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Quanto ao Exército, já havia grande mobilização por parte das nações envolvidas.
Mesmo em tempos de paz, a Alemanha possuía 880.000 homens, a Áustria-Hungria,
450.000 e a França, 739.000. Todos esses países aumentaram muito o número de
soldados mobilizados com o início da guerra, passando da casa dos milhões.
O mais surpreendente era o pequeno número de soldados do Reino Unido, com apenas
247.500 homens.
O Império Russo possuía o maior número de efetivos, porém seu exército era o menos
equipado e o mais atrasado tecnologicamente, se comparado aos outros europeus.
Nacionalismos
Outro aspecto importante para entender o início da Primeira Guerra foram as rivalidades
nacionais entre França, Rússia e Reino Unido contra os alemães. Essas tensões se
agravaram com as disputas por colônias ocorridas durante a Conferência de Berlim
(1884-1885).
A rivalidade russo-germânica foi causada pela pretensão alemã de construir uma estrada
de ferro ligando Berlim a Bagdá, conectando a capital alemã a uma região rica em
petróleo. No entanto, a estrada passaria por territórios nos quais os russos pretendiam
aumentar sua influência.
Todas essas questões tornaram o conflito inevitável à medida que acirravam os choques
de interesse econômico e político entre as potências industrializadas.
Imperialismo
A fim de mostrar uma boa relação entre os novos súditos, o herdeiro do trono austríaco,
o arquiduque Francisco Ferdinando, fez uma visita à região com sua esposa, em 28 de
junho de 1914. Neste dia, um estudante sérvio-bósnio assassinou Francisco Ferdinando
e sua esposa, em Sarajevo, capital da Bósnia.
Esse duplo assassinato foi o pretexto para o início da Primeira Guerra Mundial, que
durou até 11 de novembro de 1918.
Aliada dos russos, a França inicia a mobilização de tropas contra os alemães e são
registrados atritos na fronteira entre os dois países. Isto culminaria na declaração de
guerra no dia 3 de agosto de 1914.
Entram na guerra também a Grã-Bretanha, ao lado dos franceses; a Turquia, que apoia a
Alemanha, e ataca os portos da Rússia no Mar Negro.
Guerra de movimentos
Guerra de trincheiras
O conflito envolveu 17 países dos cinco continentes como: Alemanha, Brasil, Áustria-
Hungria, Estados Unidos, França, Império Britânico, Império Turco-Otomano, Itália,
Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino da Romênia, Reino da Sérvia,
Rússia, Austrália e China.
A Primeira Guerra chegava ao fim. Porém, a paz geral só foi firmada em 1919, com a
assinatura do Tratado de Versalhes.
Sendo assim, em 1939, pouco mais de 20 anos depois do fim da Primeira Grande
Guerra, teve início a Segunda Guerra Mundial.
Sobre a Primeira Guerra e seu contexto, todas as alternativas estão corretas, exceto a:
a) A questão balcânica evidencia as disputas entre Alemanha e Hungria pelo controle do
mar Adriático e coloca em choque os movimentos nacionalistas: pan-eslavismo,
liderado pela Sérvia e o pan-germanismo, liderado pelos alemães.
b) Apesar de ter começado a guerra como aliada da Tríplice Aliança, a Itália passou
para o lado da Tríplice Entente por ter recebido uma proposta de compensações
territoriais.
c) A Rússia não permaneceu na guerra até o seu término. Por conta da Revolução
socialista foi assinado um tratado com os alemães e os russos se retiraram da guerra.
d) Quando a guerra iniciou, multidões saíram às ruas nos países envolvidos para
comemorar o conflito: a lealdade e o patriotismo eram palavras de ordem.
Ver Resposta
2. (FGV-RJ 2015) Sobre a participação brasileira na Primeira Guerra Mundial, é correto
afirmar:
a) O governo brasileiro declarou guerra à Alemanha, em 1914, após o torpedeamento de
um navio, carregado de café, que acabara de deixar o porto de Santos.
b) O governo brasileiro manteve-se neutro ao longo de todo o conflito devido aos
interesses do ministro das relações exteriores Lauro Muller, de origem alemã.
c) A partir de 1916, o Exército brasileiro participou de batalhas na Bélgica e no norte da
França com milhares de soldados desembarcados na região.
d) O Brasil enviou uma missão médica, um pequeno contingente de oficiais do Exército
e uma esquadra naval, que se envolveu em alguns confrontos com submarinos alemães.
e) Juntamente com a Argentina, o governo brasileiro organizou uma esquadra naval
internacional incumbida de patrulhar o Atlântico Sul contra as ofensivas alemãs.