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E.

E República da Nicarágua

NOME: LAURA
NOME: ISACK
NOME:RICHAD
NOME:GUILHERME

SÃO PAULO, MAIO DE 2022.


Política de
Alianças
O que foi a política de ali
anças?
O que foi a política de alianças?

Durante a Primeira Grande Guerra, tivemos dois blocos principais que dividiram


a Europa ao meio. As fronteiras das alianças não são apenas geográficas, criando
divisões que se perpetuaram nos conflitos subsequentes e influenciaram o estado
atual dessas nações.

Estima-se que 9 milhões de pessoas tenham morrido em decorrência desses


eventos, baixas contadas principalmente no lado “perdedor”. A guerra estimulou
um recrudescimento do nacionalismo nos países derrotados, principalmente as
aliadas Alemanha e Itália, fator determinante para a eclosão da Segunda Guerra
Mundial.
Contexto histórico para a formação dos blocos
Como tudo o que aprendemos em História, existia um contexto social anterior que
já sinalizava as coordenadas que se seguiriam na política de alianças. A segunda
metade do século XIX foi marcada por um intenso processo de industrialização nas
nações europeias.

Outro fator é a recente unificação da Alemanha em um estado nacional, processo


que ocorreu tardiamente com relação aos seus países vizinhos. Da mesma forma,
a Itália foi outra nação que se organizou posteriormente como um país integrado,
situações que contribuíram para a formação dos grupos na guerra.
Um evento determinante para o início da guerra se deu com a derrota
francesa para o governante alemão Bismarck, na Guerra Franco-Prussiana.
Essa situação gerou uma animosidade entre França e Alemanha, que acabou
sendo um dos motivos para o conflito posterior envolvendo outros países.
Política de alianças: blocos oponentes
Tríplice Aliança

Encabeçada pela Alemanha, a Tríplice Aliança era formada por países localizados no

centro da Europa. Por esse motivo, é também conhecida como Aliança das Potências

Centrais. O Estado alemão tinha receio de que a França contra-atacasse após os

episódios da Guerra Franco-Prussiana, por isso buscou fortalecer suas fronteiras e

conseguir aliados.

Além deles, o Império Austro-Húngaro foi outro ator importante nesse lado da guerra.

Eles compartilhavam símbolos nacionais e identidade racial com os vizinhos

alemães, facilitando o processo de aproximação entre as nações. Portanto, um traço

importante aqui é a questão do nacionalismo, que unia ideologicamente essa aliança.


O terceiro ator da Tríplice Aliança foi a Itália. Eles já mantinham boas relações

comerciais e diplomáticas com a Alemanha, além de terem, também, interesse em

expandir suas fronteiras tanto no território europeu quanto africano (palco

importante para muitos dos conflitos que acompanharam as grandes guerras).

Vale ressaltar que a Itália acabou abandonando a Tríplice Aliança no decorrer da

guerra. Como havia uma rivalidade entre os italianos e o Império Austro-

Húngaro, esta aliança acabou por não se sustentar


As potências imperialistas de maior porte, como Inglaterra e França, utilizavam das
armas para conter as revoltas em suas zonas de dominação imperialista. Por outro
lado, Itália e Alemanha – que possuíam domínios de menor riqueza – também
participaram dessa corrida bélica com o objetivo de buscar novos domínios que
atendessem suas ambições econômicas.

A ampliação do arsenal das grandes potências não causou diretamente a guerra,


mas configurou o cenário para a luta.Antes de 1914, as nações européias
realizaram um grande número de alianças que polarizaram as disputas econômicas
entre as nações.

No ano de 1882, a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália formaram a


chamada Tríplice Aliança.
Nesse acordo ficava estabelecido que caso um dos países declarasse guerra, os
demais envolvidos se comprometiam a permanecerem neutros. Além desse ponto,
outras questões militares ficaram pré-estabelecidas.

Se a Alemanha fosse vítima de uma invasão militar francesa, somente a Itália seria
obrigada a apoiar militarmente os alemães. Por fim, se qualquer um dos
envolvidos desse tratado fosse afrontado por duas naçõeCaso os franceses
atacassem a Itália, austríacos e alemães deveriam apoiar a Itália em um provável
confrontos européias, os outros envolvidos deveriam apoiar o aliado com exércitos
e armas.
Teoria das alianças e os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China): uma análise de sua formação e dinâmica
 

Desde o surgimento do acrônimo BRIC, a sigla que representa Brasil, Rússia, Índia e
China, está cada vez mais presente no cenário internacional. Identificamos que as
análises dos BRICs possuem uma deficiência em considerar a Teoria das Alianças em seu
estudo.

A formação de uma aliança é instrumento importante para que os Estados possam


avançar nos seus interesses nas mais distintas esferas, como amplia sua área de
influência. Uma aliança também serve como uma forma de galgar oportunidades e
grandiosidade no sistema internacional.
Refletindo sobre esses problemas, este artigo tem como objetivo realizar uma análise
dos BRIC através da Teoria das Alianças. Nesse sentido, buscaremos responder
algumas perguntas: 1ª) Os países dos BRIC podem ser considerados uma aliança?
2ª) Pode-se afirmar que existe algum grau de coesão nas preferências dos Estados?
Para clarificar a análise, o artigo está dividido da seguinte forma: Na primeira seção
do artigo, fazemos uma revisão de literatura sobre a Teoria das Alianças desde
George Moldeski (1963) a John Duffield (2008).

Na segunda seção, discutiremos aspectos dos BRICs em relação a si, com ênfase
no campo militar. Nas considerações finais realizamos um estudo de caso
identificando se o padrão de cooperação entre eles pode ser classificado como uma
aliança, entente ou alinhamento
A Alemanha começou a se destacar e passou a concorrer politicamente com as
grandes expansionistas nações, agora suas rivais, Inglaterra e França, que assim,
começavam a perder força.

Em 1871 a França, para além de ter pagado uma indemnização à Alemanha, foi
obrigada a ceder-lhe a região Alsácia-Lorena, rica em carvão e minério, de modo que
almejava a ocasião em que pudesse conquistar tal área.

Assim, com fins diplomáticos, é criada a barreira protetora da Tríplice Aliança que,
inicialmente foi objeto de contestação pela Itália, visto que o império Austro-Húngaro
tinha sido contrário à unificação italiana.

A Itália aderiu à aliança, mas afirmou que em caso algum apoiaria um ataque à
Inglaterra. Todavia, com o início da guerra a Itália deixou a Tríplice Aliança anos
depois, mais precisamente em 1915, aderindo então à Tríplice Entente.
O acordo tencionava que se um dos países pertencentes à Tríplice Aliança fosse confrontado por
um outro, seria apoiado pelos países apoiantes. Estava em causa a expansão territorial e,
consequentemente, a liderança do comércio internacional.
Além disso, foram realizadas políticas de alianças entre as nações imperialistas.
Das principais, citam-se a Tríplice Aliança, formada pelo Império Alemão, pelo
Império Austro-Húngaro e pela Itália, sendo que esta última ficou neutra no início da
I Guerra Mundial, e a Tríplice Entente, compondo a aliança Inglaterra, França e
Rússia. Os interesses comuns da Tríplice Entente contra a Tríplice Aliança eram os
seguintes: a França mantinha um ressentimento contra a Alemanha pela derrota na
Guerra Franco-Prussiana que lhe custou a rica região de Alsácia-Lorena; a Rússia
se opunha ao Império Austro-húngaro na região dos Balcãs, local onde viviam os
iugoslavos, povos eslavos do sul, de mesma etnia que os russos.

Havia ainda a concorrência capitalista, que levava a Alemanha a rivalizar com a


Inglaterra o posto de principal potência econômica do continente, além de disputas
por mercados consumidores e produtores de matérias-primas nas áreas coloniais.
Havia ainda a rivalidade do capital financeiro alemão contra o inglês, além do perigo
que representava à Inglaterra a força naval alemã.

Uma disputa por um território colonial na África intensificou as animosidades entre os


países. A Questão Marroquina, como ficou conhecida uma das disputas imperialistas
na África, opôs França e Inglaterra à Alemanha, retirando o direito de exploração da
localidade pelos alemães, conseguida na Convenção de Madri de 1880. Essa ruptura
com o acordo fez com que o kaiser alemão Guilherme II desembarcasse em Tânger,
em 1905, criando um impasse com as demais potências e prometendo manter a
independência do Marrocos frente ao domínio francês.
Além disso, foram realizadas políticas de alianças entre as nações imperialistas.
Das principais, citam-se a Tríplice Aliança, formada pelo Império Alemão, pelo
Império Austro-Húngaro e pela Itália, sendo que esta última ficou neutra no início da
I Guerra Mundial, e a Tríplice Entente, compondo a aliança Inglaterra, França e
Rússia. Os interesses comuns da Tríplice Entente contra a Tríplice Aliança eram os
seguintes: a França mantinha um ressentimento contra a Alemanha pela derrota na
Guerra Franco-Prussiana que lhe custou a rica região de Alsácia-Lorena; a Rússia
se opunha ao Império Austro-húngaro na região dos Balcãs, local onde viviam os
iugoslavos, povos eslavos do sul, de mesma etnia que os russos.

Havia ainda a concorrência capitalista, que levava a Alemanha a rivalizar com a


Inglaterra o posto de principal potência econômica do continente, além de disputas
por mercados consumidores e produtores de matérias-primas nas áreas coloniais.
Havia ainda a rivalidade do capital financeiro alemão contra o inglês, além do perigo
que representava à Inglaterra a força naval alemã.
Uma disputa por um território colonial na África intensificou as animosidades entre os

países. A Questão Marroquina, como ficou conhecida uma das disputas imperialistas na

África, opôs França e Inglaterra à Alemanha, retirando o direito de exploração da

localidade pelos alemães, conseguida na Convenção de Madri de 1880. Essa ruptura

com o acordo fez com que o kaiser alemão Guilherme II desembarcasse em Tânger, em

1905, criando um impasse com as demais potências e prometendo manter a

independência do Marrocos frente ao domínio francês.

Outro foco de conflitos que desembocaria na I Guerra Mundial foi a Questão Balcânica. A

região localizada entre os mares Negro e Adriático era formada por povos de várias

etnias e dominada pelo enfraquecido Império Turco. Essa região era alvo de disputas

entre as duas alianças por ser ponto estratégico para as rotas de escoamento de

mercadorias que as potências europeias pretendiam construir, como a construção de

uma ferrovia pelos alemães, que ligaria seu país ao


Oriente Médio, fonte de várias matérias-primas. Foi na região balcânica que houve

também os conflitos nacionalistas que levaram ao assassinato do arquiduque

Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro. Sua morte

deu início à Primeira Guerra Mundial.

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