli: A camara sa!Je como sabe 0 paiz inteiro que
ca. da. Pl'ovincin.- Vislo, etc. Foi denunc.ia-
do o Dr. inspector da saude public~, ero yirtude o juiz de direito na c_apital_de minha província,
d~ ordem dn prcsidencia da provincia, }leio f~ c to o St'. Dr. Orl:mdo, o intelligente annotador tlo
de te 1•• 8e recusado, como de seu officio de 3 àn. Codigo Commercial llrazileiro,. é um magistrado
:nr~iD, ao cum[Jrimento. de uma ordem _eX.pedi.da cuj:1 ' int~grid3de .. não·.pó~~.J soffrer o menor
p0la mesma presidencía, pat•a que lhe devolve«Se ~toque,. e il.e.,afio a·quc · ll<>Ja um deputado que
com ou sem varcce1;, todos os 1wpeis relativos ao s~ levante ·neste rceinto prot~slando contra o
--r,mr"""ilr-m,....,:r~M,.t,;~;iir~-1!e:mgkonoi<:s~.ni.í'iml<aiTPi'i·Jairsrl-:;tt.uiH!igo. .. .
fec:tes, agttas serv'ida3 e pluvi~es desta capital e · OSR ~ .P;Ú.oo Pt~lEl'ITEL:-Apoiado. :
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:3 1 +Pá gina 9 de 50
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O Sii. FE1lNANDO OsoJtro:-Pois bem, este ma- O Sn. HORTA Di: ÀnAriJo:-'"Cada poder na sua
gistrado int~gro e honesto .• , • orbita. , .. .. . -
·o Sn. Pwo Pnmll""l'EL:-Apoindõ. o Sa. FERNANao Osoaro:-}Ias é preciso res-
0 811.. F&RN.Ai."Do. Osoa1o:- ... cnntra 0 qual peitar as decisões dos poderes .competentes.
não se levanta uma só voz das deputações das o Sa. Honü DE .ÁRAUJO:-Tailtose respeitou
outras·provincias... · queo Sr. Dr. Flores foi absolvido.
O Sn. PnAno· PIMENTEL :-Apoiado;é um m~- O Sn. FERN.lÍIDo Osoiuo:-Foi absolvido, sim, •
gistrado muito distincto. mas de novo suspenso e submettido a processo
O SR. FEiiNANDo Osomo :-••• despronuncia 0 não consentindo-se que elle a~surnisse o seu an·
Dr. Flôres Filho, sua sentença é confirmada pelo tigo Ioga r. E depois não nos illu.damos. Qúero
tribunal da -relaçãoda minhaprovinciu. (.Apart•s não sabe que lla divergencia no partido li-
da ·deputapio rio-grandensl.) beral do Rio Grande do Sul1 Quem nlío sabe
Pois diante deste facto, deste julgado, póde que ó Sr. Dr.- Avila é inim!go da familia Flores
mais o gabinete 28 de Março sustentar na pre- e faz o que póde 'p:\ra arrancar todo o prestigio
sidencia de minh~ provincia o Dr. Henri· de que goza na provinei:l1 .
e d'A ·13 ? (A t d fk t ~ · Ha. certas verdades que-são tiio claras como o
~~-) VI _ pares ~ pu açM· rto~gran- s.ol, e d~snd~ces s~rio é demonstrai-as ; ·portanto
Nós devemos respeit~r as. decisões dos tribu- 1
passarer a rnn e·
naes competentes. (InterrupfÕe• .) ' Chamo a atlenção do nobre ministro da ilE·
Mas, tenhamos calma nesla discussão, isto nio tiça para úma declamção que pas~o :!ler. E' de
é uma questão pessoaL.. • _ um deputado provincial, o .S. capitão Clemen·
tino Dantas que, tendo lido os teleg-rammas que
O Sa. DIANA :.;._E' questão :p'olitíca. para aqui dirigiu o presidente de minha provin-
0 SR. FERNANDO Osonro :-Mas Y. Ex:. occupe cia lavrou o seu protesto pedindo-me para que
- ,depois a tribuna, agora deixe-me fallar. o pulllicasse desta tribuna. Faço-o com. tanto
o SR. FLORENCIO DE .ABll.Eu :-O nobre depu- prazer, qu:mto satisfaço ao desejo de amigo ·le~l
tado já qualificou esse tribunal competentemente (lê):
na Iegislatura. passada. ~O Dr. Aviln (nos telegrarnmas ~ue mandou
ao governo) faltou com a verdade. Autorizoco e
O SR •. FEnNANilo Osoluo :_:.Com esses. apartes peco-lhe roesmo:que 0 diga na assembléa·. sob
o nobre deputado não póde destruir agora.as minha responsabilidade. Faltou com a verd~de
razões que apres~nto. quando diz que eu me puz a frente de um grupo
Si o tribunal da relação-. decidisse qualquer de vagabundos e que fui á typograpbia da Re-
questão favoravel aos amigos dos nobres depu- {of'flta; quando diz que o~ applausosqu_e obtive
tados; o tribunal da relação seri:~. um tribunal foram de um grupo de dcscolltentes, for:Jm da
justiceiro ; mas, porque esse tribunal confirma gr~nde maioria àa população porto-aleg'l'ense;
a sentença do Dr. Orland_o, que é um juiz in- quando diz que oJliciaes do i2 f~ziam parte dos
tegro, i um tribunal. inj~'o, _partidario e não quebradores das vidraças; faltou com a verd~de
sei que mais. · · em fim, em tudo e por. tudo. -;.
O.SR. CAM.!utGO:- Apoiado. Muito partidario. Vai vêr agora,. S. Ex. o honrado ministro, a
o SR. FEB.....,AlliDO OSORIO : _ Porque ? .Porque anarcbia que lavra na administração do actual
presidente do Rio Grande .do Su.l.No expediente
decidiu o processo do Dr .F1ores Filho conforme da_ prasidenciálê-se 0 seauinte de_spacho (le):
a j usticaT · ~
Sr. presiden!e, tendo a relação confirmado a • Ao desembargador ·Chefe de policia, " exo-
sentença do sr. Dr. Orlando. o Dr. Luiz da Silva neração que propoz de João José Espindola do
·
FI ores oillctou ·d d · · d .cargo , de delegado de policia no termo de S.
ao~presr ente a provmcta cc1a- Jose do Norte, e pour-os dias depois é uoaleado
rando que assumia de novo a inspectoria. }[as
0 sr. presidente Avila de novo 0 suspendeu por para o mesmo logar o mesmo cidadão !
falta de exacçâo no cumprimento dos seus ae- Não ·se illuda o governo. O estado de minha
veres! Não se está vendo que 0 Sr. presidente provincia deve merecer a sua atten~lio. Não
Avila desse modo renla 0 desejo de persegui- pense que o deputado que em opposição occupa
o Dr. Flores Filho, de abater 0 espírito desse agora a tribuna não 1em apoio neirã. Si aJguem
honrado fuuccionario -publico? De desprestigiar tem querido persuadir-a governo do contrario,
esse importante liberal 't tem sido mau amigo, tem sido desleal,. não tem
·· .fallado a verdade:Eu sou legitimei representante
Ohonrado senador 11elo Paraná, o Sr. Correia, da provinda do Rio Gr:.tnde_; e os nobres de-
já se occupou. deste ultimo facto no senado· e pulados que allí e5 Lão tambem foram eleitos
fi:queí admirado quando soube que o nobre pre- como eu, nn mesma occasião. Entre ns nossos
srdente do conselho declarou que demittiria o co~relígionaríos que me elegeram ha bast~ntes
Dr. Flores si o presidente prapuze~se a sua de- qull s~o ·sufficientes. para ~ustentar-me em
missão. Não era isto que eu esperava do espirito qualquer attitude nesta c~mara. .·
rectQ do llonrado presidente do conselho. · · Ha presentemente em minha provinda des-
0 que eu esperava era que nos· dissesse gostos que.-ac:~bari:am, creia o nobre ministro, .
.. que, tendo o poder judiciario provado ' com a ·com a demissão .do. actual presidente~· Póde
·ma. sentença que o Dr. FloT~ n1io era mais· convir a um~grupo a -permane.ncia do presi- ·
que uma :victima da prepoten~a,.-s · ~ a;----conm ao g~11
a dem1ssao do presrdente prepoteute;
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:3 1 +Pá gina 10 de 50
_pai·tido eooservndor em outro tempo '! Porque IIa, porém, uma que.stão qtfe desejo ver .elu·
estava'desunido. - _ eidada, par~ evitar duvidas futuras. No caso de
-o-sn. ~(AUG_O :-_r_or rme ilã_o linha fu rça: ·que tratamos, ·sendo C3Ssado o tilulo do Sr .
.... ~ Anani:~~, foi nomeado o Sr. 13t":lga. Podh1 tel-o
_ O Sn. FBI\1\'A:NDO OsoRrO: - Porque estava nomeado sem novo concurso'!
desunido; a união' ê que fn a força. (Apartes-. ) Entendo que não. O concOJrso tinha 11Cali<•do
Por ultimo, Sr. presidente, -chamarei a at- com a nom·cnçiio do c:lJ>itiio Anauias, e nenhum
tenção do nobre min_istro yara o set,'1linte ~~cto: outro candidato concorrente, tinua mais o seu
Ananias da Costa Le1te !01 nomeado tabelhao do direito prevalecendo.
2.• cartorio de Snnt'Anna-do Livramento, cidade Portanto, si foi nnnullado,[lor qualquer mo-
da miuba província. O nomeado t~m bons ser· tiro, o seu ·titulo, flevin-se abrir novo concurso
viços de guerr:t c· merecimentos qu<l não rodem para que novo> pretendentes concorres~e:n , di~
ser postos em duvida. Fez a guerra do Para· putando novamente esse emprego ; só depo1s
guay, voltou glorioso par;• sua patri:~, onde, na ~im, é que o actual gabinete, si o quizesse, podia
paz, veiu trabalhar pela idéa liberal, e, por ser nomear ao honrado tenente-coronel Braga.
U!'ll esfor~ado lidndor, o gabinete 5 de Janeiro, li-Ias nnd :~ disto se fez; creio mesmo que na
reeonbetendo-J he aptidiio para o c:Jrgo, confe· mru:ma data em q.ue se declarou 5em elfeito a
riu- lbc a r eferida 'noiri ~acão. ' nomenção do capitão Ananias, publicou-se n do
Nuncn püd~, porém, .receber o seu titulo,nem Sr. Draga. ·
encontrai-o, nem na secretaria da presidencia da o· sn. ~Il!•:XSTRO . DA JUST!Ç..I.:-.A queslãó é
provincia nem ~a secretaria do ministerio da outra, eu explicarei. .
justiça. . .
Acreditando que fosse extra-vi ado dirigiu um O Sn. FEnNANDO Osonro: -.... Esta questão, .si
requerimento ao nollre ministro da justiça, o bem me lembro, já se deu no gabinete de .:s de
Sr. conselheiro Dantas, referindo o que occorria Ja~~~;~~ h:~vido um concurso para· um officio
e pedindo a graça de mandar-lhe passar por d d'd L
: cerUdão o decreto que o nomeou, deven~o essa de justiça na Urug-u:~yana; um os em I a ~s,
aquelle que fui escolhido pelo Sr. conselheiro
· certidão · servir· lhe de titulo para po der pagar Lafayette., tendo enlouquecido, levantou-se a _
os direitos devidos c entrar em exercicio do ~eu questão si se d<:via nome:Jr o outro concorrente;
emprego. foi decidido que não o que devia haver n~vo
O Sr. ministro Dantss despachou favonrvel- concurso. . . .
inente seu requerimento e a certidão foi pnss~da Pratic~ s tãó diversas não as posso·com prehen-
na · secret&ria _. ~a justi~a. Eil-a nqui. {ilfostJ•a-a.) der; e menos posso comprehentler que se tenha
Esia certid~o foi apresentada ao_presidente da procedido de um modo tão. censuravel com o
província; mas este declarou qlle não a aceítaú Sr. Ananias, qlle me parece ter sido victima de
e . despachou que . se llpresentasse o titulo paro uma perseguiçiio.sem motiyo. .
nelle põr o cumpra~se! .. -- o sn. MINISTRO nA JusTJÇA: -ü pensamento
De maneira que o_president_e ·~esconsi~ero_u do ministro uão foi es~e; não .tenho nada
assim· :o despacho do nobre mmJsu·o, :preJUdl·· contra Ananias, de quem aliás tenho muito ·Mas-
cando .ao mesmo tempo os interes);es ~o no· informa~.ões . ·
meado! De. repente, eis que leio noDiarto Offi· · OS1i. FERNAl'\DO o~omo:-Não me. estou re
cial, que·. o governo tmlJa eonsidet·ado sem ferindo a v. Ex., mas ~o presidente -d~ pro-
eff<~ito a nomeação do Sr. Anauias, . por não ter vincia, que negou-se a por 0 cunJtn·a.-se na_
este tomado posse do emprego no prazo lelf.ll, e certidõo.
nomeado para oofficio o tenente coronel Br:~:p. Tenho concluído, Sr. presidente; estas li- -
O que é isto, senhores? Não é uma ínjugtiça geiras observ:tções e vou sentar-me, esperando
clamorosa que se praticou com .o Sr · Ananins ? que 0 nobre ministro, si não hoje, em qualquer
. Não é um verdadeiro attentado no seu direito outra occasião me dê a resposta que· peço.
adquirido? O nobre ministro; justiceiro como é, . 0 SR. llfiNTSTno D.~ JuSTIÇA:~ Em 3 .• di seus-
sem duvida d~rá providencias. s.'io, t·esponderei: é questão ele f:tetos, qtlé carece
O Slt- MmiSTno DA JuSTIÇA.;: .,- Pelo lado- do de docpmentos._ . · ;
serviço; o tenente, coronel- Braga os tem muito 0 S:-t . FEtUiANDO OsORJO:- Peco dGscu!p3 u
superiores. , casa de ter -vindo ·occ'upar a su:~,· attenç5o,com'
O Sn. FE!Ú\'Al\'BO Osoaro :-Não contesto os estns obser.vnções, que eu não podia deixur_de
serviço~ do Sr. tenente-coronel Braga, seria in· fazer, porque, si sou repre.Sen ta~te. da naç:.~?,
capaz de os contc~tar ; mns a VCJ'darle é que sou-o immedi<Jiamente d~ provmCJa do .RIO
tambem o Sr; Ananias tem.reaes serviços, que Grande do Sul, a quem deYo esptcial cuidado.
nunM.podem ser desconhecidos. Eu respeito - · ... -·
ao Sr. tenente·coronel Brnga, e o considero dis- VozES:- Yuito.~m ! Mv,ito bem I
tiil~to rio-grandense, mas a minha questiio agom O Sn. MAnTJN~O ·ciYros (pela ordeni) ·pro-
é _do · prejuizo . que sqffreu o Sr. · capitão Ana· põe o encerramento da discussão . .
mas. · ..... · - · ·· · · Consultad:~ ' n camaro, d~cide pela . affirmativa~
Si o Sr.:. tenente-coronel Braga ; mereciao
~paio do nobre· ministro da ~uerra, o Sr. Ana- O Sr. FloJ.•eneiodeAbJ•eu-(pelaor~
nins tinha o apoio do mnnictpio todo dn Livra· úen~) :.,-Desejo. que fique consignado que eu esta-
·----mento~e·-era··-càndidnm-dn-dircctoriu-Jibe"râl "'v:n:om:q:ialavr:~-c-q:ue-daria-imm-e-di:~ta-respo~ta--
alli. '· · ao nobre deputado que acaba der:~llar;~i,em nome
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:3 1 +Pá gina 12 de 50
A-.interpretação do Syllablfs que está citando que sendo catholícos, impugnam a emancipaÇão
é da congregação.do index, que é quem verifica dos scravos. .
si neste ou n01quelle ponto uma certa opinião in- O padre Morél distingue perfeitamente a
correu nos raios do vaticano ; o papa defiue o questão:do principio da questão do acto indivi-
do~ma. . - dual.
u que quer demonstrar é que a liberdade dos A igreja declara que a escravidão não só é o
cultos nunca pôde contar com o reforço ultra- estadG legitimo, como é o estado necessario. --....
montano. ' ' · Todos os systemas possíveis de relações entre
Passa a ler palavras do papa em relação ao a Igrejo e o E~t~do reduzem-se a tres: liber·
ultramontanismo; cita tambem a opinião de dade completa de cul_to, que iguala to~as as
monsenhor Victor Pellitier. igrejas per;~nte a lei; o reg:Jlismo, isto é a pro-
-Em resposta 11 um aparte do Sr. Monte, que tec~ão do Estado a uma. ou mais igrejns subsi·
diz que a igreja não condemna a lillerdade.de diadas, sob a cO'mpensação e o fim de certa au·
conscienoia, que é causa dilferente da Jiberd:~de torida.de exercida pelo Estado sobre essas igrejas;
de cultos, o orador pergunta o que é"liberdade a theocracia, isto é, a subordinação do Estado
de éonsciencia. . ã uma igreja illimitndamente privilegiada.
Si e- o direito de pensar cada um dentro de Não temos liberdade religiosa; nem se sabe
si, ás escondidas, então diz : grande favor qu~ndo a teremos ; havemos de escolher entre
nos fazem os nobres deputados com essa liber- a theocracia e o regalismo, ê preciso em nosso
dade. · · paiz ma·nter os llns constitucionaes creado.s á
Si ha quem entenda que a liberdade de reJigiiio omcial.
conscieneia é isso; não ha senão um meio de a No Brazil, as· associações ui tramontanas, as
·embaraçar : é renovãr ~ inquisição ; mas, si se associações religiosas, encobertas sob varias de·
entende .que essa liberdade se deve mauífest.ar nominações, devem estar sempre incursas na
por actos sensiveis,pela palavra, então tal opinião maior das suspeicões.
é opposta á doutrina da igreja. O ultramontanismo não ~eria o perigo que
A liberdade de cultos não é senão a manifes- é, si elle não fosse o mais perfido dos inimigos
tação sensível da consciencia livre ; não ha li.:- e o mais solapado dos adversarlos.
berd~dede consciencia sem liberdade de cultos, ·_Mostra o que são certas associações re1igiosns _
tudo mais é distlncçàO de sfmvles classificação, fundadas aqui e em França, como a de-Jesus •
~ue não tém realidade psychologica. 011erario. . . .
.Lê trechos da. obra de llup<mloup. _ Quando se propõe a formação-de uma associa- -·
Os liberaes ·querem que se realizem as freiós çfio catholica, cumpre indagar, não o que ella
constitucionaes em relaç:\o á igreja do Estado; :pode ser, mas o que ella de~-e ser pelo modo,
não ha constituição livre sem taes freios; o go- porque se organ.iztt e funcciona. Assim si a
verno do povo. o poder da democracia, sem associ~ção diz que se propõe á educação do sexo
correctivo, cahirão no peior dosdespotismos. ferqinino, é necessario inquirir da natureza da
Quer quo o catbolicismo tenha os freios, ·que educação .que ellu tem. em vista.
sU!.Jporte as consequencias da .posição que as- Para não fatigar a camara não mostrará q-ue
sumiu, e a que se agarra. . os principias da educação religiosa que se ln-
. Conhece a tolerancia da igreja; ella só sabe ·runde á puericia nesses collegios, levam na es-
fallar em tolerimcia quando essa pôde ser um sencia a immoralidade e a perversão d~s almas.
obstaculo ·a alguma reforma liberal.. Não fará a historia dess3s invocações do Sagrado
Lê um trecho do jornal Civit(J Catltolica., qil.e Coração de Jesus, em que os desvarios d~ uma
·se publica em Roma, e é org:io offi.cial do Va- idiota, ncommetlida de nymphom~mia lúrnaram
~cano. . corpo, e serv~m de L~se á instrucção moral que
Não é só a liberdade religiosa que o catho- se dá nessas associações, mas aponta á camara
licismo condemn3, é t"oda a especie de lilier· o genero de moralidade que os livros de educa-
dade. . . çlio, destinados ao uso da infaucia, vai infundir
Lê as palavras de Pio 7. o no breve de 1.9 de necessariamente nas almas ainda não forma-
Abril de i8l4; esLe Papa dirigiu-se .á consti· das. ·
= tuição da restauração de Franca em i8i4, e con. Os defensores das associações religiosns dirão
demnavll a liberd~de de imprensa. . si os factos que cit~l, si -as immoralidadei oc-
No breve de ·l. • de Fevereiro de 18i5, Pio 9. • corridas nos collegíos de taes associações são
ocndemna todas as liberdades; Jê este breve·. simples conseqaencias fortuitas, ou frnclo na·
O vaticonlsmo representado por suas autori- tural do metllodo pedagogico applicado á edu·
dades superiores, niio é se não um instrumento cação das crianças; si não é natural que- ajo·
de le:ritimismo, .debaixo· de todas as fórmas ven educada· nos cannos ·mais ardentes da sua
que e!Je assume em Vtlrios paizes. . -vida, sob semelhante regirneil ·de herotismo e
O ultramontanismo é pratico, em vez de sensualismo, não estâ perfeitamente amolgada
r>erder-se nas regiões abstractas da methaphy· para o pasto do celibato,· dos capellães de colle·
sica .religiosa, procurll uma _applicação social gios religio~os -~
directa para as doutrinas, que prega: lê() trecho 'Cita o caso do processo intentado ha poucô~
do livro do padre }[orél para mostrar . como o annos em To_ulo~se _c_pntra um S:lcerdote Arrás,
ultramontaiilimo encara a industria moderna.· no qu:il .foi provado __ que n mofa-·vietTma de sua
A igreja.que não aceitll a liberdade como um lubricidade era educada por livros semelhantes
· -c-direito proprio do homem, chega á conolnsão aos que· se referiu. As estatísticas francezas
de que este póde legitimamente .ser escravo ·lê ·provam a superiorifulde da iri.strucção secular
o que a sagrada congregação referindo-se. âos sobre a instrucção ._religiosa nesses assumptos.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:3 1 +Pá gina 14 de 50
São lidos e npprovãdos os soguiutes_ .l pctir :10 corpo legislativo conceder i:nct·cês lle-
' cuniarias. ·
l'ARECECES Snla elas commissue5, em ~6 de .Julho de !880.
I -Almeida Couto .,_-Joaq11im Sen·a.-Galdino das
N t'VdS,
A' commissão ào pensões c ordenado;; foi pro-
sente o rCIJil.ilrimento· em que os empregados
dos escriplorios dos p1·oourador cs dos f~ilos da A commissão ele pensões e ordenado~. tendo
faz11nda naeional ·pedem nugmento da grn tih- examin ado o requenmento de D. Carolina Car-
caÇ5o mensal quo uctu~lm eo te percebem, e é lola de Barros Lima, viuva do alferes do exer·
de pnrecerque se pe~a m in ~urm:1 çücsao g_overn.o.:. cito Ig-nacio de Ba_rros Cardoso Lima, pedindo
remcttendo-se-lllc para 1sso o requor:mcntc: umu pensão em atlençiio aos scrvicos prestados
SHla dns commissões em· 26 ·de Julho de por seu fallcâdo m~rido, ó de pnrecer que seja
J8S0.-.11meiclq· Cauto.-loaquim Sm·a.-Gal- o requerimento remeUido ao governo, ;>~ra re·
dino das 1'{cves. svlvee como julgar mais acer.tado, visto só a elle
competir .o conceder mercês pecuniarias. .
!880. - N. 52 S:rla das commissões. em ~6 de Julho de iSSO.
. A com missão de pensões e orden~dos, a quem 1-e!;meida Cauto.- lw quim Serra.-Go.ldino das
foi presente o requel'imento do vig~rio - felix.' N s.
José Marque:; Bacalh,io, tJCdindo, â.vista de sua Siío lido~, ju~go~os objecto de deliberação e
avanç~ da idade e moles lia, uma peusi.io equivu- ma.!!-cl~dos tmpr.mtr os seguintes projectos p-re-
leule a sua congrua, resign:wdo os-re:~pectivos cea1dosde pareceres. ·
benelicios, é de parecer que seja o requerimento
enviado uo go1•erno. _ i 880 -N. 7:1.
Sala das commis$ões em "27 de !ulho de
!~80 . -Alm~da Couto . -Joaquim SerJ·a . ..:...Gal· A commisslío de commercio, industria e urles,
d 1110 rias Nevr.s. · a quem foi presente, em virtude elo despacho
da mesa de~ do corrente, o requerimento do.
1880.-N. 53. consel heiro. Guilherme Shuch de Capanema, so- .--
licit~ndo do. poder )egislativo, como premio que
f11c ult~ a lei de 28 de Agosto de 1830, n con-
.A commissão ·dc pensões e ordenndos ten<lo l!Je ccssiio de [:l rivi legio exclusivo, por quinze annos,
ex~ m in:ulo o re.querimento de _ Fr(lnCi$.CO. de
Po~Ja C;~valc~nll de A!buqu~rque, secretario pnrn fabric:~r neste Irnperío o sulpllureto de c~r
da IDLendenc ra da :,'Uerra, 11edmcto qoe se nie- l;ono ua:> con~ções mais apropriadas á extiocção.
lhorc a p~t·t ,l r•cl:ttivn ao Ol'den3do, é de parecer àa form iga saúr;a, segundo o p1·ocesso pelo re-
que srr pe~~. iurorrnn~õ··s. ao governo, remcttcn- querente inventado e ~pp!icado com semelhante
do·sll Jl:lt'a rsso o reqneranento, . fim ; vem suhmettet• a esta aug usta camnra o
resultado de seu exame e com elle ó seu parecer ;
Sala d:~s com mis-.;ües, em 20 de Julho de iSSO. .A commíssão, reconhecendo, por ser notorio,
-Almeida Couto. -1oaquim Serra . .-:.Ga.ldino à~s as v~utagens incontestaveis que da applicação
Neve$. · - de semelhan te producto tem colhido e continúa
1880.-N. ~~-
a tiro r a lavoura _do pniz, por proporcionar-lhe
um meio bcil , economico ·e efficiente parn. des-
,; A' · cc1mmissão de pensões 0 ordenados 0 foi .tl'uir um de seus maiores flagellos, ttl.nto mãis
presente 0 Tequcrimenlo em qnll Antonio de terrivel, quanto difficil é perseguil·o em seus
souz~ ArauJ·u Talão, carcerei ro da cndê:t de 'r~- recondito.s e bem organizados escondrijos;
Atteudendo nqueantesdo r equerente nenllUm
lll:ll\ du:i, da provincia de Minas Geraes, _pede outro tivera neote pniz a-idéa de applícar o·pro·
augmcnto de ordcn:~do, e ó ue .parecer que seja dueto de que se trllta :~o fim indicado e nas con·
OUYitlo o governo a rcsp.~ilo d:t p~eten:uo do dit;ões por el!e imaginadas, e inuito menos a de
suppl ic:nll~, scn~o o me~mo rcqu..,rim;.nto n dotar o paiz com. a industri:~ . da fabricação do
elle remettJdo. . . mesmo produclo, apropriando-o a esse mister;
Sala d~s commissües, em 26 de Julho de i880. \ Que sen~o reservada na. Europa a rabricação
-Almeida Couto. -Joaquim Snrra.-Galàino dM do sulphuret.) de carbono, que demais possue a
Neves. . · . ·· . 1 proprie~de de ferver á baixa temperatura (3.8°),
. . . rõra preCiso ao requerente, p3ra conseguu· o
i SSO. - N. tiS. . ·1fi m proposto, fli'Ocei:ler a ensaios sob sua respon•
. · sabilidade e á custa de seus proprios recul'S()s;
A' commlssuo. ·.ao pensões e. ordenados fõi Que c'op1 esses ensaios e em montar as (abri-
presente o requerimento .de 1). Luiza Carolina· cns que estnbeleceu, t anto nesta,eõrte co mo -nas
de Allmq\].erque,.viavil do2 .• sa rgento do corpo pro vi ncias do Rio de . Janeiro e da Bahia pan
militar de polici:~ da pro-;riocia do Rio dil Ja- - snlisfazer as !)ecessfdades da lavoura, tem ore,
neiro, AJTonso Be1.er-r;1 de Alb uquerq ;H~,pcdin do ·querente despendido considerayel . capi~l ,- que
· u~a pensão em tmençiio ao~ bons serviços· pre:;c 'não ·podC!rá ser resarcido ·.êm. curto prazo, prin- .
tados por seu .falbddo marido,_ é de parecl~r cipnlmente, ficando sujeito á ·concurreilcia de
I
que sf.lja ..o .requerimento - e.documcnl-os...il elle espe~uladores;.. :~ quem·será facil, apro:\reitando-
annexo.s remetli~os ao go:emo, P?ra P!Oceder . se da experiencia. adquirida. c u.tilisando-se dq
como;:_ JUlgar m:us couveureute, v1sto nno com- . l).e550<JI. ~4uc:tdo por eUe e· a s ua custa, -montnr
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:53+ Pág ina 3 de 33
ouiras fabriéas em cÕndiçõas mais vantajosas, tensivos os direitos e regali<~s dos empregados
com damno manifesto e inevimvel prejuízo do civis do ministerio da guerra; percebendo an-
inventor; . nunlmente cnda um 1.:8005 de ordenado e 6008
Considerando que ê de conveni~ncia publica, de gratificação ; , revogadas as disposições em
como já foi reconhecido pela citada lei de i830, contrario.
si não fosse justiça, garantir-se a propriedade Sala das commissões, 27 de Julho de i880.- .
debaixo d~ qualquer fórma em que se manj· Almeida. Couto.- Joaquim Serra.- Galflina da&
feste, animar por meio de premias a introdu· Nevts.
cção no paiz. de qualquer in~euto ou industria,
de que lhe possam provir vantagens ; · O Sr. Cost:a Ribeiro (pela,ordem) :-
Finalmente, tendo .;~m vista os vrecedentes e Sr. presidente, por meu.· intermedio n camarn
a praxe até agora seguida de· se converter o municipal de Bezerros, em Pernambuco, dirige
:premio promettido naquella lei em um priYi· llO corpo legislativo uma representação Dedindo
legio por prazo mais ou menos longo, -segundo um pequeno nuxilio para uma casa de caridade
a importancia do objecto, inTento ou industria allt existente.
que se trata de introduzir no paiz, tendo-se res· Mando á mesa a representaçiío, e espero que
peito ás diffi.culdades a isso inberentes : V. Ex:. se digne dar-lhe o destino conveniente.
E' de parecer que seja deferida a aHudida Vem á mesa e é remettida á com missão de or-
pretenção na fórma requerida · e ness~ confor· çamel'lto uma repre~entavão da camara muniCi·
midade offerece o seguinte projeeto de lei, para pal da vi!la de Bezerros.
ser submettido á_ discussão e deliberação desta
augusta camara : PRI~IEIRA PAR'rE DA ORDEM DO DIA
A assembléa geral resolve : Entra em discussão e é sem debate apppro-
Art. L• Fica concedido ao conselheiro Gui- vada para subir á sanc~ão a emenda do senado
lherme Schuch de Capanema o privilegio por n. 6i, sobre a prescripção em quQ incorreu D.
:UI annos para fabricação do sulphureto de car- Maria Luiza da Brito Sanehes.
bono, principal ingrediente empregado na fabri- Entra em 2.• discussão e é sem debate appro-
cação do seu formicida. vado o projecto n. 297 .A, sobre direitos de ex-
Art. ~ ~ • Ficam revogadas as disposições em portaçlio da hcrva mate.
contrarro. -
·Sala uas commissões, ':.7 de Julho de t880.- O SR. SERGIO DE CASTI\O (pela ordetn)," pede e
Jer~nymo B. de ~oraes Jardim.-Theophi!o Ot-
a cam~ra ·concede dispensa de interstício para
tom ,-"-I. Sera]Jk1ca de Assis Car"llalho. que este projecto entre immediatamente em 3. •
discussão.
i880-- N. 72 Entrando o projecto em 3.• discussão, é sem
debate approvado e remettido á commissão
.A commissão de pensões e ordenado! exa· de redacção. ·
minou attentamentll não só o requerimento dos
escripturarios paisanos da reparticüo de quãrtel Entra em 2.• di5cussiio o projecto·n . .4.3 sobre
mestre-gen~ral, annexa á seeretarh de estado a jubi!a~iío do chantre Francisco José d.'is Reis.
dos negocios da guerra, em que pedem entrar O Sn. JOAQuiM SERRA. (pela ordem ) pede e a
na ordem geral dos empregados civis do mesmo camara concede dispensa de interslicio para que
ministerio, distribuindo-se em ordenado e gra- este projecto en-tre immediatamenie em 3.• dis-
~Hicaçâo as vantagens militares que estão peree· cussão. ·
. hendo; eomo t.:Jmbem as informaçces prestadas Entrando em. 3.• discussão, é sem debate
pelo ' ministro da guerra em ollicio de 2i de
Junho ultimo cobrindo outras da secretaria de approvado com a seguinte
estado, ds repartição de quartel·mastrcogco.cral EMENDJ.
e da repartição llscal ; e ·
Considerando que todos os empregados civis Conceda-se a licença pedida de um anno pelo
do ministerio da gueJTn t~m ordenado e gn@- padre Antonio Francisco do Nascimento, vigario
caç5.o com excepção somente dos suvglicames collado ha mais de 30 annos da freguezia de
sem haver para tal desigualdade razão ;~l.,uma' Nossa Senhora do Carmo de l!Iorrínbos, pro·
nem tão _pouco conveniencia do serviço publico~ Yincia de Goyaz, com a -respectiva congrua.
ant~ collo!:<!ndo os peticionarias em condições Em 28 de JUlho de i6SO.-A h:es de .draujo.- ·
ma1s precanas do que os outros empregados Jeronyn~o Jardin~.
-civis, e tirondo-lhes o direito ao ~ccesso e apo· Entra em -1.. • discussão e é sem debate appro-
senudoria, cemo bem diz a i.• seccão da repar- vado o projecto n. 25 sobre o alferes Candido
lição nscal da guerra ; • · da Fonseca Galvão;
_C?nsiderao.do, finalmente, que os vencimentos
m1lttare~ que ora percebem os supplicantes Entra em i. • discussão o projecto n. 54 A,
podem, MI!l gra-vame para os cofres publicús, sobre isenção de direitos de importação ao ma·
ser CO?V~rtidos em ordenado e_gratificaç~o; • a terial para o palacio da exposição dos Estados
co~m1ssao: de -parecer que seja ad.o_ptado o se- Unídos da Am'erica. . ·
guinte projec\o:
O Sr. 1\l.eira. de 'Vaseoneell08:-
A assembléa 'geral resolve : Sr. presidente, tenho duvidas e rapugnª-ncia em
.. .Arti~~ 1mico. Aos escripturarios paisanos da .. prestar o m_eu voto a este ·projeeto:·eiiiguanto a
repart1~ao de quartel-mestre-general ficam u- nspeílo de!ie não tiver explicações,-que me·deter·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:53+ Pá gina 4 d e 33
quiz, como governo, :Jssumir n r()sponsabilid:~de : Agora, Sr. pr~~iden!e, vejamos os funda_mcntos
de· se compromettel' pela a.Jopção de medidas do parecer qtte se discute. Diz a rommi>$~o (tê):
urgentes, como por éXemplo, o :mgmento de • A commi$Slío de a~sem!Jkns fJrov-incia~s,
membros dos tribunaes d~ rel~tões, que não examinando :J repn~seu t;11;ào d;l com1Janl1i:J ·de
podem funccionar regulmneute pelo fieqneno mineração de S. Jo:io d'E!-Reí, do :Morro Velho,
numero de juizes de que se compõe. resnltando no município de S;lbará, provinda de Miaas
difficuldades e constante perturbação ua admi- · Gd':J.us, d de 11a.rece1· que, po•· se1· inconstituci~nal,
nistraç5o da justiça. · e ofi(m.~~-'IJO d{l, disposit:t"fo (/a lei de ~ô 1le Set~<rnbro
Não sou contrario ao_ desenvolvimento do de i85I o impc:sto estabdftido pelas lâ~ provif!-
prog-resso material do paiz, mas n;io pos~o~con- cia~s da mesma pt·ovinc;a sob ns. 2.-181 de 25 de
cord~r que seja sempre prcfet·illo :>..o -progre.sso Nov ·mb,·o de i875 e 2. ~:.!8 de" li!, de Novembro de
moral, c inlellectllul, e menos aind:>.. que tenila i87i, stjll a ?'e{erid·t rr1Jrasentaçl7o dererld·r, ado-
preferencia constrnet:1íes de palneios, que nas !Jltànd'l a assem,(;lcia .1eral a SefJUmtr' resolt1p1l:o : .- •
circumstancios nctuaes, podem-se cnomar obl'aS
de luxo e de interesse pm·ticuhl.l'. l
Niid~ mais conciso, nod;1 ll1üiS l:Jconico e pe.
rêmntorio pnr~ solver um~ grande questão de
Por essa~ rnões nego o meu voto oo projecto dil·eito consLi tucionnl ! -
que está em discllss5o. . Senhores, (! )llll ponlo que tem sido suJeito a
~ão havendo mais quem peça a p:1 lavr~. é debate.s ~n mmtos mnos, este a que. se n~rere a
eDcerrado o de!Jate e o projecto passa á 2. • dis- COllHlli$S:J.O. POI'. vez~s _se t~m no parwm··nto re-
cussão. cl~m~do Utl'a d1~cn_r~rn:m;ao _ao que deve fuz~r
ObJecto d:1 coutnbm\:ao provmc1al ou da contn·
Eutrn em L• discussão o projecto n. 250 rle buição geraL
i8i9 acerca de leis da assembléa pro,-incial de O lJUC deve constituir ob.ic~to "de imposição
Min:~s de 25 de Novembro de :1.87§ c l87í. - pl'Ovinêial1 Até onde ~s assemblé:J~ provinci:Jes
O Sr. Aft"onsoPenna :-Sr. presi- poderiio t3xur a~ trMBacçõGs e ob,jec!os Já onera-
dente, não posso deixar passar sem proles to o dos ror le1s geral'!> 1 Fea~ a revisJo de todo o
projecto em discussão~ apresentado .pela hon- nosso systetriD Ll'ibutario, quaes os irn postos que
rada commissâe de assembléas provinciacs. Diz ·o sc61o alf~ct3dos üs p!'Ovincias, u aind~ nos mu-
projecto (lê): niciJlios? Como vê a camara, são r!ucslües que
exigem estudo, reflex:ão, c que n~o podein ser
• A assembléa geral decreta resolvid~s sem acCUI'arlo exnme.
-• Art.· :1..• FicDm revoA"adas as leis da assem- Porém, senllor~s, di;~nte destas difficuldndes
bléa provincial de Mirws Ger<1es sob ns. :!iSl de praLicas, tem sampt·c G assemblo\:l geral fu~ido ·
25 de Novembro de L875 e 2.438 de 1..1 de No· (le cnc~t·ar (\() frente e~ta espinhosa, quc;tão.
vembro de :1.877: • E, como hei de demonstr;or i1 cau1;11'a, sl as
E' um projeeto conciso, ma,: de immenso al- )lases em que se fund~ a com missão s~o. proce.
cance: em duas li11has revoga duas leis de or- dentes para n rev~g;tç~o da' leis da ,l_:l_ro>:incia
çamento da pro-vincia de Minas ! Parn felici- de 1\Iínas, uós bo vemos de revogar · os ·o1'êa-
dade da provincia, a primeira das leis revo!.!"ad:Js mentos dt! todas as PI'OYincins do' Imperfo.
ji tinha sido executada e produzido todos oi3 seus (Apoiados.) · ·
effeilos quando a nobre commissiío olfereceu o 'fcuhO nqni um m~ppa, que nfío c completo
projecto em dis~ussüo. aindn, ll13S onde vem cst::~.belecida um"' cotnpa-
Sr. presidente, ~CI'edito que, em uma camara r~çào entre diversn~ maLerins que são triiJntadns
compo~La ·em sua unanimidade de rcl)re~cntnn pel~s [·eis ger~es e pelas leis de divcrs:1s pro-
tes dislinctos do partido libero!. um proje~to víncias do Imperio. O Aeto Addicional, no art.
de lei como este du que se trata n<"lo póde deis.nr !0. o;~ 5. 0 , exceptua da jurisdi~çõo du~ assem-·
de ser rejeitado, a bem dos roros do tmrtido li- hléas pro>incine;; o in1pi:lsto de impoi'l:Jç~o. E'
beral, a bem da legitima interpret~ção que deve C$se um· pont()_ fóra de qnestão; sobre este as
ser àad~ ao grande Acto Aildicion~l. assemblêus provinciaes níio têm competencla
Senho~es,_di~tinguirei no questão dou~ pontos, para legislar. Qu~nto ao inais, àiz slmoJesnwnte
um de d1rerto. otltro de ftlcto, nãG rallan\lo na o .lj,cto Addicion~l qllc podem as a~sembléas
~"órma do projecto; que me p~rece absolutamente proviuci~t~s lauç~r lmpo~to sobre tOt1os os o!Jjc-
msustentavel. cto~. camtrmto que nlio offendam a.simpo.sições _qe-
:Pelo projecto que se discute a honrada com- cion;d ra,,s do E~tado. Orj, o pomsamento do Acf.o Addl-
m!ssiío revoga nada m~is üem menos llt du~~ lar;iiq tributaria 6 nem cl<Jro, de• de que ge att~nda 3 le«is·
!e!s de_ or<;~mento _da fazenda provincial de que dos divcrs"s. povos da Europ:~,
bfinas, ISto e, o projecto da commi~s5o deixa os autor~s de~t~ ~ebia lei não podiam Cl.eixar
a provfncia de n-Iinas sem !ui de meios, sem de_ter em V t >laf~uando !cgis!armn p~ra nosso
nenhum. dos recursos, sem nenhum dos im- p~u!. No sy:~tema trilmlal'io rla Pru>sia e da
po-stos qlle se acham contemJjJ~dos:nessas leis Fr!!DÇ:l. ha~s .impostos du1mauos :tddid~naes,
de OI'Çatneuto._ Não é preciso esforço ~!gum cn.1o resu.lt3ilo e em f~\'Or das eommunas e de-
.de argumentaÇJO para se mostrar que é ab· parta meu tos. Portanto, já se · vê que Hiío h a
solutamente lnsustentavel semelhante dispo- tl>la incompr.libíiH:ode absoluta qut: a m nitos se
si~ão de lei. afigura na cxistencin de dous tributos sobm a
mesma m~tel'i:L
. Com_~u~ direi~o a assembléa geral confiscará O que. cumpre av-erig-u~r é sí ess~~ imtJosi<;ucs
a provmc1a dtl Aim;~s tod3s a~ suas leis d~ meios provincia~s on mu;~icipaes vBo estan~1!_1'__ ~1guma__
e r~v~g:trá todos os .seus impo~tos, tod_as as dis- -fo_n~-e--d~·rend1l public:í.1'0rem dcclurJt' qu~ uma
____ posJçocs -referenles aos seusserviços publicos ? le• provincial, sünplesment_o porqne lança ·im-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:53+ Pág ina 6 de 33
posto sobre matel'ia já tributada peh1 lei geral, sucai', 1!~do, .etc.) províncias do Amazona5, Pará,
é in~ün~titut·.hmal, 11arece-me um prmto de :!il:mmhão, P3raliyba; Ceará, Rio Grande· do
hermeneutica consmucionul alisolii.tamt~nte ina- Norle. Pernambuco, Ala.!\"ô!ls, Sergipe, Bania,·
·ceHnvel, tnórmente por umn camnra liberal. Espírito Santo, 8. P:1ulo, Paranã, Santa Catha-
0 SR. BArTISTA PmnrWIA o:i um ~parte. rina, :Minas, Rio Grande. do Sul, Goyaz e :Mato
Grosso.
O Sn. Ar.FON.'O P!'ll':ü:-Como IJem obsilrva 0 So/Jre compra e venda t1e embarcacões:-Ama-·
meu nobre collcg~, n qullsliioniio 6 de inciden.cin zonas. • ·
do imposto; v questfio é de saber si o i,t!_!posto
Jlrej ndica alguma roackl. get·ul, do Estudo. Sob1·e transmissão de. bens àe raiz:- Amazonas
( H a alguns apm·tes.) (2 "/.) Alagõas (3 "f.); Sergipe, Bahia (~ o;.) e
E:spirito Santo. · ,
Recorra-se ás lubellns do orçam~nto e ahi ver- Sob1·e lo}as esc1iptorios e taúernas:- Ama-
se-ha a f11lta de base em que se fundamaquelles zonas, Purá, l\Iaranhão, Ce~ró, I\io Grande-do
que sustentam o pamcer qtHUcnbo a honra do Norw, Par;•hyba." Pernambuco, Alagõas, Ser-
combater. Basta dizer que o imposto' que o Es· í!:ipe, Espírito Snnto, Rio de Janeiro, Rio Grande
tado. lança <'sobre o ouro não produz mais de do Sul, Uinas e Goyaz. '
uma ou duas de7.onas de conto~. isto em todo o
Imperio; e, sendo ~ssim, c•• mq. 6 que ,a im[JO· Sobre 111'mazens de grosso traio:- Amazonas,
si~~ãa da pr-ovíncia de Minas vai estnncar uma Pnril, (lOO~), Cearâ, e llio de Janeiro:
foato do renda gc1·nl do Eslndo, si é uma fonte CaMIS de bilhareB e ~utros fo,qos:- Amazonas,
d'J renda da qut•l este quasi proveito nenhum MnronMo, llilrá, Parahyba, Alagôas, Sergipe,
~ufere, t:io minguados silo os recursos que ella 13ahia, E,;pirito Snnto e !lia de Ja11eiro.
llw · oiJ'r;recc-9 ·Bebidas espirituosas:- Amazonas; Pará, Ma-
Teúho aqui o qn:1dro, que transcreverei no ranhão, Ceara, Rio Gr~nde do Norte, Parahyb3,
meu discurso, dos diversos impostos provinciues Esplrito Santo, lUo.de Jaueiro, Paraná, Sanm
bn~ados so bre nH1terins jú tributadas por lei Cot11~riun e .Mato Grosso.
geraL LemlmJrel um importautis~üno prodncto, Casas de modas:....;;Parã, .Uaranhlío, Rio de la-
do qtu-.1 o Estado ~o fere grandes-lucl'oS, e, que :níiiro, s. Paulo, Par:iná-·e Rio Grnnde·tlo Sul.
figu_n:t igu~illlento rios orç;,mento~ das provindas Casas ba11rorias e companl!iàs annnymas:-
de Hinas, S. Puulo e Rio de Janeiro; o c;1fê, p,,ril, Pernambuco, Alagõ~s e S. Paulo.
Sr. pre:;iclent~, paga em cada uma dessas pro-
vinciqs natlu men.o~ de Il "/., tigurt~ndo n:l receita Cãsas q1'R 'IJendeJ'6m r.han1tos c ci_qarros:-
da tJrovincia do lHo de Janeiro. com cercu de Pttrú, Mar~Jnbiio, Rio Grande do ·Norte, Para-
*'
3,000: OOO;S, ·i,OOO 00. n~ província de Minas hyb:1, AlagOas, Dullia, Espirito Santo e Rlo de
e outro tantu na 'rle S. Paulo. Entretonto, Janeiro. .
Sr. presidente, é màtería tribtl\Wla pelo Estatlo S':bre bens de raiz·de corporaçiies de mão--
com o imposto de exportuç5u de 9 •/o 11Wrta:-M:1rnnhão, Pernambuco e S. Paulo.
E deve attender esta C<•tnara qua, o imposto F-Hmo impo1·tado:- Cearâ,-BDhia e Goyaz.
IJrovitH;ivl mineiro sollre o omo, é luuçttdo sobre SabJ··e .1eneros estrangeiros e nacion<:es impot-
o prorlndo liquido elos e~t:tllelé.cittl~nlo~ impor· tfldQs: (fumo, ~\guardente, polvoro, Mmas, be-
tantes lle minl~r:íção. p~ra uão ataca·r, a [;equeaa ilid~s, farinha, arroz, hncnlháu, xarque, café,
industri:;~ d•~~ faisead•.•t·cs, qtle não Lêm p.T:tndes sab;io, t:tc.) -Alagôas, Pernambuco; Rie Grande
cnpilaes e que de seu trab<~llw arJena, til';• fi 0 do Norte, Bahia, Espirüo Sonto, Parahyba e
suste11lO diario, é sobre o producto liquido. no Mato Grosso.
p3s~o que os lk% solJre o car~ todos .saiJem que
são pagos so!Jrc o valor do 1woduc:tono mercado c(J..~as de lcilõe.~:-Alagôas, Pará, Maranh~o e
da capital, ~cgunrlo as p:)UtliS .d~ alf:mdego. R\o Grande do Sul. ·
O Sn. D>.Pnsu PE!IEHU:- E' ulÍ1~ pauta O Sn. DArrrsTA PEIIJltRA : - Póde resumir
ad valol•eJJ!. tuào eni uma phrase: todas :~s provinci:is dó Im·
O Stt. AFFOl'\so PEN:>ll. :-E' uma \):lUta ad va· perio. ·
lorem, diz bem o n o ln·edcput~do. O impo:>to so- . O SR. AFFONSO PENNÁ : - Ha, Sr. pr~sidente,
bre o ouro; atem de ser cobrado sobre o prod::cto na Bahia um imposto sobre o diamante expor·
liquido, não·camprullandi_d<tS des~1ezns de extrnc- t"do QU!l est~ no mesmo caso que o imposto soe
guo, não reene· sobre -q :1lle~quer outra>, comiJ bre o-ouro. ,. ·
llCOillece com o caft!, !JlW s~ndo trtlltltado pelo E'como é qu~ não se propõe a revogação de
v:tlor do mercado, !HI~:n impostu das deS[WZM -de todas essas lds_provinciaes que tem n mesma
tra nsl'u;·t~1s, do frete d::>: l!str:~:Jas de ferro, etc. base a que ~e re(ere o pnreee~ da ~ommíssão ~
Passo n ler, Sr. pt·esidente, a tailella a que o sn. M.A.l\TINHO C.U>rPos :-·A inconstitucio-
me refel'i, c. u camara dos S1~. detJutados vai ver n~lidade é insustenL:rvel. ·
-que não lu! l}a·uma!n·ovhlciu que niio tenbàem · · ·
seu orcnmento ::lg-uma:;, "Verbu~_de receita tir~das O Sn. -~FFONso PEN"'A :,-Não ha ineonstitu- -
de rnnteria jú tri]?utad_a por lei geral (!é): ·· cion<ditlade, não !la offensa da renda geral,
[Jnr1{ue, como ac:.1bó de demonstrar com.os. dados
Impostos 1>ro11inc"iacs ~obre· matm:a.s tributarias tirados do orçamento, os cr~dito~ que· o estado·au..:·
__ p_e!g~stado. · --'----'-l-'f5"e~re dnlJ..Ls.fuunsigDifu.:anlis<imos, nuiJ e:xced-am-=-
de uma ou duas dezenas de cantos de reis ; eiiu-
SúiJ,•c l':.tprn·tar.ir~ de ;;et!CI'os de pt·oducçãO da posto !5o insignificante qtle nem figura na sy-
Jli'OVitiCitl (tubuco, :~lgoi.lão,. borraclw, caf~, ns- nopse do thesouro discrilrünadamenw. E querem
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:53+ Pá gina 7 d e 33
~aber I
os nolms ~eput.ados_em.quauto vai oft'ender leis, e era incapaz de semelhauLe illegali-
as rendas de mmha provJOCHl a suppressão do dade. ·
imposto de que se trat{l ~ Em n~da menos de_ A lei foi sanccionada pelo presidente, o
70:000~, que para a província de lliinas é verba' Sr. Dr. Pedro Víeeute. Ficou ·s~m re"ula-
ill)lito importante; que elln muito predsa. riwnto :llé · n administraçilo do Sr. "Dr.
Não importa, senhores, as considerações de- Elias de Carvalho, .uma das ·glorias da mogi-
duzidas de conveniencia 011 ineonveniencia do stralura deste patz. (.Apoiados.). Expediu
imposto. A npreciação dessa conveniencia só el.Je ~ re~ul~men:to, para que .os cofres d~ pro- ·
cabe á nssembléa provincial; a esta é que com- vmcw. n:to contmuassem ~rrvados de seme.-
pete ver si a industría dllflnha na província si lh~nte. renda. A companlua tambem allegou
: está no ca50 de pag~r t~lguma quot~ paro o orça- que esteve durante longo tempo >ern auferir
mento provincial. E eu, Sr. presidente, uestt1 lucros; f!l3S quer saber a cama_ra em q_ue a
:p~rt~ acom~anbo a as~embléa de minha pro- comp~nhr~ empregou _seus ~a~t~e~,? Fo1 na
vrnc1a, E vou dar a ruz3 o. · · constru~çao de u~n.a dtspendlOSI~Slma estriJda,
Si todos os generos exportados siío na pro- que ~u~to deseq~:nh~rou o ~stado financeiro da
vincia sujeitos a imposto, como 0 café, 0 fumo, provJ~CJ~ de J\i~na~. (~potado_s.) Essa estrada
o algodã•, o a5suçar, até os tecidos de al,.od~o achu-~e alJand~nuda, e so s~rym para o trans- .
por que motivo, senhores, 0 ouro não será porte do mat\lrtal da companh1a.
igualmente sujeito a um imposto, mórmente O Sn. S:~mGIO DE CAstno:-Não me envolvo
quando se attende que a companhia que boje nesta qutstão- ·
rec!ama tem dado lucros muito notaveis á seu~ O SR. AFFoNso PENI'!A.: -Eu apenas cito o
acmonistas 'i' facto para mostrar que a assembhla de Minas,
Si os produetores mineiros pagam imposto do ·lanç~ndo um imposto sobre o ouro, como cos-
produeto de seu trabalho; de sua industria por tllmu lançar sobre todos os productos (apoiados),
qu_e o n5o h_5o àe _pagar as companbi;1s estran- in de alg-uma sorte ainda fazer com que a com-
·geiras. d~ ~me!açao 1 Para _que essa excepr;ão, punhia coneorresse para pagamento de melho-
que Sl nao JUStifica em consJderadJ:o ~!"'uma de ramenras materiaes de que ella q11asi exclusiva-
ordem publica, ou flnanceit·a ? - " mente tem gozado.
- O_Sn. SEBGÚl DE CASTRO:- As companhias O no!.o re depuL:odo,que impugna, deve attender
têm quasi todas n~ufragado. (Não apoiados). a uma grande consideração. Este sysLema de
revogar as leis proviuciaes I!Stá abandonado pelo
O SR. CA!i'DlDO DE 0LIYEIRA : - Nilo sabe a parlamento.
historía da mineração em minha província. : Ha mais· de trinta ·annos que não se revoga
O S_R_. GALDINO DAS NEVES : - Si tem·1U1Ufra- uma Iei sequer das assemblé~1s provinciaes, e ·
gado e pelo peso do ouro. _· seria :par3 admirar que uma camara _liberal
0 SR. AFFONSO PENH : -A companhia que viesse r eviver as pretenções dos nossos ~dv-er
reclama, chamo para.isto a attenção dir cam~ra sarios e cercear as attribuições das assembléas
tem dail~ dividendos de 2i5 o;.. (Apv!ados.) Üma provinci:•es (l!a um apMte) ; mórmento7como
companhia que póde dar divid~ndos ttio cle- muito bem ohservn o meu honrvdo amigO; 'era
Yado~, não póde pagar um pequeno imposto ~ preciso que. n nssem!Jlea geral tivesse a comi:Je·
(Apo!.ad_os.) A Javo11ra, que dcfinh~, que não dá teuci:r que lhe falta no assumpto. (t1pai•tdtls.)
rendtmento superior a 6 ou 7 •;., p~ga imposto O imposto não é inconstitucion~l, e nem me-
sobr~- a ren51a bruta, sem deduzir as despeza~ r~ceria e~sn pecha mesmu quando offeudesse
de.-produ_cçfio1 como acon~ece com. a compauhia,- imposições ~eraes, mas é que o imposto não
e_esta nao. pode png~r o tmposto nesLas condi- olfen·de ab>omtamente taes iruposi~ões.
ço_es? (Aparados.} Comp~ehen.tle ~ ca~ara quanto Eu, pois, Sr. presideule, creio Ler dito quanto
f01. benevoia a assembl~a mtnen·a nao lançando basta... _ • .
o Imposto sobre a renda bruta. (.Apoiados e YozEs :·_Perfeitamente.
ap_artes.)
Sr. pre~ídente, a companhia, em um memorial 0 S·a. AFFONSO PENNA:- ••. para mostrar
que offereceu ~ ~a das comroissões desta casa, as razões que tenho pnra negar Q ineu voto ao
fel! uma expos1çao de factos que não é verda- !Jarece~, e e~pero que a c~múa do~ Srs. depu-
. de1r.a. · tados salV<lra ~s prerogatrvas provmeiaes. ne-
Diz ella, q~e em . !87~. a assemb!éa mineira gando tarnbetU a so.a approvnçã(l a semelhante
. votou uma.letjançando Imposto ~obre o ouro; parecer. .
q~e _essa le1, mo sendo sanccion:~da p ~Io então Quer sabe! a. camara quai" o resultado do pa·
· pres1dente ~~~ provinda, o Sr. conselheiro S:!l- re_ce~, que dtre1 menos pensado, dn nobre com-
d~nha Jl-l~rmho, foi mais tãrdc executadn pelo n;t'ssao,de ;lSScmbléas provinciaes? Foi, Sr. pre-
V!ee-prestdente, o Sr. Eli~s de Cnrvalbo. E) evi- Sldente, acoroçonr ~ acto yr~tfc:1d" pelo in-'
d~nte o absurdo destas proposi1;ões. . ~pe;tor _d,a thesout·:rrw p1·ovmcwl de Minns, que
JUI.,o~-~<! Cúm(Jetente parn suspender n execução
E~ !Biii o Sr •. S~ldpnha ~larinho ulio era da le! qu1: ~Stl!_\'a ~m pleno exercício, lei que
pre!!dente du ~fOYll~CH! de Mmns, e o w~strl! dava u provmem nuo pequenn renda.
ma.,1strad~, o. Sr, E!ta_s rJe.Carvalho, coul\ecedor
do ~osso dm~tt~ constttumonal. niio daria exe- O inspector da tllesou.raria provincial.(lue co-
cuçao a uma let a que fosse denegada sant:Ção. nheee qu.e a provínci~ não póde fijzer face ás
E_!lte absurdo .cahe pcranUl a simples conside- suas despezas se~ impo~to_s importantes co
raçao de que este :cngistraoo conhece as nossas est d d . ~ revogar a·lei
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:53 - Pêgina B ae 33
, ........
------------------,...,...-~~----~-~- ~
- -
'"'
- ~
tendem á disposíçiio terminante do art. :>.• do rlles do que o Sr. Saldanhnltlarinho, que presidiu
Acto Addicíonal. (Apartes.) a sua provinda, e do qtH~ o Sr. Horw. que ainda
Os nobres deput:ldo~ têm dito con~t~nle· hfi pouco i 1\e diri~iu os destinos. O Sr. Saldnnha
mente: um3 cam~ra liber;.l não púde dei:c;1r de 111.-•rini!O, quundo ()residente da província de
nlargnr tanto qunnto pus~i>el as attribuiçõcs das 1\Iinas, neg-oa saneçiio' á lei da nss,Jmllléa pro·
as:>embl~as provinciaes. (Apartr'S.) E o nobre -vincinl que t1·ihutou a mineração do ouro. (Não
deputado qne ainda ba pouco sustentou o aeto apoiados e reclam.aciies.) 05 nobres deputndos
da assembléa provincial de Minns Geraes chc~;ou não ~rgumentam com ~erfeito conhecimento de
a nvan~~r gue se_devia facilitar ás :lssemllléas causa . .S3bem SS. EEx:. que da historia se tiram
provinciaes o lançarem impostos não só ~obre a os argumentos mais poderosos para conv(mcer
materia de que se trata, como nté sobre todos os nquelles que nflo se querem conYencer em ma-
generos de importação. {ConteSta!(ões.} terias que não estão sujeitas ao arbítrio dom-
O !SR. CA..'<DIDO DE OtrYEIRA.: -De expor- ciocinio.
tação. Eu creio que os nrgumentos tirados da histo·
ria da província de Mina> Gernes, devem ter
O Sil. SERGIO DE CAsTno:-0 nobre deputado bast~ntc força para convencer a S~. EEx..
que se acha junto de S. Ex. auxiliou-o com
um apnrte, dizendo: a.~ ~ssembléas provinciaes o Sn. c...nLOs AFFONSO:- V. Ex:. não quer
têm o direito de lan~arem impostos não só ,;obre tocar no verdadeiro ponto da questão que é a
a exportação, como sobre a importação. (Con offensa ao Acto Addícional.
testações.) . . O Sn. SERGIO DE CASTno:-Si o Estado aboliu
Para corroborar a sn~ opinião citou S. Ex. o completamente ·o imposto sobre ll minerftção do
exemp1o de diver~its assembtéas provincines que ouro, .é porque elle se julga com o direito de
constantemente ínrrin~em disposições termi· tributar o ouro.
nantes do .Acto Addicional, lançando impostos Os nobres depu~dos, defen<lendo e susten-
. sobre a:importavào. (Não apoir~dos e apoiados.) tonda a opinião da maioria da assembléa pro-
Não ha duvidn que al~umas assembléas pro- vincial de 1\linas, contrariam e prejudicam o
vinciaei têm exorbitado dl:l su~s ~ttribuições,!an interesse do Estado na aboli~ão do imposto que
çnndo impostos sobre a importação (apartes), SS. EEx.. querem errar.
mas isto é um abuso, e com abusos não se ~r Si ao individuo isoladamente não se :póde
gumenta. (Jpartes.) empre;tar um sentimento inulil, eom maioria
Os nobres deplltados maravilham-se de que o de razão não se páde emprestar ~o Estado.
humilde orador {nifo apoiados) cujas idéas demo· Porque aboliu elle esse imposto 't Porque se
cratícas não podem ser postus em duvida, convenceu de que a industria da mineração do
(apoiados) sustente o parecer que SS. EEx. im- ouro não podia supportar semelhante imposto.
pugnam com tanto ardor. O SR. GA.tDINO DAS Nevss : -Essa .historia
Mas senhores, não sou eu só quem sustenta nós sn])emos melnor do que V.. Ex.
esta opiniiio,é tambem um liberal muito disliljeto,
que já tem lido ~ssento nos conselhos da coi·ôa, O SR. SER.Gro DE CAs-r:Ro :- Si os nobres de·
e écon~elhei!'O de estado ordiuario.o Sr. Dias de putndos a soubessem, deviam acompanhar.me.
Carva!h(l, que nõo póde ser suspeito vos nobre-s O SR. GALDJNo DAS NEYES:-V. Ex. não sabe
deputados.· , a razão por que o imposto foi reduziUo de 20 a
· S. Ex. que até hoje é um dos ornamentos do 2. Eu ltl'a direi ~o oavido; mas lá Córa.
partido liberal neste paiz~ (apoiados) su~tentou . Q,Su. SERGIO DE CAsTRo:- Os nobres. depu-
na rcspc.cti'·a secção do oonseflw de esl.ado, que tad·os devem comprehender que eu desejaria
era de todo o ponto procedente a represent~ção ser-lhes muito agradavel, porque sou liberal e
da companhi~ do Aforro Velho. visto con1o a conheço perfeit<.1men.t!l a prov-incia de ~lin~s, um
assemblêa provincial de Minas Geraes infringiu dos palladios mais fones dns liberd~des publicas
disposicfioterminante do Acto Addicionar. neste Imperio. Si os· nobres deputados -viessem
o Sa. c. . RLOS AFFOKSO :-v. Ex. porque á tribtma e dis~essem. para conven,:er â camara,
não demoustr~ isso ? · que a provin~ia de Minas, para equilibrar a sua
O SR. SERGIO . DE CA.srno =~ Disp~oso·me de receita eom & despeza, ou para a prosperidade do
oemonstr3r, porque na repres~ot3ção que esta seu faturo não podia ·pre~cindir deste imposto,
companhia dirigiu ~ camara, vem exposto o eu poderia talvez coneordar com SS. EEx. e
parecer do consel bo de estado e consagrada a dizer·lhes: pois bem, o Acto Addicioml não vos
opinião do nosso iHustre correligionario, o Sr. favorece ; os interesses do E~tado são prejudi-
Dias ile Carvalho. · cados ; mas vós tendes provado a necessidade
deste imposto, e eu vol·o conced.o . .Mas SS.
O SR. B.I.PTISTA PEnETRA.~- Com que direito E Ex. procuram firmar-se na lei, e e isto o que
a assembléa provincial do Paraná tributa o ea contesto. ,
ma.te I Senhores, a liberaes tão cou~picuos e il!us-
O' Sn. SERGIO Dll CA.stno :- Porque é expor· tr3do:;, como os nobres deputados, eu não podià
tação. dat' ccn,:elhos. :i:ntrel~nto permittam SS. EEx:.
0 Sa. B.\PTIST.\ P.em;:uu. E OUTROS ~ENRO• que 11 este respeilo eu liles diga, com o devido
Rl:S :~ Ah! acatamenLo: si porveutQra vingasse a lei da
Msemblén provinei:1lrle !tlinas, que hmçou o im-
.o SR. SERGIO DE CASTRO:- Sobre isto não posto de q, "/o sobre a industria ex:tr~cliva do
pode haver a men!>r duvida. Eu creio.qu!' os ouro, a provincia brevemente teria dearrepen-
nobres_deputados nao pretendem ser mats libe· · der-se, porque essa industria des~ppareeeria
Cãnara dos oepllados - lmfl"esso em 2710112015 14·53- Página 10 de 33
Cômpletamente, e então OS ihesouros prÓvincial ao paSSl> que O ouro não póde, sem que isso
e nacionul deixariam de perceber uma grande tr~ga o nniquil~mento dessa industria em nossó
s·omma de impostos indirectos, provenientes paiz. .
d~stu industriu.' Como.os nobres deputados sabem, ha impostos
O nobre deputado per Minas; que me prc- directos e indirectos, a província de Minas aufe·
cedeu.na tribuna, laborou n'am manifesto cn- re lucros da mineração .do ouro com relaÇ.ão ao
gano, comparnudo a industria extractiva do ouro imposto, senão directa, ao m.mos indireetaniente;
com a lavoura do C3fé, ou com o producto desta o oaro trahsportndo pelas suas· estradas pngà
lavoura. S. Ex:. disse ; assim como o café sup- o imposto de pedagfo, e tudo quanto é impor-
porta um imposto geral e provincial, n indus- ~ado para o trabalho dás minas tambem paga
triaextractiva do ouro tambem deve snpportal-o; 1mposto.
entretanto para esta ha um fa\'Or immenso, Porlllnto, não é bem exaclo ·o que diz S. Ex.
ao passo que pai:a aquella não ba· favor nenhum. quando atlirma que a companhia de mineração
S. Ex: illudiu-se completamente, sobretudo do C:>Uro de S. João d'El Rei' do Morro Velho é
porque não se póde fazer compat·nção alguma privilegiada no paiz. N~o , nilo é privilegiada:
entre a lavoura do café, ou o proàucto destu é uma companhia como qualquer outra; apenas
lavoura, e a induslria extractiva do ouro, ou o quer que a industría do ouro continue sob o
producto desta fndustria. A lavoura do café regimen de uma legislação especial, como é justo
prospera a olbos vistos; póde-se diwr que é e rasonvel. ·
o elemento princíp~l da riqueza do pa1z, no Combattlndo· o parecer, disse ainda o ·no-
presente, e a sua molhor espernnÇa no fuluro. bre depatado : b.a · cêrca de tr inta anno~ que a
O café póde supportar não só os impostos exis- assemlJiéa geral não revoga uma só lei das à!~
tentes, co.mo outros que se queil'llm crear por sembléas pro'Vinciaes. ·
·amôc dos interesses geraes ou provinciaes, :Mas, senborC$, e$te argumento não soccorre
ao passo que com a industria extractiva do absolutnmente em nada a S. Ex. Pois, porque a
ouro· n5o se dá o mesmo. Esta industria defi- assemblén· geral não tem usado de uma a ttri-
nh3. Os nobres deputados não podem contestar buição que lhe-é· conferidí! pelo Acto Addicio!i.al,
que a unica em preza que se tem podido sus- segue-se que essa a\tribuição. esteja inu\ilisada,
tentar é justamente a do Morro Velho, porque ou tacitamente· revogada? · . ·-
os seus c~pitaes são enormes, ou porque a Não, senhores; quando porventura à camara
sua direcçiio é optima e tem ·auxilias que outras quizess~ declarar que estava pelo silencio revo·
nlio têm tido, quo os nobres deputlldos º evem g-ada a disposiçiío do Acto Addicion~l, não o
procurar aco~o~oar e desenvolver, em . :vez pod~ria, porque,. como se sabe, o costume e· o
de aniqriillarem, como directa . ou· indirecta- silencio só revognm as leis depois de um.lapso
mente parecem querer. de tempo imm \morial, que põlos jurisconsultos
OSR. Car.os AFFONso dã um aparte. é taxado em iOOannos ..
O· S.a. SERGIO DE CAsTRO :-Si o nobre depu- O S.ti. A~;voNso · P&'INA: -Declaro, como li·
tado concordar commigo na abolição do imposto :bcral, que o Acto Addicional está em pleno
sobre o cnfé; porque assim como Min;1s ex- vip;or e eu só peço que elle seja executado em
porta o caré, ·o Paraná exporta a berv:~ . mate. todas as suas disposições.
Senhores, não é exacto, 'como asseverou o O 811. SERGio DE CÀSTRO: -o nobre deputado
meu nobre nmigo que me precedeu na .trihuna. p1·eviniu o meu argumen\o. O Acto Addicional,
que o ouro pag:~ imposto do exportacão i.xiferior como diz S. Ex., de,,e ser mantido pelo partido
aquelle que .· paga o café. Posso assegunr 3 liberal, porque é conquista sua, .e não devemos,
S. Ex. que paga o mesmo imposto de expor- '(!Ortant.J, annullar umaattribuição que pertence
tac5o. a assemb!é:J geral, q_ual 11 de revogar as leis das
o.::sn. c..~.uLos AFFoNso:-Ha uma lei de 57 a'isembléas proviuet~es, quando' se oppnzerem
estabelecendo 2 a;., que nunca teve reg.ula- aos tratados, aos interesses das províncias,
inento. e ás disposições da Constituição do Imperio.
O nobre deputado pelo Rio de Janeiro em
O Sa. SERGIO DE · CASTno :-0 nobre deputado . aparte dlsse,que c.ausava admiração o laconismo
disse: o caré paga -~ •t. de imposto provincial e do parecer da comruissio. Sr. presidenté; en en-.
9 de imposto geral. . · · tendo que os pareceres das commissões', <júanto
Supponho, porque não tratei de o verificar e mais laconicos (COUllanto que comprellendairi o
rielll p()dia fazet· de momento, que esses alga- que é nec:essario), tanto melhores. · ·
fismos são exactissimos. O Sa. BAPTISTA PE.RE!li.A:- Não tão laconicos
O Sn. Honu Dll AliAuJo:-Em algumas pro- ·como este que nã.o dá .razão .alguma . .
vincias p;J.ga mais. · · · · O. Sn. SERGIO DE CASTRO :-~ O parece{ diz
ô 811.. B.~PTÍSIA PEREnu.:-0 café .. do Rio quarito basta. Opina contra o imposto deJI,·o; .,
paga 13 o;., c ainda mais pag~ o de S. Paulo por ser eontrario ás disposiçõe; do Acto Addi·
porque tem o imposto do transito. · cional; e, juntando a reclam:~ção da comp.anhia
O Sn. SERGIO DE CAsrno::-Já disse que aceito do Morro .Velho, ·l}eclara procedentes as razões
.os algarismos·. . . · · · . d!lduzidas na ·mesma rech1màçãG.· . ··. .
· l!Ius, senho1·es, os impostos são iguaes; o que O . SR. B....l'rrsTX PEBEIIU:- Este . párecer ~ ·
pti"'a"o cal'é é o mesmo que paga o ouro extra- tão'laconico, que revoga duas leis deorçamen~;
hldo das m.in:\s de !tlinas Geraes; e o ca!é, .como ·quanda · as d~vía revogar sómênte na·patte
disse, póde ainda supportar mais illiposlos (ok !), relativa ao .iinpps'!G. (~ados}. · ·. .. ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:53+ Pág ina 11 de 33
O Sn. S!laGro DE CA ~~Ro : -Mas tl commissão do pnrecer da eomrnlssão~era aceita comci cor-
não tem culpa. rente.
Vom:-D<l quem é a culp;~? (Cn~zam-sc 1n1titos apartes; o S2·. p1·esidente
O Sn. SERGIO DE CAsrao :-A eommissno não reclama attmp«o.)
tem culpa que a assembléa de Minas enxertasse :M~s o que fez o hour~do !}residente d~ provin-
no orçamento uma disposição que não é orç~ cia. Oppoz·se porventura ao ::teto do inspeclor?
mentaria. (Oht) Mandou-o resgonsabillzar ~
O Sn.. CANnma DE ÜLPffiiil.A : - TraLa -se de O Sn. GALnlNO n~s NEVES : -O presidente
imposto, e não é orçamentaria ~ 1 tambem dellnquiu.
O Sn. SERGIO DE c.~sTao:- Não é propria- (Ha outros apartes, ) •
mente orcamentaria. ·
O Sn. SEnGro DE CAsTRo:- Ainda bem qu~ (}S
O sa: AFroNsO PENN.\ :-E' uma descobert:~. nobres deptttados para sustent~•rem a.sut~ opinião
O SR. SEaGlODECASTRO :-Não é descobertn. IJ'êm díz~r-nos que o pre~idente d:. sua provincia,
Vou provar ao nobre deputado. Si fosse unica- dislincto liberal, delinquiu; que o inspector
mP:nte o imposto, não ha.duvida alguma; mas... d:~ the~ouraria, liberal, l:tmllem de!inqui1.1; e
o Sn.. CA.NDrno ll"E OLIVEIRA : - o que h a que os Srs. :5aldanha Marinho e se11ador Dias
mais~ de Cnrv~lho, velhos, liberaes, err:~ram! ·
O SR. BA-PTISTA PERErnA. : - O que diria o O Sa. G.t..LDINO DAS NEvEs. CANnrno DE Ou-
nobre deputado si a assembléa fizesse isto em vlllRA, C.uu.os AFFoNso E A}·Fv.Nso PENNA dií()
uma lei que creasse uma fregu.ezia 1 repetidos a partes. ·
O SR. CANDino DE OLIVEIRA : - EU. vou ler a O Sa. SEI\Gro DE CASTRO:- Um presidente dA.
lei, tlllvez V. Ex:. não conheça. província pôde negar sancçli:o a uma lei da as-
sembléa prov-incial não só !}or sel" inconstitu- -
O SR. SERGIO »E CASTRO:- Conheço. cional,como tnmbem por offender os interesses e
O SR. CANDIDD DE ÜLIVEm.A (U):- Si isto não direitos de outras provincias ..
é uma disposição orçarnentai:-ia, niío sei o que (Cr11zam-se nwitos apartes.)
possa ser. · -
Na pratica niio ha !luvida alg-uma qu~ o5 pro·
O Sa.. SERGIO DE CA.STRO :- Attenda o nohre sidentes de provinGia têm ~bus:Jdo, m~:: nrgar
deputado que nem todns as leis que cr~am im- snoccãu :1 UIU:J. lei d;1 asse:n!Jlti-:1 J>rovincial é
postos,.devem fa1er parte das leis do orçamr·nlo ; uma legi_Lima fnculdade que n~o se lhes púdc
sendo especiaes devem fljl'urar em sep~rado jus- coutc~tar.
tamente para evitar t~ difliculdade_ que ora nos
preoccupn. -(Cruzam-se apart"s.) O Sr. Saldanhn Marinho negou ~ancção, e os
Senhore.< o nobre depu!ado cor.cluiu o ..seu nobres deputados rererem-se a elle.
dis~urso, dizendo que o pnrecer da com!lli~são O Sn. CA.nLos AI'FON:'O:- Argumenta com a
_ foi im{lensado, e por tal sorte dcsorgalllzou n opinião do Sr. Saldanha Ma1·inho quando ella. é
admimstroção da provincia de Minas, quil o ins- inteirJmente contraria a si.
. peetor da thesouraria imrnediatamente julgou-se O Sn. SERGIO DE CA.>Tno.-Perdõe-me, ê sim-
autoritado a suspender a execução da disposição
do orçamento que lançaYa o imposto de ~ 0 /o plesmente umn q tHJst.iío de facto, e e11 J ppcllo
s•bre o producto do ouro. parll'O pro.prio Sr. Saldanha ?II~rínho, cuja opi-
nião .foi s"tJstentad~ pelo presidente Rorla.
Mas, pergunto eu ao nobre deputado : o
iruipector .da Lbesouraria provincial da sua O SR. FREITAS CoUT!NHJ:-!las V. Ex. está
província é liberal? S. Ex. não pá de duvidar com n provinc_ia de Minas em peso contra si.
que o seja. . (A.p Jiados.)
·. o ~R. GALJINO DAS NEVES : - Ninguem sabe o Sn; CA!iDillO DE ÜLIYEIDA:- Não é só com
a que' partidu el!e pertence. n provinda d·~ Min~s. é com o cnmar~ toda, com-
O Sn. SERGIO OE CASTRO :.;.... Bem, se o proprio 0 p~rtido li tJeral inteiro· ·
in~Ilector da .thesoururia · provincial· da su:~ O Sn. GALOIKO DAS -Nr>VE>:- Não é a província
Jlrovineia foi o primeiro ~ reconheeer a proce· de l\!lnas só, sno todas as provii.Jci~s. que não
ô.encra do parecer da commissão... querem ver pc~dida a sua autonomia . -
YozES: ........Foi o primeiro a violara lei. (Ha otttros apanes.) -
O SR. SEll.Gro DE CA.iil'RO: - ... e que n assem- · O Sn. SERGIO DE CA~'I'no:- Senhores, leges lla-
.bléa provincial não podia por modo algum lan- bemus: ou .os nobres qepu1.<1dos desejam que o
<;ar~.imposto que lançou... - Acto Addicion~J seja mantido, ou .não desejam.
O Sn; C!.NDID.ODEÜLIVEinA:-Onobred~putaào O Stt. G.unmo D.'<S NF.VE;;:~Desej~mos.
reconhece que elle tluhn ~ssa compctencia "!_ o sn. SERGIO DE CASTno:- Na primeira hy-
0 SR. SERGIO :OE I:A.STI.'\0:-.,.ESsa ê outra questã:o, pothese devem esfor~:al.'·Sil comtni;:o par~ que as
I
~stou de·nccôrdo.como nobre dep_ut<~do em que o disposições do mesmo -Acw· Addi<lional sejam
· mspe.ctor não podia suspender a execu<;ão ~lei, I respdtndas pebs a. s~emhléas.vrovinciaes e pelos
. e~a.peuas cito a ?Pi~iâo i:ie um illustre funcciona- pre5ident~_de..:..p.:;o.~-i~i~-t-cn{l-2-;<>-hypotbcs~--=
· no da suu provmcla--pMa-llHlstpcr '{Ue adoO:rma po~m, reunam-se a mun para propormo~ a_ re--
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 14:53- Página 12 de 33
vogação de algumas di:;posições do Aeto Addi- S. Ex. dig; em qae a industri:t do ouro é exce-
cion;ol, pelos tramites legaes. pcional, e em que o imposto provincial offende ·
O Sn. FsL.rmo DOs SANTos;~ V. Ex. mesmo os impo~~os do Est:Jdo. _
oppoz-se aqui o anno passado á revoga~io de (Cn1zam -se outros apartes. f
lei de sua provincín sobre im{)ostos. O SR. SERGIO DE CASTRO : -Já demonstrei,
O·SR. SERGIO DE CA.srno:- Pet•doe-mc.; nunca mas vou re[1elir n demonstração.
me oppaz:, nunc~ tive occasiâ!) de tratar aqui de · Antes disso; por~m,devo dizer que a industria
impostos proviuciae,; d11 minha provincia. do at1ro é privilegiada. · . -
O Sn. Fswiro DoSSA.Nros:- Teve, ·sim ~se O S11. CANntno i>E OLivEm,\ :-0 que é r1uc
nhor, ~ al':no pnssado ; eu bem me lembro. torna-ella privilegiada '?
O Sn. SEllGlO DE CASTRO:- Não, senhor ;. o O Sa. SERGIO DE CASTRO=~ Os nobres depu·
nobre depntado engana-se. \<Idos conllecem a .legislação portugue1:a e a
_·. O Sn. f.Eu nro·ALvm: - P:~ra o Paraná V. Ex. p;Jlria.
ql\er a i~eoção too imposto da herva matte, e O Sn.· G&tDt:>o n.-L~ NEVES :-Essa jã eahill.
entrel:lnlo quer tir~r a Mioas o imposto do
.ouro. . ' . ' O Sa. SERGIO DE CAsmo :-Por ellas se ·vê que
a industria do ouro foi sempre uma regalia d~
O Sr:. SsUGtO DE CA~Tno:-Não senhor, nunc~ Estado.
di~cuti nesta cnmnra questão alguma sobre. im:
po~tos de IHlrva-mate, mesmo porque jam:oi~ UM SR. DEl'OTAno:-Como é que ella e~tá nas
houve motíYo ou occasião para uma tal dis--- nüíÇJS dos inglezes.? .
cussão.. · ·
·o Sn. Sr<nGro DE . CASTRO =-Em consequen-
O Sn. CA-ntos AFFONso:- Causa-me ma~oa cia d<l privilegio. · .
profunda ver um liberal como V. Ex:.,. ata- O SR. C.umioo DE ÜLIVBlRA .-Qne privi-
eaudo as icgntxas provinci:tes l legio '11 . · ~ ,. · ,
O Sn. SEIIGlO DE CASTRO ·: -Maior. magoa GALDINO DAS Nrm;s :-V. Ex. sabe que
causn-m.e ver os nobres deputados, illustres e as Ol~Sn. rras e aguas mi.neraes pertencem ao go-
dignos r epresentantes de um~ d l\S m~i . 1 liberaes
provinci~ s <lo lmtJerio, su~tent:orern uu1a opi-
verno.
. nião, · que vai oiJender rli~po~ição terminnnte (Trocam~se muit ·.s aparte&.)
. do Acto · Addicional. ( Muitas . contestaçõt:s e
apartes. ) · O Sa~ SEBGlO ilE C.'-Srno :-0 estadó aurere
Sen\Jores, os nobres deputados invocnm esle lucro irnmen.so da miueraç:io do ouro.
argumento, que lbes parece da mnior vnli:t e O·Sn. c.~.xnroo o& Ot.rvEmA.:-v. Ex. póde
que'' prin~ipio seduz : m; províncias prod,am dizer de quonto é a verba 't .
au.J;mentar as su~s rendas. Mas como .1Ugmen-
tal·as.'l Justamente l'lDÇando impostos suure O Sn. Sei\GIO DE CAstno :-0.; nobres depu-
aquillo a cujor respeito o Acto Aduiciouul pt'O· tados snbe1u que para ex.trahir-se oonro torna-se
hibe-lhes lnnçal-os. - pre_9iso a acql] isiç5o de terras. . • · ·
O Sn. CAn~o s AFFONso :-Nuo npoiado; nunca (TroC!tri~·Se muitos apo.l·~es.)
foi esse argumento nosso.- . Os nobres d~putados, pelo amor que tem aos
( C1·i~zartHe outros apar~es que não deixam ouvir intercs!'es da sua provincia, em vez de comba·
ao oràdor.) . · rerP.m o projecto devem unir-se a mim para
defendei-o, porque com o impo~to de 4: •[. sobre
OSn. l'nE>~DENTE:- Aitenção. a mineração do ouro, està ·industria 1rá' defi-
O Su. SERGIO DE CA.STRo : -Farei umn pausa nhando :~ té extinguir-se'oompletamente.-( Apa,..
no meu discru·so pur~ que '<I nul>re deputado tescr~clamaÇões . ) · .
l~?ia o artigo 'iO do Acto Addiciónal. · . Senhores, eu creio qu{l 'tenho expandido
sulli~;Jentes razões para convencer· 'á augusta
O Sn. CAr-.JJrDu oEOLt_VEnu.l&~ carnara dos Srs . deputados de que bem reflecti-
O Sn. SEnaro nE C.urao : -Sem duvida a lei dnmente andou a commissão; propondo are-
da · assembléa provincial de Minas, lançando vogação desse imposto. - . .· • . .
im po~ to de'' a;. sobre. -o producto M industria·
extracti va do ouro, prejudica o~ impos.tos 'ge- tado que já deu a hora de se passar á 2.a depu-
· O Sa. Pm:sroEJ.'\"l'E:-Lembro ao nobre
parte
·
·raes. · . da ordem do dia. · · · ·
o S11. CANoroo DR m.tVErnA : .;...
fen•le·?. Vilmos á ~cmon;tração •.·
Emque of- . o sa. SEncro DE CAsTxo:.:_Eu estava espe-
-rando o aviso·de Y. : J~x~., par.~ sentar"me;· ·
· O SR; · SEnGto ~E C.As-r~o: - Vou.·. repeti~ · ~ Os nobpis dep_u~~os devem estnr p'er~uadidQ.L
__d~J!I!•.;t?.:.~~.C.!!Q.:.._A_l~JdusLrJa_ d.o ouro .u,maJn,._-d-e-que~u-uno-.svês·se estuaãUo multo retle-
austna ex.cctlcsonal em nosso P.ntz. -·· · clidawente .a oiateria, não · teria · defendido o
O Sn: C.-\Notoo DE OLiv~~I\A. : - Quero . que parecer como .tenho feilo ~ · ·· ·
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:53 - Pêgina 13 ae 33
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!. :87~~160
7.2~~650
- i87!i. < !875........ ··-·.......... :1:917~;100
Verificada em Ju1hQ deste anno a rerit.la do 1875 i8í6 ...... · .. ; · ...... · · · · 2:093~J70
correio de. S. Paulo, ella deu um augmento em 1876 • 1877·· .: .. · ............. 9: 2 07~61l0
relação ao exercíci~ anterior de mais de 4.0:000$; 1877 • :I.SíS ...... · .. • .. · ...... · · 4.: i9I~2SO
de modo que, concedida a elev~ção dare!Jartiçiio .iSiS ' i8íll .. · · .. · · .. · · · · ·...... 5:676S833
do correio á 1..• cl~sse, ainda fie~ rã, f:·ita a des- i 879 • iSSO.····..-..•... ············· !0:29~;}967
pe1.a, um saldo $Operior a ;ji:OOO~OOO. ;Ernbor~ falt~m aindnalg~ns e poueos balan·
'Assim, o corrdo de S. Paulo nâu só. dá par~ n eetes d~s agenc1:'s do corre1o J~ara se ·conhecer
sua d••spez:,, como ainda dei11.a um s:ddn tJUe 1 ~~ Ci_lrt\.' ~ renda tolnl ~.0 correiO ~<eral da )lfú-
póde ser, àpjllieaào a outras despeza.s uo ~~~tado.l v_1n.cw! pode·se ~~sde Jn.assegurar que no ex.er-
0 pe~SOal 00. COrrdO é iDSUfiiCÍCllle ;±IJSOJII ta- . CJCI~ h.';tiO~e :181\l ~. :18~0 cheg:> eJ~. a _<l ~30:090",
m_ente; ·com àous empregndos não se. pó,le, po 1• 40:u0ú~ rnm_s d" qu.c fot~l do ex.ei'Cicl•YanLenor.
exem.plo, fnr:er o trab~lho.da n~e~ci~ de Santos, 1 Temo~ aqui um outro artlgo~-1 1 ~
~--que.e-sUJier-lor-ao~r:mafln:d-e-:m\lÍtlor~va-rti~O~ : JOrn:;l t:•m IJem da 11 rovincia de S. _Pau!o·no
de corre10 de outras provimcms, e cnJa renda e 1 mesmo seutido, utigo que pa~so á ler (lê):
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 14:53- Página t6 de 33
Eí"
os tres con~io~ é ta uto .uwitlr, _~~uanto é certo
que pm·:~ equ1p~rnl-os ~o ~ccresca a despeza de
~: 6006, com o pes~o;~ l do rorreio de S. Paulo
accre.<cimo que ain fla 11~sim não ;1bsorve nem á
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• TOIIlO Jtl.~ .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:53+ Pág ina 17 de 33
Si o governo entende que é possi"Vel passar a. vamcnte dos seus interesses .do que de importar
mãos particulnres ·.o estabelecimento da fabrica colonos idoneos -para n lavoura,· foram de,pura
de ferro de Ypanema, é. esta então uma questão perda. · · .
diversa ; é possivel que esse alvitre seja digno. Ha muito tempo que Lenho esta opinião @ con·
de ser Moptado,. eu mesmo jú o sustentei nesta tinúo a sustentai-a.
tribuna, e já empreguei esforços, como ministro, Assim tambem,. q:uan~o o governo se resolva
pora quo ellefosse·re~lizado, mas .houve relu· a crear nucleos coloniaes, medida que entendo
tancias que partem sobretudo de cou~iderat:ões que. deve ser prolrahida e a qual deve ser pre-
politícas. . • feri•la á do auxilio prestado ás colonias parti •
·A fabrica de ferro de Ypanema occupa-se culares, esta medida. deve ser tornada com. ülUito
com o fallrico de armas, e em regra. esses esta.· cuidado. .
helccimentos pertencem aos governos, parn não Os nucleos co!oni:tes devem ser estabelecidos
ser facil qn.e se sirvam de :mxiliar nem em proximos de estações ile estradas de ferro, por
guerrn civil, nem em guerra rJxterna. que quando o colono não enconlr0 na terra a
Esta é 'r• reg t'a . lllas. si o governo eutende que recompensa do seu .trab3lh_o para ir ex!ircet• o
é possivel,com proveito para o Estado,'que este trabalb.o mecauico nas cidades e poyoações pro·
estnbelecimento seja vend.ido ou· arrendado a ximns, e assim.t~r sempre um meio de man-
parliculllres, por, não dar p~ra 0- c.usteio, póde ter-se.
fuzel·o c por rnlnha parto não lhe porei obices. Ainda mais chamarei a attenção de-s. Ex. para
!los o governo pensnrá c examinará melhor o. que se· denomina colonisação nacional, isto é,
osttt questão, p:1ra a qual chamo a sua. altencão. para o iucentivo dado ao elemento mcional para
Poderi~, Sr. presidente, dissertur_longamente •1ue se cons:}gre ao trabalho e especialrrit'ute ao
sobre a_via!(ão ferrea da minha provlncia; como, trabalho da lavoura.. Eu· le mbrarei~ S. Ex que
porém, pooimos ·a:o governo unicamente uma em uma. obra notavel.de Dixon, A Suissa Com·
-causa, que .acredito está dispo~to a conce- tem.porcme~, se I~ que a nenhum cidadão daquelle
der-nos, e é que nos deixe fazer as es1radas .de paiz, nos cantões mais adiantados, é licito deixar
ferro com O· nosso exclusivo risco, sem gar3ntiâ de traoalllar. Podem escolher o trabalho. mas
algumn e sem subvenção kilometric~, que sim- quanuo não traballwm s;io despedidos do mu-
plesmente CO!lSinta que empregue_mos os nossos uicipio, porqne,uinguem tem direito de 'Viver á
. capitaes nesses meios. de collduc~,:5o t~o pro- custa alheia. Cada um·tem o direito de escolher
veitosos ao desenvolvimento da lavou~a e do o· trabalho, mas todos têm obrigação de tra~
commercio, eu não iilsistireincsteponto, porque balbar. Nos cantúes mais adiantados da Suissa
se poderia ·dizer como o poeta --' que não era chegou-se ~té,110 ponto de ns rendas da munici-
.occa$iiio propria p~ra estas causas. t>alidade auxili~re m. pnra .os gastos de viagem
Temos uma porç~o de Ieguas de emadas de dos. individuQs q_ue.11ao querem trabalhar, para
ferro .·feitas exclusivamente com capitaes pau- q:ue vão para ()Utro p3lz e não sirvam de ~tra·
listas .e sem nellb.uma subvenção do. E~tado. palhação e de.onus.
:Eram·estes os ~ssumptos de que tinha de occu- Entendo pois que é conveniente que uma lei
par-rne prindpalmente, e antes .de terminar,o que regulamente o tralwllw e imponha a todo .o
meu discurso, peç.o licençn para _dil'igir algumus chl~dão o ·dever de trabalhar, sejn elaborada .e
palavras de louvor ao distincto ministro da ngri- apresentada com n maior brevidade; porque. é
cultur;J, pelas opiniões de S. Ex., pelos seus verdade que .os braços n~o abundam extraordina-
actos ent rel3ção ucolonizacão. (Apoitulos.) riamente eutre nós, mas tnmhem e verdade que
Espero o plano ..que S.·E:t. ha de apresentar elles podiam ser mais numerosos, porque o·s
em rela~llo â colonisacuo, conv:eucido em . geral pro[l rios fazendeiros muitas veze~~ ·pela sua
de que os meios.indirectos mais podem: apro- conducta, animam a inerciu .de mllitos indivi-
veitar á coloniSilÇÜO, mais podem .augmentar a: duo~ que podiam dedicar-se ao trabalho agri·
immigração. As modHlcações em relaçoo á ques- coln. Por exemplo, a ' classe .:dos aggregados, :a
tão rêligiosa, a respeito dn qua.l.S ..Ex. já. con· quem se dá um ,peJ.aço de. terra p~rn t,ra,b<,~lb.ar
fessou que se devia·fazer.alguma. cousa,. sobre- para. si só e .que não sãl!l obrig:~dos .ao trahalli.o'
tudo na legisl~cüo relativa ·. ao casamento e aos d~s fazend us, es.sa. classe é. damnosa e prej udi •
direitos que delle decorrem, devem influir .sobre cial M trabnlho nac:,iQ.nal. E' conv~_ç.i!ll).te qU.:e
modo p~ra ftlzcr .aug-mentara .immigração es· estes· individuos_sejani.compellidos ,a, ir .para,<>
trangeira. · - trabalho agrlcola o.u-para outro qu~lquer, tra-
.Além disso, a constr:uccão de..estradas, _os. balho. Ninguem tem dii·elfo da . türnar: se .no
transportes_ facllis parn o's immigrantes, tudo meio de uma .sociedade um .::verd:~deiro zangão.
deve ser um auxilio poderoso neste senti.do; e n ·Ã associação é feita para proveito de todos; coil·
prova é que p~ra a provincindoRio.Gran,de.!lo ,V:ém.. portanto que todos concorram para a renda
Sul, onde o systema fluvial é melhor do que em ·da mesma associação, e sobretudo concorram
muiws outr~s províncias; e onde já: se começa com.o seu trabalho ·para susten.tarem-se.e..não
a notar um certo movimento àe estradas de serem.on.erosos aes outros membros da mesma
ferro,, .e: para a .pl'ovineia d.e ,S. Pa,ulo, ~nue o sociedade. . ...
movimento das . vias .ferre~s p).'ima •. a ,.todns as Feitas esfas considerações, insisto em so:;.
outras, a colonisação.procurar. as de preferencia licit;.r.da parte do nobre ministro da agricul-
a outras _onde não. se 3Ch:tm .os mes!nos , recur- tura justiça•, para o,corroio .de, S. P.aulo e .para os
.sos. empregados dess~ repartiç~o, que se esmeram
,.En: entendo que. estes. snllsidios .di~ecto!), so- em desempenhar os seus'ôêveres; e aproveito a
- - - - .bre~udo.,-_esses::contra<os_.feitQs . cnm; ,jndiv:id,uos ~ Ç~cqasião, ,ppra-.COI,lp_ign~l'·. ªJt]li~u!ll.; e!pgio-~(\ 1di- -•
. ,®e l!lais. ~l;ll'af!l, •.ou · ;J,n_t:es:que mmtm. exclllsi~ rector.,do correio de S.J•aul.o,_.qt?-~;é $e,m.~,q.yiga
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 2710112015 14:53- Página 19 ae 33
um empregado modelo, pela ~olicitude que des- · neste ponto o decreto n. á.743 de 23 de Junho de
envolve no desempenho do seus deveres... . !87L- Marti1n Pranci$CO. -Bavião 'Peixoto,-
.Antes de sent,r- me peço licença a v. Ex. . Leoncio de Car!JIIlltO. - TGmettdaré. - o. H. de
para ler o quadro comparativo d:l r~ceita c des- Aquino Castro.- Jlartim FmncisC() Junior. - ..
. peza do correio de S. Paulo. Por este doeu· A. Marr.im de Brwros .-Anto>lio Carlos. · ·
mento ver:i. V. E:t. eom quanta justiça a de ou - O Sr. Prisco Pal"aiso: -S1·. pre- -
·tação de S. Paulo apresentou a emenda, que sidente, os serviço~ •·•·3tl" que podemos pregtar
sujeita ao criterio desta illustre camara (lê): a este paiz merece111 ser lembro dos muitas vP.zes
<>oji!::>"'c->"cj o ao parlamento.
g;l :.E.ià ~ <; ~ O governo, com o qual nos ·idP-ntificamos por
;-~E"~~~:;- g seus nohr(!S e nuspieio~os intuitos, d~ndo-lhe
~;:;-: ~;-~ ~ c tudo. o nu.sso ro;• i~ fi r111e apoio, a nossa n1ais
"õ'§'; h :i-li' ~- pl €'D~ adbes5o, ~Ó nus C.utll p •• ll s3 r~ CU lnprinllo O
~-;-; : ~ ~- ~ seu dever p1·incipal: o ri e f;~ ter todo bem a es(a
;;: ~: : ~":f f;; ~ na9fio (apor :do.t), insistind " ~e111pre por ..-sse·
~:::: : ; ~·: '~ _S bem e expilndn :1 rcspltns;,IJil id:Jd e a . toào1s
...
., ..
~ ... r
"'· · · • .... ·
~-~ ~ : j
: : : : : : .:
..,>- aqnelles que, ~~·m pntrioti>mn, IH'O<'Ul'<•.m vor
éS qualquer fórtllil iu t p~dil-o. (Jfuitn /;em.)
~ Sr. presidente, n~o pi'Ptel'ldo perlllrbar o e~-
.
..::::
I;"::
:r;:
. ·-··
... : : : r; : : : ~ : ~:
~ ~ \;_ pirito do hunra •lo mini,tro d ~ :tgrio·ul tur:t. S.Ex.
é me:;mo Ítll!lt>r\Uf bilvt·J, é llnl <lO~ D"S~OS me•
•• Jhores cnntendMe• ; 111<~~. ainda que me sint3
•. •••. ;g ~ suhjugado por lodo o euthu~t~~mo ljUe •l•'vo ao
--:~,...:..c:...:..-=-::...:.._ _ .......,1,-:-:....:....:...;...;:....:...:-1":">-:---1 ia>" g-n Oinete, do qn~l S. l~x . muito honro.-"m nl.e
"' .,. Ê. :::::L": f3Z parte (apni!Ulos), não ~:thirei do llten ''""to,
~ =;;;;~~~ ::- e ::-~~ ~- ~ ~ não abandonarei n c:on;;;• d:t lav.. ura {ap,liados),
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.f>o~~Qt:Q;...!'
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.g :;!~!!!;::~~ a:~ ~., que é a cnus:o rht m<~ioria dns IJrar,ileir,Js, ~~ d e-
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dessem que n:~s•·e·ouo~ em um pniz .e.~~enci;ol mente
agrícola, e 4.!Ut:l u ag-ricul t ur;~ é e ser;\ o seu mais
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fecundo m:tnMnci;tl (Apnirutos.) ·
~I S?'J!'~~~ ~! ~~~ ~~ I g "' - f)(>:nl\úNS, n:\o 111e pa ,.e•··"" q u•~ estamn~ em o
~· ~~~ ~ ~~~~~w~ o ·g :; · reinar1o dt·~ um ,,rfnd1u-~ n1asrn~ulimn~ admi r~1do
8; 8º~~ ;:; gs~ ~~ " :;: -" mo_ por torlo. o utundo,. de.~v,·l:tolo ..
culto r do~ ~ 1-o-
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g t:o gresso- m:tteri~cs f\ rwi ttcip:dmcnte mur~es d.·,·ta
~: grande Dõ'll;.ittl, Olll~ 30 (jti:IJ rtJ UÍ l:l~ COUS.1S ntáS
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~ _ um thronn com rodM "" sGu ;; tlSplendnre~; lO-
.._"' d<JVia não re~t,rvo u-lhe o dire• to de IJem t!X{IIi(·.~r-
..c 1· ]o :::.? se " st'U~ suiHHos. N:lo rue par•·ce csturmos
8· ~ § :z nesse rdn~dn . N:i" no~ pareça e~larmo~ nn rei-
li j;: 5°
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nado de Lu iz XI'.', ~·b o ~,.p.•o: lo de lr:tVet· sido
muito pouc•) rav..r;~v• I ao de.<.··nçolvinu·n\otla
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~ agriculturil ~t·lltjJ re su1J.,rt1 in •da ;, indu~trin por
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. Q CÓQQQ~ C : tE)~. U.;;i~Y V'
... . _ > ;;; fgt; do-se de tutl a< 11~ c·~p:•ci• l -·d••.<, llS ~ah i< ·~- os ar·
"" - .; o tistas " os pONtJS, nã;o lho· t(•ria cvuft!rido o !Jem
~ -~ !'!' ~?.' ":. a o merecido no''" •In • Gmnt!LJ. •
~ 1 ~~~§ ~~ 1 ~ ~ ~
~(~~~~~\E" ~ - Muito meno~ ll OS p:trt·ç ~ e;tarmos no rt'in~tdo
wl g..,oo 8~ : ~ q:ue lhe suecorlo•n, e:n o q u;ol o ~ysttl m~ .c Ll•w,
..;.!
~~
J ~ ous:~do e infe\it. H~eussez, e 3 ~tgiol•tg·em a-wde-
g: -'l - l. r. ndo-se àu todu~ ose~~irit..~ . l<'nW.ram a,·ahar
~ I§: ~ ~ ·com ll agricultura, e quasi ac;~b:t m com a Fnmça.
il '§ 1 ~ Q (Muitos apoiadns.)
1
O Sn. lEttONY~Io SoDni:- Foi o ·abusa e não
.. I'!
~I 1"'~ :~;
o uso. g
il
~~
· ;;!
iil IO SR. Pn1•co PA.n.ú~o:-Sim, foi o ribu~o.
Sr. pre~idente. si ~ Proviil éne i~ não foi i g-u:~ l
dístribuindo t~l .. nh)~ e c~rl\l~ dons l!ntre os ho-
-vem ã. mesa, é lida e apoiada a.seguinte mens, assim foi la miJem ·pnr n com a su:;erli~ie
:tiiENPA da terra, de moolo que t•S.!'f~ territor ios ·Que se
elevaram a paize~; un:> 1\t:arnl)) uberrimo~. oll-
Fica eleTada á primeira claSse a repartição do tros estereis; m~s enlre· ~ ho:11ens e· os paizes
correio da proviD:cia de S. Paulo, e alterado tudo se comple~. Si não ha homl!m in tllil (nã_o
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:53+ Pág ina 20 de 33
•O g:o-vcrno sinta-se com bastante _p_tttrioti51llO sei·si algumas eslão .em via de execiiç1io,.e -sijá
nfio ba ma!s tempo :pnra ílludlr a essa infeliz algumas .estão .runecionondo.; niío-temos noticia
lavoura do norto; não púde, não -deve ser.mais alg-uma, quer no reJatorio-do nobre .ministro,-
nnl I ewrdatario . .(.4JJo.•-iados.) quer nos aunexos. .
o .Sn. JERONniO SooRÉ:- E' p:!SSarO que já o_ SR.. JEnO~'YMO-:Somtt:-Apoindo, não 'ha
perdeu.o canto. ' senao o contrato.
o ·sn. :Pll!scol'ARAJSO:-Assim dizia hadías OSu. Pmsco PJ.nAJSO:..:....Quantoci mínbapro- .
um intiDli:hamlgo e collegij meu .. : . vincin·c á do nobre ministro da agciculturtl, de-
O Sn. Fn.\NCISco SoonJ::: _Eu bem 0 co- · claro a .S. Ex. que -sorpr·endeu- me que, sendo
nheç o; é-homem de sentença. (Riso:) dnns-llrovíncias das mnis productoras de aS<:uear
em todo.o-Imperio , nem ao menos se llles.garan-
0 Su. Pmsco l'.u:.uso:- ... . que fóí um dos .ti sseo1 os juros de.7 "/o determinados por lei a
mais esforçados c:\lnpeões em f:wor elos :m'í.i· favor de qu~lq uer das fa bric:~ s .-
lins i:iiréctos para a lavour:L Em rela~:ão á Siio estes os favores que se tGrn·íeílo li lavoura
ndopç-Ilo desse; auxilias, dizia-me elle: • Nio do llaiz, ou a lei do 1875 nesta parte niio se
· pense mt1is~. nisso : este passara já perdeu o CUll1llre? Dependerá d:t:importoção de capitaes
canto. • (Riso. ) · .estrangeiros! . .
o Sa. I ÉnoNr.)JO Sonl\É: _E' verdade, e por O que tem acontecido é qne até l1oje n1io ha
iss'; é que repito . · . fundada e3[>er:mça d~ construcç-;io ,de uma só
ol Sn. -Pnisco PAn.uso:-Nem, senhores,d
ap- fa brica: central M província da Bahia.; entre-
tanto o ç;overno provinei;l\ cuja entidade,.como
Jlel emos para esse projccto que s~llitt a·cama r~ dis;e, ns. l>tilÇ<lS estrangeir~s não eon fleccm.. em
e que dorme lú nns p:tstas do senndo. virtude de leis provin~iaes .garantiu todos .os
UM Sn. · DEPUTADO: - Está no archivo. contratos.
O Sn. Pmsco P.u1,uso : -.Acho mesmo que As praças estrangeil~s só tr~tam com-o•go-
está n o archivo, como ac~lJa de di;:er o nobre v emo ger:,J, com o governo. da n ~r.lio, que lhes
d iuspira confiao~ . Eis só a razão, õ grande mal
C!~utado peia minha ,província, meu digno porque nem · na ·provinci:l do nobre· ministro,
~msrgo,: . nem na minha· rl1'ovi nci<~, 1íão temos-ai nda uma
· enuores, depois ela lt>i de .i8ii3, que creou 0 só fabrica central om ·via de construcçD'o, ~rpezaT
vns,lo _ !)lan9 de um .grande .bttnco, mas cujas de-serem ~s. · províncias mais producto-ras do as-
. etmssoes so ·podessem ser feltas : n~ s praças .cs- (A 'ad )
tr;m~eir:~s, .lei que 'tomou-se inexequivel em suem·. · P01 08 ' • ·
quasi todos o;; seus artigos,. e porque não obser- · O Sn. lERO!n'lJO SonnÉ : - Na Bahia ha uma
vou-se ~rlo · z elo, certo · intere_sse~, afim de que particular.
fosse executada quando capitalistas europeus pe- o Sn. Pnrsco PARArso :- En me refiro· :ís 'fa~
diram: modifica(~ões, surgiu, é-verd&dc, poréni já lJriea~ .garantidas ·pelo - ~overno --provincial,
tarde; um projecte desta e:tiD~r~ corrigindo CSS0$ ~qnellas que rJeviam;gozar do beueficio.do·act. 2,o
~esmos defeitos.; mas os é~pilaes ,quapdo con- da Lei de l8i5.
v1da!los n ~o . esperam por tamanhas delon ~as e
o.projecto enc~lllOu no senado. · (Apoiados. ) ' O:nobre miui$Ll'O da agricultura,. .dando-nos,
Mas, . senhor es, o art. 2.~ desla lei, que não como gonrno, um -~ignal de vida, -em . rel;~ção
dependta nem depende de forma alguma da im- :\s necessid;~dcs d;~ lavom"a,e ncceutuando no -seu
portaçfto de cnplt:lcs estrangeiros, raculta 30 relatorio rjuc as cnu~as de seus males são nmito
):;OVemo o poder de concede1• a g~rnntia de juros conhecid;ls e que abandonai-as á incuria -seria
de 7 °/o ús fabricas centr~es que ·se ti vessem ue mesmo tr:~nstornar o futuro cconomico do pniz,
fundar por pe:sons idoneas, e:tc. o nobre ministro ·e:qJediu Ulllt<lVi so aos presi-
Eu li o ·rel ataria ·do nobre ministro da agri· dentes das províncias ihl Bahi<J, . Pernambuco,
cu!J.ura, ·c a respeito deste assumpto, s. Ex. ~[;,ranhão e S. .I>aulo, afim de organizaretn pro-
nada nos ·diz ; niio ha mesmo -ahi 'um' tqpico·r e- jectos para crcDção de escolas praticas ·de 3gri-
ferente :~ essos fauriC<J s destinndns 11 prestaram cultura ou fazendns-modelos, c proroetleu no
os maiores serviços •á laí"onr:r··do paiz; o que seu_ rclatori~ _que virin 110 corp~ legislati_yopedir
,se encontra somente uos anncxos ·do · relato 1-;0 meros, haiJJlltmdo-se JssJm a execue.ao · desse
:do nobre ministra· vem u · ser apenas 0 numero servico. Até o presente S. E:c . .niío veiu ao
das fubríc~s ··que receberam ·a concessão. do corpo legislativo pedir tacs meios, e quanto ó
.art. 2.q da l ei de 1875, e que ci limitad.issimo, prolieuid~de ·do aviso eu desde já declaro ao
porque apenas seis r~bricas têm: sido -garantidas .no~r~ ministro que :será nenllu::na, nada conse-
'.até· hoje depois dessa' lei. gurra. ' _
' Oro, em 'minha província celebrou-se :-um .S .. Ex.,- querendo explicar o ·nm ,'desté_.:i.víso,
-cóntrato·para-·que·seis fabrieas fossem-construi- assegur?U em seu rcbtorio que era -preciso.
·das; creio•que o mesmo se 'deu· na provincürdo • nttra~rr :._a ·_população·:naciolial,t f~cilitando"lhe
· no~re Sr. ministro <Ja·agricultura. ·a·aoquxsJçao de ·terras,- fundando nucleos··eolo-
. . E' certo·q:ue ·as· praças estran·geiras não co- :niaes em situa·Ções escolhidus · c"mlnistrando-
.nhc~~m :.esta ·entiqáde que chamamos · gover.nb lhes escolas puticas ou ' fazendas...;..;•modêlos
prOVJllCiàl. (:Apoiadós.} . · ·para . 3preaderem alguma '"CO.USa, ; ao:·nfenos;o
Eu não tenho 1nfór maÇões exaclas dó'eStado em ·emprego ·de: maclünismos e de instrumentos; e
'que se acbam as fnbricas clue·roram contratadas de todos os trabalhos proprios da lnoura. ·
pelo governo da província de Pornambuco, rião Senhores, o nobrlr'ininistro da :1~riculturà; ·a
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:53+ Pág ina 22 de 33
quem tributo o m~ior enthusiasmo, não conse- este o pensamento, essns escol~s ainda .se tor·
gu:id o seu tim, como Mabb de dizer. . nar~o inexequiveis, porcruc todos nó!l jâ .conhe-
Que br~~:os são esses que S. Ex. espera que cemos o estudo das províncias, proveniente
formem nucleos ou coioni~s p~ra receberem do nos~o systema ae tributos, em V"irtude do
os estudos .forneci dos pel ~s tac5 escolas pra - qual o Estado tem procurado arrancar. muita
ticns de agricultura oú fazenda~· modelos? Qu.al co usa, que :1 ellas pertence. (A11oiado.~.) Si, pois,
o meio i.le attrahil-os? S. Ex. confia pura o e~tt1b eledmcnto dessas es-
Estes braços, de q.ue se lembrou. o nobre mi- colas. pr_aticas ~m qu~lq11er contingente ·rJue as
nistro da agrícultur11, são indi\~iduos que, ainda provmcws possam preslm', por este lado fique
mesmo convidados pelos p~oprietarios para gn- dcsilludido. A mintw proviucia luta enm uma
nharem dinhcit·o, não querem, porque esLe divid<l enorme, assim como a província do no-
paíz é tão rico,lla tanto espírito-de generosidade, hre ministro da.a.gricu.ltura e creio que n do
ha mesmo {!Uem se anc~rregue de alimentar a l\Iaran hão.
. ociosld;~de,-e assim vive grande pnrte de sua Mas ndmituunos mesmo que o governo por si
população,-não precisa mesmo trabal!J<Jr. Pois, só queira in~tituir taes escolas. :l:io seLeom que
si a c.;>nvito, f~ i to por me h de dinheiro, el\es pessoal se as ha de instituir, uesde que são meras
não querem v~t· tr,,b;llhal" o proprietarios parti-· escolas praticas, escolilS modesbs, onde apenas
cu.lares, como hão de ror111nr nuc!eos ou colonía~, se ir:i ~prender o modo de arnr ou o melhor
sujeitos a qut,lquer regubmeuto·,. sómcnlc r~nra processo de fabricar o ~sstv:ar.
receberem .esse emiuo dado por es.:olas prat1 c ~s Por Gutro lado, o cstn!J~IccimentQ dessas es-
ou f;ú~endos niodelos ~ ~ quem, pois, poderão colas, si se quizer reaUzar vercludeir3mente um
servir e5l<lS·ese.olas ? .Ao~ filhos (\os lavr~dore~ 'r typo d!l escoh pratic~, precisa c1e gt•:mde,~ca
Jli<Js .eu creio nue o nobre·ministro nüo tornou. pitaes. Si o governo pretende cmpl·cgal·o:.i, que-
para typo destas .egçolas as· escolas dos .Estndos rendo· tentor a experiencla, emfim J>em o póde
Unidos n~m ns du F1·ança, onde tlté existe o en- faz~r, mas n~o conte com auxilio algum de
sino superior para aqu.elles lnvrado1·es que que- qualquer das provindas 5s quae5 foi dirigido o
rem exercer a ·profissão com a consciencia e aviso, ponJUe, embora n~o lhes falte patriotismo,
sciencia da n'lesma profissão. N5o tomou nem o estado financeiro .de tod~s ellas, é coma -velha,
_podia. tomar ess;~s escolas para typo, Elle mesmo é o peior que se pó de imoginar.. (Apojados ~)
çliz-escolus n10destas, escol3s inteirame.nte pr::r- Sr. presitlcnte, n~o quero . aizer que o.
ticas:..Aiils,senborcs, eu não sei quaes serão os àis~ lavoura só te!lll<~ encontr~do aqui o imposto
cipulo·5 dessns· escoias,. salvo o caso do recrut~ • M qual foi vot::tdo na sessão pnssada, sob a pro-
me:o.to· desses orphãos desvalidos e melhor seria messa de meios que lhe seriam facultados de
dos ingenuos; _qu~nto MS pr1meiros tombem auxilias directos, que até o presente. não foram
não sei si serão discipulos accessiveis a essas prestados, nem mesmo os indirectos quanto
. eséolas, porque em minha provincio temos um mal$ os dir.ectos. (.Apoiados.} .
instituto ag-rieoht e parece-me que esse recr11· Não quererei mesmo dizer que a 1avouro. o
tarncnto nuo produziu elfeito algum ; recru- ctue tem encontrado aqui tem sido o escarneo,
taram-se muito poucos. - pois que já seatlribuiu.:t sor.te infeliz dos lavra-
. o Sn. ILDEI!"O :;-~o .AnAuro : - Alguns já deser- dare~ ao quererem viver como nababos que,
depois de quebrados, queriam concertar-se com
taram da escola.:·
o SR. Pmsco pARAISQ : - Niío sei pois si isso, o UM dinheiro do t.heso !lro. . -
Sn. DEPUTADo; -0 escarneo
,
foi lançado
·
é.uma promessa com a qual a lavoura ainda se
~ssa illudir., faltando-lne tudo.. . assim mesmo.
Ennelação a esse.s b~aços, q~e não têm outro O Sn. Pmsco PA.ll.uso:- Quando ouvi estas
emprego e que mUitO bem pod1am correr para palavras s]lppuz que estavamos mais ntrazados
esses· centros coloniails ou escolas praticas, nã9 do que o povo da China, do que este po-vo onde
tenha pois o nobre "ministro esp_erança alguma, houve um rei que mandou queimar a quatro-
snivo si votarmos· niais de unia lei. E quaes as centos ·sabias para que n5o escrevessem .ahistoría
prom€ssas, quaes as sedueç.ões de modo a f~zer do paiz; onde ~inda honvc outro que mandou
com que ess~s colonias sej:lm nt.trahentes ? '1'!-!do queimar a sua bíbliotheca, porque suppoz ler
isso-é desconb:eeido, e por mmares que sejnm perdido o lhronci, por distrabir-se com a leitura
essas promessas, não' conseguiremos cansa al- (),os Hvros. . . . .
guma. A .minha desc'rtillçn em relação a taes Ahimesmo,no seio deste povo, a. vida .r~ticq.
escolas· vai atê ahi, ou fundad_l\ ou não fundada. é muito honrada.·. ,o ·rei, dizem, vai uma vez
· Mas··o nobr'e ministro, quando dirigiu este por a-nno.'ao campo, pega na charrua, abre nm
aviso, concluiu por este quesito (lê) : · · sulco na terra para assim l16nrar os trabalhos,__
c sr pará funda\ e-manter s·e)llelha_nte esta- do· campo e dar·o.ni exemplo· aos seus su.bditqs·. ·
belecimento .podera o goyer_no '1mper1al contar· Eu. não v:enbo recordar ·nad,a· .disto; venho
com o:auxiJ.ío·desta provtneta ..• apenas pedir· ao nobre.~_inistro que faça alguma
Or:i. senhores, as provh:icias· já·· não podeni" cansá de positiy9 para m.elhorar .o estado da
comsi~o com os serviÇo~ de seu·cargo ou· então lavoura.. -
não e;_t~ndi"bem ·esta ultima -parte do aviso .do O SRc. lSB.C>Nnlfl SonRt:~E'.malhar em ·ferro
nobre ·. nifu:istra da ·agricultura" ·'Perguntaria frio.· . .
s. Ex. a esses presidentes si as províncias •es- O.SR. Pru:sco PAliA!so:-,-Sei que estamos-.cer-
tavam no• caso: de concor.rer .com.. as ·s:Ms rendas cados com o tal·.projeeto queJot para o senado.;
para 0 es"tabeleciiJJelJ.to· ·.Q.as .. escola·s.? . ~i · f9i. mas até hoje não -vi uma só reclamação para
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 14:53- Página 23 de 33
quEl este · projecto entre na ordem do dia dos Senhores, este é o meio o o melhor de com-
tr~b~lhos do senado (apouulos), do senado, que bater todo& os . defoci.ts dós orçamentos. Disse
aliós tem ·udo tanto tempo que sobron-Jhe para muito bem um grnnde economista: •Quando um
ocrupar-~ principalmente <1a pequena poli\ica. povo progride, qo.and~ as fontes da producção
(Apoiados.) . · . siio vivas, e dellas se possa colher o imposto,
v :)B. C.uttos .AFFONSO:- De subdelegados de mas um imposto modico, que não olJ:enda nem .
policia. · - · absorva A"r3nde parte da renda, este povo é
, . sempre feliz ; para dirigil-o não serão precisos
O ~R. P!t•sco ~-"u:so:- Tem-se occupado os grandes financeiros: qualquer hGmem póde
das denuncias part1dar1as dadas por telegrammas ser homem de Estado, com tanto que tenha bom
conlra àele:.:;u1os e subdelegad_os. Eu creio ~e senso para guiar a náo do Estado.
e~tou faze n~o um gr-Jnde _serv1ço ao nobre ~·- E, pois, direi eu : com o bem estar do paiz os
m>tro, !led1ndo algumas mfermações a respe1to 1 homens que o governam gozam da maior tran-
da nossa lavoura, e {!ar~ que S. Ex. se revele quillidade. ·
de modo claro, clanss1mo, afim de que esta · . - . d
in feliz classe ·conheçn em que póde confiar por- Mas, senb~res, o nosso pa~ nao cammha este
que 0 nome de s. Ex., para todos os iavra- modo e que•:temo-nos espect~lmente d~ses ~o
dores, é um nome dos mais sympathicos .neste vernos que _Já sabem ~e mats fazer dinbetro,
paiz. (Apoiados. ) Os lavradores estão sincera- qu~ têm crmdo os nmcos n3bab~s com essas
m~nte couv~ncidos de que si este ministerio, do emlssõe.s, que, cha!llem-nas ap~hees ou dêm-
qual s. Ex.. faz parte, como fazem parte dis- lhe~ o tttu)o_que qruzere~. conv1dam sempre..,.os
tiucLos lavradores, não der a este paiz agrícola cap1taes nacionaes ao ma1s çommodo eml!re,o,
ai;; uma co usa de real, perderão . todas as espe- dando-lhes uma re~da appet1tosa!. que, nao de-
ranças. (Apoiados e apartes.) peD;de das lntemperu~s ~s . estaçoes e cada vez
, . _ · ma1s amparadll, ma1s mvtolavel, porém tudo
. Nós, hlleraes, agttamos a questao nos mee- isso em prejuilo conhecido das explorações e
tmg~, reumll!O·nos em con:r~esso em que_.to~m iniciamento de novas industrias, e da primeira
ouv1dus os l!lteresses dt? wversns provmctas; e principal industria do paiz. (Apoiado1. )
fizemos tudo ISto, e acreditaremos com o nobre · .
ministro, que tudo isto não passará de uma . ienhores, o que ~ que vemos no me1o de lndo
si•~<vies recordação? l!so? ·Que é prec1so alent3r-se por .todos ~s
modos a esta grande parte do· territorto brazt-
0 Sn. ' ALMEIDA Cou-ro : -Será realmente leiro, que se chama a norte, para que a indu.s-
doloroso. tria agrícola floresçn, para qud nos escndemos
na variedade dos· productos, nessa variedade
O Sa. Prmco PAn.uso:-Sei que não poderemos unica que póde tomar-se a segurança e firmeza
tornar. respousav~l o nobre ministro pela não_ ·de toda a riqueza nacional, de. modo que um~ .
p~ssijgem do pro]ecto, correctivo da lei de t8i5; eultura vindo a solfrer lodas as outras -venham
mas ~u quiz.:ra que algum esforço j á se tivesse compensar. (Apoiados.) '· ·· · ·· _
pratiC3do, para qae este projeclo ao menos
ü-'esse parte da ordem do dia dos trabalhos O nobre ministro da agricultura·, ·como di5se,
do ~enado; e o nobre ministro, qae por lá devendo ser eoh.erente com o papel que bri-
andou e.fez um papel proeminenle (apoiados), lhantemente desempenhou como stmples depu-
deveria ao menos .ter-se lembrado de que a tado pela província de Pernnmbuco, não con-
l~voura . já solfre tanto, que não é pos:;ivel sentirá, senhores, que esses lnvradores la-
· ~olfrer. mais (apoiado•) e que, pelo menos, boriosos, ·honrados como =os mais honrados
e p:ectso expertmenmr , a execução do novo ( mt&itos apoiados ) , penem por mais tempo, t
pruJecto, dentro do qual ha uma ap·pellação. Si muito menos' que se envolvam no manto da
n;•O pudermos conse.!!uir. capitaes estrangeiros, miseria, porque este manto será tão espesso que:
dur~n le um anno depo1s de sua execução, só ha de envolver lambem o proprio pai% • ..: '
nes~ hypotbese, poderemos recorrer aos capitaes VozEs:- Muito bem I muito bem i · :
n~cwna es.
(O orador é [elicita4o.)
o
Sr. presidente, nobre ministro da agricul-
tura ha de no governo ser coherente em tndo e O Sr. .Joaquim Serra:-Sr. pre-
por tudo com o papel que representou como sidente, folgo de ver occupando o cargo de mi-
Sirnpll:"~ deputado, illnstrando as bancadas da nistro da· agricUltura um cidadão illustre, que
devutação pernambucana. (Apoiados.) conquistou esse pos&o por seu muito talellto,
Mas é p~eciso, senhores, quo não·sejamos tão serviÇos, e p~trio\ica dedicação à causa pnblica.
retar~atarJOs qn~ndo tratamos da principal in- (A.poiadoJ. ) · ·
dustrJa deste P.a1z, dóssa industria que ldenti- O Sn. Bu.lliQUJt »R lú.cEoo (miniltro da agri-
fi~n-se com a propria nação. (Apoiadós): E' pre- cuUura}:-Obrigado. . . .· ..
CISO que o. nobre ministro da agricultura no
seu relator1o,_confessa_ndo que o esquecimento OoSn. Jo..&.Qtmi Smuu.:- Os partidos· se acre-
da ·lavoura Importara em consequencias tn· ditam quando elevam t tae~ emineneias aquell&s
nestas, em um perfeito transtorno no futuro g:ue mais se.esror!(aram nas "lides parlamentares.
eco!lomico do paiz, saiba tambem que só ba um (apoiados), ejnão, como infelizmente é ~uasi qua
m~10 de en~randecer esse futuro, verda- a regra geral entre cnós, os mais . prudentes . ou.
delramente; e com esforços .l)inceros ,.fomen- O! Dlais espertos. · · ·· · .
tar . tod~s 1lS fontes da proJucção ~ (Muieo ~em. o sa. FREITAS CÕUTrNHo:-Neste ponto dou-
Apo1ados.). .
!~e um apoiado de muito boa vontade. ~~
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:53 - Pêgina 24 ae 33
meia milhas de distancia, e em posiçiio de quietação das agu3s nas épocas em que mais
:ficar a fortal~zn da ponta ·da Arêa projeetada reV'Olto se mostrar o surgidouro exterior.
nn igreja matriz, existe um bom ancoradouro, • Duas milhas ao sul de~te Jogar enc.ontn-se a
com prgfundidade q11e regula entre 20 e ~;:~ ilha do Guarapirii, em cuja parte· meridional
metros na llaix:t-mar. em boa tenç~ de nrêa, e abre-se uma extensa enseada de 3guas pJacida~
possuindo ca!lacidade sufficiente para accom- e profund•1s, que já :lbrigaram por Jlluito tempo
modarvarios navios dos de maior tonelagem. os dous vapores mglezes do cabo submarino
• Esle ancoradouro, que é o denominndo da Calabria e Norsenan, aquelle de 25 pés de ca-
-Eir~-, demorando nn parte eslerior do porto lado I
commercial da cidade, isto é, por fóra na ponta . • Este é· o terceiro e não menos excellente fun-
d'Arêa, não deixa de ser desabrigado na mon- deadouro da babia de S ..l!larcos, conhecido pelo
ção d<lS brizas do nordeste; m~s nem os ventos nome de Itnquy. ·
nem o mar, que ahi fica bastante agitado nas .• Em vista <los estudos a que procedeu a com-
horas de vazante, quando $Opr~m taes IJrizas, miss~o e cujo I'Csumo ora submette á ~preciDção
trazem risco aos navios surtos .neste logar; de V. Ex., fica exuberantemente provado que
sómente a communicação com a cidade se torna em frente á cidade de S. Luiz do Maranhão, a
-nestes casos mais penosa, porém isto mesmo duas e meia milhas apenas do caes de dusem-
apenns no espaço que medêa do ancoradouro barque, existe um ancoradouro profundo, es-
da-Eíra- :~té se alcançar o abrig() que offereee paçoso e seguro, sómenle incommodo pnra as
o baixo da dila ponta dn Arên, quebra-mar embarcações miudas durante as fortes brizas do.
natur;ll ás vagas que vêm do nordeste. O facto nordeste e nns marés d'aguas-vivas, porém
do encalh~mento e perda do vapor Hybwnia.;no mesmo assim preferível ao do Lamarão em Per-
banco de Mínerva, nada absolutamente prova nombuco, e aos de Montevhléo e Buenos-Aires,
contra este fund~adouro de franquia; porqunnto,
bn cerca de um anuo deu-se o naufr~gio de
um navio ancorado a poucas bracas do ars.enal
lsem duvida muito mais desabrigado~ e peri·
gosos.
•Na-Eira-não cresc~ mais o mar, com as
de marinha d:J. côrte, despedaçando-se total- bri2ns do nordeste, do que em 1\laceió com os
mente sobre as pedras da ilha das Cobras, ~em ~uostes, no Ilto Grande do Norte e em Pernam-
que .por isso occorra a alguem a idéa de eon· buco com todos os ventos de fiJra; e no entanto
demnar o porto do Rio de Janeiro. nem por isso deixam esses portos de ser fre-
·Circumst.,ncias que não estão 'bem averigua- que!ltados com a maior regularidade at~ por
das Jev~ram o Hybernia a perder-se a mais de DJVlOS de vela de grande tonelagem e dnnen·
um kilometro para dentro do fundendouro de soes., .. .-
todos os n:~vios M grande caJado que visitam <No proprJO porto do l'ara surgem estes mes-
csto província, pçlis é notorio quo na_ Eira- mos vapores ~a em preza John R~ach &SOJ!,
t~m ·permanecido com toda a segurança, e du- entre Val de Caes e IJn~, ~ Ires milhas d~ CI-
rante longos prazos, navios .como o Calabria e d~de deBele~ e em POSlÇ<lO que se ~orna ~~m.
.Kan.rroroo, cada um de 25 pGs de calado, c-outros Cll 4e a]cançar q~ndo sopra C?.m mtens1da_de
muitos que ~eria fasti~ioso enumerar,mas.entre a ·vl!~çao denommada - Mar~JO -, que ~gt~a
os quaes fara a comm1ssão not~r a fragata pe- cons1der_a~elmente as.aguas,ou durante as rua~es
ruana Pachúa,que ahi se conservou sem a menol' das .syztgtas, que aln correm cnm grande vto-
J1ovidade por muitas semanas, mantendo-sem- lencia.? _ . _
pl'e livre communic~ção eom a terrn, e rcce- DepoJs dest2s ponderaçoes, qu~ sao em resu-
llendo aguada, viveres e corobustivel, ~em tet' !J!.O a r!Ofu~ç~o de tudo quanto d1z_ em sei!- offi-
julgado necessaria a mudança de ancoradouro. CLO o sup~nntendente da_ companbl~ amencana,
•Pouco tempo depois que se deu o ~1n1stro do o re!atc:>r:w do ~r: Barao de Teff~conclue do
Hyhet·nia, vi~ram mesmo cstacionnr na-Eira- segmnte mo~o ~ld). _ .
o Nor.scman e o Ka1tgoroo que em muitos dias • A comm1ssao é de parecer qu:e ~ao tmFro•
de trabalho, C()ffi mergulhadores, conseguiram ~edentes as allegações apresent~ttas pelo super-
salvar consideravel porçüo de cabo telegra- mte~den~ da e~pl"eza- U~rted ,States ~nd
pbico. · · Bras1! :Ma1l S. S. Ltnll-para nao :~ce1tar o con-
• N:~- Eira -não correm os navios nem a~ trato approv~do pelo parlamento, com_;~ clau-
cnrgas e passageiros tantO$ riscos como no La- sul~ que augrnenta na _escala dos ·ditos pa-
marão de Pernambuco e no ent3nto <:~bi fazem quetes o porto do Maranhao:
escala os paquetes ·da 'em[)reza Jolm Ro~cll & • L G Porque não tem o menor fundamento
Son. _ . o que a·ssevera o ,dito ·superintandente·nas se-
~uintes palanas :
• Si,porem, quizer-se altender :i commodidade
da ·carga e descarga dos vapores. e ao desem. • Porto este (o do Maranhão) que não p"óde
barqne tranqnillo dos passageiros em quadra de • dar entra da a vapores de tanto calado, 11 em
f-ortes v·entania$, então será preferível fundear • mesmn consentir M appto::cima.,!:ão desses vapores
os paquetes co sudoeste dt1 ilha do.,.....Medo-,en- • com se_quranpz. · ..
tre esta e as duas .·irmãs, em um Io~;1r em que • Esta asserção não póde subsistir depois do
o fundo é de ~rêà e a profundidade não in- que verificou a commissão n~ sondagem a que
ferior a vinte metros na baixa-mar das S\'Ú"'Ías. acaba de proceder em todos os ancoradouros
Ahi estará qualquer navio de dimensões muito e canaes .queaci"'"'.a menciona. •
superiores ãs dos vapores norLe-amer)c:mos • 2." Porque mal informado est:tva o recla-
em ·completa segul'3nça, ·podendo o movimento man_te qu;Ando ~vançou séf geralmente reCO·
das cargas e passageiros fazer-se ~em pe1feita nhecido. que navios de 3.000 tonelad-as e ~í _Pés
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Câ'n ara do s De pttados- Impresso em 27/0112015 14:53- Página 26 de 33
. Entretanto pela sua póslção geograpbica _ me llonrodo ministro f:~zem b onra. á. sua. illus-
parccc que, .antes .á compa.nl.lia costeir:~ que :i ~ração. S. Ex. rompeu com os velhos precon-
fluvial é que deve pertencer essa esc.,ln. Está ceitos, rotinas, e parece haver se inspirado
D~rreir inbas situ:.tda,é certo,â m~rgem direita do naquillo que, em um livro de merito real,
rio Preguiça, dezeseis legu~s além da bana; • escreveu um illustre brazileiro, o Sr. Dr:Couto
mns da barra á capital da província. dista de M:~galhães, · :mtoridade nesta ma terla..
mais de quareut:t leguas na costa do sul, (Apoiados.)
de diillr.!l nn-vegaç;io para os navios de vel<), Sej:\ ou nüo seja augmeu ta d~ a verba, como
Ror isso ql.le tem de montar o pbaroi da p.ede S. Ex., reorganize o nobre ministra esse
San~'.Anna e atr~vcssar os Lençóes Grnndes, um serviço e não continue com os aldenmentos pela
trecho muito custoso de ser vencido. rórma por que são, mas como bem aconselha o
O cofro ~ernl, que sullvencionn n companhia Dr. Couto.
co~teira, póde impôr-lhe esse onus, no que Sem obrigar o indio :~o cultivo da terra pa1·a
não só ;~ttcnder<i aos reclamos de g-rande parto ter um alimento que e!!e reJlllgna : mas fallando
il.cs. h3bil~ntes de minha Jlrovinci3, como fãrá a sua língua, educando-lhe €5 filhos em liller-
com que continuem a ter s::thida os productos dade, fazendo-os ir ter com os seus, a narrar
de duas comarcas. o que virnm, tornando-os élos entre o selvagem
Sr. presidente, as pequenas províncias não e o .homeu: civiliS<Jdo.
devori:~m ser, como infelizmente são, escassa· Feli~mente S. Ex. pensa assim, e tanto qne
mente f:~vorecidas no orçamento' ~era! do im- no relatorio lembra a conveniencia da creação
perio. Por isso mesmo que ellas não têm em si de cstobelecimento.s de catechese e educação
os precisos recursos para desenvoll'erem as nos sitias mais frequentados pelos indigena.s,
grandc5 riquezas que possuem em germen, é afim de serem recebidos os menores voluut~ria
que o Estado lhes deve vir em nuxilio. O :rfllra- mente. quando entregues pelgs proprios pais.
nhno, que não pes~ no orçamento gernl do i m- A f~lta de verba, ou antes a :mesquinhez
perio ~om grandes subsidias para a IH.wegação, dessa, tnlvez que nos obrigue a permanecer no
que n ~ o tem estradas de ferro, e nenhuma obra mesmo dP.testavel systema.
de grande ou pequena importan ci~, niío deve O lUnranhão é uma das pt·ovi ncias onde esse
ver assim regateado o pouco que se lbo dá. · . ramo do serYiÇo precisa ser seriamente em pro-
Já que fnllei em estr3das em ferro, direi que hendido, não só 11orque alli o indio é o graade
n·adn menos de tres projcctos esWo atirudos nos auxiliar m. im:l.ustria postol'i!, como porque t~
limllos do desvelo e protecçiio official. O pro- província possue nnda menos do seis colou ias o
jec~o dn estr~da que, sabindo da lJarrn do ''inte e Ires directorins parciMs , ·
Corda e passando pela Chp~da, vni ter a Caro· Sr. presidente, não posso d~ixnr de referir. me
lin<1, no Tocantins, o projecto da estrada entre senão com muita satisfaçõo ao patriotismo com
Cn:-:ias e Therezinn, e o t!~ estrad:J. entro a ca- que S. Ex .. se tem dedicado á distribuiçiio do
pitnl e o Rosario. De$tas estr:~dtt~, debnlcle pro- fundo de emancipaçrío, proetuando t.irnr Lodo o
curei noticia nos documentos ollici!les. proveito do que foi estatuído ua :;lorio:::a lei de
Essas estradas, que seriam auxil iares da nave· :t8 de Setembro~
gaçlio dos rios, fiquem para nM redu7.idas :; Tr:~t:mdo ainda que r::~pidam cmte do eli!mento
meros sonhos. servil, eu não procur:mli por fórma alguma irri-
Senhores, nüo se consignou nunca a quanti:t wr as susccplibilid::ules daquellcs quedesej;lm vet·
lemhradu pelo dl~no ex· presidente do Yarnnhiio, esta qucs\.~o .condemnnJn a perpetuo silon·
o illustrado D:-. Prado Pimentel, para a desob- cio I Tendo nomdo, com desgosto n impt·essüo
s>nlcçiio desses r ios, dos quars depende o futuro que ilroduzcm 3S palavras de alguns co!legas
da provincia, serviç.o·sotJre o qu~l S. E~., em que tocam .neste aSSUlllplo, pergunto a mi m
um not:•Yel documento, fez 11rocedent·~s c ajui- me;;mo si j á-· não é licito aos partiuO$ ter um
zad:~s con sid_er~çõcs ! . ·.: . troço de livros atirndor,~s , qne, sem snb i ~em das
O MG:r::~nh;lo que canunhe J:)Qr st, e elle parece rahrs ·tr;J!)ndas pelo se11 programmn, thsc!llam
que vat tom:mdo o conscllw. .. • e ~ g itcrri as grandes qncstues, que (:l)cs têm obrb
Como prova disto. entre outros adiantamentos g!lç:.io de resolver. .
que \em tido, citarei a inscripçlio dos capitacs Seub.ores, parece que, tl'ntando· PO! _~odos
precisos para um engenho central , em garnntin os r;ncJ_os de apres~nr ~ I10ra. da nbull!)<:O r~o
de juros do govemo ; e a1Jroveito a occnsiiio c~pttve1ro e~tre !JOS, cumprt ~nos uma obrt--
para pedir ao nobre ministro que obvie quantas g~çiio. do pnrud_o liberal. Ser hbcrnl é .ter uma
dilllculdades po~sam surrrir nas re,.iões supc- 1Dt1ncmn dcfimtla de pensar sobre totlos os
rior,'s p:~r~ que' sejam approvados o~ estatutos prol>lemns soc.ia;:J. trate-se do ensino, de Jlunn-
dessn compaullio estatutcs qne já devem estar ças, ou de reltgmo .
em poder de S. Ex_ Ora, ninguem dirti. que não está dentro d11s
: . _ . fronteiras do m~is pu•·o libera.lismo esse trn-
O .~n· : ·BuA:.q_m• oz MACEDo (tn•nzstt·~ tla agr1 - balbo para .a abolição do captiveiro entre ·nós.
cultr.l a).-- E~tiio no conselho de estado. E' tempo· de cuidarmos em converter n•um
O Sn. JoA.Qurll SEnnA: - Vejo, Sr. presi- ponto final a negra nodoa que enluta noss:~
dente, com grande e.;tranheza, que a commissão civillsaç5o. .
negou ao nobre ruinislro o augrnento de .v erba Nada de figuras de rbetorica para provar que
pedido para catechese de indios, e todavia -tenho somos··todos emandpadores, dei:x::mdo-se en~rf} ·
o prazer em declaror que um· trecllO do rela- tan!o a co usa no swtu quo.
torio de S. Ex. que milito me satisfez, foi esse . Disse Plutarcbo·que quando o grande Gatão··
sobre a · ~techese. As idé~ s expe~dida.s pelo sabia do senado, onde hsvia Jallado de virtudes'
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e glorias, ia castigar os seus servos, , e que O Sn. CESAlliO ALVm:-Invencivel, diz muilo
aquelle virtuoso cidadão, antes do suicídio, teria bem o meu illustre comprovinci~no e chefe.
experimentado o seu gladio no seio dü escravo Inscrevi-me a favor, no prescrrte debate', pela
que lhe foi acender a alompadasi seus amigos posiçiío de minísteríalista, sem reservas, .que
nfio lhe tivessem suspendido o braço. assumi, e espero manter nesta camara, o que,
Antes dizer como outros que a escravidão nos entretanto, me não inhibe de fazer algumas con-
sustenta c civilisa, e que é tão doce a condição siderações em desuccordo com certo~ pontos do
do escravo entre nós, que para elle é uma fortuna parecer que se discute.
u sua cendição. . 1 Adverlenci~s de ~migos, cujo unico empenho
Fur.-me lembrar tambem o que disse AME- é concorrer para o brilho e gloria do go-
Ricus em suas Cartas Políticas, que, quando o vemo que sustentam, nunca são importunas.
Bey de Argel quiz ex.Linguir em seus Estudos a (Apoiados.) , •
escravidão, alguns membros uo Dhan produ- A Jeilura do parecer em dcb~te deixoU::: me esta
ziram em favor do capti>eit·o dos christãos os impressão ; - no ministcrio oo agriQ.ultura pa-
mesmos argumentos que estes ordinari~mente reco faltar em pessoal o que sobeja em obras
empregam para justificar o dos aFricanos. Entre .imblicas.
outras r8zões philnntropicas, sobresabin a -a~ Assim é que a honrada commissão,não obstante
ser a condição dos christãos em sua p:.tria mais con.fes~nr que o nobre ministro acha-se animndo
miscr~vel que .nn es<;ra1ridão de Argel, onde, dos melhores desejos de redu1:ir o pessoal da.
de mais a mais , devidnmente cntechisndos, sua repartição, contando poder fazel·o sempre-
poderiam ubruçar a religí:io do prophetu, unica juiw do serdço publico, m.da propõe a t:~l res-
verdadeira. (Jeito, quando facil lhe rôra, c proveitoso para
Senhores, sem que por fórm~ alguma tenha- o~ cofres publicas, qualquer córte nessa verbu,
mos de amaldiçoar nossos maiores pela dura ife conformià~de com o pensamento que prc-
nece~sidnclc que os levou a essa ltorrivel expio· tenda, postenormente, executar o illustre cí-
ra~ão do llomtlm pGio homem,a gcraçao nova c~tã dadão, tão de molde levado á suprema adminis-
fatDlmente obrig&da a reparar n injusti~a do traçiio dos neg·ocios confiado3 ao sem zelo e ~pti-
passado. · dões provadas. (1l!uitos apoiados.)
E' por isso que sento-me proferindo as pa· Ao passo, porém, que a illustre com missão
lnvr~s do um il!uõtre esc.riptor, nascido em . em nada altera a propost:1 do governo relativa-
minha província, mas que ê uma gloria deste mente ao pessoal, mostra -se em demasia ~c~·era
pniz. Essas palavra5 são de Jo::io Lisboa, o no que diz res.peito ás obras publicas, propon·
TnroN Maranhensc ; diz cllc (l&) : do-nos economias n:ts despezos !JUC se fazem
, Si o nosso direito penal não justifica u es- com os portos de Pe.rnambuco, 1\Io_ Grande do
cravidão em geral, meuos o pôde justificar o Sul, ele.,~ o que mats reparo me PI~voca, com
facto de sua conservaçiTo entre nós. o engenheiro e estu~os qe J?-ma pt·o~ect:-.da cs-
. :- . . . ~~~d~ de ferro que J;gue a nos a longmqu:~ p·~·o-
'. Nem a sua conse~~aç.1 o e um facto v:olun- vmc1a de Mato Grosso.
tar10 resultante ·da uttltdade que JJOssamos n.t~Ue Tenha o met• illustre amigo, o nobre mini;;tro
enchergar. Dom fan.esto que~ pass~do nos ~egon, da agl"icultur~ u bondade de ouvir-me, ~ssim
temol·o grudado as carne:; como a tumca do como a bonrada ca:uara, pois trata-se dos ne-
Contauro. gocios da mais importante pasta (apoiados), re-
< Já que não nos foi d;:ulo repudiar~ herança, lizruente cpnfi<Jda a um talento de escoihll, e a
cumpre usufmil-a a beneficio do inventario,em- umn uctividmlc digna das melhores causas c dos
prcganrJo todos os esforços pniu lillertal-a dos mais ~rrojados e patriotico;; commetiimcntos.
encargos que a vexam, c restituir ~os bens que (!lfuitos apoiados.)
a compoem ao seu predicamento natural. de Córle nas cles!>ez~~ com os estudos da oArada
pes~oas, em vez de cousas em que se hanam de ferro para ?Jato Grosso l. ..
trmsformado. • (Muito be·m,muito bem. Oorado1· Senhores, deveis ter presente ao espirilo um
é f<'lioitado pol· 1mlitos St·s. d~putados.) ligeiro debate occorrido,ha dia~, no seuau<), ealre
· · o mai~ autorizado e acti vo chefe do partido eon-
0 §r. Ces~io Ahiilm (Atten_çao) : - serv~dor naquella c~sa, senador pelti Bahiu c· o
Cabendo-me a palavru a estas horas, quDtro da illustre Sr. [Jresidente do conselho, á proposito
tarde, é n~turul que me sinta constrang;ido ao da ref<Jrma do nosso materl~l ue guerrn n~val,
só pen$amento de que -vou reter aos illustres que aquelle illustre· senador reputa urgente,
colleg~s qn(~se dignaram ficar para ouvir·me. as5altado por uns certos receios de conflictos
o Sn. ll!.o\1\TTl'lT!O c.~)ll'OS· (tomando lo_qar junto internacionaes. .
do oradaJ·):- Ouvimol-o sempre com muito O.. Sll. ~Lill.EIDA Co oro :-Aqui me~ruo jú
prazer a qualquer hora. (Apoiados.) tratá mos disso. ,
O Sn. CEsAnro Atvm·: -Aé;I'adeeido a V. Ex.- O Sn. CEs.vuo ALvnc-Já antes, como~ pro-
e oacs meus nobres cóllegtts .' Si fôrn consulta- posito pondera o meu estimabilissimo collega
sóa1ellte as minhas conveniencias, nunca pcser deputado pela Bahia, levantar:~.m-se: nostn. ca-
jada faHar D outra hora, porquanto .ns sessões mar<J as 1nesmns exigencills, do que bem· me r~
tom~m sempre no seu termo um aspecto fami- cardo, por occasião de se discutir n proposta do
liar, que muito quadra:ao meu natural acanha- governo :sobre a forç.1.nava_L · ·· ·· ·
m ento.: . . . . . . Ha de, p~rém, o illustre dep.utado, distincto
O SR. 1rrARTINHO CA}tPos: _;Ao seu invencível rehltor de>sa commis~ão, .Perdoar-me, si.ouso,
acanhame11to. (Riso.) I divergir do seu modo d~ peusar, aliás hrilban:.
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Digo difficeis, senlíores; mas não. insuperaveis, Seja· me licito tocar de corrrida em um, qual
pois me aparto da opinião, quilsi geral, dos que o da subsmuição dos nossos elementos de \ra-
consi<ter3m desanimador o nosso estado finan- balho, em torno ·do qual gyra agóra uma pro·
ceiro. pnganda tão facil quanto imprudente, por isso.
. o SR. Fa.~ctS:CO SoDnt; _Penso e:x.aêtamente que se :~gita nos · domínios da philosophia e do
como v. Ex. e. não de hoje. sentimentalismo, reg-iões de que devem fugir os
homens de estado. (Apoiados.) Senhores, a qnes~
O Sn. Cl!SAR!O Atvu1: -Em um paiz novo, tão não é mais de propaganda, pois não se trata ·
como o nosso, onde tudo est:i por se fazer, -e onde de ataMr uma instituição. que a muitos deixe de
muito se quer, as vezes, fazer ao mesrno tempo, parecer má. (h!uitos apoiados.) SOu agricult<Jr, e
não é licito esperar-se, contar-se com equili· digo que nenhum dos meus companheiros de
brios orçamentarios·. (Apoiados.)' labutação agrícola, serve-se por gosto q~ braços
Aos desale lllados indicarei a estrada de ferro escravos. ·
D. Pedro IJ, :~ emprêza das aguos nesta capil-ál, Se fôra possivel, por seu commodo e bem
ás estn~das de Cerro de Baturité, C:lmocin e ·estar, todos lroc:~ri:tm a sna profissão trabalhada
Paulo .Affonso... · · por mil contraríedàdes, e muitas vezes pe-
O sn. 1\IA:RTINHO CAMPOS:_ Quanto a esta, é rigos, 'Pela que aqui levamos os philosopbos da
. . ta t . d d h liberd:~de. . ··
a IDats 1mpor n e, vat ar uma ri'n a or- A insistcncin nesta tremenda questão no ter-
rorosn l reno da idealogia, só tem um resultado, ag-
0 SR. CESARIO ALVIi\1:..:.. Não obstante a obser· gravar a existencia, já precaria, da clnsse unica,
vnção ironica'·do meu honrado comprovlncinno, pode-se dizer, que produz p:lt'a tantos que con-
seja-me permittido dizer-lhe, incidentemente, somem (apoiados., · .
que perfeitamente inspirado andou o illus~re A nossa unica industria é a agricolu.
ex-presidente do conselho do gabinete passado, · A agricultura, portanto,'qucr dizer, a apolice
decretando a construcção dessas estradas de e outros títulos da divid:~ public.1, i3to é o cre~
ferro; mesmo n de Paulo Affonso que se afigura dito do estado, o predio, as acções de compa·
menos promettedora, _porquanto a secea abser· nhiás, os generos de commercio, a clinica do
veria tambem ~s sommas gastas em taes estradas medico, a clientela do advogado, o estipendio
que a hi. ficam, tendo proporcionado <> milhares dos funccionarios pu.blicos, isto é a existencia e
de. nosso~ concidadãos, acossados pelo · fl~gello, o hem estar de todos nós. (.4poiados.)
a fortuna de deverem a sua e a existencia dos E' um crime? Todos aproveitamos delle.
seus, não ã esmola que humilll:~ e corrompe, Não tratemos, portanto, de resolvei-o em odio
mtiS ao trabnlho que enobrece e fortifica. a uma classe que é a que menos aprovêtta pro-
(Apoiados.) . poreionalmenle. · _
o Sn. MAnTINJ.Io C.\m'Os:- Tenho ouvido isso, Não se iJIUdam, entretanto, os meus oompa-
mas nu oca tive_ fixplicaç?í ..-s que me conven· nheiros .os agricultores. O problema ba de ter
cessem . uma solo.ção que virá imperiosa. •
O que nos cumpre e todos, agricultores, go·
{Ha muitos outros apattes, o Sr .presidente toca -verno e e legisladores, é nos darmos as mãos
a c~mpait!lta.) para irmos aos poucos, sem estrepito, líqui-
0 Sn. FRANCISCO Somlli : -E depois convinha dando essa questão como membros di uma
ligar o baixo ao altos_ Francisco . mesma ram!lia enluçados, todos, pelo mesmo elo
o sn. GA.tDI:No D.~s NEYEs:- v.v. E.ll:xs. da juizoque ninguem deve pretender partir em pre~
dos outros. (Apoiado&, muito bem.) ·.
Bahia não querem essa estrllda, dizem que é um Eis porque insisto com 0 governo para atu:i·
onus para o Estado· lia r por todos os modos a agricultura que pede
O Sa. FnANcrsco Sooruí:-Niío estou discutindo · Ilrincip:~lmente estrad~s de ferro. .
este ponto . Trato da conveniencia.de lig:.r o Onde chega o trilho c silva a locomotiva, tudo
~!to com o baixo S. Fr:meisco. se alenta e tende a transformar-sé.
O Sn. MAntiNllO C!.ln>os: -V . Ex. affi.ança· Vem de molde neste momento alludir a um
·me que t~l comrounicação fica feita 'f incidente da ·discussão de creditos em que
tomou p3rte, na ~utra -casa do parlamento, o
O Sa·. ·F!t~Ncr~co SoD.nÉ:-Deve ficar. nobre ministro da a"'ricul tura. Refiro-me aos
O' SR • .M.umifrro C.u!l'os: _;. S5o cousas di- clamores nlli levanta:Íos contra uns 1!11ormiss'ímas-
f;r\Tores feitos á empreza da estrada de ferro da
versas. Leopoldina. ... .·
0 SR. CESARIO Atvnc - B.eatand.o as ·obser~ E' para .abater os.animos os mais alevantados.
-qoações interrompidas, digo,:que em 'aes empre- essa deploravel tendencía que se ·observa em
zas do absoluto dominio do Esmdo tem ·elie nossa sociedade, em geral, para aparar as .:azas
- reéu-r.sossuperior.esa .;emmil contos, ~acilmente a quem trabalha e prospera ! ·-
realisaveis. no .. momento ·em ·que urJa !azel-o. E' maniresto o esforço para tudo nivelar an1e
Um paiz novo e que :se vé .em taes . condições as leis da indoleDcia e do estacionamento'! Po-
póde marchar d.esassombrado par.~ os .gr.an~es ddr-osa, omnipotente, e· não sei o gue ma'is, · cha-
âestínos que. · lhe reservon .a ·P.rovtdencJa. mnm cbnsqueand<> a empreza em questão, :para
(Apoiados•.) · • · . · ·se lhe ':lrranearem uns mingoados ·favore;; qu:e
Niio. quer isso dizer! en~re~nto, que não te· em trocn de importantíssimos serviçQs.fa-z·· lbeo
nhnmos gra-ves e per1gostsSlmos problemas a Estado pGr 1neio ,da estrada de :ferro:. lL "Pe·
alfrontar. . dro n. . .. , ~.
c â"nara dos oepLtados- tm rr-e sso em 2710 1/2015 14: 53- Pág ina 31 de 33
Mas, que grande esc.1ndalo f esse_? • t:~nw rogo, que parece nao querer pertencerá
Trnta-se, senhores, do frete ll"ratmto_ de com- familia.
bustíveis e outros generos dest m:~dos a Leopol- O Sn. GALDINo DAS XEVES:-Então não sou da
dina. . . d ., l d ., fam ilia? Jit .fui considerado fóra della.
Em que consiste, porém, o IlreJUIZO o _.l!<s a o'
Em mandar, uma ou outra vez cbe10s, com O Sn. CnsAmo At\'m:-Abi volta novamen_:e
generos pam aquella estrada, U!J!, dous, ou tres o nobre deputado l Eu disse que parece nao
carros que teriam de seguir vastos, par:~ _ t1·azer querer pertencer.
a "randc mass~ de produetos de exportaouo que (Cruzam-se outt·os a.partes.)
a '"Leopoldina diariamente ·entrega a Pedro II O SR . GALDu;o · D.\S NEvBS:-Tambem é cou-
na estação do Porto Novo I forme a r:uuilia, de certas ramilias não quero
Aos que vociferam contra tamanho escandalo, ser membro, não.
responda o nobre minisl!O que a_ empreza da
Leopoldinn, feHa com cap1tac~ p~rticula~es,e au- O Sn. C.llSAruo Atvm:-Tem toda razãe_e está
xiliada unicamente pela tJrovmcw de ~hnas, fez em seu pleno direito. ücixe"meagora contmuar.
subir em 1879 a U i33:000$000 a renda da es- O Sa. GALDtKO n.u NE\'Es :- Nilo quero hoje
tação do Porto Novo, e isto, quand~ tinha em discutir esta matéria, mas hei-de fazer.
trafego, i20 kilometros apenas. HoJe que tem .· -OSn. CzsAmo ·Atvm:-Perfeitameute; o nobre
mais :100 é n~tural que seja ma[s avuHnda a
. renda qt;e auferirá a estrada do Eslado. deputado não que1· discutir hoje, mas, ha d~
fazel-o.
O SR. RODRIGUES Ju:.IOR:-Perfeilamente.
O Sn. GALDINO DAS NE\'ES:- Hei-de dar res- ·
O Sa. GALDINO DAS NEHS: - E continúa a posta.
figurar como material fixo o carvão de pedra?
O Sll. CESAlllO ALvm:- Sim senhor, ha de
O SÍl. CESo~.mo Atvt!II: - Não entro _nessas dar resposta .
discussões escolasticas. Encaro n questao pelo
lado do dever que tem o Estado, em be~ dos o· Sn. FIUNClSCO SonnÉ:-E nós havemos re-
seus mais palpitnntes interesses, d!l aux1har as plicai·, si v.ier a tnl resposta.
empre ~.as particulares que alentam n rtqu ~zn do O Sn. ~G,~LnL."iO DAS NEVES:- E eu hei- de tre-
contribuinte da qual decorre_a su~ pros_p endad~. plicar. - _
Quem não sabe que carvao n2o e matenl (C1·uzam- se 11<11i!vs outros apartes.)
fixo?
O Sa. GALntNo- DAS NE\"ES : - Pois nüo foi O Sn. PllESIDF.NTE :- Attenção ! Quem tem a
isso que decidiu o Sr. Siniinbú. palavra é o Sr. Cesario A!vim.
O Sn. CESAnro AL vm : - Perdoe- me o nobre O Sn. CEsAnro ALvrr.r:- Agora ereio que
depulado. Não $C trata aqui do Sr. Sínimliú posso continuar (pausa); fique, porém, ~mn vez ,
e nem ele outra qualquer pessoa_; qu~ro mante1: por todas entendido : si evito :~s questoes pes-
a discussão no terreno dos prmc1pios econo· soaes que.dizem respeito a este ou nquelle mem-
micos _ bro do pássado gabinete, 3ceitarei sempre a
defesa de qualquer ou de todos elles, sempre
0 Sn'. GALDINO DAS NEVES:-Pois eu hoi de que enteuda ser preciso.
discutir as causas como no seondo. E' um grande Tendo mostrado o qum1to a Leop~ldína_ d~
esca ndalo. sobejo · compensa a escandalosa e nao se1 . Sl
O Sn. CE;.Anro Atvm:-Pois façn o nobre de- tambem immoralissimn prutecção"qu.e lbe dts-
putado o que entender e tolere-me a mesma Ji. pensam, cumpre-me dizer aos ciosos def~nsores
herdade. dos "randes
0 interesseS do E•t.'ldo, socnficados
o Su. c.~llLOS AfFONSO:-,Pois peça a palavra. pelo tt;ansporte o-ratuiLO de algumas tonel:tdas
de carvüo pela u~ Pedro ll, que não olh~m com-
O Sn. GALDrxo DAS NEvÊs:- Pois hei de pedir tão mous olhos para essa emprczn, a CUJu pros-
mesmo. peridnd~ deveu o credito que teve tma levant:lr
O SR. CARLOS AFFO:.-<W:- Anda agora o nobre um emprestimo de 3.600 :0006000, com que
deputado com umas etern(!s·ameaças 'de que ba pôde, não luclupe~r aos seus. accionisla~ e
de !aliar, discutir etc., como si n alguem pudesse directores, mas, levar os seus.trJlhos iü~ ktlo-
amedrontar l . metros 01lém de Cnt.1gunses, em busca das ma-
gestosas aguas do Rio Doce, das quaes só a
(Cruzam- se muitos outros apartes.) sepnra hoje a serra de S. Geraldo que será gnl-
~ada, em 1l1·eve, com a mesma bizarria e patrio-
O Sn. PRESlDENTE:- Peço aos nobres deputa- tico ardimento ! (.V'uito bem.)
dos que não interrompam o orador. Deixem-no
continuar. Que ha grande vantagem para o Estado em au-
O Sn. CES.~nro Avmr:~Yê V. Ex. ,' Sr. pre- xiliar as estradas convergentes para a D. Pedro II,
basta ver-se que a Leopoldina, como disse, trou-
sidente que bem razão tinha eu em dizer que xe o anno pttssado !. 533:000~ para aquella, a,do
preferia fallar em hora mai~. adiant~da, na espe- norte de S. Paulo para a Caeboeira, ~7i:OOO,), o
rança de qu.e· fic~ndo nós em fami!ia, poderia- ramal da União e Industria p~ra a .Rio ·Novo,
mos v.en tila r, sem azedume, certas cruestões que 3ti..0008." Infelizmente pm1aquella zona da mi-
·tanto interessam ao nosso pair.. ' nh3 provincia, cessou quasi esse beneficio, pois
Entretanto, apezar. da ~pproximação do cre-
pusculo, in.terrompe:me o nobre deput:~do com
a e.~trada vai a arruinar-se com o desappareci-
mento desta companhia.
C(rnara aos Depctaaos - lmll'esso em 2710112015 14:53- Página 32 ae 33
d~g-o ~~~~n: do,. ~·mt?s, porrJ_uc <len:' 1 ~~ 10 , c~sa Min~s, despenlli·ce•·ca de 90SQOO !
o~ 1~1 :u~ ·' (klll t~ m~ 1'.t?~- N.•o crmt,~vn_f·~~··'!'1 •10Je. l:;to pôde s~r tudo, menos animnçãa á agri· .
- ct lllltt~ · mc, [lOI em, ? no lm: m ·· 1111 110 fJ'16 cuHur~ b;•sc da nos5a for tuna. (Apoiados )
chame :n:11 ~ :1 stw attl'nç·lO pnra a t:; nfa dos g•l- ' . • . ·
uet·os ::li:nonlicios r1u~ u:1nsitam llCla cstratl<t de Ca~e.cemos alargar os _honsont~s d~ nossa pro·
fl!rru D. Po<11·o ri. · ducçuo, pro~urnndo v11r1al·~, para generos em
Tomou o honr:•Ú•1 c illn$lre anl:.•cru:~or de Qltu ni•o cnt:onlrcmos facilmen\e competidores.
S. Ex. o expediente de ret.luzir·l hcs os frclc~ (.Apoiados.)
.. do . inlcriuJ:.pa.ra..csLa--Cilrl.t'.,~u:;~!-HH ·· ~-H~r-e-Nemplo, a tiqueza das pro vin- ·
<lc no:inwr os ngricu ltor·es ih <:on lro c rl •1 pn>por- cla5 do Amazonns c_ Pani. a sipbo ni :~ elastica que
cion:•r 11. •' ::tn ddude mai~ n!JUI\d<t ncia do viYCI'CS produz: o. llOôStl borrach~, a melhor que se co-
:.i Jl;'•)r:o lll fJ tl ii·~- • • nhece nos mercados estrangeiros. (Apoiado&.) .
. ~ós. os. h::tbt,nnt~s c ~gt'lr.nltorcs àas _prov1n- E' tão !lsti mavel esse producto e tão l~rgos
Ct~~, de:;cJatnos rcc111rocldadc. h ombros tel.ll,. Sr. presidente, ·que aguenta, é
o S!L ~LI.i.\TINl!O c.~:.IPOS :- A~JOi~do, muito io:~crcditavel ! qu:~si-30 % de tribu.tos! .
li em . • · Pnga 9 ~~ an Estado, 6 %á provincia (dircitQs
o Sn.. CESAnro Atvm :- Fa c~ _0 honrajo mi· à~ exportaçãv) i O ~;. de consumo,,quando elle
ni~lro pro;>crcional rcducç~o nos fretes p~ra os se vcrill~a. no ostrnngeiro! e não sei quanto .á
geucrus d:l qu<l -carccerm•Js. co mora municip<~l etc. ! .
Alé:n d•: ju~ t..~ e cqnitati\·a, · es~~ mndida será O SR. l.llO lL~Es J.Anom:- E o peior é q ue essa
de gTJnde a!ct• ncc eco11omir.:o. (Ap.~iados.) riqur.zn >at diminuindo grandemente; .
Os nos,<c,:> ~;eneros de ex port<1~iío, principnes O Sn. CESAiHO J\LVIM:- E' cxacto, pelo ofas·
s~o o c:~fé, o (tSsucm· o o fumo. t:lmento do:; seringaes. Somos CQmo o ~ boclo,
Os 3limenl!dos, t~-~s como o milho, o feijão e cortamos n :lrl'ore pnra apanb(lr o fructo e nos
o.anu, lo nge do cxpot·tarmo~; importn1nos de não ilnpol'tamos que eila renasça ou não. .
p~izCS longiuquos, como os Est:ldos·Uuidos, ~ Ora ahl ostá um gcn!lro de cultiYo faeil, nda- ·
Iud.i:t cte. · ptavel aos terrenos qu.en:tcs e humidos. E temol·
E' d~ palpitante , inter<!~~:) pa·r:l o'agririultol' os t:1ntos, no snl, ás margens alngadiças dos
l>razilóiro,- J e café, por cxemtllo_. empregar t•J· nossas arterias Unviaes! • . • - '·. .
dos os seus ~~uid;1dos no m~uusc:.mcnt.o exdu· O.preço. da bor•·~cba, senhote~,--Ngnla de !5
si\'o ile.;se im po:·tantc geaero de cultura . a-i05 a arrobn. · · · ·
T~n> o. IIl .-G~ .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:53+ Pág ina 33 de 33
Não demanda grande trabalho tal cultivo, teul·a e eoncluil-a, pois com isso ganhará a
pois basta planto r e colhP.r. nessa producçâo.
Porque não tentarmos no Sul e em outros O Sn. :MAnrixHo C.4.MPOS : - Apoia1o.
valles do Norte essa cultura?
Proporcione-nos o governo os meios dl:l fa· O Sn. Gn:SAlliO ALvm :- Ha muitoqtte penso
zel-o, pois vai nisso o nosso e o interesse do por f'SL1 f61'ma. O n~bre ministro me OllViu,
Estado. (Apoiados.) quando prepjravn o orçnmento n~ ~esão pns·
Senhores,não posso nparlat· a vista do relogio; sad~ como digno e laborioso relator que er~ da
a hora está a dar c (;nrnpre-me aguardar mell10r respectiva commi::são.
opportunrdade Jlàrrt encarar outros assumptos. Fora prefurivel, tal vez, que em ye~ Jos im·
Não supponhnm, porém, que tenho eous~s po~los, que ox.ígeucias das mais im!Jerios~s e
mais impor~antes a tratar. patriolic;Js l<W~1rnm a pedir-nos o illnstre ho·
mem de Esta~o cx-minislr(l da fazen~a do pas·
O que tinha .a dizer rcgukt, em imporlanci~, sado gabinete, meu presado amigo, procuras- .
ellm o que tenho jit díto. . semos, si o senado conse.nliss)l. haver de uma
O Sn. Fn.L,.czsco SovnÉ:- E basta o que dito oper~ção sobre a Pedro li os i;ecursos de que
está para fttzer importante um discurso como o cnreci~mo~, ua occasião, para acudirmos o cre·
que- temos ouvido.( Apoiados.) dito do Est8do. ·
O Sn. CEsAnlo ALvm:- Não posso concluir, Nüo ext•~rnci meu pensamento dn tribuna,
entretanto, sem recommeudar ~o provado zelo por entender que me devia limitar a ilrestar os
do nobre ministro a c~usa do prolongamento meus serviços á caus3 da sil.u~~ ão e do paiz no
da estrada de f~rro D. Pedro IL honroso posto que me .designaram, o de i o se·
cretario dn camara dos Srs. depuludos.
O Sn. lii.mrmno CAl!Pos:- E vni nisso um
grande interesse ao thesouro. O SR. CARLOS ArFoxso: - Onrle prestou os
mais importantes senriços. (~fuitos apoiados.)
, O Sn. CESARIO ALvm:- E~ssa importante via
de communieação não póde parar, mais ainda: O Sn. FMxcrsco SoDnít:- Assigtlalados ser-
urge que se acelerem os seus tn:baillos, cuja viços. (Apoiados.)
morosidade, além d'1 mais, muilo prejudica o O Sn. CEs.~mo ALYDt:-Deixei por is~o de
thesouro com os continuas de.s~bamenlos de tomar parte nas discussões, m~s, pnrlicnlar-
obr:Js deix.adas em meio }lo r muito tempo. mente, fiz o que !l1e era humannmente possivel
{Apoiados . ) pnra n honra e brilho da situ~c~o inau::uradn,
Quando aclminist!·ou essa estrada o fnllecido silnaçlio que cumpre a mp~mr o fortificar sempre,
cidadão Maria uno Procopio, ile ~atldosissima me· poi$ Y<Ji nisso a honra de lodos nós que bata-
moria, por ter sido um dos brazi!eiros que me· lhamos. {11Iuito bem.)
Jbor comprebenaeu <I verdadeira causa tiO nosso Acaba de soar a hora em que deremos pôr
atraso e que se poz sempre à frente de muitos fim aos nossos t~:ab~lhos. Sinto-me em eÀtreroo
commettirnentos nudnes (m11iros apoiadosj eu agrndecido tí IJenevolencia dos que me honraram
impug-nei na Rerorma que entãCI rccligia, o tl'a- com a sua attenç5o.
çado que levava a_Fedro IL que a meu vêr de- O Sn. MAnnNHO CAMPOS; -Fallou muiEo.
vera ter seguião pela matta na direccão que
Jevn a Leopoldina. • YozEs:-l\ILlito bem! muito bem !
Convenci-me crepois do erro de minhns apre- (O omdo1· li felicitado rdu Sr. minist1·o da
ciações, porqu~nto só o estado poilcriu tcnt~r ll ag l'icultm·a e dC'pU!lLdos ptcsmtes.)
ousadia de qU:ebr;;r o .enc~nto , :ís eleV~li)Ões gra· A discussiio fica adiada Jlela hora.
niticas da serra-Manl~.P-~ira ll!fJlJ.!::).n$JJO •• o ·sn."Piiilsiimrn dá para arde~ . do dia. ~9:
- -tar-se-atn!braçao an mmho.. nobre provinciu
(Apoiat:Ws.) • :1..• pal"te (utd 2 h ora~ da tarde ):
Çl ~_n. M.ÃUTINHo: CA~rros:- Füi sempre essa a
opmmo. i:O discu.ss~o do projeclo n. 313 solJre os
vencimentos devidos a Laurinno José 1\Iurtin;;
O S.a. CESA.a!o ALYm:- Fotgo em dar di5so Penha Junior.
testemunho. As zonas cafeeiras têm· recursos L • clita sollre a pretençiio do estudante Jc·
para. fazerem as suas estradas com pequenos au· suino Utln Ido Cardoso de Mello.
xilios dos cofres gcraes ou provineines. L• dita do [Jrojeclo n. ~O sobre os carteiros
Niío assim as regiões por onde ntravessa a"or:i do correio.
a P_edro rr q~e_está se constituindo a grande" ar- :1.." dita da de n . .239 que trat:1 do pa~tamcnlo
tena a que v1rao procurar as companhias par- aos herdeiros de 1\liguel Tavares, que obtiveram
ticulares. sente;Jça contra a !"Jzenda uacional. ·
Como quer que seja, as maior~s d.ifficulàarlcs Contin u~r:ão da 2. • disrus>n·o do projecto
est~o vencidas, cumprindo agora buscarmos os n. 83 sobre secul~risação de ccmittrios.
a~ençoados_vailes do Rio elas Velhas e S. Fran- Continu~tçiio em 3. • discussão do projecto so-
Cisco. (.Apotados .) bre damno e sinistro.
Si I)S cofres publicas não estão no caso de . 2. • parte ( :is 2 horas ou antes):
~guentar maiores. dispendios, [;"aranlll.mOsJuros ContiUU11Çiío da 2.~ discussão do orçnmento
a~ emprezas q~e se proponham prolongar essa do ministerio da agricultura, commercio e <:bras
VIa ferrca, c SI tanto for preciso, disponhamos -publicas. ·
dclla ou arrendemo~ a quem se IH'oponha oos-
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 14:55 - Página t de 4
Redacção do projecto n. ~3 de iSSG · Ao meio dia o Sr. presidente declara não haver
.A assemblea
· geral resolve: I· ses:;ão por fal1.a de numero, e convida a depu-
l3~io, que tem de felicitar a Sua !lfagestade o
Art. L• E' autoritado o governo a conceder
jubilação com o vencimento de t:OOO~ annuaes,
marcado pelo decreto de 2'1 de Agosto de l~6~, e
lo Imp ~.rador pelo feliz anniversario da Princeza
Imperial, a cumprir a sua missão.
, Sa. :1.. • SECRET.uuo dá conta do se~uinte
que Mtualmente perco>be, ao chnntre Franc1sco
losé do5 He i~. pror~~sor da cadeira de francez EXPEDIENTn .
do seminario. episcopal do Maranb~o . _ Oillcioi: ..
· Art. 2.• Frcam revog~das as drsposi1;oes em D · ".t" --. d r · d ·d '.17 d 1 Ih
contrario. o mm1s er1e a ~zen a, e ~ e u .o cor-
- rente, devolvendo mrormado o requenmento
Sala das sessues em 28 de Julho de 1.880. - em que o thcsoureiro das loterias da côrte, Luiz
Rodolplw Da.nta.r.-Ruy Barboza. Augusto Ferreirn de Almeida, pede a revogação
Le-..antou-se a sessão<ás ã horas da tarde. do imposto sobre loterias, e a org~.nização de
novo plano para as mesmas loterias.-A quem
fez a reqt<isiçlio.
Do ministerio da guerra, de 26 de Julho-cor-
A.cta e'Dl 29 de Julbo de 1~80 . rente, rernettendo o requerimento e mais papeis
em que o Dr. ~lanoei Gomes Belfort Duarte,
PRESII>ENCIA DO SR. "VISCONDE DE Pn~DOS L" cirurgião do corpo de õaude do exercito,
professor da aula de rrancez do curso prepa-
A's H horas da manhã feita a chamada, acha- ratorio da <:scola militar, pede um :tnno de
ram-se prc~en tes os Srs. Visconf!e de Prados, licen~ com todos os seus vencimentos.-A'
AI_ves de .~ra r.jo, Cesario Alvim, Custa Ribeiro, commíssão de pensões e ordenados.
Joao Brlg•do, Abreu e Silva, Joaquim Serra, Do rne~mo, de 2i do corrente, restituiu&
Belf~rt Duarte, Manoel de Magaluães e Rodigues informado o requerimento em que o major re·
Junror . formado do exercitn,Jo~o da Gama Lobo Bentes,
Compareceram depois da chamada os 'Srs. pede pagamento d_? soldo que lhe não foi abo-
Pompeu, .Prisco P~raiso, Danin, Costa AzevP.do, n.,do. desde 6 de Setembro de i867 a :!4 ~~ Fe·
Amerieo, Franco de Almeida, Fabio Rcls, Libe- veretro de l~6~, em que esteve. no e":erctclo do
rato Barroso, Antonio de Siqneira, Souza An- ! corgo de admmtstrador geral da tmp~r~a l fazenda
dr:~de, Theodoreto Souto Bezerra Cavalcanti pe Santo Cru.z.-A quem fez a reqwsrção.
Meira.?~.Y:Isc~m~ellos, 1lia~oel Carlos, Seraphico: Requerimentos:
Espe~ultao, Rtbetro de l\ienezes, Prado Pimentel, De José Maria Gomes e outros, pedindo ap-
Alme.tda Couto, Augusto Fran•;a, lldefonso de provaçlie do-projecto apresen~do á camara em
Araujo, Ruy Barboza, S?uto, Zama, A~mbuja uma das - sessões . do anno proximo passado
M~•retles, ~or ta. ~e ArauJO, -~ndrade Pmto, Ba- pelo Dr. José Thomaz de aquino.-A' commis-
ptts~ Perelra,Vm&to de Mede1ros,Alfonso J>enna, são de rar.enda-
C~rr~a Robello, Carlos"A.Il'~nsoi Gayi~o Pcixo t?, De Augusto Yespasiano de Moura, pharma-
~11. rtmbo Cal!lpos, I on.lCIO •1 .:t rtm~ • Ant~nto . ceutic.o, pedindo para íner exame de anatomia
r! os: .Leo~c10. de Car~~lbo, 1\l.cr_tr,.u Frnnc1sco, e pby~iolo gi~, <~fim de matricular-se no 3.• anuo
Jeron~ .mo J.lrcllm. Ser~t?. de Ca~tto. C~lll~rg?, medico da faculdade de medicina da cõrte.-A'
Olegar10, ..Tamandaré, J?~e Bassc.n, Dlrro~ P1- commissão de instrucção publica
mente!, ::imval e Malhe1ros. · .
.. _ , . Acham-se sobre a mesa e são remettidasa com-
Faltaram co_m parttcipaç;•o .os ::;rs. Alm~rda -m1ssiio de poderes as act~s dos collegios elei·
Barbozn, Arag<~o e Mello, _:\Ur~.l ta!lo M~galhn~, tornes de Ouro Preto e Paraiso, da provincia de
Bu~rquc de Macedo, Bn:.Jo dn E:stancto, ~arao Mi nas Gernes, sobre a eleição para preencher
~~me111 ~c M.cl.lo,.~~cdcnco ;de ~lt~1eida,. F ra n: _ ~s vag~s doix~das pélos Srs. deputados Lafayette
khn. Dorw, Fr,,ncbC? ~dr~, Pedi o Lntz, Jose e Hvrrino Silva.
Mar1anno,Ieronymo SQ,Ire,Lunn Du:u·te,Macedo, ; ". . . .
Mello Franco, Illello e AI vim, nari:mno da Silva . E hdo e ~:?andado 1mpnm1r o seguinte .pro-
e Rodolpbo Dantas; c sem ella os Srs.- Abüon Jecto precedtdo .de parecer:
1\ii!anez, .Balcão, Beltrão, Be.:el'ra do ~Ienezes, ISSG-N. 73
Candido de Oliveira, Couto 1\Iagalbães, Dinna,
Epaminondas de ~lello, Espindola; Franco de DESFEZA DO liUNISTERIO DA :&l...RiNHA
Sá, Frederico Rego, Ferreira de 11ioura, Fr~ nça
Carvalbo, Freitas Coutinho, Felicio dos Santos, A comm!ssão de orçnmento, havendo detida~
Fidelis Botelho, Fernand<> Osorio, Florencio -de mente examinado a proposta do poder execu-
Abreu, Galdinci·das Neves:, Joo.qui::n Breve~, Joa- tivo para a despez.'\ do ministerio da marinha,
quim Nabuco, Joaquim T:;vnres, José Caetano, vem apresentar o resultado do ,seu ~tüdo.
Luiz Felippe, Lourenço de Albuquerque, Monte, A commiss5o, inspirando-se no desejo de di-
1\iarcolino Moura, M3rtim Frnnci~co -Junior, Mo- minuir a despéz3, sem prejudicar serviços já
reira de Barros, ltloreíra Brnnd5o, Monocl Eus- org:mir.ados, p<1uco encontra a celf:.r neste mi-
taquio, Sigismundo, Saldanha MaTiuho, Soares nisterio; cuj•l despeza soffreu consideraveis re-
l3randlio, tlouza Carvalho, Souza Lima, Si1velra ducçõcs nestes ultimes anno5 ; to~avia pensa
de Souza, Theodomiro, Tnvarcs Belfort, Theo- poder . justificar reducções na import.,ncia de
philo Ottoni e Freitas. ~1.:836$390 sem gravame para o · serviço pu.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:55+ Pág ina 2 d e 4
blico. ~laior podorin SBr esta som.ma. nlf!S p:~rn n!lh· n~ ~on~ign:H:5o para. soldos a quantia de
isso tornava-se mi>ter :1 suppressãu de ;dg-utls !S;QUO;:, corre~ponllcnte no n:1mcro de iiOO pra·
serviços e alteracão de outros que dependem \~~::, t.llnmiielll na para fardamento 25:000J, cor-
de leis especiaes de ot·g:lltiz~ç:·to, para a qual n;!o re,;pondouL•s ::o lll smo nurnero.
é muito propria a lei d9 orçamento. E ponpc, dimiuui<lo o numcl·o tle nprcndizes
A commissaa vai c:.:IJOL' com rran<;.uez~ o ~eu mariohcil'os, uào se c:trcee pnra ns rcspeetivas
juizo a respeito à~s verbas em que se podem co:npnnlti«s de t<Iltos m~trinhdro8 de d:'lssc ~u
fazer reducções : perior qnan ~os serium nece:<r,D.rios si !:ouvessem
Sec1·etaria de E~tado.-De\·e ser snpprimidn •2.000 pra··as, t:ótle ser· di1dnuido tle 22 o nu-
a quantia de 9SO,;i para um Jogar de lH'iHÍ· mero dos ditos murin!wiros de el:ls,:e supcrio,•,
c~nte que e~tá v:1go e não deve ~or llreenctlido fazendo-se cr.m tal re;:lu•:ci<o um abntimeuto de
por excedente do quadl'O lix:,tlo pelo § 1. o do [f:752~ na d"Siif!Z;l C ~nniHi!ldo O 5Cf\"ii;O, lJDr(!llC
ar!.- ti. • da lei n. 29~0 de 3:1. de Outubro de uiin ~c d··~raJeará o cor'ltD de impcri<leS mari·
:1.879. nheiro>, do qu:tl s:.ltr.m [l:.fra as ~:omp~nllia5 de
Pode-se f~zer ainda a redUCi'ÜO de 4:000~ :tpreutlizes os mnrin~eiros tlc classe sup~l'ior.
para vagas e li~enças. Não só n seGI'Ctarin tem Póde·St1 !arnllcm ~bZHer 10: OOO;S 11;1 consigna·
empregados addulos fJUe tend~1n a des~p!l:lrGecr gii•• pni'<l rardametuo do,; impcriu~.8 marinhdt·os,
em virtude da cita~a lei, como o estudo do> ba- atteadend()-~e :i ind(!a t niz~u;f,o iJUe fazem <JS pra·
lanços demonstra que esla mbrica tem deixado ç:1s pelo f;1rdumento (JUC lll~s b cedido.
saldos. · Arsmars.-~~ propos\;J pe•l·~m-se fundos p(lt"a
Contadoria.- Tem hoje de menos dons 3. "' subl'io~, fardamento e lai'D;J'•~m de roupa dos
e um l;.o e>criptur:-.rios em virtude do 3 ::!."do aprcmlizi!S :wtilices, coutando-~e to;u g~ na
art. 5. 0 da ciladn lei, cujos vent: irnerrtos impor- côrt~, flO ll<< Balli<t. :!A em i:'ernnmlmco e ~G no
tavam em 5:000~. 'f<nnbem se púde dimin;lir P:1d. Do rehlor;o· àu mm'iitlia se vt! quo o nu-·
UHÜS a quantia de q:t)OO~ [JUra Y<l!!aS e lic~nças, mero de apreuà1zes ~rtifict~s est;i rerl uzído ua
altendendo-se que ha a indu elllpi·egados <~d- Babin n 20, em Pernambuco~ 21 e n" Pu!';í a 18.
didos que tendem a àesnpparecer por força da Na córte o seu nanwro é octoulmente infel'ÍOl'
cit3da lei e que esta ve1ba tem deixado ~a Idos ao uvlaw design:•dv. As contpatl bi<~s tle npren--
nos ultimos exercícios. di1.es artilices tendem 3 dc>atJP•Jret:el' e a del-
Intendencia e acces~oJ·ios .-A lei \'i gente do xar de o!Jer<ll' o orçamentn_ se .• , pl'ejuizo·p;m, o
orçamento supprimiu lO servenks un in leu· st~rvito dus-ar>enaes, pOt'qtie em virtude da ci-
dencia da côrte, lhwrlo ~ssim nnluzitlo a 50 o t:11l~ lei n. ~9(<0 tle 3! de Outubro de t87U, nua
numero. Na ]Jroposta pedem-se mais 20 set·· d•·Y~.m ser pr~en~hi , t:J$ U$ vag~s que se ,Jer:•m
ventes, elevando aquelle numero n 70. A COIU· nos qu~'dros :1té su:1 oxlinc~,fi(J e tamlJem deYem
mi-ssão peusn que hasturá o augl\lento de :i O, fi. ser os meu i nos l~ture g·ueo a seus p:lis ou tutol'es
xando-se assim o numero de !iU igual ~o pediuo q'W os r•~clalzl~lrüm sem iurlenwiwçào algum~ da
na :proposta que serviu de base :i lei vigente. _despeza quo tenha feito o Eswdo. Esta ultima
Esta reducc~o im}lOrtn cm !i.:2005. . di~posf~IO r:~cili.~, o muito, a rcHrtldü dos we.
ui nos. Accl'e~cc que os <•pl'endiles nrtílices. che,
Deve ser supprimidu n cousignaç.iío de 1 :000~ ;:;"•Idos n certa idade, J!<IS~am para ,, 6 t'OtllJFIIlhia,;
p:~ra rrm porlHiro ~ddido do :,Jrno:-o:nrif~do de do arliüce~ militare~. '! tuml;em podem pa~sur
Pernnmbuco, visto como esse empregado fui re- parn a~ ~omp;;n hias de ap•·ellllize.< ulurinheiros.
centemeute uomeudo porteiro do ~~r;;tnwl du dull~s cert~s circumstr1nch1s. A.· ~sim, e Je tn·cvrw
mesma provincin. · ·' Sl 8
cx~t·w;iu u<.~ 1S . -1 ·~:::! e>leju consicL;-
. Póde-se SUll!Ji'imir um serv~;nte nnquellc ai· <JUe no 1 _, 10
·
moxarifado, ntteudcndo-se ú dilninnieno d<! ser· rnvc mente n•unY.i• sen:to IIIW:<i extinc1o o
viro que actu~lmeute se •lá em virtude tl~J rc- pcs~ •:il· d<ts com!Janltias tll: npr~•.1dízcs artHices,
1
' C JlOÍ~ nih é lll'l'Í"tlld:t li jli'C.<Uillj)0iill UC tjUC no·
fortlHl---~passou 'U!timtl!uente o dito ur·
- 1 E - · • rer~ritlo C\erckio o ,-e~ nnu1ero ni10 ~i.'jn supe-
sen:~ • stu suppressao ImporLu em :lOO;>liOO. riol' :~ ;j!) n:~ i.'Ürlc, Hi 11 ~ B:1hi:1 • 15 em Pernam-
Gorpo d:z- armada e classe.~ a1wrxas.-Devc ser JJUco é !) no Pat•ú ou 89 ll<IS qu~tro :li'Scnacs.
suppt•imido o Ioga r de por1ci1·o scncul-'. mit, sú Purwnto !iúdcm-se fu:wr <IS s~gniutes rcdl.lct~ões:
por niio ler sido crl'Ddo [Jur lei, co;:to L:JJIIIJem 3: Jfl2~1i00 n~ ct1rtc, Lii<12~1io0 rw Bahi~, ·li57r~
1)0r se haverfeito o serviço sem este arcre<eimo em Pcmumbuco c i :07 J~ uo l'uril. n~ c:msig·;Ja·
de pessoal. A suppres5ão importa em 800~U ;;O. ção t•nrn salarios ; 1 :50U~ na. cô:·te, c liOO;) em
Batallião naval.-Póde-se diminuir de 4:000~ cada uma ti3S outr~s qu:1tro provitJdns, na cou-
a. consignaçüo pnra fardatnento, auentlcndn-~e 5ign:1ç~o parn fardantento e laYDg-em de roupil.
á indemniz<tç~o que fazem ns praçns pelo fm·· E cuu1o pela reduci;ão dn pes~ord das companhias
damento cedido. Póde-se lambllm :tbater 2:000$ niio se C~I'C\'B do m~smo nwticro dt~ gu:trd:ls qne
nn consignn~ilo pnrn eng~j~mentos, por serem actua!mcnte h:;, pôde ser supJlritnido um g-mu·da
estes raros, o que bem ~e explic~ IJOr enron- 2." snr~~nto em cada uma d~s qu;:tro campa·
trarem mais vantag-ens no exer~ito os que pro· nhbs, impnrt~nõo uma dimin)l;çuo de despeza
curam a ca_rreirn das ~rmas e tn.:nbetn pela ru;1is no Yolor de 2:~00~000.
dura penalidade dos corpos de m;<rinba. l o r;uadro .c vencimentos ' do pes~oal da olli-
Corpo de imp~1·iaes 11W!.·in!iciro~.-A_. ilropos!.~ 'i cin:1 ue _ma<:l_li au,; do ~r~ eu(ll de :uato Grosso
calc_ul3 a dcspeza com 2.00() aprcntltzes m~n- no L3dano fo1 :ll!erado t:am vantag-em para o
nhe1ros, de accôrdo com 3 outr<:~ proposttl para j serviço e dimiuttiçllo (]e dc~pcza na import.an·
fixação de· forças, mas as canutr;~.,; r~duziraru cia de 7:;)50:,; O referido quadro teve o!JsP.I'~
aquelle numero a i.500. Assim, deve-sll dimi· vnnchl em virtude do aviso n. S99 de 30 de
Cânara dos DepLtados- lmp--esso em 27/0112015 14:55 - Página 3 de 4
Abril ultimo, e <leve ser approvado. A~sirn, ha bem dotada fica~ verba.~' porque no éxercitio li-
a eJimin;u· ~ rcferi ,la l)uantia de 7:J50$ na qniuado d!l:l.878-i8i9g3sl.:lr~m-se i.4U :8~29i,.
consign;, ~ii<> para o dilo 3rsenlll. quando atiãs havia pe,;soal mais numeroso. Ac-
Capitanias ae
partos.-.Nestn rubrka tleve-se cresce que é esta uma das ·verbas para que o
climiu;~r a quantia de· 880$ do alug-uel da cll~a governo J'óde übrir creúito·suppl!!m entar e por-
da cupitania do Mafanh5o, visto ter-SIJ Ct~ito novo t;~nl:> não ha hypulhese em que por falta de cre-
contnM de aluguel com aquell~ dilferen~a. dito deixem de ser suppridas as .rações devidas.
Escola de 'lltar·inita,-D,;vc-se razer uma re- Nunições navaes. -Na proposta pedem-se
ducç;io de de>peza uo valor de 970~ . equ!pnran- 380:000:5. A commissão indica uma reducção de
do-~c os s~larios dos cri~dos do collegio naval 60:000;) e o fõlz tamb~m sem hesit:Jr, p·al'que no
aos da escola di! mariuha. Não hn r:,z5o para referido cxerdcio de i878-io79 $astaram-se
que tcnh:1m melhores vencimentos os criados 269:222i55~5 ; portanto, n commissao da mais
q ue servem em tem1, quan do se os encontra · 5I:i7í~!J.!i0 do que então· foi despendido: As.sim
por menor salarío·para sen·irein emiHll'eiHlos. fica a verba bem dotada. · · ·
Tnmbem se pôde r~~er uma reducç~o de i :500,} Com.bu.lti'IJei.- Na proposta pedem-se 450:000$.
na co n~i~n:lvilo para il acqui~iç:io dG obras par:t A commi>São propõe uma reducç~o de ·ao:OOO",
3 biblioU1cca de ttl<~rinha, não ficaullo ainda :1ssim c com S(lgurança, porque no referido exerci cio
m;;l dotail~ a verba e guard~1 nLlo-se barmonia gastaram-se 2~t:887;)7:!7, dando-se assim para
com os reducçõt1s de iuentiea consignuçiio no m:~:~ i27:H'!~2~a do que enião foi despendido.
orçalllcnto do llliuit>terio !lo imperio. . Deste modo fica a verb3 largamente dotada.
0/was.- Na propo~t;; pedem- se 60:000~ pnra Eventu·1es.-E5ta verba engloba consignações
cbras militares c iOO:OOO~ p~ra ob1·os civis. S~o para. di versas despezas que bem podem consti- .
púu(·as as auras militüres un repartiç;io da mn- tuir rubricas dist101~tas com · vantagem para a
rinha, limitnm-se a construcções e concertos !isca li~ ação, verdade c boa execução·do orca~
n;1s fortalezas o quarteis. Para t;~ l fim é exces- mento, visto c_omo ~r3 algumas despezas póde
siva ~ coos igna~;iio , que póde ser limitada n o governo abm crcd1tos supplementares e para
30:000~ ; quantia sullicieu~, at~ndo:ndo · se á· outras nuo. Isto por si só basta para mostrar o
despt!7.0 feito1 nns awis · recent ,~s exerci cios. E pessimo e.ffeito da ·confusão e a necessidado de
quanilo se lenlla de faz ~r :.dgnma eon s trucç~o faz!lr o maior numero possivel de especificações.
de m~iOL' vuilo, deve o g-ovc:rno pediL· credito Relr.va. oinilo JlOnderar que, abolid'a a facul-
espcci;,l com apre>cntnçiio do rcspectiro PL'O - dnde de transpo~tar sobras de umas verbas para
jecLo, p!nno e orçnmcnlo. ., outras, dcve-$e evitar burlar o espirito do lei, o
E' coli:venlento desenglobnr a vcrbn- Obras, que evidentemente se pôde dar com· ó en!.rloba-
. rwrn Curmar du;1s rubricas distinctas, não só menta de consign~ções em uma só verba; desde
porqut~ deste modo se guarda mnis o espil'ito, se- que o governo esta no gozo de fazer transportes
não a letra da lei n . 4j51 de U: de Novembro de d~nt ro da mcsrn:~ · verba. Assim, a comwissão
i8tJ6, cu mo WLUbem porque se ai tende ao bom propõe qut~ esta verba englobada seja dividida
syste m ~ das CS J;cci fiM~õeA, o que é de gr ande ai- em sete rubricas distinctas, a saber:
·cnnce,desde que se:,botiLl a fa r:uldade perniciosa Pà5sageus autorizadas por lei;
de transportar as sob111s de umas para outras ru- Fretes; ·
bricas . N\'ste St'ntido a r:OllliiiÍSS<iO propõe que d
a mbrfcn Obms $e,ja sutsLiluidn pelas se:.r uintr.s: 'Aju<fus e custo. marcadas em lei e gratifi-
Obras militares 30:000$ ; Obl·as civis :too:ooo~. eações tambem marcadas em lei por serviços
temporarios;
~~!~•uiçàes_ a·e bocca.- N:1 proposta P~dem-~e Gratltl.cilções por serviço' extraord'nar·o
1 1s e
· L o.ll9: 141$390, eont.:J ndo-so cmn 2.000 nprend1- "'l • " - :; ·
:1preudi;:r•s ;trtifices.Jti:lsjá se viu que o numero geJros;
d11 a!Jrendize~ morinheiru$ licn limitudo a UiOO c
I
r.cs rilnrinhdrosc -corn--o·uuwel·<r--a'IT11lr:iuõ· de -o• ~O,;-ue--representaçao em portos estran- ·
· ·. '
Tratam~nto de ~raças for:t dos. bosptlaes e
.
que o dc a1.1rcndizes artilices niio excederá de enf~rmar1as de ruannha e-enterros·; .
89. A~cr~sce que na respectiva tabel!a tamllem Diiierenças - de cambias e commitisões de sa-
sc consigna quantia nceessa ria plt'a as ra~ões ques;
dos urtilices militares e avubos que não estão Eventuaes ou despezas niio previstas.
encJ1rL11tlOS nos qn~dros dos arscnaes. 1\fas estes . · ·
artilices militares c avulsos devcm imleron[zar Pnra. pass3gens .e ~et_es ~edem-se na pr9posta
as raçües ('Oroo o fazem os outros (tUe pertencem 80:.000;:> .. A co:~m:lssao ~ndlC_'l que se constgnem
aos quadros, e para esse fim, ·hem como tlat·a · em!ulmcas dJ:;tmctas · 50.000~ par3 passagens
f:~rdamento, se lheS a1Joli.:1 -no .orç.,mento, desde e b:OOO:S_Pam ft:etes. _ •..
o exercido tle :U:l79- iSSO, a diaria· de i$. Ha S.CJUt u~a l _edncçao de io,OOO~ •. porq~e a
ign~l :í· que vencem npet:arins d:~ ultima cl:tsse despeza ?r~lllana. com {r~tes nunea att~nge
do quadro . . Ni•o ha rnzão pnrn. que indemnizem aqu~llc hnutc. . .. .
as ra~ões os :1rtillces operarios.do quadro que _AJudas de custo, ~.-Na pro~sta pe<lem-s_e
perceb;Hn a dinri:t de i .), e n~o o foç;ml os quL·. ~5:000;5. A conlt!llSSll~ reduz o pedtdo a :!0:0001},
n~o sendo do qtwdro, ~:1mbem percebem igu<.~l· o. n:es1~0 c;ue fo1 .pedJdo e votado para.·o·ex.er-
dinria. O numero desles ~rtillces milito1res e CICIO v1gente. . , .. : .
avul~o~ monta a· HO. As,im, a·cümmissãi) não · Gi·atipcações por servÍfOS. ê:xtraordintÚios, etc.
hesito em reduzira verba. a LltoO:COOJS, lwvendo -No pi'OI>Osta pedem-se i5:000;5; A commissão
pot•tanto uma .difi'erença de i2\l:H·i~390 paro a reduz o pedido a !0:000~, o mesmo que foi pc.
so mma pedid:~, e o fuz· com ~~ · robusta de que :,dido e votado para o exercicio vigente;.· ··· ·· ,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:55 + Pág ina 4 d e 4
•+••
35. Evenluaes (28 d~ propostn) 30 : OOfl;$000 .· .St:MMAI\10 .- Ex• ..,,.,.,c. - P rcjccto.- AllaeuçãG.- ,•• ,.
Snla dns eommis~ões em ~9 de Julho de !880. ~''"" PA ftT. "·' OBOEJ< DO n:A.- Di•cussão do praj e cw
n . 63. Emendas. - I.~ discussão do proj cet.o n . 69.-
-E. de Andrade Pi1ltii.-Affunso· Pmna. -Jn~ · 3·• dita do• projccta n. !\l ,\ . Emend•s. Obsor>·açües
gão Bulciio.-Ctsar Zama.-Fabio Reis. -Libeo o om cnd~ do Sr. M~rtim Fron•·isco. Observa ções o
mto Bai"I'OSo.-Morcira de Barros. emenda do Sr. llont~.- Obs e rva~~os do Sr. llartinho
C>mpos, Z.1;na c Gad os Mro~s n .- {.• úiseu.sii:o do roroj ceio
Proposta ·n . 313. D l ; CU">O o _roqucrun c ntu do s ·..Gavião Poixoto. .
- Dosco>s!Io do prnJeeto n. 4i. E mP.ndas .-l.~ dita do
Art. 5.• O ministro e secretnrio' de estado"dos J>•ojecto n. :l(). - t.• di to do de n. 239, Obscrv~cões do
neaocios da marinha é .autorizado a despender Sr. Mar\inho Canipos.-3.• dita do proi~cto n. ~.sobre
"' ec1nítcrios Di~rurso do Sr. Afi'onso 'PQnn::'l.- & !.C'C~"DJ.
4
com O!' serviços designados n()S sequintcs para- Polr.TO ... onn• • DO PIA.-~-· disc rm~o do projeeto n. 60.
graphos a quantia lle, ••..• • :. i0.õ38 :33J6H6 ErucnurL. Drocu_r.o• dos Srs. G;ni~o Poixoto, Buarque de
Mocodo, e Sersoo do Cutro . -Orçamculo d:o. agrieuitnra.
Discur;os dos Sro. Freitas . Couti nho e Buleão.- Ro·
A saber:
L Secretaría de estudo ..... .
2. Conselho naval.. ... . . .. .
Wi:2IO~noo
21k:800;$000
•d&eçúos.
15. NDvios desarmados ..... . . i3:4, l ~800 Brandão, E:spcridião, Ribeiro de Menezes, Al-
!6. Ho(:pi: nes .•. .... .. o ••••• U 3: 828:)i00 meida Couto, Bulcão, Rodolr>ho Dantas, Snuto,
i7. Pharóes . .. .............. . Hío: 8n~ooo Zamn, Ildefonso de Arauj o, Prisco ParBiso, Mon•
!8. Escoirl de marinha ...... . 1. 69~ 03 7~soo te, Barros Pimentel, Arambuj;J i\feirelles,· Horta
!9. Reformados ... ~ .......... . 258': i 76-$.;06 de AraujG, lluy Barboza, B~ptisla Pereira, An-
~o . Ollr~s .... : . ........ , ... . 150: 000.5000 drade Pinto, França Carvalho, Jo;;é ·c.,eJ.ano,
2i. Hydrograpbia ....... . .. . .!3:4506000 MT·mso Penna, Curren Rabcllo, Candido de
22. E Lapas ....•.•.........•. . , 3 :650,)1100 OI iveirn, Carlos Alfonso, Feli cio dos· Santos;
23. Arlllarnento ...... . .•.... 5!0 : 000~000 Theodomiro, Pompeo , Saldanha Marinho, An-
2~. Munições de bocca .....• .• L~i9 i4lçS:I!l0 tonio Curlos, Bnrilo Homem de Mello, G~vião
25. Munições navaes......... . 380:000ROOO Peixol(), 1ofnrlim Francisco Junior,. Frederico
26. Material · do construccã(l Reg-o, Oleg;,rio, Tamant.laré, M<~lheiros . Sergio
naval. ............. : •• 700:000~900 de Castro, Camargo, Osorio, Florencio de .4.breu
27. Comtmstivel. .. ........ .. . ~O: 0006000 e lguacio Marli~s.
28. Evontuaes •.. •......... : ·250: 000~00 Comparecer~m depois de aberta a sessão os
Sr5. Theophilv Ottoni. Bezerra de .l'lfenezes,
O SR. PRESIDENTE dá · para ordem ~o dia 3O José Basson, Marcolino Moura, Fr3ncisco Sodré;
de Ju.lho· : · Sigism undo, Freitos Coutinho, Si lveira de So.uza,
· i:•· parte (ati i i/2 hora da tarde) Galdino, Joaquim. :>erra, João.Brigillo, Jero!iymo
3.• discussão do orçamenw :do ministerio da Jardim, So uza Andrade, Augusto França, Bu:Jr-
justiça. . . que de llf~cedo, Tavares .Belrort, Joaquim Na-
.As materias dcsignadas·para o dia 29 do cor- bueo, Jerouymo Sodré, Leoncio de Carval ho,
rente na L • p~rte, accre;; cend9 ~ 2.• .di~cuss5o ~oreu::~ lka.ndiio, .ferreira de. Moura, Ep.ami-0
-:a i:i'1Jróiectõ·ii:·-63°Sõ1:lre a ·lic.ença do juiz de di- nondas de1llellô; "Ulysses Vianna, Beltriio, Joa-
reilo Nkol:~u Antonio de B ;l rros. · quim Ta vares e Lima Duarte. . · · .....
:1.:• dls~ussão do proj ·~Lo n. 69 concedendo Faharam com participação os Srs. Aureliano
prorognçao d.e prazo a Joao José Fagundes de Mag:olhiies; B:or~o da Estanci~, Frederico de AI-
Rezende e S1lva. . . ·, . . . meidt~ F111nklin Daria, José Marianno,· M~cedo, . .
· 2.• parte · · 1' Mcllo êAIYim, ?thrianno da Silva, 1\lello . Franco· .. ,
a;• dita do d~ n. 60 abrindo unrcredito ex- e Pe_dro L~iz; e se'?l· ella os. Srs. Co.uto: MlJ:· .
traordinario ao minis.h~1·io da agricuhura, com- ~a!haes, Dlllna, }i:~t~mdol3 , Franco de Sa, F•dehs
mercio e obras publicas.. • _ . · .. . Bot~lho, JoaqUim !Jreves, Lourenço de Albu:
· Continuação·. da. ~.· .d1scu::sao do. orçamento querque e Souza Ltma. ·. . . .. .
do miu!sterio da ag·t·icultura. "' · · . A~ mei~ dia o ·sr. presidente declara aberta ~
· . ..,.;..,......-. . .. sessao. . ·.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:55 + Pág ina 2 de 28
Suo lidas c DpoiadiJS ss actas dos dias ~8 e 29 -ncha possuida toda a nnção brnz:lclra, por fcs-
do cotrcute. tej~r·se hoje o feliz nnnil'"ersurlo natalicio de
O Sn. L• SECRETARIO dá conta do s~guinte So;~ .-\ lleza ImJ>eJ"i:JI, 11 Sen1Jor8 D. [r,:1bel, Au-
gu~la fii!J:l úe Võs;:a h!~gc:.>Lade lmper·ial, nos
EXPEDIENTE mand~ ntm~scntar- vos suas sineern~ congratu-
lações por li•o fiuspicio~o acontecimento. ·
Oíllcio : • E', Senhor, uma jn~ta homen:,g:em presrada -
Do minist?.rio do im-perio, de !3 de Ju· ~í inelyta Princeza, typo de nngelie.~ l!ondode,
lho corrente, transmittindo, em virtude de re· que, in.~t:iran[1o-se nas virtudes que t~nto e l~
qui si cão, o officio do presidente do S. Paulo vnm ~cus augusws progenitores, tem snhido
d~tado de 23, e documentos que o acomponlwm,
conquist:u o amor e o rc~t:eito ànqnelles para
concernentes á eleiç5o a que se procedeu ulti· quem é Ullla f:1g-ueira esperan(.'a e sobre quem
mameote p~ra -vcrendor-es e juizes de p~z n:~ m8is t~rde !erâ ue rein~1·.
freguezia de Santa Rita do Passa Quatro. - A•. -; Para vo~S;l l\i~gestnde-Inweri ~l . como (Jarn
quem fez a requisição. _ todos os brazileiros, o diJ. de hoje é tle immenso
jubilo. Por e~te m tivo, Senhor, a cnmm·a uos
Requerimento: dP.pul~dns, identil'kanrlu-St) com ~s : • leg-rin~ da
Do Dr. Antonio de Castro L'lpes, propando familia imD<>ri~d, >'em, per noss(1 intcrmcdio,
estabelecer um plano de loterias, do qual re~ulta apresent:ll' n Vos~~ 1\Iag-rst:J.(le lt,tpP!'hll su~s r~s· _
ao Estado uma renda annual de 4.000 :000;5000 • peitosas felici :3ç;ões, rognodo á Divitt:J Provi-
- A' commissão d(!fazenda . . dencia que se digne de prolongar n j}reciosa
Acham-se sobre a mesa e vno á commisstío de existencia dn excelsa Princeza, derramando so-
poderes as actas authenticas das eleições a que bre eila os ttlesouros de sua gr(v;a. •
se procederam nas collel!ios da Oli\reira,'l urvo e Sua Ma~:e.>tade dignou-;:e responder: • Muito
Passos, da provincia de Minas Geraes, para pre- me re:aho1~am ns congratulttçiies quo me dírtge a
encher ·as vagns deixadas ·pelos deputados Ln· ca!ll31'a dos Sr:;. deputados pelo n nni~·ersario
fayette e Hygino Silva. nalalicio de minha muilo amado filha. • -
E; lido, julp:ado objecto de deliber~ção .e o Sr.. PnESIDE::>T.E:- A resposla de s·ua 1\la-
m3n.àado imprimir o seguinte projecto prece~ geRtacle o Imperador é recebida com muito es·
di do de p~recer. _ peeiril agrado.
i88Q-;.. N. n O Sn. llfAWri~no CAMPOS (Rela- ordem) requer
n:~ 2.• [Wl"te d~ ordem do din de amanl15,
A> com missão de instrucç:io publica foi -pre· que
sente o requerimento do estndante YicenL•l de seJ:~m dados os orç.amentos.
Paula Viçoso Pimentet pedindo ser mlmittido o Posto il votos o requcrimcoto é approvado.
ex~me das materias dv Lu anno da faculdade de
medicina do Rio de Janeiro. PRIMEill.A .PARTE DA ORDE~I DO DIA.
Do ~lleg<.~do e pro-vado vê-se que no snpp\i-
cante falta·lhe sómente u.m prepar~lorio, e por O Si". :Uderonso de Araujo (pr;/a
isso recorre ao poder leg"islativo. A commi~sao, ~m·dem) rerjuer IJUC entre em :1.' Lugar o [Jr(ljcclo
á ·vista dos precedentes já cst<tlJeleciilos por esta n. 63 que concede Jiccn~~~ a um ma[-(iW":Jdo.
augusta camara, é de Jlarcccr quo St: defira a I~' HtiÍleria sobre lJUO prov:tvelmeutauão lt3ver:i
pretenção do supplicnntc, §aprcsentn o seguinte discussão, c por constJguintc, não (JOder~ prejll- .
. l'ROJEC'IO dicar ns cutras ma lerias IJUC se :1cham na ordem
do dia.
A nssembJ~a geral resbive: Eosto a votos 0 requerimanlo é ~pprovado.
Art. L o E' autorizado o governo a mand:Jr Entl'~, portanto,- em 2.• discnss~o o projecto
admittit• a exame das materias ào 1.• ~nno da n. G-J autorizando a conceder um anno de li-
faculdade de mcdiciM do Rio de JMcii"o, o cs- cençll com 0 re~pectivo 01·uennclo ao juiz de di-
tudantc Vicente de Paula Viçoso Pimentel, IJue, reito Nicol:io Antonio de flarros. ·
anl.es -do neto do referido :mno. deYerã mos·
trur-se approvado .emalgebra, u.nico prepr•r:~- Vtlm i.me:;a e stío apoio à as as seguintes
torio que lhe falta·. .
Art. 2 ,o 1\evog-am-s~ ~s disposições em con- -.Emendas
li"ario. · · ' E' nutoriza.do o_ governo a conceder ao--desem-
Sala das commissões em 28 de Julho de :!880 . · baJ'K~HlOI' da ·reh•Çt•o de S. Pt•ulo, Aat1•nio C:m-
-J; Sodré:=·'Ruy Barbo.m. - · ·- dido da Rodw., um un.no de lir.ença com ores-
O Sr. Luiz J,<'e1ippe (pelá OJ'dem) com- pectivo ordenado.- Ilil~{OilSO úe A1:aujo.
munic~ que a commissão nomellda para felicitar · E' ~utorizadoo .Q'overno <1 concedemo 2.• of·
em nome da C3mara dos, Srs. dt~puUJos :1 Sua ficial dv. >·ecret;Jl'in 'de cst:1do dos negocias e~tran·
31ageslade o Imperador pelo. anniversario n;,ta- geiros, Luiz l'erc·u·i; SodrJ Itwio1·, um ann.; de
lido de .Sua Alteza ~ Srn. D. IznlJcl, cumpriu o IicenÇ:i com o respeetlvo_rordenarlo, paráLr:IL<lr de-
seudever, e, elle oratlor,: teve a honra de dirigir sua saude'onde ·lhe convier_.;... JerM1ynw S01J,,·é.
·a Sua Magesta<:le as ~egmntcs Jllllav-r~~ (!ê): .Nilo h:•vendo quem peça. a pnlnvr'n ê .éncel'·
- • Senhor_,- A e~mara dos deputndos, inter- r~d:1 n discussão c appro-vado o 11rojecto com· as
prelando fielmente os sent-imentos ·de que se _emrn.das. .. - -
c â"nara dos OepLtados- tm rr-e sso em 27101/2015 14:55 - Pág ina 3 d e 28
pondenciôl feita pelo.s seus quatro empregados~ O Srt. M,\llTINHO CAlrros.- Uma das ql),e es-
tem corre~pondcnma com 8() delegadG~, :1.9<> tão na mesa.
. subdelegados, 4() juizes de direito, 79 -juiz~s . E' preciso que tenhnmo~ es~J~recimentns e
municipae~; expede passaportes, p~s~a certi-
l.iUe ~aíbanv•s si ~ emendaque·está apresent~da
dões etc: tem o trabaltJo de orc.htvar todos pela commissDo foi aceita pelo nobre miuistro
os officios, que elevaram-se a mais· de :I.LOuO da justiça.
no exercicio;de !878-1879.
Por todas ·estas razões, pois, espero que a O Sr. Za.ma (pela ordm!):-Devo dechl·
emenda que npresenta, aceita por toda a depu- rar~ cvmar~ e ao ill ustre chefe dá rnaiorin que
tação de S. Paulo, e por ella confeccionada, seja a emenda que a com missão npresentou com re-
votada por esta camara. · laç~o ao provirnento de comarcas e termn~ no-
Nós apenas desejt~ínos voltar ao :mtigo estado vo~ é da iniciativ~ do Sr. ministro da justiça.
Já esteve a secretaria de policia de S. Paulo Qu~ndo se disé:utiiL esta materia foi ~· Ex. o
equiparada à do lilaranbão, e o que pedimos é primeiro a dizer-no~ que er>1 necessano que esta
que ~e nos restitua aquiHo que j~ ti;:emos. . di5posidio vigorasse di.•sde já, p~rque s~ri~ in-
·E' 'apeMS um simples acio de JUStt\~ ; te na-_ con,reniente que se espern>se pt>ln oren mento de
mos mesmo o direito de pedir mais , attende- !881 p3ra Sll dar rrovimento a e~~a~ coroarra~ e
mos, porem, ãs circumstancí~s do paiz. tP.rmos, cujn preenchimento é uma ne•-essid,.de
O SR. ANO:O~IO CAnLos :-Apoiado. do serviço publico reclamada pelas· assembléas
0 SR. MARTIM FUNCISCO :-Não des~jando de provinci:1es.
modo algum demorar a discussão, Limito-me a O Sn. MAn.TINHO C.\Ml'OS: -A emenda é oú-
11stas reflexões e envio á mesa a emenda ~rma tra.
da pela depulação de S. P:1ulo . . (Apoiados ; O SR. ZAMA :.;_A respeitG do restabelecimento
muito b$n.) - ·· da ~ratificação d•) officia! do supremo tribunal
· Vem á mesa, é lida e apoiada a seguinte de just:ça, enG~rregado dos arestos, devo de-
clarar ~o illustre ch~re da maiol'i~, com a fran-
EM.lSNDA. ~ueza que me 'é b.abitual, que não sei do p••nsa-
mento do il!ustre lllini~tro da jusLir:a a respeito
A1 secretaria de policia da província de S. da moteria ; m<•S, que ouvindo redum;~t·ões de
Paulo terá ós empregados e vencimentos mar- pet<so~s competentes e de c(,J[eg~~_s no~sos, a
cados na tabella '\ .• annexa ao d~ereto n. 5. ~23 resDeito dos trab~lhos deste fuuccJOnarw, que
de 2 de Outubro d~ :1.8i3, refer~nt~ ás provincins tem serviços impor.tantissimos, e a quem esta
do Maranhão e S. Pedro do Rw ti-rande do Sul. reducr;ii.o d~ 500$ causa~ia transtorno na s~a
iuo 30 de Julhode 1880.-0. H. de Aqui11o vida !JfiVada, a comm1ssao entendeu qtle podia
~ ·Casiro.-úo~cio de CatvaLiw.-Tam,andari.- apresentar esta emenda sem consultar o nobre
Moreira de Bat-roi.-Martim Franciscu Junio,-. ministro •
.,-Gaviâo ~Peimoro. -Antonio Carlo1. - Mm·tim E: um ac.to de equidade e de justiça que a
·Ft·anci3co. con•mi.ssão julga praticar. ·
o Sr. Honte :-Sr. presidente, o mau São estas as explicações que julgo dever dor
intuito é apresentar uma. e_menda pa~a qu~ se ~o..... meu illustre collega.
igu~le a secreuma da pohc1a de Sergtpe a O'lS
Alagoas. · 'ô S.l'". Cdrlo~~e A.ft"onso (pela ordem):
As mesm:ts raz1ies que actuam para adopç~o -Eu creio que. posso dar uma respost~ ainda
desta mediaa sao as "xpendid~s mutatís mulandis mais satismcLoria á pergunta do no11re depu-
pelo nobre deputado por S. Paulo. tado.
Tanto o rest~belecimenlo do otlicial-maíor da
Vem á mesa, é lida e apojada a seguinte
+----···· __ ..___ -••+'+' . ·-· secretaria du supremo tribllhllllfnustrÇii estâ ·
.lmenàa. ua~ vista~ do ;!Ove>ruo, lJUe na re,pectiva proposta
o governo pediu o credit,o necesMrlo para paga-
I~'~uale-se' a categoria da· sPcretaria de poli- mento dessa gratiücaç1io.
cia "de Sergipe á das Alngôns.-Monte.-Pmdo Foi a com missão quem entendeu 5urprimil'a;
Pimentel.• ..,.-Barros. Pimentel. mas, appnrecendo reclamações de differentes
Não havendo ma1s quem peça a palavra, e en- collegn,<, ao que já se referiu o nobi·e deputado
cerrada a discussão.- · pela Bahia, e tendg a · commiss~n c~e~ad_o ao
· Procedendo-se á votação das emendas, o Sr. conbecimento de que aquelle Iunccwnar10 é
um empregado distinctis~ímo, · cubert!r de ser-
.Martínbo Campos pede a palavra pela ordem. vi~os c de que o servko é de gr·mde utilidade,
Sa
-- o PRESIDENTE:-.,.Tem a palavra o Sr. Mar- enteJ:deu que devia reshbelecer ~ gralillcação
tinha Campç-$. · aceiwudo nes~a parte 8 prop_o~tn do governo.
·. O Sr. M'~tinho CaDlpos (pela. or- São niJprovadas AS emendas e aoloptado o pro-·
de7u): -,.iir. presidente, eu desejaria que algun: jeclO, vai á. commissão de ,.redacçào com as
dos nobres membros da commissào me infor- emendas.
-masse si esta emenda não foi recusada ua dis- Entra em t.~ discussão () projecto n. 3f3 de
éussão .(:ieló Sr. ministro da ju.stiça. . - i8i9, abrindo um credito de ~:4,00~ M miuisterio
.-·creio que à·é~eiida não é d;l co~missão., n1as· da marinha para pagamento dos vencimentos ao
de. membros da .commissão. desenhista da repilrtição bydrograpbiea, 1au-
. ~~:Vi>us-:.~uàt4' ·· ,. · riano 1osê Martins Penha· Junior: - ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:55 + Pág ina 5 d e 28
Quer apenas manter em um paiz calholico as votada; não ~ credito especiol, porque este
praticas da ig-reja catholka; como legislador assenta em resoluçõ;:;s legislativas, que po1· sua
não au~ndc a crctlç~s nem a cultos; est;~llelecc naturcr.a constituem actos distinctos ou· se in-·
eondil;ões ger;~es, que eswo de aceôrdo com os tercalam nas leis· aunuas consagrando despcza
principias e com as. praticas dos paizes mais para fim determinado,
adiantados; o Brazil não é composto de livres O credito é supplemeut~r; mas por isso mes-
pen~adores, é p~lir. catholico. mo n5o se póde exigir supplcmento para um
Cita o que se passou em 1875 no !liarylan- exercicio que ainda não foi vot3do.
nos Estados- Unidos, e aind~ agora na Ingla- Toda ba:;e de calculo do governo e da. com-
terra com o depurado Bradlaugh. missão assenta exclusivamente sobre a verba
Todas ns religiões, todas as seitas são exclu- de 1.300:000!5 consignada na l~i do orçamento
sivistas c portanto intoler~mtes. de ·!879 para terras publicas e colonisaç5o no
O orador colloca-se no teneno neutro, quer exercício de 1880-1881, e essa base não póde
liberdade para todr.s as crenças e toler~ncia autoriznr calculo algum, antes que o corpo legis-
para o exercicio de tod~s os cultos. . lativo e o governo conheçam, o primeiro, quaes
Termino lendo um trecho escripto por Littré. os recursos de que dispõe e póde votar para o
exercício de !88:1.-1882, e o segundo, quaes os
A discussão fica adiodu pela hõra. recurso ordinnrios com que pôde contar e
quaes, portanto, os que lhe faltam ainda par~ n
SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA renlizn~;io do seu plano. · .
Este ponto não é de pura classificação legal ;
Occupa a cadeira da presidencia o Sr. vice- mss tombem de vasl3. importancia pratica: pois,
presidente, Luiz Felippe. que a fiscolisaç.ão do oorpo legislativo, nos
Ent1·a em 3.• discussão o projecto n. 60, termos da lei, depende do exncto cumprimento
concedenclo credi!os ao ministerio da agricul- de suas disposições na apresen t~ção dos pro-
tura para emnncipaçlio das coloni~s agricolas do postas. ·
Eslado. Não é possível conhecimento amplo- do facto,
senão exec"utadas as condições qne o legislador
Vem á mesu, é lida c apoiada a s~guinte julgou neces~arias conforme se tratasse deste
Emmda · ou õ.aquelle credito.
-Por exemplo, em referencia aos creditas es-
Sobre a colonia do Assunguy, na verba que peci~es, jã tendo a lei n. 2.3~8 de 25 de Agosto
dccreh fundos para a estrada de Jnguariahyr~, de f873 prohibido despezas autorizadas por leis
diga-se Jngunriahyrn a Anton-ina, passando pela cspeci~es sem decretaç:1o dos ruudos corre-
colonia do Assunguy, 52:000~000. -Alves de spondentes, dispoz. a de 20 de Outubro de !877
Arauj!l.-Ser.qio de Castro. que nas propostas do orçamento se fixns~e .o ma-
ximo d~ despez3 por conto do ~da credito es-
0 Sr. Gavião Pei::~:oto, embora.pre· pecial, c peremptoriamente exigiu quc3ntes de
tenda dar o seu voto ao credito que se disentc, tues creditas houvesse exnme sobre o estado de
pois trnta-se antes de tudo ele uma questão de enda orçamento, bem como sobre os recursos
confiança, e o novo plnno do Sr. ministro d;t do thesonro para occorrer a novos encargos.
agricultura em r~ferencia á coloni~aç5o tcnl1a E' verdade que o nobre ministro da agricul-
•por si todas <lS experiendas do passado e lo das tura pôde ml vez descobrir o camcter extraor-
as exigcncins do presente, julgn-se obrig~do, diMrio. do ct•cdito no plano que tem em visla-
ali3s de accordo com os elevados princípios que 3 em~nciJJnção das colonins, o que quer dizer
S. Ex. mesmo tem desenvolvido nestas qucslUes, · gastar hoje parn 1üio gastar nmanlüi, mas as
a dizer tambcm duas palavras sobre a matería, p~rcclla~ que instruem n sun demon:;tração,
imitando a nobre e lollvavel fr~nqueza com constituindo preparatorios p~ra ~ execução do
que S. Ex.. se tem enunciado, . se11 pbno, e preparatorios que manifestamente
No parecer d11 eommisslio e na prop[,Sta do necus~m a incorrecç5o i!e despezas no passado,
govüno o credito que se pede, na importancia e assentam r.m parte em base arbitraria, excluem
de L325:4836i70, para os exercícios de 1.880- por isso mesmo a eausa extraordinari~, que po-
~881 e de 1881-1882, é denominado credito dia expiic~i' a sua proposta.
extraordinnrio, quando ~li ás refere; se a serviços E' já de si' mesmo iidmiravel que, sendo .a
feitos ou por continuar, contemplados na lei de consignação para 0 .servico de que trata,. no
um orçamento, não eon-:iderodos no exercido exercicio de :1.880-:1881, de 1 300:000~ peça 0
de outra lei que se vai votar, e quando nenhuma governo rlesde já 1.326:g,S7!.'!~70, isto é, mais
causa iniprevista ou extraordinnrin serviria p~ra 26 : 1~s7 ~~~·o do que a verba ·votada em um dos
qu~lifical-o.. exercícios e com applicaçiío a dous.
Contr;:~riando esta classific~ção a exposiçã~ de Decompondo, porém, a imporumcia tomt.· do
motivos termina p_or estas palavras: • E', por-
tanto, indispensnvel destinar um credito cspe- credito, logo a primeira parcella, que figura
ci:ll para os variôs tr,1 !J;~l h os prép:tr<~ torios da com v~lOt' variaver em relação a todas as colo·
emsncitl~ção dns.colonias. • nia~, é por si· mesma- um corpo .de delicto de
A verdade, porª1n, é 0 que. 0 presente .cre;.. se~viç?s feitos no Imperio e com .gastos enormes,
dito não é credito extraordionrio c nem credito ate hoJe.
es1Jecial · não é credito extraordin~rio,. oorquc Inscreve-se do seguinte modo:..:...rectificação das
truta-sc.do ~ervico previsto na lei do. orçamento, jli.llhas latentes dos lotes imperfeitamente m_e -
e aliás feito no todo ou em parte pela verba d1dos. · .
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/0 1/2015 14:55+ Pág ina 8 d e 28
Esta imperf~ição, que reveste o cH•tctar de elemento cert,t, (•miJara v~riavel de colonia a
systemn em toda' as colonias, der•õe trí~temente colonín, que devia modillo-ar o~ lO% cnlcuta(!os.
contra os ;;ovemos e contra os incuml!idos de SP.Hl duvida :~!:;uma wm o illustrndo Sr . mi-
taes serviços. ni<tro da ;~gricul ura ~o!Jejrts rnr.Õ•'S pa t·a querer
Occnrre ainda que os alg·ari~mos, variando em emtuto:ii~<lr :1s colon•as: não lla m•:tivo nlgum
extrP.mO em rcl;,~ão a c~ta YeriJa il~ de>]Jez3, p:ct'a conti nu:tr esse e> !:ido ae cousa>. que escall·
desde a quantia de 28: 7iG;$750, pt:dida para n d:tlis~ a ju;;tiÇ<' e a con~ciencia n•,cion;tl. que
colonia de .s~nt3 Lropoldina, na província do ~ubstitne o regim•·rl dn Jiberdatle pelo regimen
E.spirito Santo, até á quantia de 3: ::!35~000, pe: dõl p,·ot,~cr_!ITo, tJUC habitu:t o illtmigt·ante n tudo
di da para a colonia do Aô?Un::my, na do l'anma, esnerar do Estatlo e a nnda eonn:,r de ~i mesmo,
precisa de maior csclarectottento. que nngmenia n clientela administrativa, que
Ut~t credito demonstra-se e j ustHic3-se : de- colloca o tmh~lhailor nacional em po~içã o infe-
monstra-se pela certeza das círr:ts que o c.om- riot· <tO tntb~lhador estrun\!eiro, qne tr" nsforma
põem ; j~stitlca-se pe~:1 necc~~id, de das cir· o tlwsouro publico em corl'e de beneticencia., e
cums~ncws que o e'ugem. 2\em o parer.er da que mnik1s vezes tem SPrvido pàt'a alimfnt:tr a
commissãv e nem a propost•' diio luz sobte est;~s espe,:ula[j:io; mas é por isso tlli'~mo q a e os pre •
differeuças que devem asseuL:tr em orçamentos p:~rntivos de :i. EL, para su•·til'em o flesejado
pare iaes. _ . eff,·ito. devem I imitar-~e :co indisp,·n•avel, para
A sen-unda e terce1rn verba dos cred11os pe· que não po,:sam em caso a!gum, s,,ndo ~indu
didQS p~estam-sc. tambem a rdlex.ões que,!Xigem clespezns do nH~s·no ~"rl"ic;o, constitllir, embora
esclarecimentos. sol! pt·etexto difftlrente. os~e mesmo syst~ma,
O credito para a coloni~ d ~ S11nta Lenpoldina corulerll!HHIO por ~odos e por L11dos alimottlollo.
exige 6005 par:>. o es1:ript~rario e i. 2~0S y:•ra E' nt•stn es1Jeranç,, conli:mdo no g-overno,
um auxiliar; o da~ colollla~ d;1 prov1uc•a do que julg·ou do seu dever· pedir algumas expli-
P~r:tná exige 2:4,006 Jlara o escriptar~rio e nada c,t~ões e votar pelo crediLo.
~ara o auxiliar; o d~ coloni~ Blllmeunu, em
Santa Cutbarina, pede apenas f:~OO~ para o au- O Sr. Buarque de 1\l:acedo (mi·.
xiliar do e,;criptur;•rio; o d~ coloni~ ltajn~y e nistro da am·ic .uw·a;: - Sr. presiilent~, vou
Princi!Je D. Pedro 2:400!5 p<tra o es~r•pturano e dar as explic<~ções qne o nobre deputado por
:1.:200~ para um uuxiliar; o da colonia An!,:'elina s. P<~ulo ~c:•bu de pedir,
··3penas ::2:1!00~ para um escríJ>tUriirio; o da co· A ~n·imeírn ousen'açào de S. Ex:. foi, que o
lonia Az~mbuja a mesm~ quantia e 1wra o mes- crcclito de que se truta é antes SUl)lJlementar do
mo fim; o ua colonü• Cnx:ias, do Rio Gr~nd~ do que extr<I(Wdin:,rio. ·
Sul, 2:400S para um escripturario e l :2008 para Senho1·es, a discoss:io de~t~ credito no terreno
o auxiliar; o da colou ia Sih'eir:t ~1arli u s :!:400$ em que a collocon o uoLre deputado por S. Paulo
par:~ o escri[itunHio e n;~da p~r:1 auxili~res; c o assemelh:~-se mui to á que foi levantada nn se·
da colonia Conde d'~:u ~:400~ tl:lra um eseri- n~do por igu:d fundamento. Alli serviram-se
pturario e !:200~ para um auxiliar. do 111esmo argumento de que se serviu o nobre
A diversidadr, Je remuuer:•ç:il', e ao mesmo deput11t1o, Jlara mostrat·que i~nal credito petlido
tempo a exist~ncin o n~o cxi<t••nci3 de d•~S[leza pelo ~ove rno er:t antes supplem~ntnr do que
paru ~uxilinres, e nté com a clrcumstancia de extraort1in:crio.
que em um cnso se pcd!l menos para o e>Cl'ijJLU- Eu n~o tenho melhores nrgnmentos para hoje
rario do que pnta o :•uxiltar, pat·ecem tam- otrerecer ú cuuwra do que <tquclles qn·e aiJ.ui
bem exigir e::cl3recimento'::, e~pecialmente rws prudnz[, isto é, q Ut! 11ela rraxe estabelecida, e
nctune~ criticas circumslancias financeirns do att'~ hoje se_Q"uid:1 c·m nos>o pnfz, ter11-se denomi-
paiz. ·· u:tdo creditas cxlntonlinurios ~qaellcs que di·
Para o expediente e impr~ssão de livros e t'le Zl'lll fl'Sp,.:ittl a ,,Jgnlllas verha> do Mç;lm,·nto, .
titulos t'rovisor-ios·e dellniti\'OS de m·opried:tde, rwra 01s qu<tes o po•ler executivo não púde abl'ir
o i:.rcdiLo J>~de iuvari~\'elmente 4006 en1 um~s rredito,; supplementnr~>- Embora n legi~laçiio
cotonias e :!úO~ em outra5, e esta invarLt!JiliJ:,de do ltailti;u ha d1~linido em termo5 muito darus o
de dfra parece accusae a verbti de arbítrnria. que sejam creditas e~Lroo•·dilt<trios; é certo que
A respeitn de construcçlles de estradas ou de se tem sempre entendido qae css·t cl~finição, ou
seu melhoramento, par11 facilidade de comnlu· antts que essa limitoç~o não o é sGn5o p~u·a o
nicações, nlio ha base alguma pa1·a 9 C<llculo, pode•· executivo. Tod;ts os nos~s resoluções
nem ~o menos sabe-se ás vezes a extenslio e ·que diz~m respeito a credito~. inclusive as ulti-
natureza d~llas, quando aliás são as des~ezas mamente \'O :~dos pot esta m,•sma camara, em-
m ais importantes, e a mesma demonstra~~ão do pre,!!am a denominuç~o de credito~ (;xtt·Jor<lina-
credito em caso e>peciol o declara, como por rios para ús c a~ os a que e11 a(·abo de me referir.
exemplo na colonia Assunguy, em que pede a Po~so 3brir (]uolqner \'olume u;t noss~ legisla-
quantiu de 26 :000~ para um;c estr·nd;t de c~ r· ção e encontr;1rd di~p os ições que conlirm~m o
~:ueiro ~ villn de "Jaguariuhiv~ COiu 101 kilo- que aC<JlJO dt: dizer ã c.,nwrn; m:'-' b;tsl-a citar
metros de extensão. n propo~t:1 aqui \'ol:uln o :t !lll•> [Ja«:1do )Jn rn um
As despezas evvntuaes siio calcnlad~s em cretlitu de ü.911J;6o9r$ r;om rt!la~;io :1 se• \'iços
l.O •;. das quautins !Wdid11:; tmril c:•da culonia; do mini ,lllt'io d:l agri~ultura, par:t a' vcrlws do
· ma~ uin~a nestB-C~>O o caknlo ~ r:otn[Jlet:totente orç~mento 9.• 11 1e :1 :W. •, com a denomiuaç~o
arlHLfl\t'l~; porque e(.l!ll[lrellenue-~e na despe1.a de-~;redito extraordinario.
eventual a reparação dos edificios publieos, e !· Si a'?'-'obscrvat:'ües feit:1s pelo illustrudo de· .
por certo que estas reparações não são as mesm~s · pulado por s _P3ulo procedessem, por certo não
em todas as colonias. havendo, portanto, um teriamos por tantas vezes infringido esse pre·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:55 + Pág ina 9 de 28
modificu 1.1 tabella !>ara mais ou para menos , e tindo de lagunrir.hyra c cor tando a mesma
. é ainda . provavcl que as despezas possam ser colonia, com dire~ão ao porto de Antonina •
reduzid~ s. - - ·S. Ex:. disse ha dias que o mercado de r.orytilla
E ' possível que algumas destas verbas nponta· é muito imtlortante, e eu o apoiei. ..
das pelo nobre deputado não sejam sufficicnlm, Entretilnto devo declar:;r agot·a que, posto que
ou sejani exageradas. Neste momento não me é sc.i ~ inestimavel a itnportaucia do mcrcud') de
dado entrar em discussão de semelhante n~ tu .Corytiba, ttJdavia si as colouias que o rodeiam
reza. N~o é provavel que seja alterada parn tomarem o desenvolvimento que devemos es-
mais; mas nffo ha meio de fazer um orçamento perar, e para o qual vrocura com a sua profi-
por outra fórma. Todas estas despezus são cal- cicncin ou o seu wlento concorrer o nobre
culadas pelas repartições competentes, com os ministro, não será sufflciente ou antes não será
dados que cada uma possue ; taes repartições; o consumidor natural do5 11roductos rio valle do
porém, não podem ter o cunho da infallibili· A ~s ungnv. Conscguintementc precisamos de
dade. Estes ealculos, siio feitos pelos direc\ores um outró· mercado, e Eó podemos encontral-o
das colonias e por todo.; os funccionarios que no primeiro porto d:1 província, que 6 o de
intervêm no serviço : o calculo, não é arbitra- Antonina.
rio , mas não se segue que seja infnllivel. E' verdade qlfe está se construindo uma es-
(Apoiados. ) . trada de ferro, sobre cnjo futuro eu não tenho
Conviria que se pudessem dar infor.muções a menor duvida, pois convenço-me que é uma
mais completas; mas :1 não obri::-ar, a camara das estradas de ferro do nosso paiz que me·
n uma indngação fastidiosa, o ministerio não lhores resultados ba de 3preseut~r, aLtendendo-
tem outros dados que dar além d3quelles que se aos gr:mdes o ex.tr:~ordiuarios elementos de
fornm considerados pelo nobre deputado. prosperidade da província r.ue tenho a honra
Em todo o caso, Sr. presidente. eu acredito de r~presenlar, elementos bastan te conhecidos
que muito poucas Yezes o illustrado deputado e preconisados, não só na imprensa brazi-
por S. Paul~ ter~. en~ont.ra~o ~a demonstra~ã~ leira, como me.~mo na imprensa illustrada de
de um credito, Ja nao d1re• m:us completa, dtre• paizes estrangeiros ; mas, senhores, a colonia
mesmo tão completa como esta que tive a honra de Assun"UY acha-se em uma zona muito
de offerecer á camara dos Srs. deputados. distan te d'aquella que tem de percorrer a
· Não quero d~hi concluir que nüo pudesse ser estrada de ferro, que tem o seu ponto de por-
melhor; mas posso asseguro r a S. Ex. que fiz o tida em Paranar;ua e o seu ponto terminal na
que pude para offerecer á camara dos srs. de· cidade de Curytiba; o município d~ Jagnaciahyva
putados uma demonstração que a satisfizesse. estó. muito no centro da p1·oviocia ; e o munici-
Creio ~ ssim, Sr. presidente, ler d:iilo os es- :pio de Antonina, que comprellende a Cachoeirn,
clarecimen"<Js pedidos pelo illustrado deputado acha-se a!ilst~do, ao lado esquerdo da bahia de
pela provincia. de S. Paulo. (.J!uito be111-l) Paranaguâ, e J);)r consequencia não póde apro-
veitar-se dos beneficios daquella estrada. ·
O Sr . Ser;;io de Castro :- Pedi a
- palavra para apr e~e nt~ r um:~ emenda á resolu- Cumpre, poi~, que a nugusta camam dos Srs.
ção sobre o credito extraordinario, pediclo pelo 'depu tados, appl:mdindo o projeclo do nobre mi-
nobre ministro da agricultura vou lei-a e justi- nisu·o da agr i c nllur:~ relativamente á emancipa-
ficai-a em poucas palavras. (Lé.) ção das coloni;;s da provinoia do Paraná, trate
de ministrar-lhe meios pa1·a dar á coloni:1s de .
Está 3Ssignnda por mim e pelo meu honrado . .Assunguy uma estrada por onde os colonos pos-
amigo e comp ~nheiro de deputação. - sam. .transpor tar facilmente os seus productos,
Sr. presiden~e, o nobre ministro da agricul- modo que :~pro veite m· não só llOS interesse~
tura, pedindo o credito extraordinario, que dís· : de da província, conio tambem aos do Estado, aug-
cuLimos, teve principalmente em vista Hbcr: mentando as suas rendas_
tar o paiz do regimen da colonlsação oficial,
condemnada muitas vezes nesta augusta camaril, _ .Senhores, a colonia do Asstmguy é uma dns
pela imprensa, nela opiniüo do nosso partidl) e principae,; colonias do llrazil, n:lo ~ó pela. ame·
póde-se dizer mêsmo pelo voto de todo os ver- nidade do seu clima, como tambem pela ferH-
dadeiros amigos do Bmil. Jidade do seu terreno ; entretúnto os colonos ha
Essa medida, porém, para ser completa, é m~ito tempo não viYem alli felizes e por um:~
necessario que ao nobre ministro não escape umca r~zao.
·uma só providencia relativa. a tudo que póda · Os nobres depurados comprehendem que não -
directamente concorrer para o seu victorioso podia ser p~ior o systema adaptado pelo governo
e:x.ito. do nosso p:uz, durDnte o espaço de longos nnnos:
Sr _ presidente, quem tem visitado a. proví ncia_ crearem-se . nos centros despo'i'oildos colonias,
do Paraná c conhece o seu territorio, deve s~ber sem ao~\esmo tempo ·dnr nos colonos meios de
que é extraordinaria a fertitidade dos municipio5 f:~cil communicação, para poderem Lransporlar
de_Castro, Jaguariahyn, Votuverava, que com- os productos de sua iodustna e de sua illvoura.
prehende o _-\ssunguy e _-\ntouina, na parte Os colonos do-.:A.ssunguy, ha muito tempo têm-
denominada Cachoeira . s~ _ visto na dura contingencia de, com.os ollios
A quantia pedida pelo nobre ministro pa r:~ 3 ar!~dos de la~i m:~s e suas famílias quasi na
a estrada _que proporcionará aos colonos do As- ~rsem, presen cm ~em llste cspectacnlo tristls·
sunguy meios de !acil transporte paro os seus SIIDO : os _seus ptuocs accumulàdos de todos . os
productos; não é sufficicnle, porque além da productos que o trnllalho do homein fnz abun·
estrada pnrn a capital da provincia ou cidade de dar Mquelle_sólo abençoado, sem terem, an-
Corytiba, uma outra deve ser construída, "[.ar· tret.anto, mc•os para -podcJ•em transportlll-os
câ'nara dos DepLLados - Impresso em 2710112015 14:55 • Página 11 00 28
-quar" têm sido..elaborados alguns projectos de demarcação de terras para que o- 'colono as
.concessões; o orador chama a· attenção do go- encontre promptas a ser cxploranas, Jogo á sua
verno para os projectos apresentados em :i87i chegada? OnobN ministro já pediu um crMito
pelo Sr. ·Ferreira Vianna,- e· adduz differentes para. estradas nas colonias que pretende emtm-
arg-umentcs em sustentação de tal projecto. cipar, medida que applaude, mas que não julga
Este projeeto vai libertar o. governo das ga- bastante. . ,
:t:l!nlias de jmos para as estradas de ferro; otre· .Em outras sessões censurou-se a nossa diplo-
rece elle vantagem extraordiliari:l p~ra-'a mo- macia pelo pouco servi(:o que prest:lva, e com
llilisação dos cnpitaes collocados -nestas estr$.· effeito no que se refere á emip;raçlio ella não tem
das; tr~ta de crear nova· disposic;iío legislativa sido ntil·ao paiz. CarLazes affixados nos lug:~res
afim de tornar como garantia dos credores o publicas de ·cidades marítimas da Europa des-
material fixo e ·rodante, e sob tal garantia dá a creveram o paiz e a sua civilisação do modo
facilidade da cmissUo . ele letras hypothecarias. mais"desfavoi'avel, ·entretanto não tiveram elles
Pergunta ao nobre ministro qual o seu Jlen- refutação. ,. .
sarnento relativamente ao pag-amento da gn- O grande defeito commettido .até hoje pelo
rantia de juros ás estradas de ferro ;_si esse·pa- governo nesta matéria tem sido contratar a in-
gnrnento deve ~er feito na razão de-.27 dinheiros troducçõõ de colonos com a recompensa propor·
por li$ ou pela nosSa. moeda, c si a,.g,ar:r.ô.tin cioual á quantidade e não ú qualidade. Desse
refere-se ao capital nominal ou ao capital reali- modo seudo interesse do contratante o maior
s&do. · numero, tem vindo para o Drazil milhares de
A transocção feita pelo governo passado, com indivíduos ·cheios de exigencias e sem aptidões
os C<lpitalistas francezes, para a construcção da para o trabalho. ·A resolução tomada · pelo Sr.
estrada de ferro do Paraná foi, na sua opinião, ministro ha de melhorar o s~rvico e, si S. Ex.
util ao Estudo. Por meio· della o gove1·no pôde adoptnr medidas indirectas no sentido de ulen-
.dispô r na·Europa de um 'capital para as suns ta r a corrente de immigração espontanea que já
opera·ções, e os -capitalistas frnncezes recebem procura o .paiz; hs vantagens ·serão maiores .
.juros remuuerativos, além da indemnização por Para isso nil.o devem ser poupados nem esforços
partes de seus cnpitaes.A proposito indaga do nem sacri.ficlos nleis.
nobre ministro qual o estado dCJs obras dessa Insiste sobre a necessidade de tornar o Brazil
. estrada. - mais hem.. conhecido na EuropD, onde a sua si-
lnsistindo na questão de e5tradas de ferro, o faz tuação e civilisação são apreciadas de modo er·
1felo amõr que tem ao seu paiz e não por espi- rado e prejudicial para nós. Os nossos generos
ritodeopposiçlio,. tnnto mais quanto reconhece o nosso café, não são. conhecidos pela sua proce-
e applaude as bôas ídéas e intenções do nobre dencia, mas pelos nomes .de Javn, ivlartinica e
ministro nestes assnrnptos. O desenvolvimento outros que Il~es emprestam. A Inglaterra é o
das nossas indlistl'ias e. à a lavoura depende paiz que . melhm· ccnhece o Brazil e que mais
-quasi exclusivamente de bôas estr~das de .forro. acompanha os· seus neg-ocios, e assim mesmo
E' por falta de meios-de trans!Jorte rnpido e ba· porque o Brazillhe é devedor. ·
rato que o algodão, prodlizid.o pelos ferte1s ter· , Um . uos melho_ramentos para o qual desejo
ritoríos das províncias do norte, não pó~e chegar· medidas indirectas do Estado é o que se refere-
nos portos de embarque em cireumstancias de aos engenhos centmes~ Elles vem caus:n· uma
concorrer com-o dos Estados- Unidos. revolução .economica no.paiz, e darão tal incre-
A lei de. 6 de Novembro ele :l8i5 nenhum re- mento á lavoura da canna, ":\ producção do
sultado deu até hoje. Na época em que elia assucDr,-.qtie esse importante gcnero da nossa
foi pro~osta e adaptada, neuhu.ma confiauca ex_portação não receiará competidor. A expe-
lhe insvrrou. Pelo modo por que está organizada iienci!l tem provado que os engenhos centrnes
a }lropriedode ~gricola, pelo modo porque a tcrr~ são tão uteis aos seus proprietarios, como aos
é cultivádã-' no Brazil tão düierente do da Eu· lovradores. · ··
l"Op~. pela base em que Dssenta o valor da. terra, Si a. sun p&l!\Vl'a Livess!3 autoridade no paiz
parecia-lhe quosi certo que o capital europeu e dirin DOs f6zeu.(l.eii'Os que conônssem m~is nos
·mui principalmente o capit~~. inglez, niio viria seus lJl'oprios esfor~os .do que .na tutela do ~o
empreg:~:.:-se em hypothecas e estabelecimentos verno. Essa tutela tem sido prejudicinl ex~rcida
rurnes em uma escala tão .larga como a solid- em todos as:.relaçlies da vida humana. O que se
l.a"Va o governo. Ainda o anno passa"dó em um deve recl;tmar do EstDdo é o desenvolvimento
projecto de auxilias â lavoura, procurou-se da liberdade, mos nunca a sua substituição â
elevar..a_gar:antia de juros a 7 "/•, mas o capital· inic:iutiva individuaL · ·
1 não selev:uita nem aqui'ncm no exterior. Hoje, . Referindo-se á estrada de ferro D. Pedro II·
em que se su~cita a grande questão da proprie· pergunta 'ao nobre ministro sobr.e o resultado
dade, it di.tli.cnldade é ·~linda maior. A grande do inquerito <l qúe alli se procedeu a proposilo de
emi~r~ção de escr?:v~s do Norte e. a sua agglo- desfalques e _do processo de um empr~gado preso
mernç.ao .nas prov1nc1as do Sul ~g1tam.um pro- por esse motlVO. ·
blema cheio de perigos .p~ra a patria, e cuja Loun ao nobre ministro pela deci~ão que tem
soluç1io· ninguem pôde prever; revelado. em não ultrapassar as rubricas do
O nobre ministro _declarou que o governo não orçamento. . · · ··
cencorrerá com· up ceíti! ~ais para a emigra~ Disse S. Ex. que o arlJ!azem. mercado
çao, mas porque nao constltue na Europa uma novamente construido· na _estrada de ferro
_<:~gencia que Jnvoreça com. informações verda- DPedro IIfoi feito pela verba-Ramal de .Sari-
deirlls üemigrn~ão ~olunta'ria.~ :_Porque n3ío em· ta. Cr.ui.- Não sabe si a applicação ~foi
I:Jrega a sua. rnaxJ.ma energ1a · no ~ervtço -da boa, mas parece-lhe . que essa obra é m-
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:55 + Pág ina 13 de 28
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-: .; -:
Sessio ~m 30. de J~Thq de ~880-.
. . .
que, a·progredir na marcha ascendente e assus- 139.000:0006, diversas ou.tras de. curto pr:azo e.
· tadora que se manife:>ta, den~ro em poucél'tempo j juro de_ii "lo a 74 •;; ao ilnno, no ~alar appro-
·da em;mcipãção jã esteja resolvida: · ·
I
talvez para aqllella parte_. do Imperio .:1 questão xiwado do dobro daquelle algarismo. ReO.icta,se.
que as con,dições da lavoura não têm melhorado
St. pre.>idente, este phenomeno economico nos poucos annos que desse inqu,erit'l nos. se-
que . ucabo .de· apontar certamente. :;g-~rava. a param; antes é noto ria a decadencia de nlgumas.
. crise agricola mas, outros existem que actuam gT<I udes caltura.>, como a do. assucar e algod:io,.
com maior int:msidade sobre a lavo~a do norte e aqcrelles que niíQ, ncreditnm. na .e.fficacia dos
e ele que vou e5peciaimente oocupar-me. mci•Js directos p:mL.dr:bellar mal tão profundo,
, Entre estas, a fulta absoluta de capitaes, que· rceoolleeerao que é temvo de encar:ar este pro -
eontinúo a con::-iderat' substaud:il. P. que si blema com a mais firm\l. e decidida resol-ução-.
pudesse ser reroed-iad~, O norte,· .[lrovavei ·· A funda~ão do credlto real U;t ~S('afa- cnrrespon-
mente sahiria desse estado de;;anima(lor em que deu te ás· necessidades da lavoura, parece.- me
vive. · um remedio iudispensavel á SU.iJ penosa situa-
Não me propónbo, Sr. presidente~ neste mo- ç.ão: O projecto que sobr·:· esta maLeria pende.
merito ll apresentlr o rol de tod3s as .
niedidas da 4elilleraç5o do senado trqduz as minhas e :.s
noocssarios para. levantar a infeliz lavoura do _ convie<,:ões do governo imperin!; e o_pportuna-
Iiorte. · mente este se manifestará ácerca dns varias.
Vou exclusivamente limitar-!Ue ao te;reno questõt:s que o projecto. euvolve .. e que fõra
em .q"ne se collocou o illustrado_g~binete de ~ difficil,_além de ocioso, suiH:neLter a novo e de·
de Março, o illustrado ministro..ãà agricultura, tido ex~ me, após a lar~n discussão que sobre
que, em re~Çiio a este·grave assumpto, e:;pri- ellas versoa na r..amara aos deputados. •
miu-se do modo que a c.... mara vai ouvir, já.sobre Porlan to, como remedio, GQmo s;;}va ~rio,
· a questão dos c<~pitaes, e já sobre. a questão elo para o crist: agricoln, o llolll:ado min.istto da
ensino prollssional ngriwla. . agricultura c os seus, dignos colle~as prom~ttem .
'A falla do throno com que s~ auriu. na cor- com toda, a decisão e ft·anqueza facultar ·á la.
·rente anuo o parlamento assim se exprime (lê): vour:1 capitaes e ensino profissional. .
• ·Auxiliar a. lavoura, facilitando-se ca[Jitaes e A questão da _!~voara ~- uma que~tão coa!·
ensino profissioual, é <~inda . uma uec~ssidade p~exa_, envolve d1versos .. problemas de soluçao
.sentida geralmente ·o que recommcndo. á vossu th.flicll,_e. que eu pod~rta expl.'essar )JOr uma
a"ttenção. • ' .. fllncção ~ependeJ?.d() de. diversas vari3"Veis, em.·
· 1 .d . · pbrase matbemat1ca. ·
Â: ém - a falla ga throno, lla um Interessante I!f.as, tJelo -'c~tudo e exame que tenllo rei~o.
top100 do r.elaM 10 • • • • • • . deste assumptó, con:inú.o a entender {1ue resol-
QS:a. lERoxrMo SonRE da um aparte. · vida a questão dos capitaes, . terioi:uos obtido o.
. O SR. ARAGÃO BOLCÃO :-Desejo, meu coUega, prim~irô e verdadeir~ p~nto· de partida .para~
que·tudo isto figur.i cl~rnmente consign~do, por- soiU:çao d~ tod~s as ma1s ~;fficuldudes (apo<a~s);
que o meu intutto é provocar terminantemente e_portanto, declaro. gue JUSta~entc merecerta a
a. opinião do honrado ministro da agricultura ltt~Io de . benemento o gabm~te ~8 de 11{arço,
a respeito da solução desta qtiestiío. (.-ipoi~- ass1m corno qualqu~r outi:o, amda não,-perten-
dos.) . . : .·. e.endo ao meu p~rt1~0. que ~ pro~nha- a _rea-
Meus senhores, a laYOUJ'a o que reclama com hzar uma_ tal medi~a, de ~o pnlpttante mte-
toela iusti_c;a.é uma situação Cr_anca e definida. resse nac10nal.. (Mwtos _q.po!tJ.dos) .- .
(Muitos. apo~ados. ) Eu, Sr. P}CSidl!nte, Ja-t;ltsse e. a.mda repito,
Si o go~ern_o_ abs9lutnmelite _não..póde S<Jtis- que~ r~uestiio d:Jlavour!-ecomp!exa, m~ _con·
faztlr aos auxtllos mo prometttdos, melhor é venctdo de que tudo. nao se. ·pode realizar.. ao
-us.~r de toda a. fr-anqueza. ··(M,uit!JS apoiados ; ~esmo tempo~ ma ntenho,me n•J ter.reno essen-
. muito bem,) · ·· ·· ctalmente-p_rattco,elouvo eappt~udo o pro~ram-
Commetta o cr.ime de que: ,;e ha de arrepender ma do ~bme~e, propon~o-se a d~r. a- laV•J~.ra.
algum dia, de abnndon:d-a, mas deix:~. por. u,ma:. cnpi~~-~-~ ep~u!?<"frofessiOnal a~ncola .. (A1Jola- -
vez; este. deploravel expedient~ de Pl'Omessas dos.). . ..,. . .
falla~es em ~ocu,1~ento~ da mais, alta ímpor, Ma~,. qual é o me10 de. c_hec~r a este_g!an~toso
tancta. (..dpowdcs.· multo blm.) . . res~?-ltado ?. O h~nrado e L•bortoso mtntst.no. d~,
· . . . .' . . - agrtcul~ur-n {apo1adv$); appella para a anltg:det
0 ~Of!-rado mm_1stro. da.. ag_rtc.tltura- assf~ -s.e de . 6 de Novem.uro .de, JS75, qui!- 0 ann.o..passado.
expnmlll sobre o mesmo a,;~unwto, c 8111da foi aqui,modiiicada. éom o a.uxilio. da.s.$uas.ree1'"·
.~bamo para este- tJO~to a attenção dos meus nhecidM; luze$ e seguiu para 0 senado..,-
l~lnstr~s coll~gas- (le") • . Pelo relator.io e mais. document,os, que .têm
• O 1nquento qu~ hu annos_sl! e_trectu~u ~ol)re. cb~g~dO•!)O, meu. conhecimento. vejo . q.ue, para . .
a· la~o.ura e_~s. PrecJ.osos eJ!!n~.entos colb,i~O~ nps. ab•1.o fJilll~ o. gaiJlnete 28.d,,. Março, concentra' a,
com,eto.s ag:r_tcQ!~:<, que ha pq~co reu mr~.t!l-S.e. su;~, auençao, e, que com; estaJ ei que cha!Darei :
nesta; cc~~,.,:.c. ct~:ldl!: do ~~c;fe,, Sii\1. lJQÇa~ . i1e ele 6,de;.NJ)vembr..o.m!ldilicada pre~_n.qe t:"-solver:
convtccao bastant~ t:ns~rcut:ttvas . para. mLet:Çar- .a magna qu~t:io ..do,;..capitaes. . ·. :: . · .
~os_ de que_. a lavoura . atraves,s.-1 u •n. p~riodo· de · Mas. Sr.'. pr~siden}e,.um r:apido, retrospecto do.
mcertez_a e de perigos, ~i;rn_r..: do q!-!al q~g P.ó'd~ eamlnqp. Q!le.- Le.lllJ~ér:corri!lp. es_t~)~i••. ~o· ~-~!Lo
o ES~do co~serva~·se mdliferentP.. O sup~:a- em que ella se acha actlli!Jment~, no1 ~n~~~P,.
.menc10~ad? ·~qnP,~lto. p<>z en.t reie.''9 g,uç sy C,!D abll.tui'l~~~~. ~~a·~~~!! á ; P.Qejr~-~ dos_ are)ltvos,
!.S_p_rovmc•~s _d;ma a esse. te~p_o_ a_ lnvpu,r~.~ fi).%~~~-- ~~\lfl' a tl}!m: q~e,,a_h~s eJ,ltep.~o q.n~.
a\em _de obt}~~~~ypp_tlle!)an~~ ~q_ -v;alo!. qe__COI.l\.3S. P.i:Q.!!-Hl!b:.S~ l!!-.o9.i~ci•ç~--que_ eiJll sofú:llu:
c â"nara do s OepLtados- tm rr-e sso em 2 7101/2015 14: 55- Pág ina 15 de 28
poderia produzir bÕns·rllsultados. appallando-se S.-Ex. para resolver a magna questão dos ea-
não· para os capi\4es estrangeiros, mas sim para pitucs ·para a i:woura. Mas, é impossível, se-
os capitaes naeionaes, idéa suggeridà pelo non- uho Ns, que poss,tmos ilear p~trados nesta IJUes-
rado ministro ...... e Lambem por' mim, quando tão· . · ·
tmtei do orçn•uen1.0 da agricuiLura no annü pas-_ Desejo, _pois; que o hoU!':tdu lllinislf·o Lia
sado, fàZ•lllt: IJOssuir, digo, das mais serias agricuitura no · diga o que pretende :'a ~e r com
apprelleusües sobre· a sua o:xcquibilidade. o l)rojecto que em rBlaç;.iu u estl! mumllntvso
cir. presictent~. a · lei de 6 de Novembro, já us.'tlmpto ·pende de d~liiJ er:~~ão do senado.
porque encontrasse relutant:ia da parte d<)S· ca- :>r . ~residente, eu. já fui eu_tbu.si asl~· da lei de
pit:tiistas europeu:; que coda ·vez se tornam 6 de Novembro !la S!la fórma · primi tiva . Fui
mais exigentes para comnosco, já porque, eu- ainda defensor Msta cas:1 das modificações ttella
contrasse tullito (lOUca vontade da parte" da- O(h:radas, com o honrado ministro ua 3grieul·
quelles que dil'igiam o ~overno do Estado, tara, pot'lj Ue esta let tn!Juesli"ua\•dment;; se
al':;uns do ~ quaes procurar:uu des3i:redital-a, o modeln pelo verdadeix:_o typo pa!'a a fundação
QUe é ve t·d:~d e e IJ ue esta lei na sua primeira definitiva, entre- u.:.s, do credito territori::i. Esta
phase foi infelicíssima. E, Sr. !Jresidt~nte, o lei obcd:~c ao!; 'le~·dndeil·os p;·inci pius lla s~.:ien·
ilescuido ou iudilferença a ~sse respeito chegou _cia economica. i~sta lei nad:1 mais ~ dtr 4tue uma
a t?l ~onto que. até a lH'Oposta, q~e fizert:!J?. os ~ m~ra assoc~ação de c~pitalistas,qlle dcn :·!Jalizar
eapttahs~as llW'opeu> par3 v_er st era poss1vel um .certo lundo socllll, e sullre esta ba$e- a
chegar a um resultado, foi npenas remettida ao emissão d~!leLras hypothecari:ts ~ré c doouplo do
con~t~lbo de eslado, que dea u seu l)arect:r acei- c~pítal realizado, uos krmos ua Jeg ;sl:~~tão vi-
t andtJ umas modifiC<Jçõt:~ e repellindo outras, ge11te, tendo) estas h•tr"s no $C!l c ;.pil<~ l e jur~ 3
e ali uni puron alti u execução da ltli de 6 de gnranLia·do Estado, ut:tualmeoto, c 1101' multo
Noverohro em ~u:1 primeira ph•tse. · . tempO entre nós absolut;;mtln lu indbt~t• n~: vel .
Chegadas as cousns" esse ponto, o anno passa· (Apoiadtts.) _
do,·o honrado ministro d:t :~gricultur~ · comi-go Si. prcsHleute, eu .sou libornl. $CÍ u.u qull
e. muitos outrú~ collegas ~ nteudemos que con· consistem os grandes principiJs de,. tu escola,
viohn e:ott:mínar a quc:;tão, wudificnr a lei, e mas, repugna-me preoccU I}a t· u 6Sjiíritu com
ampliaJ-a n'l sentido de poderem ser aprovei - print:ipios ainda que vm·dudo:\ (o~, .'<llll a;oplica·
- - tados.-os capi\aes nacion~l:ls . ' .. ção im . : ·<! Lli;~ ta. E;:. appl::odo c ;uh•IJlO o libera·
EffccLivamenLl:l as~im o 11zemos .e pl)ra aesse lismo tlratíco; maxilllé. em ~~~umptus liL>sta
resultado coop~rou o illustrado e patriotico gabi- n~ture za que si eu q.uizesse abusar dti pacieJ:cia
n ete õ de Janeiro que pn:sLou o ~eu ~ssentimen.:: da camara, fãzen!lo-l.he a hi~ to ri a das ·•ariantes
to~ para que u (JrGjecto fu:sst:- votado a4ui nesta dos diversos systemas financeiros economicos e
. camara e seguisse depois· para o senado. · commerciaes rletodosos p3izes,lhe poderia.apon-
sessão passada até iloje, meus senhores, -nem que nasceu e vive sob um regimen fisca1.
Chegado o projecto ao senado,. desde os fins da tara grande repuõlica da Uólião Arnerican:~ .
parecer, e·nem uma palavra. siquer foi cl!i pro- inteira'inenttJ fJroteccioilista, abarrotando com
ferida em relaçiio as modificações aliás justas e os seus productos tod•>S os _g-mnde$ lul'rcados
acertadas que es~ ~mara fez na lei de ·o de europeus, · da Inglaterra, _tia io'ra·nça e da AJle-:.
Novembro. manlla, e alli produzindo uma ~rise commerci al
Vá11 cen~ura ~quero tocar, mas, entend·o que e :lgricula nunca \'ista . Crise, Sr. pre>sidente,.
uma instituição respeit<lvel como o senado não. ·que vai se tornando cada dia mais assustadora ·;
deve e não póde tra;-.er alli cancelrados. projectos a Inglaterra preoccnpa-se seriame.nte com. eira;
de vila! interesse publico... · :~· FrvnçD pede instantes providencias :ro fW·
(M11itos apoiados.) verno. A. ~scol~. protecc!onista levanta-se anf
. . . co1n am v1gor- nunca v1sto para combater os
0-s~na~o, Sr. prcs~d~nte, tem o htrgo_rec~rso effeitos dessa prosperi:Jadc pr-odigiosa em· todos
constlLUC!onnl rle reJe11.1r e emendar os proJ.eC· os ramo:; da industria que avresenta os· Estadós
tos de le1, e m:,is nenhum outJ:o eu. lbe teco· Uniúos. -·
nheço. {Apoiados.) . O SR. RonoLPBO DAI'<~rAS :-Mas nfto é devido
:Mus.o ~rollQsito de ca ncella r. todas as delibe.- M · systema protecci.onista, . ·
raçõ.es que partem desta ea~a •. tod·as,. porque
_ainda· nenhuma alli etllrou.em discussão,. e ~m . O Su. AnAGÃO 13uLcio·:- Nestas qnesliies·
se apresentam os. p~receres,. é. inAd'll.issiv:el. e para mim:mtes qe:tuda os. factos ;.em· ((:Uaiquer
,dia· , á dia. vai coQperando para enfrâquerm.: 0 caso: o meu nobre:.. amt;.ro e collega da Bahia
pres•igio- daq 11ella resoei taVe]· corpor.~ção.._ ba;de reco:óõ.ecer·que: o systemn.. proteccionista·
Est:'l·proposito· do. ~eri:~do ainda mais se ag. · nenh :un mal t~m feito, :~os ESt.:ulos~UnidC?s,. pois:
grava d1ante de ex:ig ~ucias diari::s_quo nós. re.- ! iU~'aq~~lle pa•z:conqw~ou; sob este · r~lfl men·. a
petidmrtente veu1os p,e!a imP.rensa. O in.eunobr:e. m~1ur supre!J!aCia no mundo commet'CJ ~!, fin!ln·:
coUega deJ.IUiad~· QeloRio d'e Janefro,. IC::mb~.. _ccn·o. econotnlCO eagrl(:0_\3.. O,que hav:ta:m:nS·il
muito· bem a, importantissiwa e u rgente I~L dl\S. desejad. ' .- . . _ . .
sodedndes arionyma~~-IJ.Ue: a ii:npren~a .tanto.te.tn.. ,~!ém. d~tc: .exemll.IO,, me· l'eCOJ:dO. de: ~!·
reclamado e as assoctaçoes eommerctnes de todo outro.. q_ue _c~o.-da..Ru~sta. . .. . ....
· imperio.JApoiadot;} . .. · - , ·· · Convido o b.oxu:ado', ministm.dac ng.ri·eu!turn;
. Beatan.do .o fio,de .minhal'-:illéas; cbego' ao,esle· ·. que _é:·c~teluiidó uestas=mateJ:ias;· áde.i tuxa=deeum'
pon.uf,. istoié, a:deelaran ao henMldO _miuis\rQ· d11· ·curioso.artigo_qne~veiiDP.ublic"do no'EcolWIIl'~ta ;
a:;ricultura. que ui:•:t:iam~nte me•vai: · faltàndb: a . · Franct.z:.a. respell:o· di;)s-. , prógr.e~sus.. inaudit;os:'
·conH_ant;_a. n.ess~, un1eo . ~çur~.: lemura do; por deste, pa!Z;. e:111 matema: baDCliJ:?'l ~ A, . RuS3Ui)
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:55 + Pág ina 16 de 28
hoje, possue uma rede de bancos sobre o regi- ·creuito inoffeusivo; porque mobili5!1 apenas os
men da proteceão do estado tão consideravel_ valores existentes, trazendo a manma vanta, __
como· da Allem3nhn, dos Estados-Unidos, da gem de introduzir na circulação estes capitaes
França e da propria lnglaterra. · dormentes. · _ .
o SR.· ULYSSES YrA..'iNA: _ Contrahindo em- porqne Mas, como já disse, sinto-me d~sanunado,
vou duvidando cada vez ma1s da sua
prestimos. • ex.equibllidade. ·_ . . ·
O Sa. AR...t,.GÃQ BuLCÃo : - Esta não é a ques- Quanto a capitaes estrangeiros ma1s nenhuma
tão. O emprestimo é rima necessidade de todos esperança absolutamente nutro. ·
os paizes do mundo; e quando se :Hnortisa nada Os capitaes estrangeiros e~tão profundmnente
vale; póde mui~as v:ezes ~e notar grande pros- desconlfados'; ex:igem hoje innumeras garantias?
peridade ;·o emprestlmo so assusta _noquelles garantias, que não p~ssam de pretex-to para oc-
paize~ que só vive"l!l no perigoso reg1men dos cultarem esia desconfiança ( .Apaiadas).
d(lfiCits orçameurarros. - A minha· esperança repousa , portanto, na
Portanto, senhores, em materia destn ordem parte da lei que fn~ um a.Ppello aos capitaes
é preciso n5o encarar sómBnte os pri~cipi?s, nacionaes.
- que n~o püdcm ser u!Jsolutos. Estes [)rinclplOS Estes capitaes com garantias de segurançn e
efl"ectivamente só pói.lem medrar conforme as :~vultados lucros, provenientes de uma -vasta
circumstanciDs especiaes de o_ada paiz. · · emissão hypothecaría, até o decuplo do cDpilal
O svstema da Russin é o dos bancos creados ~ reaHsado, estou persuadido que ~·~pousando ua
·geríàÓs peta estado. Elles se tem espa\hadCl por garantia do governo, concorrerao pnra esse
todo nquelle vastissimo territorío, procurando emprego. .
sutisfaZ.er á todas ~s necessidades. Existem alli Estou ainda convencido que esta letra hypo-
b3ncos de todM as especies, communaes, provin- tbecaria, com a taxa de juro de 5 °/o amorti-
ciaes, populares, urbanos, hypothecarios ~ tod.os savel. e rodeada da mais algumns vantagens,
sob um regimen condemnado perante a smencta. poderá trazer. umn séria concurreneia com as
(Cn!Zam-se apartes.) Não combato o.pri~cípio apolices da divida publica, si o governo quizer
· da iniciativa particular; o que digo e que eutrar no verdadeiro ~miuho fina.nceiro, isto
é preciso condições, dentro das quaes esta é, viver com os seus orçamentos continua-
iniciativa se possa desenvolver. Si o estado mente equilibrados, e não carecer de con-
na Russia não· tomasse esta t:irefa, a ini- · stantemente recorrer aos mercados, quer para
ciativa. particular se desenvol\'eriaportal modo, -liirgas emissões de apolices, quer para avultar.
apresentando uma competen,cia tão ndmiravel excessivamente a divida fl.uctuante; produzindo
com paizes que já attíngiram á, perfeição no perturbações c cris~s monetarias, fata~s. ao p~iz.
systema bancaria? (Apartes.) e gravemente detr1mentosas aos JegLtLmos m-
Podem haver crises em toda a parte, mas este terçsses do commercio e industrias, ·
regimen dn Rus.sia prospera e desenvolve-se ha Penso deste modo e neste sentido, foi que o
20 annos. ·· anno passado intervim e approvei as modifica-
Estes bancos, embora-sob a gerencia do Es- cacões Mta.s 11elo mustrado ministro da agri-
tado, convém reflectir que estão descentralic cultura.
sados. Espalhados pelas -províncias, a adminis- A não ser esta esperança, a lei para mim J.á
tração de cada um, é essencialmente indepen-
dente da administraeão central. estaria de todo condemnada.. ·
' A Russia concilioú o salutar principio da des- Sr•. presidente, parece-me que já ou~o de
centralisação bancaria que sempre advoguei; alguns a oblecçlío de .que esses capitães ou são
porque na escola liberal ha principias que se limitados, ou não existem no paiz.
podem derender sempre e em todos os casos, Não, Sr. presidente, de modo algum posso
(apoiados) com o systema da intervenção doEs- aceitar esta opinüio. ,
tado · As nossas economias não serão avultadas,
O SR. UtxssES VIANNA ;-Governo autoritario, mas existem 'Visivelmente~ ·
foi tambem autorita.rio na creação dos bancos. No norto_ hoj.; mais escassns, mas.no sul se
O SR. PIU.oo PmEl\"TEL :-Desconfio que seja fazem progressív~mente (apoiados), c o a!testam
um artificio. evidentemente os repetidos emprestimos publi-.
o Sn.-' Al\AGÃO BuicÃo :-Sr: presidente, nin- cos e realizados per diversas fórmas (apoiacLJs) ;
guem considere que eu duvido da força pro- Jlmprestimos dos quaes a verdade é que. ainda
· d · · ·
di. gwsa · n1 d li nenhum malogrou-se, inclusive o ultimo de
a ' lillCiativa partiC ar, ou e e a en- i879 com uma Ul.xa de juros de ~ i/2 %, perfeita
contra elementos para o seu· ·deseD.volvimento, novidadé neste pai.z; operação de credito que
.menes em um paiz com() 0 nosso em que tudo muito honrou a administração 'financeira do
é a!fi.cial, até a athmosplJera em que seres- il!ustrado ex-ministro. da fazenda. Esse avul-
pira. (Muitos apoiadQs.r ' . tudo imprestimo, como sabemos, foi immediata-
·sr: presidente; nãa ::desejo.alongar muito ·o mente subscripto, e em malor· escala que o ai-
meu discurso, e concatenando a mi_nha demons- ·garismo pedido pelo governo. ·
tração, dizia que fui e sou appolog:ista .da lei da .
6 de Novem1ro .•. porque ella foi pautada pelos E' verdade que o juro e amQrtização são pa_gos · ,
verdadeiroS"principios da sciencia, isto é, admit- em ouro, ou ao cambio de 27, mas apezar d1sso
tiu pera base a letra hypothecaria, verdadeira todos considerav~m o juro muito baixo,1eo
expressão do credito tClrritorial. _A letra hypo.- emprestimo foi coberto.
the~ria, que como sabeis é umJns~r~ento de O Sn. JEno~lY.\lo SonRÉ: -..E ccim demazia.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:55 - Pêgina 17 ae 28
·. O Sn. PRADO PlllEI'i"IEL : - Foi uma magni- agricultura o curso forçado, pedem uma simples·
fica .operação financeira. emissâ~ toda Io~al e limi1.3da de moeda-papel;··-,
. (Ha outros llpartes), tendo pílr gornntta o fundo social de seus esta·
O Sa.n.'RAç'o BoLcÃo:- Eu só admitt.o e'stes beteclmentos ·de credito, e convertivel . em
" ... papel-moeda do !besouro á vontade do por-
emprestimos- pagos eJp ouro em circumst:m'cias tndor. .
especialissimas como aquellas; uão so.u amigo · Não acha _o_nobre ministro,que uma proposta
de . taes emprestimos, que, além de poderem · nestas condtçoes, cercada de todns as garimtias ·
tornar-se onerosissimos ao thesouro pelas flu- representadas pelo capital social destes bancos'
· ctuaçõe$ da taxa do nosso cambio, tendem á pelo duplo valor das- propríedadeS'. e pelo eor·~
lançar. o descredito na moeda do :Paiz, que para rectivo do troco em papel do est:t~do é mnito
mim não está desacreditada. aceitavel Y · , ·-
O SR. JERONYMO SonRÉ:- Nem para mim ; . O honrado ministrp da agricultura, sabe que·
pederuos comportar o dobro. o banco do Brazil creou-se, tendo a faculdade de
OSR. PRADO Í'tMENTEL : _Não apoiado_ trocar as suas notas em ouro e papel do estado .
po~que o papel-mOéda é a moeda legal dÓ
. (Ha outros apartes.) JllllZ. .
. O Sn . .Aru.Gio Birr.c.;;:o :- Sr. prE1$idcnle, este Nestas wndi~es, si o nobre ministro e seus
facto, e outros analogos, provam evidentemente- dignos collegas não Corem excessivamente es-
que no paiz existem o.ccumulações; no Norte; · crupulosos, escrupulos aliás todos infundados,
e no Sul especialmente onde elias crescem, porque as garantias que o.lferecem esses bancos
ainda, porque a.sua lavOura apezar do crise do no norte são as m3is seguras desdé que se su-
tra1Jallio escravo, n~voeiro espesso que-a ·cerca, jeitam ao ~orrectivo do troco em papel do Es-
esta lavo'ura prospera, deixa ainda lucros avuh · todo, o que1mpede o --abuso; cumpre e:t:~minar
tados, porque, repousa sobre o valor de um detidamente esta questão em todas as suas
prodncto, que gozn de grande aceitação nos faces; c estou certo de que com. facilidade se
-mercados dstrringeiros. . · poderão crear carteiras hypüthecariDs em al·
. Além disto, Sr. presidente, a letra bypothe- guns bancos d~s províncias do norte, c com
ca'rin não é pura ser conyertida a todo momento vantagens reaes_para a nossa lavoura. .
em dinheiro ; ella pó de intervir em um vast1) O ·pedido q_ue fazem hoje as províncias do
jogo de transacções dos lavradores, 5em_necessi- n?rte é quast nada em comparação ·com os
dníie de ser convertida em moeda. largos e grandes favores que tem obtido do
Mas, Sr. presidente, voU: finalmente- de- Estado o B:Anco d'o Brazil desde a sua creação.
clarar ao honrado ministro da a&"ricultura (Apoiados.) · ·
que ap~zar. de de~ensor do . p1a~o _aa !ei de f!:ste Banco usou sempre da sua emissão como
- 6 de Novembro, Julgo-o ·de d1a a dta em quu: e lhe aprouve; com a grande crise nesta
sua execuÇão difficil, ou pelo menos de e.lfeito praça em !86~, o Banco obteve ainda o curso
muito tardio, por ·diversos motivos que seria forçado, elevando-se a sua emissão a um alo-a-
longo enumerar, imponÇI.o-se principalmente rismo considerava!, o triplo do seu fundo
o da necessidade imperio~a e indeclinavel do d.lsponivel. ·
nosso .governo _o entrar no bom . caminho O governo, depois comprehendendo que era·
economico e financeiro, para que, nelle possa preciso resgatar essa massa consideravel de papel ·
transitar l.ivremente, e sem · estorvos, este. obteve uma lei·úesse. sentido ; a de i2 de Se-
emcaz instrumentO do credito territorial- a tembro dP. i866, que estatuiu o resgate annnal
letra pypoLhecaria. · . . :das suas no1as pelo referido ilanco na razão de
~r. presidente,. desconfio, porém, c!e tão pro- 5 •;. a 8"/o da sn11 impor.tnncin primitiva, res-
funda reforma em nossos arraigados habitiJs. gate.flue foi logo modilicado até que se reduziu
' financeiros; e continuando á entender que este a ta:xn 2 i~- ·;. com a unica vantagem da c'iea-
magno assumpto dos auxílios á l:rvourá exige ção ~a sua carteira hypothecaria prestar auxl·
immediata solução, vou lenibrar r.o honrado mi- ·uos u lavoura do sul, favores que uns tem como
nistro da agricultura_ e seils dignos collegns· verda~eiros,.m as que outros os contestam. Eu
outro caminho mais facil e prompto. · todavJa entendo _que a Ia.vonra do sul sempre
Desde que existem reaes embaraços no sy_s- rol aquinhoada~ e qu,~ a grave injustiça está no
tema da lei de 6 de No:vembro, acho que o hon- abandono o ma1s completo da lavoura do norte ,
r8do .ministro e .seus dignos collegos devem que !em iguaes .dir~itos, e que hoje se apresenta
~bruçar uma outra medida. · sollett:mdo aqurllo que razoavelmente se lha
Si nós ainda não podemos ter b:mcos eii:clu· não póde negar.· . · · _
sivamente hypothectlrios, que é oliás o_ verda~ . Nii? s~ pede no gove!"no que venha _intervir
deiro typo, procuremos ter os bancos mrx.tos. em hqurd~ções bancanas, porque as carteiras
Qualarazãoporque nãohavemosdecrear em commcrciaes no_norte estão no melhor estado ;
algumas pr:~ç:is das províncias do norte,carteiras não se pede·gnrantias dejuros, nein subvenções,
bypothecarias para empreslimos á lavoura, reu · nem emprestimos, pede~ se apenas esta ·emissão
nidos :i carteira commereial de diversos bancos _especial em condição de perfeita segurança; e
·am existentes~ tomando .por modelo o banco do isentn·de'qnalquer ·inconveniente ·para a nossa
Brazil?.(Apoiados.) · •· ·. circulação fid!lci~ria. · ' , _
Dirá.-o honr:~.do ministro da,agricultnrn:. mas· Como recusar semelhante propósta? . · -··
os meios Y . _.,, . . . . . Ainda ouso·:: assegunr· ao· nobre : ministro
Algumas provinci~ .do Norte já os_ i~dicam; que in·rormado- ~o estado das p_raças do p.or~
ellas· não p~em. hoJe ao nobre IDlmstro da te ·nenhmn·rece1o· nutro· de qne estes, btlhe-
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 14:55 . Página 18 de 28
· tfl5 amuam ao troco, porqué nestes m(\rcados Sr. ·presidente, sinto assaz não me poder
as · ~-rises monetarias, como a experiencia nlli alongar neste assumpto ; mas nãO deixarei de ·
o tem mostr~do só ~o provenientes ôa e~ca~se.z · pon-derar ~.:a casa sabe que o illnstrado ex.
· · de oumer(!:rio !Jara o jogo õas ~uas lransacções, ministro da fazenda no arino passado, inspirado
es!a é n verdade,erises successivas que até fazem em· profundas convicções aqui manifestadas,
parnli;ar os descontos para as letr:,s do commer- insil'tio t>m querer resl?atar a todo. transe o
cio, e elevam excessivamente a taxa do juro. E nosso ·papel·moeda; medtda que elle defendia
p~ra a raríssima hypothPse de que estes bancos ·calorosamente em nome de um principio eco-
1enham que acudir ao t!'oco das sua~ uotas, elles nomico que reputava, e eu igualmente re1mto
têm a sun dispo~içíio a carteira commercial ·per- verd~deiro, cnegandQ ao ponto de convidar o
feiiamente solv8Yel para debell8!' a crise. E' por sen:ído á vntar impo~tos para este resgute,
isto, qu~'> só póde subsistir o systerna dos-bancos qu:mdo .aind~ nossos orçamentos procurav:tm
ml;ttos : a carteira commercial de~Les êst<ibele- equilibrar-se.
cimentos é a reserva e a gar~ntia pnrn aconver· Nesse sentido o bonratlo ex-ministro fez uma
siio dns suas no!tls. propag~nda em que ficou victorioso.
Procura-se fa zer uma cnnciliação entre o~ P0is bem, S. E:x., continuando na ªdminis-
titulos do cr~>dito ~ricola, que são ret.1rdntarios, tração 4os negooios publicos, illusirado e com·
e de solução . tardia ..com o d!l credito racil e petente como é, naquella pasta, em pouco teu1po
ra ~:titlo d;1s transacções comruereiêles. comprehendeu que o paiz reclamava o alar~a.-
Creio, Sr. presidente, ter demonstrado que menta do seu credito. .
não. ha comparação alg-uma en~re os favores Q~ero referir-me ao importante questiona tio
concedidos ao Banco do nr-azil. e estes que que o "honrado ex.-.mínistl'o da fazenda apre-
agora ~e pedem ; mas, _o governo ahi vem com sentou aos capitalistas e negociantes, qner.tio•
a l•bjecçiio muito. sedi~a de q;•e o pajlel-moeda n;1rio que denota uma certa modific~ção de
- n:lo póue servir de liase á emissão bancaria de id~as no esclarecido espírito de S. Ex . O ques-
ordem alguma, porque não é metal : . tionario <i o seguinte (l~):
Mas eu pergunto ao brmrado·ministro quando • 1\finslerio dos degocios da fazenda- Rió lle_
se res:,:-Jtará esse parei-moeda ? Este resgate, Janeiro, 2l de Fevel'eiro de i ô30. ·
entre nós é Ulll verdadeiro mit!.Jo, se vier aJn-um . , ., .IIlm ... ·sr.-Parecendo a algumas pessoas-
dia, é part~.-época muito remota, e dentro ~este competentes que 0 nosso . meio circulante é
largo periodo ficará o paiz condemnado o não insnfficiente p?.ra as operações do commercio
usa r do seu credito o verdadeiro motor do seu -e da industria, revelando-se essa insu:fficiencia
prwrresso·e de sua f(randeza ~ Esta questão pede nã escassez do numeraria que gyra 'no interior_·
wna solução. Ou o Estado womova francamente do imp·erio e principalmente em certas provin~
o resga1e do seu l)apet, moeda, para fazer en- -~ ciai, difficultando assim as transacções entre:di-
trar os metaes que de-vem formar o grande· versas praças, e havendo, por outro lado, opi-
lastro para a . creaçlío dos bancos de ciculaçlio, niüef: autorizad3s que a:tJirm.am haver supera·
mediante o re~men da liberdade regrada de bund'l.ncia de moeda e attribuindo a ella grande
credito; ou entao deve· cogitar em. esta.Miecer influencia na baixa do cambio, manifestada nos·
um syre~a de credito, tomando por base 0 seu ultimosperiodos, resolveu o governo imperial ·
papel-moeda, que é a moeda legal do paiz. N:io commetter 0 estudo de tão importante a.ssum-
vejo outro recurso. pto fiOS quo .como V. são nelln versados e
Que poderá receia r o Estado~ O abu:;o desta. po~sam acozrselhar as medidas que a tal respeito
emiss5o ? Para i~~ ha a in dispensa ~él fi~lisa- devam ser soliciUJd:ts do poder legislativo na
ção. (Ap0ia4o~.) . · · so<~. proxilna reunião, ·:
. Mas, ainda reJ>ito e asseguro ao nobre minis· , Assinr; pois, rogo a y_ queira dat·-me
tro da agricultur.., que no estado de cori~tãnte seu·: e.Sclurecido parecer sobre 0 ~ _"seguintes
penuria em que vi~em a~ pr;;ça~ do norte, os pontos: · _
bancos assim organís,1dos não podem inl'pirar o -
menos receio de perturb~ção no no~so meio cir- • • L o fia no lmperio falta de meio circu-
culante. · lant!l, ou sim11les dcslo~ção tempQraria de nu-
. merario?
(Ha um aparte.) · ·,. , _2. o Si ha falta de meio circulaate, deve o
Nós não estamos ~a posiç;io de procur~r o est.ado para augmental-o, usnr directamente de
~elhor mas o possivel e renlizavel. seu direito magestatico, ou mai$ convém auto-
A verdaáe é qu~ o Esttldo não póde e não rizar a iuco!'poração de um oa mais bancos
deve t•nntinuar a rnonopolisar o credito fundado de emissão, e em que condições 1
em semelhante pretexto negando-~e aos bancos • 3.• Ainda nessa hypotheie será :u~ert:ld.rt e
o qne se permitte aos particn.Iares. P.ois este sutllciente: · -· .
não passa as suas letras 1 · · • · A. fraccionar os bilhetes do thesouro em
Sr. presidente, sei qne a objecç~o que ~e vai qnaatias não excedentes de tOO/$ ou ,200a, tor-
levantar aos bancos mixtos é ltquelln a que acabo nando-os recebiveis nas estações publicas; antes
de rererir,m~, é a can~da e ô.ebatida questão do vencimento, eom o devido desconto ! ·
do· pape!-moeda e sua superabnndacia na cirell- c B. Tornar talnl>em recebiveis -nas mesmas·
lação; sei Q:Ue hão de apparecer. impugnadores condições as Ie,ras hvpotheearias garantidas
a esta med1da por parte daquelles terroristas por t1tulo da -lavoura. ;. , ~ · .
q:o.e _estão, todos os dias a apregoar a sua depre- . ·• i. • Si ba simples deslocação tem!>ornria IJ.e ·
):laçao fun:dados no argumento fràeo · c. mui se- numerarió de um. para. outro ponto, retracção
diço.das fluctuações. na _UJxa do nosso cambio. I por timide~ou guarda inactiva, quer de sommas
Câ'n ara do s De pttados- Impresso em 27/0112015 14:55- Página 19 de 28
Ti.l!dacção rJo prnjrcto n. 297 A de :l879. 1os Srs. Dezerra .do. ~enezes,
C~rlos, Affonso,
Couto Magalhã~s, Esptndola, Françn C:trvalho,
A nssembléa geral resolve: Felieio do~ Snnlos, Fidelis Botelho, Joaquim
Art. :L • Fica isenta dos direitos d3 expor- Breves, Lourenço· de Albuquerque, Prado Pi··
tação a llerva mate destinada nos mercados <lu mente!. Souza Lima, Tamnnd~ré, Tavares Bel·
Europa e dos Estados-Unidos. f'.lrt c Zama.
, A~L. 2.• Revogam-se as diS[IOsições em con· __ Ao 'm~io dia o Sr. presidente declara :~berta ~
tmrto. sés~ão.
Sala das commissões em 29 ~e Julho ele 1880. E' lid~ c approvada a acta eln sessão antece-
- Rodo lpl!o Da1~tas.- Ruy Bm boza. dente.
Lev:antou-se a sessão ás n i/2 horas da 0 Sn · 1." SECnETARto dá conta do sca:uinle
tarde. v
EXl'EDIENTJi:
N~nguel!_lmais pedindo :1 palavra é encerrada Temos, é certo, essa suprema inspecçio ; mas .
~ d!SCUSSaO Ç :tpprovada li. redacção . com a elia est:i claramente determinada no. Acto·Aãdi •·
~meudn . · cional. A assembléa g-eral só põde annullar leis
das assembléas provinciaes nos casos ahi defi-
PRIMEIRA PARTE DA ORDE~1 DO DIA nidos: quando oft'endem a Cilnslituição; quando
Po~t~ a votoso projecto n.60, de:l880, abrindG. prejudicamirJeresses deoutrns provincias O'l·os
o credtto de i.3:!G: 483;S4:70 ao ministerio da :wri. tratados ; e na creação de comarcas, estes éásos
cultura p~ra os trabalhos da emancipação"da s não se dão. · ·
colonw.s, e approvado com a emenda dos Srs. As assembléas- provinclaes ·podem effectiva-
~lve~ d.~ .~ranjo e Sergio de r..aslro, e remetlido mente não uttender á utilidade {>Ublica, quando
a comm . 1ssao de redaeção. · legislam sobre a divisãojudiciana, mas a.assem-
b!éa geral não é a competente para conhecer
O Sr. Florenelo de -~reu:-Sr. · dzsso . · ' ·· :
presidenl.e, não era boje nem por meio de um Quando somente a eonvenlencia da provincia
requerimento que eu devia tratar das questões é desattendida, não tem a nssembléageral direito
de que me vou occupar, mas na discussão do de intervir. . . _ - ····
orçamen to ~a j ostiça, que terminou hontem nor O presidente; si .não estive{ de aecordo com a
encerr.amento voluntario . Por um lado, porém, assembléa, pôde negar sancção ao acto legisla-
o apo1o que presto ao gabinete, não desejando tivo, mas volta elle a assembléa ; e si é de novo
oppor embaraços a sua marcha, e seria crear- adaptado por dous terços dos deputados pro-
l he difliculdades dei? orar o or~,;amento ; e, por vinciaes é convertido em lei, ainda que de novo
outro lado, a necess1dade rel\1 que ha de adian- se opponha a administração.
tarmos a pnss~gem dessa importattte lei, visto ve, pois, o nobre deputado que·o. seu argu-
que se approx1ma o termo d:~ sess:tc ordinaria, mento não procede : a intervenção aos poderes
me obrigam a servir-me de uni requerimento geraes se não applica à questão. .
para poder npreci~r questões, em cuja discussão Diz-se: :~s assembléas provinciaes podem com-
me empenhei, e contestar nccusações infunda- metter abusos; mas qual é o poder que .os não
das, 9ue foram levantadas contra a ad:ninis- commette~ Qual é o correctivo que encontra o
trac5o de minha província. ... nobre deput:ldo para os abusos qlie póde com-
Não poderei, é certo, apresentar minha ot~i- metter o senado? .
nião a respeito de muitos dos assumptos O ~egundo argumento do nobre deputado
que foram apreci~dos na discussão do orçamento acho-se ·no mesmo caso. Disse S. EK. que
d~ justiça, JlOrque são materias que com 0 en- competindo a assembléa geral a votação dos meios
cerrarnento ficaram elucidadas. Todavia ha duas e o exame do orçamento, não deveria ella votar
questões .do debate geral, coro as quaes não quantia alguma para preenchimento de coroar-
posso der~~r de me occupar, porque 3 p~rtes cas, sem examinar si era conveniente a creação;
que dei me obri~am, para que sejam entendidas, m:JS o nobre deputado, pronunciando-se por este
a eKpõr as razões que os fundamentam e ex- modo, collocou-se superior á Constituição para
plieam. · d:.tr á a ss~mbl éa ·geral uma attribuição que ella
A primeira destas questõe~, Sr. presidente niio tem: a de conhecer da conveniéncia ou in-
prende-se á d9utrina sus!entada pelo nobre de~ conveniencia da creação de comarcas (Apoiados.
pulado pelo R10 de Jane1ro, membro da oppo - O Sn. FnEIUS CouriNIIO :-O nobre deputado
sição, sobre a attri buição, d~da pelo Acto Addic- quer que as assembléas provinciaes .vão creando
cional ós assembléas proviuciaes, de crear co- comarcas e onerando, sem vantagem, o orça'·
marcas. menta do imperio. . · .
Devo dizer, antes de tudo, aS. Ex. que, si eon- 0 Sn. FLO:aENcio DE ABREU : -0 que·eu quero
tinúa a sustentar doutrinas como aquella de simplesmente é fazer respeitar 0 direito gue às
que se f~z -adepto a respeito deite assumpto o assembléas provinciaes foi 0<>arantidopela Constt·-
logar do nobre deput.~do não é entre nós nÍas
entre os no~sos adversarios. ' tuição. (Apoiados e apartes . ) · . .
Em ~partes oppuz-me formalmente á doutrina Diz o . nobre deputado que não podemos auto-
de S. Ex. e vou justific.1r o que disse. rizar despeza sem analy~ar a sua natureza e
Crêar comarcas é uma auribuição eonstitu- utilidade ; mas, no caso de qull se trata, .deve
cional das assembléas provincines. . considerar o nobre depntado, ·quecabe-nos pro.
ceder como si se tratasse de despeza certa,
O SR. CANDIDO DE OLIVEU\.A.: -Apoiado, só cre:Jda por lei especial anterior. Si a ver))a do
dellas. · orçamento fnnda-se·em disposição especial an-
O Sn. FtonEN'Cro DB ABRElí:-Desde que setor- terior, não podemos supprimir a despeza por
ne dependente de outro poder qualquer, restrin- jul!!armos inconveniente a lei; cumpre 'Votar a
ge·se essa attribuição; ~s assembléas ficam verba na conformidade da lei promnlgada. ..
· pêadas no exercicio desse direito e não é, nem Si porven tura fôr collSideraaa sem utilidadE
póde ser doutrina liberal, restringir-se a acção ou pr~judicial a lei, não é por uma dispo_si~ .
das assembléas provinciaes. ·do orçamento, que é um ha!an90, que se pódE
Usou o nobre deputado para provar sua opi- revogai-a ; mas por outra li~i especial. O mesmc
nião de dous argumentos, que não procedem. se dá com a creação .de comarcas. .Aoassemblé:l
Primeiramente disse que a assernbléa geral tem }>rovincial votOu; a lei foi sauecionada o orça·
a suprema;in~peeçãos~bre os aC!Os das assem-~ men!o deve · forço~·amente. consignar ·~ verbo
, bléas provmmaes e,.pozs, acrençao de comarcas pree1sn . Não é a.let convemente? Sói: assen:i·
estava a ella sujeita. . . . • bléa provincial cabe conhecei-a' e Q:' goverri~
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:58+ Pág ina 4 de 31
Pelo modo por que fallou ó' ·;.nobre deputado, O SR. FERNANDO Osonm :- A minha opposl- ·
parece acr&ditar que tive11se algum ·de nós ido ,ção é até bem moderada.
on :r S. Christovão dizer ao Im,~~ador: •Senhor, ·0 SR. Fr.OR61.'(Cl0 DE ABREU:- Que O nobre .
. não ~crediteis que o.deputado Fernando Osorio deputado apenas serve aos interesses conserva-
tenha apoio•, ou á·casa do Sr. Saraiva fallar. dores, prova-o o facto de em toda a provincía
nos mesmos -termos. · do Rio Grande não haver um só jornal liberal
. Isto, Sr. presidente, perdoe-me o nobre de~u· que npoie a sua attilu.de nestu camnra ..•
tado dizer-lhe, não me parece muito seria. Si o (Apoia.Ms àiJs Srs. Camargo e Diana.) · ·
nobre deputado tem ou não tem força na pro-
víncia, dei~e á aprecia~ão do publico; são ~~ · O Sr.. FERNAl'."DO Osonw : - Tem lido muito
factos que o hão de demonstr~r. e os factos Ja pouco.
fallarlim do modo mais eloquente. O Sn •. Fr.onENCio DE ABREU: - ... e, ao con· .
O SR . FEnNANDO Osomo:-Na sua opinüío. traria, só receber elogios, palavras de aní mação
O Sa . I!'LonENCIO DE Ammu:-E de todos os dos orgãos conser\'adores.;.
que não se rebellam contra as deducções d:~ O Sn : FERNANDO OsoniO :-Não apoiado.
logica . ., O Sn . ·FLORENCIO DE ABREU:-.•• notavelmente
Acaba, Sr. presidentll, de"ter logar uma clei· o Eco . do S-ul, cujos elogios: o nobre deputado
ção geral em toda :1 provin.cia :~ . q~e se procedeu hoje _transcreve em todas as folhas desta cõrte
. para o preenchimento dos cargos ·de vereadores com tanto desvanecimento, esquecendo por
e juizes de paz . .Onde, em que parochia, em que certo as injurias que, não ha muito tempo,com
logar, o mais recondito da província, diga,nos o indignação de nós todos liberaes, ·foram lan·
nobre deputado, - appareceu com for~'l ~ara Çlldas a seu venernndo p~i e tambem ao nobre
vence!." ou venceu algum grupo que apote a deputado. (Apoia-dos àiJs Srs. Diana a Catna,·go.)
S. Ex.?
Querer:i dizer porventura o nobre deputJ.do O Sa. FERNANDO Osoa10:- Eu podia prohibir
que a pressão da autoridade os fez. abandouar o ao Eco ·ou a outro qualquer jornal que escre· ·
..pleito eleitoral 'l O noi:Jre deputado .sabe muito vesse a meu favor?
bem que para os liberaes Q.o Rio Grand.e do Sul O Sa. FÚntEKCIO DE AnnEu:- Mas si o DObre
não:tia pressão da ])arte do governo que os faça deput~do jalga-se honrado tran~crevendo os
desertar das urnas. elogios de hoje, é porque considera o jornal
Os sn"s. CAMARGO E DrANA:..:..Apoiado. que os faz, com autorid~de, merecedor de con·
0 SR. FLORENClO DE ÁllREO:-Onobredeputado ceito, e portanto julga procedentes. e curva-se
sabe qM affrontamos .e vencemos os prepo3tos ás '_injums de hontem. (Apoiados dos S,-s. Diana
conservadores com o seu cortejo de violencias e e Camar_qo.)
corrupção, e mandados expressamente para nos · O Sn. FJO:RNA.."'DO Osomo:-E' o meu trinmpho:
abater. . que a imprensa que me acensava hontem me
_Demais, o Dr. Henrique de Avila foi inteira- foz justiça hoje defendendo-me: ··
mente .neütro na eleição municipal ; deixou ·O Sa. FwnBKcto DE AEllEu:- Triste triumpho
o campo livre á luta regular, dos partidos que
combateram, servindo-se dos seus proprios ele- o que por. tal ínodo se escreve I -
mentos: . O Sn. FERNANDO Osomo:-Mas não me presto
O SR. C.uu.nGO:-Apoiado, Íião ba noticia d~ a servir de escada para que outros subam.
um só facto. · o sa: FLORENCIO DE Alimm:- Apezar dassym·
OSa. DLI.t>1:-Ao menos os jornaes não faliam pathias de que é objeclO por parte do partido
de intervenção alguma, n em- sequer indirecta, con~erv3d01:, o nobre deputado ainda :mte-hon-
do governo. tem mostrou-sereceinso de seu poder, que julga
prestes a firmar-se, no Rio Grande do Sul, pelas
0 SR. FLOREKClO DE ) ..nllEU: -0 nol:Jre depu- nossas divisões.
tado, procedendo -do modo por que tem fetto, Não se assuste o nobre deputado : os coniler-
apen~s se tem mostrado um perfeito alliado. dos
nossos adversarios. (.Apoiados dos Srs. Ca1nar,ijo vadores foram sempre veucidos no Rio Grande,
p~rque não têm força aUi. (Ãpoiados dos Srs.
e Diana.) .
D1ana e Camargo.) Não foi a divisão que os der-
· O Sn. F.EmxANDO OsoRto :-Eu entendo que rotou, porque unidos estiveram elles ,sempre
'V ... Ex. é·que está neste caso. nos dias de combate (apoiados dos mesmos se-
n~ores) i eu ~unca fui as urnas q_ue nã~ tivesse
O Sn. FLORSNCro DE ABREU : - Os conserva- d1ante ae m1m os meus adversanos un1dos. ·
dores ~o podiam ter melhor representante
aqní do que-o nobre· deputado. O SR. FEI.\NANDO Osomo : - O mesmo me
OSn. C.uunGo:- Isso é verdade. aconteceu. _
O:$n. Fr.o:a.ENcto DE .Allnlm : - Tambem fui .o· SR • .FLORBKCI~ DE ÁllRBU :.::..Então vê () no- ·o
OpJIQsicionista, Sr. presidente, combati como es bre deputado que não é pela divisão que os
nobres deputados .que se_:sentam á minha es- conservadores perderam. . . .
~erda, um ministerio de cº·religionarios; mas Os liberae5 não estão divididos; alguns di ver·
' . "li:x. nunca nos viu em·relação ao minísterio gente,s não formam sciSão, ,e o ncaba de-mostrar
passado ..proceder como o nobre deputado pro- · a eleição municipal ·' ·
cede em relação ao mi,llisterio Saraiva; (Apoia~ . · qs liberae5 do Rio Grande estão no sen posto,
dos dos Srs. Cama1:go e Diana.) • · estão no posto que ooouparam sempre, na oppo-
c â"nara dos oepLtados- tmrr-e sso em 27101/2015 14: 58- Pág ina 15 de 31
segundo o inquerito effectuado ainda niío ha Que obonrado ministro e o governo, Sr. pre-
muitos annos, 3o qual allude o ·nobre ministro sidente, tomam á peito :1 questão de auxilio á
no relatorio, a divida hypothecari3 du la- lavour~. interrogação levantada no senadopelo
voura, e sómente a de 15'provincias do Imperio, illustre Vüconde, não é licito duvidar ; em
arcava então em :t39.000:000J, além de-outros vista d:1s declarações po'silivas e francas com
compromissos de curto prnzo e· juros de i2 a que S. Ex. :~ respeito se enuncia no seu rela·
74, •/" em valor quasi duplo á esse; isto é, toda torio, que todos conhecemos.
a divida em cerca de 41.7.000:0005000. Circum- Mas por isso mesmo serã ~a maior conve-
sttlncias jü bem sérias e criticas, e aggra- niencia, segundo me parece, que S. Ex. venhn
vadas pela calamid_ade que, nos uHimos annos, á tribuna, e ainda uma vez ãffi.rmando ·e desen-
íla:;ellou algumas provincias do norte. volvendo os seus lllanos, dissipe todas as du-
Entretanto, Sr. presidente, pelo que ainda não vidas e receios.
h3 muito tempo dizia um de· nossos estadistas, o Assim ; espero que S. Ex. me ba de per·
illnstr~ Sr. Visconde do Rio Branco, receio mitlir que formule algumas interrogações.
que esse projecto, de q11e ttlnto espera o nobre Espera S. Ex. que seja adaptado pelo senado
ministro, ou.n5o seja adaptado pelo senado; ou es5e projecto sobre o credito real, e quando"/
n~o produM os desejaveis re~nlt:ldos. Adaptado o projecto, produzirá elJe todos os
result~dos annunciados e tão desejados~
O Sn. POliPEU:- V: E:(. deve contar isso Que meios pretende S. Ex. pedir ao corpo le·
corno certo. gislativo para dar-lbe exeCllcão? E proposital·
O Sn. Roomcu.Es Jur;ton : -Em sessão de 25 mente accentuo a ultima pergunta, porque sei
de .àl:lio ultimo dizia, no senado, o honrado que o honrado mini~Lro é um daquellcs que e~
Sr. Visconde de Rio Branco, commentando estn tendem que, na actualidadc, não será possivel,
parte ~~~ fuVn do throno (li!]: entre nós, a fundação do credito real, sem a in-
tervenção do Estado.
• Auxiliar a l:rvoura, facilitando· lhe especial- Parecer em que aliás acompanho a Sua Ex.,
mente capitaes e ensino prolissional, é ainda altenta
uma necessidade sentida geral mente, e quere- de nossaa ausencia de base conhecida e segura
propriedade agricola, e a de capitaes,
commendo it vossa attcnção. que infelizmente não temos, para um fim in-
, Sr. presidente,_eu nuo sei si o ministerio certo e novo. E tanto mais quanto a intervenção
t.on1a a peito estn qltestão; niio e o senado, não official em semelbuntc caso é justificavel;
ê n camaru, não é qualquer de nó> que póde porque em todos os tempos os auxilias doEs-
dizer si este problema é ou não possíveL
· • Proporcionar capitaes a juro baixo e prazo tado foram reconhecidos como necesssrios, para
a realiza~ão de certos em prezas rle uma
longo á la1oura é um problema social dos muis ;;arantirnlilidade geral incontestavel, ainda que por sua
difficeis.
• Em !875 procurou-se resolvei-o, mas nuo se natureza devam ficar no domínio da industria.
acertou nos meios cfficazes; ao menos é o que privada, como acontece com a lavoura.
se deprehende dos resulwdos llté hoje obtidos • O Sn. POMPEU:- Isso niio e da escoln liberal.
• Não direi que o problema seja impossível, O Sn. lloDnrcuE~ Ju;uon: -Mas é o facto ;
mas penso que só o governo nos póde dizer si se entendeu :.~ssün.
acredita re~liz:rvcl esta ospit·ação dn lavoura, scmtlre quesWo de auxilias á lnvoura é uma ques-
porque só elle conhece quul é o seu pltmo geral ...liioAgrave e de nctunlidnde.
de finanças e de politica. ·
A lavoura c a fonte principal da nossa
• A solução c~slc problemn pridc trozer sn- ..riqueza,
crincios uo Estado; e quem os püde pesa r, quem nquellu sem é n primeira ds noss:JS industrias,
póde julgor da sua excquibilidude, ~enão o go. finlwr;e perecer. n qual todas as outrl'ls tcrüo de .. il.e-
verno, que tem nas suas mãos o rio das de5pe- Mas não só de capitaes e braços precisa a la·
zns publicas ? Convém, portanto, que os no!Jr~s
ministros digam todo o seu peusnmcmto a este voura ; tem ella dit·eito a mais alguma co usa,
respeito. • · carece tambem de instrucção profissionnl. E
instrucçiio profissional offerecida, diz o hon-
Da leitura que acabo de fnzer vêem-se, senha· rado ministro, em t;Scolas pratiC3S ou fazendas
res, a5 apptebensões do illustre visconde. • modelos: • util ensinamento da applicação dos
O SR. Po~IPEU:.:.,..O Sr. Viscondo do Rio Branco methodos de cultura, dó emprego .de .machinis-
é muito apprebensivo. · mos, de instrum.mtos c de todos os trabalhos
proprios da lavoura•. '
O Sn. 'RoDtUGUES JuNron:-A import~ncia e Senhores, a queslão do ensino agrícola,
g-r~vidade do problema da fundação do credito ministrado em escolas praticas ou fazendas
real, em ·condições a_ approveitar a lavoura, á modelos, idéa á primeira vista seductora, offe·
saber, nas. de-lhe proporcionar.. eatJitaes á juro_ rece dilliculdlldes mais séri:ts de que alguem
baixo e pr~zoJong:o; e, v~·se a1nda que princi- talvez Sllpponha. ll.eceio, Sr. pre!Sidente, que
palme_nte ao governo compete a solução de t:ll depois de dispendios importantes, á realizar-se
proõlema; porque podendo ella ~curetar sa~ri a iilea do honrado ministro na escala e propor-
ficios ~o thesouro, e de certo os trará, só o ções que S. Ex. deseja, em -vista dos. esclareci·
governo :que tem o fio das despezas pulllicas e o m<!ntos pedidos a :i]guns presidentes de pro-
plano d~s finanças, é que potlerá infor!!lar con- víncia e das instrucções que lhes expediu, receio,
venientemente si sacrifieios s5o possiveis, até digo, que não- cheguemos ~enão a resullados
que ponto e,quaes os melhores meios de os sa- negativos, ou 3 resultados que não .compensem
\isfazer. ·· os sacrifieios feitos.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:58+ Pág ina 17 de 31
Não "tenho eompele~cia para dar opinião se- minhas. Perguntava aindaCavour: em-que .p~rte
gura oobre o assumpto; e por isso mesmo hei de, ha alguma instituição que se proponha 3 formar
receioso, limitar-me a simples ponderoções, industriaes prat!cos, lbdores de ~lgod:io, por
ás quaes o nobre- ministro que me honra com ex:ernplo, ou fab'ticantes' de tecidos 'i ·
sna auenção, dará o v:~lor que merecerem ; O S:a. POMPEtr:-Na Allemanhn.
~-erto S. Ex. de que não tenho outro fim senão
o de a.judai-o·i!m se11 nobre empenho de :mxi- O SR. RoDtiiGUES JONIOR:- O ciu.e ba são es-
liar por todos os meios a nossa llH·oura. colas technieas, Iyceus ou conservatorios. de
~rtes c ollicios, onde se dão uàçQes theoricas
• Nem o Estado, nem estabeleeimento algum rem applicação ã pratic.a, e que presLain bons
póde nem deve procurar ensinar :1. agricuiLura serviços aos inqustri~es'; mas eu não conheço
pratica. • E' esta a minb3 convic~.ão ... estabelecimento que se. abra aos moços sahidos
OSn. PoM;EU :-'-Esta proposição do V. Ex.. de seus .primeiros estudos, para os entregar á
está condemnooa nos paizes mais adiantados. sociedade feitos fabricantes de tecidos, fiadores
de· algodão ou. fabricantes de machinas.
· O Sn~ RODIUGUEs JuNion.:- E' esta a ·minha Si alguem quizer prep3rar o chefe d~ uma
convicção, que devo externai-a com n maior fabrica, não o enviará, de certo, a escola des.-
franqueza, dizia, senhores, um dos homens m~is se geoero pMo o fazer entrar ·immediat~mente
notav.eis dos tempos modernos, esUJdista tão em seu estabel~cimenlo, mas preferirá vêl-o pri-
consumm~do como cidadão eminente e grande meiro :tdquirir eoahecimentos theorie.os em uma
p~triota; ·que era ~o mesmo tempo um ~gri escola technica, e depois exercitar-se na pratica
cultor de profissão, o illusLre conde de C11vour. em qualquer manuf<ICtura parLir.ular, dirigida
O SR. Po~trEu:- Era melhor diplomata do por um e;:peculndor cujo fim seja ganhar di-
que entend~dor destas cousus. nheiro.
Ora,.sendo assim, perguntava elle, porque o
0 SR. RODIIIGUES JUNJOn:-Porque, dizia elle, mesmo não hr. de acontecer quanto á agriciiltura '!
a -verdadeira e bon prnticn não se poilerá achar que aliás eslá sujeita a leis muito mais incerta~,
nos estabelecimentos puiJ!icos ; ella não -se en· mnito menos conhecidas do que ns das outras
contra seniío nos estnbelecimentos parti~ulares, iodustrias. A arte da fabricação do ferro e do
onde r8almente se faz por profissão a expio· algodão está actualmente quasi reduzida a uma
raçãú da industrja agricola. theoria scientíüca, as leis pbysicas e chimicas
O SR. PoMPEU:-Não é muito procedente, si 'que lhes-dizem respeito não são eonlestadn$,
essa é a razão que elle dava . ao passo que as grandes~ leis da agricultu·
ra estão em questão n:io sli nos bancós das
o Sn. RoDRIGUEs ·Jmnon:- Que semelhante escolas mas enlre os primeiros s.~bios da
opinião, por mais <lbsolltta que pareça, tem Europa_
algum valor ..•
o" exemplo de que em Fr-nnr.n: e na Allcmanhn
O Sa. PoMPEU :-Tem -valor pelo nome. as escola tbeoricas e praticas têm senido aos
d~ lavonra, dizia Cavour, até cúrlo
0 SR. RODRIGUES JUNIOR :-Pelo menos O da pro""ressos ponto procBde; mus notai que os estubcloci·
autoridade de um grande nome, não de um mentos que for3m ateis á ngricultura, como
thcorista mas d~ um homem de estado, é inMn· o de Ro,•ille em Fran~a, o de Mollin na Prus·
testavel : e tanto mais quanto é certo que sía o de LlMnlim em WurLembel'g, de\·eram
quando assim se enuncia-va c~vourera mini~ro, a prosperidade ~ seus fundadores ou dircc·
fallava ils camaras de seu pair., <lCOnsellwva toros, que sendo homens de ga.n!o, empre·
~ propunha não ~ cr~aç5o 1_11as _a exlincçiio de
garam todo o esforço de seu espmto nos pro-
urna eseoln . pratica ; ·a exlmcçao da escc.lo. de gressos
la VeJwric, segundo leio na trnduc~~~o fr~nc.eza,
d:1 instruc~iio agrícola; m:ts c_mrru~nto
a qual tinha por fim formar agricultor~~ eom· nfio disposcnnos de homens da c~pac1dade de
pletos, dar aos ~lumnos os Cúnbec1mentos nos Dombasle Thaer, Scbwit~, não devemos confiar
fructÓs dejnstituições semelhantes.
·. theoricos e praticas necessarios á um . bom
ngricultor. Ha um paíz que tem feito na ~c!ene~a agrícola
mais .proaressos· do que os pa1zes cJUdos por
O Sa. PoMPEU :-Note V. E~.. que -na propria suns esc.olas: é ::r Escossia, que é talvez .a pri·
Italia outros ·entenderam dever crear escolas meira região agricola do mundo: ..
agrícolas.
os~. RODl:UGUES JUNIOli :,-E ·em süsientação .o Sn~ PoMPEo·-Onde ha escolas a.gricolas.
de sua t:1ese, senhor~. f~zia o illuslre conde DSn.. RODRIGUEs ·Jv1•non: -·Ha· em todas as
a pergunta e poridera~s seg-ui_ntes: • O que é.a «randes ~idades da Esrossia pessoas· cuja prQ-
agrjeuJLura 1 umaárte HldllStnal semelhante as íissão e exercer a ehimíea agricola, isto é, fazer
eutns. mas muito maiseomflicad.a, mui~o mnis an:tlyses de· terrenos . e ~e ~stru.mes .para os
· .óbscúra, tenüo as ootr.as leis geraes ·JUa1s pre· a'"'ricultores, o que por sr so denota quanto 3
cisas. seiencia ~gricola está alli generalisada. Entre-
tanto a Escôssia não possue, dizia Ca.vom·, es-
·.o SR. ~XP&ll.: ....;. Por e.onsequenci:i o .ensino tabelecimento algum do genero da escola de la
da agricultura aiJida ~ mais necessario. ... .. . Yénerie. . .. . ·... · · · ., . · .· ..
O Sn. B:o:DB1Gl.JBS lumon (dirigi~d:Ht · a~.· Sr .1 Em ''França e -n~ AUemanb.a, ditia· elle, si. h:1
Pompeu)~- Pe~o ao nobre .depu~ado ·que ll!J-0-~~ estabelecimentos dirigidos··. por· ·homens supe·
..
interrompa, estou expondO razoes qne nao sao riores que têm-prosperado, as instituições ordi·
Càna ra dos Oepli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:58+ Pág ina 18 de 31
narias mantidas com os dinheiros do Estado. ctQS que-então se pnssavamdebaixode suas vis-
têm sido de bem pequena util!dadi.L · tas. Entretanto, repito, agitando a questão, não
Eu tive oceasião de visitar, . accrescentava ouso resol vel-a . ·
Cavour, escolas desses paizes, uma de!las E assim o que tenho observado não servirá
possuía oito ou nove professores, percorn os senão p:m1 mais concentrar a attenção do hon·
campos c fiquei escandalisado do modo como rado minish·o sobre o assumpto, e quando Yai
eram cultivados : não havia hrvrador algum iniciar seu plano, sem dnvida com a cautela
dos nossos, :~inda o menor, que não cultivasse e prudencin que lhe reconhecemos.
os seus com mais perfeição.
}ias então nada se deverá fazer em bem do O SR. Pom>Eu:~Jsto é de esperat· dos conhe-
ensino 3gr1cola ; deve·se deixar tudo á rotin:t e cimentos de S. Ex.
ao empirismo ?.
O estadista italiano previu a objecção c res- ü Sn. BonRIGITEs JuNIOR:- Sr. presidente,
pondeu: absolutamente não. Por mais incerta por associ3~1io de idéas, peco licença ao llon-
que ainda seja .a sciencia da cultnrn, por mais rado ministro para dar ligeira noticia de uma
obscuro;; que deixe ainda os: segredos da na- colonia agricofn, recentemente inaugurada em
tureza sobre certos pontos, ella é susceptível de minha proviueia, cujos estatutos tenho pre-
- presta!' grandes serviços. sentes e são dignos de exame.
o lavrador que coohecc o que se póde co- O Sn. POMPEU:-Pois não.
nhecer tem uma grande >~nlagem sobre os
outros. O Sn. RonmGUES JuNJOn:-A posição d~ colo-
Eu entendo, dizia elle, e acho indispensavel nia n que me refiro é magnífica ..•
que se creem em as grn:ndes cid:~des cursos de O SR. PO>~IPEU:-Apoiado.
th!loria agrícola e das sciencias auxiliares da
agricultlll'~, afim de ensinar-se esse conjuncto O Sn. RODRIGUES luNron:-... está situada. á
de noções que fazem da agricultarn actual o margem da estrada de ferro de Baturité ...... .
começo de uma sciencia. O que não quer dizer
que a theoria seja inteiramente separada da O Sn. Po~trEu:-Em terrenos maguificos.
pratica; por~ue os professores devem acompa· o Sn. RoomGuEs JUNIOR : - •••• em logar
·nhar ns prelecções de cxperiencias: mas a prn- em que
tica n5o devll ser empregada senão como meio -kilometrolla78uma estação, a da Gannafistula, no
a contar da cidade da Fortale7.a ;
de fazer melhor comprehendcr a theoria.
Ainda mnis alguma eousa se pt'>de fMer em tem uma que, ãrea de 120 ltilomctros qliadrados de
bem do ensino ~grlcola ; ha uma infinidade de terrenos segundo informações fidedignas,
prestam-se á planta~ão de ccreaes, rlo algodão,
noções ~cientificas e elementares que convem de alguma canna d'Dssucar e até .· a do cafê.
esp3lhnr no seio da populaç5o, e que serão Os terreoos da colonia lhe foram doados pelo
de grande utilidade áque!les que se dedicarem commendador Luiz Ribeiro da Cunha, ab:lstado
:i vida ~gricola.
Conviria ensinar na mór parte dos est~bele coq~merciante da Fortaleza, digno por este acto
pllilantropi~ de elogios e da considel'ação do
cimenlos de instrueção sccundnri~, ou :10 menos de
e-m ~lguns colleg-ios situados em condições governo imperial, (Apoiados.) ·
especines, as scienci~s uleis ú ~~ricu\tura; por O Sn. Po~rrEu :-E' um estrangeiro (ille se
exemplo, os elementos da chim1ca agrieola, a tornou verd:~deiramentc digno dos nossos
physiologia -vegeUII, n metereologia, a agrologin, e~ogios.
!imitando-se o, ensino áquillo que fõr ele-
mentar. O SR. RODRIGUES JONIOR:- O fim. da colonia
Convirin crear escola de Yeterinari<l em uma ~grkola é o que se vê dos seus estatutos.
província agrícola. arts. L•, 2." c a,•, cuja leitur:~ peço licença para
fazer (lê):
ü Sn. Pom'EU dó um aparte. • Art. L• No lug-ar denominado Cannafistula,
O Sn. RoDRIGUEs- JuNIOR :-Sr. presidente, do do município de Acampe, dentro dos limites das
que acabo de dizer se vê a differença que ha terras para esse fim doadas :i província pelo
entre o modo de pensar do illustre Conde de comrnendailor Luiz Ribeiro dn Cunha, fica crendo
Cavour e o.do llonrado Sr. ministro da a~ricul· um estnbelecimento orphanologico, sob a de-
tura. Cnvour inclinava -se às escolas techrucas, ao nornina~ão de Colonta Christina e padroado de
ensino theorico, não querendo a pratica senão Santa Thereza.
como meio de se ·fazer comprehender mais • Art. 2.• O sen fim é recolher os meninos
facilmente a tlleoria: o honrado ministro, pelo desvalidos de ambos· os sexos e os que, em vir-
contrario, inclina,.se mais para:o ensino pratico tude do ari. L • da lei n. 2. 00~ de 28 de Setem-
em fazendas ,·modelos, ·onde a pratica predo- bro de 1871, são consider:tdos de wndição livre
mine sobre a theilrío. São dous ::;ystem~' diffe- e ficarem nas cireumstancias do§ L• parte 3.~
rentes. :· do mesmo artigo, si o governo usar da facul-
Não tenho ex.perienci3, nem . competencia, dade conterid:1 pelo art; 68 do regulamenlo ap-
par:t decidir qual delles é· o melhor. Acho di· prov~do pc1o décreto n.ti.i3ã de !3 de Novem-·
gnas de serem·ponderadas as r.uões do illustre bro de i872, proporcionando-se-lhes alimento
estadista, pela,. elevação do. seu:;.criterio, pe1o c modesta educação, que habilite-os a serem
estudo especial que fez da questão,. por sua utcis n si e á- -patria e a obterem para o futuro .
experiencia de agricultor, pelo exame dos fa· meios decentes de subsistencia.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:58+ Pá gina 19 de 31
óSn. RoonicuÉs l100on:-Eu que vi toda a ex- souro não pennittem actualmente o prolonga-
. tensão das desventuras de minha província, que mento, eu todavia entendo que é indispensavel
sei c1nolicitude verdadeira mente paternal !!Oro o ramal de Canôa a Baturité. ·
que o Imperador, e da tenncidãde rom que o gabi- 0 Sa •. SouzA. A]I.'"DRADE :-Apoiado e j:í. 0 nobre
nete de 5 de Janeiro, procuraram attenuar e mi- ministro mandou fazer. ..
tigar os soffrimentos do Ceará, e de modo a pre-
venir males semelhantes no futuro, comprazo- O SR. RoDB.lGUEs ·JUNIOR: - Applaudo a de- .
me sempre em manifestar taes sentin1entos, que ela ração de V. Ex. Já o honrado ministro me
me brotam 'esp:'lnt.aneos da alma, (}Ue ~ão tanto tinha dito t~lgnma causa a este respeito; mas na
mais sinceros, senhot·cs, quanto partem de um proposta do orçamento não 'Vejo a autorização
homem que nad~ quer nem do rei nem do go- resp€ctiva. -
yerno· porque habituou-se 3 viver modestamente Eu esperava e contava mesmo qne S. Ex.
de seÚ trabalho, $em querer emprego~ publicos, ha'Via de mandar !::~zer o ramal. .
nem de modo algum depender do orçamento-~ O Sn. BuARQUE DE. MACEDO (mínis~-ro da a_qri-;
O Sn. VmrATO DE MEDEIROS:- Apoiado, per· cultura):- Parece-me que a Je1 :lCtual da
feitamente. credito para isto. E' uma questão que es!OU
OSR. .... . ..., d . .
nODRIGUES JUNlOR:-.~~~.an a a JUStiÇa
estudando. . _
que fallando das estradas de Baturité e Sobral O SR. RooRIGIJE$ JUNron:- Esttmo a declaroçao
eu tambem recorde os bons serviços de outros de S. Ex .
cidadãos. · O Sn. Sooz,\ ANDII.UlE :-O que espero é que
O nosso honrado collega, meu amigo, illustre o nobre ministro mandará fazer o- prolonga-
engenheiro, o Sr. Viriato de Medeiros (apoiados), to ..... - · · ha d 1·
foi o mais zo,loso e solicit.o auxiliar do ex-mi- men pnra ._...nry, que e 0 que e tvrar 0
-
nistro da a~riculturn do gabinete de õ de Ceará de calamidade futura.
Janeiro, em tudo qu~nto (Jodin interessar .á 0 SR. RODRIGUES JUNIOR :-Trata-se do r~mal
essas emprezas (apoiados), e com a proficie.neia de uma legua ·e meia apenas, em terreno pl3no,
que tanto o distingue em trabalhos semelhan- seru depcndencia d'obras d'arte; os estudos
tes. (Apoiadas.) A' sua patriotica e constnnte estão feitos, orçados os serviços em cerca de
cooperação deve-se em g-rande p~1·te o eomcco 300:000$ mais ou menos. .
e execução prompta dos serviços, e economias · E note-se que elle será um dos trechos d'ouro,
im)?Ortantes para o Estado. como alguem jã disse, da estrada de ferro de
Como se houve na direc~iío dos trabalhos da Baturilé: do que S. Es. tem a prova em·sua se-
estradn de Baturité o honrado engenhei ro em cretario, onde consta-me haver pedidos de pri-
chere o Sr. Carlos A. lforsing, consta de uma- vilegio para a construcção. · .
Sy,wpu historica-que corre impressa e foi aqui
distribuída. Raros engenheiros cont;;m felici· ridos. O Sn. Eouu .o\NDRADE :-lá !oram indefe-
dade tamanha na execo.ç.ão de traball1os desta
orc!l!m, effectuados aliás em circumstancins bem O Sn. RonntGtlES IUNioa:- Mas, em minha
extraordinarias e diffieels; ~ raÇas a seu tino Jpinião, na do ex-presidente da provincia e de
admtnistrativo e ~ptidão profissional. Sob sua outros, o governo commeueria um erro se defe-
direcção seus collegas rivalizaram entre si risse os pedidos.
em <.~ctivid ade e zelo ao tr-3balho ; como os
dislinctos Srs. Amarilio de Olinda Campello, O Sa. Souu. A!."DRADE :....:.. Os indeferimento&
Julius Pinkas e outros. . ·· fonm puolieldos no Diario Oflicil;l.
Si a estrada de Sobro! ainda não chegou :l O Sn. RonnTGOES Juxwcé:- Não os li.
eonclnit·-se; como a de&ta.rité, não são·menos S~r:í. ainda um erro a dernor~ na construcção
relevantes os serviços prestados pelo illustre do ramnl, urgenLe pMa o commercio e de
engenheiro chefe, o honrado St·. Dr . Luiz dn v:.nt~ gljm t>ara a renda da estrada ; porque
Rocha Dias (apoia.dos): intelligencia', Severi- existem em deposito trilhos sufficientes, exis·
dade na administração, economia, são quali- tem. dormentes, os estudos csllio feitos, o sa-
dades que muito o recommeudam. · lario na prO\'inci:t está agora barotissimo· ha
Os s~rviços do illustre ex.-presidente da pro- upetnrios peritos, os que trnballlaram na estradn
vlncia, Dr. Julio de Barros, a camara já os co- do Baturlté. ·
nheCê (apoiados) e por. isso seria ocioSõ . recor-
dal-os. ·. O Sn. F.BEITAS CouTINHO : - O que deveria
fazer-se em vender por bom preço n estrada de
..li: nãó posso nem de'Vo esquecer, senhores, os Baturité.
bons serviços á estrada ·de Baturité de . men ·
illustre amigo edigno com provinciano o honrado 6. SR. RooiUGUES lmnoa:....:.. Por isso mesmo
.Sr. Dr. l.iiberiíio ·de Castro Carreira, sempre deve o· governo fazer o ramal, si esse lôr o
·vl:amente,,.:interessado por ~udo que diz res-· pensamento; porque· assim a venda será mais
p~~ -~O bem estar e progressos de nossa pro- vantajosa: e facit. . ·. . ~ . .· .
vmcJa nataL , · · ~ ·
O Sa. ,SouZA.· Ali.DlUDE : - Feilo eise servico
O SR: F:IUNcrsco SonRi:- Apbia1lo, lem pres-· pelo. governo, custará sem dnvidaa terça parte;
. tado serv.l{;os muilo .imp<~rtantes. . . porque o governo·é que ·tem todos os elementos
· ó sa. RontUGms lm<i:a : .;..:; St>; - llresident~. para executar a obra. .. . . - · .. ·. ·
a estrada de ferro de Baturité é nma :empreza O Sn~ BoD!IiGtJES!mnoa:--:-Sr.• presidente, beni,
conhecida; e, si as circumstancias do the- adminímada a e.strnda de Batnrité não deixar!
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:58+ Pág ina 21 de 31
· por tal fórm<~, que estudal·as, é·estudar a 'sua 1 lil~e peÍo senado, que, poressà rlenio"ra, assume
organizn~iio. as suas funcções, os seus elementos u111a grave re~pons:1bilid~de. ·
de prosperid:1de ou decndenda. Não podendo examinar de novo a lei de 6 de
Sà11 ~~sa~ lrcs qu~tões , seuhot'es: a organiza· Novembro, uma vez que dia lliiO eslá sujeita
ção do tr:.b:~lho ; os meios de c;ommunicação entre ao debate, en limitar·me- hei, simplesmente~ a
os c•:ntros productores (los mt,rl·odos exportndo- uuil· os meus '\'o lu; :~os do nobre depnt3do pela
res ou cOnsumidores; e n constituição do direito Bnbia, uma vez: que já vai purecendo que as
de pt'(tJ!I'iedude d:1 te1·ra, d~ ·modo a se poder deliber~1;iies de,: l:\ ' Calli~rn siío insufllciente~. e
con!.cr.cr C•lrn ex:•clidão as rela~·õ~ ~ que a eonsti- que a e! las devem ncompanhar pedidos instan-·
tuição des~e direito produz entre o proprietnrio tes ao senado; par~ Q'ijC a segunda c~sa legis-
do só lo e ~olJre aoJUC!Ies que o eultil'am. l :~ti vn de nosso parh1ruento ap1·esse ·quanto antes
A or:::mizaç.'io do trab:1l ho agricob ê complex:t; a decret:oção de ru~ did3 s , que são effeetivameo ~e
ell:. envolve em si qncstões de capilaes, questões re clam••d:~s como necessarias, e que tt:m o cunho
de br••to~, questõ~s de ensino profission:JL da uti l id~ de ger9.1.
A qlle~tão de ca11itaes é uma quest5o '•encida Si a questiin de capit:~es é uma questão ven-
nestõJ ~:as~, e que foi objecto de lar~.ros debates cicia, a quest5o de !Jraços é uma daquellas, se·
n:• ~essão ~nterio1·, e a.<sum~to o!Jrigntoriu de nl.wres, em que as opiniões se dividem não só
qm~lidi:m;~s discussõe;; no jorualismo em quasi n:1 massa gernl do paiz, como até mesmo no seio
um ~ deo ·ada . Aquelles, pon!m, que estremecem do nosso proprio (lllrti do.
pelo fu turo do no::so 11aiz tê111 tido a infelicidade A ·questão de braços offcrece uma dupla face:
de Yt!l' que o resultado d:1s loc·uhrações desta o trabaii.J.o servil c a inHnigraçüo. Eu conside·
canwra, tendentes á presl3ção de capitaes á r~ re • , ainda que llgeil•ntncnte, a dupla face ·dessa
}8\'0111"3 e a mobilisação jurídica.·da terra por que.;;;tão.
meio d3S letr:ls hypothecarias, iem ~ido uté lwj!l · Antes de tudo devo declarar il camara que,
pre~o na pasta de uma commiss5o do senado, tratando do elemento servil, nlio pl'ocurarei
gr:,ça~ ao proposito confe5saõo ou manifesta· faz~r com que os grnndes prim·ipios de huma-
mente cl:•ro de ser csterilisoda a pres_\lnt~ nid11d13_roe influcnci··m de modo, q ue possa dt>s·
situ;~tão lib~ra l. - conhecer as condiçuas rcoes do nosso p;~iz. Eu
Eu niío querof~zcr pairar scquer uma sombra s~ i ~1ue_no ~\atlo do Impcrio,com um~ grande
sobre 0 p 01 triotismo de uma corporaçiio. que d~v!da u:terna ccxtct·na,. ttuando o ~orv1ço dessa
con~l.ituc uma grande roda no mecanismo d1V1.d_a e enorme rehltlVtlJ!Iel~te-a no~sa. pro-
conslitncionul: mas não. posso deixar. entre- daccao; com. o trabalho:-st nao desoq:(antzndo,
t:nlto, como repre:>enL~nte de um11 província com certeza em f~rma(.'•to; sem mn~ur.. ctur~s;
agri~ol:•, dci x~ r de (l~soci~r - me 5s justas cen - com um commerc1~ que definha, nos _rlevemos
alll':~s ;·, morosidude proposital do senado !e- tratar dessa questao com todo o cwdado, de
vant:ulas hontem pelo bonrado deputado pela modo que uem ~s senti_mcntos de bu!II:anidarle
Bahia, qu:mdo o ~enado todos .os dias discute possa~ _subrepUJ1lr os tnteresses leglttmos _do
le•lllCrlrnento> e pequenas questões incandes - ; .noss~> patz e a classe d? lav_oura , nem esses lJ!.-
ceutes de politica loc;1l. teresscs. abafar e .ex:tmgo.tr_ generoso~ sentt-
Xn> coodiçües nctuaes da agricultura a pr(l· me~t~s er:n. f:lvor ~a.s.... ger<~çu~s aetuaes. de es-
st:t!,'ão de C~1pit~es por parte do governo a j UI'O f'a~O.~, avtl~das pel,\ t.,DOfUli~Ja, 5~0: CSlll~lUlOS,
modi ·o e a lon"O pr~zo de amortiza, ;;o é uma sol. d. 5 do _!110VImento _d~ vtda CIVil, prt':,ada~
• c.. d d -" d , r- d . das consola~01:S da f:~m•ha, sem as asp1raç<.1es a
ne~t'SS 1 a e Vila1 c a~ que menos P0 em ser propriedade do solo, cujos sulcos re!!am· oom o
adl.od~s. snor, e que fructificam ·com o trallafho pesado, .·
Tnuto é vit:\1 cs~1 Itt•.cessi d~de, que em paizes v~rd8deiras nwehions de trabalho-sem intelli,~;~n
onde n siluaçiio..dil lavoura tem -se tornudo difll- · cia, sem au1or á terra que ·.:ultivam. e aos se-
cil, apezar de.Õs capitaes se accuroularem nos nllnres, aus quaes servem pela obediencia e pelo
e~l~uel::dlllentus IJ;oncarios e na ca1·tei1·& parti- temor .
. culm·, o ~ovet·oo t~:m éorrido em <IUXilio da :;r. :presidente, (mir ando-se · nest:~ quest5o,
propriedade rural com os meios offici;o~:s. Na tem-~ antes de tudo di11nle d<~s vistas a lei de
Fratu:a, a!nda ultimamente, em vista da crise 28 de Set~mbro. J.lretendo considera'l' essa lei:
d~ Javour:t, o Sr. Tu-ard, ministro dn :>;.:ricul· primeiro, em suas origens ; em segundo Iugnr,
tura. deixando de lado platonicas.e vãs condo· como ella foi aceita 110r aquelles que se têm
lem.;ia~, determinou aos Conselhos geracs um interessado durante uma longa e gloriosa vida
inqueri to sobre o estado do capital agricola, em prol da emancipação dos escravos : em ter-
afim de ~da conselho declarar si em seu de- cE:iro lugar, si clla tem realizndo todas as espe-
partamento os ~gricullores possubm os capi- ranças daque!les que a fecuntlnram e a levaram
tacs . nct--cssarios para ·uma boa e lucrativa ·ex- a e!Téito; fiualmente, 9._naes as disposições do
plorac;:1o do ~ólo, assim como de que valores nosso par tido por oceasiao da dis~ussão da lei, e
di~punham elles em provisões, sementes, gado, depois da ~ua promulgação . .
utencilio~, para que, ell"ectuado esse invent:.,rio, Sr. presidente, penso que, em suas origens, a
se reo<lnhecesse que insu!llciencias apresenta- gr:.u)de honra que provêm dn lei de ~S. de Se-
vam os capiLaes agricolas, sobre que pontos tembro cabe a Sua Mal!estade o Imperador_
especiaes ellas se manifestavnm e· sobre que ~
classes particulares. · ., . . O Sn. CA.'\DIDO DE Ouvxtru. : -Antes o .p ar-
. lnrelizmente, porém, esse grande almejo, não tido liberal já tinba.leva11tado a questão. .·
só. desta camnra, que pOdia ser t9xado de parti- O Sa.
ULYSSES Vu.NNA: -E' externando esse
dario, mas de todo o paiz, tem sido adiado nté juizo assigualo ;~penas um facto, não querendo
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:58+ Pág ina 25 de 31
educação nos -e~tnbelecim.enlos, quer _tm~lico~, 1da.~ por aetos dll mnnumiss~es, pel? !nvestidnra
quer cu~te~i!l)s por a~~oemçues, est:m~ :glHu· do e:>cl·:rvo e;;,~""' f:t:n;onahdude crVII. .
mente acabada a eseravidiio das gernções I3Til· · Os nossos costumes brilndos, generosos, cbris·
sentes, que. entrariam simultaneamente no reai· !:tios, tem ext.in~uido us barrêir<~s entre as racas
men duvida civil. - em todos o~ lugares publicas, M accesso de
O Sr; senador Correia, ministro de eslnm· todas a~ posições. . ·
geiros de ~nt~o. dizia, lr:msmiitindo a Jei de As ger~çõcs ~·:.:tnaes dos e>cravos, presenciando
I!S de Setembru aos nossos s::rentes diplélDláticü~, o ~;~pectuclllo Ju g·en.:rosidade brazileirn, espe·
que a insliLuição d~ escmvidão e>t~v:1 cOnl!em- ram mais :1lgumn causa do qu.e os .e!Ieitos lentos,
nada por lodns as conscienclas, c ·u~o havill morosos, ela lei de 28 de Setembro.
divergencia sen~o sol.Jre os meios de abolll-,1. Não ·somos nós, senhores, que trazemos a
· Ess3s esper~n~ns têm sido uma rc<didade, Oil ngitaçilo para o recinto desta camara; essa agi·
antes podemos c.mtar que e!las se re:l!ize.m, en- tação vem d.e fóra, se impõe, produz llffi::J. certa
tregu~ a lei de 28 de Setemilro á sua evolução obsessão de espírito e ..dá por si mesmo o im-
natur~l ~ · , pulso.
S~nhores, nfio nos enganemos; absoluta- A ~~~piração abolícionista tem o seu movimento
mente não. As esperanç~s ficarão em espe- pr'oprio na consciencia individual, que se reflccte
__ ranças; continuará por muito tempo o rc:.;imen sobre a vida publica .. Ella é como a terra, e
actual; o filho livro junto ú mãi es~rava; ~ pro- p1w si mnave! (,l!uito be:m,.)
priedade movid~ pelo braço servil; ~ eseravidão Como, porém, senhores, apressar pratica·
como um facto. ainda que condemu;Jdo por mente sem abalos á . propriedade, rural e a
todas <JS consciencias; a e!Iectivid<lde do direito riqueza puhlica, o movimento ~bolieionista ·? Eu
adiada pelas inadi~1ções do interesse, produ- vou ernittir a minha humilde opinião.
zin_?.o tudo a_ ~esorgani~aç~o do tra!JaHl?, a v.gi- ' o SR. Ai.l..I.G:Ão ButcÃo:- Dá um aparto.
taçao do espmto llllbhco, os anmgomsmos de _ • . .
r1u;~~. o mau estar social. (~poic11:l?s.) . • 0,~~- ULYSSES 'VLu';!Vt:- Multo olmgado a
Nao ba, s~_uhores,- dundar. Quando qm- V. .c.x,- , _ _ _ .
zessemos deocrer do que se impoe quoth!lnna- . Pou.er-se-ha elfe~t~ar a. emancJp~çao nao lU·
mente ás nossas vistas, ahi est~1vam os alga- derr:.nisan~C> os propnet:mos dos escravos? _
rismos levantar-se-hia a estatistic~. mestn1 .-tas A propnedade do homem sobre o homem nao
previsÕes legislDlil;as. Da dalv. da lei de 28 de é uma propriedade legitima, · mas entr§ nós é
Setembro até 3i de De:>.embro de 1.878 poderí~m um f~cto se?ul.arm~n.te legal, rec_onh~c1do por
ter desapparecido <h nossa JJOpulnçiio servil, e ~odo n~sso 2Ire1to. CIVIl. A eman_Ctpaç3o sem· a
digo poderiam, Jltll'que os d:1dos officines silo in- l.ndemn~s~cao..ser!a .uru roubo feito pelo Est~do
completos, IGO. 000 escravos, por falleci men tos e a pro prted:tde mdm~ual. Em parlll v.lgumu lS to
por m<Jnumi~sões á titula gratuito, oneroso e succc~ou. A França libertou os _escr~vos de. suas
pelo fundo de emancipnçno. Existindo uinda c.ol~ma~ sc~n p~gar aos p:roprmt~rtos a mde·.
um mílhiio e quatro c~ntos mil e tantos eser~vo 3 , mmsaç~o, e verdade, mns libertou-os com a pro·
vêde, senhores, si na data prevista, c1m1ndo os mcs"a solemne e lc~~l do pagamento. Esse pu-
primeiros ingenuos complewrem os 21 annos, g~m~nto. sempre acuado, e nuooa eq-ectuado,
esta1·:io redimid~s as' geraç"ões ac:unes, teremos naoe meiO para tmlnr um governo seno e lea_l.
risc~do da no>sa civilisaeão a manchn dr• e•cra- A Inglaterra e a Holl~nda prometteram e reali·
vidiio, te1~emos elimina do da noss~ eco"nathb Z<lf<l m índemnisacões. A emanei p:1çiio nos Estados
esse legado oneroso da metropole! U_!lido~, pela mane.ira porg:ue .ella se_ eff~ctuou.
Senhores. não tenho um temper~menlo b~s· nao fo1 uma medula legrslnt1va ordmana; ella
tante s:111guineo p_ara <>usar descortinar o ruturo, foi umft conquista _de guerra, o _direito do ven-
. mas tenho fé ~Wustissima em que ~ lei de 28 ccdo_r .so~re o venctdo. Abstn~hmdo uos Pl!ros
de S~lembro uao ha de complet~r por si mesma, ahollCIOO.Ista~ de Bastou, os·Je~Jsla~ores que.nam
des~JUd<idN de outros elementos Jerrislativos a a emanc1p~çao g-radual e progressiva, rnt:dlante
evolução do trahal\10 nacional, - o ' p~evio e justo r~sg~te. Lincoln pediu e ·os !e-
Essa lei n~o póde ser tida como um marco !fiSlador.es '!_o Cap!!oho votar~m fundos vara. a
miliario, nem co 1no 0 ultima Thule dos romanos mde_n::msnçao dos escrayos lthertados. Essa e a
depois da qual só h~ via 0 desconhecido. trad: eao honros.a. (Apo~ados.) .
.. . •··- . · _ Pode-se, porem, lrotar por ora, da emanctpa-
.0 espmto ~lJo)ICJOnlst~, !JU~ a fecundou;, nao çiio, mediante indemnisação? Qu<~es as forcas do
po_de;jier como o do Deus b1bllto, qne depo1s de nos~o orçamento? -
ter, ftuctuad? . sobre o cahos d?s ~leme~ Los,_ e Senhores, segundo os dados· constante~ do
crea~o o nmv~rso, repou~a satlsfeito ale hoJe. relatorio do ministerio da agricultllrD com
(,Apatados. Mlltto bem.) · . 3.l92:898~039 rs. foram mannmettidos pelo
O legislador não se_ isola. c niio póde deixnr fnndo de em~ncipação i.58~ escravc,s, o gue
da ter em $Ltenç~o as aSIJirações nacionaes. O dã _para C1\da eseravo, termo médio, a quantia
que se vê em, nosso paiz? . · de o97~185 rs. . . , .
Como na antiguidade, as festas publicas e ns Para arredondar :~lgul'ismos aceitando a me·
festas ~o lar eram ~onsagradas pelos sacrificios dia de 600~00,. que foi qnasi 'à mcsmá votada
sangomolentos, ho]e, entre nós, os contenta- nos Est:1dos- Un1dos para a libertação dos escra-
, mrntos da familia, as ll'randes festas do lar pelo vos, isto e-.-300 dollars. quando, já declarada a
· cas~~ento e pelo·na~_c1mento_ da prole, os ac!OS guerra, o c~ngr~~so a~eriea~uiz emprehen-
. r_ellg1o~os, ~s r~gozljos n~c!onaes!.. as sessoes der a eman!aP~l:aO med1ante resgate, e, tomando
litersilas, sctentlllcas e _artlslicas, sao consagra- por base !.400:000 escravos, leremos, senhores;
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:58+ Pá gina 2 7 de 31
ori!aniz~r da melhor fôrma o emino profis.-.fonal Dizia elle que sobre os caminhos de ferro
.agrícola, esta necessidnde não dcre ser m!!ra- póde- se applicar o que disse Bastiat sobre ma-
. menle a pp:i rntos~ ; não deve ter un1 a>pe1·1.0 de teria economicà: eJU cada phenomeno econo·
·simples fncllad:•; mas deve sn sat1s fcit~ de fürma mico ha o que se vê e o que não se vê. O que
que anfiramos :1 maiur somma de proveitos, e se vê é o que interessa ao industrial, ao nego-
esta .maior so mm:~ de proveilo~ só pôde ~er. oh- ciante; é a que~tiio do lucro; mas o que não. se
tida . por ora em estabeleci111entns m~ntidos pelo v ~ !! n riqu•·za cread3 pelo cantinho de ferro,
Estado ~ com :il um nus p,.ngionisbs do E~ ta do. são os pro duetos, que elle leva ao Estado sob
Referindo- nw. ::ir. presi<l~nk, ;í ~ f:lcilidat!es diversas formas, e que representam beneficios
de conducção entre os eentrog proouctores r, os quasl t1io consideraveis como os que eUe pro-
merc<•dos consun1idores ~ ~xport~dores, dnvo duz para o capital: eis o quenão se vê ·e G que
-dizer ao nobre d1!putallo pelo Ri o ele .l:ln ~ iro o E st~ do deve ver.
que discordo . positivo,uente das opiniõe;; por Eiltretanto, Sr. presidente, nessa questão de .
el!e ho.ntem elllittid:os rel:~tiv:,llên te :i porte eswados de ferro em nosso pafz censuras pódem
que o Estado rle,•e to1uar na or~aniz~ção das ser levantad:~s á maneira pela qu~l ella tem
em :1rezas de cstr3d:'s de ferro . (Apartes. ) sidn conduzida.
St\i que as funcçõ~s !lo E~:a.lu tJod.i~m ser Tem havido concessões prejudiciaes umas ás
perfoitamente limit:od:l~ á gn raoti:J da S<·g nr1lol,'3 outras, e concessões menos uteis umas do que
indi vidual e de propried:•rte e á di: Lrlliuiçiio da outras, o que ter-se-ia evitado com· o levauta-
juslif;a ; mas pt•rgunto 80 IIObre depUl:l dO: 3J)L~ - d I ld d d r
zar dessa ~onc•·• .,àu ~t:i.·oti tkn das soci~d..dcs rnento e urna p antn ger:~ e estra as e erro,
.- y attendid3s as neee~idades do presente e de um
modernas, onde se poderia f urmar um governo prox.imo futuro, de modo que · as concessões
tendo si mp!e~tllente esgas du:'s runc<;ões- ga- ro8sem sendo fl'it.1 s mediante um plano previa
rantir a viúa e a prQpricdade e distribuir
a justiça 7 e sy~tematicamente organizado.
DianLe mesm n das grnndP.;; iÍl i ··i ativ.~s ir.di· O SR. Fnt::rrAs C01:rrn'mci :-._!lias como orga-
vi d u:~ es nos Jlloiz•·s m:.i> adiant:•dos. o Estndo nizar esse plano? Eis ahi a nõs_sa-JJ.Ueytão. .
tem tolliado ~· · IJI'e si se··n ç•Js qu•). at•solut:•- O SR. ULYSSES VrAN:-.-A:~Mas. diz- mê o nobre
nlt!llte niio se pnd~m abri!!~r s.. to a idéa que uós deputado : croUJo se pôde organizar esse plano 'f•
hoje temos SCICOtiiÍC~IJIL'IILC do Estado moderno, Eu respon!lo: como se org-anizou, peht lei de
Qul'rendo da•· umu fór111~ ]lratic" ó mi~ha H de Junho de !8g,2, na França, quPndo se
ar!(umentaçlio, direi ::o nohr·· d•!pUt:tdo qu~ de traçou previamente uma rêde de câminhos de
todos os paize~. :•qtt~ l le. onde "" ind11Stria de ferro .. .
esLr~das d~ ferriL 10i ~ ínc:a!iVn inrlivítl ual le- '
V3 dll 30 seu t'\ lremo. roi a lt!~]:oleiT;I; ru ~s o Sn. Fl\EI'XAS CoUTnmo:- Oh! v. Ex. não
assim mesmo quando ,..l ia ~ev.. l"le e~ 1 a·b u ecer as e:<t ~bel eça puralltllo entre a França e o Brazil;
:suas extensas I! ramiJir•;oda.; linh:oS f•~rre"s ·tia =são~usas muito differentes.
India ·.eve neee.-sitlade de toda• a~ ~ u hvenÇões, O Sn. GALDJNO DAS NEVES:- Pois isso é uma
de torlos· os auxolílls 1•ar" que ~ !l :os fossem des- · nece,!<idade p:tra as estradas não matarem umas
envolvidas. ás outras, como tem acontecido no Bruzil.
Na B+l lgi c;~ " ·~n ~ trn •·\· ão I' ~'Xpl o l'a çã o dos ·
ca minhos de rerl'o cu•-r•·u p••r c11:: t:1 tl ir~ 1 ·ta do O Sn. ULYssÉ~ Vu~"N... :-. . . e as concessões
Est~do, é · 11:1 r: nnç·· :· ,;0, "~ ,·y-:cma:: foram f01:~m feitas _por concnrrencia, de modo que os
puHo~ em pra h ·:. ,, :·.. ,: . 1n u:.ç:i" p··la iuici:•ti\'a grandes centros de producç.ão eram de prefe·
indiVidU:J] isol .ol:tm nt.... por ,·u·ll-« dô j~,:t;1 no· e rencia tl.ttendidos.
eom :~uxil h;;: )!1'\' t·n!':m•·".t .,.~ s ····:" Pmti:i::s, Não h~ difficuldades 'inveucivcis, e eu niio me
tornando esses aux 1flo, ro·ma d•! :,rJ J;IIJiameo - refiro aos detalhes. As nossas regiões produeto-
tos ~lll dinheiro. · !e . ll<.li;;ut" ' "e"t"~ o·m tr ba.lhos ras siio <·onhecidag, e conhecidos são muitos es-
de g-:~rantias de jnr•·s, de S!l ioVo·n çõ.·5 em L"ahn ~ tudos de cstr~d:~s de ferro. Era determin~r, em
lhos. e de ~ubv•,w õ~' e111 olh•h··i•···, clt l'g:mdo o v ist;1 da utilidade (JUblica verificada, do inte-
~ove roo muit:~s veze> á !Jro:;l~• r o ~e u concur;o r~gse geral provado, quaes as zonas, quG de-
:~s '·ornpaobia~ ··•u ••ccasiiJ s de cd:<ll tin~ n t;<:irn. viam SClr preferidas, quaes as concessões de
como ~nccedtn• .•or o:·t"-~i '" ot~ •:ri~·: que eui estrados, que devbm de preferencia ser outor-
i~iiS affectuu q tw,;i tod: s 8S tm·~a~ commer- godns pelo Est~d~s aos emprezarios. Assi!ll se
. eue~ . reconheceria, antes da :Iealizaç:ão, a mai:teira
· -:-A' esse respeit.o n op•ni:ln verd;•d,..ir;• está n ~ pela qual se Leria de organizar a rede das
c~ntraria d~ emi•t!dn p~l·• nott•e depurado pdo estrad:1s de ferro do nosso paiz.
~ro _d~ J_an~1 r? {"P'•wd• .s), e n··s c"ndi;·ões da i oi- E depois, Sr. presidente, esta questão'de ca-
::n.ttl'a •ndJv•du;ol, ro(l.~:t .,em estimulas, em ~m minbos de ferro não é sômente industrial, hoje
p_a12: novo c~m" o n~,,~ ... ~e_m recursos peeuma- e!la tem um grnnde alcance social. As estradas
l"IO$, .a ~cç~o ~o .!;s~;·~~~ e :tloso hJ L:'m ~ nte im- ~ · de ferro não servem -simplesmente como meio
pre:;~JndtvehJau •du~Lnn do.<l':•minb ..s de ferru. de ~ransporte, ellas são grandes elementos estra-
(.Apo aclos.} . . _ _ · ·.- teg1cos ; e sendo grandes ·elementos estratfl·
-;Os s.,cr1ficros !.,•to~ ":~" cumpen!'lllios em p~o- , gico~. niio deverá o governo prevenir-se de
x1mo tuturo. . :. . 1 ante -mlio com uma combinação razoavel, de
R~·cord~rne d:1 optn!a •: 1p _e_ o artual prest· j modo que sejam attendidos os interesses com-
D;en,e do conselho de m•o•strus na Frnn\:a cmit- merciaes, "induslriaes e agricôlas · beni camo os
tm o anno passado nn r amar.1_ defendendo a retle - inter esses mais altos os interesses da defesa da
de estrad(ls de ferro, que projcctar~ realizar. 1 patria Y Certamente'. ' ·
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O nobre deputado que censurou a interven- dade hoje na Euro11a. A camara, por•1m, vê que
ção do governo na inrlustria de Mrninhos de é tarde, e en não desejo fatif(ar por mais tempo
feno, deve notar que quasi todús os Estados n sua benevola attengão. (Nrw apoiados.) O no-
tendem a apropriar-se das ~randes linhas ferrem; bre Sr. ministro da ~gricullura promutteu ao
existentes e de construir novas por intervenção paíz apresentar uma lei sobre terras, e eu me
directa del!es proprio~ (apoiados}; deve conb.e- reservo par:~ discutir a organização de nossa
cer a questiio Ievantadn o anno passado pela propried~dc territorial, extensa e ínoulw, como
acquisiciio dos caminhos de ferro da Allemanh::r, úS latijundios romanos, quando essa lei fàr su-
por porte do Sr. Bisma r~k e a gr:•nde rêde de- jdta a de!Jate.
lineada e já iniciada com muita actividado pelo Tendo-me referido a alguns dos 3ssumptos que
Sr. Ft·eycinet. _ correm pelo fninislerio da ngricultur~, etl tive
Senhores, si o concurso .do Estado na_ explo- necessid3de de emillir a minlú1 humilde opinião
rnção de estradas de !'erro é umn necessidade, solJre ellcs; mas terminando farei um a_ppello
esse concurso deve ser o menos oneroso possi- ao governo, e ao mtlsmo tempo me applaudirei
~ vel ao erario pulllico. E' sabido que a lei do por um Mto por el!o praticado em rela~ão
2(1, de Setembro de 1873 conferiu ao governo e á minlla provinci~.
faculdade de conceder t.rarantia de juros de 7 % Oappello ó o melhoramenLo do porto ila minha
ás estradas_ de ferro, mediante condições pr~cs- provincia. - ..
• tabelacidas. - Sobre a necessidade desse melhoramento,
E~L~ lei bem como o re3pectivo regulamento qu3ndo n opinião uão esLivesse feitn, era bas-
de 24. de Fevereiro de tS7(1. estabelecia a garan- tante ciLur a do illuslre senador Sr. visconde
tia d!l_ jurosAe 7 •;. sobre o capital definitiva· do Rio B r~nc:o, que em sna ulLima passagem
mente despendido; mas, em consequencia do por aquella pruvincia, diante das diiiicultlndes
in querito feito n:~ prn ça de Londres peJo Sr. com que lutou para desembarcar, disse que
Barão de Penedo, e nrr qual depuzeram ban- era uma das necessidades mais m•gentos do
queiros, emprezarios e homens àe negoch's do' paiz o melhoramento do _p(lrto de Per!l1lmbuco.
mais -in1portanles, iuquerito !JUe é verdadeira- u ag-radecimento que raça ao governo é pela
mente uma peça digna de toda attenção e do sub,tituiçfio do trecho, nas obrns r!o prolonga-
estudo mnis 'lOUrndo, o capitnl dcllnitivamen1e m~nto da esL1'.1tla do Recife ~ S. Francisco,. d~
empregado foi sub~tituido pelo decreto n. 6. 995 Guaranhus o Aguas Bcllas, pela estrada -do
de :lO de Agosto de :1.878, expedido pelo honra- Recife :~ Victoria. pass~ndo por Jaboatão.
do ex-ministro dos negocias da ~gricultur11 1 por Essa estr3da da Victoria atteo ile a uma neces-
capital!lxado. - sidade da viaçüo da minha provlncia, .e o go~
HJ du:1s causas a notar, Sr: presidente, e o faço verno· reconlaecendo·n e satisfazendo-a, tor-
só pelo interesse do nssumpto, e para obter in- nou-s~ ~igno dos appl~usos meus e de todos os
formações. perna m tmcnnos.
A P!'imeira, n:io ter sido feita essa substituição ConC-luindo, Sr. presidente, e confiando em
pelas fórm~s parl:1mentares. que o governo, 110 que dizres[leito á emancipação
Si peln lei de 24 de Setembro ne 1.873, e em do trabalho escravo,' npresse opportunamente
consequencia do inr1uerito procedido em Lon- essn mo-vimento, progressivamente, sem alle-
dres pelo Sr. Barão do Penedo, não se podiam ração do trabalho agricola e por meios indire-
levantar capik~es na pr~ça de Lo11dres, devia- ctos, e pela exLin~ção da C{llooiziiçíio otlicial
se _vir expf.lr o negocio ao parhwento, para que abra um sulco largo c fundo á colonização
este providenciasse. esponlane:~ para nosso paiz, fomenumdo assim
A scgundn ob~~rvaçiio é a seguinte : póde a riqueza individual e publica pelo augmento da
aconteeer qu~ o capiTal nxado não seja o defini- prorlucção _ agricola, tenho certeza. de que
tivamente despendido, redundando d'ahi grandes prestará ello retevnntissimos serviços ao nosso
vantagens para os emprezarios. Desde que se paiz, Tenho C()ncluido. (lffuito bem ; muito bt:H~,
estabeleça a garantia sobre o capitallixudo, a O orador é felicitado.)
fisenlisa~ão por parte do governo do emprego A discussiio. fiea adiada pel:l hora.
desse capital, por mais severa que seja, não O Sn. PnESWENTE dá a seguinte ordem do dia
]lóde_ impedir qae a subvenção peln garantia de
juros se faça na mesma proporçiio do capital, 2 de Agosto : .
quando mesmo elle rião tenha sido definitiva- Votação do parecer n. i3 A, so!Jre as eleições
mente despendido. primarias da provincin do Rio de Janeiro~
Si ::r garantia é sobro o capital fixado, a em· L" discussão do proj0eto n. 3!.2, de 1879,
preza para receber a importancia dessa garan- sobre a associação de caridade do Rosario do
tia não tem necessidaue. de comprovai· o dis- Caltete, em Sergipe .
.pendia effectuado ; desde que o capital. seja Continua({1io · da 2." discussão do orçamento
fixado para a companhia, ella tem o direito de da agricultura. _.
·obter a garantia referente a esse capital.
Si nós devemos· fomentar a industria de ca- marinha. 2.• discussão do orç3mento do ministerio d1.
. minhas de ferro,. si de_,uma rede extensa de
" -
vias Ferreas depende em parte o augmento da Redacção do pl"ojccto, n. U de :1.880
nossa riqueza, nôsdevemos lambem lazer com
que essa rede nos custe o wenos põssiveL A assembléa geral resolve:·.. _
Senhores, . pretendb. trata r das questões, que -Artigo uniCil: Fica autorizado o governo a
se referem ã constituição do nosso direito de mandar matricular no L o anno da faculdade de
propriedade sobre a terra, assumpto de acmali- direito de S. Paulo a Jesuino übaldo Cardoso de
TomoiU.-n.
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Mello, a quem se dispen_sn da ' idade legal ex i· Compareceram depois da chamada· os Srs.
gida para esse fim; rev-ogadas as di5posições em S~ldanha :Mm·inho, Americo, Danin, Belfort
contrario. Duarte, Fabio Reis, Joaquim Serr~, T11vores
Rio de Janeiro. 31 de Julho de 1880.-Silveira Belforl, Libernto Barroso, Theodoreto Souto,
de Souza_.- Ruy· Barbosa. Viriato de l\[edeiro~, l\loreira Br:mdão, Abdon
~manez, Freitas, Sinval, l\leirn de Vasconcellos,
Redac;iio do proj ~cto n. 4:l de iSSO, ofTe?·ecido Billlrque de :Macedo, Co$ta Hibeito, Luiz Felippe,
como emenda ao de n. M do mesmo am~o. Soares Br:mdão, Ulysses Vi~nM, Jos~ Marianuo,
A assemblê~ geral resoh'e : 13arros Pimentel, Illonte, Prado Pimentel, Al-
meida Couto, Bulcão, Ferreira de Itroura, Ilde-
Arli~o unico. Fica autorizado o governo a fonso do Anmjo, Prisco Para.iso, Rodolpho
mandar ~dmittir a tJ:<:ame das materias do Lo Dantas, Ruy Barbozn, Baptista Pereira, Frnnça
anno da escola polytechnica o estudmte Hecem· C~rvalllo, Freitas Coutinho, José Caetano, An-
vindo Hodrigues Pereira,depois de upprovado drude Pinto, Franco de Almeida, Abreu e Silva,
em exame de historio. e geometria; revogadas :\lanoel Carlos, Olegario, Candid.o de Oliveira,
as disposições em contr~rio. José Bassou, Cornia P.abello, Ignacio Martins,
Rio de JanJiro, 31 de Julho de 1880. -Silveira Antonio de Siqueira, BarRo Hflmem de Mello,
de Sottza.-Ruy Barboza. Gavião ·Peixoto, Leoncio d e Carvalho, Martim
Francí~co, Martim Francisco Junior, Taman-
Redacção do projecto n. 63 de t880. daré, Jeronymo Jnrdim, Ser;;io de Castro,
A assembléa geral resolV6: Souz:~ Andrade, Feruandc Osorío, Florencio de
Abreu, Galdino, Pompeu e Antoni0 Carlos.
Al't. 1..• E' o governo autorizado a conceder
ao b:~charel .Nicoláo Antonio de Barros, juiz d~ Compareceram depois de aberla a sessão os
direito da cor_onrca de J:1guar)', na província de Srs_. ~pgao e Mello, Esperidião, Rodril\"ues
1\Iin~s Geraes, um anno de licença com ores- Junior, Thcodomiro, Augusto França, ?.Ialhei-
pectivo orderwdo, para tratar de sua saude onde ros, Joaquim Nabuco, :Marcolino l\loura, Diana,
lhe convier. · · !:amarg-o, Epaminondas de Mello, Francisco
.Art. 2." Ficam revogadas as disposições em Sodré, Jeronymo Sodré, Frederico Rego, Pedro
contrario. Luiz, Souza Lima, Bezerra Cavalcanti, Joaquim
Sala das commissi'.íes em 31 de Julho de 1880. Tavares, Beltriio, Ribeiro de Menezes, Souzo.
-Silveira de SoRza.-R!~!J Barboza. Carvalho, Franco de Sá, :Moreira de Barros,
Lima Duart~, Carlos Affonso e Felicio dos San-
Redacção da proj~:cto n. 65 de !880, o1Terecido ~s. .
como emenda M do n. 63 do ·m.esmo anna. F~ltaram com pnrticipação os Srs. Aureli-
A assemblé:l geral resolve: ano l\Iogalhiíes, Buri.io da .!J;stancin, Frederico de
Almehb, Franklin Daria, l'tlacedo, ~Iello e Ai-
Art. L• E' autorizndo ó governo a conceder vim, i\Iarian11o da Bilvn, Mello Frunco e Souto;
~odesembargador da rel:1çlio de S. Paulo, Anto- e sem ella os Srs. Azamlmja Mcirelles, Be-
nio Candido da . Rocha, um anuo de licença zerra de Menezes, Couto Magalll1ies, Espindola,
com o respectivo ordenado, para tratar de. sua Fidelis Bõtelho, Horta dõ Araujo, Joaquim Bre-
saude onde lhe convier. · ves, Lourenço de Albuquerque, Silvtlira de
Art. 2.• Revogam-se as disposições em con- Souza e Theophilo OLtoni.
trario. Ao méio dia o Sr. presidente declara nberta
Snla dos commissões em 31 de Julho de iSSO. a sessão.
-Silveira de Souza.-Ruy Barbosa,. ·
E' lida e approvada a ~ela da sessiTo antece-
Levantou-saa sessão :.\s 5 _112 horas da tarde. dente.
O SR. i.• SEcRETARIO dá conta do.seguinte
Leite·e Olavo dos Guimarães Bilac, na faculdade tenção sendo ramettidos ao ministerio da guerra
de medicina desta cõrtc. - Inteirada. o dito. officio e papeis annexos. .
Do mesmo e igual _d3ta, p~rticipnndo que o Sala das commissues, 2 de Agosto de iSSO. --:
senado ndoptou e v.ai dirigir á sancçiio imperial l. C. Azevedo.~Jeronyma R. de Momes /ardi~.
as resoluções que autorizam as licenças aos
desembargadore~ Francisco de Faria Lemos e São lidos e mandados imprimir os seguintes
Seb~stião Jo~e d<1 Silva Braga, ao juiz de direito P.ARECEtlES
Francisco ·José Cardoso Guimarães, no official de
secretaria Tllomaz Angelo do Amaral e ~o pro- !880-N. 57
fessor Dr. Antonio José de Souza. - Inteír:l.da.
A commissão de constituição e poderes, a
Requerimentos : quem foram ·presentes as actas das eleicões se·
· De Jouo Climaco dos Santos Bernardes, por- cundarias n ·que se procedeu na provinci:t d@
teiro do arsenal de guerra de Pernambuco, pe- Ceará a~ seis dias do mez de· Junho do corrente
dindo que seus -vencimenros sejam equiparados anno, para preênchimento da vaga occasionada
aos do porteiro do arseMI do marinha d<J. mes- pelo faller.imento do deputado Dr. Francisco de
ma província. - A' commissiio de pensões e .I? aula Pessoa· filho, depois de observadas as
ordenados. disposições do :ir L. 7. o e paragraphos do regi-
De At<tliba Ferreira Pimentel Delleza. ·ex- meuLO da camara, ex&minon as actlls de lrint.:l
gunrdn-mór da alfandega de Albuquerque ao collegios, faltando as dos collegios de Trahiry,
temp:l da invasão puraguaya, na . provineia Maranguape, S. Bern:~rdei, Pereiro, Lavras,
de 1\btto Grosso, pedindo que se lhe mande pa- Mnria Pereira, Santa Quiteria, Acaracú, Viçosa
gar o que de menos reeebeu de seus venci- e S. JQão .do Principe, comprehendendo q,o~ elei-
mentss durante o tempo em que Mteve prisio- tores, c, .
neiro do ·governo paraguoyo.-A' commissão de Considerando que correram regularmente as
fazenda. eleições nos roíeridos collegios, cujas :~c tas. exa-
Acham-se sobre o mesa as aclas àutentilllls minou ; tendo obtido o ur. Antonio Pinto No-
das eleições procedi das nos collegios de Alfenas gU:eirn Accioly i,Oi3 votos, o Dr. Castro Cnr-
e Praw, na província .de l\Iinas, para preencher reltll 42, e o Dr. Pompeu Cavalcanti 2, e que,
as vagas dos Srs. deputados Laf:\yette e llygino po1·tanto, qu~ndo mesmo os 1!0-i · .:leitores dos
Silva.- A' commissão do IJOderes. collegios, cujos netos não estão presentes, vo-
Acham-se tombem sobre:\ rilesn~e vão á com- tossem em um sõ candidato, ainda as~im não
missão A e poderes as tllltils elos collegios do deixaria de ser o mais votado o Dr. Acciolv, é
Crato, S. ?\fnttteus, Tamboril, Ipli., Jn gu~ribe ll (:ommis~ão de ;,Jarecer : ..
merim, Aquiraz, Baturité, Barbalha. Missão L • Que sejam approvadas as eleições secun-
Velha, Santa Anna, C:mindé, S. Francisco d~rias aos- collegios presentes á commissão, e
Assaré e Pereira, da provincia do .CP.nrá, par:1 adiado o conhecimento dos outros collegios
pr.eencber a vaga deixada pelo Sr. deputado acima nomeado; ; ..
P11ula Pe<iSOII. . ~.o Que seja reconhecido e declarado depu-
· Vem á mesa e é remettida á commissão do com- tado peln proviucia do Ceará o Or . Antonio .
mercio, · iudnstria e artes uma represent~ç.io Pinto Nogueira Ai:cioly. ·
pedindo algumas medidas que melhor garantam Sala das .commissões em 2 de .Agosto de U~SO.
as diversas industrias do Brazil contra as causa.." -Flormcio de Abreu.-EsperidiíW E. ck B. ·Pi-
de atrozo com que lutam. ment el.
Süo l idas e approvadas as redacções sobre !SSO.- N. 58
ns licenças no bucharcl Nicoláo A.ntouio de
Barr.os e desctnbugador .;\.ntonio Cnndido da Mclúo1·amcnto de reformo. do L • sa.,._qento !"efor-
nochn, e mandt~ndo matricul~r os estud;lntes mado José Joaquim do Patrocinio.
Jcnuino Ubnldo Cardoso de Mello.c Reconvindo A' comissão de m~rinha e guerra foi presente,
Rodrigues Pcreir~. · por despacho. da mesa da camara dos Srs. de·
E' lido c approvado o seguinte putados de 30 de Junho ultimo, o requerimento
documentado em que o L o sargento reformado
PAllECER do exercito José Ja~quim do PaLrocinio pede ao
iSSO- N. 59 corpo legisltllivo melhoramento de reforma.
· O supplicantc a!lega em favor de sua prctcn-
Ad!ni.~são ho qttadto do exercito no primCi!'O posto, ção: ter sido reformado depois de· mais de 1!6
tle tenJJnte ftonomJ-io Jfanoellosd dos Santos. annos de bons serviços, por-se acha~: impossi·
bilitado de continuar nas fileiras do exercito, e,
A commissão de m<1rinha c guerra, a quem fo·i· não obstante, ter marchado em principias de
presente por despacho da mesa da camara dos 11367 para a c:nnpauha do Paraguay, onde per-
Srs. deput.1dos; de 2 de Julho prox:imo findo, o maneceu e prestou de sua espontane.a vontade
officio dÕ" presidente da província do Sergipe, os scp-iços a que· era obrigndo comobrazilérro,
I
remettendo o requerimento documentado em atê uns de !868 ; c haver-lhe a carta imperial
que o tenente houorario do exercito Manoel José de Gde Outubro de lS7~ .o distinguido .com as
dos Santós pede ·ser admiltido . no quadro do honras do posto. de lllferes . do exercito, pelos
serviço activo no primeiro posto. nos termos do ~eus longos serviços. · ·
decreto_ de ~ de Iul!10 de i869 ; .é de parecer . Informando esta_ .preteuç:io .a repartição de
que seJa ouvtdo o governo -a resp~1to dessa pre· ajudante general dtz ; ·
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 2710112015 14 59- Página 3 ~e 40
8. Juizo dodcitos d:1~fa::enda . :133: 61.2~000 Alleg~, finalmente, que, termina.dá a guerra,
9. Eslaçõe~ do arrecndação .. fU66 ~~2~~ 10 continuou ~o serviÇo da esquildra; ·· ~enilo inclui-
1
10. Casa da moeda ........•. 180:90(1~00 do no quadro dos praticas d•l armada,.por aviso
H. Admini, tração de proprios . do 4. de Abril de 187:!, .cl:.ssificado n11 2.3 classe,
nacionaes . . ...•.... .. . . . . ~0;000~ pelo de ~de Janeiro de !879 que organizou defi-
i !. Typographia nacional e nitivamente o respectivo .q:·uadro; e ainda que
Dia.rio 0/f:cial. •....•..•• 300:000JOOO é o unico desse quadro fóra do gozo das vanta·
13. Ajutla~ de cnsto .•... · ... 50:0006000 gcns do .posto que tem, por ser honorario é não
i~. Gratificações por serviços effectivo. . .
extrAOrdinnrios e tempo·- A fé de officio do peticionaria e as infor ma-
rarios •. . .•..... ...... . . _, 25:000~00 çõe~ officiaos exaradas sobre n pretenção quo
i5. Desptizas eventu;,e._~, in- abriga, confirmamo-tudo quanto elle allega em
cluidas as dilferonças do seu rovor.
cambio . .. .. •. ... ... .... . 3.929:95188,i 5 a.)-0 pratico-mór, capitão de fragata gradua-
i6. Juros diverso~ , inclnidos . do Fernando Etchbarne, encaminhando o roque·
os do~ bilhetes do thesou- rimento do peLicionario, diz : •
ro. commissões e corre- • Qu~. o suppliconte prestou muito bons ser-
ta~en~. . . ... ........... . l.OOO:OOO~OOO viços na sua prolissão e demonstrou sempre va-
i 7. Juros do empresLimo ílo lor durante a guerra do Par.agnay, pelo que me·
corre de orpbàos ....... . 620:000;5000 re~eu··elogios, uma condecoração e obteve a grD-
i8. Juros dos depositas das duilção de 2. • tenente honorario ; ·
caixas economicas c dos Que continua a ser exac10 cumpridor de seus
montes de soccorro ...• . . 600:000~000 deveres e provar as suas habilitações profissio·
:1.9 . ObrM ...... ....... . . . . . G:3s: soo~uoo naes; · .. ,
20. Serviço das loterias, para - Que é,de um comportamento exemplar e de
a grnti llcação do fiscal. .. . 2:400;}000 uma circumspecçiio reconhecida ; .
21. Exercícios findos ....... . 800: OO~§.OuO Que é o unico pratico que não percebe soldo de ·
22. Adionl8n'lenlo da garnntia .sua paJente, ainda qne embarcado;-visto a sua
· provincial de 2 "lo ás es- c.ondição-de honorario ; ·
trad:Js de rerro ·d~ Bahia, Que ~ttendhl n essa prétenção ficaria o novo
PernambucCI c S. Paulo .... (r.50: OOOt}OOO quadro de praticas guar dando innis uairormi·
!3. Reposições e restituicões 90:000$UOO dade, · pois regular-se-lia as vantagens na pro-
porção das suas cn tegorias. ~ ·
i880-N. 78 b)- O éommalid:Jnte da divisão naval. do
i.0 districto fallaudo da pretenção diz :
Effel;tividadc do posto de 2. • tenente da annada
ao 2.• tenente lwnorario, l osé Rolon,pratico da • Si o defe(imento . que pede o requeri-
maril•ha. mento, acima alludido, não importar no in·
conveniente de collocar o seu signatario na
A' commissilo de marinha e guerra foi pre· escala dos olllcines do qundro, com direito
sente, por .despacho d:t 111e::a da t:~•mara dos Srs. a nova promoção, res,ringin.do-se, apenas,
deputados, o oviso do ministerio da marinlla, de os beneficios resultantes dn concessão que ora
!5 de Jnuho ultimo, tr~n smittin do o requeri- impelrn, ãs vantagens de soldo, de tempo
mento infurm;odo, em que o pratico tia nrrnada, de serviço para a reforma e de contri-
2. • tenente honorario José Rolon, pede ~ eJrecti- buição para o monte- pio da marinha,_ ficando
viclade do · me:;mo posto, em r ~ rnuneratão dos assim equiparado aos outros praticas aaquelle
serviços prestàdC's desde !8G6 á marinha de corpo ;-:acho de equid ~d e que seja o peticiona-
guerra. . ria attundido em $Ua modesta prelenção. •
Allega o pellciton~rio que, sendo contrntndo c)- O ajudante general da armada, por ul-
em :L • de Janeiro daquelle anno pnra servir na timo, om seu oli! cio n. 57:l de 18 de Junho
esquadra em operações cont..a o governo do pro:dmo findo, assim expressa-se sobre o
Paragny, rôrologo H 6 designndo parn o Bar 1·oso, assumpto:
em cujo encour;~çado a 2~ do seguinte mez foi • Alêm da i nformBção muito favornvel,
contuso quando effectoava-se um reconheci- compeLente e Yerdadeira do pratico-mór e ·
mento da forttficaç:io de CurUJ):.ity, o ·mereceu do mnis que consta do assentamento : ~o
elogio em ordem do dia do comm<mdo em chefe, supplicnnte, estou habilitado·, como testemunha
de !5deNo\~emb ro sob n .. to (<~liâs n. 8) :, ocul;n• dos ep!sodios da guerra do Paraguay,
Allega mal$ : qne ~ervtra consecutivamente a assegurar que o· dito pr:1tico Rolon, . nos
em outros encour;, çado ~, acha ndo-se no lima combates que susten1ar:1m os navios de seus
Barros. por occasião do !orçamento daquellafor- embarques, distinguiu-se tanto, como os pra·
tificação, a t5 de Agosto de !867, e ~ssistira a ti r.os seus cnmaradàs promovidos ao quadro dos
Yarios.com bates, e\11 que tomaram pnrte os na vias· olficiaes da armada pelo decreto de U de
de qu~ era .pratico, aindu sendo elogiado na or-. Março de 1868, -para galardoar o segundo
dem do. dia n. i6:l pelo seu comportamentO por dos feitos mais importantes da dita guerra,
occasião do ·da madrugada .de !!t de Junho d~ a passagem .do 'passo de Humaytã, na qual
!868 contra a$ batel'ias de . Humayt:i, h;~vendo não tetJe o supplicante ~ {elicida~ M toma1·
por decreto de 5!11 dé Dezembro ant.crior.sido
a gr:~ciad o coro ;1s honras do po::.to de :2. • tenentf> pa~~ess~ époc~ extrnordinari~ nãosómente estava
.
da armada, como consta.da ordem do dia n. U o governo investido de faculdades tambemex-
do commando em chere. . . · traordinarias; que ccinduzi8sem -,ao feliz exilo .p.a
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:59+ Pá gina 5 d e 40
campanha, empregando portanto os meios de o legado que a seu paii deixou tiio eminente
enconjar os animos dos combatentes, como brazileiro.
tambem não existia lei expressa de promocões, Hontem li com desgosto o parecer. da com-
IJ!!e prolúbe a pron:toção de praticas. Actualmênte, missão de fnzeuda do se.nado, em ']Ue se diz que
porém, acham-se estabelecidos no art. L"§ 2.u por falta de esclaremmeutos que ucompu·
da .lei n. 299Q. de :lS de Junho de 18i3 as regras nhassem o projecto da camara, não devia elle
e predicados para a admissão do dito quadro, e ser approvado. ·
de1las excluída a clnsse dos praticos. , Eu não sei que especie de csclarecim~ntos fôrn
•Ainda usando dlls ditas faculdades ex:traordi- necessario mandar para o senado. Niio se tra-
narias, c.onferiu o governo ao pratico J..o tenente tav:1 de um:~ petiçào, de favor individual, não
l!onorario Bernardino Gustavino o soldo de 2.o era nen huma dessas que~tlíes de interesse par-
tenente da armada, quando o elevou de 2.• a L 0 ticular , que precisam ser instruidas com certi·
tenente honorario pelo decreto de :12 de Abril dõe_s e atrestados. Foi um projecto da c~mara
de 1-868, soldo de qne está no gozo, concorrendo como qualquer outro, tendo por com menta rio
para o respectivo montepio. o que aqui se dissa.
<Si o corpo le~islativo em sua sabedoria enten· . Nesta tribun~ affirmon-se o que havia sobre a
der que não póae ou não deve di.spensar na ci- obra em questão, e leu-se, um juizo sobre o seu
tada lei de promocàes em favor da pretenção, merecimento.
parece-me ser dÔ sua perfeita competencia e Que as Memorias existem, prova nua só a pre-
alçada, !em otrende1· ot~ contrariar. lei alfJuma, a senç11 de um exemplar, que esteyo n~ mesa desta
concessao da mesma graça confenda ao pratico .casa, como a corta do Dr. BenJamin Constant,
Gust.avino, a qual preencherá o fim objectivo da autoridade competentissima na ma teria.
pretençã<? do pratico Rolon,-qiie é não só au{eril· Que ao E_stado n[o poderin prOI'Í r on~s alg-um,'
em sua Vlda a vanta.qem pecuniaria do saldo, wmo caso Casse mexacto tudo quanto ~e dlsse, ga·
gl!rantir á sua familta o {uttwo ,qozo do monte·- rant~.a fôrma do projecto, que é facultativo, e.
plo. , autonzando o governo.
A commíssão de marinha e guerra, attendemlo Ora, para que o paiz não fique m:ivMo dQ
d~vid8mente uo assumpto; e, - pub!ic:Jçiio de um trabalho excepcional, segundo
Cousjderando por uma parte que não convém o juiw de autorida~e~ ~halis~das, ~u vou re-
que seJa levado ao quadro do corpo da armada querer ao nobre mmtslro do 1mpeno, que, ou-
nacional e. imperial official sem os conheci· ·vindo a dü·ectoria da. escolu pol)•technica, obte-
mentos profissionaes que a lei exige, previ· nba alguns esclarecimentos !)ara officialruente
dente e sabiamente; e por outra que o paiz ser instrtiido o senado sobre um faeto de que
deve ao peticionarilJ maior demons<ração de todo o mundo scientillco tem noticia.
apreço pelos bons serviços que prr.st.ou durante A academia real de Londres teve . em seu
a guerra do Paraguay, e tem continuado a poder essas 11frowrias, e elogiou-as ; dei noticia
prestar depois de finda a mésma guerra; disso em discurso.
Considerando mais que a concessão do soldo Agora lerei a seguinte carta do illustrado Sr.
de 2.• tenente da armada ao peticionario não conselheiro Cap~nBmn, escripta depois do pare-
fere direitos de quem quer que seja, e nem é cer do senado. Diz esse distincto professol': ·
caso novo que se e~tabele~a, porquanto o de- • Conheci algum~s 1ltemorius do D1·. Joaquim
çreto .de :1.2 de ~lml de !~68, conferi~ soldo Gomes de Souza, porque em vida m'~s mostrou,
1den~rco no ent~o 2.' tenente l!on~wano Ber· e expoz :1. materin. Eram de subido valor scien-
Dar~n.o Gll;stavmo, tambem pratrco, co~o é tifico, ti::lzendo conclusões novas e irrtportautes.
o p~ttcwnano, offerece como parecer o segmnte Na minlla 'Ultima viagem á. Europn fui visitar o
IJTOJecto: estabelecimento de Brcchkaus, em Leipzig, on·
A assembléa geral resolve: de tinham ~ido puiJlicndas as ol!ras de Gonçnl·
ves Dias, Ferreira França e Joaquim Souza.
Art. ! . • Fica o governo autoriz~do a con. A1li encontrei as mcmol'ias deste, jú em grande
ceder ao pratico 2.• tenente llonorario Ios~ parte impressas, formando um Yolume in quar·
Rolon o soldo correspondente a este posto, a !o, e pouco faltnndo partt a conclusão, que des·
contar da data da promulgação desta lei. tinava-as a ]Japel "de e1nln-ulho porque não res.
Art. 2.• Revogam-se as dispo si~ões em con- :;atavam essa pulllicação , que dependia do
trario. pagnmento de quntro contos de reis; pouco
., Sala das commissões, 2 de Agosto de !880. m;:~is ou menos, incluindo a c onc lu~ão. Peui
- J. C. Azevedo.- Jero1úmo R. de ..õfot·aes a Drockhaus que não <1estmisse o trab:~lho jã
laràim. feito, e quo me coníi3sse ilous ·exemplares, dos
quaes entreguei um a Sun Mnn·estüde o Impe·
O Sr. ""Joaquim Serra :-Quando o radar , c remettí o outro á escola poly'technic:L
anno passado tive a honra de propôr aqui que • Lembrei a conveniencia de se sulvar esta pu-
fos~.em publicado!~ ã custn do Estado as obras do blicação, porque·cram trabalhos valiosos de um
pr. Joaquim Gomes de Souza, que estavam seudo brazileiro distincto, que hoje em nada :tprovei-
1mpressas em Leypzig, apresentei á me.sa um t;nn :; seu autor, mas siio um testemunho de
exemplar dessas memorias e li· uma carta de que entre nós se cultiva a sciencia, do que ha
pessoa competente, o Sr; Dr. Benjamim co·ns· ua Europa tão escassas provas, que não se deve
taut_ Botelho de M~galhães, declarando' quaes os perder uma só d:Js apresentadas pelo nosso pa-
meriLOs que elle vta nesse trabalho. · tricia. Só com os ttaball!os que attestam a .nossa
A camara votou unanimemente o projecto iutelligencia, é que -poderemos ser acreditados
mos,rando por essa forma apreciar devidamenté- como·nação civilisada, c sinto sobrem~meira que
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 6 de 40
a cnmmis!i-ão do senado niio tivesse sido habili- tuando a idéa de acabar com . aquella insti-
tuda a forniular um par.ecer favoravel. Bastaria tuição: . . · ... . .
mostrar o que existe impresso, e no senndo ha Limito-me, pois, á vista do regimento, ~
pesSOn,; babilitadúS para ju,gar do ffierecimel!-tO man·dar o meu requerimento á mesa.
âas obras do Dr. Souza e mformar a commis- O Sa. JosÉ :MA.nt.-\.!'INO :-Aproveitarei tambem
são etc., etc., etc. • - a opportunidade para apresentar uma emenda
Est1h~orta tem um grande valor pelo nome relativa ao gymnasio _I.ernambucano.
que n assigna, assjm como a que li o nnno pas- . Vem á mesa. e é remettido á commissão de
sado e que está impressa nos Annaes. instrucçlio publica um requerimento da asso-
A vista disso, Sr. vresidente,embora eu saiba ciação Culto á Sciencia, fundada em Campinas,
que este5 d"ocumentos que estou lendo, bem província de S. Paulo, pedindo para que seja
como outros que existam desse genero, não po- concedido ao collegio daquella as~ociação a pre·
dem ser Ievndos ollieivJmente ao senado, entre~ rogativa de serem validos nos cursos superiores
gal-os-hei a alguns senndores, qne seriamente os exames prest~dos naquelle estabelecimento.
se interessam por esta,questão.
TodaNia, p<Jra·quc possa ser offereeido algum O Sr. Saldanha Harinho (peli
documento de origem official, vou envinr á ordcm):-Sr. presidente, tenho a honra de olfe-
mesa o seguinte requerimento. recer'-tt'esta augusta camara a representação de
Vem :i mesa, é lido e approva.do o seguinte que· sou portador, e que é dirigida ao corpo
legislativo por nm grande numero de habilan·
Requerimento tes du cidade da Victoria, capital da província
•Requeiro que se peça ao Sr. ministro do im· do·Espirito Santo, entre os quaes se contam os
perio, ouvindo este ao dirPctor da escoia polyte- honra.â.os e distinctos Srs. Tito da Silva Machado,
chnica, informeções sobre as llfemorias mathc- Dr. Florencio Francisco Gonçalves e outros.
. maticas do Dr. Joaquim Gomes de Souza, que Nesta re11resentação, Sr, presidente, se pedem
estão sendo publicadas em Leipzig _..,.S. R.- J. imtantemen!e urgentes providencias contra o
Serra. • insoiito prõcedin:iento e acçãõ indebita do bispo
do Rio de Janeiro que lá se acha, não no exer-
O S:r. Leoncio de Carva1ho (pela cicio regular da suas faculdades episcopaes, mas
ordem):- Sr. presídente, ~. associação Ctttto á abusanao do seu sagrado ministerio para fins
sciencia, existente em C:nil]Jinas, onde desde sem duvida indecentes e repugnantes, como
18ti[j, tem um importante collegio, em que, além sejam entre outros lançar a injuria e o insulto,.
de outras ma terias, são ensinados todos os pre-. até da tribuna !agrada, a todos aquelles que
paratorios requeridos para a matrtcnla nos não têm tido a (ortr;.11,a de merecer as suas
cursos suveriores, ensino que é dado por um graças.
numeroso e habilitado corpo docente, incum- Alli, como mais uma vez aqui, tem elle, sem
biu-me de trazer a esta augusta camara uma respeito á Constituição do Imperio, e menos
petição, a respeito da qual entendi dev.er dizer attenção aos poderes publicas, dado execução a
algumas palavras. breves não plucitados, qualificando como ma-
Não vou justificar a petição, porque pelo re- çons a quem lhe parece, e isto sem conscieo.cia,
gimellto isso não me é licito; vou :~penas dizer sem certeza e sem criterio, conforme um ijrro--
muito succintameute a natureza daquella asso- lamento, que engendrou, de todo arbitraria, no
ciação. qual fez inscrever todos .aquelles a quem quiz
A associação • culto á sciencia • não visa inte- desfeitear, como tem feito, repellindo do templo
resses mercanlis, não procura outros lucros e a esmo a quem lhe apraz. :,
senão o desenvolvimento da industria; os asso- Tenho sempre :~conselhado toda a prudencia
ehdos têm contribuído com uma somma supe- no soffrimento de quanto energu.meno como
rior a SO:OOOS, ainda com a clausula de que os esse tem ousado fazer em menosc;bo dos direi-
bens sociaes se destinem exclusivamente ao des- tos do cidadão e das leis do Estado.
envolvimento da Jndustria. . Entretanto, vejo uma grande parte de habi-
O collegio jil tem preparado mais de 280 alum- tantes do Imperio abandonada pelo governo, que
nos . .Ach;1-se por conseguinte, ·nas condições assim a sacrifica a esses suissos de Roma l ·
exigidas pelo decreto de :19 de .Abril para E, pois, acho-me collocado na dura posição
que seus ex1tmes sejam V1llidos. Infelizmente de dizer aos que se queixam e sem . remedío
esse artigo do decreto não está em execução e é -que se libertem como puderem de seus perse-
por isso que aquella associação vem pedir á guidores. ·
camara a concessão desta prerogati va, que aliás Vou -enviar a repesentação ã mesa, e rogo a
já foi dada e com muito bôas_ razões ao lyceu V. Ex. que a mande transcrever no Diario 0{-
da Bahia. . ficial. ··
O SR. JosÉ 1\i-\lUANNO :-E o senado negou, .·Tenho ainda a apresenm um requerimento de
·· :tssim como ao gymn~sio de Pernambuco. recurso, não a esta augusta camora, mas ao.Sr.
O Sa. LEOKCIO DE C.-\.RVALHO:-E' exacto; e ministro do imperio, fazendo-o desta tribuna
sei que igual sorte espera este requerimento, muito propositalmente.
· mas cada um cumpra com o seu dever. E' S. Ex. affirmou.-nos, quando respondeu ã in.-
mesmo de necessidade que todos os dias este- terpellação que ultimamente lhe dirigi, que o go-
jamos obrigando o senado a reiterar os seus verno se considerava armado :para providenciar
atlentad.os contra a civilisação e a liberdade, opportunamente nos casos .de suspensões ea; in.-
:lfim de que no espírito publico se vã accen- fiJ'I'fTW,ta con~cirntia,-visto como o governo tinha
Cãnara dos oepllados - lmfl"eSSo em 2710112015 14·59- Página 7 de40
pÔder para discriminar as hyeotheses em que os maçon d'l cidade da Victoria, reunido em assem-
bisvos, abusando de mas attrtbuiçõos r!lgulare$, lJiéa ger~l. vem muito res~eitosomente trazer
se consLiluem simplesmente nrbitrarios, caso esta re1>r~sentação · ús camaras do paiz contra o
-em que o goverD(I podia intervir de mvdo a cor~ proct!dlmento· do citado funccio nario.
rigir os abusos eptscop3es, garantindo o clero e Confiado na justiça c na v.erdade das leis do
dando provimento a seus recursos. pai.z .
o requerimemo a que me refiro, e que or:1 E. R. M.
entrego a S. Ex. o Sr. ministro do imperio, é de Victoria, 2! de Julho de :1880 • .-Seguem-se
recurso do Sr. conego Joaquim de Souza Caldas,. 51 ·assignlltnras devidamente reconhecidas.
v jj!ario collado da Creguezia· da Sé, de Cuy:~bá,
pedindu provimenLo contra a SU$pPns5o ex-in· O Sr. Freit.as - COut.inho:- Ve·
foNTUlta CQnsvientia que lhe infligiu o bispo nho, senhores, receioso. occupnr a ~ttenção dos
daqne!la diocese, não por irregularidade de con · honr~dos deputados, de ·cuja benevoleocia pre-
ducta, mas porque teve a ous~JiB: de queix::1r-se ciso hoje mais do que nunc~. .
êontra desmandos reprellenSl'i'ClS que se pra· Careço dirigir . nl:mm;1s perg·untas no nobr e
ticam naquella catbedral. . ., ministro do iu1perio, o que teria eu feito snb·
E'. portanto, o caso para exper101en~r a sm- barlo ullimo ~i me tivesse c~bido a p~lavr~, com
ceridade .das declarações do governo imperial o .fim de inquirir de S. Ex. as razões que roili-
nesta espinhosa roateria. t:u>am a r~vor de dous aviso~,r1ue expediu rei a· ·
Aproveito tambem e;:ta occnsião p~ra mandar .tivamente á eleição municiJl~) da cõ rte, medi·
rl mesa a representação de muiLos iudustrives anuo ·entre um e outro o espaço de 2/J, horas, o
desta càrte, que alias represeiJtam mais de contendo ambos duas soluções que profundn-
·iO.OOO:OOOt$ de capital, e um namero de O!le· m ··DLe se contradi1.e:n.
rarios exr.edente de :>.000, solicitando instante· Este facto é importante; e con venço-me de
mente do ·poder JegislaLivo providenciM indea que a cumara niio se opporã a que o nohre mi·
clinaveis á segurança de suos industrias e de nistro venha dar as ex. plicac<les :•s mais termi· ·
·• capltal\s-~mpregados, -.pondo-os a coberto dos n:mtes at"erca· do seu procP.dimento; é- de cx-
commettimentos já insupportaveis a qae estào pôt' perante o paiz os imperiosos motivos que o
sendo sujeitos. levar:1m a vir rejeitar hoje a doutrina que sus-
. Merecem, sem duvida, ser attendidos; . por· tentou bontem. · .
quanto, capitaes, industria e trabalho, qunsi Si n camnra quizeL' attender ao me11 pedido,
que completamente desprotegidos, reclumam u concedendo-me ur~eneia por n m quarto de
atten~ão do~ poderes do Estado. o,; qunes não os hora, t'ormu larei Oe:<se sen tido O meu L'e queri·
{IOdem abandonar sem que prejudiquem o des- mento, mas desde já declnro qoe ~i o meu re~
envolrimento e progresso da riqueza p ublict1. qneriroento cahir convertel·o-llei em urna inter-
Vem á mesa, ~ lida e mandada imflrlmir a pellação, quo tomarei a lib~rdade de dirigir ao
seguinte nobre ministro uo irnperio. ·.
A camara,decida, pois, como entender.
liEPRESENTAÇÃO
O Sn. CÃNorno DE OtrvEtRA : - Com ameaçàs
• Augustos e dignissimos Srs. representantes é que o nobre deputado nada consegue .
da nação. ,· 0 Sn. FREITAS COUTINHO: - Não sei si as
A Constitnir;iiQ política do Imperio garantindo minhas .palavras contêm li am r.aça, C•)ID que se
a todos os cithtdã•>s o direif,v de a~socbção, o a:;~u sta o nobre depuLado; ao proreri l'-ns não
povo maçon tem em suas mullijtlas lojas exer- LiVI-\ em visLa senão salvajl'Uardnr os direito; da
cíd(l esse direito, semp1'e res1>eiLando as leis do opposiçlio, dirdtO!= que não poucas ve;r.e.s aqui
paiz e acatando 3 moral e a opinião publica de têm sid9 conculcados.
que não tem b~vido denuncias nem depoi· ·Dem:ois , senhores, julg(l-me autorizado a
mentes em contrario. tornar neste ponto bem claro o meu pensa-
Espera. pois, ver o sua associação ·igunl men t.c mento, JJOrqtte ainda níio ha umito que est.:'l
respeitada por todos os funccionarios publicos cnm~ra ~e revelou maisministerialista do que o
do lmperio. : pró'prio ministerio. ne,;ando-me as informaçê!es
.Entretanto,· com grande sorpreza, ouviu ao que eu havia solir:itndo do nobre mini~tro da
·, gr, biopo do Rio d~ raneiro, actualmente em agricultura que· aliás em partkular me tinha
visita ·na capital dn província do Espírito Santo, decla_rado est;or pron!Pt? a prestal ·.as, pois S. Ex.
que faz pnrte da sua diocese, c viu-se em todos não desconhece o dLre11o que ass1ste ao repre-
os lugares,. maxime na igreja cathedral, reves- sentanLe da nação de reclamar do governo todos
. tido das _:ínsignias officiaes da sua autoridades, os dados, que julg!lr necessarlos, para com jus-
d~rigir os nttaque~ ~ai~ v~rulentos á nossa asso- tiç!l poder apreciar a marcll:l dos negocias ptl·
ClaÇào, atrever-se"a IDJUrtar e a recusar os seus blicos.
~erviços ~..o;r~· seu clew aos maç·~ns, q_ue t~m
'Jdo reqUJSttál-os como os:de funcctonarLOS pu· Requeiro. portanto, quGse me conceda urgen •
blicos. . · cia por u.m quarto de hora para interrogar o
Convencido de que o ditn bispo exorbito de n91Jre ministro do imperio sobre as rnões que
suas atLribuições, como funccionario publico, o levaram "revognr no di:~ ~eguinte um aviso
'=nos baldões grosseiros qlie lan~;a á instituiçãll da que ex~Jedira na vcspern ácerca da eleiçiio mu-
Dla()onaria, sciente de que o funccionarJO pu- nitlipal dn côrte. ·
blico não pôde recusar- sé a serviços, n quem · O Sn. PRESIDENTE : -O nobre deputado quer,
quer que seja, noS misreres a seu cargo, o povo mterpellar ou pergnntar'r . .
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:59 - Pêgina e ae 40
O Sn. FREITAS CotJTisHo:-Quero fazer algtlmos apoiadas), conseguiu que o l10n.rodo presidente
pergtlntas ao nobro ministro do imperio. do conselho stygm~liza>se o procedimento do
O Sr. . BA.nÃo Hot.um i>E lll~LLO '(mi·:istro do nobre ministro d·• imperio. '
. imperío}:-Estou prompto a satisfazer:;, S. Ex.. A palavra d~ illustre sen<~dor pela província
·_· r~on5ultada . a camara concedP. a urgencia· do R1o de Janetro, o'Sr. Teix_eira Junior. exerceu.
pedida. · . senhores, no animo do nobre· presidente do con-
selho umn pressão tão grnnde, que S. Ex. de-
O Sr. Freitas Coutinho:- Senb~- clarou que á vista d·,s arguições que aquelle
res, entendo que presto um serviço relevnnte ao notavel parlamentar acabara de formular contra
nobre mini~~ro do i~perio! proporcionando a o vv}so do nob~ê ministro do imperio, o governo
S. Ex. occastao parn v1r ex pile~ r o procedilDento senha a neccsstdade de submetter esse mesmo
q~~ teve relativamente á questão da eleição mu- ov~sÇl n exume, a.estudo demorado a refleCtido .
. ntCJpal da côrLe. .· :senh_ores, essa Huport:lnte declarac~o do chefe
. Q!Jondo tive a fortuna de aqui discutir os ne- . do g:abmete fez cahir o véu, e deulog~r a que
g~ctos, que c_orrem pela repartição do nobru mi-~ Gl_ll!vesse <? deSljOSto de v_er que o nobre mi-
m,;Lro da agr1cultura, houve mom entos em que m,;tro do tmper•o se hav1a apartado de seus
applaudi varios_'11~ so::us a·.·tos, pois me parecia colleg:~~,:<jue s_ . Ex. quebrara de um modo via-
que tom elles tmh:~ S. Ex. adtJUiri•lo direito ás lomto Clmprevtsto os princípios de solidariedade
exp~~. que então me dici.Jra o sentimento ming!el-ial. e q~e por si só, sem consull:i préví3.
de JUStiça. ·- . . nem co~1l~n~aç_ao de qualquer especie, havia to-
_Nessa ocas1ao G$ am!gos do gabinete ma- mn~o a IDICtr•ltva _de um a~to. que reputo da
mf~staram-se sorprendtdos pelo facto de ha- mats momentosa tmporl.:lneta.
v~r eu · el<?g!udo alguru.~s das medidas que o ·o Sn. 1LoEFONSO DE AR.\.UIO: _v Ex. tem
honradú mmtstro da agriCultura entendera de- olhos de Jynce · · ·
ver tomar a bem do serviço pu!Jiico · e isso •
senhoril.~, me collocon na nbrig-:.ção de' deela-Far O Sn · F!lEITA.s CoUT!NHO ;-Não. preciso ter
a estn cam~ra que a pasição que havia as~umido olhos de _l yuce para asstm t!le. expnmir e julgar
em fre~te_ ao gov~rno se inspira va t!'o sómente o proced,lm~nto do nobre ~m1stro . .
.no~ prJUCIPIOS de JUSti~:a, e que portanto est~va Com dfett•',_senhore_s. st o nobt·r. prestdenle
disposto a louvar o que me parecesse bon), como dB . c~nselh~ ~~vesse SidO consu~tado e tivesse
a cenmrar o que se me ~nl.otbasse contrario C~t~L1do O~ll~tao f~voravel ao ttVJSO do honrado
aos legitimos interesses do pniz; a,sim pois mt~tsLro do _tmpel'lo, e,;tou certo que S. Ex. o
devo esperar que meus honrado~ amigos sa-· tepa defe~~tdo no seuudo, pois que outra cousa
berão r~nder homenagem ás minh.as intenções, nuo era lic1to esperar-~e do caracter, ch leal~
e que nao enxergarão nn cen~ura que hoje di - dade,_da bonn1de~ de::;. Ex..; mns senhores em
rijo ao governo $enão a convicção em que estou v~z d1sso o que vtmos? Declara!' o nobre presi-
de que elle ·commetteu uma grave fillta, que · dente do conse_lh.p que o ~rover~o examinaria o
exia-e explicações claras e positivas. neto do Sr. mtmstro do lmpet·;o; e de se me·
. Si pois tive o prazer do louvar o governo lb~n_te exame_ o qu~ rf!snltou? Ver-se· o nobre
l1ontem.• sinto realmente ter de censurai-o hoje. ill~•;Lro do 1mper•_o na dura . co~tingencia de
Os mottvos que eotão actuaram em meo e.3 pirito revooar apoz o .rvptdo espaço de vtnle.e-qo.atro
s5o us mesmos_ que _neste momento explicam a horas a duutrw?-.. que na vespe_ra apregoava ·
dolorosa pos,{'.;J.O, eru que me acho. de vir pedir co~ o sendo a U!ltca boa e _verdadetra.
contas ao nobl'e ministro do imperio. senllo~e~. veJO· me llbr1~ado a perguntar ao
Senb.ores, quando o honrado ministro da ngri· nobre m!ntstro por que razao_S.:. E:x. aba~~onou
eullura me assllv~rou que eu seria obri..,.ado a a doutnna· 9ue l!_a sua opm1ao era legtttma T·
apoiar todos os actos do governo, porqueolinha P~r-~ne mo~vo nao .~e con~ervo~ grme e ina-
plena confian~.a no meu espírito de rcctidão bala\ el e nao repelhu as 1mpos•çoes dos seus
·eu ·lhe respondi que infelizmenla tal n5o po: collegas? ...
deria ser, tanto mais q11anto o nobre mi- · ~e~l10res. os mm_tstr~s desempenham uma
. niatro do iiD)lerio havia naquelle mesmo ·dia mts~a_o altamente diffi_etl, que se eleva, que se
oxpedido um aviso que consoíitlava um doutri- nobthta q~ando ex.erc1da com altivez, com in-
na, que me parecia impratieav:el, que me pare- depenllençw.; a tarera do governo é. summa·
cia absurdn. . mente delicada e aquelles qus a tomam sobre
Com effeito nos ultimas momentos, qua·ndo se seus. h~mbros d~vem ser por tal maneira sus-
tralava de verificar os resultados da eleição ruu· ceptlv~l'• que dmnte de um.estr~mecimento,
nieipal, o nobre ministro do imperio publicou que Se)a.capaz d~ alterar a harmon:a que é ne-
um avis•>, que a meu ver vinha . dar uma solução cessano qu~ e:u~ta _entre os_ me!J?.bros.de um
inesperada e at.é certo ponto originul a uma mesmo gabmet~. nao ~evera hestt~r 11;m mo-
questão, que sendo. velh:t estava já re$olvlda mento em segUir o cammho que lhe md1cam os
por um:~ st>rie ininterrodtpida de precedentes <1~veres do seu cargo. _ .
Oll quaes até agora não haviam solirido aiud~ E eu entendia, senhorss, que o nobre ministro
uma contestaç;io digna de ser aceita. do imperiodesde que tinhae:xpedido!um aviso de-
O senado, que tem perante o aetu:~l ministorio el:~rando ser a doutrina nelle consi!rnada verda--
mais poder dv que e~ta cnmara (nclo apoiados), dei ramente le~al e jurídica, se eollÕcara em um
um senador, que pelo facto de perte.neer à par· terreno, que jám~is .devera abandonar . se con-
cialidade contraria, ·dispõe de mais . iufiueneia stituira na posiçcio de amparai-a cont1·à todos 03
do que qu<~lquer deput;tdo que aqui ousa re- ataques, contra todas as censuras que porvén-
clamar contra os actos da administração (não tura se l&vantassem diante della. '. .. ·
Tom~ 1ll,-7;t.
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 9 de 40
Senhores, permUtam-me a express1io, eu de- teve o nobre ministro do imperio, que não du-
sej:nra que S. Ex. defendesse as suas eonvicçõesi. vi dou em ~ffirmar hoje que, aqui!lo que hontem
com a mesma energia, e direi com a mc•stna decidiu ser justo e regular, conôtitue uma cla-
rerocidode com que o leão defende a sua prcle, . morosa ini(Jllidade. ·
"e. não-: se dei':t3SSe desnutorar et;l pleno parta, Dktntc do senado,pois,tod~s as explicações, to·
mento, J?erante os seus adversar.. os, per~ute. os das :1s demonslr3çues de respeito e submissão...
~~r~o~mJgo~. pelo lJOnrado presidente do con- o Sn. Josf; uhRL~NNO:-Tsdosas humilhações.
·:Senhores, o exame a que se procedeu sobre o O Sn. FnEtTAS C()Immo : - ... e até mesmo,
acto do nobre ministro do !rnperio deu em re- senhores, a-abdicação dos princípios da escola
sultado :;er elle r·eprov~do pelo gabinete, e liberal, o sacrific'o dos legítimos íateresses do
::{ Ex. não estremeceu diante destn reprovação; partido e dos amigos que n~ adversidade mais
pelo contrario curvou-se respeitoso e aceitou, dircctaruenle cooperaram para o seu completo
sem discutir, as indicações que lhe llzer:~m os triumpb.o,e pornnte estu cam~ra llromessas, boas
seus colleg~s. pnbvras, mas actos que destroem estas palavras,
En louvo o nobre presidente do conselho, que onnullam nqnellas promessas. (Apoiados
porquanto S. Ex. com a sua benefica inter- e não apoiados.)
venção mostroE- que mio estava dispos~o.·a to- lsto imJlOrta a inversiío do sydtema_ D'aqui é
lerar a c.onfus~o, que certamente surgma. e~ que deveria parti!· n insptra~ão para o governo,
asstr.mpto tao ~mportn~te, como sem duYida e que deveria ter a c-oragem e frani]ueza de ser
aquelle que _d!z respe~to ao ~odo por que as t'orte com os seus amigos desta camara.
camar~s muUlClpaes devem venllcar os seus PO· Eu pergunto agora ao 11 abre mini,tro : qile
deres· força moral podem ter as decisões que S. Ex.
OSn., Jost }[Al\rAN!\0 :-Apoiado. tiver de tomar relativnmentc aos negocias da
- 6 SR. FREtl'.~s CotJTrNHo:-E demais, senhores, sua pasta ~
para que essa medida isolada, .parn que esse O SIJ. JosÉ }hnr.L'i"NO : - Apoindo.
acodamento por parte do ministro do imperlo. O SR. Z.ur.\ :....., A mesma qtte sempre tiver3m.
que niio,trepida em crear di~posições especi~es
relativnmente aos negocias do municipio neutro? O Sn- FREITAS CoUTINHO:- Nãc s~rá necess::t-
Porventura o município neutro está fóra da lei rio que os actos de S. Ex. tenlwm a etiqueta do
commum? E qual será a sorte das outrus pro- nobre 11residcnte uo cons~lho, pnra que assim
-vincias do Imperio? Por que modo as camarns possamos neeilal-os corno representando o pen·
municipaes ubi procederiio a verificação dos seus sarnento i!o ~overno? O nobre presidente do
poderes~ consell10, obrigando o ministro do imperio a
Não se teria legitimado com o ~viso do noiJre retr3tar-se, nlio autoriza da nossa pnrte todas
ministro do imperio a anarcbia 3 mais com- estas duvidas e apprehensões, todos estes receios.
pleta em ma teria desta ordem! que expontro e que reputo serem perfeit~mente
Senhores, e~tas pergun!<!s bem demonstr<1m naturaes e procedentes ?
que o nobre ministro do imperio com o seu O Sn. losil :1\L~RV..Nlio :-Apoiado.
primeiro aviso iri:t l:tnçar a. desordem por toda O SR. Mo!'..,.E :-N~o apoiado.
a pnrte; os recursos contra a maneira leAal por
que as municip~lidadcs ter-iam de >'ctil1car os O Sa. FnEITAS. CoUTINHO:- Hllj e S. Ex. adapta
poderes dos seus membms, se mult!p!icnriam em uma medid;1, mas não JIÓUe el!a ser nmanhrí
uma escal:~ assombrosa, e o resultado du tudo, desupprovnda pelo chefe do gabin e te~ E demais
, senhores, seria uma agitação realmente peri- S. Ex. jii n1ío deu a prova de que r~citmente se
gosa para os destinos do paiz. presta a repudiar hoje o que defendeu IJOntem?
O SR. JosÉ IIIARL\li:NO:- Além de que levan- confus~oNilo contribuirá i~to 1larn, estabelecendo a
tava 11-ma doutrina :~bsurda. e auarchia, quebrar a· força moral do
gabinete? ·
O Sn. FREITAS CouTINHO:- Senhores, quando
ªqui uso lia pala-vra para reclamar contra os O Su. Josil M.iuUANNO:- Si fosse só no seio do
actos da administração, não ê porque tenha 3 gabinete bom era ....-.·
certeza de q11e serei attendldo pelos nobres O Sa. FnErrAs CounNHO : - Uma de duas ; ou
ministros. . . · o nobre ministro do imperio expediu o primeiro
Ser:nelba~te illusão já mais alimentei, ~enhores; aviso sem consultar os seus collegas, ou fel-o
o UD.JCO esl1mulo que encontro no cumprimento consultando-os. .
do meu dever, ~ unica r<1ziio que justifica a Na primeira h~'Potbese s, Ex. foi de encon-
insistencia com que occupo a attenção· da camara. tro ã solidariedude ministeri:~l, não cumpriu o
é a convicção em que estou de que ~ssim fa- seu dever como membro do g-~binete onde deve
zendo advogo o bern publico, e desperto em meu ha-ver peefeita unidade de vist3s, e assim in-
·favor os applansos dos llomens sensatos. correu com toda a justiça na desconfiança dos
O ·sen~do, sómente o senado nas tristes cir- seus coltegas, e como tal impossibilitou-se a
cumstanciiJ.s q1le atravessa o paiz, é quem tem cooperar francamente com elles. , _
sobre o goveryo a ~pais (iecidida intl uencia, só
elll). é q e é eapn de obrigar o ministerio O Srr. JosÉ MARIANlio:...;_Apoiado.
a. retryctar-se, a corrigir os seus erros, a o SR. FRErr.AS Coumâ!O: -Na segunda hy·
reJ!Udr~rosseus actos, e a prova disso, senhores, pothese ainda é peior a posio%o de S. Ex. , por-
. aht esta clara e pat~nte no procedimento que quanto tendo sido desautoradq pelo honrado
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:59+ Pá gina 10 de 40
Nuo q~ero, Sr. presidente, continunr a abusnr O Sn.. BARÃO HOli!E:.S: nE MELLO (11~inistm do
da attenr.ão da casa e d:~ paciencia de V. Ex ... impe1·io) :-0 nobre deputado disse que houve
O Sn. PIIESH>"EliTE: -Eu sempre ouço no
desapprovação do acto de nm dos membros do
nobre deputado com todo o prazer, o que fnco é ministerio. _
E' necessario f<1zer aqui uma r eetificação sobre
obserl'ar o regimento. o facto, como elle se passou.
O SR. FREITAS CouTJ:1-.'1Io:-.•. nem quero No senado, foram por um illustrado senarlor
que se diga que eu, deputndo da opposic1ío, sou movidas varins questões em rel~çào_ á doutl'lna
o primeiro a violnr o regimento. do aviso cen3urndo, e o honrado :Sr. llresídeute
Sento-me, rois, e~pernndo pelas cxpHcnções do conselho declarou em resposta que e~ mina-
do nobre ministro do imperio, que espero não se ria a questão.
demorará em prestai-as a esta camara, fazendo O Sn. JosÉ MAmANNO:- Não defendeu; ex-
jusli~n ·:is intenções que tive no formular as
perguntas que S. Ex. :JMbou de ouvir. autorou logo o acto do ministerio.
O Sn. BARÃo Ho~IE)! DE :Ml>LLO (ministi'O do iln·
O Sr. Darão Homem de Mello 1mio) :-Desde que, como declarei, a questão
(ministro do impe1·io): -Sr. presidente, o prin- transformou-se em que>tào política, o que bem
cipio q_ue domina o systema constitucionnl que se evidenciou pela agiLaç~o produzida. quer na
felizmente nos rege é que todo o acto do poder imprensa, quer na tribunn, ao governo não
:publico deve pnssar pela prova da censura. restava senão reservar a questão de doutrina, e
Tenho dado testemunho de que aceito este prin- restabelecer, como o fez, o ponto de vista em
cipio em toda sua plenitud<l. (Apoiados.) O hon- que sempre se achou collocado. (.tipJiaàos eapal'·
rado deputado peb provineia do Rio àe Janeiro, tcs .)
que acaba de dirigir-me a~ suas per:;untas, Senhores, eu sempre acr<'ditci que o governo
tem presenciado que estou sempre prom(lto a nuncu se eleva Liinto, corno quando se inclinn
responder e dar explicações sobre todos e cndn diante d:1 verd~deir:1 opini~o-
um de meus aclos. Desde que estn se m;~nifestou. c governo ren-
O SR. FREITAs Coummo : -E por isso é que deu homenagem aos principias de nosso syste-
pedi estas explicarões a V. Ex. mn, sntisfazendo o~ s~us reclumo~, com o que só
se fortiUca e acredita no conceito pub!iC•). (.i.par-
O Sn. BA.nÃO Hm!Enr DE liiELLO (mi•!istro do tes.)
in~perio) :-Direi mesmo que ngr·adeço <~O nobre O uubre deputodo procurou fit;urar, sob um
deputado o haver-me proporcionndo occ~~ião ponto de vista menos niroso, a posiç~o do mi-
de explicar-me sobre este ns:;umpto. nistt·o do imperio. ~--=- --- ~
Aqucstão de doulrinn, relati-va ~ suspeição Felizmente, Sr. ]Jresiuento, nesle, ~c-õ1no em
do vereador, e~tá regulada pelo art. 38 da lei todos os actos da minha vid:l, dcli11erei, como
de i. • de Outubro de i8!8 explíc:1dO p~lo :.vi5o ae<1bo de referir, com a inteira isen~5o de
de 22 de Março de f8'i7, assignnJo por um dos animo, que me preso de ter. Nunca, Sl.!nilores,
nomes que não se púde pronunciar sem lJUe se s~ deLl em minb:1 vid~. e, eu o nssevero, nunea
lhe renda a maior '110men~p:em, o finado Sr. se dnr:i a intrusão de sentimentos individuaes
Sr. senadot· Jos6 Joaquim l~crnandes l'orrr.s. no exereicio dP. runc1;üe~ pul.Jiic:ls, de que \lu
(Apoiados.) - - C8tcjn revestido. (Apoirrdos: muito bem.)
Mas, s~ríhores, uma questiTo cousidcr~cltt na Todo o meu passado d:i testL•munbo disto. J:í-
esph~ra serena. d~ auministr< 'ç.io ~oiJ o ponto !le
vista de intelligcncia de lo i, fl,ju~, pel11s circum- nwisuma consideração de ordem indi\,idual pôdo
stancins c;peciacs!JUC soiJre e! la so produzam ou iulluir em mitn no sole::me de>empenho LI e meus
transformar-se em questão JlOtilic.a, aprovei- deveres, que eu sei comprehend,~r em todo a
cxteu~ão de min(Ia re~pon:;ahiliLlude. (~ftHta
tando ou contrariando iuterel'ses de que o ~o
~
-vernô não cog-ito, de que o governo nuo quer IJem.)
cogitar. Desde cnlão só neste cora c ter tem de O·St•. José Ma1.•lanno (pela OJ'dcm):-
ser resolvida. · Pedi a palavra pnra requerer uma urgencia!
o governo nõo interve[u, () formalmente nuo ainda que me pareça que o regimento esta
quiz intervir em tudo qu:mto fui rel:ttivo á de1·ogado neste ponto; porque pnra fallar um
eleição municipal. Desde que um acto seu, por memllro da minorin, exigiu-se que elle reque-
qu~e~quer eircumstnncia~. tomava, contr:l sna resse urg-encia por es1~1r p:~s sada a hora; ao
infenção, o nlcnnce de ·offectar interesses repre- passo qne o nobre ministro do imperio f31lou
sentados n:-. elciç<io, era do s1~n dever ~ffinnar sem requerer urgencia.
de novo es~n intenç:io, já positivamonte mani- Ou o nobt'c minimc nccitou as perguntas do
festada, de manter-se comrletamente neutro, nobre deputado pelo Rio de Janeiro ~orno uma
iStranho a tuclo que se rereri>se a essa ordem interpP.llllção, e nesse c~1SO e~tou no meu direito
de interesses. - pedindo a ._Qalavra, ou nceitou como um ~imples
Foi precisamonte o que o g-overno fez, m~n requerimento com pr·~zo fixo que foi es·!-olado
tendo a sua. inrcnçüo de ricar s!!mpre fóra dos pelo nobre décputado 1'e4uerente, e ne~te caso o
interesses da eleiy:iO. nobre ministro, para fallar, devia requerer ur-
OS:a.. Ja.A.Qum TAV.\nES:-E a.lei? gencia. .
O Sa. lost MAnu:\'NO:-Como se explica a O SR. PRESIDE:1-.""TR:- V. E~. esta enganado·~
atlitude do governo contra a lei? Isso é um O Sa. JÓSÉ l!IAniAJ_'I"NO:- Aceito a decisão de
absurdo. V. Ex. como u.m oraculo.
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 27/01/2015 14:59 + Pág ina 12 de 40
central tem apenns 475 kilomet{-os de extensão, Não quer entrar na aprecia~.ão do tr~çado
quando nos Estados Unidos em sete annos resol- adaptado para a estr~da de forro D. Ped•·o li,
veu-se o gig-antesco problema da coustruel)iio ·da m:ts quer que se prolon!!:Ue estn via de eommu-
estrada de ferro de Omaha a S. ~·rancisco com nicnção pelo interior do Min<~s, que se a leve
~,800 kilometros. Com ostas obset·vações não quanto ante:; ao menos ;i margem do rio da~
leva em vista accusar este ou aquelle minis- Vel h~s; é preciso ir :1proveitar-se a riqueza fer-
teria ; seu fim é unicamente chnmar a atteny;io ruginosa do ccutro da província, riqucztt tão
do nobre ministro para essa estr;~da de fe1·ro, a bem qualificada pelo illustre prores~or Gorceix ;
melhor joia do Brazil, a grande arteriu nacional, a provincia de Lllinas tem uma quantidade iu-
destinada a trazer para os mercado~ consumi- calculavel de ferro de superior qu~lidadc, e para
dores productos até hoj~ quasi dclles desconhe- ;tpro,•eital-!1 é prl!eiso dotar a provinda com
cidos, riquezas verdadeimmcnte prodigios.~s, meios d!i' 'écimmnnic:u;1io.
que por falta de cond ucção jazem es~J uccidas . Niio quer que se e~t inga a fabrica de rerro
neste paiz. ele Ypanema ; o qne (J ner oque se cr~e outra no
Nota que essa estrada, sendo aquella que mais interior de Minas, ou que se facili te o \l'ausporte
produz e a que menos pesa sphre os cofres pu- dos protluctos que alli se podem col her com essa
blicas, deixe de ser contemplada nos respecti- indnslri:i, cuja iniciativ.~ já foi despertuda pela
vos creditas pedidos pelo governo, ao pas~o que as5etnblén pro~·incíal mineira. '
mereceram altene..ão outras que não estãa no Cfwma :1 atlençiio do hon rado ministro 1>aru a
mesmo caso. urgente nece::sidade de dar novo regulam ento
Pede, pois, o nobre ministro que ao menos ás 1erras publicas, c trata do estado destas na
mantenha o credito de L500:000;} destinados ~o província de ~inas Ge·.-acs:
prolongamento da e>trada de f~rro D. Pedro II, Sustenta a vantagem. d~ creaçfio de colonias
a qual além de ir favorecer a uma popul~~ão especiaes, de cscol:1s modelo~ pn•·n n soluçiTo
de ':1!.500:00.0 almas, é o ponto de contacto entre das diffi.euldades com que luta o gO\'Crno pm1
o norte e o ~ul do Imperio. · a educação dos in:~;enuo~; mostra o que a respeito
Não convém de forma alguma que a estrade de esco!Ds modelos já fez a província de Minas
fique em Carandahy, porqua::to ficariam assim Geraes. ·
desaproveitados ~rande~ elementos de producção O serviço da junta de cl~ssificação é mui lo
e riqueza que extstem em outros loga res e para mal feito nas provioci3s; os r ~g u lamentos
os quaes a estrada Mal mente lla de caminllar. expedidos nem semprõ são O);ecntados, dand o
Força é que a eslrada cbegue ás margen~ do l(lg;1r a arbítrio da parte de algum; membros
Rio das Velhas; ahi existem terrenos fertilissi· desta~ juntas, e .em muitos lo~ares têm sido
mos qllll. serão procurados pel:1 colonização des- alforriados escravos, que não o deviam se•· pelr.
de que h~ja facilidade de communiea~o paro lei, e r'relerindo outros; é urgente que se
taes lugares. adop!em medidas rmra remediar aquellés nwles.
Chama lambem a áttenç1io do nobre ministro · Temlina dccl:mmdo que tem ~ maiorconliança
pari\ a navegação do Rio S. Francisco e pede• nn admini,traç:ío do honrado ministro da a)tr i-
Jbe que ampare com n sua valiosa protec.ção um cullnra, a quem sobeja tnlento, illustração,
projecto que pende de solução da camara are- actiyidade e energia.
SJ>eito do assumpto de que se occupa, que con-
stitue uma urgente Meessidnde, n5o só da pro- O Sr. Liberat.o Barroso:-Começo,
"Tiucia de Minas, como de todo o paiz. Sr. presidet~ tc, com as lln l.wras c,; criptas pl•lo
honrado Sr. min istro da agricultura no ~cu
~,.;umpre que seja nomeado outro engenheiro imjlortan tc relatol'io: As circn m~t:lllc ias linon ·
em chefe do prolongamento, desde que o ~ctual ceiras do paiz niío rermittcm o emprchenuimento
tem sobejamente demonstrado a su~ inr:ap~cidndo de gTandcs c cnslo~os mclhornmenlos; e pelo
quer como technico, quer como ndministrndo1'. contrario aconselham n maior c:lutcln nn uc ~ re
Chama tamhern a attenção do nobre ministro laç~o de novas despez:.tse na ~pplic:, ção Lhquel\as
para as irregularidtules que se dão constante· que já se acham creadas.
mente na interpretaçào da tarifa da C!trada de E, verdaJe ir:~mente para sentir, Sr. presi-
ferro D. Pedro 11, causando não pequenos pro- dente, que n5o permhtam as ·dil:licn!dildcs
juizos aos f:.zendeiros, jit tão onerados de impo· financeiras, que nos assoberbam, á c:1ma •·a dos
sições. Srs. deputados dotal' ,de um modo mais vantajoso,
Com dados estatistieos, esforça-se para provar os diffcrentes serviços do ministerio da agri-
como são lilevadas as tarifas da estrada de fr.rro cultura, quando á testa desta repmição se
D. Pedro II, e especialmente para e transporte acha o illustrado dcputad() pela proviucia de
de gado, de modo que os fazendeiros ver-se-hão Pernambuco, que pelo seu talento tao tns vezes
forçados a seguir o systema antigo, .transpot·- provado, pela sua invejavel nctividade, pela sua
. tando o gado a pé, com grande prej uizo pelo incontestavel compe~l'n eia (muitos a.poirrdJs), é
depauperamento do gado,p~las longa~ distancias, étlpaz ue d~r o m<li~ Ji~ongeiro desenvolvimento
e em prejuizo da cõrte, que receberá gado em ~ todos os melhornmentos que dependem de sila
peiores condições. pasta. (S!.'fMes de aqt·adeCI!ncnto do St. mi?listro
Compara tlS tarifas da estra.da de ferro D. da. c•.vricultum.) · . .
Pedro 11 com as de outros p;~izes, e. -defende a · Compenetrada desta t1·istc verJade, a com-
idéa das t<trifas difl'erencillCS, como sendo a· inais missão do orçamento [)rocurou habilitar o nobrtl
util e just., para os interesses dos lavradores, sem ministro a exercer a sua notavel activid:~de , im·
deixarem por isto de attender tambem :ís con- primindo a todos os ramos de s~aúdi:iiinis•rilção
veniencias do thesouro. o maior impulso, 'dentro dos limites ·em que se
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 14 de 40
O SR. :LIBERATO B.\RBOSO :-Toda;; essas idéas ces~ría pMa o serviço da conservação do p~õ~rto
hão de ser op!JOrlnnaruente pos1:1S eu1 pt'il ti c.., ; de Pernambuco. .
e tlqlle o nobre deputado convenCido d_e que o . Ta miJem limitou a despe~a com o ~ervu;o da
honrndo· ministro não se verá contr:mado na conservaçao do l,orto do -Riu Gr:mde do Sul, e
· satisfação dos seus nobres e elev:.dos intuitos o fez guiudn ptdo est~do dos b~lanço~ . da des-
por essa verba do orçamento . peza que se tem fetlo nos ex:ercl<l!OS . pas-
O Sn. lO."-QUIM SEnnA:-Estou certo de que n sados. Está convencida a comm.issão c o honrado
commi~são não está fazendo opposição a S. Ex.; de que póde m:mter-~t: ~sse serviço em
quando digo isto é porqae vejo que elle esta ministro um e~tado lisollg~iro, attend~n do a túdtls_!!S
resignado. suas Dt>C~~sid;•dP.s, com as sommas · que sao
O SR. LIBERAT'> BARno~o :-0 honrado depa. consignadas pela com mis~ão . ..
tado pl"la provincia de Illilllls Gera!\S estranhou A este re~p~ilo, Sr. presidente, como eu Ja
que n commissão de orcnm~nto não tivesse acom· disse. a commissiio tem de t'ropor um angm ento
panbado o nobre mi~ístro no . d~ejo, tn:mifes· 11ara· attender li conserv:.~ção do porto da c1dade
tado em seu re\aLOno, de red nz1r o pes~onl ~e de S. Luiz dó Maranhão.
sua administraçao; e di~se S. Ex. que parecw, A commissão supprimiu do serviço dns obrns
-pelo \rabalho da cGmmiss:io, que uos sobrava . de esgoto das aguas rtuv iaes desta cidade a des·
em melboran1entos materiaes o que nos falta va peza com o engt'nh l•tro fisc~J. porq.:te lhe par.e-
em pesso:Jl. E' um eugan ~ . Sr. !Jresidenle. ceu q_ue essa liscalisaçào podia. ~devia ser r~1 !a
A commiss:io entende, e dccl:lrou na expo- pela mspectoria dns obra~ publicas do munu:t-
sição de motivos do seu parecer, que o honra~o pio, que u~o h:~via. necessid,.de de um enge-
ruinislro !Jóde, comC> · indkou no seu r~l~tor1?, nheiro liscal, espt:cJalmente nomeado para esse
reduzir o pessoal da reparti ç~o do muns~er:o serviço. _
da agricullu rà ; mas não podia a commts~ao Supprimiu-se IDmbem a consign:~çao pal'3. a
indicar a suppressão dos e1!1pregos, o mnne1r~ des:~vropri~rão dos pre_dios d~s ru~s ·do CatLete
de limitar esse pe~soal, sem que pelo (.:'~Ve~no e Pedreiro d~ Crmdel:ma, CODSi gnaçao de grande
fosse offerecido o novo plano de orgnmzaçao. de~p··za, de 200; ouo~; Que a com missão não
E' sómenle depois do novo plano de organiza · re{Juta necess:trio d esp.-nder .
· r.ão n'aquellcs differentes servil(oS, quu o go- Eu não cunlleço as I'Ondi(ões do plano orga-
verno póde conbecer ate onde devem cbe~·al' as niz~do . para o s~;:rviço do e~glltO das ~guas !Jiu-
reducções do pessoal e pedir a approvação dl'S· viaes, niio sou tJrolis~iona l , não tenllu t;omp~
sas reduc{'ões ao corpo legislativo. Ac1ualmenle tencia para cmittir j nizo, ma.> pdu cou l:tcct-
todos esse!' Iognres eslão pre·~nch idos, e nüo mento que tenho- da localiuatle, me p;lrt:ce que
'podia a commissão, no breve tempo que lhe qu~lyuer l]Ue seja a direcçiio que se d_ê 11~ esç:oto
roi dado para estudar o or~· nmenlo, determinor das ~:ruas pluviaes, essa desapropnacao n~o é
qunes os Jogares n supprimir. _ . necessaria.
Mas disse o no!Jre deputado- nao reduzJstes Não me parece precisa a abertura de uma. r~a
no pessoal, porém reduzistes nas obras pu· nnquells loeal dade Sólllen te para o fim de 13Ct·
blicas. . . litar a pas$agem dos canos de esgoto. ·
Sr. presidente, as reducções feitns pela com· Eu creio !Jue cum uma pe4ucna modificação
missão nas obras pnblic~s ,:5o as seguintt>s: no plano das olJn•s, póde·s~ di~pe_n,.ar :. despeza
Reduz a 20:0005 ·a despeza com n collocaç'5o de lOt>:OOIIS que uns circumstaut ws actuaes po·
de novas bicas no desenvolv-imento da distri·· dem ser a vplic<~dos · :~ serviços mais effi.cazes e
buição d'agua nesta cidade. . . · muis prodnctivos pnra o· paiz. _
Foi o estudo dos b~lan~os, fe1 o conbec1mento Tambem as outras suppressoes q_ue ~ com-
da despe1a eO'ectuada com esse servi~o que missão 1ez nesta verba me parecem JUSitficallas
levou a commissão a fazer e~ta pequena r e· pela SU:l pro1.tria natureza . .
ducçüo. · Observou ainda o nobre dcpulado por !limas
A proposta era de 23:0006, a comnussao v e· que a commissfio huvia consignado uma Yerba
rificou que o serviço se podia f~z~r e. s~ tem ·muito pequena põ1f3 o serv ico da distrib uição •
feito com menos de :W:000,1, por 1ss.o l1mttuu a du sementes. Não é justo o reparo. A w m-
verba a ~:000~0. mi~são m~nteve a eon~igua~ão ·li:x:ilda no cxer-
1st> é uma reducção n'urn serviço especial da cicio vigente.
cidade .do Rio de Janeiro, m:~s que n~o póde Dantes ess~ verba se achava englobada na
abalar ou prejudiCllr o gr:1nde serviço dos me- subvt'nçilo que se Yolava para o imperial insti-
. lhoramentos materiaes do v~ iz. tlltn lluminense de agricultlll'a .
Limitou a f.O :OOOll a consignação de obrt~s Discriminado .porém o scrvil(o da distribuição
novas e de materiaes em casos urgentes. de sementes do da subvenção áquelle institut o,
Tambem :1 commissão verificou que· não se votoa-se a verba que a commissão . ma~té~ ;
gastavam os !5:0006 propostos pari! estesen'iço; mas é weri,;o observar que aquelle estabeleCJ-
meulo tambem pr~ta ao governo e ao Eslado
e fez a·reduco;ão. esse importante serviço . .
Reduziu a :l50:000n a despeza com a conser· u governo p01' ~i e nuxiliado jlelo instituto,
vação do porto de Pt!ruarnbneo. . que tem á frente d11 ~ua clirecçãu o muito illus-
Ninguem mais habilitado dn que o nobre trado Sr. Vist:Ctnde de ·uom Ilcllro, que tem ~lli
ministro, já pela sua IJTOficieneia (apniacf'l!}, já pres1.:1d0 os mnis releva nti!S servi~,;os 110 s eu paiz,
porque é lilho daqnelln proviucia, e seu repre· póde !azllr a di~Lribuiçtlu de semente a toda la-
aentan.te, para conb.ecer as _torças da verba ne· vour:t do Imperio, gastando-se e:r.aetamcnte
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 16 de 40
.aquillo que se tem despendido, tttlendendo a [ Bràços, ca.pitaes e instrucção I Cada uma destas
todas as -reclamações e a tDdas as necessidades !)f.llavras, Sr. presidente, envolve um problema
do serv-il}o. - sorio, cada uma destas palavras levanta uma
O nobre deputado pelo Rio de Janeiro não que.~tão que. d~mandn grandes estudos, esfo~ços
dirigiu censuras ·á commissã 9 : traiou sómente mmto .flatr.wtteos; cada uma d~Jias expn~e
do serviço d~ g~rantias de juros ás estradas do uma necess1dade ou ~~tes uma trtstc enferrru-
p~i~. e chamou a attenção do honrado .ministro da de da lov~urn do P~lZ.
para um projecLo li pres~ntado na sessüo passada, Braços, nao ha du~tda, elles ~alta!?, e tey..de~
por um illustrado deputado da mesma província, ~ de~appareeer; enpll.nP.s, o pat.i:. nao os te!ll:. e.,
o Sr. Ferreira Vianna, · pre~tso. ~rocural-os _no estran~e1ro por: meiO de
. . . . mstttUlçoes de credtLO real ; mstrucçao profis-
A~redrto . que ~ nobl'e, mmtstro tomara na sional, é uma triste verdade, ·não existe; e
dev1da cons1deraçao o pedtdo_ do ~obre deputado algumas tentativas que se tem feito nesse seu-
e ha de trazer ao corp_o_leglslattvo o resultado tido têm sido completamente infructiferas.
des .s~us estu~os, hab1~1tando o parlamento a (Apaiados .) .
corrJgtr os defetto~ da !~r qc.e.autortza o governo Naturalmente, Sr. presidente, eu me appre-
a co~c~der garaJ?-113. de ]Uros as estra.das de rerrG ximo de meu companheiro e amigo, o honrado
e ~amlttando ~sstm a entrada de cnp_ttaes ostran- deputado pela provincia do Ceará, que tambem
ge1ros no .pa1z, afim de serem ap[lltc~dos ~.essa rez sentir a necessidade de acudir â lavoura.
grande obra de melbo_ra~enL? ~aciOna!. Pa- Mas S. Ex:. pronunciou-se contra o ensino pro-
reee-m_e que deve consrst1~ pnnc1palm_ente em fissional pratico da. agricultura. Firmado em
ga~nt1r de um modo ma1s effi~z o JUro dos autoridade aliás muito respeitada, o nobre de-
capttaes empregados na construcçao ~e estra~as putado disse ao honrado ministro: não procureii
de ferro, o melhorame!lto dessa le1: Aere~tto crea 1· escolas praticas de agricultura·: nem o
que, de~de que o cap1t3:hsta estrangwo estry·er Estado nem instituição alguma deve manter
c~nvencrdo de que os 1nte_resse~ do seu capttal esse ensino pratico. Peco licença ao nobre d~
nao dependem _da boa o~ mag__estao d_as e!llprez~s putado para divergir da sua opinião.
cread~s no _sew do patz, nao hesttara; o nao Sr. presidente, ha perto de u~ seculo que os
faltarao cap!tne? para que s~ possa estender por espíritos mais esclarecidos e mais preoccupados
todo. o terr1tono do ImperJO uma grande rede com os interesses da arrricultura reconhecem e
~e VlaS f~r_!eas, me!boramentu que, a me!l V~f, proclamam a necessidade de um ensino largo e
e a. cond1çao ess.enctal do !ut'llro deste pmz, e o completo, a éonveniencia da mais completa dit-
melO tnlvez .lllals ellicaz de resolver os gr~ndes fusão dos conhecimentos a"ricolas theoricos e
~roble~as que as~ob.erbam actualmenl.e a mtel· praticas como um meio de r'àzer 'prosperar essa
hgenc1a. e o patnot1smo dos homens de E~L~do immensa fonte da ric!ueza dns nações.
do Brattl. · • Sr. presidente, póde·se dividir o ensinoagri-
0 meu nobre collega de commissão, deputado cola em tres graus : o ensino elementar essen-
peln Bahia, desempenhou-se brilhantemente do cialmente pratico, o ensino médio pratico e
seu comp•·omisso de honra, trazendo sempre ao tbeorico ; o ensino superior, dos grandes co-
tapete da discussão, no recinto desta camara, o nbecimenlos das seienci~s naturaes, como
esi;;Jd•l lamentavel da lavoura, os meios de ncu- aquelle quo se dá nos institutos da Allemanha,
dir-lhe, os meios de preparar o sua r0babilita- nos E~tados-Unidos, e hoje em :~lgumas escolas
ção tJ o seu futuro. Nfio acompanllarei o meu daFrançae da Belgica.·
honrado collega om lodas as suas judiciosas Sr. presidente, em to1\os os paizes cívilisados
observações. Direi súmente que no estude. actu:~l essa aecessidade tem sido reconhecida : os mais
d" lavoura, inl"eliz.mente ella tem m:üs a esperar notaveis cstadist<ls têm ;1pplicado a sua solici·
do govet·no do paiz, do que de si propria. Seria tude e o seu patriotismo á satisfação della. ,
para desejar que assim não acontecesse. Seria E' admirnvel, é digna. de invejn, e a França
parn desejar que a lavourn do Brazil tivesse se- a -inveja, a poderosa or~anização do ensino
guido rumo 4iverso, e nuo se achasse· nas aou- ng-ricola da Ailemanha. Sao admiraveis os es-
dições em que actu~lmente se acha. Não quero forços que fazem os paizes do norte, 3- mesma
dizer com islo que os poderi'-S publicos não de- Russia, aBelgiGa, os esforços que actualmen'e
vessem, de sun parte, ter evitado esta situac5o. está fazendo a França, para imitar essa,. poderosa
Entendo que, desde a abolição do trnfic.o de organização do ensino praticado na Allem~nha,
africanos no Brazil, abriu-se para a lavoura do e~a uWrua exposição de Philadelphia nos· Esta-
paiz a entrada de uma situação d.illicil; e que os dos-Unidos revelou ao mundo o que neste sen-
estad_istas, os go~ernos e os legisladores do tido. tem feito aquella nação . de gi~antes que
Brazrl não empregar.iin a solicitude necessaria assombra o seculo ··com o seu extraordinario
~a preparaç~o dos meios com que se devia con- desenvolvimento. (Apoiados.)· Em nosso paiz,
JUrar a cnse que nctualmente nos ameaça. onde a agricultura é seguramente a fonte da
(Apoiados.) A situação era mais ou menos de riqueza publica ; em nosso paiz que deve e ha
pre!er. Os braços haviam de faltar; o ca pita! de dever á ~griculturà, a sua riqueza, a sua
hav1a de diminuir; a rotina havia de continuar; prosperidade, a solução de todos os problemas
. a instrucçio .profissional nüo se desenvolveria; que nos assoberbam, o , ensino agrícola é de
e por consequencia a lavoura, dentro em pouco indeclinavel necessidade. (Apaiados.) ..
te~po, se acharia a braços com difficuldades · Dar a todos o ensino eminentemente scien\i-
multo serins. Hoje, repito, ell:l pede remedio, fico da agricultura, não é praticavel. Es\e .fiea
remedio emcaz ; mas o remedio encontra diffi.- reservado para os sabios. Dar a: todos o ensino
culdades quasi insuperaveis. médio, o ensino e a applicação ~dos princípios
i'Qit IU.-73.
Cfrnara aos Dep<.~aaos- lmiJ"esso em 271U11201 5 14:59 - Pêgina 17 ae 40
theoricos, lambem não : nem .toda a população emancipar todas as colonias do Estado, adoptar
·.póde attingir a esse desenvolvimento . E' pre- outro systema de colonização, cresr ouLro ser-
ciso reservar para urna parte da população, pará viço c acabar por uma vez com o . detcstavel
o· filho do pequeno lavrador, para o operario sy$tema seguido ~té hoje.
agrícola, o ensino essencialmente pratico e ele- Sempre foi minha opinião, Sr. presidente,
mentar, que começa na escola da instrucç5o que o trabOlho cxc~ssívnmentc dispendioso que
primaria e acaba nas escolas praticas de agri- o Estado !:J.T.ia no es tran~:eiro p31'~ attrahir co-
cultura; ensino que na França é administrado lonos era inelll<:az. Contratos po uco estudados,
nos estabelecimentos que se ch:tmavam (ermes emp t·ezorios pouco patriotas,colonos muito pouco
tlcoles, e que estão s~ndo substituídos pelas es- prestaveis, eis~alli o que foi o sen•iço da colo·
colas ]Yfaticas. ·(Apowdos.) nização.
Niio á sómente deste ensino pratico que o Parece-me, Sr. presidente que o esforço prin-
p~iz precis_a; precisa .tambem .do ensino t~eo_ ci~al para aurah_ir .a grande i mmigração para o
. r1co; prec1sa. do ensmo supenor, mas, prmcl- pau: deve consiStir em nos prepararmos para
palmente nas colonias a que se referiu o nobre clla. Uma organização justa a racional da pro·
deputado. nas colonias orphanologicas que, se- priedade . tel'ri ~orial, uma boa organização de
gundo a opinião do nobre ministro, devem ser credito real, a extensãD de grandes vias de
preferidas para solução de um proolema que communicação e transporte por todo o terri-
nasceu da el.ecnção da lei de ~8 de Setembro d~ torio do paiz, e inslituições que tenham por
!87f., o ensino elemen~r pralico é de nBCessi- fim organizar a fa milia e dar ao estran;:-eiç,o os
dade impresdndivel. (Mu1tos apoiados.) direitos que deve ter todo aquelle que fecunda
O Sa. ULTESES "Vu..'"--m"'" :-A colonia orphano- a terra com uma go~ de suor de sua fronte,
logica de minha _província presta-se perfeita· devem ser o esforço mais perseverante dos
mente a este ensmo. poderes publicos no Beazil.
. O SR. LI.BEII.ATOBABRoso :- Jn_felizmenle al- E' de esperar que o nobre ministro, abolindo
gumas tentativas feitas no paiz para a organiza- o s ~·s tema ~eguido até boje, emancipando fis
ção ao ensino agrícola não têm dado resultados. colonias do Estado, lanc;; as sua• vistas p:lfa
Dirigindo interinamente a pasta d3 agrioul, esse lado, e~tude a questão e <leutro em pouco ·
tura por motivo de molestia do meu bonrildo tempo venha dizer ao corpo legisl~Uvo que é
collega o Sr. conselheiro Jesuíno Marc<mdes, necessario organizar a i;;milin. dar ao estr:m-
coube~me executar a lei que tinha autorizado o geiro que não SP.gue a nos~a religião os mesmos
governo a fazer a encampnção da estrada União direitos que temos; que é necesaario termos o
e Industria. Re<lízando este contrato, eu tive a casamento civil, secularisar os cemitedos, crear
fortuna de inserir entre ns suas clausuhls a a igualdade de direilos, prep:;rar o paiz para g·ue
obrigação para a companhia de montar c manter o trab~l h o fruc ti!ique: e estou certo de que depois
uma escola de àg.ricultura. de:1Se esrorço patriolioo .ba vemos de ter coloni•
zação e ser grandes; antes disto creio que não .
o s~ ULTSSESVIANNA:-Foi-um ~rande serviço (Apoiados.)
que v: Ex. prestou além de mu11os outro_s;
O Sn. Jo&QUI~t NAnuco:- E' preciso acabar-
O SR. LrBEIU.To B.'-mwso:- Um dos m ~is dis· mos com a escravidão. - ·
tinctos brazileiros. um homem que foi neste
O SR. ULYSSES VI.A.'I""SA :-Gradualmente, MS
:paiz um dos mais bellos exemplos do l'spirito de ·poucos.
miciativa, do espirito de emprehendimento e da
actividade individual, o finado M~rianno Pro· O Sn. 10AQUJM Nt..suco:- A experiencia tem
copio Ferreira ü ·ge, que era vresidente da com- mostrado que a escravidão é incompatível com
panhia, montou a escola, dotou-a de todos os a immigraçtio.
aperfeiçoamen~os modernos, empregou o seu.
estudo, a sua actividade e o seu zelo reconhe- (Ha outros apartes.}
cidos naquelle estabelecimento. o· Sn. LlBEnATO B.\Rl\OSO: :.... o meu honrado
Eu. tive a fortuna de al~;:uns annos depois amigo, deputado pe l~ pmvincill do Coará, tam-
visilor o estabelecimento para o qu~l de algum· bem occuvou-se com as estrados de ferro man-
fórma havia concorrido ; vi que nada lhe rala dadas fazer naquelln província pelo gabinete de
taVll, seBãO aquillo, sem o que não póde haver 5 de Janeiro, o que, ~proveito a occ~sião para
uma escola. Infelizmente, Sr. presidente, o declarar, foi ·um importante serviço prestado
que lá !alt.ava eram discipu!os. Tudo o mais pôr a(Juelle gabinete ã província do Ceará.
havia, não havia discipulos. (Apoiados.) ·
:fados os esforços foram baldados; pedidos ás Sr. presidente, segundo foi informado á com-
camaras munidpaes, pedidos aos presidentes, missão de orçamento, e pen~a m eoto do governo
propa g~ nda, tudo aquelle cidad3o empregou, continuar o servi11o daqu~ll:.s e;;1rauas. u nobre
nllo COilseguiu discipulos para a sua escola ; o ministro da agl"icultura já declarou que pr~ten
resultado foi que a escola dafinbou e morr eu. dia mandar construir, por conl ~ do Estado, o
~ Por uma associação de idéas,. Sr. pre~ iden te, ramal que deve s•'guír da cid:.de de lMurilé á
fallando em colonias agrícolas o meu espírito se. estae-iio termin ~l da Canôa. Agrade~ no nobre
eleva .a comprehender o serviço da coloni- minisLro e:.ta declaraç5o, e digo que S. Ex. n~o
zação. só prest.:l um St:r"\"iço importante ã . provi nci~,
Applaudo a maneirtl por que o honrado mi- como põe em pratíc.1 a coridi~:ão essencial pua
nistro se tem "havido neste negocio. que a estrada de terro de Baturitê possa dar a
O honrado ministro pretende em pouco tempo renda dasejavel. (Apoiados.)
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 18 de 40
maravilhosamente á realização deste plano ge- meios de atteuder a elles e sobre diversos pro-
neroso. blemas que pendem de solução, que a reclamam,
O nobre deputado levantou lambem outra solução que dem~nda muitos esforços de parte
questão de :Jlto interesse para a província do dos altos poderes do Estado.
Ceará. O illustre deputado trou.."e :i discussão O honrado deputado por Pernambuco, que
uma das mais pt~lpitantes necessidades daquella mais de uma vez mostrou os brilhantes ta-
província-a constmcç1io do seu· porto. · lentos de que a natureza o dotou ... (apoiaclos.)
Sr. presidente, desde !8li, quando govern3V3
a e<Jpitania do Ceará, Manoel Ignacio de Sampaio, O Sn. ULLYSSES Yr.>.;.,N..l.: -Muito obricrado a
que se estuda o melhoramento do porto dnquella Y. E:c.. o
província. Ha um seculo, e :~inda hoje os re-
presentantes da província do Ceará têm.neces- O SR. LtnERA'l'O BAnn.oso- ... fez um bonito
sidade de pedir aos poderes publicos'que lancem ~iscurso .. ~pplaudi a p~rte de~e di~curso que
as suas vistas para essa necessid:~de palpitante J tive a felicidade de ouv1r, sentmdo nao o ouvir
.A província do Ceará gastou contos de réis no todo. Oxalá qu.e êsse helio espectaculo se renove
estudo do melhoramento do seu porto, o go- muitas vezes ; oxali que sempre os serviços
verno to.mbem tem gasto, mas nada se tem ob- do ministerio da agricultura, serviços de que
tido. depende essencialmente o futuro deste paiz,
O anno passado tendo eu a fortuna de nehar- mereçam do camara e dos governos o empre"'oJ
me ao lado do nobre ministro n:~ commiss1'io de de tanto esforço de intelligeneia, de tanto es-
orcamento, concordei com S. Ex.., que era forço de talento, de tanta dedicação ; oxa]Jí que
relator daqllella coinmissão, em uma medida de na pasta da agricultura nós tenhamos sempre a
autorização ao governo para á construcção dos fort_n!Ja de v8r homens que conquist&m essa
pertos, entre os quaes o do Ceará, que podia posrçao pelos seus esforços, pelos seus meritos
b.a.bilitar o governo á satisfação dessa indecli- pessoaes, homens que eram ministros antes de
navel necessidade da minha provincia. Infeliz~ vestir a rarcla. Eu estou convencido de que, si o
mente a autorização cahiu no sen~do. Peço ao nobre ministro !la agricultura conseguir des-
hom:ado ministro que consinta que seja resta- envolver os serviços do seu minigterio, abrir os
belecida essa autorização, ou diga a nôs,.repre- portos, pôr em communicaçiio com os mercados
sentantes da provincia, um outro ~eio de Jev3r nacion:1es e estrangeiros os productos do inte-
a effeito uma obra de tão palpitante ne~essidade. rior do paiz, prolongando as e~trad:Js, abrindo
E1,1. penso que não ~oria dillicil executar o assim novas e abund~ntes fonles de renda · .·
plano organizado 11elo engent1eiro Neathe, e estou eenvencido de que, si S. Ex., fazend~c
:~pprovado pelo distincto engenheiro Hawksbaw tudo isto, puder um dia dizer ao ~cu collega
dotando o Ceará com um porto em condiç:üe~ que tem as chaves do thesouro' : abri as arcas·
exeellentes, com dispendio muito pequeno, :•h! tendes o dinheiro que eu vos dou : dispen~
desde que se concedesse á empreza encarregada der-o agora segundo o vosso discernimento-
da construcção desse porto uma vnntagem soilre ter:i preparado a solução de todos os problemas
o embarque e desembarque das mercadorias, que assoherba~ o patriolis~no brazileiro, pro-
uma taxa, que, segundo os dados cst~tisticos blemas que nao venllo agttar, vorque infeliz-
do movimento do commercio daquelle porto mente nlio trago na mão a sua solução pratica!
· habilita~se a em-preza a auferir um juro ra~ porque entcnl!.o que não podem ser agitadas tão
zoavel e a realizar a amortisaçi.io fdo capitnl grandes questoes, sem que ·se offereçn no mesmo
empregado. Si o nobrê ministro por esse meio tempo_o~ meios de resol-yel-as: EmJ!regue o no-
ou por o~tro gue·suggerir :i. sua inconteslavel bre mmistro a sua bella mt~lllgencia no estudo
competencta e a sua grande superioridade nesse destes problemvs, preste este serviço ao seu paiz
terreno, em relação ao humilde deputado que e terá dado mais uma voz Jogar a que se vej~
e:Jtá fallando, reàlizar n construcção do tJorto conquistar uma posiçfío tiio elevada e manter-se
da . Fortaleza, pre~tarã um grande serviço, o nella a merecimento real.
mats nç>taVl•l serv•ço a es~a província, que já (Muito bem , muito bem. O orarlor é compri·
tendo ttdo a fortuna de dever ao honrado mi- mentado pelo Sr. ministro da agriouUura e muitO$
nist.ro, ,qu:mdo em outra posição, esforços de Srs. deputados.) ·
mutto boa vontade, de muita intelligencia em
seu favor, terá o orgulho de dever mais este O Sr. ~Iartim Francisco Filho :
serviçn a S. Ex., terá o orgulho de diJ.Cl' que -Sr. presidente, si eu n~o tivesse de chamar
ao ministro da agricultura do g~binete 28 de a nttenç;io do illustrado Sr. ministro da an-ri-
Março deve a satisfação de uma necessidade ine cult~ra para ~lguns asslimptos · ex.clusivam~nte
declinavel, que tem sido reconhecida em todo- r~l~tt_vos aos mteresses da minha provinci;l, de-
os tempos, desde o governador da capitania SJstrna da palavra nesta occasião, po-rque não
e01 18!7. ' desejo e ,nunca. d~sejei demprar a passagem dos
Penso que tenho tocado nos pontos principaes· orcaruen10S ; hmitar-me-lua a dar symbolica-
que fol'am objecto dos reparos dos honrado~ men~e ~ meu voto, concorrendo assim. para que
deputado que se o oecuparam do orçamento do o_pmz t1vesse os dad.os, precisos para avaliar .a
m.mi~teri~ ·da agricultura. Tratnndo sómente dJffer~n9a de procedimento, quando· com parasse
de _discutir o orçamento, eu não acompanho, e a actlvtdade desta camara com a inercia do
sena mesmo uma pre ten çli o exagerada da minha senado; para que o paiz: pudesse verificar que
parte acompanhar os nobres deputados nas bri- emquanto nós discutimos e approvamos esorça~
ll!antes considerações que Jizeram sobre os mentos,_ emquan~o d~scutimos e approvamos
d1Ter~os serviços deste ministerio , sobre os um projeeto de Ie1 elettoral de incontestavel ai-
Cãnara dos oepllados - lmfl"esso em 2710112015 14·59- Página 20 de 40
O nobre deputado pelo :ltfaranhão o Sr. Joa- '" Entreguem a minha provín~in durante dez
quim Serra :w terminar o seu J!rilhante dis, anno~ met~de da su01 renda, ccnsi ntam qne as
curso' relativo ao orçamento da ag-ricultura· a>scmblé:•s provinciaes legislem sobre coloni·
agitou ainda uma vez ueste recinto a questão za,ão e a libertação dos escravo,; ~erá problema
da1iberdad:l(le de escravos, de f~cil solução, Os int(•ft'$~es da. província de
N5o Quero, Mm pos>o discutir o as~umpto S. Faulo não serão JJOr mim olvid;,dos em
com toda a amplitude, porque não ha projP.cto qualqne1· cirCJllll,tanoia ff,, di:~~. faltando com
algum apresentado peJos propu:;n;~dores da o brilb:•ntismo co~tumado, o illu~tre Sr. mi-
idéa, propugn:•dores qu~e talvez me encontrem ui,:tro da jnsliça comparava os ort;<1mentos a
o seu l:tdo em diYersos pontos·; mas de,;de que banq!.l.etes, onde l'ldos se >ervem e nin~twlu fica
SS. EEx. apresentarem um projecto que sirva conlente. Si S.lü~ . .;;e tivesse l~mbrado de que na
de bnse ã discussão e de azo ao de~envolvimento minha provmcia, a thesoura1·ia, a <~lf·•ndeg-a de
do estudo, cnt~o não me furtarei ao debate Santo~, o correio, a polid3, t<Jd:1s as repartições
completo. Aproveito, porém, a occ~siãu p<~ra public<ts, em!lm, ou ~ão <le segunda ou de terceira
protestar contra a denominacão de esc.ravo- I elasse. e que não existe Já uma repal'lição da
cr:Jtas, denotninneão que tenho o direitõ de de- cntegoria superior, com certeza d'entre os con-
duzir de ;-arios lopic-os de discursos aqui pro· vivas tt•ria separ;tdo um, que depois de haver
nunciados em referencia ás opiniões dos que concorrido gr3nrlernente para ~s. despezas da
pensum como eu, restn, se nchn reduzido á lríste condiç5o de ser-
Escravocratas não os h~ neste pail, feliz· v~nte fem onlen~dos. (Não apoiados.)
mente; escravocrntas nTio existem, muito menos A respeito da liberdnde dos escravos. como de
nesta ~mara. (Apoiados.) 'l'odos nós queremos qaae~quer outra' que~tõe~, hei de m~nlfestar-me
a liberdade dos escravos, mas sem saerilicio sempre com a fran~aeza com que ac;~bo de
dos interesses do paiz e dos interesses da la- fazel-o. Pnueo me importnm os npodos <lU cen-
voura. suras despropositadns, de que fõr victima. Na
u~ Sn. DEPUTAno:-Em tempo. vi àa puiJlic~ eu n~m evito em peerllws, nem
. procuto glonas: ace1to tudo, turlo que eo.eontro.
O Sn. l'iiAn.Tm FnANClsco FILHO: -Sou reprA· no trilho do meu dever. (ltfuito bem· nmito
scntante de uma província que não teme pa· bel~") '
ral!elos, qmndo se trata do desenvolvimento .~r
das idêas democraticas, e que, na questão ver- tO Sr. So1•za Andrade:-Sr. presí·
tente, apresenta com altivez seus dados esta· dente, recortb•'ÇO a minha iocompelencia para
tislicos. uzar da pn.:avrn neste recinto. (NJo apoiados.)
A província de Pernambuco tem, pelo menos, Não tendo o habi~o da tribuna, nem po~suia-
iOO.OOO escravos; de 187! a iSSO libertou do os [lredic:tdos indispen~ave1s ~ um orador,
2.733. vejo-me embaraç~do e timhlo perante umn ea.-
A província da Bahia tem 166.000 escravos; mara, em que se C011tam os oradores por <leze"
de :1.871 a :1.880 libertou2,079. nas, e onde brilham ta11tos ·moços de t~lenlo,
A província 116 S. Paulo tem !68.000 escra- que sao a gloria e as esperanç:~s da patria.
vos, 2.000 mais do que a Bahia; no mesmo Sinto, po1·ém, necessiúade de dizer nlgumns
prazo libertou ~.555. • pal~vras neste debate.
Em occasi5o opportuna discuti1·ei com :Jquel- Mas, antes de f;~zel-o, permitla V: Ex.. que,
les que tratam do destruir o passado sem en~nr· embor~ niio seja muito conforme as regr~s do
regarem de preparar o fuluro; em occasião regimento, eu dMi~1·e que pr•·sto ao gabinete 28
opportuna examil:wrei o exemplo dos Estados de M~rçó toda a minha adhesão que embora de
Uuidos, trar.ido constantemente á teln do~ de- Renhum valor ... (não apoiadr,s) :
h3tes por aquelles que ~e esquecem de que nos
Estados Unidos niio el:istin uma divida externa:
o s G N E' 't
n. ALDINO D.-I.S EVEs:- • mm 0 va wsa.
1 1· ·
por aguelles que se esquecem que na UniàÓ o Sn. SOUZA ANouos:-... é sem restricções;
Norte Americana haviu tres fontes de renda_ porque deparo em cada um dos membros de~te
o lavoura, o commorcío e J industrfa. -e que gabinete com o talento, o patriotismo ·e a mnis
nC•s temos unicamente a lavoura ; })ar· aquelles sever;1 pro!Jidade. (Apoiados.)
qu~ se ~sque~em de que alli havin umu corrente Confio que o çr:~binete, ;~ cUJa frente .está o Sr.
de Imm_tgraçao espontanea e que entre nós quasi conselheiro Jo~é Antonio s~raiva, ha de,,desem-
que umcamente t~mos a colonização feita pero penhnr perfeitamente a sua bella;.missão, de
g<1ve_rno, o que significa que não temos immi· pôr cni pratica o.prog-rnmma do. partido liberal;
gruç<~o que preste. porq.ue ningucm ~nbcço que e:xcerlt~ ao nobre
Não sou absolutamente escravocr~ta: no mes- p_re~Ji.lente d·>con~elho em sinceridade, patrio-
mo dia em que a lei me emnncipou, emancipei t1smo e nobreza de euracter. (Apoiados.)
os poucos escravos que tinha, e nunca recuso O Sn. G.u:ox~o nAs NEvES:-Os proprios ad-
os meus serviços gratuitos de advoga !lo a vcl'snrios fnem-Jhe justiça. ·
qualquor escravo que me apparece com ele· o SR. Souz.-~. A~DR.ADE :-E, J.:í que t~ato do or-
menta de peculio.
çamento da agrieultora, permitla-me tambem
1\fas em caso algum collocar-me-hei ao lado V. Ex. que eu ídicite llO paiz e ao nobre Sr.
daque!les que tentam sacrificar a lavourn do consellwiro l:a1·:•ivn, pela ace,tadaescillha do Sr.
pai~, e \)ri_ncipal~ente ~ l~!oura do sul doim- Bua_rque de Macedo para din~n· a pas\a da
M;!o, a Ideas, CuJa r~~IJZaÇ<lO depende da~ con· a~TICnltun, para a qu11l nir•guem maís haiJiJi.
· çocs de tempo, (Apotatlos.) Estes me hao de tado e nem m~is competellt~ (apoiados), e disso
encontrar sempre _na estacada. . , tem dado exuberantes provas imprimindo nos
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 22 de 40
respectivos ~erviços o eunho dn ~ua belln intel- cllegam para export~, nlio 6 um povo pregÚi-
ligP-ncia, notaria pro!icienci:~ e hombrldade. çoso e indolente, é un'~000YO trabalhado•· e ener·
(Apoiados.) gico; (Apoiados.) 1[_~.-:J
O SR. FEL1Cro DOS S.\NTOS :-E summa dedi· Eis o quadro da exportação e importação do
cavão seientifica Ceará no periodo de vinte annos, a conlor . de
O Sn. SouzA ANDRADE: -Sr. presidente, o que 18156 a 1877.
me impelliu especialmente â triuuna foi a Exercicioa . Export~~ão Importação
obrigação em que estou de procurar restabe- t851i-l8õ7 ....... . 714:022/$ 916:49~
lecer os creditas e o bom eonceito dos meus 1857-1858-; ..•..•. 1.053:558;) Li03:0Hi/$
eomprovinciano~, pol'ventnr:' nbalados depnis da :1.858-1859 •.•..... L078:754~ 917:987/?
grande catastropb.e que a>~olnu a província do 1859-1860....... . LOfl.2: 7~9/) 906:06i;$
Ceará, mas ·2balados sem duvida (Jel~ facilidade !860-1.861. ...... . 9fl.0:560~ 889:364r5
com que se j ulg~m as cou&~s deste paiz e pela :1.86i-18ti2 ....... . :l.Oõl$:0891$ LO:lti:674$
falta ile exame com que se rarma a opinião a 1862-:1.86:3..•..... 2.2::11:~681) 1.298: 129JS
respeito de qunsi tudo. 1863-tSti~..••.... 2.6l8:6:!S$ i.496;036~
Indicarei tambem os m~lhoramentos que em 18B~--:1.8ti~ ....... . 2.4/),5:802~ i.384:298~
min 11a humilde opini5o se devem rea.lizar para 1865-1866....... . 3.2:1.7:3:15~ i.92~:284~
garantir o futuro daquella bella provincia, e i86ti-18ô7 ....... . 3.\131:!83$ ~.248:H:I~
nculralizal' os de~astrosus e!l'eitos de futur.1s ca- 1Sti7-t868....... . 3.939:8~6~ 2.74.:~:853!?
lamidades. tsi·B--1859 ....... . tl.5ti0:59M 3.25!!::208~
Sr. presidPnte, antes da grande seccn que co- t8G9-i870....... , 6.235:42:!~ 4..165:586~
meçou em i8i7 e prolongou-se ate i879 a pro-. 1870-187:1.. ... ' ' .. 5.3li: 121!!5 :3 .Oi9: 681J.~
vincia do Ceará, pr11sper·a e feliz, contava uma :1.871-:-1872 .......• 5. 79~:6~6,$ 2.740:U9$
po~ulação nunca irir~rior a 900.000 1Jábit.1ntes, :lBi:l-1873., ..... . 5.031J::i9i~ 3.:JU:3716
segundo os cal cul os de um illustre cearense, o iBn-1874....... . 4.4\16:2!4,;) 3.90!~:64~1$
senador Pompeu. . !87~1875....... . 4.572:808<') 2.976:&876
Pronuncklndo este nome, Sr. presidente, eu 1875--!876..•..... 3.259:9i9;} 2 .8~3;877~
ainda me sinto transido de dor e de s~ud~de
pela immensa perda que o pnlz sotrreu com a A província dó Ceará, sendo uma província
sua mort!l ... criador-a, produz igualmente algodão, nssucar,
c:1fé, gomma dastica e outros productos dn In·
Os Sns; RooruGuxs JUNron. JoÃo BniGlDO E ou- dustria·extractiva, como a eêra da carnnúba e
'IROs Sns. DEI'UTAtlus :-Apoiado. muitos outros que me dispenso de enumernr. No
O Sn. Souz_., ANDDADE : - . . . especi~lmente exerci cio de 1869-:1870 exportou 4.9U :000~
. a provmcia do Ce:mi, em prol da qual trabalhou de algodão, 299 de assucar, 337 de café e muitas
durante toda sua vid~ (apoiados da deputa.çii~ do outros generos, augment~ndo progressivamente
C"eará ), e· ror ainor rla qual ainda nos derradei- a_sua renda, até que chegou n calamidade hor-
ros dias de sua aiTanosa existencia soltou um rível, que a devastou, que derramou a sua
ultimo bndo que foi o canto do cy~ne I populaç.~o por toda a ~upe1·íicie da provincia,
Alludo á Mnnoria sobr1! o clima P- secca<: do Cem·á, sem norte, sedenta, faminta, semi-nua, deses-
.publicada nesta côrte em i8ii, e IJ.Ue tenho em perada, desvairada, fugindo ~em uorle, agglo·
minbas mãos. merando-se principalmenle na capit.-1l, l'mbar·
Na· opinmo do ~enndnr Pompeu. a provincia c~ndo muitos para as provincias d:J Amazonas,
do ce~rá em !.877 de\'ia ter uma população Par:i e 1\Inranhão, outros pura o Espírito Santo,
de 900.000 almas. Rio de Janeiro e S. Paulo.
Pelo rGcen~e:unento a que se procedeu em As províncias do norte nada perderam de
187:2, essa população era de 721.000 habitante~. certo com a emigração cearense; ao contrario,
O recense~mento a que se procedeu em i8i2 ganb.aram em população, em trabalho, em ri-
foi muitó imperfeito, como aconteceu em todo queza, como se deprehende do reJatorio do
o Imperio; por consequencia é sem .. duvida :::,r. ministro do imPerio, quando diz, tratando
razoavel admiltir-se que a população em i877 das colonias das pro-:incias do norte (lê):
devia ser de 900. 000 ou L 000. 000. • Na província do Amazonas 6S retirantes
Note V. Ex:. que esta população ang-rnentou cearenses aeham-se est3belectdos na freguezia
consider:~velmente com a emigr~ção das pro~
vinti~s vizinhas, da P:m1hyba e Rio Grande do
de Tau~pessassú e_nos nucleos de Car.voeiro,
~loura, Thomar, Teffé, Coary, Silves, Conceição
Norte, a qual se accumulou n:~ provincia do c c~pella, nos quaes cessar;1m os soccorros
Cea1á, qu~ndo se declarou a secca. publicas, visto possuírem os me,mos retirantes
A pro\•incia do Ceará, com a populaç5o que alg-uus meios de subsistencia, provenientes _de
tinha, produzia uma somma . de generos tão suas lavouras e ootros tr~balbos. Continuaram,
consideravel, !JUe sua exportaç.'io ~0~1·cpuj:1Va pm·êm, taes soccorros a ser ministrados em os
a importa~ào, chegando p:n·a <IS necessid~des do nucleos de Marac~jú e Santa Izabel, onde sa0
consumo e nindn apr~sentando. l~rga~ sobras perderam as pl3ntaçõe~, e'falleciam os recursos
como [Jrovarei com dados estattsttcos Irrefra- da pesca, de que dispoom outros ·nucleos~ Os
gaveis. retirantes est<•beJecidos em Moreira foram trans·
·nnr:mte um periodo de vinte ~nno~, a contar feridos para Tad~ pes<assú, ~c.on'sequencia
de 1856 a !876, a C<Xportaçiio d~ província do das más condiçües saniLarins da -primeira de5tas
Ceará excedeu sempre á sua importação. Ora, localidades, na qual grll$Satu febres intermit·
estã hem visto que um povo cujos productos tentes.
Càna ra do s Depli:ados + Impre sso em 27/01/2015 14:59 + Pág ina 23 de 40
. perior ã importação, prova .de que i proporção O Sn. LIBERATO Buaoso :- A província i\
que o trabalho escravo dimiouin augmentnva a· criadora e productoro .
export.1ção. Vê-se, pois, que nãO' é problema-in- o Sit.' Souu· A..>mllADE :.:.... Para ·comprovar a
soluvel esse do lraballlo livre entre nós .. Si o veracidade do que vou dizer, peço permissão -:i
Ceará em !87~ tinha Dpenas 3LOQO escravo_s, cnmara para transcrever, no meu . desalinhado
segundo o : recenseamento n que se procedeu .discur~o, o resumo destes dados. (Não apoiados.)
então, terá hoje 8 ou· !0.000, segundo calcnlos · A província estnvá feliz e progredia esp:mtosa·
fidedignos. - mente antes da secca ; mas quem póde com o
O SR. FmNcrsco Sonn~ :-E' u.ma prbvin.cia destino 'l Foi uma fatalidade horrível, e praza a ·
muis criadora do que productora. · _. Deus qne nun~a a província da Bahia seja .-
- victima do mesmo llagell<i que pesou sobre .o
O SR. SouzA A NDR.U>E :-V. Ex. está enga- Ceará niio sómeote com a e~'erilidade, mas com,.._
nado ; e :1 prova disso está na relaçlío dos PI'O- a mais horrorosa eptdemia de que.ha noticia, -~
duetos que o Ceará e~"Porta. vario!:~, epidemia desenvolvida no meio de uma
O SR. FIUNCisco Soou~:- O gado ntlo se ex~ .população de i!O,OOO almas, agglomer:.da n2
porta. - capital e que arrebatava 800 -victimas tX~r di:f!
·O Sn ~ RoDRIGUEs lUN!Oa :-Mas hn tambem o Uli Sa. DEl'tlrAoo:- A Bahia tambem soffreu
café, o assucar e o algodão: V. Ex. então não secca n·o sertão.
ouviu a leitura. .. '_ O SR. Souz.-1. ·ANDil.A.DE : -Entretanio a popu· ~
O Sn. Souu ANÓn....oE :-::-o~ dados eStatísticos !ação du Ceará não se aterrou com essa horrorosa
que tenho presentes e aéabei de ler a respeito hecatombe de viclimas, conservou-se calma e os
da producção do Ceará, mostram que a contar mortos eram enterrados immediat:lmente .
de :1.856 até :1876, augmen ~ou progressivamente, Fac; 1 V. Ex. idéa doo quadro lutuoso que se
ao passo que · a população Gscrava diminuiu. desenhara na capitlll do Ceu:i dur~nte essa
(.d.potados e apartes.) quadra horroro53.
Est:t producçiio consta de assnear, nlgodão, Sr. presidente, pnrcce·mtl que -qunnto :1 l'l't•)
café rrowmtl el~sLica e muitos outros gcneroii ponto tenllo dito quunto c possível para Illo~tru
que'uqui·não vêm mencionados. Temos tambem que os cearenf.es não são o que algumas pes-
a cera da carnnúba;.a gomma elastica ex.trilhida soas mal informadas eju\gando superficialmente .
da mang:.beira, differente da qrre se extrae da estas ·questões, dizem que elles são. (Apoiados.)
arvore .da borracha, e lhe é SUilerior. A cera · Não pretendo fatig~r 3 altt:nçlio da cawara
da carnaúba exporta-se em larga escala para .e por isso peço aos meus illustrados collegas quo
. a Inglatarra e vale 61$ a 7/S a arroba. · se · dignam. ouvir-me, mais um pouco de pa·
o SR. CAiü.os .1\FroNSO:- E; o melhor meio ciencia . . . . .
de :-esolver a questão do elemento servil,: ven- ALGu~s vozEs : ·- Estamos ouvindo-o com
der os·escraTos. muito prazer.
O Sa. RonatGUBS Jurmm:-Desde .que não -ha o SR. Souu. ~'DlU.O&: _ ·Entendo, Sr . .
prejuízo parta província, não:é mau. · presidente, que 0 governo imperial não ·
O SR.· Souu ANouo.s:-A.industria da cera ~óde deixar no abandono a provincia do
de carnaúba salvou muitas fami!ias do valle . Ce,rá, uma provincia tão esperançosa, tão
do rio Saguaribe, durante o ttagello da secca. fel'til e que ainda contém uma grande popula-
Da freguezia do Limoeiro a emigração foi dimi· ção. A provincia do Ceará precisa de melhora-
nula pelos recursos que o.fferece essa preciosa mentos reaes, precisa -que se reguarde o seu ·
_palmetra que ali! abunda. · · futuro, :si infelizmente aiada: · appareeérem es-
. Já vê o nobre deputado que <J Ceará não é sas st!ccas periodicas que tinham desapparecido
provincia exclusivamente criadora ; ·é essen· desde 18~ e. que nos sorprenderam em 187í,
eiálmente criadora o essencialmente agrícola. prolongando-se até ·t879 · desgraça que nin·
(Apoiados.) · .· ._ . guem 1>ensava se reproduzisse, e que entre-
.O SR. FnANc•sco- Sooruí: -Ne!ra que seia tanto durou tres. ·annos, causando os effeitos
~ • terriveis de que ha noticia. .
criadora ? -. .·- . Já se vê, pois, qtre é indispensavel prevenir
O Sa. Souu ANOIL\DE: -Não nego ; mas não o futüro, para que não. aeonte~a o que quasi
é excrusivamente criadora. ' " §empre succede em nosso p"aiz, onde as causas
O SR. FRANcisco Sonní:: -Da criação não se são começadas, mas não acabadas, logo qae cessa
pôde fazer o calcqlo. o perigo. . . .
· O Sn. Souu ANDRADE : -Perdôe-me v.
Ex., -. Sr. presidente, a provincia "do Ceará precísa
está muito atr:izado em relação aos negoeios do urgentemente, para garantir o seu fut11ro em
Ceara. · · · · · circurostancias
,._ àtrayessar,- do proeritic:Js como as ·que àcliba de
1ongamento· da estrada de ferro
O SR. FIUNC!SCO Sooxú: : ~Desejo que me vá deBaturité atê .o Cariry. E'_o ~riry uma·regi:i.o
esclarecendo: . · · . fertilissima, onde n canna.de,assucar se ·planta
O Sn. Souu ANDRADE:.:_;Estou me serV-indo . uma só .vez e que produz maravilhosamente
de .dados estatistieos. que não pode~ ser a'lte!: todos os cereaes.: . · · ··
bados de suspeitos; São dados sobre 1mport:açao O Cariry ê- uma reiüão;\rizinba de diversas
a.exportação, exlrahidos dos trabalhos da praça províncias, do .Piaubyj de Pernambuco,dõ- Pa1·a.. .
commercial do Rio de Janeiro. ··· . · · ·. .llyba e do Rio-Grande do Norte... '' · · ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 2 7/01/2015 14:59+ Pá gina 25 de 40
mesmo tir:n-8 lucro do usofrncto dos açudt>s e causas superiores. ainda não. inteiramente . su-
da pesca. . . jeitas â at:<C;ãf• humana; é. todavia possivé moc...
« E' claro que as nossas vistas se dirijam a dificar seus efteit<Js·, neutralisal-os e pelo menos ·
est.1 ultima propos-ta apresen111ndo ella l.odas as retard~l-os. . · .. ·
vantagens desejaveiS. j>ara evitar" OS effeitos de < 2.0 Qne us. meios, verijJc~dos pela . expe-
uma secca. · riencia e approvados··.pela sciencia, r.onsistem
c Mas teremos ·uma re~olução nielhor'ileste na modific~çiio e melttoramento rlo clima.
problema, admittindo-se além da construcção • J.• Que 'O .clima póde i:nodificar-se, consg-
de açudes a construeç~o dss tres linhas prima- guindo:~e reter O$ vapores aquOSO$; atig-men-
rias que sempre prestaram serviços immensos tal-os Sllbre o solü. Já um s:~bio di:;tinc~t.o· linha
nos tlagellos como o actu;1l e que nos tempos or- dito, q11e a atmo~phera ·é laboravel como o solo.
dinarios expl<l raram as inegaveis riquezas.!la- • ~-· Que os .V11pores pehtgicos, que en1 tão
- turaesdesta· provinda. grande massn pasl>am sobre a provlucia, arran•
• A' vista do l!iW ~c.,bo de expõr, tenho a cados do ocenno pelo calor intertropical, e !e-
honra de provôl" a V. ~x . ;:s seguintes medidas vados pelos ~liseos, podem ser retidos e eon- .
a tomnr : densados pelos Cócos de condensa~ão.
• A e:mstrucç:io de trint:~ açude~ que resist<lm • S.• Qu~ essr~s fóCI.1s podem crear-se, conser-
a tres ~nnos de sc!cca, niío contendo menos de vando e planttmdo florestas; e por meio da
i.OOO.OOO de me tros cubic:os d'agu". nwss:1s d'a:.rua que se podem reunir.
• Estes açudes terão uvparelh: •s provrios vara • 6." P~1rece qne e$s~s ;:n~~sas d'agua podem
a limpeza, a·qual se tem d~ proceder de tempos :obter-se po'r meio ele arudes em qu;lltJUer parte,
em tempos, e outros [J!Ira Facilitor a distribuieão por meio de reprezas nos rios, e princ i p nlme nt~
das quantidades de aguas necessariliS para ü•ri- por comportas nas correntes perennes que des-
gar os terrenos . · ' -=·cem das serras. ·
· -O governo desapropriará o terreno do açude
como tambem uma área.em redor dclle.
c Este terreno será declarado propriedade do • H . O terreno do ·sertão e dos sopés d:JS
estado e o usurrucl.o da pesca e pal'tagem será ·serra.; é em geral de um:~ producçlio espan-
arrematado durante as estações ordinaria·s . tosa. · . . •
• Qu~ndo neccn se declarar fica 0 respectivo • No lpú (ao pé da lbtapaba) a C<Jnn~pl~no.:l·t:t\
contrato .sem eff,•ito e entrarão os terrenos em u~a vez, e repro~uz sempre; a _questao e a hu-
uso publico, servindo da mesma maneira como m1dade. Logo, pms, que por me1os de reprezas,
aetualmente serve a lagôa Jijoca que sustenta _ e comportas consegmr-se es~a condi{'ão, nada
33. OUO familins por meio da pesca'; conforme de· será m:ds fncil do que plantar nrvores, formar
c:larll o e.ngenheiro encarregado desta .zona. florestas, ou qualquer vegetação, que por sua
• Será creada uma direccão qne regule 0 ser- frescura concorra a augmentar a ncçiio· evapo-
viço dos açudes. • raute e eondensante das nguas reprezadas. ··
• O custo dos :~çudes Dão se elevará a mais de • U. O facto de um período tão longo de
tO mil contos no maximo, ~ndo a construcção mais de 30 nnuos sem rt~petiçiio do phenomeno
realizada e.m tO annos por meio.de uma verba da sêc~.:J, apezar da permanencin, ou antes
de mil contos por :~nno. · · aggravaçâo das causas uatur~ es e · arti fici:~cs, a
• ~.o O governo fornecerá gratuitamente, por que se attribue,_ parece protestar . contra as
meio dessa commissão todns as indiC<Jções ne- regTllS que da observaç:1o e da screncia ficam
cessaria> para con.~trueção de pequenos açudes, deduzidas.
aos partkulares que o requererem. • Mas convem attc'n.1er: i." que a c~usa prin-
.• a.? A co_nstrucção de estradas :de ferr-o da cipnl da 1ntensid~lde e variaçf1o da: correntes
fortaleza 11 Baturité, de Acaracú para Sobral e ar:ie~s. escapa á nos~a npreei:.ção, sómente póde-
do Aracaty ao Icó, reeommendando-se em pri- se dizer que, quand~ a mesma causa reprodu-
meiro lugar a continuação da estrada de ferro zir-se, os meio~ artificia~ podem modiflr.al-n ;
de Baturilé. , ~ - 0 que, comquarito as derrubadas d3S matt.~s e
c · A idéa dos açudes extensamente desenvolvida incendios tenham continuado na mesma ou
no ·folheto a que me referi do .men sempre maior .escala, os açudes ou pequenos reprer.as
saudoso amigo o nobre senador Pompeu, ê d':~gua têm nugmentacJo,na maior quantidade,
· tambem partilhada pelos Srs. Ribour.as; z. B~r- neutralisando, senão su~erando o darnno pro-
raso, Alvaro de Oliveira, Bezerra de Me- duzido por aquelle mal. •
·nezes e conselheiro Beaurepaire Rohnn, emfim, O infatiga\'el c beuemerito cearense, cuja
por todos os cearenses q11e têm conhecimen~o perda irreparavel n:ío cessarei de lamentar
dessas obras, e de sua utilidade pratica. (apoiados), conclue deste modo as suas patrioti-
0 illustre sen;~dor Pompeu, quando em !877 cas considerações: ·
dava o uUimo brado, deplorando a secca que se . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .... ............. .
· approximava e prevendo seus .effeitos horriveis, ....... .. . ...... ..... . . ............. . ....... .
·na excellente Jfmwru~ sobre o clima e secct~s drJ . . c 7_.,A experiencia de mais de uma calamidade
Ceará, o melhor e mais completo estudo que se vdu.ensinar ao· sertanejo~ em geral .:~o cear:ense,
tem feito s~bre o ·assumpto. resume esse mspi- que -os meios ·a seu alcanee e dos poderes pu-
rado trabnlho dizendo : . . . . . blicos para, s!não ev.itarem, ao·menos n eutra-
ciO. · Do ·exposto.eonclue,se ci ~e~nte :· tisarem .os ,terriveis effeitos .da seeca,. estiio.,na
· .· · ·· · · ·. construc:ção de açudes, reprezas.d'.1gua pluviaL
.. :·{.';Que 'si. d~· tÕd~ 'Jiãõ"f<iàci~ . obstàr à'~é: c Obras ·semelhantes já existiam em. qnanti-
petição do phenomeno das seecas, ,dependente'de dade por diversos sertões da pro~iii.cia ; .porém,
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 27 de 40
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missão e realii:ar.:as .sms idéas relativamente nngmento de um:~ das velhas colisi:fnadaS-a do
· ao·Ceará, __ § ~4-;-conr n·quantia de~ contos de réis, que .
· . -Esqueci,me de um wnto importante, .relati- serão destinados· á desobstrucçilo dlis c;achoeiras .
nmeote a!Hrabalhodos cearenses. A cam~ro :ao rio ~arnalryba. ·. . , · . .· .. . . :
sabe·que o governo mandou. construir a.estrada, · · A -navegaç.'io . deste rio, Sr; presidente, que
de ferro d~ Baturité nas circumstancià.s as ·hoje se ' faz· regularmente na exLensao de HiO
m~is calamitosas. Pois bem, nã.o se cham·ou para ·leguas, !ar-se"ha na extensão d~ mais de 300
nlli um só artífice de fóra ; todos ·. os serviços 'leguas, .com o nugmento pedido. Como V . .Ex •
.ror~m ·feitos, des~e _o principio, pe!os ceareris.es . sabe;" conta a 'provmeia ~o Piauby mais d!l 200
ens1nados pelos d1stmetc> engenlleuos encarre-: Jeguns ·de N .. a S , e maB de 70 de L. a O. na
gadol> daq:nelln obra ; covoqueiros, carpinteiros sua maior largura, entre o grande rio Parna~
pedreiros e trabalhadores, . todos eram cearenses. byba, , q:ue a separa do Illaranhlio, constituindo
Alli prepararam-se artífices e offieiaes de or- o seu limite.occidental, e a serra Grande-ou da·
freios aptos para serem mesmo reclamados pela lbiapada que lhé serve de limite oriental, sepa~
eslrada de ferro de Paulo Affonso, para onde ai·. rando-a do Ceará: limita-se ainda pelo ,g_. com
guns seguiram. Ja vêm ·os nobr_es deputados as províncias -de Goyaz e Bahia; .
que ·a idéa que combato é inteir:~mente falsa. O seu immenso tcrritorio é coberto de cai:np()s
Ditas estas· palavras, eu e~perooque o governo de excellentes pastagens, de ricas matas virgens,
actual nlio hn de esquecer a província do Ceará. cortado, de··grande numero de rios. Tendo as
Por ultimo lembrãrei lambem o porto, a res- mel hores proporções para div e~as inaustrias,
reito do qual nada mais poderia acrescentar .e· para representar no futuro um papel impor,
ao que· disseram os nobres deputados pela minha tante, está redul-ida, . qn~i exclusivamente, á
provioci3, quando se referiram a,esse melhora· industria da crenç5o do gado: e nem desta
me o to iost.·mtemente reclamado pelocomroercio aurcre todos os proveitos, porque consiste na
e pel;l lavoura da província. .exportação .do gado vivo. e na de couros, tanto
Terminando, dP.claro a V. Ex. que tenho a paro o estrangeiro, como para as. provincins vi ~
. mais intima convicção de fJUC, mediante as me· zinhas: .
didas aqui exp<Jst:l~ c_ cóm o esror\!> e energia -· O S:a.- ·An..>.GÃO BllLCÃo:- Não lla lavoura
dos meus comprovmctanos, o C~ara ~a de em nenhumá?
poucos nnnusrcnaseer das protmas cmzns como
a phenix. da fabula. (M~ito bem, mu.ilo _bem. O O Sn. JosÉ BAs~nN:-Pian~·s e algum algodão,·
()l'ador c comprimentado por diversos Srs. depu- algum fumo, e a canna de assucar em mu;ta pe,
tados.) rjuena qllantidade. O sólo se presta porfeita·
mente á cultura, mas a provillCia luta com em-
O Sr .•To~ê Ba.sson:-Sr. presidente, baraços, que tem difficult:ldo o· desenvolvimento
não póde ser agradnvel aos nobres deputados, das industrins. O produelo do gado. ·de que
que ainda se acham presentés, e llm hora tão ncabei de fallar, fornece;ao piaüti:Yense os meios
adiantada, ouvir a um orador de ·tão limitado de subsistencia, dã-lhe n abnndancia; entre-
merecimento (não . apaiad11s) ; prineipalmente tanto a.camara comprehende que' nüo .consiste
t~ndo·a ses..~o sido ab~ilhantada pela presença, nisto a Ielicfda1e dos povos, quenlio encontram
na tribuna,. dos dislinctos ora.d.ores que a occu- restrieções ao desejo de enriquecer e prosperar.
param succcssivamente. Mas podem os meus Falta ao piàuhyense animação, .meios e ele-
hOnrados collegas ficar certos, desde já, de que mentos oara 0 desenvolvimento di13 indtistrias
não . abust~rei da atlenção que -benevolamente de que capaz . . e
me prestam; serei o mais breve possível, por-
que só tenho em vista fazer poucas considera- Estudandons e<~us:is de atrazo do Piauhy, nJo
r,ões sobre assumpto de interesse vital para n sei, Sr. presidente. si r..osso determinai-as: Sei
provin"cia odo Piauhy, que _tenho a honra de porém, guc elle é grande. Acredito que redu-
represenhr, e provocar a opinião do honrá do. zida ;i condição de província central, encravada
sr. ministro da agriculturn sobre :l' emenda entre 3S do Maranhão ~ Cenr:í, sem littorol,
CJUe vou submetter á delibQração da cnmara, toda a sua seiva era sugaMporestasprovincias;
. rellltivamente á ma~ria. . . . absolutamente até certa época; e ainda hoje em
Serei breve ainda·, porque desejo que .esta: gr:~n~e parte o é; e nesta circumst:mcia .não
sessão, 11 ue tem corrido tão brilhante pelos dis- . posso deixar de· enxergar uma. das principaes
_ 0 g;m 0
.·
cànsas do seu atraio..
~~~~J 11r;J~~i~~~b.~;-~ e~~=~~ea~ ~~0 ~:á Dcsdtdonga data creou-se uina altandeg-.'1 .na
··
das esperanças do nosso partido, o Sr. Rodolpho · c!dade.daParnabyba, mas sem a_ navegaçi'i_o ~~
·
. Dantas, que deve em seguida proferir n sua p:1- 'TIO do ·mesmo nome, o commewo da. provmcta
. lavra elegante. não. tinha meios :,para fazer exportar ~ós seus
·.·o .~ssumpto de 'JUO me vou occupar; Sr . pre~ productos, nem via · eommoda que animasse a
. siden,e, o que censidero de vital . in~resse para . importação.d:iquelles do que preciS3Va ..
. •a minba'provineia, é o da t;tavcgação do grande Sendo1 como era a antiga capital, a cidade de
rio ·.Pamahylla, praticada,: desde alguns·_annos · Oeiras stluada em um sertão remot(). tornava-se
~fd~~1~~~i~~;~(v~~-~es su~ven~tonada -~~~~:Ci~~·: di~~~ilJ}Y-osp,ert~a(Ie:~~r~_gress,~ .-~3
~. ; :. Inscrevendo-me c contra ,. na discussão-d_o .. ~-ei~a_de· d~ Ça~ias,·tiio ~ota~el }ltlfa~_riquez~
presente orçamento,,não) ive em vista f:~zer op~ immensas q~e a~cumulo~,.: tornou~se:~·, emponc
a
, .posição qualquer da:s.·med!dai; p~pOStaS ; mas: ··dO tomroe~IO ~O alto~rlão do_lfaran~a_o;.e'~O dl
sómeiile ~dit á camara..:dos Srs. deputados o toda a_ proVt~cu~;d~ Piauhy, P~la~ fa~~hdade- que
. •• . - • • • · · . •. ...• '•,: ·. • . . .. . . «•'.
C~ ara dos Oepltados · lm(l'"esso em 2710112015 14:59 . Página 29 de 40
tinha da expedição de p~oducios pela . via flu ~ que pouco favorecia a emprez:i; autorizàildo o
· yial do lt;1picil.rú. _ . .. . . .deiP~ado do governo, o Dr. Antonio de :Brito
. ·.· Em !85~ o actual Sr. presidente do com:elho, Souza Gayoso a escrever em i8tl3 estas p:llavrns
que entiio administrava a província do 'Piauhy; , em seu relatorio: • A. provinda, .é 'l"erdade,
. consider~ndo as vantagens que a mu•1ança da tem-lhe prodigalisado (á companhia) ·ravores
. caJiital para _a m<~rl!em do rio Parnabyba, tia' · ."tnuilo superiores ás suas fortas: o ultímó eon-
ria á provineia, realiwu essa mud3n,;a,· fun·- · tra to entre eJJ:~s bem demonstra; was nito assim
dando a cidade de 'l'berezina, que é hoje uma o ~·ov.erno g·eral, quando aliás são inconte~ taveis
extensa cüladtl. Concebeu-se desde logo a idéa os !urros que desta navegação tem nufe rido a
da naveg:1ção por vapor no grnnde rio, onde só !iuenda nacional publica, e mais e~peei:~Jmcul!l
se conheciam as lanehas e canõas; nH>S tiio pnu- a alrandega da Parnahyba. • .
cos eram os recursos da provincia. qne sómente Tod:tvia a companhia emprel.lendeu nesse
alguns anno; Jel'ois do uotavel facto do estabe- anno de 1863 a primeirn tentati va par:~ Jevnr a
lecimento da capital no sitio em que e&tá, foi nave ga~;ão á cima da cidade de Therezina : o que
inici11da a nave)!'açno a vap;,r. con,eguiu por mais 40 leguas, nté á cidade do
No relatorio que. no L " de Julllo de i858, Âf!Jarante. Iusramente nest~ época, em virtudG
apre~entou á :~ssembPa provincial o nobre se- do· con tr:~to de :1.6 de Ag·osto de i862, foi redu-
Dador pela Bahia, o Sr. conselheiro Junqueira zida a subvenção provincial de :!:0006 para 701)8
aununcia v~ que dentro ~m p<>uco seri1.1m ml· por viagem redonda, sendo obrigad:~ a provincia
cadas pelo vapor as aguas daquelle rio. Man- a assim proceder pelo !l.áu estado de suas fi nan-
d;ira S. Ex. pr...ceder a uma ligeira limpeza nas ças ; e entretanto, a empreta já olfcrecía ·base
mar:;ens e Idto do me~mo r io, conforme per· para que ·o governo ger~ l tom~sse em consido-
mittia m os . acanh3dos recur~o3 da província ; ração e auxiliasse o seu de..;;envolvimento.
estabelel'eU um deposito de 50 toneladas de Servir -me -hei, Sr . · presidente, de alguns
earvão de pedra Dll cid:1de da Parnabybu, e dados estatísticos colhidos no relatorio de um
alguns de lenha, em diversus pontos da ma~em dos illustres tHlministradores que tem tido
do _rio, entre os portos da Parn3hyba e J.be· aquella prÇJvincia, o nosso collega o Sr. D1·. Fran-
rezma. kfiu Doria,- pãra provar qu~nlo proveito nu!eriu
Foi sóm~nte em i8159, sob a administração do a província em poucu tempo com a llf!l·e~~ção.
Dr . .:\.ntonio Corrêa do Couto, que chegou á fluvial: é 0 relaturio à e i~ de A!(OSLO de 1865 . .
capllol o vapor pela primeira vez, tendo per· No qu!nquennio an~erior á existenda dnemprGza,
corrido sem embar:t~o algum 9~ J~;guas . Isto é, nos exercicios de 5:3-5~ ~~57-58, o valor
Pnra razer frente aos s·us serviço~, contava a da importação foi............. Sf! · :746$~i0
companhia com (l modica subvenção de dous dito da exportaç~o ....... ~.... 902 :987~í:J9
. contos de réis que lbe dava o governo ger:J!, e
. outra igual, que recebia do governo dn pro· L790:7a48149
nncia. ' .
Entretanto, no quinquennio seguinte 1>8-59 á
O Sa · FitEru.s:- O que era muito pouco, at· 6i-ti3,p rimeiro depois da existencia da empreza,
tenta a n;1t ureza do sr•rviço. 0 valor da importação foi.. .. .. . L 78{):583~{
O S11. JosÉ BASSo:> : - Reeonheceu~se, sem dito da export~ção.... ... ... .. 1.603:t906']85
det.;ora, que a uavega,ão do rio estava lon::re
de corr~ponder ao seu rim, limit;1da tomo e!'A 3.:383:774.~?6
en:re os dous portos referido!'. Entretanto, o seu A uÜf~:renç.1 para n:a is no segundo quinquen-
dc::en>olvimento de~ndia de estudo$ espt!eiaes nl o ~obre 0 primriro é de !. 593:039~927.
que a pro~incia não IJ()t.lía mandar l)ralicar por Este desenvolvimento attribue, com toda 8
tal~ de recur~s: pelo que em !860 o nobre
s~nador ]Jeia i-·arahyiJa, 0 Sr. C•\Dselbeiro lJiogo r~tão. o illustre ex-administrador ;i navegação
.Velho, que adm!ni;;trava a_ provinci.. , sollícitull do rio Parn:11lyba, e assim se tlXpressa no_seu
. do I!'Ot"erno a Ida do ena-enbeiro ttvdraulíco relatorio : • Emprez3 nascenm, a navegação a
Bcrtbot, gne se 01cbnva em cotnmiss1io no Ceará, vapor DO rio P,arnahyba tem, não obstante, Vi•
para !JN.Ceder 3 e5ses estudos. Esta reclamaP.llo vi ficado com sua influencin as fon tes da nqneza
• ~ · l d"d ..- publica e partkular. A que, sinão a ella nn
nao 01 a ten 1 a, e a companhia continuou a maior parte, im];utar 0 de:>envolvimento que..se
lutar CQm ·grandes difficulda<ies. Conv inha ex-
plorar a navegaçlio para· 0 sul da provinciu, vai opP.rando na agricultura, no commercio, nas.
zooa mais rica, em que podem as inJu.strias finanças garaes e provinciaes, eomn deixei de· '·
medrar, unõcha grande numero de rios tambcm monstrado 1 A que, senão a ella somos deve-
Mve.gaveis, como se tem reconhecido . . . dores dessa facilidade de transporte, que 3lém
de accelerar a pr..~paga~;ão das luzes, economisa
O Sn •.FREITAS:- Apoiado. as despezas da producção, e por conseguinte as
O Sa. IO;OB BAssox : -.. . sendo !aeil o trans- do eommercio? • - ·
porte de produc:ns, já de suas margens, já dos A r.amara não_põde deixar de concordar que .
pontos do interior da provineia, e j à finalmente uma empreza nascente, cercada de difficuldades~.
.de pontos das próvincias do .llaranhão Bahia desprovida de recursos, I{Ue no primeiro quin·
MiiUis e Goyaz,que exportam ati'avez de grandes quennio de sua existencJ~; qmmdo:tudo .est.1Vl1
-peri_gQs e d~spendios os ~os productos para o em embryão, apresentava tio lisongclro e espe-
Para.pela-vla do Tocantins. · _ rançoso · resultado, devill já ter -merecido a
. Os algarismos . vieram provar sem demora as a.tbnção do governo. · . ·.- · · -~ .
vantageDS que auferiam a provincià e o Est<tdo, o SR. FamAS : - sem duvida~
c~ ara ~os Oepl.la~os- lmiJ"eSSo em 271011201 5 14 59- Página 30 00 40
591
. ' o Sn
. tante. ·
~IYVA.L:_:_lla\eria aliás muit~ impor- I e'xpressar~me:melhor do
··
que elle .fez; para de-
.• .· · monstrar a conveniencia da ·medida que recla-
0 sà. loSÉ B.i..SSON:_-Semdilvida al~ma,:·~ .mo, eu citarei as ~u~s· palav~as : ',: .· ''• . .
é11 não ·poderia ooncluir an~es de.me.netOnar o • Atf<!vanc<~m o le1to do .no algumascaehoet-
servír.o l'e\e'Van\e prestado a prov•nc~t1;' em re- ras, IlllllS ou menos custosas.de_. pilnetrar. •
lação~á naveg:~~o do"Parnabyba pelo actual_ pre- •Convindo que a presidençi( tivesse m~un
siilente o. ~?sso IJIU.Stre colJega, e meu am•go,, o ciosas iJlfort~ações sotire_as· ref~rid.:is ~cb.oetras,
Sr. Dr . . 'i:imvaL S. E-s.. con.becendr> Jlerre,ta: .-nlandet ouv1r a directona da companht<J, a qual,
mcnle . ~ província e as suM neccssidndcs, fez depois de ouvir por sua vez, o engenbeiro ao
levantar a planta d:ts cachoeiras do rio, enc~- serviço ~a mesma. satisfez ~ ininhtr eltigencia
. ·minbon·n com o . r~speclivo orçamento da des- OrÇ!Ind.o,__e!_ll M:OOO~ as. obl-JS que são n~ces
peza ao nobre mmtstr? da a~rtcultura, forne- s~nas pa·r!l tornar prahcavel a· navegacao do ·
cendo-roe, por ~ste~meiO, ma1s segura~base para rw. até a v1lla de S. Philomena, a que C?nvem
tJUe pudesse boje Ytr fazer .:. reclaw;~çao de que estendel-a, como aspiram e pedem os b.ab~tantes
me.estou oecupando . daquella comarca. ... · .
Alé_m do oiJicio d_e S. E!(: e do orçal!Jenlo ·Por um officio do respectivojuiz ·de d~r~ito! ..
a1Jud1do, t~mbi;!JU fo• remett1do um offic1o,_ do tive inforroa~ões assás lizongeiras, relatr~as ~
Dr. ju.iz de direito da c~mal'(~a de Santa Pbelo· riquesa e condições naturae5 daquella região;
.mena, que é de grande.•_nte.r~se para estl que.;- onde .abundam excellentes terras "para todO o
t,lio, porq~e encerra mmuc•Osldades sobre a na· genero de cuUura, mas que são em ~eral d~~- . ·
vegação .aquella c~~area, sobre o seu actn~l prov~iladas, porque o trabalho, na ·tmposslbl·
commllrClO,_J?robabriJda.de de seu desenvolv1- lidad~ de transporte dos seus productos, ago_u-
mento, fertilidade do solo etc. renta-se ou não tem . eslimuio p:tl'il. desenvol·
· ·A cam:~.ra· deve admirar-se do pefjueno. au- ver-se. · . .
xilio de que precisa a provio.cia para conseguir < A comarca ile Santa Philomena está v:mta-
enorme vantagem. josameute situada p:~ra tornar-se o ceutro do
. :o pedido é de M. contos constante do orça· C?m~ercio, não só de divers~s· p~nto:; da pro-
. mento enviado pelo dig.no presidenle. Com essa vme1a, .cnmo de out!OS àa. Bab1a, _Mm~s e Gcyaz.
qu.anti:> hão. de ser des~ruid~s _lO cachoeiras, que das ·quaes fica em d1stanclll, que vana entre ~~
embaraQ<llll a naveg~çao do no. No Or(iamento e !2{) leguas. . . . · • .:
está incluido o honorurio aum engenheiro·por •. M. cidades da Palma e P.or.to Imperiól, bem
dous an.MS', sendo se\e mezes llill cada um delies, como v:~rios outros lugar(ls populosos daquelles
porque este sel'Viço só podem fazer-se na esta- sertiíe~ fazem seu commercio pelo rio Tóeantins,
ção secca. . . comoP:mí, em boles, que 12reoismri de ser muitas
Eslá tambem comprebendido todo· o material v-ezes · descarregados, r:onduzindo os trlpolantes
11ara a obr:i, com9 iDS}rumel!tos, ferro, ar.o, e~- a care;a ao~_h9mbros por uma, dua~ e tres leguas,
barcações para o serv1ço, a despeza. com os tr1- porque o no é·semeado de cacboerras •
.polantes, com os officiaes e.jornalelros, consi- • ·Gastam tO meze8 nessa tonga e tormentosa
gnando·se, além de tudo 7:177$880 para. des· · -viagem,_ que é cercada _não já_ dos perigos da
peza; eventuaes. . . . . . navegaçao1 ~eniio . t:lmbem do r~sco_. quo correm
Ve a camara que e ln111to pequena somma etn os que VIaJam ·po.ç aquellas mn~s paragens,
vista da import:mcia do serviÇO que coro ella se infestadas de indios selvagens , sendo niír>
pretende re3lisar. · poucas as victiwos de seo..s frequentes acom-
0 Sa. RooniGl1tS ·JüN!on : - Quant~s le"'u:~s mettiroento.s.
tem o.rio já nevegadas 't · o • DeSde, pois, que o vapor ~á a .Santa Pbilo--
. O· sn...Jos~-.:·. "'BAs.~o.N. : - .A navcoaçao" - . mena,ao menos uma vez por mez, e na\uraJ que
compte: para alli se enearreire, como porto de mais raeil
..hen:de ~.10 le0 uas : sendo. 90 da l'arnahyba ~ sahidn, todo 0 movimento ccimmerciol, quo ora ,
cap1tal • qo da cn_P,ltal á .c•àade do .Amaranle - lu\a nll vi;~ nuvlal do Tocantins, com tamD.·
ift de ~rantc a co_l~nJa de_ S. Pedro. de AI- nhas dilllculdades
cantara. Gom o auxtlto pedido podera es\en- •
der#se por 300 le~tlas. • Acerca deste ossuropto, me dirigi ao go·
· verno Imperial, visto que nos recursos da fa·
. DlVERSos Sas. DEP01:AD0 S: -E' mu.ilo im- zenda provincial não ·cabe a redliz:Jçãô do me·
por~nte. · lhor:~mento desejado. •
O 811.. lo5i ·BASso:~~:-Já vêm os nobres ·de- Termino, Sr. · presidente, · pedindo desculpa
. Plllados que o engrandecimento de uma proviu- á cainara de ter can.sado sua attenção (nc1o
vincia Dão póde ser obstado por f:ill<l de tãD pe· apoiados), e mando á. mesa a miaba emenda.
quena somma: sobretudo quando-esta provín- (Jfuito bem ; muito bem.] ·
cia;comoaconteee·eom o Piauby, não tem estra·
das de .ferro, nem de rodllgem, nem telegrapho, A d,i$cussão fica adiada pela hora . .··
nem· outros .me_lhoramentos de gue estão dotadas
outras P!'OV1nc1as de recursos incomparavelm~n- O Sr .. presidente dá .para ~rdem M dia 3 :
te_superiores. ..· •· ·
· o honradc; ·presidente d~ província, nosso il- Elei~o ·da mesa. . ' --. · ..
·-_lustre - collega.~·o Sr. Dr. Sinvà!.z_2ccupou·se Continuação da !t.• !llicussãci do. orçainento do .
~~_te_ assumpto no seu relatorio. r.ao podendo ministerio da agricultura.' . ·· .: . ·. · · ·
Càna ra dos Depli:ados + Impresso em 27/01/2015 14:59+ Pág ina 32 de 40
2.• discussão. do or'í3mento do ministerio da !881. e !882, par11 eman~ipação das colonias do
marinha. · · Estado. ---
t.a dita ào projecto n. 72. 1ornando ex- Acrescente-se no log:ú- competente:
tensivo~ aos escripLurarios paisanos da rep:;r.
tição de quartel mestre··gener(ol os direitos dos A a,ssombléil geral decreta :
empregados civis do ministerio dü guerra. Art. Lo Em vez de 1.326:483$~70 diga-se
i.• dita do projecto n. 56, 8 utoriza ndo a isenção !.352.: ~83~470, elevando-~o a 52:000,? a verha
de direitos .á sociedade Sete de Setembro. relativa á colonia do Assunguy, para que a es-
trada de Jaguariahyva com direcção a Antonina
passe pela colonia do Assunguy; o mais como
na pro[lDSta.
Rl'drtcpãa do projecto n. 60 de 1880. Art. 2.• (como 'la proposta).
E.· mendas feitas e approvadas pela-camnra dDs \ .s~Ia das commi$sões em 2 de Agosto de t880.
deputados á proposta do governo qu.e abre um -Ruy Ber~oza.- Rodo!pfw Dantas .
• credito extraordinario ao ministerio da agricul·
tura de J .326:~831}4,70 nos exercidos de !880- • Levantou-se a sessão às 5 horas.
TOUIO lU.-7~.