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Introdução....................................................................................................................................1
A 1ª guerra mundial (1914-1918).................................................................................................2
O início da Primeira Guerra Mundial O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco
Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-
Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio
chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império
austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28
de julho de 1914, declarou guerra à Servia...................................................................................2
Causas da 1ª guerra mundial........................................................................................................3
As fases da 1ª guerra mundial......................................................................................................5
As inovações técnico-militares.....................................................................................................9
A tecnologia militar......................................................................................................................9
Principais Consequências da Primeira Guerra Mundial:............................................................12
Durante a Primeira Guerra Mundial morreram, aproximadamente, 9 milhões de pessoas
(entre civis e militares). O número de feridos, entre civis e militares, ficou em cerca de 30
milhões.......................................................................................................................................12
O fim da 1ª guerra mundial e os tratados de paz.........................................................................13
A conferência de paz de paris.....................................................................................................13
Os tratados de paz......................................................................................................................13
Conclusão...................................................................................................................................14
Bibliografia................................................................................................................................15
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Introdução
A Primeira Guerra Mundial terminou com a rendição da Alemanha em 11 de Novembro
de 1918. A partir daí, a Europa e África passaram por uma reconfiguração de poder
política, demográfica, económica e sociocultural. As principais transformações depós
guerra ocorreram com a edição do Tratado de Versalhes e com as novas definições no
mapa político-económico mundial com o surgimento de novas grandes potências.
Entretanto neste trabalho trazemos a abordagem sobre as consequências da 1ª Guerra
Mundial para Europa e Para África. Onde analisara-se estes aspectos a nível económico,
político, demográfico e sociocultural.
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Essa bipolaridade tornou-se cada vez mais rígida, tendo explodido em 1914. Alguns
acharam que a unificação alemã depois da guerra fria (1990), possa fazer repetir os
episódios do passado. Esta suposição foi posta de lado por três razões fundamentais:
O argumento económico e liberal afirma que o comércio pode não impedir a guerra,
mas conduz realmente as alterações na forma como os estados encaram as suas
oportunidades, o que pode produzir uma estrutura menos inclinada a guerra.
O ambiente na europa era de “paz armada”, pois a paz que se vivia desde a guerra
franco-prussiana (1870-1871) era irreal. As ameaças eram evidentes e enormes:
Nos sete anos seguintes, os dois sistemas de alianças a tríplice entente e tríplice aliança
polarizaram-se em blocos rígidos, cuja perda de flexibilidade contribuiu para o início da
1ª guerra mundial.
A estratégia alemã era construir a segunda marinha mundial. Essa posição alarmou
winston Churchill, então primeiro-ministro inglês. Os receios aumentaram durante a
guerra anglo-boer1 (899-1902) devido a simpatia alemã para com os boers.
Em 1904 a Grã-Bretanha partiu para uma aliança com a frança e em 1907 a parceria
anglo- francesa alargou-se para a Rússia nascendo a tríplice entente. A Alemanha
vendo-se cercada fortaleceu as suas relações com a Áustria Hungria. Cresceu na
Alemanha um ódio nacionalista aos eslavos e o darwinismo social foi usado para
justificar a sobrevivência dos mais fortes e desfavorecendo aos mais fracos.
Com ingleses por ter iniciado uma corrida aos armamentos e com a Rússia em
torno da questão da Turquia nos Balcãs.
Com franceses acerca do protectorado de Marrocos
Desta maneira entende-se que a 1ª guerra mundial não foi acidental e se tinha que haver
guerra a Alemanha preferia que fosse em 1914 do que mais tarde porque da regra básica
do póquer estava a seu favor.
Se o nosso oponente está a movimentar cartas capazes de bater a nossa mão, devemos
desistir do jogo. Se sabemos que vamos perder a guerra não a iniciemos.
Causas imediatas
A frança e a Alemanha disputavam a influência sobre Marrocos que ficou com a frança,
ficando a Alemanha em troca com o Congo.
A situação dos Balcãs era mais grave, onde um barril de pólvora estava prestes a
rebentar. Outras crises sucederam-se opondo a Áustria à Rússia, e a servia à Bulgária,
com interferência da frança, Alemanha e da Turquia
O barril de pólvora que era a região balcânica foi aceso no dia 28 de Junho de 1914,
quando um estudante da bósnia assassinou, em Sarajevo, o príncipe herdeiro da coroa
do império austro-húngaro, o arquiduque Francisco Fernando.
A 23 de Julho a Áustria dirige um ultimato a sérvia e logo a seguir a Rússia com o apoio
da frança declara-se solidária com a sérvia.
1ª Fase:
A Alemanha estava convencida que a guerra seria travada apenas em alguns dias, meses
no máximo, pelo plano do general scheliffen elaborado em 1905.
Consistia este plano em derrotar a frança invadindo-a através da bélgica (que se tinha
mantido neutra). E colocando os exércitos em duas frentes de combate atacariam de
surpresa o ocidente e o oriente.
Este plano teve algum êxito com a chegada dos alemães a marne, com certa rapidez,
devido à superioridade no armamento, com artilharia pesada, no sistema de
comunicação excelente e com a eficiência nos transportes.
Na frente oriental, o general alemão hindenburg, com o auxilio das tropas austríacas
derrotava os russos nos primeiros combates, conquistando a polónia.
A Itália que aderira à tríplice aliança antes do início do conflito, acaba por aderir aos
aliados.
A “guerra relâmpago” do general schelieffen acabou por dar lugar à guerra de posições.
Autêntica “guerra de nervos”, esta fase de guerra, em que os soldados enterrados nas
trincheiras, em péssimas condições de higiene e sofrendo privações de toda a ordem,
desgastavam-se psíquicos e fisicamente à espera de um ataque. Sofriam ainda de frio, de
fome, de vermes que os atacavam, além de ratos, bombardeamentos constantes e dos
gases tóxicos lançados pelos alemães. A tentativa de sair das trincheiras era a morte
certa.
A maior e mais encarniçada das batalhas desta guerra - a de verdun, travou-se em 1916,
em que as forças aliadas comandadas pelo marechal pétin, defenderam a cidade,
evitando a sua tomada pelos alemães. Morreram 275.000 soldados franceses.
Mas, o ano de 1917 vai ser decisivo para o desenrolar e resolver da guerra com:
As inovações técnico-militares
A tecnologia militar
O decurso da grande guerra foi determinado pelas armas com que foi travada. E destas
muitas das mais importantes nunca tinham sido usadas em combates em grande escala.
Assim, o decurso da grande guerra ficou reduzido a um processo de experimentação.
Apesar de tudo a frente ocidental tornou-se numa fábrica de cardáveis devido a guerra
submarina.
Na grande guerra a maior novidade foi o uso militar de veículos movidos a motor de
explosão, com combustível líquido. Estes deram uma mobilidade desconhecida ao
transportar unidades militares fora das zonas servidas por linhas férreas.
da frança em relação ao médio e próximo oriente desde 1914 tem de ser entendida a esta
luz.
Veículos blindados
Os veículos blindados eram já conhecidos antes da guerra, mas as grandes limitações
dos carros blindados de rodas era que só podiam praticamente usar estradas e caminhos
ou, mesmo quando se tratasse de veículos 4x4 ou 4x6.
Para a construção de lagartas o principal papel foi desempenhado por winston churchil
quando abordou ao lord John Fisher para inventar um veículo blindado para atravessar
trincheiras.
Os novos carros foram chamados tanques para disfarçar o verdadeiro emprego aos
opositores alemães, tanto que eles poderiam pensar que são dispositivos para o
transporte de água.
Emprego táctico
E. D. Swinton foi o 1º a chamar atenção para o efeito moral dos veículos blindados. Ele
dizia que os tanques não deviam ser usados em pequenas quantidades, mas em grandes
e combinadas com a infantaria. O tanque foi visto pela primeira vez em combate no dia
15 de Setembro de 1916.
Em 1917, os tanques aperfeiçoados já podiam cumprir seguintes missões:
Transportar munições;
Servir de posto de rádio;
Rebocar carros avariados;
Transportar linhas de telefones de campanha
Armas químicas
No dia 22 de Abril de 1915, as tropas aliadas ficaram abismadas ao verem uma nuvem
amarela a surgir do solo, momento depois a nuvem os envolveu, deixando-os asfixiados
sem poderem respirar. Os que directamente fugiram em pânico e abriu-se uma brecha de
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6 km de largura nas linhas francesas. Esse incidente marcou o início da guerra química
moderna. Os alemães haviam soltado cerca de 150 toneladas de cloro.
Emprego táctico
O ataque, tecnicamente, foi um êxito mas âmbito no táctico foi quase nulo porque e
estado-maior alemão tinha pouca fé na nova arma, assim, não se preparou para a
explorar os resultados do ataque.
No dia seguinte, os serviços médicos aliados identificaram o gás químicos e forneceram
mascaras aos seus homens.
O uso do gás foi contestado até a sua ilegalização em 1925 na conferência de genebra.
Tanto quanto se sabe esta arma trás grandes prejuízos, pois são invisíveis, silenciosas e
caprichosas e numa mera mudança da direcção do vento voltam-se contra os seus
utilizadores.
A guerra marítima
A royal navy gozava de confortável superioridade sobre a Alemanha em termos de
navios armados. A guerra começou no mediterrâneo porque a questão era de ocupar o
estreito de Gibraltar para o controlar o alto mar. A royal navy estava 100 anos sem
combater, por assim dizer, enferrujada.
A Alemanha havia construído uma importante frota de submarinos que afundavam
grande parte de navios dea royal navy.
Aviação de combate
Um outro elemento trazido pelo motor de explosão foi o nascimento de guerra aérea. Os
primeiros aviões datam a partir de 1903 e o seu uso militar aconteceu em 1911, com
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Emprego táctico
Com a entrada dos EUA na guerra houve uma grande mudança na correlação de forças.
Começou a se registarem rendições e deserções em massa. Assim, assinou-se o
armistício de 11 de Novembro de 1918.
A moderação aliada condenou os combatentes alemães a uma dose para a 2ª, pois, a
integridade das forças terrestres e a rendição da frota no alto mar permitiu que muitos
alemães a alimentarem a ilusão de que não haviam sido derrotados no campo militar. Se
os aliados tivessem destruído a Alemanha teriam evitado a 2ª guerra mundial.
Conclusão
Terminado trabalho pôde então concluir-se que por tudo que vimos viu-se,
especialmente com relação ao Tratado de Versalhes, o fim da Primeira Guerra Mundial
não criou um ambiente de paz, ao contrário disso, ampliou as rivalidades existentes
desde o período imperialista, especialmente nos alemães que passaram a desejar
vingança. O discurso de Hitler era impregnado de acusações contra o Tratado de
Versalhes e aos "traidores da nação", pois os social-democratas eram acusados de
traidores por terem mediado a rendição do país.
Além disso, constatou-se que cerca de 8 milhões e meio de pessoas morreram e perto de
20 milhões ficaram feridas. Queda dos grandes impérios e o aparecimento de novos
estados, definiu--se um novo mapa político na Europa. Fome, desemprego alarmaram a
Europa. As classes sociais empobreciam cada vez mais, provocando uma certa agitação
social, as mulheres que antes não trabalhavam fora de casa entraram no mundo de
trabalho e conquistaram também direito de voto
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Bibliografia
HOBSBAWN, Eric J.. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914 – 1991. n
C.M. Andrew and A.S. Kanya-Forstner, «France, Africa, e a Primeira Guerra Mundial»
in Journal of African History, XIX, 1978, p. 11.