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COLLECCÃO

. DAS LEIS
DO

IMPERIO DO BRAZIL

1875.

TOMO XXXVIII. Pi~.RTE 11.

RIO DE JANEIRO
TYPOGRAPHIA NACIONAL

ftl-76.
IN.DICIC

~CTOS DO PODER EXECUTIVO

1875.

PARTE 11.

PAGI.

N. 58U.- JUSTIÇA.- Decreto de 2 de Janeiro de 1875.-


Crêa o lugar de Juiz i\lnnicipal e de Orphãos de
cada um dos termos de Cajazeiras e da Alagôa do
Monteiro, na Província da Parahyha ........... .
N. 58~5.-JUSTIÇA.- Decreto dr 2 dQ Janeiro de 18/:i.-
Deelnra a culrnncia da~ enmnrl'ns de Cajazriras,
da Alagôa Grande c <la Alag-ôa do Monteiro, na
Província da Parahyha ........................ .
N. 118&6.-JUSTIÇA.- Decreto de 2 de Janl'iro de l.875.-
l\larca o vencimento annual dos Promotores Pu·
biicos tias comarcas de Cajazriras, da Alagôa
Grande c da Alagôa do ~lontPiro, na l'rovincia da
ParahyiJa............... . . . • . . . . • . . . . . . . • • . • . . . -~--.
N. 1181.7.-MAHlNIIA.- llecrrlo de 2 1le JanPiro de 1875.-. ·- ..• 1 ,,
Crila uma Companhia 1!!'\ Aprendizes Mnriuh_ciros \.\t'·YL. /l
na cidade de Maceió, l'rovincia das Alagõas.t'~,\l" ·3
N. ~~.- IMPERJO.- Decreto LI e 9 de Janeiro .dé t_~L
Approva as alterações que a Sociedade.(l.eR()mi·
nada • Club Polytechnico • f,,z nos resjlectivos
estatutos ............................~ ;.•, ...... ..
.,-
'~
lNDJC.E DOS AC.TOS

N. ü!V~\1.- IMPERIO.- Decreto de 9 de Janeiro de l87tl.-


Approva o llcgulamrnto tln Asylo tlc menino~
tlPsvalidos ..........................•.....•...•. 6
N. fíl-\t:n.- AI:IUCULTllHA.- llr1·.rdn 1lc \1 1lr Janriro de
lH7iL- l'roroga n prazo Hx:ulo pPio llrerelo 11. 0
tH\Jl de 1, de Janeiro de 1873.................... 1\l
N. 58tH.- AGRICULTUHA.- Decreto de 9 de Janeiro de
i871J.- Concede á Companhia Hio tle Janeiro e
lllinas autorização para funccionar e approva
srus estatutos.................................. 19
N. 5R52.- AGRICULTUHA.- Decreto de !l de Janeiro de
1875.- Concede a Joaquim Camciro de 1\lendonça
e outros permissão para explorarem minas de
earvftü de pedra nos municipios de Itahira e
Ponte Nova, na Província de lllinas Geraes...... 3t
N. lí8Cl3.- li\IPF.Rlü.- Decreto de lli de Janeiro de IR75.-
Approva os estatutos da Associaç;1o ·de soccorros
á invalidrz denominada- l'rcvidcncia......... 33
N. 58M.- I:UEHI\A.-Ilecrelo de 16de Janeiro de 1R7ii.-
Approva a tahclla do vasilhame, ulensis c mais
ohjrctos,!]UC devem ser fornrcidos üs Pharmacias
dos l!ospitacs c Enfermarias .Militarrs.... .. . . . .. 47
N. 5855.-GUEHHA.-- Decreto de til <Ir Janriro de l87ii.-
Approva a tahella das peças de fardamento, que
den•m ser fornecidas :i Companhia de Enfer-
meiros.......................................... 51
N. tlSt;ü,-(;l'JmHA.- lli'errto 1IC 2:1 dP .lancir•• dP IH7ii.-
ApproY:t o l\cgulamPnlo para os llrpo,;ilos dP Ar·
tigns Brllitos................................... 52
N. üHtiti A.·- AUHICLILTUI\A.- llrncto 1!P 2~ de Janeiro de
IHi:i.- l'roroga o prazo 1ixa1lo na clausula 7."
das IJUC baixaram com o Decreto n." il12ü de 30
de Onhtln·o de 1872, para conclusão dns obras de
canis !lc ferro dos morros de ~anta Thereza e
Paula :\Iattos................................... 66
N. !'í8t:7 . - JUSTIGA.- D11creto de 30 de Janeiro de 1875.-
Cr,~a tnais um lugar de Juiz de llircito em cada
uma das cnrnarras de Cuyal~:í o Goyaz ......... ,. 68
N. t:R1JR.- .JljSTH;A.- Jlrcrrlo de 30 ti!' .Janeiro dp 1Hiti.-
1Jcclara a "ntrnnda da comarca de 1\rassuahv, na
Província de Minas GcraPs ....•............ :. . . . 6!1
N. :>Stm.- Jl:STJCA.- Decreto de ao de Janeiro de t87:i.-
l\larca o \·Pncimentn annual 1lo Promotor Publico
da comarca de Ara~suahy, na Pro\'incia de lllinas
1;pracs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
N. iiRGO.- JCSTJÇA.-IJPcrcto dl1 ao tlr Janeiro IIC l87t:.-
Crt-a o lugar de Juiz 1\lunicipal c de Orph;los no
tPrruo da Floresta, na Província de Pernambuco. 70
N. 5861.- AlilUCULTURA.- Decreto de 30 de Janeiro de
1875. -Concedr ao Dr. Jorge S. llarnslcy c outros
prrm issáo por dous annos para explorarem ja-
zi lia~ dP ouro no mnnieipio de I!apetininga, na
l'roYincia 1lc S. Paulo ....................... ,... 71
Jlo I'ODKII EXE!:UTIVO.

PAOS.

N. t:í8ü2.-li\IPEHIO.- Dccrdu de 30 de .Janeiro de 187õ.-


Ahre ao 1\linisterio do Jrnperio um credito sup-
plrmenlar de :100:000~000, para dcsp~zas .com o
rPernscamcnto da população do lmperw ate o fim
do PXf'l'l'ieio tlc IH7~-I!l7ti ......•........• · •••.•. 73
N. :.i!lti:l.- .JUST!t:A.- Decreto de t\ de Frvrrciro dn 187t:í.
- Hcduz ü metade as custas judiciarias, a que
rstão sujcitasaarrccada~ão c venrta dos salvados. 7\
X. :;86~.- JUSTIÇA.- Decreto tlc ü de Fevereiro do i87õ.
- Drsannexa o lugar de Curador Geral de Or-
phãos rla. srgunda vara da Côrtc tlo do Adjunto
L

dos Promotores Puhlicos....... . . • • • • . . . • . . . • . • . 7&.


N. :k~6ti.- FAZENDA.-Dccreto de ü de Fevrrciro de i87õ.
- Declara as dcspczas a que estão sujei tos os sal-
vados das embarcações naufragadas....... .. • •• 75
N. 5866.- AGHICVLTUH.A.- Decrdo de 6 de Fewreiro de
IH75.- Concerte a .José 1\lnria da Paixão privile-
gio para introduzir no Imperin um processo de
immorsão do ma• Iriras em preparaf.õrs chimicas,
eom o fim dP tornai-as mais consistentes, incor-
rupti\·cis c durartourns....... .. • •• • . . • . . . .. .. . . 77
N. 5Xô7.- AGHICULTURA.- Drcrcto do 6 de Fevrrciro de
1875.- Altera a clausula 2." do llrercto n.• 1J71il
de 23 de Srtcmhro de 187/Í....................... 78
N. :íHü8.- AGHJCVLTUHA.-llrrrcto de C. de Frvrreiro de
IHi.).- Approva as novaR Tarifas c Instrucçõrs
pa r:t o sPrVi\;o tlr transporte tia ERtra•la ele ferro
ll. l'rdro 11.... ..... .. . . . .. .. . .. . .... .. . ... .... . 79
;'I. :iR69 . - AGH lCULT[THA. - !)('ereto dP c. dr Fevrreiro de
187ti.- ConcP•IP no Dr. Joaquim Carlos Travassos
privilrgin por c.inco a nuns p:ua in trotlut~r:1o rlo
gnauo dr p•oixc applirado á lavoura ..... :...... H5
N. :iH70.- A<iHICULTFRA.-IlPcreto dr ü de J<'ryrrt>iro dn
I.H7:'i.- Conerdr á Sociedade Emancipadnra 28 de
Selrmlwo ~ntorizaçãn para funceionnr r approva
ns rnspre!n'oJR rstatutos......................... Ha
N. i:í8il.-AfiHICULT!'RA.- llPrreto dr 6 d•' FP\·rrciro de
IH7:>.- Cnnl"•'llr a Carlos Pinto tJ,, Castilho per-
missão Jl"r lrrs annns ]nra I'Xpl"rar minrraes
1111s dislridos '"' S. .los,·· tl<l Cliristianismo 11 S.
.J"só da l:oa-\'ista, ua l'rovineia do Paraná....... l23
N. :J8íll.- A<ill ICFLTiiHA . - JJccrrto de 1:1 dr Frwrciro
dP 18í:i.- Cn!H'PdP a,\ ntonio C:tl'los df' Olivrira
<:uimar:1.Ps ,\: Cn111p. JH'I'IIIiss:1o para, por si ou
por moi o de uma Companhia, nrgallizarf'm uma
Emprrza Emprcitrira c E•lille:Hlora, dcnominad -
-A \'ico Slrnclora..... ..... ... . .. .. ...... • C'~AR4
N. :>8i3 - Hll'tmro.- nrrrcto dr 13 •l" FPvrrriro ..!1\??a.~ \.l
- Appmva os rstalntos tia Soeirdndr t111. I@~:l'
• Congresso(.; Ylllllaslii~O l'orlll~llf'Z. ~)';w'-.:.. i35
N. 5871..- AGHICULTUltA.- Decreto de 1:l c •'8~ermro
de 18715.- Concl'de t:>O datas mine e Dr. An·
tonio Canuídn da Bocha c Domi g~outinho, "'t-<:J
na freguezia de lporanga, Provii ia:::ltê S. Paulo. UO <'-
cu <?' /
~ Q~.
~~
6 JNDH:l': lJO~ ACTO!'

N. IS871S.- AGRU.:ULTURA.- Decreto dC\ 13 de Fevereiro


de 1875.- Ahrc ao 1\linisterio da Agricultura,
Commercio c Obras Publicas um errdito extraor-
dinario de 4-H7:U\17i!HO para as elcspczas rom o
prolongamento da Estrada rln fl'rro D. Pedro ll,
durante o exercício de 1874-1875............... 147
N. 15876.- ESTRANGEIROS.- Decreto de 20 de Fevereiro
de 1875.- Promulga a ConvPnção addicional á
Convenção Postal, celebrada em 28 de Setembro
de 187!1 entre o Brazil e a Bclgica................ UR
N. 11877.- AGRICULTURA.- Decreto de 20 dr Fevereiro
de 1875.- Concede, durante trinta annos, fiança
do juro de 7 °/0 garantido prla Assembléa Pro-
vincial do Hio Grande elo Nortr sohrc o maximo
capital de 6.000:000,~000 drstinado á construcção
da Estrnrla de ferro dn cidadf' do Natal á vil la dl'
Nova Cruz, narruella Provinda.................. 15:!
N. l'lf\78.- AGRICULTURA.- llecretn c)P 20 c!P Frvcreiro
de !Ri:>.- Approva a lransfrrencia :i. Companl1ia
Loeomolora da linha de carris lle frno rlr eplP
trata o Decreto n. 0 u:>66 clr H c:lr l\larço dc~ 187'1... lU7
N. ií879.- AGRICULTURA.- Deerdo rle 20 el!' Frvrreiro
de 187:>.- Apprnva, rom allPraeõcs, os rstatntos
da Companlnu lllaranhf'nsc ele Flaç;1o c Tecidos.. Uí7
N. :i!\í\ll. - (~lTEHI\A. - DrerPln clr 2fi dr FPvrrriro de
1875. -Autoriza a ahrrturu d11 um c·•·eelito de
2.229:8:J71)2H para as clespczas elo 1\tini~lrrio da
Guerra no exercício de 187\-1875............... 16~

N. 5!!8t.-GUERRA .- Der.rrto de 27 ele FcvrrPiro de 1875.


- Approva o Regulamento que rstalwlcce o modo
c as condições do recrutamento para o Exercito e
Armada........................................ 166
N. 5882.-AGRICULTURA.-Decreto de 27 de Fevcrl'iro
de 1!175.- concede á Reccc's Patent Ice Company,
limited, privilegio para introduzir no Imperio a
machina de sua propriedade destinada a rE'frescar
e refrigerar líquidos, manufacturar gelo c obter
solução ammoniacal. .•.........••. _............ l!l:J
N. 5883.- AGRICULTURA.- Decreto de 27 de Fevereiro
de 1875.- Concede a Francisco Marqurs Teixeira
privilegio, por oito annos, para fabrtcar velas de
scho, por um systrma df' sua invenção.......... l9t
N. 588i.- GUERRA.- Drcrrto de 8 de l\Iarr.o de 1!175.-
Approva o Hegulamcnto Disciplinar' para o Exer-
cito em trmpo ele paz........................... 191.
N. 1>885.-AGIUCULTUHA.- Decreto de l:J dr l\la.I'ÇO de
1875.- Concede a Amcrico de Castro e ao l~nge­
nheiro Clemente Tisserancl, ou a companhia que
organizarem, privilegio para a construcção c srr-
viço de transito de um tunnel no morro do Li-
vrarnrnlo; c autorização para o estabelecimento
de uma linha de carris.......................... 21\l
N. !>886.- JUSTIÇA.- Decreto de 13 de Março de 187u.-
Determina qut1 os aggravos e cartas tl'stemunha-
DO PODER JI::U:CUTl\'0. '1
PAGI,

v~i~
srjam julgados nas ~rssõcs orrlinarias das
HPlações, c d.á outras providend;~s... . . . . • . . . • . . • 228
N. 1S8í!7.- AGRICULTURA.- Dccrrto de 1.3 de Março de
1R7i'i.- Proroga, por um annn, o prazo concedido
á Cqmpanhia Flor<'stall'aranarnso. ..... ........ 229
N. 5888.- AGIIICt:LTUIIA.- Decreto de 13 de Março de
l8it:i.- Concetlc á José Pacheco dt' Mendonça ou
á companhia que o mrsmo organizar, privilegio,
por 1.0 mmos, para f;~hricar no palz prrsuntos e
hanhas de porco, por um proccsso de sua invenção 230
N. 1\88!1.- AGRICULTUHA.- Decrrto de 20 de Março de
l87l'J.- Approva, com modificaçõrs, os estatutos
da Companhin da Estrada de ferro do Carangola. 230
N. 58!10.- AGHICULTURA.- Decreto de 20 tle l\larço de
1.875.- Approva, com morlificaçõrs, os estatutos
da Companhia do Canal de Goyanna, em Pernam-
buco...... •• . . . . . .. . . . . . . . .. . . .• .. . . .• . ....• .•. 2~0
N. 5891..- AGHICULTL'HA.- Drcrcto de 20 de Março de
187i'i.- Autoriza a novação do contracto cele-
hratlo em 12 flp Janriro de 1.872, wrn João Eli-
siario de Carvalho 1\lontrncgro, para inlroducção
r estahelrcirncnto de inunigrantes . . . . • . . . • • . . . . !48
N. 5892.- F AZENHA.- Decreto de 3 de Abril de 1875.-
Antoriza a incorporaeão do Banco de S. João da
Barra, na ridarle do· mcsmn nome, c apprc•t..._.
rom Jnorlificat:;ões, os re~pretivos estatutos....... !5!
N. t;8!l3.-FAZENnA.-Ilrrrrtodr3rln Ahrll de i87o.-
Autorizn a incorporação de uma sodcdade ano-
nyma denominada- Credito Commrrcial-, e
~ pproY;1, c,om motlificar;õrs, os respectivos esta·
tnlos.,......................................... 258
N. 589i.- AGlUClTLTI'HA.- Drcrrto rlc 3 de Ahril. de
1875.-ConcPdr privilngio por 10 annos,a Antonio
Hicardo dos Santos Filho, para fabricar e vender
uma machina, de sua invenção, dC'stinada a crr-
tar herva mate................................. 265.
N. 58\)i':i.- AGRICULTUHA.- Decreto de 3 de Abril de
l87l'J.- Concedi' autorização a Santiago Bottini
para collocar um cabo submarino qnl' atravesse
o Hio Jaguarão........ . .. . • . . . • . . . . . ... • . . . • • . 26-1.
N. lJ896.- AGRICULTUHA.- Decreto de 10 de Abril de
1.875.- Approva a transferencia que fizeram o
Engenheiro João Gonçalves de Araujo c Agosti-
nho Polydoro Xavier Pragana ao nr. llliguel Za-
carias de Alvarenga c Francisco Trrezio Porto
Netto, dos direitos c ohrigarões a que se refere o
DPcreto n.• i'm!J3 de H de Abril de i8H, e pror~-·-- ......
por mais um anno os prazos fixados na c! ~1 n'
3." do mesmo Decreto.................. • .•. ~' 1 "
N. 5897.- AGRICULTUHA.- Decreto de ~~~de
1.875.- Altera diversas clausulas , o n."
52!JO de 2i de 1\laio de !873, reJa ti o egação
& vapor nos rios Tieté e Piracica a: rovmcia <
de S. Paulo ................... ~·~ ........... l!67 <J
• -......J ~')-
'co :V .
I.Cõ . {)~
~ o"~":J/
:..-
PAG6,

N. rJSilll.- ,\liRlCULTUH.\.- JJrcrctu dl' 10 de Abril dn


18í5.- Proroga por dous annos o prazo concedido
pr>lu Decreto n." 5378 de 2U de Agosto de 1873 á
Companhia da Estrada de rcrro dn l\lncahé a
Campos para a aprcsentaç;lo dos planos de todas
~sobras que tem de executar na cn~eada de Im-
betiba no municipio de 1\lacahé, na Provincla do
Rio de Janeiro.................................. !69
N. 5899.- AGRICULTURA.- Decreto de 17 de Abril de
1875.- Ai tera a clausula i. • das que acompanha-
ram o Decreto n. 0 577\ de 21 de Outubro de 187~,
e addita outras................................. !!69
~. ã900.- AGHICULTURA.- Decreto de 17 de Abril lle
1875.-Concede ao Dr. Salvador Pires de Carvalho
c Albuquer<tue Junior c outros, permissão por
trcs ~nnos para explorarem jazidas de carvão dP
pedra r outros mincrars nos municipios de
castro, Ponta Grossa c Paln1rira, na Provmcia do
Paraná......................................... ~7!
N. 11901.- AGIHCULTUHA.- Decreto de 17 de Ahril de
!875. - Approva o contracto celebrado com a
Companhia de navegação a vapor Catharinense
para o serviço de navegação a vapor entre os
portos da capital da Provinda de Santa Catha-
rina e da cidade da Laguna..................... íl7t
N. !i902.- JUSTIÇA.- Decreto de 2~ dr Abril de 1875.-
Aitrra a~ disposiçõ~s dos ar!~ .. 397 H2 c H3 do
novo Hegtmento de Custas Judtctanas........... 280
N. 5903.- AGHICULTURA.- Deercto <Ir 2i de Abril de
1875.- Approva os planos dt'linitivos para cons-
truc~ão das obras da Estrada de frrro MS. Paulo
ao Hto de Janriro, na parte romprchendida entre
a cidade de Lorena c a Cachoeira .•........• .".... 28l
N. õ90i.- FAZE~DA.- Decreto de 2~ de Abril de 1875.-
Approva algumas alterações competentemente
fet tas nos esta tu tos do Banco Commercial de Per-
nambuco........ . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . • . . . . . . . . . 281
N. ;;go5.- AGHICULTUHA.- Drcrdo de 2~ de Ahril de
18i:J.- ConsidPra j u~tilicadus os casos dP força
maior que ortginnram o cxcrsso ri•' dous dias na
viagem redonda fl'ita prlo p<II(Uete Jrmní, na
tinha dP llla to Grosso, e dr um dia pela do A1·inos,
na linha do Sul................................ 282
N. 11!!\1!1,- AGHICULTUIIA.- llccreto dr 2\ 1lc Ahril •le
187:i.- llcclara que a concessão reitn a Chris-
t.ovão Bonini e outros, J1ara rxplnrarrm jazidas
minC'ra<:'s na. Provincia c S. Paulo, comprehcndP
o municipio de Cabreuva........................ !!83
N. :>907.-JUSTICA.- Decreto do t.• dr Maio dfl 1871>.-
Scpara do trrmo de Itapetcninf!"a o do Capãu
Bonito do Paranapanema, na Provincia de S.
Paulo, c crêa neste um lugar de Juiz lllunicipal o
ele Orphãos....... . • • . . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . • . • • . . 28\
N. 5908.- JUSTIÇA.- Decreto do V de Maio de 1875.-
Declara especial e de 2.• entrancia, com um Juiz
9
Pus.
riP llireilo e um Juiz Suhslituto, a comarca de S.
Léopoldo, na l'rovincia de S. Pedro tio Rio Grande
do Sul.......................................... 265.
N. õ!lO!l.- JUSTIÇA.- Dccréto do l." dr Maio de 1875.-
lleclara a entrancia das comarcas de Santo An-
gelo c t:ruguayana, na Provincia de S. Pedro do
.lHo Grande do Sul. ............................ • iSõ
N. 1>910.- JUSTIÇA.- Decreto do t.• de Maio de 1875.-
Marca o vencimento ammal dos Promotores Pu-
lilicos das comarcas de S. Lropoldo, Santo Angelo
c Uruguayana, na Provincia de S. Pedro do Rio
tirnndc do Sul .. . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . • iSô
N. 5!lll.- AGHICULTURA .-Decreto do l." de Maio de
187:).- Approva as modificações feitas nos esta-
tutos da Companhia de srguroR eontra fo:lgo-
Intl'rrssc Publieo .... :. • . .. . • .. . . . . .. .. .. . . .. .. ~85
N. 3912.- AGHICULTURA.- Dcereto do L" de Maio de
1871>.- Concede durante trinta annos, fiança do
juro de sete por cento garantirlo prla Provmcia
do l'araná, sobre o capital de dous mil contos de
réis; c bem assim garanlia de igual juro, e pelo
mesmo espaço de tempo, sobre o capital addicio-
nal de cinco mil contos rle réis, tudo destinadq
á construcção de uma estrada rlr ferro Pntre •
porto de J). Pedro 11 c a cidade de Coritiha.... ... 'Ni
N. ti!ll3.- AGHIClíLTlTRA.- Ocereto rio L" r!P Maio dr.
1871).- Proroga por ma iR oito mczPs o prazo
lixado ao Visconde de Barbaecna para a organi-
zação da companhia destinada a lavrar minas rle
r.arvão de pmlra nas margens do Passa- Dou~, Pro-
vincia de Santa Catharina...................... 300
N. i)\)1 ~.- GUElUlA.- Decreto do l. • df) Maio rlr l!l75.-
Approva. os Formularios organizados p:tra o srr-
VIÇO das Juntas de Parochia. c de Revisão........ 301
N. :J!ll6(').-AGRICULTUHA.- Decreto de 8 de l\laio de
1871>.- 1\lodiflr.a. a. clausula L" rlas annrxas a.n
Decreto 11. 0 ;-;399 dr 10 dr Setembro rir. 1Ri3...... 3&3
N · :J918 (").-JlJSTIÇA.- Decreto do 1:; de Maio 1lc IR75.-
neclara a. rntrancia das comarca~ rir .Jundiahy,
f)uPinz, S. Luiz, Limcim r Batatacs. na Provincia
d" S. Paulo ...................... :............. 3~3
N. :J\119,- .ICSTIC.\.- IJCI"I'Cto dfl l:í dr :\!aio de 1875.-
l\larr.a o YPncimrnto annual dos Promotores Pu-
h!ico~ das e.omar1:as rlc Jundiahy, S. Luiz, Quelnz,
Lllnf'Jr:l r. Batatars, na Provinc1a de S. Paulo ...•
N. 5920.-:- AGRICULTURA.- Drerdo de 22 do lllai ;!"in
1875.-l'roroga por nm anno o prazo mar _lla~~\'111\ ~
clausula 5.• do Decreto n." 4!ll6 de 3 ~W'I
de 1872 .••.•.•.•.........••........ ,; ·~~.... 3\5
---- /..<...~
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1
(') Com o n. 0 !1915 não houve neto algum <
('•) ldom idem n.o 3917 idem. / ijf ..:)~'"l·
PUTE li 1878 I CC ·. 2 ~<?
, ~ ~vh'·
\ * oos .....:/
~=-~
to INIJICE llO~ AC'fOS

PJGS.
N. n92L- AüRlCl:LTUl\A. -- llccrrto de 2:l de l\Iaio de
Wii'i.- AI ter~ o llrrrPlo n." fiB8:l de 13 de lllarço
de ts7.~; ....... " . .. .. .. . . .. .. .. .. .. . .. . . .. . .. 3~n
N. ti!l2:!.- J\t:l\lCULTl'H:\.- :1PI"rrln rir 22 !Ir 1\laio d11
Wi:i.- Coueedr ~ Trisl:!o Fr:mklin dr Alrncar
Lilna priviiPgio, por uilOJ :mnn,;, para nm npp~­
r••llto 1lc sua iHYc'll~[i'l applicaYCl :is cslra1las rlc
fi' !TO •• , ••.••. ,., ••. , ...•• , ••••• , .•.... , ...••• , 3~6
N. ti92:l.- AG!UCL:r;CL''L\.- ile!'rrtu de 2::l de 1\laio dl'
i~í:i.:- Concr1!P a Antouio lzidro Gon\:.alvrs pri-
nlrgto, por oilu nnnos, par:>. um app:n·rlho dr.
su:c inycw::1o applicavrl a c~rris de ferro........ :H7
N. 11!12':.- ,\(;flit:I·;;:TIL\.- llPrrrlo de 2::l tlr ]\[aio de
i~í:í. -- l'roroga p 'i' mn is tlous a nnos o prno
111:11T1ilo ao Llrsrmhargarlur llruri•JHC .Jorge nr-
l•clh p:trn a iw·nrporarf:n da t:nmp:mhia lll'sti-
nada au S~'rviço d:t prsc'a na Bahi:!............... 3~8
N. n92:i.- ,u;aiCFLTllHA.- nrcrrln tle 22 1\e lllaio de
l8i:>.- Cuncr11e ao llr . .Jo:1n Baptista Lacaille
JlCI'IHissão por dons nnuos para lavrar minas de
c.arv:1o de pedra c outros IHinPrars no município
1]0 :\!;I rirá .... _................................. :l-1.8
N. :i926.- .\(;tUCCLTlTHA. - Decreto de 22 de !\la i o de
187;; - Elrva 1\1' Jiill:OOil,~UliO, n ii1XJ:()00i)OOO oca-
JHI~l da Companhia Fluvbl Paulista........... 351
N. tifl2i.- Aiili!!TLTURA.- D.'errlo rir 22 de 1\laio de
Wi:;, -l:lll,J.t"dr á Comp:1nhi~ Frrro-earril Flumi-
Jt:'ll:-;,' :•ntoriz.1 ciio para crdrr a Anlnnin Pinto
Ferrri r:1 :\lorarto"0 !<'rancisc0 Joaquim Hcllwnennrt
1h :-'.i i ':a a p:Hir do SP;.(l!IHio r:una I •la linha a <Jilf'
s,; rrferc o IJccrrln n." :i:>!i7 1\r l't •I•• 1\lar~.o de 187'1. 31il
N. iJ!J2R.- L"P~miO.- Dccrrto tlí' 2n dr 1\laio d:o IR7i>.-
Appro\'c os rslatntns da Sot·irlhd<> Tguald:ulr r
Bcuefie.oncia.......... .. . .. . .. . .. .. .. ... .. . 352
:"!. ~i\l2!l.- At;JI!C!Tf;run.\ . - !Jrercto de 3 dr Junho de
IH i:;_-- Coneede a Franriseo Raymundo Luiz dos
Santos r outros, autoriz1r;iio para rx]Jlorarrm
jazid:1~; minrraPs no mnniripio dr S . .los(' ri'El-
ll<'i, Pnl\ incia dr Minas (;r~·ars.......... . .. .. :160
N. ;;n:\!l,- ,\GilítTLTl'H \ . - D"l'rrln llr :1 dl' Junho 1lc
igj;).-~ .\pp!'OY:l :lS l:!Odilka~ÜrS rrlit:lS f'JH :1]gHHS
nriign:-i dn~ 1'':-.hlu!n'; th Cn,Hp:ntlli.l J;rnzil0ira de
nay:•;:·•u;:lo :1 ,·apor .......... _................... :l62
N. :;n:u.- Al;nrcur:rmu .-· ilP<'r<'ln .:~: :1 d"
Jnnho !Ir
lfl/:i.- Cllnerdr a l'l'dro Antonio Survillf' privi-
l<'gio p::r oito annns p·1ra [;1hri•:ar I'ÍJJif'llto :ul:i-
Ji:·ial p:ll' lllll processo 1!" sua inYPlll_:;w,........ 363
N. iJ\l:U.- Ala1!CULTI!IL\.- ])f'I'J'i'[o il<' :1 ilr. .'unho 1!11
ifli':i. -· !'rorop :1 tó t:; !111 ~Lu<: o de 187<i o prazo
lllt>ndnn.'rlo no 2." ll:lrte da clausula 211.", § l.''
do Decretou." :;:):ili d·• H de Març.o de 187\... .• . . . 3M
N. ü\J:\:1.- Aül\JCULTFRA .-!ler reto r\ c :l dr Junho de
Hlí:i.- Allr•·:1 :t elau~ula 21." !lo Dcnrlo 11. 0 5569
1lr lí, ti c M.m:o dn l8ií . . . . . .. .. . .. . .. .. .. .. .. .. 36~
H
PÃGS.
N, 593t.- AGRICULTURA.- Decrrlo de :1 de Junho de
l875.- Conredr, à Companhia ZonlPchnica auto-
rizaç:io para funccion:n r, approva, com modifica-
ções, os seus rshtutos........................... 365
N. r)935.- AGHlCULTURA.- llrcrP!o de :1 df' .!unho de
iR7:i . - Apprnv:t o contracln t•l'lchnulo com llugh
Wilson para :t navrgac:in a vapor nas lagoas
Norte c Manguaha, tla Provinda das Alagôas.... 37/í,
N. H936.- JlTSTH~A.- llrcrcto de H tlr .Junho de l875.-
Dcclarn ·a entranda 1h comarea dr S. Jo<lo do
Cahy. na Província de S. l'Prlro tlo lHo tiramle do
Sul.'.'........................................... 375
N. 5937.- JUSTlCA . - llrerrto dr 1.1 dr Junho de !875.-
l\Iarea o ·veiH~i111rnlo aunnal do Promotor l'nblico
<la cmnarea df) S. Jo:ln doCa hy, na l'rovincia tlc
S. I'C!lt'o !In Rio l;rantle 1lo Sul'.................. 375
N. 5938.- JUSTICA.- Drercto dn H de .Junho de !875.-
Crêa nos trrmos reunidos dr S. Sebastião c de S.
Jo:io llaplistn na l'rovineia dr S. !'Pdro do Rio
Grantlc do Sul, o IU[~ar tlr .lui;r, Municipal c de
Orph<los........................................ 376
N. 5939.- .JUSTIÇA.- Decreto de H de Junho de um;.-
Crêa no termo tlc Sn1mrnin, tln Provincin do Rio
de Janeiro, o lugar tlr Juiz Municipal c de Or-
phftos........................ . • . . . . . . . . . • . . • . • . 377
N. cl9W.- .TPSTIÇA.- nrerP!o dr 11 dr Junho tlc 1875.-
Cn\a uma Estac:<lo tlc 1;nn rda Url1ana na freguezia
tlr Nns:;:t Srnho'ra da Gloria desta Cúrtr.... •. .. . • 377
N. 5\l'd . - Ataucer;r!TRA.- nrerrto rir li tlc Junho de
1R75. - Concede ~ Compnnhia Frrro-earril de
Ca~ea1l11ra a .lnr·arrpag·11:i ::utnri;r,açii.o pnrn func-
cionar, r ~pprova, cntu morlitica~f>rs, os srus es-
ta lu tos. . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . 378
N, ti0'!2.-· AGHICtTLTlTRA.- llrcrrto rlr 11 dr- Junho de
i87>i.- Approvn a motliticnção frita 11os estatutos
da Comp[lnhia Ferro-carril tle Lisht1n. para trans-
fcrrneia da sua sótle ................ ·............ 381i.
N. n!H;J.- AI;RICULTllHA.- nrcrrlo 1lr H de Junho de
lRJr>.- Cnw·rtl<' n YiePntr Trnnr.oni privilegio,
por oiln ~IIllus. p:lJ'n nma lll:lr·hinn, tle sua in-
YrHção, tlPstinnda a b\Tnr Jl''dras tlr qHalquer
11:1 tu reza. • . . • • . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • • . . . . • . 38\
N. 5\l't\.. -- AlaUClTLTFlU.-Iln·relo dn H tlc Junho de
11~7:;.- Crmr·rdt~ a .los(• Fr:tnl·.isro tia Silva Znca e
Antonio do C:II'Htn Allltritl:l, privilq.;io, por .. """
aHnns, p:tra hto~·knr mar.llin:tc; dP t·.nslura IiJ1 ~n ..
sy:;lrma dP sua lll\rn~:,1....... .• •• •. . .. ~ ,{1\ ""f
N. ~i!l'lti.- AGHICULTITRA.- llrrrrlo 1lr Jl ~{1~10 de
iH7ti.- Prnrnl-(a até o li111 dr Maio t' , o prazo "
lixado na dau'Htla 1·~.·· th !'OI.t}f~, • pprovado
pelo Drcrl'!o n. o r,:;u:; de i ·~e :o do anno "'
passado..................... ..-..,.: .. . . . .. .. .. .. 38~0
N. 5916.- ,\(_iHICULTlíHA.- Urnl'ln d~ de Junho de ~ .'
l87ti.- Concede a Anlonio P ni!!}erreira }!orado .:)"'-, /
' r:-0 f;)<c,ç /
'-:_~
INIJICE f)()~ At:'ft~~

PJGs.
I) a FI·aneisco Joat{Uilll BrtiH'neonrt da Silva au-
torizaç.ão para a construcr.ão, uso c gozo de uma
linha rir t:arris df1 frrro rntrr o morro drnomi-
narlo do Pinto c a rua Primeiro de 1\larço ... -.... 386
N. i\!1~7.- ESTRANGEIRO~.- Decreto de 23 rir Junho de
1875.- Eleva à categoria de Consulado Privativo
o Vice-Consulado do Brazil em Baltimorc -...... 3!16
N. ü!li8.- JUSTIÇA.- Dccrrto de 23 de Junho de Hl7ii.-
neclara a entrancia da comarca de Japaratuba,
na Província de Sergipe .......... _.............. 397
N. il!Ji9.- JUSTIÇA.- Drcrcto de 23 de Junho de 1875.-
l\larea o Ycncimento annnal rlo Promotor Publico
rla comarca de Japaratuba, na Província de Ser-
gipe ................................... _........ 397
N. à'950.- MARINIIA.- Decreto de 23 de Junho rle 1875.-
Estahclcce disposições regulamentares para a
formação' de peculios destinados ás praças das
Companhias de Aprendizes 1\larinhriros.......... 399
N. 595t . - AIIRICULTURA.- Decreto de 23 de Junho dr
1875.- Concede, durante trinta annos, fiança de
garantia de juros de 7 °/0 ao anno para o maximo
capital de mil e oitocentos contos de réis, desti-
nados á constrncção de parte da rstrarla de ferro
ria Yictoria á Natividade, na Província do Espí-
rito Santo ............ _. ............... -. .. •. .. iOO
N. 5!11>2.-AIIRir.ULTURA.-Decretode 23 de Junho de
IH75.- Concede, durant1~ 30 annos, fianç.a dos
juros rlc !~ "lo, garantidos por Lei !la Província
de Minas llrracs, garantia adrlicional dr, 3 °/o
sohrr o capital de n.ooo:ono,~ooo. tlr,stinado á
eonstrnrr;;lo da estrada de ferro do Rio Verde... i08
N. 1i\I:M.- AGRICULTURA.·- DrerPto de 2=1 de Junho de
1875.- GoncPde a Duarte Alvrs 1\larllatlo privi-
lr~in, por oito annos, para uma machina. dr, sua
in\·rnçiio. destinada á fabricaçiio rlc cigarros.... .\16
N. ;;n:-;í.- At;RICÜLTURA .- Oflcreto r! c 2~ de Junho dr
IR i:>.- Pro roga por mais dons annos a ·~oncessão
fr,ila ao Dr. Throphilo nttoni, pan rxploraç:io de
minr1·ars na r.omarr.a rle Jrttuitinllonha, Provin-
r.ia tio ~li nas t:rrars............................. 416
N. an:;:-;,- FAZENIH.- Drr.rrlo ele 2:1 dr .Junho 11<' IR7ii.-
ll:i novo Rrgnlamcnto á A!lministrac:to tios Trr-
rrnos Diamantinos .................. :........... U7
N. ij!J:)!L -AGRIC!TLTUIU.- Decreto tlc 23 tlc Junho dr
Hl7iL-Conccdc ao nr. Daniel PnrlroFcrroCar-
rloso privile~io. por oito annos, para uma prepa-
nç:lo que diz ter inventado, destinada a substi-
tuir o tijolo na construcção de cas~s....... ~8
N. 5!l:S7. - AGHICULTURA.-Dccreto de 23 tle .Junho rle
i87r..- Approva os estatutos da Escola Agricola
de S. Ucnto das Lages, na llahia...... . . . . . . . . . . '~39
N. ü9;;8.- AGUICULTURA.- Decreto de 2:1 tlc Junho de
i87lJ.- Approva as modificações feitas em alguns
DO l'Onim F.XEr.UTJVO. t3
PAGS.
àrtigos' dos estatutos da Companhia de Srguros
1\laritimos c Terrestres -)ntegridatle . . . • . • . . . . . i&\
N. 5959. -AGRICULTURA.- Decreto de 23 de Junho de
1871i.- Concede a \V. G. t.lorison privilegio, po1·
dez armos, para uma madtina, de sua invenção,
destinada ao fabrico de tijolos.. . . . . . . • . . . . . . • ií6
N. 5960.- AGRICULTURA.- Decreto de 23 de Junho de
1875.- Declara ttue a concessão feita a Chris-
lov<io Bonini c outros para exploração de mi·
neraes na Província de S. Paulo, é extensiva
a todo tcrritorio da comarca de S. Roque....... '•\6
N. 5961.- AGRICULTUHA.- Decreto de 30 de Junho de
1875.- Approva a planta da linha geral, o plano
das estações c os desenhos dos carros, indicados
na clausula 7." das annexas ao Decreto n. o 5399
de !.0 de Setembro de 187:1... .. . . . . . . . . .. .. .. .. . 4\'i
N. 59G2. - AGHICULTURA .-Decreto de 7 de Julho de
1875. - Proroga o prazo lixado pelo Decreto
n. o 5850 do !J tle Janeiro de 1875.. . .. . .. . . . .. .. .. 4.\8
N. 59!i3.- A<~HICULTUHA.- Decreto de H de Julho de
1.871>.- Approva os novos estatutos da Imperial
Companhia de navegação a vapor c estrada dr
ferro de Petropolis............................. H8
N. 59M.- AGHICULTUHA.- Decreto de 14 de Julho de
1871>.- Concede á Companhia Alliança, estabe-
lecirla no Maranhão, autorização para funccionar
e approva, com modificações, os seua est:ttutos.. 45il
N. 11!161;.- AGHICULTUHA.- Decreto de H de Julho de
1875.- Concede a José Antonio Alves Vianna
privilegio por oito annos, para um apparelho de
sua invenção, destinado a facilitar o movimento
tios escaleres......................... . . . . . . . • . • M>9
N. 591)6.- AGHICULTURA.- Decreto de H de Julho de
1875.- Concede a Luiz l•'ram:isco Leal privilegio
por 10 annos, para o melhoramento, de suam-
vcnção, nas carroças destinadas an transporte
d'agua.... ...•.... .. . . . . . . . . . . . . . . . . ••. . . . . . . . • . -159
N. 5967. -AGRICULTURA.- Decreto de H de Julho de
1875.- Concede á Companhia Nucleos Coloniaes
autorização para fum:cionar, c approva, com
modilicat;ões, os seus estatutos.................. 4GO
N. 59G9. (')-FAZENDA.- Decreto de 21 de Julho de 1.875.-
Autoriza a incorporação e approvn, com alte-
rações, os estatutos da Companhia c Associação
de BencHcios 1\lntuos- A Nacional. ........... ..
N. 5970.- JUSTIÇA.- Decreto de 21 de Julho thll87:S \.~l ~R 1
Declara que o !J. • districto especial do Mu · o\)~'>\'!1 1 ,.,
tia Côrte comprehende, além das freg ~dta
Gloria e de S. João llaptista da Lagôa, s1a
Senhora da Conceição da Gavea ..... •·:,~, . .•• 478
-~
,. 0(
. ...__, 1(-;
(•) Com o N. 5968 nlo houTe acto al~rum. { ~ <;:'::-, /
I c0 ()<.:.'//
~ ~~- nos/_.··
~..,--~
f (j, INDICE ))OS AC'l'OS

PAGs.
N. ti\171.- A(j!HGULTIJRA.- Ber-re lo de 21 (!e Julho de
lH75.- COlll'eiiO :i Gnmpatlhi:t- ThC west India
:uul l'an:un:í. Tolo~raph, Litnilell- autorização
para funccionar, o appl'C!\":t os sons estatutos.... li7!1
N. 5972. -AGRICULTURA.- Decreto de 21 de Julho de
1871> .-Concede á Companhia Industria e Nave·
gação do Piuma, ~utorizaç~o para funccionar, e
approva, com molltflcações, os seus estatutos.... tiOO
N. t.i97ll. -JUSTIÇA.- DecrPto tle li tle Agosto de 187t.i.-
Restahelcee o Decreto n." 5:11\J tle 2:; de Junho de
IH7:1 I(Ue rruuio os terliwg tln Linhare>, Nova
Almci1la c S:llll:l Cntz, na l'rodncia do Espírito
Sanlu, soh a jurisdÍI'I]'IO dl' 11111 Juiz Municipal e
tiO llrph[lO:l ... , • .. • • . . .. . . . • . . • • . . . • . • .. . . . • . . • tiOS
m7'1. - M:B ICHI:reHA .- llf'l~reto de ·~ de Agosto de
N. !Híii.--- AI!Pra nl~-:nn,,s 1i:ls l'.lansnlas qun at•,om-
p:whal':tlll "' lll'l'l'l'los 11." :OiiiiH do ::l:i 111' Ahril do
tll74. "I~K:HI do lii do 111\/,l'lllhl'o dt~ IH71. l'l'l:tlivos
1í 1·: :Irada do• 1"1'1'" Cu111l11 •l'l·:n. 11a l'ru\'ÍIII'Í:t <1:1
l'at.<i<vl!:o ............... , ................ .

I' I !,' t/ ~i . AIOitlt:t:I.Tiill.\. 11111'1'1'1" d11 '• dl' "'""'" 1l<•


Pl/. 1\tll'lll d j littlt·,uln a,, 1
À li.'· do.. IJ•:c'.I'Ptu
11 ·,'J'/ 1t dn ~1 dn 111111111111 d1· 1H'/'I· t·. ;, :1.·' do ti•,
11 '' :,.•'t'l d•~ 1'/ dn ,'dtlll d•· tl\d~.tt·l.dl·.o:(•l·.
lt·HI<I dt 1''·1111 dn U lltl'•ll'/11 1.1111 dillol.,., • ..

11
,ldlllltl,llllll\. IIIH ••·lo d•· 't dn J\l"t:du dt·
IH/ I I tdllt•dilll •I I.•IIIIHIP • 1111!111 .\ tllt, 111d li
·1• 11"" pll.ll"l'lll I'"' 1111 111111111 ., I""" 11111
•'l'l" 1 .
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1
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11
Uli H •111 1

•I \ ('•I·' "flll'll
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t:tltiiJI lltltlot•' d•· I,,,·,,, 1.1'•
I< 11\11 :til 1'1111 1 p,. I I 11 ,
11. lll,'d \ 1'111 ,,, ti: ·,,,.11 :.:.·.d·l·ll: \ti•• 'l'llldll dt•
dlll Pdo~lttlttldd t:tllllp.lllilll ·:,dt't',:,ll,'l;j,,:\1 IPitllllll ioll
1~. : •'', fi. ' li; 1111 :111.'1'1111 I. . 111••· ndu do• li "'' \" .
,\1'1""'"" n•lol'llll """'"I· I ... ""-" ""
l.t....
1'·111111.1 1'•'1~'" ulo·< da l.olll·
<-:11-rll d,' ·s · ·, .11 t·I.' ,·" ·'M:trauh:lo !i I li
N. -.\l:tllt:I'LTliiL\ -llc•n•l
!i\17\1 1 11 1I 1 11 I 1 ·•·•·
IHJri . - .\ [1[11'!1\ ·t . ' . [ . ' . ' ' .\gosto dt•
qnarto e lrigc~it~~~" "~.uta.dos :ll'llgus pritneiro,
Companhia de gpauJ~,11 ~f 11 ~ .t1os estatutos da 1
lllanenlc o ~ art unos- Nova Pcr-
518
5980. - AGIUC·~~~·~ ................................ ·
N. J87ü.- A . _HA.- Dccrel? de J:l de Agogto de
da Compirfl:~1'ct~sc~,~~a·~g~Wc~çõ~s, os estatutos 1í2l
c . ~utz ........... ..
N. ti98L-AGRIGUITURA
de 1.8~" A'
"
• -Decreto de l:l do Agosto
~ J.J.-
arts i o c 38 1 ' ' pprova as modillc -
t ,a~_;ocs
f c !las nos
giana . .' ........ t.~~.~~.~~ntos 1 da Companhia llln-
ti982.- AGRICULTURA ................... • • · •
N. l8i5.- Concede a . - Decr~to de 13 de Agosto de
panema privilegtoDr. Gdtlherme Sclmch de Ca-
cação de
sulplmÍ·eto N~~ar1~ no
annos,
.......para a fabri·
....... ,,, 535
DO PODEI\ ~;xECUTIVO. Ui
PAGS.
0
N. 5983. -IMPERIO.-Decreto do L de Setembro de
!875.- Proroga até u dia Hi do corrente mez a
Assemhléa Geral Legislativa.................... õ3ti
N. 598'1. -AGRICULTURA.- Decreto de 8 de Setembro
de 1875.- Approva, com modificações, os es-
tatutos da Companhia de Seguro l\lutuo sobre
o Recrutamento................................ 536
N. 5985. -AGRICULTURA.- Decreto de 8 de Setembro
de i875. - Approva os planos de ascenção da
Emprcza de carris de ferro do morro de Santa
Thereza, para execução do art. 9. o e máis dis-
posições da Lei n. o :15a de 12 de Julho de 18t,5... M5
N. 11986. -FAZENDA.-Decreto de 8 de Setembro de 1875.
-Approva, com a modificação abaixo indicada,
as alteracões feitas nos eslatutos do Banco
Predial peia assembléa geral de seus accionistas. õt,õ
N. t\987,- FAZENDA.- Decreto de 8 de Setembro de 1875.
-Autoriza a incorporação da sociedade anonyma
- (jar'l.nlia do Futuro-, c approva, com modi-
lkaçõcs, os respectivos esta tu los............... 5"6
N. 11988,- FAZ~NDA.-Decreto de 8 de Setembro lle t8í:.i.
- Approva, com a modificação abaixo indicada,
divl)rsa~ alterações feitas nos estatutos do Banco
11111 u~lrial e l\lereantil do Hio de Janeiro pela as-
oeruiJI~a geral dr: seus accionistas........... • . . . 557
N. r;\IH!l.- FAZEN llA.-D•~erelo 11•; Hde Setembro de !875.
-A ulori1.:t a iu~cJrporação de uma sociedade
auou y 111a tleno11un:ula- tiaranlia nacional- e
:qolorova, eoru ruodilicar;i;es, os respectivos ('Sta-
lrr os........................................... 562
N. r;!mu.-AI:JIICIILTUHA.-Dccreto de 8 de setembro
•I<~ .ts7;;.- Coru:ede privilegio por cinc~ annos a
L1111._ I• raunsro Le:tl r•ara carros de sua invcne'io
tleslwados ao lranspcrte de cargas e JJagagen{.: ti7l
N. !i!l!ll. -AG~t,!CULTUHA.-Decrelo tle 8 de Setemhro
de _l8n>.- Concede a Luiz Vieira Nunes H'ÍVl-
l~~~o por th•z annos, para faJn·ieação de f~~J arti-
luMI. ••••.••..•.•. : •••
N• t;\l!l2. - IMPEHIO.- Decreto de·;,; ~~-~~t~~:~;~ ·d~ ~~~~·
t>7i
-l'ro~·oga novamente a prcsenl(' sessão d" A' •
semblea Geral.. • . . ' " s- 57
N• t\993. - ~USTI~A.- D~c~e;~ ·d~ ·.~· ~~ ~~;~~·~;~;~ :;: ~~~~·e
- once,, C aii!IllS~la aos llispos, eovernadores
i
outros EcclesiastJeos das Hwces('s tlc Olinda e
do Pará..... ,..,
N. 1199".- AG~ICUL~iJ~~.·~ ~~~;;;~ ·{;~· ~; ·:~~· ~~ ..... r \ t.l ~R
de I87u.-A~prova, com alteracões, os ~~f\il' ·
dta ~ompanlua da eslrat!a tle fPrro de t"ttl!l •
omo de Padua.. • , <t~ 57
N. 5995,-AGRICULTURA.~D~~·r~.t~··d~·~·/'·~'t .. b.. 3
de !875.-:- Concede autorização , ·e~ ro
roso. Pereira, para incorporar · mo ,ar-
destmada a garantir a isencã t . ~~P!ln ua .<
pessoal do serviço do Exercito' e d co maa~~~..~~ ~'' ·.
I ~~'.J,

'':-~<'
PAGs,
:N.ií\1\lll.- AGl\léULTURA:L Decreto de 17 de Setrmhro
tle IR7ti.- Concede autorização á Sociedade llan-
seatica de Seguros. contra fogo, estabelecida em
llamburgo, para funcdona1· no Imperio......... ti80
N. 1'f.l!l7. - AGRlCULTUI\A.-oDecreto de 22 de Setembro
ele t875o- Autoriza a novação do contracto ce-
lebrado em i7 de Abril de i87~ com Joaquim
Bonifacio do Amaral para lntrotlucção e estabe-
lecimento de immigrantes. o..... o. oooo.. o. o. o.. 581
N. ti998.- 11\IPElUO.-Decreto de 29 de Setembro de 187;).
- Proroga novamente a presente sessão da As·
~embléa Gera L •••• o.. oo . o. oo.........•. o.••... o 58\
N. 5\199.- AGRICULTURA.- Decreto de 2\1 de Setembro
rle 1875.- Concede privilegio, por dez annos, a
Jolm Dickinson llrunton para introduzir no
tmperio a macl~ina de sua invenção, destinada a
perfurai' tunne1s de estradas de ferro............ 58~
:N. 6000.- AGHICULTURA.- Decreto dtl 2 de Outubro de
18750- Concede á Companhia Edifleadora dt1
Pernambuco, autorização para funceionar c ap·
prova, com modillcaçiics, seus esta tu tos. o.. o. o. o :Jili)
N. 600t.- t..:UERHAo- Decreto de 9lie Outubro tle IR7:l.-
Eleva os vencimentos dos empregados da repai·-
tição Fiscal annexa á Secioetaria de Estado tios
Negocios da Guerra e da Pagadoria das Tropas da
t:ôrtc.. o•.. o. o... oooo•o o..•....... o.•... o....... 592
N. 6002. -MARINHA.- Decreto de 9 de Outubro de t87ti.
-Eleva os Yencimentos dos rmpregados da Con-
tadoria e da Jntendencia da Maloinha............ 59\
N. GOO:l.- MAHINIIA.- Decreto de !l de Outubro de i87õ.
-Eleva á categoria de cadeira na Escola de Ma-
rinha o ensino da chimica elementar applidada
:i pyrotechnica de gucna....................... 597
N. f.00'1.- AGHICULTURA.- Decreto de 9 de Outubro de
1875.-Proroll'a por um anno o prazo lixado na
elausula ~.· aas annexas ao Decreto n." õ78tidA
t1 de Novemuro de 187!1., ............ o......... ,. r.97
N. fJOOl>o- AGRICULTURA.- Decreto de 9 de Outubro de
i871L- Approva as Tarifas e lnstnu:ções regula-
mentares para o serviço ode transportes da gs.
trada de ferro da Leopoldma •••... o•. o..•... o... 598
N. 6006.- AliRICULTUR.\.- Decreto de 9 de Outubro de
1875.- Approva, com alterações, a reforma dos
estatutos da Companhia Locomotora............ 6~
N. 0007.-ESTHANGEIROS.-Decreto de :!0 de Outubro
de 1875.- Crêa um Consulado privativo na ci-
dade de Havana................................ 638
N. 6008. -AliHICULTURA.-Decreto de 20 de Outubro
de i87ti.- Conoede á Associação Comrnercial da
Parahyba do Norte autorização para funccionar
e approva os seus estatutos..................... 639
N. 6009.- AGRICULTURA.- Decreto de :!0 de Outubro
de 1875.- Permitte ao Barão da Soledade trans-
terir á r;rPat Wertern of Jlra1.ll Railway Com·
IJO J>ODF.Il RXRCU1'IVO.
,,
P.ias.
pany Limilcrl, o contrallto celebrado com &
I'rcsirlPnria da Província de Pernambuco em 16
ri e Julho rle 1.8i·o..................... . . . . . • . . . . 650
N. r.oto.- A<;JIICULTUBA .-Decreto de :!O de Outubro
rir! t87:i.- Approva, com modilicaçõcs, os esta-
tutos da Companhia de Fiação e Tecidos de
Pernambuco . . . . . . . . • . . . . • . • . • . • . • . • . • . . . • • • . . . fil4)
N. 60H. -11\IPERIO.- Decreto de 23 de Outubro da 1.875.
- Approva as alterações feitas nos estatutos da
Sociedade- União ,Beneficente Academica .•• •'•. 660
N. 6012.- AGHICULTURA.- Decreto de 23 de Outubro
de 1.87tL- Approva as alteracões feitas nos es-
tatutos da Companhia- Ferro-Carril da Villa-
Izabel.. ... .. • . •• . . . ..••.••.... •. .• •.••. ........ 661.
N. 6013. -ESTRANGEIROS.-Decreto de 30 de Outubro
de 1.875.- Promulga a convenção postal celebrada
r-ntre o llrazil e a Grã-Bretanha nm 1.6 de Agosto
tlr> :187t>............... ... . . .... ... ............. 663
N. HOH.-AGRICULTUHA.-Decrelo de 30 de Outubro
de 187.1.- Approva os planos definitivos para a
construcção da estrada de ferro do Recife ao
Limoeiro, com um ramal para Nazareth, na Pro-
víncia ele Pernambuco • • . . . . . . . . . . • . . . . . .. . • • . . 669
N. 6015.-AGRICULTUHA.-Decreto de 30 de Outubro
de 1875.-Allera alguma das clausulas que acom-
panharam o Decreto n. o 570~ de 5 de Agosto de
:187~............................................ 670
N. 601.6.- AGHICULTURA.- Decreto ele 30 de Outubro
de :187ti.- Concede privilegio, por to annos, a
l\lanoel Hodrigucs AlvPs Vianna, para uma ma-
china de limpar e brunir o café . . . . . • . . . • . . . • . 67!!
N. 601.7.- A<;mcuLtUHA. -Decreto de 30 de Outubro de
:187ti .- Approva a reforma dos estatutos da Com-
panhia de S. Christovão.................. ... .. . 673
N. 601.8.- AGHICULT!íHA.- Decreto de 30 de Outubro de
187t>.- Approva, com modificação, os estatutos
ela Companhia Transporte de cargas e bagagens . 675
N. 60!9.- AGRICL'LTUHA.- Decreto dr :lO de Outubro
de f~ífi.- Concede privilegio, por oito annos~ a
Josó Antonio Antunes, para fabricar cafeteiras
de sua invenção................................ 680
N. 60!!0.- AGHICULTUHA-- Decreto de 30 de Outubro
de i87ti.- Concede privilegio, per dez annos, a
José Hibciro da Silva e João Antonio da Silva
Peres Junior para fabricarmn um apparelho des-
tinado a dcscasear o ea H• ..................... .
N. 602:1.- Al:RICULTURA. - Dncreto de 30 de Outub ,
de 187ti.-Conccde á Companhia Industrial ·?--~~'t<
minense ~.uto:t_:Ização para funccionar, e apv v~~
com modJücaçoes, seus estatutos ......• .1 ~ 68!
N, 6022. ·· AGRICULTURA.- Decreto de 30 de Ou ro
j.
de 1.875. -Concede á Associa~ão Ty~gr ica
Globo au~orização para funcc10nar e tai:J!f>va, ,\
com modtficaçõcs, seus rstatutos ..••. !· - · . . . . 689 ~ ·
PA.J\TE II 1.875 ~ c03 O<yd
.,~" oo~/
~-~
t8 INDICE DOS ACTOS

cJTOI
N. 6023.- AGRICULTURA.- Decreto de 30 de Outubro
de 1876.- Proroga o prazo marcado :í Companhia
Imperial llrazili~n Collierie~, limitcd, para a
apresentação da p!anta !(eologic~ do terreno c me-
dição das rcspcehvas dalas mmcraes, c revog-a
o Decretn n." M\lii de iO de Dezembro de !873 • 693
S. 6023 A..-JUSTIÇA.-Dccreto de 30 d~ Outubro de f.875.-
Crêa o lugar de Juiz Municrpal c de Orphãos no
tc_rmo ~c Santa Rita do Turvo, n~ Província de
Mmas Gerars................................... 69-i
N. 602\. -AGHICULTUHA.- Decreto de ü tle Novembro
de Ul7iL- Approva, com altf'r:t~ôes, a reforma
dos rstatutos da Companhia dos \'Phieulos Eco-
nnlnieos. .. ...•................................. 694.
N. 602ã. -.TUSTlCA.-Dccrcto <le 6 de Novcmhro de l87ii.-
. Crl}a o iugar de .Juiz Mnnkipal e de Orphãos
no lrrnw de Santa Yictori:: do i'almar, na l'ro-
vin~ia tlc S. l'c<lm do lHo Gr;~wlr. "" Sul . . . . . 700
~
N. 60~6. - lMPEl\10. - Hrcrrto d<~ 6 d1~ No\ emhro de
18/:i.- Cr0a uma 1\seola "'~ liiÍIIas ua l'r:1vincia
de :\linas Gcrars, e dá·ille Hegulamcnt''·....... 701
N. 6027.-AGH!CULTURA.-DPcreto tlc G.de Novembro
de 1.875.- Approva, eon1 uwtlificat:iirs, a reforma
dos Pstatutos da Companhia de Snguros Marítimos
c Terrestres- Conliança........................ 710
N. 6028.- AGHICULTURA.- Decreto de 6 de Novembro
de 1875.-Approva os estatutos da Compan!Jia
Fraternidade Brazilcira, com modifieaçücs..... 7li
N. 6029. -AGRICULTURA.- Decreto üe 6 de Novembro
de 1875.- Concede privilegio, por eiuco annos,
a Francisco de Paula 1\lasearenhas Filho, para
machinismo destinado ao ensino de ll'itura.... 725
N. 6030.- AGRICULTURA.- Decreto rlc ü de Novembro
de 1875.- Concede á Companhia- G:uantitlora
de vidas- autorização para funccionar, e ap·
prova, com modiHcações, seus esta tu tos:....... 726
N. 6031· -AGRICULTURA.- Decreto de 6 de Ncvemhro
de :1875.- Concede á Com paul! ia -- l'rotcctora
dos Designados- autorização para funcciouar
e approva, com modilicações, seus estatutos • . • 733
N. 6032.- AGRiCULTURA.- Decreto de 6 de l\ovcmbro
de 1875. - Approva, com morlificaçucs, os est:t-
tntos da Cowp:whia de St;guros- Garantia e
l'rotecção Mutua............................... 7if.
N. 6033.- AGRICULTUBA.- Decreto de 6 de Novembro
de 1.875.- Concede á Sociedade anonyma- En-
genho Central de Quissamã- autorização para
funccionar e approva, com modilicaçües, seus
estatutos....................................... 787
N. 6034. -ESTRANGEIROS,- Decreto de 20 de Novembro
de f.87ii. -Promulga u accôrdo sobre cessão
mutua de territorios, celebrado entre o Brazil
e a Republica do Perú em 1.1 de Fevereiro de
i87i.................. ....... .... ... .... ....... 794
DO PODER EXECUTIVO. {9
PAGB.
N. 6035.- AGlliCULTUllA.- Dncrclo de 20 de Outubro
de !871>.-Prornga por seis mczcs o prazo mar-
cado na clausula 3.• do Decreto n. o 5\112 do L 0
de !I! aio ultimo.................................. 796
N. 6036.- AGHICULTUHA.- Decrrto de 20 de Novembro
de t871>.- Approva o contracto celebrado entre
o Dircctor Geral dos Correios e a Companhia
Pernambucana de Navegação a Vapor........... 797
N. 6037. -AGlHCULTUnA.-Decreto de 20 de Novembro
de 1875.- Proroga os prazos estabelecidos nas
e!:lUSúlas 2. a e 7. a do lJecrcto 11. 0 !'H 53 de lt7 í:J.e
Novembro de 1872, que :1utorizou o Dr. Joaquim.
IQn:lcio Silveira da l\lotta :1 miuerar na Província
de S. Paulo..................................... 799
N. 6038.- JliSTICA. -IJI'CI"()lo de :?7 d<' Nnvf'rnbro de
de 187:; . ....:.. llcsigua a ordPIIt !1·1 snhstitui•iãO reei·
pruc:1 dos .Juizes tlc Direito da Côrte no ::uno de
!876. .. . . • . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . • . . . . . • . . • . . • • . • . 799
N. 60:l\l. -JIJST1CA. -llr>errlo I)() 27 d1~ Novrmhro de
IH7:i.- Drsigua a t:rdrm ru1 1/tlr os .Juizes Suhsti·
tu los da Côrt(' tlP-vcrüo coopcr~r eom o~ .Juizrs de
Direito c suhstiluir-sc rcciproeamcntc nu anuo
de 1876......................................... 803
N. 60iO.- FAZENDA. -Decreto de 27 de Novembro de
J.87i).- Antoriza o Baul'o Porlugucz da cidaile
rlo Porto para fnrr OJ"'rnçõcs no Imperio, sob
cPrbs clausulas e eomli~ücs..... .. . .. . • . . . . . . . . • BOi
N. 60H. - AGlllcUI;ruHA .- lkcrcto de 27 de l'íovcmhro
de lX7:>.-Approva, com allcra•;ões, os estatutos
da Socinrladc Progresso Amnoncns~...... . . . . . . . 8lü
N. 6042.- AGRICULTUllA.- nccrelo de 27 d~ Novembro
de 187;i.-ApproYa as plantas e mais estudos para
a continuar·ão dns obras !1:1 Yi:l ferrca de Datu-
rité ....... :. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . • . 821
N. 6013. - AGll!CULTURA.- Drcrclo de '1.7 de Novembro
de 1875. - Altera nlgumas das clausu!:1s que
acompanharam o Decreto n. 0 5672 de 17 de Junho
de ill7~~, que concede a garantia de juros dr. 7%
ao anno sobre o maximo capit:1l ue 3.500:000()000
destinado á construcr,ão da E~ ·ada de ferro
centr:1l de Alagôas ... :... .... . . . · ............. 822
N. 604,. - AGHJCULTUHA.- Decreto de : ovembro
rle 1875. - Allera algumns fias Jlas que
acompanhamm o Decreto n. o 5'i77 ue 28 de Ou-
tubro 1le !874, IJUC concedeu a garantia de juros
de 7 % ao anuo ;;o!Jrc o maximo capital de
t:I.OOO:OOO()OOO dr~tin.1do á. r,onslntel·~o da Es-
trada de ferro crntral da Bahia ...... :. . . • . . . . . . 823
N. 6045. -JUSTIÇA. -Decreto de 27 de Novembro de
1875.- ftegula a ordem em que devem os Juizes
de Direito presidir á Junta revisora dos Jurados,
e subsíituir-se reciprocamente.................. 8í!G
20 INDICE DOS AGTOS

PAGg.
N. ü0'17 (").- JUSTi:.:A.- llt'l:rdo d" 27 da N1110tnhro de
:~::7:>.-- Regula o arbitramPnlo das g-ratificações
aos Juizes de Direito que for~m no1ucados Dos-
em •J:ugadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • • . . • 826
N. 60í8.- AGHlCULTURA. -lloaetn de 1e de DezPmiJro
de 1875. - Approva a innovnçeto tlo contracto
ccl~IJrado com a Companhia- Livcrpool llrazil
and Rivcr Plate Stearu Navigation .. . .•. . . .. .... 829
N. 60i!). -J\GH!CULTURA.-Decr()(O da \. tlc Dezembro
di' 1871>. - Concefle privileg-i11 por eineo annos
a Celestino Bel e Bald01uero Bel para nm appa-
relho de sua mvenc:lo destinado a 11islillar li·
I{Uidus ............. :·.............. •. . • . . . . . . • . . . 8:36
N. 6050.- FAZENDA.- Dt•erl'tn dt• Jl tle DeZCIIilll'O f]P.
i87ii. -Suspende por scH mezcs a colJran~a dos
fl~reitos de importaç<to do gado vaccum e la-
nigero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 8:37
N. 6051.-AGRIGlJLTL:RA.- ilecrelo de H de Dezcmhro
do l87:i. -Autorizà a llllld ilicae:To da clausula Hi."
"" conlracto CP!ehrar!o t'lll :lo til' Dt'zem hro de
1871 ell!ll a Socip,dadn Culonis:1dora de !8Hl em
Ilamlltugo.. . . • . . . . • . • . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 838
N. 6052. -F' AZENOA.- Decreto de 1:l tio Dezemhro de
187ti.-Autoriz:t a inrorporar::to tlf' um:t Soeiednde
anr•nyma denominada- Prole·· i ora tio~ E11Ipre-
;·r,U.o ..; ~'UI•iicos-, e a[lprova, COill HlOt!ilicações,
os respectivos estatutos.... . . .. . . . .. . . . . . . . .. . .. 838
N, 6053. -I•'AZEJ.\'DA.- Decrf'to de til de llczell!hro de
187:1.- Manda execntar as rliópu,;it:ues tio art. H
da Lei n. 0 2670 de 20 de Outuhro de t87il, ~~on­
cernent<'s a varios impostos que se arrecadam
nas Alfandcgas......................... ~.. • . . • • . 857
N. 605'!,.- AGRICULTURA - DPtreto de i3 de Dcz()mbro
de 187ti.- Approva, com a llcrar:ü""• n. reforma
dos estatutos da Companhia- Garnnlia dos Pro-
prietarios...................................... 863
N. 60;>r;.- AGi\ICULTUHA . - llecrelo de H tlf' llczemhro
i! f' J87ii. - Approva os estatutos da Companhia
da Estrada de ferro do ComuH'rciu n lHo das
Florrs, com mollilicltçürs.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 873
N• 6056.- AGRICULTlTBA. -!lrr·.roto de i í dr llezrmhro
(]() 1.87:>.- ;\ pprova a alteraç;1o frita no art. '13
dos estatutos da Co111panhin- Suillor~dora..... 680
N. 60ü7. - Ar;nJCULTURA.- !len<'ln tlf' I '• r! c ll:'zrmhro
dr 1870.-CnJII;rtlf' ao Clull rir Corridas l'aulistano
a~J~ori7~'lr::1o para funccinn~r ,, 'lJ>proYa, com mo-
rliflt'ct;ors. Si'Usrstatulos ...........•.•....... 881
N. 60:i8.- AGli!CULTUHA.- Orcreln dr r..l ill' !Jpznrnl>ro
de i87:i.- Approva os estatnllls, r ou! ai trraçües,
•la !:<~n!p.lnllia d<' Seguros l\Iutuos ~ohrc a vida
de eseravos- Uni:1o... .. . . . ... . . . . ... • . .. . . . . • . . 88ü

{.,) Corno N. üOft'i não horne ado algnm.


DO PODER EXECUTIVO.

PAGS.
N. 6059. - AGIUCULTURA .-Decreto de n de Dezembro
de 1875.- Concede a João Baptista Rodocanachi
permissão por dous annos, para explorar guano
nas Ilhas dos Alca truzes, na Província de S. Paulo. 89<5.
N. 6060. -AGRICULTURA.- Decreto de f.4 de Dezembro
de 1875.- Concede privilegio por cinco annos a
Lc Gross & Silva para uma machina de furar
pedras denominada- Patent Ingersol....... •• . • 895
N. 6061.-AGHICULTURA.-Decreto de H de Dezembro
de i87i>.- Concede privilegio a Luiz Augusto de
Olivrira e Alfredo (.luent para um systema de-
cavilhas de porcas lirrnes- de sua invenção.... 895
N. 6062.- i<'AZENDA.- Decreto de 18 de Dezembro de
:1875.- Drsigna a ordem em que devem ser extra-
hidas as loterias no anno de 1876................ 896
N. 6063. -FAZENDA. -Decreto de !8 de Dezembro de
187t;.- Autoriza a incorporacão, e approva com
modificações, os estatutos de "uma sociedade ano-
nyuta intitulada- Caixa de Auxilias e Des-
con Los. . • • • . . . . • . . . . . • • • . . . . . . • • . • • • • • . . • • • . • • • . 901
N. 60M.- JUSTIÇA. -Decreto de !8 de Dezembro de
:1875.- Dispõe sobre o julgamento dos aggravos
e cartas testemunhaveis perante as Relações..... 91i
N. 6065 -AGRICULTURA.- Decreto de !8 de Dezembro
de !875.- Proroga por mais um anno o prazo
fixado ao Visconde de ll~rbacena para a organi-
:wção da Companhia destinada a lavrar minas de
cat·vão de pedra nas margPns do-Passa Dons-
Província de Santa Catharina................... 915
N. 6066. -AGRICULTURA.-Decreto de :18 de Dezembro de
187i>.- Concede autorização a Cunha, Pinto & c.a
para incorporarem uma companhia de seguros
de remissão do serviço militar.................. 916
N. 6067. -AGRICULTUHA.-Decreto de !8 de Dezembro
de 1875.- Proroga por dons annos mais o prazo
fixado na clausula 2. • do Decreto n.o 4630 de !8
de Novembro de 1870 aos Bacbareis José Fortunato
da Silveira llulcão e Geraldo da Gama Bentes.... 916
N. 6068.- AGRICULTURA.- Decreto de :18 de Dezembro
de 1875.- Pro roga por dous annos o prazc..fixado
ao Bacharel .Maximiano de Souza Buenv
explorar minas de ouro no municipio de Gu.
parim, Provincia do Espírito Santo ..•....•.•.. 1
N. 6069.- AGHICUI,TUH.\.- Decreto de !8 de Dezembro
rte J87ii.- Approya o contracto celebrado para o
serviço rtos rsgotos nos bairros de Botafogo, parte
do de Larangeiras, Engenho Velho e S. Chris-
tov;io, na cidade do lU o de Janeiro ........•......
N. 6070. -11\IPERIO.- Decreto de 2~ de Dezembro de A
i87n.- Orça a receita e Jixa a despeza. da 11
tris.,ima Camara Municipal para o exerc' · cte~"-
~~MfiA
~ :~sJ.iêA:: ·_:_·D~~~~i~· ·d~ ..:l;. ·d~· ·~~.. · · ~~~
7
N. 6071. 93i
1875.- Altera a tabella n. o 6 annex à reto
n.• 3t;g8 de '1.7 de Janeiro de 1866.... . .~....... 937
'~
rro
INDICE DOS ACTOS

P... os,
N. 6072. -JUSTIÇA. -Decreto de 2'1 de Dezembro de
!875.~ Separa do termo de Mossoró o de Apody,
na Provincia do Rio Grande do Norte, e crea
neste, reunido ao de Caraúlms, o lugar de Juiz
Munidpal e de Orpllãos......................... 1138
N. 6073. -AGRICULTURA.~ Jlécreto de n de Dezembro
de t875. ~Concede á Companhia de carris de
feno de S. Cristovão autoriza~ão para prolongar
seus trilhos pela rua da praia do Retiro Saudoso.. 939
N. 6074.. ~ AGHICULTURA.- Decreto de :H de Dezembro
de 187;;.-conccde ao nr. Jorgr, S. Darnslay e
outros permissão para laYrarern minas tle ouro
no município de Itapcliniuga, Província de
S. PJulo .•. •. . .. . ... ... . . . • .•. . .. .. . . . .. . ...... 9'i0
N. 6075. - ESTRA.'<GEIHOS.- D"crc>to de 30 1le nezrmbro
um;.- lii•;v~. a categ-<•ria da Lr•gaç:1o do B1·azil no
Heino 1la !l:\li 1 á ue En \'iado E:x.(t·aordiuario e
1\linbtro PlruipolcuL;iarh• ....................... .
N. 6076. - .JlJ:'>T!ÇA. - llrerrín de ao dr ll<'ZCIII!Jrn de
:l~7:L- Autoriza u Miui:,lr·o n s,,,:rrlario de Es-
tado du~ NrglJeios da Justit:a a tr:nrskrir de
l!llla~ para outms ruhric;~s da desl"'r.:t do JIICSII10
J\liuislP! iu no rxcrcicio d" 18i4-l8iii, <t s~JfJuna
de 2'í2:ü4JnHt2 ................................ . 96.7
N. 60i7.- (iUEilHA. - lteerclo 1k :10 de Drzrtuhro de
JI·Oil.- Autoriza o 1\linistro c :;ecrelario de Es-
tado dos Negodos tl:l. Gn~'ITa para applicar ás
dl'S[J~'Z:ls de divrr~nt1 rubricas a i!Uantia de
:l .271 ::12",'!0\.8, provrnirntrs das solll'as veriH-
eall:1s em outras vrrl1as do rxrrciein de 187'i-7il • 950
N. 6078. -ClTEHHA. -Jlrrrrtn tl(' :10 1111 lJczemhro de
w;:;.- ,\utoriza a ahrrtur~ 1lr um credito ex-
traordiHario rle !..í:l8:m6fjl70 para nccorrcr üs !lcs-
prz«s 1la Y~'rha- lnl eadeneia e Arsrnaes- do
1\linistrrio da Guerra no exercido de 187i-:l875 .. 9il2
N. 607\1.- !Ml'EniO. ~Decreto ue 30 de Dezcmhro de
H!7ã. - Approva os estatutos da Sociedade-
União e Fraternidade ......................... .. 9õ2
N. 6080. -AGRICULTURA.~ Decreto de :JO de Dezembro
de l.87ti.- Approva a reforma dos estatutos da
Companhia- Commercio c Lavoura-, e altera
o> mesmos estntutos ........................... .
N. 6081.- AGHICULTURA.- Decreto de 30 de Dezembro
de i87ã.- Revoga a concessflo feita ao Bacharel
Theophilo Carlos Benedicto Oltoni, para explorar
jazidas de ouro e outros mincraes na comarca de
Jequitinhonha, provineia de Minas Geracs .••.•.•
N. 6082.- AGHICULTUHA.- Decreto de :JO de Dezembro
de i87t}.- Proroga por dous annos os prnzos fi.
xados nos Decretos n.•• ã2õ2 de 9 de Abril de
1873 c Mlti de 24 de S11tembro do mesmo anno
a Augusto Mendes de !\loura para explora~.ões de
caryao de p~dra, frrro 11 outros mrlacs nas suas
fazendas Ilha riO Lopes, Tatuim, Toque e 1\lutu-
pirauga, Provincia da lla hia .................... . 1!65
DO PODEll. EXECUTI'fO. 13
Pu1.
l"f. fiOS:t. -AGRICULTURA.- Decreto de 30 de Dezembro
de Hl7õ.- Concede ao H r. Antonio Pereira dos
Sanlvs Leal privileg-io para fabricar- carros~
IJOnds- de sua invenção................. .. • . .. 966
N. 608~.- AGRICULTURA.- Decreto de 30 de Dezembro
de Ul7;i.- Coucnde ao Engenheiro José Bazilio
Mngno de Carvalho privilegio para a construcção
e serviço !1•1 transito de um tuuel no morro
de S. Bento, e o do1ninio util dos predios na-
c!onaes de n. 0 " 10 a :26 da rua de Bragança nesta
c·Itlade.................. .• . • . . . .. • . .. .. . . .. . . . .. 966
N. nos~;. - IMPEIUO. -Pene to de ao cl•' nrzrmhro de
1!'/:i.- Autoriza o !11inislro c ~;rcrPiario elo Es-
I:Hio do,; Ne:;·uci•b elo linp::rio a :11Jdr nm credito
supplrlllf.'nl::r de 4:15:!J!Jtlj:pg;) p:1 :·:t. r!Pspezas com
sut·eorros JIU!Jiit'os ,. I!J .. llioram••nlo do estado
s~t;zit;1lid un '"Xi···eil'in 1!n tf~-;'J.-- t"-q:.:~ na trans-
pon )!' :1 l(llillliia tl" ;;:ri::::;t,~\:l;l !ir:1:la das sobras
dos~~ 16. 17. lil, :w. 21, 2:1. :?6, a11, :11, :m, :IG, 37,
:18 c í2 p:1 r:l o> ~~i 14, !:i. lH, :::l, 2ii, 27. 28, '~O, 4.1
P 43 elo art. ~-" "'' L.-i 11." 23'~s "'' :lii ele Ago:-;to
dr 1H7:l, <JIW Yigorou n:> ;·r·kridn exercício; c
lll'lll ns::i·:, para o th '''-co:a C8nl.r:>l. .•. . . . . . ••. • 9'7'1
N. 6086. - M.\HINIIA. - D~crrlo dc 30 de Dezembro de
IS7:;.-"\hre ao lllinisiPrio 1la 1\larinha o credito
exlraonlinario d•~ ;;o4:6:ii1Wi\m. sPndo 4.!l:3!lOjjH63
na t·u!Jric::-· Jln::piiaes -, e f!.;;:;:2G2n8'16 na de-
Ollr:ls- elo n~;•·n:lf·h tin 187': -187:>.............. 981
N. 6087. -l\IARINIIA.- Decreto ele 30 dó llezernhro de
187:;.-AI>rc o crccl il<J snppl0m:ml.ai' dP ii/il: li:l7/'iH4.1
para as d"''P"Z:h do iliini.<l<'rio d:t 1\lnrinha,
sendo filiO: Ulf!';.!!:l na rill:rira- fiorca "'\In. vai- e
. 28:4.8GWj33 n:t-~'P:-;przns ~;.;~trao~~! ini1 :·;:1.; c even-
tuaes- do cx••rcH'IO de J.,n-18"' . . . . . . . . . . . . . • 983
N. t\088. -1\L\HJNIIA.- Dc~rcto de 3t! de Dezembro de
187i:l.-· Autoriza o Minislrn e Secrrtario de Es-
tado dos Nrgocios cl:l l\larinha a transf:•rir de
umas para oulras rnhrit;as da dcsprza do mesmo
1\linist.rrio, no t>xrrdeio rlc 187J.-187ii, a somma
de 21<2:8ü0~\l!ii.................................. 98&,
N. 608!J.-ESTRANlJEIHOS.-DrerPlo do :JOrlf:DPzcmbro
de Hl7:>.- Concctlc :10 Ministcrio !los Negocios
Estr.1ngciros Ulll eredito suppleHJ<"ntar tle 20:000~
para ser applicaclo ao paga mcnlo ele dcspczas do
~ 5. 0 -l<:xtraorclinarias no nxterior- do art. 4. •
da Lei do Orçamento em Yigor nu exereicio de
187~-11'!75.... ... . . . .. . . . . . ... .. . . . . .... ... ... ... 986
N. W90. -ESTRANGEIROS.- Decrelo <I c 30 de D~ze '',
~~ta~rJüd~ AA~~~~~~s E~::.~:~~?ro~ ~~crc~~P.i~~MARA
0

ás despczas das verbas - Aju !as ~ • x-


traordinarias no exteriOr e Extr.'iü · ias no "'
interior- do exerci cio de 1~'i 1 a quantia
de 19:001jj8i6, tirada das sob s,~ verba-Le· 0 :
gações e Consulados •.••••••• l'i;jf' ...........,, 9C /
087.1'-·

,ãl
i
~s /
\)-<.. _./

'~-*- ~0~ .
ACTOS DO PODER EXECUTIVO·

P.I.GS.
N. 6090A.-FAZENDA. -Decreto de 31 de Dezembro de
1875.- Abre ao l\linisterio da Faz')nda um credito
supplcmentar de 351:328/1760, c o autoriza a
transportar as sobras dP divcrsns vcrhas , no
valor de 863:0001$01JO............................. 989
N.6090D.-AGRICULTURA. -Decreto de 31 de Dezembro
de 1875.- Rescinde o contracto feito em 31 de
Março de 1871 com a empreza de navegação do
rio Jequitinhonha . • . . . . . . . . . . . . . • • . . . . • . • . . . •. . . 991
ACTOS DO PODER EXECUTIVO

1875.

I DECRETO N. 58t.4.- DE ~ DE .JANEIRO DE 1876.

Crêa o lugar de Juiz Municipal e de Orphaoa de eada um dos


termos de Cajazeiras e da Alagôa do Monteiro, na Província
da Parahyba.

Hei por bem Decretar o seguinte:


Artigo unico. E' creado o lugar de Juiz .Municipal e
de Orphãos em cada um dos termos de Cajazeiras e da
Alagôa do Monteiro, na Província da Parah-yba.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Nesocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça_ i..Je;jx~e~cF.iill·~
Palacio do Rio de Janeiro em dous de JaDAi
oitocentos setenta e cinco, quinquages· ~
lndependencia e do Imperio. /).~"

Com a rubrica de Sua Mage ~mperado'l';. "~.-· ·


~.f!·
-----t
MMOil.Antonio
--
_" de A.a'M1«1V(

. <:::0.
~-,90,.
s. ·~
'

'
2 AI::TOS DO PODER

bECRE'tO N. ~8~5- DE 2 DE JANEiíib bE t87ti,

Declara a entrancla das comarcas de Cajazeiras, da Alagôa Grande


c da Alagóa do 1\lonteiro, na Província da Parahyba.

Hei por bem Decretar o seguinte:


Artigo unico. São declaradas de primeira cntrancia
~'S comarcas de Cajazeira,;, da Alagôa Grande~~ da Alagôa
do Monteiro, creadas na Província da Parahyba pelas
Leis da respectiva Assembléa sob n. 0 ' 550 e 551 de 5 de
Setembro de t874.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Nego-
cios da Justiça, assim o tenha entendido e faça exe-
cutar. Palacio uo lHo de Janeiro em dous de Janeiro
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da lndependencia e do lmperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

f:OECRETO N. ~8~6- DE 2 DE JANEIRO DE 1875.

1\fa:rca .o vencimento annual .dos Promotores Publicog tias co-


marcas de Cajazeiras, da Alagôa Grande e· dá Ài'ãi6a do Mon·
telro, na Província da Parahyba.

Hei por bem Decretar o seguinte:


.Artigo unico. O Promotor Publico da comarca das
Caj:1z~iras, na Província d:1 Parahyba, tel'á o vencimento
annua1 de um conto c seiscentos mil rris, ,;endo oit.o-
eenlos mil réis de ordenado e oiloccntos mil rt"~is dP
gratiliCIIt'ÇãO. .
Os da3 comarcas da Alagôa Grande e lla Alagôa do
Monteiro. na mesma Província, vencerão igua I orde-
nado e a gratificaçiio de seiscentos mil réis.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do l\lcu
'Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Ncg-oeios
i!*Jtcvrivó.
dá Justiça, assin1 o tenha entendido e taça etecutar. Pa•
lacio do B.io de Janeiro em do6.s de Janeiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
lndependencia e do lmperio.

Com a rubrica de Sua MagestaJe o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 58~7 - DE ::! OE JANEIRo DE t875.

Crêa uma Companhia de Aprendizes Marinheiros na Cidade de


Maceió, Provffiiffii · ila-s Alâgõâs :-

Usando lia autorizaç.ão concedida no art. 3. o da Lei


n. o 253~ de 9 de Setembro do corrente anno, Hei por
bem Crear na Cidade de Maceió, Província das Alagôas,
uma Companhia de Aprendizes Marinheiros, sendo o
respectivo serviço regulado pelas disposições do Decreto
n.o t5t7 de~ de Janeiro de !855.
Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, do Meu Conselho,
Senador do lmperio, Ministro e Secretario de Estado
dos Negocios da Marinha, assim o tenha entendido e faça
executar. Palacio do Rio de Janeiro em dous de Janeiro
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da lndependencia e do Irnperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.


AGTO!; DO PODER

DECRETO N. 5848- DE 9 DE JANIURO DE t.87ã.

Approva as alterações que a fu!çled~_de denominada " Club_~_~!r­


tecbnico " fez nos respectivos estatutos.
. ·-··.-_...... ,.. ...
Attendendo ao que requereu a Directoria da Socie-
dade denominatla « Club Polytechnico )) e de confonni-
dade com a Minha immediata Resolução de 2 do corrente
mez tomada sobre parecer !la Secção dos Negocios do
Imperio do Conselho de Estado, exarado em Consulta
de 27 de Novembro do anno passado, Hei por bem
Approvar as alterações que a assembléa geral da mesma
Sociedade fez nos respedivos estatutos, nas sessões de
8 de Agosto r. 4 de Setembro do rderido anno.
João Alfredo Corrt~a de Oliveira, do :Meu Conselho,
Ministro- e Secrelario de Estado dos Ncg-ocios do Im-
perio, assim o tenha enl.cndi!lo c faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em nove de Janeiro de mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da lndepen-
dencia e do lmperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Oliveira.

Alteraç6es a que se refere o Decreto supra.

Art. 16. Os socios não a~:rionistn~. cuja atlmis~;ão é


resolvilla pela Directoria, pagarfio:lO~OOOpor trimestres
adiantados. Se forem accionistas, pagarão 20$000 por
trimestres os que tivrrem de -1 a í acções, HSSOOO os pos-
suidore<> de ti a H; nada pagarão os que t.iYerem 10.
Art. 22. A direccão tla Socielladc e;:;tará a cargo e sob
a rPsponsabilidade de uma Directoria eleit::t pelos accio-
nistas em assemb\éa geral: rompM-se-ha de um Presi-
dente, um Vice- Presidente e cinéo Directores, e d' en trc
os Direclores um será Secretario, um Thesoureiro e um
encarre:rado ele promover os concr•rlos musicacs c par·
t.id:~s do circulo de reunião. A escolha do Viee-Presi·
llPnlr, tio Sl'!Td::triu, do Thesoureiro r tlo rncarrP1.!:atll
tlt• pr,•moYvr t'OIWt'l'!l\:' must~·at':' l' p:trtitla:' do ein·ui<
tlt• rt•uni:h', ~t't'à fl'itl peb nireclori:t no prim.•iro di;
·k \'t'\1\\ij,,
EXECUTIVO.

§ t. • As re~rea~ões polytechnicas serão realizadas


por chefes de seeção, os quaes terão assento e Toto con-
sultivo na Directoria, quando se tratar de negocios re-
lativos a cada uma das secções scientificas ou indus-
triaes.
~ 2. • Os actuaes chefes de secção continuarão a ter
voto deliberativo na Directoria até que se realize a elei-
ção de Julho de i875 (art. 27).
~ 3. • o~ chefes dP secção podem ser eleitos Direc-
tores.
§ 4. • O Pn•sidente ou Viee-Pre~üdente será substi-
tuído e1n suas faltas e impedimentos pelo Oirector imme-
dia to em votos.
§ tj. • O,; Directores, em suas faltas prolongadas, por
vou ta de ou força maior, serão su bsti tu idos pelos accio-
ni:c.tas mais votados na eleição da Direetoría.
Art. 25. A Dirrctol'ia reunir-se-ha pelo menos uma
vez por mez, c extraordinariamente sempre que fôr con-
venicn te c o exigi rem os interesses desta associação,
podendo fuuccionar ,cstantlo presen Les quatro Directores,
inclusive o Pr·esi(lünte e o Vice-Presidr-nte.
Art. 26. Supprimido.
Art. 27 Passa a ser 26.
Art. ~8. Passa a ser 27.
Art. 29. Passa a ser 28.
Art. 30. Passa a ser 29.
Art. 3L Passa a ser 30.
Art. 32. Passa a ser 31.
Art. 33. Passa a ser 32.
Art. 3&.. Passa a ser 33.
Art, 35. Passa a ser 3&..
Art. 36. Passa a ser 35.
Art. 37. Passa a ser 36.
Art. 38. Passa a ser 37, e é o seguinte:
Art. 37. Não se poderá fazer transferencia de acções
a pe!:soas que não sejam socios ou accionistas sem prévia
appro.vação da Directoria.
Art. 39. Passa a ser 38.
Art. ~O. Passa a ser 39.
Art. ~L Passa a ser ~O.
Art. &.2. Passa a ser ~L
Rio de Janeiro em 12de.Setembro de t87&,. :(Segu~w.-se
as assignaturas dos membros da Directori,a.)
ACTOS DO PODER

OECHETO N. 58í!)- DE 9 DE JANEillO nE :1.87~.

Hei por bem Approvar e Mnndar que no Asylo de me-


ninos desvalidos, creado pelo Decreto n. o 5532 de 2~ de
Janeiro de :1.87~, se observe o Regulamento que eom
este baixa, assignado pelo Dr. João Alfredo Co!'rêa de
Oliveira, do Meu Conselho, Ministro e Secretario de
Estatlo dos Ncgocios do Imperio, que assim o tenha
entendido e faça executai'. Palacio do Rio de Janeiro
em nove de Janeiro de mil oitocentos setenta e cinco,
((Uinquagesimo quarto da lndependencia e do Impel'io.

Com a rubrica de Sua Mag-estade o Imperador.

JOilo Alfredo Corrêa de Oliveira.

Re.gulameoto do Asylo de meninos desvalidos, appro-


vado pelo Decreto supra.

TITULO I.

Da m•ganiza-;ão, ensino e inspeeção do Asylo, e do nu-


mero, ~ttribul~ões e venelmeotos dos empll'f.lgados.

CAPITULO I.

DA ORGANIZAÇÃO, ENSINO E INSPECÇÃO DO ASYLO.

Art. i .0 O Asylo é um internato destinado a recolher


e educar meninos de 6 a ti annos de idade, nos termos
do art. 62 do Regulamento que baixou com o Decreto
n. o !331 .tl. de 17 de Fevereiro de tsrs~.
Art. 2. o Os meninos desvalidos, que forem reco-
lhidos ao Asylo, serão logo var.cinados, se o não ti-
verem sido antes.
Os que, depois de asylados, forem acommettidos de
mo\estias contagiosas ou epidemicas, serão tratados fóra
do estabelecimento.
EXECUTIVO.

Não surão admittidos os que soffrer'em de molestias


contagiosas ou incuraveis, nem os que tiverem.defeitos
physicos que os impossibilitem para os estudos e para
a aprendizagem de artes ou officios.
Art. 3. • Quando os pais ou parentes de algum asy-
lado o reclamarem, provando que se acham em circum-
stancias de cuidar de sua educação, o Ministro do Im-
perio o entregará, se julgar conveniente, sob as con-
dições que parecerem necessarias.
A1·t. ~.o Serão despedidos:
~ 1. o Os asylados que fo1·em de tal procedimento, que
nãó dêem cspel'anças de corrccção c possam prejudicar a
disciplina ou a moralidade do estabelecimento.
§ 2. o Os que por inaptidão nad:~ tenham apt·endido
durante tres annos.
§ 3." Os que ti verem completado a sua educação no
Asylo e satisfeito a obrigação imposta no artigo seguinte.
Art. 5. o Os asylados, que tiverem completado a sua
educação, são obrigados a permanecer no Asylo e traba-
lhar nas officinas pelo tempo de tres annos. Metade do
producto de seu trabalho, durante esse tempo, calculado
no maximo á razão de ~80~000 por anno, será recolhido,
no fim de cada mez,. á Caixa Economica, para lhes ser
entregue á sna saltida do Asylo.
Poderá todavia qualquer asylado resgatar-se dessa
obrigação, recolhendo ao cofre do Asylo a quantia de
7~06000.
~rt. 6." Os menores do Asylo, serão entregues a seus
pa1s, ou, _;cnclo orphãos, postos ~~ disposição de algum
dos respectivos Juizeg, gaJvo o caso em que se julgue
conveniente dar-lhes outro destino.
Art. 7. o O numer·o dos asylados será fixado annual ..
mente pelo Ministro do Imperio, no mcz de De ..
zembro. ·
Art. 8. o Aos ·asylados se fornecerão o vestua1·io da
tabella n. o t, annexa ao presente Regulamento, e alimen•
tação sã e confortavel. '
A tabella da alimentação será organizada de confor·
midade com a opinião do Medico do estabelecimento,
e approvada pelo Commissario do Governo, Esta tabella
será alterada sempre que as necessidades do regimen
hygienico o exigirem.
Art. 9. o O ensino do Asylo eomprehenli<Tá :
§ i.• I.nstrucçã0 primaria do L" e 2,'' grito.
~ 2. Algebra elementar, geometria plana e mecanica
0

applicada ás artes.
§ 3." Esculptura e desenho.
AcTOS DO I'ODER

§ Musica vocal e instrumental.


&,. •
~ 5.• Artef! typographica e lithograpliica.
§ 6. • Os officios mecanicos de :
Encadernador ;
Alfaiate;
Carpinte\ro, marceneiro, torneiro e entalhador ;
Funileiro;
Fet'feiro ·e serralheiro ;
Surrador, correeiro e sapateiro.
Art. lO. Todo o ensino do Asylo será dado no esta-
belecimento logo que estiverem organizadas nclle as
nccessarias aulas e officinas.
Art. H. O Asylo estará sob a immediata inspecção de
um Commissario do Governo Imperial, nomeado por·
Decreto, e a quem compete :
~ L• Visitar o estabelecimento a qualquer hora do
dia e da noite, e examinai-o em todas as suas partes e
dependencias.
§ 2. • Mandar admittir asylandos e autorizar a sua
despedida na conformidade deste Regulamento.
§ 3. • Expedir o regimento interno do Asylo c ap-
provar os especiaes das aulas e officinas.
§ &,.• Expedir as ordens que juignr convenientes a
bem do serviço do estabeleciawnto, e propór ao Minis-
tro do Imperio as providencias que lhe parecerem ne-
cessarias para melhorar o mesmo serviço.
Art. 12. O Commissario do Governo exercerá a
mesma inspecção sobre todas as casas de Asylo da in-
fancia desvalida, que forem creadas no Município da
Côrte.

CAPITULO 11.

DO NUMERO, ATTRIBUIÇÕBS E VENCIMENTOS DOS EMPREGADOS.

Art. 13. O Asylo terá os seguintes empregados :


§ l. • Nomeados por Decreto:
I Director;
3 Professores, sendo um de instrucção primaria. um
de algebra elementar, geoiJ1etria plana e mecanica
applicada ás artes, e um de esculptura e desenho.
~ 2. • Nomeados por Portaria do Ministro do Imperio:
I Escrivão;
I Almoxarife.
EXECUTIVO. 9

§ 3. • Conlractados pele> Director:


l Medico;
1 Capellão :.
Os Mestres das artes c officios mencionados no arl. 9.
§~ ~.O, õ. • e (j, • ;
Os Repetidores, Inspectores de alumnos, criados e
serventes, que forem necessarios. e cujo numero será
fixado annualmente, no mez (íe Dezembro, pelo Com-
missario tio Governo, em attenção ao numero de asy-
lados.
Art. i~. A' nomeação dos Professores deverá prece-
der con(:ur~o, o qual se farú para o provimento da
cadeira de escnlptura e desenho na Acarlcmia das Bellas
Artes, c ptra o elas outras du<ts na Inspectoria geral da
lnstrucção primaria e secundaria, do modo prescripto
nos respectivos Regulamentos.
Art. Hi. Todos os empregados do Asylo serão con-
servados emquanto bem servirem, a juizo de fluem os
nomeia ou eontracta, salvo os Professores que ti-
verem provimento vitalício nos termos do Regulamento
de 17 de Fevereiro de 18:J(f,, os quaes não poderão ser
demittidos senão na fórma do mesmo Regulamenlo.
Art. 16. Os empregados, de que tratam os~~ L• e
2. • do art. 13, terão os vencimentos marcados na ta-
bella annexa sob n. • 2.

SECÇÃO I.

Do Director.

Art. 17. O Director é o chefe do estabelecimento:


todo o pessoal do Asylo lhe é subordin:..do. Compe-
te-lhe, além do que está determinado em outros ar-
tigos:
~ 1. • Manter a ordem. a disciplina a a moralidade
no estabelecimento.
§ 2. • Cumprir e fazer cumprir, com a maior pon-
tualidade, as Leis, ])@eretos, Regulamentos e ordens
relativas ao Asylo.
§ 3. o Advertir os P1·ofessores e mais empregados,
que faltarem a suas obrigações; bem assim suspender
até por oito dias os que forem de nomeação do Go-
verno e despedir os demais, quando commetterem
hltas gra\'es ou reincidirem nas leves depois d• ad-
nrtidos.
- .AII'R 11. t
to ACTOS DO PODER

§ 4.. o Advertir, reprehender e castigar os asylados


que commetterem faltas, c despedi!-os do Asylo, pre-
cedendo autorização do Commissario do Governo, nos
caso~ previstos no art. 4.. o
§ 5. o Conceder, em cada trimestre, até tres dias de
licença a qualquer de seus subordinados em caso ur-
gente e por motivo justificado.
§ 6. o Admittir os meninos que lhe forem apresen-
tados com Portaria do Commissario do Governo.
§ 7.° Contractar, abrindo concurso com a.ntecedencia,
o fornecimento dos generos alimentícios, roupa, me-
dicamentos e do mais que fôr necessario para o custeio
do estabelecimento, bem assim o tias matcrias primas
para as officinas.
§ 8. o Contractar, com audiencia dos Mestres das
artes e officios, as obras que se houverem de fabricar
nas officinas do Asylo. ·
§ 9. o Autorizar todas as despeza~ miudas e de ex-
pediente ; ordenar o pagamento dos empregados con-
tractados e ue todas as contas c despezas que devam ser
pagas pelo cofre do Asylo, e requisitar do Ministro uo
lmperio os pagamentos que devam ser feitos no The-
souro Nacional.
~ tO. Assignar e remetter ao Thesouro a folha mensa I
dos empregados de nomeação do Governo.
~ H. Remetter ao Ministro do Imperio, no fim Lle
cada mez, um balancete da receita e despeza do esta-
belecimento.
§ 12. Dirigir ao Ministro do Imperio, na segunua
quinzena do mez de Janeiro de cada anno, por inter-
medio do Commissario do Governo, um. relatorio cir-
cumstanciado de todos os serviços do estabelecimento
durante o anno anterior, com as observações que lhe
occorrerem sobre os melhoramentos convenienles, e
acompanhado: L • de uma r·elação nominal dos asy-
lados com declaração das aulas e omcinas que frequen-
taram e de seu aproveitamento e procedimento moral;
2. • de uma relação nominal dos empregados com in-
formação sobre sua aptidão, zêlo, assiduidade e proce-
dimento moral; 3. o de um balanço geral da receita e
despeza do estabelecimento durante o anno financeiro
findo e um balancete do t. o semestre do exercício
correo te; 4. • do orçamento da receita e despeza do
Asylo para o anno financeiro futuro.
§ t3. Requisitar do Commissario do Governo, do Mi-
nistro do lmperio, e de quaesquer outras auloridarles
EXECUTIVO. H

ou funecionar·ios publicos, as ordens e providencias que


dcllt>s dependam.
Art. 18. O Director é, no Asylo, um Delegado do lns~
pector geral da Instrucção primaria e sccundari_a do Mu-
nicípio !la Côrtc, c como tal tem as obrigações Impostas
aos Deleg-ados da instrucção, no que lhe forem appli-
cavcis. ·
Em seus impedimentos fará suas vezes o Professor
mais antigo, ou o que fõr designado pelo Commissario
do Governo. Si o impedimento se prolongar por mais
de quinze dias, o Ministro do lmperio nomeará quem
interinamente o substitúa.

SECÇÃO 11.

Dos Professores, dos Mestres de artes e oflicios, e dos


~epetidore.~.

Art. 19. Aos Profe11sores e aos Mestres de artes e olti-


cios incumbe:
§ i. o Comparecerem no estabelecimento nos dias e
horas designados para o ensino que lhes cabe dar, as-
signando o livro do ponto ã entrada e á sabida, e quando
chamados pelo l)irector para objecto de serviço.
§ 2. • Darem aos alumnos o ensino, de que estiverem
encarregados, durante todo o tempo marcado no regi ..
mento interno e nos especiaes das aulas e officinas, exe..
cutando as disposições de um e outros, e fazendo-as
executar com religiosa pontualidade. ·
§ 3. • Admoestarem, reprehenderem e castigarem
os seus discípulos nos termos dos sobreditos regi~
mentos.
§ 4. • Requisitarem do Director os objectos e uten-
silios necessarios ãs aulas e officinas. .
I IS. • Apresentarem semanalmente ao Director uma
refação de seus discípulos com informação sobre suas tal•
tas, applicação, aproveitamento e procedimento moral.
§ 6. o Prestarem ao Director quaesquer informaçOes,
que este exigir, sobre o estado das aulas e officinas,
sobre os alumnos e sobre as reformas e melhoramentos
necessarios ao ensino ou ao estudo das matarias de sua
compctencia.
Art. 20. Em suas faltas ou impedimentos os Pro-
fessores serão substituídos pelos Rt~petitlores que o
AC'fOS DO PODE"

Dircctor designar, e os Mestres por prepostos seus,


aceitos pelo mesmo Director. '
Art. 21. Aos Repetidores incumbe dirigirem e au-
xiliarem os estudos litterarios dos alumnos do Asylo,
explicando-lhes os pontos difficeis das lições marcadas,
e ensinando-lhes o melhor methodo de as comprehen-
derem. ·
ArL 22. Os Repetidores devem apresentar-se no
Asylo, durante o anno lectivo e a época dos exames,.em
todos os dias e horas destinados para o estudo das ma-
terias que lhes càbe explicar, e abi demorar-se traba-
lhando com os alumnos o tempo que o Dircctor deter-
minar.
Serão subst.ituidos, em suas fa I tas ou impedi mcn to~,
por prepostos seus competentemente habilita dos, e acei-
tos pelo Director.

SECÇÃO lll.

Do Escrivão.

Art. 23. Incumbe ao Escrivão:


§ L" Fazer à escripturação do Asylo dilativa àcor-
respondencia officia! do Director, á matricula e movi-
mento dos alumnos, aôs cohtractos, <tO juramento dos
empregados, e á receita e despeza get·al do estabeleci-
men to, tendo sob sua guarda e responsabilidade todos
os livros e papeis respectivos.
§ 2. • Comparecer no estabeleciménto em torlos o:..
dias uteis ús 9 horas da manhã, e ahi demorar-sé até ás
3 hot·as lia ta r de; bem assim apresenta r-se cn;t quaesquer
outros dias e a qualquer hora, a chamá do do Director,
para serviços nrgerltes e extraordin:1rios de seu em-
prego.
Are. 24.. Pata aüJiliar o lscrívã6 no servico da Se-
ct·etaria, pode'rá o Directl1r designar um dos· asylados
que estiverem mais adiantados, corn tanto que não prc-
judiqüe os seus es~ndos'. O asyladô escolhido terá por
este servi~o uma gratificação mensal de ~#OOOl que será
recolhida á;Caixa Ec0nomica nos termos do art. 5.•
E1tRCUTIVO; t.3

Do Almoxari(e.

Art. 25. Ao Almoxarire incumbe:


§ t.. o Receber e guardar todos os objectos fornecidos
ao estabelecimento, ou entregues por particulares plira
serem preparados nas officinas c a~sim tambem todas as
obras nellas fabricadas.
~ 2. • Receber do Thesouro Nacional, no principio de
cada exercicio, a quantia necessaria para o custeio do
estabelecimento durante um mez, e apresentar mensal-
mente as con L~s respectivas para lhe serem pagas no
Thesouro, de modo que tenha sempre em seu poder a
mesma quantia, que rcstituir{t no fim do exercício.
§ a. o Cobrar de quem de direito fôr a importancia
das obras fabricadas nas officinas, ou fóra pelos Mestres e
alumnos do Asylo. ·
§ 4. o Fazer os pedidos de fornecimento, que serão
rubricados pelo Director, e com autorização deste todas
as despezas miudas e de expediente.
§ 5. o Fazer e trazer em dia, com individuaçã9, cla-
reza, ordem e regularidade, a escripturação do Almoxa-
rifado, tendo para isso os li v r os indispensaveis.
§ 6. • Pagar por quinzenas os salarios dos criados e
serventes e por mezes decorridos os vencimentos de
todos os mais empregados eontraclados.
§ 7." Fornecer á Secretaria, ás aulas, officinas e mais
repartições <lo Asylo os objeetos neeessarios, á vis~a de
pedidos em fórma, rubricados pelo Dircctor.
§ 8. • Dar balanço nos armazen~, no principio de cada
mez, perante o Dircetor c o Escrivão, a fim de que o
Direclor possa verificar, pelas verh:ts de entradas e sa-
bidas e documentos re~pectivos, c pela qualidade e
quantidade dos gcnP.ros e objet:tos existentes, se a es-
cripturação está reg·nlarmen tn f ri ta e se 'h a ou. não
faltas.
Art. ~6. O Almoxarife, antes de entrar no exercício
de suas funcções, prestará fianÇa idonea, que gerA at-
bitrada pelo Ministro do Imperio.
Art. 27. Quando, pelos balànços mensaes de que
trata o art. 2i'S § 8. ", ou pelos que em qualqtldt tetnpo
mandar fazer o Commissario do Governo, se nrificar
que a escrip\uraçio d9 Almoxarifado não está regulat,,'
AC1'óS IJO l•ODER

ou qUe ha faltas na qualidade ou ,guantidade dos ge·


nPros e objectos, o Director ou o Commissario• /lUSpen-
dendo o Almoxarife, dará logo de tudo parte circum-
stanciada ao Ministro do lmperio.
Art. 28. O Almoxarife prestará contas, no fim de
cada anno financeiro, na 3. • Directoria da Secretaria de
Estado dos Negocios do lmperio.
Art. 29. Todos os criados e serventes da casa são
Lambem subordinados ao Almoxarife, a quem compete
distribuir-lhes o serviço de accôrdo com as ordens e
recommendações do Director.
Art. 30. Nos impedimentos do Almoxarife fará suas
vezes a pessoa que elle propuzer, e fôr approvada pelo
Ministro do Irnperio, e provisoriamente pelo Director:
ficará porém o mesmo Almoxarife solidariamente res-
ponsavcl pelos a c tos de seu preposto.

SBCÇÃO V.

Do Medico e do Capellão.

Art. 3L Incumbe ao Medico:


§L" Visitar fre:Juentemente o estabelecimento~ para
observar a saude dos alumnos e aeonselhar medidas
hygienicas ; bem assim todas as vezes que os seus sel'-
viços forem necessarios, para tratar dos doentes d(}
Asylo.
~ 2. o Entregar mensalmente ao Di1·ector um quadro
do movimento da enfermaria do Asylo.
§ 3. o Apresentar ao Director, até ao dia :1.5 de Janeiro
de cada anno, um relatorio circumstanciado do serviço
medico-cirurgico do estabelecimento durante o anno
anterior, com as observações que lhe pareceremconv€-
nien tesa bem da hygiene e do estado sanitario do Asylo,
e um quadro geral do movimento da enfermaria du-
rante o anno.
§ 4. 0 Requisitar do Director quaesquer providencias
necessarias para o bom desempenho de suas obrigações.
Art. 32. Incumbe ao Capellão:
~· :l. • Dizer missa aos domingos, dias santos e de
solemnidades do Asylo na capella do mesmo Asylo, ou
no templo, á hora marcada pelo Director.
§ 2. e Ensinar aos asylados, nos domingos e dias
santos~ antes ou depois da missa e da explicação do Evan-
gelho do dia, segundo determinação do Director, a
EXECUTIVÓ,

moral e dou trina christã, para cujo cnsiiu) ádoptará o


catechismo approvado pelo Prelado diocesano.
§ 3. • Desobrigar durante a quaresma os asylados e
prestar-lhes em qualquer tempo todos os mais officiof;
de seu sagrado ministerio.
Art. 33. No exercício do ensino moral e religioso
tem o Capellão sobre os alumnos a mesma autoridade
dos Professores e Mestres (art. 19 § 3. ")
Art. 3'1,. O M,!flico e o Capellão Sl'rão substituídos em
sua~ faltas ou impedimentos por outro Medico c outro
Sacerdote aceitos pelo Director.

s~:cçÃo VI.

Dos Inspectores de alttmnos, dos criados, e dos sertlentes.

Art. 3tí. Os Inspcctores de alumnos Wm a seu cargo


a policia do Asylo, a qual será por elles exercida cori10
fôr estabelecido no regimento interno.
Art. 3G. Os criados c serventes são ohrigados a fazer
o serviço que lhes fôr determinado pelo Director, e peliJ
Almoxarift', nos termos do art. 29.
Um dos criados f:trá o serviço de Enfermeiro, sem
prejuízo ue outros serviços r,m que possa ser empre-
gado.

TITULO 11.

Do rt>gimen escola•·, disciplinar e ecoaomieo do As)'IO.

CAPITULO I.

DO REGIMI~N ESCOLA. R E DISCIPLINAR.

Art. 37. O tempo do ensino e estudo litterario, ar·


tistico e profissional do Asylo; o do anno escolar e
tias férias; a distribuição das horas para o estudo, par
as aulas, para o trabalho tias otlicinas, para as refei ·~~~~R
recreio c descanso; as relações entre os alUI \b~"
Direetor, Professores, Mestres, Repetidores, !,J9rp('~lt'es
de alumnos e mais empregados; e tudo~· ue se
referir ao regimen escolar e disciplinar o, será
especificadamente determinado no regi interno. .
'~ :V~
',00 c:.{)~
...
\• o~
~....
i6 \C.'fOS DO PODF.R

Art. 38. Aos alnmnos podem srt· atypliradas as se-


guintes penas:
L" Aclvertencia em particular:
2." Allveetencia em publico ;
3." Reprehensão em particular;
~. • Reprehensão em publico;
5." Privação simples de recreio ou de passeio;
6." Privação de passeio ou de recreio, com trabalho ;
7. • Privação da mesa;
8. • Prisão até por tres dias, sem prejuízo elo estudo e
trabalho ;
9. • Expulsão do estabelecimen Lo.
As quatro primeiras penas podem ser applicadas pelos
Repetidores, essas e a;). • e ü. • pelos Professores e Mes-
tres, e todas pelo Direelor, pre;:edendo, quanto ú ul-
tima, autot·ização do Commissario do Governo.
Art. 39. O alumno que tiver praticado algum acto
criminoso punível pelas Leis, será remcttido pelo Di-
rector á autoridade competente com um relatorio cir-
cumstanciado do facto e a declaração das testemunhas.

CAPITULO li .

DO REGI:MEN ECONOMICO.

Art. 40. No Asylo haverá um cofre de duas chaves,


uma das quaes estará em poder do Dirrctor, outra do
Almoxarife. Neste cofre se guar(larão :.
§ L • A quantia fornecida no principio ele cada exer-
cício pelo Thesouro Nacional para pagamento dos em-
pregados contractados c para oceorrer ás despezas
miudas c de expediente, alimentação e vestuario dos
alumnos, alimentação doscmpregadosinternos, e compra
de materias primas e utensilios para as officinas.
~ 2. • O producto do trabalho executado nas officinas,
ou fóra pelos Mestres e alumnos do Asylo.
~ 3." Os donativos feitos ao Asylo em titulos da di-
vida publica, os quaes servirão para patrimonio does-
tabelecimento.
§ 4." Os donativos em dinheiro e o producto da venda
dos que forem feitos em outras especies: uns e outros
serão opportunamente convertidos em títulos da divida
publica para o fim indicado no paragrapho antece-
dente.
Al't. ~1. Todos o~ va!Or·es que houverem de entrar
para o cofre do Asylo, serão recebidos pelo Almoxarife,
que passará recibo extrahido de um livro de talão, nu•
merado e rubricado em todas as suas folhas pelo Com•
missario do Governo.
Art. 42. Sobre proposta do Director do Asylo o Mi-
nistro do Imperio fixará a quantia de que tratam o
art. 2t) ~ 2.• e o art. 40 §L", e providenciará para que
seja en Lregue. •
Art. t~,:J. No fim de cada tdmestre, ou antes, si o Di·
rcctor julgar convenionte, o Almoxarife recolherá ao
Thesouro Nacional o producto de que trata o art. 40 § 2. 0
Art. /ií. O fornecimento dos generos alimentícios para
alumnos e empregados, o dos utcnsilios c ma terias pri~
mas para as officinas, e o do vestuario e calçado dos
alumnos (emquanto não puderem ser preparados nas
officinas de alfaiate e sapateiro do estabelecimento),
será feito por arrematação, a que precrtlerá concurso
aberto por editaes.
Nos contractos de fornecimento se estipulará tudo
quanto fôr necessario para garantir o pontual cumpri-
mento do contracto por parte do fornecedor. o qual
deverá prestar fiança idonea.
Art. 45. O fornecimento será feito á vista de pedidos
escriptos do a lmoxa rife, rubricados pelo Di rector, e
será acompanhado de uma guia em que o forne::et.lor
declarará a qualidade e quantidade dos ell'eitos forne-
cidos.
Verificadas, á vista da guia, a qualidade e quantidade
dos effeitos fornecidos, o Almoxarife devolverá a guia
com recibo da ta do e assignado.
As contas do fornecedor serão processadas e pagas á
vista dos pedidos e das guias com recibo.

TITULO III.
Disposh;ão traasltorla.

Art. .\6. Os lugares de Professores irão sendo pro-


vidos á proporção que se tiver de começar o ensino das
respectivas cadeiras. e os de Mestres das officinas
quando estas houverem de sei" organizadas.
Palacio do Rio de Janeiro em 9 de Janeiro de 1875.
Joilo Alfredo Corrda de Oliveira.
-PARTI! fi, 3
115 !CTOs DO liiODil:R

Tab~lla n. 0 1~ a que se ret"ere o art.. 8. 0 do fte-


gulaJUento do ~sylo de naenlnQiii de•vp.Jldo•.

VESTUAftiO

PEÇAS NUMERO

Blusas de brim pardo............................ t


, de panno azul com botões amarellos. .. . .. 1
Jaqueta de " , , " " . .... I
Calças de brim pardo............................ 4
" de , branco........................... I
, do panno azul. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . I
Camisas de algodãozinho...................... .. . 6
de morim.......... ...................... &
de bactilha ou llanella............ ... .. . !
Boné de pannn azul com pala e galã.o de ouro.. 1
, de sem pala e gal:io........... i
Bonés de brim pardo sem pala......... . . . . . . . . . !
Gravatas........................................... !
Lenços brancos . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Ceroulas (para os alumnos de mais de lí! annos) 6
Botinas de bezerro, par........................... 1
Sapatos de couro grosso, idem................... i
Chinelas de couro branco, idem.................. i
Tamaucos, idem................................. t
Escova de sapatos................................ i
,, de fato................................... i
, de dentes....................... .. . • .. .. . . i
, de cabello....... ........... ... ... ........ i
Espelho.......................................... !
Pentes........................................... 2

Palacio do Rio de .Janeiro rm 9 de .Janeiro de i8711.-João


Alfredo Co!Têa de Oliveira.

Tabella n. 0 ~.a que se ret"et•e o art. 16 do fte-


guhunento do Asylo de JUeninos de,. valido"'.

I
VENCIJ\IENTOS ANNUAES
EMPREGADOS
I ORDENADO I GRATIFICAÇÃO
Director ....................... !:800i000 1:!00/SOOO
Professores, cada um .•.....•.. !:600/SOOO 800/SOOO
Escrivão .. , .................... i:200/SOOO 600fj000
Almoxarife .................. ,. !:~000 8001}000
''""

Pa.Iacio do Rio de Janeiro em 9 de JanPiro clfl li75. -João


Alfredo Can·~11 de 0/i?,eir(l. ,
l!::lECUTIVO.

DECRETO N. 5850-DE 9 DE JANEil\o llE t875.


Proroga o prazo fixado pelo Decreto n. o !'1191 de 4 de Janeiro
de 187:1.

Attendcndo ao que Me requereu o Dr. PedrQ Rodo-


valho Marcomles dos Reis, Hei por bem Prorogar, até
30 de Junho do corrente anno, o prazo fixado pelo De-
creto n. • 5l9l de 4 de Janeiro de 1873 para a incorpo-
ração da Companhia que deve construir a e11tra~
ferro da estação da Barra Mansa ã cidade do Dananal,
ria Província de S. Pâülo, · Cóíiit:mtífquê, iiãõ~o
privilegio de zona de que trata a mesma concessão, em
réferencia a outras estradas de ferro que, partindo da
~idade do Bananal, vão ter a ponto diverso do que faz O·
objec ti v o da linha projcctada pelos mencionados conces-
sionarios.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu Con-
selho, Ministro, e Secretario de Estado dos Ncgocios da
Agricultura, Commercio e Obt·as Publicas, assim o
tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Ja-
neiro em nove de Janeiro de mil oitocentos setenta e
cin~o, qui nquagesimo quarto da Independencia e do Im-
peno.

Com a rubdca de Sua Magestade o Imperador.

José Fernmule11 rla Costa Pereira Junior.

DECRETO N. 5851 - m: 9 m: JANEIRO DE 187:>.


Concede á Comeanhia Rio de Janeiro e Minas autorização
para"IiiiicciõMr·~ãpiirôv·aswsesTâlutos. ·
' '

Attendendo ao que Meirequereu a companhia Rio de


~aneiro e Minas estabel.ecida nesta Côrte, devidamente
representada e de conformidade com o parecer da Secçio
dos Negocios do lmperio do Conselho de Estado, ex·nrado
~m. Consulta de 9de Novembro do anno passado, fiei por
bem Conceder-lhe autorização para funccionar e appro-
var seus estatutos com as clausu,.Jas e modificaçõés que
eom estJ, hailánt llsslgnadas por jos.é Fet'twrides dà Costa
Pereira Junior, do Meu donsélho, Ministro e Secretario
de Estado .dos Negocias da Agricultura, Commercio e
Obras Publlc:~s, que assim o tenha ehtcndillo r faça exe-
cutar. Pala cio do Rio de Ja neir·o em nove de Janeiro de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independenci:l c rlo lmpe!'io.

Com a rubrica rle Sua Magestadr o hnprrador.

José Fernandes drt Co.~tn PerPira Jnrúor.

ClaU!ild.as e modifteações a que se ref•re o


Decreto n." ,;sõt des1a data.

!.

A approvação destes estatuto~ não dispensa a Com-


p:whia de obter das Províncias f' munic~ipios r.m que
river de proceder :'ts suas operações, a necessaria li-
:ença para fawr o trafc:go elas carmls verrlrs.

11.

Ao art. -i. o acrescente-se:


No 1im rl.o 3. o anno i/n do capital l'ealizado deverá
.achar-se empregado no estabelecimento de prados ar-
:Lificiaes, descendo aquelle limite a i/8 quando o mesmo
.capital attingir a 2.000:000#000 r a tjW, tlr.~dc que se
.elevar a 3.000:000$000.
No caso contrario fica sujeita a Compnnhia á multa
~le :i "/0 sobre o capital realizado no ~-o anno e de !O%
na l'emcidencia, sendo depois desta decretada a dis-
··olução da mesma Companhia.
Esta dissolução tambem poderá ser decretada, uma
vez que se prove que a Companhia promove mono-
potio para alterar o preço da carne.
A execução da clausula anterior será provada pela
;Companhia, com os seus balanços scmestraes, ficando
iporém salvo ao Governo o direito de fazer examinar,
.em qualquer· época, por pessoa de su~ confiança, a es-
.cripturação respectiva, a IIm de verificar os mesmos ba-
lanços.
EXECU1'1VO. 21
Ill.
Do art. ':t6, eliminem-se desde as palavras:- nunca
serão inferiores, eLe., eLe., até o fim.
IV.
Ao§ :1." do art. 35 acrescente,-~e:- pelo meno_s
antes da phrase- metade do capttal.
v.
Ao~ 9." do arL. 36 acrescente-se o seguinte :-cuja
approvação dependerá .sempre do Governo Imperial.
Palacio do Rio de Janeiro em 9 de Janeiro de 1875.-
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Estatutos da Companhia Rio de Janeiro c Minas.


CAI'ITITLO I.

DA CUllP.\NHIA, SEU FIM E DURAÇAO.

Aa·t. 1.• E' creada uma Companhia ou Sociedade auonyma,


sob a denominação- Rio de Janeit·o e ~tinas-, e tem por
objecto: ,
1 1. • Abastecer o mea·cado do Rio de Janeiro, de gado gtirdo
e descauçado, para alimento da população.
§ 2.• Fornecer animaes paa·a montaria e transportes.
§ 3.• Crear uas Províncias de Minas Geracs c Rio de Janeia·o,
estabeledmentos para engordar e t'Stacionar o gado, e outros
destinallos ao melhoramento das raças e ape1·feiçoamento dos
animaes proprios para o trabalho.
§ 4.o Oesenvolver a cultura das plantas pratences e forragi•
uosas.
I Jl,o Contractar fornecimentos e a fundação de quaesquer es·
ta&elecimentos concernentes ao mesmo genero de commercio
e industria. . ··
Aa·t. 2. o Sua sé de será nesta Côrtc c Cidade tio Rio de la•
neiro, terá na Pa·ovincia de ~finas uma admin;~tração geral, e
em qualquer Previncia do Imperio as a~-tencias necessar1as.
Art. 3. • O prazo da sua duração será fie 30 annns, eontados da
data da approvação dos presentes estatutos, pelo Governo Im·
perial, pollcndo ser prorogad~> por outro igual tempo por deli-
beração da a~seanbléa ç-cral dos accionistas.
I t. • Antes do phmmro prazo marcado, ou ti entro da pro-
rogação, poderá a Companhia dissolver-se pelos motivos J)re-
tiltos nos arts. 3lS e 36 do Decreto n. • 2711 de 19 l.le Dezembro
de 1860. I
· 'I 2. o No caso de dissolução, se a assembléa não resolver sobre
a fórma da liquidação e partilhas, estas se farão de conformi-
dade com as prescripções do Codigo do Commercio.
ACTOS DO PODER

CAPITULO 11.

DO FUNDO SOCIAL,

Arl. 4.• O capital da Companhia sera tle 3.000:000~000 dividido


em fli.OOO acções de 200$000 cada uma.
§ ·t. o As aeções ~e rã o dividiclas em duas séries de 7.500 aeçúes
eada uma, c sua emis~ão scl'it fcila n:ts Províncias de 1\Jiuns c
Hio de .Janeiro.
§ 2. 0 A cmi~são da primeira série será feila parcial m1 lotai,
e cousidcrar-sc-ha cueoJ·pora•la a Companhia, c fuueeionará de-
pois de vci·ilicada a cmbsão de metade ou mais das acções da
mesma série, c realizado li o;. de seu capital cmittirlu.
§ 3. • A emissão das 7.300 acções da segunda sé1·ie se fará
1pwudo as necessidades da Companhia o exigirem. e a assemblt\a
:.-:cral o resolva; mas só depois de •·ealizado todo o capital da
primeira série se fa1·á :t' emissão da segunda.
§ 4. • A emissão das acções 1la sc::un!la série se fará ele prpfe-
reucia entre os acciouistas existentes em JH'orata, sendo levado
a ruudo de resena o pre1uio que se obtive•··
Art. li. • A realização do capilal se fará cru parccllas nu11Gt
maiores de 20 °/0 , com iutcrvallo nunca meuot· de 30 dias, e :1s
chamadas por aumHH'ios nos jornacs de mais drculação nesta
Côrtc e na Província de Minas, com anlel'etlcncia pelo menos de
20 dias.
§ 1.• Pela falta de pagamento das prestações, nos termo·.; deste
artigo, ineorrerá o accionista retardata1·io na multa de 2 °/ 0 sobre
o valo r das mesmas ent1 adas até 30 dias, e de 5 °/0 até 60 dias
posteriores.
§ 2. o Findo este prazo se t:ousiderará ter o aeciouista renun-
ciado todo o dil'eito ás mesmas aeções, que ip1o facto, serão coH-
sideradas em commissu, revel'IPndo as t•ntradas feita~ em bene-
ficio do fundo de reserva.
Art. 6. o Das acções cahidas em conunisso podcra a Directoria
f:uer nova emissão, e se obtiverem agi o será este levado a fuodu
de reserva.
Art. 7. ° Cada acção é indivi~ivcl, dons ou mais iudividuos não
podem exercer direitos em virtude do mesmo titulo.
'Art. 8.• Os credores ou herdeiros de accionistas não poderão
em caso algum arrestar, embargar ou penhorar bens e valores
da Companhia (Cod. doComrn. a1·t. 292, Regul. Comm. u.o 737,
art. 529 § 10), nem in&romeuer-seJwr qualquer fórma na sua a!l-
ministração ou exigir a lllt'.l liqui ação e parLilha em época di-
versa c contra o disposto nestes estatutos.

CAPITULO III.

DO DIVIDBNDO 8 DO FUNDO DB RESBBVA.

Art. 9. • Dos lucros 1Iquidos, provenienles das opera(.l(kls eft'ec-


tivamente cnncluidas em cada semestre,~ se deduzirá 3% para
fundo de reserva, e o que restar, deduzida a despeza da admi-
Ristraçlio, constituirá o monte dividendo, que será distribuido
tXBCU1'1VO, 23
em todus os mezcs de A~osto c Fcvcreil·u, pelos accionistas na
proporção dP suas ac1;ões.
At·t. lO. o fmido 1le t·c~serva será constitui do p(~Jas qn(i(à~ mat-
cadas nestes estatutos· loAn que subir a fOO:OOOHOOO, scrl1 à quota
ck 3 •/o a dcduzit· tios !unos liquidos de cada sehtt!Stt·e rediJzidá
a 2%, cessal'i• quanrlu attln~ir li fo •j. do fundo social; e será rés-
tahelccida no enso de de,falque por perdas vcrilic:~das.
Art. H. Emquant.o o c·apltal social, desfalct~dn em virtude de
perdas, não for iutt>p;f·almeute restabelecido, uão se fará distri-
buiçno al;,!;lllll:t fie dividendos.
Art. 12. o fundo de t·csPr,·:c set·á r.otl\"c:rtido em acções 1lá
Com:,anhia ou em a1Jnliccs da divida publica, c quando courpleto,
seus n~ndinlf~ntos sec·ão lc~vad,·s á re:ula f(CI'al aiJ.gnir·nlclnllÕ' bs
dil·idcndos.

l:APrrn.o L\'.

DOS AI:<:IUNISTAS.

Ar·t. i3. sao accionistas da t:urupauhia os qnc tiverl!ln seus


titulos registrados no lino respectivo, ou averba1ta: :i~ lr:in~­
fec·eru·ias.
Art. H. s~ uma acçiío pertencer a dive1·sos designat·lto elles
d'entre si um qne seja lnscriplo, e exerça os direitos de accio-
nista. Pertencendo a uma firma sodai será represerJtada por
qualquer dos socios autorizados a usar da firma. .
Art. 15. Os accionistas poderão fazer-se representar na assem-
bléa geral por p1·ocurador, com1anto que este seja accionista,
e qut~ não reJirescnte prH' mais de um constituinte. As mulheres
casarias podem ser representadas pot· seus maridos; os menores
e interdictos por· seus pais. tutores ou curadores; os acervos pro·
indiviso pelos respectivo~ inventariantes; as sociedades, com-'
panhias e corporações, por um dos seus socios, Gerentes ou Di·
rectnres.
Art. 16. A responsabilidade do accionista é limitád~ ~.o valor
da5 acções que possuir·.
Art. 17. A posse de uma ar.ção envolve de pleno direito adhesão
aos estatutos da Companhia, e as deliberações da sua assembléa
geral. ·
Art. 18. Cada uma acção representa o direito á propriedade do
activo social, á parlilha dos inte~esses na parte proporcional e á
todas as mais vantagens c garantias consideradas nos presentes
estatutos e regulamentos da Companhia.

CAPITULO V.

DA AllMINIS'I'RAÇÃO •

.trt. f9. A adüiinish':\ção da COIIIIJauhia cnmpôr-se-ha de u~a


Dlrector•ia de quátro inémbros, de-um Atlministradqt na l•~oiui­
.:ia de Minas, e de um Gerente do escriptorio cen~nil ilest~-Cu~té,
q1:1e ser8 taRtbem o caítrt. _ .
Ad: 118. os éarr(YS de Adfrlini"stradot Geral é' G~t~1ne c!d ~'""'
ctltrtorio· sel'io exet~Hi~ fl()t dom membrd• tü Dlr~foti'*·
AC'rOS ôO PODER

Paràgrapho unico. Poderão, porém, por proposta da Directo-


ria, resolução e eleição da assembléa geral serem exercidos por
accionistas que não seJam Directores, observando-se o que dis-
põe o art. 35, ~§ 10 e 12.
Art. 21. Ernquanto o cargo de Administrador Ger·al fôr exer-
cido por um Director, este quando presetite occupará o Jugar que
lhe pertence na Dir·ectoria, excflpto nas sessões em que se tratar
de assum pto de responsabiJidade do mesmo cargo.
Pamgrapho unico. Igualmente não tornará parte o Gerente do
escriptorio nas sessões em que se tratar do objccto de responsa-
bilidade de seu cargo.
Art. 22. Os Directores, o Admiuistt·ador Geral e o Gerente do
escriplorio serão eleitos pela as5embléa geral, entre acciouista
de mais de 30 acções.
§ 1. 0 Nenhum entrará em exercido sem possuit· livres t: des-
embaraçadas 50 acções da Compauhia, as q uaes set·ão inalwna-
veis até seis mezes depois do mandato.
§ 2. o Poderão ser reeleitos.
§ 3," Por uma derogação transiLoria destes estatutos o:; pri-
meiros membros da administração, são de livre nomeação dos
incorporadores da Companhia.
Art. 23. Se o Administrador Geral e Gerente do escriptorio na o
t'orem Directores, art. 20 paragrapho unico, concorrerão ás ses-
sões da Directoria com voto deliberativo, excepto quando se
tratar de assumpto que lhes diga respeito.
Art. 24. O nirectorque deixat· de exercer o cargo por mais de
30 dias, entende-se que o tem resignado.
Paragrapho unico. ~ão se compreh~n!le uesta disposição:
1. o O que exercer o cargo de Atlmmistrador Geral.
2. 0 O que se achar ausente em serviço extraordinario da Com-
panhia.
Art. 2o. Na falta ou impedimento de qualquer dos nirectores,
será o seu lugar substit.uido por accionista que esteja no caso
de preenche l-o e de nomeação dos outros Directores de accôrdo
com a commissão fiscal·. Esta nomeação vigorará até a primeira
reunião da assembléa geral dos,accionistas, na qual deverá pro-
ceder-se á eleição.
Art. 26. A assembléa geral dos aecionistas na sua primeira reu-
nião, depois da approvação dos presentes estatutos, marcará os
honorarios da administração, os quaes nunca serã.o infer·iores a
7:200S annualmcntc para cada um !los Directores, de 9:0008 para
o Presidente, de 14:400$ para o Adruinistradot' Geral e de 1:200$
para cada um dos Fiscaes da commissão fiscal geral e igual-
mente ·os da eommhsão fiscal prCJvincial se jul~·ar predso.
L 0 Podet'ão ser formados de uma quantia fixil, de uma quota
,.o
proporcional aos lucros, ou eompo~tos de ambos.
Poderão set· ~llter:ulos biennalmente.
' 3. 0 Se o cargo de Administrador Geral fô1· exu·eillo por Di~
reetor, pen~eberá por elle unicamente o excedente para perfazer
p honorario man·aclo ao mesmo cargo.
Art. 27. Se a Dil'ectoJ'ia exigir do Administrador Geral garan-
tia além da marcada pelo art. 22, § 1. o, deverá este prestai-a
com acções da Companhia, com outros quaesquer titulos que
tenham cotação na praça e ainda com hypotbeca de bens, ou
fiança de firma idonea. ·
Art. 28. Os membros da Directoria obrigando a Companhia
para com terceiros nos termos destes estatutos, não contrahem
para com eJles responsabilidade pessoal, mas respondem para
c()m a Companhia por todos os seus êlctos como mandatario~.
EXECUTIVO.

Art. 29. A Dir·ectoria compôr-se-ha de um Presiden,c, um


Viee-Presidente, um 1. 0 e um 2. 0 Secretarios.
L o Será eleita biennalmente, excepto a primeira ~ue func,-
cionará por cinco. annos.
2. 0 A eleição se fará de todos os seus membros, pod~ndQ ser
reeleitos no todo ou em parte.
3. o Poderá funccionar achando-st presentes tres membro".
4. o Das suas resoluções e confere'ncias se l~vrará acta em um
livro competente que será assignado pelos membros pres.(•.utes.
Art. 30. São attribuições da Dit·ectoria no exercício de seus
pl cnos poderes ali ministra ti vos:
1. 0 Observar e fazer cumprir os presentes estatutos, e as reso-
luções da assembléa geral dos accionistas. ·
2. 0 Nomear e demittir um Commissario Geral e Oi Agentes
CflJe forem precisos, e marcar-lhes os vencimentos.
3. 0 Designar o lugar em que deverão ser creadas as estações e
fundados os estabelecimentos que a Companhia carecer na Côrte
e Provinda do Rio de Janeiro.
4. ° Formular os regulamentos para as diversas estações do
serviço, fazendo·os exeeutar, provisoriamente e sujeitando-os á
approvação da assembléa geral.
ã. 0 Approvar os regulamentos propnstos pelo Administrador
·GNal para os serviços sob sua administração.
6. o Deliberar, sob proposta do Administrador Geral;a escolho
dos lugares destinados para estáções e fundação dos estabeleci-
mentos na Província de Minas, organização dos mesmos e edi-
firaçao. ·
7 .o Autorizar o Administ•·ador Geral pa1·a celebrar qualquer
contracto de compra ou venda de bens de raiz, locação ou de
obms excedentes ao valor de 10:000$000.
8. o Approvar as nomeações dos empre~ado.; propostos }Jela
com missão geral e Agentes na Província do Rio de Janeiro, e bem
assim os seus ordenados.
9. o Determinar as despeza:; extraordinarias que •·eputar neces-
sarias.
10. Exigir do Administrador Geral, quando entendei' conve-
niente, a garantia de que trata o art. 27.
11. Suspender e fazer substituir o Administrador Geral e Ge-
rente do escriptorio nos casos de impediment.o definitivo, de
malversação, de desídia ou de outro qualque1· motivo justificavel
de violação ou exorbitancia do mandato, levando ao conheci-
mento da assembléa g-m·at dos accionistas, para o que a eonvo ..
cará immediatamente.
12. Remetter mensalmente ao Administrador· Geral as in·
strucções neeessai·ias.
13. ~omeardc accôrdo com o Gerente do escriptorio o Guarda~
livros e mais empregados do escriptorio,
14. Fiscalisar a caixa c determinar a maxima '{Uantia que o
Gerente deve conservar uella.
1.'>. Fazer as chamadas do fundo sociAl, e arrecadar o. activo da
Companhia.
:16. Escolher os Bancos em que a Companhia deverá ter os seus
capitaes.
17. Fixar no fim de cada semestre o dividendo que se deve
distribuir.
18. Declarar em commisso as acções, cujas entradas se não ve•
ri ficarem nos pra.ws marcados pelo art. 5. o .
19. Propôr quando julgar conveniente á assembléa geral a
emissão da segunda série das acções.
20. Determinar, de conformidade com as I'espectivas cotaçõe5,
- P.lRTE ll. i
.\CTO~ DO PODKR

o premio das acções na seguuda emissão, e bem assim nas t(UC


se tiverem de fazer em virtude do art. 6.o
2l. Contractar com os potleres competeütes, mediante van-
tagens de prefereucia, ou outras 11uaesqucr, o limite do preço
lia carne no mercado ou outra qualquer medida de utilidade
publica.
22. Celebra•· quaesquer. contractos co:n 11 Governo Impe•·ial,
cnm a I lima. Camara e cotn outras autoridades ou particulares,
preccd•mllo auLorizaçAo da assemhléa geral dos acclonistas,
quamlo exceder ao valo1· de iOO:OOOljOOO.
23. Celeb1·ar contractos 1lc compra l~ venda, locaçlln ou
qualquer alheação ne .. essaria c bem assim os accOrdos e cou-
corrlatas com os devedores ela Compa11hia.
24. Fazer acqui;;ição de bens de rai1., moveis e semoveulc",
•toe fnrem twcessnrios para as estações c estabelecimentos da
Gom(mnhia.
2lí. 1\cunit·-sc or11ina riameut•~ ao menn~ uma vez por mez, "
extraortlinarianlente ltHias as \'tZes 11ue •·eelamem ns iule1·es~··s
da Companhia.
26. Apresentar auuualrnentc á asscmbléa gemi tios acdonb-
tas o relatorio dos negocios 1la Companhia 110 anuo anterior.
acompanhado dos balanços semcst•·aes c mais documentos in-
dispensaveis á prestação de conta~, com o Jlai·ccer da commiss~-lu
fiscal.
27. l'ropu1· á assembléa ge1·al a •·efonna ou allcraçõcs llcSllls
estatuto~. que a pratica aconsclilar, e no easo d<~ se1· feita, re-
lfliCI"Cr depois ao Governo lmpl'rial a COillllCWnLe approvaçãu.
28. Convocar m·dinari:tnHllll!~ a a~scmbléa geral, e extraor-
olinadamcntt~ sempre que eato~lld('r IWI'ess:u·io l IHI lhe fOr
l'o)querido pn1' accionista~ l'i'JII'I'Sentamlo um fJHinto pelo mtllws
oln fundo social. O rcqum·imento se1·it motlvrulo c cxpo1·á u
objccto lia «:onvoea<;ão. l'ara Ln1lo, c (J:u·a •·esolver comu
mclho1· cutentler !lobre us negociuc; 1ta Companhia, lira a Di·
rcctm·ia iu\·estida de pu1leres amplos, c•spcciae~ e illimilados,
para rtemanda•· e 'ser dem:t:Hlalla, compi'Hhentlillos todos os
llOde!'CS incl11~ivc og de llroem·ador 1'111 r.ausa 11rnpria,. po-
llcndo constitui!' pl'Ocuratlorcs gcracs ou esjwclaes em nego-
cios judiciacs, ou uxtra-jtHllclaPs, em t(IW forrm mi~lt·:·, q11ér
no lu~ar 111~ sua !'éde, l(nér •~m outra.
l 1.• Ao i•rcsidentíJ iucumhe:
t ." Se1· ol'i!ÜO 1la llircetoria, 1;11.t'!lllo I'XI'tnt:11· as l'esúllll;õe.<
tl:t lllt'>nnn ·~ 1la asscmhlé:~ ~t'ral.
:!. " A,;,;i~.n:w documeutu~ ·~ enrro~:;pon:lencia •1ne dt•pcllll!'lll
"" !'.lia assqmatu1·a.
:J." Convoc:n· a~ asscmhléas go~racs omlium·ias u:1< I~Jlneas
Jll'escrilllas, e extraortlinarias IJI!:Huln julga1· nlil, ou f•)r re.;ol-
violo pela Dii'CCioria.
1. 0 Presidir ás reuniões da Di!·cctoi·ia, c its tia assembl(~a
)!Cral, até que esta eleja a sna me!'a.
rs.o Fiscalisal' todos os tr<tl>nlho~ e serviços e cxigi1· de qual-
quer cmpregatlo inrormaçfYes sobre toolos os negoe.ios da Com-
panhia.
§ 2. o An Vice-l'•·esideule compete:
1. o Substituir o i• residente em sua anseneia.
2.• Organizar o tel:ltorio annual.
§ 3. o Compete ao 1. • Secretario :
1.• Organizar o relato1·io :mnua\ no impellimenw do hce-
•••·csitlcnte. ·
2. 0 A~signal' OS tcrnl'oS de transf('renct:~s Mm o tJti'SidctJ(I•
~ ;~,o Sl'crdario. ·
BXEGUThO. 27
3.o Lavr-ar as aetas das sessões da »ireetm·ia.
5 .t.o Ao 2.o Secretuio compete substituir o l. 0 ~cretario
em sua ausencia. , .
Art. 31. o Administrador Geral exerce suas furlcçõés w-
mente na Pt·ovincia de l\linas, c compcte-lbc:
t. o Atlministrat• LOdos os negocios da Companbia. ,
2. o Cumprir e fazer cumprir fielmente estes estatutó.s .e todas
as ordens da nirecto~ia, e resoluções da asscmbléa geral que
lhe· disserem respeito. '
3. 0 Autorizar a fazer as despezas de costeio das diversas
secções do serviço, o que tudo deverá documentar. , :
.-t. o Contractar os fo1·necimentos e obras, uão excedéotes
ao valor de 10:000SOOO.
B. o Pre.stai', (juanllo o exigir a Directoria, a garantia de que
trata o art. '%1.
6.o Fazer a aei!Uisição de auimacs c mais utensílios uecessa-
I'ios ao serviço da t;ompanhia.
7. o Approv:u· as uomeaçucs feitas pelos Agentes do pessoal
das suas secções.
8.• Remctter mensalmente ao escl'Íplorio central o balan-
cete mensal e uma exposição 1lus negocios a seu cargo.
!1.° Chamai' ao serviço da Companhia os empregados e tra-
balhallorcs ljllC exlraOI·diuariameute forem preci~os.
10. Prestar todos os esclarecimentos (}\IC pela commissão
liscal, em qual<tuer occasino lhe forem cxi!{idos.
11. Exigit• da Dircctoria as quantias uecessarias. , . '
§ 1. o Compele lambem, de ::.cctirdo com a commissllo fiscal:
1.• ~:omcar e dcmitLir u Guarda-livros, .\gentes, compradores
c mais emtlregados de contiau<:a, .e mareat··lhes os venctmeittos.
2. o Rcmettet·, o mais tanlat· ate 8 1lc Julho, e 8 de Janeiro, ~o
cscriptorio ccuLr:tl, o relatorio e contas do semestre lindo,
acompauhallo do parecet· da mesma commissllo fiscal.
3.• l'ormulat• os t•egulamentos para as diversas reparUções de
sua adminisLJ ação. ·
!í. o Eseolhe1· as Iocalhlades mais convenientes para as es.ta,-
o;ões e esta!Jelecimentos permanentes da Companhia, e deli!r-
minar· as c!lilicações <JUe c:u·ecerem.
§ 2. o f.Olllllete-lhe mais fie conformidade com as instt·ucções
da Directoria:
1. • Mandar comprar por prepostos de confiança;·íodo gàoo
que convier aos estaheledmentos c eommerein da Companhia,
~evcudo os me~mos prepostos documeutat·em as cumpras que
hzet·em.
2.• Ordenar as H·messa~ de g:ulo p:1ra a t:ôrte, e estações
intermediarias. .
§ 3. o Compete-lhe ainda, com autot·ização da Directoria, ce·
lebt·at· contractos de obras, comJlra c venda de bens de raiz,
locação e quaesquet· outros cujo valor exceda a :10:~.
Art. 32. Ao Gerente do esct•iptorio incumbe :
t. o Diril!"ir a contabilidade, e velar pela reguluidade e bea
ordem do esct·iptorio. •·
2.• Arrecadar a renda c toda~ as l}uantias devidas á CO!ll-
panbia ; pagar a despeza, e effectuar os pa(lamentos autorizados
pela llrectoria, o que tudo será documentado.
3.o Ter á sua guarda a caixa, devendo o t•especU•o livro s'er
eseripturado com toda a clareza, demonstrando dlai'iam4'nle o
saldo existente.
4.• Dirigir e assil!'nar toda a correspondeucia do e.Wt~iptorio.
IS.• Assignar os recibos e quitações referentes ás suas aUri-
lmições.
28 ACTOS DO I'OD~B

6. o Assignar com u Di1·ector de semana us recibos para Ic•


vanlamentos de quaesquer sommas nos bancos.
7 .• Organizar os balancetes mensaes; e os balanços c coutas
que devem se•· apresentados pela Directori.t á assembléa ge•·al.
A1·t. 33. A primeira administraçao da Companhia lic:mi assim
eompnsta:
O Presidente, 01·. Jeronymo 1\laximo Nogueira Pcnido.
O Vice-Presirlentc e Administrador Geral, Commendadm·
Jusé Esteves de Andrade Botelho.
O 1.• Secretario será nomeado pm· esta admiuisLJ·ao;ãu.
O 2. • Secretario, Jol1o Candido Ferreira Costa.
Art. 3ct. As attribuições do Commissario Geral e do;; Agentes
serãu marcadas pelos regulamentos internos da Companhia.

CAPITULO VI.

DA ASSE.liBLÉA GEBAL E COMMISSÔES FISCAES.

Art. 311. A assombléa geral compíh·-se-ha de acciouistas pos-


suidores de dez ou mais acções, e que como taes e~tivercm
iuscriptos nos registros da Compantüa, pelo menos sessenta dias
antes de qualrtuer reunião.
I 1.• l'icará constituída, achando-se p1·esentes accionistá; I(UI!
representem um terço das acçõcs emittitlas.
§ 2.• Não comparecendo accionistas que repre5entem este
numero o !'residente fará nova convocação para oito dias depois,
e nesta segunda reunião deliberará com qualquer numero !I c
aedonistas que comparecerem.
§ 3." Para tratar de reforma ou alteração dos estatutos, ou
para deliberar a liquidaçl1o da Companhia, é preciso a presença
de metade dos accionistas, representando a metade do capital
realizado.
§ 4. 0 Será convocada por annuncios JlUblicados tres vezes
consecutivas nos jornaes de maior circulação nesta Cõrle e na
Província de MinasJ_com antecipação pelo menos de 30 dias para
as ordinarias, e de 4U dias para as extraordinarias.
§ 3. • A convocação extraordinaria será feita pela Dil·ectoria, ou
110r accionistas iuscriptos como taes pelo menos sessenta dias
antes, e que representem um quinto do fundo social, observando-
se o qU!! dispõe o § 4. o ·
S. 6. 0 Para que a convocação seja feita por accionistas é preciso
mais:
t.o Que a tenham requerido á Directoria allegando o motivo, c
que esta nao a tenha feno até oito dias depois da a1lresentaç11o do
requerimento.
2. 0 Que a convocação contenha o teor da requisição feita á
Directoria, do despa~ho se o houver, e a assignatura «le todos os
requerimentos.
§ 7. 0 Heunir-se-ha:
.1 .o Ordinariamente no começo do anno financeiro, de tO a 20
de Agosto, para lhe ser apresentado o relatorio e .contas do
anuo findo, e o parecer da commisSllo fiscal, e p:tl'a resolver o
que convier nos limites das suas attribuições.
2. 0 Extraordinariamente sempre que fôr devidamente convo-
cada ; e nas sessões extraordinarias só tratará do assumpto que
tiver motivado a convocação, e que fôr declarado nos respecti-
vos annuncios.
§ 8.1l Reunlrlos os acclonlstas no lugar•, dia e ho.i'a dà éonvo•
cação, será installadà pelo Presidente da Directorio, oiJ plllo
Directot· que substitui l-o, e na falta deste pelo maior accionlsta
presente, e em seguida se elegerá o Presidente e dons Secrela-
rios.
§ 9. 0 As listas para a eleição da Directoria del'em decla-
rar o lugar que compete a cada Direetor, e os que têm de
exercet· os cargos de Administrador Geral e Gerente do
escriptorio. · .
§ 10. No caso do at·t. 20 paragrapho unico, o Administrador
Geral c Gerentr do escriptorio set·ão eleitos em lista dlstincta
da da Directoria.
§ H. Serão igualmente eleitas em listas sepat·adas duas com•
missões liscaes.
1." Complir-sc-hão de Lres mcmbt·os cada uma.
2. 0 A primeira denomiuar-sc-ha- commissão liseal geral,- e
exercera suas auribuições nesta Côrte.
3. o A segunda dcnominar-$e-ha -com missão liscal proviu·
cial -e exercerá suas attribuições na Província 1le ~tinas, e
nesta Côrte nas reuniões da assembléa gemi dos aeciouistas.
§ 12. Pam a eleição da Uirectoria, Administrador Geral,
Gerente do escriptorio e com missões llscaes não serão recellidos
votos por procuração.
t.o Será feita biennalmentc.
2. 0 A votação se fará por escrutinio e maioria absoluta de
votos.
3. • Não havendo maioria absoluta nõ primeiro escrutínio se
procederá à segundo, entre os candidatos mais votados em nu-
mero duplo dos que tiverem de ser eleitos, e em todos os casos
de empate decidirá a sorte.
§ t3. A votação das questões sujeitas á di!tcussão So.J fará per
capita, salvo se um numero de dez accionistas reclamar que seja
feita por acções.
A votaçllo por acções póde ser publica ou por eicrutinio con-
forme o resolver a assembléa geral.
§ 14. Os votos serão contados um por to acções até o numero
de 20 Yotos, maior que póde ter qualquer accionista seja qual
fôr o numero de acções que represente, qnér por si quér por
outrem.
S 111. As suas resoluções, quando regularmente cons(~uida, e
tomadas de conformidade com os presentes estatuto&, serão
executadas pela Directoria, e obrigam a todos os accionistas
embora ausentes ou dissidentes.
Art. 36. São aUribuições exclusivas da assembléa geral: .
1. 0 Eleger a Direetoria, Administrador Geral, Gerente do es-
criptorio e commissoes fiscaes.
2. o Deliberar sobre os rclato•·ios e contas apresentados pela
Direetoria.
3, o Resolver á respeito da suspensão do Administrador Geral,
tio Gerente do escriptorio no caso do art. 30 n. 0 11.
4. 0 Marcar os vencimentos da Uirectoria, do Administrador
Geral, do Gerente do escririlorio e das commissões geral e pro-
vincial, de conformidade com o art. 26.
11.• Resolver sobre a demissão rlo Administrador Ger
Gerente, quando o proponha a Directorla, ou accio ·
representem um oitavo do fundo social realizarlo.
6, 0 Ordenar os exames e inqueritos neccssari
Delegados especiaes, ainda que não sejam ac._c-~i~ljiffi
7. o Autorizar quitações aos responsaveis e 1.1 1
alterações na marcha da Administração. ~- ~
~
ê;t


30 AC1'08 DO PODRlt

8. o Deliberar· sobre qualquer proposta que seja lljlreselll.ada


por um ou al~uns de seus membros.
9. o Detcrmmar as alterações ou refor·ma do.> pr·csentcs es-
tatutos.
10. Resolver a liquidaçao da Companhia, de accôrdo com o
que dispõe n art. 3. 0 ·
11. Autorizar· as novas emissões de acções, nos limites do
art. 4. o § 3. 0
12. Eleger em cada rcuniãn um Pl'esidenle c dons Secretar·ios
que dirijam os trabalhos.
13. Approvar, modificar ou rejeitar os regulamentos internos
apresentados pela Oirectoria.
FinahtH'nle 1leliberar, nos limites destes estatutos, sobr·e os
interesses da Companhia.
Art. 37. Compete á com missão fiscal geral:
1.• Velar· pela fit\l observancia dos presentes esl.at111os c fa:r.er
que as suas disposições, e b1•m assim as das L(\is do lmperio re-
lativas ás sociedades anonyruas, não sejam violadas pela Ui-
rec!oria e pelo Gerente do escriptorio:
f2. • Examinar ammalmente a escriptn•·aç:io da Companhia, o
balanço e contas que têm de ser apresentados à assemhlé.t gm·::~l
com o seu p::~recer.
3. o Apresentar á assembléa geral as ol:lservações e pro pôr a'
medidas que entender de conveniencia á orrlem do serviço e
interesses da Companhia.
Art. 38. Compete á commissão fiscal provincial:
L o Fiscalisar 'os actos da administração do Admiuistrarlor
Geral, velando pela fiel obser,·ancia dos presentes es(atutos.
2.o Apresentar à Dircctnria as ob;orvações que julgar ue-
cessarias.
3. o Resolver de accôrdo com o Arlministrador c-eral o rtue
dispõe o art. 31. § 1. o
4. 0 Examinar a escripturação, e o balanço c contas que smnes-
tralmente têm de ser remettidos á Direetori:J com o seu pa-
recer.
li. o Propôr á assembléa ger'-1 a11 prevenções que julgar tllei,;, e
as medidas t[UC entender convenientes ans interesses da Com-
panhi:J.
Art. 39. A' operações da Companhia deverão ter começo den-
tro do t>razo de tres mezes; contados da data da approvação dos
presentes estatutos p•~lo Governo Imperial. -
Art. 40. Os accionistas fundadores da Companhia concedem
desde já a cada um dos instituidores e incorporadores da em-
preza, João Canrlido Ferreira Costa e .Jo::~quim da Silva Gareez.
1 1/2 oto do capital da Companhia em acções heneficiarias, en-
tre:.(ue~ pela emissão da primeit·a sér·ie.
Paragrap!lo unico. Os possuidores destas acçõc:i ~tozarão de
todas 'liS vantagens e direnos qne são eommnns al's demais :Jc-
cionistas.
Art. 41. Todas as contestações que se suscitarem na marcha
da administração, e as que surgirem entre a Companhia e
tet·ceiros, serão submettidas, sempr·e que fôr possível, ao juizo
de arhitt·os na fórma do Regulamento n. o 3900 de 26 de .T unho
de f867.
Art. 42. Os presentes estatuLos serão a1wesentados aos accio-
nistas no acto da subscripção, ticanrlo.assim aptp'ovados pelos
mesnws accionistas, lHlJU e,o1no a ~Wmeaçãp dos membros da
administr:Jção para to1!os os el'eilos legam;,. e· sujeilando-se ás
emendas ou correcçõ~s que ao Governo Imperial aproQver.
ituctJTIVO. !H
bUPOSIÇÍÍES TRANSITOBU.S,

Os accionistas fundadores da Companhia denominada,-RiQ de


Janeiro e Minas,-assignados na lista adiante junta, aceitando
o presente plano de estatutos, em 6 capilulos e 42 3"~igos 1 ,que
va assignado pelo Srs. João Canrlido Ferreira Costa e Joaquim
da Silva Garcez, autorizam aos ditos !lenbores os neoessarios
poderes para impetrarem do Governo Imperial a sua appr_pvQÇáo,
e aceitar as emendas ou alterações que o mesmo Governo
indicar. ·
Rio de Janeiro, 1. 0 de Agosto rle tfJ14.-Iofio Candido Ferr1ira
Costa.-Jonquim da Silt>a. Garcez.

DECHETO N. 5852- DE 9 Dto: JANEIRO DK t87!j.


c/b;y'-.
Concede a JoatJUÍf\1 earneiro ,de Mendonç~ c outros permissão
para explot·arcmlminas llrJoat'Vão de pedra nos municípios de l/
Itabít·a e Ponte 'Nova, na l'rovincia tle l\Iinas Geraes.

At.teudenJo ao que Me requereram Joaquim Carneiro


de Mendonça. Antonio Pinheiro d:t Palma e Tr11jano Au~
gusto Cesar Martins, Hei por bem Coneeder-lhes per,.
missão por dous armos pal·a explorarem minas qe carvi,Q
de pedra nos municipios tle ltabira e Pont~ Nova, n;,
Província de Minas Gel'aes, sob as clausuljls qu~ ç()m
este baixam assignadas por José Fernandes da Cost~ Pe~
reira Junior, do Meu Conselho, Ministro e Secr~tario
de Estado dos Negocios da Agricultura, Commerçio e
Obras Publicas que assim o tenha entendido e f<\Çí\ BJfl·
cu ta r. Palacio do Rio de Janeiro em nove de J~eu·q
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da lndependencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Fernandes da C(Jsta Pereira Junior.

Clau~ulas a que se refere o Deer~'&o n. o ~8&•


desta data.

I.
Fica concrditlo o prazo tle dous annos pua os cen-
cessionarios Joaquim Carn~iro de Mendonça, Antonio
Pinheiro d:t Palma e Trajano Augusto Cesa ,. Martins ex-
plorarem miiWlS de carvão de J)adra nos lROnNi·piotfde
ltaJ>ira e Ponte, Nova~ na ProviDtia cltt .llioaa.
ArlTOtl DO POOK"

n.
As explorações poderão ser feitas por qualquer. do!'~
modos recommendados pela scie~cia.
As explorações porém que exigirem cavas, sondagens,
poços ou galerias, não serão feitas em terrenos pos-
suídos sem autorização escripta dos proprietarios ou sem
supprimento de tal autorização concedida pela Pre!\i-
•lencia da Província, mediante fiança prestada pelos
.~oucessionarios, que responderão pelas indemnizaçõcs
devhlas, no caso de prejuízo causado aos proprietarim;;.
Para concessão desemelhante supprímento, o Presi-
uenle da Província mandará, por editaes, intimar aos
proprietarios para dentro do prazo razoavel que marra r,
apresentar os motivos de sua opposição e requerer o
que julga r~m necessario a bem de seu direi to.
III.
Approvadas as razões expendidas, o Presidente da
Província poderá suspender a licença concedida po1· esle
•lecreto quanto sómente aos terrenos cujos propríetarios
se oppuzerem ás pesquizas, dando innnediatamente parte
de tudo ao Ministerio da Agricultura. Commercio c
Obras Publicas e informando com seu parecer a oppo-
síção suscitada.
O Ministerio da Agricultura, Commercio c Obras Pu-
blicas decidirá por aviso si, a despeito da opposição dos
proprietarios, este decreto será executado inteira-
mente, ou si a licença para explorar minas será limitada
aos terrenos sobre os quaes não houver opposição at-
tendivel.
IV.
As pesquizas de minas por .meio de cavas, poços ou
flalerias no territorih desta concessão não terá lugar:
-- i. o Sob os cdificios, e de H>. metros de sua circnm-
ferencia, salvo na ultima hypothese, sómente com o
consentimento expresso e pol' escripto do respectivo
proprietario. Este consentimento não poderá ser sup-
prido pela Pl'esidencia da Provincia.
2. o Nos caminhos e e11tradas publicas e a W Iileti·os
de cada lado delles.
:l. 0 Nas povoações.
v.
Descoberta a mina pelos exploradores, lavrarão termo
do facto, indicando nelle todas as r.ircumstancias que
aüi:tJTÍVcí.
puderem senir plli"a ser facilmente reconheeida sua po-
sição e para se avaliar, embora approximadamente, sua
possança e as facilidades da extracção do minerio.
Este termo será immediatamente enviado ao Presi•
dente da Província para serremettido á Secretaria de
Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e
Obras Publicas.
VI.
Os concessionarios farão levantar plantas geologica e
topographica dos terrenos explorados, com perfis que
demonstrem, tanto quanto permittirem os trabalhos que
tiverem feito, a superposição das camadas mineraes, e
remetterão as ditas plantas por intermedio do Presi-
dente da Província , :i mencionada Secr·etaria , com
amostras do mesmo mineral e das variedades das ca-
madas de terras.
VII.
Satisfeitas as clausulas deste decreto, ser-lhes-ha con-
cedida a necessaria autorização para lavrar as minas por
elles descobertas nos lugares designados, de accôrdo
com as Leis e condições que o Governo julgar conve-
niente estabelecer no acto da concessão, no interesse da
mineração e em beneficio do Estado e dos particulares.
Palacio do Rio de Janeiro em 9 de Janeiro de !875.-
Jo•i Fernande& da Co&ta Pweira Junior.

DECRETO N. 5853-DE f6 DE JANEIRO DE !875.

Approva os Estatutos da Assoeiaç!io de soccorros á invalidez -

----
denominada-irrevJãenêlã.:----

Attendendo ao que representaram os fundadores da


Associação de soccorros ã invalidez denominada-Pre-
videncia-, e de conformidade com o parecer da Secção
dos Negocios do Imperio do Conselho de Estado, exarado
em Consulta de 25 de Novembro ultimo, Hei por bem
Approvar os Estatutos da mesma Associação, dividido•
em 6 capítulos e 97 artigos.
- P.U'l'B h. 11
A.CTOS p,O PO,D,JR

Qualque1· ~Iteração que se fi~r nos ditos Estatutos,


só poderá ser exec,útada deP,OIS de approvação do Go-
verno Imperial. · .
ODr. João Alfr,edo.Corrêa de Oliveira, d!,l Meu Con-
selho, 'inistro.e .Secretario d~ ~tado d,os. Negocios do
lmperio, 11ssim o t~ba entendido e faça executar. Pa-
lacio do Río de Janeiro em dezaseis de JaQ~Jiro de .~il
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
lndependencia e db Imperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João 4-lfredo Corrda de Oliveira.

Estatutos da - Prevideueia -Associação de S6cco1·ros


á Invalidez.

CAPITULO I.

DO FIM DA ASSOCIAÇÃO.

Art. 1.. 0 A Previdencia tem por fim unico e invariavel ga-


rantir os meios de snbsistencia~ no C=\SO de invalide.~: temporaria
.ou permanente, a todos aqueltes que-, por si ou por outre'll, se
habilitarem, pela fórma indicada nos presentes estatutos, para
terem direito á. uma pensão mensal que ju·lguem sufficiente
áquelle fim, uma vez que esteja comprehendida dentro dos li-
mites da tabella annexa.

CAPITULO 11.

Art. !. 0 O numero.dos socios é illimitado.


Art. a. o As condições exigidas para ser admitti4o socio desta
instituição são as seguintes:
t. • Ser livre ou liberto.
ll." Achar-se em bom e~tado de saude e ni\o ter defeito physico
ou mental, que o impossibilite de trabalhar, salvo as restl"icções
indicadas no art. &. o · ·
Raragrapho uni co. Aqllelle. que satisfizer a estas condições
es\4_ no caso de ~r a!lmitUdo SOClO, qualquer que seja a sua ~ro­
fissao, estado, sexo, nacionalidade, idade, residencia e religião;
e o será etfectivamente lbgo que satisfaça aos outros quesitos
ma.lcionados nestes estatutos. ·· ·
EXECtJTIVO •

CAPITULO Ul.

PENSÕES, DIREITOS E DEVERES DOS SOCIOS.

Art. &. o O individuo que gozar boa saude, mas tiver já algum
dos defeitos physicos que pela commissão medica fôr ju4gado
constituinte de invalidez, póde com tudo ser admittido como
instituidor, com tanto q:ue tenha uma occupação decente que Ih~
dê meios de subsistencta, e que de futuro não invoque aquel!e'
defeito para o gozo de pensão, á qual só terá direito se invalidar
por outra causa. No respectivo livro de matricula notar-se-ha
esta ultima circumstancia.
Paragrapho unico. O individuo que soiJrer de qualquer aiJec-
ção mental, competentemente provada, não poderá ser admit-
tido nesta Associação.
Art. 5. o Os instituidores menores que invalidarem antes dos
f.IS annos só terão direito á pensão a partir da data em que com-
pletarem esta idade, excepto os orphãos de pai, quef se invali-
darem , perceberão a pensão da data em que comp etarem 10
annos de idade.
Art. 6. o As pensões, como se verifica na tabella anne:ta, va-
riam de i0/$000 a 3008000 mensaes, não sendo, portanto, permit-
tido instituir pensões inferiores ou superiores a estes limites.
Art. '1. • A todo instituidor (remido ou contribuinte) de pen-
soes inferiores a 3001000 mensaes é permittido em qualquer
época elevar as pensões instituídas, uma vez que se submettain
a novo exame de !lllnldade e paguem, além das despezas do di-
ploma e novo assentamento, a diiJeren~ entre &primeira joia
ou contribuição unica e a q_ue corresponder ás no,.as pensoes na
idade que então contar o mstituidor, obrigado dessa data em
diante ás respectivas annuidades.
S I. o E' tambem permittido a qualquer instituidor de ~nsões
superiores a i0/1000 mensaes reduzil-as até essa quantia em
qualquer época que o requeira, conformando-se com rstes esta-
futos e segundo os paragraphos seguintes.
I 1. • O instituidor que req:uerer a reducção de que trata o
paragrapho acima, será considerado como inscrevendo-~ pela
primeira vez, e as quantias com que tiver contribuído serA'lr"éon-
sideradas, feitos os devidos calculos, como pagamentos adiantados
na fórma dos arts. to e U.
§ 3. o Nada se cobrará a titulo de admissão do instituidor nas
condições acima, e no calculo das quantias com que o mesm,
tiver contribuído não se attenderá aos juros produzidos por
essas quantias.
5 &. o A reducçãÓ da pensão de que tratam os paragraphos
aCima, em caso algum, poderá ser feita de modo a dar ao in-
stituidor direito de retirar qualquer quantia com qu~ o mesmo
já houver concorrido. ·
Art. 8. o Nenhum instituidor póde elevar ou diminuir as pen-
sões sem estar quite com a Associação. .
Art. 9. o O mesmo individuo póde ser admittido como iflsti-
tuidor por diversos proponentes , mas não perceberá em caso
algum quantia superior á pensão maxima, salvo o disposto no
art. 16 e seus paragraphos. . ·
Art. 10. E' _permittido o pagamento adiantado de qualqeer
numero de tnmestres.
Art. H. Pago adiantadamente um numero de trimestl'éll tal,
~ a quantia col'respondente som.tnada com a joia e annul.'dadeB
ll.Iiteriól'!ls ~~rf_aça ã importancià l'xigida como eontribulç:io
\nl.ica para à, idade ttue então contar o instituidor, será este
eon~iderado r~mi.do na pensão já inscript~, embora o não re-
queira, e lhe Mta passaào o competente dtploma.
Art. 1!. O càndidato a inscripção póde pagar a joia ou con·
tribuição unica:
1. • lntegralmellte, dentro do prazo de um mez a contar da
·data da approvaçào do conselho;
t. o 'Por prestações mensaes, iguaes e consecutivas, com tanto
'que o prazo do pagamento não exceda a vinte e quatro mezes.
Pangrapho unico. Neste caso, juntamente em cada prestação,
'ó insoripto (contribuinte ou remido) pagara o dobro da res-
pectiva mensalidade.
Art. 13. O candidato que preferir pagar integralmente a joia
e não e!Iectuar esse pagamento no prazo de um mez, marcado
no artigo precedente, perderá o direito á inscr~pção ; e só po-
·dcrá ser readmittido, se tornar a requerer, sujeitando-se a novo
•ex.ame de sanidade e depositando na caixa da Associação, com
aquelle requet·imento, a impor·tancia de sua joia e despezas de
•expediente.
Paragrapho unico. No caso de nao ser approvado o candidato
.á inscripção, ser-lhe-ha restituida. sómente a importancia da
jotrt. u.. O instituidor contribuinte pagará juntamente com
;a joia uma annuidade adiantada.
Paragrapho uni co. Exceptuam-se os comprehendidos no art. lt.
Art. UI. O instituidor que pagar por prestações mensaes na
lJórma do .art. l i e invalidar antes de ultimado o pagamento,
:só terá direHo á pensão que, na idade que então tiver, corres-
p&nder á somrna das prestações pagas, considerada esta so;nma
como ·Contribuição umca e satisfeitas as outras prescripções des-
tes estatutús.
J 1.• .As duplas mensalidades de que trata o paragrapho do
art. it n.ão serão levadas em conta na referida somma.
1 J. • No caso de não ter pago o instituidor as duplas men-
.salidades do paragrapho precedente serão ellas deduzidas da
·somma das pr:estações mensaes, e a ditrerença será considerada
•Como contribuição unica para o calculo da pensão.
Art. !6. As despezas de expediente serão pagas no acto da
:apresentação do requerimento; sem o que não terá este anda-
_4nento. •
tParagrapho unico. As despezas de expediente são:
.Diploma, ilj()OO.
i.Expediente, 6 "lo sobre o valor da joia ou 5 "/o sobre o da con-
'tribuição. .
Art. :1:'1. As annuidades serão pagas por trimestres adiantados
,dentro dos primeiros quinze dias em cada trimestre.
Paragrapbo unico. Os trimestres serão :
O t. o de 1 de Janeiro a 31 de Março.
;0 i. • de 4. ,de Abril a 30 de Junho.
O 3. • de ;t de Julho a 30 de setembro.
•O i. • de t .de .Outubro a 31 de Dezembro .
.<Art. f.8. O instit.uidor que não fôr pontual nos seus pagamentos
:.rimensaes ficará sujeito ás seguintes multas:
6 °/0 sobre uma.' annuidade no 1. 0 trimestre.
!O 0 / 0 sobre urna annuidade no i. • trimestre.
:tO "lo sobre uma annuidade no 3. 0 e 4. • trimestre.
:GO "lo ~obre duas annuidades no5. 0 e 6. 0 trimestre.
JOO ·0 / 8 sobre duas annuidades no 7. • e 8. • trimestre.
J t. • '.l'erminado o prazo de dous annos sem que o instituidor
EXECU'I'l\0. J7

tenha realizado o pagamento das mensalidades atrazadas e res-


pectivas multas, perderá elle a pensão instituída e só terá direito
á que corresponder rna idade que então contar) á metade das
quantias pagas (joia e mensalidade).
§ 2. o E' permittido ao instituidor que se houver atrazado em
suas mensalidades pagar alguma ou algumas dellas e respectivas
multas, com o fim de evitar a perda do direito a toda a pensao
instituída, uma vez que o numero de mensalidades em divida
seja menor que 24..
Art. 19. Seis mezes antes de terminar o prazo do commisso
publicar-se-hão, ao menos em um jornal dos de maior cir-
culação da Côrte, os nomes dos instituidores sujeitos a esse
cornmisso.
Art. iO. O instituidor é obrigado a communicar ao conselho
a sua residencia sempre que a mudar.
Art. 21. No caso de morte do instituidor reverterão em bene-
ficio da Associaç;Jo todas as quantias entradas para ella em be-
neficio do mesmo instituidor.
Art. 22. Os candidatos (de qualquer sexo} maiores de ISO ou
menores de 2l annos só poderão ser admittidos como socios remi-
dos, salvo o seguinte:
Paragrapho unico. Os pais' que forem socios remidos poderllo
inscrever seus filhos até á idade de IOannos sem pagar por elles
joia alguma, mas sim as respectivas mensalidades e despezas de
expediente, sem prejuízo do disposto no art. !6.
Art. 23. Nenhuma pensão sera paga senão no caso de invalidez
e pela fórma prescripta nos presentes estatutos.
Art. 2i. Suspender-se-h& o pagamento da pensão logo que
cessar a causa que a motivára.
Art. 21S. O instituidor tem direito ao gozo da pensão tantas
vezes quantas invalidar.
Art. 26. Os instituidores de pensões f:uperiores a 100/1000 men-
saes, deverão remil-as no todo ou na parte excedente a essa
quantia..
Art. 17. Nenhum individuo poderá instituir pensões p&r!J. si ou
para outrem sem que seja maior ou legalmente emanci{lf.Ao.
Art. 28. Os menores só poderão ser admittidos como mstitui-
dores de pensões· para si proprios, se forem propostos por seus
pais, parentes, tutores ou por quaesquer outro~ indivíduos que
estejam nas condições do artigo precedente.
Art. 29. Se os menores propostos e admittidos como institui-
dores forem orphãos, a Associação communicará a sua admissão
ao Juiz de Orphãos e ao tutor.
Art. 30. O requerimento para admissão de um menor deve ser
assignado pelo proponente e declarar o seguinte:
§ 1. 0 O nome, sobrenome e appellido do menor.
§ 2. o O nome, nacionalidade e residencia dos pais, se fOr
possível. -
3. 0 A residencia e nacionalidade do proponente.
1 i. o A pensão que quer instituir.
5. o A Idade do menor, comprovada por certidão de idade ou
documento equivalente a juizo do conselho.
S 6. 0 O modo como quer effectuar o pagamento da contri-
buição.
Paragrapho uni co. Se o menor f01· orphão deverá declarar se o
é de pai, de mãi ou de ambos, e ainda o nome destes e sua nacio-
nalidade.
Art. 31. O menor, embora proposto por outro individuo nas
condições dos arts. ~e 28, só poderá ser admittido como In-
stituidor de pensões para si proprio. ·
38 .\CToS DO I'ODER

Art. 32. Os instituidores maiores ou legalmente ematl:cipados


são os unicns responsa veis perante a Associação pelo pagamento
de suas joias, aunuidades, multas, etc.
Art. 33. No principio de cada mez, a Associação publicará na
folha otlicial c na de maior circulação na Côrte, os nomes por
extenso de todos os inscriptos no rnez ahterior, e as condições de
suas inseri pções.
Art. 3i. O maior, ou legalmente emancipado deverá, pata ser
.admittido, declarar no requerimento ao Presidente da Associa-
ção, 0 segui de :
§ L o A pensão que quer instituir.
§ 2. o O modo como quer inscrever-se e effectuar o pagamento
da contribuição.
§ 3. o O nome por extenso, idade (comprovada pela éertidão
competente ou documento equivalente a juizo do conseU10), na-
cionalidade, religião, filiação se tôr possível, profissãO c resi-
deneia.
Art. 35. O candidato que não pudjlr apresentar cer•tidão de
idarlc ou documento equivalente, sujeitar-se-1\a á idadé que lhe
fôr arbitrada pelo com:elho. .
Art. 36. As pensões correspondentes a cada mez serão pagas
até ao dia tO do mez seguinte.
Art. 37. o instituidor inVAlido que estiver no gozo da penS<lo
instituída (ou alguem por elle), deverá apresentar nos mczes de
·Junho e Dezembro de cad1t anno, em quanto fôr pensionis.ta, attes-
tados de vida e de invàlidez a juizo dó conselho.
Art. 38. No caso de fallecimento de um instituidor pensionista
com direito ao gôzó da pensão, a Associação entregará aos seus
legitimos herdeiros qualquer quantia de que á mesma Associação
seja devedora ao fina"do instituidor.
Art. 39. O instituidor inválido poderá tecebet a pensão me-
diante procuração a qualquer pessoa nos casos da lei.
Art. ~o. Não se pagará pensão alguma a procurador, sem que
se justifique que o seu cornmittente tem direito a havel-jl.
Art. 41. O mstituidor, que por qualquer circumstanl!ia; tiver
recebido pensão a que não tinha direito, será obrigado a restituir
tudo quanto tecebeu indevidamente e suspenso dos direitos de
associado até que se justifique perànte o conselho.
~ t. • Se justificar-se, continuará a pertencer á Associação, in-
demnizando-a dos prejuizusque lhe houver causado.
§ 2. o Se, porém, verdlc:tl'-se que houve dólo, má fé, ou uso de
documento falso, será obrigado ao pagamento de toda a quantia
indevidamente recebida, expulso da Associação, á qual não poa.
derá mais pertencer, é l!Ujeito .ás penas da lei. ·
Art. 42. O instituidor inscripto na t.• fórtna do àrt. 11, qúe
deixar de pagar um numero qualquer de prestações e as respec-
tivas duplas mensalidades exigidas no paragrapho unicô do
mesmo artigo, fica sujeito á multa de to 0 / 0 sobre a importanêlll
total em atrazo e isto derttro do prazo marcado no ultimo men-
cionado artigo.
O que no fim dessé" pratO niio houver satisfeito o paga-
mento de todas as contrtlittiç&s, nâo terá dfreito á pensAo Iilsti•
tu ida, mas só mente á parté dessa pensão que cori'éspolidet' (na
idade que .ent~o contar o instituid~r) á cont~ibuição uniea. te"
iultante da drlfel'ença ent)'e ás prestações pagas e a~ munas
devidas. .
Art. ia. O instituidor de menos de lll annos de idade será éon"
siderado inv'álido por velliice (ógo qM completàr M :tfinos ; e
desta idade em diante p-ereebet'á durillte todà a vida metade da
pensão instituida. ·
~llragrapho unh~o. t) que contar. Jriais ,de ':!' ahnÓS nii oe~illo
da lJlScrip~ãO só terá direito á vantagém d.o parag~pl'lO prece-
dente iO annos depois da mesma inscripção. .
..Art. ~i. O instituid.or. que aJl~es de cq!hpletar 4A) anMe 'se
hOuver remido, e tiver pàgQ na oceasião da remiskllo ·o dôbrb da
respectiva cótltribUição un\ca, terâ direito, na quál. ida•.. ~'J~­
yálido por .velhice, a to~a a pensão instituída do. dia éln. ltful
CblJlpletar 60 annos em diaute. . . ,'
Pa.ragraph~ un~có. O!! qi1e Hveflltrl iO ou IIJ&i~ llh.n~ .d~ ldà.!e
no aclõ da msctipção Oü da temi~o terão. dll'~lto', fi~ Uúil!-
dade de inválidos pqr. velbicaí· :1. l!>dà a pen~llq. !OJan~oé' éfetléJts
que se houverem remido, se IV'Ilrem pago no acto da. ·r~l§são
o dô!Jro da respectiva. j;OnlribuiÇão unica. ., . . ,.
Art. 6.5. O instituid~l', que autes de completar 40 atino!! Se
houver remido e tiver pago no acto da remis~ão ma!& mml'le
de sw1 C<?ntribuição unic2., tc~á d~rei.t!), na qlJ.aÍida1e dtl'tnv ido
por vclluce, a toda a pensão mstitmda do dia em que co~pl ar
65 annos de idade, em diante. . ,
Par~:::rap! o unico. O que tiver 6.0 ou mais annos de id'ad!t I}.O
acto da inscripção ou remissão terá direi~o.· na q~afidade" rJe
inváliclo por velhice, a toe! a a: pensão instit\tida,. ~. ann~l1.~is
que se hoUver remido, se tiver pago no acto dá in,s'cri ãq ou
remissão mais a met11.de, da resptlctiVfl contribuição uhi . • . '
Art. 6.6. Todo fundador que propuzer individl,I.OS nà, .condi-
Ções de serem aceitos como instituldore.s, e que o fOrem; j)~glln~
mtegraltnente a joia 0 u contribuição unica a quê se' onri~te ,
terá direito por cada iO propostos e aceitos aOj· da.~ensão tn.éd
correspondente aos instituidores proJ;ostos, podendo, éom,.d~ÇJá­
ração prévia· c por escripto á Associação, legar por sm\ m{ll'te
esse augmento repartidamente a seus herdeiros. . · . ·
§ L• O fundador que tiver declarado á Assoelaçlto 1 ~1!$istlt do
aucrmento supracitado, em beneficio de seus herdlliroll, nu,n~a
poderá gozar delle, e só sim esses depois de sua ·morte, quét o
fa\IPCido instituidor tenha invalidado, quér não. . '
§ !.• As v~ntagens especilles designadas .no art. 46 & ~l· s~o
relativas unicamente aos socios que propuzerem outros, J',à fórmà
do citado artigo e paragrapbo dentro dos cinco primeiros a'linQ!I
de existencia desta Asso~iação. ,.. . ·
Art. 4.7. A Associação considera herdeiros dos instltuldóres
de que trat~m o art. i6 e os seus paragraphos: ,
L 0 Sua viuva emqtpnlo se conservar nesse estado. , ·
!. o Seus filhos legi h mos ou legitimados, até á maiõAdad~
3. •suas filp.as legiti~as ou Iegitilnadas; ernqu'~Jit!>,~blti!\fas!
4.. o Sua mãi, se fôr vmva e provar quê era mantlaà· petó in-
stituidor. , .. . 1
,
5. 0 Seu pai, em; estado vaíetudinarlll.
6. • As irmãs, etnqüanto solteiras, sendo orpllás de ~·L
Paragrapho unico .. Os pais do fall~cido só terão d~e àQ,dito
augmento se na occ'!i'sião de sua morte não e~istir vl Xá liem
filhos nas condições supracitadas, ilãO podendo em ei$0 ligtlm
passar por morte de uns p;ua. OJltros.. . .
Art. 6.8. 4- bêneficencla,,aqs,.h~rdeirQ&.designada. nóll arté~. ià,
1

i7 e ~eus pil'ragraphos ser.á. dividi~., s.endo metadé pan a Vlttf,.


e a outra para os lltl'los rlrpartidamente. , . .. , ., . .
§ I. o YãoiJ..havepdo filhos. ~a pensão pertel).ce:t~ ~1- lntilf,tp ã
v luva; õ meS!Jlà' Sé dará para cotn os ftlhos, nâq <.Yiâ,t'Mtdo
vtuva. " · · ' '
. S !. o Não'. hav~ndo v! uva, nem, ftiho~, a beM!ll' '. Cll\.,!llllma.
i!tl~ dada á .mâJ1 pal. e' Jrmãs ~;~a~ 1)RndiçÕes do id., ~~'IIS. p~~
ra~>•at>bos, diVlihtfa Ig,iallilente por tbd<is esst!s h'a fttls.
40 ACTOS DO PODER

Art. &9. As propostas para admissão de socios deverão ser por


escripto, assignadas pelo proponente, e acompanhadae de todos
os documentos de que tratam os arts. 30 e s· JS SS, M e 35 dos
respectivos estatutos.
Art. ISO. No competente livro de matricula dos instituidores
propostos por outros se declarará o nome do proponente, e a
data da proposta.
Paragrapbo unico. No mesmo livro se fará declaração dos
nomes por inteiro dos socios propostos por cada instituidor,
·aceitos e inscriptos na Associação; data da proposta e da ad-
missão; valor da respectiva pensão mensal, etc.
Art. 111. A benellooncia será paga desde a data do falleci-
mento do instituidor, e finalizará com os primeiros pensionistas
no caso de a receberem de conformidade com os arts. &6, &7 e
paragrapho unico.
Art. ISI. As pensões são permanentes ou temporarias.
. As primeiras são de duas naturezas: ·
1.• As provenientes de idade. ·
1. • As provenientes de molestias incuraveis ou de accidentes
equivalentes.
Estas são absolutas ou relativas.
1. o As absolutas são as comprehendidas nv art. 113.
t. 0 As relativas são as devidas a moi estias ou defeitos phy-
sicos, reputados permanentes, que, apezar de não constitutrem
motivo de invalidez absoluta, com tudo privam G sacio de seguir
a sua profissão habitual ou outra compativel com as suas forças,
posição social e . capacidade intellectual e moral, sujeitas sempre
á~ decisões do conselho pleno.
3.o As temporarias são devidas a molestias ou accidentes de
duraÇão limitada.
Art. 113. Constitúe motivo de invalidez permanente toda mo-
lestia, defeito physico ou desarranjo mental que impossibilite,
por toda a vida, de prover aos meios de subsistencia, taes como,
por exemplo: a alienação mental, a cegueira, as lesões organicas
do coração e grossos troncos, a tisica pulmonar, a tuberculose a
elephantiasis dos Gregos, a epilepsia, e em geral toda molesÚa
reputada incuravel e todo defeito physico que produza grave
detrimento da saude.
Art. M. Em todo caso, a invalidez temporaria ou permanente
nas circumstancias mencionadas e em outras que na prática
possam appareceri será julgada pela commissão medica, cuja
responsabilidade he pertence absolutamente.
Art. 1111. Constando a curabilidade ou restabelecimento de mo-
lestia, que foi anteriormente reputada incuravel, será o pen-
sionista sujeito de novo ao exame da com missão medica, dentro
de um prazo razoavel marcado pela Directoria; e quando não se
apresente, perderá o direito á pensão, salvo caso de força maior,
a juizo do conselho pleno.
Art. 116. Se acontecer, contra o juizo da commissão medica,
que venha a curar-se uma molestia por ella reputada incuravel
e como tal constituindo motivo de invalidez permanente, cessará
o auxilio, !{Ue esta Assoeiaç.ão deve prestat·, logo que a com-
missão medtca, mediante um novo exame de sanidade, a que
o socio é obrigado a sujeitar-se, declarar que elle se acha com-
pletamente restabelecido.
Art. 117. Se ao contrario acontecer, contra o juizo da mesma
commissão, que uma molestia, por ella reputada curavel, venha
a tornar-se flncuravel, e como tal constituindo motivo de in-
validez permanente, absoluta ou· relativa, terá o socio Inválido
o direito de requerer á Associação um novo exame de sanidade
EXECUTiVO.

pela commi~são medica, para que ella reconsidere o seu Pt:i~Qeiro


JUizo, em vtsta da marcha que houver tomado a molestta •. ,,
Art. 58. As pensões provenientes de idade serão pagas a contar
do dia em que o instituidor a tiver completado. 1
S !. 0 As pensões proveniimtes de molestias incuraveis. jle pa-
garão a contar do dia em que a molestia houver tomado:-.tal
caracter, sempre que essa data não fôr mais de um mez ailteçior
á do requerimento, porque neste caso só se pagará a lléDSaP. a
partir da data deste. .. ·
Aquelles que assim invalidarem fóra da Côrte, deverão re-
metter os seus requerimentos pelo Correio, registrados,- sendo.
a data do registro considerada do requerimento.
§ 1. o No caso das pensões temporarias, os requerimentos de-
verão ser apresentados, para os socios moradores na Côrte ou
suas proximidades, no prazo de tres dias, depois do iristituido,r
se julgar com direito a ellas; e para os que morarem ou es_ti-
verem fóra da Côrte e de suas proximidades, no prazo de _01to
dias, instruindo o seu requerimento, sempre que fôr poss!Vel,
com J?arecer do delegado ou delegados, onde os houver, devendo
para Isto os socios apresentar a estes uma exposiçãO por eseripto,
na qual os delegados escreverão o seu parecer, que, ou entrega~ão
á parte, ou enviarao á Directoria, entregando áquella o recibO
do registro do Correio, e podendo neste caso extgir que a ex-
posição seja assignada pela parte ou por quem a represente e
reconheça a firma, attendendo·se ao seguinte:
I 3. 0 O direito ás pensões temporarias só terá lugar se a causa
deltas actuar por dous mezes e depois desse prazo impedindo
o socio de entregar-se aos trabalhos da sua profissão, salvo
circumstancias especiaes a juizo do conselho e parecer da com•
missão sanitaria. _
§ i. o Toda localidade, á qual se possa ir e voltar no urazo
de I& horas, está comprehendida no que neste artigo se tllnsi·
dera- proximidades da Côrte -,que assim se ampliará com os
progressivos melhoramentos da viação publica.
Art. l'i9. O conselho depois de veriffcar tudo e apreciar os
motivos ou razões que houverem embaraçado nos prazos mar·
cados o cumprimento do disposto nos presentes estatutos, resol-
verá a respeito, attendendo sempre aos direitos dos soci&s e
legitimas interesses da Associação.
Art. 60. Os socios que quizerem-se habilitar para o recebi-
mento de pensões, deverão apresentar, com o respectivo reque-
rimento á Directoria, o segumte :
1.° Certi1lilO de que está em dia com os pagamentos devidos
á Associação até á data em que requer a pensão.
I. 0 Attestado do medico que o houver tratado ou estiver tra-
tando, expondo especiftcadamente a molestia ou accidente que
o impossibilita de trabalhar (nas condições desta Associação).
Paragrapho unico. O requerimento bastará vir acompanhado
de certidão de quitação e de certidão de idade ou documento
equivalente.
Art. 61. Os socios que residirem na Côrte ou suas proximi-
dades, e que se julgarem habilitados a perceberem pensões, em
vez do disposto no artigo precedente, deverão requerer á Di·
rectoria que os mande inspeccionar, e esta o fará por melo de
dous medicos acom~anhados por um Director, que apresentarão
por escripto em omcio á Directoria o respectfvo parecer, e se
este fôr favoravel, Sb pagará desde logo a pensão reqU.el'ida.
Paragraphounico. Os medicas deverão, sempre que fOr polisivel
ser membros ou socios, e seus honorarios, marcados por umà
tabella feita pela Dirlilctoria, que a poderá alterar annnalmente.
- P4RTB -:I. 6
ACT08 00 PObEB

Art. 6i. Os sootos ltifé lnvalidárem residindo nos lugares não


compte_hendidós iio nrt:· 61 deverão apresentat·, além dos do~
cumêntos ja exigidos; Ô'S seguintes: _
1. • Attestado da primeira autoridade judicial do lugar ertt que
estiver residindo.
t.• Attestado do respectivo parocho.
3." Attest&dô dê, pelo menos'; nm medlcó que o tenha ius-
pecci'onado, . _ .
Par:J$rapho unico. Todos estes documentos- iét'ãô devidamente
legalizados. ·

CAPITULO IV.

DA AD~INISTRAÇÃO E ASSE}IBI,ÉA GERAI..

Art. 63. A AssociaÇ'âo será ndi'ninistrada por mila pirectoria


composta de um Presidente, um Vice·Présidentc, um Secretario
e dos ii Directores que formam a coinn1lssão fiscal, sem pré-
juizo do disposto no ·art., M..
§ t. • Entender-se-ha por conselho pleno a reunião dos mem-
bros especificados nos arts. 66 e 67 c da commissâo medica (sendo
estes socios) e dos delegaf;los jn,te se apresentarem. .
§i." Reunir-se-lia. o con~elho pleno semptc que :Se trver de
to. mar, quãlquer medida oii . decisão._ especial, extrâoi'dinllrla ,
não pr\lvista, ou qüahdú fôr requerido por trcs membros da
com missão fiscal, além dos casos inarc~dos nestes .estatutoS.
Art. 6i. O; membros da Dircctoria serão de dous . em dous
annos e_ leitos ~~or maioria de votos dos socios êm assembléa
geral: os funaadores' pqr~Ii1, e[l)quanto viv~rerri, serl\o il1eJ11bros
natos da Direétoria, salvo imp'édimento proyado. . • . l
Art. 65. Serão nomeado~J}elo Presidente, e·õm approvação 110
con~elho Hscal,: ~ril 'qê'rçntij, \uii 'fl\e!j~ureiro e dous,)';scrlptil-
rarws, e fantos empregados e serventes q_uantos fot.~m neces-
sarios, com tanto i}ue ó. seu numero nii.o êxcedá o determinado
no regimento interno. _ ·, .. ,_ .
Art. 66. Os càrgos de Presidente, Vice-President!l, Secretario.
Direct_ores e Delega~ps serjj~. gr~tuitos, . percebendl,) pórém ;hc-
norarJOs o Thes.ourCJi'O, o Gcrenw c mats empregados. .
Art. 67. O Tbesour'eiro antes rle l.'ntrar em ex,ercició .n're'-
tará á Associação a fiança. de i0:000/;000 a apriizhnenfo da
DiA~t~ ~~· Pelo' meho~ de. 'Séis em seis
0
inezes a Directôria dará
balanço ao cort·!i ~ ·ex:amiilará a respectiva escripturação, la-
vrando-se disso termo t;,os respectivos livros.
·. Ari. 69.' O ThesoU:f!lil'·o àprésehtará trjmensahnenté â mrec-
t'oria os balancetes . das otetaç<les da Associaçllo, e nó fim de
cada anno o resj:ieétiV'ó báTai1ço.
Paragrapbo )lnic~ • ..0&- balancetes e.palauços, dépo~ dé exa-
miliaj}os 4Jela,Dittctotl'a_ 'é_w.t_ gua\ro. D!rectores-. ~~rão âssign!"dos
p~lo P~estdente,Mcfeiat•o:~-Tb\lsóm;eu--o, e _pubheadQ\,. em uma
folha. das de.m1~(>r P-l.r.c'ul~cM~a:,Ct!rte., . . .. . ,..
os
.t\,rt. 70. dmh~J.l'OA·
0
cent'és á. A~lloruàçll.o. :!!era.o épi-
prégàdos élil •~u~ -dl á ,l}acioMI-c.pr~t'hii\l!Lou mt\-
nicipal em Jétra's lbi,Jb\\le~tl'a~ Oll efu ó~trõs litqJó~ dé credito
é, hpera'eões gataiiti'da~ llelf:l ~vei'no genl,l e Pr~'vm~ill.l _à .pMas
Mll,nicipalid;tdês, l'éStWV~iiifo:.,~ê ém ·cada sêmMtre 0 S'óme'n~e as
!iQiilma~. indispll,il8avet's pàl'à 'h pagamento dâs pensMs é mais
déspe:ia.s da mé'§ma Asl!beiàÇao.
EtBOtiTI\'0.

Art. 71. Cóm a necessária antecedllrt~ía b Thelklutelró &Pt~·


sentará á blrectotia o estado da caixa, própondo a:s opet~·õell
que devatn fazer-se para a satisfação dos comproníiss6s soe. eS::
Art. 71. A assetnbléa getàl compõe-se de todos os inst1 ui-
dores da Assuciaçllo que se acharem na Cõrte, tta época da reu•
nião, e em dia com 03 seus pagámentos. ·
Paragrapho unico. As con\'ocações sllrão teitas por tres anh'tbl-
cios na folha official e Uelo thenos em umà das folhas dé fuaior
circulação dá Côtte, devendo o prirfieiró set oito ou filait diàS
antes do designado para à reunião. ·
Ar~. 73. Aassembléa gerá! tuncciofillrá qilantlo Se àcllar~.m
reumdos pelo menos 60 lnshtuidore!<. . . . . . '
t.o Se não comparecer o cltadd nú:maro · m1ircar-se ... ha ~êlnhrlJá
reunião para óito dias' depois repetindo~~ dS ãnnuitciõt dO
paragrapho do artigo precedertte i é então a assetnbléà' géral
Julgar-se-ha constituída, se rettmrem-se pelo menos &o lnstl-
tuidor;es.
1. o Não se reunindo da segunda vez numero sufficiente1 mar-
car-se-ha, por meio dos mesmds ãnnuncios, novo dia com p
mesmo intervallo i e eptão funccioliará a :iS8embléa lferãl cblil
ós instituidores presentes.
Art. 71. A assembléa geral será presidida pOr uq:t instituidor
liéctamado na occltstão. ·
Art. 75 .. Todas as votações .em assemblé:f geral ser,ll,o feitas
em listas ass1gnadas oü por del!laràção nóminal de v6tmi, hão
se pernJlttihlfo em casd algum ó êstrtltinio secreto.

éAPÍ'rUi.O V.

DA COMMISSÃO FISGM..

Art. 76. A commissão fisçal se coni~brâ dos li Dii'eétór'ell,


àlém de tres medicôs que delhi farão parfe e terão diré'ltô d~
voto se forem socios.
§ t.o Os tres rüedicos rnenciortadós neste artigo e tlifi membro
da Directoria constituirão a com missão sanitaria, e só poderão
fazer parte da mesma, medicos que não forem socios, em quanto
a Associação não os contar em seu seio.
S 1. o Os deveres e direitos da commis~ão sanitaria serão es-
pecificados em capitulo especial do rPgimento interno, em que
se arbitrarão os honorarios fixos annuaes aos medicos; hono-
rarios que poderão ser altéràdos por proposta da commissão
fiscal. ·
. Art.. 77. Sempre que requerida fôr_qualquer pensão,,a Direc-
fória_, depois de Ôt}Vidà a. éOfilíniSS~O . rllf)dic1 to~a~ ás v,é~~s
'due JUlltãr ttecessatio, .envlârá o r!lqüerimertto e ducfimentM'~
~tes rnefubrôs da _çolilftliss~ fiscal, ,:1 qual, ~d prazo rll~ié iiíír:co
possivel, dàrâ o seli parecer para Sér discrthdo e votàdo r/4 pfP-
meira re1,1ni~o.~~ Direetoria. . · . . .. ··
. :E_$tà féuhl, o· _l'9:,er4 _tetfugàr· fjélo m~hós útlt_a t~z Jid'r J!l~
sé'J:~ qfiiJ iflquéreré~ tres de ~eu:s membros, titi iJ Jlh~

~gFallhd unl~. ~ilhúilla ~rã ã@~


n.' àsá'fd ó ,Piéif littf da 111 rlfetôtlà'; . . . • . r
j. penslltJ pagá sem fltlti.
ajlpr ad:l ~égthtilb ~~te àrtiltd. · ·
Ar . 78. A commissão úscal. tem o d'ireito dE!.' e~lf. de
dUaiJU!lr pen~lutiisttt. gu càndidàtO' :l pensão lodos óS doei· elit~
lfne ulftàr nece!Jsarid§ àó~ ltttere!!lles da A.s8oeüitãt1; e 11. o iig -
çAo e representar ao conselho contra q'Qalqtier PQalí\~lflo·
ACTOS DO l'ODER

pensão que julgar indevida; em cujo caso, assignada a. repre-


sentação por tres de seus membros. o Presidente convocará fogo
o conselho para se resolver dellnitivamente a respeito.
Paragrapho unico. O pagamento das pen~ões se effectuará
sempre nos dias t a IS de cada mez e nas duas quintas feiras
seguintes. A esses pagamentos estará sempre presente um mem-
bro da Directoria, o qual neste caso terá as mesmas attrilmições
e deveres dos tres membros mencionados neste artigo.
Art. 79. O município onde existirem pelo menos U insti-
tuidores terá direito a d'entre si elegerem tres membros, cujos
nomes com todos os papeis relativos á sua eleição serão envia-
dos a Directoria1 e esta em sessão escolherá um dos tres eleitos
para delegado aa Associação, o qual a representará na locali-
dade, correspondendo-se com a nesma Associação.
Na occasião da escolha do delegado a sorte designará um dos
outros dous para seu substituto.
§ t.• Se o numero de instituidores no município fôr 50, ha-
verá pela mesma fórma dous Delegados, e se attingir a l.OO ou
mais, serão tres os Delegados, os quaes terão neste caso as attri·
buições de membros da commissão fiscal.
S ::1. • Os Uelegados terão os deveres e as. attribuições que lhes
marcar um regulamento especial organizado pela t.• Directoria
e com missão sanitaria, o qual será submettido á approvação da
assembléa geral dos socios.
Art. 80. A Directoria, mediante informação por escripto da
commissão medica, resolve definitivamente sobre qualquer
pensão requerida, e seus membros são responsaveis para com a
Associação pelos prejuízos que lhe causarem.
Art. 81. Os Directores se dividirão em oito grupos de tres
membros cada um, e a Directoria distribuirá por esses grupos
os re!Juerimentos de pensões e mais papeis que interessem á
Associação; mas de modo que em caso nenhum se dlril·am pa-
peis pela segunda vez a um grupo sem que todos os ou ros te-
nham sido contemplados.
Paragrapho unico. Estas commissões parciaes se dirigirão,
sempre gue o entenderem, aos nelegados; e estes sob sua res-
ponsabilidade esclarecerão as questões propostas.

CAPITULO VI.

DOS DELEGADOS.

Art. Si. Os nele~ados silo os representantes da Associação nos


lugares onde residirem; e terão com a Directoria correspon-
dencia regular, devendo informar a respeito de qualquer asso-
ciado sempre que o entenderem conveniente ou fôr exigido
pela Directoria.
Art. 83. Nos lugares onde houver um ou mais Delegados po-
derá qualquer pessoa inscrever-se socio desta Assoclaçilo, com-
tanto que satisfaça perante esse ou esses Delegados as prescripções
obrigatorias aos candidatos da Côrte, devendo porém os paga-
mentos ser feitos na Côrte por meio de saques a favor da Oi-
rectoria ou á sua ordem.
Paragrapho unico. O candidato ~ssim admittido só gozará dos
direitos de socio depois que fôr approvado pela nirectoria, na
fórma dos arts. M e 33.
tttR<'.!Jtivo.
A.rt., ~. Sempre que fôr possivel, os nete~ados oti oelêgado
far~o asslgnar seus p1receres por tmtos socws quantos bastem
para qu~ esses pareceres tenham seis assignaturas.
Art. Sll. Os Delegados, depois de os verificarem, rubricàrão
todos os documentos que os interessados tiverem de enviar á
Directoria.
Art. 85. Os instituidores que se acharem em paiz estran-
geiro deverão solicitar da respectiva autoridade consular bra-
zileira o visto nos documentos que tiverem de enviar á Asso-
ciação ; e será ctlm-iderado delegado da mesma toda a autori-
dade consular hraziJe,ra que a isso se prestar.

CAPITULO VII.
DISPOSIÇÕES GERAES.

Art. 87. As bases desta Associação só poderão ser alteradas


por proposta da Directoria ou da maioria dos socios presentes
na Côrte, approvada a proposta pela assembléa geral.
Paragrapho unico. Qualquer altcracão ou modificação dos
estatutos só terá vigôr depois de approvada pelo Governo
Imperial.
Art. 88. O Conselho pleno, motivando, submetterá á assem-
bléa geral qualquer medida tendente a equilibrar os rendi-
mentos da Associação com os seus compromissos, de modo a
preferir sempre a elevação das contribuições ao cerceamento
das pensões, emquanto esse desequilibrio não augmentar mais
de to% as quotas dos socios contnbuintes. Neste caso resolverá
definitivamente a assembléa geral, convocada com um mez pelo
menos de antecedencia por annuncios repetidos pelo menos tr~s
vezes nas folhas publicas mais lidas, nas quaes se publicarão por
extenso as considerações e motivos da convocação.
Art. 89. A Associação dará principio ao pagamento das pen-
sões logo que os seus fundos o permittirem, ou quando o numero
dos associados elevar-se a mais de 300.
Art. 90. A Associação fica sujeita ás leis que regem a ma teria
no Imperio do Brazil e terá por séde a sua Capital, podendo no
em tanto ter filiaes nas Províncias.
Art. 9i. No mez de Abril de cada anno a Directoria apresen-
tará á assembi<la geral um relntorio impresso de todas as occur-
rencias da Associação, o qual será submettido ao exame da
commissão de tomada de contas. Esta deve dar, com a maior
brevidade possível, o seu parecer, que será discutido e votado •
na primeira reuniãa da assembléa geral.
Paragrapho unico. Na reunião annual da assembléa geral
para apresentação do relatorio, será eleita uma commissão de
tomada de contas, composta de cinco membros, que não poderão
occufar nenhum outro cargo na Associação, nem ser reeleitos.
Ar . 9!. Para poder o instituidor elevar qualquer pensão que
já tenha instituid.o, é de indeclinavel necessidade que elle goze
de bóm estado de saude.
Art. 93. Serão assignadas todas as votações para org·ani.zaçllo
da Mesa, admissão e exclusão de socios, concessão e suspensão
,de pensões.
Art. 9i. Os vencimentos dos Medicos, Gerente, Thesoureiro e
mais empregados serão arbitrados pela primeira Directorla em
artigos do regimento interno, e só poderão ser alterados sob
proposta da commissão fiscal, dirigida l\ Directoria e approvada
em assembléa geral.
EXECUTIVO.

DECRETO N. 585&.-DE 16 DB IANEÍRO b& 187~.

Approva a tabell~ do vasllb.ame, utensis e mais objectos, que


devem ser fornecidos ás Pharmacias dos Hospitaes e Enfer-
marias Militares.

Hei por bem Approvar ll tabella annexa ao presente


decreto, assignada por João Jose de Oliveira Junqtleira,
do Meu Conselho, Senador.do Imperio, Ministro e. $e-
cretario de Estado dos Negocios da Guerra, regulh~o
o vasilhame, utensis e mais objectos que devem ser f'>F-
necidos ás Pharmacias dos Hospitaes e Enfermarr..s
Militares, com declaração de suas quantidades e tempo
de duração.
O mesmo Ministro e Secretario de Estado dos Nego-
cios da Guerra o tenha assim entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em dezaseis de Janeiro de. mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Indepcndeneia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
João José de Olit1eira JuftiJUeira.
Tabellado "Wasilhame, utensla emaisobJee&os, que devt•·
ser fornecidos ás Pbarmaelas dos Bospltaes e Eufe••-
rlas Militares, e a que se refere o decreto desta data.

HEl\OMINAÇÃO , QUANTIDADE TEMPO DE DURA•


ÇÃO

-----------~---- ----- ------


Alambiliue com capacidade de oito
litros ........................ :. I 6 annos.
A!mofariz de bronze com mão, pe-
sando 120 kilogrammas o • • • • • • o. 1 Indeterminado.
Almofariz de dito com dita, pe-
sando 70 kilogrammas ......... . 1
"
Apparelho õe desloeação .. o •••••• 1 6 annos.
Apparelho gazogeneo de Briet pa:ra
preparar aguas gaziJsas •..••••• 1 ))

Areometro de Cartier ........... .. 1 »


Areometro c entesirnal .•..•..•..• o '1
Arma rio de madeira envernizado,
com Jlratcleiras, portas e chave
para archivo •. 1 iO
Iudeter"
o . . . . . . . . . . . . . . o· • •

Bacias de louça com jarro •....... i


Baeinetas .de vidro .............. .. 2
Balança granatarla do systema r,
metrico .......• j ...•••••••.••• o 1 » ~

" - ...:-·
ACTOS DO PObEA

TEMPO, tJJiÍ DURA-


DENOMINAÇÍO QUANTIDADE ~ÃO

----1------ - - - - - -
Batldeja pequena pat·a dous copos I I anuo.
Baqbetas de vidro ............... . li Indeterminado.
Buril de um fundo para agua ... . 2 I annos.
Bocetas francezas sorlidas para pí-
lulas ........ ; ................. . 400 Indeterminado.
cassarolas (le metal com capaci-
dade de quatro litros .......... .. i i annos.
Caldeirão com ·capacidade de seis
ditos ............... ·•·.··•···· .. I »
Calices de vidro ................. . 4 lu determinado.
Cama de ferro .................. . 1• lO annos.
Canecos grandes de louça ....... . 2 Iudetermiuaclo.
Canetas de pào para penuas de aço. 4 I anuo.
Caugirões de folha dnbrada .....•. 2
Camvetes com duas folhas ..... .. 1 "
Iudeterminado.
Capsulas de porcellana .......... . 2
Chaleira de metal com capacidade
de quatro litros·............... . 12 i annos.
Celha grande de madeira para
agua .......................... . 2 3 »
Celha pequena de dita •.••••...•• i
Cestas americanas ou francezas,
tamanho regular,pura embrulhos
e outros misteres .............. . 6 Indeterminado.
Coadores de arame ............... . 2 »
Coadores de flanella ............. .
Colchão de algodão riscado cheio
6 •
de lã .......................... . 4 annos.
Copos de vidro lisos ............ .
Copos graduados de lSOO grammas.
'
4
2
Indeterminado.
»
Copos graduados de quatro gram-
mas .......................... .. 2 »
Corta raiz de lamina recta .•.•••. 1 9 annos.
Diccionario de chimica por Hoft'er I lO ))

Escumadeiras de metal .......... . J IS »


Espanador de pennas ....•..•.•.••. 1 J •
Espatulas de aço soi'tid\IS ........ . 4 Indeterminado.
Espatulas de marfim ............ . t
Espónja grande, pesando um kilo-
gramma •.••••..•....•.•......•. 1 »
Facas proprias para botica ••..•... i 6 mezes.
Fio de cores paraamarrargarrãfas,
novelos ...................... . 4 Indeterminado.
Fogão de ferro ............... , .•. 1
Fogareiro de ferro, tamanho re-
gular .......................... . 1 IS anuos.
Fôrmas para pastilhas •..••.•..•.
Formulario de Durvault ou de
Bouchardat ................... .
2
1.
'to J)

)}

Formulario de Chernoviz. . .••..• 1 lO


Funil de folha ................... . 1 t "
Funis de vidro surtidos ..••....••• 3 "
Indeterminado.
Garrafas brancas de um kilog ... 30
Gai'J'ufas ditas de IS8t ttMnmas •••. 30 "
J)
.l!:ltECU'rlVó.

DENOMINAÇÃO QUANTIDAD)TIU.fPO DB DUlA•

---------------------------iI
ÇÃO

Gral de marmnre com mão de dito. t Indeterminado.


Gral de vldt·o com mão ........... . t
Jana de mallcira )Jintada com "
tampa jlara ngua .............. .. t 4 annos.-
Lacre de cures, caixa ........... . t lndetermlnldo.
r.ampada 1le vidt·o (rara :~lcohol) a
Jim de atruentar i<tuido ....... . I ))

L:unpeào de parede com perteuças


par:~ kcroseue ................. . l 11 :mnos.
Lampdto dt) vidro· pal'a kcroseue
(vm·a collocat· em cima de mesa). i
1\lacltiua de acender fogo pelo sys- "
t.ema de ll1~nclias ..... ·....... ..
lllarmitõcs de follta 1loh1'ada ...•..
t
i
*
Ind eterrninado.
i annos.
A<lalrases para sublimação ..•.•... 1 Indeterminado.
Mesa de inadcira cuveruizada com
tluas gavNas e chaves ••........ 1 to annos.
Papel almasso pautado para cs•
cr·ipta, resma .................. . 1 Indelerminado.
Papel :~zul ordinario para em-
IJru lho, idem .................. . t
Papel branco dito para embrulho
idem .......•................... t ,.
Papel tle filtro, caderno~ ....... . 6
Pa(Jel imperi:tl para mappas, idem. 4 "»
Pclle de camurça ................. . f ))

Peneiras de arame ............... . 2 3 annos.


Penriras de cahello .......•.•..• 2 1 anno.
Peneiras de seda ................ . 2 I>
:?enuas de aço, caixa ........... .. 1 3 mezes.
Pcs:J-acidos •..........•..•..•.•.. 1 Indeterminado.
Piluleiras ....................... . 1 2 aunos.
Potcsde porcellana com t.arnpa para
extractos, de 12iS grammas ..... 30 Indeterminado.
Potes de dito dlt~. para uuguenlo
e pomadas, de dous kilogram-
mas ........................... . 111
Potes de ·dito dito de v,uatro kilo- "
grammas •..•..•...••...••.•.•.. 10
Potes de dito dito de um kil ogram-
ma ............................ . 111 "
Raspadeira com caho de osso para
papel. ......................... . 1 2 annos.
Relogio americano de p;trede ... . 1 Indeterminado.
Rolhas de corti~·a chamadas tam-
pões para vidros de boca larga. 200 ))

Rolhas f'rancezas ................ . 200 "


Rotulos impressos com titulo da
pharmacia para ~:"arrafas .•..... 200
Rotulos ditos ditos para vidros .. . 200 "
Rotulos ditos ditos para !'Oles ... . 100 •"
Sacos de lona, tamanho regular,
para guardat· hervas •.•••••....• :10 »
Saca-rolha .•......••••.••..••••.. 1 4 annos.
- PAliTE 11. 7
A.C'l'OS 1>0 PODEI\

DE!NOMINAÇÃO QUANTIDADEITEMPO
ÇAO
~E DURA·
----------------------
Seringas de gomma para clyster .• 6 Indeterminado.
Seringas de dita para injecção .••• 6 ,
Tacho de cobre de sete kilogram-
mas ........ ............•......• 1 6 annos.
Talha 1le barro com tampa para
agua ••.••..•.•...•.••.....•..•. 1 2 ,
Tamborete furado pat·a a mesma. 1 4
Tamborete de madeira enverni- "
zada com assento de palhinha .. 2 ))

Thermometro centígrado ••••...• 1 /) ))

Tesoura grande para papel ••••.• 1 2 J)

Tesoura mais pequena .•.•.•.•.. 1 I)

Tigelas grandes de louça .•.••.•. 2 Indeterminado.


Tinta preta pa1·a escrevcr,garrafas. 1 3 mezes.
Tinteiro c areeiro de louça ou vi-
,. J, par ....................... . 1 2 annos.
a lhas ordinarias para serviço .. 6 Indeterminado.
travesseiro de algodão riscado
cheio de lã .................... . 1 4 annos.
Vidros francczes esmerilhados de
boca esu·eita para líquidos, de
um kilogramma ............... . 40 Indeterminado.
Vidros de dilo dito dito de dous
kilogrammas ................... . 40 ))

Vidros de dito dito dito de tres


kilogrammas ....••...•..•.•.... 40 ))

Vidros de dito dito dito de quatro


kilogrammas ................. .. 40 ))

Vidros com rolhas de vidro, de 32


grammas ....................... . 40 ,
Vidros sem rolhas de boca larga .•• 40 I)

Observaçõef.
As l'harmacias, que não tiverem prateleiras fixas no edificio
em que funcdonarem, deverão pedir prateleiras portateis em
numero sufficicnte para accommodar o vasilhame e mais ob-
jecto~ que lhes forem fornecidos.
Os fogões de ferro e lampeücs de kerosene, só serão forne-
cidos, ás que não tiverem fogões lixos e illuminaçao a gaz.
Os objectos designados na presente tabella !?ara cada estabe-
lceimento só serão requisitados na sua totalidade, quando o
respectivo ediflcio tiver capacidade para admittil-os, e na hy-
pothese de que seja superior a cem o uumuro dos doentes, aos
quaei> as Pharmacias têm de ministrar medicamentos.
Nenhum objecto, porém, será pedido em substituição de
outros, sem que a respeito destes se tenha procedido nos termos
do Aviso de 10 de Agosto de 18113; devendo com tudo os respec-
tivos pedidos serem organizados conforme os modelus mandados
adoptar pelo Aviso de 4 de Junho e recommendados pelo de ti
de Agosto tudo de 18111.
Palacio. do Rio de Janeiro em 16 de Janeiro de 1873. -
.....
JIJão JIJsé de Olive.tra Junqueira •
.
EXICU'l'IYO.

D:ECR~to N; tls;>r;- o.K ta nE JANEtno Dil tsfts.


Approva a tabella das peças dé fardamento, que devem se~ forne-
cidas á Compa~hía de Enfermeiros.
Hei por bem Approvat· a tabella annexa ao presente
Decreto, assignada por João José de Oliveira Junquejra,
do Meu Conselho, Senador do Imperio, Ministro e Se-
cretario de Estado dos Negocios da Guerra, regulando
as peças de fardamento, que devem ser fornecidas. á,s
praças da Companhia de Enfermeiros, com declaraç~
das épocas do seu vencimento.
O mesmo Ministro e Secretario de Estado dos Nego·
cios da Guerra o tenha assim entendido e faça exeeutar.
Palacio do Rio de Janeiro em dezaseis de Janeiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do lmpet·io.
Com à rubrica de Sua 1\fage!ltade o Imperador.
João José de Oliveira Junqueira.
Tabella das peç.as de rardoJD.ent;o 5 n que ee re-
rere o decreto eupra. · ··
gpucrgD() VENCIMENro-
4 6 MEZES I ANNO r' ANNOS
MEZJ~S

PEÇAS DE FARDAMENTO Em 3 ~ de Em 30 Em 31 Em 31
3f~r~g de Jun. de Dez. de Dez.

e de. e 31 de de cada de cada
Dezemb. Dezemb. anno. i an!aos.
~~~~~--~-----1-----
Bonet a Cavaignac de panno
---- ---...

azul avivado de carmezim ............... . I


Bonet redondo com as mes-
màs vistas ............................... . I
Blusa de ganga azul com
golla, canhões e portinho-
las de frente de ganga car-
mezim .................................. . I
Calça de panno azul. . . . . . . . ... ~ . . . • ...... . I
Calça de brim branco...... I
Camisa de algodão......... I
Capote ............................................ .
Fardeta de panno azul avi-
vada de carmezim com bo-
tões de metal amarello... .. .. • .. . • ...... . I
Fardeta ,de brim branco.... . .. .. .. . . ..... .. f
Lenços de chita ................... .
Gravatas.. . . . • • . . . . . . . . . • • . . . . . • . . . . ...... . 1
Manta de lã...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . I
Sapatos, pares........ . . . . .. 1
uo,ervaçao. ·As tardetas e .ntusas terao platmas lia m~~ma 'lll-
za~da, e aos lados da golla uma serpente de metal amarüllll~·:•.

.....
Palacio do Rio de Janeiro em 16 de J~neiro de ttJm,-J.QflHl~í
clf Oliveira lunqUeira.
mt .\CTOII bO PObll\

Apptt>va o Regut-.mento pará. os Deposltos de Artigos Bellleos.

Hei por bem ApproYar o Regulamento para os Deposito!'


de Artigos Bellico~, que com esle baixa, assignado por
1ogo Josê de Olivelta lunqueira, do Meu Conselho, Se·
t'l.adot do Imperlo, Ministro e Secretario de Estado do!!
Negocios t.la Guerra, que assim o tenha entendido e faça
\:!xecutar. Palacio t.lo Rio tle Janeiro em vinte e tres de
..Janeiro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquage-
tlimo quarto da Independencia e do lmperio. ·

Com a rubrica de Sua Magestadr o Imperador.

João José de Oliveirl1 Junqueira.

Regulame11ld dos "eposltos de Artigos Bellieos a que


se refere o Deereto desta data.
DOS DEPOSITOS DE ARTIGOS BELLÍCOS.

Art. t.• Os Depositos de Artigos Bellicos das Provín-


cias destinam-se privativamente á arrecadação, boa
guarda e conservação de todo o material pertencente â
Repartição da Guerra, que lhes fôr remettido ou nellés
mandado recolher para ser applicado segundo as ordens
que se expedirem.
Al't. 2. • Será considerado dependencia dos mesmos
Deposi tos o edilleio que servir para arrecadação, guarda
e conservação da polvora, munições e mais artiticios de
guerra.
Art. 3." Os Deposilos de Artigos Bellicos das Provin·
cias, onde não houver Arsenaes de Guerra, serão subor-
dinados immediatamente ás respectivas Presidencias,
sem cuja ordem nada será nelles recolhido nem forne-
cido; os outros, porém, que o Governo julgar conve-
niente conservar ou crear nas Províncias onde houver
Arsenaes, serão' considerados como dependencias dos
mesmos Arsenaes a cujas Oirectorias ficarão immediata·
mente sujeitos. ·
EXECUTIVO.

PESSOAL DOS DEPOSITOS DE ARTIGOS BELLICOS.

Art. ~.o Os Depositos de Artigos Bellicos terão os se-


guintes empregados :
Um encarregado do Deposito, official do Estado-maior
da i. • classe ou reformado de qualquer das tres arma&r
do exercito, ou honorario na falta destes, preferindo-se
os que se tiverem invalidádo para o serviço activo por
ferimento ou molestia adqu~rida em campanha ;
Dous guardas inferiores ou cadetes reformados, um
servindo de fiel do encarregado do Deposito, e o outro
incumbido especialmente do armazem de polvora, mu-
nições e artificios de guerra.
Um servente effer.tivo para o serviço b1·açal do Depo-
sito e a1·mazem de polvora.
Na falta de inferiores ou cadetes reformados, poderão
servh· soldados reformados que tenham a precisa ap-
tidão.
Art. 5. o O encarregado e os guardas dos Depositos de
Artigos Bellicos perceberão os vencimentos marcados
na tabella annexa e os serventes o jornal que a Presi-
dencia da Província arbitrar-lhes, r·egulando-se pelo
que pagarem os particulares aos serventes de obras.
Art. 6. o Os emp1·egados dos Depositos de Artigos Bel-
licos serão nomeados por portaria do Ministerio da
Guerra; os guardas, porém, serão de nomeação da Pre-
sidencia da Provincia sqb prqposta dos encarregados dos
Depositos,

DitVERES E ATTRIBUIÇÕES DOS EMPREGADOS.

Art. 7." Os encarregados dos Depositos de Artigos Bel·


licos são respon'saveis ã Fazenda Nacional pela guarda e
cb'nservação de todos os objectos recolhidos aos mesmos
De~sitos. Os objectos que faltarem e os que pot pouco
cuidado e zelo de sua parte se estragarem ou se arrai ..
nnem , se1·ão por elles indemnizados, segundo o custo
~t que ficaram 4 Fazenda Nacional. Compete-lhea :
''J·t.• Desempenhar todo o serviço de escrlpta do De·
~ltó~ trazendo-o sempre em dia e executando:oo eom
't6Ha ·a ftdélidade e devida regula·ridade. .., · · ·
I t. • Jl'lscaliaar o serviço dos guardas e prop~r I Dá ·de·
múslo e nomeaçlo de outros, quando os que se acharem
. I
ACTOS DO PODER

em exercício desmerecerem da sua confiança, ou forem


remissos no cumprimento de suas ob~igações.
§ 3. o Despedir os serventes que forem encontrados
em faltas e admittir outros.
§ 4,, o Organizar a folha dos empregados e a féria dos
serventes.
§ 5. o Propôr as •didas que devam ser adoptadas
para a boa guarda e conservação dos objectos a sea
cargo.
Art. 8. o Aos guardas incumbe especialmente a arru-
mação e bom arranjo dos ebjectos arrecadados. São in-
separaveis dos armazens sempre que fôr preciso estarem
abertos. Contam, medem e pesam os artigos que houve-
rem de entrar ou sahir; tomam notas para darem de tudo
conta fiel ao encarregado como responsaveis que lhe são
po1 .todos os objectos confiados á sua guarda, c cumprem
em \m suas ordens no tocante ao serviço. O guarda fiel
sul .tituc o encarregado do Depo:;ito nos seus impedi-
mentos transitorios; se este fôr;prolongado, a Presiden-
cia nomeará substituto.
Art. 9." Os serventes cumprem as ordens que o en-
carregado do Deposito der-lhes ou transmittir-lhes por
intermedio dos guardas no que fôr concernente ao ser-
viço do mesmo Deposito.

PROCESSO DE f!:.XAME DAS REMESSAS AO DEPOSITO, CAI\OA,


FORNECIMENTO, ·CONSUMO DE INUTEIS E DESCARGA.

Art. 10. Logo que chegarem a qualquer Província


objectos com destino ao respectivo Deposito de Artigos
Bellicos, a Preside1;1cia expedirá suas ordens para que
elles sejam immediatamente recolhidos ao mesmo Depo-
sito e em seguida examinados por uma commissão e con-
feridos com a respectiva guia, afim de serem lançados
em carga ao encarregado do Deposito.
Se o Deposito fOr auxiliar e situado em município
differente do da capita;l,1 estas ordens serão expedidas
pelo Cominandante militar ou da guarnição.
Art. H. No dia em que forem recolhidos ao Deposito
de Artigos Bellicps q,uaesquer volumes de uma remessa,
o encarregado do mesmo Deposito deverá consignar
esta occurrenci.a no dia:r:io do Deposito, declarando o
numero de volumes entrados" sua procedencia~, a em-
barcação que os transportou~ a estaçã() da qual f!gram
recebidos.
EXECUTIVO.

Art. 12. A commissão de que trata o art. lO se com-


porá do encarregado do Deposito e de mais dous mem-
bros nomeados pela Presidencia, sendo um delles militar
e de graduação tal que, ou por sua patente mais elevada
ou por sua maiar antiguidade, assuma a presidencia da
mesma commis~ão.
Se o Deposito fôr em Província onde haja Arsénal,
esta commissão será nomeada pelo Comma:ndante mi-
litar.
Art. :1:3. Para proceder-se ao exame de que frata o
mesmo art. lO, a commi~são·Jogo que achat:-se reu'tlida,
começará pela visita de torlos os volumes que constitui-
rem a reme~sa e tomará nota dos numeros, marcas, con-
tramarcas e mais indicações que cada um tronxer; espe-
cificará os que tiver achado em perfeito estado, os que en-
contrar com signaes externos de avaria e os que apre-
sentarem os involnc•·os rotos ou partidos, com ou sem
indícios de terem sido ab'ertos ou violados.
Concluída esta visita procederá então á àberfílra· e
exame interior de cada volume por sua veze -vel'ittcará::
a especie ou qualidade· do conteúdo, a sua quantidade
em numero, peso, medida e o seu estado; tomando notas
do r1ne achat· perfeito ou hom, do que fôr encontrado
com defeito ou avaria, mas podendo :tind:t ser aprovei-
tado, e do que estiver comp·tetamente arruitlll'do e no
caso rle ser dado em consumo por inutil; verificará fi-
nalmente, tanto na conferencia parcial de cada vólume,
como rra apuração do total de cada especie de ál'tigos
comparada com o que constar das relações ou guias de
remessa, se as quantidades encontradas são as mesmas
que ellas mencionam ou se houYe tlifferenças para niais
ou para menos. Todas estas circnmstancias serão mi-
nuciosamente consignadas no diario como adiarite Se
estabelece no art. i6.
Art. H. Quando o exame de todos os volumes da
remessa não puder concluir-se no mesmo dia em que
tiver começado, o Presidente da Commissão regulará
então o trabalho de modo que nunca fique de úm dia
para outro volume algum que tenha sido aberto sem
serem examinados todos os objectos que elle contiver.
· Art. Hí. Quando os objectos que constiiuirelil á re-
messa forem polvora, cartuchame, acidos, substancias
corrosivas on quaêsquer outros artigos inflammàvei's,
explosivos e de manejo perigoso, a commissão, dep(ji$ de
ter procfldido ao examé externo d~ todos os vM.unfes,
limitar-se-ha quanto aó exame interior á abertlirnló-
mente daq_uelles qutl apresentarem inditios ve-befherlfes
fj6 ACTOS DO PODER

de ter·em sido abertos e violados, ou signaes evidentes


de achar-se o seu conteúdo avariado e damnificado.
Tod2s as circumstancias que houver verificado nestes
dous exames feitos pelo modo já prescripto no art. 13
para os outros objectos, serão notadas pela commissão
para igualmente se consignarem no dia rio.
Quanto á qualidade, quantidade e estado do conteúdo
dos volumes não abertos, mencionu-se-ha no mesmo
diario o que constar das relações ou guias de remessa;
devendo, porém, o encarregado, quando tiver necessi-
dade de proéeder á abertura destes volumes para cum-
prir alguma ordem de fornecimento, effectual-a em pre-
sença de duas testemunhas e fazet· na mesma occasião e
perante as mesmas, a conferencia do conteúdo, afim
de salvar sua responsabilidade pelas differenças que
contra si se derem.
Destas differenças tomar-se-ha igual mente nota, a
qual será assignada pelas testemunhas , e depois ·u.e
~onsignada no diario archivar-se-ha como documento
'e descarga.
Art. 16. Nos dias em que a commissão se reunir
para proceder aos exames de que tratam os artigos an-
tecedentes, o encarregado do Deposito mencionará no
dial'io, segundo as notas que lhe forem ministradas e
assignadas pelo Presidente da Commissão, quaes os mem-
bros que faltaram, a hora em que ella deu começo aos
seus trabalhos, aquella em que os encerrou e todas as
circumstancias do exame que tiver feito, como ficou
prescripto no art. 13.
Este lançamento, depois de feito no dia rio, examinado
pela commissão e conferido com as notas, será assignado
pelo Presidente da Commissão e pelo encarregado do
Deposito, o qual desde logo ficará por este facto entregue
e responsavel pelos objcctos examinados no dia.
As notas que serviram para este l:Jnçamento serão
archivaLbs, como documentos or·iginaes da carga.
Ar L. 17. Além do lançamento de que tra La o artigo
antecedente a commissão, depois de concluído o exame
de todos os volumes da remessa como ficou pt·escripto,
lavrar<). segundo as mesmas notas que serviram para o
lançamento no· diario o respectivo termo de exames.
pujo original, depois de assignado por todos os membros
da commissão, será remettldo á Presidencia. da Pro..
vinoia. ·
Nas Provlnoiaa onde houver Araenal, este termo ser6
remettido ao Dh·ector respectivo.
O termo de que se trata mencionará os dias e o lugar
ElléUTfV'O.

em que a commissão se reunir,·o acto e a data da sua


nomeação, os membros de que se compõe, os que dei-
xaram de comparecer âs differentes sessões e em cada
sessão a hora em que a commissão deu começo aos seus
trabalhos e aquella em que os encerrou, o numero dos
volumes que lhe foram apresentados, as datas em que
elles foram recolhidos ao Deposito, a estação que os re-
metteu, o navio que os transportou, e a estação em que
os desembarcou e da qual foram recebidos conforme cons-
tar do diario.
Em seguida passará a mencionar todas· as circum-
stancias do exame a que tiver procedido conforme vem
especificadas nos art. :13.
Art. :18. Os objectos cuja acquisição tenha de ser
feita por compra ou contracto autorizado pela Presi-
dencia, no acto de sua entrada e entrega no Deposito de
Artigos Bellicos, virão acompanhados da respectiva conta
em duas vias; e, se depois de examinados pelo. encarre-
gado do mesmo Deposito conferirem com a mesma conta
e fot·em julgados conformes ás condições do ajuste ou
contracto, e no caso de ser acceitos, o encarregado fará
em cada uma das duas vias a declaração de terem sido
recebidos os objectos constantes da mesma conta e men-
cionará no diario a qualidade dos mesmos objectos, a
sua quantidade em numero, peso e medida, o preço de
cada unidade, a importancia da conta e o nome do for-
necedor.
Art. 19. Uma via da conta de que trata o artigo ::n-
tecedente ficará archivada no Deposito de Artigos BeJ-
licos, como documento original de carga dos artigos a
que a mesma se refere; a outra será remettida pelos ca-
naes competentes á Thesouraria de Fazenda, afim de
que o fornecedor promova a cobrança da importancia
que lhe fôr devida.
Art. 2il. Os utensilios de quartel, hospital ou enfer.
maria e mais estações militares, as peças de armamento,
equipamento e arreamento e outroR objectos que tenham
de ser recolhidos ao Deposito em qualquer estado em
que se achem, ser-lhe-hão enviados com a competente
guia e o despacho da Presidencia mandando recolbel-os
ao Deposito.
Verificada a entrega de todos os objeotos, o enca·rre·
gado do Deposito fará na mesma guia a decluaçlo de
terem sido recebidos, e depois de mencionar Igualmente
no diario a qualidade e quantidade desses objectos, a
data do despacho que os mandou recolher, e a estaçlo
donde procéder·am, archival·a·ha como documento de
- PiUlT8 Do &
58 ACTOS DO PODER

sua entrada e carga. O mesmo encarregado, .poré-m,


passará á estação ou corpo que houver feito o recolhi-
mento um recibo, especificando todos os referidos
objectos, afim de servir-lhes de documento de des-
carga. . .
Art. 21. Nenhum :Objecto sahirá do Deposito, nem
por este se fará fomecimento algum sem ordem da Pl'e-
sidencia ou seu despacho na nota dos artigos que con-
stituírem o fornecimento.
Satisfeito este, a pessoa a quem forem entregues taes
objectos, passará o recibo na mesma ordem ou na nota
em qut~ fôr proferido o despacho! c o encarregado, de-
pois de mencionar no diario a data da ordem ou despa-
cho que os mandou fornecer, a qualidado e quantidade
dos objectos fomecidos, a pessoa a quem foram entregues
e a estaçã<J a que se destinaram, archival-a-ha como do-
cumento de descarga.
Art. 22. Nas Provincias onde hottver Arsenaes de
Guerra, essas ordens serão dadas pelo respectivo Di-
rector .
. Art. 23. Quando o Deposito fôr situado em muni-
cípio differente do da capital, poderá o commando mi-
litar da localidade fazer algum fornecimento urgente,
communicando immediatamente á Presidencia ou á Di-
rec\oria do Atilenal de Guerra, quando houver este esta-
belecimento na Província.
Art. 24. Quando no Deposito houver accumulação de
objectos inu•eis, o encarregado solicitará da Presideocia
a Ilomeação de uma commissão para examinai-os e cum-
prir-se o que dispõe o Aviso circulat· de 9 de Junho
de :1.870.
Art. \!~. Além do que presereve o supracitado aviso
relativamente ao termo de e:11amc, julgamento c aclo
de consumo desse~ objectos, o Presidente da commissão
mandará orgaQ:izar e entregar ao en~tarregado do Dcpo-
silo as tres seguintes r(llaQões por elle assignadas: L" a
da qualidade e quantidade dos objectos inuleis dados
em consumo;~. • .&dos metaes e mais artigos que foram
apurados como materla prima ou como objectos apro-
vcitaveis para serem vendidos em hasta publica ou re-
mettidos á Intendencia da Guerra na Côrte: 3. • a das
armas e peças de II'J1mamento q'le devam ser remettidas
á mesma Intendenoia, afim de recolherem-se á fabrica
de arm11s. ,,, · ,
- Art. ~. O encaFregaóo d6Deposito, logo que receber
a!l tr~ relações~ que trata o artigo antecedente, trans-
creverá a 1. • no diario e arcbival-a-ha como documento
EXECUTIVO.

de descarga dos objectos nellas mencionados, ficaMo por


isso eliminados desde Jogo da carga do Depositp~. , ., ,
As duas outras relações guardará para transor~;vel-as
no mesmo diario e archival-as igualmente éóJJio, do-
cumento de sabida e descarga dos objeotos a quf",6\las
se refere1J!, quando taes objectos effectivameQ~e s.aJIJii,em
com o .destino que lhes ma-qda .dar o supracHa4%aY~IIO"
devendo então sua remessa Ir acompanhada de có~as das
respectivas relações.

ESGRIPTURAÇÃO DOS DEPOSITOS DE ARTIGOS BELLÍCOS.

Art. 27. A escripturação dos Depositos de Ar\~os


Bellicos comprehenderá:
i. o A do dia rio;
2. o A das folhas avulsas;
3. o A das relações que em épocas determinat1as o ,~o­
carregado do Deposito tem de remetter pelos, tram~es
competentes á Repartição de Quartel-mestre Gener-al, e
a das folhas e férias dos empregados e serven,tes . do
Depasito. .
Art. 28. O diario será um livro do fqrmato, de .~6
sobre 3u centímetros, contendo tOO folhas, todas nüme-
radas e rubricadas. Além destas terá mais duasJo~bas,
uma no principio, outra no fim do mesmo liv~q,. pãra
os termos de abertura e de encerramento do es\y!~,
A Presidencia da Província designará o empreg~o,. a
quem commetta este trabalho. . ,
. Art. 29. A escripta do dia rio será feita seguidà:qlente
sem linhas em branco, entrelinhas nem rasuras 4 :4ei:-
xando-se apenas de cada lado das paginas uma margem
de dons centímetros por um traço de lapis.
No dia rio _consignar-se-ha, dia por dia, todo o mQv•-
mento do Deposito e mais occurrencias, conformar já
fi'eou 'prescripto nos artigos antecedentes, .
Quando não houver entrada ou sabida de objeews nem
oecurrencia alguma, isto mesmo se declarará no.Jança-
mento do dia. Por ultimo mencionar-se-hão os 8"1l!1Pdas
e serventes que faltaram ao serviço e encerrar~~-ba o
mesm& lan~amento com a assignatura do énoar.res~do
do·Dep'ositQ~ ·
Art. 30. As folhas avul~as consistirão em m~~~~ll\as
de papel almasso pautado, tendo cada uma o no~e . .d~
cada especie distincta de objectos que figuraram nà
carga do Deposito.
60 .WTOS 1>0 l'ODER

Serão riscadas de modo a apresentarem em cada pa~


gina duas divisões ou secções iguaes, feitas por um traço
tirado de alto a baixo, a t. • com a designação de..--en-
tradas-e a 2.• de-sabidas.
Cada secção destas subdividir-se-ha em tres outras,
tendo as das entradas os titulos de'...:. data -quantida'de-e
procedencia-, e as dàs sabidas as de-data-quantidade
-e destino-, tudo conforme o modelo junto.
Art. 31 As folhas avulsas deverão acompanhar o dia rio
em todo o movimento de entradas e sabidas de objectos.
Os lançamentos desta especie que se fizerem no diario
serão logo no dia seguinte averbados nas respectivas
folhas avulsas, na secção das entradas ou sabidas, com
as notações das tres casas que cada uma contém.
Todas essas folhas esta rão emmassadas pela ordem al-
phabetica dos nomes dos objectos a que correspondem,
de modo a facilitar a busca de qualquer dellas.
A t.• folha de cada objecto terá o o. l; e quando as
notações de uma das duas secções da l. • pagina chegarem
á penultima linha, far-se-ha na ultima a somma dos nu-
meros inscriptos na casa das-quantidades,- de cada
secção, e a differença dessas duas sommas transportar·
se-ha para a t.•linha da secção de-entradas-do verso,
e ahi se notará na casa das-procedencias·-com6 trans-
porte. .
Quando as notações de uma das secções desta 2. • pa-
gina chegarem igualmente á penultima linha, far-se-ba
do mesmo modo na ultima a somma das quantidades de
cada secção, e a differença das' duas sommas transpor-
tar-se-ha para uma nova folha, sob o. \!, com o nome do
mesmo objecto, como procedencia da de n. l :e assim por
diante.
As folhas que se forem enchendo, depois de substi-
tuídas por outras novas, serão retiradas do maço para
serem arehivadas. (Veja-se o modelo junto.)
Art. 32. No principio de eada trimestre os encarre.
gados dos Depositos remetterão a Repartição de Qoartel:-
inestre General uma relação em ordem alphabetica de
todos os objectos existentes no Deposito com seu movi-
. manto de entradas e sa'hidas Ílo trimestre anterior.
Esta relação será organizada com oasa1 e deolaraçl}es
correspondentes aos ae_guintes tilulos:-Deatgnaqlo doa
obJeetOI.- Edstencta.- Entradas.-Sabldu,- Fica
exlstlndo.-lm bom •\ado-\udo conforme o modelo
Junto.
1!:1.1CUfiVÔ, 6t

blSPOSIÇGRS biVBilSA!Ia

Art. 33. Os fardamentos, equipamentos, correia•


mes, armamentos, utensilios e mais artigos ·que
torem rcmettidos pelos Arsenaell de Guerra da COrte
ou Províncias para serem fornecidos âs companhias
tle guarnição, a forças destacadas e em serviço e As
estações militares das Províncias onde não houver Ar·
senaes, serão arrecadadas e guardadas nos respectivos
Depositos : os fardamentos para irem sendo distri-
buídos por peças nas épocas de seus vencimentos, e:
os mais artigos, depois de recolhidos os que elles ~~·
stituirem, quando o fornecimento!f«k mandado fater ~.~
substituição. ,·
Art. 3~. Os artigos mandados supprir pelos Dep(J$it~s
de Artigos Bellicos e que ,os mesmos Deposi tos nlo
tenham para fornecer, serão obtido!! por compra feita
particularmente ou por meio de anntJnCios em concur'"
rencia publica.
A Presidencia da Província, segundo a nature:&a, e
quantidade dos artigos, a urgencia do fornecimento e as
condições do mercado, resolverá qual dos dons meids
deva ser preferido e a quem deva incumbir a compra
dos mesmos artigos. · ·
Art. 35. Quando der-se algum engano nos lançamentos
do diario, o encarregado rectifical-o-ha no mesmo dia·
ou, ao mais tardar' no dia seguinte antes de encerrado
com sua assignatura o respectivo lançamento. Esta recti-
ficação será feita por uma nota na qual se decl~requal
foi o engano e qual a correcção.
Art. 36. A Presidencia da Província, em épocas in.:
determinadas e quando julgaréonveniente, fará inspec-
cionar os Depositas de Artigos Bellicos, mandando exa-
minar e verificar se a escripturaç.ão do diario tem sido
feita com regularidade; se os lançamentos combinam
com os respectivos documentos originaes archivados, e
se nelle se. mencionam todas as occurrencias como
prescreve este Regulamento; se as das folhas avulsas
contém todas as notações; se estas concordam com os
lançamentos do diario e os acompanham, e se as quan-
tidades dos objectos em arrecadação conferem com as
que devem existir em carga segundo o balanço das res-
pectivas folhas; finalmente se todos os objectos reco-
lhidos ao mesmo Deposito estão convenientemente acon·
dieionados e em boa ordem. '
6! ACTOS DO PoDEI

Em vista do resultado desta inspecção e da naturezll


das faltas que se encontrarem, a Presidencia adoptará
as medidas que couberem nas suas attribuições.
Se as faltas, porém, forem graves e reclamem outras
medidas, levai-o-ba ao conhecimento :destellinisterio
para providenciar.

DIJPOSIÇÕES TBANSITORIAS.

Art. 3i. As Presidencias de Província, logo que seja


posto em execução o presente Regulamento, mandarão
proceder a um inventario de todos os objectos existentes
nos respectivos Depositos e Grganizar a competente re-
laçã9, com a declaração do estado em que se acham os
mesmos objectos. Desta relação enviarão uma cópia a
este .Ministerio, e pelqoriginal, que ficará archivado no
Deposito de Artigos Bellicos, far-se-ha a primeira in-
scripção de entradas nas respectivas folhas avulsas, de-
pois de transcripto no diario.
Art. 38. Subsistem os actuaes Depositos creados nas
capitaes das Províncias do Amazonas, .Maranhiio, Para-
hyba, Piauhy, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagóas,
Sergipe, Espírito Santo, Santa Catharina, Paraná,
Goyaz, Minas Geraes, S. Paulo; de Santos em S. Paulo,
os da cidade do Rio Grande e S. Gabriel, no Rio Grande
do Sul, e de Miranda, em Mato Grosso, ficando extinctos
os outros.
Art. 39. Ficam revogadas as disposições em con-
trario.
Palacio do Rio de Janeiro em 23 de Janeiro de 1875.-
João José de Oliveira Junqueira. ·
ltliCUTlVO ,

Calças de brim escuro.

ENTRADAS SAHIDAS
~-~
'

14 lil
~ ~
-OI "'i
~
E=:
PROCEDENCIA 8E-< DESTINO
;z; -OI ;z;
-OI -OI
::> E-< <
::>
F-< o <
< A Cl

187i 1874
Jul. 8 !Oi Inventario. Jul. us !i Companhia de in-
Ag.
»
i'3
toO Arsenal da Côrte.
50 Recolhimento do
li. o batalhão de
19 ))
32 fantarla.
Deposito de in·
30 strucção.
infantaria. Ag. 18 Comyanhia de in-
Set. 12 84 Compra a F ..• va idos.
20 120 Contracto com F ... )) 24
)) 70 Consumo.
Set. 2 22 Venda em hasta
publica.
)) 30 18 Arsenal da COrte.

--- -
Somma. ti!S8 Somma. 196
--
196
36% Ditrei·ença a transportar 362.... (para o verso).
ACTOB DO I'ODKR

ENTRADAS SABIDAS
~-.J'...t>-.. .. --.--.,-,.,..-.,.~··-.-

-- ....

g !
...
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PllOCID&NCI,\
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Q
DISTlNO

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'
i87.\ 187.\

set, 80 361 Transporte.


Out. lO 300 Deposito de in-
Oilt. to 280 Arsenal da Côrte. strucção.
i&. f.OO Contracto com F...
)) i&. 100 Companhia de Po-
))

Nov. i9 j.\0 Compra a F •.. licia.


» 18 1.\ Colonia Santa Til e-
reza.

--- -
Som ma. 98t
--- -
Som ma. !lU
!IH
6118 DWerença a transportar para a ti. n. 0 t .... 61
KUQtJTlVOo

MovlntctUH no trlme•tre de .... 1t .. " de llf


... ···- ..... --~"··
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i>JtstGNAt..JAO nos onmoros

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Calças dr ht·im pardo ........ 38 706 w. 600 MO

Ditas de !Jritll hrauco ........ o 14o toa i31 • 110.


:1117 !!03 120 !80 1711'
Cam i'n' ,J,• a l~··hl;iozinlio .• ,,.

'

- PARTR IJ, 9
Tabella do• vencimento• do1111 empregado• do•
Depo"ltoa de A.rt.lgos Delllco• daa Provlnclae.

~
E-<
z~
EMPREGOS
-
::a
o
z~
:>
OBSERVAÇÕES

Encarregado do
DepQsito ....... ~ Percebe os vencimentos de estado-
maior de i. a classe.
Guarda fiel .•.•. ~ Gratificação mensal de !SOl!, além do
soldo de reforma.
Guarda .......... ~ Gratificação mensal de MJ~, além do
soldo de reforma.
Servente .•..•••• ..... ' 1ornal marcado pela Presidencia.
-- ---·-~--

- --
Palacio do Rio de Janeiro em :13 de Ianeiro de !876. - João
José ·de Oliveira Junqueira.

---
DECRETO N. ts816 A- DE ~4 DB JANEIRO DE 1875.

Prorog31 o prazo fixado na clausula 7. • das que baixaram com o


Decreto n. o ISIJ6 de 30 de q'utubro de 187i, para conclusão das
obras de carris de f~rro dlls morros de Santa Thereza e Paula
Mattos.

Attendendo ao que Me requHr.:-u o Engenheiro Janua-


rio Candido de Oliveira, Hei por bem Prorogar· até o
dia i8 de Junho o prazo fixado para a eonstrucção das
obras da linha de ascensão elo morro de Santa Thercza, e
até o dia i8 (le DezembrQ, tudo tio corrente anno, para
a conclusão das demais obras a que se refere o Decreto
n. • õi26 de 30 de Outubro de i872 ; de accôrdo com as
clausulas que com este baixam assignadas por José Fer-
nandes! da «Costa Pereira Junior, do Meu Conselho,
lfll!.CtJ·rt vo.

Ministro e Secretario Je Estado dos Negodos da Agri-


·r.nltnra, Comme1·r.io e Obras Publicas, que assim o tenha
entendido e faça executar. Pala cio do Rio de Jarieiró
em vinte c quatro de Janeiro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo r1uarto da lndependencia e do
lmperio.
Com a t·ubdca de Sua Magestade o Imperador.
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Clausulas a que se refere o Deereto n. • liSCS8 A.


. desta da1a.
I.
Fica pt•bt·ogado até o dia 18 de Junho do corrente
anno o prazo fixado para a construcção da linha dé
ascensão do morro de Santa Thereza, entre a rua do
IUachuelo e o largo do Guimarães; e bem assim até o
dia 18 de Dezembro do mesmo anno, para a conclusão
das demais obras especificadas nas clausulas que acom-
panharam o Decreto n. o 5126 de 30 de Outubro de 1871.
11.
Fica igualmente concedida ã empreza concesêionaria
da referida linha, autorização para abrit· ao transito
publico a parte dos carris, jã consti'Uida e mencionada
na clau~uta 1. • rlo Decreto n. o 5i568 deU, de Março de.
187~.

111.
Para que os fa vot·es concedidos n:Js clausulas antece-
dentes se façam effectivos, a em preza obriga -se a esta-
hcleeet· (lentro do prazo de vinte dias, a contar da data
do presente decreto, um serviço com modo e frequente de
diligencja3, entre a rua do Riachuelo e a do Aqueducto,
no ponto que fôt• de~ig-nado pelo Ministerio da Agricul-
tura; não exigindo mais de quatrocentos réis por pes-
soa desde os pontos extremos da sua linha de carris de
ferro e o tPrminal das diligencias, no morro de San.ta
Thereza, que o dito Ministerio designar; c duzentos réis
por passageiros que desçam do referido ponto termilllll
até os extremos da linha de carris; ficanMentendido
que o preço na Hnba de carris ê o fixado na clausula !1. •
das que acoinpánharam o citado Decreto de 30 de Ou tu·
bro ae l87t,
tV •
..b Aorvloo du dillgencbs 11erA e1Yet1tuado de oonfot•mt"
d.~lte com um horarlo IWevlamento npprovado pelo
MlniAtilrló dtl. A~tricu\turn, Cotnmm•clo c ObrM Publi·
caA ~ podendo cada paslla~eiro que em dirccção ao mono
i.le Santa 'rhereta si'J Utilizar unkamente d:ts mesmas
1liligencias pap;ar apenas a parle correspondente a esse
serviço,
v.
() GoVt rno potlerâ determinar a sugpcnsão do trafegci
1

h,a parte da liRha a que se referPm n~ presentes clausu~


lils, caso não sejam ellas observ:Hla=- pela Pmpre?.:l.
VI.
• .Con tiniial'n éminte~ro,vigô1· as clausulas que acompa•
hharam os Decretos.n. o 5l'26 de 30 de Outubro de l872,
. e n. e õ568 de l4 de Março de ·HI7f•, c que pelo presente
·não foram alteradas.
Palacio do Rio de Janeiro em 2~ de Janeiro de 1875 .
...... Jo~é Fernandes da Costa Pereira Junior.

--
tlECRETO N. ri857-o& 30 nE. JANEtno DE t87Eí.

Crlia mai~ um lugar de Juiz de Direito em cada uma das co-


marcas dl Cuyabá e Goyaz.

Hei por bem, na conformidade do art. 2. • do Decreto


n. 0 ~82~ de 22 de Novembro de 1.871, Décretar o se-·
guinte: .
Art. l. • E' creado mais um lagar de Juiz de Direito
em cada uma das comarcas de Cuyabá e Goyaz.
Art. i. o Os actuaes Juizes de Direito das mesmas
comarcas exercerão a Vara dos Feitos da Fazenda e a
EXECUTIVO. 61
Commerdal ; os novos Juizes as de Orphãos e da Pro-
vedoria; e todos a jurisdicção civil e criminal cumu-
lativamente.
O Dt·. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do lHo de Jane!ro em tr.inta .de ~aneiro ~e qljl
oitocentos setenta e cwco, qumquages1mo quarto ·da
Independencia e do Imperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 5858 - IH: 30 IJR JANEIRO DB t875.

IJeclara a enlrancüt da comarca de Arassuahy, na Província de


Minas Geraes. · ·

Hei por bem Decretar o seguinte:


Artigo unico. E' deelarada de J .a cntrancia a co-
marca de Arassnahy, crcada na Província de Minas Ge-
raes pela Lei da t·espeeti va Assembléa n. • 208~ de S!3
de Dezembro do anuo proximo lindo.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro c Sect·etario de Estado dos Negodos
ti;J Justiça, assim o tenha entendido c faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em tt·inta de Janeiro de mil
oitocentos selenta c cinco, quinquagesimo quarto da In-
dependencia c do hnperio,

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.


70 _.\CTOil no PODEI'\

DECRETO N. ~8l'l9 - DE 3o m~ JANEIRo nE tsni.


Marca o vencimento annual do Promotor Publico da comarca
de Arassuaby, na Província de Minas Geràes.

Hei por bem Decretar o seguinte:


Artigo unico. 6 Promotor Publico da comarca ue
Arassuahy, na Província de Minas Geraes, terã o venci-
mento annual de :1.:6001,1000, sendo 800~000 de ordenado
e 800/.IOOOde gratificação.
O Dr. Manoel Antonio Duarte d!' Azevedo, uo Meu
Consalho, Ministro e Secretario de Estado dog Negocias
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do I\io ue Janeiro em trinta de Janeiro (le mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto rla
Indcpendencia e do Imperio.

Com a rubrica de Sua Magestade, o Imperador.


Manoel Antonio Duarte de Azevedo .

. - -···-
DECRETO N. Q860 ~- DE 30 DE sANEIRo nF. :t.87n.

Crêa o lugar de Juiz 1\Iunicipal e de Orphãos no termo da


Floresta, na Provinda de Pernà.mbuco.

Hei por bem Decretar o seguinte :


Artigo unico. E' creado o lugar de Juiz Municipal
e de Orphãos no termo da Floresta, na Província rlr.
Pernambuco.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em trinta de Janeiro de mil
oitocentos setenta e ciQ<;o, quinquagesimo quarto da
Independeocia e do lmperio.

Com a ru.brica de Sua Map:eslade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.


E'{ECUTIVO. 71
DECRETO N. ã86l -DE 30 DE IANI!IRO DE 1875.

Concede à o Hr. Jorge S. Bar.nsley e outros permissão por dons


annos 11ara explorarem ja·zidas de !ouro no municipio de lta•
petininga, na Proviucia de S. Paulo:· -

Attendenllo ao que Me requereram o Dr. Jorge S.


Barnsley, Guilherme Curtis Emerson, Luciano Barnsley
e James Monre Keith, Hei por bem ConcederA lhes per~
missão, por dons annos, pan explorarem minas de ouro
no munid pio de ltapetininga, na Provincia de f;), PaW.o,
sob as clausulas que com este baixam, assignadas por
Josú Ffll'!landes da Costa Pereira Junior, do Meu Con-
selho, 1\linistro e Secretario de Estado dos Negocios
da A2;rieultnra, Commercio e Obras Publicas, que assim
o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio
tle Janeiro em trinta de Janeiro de mil oitocentos
setenta c cinco, quinquage~imo quarto da Indepen·
dencia c do lmperio.

Goro a rubrica de Sua Magcstade o Imperador.


José Fernande~ da Costa Pereira Junior.

Clausulas a que se refere o Deere1o n.• 5881


desta data.

I.

Ocn lro do prazo tle Jous auuos, os concessionai·ios de-


si~narão os lug-ares em que tiverem de miner~r, apresen-
tando na Sccrl'lariade Estado competente, plantas geo-
logica e topographica dos terrenos explorados, com os
perJis qne dt'monstrem, tanto quanto fôr possivel, a.:m-
perposição das camadas mineraes.
A estes trabalhos acompanhará, nlém de amostras do
mineral e das variedades das camadas de terras, uma des-
cripção minuciosa da possança das minas, dos terrt~n~.de
dominio publico ou particular necessarios 4 expl~taei~,
com de;;ignação !!os pr·oprietarios, das edificaç(Jes hel(es
existentes e do uso ou emprego a que sll:o destinad~s:
Outrosim, indicarão qual o meio mais apropriadó para
o transporte dos productos da mineração, e qual~ dis-
tancia entre cada uma das minas e os povoados ~ai~ pro-
ximos.
ACTOS DO POOER

11.
Satisfeitas as cxigencias da clausula 1. • ser-lhes-ha
eoncedida a necessaria autorização para lavrar as minas
por elles exploradas nos lugares designados, de accôrdo
com a mesma clausula, sob as condições lJUC o Governo
Imperial julgar conveniente impôr-lhes, no interess<~ da
mineração e em IJeneficio dos direitos do Estado C:: tios
particulares.
Pa lacio do Rio de Janeiro em ;JO dtl Janeiro de 187!).-
José Fernandes da Costa !Teira Junior.

~-. ····-
Senhor.- Dllct·etando um serviço novo, qual o do
recenseamento da população rio lmperio, o legislador
concedeu o credito de 400:000/i; mas conhecemlo que
não tinha base para fixar o quantum Ja despeza, c s~bendo
que em outros Estados em conrlições mais favoraveis
essa despeza é muito consirleravnl, previden~emente de-
clarou que aquelle ct·edito podia ser elevado, e auto-
rizou a abertura de creditos supplementares.
A despeza com o recenseamento não póde BOI' limita da
a um exerci cio financeiro.
Considerando-se que em nenhum ponto do vasto ter-
ritorio do Brazil podia deixar de realizar-se o novo ser-
viço; que eram grandes as distancias que se haviam de
percorrer e a difficuldade do transporte dos !locumentos
indispensaveis, os quaes todos tinham de set· afinal re-
colhidos á Directoria Geral da_Estalistiea para fazcr··sc o
apuramento geral, reconhece-se a necessidade da aber-
tura de mais de um credito supplementar. . ·
Tamanh~ é aquclla dilliculrtarle que, até agora, ainda
não foram recebidos todos os doc.umrnt.o;;.
Demais, as vantagens publicas de tão oneroso servko
ncariam muito reduzidas se não fossem impressos os tro-
balhos tlnacs, que devem ser vulgarisatlos tanto quanta
fOr possível; e o dispendio com a impressão, que ainda
está por concluir de mappas numerosos, é avultado.
Esse dispendio só poderá terminar no exercício futuro.
Como era de prever, não foi sufficiente o credito sup-
plementar de 100:0008 aberto pelo Decreto n. • õõH de
31 de Dezembro de 1873.
Para occorrer ás despezas que ainda são indispensavris
até o fim do corrente exercício, torna-se necessaria a
abertura de outro credito na importancia de 300:000n,
I<:XF:CUTJ\'0, 73
como se v1\ da demonstração que acompanha a presente
ex JJOSil;iio.
Tenho por isso a honra de snbmeLter ú as~ignatura de
Vossa ~bge~tade Imperial o decreto incluso.
Sou, Senhor, rlc Vossa M~gcstadc Imperial, snbdi~o
liel e reverente.- João Alfredo Corrêa de Oliveira.
Demonstração das despezas coJn o recenaea•
mento da população do Imperio até o fim do
exerci cio de I8.,. 4-I8,·s.
Crcd i to sn ppl t •'llPn t~r aberto pelo De-
creto n. 0 55H tio 3l. de Dezt'lnhro dt•
l.873, para o exercir.in df' l.87i-l.873 too: OOOIJOOO
.Despezas att\ o 1l111 do L" scmestrP
do exercício de 187i-t875:
No Thesonro Nacional.. ........... . !31 I : 332ij383
Nas Províncias ..........•.......... 63:ii9»~7i i93:581~737
t93:!18tá'M
No z. o semestre aproximadamente. Hl6:US/SZU
Credito preciso..................... 300:00011000
Rio de Janeiro em 30 de Janeiro de 1875.-João Alfredo Çorrea
de Oliveim.

DECRETO N. 5862-n" 30 DE JANEIRO DE l875.


Abre ao 1\linisterio do Imperio um credito suppl~_mentar de
aoo:ooonooo, para despezas com o recérísiiàiiiéntu da pÕpulação
do Imperio até o fim do exercício de l87i-l875.
Não tendo sido I'Ufficiente o credito supplementar de
100:000~000, aberto pelo Decreto n." rmH de 31 de De-
zembro de 1873, nos termos da autorização conferida-
na 2.• parte do~ L" do a!'t.. l." da Lei n. 0 1829 de 9 de
Setembro de 1870, para desprzas com o serviço do
recenseamento da popula~Jão do Imperio 110 exerricio
de 1872-1873: Hei por hem, Usando ainda daquella
autorização c Ouvido o Meu Conselho de Ministros,
Abrir outro credito supplementar na impoi tancia de
300:0005000, pm1 drspezas de igual natureza até o
fim do exercício dn l87~-l875.
O Dr. João Alfredo Corrêa de Oliveira, do Meu Con-
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do
Jmperio, assim o tenha entendido e faça executar. Pa·
lacio do Rio de Janeiro em trinta de Janeiro de·mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagcsimo quarto da
lndependencia e do lmperio.
Com a J'ubrica df• Sua Magestade o Imperador.
João Alfredo Corrda tk Oliveira.
- PARTE 11. t.O
ACTOS DO PODEI\

DECRETO N. 5863 - DE (j DE FEVEREIRO DE i875.


Reduz á me&ade as c:u.~t~s jullici~ri~, a que estão sujeitas
a arrecadação e venda dos salvarlos.

Hei por bem, para execução do art. H, § 7. • da lei


n.•2:l4,8de25dn A!Yo~to, e4.• do Decreton.• 5í~J de 5
de Novem hro rle l8i3. Drcrrl ar o segui n to:
Art. l. o As :t!Jto!·idadr~ .indiciarias c pnliciaes, r• ~~~
offi,·iaes rrspectiros. pelos actos c diligcnei:-~s que pra-
tica rem p:,r.l a a ITP~·l(lacão, e 'enda em leilão, dos sa [-
v;1dos d:1s eml,arcaçõ";; nanfr:l.l'-·arbs nas cust;~s tlo Brnzil,
pcrcehrrão mc·lade ~órnenle da~ ensta~ fi'<aLla:; no rrgi-
mcnlo antW\O :10 P :Tol,; ll.'' ;;j37 rk · Srtr.mhro 1lo
anno pass:1do.
At·t. 2." E.~t:1s despcza:. nssim como as <le lranspnrtr•.
e as que ~e Jizerc11t r!m proYf'ilo do.~ salvados por ordem
das nlfmcionadas autoridarlr·~, ~erJo :lednzida~ do pro-
1ucto da venrla dos salvados.
Art. ::. • Fir:1m J'r•vog-ndas as di~po~içõrs em eon-
trario.
O Dr. Manoel Anlunio Duartn tle Aze\'edo, do l\leu
l~ousel!lo, l\linistro c Scerelario de E~tado dos Negocio~
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em seis de Ft•vereiro de mil
oitocentos setenla ,. cinco. quinrruagesimo qu:trlo da
Imlepen,Jencia e do lmperio.
Com a rubrk:l de Sua i\lagc~tade o Imperado!'.
Manoel .4ntonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 586~-0E 6 DI: FEVERitiii.O DE 1875.

Des11nnexa o lugar de CuradÓr Geral de Orpbãos da segunda v:;ra


da Côrte do de· Ádjúnio dos Promotores Publicos.

Hei por bem, Tendo ouvido a Secção de Justiça do


Conselho de Estado, Decretar o seguinte:
Artigo nnico. Fica desannexado o lugar de Curador
Geral dos Orpllãos da segunda Y:Jra da Cõr·te do de Ad-
junto dos Promotores Publicos; tlurogado nesta parte o
Elill:CUTIVO. 78
artigo oitavo paragrapl10 terceiro do Decreto numero
quatro mil oitocentos e vinte c quatro de vinte e dous
de Novembro de mil oitocentos setenta e um.
O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estad·o dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Jancir·o em seis de Fevereiro de mil
oi Locen tos setenta e dnco, quinquagesimo quarto da In-
dependencia e do lmperio.

Com a rulll'ica de Sua Magestacle o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 586~i- DE 6 Dlê FEVEREIRO DI•: 1875.

Declara a;; despezas a que estilo sujeitos os salvados das


embarcaçõe~· naufragada.".

Hei por hem, para execução do art. H,§ 7. •, da Lei


n.• 2348 de 25 de Agosto de 1873 e art. 4. • do Decreto
n.• M5ã de õ de Dezembro do mesmo anno, que se obser-
vem a,; instrHCÇÕI'S, que com este baixam, assignadas
pelo Visconde do Rio B1·aneo, Conselheiro de Estado, Se-
nador do lmperio, Presidente do Comclho de Ministros,
Ministro e Secret~rio rlc EEtado dos Ncgocios da Fazenda
e Pr~idente do Tribunal do Thcsouro Nacional, que
assim o tPnha entendido c far-a executar. Palaéio do Rio
de Janeiro em seis de Fever.eiro de mil oitocentos se-
tenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independeu a\>..~~
e do Im per i o. /.;;_V
'
Com a rubrica de Sua Magestado o Imper 01:;3
')
....,.
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1...,
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lastrucções a que se refere o Deereto •5i8c&


desta data. -J ,
ó' C'
---r. <)
Art. L • Os lnspcctores das Alfandegas e A fnis•i /1
tradores das Mes:~s de Rendas, tendo de cumprir di~
posto no art. 333 do Regulamento n. • 2647 de 19 de
71i ACTOS DO I'IID~;R

Setembt·o de 1860, designarão, pat·a assistit• e fiscalisar


a arrecadação dos salvados das embarcações naufragadas,
o numero de empregado.~ e demais auxiliares que fôt·
stt·ictamcntc n,ecessario, segundo a irnportancia do nau-
fragio c as conrliçõe~ rlo lu~·ar em rrue este tiver occor-
rido.
Logo que se conclua :u1uelle serviço, set·ão comet·-
vados no ponto onde se acha rem deposi tarlas as mcrca.
dor ia~ salvadas unka mente o~ nmpregatlos liscaes que
ao respeetivo lnspoclor· ou Administrador parecerem
sufficientcs para guarda e llscalisação das mesmas mer-
cadorias, até que a eslas se d~ destino.
Art. 2." O~ empregado~ liseae~ . encarregados do ~r· r-
viço de I(Ue se trata, ll'rão transporte de ida c volta por
conta do Estado, e pPreeberão, além dos vnncimenlos
proprim: de sen:) lugares, mais uma ajuda 1le custo cor-
respondente ú metade dos mesmos veneinwn tos, em-
quanto se acharem nessa eommis.são.
Em caso~ extraonlinarios. o Ministro da Fazenda Jla
Côrte, c os Inspectores das Thesour·arias rle I<,azenda n;s
Províncias, attendendo á distancia , perigos, incom-
modos c mais circumstancias elo serviço, o ouvindo os
Inspectores das Alfandegas ou Administradores de Me5as
de Hendas, poderão conceder um augrnento razoavel na
dita ajuda ele custo até mais outro tanto da sua impor-
tancia.
Art. :3." Não se ijbonarà ajuda de custo quando a
arrecadação dos salvados se realizar no proprio lugar da
séde das Alfandegas e Mesas de Rowlas, c os empregados
não forem obrigados a trabalhar além das horas dó' ex pe-
dientc.
Tatúbem cessará o abono se, llndo o prazo 11ue ti\'·~r
sido marcado pelo Chefe da Repartição para concluir-se
a eommissão, ella se prolongar; salvo caso de força
maior, devidamente justificado, a juizo do mesmo
Chefe.
Art. 4. • Do producto da venda d:ts mercadorias c
objectos arrecadados, serão deduzidas as despezas que se
tiverem etfectuado em proveito da~ mesmas mercadorias
c objectos, ou de seus donos, tacs. como as de salva-
mento, conducção, beneficio, guarda, venda em hasta
publica ; c bem assim metade da ajuda de custo abonada
aos empregados fiscaes, se a importancia daquellas des-
pezas, reunida á dos direitos de consumo, calculados na
fórma do art. 24, paragrapho unico, das disposições pre-
liminues da tarifa em vigor, não 'exceder a 50% do
r·eferido producto. No caso contrario, a despeza com a
ajuda dé CUStO correrá toda pO!' conta !los cofres pu~
blicos unicamente.
Paragrapho unieo. Não se deduzirá daquelle producto
o soldo da força publica, nos casos em quo esta fOr em~
pregada para guarda dos salvado!l.
Art. ü. o Com]Jarecendo o Cap!tão ou oonalgnatarlo
do nnvio, o tlono ou consignat~rw das mercadorias; a
na ~ua falta o respeptivo Agente Consular~ a elle com~
petirá tomar conta c dl~pót• dos salvados, sntlsfeita~ nA
dellpez:1s e pagos os direitos competente~, na fórma dô
nrtigo antecedente, iimitando•se a Repartição Fiscal á
guarda e deposito dos salvados, á fiscalisaçâo.e arreca-
dação dos mencionados direitos c despezas. Se es';OS não
. se acharem liquidadas 1 e causar transtorno a demorH
lia hi proYenicntc, poderá o Chefe da Repar tição admittit;
a prestação de Hança idonca ou caução, como julgar mai~
ronrPnicnte, p~t·a garantia de seu pagamento.
Rio <le Janeiro, 6 Je FeVt'rl'iro de tsí:i.-Visconde do
Rio Branco.

DECRETO N. 58G6- DI\ 6 nr. FEVERJÜRO i>E !875.

Concede a. José Maria da Paixão privilegio para introduzir no Im·


perio um processo de immersãO de madeiras em preparaÇÕeS
chimicas, com o lim 1le tornai-a~ mais consi~tentes, incorruptí-
veis e duradoura~.

Attendendo ao que Me requereu Josó Maria da Paixão,


e de' conformidadt1 com o parecer do Conselheiro Pro-
curador da Corôa. Sobcr:mia r, Fazenda Nacional, Hei
por bem Conceder-lhe privilegio por seis annos para in-
troduzir no Impcrio um processo de imrnersão de ma-
deiras em preparações ehimicas, com o fim de tornai-as
mais consistentes, incorruptíveis e duradouras, ticando
esta concessão dependente de approvação da Assembléa
Geral Legislativa.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu, Con •
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim o.
Lenha entendido~~ faça executar. Palado do Rio de Ja-
neiro em seis de Feveeeiro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do Im-
perio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. 5867- DE 6 DE FEVEREIRO DE 1875.

Altera a clausula 1.• do Decreto n. • 1:175t de 13 de Setembro


de !87<\.

Attendendo ao que Me requer·eu a Directoria tla Com-


panhia Ferro-carril Fluminense, Hei por bem Prorogar
por quatro mezes o prazo marcado na clausula 2. • das
que acompanharam o Decr·eto n. • 5751 de 23 de Se-
tembro de 187~.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Nego-
cios da Agricultur·a, Commercio e Obras Public~s,
assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio
de Janeiro em seis de Fevereiro de mil oitocentos se-
tenta c cinco, 9uinquagesimo quarto tia Indepen-
dencia e do Impeno.

Com a rubrica de Sua Magestacle o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.


IXIOU'l'IVO.
,,
OF!CRETO N. li868- UE 6 DE :F~;vEREIRO DE !875.

Approva as novas' Tari~~ª e Instrucções para o serviço de tran•


sporte tia Estrada de Ferro D. Pedro I~.
-.-
Hei por bem Approvar as novas Tarifas e lnstruc-
ções para o set·viço dos transportes da Estrada de Ferro
D. Pedro 11, c que com este baixam assignadas por José
Fernanllrs da Costa Pereira Junior, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri-
cultura, Commercio c Obras Publicas, que assim o tenha
entendido e faca executar. Palacio rlo Rio de laneiro
em seis de Fevereiro dP mil oitocentog setenta e cinco,
quinquagcsimo quarto da Independencia e do lmperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

Tariras e lnslmcçnes regulamentares a que se rerere o


Decreto 11. 3868 de 6 de Fevereiro de t81ã.

1. A Estrada de Ferro D. Pedro 11, cobt·arápelo trans..


porte dos viajantes, bagagens, animaes e mercadol'ias,
as taxas constantes das i 9 tabellas annexas, a saber:
Tabellas 1, '2 e 3- para os transportes de viajantes das
tre:-; classes.
Tabclla r.,-- para o transporte <le bagagens c encom-
mPmla; pelos trens de viajantes, por iO
k i Iog:ra m mas.
» 5- para o transporte de generos de cuidado e
intlammaveis, por 10 kilogramrnas.
, f)- para o transportn de generos de impcrta-
çJo, por W kilogrammas.
, -;-para o transporte de gencrus de exporta-
ção, por 10 kilogramnws.
, g --para o tt·an~porte de gcncros alimentícios
de primeira necessidade ; tecidos das f a-
brir-as da Companhia « Brazil Industrial »
e outros similares de fabricas nacionaes;
machinas de lavoura; carvão vegetal, por
to kilogrammas.
Tahélla .9- pará q nanspot·tc de objectos de gránde
volume o pouco peso- por 200 kilogram ~
. maR pnra um meLJ·o cublco de volume.
W para o~ tr!lnllportes de ovos, frutas, leite,
nves, animaes pequenos em capoeira, ver·
duJ'a& c miu.de~aa alimen Ucias, pot· volume
~~t~ 60 kilogr;Jinffi!l8 on 2ii0 ilecimetri>n
~~ubíco~.
li - para o~ hlltl~por te~ ele atiimae6 rl~~ lfiOll•
ta ria.
12- pat·a o~ tl•nJt>;portfil dr ilois, vacrnR ll Vi·
telas.
t:l- para os transpo~·:es de carneiros, poi·cos,
cães· amordaçados e pequenos animar,; sol-
tos;
H- para os tr·amportc~ de pct·ús, g;m:;o~~ aYe~
soltns ~~lll manadas, pnr dnzia ou fracção
de 1.1nzia.
-Hi- para os h'anspOI'tr!~ de 1·nno~ de quatro
ru1l:Js, por um; r !]p rlu;J'' rorlns, por um
ou por dons.
Hi-para locomotivas reboca das.
' ·17-para os transporlcs de madeiras de diversas
dimensões, por uma tonelada (,1.000 k)
para um metro cuhico; cal, tijolos, telhai',
asphalto, cimento e outms materiaes de
ronstrucção, por t.OOO kilogrammas.
18- para os transportes de estrume, capim e
objectos de pouco valor destinados ú la-
voura, por wagon aberto de 7.500 kilo-
grammas.
p 19- para os transportes de sal.
• A- para os transportes de viajens e bagagens
nos trens dos Suburbios.
• n- dos preços de passagens de ida e volta.
2. As taxas «las tabellas ~ a 8 gão por nnirladcs inrli-
visiveis de 10 kilogrammas.
Qualquer peso menor é eotado como. W kilogrammas.
3. Quando os volumes taxados pela tabella 10 exce-
derem o peso de 60 kilogrammas ou 250 decímetros
cubicos, pagarão pela tabella 8.
Estes volumes deverão ser retirados dentro de 2~
horag, a partir da chegada do trem.
4.. Quando os generos taxados na tabella 17 não per·
fizerem uma unidade da tarifa, serão taxados pela ta·
bella 8.
EXECUTÍVO. S.•
ti. As taxas da tabella 18 são por wagons completos,
com carga até 7.500 kilogrammas em peso ou 20 metros
cubicos em volume.
A carga ou descarga neste caso é feita pelo cxpeditor
ou consignatario; ou pela estrada mediante a taxa ad-
dicional de 2/> pela carga c f/; pela descarga, devendo
esta ser elfectuada nas 2~ horas que se seguirem á che-
gada do trem. ,
6. Quando os generos taxados pela tabella 18 tiverem
peso inferior ao da lotação de um wagon completo e
puderem ser conduzidos com outras mercadorias sem
damnilical-as, serão taxados pela tabella 8.
7. Tollas as taxas mencionadas nas tabellas, á ex-
cepção das de n.o•t, 2, 3 e~. referem-se a transportes
pelos trens de mercadorias.
8. Podem ser conduzidos nos trens de viajantes:
L o Saccos vasios gratis.
2. o Dinheiro, joias, metaes e pedras preciosas, pagando
taxa ad valorem.
3. o Volumes de ovos, frutas, verduras, leite, miudezas
alimentícias e outros generos mencionados na
tabella 10, pagando frete duplo.
t.,. 0 Animaes de montaria, idem.
5. • Vi telas, carneiros e cães amordaçados, idem.
6. o Peixe fresco do mar e agua doce, carne fresca, acon-
dicionada ú vontade de quem remetter, e por sua
conta c risco (tabella 4).
7. o Pequenos volumes de encommenda ato 00 kilo-
grammas (tabella 4).

ViBjant.es.

~. As taxas de passagens de l.O, 2.;1 e 3." classes pelos


trens de viajantes e mixtos, serão cobradas pelas ta-
beBas l, 2 e 3 respectivamente, e nos trens de subur-
bios pela tabella especial destes trens. (Tabella A.)
tO. Os meninos menores de 8 annos pagarão meia
passagem; ficando, porém, á Admmistração o direito
de accommodar no mesmo lugar dons, nestas condições,
embora não da mesma familia.
H. Os menores de tres annos de idade, conduzidos
ao collo, terão passagem gratis.
12. Os viajantes só têm entrada nos carros com um
bilhete ou passe em fórma, dado por um funccionario
da Administração, para isso autorizado.
- PARTB u. U
81 AC'rOS bO PODEil

:13. A renda dQs ,bilhetes começa meia hora e c:éssa


cinco minutOs antes dã hora marcada pàra a pa~ti~ po
:tr:~m; e dons mi:~w.t~s antes da me,<>ma, hora fccba.;se a
porta de entrada para a plataforma de embarq~~~· ·
: H. Os bilhetes e passes devem ser apresenta~os na
entrada para a plataforma das est~ções e conservados
para ser entregues ou exhibirlos, sempre que ~sso fôr
exigido pelos empregados da Administração.
W. Os bilhetes só dão direito á passagem no trem,
dia, classe e até a estação nclles indicados.
to. Os passes concedidos em serviço do Governo ou
da estrada de ferro não são transferíveis; e os seus por-
tadores não podem viajar em carro de classe superior á
nelles designada, ainda mesmo pagando a differença
correspondente.
i7. A Administração tem o direito do tomar qualquer
•los passes de que trata o artigo antecedente, quando
;1presentados por outras pessoas que n:io sejam as nelles
indicadas, cobrando o duplo da passagem; nos casos
de reincidencia os passes serão considerados de nenhum
valor.
18. Os viajantes sem bilhete, portadores de bilhetes
não carimbados, ou que tenham cal'imbo de outro dia
ou trem, salns as disposições relativas aos bilhetes de
ida e volta, pagarão o preço de sua viagem, a contar do
ponto da partida do trem.
19. Os viajantes que excederem o trajecto a que ti-
verem direito, pagarão a viagem addicional.
20. Os que viajal'em em classe immediatamente su-
perior á indicada em seu bilhete, pagarão uma viagem
addicion~ I de 3. • classe; se, porém, um viajante de 3. •
classe viajar em t.• pagará uma viagem addicional de
2. • classe, sendo estas entre os mesmos pontos indi-
cados no cartão que apresentar.
)!1. O pass:JgCiro que ficar em qualquer ponto áquem
do designado em seu bilhete, deve fazer entrega deste
ao Agente da estação e perde o direito ao resto da
v.iagem, que só póde effectuar, comprando novo bi-
11Iete ."
22. Os doentes que viajarem deitados, e os alien:1dos
devem ser acompanhados por pessoas que os vigiem, e
serão transportados em carros separados, cobrando-se
taxa dupla por passageiro; nunca menos, porém, de
metade da lotação completa elo carro.
~3. E' expressamente prohibido a qualquer viajante:
L" Viajar em classe superior á que designar seu bi~
lhete, salvo pagando á 11ifferença da passágem.
~lFA:UTIVO.

2. o Passar de um para outro carro, estando otrem mn


movimento.
3. o Viajar nas varàndas dos carros ou debruçar..se
para fóra.
lt.. o Viajar nos carros de f. a e 2. • classe estando des-
càlço.
5. o Entrar ou sahir dos carros, estando o trem em
movimento. ·
· 6. o Entrar ou sahir sem ser pela portinhola qne o·
CPiefe de trem designar e abrir. .
7. o Sahir em qualquer lugar que não seja nos pontos
da estação pela plataforma e porta para esse fim desig-
nada.
8. o Fumar durante a viagem, excepto em carros de-
signados para esse fim, se a Administração julgar con-
l'etiient.e estabelecei-os; e nas salas das estações em-
qnànto ahi permanecerem senhoras, salvo se' sala ti-
Ver aquelle destino especial.
9. o Entrar nos carros embora com bilhete, em estado
de embriaguez, indecimtemente vestido, ou levltndo
cómsigo cães ou qualquer objecto que aos outros incom-
. mode, ou ma terias intlammaveis, ou armas de fogo,
salvo fazendo verificar pelo Agente da estação, que não
és tão carregadas.
O final desta disposição não comprehende os Agentes
da força publica, que viajarem em serviço do Gov.M".Do.
2ft,. O viajante que infringir qualquer das dispngi-
çnes do artigo anterior e depois de advertido pelos em-
pregados da estrada persistir na infracção, será obri-
A-ado a retirar-se da estação, restituindo-se-lhe o valor
do bilhete que houver comprado, se não ti ver começado
à viagem.
Se a infracção fór commettida durante a viagem, o
passageiro incorrerá na multa de 201 ,000 a 50~000; e
no c:tso de recusar-se a pagai-a ou se depois desta satis-
- feita não corrigir-se, o Chefe do trem o entregará ao
Agente da estação mais proxima, para remettêl·o á au-
toridade policial, de conformidade com o Regulamento
geral de 26 de Abril de !857.

Bagagens.

25. Nenhum viajante poderá levar comsigo,.Jivre de


frete, mais. do que um volume com roupa, artigos de
toilette ou .objeçto de uso, durante o trajecto, devendo,
ACTOS DO PODER

porém, tal volume ser inferior a 125 decímetros cu-


bicos ou ao kilogrammas c poder ser accommodado de-
baixo de seu lugar sem incommodar os outros via-
jantes.
26. A demais bagagem, de qualquer ordem, será des-
pachada e conduzida em carro especial, e pagará no
a c to do despacho as taxas da ta beiJa n. o ~.
27. O recebimento e despacho da bagagem cessa lã
minutos antes da hora marcada para a partida do trem.
28. A bagagem pelos trens mix tos pagará pela ta-
rifa 5.
29. O minimum de um despacho de bagagem é de
200 réis.
30. Os volumes de bagagem pelos trens de viajantes
não poderão ter mais de 100 kilogrammas.
3:1.. A ba~agem c todos os volumes transportados nos
trens de VIajantes, deverão ser arrecadados mediante
a apresentação do conhecimento, logo á ..:hegada do
trem.
32. Os volumes que forem apresentados de vespera,
serão despachados, pagando a taxa addicional de :1.00 réis
cada um.
33. A Administração não se responsabiliza pela avaria
ou troca de volumes, se fôr demorado o recebimento, e
cobrará lOO réis por cada 10 kilogrammas e dia de de-
mora.
34.. Os volumes de bagagem que forem deixados sem
despacho nas estações, ficam depositados sem responsa-
bilidade alguma da Administração e sujeitos á mesma
armazenagem que os de mercadorias na fórma do
:art. 95.
35. Os volumes de facil deterioração, despachados ou
uão, que deixarem de ser reclamados em prazo conve-
lltiente, poderão ser vendidos; e deduzida da impor-
tancia da venda a que fôt' devida á estrada, será o ex-
cedente recolhido aos cofres da mesma cstmda para ser
entregue a quem de dit·eito.

Anbna.es.

3(). Os animaes serão transportados pelos trens de


cargas c mixtos, e pagarão no acto do despacho os fretes
constantes das respectivas tabellas.
37. Deverão ser apresentados a despacho uma hora
pelo menos antes da marcada para a partida dos trens.
EIICUTJVO.

38. Os animaes deverão ser recebidos á chegada dos


trens ; caso não o sejam, serão remettidos para uma
cocheira por conta do consig.qatario, sem responsabili-
dade da estrada.
39. As capoeiras de gallinhas e os pequenos animaes
ou aves, em gaiolas ou caixões engradados, estão su-
jeitos ás mesmas condições de despacho e recebimento
de animaes.
~0. O expeditor que desejar effectuar o transporte
de grande numero de animaes, deverá prevenir á Ad-
ministração, com antecedencia de 2&: horas, pelo menos.

Mercadorias.

41. O despacho de mercadorias principiará ás 8 horas


da manhã e íinalizará ás 4 da tarde; e a entrega come-
çará ás ()da manhã e tm·minará ás 4 da tarde, com ex-
cepção da estação da Côrte onde se estenderá até as
6 horas.
42. As mercadorias apt·esentadas a despacho serão
acompanhat.las de duas notas de expedição do mesmo
teor, declarando a data da apresentação, estação de pro-
cadencia e a de destino, nome do remettente e do con-
signatario, numeração, marca, quantidade, designação
dos volumes, peso em kilogrammas e natureza da mer-
cadoria.
43. Estas notas devem ser assignadas pelo remettente
ou seu preposto, e serão recusadas sempre que conti-
verem emendas, rasuras, entre-linhas, palavras illegi-
veis ou indicações inexactas.
44. Os volumes devem estar em bom estado de acon-
dicionamento para transporte; aquelles que não o es-
tejam, poderão ser recusados, ou aceitos sómente sob a
responsabilidade do remettente, com declaração assig-
naáa em a nota de expedição, salvo o caso em que do
máo estado do acondicionamento possa resultar damno
ás outras mercadorias.
45. Depois de conferidas as mercadorias pelo empre-
gado competente, serão despachadas, entregando-se ao
remettente um recibo (conhecimento de despacho) con-
tendo os nomes do remettente e do consignatario,
quantidade de volumes, numero da nota de expedição,
declaração se está pago o frete ou por pagar, etc.
· ~6. As mercadorias despachadas seguirão com toda
a regularidade e presteza, na ordem em que tiverem
sido apresentadas a despacho.
ACTOS DO PODEI\

!,7. As mercadorias serão entregues nas estações do


destino mediante a apresentação do recibo (conheci-
mento de despacho) de que trata o art. ~5. ·
~8. As pessoas que incluírem em caixotes, barricas
ou em quaesquer volumes, phosphoros, vitriolo; agua-
raz, polvora ou outras matarias inflammaveis, são obri-
gadas a manifestai-os ; não o fazendo, ficarão taes ob-
jectos sujeitos a apprehensão, inutilizadas as materias
inflammaveis, e as outras mercadorias vendidas, entre-
gando-se o producto á parte com deducção de 50% de
multa, a qual em caso algum serã inferior a !008000.
~9. Se no ac to da conferencia, tanto na estação tlc
procedencia como pa de destino, fOr encontrado em
algum volume genero de na tu reza diversa da indicada
para despacho, com o fim de obter taxa inferior á de-
vida, cobrar-se-ha o duplo da tabella correspondente
ao genero da taxa mais elevada por todo o peso do vo-
.lume em que fõr encontrado.
50. Quando o mesmo volume contiver generos su-
jeitos a diversas taxas, será pago o frete de todo o vo-
lume pela maior destas.
5L As massas indivisas, que tiverem mais de 200
kilogrammas, p3garão uma taxa addicional de 500 réis
por cada !00 kilogrammas de excesso até uma tonelada.
Exceptuam-se da taxa addicional os generos das ta-
beBas t 7 e :1.8 e as machinas de lavoura e trilhos, e
bem assim pipas e meias pipas contendo líquidos.
52. Os volumes de peso maior do que uma tonelada
podem ser recusados ou aceitos por frete convencio-
nado.
53. Nenhum despacho de um ou mais volumes pa-
gará menos de 200 réis que é considerado o minimum
de inscripção para um transporte qualquer.
5~. As mercadorias que forem deixadas nas estaçOes,
sem despacho, ficarão depositadas sem responsabilidade
alguma da Administração até que sejam retiradas ou
despachadas nas horas do expediente.
55. Estas mercadorias ficam sujeitas ã armazenagem
prescripta no art. 95. ·

Despacho• espeeiaes.

~6. As pedras e metaes preciosos, em bruto, e o


dinheiro serão despachados, pagando a taxa de I/• %
atl valorem, além da taxa do peso pela tabetla t.
/tXEC~TIVO,

n7. As joias, m.etaes e pedras preciosas, e'Dl- ,obra\- pa-


garãQ a t:Jx\1 de 1/2% a1 valqrem, além da taxa 'dç p.eso
pela ta bella 4,.
58. Ma~eira em tóros rectilineos, falqpeja,da ,qu
serrada em pr:jp,CJlões ÓU em taboas amarradas .. pes-
pacha-se calculando .o peso. de cada peça do m,..odo
s,egu~n te : · . :..'.
Mede-s{) o maior úiametro horizontal ou largura ~m
centímetros; o maior diametro vertical ou ~H~.rá eiP.
CCIJ.timetros; o comprimen Lo total em metros; rtuilti'-
plicam-sc esta~ tres diAl.ensões, diVide-se o ·Pr,o~f1cto
por W c tem-se o peso em kilogrammas (que divi{i,ido
por 1.000 é a unidade da tarifa). · ..
No despacho da ;madeira observar-se-113 o seguin.te:
1." Qualquer porção de madeira, tendo esta de com-
primento até 2,'"50, será despachada pl'lo peso quç se
verilicar conforme o calculo acima.
2." Se a madeira tiver mais de 2,"'50 até 5,m0Q não
pode,rú ser despachada por peso inferior á 6 19nel~das.
3." A madeira (JUe exceder a 5,"'00 c tiver até .i,o,moo
de comprimento, não poderá ser drspacltada pór peso
inferior a 10 toneladas. · ·
~.o A madeirii que exccrlcr a 10 YJ.Ctros só poder.â ser
despachada mcdi<mtc :tjustc prévio com a Adnihi;s:-
f • -
,r.tçao. t I 1

A'.earga ~ descarg:1 são feilns.pclo~ cxpeditüle.s .9u


eons1gna lílrtps, ou pc);1 c~li·ada a raZ\lO tle thnoQ por
tonelada pilr!l c:\rga, n 200 réis por tonelau,~ pa4 d~s­
carga: cl0YC'ndo esta .ser dl'ectuada de1~!ro de 21: lúints
a partir da cilegatla do trem.
59. As madeiras desig·nadas nos s§2. o c 3. • qtpnpo
não tiverem o peso de G toneladas no primeiro Cíi!!P e
10 no segundo, poderão ser despachadas, pagando a
taxa corrcspondenté ao peso que se verificar pel~ me-
dição, no caso de sujeitar-se o rcmcttente á dcm,ora q.q.e
rossa haver até que se apresrnlc carga da mesma qua-
lidade para complemento da lotação dos carros.
60. Madeiras eurvas:
Despacham-se has ·mesmas condições do artigo ante-
cedente: mas as dimensões para o calculo serão tomadas
do espaço rectang~:~Iar que o,cc~par a carg~ nps wagqns.
61. Catbros, varas, ripas, moirões, taboas soltas e
peças de peq'qena secç~o de ma~eira curva ou r,ecti:..
lj.pe~, despacham-se nas mesmas condições do artigo
antecedente. ·
~2. Mobi}ia v.aga, .quando encaixotada ou engraqada,
~s ~aps d~ tal:íelt~ ~· ·
88 AC'rOS DO PODER

A mobilia não engl'adada paga pela tabella 5. ·


O peso da mobilia será calculado nunca menor de m
kilogrammas para um metro cubico ou Ifs de tonelada
(o mesmo calculo da madeira dividido por 5).
A mobilia envernizada ou contendo vidros ou vi·
draças, será despachada pela tarifa 5.
Quando não venha engradada ou encaixotada, a Admi-
nistração não assume por avaria que possa haver, res-
ponsabilidade alguma.
63. Caixas, bahús, pipas e barricas vasias, banheiras
e obras de folha de Flandr·es, engradadas.
Calcular-se-ha o peso do mesmo modo que se calcula
o da madeira, dividindo-o por 5.
6ft,. Lenha, calcular-se-ha o peso do mesmo modo
que o da madeira, tomando-se as dimensões do volumtl
occupado no carro.
65. Tijolos, telhas, parallelipipedos e semelhantes,
serão despachados calculando-se o peso do milheiro na
proporção do peso de W dos de maiores dimensões da
remessa.
66. Carretas e vehiculos pua estradas de ferro,
despacham-se, desmontados, pela tabella 15.
Carros para estradas de ferro, rebocados, despa ..
cham-se pela metade da mesma tabella.
67. Locomotivas rebocadas, despacham-se pela ta-
bella 16.
Locomotivas desmontadas, despacham-se pela mesma
tabella e mais 50%·
68. Os cadaveres serão transportados em wagons de
cargas cobertos, pagando pelos trens de cargas ou mix-
tos, metade da lotação de um carro de 3." classe.
69. Os animaes ferozes ou bravios só poderão ser
transportados pelos trens de cargas, por taxa conven-
cional, e unicamente quando estiverem acondicionados
com toda a segurança.

Trena de pasaeio.

70. Os bilhetes de passeio dão direito á viagem por


preço reduzido, tendo por ponto de partida a C~rte para
os !?asseios ao interior, a começar da estação de Pal-
merras; e por destino a C~rte para os passeios do in-
terior, a partir dos mesmos pontos.
7f. Os cartões de ida e volta para os trens de passeio,
dão direito a uma só viagew e~ cada sentido, por qual ...
EXJ«:U'i'!l VO. 89
quer desses trens entre as du.as estações mencionadas
nos cartões, desde sabbado att\ segunda feira imme-
diata.
7't. Os preços dos cartões de i.da e volta constam de
tabella especial.
73. No caso de não voltarem os T.\ajantes até segunda
feira immediata, o bilhete ainda â -válido para a pri-
meira segunda feira seguinte.
7r,. Os -viajantes de passeio só pode rã o entrar para os
trens nas estações mencionadas nos :.seus cartões, quér
para ida, quér para a volta.
75. No caso de quererem parar em qualquer estação
nos limites de seu bilhete, este mesmo não lhes da mais
direito a continuar a viagem por outr· o trem, c só será
recebido para volta.
76. Quando o sabbado fô1· dia santificado, o trem de
passeio terá lugar no dia util anterior •
77. Além do trem de passeio de sabbado c do de
volta na segunda feira, são considerad~s como taes todos
os. trens de viajantes que partirem c ~Vt1ltarem no do-
mmgo.

~iJhe~s de ida e volta (e.m qualquer


dia).

78. Concedem-se tambem em qualquer• dia bilhetes


de ida c volta pelo mesmo preço dos de pa sseio, e entre
os mesmos pontos, mas com o prazo sómen t e de 60 horas.

Trens espeeiaes de viaja mtes.

79. Podem ser concedidos trens es~eciae: ~de viajan-


tes, pelos quaes se pagará durante o dia á raz ·ão de l,8000
po1· kilometro ou fracção de kilometro.
Este preço comprehende o de tres carros de 1ualquer
classe ou bagagem.
A lotação destes carros é :
De L a classe 2l, lugares. .
De 2.• e J.a classes r,o lugares.
Os passageiros, além dos que se contiverem na lu··tação
acima, oagarão pelos preços das tabellas I, 'te 3.
80. 4J minimum do preço de um trem especia·1 é
1008000 •
.,.. PARTE II. lt
90 AGTOS DO PODER

8t. Os trens "especiaes das 6 horas da noite ás ~ da


manhã seguinte custarão mais 50 "lo do preço acima
indicado.
82. Os trens espec;.aes de volta que tiverem lugar
dentro das 12' horas a partir da chegada do primeiro
trem, terão 00 °/G tle abatimento das taxas dos arts.
79 a 8t.
83. As distancias para applicação da taxa kilomelri~a
serão contadas a Jpa.rtir do deposito de marlhinas npts
proximo

Ser1 ~iço de suburbios.

8&,. Os viajan·.tes de sunurbios pagarão taxas de pas-


sagens e bagagens pela tabclla especial Je suburbios.
85. Os transp< •rtes de mercadorias siio feitos sómente
nas estações da·.. Côrte, Engenho Novo, Offieinas e Cas-
ca dura.
86. Nenhurn ·viajaute poderá conduzir, livre de frete,
seniío embrulh ,os de pequenas dimensões, que possa levar
sobre os joelh os sem incommodar os mais viajantes.
87. Os voln me~; de })agagcm taxados a 100 réis pode-
rão ser condu údos })6los viajantes cleb:Jixo QIJ ilf.JU1~ lu-
gares, sempre. que o queir;tm fazer, com tanto que não
incommodem os demais pa~sagciros.
88. Concer7 lem-se bilhetes de ;Jssig·natnra para ida e
volta nos tre ns dos soJJUrbios, entre cstaçües dntcnni-
uadas, pelos pt·eços seguintes:
Para um r aez o valor tle duas viagens por tlia.
Para t.rcs ·mezes o mesmo valor com desconto tle
20 %.
Para seis :rnczes o J&esmo v.alor COI.J). o descol) to de
30 "/..
Para um anno o me~mo valor com o desconto de
50 "f..
89. Os bilhetes de ·assiguatura dão tlirei to á passagem
nos tren .s de subnrbios, em qualquer sentido e~Lre as
estações e -na classe .para que tiverem sido concedidos.
Para outros trens ou estações di!ferentes dos .desig-
nad~s, terão os assignantes de pagar as taxa~ das res-
pectn tas tabellas.
~ . Os bilhetes de assignatura são intran&feriveis; o
as~1 gnante assignarã no .ver.so do !bilhete, e, caso ;não
seJ a conhecido dos empregados da estrada,IJlod~r.ão,~stes
er .tgir nova ·assígnatura em sqa prJ§JS4;lpça 1para {'eco-
D ,flecer a identidade de pessoa. · ·
ÊXECUTIVO.

91. Os passes para escravos serão regularizados pela


assignatura do senhor, e não são nominaes. .
92. Nenhum assignante tem direito a indemnizaQiO
alguma, ou pelo resto de tempo que por qualquer mo ..
tivo deixar de gozar de sua assignatura; ou porque se
mude para lugar em estação mais proxima do que a de
destino marcada no cartão !!e sua assignatura.
93. São applicaveis ao serviço de suburbios todas as
clausulas destas instrucções que não forem especial-
IDente prejudicadas pelas de n."" 8h 92.

AriDazenageDl.

9~. As mercadorias de tarifas 5 a 8 poderão ser con-


servadas livres de armazenagem na estação da Córte ~8
horas; e W dias nas estacões do interior-, depois dá
chegada dos trens que as conduzirem.
95. As mercadorias que não tiverem sido reclam;,~das
dentro do prazo marcado, pagarão de armazenagem d.e
cada W kilogrammas e dia de demora nos to primetros
dias 20 réis; nos 20 seguintes 50 réis; c nos seguintes
até completar 90, iOO réis.
96. Pela armazenagem paga se dará recibo de talão
impresso.
97. Passados 90 dias de armazenagem serão as n.er-
cadorias vendidas em leilão publico pela Administração
da estrada, e o producto, depois de feita a deducção do
que fôr devido, entrará para a caixa onde ficará â dis-
posição do consignatario. ·
98. Exceptuam-se desta disposição as mercadórlas de
facil deterioração, as quaes não sendo de prompto re-
clamadas, serão vendidas antes de se damnificarem, pro-
cedendo a Administração da estrada, depois de deduzir
a importancia que lhe fór devida, como no final do artigo
precedente.
99. Os generos das tarifas f 7 e f8 deverão ser pelos
consignatarios retirados na Córte, dentro de 5 dias a
contar do da chegada : passado est«;~ praJ;o ficam sujeitos
á armazenagem de que trata o art. 95.
tOO. A Administração não se responsabilisa pelas
avarias que occorrerem por ficarem elles expostos ao
tempo.
fOi. Se nl'o forem retirados dentro de um mez, serão
vendidos e dbJuzida a importancia devida A estrada,
prooeder.se .. ba para o restante como no final do art. 97.
92 AeTOS DO PODER

102. Ficam tambem sujeitas ã armazenagem pres;..


cripta no art. 95 e ás condições dos artigos subsequentes
até tOl as mercadorias a que se relere o art. 51., come-
çando a contar-se a armazenagem desde o dia em que
forem encontradas.

Indemniza~ões.

103. A estrada não se responsabilisa por esgoto de


líquidos ou diminuição de peso dos objectos conduzidos
a frete, salvo provando-se malversação.
Igualmente não responde pela avaria dos generos en-
caixotados ou enfardados, salvo mostrando-se na caixa
ou involucro signaes exteriores de estragos, devidos á
culpa ou negligencia dos empregados, nem tão pouco se
responsabilisa pelo estado ein que chegarem a seu destino
os de facil deter·ioração.
tO~. No caso de extravio ou avaria de algum volume
de ba~agem o proprietario terá direito ao pagamento de
tO#OOO por cada tO kilogrammas de peso.
105. No caso de extravio, falta ou damno de qualquer
volume de mercadorias, por culpa provada do pessoal ou
do serviço da estrada, terá o consignatario dir·eito a ser
indemnizado do prejuízo que soffrer, na importancia
que justificar por documentos.
Quando não puder demonstrar este valor de modo sa-
tisfactorio, ou quando a mercadoria fôr de valor incerto,
essa indemnização nunca poderá ser superior a ã~OOO
por tO kilogrammas, salvo a disposição do art. !07.
106. A estrada sómente se responsabilisa pelos damnos
ou perdas no transporte de animaes, provando-se que
por culpa de seus empregados foram elles extraviados,
demorados mais tempo que o necessario, maltratados
durante a viagem ou excedida a lotação dos respectivos
carros.
Neste caso não será, porém, obrigada a indemnização
superior á seguinte:
Para animaes de montaria ••••..••••••••••• 100~000
Bois, vaccas, etc .•••..•.•••.•....•.••••.•• 50,}000
Bezerros, carneiros, cães e porcos ........ .. 108000
Avos e pequenos animaes ••.••.•••••.•••••• 1~000
Salvo sómente a disposição do art. 107.
107. A estrada responsabilisa-se nas condições dos
arts. 100 e f06 pelos valores dos animaes, e bem assim
EXECUTIVO. 93

pelos valores declarados de quaesquer objectos de tran-


sporte, sempre que além dos fretestiver sido paga a taxa
addicional de seguro de 2 "!. ad valorem.
O minimum deste seguro é de :lJOOO por expetliçãó.
!08. Das faltas e avarias encontradas no acto da en-
trega dos volumes ao consigna ta rio, o Agente da estação
fará declaração circumstanciada em a nota de expedição
que tc_m de entregar·.
t.09. As reclamações em caso de excesso de frete,
extravio, falta ou avaria de volume, serão feitas pelos
C'lnsignatarios ou remettentes, em modelo impr·esso que
lhJs será fornecido pela Agencia, por cujo intermedio
irão convenientemente informadas á Inspectoria Geral
onde aguardarão despacho.
A nota de expedição acompanhará a reclamação.

Telegrapbo.

Pela transmissão de telegrammas particulares de uma


para qualquer das outras estações, cobrar-se-hão. as
taxas indicadas na tabella annexa, sob a letra C. ·
As taxas serão pagas ao Agente da estação de proa·
dencia na occasião em que o remettente apresentar o
telegramma. ..
Têm preferencia aos telegrammas particulares;-os
que forem relativos ao serviço da Estrada, os do Go·
verno Geral e os dos Governos Provinciaes.
Os telegrammas serão recebidos em todas as estações,
tanto nos dias uteis, como nos santificados, ou de festa
nacional, durante o tempo em que estiverem abertas as
estações e serão transmittidos sem demora, logo que o
permi ttam as necessidades do serviço da Estrada ou do
Governo e na ordem em que forem apresentados.
Os telegrammas serão divididos em duas classes: tele-
grammas urgentes, telegrammas ortlinarios. Os tele-
grammas apresentados como urgentes, devem ter esta
declaração assignada pelo signatario do telegramma:
serão transmittidos de prefcrencia aos ordinario! o
pagarão taxa dupla. ·
Devem conter os nomes das estações de destino, o das
pessoas a quem são dirigidos, lugar de residencia do
destina tario, com indicação d1 rua e numero da casa.
Devem se~. escriptos de modo que possam ser lidos
facilmente e redigidos com clareza.
94 AaTOfl DO PODER

Os telegrammas em lingua nacional ou estrangeira,


devem ser escriptos de modo que se possa entender
<li~tinctamente, letra por letra.
Não devem conter· obscJrvações, rasuras, palavras
emendadas ou inutilizadas por meio de riscos.
E•prohibidó o uso de cifras secretas.
Os telegrammas de mais de cem palavras, podem ser
recusados ou retardados para se transmittir outros
mais breves, einbor·a escriptos posteriormente.
Muitos telegrammas successivos do mesmo remet-
tente, para o mesmo ou differentes destinatarios, só
poderão ser aceitos quando não houver outros tele-
grammas a transmittir.
E, prohibida a transmissão de qualquer telegramma
contrario ás leis, prejudicial á segurança publica, ou
offensivo á moral e bons costumes.
Tudo o que o communicante escrever em sua minuta
para ser transmittido, entra na contagem das palavras.
Conta-se, como uma, qualquer palavra que não tenha
mais de sete syllabas, a que contiver maior numero será
contada como duas.
Toda a palavra ~omposta, escripta de modo que forme
uma só, como tal será contada, de conformidade com o
disposto no paragrapho anterior. Se, porém, as partes
de que ella se compuzer, forem escrip~~" separadamente,
ou mesmo reunidas pelo traço de união, serão contadas
como outras tantas palavras.
Todo o caracter alphabetico, ou numerico isolado,
toda a palavra ou partícula seguida de a postrophe, será
contada como uma palavra.
Os numeros escriptos em algarismos, contam-se por
tantas palavras quantas forem as series de cinco alga-
rismos que contiverem e mais uma pelo excedente.
Será contada como uma só palavra, o numero que
tiver menos de dnco algarismos.
As vírgulas, pontos e traços de divisão, serão contados
como outros lantos algarismos.
Os algarism·os escriptos por extenso, serão contados
pelo numero de palavras empregadas para os exprimir.
Cada palavra sublinhada será contada como duas pa-
lavras.
Os signaes de accentuação não serão contados.
Entram na contagem das palavras: a direcção, a as-
signatura, as indieações relativas ao modo uc remessa
do telegramma, o reconhecimento da assignatura, os
pedidos de repetição para conferencia, de avisos de re-
cepção e as palavras-resposta paga para-palavras,- os
nomes pt·oprlos de pessoas, cidades; praÇ4A, ruas, etc.,
os títulos, sobrenomes, partículas e qilalific ações. .
Não serão taxadas quaesquer palavras ou !!i, gnaes acres-
centados no interesse do serviço do telegra]pho.
Igualmente não serão taxadas, a data, a b ora de apre·
sentação do telegramma, assim como o lus :ar e procé·
dencia, senão quando o communicante os escrever na
m\nuta e exigir a transmissão.
Mediante a taxa addicional de õOO réis, qt te será paga
com a do telegramma, a Administração ru 1 estradà se
encarregará de fazel-o chegar com a possiveJ brevidade
ao lugar a que se destinar, com tanto que es·te não diste
mais de um quarto de legua nas estaÇões do interior, e
na Côrtc esteja comprehendido entre aqu:elles que são
servidos por linhas de bonds.
Fóra desses ponto<> e para outros quaes( (Utlr será re-
mettido o telegramma pelo Correio sem pa gamento de
taxa addicional, fiéando a despeza do se. llo compre-
hendida na taxa uo telegramma.
O telegramma poderá ficar na estação do destino,
âté que o destinatario venha procurai-o.
Para a execução das disposições acima ÍJ rtd!~adas nos
§§ ~8, 29 e 30 deverá o communicante faz€ 1r. as respec-
tivas declarações na minuta do telegramma, do seguinte
modo: - Pela estrada - Pelo correio -1 fa estaÇão.
Ao empregado da estt·ada incumbido da co ndGC~ão do
telegramma ao domicilio do destinatat·io, Jiã() é per-
mittido encarregar-se das respostas ou de IJUtro· tele-
gramma a transmittir.
Na ausencia do destinatario os tclegran 1ma s serão
entregues ás pessoas de sua família, a seus e mpTegados,
criados, ou hospedes, salvo se o communicatlte -designar
na minuta um delegado especial. A pessoa que receber
o telegramma em nome do dcstin<.~tario, d ever.á assig-
nar o recibo indicando esta circumstanciia.
_ Os telegrammas que devem ser proourad.os na estação
de destino, só serão entregues ao proprio, destí.>natario
ou á pessoa por elle competentemente a utorizat'la •
. O mesmo telegramma dirigido a mai.s de u111 des-
tinatario' pagará além da taxa da tabella, mais
:lHetade por cada um dos destina ta rios exceden1 'es de
um .
. O communicante póde pagar de antentão à r~p osta
dô telegrl!mma que apresentar, fixando o nullieró de
l'alavras. Neste caso, a tninuta do telegramma devé ter
a dédaráç~'l- Resposta paga para - palaVfj:IS ...... arr,
tes
da assignatura do communicante. ·
96 fACTOS llO (•()l)ER

Se a resp osta tiver menor numero de palavras, do


que o indic. ado no telegramma, não se fará restituição
LI e taxa. Se o numero LI e palavra<> fôr maior, o excesso
será pago p ela pessoa que apresentat· a resposta.
A respost a para ser transmittida, deve ser· apresen-
tada dentro de ~8 horas que se seguirem á da entrega
do telegram ma primitivo do dcstinatario. A resposta
apresentada. depois de findo este prazo, fica sujeita ao
pagamento da taxa.
O commu nicante póde exigir da estação de destino,
a repetiçãc,. integral de seu telegramma , pelo que
pagará a m esma taxa deste, se quizer simples aviso de
recepção pl 1gará lO "/,. de taxa.
O telegra m~ma, antes de começar a transmissão, póde
ser retirado., restituindo-se ao communicante a taxa com
desconto dtJ lO%.
A transm .issão do telegramma póde ser interrompida,
a pedido do , communicante, sem que elle tenha direito
ú restitui çã o da taxa paga.
O pedido para que o telegramma expedido não seja en-
viado ao de stinatario, deve ser feito por novo telegram-
ma, que sr lrá sujeito á taxa, a t(ual será restituída se o
pedido não chegar a tempo de ser sn tisfeito.
O commu micante tem direito á restituição da taxa nos
seguintes c asos: ·
(a) Quan do o telegramma não chegar a seu destino
por qualqu er causa devida ao serviço do telegrapho.
(b) Quan do o tolegramma enviado ao destinatario es-
tiver altera tdo a ponto de não satisfazer o fim a que é des-
tinado.
(c) Qu.am lo o telegramma pelo qual se tiver ~obrado a
taxa adclici onal chegar á casa do destinatario com de-
mora maior· uc uma hora depois da recepção na estação
de destino.
Nos c~asos ·ordinarios, a transmissão dos telegrammas
será fcnta SI lgundo a ordem de sua apresentação na es-
t:•ção.
Os te :logram mas do Governo e das autoridades, embora
apresm atados i POSteriormente ao dos particulares, serão
sempre expedi dos em primeiro lugar.
Os emprega dos da estrada são obrigados a guardar o
mais rigoroso segredo sobt·e os telegrammas. São-lhes
appF .caveis pello extravio ou abertut·a dos despachos tele-
gra1_Jhicos e pela divulgação dos segredos nelles contidos,
as 1~ eis que gal rantem os segredos das cartas confiadas ao
co-r reio.
EXF.CUT IVO. 97

Disposições geraes.

HO. Nenhum agente ou empregado da estrada poderá


fornecer ao publico documento viciado por emendas
feitas sobre os algarismos ou indicações, nem ra~pa­
dur:Js.
Qua !quer emenda deverá ser fei ll em tempo por de-
claração com tinta encarnada.
HL Qualquer documento fornecido pela estrada e
que seja depois por rJualquer titulo apresentado, si se
achar viciado, será retido, bem como qualquer trans-
porte que dclle depender', danJo a Agencia immediato
conhecimento ;í Inspectoria Geral para resolver con-
forme o caso exigi r.
112. As import~ ncias das passag-ens e dos fretes de tu tio
quanto fôt· expedido pelos trens tle viajantes serão arre-
cadadas sem excepção nas estações de proceclencia, no
acto da emissão dos bilhetes ou conhecimentos.
A mesma regra S~' ~rplica a todos os objectos ~xpe­
didos pelos trens de , 'gas da estação da Côrte para as
do interior ou de uma destas para outn.
H3. Ao rcmettcnte, porém, de qualquer estação
para a da Côrte pelos trens de cargas é livre pagar o
frete ou deixar que o faça o consignatario ao receber o
genero, quando a importancia do frete exceder a 10$000.
Se os generos entretanto forem de facil deterioração
ou de valor insignificante será o frete pago adiantado.
H~. 0.> empregados da estrada ele ferro são obrigados
a ministt·ar aos interessados todas as informacões ne-
cessarias p1ra intelligencia e cumprimento rias pre-
sentes instrucçõcs.
U~. Os Agentes da estrada de fen·o não podem exigir
nem recebl3r outros fretes 011 retribuição de qualquer
natnrez:~ que não se achem especificados neste re~nla­
mento c de acc<lrdo com as tarifns annexas.
Palar.io tlo Rio de Janeiro em 6 de Fevereiro de 1875.
- Jo.~é Fernmule.~ drt Co.~ta Pereira Junior.

- PAliTE ÍI. f3
Y8 ACTOS 80 PODER

Pauta pllra applicaçAo das novas tarifas•

......
Abelhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • ti
Aboboras................................ -10
Açafates e semelhantes.. . . . . . . .. . • . . . . . . • . ti
Acidos mineraes ............ .".. . . . .. . .. . . ã
Aço..................................... 6
Acordeons.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Aduellas..................... .. .. . .. .. . :17
Aguanlente.................... . . . . . . . . . . ti
Aguas medicinaes... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Agua-raz ..........•.................. ,.. o
Alabastro em bruto...................... 8
Alabastro em obras... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~>
Alambiques e pertenças.............. . . . 8
.A.lca trãú. . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . ()
Alcohol.. . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ti
Algodão...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Alhos................................... 6
Almofarizes de metal, pedra ou madeira.... 6
Almofadas............................ . • . 6
Alpiste ....•..... ;....................... 6
Alvaiade.................... • . . . . . . . . . . . . 6
A1nendoas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
.Amendoi1n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Ancoras................................. 6
Angico, resina, gomma ou folhas......... 6
Anil.................................... 6
Animaes empalhados ou embalsamados... . . 5
Animaes ferozes ...... : .....•.... (frete convencional)
Animaes pequenos engaiolados . . . . . . . . . . . . iO
Animaes pequenos soltos................. 13
Animacs de sella......................... H
Aniz.................................... 6
Arados e instrumentos de utilidade á lavoura. 8
Arame de metal.......................... 6
Araruta ........... :. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Archotes................................ 6
Arcos de ferro ou madeira . .. . . . . . .. . . . . . . 6
Artlosia. . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . • . . . . . • . . • • 17
EXECUTIVO. 99

Arêa.................................... :18
Argilla . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Armações envernizadas com vidros, para lo-
jas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . il
Armações para chapéos de sol.............. 6
Armações para igrejas............. . .. . .. .. ll
Armamento .. . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Arreins.................................. 6
Arroz................................... 8
Artigos de folha de Flandres não classifica-
dos................................... g
A:tigos de luxo não classificados........... ~
Artigos de pacotilha não classificados . . . . . . 6
Arvores e arbustos vivos.. . . . . . . . . . . . . . . • • 18
Asphalto................. .. . . . . . . . . . . . . . 17
Assucar................................. 8
Avelãs.................................. 6
Aves empalhadas......................... ~
Aves engaioladas......................... lO
Aves soltas.............................. ti
Azeite doce ou outros.. .. . . .. . .. .. . .. .. .. . 6
Azeitonas........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ti
Azulejos................................ i

D.

Bacalháo................................ 6
Bacias tle metal.......................... r;
Bagagens pelos trens mixtos.............. 8
Bagagens pelos trens de viajantes.......... i
Bagas de mamona ou de zimbro .•.........
Ba~ús vasios.. . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . _.. ~;ta )'
Baionetas............................. . ~~ T'ft
Balaios do paiz e outros.............. .. .._'\- 6 e 18 ,., :;
Balanças .............................~~ 5 e 6 ~ 1
Balas . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .~-:-. 6 '(~ /,
Baldes de metal ou matleu·a ........ ··~··· t! 'l~'~
Balões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- •.. . . . fi~ :1
Bambi_nellas ..................... r ·~3.... t.tf!.'t'
Bambu ................ ·········\--···· 'i;)V
Banha de porco .................. ;.cf?~··· ..afJ í'S
Banheiras ........................\ .....~. ~ 9
Barricas e barris vasios ............. ~.':~. 18
Barro....... . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . J8
B~rrotcs ................ , . . . . . • . . . . . . • . . t7
100 ACTOS DO PODER

Ih ta tas ali meu tidas .•......••.•......... H


Bestas e burros ...............•.........• 1l
Bezerros ............•.•................ 12
Bilhares e bagatellas .................•... 5
Biscoutoi: .......•.•.••........•..•....... 6
Boiões vasios ..••..........••............. G e 18
Bois e vaccas ........................... . 12
Bobcha .........••••.•.................• 8
Bobas Je viagem .....•..............••.• 6
Bombas para poços e cisternas ............ . 6
Botijas vasias ......••......•.••..•......• 6 e i8
Breu ....•....•.........•............•.. 6
Brint{Uedos .....•.........•............. t)
Brochas p:tra pintar ou t~<Jiar ............. . li
Bronze em bruto ..•........•............. (.i
Bronze em objce.tos de arte ........•••.•. a
Burras de ferro ...............•.......... (i
Bustos ......................•....••.••.. ti

c.

Cabeçadas ou cabeções para animaes .....•.• 6


Cabello ................................ . 7
Cabos .........•.....•...............•... G
Cabriolets ............................. . i5
Cabritos ........•........•...........•.. t :~
Caça •.•....•..••...•••..••...•.•.•.•..• w
Cacáo .....•......•..•................... 7
Cachimbos .•........•.......•..........• 6
C·tdaveres ............. (vid. instrucções). .,
Cães ..•.••.•...•...•.•.•••.•..........•. 1
",}

Café em grão ou encascauo ...•.•.....••.•. 7


Café moitlo ......•..•.......•............ ô
Caibros .......•..••....... ·....•.•••..... :1.7
Caixas ue guerra ......•....•............. 5
Caixas vasias de madeira, folha ou papelão. 9 e :18
Caixilhos com vidros •••.•..•.........•..• 5
Caixilho:> sem vidros •.•.•...........••... 9
Caixões funebres •..•.....•..•....•.•..•• 9
Ca i xões vasios •.•••..•.•.............•... 9 e 18
Cal •..•.•.....•.•.....•••.•.......•..... 17
Calçado ....•.•••.•..•......•.•........... 6
Caldeiras .••.••.••••••..••.••••••...•.•• 6
Caldeira ria (artigos não classificados) •..•.. 8
Can1phora ...•....•.••..••••••.•..•.....• ()
EXECUTIVO. JOl

Canua de :1sstu.:ar. .•...................... 17


Canna da I nu ia ......•...•............... 17
Canella ................................• (i
Cang-alhas ...•..•....•................... fi
Cauôas ............................•..... 18
C'! nos de b:liTO ••••.•••••••••••••••••.••• 18
Canos de metal ....•..................... (j
~ap~chos ............................•... '(i
Cap1n1. .......................... · .... · •. 18
Capoeiras va:;ias ........................ . 18
Carnaúba ...•........................... 6
·:arnc fresca, secca ou salg-ada ............• 8
Carneiros ......•........................ 1:l
Caroços d1J algodão ......................• 7
~arro1;as ............................... . lã
Carroças desntOntadas ...................• ()
Carros de 1não .................•......... ü c :1.8
Carros de passeio ....................... . Ui
Carros funcbres .... , ................... . f5
Carros para estrada de ferro, desmonta dos .. H>
Carros para estrada de ferro, rebocado~ ...• ~_. da T. Hi
Carvão animal 011 vegetal. ............... . 8
Car·vão mineral. ..... ; .................. . 17
Cascas de arvores ....................... . 7 c 18
Cascas de coco ....................•...... 18
Castanlws ........•...................... 6
Cava !los .....••...•..................•.. H
Cavernas para embarcações .......•...•... 17.
Cebolas c cebalinhos ......•......•.•..... fi
Centeio ............................•...• (i
Cera em bruto ou em velas ............... . ti
Cera em obras não cl:Jssificadas ..........•. ü
Cereaes não classilicados .........•..••...• 8
Cerveja ...........•..••.....•.•.· ..•.•••• 6
Cevada .................•...••..•...••.• (i
Chá .•...............•..............•.•. ()
Champagne .....•.•.•.•.......••....••.• (i
Chapas de ferro ou zinco, etc., para cobertu-
ras ....•...•..•••.•...........•.•.••.. 6
Chapas para fogões ...•.•..........••..... 6
Chapéos •.......•..•.••..••..•..•.....•• 6
Chapelaria (artigos não classificados) .•...•• 6
Charutos •..............•...•...•...•.•.. 6
Chifres .•..•...•.....•..•...•....•.....• 18
Chocolate ......•....•..•.......••.•...•. 6
Chouriços ............................. . 6
Chumbo em IH'uto ou tle muni(ão .•...••• ,. 6
102 ACTOS DO I'ODEK

Chumbo em obra não classific:11la ......•... 6


Cigarros ..................•............. 6
Ci1nento ....•..........•..•....•........ !7
Cocos seccos ou verdes .................. . 6
Cofres de ferro . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . 6
Coke ...•.......................•....•.• 17
Colchões de palha, capim, etc •.•.......... 6
Colchões de te·cillo metallico .•............ 5
Co lia .•..•.................•.....•.....• 6
Confeitaria (artigos não classificados) ..... . 6
Conservas em latas, não classificadas ...... . 6
Cordas di versas .......................•.• 6
Cordas de embira e outras do paiz ........ . 7 e ·18
Corroamo milita r .....•........•.•. ·\ ... . 6
Correu tes de ferro ou de la tão. . ..•....... 6
Cortiça em bruto ........•....•.....•.... :1.8
Cortiça em obra não classificada .......... . 6
Couçoeiras ..................•........... 18
Couros .......•...........•......•...•... 6
Couros trabalhados ou envernizados .......• ti
Crina vegetal ou animal.............. . .• 7
Crystaes em obras .•........•...........• 6
Crystaes em bruto ...................... . 7
Cubos para distillações, engenhos, etc .•...• I)
Cubos, pinas c raios para rodas ........... . 7
Cu tela ria (artigos não classificados) ....•..• 9
Cylindro de ferro ....................... . 8

D.

Dinheiro lf"% atl valorem ... ........ ·-.... .\


Doces estrangeiros ou do paiz .•...•. :. . • • . ~
Dormentes de madeira . . . .. . . . .. . . . . . . . .. 7
Dormentes de ferro...................... H>

E.

Eixos................................... li
Embira................................. 18
Encerados para mesas ou tapetes.......... 6
Encommendas pelos trens de viajantes . . . • . 4.
Enxada~ . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . ~
J:UCUTilO. !03
Enxergas para animaes ......•............ 6
Enxergões .........•..••............•••. 9
Enxofre., ............•......•......... 6
Equipamento milita•· não classificado ..... . 6
Ervilhas seccas .•..•........•..••....•... 8
Escadas de mão ou para ar:v .ador ........•. 17
Escadas para casas (desmontadas) ........ . G e 17
Escalnres . . . . • . . . • . • • • ....•.•..•....... t8
Escovas de qualquer especie .••...•..••... 6
Esmeril ........•••...•.....•••.•..•..... 6
Espadas .............. ·.•.......•..•....... (;
Especiarias não classificadas ............. . {j
Espelhos ..............................•. 5
l~spingardas. . . . . . . . . .................. . tJ
Espíritos não classificados ............... . 5
Essencias não classificadas ...•............ 5
Estacas para cercas ....................•. t7
Estampas ...•..................•........ 6
Estanho em lH'uto ou em obra não classifi-
cada ............................••.... o
Esta tuas ............................... . r>
Esteiras tla lndia ....................... . {j
Esteiras p;~ra cangalhas ou de tabúa ...... . t8
Estojos de instrumentos cirurgicos, mathc-
Ina ti cus .............................. . (i
Estopa em bruto ........................ . 6
Estopa em obras não classi licadas ......... . fi
Estru1nr ............................... . i8

F.

Fachina (varas de)....................... 18


Farelo.................................. 8
Fal'inha de mandioca, milho, trigo c outras
nutritivas ............• , . . . • . . . . . . . . . . . 8
l<~azendas de seda ...•................... : 6
Fnzendas diversas (não classificadas)....... G
Feijão................................... 8
Feltro............. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 6
Feno................................... 18
Ferraduras para animacs................. 6
Ferragens (não classificadas).............. ()
Ferramentas de carapina, ferreiros, marce-
neir?s, ca rouqueiros, torneiros, etc .• não
class1ficad.ts .........•...........• , • . • • 6
l()'j. ACTOS DO PODER

Ferrolhos ..•.•...•.........•...•••..•... n
Ferro hruto ou em obra não classificada .•.. {i
Ferro de cngommar. ..........•.......... (j
Ferro velho, em chapa, barra, arco ou verga. 6
Ferro em barra ou vergas tlohratlas ..•..... 6
Fibra vegetal para cordoaria .............• 7 e i8
Fios ..•..............•...•............. 6
Flôres artillciaes •.•.....•...•..••....•.•. 5
Flôr de canna ou outras para enchimento .. . (i e i8
Flôres na tnraes .... , ................... . ,, ~·

Fogareiros ............................. . 6
Fogos artificiaes .............•..•........ '5
Fogões tle ferro ......................... . 6
Folltas metlicinaes ........ · ... 'f· . · · · · · · · 7
Folles . • . • . . . . . . . • . . . . . . . . ............ . li
Forjas portatcis ....................... . (i
Fôrmas diversas ......................... . (j
Fôrmas par a assucar ................... . ~
Forna lhas e fornos de ferro ............... . s
Fornalhas para engenho ................ . H
Fouccs ................................. . 8
Frutas a granel. .•....................... lH
Fm tas frescas .........•................ 10
Frutas scccas ou em doce ................ . (i
Fnbá .................................. . s
Fnmo do pa iz e ou t.ros.. . . . . • . . . . . ...... . (j

G.

Gaiolas ................................ . Jl)


Gallinhas .............................. . '1/)
Ga me lias ............................... . fi
Gansos ................................. . IOeH
Garrafas v~sias ........•.................. (j c ·18
Garrafões vasios ........................ . (j c 18
Gatos •................................. 10 (l J:l
Gaz liquido ..........••.................. !j
Gela Li nas ...•............................ n
Geléas ......•....•...................... li
Gelo ................................... . {j
Genebra .............•.................. (j
Generos alimentícios tle primeira nece,sitla-
de não elas~ificados .....•............... 8
Gr•neros de exporl.ação não classificados ... . 7
Generos de import::Jc,.ão não rlassilicados ... . (j
E1ECUTIVO.

Ge~~ros de perigo ou de cuidado não clas-


SlliCados .....•.........•.•...•....•... !)
Gengibre ...............•...•.... · .....•• 6
Gesso .........................•.•.•..•.. 6
Gigos vasios .••....................•...•• i) e 18
Giz .••........•......................•.. 6·
Globos de vidro ou louça ................• 5
Globos geographicos .....•........•...... 5
Gomma arabica o outras não classificadas .. . 6
Gomma de mandioca e outras do paiz ..... . 6
Grades de ferro ou madeira .•............. 6
Granadas .......•.•..•................... 5
Graxa animal. .....•.................•... (j
Graxa para calçado ....•.......•......•... 6
Grelhas de ferro .........••.•....•... , .•. 6
Guano ..........•...•....•.............. 18
Guarda-roupa, musicas, papeis, etc .....••. 5e 6
Guindastes .•.......•...•.......•.•...... 6 e 18

:H.
Harpas.................................. 5
Herva mate............................ . ·6
H~rvas medicinaes e outras não classilicadas. 7
H<trtaliças frescas ........... ,............ 1.0

I.

Imagens ..................•..•.........• · .5
lmp·ressos. . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . .. . . • . . 6
Incenso.. .. . . • . . • . . . . • . . • . • . . . . . • . • . . . . • 6
Iohame e outras raizes alimentícias . . • . . • • 10
Instrumentos de cirurgia~ engenharia e se-
melhantes • . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . • • !t
Instrumentos de musica, optica e seme-
lhantes............................... ·5
IJ;lstrumentos para lavoura.. . . • . . • • • • • . . • . 8

J.
.. .
Jacás • ....•.•••........•..••••••.• : . •••. 9 e 18
Jangadas ••.•••..•.••..•..........•.•...• t8
- P.&.ll.i>B Il. U,
IOü ACTOS 00 I'OOER

Jarros tle louça, Yidro e barro, etc......... 6


Joias I/2 "lo ad valorem.... . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Jumentos................................ ii
Junco da Judia. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . t7
Junco do paiz............................ t7

K.

Kerosene em la tas cncaix\tatlas. . . • . • . . . . . 6

L.

Lã em bruto ou em obrás não classilicatlas •. 6


Lacre .................•...•............• 6
Ladrilhos de azulcijo ou marmore ........• 8
Ladrilhos de barro, louça, etc ..........••• 8
Lages ............................•.••... t7
Lampeões e lanternas, com vidros .•....... 5
Lampeões e lanternas, sem vidros ........• 6
Latão em obra ....•••..•........•...•.•.• 6
Lavatorios envernizados .....•......•..... 5 e 6
Lavatorios de ferro ou madeira ordinarios .._ 6
Legumes frescos .•...•. , .........•......• w
Leite condensado ....................... . 6
Lei te fresco •.....•......•......•.....•.• to
Leitões .•......•••.•....•.•...••.•..•.... tO ou 13
Lenha ........•..•..•...•......•....... t8
Lentilhas .........•.•.•...•......•...•.• 8
Licores .....•............••..•.......... 6
Limalha de ferro .......•..•...•...•..•.• 6
Limas de aço . • . . . . . • . . .......•••..•.... 6
Linguas frescas, seceas <lU salgadas •...•••.• 6
Linguiças ....•••••••.••.•.••.••.••.•.••• 6
Linha para costura ...................... . 6
Linhaça ................................ . 6
Liteiras ..••.....•.........•.•........... t5
Livros ......•............•.............. 6
Lixa .........•...•........•.....•....... 6
Locomotivas desmontadas ..•.•............ t6 e mais
50 "/.
Locomotivas rebocadas .................. . -16
Lquça ...........••....•.._•........•.... ü
Louça de barro do paiz.. . .............. . (j
EXECUTIVO 107
Louça em barricas, caixas ou gígos . 6
Louza em Iages. . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . 8'.
Louza para escrever...................... &

M.

Macacos de ferro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 6
Macarrão e outras massas alimcnticias...... 6:
Machados............................... S
Machinas de copiar cartas..... . . . . • • . . . . • 6
Machinas de costura...................... ~
Machinas photographicas................. 5
Machinas de fner farinha e suas pertenças. 8
Machinas de descaroçar algodão........... 8
Machinas em geral, destinadas a lavoura ou
ao preparo ue seus productos............ 8
Machinas para fabrico de telha ou tijolo, etc. 8
Machinas de imprimir.... . . . . . . . . . . . . • • . . H
Machinas para tecido. . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 8
Machinas pequenas não classificadas... • . . . . 7
Madeiras .... ~ . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 17
Maisena................................. 8
Malas de viagem, vasias................. . ()
Malhos para ferreiro...................... 6
Mangas lle vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ã
Mandioca... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iO
~~la n teiga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . fi
Mappas·e manuscriptos................... (i
Mariscos.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . li
Marfim . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 6
Mar more em bruto... . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • 8
Marmore em obras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · li
Marquezas.. . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Marrecos................................ 40
Marroquim......... . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 6
Martellos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . 6
Ma!t~as. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Materiaes de constmcção, não classificados.. t7
Medicamcn tos não classilicados . . . . . . . . . . . . t>
Medidas diversas......................... li
Mel deabei!Jag,.......................... {i
Mel de cann~. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Meninos de menos de 8 anuos de idatle 1/2 de I, 2 c 3
Meninos de menos de 3 annos de idade ao
''collo.... . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . gratis.
lOS ACTOS DO PODEi!

Mesas envernizadas ...•••......••.•.... , • 5 e a


Mesas de ferro ou madeira ordinaria .•....• 5 e 6
Milho ...•.......•.....•....•.....••.•..• 8
Mochos envernizados ....•.............••. 5 e 6
Mochos ordinarios .••.•.................. 5 e 6
Mobilia envernizada .•.•....••....•......• 5 e 6
Mobilia ordinaria, usada ou em máo estado .. 5c6
Modelos ..•....•.•.••.•.•.•............. 5
Moendas para engenho e pertenças....•.•.. 8
Moinho para café, pimenta; etc .......... , 6
Moinho para lavoura .••...•.••.•.•.•••.•. 8
Moirões .•••.........•. • .........•.••.• t7
Moitões e cadcrnaes ..•.......•..........• 6
Molas .•....•....•.•......••.....•....•• • (j
Molduras ......•...•...••....•...••.•.... 5
Moringues de barro ...•........••.••.•..• 6
Mós .......•............ ·: . ...•. • ••. • · . · • • s

N.

Novilhos ..•••..•••...•..••.•••.•••••.•. , t2
Nozes................................... 6

o.

Objeclos preciosos d'arte •.... , .•....•.•• , 5


Objcctos de cuidado ou perigo ...•...•.••. 5
Objectos de luxo, de ferro, cobre e bronze
ou de qualquer outra qualidade .••.••..• õ
Objectos manufacturados não classificados .. 6
Objectos de marcenaria o carpin ta!' ia des-
montados ...••.... , •••....••.•....•... 6
Objectos de slrgueiro .•..••••..••.•••.••• 5
Obras de cabelleireiro ..•.••..••.....•••.. 6
Oleados . .................... 4 ••••• •••••••• 6
Oleo de amendoas doces ...• , .•......•....• 6
Oleo de linhaça .•..•..••.•.•••..•.•.....• 6
Oleos de qualquer qualidade, não classifica-
dos........ . . . . . . . ....•.............. 6
Ora to rios ............•.......•.••.•••••• õ e 6
Orgãos ......•....•.•....•.....••...•••. 5 e 6
Ornamentos para igreja ..•...........••..• õ
EXECUTIVO. 109

Ossos................................... :1.8
Ouro em bruto Ij,1 % ad valorem e. . . . . . . . • • 4
Ouro em obras If;J% ad valorem e.......... 4
Ovas frescas, seccas ou salgadas........... 6
Ovos................................... :1.0

P.

Pacas ..........................•....•... :lO


Padiolas .............••.........•.•..... :1.8
Paina de seda ................. , •......•.. 6
Painço ................................. . 6
Paios ...•.....................•......... 6
Palanquins •.•...................•....... :15
Palhas de milho, coqueiro ou palmeira •..•• 1.8
Palhas tlo Chile e outras de valor semelhante
para chapéos ............•....•......•• o
Palhas de trigo, de canna e outras .....•... 18
Pandeiros ...............•....•.......... ü
Panellas de cobre ou ferro, esmaltadas ..... 6
Panellas de ferro ou barro, ordinarias ...•.. 6
Panno de qualquer qualidade ............•. 6
Pão .....................••.. •.· ... · .. ·· 8
Páos para tamancos ....•.............•... :1.8
Papel de qualquer qualidade ............. . 6
Papelão •................................ 6
Pás .......•...........•................ 8
Passas •...........•......•.............. 6
Passaros empalhados ..•........•......... 5
Passaros vi vos ...... ·.........•........... W c Ht
Pastas de papel ou papelão .............. .. 6
Patos ................•...... ' ..........• :1.0 e 14
Patronas •.................•.•.......•.. 6
Peanhas .............•..........•...•.•. 6
Pedras açorianas ......•................•. 8
Pedt·as de afiar ou amolar ................ . 6
Pedras de cantaria, alvenaria, calcarca c ou-
tras para c di li cação e calçamento ....... . :1.7 e 18
Pedras de filtrar ....................... .. 6
Pedras lithogt·aphicas e porcelana para es-
crever ........• ·- •...•...•...•........ 5
Peixe fresco, salgado ou secco .•.•...•..•.• 8
Peixe em latas .............•...••.....••. 6
Pelles em bruto ou preparaqas ....•.•.•••• 6
Pendulas para relogios •.....•......••.••• 5
HO ACTOS l>O PODER

Peneiras de cabello, seda ou tela metallica .. 6


Peneiras de palha do paiz ......•...•...... 6
Pennas para enchimento e outras .•.....•.. 6
Perfumarias ........•.................... 6
Perolas 1/2 "/. ad valorem ........••.•..•••. . ~
Perús ..............................•... toe H
Petrechos bellicos ...............•....... 6
Petrechos tle caça ....................... . 6
11etroleo ...............•.....•.......... 5
Pesos de ferro ou latão para balança ....... . 6
Pêz ................................•.... 6
Phosphoros ............ -· ...... : . ....... . 5
Pianos ...............•..•............•.. 5
Piassava .............•.............•.... 18
Picaretas . . . . . . ......................•. 8
Pimenta da Jndia ....................•••. 6
Pimenta do paiz •...... · ................ . to
Pinceis ...........•...........•......... 6
Pinhão verde ou secco .....•............•. f)
Pipas vasias ...•...................•....• 9 e :18
Pistolas .....................•........... 6
Pixc ......••................ ·. · · · · · · · · · · 6
Platina em bruto ou em obra 1/2 "lo ad valo·
rem e ...........•.............•...•... 4
Plutnas .....................•........•... ü
Poltronas . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . 5 c {l
Polvilho ............•................... 6
Polvora e artigos inflammaveis .........•. 5
Polvarinho ............................. . {)
Pomada para cabello ..................... . fj
Pombos ............................. ·· .. · w
Porcellana ..................•............ 5
Porcos ................................ . {:3
Porcos da Jn.dia .........................• 10
Portas, portões, portadas e janellas de ma-
deira ou ferro ..........•..•.•..••..•... 6
Porteiras de madeira ou ferro .......•.•... ()
Potassa eperlassa ...•.................... 6
Potes de barro do paiz ................... . 6
Potes diversos ........•...........•...••. (j
Pranchões ..........•.•..........•..•.... t7
Prataem bruto 1f4 % ad valorem e •........•. 4
Prata em obras 1f2 "lo ad valorem e ...•....•• 4
Prata ingleza em obras ...•.........•....• {i
Prateleiras envernizadas ....•.......•.•... 5 c (j
Prateleiras de ferro ou madeira ordinaria .. ()
Pratos de madrira, folha, estanho, ele ..... . H
F.XECUTIVO. 1H

Pregos de ferro ou cobre ....... ; . . • • . . . . . . li


Pr·élos .. oo............ o.................. 6
Prensas para algodão e outras o • • • • • • • • • • • • 8
Presuntos .. o......... o......... . . . . . . . . . 6
Productos cbimicos e preparações pharma-
ceuticas ......................... o..... 6
Puxadores para gavetas, portaes, etc....... 6
Punhaes................................. 6

Q.

Quadros. . . . . . . . . • . . . . . . . . .. . . . . . • . . . . . . . 5
Quadrupedes pequenos soltos.............. I3
Queijo londrinó, suisso e outros........... 6
Queijo de 1\linils ou do paiz................ 8
Quinquilhari~s ............. ~ .. .. . .. . .. . .. . 6

R.

Rabecas c rabcéões ...................... . 5


Raios, pinas c cubos para rodas ........... . 6
Rapadura ............................... . 8
Rapé .......•...••....................... 6
Raspas de pontas de veado ................ . 6
Realejos ................................ . 5
Rebolo (pedra de) ....................... . (i
Redes .................................. . 6
Redomas de vidro ....................... . ã
Reguas ......•.....•..... ·............... . 6
Relogios ...................... , ............ . 5
l\elogios de ouro ou prata. l' % ad valorem c .&.
Resinas não classificadas ................. .
l\etortas de metal. ...................... . B
Retortas de yidro ou louça .............. .. ~
B.etratos de família ...................... . 5
JJ,etretes ... ·............................ . ã e 6
Jlipas ........... ·.· ...... .:.• :.. ........... . 17
&das para carros ou carroças .........••.. 6 e l&
Rodas e rodetes para machinas ........ ,, t· . S.
)kllhas .••.............................. 9
&oscas ..... : ~ ·. ·...•..•..........••....... a
~upa .••.. , ...... : ..•.. ::.: .........••. 6
H2 ACT08 DO PODER

S.

Sabão................................... G
Sabonetes......................... . . . . . . 6
Sagú......................... .. . . . . . . . . . 6
Salames................................. o
Sal ordinario ............................ T. especial
SaI refinado.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Salitre.................... . . . . . . . . . . . . . . 6
Sanguesugas .......... •. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Sapatos.................................. 6
Sapê.................................... 18
Sebo.................................... 6
Sedas ...........-........................ 6
Sellins e pertenças ... .,i.................. 6
Sementes de especiarià como de herva doce,
de alcaravia, aipo, etc... . . . . . . . . . • . . . . . 6
Sementes para agricultura................ 8
Serpentinas de vidro, crystal, etc.......... 5
Serpentinas para alambiques............. . 8
Sinos •.•.•.........• o......... . . . . . . . . . . 6
Si pó......................... . . . . . . . . . . 18
Soda.................................... 6
Sola do paiz e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Suadores para sellins.-.................... 6
Substancias de pouco valor, uteis á lavoura. 18

T.

Tabaco .•.............•.. ·............... . 6


Taboado ................................ . 17
Tabocas ............. o ••••••••••••••••••• 17
Tabolas de gamão ................... o •••• 5 e6
Taboleiros ................... ; ......•... 6
Taboletas .......... o •••••••••••••••••••• 5 e 6
Tachos para fabrico de assucar, etc ........ . 8
Tachos de ferro ou cobre ................. . 6
T.acos para bilhat· .....................•.. 5
Talhas de barro para agua (engradada) •.... 6
Tamancos ...•......•....... ~ ..•.....•... 6
Tambores de musica .. : ..•..............• 5
Tambores para engenho ................. . 8
Tanques de metal ou madeira para engenbe. g
EUCGTIVO. lll

Tapetes •......................•.....•..• (}
Tapioca .....•........................... 8
Tecidos da fabrica Brazil Industrial e outros
similares de fabricas nacionaes ......•... 8
Tecidos diversos •.•...............•...... (;
Tela meta li ica ....•...................... 6
Telhas de barro .......................... . .l7
T1~lhas de vidro ........................ . 5
Tijolos de barro .....................•... 'i 1
Tijolos de limJ)ar facas ................. . 6
Tijulos de mannore, louça c outros ....... . 8
Tinas .................................. . 9 eiS
Tinta tle qualquer qualidade ............. . . -6
Toucinho .............................. . 8
Transparentes para janellai>, de panno ou
madeira .............................. . 5
Trapos ................................ . 6
Traves c travctas ........................ . 17
T1·avesseiros ............................. . 6
Trens de coiinha, de cobre ou ferro ....... . ()
Trilhos para e~lracla llc feno ............ .. t7
Tumulos ........................•....... ã
Typos ...................... ·.· ......... . H

ILí.

Ung-uentos ............................. . 6
Unhas de nnimae~; ....................... . fl e IM
Ur·nns .•................ ·................ . r.
Ur·ucú ...........................•..... H)

V.

Vaccas ................................ · §.g


Varas................................... 17
Vassour:~s de cahcllo ou crina.............. G
Vassouras de palha ou ele piassava c outras do
p:•iz......................... .. . . . . . . n
Velas.............................. . . . . . 6
Venezianas.............................. õ
Verduras ................. :. . . . . . . . . . . . . tO
Vernize>: de qualquet· qualidade........... 6
Yiajantes do L• classe................... l
• PARTB Il. -t5
ACTÔS DO fiObER

Viajantes de 2.• classe................... !


Viajantes de 3.• classe.. . ; . . . . . . . • . . • . .. J
Viajantes de ida e volta éBí i. • e 2. • çi8Sie. Tàbella es•
. · · pecial.
Viajantes de passeio em t.• classe~ •••••••• Tabella elo'o
·· . , . . pecialr
Viajantes de pa$Stio
..
em
i.• classe:.~ •.• •-'•·• Tabiillaello
pec:ial . '
:Vidros ....•••.., ..... -. ...·..:···................ ·J
:v-igas .• '.e: ••• •-·~ ••• "'':t·--~-· • ••••• ~ ••••••. ·-•. • :t1·
Vimes ............. ,.•..•... ~ •.•.. ...•.·...•.•.. 6 13
Vinagre ... ~ ......... ·• ...;......... .. . . • . . . . 6
Vinho.. .. .. . . . . . .. • • • . • . ••. • . .. . . • .. .. • fJ
Vitelas ••.••••..••..• •. ·c···'•. • •.•.•..•• • ·• ~~

x.
Xaropes ....... .•................- ... , ,. . _._

z.
Zarcão................................... 6
Zinco em bruto ou em obra.... . . . . . . . . • . . ~

Palacio do Rio de Janeir·f) em 6 de Fevereiro de !875.


Jo1í Fernandu da C~la Pft'eira Junior.
ESTllAD~\ DE fEilllO D. PEDRO 11.

Tabella das p<tss:qens e bag:t~ens lltl'l trens !los subm·[)i'JS.

PRBIEIRA CLA~SE. TERCEIR.\. CLASSE.

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S. Clll'lslono....... I 20:l 200' 2JO 20! 300 300 . '10'1 G\10 1

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S. Francisco Xavier ... 1 20,1 2,•11200 30J~ 30Ji 300: '100
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Enc:enho :\ovo ........... 1 2JO, 200 1 :?uUI2001 Engenho ::\u\·o .......... , iúüll.OO 100Í wo 21}!1:

Todos os SanttJS ....... ·.·.·•· .·. ·2·0·J·II :!O'l 2 OI -lüu TJJu_,_o-sS,\flto< .. , ....... , 100 1001100 1 20J,
Officinas........... ::.oo 2.)()- 2,0\ 1
U•liCllla< ......... , . . .. . . . .. 1 100 i iOO 2W
Piedad0....................... ~!00 2CO Pi·•tladc ...................... J1oo HIU 1
' ,, ura ............... • ..... ·Ii -00O
Cascau Ca;;eJdura ..................... iOOr
i

Obset•vao:;ües.

Bagagens c cncommcndas p•!os trens do> suhuriJio>;:


VolUIIICS dP qualquer peso ou ta11Janlw, ex.r·eplu l!ldo sómente os que podem ser C0n•lnzitln:; a•J collo sem incommodo du.; viJ-
Jante;, sendo .1té 30 kilogramma> ou i2:S litro;, t'lllr•• rluas r]naesqncr estar;üc:> doa sulmrlJio3, l.OO rei:;.
Volumes até 60 kilogrammas un 25J litro\ 200 r•·is. ~
Vülumes maiorc:; em peso ott tamanho entre 'la l''''[Lter esta.,,j,),;, pr~la .taxa fa ta!Jella :>. p:ua c,·,rte e CasJad ura.
C::.tgas e ani;nae .., pela..:) taL0lL1s gern..~s: S(J!ll·:ule n:h csta~~~~es do Engent1o S:Jvo e C:t.scJ.dLl!'::\.

B•
ESTBADA DE FERRO D. ,PEDRO Il.

Tabell~_dos preçfts de }Hlssagcns de ida e 'olta nos tnns de passeitl.

\,a CLASSE. ::!. 3 CLASSE. i." CLASSE. l2.a CLAS,E.


_ _ _j _ _ _
Cêll·tc para as seguintes estaçoes c C•'>rlc para as seguintes cst:tçües e
v ice-versa: vice-versa:
Palmriras ......................... . 6'-l;i()o :;,woo S.1pucaia ..•..........•......... · .. . iRHlllO
Rodeio .....•....................... 6,~:>00 ü,)OOt.J Ouro Fino ....................... .. H\MSOO
Mendes ........................... .. 7,'1000 ;-,~:JOO C•J!lcekáo ••........................ f %001}
Sant'Anna ........................ . 8,)000 UHOOO Porto i\ ovo ....................... . :ZU-~000
Barra ............................. . 8})ij():J (),<;.')00 Vargcm Alegre .................... . 98500
Ypiranga .....••.•.....•.•......... !1,~01)1} 'i.~ooo Pinheiros .......•.................. 10-~1)()(}
Vassouras ........•....•........... i"~llüO ,:~,;oo Volta Hedonda .................... . tl,>li(Ji)
~eseugano ........................ .. 1.0,)1~10 7H:>oo Barra jfansa •....................... f2.'illOO
COn1ll1CrClO ....................... ' 1{,)500 8S5:'0 Pombal •...•.••.................... i2,5:iOO
Chi .....••.....•..... ··. ·· ······ · · · !3,,1) :() .10>001) Divisa .......................... .. !3,~00()
Paral:~·ha ....................... .. u;,;;oo ill)i)\)0 Hezende ......................... . 11,,;.;)00
Entrr-1\ios, ....................... . i~,,l)l~) l.l,~oOO C:unpo Bello ...................... . 15,)':>00
Serraria ........................... . IG,~ill)() i~i)OOO Itati:tia ........................... . IG,'íOUO
Paraltvlmna ...................... . ! 7/. {JIJO 13,'1~00 Boa-Vista .•......•..•............. w.~:;oo
:'auta Fé .......................... . j;jt;iji)IJ i~;)OO l Quclu~ ............................. , i/.~;)00
Chia dor ............•.......•....•.. iti-'<iJO l.:!{)ijuú Laninl!as ........................ "[ i8É500
ESTUADA DE FEHRO D. PEDHO
·rabellu dos tJras dos telegt·auuuas p:u·th~ula ..es até ~O llalavras; d(~ 4
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Cll'l';itlll ra............. íJ~OO lHIIIIII J!j7CO 2,'i~tl0 2,~!l00 3N6003jj900 4$700
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~laxaltJ i!on1lta......... h700 1[)400 15800 2fj!l00
2[)600 3$700
38400 48400 4H800 ií$500 6/)000: M50 ) 6,~900 7fj800 8N500 8/Jill)l)
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ESTRADA DE FERRO D. PE()RO 11.
Tarifa 14.
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ES I IlADA DE 11 FA\RO TI. Pl:. 1)[\0
Tarifa -17.
l\Iadeil•as de diversas diinensões por I tonelada (I.OOO ldlograJUilJ.ns) para nn• nu.,tro cuhieo. f:al, tijnlo!>4, 1PBL:s~'

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Ypiran~a ............... f!.;'i20 jj680 1fjí!80 2.~200 2,~!)20 311320 311880 45330 3-'6'10 1-H06o 45570 4/J870 5Noso 5/j41.0
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Parallyha.............. [1440 1.,1000 l.;'j560 1!760 l.fj200 tjj880 ~280 2WiüO 3/íOOO
Entre-Rios............. fj600 151.60 ~320 1 1)800 1.~480 l/J8fl0 ~/H60 2Jj600
Serraria............... fj5ü0 ,~0201 l.fj360 2/JO~O 25440 í!li720 3/íl60
Parahylmna ..•... ;: . . . . !,'!480 1~\120 2fj600 31)000 3,~280 3Jlno
Santa 1· ;• ..•.........•.•. fj480 iM60 fJj560 1.[:!840 2~280
Clliad11r........... .... fj720 !.ilf20 f!J360 11$800
S;Jpueaia ............... 8400 tj680 I.Jjl20
Ouro Fino .............. /j2FO $720
Conecição .................. $440
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Tarifa 18.
Est,rume, catyltn. e objectos de pouco valor, dest-inados á lavoura, pt
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BtllCIIl.................. 3fj800 6$800 8Jj!!OO t.Otj!!OO 1 H/lWO :14,5200 Hí/j8110
18il60:1! 205600 íl2Jl300I íl:l}jtOO, 2tí,~lKIO 26,1300 27{10001 'Z.7W:i110 :!S,~700
.Macacos ........ ,....... 7.')200
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l.íij400 Uil)00\1 20/!800 22/!õOO íl:li)300I 25~10ll 2tl,.~WU 27fji1JO :.!i,')illll ílH.~HOO
J:•JL!eio................. 3.')600 5/j40tl 61)600 9,).\00 H,~o1,0
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Mendes................. 4/lUOO 5/!iOO 8tj000 \1/!600
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Santa Anna............ . 3/)ílOO ti})OOO 7,'!ti00
lOpllOII, 12-~l'IU H~6lHJI wn200, HllJHOII 22.~2t)() 221)!100 , 2:1,~-~00 2'•,~ti00
Barra.. .. . .. . .. . .. .. .. . 4~800 M~OO \Jtj400' 1L~~Oil i3tj1(KI wnoool 18H600 2tll200 22lj:~oo,1 22,)\H~I 2ítj1JO(I:
\'argem Alegre......... 3$800 6tj600! H,~üilO tonti'lO[ 12HMKii tu,~800 f8lj~Oil 20f!OlHII 21$001! 22,~(001
Pinheiros............... 51)0001 65800 !l,~ot~l[ tonoool 14,~200 11i(l80o l8ô200 t\1,~4oo íltr,o<lO
Volta lletlonda ......... 1 4WJOO M2(HI 7,~1:loo, i!WttlO Ui)OOO w,~iOO 16,1600 ~~-':!SOO:
Barra ~lansa............ "'~2001 5,'jHOO 9,~400 12ljOOO 131)600 HH6!HI 11nooo
Pombal ............ _.... 3~800 7 1~íOOI tOljOOO H,W)(I 12,1íOO H,~~·H)(l
JJ,vi sa ................... I 5ilôOu 8,~200 9,5soo tossoo 13,~200
Rev·nde .............. , . . 4(!600 6lj200 7f!2110 ~lNtiOO
C:ttl•pu ll•~llo.. ... . .. .. ... 3lj60U 4StiOO 7~•H)()
Itatiaia,.... .. .. . .. . .. . 5,~ •I()
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Boa-Vista...... .. . .. . .. '•f!; •l
Queluz .............•... 1
LavrmiJas ...... .
Caehoci

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Decr. n. 5868.
nO v. t ounv J.I.

I 18.
• destlnndos á lavout•a, Jlor '''ngon aberto ele , .• ~00 kiloga•atnntns ..

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110 19n8011 22,1200 22/1900 23/)'lOO 2ifj600 'l6M0fl 28.~\00 .\~'lOII 7[j!,.(l(J 8!JOOO H/1000 l.ãf!!OU tllj)200 21lj200 23fl000 Ull&OO 'l2n&oo 231)500 25/)300 26,$200 21i8900 281!000
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Tarifa 10.
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EXECUTIVO.

DECHETO N. IS869- DI 6 DE FEVEREIRO D! l87ts.


Concede ao Dr. Joaquim Carlos Travassos t!!,.iyileS:iO por cinco
annos para introducção çll1 ~!!.ano de pei~e applicado á la.
voura.

Atten(Jen•lo ao que Me requereu o Dr. Joaquim Car-


los Tra vasso~, e de conformidade com o pareeer do
Conselh~iro Procurador da Corôa, Soberania e Fazenda
Nacional, Hei po1· bem Conceder-lhe privilegio por
cinco annos para introducção do guano de peixe com
appli.::ação á lavoura ; ficando, porém, esta concessão
dependente do Poder Legislativo.
José F1~t·nandes da Costa Pereira Junior, do Meu Con-
!~elho, Ministro e Secretario. de Estatlo dos Negocios da·
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faca executar. Palacio do Rio de Janeirô
em seis de Fevereiro de mil oi~ocentos sitenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do hnper'io.

Com a rubrica de Sua Magestade o lmpertt'dor.

Jor.é Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. 5870-DE6 DE FEVSREIRO DE !875.


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Concede á Sociedade Emaneipa~o~ ~~~~-.§~!~!!lbro autorizaç&o
para funccionar e approva ôs respectivos est'ãtutoa.

Attendendo ao que Me requereu a Sociedade Eman-


cipadora 28 de SPtembro, e de conformidade com o parecer
da Seccão dos Negocios do lmperió' do Conselho de E5•
tado, exarado em Consulta de U de flezembr·o de f874,
Hl'i por bem Conceder-lhe autorizar;ão para funccionar
e Approvar os respectivos estatutos, com as modilica-
ções que com este baixam, assignadas por· José Fernarrdes
da Costa PerPira Junior, do Meu Con ·
~~~\11Ê~J;~-~
Secretario de Estado dos Negoe'ios
nterci'o e Obras Publieas-, que a ~S· rlü en 4,#..(-i

~Do,~ - ~c. J
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'~'''l'll':•r.
r l'a1.:a l'ai:H:iu du Hio de J~neiro L'lll sei~ ,]61
Fcvnt~iro de mil oiltll'l~lllo:; ~(·lt•nl:l c cinco, qllittqna-
gt·~imo qu:1rlu d:t lndt•petlllr•nria t~ tlo llll[lf'I'Íll .

.Jose· Fenwndc.s r! a Cusl a Jll'rrim .lunio1·.

F.l.IGd!J~.-;,.~r.-~·~t(•t'i; :~ 1tn.•~ ~--~ Jlbe-(·Cr'i~ o I)Pt"'.J"'<!..,\U


a. :.:H~O <'i<.· .. ~a <liaaa.

O :1rl. L'' fka :t.,~ifll l't'tUé~idu:


• l'ar:1 a lilwrl:tl:~o lcriin I'' efr'l't'liCÍa tiS (' 0 1'1':1\0S de
bom rornp:>J·t:~:I:t'!llu. dccitlinilu a ~ort.- t'lll igualdadP
d(' ('(1111! j,·tlt s. "
O §I.:. do :1rt. (i.". que traia d:1s classes dos sucios.
lic:1 :t''Ílll rt·di•_!id'':
c vn·,~t·tiltr:; :!;; pe-·so·t:. IJllt' 1'1\lrarcrn para o cofre
~oci:il ,.,ll\1 tlill:t jui:1 111/ /i/Jill/111. ,. rnnco!TPrem com a
l!Wn":tlit\:ttlt• tlt• 1sOOO. "
O ar!. 10 ·<T.'r stJhstilnid"]'''lll 'l'r~rlitlle:
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'1'11' ll•·llt lu ;lp 1 ,.,,., ''''"' t•,,·,·:~~::ío do.-: linllm·ariusl'
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~·uin:,·s: ' ill:h:; ::. '.l'i'.l'.< j::l·.'ad:ts llCC.I~'-''arias pela Di-
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" St·r:·l pr•·::idida lllll' um c'~ICio l!llllll'ado por acela-
Jn:u:.io ·11,: t•l,•i lo l'"r I t~d•l o :JI!IIII. r.
Ü ,: :!."tio :~ri. 1:3 lir:: as::ip: rt•d!::it!P: • Tomar COlllas
:.1 a l:nil!i'll':~(:~~~ pt•Jps :;1'[(!:: ]'i';l!ir:J:Io< .• <'it•ger a corn-
llli,,:lo de ''\::illf' tlt' 1'11!!\:l.< c lurl·1.~ :1s tliJ!' !'orelit necc.s--
:;:lri:IS :•1·." liiJ' da ~;ttrif'ti:ltil', ·lió'l'lllir ·~· 1'1';-olv.cr sobre
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p1·ovidencias tla Llila asst~mblt~:t: lie:tllllo laes dt:eisõf1o>


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'..~00 rt'·is.
118 .\CTu·; r>o f'c·ntm

§ 2.° CotTI~>pOIJtli•III•.'S ::-; ljiW, lfontieiliadas rúm da cidade


do Hio de Janeiro. s:tlicfat::nn as exi~t~IH'ias do§ t.•
~ 3. 0 fl<'IICI!l<'l'ilos '" f11:td:idoi'I~S da Socie1lad\! e a;;_ pessoas
que hajam pre·;I:Hito l'<~iev:\lll\·s s.·rvlt.·os Jt> !!1'1'11110 SfH'Ial, ser-
viços, ''"!110 la<·s :t1:iliados p··lo t~oust'lho aduduistrativo.
~ 4." llnl>or;•rios as p<•ssoa' que contrilndrem para a prospc-
riri:HI<' ~~ lusl l'l' d:1 AS'ioci:u;ao.
~ ~). 0 B_t'!lli'Pilores as pe~'-lttas 'lf~e fL~t'l't~m cnin~ga ;'t Sneietlade
de qu.111t1a uao i!lí'<•rior a ii080UO.
§ ti." As pesH>as que •·ompal c•·r·ram á scss~n de l'lltlllar,:ão são
!':llanlo:ula.; t:<llll () liltllo dt.• rund:ulort•s. A.; ljiiU IIÚO :IS'i!Siir:llll
a e~sa sess:io, n~:>s silll ih tjlll' S<' llit• sc~uinnn rem o lilulo de
insraii:Hion·s. Os soei os p l:lrtlo<~tlos 1'0111 o rirulo ti<~ fuudatlor<'S
possucll! a rc~alia ti•~ IIH'IIIbros ll3l<·s do conselllo allmiuís-
lrati\·o, 011de lt·r:io as,e1rto e \·oro.
Art. 7. 0 <h >o~.;ius ho11orarios e bPnJfeil.ores 11ão süo obrigados
:w pag:lliiCIJlo da.~ mell~alidadt's. :\'ao files 1\ pcnnillido tornar
parte !la) nllat;ü<'S social's, JH'IIl S<'rern elles votado.;, podem
comtut!o >.e r cousnllados sobre mcditlas tic alcance para a So-
ciedade.
Art. 8. 0 As 'ocia<; stí podem ser eleitas para os cargos tle
SEcretarias :1djuu1as.
Art. !!."E' illimit:ldo o nun1ero 'Ie socios.

CAPITULO ill.

Arl. lO. O supre1110 poder social I'I!Sidt> na as'Clllhlt'a ;:l'ral,


ll:t I[IIJ! lt'm \"OIO l<>dll:; os 'Ot'ÍilS <piÍICo<, l'Olll I'XL'I'jll;:lo do~
lwrwrarios ,. lh'llll"r•itun'·.
A ri. J I . . \, st·sS<w.; da asst•lnllka ,:eral ser:\ o onlinaria,; e
ex Lr ao rti 111:1ria s. · ·
Ordioari;t,;: para a i<.'ilnra do relalorio do Pn·sitlt,lll!', apre-
senl:11::"1o t1:1s co11'as "" Tlr'·"oureiro e •·lei\·ão de uma com-
missüo t'llt':\l'l'<'!!:tr!a 1ft! exumillar as contas c as aclas da ad·
rnini,lr:wao e 1Íara a kitura, di.;tu .;;fto e roUl\'iio d<J parecei·
da Collnni-s:"!O d•· ,·x:nllt' e clciç:to da 11ol·:1 :ul111i11islraç:ú> •
. Extr:10nliuarias: totl:>s as n·zt•s julgadas IWI·essarias pelol're-
SidePl<',
Arl. 1:! ..\ assr•ndol<':l Jeral con<;tiluc--c le<.:"almeule eom o
Tlllllii'I"O de :!'J SIJ':ios ~~ll"r:eliwh ~~ I.Jenellll'ril<\; r1ara C'>SC lim
convidados p<·l;~ in1pre:ha I'OIII :1 illdispL'IlS:>ITl iwtecedeul'ia.
Art. 13. Cornpcte ir "-'SI'IIlhléa ;:;er:li:
0
§ 1. llisculir, appruvar 1111 t'.JII<'IIflar as a~ tas de '""-'' 1'1!'-
JH'('tf\·a-.; r.:;(~""l1t~-"-
~ :!."Tornar <'<llli:IS :i :i!l>:Jin:str·:u·~o pelos aeto,; pralkatlos,
elc.,er a eonnui,:s:1o ti<' ···::wn:, dis•·utir e resolver sobre o pa-
I"<'C<'I' aprc·;etllad<, por :·,;s:~ t:Oillilli:,s:1o.
~ 3." Elcgr·r a :HIIIIiJiio.;rr:u.<lll soei;! I.
§ 4. 0 1'1'01 itlt'IH'Íl<r SOUI'i' ~titiO I{Ualllü fór COIJCCI'Ill'llle :1\JS
fins sucia.·,:.
-~l'l 14 \ ., . . ·;,•ss<ie• Pxi•""tO•'''' q·•r'" · s•ínw·1tc ,.,. tratara tlc
objcc.Lo rÍe·,·~~~ r:Õnvu.-~a('ili;: ..... """ · ,, . _,,
. Ar.t. JIL Para ser 1·álida qnalquer <lccis~o ~~~ assemhléa geral
e mrstCI' o prmlunciarw·nlH d:< m~hrh1 rlo'> \""l!lt•s f!O'i ~.qdos
r•n·s~nlt:s ~ ~·;ssào.
EXECUTIVO. 11!1

CAP!TlJLU I\.

DA Amlll'ii<TIIAÇ.\0.

Art. 16. A Socled~dP é adminislr:ul~ por :nna Dirrcloria •le


oilo llll'lllhr"s, a .;aOeJ: Prrsidellle, Vicl'·i'rrsitlclltP, 1. 0 e 2. 0 Se-
Cl-c L:. rio..;, 1." i' 2" Secro·tana,, Till~'onn~iro e l'rocur<tdor, além
lle oi1o o·ollsPIII(•iros eleitos tl'••utre o~ ~odo-; lnutl:ulures, e,
caso não o.b1:11n, •·leil<.~ •l'•·ntre "' etl't•eJil·os •· IH'III'Illt,:rilo!'.
A ri. 17. t\s I'I'IIIIÍÜt:s 11:. llin~ctoria e cousell1o dl'eeluar-se-húo
110 priuH·iro domi11~o <ll' cada 1111'7..
Arl. 18. CtHnpele a Bil't~doria ,. ronselhu rl'IIHitlos em llll·
mero ]l'~al:
§ 1." Tomar eonla' ao Thrsoureiro 1le trt·s Plll lrrs Jhezc'
Oll ljlla!ldO j11igar COil\l'IIÍI'IIlt'.
~ 2." Pr•'l"'"· u:t·didas que elllnHla nccessarias aos interf'sscs
daS >l:i>•tl:HIC.
~ 3. 0 Trata•· com a preri'a alllf~cc!lerll'ia do cx:mH' •l~s pro-
po;,tas, <llll'lllll>'lll<>S c raúJI:.< pro e coull·a a lillt·rtn~·:io <le PS-
craYos que, coululliiC "art. li. 0 , teullam de '>1'1' livres ua Si'ssão
lllJ.~It:t :tlltllla I.
~ ·'t." Fa1.er prot••iler ú :nali::~f1o lc~a I do csc.ravo, easn o
sPuhor t•xija quantia Hl(ll'l'ior 110 s!'U valor.
~:Lo Co•~t·oiTt~r p11r t: dos os meios lieitns para o augmento
dos fundos so•·iat•s, ~~ t'OliSl'~Uil1iCIIH'IILC dos be11dicios resul-
tados <in arl. 3."
§ fi. o Zelar pela m~ior ecnl1nlnia ua<; llespez:1s cl~ Sol'ir~rladc.

C:\l'ITULO Y.

Art. 1\1. ConqH'I.e :1" Pn:sidente:


~ f. o Coi1Hll':tr as sc~'5ües ·~xlraoniinarias ria assemblc>a ;:era!
f' do cuns•·lho :tfilllillisl.rath·o, quando nec•·ssarias.
§ 2. 0 Presidir 1: suspender as Hr~so;ôc,, lll:tiTando •lia, hora e
lugar para 11o,·a sessão, 110 caso 1k t>·rem sido Slhpellsos o~
trabalhos anteriores.
~ 3. 0 1\et·t•ber as JH~tiçüe!', fritas it Soeiril:ult•, •lanrlo-lhcs o
couvcukate <lestiuo por intel'llll'dic do 1.• ~c,·rrlado.
§ 4." 1\eprcscntar a Sodl'dade em qualrjuer aeto solemne ~
em todas as rl'laçôcs cxlcrnas.
§ 1>. o l•p•·e~enlar annualmenle á asscmbléa geral o rel3torio
rlos actos ~oriaes.
§ 6.° Cmnprir e fazer cumprir os prrsentes estatutos.
§ 7. o Autorizar as desrezas o1·dinarias da So> iettade.
§ 8.• Nomear as eommissües sociaes net.:cssarias aos li11s tla
Soded:ule.
Art. 20. O Vice-l'l'Csidcntr suhsliluP " Prt•si<IPIIIH ·~m sn:~~
falta~ ou i111petlimentos.
~l.J'üS !'O Püt>ER

C.\l'ITiiLO YI.

HIIS ··J.:CHET \RIO 'i E SI·:CJ!F.I'.IIii.\S .ID.Il':'IT.\S.

Art. ~1. S:io cl••Yt'l'i'S cln 1.•> :-:.·nt'lario:


~ !." L:llll,':ll' <'lll lin11:: proprios :h :wta' d:ts s.·sst)e·< d:t ~s­
Winhit··a ~1'1':11 e tio l'llll:'<'iho a•\ntillhlrativo.
§ :.!." Arel1irar soll a ord:'llo dt·Yid:t IPdos us p:tjwis t' lilnios
Jl"'
lt'llct:!III'S :'1 Sot•it·d:tdt', ''' qnat•s fit:o~t:1o ddl:li\11 dt: sua
!-~ll:lnla P n·~pons:tllilid:q),~.
~ :l.u ., <'I' a s•·u 1':11';!11 !111i:t a t·orr<'Sl'lllllli'llci:t soe ia!.
~ 1. 0 '1'1'1' :•l'lllf>l'l' 1'111 di:1 OS iiHIIS t':ts ill'i:IS l' I'S lil'. lll:tllil'llf:t
fios ~nt·io:-.. ('nllf'nrrnt' ~1...; cla...;s('S a qrw p!'l lt'llf'f'HI
~;;.o ~uhstiluir o i'n•,idcnle ,. u Yicc-Pn~ ... ilkU!t• ('IH su:h
Ltli:IS 1111 irllpi·rl~tiii'IJ!os Lt•fill)(ll'fll'ios.
Art. :!:l .. 111 :!. " ~•·t'll'l:trio t:OIIIi!l'lt':
~ 1." Ttllll:tl' o·: ""'"'''""''!lio-< nara a rt•dat·t·:-to das actas d1:
totl:lS :t'i ~·''"~(~~··;c t'II\Íal-ns Jogo' ao ~. 0 ~t·trl:l:ll'io.
~ 2." C<~:llljrl\:tr o I." St•et·•·l:trio ll!iS rcspt:l'lil'oS lraballtns
e s:lihli 11il " 1'111 Si'll.s ill!fll'rlirn<·l:loo;.
A ri. :!:L ,\··, St'C!'<'I.:trias :tdjunl:ls l':th•~ :tll\iiiar n~ ~··crel:lrio-;
t•fJ',•clil t.s 1'111 'i<'!i'i iah11re·;,

C.\i'iT(:J.() \'il.

~lO fJIFSO:liU<:lHO I·~ PHllCI'~\.\.Diln.

Art 2L .\n Tltt'.;;;nll!'l';i.11 con1P1•;(':


~ ·J .~~ T· r ~oh :;IJ:l \~n;n·1~:t. t'. l'(':.• pt:n~~~~~ilid;HIC o~; (\inlt(~iros d;l,
\ . . snci:'.r:tn, on P'> ritlllll.'-' que os l'f'IJI't•-.:t·Jtlt'lll.
~ 2." S.tli·f:tl.<'l' "' "''-'!"''-"'
:tlll.JI iz:Hia., i"''" 1'1'1''-idl~lll•• ou
d t~l í' l'lll i ll:td;l:, JI;'JO i'Oll~t•l\lO.
~:L" E"Tipt11rar rill·orlllio~i<::tlllt'lll<' o iiHn l':ti:o.:t I' o til'
conl:ts ('O!Tt'lli<'."·
~ 1. 0 .\IJ'I'I':til:tl' f/111' ,j 1111 ill'ill l'l'lll'lii':Jfior o·; I'PIIdiiiH'IIIO>,
!lonnl i1·os, i··r::td"'· llll'llqli<hdl'' <: j•>i:ts do' ,;•JI'ios 1111 dt• el-
tr:lnflos ;.1 Sot·i(•li!ld~·, pod{:IHio dí·lt·~:~r ~~·u-·. f10df'l't'S etn t'diH-
IUi~...,,-,(·•:, lltt!IH'a:l:ts pt·lo t'OlL··t~l!to, que o coadjHYI'Ill t' :tn l'rt:-
CIIrad";· 1111 l'l'l'o•loilllt'llio d:t'< llli'll;;:tlid:tdt~'< ".ioi;t•;.
~;).o .\fil't'SI'IItal' l.!'iiiH'II"tlllll'llL'. :til l;llii'CIIJII :til:llÍ'IÍ'-I.I':1lilo
o h:d:IIICt'it' d:t I<'C•·il:t· t' d<'sprza da S•ll'it•dad,•. e :lllltll:tlllll'lllt•
o ll:lhJH'I) de tnd:h ~~:-; opt'l:t~JH''-' lin;l!lt'l'il':ls.
~ H.n lnf't•J'III:ll' ··o t'O!ISI'!ho do q111~ llo\1\1'1' ~.nh!'P o n:-ln p~­
::r~:nu'lllil d:!-.; IIH'II~alitlade~, :1 fi111 dt• Sl'fl'll! of1it·i:J,Ith p;;l':l a
sol1·il':'to de '<'I'S •11-llrt<" 1111 il"lifit:ados da t•liutina•::tu d<J IJII:Idro
SOI'Í:ti.
~ Í." fkptHil:d· l'll\I'Sl:tht,it•:·illll'l!f.ll tfil (;1)\'1'1'1111 1'111'111 h:liiCO
:H'I'i'diiatlo os t'l'llliillll'illw: da ~<wiedadt•, ln~o ifll'' l'\l't•d:nn
a 10081100.
Al'l: :!ií. Clllll)l•'lt• ~il l'rOI'!II':tdt'J':
. ~ 1.° Coad.illl':ll' 11 Tlwsour<'iro na cohranca das llll'ns:llidadt~'·
JOI:IS C lli:lll:tis I'Ct:dlilll!'lllll-i.
§ 2.• Ter :>11h ;;11a !-(llania f' re.sponsahiiidadl' os IIIOVl'is I'
nlensi-; P"l'l•.·n•·••nli'-< it Rnr.il'.li:til<•
iXI.CU1J.VO •

DoS DB'fflkltti fi:. DlRJil'rOS DOS 80CIOS •

.A.rl. 7.6. São deveres. dps sooiC)s effeelivot;. óO ~te&.,


e beoemeritos . eonlribuir' com as meusaU4*des de~, {lUB;r
A:rt. 27. SAt deveres dos soolos eft'ecUVó& e bel• . ~'
1 t. o Constituir a.Qssembléa gera), lomar par.le .._:ttebNfls,·
propôr e resolver· á cerca rlas medidas ueeessarial! aO:PtOifretiSO ·
e fins so ciaes. · ·
~ 2. o Votar e ser votado.
1 3. o Aceitar e exercer com ~elo e dedicaçãó os nargos para
que fôr eleito ou nomeado, salvo o caso de reeleiç:io ·ou impe~·
dimento grave. _ .
~ 4. o Proceder digna c decentemente nas reuniões e respeitar
as disposições destes estatutos e as decisões· tomadils peloe
poderes !la Sociedade.
§ õ. o Resolver em assemhléa ger'al sobre os Calj<IS não. pre-•
vistos na presente lei social, e que careçam !las pt·ovtdenc~$-do
porler supremo ria Associação.
Art. 28. Os socios efl"ectivos ou henemeritos podem..ailistlr
its sessões do consel_ho, propôr. tnl'didas,_ não intervindo:~ré1n·
nas votações. O soc1o honorar10, bcmfertor ou correspondente.
dispõe dessa faculdade em todas as sessões sociaes,. uão, teMtlO:
YOto em nenhuma.
Art. 29. (} socio clfectivo, correspondente ou benemerito"'ue
não satisfizer as devidas mensalirladcs. fica suspenso de ·soare-
, galia, até quitar-se. Será eliminado do quadro sociàl ó' ~
dever um :limo de mensalirlades. '
Art. 30. O 'ol'io que demittir-se ou f(lr eliminado p.erde o
dir1~ito a !Jualquer indcmnizaç~o, salvo o caso de empt'fStimo
feito á Sod<~tlatle.
Art. 31. O socio ell'ectivo, correspondente on benemerito -
que quizer remir-se de suas contribuições meusaes poderá fa- ·
zel-o, rnPtliante a somma de 2118000.
Art. 32. o socio que nas sessões faltar o respeUo e provoca~:
conflictos, perturbando a ordem ou offendendo a q,_lalquetas· ,
soeiado, será suspenso de seus direitos pelo Presidente, qué ~a
proxima sessão dará conhecimento do facto, a fim de aet'.f&lb
gado convenientemente. . · '·:.' ,' ..
Art. 33. A ausencia do socin para lugar distante n~'WIIIUlt,'
do pagamento das niensalidades. ~-· ,' ··•
Art. 34. Perde as regalias e direitns de socio: .. '. · .
§ 1. o o flUe se entregar á pratica de má os costumes e lilo sé
corrigir, depois de ofllciado nesse sentido.
§ 2. 0 o que tentar direi:tamente ou por factos provados des-
truir a Sociedade. ·
§ 3. o O que lançar mão de meios, dos quaes possa resuhár
o descredito da Associação.
§ 4. 0 O que extraviar ou tleixar extraviar-se o · ·ros,
moveis c qualquer· obJeeto da Sociedade, o--
obrigado a restituil.,.o_ . ou o seQ equivale • \ \r\
· § 11, 0 o que, tendo IQII!brrido na dispos· o::._lil't'4H.
ciilir na falta comme\\lda. · ~

PAIITI' 11. lt;


\t:TOS 00 PODER

·~APITULO IX.

llA8 llLiliÇÕES E VOTAÇÕES.

Art. 3õ. A Direetoria c o conselho serão eleitos annualmcul,•


110 dia 7 de Setembro e os soclos, que obtiverem maioria abso-
luta de votos, tomarão posse dos respectivos cargos em sessão
magna annual, após o cumprimento do disposto no art. 3.o
Art. 36. Convertida a assembléa em corpo electivo, far-se-ha
a chamada dos soei o-; presentes, receber-se-hão as cedulas, que
t~lll seguida serão apuradas, findo o que o Presidente tornará
pnhlico o resultado do suffragio.
Art. 37. ll:•vendo duvida a respeito da eleição ou de qualquer
votação, decidil-a-ha a maioria dos socios presentes em as-
sernbléa grral.
Art. 38. Aos socios eleitos enviará o 1. 0 Secretario um otlicio,
tjtw lhes servirá de diploma.
Art. 3\1. Obtendo demissão on sendo eliminado rio quadro
sofial qualquer funccionario, ~crá o lugar preenchido pelo im-
mediato em votos. Except.ua-sc o Presitlente da Sociedade, cuja
falta cffcctiva se supprirá por meio tle especial eleição.
Art. 40. As votaçõrs áccrca das mcdirl:ts sujeitas it rJ,•Iihc-
ração da ass1~mbléa ;.:era! ou 1lo cousellw :tllmini<trativo >l'r:io
symbolieas. QuarHln Sf'ja rerp:t•ridn e aceito o reqnt~rinwnto,
a votaçno far-se-ha rHiminalmcnte.

CAPIT!Tf,O X.

DA lti~<:HIT~ E DRSPEZA.

Al'l.. 41. A rt~l'l'Ít:l da Societlatk const:H:i:


~ 1. 0 De legados, donativos, JH'otluctos til' hem•llcio on loteria~
que se possam oLJtct·.
§ 2. 0 Das mensalid:Hics n joias dos Stll:ios.
~ :!, 0 De tudo rruanto consiga adquirir p11r ,·cnda, troc;t ou
outros meios licito:;.
Art. 42. Constitun despcza ttulo quanto se tlespenrler cnrn
liberdades, expediente, impressões, s;;ss•!es, cmolnnwntos on
tlirt~itos uacionacs.

CAPITIJLO XI.

OISPOSIÇÜilS GEIIAil.'.

Art. 43. O anuo sol:ial r:omcç:n:t a 28 tlc ~elemhro.


Art. 44. Sómente á asscmbléa gl'ral pcrtcnct: augrnentar n
quantwn tias mcnsalidarles .
. Art. 1!L ~cnhurn socio ptírlc exercet' mais tlr 11111 cargo ell'-
gt vel.
F:\ECITTlVO.

Art. 4G. :\a i'alla uo Prec;itleule, tlo Vice-Presidente e L" Sr-


c•·etario, as sessões serão presitlidas pelo membro <~c mais itlade
d'entrc os conselheiros prcscutes.
Art. :'17. A com missão tle exames, de f[Ue trat:1 o art. H,
t'OIIlllÔI'-se-ila tle tres socios <[Ul) não façam parte ua alltaiuis-
traeão.
Árt. 48. Os fli'C'ientes estatutos vigorarão depois de lcg·almentc
;;pprovatlos t' suas llisposit;ões poderão ser alteradas com appro-
vação tia ass•~mbléa geral e tio Governo Imperial.
Art. 4\1. A Soeietlade poderá ~er dissolvida por deliberar;ão
da maioria dos socios galardoatlos com o titulo de fundadores
e installarlores ou ol1: tlous tcr~~os dos demais socios etfcctivos,
correspom!r•nt,·s c lw.nemerito:<.
Art. 1)0. Dissolvida a Socieúarle pela forma prescripta no artigo
antecerlcnte, o dinheiro em ser e o producto dos valores que
possua, applicat-.'<~-h~to 1'111 benelicio dos escravos na redempc;ao<
1\io de .J:meir" ''111 ~1 de Setembro tlc 1873.
(St'!l;IIClll-se. as a .si:rnalnras.)

DECRETO N. a8H- o~o: u uE vEvEnEmo oE t87;>.

Concede a Carlo~ Pinto de Castilho permissáo por tres annos


para explorar miueraes nos districtos de S•.José d0 Chris-
lianismo c S. José da Boa-Vista, na Província do Paraná.

Attenueudo ao que Me requereu Carlos Pinto de


C;lst.ililo e á informação da Camara Municipal da cidade
de C:1St1·o, na Província do Paraná, Hei por bem Con-
ceder-lhe permissão por tres armos para explorar mine-
racs nos <listrictos de S. José do Christianismo e S. José
da Boa- Vista, na mesma Província, sob as clausulas
que com este baixam, assignadas por José Fernamles
da Costa Pereira Junior, do Meu Conselho, Ministro e
Secretario uc Estado dos Negocios da Agricultura, Com-
mcrcio c Obras publicas, que assim o tenha entendido
e faca C'{ccutar.
P~lacio do llio de Janeiro em seis de Fevereiro de mil
oitocentos setenta c cinco, quinrtuagesimo quarto da
lndcpendcncia c do lmperio.

Colll a rubrica <le Sua M.1::\Cst:ule o Imperador.


Oau-.uta .. u •Jue "" ret'.,re o ~reto u.· H,.., I
de.. tn dat.a.

I.

Fica concetlido o prazo tlc trcs annos para o eoncessio-


nario Carlos Pinto Lle Castillto, explorar mineraes nos
distrietos de S. José lio Christianismo c S. José da
Boa- Vista, na Província do Paraná, salvos, porém, di-
reitos atli]lliridos por vista de outras concessões rio Go-
verno.
11.

As explor:u:ões poderão ser feitas por tJUalqner dos


modos ret'Oillftll'Hliados pela sciencia.
As explor:u;õcs port'~m que ex:i.r:ircm cavas, sondagens,
poços ou galerias, não serão feitas em terrenos possui-
dos sem autorização cseripla tlos proprietarios, ou
·'em 'll(Jjll'imento de tal autorização, conc,~dida pela
Prcsid cneia da Provincia meti ian te lia nça presta da pelo
eonces:.:ionario, que responderá pelas indcmnizaç.ões
dt!Vidas uo t:aso de prejuízo causado aos proprietarios.
Para conces~ão tle semclliJDtc supprimento o Presi-
dente da Província mandará, por editaes, intimar aos
proprictarios para tleutro do prazo razoavcl que mar-
car, apresentar os motivo;; de sua opposição c requerer
o que julgarem rH'cessario a IJCm de seu direito.

111.

Apreciadas as razões Pxpcndidas, o Presidente da


Província potlcrú suspender a licença concedida por
este Dt'creto, quanto sómen te aos terrenos, cujos pro-
prietariçJs se oppuzcrem ús pesquizas, ditndo inunedia-
tamentc partn de tudo ao lHinisterio da Agricultura,
Commercio c Ohras Publit::Js c informando com seu
p:1recer a opposiç:lo suscitada. ·
O Ministt~rio da Agricultura, Commercio c Obras Pu-
lJiicas tlccit!irú por Aviso, si, a despeito da opposição do~
proprictario~, este decreto será executado inteiramen-
te, 011 si a Jiceur:a par a explorar minas será limitada aos
terrnnus ;;oh r o os fJli:J''' não lwu \'f' I' oppo~it_;:ln a t.IPJHii 1 1•1.
A~ ~--·! _,z.:,:: ::~
''.
mina5 "[><J:- :~:-,;·)~.::.a·.~~. p ;r; úU
!!a lerias !IfJ tr;rritorio de~ta conces~ão nãc' terão lug-ar:
· l. • Sob o~ eLlilicios e de 15 metros lle sua circumfc-
rencia, salvo na ultima hypothese súmcnte, com con-
sentimento expresso e por cscripto do respectivo pro-
prictario. Este consentimento não poderá ser supprillo
pela Presidcncia da Província.
2. o Nos caminhos e estradas publicas e a lO metros de
cad:! lado llclles.
:3. o Nas povoações.
v.
Descoberta a mina pelo cxplorarlor, lanará termo do
facto, indicando nclle loL!as as circumstancias que pu-
derem servir para ser· fadlmcnte reconhecida sua posi-
ção, e para se avaliar, embora aproximadamente, sua
possa(]{:a e as fac i I i1lades da cxtracç:Io do minerio.
E,;te lcrlllo ser;'t immediatamente enviado ao Presi-
dente da Província para ser remettido ú Secrctal'ia de
Estado do;; Negocias da Agricultura, Commereio e
Obras Puhlir·as.
VI.
O conccssionario far;'t levantar plantas, geologica c
topographira, dos terrenos C'\plorados, com pr~!'lis que
demonstrem, tanto quanto o permittirem os trabalhos
r1uc ti vere IH ft~i to, a superposição das camadas m i neraes,
t) rcmctlcrú as ditas plantas por intermeclio rio Presi-
dente da Provinch á mcncionaua Secretaria com amos-
tras Li o~ rnt~smos mineraes c das varirdadt•s das camadas
de tnr;1~.
VII.

Satisfeitas as clausulas deste Decmto, stT-Ihe-ila eon-


cetlida a neres~aria autorização para lavrar as minas
por elle descohert;1s nos lugares designados, de :tccürdo
com as Leis e condições que o Governo julgar conve-
nit~nte estalwleecr iw at:lo da eonce8são, no interesse rla
mineração c em bent•licio dos direitos do Estado e dos
particulares.
Pala"eio do Rio do Janeiro em {i de Fevereiro dt) u-n:;.
·- Jo.~rf Fernandes da r:osta Pereira .Tunior.
\CTOS DO PODEI\

IJECl\ETO N. r-i872- DE 1.3 DE FEVEREIRO DE 1.87ii.

Conee1le a .\ntouio Cal'los de Oliveira Guimarães & Comp. pcr-


missih para, por si ou pot· meio de uma Companhia, orgaui-
zan•muma Emprcza Empreiteira c E11ificatlora, tl<~nomina!la­
A Yico Slructora.

Attenrl,~tHlo ao que Me requereram Antonio C3t·los de


Oliveira Guimarães & Comp., c 1le conformidade com o
parecet· da Secção dos Negocias tlo Imperio do Conselho
de Est;ulo, de H uc Dezembro do anno proximo lindo,
Hei por bem Conceder-lhes permissão para, por si ou
por meio de uma Companhia, organizarem uma Em-
preza Empreiteira e Erlilicadora, denominada- A Vico
Structora -,sob as bases principaes de sua petição de
2U de .Janeiro de 187t,, e as conrlições que com este bai-
xam assignadas por José Fernandes da Costa Pereira
.Junior, do Meu Conselho, Ministro e Secretario de Es-
tado dos Negocias da Agricultura, Commercio e Obra~
Publicas, iJUe assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de .Janeiro em treze de Fevereiro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto ua
lndepcndencia c do Imperio.

Com a ruiH·i,;a ue Sua .1\lagcstaJc o lmperauor.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

ContU~,(';cs n que se ret'ere o Dee1·(~to n. 0 38,-~


destn dutn.

I.

A approvação dos estatutos c autorização para func-


cionar a Companhia, ficam dependentes da formação
desta, e da approvação daquclles por um numero de ac-
cionistas que represente a maioria, pelo menos, do
capital da l." scric.
li.
Os arts. 8. 0 e t7 dos seus estatutos serão redigidos,
n:.~parte relativa a cadà um delles, de conformidad11
r:om o llrf'rrto 11." 27H de Ifl rle Drr.embro de 1H60.
EXEC.UTI Vfi. \ _,
~..,

Ill.
No art. U." ~e autorizará a Directoria para cmittir
Llua~,tres e mais scrics tlc acçõcs, si houver· snhscrip-
tore.~par a c lias.
IV.
No art.. 18 se substituirão as palavras-rateará se-
mestralmente, etc., ató o lim, pelas seguintrs :-pagar',·
~cmestralmentc aos accionistas o juro de 6 "/ 0 , qne será
fortll'Gido pelo capital por emprestimo, etc., att\ o fim.
v.
No art. '22, em lugar tle-alt\ metade elo valor nominal
tlas acçüt's emittillas, 1liga-se:- até ontro tanto do
eapital e(f,'r.livamcnt•! recolhitlo pela entratla 1le acçües.
VI.
As dispo,;it;üt;s do~ arl;;. 31 e 32 devem satisfazer a
nncpssidadc que ha ue intervirem os accionista~, reuni-
•lo:; em assembll~a geral exlraortlinaria, na direcç:Io
~ori:ll, par:t cohihir abusos.

\'11.
Elimin•>se o~ :L" tio art. m
n at~rrsn~nte-sc no flm do
t~.":-enos lermos tio art. 2!l~ido Codigo Commercial
I' art. :t) e spus paragrapho!'l do Decreto n.• 2ill de 19
dP Dewmhl'o dt! IH60.
Palacio Lio l'tio de Janriro em 1:~ tle Fc-.creiro rle
IH/f).-.Josrf Fernandns drt Costa Pereira Junior.

Estatntos dtt Companhia- AVieo Structom.


TlTUf,O I.

A n. 1." A \'i co str>ttiora t'~ uma so" icilatlt~ anonyma, qne por
si ou por ntt'i:~ tlt: eom;tau!ti:t qne or~anizar, st: propüe a clli-
lic:H'" fa7.c'l' c;~nstrlll'~ües por cm;ta tk terceiro ou tomar em-
preitadas. •
Art. :l." n :<eu lim pritt<'ilt:tl ú edilicat'llfl!tlio; mais eonformcs
:·h ro•gT:ts ti•· an·hiiPdura, n·~lH~ilanliu :t~ t'lllttlit:(H:o; h v~ it:nicas,
A~TOS DO PODER

ele motJ,• <pw por preços razoaveis possa olferecm· commodas P


a~'radavPis moradias por via de aluguel ou de compra.
Art. 3." A sua séde é na capital do Imperio do Drazil, mas
JJÓd•~ adquirir terrenos, bemfeitorias, edificar e empreitar no
Município da Côrte, ou em qual<tuer parte do Imperio.
ArL 4." A sua duração será de 50 annos, contados elo dia de
sua install:v;rto, c prorogavel á vontade dos soeios, mas <lc con-
formitlade eom a legislação em vigor.

TITULO 11.

BO CU'ITAL, SUA REALIZAÇÃO E APPLICAÇ:Í:O.

Art. ã." O C:!Jlital da sociedade é de dez mil contos (10.000:000$)


divididos em dez series de dez mil acções <le cem mil réis cada
nma.
Art. 6." A emissão ria seg-unda serie c das que se lhe seguirem
só será feita tlepois de realizado o capital tia anterior.
Art. 7.• As entradas de qualquer das seríes serão de :1.08000
cada uma ou de :1.0 "/o do valor nominal de cada acção, e, reali-
zada a primeira, a sociedade começará as suas operações.
Paragra11ho unico. Depois da primeira as outt·as chamadas
serão feitas qu:uulo a Dircctoria o julgar conveniente, mas nunca
com prazo menor de 30 dias de u'ma a outra.
Art. 8. 0 Se depois de emittidas todas as ac~~ões houver necessi-
dall<~ de angmcutar o capital, os socios em assembléa geral re-
solverão. ·· .
Art. !1." Na sc~uuda emissao e subsequentes <H socios exis-
tentes tem o dire!lo de subscrever tantas acções da nova seriP,
quantas as que já possuem.
Paragrapho unicn. As que não forem su bscriptas por socios
serão emittülas na praça, e quando tenham agi o, este será arreca-
dado pela eaixa e reverterá em benelicio da sociedade.
Art. 10. As entrarias serão recolhidas em conta corrente ao
Banco da escolha ila Directorla, e dahi empregadas .na acqui-
sição rle terrenos e predios, em construcções rle qualquer natu-
reza, inclusive officiuas em que prepare e fabrique materiaes
proprios its constntcções, em engajar opemrios c imporl:lr ma-
chiuas, e especialmente em construcções que entendam com as
necessidades publica!< como eslabelecimeutos de banhos hydro-
t.h"rapicos, lavanderias, etc.

TITULO III.

D,\S OPllRAÇÕES Dl SOCIEDADE.

Art. H. Para satisfazer os ~us fins a Vico-Structora pórle:


1. • Não só comprar terrenos, mas vender aquelles que jnl~:u
rlc interesse para a sndedade, on que exrederem do scn quadm
de edifira~·.ões.
2." .\dquir ir os lll''tlios t[HC t?Xistin·m nos tnref!OS ~tyomprar,
j;\ para <:ouscrval-o~ na propnetlntle da Companl11a, .Ja para !'1'-
vcut!t\l-os cor1w fol'!ln sr,u intPressc.
3. o Vender um ou mais (ll'C!lios dos que tenha atlquirido 011
eou-;tnritlo.
4. 0 Alll!-[ar· um 011 parte elos nrcdios de sua propriPdadc.
;;. o Comprar P rcyendcr os materiaes de construcção e pagar
os salariog e vencimentos dos empregados e operario,;, quér na
coustrucção, quér na gcrencia. e contabilidade ela sociedade.
Art. 12. Para fazer as operações mencionadas no artigo pre-
··cdcntc, a sociedade figura como um só homem, t:om todos os
direitos~~ obrigações inhcrcntcs ao cidadão, segundo as lc'Í'; eu r
\'11!01'.
1':1 raçrapho unico. A' Directnria da socic!larll', clcila de con-
formidade eom t'Ste<; estatutos, competem todos o;; potleres t·
ohri(!arfí<·s para cxpr·crr livrr e çrral ~1lminist ração, para dc-
manil:rr e ser demandada, Pmfim os poderes plenos, nos t)uaes,
s•·nr resPrva al~uma, se consideram comprt'IH'ntlidos ~~ outor-
;rados, m••smo os pntlen·~ em rausa propria.

TITl'LO 1\'.

llA5 OESI'EZAS DA SOCIEOADF:.

,\rt.. 13. As tlespczas da sociedatle Vico Structora gc !lh·idcm


e111 priueipae'l e ortlinarias.
~ 1." As tkspezas principacs são as que se fizerem por ~onta
tio 1:apital:
1." t:orn a acquisição e beneliciamcnto dos terrenos, prcdios e
mais ht'IIS da sociedade.
2. 0 eom a compra, rn·pp~ro ou fabrit:o dos malr~riaes, scutraus-
porl.l', aconrheiouarwmto c emprego.
3. o COIII os s('f'Vi~·os tlc todas as cspccil!s, feitos ua execHç.üo
d:•" oilra,;.
2 2." As dt•spr·zas ordinari~s serão tlcduzirbs da l't'rllla llruta
:tllllllal ,, sao as 'flW se lizcr•~rn:
·I. o cor'! o custeio e mauutcução de todo.; os h cus tia socie-
dade.
2." com a arlminislraçan ecouomica c technica e mais pessoal,
quér rk eseriptorio, quér de custeio e arrecallaç:1o ria~ reudas
ria ~.ociedade.
3. 0 com os reparos e beneficiamentos de pPqHcna monta nos
predio~, terrenos, machinas e em todos os I.Jeus de propricdarle
11:1 SOl'll~!l:ule.
Art. p. 'l:odo o reparo ou hcneficiamcnlo de e~msa perleu-
<:I'IItc a ;,ocu:dadc que exceder de 30 °/o do valor ja empregado
na .mesma co usa, não poderá ser. fcil.n eomo despcza .ordinaria.
e sim por· conta do caprtal, ou do luudo tk reserva, se p houvtT.
l'aragrapho uuico. Taes flespczas, sempre qnt~ ft>r possi1·t~l.
ser·ão or·çadas e apresentarias no relatorio :wn!tal, antes "''
":rc:m feitas; havendo urgeucia de se procctlt•r :'ts o liras p~:r
<'OI!Ia rio capilal, no primeiro rclatorio Sc' rlarú !la lanço da,
<lcspezas feitas c orçamento do mai.; ''"'' ainda <'lhtadn a;
nhras.
-1'.111TE 11. l7
1:111 \CTOS 011 PODER

!TITLO Y.

i'" llRI'ntTA, lll\'l!JE;>;IJO E 1'1'!\'DO VIl IIESilHH.

A1·1. tiS. A receita ela Vico Structora ú o que provier:


1. 0 elos ahifnltlis dos predios e outros IJuacStJIICr hcns pcrten-
crnles á f'O<'il'da!le.
2. 0 do·; juro:< do dinheiro em ser no Bant'O c outros dinheiro~
qnc por YP:llun Sl'j~rn cobrados eu1 Yirlude das multas, com-
IIJissos ou f'all.as que isso d<~rn lugar.
:3." do' lutTO'< :lllft•ridos 11a Vt'lllla de iCITPliOS, 1!1' prcrlins, df'
rn:tit•riaes 011 dP qu:ttSIJlll'l" nulros hcns qnl' julgue util alii'Irar.
A ri. lli. Toda 11 qH:iltJIICr tlifl"crenç~ qnn lio:ntr l'llll"t' oca-
pilal <'lllpn-gat!o t• o l'fl't:rliY:lllll'lliP realizatl" na v<>.:da de tlil!
lJetll IJI!:tlqr:n st•ril !t·Yarla li t:onla tl11 pndas •: ~aniws.
f, f.o !lo Jti<'SIIJO 111o!lo todos os ~lu>:uPis, juros e qualtlllrr
oulro l11no 11:10 cspt·cilic:ulo.
~ 2." A' Iil'':;:na ronla '':rfto levadas to1las as cle:,pczas ortlina-
riac.
A ri. li. n ;.:!1:1·• da conta de pr:nl~s '' ~aulw~ ~:om:lituc ~renda
liquida da sot'itlrl:tdt•, da qual, deduzidos sernt~sl.ralllll'lll(l 3 ",'o
para fundo di' rt'"'rva P a p'>rttlntag-em da :ulruiui,lr~\·~ío, o n:::to
snit o dividendo.
Art. <::. Etiiquarllo a spr.ietlarlt• nao rt'alizar lu~ros, por !;:lo
t'Sian•tn couc:u1das a:; oht as, r:tLt•ara '~''"''stralnwute pt'lo~
a<:cionisl:ts tli;·idt'lltiw; tl11 ti "/o :tllllll:ti'S dos capilat•s realizados.
'f l'arag-rap!t" tl!lico. Estes dividendos otlr:to foruP~:it!os do ea-
!;ilal por ''liiJ'f'{:-:i!llO (' t!t'I.Jil:itlos ;, eonla tlt• penbs I' r:llth::c:,
para scn'tll iudt•Jnnizatlos ror11 m, J>lillll:iros lncros.
i'
Arl. 1\!. A detlilt'i'âo de 3 ~~ p:!l':t l'nwlo clt•rest:rva !Jaixará a
2 %, logo IJIII' o l'uurlo perlizt•r :!O •:;, do~ •·apil:d, a 1% quaw!n o
HJ:•suto f'nudo n:prt'St'lliar !,O~;, do capil:~l, ,. n;''·:ll·:i lo~ o que se
elne a iill "/ 0 tio t::Jpital, potlt~!Hio a Din·croria. wcdi:lltl:: pt'r-
mbs:lo 11:1 :ts'elllldt~a gt~ral, p:•nnnl;ll· :tl•'~ metade do :.~<:~;mo
fuudo por an;•ks proprias.
Art. 20. ,\ IJir<'cloria ajuslar't com o Banco lfliC melhores ga-
raulias oll'erPt:t~r o depn~i'o dos seus dinheiros em conta eor-
renLt: 11 lotlas :ts operat:iles de en:tlito, qne l'or<'lllllecessarias em
ht•tll dos ll!'f'IICios da sociedatl!'.
Al"l. 21. i'io 11aueo est:olltido st<r:lo recolhidas todas as quan-
tias da•; l'i::uuatlas n ou Iras •IU:tesrpter •!til' tlilo hajam de ser im-
mcdiat:tJil''"i'' ::pplicadas.
l'aragraplto tlllieo. :'ia caixa ela soeietl:-ule sti ficarão todos os
<lias a; IJ!I:llliia:; JH~t:essarias para oceorn:r ~os pag:uuculos do
tlia s::.~uintt'. conforme os assenros da t'Oili:Jhilitl:ule.
Art. 2:~. A llirccroria püde <'OIItrahir com o Bauco emprcsti-
mos aLI·· llll'tatle do Yalor Homiual das aq~ões emillitlas.
§ 1." J>ara 1:arautir es:;es emprcstimos cousidcram-se hypo-
'hecallos ao Banco todos tos beus tla soei••tlatle •
. ~ :!. 0 Os juro;; a pagar ao Banco pelos emprt~stimos serão
aJuSlad"" t'OIII ellc, mas d~ modo que unnca exceda111 dt: 2 °/0
aos juros que o mesmo Banco cobrar da sociedade, •1uando o ~a l-
do da tonta eorreutc fôr a favor da sociedade.
TITULO VI.

DOS 50~105, SIIAS OBHI!i \ljÚ\1.'. li Dll\l~loTIIS E V.\ ASSE~lllll~A Gllli.I.L,

Art. 23. Totlo o socio subscreve estes estatutos e por esse


modo lira explicito qnt~ o-; approva em ttHlos os seus artigos, e
a elles se sujeita. -
Art. 24. Al{uelle que uáo entrar r.om a prestaç~o correspon-
dente a IJllalquer chamada 110 tempo marcai! o, pcrll<!ra, em he-
ueficio da sociedatle, as quantias com que tivet· entrado, e assim
deixará tlu ser snc-io, salvo motivo provado, a juizo !la Dirce to-
ria, <lcntro de \lO <lias da data tia ('hama!la.
Seutlo :ulmttido nest<~ caso pagarú !lt) multa, ah\m das eutra!las
(jUC tlCVCr, 10 °/ 0 udlas por llll!Z OU fmct;~lo de IIICZ 1le !le-
lliOI'a.
Art. 25. Os dividendos se repartirão aos socios semestral-
mcutc, c se~unllo o numero 1le suas acçõcs nos mczes do auni-
versal'io da iustallação e no fi. 0 que se lhe seg-uir.
Art. 2(i. A catla socio ea!Je a quota correspo111lente ;ís suas
al'ções na liquidaç:lo lia sode<l:tdc, qm\r por termiuatlo o prazo
de sua duração, quér por outro t[uahiUCr motivo, resol viu o em
asscmhléa ~era!.
Art. 'l7. Em <tualttucr emergcneia, \':!da soei o u:í11 re~ponue
por valor nenhum maior que u da o;omtua da:.; suas acc;ües.
Art. 2H. A assemhlb g-1~ral 1la \"ico '3truetora (~ a reunião
dos sctl'' socios inseripto:, no registro, pelo menos t!ous llll~7.t:'i
antes lia r''uniào.
Art. i\1. As transfcreudao; de aeçõcs ficam su-.pcnsas !!nrnnt;·
os quitfZI' dias t[lll~ precctleretllllll:tliJUt~r rcuui~o ou pa:•.:oJiit'llCU
tios llivilll'rlllns.
Art. 30. A assemhléa pütle deliberar onlin::triarnente, luc;o que
esteja represcuta•lo UIIIIIU:trto das acçíles emittillas.
Art. l!l. Para deliht~rar I)Xtrannlinariameute l) preciso I[U!~
esteja reprce;cnla;\o pelo metws melatlc do c~pital cmitlitlu.
Art. :3~. A tlclihcração 1\ extranr<linaria todas as vezes tjllC
versar sobre rPforma dos estatutos, prorov,a~:ao !lo tempo tlc
tluraç~u. augutcnto tln rapital, ou liquida~:Io ila socit:datlc por
qualquer mo ti vo.
Art. 3:3. A po,se t\t) einCcl aeções da tlireito a um voto.
Idem de 20 ditas idem a dou:; ditos.
Idem de IJO ditas ilit~lll:! ~l'I'S ditos.
l<lcm tle 100 dit.1s idem a tptatro ditos.
Idem d1: nuis <In 100 ditas a eineo ditos.
Art. 34. As delihet·açüt:s da assernlllt'~a ~eral serão tomat1:1s
por maioria dos Yotos presc:Jtes.
Art. 3:>. Compde a a%cmllléa g-eral:
;i 1. 0 1111v,ar as contas da socic<lalie depois de examinadas por
uma comntissão cspel'ial.
§ 2. 0 Nomear a Oircctoria c a eommissno especial, chamada
<1c eonlas c prcviamcnt•' o Presidente da asscmllléa, e!c.
§ 3. o Allerar ou rcf:,r:nar os estatutos.
§ 4. 0 Approvar, modili.:ar ou r!'jeitar os r;~g-nlamcntns.
~ IJ. o R e sol ver sohrc a liquida<:ãu da sodctla<k, proro:~ação do
prazo !lc sua iluraçao e augmtmlo tio capital.
Art. 3fi. A a,;sem!Jléa geral reunir-se-h:t soll a <lirccção do
l'resitlcntc, então elt'ito l'tll scss:w onlinaria \O!\ (I< os :t!lltO" uo
dia anniwroario d:1 iHstallação da socie!l:ull~.
.' \ LTOS DO l'OlHW

Art ......'.> n·IJnif·,,·scxtmordinar'a-; «etúo feitas:


1." qllaudo ~<·jatu l't'tjllt:l'idas por JJIIJ lllllllCro tle socios e11ja~
:tl't.;üe:; e;onllu:ld:Js lt:11ham o valor de 100:000$000.
2. o quando a llil't~etoria o eutentlt~r· conveniente. e principal-
mente quando se tratar tlc assumplo mcBcionado 110 art. 33.
Art. 3H. Na reuBi~o ~~xtr·aortlinaria só se tratará do assumplo
para o fJUal foi feita a com oca~::lo.
A n. 3\J. A.' eouvocat;iks scr;io feitas por annuucios publi-
cados no~ joruat·s oi Lo dias antes do dia de reunião, c repelidos na
:llllC·VI'SJH'J':t, ll:l \'CSpt~ra C 110 dia da IIH.!SIWl.
Art. 40. Quando a asscmbéa uão puder deliheJ"ar por falta de
nuuwro, far->c-lia nova couvocaçtlo, exarando-se uo auuuncio
o wolivo dclla, c na segufl(la rt~uuiào os socios presentes, qual-
ttncr· ''"'~seja o seu numero, constituirão a as,cmbléa.
Arr. 41. i'ia reunião aur111a ordinari;r, lido o relatorio c ba-
lanço geral, se procederá á Llei\'âo tia comwissão de corllas, c á
fio dirl:ctor novo, IJIW tle1·e eutrar para substituir aquclle cujo
lClllflO de fllliCÇâll lt'I'IIIÍIIOU.
Art. 42. Só podem ser eleitos para membros da Directoria c
da cornnriss:io de coulas os :;ocios 11uc lil"ercm, pelo menos, cem
a ecõcs.
Ârt. <!:J. O llin~t:Lor suhstituido pt\Lic ser reeleito, mas uão os
JJIPIII[IJ'OS fia COIIIIIIÍSSãO de COill:IS,
Art. H. As aq:ücs 'fite cou-;tiluem direilo para ser director
!I:Ío sft'l trau•l'niwi•: durante o !Jiarulatn 1le diret'lor, e licarâo
l':!llciouadas ú >"tH·.ícdade atl~ seis mcze•; dep<ds de CX!Jirarcru as
rPu'·~·ôt·.r.. ,~\ie !!~to l·:~~:tr a i~so.

TITL'LO VIl •

.. 11.\ AIJ.T!l.'l'hTII.\Ç;{o IH SOCIEDAIJil ll ~:US EMPHEli,lDOS.


i"
"
Art. 43. A n•lministrnç:ão da Vico Struclora se comporá da
cinco Dircctorcs c de um Gerente, eleitos pela asscmhléa
geral.
§ 1. o Dons dos cincos Direetorcs e o gerente, sc1·ão escolhi-
dos tl'culrc os sete soei os organizadores, e serão conservados no
exf'l'cieio !le Htas fnllef;ões em•ruanlo hem administrarem os ne-
g-ocios da socied:ulc e não se provar IJUC tenham commetlido
malvcrsa~·ão.
§ 2." Os otllros ln~s Uircctorcs terão exercício durante tres
aunos e serão eleitos d'enlrc os socios que estiverem no caso.
Art. 4G. A sub>~ilniç·ão dos llirectorcs exigida pela Lei de 22
ilc Agosto de 181iO, será feita po1· eleição, á fJUa! se procederá:
§ 1. o No fim do 3. o :111110 com listas que contenham tres nomes,
-isto i~. dous dos llireerorps em exereit:io e um novo.
~ 2. 0 No fim ilo 4. 0 armo com listas de dous nomes, sendo
nm ~~~~ llircctor que tiver completado quatro annos de exerci•
l'io e um 110ro .
.~ 3. 0 No fim do ií.o an11o c suhscqurntes com votação em um
so nome para ~uiJstiluir o IJircdor IJUC tiver trcs ou mais de tres
annos "'~ cxr~reicio.
Art. 47. A llircctoria trrá um PresitiPntc, um Secretario e
un1 TlrPsoureiro "'":igmtdns por votação entre os cinco Dlrcc-
torcs.
r:Ju,;cu'J'l\0,

Arl •.'fl:l. X:t Ltlta t\t; qualquer do> Oiredort;s,_sera c_hamatlo,


1•:1ra suhstitt~i!-u, o soei o tJLW tiver as qualiticat;ocs c;;l1pulada_s 1
ale a pnn1<>1ra reu:uao orelwana, na t{ual se elegerá um so
llin·.ctor se houver, se) um a substitui:·, e mais tle um, se, além
daquelle eJtte tin·r fttneeionaüo tluraute o prazo man:aLio, hou-
rer falia de outro.
Art •.'J\1. A' Directoria t·ompctc:
~ 1." Fis•·alisar a t•stril'ta ohsenaucia tios estatutos.
~ 2.• lldiiH~rar e n·:-olver sobre todas as opcrat;ões a fazer
pela socicti:Ldc.
§ 3." Deliberar c n~solv•~r· o qur~ lhe f<ir proposto pdn Geren-
te, til\ por qualquer Llos Dircetorcs.
§ 4. 0 Supl'l'intemlcr todos o,; negocios tia societlatl<~ e lisca-
lisar todos os seus s•~rviços.
~ !i. 0 Organizar o llt•gul:uu,,BIO ou Hegul:unentos neeessa-
rios c rclúnnal-os \'Onl'mull' o tlietar a ••xperit•ueia, sujeilau-
ei!H>S ú approva~:to tia assem!lléa geral u:t primdra rcuuirlo
onliuaria.
§ ti." Orgauizar os servi<,'O'i eouf'ornlt' os Hll~,;uJos Hcgulamen-
tos e IIOIIJear, punir e tlen1ittir os t•mprqrado< tia soc·ictladc.
~ 7.° Fisealisar o SC'I'\'Íl,'o tio (;l'reute, n•solvero que por elle
ltír propll'to, c exigir clt•lle a,; iuf'or~naçõcs c t[uaesqucr csela-
n·cirneutos qtw quizer.
~ H." Co111 oca r .t assemhlb geral onlinaria c cxlraonliua-
riarnenle. ~
§ \l." A prt''ieutar ú asscmbléa geral o rclalorio tias opcra-
\'flcs tl:t 'iOI'Íl'el:Hle com o respcetii'O balanço.
~ 10. l\cpn~st·utar pnr iute•rmctlio do !'residente a Yico Strn·
t:tora em todos os seus actos.
.\rt. :;o. Entre o" tlons Directores que não fnreut o l'rcsi-
tlcutt·, St~t·rctario c TliesourPiro, se devirlirão as fnncç-õcs da
tlin~ct;:in dos :;ervic;os relativos ;i locação elos predios e usu-
l'n1eto elos lH'II'i da socictlarle.
CO til pclt•-lltt'S;
~ 1. o A eo1upra e vcntla tle terrenos e prPdios.
~ 2. o A locação dos predios e ttulo quanto di9ser respeito a
w;uf'rudo tios bt~ns da suded;ule.
Art. iH. Ao t;,~n~ntt~, que tlcverit ser Engf'nhciro, cabe a tli-
n•ctJto supt'l'inr e tel'huita das ohras c servi•;o~ a executar.
:\ elle t·nnrp·~~~~ tratar:
~ 1. 0 Das plantas, projcctos 1le t•elilicat;~to, tle reconstrucção,
otr 1le simplt·s reparo, com os respcc,tivos urt;amcntos.
§ 2." lla actp:isic;ão tios materiacs, maelriuas e utensílios.
1; 3. o Do ajuste dos mestres de obra, opcrarim:, trabalhadores,
enrpreitadas e trauspnrles.
~ ~. 0 Elle tlen~rá ser ouvido pela Dircclnria, tortas as vezes que
se trai ar ele •·ompra ou venda rle qualquer bem ria soeictl:tde, 1le
ohras, etc. etc.
Arl. :;:!. A carf!O do Direetor Tlrcsnurriro e rio Dircctor Sc-
crl'lario Jicam a parll' ccnnomica ela sociedatle, rcdaq~ão dos
actos t:oiT<'S(HHHlt~nlt"' e mais scnir,'o th: C'itTiotorin.
Art. 1í3. Ao Prr:sitlcntc t·umpetc ruhri\'ar todas as eou~as t'.
pa\wis 1la sol:ic~dadf', autoriz:lr t<:tlos os p:tf!":tllH'IIl\IS c trutas :1~
<'O ll'an•;as a fazer, assi~u:Jr toda a eorrespnntlelld:t r~ todos os
titulo:; tla :;;ndeti:Ltle~ ~~ aulht•utit:ar todos os actos tla sodcelatle
nas snas n·laç,iks exleriol'l:s, sendo 111:sLes acompaÍihmlo pelo
llircctnr St:crt'tario, í' nos mais :\l'tos pPlos rt•stwetivos Dirf'cton's
e,twei:ws ~omo para pa~ranu:ntns-TIII'SOllrt'iro, para t:ompra 011
\Tiltla de prt'tliP,. tern~nos, <'I< . !'"111 11111 '"" ·· , t'S nn I r os.
,,,
!
"'
TI'fULO VIII.

DISPOSIÇÚES (iP,U.1ES •

Art. a-i. A socie<ladc, Io:.ro que c,;tl'jlllll preenchidas tod:ts 8a


formalidades leg-a~s, couwçtrá as suas operações. .
Art. liii. A !'alia lliwctor cahem 4:uoosooo e ao Gerente 6:0008,
lixos anuuahueute, além da porceutagem I!IIC lhes couber uos
halanços semestraes.
Para~r::tpho uni<:o. Este-; oroknados saão leva<los á conta de
perdas e ganhos, na confonnillaole <lo § 2. 0 <lo art. 16.
Art. l.í6. A poneutagcut que ealle á Dircctorin. e ao Gereute
couforme o art. 1S sá l.erà lugar logo que elfeetuada a dedueção
para o fundo de reserv::t, o saldo dê 7 "/o para o di vitlendu, e
dahi p:uu cima.
l'aragraplw unico. Neste caso cah~ a cacla Dircctor e ao
~;crente (1/100) tllll eeutesinto <lu liquido a ratear.
Art. l.í7. A sot'icdar!c será dissohitla:
1. 0 f!llanrlo tiver findado o prazo legal de sua duração.
2. 0 qu;wrlo se verifica~ a perda de dons terços de St'U capital.
3." quaudo a assemlilca ;:era! o resolver por ou I ro !JUalquer
motivo.
4. 0 uos casos previstos uas leis commerciaes.
Art. ií!l. Emquanto o funrlo de re,;erva pud,~r cobri!· a perda
de capital, a sociedade náo poderá ser dissolvida por esse facto.
Art. l.í9. lleso!vida a dis·;olnç:l.o da sociedade far-se-ha a lir]lli·
da~:ün couforme as r!'gras do Codigo Cnmmet-eial.
Art. fiO. A Direetoria don~rá, S(~illpre 'IIIC o purler resolver, por
meio !lo-. arhitros torias a<; eont.•-;t;t<;ões que se possam dar no
'i' meneio dos ne;~ocios da Vieo-Strnctora, cingiw!o-se ás lei~
seguintes.
í' Art. IH. o f:rrcn:c toma ri• parto• nas do·librraçüc~ da Directoria
e lerfl voto em todas as que.,tüe,;, menos naqucllas I[IIC versarem
sobre a gestão c CL:otwiuia interna dos IH!goeios da sodedade.
Art. G2. Approvadns pelo Coverno Imperial os estatulos,
c••nvor·ar-s.~-!1a logo uma renni:1o P.xtraordin:uia da assembléa
geral para prot:r•dr'r a f!!ei(;1o da Virectoria c su!Jmetlcr-se á
sua approvar,:lo Oo re~ulamentos.
Art. na. A as'iemhl<;a geral em sua primeira reunião marcará
o nutnrro rle ac~·õ·~s heuelitiarias que s'' tem !11; distl'ihuir pelos
org-anizadores.
Arl. lii. As ac~õcs heueliciarias gozarão de todas as van-
tageus e dirdtos cstalieleeillos nestes esta tu tos, c ser~lO iudc-
JH'IIIleutes das de llliii!Cro das s•,rics.
Art. 6;'i. A soeicd:ule ou sua llire.:toria solicitará do Goveruo
Imperial, e l'roYil!eiaes e das C:u11aras ~lunieipaes, touo'i os fa-
vores contpativcis eom os be11elicios que se propõe a faler, espe-
cialmente os ut:lxiiiiOs que tem-se concedido ou ven!tam a c,m-
cctlcr-se a emprezas semcllwntes.
(Seguem-se as assignatura·;.)
., ..
[(Xi>CliTIVII. 1,;,)

DECRETO N. 5873-DB I3 DE FEVEREIRO DE 187ti.

lpprova oq estatutos da Sociedade denominada «Congresso


Gymnastico Portuguez. •

Attendendo ao que requereu a Socieuade denominada


uCongresso Gymnastico Portuguez,» c ue conformid::tdc
com o parecer da Secção dos Negocios do Irnperio uo
Conselho de Estauo, exarado em Consulta de iO de Ou-
tubro do anuo pass:Hlo: Hei por bem Approvar os es-
tatutos da mesma Sociedade divididos em cinco capí-
tulos e quarenta c trcs artigos.
Qualquer alteração que se fizer nos mesmos estatutos
só poderá ser exncu ta da depois de approvação do Go-
verno Imperial.
O Dr. João Alfredo Corri"a de Olivoira, 1lo Meu Con-
selho, l\Iinistro e Seerct::trio de Estado dos Negocios do
Jmpcrio, assim o tcnh::t entendido e f::tça executar. Pa-
lacio do Rio de Janeiro em treze tlc Fevereiro de mil
oitoeentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
lndrpen1lencia c do lmperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

João Alfredo Corrêa de Olit•eira.

·~statntos do Coogi'CSSO Gymnastico rortugncz.

CAPITULO I.

IH. S<l\.IEDAIJE F. SEUS FINS.

Art. L • A Soeicdarlr." Congrpsso Gvmnastit•o Por! ngurz" tem


por fi111 proporcionar aus snus socios n•cn~i<:s ltolll'"'os c agr:.-
dav(~is.
~ t. o Será immutavel o ''"1 nome.
~ 2. 0 O numero de snci•J' t' illimil:ulo: nas adntisslics n:lo ha
sn!l'c~:lo de nacionalidadn; exig-e-se do proprblo occupa~:lo lto-
!ICSta r: bons costumPs.
~ 3." A admissão será feita por proposta rlc alg-Hm sot,io 1'
'lJ•provada ou rejeitada pela llii'Pctoria r1n rsnulinio sccrl'lo.
Art. 2. 0 A Socied;J.dc proporciou:1rá aos se11s sorios:
l.. 0 Ensino de gymna:.;tira.
:!. o Ensino tle r;;~rima.
:1. o Ensino dr musira.
4. o Heuni<Jc~ tliari:ls em •1uc cC l'''nniltaul entn~teninH·nl"'
i llllO~CII (CS,
5. o Passeios campestres.
6. Samos ou rcuniiies mPnsaes, trimens~rs ou srmPstra:•s
0

conforme n t!cs,nvolvinll~nto da Socirdadc.


0
7. O dia L o de .Janeiro, annivPrsario da Socie,Jadt'. srrft sem-
pre fesl~jado à c~1sla tlw; srus cofres; pódc pornm a Dirrctori:t
transfrnr o fcstrJO para a vcspera.

CAPITULO II.

llliS :<OC!IJS E\l r;r:JUL.

Art. 3." llan~r:i rinro cl~ssr•s tle snr,ios, 'fllC ser:ln alu!llllll.'.
CoiJtribuinlcs, l!onllrari"'· lleni'Jlleritus c lll)ll<'lllrritos tlistinctos.
Art. ~.o Ossocio.< :JIUJJIIlOS tlcn'nJ assistir aos ensaios.
~ L Nome~r<lo I!'Pntn) .si, na classe Jnu;;ical, um tlirnctor dP
0

hannonia :1pproYado Jl"ln pro[Pssur. IJUP dirigirá a hand:t 11:1


ausrncia deste, e lt:r:í a seu 1':1rgo a guarda do :!reli in> 1!111-
sical.
~ 2." Os so1~ios aln:unos, por formarem a classe mais impor-
tante da So•~ieda<le, n:io poder:lo· ser eliminados sem o julg-a-
mento pri~Yio e Ulli•·o da assrHilJU~a geral; poderá cutrrtanto
:1 Dircelnria suspr!idl'l-ns rm seus •·xcrcil'ios c prollihir-lhcs a
entrada na casa.
§ 3. Os wcios alunmos s:1n ohrigadns a f:~rdar-sc com o uni-
0

fnmw soda f no prazo di' 60 dias contados da sua :~dmiss:lo.


§ 4." Elll dias frsti\·os n:1n podcr:1u trahai!Jar sem unifurmr.
Art. ti." S:tu considerados socins l'llllll'i!JI'inti1S os que, não
pertcnr·.rndo a nrnhtnua das r~lasses, pag:lJit ntcnsaliiladt!S.
Art. 6." Soei os honorarins s.'io os f[ UI' a Dirccturia julgar digno-;
de isew;ão d11 nJen;;alilladPs por seryi1;us prestados :i Sociedark
ou por lllftl.ivo lunvavct.
~ L" T~m!Jen1 porll'm ser Ilfl'l!Patlos sucios honorarios prssoa~
lllltavcis em litli'ratnra. nmsie:1, csg-rirna ou gymnastica, ffli''
tf'n ha111 prcslarht scnir,Js :í Sociedade.
~ 2. o As pmpustas para ,.,das noJnear;.-,cs potlcr:io s~r feitas por
rruaJ,pwJ· socio ú llir•'ctori:l. que as apresentar:\ :i primeira as-
"'llillf,··[! gl'l':ll, nnica coJnpdcnl.l' para as :1pprovar ou rrprovar.
Art. 7." S•wios lH'III'JIIrritos Jl<ld<·Jn srr de qnalqnrr claSSI',
l!IIJ:t vPz fflll' tenl;:url prop.,sto. n sido acf'ilos 1.0 socios, ou
feito donativos no valor th1 JOONOOO.
Paragrapho unic1J. Estes sociu ..; podcr;1o usar do tlistinclivo
da Snl:icdadc pmHlcnlr :1 nma lita. nu!.
Art. 8." Sor1os !Jcncrncrilth tlistinetns podem ser os que, con-
tando tlous armos scJn iJdPITlllH':1o til) rst:~hilidade na Socie-
dade, tiwrrm p!'Ol:nsl.o r sido a,·:ritos 30 socius ou feito dona-
tivos no valor dr :JOOSOOO.
§ L" E' cxt cnsi v :t . l:w to a rstPs r·omo ao,; de que trata o
:~rtign lH'I'Ccdcnfr, a reg:tlia eonfl'rida aos sodos alumnos pelo
~ 2." dn art. ~."
~ 2." ().,; sor~ios bcnnrncrifo.s distinctos podcr:lo nsar o dlstinc-
!ivn ria Snei,'dadc pcrlllcnte a uma. tita azul; potlcrilo !amhcm
is•)lll:tr-se da CPn trilm ic:1o rnensa l, SP o rxigirl'm.
~ :J. o Os diplomas do;\ so~ios hrne!llrritoo; e hPncmeritos dis-
tindo,; srr-!IJ"'·Ii:1o rntn•gJH':< prf:t nir·'<'f''ria rll! :1~<':~1hlr:1
;;r·r.11.
,.
I ))

Art. \1." Ih :;.ll'ins alu!:>n"; ,. ,-,Hllri!JIIilt!f':;, p:l~:n:·"' a <jll:l!!li'


'i<' tQ,C:Oi~l l'OI\10 joi:t dt• I' Iti !':11!:1 e a IIICII·;al id:lili' tl<' ;Jt;IIUO.
Ar!: lO, Ttldn sorio f• oilrif:1liP a n·-;peitar ·~ ''tllll[li'JI' a< or-
11J'll_, da Di :·fwloria P dn:--> Prílfe..;~nrPs.
~ { . 0 U :-;(wirl l(lll' ~·,p :llr:Jzar t~lll 11111 trirnt\-;ll'•' dr' !lH'Jl:~a!i·
d:tt!l•,; <i'I':Í <ll'llllllidil.
~ 2. 0 O s1wiu r(Hr' prorn•l\"Pl rlH pronH·:1r desnrdPll'-' tlr- pe-
'liii'Ha gravidad(', sPr:í atl\·t•!'tidtl priiiJi•ira ,. SP~~nnda 'r•z, (• ;j
I<'IT<'ira Pli1ninado,
% 3." ll socio lJlli' proce,]Pr Ct<lllr:~ :1.; dcll'rlllin:«..''"'' di'«! I'~ r-;-
falnlns ou l'<l!llra. :1 lllOl':tl r, :1 ht>:l nrdl'l!l, [(11':1 das prcsc.rip-
•~Ü''.'i dos~~ l.'' e ~. 0 (]n prt''-'rnte :n·!i~-~·r) P roPftli'I:lf' a glavi-
datiP do c:P'"· ser;! StlS!•üll"' a\1'• :í •·onY•>raÇCto da L" assembl<'a
::(Pr:li tl<'li·rnlill:llla pl'l:t llil'"i'f<lria p:u·.1 ,•c,;,~ o11 para outro li1n.
~ 4. 0 (),; é'IH'ÍIIS 11:10 p:td·'ll! :t)l)l''ll\':ll' lll'lll fl'pl'll\':tl' 11'-' lr:t-
ft:tlhos.
~ ~-" O ;,or-io elintin:Hlo n:l•• pi'HII' sn n•nilntillit!:1.
~ ô." O S<lf'ill r!l'lllittirl<l. ,,. \'<dl:tr- .,, ::rPtrti•í -·•w-i:>l. lir:t ·.rl-
jPitll :lo p:q!;Jil!l'llfll 1}0 pny:~ j~1i.t.

~~ \I'JI'Ill.l • rJ1

Art. !l . .\ llin·t·l•ll·ia s•r:• ,.,,ntp•!sla tl>' nilo lll''"d"o:, sr·11dU"


Prrsidenf,~, \"if'P~PrPsidPJdP, t.o I' 5!. 0 Sl'i'l'Pt:lriu, t.(· t' ·~. TIH'-
0

"oureiro. c {. 0 P 2.° Fi~r:ll.


Arf. 12. A:-:. Din•etoria~ "fq·,·ir:l 1i por q:q '!tJIJII·, nLl ..: . ·~ :1·~ ltH'Dl-
ln·os potkr:1u st•r n•elr·it<~ô.
Art. 13. C<HI!prliô ao Prwid<~llf,•:
t. n Pre:-;idir :i" ~e~~t)es tl:l nir~·~·to~·i~;.
'2. n Votar L' !li de~r~!np;dP. Jll!'ilil" c1n f':-~t·rutin~~ .-·~·u·( !1L
3." Rubricar !odll' us livrt~<. da Suei.,tl:ult;.
!L" Alllllrizar P"f e<rript•· 011 rnllriea todas :1'' tJ,•sprza-:.
5." HnprPO'Pill:tr a S·"·irtl:itlt• onrlt: f:\ r pt·ecis•l.
6." l~x.ernt:u· r• fJZI'l' ex.,•t·ular o-; pn:senf.l's "c·,[atulos.
Art. li. Cotltpntr ao \'irP-l'I'P>itlente auxili~r ,.•,uh-;tifuit ·•
Prrsidente em lndnc; 11.< Sf'\1'< illlpetlimrnlo>.
Art. 15. Cornpl'lc ao L" Scrn·t:lrio:
i." TPI' :1 SCll rar;,(O O PX[H'tlil'llft• n 1''-i'l'Ípf:t 1l:t S<H:ied:tdr.
2. 0 Esel'ipturar o tino de atlas.
3." Guardar os lillos 11 tltW\lllllmlo.o da Snr,ietlat!r.
Arl. t6. Cillll[!l'le ao 2." SP<'I't'Lirio auxilí:tr 0 cnhslifuir !)
1." nos sPus irnpcdi:neutos.
Art. !.7. CntltpetP ao l." TilPsOIII'f'iro:
-1." Cubra r todO-'' O.< rlinlteir-o:; d:L SoeiPdarll'.
2." Pag:tr todas ;~c, <]espPz:ts lega[JI!PHtP :111loriz::das.
:l." Não JIIIÜ<'r:í tr:r em S•'ll pod•)r tjll:l.nlia '11 pt~rior a 200 1~0011.
4." Apresr·nl:tr:í lodo' 0' trime.;!rP's <'!11 rruni·•o d" llirPI'.lorw
nm halanro do r•ofrr.
5." l>rposi!ará. em esttlwlrcimr~nlo !Janc:t•·io a<:r<'t~itatlo, '-'de-
signado JWia nirrrtnria, em rlllll!t' da Swied~dc as sobras da>
rr,ceitas.
6. o As quantias r[ur retirar fl(\ mesmo, :;Prão autorizada> pPfa
Directoria, sendo o elieque Yisatl:J p1~1o Pn·:>idenlt~.
7. 0 Prc~tar{t cont~ ~ ~i :l~·,pmhlt'~a ~J:~_lraJ 11t1 ;i Oif'PI'f!,J'i:L 1fll'-tl!d't
IIH' fôr t•x.igit!n.
-- f' I flTI: li fk
\t 'I th 1111 POJ)I\H

Art. !8. Collt(•l'le ;10 ';1,' TIH'wureiro ,,u!Jslituir e auxiliar u


L ó Thosoureiro.
Art. t9. Compete ao !. " Fiscal:
t. o Manter a ordem, fl a drcencia na casa, para o que h:t-
ver~i um enl(H'<'gado estipt•ntllarlo.
2. o CoJt>ervar sob a sua :-;uarda os moveis e ohjcctos pcrten-
ern tes á Sot:iedatlc.
3. 0 1\xandnar o:' pcrt••necs tl~ gymnastica c esgrima, quando
t•·nl•a•n tle servir.
<\." Sendo dcsattPndido prlos soe los em ~nas funcçiies, levará
logo o lll'CO!Titlo ao conhednllmtn tia Dircctorla, para esta de-
lihrrar.
Art. 20. Co•nt•cle ao 2. o Fiscal s11hstituir o auxiliar o L 0
Art. 2L As rcunl<•cs da llirccloria nno podem lPr lugar com
IIICUOS U{) cinco IrlClltlJI'O'i.
l'aragraphP unicu. E,;las nmniúes c1Teetuar-sc-hilo <mlinaria-
Hll'lltn tllrt~ vez pur mcz, alúm uos casos extraordln:~rlos que
~s ret:lauJcrn.
Art. 22. Cnrnpote à Dlrrctoria em communt:
1. o Elogiar ou censurar os soc!og.
2. o Nornl1r comulissOcs para o que julgar conveniente.
3. o Su>pcntlcr os ~ocios .~ujeltos à deliiJcraç~lo da assembll>a
ger·aJ. ,
4.o Pruruover por totlos os meios o engrandecimento da A~-
sociat:ão.
:s.o Convocar nss.~rnhléa5 geracs cxtraordinnrlas.
6." Entregar a Sociedado t!Uitl'.
7. o Nomear um, ou ma i~ soe! o>, para coadjuvar o Fiscal.
IJ. o Organizar um rclator·io minucioso sohre a sua gerenPia
~ aprcs~ntal-o á assemhléa ger:~l.

1:·\I'ITULO IV.

Art. 23. Os Proie.-;o;ore5 s.•r,lo nornf\1tlos P clernittidos livrc-


meutc pela llirccluria.
L" Ol~>crvar:\o o !'PfiUlaml'ntn interno organizado pela Di-
tectmia e approvatlu pela :\s.<emhlóa.
2." Indicarão á Birectoria o> :nellwr:~mentos que se pos.snrn
adoptar em suas classes.
3." Orgauizar~o annualrrH•ntc um rc!atorio sohre o progres~n
dos aluJ!Illo';, o f!U~l será annllxn ao tla llirf'ctoria.

t:AI'ITULO \'.

Art. :ll~. Nilo poderá haver assemiJlé:ts gcraes em diag uteis.


Paragrapho lmico. O Presidente para as assemhléas geraes
<~•rá
nomeado l'or ac~lamaello para cada sessão.
Art. ll5. H;~vprá du:t~ ass;~lllhléas geraeq ordiRarias annual-
mente.
E\l.l:t 11\ ". 1:m

§(.o A vrimeira terá lugar n'' scgundd tlol!lirJg<J (jHC ~e !11'-


gulr ao do ft>st<'jo annivf'rsario, parn prc~taçi\o de contas ('
eleiç:lo d;t nova Dlrectorla, 11 r!e uma commlssn.o composta do
Ires memhros para exames d•1 cont:ts e actos rla Dirocloria.
§ 2. 0 A segunda trrá lug-ar oito dias depois da primrlra, para
diseussão d!l pan•er•r da C<Jillllliss~JJ d•) f)SanrP r!n cnntas, f) po~~n
da nova Drrcdona.
Art. 26. IIavr•r.\ assemblr'):t• g-cracs P:dr:tordinarlas 011 con-
vocadas pr)la Dir.·etoria, ou n1rjucr!rlas por trinta sorio> quites
com a S·wied~ulr, dcsignanrlo '' m<>tiv'' 1•ara tJUr pcrl<'rn a con-
vocaçJ.o.
Parag-raplro unico. Neste caso a llir<'ctnria n~n póde dnmora:·
a convocar;:'io por mais de quinze dias.
Art. 27. A'; àssPmlJir\ts g,:r·a<'s p•Hieru r.cr con,tltuirl:l:: por cln-
eoenta socios tjulles com a ~ncicrlalle.
Para:;rapho unieo. N:lo S<) I'Cilllilltlo einr·or~nta ~oci11S, far-se-ha
nova convocação p:~ra oito rlias dq•oi.-;, annunei:Ltla nas gazetas
do maior rireulaç:1o, r),'r:larandll-':t\ '111~' se rlar:l'' (HJr consti-
tult!as corn o llllllwro tJ,\ SOi'los tjl!l) l:u!np:Jrc:;en:rn, 1\ por va-
liosas as 11Piihcrar;õrs.
Art. 28. Tornandn-s,, a sess:1o tumultuma, pód" o Prcsi1lcnte
~uspcnrlr11-a, design·1ndn Jogo o dia pnra que é adiada.
Art. 2.l. Em asssrrnbJ(•a geral po:l:\r:i o Prrsidentc nrgar a
palavra ao socio, r;uo a tiver obtido trcs YCzrs p:tra discutir
o mesmo assumplo.
Art. 30. A volar;ão para rarç;os lronorario3 f' socios !1onora-
rios será feita por cserulinio ~P~:rl'!o, não podendo rrn ambos
os casos ser valios:t sem que o proprnlo oLtellha pelo lltcnos
dous terços dos votos pri'SPnles.
Art. 3l. A rO<JI!erimcnto de dous tr~rçns de socins quit,•s cnm
a Sociedade púrlrJ a Dirt'cturia ,,er SUSJII~Jl":t t' ••rttregutJ a di-
recção da sncietlade a unta eolltr,lis.'ião •le tn~·· mrmilrus, no-
meada prd:t llir,'etoria :tU) á mr1voear;~\o de uma a'SI\Illhlt\a geral
extraordinaria, •tnc m•ste caso n~1n pa:;sará de oito dias, paro
a julgar 0u e!rJger outm por :~•:clarnacão.
Paragrapho Ullil'll. QualtfUI'r lu~mr vago na. Direetorla por
falta de eornparrJcirnrnto, ou d<Jrniss~o ou suspens:1o, será sub-
stituiflo inlt'rinarnentn pur rklilwrac:1o da DirPetnria ató á pri-
me!ra assemlJJ{·a g:.·ral cnnvocada pira rtualrfner fl111, onde sPr:i
elerto por acclamaç:1o.
Art. 32. Os so,:io.s podem votar ou ser votntlos.
~ L 0 Exmpluarn-srJ tia ,-nt:~çãu tJs so:.ins llunorari<,s, hem como
os qne n:lo eslin'rcrn IJnites.
§ íl. o Não sr arlmittir:lo votos por procnra~ao.
Àrt. 33. Os sncios são obrigados a aceitar os cargo> para os
quacs forem eleitos, ou a jnslilicar a recusa.
Art. 31. Quanrln •Jnalljl!rr mernhro da Dirednria no exerci-
cio de suas fnncçüo,; se tiver conduzido com dic;lineç:l.o, a as-
sembléa geral, por proposta 1!<) um on mal' sod'J', pótlc dar-
lhe o titulo tlo ~ocn cargo ho11orariamcnl''·
Paragraphn unir:o. Esta distinrç:i.>~ é [Jnramente honnrifica e
sem nova rlei,;:1o o agraciado n:1o pi'•rle fazer parte da admi-
nistrar.ão.
Art.' 35. Ao.> soei os pnrtQncnntos ~ classf' musical, que e~ ti-
verem aptos para cxrcntar prirnniras partes, será relcv.ada a
joia e a contribnlcr..o mensal. se o exigirem, consen:tndo-se-liH'~
todas as vantagens e direitos concedidos aos ~ocios em (:era!.
Paragrapho nnico. Os socio> tlo que tral~ este artigo, e qnr
deixarem rlr' frrquentar a sua classe, llcàm sujPilos ao di;;.
posto 110 :n·l. !l. 0 • se IJiliZ''I'i'lll ""nlinn~~· na c;or:irtlal1r.
I
l 'lll

Art. :iü. A> oueh~b do; :;o:·ios á Diredoria fúra das ass<'lll··
IJlóas f.Wracs ~,~,:;tu e:;criptas tl assignadas.
Art. 37. A hawl:t Iuu-;ical só pt'Jde tocar nas festivldadPs
privativas da Sociedade. O·< sm·ios llüo se portem unifonuizar
Sl'U:il1 para O IIICS!!IO Ji111.
Art. 3S. Na ,·asa su ['<JdC'r:l existir <J t]ne pertencer á SociP-
tlade.
Arl. 3\1. A llirPdoria u:1o p<'iilt• autorizar festejos extraor-
<liuario.s 011 pas;,r•irJs t':tllljii'Slres SCIII Ctlll\'OCa<;.'w de urna as-
"emhil'a g•.•ral. p:1ra scrcru tlhr·utidos c appn>vado; ou rejei-
ta dos por Pila.
l'aragr.1plio nrlico. A:; deo<pr•zas com o> mesmos serão sempi'f'
f•.>ilas a 1:1:sla tlo.s sot·io:; <Jlle 11Clles !u!IJarr'lll parte.
Art. 40. A Dirt'cfm'la póde tTear mt•daiiJa'i pelo risco, qua-
lidade r ria:<."~ IIUr' cnt.:mdcr, para scr.~III dhtrilmidas peJo,
~ocios que w:ti,; ~e rlislingnireru ll"~ festejos anniversarlos.
J>aragraplio unir·•>. A rlistrilntlçãu ocr:l l'•·ita por convidado:;
da Dir··•·loria. ó'PH•Io ••.;fe; Pmf:•ssore; 01.1 allladoros; os IJ!Ial"'
t!ldre :;i •·o:!sliluir:irJ \llll jnry 8 jul;.'ar:ltJ dos lraliallios.
Ad. ~L No t';r.;n dt db.~j,du~,~:-t:J da :-:ocicdade, reverter:~ o tJtH'
1

pt>s:<uir. t'lll p:tr!c:; ig!Jac.;. n f:t1·m· da :iPCit•d:Jtle l'ortngutJza d•·


fic•JJt"lirrlll:i:t IJO Hio de .Janeiro, c d:l Jw·.truc~:lo l'ulllica.
Arl.. /12. l·>'h!< r·~:l:ll!Jtos, dt•puis de :q>pl'!l\'ados pela aufori-
dnr!·~ rompcí•'lllt•, "'' putlcr·:l.o :;:.•r :illcr:ulus 110 JiHJ dt.' 11111 ann".
·njril:t a rdon!J:l :i :IJ>pro\·:tç:lo do G:JYf'l'flo.
Art. r,:{. Ser:i d·~ trirlla allw>s o pr.w.> de dur:11;:1o da Stwi<'dad~'
!li:> ,],• .J:ifll'ilu. 2 de .IIITIIJI' dl' {87'.

1;0HI'Cde :5o dal.t•; Iuineraes :w Dr. Anl.oHioC·Illdid" da lloelia t'


lhrlllillf.'''' ~lulllilliiiJ, !la fn•gnezia tk Ip":·:~n[".l. PmviHda dt
:-1. !':w I u

Altondcndu ao que.!Ue l"CLJUC!'l'l'alllu Jlr. Autonio C:Jll·


d ido Lia Hor!Ja e Domili!SOS Moutinho, Ht·i por hem Con-
o•dcr-Jiics :wt.oriza~iio por ;;o annos para Javrart·m
minas de rlim:iiJo, pet.rolco I' quacsqncr mincrae.', e~­
cepluados os di:tnJ:mles, IJO pnirnetro iln :;o datas d1:
l'lL7üO hr:H:as quadradas (7.087.riOO braças quadr:1da.s
ou cer1':1 dn uma le.•.:-ua qu;;drada) na fre.!.(uczia de Ipo-
ran.!.(a, Hli!Jiil:ipio de Xiririra, d:1 Província de S. Paulo,
sob as cl:wsulas que ,:o111 t~sl,. hai\allt, assignadas por
Jusi· Fern:1nLies rl:t Co.,la 1'1'rrir:1 Junior, do l\l1•u Con-
,,.J!Jo, Mini:;fro I' S!•,·r,·l·lli" d1• E'la•lo do~ Nl',!lorios ri:>
I \ i':t .l ll\ 11. i 'li

Agrü;rtll.uta, Cotrtmen:io e OiJr:t,; PuiJiirJ', iJLW a~stlll o


tenha cHLCiitlitlo e faça e\ccutar. Palacio do llio de Ja-
neiro cmtr·eze de Fc1erciro d1~ mil oitor,entos setenta~~
cinco. quirH[Uagc·ümo qrrarto th Indepeadcncia n do
lmpcrio.
Com a rnhrica tlt~ Sua Mt.!.WSia<k o lmpcr:Hior .

.Tose FI'1'1Wnill's do Co$lrr P1'I'I'Ú'If .Trmior.

Uansnlas a IJIIC se refere o Ucueto n." !)8H


desta data.
1.

Fi,:am ('OIIGI'dilla-; :10 DI'. Alllt>IIiO C:tndido d.t Huelr:t


I'Bornin<:!:oS Illo.utinho. a fim de lanar mirl'!s de cltumhu .
.!Je! rolco !' quae;.;qrwr outros llliiii'T':tn.-; lflt'' de~wohrircrn.
JLl conformidade do J),•crdo n. o 'l?::!:i :.I c !l dt~ ~la i o dl'
1~71, rinrocnta d:tlas rnilll't';II'S de lU .í:io !Jr;~ça~ qu:•-
dr<ldas 17 .OH7 .500 braças 'l'radr ad:ts ou l't•tTa de IIJTI:J
l(~gua qu:ulr<1da 1, na fn•grwzia de lpor:tng:1, munici-
pio de Xil'irica, da Provittria 1le S. P.tulo, dt~scriptas
na planta que apre,;l'!lt.aram 1'0111 '''" l'l't!'l•·rirltt'tllo dt·
7 dt• Maio til' !Ri:l.

11.

lkntro do prazo de 11 ,., :l!lllll.'. conLuio.~ dtsLt data, o.c


1:nnce~sion:tno.' f:tr:lo !lll'dir c i!l'lll:trc:tr :1-: n•f1Tidas
datas c apre~enl.arão a l'l~~pedira planla ao l'rl~,;idt•Jrtr
da l'rovincia, que mandar:'t ,-,~rilic:tr a l'xact id:lo ll''~'
Eng·nulwiro dn sua coulianra.
As i.lcspeza.; dn mc.di1;ão ,~ . demarcação, ht~lll corno a..; d,.
verilit~a,:ãn rorrer·ãn por conta dos co!lt'!'~~ionarios.

111.

A mcdiç:lo e denran:at:ão do l('l'l'l'ltu I:Oill'i:dido, :1i11da


d1~pois de verificada, nã~' Lbrá direito aos eoru:ps-;ioiJ.l-
rios para lavrar a ntina t'lllifU:tlllo nüo prov:m:rn i"-
ra11~n o l}ovl'rno IJUI' t•\111 ernprc<:!:ado cfl,•,·.tiv:llfl!'lll.t' o
,.:,pJt:li ··oiT'''P'mdnnt<· :1 :Jn:ono .. onn P"' d:tr:t raJi''''Lil.
I í'.: \•.TPS 11<1 f'IIIIER

Ir.
Findo o prazo de cinco annos, r·.ontados dc,;ta data, st:
os coneessionarios niio tirermn empregado a SOIIJIIIa
concspondcntc a todo o tcrritorio cone1:dido, per-
derão o dirl'ito a tantas datas mineracs quantas forem
as parccllas de :30:000;)000 que falt~rem pan pnrfazn
atfuella som ma.

Y.

N.t fúrma do D:~,:rcto n. o :3:!:W de 21 de J\lan;o de H!fi~,


será considerada clfPdi va mcn te empregada, c, por La nl o.
incluída na quantia propnrcion:ll, de qu1: traLt a
clansn[a :l.a, ;~ illlportancia das despr·zas da-; se.C[l!Ínle,;
VPrbas :
i." Dasex:ploraç•il'.s e tralnlilos preliminares para o
descobrimento ou r,•eonhPci men to da mina.
2." Do custo do.-; trabalhos dn medição c dr'marcaç;lo
dos tcrrnnos, lerantanl!•nto da l'i:Spl'ct.iva pl:iuta n su:.
vcrilirar.:;lo pelo (;,werno.
:3.• Da compra do lf'JTcno f'lll rptc forem situ:tda;; as
datas IIIÍ!Ier:ws.
4. a Da :ICijllisição, transporll' e ndlocar;ãn dl' in::;fru-
mcntns r~ macltin:H tlr~stinarln,; aos tralnlhos dn minf~­
ração.
5. n no Ll':illSJllll'IP dn En~'f'llhf'ÍI'O.'', l'lll[ll·cga~lo:; I'
Ira IJa I had o l'I'S.
Fica entendido IJIIP !li•sta verha n:lo so com prehcn-
dcrão as di'~flCZ;I-; proveniente., das vi:1gens diaria,;,
regulares e con:;tantcs, da mina para qualiJUcr povoado
ou vicc-vf'rsa que 1'St1•s indivi1lnos fizr~rem logo qun
este,iam r·o11cluidos o; ctlilif'ios para sua rc.-;idcueia 110
lugar da mincr:1ção.
6." n;J.'i obras feitas l'lll vista dos {ralulhos da mine-
ração, tendculcs a f:ll'ilitar o transplrlc dos produclos
e hem assim :1s ca~;ts dn Jllurada, anuazcns, oflil'inas ~~
outros edil1eios indispen,:tvt•is :í r·mprcza.
7." Da actruisição dr: animaes, !Jarros, rarro~as f'
ifllaesrJur·r outros Yehiculus empn·gados 11us t rahalhuo:
da miu:1 1: 110 transporlf\ de sens productus.
8." Do custo dos trah:dltos I)Xt'Cntado~ para a lavr;t.
ou de quaii[Uf'r dr~Jli'Za feila liona fide para realizar dc-
Jinitivamt'ntn a minnraç;io, licando f'ntf'ndirlo que o
i'll~ln d:~:; plJ11Lif:.l11'' f1•it;1;; pnlus rotJcc·;:;i·,narios tJ:ifl
:"f'r~ le1'1rln ;.ti"IIJil;• du f':IJ'ifd.
1•. \ l·:t:IITl\ ;1.
,,,
1, .•

\'I.
As provas das hypothescs tla clausula anterior serão
atlmittidas bona fide, mas o arlilicio empregado para
i\ludir o Governo e seus mandatarios, logo que fdr
dcscoherlo, fará catluca r a presente concessão, perdendo
os conccssionarios ou quem os reprpscn ta r, qualrruer
dirPilo á indcm11izaç:io.
VII.
O:; conccssionarios ficam obrigados:
1." A pagar annualmt•nto cinco réis por braça qua-
drada (!~,W~ melros f[lladrado<\ ![O ll'rrCIIO lllÍill~ra\, na
fúrma dn que dispõe o 11. o I, ~ 1." do art. 2:1 da Lei
n." Hi07 dt~ 2G de Sl'lt•ntbro dt~ 18ti7, e a entrar todos os
aunos para u Tlwsouru Nacional com a quantia t·.orrcs-
pontknte a 2 "/ 0 do produeto da mineração.
2." A fornecer os minPraf~.;; 1\e que care•·er a admi-
uistr:Jção pu!J\iea, por :!() 11\f'llOS 1!0 pi'CÇO por que
0
/.,

r.s ditos mJnera<'S forem cotados no mercado, na orca-


'ião do fornecimento.
:L" A !'ltjf'itar-se :'1s instrucçüc's c regulanwntos qui'
t'.H'<'III l'XIH'dit!os p;~ra a policia tl:ts wina;.:.
~.H A indemnizar os prcjuizus provenient.L•s tle culpa
ou ino!J.;t•rvancia dos pr<'ceitos da scienria I' da pratic.a
t•ausados pelos fr:1balhos da mint~r:11;ão.
Esta Í!Jdr•mnizaç~o cousistirú na quantia que fúr ar-
hilr:Hla jwlos peritos do Go\'(:rno ou em trabalhos que
f0rPm intlit·atlos ptra remover ou remediar o mal cau-
sHio, e na obrigação dt: prort:r a snbsislenria dos indí-
viiluos I(IIC st: inutilizarelll para o trabalho e 1las fa-
mílias dos que f:dlet·er•'m em qnalqtHT <l:ls ('all~as acima
rl'ferid;~s.
;),• A rnmetLL'I' sPmestralutt~nte ::o Go\I:TilO Imperial
por intt•rmeilio do Cngcnlleiro Fi.:;cal ~~do Presidente
tia Província, 11111 relatorio circumstanciado dos tra-
balhos em Pxccnção, ouj~ concluídos P tlo rt•sllllat!o que
obtiver na Inineração.
Além destes rclatorios são oltrig:Hios a prestar quaes-
•Jner I' sela reei men tos que lhes fort'm ex igitlos pelo Go-
verno, ou por seus Delegados.
A inobservaneia <lo que fica expostn nos ~~ l. ''e 2. H

da presente clausnla, será punida com a~ penns dr dimi-


nuição do prazo dn concnssão por um, dous on t.res annos,
a arltitrio do Govt•rno, e pagamento do dobro da quan-
tia drvitl:1. e rom :1 da ··n<lncid:Jd•• tl:t llll' .ma coDerss1io
0
I í'1 I• I"'; !li! 1'11111·:1:

li'ÍIIi'J.Ii'lli i.1., '' •111<' l:tlli!' '111 St'l':l ::pplic:JVt•l


,l::d:t :1 :Í
inohsi'!'Valli'Í:t d•1 '1111' 'i) e~l:tllli' nus ~.~ :l." r• L"
N(h Oltlros ,.,,,,o, o G· rt'l'll" P''''er:·, impl'lr mull:1~ rk
':WO~P(~l:t ~:000,~0011.
li." A r<'Jlll'lli'l' :w (;ll\'1'1'110 anwstras t_!,. c~n:io d1'
carh llllla r.alllad~ que di'>cohril'!'lll c das diVI)f';;as qu:tli-
d:~tl,•s rpw pns~:1m Si'!' nrt•·orJiradas na uwsma camad:t, ,.
lalllht)lJl qu:t('.''l''''" r",.;"I'Í' i(UIJ r'!ICIIIIII':tl't'lll Plll :mas
t'\ plor:wí'ii'S.

YHI.

O (;u,,•rrto marrd:~r(t St'íilpre !fUI~ j11lg:Jr ronrenirml•·,


'':CIIIlinar (IS lra!,allios d:1 rniner:ll_':io de 1(111) sr• traia,,.
Ílt.'l'e,·r·iqnar o modo i"'" ijllt' s:lo l)ilillpridas :1>; l'!ausuia'
dt·sl a """''''''';lo.
Os i'illll'e:;,;junariu~ st'l':lo u!Jrigadns a presl~r :~os ~om­
mi;;s:lrios !lllllll':lillls pat·a :ti(I!CI!t• fim, o.-; t•scl:tret·imnnfw;
"'' '[llt' t':l!·e,·c•r''ill 1111 k.-:cmp"nlto dt! sua 1:ommiss:lo. ''
IH'Ill :Jssilll a fl':llltflli':ll'-lltes 11 illgTr.~so l'lll !od:~.~ :1'' olli-
,·ill:l' I' /ii.'!:tl'i'S de li':II!:II!JII.

1\ .
..
I',. Si~lll P•'l'lllis,:'io tio (}n\·í~l'llll lmpt·rial n:lo potlt~r:'io o·:
l'tllJre.-;sionario,; dividir as d:i1:1~ 111 iner:1r•s rr1w lhes l'nrt•lll
r:onr••didas: c J!l>t' s11a iii'Jl'il: .'I'IIS hertf,•iro.s St~rãn ohri-
.~!:lll<ls a 1'\l'l:urar ri'.!lll'll':lllt:·nlr ,.,ta rl:tll'-lllfil •.,oh P"'"'
dt• prnl:l d:1 conrr•·:•:fln.

\.

C:11111ea '~'f;' rt>IICI''s:io:


L" llei\:lililo "'' C"<I'I':Jta:· ns lr:d~:ilhos prl'p:lratqrio:;
11 de miflt•rat.::lo t'SJ!t'rJiir;a,_!o, 11:1s prrSI!ntes cl:lll'lllas
di'Hiro do prazo dt· 10 :IJ!Ilu.' runtado dPst:l d;~t:1.
::!. " l'or al,:mdono da lllilla.
::.o IJ,•i'\ando dt: lavrar a mina por maig di' :10 r/ias
Sl'!ll I::IIJS:J de forra Jll:tÍOl' U8VÍd:lliW!llt• provada.
Nesta nllima hypolhesn a suspensão dos trabalhos nilo
t•xeeilrwú o prazo l(lll' fór mareado pelo Governo para a
remor;ão Lias r: a usa:-: q tw a ti vt•re 111 rleterm i nado.
~o cago t!e l'I'ÍJll:idl!!ll'i:l rlt• infra•·ç:lo :1. que t•Sll'ja im-
1''~'1:1 pt·n:J !'t'i'!!ll i:1 ri:1.
W\ECUTI\0.

XL

.\ infrarçfío 1le qualquer 1lest:1s dausubs, para a qnal


tdo s1: tenha e~LdJCIPrido p1~na especial, s1:r:1 punida
com a multa til' ':W08fHl0 :1 2:000,<000.

XII.

Os enn1·rs,;ionarios pu1lnrfío transferir esta conces;;fío


a ullla ConJP:111hi:1 or['::lnizada dentro o11 fúra do lmperio,
:'t quallirar:í ÍJ!SO (octo. suhro~ada I'Ill todos os direitos e
ikYI'l'I)S q11C Ih·· rOIIlJll'lt~ltl. F(>r:t dt•st:t li~'polltl'se só por
SIII'I'I''S:iolt•gitilll:l, por l.i'slall1PI!IO OU :lll,jliUÍC:JÇ:io para
pag:llllilllto d;• l'l'l'illll'i'S, poder:\ ser clla transmiltida a
outro itlllividnu, Pl'l'l't'ill:ttdo, por(:nl, pilrJllissão do Go-
vento, qut: a m·.,:·ará st: os novo~ roncC.-'Sillttarins não
pnssnirl'lll os meios pre;·isn:; p:1ra a la\T.I d:t min:1.

XIII.
S1: a C'l!np:tnltia f1h' ur~:lllizaila fúra do llllfltii'ÍO, ser:í
ohrig·ada a conslttnir no Brazil pessoa ]Jahilitada p.1ra
repri'Siilllal-a activa e passiv:lllll'lllll em Juizo ,. fóra
dellt~; \ir:tndo e::;talwii'CÍII'l que quantas qnestí!e~ 'C sus-
cilarent CIJ!lll'a clla e o Guvcrno st·r~lo rl'solvidas no
Brazil por arbitro-', n ~~'que se sust·,itarern entrn dia e
os pa!'liculan·s serão di<rntidas I' dclinili\':tllH'IItO resol-
vidas nos Tribunaes do lmtJnJ·io di' conformi•lad1~ com a
respt•cliYa 11'!-'islaiJio. ·
XIV.
A dt'cisfío :trbitral scrú dada por um sú Juiz se a~
p:1rl1'S accnrdarent no mesmo individuo, JJO caso contra-
rio, por(•IJI, cada u!lla nomear:í seu arbitro, sendo o ter-
n•iro, cujo voto ser:'t 1lecisivo, nomeado por accôrdo de
amh:1s a-; partes. Não havntHlo accúrdo, o Governo apre-
sentarit um 11 os eoncessionarios outro nome d1· pe,soas
rel~onlwcidamenln qualificadas e a sortr: iJe,;idirá entre
dias. , __ ,.
Palario 1lo Hi o ,Je .lanniro em 13 rl1~ Fnvet·eiro-d1H8'lti~ • ,
-.Tos1{ Fl'rnmull'g r!rt Costa PrrPil"l1 Junior. ,_ r· 1
~ \' .

I\ 1~"~
\CTU~ lttl I'OJ,Eil
I
!i
I Senlwr.-A L"i n." J9:n ue 17 de Julho de f871 ahriu
ao U!t\i'r·no nm crf'dito dt\ 20:f!()()q)(}(}, para I'OIIlplc-
tar a&.. " Si'l:l;;lo da E.;tral!a de f'cno D. Pedro 11, c pro-
!on[(ar :1 llH'sma nstrada att" a Lagtla DouraL1:1, 11:1 Pro-
víncia di: .\linas C:tT:ICS.
Darlllo-sc prompla I'XPcnç:lo a c~ga lei, foram eontrac-
.. L!Lins :::; obras r e la I i·. as :'t maior par te da Iin IJ:1 do crn tro,
·' ~~as d:1 'L" secç:1o, hem como tiveram princijtio :1s que
conYinlia fazer por atllllinistral:uo.
"\ na lnrc;~·t do terreno, em ex tremo a<~ciden ta do na
linh:1 do CI'Hiro, as dispt:ntliosas obras tl'artc, que alli se
f.tziam e f:IZUitl mi~tcr, a con~idt'I'<IY<'I clcv:1<:ão que se
operott em rdercnch :10 prr:ço do.; JIIal!'ri:Jes neccsg:~rios
para a coHstrucl;ão, deram lucpr· a f[lle se n;lo pudrsse
realizar, com o só di,pcndio da IJII:Jll tia rotalLI, toda a
ollr:J de lflli! lr:tta a ciL1d:1 Lri n. 0 1\l:);~; verilkando-se
ser inli'ira:nen:e defkicnt1; u c:rlenlo em que esta se b:J-
:;p;'lra.
Adiantados os trah:dhos, qne iam por um latloaté a dc-
pruss.lo da ::erra da 1\I:Jntirpl!'ir:t dt•noJniiJ:rda J11;io Ayrcs,
e por outro a tó o ponto temlinal d:1 i ! Sl'CÇ3u na Pruvin-
cia 1ft: S. Paulo, e n;io pnde11do ser sustWJJsos sem pre-
juízo para o E~tado, desorganizando-se o serviço,
arruinando-se a parte eo11struida r dillienltando mais
t:Jrdr: a ;ICipiisi('ão de JHJssoal habilitado pa!.t conti-
mud-os, li:\'1' o Gonrno I lll 'li'I'Ía I de :11Jl'ir, por Decreto
n." fiGO! de ::2:; de Abril d(! :lfi!IO pruxímo findo, um
l: credito ex.tr:1ordin:Jrio no nlor dn 1. 72! :2;)::?6000
i para acudir aos pagaillentos que :::e dt~viam vcrilicar
~ ; dentro do resrwetivo e\ercieio, a tú qun o Corpo Le-
gislativo JH'O;idl'!lt'i:ts.c:n COi!Jo era do e,.;perar de su:~
!
1
;;:a IH•doria.
Para continuarão no ex8rcicio dt• 187!~-187;) das
obras j:'1 COiileçad:1s, solil'ilou o Governo na proposta dP
lei do orçam1;nto aprt•sentada pelo 1\lirti:dro d:~ Fazenda
na se,são legislativa do ar1no proximo passado, 11111 cre-
dito 110 V:liOI' dt: n.:i::S:::lll/)000, IJIH: fui approvaLlo em
2. a discussão pela C:tmara do,; Srs. Dl'lllllallos.
N:To tendo sido, por1~m, vo:1da Il:lifll<'ila ~essão are-
ferida proposl,t de lei, t' urgindo o,: lllCSIIl!lS por~tlcro,os
motivos que exigira a a!Jertnra do r·r·edilo a qne se
refere o Decreto 11." i)liO! de :õ de Abril de 1H7'~, lenho
a honra tlc sulllnctrcr á approvar:ão dt) Vossa 1\Iagestadc
Imperial o incluso Deen•to, :l!Jrinrlo 11111 credito C\:tra-
ordinario no va lo r de 4. U 7: !197,) 140, d1• ron form idade
com o~ :1. o do art. 1·." da Lei n." ;)f;!) de 9 de Setembro
de tH:;o, para as obras qne tt':n de st>t' f'\l'CH!:Hias até
r,;-; !<:CiiTI\'0.

~Iart;o do eorrcnltJ anno, t'~poca da n·uni5o da Assemhl:'>:t


ner:~l.
S:>H, Sr·tlltor, com o maior proftwdo respeito- Dt~
Voss1 Mt.o:cstadn lm:H•rial-.,,tbtlitq rercrente.- José
Fenurndes da Cnsta Parir,,. .TiulirW.

DECHETO N. 58ni - l i E t:~ uE rEvEnEmo DE u·mi.


A!Jre ao 1\linisterio lia A~ricullnra. Corntnercio e O!Jras Publicas
um eretlito extraonlinariu llt~ Lil7:\l976i10 para as despezas
com o prolongamento da Eo;tralla de ferro D. Pedro 11, tlu-
rantn o exercido 1le 187li,-1R75.

Sentlo insullicienle o ererlitu rotado 110 art. 1. •


da LPi n." 1\ri:) d1~ 17 de Jullto de 1871 para c.omplelur
a !1." st•,·,;Jn J1 Eslratb de ferro O. Pedro li e pro-
longar a llll''llla e,;trada alé a Lag·ôa OouraLla na Pro-
víncia d1~ 1\lin:ts Gcrai'S: Ht:i por bem, na confor-
midade do ' :Lo arl. 4,." da Lei n." ritl9 de 9 de
Seletttbro dr: IW)O, e ouvitlo o Couscli10 de Ministros,
Ab1·ir Ulll ncdito extr.ordiJJario dt:'Lll7:!J97.)'f'i0 para
as r.·~pet:tiyas dc>pCZ3·; até u mcz de i\Iuço 1!0 corrente
anno, devendo esla medida ser levada opportunamente
ao conllt~r·inwnto tLI _\ssemhlt~a Gt~ral .
.JosL~ F'Tn:tn•leo; da Costa P1:reira Junior, do Meu Con-
selllo, ~lini~tro e Sr~cretario de Estado tlos Negocios
da Agrit:ultui·a, Comme1·cio e Obr:ts Publicas, assim o
tenlla entendido r: faca executar. P,tlaeio do Hio de
Janeiro t'lll treze tle I~'even•Iro de mil oitocentos se-
tenta 1: cinco, quinr1uagesimo quarto da lnllepellllencia
e do lmpt~rio.

Com a rubrit:a de Sua Magcsl:Hie o Imperador.


\!:TOS Dit I'UIJVR

DECI\ETO N. :iHili- DE 20 DE FEVEIIP:IHO IH; 18ir5.

Promul;!a a Coll\'Cll('<10 ;uldic·ion~l it Convenr;ao Po-;tal, ccldJrarl:t


1
t'lll 28 1 e S<~l,•ml,ro de fS;'J entre o llrazil e a Bel~:ica.

HaYPJHlo-~n concluído e a~signatlo nesla Côrte, no dia


28 de Snlembro de IH/!L nma Convenç:io addieional ú
ConrPnção Pm;tal cl'!ehratla enlre o Brnil r• a Bc'lgica em
2:l de Abril de fHiO, para o fim de facilitar c~ melhor re-
gular a I roca da corrr•sponriPncia Pnlre os dons Estados:
tendo sido I'S"il Conre!ll':io mutuamente ratificaria e tro-
r:adas as Halifkaçur's r•rÍ1 Brnxeii<Js no dia li ele Dr•zem-
bro proximo findo: Hei por hem l\1:1nelar que seja ob-
sr~rv:Jrla I' cumprida l:'io inteiramente eomo nclla se
conlf;lll.
O Visconde rli• Cat':JVr•lla-;, do l\Ie11 Conselho !'do ele
Estado, SPnarlor tio Inqwrio, 1\linisti'IJ e Secretario de
Est:1do dos Nr•gocios E-;tranl(r•iros, :1~.,im o tenha
cntendirlu c L1ça r'XCi'tJiar, r·xrwdinrlo os rlPspachos
llPrcssario.~. Palaeio do Rio de J:meiro aos vinte dias
do mczdcFerr•reirodr• mil oitocentos sl'tenta e cinco,
<JUill'JllagesilliO quarto da Indcpendencia e do Impr-rio.
r:om :1 ruhrir·a rir Sua Magc.~tarle o lmpera·]or.

l"isconrle de Carnvellas.
Nrís, Dom Pedro S<'Q"un·lo, Imp 'l'ad<~l' Const.i lu<'ional e
Drfrnsor Pr:rpr•luo do Bl'azil, l'tc. Fazr•mos saber a
todos os qnr• a pn•sr•nt1~ Carta de rontlrmar;ão, approYa-
ção e r:Jlifi!':Jç:io Yirem, !JIIe :tos e rint.c oito dias do
mez rlc Sr•lemhro proxin1o findo se corwlniu e :1ssig-nou
nesta Côrtedn Hio r! e .Janeiro. entre ~ú' r~ Sut l\la!2eslarlc
o Hei do:; BeiQ":1s, pelos respecti1os l'lenipotenr:iarios,
fJilr se 31'11:1\':llll lllllllÍdo:; rins f'OIIlpclcntes plenos pode-
res, uma Convc•nç:"io addicional ;\ Conn;nç:1o Postal de
vintr r tr1•s de Ahril de mil oitocentos c setcnt:1, cnjo
tr•or ~~o seguinte:
Sua 1\f:lr~·e;;t.adr• o Imperador do Brazil c Sna 1\lagcslarle
o HPí dos BeiQ":J.s, ll'11do rrronliecido a convcnirllcia de
modificar·. por IIJI'io rir~ uma Convenção adrlicional. a
ConYenç:ln l'o<tal concluiria entrr• os dons paius t•m 23
de Abril ele liliO. Nomn:tram para este fim seus Plrní-
potcneiarios. ~ s:thr'J':
Sua Mag-estade o lmper·ador rlo Brazil, o Sr. Carlos
C1rnPirn dn l}nnpos, Visconrle de C1ravt•llas, Scn~rlor B
E~E!.I:TliiJ.
l '!\I

Grande do lmperio, membro uo seu Conselho e do de


Estado. Ycatlor de Sua l\la~<·st~<lt~ a Impt•ratriz, Com-
mcrlll:idor da Ord!'m de Ch1 isto, Gr~-Cruz das Ordens
de Lropoldo da B··l<2;ira, Ernestina da L1sa Durai da
Sa'\nrria t~ da A~uia Y<·rm<·lha da Prussia,LI'nte jnlJilado
da Faculdade d<· Direito de S. Paul<l, Ministro. rcrc-
tario de gstailo tlns Ne<.!:orío:i Estran!!Clros, ett'•
E Sna Ma<.!:e ..;l;Hl<' o Hei tios B1'1~:1s o Sr. Pt'Ünt Bar-
tholryns de Fosst'lal'rt, Otncial da Ordt•m de Lt•npoldo
da Belgif'a, Commend:1dor da' Ordens Pon I i li c ia de
S. Gre~oriu 11 Grande t' dl' S. Mauririo ~~ S. L:1zaro,
Cavalleiro d:1 Onl!':n d<~ Carlos lll, Ministro n~~sidl'nte
da Bcl~ir:1 na C<irl<' do Hi11 tlc Jant•iro.
(_), qn:ll's, <li'p~>is d1~ S<' h:IVI'r·c~rn ,·ornmnnicaclo os seus
plt'nus pod<·n·s, achados t'lll ]lo:1 I' tl<-Yida fúnna, I'Oil-
vier;llll 1111 st'.!!ltinte:
Art. 1." lllirnili'dop<•;.;ndoportesimpl<•sdas rorTI'S-
ponderlcias troc:1das t•ntre o lkazil e a lklgi<·a i· li\ado
em quinze grammas par:J as cartas c• e111 cinrot•nta
gr:nnmas pan os jornat•s, impressos de qualqul'l' natu-
reza c• ;Jlllostras de merradorias.
Alt'~m deste limitl' respe~tivo cohr:1r-se-ila um porte
simples addicioual por c:~da qttinZ<\ granrmas 011 fracçõt•s
de quinze .QT:tllllll:ls p:p·a as cartas. t' por cincoenta
grammas ou fracçõc;; de rincof'nta ~ranunas para os
jurnaes, imrrrssos e amo~tras de mnradorias.
Art. 2." O portr simples das carta' 1''\{J<~didas do
llrazil para a lklgic:a ou da Bt:l<.!'il':l p1ra n Br:u:il, por
vapor:·s que naYt'<.';ll<'ill entrt: os ptH'tw; dos dous paizt•s,
i' lixado:
1." E111 t!nz0ntns rt'•is para as cartas franqnc:ttlas
expt•did:Js do Brazil r er11 c:int:of'nta rcntcsimos p:1ra as
cart.:1s frallqtrt·adas expC'didas da ll<'lp;ira.
2." Em duzcllloc; e oite11ta rt'~is para as c:ll·las 11ão
franqueadas expedidas da Bel<.dca e t'lll sl'lcnta t:t~ute­
si!llos p:1ra as cartas n~u fr:ul'Jiteadas expedidas do
Braz i!.
Art. :3." As c~rtas, insnfli<:iPntrmcntr, fraurpreadas
por meio de e-'tampilhas, serão taxatlascomo nãu fran-
queada<, tletluzilltlo-sc o valor tias estampilhas postas e
elevando-SI: :1 dez centesimos on a qnart'lll.a rt'·is qual-
qun fracçã<l inferior.
A ta'<.a atldicionallha, 3pplicavcl a es!as carL1s, em
Yirt.udt• do art. ~i. o da Conrcncão di\ 2:1 de Abril tl11 uno,
fica snpprimitla. ·
Art. 4." Porlt'rão ser expctlirlos do Drazil para a Bel-
.uit:~ rm da Brlgira para0 Brazi!cli'IÕ<'S posl.at•s t'til\lt'IHilí
!:)!)
\CTIJ?i !)li p, · 1!1.!:

qualqut•r crJJlliilllllie:rt:;to llt:lllll1l:ripla abt~t"t 1 (á tlt'~ccJU­


vnr·l).
Escc-; o!Jj,·cl.o.s dt'VtT:Io ser complet:JIIltHll<: fr:Jil<JUe:Jdos
mcdiantn o por/.t) simple-; de 11 :na rarla 1: .>:llisLrzer :'rs
leis e rer;riiarJH'Illos inlnrno8 do paiz de orig-crll.
N:To scr:To t:xpt)did•>S os carUins po;;taes que Hão reu-
nirem as colldi1;õcs prevista-; no prest'nte artip·o.
Ü..; eartüus p11sla1'' .cerão, ali:'ts, etfUiparados :'ts cartas
em tudo u m:lis.
An. iJ." 0-; papeis de ncg·ocio-; 011 de commercio, :1s
provas de Ílllll!'c.-; ...:ão corrig·idas n os manuscriptos de
obras, CX(Jt)r/idus do Brazil prra a llclg-ica 011 da Belgi.~a
para o Brazil, sTo <)ifltiparadus aos impressos quanto á
la xa.
Est t)' ol!jt)l' lo.-; dcvt'!'ão sm· ci ntat! os e Hão llen~rão
COIIIur let;·a on nula qrtt) lt:llli:, o car:1t:lur dt' correspon-
Ut'ncia :11·1ua! e pt>.~so:il, ponrrw t>Htão ser:lo tratados
como rart:1~:.

Art. (i." A expt·liçilo ltl<'rli:mtt: 1egistro ~~ applican•l


;ís l't~illi'.'sas dt• qnaltJll<'l' ll:rtur<·za soh as condiçõt•s de-
lennin:rd:ls pl'!os al'Ls. li." e 7." da Convenção de :0?3t!e
Alml de H170.
A l:r·cr de rl'!-!"i,tro, li\ad:t pl'!o art. ü." acim;r citado,
conlinr'!a a ser· dn ::Oil r(~i' rw Brazil 1J é rednzitla a 20
Ct'llil'simos rra lii'L.:i;·::.
O ü\ pl'didor· dn um ol1jcl'!o re.g·i-;tratlo poder·ú corhc-
guir qllt' llii• ~ej 1 tl:ldu ztrisoda l'lllreg-a tli:slc objt·cto ao
:Jtostin:rlario. Para t'.,se fim pa<.;ará d1~ antern:To urna
Lrx:~ srrpl'it'mt·nlar dr• JOO róis no Brazil c de 20 cente-
sirllos na Bt•I·.Iira.
Os direito' d1) l'l'gistro e a taxa do.-; :rvisos de ret~t'pr;ão
;lc!'l.t:llc:·r:Tn :'t ag·l'llcia que os lirer t:l,brado.
Art. 7." ,\s laxas 111ariti ma,, csl:lhPiecidas p,•lnart. 11
:la Co::vcut;:1o de '2:~ de Abril dt: 1H70, tka111 reduzid:~s,
para a' eal'la.s :r 30 cenlcsimos por Hi grammas ou frac-
çãt> de J;) !.!T,lllllll:JS, e p:rra OS illl[II'I'S•;os e ohji'CliJS a
l'lles cquip rr;rd11s e para a~ :llllostras de mercadorias a
cinco ecntn~i:nos por rm grammas Oll fraet;;io tln GO
g r;lllllll:r~.
Art. H." Fica formallttr'lltf'. estipulado que os objecto .:;
de qual'[llct· natureza, dirigidos du um do.s dous paizes
para o Oll!ro, n:io poderão sob prelexto al.!~·rtm s:~r one-
rados por qnaltruer taxa ou direitos além dos lixados
tanto pel:: presente Convenç:1o como {ll'ia de 2:1 de Abril
t)p l870.
Art. 9." Os Governos Brazileiro e Bek·a coucedem-sc
r('~jlf'<'!.il'amente o rlin·ito "'' nxpedir, l';ll tttala:; fecha·
E~I:CliTli'P.

das prlos '"I~' territorios e paquetes nstwctivos, as cor-


re~pOllll<'lll'i:J:' d1• qualquer orig-t•m e pat·a qnalquer des-
tino.
Os dit·:•itos Ll1~ transito, qlli' as 1lu~s administr:1çõcs
terão r:''P''I'LÍI'amt•nte ilc levar em conta pot' esse mo-
tivo, ~ão li \:1tlos:
I." Para o transporte pelo tel'l'ilorio lirazi!Piro e
pelo lt'ITi to rio bd,r.:·a, t'nmprcl!e!Hiitla :1 pa:;sa.~l'lll crcn-
tu:d i'lllrl' Ü>ICJH!e c Donl'l'es, r•m IJI!inze ccnte-;imos por
trinta gramma' dr ::arl:ls . peso liq:~i.lo, e Clll cincoenta
ccnl.••silllOS por kilogramrna t!t' outros ohj•·rtos, Jli!SO
l:~mb:•nJ liquido.
:2." P.1ra o t:·:1nsportc m:1ril imo por vapores brazi·
leirns I' liel~~·:,g em Ulll l'raneo por trinta gJ':lllllllas de
cartas n porrada kiln,u:r:Jmltl:l de illl[li'I'.'SOs e dt~ :1mos-
tr:1s tio Jrlnradori:Js, p••so tamlil'lll liq1ritlo, poti1•ntlo as
duas :Jtilllillistraçiics alter·ar esse pn·ço 1~omo o rxi.l':ircm
os ~jnst1•s qne ullcrior·mcntt~ tenham tle fazer com as
c 111 pr,•z:1s ti c 11a ypg·ação.
Art. lO. ,\-; tiispn,it:i'ies 1la presente Convenç:ln n tia
di' ::::~ dtl A!ll'il de 1870 não inv:ditlarn o dirt~ilo que
lhn ;~s dl!:ts administrações tlo n:lo d<il' I'Xfl ·rliç:lo aos
cat·tiir•:; p:,.;l :t·s, jorn:ws 011 impre'S'i" qne n;i 1 sa li:;Ji-
Zt'l em ;í,; I•· i.; inlt~rnas que re:~ttl:~m :1 ,;na cir,~nl:lt_::i,l !lOS
dn11' paize-~.
Art. li. Fil':llil abro.!2·:1d:1s :1~ tlisposiçõl's 11:! Conven-
ção de ;!:l d1• ,\Ji:·il de !~70 contraria:; :'ts 1l:t :lt'( n:il 1· t~spc­
ri:Jiliii'IIIC Oi :li'IS. :J. !tO:).
Art. 1~. \s ::<llllinislr<~ciios tlns eol'l'<riiiS dos d1111~
paizc.-; lnr:Jar.lo tod:1s :1c; lllt'tlit1:1s nt•eessari:Jr; para a exe-
euç:io da pi···'l'l!l:• C'lilVi'llÇ:'io, e lix11r:1o d1• rtllllrtutlll
an:i\rtlo 11 Ji:1 Jlll':l O COIIII'ÇO de Sll:l C'\CCIII_::Io.
Art. J:l. A pl'i'"Ciilt• Cnl!VI'Ill)oser:'t I'O!Isitll't'ad:l co1110
addiriona! ú Co11veneão de 23 1le Abril 1k 1870, e ter:'t
a IIIC:<nl:l tiu; :1d0. Sérú r;itdieada I' as l':llific:tdit'S ='l'l'âO
troé~:,tl:,s t'lll BÍ·uxeilas lo.l':o que ft1r possível. ·
Em l't'• do qut• os Plt•nipolenr~i:1rios rt'Sjll'l'l inn :losi!;·-
11.1 r a lll a nrt• St ·11le C•JII H l!t'.;io ad :1 ir i o n:tl c a sf'll:t r a lll co lll
o s;·lln ,f,. 'lli'S :li'lll:lS. .
Feita elll du1dir~:tla n assig-natla no Hio ti<' .Tant•ir·o :10s
Yirrte ,. niln tli:1s do lllt'Z tle Sett•mhi'O do anno tio ;'ll;J;;ci-
Hit'!llo de No;;so St'nhor .lt'sns Chrislo de mil oiluccntos
snt1·nl:J <' qna!rn.

: L. S.) Vis('(mr/e de Caravclin'.


ACTOS DO PUilEil

E sendo-Nos presente a mesma Con vcnção addicional,


que lica acima inserida, e bem visto, considerado e exa-
minado por Nós tudo quanto nella se contém, a Appro-
vamos, Hatilicamos e Confirmamos as~im no todo como
em cad~ um ue seus artigos c estipulações, c pela pre-
sente a Damos por lirmc e valiosa para produzir o seu
devido e1Ieilo; Promettendo em Fé c Palavra Imperial
cumpril-a inviolavelmente e fazel-a cumprir e observar
por IJUalqucr modo que possa ser.
Em testemunho e firmeza do que, Fizemos passar a
presente Cu·ta por· Nós assignad1, scllaua ~om o sello
grande das Armas do Impc~rio c referendada pelo Mi-
uistro c secretario de Estado alJaixo assignado.
Dada no Palacio do Rio de Janeiro aos oito dias do
mez de Outubro do anno do Nascimento de. Nosso
Senhor Jesus Cllristo de mil oitocentos setenta c quatro.

PEDRO IMPERADOR (Com Guarda).

Visconde do Rio Brnnco.

DECRETO N. ;)S77 -I)E 20 DE FEVEREIRO DE 187ti.

Concetle, durante trinta annos, fiança do juro de 7 "/0 garantido


pela Assem!Jl1!a Provincial do IUõ Grande do Norte sobre o ma-
ximo capital de 6.000:000S000 destinado á construcção da Es-
trada tlc ferro da Cidade do Natal á Vi !la de Nova Cruz, na-
-que lia PrÔviriéià.- -- · - - .. - - ----

Attcndendo ao que Me rCIJUerer:nn Cicer.o Pontes, o


Bach;md Luiz Pedro Drago, José de Sá Bezerra e Fran-
cisco 1\lannel da Cunha Junior, cnncessionarios da Es-
trada de ferro da Cidade do Natal á Villa dr, Nova
Cruz, na Província 1lo Rio Grande do Norte, Hei por·
bem, nos termos da L1~i n." 2'!50 de 2~ de Setembro de
i873, ConceLler á Companhia que se incorporar para a
construcção da referida estrada fiança, durante trint<~
annos, da garantia de juros de 7 %concedida pela Lei
Provincial n. o G82 de 8 de A~osto de 1873 sobre o
maximo capital de G.OOO:OOOSOOO: observadas as clau-
sulas rlo contracto celehrado em 2 de Julho de 1874
F.:'XECUTtVO. 1~3

entre os concessionarios e o Presidente da mesma Pro-


víncia, e de accôrdo com as que com este baixam as-
signadas por José Fernandes da Costa Pereira Junior,
do Meu Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos
Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas,
que assim o tenha entendido e faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em vinte de Fevereiro de mil oito-
centos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da lnde-
pendencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Jo~é Fernandes da Costa Pereira Junior.

flansnlas a que se t•efere o Decreto n. o S877


desta data.
I.
Fica concedida á Companhia que se inc01·porar para a
constrnccão e custeio da Estrada de ferro do Natal ã
villa tle 'Nova Cruz, na Província do Hio Grande do
Nol'le, a liança do Estado para o p~gamento tio juro de
7 •/o ao anno, garantido pela Lei úaquella Província
n.• 682 de 8 de Agosto de i873, sobre o capital que fôr
effectivaniente empregado na mesma estrada até o ma-
ximo de 6.000:000~000.

11.
Além da referida fiança, o Governo concede ã rilesma
Companhia os seguintes favores:
§ L • Cessão gratuita de terrenos devolutos e nacio~ ·
naes e bem assim dos comprehendidos nas sesmarias e
posses, excepto as indemnizações que forem de direito
para o leito da estrada, estações, armazens e outras obras
especificadas no respectivo contra c to.
§ 2." Uso das madeiras e outrosmateriaes existentes
nos terrenos devolutas e nacionaes, indispensaveis para
a construcção da estr·ada.
§ 3. o Isenção de direitos de importação sobre os tri-
lhos, machinas, instrumentos e mais objectos destinados
á construcção: bem como, durante 30 annos, dos direitos
do carvão de pedra indispensavel para as officinas e cus-
teio da estrada.
- PAilTII: n. 10
E~ ta isenção não se fará eft'ectiva emquanto a Compa·
nhia não apresentar no Thcsouro Nacional, ou na The-
souraria de Fazenda da Província a relação dos sobre-
di tos objectos; especificando a rcsJlectiva quantidade e
qua!.idade,que aquellas Repartições fixarão annualmente
conforme as instrucções do Ministerio da Fazenda.
'Cessará o favor, ficando a Companhia emprezaria su-
jeita á restituição dos direitos que teria de pagar e á
multa do dobro desses direi tos, imposta pelo Ministerio
da Agricult'ura, Commercio c Obras Publicas, ou pelo
da Fazenda, se pmvar-se que ella alienou por qualquer
titulo objectos importados, sem que precedesse licença
daquelles Ministerios, ou da Preaidencia da Província,
e pagamento dos respectivos diniitos.

111.
Para que os favores de que tratam as clausulas ante-
cedentes, vigorem e produzam todos os effeitos, o con-
tracto celebrado com o Presidente da Província do Rio
Grande do Norte em 2 de Julho do anno passado, será
executado de dccôrdo com as seguintes estipulações:
§ L o Seis mezes depois ue incorporada a Companhia,
esta apresent1rá ao Governo a planta geral ~ o perfil
longitudinal da estrada, e o orçamento aproximado das
obras sob pena de caducar a prescn te concessão. Só-
mente depois de approvados os estudos, de que trata este
paragrapho, o que se considerará feito, se dous mezes
depois de apresentados nenhuma alteração propuzer o
Governo, poderá a Companhia começar os trabalhos
definitivos especil1cados no art. 3. o do contracto de 2
de Julho do anno passado.
§ 2." Além dos estudos mencionados no art. 3. • do
referido contracto, a Companhia apresentará o orça·
mento completo das obras c do material e um relato-
rio das principaes disposições do projecto, dos dados
estatísticos c tle tudo que possa interessar á producção
e riqueza das localidades atravessadas pela estrada.
Esses estudos deverão ser submettidos á approvaÇâo
do Governo, antes do começo das obras.
§ 3. o As condições technir:as presrri ptas pelo art. 5. 0 ,
não inhibirãooGoverno de modifical-asantes da appro-
vação dos estudos definitivos dd estrada; nem as ·alte-
rações a que se refere o art. 6. o sem approvação do
mesmo Governo.
§ (1.. o Haverá tres classes de carros para passageir.os;
ficando nesta parte alterado o art. 9. o
kXECU'tlVO,

~ ti.'' O art. Hl modificar-se-ha pela seguinte fórma:


A Companhia forner-erú, antes da abertura de toda a
línha ao traf<'go, ou proporcionalmente á extensão de
cada uma das secções, o scgllinte trem rodante: quinze
locomotiv<Js; oito carros de L• classe; dez de 2.•;
dczaseis de 3. • ; c duzentos e cincocnta wagões para
transporte de mercadorias, animaes, etc., etc.
Fica entendido que para•a primeira parte da estrada
que for entregue ao trafego, terá a Companhia o mate-
rial de tracção e de transporte que for indispensavel, a
juizo do Governo.
§ 6. o Ao final do art. Hi acrescentar-se-ha:
A aceitar como definitiYa c sem recurso, a decisão
tlo Goremo sobre quaesquer questões que se suscitarem
relativamente ao uso reciproco das estradas que lhe
pertcnct>rem ou <.k outras cmprezas. Fica entendido que
qualquer accôrdo tJüe celebrilr não prejudicará o direito
do Govor11o ao exame das estipulações que pactuar
c á modificaçiio destas, se entender que são offensivas
aos in ter esses do Estado.
§~,7. o A zona privilegiada concedida pelo art. 23 não
excederá de 30 kilometros.
§ 8. o A Companhia não ter;i direito ao favor relativo
á isenção do serviço da Guarda Nacional e do recruta-
mento, a que se refere o§ 4. 0 do art. 24..
§ 9." O fundo de reserva de que tr1ta o art. 38,
e que se denominará de :nnortização, formar-se-ha
de quotas deuuzidas dos, dividendos da Companhia;
e em caso algum prPjullicará a fiança da garantia de
juro.
~ :lO. No art. 40 dir-se-ha- fliVitJendos-em vez
de-lucros.
~ H. O resgate previsto pelo art. ~lj, terá lugar com
as seguintes modificações do mesmo artigo:
·1. o O Governo poderá resgatar a estrada, decorrido~
lJUC sej1m os primeiros Ui annos desta data; ,
2. o Do preço do resgate deduzir-se~ h a a somma ll•>
juro ainda não embolsado ao Estado. Essa deducção, caso
tenha lugar o resgate antes de expirado o privilegio,
não alfectará o capital garantido;
3. o A importaneia a que ficar obrigado o Estado,
poderá ser paga em apolíres da dívida publica inttTna
de 6 "lo de juro.
§ i2. As modificações a que se refere o art. 57, .s:'1
obrigarão ao Governo depois de serem por este expt·es~
samente aceitas,
ACfOil 1.10 PODIII

IV.

As despezas da fisca lisação por parte do Governo cor-


rerão por conta do Estado durante~ tempo da fiança
da garantia.
v.
A responsabilidade do Estado peh fiança do juro de
7 •to ao anno, garantido pela Lei Provincial n.o 68~ de
8 de Ago~to de i873, ã Companhia que se incorporar
para a construcção da esLrada de ferro da cidacle do
N tal á villa de Nova Cruz, na Província do Rio Grande
do Nor-te, será elfectiva durante 30 annos, a contar da
data da approvação dos estatutos da mesma Companhia,
e de conformidade com o contracto celebrado em ~ de
Julho do anno passado com o Presidente da referida
Província, em tudo que não contrariar as presentes
condições.
Fica, porém, salvo ao Governo o direito de suspendet·
temporariamente o pagamento do juro, a que se obriga
pela não observancia de qualquer das precedente~ clau-
sulas. Esta suspensão cessará desde que far justificada,
~or causa de força maior, a falta em que incorrer a
t:ompanhia ou e~ta a reparar.

VI.

A parte da garantia tle juros que, pela fiança doEs-


tado, couber ao Governo, será paga por semestres ven-
df!os, em presença dos balanços de liquidação da receita
e uespeza de construcção e custeio da estrada, exhibi-
dos pela Companhia e devidamente examinados e au-
thenticados pelos agentes do Governo.
Palacio do Rio de Janeiro em 20 de Fevereiro de !873.
-.Jolé Fernatldes da Costa Pereira Juniar.
UliCU'flVO, Ui7
DECRETO N. 5878- BE 20 DE FEVEREIRO DE i871S •
... pprova a transre~·encia á Companhia LOCQffi!J~O!'ll da linha de
Carris de Ferro de que trati\õõécréto n.o ISIS66 de 14 de Março
rte 1874.

Attcndcndo ao que Hc requereram Carlos Fleiuss e a


Companhia Locomotora, Hei por bem Approvar a trans-
fereneia que á mesma Companhia fez aquelle peticio-
nuio, por escriptura de 29 de Janeiro proximo passado,
dos din1ito~ e obrigações que lhe cabiam por virtude
do Decreto n." 5;)66 de i4 de Março de 1874.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu Con-
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocias da
Agricultura, Commereio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executa r. Pa lacio do Rio de Janeiro em
vinte de Fevereiro de mil oitocentos setent1 e cinco,
quinrJuagesimo quarto da lndependeneia e do lmperio.
Com a rubrica de Sua Magesl:Hlc o Imperador.
José Fernaltll~s da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. 5879- DE 20 DI-: F&VEREIRO DE 187H.


A.pprova, com Jlter,1Ções, os estatutos da Companhia Mara-
nhense de Fiação e Tecidos.

Attcndendo 110 que Me requereu a Companhia Mara-


nhcnse rle Fiação c Teeidos, e de conformidade com o
parecet· 1la Secção dos Negocias do lmperio do Conselho
de Estado, exarado um Consulta de 29 de Novembi'C' fiO
anno proximo passado, Hei por bem Approvar os seu~
estatutos, com as <llterações que com este baixam as-
signadas por José Fernandes da Costa Pereira Junior, do
Meu Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Ne-
gocias da Agricultura, Commercio e Obras Publi.~as,
que assim o tenha entendido e faça executar. Pala,t~--~­
do Rio de Janeiro em vinte de Fevereiro de · -(Jli~ AR l
centos s~tenta e cinco.• quinquagesimo quar a~\[ ,1}1" ,.,
pendencta e do Impeno. / x))
Com a rubrica de Sua Magestade ~rado1·. c..
. ~. o·
José FIN'nandell da Costa P eitrf Junior. ~<::> ,

·- oos#
HiR .-'CTO!' 0'1 PODEI\

Mo•llfteaçlícs feita!'! nos t'statutos da Companhia lJiara·


nhcnse de Fia~ão c 'l'eei&los, e que acompanham o
Decreto n. 0 li>S7'9 •1csta rlat~.

I.

O art. 2." tlca ~~sim redigido: A duração da Compa-


nhia sr~rá de 20 anno~. con!nrlo~ rlo dia em que a fabrica
prindpiar os seus trab;~lhos.
i'ol!erá ser pro rogado este prazo, se assim convier ;105
areit,nistas. A dissolução ua Companhia, ;mtcs de findo
o prno de duração, sú poderá Yerificar-se por dr!ilJe-
l'?.Ção da maioria dos aceionislas com voto.
A Companhia se dissolverá nos 011 lros casos ddinidos
nos <:l'ls. 31J c 3() do Decreto n." 27:1! tlt> t9 de Dezemhro
de HWO.

H.

O :nt. 8. • deve limitar-se a determinar o modo de


11 .1 !:sferencin de acções nos livros.

III.

No fim do art. 20 acrescente-se: e quando o re-


quererem :~ccionistas que representem, pelo menos, um
decimo do capital realizado.

IV.
Nr, art. 2!!, depois da~ palanas-Directores-acre.'-
cr:r, 11'-se :-e Grrrnte.

v.
No art. 39 a palavra-·-incoi·porada-tlca substituída
por r~·t'outra.-lwbilitada.
Paiacio llo Rio de Janeiro em 20 de Fevereiro de
J875. -José Fernandes da C~sta Pereira Junior.
U:ECUTIVO. IIS9

Estatutos da Companhia Maranhense de Fiação e


Tecittfls.

TITULO I.

UA 8<JM~ANHH. E ~Blhl HNS.

Art. t.. • A Gouqmnhia !llaç\nllense de Fiação e 'l'echlos é u1na


sociildarle anonyma, fundada com uma fabrica. de tlar e tecer. al-
godão c com um annexo para a Pxtracção do oi e o do caroçlil dessa
planta, csta!Jelecida nesta capital.
Art. 2. o A duração da Companhia será de vinte annos, eonUulos
d<J dia, em que a fabrica principiar os seus trabalhos. Poderá ser
{}rorogado este prazo se assinl convier aos accionistas. A d~SSU•·
lu•;ão da Colllpanhi:\, antes de findo o prazo de duraqão, só poderá·
verificar-se por deli-beracão da maioria dos accionistas com voto,
se a continuac::ío dos seus trabalhos tornar·se prejudiciaL ou mos-
tral'~sc que não póde preencher o intuito e fim social. Além
destas duas hypothcses, será dissolvida a Companhia, nos. ouhios
casos definidos nos arts. 35 e 36 do Decreto n. 0 i7H de ~~de De·
zembro d1~ iSSO.
Art. 3." A Compaahia será aclministrad:• por uma Direetoria.
composta de tres membros, eleitos d'entre os soei os á plura.Lhiad~
relativa de votos. Dous destes Directores Sf!rão substihddos an.
nnalmenle por outros, perman~oendo na Direetoria o terceiJ'o
que a sorte designar.
Art. ~. 0 Os Directores e Supplentes substituídos n!lo podl!ra:o
ser reeleitos no prime ir@, anuo contado do dia da substituição;
ficando o direito á asscmhléa geral, no caso de não convir a rP-
novaç.:lo rle um so Director, de fazer a de t0dos tres. ·
Art. !S. o Além da Dirlilctoria, haverá um Gerente por e lia no ..
meado, que será o Administrador da fabrica, su3~ dependcnc·ia~
e do seu material e pC.'SOal.

nru;.o u.

1>0 Cti.PI'!AL.

Art. 5. • O capital da Companhia é de trezentos eontos de réis


dividido em tres mil acções de c.em mil reis cada uma.
Art. '1. • Os soeios da Companhia sllo aquelles que possnem
atções n& fórma do artigo antecedente havidas por qualquer dos
casos mencionados no artigo seguinte.
Art. 8." As acções da Companhia podem ser doadas, vendidas,
hypothecadas, legadas e transferidas, com tanto que rstas trans-
acções se façam no escriptorio da Companhia por netos lançados
nos se\JS registros com assign·atura do proprietario ou do seu
procurador com poderes especiaes; salvo os casos de execuçã6ju-
dicial e df' serem legadas, o que se verificará pnr dnt\urnento au-
thentico da verba testamentaria ou da aute>ridade rornpeténlr.
!60 .4GTOS DO PODl!:l\

TITULO 111.

liA DIR&CTOJIIA,

Art. u.• Os Dlrectores serão eleitos na fórma dos arts. S. • e


i. Q depois de expirado o prazo mencionado no art. 35, e lhes
compete:
1 i. • Fazer acquislçllo das macllinas e mais accessorios que
forem precisos para substituir os antigos quando se acharem de·
teriorados.
1 i. o Contractar os opera rios que forem precisos, e como jul-
garem mais economico. .
1 3. o Marcar os honorarios que o Gerente deve perceber, e o sa-
lario de todos os empregados e operarias, sob proposta do Ge-
rente.
1 4. 0 Velar sobre o comportamento e desempenho das obriga-
ções do Gerente, dirigir-lhe todas as ordens que julgar conve-
nientes a bem do serviço ; decidir as duvidas que possam offere-
cer-se, e remover os obstaculos que appareça m no andamento dos
trabalhos economicos da fabrica e suas dependencias
§ IS. o Approvar quando julgue justa, a despedida de qualquer
empregado ou operaria da fabrica, que fôr proposto pelo Gerente
e despedir quando assim o entender ser de JUstiça e a bem do ser-
viço da Companhia, os do escriptorio e deposito.
§ 6. o Convocar a assembléa geral dos accionistas. todos osannos
no dia i de Fevereiro, e apresentar-lhe o relatorio e o balanço
do anno anterior, e convocai-a tambem extraordinariamente,
quando o julgar conveniente.
S 7. o Fazer escripturar os livros da Companhia com toda a re-
gularidade, conforme os usos commerciaes.
S 8. o Ultimar sempre por meio de arbitros as contestações que
se possam olferecer entre gs accionistas ou quaesquer outras pes-
soas.
Art. to. Os Directores terão em compensação do seu trabalho
IS% dos lucros Iiquidos, que serão divididos com igualdade por
todos. Esta gratificação, porém, só terá lugar quando os lucros
líquidos da Companlua excederem de 8 %.

TITULO IV.

OU HERENTt:.

Al't. H. O Gerente será da livre nomeaMo e demissão da Di-


rectoria r compete a elle: ·
§ t. 0 Ter a seu cargo a direcção economica dos trabalhos da
fabrica e. suas depeu!lencias, de conformidade com o regulamento
interno e com as disposiçiles do presente estatuto.
§ i. 0 Apresentar em todos os semestres á Directoria um rela-
to rio dos trabalhos a seu cargo com as observações que jullfar
convenientes a bem dos interesses da Companhia e du servtço
e~:onomico da fabrica e suas dependencias.
I 3.• Dar á Directoria todas as informações. que por ella lhe
forem f!Xigidas, e ~>xpôr-lbe as duvidas e embaraços que po~>o&ll\
oceorrer.
BXECUTIVO. tGt
S i. • Escripturar os livros que pelo regulamento interno de·
Terão existir na fabrica e suas dependencias.
Art. 11. O Gerente perceberá da caixa da Companhia a titulo
de honorarios, uma quantia mensal, arbitrada pela Directoria.
Esta quantia lhe será paga a contar do dia em que forem precisos·
seus serviços, o que se verificará pela nomeação que receber da
Directoria.
TITULO Y.

DO ESCRIPTORIO F. DEPOSITO.

Art. 13. A Companhia terá o seu escriptorio e deposito na Ca-


pital.
Art. U.. Tanto o escriptorio como o deposito terão os empre-
gados que forem precisos, a juizo da Directoria, e a expensas da
Companhia, bem como os livros que ella julgar necessarios.

TITULO VI.

IJA COM!IIISSÃO HSCAL.

Art. US. Os accionistas serão representados Jlara o exame dos


negocios della por uma com missão fiscal, composta de tres
membros, eleitos d'entre si todos os annos, logo que a fabrica
começar a funccionar.
Art. !6. E' da attribuição da com missão fiscal :
§ I. • Examinar o estado da escripturação e operações da Com-
panhia.
§ t." Fiscalisar se o presente estatuto e o regulamento interno
da fabrica e suas dependencias têm sido estrictamente obser-
vados.
§ 3. • Examinar o balanco geral da Companhia que a Direc-
toria deve apresentar á assembléa geral dos accionistas no mel
de Fevereiro de todos os annos.
Art. 17. Para o fim determinado no artigo antecedente, a fa-
brica e suas dependencias, o cscriptorio e o deposito serão fran-
queados á cornmi~são fiscal, e a Duectoria lhe ministrará todos
os esclarecimentos que forem exigidos.
Art. t8. Concluido o exame, a com missão fiscal fará um re-
latoriu no qual emittirá sua opinião sobre o estado da Companhia
e sua administração, podendo propôr qualquer medida que jul-
gar uh I.
Tanto este relatorio corno o da Directoria serão impressos com
o balanço.

TITULO VII.

DA ASSEMBLÉA GERAL,

Art. 19. A assembléa geral dos accionistas será legalmente


constituída, se no diâ e hora marcado~ pela Directoria, acharem-se
reunidos accionistas que representem dous terços ou mais do ca-
pital social.
- u,•n u. ti
.4 GTOS DO PODER

Em caso contrario a rcunillo será transferida para outro dia,


quauuo poderá funcc.ionar com os accionistas que comparecerem.
Art. 20. A assemhléa geral se reunirá ordinariamente no dia,
t. o de Fevereiro de CRda armo e extraordinariamente todas a&
YCzes que fôr convocada pela Directoria, quando seja necegsario
ao,; intere~ses da Companhia.
Art. ~L Compete :i assernhléa geral:
§ L 0 Ouvir os rrlatorins da Directoria e da cornmis~ão fiscal
á vista_ do balanço arnrual, e approvar ou reproYar os actos da
gcrcne1a.
§ 2. '' Elegei' Oi J'Ic"n!Jro·' d" Direetoria e os da com missão
!Isca I.
A ri. 22. A asseu1 !Jitla g<•ral .-:e r <i presidida pela pessoa qur os
accioni:;ta·~ eleg<'f<'lll d'cntrc s! Iltl pdnr:ipio de cada auno,.dcpois
'iur a f:1hrica CO!liCc:;Jr a trahalhar. O Presidente nomeado elegera
n1n Scnetario c dou:; l':;cruta!lorcs para forlllar a mesa. A
:·leil;<ío pa1·;1. Pre:;ident': da a:·St'lll!Jiéa geral não poderá rcca!Iir
!lOS lli;·,;dore.s. ne1n nns niC!Ilhros da comrni,são fiscal.
Ar'. 2il. O ;Íui<>uisl:l qnc n!Jliver a pala \Ta não poderá fallar
lil:th ctD diiaS Yt•zp;.; ""!Jn• '' 111('>;1110 O!Jjl'C[u llCIIl HlCSIIIO para
EXplk;lr-s'', rxcrplllalld•J o; Direetnre·: nn:Hid·J trnha111 de se
defender n" c;!,O tk '''~'''la accu,~dos.

TITULO VIII.

LJ.\ VOTAicÀU.

Art. 2~, A ordein tl:l ,-otarão será. contada na razão de um


voto por cada dPz acf'iirs atc"'ao nmnerode cinco votos, maximo
que poder;"; ler qun Jt"j,;:•r acrionhla, ainda nwsmo sendo pro-
curador de at···ioui.stas au~cnlPs.
Art. 211. O·; ncciouist.as :!ns:·nles sú poderão votar por pro-
euraç:lo e,;prch!. passada a outro acciouista que os represente.

Tl'fliLO IX.

110 l~VENL\l\10 (;EI\.-1.1..

Art. 2ii. '!\.dos u.< amw; <:J;I 31 d'; Dezcnll11'0. a Dirccloria f:tr<i.
o iuventario grra I do ~~~~ t••ri:ll tanto em ser como empregado. !'
eilnfr•r.r·.ionar:í o !Jal:lllco até ao dia 20 d0 Janf'iro d•) anuo imJÍlr-
diat.u. A llireetoria cunvo-~ara até ao dia 25 do mesmo mez a
e<Hnmis~ão fi,r:al para 'JilC e !I~ pos;;a fazer o seu exame e rela-
torio a fim de apresenlal-o á ~''':'mh!éa g-;rnl. .

TITULO X.

!JO DIVJDENOO.

Art. 27. Deduzidos todo:; os rncargo;; e dcspezas geraes da


Companhia, do lnrro qur\ npresPH!ar o halanljo gerar, annual,
sCI'flo deduzido;;:
~ i." Duns e meio por cento sobre o importe ~as machinas e
,. ... 6 ...
EXECUTIVO. 16:\
utcmilios tnn!u da fabrica, como das suas dcpcndeucias a titulo
de de~apreciação c concerto-; annuaes.
§ 2. o Um por cento sobre o. importe tlo crliflcio da fabrica e
suas dcpendPncias a titulo de r!Po'apreda\;ão c concertos.
§ 3. o llous por r.enlo soJn·r> o capital social realizado, para
fundo de rcscna que n:1o dcvrr:i rxr.erler a cincocnta contos de
réis. O fundo dn reserva srrá cxclusivamenlc destinado para
fazer far,c :is pPrdns do eapitnl social.
Art. lt8. Feitas as deducçõrs de que trata o artigo antecedente,
o saldo liquido qut~ Jlear sr>rá dividido annualmente entre todos
os aecionisla'. ua propor~ão do valor nominal das acçõcs que
possu tn·m.
Art. 2!l. N:lo oe fHHlcr:i. fazt•r distribuição rlc dividendos em-
quanlo o capil~l HWial, dcsf:llr:ado em virtudr de perdas, não fôr
integrallll"Ht·· rr'.,tahelrl'id:;.

T!Tl'Lll XI.

Art. 30. A torça motriz ti~ Lthrica ser:\ de uma machina a


vapor ou llyuraulic~.
Art. 3L O 1111 nlel'o dns tcarrs ó de eincocuta, c poderá ser
auKmrntado pl'la llirceloria na razão tlo consumo dos tecidos
que se fahricarl'lll ; da titio. por·t''!lt. CO!JJCco aos seus trabalhos só-
menll' coll! quinzr h'ares. "

TITULO XII.

Art. 32. E:<pirado o praw .J:1 rluração da Companhia,'ou no


caso de dissolução antceipada, a llirectoria cuidará em eiiectuar
a liquidação no pram ma i:-; b,· .. yc possivel, se a assemhléa geral
não. dctrrminar •JU<) sPja a di~solnt::1o anterip:tda feita por outros
accwm sta s.
_A,rt. 33. No caso da tlis,oiução antecipada, au~n1enlo de fundo
social, proror.wç~o de prazo da durac:1o daCu!lloanhia ou reforma
do esta I U to, SÓ fiO!' tlt'liberação tomáda por nu !llel'O de accionistas
que representem a maioria absoluta do capi!cd efTcctivo da Com-
panhia, poderá ter lugar.
Art. M. A perda de um b;rr;o tl<J capital social deve operar a
dissolução da Companhia. ·
16~ AC1'05 DO PODER

TITULO XIII.

DISPOSIÇÕES Gl!lR.ll!~-

.!rt. 315. No illl(Jedimento ou morte de algum dos Directores, os


outros dous continuarão a gerir até a primeira reunião ordinaria
dos accionistas; se, porém, forem dous os impedidos, um dellt)s
será substituido, durante o seu impedimento, por um dos accio-
nistas que lhe fôr immediato em votos.
Art. 36. Os acciunistas são responsaveis pelo valor das acções
que lhe forem distribuídas, e só por estes.
Art. 37. Os empmzarios e cessioilarios do contraclo feito com
o Governo da Província para a incorporação desta Companhia
abaixo assignados, ficam encarregados da direcçào geral da Com-
panhia, de accôrdo com o art. 8. o e seus paragraphos, construcção
do editicio, para a Jabriea de fiação e tecidos. hem como do
annexo para a extracçáo do oleo do ca1 oço do algodão, c da
acquisição das machinas precisag para os di!Ternntcs misteres ri&
fabrica e suas dependcneias até 3i de Dezembro de !876 ou até a
époea marcada neste estatuto para :L eleição da Directoria de
!877, tendo em vista o prazo marcado 110 contracto pua dar c.o-
meço aos trabalhos. Para coadjuvai-os neste empenho c preen-
cher o numero de Direclores de accôrdo coru o art. 3. • e sub-
stituir algum dos emprezarios no seu impedimento, fica tambem
o subscriptor Guilherme Fernandes de Oliveira Guimarães, encar-
regado conjunctarnente com clles, dos mesmos trabalhos. Como
remuneração dos S()US serviço;;, lhe serão arbitrados cinco por
cento ( 5%) sobre a import:mcia das ohras que Jlzerem.
Art. 38. Os emprezarios transferem á Companhia o contracto,
celebrado com o Governo Provincial em t6 de lunho do corrente
anno, com a garantia do juro até 7 °(0 , durante cinco annos em
virtude da Lei n. 0 !037 de 24 de Junho de t873, como compen-
saçao a Compan!Jia concede-lhe cento e cincoenta acções benell-
ciarias !JUe nao poderão srr transferidas emquanto o fundo de
reserva ria me.qma não attingir á quantia de quinze contos de
réis ( 15:000~000). Estas acções partilharao com as restantes duas
mil oitoceutas e cincoenta (2.81$0) ou as que forem emittidas,
dos dividendos annuaes.
Art. 39. A Companhia julgar-se-lia incorporada .para solicitar
do Governo Geral a approvação do presente estatuto, logo que
teniJa Cllllttido metade do capital.
Art. 40. 0,; accionistas entrarão com cinco ou dez por cento
da importancia de suas acções depois de approvado este estatuto,
e installada a associação, farão etrectivo o capital restante, á
proporção que o reclamarem as cxigeucias dos serviços da Com-
panhia, precedendo sempre o aviso pela imprensa e concedido o
prazo improrogavcl de quinze dias para o fim indicado.
Art. 41. Os abaixo asstgnados impetrarao do Governo Geral a
approvação do presente estatuto, logo que se achem subscriptas
as acções de que trata oart. 39.
Maranhão, 30 de Junho de f874.-Joaquim José Alves Juni(}f'.-
Cwtodw Gonçalves Belchior.
EXECUTIVO. t61S
Senhor.- Não tendo a Lei n. • 2348 de 25 de Agosto
de t873 comprehcndido nas despezas do Ministerio da
Guerra no corrente exercício o credito necessario para
occorrer á que está r-alcularla até o ultimo do presente
mez com a Divisão Brazileira estacionada no Paraguay,
que por circumstancias especiaes, ainda se conserva na-
quella Republica-facto-que trouxe um accrescimo de
despeza eom o pa~amento da Guarda Nacional que serviu
até fins de Setembro do anno passado e a que tem ser·
vido depois nos termos da lei, além de dar-se ditfe-
rença de vencimentos para uma força que está fóra do
paiz, e onde h a necessidade de maior pessoa I no Estado-
Maior, c nas Repartições Fiscacs c havendo tambem as
encommendas ele armamento e ef(uipamento para sub-
stituição d<lS actuaes, acarretado dispendio que só agora
é conhccirlo; accrescendo que, por motivos notorios,
teve o Governo Imperial <le ordenar o movimento e
transporte de tropas Lle umas para outras Províncias do
litoral, torna-se por isso indispensavel a abertura de
um credito cxtraorrlinario de 2.229:83í82ll, conforme
a tabella junta, o qual, com a passagem das sobras das
verbas, em que ellas se verificarem para as deficientes,
na fórma da lei, darão os recursos precisos para satis-
fação de todos os encargos do orçamento.
Tenho, pelas razões expostas, a honra de submetter á
Assignatura de Vossa Magestade Imperial, o Decreto
junto autorizando o mencionado credito.
De Vossa Magestade Imperial subdito fiel e reve-
rente.- João José de Oliveira Junqueira.

L. DECRETO N . .t'i880- ~E 26 DE FIIVERF:IRO DE 1875.


Autoriza a abertura de um credito de i.H9:837;'1iH para ai! des·
pezas do Ministerio da Guerra no exercício de 187-i-18711: ·

Hei por bem, na conformidade do § 3. o do art. 4. •


da Lei n. o ti89 de 9 de Setembro Lle t850, Tendo ouvido
o Conselho de Ministms, Autorizar a abertura do_..c.re.,.
di to extraordinario de 2. 229:837~2H, d istribuido pelas
rubricas mencionadas na tabella junta, visto nlo ter
sido suffieien te para as despezas do Ministerio da Guerra
o que foi concedido pela Lei n. •. 2348 de 2~ de
Agosto
de t873, devendo em tempo competente ser esta medida
levada ao conhecimento da Assembléa Geral.
Ioão José de Oliveira Junqueira, do Meu Com;elho,
Senador do Imperio, Ministro e Secretario de Estado
166 ~At:'fOS DO POOIW

dos Ne~ocios ,Ja Gut'rra, as.;im o tenha entenJido e faça


executar. Palaeio do ltio de J~neiro em vinte e sais de
Fevereiro de mil oitrceuto~ setenta c cinco, quin-
rJuagcsimo tfUat·to da Indep~~ndenria ('do lmperio.
Com a rubrica de Sua MagcstadC o Imperador.
João José de Oliveira Junqueira.
Tabella dlstrlbulda <lo ca·edito extraordlnarlo
autot•izado por Decr.eto desta data para o
<•xet•clcio de 18,.~-187~.

Art. n.• lla Lei n. • 2348 de 25 de Agosto de 1873.


§ 2. • Conselho Supremo 1\lili ta r e Au-
ditores .......•..........•.... 2:400~000
~ G.o Arscnaes de Guerra .......... . !lSO:ooosooo
§ 7. • Corpo de Sallllf1 c Hospitae., .. . 51 :322S9:tl
~ 8 o Q1wdro doEx:erf'ilo ......•... 878:732~300
§ Fi. Di versas dc'spezas c eventuaes. 286: 4:1.3SOOO
Repartições Je Fazenda ••...• 30:96H~OOO
Somma ...... . ~. 229: s:n S2H
Pah\cio do Rio de Janeiro em 26 de Fevereiro de
t87õ.-- João José de Oliveira Junqueira.

DECRETO N. õ88:l- DE 27 DE FEVEREIRO DE J.875.


Approva o Rcgul~mento que estahclecc o modo c as cQndições
do recrutamento para o Exercito e Armada.

Hei por bem, para execução da Lei n. • 2556 de 26


de Setembro de 187~, que estabelece o modo e as con-
dições do recrutamento para o Exercito e Armada, Ap-
provar o Regulamento, que com este baixa, assignarlo
por Jo;lo José de Oliveira Junqncira, do Meu Conselho,
Senador do Imperio, .Ministro c Secretario tle Estado
dos Negocios da Guerra, que assim o tenha entendido c
faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte e
sete de Fevereiro de mil oitocentos setenta e dnco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
João J6&6 àe; Oliveira Ju'lfiJU6Íra;
U~C\l'rlVO.

le«olamento para exeeuçAo da Lei que estabeler,e o


modo e as condições do recrutamento para o Exercito e
Armada, e aque se rel'ere oDecreto n. • 388f desta data.

CAPITULO I.

DO RECRUTAMENTO.

Art. t.• O recrutamento p~ra o Exercito e Al'mada


será feito :
§ L • Por engajament1, e reengajamento 1le volun·
ctarios.
§ ~. • Na deficiencia ue voluntarios, por sorteio dos
~idadãos brazileiros alistados annualmente na confor-
midade da Lei n." 2:$õ6 de 26 de Setembro de 187~.

CAPITULO II.

DAS ISENÇ~ES.

Art. 2. • As isenções do serviço do Exercito e ~r­


mada distinguem-se em- iseT:Ições em tempo de paz e
de guerra, e isenções em tem'po de paz.

SECÇÃO I.

JsençlJes "'n tempo ~ ·pll e ele gun-ra.

Art. 3. o São isentos do serviço <lo Exercito e Ar-


mada:
§ L" Os que tiverem defeito physico ou enfermidade,
que os inhabilite para aquelle serviço.
§ 2. P Os graduados e os estudantes das· faculdroes
estabelecidas no Imperio, da Escola Polyteclmica, "tlos
e.ursos tbeologico~ e seminarips.
§ 3. o Os ecclesiasticos de ordent~ saerag.
ACT~ DO PODER

§ •V O que servir de ampJro e alimentar á irmã ho-


nesta, solteira ou vi uva, que viver em sua companhia.
§ õ. o O que alimentar, e educar orphãos seus irmãos,
menores de t9 annos.
§ 6. o O filho unico, que viver em companhia de sua
mãi, viuva ou solteira, decrepita ou valetudinaria, ou
de pai decrepito ou valetudinario.
§ 7·. • O filho mais velho, ou aquelle que seu pai ou
mãi escolher, que viver em companhia de sua mãi
vi uva ou solteira, decrepi ta ou valetudinaria, ou de seu
pai decrepito ou valetudinario.
Esta isenção e a faculdade de escolha cessarão quando
o filho mais velho já fôr isento por qualquer dos motivos
enumerados na Lei e no presente Regulamento, com
excepção do proveniente de defeito physico ou enfermi-
dade que inllabilite pua o ser·viço.
Não havendo filhos, será isento o genro que estiver
nas condições ácima referidas. Na falta de filho ou
genro será isento o neto, dadas as mesmas circum-
stancias e pelo modo ácima prescripto quanto aos filhos.
§ 8. o O viuvo, que tiver filho legitimo ou legitimado,
ao qual alimente ou eduque.
§ 9. • Oque pagar a contribuição pecuniaria, que fór
marcada em lei, nos termos do art. 69.
· ~ iO. O que apresentar- substituto idoneo no prazo
marcado no art. 7t e responsabilizar-se pela deserção
do mesmo substituto no primeiro anno de praça.
~ U. O que tiver completado a idade de 30 annos.
Cessa porém esta isenção:
I. • Si fó1· refractal'io, caso em que só será escuso do
serviço quando finalizar o seu tempo, na fórma do
art. tOt paragrapho unico, ou ficar invalidado ;
2." Si tiver sido indevidamente omittido nos alista-
mentos anteriores sem reclamação do proprio individuo.
§ t2. O que llzer elfectivamente parte da tripolação
de navio nacional.
Esta isenção é só para o serviço do Exercito.

SECÇÃO Il.

Isenções em tempo de paz.

Art. 4.. • São isentos do serviço do Exercito e Armadâ


eni tempo de paz:
§ i. o O que já tiver irmão em cffectivo serviço do
Exercito ou Armada. ·
l':lUlCU'I'IVO •

~ 2." Aquclle, cujo irmão haja falleeido em combate,


ou em consequencia de lesão ou desastre proveniente dQ
serviço, ou se tenha inutilizado nas mesmas condições.
O favor destes dous paragraphos aproveita a um em
cada dous irmãos.
-A preferencia para a isenção, quando fór caso disso,
de\' e ser concedida ao mais velho de dous irmãos, salvo
renuncia deste em favor do mais moço.
§ 3." As praças dos corpos policiaes da Côrte e Provin·
cias, engajadas por seis annos pelo menos, ou que ti-
verem servido nesses corpos por igual tempo, com a
obrig-ação, porém, de que trata o art. 4." § 2. 0 da Lei
n. • ~m!j() de 2H de Setembro de i87'~.
§ 4. • O que fizer etTectivarnente parte da tripolação de
uavio nacional, rmquanto nelle se conservar (art. 3.•
~ 121.
~ ti."
O facto d.e já ter um irmão completado os seis
annos de praça, e estar no período de tres annos de que
trata o art. 1.08 não dá o direito de isentar a outro
irmão.

SECÇÃO m.

Isen{:ões condicionaes tm tempo d.e paz.

Art. ~.o Serão dispensado:; do serviço em tempo de


paz, si a t1 ispensa não prejudicar o contingente que a
parochia tiver de dar no respectivo anno:
~ l. o O pescador de profissão do nlto mar, costas ou
rios navegaveis.
§ 2." O propr·ietario, administrador, on feitor de cada
fab1·ica, ou fazenda rur·at, que tiver dez ou mais
traba I hadores.
§ 3. • O filho unico do lavrador, ou, tendo mais filhos,
um á gua esenlha.
§ ~." Os machinistas a serviço das estradas :!e feiTO,
das rmbarca~ões n vapor, ou de estabeleeimentog fabris
ou rurae,; cujo valor não seja inferior a 20:000~000;._---.-.
os cmpregat1os dos telegraphos cleetricos e os l
correios · .-\',~~1\RA
~ 5. o Um vaqueiro, capataz ou feitor rle f t~'"de
gado, que produzir !JO, ou mais crias annua eQ'fS';
§ tL o Um caixeiro de cada casa de co ~'to, que
tiver, _ou St' presumir ({He tf'lll de capi~l *-bOOhOOO,
ou maiS. . __,:
~íl ' _)
- PARTE li,
l
·' . <)
170 ACTOS DO PODER

SECÇÃO IV.

Dispos!pões eommuns.
Art. 6. 0 Não poúcm servir no ExfHTilo ou Armada os
expulsos, e os que ti verem soffrido a pen3 de galés.
Art. 7. • Permanecem em seu inteiro vigor as isen-
ções tio scniço militar, concedidas aos colonos c a outros
estrang·eiros naturalizados nelo art. 17 da Lei n. • 601 tio
18 de Setembro de 1850 e inais di~posições legacs.

CAPITULO 111.

DO ALISTAntENTO.

Art. 8. o No dia L" de Agosto de ca,Ja anno se proce-


derá em torlas as parochias do Impcrio ao alistamento
dos citiadiTos p~ ra o serviço do .Exen:i to c ela Arma tia.
Art. !l. o Estn alistamento comprelti'Hderú:
§L" Todos os cidadãos, que n~io pertencerem ao .Exer-
cito ou Armatia,c que reunirem as ~eguintesc:omlições:
L o Terem completado l!l annos de id:1dc:
2. o Terem sido omi tL idos nos alistamentos ante rio r e~,
com tanto qUI: não tertl1ant completado 'im annos:
3. o Tr•rem perdido o;; defeitos physicos, IJlie os ex-
cluíam do scnir;o, c·om la H Lo que n:io tenham compklado
l'inte e um aunos:
4. 0 Tr•rem perdido :~s iscw;õí's dos artigos 3. 0 r: ~.·
§ 2." No prime i n1 a llllO fia . execuç:1o deslt~ Regula-
monto, o alistalllt'nto ~~o,nprl'IJCnder:·, todo.; 0s cidad:ios,
que não pr,rlencerem au Exercito c Armada,desdiJ a idade
de 19 ar111os ató a de :30 incomplnto ..,, uma vm: que pel:~s
Instrucções de lO dr Julho de 1822, Lei de 7 de Dezem-
bro de uno, P mais dispo,ições anteriores á Lei n. o
2556 de 2íi de Setembro 1le Hl7í lJJo tenham is1•ncões
para o serviço militar. ·

CAPITULO IV

D.<I.S JUNTAS DE PAROCHIA,

Art. to. Haver:i em cada parochia uma Junta para


proceder no alistamento de que I rata o :Jrl. H. o, a qu:~l se
comporá tios scguin tPs me muros : .
L • O·Juiz de Paz do Lo anno, como Presidente;
EXECUTIVO. 171
2. • O Subdelegado ;
3. • O Parocho.
O Escrivão de Paz servirá de Secretario.
Paragrapho unico. Si a parochia tiver mais de um dis-
tricto, o Juiz de Paz, a autoridade policial e o Escrivão
serão os do districto em que estiver a Igreja Matrit.
Art. li. A Junta não poderá funccionar sem a pre-
sença de todos os seus membros.
~ L o Na falta ou impedimento de qualquer delles ser-
virá o L" substituto, que.,cstiver desimpedido. ·
No impedimento do Parocho, ou sendo este estrangei-
ro, o Juiz de Paz Presidente chamará um sacerdote resi-
dente na parocilia, preferindo, sempre que não hou'\ler
inconvementc, aquelleque tiver mais antiga residencia.
§ 2. o Na falta do Escrivão de Paz, a Junta nomearA
cidadão idonco para servir de Secretario, prestando ju•
ramento nr~s mãos do Presidente. ·
Art. 12. As sessões da Junta serão publicas e ll'm
dias successivos, ~ai vo os domin~os.

CAPITULO V.

DO PROCESSO DO Al.l:>TAMBNTO,

Al't. i3. Tt·inta dias antrs daquelle em que se tem


de reunir a .Junta, o Juiz de Paz Presidente, por editaes,
que serão affixados na porta da Matriz e publicados
pela imprensa, si a houver no município, convocará os.
interessados para o alistamento, marcando lugar, dia
e hora da reunião, que será no consistorio ou no corpo
da Igreja 1\la triz, quando no primeiro desses lugares não
soja pogsivel faze l-a.
Art. 14. Emquanto não se reunir a Junta, o seu Pre-
sidente exigirá as informações, que precisar para esse
trabalho, das autoridades locaes, e fle pessoas que
lh'as possam ministrar.
Paragrapho unico. Os Inspectores de quarteirão re-
metterão ao Presidente da Junta a lista dos indivíduos
residentes no seu quarteirão, cornprehendidos os ausen·
tes, que estiverem nas condiçõeíl de serem alist!ldos;
Art. HL Reunida a Junta, com os esclarecimentos
e informações que tiver obtido, e com as que exigir
ainda, organizará o alistamento dos cidadãos 7 ses-undo o
t72 Af:TOS DO t•Of)ER

disposto no art. 9.", por· quarteirões c na ordem alpha-


betica, mencionando o nome, sobrenome, flliação, lugar
do nascimento, lugar da residcncia e idade.
Art. Hi. Si a Junta conlweet· por si mesma, o.u por
informações de terceiros, ou pela reclamação dos in-
teressados- que o alistado tem em seu favor alguma
isenção, o fará constar com toda a clareza, na casa das
observações, por· uma exposição simples c circnmstan-
ciada dog factos.
Art. t7. O alistamento deve fazer-se pela parochia
da.residencia dos mancebosalistandos, e não prla de seus
pai~ ott tutores quando rrsidirem em outra.
Art. 18. Conel uitlo o a listamcn to no prazo de dez dias,
'será elle l:mçado em um livro. depois de lavrada a acta,
na qual se tlesereverão todos os incidentes, que se tenham
dado, sem exccpção de algum, por menor que seja.
Art. 19. Esses livros, bem como quaesquer outros
que forem precisos, serão fornecidos pelo Governo, fi-
·cantlo súmen te a eargo das Cam;;ras Municipacs fornecer
•o papel e mais accessorios para o expediente da Junta do
:alistamento, e da Junta revisora.
Art. 20. Extrahid,t uma eópia authentica desse
ali~>lamento, será elle aflixado na porta Ja Matriz, e
reproduzido pela impr·rmsa no lllunicipio, onde a lrouver,
.convidando-~e todos os interessados e quaesquer cida-
dãos a apresentarem, durante o prazo ue vinte dias, as
reclamações, que tiverem sobre o alistamento, quér seja
por illcgal exclusão, quér por injusta inclusão.
Art. 21. Dez dias depois de publieado o alistamento,
se reunirá a Junta, que trabalhará durante quinze dias,
.desde as 9 horas da manhã ás 3 da tarde, a fim de tomar
..conhecimento de todas as informaçõrs o reclamações
.que se aprPsrntarern, c fazer no alistamento as devidas
.notas. romo praticara antes, addicionando aquellas, que
não tiverem sido comprehcndidas no primeiro.
Art. 22. Findos os Hi dias, larrará a Junta uma
:wgnnda acta, dp,;et'IW«'ndo tudo circumstanciadamente,
~~ 11a '[ual, drpois de ter feito o atlrlitamento, si este
fôr ptTciso , d~rú opinião minucio~a sobre o alis-
tamcn to fl' i to, ,Jpelarando q nacs d1'SSI'.' a listados gozam
de IJtlai'SfJUPr das isertçíie~ legaes, e qnaes os que,
nada INHio I'Tll srm favor, d!'Yem srr considerados como
devidamente alista dos.
Pat·agrapho unico. As rcelamações, que tiverem sido
apresentadas com os documentos, serão autoadas em
tantas partes quantas forem precisas para a commodidade
da leitura, mas na ordem do numero d() alistllmeotQ.
EXEctJnvu. t73
Art. 23. Si a Junta nesta SC~;!'Uilda reuntao tiver
feito additamento ao alistamento, fal-o-ha publico como
o primeiro; si não ti ver feito, assim o annunciará,
seguindo os mesmos tramites; acrescentando em úm
e outro caso- que, tendo concluído os seus trabalhos,
tudo remette ao Juiz de Direito da comarca, Presidente
da Junta revisora, onde os interessados devem com-
parecer para allegar o seu direito, e usarem dos recut·-
sos que a lei faculta. .
Art. 24. Extrahida t;ópia authentica das actas, será
remettida, com todas a.: reclamações autoadas, ao Juiz
de Direito Presidente da Junta revisora, em um prazo
igual áquelle que o Correio despender de um ponto a
outro, com tanto que não exceda de 30 dias.
Art. 25. Quando a Junta de parochia não se reunir
no prazo marcado no art. t 3, deverá o l uiz de Paz fazer
nova convocação para d'ahi a l5 dias, participando
tudo immediatamente ao Presidente da Província para
sua sciencia e expedição de qualquer ordem con-
veniente, assim como para a imposição das multas na
fórma do art. 12:-!, ~Pgumlo noeaso couber.
Paragrapho unico. Si a falta tle comparecimento fôr
do Juiz de Paz ou seu substiluto, o Subdelegado, ou seu
substituto, procederão na fónna acima exposta quanto á
nova r.onvoração.

CAPITULO VI .

.OA JUNTA REYI~ORA..

Art. 26. Nas cabeças de comarca haverá uma Junta


revisora, que será composta :
Do Juiz de Direito da comarca, como Presidente;
Do Delegado de Policia ;
Do Presidente da Camara Municipal.
O Promotor Publico assistirá á reunião ou sesscio da
Junta.
Servirá de Secretario da Junta um dos Escrivães de-
signado pelo Juiz de Direito.
Paragl'apho unico. Quando a· comarca tiver mais de
um Juiz de Direito, servirá o da t..• vara,, e hem assim
funccionará o t." Promotor quando houver mais de um.
Art. 27. Estas Juntas comerarão a funccionar no
dia W de Novembro, trabalharã;J em dias !>ncccssivos,
t7~ ACTO~ DO f•ODER

salvo o clomingo, em uma elas salas da Camara Mmü-


cipal, em sessões publicas, e por tempo nunca menor
de 30 dias.
Art. 28. Não se reunindo a Junta revisora na época
supra mencionada, o Juiz de Direito fará nova convo-
cação para dia proximo, que não irá além de 20 de
Novembro, e fará sem demora ao Presidente da Pro~
vincia a communicação precisa para o fim de serem
multados os membros que faltarem, e para expedição
de qualquer providencia ut i! ao serviço.
§ t.• Si o Juiz de Direito não tiver comparecido, pro-
cederá o Presidente da Carnara .l\iunieipal ou, na falta
deste, o Delegado de Policia, á mencionada convocação.
§ 2. • São membr·os effedivos da .Junta revisora o
Juiz de Direito, o Delegado de Polieia e o Presidente
da Camara Munieipal; quando, porém, estejam estes
legalmente impeclidos, serrirão os seus legítimos s•rb-
stitutos.
SECÇÃO I.

Das attribuições dns Juntas r·evisoras.


Art 29. Compete ás Juntas revisoras:
I. • Apurar os alistamentos fcilos na parochia;
2. 0 Resolver as reclamações alli apresentadas, ou que
lhe forem apresentadas até quinze dias depois de sua
insta Ilação.
Art. 30. Compete ao Promotor Publico:
L o Reclamar contra as omissões havidas no alista-
mento;
2. o Interpôr os recursos competentes contra as in-
clusões e exclusões illegacs ;
3. 0 Promover todos os termos do processo da apu-
ração.
Art. 31. Compete ao Secretario lavra f' todas as actas
e termos dos processos, e fazer todo o expediente da
Junta.

SEt:ÇÃO li.

Do processo de revisão.
Art. 32. No dia 10 de Outubro fará o Juiz de Di-
reito, Presidente da Junta revisora, publicar por editaes,
que serão affixados na porta da Camara Manicipal, e
EXECUTIVO. 17ií
transcriptos na illlprensa, onde a houver, que a Junta
revisora se tem de insta !lar no dia iO de Novembro, para
apurar o alistamento, c receber c uecidir as reclamações
dos interessados, fJUe forem apresentadas dentro dos
primeiros Hi dias depois da installação.
Art. 33. A' proporção que o Juiz de Direito, Pre,si-
uenle da Junta revisora, f{)r recebendo o alistamento e
mais papeis das parol'llia~, ou de interessados, os irá
en trc~antlo ao Esc r i Yão Llcclignatlo para servir de. $e·
crrtariu, p:na que (~ste, com ur~encia, fazendo tlc tudo
relação cl:1ra e cirrum;~anc.iaua, entregue, debaixo de
carga, t;ti'S papeis ao Prolllotor Publiêo. .
Art. :FL O Promotor Publico, recebendo esses papeis,
procrd1•rú a llll! exanL· i·i:~nrnso em todos clles, promo-
'\·erá coín a 1naior diligl'tH.:ia iotlus oc. esclarecimentos c
pro,·a:;, que pussa:n !tailililar a Junla revisora a re~
soher, ~~ requcred I.IH!o que julgar conreninnto aq
Juiz d1) Dirl'ilo, servi1:do Il<'S'I~ easu para os actos qual~
quer Esr:riv:To, segundo :1 distribui1;ão do Juiz de Direito,
Art. 3::i. ;\)o dia d:1 inslallação, reuniuos os membros
tla Junt:1, o P1·omotor Publico apresentar!! um rnlatorio
cirr:nm:;tai!Ciado iu:crea dn :ncredmcnto do alisLilllcnto,
,, nr'lle fornlularil sr•n parecer n:'io :'ó sobre os· que
nenhum a tl u viria ol'fcn•r;am p:tra a apuração, como a
respL•itodm qncjul.~·ar ic·entosdeserviço em tempo de
paz e de :.;a<•na, c lwm as;im.sobre os •JUe estão iscmtus
de sen-i1.:o em tempo de paz: inclieantlo por 1~s.~a occasião
o IJUC S<' !11'\'1' l'azrr p:ll':l tle•:idir as rcdama1:õ1'S que
so acharem cum falta <k proYa, e finalllíl'llto apresen-
tando deunnc ia documcn latia con I r a os que ti verem sido
excluídos illcgaimcnLI\ o que tmlo Jicará constando da
neta da iustallação, de mmlo a ~erem us belos todos dis-
criminados por parochia.
Art. :w. Cumpre á Junta revisora, recebidos tõdos
os papeis:
1. 0 Pnn·idenciar de modo que·sejam preenchidas as
fali as ind icarlas pelo Promotor Publico, e as que encon-
trar, expedindo as communicações precisas, e cditaes,
sempre com o prazo de Hi dias, publicados na parochia,
onde se fizer necessaria a communicação;
2 o Tomar r~onhecimento das denuncias dadas pelo
Promotor Publico, quér contra a exclusão, r1uér cou tra
a inclusão illt•gal, fazenllo-ns publicas na parochia e pela
imprensa, ondl) a houver, challlando os interessados a
t·esponder no prazo de t5 dias, e ouvindo o Presi~
dente da Junta da pargchia á que pertencer o individuo
denunciado.
t76

Art. 37. Si a questão versar sobre a Incapacidade


physica ou moral do alistado, ou porque os documentos
i:los medicos locaes não coaven!;am, ou porque só haja
allegação e não prova, a Junta chamat·á dous medicos,
com preferencia militares. si os houver no lugar, para
procellf~rem a exame. Si os peritos não concordarem,
será chamado um terceiro (quando militar o mais
graduado); na C<irte será sempre o Cit·urgíiio~mór do
Exerci to, ou quem suas vezes fizer.
Put·ngr·apho unico. Nu falta absoluta de medicos nn
comul'ca, podct·á .a luntn convidar cidadãos idoneos,
aos quaes deferirá .juramento, pat·a declaruem em
suas consciencias si JUlgam o alistando com incapaci·
dade physica ou moral.
Ar·t. 38. O cidadão a respeito de quem nrsar a duvida
sobre a capacidade physica ou moral. se apresentará
dentt·o uo prazo marcado de 20dias para ser devidamente
inspeccionado, e quando o não faça nesse prazo, salvo
caso de força maior, será considerado bem alistado, si não
tiver outra causa de isenção, devidamente provada.
Art. 39. No easo tle não comparceimento por causa
de for•:a maior, a Junta revisora remetterá os papeis con-
eernentes a esse individuo, na Córte, ao Ministt·o da
Guerra, e nas Províncias, aos Presidentes, com as preci-
sas informaçôes, e es&as autoridades o mandarão incluir
ou excluir do alistamento; concedendo-se recurso :"1
parte interessada par a o Ministerio da Guerra si a do-
cisão fór do Presidente.
Art. 40. As reclamações, que se apresentarem dentro
de f1> dias depois de installada a Junta, passam pelo
processo já indicado.
Art. !H. As Juntas julg-arão das r11clamações apre-
sentadas, fazendo lavrar nos respectivos autos, pelo
Secretario, as competentes deliberações, que serão as-
signadas por· todos, sendo li c i to ao vencido assim o
rleclarar depois do assignar, rhndo nes.~e caso as razões
!JUfl tev~ para isso.
Art. ~~~. E.:sas rcsoluçlies ou deliberações serão co-
piadas na aeta do dia, e111 que forem lavradas, inti-
mando-se ao Promotor Publico, aos inst.•~rcssados ou
seus procuradores; f' quando 1~stcs não estejam pre-
sentes, por edilacs affix:ados na parochia onde residirem,
e publi!~ados pela intprensa, si a houvl'!'.
O Secretario laHará a eet·tidão das intimações que
fizer, e .i1lllLJra a .-]o; E~~~rivães das paro,·hias, a quem
I'<J'Olp->1t• teti ific;n·, hem t'.tlmo có1~1~i do~ e.U1ae.: rtue
forem r ~f't'didnf'..
EXECUTIVO, 171
Art. 43. Concluídos todos os trabalhos da revisio e
apuração, formará a Junta t.res relações para cadl pa ..
rochia: a L" conterá os nomes daquelles que julga obri-
gado~ a todo serviço de paz e de guena; a 2.• dos que
são ü1entos em tempo de paz; a 3." dos que forem ex ..
cluidos de todo serviço pela apuração, com todas as
declarações e observações, sendo tudo lançado no livro
das actas, em uma acta especial.
Art. ~4. Extra h ir-se-hão de cada uma lista tres cópias,
uma para ser remettida ao Presidente da Província (na
COrte, ao Ministro da Guerra), outra para ser affixada na
porta da Camara Municipal e publicada na imprensa da
comat•ca, si a hOUVPf; a terceira finalmente para ser affi•
xada na pot·ta 1a Matriz da parochia, devendo ser im-
pressa, si ahi houver imprensa.

SECÇÃO UI.

Dos recursos.

Art. ~5. Dar-se-ha recur~;o:


~ L o Das deliberações das Juntas rwisoras, nos casos
de illegal inclusão, exclusão, ou omissão no alistamento,
na Côrte, para o Ministro da Guerra, e nas Províncias,
para os respectivos P.·esidentes.
§ 2. o Das decisões dos Presidentes para o Ministro da
Guerra.
Art. 4{). O recurso das Juntas revisoras tem effeito
devolutiYo e suspensivo; o dos Presidentes de Pro-
víncia sómentr, etreito devolutivo.
Art. 47. Têm direi to a recor~er das deliberações das
Juntas revisora~, e rias decisões dos Presidentes de Pro·
vincia :
L" O Promotor Publico;
~- • Os interessados;
3.• Qualquer cidadão.
Art. '!8. Estes recursos set·ão interpostos: no pr·azo
de dez dias, contados da intimação, para os despachos
das Junt:1s revisoras, e de vinte dias da publicação,
na folha official da Prodneia, dos despachos dos Pre-
~ideri lrs. ·
· '· rt. Hl. O' 1·ecursos ~era o i Ütei·-postos por termo no
prorr·:-'-n •h redama(;io, as~ignado pela part~· ou seu
- i' ARTE 11. ~3
178 ACTOS DO I'ODER

bastante procurador; sendo esse tcnno, nas Juntas, la-


vrado pelo resprc li vo Secretario, e nas Presidencias. pelo
Secretario da Província.
Paragrapho unico. Na falta do Escrivão que serviu
de Secretario, póue o intr:ressauo apresentar o seu re-
curso a qnalquer ou I r o Eseri vão.
Art. ~)0. Os rccort'i'Hics, no prazo de iOuias do termo
poderão juntar as razões ou documento.~ qrw quizerem;
lindo esse prazo Sr'rão os recursos, inslrui~IO.ó on não
eom rloellmeutos o razões, respondidos pelo Prcsideulrl
da Junt:r, ou poln PresitTrnl·~ da Y!rovimi:1, quando este
fdro tworritlo, em ig·ual prazo àn 10di::s.
Art. 51. Assim processado.,, serão o:> rccarsos dentl'O
de cinco dias l"i'i!rf'ttidos a ([ucm compdir clefinitiva-
menk o Julg:tiilt'Iilo.
Si as J>ar1e.'. os não rr•mel.!t'i'Cill, Sl'l-o-IJJo ex-officio.
Art. 5:2. O Ministro da Guena para urcidir os re-
cursos consultará a secção con1pdcute Jo Conselho de
E~tado, ~~a qualquer outra que julgar conveniente.
Art. ~i3. As <lcci~ões linacs dos recursos srr:To publi-
caJas pcln imprem:a oiiir:ial Ja CilrtP, e da Proviucia á
que pertencer o l'I'CIIrso; sHndo remettidas por cópia
authenlir:t. na C{lrf<'. ao Presidenll~ da .Junta revisora
Jlara as fazr•r ;JYt'rh;lr c r.11mprir Jlcla Junta parochial
respe1~tira, dr•pois dt• rep:islraJas; nas Províncias, por
i:Jtcrnwdio de sons Presidentt's, ús .Juntas rm'isoras. para
o mesmo lim.
Art. tií. As st:s,õcs das .Jantas sr,rão pnhlicas, c as
suas delilii•r;1ções [l,mad:is por pluralidade de votos.
Os recursos serão decididos em prno nunca maior de
1:; dias depois da sua apresentação;'}-; respecth'as Junta,.;
de revisão, ou nas Secretarias das Prcsidencia~ de flru-
vincia.

CAPITULO VII.

IJOS CONl'INGENTE~.

Arl. 5~i. No mez de lUarço, o Ministro da Guerra,


,t.end,~
em vista o alistamento apurado, fixará os contin-
gentes que o município da COrte e as Províncias deverão
fornecer p~ra preenchimento da força decretada pelo
Poder· Legislativo.
Paragrapho unico. Esses contingentes serão fixados
na proporçã<;~ do numero de individuos, que forem apu-
rados.
EXECUTIVO. t79

Art. 5ü. Fixado o contingente, se dará conhecimento


do seu numero ás Juntas dé parochia do municipiosda
Côrtc, c aos Presidentes de Província. ,.
Art. !:J7. Os Presidentes, recebendo a fiia1;ão dot.on-.
tingente da Província, o distribuirão pelas parochias,
tendo em attrnção o disposto no art. 55 paragrapho
unico.
Art. 58. Si o numero de recrutas fôr menor que o
das parrchia~, o Governo, na Córte, e os Presidentes,
nas Províncias, desig-narão lJUaes·devam ser quotisadas
segundo a h:1sc do ar L ti5 paragrapho unico;a ttendendo-se
nas rlistrilmições futuras a que sejam alliviarlas a que lias
que tiYerem sido quotisadas.
Art. ;)9. Comparado o numrro de ali~tados com o nu-
mero do contingente marcado para cada parochia, si
houver fracção, e esta exceder â 1\Jetade dr uma uni-
dade, a parochia dar:'t mais um individuo naquelle
anno. No caso de não exceder ficará livre dessa obri-
gação.
Paragrapho unico. Esta circumstancia será leVàda étn
conta nos contingentes seguintes, quando em uma co-
marca houver duas ou mais p::rochias que apresentém
essa frar(ãO de mais dn metade da unidade, porque,
nesse caso, o Presidente da Província ordenará que
sejam alliviadas a parochia ou parochias que no sorteio
ultimo tiHrem dado mais um individ•to para o seniço
militar.
Art. 60. Todos eslrs actos de fixaÇão e distribuição
dos conli 11gen lt•s serão publicados pela imprensa na
Côrte, e em tn:los os lugares da Província, onde a
houver.

CAPITULO VIII,.

DO SORTEIO.

Art. 61. A designação dos alistados para os contin-


gentes annuaes será feita por sorteio publico pelas
Juntas de parocltia. que se organizarão segundo o dis-
posto no Capitulo IV. , , . .
Art. 62. A Junta 1 no i:liá 1.üde Maio, mandará affixar
editaes nos lugares publicos e prla imprensa, onde a
houver, convocando os alistados a comparecer ao sor-
teio, que deYerá ter lugar DO diá Ui de Junho, na piJ.rO~
chia .. ás dez horas da manhã. · ·
AC'I'e~ 'DO P'OH:R

:Art. 63. Nesse edit;tl se convidarão tambem os que


quizerem assentar praça como volnntarios no Exercito.
ou Armada, declarando todas as van 'agens a que têm
direito, especialmente qual o premio, tJmpo e modo
dépagamento, e se especificarão todas as mais decla-
raÇões ou favores facultados por Lei, como abaixo se
faz menção, e bem assim o premio a que têm direito os
de-signados não refractarios.
Paragrapho unico. Todas· as reclamações serão apre-
aentadas á Junta até o dia t. o de Junho.

SECÇÃO I.

Dos voluatarios.

Art. 6~ .·Todo o cidadão, ainda que esteja comprehen-


dido nos alistamentos, póde apresentar-se para o ser-
viço. militar.
Art. 65. Para ser 11voluntarío é preciso:
t! Ter a t•obustez physica necessaria para o servjço
militar ; ·
~-e Ter a iC..ade completa .de J 7 annos ;
a. • Si fOr menor de 21 annos, autorização de seu pai
ou tutor;
.\.• o Não ter mais de 30 annos de idade, salvo si serviu
no Exercito ou A·rmada, caso em qu.e póde ser admittido
até os 35 aunos ;
5.° Folha corrida.
Art. 66. O estrangeit·o póde ser voluntario, uma vez
.preenchidas as seguintes condições:
i. a Ter a rohustez physica necessaria para o set•viç~
militar; ·
2.t' Te1· a idade de !7 annos completa ;
a. a Si f6r.menor de 2t annos, autorização.de seu pai,.
ou de seu respectivo Consul ;
4. • Certidão do Consulado respectivo, de que não ~m
obrigação alguma de serviço, ou culpa no paiz a que
pertence ;
5. a Folha corl'ida do 'lugar de sua residencia.
At·t. 67. Os Presidentes de Província mandarão pelas
aut~ridades militares e polic~;t.es . dos districtos affixar
editaes na primeira quinzena do mez de Abril de cada
anno, e_publical-os pela imprAnsa, onde a houver, con-
vidindo vohtntarios, e especitloando a,s v~n~agens ·con-
cedidas, como se precéitú~ no ar.t. m.
tXECU1.'1V()o

Ar:t. 68 .. A idade para admissão do.'; ~lumnos das es-


colas militares do Exercito e Marinha será :t fixada nos
respectivos regulamentos.
Para~·rapho. unico. Esse_s alum.nos_, bem como ~s
aprendizes art1fices, aprend~zes arlllheu·os, ou aprendi-
zes marinheiros, não são contados para o contingente da
parochia, em que eram residentes, sinão quando, tendo
completado seis annos de praça depois que começa-
rema prestar serviço, se engagem novamente por igual
tempo.

SECÇÃO 11.

Da contribuição pecuniaria.

Art. 69. E' permittido ao sorteado isentar-se por


meio de contribuição pecuniaria marcada em Lei, com
tanto que reuna e demonstre com documentos e provas
jurídicas as seguintes condições :
- t. •: Não ·ter sido capturado por falta de compare-
cimento .a que fosse obrigado em virtude de sorteio;
2.• Estar servindo como caixeiro ou empregado &m
alguma ·casa ou estabelecimento commercial, bancario,
industrial ou agrícola;
. 3.• Applicar-se com proveito, ou e.xercer· e.tfectiva-
mente alguma industria ou occup~tção util;
4. • Estudar alguma sciencia. ou arte liberàl, tendo já
sido approvado em alguma dessas ma terias.
Paragrapho unico Depois de verificado o assenta-
mento de praça não se póde mais fazer a exoneração pe-
cuniaria, salvo o disposto no art. UO ~ 2. o
Ar L. 70. O alistado que pretender isentar-se por con-
tribuição pecuniaria, deverá fazer esta declaração pe-
rante a Junta de paróchia, que a averbará, assignando·a
com o interessado, ou quem ·a apresentar munido de
procuração, e com duas testemunhas abonadas.

SECÇÃO UI.

Da substituiçlo pesaoal.

J..rt. 7{. E' permittido ao sorteado fa


tuir por ·outt·o individuo logo oepoi~. d
182 .4CTO~ 00 t>ODE.R

denti'O ele um anno de praça, com tanto que o substituto


reuna os se~uintes requisitos:
i. • Robustez physica e necessaria para o serviço mi-
lita r ;
2. o Ter 17 annos completos e nunca mais de 30, salvo
si ti ver servido no Exercito ou Armada, caso em que
poderá ser admittido até os 3õ annos;
3. o Si fôr menor de 21, autorização de seu pai 011
tutor;
4,, o Apresentar folha corrida;
5. o Ter a prerisa moralidade.
Paragrapho unico. O l'slrangeiro não póde ser substi-
tuto, excepto si já tiver completatlo com regular proce-
dimento o seu tempo de serviço como praça volun-
taria. ·
Art. 72. O que apresentar substituto, e este fór acei-
to, assignará termo de responsabilidade pela deserção do
mesmo substituto no primeiro anno de praça.

SECÇÃO IV.

Do prócesso do sorteio.

Art. 73. Reunida a Junta parochial em o t.• de


Junho, no lugar· e hora designados no edital ~e con-
vocação, compete-lhe tomar conhecimento:
§ L o Dos pedidos Llaquelles que quizerem ser volun-
tarios, Yeri ficando as condições ex igtdas, mandando
proceder a exames medicas, e de tudo lançando nos
requerimentos despachos e decisões que serão trans·
criptas na acta.
~ 2. • Dos apurados quo pretenderem ser dispensados
de fazer parte dos contingentes, por S(~ acharem com-
prehendidos em alguns dos casos do ~ 3." do art. L •
da Lei. ·
§ 3. • Dos alistado~ ífUe apresentarem provas de pos-
suírem al!Sumas das isenções uo art. 1." );l 1. o da Lei.
~ 4. o A Junta, deferindo ou rejeitando a pretenção
de que tratam o~ dous ultimas paragraphos, levará tudo
ao conhecimento do Presidente da Província \na Cór te,
ao Ministro da Guerra) pal'& decidir a(inal. Da decisão
do Presidente terá a parte recurso para o Ministro da
Guerra com eiieito devolutivo sómcnte.
~ 5. • Os nomes dos alistados, que requererem ser ex·
cluidos nos termos dos mencionados.~~ i." e 3. '\ deverão1
~X!CUTIVO. 183

não obRtante, entrar na urna P ficar sujeitos a.o sorteio


que se tem dP proceder; mas o chamamento a serv,iço
fica dependente da decisilo da autoridade superior,
~ {i." No caso tle serem alguns desse.~ reclamantes
sorteatlos e o seu recurso ti ver provimento, serão. cba •
madof\ os immetliatos na numeração, que a sorte hóu.ver
designntlo. . ·.
Art. 7lJ,. Si a Junta não se reunir no dia marcado
ou no immediato, proceder-se-h:\ como ficou determi.-
nado no art. 25 sobre os trabalhos do alistamento.
Art. 75. Concluídos estes tra!Jalhos preliminares, que
tleverão linrlar no tlia 8, a Junta publicará por oditaes
e prla imprensa, si a h ou ver no lugar, as suas decisões.
Paragrapho uni co. Si houver necessidade, poderá o
Presidente da Junta prorogar por tres dias qs seus tra-
balhos.
Art. 76. Si tiver resolvido pela aflirmativa o caso do
art. 7:l ~ 1."-convidará os interessados por edit,.'lcs
e pela imprensa, a comparecerem dahi em diante até
o dia 14, a fim tle assignarom em um livro pro,PriO o
ternio pelo tJUal se engajam pano ~erviço militar, de
conformidade com o disposto no art. lJ,. o ~ 3." da Lei.
Par;1grapho unico. Este termo.será lavrado pelo Se-
cretario, em livro especial, assignado por toda a Junta,
interessado:;, e duas testemunhas qu,alilicadas c reéo-
i1hecidas.
Art. 77. Findo o processo, a Junta formará duas re~
!ações, sendo uma de todos os alistados por ordem. al-
phabetica, comprchenclendo os que uão tiverem Jsonção
alguma para o tempo de guerra e do paz, e outra. dos
que só tiverem isenção condicional nos termos. do
art. ;s,o deste Regulamento. .
Art. 78. Si a primeira relação·assim organi4atla não
der o triplo do eontingonte pedidó, far-se-ha o sorteio
sobre ella, de fórma que tique esgotada a urna, e clas-
silicados os designados por ordem da numeração que
lhes coube em sorte. Para preenchimento dQ resto ou
do triplo se farão entrar na urna os nomes do~ que ti-
verem a dispema condicional (art. L o ~ 3, o da Lei), e
que constam da segunda relação, procedendo-se então
a noYo sorteio para tirar-se o que faltar para o com-
pleto do triplo do contingente.
Art. 7~l. Escrever-se- h a urna ser i e de papeis, ltlo
mesmo tamanho e côr, igual ao triplo do contingente
pedido e com os numeras correspondentes, e se prompti-
ficarão tantos outros papeis em tudo iguaes, e SQ,não
tendo numero algum escripto, c correspondentes ao que
ACTOS tiO f'ODER

faltar para completar o numero total dos alistados apu-


rados, c todos esses papeis serão encerrados em uma urna.
Art. 80. No dia seguinte (f5), á hora marcada, reunir-
se-ha a Junta. O Presidente annunciará em voz alta que
se vai examinar a urna e proceder ao sorteio. ·
Art. 8t. Aberta a urna e verificado que nella se acham
os papeis numerados, representando o triplo do contin-
gente pedido, e outros tantos iguaes em branco-a com-
pletar o numero de todos os alistados, o Secretario come-
çará a chamada dos mesmo3 por ordem alphabetica.
Art. 82. A' proporção que c;rda nome fôr pronunciado,
o cidadão, si estiver presente, ou seu bastante procura-
rlor-ou, na falta de um e outro, o Presidente tla Junta
cxtrahirá da urna um dos papeis.
Paragraplto uni co. Si o cidadão fúr representa do por
procuratlor, este exhibirá no acto procuração com po-
deres especiaes; si a não apresenta r, considera-se o ci-
dadão corno ausente, e o Presidente tirará a sorte.
Art. 83. A' proporção que cada papel fôr extra-
hido, não se passará a outro sem que se cumpra o
seguinte:
t.• Si o papel extrahido tiver· um numero, o cidadão,
ou seu procurador assignará no livro respectivo por
baixo de seu nome- F ... ou, por procura~ão F ... nu-
mero ...
2. • Si não souberem ler nem escrcvP-r, o Secretario
escreverá por baixo do nome-F .•.. ou, por procuração
F ... numero ... não assigna por não saber ler nem
escrever.
3. o No caso de ausencia ou de procurador sem pode-
res bastantes e especiaes-escreverá por baixo do nome
- F ... ou por procuração F ... sem poderes - nume-
ro ... extrahido pelo Presidente.
4.. o Aquelles que por si, seus procuradores-ou por
clles o Presidente, tirarem papel em branco, se escreverá
como fica dito. ,
Art. 84.. Para se praticar o que é determinado, ha-
verá um livro especial, denominado-Livro do Sorteio,
onde estará lavrado o termo do sorteio, seguido de todos
os nomes dos alistado;:; por ordem alphabetica, que
estiverem sujeitos ao sorteio, havendo um claro entre
um e outro.
Art. 85. Findo o sorteio se fará o encerramento, de-
clarando o Secretuio por ordem numerica. de menor
para maior, quaes os sorteados no tl'iplo do contin-
gente pedido; e extrahindo uma cópia a affixará na porta
da Matriz, ('a publicará pela imprensa, si a houver qo
EXECUTIVO, t85

lugar, convidando os inter,essados a apresentar dentro


de ~8 horas quaesquer reclamações que tenham de
fazer contra o sorteio.
Os que tirarem as eedulas em branco não farão parte
dos contingentes nem dos seus supplentes.
Art. 86, Findas as ~8 horas, recebidas ou não re-
clamações, a Junta lavrará acta circumstanciada de
todos os factos, que se passaram antes, no acto e
depois do sorteio, - declarando si deu ou não o nu-
mero a cada um dos sorteados, e, nesse ultimo caso, a
razão desse seu proc:etlimnnto, fazendo finalmente men-
ção elo menor indtlentc, que possa esclarecer o modo re-
gular ou ineg·ular com true se procetleu ao sorteio.
Art. Sí. Fintlo este processo, as Juntas remctterão, na
Côrte, ao 1\linislro da Guerra, e nas Províncias aos Presi-
dentes, o Livro tlo Sorteio, a cópia das actas, os livros
Llos Yo!untarios, e bem assim todas as reclamações que
1i verem apparecido, devidamente autoadas.
Art. R~. O Ministro da Guerra, na Côrtc, e nas Pro-
vindas os Presiden tcs, depois lle terem recebido este
proces :ai! o, submetlcrão todos os papeis ao parecer e
consulta tle uma commissão de trüS officiaes do Exercito,
presiditla pelo respectivo Ajuda.nte General, na Côrte.·
c nas Prorincias prlo Com mandante elas Armas ou, onde
o nêlo ltonv<'r, prlo ofllcial mais graduado. Esta com-
missão formulará o scn juizo, declarando definitiva-
mente qual t\ o triplo do contingente de cada parochia.
Art. 89. Si, pelo es tllllo feito, verificar que h a paro-
chia r,m que o numero de voluntarios excede o d() con-
tingente, o fará saber ao Ministro da Guerra, na Cdrte, e
aos Pn~sitlcn te~, nas Províncias, para r e sol verem á qual
aproveita estr r,xcesso, tendo em vista 'JUC deve ser le-
vado em conta da quota dos districtos menos populosos,
ou cuja intlustri:l f<\r tligna de attenção.
Art. \lO. O Ministro da Guerra, na Côrte, e os Pre-
sidentes, nas Províncias, approvando o acto com ou
sem alteração, manJarão publicar em ordem do dia
qual o triplo soJ·Leallo de call.a parochia, c qual o ter·ço
que échamallo como r;ontingente para o serviço militar,
os quars serão convirlarlos nessa occasião, bem como os
volnntarios, a st~ apresrntar no tlia, hora e lugar
que lhe:' fllr tlesignado, sob pena de sr,rem capturados.
Art. Ui. Dcss:1s deliberações remetterão os Presidentes
immerliatamentc cópia ao Ministro da Guer·ra.
Art. \)~?. O prazo para apre.~entação nos qnarlei~, de-
positos ou corpos, ou onde o Governo designar não po-
derá exceder do mez de Dezembro de cada armo.
::- PARTE 11. 24
186 .~C'i'OS DO I'()I)EI\

Art. 93. Em qualquer tempo do anno podem-se apre-


sentar e receber voluntarios.
Art. 9l. Na Côrle se apresentarão os voluntarios
ao Ajudante General ; nas Províncias, aos Presidente;;;, e
provarão :
:l. o Que não foram sorteados ;
2." Os outros requisitos exigidos no art. 61l.
Paragrapho unico. Os estrangeiros poderão ser admit-
tidos igualmente, como volunlarios, nas condições jú es-
tabelecidas.
Art. !)1), Os voluntarios uma vez admittirlos, assigna-
rão o respectivo termo no livro correspondente da
parochia onde estiverem alistados; no caso de ser es-
trangeiro o volunUrio, no da parochia onde residir, e
quando não tenha residcncia, no livro da parochia que
o Ministro da Guerra ou o Presidente de Província man-
dar, tendo em a tlenção o se1· de districlo menos popu ·
loso, ou cuja industria fôr digna de maior attenção.
Art. !Jü. Por occasião cia distribuição dos contingon tes,
o Ministro da Guerra, na Côrte, e os Presidentes, nas Pro-
víncias, terão em attençãu o num('ro desses voluntarios
para ::s paroehias a que pertencerem, salvo si durante
o anno haja faltado algum supplente obrigado a serviço,
que não tenha comparecido, porque então diminuirá o
fayor em razão de cada falta r1ue houver.
Art. 97. O Ministerio da Guerra fornecerá ao da Ma-
rinha recrutas icloneos, que serão tirados com prefe-
rencia dos districtos maritimos e lluviaes. Fazendo-se
a distribuição dos contingentes se attcnderá a essa cir-
cumstancia, tomando-s~ por base a matricula de que
trata o art. ti'~ do Hegulnmnnto mandado executar pelo
Decreto n. o tl'l9 de 1!) dr! Maio de Hl~ü.
Tambem serão levados em conta da quota, que esses
districtos tiverem de fornecer, os voluntarios que nelles
se apresentarem para o lim indicado.
Paragrapho uuif'o. O Miuistro da Marinha no mez de
Feve1·eiro lixará qual o numero de praças que pre-
cisa para a Armada, c o communicará ao Ministro da
Guerra.
Art. 98. Para a foi·mação do referido contingente
se observarão os seguintes preceitos:
Serão preferidos :
L" Os sorlnados que desejarem servir na Armada;
2. o Os iudividuos dados ú vida do mar;
3. 0 Os sorteados remissos que forem capturados;
4_. o Em igualtladc de cireumstancias e de aptidão, o
mais moço.
li:XECU'I'tvO. t87

Art. 99. O primeiro sorteio que tiver luA·ar para exe-


cução do presente Regulamento comprchende os alis-
tados apurados segundo o preceituado no ai't. 9. o § 2. 0
Os sorteios seguintes só wmprehenderão oc; alistados
apurados no anno.
Art. !00. Aos designados, quando tenham de reunir-se
aos clepositos ou corpos que lhes forem marcados, se abo-
nará pelas Collectorias de Fazenda, ou quaes1uer outros
estabelecimentos liscaes, a etapa que estiver marcada para
as praç'ls de pret na Província a que se destinarem,
adiantando-se a somma que fôr correspondente a um
certo numero ele dias, calculamlo-s·_\ a viagem á razão de
·cinco leguas por dia, si fôr por terra, e si fOr por agua
pelo prazo que se presumir 'rue a viagem póde durar.
Paragrapho nnico. Aos vohmtarios, que se apresen-
tarem perante as .Juntas parochiacs darão estas uma guia
com a qual recebnrão da Estação Fiscal a etapa de que
se trata àeima, com a obrigação de comparecerem no de-
posito designado pelo Governo no prazo calculado pela
maneira que fica determinada. O mesmo farão as auto-
ridades militares ou policiaes com os voluntarios que
perante ellas se inscrevercin. ·

CAPITULO IX.

DO TEMPO DE SERVIÇO E SUAS VANTAGENS:

Art. 101. O tempo de serviço militar será de ü annos


para:
L o Os voluntarios;
2. o Os substitutos;
3. o Os (lcsignados r1uc se não evarlirem ao cumpri-
mento do tlever.
Paragrapho uni co. O.s designados rcfract~rios ser- ·
virão oi to annos.
Art. 102. Nos prazos ácima determinados não será
levado em conta:
1. o O tempo tle licença registrada ;
2. 0 O de desefio'ãO;
:l. o O de cmnprimentode sentença pot· crime civil ou
militar:
4. o O tle estudo nas escolas militares.
Art. w:L Os voluntarios, findo o tempo ele Si'l'I'ÍÇO
(art. 101\ terão sua bai'\.a, salvo si quizcrcm continuar
por mais tempo como conlractados e por prazo nunca
menor de clous annos. ·
l88 ACTOS DO PODEil

As dispo:;içul'il relativas no engajamento 6 bníxas de


voluntarios não comprellendem a marinhagC1n e outros
indivíduos necessarios ao serviço da marinha militar,
que não constituírem corpos permanentes ou arregi-
mentados, os quaes poderão ser engajados por qualquer
tempo, findo o qual terão suas baixas.
Art :1.0~. Os designados não refractarios ou refracta-
il'ios, findo o seu tempo, serão licenciados, salvo a obri-
gação do art. i08.
Art. fO~. Os voluntarios e designndos não refractarios
il'eceberão o premio e v:antagens que estiverem mnr-
!C..1dos em Lei.
Art. 106. Os herdeiros .necessarios das praças de pret
votuntarias, que fallecerent depois de completo o tempo
de serviço, terão direito a 1·cceber o premio que ás mes-
mas pr~ças se abonaria, si fossem vivas.
Art. f07. Os voluntarios estrangeiros, além das vanw
tagcns já enunciadas, quaniilo sirvam por um anno com
bom comportamento pode rã o ser naturalizados, dispen-
sad?s os mais requisitos !l.a lcgisl:lção vigente, n sem
mais despeza alguma.
Art. 108. Os designados licenciados na fórma do art.
10'í. Jicam obrigados, dentro dos tres annos subsequen-
tes, ao serviço de guerra extc.rna ou interna.
Art. 109. Esses licenciados fiixarão sua residencia onde
,quizerem, com licença prévia do llinistcrio da Guerra,
'e dahi se não poderão mudar sem noYa licença.
Art. 110. Cessa, porém, essa ol1rigação de serviço por
:tres annos snbsequentes:
~ L o Quanrlo adquiram alg-umas das isenções -do art.
L"' ~ 1. o da Lei n. o 2~H'i6 de 2fi de Setembro de 1874.
~ 2. o Quando, antes de dado o caso de guerra, paguem a
coutribuição pecuniaria que fôr marcada em Lei.
§ 3. Quanllo viuvos ou caE,ados, tiverem filhos Jegi-
0

,timos a seu cargo.


§ r..,_" Quando completem a idade de 35 annos.
Art. i H. Os li,:enciados que se subtrai tirem ao ser-
· viço extraordimrio da guerra, serão coagidos ao serviço
do Exerci to ou Armada por seis annos.
Art. 112. Os licenciados que se apresentarem volun-
! tariamente servirão por dous annos, si antes não ter-
: minar a guerra, e receberão em dobro os premios e van-
~tagcns marcados para os voluntari{)s.
Art. 1:13. As isenções de qu-e trata o art. HO serão
rpll\1Cessalias na Côrte perante o Ministro da Guerra, c nas
'RJrflVincias pet·ante os Presidentes, com recur50 neces-
sa.ni1' r, devolutivo para o :Ministro da,Guerr:~.
EXECUTIVO. J89

CAPl'J'ULO X.

VO SEl\VH)O ~ULJTAI\ ~!J TB!JPO Ut; GUlj:l\R.\.

Art. U4.. São obrigados no serviço militar no oaso


do guert·a externa ou interna :
~ i. o Os supplentes do contingente annual que tive•
rem servido menos de dous annos no Exercito ou Ar·
mada.
§ 2. o ToJos os alistados da parochia que não formarem
o conting-ente, nem forem supplentes <leste.
~ 3. o Os isentos em tempo de paz, segundo o disposto
no ::~rt. 1. 0 ~ 2. 0 da Lei de 2G de Setembro de i874,.
~ 4. o Os dispensado sem tempo de paz, segundo o art. L
0

~ 3. o da mesma Lei.
Art. H5. Ficam isentos dessa obrigação os que na
. occasião tiverem alguma isenção do art. i. o ~i. o da
Lei c i ta da.
Paragra pho uni co. Para os alistados do primeiro anno
da execução tla Lei prev::~lecem as isenções anteriores
á mesma Lei.
Art. llü. Estes citladãos não podem ser convocados
senão em caso de guerra externa ou interna, e dadas
as seguintes condições:
l. • Não se acharem reunidas as Camaras Legislativas;
2. a Não concorrendo voluntarios;
3. a Não sendo sufficiente a reserva dos licenciados,·
4. a Não haYer na Lei motlo especificado de preen-
cherem-se as forcas.
Art. 117. O Governo, quando chamar estes cidadãos,
observará, quanto fôr possível, ·que sejam convocadas
em primeiro lugar as classes mais modernas com prefe.
rencia ás antigas, e na seguinte escala ou ordem :
1." Solteiros e viuvos sem filhos;
2." Casados que viverem separados das mulheres, e
não li verem lilhos a seu cargo ;
3.° Casados sem filhos.
Paragrapho unico. Não se passará de uma para outra . _
categoria da escala sem que a precedente fique csgo~. ~R~ -
Ar: t. H8. Os <.1 es igmdos ou con:rocado~ qu . e s~~ 1"\" 1'1
traJurem ao SC!'VlÇ? de guerra, scrao CO~gidO f ~~n-
tar praça no Exeret to ou Armada por se1s a, nos,_,,
Art. 119. Os designados ou convocados; qutJ-Se apre-
sentarem em devido tempo, servirão por dõus annos,

I
I
190 ACTOS DO PODER

si antes a guerra se não terminar , e rece'berão em


dobro o premio e vantagetls marcadas em\Lei para os
voluntarios.
Art. 120. Os cidatlãos obrigados ao serviço militar
na fórma do art. H4., só poderão ser chamados em-
quanto não completarem 30 annos, e quando chamados
só sen irão o tempo marcado no artigo antecedente.
Paz·agrapho unico. Si porém ti verem sido alistados
com mais de 21, poderão ser chamados até dez alinos de-
pois tle alistados, salvo si antes completarem 35 annos;
e quando chamados sr.rvirão sú o trmpo do art. H9.
Ar!.. 121. A~ isenções elo art. 1W serão conhecidas,
H;) Curte, pelo Ministro 1la Guerra, c nas Províncias pelos
Presidente,;, com recurso necessario e devolutivo para o
l\finistro da Guerra.

CAPITULO XI.

DAS PENAS.

Al't. 122. Será applicada a multa de õOB a !00,~000:


~ :l. o A' q11alquer ·pessoa que recusar dar as auto-
ridade:; policiaes de seu districto , ou ás Juntas de
parochia e de revisão o alistamento das pessoas, que
viverem debaixo do tecto de que fór chefe ou ·responsa-
vel, ou quando, dando-o, não exprimir elle a verdade.
~ 2. o Aos Inspeetores de quarteirão fJUe uão cumpri-
rem a obrigação do paragra pho unico do aí't. 1.4.
~ 3. o A fJualquer dos membros da Junta parochial ou
revisora, que faltar ás sessões sem motivo justificado.
~ ~.o Aos Secretarias dessas Juntas que faltarem sei&
causa justa, ou não cumprirem exactamente com as dis-
posições da Lei c do presente Regulamento.
Art. 123. Applicar-se-ha a multa de 3oon a 600#000:
~ 1." A todo aquelle rJUe occultar em sua casa
algum designa(lo paf·a o contingente annual ou cx-
tr:JOrdin;uio, ou impedir que se apresente em tempo
marcado.
~ 2. Repartidamente, aos membros das Juntas paro-
0

chiai e rndsora, que, 110 alistamento ou apuração:


1.• ln~crcvcrem a qualquer individuo, recusando
receber prora legal de isenção, subtrallindo documen-
tos e denegando recursos lcgaes :
2. o Deixarem de alistar scien temente qualquer in~
divlcluo que o deva ser.
BUCUTIVO. l9l
At·t. 124. Neste caso, os membros das Juntas ficnm
mais solidariamente obrigados para com os cofres pu-
blicas pelas despezas, que se tenham de fazer.
Art. 1.25. As multas não prejudicam o procedimento
criminal ou civil que no caso couber.
Art. :126. Estas multas serão impostas administra-
tivamente:
i. • Na Côrte, pelo Ministro da Guena, com recurso
para o Conselho de Estado.
':!."Nas Províncias, pelos Presidentes, com recurso para
o Ministro da Guerra, e deste para o Conselho dfl Estado.
Os recursos terão cffeito suspensivo, ouvidos os htte-
ressados, e processados em trinta dias. Si exceder-Sé
o prazo sem ser por culpa do interessado, o seu direito
não fica perempto. •
Art. :127. A cobrança das multas se fará executiva ..
mente em virtude de ordem superior.
Art. i2R. As multas serão convertidas em prisão, que
não excederá de 60 dias, pel() juiz da execução, quando
os contlemnados não tiverem meios de aspagar, segundo
o disposto no art. 32 do Codig-o Criminal.
Art. 129. O proclucto elas multas e das contribuições
pecunhrias será applica<lo exclusivamente como pre-
mio de melltoramento das praças de pret, c á educação
dos seus lilhos, segunrlo instrncções ou regulamento
especia I.

C,\ PITULO XII.

!JlSPOSIÇÕES GERAES ·

Art. 130. Ao Ministro da Guerra, na Córte, e aos


Presidentes, nas Províncias, compete admittir a con-
tribuição pccuniaria (art. 69) e a substi tnição pessoal
(art. 71).
As llecisõcs tlos Presidenle3 admittirão recurso pat·a
o Ministro ela Guerra; e das decisões (leste, já por si na
Côrle, jú como resolvendo os recursos das Províncias,
poderão os interessados recorrer para o Conselho de
Estado, segundo as instrucções que forem expedidas.
Art. l~L Não será contado como tempo de serviço
militar o que fôr prestado antes da idade ele 19 annos
completos, sal vo em campanha. Exceptuam-íle os volun"
ta rios,
{92 ACTOS DO PODER 1

Art. i32. O Governo estabelec'erá em todas as Pro-


víncias companhias de aprendizes ou de operarios mi-
litares, dando-lhe,; a conveniente organização, admit-
tindo de prefereneia orphãos desvalidos, menores aban-
donados de seus pais, c aquelles de que trata a Lei de 28
de Setembro de 1871, art. 1." ~ 1. 0
Art. 133. Depois de ü annos da execução da Lei Je
26 de Setembro de tsa, ninguem será admittido até a
idade de trinta annos a emprego publico de ordem civil
ou militar, sem que mostre ter satisfeito as obrigações
impostas pela mesma Lei. .
Art. :1.3~. O cidadão brazileiro que houver servido no
Exercito ou Armada, com bom procedimento, o tempo á
que por Lei era obrigado, ou obtiver escusa do serviço
militar, por se haver nclle invalidado, terá prcferencia
na admissão a qualquer emprego para que tenha a neces-
saria idoneidade.
O tempo de serviço mil i ta r será contado par a a apo-
sentadoria no emprego civil até 10 annos, e pelo dobro,
si fdr de campanha.
Art. 13(). As praças de prct voluntarias, substitutas c
designadas não rcfractarias, que obtiverem baixa, serão
empregadas, com prcferencia a outr'os indivíduos, nas
obras c officiuas publicas, e nas estradas de ferro. Neste
intuito o Governo estabelecerá as nccessarias clausulas
nos futuros con tractos, ou novação dos actuaes.
Art. 13(). Ficam abolidos no Exercito os castigos
corporacs, sendo substituiLlos pelas outras penas disci-
plinares, eomminadas nas Leis e Ik!rula uwntos.
Art. f:l7. Os ofilciacs não terão, sob pretexto algum,
qualquer praça impedida em serviço particular.
Art. 138. Depois que se 11zer elfcctivo o primeiro
contingente de que tr'ata o~ 7. o tlo art. :3. 0 !la Lei: ·
§ L o Ficarú abolido o systcma actual do recrutamento
forçado.
§ 2. o Não s1~rá ad mit tido individuo algum no Exercito
com pr·a(:;) ele cadete.
Art. 139. Todos os papeis c documentos relativos ao
alistamr•nto, revisão, sorteio c recurso rrue os interes-
sados apresentem na defesa Lle seus dir1•itos, são isen-
tos de sello, emolumentos, e portes do Corroio.
Art. 140. Os cidadãos que, independontomentc de
sorteio, se olferecerem para o serviço Llo Exerci to, bem
como os designados IJUe comparecerem em devido
tempo, têm direi to, no ilm de vin te annos de praça, a uma
r~muner'ação de i :000~000 c á reforma com o respec-
tivo soldo por inteiro.
EXJ.I.CUTIVO. 193

Art. 141. Serão considerados partes integrantes do


presente Regulamento:
~ 1. o Os formularias, que forem organizados para o
seniço das Juntas rlc parochia c de revisão.
~ 2. • O regulamento especial, que der organização
ã classe tlos licenciados, depois do serviço obriga torio.
Palacio do Rio de Janeiro, 27 de Fevereiro de f.875.

João José de Oliveira Junqueira.

DECRETO N. ü882- DE 27 DE FEVEREIRO DE 187ü.


·::!oucedc á Rccce's Patent Ice Company, limitcd, privilegio para
intrmluzir no Impcrio a machina de sua propriedade desti•
nada a refrescar e refrigera!· liquidos, manufacturar gelo e
obter solução ammoniacal.

Attendcndo ao que Me requereu a Reece's Pa tent Ice


Company, limited, devidamente representada, c de con-
formidade com o parecer do Conselheiro Procurador da
Coróa, Soberania c Fazenda Nacional, Hei por bem Con-
ceder-lhe privilegio, por tempo de cinco annos, para
introduzir no lmperio a machina de sua propriedade,
destinat.la a refrescar e refrigerar líquidos, manufac-
turar gelo c obter solução ammoniaeal; ficando os ta con-
:.:cssão dependente de approvação da Asscmbléa Geral Le-
gislativa.
Jo.sé F:•rnanrles da Gosta Pereira Junior, do Mcü Con-
selho, Ministro e Secretario ele Estado dos Negocias ela
A~ricultnra, Commercio cObras Publicas, assim o tenha
entendido r, fac:a executar. Palacio elo Rio de Janeiro
em vint1: e sctt)deFevcreiro ele mil oitocentos setenta e
cinco, quiHquagesimo quarto ela lndcpendencia e do
lmperio.
Com a rubrica de Sua l\lagestade o Imperador.
José Fernandes da Costa Pereira Junior.
r-~-
!'ARTE li. 25.
AC'rOS DO PODER

DECRETO N. õ883-DE 27 DE FEVEREIRO DE 1875.

Concede a Francisco l'ílar•JUCS Teixeira privilegio, po1· oito anuo~,


para fabricar velas de sebo, por un1 ~-syslcma de sua in-
venção.

Attendcndo ao que Me requereu Francisco Marques


Teixeir~, c de conformidade com o parecer do Conse-
lheiro Procurador da Corôa, Soberania c Fazenda Na-
cional, Hei por bem Conceder-lhe privilegio, por oilo
annos, para fabricar velas de sebo por um systema de
sua invenção.
José Fernandes d.a Costa Pereira Junior, d.o Meu
Conselho, Ministro e Secretario de Estado dos Nego-
cios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim
o tenha entendido e faca executar. Palacio do Rio de
Janeiro em vinte e sete de Fevereiro do mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia
e do Imperio.
Com a rnbl'iea de Sua Magestade o Imprrarlor.
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. ~i8%- DI: 8 DE :\IA!tf)O DE 187:L

App1·on o Hegulamcnlo Disl'iplia:u para o Exercito em


temp'o de paz.

Hei por bem Approvar o llegnlamento Dis.ciplinar


para o Exercito em tempo de paz, que com este baixa,
assignado por João José de Oliveira Junqueira, do Meu
Conselho, Stmador do Imperio, Ministro e Secretario de
Est:Jt!o dos Negocias da Guern, que assim o tr•nha (!O-
tendido e faca exeeu ta r. Palacio do Rio de Janeiro em
oito de l\larÇo de mil oitocentos setenta e cinr~o, qnin-
quagesimo quarlo da Independencia e !lo Imperio.

Joilo José de Oliveira ltlttfUitrtJ.


EXHCU'PIVO. IQH

Regulamento Disciplinar para o Exercito em tempo


de paz, a que se rel'ere o Decreto n. o 5884
desta data.

PRIMEIRA PARTE.

,Das transgressões da diseipliQ.a 111ilit.ar, dos. ca,wtãJos


e seus limites. ··

CAPITULO I.

DAS TRANSGRESSÕES Enl GERAL.

Art. L • Constituem transgressões da disciplina mi-.


li ta r :
§ L o Todas as faltas previstas no prcsent0 Regula-
mento.
~ 2. • Todas as faltas aqui não previstas, nem clasSl•
ficadas como crimes nas leis penaes militares, commet-
tidas contra os preceitos da subordinação, e regras do
serviço estabelecidas nos regulamentos cspeciaes, e nas
determinações das autoridades superiores competentes.
§ 3. o Todos os actos immoraes, e acçõcs offensivas do
socego, e da ordem publica.
Art. 2. o São circumstancias aggravantes das trans-
gressões da disciplina militar:
§ i. o A accumulação de duas ou mais transgressões.
§ 2. • A reincidencia.
~ 3. o O conluio de duas ou mais praças.
§ !1. o O serem commettillas durante o serviço., ou
em razão do serviço.
§ ti. o O serem offensivas da honra c dignidade mi-
litar.
Art. 3. o Considera-se circumstancia a ttenuante das
transgressões da (lisciplina mil i ta r o facto de S"""".......:=.....
transgressor de bom comportamento civil em· · 'J:-1[~ ~RA
Art. ~.o Consideram-se justificativas das JlS"gt"e~'-
sões da disciplina militar as circumstanci ~~'ilíntes: *
§ i. • Terem sido commettidas por ig r~u, clara·
mente reconhecida, do ponto da discip) n(b1fringido. 6
tL~·::
i

\'cO
-:_,·

-
~;)

~~V5J
9--!/
f96 At;J'OS IJO PODE!l.

§ 2." Terem sido eommettidas em eonsequencia de


obstaculos insuperaveis para o transgressor.
~ 3." Terem sido commettirlas por oecasião de pra-
tiear o transgressot· qualquer aeção m()ri to ria no inte-
resse do socego publico, ou defesa da honra, vida e
propriedade sua ou de algucm.

CAPITULO H.

DAS TRANSGRESSÕES PREVISTAS NESTE REGULAMENTO.

Art. 5. o São transgressões da disciplina militar:


§ 1. o Autorizar, promover, ou assignar petiç.ões col-
lectirns entre militares.
§ 2. o Não trata r o seu inferior com justiça , ou
ofiendel-o com palavras.
§ 3. 0 Perturbar em formatura, ou marcha, o silencio
necessario para ser ouvda a voz ou ordem de seu supe-
rior.
0
§ ~. Mostrar-se negligente quanto ao asseio pessoal,
prejurlirar o das outras pra.,;as, ou a limpeza do quat'tel,
ou não ter a este respeito a devida vigilaneia.
§ ~i." D;n· toques, ou signaes falsos, ou disparar arma
sem ordem.
§ 6. o Dcsa fiar a seu camar~da, ou com elle disputn r.
§ 7. o Dirigir qualquer petição em objeeto de ser-
viço, ou queixar-se contra o superior, sem ser pelos
tramite,; legacs, ou dar queixa calumniosa.
§ 8. o Publicar qualquer representação que tenha
fr~ito contra se11 superior, sem permissão da autori-
rlade a quem a mesma representação fôr dirigida.
§ ú. • Usar do direi to de representação em termos
não eomerlidos, ou, em vez de recon·er a esse meio
legal, censurar o seu superior por quaesquer escriptos,
ou impressos.
§ 10. ProYoear pela imprensa conflictos ou rixas com
seus ca maratbs.
§ 11. E:.;quccer-se do respeito devido ao superior,
responde1·-Ihe com menos a ttenção, quér por escripto,
quér vcrhalmen te.
~ 12. Falia r mal do seu superior nos corpos de guarrla,
quarteis ou estabelecimentos militares.
~ 13. Fazer estrondo, ruido, bulha, ou gritaria ao pé
de alguma guarda.
EXECUTIVO. 197

§ H. Faltar ú parada da guarda, ou nella apr·e·


senta r-se embriagado.
§ HS. Nuo querer receber a paga, quartel e uniforme
que se lhe der.
§ HL Não ter cuit.lado em su<Js <Jrmas, uniforme~ ca-
vallo, c em tudo que lhe pertencer, ou negligentemente
o arruinar ou estragar.
§ 17. Servir-se de armas e uniformes alheios e de ca·
vallos praças de outrem, ou pcdil-os emprestados a seus
camaradas.
§ 18. Contrahirem as praças de pret dividas sem
licença de seus Commaudantes de companhia.
§ W. Emprestar <linheiro a seu superior.
§ 20. Contrahir dividas para comseussubordinados.
§ 21. Dar-se ao vicio <la embriaguez.
* :22. Casar-se o Official sem prévia participação a seu
chefe, c a praça dP pret sem licença do seu Commandan te.
§ 23. Ausenta r-se sem licença, mas não por tempo
qne constitua deserção.
~ 2í. Não se apresentar finda a licença ou uepois de
saber <Jue foi -revogada, não tendo ainda decorriuo o
tempo nccessario para ser a falta qualificada como de-
serção.
§ 25. Não se submetter convenientemente ao cum-
primento da pena, ou castigo que lhe fôr infligido.
§ 2(). Estar fóra do quartel ao toque de recolher sem
ser em serviço, ou sem lir;ença especial.
§ 27. Hevelar a quem não competir quaesquer
ordens, santo, senha ou contrasenha.
~ 28. Não acudir, por negligencia, aos toques. ús
cham:1das, aos exercícios, revistas e inspecções.
§ 29. Jogar, commr.tter actos immoracs ou pertm-
badores da ordem publica dentro ou fóra dos quarteis,
fortalezas, ou qualquer outro estabelecimento militar.
Ar L. ü. • As transgressões especificadas no artigo a ntc-
cedente não excluem quaesquer outras comprehendidas
nos termos elo art. 1." deste Regulamento.

CAPITULO III.

DOS CASTIGOS DISCIPLINARES.

Art. 7. o São castigos disciplinares:


~ 1. o Para os Officiaes de patente, Cadetes e soldados
particulares:
I." Admoestação;
!98 AC'I'OS DO P{)DEit

2. o Reprehetlsão;
3. o Detenção ;
4. • Prisão.
§ 2. o Para os Officiaes inferiores do estado menor, e
das companhias dos corpos, e para as praças que gozarem
da graduação de postos corresponden tcs áquelles, ou de
honras militares:
L" Reprehensão ;
2." Dobro de serviço na guarda;
3. o Detenção;
4. o Prisão;
5. o Baixa tcmporaria d.o posto;
G." Baixa intlelinida do posto;
7. o Transferencia para os deposi tos de disciplina.
§ 3. • Para os Cabos de Esquadra, Anspeçadas e as praças
que gozarem de grad.uação correspondente a estes
postos:
L o Reprr,lwnsão;
2." Dobro de serriço na guarda ;
3. • Detenção ;
4. o Prisão;
!J.• Baixa lemporaria do posto; ·
6. • Baixa indefinida do posto;
7. 0 Transferencia para os depositos de diséiplina.
§ 4. o Para os soldados, tambores, cornetas, clarins,
pifanos, c outras praças de pret que não gozarem de
graduação, nem de honras militares:
L o Reprehensão ;
2. • Dobro de serviço;
3. 0 Detenção;
4. o Prisão;
5." Transfcrencia para os depositos de disciplina;
6. o Todas as penas accesg.orias dos arls. H e 13.
Art. 8. o A admoestação e a reprehensão podem ser
applicadas:
§ L" Verbalmente.
§ 2. 0 Por escripto.
Art. 9." A atlmoestacão e a reprehensão verbaes
serão: ·
~ 1." Particularmente..
§ 2.• No circulo de Officiaes de patente superior á do
Official culpado.
§ 3.• No circulo de todos os Officiaes, ou no. de todos
os Cadetes, ou particulares, si o culpado pertencer a
estas duas ultimas cla,~es.
§ 4." A reprehensão para as outras praças de pret
serã sempre feitá na frente da companhia, ou do corpo.
EXt<:cutiVO. 4\)9

Art. 1.0. Serão lugares de detenção os seguintes:


~ L H.ecinto de uma fortaleza.
0

~ 2. H.ecinto do quartel do corpo.


0

§ 3." Recinto de quartel da companhia.


~ &,.o Sala do estado-maior do corpo.
~ 5. o Morada do culpado.
Art. H. A detenção dos soldados, e mais praças de
pret do art. 7. ~~.o poderá ser, conforme a gravidade
0

da transgressão, acompanhada das seguintes penas ac-


cessorias:
§ Lo Carga de armas.
~ 2.° Carga de equipamento em ordem de marcha.
~ 3. o Fac h i na.
§ 4." Repetição de instrucção pratica na escola de
ensino.
Art. 12. A prisão será:
§ 1. o Em casa aberta de fortaleza ou quartel.
§ 2. • Em casa fechada de fortaleza ou quartel.
§ 3. o Em prisJo fechada de fortaleza ou quartel.
Art.13. A prisão dos solLlados, e mais praças de pret do
art. 7. o ~~-o potkrá ser, conforme a gravidade da trans-
gressão, acompanhada das seguintes penas accessorias:
~ 1. o Diminuição do numero de comidas dia rias.
~ 2. o Diminuição da ração em cada uma das comidas
diarias.
§ 3. 0 Privação de vícios tolerados.
* 4.° Fachina.
§ 5. o Isolamento do culpado em cellula especial.
Art. 1L Os Officiaes de patente, quando punidos
disciplinarmente com detenção, serão recolhidos, con-
forme a gravidade da transgressão, ao recinto de uma
fortalez:~, á sala do estado-maior do corpo, ao recinto
do quartel, ou á sua morada particular.
§ t. o Os Cadetes, ou soldados particulares serão re-
cofhidos ao recinto de uma fortaleza, á sala de um es-
tado-maior, ou ao recinto do quartel de um corpo.
§ 2. o Todas as outras praças de pret serão recolhidas
ao rccin to <le uma fortaleza, ou do quartel da companhia
ou do corpo.
Art. HJ. Os Officiaes de patente, os Cadetes c soldados
particulares , quando punidos disciplinarmente com
prisão, serão recolhidos, conforme a gravidade da trans-
gressão, a uma fortaleza ou quartel.
~ 1. o Os Officiaes inferiore~ serão recolhidos em casa
fechada de fortaleza ou quartel.
§ 2. o As mais praças de pret recolher-se-hão em
prisão fechada de fortaleza ou quartel.
200 ACTOS 00 l'tJOER

CAPITULO IV.

DAS REGRAS E LIMITES QUE SE DEVEM OBSERVAR NA IMPO·


SIÇÃO DOS CASTIGOS DISCIPLINARES,

Art. IG. Nenhum castigo disciplinar, excepluadas a


rcprehensão e a admoestação, scr:'t infligido ~em decla-
ração esc ri p ta da au toridadc com pcten te, que o impuzer;
devendo a mesma declaração- mencionar a qualidade elo
castigo, seu limite, sua causa e circumstancias aggra-
vantcs ou attenuantes, si as houver, sendo tullo publi-
cado em ordem geral do corpo.
Art. 17. Os castigos disciplinares abaixo mencionados
não poderão exceder os limi tcs seguiu tes:
~ L • O dobro de serviço de guarda-de uma até doze
vezes, nunca porém seguidas; devendo o plcien te ter
sempre meio dia de folga pelo menos.
§ 2. o A detenção-de um até trinta dias.
~ 3. o A prisão-de um a v in te e cinco dias.
§ 4." Abaixa temporaria do posto-de quinze ases-
senta dias.
Art. 18. A detenção, ou prisão, sem as penas acces-
sorias, não isenta o paciente do serviço que lhe com-
petir por escala, ou que .lhe fôr determinado.
Art. 19. A carga de armas nunca excederá ao peso de
seis espingardas de adarme 17, postas sobre os h ombros.
Este castigo não durará mais de duas horas, devendo
medir o in terva llo de quatro horas, sempre que h ou ver
de ser infligido mais de uma vez pela mesma trans-
gressão; e só será applicado no interior do quartel da
companhia, a que pertencer o paciente, o sempre de dia.
Art. 20. A carga de equipamento em ordem de marcha
será sempre applicada durante o dia.
Art. 21. A fachina consiste na limpeza dos quarteis e
suas dependencias; na limpeza rias armas e mais pe-
trechos existentes na arrecadação; no serviço de con-
ducção de agua e lenha, e outros semelhantes; em
aterros; nas obras e reparos dos quartcis.
Art. 22. A repetição de instrucção pratica não exce-
derá de quatro horas por dia, sendo duas de manhã e
duas á tarde.
Art. 23. Na diminuição da ração, e do numero de co-
midas diarias, attender-se-ha sempre ao estado physico
do paciente. Esta. pena poderá ser applicada durante
JI:XRC.ll1'1t' O. 201

todo o tempo da prisão, observaria :1 clausula rrue fica


der~l:Jrarh.
Art. 2'J.. O isolamento do paciente em ef!l!ub t'SpPcial
porlerú ~r,r durante todos os dias da prisão por castig-o
de uma me.-; ma traiJSg~·essão, ou sómen te durante parte
delles.
Art. 2;i. A haixa do posto inrlefinirla aos OfTiciaes in-
feriores, dl"ectivos ou graduados, poderá ser acompa-
nhada da transferencia do rebaixado para outro corpo,
si a autoridade t~ompctnnte assim o cnti'IHler conve-
llien te; l' a dos Cabos de EstJuadra e Anspeçadas, etrectivo~;
ou graduados, para ontra companhia do mesmo corpo.
Art. ::li. A h:lixa do posto indclinirla, n.ocaso do~ 2.•
rlo art. :1::, iuhahilita o rehaixarlo para novos accessos.
Art. 27. A transfrrencia para depositas ~le disciplina
sóment e pód•• srr applicada ás prarias incorrigíveis na
fúrma do art. :l:l ~ :l. o
Art. 28. As penas arcessorias poderão ser, conforme
a gr:t'.-i:iadn da transgressão, applicadas até tres eon-
junclamente, uma vez que não sejam incompatíveis,
nem.QTavcnH·n!l' pre.iurliriaes ao estado physico do pa-
deniP.
Art. ::!!1. O tempo do~ castigos contar-se-ha desde a
hora r,m IJUe o castigo eomeçar at.é que tenham r}eeor-
riclo t:!ll!as vezes 24 horas, quantos forem os dias deter-
minados.

SEGUNDA PARTE.

Da romtiCtl'nria para imtlOsil:fw das penas disriJIIInares.

CAPITULO J.

DA;; AUTOR!IlADES A QUE~! COi\IPETE IMPÓR CASTIGOg DISC!PLI-


N_\1\ES.

.Art. :)(). Siio competentes para impór castigos · ~Í~- ~ n 1 --


p I llla!'I'S: '·'r· 1~1 • 11,'1
~ 1. o O l\lin_istro da Guerra, aos Otlici~as .· r-e~ e 'à
pret do Ex•·rctlo. <"
~ 2. o Os Command::mles em chefe r! Ex·ército, de ,,
C?rpu de Ex.erc.ito, de divisão ou de bri ad4~ aos Offi- J:~
cutPs e praças rle pret dos seus respectifos ç:ommandos. ;-~~ .
- PARTE [1. !6 i . / <:: '.
·S"'.--/,/;
r-,1 'Jr::._·<·· '
!02 ACTO:!I DO PODER

~ !L" Os CommaHdautes Jc Armas, aos Otnciaos e


praças rle pt•r,t que se acharem no distl'icto de sua ju-
risdicciTo. ·
~ li:o Os Commandantes de corpos, aos Officiacs e
praças de pret efú'ctiYas, aggreg1das ou addidas sob
o sc~u comrna ndo.
~ ri." 0.;; COUlllland:tlltes tln guarnição militar, praça
c fortal:'za, aos O!Iiciac~ f' :ís prar;as de pret que nellas
se aeharl'm por qualQner motivo.
§ li. o Q..; Commantlantes tlc companhia de guarnição,
aos Offir:iaes r praças de prr~t efl'ectiYas, aggregadas ou
atldidas á nwsma companhia.
~ 7. o Os Commandanles de companhia de qualquer
corpo, á..; praç<~s tle pret effectivas, aggregadas ou ad-
didas á mesma companhia .
.~ 8." Os Commandantes tle destacamento, aos OHi-
eiaes e ás praças de prrl. do mesmo destacamento.
§ 9. o Os Commanrlantes de fortificação, aos Officiaes
e praças de pret da respectiva guarnição.
~ 10. Os chefes dn estabelecimentos militares, aos
Offi1:iaes e prar;as de prct emprrgatlos nos mesmos esla-
brlecimen tos.
No numero destes esl:lhelecintcnl.os 11ão se rompre-
IH'nd•)lll :J~t·scolas~tq)l'riorr•s do Ex.ercilo, que tr~m r2gu-
lamr~nlo.-; r•speciaes para sua respectiva disciplina.
§ U. A competen1·ia de (jitalrJucr autoridade t\ sem-
pre suiJonlinarla.;"t !lo seu immediato superior, qur; po·
de,rá l'hamar a si o eonherimrnto do facto, e ordenar o
castigo, ou fazel-o cessar, attennal-o, ou ag~TaYal-o,
quandoj:'t applicadoprlo infrrior.

CAPITULO 11.

DOS CASTIGO~ DISCIPLINARES QUE PÚDE 1:"/FLIGIR CADA UMA


DAS AUTORID.\DES 111LITARES.

Art. :JI. As ;mtoridarles mencioít~rlas 110 art. 30


podem inlligir a arhilrio propri.o, dcnlro dos limites
marcados no Cap. 4. ", L" parte, os castigos discipli-
nares abai\o t[p,;ignado.:;:
· ~ i." O 1\linis~ro da Guerr:1, os Com mandantes em
chefe de E~ercito, de corpo de Exercito, de .divisão
ou de brigada, os Comrnamlantes de Armas, os Com-
mandantes tle corpos e os de companhias avulsas poderão
JtUCUTIVO. 203

inlligir a admoestação, a rcprehensão, o 1Jobro do ser-


viço de guarda, a detenção, a prisão c a baixa do posto
temporaria ou indefinida.
· § 2. • Os Commanrlantes de guarnição militar, pnça
ou fortaleza poderão infligir a admoestação, ;1 rcprt>-
hensão, o dollro do serviço cln gn~nl:i, a 1ll'tt>nç:lu n a
prisão.
§ 3." Os Commandantes de companhia Jc quallruer
corpo poJerão infligir a admoestação, a rop!'l~hcnsão c
a detenção.
~ i. • Os Commandanles do destacamnnto, os Com-
mandantes de fortificacão c os chef,•s dn estabeleci-
mentos militares poderão inlligir a admoestação, o do-
bro do serviço de guarda, a detenção e a pris:io.
Art. 32. A attrilmição de impôr um castigo llisci-
plinar qualquer comprchende o direito de aggrnal-o
com as penas accessorias, de que trata cs te Regula-
mento.

CAPITULO 111.

DAS PRAÇAS DE PRET MAL CO~IPORT.\DAS E J;\'CORRiniVEIS, E


DO MODO cmro SE DEVE PROCEDER cmr ELLAS.

Art. 3:J. Com as praças Je pret, q-ue no espnço ()e


doze mezcs consecutivos, ou Prn menos tempo, com-
mettcrem seis transgressões rle disciplina qn:11·squcr,
com algum~ ou algumas d~1s circumstancias :1.0:gravan-
tes dos~§~.· c~." do ~rl. 2.•, procrdcr-sc-lia da ma-
neira sr·gn in te :
§ L • Si fôr Cadete ou soldaclo particular, poil8rá ser
escuso do serviço militar por indigno de p:Ttcmer ús
fileiras do Exercito; devendo para isso prrrcucr ordem
do Ministro da Guerra, ú vista do pnreccr do conselho
de disciplina do corpo a que pertencer o mrsmo Cadete
ou soldado particnlar; c bem nssim ú vista d:1s infor-
mações das competentes autoridades superiores ela
guarnição onde estiver o corpo, e a opinião do 1\j udan te
General.
~ 2." Si {ôt· Oficial inferior, pffectivo ou gTaduado,
poderá ter bai'la do posto, por ordem do Comnwn:l:mt1~
das Armas d:1 Província, ou ilc quem snas Yi'Zi'S fizer,
sol.Jre decisão do conselho de disciplia:1 do corpo, a qne o
OITicial inferior pertencer, e informação <lo rcsrwctivo
Commandante.
AC.TOR DO rODER

~ ~.o Si fór Cabo, Anspcçada, ou outra prar:a dn pret


srm graduação, e houYer contmell.ido no mt·srno t"·l'ar:o
de l<'rn 1:0, e r:om as mesmas cireumstaJ!, ia:; a!!graY:lll-
tes de que falia a L' parte drste artig-o, dow lr:nJsgres-
sões de disciplina, quarsqut•r que srjam, podt•rú >er
UC:Clar~da Ílll'OI'I'Íll;ÍVel ]101' decis:\o do eüiiSI']Ito dt• di~­
cip\ina, confirmada pelo Commandante 1las Armas
solJre informação tio Cllmmamlante do corpo; e, mste
caso, será a praça transfPrida para o deposito tlt~ disci-
plina, nu terá o destino que lhe clrt· o Conunandante
das armas.
An. 34,. Quando a praça qualilicada de incorrigiYel
seguir para o seu destino, a guia que acomp:tnhal-a
mencionará esta qualificação e todas :ts cirrum:;tan-
·r:ias que a determinaram.
Art. :m. llcelararões sr:melhantPs se f:trão m r•st:ttsa
õos CaLlelPs c solda~los particulares tle qu,~ trnta o~ 1."
do art. 33, assim como nos assentamentos do rr.spec-
tivo Livro l\festre, relativos aos Cadcle,, snlii;Jtlos [l1r-
ticulares e mais praças, de que tratam os ~~ 1. ::.o e 0
,

::v do referirlo art. 3:3.

CAPITULO IV.

DOs CONSELHOS DE ntsCIPLI'!A.

Art. 36. Haverá rm cada r:orpo arre,r;imr;,tado do


)~xr,rcito um conselho rlc rli;;ciplma para 0s . t'(~uintrs
fins :
~ 1." Verifirnr o máo procl·dimenlo dos Cadetes c
wldado' parlirnlares, prlo qua I :;e tornem inrli!mos rle
continuar no sr·niro militar.
~ ~?." VPrilicar () 111áo prorP1limento 'dos Officiaes
infcrion•s, e sn:t innptidão ['ara o rtllll(lt'imeuto de seus
deveres.
§ :J.• Verifil::tr a incorri.rribilidade das rlt'mais praças
dr• pr:·l.
§ 4. Prestar ao Commanilante llo rnrpo sua opinião
0

a n~sp()ilo de qualquer falta commetti1la no corpo, c do


castigo que merece, bem como ácerca de qualquer
ponto Llc disciplina coneccional, ~obre que o mesmo
chefe julgar del'et· consultai-o.
Art. 37. O conselho de disci pl in a ser:i composto do
Major do corpo, como Presidente, e dos quatro Ofliciaes
E~TIVO.

mais graduados ou mais antigos que. estiverem promi?-


tos, exceptuatlo, porém, o Commanrlante da companhia
a que 1wrtcn~.:cr o individuo de que houver de tratar o
conselho.
O Command:mtc da companhia sera substituído pelo
Official que se seguir immediatamente em rrra~uação ou
anliguidatlP, na ordem dt~sc<'ndentt~, ao Officwl menos
graduado ou mais moderno do Conselho. . _
Art. 38. No;; eorpos em q ne, por sua orgamzaçao
especial, nãn honvcr l\bjm:. o ~residente do cons~­
lho rle disciplina serú o Ollicial ma1s graduado, ou ma1s
antigo qn<' estiver pr?mpto, .except~ado o ~omman­
danle, c tendo-,:e em vJst:l a dtsposlçao <lo artigo ante-
cedente. .
Art. 39. N:1s eompaullias av~:lsas, o conselho dedts-
ciplina ::;er:'t composto til' t.rcs su?altemos. respectivos
c na falta deste,, de outros que forem designados pel.a
comnetent•· autoridade superior da guarnição. O ma1s
QTatluado ou llla is antigo dos subalternos será o Presi-
den tt~ do conselho.
ArL 'tO. O conselho <lc disciplina lerá voto delibera-
tivo por maioria absoluta nos casos dos§§ L", 2." e3."
do art. :m. e sómeate consultivo nos caso~ do § 4. o do
nwsmo artigo.
Art. !!l. O processo tio conselho de disciplina, nos
rasos do ~ 2." do art.. 3li, será em tudo analogo ao do
conselho de int[nirição, para vcritiear o m[!o comporta·
meuto, e a inaptidão dos Officiac~ inferiores, conforme
o modelo JPlll'nso sob n. o f.
Art. 42. A' vista da tlecisão do comc\ho, confor-
mando-:~" ,·om e! la oCommandante das Armas, tletermi·
11arú t'ltl ortln111 do dia da gu:trnif;ão a baixa dt~ posto do
O!Jirial inferior processado: c no caso contrario, levará
com o sett pat·ccet·, pelos tramites legaes, o pr·ocesso ao
conhecimento do Ministro da Guerra, que resolverá de·
finitivamentP.
Art. 4:1. O processo tlo conselho de disciplina, feito
no ca,;o do ~ 1. o do art. 3ü, serú lambem levatlo ao co-
nht•nmeuto do Ministro ela GUt~rra, acomp:mharlo das
ubsf•rvaçõcs que as autoridades que ltouvercm de trans-
mittir o mesmo proccsw julgarem convenientes afim
de que o dito l\linislro resolva definitivamente.,
0 0
Art. !f'~.. Noscasoo;dos~~1. ,3."P 1t. doditoart.36,
o proce3so tlo co11selho ser:'t summario, lavrando o vogal
TILtJS lllodrrno um termo no qual se merH~ionl'm em re-
sumo todas as particnlaridaJPs relativas ao motivo da
reunião do consell10, e o resultado das in vesligações que
200 ~r.TOR 00 PODER

o mesmo conselho fizer, quér sobre documentos, quér


sobre depoimentos verbaes; concluindo o termo com a
df~ci~ão sobre os dous primeiros dos trcs casos mencio-
nados, n ccl!ll o ~Pll pan~cer a rrspeito do ultimo, confor-
me c. mnddo apprnso sob n." 2. ·
Art. Mi. Quando o Lonsclho tratar de verificar o m4o
comportamento das pra(as comprehendidas nos §§f.. 6 ,
~-o t' :1." do art. :w 'requisitará, para fazer juntar ao pro-
cesso que organizar, a certidão dos assentamentos das
ditas praç;1s, c cópias de todos os mais documentos cxis.-
tcntcs 110 arehivo do corpo, que possam servil' para escla-
n'eCI' os faetos de que houver de tomar conhecimento.
A1 t. ~(i. O termo a que se refere o ;u·t. 44 será as-
sign:Hlo por todos os membros do conselho c !·emettido
pelo Prcêidcnlc respectivo ao Commandante do corpo, o
qn:ll, no c~;o du art. 36 § J. 0 , o enviarú pelos tramites
rst:,l!l'lcdtlos á ~;ecretaria de E:;tado dos Negocias da
Gucna para o Ministro re ..;olvcr; no caso do ~ 3." do
mesmo art. 36 proeeder;í conforme o disposto no art.
:1:1 ~ :1."; t' :'wcrca do ~ 4. o, resolverá o mesmo Com-
mandante como lhe parecer conveniente ao fim para
qur r:ouvocou o conscllw.
Art. 47. A reunião do conselho de disciplina 8erá
sempre prc·ct•dida dt~ ordem por escripto do Comman-
da 111 t' do C\li'JIO, quér seja por Jelibe!'ação propria, quér
por dcLt'rminação da autoridade superior competente.
A nrdt•JIJ de convocação deve declarar qual o objecto
dt• que o con-;rlho ha de ocrupar-se.

CAPITULO V.

DISPOSIÇÕES l;J:RA.E::\.

Art. 48. Toda a prisão. ou detenção, anterior á


ordem que a designar como castigo de qualquer trans-
grc:;s;1o, ~l'l'á considerada preventiva, e não poderá
dur:1r alt'm de trcs dias, salvo ~i houver qualr]uer
orcnncncia imprevista, que 1lemore a investigação do
f. leiO.
Art. ~!J. Todo militar é competente para prender
prcventiramcnte a qualquer outro, qne lhe seja infe-
rior em posto. ú ordem dt• autoridade qun possa inlligir
c:J~Ii'fo dist~iplinar a:; que fôr preso.
Art. ;;o. EITectuada a prisão. o autor dará p:trte im-
nlf'cl ia t.amen te ao Commandan te do corpo a que pertencer
tX!CUTIYO. 207

o preso, ou a autoridade superior militar competente


mais proxima, mencionando na participação a causa da
prisão, todas ás particnlari<lalles occorrid;ts c os nomes
das testemunhas, si as houYer
Art. 51. Si a prisão recahir em qualquer militar
que estiver empregado em estabelecimento sujeito ao
Ministerio da Guerra, o autor da prisão <lirigirá igual
participat.~ão ao chefe tle.,se estabelecimento. .
Art.. 152. Si a prisão f(ir <"1 ordem rlo Comm<~ndante de
qualtJIH'r wrpo, este, proeedewlo :'ts inYt'stigações no-
cessarias pelos meio~ a seu alcance, im porú ao culpado
o castigo que julgar justo, na fórma 1lcSLP Rrguh-
mento. ·
Art. f")!l. Si a prisão for ú unkm de autoridade su-
perior ao Commandante do corpo, levar:í este ooccorrido
ao conhecimento rlessa autoritladc, para t)HC providen-
cie t'onvfmiFntemente. ·
Art. tiL Os elu'fes tle estabeleeimrnto:; sujeitos ao
Ministerio da Guerra, :'t cuja ordem forem presos oi'
militarl';;\ emprt'gados nos mesmos :'st:ll)l'leeimento~.
procederãfl a respeito tlt>ste;;; tle modo analogo ao que
fica disposto nos arto;, ;'lt e ;;2, eas.-dtn o farão tamlJAm
as mais auloriilaili'S a que se rdl're o art. 'f9.
Art. rlri. Haverá na Secretaria tl1· cada corpo ou com-
panhia avulsa dons li\ roc:, ~endo um p:~r:1 registro tlos
castigos disciplinares que 'oiTrcrem os OIIiciaes, c o
outro para as pra~·as de pret, que ao dito rorpo pertcn-
ePrem u1mo e!Tecti r os, a,'.:!;o;rrg:ulos otl ad1lirlos.
Art. ~ifi. Os Commanilanl.i'S dt• pr:H;a, fnrt:llcza, for-
tific:H.:ão, rlc:;t:tcat:ll~!lto nos chefes de cs!:dwlcdmentos
militares, CXC!'ptuados os tias escolas superiores tlo
Exercito, ondD esliVI'l'em Officiacs c prilt:as de pret em-
pregados em guarni1;ão ou em qualt[ner diligencia do
serviço, rempt.lerão pelos tramites competentes aos
Commanllantes do:' corpos a que pertencer<'lll os Offi-
ciacs ou pr:1çac: de pret que servirem sob as suas ordens,
uma relação rlo;; castigos infligidos no JUI'Z anterior aos
ditos Offi1:iaes c praças, quér ~cj:rm ciTectivos,aggrega-
dos ou aildirlos.
Art. !"j7. Os Commandan tes de corpos, logo rJue recebe-
rr'm a rrlat:ão de castigos, f:~rão rcgistral-a no respectivo
livro a que se refPre o art. rí5, embor:; nesse registro
se não pusq ob~r'rnr a ordem chronologÍC'a.
Art. 58. Os Commandantes clecorposdirigirão :"t Se-
cretaria ile Estado dos Negocias da Guerra, pelos tr:uni-
tes competrntes, nos mezcs de Janeiro c Julho tle cada
anno, uma relael!o geral de torlo~; os Officlne~ e praçn11
208 A.CTOS DO PODER

que pertencerem aos ditos corpos como ell'ectivos e


;~ggrn~·;Jdos ou adtli1los, que houverem sido castigaLlos
disciplin:Jrnwnte 1lu•·ante o semestre anrnrior.
Art. 59. As relações de IJUn trata o artigo antece-
den !r, serão 1~xam i nadas p1~lo Ajudante General, o qual
apresnntará ao Ministro da Guerra as obsenaçües qun
lhl' occorrerem solm: qualquer i Ilegalidade ou injustiça
dos castigos applicados.
Art. 60. Si nu fim dos períodos marcados nos arts. 56
e 5H n:1o tiver havido nem um cast.igo disciplinar, e~ta
m~·sma circtJ!nstancia se pal'licipará.
Al'l. Gl. As :mtoridadr.s competl~ntes serão rrsponsc;-
bilisadas pelo abuso ou omissãr• que comrnetterem na
imposição dos ca~tiQ·o;-: di,;ciplin:Jres, de fJilll Lral:l o
pr1~sentn HAgulammlto, e pelo facto de imporem quars-
qw•r outros que não estiverem no mesmo Ilegulamento
ml'llCionados.
Art. li::!. Os inspe1:torrs dos corpos. por occasião de
mspec1·ion:il-os, examinarão os livros de rt•gistro dos
castigos e d:1rão parte em seu relatorio dos abusos ou
omi~sõi'S quP enc.ontrarl'm: mencionando todas as eir-
curnst:uli·ias relativas aos mesmos abusos, e fazendo as
ohsena1:ões que julgarem runvenientes.
Art. H3. As autoridades superion•s ús que JIOI' arbítrio
proprio podem itnlJôt· castig·os discinlinares, são com-
TH~lt-ntes para cohibir, dentro do~ limites d1~ ~uas :Jllri-
bniçõPs, os abusos COIIlrneltidm; na imposi~:1o dos ditos
castigos:~~ qu:llldO, pela gravid:11l•• l..io abuso, a punic;:1o
dest1· e~til'er fúr:1 daiJUülll's limites, as referidas auto-
ridades, fazendo fog·o susprJHler o castigo injusto, le-
varão o f:ll~to ao conheeimenlo l..io I'01llpl'tentf1 superior
illliiH'dialo, p:Ha e:;tf1 prot:dl'l' na f:,rm~ das leis;~ or-
<lPns em v ignr
Art. WL A averiguação dos abusos commet.tidos na
imposição rios castig·os disciplinare-:, púde l.t•r lug:1r
JIOt" nrd1'ill d!' le.~.dtima autoridad11 superior ex-offi-
cio. ou solirn l't'ill'i'~eltl.ação do qtw se rr:Hsid1·rar 11'-
sado . apri'SCillada n eue:lllli!lllada de l'onl'or:nidade colll
<Js on.lens esl:Jiit•!eeidas.
Art. (j:i. Si a :mtorirtad1~ superio1 con:,eicnk co-
nhecPr !Jill' itoll' e f1Xl'eSSO OU injustiça IUaHift•,.;ta na
applicar;ão do castigo dis1~iplinar, procederá conlr<~ o
autor do cxce,.;su ou injustiça, confurml' o disposto no
art. 6:1, c eolllliiU!licará a stu decisão, r! o.-> fuudamt~Htoc;
della ao chefe do corpo a iflll~ Pl'l'tencer o puuido.
Art. ülL A declaração mo til a da da rnjastiça do ca,.;tigo
disciplinar isenta o punido dos elfeitos da nota do mesuw
El.ECUTl YO. 209
castigo, e não st•rú ess:1 nota lançada em seus a~senta­
mentos nn LiYro 1\IP~t re, e nas relações a qne o presente
He!.';ulamenlo ,:1~ refere, l1em como nas informar;õe,: se-
liiPstroes e ontras, r·m que é de costume mnncional-:1 .
Art. ü7. Sijú eslirer lançada no Livro Mestrl' :1 nota
do castigo, quando se reconhecer a injustiça deste, a de-
CLir:H;ão da annullação de tal nota só ttTÚ lugar JIOr
ordem do Ministro da Gur•na.
Art. ü8. As not:1s rlr· C:J'ti.~~·os r1 isciplinarr•s qu" devam
sPr avt•rbad:1,; 1111 LiYro 1\l,>.,ln· do rorpo, r·m runforilli-
rbtll' dos r, ·g·nla rneul o:; e L'rdens r:oJII'Cr n C I! tr),.; a os assen-
tamcnios mililan•s, o ,,er;io por r•xtrar;to, e anlc~ da ex-
pedição rla' relaçõr·s :1 <Jill' ''lrefern o a'rl. ti8.
Art. m. Q.; r;astig·os dio;r;iplin:\l'es de ljUalrJuer na-
tureza, infli!j"idos aos Officiae:.;, serão sempre averbados
nu rrl:;pertivo Lirro Mt•stre.
Arl. 70. Ficam tambt•tn sujeilas ú~ di;;posiçües deste
Regulamr•nto a:.; pessoas que servirem nos corpos do
Exerrilo, ou r•m qualquer r'stahelecimento militar ondo
tculla ext·cução o mesmo Regulamento, quür o serviço
seja feito em virtude de alistamento, quér por outro
modo, u111a vr•z qun .r.rozem de honras c de vantagens
inhereult•s aos militat'l's.
Art. íl. Em tempo de guerra poder-se-Ita fazer appli-
caçüo do presente RegulalllPtlto, tanto quanto fôr pos-
Rivt•l, :1 juizo do Couunandante Jas for~·as r•m opcra-
n1cs.
" Art. 'i2. ,\~ JisJ1osit:õr•s do presentn Hngulamcnto
rei ai i r as a Cadetes n soldados particulares, contiuuarão
:• Yi!.!·r,rar ellltjtlalllo r•xistirem praças dessas l'l:lsscs'no
Exercito.
Art. 7:L Firam revogadas a~ llispusir;õr;s em con-
trario.
Palacio elo Rio rlt• Janeiro em 8 de Março de i87õ.

João José de Oliveira Junqueira.

- P.\RTB: ll. :1'1


!::TOS 1)0 J'j)J)ER

APPENSO N. l.

CONSELHO DE DISCIPLINA I'AIU VEHlFICAR O ~lÁO PROCE-


DIMENTO DOS OFFICIAES INFEI\IORES.

(Arl. 36 & ~. 0 )

Lugar da reunião do conselho .•.•.•. anno rlr .....

Proc~sso

de conselho de disciplina, feito afim de veriticat· o máo


procedimento (ou a inaptidão notoria para o rlesemprnho
de seus deveres) de qne é nccnsarln F ... ( postf1 e nome)
da ... companhia do (corpo). (i) ·

Termo til' autuação.

Aos ... rli:•s do nwz de ......... do anuo de ... ueslr


(lugar) em o quartel do (corpo) congregou-se o con-
selho de disciplina, composto dos (norne.~ e posto.~) allin
de Yerilicar o máo procedimento !ou a inaptidão notoria
para o desempenho de seus cJeveres) dP que é accus:tdo
F . .. (praç{t e nome) da ... companhia. E para constar se
lavrou o presente termo, qur eu F .. • (nome e posto) (2)
escrevi e assigno. (:3)
F .•. (nome e po.!to.)

(I) Fórma isto o rosto dos autos ou fi. I.


(2) E' o Oflicial menos graduado que escreve, assim como o
mais graduado depois do Presidentr. do cons~lho quem interrog~;
no caso de igualdade na t.• lJypothese, o mais moderno, na 2.•,
o mais antigo.
(3) Este termo fórma a t. • n. dos auto,,
EXECUTIYO.

Depois da autuação segue-se, e se juntam os Mguintes


documentos:
L o Noffi!~ação do conselho, c rol de testemunha&. (i)
2. o Certidão do assentamento do accusado.
3. o Os documentos que existirem no archivo, cópia
de ordens regimentaes, etc., que concorram para com-
provar a inhabilidade, ou má o comportamento dt
accusado. (2) ·

Termo de inquirição das testemunhas

da accusação.
E logo no mesmo dia, me~ e anno e no lugu decla-
raclo no termo ele autuação, foram presentes F ... (nomes
e praças das testemunhas) testemunhas da t~ccusação que
passaram a ser inqucrillas successivamente, como abaixo
vai especificado. E para constar lavrou-se o presente
termo, que cu F ... (nome e pos.to) escrevi e assigno.

F ... (nome e posto.)

(I) Esta nou11'ação será nos seguintes termos:


( Designaçrio do corpo.)
Tendo F ... (nome e prara) da ... companhia do ... (corpo) do·
meu commando mostrado notoria incapacidade para o desem-
penho dr. suas fumções especiaes ( ou manifestado irregular
comportamento) por isso que ( expendem-se todo$ ~$ motivos d4
accusarrio ), como tudo consta dos documentos juntos e do que
dirão testemunhas, do rol que esta acornptmha; c cumvrindo
que sejam estes factos reconhecidos pelo conselho de disctplina,
na fórma do art. 36 § l!. o do Regulamento Disciplinar-para se
proceder com a referida praça nos termos do art. 33 l li. 0 do
mesmo Regulamento: para o respectivo conselho nomeiO:
0g Srs. F ..• (posto e nome. )
F ... (idem)
F ... (idem)
F ... (idem)
F ... (Idem) .
Quartel do (co1'po) em (lugar) aos ... de ... dc 18 ...
F.: •. (nome e posto ) Commandante.
São testemunha~ ( nunca mefl_os de tres nem mais de cinco ) •
F •.. (nome e praça ou posto ), etc.
(!) Todos os documentos serão rubricados pelo Presidente do
conselho, e formarão
~da um de per sl uma folha dos autos.
.\U'fOS DO POIJEfi

I. a ll'Sit'lllllllha.

F ... (nornr, naturalidade, idade, estado, praça, compa-


nhiaecorpo), tcsli'llllllllta jur:rtla :ro> S:111Los Evangelhos,
prortH'ili'n diz:-r a V('J'dad1• do qne soubes~P, I' lhe fo~~c
pet'.'-\"lllll:ido ·:aos coslullH'S ( !) uada di~se.
Selldo-111" :•cr.~ltnl.a<!<~ (Fazem SI' todas a.ç pergunta.~
f/,('tes.~arirts partt 1'rwi(irarmn·sl' a.~ parti'.~ da rtr.'CIWição. Es.~as
perrJuntas c respostas serão transcriptas circumstanciadn-
mcnl e).
1•: 11:1d:r mais di:;sr· nem lhe fo! pPrgu:~tado; 1' ~en­
do-IIH~ lido o St'll tlr•poillle'llo, o I':ilificou por ad1al-o
c:onfor!1J•.· t' a'si.~IIOII coill F ... (posto e nome) iut,•rTo-
gapJ,•. E eu 1•' ... (posto enome) o l''tTeri.

F ... (posto e nome) intct'I'O':aitlr. F ... (testemunha).

;\.,sim st• procede com as outras tesl1~mun1Jas. l)uando


n:io soutu~r ler nrm esi'!'CYI'I', f:u·-:w-ha
a tr·sli'lllllllila
declarat;:lo disso no termo. fl assir.mará algut'lll por t•lla.
T111uados o~ depoimrnto> das testemunl!as, far-se-ha
o inlt'rrogaloriu do accusarlo, p:1ra o que sr~ lavrará o
seguil!!t' '''rmo :

Termo do intel'rog·atorio do :ll.:cu ..;adu. 1 ~)

Aos.,. dia·; do nlt'z de •.. do anuo de .. nestt~ (lu,gar)


ern o qrJ:;i·t,·i rlo (corpo) r'iJil!part~n·u o areli.':•do F ...
(nome !? praça) li H e rlt! ferros, e F ... (nome e posto)
int,'t"l'o~alllr' ltli' ft•:r. a~ sc,g·llirt!l·.: p,·t·guntas:
Si'u Jl0111t', naturalidade, idade, estado, praça, com-
·panhia e corpo'?
Rl'spondeu rhamar-se F ... ser natural ile ... ter de
idade ... ,so!tr,irn, t·asatlo OLl viuvo) e (praça) da ...
companhia do (corpo).
(Sc~Ui'lll·'t' f.(ld·r,; as pngnntas necessarias para con-
froJJI:rr a :Jf'I.'IISação, e ::ssas per(!'untas e respostas serão
toúas l'st:riptas.)

(i) Quer isto ,Jizrr sl é parent~. amigo ou compadre do accusado


e, portanto, si o for rliwe declarar, c escrevar-se-ha a declaração.
(li) Si o iuwrr"'~alorio Júr nonwsmodi~ rl:t :tnluação, dir-se-
lia: E lO li f) 1.10 JIIC>illlft dia, mez e annn, e lu~ar comparQcoiJ, etc.
EXECUTIVO. 21~

E narla Tn<lis rlis~1· nrm lhe foi prorgn1~l~do, t' sen-


do-lhe lido o 'en intcrrog:Jtnrio o ratiliron po•· :11'llal-o
conforme, e o ;Jssignnn •:om F ... (posto), inll't'l'oganlr.
E eu F ... (nome e posto) o escrevi.
F ... (nome e posto), interrogante. F .•. a1:cus:Hlo.
Tern1o de encernmento.•
No mesmo 1lia, mez e :mno c lur~ar declar:Jdo. len-
rlo-se lt~rminrl1o o interrogatorio do :1ccnsado F ....
(nome epraça), jnlg:Jndo-se o conselho d1~ disriplina
habilit:1tlo p1ra dar n seu jnL;·atwmtn sohrt• n nbjt•cto do
ac,:usação mandou que se cnt·.en·as'l~ o prtH'r:-:so. E para
constar lavrAi o presl'ntc termo 1p1C t•u F ... (nome~
posto) t•screYi e :1 ss igno.
F ... (nome r pMto).
Sr·Htr·nça.
O conselho de disciplina, lendo Am vista o ollleio
de fls .... documentos dn fls .... P fls.·:" o drpoim!~Ulo
das testemunhas dn fls .... e o interr·ogatorio de ils .. ·i
considerando que os documentos provam (declara-se o
que elles provam); considerando mais qun os depoimPntos
das teslemunlt:ts dt~ fls .... a tis .... provam (declara-se
o que elles pro1'am), o 'JlW tndo se acha corroborado pelo
iuterrogatorio do accu~ado; rt•conheerndo por este~
factos o máo comportam1~nto do ac1~usado F ... (OU a
sua incapacidade uotori::~) jul:~a unanimemr·ntc (ou por
maioria Je votos) I!UO a act·m;ar::Io está cumprida menu~
provada P qn1• o aceusad'l F .... (nome e prrtço) u:To
·püdl' por ~~·u múo eorni'O!'lamt~nto (ou peh sua mcapa-
ridadt• notoria \ exercer as l'unrções do po~to que lell'l,
segundo o d isposl o no art. ~li~ 2. d1> Heg·nlamf'lllo ni:;-
0

riplinar; e sc:runtlo o dispo~! o no ar'l. 4~ do mesmo Rt)-


gui:Jllli'nl.o rí~mrlta-se este processo pelos tnmiles le-
ga1•s (ao Ajutlantt• GI'IH'r:ll, si f'lir na Côrte, ou :w Com-
mantlaute das Armas, ;;i fúr na> Provincias), para re-
solvt•r como lhn compete.
s~lla Jas sessões tlo conselho, no quartel tio (corpo) em
(lugar) :-~os .... dr .... dt• Hl. ...
P' ... (nome e posto), presidente.
F ..• (idem), mtenogante.
F ... (idem)
F .•• (idem)
F ..• (idem)
ACTOS bO PObE~

No càso Je set· julgada a accusação não provada, a


sentença será como ácima até a palavra reconhecendo;
seguin!lo-se o mais no teor seguinte :
•.•••...... • .. que o accusado F ••.. (nome e praça)
não tem máo comportamento (ou não é incapaz do des-
empenho dos seus deveres), assim julga unanimemente
(ou por maioria de votos) <JUe a accusação não está pro-
vada e que o accusado F ... (nome e praça) não póde ser
privado das funcções do posto que exerce.
Sala das sessões, e te. ( 1)

APPENSO N. 2.

CONSELHO DE DJSClPLINA PARÁ O CASO DO ART. 36 §§ 1. 0 ,


0
3. 0
E 4.

(Art. 36 ~ L 0
)

Lugar da reunião do conselho ............. anno de ...

Processo.

do conselho de disciplina, fP.ito afim de verificar o mão


procedimento tlo Cadete F ... da, .. companhia do •.•
(Cfn'JJO). (2)

Termo de autuação.

Aos .... diag do mez de ... do anno de .... neste (lugar)


em o quartel do (corpo) reunio-sc o conselho de disci"'
plina composto dos (nomes e postos) ... nomeados por
(nome e posto), afim de verificar-se .o mão procedimento

(1) Em amuos os casos, quando a deliberação fôr toma!la


por maioria, os que forem de opinião contraria se assignarão
vencidos.
(:J) Fórma isto o rosto doi autos ou n. 1.
!t8
t.lo C.adete r .. , (nome) da companhia (numero)~ E para
constar lavrou-se o presente termo que eu (lJ (nome d
posto) escrevi e assigno. (2)
F •.. (nome e po&to)

Depois da autua~ão, e rosto dos autos, seguem-se os


documentos:
t.. o Norileação do conselho (:l) c relação de cinco tes ...
temunhas ou mais.
2. o Certidão 1le asscn lamento do accusado.
3." Os documentos que existem no archivo, cópias de
ordens regimentacs, etc., que sirvam para provar o
máo procedimento do a~cusadô. (4)

Termo de julg:miento. (5)

E no mesmo dia, mez e anno do termo de autuação


deliberou o conselho ouvir as testemm1has constantes
da relação junta a fls ... que foram juramentadas: ·rn-
terrog.1das por F ... (nome e posto) dedarou a primeira
F ... (nome da testemunha e seu posto) qu1) sabe (aqui
menciona-se em resumo o que diz a testemunha); declarou
a segunda F ... (e assim por diante até a ultima) : o que
tudo senLlo ouYido pelo conselho de disciplina, e tendo
este, em attenção tambem aos documentos (declara-u e
relata-se em resumo o que esses documentos contém), se con-
vencido por esses depoimentos e por esses docQmentqs
que o accusado, Cadete F. . . (no.ml'!) tem pra tieado (de-
clarwm-se os factos que ter/'1, eommt'Uidq):.iulgam un~nime-:
mente, (oupormaioria) Nrilieadoo.máocomportaÇtl,lfl~9
do C:tdete F ... (nome) fl por i~so índigno de pertencer

(I) Ê' o Otlicildmeno;; graduado que escreve, assim como o


mais gra1luàdo d,epois do J~re~idente .do ÇQI)Sclhq q~Q_p) inter.
rog-a; no caso de ig'üalita:Jc nfl:l." kyt,bthe~e, d m:.1s ttlódél'no,
na 2. •, o mais antigo. ·
(2) Este termo rórma a 2. • folha tlos atllôs.
(3) A nomeação do conselho é mutatis mutandis a quo se acha
no appenso u. o 1.
(4) Todos os documentos serão rubricados pelo Presidente
tio conselho, c formarão cilda um de per si uma folha dos autos.
(5) Este termo é em tiulo identico para o·s solaãtlós· paf"ticO~
l31'CS.
AC:TOfl DO POOF.R

:·, rJasst: dos Cadct,,s, ~~como tal continuar no 'crviço mi-


litar, 'clwndo o dbpm;to no art. :!6 ~L" do Regnla-
Int'li!O D1sriplinar: c na fúnl!a do art. rí:3 do JIH'SlllO He·
gillanlC:JI[O, reme~ I ta-s1~ eslc~ prori'<;SO pelos tramites
il'.l!ai'S :10 Ministro e S1'crctario de Est:alo dos Negocios
1Ü liucrr:1 p:1ra defini tiramclll<' rc,;olver como lhe com-·
pctc.
E p·1ra constar l:inoU-"1' o prr.,cmtc tl'rmo qur vai
por !lldo:; assign:Hlo, l'lllllil:';o F ... (nome e posto) 1[11<' o
I'SCrl'\'i.

F ... (nome e posto), pr r ;idcntl'.


F ... (nome e posto), interrogan te.
F ... (idem)
F ..• (idrm)
F. . . (idern). ( 11

Tratando-"e dns pr:11;a:: incoiTitriveis. l:nrar-st~-11:1 o


seguiniPiarl. 36~ 3."l:

Termo 1le julgamnnto.

E no mesmo dia, mez ~~ auno do termo de autuação


1leltiJerou o conselho ouvir as testemuuhas constantes
da rel:tção junta a fls ..• qnr foram jnramnntadas e in-
terrog:Hlas por F ... (norne e posto): d<'rlarou a primPira
F .... (nome dr1 testemunha e .~eu posto) q 11 e s:1 be (aqui de-·
clar(), .~e ern resumo o qne diz a testenmnha): di'l'larou a ~c­
g-unda F ... (e assim pot· diante atrf a ultima): o qw· !.ndo
~endn onvitlo Ji:'IO r.unsl'illu ti<• lii:·wi!'iiJLI, <: tlmdo esl<',
ern a ttrn1;:lo :ws documentos (enwnPrmn-se os documentos
e relata-se ern re.~wno o que esses rlontmentos contem), se
convi'IIcido f( UI' o accnsatJo F ... (nome e prnça) t1~11l pra-
ticado (declaram-se os factos que tem praticado): .JUlga una-
nimementl' (ou por maioria) Vt~rilicada a ifll·orrigihili-
tladc de F ... (nome e praça), ~l'gumlo o disposto no
art. 3fi ~:L 0 fOIIlhinado com o art. 33 do Regulamento

(i) o, men~bros do eonsclho que não estiverem pela decisão


da maioria, quando assignarem dcclararao 1lcpois do nome-veu·
cidoi.
EX.ECUTn'O.

Discinlin:n: e na fórma do nwsmo art. :t1 §... (1) re•


ml'ttâ-sc este processo pelos tramites lcgaes (ao Ajudante
GenPralHo districto tla Córte, ou a1> Comm:mJanle das
Armas, nas Provinei:t.~), para resolver <.:omo lhe compete.
E para constar lavrou-se o presente termo, que vai por
totlos assignado comigo F ... (nome e posto) que o es-
crevi.
F ... (nome e posto), Presidente.
F ... (nome e posto), interrogante.
F ... (illem)
F ... (idem)
F ... (idem). (2)

N. ll.-0.~ termos que aqui ficam ueclarados devem ser


la nados em tl upl ica ta, sendo um junto ao processo a que
tdl,•s d:io causa, c outro em um livro que deve haver em
cada batalhão para esse fim.

(Art. 36 § !J.. ")

TratantlO-Sl~ súmnnte da hypothcsc rlo uar opinião na


fúrma do art. :3fi § lJ,. do Regulamento Disciplinar, pro-
0

rcdcr-St!-ha tão só mente da seguinte maneira:

Termo de !ldiberação (unanime).

Aos ... dias do llli'Z de •.. tlo anno de ... neste (lugar)
Pm o IJttartt'l (corpo), rt~unitlo q conselho de disciplina,
romposto de (nomes e postos) nomeados por F .•• (nome e
posto) alim de dar sua opinião sobre (declara-se aqui por
e.J;tenso o fim da convocação), foi po~ta em discussão a
consulta; e depoi~ de sobre c lia terem fatiado F ....
(nomes e postos) tleliht~rou-se unanimemente, que opa-
n·et•r do conselho a respeito lia consulta era o seguinte
(escreve·se e.~se pctrecer). Assim cumprido o disposto _ __.---~

.:·.·,~ .:~ :~:'.:~· ~;,":~:;:::;;~~:.;:~;;·~~:~~· '· n~


t)ualiJUCI' pra1:a tlc pret para lazer applicaçãof.~o/;
<
~-..:
(2) Vide uota n. o i da pag.,32. -~ ;' .;:''';/
- PARTS li. 28 <)~;{
c, /.;/
~\''\- /
~·.-: •/"'
pn<CI'<>!l a. d) E par:; con,;Lar I:JHci o presente termo,
qn:• r:li ;1or i11do;: :1~;:i•::::;dc romig·,) F ... (nome e posto)
I{IW O C.'Cl'l'\"i.

F ... (nome c posto), Prcsidcnll'.


F ... (id,·ml
F ... li<lnn;)
F ... {õdcnt)
p (Í< 11'ill 1

"\<E' •..•• di.:_,, •.i • !ltü7. ,: ..... <!o anno tlt~ .. , .• l!C'S!t•
(lll{/111) l'lll O <'il:ti'lt!J (CVI'f)()j, T"í'l!llÍilo •' I"IJISI']!JO de ilis-
f"Íjifi:·;;' ·m••o:;l:1 di' (noutt'S e }JOStos), :liill! d,• dar su:t cpi-
ni.·o soln• (dl'c!ln·rr-sr aqni ;wr r.rtrnso o fim da conrocllçifo),
foi "I•< I.:! ,'1<1 :L:·~·· ·.:;,o:: r<•Wtilla: e .:,-,,:,is de sobre clla
lcri•l!l f.:llat:n F .... (twmt•s e postos) ~leli!•:•rou-sr por
m:: :o"i:1 dt• F .... (nomr.~ r· postos) q1:.· o p:l!'(•rcr do con-
;:el!·,,:: r:·.;p,·ilr, d:< ,.,, •:<C~ i!·, na,,"'' ·uinl<' (Pscrece-se o
parrn•r), Lcnd'' "í'ÍIJ:t<io 11:•!:~ra F ... (no111n e posto) qtw
pe!t·-:t (rscreri'·SI' rt opinilio). ;\;::i!!' ettiii!IJÍ:Io o dispos!o
noarl. ::0 ·. ':-.·· du Ht'[\'ttL: ''l'ltio Disripli!t:tr, devolvc-st·
o prcce:<w. :1. C2) E para f:onslar lavrei o presente
termo, IJlW v:ti pot· todos :tssign~rlo comigo F .... que
O ()SCI'CVÍ.

F ... (nome e posto), Presidente.


F . .. (nome e posto)
F ... (i1lr•m1
F ... (i1hn•
F ... ritle:'l)
N. B - Pôd·· stJr q~:P o r:mt<I'!!Jo u:in rt•una m~ioria,
Jtcstr• ca•:o mrttcion:l-sc rad:1npinião nos tl'l'lllOS Plll que
clla fõr1·mitti<1a ostHI.Cilt·n!a. 13)

(I) .\--:nr::'atl,~ ··n · '1:\JIIin:• ·a;:·.·:· a t'llll''tilla.


(:!) Ui''l' ; (! t!lll; 'H;t !J, H f.~:·: i';: :'ttil.~ttl::!.
i3) Er:l '!'t:tlq 'cr :;·,··1n1 '\1.'-il~ :lS ;·n:~sulL:l~ fk:1·1l r.•" i .;;·:HI:lc.
:mt<·s li<·"~' ti-· .•1. :,la":.
LXEt..ifTIVl!.

DECHETO N. ti885- DE 13 DE }IAnr,:o DE 18i:'i.

ConerdP a Anwrico 11<' Castro 1: ao EllgcnhPiro Clcfllenlc Tio;,o;r.


r:md, ou :i companhia <[tir' m·:.wnir,~n·nt. priviiPgio oa;·:, a
r:ott>iltner::to e ~rrvi1;o de transito til' Ullt lunucl no :m•rro do
Livr.11!tenlo; e aulorizac.<to par.t o l'slabcJ,•dnt••nto ti•· nn1:t
linha'"' earri.·;, -

T1•n:lo t'tn r.onsi1lrraç,io a propo;la qu•', na eoafonil i·


dall:• do edital ,[<'~!L 1le Novc1~tbro de !;)7'1,, piiblit::ldo
pelo iilillislcrio dos N1:!..\·ocio.~ da Agri,·ultur:l, Cumt!ll'l'-
cio c Obras Publict:', l'ui aprc.~r·nl:uh Jllll' A•11:': ~:·o 1lr·
Castro ,. CkiilClll:• Ti."·'Ci'alld, H1·i por bem Cdõil'f':kr-
llw~, ou :"1 ,·omptultia qttu org-ani;.arcm, privil '' p:1r
:tJ :n:nos rnr:1 a row;[nl(;r:ãu 1: st:niço d1: ! l'allo:i!o :c
um lann:·l uo murro 1!0 Livramento,,. :lil!orii:aç.ão para
or•s!alll'ln:im<'nlo dl' uma linlta dn c:,nis para o trans-
por!'' dP ,·arp;as e pas~a~eiros, twlo fll'sla r:ilhdc; sub
:ts <·ondiçíJ''' t[ll<' com I'Sie bixam a'sígn:lll:•s por Jo~,··
Fernaud,•s d:t Costa Pereira Ju!lior. do .\ll':l Con-:ellt<•,
:Ministro n SccrcL:tJ'io d:• E;!:\11u do ..; Nc~·or·ill-' tla A.'~l'i­
cultura, Cummc!Tio r· Olir:ts Plthlic:ts, <p::• ns.;im o
tenila entendido c hça excr~:1!ar. Pa:acio 1to Hio r::•
Janeiro em trCZ<) de Março <le mil oitoccutos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da In:leJ~rndenda I' do
lmperio.

Com a rubrica de Sua Magcstadr· o Imperaflor .

.To.~é Fernandes da Costa l'crciro Junior.

Clausulas a que se refe••e o Dee1•etG n.· r»ss;;


llesta llata.

O Go1·crno COllC1~ilc a AnH'l'ÍCO <ir~ Casli·o ,. ao El''''-


nlteii'O Ckmr·nli• Tt.''SI'rarlli, p!·i, ilcgio e\du,:i··o !'n:·
trinta I' tres a.n11os tiara :1 :·ouslru:·r:ão ,. s1:l'\' ;~;:; Uf)
tr::ut:,ilo de Ullt Lurmcl, no morro,;~; Li> r::: .r·:llo. ·1uc
r;ommuniquc entre si a·; nt·l·' de S:lll\:1 APPa c da Ha;·-
monia, nesta cidad1'.
t20 ACTOS f>O POIJIW

11
As obras do mcnrion:Hlo tu;tne! srriio cxccu tadas ;i
r,ust;; dos ronces-;ionnrio', oti 1la rntttp:tnilh 1]111' incor-
porarmn, f'lll cnnl'or1uidade I'OI!l os p-;ludos Jll'l'iimi-
nari'S feitos por ordem do ~linist,•rio da Ag-rintltura, e
de al'cônlo rom os di·Jinitivos, fJUe serão aprt'scnta:lns
pei,l empreza rll'ntro de tres HH'zcs, contados tlt•sta
rl.1t :1.
Na perfur:H:ão da mont:mlw t•mpregar-so-ha o sys-
tctna ue iJ!'OI'aS « Jlurleighrock drills n, Oll outro flUi'
a.o Governo parecer mais arbptado, on lftW a e:qwrient·ia
r.f.•commendar.

III
O tunnel terú 2GO,mfi:i de e\tensão, 1:1,mOO dn largura
\') !i,"'OO dn altura, conlatlu rio nirel do t~alçamenlo.
Será calçado com parallelipipedos dt• pedra, e d:11'Ú
facil escoamento ús aguas pluYiacs.
Os passeio~ terão f,'"~)O rle largur:1.

IV

O Lunnel dará passagrm aos peões, :m i mars e Yeh icnlos,


e serú illnminadn a ~az, dia e noite, a c•xpc•nsas rios
concessionarios.

Os concessiomrios poderão cobrar um prdag·io }ll'l:l


pa.,sag·emJw Lunnel, Jnedianlc•:i .'egl:inl.t• taril':1, que 1~111
:aso algum ,;erú t•lenda:
I. o Por JV<to, ~~O r(~is.
~." Por anilll:d de Si•! la on carga, ainda que n:!o ns-
l!'ja ~cllatlo nu carregado, ~iO réis.
3." Canos c carroças de duns roda,;, (':\l'l'l'.l;adns c•
tirados por nm só animal, HiO r(·is.
1J.." C:1rrns c t:ll'l'oca.-; dcsc:ll'I'Cc•ddos r tirado.-; por
um só anim:d, 100 rt'·is. ·'
5. o Carros ü l'anoças carregados n I irados por dou'
;mimaes, ':.lOO r(·is.
G. o Ditos c ditas dt•scaJTegados e tir:11los por ilon;;
;mimaes, l:JO réis.
7. 0 Ditos e ditas de quatro roLbs t' tirado.s por dons
animae' ~~carregados, 200 réis.
221

H." Ditos c ditas descarregados c tirados por dous


animaes, 1~0 rt"~is.
Por animal IJl!C cxcctlcr dos llous cohrar-sc-ha r50 rs.
1:1a i~.
!J." Animal's liovir,os, ca1la um ~O réis; suínos c
! <Jtigeros, catla um 20 réis.

VI
0.-: conct'ssionari(IS obrigam-se, independentemente
dt' qu:llqutT índculllir.aç:io, a ceder um espaço do tunnrl
11:;o l!1fni:'!' :: rinro mct1·os pan1 o prolongamento da
]':.;lrad:l di~ ferro n. Pl'dro II, al<ÍO litoral, (~SO nssim
o exi.·~ir o GoYerno. As obras t+UC se fi:t.erem no lunnel
para semelhante fim correrão por conta elo Estado,
VII
(h t'UIIi'essionarius abdrão uma rua ou tr1~ a da Prin-
ct·za d11s Cajuuit·os na cnlr:lfla do luunul, uo S<~ntidu do
prolon~amcnto da rua de Saul.a Anna, c outra entre a
s:d1ida do lltllllcl ,. a:; ru:1s Nova 1lo Livramento c da
l!::rmon ia.
O plano 1h ,•dilic 11.:ão na ..; noras ruas deverá ser
previalíli'llln :1ppruvado pela Illma. Camara Municipal.
O calt;amenlo f:Jt·-sc-ln pdr1 sy ..;lcma de parallclipi-
l'C'Llos ,, á ,·ust.a do.' r:l)llcessiunarios.

VIII
O Govn1no l'nncedc ig·ualmcnt1: pnln 11wsmo numero
"'' :Jnnus, ;mtorizat.Jío para o estalwlecimPnto, uso e
gozo dL~ u rila linha d,: carris de ferro d1: lrarção animada,
par:t n ! r·;mgport.e dr• rarg:J:; c passa·~eiros, e IJUe per-
t:OIT.J o ''':trrintl· lr:rcado:
l':n·tirú da praça rl:·1 Acrlamati:lo, esquina da rua de
S. Diop:o com tlirel'ção á de Sant:1 Anna :1 t'ncontrar
a que Si~ ;1lirir t'nlre 11 da Princcza dos Cajueiros
e a iltii':J do tunnel, seguinrlo por rstc atraYe~sará a
r·,,a Jll'tljt•i'lada entre a Nova do Linampnt.o !'a da Har-
nlii:Jia. n':;te ponto parlir:lo dou ..; l':J!llal's, sendo um
l'ara :r dir·cit:~ até a rua da Sande, c:n:lo da do Livra-
lll<'nlo, 1: ontro para a esquerda, seguindo pela rua
da G::nrbtl:t :11!"• 11 tim da praia.
O tr:1jl'do d,• volta far-sc-ha pl'las m1~smas ruas.
O tr:nrspnr!n de eargas na linha de carris rlc que trata
esta ciauntla liliJitar-se-ha ás que elo ponto (!e partida
<~a J11••;!1 1 :iliii1Ja l•·n]l:lll\ UC' Sl'gnir ]1:11':1 lugareS que nãO
se romprcltf'ndam c11lr:~ o Campo da ,\cclamar;ão c a rua
r\:1 PrirH~r·z:t dos Cajwiros e vic.r,-versa.

IX

N:1 ,·uu.-.tt·Hcc;ill da lii!!!a fi,~ 'arris Sl'l·:io oiJsrrvatlac. as


;..:e.o_·l!i:J!e.< ('f)lllf!cõc:..::
1." O ::yslcJH;I de trilhos sor:\ o de fcnd:1.
:~." ,\ bit:ila da linlt:! ser:'1 de 0, 111 f;2 eJtlrc tdlllos.
::.' () pe,;o dos trilhos 11ão s('['ú inf~:rior a Ui kilo-
'.'Tamt:::::: !llll' metr~> eorrenlt•.
';. ';\ rl't:l:l ""l'Ú t'Upia !lO inll'l'lOl' do IUllHCil' ;;iu~·nJa
1'1:. !. d:;•: il'i t'i':1S. 111!1' H;\O i ÍVI'I'I'HL llL'lO 111i't:OS. ll
'1:1 iro; :!•· 1.r;.;ut·:l, s:t!Yo s:· 1::1s '!lesnn,; iJ:1ssarcm li11!:as
;!,· cn:: ,t r· ::pt'l'za: pr11kndo, lorlavi:1, ler os dt•sl ios I[UI'
l'orcJn iJ!dic::do.-; U<l planL! il['Pi'OV:llb, ou pusln!'ior-·
;at'lt!c atlluriz::,ith twlo GIHI',·no.
;j_" Nu-. itt).!arc:: dl' dcsYios ou no lun!trl, a dislanf'ia
~~::lrt· "' du:ts linll:ts não ~er:'t inf1•rior a i metro.
!/." 0.-: lril!:os s.·rão ;t.:sentauu~ rle um dos lados das
n•a,; :•oni'.cl du r:ilç:Jl::ento r' em r:a<;o algum prejucli-
r:t. ã:' r's ,, . ..:s1•io-:, !ll~lll tlifilrulL:rão a !in,~ cirnlla,~ão tlr•
Y•·il:: ulns ":t!tiutacs, ifl!h' loJ:'.'·!tudinai.IJUÚr lt·ans\er-
_qJnl!· 1 k.
i " Os l':ll'I'O,; não CXCt'derão de 1,' ~0 de largura in-
11

t'l:iidoc: os e.-;JriiJos.
:·~. ·· Ibvi'iú, pelo menos, duas esta1:ões, uma em cada
1:\lr,•Jno d:~ linil:1, I' tlortsabrigos tlercmtrs !las entradas
dn ! ,. ;·ní'J. .

X.
Antes de d:tr comcr:o ús obras ela linlJa, os ro.necssio-
narios :~pre~l'lll:trão ú approvaç:To do Governo:
L" A plan<:t ge!·::t do traç:trlo com designação dos
nit>< d,· ,·unalitr:t, po111os dt• rs!a•::'io n propriedades a
d•·•a ''l'~'""l'ia :·. 11:: I"'C:I l:1 r] r 1: 1000.
'-' " A -.r•:r:it: dll..: t;-i!ilo,;
::." .\ plaitla da-; r-:I:JÇÕt'Sila osr:ala de 1:200.
L" O ,l,•senltu d11s ca:To3.

XI.

,\ !inh:~ <~•· I':JtTis oa ptrlt' d:·sla ·ú pod,·rú .<et· fran·


ITil·· .. d:~ "" lr;~it~ilo dt•p"i.".!e l'ont·!uido" l11111l11L
EX:' ~unvo. 223
XIl
As uht·:t,;,quór 1lo !nnnel. rtuér da liulla dn c:nTís eo-
met:ar:lo, dentro :lo prazo,:,. ''·t·is mczcs, c ficar~o con-
cluída:~ notk :!ous anw1:::, '0111:,•lo<,i'J :h!a do prcc.t'tlle
del'r,·lo; so!l J:t·•::l de• um:• multa d · 11':1 t'Olt~o tlt• r(·is
po:· l'a''·' i:JI':r. (],• 1L·nwi·:1, ,. du dnplo JHJ :tll'l!1 srgnÍtltC,
liutl'' t> tt!l'd c:'lltvarit 't co:~eP.::::'1o.
xm
As tabellas llt• : 1·· ç: !lt· lr:nt,po:·t,· de m:'I'Callorias e
pa;;,;:gc:r:J.' c:não ::s llli'S'll:1'' :p:, ''t"'ni:tm :lt·tualmentc
()~cn ÍC.<I th c,,•:·:::mh!:• Lnt;.: '!:i :·.·; :i:·:!;'i)ií Cl\ 11'llil:do
qnr· ,,.,;,, · pr •.:11 e .. ':···!<~:do '' u·tl: <: prh 11:1 ·•·:1gem
HP ; ·:lll!\l
~~~ oil.:::··!·::;d:• 'i'· '.J,; :;o::·· :raf.·g" ·:o~ c•,ns\ruerão
tla 1\,;Lnd:l d • fe•·. <~ D. p,.,:,·o li 111! , ·• · · p•·ic l:!t11' ·,lo
l~siado >l'i·ão l.r·r::nsnort'!Jt(h~ ('C. :1i~~l~: ::;'Hl.o ·:p "qll/o da
:·cs l ·: ·:·: '-.-:1 ! :\i· i l':1 •

0-·.c.:tro. '.. :\l':l::·:z:·>it\: ,, .ico·J .. ::·a!iSilili'lr·s


tL• pa.">::::-einslrai:::llt:r:t'n:·:':tl: Ji:'l';<!''!.:i!u, ,':::: noit::,
•;alvo o ,·a·o tle l't:r::a maior; c :,s ·;ia:~tr:i'· scr:"io re~ulath~
por !!lil ·:nrar!o l[ll" stT:i :ippt·:,·.::·:o ,,,,:,, GrJ\'"l'llt:.

~1·, t!e11o:~ dt: t:unu •:··;· :t lu.::·;;i:,,, :r a I' n··.J.. l'ô:· o ''t!U
'l'rv:t.:o inlt'JTOillpi:!() ll'li' ::tais t!t· quiní:t: ,;;..::;, ca::u-
rarit a prest:l!!e concr·.-.s:i:u, ..:alvn 'a.-.o dt: L<rç.:t maior
dt:l·irla:nenlt• P''OY:\do (IC\'aHlc ,, GurtT;w.
E11: i.•<tt:tl Jli'll:t i:tCDtTnr:1:1 os l'Oilt't'ssin:l:i:·ios por
falta dn Clllll[ll'iil!e:tio ·1;;: 1'1nus;!las :2. ", :L", ~i.'\ G.",
7.'\ u.=~, iO.\ 11. 3 , -_t·~.a, ~7.n: ~~i.'\ 2:J.\ :;:J.\ a~~. a P
:l().'

XVI
A pell:t du cadw·idade da COJit:essào ~crá imposta
admini:;t:·ati\'al!lente prJq Gor<'tlliJ, sr•i:t dqt!'!ldCnl'ia
de O!tlra form:ilitlule.
Feita a cumpcll'nle intim:11:~o, o f:o:,t•rnn r1•asonmirá
o tlirt•iLodr 1:onccder a ernpn·'li~< a IJiil'm j11l:;:tr con-
veuii! n tr : niio poi.lenJo u~ ,:.,,:~~:' ·-..~ hn:i r i th r e da lll<\1'
ACTOS DO I'UDER

!ndcmuizar;ão pot· qualqtwr titulo que seja, e devendo


reJnOVI~r os trilhos 1\cntro do prazo de lrcs mezes, con-
tado da data da intiHJ.ação, sob p1~11a de dl'ectuar-se a
remoção pelo Ministerio da A.l.(ricultura, Commcrcio e
Obras PuiJlicas, ;, custa ··dos mesmos concessionarios.
XVII
Para cxerução 1l3s obras eontracta1las, os roncessio-
narios pod1~rão incorporar uma companhia dentro ou
fóra do paiz, tt>wlo porém esta rm todo o caso um re-
presentante na capital do ImpPrio, onde serão tra-
tadas I' deddifla' todas as questões que se sm:citarem
entre a mesma companhia c o Governo, ou enlt·e etla
e os particulares.
As presentes estipulações serão applicaveis á socie-
dade ou companhia que fór organizada pelos conccs-
sionarios.

xvm
Os concessionarios pagarão á Illma. Cama r a Muni-
cipal, pelos terrenos de sua proprietlade que occuparem,
o arrendamento que a mesma Cam:tra arbitrar, c farão
acquisição dos que forem precisos para abertura e alar-
g-amento de ruas, sendo em falla de <tccónlo, tlesappro-
priados nos termos ela legislação vigente.
XIX.
Os concessionarios empregarão os ('.an tonriros e
guardas que forem pr<•cisos para limpeza <los carris e
110 cruz:mwnt.o !las ruas para d<Jl' aviso da aproxi-
macão dos ca r r os :los COJHlndores de veh iculos e ás
pessoas á pé I' a c;nallo.
XX
'Taão traJFporte gratuito os agell!I'S do Correio e
da Policia I'IJUaesrruer funcc!onarios qw• :tpresf•nlat·l'lll
p:tss<' dos n·~pt•<·ti vos chl'!'es, dcrlar:t!Jdo IJill: vão em
SCI'YiCO.
Nu" c:1so 1\e inccn1lio em propriPILl'li'S sitn<Hlas na:>
ruas :la linha I'Ollí'eilida, ou crn sua'· immcdi:t1:ões. ll'r:io
p:tssagrm [!ratuita iwl'·l'('!Jilenl<' t!e lJ:I''Il, o< billll!JI'iro:',
fullccionarios I' a.C!;I'Illt>S noli1·iaes: .si•Hdo posto ,·1 di-:po-
~ição do Chefe de l'olieta, do Din;ctor du Corpo de
EXECUTl\'U.

Domhriros. ou de quem snas vezes lizer, um carro espe-


cialmente conslrnido para transportar att'~ duas hombas
dr' PxtincçãP de incendio.
Oulrosim licar:io á 1lisposição do Governo todos 11s
meio~ de transporl1•, mediante abatimento dt! :lO"/., ll<l
tarifa para conducr;iio de tropa.
XXI
Para o assl'ntamcnto dos trillws e seu noslnriot· con-
r:erln. precerlrrá licença da Illma. Camai·a Municipal;
os eor11:e.,sinnarios poróm em casos urgentes poderão
prore1lcr ao,: concerto·. in1li:;pr~n~:1\·cis á rr•gnlarirlarliJ
do trafCiYO, participando Ílllllli'ilialamenle á mesma Ca-
mara.

XXII
Os concossionarios não poderão mudar o nivela-
mento das ruas e prar;as sr·m autorizar:ão prévia da
Illma. Camara.
As 1l1'SJWZas feitas com a alteração do referido ní-
vel:! nwn to ~~ornrão por con! a dos r:oneessionarios.
Tor.L1s as obras d'ar!c', e :~s qui' respeilc•n1 ao uive-
Ltillenln das ruas c: pra1::1s serão e;:ecutadas r~m toda a
largura clrsL1s, para c~vilar precipícios c~ iitcommotlos
ús pc~soas que pc·las mesmas ruas c• prar;as transi-
tarem.

XXIII
0.; roHr:essioHario~ pagar:lo ú I lima. Camara :1s lics-
pczas de' conserv:1ção ,do ealç::mcnto 011 m~c:Jdan,isa­
~llcnto rLI ..; nu-> e pr:IÇL'. comprchendidn pelo:; trilhos
e mais o,m;ri par1 r ada L:do exterior, sendo tacs dcspezas
in.Jeiitnizad:!S wcn:.:alrncnln pelos mesmos preços c:xi-
g·irlos da c'lllJll'i'Za a qnc• se rc•fere o Denr•!n n. o ft38:l
de ~;l dP Jun!iu dr! lti(i\1.

XXIV
Tall!licm ser:io ]Wia,; di!SJWzas que exigir
l'l'!'flO!lsa·.'l'is
nr;•s':liJ:'!t~:·tn:ellto c'ocalcarneclto ou macadamisamrHlo
d:1s rl!a ..; e pr:u;as. se p:1r crnar•sq11cr :·i:·cumst:lllcias
dei'\:11' :1 CIHJII·eza lic funr1'ionar; lir'an1lo n:1r:: esse fim
sujPito {t llllll:J. Camara 1\Iunicip:il ~;cu mit1eriJl lixo e
rodalllt•.
- l•Af\TE IL ll9
22G ACTOS DO I'ODEil

XXV
Tod:1~ :r:; n•;:,'.' q1w a lilma. Camar:1 n·sulvct· a t:on-
strucr:to 1m l'i'Cdn::l rn.:r:lo d(i~ ralf'amentos da~ ruas c
jtt·:lças comp:·t·!t~·n.li:I:L'" 111 li:ll:a 'ro:t<:l'ditb, lii'Hi:um
C!ttbar.tr;o :;: e:'; oppo.-:Jo p:'lo~ t'PI:n•s:;'nn::l·io::, J1('l1l J"l)-
clatll:ttLt qua!q:11'l' i:•dl'!illli';:•(!o pr)l:\ ialnrtq•ç:ül do
lral'cgu IJlli' f<Jl' in.!i.,pt'I!SH•'l: sendo al:'·m t!is;;,) oiJri-
g:lllos a eoli:H ar os I ri ih:::': [H'd['Ot'·):' que o: call:a-
mcn tos pr<~t';l·,·,j i ;·tlm.
XX \'i
Os I'Onc••ssi"il;,r: .. : t: ::io oilir:·:l'> dl' d:'S:ifl!ll'''firiaç:lo
na l'únna da L1:i 11.' :;;;:1 .:c:~:. t!:·-.l:dl!!> '· lW•.", t•ara os
ptTdins I' li)l'l'''it: s l';i·•···i:k:H''!.: 11a pia:: la ~-~·r.tl apr:·s:•n-
Ltd:t jll'lo ;Uini::lt•;·io ·i: A··1<cu;1 ·:1·:1, c ::iftl:tdns n:1s :·H;~S
da l't'Ílii'CZ:I, dll :il·:ulc, No·. a ·lo Li·.r:::tli'lll.l) I' r!., lial'-
lll(lllia.
i'odt·r:lo ('ii_lr:•i:::Jio ~··::··ileti' d:> Pndrr Lr'é!·isi:Jtiro :1
appiica<_::"io d:1 l.t•i n." :.;J:; de ::l t!-· Jul!:o dnlS:i:; p::r·1 ::
dt'!'iljllJl'iJ['i';a::iu .\o-; lllt':'lrt•JS •J',"!Í<:·. I' !i'l''T:IOS: i) IJ:·tn
'ISSÍlll 'l i-:<'11('''" •lt• ,~;,. ' 0\"S 'll"l ;,, ;,, 'l ·: 't 1 •'1'' •J ,[1-qi-
;~aUO is t;ilra"~ ,1,;· 1•: 1!·1;,·, .. ' ' . . . --' . '. . .

:XXVII

Oc: lrahtlhw da f'lillll': z·t ,, . eu ··rnieo scrfio fl:ic:J-


lisaLios wlr1 L::'; I'·! ;'l' "IT:! ' 1'''' Oh1 a; l'iil>lic:ls da
CIJt'lll.

\XVIII

IJecorn•Jo:-: IJI!e .::·_i:t'.J ns 111!1!1 !d'i•Hi'il••:-: annos, o


Guverno puderú rcsga' · 1· a Pil! ·:rnza, :::··td<i o 1 cspeetiro
]JI'I~r:o li\ado por a:·'1il!"' :lO ·11\l !u.:. 11'•1 pelo GoYt'l'lll> I'
"llll'" pela !i1:'S':t'l :•:npr ·:~L-. ·•s '''!:IC '•::•l:tr:ln '"'' r"n-
sirli'r;H:ã,, o ~ aiur da:: :.!J,·::;; ll<l c.; la:!" P:,t q1u) ''ill;';n <'S-
liYt'it':·l, t: :: '','lllh l'qui·i:t :;r.-:. i.IC'> aii1:u-: :Jnli'riore'.
N:lo ci!:·~·-:Jlldll ,,., :il'IJitn~;; ! um a··cônli1, o deS<'ii1[1:J-
t::dur S!'l':'t Uill Cn~:s"lllf•i:·o tJ,~ Es!ad!i es(:;:lhido !ll'la t'l!l-
IJI'I'Za, de::; :·e ire>~ pi'Op:• ·: ns pe: • Gor l'IIO. -
S1: t~ltll[!l:!lq•: ·r ,1 '·l/'O. :tll!l'.' do-: p:·im:-iros 1(1-lÍllZI'
annn~. pr:·!'n·ir o G.. r,Tii<J d:. :i.p;·;;pt·wr o lunlld p:1ra
eiiel'luar o prulon,:·.tnwni.o th E;;lnllla de fnno D. p,_..
iiJI,lu. pode,·:\ L\Zill- ' c;,·Jiil<o 'Í!l-!:1 ;:,•s[p I'U~II :1 inUClll·
EXECUTIVO 227

nizar,flo l'l"!'tth h por arhitramenlo, que tcrú por base


a rcJ~:l;t Iiq u iti.: dos nl! imo;; ciHco annos, SI' csles forr•m
decorrido~.

XXIX
O St'1'Vi1·" .::: i!!umin:w:!o !lo tunncl e os I'S!totos das
nova~ ma~ ah:·rt::s pela t'll1pn~z:l, serão executados pelas
comp::nltias <'ncan:•.•.pda:; :'e id•)n\kos trnb:ilho~ nas
tlcmai·: !'lias ::a cidade.

XXX
E"xpil'a<!o qtu: ~~·.ia o pr:~:w da conc1•ss:to, reverterão
para o dn· ·in:n .!:1 ~IUJii<·ip:tl!:l;ulr- ~~ Sl~íl! iwlemnizat;ão
alguma o lun:::·! C<:n~lrui<lo I' a linha dr, carris com lo<lo
o seu m•t!t·r' :1. ,•.:l:ll_"lle,, nlli;ill:ts, anilltaes cp::rtt·w:as;
Ludo cn1 · !'t·:·,.;,., (•-:t·:d" d·\ 1'0'"'1':'\'at;:lo.

XXX!

() Gr:vrr;t:; il'l'Ú r1 dircdo d:: t:nthtr'~ar a n:nda tla


empl'i'Z:l :!11: a:!· ns n!litno· tr·cs annu~ da conress:lu,
para ~~·:tr :·11 i:· :1 1 •'!~·11L•!' cnnscJ·v::çã•i e IJ<Hll csla<lo das
OlJJ'::tS. :• :i•, :tt:ti<~J'i:d tl:t :';lli'''CZ:l.

XXXII
A :•mpre;~,:t dt•.;tinF:'t :'t inqnw;ãn publit·a do Muni-
cípio da C•lrit~ ': 'lno::onn pnr anno, a contar !lo <lia t:m
qtw ro·ttt'l::u· :1 l'tilll~l·iottar :t linha do 1::ttTis n <ler pas-
sagem no l•lltttd.

A t'ill[ll'cz:t fir:t "ll.il•il~ ano; ,.e''.lllanwniPs do Go-


vcmo <' ·,,, po-: 1 ·:•·::s d:: lllm·t. Ca ·~ra ;\lrtnicip:d, para
a pnlici:: r' ii·w dis w.:!o •'o:' lt':tÍI:tll:o.-; I' :lo s•·rvico na-
f[ ti illu lj 11 ,. !'•ír a:::. i i'r:t' ,•i. '

XX\lV.

Em r:tHl d:· :!r ':t'l'<lrtlo t'lllt'l' o Gonrttn c a contpa-


nlli;~,
.'l•h• t' :!i·, I'ÍI•.s ,. ol<rt"<l'•il'-: d1• :ttni•a' :1-: parlt'' na
illl1·lli•• tll'i:, ,·1· 1;, ~'"'' t' ,,;,.", .,,.1'.-1 ;; qt:•·,;l:i" t·t•s1drida
p~:r do:1-: ,r(: I: o-:. 11''1 1\:llll:•.:dll [wlo C.•\ 1'1'110 " <llilro
Jli' I;: !'li IIIJ•:i ri) 1ia,
S1~ c~tes não cheg:1rem a um aecôrrlo, dar:í cada um
o Si'll parcc.rr ern separado. n ~er:'t a d,•eisão proferida
pel:t Scrc;Jo do; Ne~.:·ocios do Imperio do Conselho de
Est:Hi!l.

XXXV
O Govei·no podPrú impôr mult0s de 200;~ a ~i:OOO,\,
no:' casos para os qnaes niio :'c tcnlt:t e.qtaiJeleeido pc11a
c-;preial ou a de caducidade•.

xxxvr
Os conccssionarios prestarão dentr·o de sris lll1'7.CS,
depois da assign:~lura do compctnntc contracto, uma
fiança 1lc :!0:000~000, em predios ou apolices da divida
publica, como g·aranti:~ da execuc:ão do mesmo con ..
tracto e d:1s multas rm ~un incorrerem.
A rcf1~1·ida somrna sc·~r:'t inuncdiaUillH'Ill.c complnl:11la
desd1~· IJUI~ fôr desfalc::Jda.
No c:1so de abandono das obras, ou não execução do
conlrarto, reverterá o deposito em bcnciieio do 'fill'-
'0lli'O Nacional.
PaL1c:io do Rio de Janeiro r,m t:~ de l\Iarro de 18it5.-
.Tos,J Fernandes dn Costrt Perc•ira Jnnior. "

DECHETO N. ~j8tlG- nE t:l DE M\n(~o nE 18iri.

llci.PriiiÍII:l 'flli' os ~ggravos n r:arlas lcstcmunliavcis Sl'jalli jul-


gados na-; se,,,-,.,, nrdinarias das H"la•:ups, c dá outras pruri-
ilr'l!l;ias.

Alt,•:lil<·i!do au que rcprcs!•atou o Presidente da Rr-


Iar;:\o da C1lrk suiJt'C a eo:lYI~nicnc.ia 1ln sn·~m jul-
galii!s Jl:IS .'c.ssõ,•s onlin:lrias os :1ggravos e cartas
tesl••mulil!arci.' pnr t!'r ce:;,.;::doa accumulação uc fc•ilos
no T:·ibU!i:d, Jlci por lwm llen·ctar o seg·uinll):
:\ri. l. o (}; a'!_·grnos UI' pdiçJo de instrumento r
as rartas tl'slemunhaYeis serãiJ .iul,gadns ~ias Sl'.<sõcs
ordinarias das H:•la1;õt's, depois das appdlaçõl's cíveis.
Ar:. >." O sor!.••io dos adjuntos será r•.•ito na orca-
sidn do jnfg;lllH'llliJ.
EXECUTIVO.

Art. :L o Quan,Jo, por af!lut>nda <lo tr:1balho, n:lo se


pudt'r conhecer dO'· ag·gr:tvos e r:tt·tas I<·Sli'IIlll!IIia\'l'ts
rluranle o tempo da sc:;<i:o on\ina;·i:l, o Pre.,identc a
proro:~arú, oa I'Uli\'OI~ar:'t pr:1 :i!Jtl<'iic fim :;e.o:;;[l> P\-
traordinari:!, 1;111' !L•r:·t l11~ar no primeiro dia dt•:;im-
JH'd ido.
Art. 'Lo A distrilmit;ão, cnlre.!!·a c passag1'!ll dos
autos ~c Ltr:'t no tler:Hrso <la sessão, como fúr mais r:on-
vrnientn ao seniço <lo Tribunal.
Art. ;;, o Fit':lln di'!'Olc:Hlos li.' :trts. m; c 12G do lk-
rrdo n." :i(i!S dt~ 2 de ·Maio do anno pas~a<lo.
O Dr. Manoel Antonio Du:trte rk AzrYt:do, <lo Meu
Conselho, l\linistro e Secretario de Estado tlos l\'rgocios
da Justi<;a, as~im o tenha 1mtendido c faça cxceular.
Pa\acio do Rio .te Janeiro em trezn dt~ Março tln mil
oitoeentos sctt~nta n cinro, qlliHqn:tgi'Siiilo quarto da
ludepcndenria <' tlo lmpcrio.
Com :1 rubrica de Sua Magcslarln o Imperador.
Jlfanoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECHETO N. ~)t-:87- DF. 1:1 DE MAHÇO DE i fi/ri.

Proroga, por nm :tJmo . o prazo eonc~ditlo á C<Jmpauhi~ Flo-


reslal Paranaew,e.

AllrndrnllO ao que lVle requerrn a Contpanltia Flo-


restal Paranaens,•, Hei por l!eml'rorogar, por um :IHIIO,
o prazo ll!arcado no art. 3S dos sens'e.;tatutos, appro-
v:ulos pdo Dl'crelo 11. 1R87 <11~ ;; de Fevereiro rln 1872.
0

Jost·· Fcr·wnulcs da Costa Pereira Junior, do Meu


Conselho, Mini-;t ro c Secrd.:1rio de Estado uos Neg·ocios
da Ag·ricttliltl':l, Con1meiTio e Obras Publicas, assim o .
ter!ha l'l!!.l':ldi,Jo n far,.a e"<ecutar .. Palaeio uo llio rln J .- --·;~R A
nr•tro rm treze de Março de mtl oitocento ..; sct • á <.; 1~\\: 1 ~\ 1.'\
c i rtcu, quinquagesimu rrua f to da Imlependcnc ·. ·· e~·
lm per i o. / " ~~

Co1n .a rnlJrica de Sua 1\lagestade o~


.. i~:~llor.
'J.>..~.
José Fernandes da Costa Perei1(1'Júnior .
.:f-\:J7I.At'..;.f\:.A:f~!7'
1
' ..-

- :>·
DECilETO N. ~)R8!1- nc "; :; nE ~rAn~:n nE 187~.

Cunrnd:• a Ju•1·· l'acll<"l'ól <lr Mrndn111.:a nn :i 1·0111panhia 1]\W o


n:P>IIII > orga 11 iza i' .• pri \'i l<':~i "· i""' 111 :1 1111""· pa r:1 f:1 hrie J r no paiz
jli\'SlllliOS r hallli!l~ tle JlOI'I'i'. i'''i'llllljii'()('<',SSII dl' 'll:t ÍIIVl']l(::\0.

ALL•·nil<·HtliJ :10 1[!11' l\1:• ,.,.,i:rerr:1 .losó Paf'hcro elo .Nlcn-


don~;J, ,. T•!JLio on,·i<i" o p!l'.'''('J' dn Cn-lsclh<'irn Pro-
l!lll':tdor •':1 C11n)·:, S·•hC'':Ir: :,., ,. F:!ZI'J11l:t ~-L1ciorwL lli'Í
por li:•::• Cow·r"!l't'-!1::• ~::t :·t ,·:1mp:n!:'·1 1fc1.!~ or.11::111izar,
jll'Í\ il~·~~;l,, ~lfiJ'J') :tllii'IS. iJill'il J'11:1:·iral' 1 l0 JWÍZ lli'CS!I!l-
tos I' ln::!ia·; ,,,, [tO''I'r•, ~~·:1· :r·:: pr•.t.:ec·~o dl' su:1 ill-
\ cnç::o.
Jp~·~·· ~~~·i'JJ::q·!~·s 1l:l !,'i<!:;}(~;.~; . .~:lllÍI'l'~ (:o ~le,;t Con-
srlllo, l\lí::i·;'m, S:'c.I·:·I:Till ,• .. E:;I;Jr!o """ Nl"~·ocios da
1\'~Tic.ulí•ir:J, Cn•:,:nc:·::Í;l :• J\il i''•lili:··s, :1s·:í ''o 11'-
l!ila l'i'l'~'t·i:do c i':1ca 1'\l':·u!:i!·. Palacio 1lo Hi:1 de .Ja-
neiru, t ''~ ln•zt~ 1!,: ;\lar~;o "" 1nil nj l1H:cntus ;;!'leu la
c rinc~>, <JUi!l<f!! ,,,·t·si!llo q1::•J'lo d:1 íudepClll~:·Hda c do
I::lflCl'Ji'.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO 1'\. ;j88fl

Approva. 1><'111 modifica~.iirs, os •'.'ila in los 11:1 Companhia da Es-


trada de icrro <lll Carangola.

Attrnilrn<lo :10 t1Lli' Me rerpt,·reu a Companhia da E~­


trada de ferro do Canng-ol:\, Ol''l''!'lizada na <:i1ladc il1•
Ca111pns, c de ronfonnid:11k CP"1 n ,,.,,.e,., ... tl:t St'Ct.::1o do.;
Nt•.o:tH'ios do lmpPrio do C(l!tscl! .. , -: · l·>I·,Jo. cxa:·;l(]o <'il!
Consulta dn 1." de J),:z .. iiJili'il'~'· '8•\ 11 ·:por hem .\p-
Jll'O\'ar os sct!:: c;t:ILi!ill-·, rom a~ mu :iiir.:II:Ge; q1w rom
este baixam assign:1das por .lu .(• ·ê:';"t'!lltl,os ela Co,;t:l Pl'-
reira Junior, do M•~u Cun,;i•llio, l\Iinistro e Scat)lano dl'
E·: 1\t:eTIY''.

Estarlo do,: Ncc;·o1·iu~ ti:• A<r,rienl 1 nra. Co;,lnH'rcio I' Obras


Public:1s, qu:· :ts:;i 'l :. lenha enkntlido t' f:lça r•x:·eular.
P:1L:t:io du !lio de .Tan:•::o ••;;1 vint" rlc Março de nul OI-
ton·ntu:' 'l'lcnta ,. l'in:·n. qllinqu:t!!rsimn PJ•:·.rto da Iú-
tlqwndl'llt'i:t ~~do \lilJWl'Í<>.

Josr: Frrnantles tla. Costa Pereira Jnnior.

l\IOi]ifii":a~:-t;t•!iii!. re~l.a 0
\ ra~~~:-, P~lnttlt,O~l ~;a CI!:Hl~panltin
da J·~"'"'tr·ad::t.
c2(• ~"·::-;:-·i~n <~o (_~:..u'"'~'::n;~·nla t>: I!J1U~
aetnnp:tnhnn'! n i~~"'!·1.·ç:-to n .. 0 t~~~~~~f" ll~f~ ~.:·"') cl(l>
1\l:n·<~o '''-' ts·,·~;.

O art. :!i fica .~,ojm rrdir:tirlo:


• O fundo de r:'""I'V:• t': :'Xl:ln.i•::•·.:wnlc !],.:lii~::rln para
fazer l':tce ~1s P''' :i::: du l'ajlic·!i, drl ;'lil'ror:·:ith''~' roi:l n
§ Jí do :1rl. ::;."do ::,·ci·,>:o 11." :fíll de í9 1!1• DC'!.í'lllbro
de 181i0. "

Ao final rlo art. ü4, acrescente-se: "Não se apresen-


tando no dia annunci~1lo o numrro exigido de accio-
nistas ou di! ;JI~Çií1•s, a assembléa podcrú trabalhar com
o numero qur, sr ~·eun ir no novo dia, marcado com a
devida anteee1lcncia c por meio de repetidos annuncios
nas gazr:tas Je maior circnlaç.ão, declarando-se o motivo
!la nov;1 roltvocação, 1' que a assemhléa sn constituir;'t
com o llllilli'I'o I] \li' ltnliYt~r de aecionista,: 011 1ic acçíies."

lll

Ao lin:li do a ri. ~r; :1cre;;cenV-s •: ,, Es!r, p•·~zn po-


drrú se:· n·dm:i1lo ~u· o tk oiid :lia •, q;1ando WI'Ol'-
rerem ciiTII!llc'tanl'.i.ls cxtr:wrdil!ari:ls I' ur•;cn!l'', que
exijam a prornpla renHião da assl·'nhll.,:t ~~·: r:d. "
i'al:Jcio In ;lio de Janeiro Plll :)0 1;,. J\:Id1·cn tJ,· li-r;2).--
José Fernandes tlrt Costa P!'reira. Jnnior. ·
\CTttS llO HlDER

i~staln!os tia (~nllljHwhia t!a Estnula tle l'cl'l'o tia


t.mmgola.
CAPlTCLO I.

H\1, llUI\.\t.::ío E CAl'ITAt IH CO~IP.\ l'iiiL\.

Arl. 1." Fica cr<":ula mn:t ''<H'ÍPtl:.ttli~ :wouyma com a ::,•nomi-


n:wit" dt~- Cotnpauhia da Estrada d<· kno tio Caraugola-,
para •~stah<'lPdmeulo da t•str:::la tlt· !"··no do C:nan~ola era-
mat·s, eoufnrme a Lei pro;-iuci::l ;J." 11-G:l, dt• H tlt> Junho dt• 1Sí3
e coutractos <Ir~ 12 <le Abril <i•~ JS72 e :W dr~ Fcver<'iro tle JSI't,
<:eld>r:Hio•: com a Atlmiuislra•::w provincial do !tio dú .Ja-
llt'i ro.
Art. 2." A sua dura~·:to '''rá <],· sesst~ula auno•:.
Ari.. 3." O ~;apitai ·:ot.:ial ,;erit 1k dueo wil contos de n'~is,
mas pollerú q•r elev:ulo a oito 111il contos de réis por delillera-
'.':·w da Asst•mhléa Geral da Compauitia.
Art. !i." A CIJII\fl:.tttllia se julgar:i :wiJilitatla. p:H':.t funccionar
log-o t[tte esll'j:t ,ni.Jscripto utab dt· metadt~ tio st~ll capital.
As ac~·ões t[Ue n~'larcm por !;Htiltir st;r:w distrihuidas tleutro
do prazo dt~ Ln:s awws, contados da data em <[lll) l'orem appro-
vados s<•us estatutos, se a Companhia ate o fim desse prazo nfw
ltonwr tlt•lilwratlo preeucher o resto tlo eapit~l com a remia
liquida da •·strada.
Art. ií." O capi!al social scrft tlivitlitlo em ac<:ões de duzentos
mil rMs t:atla uma e iutlh'i:,.iwis <:111 relação á Compauhia.
Art. H. o Os aet·ionistas siw r:·sponsavei:; pelo valor tias ae-
ções <[lW lwnvcrem snhccrip:o, ou 1111e possnirem, as qnacs serão
realizadas em prcslaç.õt•s nunca t;xcedeutes dt; 10 °/ 0 do st:u
valor uo:niual, deveudo as t:lwmadas f.CI't~llt feiras seguutlo as ne-
ccs<,itl:ult's da Compauhia " <'111 praz<h uuuea menores tle tlous
lll<'Zt's ·~ :tiiii!IUCiadas nos jont:tt'S com anL<:t·e:leu,.ia de :10 !lia•:
pl'[ O 11\l~llt:S .
.\!'!.. I." A ~li'ÍIIIt:ir:t <'lll.ratla <JIW s:·r:·t ;I<- ;;o;" do Y:tlor nonti-
llal d1: <'.:ula a•·•::\o P'Hit-r:'t tl'r lugar uo praz11 .-;,, ti'Íitl:t ti ias tl!'pois
da appnna•::\tJ <; puhlie:u::ío dos cstatlit<J' 1111 ilillrio O, cial !lo
lmperio.
Art. S." n a•·cioilisia que n:io r:•alizar qnalqnl'r <'lllra::a uo
prazo lll:trcado, pndt•rá t:m lli~u,·fit:io tia Cllii!Jlaldtia a·: pr.•,ta-
\'iH•s a:ll.t•fÍIIl'IHellle pag-as. S1•, pol't,'IU, alt·~ St'SSt lll:t tlia~ üepois
1

•f<> t:xpiratlo "prazo :dk;;ar tnolivos qn•• o jll!>tifi:Jtlt~lll e •cjarn


attt·Htlidos pl'la llireetoria, cn:·t :~tltllil.l.idn a razer as entradas lle-
llloratlas, pag:u:tlo pt•la mrin nrn <i<'cimo !lo valor (las presla~:<ks
a reaJ;zar. 1
Art. ll." A Directoria terá o direito de !lcelarar r~m cnmmisso
as at·~·.<ws cujas prcslaçüe~ u:\o forem pagas 110 resp<'ctho prazo,
fir·ando <'stas nu lias c ot'III valor," ordeuará a ernbsão tk outras
para snhslitnil-as.
Art. 10. As aet;ões s:•r:lo ao portatlo1', lauputlo-sc, porém,
uo wrso tlt·ll:rs o nonte tio possuidor.·
Art. 11. .\'enhuma ac~:'to potlerú s<:r transferida pPI' qualquer
motlo válido <'111 rlit·Pitn '<'llftO •lcpois dt• rt;alizatlo um quarto do
ICXECUTI\'0.

~t:u valor, e por culio~·o só:ucnt~ llcpob <JUC estiver r••alizac!o


, o seu valor iutegTal.
ArL, 12. No ~a:m de perda ou extravitJ de qualiJllt'l' ace;ão a
Bin•ctoria orilcuará a suhstitui~·[ío do tillllo pl'l'd ido ou c':\tra-
via!lo por outro, iiCI•Ois ele mauilar fazer os uee·.,•s,;.trios annuu-
eio> ou ckdarae:•-•c·s, e dt• haver !otuado as proviclew;ias etuuve·-
uieutes para iuutilisar coutpletameutc o titulo Jlcrliitlo ou
extraviai! o.
Art. 13. Os credores ou herclciros do arcionista não poderão
;~rrestar sob pr"texto ai:: um a propriedatlc de qu:.wsquer uhjcetos
que sejam da Compaultia, salvos os direitos que lhes conlpitam
~ohrc~ os titulos ou ac~ões que perlcut;am a seus devc•hres.

CA!'!Tl:LO 11.

Ari. 1L nura!llt' a cnmnuc<;ãu ela cstracl:t será tlblri!Juitla ,,,_


l!ll~'tralmeule aos ael'iouistas a imporL.tut·ia elo juro clt~ 7 "/,
paga pcia Ailllliuistra•:11o !lrlll·iuc·ialna fôrma do eoHlr:wlo de 2f;
de FeYCt'ciro de -Hri.'l, coud~~:úes 2.\ 13.:r t' patagrap!iu iillieo.
Art. 1!). Depois de cuustruirla toda a linha ou par:•· eklla, o
dividL~IHlo será coustituidü pela rcuda liquida que IHHtle·t·, utnl-
!as pe·n·.I'!Jida~ pela Companhia c mais a imponaucia p:\,~a pela
Proviu~.;ia para perfazer o juw1!c 7 °/o por ella garautído sohre
o "apitai realizatlo e empregado ua fórma da condi~ão 2." ou
t3." da novação do coHtracto.
Art.. 16. Constitue remia líquida para dividendo on para sPr
distribuicla pl'!os acdonistas, em vista du disposto no art. i2 do
DL·ndo n. o 27H, de ·J\1 de nc•zembro de 1860 e condu;:w 12. a c! a
u;n a do de eontracto de 2~ ele Fe1·ereiro de 1874, o re:ulimento
ela •·súada de ferro, C[tW houver, depoi~ tle deduzida' as '"·spe-
zas do custeauwuto, as mullas por ventura impostas a Compauh:a
" a importancia tu:cessaria para empre:wr-se ar.nualull)llle na
fcrma~·:lo de 11111 fuudu tle reserva até eJUC estf) attinj~ a 7/10 "in
do capit:~l.
Art. n. Nc•ulitllll cliviclentlo (lOiler:'t 1'\tecl••r a ~ "/o do e·.api-
t:J!realizado se11:·w depois de itHlcmnizatla a l'rnviueia do Hio de
.la:!r'iru das quantias por clla descmholsadas ~omo ~arautia de
j lll'llS.
Art. ·18. S:• a Comp~nhia renunciar á ~:arantia ekjuros da Pro·
\ in~ia do I\ i o de Jaueiro, o dividendo s:·ra t'Othlituitlo "Óllllllle
prla 1\'!ltla liquida e llll!llas pcreehitlas pPia Cun:panhi:l.
.\rt. 1\1. Em nenhum ca>o será tli.,Lro.hitla qnaloJuer quautia elo
eapilalnn tio fundo de n";erva para cliville:ulo.
Art. 20. o fundo de reserva será comtitnido na fôrma il:t
l'ntulic;lo H.a da IIOI':t\'ãtJ de <'Ontraclo ele 2~ de· Fevereiro de~
1S71, J.ll'la accu:ttulaeJto annual de l/10 "lo do capttal rl'alizado,
deduzido da importaul'ia tio reudimeuto da estrada, exeelientc
da-; despezas do eustearnento, c pelas prestações das acçú.-s
que reYerterem em henclicio da Companhia conforme o art. 8. •
do-; Pstatutos até qne o dito l'uudo attinja com os respectivosj!!-
ro,; a 7/10 "/o do t':l{li!al.
Art. :l1. O 1'111ulo de rPserva será <lest.iuado para : 1.", o•·-
cmrer :·ts nc•ccssidatit's cansadas por fo!t.::t maior; :!. •, fazer ran~
"' Jll'l'lias du c;tpital ,nl'ial.
-- J''t!{TE II. ~0
ACTOS UU I'UU~~R

CAPITl.'LO lll.

DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA CO!JPANHJA.

Art. 2:!. A Companhia será dissolvida:


1. o Se no fim do prazo de sua duração a assembléa çeral dos
acciouistas não resolver o contrario;
2. o Pela venda, resgate ou cessão da estrada ;
3. o I' ela perda de dous terços do sen capital;
4. o Se uão puder prcem:hcr os seus flns;
5.• Por todos os outros motivos c nas outras condições em di-
reito estabelecidas.
A ri. 23. A Compa.'"lhia será liquidada por uma commis!'ão 1ll'
trcs mcmhros at·cionistas, ou pessoas estranhas a ella, elt>itos
pela assembléa ~~:era!.
Art. 24. Concluída a liquidação a commissao dará conta de lia
á assembJea ger:>l dos accionistas, apresentando-lhe lambem
uma proposta de partilhas, e approvadas estas uenhum acc i o-
nista poderá mais reclamar.

CAPITt:LO IV.

DIRECÇÃO E ADMINISTRAÇIO DA COMPANHIA..

Dn Directorin.

Art. 25. A s,·.,h: <: llircu:üo ;;era! da COIHpaullia serão na cidade


de C:\lnpos, ProYÍIII'ia do Uio de .laneiro.
Arl. 26. A. direcção e admiuistra~·ão da Companhia serão
exercidas por uma Dircctoria composta de tres membros aecio-
nistas, sendo um tlcllcs Presidente, outro Senetario e o terceiro
Thesoureiro.
Art. 27. A Directoria será eleita annualrnente em assemhléa
geral por maioria relativa dos accionistas presentes, votando
cada um em um acciouista para Presidcutr:, em outro para Se-
cretario e em outro para Thesourciro, em uma só eedula. Na
mesma occasião e pela mesma fórma serão eleitos mn snbstituto
do Presidente, outro do Secretario e outro do Thesoureiro. A
primeira Directoria e os substitutos serão nomeados para ser-
virem até urn auno depois da conclusão da linha ..
Art. 21?. Não poderá ser eleilo Director ou substituto do Di-
rector scuão o aecionista que possuir pelo menos 50 acções,
subscriptas ou adquiridas e re~istradas tres mezes antes da elei-
ção, as quaes se tornarão inalieuaveis e serão depositadas na
caixa soeial durante o exercício da Direcwria.
Art. 29. Não poderá ser Director o acciouista 11ue exercer no
tempo da eleição ou tlepois della emprego •·cmunerauo da Com-
panhia ou tiver contracLo com·ella, pendente de execução. .
Art. 30. Nã.o poderão exercer conjunctamente o cargo de DI-
rcctor os accionistas que forem sogro e genro, nmhados du-
rante o cunhadio, parentes por con,anguinirl;ull' até o 1.• grán e
socios da mPsma firma sol'ial.
EXECUTIVO. 23a
Art. 31. Tot1us os Directorcs pollcrno sct· reeleitos uma vez
ou mais.
Art. 32. A llit·cctoria se rcunit·á ordinariamente todos os
quinz1• !lia·; c extr.wrdinariamcntc quando fót' preciso por con-
voc:wflu· a<> l'n~sidcnl c.
Arl. 33. Nu caso tlc rallecimento, JlCrtla do cargo, renuncia e
impcdiuwntu pot· mais de 15 dias, de algum dos mcmllt·os da
nin·etoria, sl'rá ehamado par:t ~:omplelar a llll'Sllla o respcelivo
substilnlo. vqltan!lo o proprictarin a oeeupar o iugar. cc,sado o
impctlimc·uto.
Art. 31. A~ aclas !las rruniõcs da llircctoria scrfw lavradas
pelo Scct\.!lario c assiguatlas por tntlos os Hircctores presentes.
Art. 3;). Todas as relações e communicaçücs da llircctoria ou
com ella se J'ar:io por intermedio tio Pt·c,,itlt~nlc.
Art. :m. A' !Jircctoria no exercido de snas attribuiç.õcs são
contiatlos plenos potlere'i, iucluiutlo-os em causa (li'O(lria, po-
dendo ella tleL•gal-os no lodo ou em parte em algum dos seus
membros para fim ou acto Pspel'ial.
Art. 37. A' Direcwria compete :
1. 0 Rt•gular todos os negocios da Companhia, deliberando
sobre tudo que exceder das attribui~·õcs privativas de eada um
de seus lllembros ou que não fór da competcncia da assem-
hléa çera I !los accionistas;
~.o Ext~cutat· c fazer cumprir as dclibcraçües c resoluções da
assembléa geral;
a.• Estahelceer regulamentos marcando as attribuiç.õcs c
obrig'at:ües tios cmpregatlos da Companhia, oq::aniza~~tlo !' cs-
taiH;Iecentlo todos os serviços c tu elo quanto lôr concernente á
<:.ou!'lrucção e enslt~amenlo da estrada;
~.o Fixar o numero, categorias c ordenados tios ernprcgad os;
iJ. o .\'onwar e dcmil.lir, soh (ll'OJlosta do l'rcsideme, o Euge-
ll!tl·iro Chefe da cslrada (; l;n::\l'(la-livros;
(i.'' E ;t:lbcll~ePr o methodo lle cscripturação tia Companhia ;
Ã. 0 tlrgauizar o balau~··• c contas que devem ser suhml'l-
tidos Sl!lllestralmeute á assemhléa geral c approvar o relal.orlo
,, laborado prlo Presidente, historiando todos os nego cios !la
Companhia, conslracçCw c custeamento !la estrada, para ser
:t!<rt'SI'IItado aos aecionistas no lim do anno social;
:'l." 1\ecl'lJcr as conta<; semanaes do Thesoureiro e fazer re-
eollll~r a um banco o rendimento desse período de tempo;
B." Approv:u· as informações, tabellas c trabalhos tedmico~,
que lt'nham de set· apresentados ao Govemo Provincial ou
t;Pral, assim como os planos dos trabalhos e das obra~ d1~ arte;
10. Cd<!brat· quacsqucr cont•·aclíos com o Govcmo Geral ou
Provinda!, dando proeura~ão ao Prrsid•!nte ou no impedimen'fJ
tkst•~ a um dos seus memhros, para ret•resental-a em tacs actos.
H. Hesolvcr se a execução das obras deve ser por admiuistra-
r:;to ou por emprci ta das, tptér geraes, qut\r parciaes, com
tahell;ts de p•··~ços precedendo ou não hasta publica ;
U. Approvar ·~ :i.o.;~ignar os eontractos de empreitada por e! la
:mtorizados e celebrados- pelo Presidente, quando o seniço res-
pectivo PSliYer orçado em mais de um conto d(~ réis;
13. Ahrir CI'Cllito para acquisicão dos bens moveis ou immo-
vo>is ('de tudo quanto f(•r necessario á empreza, e autorizar a
a li1;nação dos que se tornarem desnecessarios;
H. Emiltir os títulos ou cautelas das acç.õcs;
r;. nesolver as chamadas de fundos depoi~ de justificado o
et.uprego das :mteriores pe1·::mtc a Administração provincial tio
nw de Janeiro, em virtude da condição 2.• da !1ovação de •·on-
traeto;
.\CTI}.<: DO POOEH

16. Mandar recolher a nm hanco os fnmlos 1la Corap.uJI:i < I'


autorizar o Presidente a sacar sobre elles ·
17. Propitr á a~sembléa geral os diYidcndos t!Ue !lerem SI' r
li!strihuHío< !lO fim tio ;;cnH•slre;
1S. l'ropoir ft asscml•lóa ~era! o mrthoclo de Sc'nio;n qne
o·om·enha adopl:.ll' ua linha, depois tle concluilla a estrada c11
pari!~ tlclla ;
1\l. Ht:sol\·er a couvor·:.~ção I'Xiraortlinaria da assernbléa r.:r·ral
sempre •Jne houvo:r· neeeosidad<: !11~ sua reuuiao ou quantln r,·,r
pedida pl'IO l'n·si!leut'' ou por accionistas que rcptcscntcm po:lo
menos uma dceima parte lio capital. ;
Art. 3S. Os !Jirectores serilo l't'iliUII<:rados perceh~!Hlo ,:,,_
raule a o·onstrnrçiío tl~. Psl.r~tla os scgniutes ordenados: l'rr:si-
olt•utc oito cor:tos de r(:is, S<'I'I'Cl:l!'io e TIH)<;Oilrciro st~tc conto,:
de réis calb !1111. flcpiJis de coueluid:1 a linha rccebt~rão uma
pon·cutal;cm tio rendimento tla c'trada, lixaria :wnualmcut.P,
o·ornlantoc que !luuca l'xr·erla li<~ l!llan·nta contos lie réis para tolia
a llircctoria, Jl<:rlcurlo dia optar pelos orlleuados.
Art. 3!1. f'ienlwm lios llin~t:torcs terú direito a subsidio ou
:-~juda tlr: custo ~lóm !lo seu ordenado ou lHJI'l'Cnt:-~g,~m, p:\l':t
viagem ou scrvi1,'0 IJUC teul:a tlci fazer olcnlro <lo muuit.:ipid.

llO PHESIDENTB.

Ar!. w. Ao Presidente da Direetot·ia, compete a immcdi:il.'t


olirl'o:l_'~o c atlmiuistração 1los ncgocios da Companhia e de totlo,;
os lrahalhns c serYiços da mesrua. Além disso incumbe-lhe cs-
pecialmeule :
I. Comocar a nssembléa geral dos accionistas c a reunião
lia llirPctoria conforme o disposto nestes estatutos;
11. Presidir os trabalhos tia Din~etoria;
li!. Executar e fazer cumprir as deliberações da assembléa
gr:ral c da Direetoria ;
IV. Hepresentar a Companhia c a Direcloria na fórma destes
estatutos;
v. I'roptir a nomeação do Engenheiro Chefe c do Guarda·
livroo;, e nomear e dcmiltir os outros l'mprcgados, podendo
suspender aquclles e nomear-lhes substitutos até a reunião tia
Jlirec toria.
YI. Assignar todos os acl.os, documentos, contas, títulos,
catH:õcs, :toTõcs c mais paJJeis da Companhia;
Yll. Abrir, encerrar c ruhricar os livros para a escripln-
ra('ão tla Compaullia;
VII!. Couleecionar os regulamentos internos da Companhia
e Sfti>mrll<~l-os ao c"ame e approYação da llirectoria;
I X. Becr·ller as contas semanacs do Thcsourciro c aprcscn-
!:tl-:!'' :'t llir<'eiOI'ia;
x. ilt•lt~l'IJJ!l!ar e· ordenar as dcspczas autorizadas e paga-
lliPtJl.os: •
.\l. n:•ir·nairwr· definitivamente os serviços orçados aló um
conto de n:is, c onlcuar o Sf'U pa;;amcnto, dando sempre dt~
ludo conlter.in:cnlo á Dircctoria;
XI!. Sacar coujunctameutc com o Thesonrciro sohrc os
fliJH!o-; da Cm:w"uhia recolhidos a um banco as quantias prc·
cisas, que scrüo n•ccbidas pelo Thcsoureiro, para pag:1uwuto
tias <lcsp<~7.as ycrifieadas e proecssadas; •
"\ 111. Fawr t'ont o Secretario as chamadas de fuudus com-
!Jl'lt'llklllenl" n•: !•I ·;ida~ ;
XL V. Providenciar no!; casos c circumstancias fortuitas ou
illlllfCVistas sobre tuclo quanto aiTectr it regularidade, pontua-
lidade, sq~nrança e execução <los trabalhos c serviços <la Com-
panhia, dauclo conta de tudo sem demora á Dircctoria;
XV. De~i::ruar um dia em toc\os os mezcs, no l(nal os arcio-
nistas possam examinar pessoalmente o halanço, livros c quacs-
qucr papeis c documentos da Companhia.
Art. H. Totlos os empre~·ados da Companhia são subordi-
nados ao Presidente e it nircctoria.
Art. r12. O Presidente uas suas fallas ou irnpctlimentos por
menos de 1!) clias St)ra suhstituido pelo Secretario e em falta
deste pelo Thewurciro.

DO SJ.:CRF:!' A RIO .

.\rt. 43. O Secretario diri~irá cspcl'ialmentc o serviço ~le es-


eripturaç:·to tla Companhia c CtHnprte-lhc além di>so:
I. Executar as clelihcra~:ôes !la Dircctoria c dar execução ás
tlcH:rminaçi'ícs emanadas do l'rcsillt·utc;
li. Confet:cionar eom os clados fornecidos pelo Thcsourciro
e outro,; '' I.Jalanc:o c contas semestral e annualmcnte, r os ha-
lanectcs e cstathlitas <lia rias e semanacs da remia c movimento
da estrada e. da Companhia;
lU. Expedir os litulos ou cautelas <le acçõcs assignadas pch
Din:c:toria;
rv. Processar tndas as contas de receita c clcspcza;
Y. Assi~nar todas a'> contas tlf) dcspezas proeessalla<; para
sr·n·m pagas, c toclas as contas do rendimento da estrada, rece-
bido pelo Thc~oureiro;
Yl. Examinar todas as contas elo Thcsourciro antes de s·~rem
jul.!.lada' em llin:ctoria;
l"ll. Rec:Og:ir ele~ harmonia com o Prt:sidenlc a corn:spondcneia,
ns actos tia llit·ectoria e da Compaahia, as aeUh tias reuniões
tla Directoria e todos os outros documentos, commuuicat;õcs,
tleclaraçflcs, ~,visos, annnncios e assignal-os.
At·t. IH. O Scct·etario em ,;u~s talt:t~ n impr:dimentos por
nwnoo; ck 1il dias s1:r·il snhstiltlido pelo (;uarda.-ihTos, excepto
nas funcc.:.ücs de llircctoria.

DO TJJESOUREIRO.

Art. r,:;. O Thcsflureiro terá a seu cargo a caixn. da Compa-


nhia c serú immcdiata () pc~soalmente rcsponsavel por lodos os
dinheiros que estiverem em seu poder e sob sua gaarda.
Nnn poderá rntrar em cxcrcicio sem depositar cem arçõcs
<la Companhia, as quaes serão iualieuavcis até serem appro·
vadas as suas contas.
Art. f!(i. Incumhc-lhe a arrecadação de ~udos os tlinheiros da
Companhia c o pagamento das despezas, ollras e 3Crviços, e
rcc~ber da Atlministra~:flo provincial do Hio de Janeiro a quota
do Jlli'O clc 7 "/o por ella garantido.
Art. n. O Thesnureiro- deverá rccollt<~r a nm hanc:n ch~tcr­
minaclo pela Directoria os fundos que receber, conservando
<'lll sen pnd<'r f: soh sua gnarcla scímcntc a quantia ucccssaria,
arbil.r:trla pela nirectoria, para os pagamentos sem ana;•s c para
occ oner ;ts llespczas fortuitas.
ACTOS DO i'ODEII

Art. 48. Incumbe-lhe mais :


I. Executar as resoluções da Direetoria e ordens de paga-
melllu cru:llladas do Pregidente, conforme o disposto nestes
<:sl:tlutos;
11. Solt!'itar 1la Direetoria ou do Presidente, na fórma rlcstes
1·s1atutos, os fnnrlos precisos para occnrrer ils dcspezas da
Collqtanllia ~~ rece·bel-os;
!11. !udkar a ueees-.id:ule <las chamadas <IL~ prestações das
ae1:ücs t·om a demonstração dos serviços c despezas a fazer;
IV. A:"i;;rrar os litulos on cantPias das acçõe~;
\'. ~lar:tlar· t·seriptm·ar soll suas vistas a caixa soh sua guarda
c ltalarH't·al-a ~~ c.ont'ail·a semaualnwntc com o Scct·etario;
n. ~!i;r:~tr:r t· á Secretaria da Companhia os dados predsos
p:•ra o hal:l!ll'l'te diario c scmaual, scrnPstral e aunual e estatís-
tica·; d" reuili111euto e trafego da estrada c da Companhia.
Art. 1!!. O Thcsourciro nas suas faltas e impedimentos, por
llii'IIO.' tk li) dias será substituído pelo Secretario, e na falta
d•.•<;le pdP l'rcsidcutl'.

Di COH)If~S:Í:O J11SCAI..

Art. :;o. A con1mis<fro llseal será composta de tres accio-


uista;; eo:u l'l:l~>, deito~ por mais tlc metade dos votos represen-
tados.
Art. iH. A ,.,,mmissão trrá por llm examinar o balanço e con-
ta,; d:r !lin•t·toria e dar snhre clles parecer pnr escripto para ser
;;ultflll'ttido culljlllll'l:uuentc ao conheciiueuto e approvação dos
:tr.einnisl:l;, !la i'<ÍI'III:t '"' art. 62-3. 0
.\rt. i):!. A Dir,•ctori:t cll!re!!ará as l'onlas á commissâo liscal
pa:·:1 "" n:unillar·Jij dias antes'da rrunião da asst>mhléa geral, c
lhe nriflistrar;t todos th <lados e iuformaç.ões nccesgarbs para
o exame e Vllrilica~;âu dellas. ·
Mt. 53. A commis<;ào fiscal poderá pedir á Directoria a con-
voea~;ão cxtraonlinaria d:~ assern.tlléa geral, quando tiver ne-
cessidade de sua reunião.

DA AS~EIIIBLÉA GERAL.

Art. :H. A as~cmhléa geral da Companhia é a. reuniãil de


todos os acciouistao; ou pelo menos de um clccirno dcllcs ou
de um uumcro qne rrprrst~ntc !S.OOO acçõcs. Depois de cousti-
tui<la 1:onliuuara a fuucciouar aiuda que se retire lllll ou mais
accionistas.
Ar!. ü:J. A as~embléa geral dos acciouistas se reunirá or-
rfinariamt'llll: totbs os seis mezcs c cxtraortlinariamcnte quando
fôr couvocatla pelo Presidente da Directoria por meio de avisos
puhlicados uosjornaes com antccedeucia pelo menus de 30 dias.
Art. iili. Co111·i•cada "constituitla regularmente, a a«sembléa
geral ,.,. pr·c<cnta a totalidade dos accionistas c suas decisões ~ão
obri:,:atorias.
,\rl. 57. Não poderá fazer parte da assembléa geral : 1.. 0 o
aceionista fl11C não tiver effectuado o pagamento de qualquer
prestação; 2. o o que não houver registrado e depositado suas
acções no escriptorio da Companhia, devendo fazer o registro
eo_m antecedenew de 60 rlias c o deposito atr> a H'Spera ria reu·
man.
EXECUTIVO.

Art. ií8. J'lão poderão votar na eleição da Directoria senão os


accioni~tas presentes, c em quaesquer outros negocios e reso-
luções os accionistas presentes ou legalmente representados.
Art. 59. Os votos contar-se-hão a razão de um (wr einco
acções, porém nenhum aceionista terá mais de 50 votos, qual-
quer que seja o numt•rn de acções que possua.
Art. 60. As eleições e votaçfles por acçõe~, serão feitas rm
f'Scrutinio, dtwcntlo cada eedula apresentar cxteriormeute o
Bumero lle votos.
Ar·t. til. Em nenht1111a reunião se JH1flerá tratar !leuão do
objecto para que a assemblt\a houver sido eunvocafla.
Art. 62. Compete cxelusivamente á assenrhlt\11 geral:
1." Eleger· por· esenrtinio a con11ni,;sfto fiscal, a Directllria
e um substituto para cada Direnor;
2. 0 llclitlerar e resolver sobre a-; propostas da Direetoria ou
tios aecionistas;
3. o Receber, diseulir, julg-ar, approvando 011 nr.o, o rela:o-
rio, balauço e inforrnat;ües da llir·cctoria e o parct•'r fia eom-
mi!•são liscal sobre as t·ontas do sernestr ·;
4. 0 l\Iandar examinar por uma commi!<sào ad !wr qnanrl({
assim convenha, todos os negoeios da atlrninistra(·úo sem li-
mitação alguma ;
!). 0 AUtQrizar e fixar o augmento ilo capilal social;
6. o Deliberat· sobre qualquPr gratifica(·no extraonlinaria a
funccionarios e empregados da Compaúhia c marcar armual-
mente a porcentagem que deva perceber a Uirc•·tm'ia;
7. 0 Resolver sobre a venda e cess:.io da estrada, llissoluç~o
da Companhia c prorogação do prazo dr sua •lur:H,:ào;
8. 0 Deciflir, no caso de ven<la ou resgate da linha, se dcn~
a Compnuhia empre(.(ar seu capital na eonliuua~·ão da estrada
de ferro o11 na construct;ãn de ramaes, ,;cndo lif'ito a qual-
quer accionista que dissentir da resolução neste scnlillo retirar
seus eapitacs;
9. o 1Uolliticar ou alterar os presentes estatuto:::, com approva-
-:ão 110 Governo Geral;
10. Approvar, flppois de enuclnifla a estra1la ou parte dclla,
o methodo de serviço proposto pela Diredoria.
Art. (i3. A,; tleliiH~raçocs tia assernhléa g-eral SPrão tomadas
por rnaiul'ia dos votos •·epreseutados, excPpto tiOS t'asos es·
pec ifica•los n PS! es esta tnl ns.
Art. 64 •.\. asscmbléa geral será abert..1 pl'ln Presidcnle da
Directoria, c depois rle <:nustituida, seu~ nabaliHl<; serão diri-
gidos por um Prel·;identc com dons Sccretarins, por ella eleitos
ou acelamados. lJm dos Seeretarios lavrará a a c t:l ria st•ssão,
antes dclla encerrar-se, para ser a&signarla pela mr~a e mcm-
bt·os pt·r~r-utes.

CAPITílLO V.

lliSPOSIÇÕES GJ!Rj,E,;.

Art. 155. O contraeto r:clebrado em 12 rle Abril de 1872 c


a novaçllo feita em 28 de Fevereiro de 1874 com a Adminis-
tração provincial do Rio de Janeiro para execução da Lei pro-
vincial n. • 1876, de 7 de Junho de 1!f13, formarão pari e inte-
vrantc rlcstPs cstatntos, c tanto r·stes c•>mo aflllclles entende•·-
ACTOS UO I'OIHm

se-hão acellos e approvados por Lot!as as pessoas que ratili-


c~arem ou subscreverem :tcções da Companhia ou em qualquer
tempo forem dellas possuidores.
Art. fi6. A agscmbléa geral opportunamente deliberará se a
Direcl.oria rleve estabelecer agencias em diversas localidcules
dentro do Imperio e f'óra delle eom appn;vação do Governo
t:•·•·al, e que po:lcres lhes deve conferir. Taes agencias actuarão
pPia força dos poderes que lhes forem outorgados pela Di-
reclori;J.
Art. ii7. A Companhia JlOt!PJ'á vender a estrada e seu privi-
legio denois lll'sta <·oncluida ou mesmo durante a constru<:-
c,:ã'o, por- dclibcra~:ão da assrlllbléa geral, tomada por accie-
uistas que representem pelo meu os dous lert:os do capital.
Art. fi8. O 1'!\ro rlc C:uupo<; sr•rá n cnmprtente para todas as
acções activas c vassiras eutrc <:s ardouistas c a Compaullia.
Campos, 21 ele Abril de 1874.- O Presidente da reunião dos
acciouistas, flan/o !la Lagôn Dourwlo.- O 1. 0 Sec1·etario, !Ir •
•José A/e:rnnr/1·~ Teixeira de Jiel/v.- O ~. 0 Secretario, Jei'!Jn!/1110
Junquim de 0/ireira.

DECHETO N. l'i890 - DE 20 DE MARÇO DE 1875.

Approva, com mcdificaçucs, os estatutos da Companhia do Canal


de Goyanna, em Pernambuéo.

Attendendo ao que l\le requereu a Companhia do Canal


de Goyanna, em Pernambuco, e de conformidade com o
parecer da Secção dos Negocios do Imperio do Conselho
de Estado, exarado em Consulta de 25 de Fevereiro de
187\J, Hei por bem Appt·ovat· os seus estatutos, com as
modiftcaçõt•s que com este b:~ixam, assignadas por José
Fernandes da Costa Pereira Junior, do 1\feu Conselho,
Ministro e Secretario de Estarlo dos Negocios da Agri-
cultura, Commercio c Obras Publicas, que assim o te-
nha entendido c faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte de Marco de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesirno qÜarto da Independencia e do Imperio.

Com a rubrica de Sua l\Iagcstade o Imperador.

José Pet'1WI!rles r! a Costa Pereira J1tnior.


EXECUTiVO.

;umlifi(•:u;<•es feitas nos estatuttts da Companhia do Canal


tle c;oy:ntnn, e que acumpanham o Decreto n.o 5890
de ~~O de lUar«;o de 1ll!il'l z;.
l.

1\o art. :W, :~ntc,: tb u,:lavrn-tutorcs-·diga-se-pais.

li.

No art. 32, depois das palavras- assembléa geral-


acrescente-sr-rxtraorr1imria.

III.

Ao liual tlo art. !14-, acrescente-se:- Tratantlo-:-:c de


Jw~·ot:io de prompta resolução, e continuando o impt~­
t.lillll'!ll.o o ;j_o Dircctor, será chamado o immtdiato em
vutus.
P:il:ll'io tlo Hio tle Janeiro Pm 20 de Março dt~ :!Hi~i.­
José Fl'mandes da Costa Pereira Junior.

Estatutos da Companhia du Canal de Goyanna.

CAPITULO J.
\CTOS DO PODEn

Goyanna, !Jem COliJO de quaPsqncr nwlhoramentog que sejant


nccessarius no rio Goyanna. a partir tias conlluencias dos rios
CapiiJnriiH.> e Ja1:ornirn al(> o litoral.
Art. õ." U prazo de t!ur:1r:1o da Comp:whia ocni. de dncor,nta
anno<. confurHJt' o art. 10 do r·rJatr:lcto tl'kbradu, em :10 cll' Junho
de i871J. r1iln• o (;overntJ dt•sl:l l'roviJH'ia c M:woel l'ulycarpo
l\lureira de Azevedo p:1ra a al,crlnr:l do rt'f1•rido l'ana!.
Art. 1\." FiJHhl o pr:~zo de d11:':11.::1o <1:1 Co11:p:mhia, htdo quanto
a Pll:t JH'l'li:JII'I·r, no; L·r!JJo.; 1\o .sttpradilu 1:oB!radn, s1•r:i. ven-
dido f'1']:1 fiii'IJ!a ]lO I' I] i!!' Jt11· tkli'flilÍIJi\da (ll']:t aSSI'l!! IJ](•a !;<'1':1[
dos :Jccioni.;tas. s. ndo o IC<]"'ciilo p;od11du. co111 o fundo d''
resr•rv:t t!ividido rntrr o' a:·1·.io1Jbliis na f'I'O!Hin::1o de sna.; ac1;õcs.
c IIOil!CalldO a assr'IIJ!il,· a •:rr:ll 11111:t COI!IIllissau til' Ires >odos
i':li':t f:IZI"l' :t liquida•.:;;•; d:t :ll'[',j,•t]\1(}('.

I :APITULO 11.

Art. 7." O t':qlilal tb C:Jinp:11il1ia ;.l'l'itll,• qui,IIJ0lllos contos d•'


réb \500:0110})) diYiilido 1~m duas 111il t' IJIIinftl'lllas acçürs de
dliZt'illos 111il ri·is 1:ada 11111a.
At 1. 8." Ht'tntt:II'~SI'-Iia or.~:lliiz:ai:J, a Co1111W1ili:t log-o 1fi1P es-
t,•ja :qri>'I'I'Íplo n I':J]Iil:li d1• ,,.,.z,·111<>s l'lllilus d•· n··is (300:000,'<).
Art. \l." St• por qnal'[ilt'l' drclitiiSl:iill'.ia p1· ,·isla ou Ílilpre-
visla. a Cli!IIIJtllillÍa solfrcr a Jl<'rda dt• tt11'lad'· ""seu capital,
u:1o il:tYt'Jtd" fundo dt• nJ'í'>ITa para indt.>~nni:: t<;:ll> tle metade
pelo lill'IIo.; du pn•jniw. >:~.' l'l'fililar:i 1 111 di· ·•lut;:1o a Colllpa-
nbia. (~ .1una culllllli~~J.o de ti·~·:-: socio..; ~'t'I'~·L !'[Cita eln asscin-
IJ!éa :;rrc1l par.t tratar da liqnidac:io.
Art. :10. A .snliwripr,·:io do n•siÓ dt> capit:ll s:'r:í aberta prl:~
Dircclr11'i:t da Colltp:lllltia. rrc~:t•d,·ndo a n turiza t,·:-IO tia asscmbléa
ger:1! á prop11r1::1o que jnl:;ar Jlt•t·e.;,aria r COil\l'liÍt'lltc.
Art. H . .\s :ll''J'c' rl'i'<'l'l'!lt<•c; :1 I'SS:1 Sllhsl:t·itH::io srrão vcn-
dili:IS f)l'lo ]'1'1'1;1) da Cll[i\i,'i[ll d:t ]llill;:t do l'lllllllllllTÍO dando-SI~
jH'ef(•renr·ia an~ ;wr·ionhl:t"i pritJiiliVrl~;.
Art. l:l. E·;q p:cfl>:·t'lll:ia i· [H'''''"' ,. It:i" se transnliltr pela
vrntl:t d:1' :J('r:,-,,,s a11;; s"gnnd"' pu;;;;u ido!''' por 'I tlaiiJ ncr ti tu lo.
AI'!. 13. Tud:i:< .l>' :!1'1;'-"~s pori.·111 ,p1· lr:tnskritJa,; na fúnua das
lei> <'!11 ,.i'!ur. :lrcrh:lllli<l-·fi a il'tlll>'f,•mill'i:t 1w lin·o, I[Ue p:ll'a
I'S:>P li111 C\i·:lir ll•J C'l'f'Í]llllrio dti t:Oill;'illtiiÍil.
Ai'!. l~. S1' a Dir('Cldi'i;• ju!g:1r t':'H':r•Jtit'TÜP ao.~ i11let·c::.~rs <la
Cü!J ~ p:1 rtlt i'1 :1 i! '2'fl:f' 1• la i· () :-;1'11 r·:1 pi i~· I. a I(· :11 (lo·. tllt i Jlllt'll {t) ...., conto~,
Jl;-JQ pq·!c:·;'t :-:o!i:·i(·ll' tll) no\· 'l'tld a 11"1'":,-;;l i'Í:t :1 ulor(za('ÜO ';Clll
prt·~y!:t Pf~l'tHh··:an d:1 :t...:.-·e~~:!lit··.~ ~~-t'ra.i dth :lCt'iiHJi..;!:~~- "
Al'i . .J:i. C·1d:1 11111:1 :II'IJ:o l'·'l'i ,·.;cnl::r:i "·::~:or illliÍI'ado no art.
7. 0 , ~~ •,:•r:í rt·r·ntlitrt·!d:J ptJl' 111n !itu:o k.~al :t:-::..;i~·!l:lllo pt·lo.;, Prc-
sidPiilr• d:t lJilt~clo: 1 ·1, s,•t'J'.'t:lrio" C:li\:1 rl.i ("IO:·a. d:ll'lllh":to.
Art. lü ..\t~tlltilttJ:t :H~t.~:1o :~!·1',·1 ;·:'[1!'\_' ~· nl·Hl:l 'ptli' l'l:Ji,; tl1! 111n in-
divi,tuo. IH:!" r;Jd:~ ;w"irmi<i:t p 11!,, pos ·H ir rp1:il1[ll'-'l' ll\1111!'1'0
della-;, :J:lu SPJhlu re.-~lliHlSJ\.t'l :t!t!tu dt~ s:·a \·:llor.
EXECU1'1VO. 243

CAPITULO lll.

DOS lliVIDE:>iDOS E PliNDOS l>F. RESERVA.

Art. !7. O' dil'idrudns <'Cr:1o fritos dos lucros lirruidos da Com-
paniJi:J. d<· Sl'is 1'111 sPis JJJczrs, isto ó, eiJJ 30 dl' Aliril c 31 de Ou-
tnhro~" )t:tgo~ aos !•t~~~:uidnrí'.-; d(;s 1c.;pcctivas aq:üP~. ,
Arl. HL lb d''.'i:!:·ndo' n:I•J t>\c<'d<'rào de !2% ao armo, em-
t}U;l!dn n;l \.·C 1iYr·t' ('IJ!t:-;iih_:ido u:~i :ut!dt) t!(~ !'t' ...:t~rYa do valor da
I!JI'l·r,lc 1lt' r:1p::n: "!'•iltitlo.
A:l, l\1. 1>:; ,-:~·o .. !:.:;u11 '"' i:lr:'tdil-idctllk<;nuíu:mlu houver
dt• . . . rafqiH' d·.) t' '[li!·! ~,():· ttHa!tpl''l' t'-i!'!'llHlsí:!lltJ:t.
Ar!. 20. 11 f·•:lil" rl-· .t;.,-;·y,, ,.,•r:: fül'lJJado do' lun·os liqnidos
qw· C\l'üd· te:i: ~ie 1':! r\) :~o ,'l.l:'n, :-·dJ:'t' () e;lpi!a! da Cülllpallhia~
CP!Itf :111 [. • t! ;H~ a 'I uoL• :: !l,, t.l't: ti~CH!c dt~·.Un:t,•a :;ara 1·s~e Hn1 rlunea
:..:rja lll··'~~~~·· d· 1 .:., d:1 '!I ·-·.;;o .·::pi':tl, df•tiu;~id:~ pn•dpuatueule da.
l'dltÍ:: !irJ \!:d:l rl ~ :1:. j l ' ) ,
AI l. ~1. 11 ~- ::<],, d<· ~-f'-";·\·.: sr·r:i. I'IIIJ'l'l'/:-tdo PJJJ apolicc>; da di-
vi.i:t :•H!>iin ,.,"l"''id:lil:l, 011 ,·m ill't:tíes ,(ec;la Cou1p~.Hhia, :'t pro-
port::l_tl q111' ;: Dir,•doria .iul.~~:l í' I'O!lY~'illt'llÍG.
Arl. 22. o f1111ilo d<' r<·.,cn--t r'· C\l'.lmil'alllt'JJtr tlco;linado, em
IJUatJlo dur:;r 'I sm·i••tla:le. p:u·a I><TOlTer üs perdas do capital so-
cial.

CAPITULO IV.

Art. 23. A :'O·oiPdade sPrü t:omposta de tres corpos: assembléa


g<~ral, llirectoria e coiiJJJJiss:lo Jiscal.

CAPITULO V.

Art. 24. A :\'i-rlitid(•a gr'l'ill dos accionislas compõe-se de todos


os ~nt~ir)..;, qne pt;~~uil'i~lil tO on mai~ acç()cs.
Axl. 'ti. P.·r·i:'l'··c::::·, :;·; 111'''·,,., illf :tlquer.socit•datle, ;;I) poder;í
1otii:LI' p:11fe IIO' lr::lll!ll'''' da "·'·'omLió~ g<~ral U!ll ele seus rcprr-
:-;e•J!IItJit·-: d:'l id.JiiiCIIl" :tt!l<~ri1.adu.
Ar· i. ~(L ll...; ;: Jr'lli H".·- l' i td t' rd !t· ~o.; srr~1o rPprP·'Cil i :r do•• ppJns srus
lutt)l"l'"· t'll ,·nt:idüll' .... lll :JI.;'it'~tJb!l.':l ger:l~ ~ J!Ja ..: : n;tn Leru direito
d1' f~Xt'l'l'í'r ran.!-·J ai!.!-II.H d:r CtJ!IIP:rlrlri:.l.
Ar! 27. To'i" ,,, -~·,.,·i- ;<i;!;; de 10 ar·<'Ü''' lr111 11111 YOtnn:t :1.<-;rin-
hl<'•a :~r;·:rl. o d•< '•0! ' 111 tlo::' ·.-o:o'. "i[,, liO leiJJ tn·-' ,-olu::, e" d•:
i li() (JJI [l(iJ:' !111.111' I \"11111;,
.\d. :?H. o·,·~~~~~ t'• JH >"'1·al. .· 11:1:~ :-- 'l':i ;~d!:dUido e11r ca:.::.o :.1lgurn,
1 1

yoln lt''l' pl'ill'lt~·;ll.::to.


Ar!. 2:1. P:ri"J !Jal·,,r '''-":lo da a·:sriliiJiéa grrai >:er;l prreiso a
rcuni:lo de lanlos aGciouistas, quantos reprcseut11ru dous terçoi do
capital emitlido.
Art. 30. s,• no dia r hora HJal'e~tlo,; p~ra a reUili<lo da a~srmhlr:1
geral não comp~rrcer o HUIIICI'O tlc i'Orios ••xiddo prlo :1rtigo aB-
tecedente, far-se-ha nov~ e<mYorar·iio com o iB!ervallo dr einr:o a
oito dias fl !ll~ssa srgunda l't'Hili:1o st•rá inslallada l'OIH o nu1uero
de socios qur r~omparecr.r.
Art. 31. lBst~llad:t a ~sscmhl(t.t grr;~l poderá cst;~ fHnreinn:~r
dumnte O li'llljlO <jUC ftlr IleCCS,arÍl>, COlll OS SOCÍOS lfUil COJIJ]l:l-
rccerem.
Art. 32. A asscmhH•a r.;t•ral sú podrra drliherar solH'P nrgocio
qur honvPr ~;ido mr11eionado no <IIITitlllei" de couv<H'al::1o.
Art. 33. As connwai;<·Jc.sda :ISSt~n>hi(•a gl'r:ll scr:1o fritas SP!IIfll'l'
por :tllllllllcios n•prtitlos CÍIII'O YPzrs nr,s jo1 naP.s dPsta cidadr.
Art. :n. A ;t".enilil(•a r.;r1al nrdi11aria 1!Pver:i rPunir-sr do dia
iO ;t 2rJ lic OntniJro UI' cada aiJBu, u :t.s PXIr:wrtliuarias todas as
vezes qu<• fore111 convoead~s.
Art. 35. Os tralialhns da assemblh grr~l srrãn dit·igillos po1·
um l'residenlr, co~tljuYado por 11111 S<'<'l'f'lario. os qnaPs sf'r:hl
eleitos por 111aioria rclatiY.1, no dia da iBst:illa<::1o, st•niiHio <k
segundo Secrrlario u da llirectoria da Comp;~nhia.
Art. 36. O Preside11tr rl;~ assellthlé;t gl'ral Sl'r:i suilstitnido pelo
primeiro Secrf'lario, ou por tfHClll Pstiver PXPre''1Hio t•stl) eargo.
sendo em antbos os rasos <·hantado Hiu arciunista para oceHpar
o lugar llc Srl'retarin.
Art. 37. S:lo mtupelcntcs pam ~~onvocar a a:;scmhl!~a geral:
;~ Dircctoria e a wmmiss5o Jbcal, quando rrconheccr qtw l!a
demora injust itit·av,•l em se fazrr qnalrr11cr convoca cão ordi11aria
ou extraordinaria rla parte daq11rlla. • •
Art. 38. Um nnlltPrn tle aceionistas rrpresentantlo a C[Hinta
parte do capital rmill.irlo, lf'III o dirriln li<' reqtwn·r a convo-
eação I'Xtr:~onlina rb 1la assPJniJI,··:t grral.
Art. 39. Compele á asscmlil(•:t ger~l:
~ 1." Elrger PIH spssclo onlinari:J us m<~llliiros da Di rectoria, e
da COIIIIII issão fiscal.
§ 2." Autorizar :1 snhscrip~ão do resto <lo capital, n' lúnn:J
detcl'lninarla no art. 9."
~ :3. u ApproYar os rnntr;~elus r1nr a Dii'PI'Ioria. ou o GcrcHlt'.
COIItpl'lcnll'mrnte autorizado, llzl'n'Jii COIII o (;un•nw.
§ 4." Vir.;iar pPI:t u!Jsrrvanria dcsl.1•s csl:,tnbJs, dos contraclos
da Colllpanhia, e rer.;nlaridali:• d:t est.:riptmação.
· ~ 5." Marcar o 11llJHI'l'O, <pl:dirlarlr c Yt'HI'imenlos rlns rmprr-
gados, P solll'(~ rllrs fnrr <Jualrpwr alterar,ão rJUl' julgar COIJ-
venicnf,. aos ilikn•"e:: da Cmnpa11l:i::,
~ ti." To111ar ,.. ,ntas :t llin;clori:L lt'IIdn CIJI Yista o p:Jrl'rrr tla
COIIIIIIÍSS:Iu Ji'l'al.
~ 7." Fixar o ur<;:•mrnto da rerrila c <lPsprz~ lln eada ;~nnn.
~ 8." Ht"o1Yt1r quai<IUCI' 'l\li':-:Uo !l[l<l Jll'I'Yisla nestes esta-
tutos. :Jssi111 <'ollto rdnrir~al-11,; pelos l1:1:11ilrs le:raes.
§\!."Julgar as l'tm!as f' llal:ln<_:os apn'.'<'lllados pela flireetoria,
tendtl e:u yisla u parl'ecr d:t I'O:I:IHi-:s:ln liseal ro1n plr11ns pu-
d<•rrs para approYar, n~proY"r ou en1CJ1dar.

C \P!Tllf,O VI.

DA DIHECTOHIA.

Art. 6.0. A Companhia será administrada por um;~ Direclori~


eompost~ tle c.lnco membros, eleih de dons r.m 1lous anno:;,
I·:XECUTiVO.

i'm ~rs5:io or,Hn:nia da. a'semhléa geral, por uma lista sómente,
e pot· maioria relatiYa il1> votos presentes. ·
Art. ~i. A Oir<'cloria Pscolltrrá d'entre si um Presidente. um
Secr<•i:mn ,. um Caixa. licantlo solidari:< na responsabilidade
n.,, cada 11111 de :;eus l'l"ln!Jrus, e o servi1;o por ella prestado
será gT:llnilo.
A1·t. '•2.
:'li•·Hhlllll sneio poderá fner parie da Directoria sem
~·ossuir i"'lo 1111'110", 25 arrúes.
Art. i!3. o' :ncrnllws tl:i Dircetoria srrão solidariamente res-
ronsaYPis por <Jual<prrr despeza n~.o autorizada 110 or~:amento.
Art. !ü. SCiil a presl'n~a 1lf' <]Halro ntcpr!Jros da Dircctoria não
l'n:lt•r;i ltaYcr· :·"'":lo. "• l!aYcnllo t'!llJlalc em qualquer votação,
fi,·:Jr:i o llt'gorin adiado para outra sess:1o.
Arl. ~ã. l:o<np<'l>' i1 llin·<:tmü:
~L" E::1il!ir ,, :;ul"liluir as a<:IJ>rs rla Co111panhia que serão
:Jssi!;IJadas l'llllfOrJil<' tlclrnHina. o art. lã; assiHJ romo arrecadar
as n•spl'<'l.iv::s presla1:•-,,., Has 1\poras fixadas.
~ 2." l.JrlrnninaJ· os diYirlrndos dos lnerus na f<irma do art. 17,
c o rnodo da <'tlliss~o de JIOvas aeçties si se Yeriticar a hypothese
do ad. :l'L
~ 3." Alirir a snhsrripr,:in rln resto do cJpital na fúrma orde-
lLHla lli' al't. H.(l P ~ 2~u t],, ar~. 39.
~ !L •·
E:" I'''"!-!:''~' :•:r: apfllin•s da divida puhlira consolidada, as
:l'''f"\' rl••sl:!. C"i"Ji.'trJiiil!." !'11ndo tiP r•·scrYa, srguudo o disposto
H li a ri. 21.
~ti." .'.:>~·r;c:ilar annnallllcntr n111 rel~lorio ,.;rr:mnstanGiado,
r: ó or:::<HI<·Jiln da rr•·,·il:l c tlcspeza, assim eumo suhitldler ern
tod:1-: :t, :cu11rC•• ·: ordin:lria.s da assr>rllhlóa geral, n:es1110 nas ex-
1r;Jo!·d~n~:·i:L-:, 'luando 1:1e fí'1r PXigido, as ronta;; e c~cripturação
íl:! Conq·:•l! !:ia.
~ G." IH'i"!'llli:Jar de conformida<lc COIII a lcgisl:~r,:1o em vigor
a í:·art,·.[,·,·puei:l d:1s aeerws. JIO' tt:rmos constantes dos f'$latutos.
~ 7." Autorizar o diirmo;ifo ru1 algum:t estar,:io fiscal ou esta-
helrrinJent" Íl:tnrario """ <linlwiros •rue nao tin~rem applicaç.ão
in11ned i:1la.
~ 8." Ht•nnir-·;,: pelo menos uma vez em cada mr,z, c extraor-
rlinariaHIP!Itf) todas as vezes que os interesses da Companhia o
cxigirer11, fazrrHlo rrgi,>lrar crn livro especial as actas de suas
srs~ue~.
~ !l.'' RrprPsentar a C1:npanhia perante o Governo Imperial ou
ProYinrial e Trihtmaes do paiz, ou fóra delle, por si, ou por pro-
<:l~rador. assim couw rlecidir •ruaesquer qnestôes que não forem
<la privatiYa •·o:n;,PirHcia da assemhlra geral, uma vez que não
:--e oppf1n!1;t!:1 :uh pr0.~2ntrs t~:-Jtatntcs.
~ W. "\pr.•se:1!1r á co<IJI!lissão Jiscal o halancetr da Companhia,
Hí rlr::s a'llf'" ,::t ITillli:io da as;;cmhléa geral orilin:uia.
*il.
COfll!':llllli'L
7\~)n:r;"! ·o ~~nr;•nh"' r o~ ''illi'ff'gado:~ d·,, eseriptorio da. ....._.....
, ·":"·.
Ar i. Mi. 'i:io po<lPr:i ~r r IJlf)!ll 'Ho. lia Dirretori~
,, . o accicml~s-~-.!'!\R
• \ ,, 1'A-í
qne f'Xf'i'I'Pr n111p:·~·g~~ na Companhia, \Hl hn· lrtlrr~:ssa~~~ at~~ ~\'
f]il•' itJ<lii't'<'la•rH'IIIi~. e111 algu111 contraclo coiJl rlla; e o Dir~for
qw· :l>'l'i lar o ti adquiri,. :ll;illlll ilesst•s intrrr""'''· prrderá ~lugar
~:a PirPr·lol·ia. 1 :-.,J
Art. 47. A llirrrtoria po1ler:í tomnr rontas ao Gér~~ quando
lhe apn111Ver: '' il<' facto as tomar:\ lorlos o> Jft~ sobre lla-
IJJH'"t'' por <'llP. aprc;;entado. 1 · . ·-
{ '
246 ACTO.-; llO POilER

CAPI'ITLO VIl.

!JA CO~DIIS~ÃO FISCAL,

Art. ,8, A r,ommiS>ao li>ral >er:l co11rposta de Ires membros


eleito-. na 111esrna orcasi5o Pr•r ljllP ''~ l'i<'ger a Directoria, .<PrHlo a
elriç:lo frita pPia nrr~111:1 forrr1~. e-;tallel<'cida JHI art. 40.
Art. 49. A" cornrni,;s:lo li>cal ''"llllll'l<':
§f." lr1specl'ionar o IIIO\'iiJICI!Io "Psl:rdo rla C0111panlria, exa-
nriHandu para este fim a I''ITiJ'ii!Jar:·lu e doi'IIIIICillos ,•xi.;lrnlr.s,
que llw scrüt1 fr:ruquPados ro111 lu,:n; O> l'·'<:lan•eiJlll'llhs 11Ue
exü~ir f'lll qu:rlqurr (•por~.
§ 2. 0 1\l'fJl\l'n'r ;i Din•rturia a ronror·:rr::lo da as;-;rnrhléa geral.
quando jul:.nr urgt•Hte aos inll'l'!'""'·' da Cunrp:rnlria.
§ 3. 0 Dar wnta á asselllhi(Ja gPml nas l'l'lllli<Ji'S onlinarias da
maneira por que tivl'r dcsPI!l[Hlllfladn suas fUIICt:ClPs, cnlitliudo
Sf'U juizo por rsrripto a rp-;peito do Pstado da COilJ[Wnliia.
Arl. 50. O n1lalorio da I'OIIillli:so;:Jo fiscal spr;i rrgislradn no
livro das adas da asscnrLit\a geral, ~~ uranrlado imprilllir pela
Directoria para sr,r distribuido pP!<J; aiTionistas.
Art. 51. Os IIJCIIlhros illll11'didos c aus<'IJies da commiss:1o fiscal
serão su!Jstituidu;; pelos iJilUJndialos lllll votos.

CAPITULO VIII.

llll liERENTE.

Art. tl2. A Companhia tf'rá um Gerrntc, a quem comprte:


§ L" Nüllll'ar e rlrnlittir os ClllJlrcgados da Cou•panhia. que
cstivrrf'm sob suas ordens.
~ 2." Inspeccionar toLI:ts as ohras da Co1npanlli:r..
§ 3. 0 Mandar pagar qualqul'r dcspr•za autorizada pelo orça-
mento, ousob sua responsahi!idadr, f[U:tlllln julgar intlispensavtd
e urgrnte.
§ 4. 0 Expedir as ini'll'iiCÇÜCS nec:Pssari-a; para a tarifa. guar-
dadas as disposi\(tlns do contrael.n t:OIII o Guvrnw Provinda!.
§ 5. 0 Apresentar mrnsalmeulc a Direetoria 11111 balancete, 1oom
uma informação sohn: n estado das ohras; r, annualmcnte um
relatorio circumstanciailo acolllpanhado <ie Ulll orçamcHto da
receita e despcza a seu c a r~ o.
§ 6." Pr1~star á Dircdoria todas as infomw~''"s qur lhe forew
cxig-irlas.
Art. tm. O Grrcntr rrrrhrrá !oila-; ~s in<lmcr!>rs tla Dirccloria,
e as far;l cumprir, e !Jcm assi111 tud:1.' as 1lispo~i~ücs d<'Sk> ''sla~
tutns.
Art. 5'L O G:•rf'IJtf' terá o ordenado que hr>ul·rr sido m:11Tado
pr-f:r :JSSI'IJI hfr\1 f(PI'Ui. ,
Art. i'>tl. Na ansl'llf:ia, ou i!IIP<'ilinrrnlo do r;r'I'-"JilP. por IIJ<•Iivo
jusliflcado, PXPr<~l·r;i <'sle car;ro a["''-'":' p<>r ''"'' dr·o;i;rnad:l. soh
a approva~âo lia Din•etnri:r; n:lo pC'IT<'il<'lld<> '' suhslilnl" 1'<'11111-
ncraç{to alguma {ltH' p:1rl<: 11:\ C.nnp:llilli.,; 11:r" pu,fenllo, pul'l··rn.
n:.ceder por mai~ da h·e,. uwze> o illJpeJiwenL'.l, ou ause,leia.
tXECUTI\'0, !47
Art. M. N:lo ~~ applicará a restricç:to d? arti~o antM!lrlente
aos casos de :Htscncia d<• f.t'ren!P. por ordrm da Directoria e a
~erYi~o rl~ Co,npnnhia.

CAPJTFL!l IX.

IHI i•E..;;",fLU I>A 1:0\IPANilL\.

Art. !Si. A Cunqmnhia terá o pessoal lel'l1nim que !f•r nece~­


r in p:1 ra a cxPtU(~~lo da~ oln·n:-~ e sua coHsPrYaf,ãO.
~rt
A!'I. 58. A Co111 pa 11hi:t tl'l'ú !ll:tb os ClllprPgarlos necessario~
para o eseriplorio f' arrr<~nrlaç.~i". <:•lllfllrliH' exigir o serviço.
Art. ii9. (b YenciHJt'IJtos rlr•s ~ruprrgados. e do pessoal te-
~lmiru H)r;lo IIJareadoc< 11a f<<l'!lla rio§ 5. 0 d11 arl. 39.

CAPITULO X.

Arl. tiO. Os rolaltlrios <la COlllllliss:1o fiscal, da Dirrr.toria e do


Gercntr seri\11 illl[ll'<:s'"'' antes da r<·11ni:lo d:~ assombll\a geral,
r111 fol!Jfllll, ou rm Ulll jornal desta eirlade.
Art. Gi. Nenhu1n ,;or·iu poder:\ servir o r:argo d<' nrrmllro da
Dircetori:1 jlPi' HJais de dou:' llicllniPs srg·uidu~.
Art. !i2. :\oca"' dl' f:111ec.inH'Illo. ausc11t'.i:1. imprdilllrnlo, ou
renu11eia d1 algu::J tio-; l~IPIH]H'!!S da ::i~·~~f'tqria. ~·hat,Lar;í Psla
1

0:- ÍIIIIIH'<li:II<JS ll:t '0\.'tt':'"·


Art. li3. '\:<> ras11 <I<' dis;;olnr.::lo <IJ so1~ied:ul '. '' flllidü dr rrc:crv:t
<jllt' hoavr:· S"r:i rliYi:lid<< I"' lo·: :11;r·ioi1hi:<s <'111 fii'O[H>f'.::lo a ~lWS
aC.Çi>CS.
Art. 61l. O an11o llnaneriro d':t CompJnllia. r:oiJ't:rar:i no !. 0 de
Outultro dP cada anno. '' ltli'Jni!l:1r:i .-:rllt!l)'(~ "'' ulli11ro de Sc-
trlllhi'O.
Arl. 6t>. Todo' n.: dirritns, privileÇ>;io:;, i:-:rnrlí~.s. ohras c ma-
trri:il do r:anal dt: Goprma, 1i~ar:1o p01't:•nt~t'IIt]ll :í Cülll[dnhh;
e ror110 ind<'illllizn:·fto dt>:;s;, ,·rssão rcr·PhCI':i o contract:wle :t
qunnlü dr trrzrtJius cont<h de rt'•i; (300:oo::,)OOO). i'f'lldn rlnzentos
á propor~n" do rcrt•himr1nt.n •.l:t irnpnrlallt'ia dn. prini<'Íra f:lllissão
do capital. r cem 11u prazo tlll l.res :wnns a t'O'I t:1r da data da
cessno.
Art. 613. T<J1Ias as rl"SJlr'zas fl'ilas CO'II as obras do cu1al até
a po.-.;s~• tla llirertoria correr:1n por t:n11t:t rio contractante do
IIH''"'o r·an:;l. cal"'iHio-Jhr~ por is,.:u totluc; "' lucros havidos até
e·"a d:ila.
Al'l. !i7. O pn((:tlllrnt"tlaspl·rc;t:rrJ>rs ser·:, frito :lmziíotlcrlrz
por t'Cilt« tl•• Y:Jit>r rlc r:ada at·t::lo r r.<llll iJII<'rYallll· d,• um a
douo; ""'l''"· hz:'Jldo-.'l' as elia•;l:Hl:ls I'Oill a11!i:-ipar::1o ti:' quinze
rli:Js p<•lo Il!<'no:;, Plll 11111 dos jorrwrs tliarios ;1i',;l.1 I'Íil:Jdn.
Art. CS. Todo o art•inJJi;.;t:l 1[111' 11:1<1 PIT:•cluar o p:l~al!tPnto
tJ,,Iltro do (ll'llZO mareado. flear:t nl,rigadn :1 pa.~·ar p••lo ICIIIIJO
da mora Ulll por r:rn to ao ""~z, prnlcnclo. purt\111, todo o di·
reitn ás pret<tações realizada~. e ao titulo rle sodo se niio pagar
no prazo de sete mezu.
2f,8 \!:TOS DO PODER

Art.. 69. A-. pn•sl~riírs :' IJilP pNdrrr!ll dirrito os >orios pm·
força d.l di,po,ll;ão uo o~r!igo ,t'JI•'('''d"!Jlu srrüu lf'Y:uJa,.; :i •:onta.
ue ,recita 1],1 t.>nllpaniii.J.
Art. 70. o Prcsidenl'~ da Dirrctoria presidirá a inslalla~:lo tia.
ns.;eniiii•'•:J grral.
Art. 71. A pri111rira [JI'rsta~:1n sPr:i I'Paliznda no nt:lo da
inscript;rtO, c a sua importancia 'f'r:'t cntrrg11c ao.-: Srs. Tliolllaz
dP AI[Uino Fnn>:('f'.a & Clli!lfl .. sw·':'''''orrs. os l]n:ws Jira111 au-
loriza.dns a foi'IH'rrr ~o PIIIJlrrzari•l :1': qnanli:t". por este pedidas
para Ol'l'lliTl'l' aos rlllf'l'llilo< ''"i.'l''i!lf'.s, r :i cllnlillllil~:lo das
!lhl';l·..; dn (':tl!:d.
Ar!. 72. A Cil111pnnilia ll'r:i 11111 :·:w~''J:iié•ir<' Jif)Jitf'.1rln prl:1
!lirf'f"lnl'Íil, Cillfi!lii!I{O il JlSSI'IIIhJt'•:t :.:rr:tl jl!Íf~·:ll' lii'I".I'S.Slli'Íil iiO<
illki'f'"~c~ ,,.! Cn!tlp:nllti:!. a t'\i~·dj~JI!'Í:l rlfl.-.;.·.t· t':ll'gl); dt?YPlldtJ
t ~;~·· r;~~:·~:'~·:l•1,~. :1:~""-itu ront~' n t~f~l'i'lli-:•. l··r n'_.;.;l'll('ia t~!Jri.~ad;!
('IJJ nu\;11!!!;1..
AI·,. ·7~. A Dit't'l'lOI'l:r P\:~lr.dil':·, 1)-.; r·~;~nl:lltlf'lll'nS IH)rr~s:lrios
pal'a n...: ('!llpn·gado.", :. . nh!rJciii'IUio-o-..;_ po.-.;!l'l'iOrtllf'lll0 :í ;lfljll'O-
Y<U:rlo 1!:1 "''"n!lil,··:l f!l'r:il. a r[n:JI f:t1·:1 :li: :llf•·rarJ"': 'fill' j111;.:ar
COJIYt:O i1)11 h 1 ."'~
Art. 7'i.. O Prcsid•'nf,• da llir,•r·toria nn ontr11 qualqnrr Jlt~'llllrro
por clla assig-n:Hin. ir:i. a Go~·:lllllll. dna-: VI'Z''' pr·ln llil'llos :10
annu, exarnir1ar t: inspiYI'ÍOIIa!· ;l."' ohr;~.-.: t'Xi:..:lt}llfes. c hr1n ns~i1n
todos os m•gocins da Conqranliia a rarg11 do Grrenlc, rrcrhenrln
para tar'i viagrns uma ajuda d0 cusio que >'erá arhitra<ia pela
mrsnm nin~cturi:t.
Recifr. 3 rlr flezemhrn dr 187't.
(Seguem-se as assig11alnra'i.)

DECRETO N . .'lSUI - oF: 20 oE !IIARço nE I87rj.

Autoriza a nnvaçã.n do contrac!o cclrhrado r·m !2 de Janrirn dr•


!872. com Joã.o Elisiario de Carnl!lll Monlrnrgro. para inlrn-
ducção e rsta!Jc!rt:imento de innnigranles.

Attcndrndo ao tJUe 1\lc rrqul'rcu .Toiio Eli~iario de


Carvalho Monlt'nr·~ro, r•mprcz:1rio da.; colonias Nova
Louzã I' :'í01a Colomlr:r, na l'rovincia dr S. P.111ln. II 1•i
por h1'T!l Allio;·iz<ll' a 1101~1.:ão drt r·oltlraclo l'l'if'iJra:lo
co111 o Go1 crno lrrqwrial r•rn !:~ dr .l:lll''i•·,, dr· lN7:2. P<l' a
importar n c,;taill'lccer all!lll:t!Jnt·nl·•, dcnlru de ,·.ris
annos a rorJLlr dt•st~l dala, Cl'nto r cineocnta colonos
europeu>, suh as elansulas qur• com I'Sie htixam as-
sigmua~ por .Tos{~ F••manues da Cost:l Pr•reir;r Jnnior,
do Meu Conselho, Ministro e S,'errlario de Est;Hlo do,;
Negocios da Agricultura, Commcrcio e Obr::lõ Puhlic;1s,
EXECUTIVO. 249
lflH' :1~~im o tenha entendido r faça executar. Palacio
do Hio •lt• Janeiro l'lll vinte ele M.1rço de mil oitocentos
l'rlenta e cinco, t1Uinquagcsimo quarto da lndependon-
cia ,. dtl lmpcrio.

Com a rubrica dn Sua l\lagrstade o Imperador.

José Fernandl's da Costa Pereira Junior.

(~lon!<nlntl!!l =• •1ne ,..., ref'ere o Decreto n. 0 l'ói!IDI


rlestn data.

I.

O proprirt.ario lias colonia~ Nova Louzã c Nova Co-


lomhia, fnuda1las na Província de S. Paulo, obrig-a-se
a illlportar annualmcnte, dentro de ;;eis annos contàdos
desta ·!~t:1, 1:m colonos europPus, agricultores ou tra-
ballwd(lrcs rurar:s, sendo permittitlo comprehender
Hl'sse numero até 10% de outras profissões, que mais
rli rcctamonte rn tcnclam com as necessidades da lavoura.
N:lo se comprehentlerão, porém, nesse numero, O!i
maiorc:s de 45 annos que não forem válidos c os me-
norrs tlc dous annos.

li.

No transporte dos immigrantes o emprezat·io ohser-


nr:·l as dispo~ições do Decreto n. 0 2168 do L" de Maio
dl' IR:i8, sob pena de não se lhe contar a e'<perlição r:m
qnr furem transgrerliclas.

lU.
A pro~cdrnria. idonr~id~cle o n3cionalidarle dos im-
mi~r:lrrtl's srr;1n,iustili,·adas pelo
passaporte vis~do pPlos
Coll>llli's Brazilciros do lu.~ar Jo domicilio rl'sp•ctivo,
ou do porto de embarque em que forem contractadus.

IV.
A <lrrlaração de emigrarem para o Bruil por conta
do emprczario sem direito :'1 reclamarem clo Governo
- UDT& lt, 3t
ACTOS no I'ODitfl.

Imperial, wb t[Unlquer prete~to, qualquer indemni-


z~ção futura, será assig-nalla em duplicata perante a
autoritladc consular no porto do desembarque dos immi-
granlcs, ou no lugar rm que forem ~ontractados.

v.
As llr,spczas tl'~ transporte, llestJmbarquc, agazalho,
sustento, trat~nwnto, P qu;wsqnn outras de que ea-
r~çam os ;mmiu:ranlt~s imporl:ltlos pelo cmprrzario,
hem como a eon•lucçfio de suas bagagens, correrão por
conta do mesmo, nos termos doe; contractos que celebrar
com os immigr~ntes.

VI.

O emprczal'io ohrip;a-se a empreg:1r estes immigran-


tcs n;~s colonias Nova Louzi e Nova Colombia pelo sys-
Lcma de salarios.

YII.

Os contractos que o e::lprczario cclcbrar com os im-


mi;.rr:mlt's serJ:o vi>atlos pl'!o Crms11l Brazilf'iro do do-
micilio respt~di\o uu do p~>rlo de cJubart[Ue.

YIIL

O Govc''lll> cow·etlcr:i ~o e:npr,~z;Jrio o a1nilio de cem


mil réis por immi.!:!r:mlt• maioí" dn j~ até 'f:i ~nnos,
e ele mel:u!r• de-;sa r:nanti;L sr•;!d" :,•aior de:; atí~ 11
aJlltlrS.

IX.

O :t·•en 1 ~~:In n,,.,.,'l"nu, nn po1·Ln tle dt~~:·lílll~rquc, ,·eri-


íicar:'r ,;i o;·• al'l1am pn•,•:rdtid:i' a' forn>::lidadc•s prPs-
cn [l 1 :ts !l:! > :"!!iiil :r::i.•s :1. a l' 1(. ", f·i l:r :r YrTilicat.'ilO dará
alle>I:Jd,) d1:.,0, :\ 1 i-:la do q:1al ~e p·1r_;.;r:'r a sub\ Pncão
asst•c•·nra.J:lJI'io 1}1\Cno. () :n·~·1:•::•nh ,;t·:·:·J r,•aliz:;rlo
na 'fí:r'8o::rar·ia d,• :•':rzr:ntLl rh Pt·o,·iw·ia :i:· S. Paulo
Olt ~lu.Tiw: 'ur:> ~:wi rlt::l, Só!Yundu <:uuvier :10 {'llliJl'P.!
:r.ano, h Yl.<Lr rlo referido ::dt.;stado, ··
EXECUTIVO.

X ..

A importancia lla~ subvrmçCit'" pagas pelo Governo ao


emprezario ~crá dc-;coitL;JJa das divitl:1s ljllü para com
clle contrahirrm Ps.immigTanlc~ ou colonos.
Potlcrá o emprrz:tJ'io dndnzit· tia t!ita itllportancia até
7 °/., Jl:IP funtlo de r~'SCI'\':1 destinado a soccorrcr as fa-
miliasdos qnc fal!c,·ct·:'m 011 ~e iwpossillililarem para o
trab:ll!io tanto n·1 via·~~·m, ctnno d:•puis dentro do prazo
de cinco :Jll!ltlS sttli:;c,Ji!:'llit's :10 seu t>Stabelet:imellto.
A soilltila q1w J·:·stat· dcs'•' fundo dt~ l'l'S!'I'Ya quando
findar o roHtracto Íl'l'á a :1pplic:•r_:ão 1íUl' o Governo de-
signar.

Xl.
Concederá o Governo ao;; i11unigrantes que o empre-
zario importar passag.~m gr.1i.uita c transport1: para as
suas haf!agen~ no,: patjuctes da~ co1npanhias subvencio-
nadas ou prnl e~· idas. :1ssi m 1~omo na c~trada de feno de
S. Paulo.

XII.

O emrrezario 1wnlerá a >'uhvr:n(ão correspondente a


C31Ll colu:to q:u• imnunar fúra da., comi içCíe~ deste con-
tracto, d:'·•endo, lii'Si.l' c:Jso, l'lllnr p.1ra o'filcsouro Na-
rinn:•!, d··n í ru do ! ;·, ,; )I! :'ZI'.s, co " s 'I a i 'I! por tlTIC ia.

:\Jil.

01'mprrzarh >1i11·ig1-s:• :: ':· :1''La~:i" " a'imrnlaç:io


;~o~ immi'lT:JIII:·:', :~i(· 'li"'
:pja:n ,.,,,/'f'C_·;;:los, I' infor-
lllai'<Í alll!li.,!t!l"'tle aoGD\:TiiO sqh•·1· q r·-\:llln das co-
lon ias.

.\IV .

As :plt'Sl•l ·:; lfll • SlF·'ii:.;·" •··'"' r,;~[; 11 ·• (;.J\:'1'110 I' o


cm:·rr·z:~t·.:t ·· :.·~sne:tn dP :~ 1 ', il!~. I' ~~~;~·i·.~açõr~,
~er~ln ti,.,.; :i ::;s n~~r :Jr!Ji:!·o··.
S:• .'t ~ ! l'll' L:~.: ,. ·;)f r·· ·! :! ': ·-~ ·'i.1'J '()!'
1 ,.
. •'' no 'lles;no
i>>l"')

arhi! i'P~ .to.:~~~·;r;'l ;·:,d · u ,. I


!•:si•rnar:\tt
tcr~·ei; u ~;~h_'. dt·e:Jil':·J
U:TOS DO l'OD~.R

S:~ iJoUVI'l' rlisr~ordaneia ~obre o ar h i tro desr•mpatador,


ser:í. rgwlllirlo :í. ~orle um Consclll~:iro de Estado, ([Ue
terá roto decisivo.

XV.

Os ca-::os de forca maior s~r:io jnstit'irarlos prran tr o


Governo Jmprri:~·l.

XVI.

O (;orr~rno recomnwndar;í aos Agente~ Consulare~ tio


Imperio, protr·cç;lo e prcsteZ'I 11a r•xpr~dição dos aeto~
rr~lalivos ;ís tlili.~r·ncia~ do t•mpn·zar!o, e pi'Ovidenci:tl':'t
para ([lle sr•j:un tines de direito rl1• consn1no as l!il-
g:tg('llS, ulr•nsilios, inslrum:·nlo:; e r11aellinas :tr::lorias
que os imrnigranlr;s trouxerr•rn ClillBigo e lhes pcrleu-
rcrcm.
Palacio tlo Rio tlc J:meiro em 20 de .i\Iarço fie !(;7:).--
José Fe·rnandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. ~ifl!l2 -· og :1 DE An:m DE Um).

Autoriza a incorroraç:lu do fl:mco 1lr• S. Jo:ln 1h Bn rra, na cidad~


do tn8.'1110 IIOIIlC, P :tji[II'OVa. !:0111 lllodilicaÇilC,, OS respr•clivos
~sbtutos .

.\llmlllrndo ao f[1JC l\li~ l'errur•reram o Tenente Coro-


nel .Toarpliru Antonio Lobalo de Vasconcellos c outros,
e Tcndn ouYi1/u a Se:'l'ào dP Fnr·nda do Conselho dn Es-
t:ldo. Hei por hem, dr:conforrnidade com a lllinh:1 Impe-
;·ial Flesol!Jç;lo de Consulta de 1:1 do rnt~z findo, Autori-
zar a incorpor;1ç;io da Sor·iedadr anonym:t hancari:t IJUC
os ,;upplicantrs prct11nr!cm csl:1belecer na cidade de
~. João da Barra, rom o litnlo rl-'--Banr:o de S. João da
I':XJI:r~!J1'1VO.

Bana-, a qual ,;c r<'~t·rá prdos esLtltllo~; qtlí' com cqc


baix;un, J'az•:ndo-sl•-llH~s as ~c~~·ninte.;; mnrlilieaçíies:

I.
O art. -1." sej:: a,.;sim cmendnllo
0:-: arriollisL\s qu'~ IJ;i(l n•alizal'l'lll st•ns p:1gamcnto:~
ponlu:dlllPIII.e, Si'I":1o mullatlos em dr·z pnr cento do va-
lor da elltrath, se a demora não exceuer de quinze dias,
ma,; pas.;ando cc;lP prazo, os aecionistas retardat:lrios
}l<Tder:io l'lll l<Clll'ficiu do llHli'U lod:~s as entradas ante-
rinrtw·nl'' ft•ilas, salr::s eircurnstamias cxlrauruina-
rias qtw for,•m ai tl•ntlidas pela Directoria.

li.
Ao art. H acresceu Le-se :
A antiguidade e, no caso de igual :1111 iguidade, a sorte
rcgular:'t a substituição.
JII.
Na part1• do arl. :25, onde se <lispõe-rptc a asscmbléa
.!.!r,ral podl'r:'t dl'lilwrar cu111 qualqu<'l' lllllllcro 11a sr~­
gunila 1'0ll\ ,,caç:lo-, diga-s,~-colllltlll numero de :weio-
ui,las q:tP r''J!I'I~'I'lltem pelo taeuos a IJUarla p:tl'tP do
capital so,·i:tl realizado.

JY.
Ao ar! ..'l,:i addil'ÍOiit~-sl' p:tra \'omplcl:d-o---o funrlu de
reserra ;'· exdusiYanle!lll' dPstinadu pal'<l LtZI'l' fare ~ts
perdas do t·apilal, ou p:tra subslituil-o.
v.
Sn;,prim:t-:-e part. !to.
O i'i<eonde do Riu B,·:llll'u, CotJ,;I'llll·iro d1~ E-;Larlo, Sil-
n:Hionlo l!iljll'l'io, Pr,•.;idt'llli~ do CoB''''liw dn l\linistro~,
l\liuislrn ,. St·t~rl'lario dt; E,;tado d11S :\egocios da Fa-
zenda~~ l'rPsidt•nle do Trihaual do TJt,•souro Nacional,
assim o tnn lia entPnrl ido n faca cxecu ta r. l'al:tciu do H in
dt,.laTJl'Íi'or•mtrt•sdeAbrild(,iniloitor'Pntos sellmta"
einco. quÍIHlll:lf!:i'SÍmo qnarto d:t lndl'pe:tdenci:t e tlt•
luqwrio.

Com :; rubrica dn Sna l\la·~·estade o llll[ll'!'ador.


Visconde do Rio Branco.
ACTOS DO PODER

K~taln!os !lt~ i;anl:o i\e S.•luào da BaiTa.


rrrn .o 1.

Art. 1. o ,\ :l,.·.wi:t•·:;" ·' 'Hlll\ :1::1 nancn '"' S. Jo:·lo d:l Darr:t-,
fjllr :-iP yai i:J-.fii:J;~. r·;t r·id;tlk do , P!O IIOi:IP. !,'ill IJO:' lidl fUZCl'
opPl':HJw.;do-, ~~:Jn··u. d · ! , I \ ; ) : r l,. ~o. 1i 11 :·:r) r• t'O~!IJll'a·dc !i;C-
tae ...; pr~·~·io o··. i"l!!:,~n ;,if;:·i~ o ·P O· i: .:~o..;(!~· \·}]OI'.
/t.l'l. '::L~" (\r·:t :i1:t :;o!i!!~'U J: !:inl:t'l:·o·~tUI~:u..; dt·J'i··h
tli\'ididl) ·. :d r!·:a' ; :i! r qu!n ,·j}:,'l ~ j: d~:z:•:dll" i! l'l'•i::-;
t':ld:t 1111:a: e·~J·· r.. !· · · .~o:!~>r:J :-f:·· r•: ' ;):·d;1p o pttr ti:'liil('-
ral':t., 1;o: :tf'i'~rl: ~·! ·:;:':e' ._,,..:1 :z •(:;-!o ,!o Gr1·,·crno •
.!!ll·-i
•·\~·~. :~.'' ;~~~·ri•,.: iX.·tL:.··. 1 ':\ pt·e.~l;tf'(H'S
1
.\· ,·J··r·l)('; .-.: .,.;·,u ·-•:J
dP d·.·z i;ur ··.~! dt· i: --~t 1 ·o~·
~·,;;'ll:ifl·i·l r i prazn~ (Jp ... i;J:n;ldo.s
fl!'/l Hi!Ti''n· ~:t i:.:· :lltt;iJJ 1·iq, pH!dit·,Jd· ..·, !ll~la tltJ!HCII:--a ('(titl
; t !I Í i I'! 1';l :·., il i; l d i :t ~~.
1\ I' í ..'f OI I ) ; '!r/' i():~ ~'. :I -· q :1·' I~ :'t n :·/ :\ : i'/ ;t !' \\\I . 'u-.: p: \'.. :li\~~~ 11 {o::. ('() 11 1
pollltr:;!id:1d d ~.\.J'.o,J··· .n:!JO t· ·-.::'t):t·i:l~·,·:~do,, t•pt'ttlt'l'~i.o
t'ltl JI,'Jif':i:·io do H·t:,.·u a.; t'~·rr:~.l~·.; aJJi,•, !· 1'":: ''lf' t•l'l't•l·lnatla~",
saI yn..; r·i n·tt., t·· ;;, <~:·i ·t·,: · \! t':l' ,; di; ta ri·).-. q 1:r i'on·: t1 allt'llli idas pl'la
JIÍfl'l·ll):·i:J.
A ri. ii." 11 il'lll•'ll dur:JI':·J il"' d1•r 1111111>'. I' e' I:' (I'Jilí'O po1lrr;i
~1'1' f'sp;H,;;tdt! P'Jt' d,·:illt•,·:t·:;·to dn-.: :uTiuui.-.:l;J.-.; CJll asscuthlt~a e
~uturiza~~~tu ,;~, Go\·,·r·,:(),

TITULO li

Art. 6. o o B:tiiCü ·'L'l:t adiiiÍIJi·,lr:ll!u pu;· 11111~ liin'eloria com-


po:;ta de Ir''' llll'llllii'O'. elc-it'" ;u funda ,;o, c.;laluius
Art. 7. ° CIJ!II!'Pir ú í.:ir~·~·1o:·i;!:
~L" OrganiZIII'O n·~·i:11r:dn iul•'l'llil do Blllí'll. p,;lallrlen'lldn o
mudo pr:Jti,·n tk ,•llel'iii:Jd~lll·o':' a.' u;lc'I':IIJ:.•.-. ,, IILliTii!ldn u~: dr-
yerr~: dt~ ~::1d:t 1 JJ!ll!'t 11 !:1·~n.
~ 2." 1\"oJrHo;~:· (' ·~:n.'di(tir f:lllflí'(';~·ado~··. a!·lJ!!randu·llu•s pro\ i~
SOl'Í:IIIJI'IiiP Ol'lil'll::du' () íi:tll'':l.
~ 3." Apn'"'lll::r :i a··: rritlil1.,:: ,;,., arciuni>la' urn rclalorio
circuJJt:"la~H·i:t~IP t1o t'.IOYiJtlrHíO P op ·t';HJtl'" 10 B:!JH'U.
~IJ.." Prop:':·:i;·,.,.,llidt•,J ndt\id:·. ,,,, ""' lu·lo;Ji'pti,J,,;pelus
;}('('it)!lj~.;(;l.'', I' :t q'·td:l jl;' ·: foi·:~Ja!' \llil f:tllti•• t/1 1 11'~('1'\":J.
~:).~' H 11 qHrr·,•r·:J·) ~;o\ I'!':H• :1 :1pp1·o\ :1:),, dr. qtta;q'.\1. 1!' :liiPI':l•;;-ro
~IUt' 0" :HTinu ··h. ~·~.• ;)-,..::·•,dllt'>:t tl:·!iiJ•'n'l:t t' rc~.d~lral-a no
TriiHr:;;l~ do c, ,,,,,. ll. ·
~ 6 '' P:n'.:· ·. :•:· :11· 1: ,.;,::t:> d-· Ban:o I' t':1z••r ··\l·f'tda!· t':-'lt•s
esLl(lilt>S 1' u i·l ~ ~:i11 ::t'I'ITo.
~ 7.u Bf';>r, -~~·11 iLt111 1 1'1.1 lt~l·t·... :tt·~.J~~·-~ íi.•Jl...:ar·r~•\c~;
eO I li 1cH1o~; ()'·: f\11,;, .. ,·. ,~,·,·· ·-..· :L·; 0 ..
Art. 8.' 1 A t:'irC~"Íot·::J po !t-~·:1 1\".ll,':': .Jt::l' f/IJ;til!i() ,:n11.-.: iflt'llll>l'OS
prc.")r·ntr•:-: fOJ'í'!l! :!t'(';:i'dl ,'. ( 111 ljt::tii[IIPi' d-·!,.,: I :r:·n. ('f' I I; r·ao..;o de
l!llll':tll'do.; dntl.' i: i n···lor•··· 'c' :1 ,,, 1 :i :itl:t a d,,. i iw1 ::do I'I'IJI:id:t
]'•·la lllllioria dt' I'•IÍO.'. •
Art. \l." Os iJircdun• ..; IIOIItrar:lo d·rnlr·,• si Hitll'n• ..;idl'li!l~ Se-
CI'I'lario e Thesuurcil'n; c lodus serftu oJJri~:tdus a cousena1:,.em
E:-::ECUTIVO.

<leposito cincoen ta acçõcs de que sejam proprietarios, as quaes


não poderão alienar em •1uanto u:to forem :~pproyadas as contas
de sua adtniuistrac:\o.
Arl. iO. A llircr\llria rcunir-~e-lla. ao menos. uma vez por sc-
man:t e sctHprP que qual•iUPr Direr-tor o exig-ir, ~~Ollsi~uanuo em
ullla aeta assignada. Jllll" lodos a or.cnrrcncta que se der.
Arl. 11. A llin'clmia s!•r:l ch•ila por lrl's annos e seus IIH'lllbros
scr:\o subslituid<lS annualtnPnle pela tcn;a parl<'. o Dircclor suiJ-
stiluid<l poder:\ ~;er tcckilo th'pois llc uut nnno 1la da la da suiJ-
stituir:l<l.
Art: 12 As onlrw;, n'solu<;CH)S illl(IUI'I:mles,. r'.lll'l'CS[IOtl!lenrias
sct·:\o assi~·natl:Js por Llous IJirPdorcs e registradas c1n livro
proprio.
Arl.l3. Qualquer llin~clor l"Hlr llllllivai' o S<'ll voto rjuando ven-
l'ido. n:·w llrixará pon"111 ri<) as>ign:<t' anda solow•nlnua prck:-;lo.
Arl. tl.llaY<·ráo li·<·.s cllpplcnl<·s l[li<)SllllsliluirãoosüirPI'.tor<·s
e111 Sf'liS ilii[ICditiiCIIlOS I' !'<'l'~iO i'll:lll<:tdos [11'1:1. Ul'i;CIII d:t VOlar;ão
e pela smk Cill ig·n:tld:,de d<· Yolu:'··
Art. H>. Os itOII"ra!'i<t; da llir•·,·lori:t -;~•r:ln lixafl~:; t:rl11s accio-
ub!a.; P-111 :t'-..;t'li:ld(·a~ e ao Direl'lnr t}ll~' f\1:· Tl1~~. our~·in> ~·n:!lpL·Urá
utai,; a quarta p:Htr do <jllll aos outms.
Art. lU. ,\o llirel'l"l' que fôr l'rPsi<kut<· <'OIIIPCiir:i 11111a das
chaYes do cofre<' a <dl!ra li<'al·:'t a <'at·~o d11 J'IIP o11rciro, e no
impcdilll<'lllP•I•' llltl" Hire<·lo!· Se<·; elari<J recr·lJ<JI':i a cll:r YC.

TITULO lll.

Arl.l7. Ser:lo Cllll«idPrados arcinnislas do B:wco toda a pessoa,


corpura<;ão 011 eutili:aln qu;; t:ossnir :t<'<.:ücs, qlli.,l' r·otHo prilnilivos
propricl.:triO:i <[\11.'1' ClliiiO !'C.'''IIlll:ll'iOS.
Art. 18. Os a•·don islas "" rl'sputllient pPio valor de suas a<'ÇCtcs,
as q uaes putler~lo 'C!' ali<'Itarl.ts f) lr:wsfcrida,.: em coufonuidalie
dos est:ilulos.
Art. 19. A lransfercucia rlas ac~ücs se op(Ta no lin·o do re-
gistro d" Bauco eo1n a assignatura do pmpridario ou seu legitimo
prc~ntrador e laiilltem prla aprcseuta~:1o rJc titulo ha!Jil de acqui-
stçao.
Art. 2J. E' prollilli•la a lransferrnri~ de :lr-~r,cs antes de rcali-
zalh a quinta p:ll'll' rlc seu Yalor !IOIIIÍIJ:tl e lrinla dias antes da
rru11i:lo ordinaria da a:;scllthl<'•a dos :tcr;ionistas.
Arl. 21. o., ardonislas que possuir~m diJI'O P Jllais ac~iics po-
dcr:J.o votar c ser Yola1los. tuas sú a<JUr·lles <jiHJ possuirmn
cincrwnla e wais acr.;ües podcr:to ''CI' Yutadw; para llll'tllhros da
DIITC I <JIÜ.

TITULO 1\'.

Art. 22. A as,,•tllidt•a <los :HTi<H:i:->las ó a reunt.tn dt•lles eon-


vucada c ~·otl,!iluid;~ CHl ,·nntni't!lid:Hl'' ('QHJ n~ l_,~t;llulos.
A1·l. 2:1. A <'IIH\.<II':tl':\o da '''''''IJdd<··:t il11s a<o<·ioni:.tas h·r:i lllQar
por roH\ ii<J d:t llitTI'lrlí'i:· limwdo l'•'loSr<T<:Ial'ill <'PUIJiil':ulo nas
folha:-> d:! dd:tdc ""'" :JHledpa<·~"~ de: d:·/. dia .
1\rl. 2c1.. A :Js-.<"ulllr'·:t jiii:.Car-:;t·-i!a <o.J:'iiluitla rsl:t!Hlo pre-
sentes acdn11 i·;Lt·: I]U" posspam a<·~ül's t·eprt•s:•tita ndo 111ais da
terça p:trl,, d,, capital elfl'r.liVtl rl11 Hallt'o,
Art. 25. Quaudu a nsscmlJl(•a n:lo purler-sP comlituir JIOI' falta
de numero far-,;e-ha nova convocação, n<•ôla fPillliJo a a:;.~cmbléa
AC'f(l5 DO PO!)I:R

P"ll,•J:i drllill'rar t't'lll IJ11:ilqtu•r lllllllC'l'O. <' :i''·'lr 1':1<(> ~.· far:1
p~:JtiJ1·:t :1 di"pl):--i~:rto dt''-''1' :li·li;.ru. .
i\rt. 2G. ~·\ :J:.:.:;:'lllltk:t rcunir~~;r-i!:t ordil!aria:~l!'i:Í(' J:o dut
n 11:rl r o d1~ .lallf'i r.~ c Ju!IJ(). n:~ ;·a a[ t1'lttkr an r•.' la l(lrio d tt l Jin•doria.
(~ Jldli!O.ll' ln':-: li ..;ra~~.'\ :lo ...; IÍII:lC'." ct J)Êl'l'l'lo:·i;) :~jH'C:-it'Jit;\J':t IOdO~ 0."'
r'.-.:elan'l'i!!H'n:o-;. liYro-- ~· lloetunenlo~ fl rno~fr;!t·;'t u e ...;lado do
l'llfi'C P rar!rir:1: ~l'i~ tlia:; d<'íli'h a ::o;:;t~llli>lt'•a l"l'llllir-.o;c-lia para
:o111ar l'uliiH'I"ÍIIIrnlo dn l''.:ll:tl' IJIIC m: Jio;cac,; lin•rc1" feito c
:q>pn>\ ,,,. :J' I'IIJI!:Jl' da Dir<'l'lori:J ,;e a:; j11l:.;ar l1o:•s.
Arl. 27.A :l.<•;:'l!li>il·':t l'I'IIJiir-;;1'-IJ:l f'Xira"rtlin:u·i:JIIIf'Jiiroqnanrlo
a llil'l'<'lorin jnl:;at· l'uJin~Jii''llle ,. quando ,;:•ja conYol·:;da por
arcioJJi:-;ta~ qnC' pn.;suanl ;Jrt.:'-H':-1 nn Y;ti!W ~~a IJUarla p;ll'fr\ uu
JIJ:tis J!11 r·apilal ~·!Tt·~·li\·o do !I:Jlll'"·
.\rt. 21-!. A a:'>'"lliloil':t na:; 1'1'\!l!ilírs P\lr:Hrrilin~ri:J:; n:1o po-
<1<'1':1 SI' IIITIIJI:II'Ii<~ dÍS<'U>'"ÍII aiJII'Í:J :111 o 11!1'1'fO <Ja 1'011\"III':JI.::tll P.
~er;! ~~·:t1pn; :1tli:tda p:1ra 11 1:ia .·.;~.~llil!i" qH:tlJr!o ;: dist·u."-~~:in sr~
lnn1:-~ r i rTI'~ll !:r J'.
Arf. 2\l. A "·'''·rnl>lh. >t•;·;i í'l'l:::idid:l :11•l;: IJirr•doria :11,·, 1(\11'.
rl!'ja 1:111 P1·tl"!dPllft P dou~ Sr·{~relarir):-:, r r.-. ttll:lt'S fol'!liarno a
1

r1,cq IJllf' 11'111 d1• d iri~ir ''·' lr:1ha IIJos.


Art. :lO. '\a ""'~ll!Hia J"nJJJti:JO ordiuaria. di:t dr·z. S<' a :l'·"'!!ilolr'•a
:qlfll'OY;\1' t) J1:11'l'.:'t'1' do."' li~t':il'~ r I'C'l'UIIil{~("CI' Jto·t~ ~IS 1'01\[a...:. da
llir.:doria Jirar:l I'! la I'Xllll<'l :r da dt' n~<[><llt:::Jl!ilidad:• rl'laliva-
JJJPJtl<: aos :JdU.' anlt•rior,;;; Jll';;fa '<'>'Sftll '"'I'Ú la11tlww a Dirrdoria
o!Jrig:ula :1. prr;;l:Jr Psrhrrriturnlus que qualquPr a<·d••Jtisla
~\.tgu·.

TITPLO \".

1\rt. 3L A ··lc•i1::1o tla l\ircdori:t I' uuln.''' !'l!IJII'f'gados :;PJ'á fi' i la


·,1<>1' l'o;r;rnlinio >'t•ad,,, s<'nil•• f1•ila a l'iJ:UJlada Jll'la Ji:<la tlu ..;
;~r,cioubtas. "·' quaes darftn lllll:t t'l':iula I'OJ!II'l!ÚU no Yl'l''o o
HUIIJC!'o de volos eup·e~plll!drn!e :is :tCIJ>PS po.;;;nid:t.' ,. di'JH!h t11•
·1·erificada~ pl'la tt1csa ~pr;l11 Jan1:ada' Plll rttlla Ltnt:•.
Art. 32. IH :tl'<~ioHis!asausenles não pod1•r:1o ~er n•prP:<Plll:u]o;;
por pr11cllra1;;1o par:t :t ••lt'it:üo, ,;alvo as a"nd:H:LII'S "inlPrdklo ..;
•Jne o o;er·:lo por utn dos as,;neiados " <'Jl raliorcs.
Arl. 33. IH :1c1:ioni,;la~ IJill' nJn li\.I'I'Pill S\L:ts at:1;,-,es l'P~i::lratla'i
p<'lo Jllt:lln~ an!Ps de lri!lla di:r·; d:J l'l'Jtlli:í" da as;;('!lrl>i<"a n:1n
pod1•r:1o v o la r t' ser n>lado•:.
Ar!. :H. Cilli'O :!I'I:,·>P.< 1!:10 11111 voJ,, :t SI'IL prtipri,•I:Jrio. til:\~
urn S! .• ar·•·i~~:~i~la IJ<1o ít·r;i, 111ai.-.: dP ,·int•• Yu!o~ qiL'drptPr q11C ~t·ja
O JIUIIlt'r'il dt"'~ :lC'_'tl''.c.. l(IIO }Hl'"'::\llil' llll l'!'Jll'i'.'l'!llar.
Art. :1:; •. \ a···;:·:r:ldl··a <'il·~~·r:'t :titliJI:l!JJIIliJic lllllllirel·ior I' Sllp-
(lil'lllt• '[111' (jyl'!' di' ,;uJ>;;fi[uir :IIJlli'IJPS IJI!I' fill'l'lll i!IJ!II·dldO'i 0
,.0/IHI i:<Jd•\J':·!. d~·~iitnir l(fd:l
;Js...;irn n, Pirl'r'lr1ri:l. r•lt:g-Pndu oulra.
IJUI!a ;;nl><lii\Ja arries d<~ íintl' " 1''1111\:1 dt' >tra. aduJinblr:JI':1•J,
por :ti· lo.; rJn 1!111 h'7•J·o;:w:1". · ·

rJTITf.ll Vl.

Ar!. 3(). () B:tllf'O poder:i:


~ i. 0 üeSI'O!IIar ldra,; tJ,, r,:unhio. ria fr'IT:l. r outro~ lilulo~
comtllerci:JC.~ ;l ordc:n c ro111 prazo de!Pr::1inatlo. garantidos por
duas asst~naturas de pessoas ahonadas, S!'IJtlo 1lllla pl'lo ::1enos
rrs1dcntr no lllUnidpio dr S. ,Jo:1o da Barr:1.
EH:t:l'I'IVO.

~ 2.° F:~:~1.:1' enqn·P::.liillil s,_llJl'L' ll\'Uilul' lle {tldt'S u::> valon•s th~
fat:il displl'ii<;~·~·•·
~ 3. o Abrir contas cnrrrntPs a fa'·"r tlc qnalrpt••r JH'S>oa c <'til
qnalt!tt<'r pra•:a l'.llllllanto que sejam garantidas por [JCSsua resi-
rlPnt" HO runnit:ipio.
~ 4." Fuwr HJU\'irncHto tlc fmHios tle uma pra1;a parn outras.
~ ií." Enranegar-st~ por conu:tis,;fto de eon1pra de mrtaes pre-
r·iuslls, apolil't•s da tlivid:t pnht:ra ~~ outros valores, t·o!>raw::t d<)
tlivirll'll<los, letras c pulro,; titulo> a praw fixo.
~ 6. u Ht•cebt'l' Cllt guarda e deposito ouro, prata, diawantes,
joias e litulos ti<'Yalor.
~ 7." Totnar dinlwiro a premio a praw 11xo ou por mrio r] r)
I'Orli:lS Clll'\'(>ll(i)S 1'0\1\ rl'lir:Hla Ji\"1'1' !'\li t[Ui111JU<'l' [()l!l]lll I[UC llflO
seja IIJPHOr tle 30 di:ts.
Art. 3i. (b otJjectos rnln•g-nes ao DaHco rm tl<'posito srrn.o exa-
minado-: p:•la lliret:foria r Lt·r;lo o Yalor 1)11\' tle ucct)f'(]<J e<lill cita
lhes dPr o llepusilario, assita cotttu a cutlllllis;Ju pl'!a gtJarda e de-
posito s<:r·;í tJ tpte f <'Ir~ •·corda do.
Art. 3~. Os rlll[ll'l'Siitl!ns t[lli! o lla!teo tizrrsrr;\o rrgui:ulus pel11
t'nrlastrnqtw a llÍI'l'l'toria anuualntL'Hle or·~·anizar das lintws CO!J-
''"ituadas do lllllllidpio, e tantilrm cHilfunn<' as t:<Ltd.el:t,; pru\·i-
dt'nci~das 110 l'•'~!illtcnln interno.
Art. 30. Ne11hum CIH]H't'stinw spr;\ f•~itn sohrn garantia tf.ts
aeç<•rs rio prnprin Ba11eo c nem cntramlo Jirma !],~ :tlgum dos
llirPrtnres Pmquanto n:lo fon•nt approvad:ts :1s l'llJl\:!S <1<' S\Ja :ui-
III inist ra•;;lo.

ITITLll Vil.

Art. \0. A diS'IJiu~:1o do Banco tPr:i~ugar:


~ ·J." Expirando o pmzu Llt) sua dura('{io se n;io f•'ll· n;llllY;,do.
~ 2." Quando fôr absuiYitlu n fuwlo de reserva e !ll:tis 20 "ó <111
capital Pllectivo.
~ :{." Por t'lelilwrae:1o tla assemt.léa do.'> accilm istn.s se a r:xpr-
riencia drntunstrnr lrupossibilidadf~ de prernt:lt<'l' o litn social,
ohserv;mdo-sc ;1s disposi<:úcs Lia lei Cllt rPia('" a lrn·rlros.
Art. 1,1. lkliberada a dissolut·;\o tio Barrt:o st~;·;i •·it'ita l!Til:t corn-
miss·to a IJU<:tn cem pele a litJUÚ!ar::1o do Banco, prr·st:mdo conlas
a linal :i. asseruhléa \los accionistas c:om·ot~ada para r~sc Jim, e C\11
totlo caoo li carão ,:alvm; os tlireitos de [PrceiJ'''' eonfonnc a iegis-
laç;1o.
Art. !d. O B:l!li'O jnlg-ar-SI)-Jt:t r·onstit.uit!n ,;·,~pni:' rlt• appro-
vatlos Pstcs estatutos )!Pio Gon~mo e preelll'ltidas lud:ts as Jll'l'S-
"ripr:ües Icgacs, c sil principiará a fnneeionar dPpnis de realizado
lO~~ dn seu ''apitai cll'ectivo (noulinal).
Art.. ·i3. A' assemhtea dos aecionistas eornprtc: ..-· ..
§ i. o Interpretar c alterar estes estatutos com approYa~il.~ ·-...,,_
l~overno. /; '!.,; ~~ .~ ·'
~.2. 0 Hcformar o regimento interno confeceionado _pelá~~':.'
tona. ~ "
~ 3.o Marra~ o numero dectnprcgados, arbitrar ~llniti-
vamente sala nos e fianra. . << ·'
Art. U. A assembléâ dos accionistas rcsolvf)t~.: hre o <livi- c;
d~rtrlo semestral dos !urros Iiquidos do Banco, !l;}b ~r;i, porém. (: /
antol'izar dividentlos emqtt.'\llto o rapital social . :f a Irado u:1o ;..~~: /
f•)r re~tabeleei.to.
- P.u:n: 11 :J3.
..,~·"J
ACTOS llO PODER

Art. ~:;. O fundo <J,~ resen·a será ronstiluido pela deducçiio de


ti% d<~s lucro,; lit]uitlos, c náo exccdPrá a decima parte do ca-
pital realizado; haverá sci~tprc P_sta tlrducçfto para recompf1r o
fundo de rrsl'rva quando for tleswlcacto.
Art. /iiL A DirPeforia c empregados dtJ Banco são iiHJiviilual-
mrntc respon:,aveis pelos almsos que conuuclterem e prrjuizos
que occ~siunarcm. .
Art. li7. As p1~ssoas que ass1gnarcm estes estatutos e subscre-
verem aer,ücs do Banco adhcrcm a todas suas tlisposiçües e auto-
rizam á llirrdoria aceitar toda c qualquer alteração que o Go-
vrrno fizpr.
Art. /i8. A primeira Directoria será formaria pelos trcs pri-
meiro' acrionistas abaixo inserip!os c o:' seguintes serão os srus
supp\r-ntes pela ordem da assiguatura e serão su!Jstituit!os coll-
formc os estatutos.
Citl:Hic de S. João da narra. 2 de Março de i8a.- Seguem-se
as assignaturas.

DECRETO N. ti893-D8 3 DE ARRIL DE 1.87:;.

Autoriza a incorporaç:1o de uma socirtlade anonyma denominada


-Credito Commcrcial-, c Approva, com modilicaçües, os rcs·
pedi vos estatutos.

Attcndendo ao que 1\lé requereram JoGquim da Costa


Ram:~\ho Ortigão e outros, e Tendo ou\'ido a Ser.ção
de Fazend:~ do Conselho de Estado, Hei por bem, de
eonformidarle com a .Minha Imperial Resoluç,_,, de
Consulta de 1:1 do mcz findo, Autorizar a incorpo-
ração da societlat.le anonyma. que os supplirantrs pre-
tendem estabelecer no lmpeno sob a denominação de-
Credito Commercial-, a qual '>e regerá pelos estatutos
que com este baixam, fazendo-se-lhes as srguin tes mo-
dificações:

No art. 3. o em vez de-eleita nos vinte primeiro~


annos-dig-a -se-e lei ta nos doze primei r os annos.
O a ri. :m drvc ~e r modificado no mrsmo srn 1ido.
Il
Substitua-se o~ 3. • do art. 24 pelo seguinte: ~ 3. •
contribuições annuaes, e não interrompidas durante
cineo annos com perda do capital, juros e lucros no
easo de fallencia, c o direito de os retirar o suhscriptor
que não tiver fallido antes do tempo da liquidação.
EXECUTIVO.

No art. 30, eni ~ugar tla phrase- cmprestar-lllC aU1


20% sobre sua antiga subscripção-, diga-se-empres-
tar-lhe até 20 "lo de sua anterior subscripção.
IV
No fim rlo :1rl. 31} acrescentem-se ás palavras-- só
potlerão ser retirados por autorização da mesma c para
os Iins convenientes -::~s seguintes- e pre\·istos nos
t·stalutos.
v
Supprima-sc o art. '10.
O Visconde tio Rio Branen, Conselheiro de E,;tadn,
Senador do Imperio, Presidente do Consclilo de Mi-
nistros, Ministro c Secretario de Estarlo dos Ncgoeios da
FazPnda c Presidente do Tribunal do Tlwsouro Nacional,
assim o tenha cntentlit!o c faça cxccltlar. Palacio do
Hio de J.l!leiro em tres rir Abril do mil oitocentos se-
tenta c cinco, quitHIUagesimo quarto rb IIttlepentlcncia
e do Im per i o.
Com a rubrica de Sua l'lbgcstade o ImjJCrarlor.
Visconde do Riu ill'anr·o.

Estalo los da 1\ssociaçfio- Credito Commercial.-


CAPITULO L

"\rt. I. o Lstalwlrt·r-sr. urna Assoriaf':lo tknorninada- Crrtlilo


<>>~IIIIICrcial- sob o sys!t~JII:t llllllnn "com o capital das contri-
bu irJll'S dos rrspcctivus snhscrip!orr''·
Ar!. :3. o A st'•<le da As.'tlf'i:tl':1o {; no Rio df1 .lanrit·o. nstr;n-
rlrndn s11:t< npt•r:ll:<•"s ,;,·, d·.•nfro rlo Brazil. r a sn:t rltJra•.:uo será
por ;;u ::nnn:-;_, ('Pn!ados do dia rrn que tiyerc:11 cuBtC(O sua:.;
oper:H.:(-•f''-'. ~
Art. 3." A admlnistra~:1o ria As,oriar;:ln (; conflatla a uma Di-
rrdori:t t'nll:prtsla dr~ quatro mrrn!Jr<Js in•·lusi\·p o (;pn•n!t•. srn;
Hlln. l'irita nos Yin!P prinJl'iros annos pt'lns H>rios ÍII('OI'J•"!':Jtln.-~
~'nlr<' >i. ,. dl'pois dPst,, p1·azn {ll'l:t assrmti!{<:.J ~··nl dt• c.\IJJ-
~~·~·ipt,~rr'~,. ~;!l\ cl !lintiYc• tk forc;:t 111;\iiiJ'.
1:.\PITI Lil 11.

.\ri. 4." As 11pcra,;õc,; d:1 Assoria\:illl l0:;J l'nr IJasc o iulér!~'~"


de• lliii ,·apil:ll qu:~ se lJHPira furmu sob diJJNenlcs comiJtu~­
,.,-,es :i psr·.oil!a dos sl!h''l'l'ipl<li'I'S, qnc só pudcrão ser indinduv>
t't::lprníi~s;)o cr~mnwrrial. .
Art. ti." 11.; !UJHÍII:i t'li!f':lt!lls JI'L\ssoci.1l'~O spr:1o cnnverl!dos
~"' tr~ll>a•·r,ú•·s. l:i.~s i'Omu: e:t1H;:io, <:•Hnj':r:l c Yt:uda du tillll<>.<
'.!ar:Jntidn-.; pj~ln l;o,~('rnn Geral~ Prnprcsl inlo ~ohre nwtaes 1.:
pt~dr:!~ pr(·:·!t1::.:1:-: (' e:n Jl~.-p.d!H?I':I·~ dG pr-cdios e terreJJOS u~·­
: J ~ll l ' ~: ~

I:AJ>!ITL!I IIL

\1'~- 1}."
.\ ;Lu·:•< l1ll'i·t Sf'!';i. Picif:L l!l' d(Jt!~ f_'rJl dOU~ aUHOi, l'X ..
, .. ·q(q a pri HL• i r:1. cu) as !'tlilt't:t··c ..; d 1\ raLlu por cinGO a H!lU:'.
\rL 7.<) t) Fr!':-idc\Jdc da Hii'i'l'turi::. :-l!.'r;í. HUUH~adu po1· t'lt'i\áO
~··~Ir~~ n:.; ~~!'ti-:: !Jit~~:d)~·u:--:, t' t'OiJ!ftL't~·-lht• a din~<·r:;-to d·Y" lralxllho~
1ia lll('~;!rJ:t.
1\r! ~.° Co!llflt'lt• :í Hire(~~t:ria:
~L" ;\ulm·iz:lr as tr:w.s:\l···(~:•s d:t As:'IH'i:l(::-10.
~ ~. l) c~~n\'O!':lr as ~~~,~~r~w.-; ordiuarias e extraordioarias lta a~­
'"'''JHidt··a gf·r:ll.
~ ;t(' ltt'tl:lil-:, 1. ' , p~·!1) :nr•nn~~ llllla Yt'Z por ~;eJnana, plra tratar
~lt):-; iJitl'J'f'~; ...... ':--; da A ;...;twi;ll':io.
~ ,.._., Ctlitipi'li· '' LIZI'l' "cuHq•rir os preseules estatutos c '>"
rl'~llf:llill"'~!f;•S da As~:ut"i:J.t~;~:tl.
~\rt. \1." CIIIlll"'lí~ '''i'er:himellfc ao GcrrnlP:
-~ i. o Fazr'r e~;r·i·!pturar u~ l'~'!_Ü;-,lrns t~ o~ Ii\·rus nt•ces~ario~ a
A;;~cwiar;lu.
~ ':l." Connw:~r r:'UJJi(lt'S í'Xlr::or.!illarias d:t Dircl'!oria. quantlo
jut~at' f'l~il\v!'JliPillt•.
~:L" A:si.~·11:1:· 1'0111 o Pn:sith•nlo• da Dircdnli:t todos os do-
('tlllWI1fo~ da _\~;-:(H'Í;p';]H.
~ 1.u _.\tll·c."'''Hh!' ~~~~ J't_•la!nri('s :lllllll:H'S p, tdda"' ~~~ contas 0
ll:t~L~n:.:os 'q1H~ i\'!1/::uH dt• ~{~r· prrsrntes ~~ as'~c'lllllll•a grraL or-
,:.tJiiz:~dos '''li
''"lllllllllll CIIIIJ o:; dt~lll:lis llll'lllhrns da Jlirectoria.
~~;.o F.tz,·r l•~tl:t.-.; :1..: dt':~IH-'l:1S ;Jutori.zadas e tJrestar euutas e11t'
ses~;io dt' l!il'f'l'fPri:l.
~H." ~ofncar (' .le:Jli!fir o-.: t'mpre~;ad•ls da Asscll'i;;~::1o, sujei-
l:tndf~ n Jlll_!llt_'l'tl 1k! !c-.; ~~ l'i'~·T·'t·ti y,,:-; urd!·nados á approv:u:~1n
d;t IJ\l'I'I'(OJ'I:t.
Arl. li!. \<~ i>ll!"'ililll•'ll!n d·· qiLilqn••r dns me:rilm>S da lli-
rt·,·!nJ'! 1. ,'1_ :--ul• . . !iiHi•::-tfl ....,,, f.tt·,i pqr í>•:•lllla d·~~ unlr•Js ciu ext.·r . .
''!l'ld,
EXECliTllfl.

CAPITI'LII 11(

DA A~SIDIIlLt.\ "liHAL.

.~d. 11. A assemiJka geral é a n•uui;1o t.!P snJ,.;tTipltH't'S IJlh!


l'l'lll't'>CIIIelll •·atla um o iuleresse pelo me11us de :w:ooo;;uoo.
Art. 12. A couvoca\:;lu da asseml.Jléa gl'ral será feita pela.
llin•eluria. ou por tantos su!J,;criptorcs quantos representem
nn1 quinto do capital snhscripto na Curte, lH••cetlcndo annuncio
pelo 1uenos oito dias a11te:; do dia tlrsiguado, 11 considera-se
!Pgalnwulc eow;tituiua cstantlo presente Uiu terr;o tlu capital
,uhst'l'ipto na Côrlc.
Para~rapho uuir·o. 1'\o t'aso de não rrnnir-sc o nttnl('rO acima
ex i;.:itlo ''~ t·onvoeará tlc novo 11111a outra sessão, quo putleri1
dt>li!Jerar eoltl n Illlllli'!'O que rorupan~eer.
Art. 1:1. O subsc·.riptor n<l.u potlt-r:i votar por proeuratlor, não
potlr'ntlo l:tittlJClll t'IIYÍ:u· '-• Sf'U voto por eseripto; ao inlen!SSI'
de 20:Utlli,~OI'O ""ITL'spoiHlc uw voto, uâo tendo caua sulJscriplor
1uais dP ciiH'O votos.
Arl. I i. U l'n•sir!t•ntc tla a.<.srmhl•\t geral SPr:í c i dto por maio-
l'ia d•~ Yolos r•nli'" os presentes, sPrvintlu de Secretario o IIICS!liO
quA fôr tl:t Din•r·tOIÜ. ·
Art. 1:>. A as,.;I'III!Jka geral rJcgcr:í lllll:l CLHUII!ÍS.s:i.O COIIIJlOS[;l.
•Ir lrcs snlJ>.rriplor<!S presentes para dar St!\1 pan~cer sobre u
a,,snlli[IIO propr>'to.
Arl. i6. ll:l.vcr<i annnalml'ntc duas srsst1cs de a>SPIII!Jlt1a geral:
na pri1neira ter:i Jn:sar a apresrnl:u;ão dus trabalhos I'cft•rittos
110 ~ .\,," do art. O. 0 , r a Ilolncar;:1o da respectiva cO!lliUissàu,
" 11:1. segunda se discutir:\ e votará o ;Jareccr desta.
l'ara.~Ta pho un ir.o. A n•nni:'to tl:L sc~nnr!a sc;·.s:1o deverá ser
feit:t d••nlro de 30 dias tkpois da JH'ilneira.
Art. !.7. Nas st•ss!•r.s r.xt.raortlill:trias de a.ssc1n!Jit\1 geral s••
lr:tlar-sc-l!a tio assUillplo para tjue forem eon\·or:atlas.
Art. l.8. Findos os l.2 primeiros annos rir que falia o art. :J.",
I! a ver:\ 111~ is uma "'"':lo t!P assr•m!Jiúa ~Pral de tluus en1 tlous
:tlli!OS para a l'!t•ido da llirc•c!oria, nJo JHJtl<'lltlo sc•r n·clcitos
os nu:st1:ns que s•:r,-i ra1n na :ullllinislra•;:íu linda se nau por maio-
na a!Jsnlula de votos.
Art. l.!l. A' a.sscllllllt'•a ~Pr;J.l comp<'i.P rrsntn·r a li•Juíuar:lio
da .~.SSOI'.i:1r:;'Jo !lOS t•asns pn·vistns no art. 3:3. St'nrlo a IÍLJI!Ída-
'::'ttl f••ita p.:Ja llircdorüt com intcncnr·ão de lllais dous BlCIJl-
hros designados pela assem!Ma geral. -

CAPITITLO V.

. Arl. 2fl. A AssociatJto- Crl'rlito Cllllllllf:!'t'Íal- lrln por nw


lorru:Jr lllll c:t[Ht:d por mrin rir l!Til~ r·onlrihnit;:'lo annu:o:.
Art. :'!L A p••ssna o11 lin11:1 :-ot·ial 'Jll'' ~.«: '~'lll•srTr:\ •-r tlrll<)-
lnlll:•r-:'r-ln -· 'lll•:"'l'i)•l••r.
ACTOS DO PODER

Art. 22. As cunlriLuiçu2s su!Jse1·iptas srrão pagas em qual-


qurr Liia, contanLiu-sc, porr~u1, as annuidades dos m~zes de Ja-
lll'in>. Abril. Julho e Outuhru sr'guiutcs, á raz:1o de 3 "/o ern
rclaç:1u ao r·apital Oll intrressr <ple o su!Jscriptor quizer formar.
Art. 2:1. Coinn rlocHnicnlo da ~H!"cripr,.:1o d:u·-sc-l!a au sulJ-
~r:riplor \1111 l'erlilkado cont a rullrica dll PrrsiLiertle da Dirrc-
loria n do Grrenlr, em q uc se aehcm lodos os csc:arecimenlos
sobre a suhseripr·fw feita.
Art. H. A sul)scrip~:1o divide-se em trcs grupos:
1..° Conlriliuic_;<>es annuacs c não interrompidas durante cinco
annos, r:om n dirrito de rPtirar a soinma do capital, juros, e
lucros rc,pcdiYos 110 Jim de cada liquid3ÇftO, que se fará de
5ei:-1 PIIL sris anno~.
2. o Conlrilluir·ües annuars r não interrompidas rlnrante cinco
aHtlOS rolli o direito de retirar, em qual<rucr auno depois de
qual•runr Ji,rnicl:H:Jo. a suiiiiii:t do capital e lucros respectivos
r:om o dt'swnlo de G 0 / 0 por anuo u:to liquidado.
:1. o Perda tol:tl elo capital, juros c lucros, havendo fritn cou-
trihuil'flcs ll~o iulri'I'OIII[lidas por cinco armos, no ca'o de fal-
l<ouc:i1·; c co111 o direito tlc retirar a somrna lio capital, juros
e lucros ~rm t!eseontn algum, se n:1o tiver rallido o sul.Jscriptor
antes elo tr•JU[H> tia liquida~ão.
Art. 2:>. Findo o prazo ele cinco annos rl<or.larado no art. 2'~.
'"' ;;ul"t'l'iplorrs do prillll'iro c Sl'glliiiio grupos <[lW fallirem
casualmentr t<~lll o direito de rccr!Jrr iO "/ 0 rm rela~:lo ao in-
tcrc-;s'' <Jill' snhserrvrranl, o que st•r:i p:1ra pagamento ele sru
dPiit'i t. Podr,r-lllrs-ha a llirr•·tori:t dar i~ual lHJrc'eHlagcm SLl
Psla lúr Jlo'ira evitar a fallen~L1.
Art. 2G. O sn!Jsnipl:1r da A-;socia<;Do poderá liquidar a sua
snl,.s,·.ripr_::ln r],• sPis em sr·is annos, sc·ndo a Assor·iar::1o sua crerlora
c rlc1·•mdo •·obrar ,1 quanlia tt'lirada por rtieilo da li<plidaç;1o
sp <d:,~ fallir <kni.ro rio :mno que se seguir immcrli~tamcnle.
Art. 2i . .\1dr~ rle mneluido o praw d<~ cinC'O annos rrferido
no art. ~}. ll<'lllltllll clirPito :Idqnire o snhserip!lll', l' o 11~0 pa-
~:tllll'lllo rl:t n·spr•cti1·a r·ontri!Jnit.::lo :ll!lllnl riCIItro dtJS prazos
'l'"' [til"l'llt :lllllllll<:i:ll!o-; !"'ia llir•·r·loria, cldrrmina. para osuh-
srTip!or a Jl''rd:t das r•nlratl:v; feitas e r:drr a suhs.TiJIS:lo em
l'U!llltll:-i.ç:(l,
Art. 2S. C•J:lsi<li'rar:t-'in lirp1i:la•lo> m::1 a Assoria~:lo os suh-
sr·.riplor''·' qnr• dclla lwtti'<'I"DIJI rdir:ulo sr•us rapit:ws nas ,·,poC'a:;
dPI<·f'fiiili:Jtlas. ll o:; <JlH! l!ou\·r.•rc:un·r:•·hidu o au:dlio referido
IIU art. 2:;.
Art. 2\J. O pa·~anH~ntn <[ltr dr•ya srr f,,ito pela Associaç:1o aos
srus ;;n!Jsniptores :<l'r:! Sl!lltprc no prazo tJ,, 30 dias, .podendo
Si'l' PIIl Itt<•ctla <:orr<'lltc nu Plll apnlirc-; d:t diYitla pnl)lica.
Art. :10. Jnl~ad:t <':IS:Ial a fall<'~It·ia de qu:ilr[ll<'l' suhs<-riplor,
:1 flirr'<'tori:l, l"c;'' qnr' rllc se r<'h::lrilil:•. pudrr:i emprestar-Ih•'
att· .1. fJH:lllli:1 d:' ~O o" sulwP a sua antiga sulr~•Tip(~;lu ao pre-
IJtio I!UIIt~:t IIIPI!Ol' tl' 1 (j 0 / 0 :10 annn.
Art. :a . ....,,.-,o ."''·;i lr.111'ff'riYcl qualquer suil><'ripc:1o scn:-w
uo .. :. f'.a:-:n..; !--C:~1~1 nltlf<
!." Sr :1 stiil.<rTip<:;,n honYr~r Ycneitlo o pr:tz•> rdr;ritlo no art. 2í.
, ~-" SP fúr tran,;[Prirl:t para pPssoa rrue fi>I' nPgocianlr, c l}ll•l
[o r appruvada prla IJirP<'I.oria.
3." SP fi> r a transfcrcncia f<'ila em hencticio d:t esposa, filhos
nn filha~ Llo pus:>nidor da suh:;crip~:1o.
Art. 32. Bas wntrihni~ürs annuaes rlo' suhscriplores :t Di-
n;rtoria <lr<lnzir:l uma orxta parte para as <lesprzas da admi-
""lrar:f1•l c rrmunrr:1•.::1o d•J:i ,;o•·i0s ~Ilf'Orporarlc•re,;.
EXECUTIVO. :!li::

CAPITULO H

IH~POSIÇÕES GI:Il.\ E!'.

Art. 33. A Associarão- Crrdito Commercial-, appro.vado3 os


presnntcs estatuto,, se J'ulgará' installarla Jugo que, depois de
preenchido o numero os incorporadores, qnc não seran mais
de d"z indiyiduos. convidados pelos ~ignatarios dos presentes
rslatntos. hajam snhsrripçiH'S quo re:n·esenlrru o valor nominal
de t>OO:OOONOOO, l'odcndo elevar-se ao maxiruo rJilC se suhscrnver,
devrndo, pur(•ru, suspender suas oprra~<•cs c liquidar definiti-
vamente se dentro de cinro annos as rJtiantias snbseriptas não
atlingi rem a ti.OUO:OOO,~OOO nomirw.rs.
Art. 31. O lcHJpo de dnr:H::to da Associa~:1o determinado prlo
art. 2. 0 porkr:í. srt· prorugarlo por rlcliherar;:·w da a.sscmhléa
geral c approva~:1o do !;rwcmo.
Art. 3tJ. A llircdoria poderá recusar a arlmiss:1o ~~~ fJll:ll-
qucr iwlivitluo a ~ulJscrevcr-sc sem ser uurigada a cxplica-
(;ücs.
Art. 3ô. lliariamrntc os fundos entrados 11:1 As~nei:~ç:lo serão
depositados Plll qualquer Banc.o, :l cscollia da llircc.toria. em
conta corrente, e ~ú pnderüo ~··r retirados por autoriza~ão da
mesma para ns Iins eollvr~Jl.ientes.
Art. 37. O Gt'rcntc S<'rá o repn'scntantc omdal rla Assoeia~ão
em Juizo o~t fúra drstc, po!lendu passar proeura•:ües para os
tlns COll\'CJIJell[Cs.
Art. :lS. A llircctoria pndcr;i csta!Jclccrr ag-cnl'ias da A.ssocia-
çno em qualquer parte do Impcrio.
Art. :J!J. Da verba delerrninarla no art. 32, tirar-se-lia o Hr-
cessario p:ua as rlrsprzas certas da Associar.::lo, sendo o rl)s[o
divirlirlo i;.;ualrnente r'nlrc os soeios ineorpur:ulorr~s t!uranlc r)
prno rir~ vinte anuo:.:. .
Paragrapho unicn. Findo este prazo a assrmhl{•a gcral mar-
cará urna graliticaç:1o aos rnrmbms da Dircclnria, revrrtrndo
em bcncfil'io da instrucr;:lo primaria no Impcrio a quantia tjUe
~obrar pr,rtr•uecnte :i refrrirl:t verba.
Art. 10. 1'\;ln pnder:i o Governo tlar concess:1n a nenhuma
outra em preza da mesma natureza, como se drelara ser nestes
estatutos a Associação- Credito Commercial-, rlnrante o prazo
de vinte annos a contar do r.lia em que esta principie a func-
cionar.
Art. H. Os abaixo assignados ficam autorizados a organizar
a Associaç?ío na fón'na do art. 33, raducanrlo rsta autorização
se, no prazo de tres annos, não a tiverem organizado.
Rio de Janci ro, L • de Dezembro de t87<1.. -Antonio PeiX6tD · ·
de Ahren e Uma.- José l'achero de Mendonça.- Alfredo _,.A1{g~i.,s'f p 1
Vith1l. / t,\·,~ .
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JlECHETO N. ;j.'\!)4- DE :liJE ABRIL UE 1Ri'~i.

COIII'rde pri\'ílrgio por fi) ;umos. a Antonio nirardo dos Saulo~


Filho, para fabricar r Ycntlrr uma marhina. rte s11a inYHnçno.
destinada a cortar licn·a ma te.

Attrndcmlo ao que Me rrrJucreu Antonio Hieanlo do~


s~ntos Filho e de conformidatle com o parecer do Con-
selheiro Procurador da Corôa, Soberania c Fazenda Na-
rional, JI,•i pnr hem Conccdct·-lhc priYilegio por W
annos p:tra fahricar c vender uma machina, de sua in-
vrnr;ão, destin:1.da a coríar ltena mate.
Josó Fernandes da Costa Pereira Junior, do 1\lcu Con-
sl'!ho, Ministro c Secretario de Estado dos Negocios da
A.a:ricnltura, Cnmmercio c O!Jras l'uhlic:ts, assim o tenha
f!t;lrnrlido c f;u·a C\ccutar. Palaeio do Hio de Janeiro
rm treo; de Aln·í'l de mil oitocentos setenta e einco, qnin-
quagcsimo quarto d::t lndcpcndencia c do Impcrio.

Com a rubrica de Sua 1\Iagcstadc o Imperatlor .

.Jo.çi FPrnandi!S da Costn Perrirn. .Junior.

DECn ETO N. iíS!l:i - DE 3 nE AnRir. nE i Siri.

Conr!cllc autorização a Santiago Boltini p:-tra collocar um raho


submarino que atravesse o rio Jaguarão.

Attentlcntlo ao que l\Ie requereu Santiago Bottini, Hei


por bem Concedcr-llw autorização para collocar um
cabo submarino, qnc atrave;:sando o rio Jagnarão vú
ligar-se ao Telegrapho Brazilciro, estabelecido na ci-
d:tde do mesmo nome, ~oh as clausulas que com este
!taixam as~ignallas por .José Fernandes da Costa Pereira
.Junior, llo l\Ieu Conselho, 1\linistro c Secretario de Es-
tado dos Negocios da Agricultura, Commcrcio c Obras
Pahlicas, que assim o tenha entendido c faça executa!·.
Palacio do Rio de Janeiro em tres de Abril de mil oito-
centos setenta c cinco, quinquagesimo quarto tla Indc-
prnclencia e do lmprrio.
Com a rubrica ur ~ua 1\lagcstailc o Imperador.
José Fernandes dn f:ostn Prrf'ira .Ttmior.
EXfiCUTIVO •

.:C....u.n1ft• a que ae ref'ere o .l)eei'eto u.• n•us


dt'lliitn duto.

Fica concedida a Santiago Bottini perm1ssao pelo


prazo ele 10 annos, contado desta data, para prolongar
a linha telegraphica oriental, de que é emprezario, desde
o territorio da Republica Oriental até a estação tele-
graphica do Estado brazileil'o, na cidade de Jaguarão.

11

()cabo que tiver de atra·vessar o rio Jaguarão será


collocado em lugar e de modo que não possa prejudicar
nem r,storvar a navegação do mesmo rio, e não será
lançado emquanto sua direcção não fór determinada, de
accórdo com o emprezario, pelo encarregado da Capi-
tania do Porto da Província de S. Pedro do Rio Grande
do Sul, ou por seu delegado.

111

A linha trlcgraphica do concessionario prolongar-


lle-ha pelo territorio brazileiro por meio de um ou mais
fios aereos ou subterraneos que se estenderão, o mais
rectamente que fôr possível, desde a ribanceira do rio
onde o C'.lbo sub-fluvial tiver de ser emergido até ás
proximidades da estação da linha telcgraphica do Estado
brazileiro na cidade di Jaguarão.

IV
O concessionario obriga-se a não augnumtar os pre-
ços da sua tarifa actual.

v
Obriga-se taml!cm a respl'itar e cumprir o tJlltl fór
pac:tuado entre o Governo rlo Br~zil P (I da Bt'publira
- P.\RTii: 1!, 3~
ACTOS DO PODER

OricnLll, sobre a ncntralillade da linha tlc sua conces-


:;;Ju, ou sobre a transmissão de tel'2grammas, em quaes-
quer cmergencias.

VI.

Os tel<'grammas elas autoridades brazileiras terão


sempre preferencia na expedição c g-ozarão de um
abatimento tlc :lO "I" sobre os prer;os da tarifa actual.

VII.

Quacsquer duvidas qur, se suscitarem áccrca da intcl-


ligencia destas clausulas, ou dos direitos c deveres do
concessionario tlcllas provenientes, serão decididas por
arbitras.
O processo para esta decisão serú o seguinte:
Cada uma tla.;; partes nomeará seu arbitro c proporft
il parte ronlraria, no acto ria commnnicação do indi-
viduo nomca•io, tres nomes dentre os quaes será esco-
lhido o ~L" arhitro tlesempatador.
Se as partr,s não concordarem. em alguns dos seis
TJomcs wopostos para :1." arbitro, a sorte o clcsiguar{t
dentre ellcs.
Os dous arbilros nomea<los tomarão conhecimento
do assulll pto litigioso, e fornecer-se- hão mu tua mente
documentos n provas de st~us prelen:;os direitos, e se,
discutidos estes por ambos, não chegarem a accôrclo,
remetlerão tudo ao 3." ar!Jitro, que sómcnte então
funccionarú, e cuja decisão será deflnitiva.

VIII

As questões que se suscitarem entre o concessionario


e os pa··tieulares residentes no Brazil serão decididas
pelos Tr ilmnaes do lmperio.
Palario tio Rio de Janeiro em 3 de Abril de f87õ.-
José Fernandes !la Costa PPreira Jmu:or.
EXECUTIVO. 2{j7

DEC:RETO N. ;)8!)()- DE t.O DE AllniL DE 187G.

AriH'OV:t a transfrreucia que flzeram o Engenheiro João Gon-


~aiV<'S de Araujo c Agostinho Polydoro Xavier Pragaua ao nr.
llligucl Zaearia,; de Alvarenga e Francisco Tcrczio Porto Netto,
dos direitos r olirigar;ücs a que se ref•,re o lleerclo n." 5593 de
H de Abril de !874, r proroga por mais Ulll anuo os prazos
lixados na ela nsula 3." do mesmo De ereto.

Atlen1lenllo ~o que Me requereram o Engt~nheiro João


Gonç~lves Lio Araujo e Agostinho Polydoro Xavier Pra-
galla, Jll'i por lJcm Approvar a lr:lllsfcrencia que lizeram
ao Dr. 1\lig·uel Z·1carias de Alvarenga c Franciseo Terezio
Porto Netto, dos direitos c obrig;açurs a que se refere o
Jkrreto n. o ;J;iU3 de il de Abril de 1871, para a I'OTl-
slruuão dt~ uma estrada ferro-carril entrl) a cidade de
Valcn.ça; na Província do Rio de J:meiro, e a do Prcsiuio
do Bio Prelo, na de Min:1s Gcrars, sendo a mesma trans-
fercru;ia a titulo gr:1tuilo; bem corno prorogar por um
anuo os prazos marcados na clausula :l. • Lias que acom-
panharam o r:itado Dl'creto .
.Jost': Ft·rnallill's da Costa Pereira .Junior, do l\len Con-
SP(ho, l\linislro c S!'crl'tario de Estado dos Negocios da
A!!rirultura, Cornmercio c OIJras Pu!Jlicas, assim o tenha
enlt•nditlo c faç:1 executar. Palacio do Hio de Janeiro
em dez de Abril tlc mil oitocentos setenta c cinco, quin-
quagesimo quarto da Iutlcpcndencia c do lmperio.
Com a rubrica de Sna l\lagestade o Imperador.
José: Pt'l'nanrll's da Costa JltTrira .Junior.

LlECH&:TO N. GH!l7 - DE lO DE ABUIL DE 187:;,

Allcra tlil·t·r><M clausulas do Decreto n." 52!10 de 24 de Maio de


l.87a, rclalil'u :·tBaHgar;ão a vapor nos rios Ticlé e Piracicaba
ua ProYiut·ia di' S. l'aulo.

Att.enilcndo ao que ~Ie requereu a Companhia Flu,·ial


Paulista, Hei por bem Alterar algumas das clausulas
annt•xas ao Decreto n. o t-)2!)0 de 2~ de Maio de lH/:1, na
conformitl'Hle das IJUe com este baixam assignaLlas por
ACTOS DO ('{)fll':l'l

Jo~é Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu C.on-


srlho. l\Iinistro e Secretario de Estado dos Negocias da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, que assim o
trnlw entendido c faca exewtar. Palacio do Rio de Ja-
nri r o em dez de Abri i de mi I oitocentos setenta c cinco,
quinquagcsimo quarto da Independencia c do lmperio.

Com a rubrica de Sua 1\'lagestade o Imperador.

Jo.~i Fernrmr!P.~ da Gosta Prreim Junior.

Clausnlnos a qu(' ""e ret"ere o D•~creto n. • X88'2~"


dest.n dnta.

Fica a I tr.rada a clausula 2. • do Drcreto n. • 52@ de


2!t de 1\Iaio de 1873 na parte relativa á navegação do
rio Tietü entre a cidade deste nome c a harra do Pira-
cicah.CI c bem assim, entre o porto elos Lençóes e o tle
Avanhandava: sendo elevado a quatro annos o prazo alli
marcado para o rst.abclecimento da mesma navegação
entre es dous ultimo' pontos, e adiando-se, até qne
chcg·ue á cidade do Tieté alguma linha fcrrca, a nave-
ga1;ão que dahi se deve dirigir á mencionnda barra.

11

Fica supprimida a ultima parte da cbusnla 3.•, qu6'


começa pelas palavras-não tendo menos ele 75 pés de
comprimento sobre 16 de largut·a, etc.-reservando-se
porém o Governo o direito de mais tarct'e restabelecei-a
integralmente, ou de alterai-a, se assim lhe parecer
conveniente ao serviço.
Palacio do Rio de .hneiro em fO rJP, Abril de !8il'S.-
1osé Fernandes dtl Cost11 Pereira Junior.
EXECUTIVO.

DECRETO N. :it\98- DE lO DI:; ARR:L DE 187;).

Pro roga por dons annos o prazo conce1lido pelo Decreto n. 0 5378
de 20 de Agosto de i8i3 á Companhia da Estrada de ferro de
Maca h r a Campos para a apresentação dos planos de todas as
obras que tem de executar na enseada de Imbetiha no mu-
nicípio de Macahé, na Provineia tio Rio de Janeiro.

Attcndendo ao que 1\lc requer,"u a Companhia da


Estrada de ferro de 1\lacahé a Campos, Hei por bem
Proro.g-:1r por dous annos o prazo eonc1:d i1lo pelo Dceret()
n." :;:17H de 20 de Agosto de 1873 p:1ra a apresentação
dos plano~ <1:: totlas as obra~ que a mesma Companhia
tem de executar na en,;cada de Imbctiba, no município
de ~bcahé, Província do Hio de Janeiro; conforme a
concessão que lhe foi foi ta pelo Decreto n." ;;o::;2 dü ~~
de Ag-os 1.() de l872.
José Fcrnanllrs da Costa Pnreira Junior, do l\leu Con-
~elho, 1\Iinislro c Secretario de Estado dM Ncgocios da
Agricultura, Commercio c Obras Publicas, a8sim o tenha
entendido c fara executar. Pal:1cio do nio de Janeiro
em dez de Aht:il de mil oitoccnt.o.:; setenta c cinco,
qninquage.~irno quarto da lntlcpendencia c do Imperio.

Com :1 rubrica de Sua l\lagestarlc o Impr.rarlor .


.ToE é Fernandei d.a Co.~ta Pereim .Tunior.

DECRETO N. ti899 -DE I7 DE ABRIL Dlt 187~.

A. ltrra a clausula L • das que acompanharam o Decreto n. • 117n


de IH de Outubro de !.874, e addita outras.

Attendendo ao quo Me requrren o Visconde do B.u-


bacen:J, concef'sionario da Estr:Jda de ferro de D.
Thoreza Christina, na Província de Santa Catharina.
Hei por bem Alterar a clausula t.• das que acom-
panharam o Decreto n. • ã774 de 21 de Outubro de i87<i,
e bem assim additar outraE, de acc6rdo com as que
com e~te b:lixam, assignadas por Jo,:é Fernandes d,
270 ACTOS DO PODEI\

Costa Pereira Junior, do Meu Conselho Ministro c Se-


cretario de Estado dos Ncgocios da Agricultura, Com-
mcrcio e Obr:~s Publicas, que assim o tenha entendiuo
c faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em dez1setc
de Al.Jril de mil oitocentos setenta e cinco, quinquage-
simo quarto da Indepenucncia e do Impcrio.
Com a rubrica de Sua Magestadc o Imperador.
José Fernandes ria Costa l'ereira Junior.

Clnu~Suln!S n que !3e ref"••re o Decreto n. 0 t.:899


dc.,.tn dntn.

A 'Estrada de ferro de D. Thcreza Christina partirú


das c:~!Jt•ct•iras do rio Tubarão, no ponto que fôr mais
etlllvenirn!l', c terminará na cidaJc da Lag-un:::.
Fica extensivo sómente ao porto de Imbitub:~ o di-
reito reservado ao conccssionario tlc construir um
ramal para outro ponto do litoral da Província de
Santa C:ttliarirw, c sem eiTeito a ultima parte da clau-
sula L" do Decreto n. 0 5774 tle 21 de Outubro de :l87!i.

11
A fiança do Estado para o pagamento dos juros ga-
rantidos pela Lei da Província de Santa Catharina
n. o 7'10 de 20 de Maio de 1871, comprehendcrú oca-
pit:~l que fôr etrectivamcntc despendido na construcção
da estrada c seu ramal até o maximo de 4.000:0001~.
Os referidos juros serão tlevidos desde a data da en-
trada das cliam:~das do capital em um estabelncimento
bancario. Ao Governo fica reservado o direito de
providenciar para que as chamadas só tenham lugar ú
proporção que se fizerem necessarias á construcção
das obras.
lii
O fundo <lc reserva destinatlo :ís obras novas e
outras a que se referem a condição HL" tio contracto
provincial do L o de Junho de 187!!, e 2." das alte-
rações de 18 do mesmo mez c anno, eorrespondcr:í a
t_i~ "lo do capital da Companhia.
~XECUTIVO. 271

IV
Se a Companhia de que trata o citado Decreto fôr
ot·gan!zada no estrangeiro, ou se forem importarlos os
eapitacs nceessarios á construcção da Estrada c seu
ramal, regulará o cambio de 27 dinheiros por 1,}000
para totlas as operações.
v.
As operações da E,;trada de ferro de D. Thercza
Christina serão distinctas da exploração das minas
denominadas do Tubarão, na Província de Santa Ca-
tharina, ainda fJUC, para o exilo e r1irecção de ambas
as emprczas, seja incorporada uma unica Companhia.
Palario do Rio de Janeiro em O de Abril de 187~.­
Josi! Fernande.~daCosta Pereira Junior.

DECRETO N. 5900- DE 17 DE ABRIL DE .l$71S.


Concede ao Dr. Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque Junior
e outros, pC'I'mis~ão por tres annos para explorarem jazidas de
carvao di) pedra e outro' mineraes nos municípios de Castro,
Ponta Gros'a c Pai mcira, na Província tio Paraná.

At tendendo ao f)Ue 1\le requereram o Dr. Salvador


Pires de Carvalho c Albuquerque Junior, Francisco Tho-
maszcch e Christiano Throchmann, c ao que informa-
ram as Camaras Municipaes de Castro, Ponta Grossa c
Palmeira, e a Presir.Jencia da Província do Paraná, Hei
por bem Conceder-lhes permissão, por tres annos, para
explorarem jazidas de carvão de pedra e outros minc-
raes nos ditos municípios tle Castro, Ponta Grossa c Pal-
meira, sob as clausulas que com este baixam a'signadas
por Jo,é Fernandes da Costa Pereira Junior, rlo Meu Con-
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Nrgocios da
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, que assim o
teuha rntendiJo e faça executar. Palacio tlo ltio de Ja-
neiro em dezasete de Abril de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da Indepcndencia e do lm-
perio.
Com a rubrica de Sua Magestacle o Imperador .
.Tos!! Fernandes drt Costa Pf'n•ira JmU:nr.
ACTOS DO PODER

Clausula• a <1ue •e •·erere o Dec••et.o n. • lUtO O


desta data.

~'ica conceJido o prazo de tres annos para os conces·


sionarios Dr. Salvador Pires de Carvalho c Albuquerque
Junior, Francisco Thomaszech e Chrisliano Throchmann,
explorarem jazidas de carvão de pedra e outros mine-
racs existeutes dentro do perimetro dos municípios je
Castro, Ponta Grossa e Palmeira, da Província do Pa-
raná, salvos, porém, direitos adquiridos por virtude de
outras concessões do Governo.

11
As explorações poderão ser fcit.as por qualquer dos
modos rccommcndados pela scicnna.
As explorações, porém, qtw exigirem cavas, sonda-
gens, poços ou galerias não serão feitas em terrenos pos-
suídos sem autorização escripta dos proprietarios. ou
:-:em supprimenlo t!c tal autorização, conc(~dida pela Pre-
sidencia da Província, mediante fiança prestada pelos
conccssionarios, que responucrão pelas indemnizações
devidas no caso de preju1zo causado aos proprietarios.
Para concessão de semelhante supprimcnto, o Presi-
dente da Província mandar;í, por cditacs, intimar aos
proprie ta rios para dentro do prazo razoa vcl que marcar,
apresentar os motivos de sua opposição c requerer o que
julgarem ncccssario a bom de seu direito.

111
ApreciarL1s as razões cxpendidas, o Presidente da Pro-
víncia poder;í suspender a licença concedida por este
Dt>creto, quanto sómen te aos terrenos cujos proprie-
tarios se oppuzerern ás pesquizas, dando immediata-
mente parte dt! tudo ao Ministerio da Agricultura, Com-
mercio c Obras Publicas, e informanJ.o com seu parecer
a opposição suscitada.
O Ministcrio da Agricultura, Commercio c Obras Pu-
blicas decidirá por Aviso si, a despeito da opposição
dos proprietarios, este Decreto será executado inteira-
mente, ou si a licença para explorar minas será limi-
tada aos terrenos sobre os quaes não houver opposição
attendivcl.
t:XECUTIYO.

IV
As ptl~quiz:ts
de winas por meio do eava~. poços ou
~alerias no tcrritoho drst:t ·~on1~ess:io não lt'rão lugar:
L" Soh o~ etlilicins e de \5 metros rh~ sua etrcumft--
rencia, salvo na ultima hypotttPSt,, sümente com eon-
sentimento expresso e por escripto do respectivo pro-
printario. Este eonsrntinwuto não podr~·~ ser supprido
pela Presidt~nria da Provincia.
2." Nos caminho~ e e.:;tradas publicas e a i O metros L]Q
eada brio del les.
3." Nas povoaçiks.

Dc,-eobrrta a min:t pelo~ exploradorP~, lavrarão termo


tlo f:11~to, imlieaitdo uelle todas as citTnmstancias qtw
puderem ~Prvir para snr· facilmente t·pconherida sua
posição, e para se avaliar, emiJora approximad:nnente,
sua l'ossança e as f;tcilidatles da cxtrarção do minerio.
Este termo serú immcd ia tamen Lt~ enviado ao Presi.
dente da Província para ser remettido i1 Serretaria df
Es!~do dos Nq;ocio,; da Agricultura, Comrnercio e Ohraj
Public~~-

VI
o.~ rorw'ssionario~ ht1·;in ll'vant:~r p\;tnlas geolngica P
topoQTat>hit·a dos l.eiTtHifos ('Xplorntlos CtHJ'!. pnlls que
dr~monslrem, tanto quanto pPrmittirem os trabalhos
que tivnt'tll f1~ito, a SUJ-ICI'posição das camadas miue-
r:tes f' rPmcl.tf'rJo as ditas plantas por interrned io do
t>rt'sillnNle da Província á mencionada s.~en'lana, enm
amostras dos mesmos mineraes e das val'iedadt's da~
cam:td:~s de terras.

Vll
Satisreilas as c.latt.~ulas deste Oecrelo, srr-lhes-~,a
.. ' -·--.
cediua a necessaria autorização para _lavrarem a. · l~KtU · ·~:
ror cllc~ r!escoherta.s nos lugarrs destgnad.os,~á~~ tf,' , \
com as Lers e cowltções que o Governo JHJga_r<;)'\'-Õhvr- · 1
nien~e t·stabelecer, no acto _da conc~ss~o,/n~)nteresse ,, 'I
ria rnrneraç<lo c em beneficiO rios cltrett·!!~ E,;ta1lo e .'? /
do;; p~rttcularcs. ..
,~·/ 11
A.;_· ~·
Pah•do do Hio tle Janeiro.FHn 17 clr ,IJtfti'ue 18i:í.-
José J?ernandes.da Co.~ta Pereira /ttnior. ! ;::.? 1\.>.:...,~j-'1
- P.UtTE li 3~ , r'" c\l-, ·:/
\'" . '
:.-:.
.~cro;, JHJ I'Oill:r.

HECHETO N. 5901- DE 17 llli: ABI\11. DE J8í~.

Approva o contracto celebrado com a Companhia de navegação


a vapor Catharinenso para o ~erviço do navega~ào a vapor entre
os portos da capital da Provincia de Santa Catharina e da ci-
dade da Laguna.

II1'i por IJCm Approvar o contracto, que com este


baixa, eclebr:•.do pela Directoria Geral dos Correios eom
a Companhia de navegação a vapor CatiJarincnse em
dezoito do nwz lindo, para o srniço da navegação a
v.1por entre os portos da c.1pital da Província de Santa
Catliarina e da cidade da Laguna.
José Fernandes da Co~ta Pereira Junior·, do 1\lcu Con-
sPiho, l\linislro c Secretario de E~tado dos Negocios da
"\gricultura, Commercio c OIJ1·as Publicas, assim o
tenha entendido e faça exceutar. Palaeio do Rio de. Ja-
neiro em dezascte de Abril de mil oitocentos setenta c
cinco, quinquagcsimo quarto da lndependencia c do
Impcrio.
Com a rubrica de Sua l\lagestatle o Impc rador.
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

C/auwla~ do contracto celebrado entre o Director G1•t·al do.~


Correios e a Companl,ia Cat/zai'ÍIIen.çe pam o serviço de
navegaçtlo JM' vapor entre os porto.~ ela cidade rfo D!'sterro
c· da cidade da Lngu.na.

A Companhia de nangação por npor Catharinense


obriga-se a Ill{lllter urna linha de navegação entre os
portos da capital da Provincia de Santa Catharina e da
cidade da Laguna, na mesma Provineia, fazendo men-
salmente duas viagens redon(h~, em cada uma das quacs
não despcndcrá mais de oito horas; e bem <Jssim a es-
tabelecer serviço de reboque, eom rrgnl~ridade, na
hana do porto Jar1uella ultima cida<lr.

li
0,; vapores, de que a Companhia tizcr acquisição para
t·~t•: serviço, ficarão isentos de qualquer imposto de
transfLJrancia de propriedade ou matricula, c deverão
ter 90 pés de comprimento, capacidade para 60 toneladas
de carga, accommodações para 24 passageiros de camara
e 30 de con,·és, calado maximo de cinco pés inglezes.
Estas condições serão vrrilicadas por uma commiss:io du
pel'ito,, nomeada pelo Governo Imperial.
A Companhia ohriga-se a empregar na execução deste
con tt·acto, um vapor novo, dentro do prazo de 21. mezes,
contados da data tia assignatura do mesmo cúntracto,
podendo, por motivo de força maior, ser esse prazo pro-
rogado por mais oito mezes.
Durante esse prazo servirá n.1 linha contractada o
vapor, que a Companhia actualmente possue, com a
condição, porém, de nelle mandar fazer as obras indi-
c:.tdas pela commissão, que foi incumbiu<! do seu ex.amo.
111
O presente contr:1cto durará pelo prazo do lO annos,
e poderá ser pro rogado por mais cinco annos, se o Go-
vemo Imperial assim o julgar conveniente.
IV
Os va pores ser:Io n:1ciona I isados brazileiros, gozarão
de todas as i:lent;ões n privilegias de paquetes, e a t·es-
peito tle suas tripolações se praticará o mesmo que se
pratica com os na v ios de guerra nacionaes, o que não
o,; isentará tios regulamentos policiaes c da Alfandega.
v
Os vapot·t•s deverão ter a bordo os sobresalentes,
,aprestos, material, objecto de serviço dos passageiros e
o numero do oniciae3, machinistas, foguistas e indiví-
duos tle equipagem, que fôr marcado pelo Governo Im-
perial no acto do rccnbimento dos vapores, ficando a
cargo do Pre.sidente da Província a fiscalisação da fiel
ohservancia desta clausula.
VI
O serviço começará logo que se verifique, no actual
vapor da Companhia, a substituição da helice por uma
nova, e que estejam concluídas as obras para accommo-
dação de passageiros a que se refere o final dà clausula
segunrla.
AI:TO~ 110 I'IJilEII

VII
Os tli:1~ e hor:ts da partida e chegada c· o tempo da tle-
mora em r·ada porto serão lhados em uma tahella organi-
zada pelo Presidente da Província, de ;~ccôrdo com a
t:ompanhia, tendo-se nrlla em vista a r,Dnvtniencia dt•
ligar esta mvr·gação ás linhas subvencion:tdas que tocam
no porto da cidade do Desteno.
Esta tahella sera revista sempre que o Governo, de
aecórdo com a Companhia, o entender conveniente. Os
prazos de demora serão contados por horas nteis de sol a
:-;oi, do momeuto em que os vapores fundear~1111, ainda
lJUe seja em domingo ou dia feriado.
YIII
As Alfandq~as dos portos, em que os vapores têm tle
tocar, expedirão os dcspacllos necessarios para se proce-
der :~o desembarque ou embarque da carga, ou das en-
~~ommendas que Piles transportarem ou tiverem dP
transportar, com prefel'encia á descarga ou carga dt'
t)Ualquer embarcação, e sem embargo de domingos ou
dias feriados, admittindo, por conse~uinte, a despachos
anticipados a carga e :~s encommendas, que por ventura
tRilham de ser tran~portadas pelos vapores ua Compa-
ultia. O Presidente da Província lhe prestará a protec-
t;:io e auxilio de que por qualquer· motivo necessitarem
j)'tra a continuação de sua viagem, dentro do devido
IPmpo, e t'm cumprimento do contracto com o Governo
Imperial, p:tgas pela Companl1ia todas as despezas, nos
casos em que ~lias tiverem lugar.
IX
As Hcpartiçi'íes do Correio deverão ter as suas malas
sempre promplas a tempo de não retard;~rem a via~rm
dos vaporesai{•JtJ da hora marcada para sahida. Equaudn
por culpa de algum:! houver demora, solfl·erá ella a
multa dt• fJU~' trata a eondição t5. •
X
A tarifa das passagens e fretes será organizaua de
accórdo com o Presidente da Província e approvada pelo
Governo, Hcando desde já estabel~cido que as passagens
~ fretes por conta do Estado gozarão do. :~batimento de
dez por cento nos preços fixado!~ na dita tarifa.
I!XI!:CU'I'IVO. '!.77

XI
A Compauhia fara transportar gratuitamente as 111ahs
do Correio, obrigando-~e a t'azel-as conduzir Je terra
p1ra bordo e vic~-versa, ou a entregai-as aos agentes do
Coneio devidamente autorizados para reeebel-as. 0;;
t:ommandantes passarão e exigirão r·ecibos das malas,
que rntregarem e receberem.
O Governo Imperial terá direito de embarcar nos va-
por·t·s da Companhia, livres das despezas de passagens e
comedorias, em lugar di~ tine to c com as precisas accom-
moJações, um empregado do Correio, qu~ se incumbir
das respectivas malas.
Em tal caso, os commandantes fornecerão cs3aler
para o embarque e desembarque Jas mala~, mas não
~erão por e!l:~s responsavei:>..

XII
A Companhia fará transportat· gratuitamente quaes-
quer sommas de dinheiros que se rcmetterem á The-
$Ouraria Ja Província. Estas remessas snrão encaixo-
tadas n~ fúrma tias Instrucções do Thesouro de ~ de
Setembro de !8(i:J, e entregues os volumes, que as con-
tiverem, aos commandantes dos vapores, sem ohrigação
de procederem elles á contagem e conferencia das mes-
m:~s som !Iras, assignados previamente os conhecimentos
lle emharqne scgunJo os estylos commcrciaes.
J<ic;.~ cn tendido que a restituição dos volumes intactos,
isto é, sem signal exterior de violação, isenta os com-
mandantes de toda e qualquer responsabilidade.

XIII
Em todas as viagens, quér de ida quór de volta, o Go-
venw terá direito a duas passagens de ré e tres de
p:·da.
XIV
A Comp:mhia 11ca sujeita ás multas begnintcs:
s 1. o De quantia igual á subvenção respectiva, se não
eiTeetuar alguma das viagens estipuladas.
~ 2." :Jc duzentos mil róis a um conto de róis
(200~000 a 1:0008000), além da perda da subvenção res-
pectiva, se a viagem, depois de encetada, fór interrom-
JHÔa.
~'i8 Al:'fiJS 110 I'ODER

~endo a interrupção por força maior, não terá lu!{ar


a multa, e a Companhia perceberá a quota da subvenção
conespondenle ao numero de milhas que o vapor
houver percorrido.
~ 3. • De cem mil réis (1001!000) de cada prazo de H!
horas que exceder ao marc:~uo, tanto para a partida
como para :1 che,qalla dos vapores ao porto da Laguna.
~ 4. • De cem a quinhentos mil réis (100~ a 500~)
pela demora que houver na entrega c récebirnento dail
malas do Coneio, no extravio ou máo acondiciona-
mento a bordo, ou pelo facto de incumbir-se o com-
mandante, ou tjualquer empregado de bordo, do tr·ans-
porte da correspondencia fóra das uitas malas e sem
estar devidamente franqueada com os sellos do Correio.

XV
A parte que occasionar em qualquer porto demora
maior que a designada nas tabellas, pagará á outra a
multa de duzentos mil réis (200$000) por cada prazo
completo de tre5 horas que exceder aos das referidas
. tabellas.
Ficarão isentos da multa: o Governo, se a demora por
elle determinada (a qual será sempre por ordem es-
cripta) fdr causada por sedição, rehellião ou qualquer
perturbação da ordem publica ; e a Companhia, se a de-
mora fór causada por força maior.

XVI
Em retribuit;ão dos serviços especificados neste con-
traeto, a Companhia reeebel'á mensalmente, no The-
souro Naeional, a subvenr;ão de um conto de réis
(l :000~000).
XVII
O pagamento da subvenção será feito em moeda cor-
rente do Imperio, dPpois de realizadas as viagens fl
deduzidas on addieionadas as multas em que por vPn-
tura houver iumrritlo a Companhia ou a Adminis-
tração.
XVIII
No caso de innavegabilidade de algum dos vapores
da Companhia, roflerá ella, mediante prévia licilnça
do Presidente da Província, fretar outro vapor JJ<I.'-
n:r.cunvo.

í'lllldiçiie~ exigidas, ou em r.~so tlt~ f;llt:t ab.~oluta, nas


que mai~ se lhes aproximarem, par~ suL.;tituir pro-
ri~oriamcntc a(]uclle.

XIX
A interrupção 1lo serviço con\racta1lo por mais de
um mez em toda a linha ou pwte ddla, sem ser por
dTeito de força maiot·, ~ujeit~r:'t a Companhia á in-
rlemnização de todas as tlespezas que o Governo fizct·
para a continuação do rderido serviço durante o tempo
de interrupção, e mais á multa de cincocnta por
cento (tiO 0
das mesma!i dest:ezas ou do p:tgamcuto
/
0
)

tle quantia igual ú subvenção que tem de receber.


Nu ea.;o 1ln aiJandono, a({~m ,ja caducidade 1lo con-
tral·.to, a Companhia pagará a multa de cincoeuta por
rento WO "lo) da su1Jv1~nção annnal, entendendo-se por
a!Jamlono a interrupção de serviço por mais i.le tres
mezes, salvo o caso <le força maior.
XX
O Governo poderá lançar mão dos vaporc;; da Com-
panhia para o scniço do Estado em circumstancias
Imperiosas e imprevistas, mediante prévio accórdo,
quanto ao preço, quér do fretamento, quér da compra;
eumpdndo, poróm, que ella, no ultimo caso, os substi-
tua por outros nas roni.lições e)'igidas, dentro do prazo
de i.loze mczes.
XXI
No caso de declaração de guerra entre o Brazil e qual-
quer potenda, durante o prazo do contracto, o Governo
se obriga a inuemnizar a Companhia do premio do se-
guro dos seus vapores pelo risco de guerra sómente,
ticaudo a cargo da Companhia o seguro pelo risco
mar i ti mo.
XXII
As questões que se suscitarem entre o Governo e a
Companhia, inclusive as que se derem sobre os preços
de frctanwnto ou compra dos vapo1·cs, nos termos da
clausula 19.", serão resolvidas pot· arbitro.-. Se as partos
contractantes não accorclarem n'um mesmo arbitro,
cada um nomeará o seu, c estes começarão os traba-
lhos por assignar um terceiro, rujo voto ser:í. defini-
tivo. Se não houver accMdo sobre o terceiro, cada
:nbitro C3colherà um Conselheiro de Estado,. c rntrc
estes dncirlirá a sorte.
2SO ACTQS 110 I'IIIJEI'I

XXIII
Os t'flr•it<'S dr!;tr. rontr~cto ficam dl'pt•ntlt~ulrs de sua
:qllli'O\':IÇ;iu pelo Govcl'llo Imperial.
Diri'Cloria Gt'ral dos Corrl'ios, 18 !Ir Março rir fR7:i.
-0 Dircctor Geral, Luiz Plinio de Oliveira.-Lniz Jo~···
Dias de Pinho, como Procurat.lor.~Conltt testrmunlias:
José Ric~rdo de Andrade, Felieiano Jos(· N!'ves Gnnz:1ga.

DECRETO N. ti902 - nro: 24 JJE AnRrL u" 187tl.


Altera as disposiçô<·~ dos art~. 39, U2 t) :113 do novo RegimPnto
dn Custas Judiciarias.

Tendo a pratica dmnonslrarlo qursran!!mentaram em


demac;ia as cnslas jwli1:iarias ro111 as rlisposiçti•'s do.<
arts. 39, H2 c U3 do Reginwnto anne"o ao IJccreto
n." ;}n7 clr 2 de Setembro do ;in no passado, qnr não foi
a inda sujei lo a appr·ovação da Assrm bU•a nr)ra I Legisla-
tiva; Hei por hem Drcretar o srguintP:
Art. L" Prlo julgamento tla~ cont:1s de capnllas pr•r-
r:P-herão os Juizes da Provedor ia o; m rsm os rmolu men to~
ta \':Idos para os Juizes rle Orphãos no julgamento dw;
contas rle tutelas.
Art. 2." Dr) cada tPrmo de rlata, vi.;ta, juntada, con-
clusão, publicação, remessa e rrcebinwnto, trrão os Es-
crivães tle primeira instancia no civcl 200 réis.
Art. 3." Dm. outros termos C[UO lavrarem nos ~ntos,
incluidos os de tlesistencia, transacr;~o, tlanr;a, cessão de
hypotheca. f' qnit;~~ão, 16000; guardada nesto e no caso
do artigo antecedente a disposição grral elo art. Hlo do
citado Ilegimento.
O Dr. Manod Antonio Duarte de Azovedo, do l\leJt
Conselho, Ministro c Secretario de Estado dos Negocio"
da Justiça, assim o tenha entendido ~~ faça executar.
Palacio do Hio de Janeiro em vinte e quatro de Abril de
mil oitocentos setenta f' cinco, quinqnagt'simo quarto
da Indepenclencia r, do Imperio.
Com a rubrica tlc Sua Magestade o lrnpera,Jor .
•VanoPI Antonio Duarte rlll A ::rvetlo.
EXECVTIVO. 281

DECllETO N. 5903- DE 24, DE ABRIL DE !875.


Approva os planos definitivos para constrncção das obras da
Estrada de ferro de S. Paulo ao Rio de Janeiro, na parte
comprchendid:t 'u~re a cidade de Lorena e a Cachoeira.

Attentlendo ao r1ue l\le requereu :1 Companhia da Es-


trada de fprro de~- Paulo :~o Hio rle Janeiro, Hei por
bem Approvar, dr conformidade com a clausula 3. ", § 2. •
das que acompanharam o Decreto n. Ü607 tle25dcAbril
0

de 187'1-, os planos dcHnitivos para a construcção das


obras L!a lllesma estraua, entre a cidade uc Lorcna e a
Cachoeira.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, tlo l\lcu Con-
selho, Ministro c Secretario de Estado dos Negocios da
Agricultura, Commcrcio c Obras Publicas, assim o
tenha entendido e faca e)(ccutar. Palacio elo Hio de Ja-
neiro em vinte cquátro de Abril de mil oitocentos se-
tenta e cinco, rJninqua;,(CSÍlflO llUartO da llldCjiC!lllencia C
do Imp.·rio.
Com a rubrica de Sua ~lagest:ulc o Imperador.
José Fernandes da Costn Pereira .Junior.

DECHETO N. ~j!)O'J,- DF; 21 DE ABRIL Df: i8iõ.


Appro\·a alç;umas altrrar,ncs competentemente feitas nos esta·
tufo; do Banco Commercial de 1'crnamhu1·o.

At tnndenclo ao IJUC Me requereu a Directoria do


Ru1co Commercial de Pernambuco, e TL'ndo OIIVido
a Scccão de FazPncla do Conselho de Esi:~Jo, Hei por
lJcrn, d1• cnnf'o•·midade com a Minha Irnpr~ri:d He~o­
luç:Io dl~ C:>w;ul ta de 17 do COITI'IllP mez, Approvar as
seguintl's alleraçõe>, feitas pela ass\'mb!l'a geral tlos
accioni:;tas do mesmo fhnco, nos respectivo~ estatutos:

Ao art. 2. o dos estatutos, na· parte qne trata dos


casos de dis ..;olução e Iirruidação anticipada do Banco,
acrc.;cente-se o s1•guinte: « ou ainda p0r decisão da
m:tioria do capiia! em assembléa geral dos aceionistas
ad hoc cou vocada •
- PA.RTB Il. 36
ACTO.~ ])O I'ODF.R

li
Ao art. 3. ", que trata tlas operat;ue~ tlo Banco, at!di-
cione-~co seguinte:
• §. EmprPstar sobre hypothccas de imrnovcis ur-
banos com ou sem amortização. ''
Ill
O art. H, que fixou em 6.000:000~000 o capital do
Banco, lica substitnitlo pelo seguinte: • O capital so-
cial do Banco ó lixatlo em 3.000:0001,-.000, tlivitlidos em
Hj.OOO acções de 200;)000 cada uma; já emittidas qnér
11a praça do Bio de Jilneiro, qUL;r na de Pernambuco•.
Para c!Tectividadc dcst1 reducção do capital an-
·nu\lar-se-hão 15.000 acções da emissão primitiva, re-
colhendo-se metade do numero respectivo a cada um
dos registros (Pernambuco e llio de Janeiro), mediante
pagamento integral da importanc:ia das prestações reali-
zadas (G01)000 por acção).
O Visconde tlo ltio Branco, Conselheiro de Estado,
Senallor tlo Imperio, Presidente do Conselho de Mi-
nistros, Ministro e Secretario de Estado dos Negocias
da Fazenda c P1·esillcn te do Tribunal do Thesou r o
Nacional, a~girn o tenha en,ll'ndillo e faça executa1·.
Palacio do llio de Janeiro em vinte e quatro de Abril
de mil oitocentos setenta c cinco, quinquagesimo quarto
da Indepcndencia c do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magcstadc o Imperador.
Visconde do Rio Branco.

DECHETO N. tiiJO:) - DE 2l DE ABIUL DE Hln:i.

Consitlera justificados os casos 1le forç:t maio1· t(ue originaram n


exce,;.;o de tlou,; !lias na "iagem redonda feita \)elo paquete
Jaurú, na linha 1l6l Mato Grosso, e de um dia pela do Arinos,
na linha do Sul. ·

Attendcndo 3 representação que Me dírig·íu o Ge-


rente da Com('anhía Nacional ele Navegação a Vapor,
c na conformidade da Alinha lmrncdiata Resolucão
tomada sobre o parecer da Secção tios ~cgodos "uo
EXECUTIVO. 283
lmperio do Conselho de Estado, exarado em consulla
de 2 de Janeiro d0 conente anno, Hei por bem Consi-
•lerar justi!lcados os casos de força maior que ori-
ginaram o excc,so de rlous dias na viagem redonda
feita pelo paquete Janrú, na linha fluvial de .Mato
Grosso, e de um dia pela do Arinos, na linha costeira
do Sul, sendo aquclla em Agosto, e esta concluída a 31
de Outubro, tudo do anno proximo passado.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu
Cons1~lho, Ministro e Secretario de Estado dos Nego-
cios da Agricultura, Commercio c Obras Publicas,
a'sim o tcuha entendido e faça executar. Palacio do
Rio ele Janeiro em vinte c quatro de Abril de mil
oitocentos setenta c cinco, quinquagesimo quarto da
Indcpendcncia e tlo Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestadc o Imper:ldot·.
José Fernandes da Costa P~reira Junior.

DECRETO N. 5906- DE 2!f Dll: ABRIL DE i875.


Declara que a concessão feita a (;hristovão Bonini c outros, para
explorarem jazidas mineraes na Província de S. Paulo, corn-
prchende o muuicipio de Cabreuva.

Hei por hem Declarar que a concessão feita a Chris-


tovão Bonini c outros, p~ra explorarem jazidas de ouro,
prata, ou de qualquer mineral na Provinda uc S. Paulo,
comprehcnde o município de Cabrcuva, na mesma Pro-
víncia, observadas as clausulas que baixaram com o De-
creto n." 5820 de :12 de Dezembro de 1874 .
.José Fernandes da Costa Pereira Junior, do l\leu Con-
srlho, Ministro e Secretario dn Estado dos Negocios da
Agricultura, Commcreio c Obras Publicas, assim o
lenha entendido e faça executar. Palacio do lHo de Ja-
neiro em vinte e quatro de Abril de mil oitocentos se-
t~nta c cinco, quinquagesimo quarto da Independencia.
c do lmperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
José Fernandes da Costa Pereira Junior.
ACTOS DO PODER

DECRETO N. ~907- DO 1. 1875.


0
DE MAIO DE

Separa do termo de Il:tpctoninga o do Capão Bonito do Parana-


panema, na Provincia de S. Paulo, c crêa neste um lugar de
Juiz Municipal e de Orphãos.

Hei por hem Decretar o seguinte:


Artigo unico. Fica separarlo do termo de ltapcle-
ninga o do Capão Bonito do Paranapanema, na Provín-
cia de S. Paulo, e e1·eado neste um lugat' de Juiz
l\Iunicipal c de Orphãos; revogadas as disposições em
contrario.
O Dr. l\lanoel Antonio Duarte de Azcveuo, do Meu
Conselho, Ministro c Secretario de Estado dos Negocios
da Justiça, assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em o primeiro de Maio de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto da
Independencia e do Imperio.

Com a rubrica de Sua l\lagcstade o Imperador.

1l!anoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. ti908- DO 1. o DE ~!AIO DE 1875.

Declara P,SpPeial e de 2.• entranr,ia, com um Juiz de· Direito c


um Juiz Snb,;tituto, a comarca de S. Leopoldo, na Provincia
!lc S. Pt)uro do Hio Grande do Sul.

Hei por bem. n:1 conformidade do art. 1." do Decreto


n." ~8:!'~ de 22 de Novembro de 18i1, Decretar o se-
guinte:
Art. 1." E' declarada especial e de segunda entran-
cia, a comarca de S. Leopoldo, rreada na Província de
S. Pedro do Hio Gr:mde do Sul pela Lei da respectiva
Assembléa n. • 965 de 29de l\larço deste anno.
Art. 2. o Haverá na me;; ma comarca um Juiz de Di-
.
rcito c um Juiz Suh~titulo .
EXECUTIVO.

O Dr. Manoel Antonio Duarte de Azevedo, <lo l\leu


Conselho, Ministro c Secretario de Estado dos Neg-ocias
da Justiça, assim o tenha entendido n faça ex:ecutar.
Palacio do Rio de hneiro em o primeiro de J\laio de mil
oitocentos se teu ta c cinco. quinrruagesimo quarto da
Independencia c do Imperio.

Com a rubrica r1e Sua ~l,1gestatle o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. 5909- Do L· DE MAio nE :tsn;.


Declara a entrancia das comarcas de Santo Angelo c Uruguayana
na Provincia dr S. Pedro do Rio Grande do Sul.

Hei por bem Decreta r o seguiu te:


Artigo unico. São 11cclaradas de primeira entrancia
as comarcas de Santo Angelo e Uruguayana, creadas. na
Província tle S. Pedro do Rio Grande do Sul pela Lei
da respectiva Assembléa n. o 96;) de 29 de Março deste
anuo. ·
O Dt·. ~l:lnoel Antonio D<wrte de Azr:vedo, do Meu
Conselho, Ministro e Secretario tle Esbdo tlos Negocias
fla Ju~tiç:1, assim o tenlta entendido c faça cx:ecutar.
Palacio do Rio de Janeiro em o primeiro rle l\Iaio de
mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Intlcpendencia e do lmperio.

Com a rubrica de Sua l\lagestade o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.


'286 .4.Cl'O!I uo pom:n

DECHETO N. 5\)10- DO 1. 0 DE MAIO DE J87~ .

.Marca o vencimento annual do<> Promotores Publicos das co-


marcas de S. Leopoldo, Santo Angelo c Uruguayana, na Pro·
vincia de S. Pedro <lo Rio Grande do Sul.

Hei por hem Decretar o seguinte:


Artigo unico. O Promotor Puhlico da comarca de
S. Leopoldo, na Província de S. Pedro do Rio Grande
do Sul, tcr:'t o vencimento annual de um conto c
duzentos mil réi~, sendo oitocontos mil réis de ordenado
c quatrocentos mil réis de gratiticação.
Os das comarcas de Santo Ang~lo e Uru.a-uayana, na
mesma Província, vencerão oitocentos mil réis de or-
denado e oitocentos mil réis de gratillcação.
O Dr. l\lanocl Antonio Duarte de Azevedo, do Meu
Conselho, 1\linistro e Secretario de Estado dos Nego-
cios da Justiça, assim o tenha entendido c faça exe-
cntar. Palacio do Rio de Janeiro em o primeiro de
JUaio d2 mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da lndepcndencia e do Imperio.

Com a rubrica de Sua l\Iagestadc o Imperador.

Manoel Antonio Duarte de Azevedo.

DECRETO N. ;mu-no J. o Dt MAIO DE t875.

Approva as modificações feilas nos estatutos da Companhia de


seguros (;Ontra fogo- Interesse Publico.

Attendenl!o ao que 1\le requereu a Companhia de


seguros contra fo:J;o- Interesse Publico-, estabelecida
na Capital da Província da B~hia, c de conformidade
com o parecel' da Secção dos Negocios do lmperio do
Conselho de E~taflo, exarado em Consulta de 18 de
Março de 1875; Hei por bem Approvar as modificações
feitas nos seus estatutos, apresentadas com a sua peti-
ção de 2~ de Fevereiro proximo findo, e que com este
h~ixam, a~~irrn;]das por Josr. Frrnandes da Costa Pereira
Junior, do l\lcn Conselho, Ministro c Secretario de Es-
tatlo <los Ncgocios da Agricultura, Cunnnercio c Obras
Publicas, que assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Hio de Janc•iro em o primeiro de Maio de mil
oitocentos setenta c cinco, quinquagêsimo quarto da
lndependencia c do Impcrio.

Com a rubric.a de Sua Magestade o Imperador.

Jos1: Fernandes da Costa Pereira Jnnior.

~loditlcoçi)elil t'eit.ns nos est.at.ut.os <In Cotnpnnbla


de ~;;egut·o• cont.•·a f"ogo-Jnt.er·e ..se Puhlieo.

O art. i. o fica assim redigido:


A sociedade installada na Província <la Bahia, Imperio
do Brazil, em 4 de Setembro de 1872, rlenominada-ln-
tcrrssc Publico-, cujo-; estatutos foram approvados pelo
Decreto 11. lHH de 13 de Abril ele 1853, P alterados
0

pelo,; de n.O' 3484 de :l6de Junho de i865, 4747 de 28 de


Junho de 1871, dcnominar-sc-ha <l'ora em diante-Com-
panhia In ler esse Publico-, de seguros tctTestres e ma-
ri ti mos e tem por fim o seguinte:
~ i. o Fazer seguros contra todos os riscos de fogo,
raio c suas t:onscquencias.
§ :! . o Fazer seguros contra to1los o.• riscos 1le mar só-
meu te sohrc mctTatlorias.

n
Ao a r t. 3. o aacsecn te-se :
O capital realizado de 5 "lo será empregado em lüO
/.· ~----.--
:1 pol ices da rli vida puulica.
n
~\..~J11ft, '\
'/
III
. ,·~'
.,...\,Y·,
·'

O art. .}. " fie a assim reei igiclo : / z,S:.: ~-' t


O prazo da dnr~Jçãu da Companhia ser::t'~gl tle De- <:c I
zcmuro de 18\l:!, podendo ser prorogad_?, ~assim o en- ,:__-.
tenderem os :Jccionistas, em asscmbl~a .gf)ral, e o Go- <::.'" '
vcrno lmpt•rial o permittir. r .' ,~~-·
.\CHB DO I'ODEB

IV

O art. ô. 0 e p~ragrapho fica assim substituído:


Haverá um fundo de reserva composto do que j(t
possue a Companhia e mais iO "f. tirados annualmente
do lucro liquiLlo c do luero da venda de acções de que
trata o art. 3. ",quando se realizar.

v
O art. fO c seus paragraplios ficam assim snhsti tuido~:
A Diret:ç;io regulará os riscos de seguros que tomar,
tb fúrma ~c~uinte:
§ i. • Terrestre, sobre cada pretlio, inclusive mcr-
cadori·Js, moYeis, ou qualquer outro valot· ató a quantia
de l;iO:!)(lD,)OOO, nos t r:1 piches ou a rmazens a lf:mdegatlos
com as can'ci;IS pn:cisas, lt·ndo em Yisla a natureza e
tr::fi'!W a quP S(' dt•qin::t; o risco tomado pótlcrá esten-
dcr-~e ai!~ ::~:iO:ilOOi;OOO.
~ 2." N:1 Alfa!t,lt :;:i poder:": elevar-se a ló ú summa dt•
!'i!JO:OO(l.tr•!:O.
~ :1." ~'l,!er:'t a Companltia tomar ~~·guro~ de genPros
Pm xr·. '''lll dl'!crmin:Jt,::io tio lttgar, Jll'uc;•tlendo para
isso a Ilin•t·c:lo com a m:tior rwndeneia .
.~ ~-o "\l:trfl illlo, s~li)l'l) .~.tda 'na\'ÍO ;"tI eb a v~ ;j():OOO:)OUO
e a \aflOr at{~ 100:000 . ~000, 110 rnax.irno. ·

VI

O § 1. o do ;trl.. 10 pass:J a ser ~ :) . o tio mesmo artigo.

VIl

O art. J'r. lil'a assim suhstituitlo:


o~ aCI'ÍPIIi.;fa~ V·m direito a exigir da Directoria
qu:ilq ncr ;•sd:t reei 11wn lo r ela ti vo ú marcha dos neguei os
da CIJmpanlli~.

vm
Ao final Lio art. 1:; acrescente-se:
Ou p0r acções tle est:dJClt•r.imcntos bancarias da praça,
competentemcntn annotadas, de qne ~e lavrará termo
110 livro prr.prio.
f\Et:liTJ\"11.

IX

O al'l. 21 íiea a,.;sint subsliluido:


Se entre us llerdriro~ do accionista houv,'r orpllãus.
as acçõcs que a e;;tes tocarem serão immediatamentP
ventlid~s l'tn leilão, com aviso prévio ao Juiz e ao tutor
do menor. reeolhirla a importancia á Thesouraria de Fa-
zemla., ondP ror determinado peta autoridade compP-
trntr.

.\

O art. 2flllca as~im suhslituirlo:


A C() mpa nltia ser:'t gPr ida por t r e,; Di t't•t~lnt'PS e lei 1os
t'lll assembléa geral onlinaria, no ntt·z de Janeiro dr
rada anno, tlcnlre o.~ acr:ionistas que possuírem, pelo
nwnos, to acções soh sua respon.,:Jbilidadc propria, ou
depositarem no cofre da Cnrnpanhia 5:000,)000 em tí-
tulos de t'Slahelceimento~ da praça, on apoliees da di-
vida pnhlir~:1, ·~ scr:in: espons;~wis in solidnm.

XI

O art. :!:i fica :1ssi m ~uhsti tnitlo:


Os Dirt'dnrl~s vr·ucerão :1 quot:1 lh.1 dr 2:;iOOB c;:d:t
um, annualmcn!t:. P m:tis lO 010 do !urro liquido i!livi-
dcntln) repartid'1 hualmente.

XII

·No 3rt. ~8 dig-a--e 10:000~ ~~In lugar de 'L:OOOSOOO.

Xlll

~o art. 29, •~m vez de-immrdiato em voloc;, ti iga-se:


pnlo n·.~pectivo ~upplrttft~.

XIY
O :1 r t. 31. lica assim redigido :
A Direcção poderá nomear agentes dentro ou fóra tl6
Tmperio, conforme o reelamarem os interesses da Com-
panhi~, mas terá muito em vista o lugar e o individuo
a quem houver de eonferir os precisos poderes para re-
prt>.~rntar de seu Dek~~:lr1o
- I'AI'U 11. 37
~fiiJ .\CTOS DO I'OIIER

XV
O art. 35 tira assim re1lig-ido:
Os agentes de que trata o artigo :Jnteceôente perce-
berão uma commi~são t>st.ipulada pela Direcção, tirada
dos prPmios dos seguros fJIH' realizarem, podendo um só
agente aerumular os dous ramos de seg-ut·os: m~ritimo
,,'terrestrr-ou sPparadamente, como mrlhor julgar a
Diredori:~.

XVI
O art. :w fica assim redigido:
E' autorizada a Dirução a pagar ao seguro todas as
jlerdas c damnos até o valor seguro, constante da apo-
lice, de accórdo com a commissão de exame, quando
~~xredrr de um conto de réis.

XVII
O art. :11 fica assi111 redigido:
Os prrmios de seguros a tó !005000 sr~rão ]l<~gos á vist:l;
de HJI~OOO até ft001)000 em letra a tres mrzrs e dahi
para cima Pllt letra a seis mezcs dr, pr.1zo, podf'ndo a
Dirrcção Pxigir garantia ao pag;Jmt•nlo das letras.

XVIII

O art. 38 fir:a assim redigido:


N~ reunião onlinaria do mez de Janeiro, a Dirertoria
apresentará um relatorio minucioso dos negocios da
Comp;mhia e com elle o parecer da comrnissão fiscal.

XIX
Os arts. 3~ e :m passam a ~er :J!l,. 40.

XX
O art. :lfi :r~~sa a ser•H e fira as~im
redigido:
Sú teri• voto em escrutínio sprrrlo o acc:ioui~ta que
possuir mais de n arções, contado da fMma seguintr:
De !S at(~ ti acções nm voto: dr. 7 a HJ, 2: dr H a 19,3;
dr 20 a 30, 4 votos.
l!:lli!:CUTI\'0. 2UI

XXI
O art. 37. qu~ pas~a a srt· 4-'l!, ftt.:a assimrediL!idu:
Na assembléa geral não serão admissivri~ prucu-
rar;ões, c nenlmm at:t~ionista podr.rá votar por outro.
Os represenlan te~, procuradores, ou ahonadores de
acrionistas auscnlt•s, poderão fazer numero n tomar
parto nas deliberações das assembléas geraes, menos
nas volat;t1es por ·escrutínio st~crcto.

XXII
O art. 4:l fica assim redigido:
A' asserubléa gt'ral onlinaria, coutpete:
~ i." Eleger a mr,sa, de accórdo com o art. (1.0.
§ 2. • Ele.~er a Directoria, que será de tres membros
(art. 24).
§ a. • Eleger tres supplentes dos Directores, na fórma
do art. 24.
§ 4. • Eleger a commissão fiscal de tt·es accionistas tjue
possuam 5 ou mais acçõcs.

XXIIl
O art. 4!~ fica a~sim redigido:
Nenhum <H.:cionista poder?. exercer dons cargos ao
mesmo tempo, nem os Dircctores e agentes de outras
Companhias potlerão ser eleitos para os cargos acima ;
não poderá tambem ser Director o accionista que tenha
tido demanda, ou sustentado pleito com a Companhia,
mfringindo para isto o art. 50.

XXIV
O art. 38 passa a ser 4,5; o 39a ~6; o 40 a 4,7.

XXV ,---
O art. '18 Hca assim redigido : / /\''\.-\~; .. ' '"'
A conunissão fiscal se encarregará de êtauurtar as
contas e tuais negocios da Companhia, eulliprindo-lhe
apresentar o seu parecer á assemblé~, g~l.

XXVI ,•' .

O arl. 'li pas.-aa ser lU.


'.
\) '
.lr.TOS [111 I'OUitn

XXV! I
O art. 1l2 passa :r ser r)O ~~da ~eguintc fórma :
Na~ fJllt'Slõrs f~llll't' a Companhia e o segurado, ou
mesmo de natureza diver~a, só se recorrerá aos meios
judieiarios, quando fôr inefiicaz o meio do arbitra-
mento, de conformid~de com o disposto pelo Codigo
do Commrrcin r pela Lei n." 131")0 dr i4 ele Setembro de
f8(i6.
XXVIII
Elimincru-sr~ o..; arts. !l3, ~~~. ~;i e ~ti pr!'judir~dos
pelo a r ligo :r n treeLlr•lllc.

XXIX
O ar L. :;1 lira assim redigido:
Dada a hypothe8e do art. 8. •, de não chegarem o"
premios do~ sr•guros para pagamento dos sinistros que
occorrrrem, fica a Direcção aut!)rizada a realizar ope-
rações de credito em algum estahelecirnento bancario,
para levantar a quantia predsa, durante o anno admi-
nistrativo, fazendo a chamada prevista no mesmo
art. 8. ", depois dr fecharlo o balanço annual, com.
approvação da as>'ernbléa g-eral.
Palacio do Rio de Janeiro em o 1." de Maio de 1875.-
José Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECH ETO ;\. ;m I~ - oo I." 01: MAIO DE iH7ií.

Cont'ede durante trinta anno,:, fiança do juro de <;etc por cento


garantido pt>la Prtwincia do Pat·aua. ~ohre o ~apilal de dous mil
coutos de rr'~is; ,, hem assim g-arantia rlc il,!nal juro. P. pelo
mesmo espar;.n dt> lempn, sohn1 o capital adrlieional rle cincu
mil contos rk réi:<, tudo drstiuado á construcção de uma es-
trada de f<'tTU •·ntre" pnrto d•~ D. PPdro 11 <' a t'idarl~ tlc Co.ri-
tiba.

Attenrln11rlo :10 !JIIt' .Mn requere11 ;1- Companhi:r dP


Estrada de frno do Paraná, entre Par::nagná I' Mor-
reles I' melhor.Jtnr•n!o daquP!IP. porto---. Ht~i por h~m.
no: termo. ,J, L(' r''··" ·.~'t'10 dr 'tl rir· ~r·tcmbro fie 11-17:;.
EXKCL!TI\ll.

CuHCi~dn-llw liançu, tlurante trinta annos, do5 juros de


sete por cento garantidos pela Lei da Pro,:ncia do Pa-
raná n." M:l <le 16 de Abril de 1874 sobre o capital de
dons mil cot1tos de réis; c hem assim a garantia de igual
juro pelo mesrno espaço de tempo, sobre o maximo ca-
pi la I add iciona l de cinco mil contos de réis; tudo des-
tinado á ron~tr·ucção de uma estrada de ferro entre o
porto de D. P1~tlro 11, na bahi:! de· Paranagu:í, c ;1 clrladn
de Co1·itiha na mesma Provim:ia, á que se referem as
Leb Provineiaes n. o, :304 de 21i de Março rle l8í2 c 382
de 6 di) Abril de 1871; observadas as clausulas do CCl!l-
tracto di) ::20 de Novembru dn 1872, celebrauo com o Pre-
sidente da Provinci:1, e de aceôrdo com as que com este
Laixarn :rssign:Hlas por Josó Fernandes da Costa Pereira
Junior, do .Meu Conselho, Min;stro e Secretario de Es-
tado do.; i\'cgocins da Agricultura, Commercio e Obras
Publica~, qur• :1ssim o tenl1a enlen,Jitlo e faça executar.
Palacio do Hiotle Janeiro em o primeiro de Maio de mil
oitocentos ~etenta e dnco, quinquagnsirno quarto da
lndependeneia e do Irnpel'io.
Com a rubrica de Sua Mage~lade o Impnrador.

J9;é Fernandes da Costa Pereira J1Jnior.

Chtull!luln• n (fiiP ,.e ••ef"er· .. o I•ee•·•~to n." HDI ~


•lc.-.tn <luta.

E' ro1Iredid~ i1 Clilllp:ltlhla dn Estrada de ferro do


P:1raná l' nwlhor:IIIICIII.o do por lu de l'ar:liiagu:t a fiança
do Estado )'ara o pa'!amenlo dos juro~ dt~ 7 "/,ao :Inflo,
garantidos pt~la Lt:i da Provineia do Para11á 11. o 'd3 de
Hi rk Abril de 1871, soilreo t::1pital de2.000:000i:\OOO.
~ l. o E' i'!ualmPnle con.ccdida ;i nw.-;ma Cornpa11hi:1 :1
gar:mtia dt: juros dP 7 "/,ao ar111o ató o rnaximo c:1pital
addic10n:ll dt: :i.OOO:Ofl0,)(100, destin:Jdo a complel:ir o
qnn fôr dft•rl i v a llll'n te Jll'l:<~ssa rio :'t eonstrucção de uma
1:sl!'ada de fel'l''' que, partindo do porto de D. Pedro li,
na bahi:r dn l':lraHaguá, vá terminar n:1 cirbde de Co-
ri tiba.
~ 2. o A fiança ou g-arantia dt: juros do Est:11lo não se
este11derú ao capitalifUe fôr eu1pregado nas obras de
melhoramento do lllt'SIIl\1 porto e a •tllc -c reft'l'e o
(l,·,rpto n. · ?lmi:) tlr 1't cli- Ago<to ,J,. t8n.
.>..c r os Du l'OlliW

ll

Além tios favores mencionado:;: na clau~ula ~nlr-ce­


tlente, a Companhia gozará aintla dos sc.zuinlcs:
~ 1." O privile!!io de ~iO annos, concediJo pela Lei
Provincialn.• 382 de (i de Abril Je 1874, fica elevado a
90 :~nnos p:~ra toJa ,a estrada e comprehendcrá a zona de
20 kilonwtros jú concedida pelo contracto de 20 de No-
vembro de 1872.
E~te pri\ilt•do n:io inhibc a construcção de outras
vias fcnea~. qm•, embora partmdo do mesmu ponto, mas
seguindo direcçues divcrs:Js, po,;sam aproxi111ar-se e até
cruzar a e~Lr;ld:t concedida: comtanto que, dentro lia
zona privilt•g-iada, nãu recebam gencrus ou pa;:sageiros
mediante fn·tc ou p:1ssagem. •
~ ~-" Cess:lo gratuita de te!Tí'nos devolutos e nado-
naes, c lll'lll assim dos comprehendiLlos nas spsmari:ts n
possl:s, excepto as indemnizaçõ(•s LJUe forem de direi to,
para o leito da estraLb, estações, armazt>ns e outras
ohras CSfH:ciliradas no rt•speetivo contracto.
~ 3." DirPito dP. desappropriar, na fúrma do Decrctu
n." 8Hi de 10 dt~ Julho de 18;);j, os terrenos de dollliniu
p~rtieular, Jll'Ctlios e bemfeitorias, l(HP forem preriso~,
p~ra as obras de que trata o paragrapho antecedente.
~ 'L" Uso das madeiras e outros materiacs cxistrntes
nos teiTt'nos dm'nlntos e nacionaes, indispensavcis para
a t:onstrul'ção da e~ Irada.
$ 5." IserH:ão de direitos de impol'lação sobre os tl'i-
lhos, machinas, instrumentos e mais objectos dt•slinados
;'1 construcção: bem como, durantn o prazo tle 30 annos,
dos direitos do earv:io de pedra indi:;pensavd para as
offieinas e custeio da e&trada.
Esta i~t·uç.ão nãt) se fará ell'ecliva t'lllflUanto a Compa-
nhia não apresentar no Tlre3ouro Nacional o•1 ua The-
sourari:l de Fazenda da Proviuci;1, a rPiação do:-; sobre-
ditos objcctos, e~pel'ilicantlo a rt~spcc:tiva quaut.idade e
q U'llidade 11 ue aq ue lias Hepa 1'1 iç!le~ lixa rã o an nua lmen te,
eonfonnn as instrucções do l\linislerio da Fazenda.
Cessará o favor, licando a Companhia sujeita ú restitui-
ção dos clireitos que teria tle pagar, c à multa do dobro
desses direitos imposta pelo Ministerio ua Agricultura,
Commercio c Obras Publicas, ou pelo lia Fazenda, se
provar-se que ella alienou, por qualtJUer titulo, objectos
importado.s, sem que prect~clesse licença daquelles Mi-
nisterios, on da llrcsidcncia da Província e pagamento
tio& respcl'tivos direitos.
§ li. o Prefercucia, em igualdadt• de cirrurnstancias,
EXECUTIVO.

par~ lavr~ •le min~s na zona privilegiada, iendo expresso


('IHcon tra1~ to t•special o numero de da tas
que o Governo
julgue con ven ien te concetle:·, bem como ;~s condições a
que deve ficar sujei La a Companhia.
§ 7. o PrefHenda para acquisição rlc terrenos devo-
lutos existentes á margem ua estrada, effectuando-se a
\·enda pelo preço mini mo da Lei de f8 de Setembro de
1850, sr a Companhia tlistrihuil-os por emigrantes on
t·olono~ qne impol'tar e estabelecer; não podendo,
port'•rn, vendei-os :1 estes devidamente medidos r rlemar-
!'ados por prrr:o excedrntc ao qur fôr autorizado pelo
Governo.

III

P:~ra que a fianç3, a garantia dr juros r mais favores


:11Jili rollrl'didos vígol't1lll ~~ produzam todos os c!Ieito~,
o rontrac1o dn 20 dl' NovemiJro fie 1852, celc!Jrado com
o PrcsidPll1t• da Provinci:1 do Paraná, e de que ó conces-
sionaria a C1mpanhia, exerntar-se-ha com :-~s seguinte~
l'ondiçõt>s:
.~ J." Os prazos de 12 mezes e cinco anno~ mrncio-
mdo' 11:1 cl~IIsnla 4." referrm-sr á~ obras ,Ja e~trada
de"dn o porto D. Pedro 11 :-~tt\ Coritiba.
§ 2. 1).; 1'~1ut.los tlr que trata a clausula 6." do mesmo
0

rontracto, s!'r~lo pres•~utes ao Governo e cons1ar5o do


St'g'llÍnlt•;
i." A planta grral da linha f•'rrea, na escala de !:'~000,
t'm qut• ser5o indicados ns raios de curvatura f' a confi-
gura•::lo do tt~ITI~Ilo represrntada por mrio de curns dr
nível dist:llllt's tres metros rntre si~ hem como, rm
nma zom nunca menor de 80 mrlros de c!tda lado, os
campos, mat;.~s, terrenos perln'gosos, 1', sempre que fôr
posstvPI, as divisas das proprtedadrs parlicnlarPs, as
terras tlo•vnlntas c as minas.
2. • O perfil lon~Zitndinal, na nscala dr, i:~OO Jlara as
alturas, P de i :MlOO para as distancias llorizontat~s, in-
dir:ando a l'xtensão e cotas dos declt'vcs.
:l." Perfis transversaes, na pscala de !:200, em nu-
mero sufficientl' p-ua a determinação tios volumes de
ohras de 1Prra. '
4." Planos geracs das ohras mais importantrl'l na~-­
cala de i :200.
!i." IV•laç:IIJ das pontes, viatluctos, pontilhões, e
ltnl'iro..;, coll! as principacs tlimrBsões, po~1ção n:1 linha,
~~·,telll:t dP !'onqrut·t:ãn,. qn:llllida•lt> •lt• ohra.
.~!:TOS 110 I'Olli!:R

6. • Tabella d::. quantidade de e11cavações para ett.!·


cuta:·-se o projecto, do transporte médio d':~ remoção
dos ma leriaes e sua classificação.
7." Tabella de alinhamentos e seus desenvolvimentos.,
raios de curYas, cotas de declividades e suas extensões.
8. • Cadernetas authenticadas das notas das operàções
topographicas, ;eodesicas e astronomicas, feitas no
terreno.
~ 4." Antes, po1·ém, do começo dos esLuJos defini-
tivos especificados no paragl'apho antecedente, edentro
dl) seis niezes no maximo, contados desta data, a
companhia projectada entre Morretes e Coritiba, os
quaes comprehenderão: a planta e perfil longitudinal da
linha, o orçamento das obras e justificação do traçado
preferitlo e principaes disposições do projecto.
Sómen te depois d') approvados esses trabalhos, poderá
a Companhia dar execução'aos estudos definitivos.
Con~iderar-se-h:~ dada, em qualquer caso, a approva-
ção, se 30 dias depois da apresentação dos estudos pre-
liminares, ou 60 pa1·a os definitivos, nenhuma reso-
lução tomar o Governo.
~ 5." A clausula 10.• executar-se-ha de fórma que o
Governo tenha o direito de expedir gratuitamente os
teleg-rammas de serviço publico. 1

~ 6. Na execução da clausula i6.•, caberá ao Governo


0

o direito lle exigir a reducção das tarifas, sempre que


os dividendos forem de l2 ''lo em dous annos consecu-
tivos; não pouendo as mesmas tarifas exceder os pre·
ços dos meios ordinarios lle conducção no tempo em
que forem organizadas. A Companhia não poderá ele-
val-as, :aem re1luzil-as, emr1uanto a garantia de jui'O$,
e a fiança .;ubsistirem, sem prévia approvação do
Governo.
~ 7. • A clausula i 7 ." execu tar.se- ha sem prejuízo do
embolso feito ao Estado tio q1w tiver sido pago pela
fiança ou garantia de juros.
§ 8." A cbusula i8.• substituir-se-lia pela seguinte:
OGoverno terá o direito de resgatar a estrada, depois
de dgcorridos 1.5 annos desta data, sendo o preço dores-
gate regulado, em falta de accMdo, pelo termo métlio do
rendimento liquido do ultimo quinquennio, e tendo-se
em consideração a importancia das obras, material e de-
pendencia,. tudo da estrada de ferro, no estado em que
estiverem então.
Se o res>{ate se dTectuar, tlt)pois de expirado o orazo
<lo privilegio de 90 annos, o Governo só pagará á Com-
tJanltia o v:l(OI' tia,; obras e m:llf'tt.d !·nmo acima tira
nECUTIVO. 2!l7

dito; comtanto que a somma que tiver de despender


uão exceda do qun se tiver elfcctivamente emprrgarlo
na construcção da mesma estrada, até o maximo doca-
pital afiançado e garantido de 7 .000:000;)000.
Do preço do resp::lle se deduzirá a parte do juro ainda
JJão eHJIJol~ado ao Estado. Essa deducção, se o resgate
tirer lugar antes de t'Xpirado o prazo do privilegio de
!lO annos, não prejudicará o capital garantido.
A imporlanda a qun Jic:1r oiJrig-acto o Estado, poderá
ser paga em apoliees tb divida publica interna do 6,"/o
de juros.
~ n. o Fic~r:í sem riTI'ito a clausula 2'L"

IV

·A Comp~nliia dcvrrú possuir, :lllli~' da abot·tnra de


toda a linha ao trafego, ou a fornerl'f proporcional-
monte :'1 ex.ten:.;f[o de cada uma das secções da estrada,
pelo menos o sr•guinle lrrm rodaute: dez locomotivas,
seis carros de 1." classe, oito de 2.", doze de :L" r duzen-
tos wagõcs dt~ merrador~s, inclusive os de gado, las-
tro, freios, el c.
Sempre que pelo dr:oenrolrimento do trafego rcco-
nlieccr-::.e a iw;utliciencia deste material, a Companhia
obriga-se a augmenfal-o na proporção necessaria, in-
correndo, em ra.~o contrario, nas multas tle !:000,~000
a tO:OO(L~OOO. '

v
A Companhia obriga-se igualmente:
§ 1." A manter a e.,traua de ferro, suas rlcprwlr•ncias
c material bem conservados, de mau1•ira que o trafego
se l'ffcclue com facilidade e segurança, sob pena de
mui ta de 1:00(h000 a a:000:)000, ou stL~pensão do ser-
viço c de ser a conservação feita pela administração
pulilic:1, ú custa da Companhia.
~ 2." A não possuir cscraros, nem cmprea;al-os no
servi,~o, quér da construcç:Io, IJUér do custeio da cs· .•
Irada. ~ ~·
§ 3. o A sulimetter ú approvação rlo Govcrn Ç~~ R4 '.
abertura do ti·afego, o quadro de seus
tabella dos respectivos vencimentos. Qua1t1
em~~e
da continuarão dos trabalhos de constru ão ~'r-(fe
Ms e da
teração
·
.'
! , J
posterior dependerá igualmente de ..lf~., . · zação do .._<f 1
Governo. · · ·~ ,
- PARTR 11. ~R / .'.,


298 Af.TOS DO PODER

§ 4e. 0 A aceitar, como definitiva, sem recurso, a de-


cisão do Go\·erno nas questões que se suscitarem re-
lativamente ao mo reciproco das estradas que lhe
pcrtenrei·nrn ou a ont ras companhias. Fica entendido
que qualquer :1ccórllo que celebrar niio prejudicará o
direito do Governo ao ex.a11w das estipuL1ções que
pactuarem, c a mmlificação d,•sl.as, se entender que são
olfensi vas aos interesses do E,; ta do.
Yl

Logo que os diYidcnrlos furem superiores a 8 °/ o 0


excedente será repartido entre a Companhia c o Estado,
para indcmnizar;ão do juro lflle tiver pago.
YII
O capit:d g:-trnnticlo e afiançado prlo Estado, com-
pôr-se-li;-~ rbs sornm:1s llcsrwllllidas rom os estudos
ua C"ll':id:l, Sll:l. COil'it l'llC<.:ão (~ de suas dr•pendc•BCias,
administr:Jç:io c m:JI('rial, hc·m eomo ele outras clespcza-;
feitas lionll (ir/c lJIUJ tc·llliarn sido :1pprov:Jd:1s pelo Go-
verno. O GoVI'l'IIO respna-SI) o di1·cito Lln g!0zar quaes-
qucr outras de~pcz:ts não mcnciouallas nesta clausula.
YIH
Nas rlrsprzas do custeio da estrada serão eomprchen-
didas sÓilli'IILe as qu" se lizo1·cm com o trafego, admi-
nistr:u:ão, reparos nrdinat·io,; c nct'IIITt'IILcs do trem
rodantl', renovaç<!o pardal da vi:1 permanrBLe c o11tras
que l'slivr:t·,·m antorizad;:s em contractos approvados
pelo Governo.
IX
As drsp·~za<> de obras novas, ele renovações completas,
e augrnento do trem rod;Jntc, c as suh:;litnit;ões da via
perrnancnlP, em extl'n,ão maior de '/t kilometro, que
forr•m e'\cluid:Js do <'L'Sll:io da estrada, corTI'r:io por
conta ele urn fundo c\,) r,•sen·a, administrado sob fisr·a-
lisaç:lo rlo lioverno r1 que l'ormará a Compan!IÍa ele un1a
som ma, cl,~duzida anltllalrnt'nt,~ d'l' seus diYiuendus cor-
re,porHknte a 1/l 'In Jll'lo mc'lliiS, do c:1pit:ll garantido.
Elllqnanto o fundo dr rt•:;en·a não atlitH.(ir a eem
contos de réis, as 1lespezas d,•que trata a pre.-;cnte clau-
sula serão levadas á conta do custeio.
EnCUTIVO. 299

X
A responsabilidade do Estado pela flança dos juros de
7 °/0 no anno garantidos pela Lei da Pro\'incia elo Paranã
n. o 4l3 de 16 de AIJril de 1874; e b1~m as~i m pela garantia
de igual juro para o capital adtlicional, fixado nos
termo~ da clausula L" d.:stc Dt~creto, será e!Jediva du-
rante :JO a unos, a coutar da data da revisão tios estatutos
da COIIIJlanhia, feita de accÕI'do com as presentes clau-
sulas.
Cont;nuam em vigúr c são rxtensivas á conslrucção
de toda a cstracl:l do porto de n. Pedro H á Coritiba,
e no qul' lhe fdr applicavcl, as disposições do contracto
de 20 de Novembro de :1.872, que não forem aqui modi-
ficadas.
Fica, porém, salro ao Governo o direito ele suspender
temporariamente o pagamento dos juros a que se obriga,
pela n:io ob:iervancia de qualquer das presentrs clau-
sulas. E-;sa suspcnsüo ccssaf'h desde que fór justific1da,
por causa de força maior, a falta em que incorrer a
Companhia ou esta a rejJarar.
XI
A desprz1 elas obras relativas :~o mellwranwnto do
porto de D. Pedro H, a receita que da sua exploração
possa provir ou quaesqtF't' ovrraçõr,s originadas por
força do Dec!·eto n." 50ti3 Je H de Agosto de 1872;
serüo e:ilranlla~ á estrada de ferro, qne só mente gozará
elos L1 I'Ort•s nqui outor.Q'ados nos termos c condições cta
Lei n. o 2150 tle 2'1, de Se lembro de 1873.
XII
A garantia ele juros ou a fiança na parte que couber
ao Estado, será paga por St'mestrcs vencidos em pre-
seru;a dos bal~nços Je liquielaç:io da rredt:1 e dcspeza
de roitstrucçüo e custeio d:1 estrada, exhibidos pela
Co111panhia e dcvidamt'nle examinados e nutltenticados
pelos agentt•s do Governo. o., referidos juros serão de-
vidos tlesde a data da entrada das chamadas do cauital
em um eslalwlecirncnto hancario. Ao Governo Hcà re-
senado o direito de providenciar para que as ehamadas
só tt•nllam lugar ú proporção que se fizerem neccssarias
á C<mstrucç<io das obras.
No caso da Companhia passar a outra estrangeira, ou
forem importados os seus capitaes, rngulará o cambio
de 27 dinheiros por L~OOO para todas as suas operações.
:~oo .H:tus DO PODEI\

Nas liqniJar;õcs das rontr1s Ja gat'rlntia tle juros ter-


se-lia em vist:t a di~tribuiçiio da receita da e,;trada em
partes proporcionacs ao capita I primitivo garantido
pela Província do Pat·an:\ r, o addi!'inn:d Q·arnnticlo tli-
rcctamen lfl pelo Est a1ln.
Xlll
A n~~~alisa~iio ela rstrada e tlo SPU ,crviço ~crú incum-
h ida ao Engcn hei r o Fis!'a I e SPUS Aj l!lla 11 tes nom<'allos
pdo Gon't·no; c o na me c ajusl1• da,; contas da rt'ecita
e despcza para o pagallli'Bto dos juros garantitlos, a nma
commi,são compus ta do Engt•nl1riro Ficcal, de um agcntr
da r:ompanl1i,1 c tlP mais um emprrg:1do tlt•si!.!n:nlo pPio
r.ovPrno ou 1wlo Pn'sidt•nlt• da Pro\ incia.
As despl'z:ts qut' SI' lizrrPIII com r"sa lbcalis:u:ão, cor-
rcr:1o por t·onta do E~t:11lo, tlur<tnte o prazo da fiança.
Pala cio do Hio tle J:111eiro em o L o de 1\l:l i o de l H7:i.-
Josl Fernnnrll',ç tfn Costa PPI'I'Írn .Junior.

__ .__....,_

DECRETO N. !)!ll:l- no l. o nr. MAIO nE 187ã.


Pro roga por tnn i~ oito mczr,; o prazo fixado ao Yiscond~ de Barba·
cena para a orrraniza~ão tia companhia tiPslinada a lavrar mi.
nas tlr- carvão 1!,. prtlra nas margens tio Pa.<sa-Dous, Provin·
da ti<' Santa Catharina.

Atletlllentlo no ifllt' Mn rr•qnernu o Yisr:on11n tle Barba-


erna, l!Pi por Item Prorog-ar por m~i' oito llii'Zt'S o prazo
de um anno, conr:Pdido pPlo lkrrl'to n." m;Rs dl' H tle
Abril de 187!~, a contar de 20 desse lllt'smo mrz, para a
organização rla companhia destinada a lavrar minas tle
canão t]P JWilra na~ margens rln Passa-Dons, ProYincia
de Santa Catllarina.
Jns11 Frrnanllt•s fla Costn Pereira Junior, do \\leu Con-
selho, l\linistro u SrtTt~larin de E..;tado dos Nngorios da
Agrirult.ur:-~, Commercio e OJ,ras Puhliea.~, ~ssim o tenha
t•ntendidn r fa1;a C'\l'rntar. Pal;tcin do Rio tle hnciro
l'ffi o primt~iro <k l\Iaio til~ mil oitncrnto.s sctrnta e cinco,
rJninquagl'simo qn;1rto lia lndcpcndPncia c tio Imperiu.
Com a ruhrica tle Sua l\Iagestalle o Imperador •
.JMr Frnwntfl's tfa Cos to Prrril'rt .Tuni.o1·.
~X~t.:Ul'IVü, ao1
DEClU~TO N. üUll- DO 1." DI·: ilAIO DE H:l75.
Approva os Formnlarios organizados para o serviço lias Juntas
de Parochia e de Revisão.

Hei por IJcm Approvar os Fo1·mularios para o seniço


das .Juntas de Paroehia c de Hevisão, organizados na
conformidarlt~ do di~posto no art. tr..l do He.f!nlamento
que haixou com o D;;crcto n. • 5881 de 27 de Fevereiro
do corn•ntt) anno, a~siguados por .lnão .José tle Oliveira
Junqucir:t, do l\Ieu Cons1dho, S1~nador do lmperio, l\li-
nistro e Scerclario rte Estado dos N1·godos da Guerra,
qtw a~sirn o lenha enlentlirlo e faça C\CI:ular. Palacio
do Hio de .L11wiro em o prim1)iro de l\laio dn mil oito-
ccntus setpnta t) t'ineo, quillljllage,;imo quarto da In-
llepcntlt•llcia e do llllpt'I'Í(t.
Com a ruhrira de Sua l\lage~Lll'fln o Imperador .
.Tollo Josr' de Oliveira J~tnqueim.

l~ot•nanl:u·ios <>t•,:;nnlzutlos )Uli'O o set•,·iço do"'


.Junln!'l de J>nro~hla e de t•evlsão. segundo o
dl"')'o"'to no nrt. 1-t I tio ll.e~-Çuhunento appt•o•
'·udo pelo DL•ct•eto n." 6;881 de~~· tleFe,·erelro
•le 11!17'ü.

JCNTA DA rAUO~HIA.

O I'I'P,itknlt'. d.t junia parol',iJial, qut• 1: o 1." .Iuiz d" l'al da


pat·ol'hia, ou quem ;;uas Vt~Zt'7. tizcr, cunvoc;Há eom data do 1. o
rle .Jnllw a rPuni:iu <la Jnuta para 1. 0 tle Atrosto, fazendo lavrar
O !'Cê.IIÍIILI) (t)

EOl'fAL DE CU.'WOl:AC,\U PAIL\ OS TUADA.LIIOS DO


ALI~TA)IENTO.

F ...... , J uil de Paz tia fregucz ia de ....... , .. , Presidente da


junta parochial:
Faz f>abcr aos que o presente edital lerem, que no dia 1. 0 de
Agosto do corrente auno, se deve reunir a junta da parochia,

{I) DPvc-sc ter em vista o ~rt. 10, para~rapho unico, c arl. 11


§ t. o tio Hcgnlamento approvatlo pelo Deneto 11. 0 15S81, e muito
especialmente, para o art. 2;) do IIIPstno Hcgulamcnto-que ai·
ter a a compeleneia do Prcsillcnte da ,jlmta, e o praí'-o em que se
deve fazer a convoca<;ào.
!l02 ACTOS DO PODEI\

para pt·occtlcr ao alistameuln dos ddatl:los da parochia para o


seniço (\o ExcrdLU e Armada, nas t·ontli~·õl'< do art. 9. 0 § 1. 0
do Rel(ulamcnto approv:Hlo pelo Decreto n. 0 tíS81 de 27 dt• Feve-
rcirn de 1S7:l(l), tlen·ntlo essa t·emli:lo St' eelehrar no eon,istorio
da mal riz (011 110 COI'J!O da ma !ri::; qnando nrlo ltouvrr tonsi.~tol'io)
t'm 10dias const·cutivos tle>th• as!J horas tia tnauhã :is 3da tarde:
convora, pois, totlos o8 intt•rt>,sados :\ COiilparcr,crem IH''sc
lugar,dias,c hora<, para apresentarem t!lllos os esclarecimentos,
e rcclamaçõl's a bem rle seus direitos, a fim tle qnc a jnnt~ possa
bern orientada li•·ar da verct:1!1e, e loabilitarla a fazer as oleclara·
ções, c dar as inf,:rmaçill's precisas a eselar .. cer o juizo da junta
revisora, qnc tem tlc apnrar esse alistanH·nto. E para conhe-
cirnl'nt.o rle torl"s manda lavrar o presPutt' Pdital, que s~rá affi-
xado na pona da matriz (2), e t(lll' vai por mim feito e rubricado
pelo Jniz de Paz. E eu F • • . • . Secretario da junta paruchial,
o sn'1screvo. F. . . . .
(Lupr e daln.)
F .••...•••.. , (Hnbriea tio l'resitlentc.)
§ 2.
Findos os 10 dias ue trahalhos ria junta laHar-sc-ha uma acta
no I i vro competente do teor seg uim'e :

1'1\I:IlEinA AC'fA.
Aos H rlias du lllC7. rk Al:(osto do anuo do Nascimento de
Nosso Senhor Jesm; Christo dr; • . . no I'Onsiqorio da matriz
de . • • . . . (ot' nn matri;; de . . • . • quando não houver
consistorio), rennioa a ,iunta 11arochia! rle alistamento •ios cilla·
dãos para o servi~~o rio Ext,.·eito e Arm >11::1, tolllnOsta riP F •••••
Jniz rlc Paz romn Presirlentc, de F . . . . • • Su!Jdelcl:(ado, e do
Rev. F . • • • . Parocho - prrseuw F . . . . • . qnc serve
lle Secrdarin, na hínna !In ::ll'l. 18 do 'te:mlam•·nto approvado
pelo [)er,.·eto 11. 0 58Ri de. 27 rle Fevc·r,·iro tlc 1875, pas>ou-se a
dPscrever o~ trahalhos da junta desde o rlia de sua insta Ilação
em 1.• do corn•ntc, tendo precedir!o erlilacs de convocacão,
qur; foram atlhatJ,os na por·ta da matriz, e puhlirarlns no jorual..
(si no rnunici]JiO hourer jol'nalj com o prazo de 30 dias.
(Arpri se d•·srTevem todos os iucirleules que s<! LPnham dano,
sem excepr;ão al;.nrma por meuorrs qne st>jam, para o que serão
tomadas diariamente as notas em um h no ou caderno ue lem-
brat.ças.)
E estando concluido o ali-;tamento tia parochia que abaixo
vai transcripto, e mencionados todos o-; inl!idt'ntes, que se apre-
sentaram durante os 10 dias tle trahallro, para que tudo conste
na fórnra do ~ri.• 18 do Re!!Ulamento eitado, o Secretario ria
junta lavrnu a presente acta, tJne subscreve c vai pnr todos os
aen~ membros assignada. E cu F . . . . , Secretario da junta, a
subscrevo. F. • . .
F •• , Juiz rle Paz, Presidente.
F • , ~nbrlelegado.
F . , Parocho.

(t) No prirudro armo da CX"I'Ilção dcstr: Rrl(ulamento !lir-se-ha


-nas condiçiies do art. 9. 0 § 2. 0 do Regu!amen to app1·ovado pelo
Decreto n. 0 !S ·81 de i7 dt: Fevereiro rlt· 18'itJ.
(2J Se no município houver Imprensa acresccntaroí.- i publi·
ca!la pela impren3a,
EXECUTIVO, :103
§ 3.
Em ~qrnitla a rssa acta 'e tr:tll;:('l't'VI'r{• o alistamento n:-. fürnu
do modt•ld A, do qual S<' ~~xtrahirú u111a cópia, cnn•·ertada pelo
Senl'lario, ,. assi~ nada por todos os membros da juut:~ para sei'
allixada ua porta da 111alriz.

Se no mun"'IJHO honYcr imprPnsa se cxtrahirá uma segnnda


cópia desse aJi,tallll'illO, ainda conc•·rtada pelo St·errtario da
junta, ~~ assi~11ada pelos IIJ<'Illhros <la mesma para ser impressa
em um dos joruaes tlo muuil'ipio.
~ !S.
AcompanilaiHio rssa .. ,·,pia authl'nlica do alist:liiWI!to, qncr
seja para ser lixada srí na tll>rta tia 111a•.rit., qnPr para a 11nprensa,
Se ('.'!.pedira llllt <;ti i la] I!US St'lllltll\CS li:I'IHIIS:

EDITAL llE f.O:'IYOCACAo P \1\t\ A S!·:f:t'NDA HF.l'KIÃO


ilA J I:.'H'A.

F . . . . . , .Juit. 1k Paz da fn•gun.ia 11<' . . . . • , l'rcsitlcnte tia


junta parod1ial:
Faz saht•r :10-; que o ]H't!SeHl<! c!lilal lt'n·m, !fUI\ ll'll!lo a junta
paroclli:ll ronduido h••j:• o alistalll!'lllo dos cidaMtos para o Sl'l'-
vir;o do Exercito e An11ada, o fi'Z aflix:1r 11:1 porta da matriz d.J
COIIIO tit'tt'I'IIIÍII:t O :tl'l. 20 do 1\Pg"UJ:illll'lll.O :lpJII'OI':ldO p..JO lJC•
Crt'Lo 11. 0 liSS1 d:• 27 de Ft'V<'I'I'ii'IHk IS7ii, "por ÍS'O 1'0!1\Í!]a a
to!lth OS Ílllci'I!'-S:td"s, I' quaCS'III••r I'Ítlad;-II>.S, a :qll CSI'III:tl'l'lll li li•
ranl<' o prazo li<' :W dias :h re..J:unat•iJe,,ti'lf! til'(!l'<'lll sohrt> o alis-
lalllt'lllO, quer s<'ja por lc(~al exelns:lo, q11cr por injust:1 ille].,são.
E,sao; r<'clalll:tf'iii'S s••r:w Lr:tzidas ao eonht•ciJJI!IIIio <l<·H•· juizo
dentro tios 10 pl'illlt'iros dias, <'10 dias dcpoh it jullta,tpn• Sl' ha
li•• I'<'II>IÍI' 1111 CO/Isisrorh da 111:ttriz de• ....• (rm na m.atl'i~ dr> •••••
si uâo hournr consislurioJ, para durn1tl<~ 1i5 dias tlc~d~~ as B ltttras
até as :J da tani<' t :111ar eo~u:~t•t·illll'tllo de t:·!la; as infonna~·,;e~ c
rc<l:unaçõ••s que "'' :·.pr••s•·uíal't'JJI. E p:tra lfl.IC l'!tc;::uc :io co-
uileciui<'I!IO de todos os iuler.·ssaílos e qnae•;qut·r outros,
mau!lou lavrar o Jll'eS<~ntc (1dital que será atl,xa!lo na porta rla
matriz (21 o qual ,·ai po1· n1i1n Es•Tivão suhscripto, e ruhricado
pelo Pre,id•·ute ![a junta. E eu F .... , Secretario da junta, o
subscrevo. F..... -
(Lugat· e data.)
F ..... (llnhrica do Presi•lentc da junta parochial.)
~(i,

Condni<l~<s os t!'aiJalliOS <la junta, tamlJPm se f'ar:tn pnhlicos.


Culnpn•, pol'l,'lll, disliug-uir duas ltypolhe>es.

(1) '>o ra'o riP h:\\'1'1' illl!li'I'IISa. no IJlllllicipio, al'l'cs~enlará


-C 0 (r:. }ilJ/1/if'lll }}O JOI'JUtf (i(',.~ ...
(2) 1)1l.lll.]í) !!nU. t'i 11·' !!Hl.:i'•.ipi~~ ÍHlp!"l':l<.::~ :ki':'<.;.f'Cllf~nt'J.­
(' }1/l ! •i ; 1"1 ~ 1,' •I I;'! I, J/ / t' ,. •i • d •
30í ACJOS D_i i'UDER

I'HDIEIIL\ IIYI'O[JIESE.

(SE A ,Jl":'H.\ :-i\0 FIZER AI.TERAr,;J:u .\LGC'lH :-iO .UISTAllll:-iTO)

Edital.

F ..... , Juiz de Paz da freguezia de •.•.. , Presidente da junta


parotllial:
Fat. ><aher· aos que o presente: ecliUtl lcrPrn, que LcrHlo a juuta
parocllial coueluido hoje os trahalhos ria srra segunda reulliilo,
Ill'llhllllla allr·raç:1o fe7. no alistam.·nlo puhlicaclo em o ..... , c
qur· na frín11a tio art. 2'1 do HPgulamenlo approvaclo pelo ilPcreto
n. 0 I)SSI tle 2i dP Fevereiro de 1R'íij, tudo remette ao Dr. F .•..• ,
Juiz rir· Direito da comarca, e Presidellte lia junta revisora, pP-
rante a 11ual devt·m os i11teres-ados comparr•epr para allcp-arr·m
o seu direito, f' u~ar·em do reeurso fJIH: a lei faculta. E para rruc
('hcguc ao conhel'imr,nlo rh~ lrH\o~ ns illtere~satlos mandou 1:1-
nar· o presente edital, que será aflixado ua porta da matriz :t) c
!JUC' vai por· mim Escrivfw suhscripto c ruhricado pelo Prcsi-
dcutc da junta. E cu F .... , Secretario da juuta, o subscrevu.
F .....
(Lugar c data.)
11 •••.•.• (Rubrica do Presidente da junta.)

SEGl'NDA IlYPOTUESE.

(SE A H::"'TA FIZER ALTERAÇÃO NO .HISTA~lENTO)

Edital.
F ..... , .Tuiz de Paz da frcguczia de ..... , Presidente da junta
parochial:
Faz saber aos que o presente erlilal lerem, r]ue tendo a junta
parochial concluído hoje os trabalhos de sua scgunrla reunião,
tornou conhecimento das reclamações, e fez no.alistamento as
alterações que abaixo vão publieadas, bem corno, que na fórma
do art. 2l rio Regulamento approvado pel11 Decreto n." 1S881 de 27
de Fevereiro de 1875, tudo remette ao Dr. F •.••. , Juiz rte Direito
lia comarca e Presidente da junta revisora, perante a qual rlcvcm
os Interessados comparecer para allcgareln o seu direito, e usa-
rem dos recursos que a lei faculta. E para que cheg-ue no co-
nhoclmento de todo~ o~ Interessados, mantlou lavrar o presente
edital gue será af!lxarlo IH\ porta da matt·iz (2) c que vai por min!..:
Escrivao, subscrlpto, c rubricado !JeiO Presidente da junta. ~:.
eu F ..... Secretario da junta, o subscrevo. F .....
(Lugar e data.)
F ...... , (Rubrica do Presidente.)

(ll se no munrcipiO houver imprensa acrcscentar-sc-ha- e


publicado na imprensa.
(~) Se no município houver illlill'ünsa acrc~centar-sc-ha- e
1lltó/icarfo na imprensa.
EXECliTIVO.

~ 7.
Findos os 1:; dia,; da se~und~t renniào d:1 juntn, lavrar~sc-ha
uma acta n•J livru respectivo do seguinte teor e fórma:
SEGU:'IDA ACTA.
Aos ..... dia3 rio mcz de ..... do anuo d.; Nos~o Senhor .Jesn~
Christo de mil oitocentos setenta c ..... , 110 consisloJ'io ria
igT<'ja matriz de •.... (ou 11a igreja mall·i~ de .•... quando nãc•
honvcr COil~istorio), reunida a junta parochial do alistamento dos
r,idad~os pam o sPrviço do Exereito e Armada, composta de
F ...•. .lnit. tlt~ Paz, conlfl l'rr~sidt•nte, de F ..... , Su!Jrlelcgatlo, c
do lkvtl. F .•..• , l'arocho, (ll't•sentt~ F ..... , tfUC o;erve de Sl'cret~t­
rio, na ftÍI'IIIa do art. 12 tio He~ul:uueuto approvatlo pelo llcncto
n.o iiHHI de '!.'i de Fevel'l~iro de 181.), passon--;c a rtr~-;crr~\·er ostra-
balhos tia junta desde o dia tlc sua st•gutHla J'Cuuião em ....•
de ..... do !'OITCIJtt; anut•, t1~nda prt·eeditlu os l'tlitat"' ,.,.,•o;n-
nu·ndailo> 110 art.20 do citatlo Rq;ulanwnto, que fnr~m affix:ulo"
na porta da lll'llriz e puhlicados uo jornal de •.... (se no munici-
)Jio houver jornal) com o prazo rle 20 !lia c;.
(AtJIIi se rlesr~revem to!los os incidentes qnc se tenham dado
sem reseJT:t al~uma por menoJ'Cs !JIIC sejam, para o tJUr: serào
tomarias diariamente as notas em 11111 liHO, ou caderno !lc lcm-
hraur;a:i.)
Sr a junta ti H' I' f••ito alguma alteração no alistamento conti-
uuar:í a acta do seguinte modo:
E porque á junta pareceu nec~ssm·io fazer altr1·ação no_ alista-
mento pnh/icado 110 zwa::o clrt Let em .•.• de • ... de ••. , aRsun o fez
ramo almi.ro rai transcriiJto.
Se a junta não tiver ft)ito alteraçiio :1lguma no alistamento,
continuarú a acla da sc::uiute maneira :
E porque a jnnla nenhuma alterarclo fez no alista menta publi-
cado no prazo da Lei em .•.• d<J .•.• de .••• , nada tem a acrescentar
ou declarar.
E prosq~ui~~tlo dirá
E na fümw do art. 22 do Regulamento citado, passa a dm· mi·
nttciosa opi11iiio sobre o alistamento (e sen a.dditamento se houver.)
(Aqni se lr:lll'i•·J'PVPrá o juizo ddinitivo sobre cada um dos
ali-;tadu>;, St' tlevc ou não Set' eonsidNado hem alistado, e a razão
JlOI' qnc ;jSSitn pensa a junta, devendo na divcrgencia de opinião
se•· ella l'laramente !liscriminatla, daudo·~c o pnre(CI' de cn1la
um doe; mcmhro' !livcrgcutes.)
Em seguida dir-se-ha :
Fomm apl'esentarlas (tantas) reclamacões, (relacionam-se torla1,
mencionando os docnmentos que as acompanham, e declarando que
vão todos rubricados 1Jelo Presidente da junta), as quaes 1·eclama•
cões {oram autuadas em (tantos) t•olmnes, na ordem do numero
(tal e tal) do alistamento.
E estando assim concluídos todos os trabalhos da junta, para
que tndo conste na fónna rio art. 22 !lo Hegulamento citado, o
Secretario da junta lavrou a presente aeta, que suhscrevc e vai
por totlos assignalla. E cn F .... , Secretario da junta, a fiz e
subscrev•>. F ••.•
F ...... , Jniz 1le Paz, Presidente.
F ...... , Subdelegado.
F ...... , l'arocho.
- f·ARTE 11. :l!l
306 ACTOs DO PODEfi

§ tl.

F: tu <r~nilla a c~ta :1f'l:l se lt':1nsnrwrú P arldilnmrnto ao alis-


tan~<·nto (lln wso dt! ,iltl'la o 11'1' (eito) nos tcrl!los do modelo le-
tra I!:.
§ \1.

No c:1so d:~ wr haYi<lu :~·ldit:1nH'nlo ao ali,t:1mento, se ex-


trahirà tllll:t r·•i:>ia para ser a/lixada na porta <l:1m<ttriz, C0111 o
cdilal de '!IIC r.tlla o~ G, 5Cf'lllllla l!ypotl!c,e.

~ JO.

St: nomunit'ipio IIOIIYC!. jorn:1!. alt;m da cüpia do§ \1, ~e extra-


I! ira ou!ra '<);·ia parasn ilttpr<''''aI'Oill o l'dital dtJ ~ G, segunda
IJYjJUilt<'se.
·AIIIh,ls as nípias :;Prãn r-ottc••rtada-; pelo St·ne!arío, c lirmailas
JIUI'lodus os IIIUIIhfo·; •'a jnut:1.

§ I.

No :lia 10 d O;tlttili'O f,ll-;l o Jnit. tl<~ Direito Pn•;;idcnt<~ da


junta coll\·".-''' , ·.ta. e "S itli:•r• so:ulus na :ljll!t:w;;o do.-; alisla-
JUeulos p;u· ~~~~1Lif':-:, p:tra () qnc~ fara c~:'l.ilcdir fJ sepuiule

ElllT.U,.

O llr. F ........ , .!:;iz r],• llir•·il" 11:1 <'<Hli:tiC:t, Frl'oillc>tlc da


j1111ia rei' st:ra, <;.:t• L•'lll d.~ :q>ur::r o-; ali>l:t.JI<'!llü; paroclii:IPii:
Faz salicr :1:·.-; :p11• o pn•,;,•:JL·< Pdilal I<T<'<i!. ifl!C no dia 10 de
l\'•n·ein1>rn do 'oiT<'ill" at111 • s,; l1:t ,,,, ilhlaii:Jr <'IIJ uma das
salas tia Ca•n:~r:1 :.l•tiiÍtipa!, :ljlllll:l f<~\i·.or:1, a qual Ll·:~halliar:í
Clll dias ,,,,._,.,;,:ii\·o·: ·.alvo o tlotllin:<o, lllll s,•,;-ües publicas, e
por l<'iltpo ll!lill::• lll<'liOr tlu triuLt di:H. Q1:,: <'!la !:'111 de apurar
os alisl:tl!lt!ltLos "''' cida l;los (taes e l•tcs) da-; p.Hocliia; aptos
para o st:rvi•;o du Ex•·r•·ito u da Arm:tda, cuja npuraçãu tem r.m
tCIIIIJO d1• '·!'nir dt! ha.:1• :to :i<'l'i<'ÍII, l(ili! r<'Ci'IH!rl·l C deeidjr;í
todas a< n••·l:nn:H;il:•s !lw: iu!.>TI':':i >dos, 'i'"' forem aprr•seut:ulas
!l<<lllm dos pr!In<·iros ;;; dLt'i d<'Ji'•Íi da iil'itall:l~':'t'l. E para qnc
cJH~g-11t~ :1o ('OIIll~·~·inl(~!Hq tl1• todos n..; illlt·r~·s~ado~ lll:1111lnu
lavrar o pres•·ulc t'dii:~l que scri1 a!li\adu t::t porta da C:unara
Jllunicipal. 11)
_E''" F •..•.•.•. ,., l>·ri•::':' "''·· .•.•.•. , f'cnc!:trio 1la j:mta rc-
"ISOI':t, o li!. t' ~llt: . . . L!\_''·l. I· ....•.• o.
(Ln:,ar ,, d:•Lt.)
F ....... (f\l!hrica 1lo Juiz.)

(j) ~-~no \n :·:11· h:)uv.•r iillJli't_~it~:t :J,·n:~•·t~Ul:tr..-.ilC-h:l~-e 11lthli ..


cado ua iiHJirCHtia.
EXECUTIVO. 307
§ 2.
No dia d~ inst~ll:H;rw o PromolOI' Pnhlico np1·e~enl~rá o re-
lalorin rle fJ"C tr:rla o :1r1.• 3:í do HPglilarn•~nlo approl'ado prlo
D('CI'<'LO 11. 0 iíflSI de :!:í <!e Fe\'cruiro ri<: 1Si:.:, e !avrar-,,.~-ha os se"
guiutes icrtuos:

Aos 10 dia'i <lo 111<'7 de :"ov<'mhro 1lo anno do N:l"l'ÍIIH'nto de


Ko>'W S•·niHll' .l<'SIIS Chrislo de JS:í .•.. ua !'::la da Camara :l!n-
nicipal dpsla !'idade de .•..•.. (o1r '"''''a yj!la de ....... l, I'OIII-
p:ll'<'l'<'ll ,, llr. F .....•. ,.llii'l. tl•· liir·•·ito da con1~rca, l're-<idente
da jllllla n·viso!':l, F ....... , IJPI:•~!a;h li:! 1'•1li<:ia e F ........ ,
J'resi:knl<! 11,1 lllrna. C:linara ~llli!ÍI'ip:il, lll<'lll!lros daj1•11la re-
Yiso:a, l(llt! [('111 d1~ ii!OIII'i\ro:~lisl~lllt'i!IOS f'<·il,•'illiiS(':ll':;!'))jag
(lars e tuc.,•. E al'h:uulo-St: I" I'SI'IIk o J'r·:>rnolor 1'11hlieo da
com~uT:~, o l>r. F •....• , C' uli~~o F ........ , Es{'rivfto dt•..•.•.••
sen·iiHio de ~<'<'n·l:.lr i o da j111:L1 l'<'l'isora, o i'I'I'Silkute, dppois
de \Crili<'ill' qtH' toda-: as po;·1:1s ''" al'ir:cv:llll ~ llni::s, e o c~dificio
fra!!qll<'arlo ao pllillie", dccl;iroll <'111 alia voz •·sl:ll\~111 inst:l!l:ulos
os Lrahallcu-; da j11::1a r•:,·i-ora lia conrarca <i•· ......... , e eon-
vidnu o l'r<HIIu~or l'uhli•·o a apl'PS<'nt:cr o r<'latorio qtw derêra
orgaui1.:1r c'lll \irlud,•. 1lo H<'!'IILlllll!IIIO :q>prov:\\1" fil'lo llPr:rcto
11. 0 iíSSl de :li IÍI~ F!'\'l'reiro dt• 1Hiií, :11·t. :;;;. (I !li'. I'I'OIIl<ltor
l'uhlieo aprrsenlo11 I! leu o relatorio, que ~~ :> S<':nliBll\ (lrans-
crPv<'·SC o rclalori•'):
(Eru sc~11ida ,,. f:rrit llll'!IC~:> <1:1s tl<•lil>er:r•·•l••s 'fl"'
t.o11con s~>hl'l! o l'l!l(tl<'rido p:-!o l'ronro!or l'll'dico-c•HIIO por
a junta

eX<'III(Ii•,-dizc~r "''" :1 l'<'d:una~·:-,o :>Jll'c':'.<'iil:ul:r por Antonio


l'••dro nfw p!l Ic• '<'l'l~>rnarla •·111 cou,id<'r:u::w por l'all:r de C<'rlidfto
de ida!lc•-:r junta dt•lilier 011 I( li·: s.• fac :r as co:lllllllllieaçü••s pn:-
cis:t<, c qru: s<! <'XJ:r't.', 111 edita•·s <'OIIl prazo dt: J.':í di:1s para serem
atlixados 11:1 porta da parocliia e puhlic:ulcs na impre11sa (-:c
110 municipio !rnurcr jornal, <:te.)

S:: dt"pnis dés•;,: cx:unr. circnmsl.nnci~cln dn l'l'lalnrio do Pro-


molor, :1 j11111a li\l~r l!'III[IO 11!: [0111:11' COIIIIrCillll'lllO cJt! al~lllll3
reelarna<;ao, pod••ra f:IZ<'l-o, c IIC'le f'aso III<'II<'Í011ao1-o;e 11a aela
por inL<·iro as s11a,; dr·ci-<fleS-<(11<', COliJO diz o art.. 41 do 1\l'~U­
Jameuto eit:Hlo, <levcr:ío ser lavradas uo alllo rle reclamaçfw pelo
Secretario.

Se a jnnla com o lrahallio rln ex~mc :lo rclalorio, e cll'lihc-


ra<:<ll's tomadas de rn·onlpln, a rll'pPito rio r<"JUI'rirlo JH'lo Pro-
moi o r, n:-10 tiver mais kmpo seri1 eut·en·:Hia a acla do s•·gniutc
modo:
E pnr nada mais /wrn· a tral111' lir!ie, rnc<'l'i nn a ,iunla os seus
tnrf,afhos do }Jnllleiro dia, t' /'OJ'a ronslaJ· forrei a ;n·t'.'it'U(f' at'ta
que cai 1'"'' mim :;,.,.,·tttu·io ·"'""''l'i/1111, t' assi(!II(Uitt J!ll/' lodos os
do. jlli/111 L' /i('(O f'I'Oi/10(11/' l'll/ilico.
1/lCIIIU/'OS
E e11 F ..... , s,·,·rl'!ar·io da jllnla, 'I"'~ fiz r. snhscrevo F .... •
F ..... , .l11iz de llireitu 1'1-c,id .. ult•.
F ..... , Jll'lp,ado.
F ... ,., Prl'sid<!llli! 1la Cauwra.
V •.•.. , l'roruultJr PuiJli""·
::os
..
ACTüS llü l'UllEII

,, ;),

Snppouha-.,c rpte 110 rdatorio do Promotor se allcgue-quc


~ 4.o-não provou
F ...... , rcclanJ<IIHio a isenção do art. 3. 0 ,
a qualidad•~ rle il'lllàu do orphiio-e que nem Lão pouco prov011
que o o. r pilão fosse m·~nor de 1\J annos,-a junta deve e.,pedir
O 'iC~UIIl[f~

EOIT.\L.

A jnul:t n~vhora da comarca de ....•. :


Faz saber a F ....... , alistado Roh o 11. 0 10 de orde111, du 2.''
!ptartrir:·to da parochia .... , qtH~ para St'l' att<~IHlitla a sua re-
l'i:uua<;:·to aHrbarla 110 alio;Larnento é preciso <JIIC apresente á
juuta os !locnillt'IJto-; (diz-sr !Jll:lt~S são os rlocumt•nLos), e por-
Lauto o rouvida para uo prazo de 1il dias apresentar esses do-
cumcillos Pxi:.!itlos, sob pena d•~ ser rom;itlcratla como uiln exis-
tindo a rcclanrar;ão, c F ..•••. bent alista1!o. E para que t:hegue
ao conhrcimcuto flc F ....... esta delibt•ra~rw, Ht:wrlou laHar
o prrsente rdital tJIIC scr;i amxatlo na porta .ta IUatriz tle .... ,
OIHI!~ reside e foi alistado o ret'lamautt•. E eu F .•.... , Secre-
tal'io da junta revisora, o liz c subscrevo. F ..... .
(Lnl!ar e data.)
(Assignatura dos membros da junta.)

~ 6.

Hellletler-se-ha este e1lital com oflicio ao Prcsitleute da jrlllla


parochial, a fim de o faw1· :tflixar ua porta ela matriz, i· d;H'
dclle conheci uwnto por lll:tllllado seu.

~ 7.
O Juiz tle Paz Prcshlentc da jnuta paroclllal fará passar o sc-
gujuLc

~L\ND.\00.

F .••..• , .Juiz r! e P,tz da .•.•.. , Presirlcute da junta parochial:


lllantloa ljnalt(Uer oflicial rio meu juizo que, á vista deste por
mim ruln·ieado, I!ILime a I<' •••••• de que a junta revisora da co-
mai'Ca de ...... lhe faz saber (al{ui declara-se o teor da com·
munlcaçno ou do e1tital) para que do tudo bem sclcute fique.
E eu F ...... , Escrivão de ..... , o subscrevo. 11' ......
(Lugar e data.)
F ....•. (Rubrica do Juiz.)
G s.
Affixado o edital e cumprido o manda1lo, passa o Otllcial de Jus-
tiça ou Esnivão de Paz certidües, qur~ scrrio rcmettidas pelo
Juiz de Paz á _junta revisora, ns tfU:t('S S('rão juntas ao auto de rt~­
clamação e mencionadas na acta do dia em quo forem recebidas.
EXECU1'l\'O. 30!)

§ 9.

No ca~o de denuncia do Promotor rublico, a junta a fará


publica p1~lo sel!uin !e

RDlTAL.

Ajunt:t rPvisora 1la comarca de •.•.. :


Faz s~hera l' ...... que por parte do Promotor Publico llw foi
1\l'llllliCiailo (tramcreve-se a d!~III'neia), t: por isso ennvida a
F ..... , illcgalnii'IIW cxeluido 1lo alistamento (ou illq,:alment!l
inclnillo 110 alistamento), e ttnacsquer interessado~;: aquelle
para n•spoiiiiPr, c cstt·s r.;ra iuformarem o que soubt:rcm 110
pr;\ZO de la dias, sob /H'Ila 1le ser a nwsma !lr•uuBria julgaria á
n·vl'lia dos iutf'rt~ssat os, como melhor se ~·uteJHicrjusto. E para
f(IIP chq!nc ao colllli'l'imeuto de totltlS m:uulou-;,e pas<;ar o prc-
SI'IIIP e<lilal, l(ll<' serü atlhado á porta da matriz tlc •.•...
E eu F ••..• , Secrrtario da jn11l:1, ~nb,;crevo. F ......
(Lugar e data.)
(As;,ig11atnra 1lo-; mrrnhros da junta.)

~to.

A.lém deste f'!\ i tal, será ouvillo o l'residrn te da respectiva


junta parorhial, I' han~r:10 as crr·tidões, como Iw C':ISo do§ s.•

~ 11.

llavcntlo qtH•st~o sohrc capacidade physica on moral, se rxpc·


diri1 o SP~Ililltt•

EDITAL.

A jnnt:lrrvisora tla coma rea de ...•.... :


Faz saher a F ..•...• qu1~ o defeito physico (ou moral) por elle
allcf(alio em sua n•elama~;ão precisa de lli'OVa lOU_tl api·es<·ntada
uào tr~m to<la a fé}, c por isso o intima para COIII!Jarccer uo prazo
de 20 dias p:u·a s"I' licvidamt•nt<) inspecciouatlo, sob peua de,
não •·ompan•ef'JHio, ser cousitlerado bem alistado á sua revelia,
saho o liispthto 110 art. 3!1 do lh:gulamrnto. E para que ehcgue
ao <·ouheeinii)IIto de F ..•..•.. , passo o presente edital que se
alfixará 11:1 porta 1la matriz de ...... , onde e li c é resi<leutr. Eu
F •.•.... , Secretario da junta o subscrevo. F. .•...•
(Lu!!ar ~~data.)
(Assignatnra dos membr·os da juuta.)

§ 12.

Este edital será rcmellillo ao Presidente da respecliY:\ junta


parochial, 1(111' pr<wNlrrá tomo no easo tios U 7 r fi. '
310 ACTOS DO i'ODEF\

~ J:l.
(~ornparl'cenlio o intt·rcssa<lu e proc-('(lcndo-sn á iuspecção.
la\ rar-se-IHt o seg-uiu! r~
TEIP.IO.

Aos ... dias do lll<'Z <l<· •••.•. do anuo rlc mil oitocentos SI'·
trnla P ••••• , J><'ranl<~ a jnnla l'l'l'isor;• ria co111arca !IP •••••• , que
fnn<'l'iona na ':tia d:1 IIIJII:I. C;uu:H·a ~l!lllicittal, eompan~c•·ram
osiiOilllll't'S ""~l··dit:os F ...... ,. F ...... ,eh:uu:ulth pt:la junta
para pr:wcd:•r<'lll i1 iw;per·•;:·w d•• nlisrad'l F ....• , que se arha
prr'SI'IIlC I' r!eclar:tr<'lll qual :1 inc;tp:tl'iil:tll(• physica (ou moral)
!lo nli,ota:l·•, I' <C,. sa illl·apa~'dad•· o isl'l!la de ,,.,·vir 110 EXI'I'Cilo
011 Ann:ula. E Ji"lns pt•riloi<. dt~l'ois do I'X:Illlf' nerr<sari11, foi
(]l'f'lnrado (<'"'i'l'n'!ll·S.' :ts suas rito• lar:li,'Ü s a rPspcilo). O 1(110
para ton-!:11' S<'i:IITn:t o prl''.etl!:· termo. E eu, F. ... , Secretario
da .iutJ!:I, o sullsnev•>. F .•...•
(Assignnlura <lo; !liClnhros da junta.)
(Assi~natnra rlc.s :1Jedi~os.)
(Assir.;nalura do insp<'CCii'II:tdo.)
(Assignalura do Promotor 1'11hlico.)

§ 1 ':.

Se os :'li'l'ilit'os n:io concordarem. dcpúiS de cscripla a opini~o


de cada'""· dirá u l<'l'llto:
E nrs11~ acto. compan·c"ndo o nr. F ... , LcrrPiro rh~mado (na
Cúrtc é se:npt'l! o Cinll·~i:w-ultÍI'J, P"" 1~lk foi dito (dedara-sc):
E f1•eha-s1' o auto assim como foi dito, as«i~tl:ltlllo depois dos
memiJrn-; !lajuula o lt•reeiro ~let!ieu •Jue desempatou,
§ 1/i.
QH:l!Hlo os pPrilos nfw forcml\lcdicos, f-lr-se-ha disto mrnção
no lt'l'lllll, dizendo:
F. c F ........ por 11~0 han~r ~~~·dicos no lupa r, r· a Plll's defe-
riu o Pn•,;iill'lllf' da juul.:t jnranll'lllo :ws Sanlos E.-augclho«, c
lhf'S l~lll':ll'l't'~llll que dl't·larassl'lll 1'111 Sll!l cnust·i<·ncia se julgam
o alist:ulo F ....• 1'11111 iucapaddadc pliysica (ou moral); lld<·rido
O jurallli'II[O fii'OIIIelli'l':tlll l'f'SIIOIIIiPI' Clll SU:l COUSeieucia, C
depois de cxaJniunrem o alistado, dcdaram, etc.

§ 16.
Em carla dia rlc 1rahalíto se laHará uma acta tio que se
passar nc;se rlia, nos seguiutes termos:
Acta da sess:lo tia ju!ll:t revi'OI':t da com~rca dt• •.•••
Aos ....•. 1lias fl11 lllf'Z f](• ••.•••• tln anuo do :-:ascimrnto !11~
Nosso :-;t•nhor .I<'Sits Cllrislll, u.·sla •:id:11le 111' .. - ...•• ( 011 vil la
rle ..... ), 11:1 "11~ d;~ Cantara ,\lllnidpal, l'~'''"'nl.<' F ..... , .Juiz tle
Direito,. l'l'I'Sitlcnt•~ da j•:nta, F .••• ,D.-Il'~ado !11• l'olir:ia c F ••.• ,
Presidcule tia Illllw. Cantara ~:unil'ip:ll tia !'idade 1 ou vil la
de ..••.• ), Jll't~seuw ntais o Ur. F .••• , Promoto1' Pu<llico da co-
marca, foram declarados abertos os trall.•lhos !la junta pelo 11eu
Presi!lente,
EXECUTIVO. 3H
Entra em disrussão a rec lamaçno de F ... , . , alistado sob o n.o 20
de onlt•m, do 3.• quartl'irào tia l'regnezia de ....•.• que rPclama
s1•r I'SlllllautP do Seminario, e o prma com a certidão de ma-
tricula t' l'rcqucueia.
A junta coueonla em l'<~eebcr a allt•gaç!io, c por isso mandou
lavrar o seguintt~ dcspa('ho no aulo tle reclamação tJUC tem
o 11. 0 3:S:
A junla julga provado o allcg:Hlo por F .•.•... , c porl~nlo o
elimina do alislamcnto por tt'l' a sPn f.1vor" art. 3," § 2. 0 do Re-
gularneul.o approvado JH~lo D.·cn·to u."iiRSl clP 21 de Fevereiro
de 1R;tí. lulilllt'•!iC ao Promotor l'uhlko c aos inlct·c,satlos.
( Lu~ar c ela ta.\ St·gllclH-sc a' as;,i~u:ltllr;ts.
A re:el.tllla\·:lo ti<) F ...... , a listatlo soh u 11. 0 3:; de ordem, do
4. 0 quarlt•it·:·to da parochia tit) ...... , IJIII' alit';!a ist•nt;:'tn porde-
fl'ito physico, LP\1) <I St•gtiinte sc~nteu(a: A junta jolga improce-
dente o allt·ga•'o por F ... , .. , a vista do t'ccllne tlc iriSJil'•l,':·lfl a
q11e tna tllloll proe<'d•·t-, e pot·Laolo ma11tla •JnC '".ia cot~>idt•rado
hem alistado, e "".it"ilo ao StJI'tPio por ll~to lhe podc~r sel'l'ir a
ist~Ht;ão do art. 3." ~ t." do 1\('!(lllarncHlu appt·ovado pelo Decreto
11. o i.iSil de r de FC\()J't'Íro dt•187iL
IHLtllJe-~e .10 Promotor Publico c aos inlrrcssados. (Lugar,
data e asst~Hatur:ts.)
E assim J!Ur diante, etc.
E porque 11ada mais h11llYC a lr~l~r rnccrron-sr a sPssão do
dia, e para t'OllStar lavrPi a prc,.eute :teta, que ~ub•;crc1·o. E eu
F ..... , ...•... , ~CI'I'elario da j:Jllla, o sttl"erevo. F ........... ,
( As<ig•lalura dos membros da jt!llla.) ( 2)

§ 17.

o~ clespaeltos ou seuten~'a cl:l junta serão intimados aos inte-


ressados ou a scu'i procuradores pelo Secretario cla juuta, da
seguinte fúnna:

Uf\TIIJ.Í:II,

Cerlilico qnc intiuwi o nr·. Promolot· P11blico c o illtcrrsoado


(ou o iutcressatlo por seu procurador), do que hem certo ficaram
como se vé do scientc, que firmaram itmargcm, do que dou fé.
( Lugat· e data.)
O Secretario da junta, F .....•.

I 18.

!lc os inl~'ressatln~ ou seus procuradores estiYerem ausentes,


se passara n srguinlc
_ ... ,,~~-~

EDITAL,
··>:(i~lf:A ~
A juuta rcYisora da comarr,a cle ...•.. : . // ~..._~ " J',
I•az sciPnle a F .... , .... , a I istatlo ,;o b o nJ."~It'lte orrlt>m n:l pa-
rochia ti<~, •••.•..•.•• c[nc a sua reclarnjl~J{Q,_~1i o 11." 4 tel'e oJS.: .
j
. . ,' ~" ' f....~·/
Q "·

( 2) O Promotor Publico lambem ass ~~.estando JH'CS~~·


r tr>
~
,·. ,..-r' c
«;~/
<:>·
. .·:f/
\ (,fj::>-~
v /·
.\\TOS DO PODflfl

~l'[ntintn <lP'PaChn ( tr:m;crcvn-se o rkspal'ho \, para que liquc


intimatlo tlP;,ca tlcci>ao c po~sa usar 110 prazo da lei dos rc-
rurcos I[IIC c<la lhe couretlP. E para que a s~·u I'OBlit•ciml.'llln
l'hegue. 111:\lld<~U lanar o prcst~nl•· edital, q111~ srr:i allixailo 11:1
porta da ma triz (3). E 1~11 F .•...• , f'ccretario da junta J·evisora,
o lit. e subscrevo. r ............ .
(Lugar e data.)
( A~si;nwtura dos mrmhrlls tia junta.)
§ 1H.

:'lo f'!\Síl 1lo ~ 1 R J•l'Ot'c!lrr-se-ha l'OIIIO !lra intlicatlo nos


§~ t;, 7 (~ !-!.
~ 20.
r.oncluitlos o<; traha\hos da junta revisor:!, 1~\Tfli'-'P-ha a cr-
vuiBll'
ACTA ESPECIAL.
Aos ...... !lias 1lo mPz de .......... 1lo amw llo :'iao;cimeBlH
1\e :'lio,;so St'llhor .Jesus Chrislo tlt! tuil uiton·atos s•:tt:nla e ... ,
uesta eitlatle dP ........ (ou nesta villa 11!- ........ ).em a caia
tia Camara Muuidpal, presente a jUBla n;,·i,;ora et~nlpnsla de
st·ul'resitlt•Jill' F ..........lni7. de LJireiLo th comarca tlr •..•.. ,
11 ....•.• , IJelí'i':ttlo 1\t\ Poli<'ia, e F .••. , •.. , l'n·sidcnle da lllrua.
Ltmara Municipal, e 1uais F .•••..... , l'rumo!or Ptihlit·o da to-
m;wca comi~o F ••.•••..• , Escrivao de .•••. ,., Sl'l'vinllo de Se-
crrtario da junta: pdn l'resiüenle !'oi Llef'iaratlo qut•, e-tandu
coBduidos totlos os trabalhos da n~visã,, ilo a lisl:uneuto da..;
parol'hias perkuccnles a •·sta comarca, c fl'ila a apuraç~o, pas-
sou-st~ a rormar, sq~ullllo " art. 43 tio Uqwl:uuento approvado
pl'lo Dt•ereto 11. 0 !SSfH 1lc 27 do Fevereiro 1k 1S7n, as relações
que ahaixo se transcrevem.
Parochia ..... , .•.. Hcla~·ão rios alistar! o' obri~<Hlos a to1lo o
seni~'o de paz c de gucna (vide modelo ll'tra C).
Parorhia ......•.•••. nelaç.ão rios alist:u\os isentos em tempo
de paz ( vi !I e modelo D ) .
Parochia ............. Relação dos t[llC foram CXf'luitlos de
totla a apuração ( villc motlelo E).
E por t•stal·em assim conduitlos Lodos os trabalhos tia ,junta
revisora, ten•lo-se cumpritlo o disposto uo art. H 1lo Hegula-
m•~nlo eil:ulo, t~net;rraram-se todos os trahalhos. llo que pam
coB,Lar se lauon a presente ~\ela espcl'ial, qut• foi pnr mim
11 •••• , Secretario da junta, feita c suiJseripta, e vai por toda a
juuta assii'llatla, bem como pelo Promotor Puhlico da coma1·ca.
E eu F ...• , Secretario tia junta, a lanei e subscrevi. F., ..••
(Assignatur.~ rlos membros dajnnta.)
(A,signatura tio Promotor Publico.)

~ 21.
Os recur~os das dcliheraçõcs 1la junta serao inl<'rpostos per
meio '"' petição, ou por del'laração da parte perante o SeerPta-
rio da junta-c disso se tomará o seguinte

( 3) Se no município houver imprensa acn•scentar-sc-lla-


~ ptlblir~crdo IW impl'tnRf'l.
l• :\.ECUTI\'U. 313

TEK~\0 DE rmc:cnso.
Ao~ H di;!s ...• (],1 •..• d~) ;1nnn \11~ 1R7 ••. , e.:;tnpareccn F ..• ,
••

q!ie dt~e!:noH na i;:·t>~<'IH,':t (::~~~;:as l.t'::t{'lnull;::'s abaixo a~signa·


d~1s, que. L··ndo ~(:it·i,ci.t t 1 o {~:·:-;i:;1; ··::, i:t•.;ereri::d'l a stw It~cla­
rna(·~u, J'Cl'lll'l'Í:l 1::1 iÚi'ina da lei {::i;'[\ .•••
On C!lld) dii'-St'·.~:a :
Co:n:1:1 ITCt'U F ... , qqC', 1'1:) \'Ít'lH<le 1la p~·li\·::o ·.pi(~ apresPutou
o dt~spa:~hu nPlla ex:~r<:dP, 1ne pt~diu qlli~ lhe tolllaS~ie o lCl'IIIO
de !TClll'··l; i'aLl ..••
l-.."l:l unt nu Olt':·o r:;·;o .Ar' rl;;·fi: o '11H' St':Jd'o ])'11' ~~~~·nl onvitltl, iítn
t'·'Ji,'Í o prt:<i'lll!~ t;'l' :!1~ ,;_lp l'P('tH.:u, u~d!!ic:nltlC-H d(' qttP P\.1110
d1:!S p·:\!i;lj\!'ll:tl' :1--> ro~zrli'~: e do('\l!llt'l]li•S a !:ent dt~ :~cu tlit·eilo,
c (~da::d,i o :~:ul !izc<-:';t~ d1·ulrD d~-~"'ie p1·azo, ~{~r'.u1ria o rt~CUI'SO
sen, tr·rin~~~ in·l!•pendt·nteo; d!• In:ds raí'(lo O li t\n:'i~llH~lll!-S, de
qu•~ IH'III ct'rl" ii··u;·. E l'll F .... , S''l'!'t'lario ll:l jnnta, o li7. o
Stdr-:r.l'í~VO.
l" ...•
(Assignalura t!:l rceorrcnle.) (:Vo caso de ii<To ser por petiçlio.)
(.\ssignatn~·a d•_' d~la'-i tn··t:·ntunha ,,)

~o cas•1 d•~ Si~ tur pa;satlo o pnzo !Iara o rc,:urso, Pste só póde
S<'l' por 1;1'(Íl'<iO, jl:l':tHJlO a p:ll'll', e Clii:IO :11!le; do H'I'IIIO do§ 21
-o S:'''l:l'l:tri::, dqwh !le deferitlo o jma lllC!ti.O pelo l'resitlentc
<L\ j:11tla, tlira :
~eJ ti:ko qnc p:ll':t :~er lolH:t~lo o tPI'IiiO abaixo d0 i't"\<~urso, cont-
Jl:tl'<'l'l·u F .... , !pie juruu ao; Sa;:t i'' E\·;f!:g<'ll:os só tt·r agora
<'Uillicci:llt'l!t·J dd dt·spa~·ho 11ne reeorrr•,.
(11:1[:>, c :1-,,i~tU!ilr~ th SCCl'l'lario .)

§23.
o, rernrs11s iiltr~rpostos p;;Jo Promotor Puhlieo 3erão sempre
intlew·ntle;lies de peti<;fto, e deutro tlo praw.
p.L
A c; partrs inlt~l'f·ssa<!as potlcr~o fazel'-sc repl'<'S<''!'ar por pro-
('lll'a:lor IJ:t'!:t'! tt·, e nrsl.e caso os termos far:h <!isso~ C'<pecial
lllClll;fuJ.

TEU.CEliRA PARTE.

PROCESSO DO FOllTEJil,

§ 1.
~:o dia 1 ~ tle ~la i o, rrtmi<la a junta da p;troclda, nt~tHlarú la·
na r <~ilitaes, que scr~o aflixa<lns rm lu~:an~s pnhlicos, <:publica-
tios na i111prensa (>'•Ja h:mver no mu:tieipi'•). E'te; cdilat'S'-'Crno
do tLOI' o-c~t:fntc:
EDITAL.
A junta p:nochial da ft·cgurzi:l tlc •.••. :
Faz sahcr :10s que o presente cdilal lerem, que no tlia L 0 de
Junho, ás \J horas da manhf1, no C(JilSistorlo da matriz de .....•
- P.\l\TR Il, ~0
31~ J\CTOS DO PODER

(ou na matl'i: de ...... se niin honre1· cnl!si.çtol'io\, se reunirá a junta


da parochia, Hos tPrmo> 1lo art. í3 do He~nlameuto approvallo
pelo llPt:l·cto 11." :;ss1 de 2í tk Fewrciro, a lim 1le:
1." Tomar couhccimeuLO tlaqncllcs tllle tlnizercm ser volun•
ta rios.
2." Tomar COII\ll't'ÍIIIt'nlo tias beuc,-,.., 1\0 ~ 3. 0 art.1. 0 da Lei
de 21l 1lc Sclcmhro tlc 1Sií, <!li C o.; apúrados l'L~;·J:nnan~m em seu
favor.
3." Tom~ r conhecimruto das ist~nrões do~ 1. 0 art. 1. • da Lei
de 21i de Sell·mbro tle 1Sií, que os apurados reclamarem em seu
favor.
4." Finalmrntt), para no dia 1il 1le .Tunho os apurados compare-
ccrelll ao sul'll'io, às to hora'i tia nwuhã, uo 111r•sn1o lu!(ar já intli-
catlo. soh pena dP, 11:-10 t'OIIIparet·t~ndo por si ou prot'ur:Hior, ser
o nnmero tir:11lo pt•lo l'resitknte da junta.
Faz 1nai,; salwr qnt• para St~r Yolnntario cstabclecc o Hcgnla-
mcllto cila•lo a-; SL'f'UÍHI•·s t'tliHii~·ü,. ...;:
(TI·:u1scrc\ em-se as tlbposi~·•ll's dos arts. (ií, n:; c li(i !lo 1\t'gll-
lamelltn.)
Os vo\uutarios t•'m os lhvorPs qn~ lhe eOIH'Ctle a Lri (la/) (rlt's-
crevt•m-.;c t•s,e-: lavort•s, pr<~111io, Lt'IIIJlO, t~ modo de paganu:nlo).
Os rlesi;.:nadns nJr• rt•l'raclario<, alt;lll tios lanll't·s geracs tia
l,ci, têm mab tlir•~it.o ao prc1nio (la/-scn tenqlO l' modo fie paga-
mento) <Jlie llw ó !':trantido pela Lei (tal).
Convida, poi..;, a juula a Lodo:; o,; intcn·ssados a eomparecc-
rem para os lin-; qne tk:lill indicatlt1S. E para qnr~ clw:.:ue ao
collht:t'ÍIIll'llto rl:: L11rlus lavrou-se o fll't""'lllr' edital, <JIIC será
atlixallo 11a porta ria matriz (I), o r!n:\1 •·n F •.•.•• , Scnt'lario da
junta, o til.·~ suhsncvo. F ....•.
(Lugar e data.)
(Assignatnra tios membros da junta.)

~ 2.
0
No 1lia 1. de Junho, rennitla a Junta no lugar r hora para rruc
foi convocada, lavrar-sc-ha uma aeta !I e sna · illstalla\·üo nos se-
guintes termos:

Actn tln installaçrTo tlajnnla. parorhial r/e .... , ]lar a Jlroreder 110 soi'-
teio tlus r;idtul<ius lljJIII'((dOs Jlltl'ill) St'I'Vi~·o tlu E.crrcitu v ;lnnatla.

Ao prinwirn rlifl tio IIWZ tle .1n11hn tio anuo tio :'!a.;rinwlltO tlc
NOS'O S:~uhor .lestiS Chri.;tn tle mil oilot:t'lllos sell'llla e ..... ,
no t:tlllsistorio da 111atriz de •....• (on //(l 111al ri;:; de ••..•• se lUTo
hou1·er collsisto;·io), ahi presente o .Juiz de Paz F .•.• , Presitlt-ntc
tlajulll:t, o i;uhtll~le!(:Hio F ...... c o llt'\'111. Parocho F ...... ,
C0111i~o EstTiv:-lo tle Paz, Sl'nitHlo tle Secrt•L<u·io tia ju11la, pl'lo
l'n·sítlcllte lt~l':lln •kclaratlo-; aherlos os Lrahalhtls d:1 junta pa-
rocldal 11<'.-.l:t mall'il. de ..... , t(ll<' tem tk Jll't>t't'tlt•r ai, sol"lt·io
dos cidarl:·t"s apurados para t'St.t part~chia t'lll lllllllt'ro de ..•... ,
COITt~S[liHitlt•IILI' :to lripltl dO tiOIIIÍII!(t~lllt' 111arc:ttlo (l:tl':t a lllt''llla,
SCgUIItiO O :lt'IO (tio ~lill!.;tro tia (;1\t'IT:t, sr~ fr'n· 11:1 Ct\l'le, 110
l'rc:;iLlclllC da l'rol'inl'ia, se fór na Prol'incia) tle ..•• de •.•.•• Llo

(i) Se no municipio houver imprensa se acrescentará


e publicado na imprensa.
txECUTIVO, 3HJ
corrente anuo, tendo precedido o edital tle convocação que
abaixo se dt~elara, e é o scguiPte (trarHcreYe-se o cdil:1l ), o tJlral
edital foi amx:ulo em Hí de !\I aio n:1 porta da lll:ltriz e publie:1du
no jornal t~ l (se no munieipir, houYcr imprensa •, de que cu Es-
crivão e Sccrrtario dou lt~. Ao SI'U conhcciutt'nlo chec-aram as
seguinte-; rc"l:unaçõcs (tleserevcm-5e de um morlo svnthelico, c
em fôrma de relaçno Pssas reclama~·(•e ;, l[lll' serão [otlas nume-
radas), llem como as seguintes peti~·õ"s para volunlarios (enu-
meram-se as petições que se tiverem apresent:ulo1.
E p:1ra con<tar lanou·;;e a presente act;~, que yai por toda a
jmtt:) ao;signada. E cu F ...... , St~cret:trio da junta, a fiz c sub-
screvo. F .....
(.\ssignalura rios memllros da jnnla.)
§ 3.

A jnul:t trailallt::trá pelo menos att\ o rlia 8 incluRiYc, lavrando


r! c cada dia uma a c ta I'Ill rtuc t·numen•nt os factos que se p:w;a-
ram t' ao; LleliiJerac;ões tJlle se tomaram, como por Pxemplo:

SEGUXIlA A!.TA.

Aos dons dias rio nwz de Junho do anuo do 1\'asl'imcnlo tlc


Nosso St~nhor .Jesus Christo de mil oitr•ceutos set<)llta c ...... , no
consisto rio da matriz de ...•. (on 111!11/alri::; de .. , •• se wlo /inucer
consistoriol, lll'l'Scntcs os nwmhros da jnula parot·hial da matriz
de ....• , a saber: F .... Juiz de Paz l'rcsidcutc, F ..•• Delc~atlo c
J.' ...• , Hcv.l',trocllO, comi~ o Escrivão dt~ Paz, ,;ervindo de Secre-
tario da juuta, tomaram-se as St'f!l.liules tklillcrac;ões: F .....•
pediu ser voluulario, e como tal as,cntar praça, tcudo sido
Inspcccion:Jrlo t~ julf!:Hlo capaz tio serviço tio ExPnilo, c esl:lndo
na conrlit;fto do art. n:í (tlll na conrli(no tio art. lifl), foi tleferida a
pt·etcu~·;w.-F ... rcclarJíOII ter 1~111 St'll faYor :1 iscn~·ão tio art. 3."
~ 1.• do lle;(nl:uneuto approv:ulo pelo llecrct > u." ií8HI de 27 de
FeYcreiro rle 1875; cxamiuatlo pelo Mt•tlico (ou pelos peritos
não llaYcndo ~lt•dit~ns), foi julgado apto para o St'l'Yit;o tio Exer-
cito-a juuta intlcfcr(' a prclellt;ão de F ..•. , qnc é lcYatla ao ro-
nheeinwnto tio ... Olinislro tia G11erra ua Ct\rtt', on Presitlrntc
de l'roYineia. uao; l'roviut:ias)-1~ .... reel:unon ler 1'111 st·n favot·
a iscn~·ão enudit·ioual tio art.!)."~ I." do llt'(.':nl:tiiiCtllO approv:ttlo
pelo llt:rr•·tou. 0 tiSHI tle 27 1le l<'t'vcreiro de HlíJ. A ju111a julf!a
proY:Itla a n•t:lamat;.:-,o t) n·t·on·e ua fúmra da lt•i para o Mi11i,tro
da 1;uprra (,;e lo r na Cê•rtc, c para o l'rcsitlent•~ IJ:Is l'roYint·ia'i).
E assim por tlianlc, etc.
E para couc,tar nwntlon-sr; lanar a prPSf'JJl,• act~, dos traba-
lhos, a t(ltal Y:ti p()r l11da a junta assi,.:natla. E en F •... , SecJ'C-
tario, a liz t' suhsl'rcvo. F ..•.
(Ass:~t.Jatura rios mrrnbros tlaj~

/ ,, - 'l
No t!ia 8 tlc ,Junho, on no oitavo t!ia ti . .Ls<:)ta iw,tal-
\ação tia junta p.aroclliai,_ se os trabalhos pre (~1(!\lJ'PS na o cs-
tiyerl'lll t·orlt'lnitlos, scrao proro:.;ado; por n ~-~ tlias-, o que o
\'(} J
,

se dirá na a era dl'sse dia, c no seg-uinte se 1 na I!O.fl.a tia ,::;


matr!z c se publicará na imprensa, se a ho ''(:S o lllllniCiplO, o .l.'<
SegUIIIIC -.._ -.J • ., ·
(('/
<;)«·>;/
,pC:J~/
.
~,~;;..-
.,/'/
310 ,,·:n S UO IODEH

EDITAI..

A juula parochial da m:!lriz de •..


F:!z ~ah,•r aos qu<' n pre;;Pnlt' cdit:d lt•rem. qne Plla prnrogott
seus trabalhos J>~Tlillliu:tn·s t!o sortdt1 por mais ln·s dias, qtw
~c t.'rmiuariw f'nt •.•. u;mo lhe l':n·ulta o l·ar:1~1':ll•l:o unie:, do
:11'1. ';'{i t!o 1\!';.ttllam;·nto :tp(li'OY:ttl•: pl'lo l:et·r.,to ll.";jS81 t\p27 de
Fevcn·il'o tle 1H7:í, porl:lllln t·otnida "·' intcre~<:Hlos a apreseu-
larcrn llt!-;srs ln:s t!ias itnprol'{l[;:lY\ io; q::al<iiH'l' rrclama~fw, que
não tenham ainda l'l'ilo. E p:11a dtl'l!ar ao ronlH'CÍilll'lltL> de
tot\o;,man!loa laHar o prt·st•ute t•tlita I, que snil :l!Hx:ulll na porta
da matriz" puhlil'atlo 11:1 imprensa (·:e llfltl\'t'l' no IIW!lieipio).
E eu F . . . . . , ~:·t·rct:.rio da junta l·:ll'•lcl:i:ll, fiz c snbsrn:yo.
F ....
(LIIf!':ll' I' tlal1,\
(.\ssi;ntatura tlns mPmhro' da junt~.)

~ 5.
Pata ~s inspcl'çfors t!t• sau,le ha·;prit um livro <'S!.rl'i:d, no qnal
se lant,~arfto ns LerntrJ' til' insper.t,·iw daqu1·ll:•s tpu: o rPclamarem,
seguiruln-se a '-Pguinte formula cltrouolo;,icalltl'iltt tHIIlll'rada:

TEIUIO DE I;\'SPECÇ,\0.

Aos .... t!c ..... dP .... n1•sta matriz de ..... , no lugar em l(lle
trabalhava a junta p:irot·hial tk sorteio, e ahi prcst~ttles os Drs.
F ...• c F. ... , .\ledit:IH, ajunta m:tadoll'i'U~ clles procetle.s;.;crn ao
t•xamc em F .••. , alistado soh o 11. 0 10 tle ordt'llL do 3 ° qnart,~irflll
llesta parochia, r t!eelarassem se cllc I'> lá nt: não l':lpaz do ser-
viço dn Exercito P Armaria, mcal·io:,a•trlu no caso ne~aliYo t!ll:t!
o defeito ou t'Hfermid:ul·: llUC s•:IJ'!'c.
~~J o,; perito,; n:-tv l'or:.·m :llcdit·os dir-·;,•-lta:
Ahi prese::tes F .... P F .... , JoNilos nolm,ados [lt'la junta,
scwlo-liii'S l•OI' esta tlcferi~lo ojnrameuto aos Santos E\·angelhos,
foi-lhl'S l'll•·arrcg:ulo clt! tleclararem sob ,,;s•~ jura:tlt'nto, e de
accünlo com a sua eO<bcicneia, SP 1' ... , <llist:lllll soh o 11. 0 10 de
OI'(! em, do 3. o quarteir:1o, qualil1t·atlo desta parochia, está ou
nf10 capaz tlo sPnit;o tlo Exercito, c no (':lSo rw~ati,·o qual o
11<-feilO ou clll'ermiclatle que sofl'rc.
Em um c outro ra,;n Cillltiuúa o ll'l'lliO :
l'rocctlt~ulloos llrs. !•' •••. , F ..•• ,(ouoc;peritos F .... , F .••. )
ao exame que julgaram roun•Jii,~ntll, tlerlara_ram 'lu
e o alistaclo
F .•.. , sob o 11. 0 10 1!1: ordt•m, tltJ 3. o •I ll~l'll'irfto 1 esta parochia
n cuja irlenli1latle loi ret'OIIIiecitla por· (<l('l')arc-sc• •:tn· quem),
11ada soil're, IH'lll dl'fl'ito lt:lll, (H:lf) 'i"'·' o jl!lram ~jilo para o
seniço iltl Exer,·ito e da Armada.
Ou cnlflO dirã:, :
So!l'rc (d•~ t:1l tlefdto ou Pnfer·mi<l:otle), e por i,so o não julgam
apto \'ara o seni<;o tlu ~:xercito c tia Armatla.
Pót e aconleCL'I' que os pl'rito;; llf!O colll:ordem, cltamar-se-ha
um tncciro nas c'UJHii~ücs do Hcgulamellto.
E JtOI'lJUe os llr;;. F .... c F ..... uno ('OUCordam no seu juizo,
t\izendo o Ur. F .... , que sofre (tal cufermitladc), pelo que o
llli'ilaclo F. ... , soh o n." JO tlc~ or:leru, rio 3." quarteirão desta
1\XKt:UTI VO. 317
p:Hoehi~, urw pútlc sPrvir no Exercito on Armada-c dizendo
o llr. F ..... , t[IW nãosofTI·c-scudo a i•lclltitladc reconhecida
(diz-se por 'I"Cill), comparcCt)tl o nr. F •.. , que declarou con-
conlar eum a opint:·w tio 111·. F ••.. , cjulg:lr o alist:uh F •••. , sob
o 11. o '10 '''~ ortlt:m. tio 3. 0 •Juartrirrw desta paroehia, 31Jto para o
seni~·o tio Excrcit 1 c Armada, ou só para um desót:S serviços (c
\'ÍCC·\'Cl'S:I).
Se o terceiro chamado ftlr perito c uão Medico, tlir-se-ha:
Cotupan·eeu o pPrito .F .••. , a quem a junta tlr•feriu jnra-
IIIPillO aos Santos E\"!lli}<Pihos, ·~lhe enearn•g-ou t{UC em sua
(",oust:irnl'ia desetupatas'c a duvida- t• que 11or clle sendo pro-
lllPllitlo tkelarou (;,cgnc-se a d•:darat;ão).
E iJara constar lanei o prt:SI'IJlP tt·rmo f[IIC suhscri'YO, sendo
assif!llatlo twlos ~lt:dieos (ou peritos), Jll'lo iuspercionado c (ll'IPs
mt'lllhrns !la junta paruchial. E eu F .•.• St•.cretario da junta o
~UIJStTC\ O.
(Assi:,!llatnra tios '•lct!ico: t;ll pcritus.)
(Assip:naLIIr:t do iii>J!Pt'r;ionado. )
(As,;ig-natma rios mcmb!w; ria juill:t pa1·o· hi.\1.)

~ li.

Findos os trahalhns rLijnnta 110 dias tle .lnnh•l ou no oila,·ario


rle Sll:l iHst:lliar;ào-nu por mai; lrt:~ tlias, no raso de proro-
!'!1\':iu, fa1<í ella publicar a~ sua-; lleci>ües com o seguinte

E D li'.\ L.

A junta parochial •la matriz rir' ..•• ,:


Faz publico aos qne o prt'"~ntD e!litaller•;m, que Pila coaclniu
hoHtt~lll os trah:llhos preliminares !lo snrteio, proft•rinrlo as s!;-
guinte:; tlt•cisür;s. F .... t't•!'lamou ser isento por l<'f a S!'U t:n·or
o llhposto no art. 1. 0 ~ 1. 0 da lt•i, a junta pr0fniu o sl'e;uiHte
despacho : ( llcclara-se o despaelto,)
(E assim por diante).
Oulrosim tJlH) nn rlia 111 tio l'tl!'I'Clllr ou no dia que fui' (con-
l!IIJtltl setnpr:; mais sdt~. s:~ o,; pt'Piilllinare., dnrar<"lll :oito- ou
mais qual r'' se durarem i!) 'e JH'ocedcril ao sol'leio dos alist:nlo;;,
c portanto COiJYitla a todos os alistatlos a comparecerem nes~e
dia (!autos) rio eorrl'nte, ás iO horas, no lugar tb n:unifio da
junta, a litll tlc tiraretn u nnnwro por si 011 St•u iH'IICUrador, sob
pena dt• ScT ellt.: cxtra:Jitlo na ftÍrma da lei pelo Presidente da
JUnta.
E para que cht'guc ao conhecimrnlo de todo-; mandou lavrat·
o pn·scnte edital, que será aflix;~tlo na porta <la matriz c pu-
hlicatl!l na imprt~nsa (se houver no munldpio), o tjual eu F ....
fiz e subs Tt'Yll. F .•..
( l.npr ·~ d:1l:1.)
(Assiguatma dos mt~lllhrns rla junta.)

§ 7.
Se a junta tiver deferltlo e aceito alguma petição d<: volnn·
tario, CXJledirá mai-; o seguinte
318 ACTOS DO t•ODEI\

J.:OITAL.

A junta parochial da matri7, !I e .•.


Fn saher aos que o preSPBtc crlital lt•rcm, c print·ipalmcntc a
r . . . . , F . . . . . e F . • . . . . , l[lle sua_-; pcti~·õcs para
serem ;olnutarios foram d('fprÍila<, e port:111to os t:ouvi!la a
comparecCI'l'lll ~lló o tlia H (ó o dia da vespcra llo sol'leio), a fim
<I e assil(IIar o termo pdo qnal se cBgajam par:~ o S<'I'Yi\O militar,
1le ctllifonnida<k com o disposto 110 art. ,j,o ~ 3. 0 da l1~i, sob
twBa llc, não eomparee<'Iulo F ..... c l' ..... , alista1los Ba paro-
cllia-PBlrarrm 110 respectivo !<ortcio c perderem as vantagens
que a lei gara111e aos vnlu11Larios, COIIIIJ se l"cz publil'ar 110 Cllital
lle ..... E para 1[111' l'hegue ao conlH'I'illlCIJto de todos m:uulou
la na r o prp~;enll' etlilal, que será a !lixado 11:1 porta da matriz c
puhlil'allo IH! itnpl'l~''"a (s<·lwnH'r no Illullicipio) c 1111e cu F •.•• ,
Scr,rctario 1la jJtllta, liz c subscrevo. F ...••
(L11g-:u c data.)
( Assignatura dos membros <la junta.)

~ 8.
C<llll(JarecPrHlo o voluntario, assi;:nar:t em um livro CSJJCcial,
'tu c para esse fim ó nc:Hlo, o SPguinte

TER~IO llE YOLCNTAIHO.

Ao;; .. , .. dias 1lo mez •... , de 187 ... , nesta matriz de .... , onde
fnncciouava a_iuuta parochialllc soi'teio dos alistados para o scr-
vi~·o lln Exercito c Arm:Hla, !Whatl(\o-se prc-;enLe a junta, com-
]JO-,ta llc F .•. Prcsilll'lltl', .Juiz 1lc P:n ; F ... , Subdelegado ; F •.. ,
Hevtl. l'aroeho, comi:,w E,;rTivãn 1lc Paz e Sct'rrtario da junta,
compareceu F ... , cidadão hrazileiro, com1\J a unos de illarle, filho
lqdtimo de F .... c F ... , nas<'illo e hapli,ailo na freguezia de ... ,
Provi11cia li<' .... , ora l'l"iÍIIPttt<' nesta parocltia, [JPSS<la conhl'l'iila
como a pri!Ya illcnlica, por (diz-S<' por tptcm), ilc l[lte dou r,;, c
t·om tlu:ts il'>tt'lllllllltas a!Jaixo assignallas, e por clle foi tlito, na
[H'f•sent;a das me,; mas tPstemnn!Ja,:, que tendo n~qiH'l'iilo a-;sen-
lar praça volunl:Hio no Excrl'ilo (ou .\nn:ula),tcnllo sitlojul;.wtlo
t'OIII a robustez pltysica ncccss:uia para o scrvi1;o militar, c tentlo
sido llefcrilla sua prell'n\~1o pela junta parocltial, como foi pn-
blica!lo pl'!o edital da mesma junta, de .... , por isso comp:H'I:CC
a assignar o prc.>Ptttc termo, pelo qual se engaja para o serviço
do Exercito (onda Armada), tle confonnidallc com o tlisposto no
art. 4.o ~ 3. 0 da Lei I!P 26 I! c Setembro de 187i. E para constar
la Hl'Í o presente L•~ r mo como prpceitúa o art. 7ü, paragraplto
unico, do HcgnlanJPnto approYallo pPio Decreto n. 0 ií881 de 27 de
l<PYCI'eirCl ti" 187il, c rp11~ 'ai assignailo pelo voluntario, a junta
parocltial ·~<luas testemunhas F .•.. c F ..... E eu F ..... , Sc-
crclari() tia junta, o liz c sulhcrcvo. F .... .
(As•ignatura do \·o Junta rio.)
(Assignatura dos memhros da junta parochial.)
(Assignatura das <luas testem unhas.)
§ !J.
O Secretario da junta dará ao engajado voluntario uma certi•
c1ão de~te termo e mais a segulnt'l
EXECUTIVO. 319

CUL\.
A junta p:11·ochial 1\a m:ttl'iz tlc ..... faz saber t(lle F ..... as-
sil(llillt t•·ntto, t·n~aj:uult,-'e em no 1 olun!ario para o Exercito (ou
para a Armada) p<·ra·tt<) t)Sia junta, t'lll (tlata),ohri~!atHin-scao
seni<,'li nos t:·rtuos tl:t Lei <k 2li de SeteniiHo dt· Hl7~, e pot· isso
tern tlirt•ito i1s l'atli:J:~t·us 1-!arautrdas p<•lo art. 100 ~ i." do ltt)-
gulanH·nto approY:uln pelo llccreto 11." i.í8i3! tlc 27 tlc Fevereiro
de JS73.
(Lu~ar c dat~l.)
(Assignatum dos membros tl:t jnuta.)
E,; til couforHH', o Seeret:tl'io .•tjnnta F •.••
~ lO.
Finíln o processo preliminar, a juata fot'ntarà dn.1s relações
em ontem alp!tahctiea, cotii[H'eltcnd"wlo Hlflo•; os ali,;tados que
n:w L<~lll isc•w:·w alguma tlc paz on de ;.(lil)l'l':l (1110ddo F),. t) os
COIIIpl'eLICIItlitlos lJ:tS i: Cll<_:ü•.'S CO!ltliciull:ICS t[t) lülU(l<l de paz
(modelo 4;).
~ 11.
Qn:nulo se nrincrpt.ll' o surteio, e-;tarit j:t ~avr~I!IO no lirrn tlo
sorteio u :-r•g ninle
'fE!DIO llE ~OilTE! o:
Ao:; 1:; dia·; do mr·z íl:• .llllli<o t!<) H\7 .. , 110 t·on,iHorio tia tlla~
triz dt) ••••• (<Jillla t:l:tll'ÍZ til~ ..•. (!><> 11:-10 LIOilY<'I' l'OIISÍc;IOl'ÍO), iiS
·11)horas iÍ:t llt:tillt:-1, l'<'llt-.itla a ,Íil"i:t paro.-IJi:il ti•• sortero, 1 ont-
posi:\ 1\e F .... , .iui1. de l'a7, 1'1'1~-;irklii••; F .•.•. Sllhrldl'g:Hio, c
F .•.. , t:<:ld. l':ll'<lC!lll, () l'tT.iidi~''''~ d:tjlll!l:l :\lllllllli'ÍOil l'lll \OZ
alta q11c ia ''':1\liÍll:ll' a lll'll:l ~~ -11 IH'<~tl:•r "" sortt'io. Alli'tla a tll'IIJ
uella :,;• ,-,·rilicon e.\i-;Lir<:ill (l:lllla··) l\:•tiJ!Ia' tlli:lll'l':tlla' dt~ .... :
:! ...•• , i ' (':!lti:L) l'i'illl\:t·i t·lll Jtr:lii''O, :10 l:>tlil (l:i!l!:t') Ct'd!il:l',
toda. l'::1 1)-'ttH·I d;· i'·:l~il l;t:\1:lli:;o ~· n'1r, '','i'l'i S)IOiidt•tJtlo :tqlll~l­
l:JS ao t'ollli'l~-·-llli) illa\-1 :11\1J i"li':t c la ]::lro•·ltLt pdu Miuislro
!1:1 :;uc:-ra (on p:lu l'rl':,i<lr·ut;: <1:1 l'!t:Yin<·i:~ :.t 11~10 l'ül' ua C<íl'll')
l"•r atl" tl:· ..... •: tO<Lt'i no
rorllia: qu:· n:ID lt'trt i ·en,:ao
'""'"'l'll ln~:tl rl:<s :lli-,\:tdos da pa-
:1i~;\ur:.·1, ue!n 1.~ar,t a .'--'IH'I'I'a IH~!ll
par a :1 p:tt..
Se as t't•dul:t-.; nunHlr:u1:t~' furí'lll igua1'S ciu lllUllCI'o, ot! IH(lnos
qur o t·onlingl'llte, llir"s•~-lta:
Ahnta a unta ndla se Y<·1·ilkn11 t•xhtire:n (lant.1') ee<llll:is un-
m<'r·:tílas, o que,·~ i;;ual "" Clllltillg<'nt•· ma;·c:lllo para e;ta pa-
roe\tia, <'IL-Oll ó uteuor ;lo que o t·outinc~''ltle tnartado para
c;.ta parocltia, l'lt·.
Sl'g llt..~-Sl':
Dt'pois (li~ let' n que <li.'-lpÕ('lH oç;, art-:. ~{~ e :·n do HP~nlan11·n!o
3p!:l'O'."adq pt•lo u.•t'l't~lo 1\. 0 ,'j'-EH dl' :lí dn Ft~VI,_ll'l•il o de lN7.;,
tn:uu\qn tpH~ o Secrt'l:tl'i!J pr:.H;eilt•s:Je a «~!lanta~Lt Jo.;, alisLtdos ~u­
jcilo:) a a ~,!ll'tl'i.ll qne IT:tlizuu- . . e ('OlHO aluixu ~·.-_· dl~clara.
1 .\nt<<uio Franei'i<:n p,.,·,•ira.
Alllul'IO l<'run•·isto l'acil'll.
C•·<lnla '''" hraueo.
2 Allll'.I'Íl:o ~~rat·eliudn.
Pnr Jli'Ol'lll'lfÇ!io tlc A IIIITÍUJ Gl'rrl'efi,!dn.
:J.'iliWiheo Jusé d<! Stlt'lt-liUllH;ro tju.tl!O _
ACTOS Dv I'OlJEI\

3 AIPixo .Tosó .\ntonin.


1Ytio as.eiyllnJ'nr wi, sahn·/cr O/i c;crcrcr-nuntcro seis.
lí I O .Sci'J"l!fariu da junta, F .....
H<'nto .111''' l~Pnu·s.
AJf~CIIft! c r!rnll :u o p,·c:.-iil 'Jt!u- ;nnnero dez.
1

O Seadariu rln junta., 1<' ••.••


,., a<oitn s:) len:lo pro:·;~11ido ao sorl .. io,
!-() Vl'rifica que o <:ou-
till'~<~nt:·
S!OJ'!eall" :111 triplo é o septi11W ua ontem succ:cs,ha
1.° Fran1·is~·o J )..;t~ ti•~ SoU/a.
2. 0 .'l:w:;ei.Jo") Ah·,s.
3. 0 ll:·nlo da Trindatll'.
4.o tlr·t·gorhl ~:lZ~Ii't'Lh.
H. o Splridi~lo ~loniz.
E por t:sl:n· assi111 col!rlniílo o aeto, s:' f<:t. '' pi'<'SI)Illt~ ll)l'lllll,
!(11<~ vai :t''Íi(!Iado por lofla ajn;lt:t parue'!ial. E eul' •... , Secr,:-
tario, que cs•.Tevi, :-ul>s1:re·•o. F •...
(As,i;Hwtura :los mcm:n·os <la junta.)

§H.
0 !Í\'I'•l tln .<;Ot'i· in t]e;·e
Si'!' pr.•via;nr,n:r llllilll'l'<lliO, l'llllrie:tdll
)W!O .Juiz il••ll'n:ito !'!'l~sid. 'll.e :la j1111ta l'l'YÍ>;Ol':l, COIII IPI'I!IrJS !le
aherhra e tilt'•:naii!CU:.!l do f-i,_•cr:·tari,, da·; jttrttas redsorac;.

§ t3.
Nu caso li,~:;ra:ln, 1!.• o' ali;t:ulos da reiaç.;,,, F uã.> ll:tl'l~lll
p~a·a o sodeil,, por St'l'i'lll 111cnos qqe o eon!iu;~cntt~ pl~tlido, se
prol't!del'á en:n ;);-;da rt·la•;ün n eO!llO se pro('ecit•u antes: C!l-
trarflo para a nr11:1 tantos pap<~is llHillt~ra!los •J!l!llllO:i l'oi'Clll os
que lal:.:m par.t l'•'l'lll.ll' o eonlin~eute, e t:llll<H em brant;n p:-tra
'(lll\ son1mado~ co:a aqnt'lle·:, correspnnda1n :lPS cunlitlus na re·
laçüo G_, c u~·s:~e ca~t" st·~uir-st~-ha :
TEit.'llO Di\ Sotrn:to E~I ADDITA:IIENTO.

E no nteo;motli:t, mez 1'311111), t<:mlt:-se C's~·ota1lu a lista dns alis-


tallns, f'allantlo ainda (tantos) pa1 a formar o cnll!inw:ute mar-
ca((" por esta parocltia <1<;, ••• pt•ln Minislro da l;IICI'I'a (s" túr.
ua Cúrto-), ou-pelo l'resi1lente 1la l'rol'incia (se lür na l'rovin-
eia), seg11ndo o <tl'LO "''·· .• , e del'i~lltlo oiJsenar-se o disposto
110 a1:. IH i!,, 1\c.~ulaBI:'ilto approvado !ll'l•l Deneto n. 0 iiSHltln
27 de F<'WrPiro l!e 187:>, llee!arou o PrPsidt)Ui.e da Junta que
Ja prot·ctier ao sorll:io em aildil.:llllelllo entre :tt[nel!i~' <[!te scí
'f!
ti11ham Í:i:l'!l:úo con<licinual para o Lt~llljl:l tL: paz. llPe:o!IH'l':llll-
se a 11r11a (l:l!il:h) cl'!lul:is de 11 .... a li .... <~(tantas) ccdulas
Clll hr:\llco, rcpn~sl'Biantlo a<(nellas o q:H: falta para pt·ee11ehcr
o couli11~·ctll:', ~~todas a somtua total <lo,; eitla:l:õ"s is:Httn< eon-
uicinnaii!H'III • t'lll lt:lll[!'l <1<) paz. IJ.'poi,; lia !eitnra tios <ll'LS. S:!
e 83 !lo 1\:•;f:ilalll:'llliJ approv:\r!q pel<> llt~l'l'l'l.' n." ;)88! llt: 27 ue
Fevt•reiro 11<: Hr;;;, ntandon o Pn·si:l:·Bi<: •pu: o SL'l'l'etari:l fizesse
a ch:uuatla do.,; ali<tados sujl'itns a PSIP ailtlit:uuent:l <lo sortdo,
o que realizou-:;e corno a!Jai:-co se tlt'elara :
1 Alc:<.::lllrl!·p Jost': Tavare~.
Ale.l'wu/re Jl)sé T•u·m·es, -nutnero 1lons.

2 C~rlns AI!Jcrto.
NüD assignou por não saber cs•·rcver, -Humcro q uau·o
o Set·retario da junta, F ••••
EXECüTIVO.

E ~<;sim s~ lel\1 pro<'etlillO ao sm·teio pot· n.•lrlitamento par:\


CrHnpl•·In<·nt,, 1\o eontia:.;ente tla parochia, !lo CJile resultou sc-
l"l'lll SOl tear\<IS:
1. 0 ~lanoe\_\utonio.
2." .IO!i\~ E>pin,\ola.
:3." ~lar\' os da H os a.
Os quacs, juntos !'oat os tio snrleio, completam o numero fi-
:xatlo para 1~sta parochia \'c\•1 aetn de ...•
E p:>I' estar as'iilll cnile uil\o se lavrou n pre>eutc lt•nno que
vai :tssi0;11:11!o por tiHla ajunta paruchial. E eu F ... , ~ccrclarh
11:1 junta, o til. e suhsereYo. F ..••
(Assir•ualura <los membros tia juuta.)
~ H.
Fintlu u S')l'\ ·i o a junta far:'t Jl!tl' ~!lt' o ;;eguinl•)
EDI AL.

~ juaLl paro chiai tia matriz 1\c .•.. :


Fa1. saiH'r aos qlll) o prcscnt1) edital ll'!'l'lll, 1\llf) honlem eon-
eluin ella os trabalhos do so;·t<·io, e 1]11•) f<>ralli 1lcsignadus nu
triplll du t'.ontin~l'lltl~ o< sPguiut::,; c:<l:t<l;\os, a saher:
1." AIIIOllin .TIISI·: Felix.
2." ~íanoel .luat[Uint.
3.° Fn~tlet·i,·o tlo Carmo.
tÍ. 0 Thillllé 1!0' A11jos, etc., ele.
C:m Yi•la o; lll<~smos d:),;i~:na<\o~, c a tfll:tl!(liCr i nteress:ulo a apre-
scntat·t~lll llil prazo 1!1: quarenta c ollo hora-; qnaesqncr rcda-
mar:ue,; l{lte lenl!am contra o s;~rt.do.
E para que cheg-1w ao eonhecimcnto de to1los os inlcf(:ssado.o,
matulo•I laHar o prest:ntc ~·ditai, <{ne sPrá atlixado na porta da
mairiz, •: publiratl<l n:< imprensa (st: houver no lllllllicipio). E cu
F •... , St:crclai io da junta de par,,chia, o fiz c sub,; nevo. F •.••
(T>:7ar c ilata.)
(,\ssignatura dos membros tia junta.)

O Sllcretario daj:tnta ilarà aa ::ortca,!o a seg-uinte eertirlào ou


allestatlo :
En abaixo assigii:\1\0 ccrtilieo l{UC no sorteio, qqe se cclehrou
110 dia .... 1\'1 CIHrenle m·z e anuo, eonbtJ ao cillailào 11..•• ,
ali>latlo Hesta parnchia sob o 11 •.• qnarteiriío .... , o numero
cincu- 1\e C!lll~ •lou fé. OS ~cretario tlajnnta parochial F .•.•
(Rubri,·a tio Pt· esillenll' .)
§ 1G.
Fimla~ as 'IS h·>ras do~ 1 i su lavrará a scgníntu

AI:T.\ DE ENCI\ItR.\ME~TO DE TODOS OS TRARALIIOS DO SORTI!IO.

Aos ... clias ... cln mcz de ..• do anno do Nascimento 1\e Nosso
Senhor .lcsu; C!tristo lle mil oitocentos setenta e ..• , no consis-
torio da matriz lle .. ou na matriz de .. (se não !10nver consislorio),
- P.\RTE 11. H
322 .~CTO~ DO PODEH

prrsr•HlC a juuUt parorllial, con1posla de F ... , .Juiz <le Paz Pre-


sidr•uft', F •.. :-:ll!ldelt-~:Hlo e F ... Henl. Parr.JI"i){J, Collli~o Es-
nivao dr~ ..• , St'CI't•f:u-"io tia jlll!ta, r•stando findos os trabalhos
dtJ ;;ort1·iu, e p~::sadas as quart'llla t' oito illll'as qui', por edital
a ilhado 11:1 i"il'l:t tia nlatri.( 1: puhlil'atlo t'lll (nome tio jonwl, se
holld'r inlprt'IIS:I), l'"ra111 t!atlas :tt1s intr'l't•ssa:lus para l'l'ciamar
tOl!lra O Ol'it'iP, 11:1 f"rÍJ"III:I do :trt. 'IS tio 1\t'!-(lli:tlllt'IILO appi'O\":t<lo
Jlt'lo ll.'l'lt'to 11." :;::sl 1k :l< 1ln Ft·n•rpiro 1k Hl<ií, passou-se a
Ja,Tar a prr'Sl'llt:· ar: ta ,·irt:llllhl:t:H:iada de tiJtlos o; l'actos que se
1lt'ra1n anll's, no at.lo ,. llt'pois tio sorteio. No 1lia ... conl'luin
I' lia os lrahall1o: pn·lillliii:JI'l'S 1lo so1·tr:io, r·omo consta !la acla
laHa:la 1'111 ..• , ~~ f"cz p11ldicar rs scglliutcs etlitaes:-(trausnc-
\"l'lll·'<t' os t·dit:tl'S ti<:S ~~O, I).
rio 1':1·10 de,,, ll'rt'lll aprr• :entarlo YOIIIIIl:tl'ÍOS dirá:
Cn•tlp•lr.·r:,·ra:n ''"' eiilatl:·1os F .... " F .... el:'., que for:un
~dttlillid:·s ''""'" \·olunlarios para o Exercito (ou Armada), que
a".i~11:1r:nn o I.I'J'IlJtJ no lilro l"l''l"'' til"l) a fls. c Jls. e aos
IJ<I:ti'S sr: d1'll: nia ua lt'lnua do art. 100 paragrapho uuico do lll'-
glllallll'lllo .-itado .
.\a f<Ínn:t do :1rt. ;·; rln mesmo RegulanH·uto foram organi-
zada, du:ts l'l'l:H·or·,;, a •.aiJt~r: a :1." relaç:-10, tios <Jiln uão tiuliam a
~~·u fay:Jr i't'IH':tu ::l;:ll:lla para o tempo de paz un tle gncrm, c
e a se:~ 11i11 iL':
1. 0 ,\IJ[O!IiO Fl':tllt'ÍSCO·
2.o Alil"llio l'it:a.
3." Ht!JH•rlir:lll Cardoso.
4° Caroli11o r!as :\lt'I'Cl~S, etc., t•lc.
A 2." I"l'i:H::In, 1l·:s q1H! tinham a iscnr;ão do art.1. 0 § 3.o da
Lr•i de :Y; de Scl1':'1hl·o dt• ISil, a >ah.:r:
1." Antonio '·I o·: 1 a,-- L!' :a a ,eu favor o d is posto nu art. L o~ 3.o
]], f.n
:l." .\n1:1ro tl.t SiiY:!ir::,-lc:n a sen favor o di,poslo no art. 1. 0 '
~ :I. o li. ~- ". t'[l'.' l'll'.
· s .. nlo " lriplo 111 l'll:llia :·<'iik lllarrt<lo para t'Stl paroehia
cl!~ (nti!lll'l'l~), ··1· IJ!ldl) o :q·L(_l dt~ ••. do ~~~iiJi:-~lru d:t (;uerra (se
ftÍI"II:I Ct)rlt•' 0:11 "" l'l',' id:•ule da l'r!IYÍIIt·ia (S1' f."ll'lla l'!'OI'illcia),
fol·:llll IIJI!n,·r.id-·s (!a:1to) p:q,eis tio llll'Sillll l:uuat1!10 r: etir,
i;~u:d a r:-St• l!'iid,r tio r'IIIIIÍitgt'tlll', l' pro111ptilkatlos (tantos)
0!1(10~ p:ljH'is l'lll llld,) i~!:ll:ll':i, e~() JJ{Id ll'IHio IIIIIIH~I'O a)glllll
1''-l:l'i, to, '111•', 'IJ:Iill!:t•I<JS t:IIJII aqur•II1~S, tlc11 o lllllllt'l"ll total de ... ,
ig11;d ao tios ali-;latlt~s '' :tpltr:tdos 11:1 pri111eira reLr~:w sujeita
ao sol'(l'itJ, os qPa<~-.l"nralll todos t•ucerratlos cut uma urna, tpiC
l"11i ft•t::J:ula e l:u:r:~tl:t.
(:\'o ca:;o tlrH da 1." rd:~t.;iio niio cliegan'm para o triplo tlo
COIIIÍII!-(t'llit'):
Sr:n:lo o triplo do coulill"l'llln marcado para t'sla parochia
tlr~ (:111111r:r")· St'g1n11lo o ado, etc., e s<·ndo os da J.• relar.·:lo tlc
(11111111'1"0', l<•ranl llll!tlt'r:ttiiiS (1a11lo:-) pap1·i:; do lllt''>lllO t: ·:lanho
c t'<ÍI' t'.JJ'l':':;f'llllil<'tlft•.s a (lantos) dos alisl:tdus tia J.a 1 l:t•;:lo,
l[lit: f'or:t!ll ''"''l'l':·:t.Í<:'> 1'111 1111111<'1'0; e 111ais (l:tll!os) t:llllill'Hl
do llii'SIII\1 lallt:trtlw r: etír-r·ont (lautos) de 11111111'1'11 cscripto,
~tllll'lie; <':JJ"I"l'.;p"IHI<'IItlo an prr~r·i,.o para t"OIIII'Ictar o enutill-
\!t'IILI', l' tflll' t'PII <'Sir•; 1!:10 a SOIII!ll:l <i<Li ali,; 1 ario.; 11:1 S!'~lllltla
l'l'iat;:·w, e f'or:un eiJ<'<'t'l':ltlos em uma s.·,~·unrl:t urHa, IJIIC lambem
foi laerada.
:'lo tlia . . . , ús 10 horas 1la mauhii, reunida a juuta no lu~at·
tlo costume, o Pr·•~:;itlcutc em alia voz tlcclaruu qu<J ia examinar
•1 urna c proectlcr ao sorteio,
EXECUTIVO. 3!3
Aberta a urna c nclla vcrificantlo qnc se achanm (tantos
papeis lllllllerados, n·prcscntando o triplo do r·outiug-entc pe·
tlitlo, e (tantos) em hra11cn-que co111 aqul'lles dnvam a sornrna
de • . • . . , i~ual ao nunJf'fO tk cidaMws da primdra rdaç·fto
-o Secretario conte1:on a chamada pela ordem alplwb!'tJca.
Ft•ita a eham:llla , . cumprida a disposi1;:\o dos arh. lB e S3
do lt<'g-ulameuto <'itatlo, co1no flui o se vê do termo la\Tatlo no
lil ro t•special a fls ... " n~ ... , verilicou-sc que os sorteados
Hcavam ua seguiutc ontem:
J. 0 Antonio illnoocl.
2. 0 Jost) da N:uindatlc.
3. 0 i\Janot•l 1los Santos, C'lc., etc.
(:'>lo 1·aso 1lc insutlideucia da L" relar;fto):
1\'o tlia • . • , :'1s 10 horas da nJanhã, r•~nnida a jn•· .1 no ln~ar
eostnm:ulo, o Pn·sidt'lll" tl••t·larou em :olta voz qu•· .•L examiuar
a nrua e nt~lla verificou que se al'IJ:tVam ltaut• 1 papeis IIU-
uwmdus, rt•pn·seutantlo (tantos) quanlidatle .o contin~t·nte
marcatlo, o St·cretario começou a ell:una:la pela onl,~m alpha-
IJct ica.
(Si ft\r preciso a SP~mula uma) :
E findo assim o sorteio da Jll'imPira urna, pa-.sou o Presi-
tlcnte a abrir a sqwwta urna, c nesta aehon (Lautos) papeis
llllllll'l'[lllos e (tantos) st~m Hllllll~ro, sendo todos de ig-ual ta·
IJI:tllhO e CÚI' Ú<Ji:Ciks, faze:H]O o l'Olllpll•IIJI'IIIO do triplo do
1·outiug-cHte !la parol'hi:l, e CPIII l'Sl<' o total rios alistados eon-
foi'IIIC a 2." rel:\l;rw; o St~erelario prof't·den it chamada tios
mesmos, enmprida,; as disposit:õcs dos art>'. H2 "H3 do lll'~ll­
lanH'Iltn cit:nlo, e ycnlicou-sc tJUC os S<Hteatlos licar:un mt sc-
g 11 i nlt~ onl•· 111, l'lt',
· Concluído a-<sim o snrl<'io eulregou-sr ao' dPsigJJados o seu
llllllll'I'O (ou JJfiO l'illrl·~oli-.'l' a F • • • . , pol'iJIII' 11:\o estava
prest'lll<', ou porque o u:1o quiz recchcr).
Extraliida a cópia do sorteio (1• lk s•~u :uldi':tllH:ll!O se tiver
ktlido) foi tudo allix:ulo na poria lia I!Jalriz, ~~ publieado 11a
i:nprl'li':J (-;e lin•r sido) t'i'lllu do t•dil:ll lJIW :th:1i\u s,~ tnus-
nen· (I !'aliSll'C\'1'-SC O l'dilal).
Fiu<las as 'IS horas lll:tl'l'adas 110 edital supr~1, u;w se aprc-
seutou rl'clalll:ll::1o al~uu:a, ou apre·-enlar:Hu-se as st•g-uintc.>
l'l'l'lamal:fH'S r·outra o sorteio •~ seu prui~I'S'o, as qnaPs for::m
as SI' f( li i 11 I t'S-( aq lli tJ'aiJSI'I'I'\'I'IIl-SI: I od:Js :IS n:<·l aJJI:Il.'ÚI'S lpll~
st: aprc:-;t~lllar:uu, iwm l'OIIIO tudo 111ais 'flll: lil't'l' ocl·onidu du-
raute todos os ter111os do JliOCcs"J do sorlt~io.)
E por estar conclui:lo to•lo o procpsso elo sorteio, lavrou-se a
preseule aeta, 1111e vai pd:t juuta assign:ula, e t[nt: cu F • • • ,
Secretario da junta, a fiz c sulJ-crcvn, F • . • .
(As,iguatura dos mcmhros ela junta.)

~ 17.

Sendo licito ao sortl'a<lo, lo~o t!Ppois tio sortl'io, j.:;~utar-s~


por. llll•io da conlrihui~úo IH~I'IIJJbria matT.atla eut lei, :qm·scn-
tara a junta da parodtia os doCIIIIJCiilos p1 e risos para provar
as coudi~·õ••s '''g:tes de hal>ilita~üo, e assignai':'t o seguiu te Lermo
tlc tledaraçi\o:
Aos ... dias do mcz 1lc, •• 1lo anuo d•~ ... , no consistorlo •hl paro-
chia !lc •.. (ut! na parochia de .•. se ntfn hnui'CI' cousistorio), eom·
pareceu perante a junta parochial do sorteio o cidll\làtl F ••• ,
ACTO~ llU !'ODE!\

~lislatlo soh o 11." 33 de ordem tlc.ita parochia ... , '1. 0 quarteirão,


acornn:mhatlo tias tinas testemunhas F ••• , F •.• , pessoas de mim
conht~l'itlas tle que dnu fú; e w•r Plle foi dito na presença tias
mesmas teslemunhas t!lte, lPntlo no sot·leio da parochia que se
Ct~l<'bi'OU llO dia .....•..• ' do I'OITCII(t~ nH'Z, l':thitlo-Jite O 1111·
IIH'I'o .•••.•. , pelo que licon CUllllll'l'lll~llditl<l no eontio;.;t~nle, ou
110 triplo tio coutiugcnle 111areado para esta paroehia por aclu
do ~linistro da Guerra (senllo na C<)rte, ou do Presidente, scutlu
na Proviu c h), c tftwrelulo st~ ist'nlar por meio da quantia de ... ,
coutribni~·ãn marcada Jwla Ld tle .•.•.•.. , como lhe ú fact:llatlo
Jlf'lo ar~. 6\J do Hegulal!!~'nlo :q.pro,·:lllo pelo IJeneto n.~ ii881 tle
27 tlc h~Yeretro de '181a, assun o dPclara1·a perante aJunta da
parochia, CillllprontCltCiltiiH'I' a ]l:lf(ar a IIICSIII:I COiltribuit;flO na
tiírma daLd •·itarla, para tflle jnuta1a os tloeumeutm(l.1C.'ie t:tcs)
rom que prol'a achar-se uas t·oudi•;õt~; do § ... t!o art. 6\l. E
SCIIIIO dito por F., ...... t~ F ••. , .... , li~Sit~lllllllh:t< que t:tlllhCIII
auaixo se assi(.!ll<llll, qtw allonal'a!ll o ill'l'la ranl<! sorteado, c se
responsabili>'al'atn t·omn tiailore<, illan<lotl a j:tltta que S<) to-
masst) u prt'SI'IIlt~ termo, t:nja cúpia \':ti autuada eo111 o< mais
papris e tiOi'lllll<'lli.OS :·xhihitlos, para "~re:u apre'<'ltlados ao :\li-
nblro <l:t (;liciTa ('e lür na Cúrtc, nn au l'l't''Ídt'lltt·, se lür na
Provincia), t·omo l'a<:ulta o art. 13!J do citado ~~"l!lllamt·ut:•.
E como :hsim diso,t•r:un c assignaran1, LI \To o prt:st•nie tel'lll'l,
tftW fiz c suusrrcro. E ~~uF ....... ,Sectcl:uio da junta, osuh-
StTcvo. F .•.•...••.
; As-i(.!ltatura 1los mcmhroo; tia junta.)

(Assi~nalura do sortcatln ou tle scn procnr:lllor.1


(_\,si~natura das testemunhas ah:l!lallnras.)

Se o sortc:Hin, lo~o depois tio sorteio, ~.e quizer l'azt'r Sllh-


stituir por ouli'L'IIl, aprest·ntará iljunta parochial tio sorteio o
seu sultstituto com as prol'a< tios rt•quhitos do art. 71 e seus
paragraphos, c aSsiguarú o sct:nillle

TElDIO DE Hl:SPO:'iS.\lliLlDAilE.

Aos .••.... :lia-; tle ...... 1le •.•... , 110 rom•btot in da parol'hia
!le ....•... , •. , (ou na parol'hia de., .•• se n:\o IJPUVI'r cnu-;is-
torio) compar•·•·•·u o cidatlão F ....... , alistado soh o n.o lO de
ordem, do 2. o quarlPir:lo, c na prese111:a 1le tluas testemunhas
ahaixo assi~nadas, por elle foi tlcclarado que, tendo 110 sorteio,
que se deu 110 dia., .• , .• do ~orrentc IIIL'Z, t'abitlo-lhc o nu-
mero ...•.• c por i>so l'orntau•ln part1~ d•• COil!ingculc n1a1'Catlo
para :1 parochia pl'lo aclo tl11 .iliuistro da Guerr.1 (se fúr ua
Côrte, ou do l're;itleuiL', SI' l'tir 11a Provinda) de .•. (data), pre-
Yalecl'lltli<·se do direito de se fazer substituir por F ...•.• quP,
pelos tloeumeutos 'fite Pxliilll', ach:1-sc uas cOIHlit;ões tio art. 71
do 1\c~ulamento approl'ado pelo llcnelo u. 0 ií881 de 27 de Fc-
Ycrciro de 1Riií, ·~ ua l'<írma tlo art. 72 do mesmo Rq~nlamcuto se
rcspomahilba !'t:la dPserçno ti e F ••••...... , seu substituto, no
pri~llciro anuo 1 e prat:a, ;,ujeitantlo--•e por csla respou:;ahilillatle
a vu· ou·upar o seu lu~ar uo Exercito ou na Annatla, OIHic elle
ti ver praça, c de oudP for desertor.
O qll~ ':·ut!o tutlo 0111 i:lo, se t::nwtt o pn~.'Pnle lt'l'ltiO dt~ rc··-
ponsa\:ilitlat!l~. rt:ja eüpia vai :tlltl!ada .co;n t~:th~ <:h tnai.; p:tiH'ÍS
t~ docunH\lltO:.; nne !eJu de ser snhu:ctl!do ~a t!t•I'I'i:io d() ~!!DI~tt·o
dtt (;t;(~t'i'a { !'e.'Ôr 1:a Côr:t•, nu do Prl'~idt'lllt', SI~ 1'·-·r na Pn'·
vint·ia), u:1 l't'tnna th arl. 130 tlu Hq:nl~tllt'll~n,' E p:ua t'tJIIStat'
la1 rl'i o p!'i'S\:nk H·t·nw. tp:e : t>!J·:nci'O. E <'ll F ...... Secrel:tno
da jUHL1. o ~,t:\l..;cn'YO. F ....•..••
( A''ign:!!m·a t!.s llli'lllhro~ tla juHta.)
( As~i~·ti:llura tio ,ortea<lo.)
( A· si:.: natura do substituto.)
\ As,ignatura tle d11as lt'st•·mnnhn~.)

.~ 1!l.

:'><l 1':\So tio p:H:l);laplto autPt't'<IPntc o suh~titt:lil serit ins-


JWrdon:ulo, l:I-.T:tJHlo·'•~ terlllo t'OIIlO o tio ~ ii." qtH~ st:rá j1111lo
ao·; m:1is p:tpl'is par:1 ~l'l'l'lll rP:nettitlos COIIIO S•' t·!'lipnla :to
al'l. 1:10 tlo 1\t'~HI:tillt'lllO ::." :íH81.
§ 20.

«)n:llldo n~o houn•r inspce<::>.o, o substituto St~ a!H'escnt:uá a


que111 julgar ti•• '11:1 :ulmissfw para 'iCI' ins;!e•·eiona< o.

§ 21.
Todas as ,.t'U·s ttue os iuterc.'S:ttlus não soubncm lct· n~m
PScl·.,vrr, sl>ril o lermo a"i).:natlo por oulrPIIl a seu rogo, fa-
zcut!o-S<' tlisso llcl'l:11 :l(;fto uo lt!l'lllO.
l':tl.1cio tl:l llio •le .l:lll<'iro f'lll :J tlt\ ALril :le 1R7a.-Jotio José
<li' Oli1·eira Jt~nr[ltr•ira.
32G ACT05 DO PODER

MODE
ALI;;TAmCNTO DOS CIDAD:I:ns D.~ PAfiOCIIJA DE .• , QUE SE ACHAM
PllL" DElCI\JlTil N. ti881 DE 27 DE FEVEI\E([\ll DE 1875, PAI\A
PECTLVA JU:->T.I. PA!lüCIIL\L.

Nome
e Filiar(lo.
sobrenome.

1. 0 Quarteirão.

1. o Antonio Francisco da
SitYa .......•......• 19 filho lrgitimo dr José
rla Si!Y:t c D. 1\Iaria
llraulia •...•••.•...•.

--- ---·---- -- -----------


2. o Ucnto Franei'f'O de
~lclura .••..........• 19 Pais incognilos ....••.•.

- - - - - - - - · - - - -------------
3.° Carlos da Silnira .... 10 Filho Ir.~ilimo dr .Tos(•
Si!Ycira e H. Ho;;a Sil-
ycira .• , .......... , .. ,
EXECUTIVO. 327

LO A.
0
NA!' CO:"DTÇÕE;; D:) AnT. (). 0 § 1. DO llEGl]LAm:N1'0 Al'l?llOVADO
O SERVIÇO Du EXEJ\CIT!) E DA An~IADA, 01\GA:'l!ZAJ>O PELA fiES•

Luga1' Lugm·
do da Observa rõcs.
nascimr 11 to. ?'csitleneia.

----- -------- -----------

Rio de Janeiro .. Nesta parocbia. E' aleijado do braço CSI[Ucrdo,


cor>>O rrelarHo\l, c sendo
exaruinadu pelo .\Jcdico F ..
atl•·ston 'c r o seu ;;ollrirucn-
to fraclura tlu anlc-braco
esr[uerdo. Esl:í cuwpn~!lrr1-
didu no art. 3. o§ i "do He-
gulalllento approYado pelo
lJccrclo n. o 5881 de 27 de Fe-
vereiro do 1875.

Rio Grande do
Sul ........... Nesta parochia .. ProYon com documento ser
cstHdantc da Escola l'olytc-
dmica.

S. Paulo ........ Nesta parochia .


ACTOS DO l'ODEll

So1111'

~ c F'illru;:fit>.
1 g
1 :;;;
1----- --------------
Hl llill!o naltual dt> ~iari:tl
1 ' " /'" "' ,,, " ' " ' ' ....... .. n,,·•a ................ .

r~.-
1
2. o QnarlPiriio.
Antonio Jo5é Pinto ... 1\l Pais incognilos .........

,--- --------- - - - -----------·


6. 0 Jliogo Onnfrr dos San-
tos ..•............•. 19 Filho lcgiliruo t!P- Ono-
frn dos Santos~~ D. Lni-
za dos Santo:> .........

1-------- - - ----------
7. 0 Elisiaric. Costa ....... . 2<\ Filho n:tlnral de MaiÍa
!la Concoir;ão .....•.••
EXECUTI\'0. 329

Lugar Luga1'
do ela Observações.
nascimento. 1 1'esidencia.

------ ------ _________ ,_

~li nas (;r·mPs .... Nesta parochia .. 1\rclarnou que alimentava c


rdncava a Francisco da Pon-
te. sru irmão, orphão de
pai c lll:1 i, e que ó lllf)nOJ' rle
19 annos, c ter portanto a
sPu favor " disjlOsto no art.
3. o § 5. o do ci alio Regula-
mento. Nenhuma pruvajun- i
!ou ao alie gado. 1

SPrgipr ......... Nesta parur-ltia .. Reclamou, allrgando que era


filhounicodrF ... , viuva
r! e F ... , sendo sua mãi va-
lcturlinaria. Juntou docu-
meHios rJtle provam o alie-
gado, para ler em seu favor
o disposto no art. 3." § 6. o
do Hcgulamcnlu citado.

CP a r;'t. ......... Nesta parochia .. Rel'lamou ser o filho mais ve-


lho de F .... , viuva de F ... ,
que vivia em sua compa-
nhia, sendo sua mãi vale-
tudinaria, e que portanto
tem em seu favor o art. 3. 0
§ 7. 0 do Regulamento. Ne-
nhuma prova juntou does-
tado valetudinario de sua
m:1i.

Par:í .••........ Nesta parochia .• Reclamou ser viuvo c ali-


mentar seu filho l\Ianocl, e
ter portanto a seu favor o
art. 3. 0 ~ 8." do Regula-
mento cita<.lo.
1
- PAI\TR 11. ~2
ACTOS DO PODER

;Yonw
l' Pilirrçrio,

SOIJI'UIIOII/1',

---------
3. o Quarleir:lo.

8, 0
Arll:\rOF('I'I\aJJtlcs ..... 20 Pais incognilo~ .•.•.....

\J." Hernard•l FI<H'I'rilino .• Hl Pah iliCognitos ........ .

lO Carlindn Arn;rz,,nas ... Hl Filho natural de Isabel


Hnrha ............... .

ti Franeisco da Purilira-
ç<lo .............. .. 10 Filho legitimo de José
11:\ Purifitaç:\o e Maria
Hosa .•...............

-I
12 Gregorio Anselmo .... 19J Pais inco~·nitos .•......•
EXECUTIVO.

Luyrn· l-11{/rfl'

r/o ria Ohsen•açür•:;.


llrtSfÍIIIP/1.(0,

1:oyn .......... Nr.<ln p:II'tll'lli~ .. J:cclaJtiOiltJUr~ linlia 30annos,


r IJIW porlanlor•sta\'a l'Scuso
prl•> art. :!." §H do Re-
r~nlal'li'lltocitado; por(•m
cou:;!:t que foi rcfractario.

------------------------------
Santa Calllarina Nrsta parochia. Rerl11LJOil o favor do art. 3. 0
~ !2 ,],> Hr:.;nlalnPulo cita tio,
provando qutJ faz rlfcctiva-
JJICILIG [l.'il'lC rla tripolaç:1o
do pa laclw na cion:ll Ar/a-
masiar.
---------------------------------------
Bahia .•••••.• ,. Nrsta parocltia .. 1\•~r:larnon •JIIC cr:1111 Ire; ir-
rn~o,;, c qne lendo seu ir-
m:io AHtonio J\niazonas fal-
lnitl•ll'lll eomiJ:Jlr, on sendo
pr:u:a tio 8. 0 l1:tl:.llll:lo de
infan!arh, linl1a a ~ru f:nor
o tlhp,lslo Iltl art.~."§~ 1. 0 e
2." <ltl HrgulaiiH'Hlo eilatlo.
1

PPI'Ilamhnco .•. Nesta parochia .. Hrclamou c provou srr filho


unico rlc .Tost' 1la Purifica-
rão, lavrador. E' HIOrat.lor
itcsta paroellia nr. lugar <le-
llOIIIÍJJnrln .... , r tem a-;sim
em srn favot· n art. n° § 3. 0
- - - - - - - ~~::~~~ruenb) eil:ld_o.__ ,

Alagôns ..... , •. Nesta parorhia. Provando t!UC era caixeiro da


casa t!c 11egocio t!c Fr~ncisco
Li:;IJ,Ja. que 'e presume ter
dt~ capital W:OOIIfiOOO, petle
a isenção do art, 5. o ~ o. •
do Reiulamcnto citado,
,\C'I"OS no i•ODER

..; e Filiactlo.
2 soln·,•,IOJI/r.
~

I ~ --------
13 Jrr.•nlias Altnt>itl:t. ... 2•1 Fil1111 lr~ilimo tlr An ..
t11nio~
di• Altllt'itla c tk
1\ila de Car\'alll<l .•.•

-~----

H •Luiz da i\'ol>re;:a..... t!l Filho 1t>gitin1o tlt' Jos•'


da Nulireg-a e Julia tla
Nohrt~ga ............. .

1:on~istorio da matriz de .......• , ou ma


os llll'nil>rns da junta paro,·llial, F ...... ,
F •....• ,
F .......
1·. r· ti. F ....... Es.-ri \';!c. d•· Paz e Sreretariu
EXECUTI\'0, 3:33

LU (fUI' Lll!JIII'

tio tfll lil!sen•()ç,ies.

~~''·~'·imcnlo. resiril'lll.'i!l.

--·-------------r
Maranh:io ....... l'ít•,;ta paroc!Jia .. IEsiP cidad:1o de1·,: entrar em I
:;orlei o porque, a listado em 1

..... , fm considerado com 1

dd,•i to piJ y,;ieo. Perdru esse I


ddeilo. Herla111a que já i
t'OI!lp!Ptnn 21 nnno,;, pdo 1
que !1:111 a srn favor o dis-
pmlo no arl. !l." § 3." do
•·ilad•l Hl':,:ulamrnto; mas
não j JJJJ!ou certidão de ida-
di'.
-------

C<lrlc ........... Nc,la pan)('!Jia .. Rcrla 111:1 IJlll' ;:otl'rP do cnra-


ç:lo. Os Mctlicos F ..... e
F .... , tJUC o ex:11ninaram,
derlaralll que rllr> nenhun1
soffrilllrnto le111, 111'111 de- :1
fPi tn physico apresenta , •
que o inhallilile para o 1

st·n·iço do Exr>n·i lo c da Ar- i


111ada.

--- - - - - - - - - - - 11
Piauhy ......... :\'r,! a paro,·h·a .. Nada reclamou, r nr1n á junta ,
ron,;ta coma alguma que o
I
i·cnle do serviço.

triz d'', ........ (D:lla)


Juiz d'' Paz, Prc.<id•·nte
Suhdl'lcga,[o.
Paro1'!10.
tia junta. ,fct'hro •IUC csl~ ú1llforJu••.

íI !='
-
ACTOS DO PODER

MODE
ADfllTAMR:'\TO A<l ALlf.T.\~liL\'1'0 Dr1.'· t:lllAlÜns DA PAnt'CHJA
HEGrLAMR:'\TII APPii0\'.\00 PELO llEI~HETn :\. tiflfll DG 27 DE
(•1\GA:\JL.\Du PELA 1\E l'JlCTlYA JUNTA 1'.\l\LCilL\L,

NOIIIC I! s()/•I'CIIIJIIIP, Fi/iaçáo.

--·----------
L" I]Uarlril;lo.

t.• Anluniorla Sil\':1 ..... 1\l Filho lcgi ti mo de .José


da Silva c Maria Remi·
qucl.a ......••..•••••.

;--- - - - - - - - - - - ----------
2." .lu''' A11gelo da !'on-
'ieca •.....•.•....... l\l Pais inco:;nilos .....•..

·=
2. o quarteirão.
3. • Carlos das Yirgcns .• 19 Filho natural de Maria
da Gloria ........... .
EXECUTIVO. 331:1

LO B.

DE ••..•. , QU~ q;; .I,.Cll.\\1 ;n:; C"NlllÇUE> IJO ATIT. !J. 0 ~ i." DO
FEYEHF:!ll<J IJF: lfl7ti, PAH.\ O SEHYif:!l DtJ EXETICITU 1': D.\ AH~L\DA,

L1l{flli'
Ohsen·açàes.
tio uasrimento. da re•itlen•·ia.

Ct'Jrl~ .....•... 1\'e:;ta parocliia. E' ~liol.llie> por''"' ''hPgarJ,J ao


ronlicci!,;ento da junta a
nota de infnr11J:11::1o 'lllC Ih~
pr,•slou o rid;:d;lo F .... ou
da rccl:uuat.::1o de F .•..

-------------
Côrle, ..•.. , •.. !\'esta parocllia. 1\ecl:Jmou contr:1 o"~'" alista-
JJH'nio ~oh 11." iO dl' onlrJJJ,
do 2." 1fii:Jr[Pir:1o d:J paro-
chia, aJI··r~antlo;-;Pr ;Jicijatlo
d:t lll;lo dirdl:J. th Jlf'i·ilos
que o rx:1 nlinar;un dPram
parecer t!UP tal n leij;Jo n;lo
existe, e que o ai islarJo está
capaz do servit:o do Exercito
r. Armada.

====·~

Paral!yiJa •...•. Nesta parochia. Alistado sob o n." 24 rir, orrJen1,


do 2. 0 quarteirão. Allrgou e
provou COIIJ documel'los es-
tar frequentando o Semi-
nario. e trr em spn favor o
quP dispõe o art. 3 o § 2. o
do Regulamento 'lpprovado
pelo Decreto n. o lt68!.
3:1G AC:TOS DO T'ODER

--

;::
'""',_c"
~
Nome c soln·e1tome.
""',_"'c i:í
'""
-.
Piliaçrlo.

"':::::
\::'
;;.;

--- ---------- -- ---------------


4. o ~l:moel !lo Espirilo
Santu ....... ,_.,,., 19 Filho leg-itimo cte .Joa-
quilll André c Anna
Monica ...............

--- --
- -
3. o c(uarlcir:1o.

li . . Januario Gomes ...... ~H Pais incognitos


········

r.onsistorio <la malriz de .... , ou tll:tlriz ele


Os membros ll:t junta da paroeliia, F ...... .
F ...... ,
F ...... ,
E eu F ..... , Escrivão de Paz c Scerclario ela .i unia,
EXECUTIVO.

/,1!.')111' Lur;tn·
Oúsa I'Of,'<Jes.
tio l!if.lrimrnlo. da l'rsidencirr.

----- ------- --------------I

N1\sla parochia. Alist~rlo


'~'"
{~l'n~:-,n •..• soho n." 30 tlr, ortlcm,
do 2. o rJnarleir:1o. AI legou
c provou conscrYar-sc rm- I
harcarlo, fazendo PffecliYa- I
JIIPHir; parte da tripolacüo
do IJrigue nacionallllinerva.
-
-~~~

H in rir .Janeiro. N•'.'fa paror·hia. Alistadosoh o n. o ~o rlr ortlcm,


rio 3." qu~rlcir.to. Allegou
que linha deixado de ser
sorlradn por Ir r drf•,ito phy-
sieo, c l[ur tinha perdido
esse dcfcilo. l'royou qur,
contando 111<tis tlc 21 annos,
ll:ÍO p•'>rlr ~er Inai.-. :llislatlo
na f(ll'lll<t do ar!. 9. 0 § 3."
rio Hcgulamcnlo cilatlu.
U."'-"'"'- -v--- ,.;;; ~ . ·-- ~
-

..... (Data.)
.Jui;r, r! f' Paz. l'J·r,idrnlc.
SuhdPII'g:Hio.
Pa roeho.
<lf'elaro •JU<' está coufnnnc.

- PAUTE 11. 4:\.


\CTOS llO PODER

.MODELO C.
i'HL\!Ril\A l\1\LAc.\ 'DA 1'.\nr>t:l!L\ nr; ...•. C••:\TE:'iDO rs liil~IES
!l:•S C!iJAD.\n> .~l'I'H.\Ill" PELA JU:•TA TIEYI'OI\.\ !lA C' ~L\HCA
l'E., . . . C (.)n; .\ ;,JE.·~!.\ JLT!.f;.\ UHI\IG.\llU.> .\ TI!Pil O ;.EJ\VI('O
JtE P.\Z E I~!;EJ~fi.\.

1. 0 2 Antoniud:t Sil\·a .••..


---------------,
2. n :l .\ris! itlt•s .!una !!tas •.. S11a r<'l'tallla~·ão fui indeferida
JWla junta. 1\ecorrcu para o
!llini,tn; da Gu .. rra ( ua:
Cl>rk) para o l'resltknlet
(11:1 PI'IHÍJit:i:t). I
-----~"-- ·-------
1

I
7 C:trulii:n .ArlJPrk<l .... :>u" n~<·lattt:tl'fw foi ill<kf<'-

--1 c,~.~;-;;:;;,;,-,;,, " '".


ri•la l"'la junta n·,·isura.l
~'"~iif' ill~~~~~/~Cil1'~~l-·_ _ l

. ri." 11 IC••I, li;:oC.lili':!l ......


1_. - - - - - - - - - - - ··-------------
1· r; " J·' fl't' rJ'l"• (',.,.,,. lle<'LUIII'lllt•r tld_l'ilu p!Jy>i-
, · ~ . · · . ' ' · ·. · · · · <'''· Cilalll:ttlo a in,peq·üo
J::to COlllJilll'<~l Cll. I
1
.
~- ..-,:-,,_·_:,:~-,;,__.o:.~..:.;,;;-~--------,.---_--.....;;.-;:------~

Sala. rla C::IH:lr:dlunir-ip~l


1lr ..... (Data.)
F ..... , Jniz do Direito, Pre>idcntrllfl,iunta.
F ..•.. : ()ekgadu.
F ...... Pre,;idPute da Ca111ara.
Está cnnformc.-0 E,;cri Y~lo de ...... Secretario da junta, F .....
~:XECUTIYO.

'IIODELO D.

~EG\Ji\ilA UI~L\Ç.\.11 0\ P.\1:' Cii!A Dl·: •.... C":\TE:\DI) IIS NOMES


DuS ClllALJÍII; .\I'I'U.\l'lll, I'!· LA .!L'ST.I Hr:;·!,l HA ll.\ C 1 ·ALIIlCA
lllL . . . . E IJU!: .\ }!L~?,L\ Jt·u;.\ l~I:2;'1't 1 S E: I Tl~'lPd lH~ PAZ.

--------------- ------,
Pri 1ncin1 l[ltal'l!~il'tlt).

I. o l!:lin-; d;J SiiYJ ........• TI~ I/I ~'f' I\ ii'IIIUO


rl'i't't·liYo 'crvko !lo Excr-:
F....... PJ
r·1111(ni'l. 'L"~ l."doHe~n­
l:ll:lr·nlo•. I
--------------,
I 2. o s,,,, inn~o F ..... f:illi•ecn no,
~.o

1
C.lll11ll:11P de ..... (art.
~ 2." do llr~nla!ncntll).

S ·gnudo qnarlcir8o.
---------------
3. () i Amhro,;i,J ""'' Anjo::. Tt'lil i'''IH:;.,o >.IJ condiriunal,l
pill'lptP ,., pr'<':Jd,,r ilr prn-
Jj,:,·cul do :illn Illill' r I'St;i.
rrlillfHP!!t'!Hlidn 110 arl. tl."
~ 1." d11 H'':(\! la IIICillo,
----· ---------- 1

Fr:mcis.·n Pe,lro ..... . Tr·ltl i~~r·J.w:l!J ~·!·) ('OJJdil'ioHal,


1

~
• • (I li
JIOI'ifllt' ,., !'lli\ri1·n da casa
( } ( ' (' ,JlillllPI('io
1
dt: F ...... 0
f'S[;'t I'Oitl[li'I'!JI'Iilfiilo 110 art. 1
ii. 0 ~ 1}, 0
do 1\Pgui:IIJ\PlllO,I1
--------------,
:; . o TPrn i·:r~H.::Io .'-:ú eL,IIdidonal,:
]IOf'ifiiP, (• fill10 llllÍt'O ilC la-'
vr:Jdlll' r r';f<'i co1nprrhcndi-1
rlo no art. o. o§ 3. o rlo ne-',
gu!.1 ;ncnlo. n"''htlnnu ser,
isento prlo :nl. 3. o§ 1. o rio
l\rQ·uf:lllwnto.Ajnnta inde-1
teriu. I11trrpoz rccnrso parai
o Pl'<''i'l''llll~ d :1 Prn\·i IH'ia 1
( on p:1ra n ~lilli<lro tlal 1

(}III'IT:l.llaCt\\'l(').

Sala da Caw:ua Municipaltlt' •..... (!)ala.)


F ..... , Juiz 1lc Direito, Prrsidrnt" da junta.
F ..... , Tlel•·g-ado.
F ..... , Pre<'id<'Jll'~ da Cama1:1.
l'lst-á wnír)J'l)\!~. -F ... ,., Escrivllo de ..•.. , Secreturío da junta.
ACTns no rom;n

MODELO E.

TERCEIHA HELAÇ.i.o DA P\llfiCIIIA 1\E •... l:ll!\TE:-IIl\1 tl :ü1~IE D!l:'


CIDAO.i.o;.; APUI\ADO:< PEL.\ JI'N'L\ ng\'HOHA 0.\ C11MAUCA DE ...
E QUE A ~ll:S)U Jt:Lt;A t:iE'\TOS DE Tllll!J U 'EI\\'II!•J.

~~I ·- . .
~~ 1 1Yomrs r su/u't'lltlll/l's.

~]I
~ ------------

=~=~,:,-:;crmiiladc)
l'rillleiro tJucrll'ir;1o.
l
2 Aq:rrmiro éta Hosa ....
ro1no foi n·rilicado pela
iH-;pet·ç:'io. Tem a SPU favor 1
o art. 3. 0 ~L" do Hrgula-
IIICIIIO.
1

2. 0
fiFPiix Pereira ........ . E' rstudan·t;:-;~,;-Escola IIP Me- 1
dieina do 1\io de .Jandro. 1
Tt~lll a sru favor o art. 3. o'
~ :!. o do I\rgularuento.

- - Scgu1Hl;-;- t[Uarlcir:1o.j--------------

3." lO Guillll'l'llll' tlcSouza .. Srrvc de :unp:1ro c alinlcnla


sua inuã F ..... nas condi-!
cücs do arl. 3. 0 ~r.. • do 1\e-'
~~~~!~o isPnt~l
4. o H Silvestre Antonio .... AIi n1enta c etl uca seu irmftn'
F ..... , lHe 11nr til~ 19 annos:
(art. 3. 0 ~ i'L" do 1\egula- 1

Tnrceiro quarteirão.
-1-IICiltO). -------1
l'J." 18 Alrx:mrlrf' Hn;;as ...... E' viuvn. l1'11du lii!Jo legitimo!
(ou lr:;iti1nado1 a '[ll"lll aii-
menta (art. 8. o~ 8. o do 1\c-1
gul:unento_J._______ I
6. o 20 Benigno Antonio ..... Completou a idadr de 30
!IIIIIOS, IIIIS Í\'riiiUS th)
§H do HPgnl:uncnto.
art.3."i

Sala tia Carnara Municipal de ..... (Data.)


F .... ,, Juiz tlc Direito, Prcsidcn!l.'.
F ..... , Delegado.
F ..... , Presidente da Camara.
Est:í. eonfornae. -0 E'< r ri r~o de ..... , Srcretari<J 1la junta. F ...
MODELO F.
HELAÇ.\0 DO" C:IDAD:I.ns ALI>TADl:; DA PAJ1f'CIII.\ llll • . . . , QUE
.\ Jlf-'TA l'Ailf'CIIIAL Jl'LGA c·EM ISE!\Ç.\0 AUiU~l.\ 1'.\l\.\ O
Tl·:~ll':l UE GUEI\11.\ E DE P.IZ, E (.!I.'E Tl:::\1 IJ~; ENTIL\l\ NU
SuHTEI!J \.!l'E oE 11.\ IJE F.\ZEB :'\U VIA •... D J COHHE-'TE MEZ.

:~ ~.g 1~~-
lc:.;
,:.,. - J.Y011U?S e ·o-~ Q,;) .::;:

E~ ,\'UfJJ'(JIU1/IC.I{. ~~ i:
I~" ----------~~~ ~
, f. o A1Jlunin H<·nto dPI
I ~lt\r;JI'S......... s 3." 11Pr.l~nwn ler ~ S•'ll favor a'
hPIH;;io do ,'IJ'I.f. 0 ~I." n. 0 !.
da Lei. A jnnta int!t•feriu.l
I
2." Antoniu ~l:ll'tflll'>. (:j J. o Nada rrrl~mou. ----~
-----------
~~ Atuar•• d:1 Siln .. 3 L" Ht~CI:lllltl\1 lt•r a SPH favor a,
isl'lll;:1o do art. 1. 0 ~ 2."n."1
da LPL A junta in~-~
lll'Hio da Custa .... 2 1." Hr,clanJou lPr a S~'U favor rt'
isrtH::io do arl _I. o§ 3.o 11.o tí.l
A junta dcfcnu.
------------
u. {) Honifaciu do Ama- Hcelamou ter a seu fa Yor ~~
ral ..•.......... 1.2 isr,nç:to rio art. L 0 §L o n.li.l
A junla ddr•l'itt.
ü." f:arlos Ar11aldo... õ 1. o N~t!a rrclamnu.
7." lliogo An;ellllt' ... 7 I.." Hrclamon ler a seu favor a
isrnçàodo:'ll'!. L"~ 1." n." 9
,_..__.~~-------~------~----------~-1a~L-e_i_._A__j'_'J~t-la--'l_'~-·c_r_it_l_.~l
Con.;islorin tla matriz tiP ....... (nu 111~triz tle ..... se uilo
11011\'l'l't·onsi,.;torio).
(Da la.)
F ...... , Juiz de Paz, Prc>'idenle.
F ....•. , Subilrlegadn.
F ...... , l'aroeho.
E,;l:i rollfül'lllt'.- O Secretario ,1:1 junta, F .•...

\
3í2 ACTOS DO I'ODEH

J\IIIDELO G.
RELAÇ.\Il DO.:; LIDAD:Í.<lS .\Li'T.\0 13 D.\ L' \fiOCIJL\ DE .••.. , QUE
A JU:'.'T.\ l'.\1\•'Ciii.\L JUU;A C l~ll'ilEI!!·;l'\lliDIIS NO AHT. i.
0

~ :J." DA LEI N. :!;l;j i ~-~o; ';l(j DI' '"n;~lllil'l IJE 18H (>E tlS DO
SIIHTI<:I I ~-~-~~ C11E(~ \Hf·:.\l I'.\ H\ O C11:\TI:':GI~NTE LHn.\) : I~
QUE Tl::'l n:; E:\'TH 11\ .\I ·'''lll'l:l I SIJI'I'LE~!E:o>TAI\ N'J VIA •...
DoJ t>,l:J:E\TI~ :•l!•:Z.

l." }.;:!tl:l l'!'!'/:111!011.

2. o 1\nloniq 1-\'l'it:~:!-
tl": .......... ... l.i 2. ~· r'ed~· a i:..;en1':111 dn :11"1. L 0

~L" 11 .o 1 lia L•· i. A jnlll:t


illlll'kl'ill.
--·--·---·----- ---------~
:Lp C:111:iid" no~:1 .. ... i. 1

1 :~;:~;:,· ~'
1
" 1
o
--- - -
~-ti CIJri•~tatto F<tglltl-
di'·[ ... .. .. .. "i ~-
o : •;1 •
~
•:•
2." n." .Jti:Jl,l'l, AJllllla
I. I · .:1·

dl'i'!'l'ill.
·---------
;). l'
O•·ntl:llo tl:t Co"l:1. lO :Lu Prtk a h,•n•·:-I!J tlo a ri. L"
~ l."n.":>·. Ajnnlaintlt'-
f, ~ri n. I
,. i•
--------------
U o Elia:; Bar11loln .... u (I r·;;lda recl:llli!ll'- .
,-- ----------
7. o Fratwi~~·o Pi'tlro .. 8 2. 0
P1~d,\ a L·f'IH';In do :1rt. i. , 0

:;:, 11.u~'t. A junla dt 1 •


,'t._P

feriu. \
Lôii--=---=·:oc~=~~-'-----"-·,------=·-,;;=·

COJ!Si'l"i io •lrt1n:1lriz Ll''· .... (on nntriz tlr .... ,,,, nno hon\'rr
ron,;i,lorin. 1
(Da la.)
F ...... Jniz rle P.lz. Prc:;idcult·.
F ..... , Slthdcl,•gado.
F ...... l':ll'OdiO.
g,-[;\ conformr.- O Secrt'lario 11:1 Íl'lll~, L ....
EXECUTIVO. 3~3

DECRETO N. õ!llG (')-DE 8 DE M.\IO DE 1875.

Modifica a clausula 1.• das annexas ao Decreto n. o tl39~ de !O


de Setembro de 1873.

Attondcndo ao I[Ue l\Io rorpwreu Etienne Campas ,


concessionario ela linha de can i~ r:o ferro para o lr<Jns-
porle Jc pas,;ag iros c cargas cnlre a cs·aç~lo da Casca-
dura na Estrada de ft•tTo D. PPdro li e a freguezia
rir• Nossa s,~nlrora de Lor·c~lo 1le Jacarepaguá, de que
trata o DtJcrcl.1 11." ;j :!J.J de 10 de Setembro do 1873: Hei
por lwm Conccdcl·-lllc permissão para que ua mesma
liHha emprcgnc ou a lrac•:ão aHitnacla ou o Trar"w<Jy-
cngirtr', de Pcrkins.
Jos!· FtTnandes da Costa Pcr·cir·a Junior, do l\lcu Con-
scllto . Mrnislro c Secretario de l•:st:tdo dos NL•goeius ela
A~riL'ultnra, Cornll!ercio o ÜIH<IS Puillicas, assim o
teulta !'llteudido c f1ca e~ecutar. PaLtcio do Hio de
Jant>iro em oito tle ~i'.tio do mil oitueentm; setenta c
Clltco, quilliJUagesimo IJllarto da lrHlepeudcncia c do
Impcrio.
Com a rubrica do Stra l\lag·cstallc o Imperador .
.Tos é Femandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. ;j()JR -DE Hi DE ~!AIO DE 187;).

Dedara a ••ntraueia das tllmarcas de Jundiahy, l_lucluz, S. Luiz,


J.imeira c Batataes, na Proviu ria llt~ S. Paulo.

Hei por bem Decretar o seguinte :


Artigo unieo. S:io eleclaradas de primeira entrancia
as comarcas de Jundialty, Queluz, S. Lniz, Limeira e
B:ttal:te~, creadas na Província de S. Paulo pelas Leis
da respeGLira Asscmbléa n.'" 2!J o 37 de 17 c 20 de Abril
do corren tc1 anno.

(') Com o~ n."' ti!Htí ~ t!\l17 11~0 l!onvC" neto algUiu.


AI~Tos uo t•uo~en

O Dr. l\LtnoPI Antonio Duarte de Azevedo, do Meu


Con;;elho, Ministro e SPnetario de Estado dos Ncgoeios
da .Justi1:a, :tssim o tenha cntcnuido e fap executar.
Palacio do Hio de Janeiro em quinze 1k Mai11 <lo mil
oitocentos setl'nta c cinco, quinquagcsimo quarto da
lnllriJCJI(\cnl·ia l' do llllllCrio.

Com a rull!·ica tlc Sua l\lagestadc o Imperador.

Manoel 1intonio Eitllt'tc de Azer!'do.

DECl'.ETO ~. :i910- DE l~i DI: mio DE 187ti.

~larca u Yl'tH:im,•nto annual dos PrOIJlOton•s Pu!Jlico.~ llas comar-


cas lle Jundiahy, S. Luiz, Qut'lnz, LimPira c Batalaes, na
ProYilll'ia ti c S. Pau lo.

Hei por bem Decretar o seguinte :


Artigo unieo. Os Promotores Publico~ das comarcas
!k Jundiahy ,. S. Luiz, na Província de S. Paulo, lt~rão
o vrncimcnto annual de um conto e duzentos mil rris,
sendo oitocentos mil réis !lo ordenatlo c qualroc.:entos
mil réis de gratilicaç:Io.
Os das com:n·cas tlc Qncluz, Limeira c Batataes na
mesma Provinc.:ia vencerão igual onlen;tdu e a gratifi-
cação ue seiscentos mil réis.
O Dr. Manoel Antonio Duarte 1le Azevedo, do l\leu
Conselho, Ministro e Secreta do <le Estado elos Negocios
da Jusliç:~, assim o lenha entendido c faça executar.
Palario do llio de Janeiro em quinze de Maio de mil
oi loren los su tenta P r:inco, quim[ltngesi mo quarto da In-
dq)Cndencia e tlo Imperio.

Com a rubrica de Sua l\lagcstalle o Imperador.

"lfanoel Antonio Dnarte de Azevedo·.

--
rx•. ~·T;\(l, .,,.)
flt ••

.\111-;:(L•:iJt::to ~~~!e :,r~~ ro)!f~i i'('11 <l Curnn1 I .Jnfin U1n!a:-;


J\L1: iill~ d:,:; ;),Pi.~, t', :l('t ~;slt:;:::!·~o dtl E . lradade f1 rrr,
t'Coli,ulni( a fl lll e Ala~·~_;i!l~l:ts 11:1 Pi·qvint·!:l d.\ EailL1, c!::·-
JnY'"I'I 11'1 d • '""I'".;Jl'' Jl"l J"'' I" lll p,.Oi' ,.,·.Ir""!' '1111
"ll'.ll,·; ;·, ,,;
,( I I I .
'
.... ,~ J.,·~··~·• · L:~,~tl·l;:, .. l·.__.(·~·:,':ls'..',ll.','- ~~· :, (I··~~ • u.~-,l·l·~~.l~.'.'ls,
I,,,. I ,, l ; ' 'i ' •• \ I ' • • ' . I!'-
.:·,·~
~.'. l•

Ji,,,. ;·1'[·.1 'I." ~i) l ;; 1L• ::'J de ~L l't.:u ':e l::li .'.
J F't 1 r:i:l!~d:•' d; c~)::!:~ P:•J't i~·a J·in: ,;·.., 11 :_) }J,~!t C·lit-
).-i·,

~...:z~i;'(l,
~li·ti.~: !';l (~ :-),·(::·:·L·tt i 1 1 • E.:.~;1.:o dllS :-~ ''.zi:·ins
1!:1 /\.-:T:('ttl:·:i·.I, Cun~:;~~~~-t-;t) ~· (}J;· P:!; i i:· ( ·': ::,:.;~:n
o !e:t'!:t !'l;l;'!! li;~O t' !'.!(':l ('';:' ·~l:l.::·. ~Lflr'iO r!') lLo !L~ Ja-
1\l'ii'O e;:J ",i:!:\ ;\ d:rti~ 1l!~ /i~ .10 1!1~ u1ii uit~;c! :!los se ..
!i 1 l!l:l í' l'i!1·',,l :tllillij:J;I~-~- 11 ~~i;:i0 t1l!:t··· :!I;P!IC:I(:,']};·ia
i_' dil lllliliil'ÍJ.·

Atl~~n.irndP;\o tpH~ I\J~~l't'lli:·. 1 l"r~r:!!!! .-\ln:·:·ic.) d( 1 ~~:,str~~


c CL'illP!lte TL.:.~:·r::!~l!, cuLrt~-;siun:trÍíiS tl:: rtlf:...:lJ"U!"._':lq
d,~ u;;J llllllll'lJ:o mot-ro :!u Li·,':·a:n:'nlo, l!:Ji p<Jr )l•'!!l
All.rrnr <I'> chu,iila;; l!!ll: : ,-n:;Jt•·iil::ll':lllí o ill'll'l'to
Jl. 0 rit-Jti:i ,:e n de 1\li,J'('() 1!:: r';·;:;, dn ronfor;nidade
rom :1s qn'' com este IJ:lixam as:ign;~d:ts pnr J,H·· Ft•r-
n m•lt•s tLI Cost;~ P··;·, ira Jw•io:·. 1:o ~leu C··ll'cilw ~li­
Hi.-;!t·o ( 1
~~t 1 tl't'l::rit> dL~ F~!:1tl r do~ ~-:~~-~YíJCil :--;~;a /;.'!Ti~
ntltnr:!. Cntn'IIPI'I:i,l c Uli1a-.: ;'::lili:·:,s, lj:tl' ::s:1;:1 o
te::l::1 r·ntcwli.!o I' l'al;a CXI'C.;JLI!'. P,hl'io d'i Hio d1~
.laHr'iro r:m Yiute "dnuo; lk l\Lio di~ 111 i! oi !fl!'Ulll":; : ('-
lt·lila l' C,Íili'O, qttiti,[U3_'l't'Sl!li!J IJt!a!'lO lb lmll'[lU!ldt:lil'ia
e do lmpnin.
C·nn a 1ulJrica llu ~~ua 1\i: g·c-'laJ,• o itn[WI':tdur .
.To.~é Fernandes da Costa Pcrcim .Junior.
- ]l,\HTE 11. 'l'l
.\LTOS DO l'ODim

Clausul:u.;; u ''"'" ,.;e t•t, ••,. •• ,. u I)P('I'(>l o n, o ::;S)~~ l


oi<•!" In o!nl a,

i.

Se o !loYrrno tlurante o prazo de 3:: anno.s a t!llC se


rekn· o ncrrdo n." :imm de t:~ de Março ultimo j11lgar
conYenic·nlt~ aulnriztr a :thr;rl\ll'a rlt~ al.~·wn lllllltf'l. tJUt~
commnniqut• o litloral rom o illlt'l'itll' da cidade tio
Rio dr; .l:uwiro, r;ntr,• os lllO!ros da Conccit;:lo c do
Nltcco, st'!'ão o~ t·once,;sionarios Amerit:o tlt; CiSl.t·o c
Clemente Ti,;st;ratlll prderitloc:, para :uruelle lim, em
ignallbdc de rit·cumslanci:ls.

li.

Duranlt: aquelln prazo o Governo não concPtl••rú a


nutra empn~z·t antoriz:1Çã'' para a.·;st•ntamt·nto de carris
de fnro n:1' rua~ que, a I' XJH'Hsas do' referidos conccs-
sionarios, rurelll alJet·Ja•; ou alat·gadas, de conformidade
com o cilatlo ilcndo n."J8S~ tltl 13 de 1\I:m;o ul-
l i lll o.
Palacio dn Hin dtl Janeiro l'ill ~:2 de ~l:1io de l87'i .
.José Ji'ernawlcs drr Costa Perf'it'tl· Junior.

Conr·t•tle a Trbl;lo Fra!tkl;il dt) .\kur ar :.i:lla [ll'ÍI'il,·::io, JIIJl'


nilo annos, para lllll :IJlJl:trelhn ile Slla in,·,·u~·;!n applit:aYel ~s
e'll :1:las tlc: !'erro.

Attentlcntlo ~o que ~Ie rc.tnercn Trislãn Fr:mklin tle


Alene;u Lima, 0 de conformid:td:• rom o p1recm· do Cnn-
sellil'it·o Pt'tH'lll'ador d:1 Con\:1. :'.tJIJ<Tdtlia e Fazenda Na-
cio:ta.L Jlci Jlflr hcitt Cottt'Crlt~Í··Ltr priYil,·g·io, por oito
anntl;;, tnr:t um apparellto de sua ittlel\1;:1o :tjqllicavel ús
cstrad:1s de ferro e temlt•nte a :ttt'.!;illettl:tr a lract:ão de
qualrruer locomotÍ\a, diminuind.n-llte o peso. ·
F'\ I':C:l'TI\'0, 34.7

.los1'- I<'L~i'Ha!ltll's da Costa PL'r1•ira Jnnior, 1lo Mt)U Con-


srllio, ~lini'lro r Secretario de Estado tlos Negocias da
Agrintltura, CommL•rcio ~~ Ohras Pnhlicas, assim o lenha
cnlt'ndiuo c hça t~xecular. Palacio do llio d1) J,mciro em
vinte I' dous d1~ 1\Iaio de mil oiloccnto~ ~r·tL•nta c cinco,
quiiiiJUagcsimo tjuarlo da lntli'pcll!Ji)nL'ia c do Impcrio.

Com a rnl!l'ÍI':l de Sua 1\Iagcstadc o Imperador.

Jos1; Fr>rnandl's (/!t Costrt PPreira .Tn11ior.

DECL1ET0 ~. 1.i\J2::- HE i2 llE )JAIO IJE ltliii.

Conrr:.],) a AulcJili•) Iziuro liunL;a11·,., pri1 il<':,:-io, Jl"l' ui lo auno~.


pJrrtnrn:lpparellro uc sua illl"l'll';:lu appii·:al•'l a ,·ani,; ti·.~ ferro.

All:•n·lcndo ao qllc i\[) l'l'ljll r:·•, .\:1tn:1io Litlro (;oa-


çal\1'', II·i p·•r IJcm Conr·c lnt·-llw privilt•é.do, por oito
annos, para ftl)i"inrL: l"l'lltL'l' um applrl'lito de Hla in-
rcn:;ão, dr•slinatlo a ohslat· a sub: raL'<:ão q 111~ ,;c JHHS 1 tl;~ r
na r,ollt\lnça tias passagens na.;; ltnlias urln:t:1s til) carris
de fL~tTo, sendo, porém, oiJrig-allo o cone ·ssi,mario a lk-
positar um Jo.3 l'l•fr5riclos app:trl'lli,H 110 ar('llÍ\'O do 1\li-
nisterio da A<~Ticulltll'a, CrJIII!•ICI'eio ~~ OIJr;1s Ptthlicas.
Jo.;ó Fl'llllliltles da Costa Pt'l'l!ira .ltJnior, tio J\l,·u Con-
selho, Minblrü e S)CI'Ciario ~~~~ E,.;ta:lo tJ,,s ~~·go1'io,.; d:1
Ag-ricnliura, CrJmmer1~io e Obr:ts Puhli1':1-;, a-;,;imo tenha
cnlL'Ildido c f.1r;:t L'Xi'GUlar. Palneio do llio de J:tnciro
em Ytllli' ~~ dotiS de~ .\lairJ dn lllil oitOL'<'ill.n-; snlr•11l:1 n
cinco, I!'Iinrtlll.!.!:t'·:imo IJtlarto il:llud••JW!ldnncia e LI.---
pcrio. . -~-~RA

Co1i1 a ruhric 1 d1• Sna .M trrr•;!.l,li' o. <"~~~


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g:ulnr l!e:tri:p:t: .hr::<: lL:h<:ll" p:1ra a ÍliCorp•'l':l•·:-,., tia CtJill·
p:ni!IÍ;t dl'~tiu;,d:\ :10 ~-t'l'Yil_'il !1:1 j.t·~~~·a 1\~ H:11iLL

Al!t'n·lrndo ao qne :il:· rt•q::e:·t·u o ll:•c:e:;:!Jttg-Jdor


llt·nriquc .Jorgtl l\1'!,,·\\o, Ilci por 111'111 J11'•1l0,!!<'1' po1·
m:;i,: dou,; anno ..; o pr:1zo ma;·,·::Llo pelo \),:,·rt•!o n." 1di!:J
1le !U tlil OutnlH·o tle Hl70 e prc,;·u'-!·:;t\,, JW!o dtl ~O r],,
Ac;o,;to dt• !81:1 p ll':l in,·urp·ll'a<::io tla t:nmp:Jn!ti:l tle.-;li-
nada "''~<'1'\Í.'illb pt·set ll:ll'ro">·in·i:lda Bt!:i:t,na zon:1
lllarc:llla p >I' aql!t•!L• Dt•ercto. P::la::io tio Hio dti .)anl'Íl'<>
<'ill 'int<: , . dow; t!c ~hi•.1 ti<: lllil oil<IC<'nlo' ·'''l<'ltla t'
l'inro, qui:t<]tl:!'!·,,,;iJllo tJ'iarlo da li! !etH'Iiuen:·i:t t' do
lm Jll'l' i o. ·
C"m a rul,rica de Sua Magestallc o Imperad<tl' .
.To.;/ Penwndt·.~ tia r:n~ttt Jlerl'ira J11nior.

t:o li'<'•i.' ao llr . .!":"' li:tpli·:ta !;<l':l'll,• p .. ,.,,,;,,:l" I'"''"""'


\'al':\ Ja\T:II' IIIÍII:IS t!t' l':tl'\':1
:tiiiiOS I dt• ; I':ÍI'ii I' Ollil'tl~ !llitll'·
raes uo ltttlnid 1·i•J t!.' ~lar i: à.

Att,~ndL'ntl,J :<o rpw l\f,• re<pu•; c 1 "D1· . .T11:To B·tptisl~


Lacaillc, e d1~ r:nnfnrtnitlatit) eom o p:tru:t•r tia CamarJ
.Munieipal th 'i lia 1\·~ ~ltl'ii'<Í 11 <la Prt'-'itlt•Jlt·i:t da Pro-
víncia do Hio de Jallciro, !Itli pot· ht•tn Coucedcr-1\w
permi~.;ão por dnns :1TlllOS para hna1· min:ts de carvão
de wlira c nutroo; miru:r::es no mnnicipio l\t) 1\laricú,
p:trlintl•l !1:1 l.1p:<i:t <ie'lc lllllll<' JW':t o J\llrle ate S. Josó
da B,J,t .. Mül'l!' ,. p:tra Ot·slp aeillllp:tlllt:tn'IO tutla a ,·o.;ta
atü a nte,;ma la,é.:th t!t: l\lari1·ú, RuiJ a.' rlau.;u\as ':ul' com
e<tP lniYa•n a':,i:2'Jl:ldas por .Ju.;ó l?c•rnandP.' da Co.;t:1
PcrPir:t J:tJtÍilt' . d·1 Jlt•tt Cun.;t•lhn, l\Ii!lislrn o ~~·n·ctariu
dt: Esl:llln dos l\cgrl!'illc: da ,\~;:-i ·ultur:t, COilllllCI't·io I!
Ultras Ptlll!i:·as, '!lll' :t<si:ll n lt'llila Cl\lt'ilt!itlo I) ra<:a '.'\('·
l'll!ar. l'alaciu Ü<J Hio lLI J 11:c:r" 1'111 'in:u e tluu.; de
~bio li· mil oitnccntos Si'll'llla e l'Íil<'O, qttÍil<Jila:re~imu
qnarlo lh lndt'Jit'llill'IICia e tlu l:Jtpl'lio.
Cv:n a rnhric:1 llt' Sua ~l:tgc~l:ll\0 o Impera lor.
Jost! Pt~·nnndes da Costa P(TI'im Junior.
L\EClTIIO.

Clausulas u flUe se l'eft"l'c o UN!I't"Üt n." :i92ú


de 2 ~ •!e :llnio c!e t §7 G.

I.

Fit·a eOIIl'i'llido o l'razo 1lc dous annos para o con•'r'-


~ion:ti·io llr. João Btptisla La<:aille, nplot'.ll' mi11a' do
CJI'I':ll) d,• p·~dra C Olllro ..; i:IÍIIt;I',I<'S IJ;; IIIIIIIÍI'ipio de
}ll!'it··,. s:i11os pn:·ú111 dil'i'Íl•li ;Jdifi!ÍI'i:!c!< pt•l' YÍr!ull••
dn nnl ra.; ··on<'•':'·'''l'~ d·• (;·1\'••rno.

1!.

A; ''X[dtil'at;ik' jiudt•.t·;'i,,s11' feitas pur qllalqucr Jus


pl'la SCÍI'IlCia.
I'I'CIIlllllJ('Ildados
J\.; cxp!oraçiks, poróm, íjlll' t'\io·ir1·m cavas, son-
<J:!g,'IH. po<:os 011 galt•ri:Js uão srT:1•> !',·i LI' t'ill I•T: t!no.;
pos.;uido<. ;onm antoriz:t(io t:.:rript·t dos p:·t,pririarios,
ou Sl'lll Stipprimcntn t],; tal alllt•rizarã·J t'OIIi:t;dida pela
l'rc<id:•n,:ia 1Li Província, llll'<linnte lia;H:;l prt•.,lada 1'''10
runcr si:ln:lrio, que rc::pon<ll'r:'t pr,la ..; intl<~tnnizat;líe~
dn id:t'>, no ca,:o tle prl'jlli.,.n r::u:.::trlo ao; fll'"[ll'it·l:il'io-<.
Para c.onccs>:lo de scmeil:l!llt• '''!'Jli'Íllli':i!''· " l';·p-;i-
Llcnl:: da l'roriilcia mand:lr:'t, [llll' t·ditat•;, i111i:nar ;to;
propricl.:l"ios ptra dentro tio prn•J rno:·:,·l •jll<' lll:llt'ar,
~prcsenlat· os molil'u.' d'~ snt oppo:it::1 '· I' r•''lllt'l'·'l' 'l
que julg-arem nec'~·''i'trin a 111''11 de ..:•·u ·li::•iL·J.

11!.

Aprn:iad1" :1s I;!Z()Cs ··~! Ctl:!i·ia", ., 1'1e·rid•·nl:' 11.1


Província pllrler:t >'llsp 'tlller :1 li,·r>tl~':t l'o::ceditla por
este Decreto, tpi·tnlo s,·,;twntc :1rh leiTt'nos cujos pro-
prietarios se opptl7:t•rr•m ;'t.; pesqiliza..:, damlu immt•dia-
tamenle part<~ de Indo ao é\!inistt•rio da Agricultura,
Cmnme1·cio n OIJ1 ;,~ l'nhli,·:b, e informaHtlo com seu
parere1· a o~lptJsi:;ãn Hl'Cil:tda.
O l\iinisterio da Ag-rit'i:ll.ura, Commercio c Obras
Publicas, tlet·idirú por A\·iso S!', a despeito tla opposição
dos propriclariu ...:, l'ste D::,Tf'l'l ~~·rú exet:ataLlo intoira-
menlc, otl SI) a li•'t)IJÇ:I para c::plor:1r minas será limi-
taria ao' lcrrrno' sof,l't' os qnws uãn llonrer opposição
attrndivl'!.
-\CTOS IJO POI>EI\

IY.
;\~ }IC<:quisa:> 1lc 111i11as por lllt'ÍO de ca\ ;1s, pnçu,; ou
galHias no lt•:Titol'io dt•sla rnnci'Ssão, não lt'l'Ú lu~·:u·:
l.o Sob os nlilkio.' c ilc Hi metro.' d1~ sn:1 circum-
fl'rencia. s:llro na ultima hypolhPsr·, súJt:entc com ··un-
scnlimento cxprt•sso c por cscriplo tlo rc-;prcliro pro-
prielario. E,;tl~ collsPnlimento não poderá .ocr suppritlo
prla Prcsidcneia da Prorineia.
2. o Nos r:1minhos c 1'slra1hs puhlic:1s c a lO metro;;
de cada lado dl'llcs .
.1. o Na.' povoaçõt•s.
Y.
Dt~scuberla a mina pelos explor:Hlorcs, la1 rar:1o termo
Llo facto, illllicando Ili'llc todas a-; cirr:nmslaneias que
JIUtll'l'Clll st'l'VIl' p:1ra ser facilmente rPcnnhc1:itla sua
posição c para Si' aYaliar, embora aproximadalncnte,
sna poss:mça r• a' faeiliiladi'S da cxlracr,ão do minc•rio.
E,; te termo sPrCt immedwtanwntc t~nviaLlo ao l'i'rsidcnte
da Província para sm· rnmrttiiln :i ScrTetaria dt' E~ta1lo
dos Negocio:: da AgriniiLura, ComlnPrcio c Obras Pu-
hlica~.
n.
O couces,;ionario fará lnvautar planta~ gcologiea c
t.opo~Taphica do:; tCI'l'CllO,; exrlorados <.:0111 perlis IJUü
tlcmonstrcm,tanto quanto pt~rmillircm os trabalhos t!l!C
ti\·crem feito, a superposição das c:nnaLlas mincracs, e
rcmclt()l'á as ditas plantas por intcrmcdio do Prcsi-
dt~ntc 1la Província ú mencionaLla SPcTelaria, com amos-
tras dos mesmo~ minPraes e das variedade~ das camaLlas
rlc t1~rras.
Yll.
Satisfeitas as r.:lausulas deste Decrnto ser-lhe-ha
<.:oncetlida .1 neccs.~ari.1 autorização para lanar as minas
por Pile tlrscohcrtas Il'ls lug-ares dt•signados, de :JCcôruo
cnm ns leis c eondiçíks que o G:lvt'rtlo jnlg:1r ronvn-
nil'nlt~ esl:illi'\('CI'r, II<J al'lo da concPs,;:io, '"'interesse
1a minPracão e ('ffi benclido do dirrilo do E~tado c dos
partirularr·s.
P:d·1 io rln Rio dr Janr'ro ~'Til 722 de Maio de f8i~.­
José Fernandes da Costa Pereira Junior.
I:XEf:UTIVO. 31)1

JlECHETO N. r;u:'li -·- Jll: 5'2 m: ~lAto IJE JRj;i.

Ek\'a de JijO:O:JOt;on:J :t líOO:!JIJO:;()(:O o o:tpil:d d:t f.ontpanhi:t


F!llYi:d l':P•!i•·l:l.

All•·rl!lt•ttdo :.o qur M.· rt'fJllCl'<'ll a Cmnp:tttlli:1 Flu-


Yial l'au!i,l:t, qw· ~~~ dt•slilt:t :1 i':izr·r a ll:t\P~~:lçàu dos
rios Tit•lí~ c Pir::('it·ahl lia l'rovinr·i:1 de S. Paulo, Hei
porhr:m !:leva:· n "'''' r·:qtilal ,J,• I:iO:Oil:J, a titl!l:000 1)000,
licalldo :t'sim alleradn o a ri.::. o tlus seus estatutos .
.lo~!· Ft·rnaHtl,·~ da Cn~t:1 l'nt eira Junior, un l\Ien Con-
sl'!lto, l'llinisl.ro c St•crdario <11: E~latlo dos Negrwios <la
Agril'n!tnra, Colllllll'l'Cio e Ultr:1s Pultlit::JS, assim o
tenha cnlrwlido ,. f:1C:I CYCI'lilal'. l':d:~cio tlo lUo de Ja-
nr·ir<.t nu Yilllt: c <1011s d" l'll:lio dt• tnil oilo,;cnlos selt·nta
c cinr:o_. IJIIÍWIUa•:n:;imo if<t:trln il:1 Ttt<lt')l!'JII!s.•nria c do
In1p:•riP.

DECI\ETO N. :ifl27 -- I!E ~::'!DE }1\JO DE HlTi.

Cone<'lle ;, Cnmp:utlti:t Ft•rro-canil Flt:m'nensc aulor;z~l'ão


para cctlt•r a .\ntonio Pinlu Ferreira illoratlo c Francisr'> Ji,a-
ljltitnllelllcncottrt da Silva a parte do segundo ra111al da li !lha a
q '"' se rei'<' r c o Drcrr·Lo 11." ;;:an de 1 ~ tlt• l\la 1\'0 de JS71.

Altrnilenilo ao qnel\lr requrrru a Companhia Feno-


canil Flu~nil<r!ISP, ll<:i por !w111 c,,ll"t'd<~r-lltc :liJtoriza-
ção para l'<'tirt·. ro111 lodns o~ dir,·ilos r olll·i.Q·açi'ic', a
Anlonio Pi;;lo Ji',JTt'Ít':t .M,,p.Jo e Fr:111Ciscn Jo:tqulln
BdliettrnJHt rl:t Silra a p:trll' do ~l'g"ltndn ratn:il da l111ha
de c:ttri.; a que se rl'ft•rr o fl,•,·l'l'lo 11." ;):;ri7 d,• i 'lo de
1\l:lrço de :1 j'~. romprrh('ndid' <'llii'P a I'U:t d1' S. Pedro,
esrruina rl<~ do fipg,·nL<', n a th Am'''·ira, 110 l<~rgo da
ProviJt•nci~, confo,tnt• otr:IÇ'' lo i~ttl·c.t lo nll l'!all'llla 1."
dae quo ucompauh<uum o uweuw Vccrolo 1 Ht;U!H.Io os
r-.•.~-;ioJJ:ll'til~ ll:il i·.:adu:; a <'\Yt'lli::l' as ol,t·a::; ti,· alarc•a-
m:"Jll da n~;·, d11 l'rin:·i[W, dtJ ![!H' lrJl:l o~ :\. 0 t1a cl:\u-
~:1! 1 ·;i."; o i"~d:•111lo a rd.tTid:t Cump::tnhia lig:1r ores-
Ltll!t' d~, di11) r:lln:~l ;)!) {i'll~l~·r, da ~na linll:l t~a rua dn
~;:·ncral !'<·dra .
.1•.'-"ll Fcrnand<'s da Co:.la i'ei'PiJ·a JuniO!', do Mt'll
•'.Oi!:'''ill~>, ~Lnistro P ;=!l'<~l'I'!:Jrio rlr: Estado tloo; NL'g'í:::i11s
th .\,·Ticultllra, C01'1 !Jli'I'!'Í<I ,. Olw:s l'nhh··~.~, ;ts::i m
"lf•·J!:a nqt,•;Jdi L ,. r, .. _, :'\<',':1111'. i'.!l:11·i:) dn l1io dt•
.l:l!"·ir" •'lll vi:'t.• <Jdn·!: d<· Mti' ,;e mil,,i[o,:;·nlos !'C-
i!'!ILl 1\ t'iH1~n, ~Í :jqq'! ,,, ·s:1l\lfl ;1~!'lf'l'} d;\ {q~(C'{li'!l 1!'lU'i.l
"do l1:;p' ri~>.

·' '::;--·fiE :.U u:. i\1.\!0

:\I L·n~l•'Jllh ::o qtv l'~''[nr,·cn n ~-'.nri:·d:Hlc t1c ,o,:conu.;


Lllil':•:.: I :JJ:i!d:Jtl;• ti n,•n:•:',::·n:·i:ll' CO!lí'ill'il":t:Jd()·llli' ('illll
"'' •t·;•cer cl:l Sc:>;:\'1 ;~,,, .\.'1!-:'·li'Í"' ,:,, l<•tptTÍ'' do Cun-
:-:t"·llJt· de E ·.t:ldo. ~ \ r;~:l~·· ~···~ C~·n~nll.! tlr ~:; :!n I'(JiTP'l{P
'lll'Z, JL•i !)111' h:'tn ;\ 1 iill"OV:II' n-: ·P\IS Eslat.nio<, diYi·!itl .•.'
,.,,1 d~:zc r:,pitu\c:,; I' 'e:.:-···nta I' ,,.;, :1rlic:·, .~.
Qil:!lfJtH'!' altt 1 1';1!~·;t:> tftrt~ :-;~~ IL:21' :H::~ :~t,· tnu:-- E:-:t !1Utn~;,
sí'1 i'l·· 11'!";·; t:•:· r'í:t't'llc:1o ilPpoi; qn' f<lr :1pproY:•·Ia 1 r.·lo
(;""' • no L1fl'''·i:1!.
O il1· ..lll:\11 Alfí·•·do Cun· a de Oliv·,·it·a, L!o ~~'''' C:llt-
s,~IIlt~., ::\li1~1~1~·o e ;~.(~crclariu d:~ J:..:ta.ltl d:1~ :'~t·g·ocios do
I'nl':';·i·:, ~~;i,,: o leiJ'::t cnit'illli·!o ,. 1':1:;:1 t"\c,·ui:Jr. Pa-
l:li:in l!o HL, d•1 .Luwiro '''!l ·:i:: I· P llDYt: de Maio de mil
CdOCi'tt\o ..; :i,'[l'ld:t I' I'Í!ll'O, f!llÍllt]il'l!;· SÍllt>l lflial'[O da
lnd~'pi!!"lcn,·ia c. do Imp:Tin .

.Toffo Alfrel/n Corrr'rt rfe Oli!•rim.


EXECl'Tl\'0,

B:-;tatnios da Sociedade lgualdntlc c


Iknl·fiten~ia.

CAl'LTULO i.

D.\ '•110IIllt.\13!\ E SEI'S Fl:"i •

A1·l. 1. 11 Fi,·a di'~~.'111i!.:ld:t n:t dd;tdt• 11~~ ~- ~~cha:.-!i.i~J 11~i Bio de


.I; t: \l': j'() 11 t ll ;t .SI I (' j. (i :I()!: ( lt.. :lll X i Ii () ,. ; i ll! li li {,...: ' <..;{ ~!} ;; ~ l '. [t (\;li i 1J :\ '.';~,I l
d·· 1 :1::ti1L.tdc (' iL~;};·Ii(·t•n,·ia c liL~ ~ot'\'1;\'i'n:~ Pl~:tilo-.:., {' -··r;l C'ilill·
pu..;!a dt~ -;ocio, !!:H~io.J:u~sL~ estr.\:;~·t>il,r.;l'ld l!!iiiL·r~~ iliinlit:uiP.
Ari. 2. 0 O·• ~·.:)t:it):-; dlYitleiii-S\~ ('::1 t·!h•f'.iiVI.:-i, 1!o;;orariq:; P
IH).iH'ill(Tilns •
.\.l't. ~to ~\ ~oci«;da(h~ LC!ll pn1· H!all·;;cHeiar Sl't::..; s:)(_:io.; qnaudn
lH'< C·''ii:;,tio', ou :h ":as l'a:nili:,s •;uanth li:pl!~llll'ill pnhrcz:tpor
l':l\l:•l'i!ilCl!IO,
,;1'1!
Ari. '1. 0 A p:liaH:l f'ami\ia COillpl'l'iH'Iltk
~ t .o A rim·a .
.~ ~- Os Hl:!o:;.
0

~ :J.o •l.; pa!s .


..\.rt. :).u ~-:('l',l 1 ··OC!'•d'l·;dos ~.~.·Lt Su~·ied;~dt·:
~~ 1. 0 A \iUY~t et!l\lil;l:IL·t \i\< r, CV!l:). l'\·:ll:.lo-:..e 1·:n l':-.LHL 1
de
hOiir:!:lt;;:.
~ :!.n O.:;;lil!ltlS ;t!('~ a i·la· 1 ~~ dt~ IH :JJ::;t~.~. c :t· lill!,h t·::i:ptautll
>.olteira; l' illl!lt;-c,;:t,·,.
~:Lo Os p;d:.; <'llHjU:tnlo intlif!ellte..;.
A!'l .• ft.o (~~ <..:,n,~~HTO-i ·~t'l'ild <·un~·c:Hdu< rep:~riid;~lUl'llll' ~~os
:1;' r:\e:at\<.:i.

C.\I'IITLO !1.

A;·t. 7. (I Pn:·a se!' :al:!ti!íido soe: o, é ue~·f'~~ario:


~ J ." t,lne te•th:t p:·lo llll'llOi 21 aHnc,;, attcsta:lo pt~lo HJdO
)ll'll\lllll!'!IIC.
~ 2. 0 ()Ut~ ll~nha occu:·~:-~t;:ío detPnt:• (ron(lt~ tire os lH('iOs de
SU;I s::l;,.;iSlt'iJ~~i;l.
§ 3." ()H<' sej:l n'['ntatlo holn:'m pro\;n c f!OZC tlc hnru cnn-
('('ilo publico.
§ '1." 4.,1: ~~ n:-1•> lenha •,i tio C'HHll'lliii:Hln ú p<·na infannutc.
Art. I'." S<Í verá :ttllllillitlo O que lÔI' proí:OSl!l por 11111 socio,
<ll;wailo a propo.<t:t ser rlat:Hla e assi>~!latla, •·onlemlo o nome,
idade, t',:i:Hlo, 11alura litlatlc, profiss:to e r<·sideucia !lo proposto.
Art. H." A proposta rle admissão scra entregue an l'resideHlC,
•tu" a aprescul:tl'a ao Cousclho, nomeando em SCf(nida umacom-
missflo t!c ·'YIHiica•teia para illllagar tios prctlicatlo< tio prop~;sto.
-- PAIIn: TI. ·iil
A~Tos no 1•onr.n

A!'l. iil, :-;,'iHio :ljll't'oi<'llla·l., ao (>>:lt't'llio !ll'h l'n•sitklltt' o


Jl:tlt't'l'l' tl:t t't\!\l!lliS<:·\0 cit• S\ll<ii(':\1\l'i:tt' 'il'lldll t•llt~ f:tYOI':lY!'] :ltl
prnp··s!n, ~ ·r;1 :1 P:'::...;!:\ ...;qhJH!'l1 ~~Ll a :\ppr:·Y:l'.';-~o p~~r p~;·io d~~
t'SI'I'\!Iilli() •, !;a l:tlldo IL ...~',o lhlll'~~:t!i\":1.; p:tL~St'i' t'íiJJ~i-
lit'l';Jd;l l'j'J)J'i\\:ll~:t. .
.\1!. I t. l'ni:·i)l s~·; ;·rt)'~!h\ .• i' :ui!JI:u:dn..: ,.,:J!l() ~o;·1o~.:, o:;
Hlho:; dt~ ~:wio, 1\Lti()}'.'' d:• v; :llll!O:..;, S!'li:IO pn•ei...::), ll!'~:~~ C:ISO,
lil'('llf_':l di• S!'lf p·ti t.:l tlr• qll.'!ll O l':•pn•...;t~Ul:•, !'l'~t:li!l·l l (I~ (ll'l'di-
1 ado·; do :trt. 7.') e •, ·1:'-i p;!r:~;_;T:tphn·~.

t:AI'ii'I'LO lll.

l)i-:\"i~llf; I>~~~ ''llCIO'·

.\ri. 1~. o~~.~~·i~~,~ oln i!=ad;l asati.··J:\l''l', t~n1oo ('(Hlil'i! 1 uicftn dt~
ad1ni<sf1n, a ilt• iill.~, l\HI~ Sl'l':l p:q!a 110 al'lo i!(' >'lia l'l::·•·tÍ•::Itl t'
.i"i"
a. IIH'n~:llid:tdr· . :e!·~ p:t' ;\ !HII' lriqu·~tl'i':~ :ldi:liJt:uL·~.
Arl. l:l. 1:"\<'i'.'' a•·l'il:il' l: , • .,,•rccr l"'~" ('·.p:il'" t!t· 11111 :1\llln p:·l·•
Incnn~ P t·:lr:~o tJ;i cOilqni .r...:t 1 p:ti'a ':t!t' r·'i'
t'lt·!to, ~.al\·o itllpl~di­
llH'Iil•> .ill•;i•l,
A ri. 1 í. Cu!n:•rir."! a l'fllllllJiss;-,., qHt' li~t• ç,·
r d!'si;l!:illa p<'lo
l'ro:,itll'illt•, o11 pt•l, C<>'l·"·l'• •, 'lllll!•:lo sr· tratar tlt• tlt'f!!Jei't.i 1]111:
a í~'ccl~~nl PS iill·'l't':-:-i(' ~ ~~H·!:It'~~.

C 'cl'l !TI) I l\.

Arl. 1~. T•>·l·> <1 · o1i1> 11'111 pi<':111 tlir,·it'.l I<~ i11fhir tlil'l'l'la-
nlt'fl1(~ ~~ 1 oo ,;1:'li1·ip;~r ,·.qq u ·,t•t· \'!!fq i'lll 1 :dd:-' u·.; a St!lllpl'IS
S():·ÍII•', '·ii\',<1 ll<i·; •j'lll ( 1\'t'll\ iÍ;t 1'\I'[IJ·;i\:1 :!llri!JiiÍtJi l da flil'l'l;-
1() l'i 'I.
A1l. IH. A l~xi:-!"il'~ qit:UJ.i:l pj·,•ch:Jdn, n~; ·-.o(:C()rros srH:iaes,
a~~iin I'O!ll) ...;ua i.t:;Jiií.l, :··11· ·.;~·11 l'a!l.·~·int~"lllo, o., l>t~llt'fieios dt~
qlll' traia o :•ri. :i!.
,\11. 17 •. \ ,.,.,, 1\1':','1' ::·1 Con<,•l 1iO :1 t'OIH ~~,;-.:111 tln li 1ui o de so •
rio IL·u · ll;~riL ·,; ~-·., (j'L' pi· J\'t~ 11s :..;~· ~ltllll •..; ~.·rvit;•)s:
~ 1 o Pl'np·l~~a c •'ll 1·a la ~~n"r~<·!i,·a d~~ !ri 1 1t:l ·l 1 l('iq.;. p1~lo tnenp~;.
§ 2, 0 Li!!;·i':11i la·l•:s ou donali\'IJ; llliiÍOI't~s dtJ ~J:l:lOíHl.
§ 3 o .\!'l'ila•::-1•1 t: t•ift:elilo .!1·s::-n "''"'" d•'" l'·"~''-\"' <1.1 Dircc-
lqJia, JH'Ii) Jlle:1o.:; :·nt' tn~:·~ :utUJS s.._·gui ~o_, uu i:1~1'l"P dado:;.

CAPITULO\·.

DAS I'El"ASo

Art. 1f!, P~rde o tlirrito ri•• S'H~io:


~ 1. 0 .~t!IJ>:ile que uãu e,tiv r q tiL11 co1n a socil'tla<ll', vcrill·
cauu que t!Cja u tl\l.Jiklliw su.lios· ü..; u;u wsuo~U'U ,.cU\>iUU •
J':::O:Ll'TI\'0,

~ 2.o Aqnellc qtw pro;n"l'l'l' t'olltlra a lll<lrtlia tL< a-;sociaçào


t'lllhill':l\0" qllt' l'fJ',•dÍI'llllll'll[l( a prt•jnl}itpHIIIl.
~ :l.'· . \qtwil" qn;< s:• lom:\1' l' •h!io::w;:•rJLe ennllrcido t•.o;rno
llllllll\1':11 011 indi<~IIO.
~ 't." .\•p11•IL· qtw fi>r r·ot!lklltl!:tdo pela .it~>li'':l pttitlica por
rklit:l·•ill':ll!lilltl<'.
~;;,o i\'J1~t·!lt• qw· SI' d(•;:pt·llir d:1 ,~ncicdatl:~ vn~ll!llarianv•nle,
rt'l't·ht'ttdll tw,; ..;a ot·r·:>·-i:w llill :llft•;;tadn il11 quita•.·fttl.
,\ri. 1!1. o ,,.,cio dt•,li:•ad. tia Soci··dadt• pl'las •·aw<:t'> cx:ll':ltlas
''" arii•;o :tlllt•t:t·de!llt•, 11:t:o l•·n din·itu a ret:lant:tt':1o 011 ittt!em-
tti!.:l(;:-tn ·l" IJ!!alqtll'i' qua litlarlt• qtlll '<'.ia. ·
.\rl. 20. 11 ;;oc.io !!'"' tlt•ixar de pa"ar n111 lrinreslnl vetH:itlo,
11:10 lt'J':'t direito ao'> LH<uefkios euPI'erido:; p1:la s:,cierl:\lltl nos
Jtl't'St'llit'S E<;[atuto'.

C \I'JTU,o \'I .

Art. 21. ,\ aSSollllhltia •:·Pralrt<i:llir-•.:·-ila do•:H Yl'f.t'.'l l'tiJ' anuo,


:.rlldO t'OII\'IH'illl:t pt•lo l're<idt~:liC COIII dt•;;i~JI:tt)ll do ti ia tb 1'1'11•
!ti:\ o I' prt~l·t•dtlldll illllll!IICÍIIS li OS jOrll:ti'S IIÍ:I! ÍIJS ('0111 a ii!I[I)I:C·
tlt'III'Í<I de oi i o dias.
Art. :!:>.. A prirnl'ira r:;lltJi:lo da a·.·;(•nr:•ll'•:t [·eral srT:í Jl:ll':l a
l'lei~·~o da Dire\'loria, tl" t:JIIa c''"'"'i:;:;i\<J de coJ!las e o1111 a de
hPrH·fi,·pncias.
A rl. i:l. A seg Ulllla rcuni:lo st•rú para a [H'S>'I' tb IH na llirec-
toria.
Art. :!L Constil110. a assenrhlt:a vnal a """''i~to da sexta parte
do o; soei os •tniliiS t' as suas tlecisõc; :;er:tn loJJtatlas por lllaioria
de voto;.
Art. 25. t\:lo se rruiJÍIItlo lllllllcro ha•lanlc p:tra runr.cionar a
:1ssern!lléa ~eral, o Pre·.idt•JJle l''lll'.lH':\ril n:n·a I'I'IIIJi:lo "'''' ile-
li!ler:l!'ú Clllll tp!:tltjlll'l' lillllll'I'O lfl!C SC rt•ll:•a, il;'illl:l de t;)
~or,ic,s.
Art. 21i. N:lo esl:1111lo prcst~:tlt: o l'r·,•.-:idenl« ou os Yi•·r:-Prc-
;;idtllllt•:;, toutará a Prt~.-;idtllll:ia da asst:tnltl.'·a f:<:ral u :·<ll;io tuais
idoso, rum asS<'Illimcnto da maiori~.

CAPIT!:LO VIl.

DAS EJ.I·:I.;ÕI·:S .

•J,.rf. ~7 •. \~ ('!t•icfl , \~.1 !~l!'P('!•·l i.1 C' í'!'li:·~!·r.,~,( •. ·. tJ'H~ C''n;;.;!:Hl.


!lo art.:!:!, :-<'lilO kil:ti fiO!' 11 l'l't:IÍIIÍd St'Ctl'IIJ piil' llii'ÍO de I'C-
du!as, ""' <Jlliii'S '''lar:"to !'Se ri pios o rtOili'' tio • allilitl:l!o c o
c org11 para que o degt:, se!ldo prohilntlo; os Yolos por procu-
ra~:lo.
An. 28. Autcs rle rf•t·olhr•n•tn-se a<; Cl'tl!lla', o l'rc,itlente dc-
s·~lwrád'eutrP oq~ocio ... , dol11 para ,•st·Jul:!d( n·~, {lS qnat·s Lo-
matüo os ntto; a propol'l;<l:• qr:,~ tur·~m seu '.lo litlos c :qtre:;eu-
larao u rc~u.tmlo úu apura~âu,
.\CTPS !111 I' o)) E H

Art. 29 .. \s t'l~tlul:"' qtit' ,.,tivt•n:t!l <'ill l>r:t.ll'O lt\1 cunliverl'lll


lli>IIH'S ~~stranhus á Snci<'tl:>tlt•, H:lo s•.'t [to lo:n:u!as ltili COIISílle·
1'.1Çil0.
Art. :1~). Dt' lo!l•) o pt·o~~~·s..:;n t·l~~:toral c do resu1t:1do :~:1 apu ..
r:t(;:h) Jayrar-:-t'-h:t :11·ta <'ÍlTlttnsl:n:eiaila no rt'Sj:t'rli\'o lin\·,, a
qual, tlt·poi·; tlc :op:n·nv:ula ua :-;e.;sün sc~ulntc, ~~l'l'á a:~.ii{!tta<ia
pela ()íl't•elnria.
Ar!. :J!. O srwio clrilo Lt•ri• ronlll1llilir.ação por t':;rripln 1\;)
sua l'll'i•::·l!ll' •·ntcntle-s1: que :u:dta o r.ar:.:o para q1n: lni <'kilo,
1kst11: 1111<' no pr:1zo dt' 1:Sllías n:·ll> l'tlllil:unr:ntl' a sn:trcnt:;a,
Ari. 3·.!. E' perlllillitla a rt'L'I<:i•;:lo in<lclinitan,entr·.

C.\I'ITt.::.n \',11.

.\rl. 3'1. .\ S:><'i<·1:l'11' >'t'l'il .1!llllil:hlrada l'"l' II!!I:J lli rt•,·:ori.t


til: sdc 1111'111 h r• >s " por n:n Const•llw contp<::-lo ti:: ll r··c tori:t "
rios soei o.; ljiH~ esll'jam uo f(OZO tle seus (\irei: os 1: tpll·ira:n I'OI!I·
parel'l'l',
Ai'l. 3~. A llirecloria SPI'il eompllsia (),: 111:1 l'resodl'.lil~. tlo1"
Yiee-l're:<idt'lll!'.<, ntil Fj,,,·al, lltll ,;,•cretarin, lllll The3ollreiru ·~
um l'nH~urad. 'r.
Arl. :;;). O Co!bPiho ~:·rú co1npo~!o (h' 1~\H!o ..:; lllt~lnlH·os qn:ill-
tr.; ~o•·io--: s~· n•nnil'('ill no tlia da t'clllYOC.al,'f\o.
Arl. 3{). OCnn..:.t~lltuiPt!llii'-S:'-;Ia'I'!Ua!l:tlrnt\lllt~ ('llli~Í:I c<•r!n,
dc~ignado pPin Pre~i{leute ~~ annn!lí'iail:• a ~e:-:~·.IO p:·lo ~ .. ,.,.,~­
tario nnjnl'lt:t\ <lo<lii1.
•\rt. :lí ..\o Co:t<l'lit·J con1p1·t•~:
~ t ° Conlleeer t' r~·~oh·t·r ~~lhre tntln~ u·.:. ::~>:..:nrios ~o,·i.H·~.
~ 2. 0 .\Utl!l'il:q• o Prl'sidentt• :1 lí'jll't"<~'tH:tr (·hilllH~Ht•· a~~~ ..
r·ir·rlarle, "" por 'i. <'!I •·m1fcrindo prornr:<\''"' a j:r,.soa ltal•ili·
t:•da para ll'atar d1'" ll!'inrin-., ~otia,·s.
§ 3." :'iollll':Ir c·nnltllls -lws ti., i:H(llet'ilo c outras que scja:nw·-
•·c,sarias an hon' a11damraio da So1·ietl:ul1'.
~.to ToJJJd!' ~t'Jill'~tralna~n\e. t'OIIl:IS aq T~1''.~onrt_·ir~), apprn ..
Yal-as, dando ao IIH~SIIIIJ <{nil~,~-~'"• ti• poi:; de ll" i li< ;:tla a ,,,,,,
cxaetid:lo.
§ 5. 0 Elill!iUJI' C S!l'ii'l'lltll'l' Ui> SOl'ÍOS lliiS CaSU:i tlo arl. !8 t:
sens paraf(raphm•.
§ fi. 0 Prcenl' 1H'I', p·~r ch'ií:;io, a~ Ya:~;l'-5 rptc se \TrHi:;u·ctn n:t
Direetoria !luranl<' o :tt!llo.'.
§ 7.° Fazer ohst:nar em sua 111.1iot· :llll[llilndt~ os pn'SL'nles
Esta lutos.
..
~H o L'.;~~~~l 1 l'•:· c:.r·,'! I'I''(V·í'~'·l ;l·t f'~rc:··q· i•\
rull(;t.i:li·l·(~ ;,· s:i~ l~!~i:l:ll_.".' . ,.
l< " • "' '
P I •e:d l''l\ !'ti·'
' ... ' i
•• .
'' "·

Art. 38. As tle~-i~iíe' d" Consellio serflq lomadas por maioria


1le \'Olos dos socins pn'"t.':JtP:; t: desde quo lúr appro1·:1'la a rcs·
pcetiva at:Ll, 11f1•1 h:l\\'rà n:1:nrsn al;:nnt.
I·:X.EC.UTl\'11,

CAI'I'ITLO 1\ .

.\1'1. :JJ . . \o l'l'í'SÍ.J!':If!' i Olll:~t·U·:


~~ 1. 0 Pre~!dir as ~t·;-;:-()t· ..:., ili:·i~di' as di~cn~st~<~;, ntatJ~:-r a
ord:'i!l ti11S tr:dni!IOS, Sli'IH'll:iPI' :h Sl;-~fl<~~ !lu Collcclilu 1'111 l":tSII>;
•·:.tr.·!!II'S a hl'lll tia ll!:tll!li<'!ll;:w da li!'lkll!.
~ 2.° C;n1roear, pela Sc~.TI'i:tria, sctu:!ll:llillt'IJ!,• e t'lll dia <~t'llo,
:1 i'1'!l:ti:lo 1~0 CIJIISt'lho.
~ :!." A..;si)!:l:tt' '" p:qH:h tl< Clll!l•::i!ado:; 1L1 So~i:•tl,,;!,• ,, ruJ,rir~::r
o liiTI das acta.,,
~ 1.o Pr'.l\id·t•iH:iar· ( 1il c:tso íf .. !!Hil'tl\ 011 Pnl't'I'Illi !:111~..· dt•
1

qH:tlqll<'l' s. eio, il tJiit' l'<ll' llJ't't':~:-::J!'io, !d' l,':Jdo d:·~:H'iid:·r ;11l: a


qnautia d;:~ ct~lll iilil rt'•is~ dt·v~·udo p:n'licipar ao TiH"·\tl!:n·:rP,
por inlernwtlio rla :-'eti<'laria, a "''an·,;oltH:ao p:11·a st•r <'\t'f'll-
l:«l:~, dau:!o na prilíll'i:a r•·ll;d;-to tlu t:oihl'llu :·onlll'< i:lll'lllo dil
Ód'll jii'IICI'lkl'.
\ i). 0 Ord:•rur :1 ~ de.:;p:•z:ls do ('X]'t'di<'rPe .
.\i't. ~o. Alis \.i<:t•-Presidenl•~s :·n:~lpl'll!!l! :orla:; as :i!l! il11:i~·fH'S
!lo l'n:si:l!-n:•~ ''!ll '11:1 all"'llr·Lt.
An ..11. Ao Fi"cal coiup,_•:e uh~t'J'\'rll't'\i~dar que n" lllí'~f'Hit•:.;
F;,tal.lllos s1'jam lieltucnll' t'II!Ilprifl:,s l' I'L'i"''''''lliar a Sc!l'il~dadt•
l'lil Lt,d:l'~ :1.-.: suas rc::ll'ile ...; e\U'riores.
A !'L .. \:!. ,\o Secrel:lt·io <'ompell':
~ 1." Ht~di:,ir c •·s•·tiplllrar 110 liHO compt•Lenl:• ao; aclas das
,,.s,íil'~, fazet!:IO n.·lla lllt'lll;ilo L'Sp••cilkad:t dt• lodo' os :Ido,;,
ti<'li:H•r:lt·ú,•s c rl':'olur·ües do Coi!sl'lho.
§ ~.n F~ll.t'l' oo.; ~\lllliiÍtcios da COil\'O(':H;:ln d:t a-.:~t'lllhlt>:t ~~ral
~~do Consl'lho, 1'!11 11111111! do l'r•·;:Jtlet;te ,. •lll:tl!do por clle lúr
li1 si!.! nado.
~ ~.o FaZ<' i' a kilura da ada e rln expcth~nll' IJ!II' honvt•r.
~ \." ~l.ut·cr a l'OI'I'I'Spollt!t·ncia, lt'!' o I'L';dstro da sudedatle
L'lll i•ua "!':i''lll c clareza.
~ 15.° F<>t'lllar a lbla da Direl'loria ~~ o •jllat!ro rl:: S eicdail<'.
Arl. lj3, Ao Tht'SOIII'CÍI'O COlll[ll'll':
~ L" Inteira t·cspon-;aiJilidadc pelos cofrt'S soeiac<.
~ 2." Apn~scutar "('llH'.'>lral:ucnte o balatii'CIC do cstaclo 1las
fiuatii,'~S a Sl'll car~o, l' no fi111 de cada anno o halanr:,, gl'l'al de
todo u lli!!YÍII!e!IIO opt:rado, eo111 os clo<·ume!llos proiJaturios dos
dispc:ttli• s feiios.
~ 3." Ter a c,,.,·iplurarão da Thesouraria em bom estado c
COJII a Ci:tfl'Z:I jli'CC!Sa.
~ ·L" Ter <'OIIIa corrente {'0111 rarla socio c rn·nmove!' a co-
hrau~:a das joL1s e lliL'IlS:tl;d:ttk:; deste<, na fórma da dbpusição
<lo arl. 12.
§ iJ." Cntnprir as l'<'soluçües do l'rcsillcnlc <iuando se veri·
lÍl':11· a hypoihc'e Lloarl. 3!1, ~ 4. 0 ___ - - - - - - __
Art. •íl. O TIH•soun·iro é ohri~ado a ·.:<r H'r~t1111JflArir
1p1e fur dc:dguado pl'!o Cousl'lluÍ, qu ~-,f\~l"tuH''11!féll/l~ha
t'lll seu p:Hfcr, lego que exceda tlc • , \l )
~ 1. o As,im LarnbPm a cumpri · s.t&i tÍÇ'i'ic:; 1lo Cousclho a
rrspeilo do.s rundos soci~.l•'S, lo' ~t*T•~r pelo l'rc:ddeulc cOitf-
lllllllieada por cscripto a !lclii1 · do uH·smo Cuusclho, d
'IIIC dará conta na primeira r 1 _ • o"'
~ 2." .\ Hom•·~r, ''" acl'<irdo fl1nl o Secn·l~t·io, P l•'l' )._l(Jt a
\ '"~\ ' /
'\:
.:.::. p
oos o'<-' -·"'/
,

·~=-CC···-·-
3f)8 ACTOS DO PO))Eli

rC''JIOih:thilitl:llk, Hlll a~'''''" tk sua ,.,,nfiant:a para pror;t~>li:i· a,;


Cühl':tllt.':l-; I' Clli.1'<'~.11' tl 1'\pl~dil'lllt~ S<JCiaJ, lll'I'Ct')l<•il(\0 lllli:t 1'0111•
mis,~o q11t: fúr lll:tl'l':lda p<'lo 1>111S1'lh:>. '
Art. Mi. An l'rneuradnr I:OIIi[J·•:c;
~ 1." Distriiluir u-; au:,ili"' [ll:l'nlliarius e pa::rar as l'L'thõe;;
COII<'Ctlul:c-; at•,; StJCins. ou a ,;tta; Ltlillltas.
~ 2. 0 Tral:tr do t'ill"l'l\> t: olli··iq-; fltll<'ilres manrL11los ct:le!lrar
pela St~('it:dad::.
Art. ·IG. O l'l'llr\ll':l()ot·, p11'a :'IIIIJpri!lll'lll >do db;poslo no ar·
ti~o :lli!t:celll':il<', haYer:i. . 1 C'llllpelent•• :wtoriza•::lo do 1':\:si·
deutl', ,. ncll:t la•t•:ar:·, n n•• i't:> tia·; IJII:ttllias I'I'Ct•hi<las tia Thl'·
sourat·ia.

!lAS! 1\A:X!;.\S.

Art. 17. ():; fllll!lo-; socia<'.-; ser:!" f>l'lli:l<lú':


§ l.. 0 I las j•ti:H t\1' ai1111iso-:'to tle soeios.
~ 'l 0 J) !S illt'IIS:tiitl:i:]t:S do,; lll(:SIIII>S.
~:i: o ll.Js liill'l':tlidailt•se ílolt'llir:•s que forem feitos it Sut·k·
cl~tk.
Ad. 'o8. O; l'lltHl·:.s :;npjan; ser:1o r"IIYcrlitlos r111 apolit:!'s tla
tlil'id:t pu';!it·a P<•I d··lili"ra•::-,., dll l:;)!t:·:t·l!JO, :'t-; IJII!l<'S stÍIIII'iil·~
po>it'r:lo :;e,·:ilit·ll:\tlas Jlt'i' dt·lill:•r:lt·;i!l l<>:<latla ,,,·ia 111aioria :til·
solut.~ de IHt'lade e 111ais um du; ~o~:io:-, ttH'~ cstivtretn Ho gozo
<h~ ~eu~; d~n~ito '•
Arl. '•"· ilos t'llfro•s o:· ia:~.; :1:10 poilt'r:'t s:tltir i)ll:tlquer quantia
scnfw para as ill'il•'fil'l'llcia,, J><'li':lle; ·~ do:wt:•:o.; ,• .. l:tltdt::·itloo;
nestes Estatutos.

C:\P!Tl!LO :\1.

Art. 50. O sucio (:uí~ t'aiiir cn1 poln·l~za, t~U por lílnL·~tLl, ou
JlOI' illl!l\'ssil>ilidadt• pity .ica, tent din·itn, lo~ o fi li< n.i:_:ir, a lllil.l
IIICIIS:tli 1:tl\t: d>: l!1,100'l, Ji•lilt:lltlo -t•r ein:td:t a rjOHt'00 t:t:'U ICIIIi:t
cllt: st'l'\ it;tH rekYtllllt'S prc,Ladu., ú Sui'idade <'!li ~:11·~o:i tia lli-
rceloria, a juizo tl" Cons:·lill>.
Art. 51. Tcra i:~u.tlm•n:·: direito, em caso tlt~ tllm·t•·, l't'rifi-
calla a hypolli<'S<' tio :trli;.(o :uilt:ct:tkale, a e:!li'ITO il<cenlc: a l'X-
pcnsas tia sol'il'da:l<'.
Art. IJ2. A r.!lllilia do 'iiiCiO fallt•dtlo, ;:uanla1a a tlis:·osit::lo tio
art. &. 0 , Lo•rá tlin:'lo :i pciiS<"to IHPHsal llillil':\ illl'eriol' a iliHLOO,
a qual poill'rit i•;ualitt:'lli<: '::r ei<'Yada a ti08UOO, atleiJLus us s•·r-
Yiços li<~ fallt'r,ill" c por tit'iilwr~•;:w "" eunsell~:l.
Para:.:;rap!to ullil'o. E .tas h•'llt'lit;enei:ts c 111:tis so~CI!I'I'IlS terão
lugar 1íos pl'l:chus temws tlo an. 3." clos :·:sta;utos, t(ll:tlltlo os
socios em Yitla os necessitarem, ou s\las f';uuilias, depois !le seu
falledmcnto, ticarçm em pobreza,
EXECUTI\'0.

CAPITULO XII.

A ri.. i.i:l. o '<Ocio •111'\ t•ul'cnnar '' ,·:nce•'l' tf.,,; ~oreorro;; so-
da•·s, particir•ará por iut•·nut:ilio tia ~CCI'I'taria ao Pre .!dNJ.le o
SCII t:>.;tailo de lll>dt'·tia, C t•,;te, St:lll [ll'l'ila cl.• tt'ltlpO, IIOIIIP:II'il, SC
jul~ar e<HII<·nirutc, 11111:1 Ct:IIIIIIÍS><lo para Íiitla;;ar th l'.'ilado tio
[ICiicionarit•. "' .
Arl. ;;1,, Do resull;ulo da; ill\'l'Sih:ll'<lt'S tl:ir:1 o l'n•,itlentc t'n-
ll!i<'l'ÍIIlt'lli<~ ao Cousei!H•, o !filai túlll:trú as pi·oviilt'l:t'.ia; que o
léas" t•xicir, sal\'o tl:iila a liypolli<' '' prcvi,.ta 110 art. :J!J, ~ 4."
Art. ;;:;, Do lllt'ó'lllO lii"illl C t'lll IJU;dtp!Cr CÍl'l'llllhtalleia IJIW
veuha a JH'cchar" ~o: i o dos s.,r,·orro; Sllt'i:te', guarilar-·:c-lia
a disposi~ao dos artig-os :tllt•·ecdeule;.
Art. W. O sucio ttuc cahir em poilr<·za on s•: auscutar da sédc
da Soeieilatl<: com liccut;a do Cun<eliw, por C\llsa de iudigcn-
da, alé111 d<' ficar is;•uto do pa:,:uucuto de mensalidades, go-
z:ii·:'t d1~ todn.; us be:wlicius coucedi!lu' pelos pn·sentt"i Esta-
lutos.
Art. 1)7. Ao SIICÍO !JIIC prestar ,;I'I'"•'Í(OS rl:kY:tllll'S iÍ Socil'd:ltie,
se o Cou>-t·l!to t'llieu:ll'i', st•rú coukrido n lilulo d" l:t'liCfllt:I'Ílo.
Art. iiS. !_lu:tlquer intliri<luu estranho it Stll'it·tladt·. que lhe
prestar sc·rl'il'os re!c\':tule~, ,,.ra consili•·rado >orio liouor:uio,
se ::ssin1 n·still't'l' o CoJ.scHIO.
Art. :m. Para S<'l' ap q·oratlo socio liollor:II'Í<l ,; preciso tJUü a
proposta respeciir:t t't'ja linn:1tl:t :oi' toda a llirl:t't•:ri:•.
Art. Wl. O s<l<·io li:Jtiulario qu·: lJilizcr p:1ss:tr a dl'cctivo sa-
tisl'ar:i ns cundit·<"ít'' do: :trto;. i." c 12 c seus para~r:qdlo'.
Art. ()"f • .,\ ~:oci!•,i;~tl.·, Io,;o ii\iC sc;1.; ~·apiL:e.; o l'('Jtuitt:un
farullarú aos fill:l's do. :;of'i,o,; a i:.,:trllt'<,':'t" lll'C• S·aria, t.:<iiiiO po~
dcrá t'OIIl:.:der :,t'llt'lie, uti:ts por tllll:t I'<'Z SÚIII:'IIIl! a pobres
honeslo,, e awdliar as s;~t·it,dadcs ou estaiJt•kt:illlcutus de .uli-
litlalle real até a tt;wutia de I!Jli;:oou.
Art. lU. A Sot'ietlalle n<lo potler:'t ser dis-:oll'ilia >'eniio por im-
possihilidadt~Hianil't•sta de act;:w, e sua dissolut.·:lu ficará depen-
dente da tlclillerat;ao ·~ ,-ow dt: duas tert;:l:; partl'S (hS sul'ios
()U(: CSIÍI'l'l't'lll IJllÍte-:. .
Art. liJ. A !'oeicdade SlÍIII<'IIie podr:r:·l f'<:llt'l'tkl' a'i hc:Jd]ccn-
cias tlerlara<:a; 1111 c:q,itulu H d•·p•·'s ttue formar 111n fnudo
capital dt• 20:000;.000.
Arl. til. Todo :.tH·io é ohri~ado a l'l'Sl'eitar e fazer ol.•ser\'al'
os pres••iilt•s E'latutos.
Arl. ll:J. O Coihelh·i fica autoriz:Hlo a fonnulai' ü regimento
interno da Soeied:,dl:.
Art. fili. E,;L·s Estalllltl'i, :IJIJll'·>l':til<'s peh Goycrno Imperial,
tornar-se-hão lei or;:anica tia S;H·it~t!a!l,•, e 'ti podt•J'Üo ser lno-
difica!lo; dcpnh tk tlct·nrrido um :tniJO d:t cxhteucia da St>CIC-
dade.
Hio llc .Jano'ir.•, 21 de ~!:tio til: l<li:>.-D Lo \'ice-:• •·· cr-
V.illtlo d<· Pn·sid<•lllt.' i·'"',
sl.t'. a<'har-st.' atl.';eii' _ ~·
cisco 1'111he•rn L/astos.-"2. 0 \'il:ll-l'rcsi;: •· ,-.V<fll~l(l..l!IIJ•ll)1l,ifi~~··,
de A;;er,•dJJ. -O F,,.;,·al, llr. José J'iei1· _. ··~n,~!-ll St:er•~la
Manoel Anto,11io da Costa /JJ'ii!JII.-.0 ~s.t{!\1\·)l·o. Anlo11iu
de Mattos l.;arca/lw.- o l'roetn·ad, ~R{J'\(/o Antonio So!ll·es,
Tei.cdr)..,.
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:li) \CTo:o-; IHI I·O!>I·.Tl

t>lllf'l'd'' :! rranti,~eo Hl_\ill~:lldD Lui.?. (:n . : ~al!lt1~ r· oU1l'o~·, :tt:l~'~


1 i~.a\:-:o t·ara ,.,:dor::re!ll j:~z::!as llíi!lll'iH'S no ilillt:i• i;:io ti.•
~. l·:'-t·· d'E 1-!t:·i, Pr~~\·i1:('i:1 de ~iill';s Ct'l':tl'~.

,\lii'!Hil'l!!ln :1:1 n,nn l\!1~ rr·qllri·Pr:llll Fr:n:l'is1·n B·:y-


llli!iHiu Luiz d1,;. :;au!o;.l\lip::tl~l Piul.; da Cnsl:t J\!.!'IIial· 1
Fr:111t:io:c<, Au li·JtÍil da G::ma, I' :10 que inL1rmoll a C:1-
111:1ra ~lnnic:ip::l d:• S. Ju:iL' ti'E:-:t,•i, 1' :1 i'rn:idt~n::ia
da 1'1 ovinria de l\li:1:1s (}l'la< ,, !lei p.Jr i'l'lll C'Jl!re !IT-
Iiii'S an!uriz:tr;:Jo Jlill' <lous :1n11o;-; rur:1 <·xplorn·elnjnzid:ts
t\1• Olll'O, p:•1:ra-; \li'I'CÍIJS:tS COll[l'!iS (jll:tl''ljlll'l' lllÍIICI':ti'S
llO lllli!IÍI'Ípio de S . .To;-;t'•. d'El-B:•i, frcgu,·z.i:~ da IA'~Ô:l
Dllill'lltl:i, cOlllpl'I'IJc!idi•IJtlo <·sla os t'Ol'I'I'!.!IJ.' de "A11dró
Estcrn ..; . , :1s ll'l'ra~ dcnuminadas-Ct!I:ÍO Scl'c:>. Ccd;·o
t· o' ú>I'I'L':·o,; <1:' .!1"'Ó l\ltrli::s 1\;IllO'-~ ob ::.;; clatt-
~nlas q:w rum e;-;t(• ltai\alll a,sig·::ada~ pur .Jo.;t'~ Fern:tll-
dl's da Co~la l'errira Juniur, do illt•u CI•TI'I'iho, l\lin[slro
I' St•rn·lario ,J,~ J•>t::do di).; l\"J•g_-1ll'il1s da i\!.!TÍi'Itilur:t,
ComnJt•rt:iiJ I' o:.r:JS Publil'as, que a;.;sim o tcnll:l l'dl<'ll-
dido c laça t>XITlll:IJ'.
l'.ll:tr·io dol\io tlc Janeiro t•m 11'1'' de .Junho dn mil oi-
to,·t'lll!is ;.;rtcllta c rinco, qui:J·!llag·<'-'illlo quarto da IH-
ti<'Jll'lltli'lll'ia I' do lmp<'I'Í".

Jose Ft'nuoules da Costa Pereira Juniur.

Clnu .. ula"' n •1ue ~Se ••el"et•e


o De~r·'-·to n." ~n·~u
dP.,tn dnla.

I.
Fica conCi'<lido o praz" <k dons annüS par.1 os l'Onces·
~ionario,; Francisco Havl!llllldn Luiz.dos S:tutos, 1\lig·ud
Piulo da Co~l:~ Agaiar 'e FI'atu:ioco Antonio t1a Gan:a,
explorarem jaziil:Ís lle ouro, pedras Jll'l'eÍI;sas, c ontros
qunc,q!lct· JIJÍllt'l'al'' rxistent1 s dcnlro do pl'rimelro do
município de S. Jooó d'El-Hci, frPgncz.ia tla Lagó:t
Dourada, compreill'lt·kiidn e,: ta <'-' Cill'l't:,:·o,~ de ".\ntlrt':
Esteves• as terras d1•nr•minadas-C~pãu Scn·n, CL·llro c
os eorrcgos de José Martins Hamus-, ~ahos, port':m, di-
reitos auquiritlos pol' yirtud1• <lc outras conce,sües do
Governo.
EXECUII\0. :wt
11.
As explorações potkrão ~or feitas por qualquer doR
modo,; rccomllterHiatlos pela se iene ia. •
As cxplorat~i!t•;; por!~m lfllt' ~~xigircm cavas, sondagens,
po1:os 011 galt'!'ias, não ~crão feitas em terrrnos pos-
wiclo.-;.,clll autorização I'Scripla do., propril'larios, ou sem
suppriliH'Illo dn t:d autorização cotlt:cdida pela Presi-
dencia tla Provinda, ntcdiant1~ fiauça prestada pelos
r:once;;sionarios, l[lll' responderão pcl:1s intlemnizaçõt•s
d1•ritlas 110 caso de pr1•jnizn eaus:1tln aos proprirlarios.
Para co!ll'l'<'iio d1~ sellll'ili:mtl' snpprimenlo, n Pre~i­
,J,,Il[l' da l'r"' ineia mandar;'!, por edilaes, inlinwr ao.'
propt it~lario.' l'at·a tll'ltlrn do pr:~7.() rno:IYl'lt!lW tllarcar,
:ljii'I'-;I'Jl(:tl'l'lll IIS ];ju(i\IIS tl1• '11:1 I>JljiO:'ÍCcÜO I' l'i'(jlll'l't'-
J'I'J)l li J!lli' jttip·:ll'i'lll !III'•'SS:JJ'ill :r 111'111 d1• !'CII tlit'I'Í(O.
I I l.
Apt·1·ciad:rs as razücs e-: pendidas, nl't·,·sidellll' t.la Pro-
' inci:1 pudrr:'t su;p:'itder a lirença roncetlida por c~le
!Jecl'l'lo, IJI!anlo ~únwnle aos l.ctTI'!IOs, enjns propril'-
l:Irios sn oppmwl't'lll ús prstruizas, <hnilo illlll1t'llialn-
menlc part1~ de Indo ao Minislerio dos NPgocios da Ap;ri-
nLltura, Commcrrio c Obras Publicas, e informando
1·om sc1t p:ll'l't:l'l' a opposi0ITo snsri latia.
O l\Iinislro da Agrintltllr:l, Commerrio 1: Ol11·ns Pn-
IJ!ira~ t:ccidirú por aviso ~c, a de.-peito da oppnsit;:io uo~
proprietarios, t•slt~ Dt•crt•lo scr·ú t:xccutado inlPiranwnlP
onsi a lii'I'Ht;a par;~ l''i:plor:1r minas será limitada aos ter-
nmos -;nll!'l' 0' IJII:li'S n:lo !touver opposirão :1llendirel.
1\'.
A-; !JI'S!IIIizas dt• wi11as pur llli'io tl'' c:n:1::, pu1;o.;; ou
ga!tortas no terrilori11 ,J,·sla <'lli1CI'ss:1o 11:io lc;·;'io ln.~·ar:
-~ 1. n Sub os Cllilieios (' tle r:i metro' dn sua t:irnun-·
f,~rcnt·ia, sal1·o na ulti111n llypolilcsc súm<'nl.c com con-
sf'nlilllento r,xprcsso c por estTiplo !lo rrsprcliYO pro-
priclario. Este consentimento não podt•r:í sr,r supprido
pnla l'rt~..::idencia da ProYinein.
~ 2." Nos ramiultos I' r-;trati:Js publir:a~ 1: a 10 metros
dn rada Indo dl'!lt•s.

v. / /
:-;~~~
'(\,\ • ''l'i' \
, 1. 'I

1ksro1Jert:J a mina pelos ex .~K..~~·r:-; laYrarão_ lt•t·mo ...


,Jn l'arlo, intlir'antlo nl'llt• totl ~ l'l!·r·nmslanct~Js rpte :
- 1'.\HTP. H. íl\
1\,.~ };9~~
.-,\)',W
-~;--~=;~'\"?-:.0
.'llf1 \GTOS DO I'ODF.I\

pLlcrem srTI'ir p:n·a srr f~rilmrntc rrconhecitla sua


pusição c p:tl·a s1~ avaliar, emhnr.t :lpro'í.imadamentr,
sn:t pos,;ança c a-; Ltcilid:tdcs da l''í.ll'arç:lo do minerio.
E.;te term<~scr:\ immt•diiltllll'ill:~ I'Hvi:tdo :10 l't't•si lente
Ja l'rolincia p tl'a ~c r rt'lllt'll ido á Senclaria de E,tad')
do5 Ncgor,io~ da Ao;rindtnra, C<Jlllllll'I'Cio c Obras Pn-
hlicas.
n.
0; e >JJCt'ssion:trios farão lcnnlar plantas ,0colo~dca e
topographica dttS lt•trenos 1·xplor.tdo:;, com perlls que
tkii\O!ISircill, lanl'lq !li! lO pl'l'.!IÍIIirem os lrallalliosqnc
t.ivnc:n ft•ilo, a ''"PI'I'J>•I"'iç:i'• tl:l:; r:tmadas 111inet at•s, e
remcllcr:io a:: di las pl:tnlas.p·tl' illli'l'lllt'diodo Pn•::i,lt'IILC
da p,·,lvinci·t, :'1 llli'III'Í01111da S1·err,t:tri:1, com :11nostras
elos mesnws 11\Íili'l'at;i-\ e das variedades elas cam:u.las de
ter! as.
VII.
S:lli:frila~ as dan;nl:Js rlt•str Dt~crrlo, .ser-lltc'l-ha ron-
c.edi,ta a lle,·e.:,;.ll·i 1:;n!t•:i.~ll,':lo ILII':J !a,·rar :1s minas por
cliPs dt·~c,,b.·rt:~.s no' l.i'!.•l'·'' d•·- Í'lll:td<~.<, li C :Jt'CÔI do cum
a' L:·i' ~" ,·o:lllll;(i•··; qne o 11 >l't'l'fi.J j:il:!·:~r COII\'eniCillC
l'SiaiJI'it'C.I'I'. 11•• acto da l'OIICI'S':io, llll ÍlllCI C~;';C da IIIÍIIC•
nçio1• t'lll h.'llt~lklo dos dilt'ilth do K;t:tdo c dos par-
tícula l'l''.
P.J!ar,io do P,io tl•• .Ja11eiro t'lll :J dn Junho ilc 1875.-
Jostf Fernroule$ rl1t Cost t l'Prcira Juoior.

__ ...,._

DECRETO N. ~'1'1; - llE :J IIE Jl'NHO DE 187!S.


Approva a' J.Jouifle:v;···c' feit·1:; Piil al~(nn' arli7,0S dos e;tatuto;
tb C:>:llp1!Illia llrnilcira 1]0 Tl1\'••::;:u::1" a vapur.

Attt~ntl,•n !o :10 q:w ,1re l'PíJil' rru a Colllp:;nliia Brazi


lCÍI'a dtl lll\'i''~at::itl ~: V:ipül', n d<' COlli'lll'l!iÍ<':Jit: CUI\l 0
:·:,·.Q·
J!:ll'l't't•r ·l:t ,c,,,cç:i> ::p,; ,.·in' do l ''!"'I i11 do Conselho
de !':<lado, t:\at·l,!o t'tll C·>ll;llll:t d1~ ~~ de :\l:it·t·o d.:
187:;, llt-i p<ll' h ·m At•P~""'''tl' :ts s'"'."'litl tt·s 11\0,li!ic.:tçõ,•s
f!'ita'i eilt :d2ttns :tl'll~·,., d·· s '11·' ,.,LI!ttlo;: Art. H-,
onde ·'t~li·: « CÍiii'O 1\lt'lllht·o;, » digt-,.:t: "Ires membro~.»
EXECUTIVO. 333

Art. 7J.G, in {i11e: onde ''~ Ie: " trns ml"c'dores, • diga ·Se
" dütb Utt<'clurc~. " Ar!.. 512 in finr: O!lci:• .~r~ l1~: •dous
J)in·::tnr•·S ,, di.'~;;-sn « lli:l D:r,·ctor. "
.lo<{~ Fnn:tndns 1h f:n;ta l'ct·1•ira .Jn!li<tJ", dn l\Icu CDn-
srll!n, ?líiHistro n Sr••·r,•la: in .lu Es!ado li<'l:.; N'·.~~ocios da
A~ri•·nll ,1 r:1_, Lomm 'I' I~ I o :• Ohr:1; Pn! ,J i r: as. a c: si 111 o li'n ln
cntt•ndido e f.tra ext'l"ll\ar. 1\rl.!cio do Hio de Janeiro
em lrrs de .lntlltn d·· mil oitoecHLns crlc•nla e rinco,
quitllJ'Iag·,·simo tpnr!o tl:t lnd•'llt'lllll'ilria I' do lnqwrio.

DECI\ETO N. :;:l:\1 -- m: ::m: .!llNi!:> m: li3J:;.

1:onc0rln a l':•ilro AutoiJitJ SnryiJI~ prid'<·~io I''Ji" niln :-tllnu,; para


rabri!':l!' f'illl' 1 llbl [1\'lifk::ll fllll' P:ll prn'';'-:·o tJ0SH[I ill\.f'IH:ão.

Attri!d••n'l" ao qur• 1\{) re I'H~r,·n P.·d; o Antonio Sur-


villP, n d.· t'Oitformid,id,~ ro;.n n p:,reriT do C I!J<:clheiro
Prol"tlra:lor da Conh, Solwra:tia n Fazcn:la N :eion:d,
Hei por hc11t CoJJCI'dcr-llw privilt·f~io, por oito anno~.
para um fil'OI~I'S'o de su~ inv•·nç:io d1•SI i nado~~ fabrir:1r
rimPJJio aJ·Lilicial, '~'C(ltllllo a ••xrrn~içio qur• aroillp:lllln
o ~eu I"I'·Jlll~l·imeJJ!o de !:i de ~;f'tn:nhru dn ISlfL
.In~:··. F,·rn:JIHli'.l d:1 Cos:a Pnrl'ii·:l jqnior, d11 ~;ÍI'll
Co:nr·I!Jn ~Iini,;tn. ,. S:•n·,•l:lJ'i>l d1~ E,;ia:lo dus NP•ro-
r·ioc; d:1 A·~ric·r!llnr:J, C·!!lllleiTio ,. Ulr:·.r.•: Puhlins, ;:s;itil
o I••J!in c:ill~llllido c frç·1 PX"!"'ri:Jr. Pai:·•·iu d·> Rio 1\(Y
J:1n:•ir" , .. 1 t1 c.;; d11 Junl10 d.• Plil ,,;l!Jê:'!ll<•·: c,ctenta c
ciru:o. qnillrJIL'l!'t•;;i:::o •!ILJ•·fo ,::1 l•l,it•p.·::.J,•n:·ia e 1\o
llllpcrio.

Com
:IG'~ ACTu!' 110 I'Oht:ll

Proroga até l.:i (),• ~!arco de i87(i o prazo mrnriona1lo na 2."


parte tla r:l:wsnla ~0.". ~ 1." dll n··~rcto ll." fjfi5li tk l't di' ~lal"l"l)
tl<' 18;\..

AtltnH.lendo ao que Me requereu a Cumpanhi~ Lcwo-


rnotora, Jlei p8r hem Prorogar ai(• J;; de illat'ÇI) de lHíti,
o prazo dentro tio qual a mcsnn Companhia deve entrar
para os t.:ofrc~ publico-; com a se~·unda prestação men~
cionnrla na elau,qJia ~O.•, ~ l." da~ :11\IW\a~ :w flt't'l"t'lo
11." mlliG de H de l\Iarro tli~ l8i'1 .
.lo~~~ Fernandr•s tl:l Costa P••t·Pit·a Junior, do M··n Con-
sl'lho, Ministro t> ~t'CI"t'lariu de Est:11lo tlns N1·.~twio~ t1:1
Agrif"liltnr:J, Cllllltlli'rl'io ,. Ohras 1'11hlir:1s, as.;im o
tenha enlcntlido I' f.1r·a t~\P<'lllar. l'aL11'io do Bio ti,• h-
nei r o rm t r r•.; d,• .f nu h;, ti~~ 111 i I o i tol'<'!llo., "'' 1en t at• r i lli'tl,
rptinquagl'sitno qtPrto da lndept•ttdl'tll'ia t' tlu ltupt·ri<J.
Com a ruhl'iL·a tk Sua :\lagc.;;tadt: o Imperador.
José Fl'l'llltndes d11 Costa J>erf'irn Junior.

DECRE'l'() N. ~m:n- ur. :1 IH: .1\'Nll!l IJE l87:i.

Atlnndr~ndo au quP ~~~~ l't'IJill'!"t'll P;lndi;i CaiO'!;t'l':JS L\


Carlo~ Krn11ss; Pmprezario~ da linli:1 urlnna til' l'anis
t(n fi'ITO,II<•i (ll>l' IJI'Ill jH'I'IllÍIIit"-}lit~.; I}IIP a::!," jll'f~S­
lat:ão da sotllllla co1n qur lt\m de cont ribair, t~m Yir-
lntlc da t•fau ..;ula ~1:' tias que :H·omp:mllar;llll o Drr;rnto
n." ii:it)9 de l'l dl· i\larço llt~ !87 1t, tr~nha lugnr t!Pntro
dos tlous annos marcatluc; no lllt'smo Jlt'CI"t'ln para a t"oll-
l'lnsão da refl'rida linha .
.Jost': Fernantles rl:i Cc•sta Pt'l'l'irn .Junior, do .Mt•u Con-
snlhn, Ministro P Secretario de Estado rlo,; i'll'gnc.ios da
A!.!ricnltut·:l, Cullllilt't"l"io cOiil·as l'uldica.~, a.-~im o lt·nlta
t:ntPnilido e faca l'\Pc.ul:tl'. l'alal'io tio Hio de .l:tnt'it·o
Plll Ire~ dt• .ltÍnlio tlt: mil oitul'nnto.' sclt•nla t' rint·o,
rptinqn:tf;t•sitllo qnartu tia lndt·pendl'nl'ia r rlo lrnpt•titt.
Cum :1 rllhrit·a de Sna l\la.C!'t)<latlt• o (tll['l'l';ttlor .
.lo~,: Ft'I'IUIII!fl'.~ do Co.~ la !'t'l'l'il'll .!1111iol'.
EXECCTI\"0,

!lECHETU N. :;u:H- nE :: u1: .11 'li o u~: tsn;.


f :IIIIC:1~1kit ;:o111pauilia /,,,,,lt't:huica auloriza;;[itJ para l'uu;·;·ionar
c approva, culllJHOdilicaçõr,, os'''"' ~slalulos.

Atletldt•JJdiJ ao 'I"'~ J\le l'i'iflllll';'ll Dontingos de Souza


lliiJ;Iil'o L1•al, P de 1'onfortni1ladc com o p1rcccr tb
Sct;do d•1s N1•c;n1:ios do lnqH~I·i.o do Con~clho dn Estado,
I'Xai'·ad'' t'lll C•Jil'lllla dn -[;j d11 Ft•verciro du COJTl'lllfl
aniiP, ll•·i l'''l' IH'III ConePrlcr á Companhia Zooteehuica
;IUI(JJÍZ;I<;iiu pa:·a flllll'f'ionar, 11 AppruY<tl os Sllll~ c~la­
llllu,; cu111 :1,; mo:lilir;H;õ·_•s qne f'fllll c·d11 IJ.,!xalll, as-
:•ign;,da.-: p•1r .lu:;1·· Fi'l'll''llde~ da Costa Pereira Juuior,
do J\Il'll l>lll,l'lho, l\fiuislro I' Sc!crelarill d11 E~lado dos
:'íPgo1:i•Js d.1 A:.!rirullitr;l, Com!lli'I'Cio ,. Ohr;J,; Puhlicas,
q11n a,c~illl o IPIIh<t Plll"lldid•J 11 L11.;a rXI't.:ular. !'alado
do Hio 1k .Llll•'iru t'lll lrl's <l<l .Jnnho ;li: mil oilorculos
S•'[l'lllJ I' L'ÍIIi'll, qni IIIJllil~l!~jliiO qn;ll'[\1 tb llldt!Jll'lidcll-
" ia t' do llllfii'I'Ío .

./os/ Ft·rit'lllllrs d1t Costa l'rreii'IJ .!11nioJ'.

Chu!,..ula..; .- nlodilic•a<.:4"•"' •·~·itu"' JH>to c .. latnt.ns


d~t. (_~uUlllnuhiu ~nn(of•eluth•H e 11 11fUP ~ ..... llaef't_.. w-f~
4t llf . . c."•·,-l"l u.n .t.P1J:~;; cl•esta dnlu.

I.

A <l(IJliO\av<1o dt'Sll'.' •·.st~!ulu- Hão di.,pen:-:a a Gom-


p<~!lliiatf,· oliler da.; l'rovinrias l' llll!Hicipius 11111 ljlle
li\l'r de prurn:ler ;is su;ts OJH'raçücs, a llCCl'~:-:aria licençt
l'ara LiZI'l' o !r;li'I''.!IJ das rarne.; vcnlc'i.

11.
Elilllill•"-sc o arl. li d1.s t>lalnlo:-:.

I li.
O :trl. l 'I lica ;J:-::<ÍIIl t'f'digido:
fl..; dividl'nd"s scr;lo tirados do
ll[lt'J'~t;t'H'S r'.'ita.s 110 !il'llli'Sf l'l'.
\t:TOS llO I'OIJI.:f\

qu~ndo o t;at•ilal tll',falearlo estivt)J' intf'gT;llnH•rde re.<;-


tahelerido, df' collft•rtnidall" com o Decreto 11. 0 '27:1.! tlc
Hl Je Dt•zemlJ!'" de lfltiO.

lV.
Acrcsct'lll•·-ge ::t<J linal Lln art. 15: qnt' as <lclibrra-
ÇÕ<s da as~cmhl{•a p·Nal n~o serão execnlaLbs ~rm
approv:1ç~o tio Govt'l'tlo, srmprn qne tivcrrm por fim
i nlerp1·e La('lit'.'i ou a I! crações dos Ps l:tl n los,

v.
Inclua-se no al'l. 21: tamhem os pai,.:, cujos filhos
mrnorrs po~suirr·m act.;õcs, r·cs::llvado:> os casus em que a
Lei n." 1mn tlt) 18!iO wio :Jumille volos put· procur:1ç~o.

VI.

Decla:·P-se nos Capítulos ;-;.o c 6."o numero dos mem"


bros rln Dirreloria ,; commissão li~cal.

VII.
O ar!. ::3 li c 1 a~:' i 111 redigido:
Os tlil idt•Jidtls scrJo dislrib:IÍllus, se!lll'SIJ·almt:nlc,
~us aecionif'l::~. 110, mczcs de .l:Jneiro e Julho, ;;;cn:pre
que o c:Jpilal il;•sl'ale:ldo, t'lll virtnile de pt'nl:i~, tin~r
~idu rc:=tahr:I,·t·ido.

Vlll.

O~ i." do arl. 3:i lica ;>;:,im i'"digido:


Art. :l:i. S:io incot·not·:ldtli'C' da Comp:ITIIiia Domin-
gos de Souza 1\ibcirn L1•al, iniri:11lm· d:1 idt'•a. e n Engc-
nllf•i:o Tr·ajano PPrcirn B1·:~zil.
~ 1."0 ÍIICorporadnr ll"lliÍII!.'·o.; d:• Snnzn llilwiro Leal
f'XPITI'l':'l () 111~<11' d·· (;t'I'I'JllC d:t C:li"Jl'llllii:J.
E-: !e t':J rg·o ,,,,: :'1 de '• · i'l Jlt' nliad '' '(Ih a i tlllllr'd: a 1a i11 -·pcc-
ção :ia llii'I'<'IOI Í'l. I' LJ..Jir• J'lltlüi :'1 '01' dt :;[j[~ti.Jo J'l'• V:1da
por S<'lllt'IIÇ:I jJJdlci:il, 1'111 pl'lil'l's:·u coll!Jli'l<'lllt•, fr::11de
LJU m:ilnJ ::a\·:io, ou qua11do f't'la ;IS'I'llildt'>a gPr:JI dtiS
:1crionislas f,lr tlt·lil"'r:lllo, pur ll":.di,Cir•n,·ia, :ll;;l!Jd"no
')!1 IJ u.alq w r 1111 I r., Ld h r• 1 :; ' " ,, ' ''H 1 i'·'; i ;1 'H' · in 1,., ''''-''''
'1P. Cutup,;:l!1i~~.
EXECUTIVO. :\67

IX

O Govr1·11'1 Imprria\notllt'~r:, )H'S,;Il:l dr ~lia ronfinnça


}J:ll':l fi<OJÍ.·I;ll· :1 c,•illil:llliiÍ:l, I' Ílllprdjr_ lfili~ CS[:l dÍI'CC[a
ou indir,•,·l:ltllrri!C pi'l•lli0\:1 lillllli'fl ,]to. <'aso em que
pod1r,i ~,.,. l':l!',ada :1 :tnluriz:11;:1o i'OliCC<liua á mesma
ComJ>anltia p.HJ flllli'i'ÍOrtnr.
E> I:· Fi,l'al SI'IÚ p 1gn ['!'la C'Jtnpanhi:l, na razão de
3QQ<(]QQ llll!il.'':li'S.
Pai:ll'io d11 Hio d>• JanPiro 1'111 :~ d.~ .Junho 111~ 187:5.-
José Ft'nwniles dn r:osta PPrrira Junior.

F.statutos da Co!H}mnhin, Zootechnica.


CAPITIT LO I.

.\ri. I." 1·:· ,.,.,•ad.t. "''''' appl-.1\·::r::to rlo (;0\~'1'11'' lnprrial. nma
pu r I i t:1l -Cn :, p:: 11 li::\ Z ~nl ,'('ltn!ca-
Soi'ií'd;JI],~ :ll!illl\ ii!:l. ! 1';lll
r pi•t· o!lj:'i'lll a t'lfl;H',1· tln •tt!t ~·r.\:td(' e . . !:!ill'lt'l'i.llf'lllo nas lil't)-
.xiutid.Jd''' d;•.-.:.!.1 Ctn·i~·. d ,.;!;tJ.<d 1 :1 :1:t-·rl· :1:nar s :l'~i·u:H·s do-
1

HH~·IIr.o~. ~. g-111:du o~; jtl'ill~:;pi()·: d.1 ZIH·l~·r·ll:•ii-:1~ :1 Jn·nuto\·t'r a


eu Jllll':l d' · pIa :f a., (' n r;~ i:·;; ·, · :.., r ru
r r;,·~ i ~.o ~ : ., ,_,,;. ·" p r• wP:-;:-·: 1s t 11: ti . ;
VpPrfeit;r~a:l· 1 :.; ti;\ w.:·;·il:ulllti'.l, I' :l :':hJ:-1(']'1'1· •• llll:l'l'-ldO do Uio
de J,w!'il',, dc• locl:i a "'P''''!C d,• ;;:cdo. qu.'·r pan o ;iliJciC!IIIl
da popul:11:~1o, out'·r p'H\l :1. ioi:Otilo:__.,; ·f' t h lf·.·:n n rt~·~.
Art. 2.' A C:c'll!l:c."lti,t tc:·:í a'''"' ,,··,JD ,.,.::a C<1r[,., potlradn,
~~otnludo, crt~ar a;~enf'ia< t.'ill q;:~dquer pari: cluLH['I'I'i.·, 011 füra
dclle,
Art. 3." O r~pilal tl:t C '"'P"·illi:t ,:rr:í tl:: 2.noo:ooo,~ooo. rli-
vidid"s ('til 10.0011 ;!1'·:•-:c··.. ''""IÍI!:di\·a·: "'' "'' p ti"'"!'. Sl'-
glllllh lúr I'<' oi\·"" jll'l.l !lirr'c·foria. do yalor d•: .1111.~000 road:.\
Ulll<l. l·>;lc• •·:cpil.d. e Hllltlflo. l"'"'·r:í s r c•lr1·ad•• "" dniJI'o, se
O) inlrT:':-\·C~ da C•Jii\11 tn 1•i·! o '"· i~~i1"1'ftl. po1· (),•Jihl'l"a~::1~~ da :t~­
~c·nld~~.l ~·: ·r.tl dth ::u:~ i t::t:-{ e ;t :lp]'nJ\ t~l_:;l ~ d.J t;o\-t'l"i!:J lul-
JlC ri:d.
;\ri. /J:.. 0 A C llll:llltiti I dnl':ll'i.l p·lJ' (••·IJ~I 1 fl.• :10 :ltllllli, (~'t!l­
[:111"< dI d:tl:t dc• ''ll' i.h! tll:t•.: lO: I' l'lifl'.lli!'l'-'' -fl,f jiiOIII'!illl:i
a dllra·::·l!) por o.r!rn i~:1L1I t· dl\O. :;:· :1 :t<',,';!ildt'•' los
necio i..,t 1" I!.'Hlt n• .1\IYf'r· 110 tr·i~~·.·:;i no :lJl:l\1 lr--
Cotllp:n!lti.<, '<•In· · :t ili•.,•olu•::·c:c d l!:t . ..- 11:' . . fr'Yi\it.lc·H~i · :.Ü11!1à·
a liq11id l(_::lo rlt_~ ll"~IH'i;l•'() ~-.. f'.\~ ltt{';:a' --; -1í xt~~lll-\1\\ p ... ~af~(~'f~
l'lllll'lll<> ,. p ori llt:l d .,. I• '"· •\l1··· <ir~'\Jii~tro ti'
pr;p_n_ q111'r d:~id.ro d:1 ptill"tL~:;I ·i·'. 1/:l~r"X .1 c, . ~q~:11~1~;:\ dí...;scd-
I"''
'"'iru 1'
Vcl· .. s~ p I' q;!jlltf"!!\! 11.. !< c ;~H··;h ,.~ ~~~il_l:; ~ lH;.-·. ;l!'t·:. g;~ ~~ ;!ij ~
c_h) l_li:,·r,:{q ~1,'' ~í!t d;· ·iH d·: i't'/;~ í1~ d·· l:·_,l)O,
I ..

O· S
.lt:TOS Jll) I'OIJEI1

Arl. o. 0
As culr~Ja,; d11 <;apitai 'crCto feitas na razfio de
lO "/., d" Yalnr no111inal da< a<·i:ü•·s, a juizo da ])iredoi·í:i.
n prdid<l d'?ssa-; enl radas on prr,;Lu:ocs '''r:i feito por annun-
l"ios rcp~'lill•Js ltos jol"lla~''> P por carta J,; a\·ho :ws accioni,.:tas
IJII<'. rl'sidindo uc• ~lnuil"ipio l\'enlrP. tiycrctn deixado 110 ,.,_
criptorio tia C•llitp:lnllia a indica~:1o d<'. sna,; uwradas; deela-
rando-,;c 110' anlluncins ,, c:trfa.; qn:tndo I'<Jilii'Çn c frnnina"
prazo p:1ra a l'itlradn r a 'lllf' penas fica snj<'i!o o accio11bla
rr•l,1nlnlario <111 illlpontual. lk \1111 a onlrn pedido <lt' rutrarla
1lo ra::ilal .Jpn•r:i inl•·rpor-H' o praz:~ "" üO dia,;. prln 1111'11"'•
c o,; :11111\llll'io.s ,. qrla.; dl' :l\"isu llcYcr:t<J S<'l' f••ilus Jtl dias.
ro•ln Jlll'IJos, aul••,; i],; lOIIH'<;ar o prazo par:t a Cillrada da prc::-
f:1j.;;1o, t' prd.~t·guir dl!r:-tntn P~fc.
rtrl.. li.'' A f:1lla dr pag:tiii<:Jdo 1las prrc;la<.:<>~•s, 110s lrmws do
~rt. t>. ", imporlar:i para o a<Tionista l"l"lard:d:trio a t'rrda tlr
l1•dn,; o.s ~P\1:' ilirri(u:; d~ :t<"<'ÍIIHL'ilas P a <los Y:JfurP:i 1'0111 fJIII~
t.in•r enlr;ldP, o <JIIC ln<lo rcYcrlcr:i ''111 fanH· do fundo d•·
resPrYa ~
Ar!. 7. 0 A tr:msf,•rrlwia das ac~líPs, qnP n:lo I rrú lug·a r cni-
qnanto n:lo csliYPr rralizada a entrada de 20 "'o 1lo seu \"ator
nomin:tl, ainda 1[\\1' l'llas sl'.jam ao portad11r c lramfPriYcis por
endosso. 11:\n produzir:\ rlfcilo scu:\q dcpnis de :wrrbada o re-
gistrada 110 rscriplorio !la Companl!in. n c~l:t aHrhar,~o r re-
gistro se não f·lr<i sem o próYio pagamento <lo i111poslq a IJU<'
rstivrr snjrilo.
Art. 8." 0.< ardonistas n:lo rrspon1lcm sPnfw twlo Yalor no-
minal t!P suas a•·r,õJ'S, <'ada uma d:1s l[naes rcprc,rnta o cti-
reil.o, a prnpi·icd:ulr rio adi\·n '"''ia!, 11 partilha nos intPrcssr<
na parl1: propon·.ionaf r a tnllas a-; 111f\is ya:liagcns c prernga-
livas da Ct~l:l[l:tnhi:l.
Ali. ll." A neçãu i'• indivisivcl, I' a Companhia nfín lf'conhl'<:r•
para clla srn~n Hlll unieo proprictario, <: sú a Pssr. ou a seu
rcprrscntanlo legal. o em vista do rc,;pccliYo titulo pagará os
dividendos.
Art. 10. Os henlciro; e credores de nm acci01Jista não po-
derão, soh rpJal<jncr prrtcxlo. requerer arresto, Pl!lbargo, ou pe-
nhora <li' h<'ns ,. Y:Jlores da Contpanlli~ (Cor!ig·o Commerrial
art. 2!12, Hrgul:unento Cunnucn:ial n. o :'37, ar!. 152\1 ~ 10). nem
cxigit· a sua li<Jnitl~ção l' partilha em ,··pnca divnsa <'contra
o <lisp<hlu ne·,(I'S estatnlos, 1\Cill intromrltrr-s.• por fi'H·ma al-
guma na sua admiuislr.1~:In. Para o cxPrcieio ele seus tlircilt-s
SÓ poder~\ SOCW!TPI"-'C dos illi"Pll(:trillS OiOI'i:Jf'S (Corlign Cl!l\1-
!llerciaf art. ~8) c a !lclilter~'::lll iln Jlirecloria r d:l a:;scmhh-a
geral dos arr.io11 [,;(:~~.
Art. H. A parir 1!0 [nndo ~nrial. os 1lcposito" f' outros
quaesquor valon~s lrgados ú Companhia r pertencrnles a cslra.n-
g~iros. S<'r5o inYi<ll:lvPi.:i e rec:ppitrr.lm; romo se tossem propri<~­
'l:~ctr r!P nnrinna<':<. ainda llll'S!l!O rm t':l~n d<' gucrr:~.
EXECUTIVO. ;J(i\l

I :.\\'ITULII li!.

A1·\. i:!. A COIIIJl<lllhia ~n~ar:t 11111 f1111dn d<· rt•.-;en:t ·~nrre~­


J'OHtiPnlc a iO "/,. do capila\. S<~r:l el\e eoHstiluitlo:
~ l." t:<:lll o.' \·atores perdido> peJo,; aeciunislas rrlanlatarios
1111~ tC 1'11\0S do Dl'l. 0. 0
1

~ 2." Co111 lj\l<l<'S4\Il'r multao; t•,;l:Jlnida:> IH'SI0s esl:ltrilu;; u H•··


~ill:lillCHlns da Conlpanllia.
· ~ 3. o t:1>111 o:' elllohullt'Hlos do csr:ripl<H'Í<l 1la Ctllll[l:1111li:J.
~ &,. " CuJIJ 11111:1 t[ll<>l:t parte 011 JIOI'l'L'IIl<l>:L'lll dus I urro' ti,\
CIIJII(l:lllhia de I :1 ti 0 / 0 •
~ :S." Co111 o pn'llli<> da~ act.:!1es n:·IO snh~tTipl:is, das rmittida'
,. das q11c holl\'t'l't'lll dr ser <'lllillid:1;;, ll<l <':l'U de :w,c:JIIl'lllo do t'a-
pi la I o;owi:~l.
Arl. t:l. 11 fund11 tk r••:>rna <'· tl<'sti•l:lllo a n•sl<lllllh•et'r n ea-
pil:il ,;nd:1i tlcsfalc:l!lo por qualquer C\l'!llllalitl:llll'." elll'lllaJilo
11[1o c:,lil·,·r o liiCSJIIO eapital rrstahelceido il!!rgr:IIIIJPlltl', ll[tii ""
far:i diYitkntlu de lncJ·os aos ael'ionista".
1\rl. !L Os dh'irlrntlo~ serão feitus na t'Ollformitt:lrlc do dis-
poo;lollti:JI'l. 1. 0 .~ 8."tla L•~i n." 1US3 tlt-22 de A;:o:;lo PDcneto
11.'' 2685 dt• 10 dr NO\PIIlliro art. 7.". Pu." 2ili <lC lll dr P•~zcn1hro
ri•· 1860. :trt. i2.

t:AI'lTl'LII I\' .

.\rl. 1;;. O pPdt•r superior da Cnltlpanltia r••sitl<: na as.sen1bka


;.;•T:tl ""' :J<·cioJti.sla,, a t[ll:tl >HIJltõrintcndP r lhr·:disa 1'111 nllilna
iJJ>I:IJII';a '"'t"' o-; ~PrYit:tJs tia t:nJttp:tltiJia. ,, r<'mlve e onte1ía
tudo "qtlf' ,iulgar tlc intt•res,;t~ da :iLH'Írtlatl<', Ullt:t yrz tJHC se
o·.••nfui'Jt\IJ <'illll as disposi~õPs uesles eslatnlos e u:1o Cllll!ravenha
:>. l<'gisl:lt.::\o do Illtpcrio. O regi111cn c attministrar~o itlllltcdial:t
r rlirr•·la s;lo tlelrgarlo.s, pela a.s.'!'llliJI<\1 gemi do; acr·ionistas, a
mna UirPr:toria. tle lt'r•s Jlii'Jllhros c a 11111 <Jrn:nlc. A insprq:ão 11
list·alhat•fto Ílllllll'tliata rios aetos da Diredllria" tla GeJ'(~Ilcia são
<'Xr•r•·itla's, lalltht·Jn Jl"l' dcl~'gat.;:1o da as.'.t'llllilt\1 g0ral. por uma
Cillii!Jii,;.;:io li>cal tln trrs HH'IIJIJros.
Art. lü. A a''~'llilil•'·a grrat rP~lll~rnH'ntc rnnstitnirla rcprc-
lrnta a uJJinrsalitlrulP dos a•~cinnistas. Tr•tn direito tlc eonsli-
tuil-a os :tr<;iunio;fas posslJirlnrrs de l.il tltl lllais acr;üt•s, com tlous
tJJrzc,. Jl"'" mrnos. tlt• :lltltli'Cilt;llci:.t :i rcllni:lo da asscmhli'a
geral.
Ar1. '17. A asscmllli:a ~cr:tl lt•rá Ulll Prcsitlc . r·cc-
Pn'o;itlrntc c rlo·ll·' Srcrctanos, f'lf'i\11s trirnu~tP pclih_qi;.n
:t""~'lllhl'''.'· pt~drJI.do tlar-st~ para t'ldns a · Mrii,:{I~.O.... ItJ~~Ait •ç.,
"" d;lus Sr;errtanns r:ollstJlllniJJ a IIJPS :l H,,'l~r~~<'HIItpeltl rr,., 1 ·if'A \\

v#
ns tr:~IJa\ltos da ;I."Sl'lllhka. O l'n'si ·n.td\'1)1\•sitl•l :h s<'sSt'íf's, rlc-7 ,
'1~11a a nrd""' do dia. rrgula as d';c1~'i:iés, noiiii'Ía csrTuladores )
"ns lllC!IJIJros para <[U:t<'stplcr •·or ll~'úcs "Xlraortlin:u üts. ,. !J
-PAliTE li. ií :, ~'
.,' r-.0 /. /
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._. · D·_'s ut:.r'->"\~/


~--- _::;;;::;:::;;--: ....-'
370 .~ t;ToS 00 t·ODEI\

O l." SrrrPLn·io 1<\ o rxprdil'Ht.e e roadjuva o Pr'sitirntc na


riil'l'l'l';ltl tio' lr:lltalhos. ·
() 2:0' St'I'ICf:JI'ill J't•tlil(l' :1 !IJi!lUf:l tl::S ~f'l~,; t\:lS SI'S'<ll'S.
O \' ict•-Prc>id,•Hl<'
Prr:;ideJJ!I'.
'''I'\'
irú "''lltt'llll' nu illlJlCtlillll'lllo ou falta do

Al'l. !8. :\ ;1:--:~t'J(;fdt.';l Vt'J'al r(·unir-~·1 1 -!Jn nrdinnrinJJH'JJ{l' ttllla


YCZ Jl!ll' :JHJJI_l. 11 11 Ir!I'Z dt' J:JJJ~'Írt-·J t' r:dra~:rdi11:1ri '1/d,!I[P ~i JC(]Hi-
'jr·.~r> d·r J)irr·t~l~.ri;t_. da cr,Jrll!li..:";1u fi~1·.1!. flll t/P 2f) Oll Jp;Ji~ ~wcio­
JJi·~f:t~. qu~; (t·r~Jr·!rrr :1 "r'Jtl11 Jir :-t''i''ttr/dt.',J .(.l(•r.JI •
.A ('11!1\-r,(';Jr·.~o. tfil·~J'J•ar.r f{lJJ'ti:1q rrrdi11~ri<l. tfllt l' , •. :~a a:: 1·x~
lra1 rdiJra:;:-1 ......... ·.:;tI· if t·Jl' r•rd.·:n r· ··!JJ r 0!1:r d·' Pr~·~i·knf.: da
;t::''tJJl,Jt~ 1. t!l!ilJi'(l di0 .... I" .ltl TJJ!'JJO·.:. .'t!Jt,-,_..:; d11 rrJ:Irt'lt 1 \l 1'~!':1 a rt_'ll·
tllél.f!· \! rt:oj';l_li!Jllll 1't')"'t' [l~l'''~. fll'::-. { 1'/11 1) .,;; do ai(.~).'~· f•_•i(•_i~Jlt)fq
J.u ::-;C'I'l'''f.tJ'ltl d,t .'1"""·-·Ju!dt',}.
s~: ~-, Pr(•-..:.id('rJ!c 1::1·, o'·,J•'IJ:lr :1 f'tiJl\o~·;u~;to t'
o ~~·'l'l'···t;~ri'l ;1 JJÜU
an'illl!l'i:ll'. [lllllt·r;i 1:171'!-~ a ))i;e<'!0ri:l. :1 <'llllrllri>•:i'J lh·at; ou
n:; A~ci"lri>l;rs tk que tr:rt.r .1 priflr,·ir:l pari<' de,f•' arli.~o.
A /'f. J.D. P;:_ra IJll'' a :l"---:t'Jilll!t\:' gt'r:ll po-::-::1 fltJHTitlllll' ll'g:d ...
1llC11Ít'. 11 !li'Pf'l"'•l qllt' lt•Jl}l;)l!l JJ;l\·:dLl I"'~ ;nllllllll-.it):'dt• !'Oll\"UC.1t''h),
de que tr~t.1 ":trlic:o :nil<'<'l'ilcnl<'. t'<llil in'i'' nc:lo do di:1. lwr'' c
lugar tia l'f'1llli:i11. '1111•, "'' f,'ll' p:rr.l I'PliiiÍÜil C''<li::lll!'dill:lri~, S · dr-
Cf;JI'I~ r,.;p rilk:ld:III!PIItf' WJ< :•lllllllll'iO< I S rin:; da I'PillliAo; P IJUC
se ar;lil'lll pr•· ''trt·"' 11111' 'i 011 tJ,•\·id:Jiii''TriC lcpr·r'''IIL!do-;, vinte e
einco ar;t·ionhta' C''' !1111111'1'". repn'>'<'lll:itldo a '111~ rt~ pari•' do
valnr da' ~r·r:'"'' f'lllil!irlD<. i\':lo "~ T'l'llllindn C''~c nurnrro 11~ pri-
Jtlf'ira l'nrryn,·:t~;"in. ~-'' f~r:i ll0\':1 Pll:lJllada. nli~is l'\lll,·or·.1f::l~~, para
d~lri :1 JO di:r.c;, ~~ <•Jil:lo prl(lr•r;i a ;\'>l'llildt'•a g•·rnl l'llll:"lilltir->e r•
funr:r·it~ll:ir r:•·lll qu:llrptr·r· llllllll'l'll tlr arr·inirhtao;, I'Oiir' •::1ntlo
lJP:-;tc t:a~n :1 . . . (h'o..;:1o l!~t'i:l IJ'}!':l df'JH 1 Í" d:l dP:'ign:1d:l llfl~ a nn .i ;H·jos ~
e ne111 ;10f\111it'l':i n!ti tkli!'•'rar H_'ll:lo >nhn' "''.i"r·\11 para IJIIC livr•r
;;ido ronn1r·arla.
Art. 21l .\' drlillnrll:<,.-., d t :tc;·;rnihll'•a g<'l'iil ;;rrl1rl IO!:I~tl:H 1101'
liJ:l.ioria alt:-:o!u!a d(' yo:q:-- d~•s at'Cit~nisf:l"l pr·t•.~rrlff':-; pt\f' ~i 011 pt11'
seus prot·ura.dnrP."' t)\l J'('fll't'~rnt:~nl''~. 7'i:r~ C!l'ir:''''S para n:' ('ar~o:..;
S\)('i:lP:-;. ~~~o priJ!~nirq r~~-rn!inio nno der l!iaiPri:t ~tl,->ulula, IJas-
tar·;i a relaliva 110 :-Ji'!!UrHln.
Art. ~1. :;,·, 'ir•r:lo iid•!:illichs ~ \'O!:Jr JHll" prnr'lll'nr::·ro n> nru-
JliCI'I'S '!111\ flll'l'lll :i.l!l'.illllisfas, IIIPJIOI'I'i C i;~tr•nlitt[o; (SC'lldO CO!l·
sidcrnr[<J.'i r•rn•~nrad"n's rlrsli's H)IIS t.utnrrs e rurCJtJ,.rrs, ,.. "" 111L1·
l!Jcr CciS~Ida >Cil lll~lritlo) u os I'C'Sitkntrs ft'Jr~ do Mnnicirio da
Côrte. Cada pr11r:nrador, por,··111. não flullrr:i rcprcc.eiiiar por mais
rle unt con·:tituinte.
Art. 2!. C:ul:i lllf'mhro rl:r ~''Cnlhl('~ i(Pr~l L·r~ tantos Yntos,
quantos l'ol'l'lll ,.,: !~rupr:s tl<' 10 :tt'IJIC'' qlll' l""'nir. p11r si on ro1110
n~[H'Pc.l'lll:llil:• ti·• oul!o ;,;·r·io11hl~: 111:1s nrliltlllil tcr:i lll:lÍ' rle
eÍIIr'l \'11[1)1:, ljll:ill!lll'l' <!IH' sr•ja O lllllliCI'O t]P ai'~IIC< rXI'I't\t•JitO
de 50. As Y<ll;l~~~-Hl:-i IPr:lo g·1 1 I';))Jl1Pflii'I1Jg:ll' pt!l' ~i~ll:lt'Sttlll\'f'IJf'iO·
nap...; Oll!lf!111ÍII:lfllli'llft'. ~;ll\'0 11:1"' t'fPit·(J!'S (I ('/11 qllC t,~,r~ 1H'S~Il;)(..;:.
<jl!e St 1 1';1.; prl/' c ;;·rnliiJil) ~',('I' I',' lo. ·
Art. 2:1 .\ · ""' 111 h'1···r grr;il Clllllr''l<':
~ l. 0
l'l'O''·'tki· :1 t~!t'il:;-!O d11 p:'~'.'-itl:!l p:1ra OS diYi'l'~·o~ ('[lT~OS da
Co11r p;11111 i:1 nne for<' li I t'l<'l'l i\ rH.
§ 2. lli-:ci1lir c :lfll'nJ\':11 o .. :. l'Pglllai!Jt'lllos p;u·a os ~('l'Yit:o ...; tla
0

Cotllp:tnliia.
~ 3." \'11L1r s<>lll'l' h a lan1:os r crntl n '· I!': :1 •::1" dt• rl i\' i dcl! rio'< ~ Jllll'·
t'.f'TII:q!f'l!l ;l dt•t.lllZÍI' dO'-' )1\l'IO" p;J!'a llilHIO tlr• IT'I J'\':1 t!i'ptlh de 1

ouvidos;J; '!'Phl~H·itP.:. do t!P!'!~!IIt! \~ d:~ !ljr··~·\ul'i:l r o 11;U"t'tt:r U:.1


f'fJinlnb<~{' !l<•·a! ..
~ •Í.c l}r'!i!~~'t':~r 1~ \,,t;~r ~r.• htT 11 ;lii~~Hll'ldll d·· t:;q;if;Ji ~LI_,:Ü;l ~H
EXECUTI\0,

enllsrqtl<'1il" í'1niss:'io rlc 110\':ts :trÇCII'S, nos terl!JOS du :1rt. 3. 0 ; so-


brP a :liiPr:tdn 011 rí'f•>l'lll<l tio,; Psl:dulns.
S •IIIC :1 pi·uro ac:ío da dur:H::·In ••11 tlis,·oluç~o n1~liripad~ da
Co111:J:•1dlia: " linaiJII<'tdi; '">111·r• lud11S os r:p;os uao prev1stos
nrsl1's Pslal!iin·:, " que "" rPpnlt•ill i111porlantrs para a Com-
panltia; ro:11l:\ll!o qut• •·lia>: lC•I-1\l<:C•t•s n:luconlrariem as dispo-
~icl-:':-' dq~ 111!'·.!110:'. 11H a;; it)J:-> do IHI[II'l'IO.
\s tl••lil:et·a•·<ws da :t"'"llli>li•a ~era i, to111atlas ne·:ta conformi-
da·l•·. »l<ri~:1111 a todos o< acciunistas. Jne,;ui>J aos ansl'ntc~< c aos
1lc Yuin ('rll!lr:tri(l :!. l~ll:1··..

CA l'lTii LO V.

l•A lJ!I\ECTilR!A.

Art. 21-. A Dircdnri:t. U111:1 ve;, clt'ita, s1'rá n•Bovada annuai-


!IH n\P. Plll lllll dr ~;'1H lltt'!llhro~ de:-;i_~~n:Jdn pPia sorte, JJa reunião
orriill'lrÍ;l d;t ;J..-.'-'PIIJIJ!(•;J gr'l':)l.ll!l IIH'Z dPJJlH'ii'O.
O 11 'l'll 1! t:·o d (''- ig-n:H;, 1 pr•!a sori P pndr·r;i t'.OIIIllHlt) ~c
I' n'e lf•ito.
Ar!. 2:; j;,•t·l<~r:·s,.it'iios tll'\·:·r<io,
th! :1nlc< d" cntraren1 no
~~xert·idll dt~ ~H;ts fnnr1:,· r"'. dr~j 1 n··ilar C':ul:l 11111 11:1 t[lixa da Corn-
p:lllliia _;; ti:• '1':1' :Jt·<.:iP<. <pi<' li<'nr:'lf> in:i!ii'II:!Yeis durante o
lt'fiiJIO d • -~1!:1 adlllilli~ltn~·;"io ,. ~'T\'ir~lu d~' (H'idJol' tl!'~·.tc.
1\rl. :G. A' Din'l'iot h ''olnpetL':
~ 1." .\ul»riz:tr <' ti"·:1ii>ar :t applil':lí;:l.~ tlo capital da Com-
Jl:IIIIIi:t.
~ 2." Lr1:ll' :::; :l~·:·'Jld;J·: dt'lflll' lr:1ia o :11'!. 2. 11 CHOIIJ0al'OS
:l~!·:Ji,•...:, S11\l JII'CjHJ.•!;l dq (ii'!'PI\11'.
\ :~.li P1·--i ~~ n:1r o ! 11 ;;:tr 1'111 q ll(' d1 '\r ~·:i ~e r fn11d:1 duo rst:1 ht'Jct·i-
tl:l'llln Z·H·l"1':1nit o P ~·.11;1:-:, d·'JH'IHl.·t:ri:;s.
~ i." .\pp:01·:1r" ll:tl,o•w•·l.:; lllí'Jl·:otl tl'l t:siailo da Coinpanllia,
:tpl"f' ~~11! :1 (:o 1 p:o í ;I'J'I'!lll'. •
";f). o l)i.--,·nlir c n:q,l'o\';J,· provi...;ori:!!JlPIIlP o-.; n'gul:llneutos pro-
[~~''""' t:r!o (;,'l'l'lilíl Jl:li:l o; tli1·1'!' o·; .,,.1.\.i<'IIS tia CO!iipanlii:t
snh111<'! le111i: .-• h tio' pu i<: ,.-, ::'I:>!~~-.~:~~"" rlPii 11i I iva d:t as'il'lllhlé:t
gt•r:~l.
§ 6." Fix:::·. por pro•~n,ta tlo Gt'lrnlc. o 11\llliCro e os venci·
!llt'IiiW tl11s <'!ll[ll'•'[!atlos d:t Cul'lJI:IIIIiia 0 :tp]'I'UY:Ir :r< llLIIIICaçües
tJp.sl <"··
§ 7.~~ o~'lihPI':II' ~ol1r1~ lodns o·; Jnai-.; 11~'~-.--.~·ios so· i:H·~. qne não
l!ll'•'l!l d:1 t'\('lll...;i\-:1 t'!ll!:pc~rllcia d.t a~-"t'!llidt'•a g·.,ral, ou I'OIIt-
rne! 11 d:1-.: :Hl t;t'l'Pil !c.
~R." A ,,i:!ll:ll' (11111 do; Pirr•clo•l'; r·111 rat1:1 ""111:1na) rn1n o Ge-
(,J:it· :1s o ti li: th• l':t'2:1!11<'111:> >"!li··· I•' B:IJII'Ili nn c:Jix:ts "111 tjuc
P~!ty,·r··lil IIP:l'L~il: 1 dlls 11-:. dinl~t'ÍI'fl:-; d;l Cltl11p:111lli:1.
~ ~1.
0
:\•) i ttwd_!fll"Jll'l !~ti l;t'! 'I! I'', JH;I!IP'll' '!111'111 () Sll)lc,tifna.
ilii.Ti··:tii!"J:lt· :!1" qJJt' 1 r~ r u ir1:):: di 1 '1t JJ!:l, I:J:JrC:IJHio a t_•stc
:-:tJ!J",jj!!ill, .'1 .'~:;J(tlii';H)!I IJI!I' itt.'~-!.")1'('1 ll\ I'J:j• lliP .
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C,\l'ITliLI I \'I.

Arl. ::l'.J. ,\o t:<'l't'llie <'lllllpt~l"


~ 1." l'I'O)Iiil' :i llirl'doria :1 ncarJto "'' a~<'lll'ias. a ll<ilnra•.:'~n
tiO~ ::lfU'I!les P ll lllllllfli'O (' og Vt 1 lll'i111ClltO~ tfu..; Plll)ll'l'gatlo-; para 11',
diYt'r'n' ··~ni<:os da Cillilp~nili:t.
~ ::?." l'í•>llit':ll· <' ilJitlillll', t'•llll :lppl'11\:\t::11l <l:t lli1·rdoria, <h
<'llll'l'C~.ld<l' d:t C"illp:tnlti:l.
~ :L o Pro\' C' I' :i or~anizat'1Hl d1)s ~PI'Yit.'O". ronrect·Lt)lJalldn C' snii-
Jnellenilo :i :lppl'lll:\<.::1" prÓYi:>t>ri:l tla IÍir<'doria c drliniliYa <h
asSP!niJ!t":t g't'1';11 os l'P~pt~(·ti,·o-.:. rcgulaJlll'!llns .
.~ 4." A"i~n:1r a CtliTC:>pnlHh'lll'i:l. u,.; n·cihns. a.s ft~IIJ:1s d"s Y<'ll·
<:ÍIIII'IIlO< dtJ:> t'llipl't',~ado-;, f:JZ<~I' l'<':ilizar :l 1'11bi':JIH:a ih< flUI' li•r
df'Yidll :'1 Coulp:illltia. <' as:>igHar l'lllll 11111 do; Dil·,.,.l"ri'>' :h
qrdr11s dt> p:-tg·antt'Jllo ~Phn~ os B:tiH'US on c:ti'\;t:" Plll qtH' p .... ii~
\PI'f'lll rlrpt~:<itarl"s os dillil<<iros d:1 C<>iJiflalliiLi.
~ tj." Ext'cntar l' f:~zr1· rxeentar as d<~li!JCI':i<J>e< da :lS:>Pndd,··:~
~C'ral t> da llirccloria, e assign:u· os inslrtuucntm< <JUC dt·llas
<'lll:lll~I'Cill.
~ ü." JlPpi'I>'Clil:n :1 Conlpanhia 0111 suas n•la~l>Ps t·o111 ll'rrriJ'<h
nu prr.1nlP os pudt~rr'< tio I·:O,t:ldo e Pttl Juizo <'tJtJIO :111lora ou r<'.
podendo par:t is,;o conslilnir pmenrarlor<•s t'OJtl lodo-; os pori<'l''''
lll>t'rss~rios. E' ;q>plil':tY<'i :10 (;rrr·Jilr a tlisp,si<.::1otln:lrl. -:!.7.
~ 7." Oi·gani7-:JI', 110 11llillltl dia d<' eada llH'Z. o halalli'Pl~ tio
<':>lado da CnJIIJl:tllhia p:tl':l :lpi'PS<'Illar :i llirct:lnria.
~R." i\ntrJ<':1r. qnando julgar lll't'I'SS:JI'iO. 11111 t'OIIIItlis.<ario para
illSJll'<TiOII:II' 11 ,s('I'\'ÍI.:n da l:OIIIJl:lllJJia ll:tol ag<:'lli'Ía<.
~ \l." tlril<'ll:ll'. <'lrtfiJit. dirigir P list:alisar dirct·laltl~'llk ou pur
tlriPg:t~Cto, lodll'i '" Sl'l'Yir;11s tia Cnmpa.nilia. I' J'fllllll:· :i DirctrJri:t.
ou :'t :t<SC111i>io-:t ~·,.ral, sr~ flslin'r n•nnirla. a pessoa <tllr ,;ob 'il:t
rrspon:;:llJilirladt•, " t1c1·" snl"lituir Ptll sr11S illlptdinl"lllo:>.
Ar!. :lO. O t;",·r:tlr pl'reriJ<~r:i. pelo "t'll lraln! l1o. o ordt•!iarlo
lixo dr 12:Uili1Notlll :>Jillllars, Jogo qne a Cütllpanhi:l li\<'1' lti<'l'll·,
<J11<~ p<'I'JIIiit:un o di\·irl<'JJdndP lll:ti:>rl<' G '1, ar>S a<·,·irJni,[a<'.
A!l~ .; ,Jj,·.,,J pr"·etdH~r:i :q<CIJas IJJ<'LidC de.s-c orLIPH:ltlll. r, :• .~n;,.
lilit·a•.::lo (],· 2' rlos lnnos tirp<ido<' da Co!npanhi:l. tlrpoi' "" tlP·
rluzitlas toda< ao; 1·"! 1 a" Ot''lli'Z:t' r '111< da d<> fnntln dr I'<''CI Ya.

Art. 31. A cnllllllÍ:><J" li,.;,·al ,·. rl<•i!J lrir'nllainll·iilc junl:tiiHil<'


r0111 a llii'S:l da "'';r•JJlhlr'•:t ~~·r:ll. Con1pdP-JitP
~ l. ~· \'1'1:11' pr·I:J liPI llhsl'r\':tlli'Í:t tks(pc; cslallll<h <' da,;. Ir i,; rlrJ
IJI!peno J'<'l:lliYJs ;i c; ''"·ir<ladP-; an"ll) 111a<. ;1 filtl "'~ r\ilar <Jll~
:-:.P.r;lm \"1nl:ul:1..:. pPia Hin~j·\tll'i:l 011 pt•!o (iPI'Pntt• .
.~ :'." Exall!ilt:ll'" ti:~ r p:Jr<'<'<'l' '""~'''os )Jai;JJII'O~' ,. rDJiias ti:J
l;l'l'I'IH'i:t r da !li l'l't'.[OrÍ:\.
EX.ECUTI\'0.

~ :l. u Apn•scular ;i asst~Jnbl,-.a g<'l':tl f(lla<'SI{llt'l' obsPrY:t~<~>rs. e


propt\1' 1(\liWSI[\l<'l' J\JI•dillas, IJIIC julgar t:UII\"I'IlÍCIIil's C 11lt'is :liiS
Ílll•'l'P<s<'S SO~Í:!PS tia COIII(l:tlllt :t.
~ '1.. u ,\ns ca"'' til'\ :ti';!Jitcia lll\ ÍillpPdilll<'llio di' al~lllll tio.s Fis-
f',ar·s. o~ ontro-.; Pxislf•Jdf•s Pst:o(l;nr:~I0 1 d'l'llll'P os ~ndos. \1111 rp1e
o sulrslilna. o 1[\1:11 s.·rYir:i s(>IIICIII<' alt'· IJII<' t:llltl(•:JIC<'a o ÍIIIJH'-
dido, 1111 '~' 1'<'1111;! a:1ssr'llild<'':l gn:1lpara pl'llYl't'drliniliYallll~llk
~I 111 g-; I I' •
Art. :!2. () :111110 soda! I' fill:llll;t'll'll da COIIIJI:tlllii:t I'UIIll'l.:nli I'
11'1'11\ÍII:Il'IÍ 1'11111 "11111111 I'ÍYÍ I.

C.\PJ'ITL!l \"111.

IJ(h !1! \"l!JE.\'IH);.i.

:\li. :n. IJ.' dÍI'ÍI[t'tiiJd; Sl'l':lll ;Jj,;lriJIUÍdll.; 11•>·; lli'I'ÍI'IJÍ.;I:i< SP-


I:t•·:li·;JIIII>'IIfo> ll<h 11>1'/.I'S df' .J:III>'ÍI'O I' .Julli<l, I' ;Jp l'.>llfUI'IIIÍtl:tdt•
>'<>111 "disp11,;lu nu :11'1. H, llol'.<t'I'ÍJ>IIIl'ÍII da C<lltl(l:lltltin.
At·t. :\'!. J\<l r:ls>l d>· di:'"""''il<> d:1 s<wi•'tllltl>'. ,. ll:"t<l lendo a :ls-
·'~'IIIIJI>.':t gPral tlu.; :II'I'ÍIIIIÍSl:l~ i'l"Oil·i,J>> >O]ll't' fi ft'>l'llla d:\ lil[l\Í-
d:JJ::-11> t' Jo:tl'liJiJa, t'Sl:JS SI' lar;lo 11:1 I'OllftJI'lliÍd:iti>' tl<> tlÍ<;JII"[ll !lOS
:I ris. :J!t't. r ~:;a do (>·di:co CllilllllPl'I'Í:tl.

t:AJ>!TI'J/) IX.

Arl. a:;. :':"til Ílll'lii'Jitll'[ldtJI'('< da i:tJII'II[IIIiJÍ:I: L" li a!lllll' da


itli•a lluiiJÍilgus tlt• ~lii!Z:t HiiJPiro l.,·al: 2." li 1-:ll~l'llliPÍI'II Ttaj:lJJII
P••rrir:l Br.nil.
!1 J ."O iiii'UI'IIIll:ttlnr da Cllillp:tilitia. li<>IIIÍII~:o< dl' ~o11z:t Hi-
IJAiro I.P:tl. 1'\I'ITnr:i li 111;!:11· dl'(;l'll~lllt• da CtJIII(':tlllti:J d!lranll' a.
••\Í<lf'nt•ia da IJII'>'III:I, do q11r 11i1tJ potli·r;i >1'1' mlliiJVid" >l'llltu p11r
i'all:l dt• t'\llliprillll'lllo "" >>'11:' dt•n•rr:s t' por >l'lllnnr:a j11dit·i;nia
''111 III'!JI'>'S'tll'OIII prli'IIIC'.
~ 2." 11 ÍIII'III'JIUI':tdor. Trajano l'<'l'<'ita Brazil. sr1·:i f'llt'arl'Pgado
dos lnlt:tli11JS I[IIP a CtJIIIIHlllliÍa liY<'r, t:ttiH'f'l'llPIIir•,; j sna pm-
li"~'' rlr El.l~f'iiiii'Íro. drpcndriii]tJ Pslt• ,·argo ria appmya1::1o da
li i l'l't'IOI'Íil. 1j 111' pt•der;i IIIIIIJI'al' llllil'>l '[li :I lidO t•llr 111'111 llfll) Sl'I'YÍI'.
~ a.u j\ll~ l!ii'(II'[IOtil.tlun·~ da Crl/ll)l;ttllli:l S('}';-1(1 ('t!lll'ftlid:1S oito-
(',l~lla~ :1/·.r·(q'~~ l'I'JttiLIH't';llori:~ ...:;. ~~!Hio ~t>iscettl.'1:~. a Dolllill~O:cJ th~
~o11za HiiJ.eiro Leal." duz,•Jtlas a Traja11o l'r•n•ira lirazil.. Esla,;
:-h·r:t-lf'..:. g·nzar:lo ilc lodas :JsYatli.1~U'H..:,P r"d:tLI() 110 Jtlf'~Jtto pt'• dr•
i.~IIald:iilt• das drllJ:tis :ll·t;\w.<.
~ '•··" 11 ill''"i'l"'ratlt~r qtiP 11110 assig11:11· tb pr<'srnlr.s cslaluloo;
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· Ar!: 3ü. A~t;r:'.~_les1ar.:~r: '.'nlre os ~.;suei : ~iíT.),.l;!IJl.);llr,fl~1o'~


dus f.slalulos sll.lll rlelltllll.Js 110 .liiiZél t\ ~M~t"'J/ilfp.r1l) , ' \
tlt•pois tfll" a asscmlill•a ~flral o il'nl ,.;i(illi\i· }kiienniu[uJo. \
Arl. :17. Ospn•.-;Pnl!'s ;,slalulo-; r:,J(!>ç\s'r'rrcforl!i.1tlosoualle-, 11
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3H ACTOS DO PODF:I\

a!Iirrnativa tln rlons tcrcns<ios tne!r,hros rcnnirlo<; em a«srmhlr;a


gemi, '[111' rcprcscltl<~lll Ún1 q!1:1rlo.p •lo 1111'1>0;, tio capital 1ea i-
zado e'!"" tc.tlial!l si<iu I'XJii't~ ..:"t e tlr·i~l.ada,m·llll' 1·onYocado'
para r"c li111.
Art. :18. 1\e,ntvitla a rf'f>H'III:l 1111 :1il··rn•·:io do.<; c.sl:ilnlos. o Ge-
rente n•qu>'lrl'il ao li\>\CI'IIIl Llllll'l'i:ll a :IJ.>JIIO\':t>.>io do; ·~stalultli\
reforn1atlos on all>'t'.ttfu,;. c lctn p<>d,.,·,•s para :H·dtar P cowcntir.
de ael't'>rtfo COIII a llil'i'tlllll'ta, 11:1s Plllt'!ltlas ll ntfdit;Cit'S IJlte O Go-
VI~l'IIO intfill:tl'. Jli'OIIIIl\'1'!\llO fotlos ns !IL'It>S HJ[>:;PI(IIPIIfeS.
Art. 39. :'<:lo ]>Otln:lo t'XCITCI' 'illllllinll•'a JJJ<'Ili<' c:>r;,tH c!>•ciivos
daColliJlilllliia P'''"':1s qn•• IP!lll:tlll <'JI!rr si palrlllC··t'll de run~
sangninid:!dt• nn tl·· a!liHid,liL' al,·· itt) 2. o ~~r··~~~- t'Utltat;o :-;l'_1 ~llllLl.l o
Dirdlo C:won ir·u.
Art. '•li.
P.H' tlillfl tl"1·u:(:t:_:;í11 lrnll':il<>ria d:•s]c<; I'S!:>lnlos. n pri-
nteira Dil·r.rtol'la (~.~riT('!:: ~;p;J·-> fntH·,:t-w..; d1!L1tt!(' c'-' P!ir~;ciiO.~
einco anlltl~. :,P!tt ...:.llil·.ti!ltit:all p:ttl·i:tÍ dr• ~;.·JI·; !tlf'•nhi'·()·:, ~Pndo
clla da liYIP f'~(·~dl·a t' H~H~11';H::-lo do; inro;·pni':H:nn"" ti:L Cnltt-
paultia.dt•\'t'tJtil). co.H~ddü. 1 T;l!lir P·:l ;!r't j,,:~i~(d-; l·O·· ;lidorr.; (\P
50 iH'\t-H~:->. fiCitl Jllf'\10 ;.
Art. !d. Ih i:11·, I'JitJI':IIIt·r,•s da C··lll!'anitin lk:1111 d ·sdt• j:'1 nnto-
rizado.:. :L rrq ttt'I'P.rt·rn :H) CoY~·rlltl a :1 ppn.:>\ ;tt.:;tu do; pr•• . :fl'l ll"' ~·~~ta­
tu lo.:. e a eolt~f~lt!lr 11;1~ t·Jtii'Jida...; P :\lldit.·t·H·; qw· t) ttH"'tl.tl Ctl\'ct·ltO
indira1·, c app!'0\,1dns n.-~ E·da!nlo.·; :1 ('nltYnrar a pi'i:tlf'iia :t~­
scmhll•a geral P a faí.- ~· ~~or l'ullh. da C 1:1t[.a!llli:1 it d.t:; :l-.; tlc~-
pezas tlr inslal!a:::lo. .
Art. l>2. A l:o.tl]•a:t'IÍ:t <'OIIlf'r:1r:i :1 t'ntll't'Ínn:1i' "" p:·n7.:1 <Ir 11111
am10, o 111ah tanlnr. a t·onl:Jt' d 1 tlaia do i'>'IT•·lo q~:e appl'u\'al'
os prr,seJ!te,; ~''·aluiu·.; P dcnll'" 1",11 dllll' atlll''·· de'·''~"" t':>z 1· 11
aha,IPIIÍII!i'JI[O dt• g-:rdo Jl:ll:t <l ,.,·,J!••. ll':tll .pctl'i:•. lnr'Oii,O.;:lo I'
montaria.
Rio tin Jancirn. lR <1" DP7-<'Jillii'O tl••!R7L-JJomiJ•:"''·' ,; .. Snu~n
Rilieiro L('(l/,

DECRETO N. :i!13:i ·- n:-: :1 DF. H·Nno DE J87.'i.

Approva o ronlradtl rc•Jr,!Jrarlo 11•'111 llngh Wilson p:tLl a naYe-


gação a \·npot· 11:1.' I~C(oas Nnrtf1 c !•langnaln. cl:t l'tll\'i!lci~ da~
Alagt\a~.

Hei por IJCI!l ApprO\ar "C(lltlr:Jr,I'J ceJ,•J,r:Jdn, Pnl dal:t


de !-1 dt• Ailril do cr,IT<'IIll' al:n,,, r·11t:·p :1 ll11 e:·ttii'Ja
Geral dosCor:·t•io~ c o E !1-(•'!!ilt·i:·,., lh'-dl \\'I""'' p:tra
a naYc~ar::io a Yapor ua~ la,!.''{J:ts :~urin n ;\Ltll'.'.Ullila, da
Pro v in c ia tl<~s ,\ la.';Õ:ts.
José Fcrnandt'S da Costa Perein .Junior, elo :\lr·u C111-
selho, Ministro r Secrrlario Je E,;iado dn,; NPp:oc.io:; da
!XECUTIVO, 37ã

Arrricultnra, Commercio c Obr~s Publicas, assim o


tc~11la cntenuido e rnç·1 executar. Palacio do Rio de Ja-
neiro crn tres de J11nho Jc mil oitocentos setenta c
cinco, quinqnagesimo quarto <Lt lmlepemlencia e do Im-
perio.
Com a rubrica de Su1 1\fagcsi:Hle o Imperador.
José Fernandrs da. Co.~ ta Pereira Junior.

DECRETO N. ~m:w - DE 11 DE JuNno nE :1.875.

Declara a cntraucia da comarca de S.•Toão do Cahy, na Provin-


cia de S. Pcdrod11 Rio Grande rloSul.

Hei por !Jem Decretar o srg-uinto:


Artigo nnico. E' !leclar:~da de prinwira entrancia
a rolll:Jrca de S. Jorro do t::dry, crc:u; · na Província
de S. Pl'dro dt> Hio G1·:'11do do Sul pcl,1 Lei d:~ re:;pec-
tiva As''''llhka n." \).):j do i." de l\laio nllilllo.
O Dr. ~.!:;no;•[ A11tonio Dtn1ln d:· :\zevrdo, do lU1'U
Con,cllio, 1\lin;o;Lro <' SPcrl'l.lr·in d1~ E<lado dus N!'g-ocios
da .Ju,;tiça, a,;SÍIIl O lt•flila l'llt1'11riidu r faça C\rcular.
PaL1cio uo Bio de .l.JIIPirn em unzP de Jullho de mil
oilocenlo,; setenta e cinl"o, f[lllll'!LI<I,!U'simo qrwrto da
lndr,pendencia e do lrnperio.
Com n rubrica de Sua l\lagestade o Imperallot·.
Jfrmnf'l Antonio Dunrl l' dP A uvedo.

DEGHETO N. 5!):17- DE 11 DE JUNHO DE 187?1.


Marca o Y:•neim ·uto auntwl <lo Pr.:>m:ttor Puhlico da comarca
. S ..lo:1tl riu Cah~·, ua PruYincia ile S. l'!'l!ro tio Rio Graulle
illl~lll. ~-
. . /·0~~~RA ·
Het por bem Dccrt'lar o srgurnle: (,~'··
. . ~~·
• Artigo unico. O PrnmoL(.r PuiJii · l~'Oomnrca de S.
.
Jo~·n do C:I!Jy, na l'rovinria dn S. e<!~' do Rio Grande(0 1
do Sul, lt•t·:·t o vcn,·imcnto :111nu: ~,l:200b000, semtiP 1
800p000 de ordenado n '!OOMJOO e;e;!·a titicação. • rv
I cc ,.)'/
. ~ \)~~/
oo"-'/
·~
O Dt·. ~L1nuel Antonio Duarte dt~ Azevedo, do ~It·ll
Cous··ll1ll, Ministro e Secn!t:n·io dt• Estado dos Nl'!:','OCio~
da Jllslit':l, :1s,;ÍIIt o tenha cntt·ndido t' fa~a C•\t'!'ULII'.
l'ahl'ill 'tlo Hio tlt• .Jant•iru Clll unzo de Ji.llilto de mil
oitol't'!llo; "''lt~nta t' t:int·o, <jltÍilfllLJgc8imo :1narto da
lilllep<'llilen•·ia t' do lmpt•rio.

Ctllll :1 ruhrica de Sua :\Itge~latlc o Imperador.

llECHETU N. ;;g;jfl- DI: li fiE ll'NIIO llE l8i:;.

Cr•\1 nos lrt'lll"' n•nnitlll>< tle S. SPIJa,.;liflo ,. 11<' s: . .lll;\o ll~plisla


1Ft ProYinr:ia de S. l'rtlro do Rio (;rnntl<' do Stil, o lug-ar <lt>
Juiz Mnnil'i paI r ,],• Orph:lu..;.

lit·i ll'll' hem Decrt•lat· o .'f'guintc:


Artigo unit·o. E' tTl'atlo no..; lermos reunido·; tlt• S. ~t'­
b<t..;ILiol' tlt• S ..lll:loB:tpli,;t:l, na Província tlt·~. Prdto
do Hio Grnnde do Snl. o l1tg:1r lle .Juiz l\Jnnit·ipal e t!P
Oqdt:lo,;.
O Dr. Manoel Antonio Dnnrlr llf' Azt•wdo, tio l\11'11
Come lho, l\lini.r;t ro c Sen·t'lario tlc E::; lado dos Ncg·nl'ios
da .Justiça,as~im o lPnha cntr·Hdi<lo e faça cxrcutar. Pa-
laciodo Hiodc.l:inriroem onze de .lunlto t.lr: mil oil<l·
renfo~ ~rlt•nl:l t' rin1·o, quitFfltagt•simo qual'lo tblndl'-
[Wlltlt'ltl'ia t' tln !lll[ll'I'ÍI1.

Ct1líl :1 rubrica de Sua illag ,;tatln n Impt•t·:ulnr.


1
1
Jfanol'l Antonio lJIIal'/1' de AZI'I'edr{. , •
COLLEC(lÃ.O DAS LEIS
DO

IMPERIO DO BRAZIL
DE

1875
TOMO XXXVIII

PARTE 11

VOtUME Jl

RIO DE .JANEIRO
TYPOGRAPHIA NACIONAL

!l03A-76.
Cr•\1. no trnno de Sapucaia, <la l'rovineia do Hio de Janeiro, o lu·
~ar tk .Iuiz Mnnil'ipal "de OrplJITos.

llt'Í por ht'lll DI'CJ't•lar o st·guinl<::


Ar 1igo un it·o. E' ereauo no lermo ti r f' apu ca in, da
l'rorinl'i:l do Rio tlc .Janeiro. o 111.!.!:11' dt• .lttiz Muniri-
1':11 r de Orpliãos.
11 llr. i\l:tnot•l \nlnnio Bu:trl0 tlt' Azr\t•tlo, do ~~~·11
Cllllc'I'Jiltl. f,littislro ~~ ~Ct~rl'lario dt• Estado do., NPgo,·ios
tl:t .lw:liea. :1~sim o lnnll:t t•nlemlido t' !'aca t~\t'CI1lar.
hlaril) (lu Hio dt• .bnriro l'lll omn til' .JÚnllo tlr mil
uilort'lllos sdcnla I' t'ÍilCO, quinqtl:)!2'1'SÍliiO quario tia
Ílltlf'l'l'lllil-!ll'Í:t f' t)p [lll)ll'rio.

Clllll :\ ruht i1·a dt• Sua 1\lag,·slndl' n lmpt•radur.

IIECIIETO N. :i!l10- IIE ll nJo: n-.;no llE IH7:i.


Lrt·a lllll:t E,;lat::lo til' Uuanla rrktna 11:1 fn'.-'lif'Zi:t til- :\11~•::1
SPnlior:t da C ·nria dl':<la 1;,\rl••.

Attcndi'IIllo ao qne l\lt' l'l'})l'l'SI'Jllou o Cl1de d1• l'uJi,·ia


int,·rino da Côrlr, Hei por bem Dcnel:tt' o sc.o:uinlt':
,\ri i~:·o lllliro. Fira C\ lrnsii':J :'t rrru·ue?.ia dl' i\'o.<sa
~;l'lll!r:r:~ da r;Iori:t dt•sla CIIT'lt•, onde sn rsl:dwlerr•t·;·,
ll!lla r'<llll pa11l1 i:1 da (] ua r da llrl •a 11:1, :1 di 'Ji"' i(âo do :11· l. ~!H
do ll:•t'l'do n." ::~!l8 dr ~n ri,) .Janeiro rlc IH!ili: :ill•·ratla
llt!'Li p:ll'lt' a lalll'lla n.o r; a111wxa ao mesmo IJr·neto.
O llt·. l'ilanol'l ,\nlonio Dn:11:!r tlc AzenrlP. tlo l\lr,11
Co'l.q·lllo, Mi11istrn n Scr:rr•l;tri>J dt• Estado rio' Nq:rorir<f:
da .lustir:t, assim o lenha r•u!cndiclo ~~ f:u~a r•xecular.
J':~la<:iP tfoHio de Janeiro rm onze dr.lunJ,Üdn mil oitn-
.-rlllfl>: se· lenta I' cinr:o, quinquag-rsi111o qu.wlo da Tndt!-
l·''lltlt•JH'ia I' do lmnt·rio.
Com a rnhrit:a rlt• Sua i'll:igcslad1) o llll[lrJrador.
:1/lfnod Antonio Dua/'11' rlf' A:::t'l'l'llo.
378 Ar.TOS DO I'ODim

DECRETO N. ~j!JH- DE 11m: .Jt:Nuo DR lHirí.

Conced~ á Companhia Feno·carril "'~ Ct>cadura a Jacarcpagu:í


autorização para fnnccionar. r· :ti'J>I'<H~. <'OJII n<ollilicaçfirs.
os seus Psl ~In los.

Al.lcntlcllllo :~o que !llc l"t'lflWi'l'il :1 C<llllpanliia Ferro-


carril de Cascadnra a Jacarep:1'2ll:·l, ,. d<' confonnitlnd1•
com o pareel'l' d:t S:~<'l_:ão dos N1•prwios do llllJ~<'rio dr>
Conselho 1lc Eslado. C'\a1':1do <':'1 Cnll:'llll:~ d1• ~\1 de
Abril do <:oJT<'IIlt' :i!i!lo, li1·i !<nr ]11'!11 Cunccd,'l'-1111'
aulorizaç.:lo p:~r:t fttnerion:JI' e Ap•ll'••·· :<r os :'C!!> ,.,1:!-
tulos, com a-; lllotlilica,:i'k~ q:\1' ,.w.: ', . ,,. l::li\::nJ, :l.<~ig-­
nad:ts por .Josó F·.·rn:uldl'' da C:~s! 1 !'.·n·i,·:t .lHninr, tlo
l\leu Con.-;••ll!ll, :,:il!i"-11\1 t' s,•,Tel:ll·i., ,:,• i·> lado~"'"' N1•-
gocios da Ac\rindlur.t, C·I:J\IIII'rc·iiJ t' Ohr:1.; Pnhlil':ls,
IJUI~ assim o lenlta cnkndido '' Ltçl exe,:nlar. l':dacio
do Hio de .lan,•iro l'lll onze.:,~ .lrtHllU 1),• mil oilnn'nlos
srteul:~ c cinco, IJIIÍil'IU~~~-~'·'illlo qrurlo da Jndep:·Jtden-
ria e do Illlpi'l'io.

Com a nr.hriea do Sua J\f:l.~,·s!:'IÍ'' o ImperJtlor.

l\loclillençc)~·.,. f'cil:o!o1 uo"' •. .,.,,Hta1..-·• '''" .t~n1np:.nhin


Fel'"'t•O•C:tt•t"'$1 1!1~-"' C:t~(~fHI:u·:s .a c:~~!lea5"<"'P::I:A'IIÚq :~
CJU«"" """'. l'"t•r:.••·e o ~,,~(_·c..~.; .. ;! H ~lt. 10
.~~~~r;~ '!~c·~la dnla.

I.
Alterc1n-s(~ os :1rt.:-; .. t:j, ~~:~~L ' , l' u·~ d~~Jnai:; z1rfjp;r1~
1

COI'l'I'S[JOIH!t•lliC~, lll:1l'l'alldn a l':'il 1 JÍ:t<l d:1 asSe/lliJil~<l


geral, t' dil'idendos, p·tra ll!ar·,:n ,. ;-;,.,,,liJIJ:·,, de c:tdn
allllO.
ll.
No~ 1.'' tlo art. 1:), C'll ,,.z ._),. "um tcr•:o , para qnr
a reuni:11) po,,a St'l' l'WJLUl:·irl.t, diQ·I-:;11: ":r:11 •JdilltO.,
li!.
Ao lin~l Llu :tr·í. 17 acl'l';n•nle-s ·: ,, ,. ;1[1) qnn ,~,.
lhes tomem coulas. "
EXECUTI \0.

lV.

V.
Ao lin:ll ,J.J a \'I. :n a<'i'L\;('.(''lle-.~t·: ·- Elli<'tllk-,.;t• por
-fund;Hlore:>-\<Jdll·; ,,, q.'C fo1·rm <li'<'i<•!:i,ta~ 110 ar·J,,
de r•·a!iz·,r-s:• ,.. ~, pt·illl ·in :\:''"lllh!:'··, '''!a!.
\~I
\ ''

A.~ ;lt'·.: ..,~~c; lY':H~~;(·i·tri:·.~, t L~ · )!i1' Ir 1!:t o arl. :52'1 não


p0d1~::t S 'I' ali:~:t::tJ,~; 1\!ll, S tl·~ ,., ,:,·;lru i•h :1 ('S lt· 11l.t a I(~
.laca1 cpa•n!:t.
P:d:11·io do Hio clt) .l.t:tcii'O t'!ll ·ll th .Jnnl:<'
--Jo.~li Frmandrs rl:t Costrt Pt~.··fl'ra Ju.11ior.

t .. \1'11'1 LO I .

.\r:. t .u I.: :ta Cnlup:uthia tL':Jo,id:!:tl'-.-;:·-:ta·-l't•:·i o-~ :uTjj d,•


Jaf~;u t'p:1!~ll;i-, !'.·.:&a st·~d.' ~~e:·a n.·sL;I CI)J"I('~
J... rt. :2.u A dn1·av~1o da Cnllt:l:!i!:d:t ~.;:•r;·~ dt~ vinL~ :UI !lo~;,~ nu::1-
~los da li:; la do :1.·''~''~to d11 t·;.•;J.·, :; .... ;-t :.
Ar!. :J.o O St~n li:a t~ rt~l: ;!1 n:1· ~~ cn~·l .ti' ~J.;l:t t' lr:tda ll:\1':1 t·:t.;-
sa;!t'iro~; t' ;i:,~!'t:.'l!!o··Ll·, s•.!li .• lrqlit,.i d;· l't·r;·o. pur tr;t::,·:\P :!lli-
IHad:l. ~'illn~ a P la·· .. ;:(:,~. C:~',cad ·r:\, 11:~ E,! r:11h d:· F;•:·:·o IJ. Pc-
tll'i! :''·'' :: t't.'t:·~;.!! z.i~~ ...:':~.i:~?~~·~ ~~:~:•.~J~~~.:\'.:.~. L_'ll;~::·,.t:~. ;':i;.:'J.',·i.l:l:'..rP.íl,.
p(H~CII(i ;-, l ;,)tol!JJ •.• ~. ... ,,l.,, .• tdl •'· ,,,,,,,,,101 C.t ~1!1.1 .I 1 •.l,.Udb.ts
llO l:lllil'\'.ip:o :::•t:ll! 1 , ·• IU'I!IIi.'i' O s;•" ;1~1/'1•· O \:.· f'd/li,Ul'l!lid;Hli.~
eqJu o n
•;·r ·:n
11. 0 ;;~!.·~; d;• :o
d ·..-\1•,;;-.l.o <1· :r-;~·:;, í'l't··•:j .·;i·. o c,;:, . .
trac!o ~~·; i·~~1:1do t·•a ;:.·~ Jt! (iq!nht·o ·l~~ ;:.;~·:l. D;l S :·~·,·i;!; L\ .d,
A;..:ri(';dtit;·;:·, C 1:n.n:~~~·i.) t' o~.H';t_, í•tddit· 1··. ·
.Arl. J.o ~~ t'.. ldii:Jl d l Cl} ;t·;:Ltll ;) ;;~·~·;i (lt~ Íl'i'l.·'\i[U~ t'·.di::~~
<lt' t·l~t..:, ;·;·pre·; ·:lt;~dt) /hli' nul.c• q i:l·.l~';l!:i; :ít·•·:-1: 1 ~ ·I!~ d·~Zt'lilo.
Hlill'!·.;-.; ( :! ':1 n•i\:1, rt•:di ~:~ ln r.q.!J'.,: :n.· o ;.q ::\ ~l ·::1·; d~\s o:,,;,.,
~!'lldd :\; 1·i ,\J\1 L\ l..; 1'.--i':t·) :\ .i'l\ ',:)da l)!!'~~r;~~l<:l, C(HH 0 J:!:.er-
\':111", p :·~··in, d1~ ;;.na ;.t : 1 :1!r:1, pt•:a 111!'11 .~; d" tt idta tli:t~;, (~ :1i\·
11\lll(~i~H ;:'1~· jnr;l:H''"' d.·.·:!:t G'ii'l.l' 1 ·tn :!.':/ t!i:J, d.' :1~:::·~·-"d 'ileia.
:\ri.• :i.'~ As :tt·.(·a.'; ~:t~ra:1 untn;;i:t!i\'a ..-. (' ·.:.L\ t:-:1 1 ;l'en•ncia
~crú L•i.1 po1· t··:·nJ·t lavrado •~:li livro t' st't:n•.'llli'
esp;:::ial liPitOi~
'[111~ 1'3til'• t' re:tli!.:\rla 11111a tnc:a pal't•~ tio capital.
380 ACTOS tlO !•IIDEil

At·t. 6. 0 Os acc·i11nistas que deixart•m 1ll' re:lli7.al' IJuallpii'l' r li·


tralla do rapil:tl, aununciaila na IIÍrma lii'Sll'S l'Sialnlos, JH'rlll'·
râo em favor tia Co111panhia as quanlias l'ulliiPH' jit IHlll\'l'l't'TII
elltratlo, IH·m I'OIIIu o dirPito its s11as :w<:IH•!', ~ali o os r:hos clt~
fon;a maiut' ilt~\·i!latucnle provados pcraull' a lliro•c'll!l'ia, ficando
wclavia, 110 easo ele pr1•jni·los 11111~ allsnna111 '' 'apilal <la llll'SIII:I
Companhia, respot.savl~IS alé o se11 \:dor i'lll oilsc•I'V:nwia do
u." 3 do§ 1'i 1l1o a ri. ã." do llf't'I'Pio 11." :!111, de• 1~1 d1• D<·71'1111lro
cle 1Sii0.

CAl'lflJI.O 11.

Arl. 7. 0 A as'<'mbléa !;l'l'nl 1lns al'rionisl:ts sr·1i1 I'OII'li-


lllilla IH' IOS JIOSSIIiclol'l'!'o d!; fillt'O 1111 mais :lf'l:tH'S iiiSI'I'iploS IIIIS
l'<'~i>li'OS !la Com(l:t!lhia, pPIO 1111'111'>' dOII' ltii'ZP< :tllli'S da 1'1'11·
uião p:nn que lorPm ron\'Oe:lllo,,
Arl. H.o Ca1la einco ac'I.'ÜI'S 1l:lo clir"iln :1 11111 volo, ;;o!'l··ul
lll'llhlllll :ll'l'iorJiqa poiler:t lo'r 111ais ck dt•J \Olos, l'lllltura pos-
sua mais !IP Ul ::riJH's, ,, '1·ja prn,·nrnll••r ill' outros.
Art. 9, 0 :"óüo podcra lt:t\'c·r •kli!H·nwfw al::uma d;l a"·~'lll·
hlo;a l!'eral Sl'lll IJliP "'' aelielll l'ri'St'llll~; on l't'i·l'l''""'ados por
procnra!lm·, acl'iouisla,; 11111~ l'l'(ll'l'Slttlt'lll ll:ll lt•i 1;11 1!0 capital.
Quando SI' tratnr !IP n·l'onn:1 un lllo!lilic~n~':·w 1),• eslalntm,
J'C~ponsabili!lade da llir1:ctoria e liquul:u;ão d:t Companhia,
df'\'C aeh:n->e representada a maioria alHolula ilc vutos IJIII'
as acçües l"epre~elltcm 110 rcspcclivo livro dos aet·im1is1as.
Al'l, 10. As eo11vorações das assemilka; grr:11~s snfto l'!•ilas
(Wios jornaes da CôriL•, eom !l,·z dia.; cl•: auteeedc:ueia, pelo
lliCIJOS~ em :llllllllleiOS puhlir:HI<·S jllll' tn:s 011 mai.; \'I'ZCS.
Se ucllas não colllpan:l:ereru aceioni,l:t' qnr: ri'Jli'I'Selltem
n capilal exigido 110 artigo :llll<'cedcllll', pro,·ctler-sc-ha a
11ova convocn(·ão, com ilez rlia.; 1k intl'n:tllr·, •kcl:lrando-se
nos anllnneins 11\IC as rli••·isõcs >CifiO l< marias pl'los memhros
!(IIC Clllll[l:ll'l'CCI'I~Ill ll!',S:I J'l'lõlli:ln, ljll:tlqtil'l' lj\lü SI ja li 111:-
IIICI'O li!' ac~Ül'S ljlll' l'l'lli'C'.CIIll:lll.
Art. U. Ser:io :ulmittidos a !leliitl'l':ll' c, yot:ll' nas ascpm-
hléas geraes, l'Xhibimlo tlocumcntos con1proil~ to rio«:
1. 0 Os ltllon•s por seu;; pnpillo,,
2. 0 Os mari<lus 11111' suas mulliCI'C'.
3.• 0> prepo'll s de li nuas 1111 eoi'[WI :H:õ•~'. 1'11111 lauto 1(1\r
rtualf(UCI' do> reprl'st•ntantes tl'uha as qualilla1J.os cxi:,:idas para
ser iuclnitlo n:1 lista dos YOI:llltes.
Art. 12. Tu1lo o actionbta po1krú fazi'I'->P reprcsenlar por
outro :lcciouisl:l, tl:lll'L•rintlo-lhe para isso poderes especiaes.
N:i<t se admiltc••n, poréu1, \·otos po1· lli'Oclll':l!,fto para a elciç:lo
lia llil't•c!Oria, a 1Jna1 srra sc·mpn· por cscrnliuio st~nPto.
J\rl. 13. A asscruhléa p:cral ilos acciouista.; Sl'rit presidida
por um aecio11ista, que uf1o IH'I'leura it dircr~:~o nn t!Creucia, u
qna1 poderá ser eleito ou uomeaclo por accl:un:u;:w, P o Presi-
dente chamar;í para Sccrelarios 1lous aceioiJistas, <JIII' sujl'ilarit
it appromção symb~lica da assemhléa t!l'l':tl.
Art. H. Compete a assemhlea geral:
1.• A altcraçào ou reforma destes cstalulo'i dc'J rn1le111.c tia
approv:1ção do Governo Imperial.
2.• O jul1pmento das contas sem!'slraPs.
3. o A cle1~·ão da Directol'ia.
EXI<:CilTIVO, :181

'1." Delihemr sohn' a ,..,,pou-ahilidatle do-; lltcnthrus da Lli-


ret·lnria.
:;, o Dt•tcrmiu~r ~ ntellior l'tit·111a de liqHitlação da Coutp:mhia,
110 caso tle qne os prt·jui·t.os ahsorvam 11111 terço tio c;qutal, c
twstluai'L 3:idoDeet·do 11. 0 2711 tlc 1\llle llczemhro tlt~ 1860.
A.rl. J:i. ,\ as:iCIIIUiéa ~cral se rPnnirit onlilmt·iamrnte uos
1111~zcs tle .Jau;~iro c .lnlho de c:11la :111110, para rcvct· e :tpproY:u·
o rdalorio tln sellll~Sit·c liutlo, tpte lle,·e aprl'.'iCIIIar a llircctoria,
os quae:s a as<t•m\lléa poderú lllaudar t~'iamiuar put· uma com-
missfw tio IIIIHlo qm· jul;.\·ar COIIYellientt•, e t•xlraordiuariallll'llle
uos casos sq~ninte;:
'1." t luautln 511a reuuião l'ill· I'Ct(ltel'illa por acrio11ht~s, t~uj.1.;
al't,'úes' reprewnl<'lll peln IIICIIO'< 11111 t.n<:o do l'nlltlo eapilal.
:! 0 Ou:tntlu a Din~eloria jul~a1· net·es-ario.
:\a' -;_es~•ks extra••nliu:11·ias s.i 'e potlna tratar tlu ohjet;\o
para l(lll' a I'CIIIIião 1"11' CIJIIVOt·:ula .
.\ rl. ili. ,\,; tlcliher:ll'ues tia a,s,:mhléa ~na I, ':cri\ o tomatla~
p\ll' maioria tlt• lllllller'o e1n Hllaçi\o-symholil':t, e rclativ:t tle
\'IItH ljll:IIIIIO I'ÚI' t'S<'I'llliiiÍO.

C.\I'ITl LO li!.

Arl. Jj. A Collql.lllhia St'I'Ú tiii'ÍI-(Ítla JlOI' 11111:1 IJirectoria, COIII-


po,ta tle tre.; llll'lllbro', St':Hio 11111 Presitleute, um Scerelario c
um Tlu·~ont·eiro, que u:i.u p01ler:-," entrat· em exercício st:111 pos-
sui relu e tlepnsitarem uos t•o!'n~s da Companhia eineoeuta acçüt:,,
as qnacs ser:lu iualknaveis, tlur:tute o exercido do respedivo
f';ll't!,O •
.\rl. IH. Os llirectnr.:s servirfltJ pl'lo l<'mpo t\,: Lt·es annos
potkn:lo S<~r rcc· :~it•lS ti<J lht d<'s'e pmz".
A elf'it;ito p:tra reuoYa<;:lo tia Llin:ctoria se l'arit todos os anuus
ua assemllléa !-;e I ai tio 1nez tle .lu lho, a eomet;.at· tle 1877 •
.\rt. 1\l. N:h poth~l·'to Pxet·cel' eonjunetameute o eat·~o de
llirectores, ac.eioubtas que l'on~m '"i-(ro e ~cnro, cuuhados rlu-
ran!•~ o t·uuh:ulio, parentes pot· ennsan~uinitlatle até o 2. o grao,
tlous ou mais so~:ius tla n•csnn firm:t sot:ial, nem o; nctlore!>
pign01aticios, se não pos,uireut o rcqucritlo nu,n~ro de at·~·õe'
propt·ias.
Art. 20. :'io caso tle impetlinH·uto tiL' al~11111 tle SI'US mentbrn;
a Dil't:t:loria cs• ollterá 11111 at~l'.iouisla ti ;o t~ou[orutitl:ulc etHII o
art. i7 qtll: tleverá fazer 'na,; \'t~ZI'S. O t~xr,.·cieiu tio t!.'iColhitlo
não tklcrá ir alt)m !la prhtcira reuniào onlinaria uu cxll·aol'lli-
nal'ia da :"sembléa geral.
Art. 2J. A uenhnlnt1o8 membros tia Di1·cctoria é pcrmiltitlo
faltar ;i-; l'unedles tln seu carg·o por mais tk trcs meze~, licantlo
110 ca<o COillrario enlt~Htlitlo que reSi!;'na o ln;!ar.
Art, 22. A' Dit·ectoria compele:
t.o C·mvocat· onliuaria c cxtraorrlinariameutc a asscmbléa
geral.
· 2." Prover a tutlo que fúr a hem tia Compauhia.
:L" Nomear o Gereutc que tem tle athni111strar a Companhia,
e tleuiillil-o, •1nautlo IHll' qualtlllel' cireumstaneia uào preencha
cahalmeule as UUI'iga~·ões a c:cn cargo, e marear-lhe u rcspceth·o
onkuatlu.
382 ACTM IJO I'ODJ.:R

1. 0 lh~tCI'ininal' o Hlli!l<'l'o .!1~ <'lliprr·g:ul<•S I' ,;eus re::::<'l'li\'o,;


lll'denn:lf):-i, podctHin df'l;'~:ar f'fHcs pn;h~re.; no f;t'l'l'l!le.
f). 0 A~:sig-na I' ((lia )f!tll'l' <"O:ltl'::clo d:.• al~e:!:)~'Ú('~, :l 1 'lf!i!si~·()(~S e
tl(~Sapnt·npriaçõt•s que t'OI'f'ill IH r·r"; ·:trias.
6. 0 'VcriHear e approY:n· él:~ cnnla::; do (;!·rrn(t'.
7. 0 Sll bmctl CI' Ú ;t;•:t'!llli léa g(' r:d li OS lllt'Zl'S d 1; .la lli'ÍI'O ~~
Julho, um ll:ilanço c rela1nrh 1::1 lll:ll'l'ita. clw: JH"~·.ccios r~ oceur-
renei"s que lhWIIII'<'Spdlo :1os iut•·ress"s 11:1 C<llllp:!lJilia.
8.• Fct:ltar a~ t'<>lll:l.' :w lilu t1e carla H~lll<'slre ::ot:ial, f' re-
partir divhlendns tios J::cros lilr:'•l•J~ r1o:; Jll<'Zt .., 1k .laneiro ~~
,lu lho, IJU:liHÍO OS lJ011YCrClll.
\J.o Hccolht~r :111111 hatil''' a 'l':•dil:ulo as 'nlt!liJa l'olJrada~; ']li<:
não ti~eret11 imutcdlnla upplir:;l':<o.
iO. n.enrescul:\1' a Companhia <'111 suas rdal;'ii•·s comlt•redros,
ou ent.lnizn, seHIIo-llic facullallo para isso •·ouslituir maudatario.
11. Org~uiz:l!' o rr·gulamenlc iulcnto da Companhia.
Art. 23. S:lo allrihui<;ÕI'S do (;cr<'uC•:
1." A atlmiui:<tra~·:1o 1la CliiHraa!Jia s••::ui·:do s·~·mprc as t!t:li
llt'rarões c onkus da lJirectoria.
2. 0 .AS'..;i~nal' :1 eorre~pnudeneia e os con:lllclos qnc a Din~e­
lot·ia autorizai-o para dl't~r·f.llar.
3.o Arr1~radat' e tlc.spe:hlcr o:;dinht;it·ns da eltlpl'!'Z~,I'Ollfornw
as ordPJIS lia llirecl,H'i<•, (ll'eslanrlo eolltas lo:1os os ntezt•s.
l,o l'ropür it Dircetnria o augnJ<'IIlo ou rrd:teç:111 1lo IJIIIIICI'O
do:; empregados 1(11'~ forem lteee,; ;ar i o.~ il~ r a o llesculpenllo do
servir;o da Companhia.
· 1). 0 A!H'escntar á llirccloria o llal:tli('o s,·mcslrnl, acoutpa-
nhado de um relawrio eitTilliiSlanc:L:·i<~ das operariícs do r;c-
meslrc fln,!o, cstntisliras 11J St~l'\'i~·o, pas:::~geiros, t·ar~as, el~. ('[C.
iurlican1lO a<; t·eformas .m melh:ll'attll'iltlh q:!C a t•xpericucia
mostrar convenieilli'S, e lll<)lroalntt!lt!e nma no i a •·it'!'tlll"lnu-
cia!la da rceeira e dcspeza h' i la. Es!c~ n·la '"rios llt:rcrão s~ r r,:-
mettidos á Din:cloria ai é o !lia R ele carla IIH:z.
6. 0 Organizar as Lalwllas 1:ns í'rclt'S qne t'OIIi :1 l'!'\;si\o 1::1 Di-
rcctoria, têm de ser sui.Jmelliri:!S it il[l[ll'<'l:ll;ftcJ 1~0 Cor<~rllo lm-
perial.
7.° Facullar todas as inl'ormaçlic; IJIW forent rxir;-i:l:Js pela lli-
rectoria, ou por qual!tuet' Hire,·!or tfu: !ót· ú ,Ja•·ar,•parwa C':a-
mlnar a escripturação, auri:Hn·.'ulo "" <:t·nii~·J, ele., Cli'~
Art. 2i. O Gerente percellerú f!•~ i o s:·u tra'•:\1!10 o onlrn:Hlo
que lhe fi) r arhitra1lo pt•la Di red1•r':1.

C.\I'IT\"1.0 1\',

Arl. 2i'i. Dns luct·os Jiqnidos da Compnhia, I·ICdllzir-s,·-hfio


de~. por ('Cnto (10 "/ 0 ), par:t ~ra1ili1'.aç~o '""" llll'lllhi'''' d
1 llirec-
tol'ia, com tnnro l]lle o v•·nciml'nt•o li<' l'a!la llirPrlnr n:to s1·ja iu-
fert'"' a rlons ronros ,, quntruce•ll "'mil n··i~.: :?.. w··~ 1 fl"l' a"""·
O r·e'Of:l'lle scr·á di-;Lri'nddo con1o ''iY!!k:tdo ;ros .'l:···ioHis';~" •~111
Jani'ÍJ'o I' .Julho.
LO'llllfllC os lllt'I'OS liqllitln-: t'\l'er':tlll <111''1' fl"i' I':•:IIP (1~ "/,),
)Jl(•(a·fc~ d1'Sif~ C\Cf'~SO pPd('J'a f':.rll':ll' IIOS di\:di'~!;J,,·..:, ~lO, a·•, lt: ..
ni la-.;, e a OU'I':l llll'l:ldP t'llli':II'H p:tl'l ~~ t'I!!Jd',·:t;r ('OIIIIJ fllilfiO de
r·e-er·va. ir qual 't' addi:·io ara 'en11· 11':\I:!IP'Il<' o;j.·r'" \'l'lll'ldiiS
!'lo me'ln!l !'II!J<In., (~ rn11do de tece 1:1 'u-:'t ap,li,;:;do em apo-
frces da di 1!lia puuhLa.
1\XECIJTI VO. :l83
Arl. 2r.. o fundo tln rc·;ero.;a scntlo tlt:<;linntlo a fazer face á
am11rtização do ranit~ltlespenrlitlo, ao dl't•:l'ioramento 1lo ma•
teria Ida tompanhia, e a pro'juiws imprrvistos, não potlt;rá ex-
ccrler· a srs,·enta por c·Pnlo (tiO 0 /o) tio capital tia Gonrpanlna, nem
ser tldinitivamcnte •listrihni<lo ~cu:w no t:a:;o de tlissoluçil'l 1\:t
Compa11hia.
Onan!\o o fundo de rrst~rva estiver eonrpleto, por esta forma,
ser~lo divididos prlos accionistas toei os os lncro:; lic[uidos, recom-
porulo-sc todavia to<las as vezes que l•ir <lcsfalcado,

ll!Sl'O~J!.:ims r: E:\AES,

Art. :~1. Os Dirertnres, l;ercule e lotlos os cruprcf(atlos tla Cnm-


pauhia süo respons:neL; pt:la·; perdas,. <I amuo·; qn:: r·arliarem no
cx•·rt:ieio tle suas fuuet;ües, provenientes de fl'and;·, tlôlo ou ne-
vti~cucia culpavel.
Art. 28. A respousabilitl:1·'e tio; IHctnllres ;la Dir·;~;:tol'ia sô
[JÚrk gr'l' intcn~atla pnr :\('t·:'io Jmlicial, por ll!cio de r·nmmis-
sario·: Bnmcatlos Jll'la :~:;s<!lliiJit··a !'L'I'al t'lll S"Ssüo I'XIrannlin:nia
para n•pr1·scn•:tl-a l'lll.lni~o e n·qucrn a h!ll\ <111 :-<!1! tlircito, de-
SÍf(ll:l!H!o-se os faf'.los sobre que d<!V<' YCI'Sar :> at·r.us~çãn.
Votad:l {I aeens:u:~1o t'<'Ihitl<'rar-,·r•-ila tl<onriuitla a Di•·ectot·ia,
e prtn·eder-~e-lia ctn nclo coH:;:eeuih·o ú ''leiçüo da uova Dircc-
loria.
,\rt. 2\l. A llir,•cloria fiea antorizatla para dem:lllrlar e ser tle-
l!laltdada t~lll norll<! da CtHllp:t!lllia, ·~ par:' t'Xi~rcc;· Ji\'l'c c geral
<llllllÍitbtra~:ll\ com pl.~n ·;; potiPrPs, cnmu CIII cnusa propria, Oll-
tnrg:ulo~; ~(~tn rc 1e1·va :dgun1:1, f' ign:\lnt:~n~e a aceiL:u· as nHHli-
lic.a•;(L•s q:;<) a ;·stcs est:tl:llo:; liz!'r o lirJwrno ii11pcrial, c qnc
jult·ar qn•: tkwm o;cr :lcPitos.
Art. 3:J. Se a Com11:n'lia \iv,:r pr•·.iuhos '\\1'' ahsorvam um
ter<;" tio se•t <':!pita!, atHiei<~lla:lo o l'·'.lltlo 1!:~ I'C''Cl'Y:~, Pu trará logo
em Jiqnitlar;ãll, vendendo-se em lr•iEw l111!o quanto possui!· par3
~;e applicar o Jlrodnclo an nagalll<'lll'l de suas <livitlas e o restnnte
~~~rà tliYi!li:lo entre os aecinuist:1-; 1•a proporrno tlc suns aeçõcs.

Art. 31. A priml'i1·a llireetnri:1 que durará até 31 tle Jnlho ele
·IS<I, sNil riPila por uma asst'llthlt"~a ~··ral, <:ompostn do< a•·cin-
ni;La'; funtlatltJJTs da Coln;:allhia, Jl<ll't'><'l'l!linio serreto na forma
do art. 12.
An. 3:.!. A ·sim <f""
os prr•s0nlf's polalnto~ f'SiiV<'rrm appro-
Y,l1-0 _p1·!o ~;t'\'t'1'1IO lllJP·ri:ll, P ~·o!H'<·~~:... :nn:ll'io Elit'llll(' C:1n1p:t.::,
('Pdt·ra p1,r e-..erip!ur:t 'P hli1·:t :'!C> :np:1:.1lia 1o· 1 n . . H:-. •<'tH clnc·iloc.:,
«' pl'h·dt• i·~, o H·:·d do 1)t'it1 ~:n·ç .. , 'ltl :·~:! ('l'i:\1 110 !'Ollll':l!'ln •lc
2:1 <k 11 llllhro d I :;:L'"' hr:. '' '''" vir:ntlt• .In\) ·•·r.· In "'' 10
(}' A~o...;,lp d·• iH73J
IIH'tlianlt' :1 lt' t·!!III;C:\0 fl" diiJt·IJ\;1~ at·t (lC~
lwnrfi hri:li •L• "'': ''"" 1; .nq•:ul•ia, pa1:a a coiii[Jra tk.'>la <ioa-
C<'' S:IO.
( Sl'gucm ~;;; as a si;~nal r:~o.)
\!:TOS 1111 I'OilEH

DECRETO N. mJ4~- DE H DE Ju.x11o oE iSni.

Approva a modificação feita nos estatutos da Companhia Ferro·


carril de Lisbôa, para transfcrencia da sua séde.

Attendendo ao que .Me reiJUereu a Companhia Feno-


canil de Lisbôa, e ele conformidade com o pat·rcer da
Secção dos Negocius do Imperio do Comelho de Estado,
exarado em Consulta de 3 de Abril de tsn>, Hei por
bem Approvar a modificação f e i! a uos seus e~ la tn 1os,
c aceita pela assembléa geral dus accionistas, de :1.7 de
Fevereiro <lo corrente anno, autorizando a Companhia a
mudar a sua súde para o lnp;ar f'lll IJIII' se effcdua o rc~:­
pcctivo serviço •
.José Fernandes da Costa Pereira .Junior, do 1\lcn Con-
~elho, l\linistro c Secretario de Est<Hlo dos Ncgocios da
Agricultura, Commcrcio c Obras Publicas, as:;im o teu !la
rmten<lhlo c faça executar. P:1lacio do Hio de Janeiro
em ouze de JuniJO de mil oitocentos setenta e cinco,
<JUinqu~ge~imo quarto ria Indcpendcncia r do lmporiu.

Com a rubrica de Sua l\lageslatle o Imperador.

José Fernandes da Co!lttt Pereira Junior.

DECRETO N. rln'l3- DE 11 DE JUNHO DE 1875.

Concede a Vicente Tronconi privilegio, por oito annos, para


uma machina, de sua irwenção, destinada a lavrar pedra~ dP
qua!que1· natureza.

Attendendo ao que Me requereu Vicente Tronconi,


e de conformidade com 0 parecer do Conselheiro Pro-
curador da Corôa, Soberania e Fazenda Nacional, llei
por bem Conceder-lhe privilegio, por oito annos, para
uma machina, de sua invenção, destinada a lavrar
pedras de qualquer natúreza.
EXECliTI I 1),

Josó Fcmandes da Costa Pereira .Juniul'. du ~lt•u


Conscllto l\linistro c St•ct·et:trio de E,;tado do~ Nt!go-·
cios da 'Ag-ricultura, Cummercio e Ohras Pnhlieas,
assim o tcnh:1 rntcmli1lo c fa1:a e\Ct:utar. P.dac.io do
lHo de Janeiro em onze de Junho de mil oitot:rnlos
setenta c cinco, quint[llagesimo qu:t\'lo tl:t lndt~pcn­
dcneia t' do Impcrio.

Com a rubrica rle Sua l\lagc<lldo o lmlwl':idul'.

José Fernandes da Costn Perci/'1( Junior.

IIECRETO N. ;i!)1~ .. DE ll DE .11 1Nilll DE 187:;.

C<)li<:Ctlt~
a .José Franeis•:o ll:t Sill·a ZUI':t e AutoHio tio Carmo
Almeitla. privilct;io, pm· lO annos, para fabricar machina-; dt'
·~ostura por um systcma de sua iuvcu~:lo.

AI teudcllllo ao tflli' .l'tlc rcqu('n~ram José Francisco tia


Silva Zuca e Antonio do Carmo Almeida, c de t:onformi-
dadc com o parecer do Conselheiro Procuratlor da Coróa,
Sohel':tnia c Fazenda Nacional, Hei por bnm Conecder-
lhcs privill'gio, put· dez annos, para falll'Ít'ar marhiuas
:le costura por um systrm:t de sua invent:Jo, segundo
q rlrsenl1o que acompanha o sen reqnerimt~nlu de i1
dnl\IarçG do corrente anno.
José Fernandes da Costa Pc:reira Junior, do !\leu Coa-
!ielho, l\linistro e Sccretal'io de Estaclo dos Negocios da
AgTieultura, Cornmt.Tcio e Obras Puhl icas. assim o tenha
cnlcnditlo e fa<'.t ext:cuLtr. Palacio do lHo de Janeiro
em onze tlc Jur1ho de mil oitocentos setenta c cinco,
quiHfJlWgcsimo cJuarto da Indup.~ntlcuc:ia c 1lo Iuqwrio .

.Tose· Fernandes da Costa Pcreim Jnnior.

- PAI\Tt•; li. 't~l


:l8ü AGTOS no I'ODI~l\

DECHETO N. r;u~;; ... oE 11 nE .lU!\ I to JIE tsn;.

l'roro;•.a até o lim (\e Maio dt) l8i6, o praz:J lixaelu un. elansula
!2.• docottlt'.\Clo ap)HOYatlo (H'lo lk<'l'< to 11. 0 1;;;r;;; ek H flp
:ll:trc;o eh a'tiiO pasc.atln .

.\llcndc•ndo ao que l\le rcqucTt'll llygiuo Cone\1 Du-


rã(l, conccs~ionario tlu~ eslndns d:t e<lrada de feno da
cidade do Hio GraiHlt~ a Alegrete., 11:1 ProYincia cle
S. Pedro ,'o llio GJ·:ll:tle clo Sul, Hd por hemProrogat·,
até o fim de~ l\laio de 18ífi, o prazo lix.~tlo na clausnla
12." do s··u contrnelo, :1pprov .. do l'''lo De,·n;to n. •·;;;;m;
de 1 ~ cl" l\larço do armo Jindr:.
JnsL; FernamJ,;~ da C:>sla P:•rnira Jnni<II', do l\leu
Conselho, Ministro e S<'crrlario de K;t:1du <los Nc-
goeic,s da A!.4ricullnn, Commcreto e Obras Pnlllicas,
assim o li'IJh;I cutcudido e faca executar. Pai:Jcio do
fiio de J:ttll'Íl'll c)lll onze d1) .lLtnhu de md oilc'Cl'Jilos
~etenla e cincc, quinqn:tfj·c·~imo qu :rlo rla lndepcH-
dencia c!],, ln:pcrin.

José F'el'llitwles rlrr Co~ta PeNirn Juni·n·.

!JECRETO N. rmw-u1·: 11 nE .Jorw uE 1873.

Co~1cedc a Anto:ti<J l'íu'o F•.·nei!a ~!o;·arlo c a Frallciseu Joa-


qubn Hcthrnccour! da Sil,:a :l!Jiorizac:ão para a con'>llncção,
uso c gnzo ele nma linhn. ciP r·:11'1'b 1lt' ferro Pntrc o mOIT!J dc-
uominado !lo Pintn c a rua l'rimvím ele Març0.

Att.rnrlrnclo ao qnc 1\f:. !'l'flnrrrr:nn Antonio Pinto


Feri'!' ira l\l 'r:11lo c Fr:tnei,c·o .h:tqu'm De•' h"lll'ílltt·t da
Silv:1, H ·i por ht:lll C 'll''''"''l'·lh''' a:tt"ri.~:ll::l•t 1·nr \in te
c cinco ::nno~, par:; a r:o·:>:!ru ç:l". ll·O e· !'!lZII t!r• tl'tla
linha de c ll'l'is cl' f,•rt·o par:t "ll'!!tsport•· d•· lí:l>~:J!.!'I'i­
ros ",·arQ"aS, c•ntrc o 11Jon11 de•t:o 'IÍII:>dn tio l'int11 c a
ru 1 Pritneiro de M.trc:o. soh : s 'la•J,IIIas qnn !'Olll t•!'te
baixam, as>ignadc~s P'·r Jo:;é FernalllL·s da Cost:l l'creii·a
I:'>ECll'l'll 11 •

do ~~l'll Crln.-:r·llJr•, 1\líni,ltll 1: St't'l'l'!ario tlt' Es~


.lttltÍol'.
l:1dnd"s N.··~o··io: da 1\"r::·l'il·::a. Cnmmncio I' Obras
J'nll!ir~:·::, 1fll1' ;,~:itn o 'cnita r•n:, llllit!o ~~ f;:ça Pxr·rular.
P:d:Jr~o do 1;io tln Janeiro t'ill 111'7.1' de Junho de mil
oilnct•!!l"~ ~etcnia c r·il'Cil, qniHfJII:l'~·csimo quarto da
!tHlependr·nci:l r• do luJp:•t·in.

José Fl'mrouh·.~ do Costa Pcrl!ira Juniol'.

(:i;o.nsulasa •tue se t•ef.,.:·e o Uem•eto n." :i!t4t;


desta dat:11.

l.

E' tl'lllCt.:dida a 1\;tíonio Pinl!) FotTt'ÍJ':I ,\!orado e a


Fr:Jnr·i,•t'o .lu ''i':inl lklliüll<lonrl t1.1 s;:' a, a nrccs<:aria
aul"riz:;::io 1•a:·a :1 cuJJslrn:·ç;in, uso o "ozo, rluranl.n :!:;
:til!::•:, rli' l!i•:a li!tl1a d:: r:J!Ti::, ti:) lnr:rJiu :lllilllarla,
p:1r:' o lr::n,r:orlc t!e i'a"·'''.''iP!Io.·:, cnlrc o mono dcno-
;niuatlo do Pinto t'a ru:1 !'ri 'lli'iro de 21Iarro.
<: l." l':~rl indo ll:l rdel'id·l lil'IJTO, Fi~rmirít a linha
r~>I:Ct·tli:l:t pcl:l~ t·r:Js Jkzr•rTa ri<' 1Ht'll!'zes, S:tldanha 1\la-
rinllrJ. rn·t iiOVn .••.• B·t!Jt'IICillll'l da Silv:t, lr:tle.-'Fa do
[l Jiil Jard:m. ,. rua de~!c Home: Lhili, pcrcorrnHlo a
rt!'l proj:Tla>ia aló o lar·~n ria PruYitlenei:t. ;;;e CJH':tlni-
nli·n:·t t•e!as rn:1.; ·lo r'rit:,·ip•· d,,; C::jnciros. Gf'ncral Cal-
rlw:·ll,' l'rinrcz I de; C::jwil'tl :, s.' Loun•;J(_:o. Larp:a de
S. Joaquilll, ílO:' lermo.·: do lkcrd1J 11. '' lii.l17 de :22 de
l\l:lio proximo lindo:, r d:lrJt:ella rwt á dr Primeiro de
;\{arco, rl1~ confurmidade curu a clau'ula 3."
~ '2.'" P:1ra o servir"·" dr· que Lrat:~ a presente clausula,
•:m todo o morro do Pinlo, goz:n·ão os CO!H'I'~sionarios
de privilegio C\l'lnsiYo.

11.

A!t'·m ,11 rna qnr~ o: rnJ:r·e:·i,·r·ar·ir•S altrir:io, dr• con-


l'nl'i'iirl:id·· ru:u ;:, (H>!'ill':<s lllil''i'·ll·<ll':', l'llrlt' :t rna t!o
H-ttil .!a1dilll 11 o L·tr "''" l'tt>\ idnvi:1, {'::r:tllltlnr·nrn á
E.;tr:llll dt• !e:'lo IJ. l'!'dro 11, :il:li·,:::H:Io dt•tltuslllelros
a r r: a tio I'JI::riJW d '' C j ll••iJ o-:, rio lado Olldn l'orl'lll
c<Jlio.:atl• s us s. u:; can i~, até <'t rua do General Cc~luwell.
\C'i 11~ Hll I'Oili·:H

ll [.

Prolong-ar:io 1:om a mc.;ltla largut·a que tem, adual-


mente, a rua Larga de S . .Joaquim pelas rtl:IS E~l1'1~ila
tio mc~mo notne e de Tilcuphilo 0\toni, ali'~ il de Pri-
llll'it·o tl1• Mat·,:o.
I\'.

Emqttanl" H;\v ~~· rt•.lliz:lr o pr"lung lillenlv tk qllc


tral:1 a clall.;llla all\Ci'.rdl;ttll'. a linil:t tlt: carri-; ron<.:t• ..
di1Lt li'l'illÍII:tr:·, 111 rua Lar~a d1• S ..Jo:tqllitu. em l'rCII!e
;'t l~l'l'.i l d'1 IJJ;•:-ill'l 'lllil:''·
v.
::-iúmenLe dt:pui,; du~ rottl'i'c;~ion:ll'Íu> olilerem do l'u-
tlcr Leg-islali\IJ o direito de drsappropri:lt;ão, 11:1 fúnlla
da L1·i n." Hlli 1!1: lO dn Julho d·· tH:n, vi~orar;io as [ll't'·
senll's l'lansuh:' n:1 tnrln relali"a ao prolrnu.:·anwHio da
rtia Lat·g-a dt: :; . .Joat(nitn, c n\lfm~iio do..; carris :ilé a
rua Pt·intciro di! 1\lat·r:u. AquPik favor tlev,q·;', 'er .süli-
•:iLldo 1knlro do prazo de ttlll anno; c, se não fôr obtido
liontro de ll't'S anno.;, eunt:lllfls dl'sla data, caducará a
[Jl'('~enle t'(lllCCS:;;\11.

VL.
Para os deltlai ..; Lr:dJalltns ll.tt\lltprt•za, lit';J-Iltc.; t'.ullcc-
d ido o Ji I' I !i lo do des;tppropr ia'.'ãu, na lúr JLt da Le i 11." :ri:;
dr, 1::.? dt· Julho de lH'Ci.

Cm anno d.'Jiui~ d,· dcr:rd:u!tl pl'lo Poder Le:.:i~lativu


o direito de dc,appropriat;ã(J, ua f,jrm:t ch ehnsul:t
quinta, darão o~ coJtressi<~ttarios I'OillCI_:•J ao prolong-:t-
menln da rua L:tl'!!t d1• S. Joaqnim. Ao; l'diliea,:.!it~ ..;
pri11cipiar:1o dentro dn fiO dias t!Ppois de 1lcsappropriados
os predios, solJ pr~n:t tlt• Ullla mlllt~, por mez de de-
mora, con·rspondeHle au dnplu do ultimo alu.~·ud dos
mesmos prmlios, salvo r:a-;11 '"' t'or,:a m:tiur, justilicado
a i u izo do Gnn•rno.
Vlll.
O t;O\t'l'lln IJ\[llldit·:, as ittslrnrçiics pelas qua''' os
conec.<sionarios se l't'glllarão 110 modo prali,·u da dcmo-
li~~ãu dus predios e culll,~t;u das cdilirat,'úL's.
EXEClTI\'11,

IX.

E111 ra-;o al!!lllll, I' S11h l]lialqlll'l' ]<1'1'11'\lo, JH:d,·r~n ''s


rnn;:t·~,;ion:Jri(l~ ancnl!ar o~ [ll'l'dÍIIS dl'plli~ d,• dt''·'P-
proprLI'IO!', Jll~lll faZI'I' I'OilSII'IIC\;Õi•': pri:YÍSIIJ i:JS. a 1i:l11
Sl~l'l'lll I'S\:JS jJ:II'a OIJÍGÍII:IS I~ :tl'lll:IZI'\\.;; dt•.·\ii!:I!Jr,~ :11:,.;
li·:,l!allto.; d1~ q11c traia l',;[a conr:l'~sJo.
Fi1':1 <'illt·ndido 1[111' a prf'~l'll!l' rl:ill>lil:i .11iio 1\ :q·pli-
1' :1 v el a os p1 cd io.; q nr· I Í\ I' l'f'lll f1 I' 1:lt • 1•:11'11 !'lia' :1 i'. ,. I'' :1'.
111'111 ,<;f'I'Ú f'XIi;I!SÍY:l aos Oj<l'l':tl'il:~ 111 •·Jil[ll'l'.'r:llkS '!111:
illll':lli[C a 1'\I'Cltriill t\:1, Cdll':IS \t•JJll:tlll 1:1• l'l':;jdil' j1111\11
:I i'S I :te'.

\.

()plano PJ'I'~,I ,, o lypo das <'rlilil'a,.,,,., ·"'I :lo :tpjd'tJ-


nd''' JWI:~ I lima. Cal-íl:tl':t Municipal.
.\f.

(I; i'Olli'.t'SSiOII:IJ'ÍOS l'Oit,;[l'llÍI'iÍ•< :'1,.; :.11:1:: 1'\jii'JI.::i;:, I'


na lllt'sma rna, a noya lgr1'.ia dt• S . .lo:lljiiÍIJ:, 1'111 lo1'al
1[111' l'tlr indirado pelo GOVI'l'!IO; pod,•ndtl i':ti':J isto :tjll'll-
nitar O' lllaleriacs do Yelllo cdifirio.
XII.

Os conc,'ssionarios ce lcr:io .!.(Ta 1uit:111l<llll' :111 Eo;l:tll•l


dons tios llOYiiS prerlios qu '· r.il!ISII'll irl'lll, :Jd:q:!ando-os
:10 plano qui' JL!l':l :1 su t ex,•rw:in f(,r al'pl'olndo ]Win
Govrrno.
XIII.
A construcciio l!os no1os edilkin ..; do prolong:tmr·nlo
da 1'11:1 Larga tlr, S ..Joaquim dl'rrr:'t con,·lnir-s1: di·nlro
dr, t:i annn~, a dn!:tr da Resolnriio L,•gi.,l:tli~a a l{ll<' sp
rl'ft'rr, a dtnsula 1i.", >:oh 1~enn 1lt• lllll:J iillll!a !11: 10:000.~
por mrztlt• tli'mora. Decorrido q11t: !;;•.ia ttlll altlln detlois
tlt: expirado aqur:ll,•. prno, radur<~rú a t'on,·nss:iiJ. r1•1 Ar-
lencln para o Estado o~ !C!Teltos t' i·dilil'io~ IJIII' tivt•rrm
sido tlesappropri:Hlos.
xw.
Dentro tlo prazo de lrt:s llli'Zl'S dl'sla tLtl.a os cont'l's-
sionariw; snhnwtterfio :'1 appmYaç~o do GoYeruo o tra-
çado 11,, ln1la a li11ha :~lt'• ;i nu L·,rg-:~ dt• S • .JnatJilim, em
.\f.TOS TIO I'OllF.I\

frente :'1 lgrcj:t, com iJtdir:tt::io dos dt•::livr·:, raios d:•


curv:ts, desvios t: ponto.·; tl1• t•st:u:õcs, t'111 r:orala tle
i: 1000, :1 s<•rç:io dos c:trri~ I' 11 IÍ~" :·n!:o dr., r:ti'J'<l' t' ,~;~,,
es l:H}ÔL'S.
'f ri n la ,] ias tkpoi~ dt•,;,;a ::111 t~Si' n tar::io, scriio n~ pia no'
consitleratlos appruvado:, s:• w n'ttt:na ohsr.n:l,·:\o Plll
COilll'<II'ÍO liVr!'. :tp1'1''.t'lll'l• 1 tl o fi11\'•'l illl .

\.
.

1\.-; uhrL~ da li~!\~:1 dt~ 1.:1 :i1: :'() : ~ · r d~·::! :·o d:) pra,~:
de sr•is HteZI·:; ::esta d 1l:, :· 1••: .i·Lt:· 110 dt~ tll·:r.uitu,
ntú :\ r:1a L·u·.~}·a dn :··.. J~l>!'i.:~l. 1 :l! 1'!( 1 llt~· ;\ l f! e.i~~,
sob pen:t, 1111 pri::ll'ir:: c • ·•. 1'c I' :. 1:11· ::· a 1 !'I'·' ·!ti··
conee.~~ão ~c :to sr.~~ll\Jlll. ·' ~ ll'i-.' 1 !:11::!a d(~ ~:n~:·t' . . ~JflJ
por 1111 z d:· tlt•!t•ora

Ell'L~t'lttadu qt!:.: :;,•.ia" p1·ul, ·:;:: 1!t''tl.·J tlt r:,a L·trt•.:t •!t:
S . .loar[ttitll, e dr·s•lc: tlll • l't1 11l:•l"il'l'!it :H eilili.::u·(k:;
1
potlerão os coa::es-;iotl:tl' ios ···t,•n:f,.,. '' Ji:!lt:l til' :·:Í·t·i.
nté :'t rna PI'Ílllt.~iro dr• M !!':'''.

Na conslnH·r;,, d:1s oin:t< tl:.: rn;·i:: :·r)J :lo oh :nva,!~:


ns Sl~~ll i ll[('S CUlld il'iks:
§ 1> Os trillto; ,"t·r:lD de k•;,!:, I'O: to p(':o :l:! i'i Li-
logrnmmns por ml'lro cotTt!it l.•. T,•;·;lo O.... 'iU n~tlrn a~
faces inle;·n::s. ~it•i·Jo as;'"tl:l:ill; :·m lin:1." !o:: ·ilu-
tlinaes th lllntleira com (l.,"'!:i ''''"~''' !),'·':~,\, c.ul:o:·.tl!n:;
~obre l:·:lr<'s:·a~; ''sp~u::1da.~ d~.· 1! 1:!~ !:!rltt}·.
§ '2." ~o,; ln:-:-:trt:: t::J·!;• ~~~~ •·. t'l' 1',· '\ io na l:nl:a :l:tpla
a tlidancia :•nt:·e as riu !in:t ::: '"':·:\ ['.·!o ::::·:;o: tk
ummdro. Ntnn L1!"'1tl·:~ ..~,,,,·:' .. !.e ··:Jill:l,, o
seu prolon.C~:;~nl·'nio., pu.!l'!',l') ~:~~ ·.· ,,, s~i~:tLii·io:-; ,·,d!11c:l:·
cada uma rias dtus ltu:r''~ ao l:t:!o do; p' ···:·[u :. :·;:!:t-
lnnlo qnc n:io lwj·1 i\:::;·., i:'~ n:~s ::t•·:~m:1s rnas.
§ 3." 0.; lt·illios :erii•l as ·:'!J!::'~''' tb lliit ::o: l·•d"s
rlas ruas c ao 11ivd tio :·:t\<:;:1~:1 ·nl", d.: nndo q::' l'lll
caso alr;nm pr,·j~tdiqi•:•:J o ir n 'I 1 ti:• .chif.',!l·:;;, ·! ·
pcs:::.oa~ a p6ou a c:\\:.lllo: I''::~~ :1 ::~r~2":1r·ltl1·~ p:L;:~t·i~L~.
~ f1." A linh:1 cCtú 1l::p::~ t'!•l ! ::1 a l";ir•:l·:i·J 1!:1 l'll:t
Larga tle ~) . .Jo:t•!nim e d·J ''''l \lr::h::~:·:t::Jcl:t.J :. em todas
as drmais scr:'t ~ingeb, IP!J.Iu :!'1' ::::;; ;1,; li11h:\s dn ~i'l'­
viço ncccssaria.s para n,; l'l'lt:'.tllll'!!\ll~ do~ c:trrn:; nos
EXECUTIYO. 39l

lugares marca1l os n~ plan la a ppro\ a da pelo G ovcmo,


OU por c~te uesigwtdos; salvo quanto ao fJUC pi'CSGI'CYC
o RPu:ulamcnto de 2íidl~ o~~zcmlJro de Hi7~.
~ ii." Os c:1rros LrT;1o ue G a n lllCLros rlc compri-
mento e 1,"'80 de largnra.
A tracção se farú por um ou mais animacs, conforme
a lotação. Esta srrú marcada pelo GovPrnn.

X\' I: I.

Alé;n 1las prü~CI'i[•Ç:ies ;,qui i llllJOsL:f>, o; eoncrssio-


narios obrigam-se a Clllllprir as rio.; RPgnl:tflll)ntos qnc,
pilra scgnnnr,a, fb:a!is:u:rro I' polir·ia 1la linha dn carris,
pnhlicar o r.oHrno.
XIX.

i\fo casn d1: inlcrrupç:io J1úr oito dias tlo I r:tf,·~·;o da


linl!a, n por mo li\ o .in·;Lilieado, a j11izo do Governo,
l'aduear:í a presente corw'.s:;ão. Igu:d Jl''ila 1üllrerão os
COHCCl'SÍOilill'iOS p•:[a não Ob.'PI'ViillC'Ía d;~s r;!.111SU[as 12.",
17.", ~6." c 3:2."
XX.

A pena de c:tducilll!le da cc.n1~:'ssiio ser~ impo~ta


aumiuislr:tliramcntc p.>lo GovrrrJO lm:ll'l'iaL S:'l!t dc-
]IClll!CilCia llc outra Ctli'lll:didad:•.
Feita a COIII[lelclllt~ irr lint:lr.:ão ao;; concc,sion:Jrio~, n
Gorcrno Imperial re:I.'Sttmir:t o dirt~ito de conceder
esta linha a quem jul.~·ar conrer1ienlc; não pntl:~ndo os
eonccssionarios r:·rl:llnai' indt'llllliZ:IçJo, poi' qr:a!tJnrr
titulo qrrn ~eja, n dnvontlo remover <h Lrillro:; dentro
tio prazo de\ !res rnezc~, contaclo da data da ÍHI.imac:lo,
sob pena de c!TccltLtr-se a remoçiio pelll (},J, PJ'!I;,., ú
1~nst:l dos 111esmos conr'l'''ionarins.

xxr
As obrassc'rão ex.ecutatla~ ú custa d:~s r:oncc.:sionarios,
ou de uma Comp:mhia, CJIIO poderú ser incorporada
tlentro ou fóra uo p:liz, lendo, pDrt'·:n, seu domil:ilio ln-
gal Jl;) c:q.1i tal dol:npnJ·ío,onde s1~rão lr::lachs c drciclitlas
todas as rJUCslõcs que se suscilat·etu entre a mesma
Companhia e o Governo, ou entre clla c os particu-
lares.
AI:TI•~ DO HHH.II

:\XIl

:'>i<'JJiinnn ol•ra nov:1, qun lnnl!a !'t·laç:in com a linha


dn c:JJ'I'L', Jl•lllerú lr'L' COI!lt't.:o Si'lll qnt' seja anlnrízarla
~~~~l•1 t:ovt•r:Jn, I' !1111' 1'~[,• prt'.·v Lill!CIIIt• :qoprovacla a rcs-
pnl'liva !d:ttll:l.
'\XIII.

O C:n1 t~rno pnrlt·r:'l lll:1!llhr sohi··,._;lar 11:1 rx•···nr:lo dt•


qllai<JIII'I' o_lira <JIIi' l''l•·.ia t'II:J'!rní•h '':'111 a., prt·.::rTÍ!'-
I'<.H'' díl arl1~·o :llll••,·:·d: lll<'. Nt•sll' r:1s11 .•:nr:!o 11·: ron-
l:l•s.;ionarios ol1rigatlos :1 dr•in·>iil' :1 olna ilt:llli'O dn
prazo qnr Ih!'~ f'ôr fixado, coli P''ila de srr a tlemolir:..'io
feil:1 ú rnsla d<IS llll',:!lo.-~ I':IIH',•.;·:inll:lrios, :ii(•!IJ d:1
lllllli:J 1~111 que iltrOITI'rrJII.

A CIIIJServaç;\o dos catTis st• r:,, :'t t:iJill a maior Vlg·l-


1 ill<~.Í:1 JHISSÍHI; j)ll'a o qilc lt r:i•J us I'OIIf'essionarios os
,·,lili.OJir•iros e gnanlac; IJIII~ f:ot·.·tll llcens;ar·ios.
Igual rigilanci.1 se <'H'I'<'Cl':·l na t'ircnlaçãn dn' t':ll'l'lH,
na pa.;s:1c:·rm ,. HtiS :"l'llZ:l rlll'l! ln; d:~s nns.
'\:\V
1'ar:1 tt•g·ulat·idade dt• Indo 11 serriço dt• pollei:~ t' se-
.'~nrauç.a, ministrarão os conccs-;ionarios instruct,:õt~ . ,
t•srriptas an~ wus a·~c:tles, c das qnac~ tlará scienci.t an
(ioVI'I'llll.

()..; roncessinll:lrios i'odcrãn colll ar )~~'la t'irctti:~•;Ju t'


1ransporlo nos ,-eu:; carro:; 200 r.;. por pass:;<_;·Piro,
dP."<~~' a rna Primeiro tle .Marr:o ali'• o flxlrto:no th linli:~,
no mtll'l'll rlo Pit1to.
Dn qualqw~r dos ponto,; do lrajl'r,tn da linha, al(~ ~i
suhitla tlo morro; 011 deste ponto at(~ os ext.rt'lllO' tia
li111ia, pcrcelJrrão apt·nas 10!1 rs. por passageiro.

'\XVII

As horas liC partida tlcs c:trt·ns e o Hlllllt'l'o dt~ via-


O'CllS serão rcguladüs em laltrll:!s :1ppro\'<Hb~ pelo Gu-
~erno. Este ter~ o dirriln do rxigir maior nuwero tle
vbgens, sn ftlr isto rerlama In prla commndid:Hll' pu-
h! ira.
JI.XF:CUTlVO.

XXVIII.
Tnrã•) transporte gratuito os agcnle,; do Correio n da
Poliria e qnarsrJunr· empregatlos pnl1licos qne apresen-
t:u·cm passe dos respecti r os chefe.-;, tleclarando IJUc viio
em scrvko.
No r·as·o de inccn•Jio em l•l'opricrlalil':~ sitna•la~ 11~1s
rnas da linha concedida, 011 em snas immediaçõr•.s,
L!'l':io lalll!Jcm passagem graluita c ind•~pcndlmte dn-
pas'c-, os lloml1r~iro>, elllprcgados puiJlicos c ag·enlc<>
polici:JC.'>; sendo posto ú disposição rlo Chefe de Policia,
rlo Din·etor do Corpo tlr• Bllmlwirn~, 011 de IJUI'lll suas
Y••zo.-; lizr~r . 11111 carro r•:qwrialllwllli\ eonstrnido para
lr:lllSJhiri:Jr alé dua,; homb:1s tln r·xtinr•;ão de incenuio.
Oatrosim, lir~:1rJo :'1 disposição rio Governo Impcl'ial
Lodo; os meins fi•· transporte, mcdi:111te abatimento de
:!0 "/,. da tarifa, para r:oml•Jr,ç;io dr~ tropa.

XXIX.

P:1ra o as~r·nlarnento dos trilhos c ~eu po-;tt\l'ior con-


~···rlo,pr••rt•rlerú licnnr:a da I !I ma. Camara i\Iunicipal;
os colli'I'Ssionarios. port·m, r•m c,J,'OS llrg·entc•s, podr•rão
pr·or·eder aos concertos intlispen,:nvei., :í regularidacln
tio trafego, participando imnledialalllCnt•• ú nH•sma
ramara.
XXX.
0.:; conccs:;ion:ll~ios não poderão mudai~ o nivelamento
da o; ruas e praças sem autorização prévia da I lima.
Camara. As de::pczas fl'ilas com n alteração do referido
niYelamnnlo correrão por conta dos conccssionarios.
Todas as ohr:1s de arte e as que respeitem ao niyelamcnto
das ruas n praças serão executadas em toda a largura
destas, para f!\'ilal' precipícios c incommodos ás pessoas
que pnlas mcsrn;l~ ruas e praças transitarem.
XXXI.
O,; roncessionarios seJ~<1o obrigado.:; a m:watl:unisar
lodo o espaço r·omprchemlirlo entre os lrililos, c mais
0,"' 3:; para c:.~da lado tias ruas que abrirmn, e naquellas
onde não existir ainda calçamento, sob pena ur\ ser
~~~sn trabalho executado prlo Governo, robr~nilo este
tJ\C'culivamrJnte dos conce~siouario.~ a respecl ira im-
porlancia.
-- PA HH~ IT. :)0
ACTOS DO PODER

XXX li.

üs concessionarios pagarao a lll ma. Cama r a as des-


pezas d1} construcção, quando cst<J ~e der, c conserv:1ção
do calçamento ou macatlamisamenlo das ruas e praças
DO espaÇO r,ompn~hrJIIlitlo pelos trilhos C m;lis Ü,m 35
para cada lado nxlt~rior, SI'IJdo l:ll'~ despt'?.as intlcmni-
zadas mensal1nente pelos llli'Sillth pr1'ÇOS exigidos da
em preza, a que se rd1~rc o Dccrrlo n." 4 ~83 tle 23 de
Junho de :1.869.
XXXIII.

'l'ambcm serão rcspons:nris pelas uespczas que exigir


o reslabelecimcnlo do calçamrnlo ou mac:1tlamisam:mto
da~ ruas e praças, se por quaesqner circumstancias
deixar a empreza de funceionar, licanclo para esse fim
sujeito á lllma. Cunara 1\ltmicipalloclo o seu material.

XXXIV.
Touas a~ vc?.es tJUe a lllma. Camara r.~solrcr a con-
strueçiio ou rcconst.rncc:ão d0·; t'al~;·1:nenlos 1las ruas c
praças comprcltcndidas na li11ha t~OIIC11did:1, nc:1hnm
emllaraço será oppo~to pr,los eune;~.,sionarios, nem n~cla­
mada qualquer inliemuização pda iaterrurção do tra-
fego, que fôr indispensavl'i, sendo a\óm dis'o obrigados
a collocar os trilhos ú proporção que os calçamentos
progredirem.
XXXV.
OGoYerno nomeará um Env,t>nheiro p:~ra fi-;calisar os
trabalhos Ja construcçiio d.1 linh:l c o serviço Lia em-
preza, sen1lo os respectivo~ veacirncntos !hatlos pelo
referido t.>ovcrno, de accôrdo eom os conccssion~rios,
que enlrega1·ão tt·imcn.~almcntu a imporlancia corrt'S-
ponden te, no Thcsouro Nacional.

XXXVI.
Poderá o Governo fiscali,:ar igualmente as etli!icações
dos nvvos predios da rua Larp;a de :S. Joaquim, esr:o-
lhendo para e~te 11m um an;hitedo cl:t sua conliança,
cujos vnncitmntos serão pago.; n:~s mesmas condições
do artigo precedente.
EXECUTIVO. 39[)

XXXVII.

'l'odas as questões que se sw;citarem ent!·e e Governo


e os concessionarios serão decididas por arbitramento
sem recurw algum. Cada uma <las partes nomeará seu
arhitro, e o terceiro, que, no easo de empate, decidirá
delinil.ivamente, será ~~scolilido por ar:côr1lo de ambos.
Não ,;e dando o :u:côrrlo, proced•~r-se-ha a sorteio entre
dous nomes 1le Consdlwiro:; d.~ Es1a1lo, tll'sig·nado ca,Ja
um por nma das pJrtes.

XXXVIII.

Os conc,•ssionarios fornen•rão ao Governo, sempre


que lhes fôr exigido, os dados estat.isti~os do moYi-
men to da linha, da sua rccei la e despeza, depois que
tiverem conhecimento os accionistas ela empreza que
organizarem.
XXXIX.

Fin1lo o prazo de ~~;; anuos da pre,;enl c conceo;sâo, t·c-


verterão para o dominio da l\lunicip<~lidnde todo o ma-
tel'ial lixo c rodante, os animaes, c~tações, officinas ou
qual•sqner l'dilicios destinados ao serviço da linha, tudo
em prrfei to esta :lo ele conservação, e licnnclo ipso facto
dissolvida a empreza, c sem direito n iudcmnização
alguma.
XL.

Ao Govnrno 11ca rcservauo o dil'•:ito de embargar n


renda tla linha de carris durante o~ ultimos cinco annos
desta eonce~são, para com st·u productn reparar ns obras
c o material que, por neg-ligencia dos concessionarios,
não se achem nas condições exigidas na clausuln ant,•ce-
denlc.
XLI.

O Governo pouerá r11sgatar n linha do carris a que se


refere esta conces,Jo em qualquer tempo depois dos
dez primeirosannos contat.losun prcsPnlc data.
O preço do resgate será nxa1lo pot· nrbitros, um no-
meaJo pelo Governo c outro pdos eonccssionarios, os-
quaes tomarão em consideração a importancia daS'
ACTCiS bo POtH:R

obras no estado rm qur rntão e.qtiverem (sem attentlr-


rem ao seu custo primitivo) r a rc>ntla litjuida da em-
preza nos eiuco annos :mleriorcs. Se o~ dous arhitrns
não chegarern a accôrdo dará c:~da um seu pHeccr, c
será a questão r·esolvida pela Secção dos Negocios do
lmperiotlo Conselho de Eslallo.
XLII.

Por falta de cumprimento de qnarsquer das clausul:~s


rlesta concessão, a que não lenha sido impo~l:~ a pena
de caducidade, poderá o Governo impór multas atú
5:000$, conforme a gravidade <lo ca,o.
XLIII.

Serão applic:·vris á Comp:1nhi:~ ou :o;oriPdadt~ qtw ftil'


organizada prlus conccssionarin~ :r s Psl i pn laçõt•s ~'"­
(lrr.s,;as n:u pt·rsPnlrs clausulas.
Palacio do Rio dr. .lanrit·o mn ll tlt• Junho tiP IR7:i.-
José Fernande.s drt Co.~ ta PPrcira Juuim·.

DECRETO N. ti9~7 - [)F. 2;1 DE .IU'iiiO DF. IHi~i.

Eleva á ratPgoria dP consulado Privativo o \'ire-Cnnsnlntln 1lo


Jirazil em Baltinwrr.

Attemlenuo ús con,·eniencias do ;:crviço puhlieo c til~


conformidade com o que dispõe o art. 5." do 1\egu-
lamento Consular t.lo Imper·io de 2í de Maio de 1872,
Hei por bem Elevar á c:~Legoria de Comutado Priva-
tivo o Vice-Consulado do Brazil em Ballimorc.
O Visconde de Caravellas, do l\Ieu Conselho c do 1le
Estado, Senatlor do Imperio, l\linislro e Secretario tln
E~Jado dos NPgocios Estrangeiros, assim o tenha cn-
lendido c faça executar, expcdin1lo os dc,pacho~ ne-
t:e~sarios. Palacio do Hio de Janeiro ern \·inlf) c Ires
tlc Junho de mil oitocentos setenta e cinro, qnin-
lJUagesimo quarto da lndepenLienf'ia e do lmperio.
Com a rubrica de Sua l\Iagcstatlc o Imperador,
Visconde rfp Caravellas.
EXECUTIVO, 307
DECHETo N. üU48- nE 23 oEJUNilo oE I87n.

Declara a r-ntrancia da romana de .laparatuba, na Província


de Sergipr.

Hei pol' bem Decr·elar o seguinte:


Arligo nnil~o. E' declararia de I. • cntrancia a co-
marra tlc Japaratuba, cr·,~atla na Provin<~ia de Sergipe
pela Lei Ll.a •·e;;peetiva A~St)mbléa n." 1.006 do i7 de
Abril ullimo.
O Dr. l\Ianoel Antonio Duai'Le de Azevedo. do l\Ieu
Conselho, l\liuistro e Secretario Lle Estado dos Nego-
<~ios da Justi<;a, assim n tonha entendido c fat;a exe-
I'Ular. l'alaeio tio Rio tlc .Janeiro em 2:! de Junho de
mil oitocentos l'etenla c cinco, quinquagesimo quarto
da lndep<~lltlencia e elo Imporio.
Com a rubrka de .~ua Magcslilde o Imper,I(Jor.
Jla.nocl Antonio Duarte rle A:-cvcdo.

llECRETO N. 5U1,!1- DE 2:1 og JUNHO og 187G.


Mar~;a o vencimento annnal do Promotor Publit•o da I'OIIlarca
de Japaratuha, na Provinda de Sergipe.

llt•i por hem Deer·etar o st'guinte:


Artigo uuico. O Promotor Publico da comarca tle
Japaratuua, na Proviul'.ia de Sergipt', 1.cr:'1 o vend-
men lo a nnua I de 1:200,)000, sendo 800,';(000 de ordeuado
e ~00,)000 tle gratiticação.
O Dr. Manod Antonio Duarte de Azeveúo, do .l\leu
Conselho, l\Iiuistro <) Seer·el.ario de Estado dos Nego-
cios da Jnstir:a, as~im o tenha entendido c faça cxc-
eutar. Palaeio tio Hio de Janeiro em vinte c tres de
Junho tle mil oi tocen los se teu ta e cinco, quinquagesi mo
<}Uarlo tia Imlcpentlencia e tio Imperio.
Com a rubriea tle Sua l\Iagestadc o Imperador.
Jlfanoel Antonio D1tarte de Azevedo.
~~
398 .\CTOS DO l'OllEH

Senhot·.-As irrcgularitLHles c abusos que têm che-


gado ao meu couheeimcnlo, em relação á ;1pplicaçiio do
soldo dos Apremlizcs l\brinhl'iros em algumas tl:ls Com-
panhias, tornam urgente a aclopr_;:io 1le uma mcdiua qne
regulal'ise convenientt•rnt~nle este assumpto.
O pessoal das Companhias de At•rendizes l\larinhciros
compõe-se 1lc mcnorc.:; cntre.:.;·ut~s por pai:;, que a isso
são levados pelo sntt cstarlo de pniJl'l'Zl, e ·de orphãos
desvalidos, rcmetlidos pelos Juiz,•s l'I'Spcctivos.
O Governo os sustenta c cdnr~a, d1Jstinando-os ao ser-
viço da Armada, onue sJo clles, quando attingem á itlaLle
convenientP, obrigatlos a Sl'rvir durante tO ou I2 annos,
na fúrma da lei. Emquanto co; tão 11as Companhias prr-
wbem os aprendizes o soltlo de 3;;00[} mcns:ws, cuja
applicação convem reg·ul:11·, a fim tlc e\'ilarcm-sc os
ahusoo a que acima a Iludo.
Tem-se verificado que eslt~ soldo, no lodo ou em parte,
é algum:1s vezes, por diversos pretexto~, dislrahido, e
outras, quando entreg-ue no.-; menore.;;, é, ou mal nmpre-
gallo por estes, ou suhtrahillo por in di viduns sem e'cru--
pulos, que L1cilmenlc abusam da inl)xperienda dos
mesmos menores.
A providencia que, em virtude tlo:nt. 4:l do BcJula-
mento 11. 0 26Hitle 2llle Jnlho de iSüO, tomei, pelas ins-
trucções IJUC expc~li em~ rle l:tnPiro de 1873, em rel~1r;ão
aos Aprendizes Artífices, tclll produzido exccllentcs re-
sultados. Parece-me, pois, Scnlior, ronvenienlr a rxpe-
dição do Decreto que aqui junto lenho a honr:~ de sub-
metter á approvar;ão de Vm,sa l\Iagestadc l111perial,
Decreto que contém disposições analogas :ís que acabo
de citar, c cujo principal pen.,amcnto é a cre3Ção de um
peculio que possa ser u tilisatlo pelo a prcnd iz, fJuando
tocar á maioridade e obtiver baixa do servir;o tla Ar-
mada.
Sou, Senhor, com o mais profundo respeito- De
Vossa l\lagc.~tade Imperial Subdito Leal e Rtwcrcnte-
Joaquim Delfino Ribeiro da Lttz .-Rio de Janeiro, 23 de
Junho de 18i5.
EXECUTlHl. 399
DECRETO N. (j!};)O- DE 2:1 DE JliNHO DE i87ri.
Estabelece disposições rrgulamentares para a formação deipecu~
lios destinados ás praças 1hs Companhias de Apl'cndizes Ma-
rinheiro,;,

Convin1lo crear um ]lecnlio nm IHmeiieio dos Apren-


dizf's l\larinltrif'o~ da~ Cnmp·1nhias Psta\Jelrridas na Córte
p Provim.ias, Hei por bt•m llt~tTrlar o se~uinte:
Art. L" 0-; Aprendi;~(';, Marinltriro~ CIIJ\lribllirão
mensalmente, para fonn:1ç:in U.t~ um pl•eulio, com quantia
ip;nal á tcrr;a parto do soldo qnr) ora pn·rnhem, a qual
Sl'rá depo>ilad:1 a juros n:;~ C·Ji•o;;Js E1·onomicas, c, na
falta destas, nas Tlwsour:Jria:.; de Fnenda. Igual destino
terão os premio; I'Cdidus pelos p:d:; ou tu!OI'f'S elos
:q1rC!Hl izes l'm lwnt~lii:io desll':;.
Art. 2. 0 Nns meziês l'lll que os ap1:enclizcs não estive-
rem em debito por fonJCt:illli!lllo de l'anlanwnto ou
tratamento r1m hospil:il, a eon\ribuição st•rú elevada
ao Juplo da In:trcada no :1rt. L"
Art. .\." O resl:mtc do soldo, liquido tla contribui-
ção c dos 1lcseonto~ l1·gacs, Sl'l':'t rnll'l'!l'LW aos apren~
dize~ na oct~asião Jo pa<famrnto, o qnal se farú em
aelo d(~ mo,;tra, r·om a.q l'oi'Ill:Jhlatlcs 1 stalwlecidas para
as pr:u:a:-. dos C''l'\llls d<~ Marinha.
Art. ft.. o As quantias dep11"ÍI:tda~ I) os jili'IH Yl'llCidos
consta r :lo <Je caderno 1:1s q tw sr r:1o en tn·.'nws aos con-
tribuin'e', quando tiver~~~~~ h lixa llo Corpo de Imperiacs
l\larinheil'os por qnalquet· motivo, c a é'Cll~ 11a!s ou tu-
tores, e, na falta d<~~lcs, ao Jni1.o de Orphãos. sedu-
rante a menoridade forem os aprentlize~ d'~"lürados das
Companhias, por incapazes do serviço. Nos casos de de~
serção ou t'allecimento, a importancia ela contribuição
reverterá em beneficio do Asylo do In validos, salvo se
fór legalmente reelamada.
Art. 5. 0 Quando os aprendizes passarrm para o Corpo
de lmperiae~ l\briniJeiros, as rcspet~tivas cadrrnrtas
srrão re1nrtti,las ao Comlll~ntlanlt• !.lo mr;:;mo Corpo, que
as m:tnrlarú 1-!llartl:lr no cofre. :-:oh a rc;;pon~abilidatle dos
c\:Jvicul:trio~, r!Ppois tk inscriptas eu1 livro propl'io, com
as couvenien!es e-per·ificaçõt•s.
Art. G. o Na a1 ret·adaç:1o, I'Scriplur~r,:ão e fi,c~lisação
do p'·cnli'ltlo;:; AprPndius :\Jarinhcirns:;erão observadas
as lnstruct;õe~ de 4 de Ja11eiro de i873.
JiJ;~f!nim Dl'llino Rihriro da Lnz, do l\fcu Conselho,
Senador do lmperio, Mmistro c Secretario de Esl3.do
\CTO~ llO l'flllEII

dos Negocios da Marinl1a, :<.>sim o lenlt~ entendido c


faça executar. Palaeio do H io de .laiH'iro n111 vinte e Ire~
de Junho de mil oitoePntos setenta 11 cinco, quinqu:Jgl'-
simo rptarto da Indl'pi'Hdelll:ia I' do lmpr•rio.

Com a Hubrica de ~na J\lag-e~:tadn O l111perador.

J011qttim Delfino Ribeiro da Luz.

Cumpra-se e registre-H·.
Rio llc Janeiro, 2ti de .lunlw dn ~~:m;.- Ribeiro da
Lnz.

DEGHETO N. ;}\):H-DE ':H DI( .Jt::\'110 nr; 18iii.

ConcedR, rlura.nte trinta annos, fiança 1le garantia de juro.; dr.


7 °/0 ao anno para o maximo capital de mil oitOC0Hlos conto ..;
de réis, destinados ;i conslnw.::lo de parte 1Ia estrada rir ferrn
da Victoria á Nativirladr, na Provinl·,ia do E<;pirito Santo.

Attendendo ao que 1\le requereram Thomaz Dut.lon


Junior, o De. Francisco Portella e l\liguell\laria de No-
ronha Feita!, concessionarios da estrada de ferro da ci-
dade da Victoria á Natividade, na Província do Espírito
s~nto: Hei por hem Concetlet· á Companhia que orga-
nisarem para a construcção da parte da referida es-
trada, comprehenclida entre a mesma cidade e o porto
da Cnchoeira, na Colonia de Santa Leopoluina, fiança
por 30 annos, do~ juros ele 7 % garantidos pelas Leis
Provinciaes de 27 de Novemhro de 1.8i2 c 22 de Ou-
tubro de 1873, sobre o capital que for cffectivamente
empregado até o maximo de mil oitocentos contos, ob-
servadas as condições do contraelo celebrado com a
Presidencia da Província em :23 de Outubro de 1873,
e de accôrdo com as que com este baixam, assignadas
por José Fernandes da Costa Pereira Junior, cJo 1\leu
Conselho, :Ministt·o e Secretario de Estado dos Negocias
da Agricultura, Commercio e Ohra~ Publicas, que a~sim
Hll

o ll'nha cnt.endirlo n fa~:r r•xr'clllar. l'alacio do llio dn


Janeiro elll vinte Lr<~~ dr~ .lnnlto dr' mil oilorcnto~ sr•t,•nla
~~ einro, qniriiJila,'!'r'simo q11;rrto da IndnlWIIdenria n d11
lm pr· r i o.

.Josi Fernonrl,,,ç dn Costa Perf'iro Jnnior.

(-;Jnu.,uln~ '' •ttlot~ ~e •. , .. ,.,.•. ,~ ._, D·t>:eJ•etn n"'Y :~:-.;~s

clc_•'"ln c!n la.

I.

E' concedida ú Companhia que se organi~ar p;1ra a


constr·urçiio da f•stt·ada ele ferro da \'ietoria no lugar
llenonliuado NaliviLlarlr•, á margr~m do Hio Ou~c, ua
l'roviucia do Espírito Saulo, a li.mr;a do Estado p:rra o
pa~·amr•nto dos jru·os de 7% ao anno, gar;rnlido~ )ll'las
Leis Proviru:iacs til' 27 dr~ Novcmhro tln lH72 c 22 de
On!nlJro de :1873, soltrc o capital tlc mil oiLorruto"
1:orrtos de rí·is, cort·r•spowlentn ú pat·lc da mesma l' ..;lrada
l'lllrr> a referida cidadr~ e o porto da Cachoeira, na Co-
Jouia de Santa Lcopoldina, ortoutro poutodo tr•rritorio
da mesma Colonia rrnc fór julgado mais wnvcnit)!lle, ú
vista dos estudos adiante especificados.

H.
Além da liallr,,a ae.imu conct•llida, a Companl1 i:r ~~·ozar:"1
dos segnintcs favores:
~:1.. 0 Prorogação do seu privilegio até !lO anuo:;.
~ Lh~ tencnos rleYolntos (; nacio-
'.:!.• Ce,;:;iio gratuita
nacs, c bem assim dos comprcilcndidos ll~l~ ~csmarias c
possc·s, excepto ;rs inilnmnisaçõr~s que forem de direito,
para o leito Lla eslratl:r, estações, armazens c onlr:1s
obras espncilkatlas no n~sper·tivo contraelo.
§ 3. o Direito dn dnsapproprinr, Ha lúrr11a do Dücreto
n. 0 Slü de 10 rlc Julho dü i8i);;, os l.nrrenos de domínio
particular, preclios e bcmfeitorias, que forem precisos
para as obras de que trata o paragrnplio antecedente.
§ 4. o Uso tias madeiras c outros matcriaes existente.~
nos tcnenos devoluLos c uacionacs, indistH~llS<lVt·i~ rara
;~ construcção da cstt·acln.
- l'ARTII U. ;)1
ACTO~ llO PtiDEfl

~ !J. o l.~cn,:iio de tlircito~ de import:H;:io ~ohrc os


trilhos, m~china~. i11.~trumentos P lll;Jis nhj,•r.los desli-
natlos ú ronstnl<'t.:ão; bem I'Olllo d11rantc o pra?.o de 30
anno.;, <los direitos do Cll'\'ão l!u pedta intlispensaye\
para as ot'licinas n custt•io th t>::lrad:~.
Esta bnn~ão não se farú l'll'ri'liY:J, l'mquanto :1 Comp:l-
nhia t•mprrzarhl llâo ajr:·sc!ll:tr IW T tcsonro Nacional,
ou na Tllcsnmaria da ProYinl'i:t, a rc laç~111 dos sohrctlilus
objc:etos, espr·cilit'alltlo :1 I'C'JIPI'!iva l(tl<tlllidatlc c quali-
dade, que aqn"llas l'l'[í:l!'lir;iírs li\::r:-:o aniiiJ:!I:ucnln,
eonfor111ü as insll'!Jrc·iks do l'llini~!erin da Fazf'nda.
Cr:;:s:11 ú o fa·;or, !Ío::l!o :1 Co!il[llllhia rmprezaria
SJ,j,•ila ilr,•stiiUit)n ,Jo: dir,·ilo' qnt• ll'l'Ía dn Pa!.'al' c
ã llllilla do dohro "'''''"' tlil'l·it11s, i1upw:t:1 p:·lo 0linis-
lcrio 1L1 A~Tit:nl L:; r:~, CollllllL'I riu c Ohras l'n!llit:as,
ou JW!o t\:1 F;IZCn<ia, 'I' pro1·a; -~~· quP ell1 nlic11on, por
qn:ilqu1'!' titulo, ol,jPrl(ls ÍlliJ:I'l'iado·;, St'lll qne prcce-
dess;\ lil'l'tHj:l tlaqnel\cs Llini:·.lt'iÍt'.-:. on 1Li Pr1·;;i:!cncia
1la Província, e pa!!.·,:!'lCI\\o dll': )'(:spcc!i\-ll:i dirrilo~.
~ (]. 0 llrl'ferencia, en: i~ua!dad(• dt• circllm<tanci:•s,
para l:!vra de mi;1:1:·; na zoua lll Í\ilt•!!iail:1, ~<'lido ex.-
pres;;o t'l'l ('(H:traclo L'>\'f~ci:d o 11\11111'1'0 li<• dat:1s que o
novt•rno jul:~·w· cnnv''" i t'lll :• •·unret\1'1', bem como as
col!lli1;ões a que il"VL\ lica1· sujt:it·1 a n1np!'cza.
~ ·;.o l'rrl'erencia J•::ra acquisir:ã'l de'' ncno;; devo-
lutos cxi~l('ntc;.; ú lllal'~~e\Jl d:J p-;li'ad:i, on; clnandn-sc a
Vl'nda }lelo prct.;o mini:!tO tia h·i d:• 1~\ dn St•lenthrn de
1851), se a C'Jmpan!lh t!i.-:trilnlil-os por ilntni.'-!·lantcs
ou rolonos qnn importar I' (•,t:thdec''l', 11ão P'H!t•ndo,
poré1n, Vl'IIIkl-os a Pstp:; rlt·vid:~mrllte m:·didn~ n de-
marrados, por 'pn•çn "~'·cd,·nlc ao IJI'e f1ll' :~ntorizado
pelo Govcn10.
Este favor nfio lic~rá prcjut!icatlo pela conces~ão feita
em virtude da clausula 10.• rlo colitJ·aeto p1oviucial de
23 de Outubro de 187:1.
I li.

P~rn qur a fianr1 11n <:>:ar:'llti~ rl<' jnrrs r ma i.~ f'aYorrs


aqui concl·tlidos \'i(.!t·r•·m e pr1•duz··n1 L11do> n' i•fl'citos,
o conlrarto de ~:1 dr Outubro d1· ·18i:1. c•·il'b1·ado cr•m
o PrP~illentP da PrOVIIII'ia do E«p;rito Santo, SL'I'Ú I'XC-
enl~rlo de acc(i!·llo com :1~ t·ondiçurs adiante cstipu-
larl:s :
~ l. A Companhia dPYrrá org~nisnr-'c rlrnlro de
0

dons annos, contados desta dal:1, sob prna de caduci-


rlade 1\a prrscu tn concl's~:\o, sal I' O ra"o de força maior.
ACTOS ))0 I'ODEH

~ 2. o A dausula :!. "do ritarln contracto, :-;ul:stituir-


sc-ha pela scgninlc:
N:lo podnr~o ('Oill<'Çal' o.'i t;·;il:albos tlc C01Jstrnr<:ão,
~~~lll que tenham sido ~;llblJWitidos á appronç:"io do Go-
verno o plano dcliniliro c o ol'l::lllll'llt.o das clespezas,
lwnt como um rclalorio geral dcmonslr:•liYo das obras
proj .. clada,o.
E,-~e pl:tn", qu1~ .oer:\ apres:•ntado dt•ntro tk ;nn anno
tlq:ois da iPCiil'pol·:H::1o da Co:lipanllta, e solJ pc·na de
caducid::uc desta con<'l''slo, l'ontnú:
A pl::nla pt•r:ll da linll:1 L'l'l'l':l, na c·>cala 1lc l:MlCO,
P!ll IJIII' St'l ão int!ic:1dns o~; rains ele t:U!'\'alUI':t, c a cnn-
tigltr.·ç.lo do te: r<'IIO I'I'!H'nsJ·JIIad 1 por HH·io dn curvas
dt• nivl'l cquidis:allll'': lt r; ::Jt•lros p;JII'I' si; hf'lll ro1no,
tlll \li11a zona HllllC:I llll'lltil' d1~ t-:0 uwt.:·o.; de ra1la lado,
o~ campm:, mala>, ll'rr:•no~ pedn·gt~>O''• r, SClllp1·e que
t'(tr pos~i,l'l, as diYi,~ls d:;s propri1~daLics particulares,
i!CIO]U[:<S I' <i~ lllÍ!I~~.
(\,>; ll'i'I';IS
O p1~rlil lotq!·it111lin:tl. na c-;r:ila d1~ J:r~no p<u·a as al-
Lur:ls e de 1 :'10UO p11:1 as Llistan1:ias horizontat~, indi-
r;;ndo :1 extrn.o:lo e colas dos Llcclivcs.
Pc1 !L transvLTSat'S, 11a esrala de t :200, em numero
sufliri,•ntc JUra a detnlllitldi;:"io dos voiHmcs de oiJras
de tl'rra.
Planos gpracs da:; oht';!S :naic; ill'!lul'tantcs na escala
rle 1: '::00. ·
Relação das pontrs, vi:Hiurtos. pontilhões o IJociros,
com a" pt·incipae,~ dilllCIISÕl'~, posiç:i0 n~ linha, systr~ma
tlt) ronslrll''l':lo c fiUahlidadc de uiHa.
Talwlla Lh. ~p1:1nÚdade de cs1:av:H;Iir•; par1 Pxecutar-sc
o projJ•cl.o, do lnnspnrln médio ua r: muç:lo dos ma-
tei ia1•g, n :·il<t ciasc;ific:IÇ:io ;q,proxitnada.
' TaiJI'I!a Lle alinlian:cntos e sctF ili'SI'llVOivimcnto~.
r:tios d11 curvas, cot:1.~ de dccliviuadcs e ~uas c~tcmões.
Carlertwtas autheHtica,ias das IJOlas·d;IS operações to-
]IOgraphic:ls, gcodesicas c astronomil'as, fciL1s no tcr-
t·cno.
Esses trabalhos consideral'-sc-lt:lo approvados dcfina-
tivamJ•nlc, se até dons nw;~;es dcpoi~ de sna aprrsen-
t:•<:ão o Guverno u:"io tiv•·t· iudica1lo tpt<Je.'HJUCr modifi-
cacõr•s.
~ :L" A clausnla ü." modificar-se-Ita pela seguinte
fl'll ma:
Ü~ prCÇOS dos lran<portrs SIT:iO fixados rffi tal1ella
approvarla pelo G,lvcrno, não podPndo Pm caso ahrum
ex,.crlcr o~ dos meios ordinarios de conduct;ão na Pro-
víncia.
.\CTII~ 11!1 I'OilEH

As tarifas por r•sta ll'lt'lll:l ot·Q·anisad.J~ 11<111 pudet·:io


ser el~·vatl:1s :'Cnl :1pproral'ão do GciVPrnn, •~mquant.o
suh~i~tit' a lianr:a 1lo juro pelo Esl:tdn; latllhnm não po-
derão st•r reduzidas sn11L Ps::a approvar;:io.
Qnando os tlividt•ndos da Companhia r"retlerelll a
1~ "lo em rlous annos t:onscr.ul i 1 o,;, tnrá o GoveriiiJ di-
reito de exigir redtwção ms tariLJs.
~ 4." A I'Lltlsnla 7." s,~rú stthstituida prla rJUC segue :
A Companhia transportar:·, com aiJatimc•nto de ;j(}"/.:
Os Juizes c E;;nivães, quando 1iajarc•m por motivo de
seu oiHcio;
As autoridade·', cs,·ol tas pulici:ws e as rosprctiv:1s ba-
gagens, tplattdo f<n·em c·m cliliQt'lll~ia:
Os olliciaes '~ pr:tça;; da guarda na,·ional, 1!0 poli,~ia e de
L" linha que se dirigirem a rrnaltp18r dos pontos Sl'l'-
vidos pela linha ferroa, pur ordem rio Gorcl'tlo ou da
Presidencia da Província
Os colonos e i1nmigrantes, stt:ts !J~gagens, utensilius
e instrumentos aratorins;
As sementes c plantas en1 iadas polo Governo, ou pela~
l'resideneias das Província~, para serem t!istrihuidas
gratuitamente aos lanauores, ,. com retlu,·ção não in-
ferior a Hi 0
da l'l'Stli'Cliva tarifa, os passagniro,; c
/.,

carg·as não cspt~Lilif'.:lllos no paragl'apliO·precedente.


Oltriga-se, além ili-;so, a ptlr :'1 disposição tio Governo,
em circltlllslant'ias r~:d!';IOI'(Iinarias, lor.!O que este o
c\.igir, todos os meios dn transporte de rruc dispnzer.
§ 5." A clausula 211." 'crú allnada pela sr·guinte
f ú nna :
« Logo que os dividendos forem snprl'iores a 8 "/.,,o
excedente será repartido ~~ulre a Companhia e o Estado,
para indemni~ar:ão do juro que tiv,~r pago. •
~ ô." A clausula ::Zz." substituir-~e-ha pela seguinte:
O Governo terá o direito de resgatar a cstr·e~da depois
de ueconidos l:.i annos rlnsta 1lata; sendo o preço do
resgate regulado, l'lll falta dt• accúrdo. pelo termo médio
do rendimento liquido do ultimo quintJIH'nuio, e tenrlo-
~e em cousider<Jt;ão a imporlaueia das obras, material e
Llependendas, noest:lllo em qtw cstiver·em então.
Se o re~gat1) se ell'ectuar Llrpuis de rxpiratlo o prazo
do privilegio, rlc !JO annos, o Governo só pagar:'t á Com-
panhia o valor dag obras e material, como acima fica
dito, comtanto que a somma f!!te tin~r de despender
não ~~veda :10 que ~e ti V L' r Plfect i va lttl'n tt) empregado
ua construcçâo da mrsma eslt·ad<!, até o maümo doca-
pital allan,;ado de 1.800:000~000, e do ttLte tiver sido
IOXECUTIVO.

l~lrc~cliv~mr-ntn dr-stwndicln rom o pi'olong-amPnlo da r~­


lrarla, se• e•sk sc~ liVf'l' rc•:tlizado.
Do p1·c•c,:o do n•sg-alc~ se de~dnzir:·, a parli' tln jtii'O ainda
não Clllbol<ada ao Esl:tdo, '~'111 j>l't•jnim do rapilal g:t-
rantido.
A imporlanci:1 :1 qnc licar olJrigaclo o Estado potJ,•rú
.-;cr paga em apolien.s da diYida puhlira inlc'rna de~()";_,
dc· juros.
;; 7." As inl'onnar:õt·.~ ua qne trat:t a elansnla '2:i."
sullsliluir-sr-h~o pelas sl'gllillll's:
A Con1panhia :1prescntarú lritlWllsalmc•nte~ ao Enpy-
nhc·iro Fisral, 011 rcmrllc•rú ao Prcsirlt~lllt• da Provillt'ia,
lllllrelalorio circttlll;:lanc·iado do c•st.nlo tios lralnl!tos
clc•c.onslrltcc:ão, ac,lrnpanltado ela cúpia tlo.-; cullll'at'lo;
clt~ ,;mprcii.:Hia qnc• e:Pinhrar, n da e,;t;ilisl.ira tlolrarcgu,
abran•.U.!l!do as dcspc•z:ts tln f'IIS!t•io, ronYcninnlt'lllCJ!lt•
'''P~'f'ilic·atlas, ~~o peso, vul11me, natureza c qnalitlat!P
tl:1s llWI't'adnria,; 1[111' lr:tn;;porlar, r:on1 tlt•c·lar:·ç:·io cl:ts
cli:-.lanci:Js nlt'~dia; p11r I'! las p:~reunitla,;, da rc•ct•i I :t das
t•sl:tr;i'ies, e tia r•stali,lic~a tlo.~ p:lSSt!.rdro<:_. se'Jltlo f'Sit•s
dr•vid:.JHCIIII' rl:tssificaclos.

IV.

A Cnmpanlti:t obrii-'·a-sr~ i.~·nalmr•nlr\:


~ I." A manlt~r a t·str:~da tlt• ft'J'I'O, .0.11:1 ..; ,J,.pt~lldl'n­
r-ia~ r· malt.•rial l1tJIII consm·varlos, t!c~ m:tlll'il':l qtlf' o
trafe!!O sr~ efl'ec.tur~ com facilitlatlc; o l'H'!'.UI'a1lça, sou
pena· dt~ multa de um a lrcs r:ontos rk réis nu sns-
IJI'Il~:"lo do serviço n tle sc1· a t:OI!Sr;rvar;ão feita pnla
arlministrar;ão publica, ú custa ria Colllp<llthia.
~ ~-" A não possuir eccravos, llem cmprc.Q·;tJ-os no
scnir:o, qut'·r rla conslrwção, rJut·.,. elo custeio d:t es-
trada.
% :J." A suhmellt:l' á ;1pprovaçãu do Govrrno, :~nles
tla rontinnac·ão dos lt·abalho.; dn ronstruccão n de
ahl'rl.nr:J tio irafr•go, o qnatlro tlt) scll'i c•mpi'·cgatlo~ n
da lalll'lla dos rr!'ipt•cliYos vnnrimPnlos. (lnalqucr alln-
I':Jt.:ãn posterior tlepcntlt'l':·t igll:tl!nt.•nlu tlt• allloriz:tç:\o
do Go,eruu.
~ fL A :lr.f'il:~r r·omo tle·finitiva, éell\ rc~nr,:o, a
0

decisão tio GoYcr11o nas qneslõcs que S(\ s11"ei t:m:m,


r ela LiYamen te ao uso reciproco das estra(las qne lhe
pertnncerem, ou a outras em prezas. Fica Pnlt•ndiuo que
cpwlqner acr·tirtlo que c.l'ir'hrar não prrjuclirat'ú o di-
406 ACTOS DO PODI!.I\

reilo do Go'vemo ao exame das estipulações que pac-


tuarem, c a morlificar;ão dnstas, se r~ntender qno são
olTensivas aos interesses tlu Estado.

V.
O capittl-:liiawarlo---jwlo E~latlo rompÔI'-se-lta das
sommas dt>spr•ntlidas rom o:~ r•slndns da e-;tratla, sua
construcr::io c 1\e sua'; 1\:•pr•n:lencias, :rtllltini,·drat:iin n
matenal, Irem como de n'tlra: dr•spr'Z'IS ft•itas IJonrr fide,
que tenham sitio appro\·arLrs pr•\o Govrl'llo. E-;Le re-
serva-se o direito de g-lr>sat· qna•·sr1uet· nutras dr•spezas
não moncionaúas nt•o;t:t cl:ttb<il:t.

V\.

Nas rlt•spt~zas do r·n<lcio tl:l Pslr:trla ~~·rcn r·ompre-


henrtitlas sómente as qur~ s:r lizt·rr•lll rom o l.raft•go,
administraç5o, reparos nrtlitLrriu:; e oct~UJTt'tllr·s rio
trem rodante, rcnuvaç:io prrr:i:.\ 1h Yia pcrm:mentc c
outras qnc c:;tiVI'I"l\lll aqtorizarla·; em conlr::rlo' appro-
vados pdo Gnvrrno.

Vll.

As clespeza' de oht·:~s HO\ as, de J'l'llOV!tÇõec; C'llffi-


pletas r au:-(mrnlo do trcmrnrl:rnte, ~~ as 'lllistituii;õcs
da via pcrrnancnln, rtn I'\ ll'lls:io 111ainr de Hlt'io kilo-
mclro. que fot·l~lll C\i:lnirl:n do CIISll'io da estrada,
corrrr:lo por cnuta dn um run,lo dr• 1'1'"1'1'\':1, !i!ltuinis-
trado sob lisealis:rçãl) Jo Guv:~rnn e que l'ormarit a Com-
panhia de nma somma, d1•Liuzida annuaimenle dos seus
llividr•nrlos, C'OITD-'[lOUikll!u a :;1 ''/,,pelo lllCno~, do
capital garantido.
Emquanto o runrlo tle l'escna não nllingir a cem
contos rle réis, asrlcsp:•z:rs r!l' qtw tt·ata a pre,;l'nll~ clall-
sula serão levada~:\ conta do I'IISleio.

VI! I.

A Companhi:l pollet·ú hn~:ll" sc11s trilhos no leito da


estraLia de rodagem qtw o GoYerno mandou ronc;truir,
entre a Victoria c a Nativitla1lr.
llXECUTtVO, 407
IX.

Se do~ rstuilos rle!initivos a que a Companhi:t m:tndou


proi~rdi'l', o Govrrno vcrilic.tr a rx.i~lenria de uma
fL'nda liqu1da d~ rf "lo para o eapital noc('s~ario á con-
~ lrncç;lo do prol orwnmnn to da estrn11:l, !ll'~llr o porto
da Cac.:hoeira alô a Nllivid:I(Jí', n sn a r·~so terupo não
ectiver ('~Q'Ol:H]o f) crt•tlito da Lr•i n." ~'1,:)0 de 2 1t de
Sl'lcmliro' tiC wn, :dLtlli;::rit ;\ C01llp:llillia () rn-;tanlc
do capital ~arantido pnlas Leis tl:l Provinda do Es-
piril0 Santo de ':!.7 de Novnmliro de H\72 c 22de Ou-
tubro de 1873 alô o max.imo lli~ seis mil contos de réis,
podendo a Companhia, r·m ea.;;o contrario, solieitar essa
t1ança do Poder Lt'.!Yish li vo.

X.
A l't'sponsabili!\:Hle do E!>.lailO ]Wla fiança dos .imos de
7 "/,., Q;arantulus IH'las Li'Í.~ l'rovin1:i:ws dn 27 ele NiJYClll-
hro de lt\72 e 22 dt~ UntulJt·o ik ltli':, sohrc o c:tpital de
mil oilciCi~lltos Clmtos de rt'•i", drstin:~do.' ú construcção
da p:trlP da c:;trada !li~ ftTro 1\a cidad1~ 1l:t Victoria, com-
pt·eltt'tHiida r·ntn~ a li11'Sina <~idaill' I' o porto da C1clweira,
na Colonia de S:tnta Leop•1lllina, na Pt·ovincia elo E~p1rito
Santo, será clfecti\a durante trinta annos, a contar da
data da approv;~r;:lo do' e.:t:Jlnto.~ da Cntnpanllia, c 1le
aCCÔI'llú l'Olll O contraClú di~ ;2:; de ÜilllllJI'O ilü lt{?:l, em
tudo qtw nfío fór ;Jqlli modi(ic:Jdo.
Fica, porént, salvo ao Gou~rno o 1lireito de suspcn1lcr
tempot"<tri:Jmettle o pag;;Jnl'llto dusjnros a que se o\lriga,
pela não ohscrvancia de qualquer das prcsentrs clausu-
las. Essa snspt•nsão cessaril desde qnc füt· jnstifirada,
por causa de força maior; a fnlla em qne ineonrr a Com~
panhh on esta a rnparar.

XI.
A garantia tlc jnt·o,, na part1~ que conbnr :10 Estado,
pela sua fiança, será paga por semestres ven;·i1los, em
prescttça dos IJ:tlanr;os de lii(llilbç:lo da receita c dcspcza
de constrncçãn c custeio th c~lrada, cxltiiJidos pela Com-
panhia c devidamente ex:llninatlns n aulhcnticados pelos
Agen li'S do Gov Cl'llo.
No caso lia Compa11hia ser org-:~ni.,aila fóra ilo Impcrio,
regul:trú o cambio de '1.7 dinlleit·o, por mil rMs para
todas as f'uas oprrações.
At:TOS DO I'OilEII

XII.

A li:.;r~lis~ção da t·~tt·ada n do sru serviço ~~·r(J itH~um­


hida ao Engenltl'iro Fi:;r:il n St'lls Ajttelintf's, nnlnn:tilos
pelo (ioveruu, ~~o m;am:• e ajt!Si.l' Jas coJtt:ts de: n•et:it:t
n de:;pm:a p:tra o pa~amnnlo do' jur1:s garantido<, a urna
c:ommissão compo~da do J•:n,r,·t·nill'ii'O Fiscal, ele um
Agt·nte da Cump:lllltia c dt• m:1is :11ll Elll[>l'l'::·alio cln:ii!;-
llado (li' lo Gon:rJw ou ptdo l're.,ielen te da l'l'O\'incia.
As despi'ZIS epw SI.' lizcrem e'Oill I'!'Sa li,;calisar:ão ror-
rnrão por c:ollla elo Ed.ado elura·1te ,, pr:1zu da fi:lnça.
J>alacio do llio de .Talli)Í!'o 1'111 :·:: dt' Junho dn ll~i:i.­
Jost: Fana11des da Costa Pt'J'cil·a Junior.

DI~CRETO N. ~i\l:i2 - ll'·: ~:\ n1c WNtlO llE 187:i.

Coneedt>, dnrnull' :w annn . :, !i:>II•':J do-; juro:< til' r.. "·•, u·;ll'anlidu,;
1"11' LPi ela l'l'O\'inl'ia de .'li na·; t:,•rae.;, g-ar:wlia addieinnal ele
a~:, sobre o capital de ií.OOO:O:IO,~. dfl:dinado :i ctlllsirll('<:r,o da
Pstrada ele ferro do 1\io \'t•rd<'.

ALtcndentlo ao qun l\l1l I'PfflltJI't'!l o llrig:ulciro Dr .


.losó Vinira C •ulo tltl l\l:l.~ai!Jã,•s, por si,t' t'omo t'OJH'r•s-
sionario do Visconde de l\lauit, llt•i por hem ,nos termos
tia Lei n. o 2Mi0 1lü 2i de Setr•mbro d!' ici:l, eoncetler á
Companhia que organizar para a n~a!iz:11:ão da estrada
do ferro tlenominatla do Hio Yl'l'dr, na Província dt•
l\Iinas Gedt'-', fiança, por :w anno~, tl11s jnros de 't, 0 / 0 ao
:mno, garantidos pela Lei rh mc~ma Pru,·incia n." 2062
de 4 de Dt•zombro de IHíi, tl !.raranlia addir:ional de
:1 °/.,, pelo lllPSlllO e ..;p:ll:o dn ICill(JO, para o capital fllW
relr cll'eclirallltml•J e~Jll(li'•"":H]Il na COI!!'ll'l!Cf;ão da dita
estrada a!t'l o tlla'\imo de l't.OOU:'J!H).<; oli.,rrvatlas as
claus1ilas do conl.rar:lrJ r:•·lciJratlo rr11n a Pn·sidencia da
l't·ovincia, tllll ~2 de Fevereiro do coi'J'C'nlc anuo, c de
acr:tlrtlo r:om a., que r:om P!ilf' baixam, as ..;ignadas por·
Jos(~Fernandr,s da Costa Pereira Junior, do .Meu Con-
snlho 1\lmistro c Secretario de Estado dos Negocios da
Agridultnra, Commercio e Ohras Publicas, que assim o
tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeit·o em vinte e tres de Junho de
mil oitocentos setenta e cinco, qninquagc:simo crnarto
da Indepen1lencia e do Imperin.

f:om a ruhric.1 tle Sua i\lagcslatle o Imperador.

(~lnu!"luln"' n fftu• se •·ere••e o Dee••eto n." H9H~


destn clntn.

1.

E' concedida ú Companhia que se organizar, par·a a


c.ow; 1rueção d:t n~lralla tln f,•rTo tlPnominada do Rio
Verde, na Província dn l\Iina~ Geraes, aliança do Eg-
tado, para o pagamento dos juros de~ "/0 ao anno, ga-
rantidos pela Lei da mesma Província 11. 0 2062 de 4,
de Drze111bro de 1874. sobre o maximo capital 1le
1 '!. ooo:oooaooo.
Paro.grapho unico. E' igualmente concedida á mesma
Companhia a garantia addicional de 3 "/" ao an no sobre
o referido capital.
11.

Alóm da referida liança, o Governo cnncrdt' ig·ual-


menlf~ os srgnintcs fayorPs:
~ i." Proro.!rar::ão do pl'ivilegio aU~ HO anno,;.
~ 2." Concessão gra I ui la de terrenos devo I u tos P na·
cionacs, ~~bem assim uoscomprehenclidos nas srsmat·ias
n pos~es, excepto ns indemnizações que fon~m de dirrito
para o leito da estrada, estações, armnzrns P ontras
ol•ras cspr,cificauas no respectivo contraclo.
~ :3. o Uso uns madcirns e outros materiaes existentPs
nos terrenos devo lutos c nncionaes inuispc11savris para
construcção d~ cstradn.
§ 4.." Isenc:;ão de direitosde importação sobre o~ In-
lhos, machinas, instrumentos c mais objcctos destina-
rlos á ronstrucção, bem como, l!uranll' trinta annos,
- PART" 11. 52
'dO At,'fOS 110 i'ODEf:

os tli1·eilos do carvão d1• pedra indispensavl'! para as o l-


fie in as e custeio da estrada.
A isPnção 1lP LlirPito~; n:lo S" f:trú elfectiva em quanto
a Companlti:t ou Entpt't>Za n:lo :1presentar 110The~ouro
Nadon:d, ou ua Tliesourari:1 dP Fazenda da Província
a rclaçiio do.;~oln·editus tdtjt>i'lo::, I'SJICt;iticando a I'I'S\H)C-
tin tJII<~lid:ttle t' qutntida:k qut' aqu·~l\as 1\i'[J'Irlit.:iit•s
fixarem anttu:dlllt'IIIP, roHfttrlu:· :1s irJslru,·çü~s do l\li-
nistt'l'ÍO da F:tz,·ntta.
Ccs<:tr:í o l'av"r, lkanti<J ,1 C•1mpanhia suj··ita á rrs-
tituiç:iu tbs di:Til•ts tJllt) lni:1 <1.1 p:1<_!·ar, t) ú multa do
dobro dt'~'es di!·:·ito,;. tmpo-l:t pt!lo Mini:~lrrio tb A.2Ti-
cultura, C·nnnH'l't'IU c L\hr:1s l'1tl1lit·as, ou (ll'lo da Fa-
Zellda, st prunr-sn qtw t•llt alit•ttoll, por qualquer ti-
tulo, ubjc1·to.:; im) oi·tat.lu..; S''lll qtw prt~CPde~se licença
daquPII:•s 1\liuistcrios, ou da Prt• ..;itlt'IJeia Lia Província,
e p:l'!'arncnt.o tlus re>p,·r·ti ros dir:~ito~.
§ 5." Tran-:purlo graluil!• lJ:t ~·:strarh do ferro ue
D. l'l•tlro 11, do pr>soal c lllall'l'ial tl<!Cessal'ios á cons-
trucr:iio; isso ató r(ne toda a estratla esteja franqueat.la
ao puhlico.
§ li." Prcferencia, I'F\ iQ·ualclatln de circumslancias,
para larra de m i11as 11:1 zona prililc!!:iaila, Sl'tlllo ex-
presso, em con lraeto r~peGia I, o li UIIH'I'O de da tas quo o
GOI't•rno jul•.nw convc11iüall' I'Otlt:t·lh•r, lwm como as
contlir;õ,•s a que derc a l~l!lpleza ficar sujei t:~.
§ 7." Prel't·r·encia para aequi.<i<:ão de tenenos devo-
lutos á 1nargem da cst.rarl:t, PIL•t'lltando-se a venda pelo
prPt;o minilrlo da Ll'i tle 2o tlt• SI'I.Pmhro de 18:JO, si a
Comj'allhia dislriltuil-os por illliiÍ<;Tanlt•sqJJe in1porLar
ou r;;LdJt!lt'Ct'l', u:iu pudcJJI\n, poróm, 1 e11del-os a estes,
devJdanJenle medido;; e t!L''nart:;lllos, por preço exco-
uenle ao l{UO fôr allLll'ÍZado pelo GO\'Cl'ilO.

Ill.

Para qno a liança e m:~i.;; favores outorgados nas


clansubs pre edentes vigorem r, produz:tm todo!< ·Os
efft•i\os, o 1'01\ll'ado cclehrndo com o Prrsidentc da Pro-
vinci:.t dr, Mina' G~rac•s a 2:! de l't~\'<Teiro do coHcnle
anno, :·cr;·t I'XI'Ctll:n\o ll:· acr.:1írdo rom as coudiçõcs
ab lixo c-:1 i puladas.
~ L" Fica lllit'Catlo o pra7.·) tl:• dons anno~, a contar
tlest;: tbla, p:1ra :1 incol'j'o:·a,;Jo t!a Compauhia, á que se
rcft~re a cl<lltStlla L", sob p!'na 1lc c:tdut~itlatle da presente
conces~ão, salvo ca:<o de• fon;:t maior.
EXECUTIVO. 'til

§ 2." A uil'ecção indicada na clausuh 2. a poderá


ser alterada, si assim o rC'soh<~r o Governo, de accôrdo
com a Allministr~ção da Provimia de Minas. Essa alte-
ração, poróm, só desviará a <'Sir:ula dos principaes pontos
do St'll aetual tt'<lçado, si ~~:.;te, traii~P"IItlo a serra da
l\lantiqneira, pela dt•p!·e ::;;[o P:lSS:I· Vint~'. pro<·urar o
LiHalllento, s<·guillllo <blti ak ,)lJana Llo Rio Vtrdt'.
Par:1 qnt~ o Gll\"l'l'lto po~sa re~ol \'1'1" sobre a e;o.colln
dl'fi11itiva da dir,•n;ITII th u.;lrad:l, a C:tmp:itlhia apre,:en-
tará, dentro do pr:1zo maxiuto tk um anno, da data da
incorporaç:lo, estudos p1 eliminare.~ do tracado deno-
minado do Passa- Vinte, á 'lllD se refere o presente p1ra-
grapho.
Esst~s estntlos consl:irão: I." da plalll.a geral; 2. o de
um perfil longi tudittal; ::. Llc um orçamento approxi-
G

mado; '!." do.s mais minucio:;os c• co1nplclos dado~ esta-


tísticos que fôr pus.;i vd a Ic lllÇa r sol1rl~ a riqueza, pro-
durção n popl!lação de cé\da ama das mais i111portantes
locali1lades cpw a estrada alrave::;ar.
A dt•,;pcza proveniente de laes estudo.', sejam ou não
e;;LI's apprundos, farão part!~ do capital garautitlo da
Comrnnhia.
§ :J." A el:tnsula :L" f1carú f:uhrmlin:ula ú ~eguintc
condicão:-A miraria ~l'l'<i cnnstruida utJ accônlo com
os plânos Llefinitivos tfUt) forc:a approvatlos pelo Go-
vcnto.
A cl:nnn!a í." sr•rá substituída rela :oe.~llinte: -.\ Colll-
panlli:l n:lo d:tr:"t conw1:o :'1s obras ~~·m que \f•nltam ~ido
previa n; ctltc• sultmd tidos á a ppro r:11;:1o tlo Gorl'rnu o
plano cl:·linith·o, o orç:unento das Llcspcz:ls, hem como
um reLt tu rio gora I r desL:t·i p Li vo das refcriLL!S obras.
Eso;c pia no conl ct·á:
A planta gl'ral da linha ferrea, na r::cala tle 1 : 4.000,
em IJilll srrão indicado-; os l'<!ios Ll;) cunatnra c a conli-
gura::ão do letTt•no, rcpt·e,en tatlo p1•r m!'io de curvas de
nivl'l cqnidistantes tln tres l!!dl'GS. IJem como, em uma
zona, nu nc:1 menor dt• RO mot r os dn cada !ad,•, os ea mpos,
mal! as, terrenos lli'Llregosos, c, sempre l}llC fô1· possircl,
as <livisas tias propricda1lcs parlit:ulat·,,~, as terras tle-
volutas e as min~s.
O IH'l'fil longitudinal na escala de 1: 400 para as
alturas, c tle J.: 1.000 pa1·a as tlislancias horizoutars,
indit·antlo a extensão c cola; dos dcclil'l'S.
Perlis transversaes, na escala de I por 200, em nu-
.nero suffieicnle para a 1lntrrminação 1los volumrs dt~
obras de lt'tTa.
412 ACTOS DU PODEH

Planos geracs da~ ohra~ mais imr(lrtantc·s n~ c~c[ilnde


:1 : 200.
Relação das ponte!;, via<lnctos, pontilhões e boeiros,
camas principaes dimensões, })Osição na linha, systema
de comtrucção e quantidade de ohra.
Tabella de quantidade <lu escavação p3ra executar o
projecto de tt·ansportc mt:•<l io da nmoção dos ma leriaes
e sua classific:u:ão a pprox i ma da.
Tabella de alinhamento c seus deseuvolv i mcntos, r a ios
de curvas, cotas de t!Pcliviuades e suas cxlensõcs.
Cadernetas :~ulhcntiea<las <las notas das opcrnçõt•s lo-
pographicas, geodcsicas c astt·onom icas l'l'i tas no teneno.
Os estudos delinilivos eompt·ciH•nderão o tra~ado pre-
ferido, e só terão come<;:o <ll•pois tia r,•solur;ão tlo Go-
verno sobre os tt·abalhos preliminares tla linha do Pas~a­
Vinte.
§ ~. 0 A clausula!~.· ficará sen1 ell't.•ito, na parte rela-
tiva á apresentação dos estudos por secç<ie:;.
§ ri. • A' Comp:mlt ia ca lwrá ohrig3çãu de f:tzcr nos es-
tudos apresen la1los as mo li ilic;1ções que o Governo nildr,
e estivet·cm de accôrdo com a presente con,Jição, ficando
sem effeito a clausula ü.• do citado I'Ontraeto.
§ 6. • A clausul:l l'l." sná subslituitla pela seguinte,
se nisto convier a Provinda:- O Governo terú o direito
de resgatar a estrada, decorridos os primeiro;; Fi anno~
desta da ta, scnJu o p1·eço do resgate rcgnlado, t~m f;d ta
de accôrdo, pelo termo métlio do renilimPnlo liquillo do
ultimo quimruennio, c tenrln-sc em consi<let·ação o valor
das obt·ns, material c llrpentlcncia., rla esl!'alla no estado
em que então se arharem.
Si o rrsgate se ell'ccluar depois de cxpirauo o pt·azo
do privilegio, o Gon•rno sú (lagar;\ ú Companhia a im-
porlancia das obra~ r. material da estl'arla no estado em
que então se ncharem, como aeima fica dito; com tanto
que a som ma a <lespender não excrd 1 ao que se tiver
elfectivamente empregado na construr~ão da mesma es-
lrada até o maximo do capital gar:mlido.
Do preço do resgate se tleduzir;i a parte do juro ainda
não embolsada ao Estado. Essa tledncção, porém, não
prejudicat·á o t·apital garantido.
A importancia a que llcar ol.Jrigatlo o Estauo poderá
ser paga em apolices Lla divida public3 interna lle G "f..
Fica sem cfTeitoa clau!'\ula ll,O.'
§ 7 .• Substitua-se o ultimo periOllo tb clausula 20.•
pslo que segue :-O GovPrno reset·va-se o direito de
glosar do capílal garantido as Jespezas que por sua
natureza forem estr;mhn~ á conP.tnm;ão da rstradn,
EXECtl'I'IVO. H3
qtw n;io lr•ulwn sido !'citas bona ~de, ou obtido a sua
a pprovar;ão.
Fica ententlitlo que pat'J a ['rinwira parte da estt·ada
que ftir entt egue au trafego, Ll'rá a Compmhia o mate-
rial de tt·ar·ç:lo r, de transporte que fór indispemavel, a
juizo do Engenheiro Fiscal, para S'~gurança do transito
c rngnlaridade do serviço.
O;; rPparns nrdinarios Lia~ ohras, tlo tt·em rodante, a
snhslitui~:io de trilho~ c rlormentcs ou dt~ qualquet·
parte tio material fixo, se ftrão por conta do custeio
da enratla. Ao, renovações completas, augmrnto do
mc~mo trem c as snhstituicõcs tle trilhos em extensão
~uperior a l/2 kilometro, ·corri' rã o por conta lle um
funrlo tln n•sprva para este fim dcstinatlo.
~ 8." Supprima-sn a clausula 21."
§ U." A clausula 28." ser.'t substituída pela seguinte:
St!lllprc que os rlividcntlos excederem de H "fo, o cx-
ccsw será rcpartitlo igualmrmtc rntrc o GoYcrno c a
Companhia, p:tra itHlenwizar;ão dos juro~ que ti\'Ct' pago
o Estado.
~ 10. A clausula ::10.• sub;titua-se pela seguinte:
A Companhia perceberá pelo transporte de generos c
passageiros, dnr:mle o prazo da conces.;ão, taxas regu-
larias por uma tabcl\a npprovada prlo Governo, a qual,
em caso algum, excederá a dos meios ordinarios rle
tr:msporlc na zona a traves~ada pela estrada.
HaYrrá tres classes de tr·ansporle para os passageiros.
As ta rifas não poderão ser a llcrarlas sem pré v i~ :t ppro-
vacão do Governo.
§ 11. A clausula 3l.• será substiluitla pcLt seguinte:
A Companhia cstahelcccni, em toda a cxtcno;ão da es-
tratla de ferro, uma linha tclegraphica para seu uso e
fJllll ser;i franquea1la ao publico, mediante uma taxa
previamtlnle appro,·ada pelo Governo.
Este terá o direito tlc servir-se dos postes colloeados
pr,la Comp~nhia pat·:t cst;JIJelrcimento de um !io dr·s-
tinado ao scrvit;o do l~slaLlo. Em quanto não tiver isto
lugar, a Companhi:t fará expedir gratuitamente pelos
seus agentes ou pelo~Hio Governo, todos os lelegrammas
de serviço publico.

IV.

A Companhia ohrig:\·sc igtnlmente:


§ L• A prolongar os seus trilhos até entroncarem-se na
l':strarla de ferro de O. Pedro ll, no ponto que fôr pos-
teriorm1:ntr de~dgnado pelos estudos c appro\:ulo pelo
Gnrel'llo.
§ 2." A acnitar tldinilivarnrnte, e s1~m recurso, a
1il'cisão do Gonrno sobro as quesliks que Si' susril:n·etll
r ela ti vamrn Le :10 uso rue iproco das estradas de ferro
qm• lhe pertencerem, ou a outras l!lll]li'I'Z<ts, ficando
l)nten,li1ln que f!U:llfjnl'l' :11'('1\rdo nfio Jll'l'judir·ar:"t ao
direito do Governo ;:o exanw das I'SI ipul:H:fil's que
pactuar c; á modilicação, si 1)1\lellllcr qun fciio olfcnsivas
aos interr~srs do Est:11lo.
~ 3." A não possnir rsrTaYO', t) 111'111 emprt•r.tal-o3 no
scrvir:o, 1(11Úl" da conslrucrii.o, qnút· do rnsll'io 1b rs-
trnda.
~ 4." A cntre~ar Si)l\11'Stralmenie ao En~~rnheirnFisc:tl
OUI'I'Illellcr ao Presidente da Província um nlalorio
circumslanciadu do en:1do ,1os t r:d1:1lhns em cnnst1·1wr::io,
acompanhado rk cópia dos con trados de Ciil!'l'l'ÍL1das
qur celebrar, c fla rslatiqi,·a do trarco;o, abr:Jil.'2:t)l!tlo
:ts tlr·spczas rlP cus trio con ,, 1'11 i t'li li'nlPlll n r'l]ll'l' i li r.:• das,
c o peso, volume, nalnrcz:t ,. qllalitl:tl!c li;h llll'rr-adorias
que transportar: cum dcclara1;iio d:t:; dh;l:íliCi:~.; mt:dias
por ellas percorri1L1s, de receita 1Lis !'Siar:õc~~· tk t•,;la-
tistica dos pas,agciros, sendo t•stcs tleri1:atnentc cl:l,~.si­
lir,;ldos.
§ t>. • A submcllrr ;, :~pprova,:ão tio GoYerno, antes
do <.:omeco dos !IOYOS trah:tllws dt~ conslrucrfio n de
aiJcrtura ·Llo trafego, o qtndro de seus cmprcgatlos c :1
tabella dos rcspec ti vos YCnci tnl~ll tos.
v.
A Comp,1nhia dcstitwrú ama ~:omm:1 r1orlnzi1la d<• srus
dividemlos c corrcspontlentn a !/1 "/,,, pelo lllt!rto.s, do
capital wn·antirlo, p:1ra form::çiitJ de um fnntlo ri!~ re-
serva, :~rlministradn ,oiJ fis:·alisar,ãu do Governo, que
serú applicarlo ás Lleswzas d1• fJiir:ts 1101 as, n·noYaç:"io,
rPparos eomplclos c allg"llll'!llO !1:' lllatcri:d fi\O Pro-
tlanl.r, qllc fot·el!l exrluido:; 1lo CIISicio da rslt ;1tla.
Em quanto o i'!uHlo de n•s1·n a não attinp·ir a !lu-
untos contos, as tlespez;;s !lc quo trata a prCSf•ntc elau-
snla correrão por ronla do custeio.
VI.
A rrsponsabilitlatlr <lo F>t::1lo JH'la fiança dos jnros de
'~ %,
garanLillOS pela LtJÍ Pt'O\'ÍIH'ial 11. 0 z()(j2 de,.. de De-
zembro de 1H11'1. ~~ garantia aclllicional tle :3%, concr-
EXECllTI\'0,

dida a Companhia flllC fôt• ot·ganizada para a realiz;tção


da estrada un ferro diJ Hio Verde, ~crá clft~eliva, llll·
rantc :lO annos, a partir tla dal:l <la :tpprov:•(io tlos
c:;tatutos da nH·sma CollliJ:lllhi:t, c dt• arrürtlo com o
contraeto eclchrarlo pela Pru;icll•nr·i:t ele 1\li:Jns, cn1 22
tlc Fevereiro do concntc anno, qu': urro flir :1qni modi ..
ficado.
Fica, porém, salvo ao Governo o din·ilo de snspcntler
temporariamente o pa:';:lllli'lllo do; jnrns., a qtw se
obriga, peb não ob~erva~1r:ia rbs clausula:; do precente
con lraclo.
Es~a suspensão cc~sar:'t, desde que t'M jnstilica•la, por
c:• usa de força maior, a falta em •[UL' incorre1· a Con:pa-
nhia, ou esln a reparar.

VII.
A parte da o:arantia tle juros, qnr~ p:oi.1 fianr,a l' lrfll':tn-
tb :ttldil:irn:d do E~tado conher :•o G<~''<'l'llP, '<'1\'t p:1.Qa
por Femc~lrPs Yr'lll'Ítlos em prcs•·nç:1 do' li:d:1nr;us da
liquidal;:io i\:1 rerr·it.:J n tk.'l'l)ZI de r·r,w:trHL\:iu r• rns-
teio da l'•tra(h, c~llihidr:>: pf'!.1 Culi![•:ll:lti::, t• .:cvida-
mcnle c~alllitlnilos r•. auilwlllÍI'::du,: pt;[P:: :\:'r'n!e-; tlo
Grl\ crno.
Para o pap·:tmrn to •lo~ j11ros rrl:i li rn' :10: ,.,., 'IÍ !ar·s 'I uo
(OI'Cill Jr•\'all!;!r[OS llO (S(J';I'Jgn:I'O, (' d ':'lillildo: :·1 CIIJI'i"-
ll'UCÇãOd:t c~trada e sua~ rlr·[HJ.\!kl 1 :.'i;J', t·;":!lhr:\ o r:~m­
hio dr~ 27 dinheiros ;1or 1,:;'):iD.

V H!.

A li~r.:nlisarão ria estrada e do sen ~f'nico ~r·d inrut~l­


bida ao Eng·;·~nhcit·o Fis·al r, Sf'll'-' Ajn,l::tl!Pê, nnnH~ados
pelo Gorerno; c o e'<.arne c ajnsl e d '' t·ont·1s par:1 re-
gular-se o pagantf'llln dos jur•·s a u:n·1 r·om;ni."s:io r• m-
posla du En,~·~nlleiro Fi-c:li, rJ,• 11111 A :·,.1ile rl:l C·qnrn-
nilia e de lllais !11!1 t'!!IJll'f'L~:u!n, d•·Si"n:,dll 'll'lo Gu-
Vl'l'IIO, ou pl.'lo Pr,•sidt>n 1.e rl:1 PrO':i~t:·i '· A: r!c<pt·z:ts
l(Ue se lizrrt•m rlltn:t!t\ o pram !1.1 !i:J!H;:1 run f':>::a
fiscalisar;;io correrão 110r r0!tl:J tln E·:t,·!o.
P;~I:J:'io rlo P.io dr ltnciro em 2:l ·~e .l:~nho dr· l8i:i.-
José Fernandes da Costa. Pereira .Tuuiv1·.
DECRETO N. :mti3 - uE 23 o E JuNuo oE tsnj.

con4~ed1~a Duarte Alves ~laehado privilegio, pm' oilu auuos,


para uma machina, 1\c sua invcução, drsli uatla ·á fabricação
de cigarros.

Attcndendo ~o que .Me requereu Duarte Alves Ma-


chado, e de conformidade com o paret~er do r:onselheiro
Procurador da Corôa, Soberania e Fazenda Nacional,
Hei por bem Conceder-lhe pt'ivilegio, por oito ;~nnos,
para uma machina, de sua inYenção, destinada á fabri-
cacão de cigarros, segundo o desenho que acompanha
o seu rcrJUerimcnlo de 1H de FcYereiro do corrente
anuo.
José Fernande.~ da Costa Pnrcira Junior, do Meu Con-
selho, l\lini~tro e Secretario de Estado dos Ncgoeios (\a
Agricultura, Commcreio e Obras Puhlicas, assim o
tenha entendido e faça executar. Palacio do Hio rle Ja-
neiro em vinte c tre.~ de Junho dn mil oitoc!'ntos se-
tenta e cinco, quinquagcsimo 'L uarto da lndcpemlencia
e do Imperio.

Com a rubriea de Sua l\lageslaclc o Imperador.

José Fernandes dn Costa Pereira Jnnior.

DECRETO N. 59M -DE 23 DE .JUNHO DE 1875.

PI'Oroga por mais dous annos a concessão feita ao Dr. Theo-


philo OUoni , para exploração de mineraes na comarca de
Jequilinhonha, Província !\e Minas Geraes.

Attendendo ao que Me requereu o Dt'. Theophilo Ot-


toni, Hei por bem Prorogar por· mais dous annos o prazo
marcatlo na concessão que lhe foi feita por Decreto n. o
3830 de 6 de Ahril de 1867 e rcnov:1.da pelo de n." 4776
de 23 de Agosto de :1.87i, para explot·ar minas de ouro
e outros miner·aes na comarca de Jequitinhonha, na
Província de Minas Geraes ; lieanrlo em seR inteiro
EXECUTI\0, 'dí

vigor as cl.lllsulas qllt) baixara111 com o pl'imeiro Jk-


crcto e respeitada a :wn1tlo lt:rritorio <;oltCl'<lido na-
quella data.
José Fernandes da Costa Pcrdra JuHior, <lo :\leu Con-
~ellio Ministro <' Set:rl'lario de Estado do~ N<~go<~ios da
Agric'ultura, Commcrcio c Obras Pnhlit·a-;, >~sim o
tenha entendido e far.a oxceul~1·. Palac·.1n elo l\1n de .Ja-
neiro em vinte e tn·s· dt~ Jtmlwtlc mil oitot:enLtJ' se lenta
e cinco, quinquagcsimo tJUarlo da lndPpL'IIllund;, c do
Imperio.

Com a rulJl'ica de Sua J\L~·~slatlc o Imperador.

Jos!i Fernandes da. Cost11 Pcrl'int Junior.

llá novo Hegulameulo á .\dminislrat.:;1o do-< Terreno~


Diamantinos.

Usando da aulorizat;ãu cont'el'itla no al'l. H,~ !1. ",da


Lei n.o 23~8 de 25 de Agosto de 1873, Hei por l1em Dc-
termin~r que na administração, arrcnd:nnento e guarda
dos terreno:> diamantinos se ohserve o Regulamento que
com este baixa, assignatlo pelo Visconde do 1\io Branco,
Conselheiro de Estado, Senador do Impcrio, Prcsidcnto
do Conselho de Ministros, Ministro e St~cretario 1le Es-
tado dos Ncgocios ela Fazenda e Presi1lento do Tribunal
do Thesouro Nacional, IJLlC assim o tenlta entendido e
faça executar. Palat~io do Rio de Janeiro em viule e
tres de Junho de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da lntlepcwJcncia c do Impcrio.

Com a rubl'ica de Sua J\bgestadl) o Imperador.

Visconde do Rio Bra.nco.


- rAnn; 11. :;;~
H8 .IC'I'US llU l'ODER

Regulamento !lat·a a adminislt't!Cito dos lel'l'enos dia ..


manlinos , a que se refere o Dect·eto n: ã9Sã
desta data.
CAPITULO I.

DOS TEI\llENOS DL\11Al'iT1NOS E SIJA AtnllNISTII.\ÇÃO.

Art. 1. 0 O Gorer!lo declarará quaes os terreno!> dia·


mantinos que, além dos qne j:1 s:io assim con,;idcrat.lm:,
Hcam reservados ú administração pnhlica, na fórma da
legislação em vigor.
Art. 2." Essa declaração ,-.:crá ft•ila por Dt>cr·cto, c a
ella precederá informação rlo Presi1iente ela Província,
da Thesonraria ele Fazenda, dd lnsper.Lot· GPral do; Lf·rrc-
nos diamantinos, outle o houver, e de quacsquer· outras
;~utoridadt'8 e pesso:1s habili Laclas, a quem o Governo
jul!rne conveniente ouvir sohrc a situaçiTo, extensão e
mais eircumstandas do ll'ri'CllO, bem como sobre a qua-
lid:u.lc e a quantidade pn'sttllliVI'l dtlS dialllantes nelle
eneon tr·a1los.
Art. 3." Os lt't't't'IIOS diamaut.ino''· dn qtw tr:1ta o
art. L", p!~t·Lener~m ao domínio dn Estado (Lei do 21
de Dezembro de 1734, P lk,oluc:ões LP.•dshtivas de ::tã
de Outubro de :1.8:32, art. ü .",e n." 3/{J, de 2'~ de Scll'm-
bro de 181t'i, art. 9. 0 ) , lii';mtlo o prop:·ietario do solo
com dit·Pito sómcrtte á prl'ferenei:1 pr.ra n exploraçi1o e
lavra dos liH'SlllOS trrreno~, em ronfonnida,!e Llo pre-
sente Regttlamcnlo.
Art. 4." Os tnrt'PliOS rlialn;Jntinos serão ~rlmillislrarlos
por uma PtPpartil;ão imtnetlia!amPnlc subordinaria á
Thesouraria de Fazenda 1b ProYineia, ~~composta lie
um lnspcctor Geral, um l'rnrnradur Fisr:·l, um Scerc-
tario, um Enl!'t~llheiro c n:n Portriro.
O lnspectot· Gcr:~l c o Pt·ocmador Fisr·:~l terão Snllsti-
tutos, qn~ servirão l'm suas faltas c impcdil!ll'lltos
tcrnporarios. Para o lugar de Procurador Fisral e o de
Sl'll Substituto seriTo preferidos os JhchaJ eis forrnndos
em Dit·eito, c, na falla desks, peswa versada na l!J-
gislação.
Art. õ. o Além dos empregados de que trata o artigo
anteeerlente, havet·á em racla município, que contiver
EXECUTIVO.

terrenos di~manti no.~, não :-cndo u da sóde da Bepar-


tição, um Delegado do ln,pector Geral e um Agente
do Procurador Fiscal, aceumulando. este ultimo as
funcrões de Secretario.
A ·~reação destes funecionarios c sua suppressão,
quando desncepss:ll·io~ sejam, eompdem ao Presidente
da Provineia, sobre proposta justifieada Llo lnspeetor
Geral, devidamente iuformada pela Thesouraria de Fa-
zemla.
Art. (i. 0 A atlminiotracão elos tencnos tliamantinos·
e suB tldl'g-acias funcdÓnarão nos lugares que o Prc-
sitlt'lttc tla Pr·ovincia tlcsignar, ouvindo previamente a
Tilrsonraria lle Fazcntla, t) esta o respectivo lnsvector
Gl·ral.
Art. 7. o Na ~étlc da atlministraçfio geral haverá um
dl•,;tac:tmcnto da for<;a policial da Província, com o nu-
mero tlnpr:~t;as •Juc o Pre;itlcnte julgar nccessat·io. E; ta
forra lit;ar:'t sob :ts ordens immediatas da autoridade
policial do lugar, não só para manutenção do :'Ocego
pull\ieo c da ,C,'-\'Uranra individual, mas lambem pai·a
auxiliar o lnspcct.or Geral dos tcncuos diamantinos
nas di I ig·eucias quo teu ha de executa r. A de>pcza com
a dita força correrá por conta tlos cofres geracs.

CAPITULO li.

D.\ NOMEAÇÃO, POSSE, SUBSTITUIÇÃO E VENCIMENTOS DOS E~l·


l'RI<:G,\DOS DAS ADMI:IIS'fl\AÇÕES DIA:\!Al'ITINAS.

0
Ar·t. 8. O Insnrclor Geral dos terrenos diamantinos
r;erú nomrado t1f'lo Govel'llo Imperial; o Substituto
do lli''[H'C!or G<'l'al, o l'roruratlor fisral c seu Suhsti-
tnto, o EngcnhPiro, o Secretario, o.'> Delegados do
Instw!'Lor Gt'ral o os Agenll's do ProctH<Hlor Fiseal, pelo
l're,;itkntc da PL'Dvinria, sobre proposta do mesmo lns-
pt't'lor Geral c informação da Tltesouraria de ·Fazenda;
o Porteiro, por e~ta Heparlição, sobre proposta do lns-
peclor Geral. Todos estes empregados são amovivcis.
Art. 9. O lnspertor da Thcsouraria de Fazenda de-
0

ferid juramento c posse ao lnsprctor Geral, e este aos


Delegados c demais empregados rla Administração. O
,\gente do ProeuraJor Fiscal será juramentado pelo De-
!rgado da respectiva DPieg-acia.
ACT(I~ DO I'Oli!W

Art. 10. N:1~ falta.-; ou imp,~dirnento:; Lemporario:;


serão snbslituidns:
O ln~[li'Ctor G1•ral e o l'roeur:lllor Fiscal, pelos rc~­
pectivo~ Snll~tilulos.
O Senetario, o Engenh,~ir·o, os llelf•g·ados c os Ag·,·nll's
!lo Proctirador Fi~eal, pelas [WSsoa,; que o Pn~si1lcntc da
Prov incia lllllllear, sobre proposta do lnspcctor G1~ral c
inforrnaç:1o ~~~ Tllcsonraria de F:t7.1'tllla: pndi'JHio o dito
lnopeetor·, nm 1':1so nrgenll' . fazOI' a nome:H:ão pro-
visori:l.
O Porlt•iro, pu r quern o ln~peclül' tier<tl designar·.
Art. 11. O ln,pcctor Geral pt•rec!Jer~l o ordenado
aunual do I ::200\ n 000.~ de '-'Talilicar,iin; o Pror:urallur
Fi~cal, GOO~ ur~ ordenado c :!Oih de {.rr;itilic;Jçiio; o St·erc-
lario, liOO,) rlc ordeuacto 11 200-~ de gratili1:açiin; o Por-
teiro, :100,) l]p ordcn:11lu n lHO,) de gral iliraç:in. O Eu-
gcnileiro, se l'1lr militar, pt:recberá os Yencimrntos d1!
~:om•nissão activa; e se o não f,)r, liOO-~ de ordruado e
200;) rle gratilir,açiio.
~ 1. 0 Além de~tcs YCIICÍIIll'lllOS }li'I'CI'IH'rão mais o-;
ditos cmpreg:Hlos uma porrcntagt'm, dc,Juzida da remia
dos terrenos diamantinos arrecadada nos municípios
onde exercerem suas funcç111·s. Sobre proposta da Thc-
souraria de Fazrnrla, que li'I':Í eni vista a imporlancia
da dita renda, arhitrar:'t o l\liuistro da Fazemla tril'tl-
ualmenlc a referida porcentagem, a qual poderá ser:

Alé !i "/o para o lnspector Geral;


3% Prueurador Fiscal:
3% Eugcnheiro:
3 ''lo Sel'rctario.

~ 2. o o~ Dcll'g:Hlos c Agt:ntes do Procllt'ador Fiscal


perceberão súmente uma porcentagem, arbitrada n
derluziila do mesmo modo, ali': 10 %para os Odl'gados,
n até ;j "lo para os Agentes do Prornradot· Fiscal.
Art. 1:!. A porr,entage111 de qne traia o artigo ali te-
cedente será tira1la 1h rcn1la liquida, depois de de1\uzidas
as que competirem ao Collector c ao Escrivão da Col-
lcctoria.
Art. 13. S(, o efi'ectivo exercício d:'t direito ús pTa··
tificações c porcentagens cstabdccitlas no art. U. Nos
casos ele licença e nos de suhslituição, obscrvar-se-ha a
lrgislação ele Fazenda.
Art. H. O lnspcctor Geral, quando sahir em ser-
viço fóra do muttidpio da sédc da RPpartit;ão, pereeherá
~:XECU'fiVO.

lll'lb, a titulo dn :tjtula tle l'llSlO, UHlil tli:tria Clli'I'I'S-


JIOiltknlt! á mcladt~ do Si'U vt•nciml'Bto lh.o.
Art. Hi. São compr!ll'ntes para allnsl;tr a eiTccli\'i-
rlaclc de ext~reieio: 110 Inspcclor GPr<~l, :1 C:tmara Muni-
cipal; tlo.q lklPg:Hlos, s~t:rclario, l)l'llCUl'ador Fist~:d e
En~Pnheit·o, o ln~pector Geral; UúS Agentes do l'ro-
,·.uradot· Fi,;cal, e~le Clll[H'egado.

CAPITllLO 111.

ll \s ATTHIHUit,:ÕES llO.~ E'IPHEIO.\DO;; DAS AmliNI~TH.\ÇÕES


lll \ '1\ 'TINAS.

Arl. Ui. Olnspt·dor Geral ó orhl'fn da atlminislrr~ção


tl1 s LPI'l't'nos diamantino:;; da Prudncia: lmlo~ os em-
pregados da lllt'Sitla Mlntinislraçãu llw s:io immrdi:tta-
menle sulwrtlin:ulos.
Compete-lhe, ou a seu Sulislilulo, quando (•slc sr.
a('h:1r r,m r~xercicio:
.~ L" A inspcf'ção, tlirt~rção P policia inlt•rwt rl:t Ro-
parlit;ão, e a atl1ninislraç~o, em gtTal, tios '''l'l't'IIOS tlia-
manl.inos da Província.
~ 2." Fisc:disar a rol1!;el'\'ação c guarda dos me:;mos
lcneno~, vigiarHlo fJUC r.ão ~ejam explorados :;r,m l ilulo
lep;il imo, C pi'OlllOI'ClltiO O :tl'l'l'llll:tllll'lllO do>~ ljllt' 11ã0 SI'
:~charcm nt·s~as eontlicões.
~ 3. o Convidar concurrenll'~, por meio tle ctliiaes,
allh:.ados nos lugares mais povoatlos, p;1ra o arremb-
uwnlo em lwsla publica dns terrenos rliamanlinos, com
dt•rlaraç~o nxpt·pssa dt~ sua siluar,ão, PXlt'n'ão ~~ liruitP:-;,
n dos rios, riiJdrõcs ~~ n~g·atos, qtw 1111~s fort'lll atlja-
I'Ptlll's, ll\1 cuja cxplor:t(·ão ~e JII'Cl.enda.
~ L o Fawr medir e llt•marrar pelo E11~enhciro os
terrenos ancnuatlos, ou que [orem petlidos por :ll'l'l'll-
tlamento, e vrovidcnciar sobre a t•ffL'Cliva r:ollocação
dos re~pectivns marcos ou b:disas.
~ ;J." Hcso\vGr como ml'll!or enlcllllcr, ouvindo o
Prorurallor Fiscal, as prclcnçõt•S e qucslõc;<, que r•ossam
susr:ilar-se úcct·ca tio,., tencnos diamantinos, dan1lo aos
licitanlc.;, no caso de concutTencia, a pt·derr·nri:t csta-
beleeitla neste lleg·1tlamonto.
~ o. o Deliberar, ouvindo o Procuratlor Fiseal, sobre
a irloneill:ttlP •lo~ fiatlorrs olrt'n•citlo~, aceitando-o~, ou
ACTOS DO PODER

recusando-os, quando se não acharem nas condir;õcs lc-


gaes.
§ 7. o Fazet· la vr ar em I i vro propt·io , c com todas as
deelarações ácerca dos terreno,;, rhusni:Js e condições
leg:Jes, os termos de HH~diç~o, dcmarcar;ão e arrenda-
mento, nssignanflo-os com o Procurador Fi>cal, Eng-e-
nheiro e partes, c seus fiadon·~ ou proClll'Miorc,;, na
fórma deste Hcgulamen lo.
§ s.• Conccdr:t· lirclll;a c passnr titulo aos faisc:1rlores
para a exploração dos tcrrcnlls diamantinos, que, le-
vados á hasta publica, dcix;•rem de ser· anendados;
com decf;u·ação expressa ria si!tt:l<;ão c limilt:s Jo l•.:r-
reno concedido c do prazo d:J <'onccssão.
§ 9." Activar o Procurador Fi;·.cal no andamento fbs
execuÇÕí)S contra os dcYedo1·e; da administração do:; lct'-
renos rlialllanttnos.
§ W. Ver que os empregados da Hepartição <' os
Delegados cumpram seus dnveres, atlvcrlindo-os e sus-
pendendo-os ató trinta dia:;, no caso de negligend:1, <'
dando conta á Thesouraria de Fazénda, quanflo careçam
ser corrigitlos por HICios mais ~~~Yf~ros, para que w;sa
Repartição solidte do Pre;;id••nle da Província as pro-
videncias que forem lltJCe~s:lrias.
~ li. Conhece!' e julgar, ouvido o Pt·octll'aflnr Fi,;ral,
os arl'cndamenlos feitos pelo~ llcli•gad<'S c as li('l'llÇ~I~
pa1·a faiscar pnr estes concedid;1s, podendo ann•ill;d-a,;,
qundo a uão tiverem f'iúo d:1das Gom as formalidades
essencial's, ou prejudil'arc·m a re11da di:Jmantina.
~ 12. lufurmar circum·;tanei<Hblllente ú Thesouraria
dA Faz!'nda sobre qual'sq:wr f.1r:tos exlraurdi11arius, que
occorram na auministraç:io dos lern·Hos dia1uantinos,
communicando as providencias, rJue tiver tomado, e
solicitando as que, exredenlcs de suas altribuiçõcs, en-
ten<l el' ma i3 apropriadas.
§ 13. Consultar a Tlw;;onrari:l de FaZl'nlla úcrrca de
quaesqucr duviuas que se oiTereça111 no cumprimcHto das
disposições do presente Rr•gularnr•nlo.
~ H. Remetter trirncslralmcille á Thesouraria de
Fazenda uma relaeão dos arrendamentos feitos e n~sein­
didos, c rios respectivos conhecimento~ c títulos de
rend~, que tenham siclo anhira.!os Ha Hcpartic;ão Dia-
mantina.
~ W. Hcmelter em Fevereiro de cada anno á Dircc-
toria Geral das Hentlas, pelo inlet'm<'dio da Thcsouraria
de Fazenua, um b1lanço da receita c tlnspcza da Repar-
tição a seu cargo, acompanllatlo de um relatorio cir-
cumstanciado do estado <la Administração Diamantina
EXF.r.UTIYO.

em ger·al, c de r.ada uma rlas Delegacias em particular,


com det'laração assim do nunwro dos terrenos arren-
dados a p:trliculares, ou a sodedarlcs e companhias, c
das licenças conr.cdidas aos faisc~Hlore~, corno da ex-
tensão do~ terrenos, tempo e preço dos arrendamentos,
progresw ou dccarltmeia da exploração dos diamante~, e
seus motivos, estado tias execuções, providencias qur,
a bem da administração c desenvolvínwnto da cxplo-
rat·ão diamantina, entenda convenientes, e sourc o
coÍupol'tanwnto do JICSsoal ria administração.
~ 16. Assignar c reme Lter, no principio de carla mez,
á C•1llrctoria respectiva a folha dos vencimentos dos
empr.•.!ratlos rla Rt'pll·tição no mez antecedente, acom-
panhada dos com pdrn tr•s a ttestados de exercício, sem
os q11aes não se fará o pagamento.
~ 1.7. RPprescntar ao Presidente da Província, pelo
intermedio da Tlrrsouraria de FazPnda, contra qualquer
falta de cumprimento de dever da força de policia que
o deve auxiliar.
~ 1.8. Exercer suas funcçiies nos lerritorios daq Dele-
gacias, quando por qualquer circumst.aneia seja is:;o in-
di,peJJsa,·el, communieando-o logo á Thcsouraria de
FazcHda.
~ 19. Submcttct· á ~pprovação do Thesouro, pelo in-
trnnerlio da Thnsouraria de Fazenda, os arrcnrlamentos
feitos a comp·tnhi:Js ou socied;nlt•s.
~ 20. lmpôr· multas c rklerminar a resci~ão dos con-
trac Los, nus casos previstos Bt•sle Rc~u lê:men to.
Art. 1.7. Ao PrucuraLlor Fi~c:il c a seu Substituto,
quando em exrrcicio, eompctt!:
~L" Darparecer,comol•ntentlerdcdit·cito: L" sobi'e
todos os requerimentos c papeis em que por qualquer
mot.io Ee pretenda o uso dos terrenos diamantinos; 2. •
sobre todas as questões de caraelet· contencioso que
i 11terrssarem á Atlm inistração dos tcnrnos diam:tn tinos ;
3. • sobre a idoneidade dos fiadores ofl'erecitlos para os
~rrendamentos.
~ 2. • Proceder' cl'iminalmenle contra os iuvasores dos
terrenos diamantinos, e exccu ti vamen te con lra os de-
''edorcs da administração, promovendo a efl'eetividarle
das multas c penascvmminadas neste Hegulamcnto.
~ ::J." Rernetler ao lnspcctor Geral, no mez de Janeiro
de cada anno, um rclatorio do estado das cxceuções
con lra os devedores da Administração Diamantina, com
declaração não só da di vida cobrada c por courar, e dos
cmbarnços e difficuldades encontradas na marcha re-
g-ul:!t' do:~ processo~, cotno dos :nTcndalai'Íos, cu.fos
t:onlract0s tenham sido o•1 devatll ser rescindidos.
~'L" Informar clircctamcntc {t Thcsour·aria tle Fazenda
sohrP qnaltfliCr arlo da Adminisl.t':lçiío dos tcl'l'enos dia-
manl i nos qnc~ lhe pat'ct:a ronlrario aos interesses cb Fa-
~rnda Nacional.
~ ;), o Esclarecer e adiYat· os resprcl.ivo:.; Agentes no
c~umprimcnlo de sc·us devncs, propondo ao lnspecl.Ot'
Geral a sua ~uh·~lil.uir;:in, quando assim rnnvrnha an
~c·rvico.
,\rl. 18. Ao SL•crelario t·ompdP:
:; I." Compart•ct·r cliariamt•nlt• na Hcparliç:lo: elas-
silil'ar n arehiY;lr "' papt•is. conhc·c:imt·ntns c' livro~ a
dia JlCI'I.t'111~1'li(I'S.
~ ':l " Fazrr a ''Mrcspnt:tlt•Hria offieial dn lnsptYior
(;tTai, biT:ll' os il'!'lllttS t!t\:ll'l't'lllal::ção C o:; t'Ollil'<ll'lO:'
tln aiTt:llt!allU'IIliJ dt!S lt~ITI'IIIIS j ht:lll COIIIO CJIIaCSif\11'1'
onlros LL'I'Illtl~ de transft•t'l'lli"Ía t• 1C!>:cis:\o dos mc·smos
r.nntracto~, ou de multa~.
~ 3." J'ao;sar as cet·t idõl'~ que forem requerida~, c au-
ll>i'izada~ pelo Inspr·r·lor Gn;d; fazendo arrecadar para
a rrccita geral, dr eonformidad1~ i'om o Hc.!.\'nlamcnl.o
n." !13:if\ de 2't LJ,• A hri I dc~ 18/i!l, o.~ respl'di vos e mo-
lu nwn tos.
~ '1." Cumprira" Mden~tlohFpet·torGcral.
Art. 19. Ao Engt•Hiiciro I'Ompcte:
§ I." .Mcdit· C! dcmarnr, c:om tntln o r.uitlatlo c C'\ac:-
tidão, as lavras c~ loLP~ de trtTcnos diamantinos, 11Ue
forem ou tiverem de sr:t· dadoscnt arrendamento, leran-
t.anllo a rc~~pcLtiva planta topo~r;tpltica.
~ 2." Traçar D nnlrcg;u· ao l11spccLor Geral mappas
tlos Lcrrf'nos ele cada lllllltici pio, rPconhf'cidos como dia-
mantinos, dislingt,illllo 11ão sú as pon:ões anendadas e
não atTcntladas, t) os l't'Spt·cl ivu~ rios, ri heirílt!s n rt'ga-
los, como as c:x.p!IJratla ..; [Hil' fai,;t:adores.
§ :1." Cumprit· as orc.lcm~ Llo In~pPelor Geral.
Art. 20. Ao Por!Piro compete:
§ 1." Abrir e fi!Char as portas da l\epat·tição; t~nidar
ua limpeza e asseio <lo prcLiio, em qne t!lla futlC!:ionat·,
e da conservação e g-n<trda, ~;ob su:1 n•sponsabilitlatle,
ue todos os objcctos tlesl i nados ao seniço Lia mrsnn
Repartição.
~
2." Sc•rvir dt~ prl'gonirn nas al'l'l'lllal;lÇfit•,;.
~
:L o Cumprir as ordens Lln Insper:lor Geral.
Art. 2l. Aos D1•legatlos compele' nus respPctivos mu-
nicípios:
~ I." A" mesmas aflrihn!riin,; do.~ ~~ 2 a 9, t2 a J;; e
I':XKCUTIVO.

20 do art. Hi; devendo, porém, dirigir-se ao Inspcctor


Gera I ácerca das mencionadas nos ~~ t2 a HS, e cfTec-
tuar em Janeiro de caua anuo a rcmt•ssa do relatorio de
que trn ta o ~ Hl.
~ 2. o Submettcr á approvnção rlo Inspector Gcrnl os
arrcntlnmcntos que !iznrcm, com os conhccimrntos do
respectivo p:1gamenlo, c cumprir o que por ellc fôr de-
liberado a um c outro respeito.
Art. 2~. Aos Agentes do Procurador Fiscal competem
as mrsmas attribuiçõrs elos~§ f a ~· do art. J7: nnn-
prindo-lhcs rcmrtli'J' ao Del\'gado o rclatorio de que
trata o~ 3. ", c dirigir-se no Inspector Geral, rela-
tivamente ao Df'lf'garlo, 110 r:1so prcYist.o no~ '•··"

CAPITULO lY.

n\ EXPJ.OR .\Ç~O DOS TERflENOS DIA1IA:'\TI "0S E SEU A HR gN•


IIUIEi"iTil.

Arl. 23. A cxpioi·ação dos tetT()no.; rli:unantinos só


pot!Prú rfTectuar-sr por mrio 1!1! aJTC'JHlamnn!o, on por
licença para faiscnr.
Fórn dos cnsos expressos no p1·rsrntc Rr>gnlamento, ó
prohibida, debah:o d.1s pc•nas da lei, a mineração elos
terrenos diamantinosj(t rlrscohcrtos, ou que de futuro
o forem em qualquer pnrte do lmprrio, os qnar~ f'onti·
nnam a ser proprictbrlc nacional.
Art. 2~. O arrrndamcnto será feito pelo Inspcctor
Gcr~l no município da sédc da Administração Diaman-
tina, ou pelos Dclcgndos, nos re~pcctivos municípios, a
quarsqurr prssoas, companhias ou socirrlarles, c podt'rá
eomprehendcr n:lo sú os terrenos diamantinos dcsoccu-
pados c devolutas, mas tamhem os jú rxplorados antes c
depois da Hcsolução n." 37í de 24 de Setembro de 18ff;.Í;
observadas as rt'gras r>stahelrcidas peta legislaç:io em
vigor.
O arrendamento a companhias ou socieLlatles, porí~m,
só poderá ser feito pelo Inspe.~ to r Gera!.
Art. 2ü. Os terrenos diamantinos noYamrnte desco-
bertos, e que so acltnrem occupados, sorão arrendados
pelo Inspector Geral, ou seus Delegado~, precedendo
etlitaes de 60 dias, c convocação dos possuiuores e oc-
cupantes do solo para contractarem, pelo preço mínimo
do art. r~o, a pot·ção rle terreno que lhes convier H fdr
- I'.~RTR Jl. !'il
AC'I'O~ IHI l"oDJ<:i\

permittida pot· e~le H.egulanwnto, mediant1J garantia


de dous fiadores idoneos, approva1los prlo Inspector
Geral, ou seus Delegados, ou ueposito ele dinheiro ou
apoliccs da divida publica até :'t importaneia do preço
do anenrlamento de um anno.
Art. 26. Para proYa d;t propdc,Jatlc nu occupação do
terreno bastará a cxistenria de qualqunr nstalJI'Ieci-
mento, bemfeitoria ou casa tln vivem!<:, ou titulo de
domínio do solo e occupaf;ão de algnma parte delle.
(_Decr. 11. 37fi de 2'l de SelrnllJro 1le 18Hi, art. 2.",
0

e Decr. n.o (j(itj 1le (i dn SI'!Cmliro 1lG !802, art. 1. 0 ,


~ L")
Art. 'Z7. Na coHcuncneia tias condiçõt•;; do artigo
antecedente, preferir·[! o propril'lario tlo solo, a lim de
que lhe seja concedida a qu1ntitbcle que pctlir até
4.81.000 metros quadrados; 1levcndo, porém, em todo
caso, ao que tiver e!Iccti va occupação, em hora sem ti-
tulo, arrendar-se até 2\l.OíO metros quatlrados, com-
prellendido o espaço occupJdo pelo e!'labelccimcnto,
bemfeilorias ou casa dn viYenrla.
Art. 28. Assim habilitados os propriclarios c occu-
pantes, que pt·ctendcrcm o arrcl!llarnento, procederá
o Engenheiro á medição c demarcação do terreno re-
querido (se já não tirercm sido feitas), com assistcncia
não só do lnspector Geral, ou do Procurador Fiscal, no
município da sédc da adrainistr;u:;io, c do DclegaLlo, ou
do Agente do Procuratlot· Fiscal !lo~ outros municípios,
mas lambem tlos tlitos conce,siorwrios ou occupantes,
ou seus lcgilimos procuradores.
Art. 29. Escripto o competente termo, que será por
Lodos assignado, se lavrará immediatamenle o do ar~
rendamento do terreno, o qual será assignatlo pelo
Inspector Geral, arrcndatario, seus fiadores on procu-
radores, com declaração expressa do~preço e numero
de metros quadrados do lote arrendado, tempo do
arrendamento, situação c confrontaç:1o do lote, c tram-
cripção das procurações.
Art. 30. Lavrado e a~signaLlo o termo de arrenda-
mento, e paga na Collcctoria do município, ú vista da
competente guia, tlentro de cinco dia,.; consecutivos c
improrogaveis, a impol'lancia Llo contracto a ,·,•nccr até
ao fim do anno fin~nceiro qne conet·, o lnspcctor
Geral, ou o Delegado, entrr.rtará ao arrendatat·io o com-
petente titulo, pot· clles assif,;natlo, depois do registrado
em livro proprio, contendo as dPrlat·açõPs tio termo de
arrendamento c da quantia p~ga, com referenda ao
numero e data do conhecimento passado pela Collectoria.
EXECUTIVO. 427
Art. 31. Se os proprictarios ou occupantes não con-
,_;orrercm até ao fim do prazo dos editaes para o arren-
damento da lavra, ou terreno proprio ou occupado,
perder·ão o <lirei!o de eonlriH:tar na fórma do art. 2õ,
c sórnentr aos propridarios do solo será garantida a
prcfcrencia para o arrerrdarncnt.o em hasl:J. publica.
Art. :~2. Oarrendamt~ntotlos terrenos, que não forem
requeridos pPlo~ respectivos proprietarios e occu-
p·rnte-;, será !'cito em hasta ptlbliea, precedendo editacs
dtJ :lO dias, m;l!1datlo;; a !fixar pelo Inspector Geral, ou
Dt~IC!.!,'ado, 110' lilllllÍCipios, c mediante a garantia men-
cionatla no art. 2~); com •lcelaração expn'ssa da situação
dos Ini'S!Ilos tcncnos, rios, ribeirões c regatos, a que
forem adjaernlcs.
Si depois de lirHlO aquelle prazo appar·ec:er quem pre-
temla algum dos terrenos não arrendados, será elle
posto novamente em hasta publica, por meio de edital,
com prazo de 10 dias.
Art. 33. Cada licitante poderá lançar sobre a porção
que lhe convier arrendar, até :í quantidade fixada no
art. :lS, dos tel'l'enos dt•sign:ulos no edital; c aceitar-
se-lia o lanço, qnc m;IÍs cxr:cder ao preço marcado no
art. 10, ainda que sobeje terreno para arrendar.
Art :~4. Sendo oiTerecidos dous ou mais lanços maiores,
igu:H•s l'llll'\) si, serão Lodos aeci to~, se o terreno fór
sulJi,· icn tn p·r r:t o prcend1 i meu lo do numero de metros
que l'aila licitante pretender. No caso contrario será
prl'ft•rido aquellc que llll~lhort~s condições oll'erecer.
Art. a;;, No caso dn igualdade entre as condições
prcv islas nos dons artigos antecedentes, oiJscnar-sc-ha
a di~posirJo df' ~rt. :18.
Art. 3ü. At·cito o lall(:o, p1·oceder-sr-ha á medição do
trrl't'IJO . St~ t•ste j;'t nãu til C!' siJo medido previatncnlc;
ht'lll cotn•J :'t sua t!t•marcação, termo de ;trrendamento,
e <''\P ·dit;;Ju t.lo re-;pectivo titulo, na fórma t.lestc Hcgu-
l:tm •tJto.
Art. 37. Nenhum lnle de terreno diamantino con-
tn:'t mt•nns de :~IJ.OíO rnetro~ quadrados, nem mai~ (]C
Ml'l.OOO, ôalvo o disposto nos ;trts. :18. 4:2, § 1.", c 47;
e niJt·~nt•rn podPI'ú oliit~r mais de dons lotes, ainda que
ror lritllsfni'('!ICia. (lkcr. 11. o l((i:) de (l de Setembro de
1852, art. L § !L
0
,
0
)

Art. 38. Se, porém, no aclo da medição se reconhecer


que o terrt'no não é sulfieienle para os licitantes, que
telllla m oiTt•rct:ido contl ições iguac~, o lnspcctor o repar-
tirá cn tre estes, em pt·o porção do numero de metro~
designado no lanço de cada um,
.\28 ACTO!'. DO I'Ollllll

Art. 39. O aJTcndamcnto do~ terreno~ já cxplonHlos,


quando por qualquer motivo crs;c;an~m os r.ll't'ilos dos
respectivos contractos, será feito tamhrm r,m hasta pu-
blica, precedendo cditacs com o prazo tlr lO !lias, r, me-
diante a garantia exig-itla no art. ;m.
Art. 4:0. Os pre1:1 s mínimos annnaes de cada melro
quadrado de terreno diamantino, que se arrendar, serão
os seguiu tes:
Para os terrenos devo lutos e a intla vir'g('lls, tlous rí~i~;
Para os já explorados no tempo da Extinela Hr-nl Ex-
tracção dos Diamantes, na Provinda rir~ l\lin:1s Geraes,
O,':l!OU reis.
Para ns já explorados, mas rlesr~oll1•1'1os I' :l pi'ovei lados
depois das no,· as Administraçõ:•s Diam:wl i nas, crcil,l:IS
pela RPsolução Lrgislativa n." :n11 tlc 24 de S!'lt'lllhro <lc
t845, c Hegulamento n." 'tO~i dr~ li 111' Ap,·Psto rll' i8iG,
um real.
Art. 4l. Fallect'ntlo o arrcntlatario, continuará o
arrendamento com sPHS legitimos llf'rdt•iros, qua11do o
queiram; comtanto que s1~ hahililt·m ate :10 lim Llo se-
mestre que concr, ou do que se srguir immr'uiata-
mente, sr, o fallrcimento acontecer em tempo insutn-
ciente para a habilitação no primeiro prazo. (Decr.
n.• 37~ de 2'1. de Setrrnhro ilP IHH}, art. r:.. ")

CAPITPLO V.

DO ARRENDAMENTO .\ cmtP.\ NHIAS OI' <OCIImADEf;,

Art. !J,2. Para a e.xplor:H:ão tiiJ !Pito dns rio~ r~auila­


losos c mais lugares difll,:Pi~, olli!P a mineração exija
força superior, potlerú ter luQ'ar o arren<lanwnto {I com-
·.panhias ou sociedades qne p:1r:1 r.~st• fim .'r organizarem,
·sob as seguintes r.lansuhs:
~ t.• O prazo tlo anendamenlo J10dPrá <~Sit'ntler-sc
:até Hi annos, não dcvenrlo cxcctlcr o terreno arrendado
a 6,ü00 metros em quatlro, ou 11:3.üü0.000 tt:dro,; qua-
dt·allo~, e á rp1arta pal'lc desta extensão, se o contracto
1'út• por Ire~ anno' sóm<•nlc: p:1gando :1nnnalnH•nte a
·comp:tnllia ou sociedade, 'cja qual fôr o pr:1zo do arren-
<iamento e a porção tlu tcrnno an·endado, trcs mil réis
de cada traballlatlor cscra\o, r dons mil rüis de cada
trabalhador livrr•, cmprca;ado na mineração. (Citado
Vecr., art. fi.•) ·
!':XECUTIVO,

§ 2. • As sociedaJes ou companhias deverão ter pelo


menos dons membros, que pelo lnspector Geral sejam
rceonhccidos eomo sutncientemente abonados, ou affian-
çados por duns liatlorcs idoncos, da approvação do
mc:mlO lnspt'r,tor Geral.
~ :L" Heqw)ritlo o arrendamento por al~uma compa-
nhia ou sociedade, s<•rá annunciado, por editaes de ses-
senta dias. Se mais de uma companhia ou sociedade
r·.o~tcorrl'l' ao a rrPnt.laml'll to, será pr·eferitla aquella que
oll'cn•cl'l' maion•s garautias e vantagerts, o, em ig-ualdade
tle cirnuustaneias, a quo sc compuzor de maior numero
d.e proprietal'ios.
~ 4. o Aeei to o arrcndanHm lo, proeederá o Engenheiro,
na prc,cnr;a Llo lnspet;tor Geral ou do Procurador Fiscal,
e de algum ou alg-uns dos memhros d.a companhia ouso-
ciedade, ou sons legitimas procur·adoros, :í rned ição e de-
ma reação t.lo leito dos rios c lugares d.ifficeis, como a
na lu reza e corlll ições llclles pcnni tlirem; observando-se
o disposto no Capitulo 7. •
~~i. o Feito o conlracto, ~~um expressa declaração do
Illltllcro de• trabalh:ldores, livres ou ei'eravos, empre-
gado~ 1wla companhia ou sociedade, o Inspector o sub-
nwttcrú á approva0:1o do Thesouro, pelo intennedio da
Thc,ouraria 1le Fazt•tJt.la, com todas as informações e
doeu mc11tos, que lho forem concemcn tcs, se o seu prazo
exce1ler a tres annos, e á approvação Lia mesma Thesou-
raria, no caso contrario.
~ fi. o A disposição do paragrapho antecedente não
inhibo as eompanhias ou soc:iedades de aug-mentarcm o
Jmrnero de seus trabalhatlorcs quando quizerem, com-
tanto que o cornumniquem ao Inspector Geral, ou ao De-
legado respec.tivo, e paguem a taxa competente.

CAPITULO VI.

H.\ LlCENljA I' AltA FAISCAI\.

Al't. '13. Nos terrrnos diamantinos, que não forem


arrendados f)tn hasta publin1, poderão o Inspector Geral
c os Ocle.gados, no rPspectivo município , concet.lcr li-
cença para faiscar até dous anuus aos que a pretPnde-
rem; designando anlPcip:1damente por meio de editaes
os terrenos c a extensão, em que os faiscadores poderão
trabalhar.
ACTOS DO PODER

Art. &,~. Concedida a licença, expedir-se-ha o com-


petente titulo, 11ue será assignado por aquc\ln que a
tiver dado, á vista do conht•cimento de p:,ganJcnto
'a taxa de 2$000 na Collectoria respectiva, e 200 r!·is
de ~ello. (Decr. n. o 374 rle 2't rle Setembro de 18·,5,
ar L. 7. 0 )
Art. 45. A \icenç1. aog faiscadore.~ é intnnsferiYrl, e
permittir-lhes-ha unicamrntr Llil'car nas l.wras desig--
nadas nos cditaPg para os faiscatlorc;; dr l'erlo r tlcll'l'-
minado municipio, podendo sct· auxili;l!]o·; llP'S;~ st•r-
viço pelos lilh(JS tnPnOI'i'S 1lc J.~ annos, st'll1 IJUC ]ngucm
por estPs taxa alguma.
Art. 4ti. Vcneido o prazo da \i('(•nr;a, a prorop:ar:ão
ficat·á dependente elas mesmas eondit;:i'íes.
Art. 47. Quando um faist:atlor llescobrit· seniço im-
portante, a juizo do lnspcelor Ger;d, tn;'1 dirl'ito ao at·-
renclamento de um lotr•, que con1prelwnda sua caL1 em
exploração, não m::~ior de cinco•~nta metro;; 1uadrados,
independentemente tlc hasta J'ublica, l' JWlo pn•r,o mí-
nimo do art. 40; com tanto que o rl'qucira antPs de
ser o terTeno arrenuado a on trelll. Ell11JIIanto o fais-
cador fôr arrendatal'io llo lote em vil'lndu do disposto
neste artigo, não poderá obter outro pelo mes1110 mo-
tivo, embora faça nova llescohl'rta.
At·t. &8. Quando fôr arn·nrlado o tl'rrrno, em qne es-
tiver trabalhando um fai~cador, lt'rá este o direito
de concluir a cata aberta, n lav:1r os 111inerars t•xtr:J-
hidos, antes de entregar o solo ao arrendalario; da lido-
se-lhe, em compensação, se o requerer, outro terreno
para minerar.

CAPITULO VII.

DA DIVISÃO DOS TERRENOS DL\,IANTil'íOS E~l LOTI'.:S E AVA-


LIAÇÃO DE SUA EXTENSÃO.

Art. ~9. Carla porção de tPrreno lliamantino, c:njo


arrt•ndamento fôr requPrido. fot'Jil;Jr:', um !r1tc que não
poderá exceder de 'l8·~.001 metros rJU:Jtlratlos, mcdiuos
seguidamente. (Art. :n.)
Art. 50. A merlição ~e far~ do srll'uinte modo: do
ponto do alveo do rio, rih,•itão ou t·e~<Jt(l, l'xh;tente no
terreno, que tem de furrnar o lol1~, c que Pslá na
linha marcada como cxtreJua divisuria, se mcdit·á em
EXECUTIVO. ~31

linha recla a outt·o ponto do alveo do mesmo rio, ri-


beirão ou r,•gato, um certo llUmero tle melros, que
fonnarit o comprimento do lote.
Esta exten:;ão rleve :>t)l' tomada, tc~n·lo-sc em vista que,
multiplicada pelo numero de melro~ tia l~rgura média,
não dô um prouucto m<lior de '~8'1,.000 metros quadra-
tios; Y. g. : se a largura média do terreno do lote fõr
ue oitenta c oito metros, o comprimento só poderá ser
até tlous mil e quinhentos metros.
A larf'(llt'a qut: tltoVf' ~'CI'\ ir de ba~e :'t tlelcrminnção
do comprimento será a di~tancia mt.,dia dns ,·erlentcs
do lugat· 1lu lote, qnantlo Psla distancia não exceder a
mm metros, se o lute fôt• de '1.8'1,.000 melros quadrado~,
ou em gt•ral a um muaet·o tlr, melros, l(llt', multiplicado
pot· si mesmo, prouuza o numero de Hlctros quatlrados,
qun deve ter o lolt!. Ne.;!.c. c:1so o tcneno a arrendar
terá por limite:: enl largura ns mesmas vcrll'IllPs, ex-
cepto na direcçãu das aguas uativas, em que a brgura
não cxcedrrú it qnc se th•tenni11nr parn o ralcnlo do
comprimento. S1J <! tlislancia lllt~dia das YN!cntes ex~
ceder ao limite fh:1<io Bf'ste artig,>, far-sn-hn n mt•dição
ar·hi trantlo o Insp0cto1' Gr~r:tl ou o l'rocurauor Fi~cal, e
os DclegaLios, Clll seu:1 mnHicipin:::, uma l:n·gnra "um-
ciente; c neste c:,so n'io se Yt'ri!it'arit o di:.posto relati-
vamente ás V<'llC!iLts.
Art. til. Na mc1licão rios lcrrrnosniTrllllatlos a com-
panhias on focic:l:ales pl·nc<·dcr-se-ln pulo mesmo modo
cstabclcclllo no arlir;o antr.Ci~tlt'tltc, allendcndtJ-sc a
que o comprimento, mull iplicado pela laru:urn média
do LerreiJO eouectlido, n~o dt) um prollur:Lo maior de
43.560,000 melros quarlrarlos.
Art. õ2. Quando o li'lTCno não contiver rio, ribeirão
ou regato, para tirar a linha rPcta qne forme o com-
primento do lote, far·-se-lta a metlit:ão aeeommotlamlo-a
do mellJOI' modo pos~ivel ás condir;õrs e naturpza uo
terreno, lendo-se em vista os inlere,;scs tlo ancndatario
e da Fnr:nrl1 Nacion:~l. ·
Art. fi3. Na mt:diç::io tlt! qu:tlrpwt· lote ou tt·neno ~e
fará ah~traeçiio d" l11tl:t a parte que <'slivnr l:tvr·.rda ou
exploratla. n fM <widPnlcllwnte inutil para a mineração,
mcdin lo-se sómenle os te!TPTlO~ utcis c virgens, como
se as n·~pl'ctivas :'trpas fo~srm ronti~uas umas às outras.
Nilo obstante, a parte não medida, com as restingas e
arrias que compreltentl:~r, po·lcrit ser aprovcilatla pelo
arrcndal:•rio para outro fim.
Art. 5í. Um mesmo lote ele terreno arrendado póde
conter uma parte de metros l{Uadrados de sua área
h32 \CTU~ IHl I'OilEil

no leito e Juargens de um rio, e Olllra parte no Jeito


c margens uc <JllaliJUI~r ronllucnle; com tanto <fUC as
diversas partes do lutn arrPndado sejam contíguas c
continuadas, abstrahinuu-sc dos terrenos intermeLlios,
que possam existir lavrados e iuuteis.
Art. 5(). Feita a medição, serão os t<'rrenos demar-
cado~ com halisas <le pedra, ou de madeira de l<•i, nos
pontos extremos de s<'U colll pri lllen to, e~cl·ev<·Hdo-~e
a numeração do lote c o numero de Jni'lros. o~ lotes
serão numerados scguid<tmcn te: Lendo, Jlorém, numera-
ção e~pecial os llos teneuos 1k rada rio, ribeirão ou
regato.
Art. 56. As despezas com as demarcações serão feitas
pelos arrenda tarios.

CAI>I'fULO Vlll.

IH DVHAÇIO, TIL\:'>I;Fii:IIE;\CIA E TE~li'U llU PAUAMI<:i\10


HOS AI\1\E:"DAMENTO~.

Art. t>7. O arnmtlameulo poderá ser runlractado por


qualquer prazo não meuor d1~ um anno, nem maior de
dez, como convirr ao arrcndatario ou :'1 Fazenda ~acio­
nai, ~alva a disposição do art. 42, ~L •
Se o pr·azo fór inferior a Hl annos, a administr:tção o
poderá proroga1· até completar esse tempo, obrigando-
se o arrendatario a pagar mais üO "/. whre o preço do
primeiro contr:1clo. Esta disposição, porém, não é ap-
plicavel aos tenenos diamantinos já explorados, cujo
contracto de arrendamento, findo o prazo de lO annos,
poderá continuar em vigor com as mesmas eondiçõe~,
emquanlo convier ao arrcndatario, on o tcrrrno não
tiver outro destino, na fórma do art. l. •, § 3. ",da Heso-
1ução n. • 6fi!J de 6 de Sl'lcmbro tle 18;)2.
Os contractos com prazo estipul:Jdo po<lcrão srr res-
f~indidos a requerimento (las partes, em qualquer tem-
po, pagando ellas a mnl ta <ll~ qu1• t r a la o art. m~. (Decr.
11." 374 de 24 de Setembro de l8Mi, a1·t. i2.)
Art. 58. Ex pedido o ti tu lo de arrendamPn to tle qual-
quer lote, terá cllc vigor pelo tempo do contracto, salvo
se este fór rescindido a requerimento do arrenda ta rio,
ou pelo Inspector Geral, por falta de pagamento pontual
do arrendamento, ou ~c o Poder Legislativo der outro
destino aos terrenos arrendados.
EXEt.:VJ'lVO.

Ar·t. ;;u, O auno tio anemlameulo será Sllflllll'l~ t:on-


tallo do 1. 0 ele .Julho ao ultimo ele .Tnnho. QuandQO
~.:outracto ~c realizar no Ut'l'Urso do 1. o semestr<~, o
arrnndatario pagará anticipadamente a t:1xa correspon-
dente a todo o anno, e súmente a metade, se o contracto
~c tizcr no 2." semestre.
Arl. tiO. O pagameuto ue catla um dos aunos ~o­
guinte~ s<•rú ft•ito semwn no me;~ dn .lulho, <' llcllt~
llará a Co !Ice to ria o rcsped i vo conllt:l·i nwnlo, q tw sr\r;'1
archivado, lançamlo-se no titulo a competeute vnrha
assignada pelo III'[JOclot· Gt~ral, ou pelos Delega•Jos
em seus lnUJJit·ipios.
Art. til. O aiTt•ndal:niu r1ue, antes tle Hndar· o cou-
traclo, ueixar de explorar· o terreuo anendat!O, OU não
requerer a reseis;!o do contracto, não terú direito ú
restituição alguma.
Art. 02. O arrendalario, 'lll~' nlio realizar o paga-
mento no prazo marcado, nem dentro delle retluercr a
rescisão do eontracto, serú demandado executivamente,
«',na sua falta, os respectivos fiadore.'i, pela imporlancia
dúvida, alt'~m da multa c custas. Sn incorrer na mesma
l'alla no anuo seg-uinte, tmil1a ou não sitlo executado no
auteriur, ser;'1 o contracto rcsc.inditlo pelo lnspeclor
GerJ 1.. ou Dell'g-atlo, no 111 u 11 ieioio, procedendo-se em
segl!ida :'t cohran~a executiva do imposto e multas, se
nlio forem pag-os amigavelmente. (Dr:cr. c artigo ci-
tados.)
Art. 63. Nenhuma transfereuda de lote diamantino
será considerada válida senão em virtucle de tlespacho
do lnspector Geral, ou ele ~eus Deleg~dos no~ municí-
pios.
Art. 6~. As tlisposições rios arts. t'58 a 62 são appli-
caveis ás companhias ou sociedades.

CAPITULO lX.

DAS MULTAS.

Art. (iü. Incorrem na multa do 10,.5000 :: t'i0 1~000:


~ l. o Os que explorarem terrenos diamantinos sem
titulo leg-itimo, ou nelles fizerem qualquer serviço
depois que, por falta de pagamento ou reseisão llO con-
l.raclo, sn houver annullado o respectivo titulo. Se o
liz€rem rom dous ou mais cxplor:H.lores, tr·abalhando
- PARTE 11. :;~;
ACTOS 110 PODEI\

reunidos com Feifor on A,Jministrador, tjUC dirija o


scrvico. ;~ multa ~erit de 20t.Q')'1 a lOO.;OOO.
~ 2:" O A~lministrador ou G"rente tle qualquer com-
panhia ou wr:ir•d:11IP, d<• nda nm lr:dnlltador que exce-
der ao numero tln qut• I i ver pac>:o a ta·o rcspet·tiva.
~ 3. 0 Os arrentlatarios tl!t companhias c sociedades,
qUt~. dentro do prazo de no dia«, não demarcarem os
tt:rrcnos atTI'nrlarlos com os erJlllllel~nle:; marcos ou ha-
lisas. (Decr. c arti~UJ cila:ks.) ·
Art. Gü. D:~ndo-,;e rcincidrneia nus caso'> tlos para-
graphos antecr-rlcntcs, a multa será rio dobro
Art. 67. Incone1n na ntulta dr: 50-5000 a 1006000:
~ t. o 0; que d!'struirem. arrancarem, <lamniliearem
ou dcsfigt1rarcm qualquer dos marco~ ou balisas, postos
pelos arrcmlatario:; 110s rcsp!'elivu:; lotes, ou mandados
collocar pelo Inspector Geral, ou pelos Delegados nos
terreno; arrcn.lados 011 por at'rCili_lar.
§~.o 0.> que arrancarl'lll., rasgat·etn ou obliterarem
qualquer ediLd allixado pnr ol't!em do lnspector Geral,
ou tJo.; Delegado;;.
~ 3. o Os contravcnlor:•s do :tt'l. ~H-. 11Jccr. e artigo
cita1los.)
Art. (li3. lneonemtn multa cotTcspondcntn ú quarta
parte <la taxa annnal do resp,;ctivo lanço o.; licitaates
que, depois ue aceito o hn1;o, tleixarem tle a;;si!~nat· o
contracto, oa <[IW, dc;::ds dn ::s:;ir;nal-o, não stlislizel'l~m
dentro de cittco ~~ia.; con,:eralivus (art. :)Q) a rttnntia
devida para a exp:'tlição do titulo. Esta multa, porém,
não excedera <lc iOO:~OOO.
Tamhcm pagarão a mult:t tle ;~0-~000 a lOOt)OOO as
rcsdsõrs de con tracto pertni! lidas no art. ij7. ( Oecr. c
artigo ci Lado-;.) ·
Art. 69. Incorrem na mull:l correspondente ã metade
da taxa que fôr devida, r ao dobro na reincillencia, os
arrcnrlatarios de que tt·a~.a o art. (;:;. (Decr. c artigo
citados.)
Art. 70. A~ multa·; r·nmmi:1::da' nn.~ artiQ·os antece-
dentes serão impostas pelo InspPcl.ot· Gerat' no muni-
cípio tla sé!le da Atlministraç:io, e pl'!os Dl'lcg::Hlos no
munieipio dn Slla jnt·isLiir:çã!J, lavrando-se termo de
sua i 111 posição.
Art. íL As multas farão parte da ren11a dos trnenos
diatnantinos, sall'o denu111:ia prov:1da perante o Inspcc-
tor G;~ral, 011 o D:>lc'i·ado, n,;o c;n qtw caba:'t a metade
de sua illlportancia ao dci!llllt'iantc.
Art. 72. Na ra:ta 1!1~ pa·::tnwnlo sct·ú o mnltarlo reco-
lhido judicialmente ú ca<L'a, pelo tempo correspondente
EXECUTIVO,

á import~mia rla mui la, 11:1 razJo de 1.~000 por dia.


(Dccr. 11." Hl8i de ll de lkzl'lllill·o dt• tSri2, arl. T!3.)
Art. 73. No-; ca~fl~, fJU'' niio :Himillcnl recur~n, e
quando a p:il'll' o 11:io Ílll:'l'puzer, Ulll:t ccrtiJão do h-r-
mo da i111 po<ir.::io da mui ta. : ~ 'i~~n:tda JWio Sl'cretarío
p rnhricada JH•lo l!i"Jlel·lnr Gn1·al 011 pnlo ~kl1•g:lflo, tcrú
força dn ~~·llleiiÇa para a cohranç:t.
Art. 7'L As p ·n '" I'OIIJIIJill Hla.-; no prPs:•nlt• l\1'1!11la-
mt•lllr n;io salvo~m do prne1·sso, l'lll Juizo eompetente, os
que lambem incuncrem n;:s do Codigo Criminal.

CAPiTULO X.

llOS lll:t:lllt"O:;.

Art.. 7;), o~ rrcursos da~; tl•·ci,õr.•;; j)l'ofnrirlas pelos


Dt~kg:Jdo,, InspcrtOJ' Ger.d c Til:·sourari:1s de Fazentla
sobre terrenos diamantino-; s:io lli'Ce,:sariu.s ou volun-
tarios.
~ t. o Os recurws n<~cr•s;arios são interpostos :
1." Para o Inspt~ctor G"1 :d, das dr·cisõi'S profel'idas
pelos l!elegados contra a F:,znnda N::citllJal.
2. 0 Pala a Thcsouraria tle l•'::zend·', das qnc nas mes-
mas coi1rlições for:•m prul'l'l'Íili:; pl'!o llt:;pt'ctor Geral.
~ 2. 0 0-; !'I'CUrsos volnntarios r:ão in!l'f'!<O'to.; 1le toda:::.
:-~s outra~ 1kci~ões prol'crida~; l)l'ios Dei<'Qa,lus, Iuspeclor
Gcnl e Tllrwu1·aria 111~ F<IZCnd:~, a s::hrr:
1 . o Do;; Ddegatl os par a o I nspcctur Geral, e deste para
a Thesouraria de Fazenda.
2." Do Inspcctor Get·al para a Tite~ouraria de Fazenda,
c desta para o Prcsidcnln <la Província.
Art. 76. Os reenn.os volunlarios serão inlcrposl.os
em pcti\ãO assignada pela parte Pll ~:eu legitimo pro-
curador, por internwdio c com informação da Repar-
ti\;io rl'corrida. c dentro do p1·azo de l!l dias utei~, con-
tados da data da ínlimat.:;lo tlo tli-.~plcho.
Art. 7í. Os l'l't:ursos das dt•ci'''''" que impnzer<·m ou
conlirmarem multas uãu <'XCeLli'ntc~ a 20,.~, não terão
ciTei lO SIISI.Ji'llSÍ VO.
Art. 71-1. Os conlracto:; uc arrf~llliamento feitos pe-
rante os Delegado:' n:io s:•t·ão <'xocul:H.los sem appro-
vaç;io do lnspe1:tor Gt!ral.
Par a gra pho u niro. o,~conido nm mez, sem decisão,
considerar-se-lia approvadu o conlraeto, c o mesmo se
~3(i ACTOS DO I'ODEII

f'llkntli!r<'t rtllll o~ conlraclo ..; das t:ornpalllria,; ou ~ocie·


uadp,;, Yellt:ido o prazo de seis II}('Ze.,;;, Este:; pr;tZOS
ser:\o co11ladn.; da thla em qtw so liZt'l'Clll as rom-
muniratõe ..; dos coHlr:-t:·tos l't':tlizatlos.
Art. '7\l. As qrwillõ•·s. qnn St~ sus(~ÍLlrcm r·nl.re os ar-
nnd:llario.; sobrt' lirnilt·s dn lnl.l's arTt'lltlatlos, ttso dt•
a,!.piadas c dispo.;içíks dt• S<'l'Vi,:us,qut' possam pn•jtlllicar
:1 outros millt'ÍI'"': a>'sirn ror1111 a.; intlern!riz:tt:íks que
dt•vam estes p: •.!.!;ar ]"'lo rr<o dt• :t;r:t:•" p:tr·tirulat·t·s, un
<Jtla!Jtlo Plll con::pqtr:•Jtt'i:: dt• t•scavat;ões jlt'<'jntliqilt'!tl as
casas, pla11l:u:ões 1111 qna:·.'"l"''l' Jw;11l'eilori:ts do pro-
Jirietario do solo, serão decididas ptil' arhílro,, em COH-
formidade do Decreto 11." :moo de 2ü ,,,, J uahu de i8B7.

CAPITULO Xl.

Art. BO. As Tlu;sottrarias de Faz,;w.la das Províncias,


era que honver Adminislra1::\o dn lt'!Tt~nos diamanl in o.;,
CX<IIl!ÍIIarão c n.--.·a[i,.;arão a-; conlas UI) lnspcclor Gl'!'al
e i'CliS Dí•lc<.rados, ú vista d;IS lalil'llas de ICr't•iLa c des-
peza, que dr•rt'r:lo :tco111panhar o.; l'<'spr•ctilos n~lalorios,
comparando-as com os collill•riiili'IILos, <JlW lhe-; dcvr•m
ser rcmcltidos, e c:on1 os li:danccles d:. Colll'cloria; c.om-
muuieando immt•diatarnentt; ao Tltr•sotu·o quacsqucr ir-
regula ridadl's ou fa \tas que cnculll rem lli::;se.-; tr:dJa Ih os.
Art. Hl. Os livros, que ,,,:nirem na At!minislraçãu
dos terrenos dianuntinos cotll o lnspcrtor Geral, 'criio
abertos, nUiuerados, rubricados e t:necr;rados por cm-
pr!'gados das Thesuurarias de Fncnda, nomeados pelo
respectivo Inspeetor; c os que servirem com os Dl'le-
g:lllos serão nullH'rado;; c rubricados pelo Sccrct<Jrio,
abPI'tos c encerrados pelo In~prclor Geral. Se, port';m,
as distanci<Js das O,•[t>gacias lOl'!lart'lll dillil'il ou mui lo
moroc;o C'se Si'l'\'it·o, podt•r.í n Prt•sidenlc da Província,
:'t requi~ir:ão das Tht•sunrari:ts, nnc:ll'l'l'C(·:tl-o a alguma
aulorid:-tdc local.
Art 82. Di'nlro dos litnitt·~ do terreno ai'l't'nt\ado,
lrrá o :11Tcndal:1rioo "'o não sú dr; toda:; a-; agua:> 1lo rio,
rilwirão ou rr'gal•) exi~leule uo IIIesmo lo1 reno, mas
lambem de outras a~·uas l'fl!'I'<'Hle:; uH estagnadas, uati-
vas, pluvia!'s on atlvt•nticia:;. -
EXECllTIVO.

Art. R:L C~rla arrrnrl:iiat·io poderá cnraminh~t· p:1ra


sua I:1Yra, do modo qttP ll!n Cl•tHir•r, :L; n~uas do.~ 11'1'-
rcnos \ iziuhos, 1\e qtw pt·rei"'·' 111 iliz:1r-sn; rolltl.anln II'W
n~o prrjudit]lll~ :1s c'\plor:tr;ü''' r• :-:eniros de seus conli-
nant1•s, 'em o consr·ntimcnto dos qn:1es n:lo podr~rá faznr
n·pr1•zas rir, aguas, que r•st.onrm ou d:llllltifiqiiCJII :1s
1111'." ma" C'\ plnraçõ,·s n servi r.:. os.
Paragrapho untr:o. As agua8 que cotTr·rem em tCITI'llOS
de proprir•datlc particular, e quo não e~liYr'l'rm aprovei-
tadas, pntlnão igualmrntP,Pr utiliJ.ad:lsl'ara tr:illall,l''de
IIIÍIII'J:I•.:flll; dn\'l'tldn, pon'·tn, '' :ll'l'l'!lllal:lrio indrnlniz:1r
o ri)"P''i'Li\O proprielario por Jlll'io d1~ ac,·(•rd!l on arhi-
tralllento.
Art. S~. O lnspef'lor Gr•ra\, por si e seus Ddr~gados,
lt'l':'i todo o cuidado em que se n:lo entulhem os regos de
:1.!::\W linq1a, qu1~ correm t:om pu1u·o tlr·clirr•, mellnndo-
sc-lh,• OUtra UC llc~monle OU \:lva.é;Clll ~C para isso O\ll'i·
car:'1 rL; 111inniros a l'aZ!'rCIIl :'1 su:1 rnqa as nPccssaria.~
·J'Ollles, ranarsou bir·as, st'lll prr•jnim ai,!.!'Ullt dos rrgos
at1li!.!ns. As.'-'im lallilJI~lll não ronsrnlir:'1 que se rocem as
c:dle,·eirlls fios rotTc~·us, de que so fizt'l' uso par:~ os ser-
Yiçus minoraos, a fim dn se não tlcslrnir·t•m os matos
i nd i.'.pensaveis á consrrv:1ção <las aguas.
Art. s;), SI~I'Ú reputada agn~ de ponta de alavnnca, e
Jlropria dn quem fiz(•t· lllina on buraco no terreno, que
liYrr arrendado, a que proYier dt~ algum olho d'agua, tle
rtue outrem se Li' cr apropriado, dentro da distancia de
qu:n·enta e quatro metro~ para :1 parte superior, P nO\'C
para os lados. Neste raso não poder:'! tcr o dono d:1 mina
mais do qtw uma !aragem ti<~ nwtro P meio de ('Otnprido,
~~outro lauto de largo; sc11tlo lü.'~·o a dita agu:1 encami-
nhada para o sr•t'Yiço do antigo pnssnitlor, do qual se drs-
Yion p:•la 'izinh:mça rla mina.ott lmraco.
An. H! i. E' pcrmi Ltido aos atTt•nda la rir,s dos ll'rt'enos,
para construer;:lo dcra,:a':, rn.'~'t'nho:~ e mais obras tle que
t~a reccrem, a provei Ln t· :1s lll:lllr~iras, qne niio fon·m de lt~i,
das m~tas puillicas do rlistricto 1:m que estiverem os ditos
terrenos; c bem assim trazer nos campos, rocio,; c prados
Jlltltliros os animnrs do senic:o da Jnineracãn.
Arl. H7. E' prohibido tnincrnr cmtcncnosonile cxis-
Lirr~m mananciaes de ag·uas in<lispeJts:1veis ao aiJ:IStl'ei-
mento de 'iu:-~cs(ruer povoaçlies ou cst·liH'kcim(•nlos in-
dustriaes ~r srrão punidos rom as penas llo crime de
roubo os que invadirem l'S,.;I's lil!Tr~nos.
A!'L. Ht!. O Govemo podr'!':'l eonee<ler JH'I'JII ios pecu-
niarios aos que descobrirem tenenos diamantinos nos
mnniripios onde não ~eja ainda conhrrirla a existnncia
~38 ACTOS DO PODF.H

delles, com tanto IJUO o llenundt•lll immcdiatameute ús


autoridades, e 1111e por ultnl'iorcs exames se reconheça a
realidade da descoberta.
Estt•s premias poderão ser snbs!ituidos por concrssão
gratuita e temporaria de dat:1s, HO nw~mo lugar da des-
coberl<~. 1 Decr. n." :)'ií d,• ::!'t- d • SclcmiJro tlt• l~'l,~i,
art. lfl. )
Art. b9. Quando ll:l r·xjd(IJ';Ir:ITo dos ll'!'l'l'llt•S diam·1n·
tillOS ~C CIICOil[l':ll'i'lil Cll 1 1'1 S llli!!:'r:II'S, O rt Sll('C[iyo COil-
CCSSÍOIIariO po ler·:í. 'oli,·i!a:· do .:llini:'ll'l'io 'co!IIJW!enln
autonzação pa;·a'1·Xllal,il-o>.
Al'l. !JO. J<::;Le •. t~c•.uhrnt'llltl cumeçar:·, a ler vi.•.ror
em todo o lm: crio uo l.u de .lrlllio proximo futuro.
Art. 91. Ficarn :;t'lll cli',·ilo os Ht•gulamcntos e dispo-
siÇÕL'S em contrario.
Rio dn Janeiro em :?3 tln .lnnho tlc 187:i.- Visconde
do Rio Branco.

DECRETO N. :m::w- DE S3 DE w:o~no nE 187tí.

Concede ao Dr. D:liJit•l PPI!ro Frno Canloso privile:>i:>, por


oito annos, para 11111:1 prPpar:11;:'w quf' 1\iz ler L!venlado, desti-
nada a suhstiluir o tijolo na eow.tru.·ç;to d<: casas.

Atll)ndcndo ao que l\ln l'l'íJIII'rf'U o Dr. D.·1nit~l Prtlro


Ferro Cardoso, n dn eotJI."r !ll<hdt• com o p:lrl't:t•t· do Cnn-
Felheiro Prnl'll!".lllor d:1 C.11·:\.i, ~.;ohr•rarli 1 I' F:IZ.I'IJd.l N I·
ciullal, ll·~i pur he:n l:o11 ·~··1·~~·-IIID pt i vil '"Íil por oito
annos, p:~ra n:na pr.·pal·:,çio qu · di;. l•·r invt•nt:Hio des-
tiuad:l a suhslituir o li.iui:J 1:11 I'<Jilstrucçiin de ras~1S e
deUOIIIinada « jlüli lllOIII>jjl li•> •
.lo~(·Fern:lndt~S Lia CLl'l '1\~i··il'" h11ior tln M u C·1 ·-
selho. Mi11i~trn ,. St•rt·•·l"' j,, ,].. E::,do dos;\', uo:ios da
Agricultura. Comnli~l-cio ,. Ob ·as Ptr',J,,.,,,,:,,o.:iiu o lt•nha
cnlt~ndido c faça ex ·e111ar. l'al·1c;o do Hio ,],. ltli•'ÍI'" 1'1!1
viute c lres de .Ju:JIJO(L~ 11111 oi:o.·;•Jllos ~Cli'lll:l c cinco,
quinquagesimo IJU.lrlo lia [ll(h·p::nLlt•twia r· Llo ltllpL'rio.
Com a rubrica de SuaM :;rcsl:idc o Impcrallot·.

José Fernandes da Costct Pereira Junior.


~>:f'\;f'o.AI>
EXECUTIYO,

DECRETO N. ü9:i7- nE 2:1 o E JuNno )}E um;.


Approva os estatntoK lla Esrola Agrirola rle S. Bento das Lages,
11a Ilah ia.

Atten1lendo no que l\le requereu o Imperial Instituto


Bahiano de Agrirull.ura, r de confonnidadn com o pare-
cer da Secção tlos Nt'gocios do lmperio tio Conselho
de Eslatlo, n~ara;lo em Con~n!ta dt· 15 de• 1\ltrço tlc H~ns,
Hei por hem Approvar os csl:tlntos da "Esco.la Agrí-
cola » fundada em S. Bento 1las Lages, na B:d11a.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do Meu
Conselho, Ministro c Scerelal'io de Estado dos Negocios
da Agl'icultur"a, Commercio e Ohras Puhlicas, assim o
tenha enlenrl·ido c fara cxPcular. Palacio do Hio ele Ja-
neiro em vinte c lrcsode Junho tle mil oitocentos seten-
ta e cinco, quinquagesimo tJnarlo da Imlcpenlloncia c
l1 o Imprrio.

Com a rubrica de Sua 1\lagestade o Imperador .

.Tosé Fernrmdrs da Costrt Pereira .Junior.

Estatutos da Escola Agrícola da Bahia.


CAPITULO I.

DA INSTITUHjlO E SEU~ FI:'\S.

Art. L 0 O Imperial Insli tu to Bahi:mo ele Agricultur~, nn toriza-


rlo em sPus estatutos, cria sob a immccliata protrcçüo de seu
Magnanimo Funclaclur o Sr. D. Prtlro ll uma Escola de A~ricul­
tura c,Jllt inl<'rnato" rxlrrnatn nnrdilicioqur para Pstr lim fizera
construir no Eng-rullo S. Urn tu das L:q;c~, t<'!Hlo por ti tu lo " 1111 pc-
ria! Escola Agric,Jia da Bahia. '
Art. :J o Esta instituição tem por fim gcncralisar no paiz os co-
n·hecimrntos àa scirnda agricula, P"la rrcrvcão <Ir. alumnos in-
ternos e extrrnos c de ouvintes no curso diis materias, que se
professarem na escola.
Art. 3." O ensino prol1ssional clc Agriculinra Llividc-sccm dous
gráos- elemcn ta r e superior.
Art.~-" O ensino elementar habilita oprrarios c rrgrntcs agrí-
colas e tlorcstaes.
Art. 5. 0 O ensino superior habilita agronumos, engenheiros
agrícolas, si! v leultores e veterinarlos.
ACTOS llO POufl:fl

Arl. li." o •·n~i11o dos allliiiiiUS sr•r(t rs:;rnciallllf'lll•• prntiw c


:lt·nmpnllliado das Silllkil•nks nur.:llrs llirorir.•,Js r.lns rll'llll'lllos das
s•·.iPJII:i;ls liislori!'o-llalnr;H'.~ dos priiH'ipios ~l'J':tf's dr r.·ullura e
r.·.ultm:1s r.·sp•·r.·iars, r ra7:1o das pratit:as ngrirolns, dos prineipins
dr wokt•linia r liygirJJr Jll'CIIaria, t·on[ahilitlad" rur:1l. ngrilnru-
sura e priJu·ipios dr tlrscnlio applir:11lo :i ,\gTinillnr:l, drsrripçãn
tfr lll;il'l!ÍII:IS r ÍJIS(I'IIItlrlllos l'liJ':IrS.
J\J'l. 7." Tudo 11 qn•· lúr •·olll'•'l'lll'llk :i tlisriplina r rq~imrn da
Esc.ula, :'1s t'.•Jildi(f>f'S dr ad1uiss:lo dos aiiiiiiiiiiS, ;i.s (li'Psta•_;fors r.[llr
dr\'1'111 pagar, aos rxa 111r ..; P sustrn tar,;1o das !IIC'SI'S, srr:'1 ddrr-
IIIÍII:ttlo no 1\egulanJP!llo g·rral da Es•·nla.
Art. R." l'<Hlrr;to S<'l' ad111iltidos, !:1nlo inlrl'Jinsrnmo rxtcrnos,
:JllliiiiiO:> g-ratuito:; ;JI!· o llllllll'l'o qnr a llir<•c.tori:l dn Instituto
Pntrndrr t[llf' o on::1111PJiln pc11IP <'olllporlnr, suj•·ilos, pon··ul, l:tlS
almnJws a todas :IS [ll"o\·as, a •Jll<' s:'<•l ohrir:ados os Jll'llsionistas,
[li'Cfrrindo SPIJI[ll'l' OS filho.~ d1~ fanJiiias poiJrrs flp l:i\'lliJJ'a, ljlll'
liJOs!rarf'lll \'OI'fH:;io pat·a o;; I'Sillilns :t;.>:I'ÍI'nlas.
Art. \l." ;\os iul•'rllos, ifiiP <'OIIIJll<•larrlll o curso, ronrNirrá a
Escola diplnnws d<' En;.>:<'llliciJ'o ,\grÍI'ola. 1111 simplrs a !testado de
csludos ronl'ol'lll<' o Jll<'l't't'ÍIIH'IIfo df' <JIH' drn'lll proyas 110s rxa-
mrs. r di' llllll':ilidad0 1111 illi<'l'll:lio. ,\os 1111\'illlrs •·on•·•·il<'r-sr-l!:lo
t•••rtilkados dP ll'f'IJilf'lll'ia, IJII:IIIdo lol'l'lll JH'didos.
Art. 10. o l'll.sin•J "'"'" ll<lillslilul" g••1·a1 til' ,,,,,·it·ullura con-
star:i dr cursos"'' St'Í<'II<·i:ls pr.•parat .. ri:ls r l<'t'.illlil'as, f' de f'XPI'-
I'idns pratiros uns csl:illl'lrt·illt<'ll los :tllii~'XIls: r :;cr:l tli\'idido
f'lll duas Sl'<'<:<•rs. t•ad:t 11111a d:~s qua<'s t'llll'dar:i ti•· Ires '''"!riras.

L" Cadt•irtJ. PriJII'ipios d•• t·.llinli•·a. pl!ysira c mineralogia.


2." Princípios de gNJingia, botanka c zoolog-ia.
:J." ~lallwmaliras ••lrnl<'ntarf's.

. { Prindpins dP agrnlogia, I'Hitnr:ts nrwnsrs, :trhori-


4." C1ulrn·n. cultura r rplf'l!l'fJas.
Prineipios gcracs dr> si!Yicultura, topngrapliia llo-
rrsta I c a rl••s llorrslars.

Engrnliaria rnr:~l ( 1." pari") r."<llll prc lif'lltlcndo me-


cnnira, tnpngraplli.l :~g-ril'nla. r print·ipins gcrars
r.k i'llll~ll'lll'l':lll.
4." r:tulrirn. Eng••nlwria ri1ral (:2." par[t•) Colll[lrchcndPJHio hy-
draulien ngri<'oln" ronstrucÇ,üPs rnraPs.
Er.·oJJOIIlia agrkol:1 "llorrslal. IPgislar,ão agrari:t c
1, Jlnrrsta I.
F.XECTJTTVO. 441

Principias 1le hygirne wr:U111'il1 c :;nol.eclmio.

1 Anatomia geral c rlcscripliva c exterior de anirnaes


l domr:sticos.
J P!Jysiolol;(ia c pltnrmaeolo~ia vf'!rrinaria.
tl." Cadeira .. Pallwlogta vctcrinaria especial r, gr:ral.
Cin~rl{ia o~stetr!cia, sitlcrotec!Jnica velerinaria, e
I\ Clinica
c ltmca ctrnrgtca.
mrcli!'a vr!Prinaria r clirrito ntrrinario.
H." Calil'il'o. Desenho.

Art. 11. As rcfrri1las diseiplinas ser:io distrilmidas pelos se-


guintes cursos:
I. o Curso de agTonomos.
2. o Curso de stlncnltores.
3. o Curso ele EngrnlH'ims agri<'olas.
'L o Curso de vctrrinarios.
Art. 12. Cada cadeira ser:i rc-,~icla por 11111 Professor etTcctivo.
Art. 1:1. tlaver:'L mnis um su!Jslituto para cada srcção, o qual
preencherá ao mesmo tempo as funcções de conservador dos ga!Ji-
nctcs () mais ohjcctos accrssorios a ella prrtrncrnlr~.
Art. H. Incumbe á escola, logo que fôr constituída pela no-
meação do JJireetor r Professores, organizar um regulamento es-
pecial para uma sccçfto annexa c gratuita, simplesmente pratica,
applicada ao ensino de operarios c cltefes de trabalho p~ra os
divrrsos S<'rViços da lavoura, rsprcia lmrnte ao emprego e uso
dos instrumentos agrario~· mais aprrfciçoados.
Eslr c-, os drmais rrgnlarncntos srrüo suhmcltitlos :\ Direetoria
para t!Pli!Jrrar sobre sua execnc;ão.
Art. J.:;. No edificio da escola dar-sc-hüo exposicõrs de pro-
duelos agrícolas e instrumentos concPrnentrs á lâvuura, nas
c'•pocas, que a Dircctoria do Institutn designar, prrcPdendo a pu-
blica(:lo I! o progranuna para a ronrurrencia dos expositores.

ll.\ ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA.

Art. 16. Logo que a Dirccloria do lnslitu to proceder ás nomra-


çõcs de um Director, de um Secretario, c dos Professores, cslar;i
constituída a escola.
O Director cxcr~e exclusivamrntr a administração e rPgrncia
policial e Pconomica do rstahelrc:imruto, salvo a inspccção su-
perior da Dirrctoria do Instituto.
Aos Professores em congregação compete a parte relativa ás
disciplinas do curso, sobre o que formularão o horario.e regu-
lamentos internos para o exrrcicio das aulas comprPhrndrndo
os devrrrs r comportamento dos alumnos, e a sanr.çãu corrce-
t' ioltn I 1las infraec,:fic~, l'tn qur, incorrnrrm.
A eongrr~aç;io .:• a rPuni<lo elos J>rofrssorrs r, Srcrrlario Pm ses-
são, J.lresidida prlo IJircctor, ou no seu impedimento, por substi-
tuto mdicaclo pela Directoria.
As dccisfies serao tomadas por maioria ahsoluta ele votos, com.
prtinrlo ao Dircetor o dr IJHalicladr, ou tlnplo nos easos ele empate.
PAHTF. 11, i'ífi
.\GTOS DO PODER

1>0'> PROFES~ORES.

Art. li. O concurso para precndtimento de qualquer cadeira


que vagar, s~rá annunr:iatlrJ tros mezos antes, com o resp•'ctivo
programma.
Art. 18. Os profcssoresser·JourJiueadv,; por concurso, em quf'ex-
hibirão provas de sua,; li:tbili!:t~r,rs. Estas proYas snão tloter-
minadas no regulamento. dr quo trata o art. ;." fJuantlo ltouver
um só canlli<la\•1, ;;er;i r:'le :'lllJtndti<lu ;i~ mPsma~ pwvas.
Art. 19 . .\s l'rimeira> nntn<'Q•:''"' :'PI'Ü<l f <'i tas pela Di redor ia
liO Imp~riallrhtitnl•J, r\'Pnlr··· i!tdivil\uo.; nadonac-,; our;;trangei-
ros, de ha!Jililaçr,cs eollt(ll'IJ\':;d;t<; e rrsit\rrl!e;; 110 paiz, on na falta
destes, p•>r crmtraclos crlel,ratl"" pur intrn·rnçüo <lo Gon~rno
Imperial r ,.:pus repr••srntani<',;, <'Hlrr prolissionaes tl:~s naçC•cs
mais adiantadas nos con her imrn tos pr.1lico~ de agrir.u lima.
Estas clisposicc.es n<io inltiiH'IIt a llirecloria de ahrir a rscola
sem preencher t, nnmrro de catloiras t~orrPspontkntr ás materias
do curso, SI] se aprosf)n\nrerct prclrHdonlPs, ctur ali~Ht tlasrspccia-
Jidades, qur professarem, propozrrrm-se tarn!Jcm a inidar os
alumnos nos rudimentos dat[uellas, a que faltarrm candidatos,
até que sejam preenchidas de conformillatle com a 2." parte do
artigo antecedente, e ne~tc caso a Dirrctoria poderá admittir os
alumnos gratuitos, a. que se refPre o art. 8. 0 , se não concorrerem
pensionistas em numero necessario no começo dos trabalhos, a
que é instituida a escola.
Art. 20. Se para a abertura ou inauguraç;\o da escola forneces-
sario a nomeacãn rxtraon\inaria de um Direclor proYisorio a fim
de estabelecrr' a ontrm tios diwrsos serviços preliminares á ins-
tallaç;\o da escola P int<'rnatn, poderá a llirPctoria do instituto,
mediante contracto, faze l-a, se neto suas ohrigarücs r vencimentos
como forem convencionados. •
O Director assim nome:vto poclerri srr conservado, conforme as
provas, que der, de sua aptit\;lo administrativa.
Art. 21.. O Director da rscola trrá como auxiliares no clcscmpe-
nho de seus dcvrrcs o Secretario da. escola, o Economo, c o pessoal
necessario para o scrvir;o do intcrnatn r trahalho do eampo.
O Econorno será nomeado pela Dircctoria do lnstitnto sob pro-
posta do Director da rscoln, o os serventes atlmiltidos por este,
com autorização da Dirrdoria do Iustitntll tjua.nto ao numero.
Art. 22. Os Professores não poderão ser dcmittidos, sem que
preceda audiencia c defesa em sessão ela Dirrctoria do Instituto,
cmwocada pelo Presidente, especialmente a rstc fim, depois de
ou-i ida a congregação.
Art. 2:3. A congrcgaç:\o reuuir-se-ha mensalmente para infor-
mar a Directoria do Instituto, sobre o progresso do ensino, e para
propôr quaesquer reformas, que a pratica demonstrar para me-
lhoramento e facilidade do mesmo ensino, assim como para me-
lhor policia. e economia· da escola.
Art. 2i. A abertura das aulas trrá lugar no dia I./) de Fevereiro
e terminarão os cursos escolares em Ui de Dezembro.
Os dias da semana santa serão feriados.
Art. 21). O anno lectivo será divitlido em duas partes corres-
pondentes aos dous semPS!rrs do anuo, sendo a primeira de 15 de
Fevereiro a 1.8 de Junho, e a segunda de 1.0 de Julho a 25 de No-
vembro. Os intervallos de 1.8 de Junho a 1.0 de Julho é de 25 de
Novembro a H de Drzt>mhro serão reservados para os exames
respectivos.
!XECUTIVO.

Art. 2ü. Nfio ·podrrrro srr admillidos po1· ora á matricula do t.•
anno mais de :JO alumnos internos, srndo preferidos no caso de
grandn eoncurrrncia do candidatos os !JUe tiverem obtido me·
Jlwros notas nos exames de admissão.
A Directoria do Instituto poderá ampliar este numero nos
annos scguintrs.

DA CO:'IGREGAÇÃO E DIRECTOR DA ESCOLA.

Art. 27. Alóm 1los casos cspec'iflcados nos presentes estatutos, á


Dircctor dcvrrà reunir c consultar a. I'Ont:rcgação, sempre que
fôr convcnirntc.
cumpre ainda à congregação:
i. o A rs~olha dos emnprndws c objectos, que devem ser admlt·
tidos IWS aulas c na ltvraria, com approvacão da Directoria do
lnslilnto. •
2." Pro pôr :i Dircctoria do Instituto as emendas e alterações doi
esta tu tos confornw a expcricncia aconselhar.
a. o O julgamento das faltas e culpas, em que os alumnos in·
correrem contra os Hegulamentos c estatutos.

DISPOSIÇÕES GERAES.

Art. 28. o flirrdor da f'~cola 1lrvrr;'t pcrmauccr, no PstabAle-


cimrnl.o, r, SI' linr família, a llallilacão será o mais proximo
possível do cstallclreimcnto, c sempre nâs terras do Instituto.
Art. ~!l. Todos os Professorrs lel';io um commodo para si dentro
do e!li!leio da escola, c, os que tiverem farnilia, terão permissão
para rclillcar uma casa !lr-ntro da propriedade, se não houver
Já frita, fornrcrudo o Instituto os malcriacs c rnão de obra neces·
sarios, não exccdrndo a tlrspcza tola!, IJUC tiver o Instituto, da
:l:t>OOjjOOO.
Qualquer rxcesso srr:í por conta do Professor, que jámais po·
derá rrclamar o que desprndcr, se por qualquer motivo deixar a
escola. .
Art. :10. Os diplomas on errtilicailos de estudos serão segundo
o modelo, IJUP fôr aprrscntailo, assignados pela Congregação c
pelos Prcsidm1to c Scr:relario da Dirccloria do Instituto.
Art. 31. flavrr;i. no estahclreimrnto uma capella na qual deve·
rão os alumnos todr1s as uumhãs c todas a.~ noites, ás horas indi·
eadas prlo HPgulamcnto, fazrr suas orações, sendo vigiados nesse
empenho pclos lnsprctorrs das aul~s.
Art. :32. Trrà a Escola Agrouomica um Capcllão, que dirá mis·
sa todos os domingos c 1lias santificados, e prestará aos alumnos
todos os soccorros espirituaPs de que necessitarem.
Art. :J:l. O Caprllão poderá morar no rdificio da escola e
accumnlar qualquer cargo, para qnc esteja habilitado.
Arl. :H. llan~rá uma enfermaria na escola com todos os re-
cursos ao tratamento dos alumnos, de conformidade com o Hegu·
lamento da escola.
Art. 3i'í. O Director da escol~, Professores, e mais empregados
serão pagos mensalmente de seuB vencimentos.
Art. :36. Estes vencimentos consistem em ordenado e gratifi·
caçãD, que serüo dr:>lerminados em tabella especial,
ACTOS DO I'ODKR

Art. 37. A gratificação sómen te será percebida pelo efTectivo


exercício.
Art. 38. O ordenado poderá srr recrhido, ainda quando o Pro-
fessor ou empregado não rxrr~a ~uag fmte~ürs. rnm tanto tjue
seja por falta originada por nwtr;.;tia COillJH'oYada, ou pcrmitlula
por licença prévia.
Art. 39. Estes estatutos podem ser reformados todas as vezes
que a assembléa gcral de roilformidadc com a Directoria c o
Conselho Fiscal, cntentlcrnccrssario, dcveiHlo a reforma, para ter
execução, ser submettida ao GoYcrno Imperial c por cite appro-
vada.
Art. ~o. Suhmeltidos estes estatutos ao Governo Imperial
para os reformar no que em sua sabedoria julgar conveniente,
logo que fôrern approvados, a Dircctoria do Imperial Instituto
convocará a assemhléa geral para deliberar sobre a abertura da
escola c autorizar as drsprzas de inangura~ão.
Visconde de Sergimerim, Prrsitlrnle.- Dr. Antonio Jllm·iano tio
Bornfim, Secretario.- Ba!'âo de S. Thiago.- .Tosé de Bm·1·os llei$
Leite.-Thomaz PerlrriJ·a Ge1·emorrúo.- Jllanoel Pinto Novaes.

DECRETO N. ~i9as- nE 23 nE JU.'lllo n~ t87õ.


Approva as modificações feitas em alguns artigos dos estatutos da
Companhia de Seguros Marilimos e Terrestres-Integridade.

Attendcndo ao que l\Ic requereu a Companhia de


Seguros 1\hritimos e Tcnestres -Integriuadc , - c de
conformidade com o parecer da Secção dos Negocios do
Imperio do Conselho de Estado, exarado em Consulta
de 3t. de Janeiro de 187~, Hei por hem Approvar as mo-
dificações feitas em alguns artigos dos seus estatutos,
aceitas em assembléa geral dos accionistas, em sessão
,de 22 deAgoqo llo anno proximo pa>'Sallo, c que com
.este baixam assignadas por José Fcrna llllcs da Costa Pe-
reira Junior, do 1\leu Cun:;elho, Ministro c Secretario
de Estado dos Negocias da Agricultura, Commercio e
Obras Publicas, que assim o tenha entendido c faça
executar. Palacio do Rio de Janeiro em vinte e trcs de
Junho de mil oitocentos setenta c einro, quinqnagcsimo
lJUarto lia Indcpcndencia c do lmperio.

Com a rubriea dr Sua l\Iage!'lade o Imperador .


.José Fernrmdrs da Costa Pel'eira Juniot·.
EXECUTIVO,

Clnusuln!ll e nlodlftcn~~(ies f'eltas 110!11 estatutos


dn Compnuhlu de Segur•os .1\lnrltlmo• e Ter-
•·cstr·es- Integr·ldude.

I.
O art. 11 fica assim redigido:
Art. 11. Como remuneração pelos seus serviços re-
ceberá caua Director a quantia de 6:000~000 annuaes e
mais um por conto sobre os lucros que forem distri-
buídos~- titulo ue dividendos.

li.
O art. 12 fica assim redigido:
Art. 12. Dos lucros verificados em cada semestre
deLiuzir-se-lJão dez por conto para fundo Lio reserva.
Logo que este attinga 25% tio capital realizado, ces-
sará a deducção de W %, e será esta quota repartida
pelos accionistas, como lucro.

111.
O art. 22 fica assim redigido :
Art. 22. O Presidente da assembléa geral será
eleito por maioria absoluta de votos, d'entre os accio-
nistas da Companhia, e o seu mandato durará tres
annos.
No caso de impedimento do Presidente, a assembléa
poderá proclamar um accionista para presidil-a.

IV.
O art. 40 fica assim redigido:
Art. 40. A Companhia não poderá segurar valor
maior de 100:000,5000 em cada navio de vela, c de
320:000;)000 em c:1da vapor.
Palacio do Rio de Janeiro em 23 de Junho de :1875.-
- José Fernandes da Costa Pereira Junior.
446 ACTOS DO I'ODER

DECRETO N. 1)9:19- DE 2:l DE .JUNHO DE l87N.

Concede a W. G. Morison privilegio, por dez annos, para uma.


machina, de sua inven~ão, destinadrr ao fabrico r! c tijolüs.

Attendendo ao que Me requereu W. G. 1\Tori~on, e de


conformidade com o p~rcccr do Conselheiro Procur~rlor
da Corôa, Soberania c Fazenda Nacional, Hei por hem
Conceder-lhe privilegio, por dez. annos, para uma ma-
china, de sua invenção, l]pslinada ao fahriro dn tijolos.
José Fernandes da Costa Pereira .Junior. rlo l\lcu Con-
selho, Ministro c Secretario ele Estado tliJs Ncgocius da
Agricultura, Commcrcio e Obras PuiJ!ic<t.', a~sim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte e tres de Junho de lllil oitocentos selrnta c
cinco, quinquagcsimo quarto da hHlepenucncia c do
Imperio.

Com a rubrica dn Sua l\lape;;tadc o Imperador.

José Fernandes da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. ;)!)60- lJE 23 DE JU'\110 DE t.87;i.

Declara que a concessão feita a Christovão Bonini e outros, para


exploração de minoracs na Provinda <lc S. Paulo, ó extensiva
a todo o territorio da conwrca de s. Roque.

Hei por bem Declarar quo a conrcssJo fcil1 a Chris-


tovão Bonini c outros, por DerTrto n.• !'iH20 do 1.2 de
Dezembro ele i8H, e rectilica<lo pelo <lc 11." fj90U de 21
de Abril de 187o, para exploração Lle minPracs na Pro-
víncia de S. Paulo, é extensiva a lodo o territorio <la
comarca <le S. Roque; olJscrvarlas as cl;Jusulas que IJai-
xaram com aquclle Decreto.
José Fernandes da Costa Pereira Junior, do l\leu Con-
selho, 1\linistro e Secrotario de Estado dos Negocias da
EXECUTIVO. 4!,.7

Agricultura, Commercio r Obras Pubtiras, as~im o


tenha enlenJido e f,~ça cxl'cutar. P:llaeio do Rio de Ja-
neiro em vinte e trcs de Junho .de mil oitocentos se-
tenta e cinco, quiniJttagcsimo quarto Lla lnclependencia
e do Impcrio.

Com a rnhric:1 dt) Sl!a Magnsl:tllt~ o Imperador.

José Ft>rnandes dn Costa Pereira .Junior.

DECllETO :\f. ~i~)lil-JJE :;o DE .fl:"óao lJE 187:i.

Approva a plauta th linha geral, o plano das t·staçües e os


1lcscniws 1los carros, in•lit·a:los ua cl~nstlla 7. • das ~uuexas
ao Decreto 11. 0 53\JIJ d:) Hl de ~i::lt•mhro de 1!l73.

Alll'ntlemlo ao qne .Me rl'CJIH~rcll Etic11ne C:11npas,


con1:rs-;!onario da linha de carl'is di' ferro entre a c,.•
tação tle Ca~cadura, na E;trada D. Pe1lro 11 c :1 Freguczi;;
de Nossa St·nhora do Lorclo de .Jacarq)aQ'uú, Hei por bem
Approvar a planta gn·al da lll!':'.:lla linln, o plano 1las
c;t:tções e o desenho dos carro~, tle que trata a clausula
7." 1l~s aunex:1s ao Decrdo n. o ;;:mn de HJ ele Setembro
de 1873.
Thomn José Coelho de AJ:ncida, do J\Ieu Conselho,
Ministro e Sccrelariu de Estado doC> Ncgocios da Agri-
cultura, Commcrcia c Obras Publicas, a.';.';im o tenha
enle1J1liilo e fa1~a executar. Palacio do Hio tl1~ .Janeiro em
trinta de JurÍho Jn mil oitoei'H!os :octrnta e cinco,
quinquDgesimo IJUarto da lndrpemlencia c 1Jo Imperio.

Com a rubrica de Sua l\[:lgc~tade o Imrwrador.

Thomaz José Coelho de Almeida.


·~18 IC'I'US IJ<l I'OlJER

DECRETO N. :il)(i2 -llE 7 nE .101.110 IIE Hli:i.

Pro roga o prazo lixado pelo llt~cretu 11. • :58150 de 9 de Janeiro


de 187!j.

Attendendo ao que l\le requereu o Dr. Pedro HOllovalho


Marcondes elo~ Reis, Hr•i pot·IJem Proroga1·, ató o L"de
M<.rço de 1876, o prazo lixado pelo Decreto 11. 0 ti8r.JIJ de \1
de Janeiro rlo ronente anno para a incorporação da
companhia que dPve construir a estrada de feiTO da
esta(ão da B:1rra l\lansa ú cidadn do B;~nanal, na Pro-
víncia de S. Paulo, com tanto que uão v igore o pr i dlegio
da zona de que trata a clausula !J.. • das annoxas ao De-
creto n." 4673 de 10 do Janeiro de 187-1, em rdereneia
a outras estradas de fnro que, partindo da cidade do
Bananal, vão ter a ponto direrso do que faz o objeclivo
da linha projcctada pelo nwncionado conccssionario.
Thomaz José Coelho di~ Alm<:iila, tio l\leu Conselho,
Ministro e Seerel<~rio de E,:tado dos Negucios da Agri-
cultura, ComrnC'rcio e (lbra:-. Publica,;, assim o tenha
cnll'ndido e faca executar. Palaciu do Hio ele Janeiro em
sete de Julho de
mil oitoecntos setenta e cinco, iptiuqua-
gesirno qual'Lo da Indl'pendencia e do lmpcrio.

Com a 1uhrit·a di' Sua l\bgeslailt' o lr11perador.

'l'homaz José Coelho de Almeida.

DECRETO N. ;)!:)ti:}- DE H 1m .rutilO nE 187:;.

Approva os novos !•statntos da Imperial Companhia de ua-


vegaçllo a vapor c estrada de reno de rctropolis.

Attl'ndendo ao que Me requereu a Imperial Com-


panhia de navegação a vapor e e~trada de feno de
Petropolis, e de conformidade com o parecer da Si'c-
ção dos Negocios do lmperio do Comelho de Estado,
nal'ado crn Consulla rlr. 30 (]Q Abril do 1875, Hei pol'
EXi;CUl'l\0,

bem Approvat' o~ seu;; novos estatutos, aceitos pela


a~~cmbléa geral dos accionistas em sessão de Hl de
l\larço do corrente auno.
Thomaz Josó Coelho de Almr~itla, do 1\leu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocias da Agri-
culturn, Commercio c Ohr:rs Publicas, assim o tenha
entendido c faça exeeutar. Palneio do Rio de Janeiro
em auntorze de Julho tln mil oitocentos setenta c cinco,
fJUiriquagcsimo quarto lia Indl'pendcncia c !lo Irnpcrio.
Com a ruiJr ica de Sna !II:rg·cs Lalie o I mpcrador.
1'homa:; Jo.~d Coelho rfp Almeida.

Estatutos tia Inwerial Cnmtlanhia de mncgacão a vatwr


c estrada tle l'erro dt\ t•eti'O(lolis.
Art. !.. 0 A soeiedarle auouyma oq:;anizada soh a tleuuminaç.fw
tle Imperial Cumpanhi:t tle IJavcg-a~·ão a vapor c estrada tlc
ferro tle Petropolis, tem por ohjPctn manlcr a uavq:aç.ão a va-
por culre esta Cõrte c o 11or1o tle Mauá, hem cmuo o trafego tia
estrada de ferro, I(IIC construiu desde esse porto ató :t rai7. da
serra da Estrella, em conformiti:Hie dos contractos ecll'brados
com os Governos Geral c Provincial e tios privilcgius tjuc lhe
furam concedidos.
Potlcrá ta miJem a Conrpanhia tomar· a si o lr:lll~portc tlc pas-
~agcirus e cargas desde o pollto terminal da ,·ia ferrea até a d-
d:rdc de Petropolis, crnpr<•gaudo para esse limos meios de loco-
moção qnc melhor· se prestem a esse serviço.
Ar r. 2. o A dura<:~o da Companhia snú a tio:; mencionados
priviler,·i,Js, podendo ,;n proro~arla IIH'rlianll' noYa antoriza«;ão
do Governo.
Art. 3. 0 O capital ola Companhia sPrit de mil contos de réis,
dividido em cinco mil acçôcs de duzeraos mil n\is cada uma, c
só poderá ser augnrenlado por flelihcra\·fw da asscmhléa geral
llus accionistas, snjcil.a á :1pprovação do Governo.
Art. 4. 0 As ac•.:fies podem ser lin'PilH'Ilte vendi rias. cctlillas
on dnadas, mas aslrausfcr·cndas só scr;io ,-{llidas, ~cudo feilas
nos lil'l'o~ tia Companllia, na presença, c t:fllll assi~ttatura rio cc-
dPutc c do ccssionariu.
Art. !J.o A rcspousahilidade dos acciuuistas é limitada uo va-
lor das acçfies qne possnir·pm.
Art. 6. 0 A tolalid:Hle tlos acdouislas Sl'l'(t J'('(li'('SPntada pela
as~emhléa geral. tpH) s•· jnl~nrá cnnstitnitla l'empre <Jtie, por
convitr• do PresideuiP, puhlie:ulo com :llltee<Hicncia tle cinco
<lias pelo menos, uos jornaes de maim· circula~·ao, sr~ reuuam
aeciouislas que representem um terço tio capital da Cumpnnhia .
.4 rt. 7. 0 Se no dia marcado nuo se reunir nunrero sufticicnte,
será a assembléa geral adiada para outro ti ia, que se designará por
meio rle :mnuucios, com a d•·elaração de que ucssc dia se julgará
con.~li~uida a assr.•mhléa geral, qualqu('r que seja o nuniet·o de
acc•outstas prcscutes.
- PJ.RTE 11. IS7
ACTOS DO PODER

Art. 8. 0 A :\'iSCill;lléa g.:ral st: re:11Iirit oi'.liuariamente até o


ultimo dia do nu~l de F••ven·iro t!i! cada anuo, para I h e 'e r
lli'Cst:nl.c o relalorio :la lli!·edo: ia, b1:111 eomo o lia lanço I' con-
tas do :11110 ault:rinr, •ta<: ·'<:l'iio ·:n!llneaitlns ao t•xame de uma
CUIIIiiiÍSS-10 d:: lr:•s !IIWIÜH':Js, t:dl~O eleita.
L·• o l('t.: ~'SI•• ·~·•m ui-::;:b t.•tl:t:t c: :nduitla seus tra1Jalhos, sel'it
uovameu t.: t·.onvoeada a asst: nhlóa g::ra I, para !lttl ser lido o
parecei' c: :lr'H't:lh:r-st: á el:-it.::w dos men1 '11·us t!a Dirce to ria, que
tiverem preew:hUo o seu t:;m:w.
Art. \1. o O Prc;'•l:•nl~ •: . !'::;::.ti\·,_ .)Xt;':l'lnlinariautcnlc a as-
SI'miJléa gt:ral to:la a ·;:·:: i'' · n julg:u· ;~c:e::ssario a IJ;:m dos
inlet·c·:H~S íh. C!HU.lan::ia, i~ :~e:;tp;·í~ qut•, p:u".\ 1101 firn tle.·dguado,
lhe seja rc•fii:Ti:l:t t•sq '''lllYO·::u::t·' (Hl:' accioui;t~s IJIW rcpn:-
SI'Illellllllll•. 'jU!·Li.a >arl~~ l:~, i''I!HI:) soe ia!.
Art. ia. N:t:; i'.~liílÍÚ1~S ex!í'~ldrdina!'ia; uü~) Sl' pci·lnitlii'ú dis-
C!lssan ·:;l!l'C o~1_jr~.·tq al·~:t~ll~~~~Lranho :10 d:t t'OHYD:·açã.o.
Art. ti. A a,s,"n.d(•a :~•'r ti ú';l prc ·i di. la pelo í't't"itknl•~ da
Cotnpauhia, O!I p:•.:· t[nc;n n ·ttlH 1.it:!ir 1 ~;:·rriudo tl:~ S1·cn:íari'J o
!la DiL'Cloria.
Art. 12. o~; ...-~!l 1 l.'Í s ·r.l~~ [o :t·t I J; :L\ L1Z~Ú) tll~ Ulll \lOi' '~a tia
tilll'o :t':•/lf~'-' :1tt'~ an ntuH ~J") ~~~~ tl•·z \'l)Lo.~, TJia\itno quú fJO!lf~rá
ter qtlalqtl•;l' ac:·iouisl:t ,,..,r ~i, <Jll llnii<J [li'IJtUI':ttllll' d•.t <~Utr.;m.
E1n c:\.;q d.~ ~~·:t·l·.tt(•, l.;r:L :, Pt·.· ;i'l_·u! n ,-:,to de nn~tlid~ule. ~ú
terüo tlir ·it,J <li~ V:!l:lt' a [tH 1!:•s ~~-~t-:ll:l~:::.I:t ruj1s Jl'~(_.,-)~-- tiYerctn
1

,;ith :n.·r'·:•Lt.,em·,'il'i<l.ll', :--·!oJIL':!'h ,.,, .. ·_:li tli::s autcs da


renui:to.
Art. 13. O.-; aecioni~la :~11 ,:•;J!e·.; puderJo raze!··se rcprcsent:H'
por pr:1cur,ulorcs, I!UC, p:tra tPr '111 voto, dever~io se1· lambem
acciou'<>t:u; 1la Comt:aulli:t.
Art. 11. ~;a sna prin1eira renni:w ndin~l'ia elt'?erá aunuai-
JHCn!~~ a aSJ~nt'·h~:\ gei·:i!, Pntre os neciouisla; tle vinte ou
Iuai; actJk'~~, a I'Oillrni·~:~;l' 1 <1(~ ~\\:une fle que trata o ~u·t. B. 0
At'L 1:;. A Co:uprru~:ia · ''l',i a!ltni•!i-tr:ula por urna Dir1•etoria,
conl(!Oê.i:t 1lc um i'resid~tlll:• c d1111: l:iri •·tnl'~, a qual será re-
composta lotlns os rn:o1 " twr el~i\·rw tia as;;eru:Jiéa geral. Os
membros da Dir:~et:1ri:t, eil'ito :::1ra n 'OITcutc :ltluo, pro-;cf(ui-
rãu !lO ext~l'l'iein (le ~l~Hs (·~t' :· ~•, :dó cutr:n·,;an D!l ol·<I:'Jll se-
guiu te: Ao lin1l::v o pri:n· ir: a:ul-' ser:'t s::j: i!o ú ekil;f:o o Di-
rector r:ll~llos Yol"1lo ou :k.d::·~:tdrJ á sorte, !to ca:;o úe \'Oia~·-ão
igu:~l, e o !Jin~ctor <'!ll:-:o ,-J i:,,'!"" pótle ~''~'o rnesn1o, sel-o-ha
ptli' ir~·s a~lnO.i; ao fL:dar o · ,•;!·u:L'J) anuo, :;erú snjeiLo á sub·
stilui~~IO o•.1 r.:eki~il •, l~tnb:· ·I i·"l' Ires :ullw:;, o llircctor CJue
tiver JH'I'lli:Ho:t:irlo; ,. :\o l ·n;Jiulir o l•:;·e:"it'a a;mo. Sttrá clcih
ou J'c . ;!eito pOi' :·a! r;;;·~·~·:; :;.i .. c:; d ~,i' ~dente. :1-s:·inl succcs-
sivarncate tde :1·r.'t por Uíil (~·:,_·;~:~\, :1 :~·) .:·i;dJI'~.a ;.;e1·;1l ~iunual­
HH!nlé, ú pluralida·le de \ :~t· ...~. t!lll Bh:n:hr.• t!a Dit·ectoria.
03 ~netnbros (la DireetPr:a .i;·v~:i·~·to ser ~te,·;o·Ji~·t:r·; de tiucoen-
ta ::lt'\'Ões pc•la m••Jws, as ll'':tttS, e::1 q!1:wto <1-.rar:·m suas func-
t•ões, ser:io iualielwvcis e ti<'positadas no Baueo t~lll que a
Cornp:tnhia tiver sua con!a con·e~ll('; ~~ exercerào li\'1'(~ c get·al
atlmi•!iSlrat;fw, c<~ki:rantlo !oil·h "' conlracl:~:; ncces·,nrio,; para
bout tle:;,·tnw·nho do serYiç·• c augn)!·nto dq trafj~go, fazendo
aef[llhi~:ãn tle L~1ilo f(Hatlt') po~:~;a inlc•rcss:\1' á etnrn·,}za, iur:luitl!lo
h cus mo1·ei~, s ~:n:)Venl· :; '~ f!,• ra i?.; httlll com•' vetHlêf·o·;, on
po1· qtwlqucr rürma a!il'i'al-".'· pret:<'ll:)u•lo esp:)cial eousenti·
mcuto rla asscmblén g ·:·.ti, 'l'"w•lo s•t !rat11· '''' vemh ou
alienação tios ht:us de ; .tiz.
Arl. Jli. A !lirc•·[.,,·i:l :;,: r--ll!lir:i i.:>IIJ meuos tlll:tS vrws por
n1f'7.. 1 c~ i111ia a Yci. iflt.' ln1 .L~ 1 /.t.i •, ll HJ rl'.-,olver sobl'e (J~
EXECUTIVO.

llC;:(OI'io:; da COill)l;tllliia, lavr:111!lO·S•' act:l <II'SS:IS l'CIIIIÍÜCS, assig-


ua(la por 1o·los os llir••clol'<:s.
Art. 17. O Presi•l<ill!.e :;t:r:i silll::i.i::1i•lo ll'J: s::uc; Ílll!H:dimcu-
tos pelo llil'l'<'lor SPn<'!a;·io.
Arl. lH. C<JIIIpd: ao Pr,:-;id:: il<: da Colllll:lilllia:
1. 0 Exc<:lllal' e l'awr· cx~:e<:tar a:; r•·suhcõr:; da llircctoria.
2.o Cou,ocar onliuaria <: exlraordiuariau;eult: a as,erubléa
~era l rlos acdo11islas.
3. 0 Orga11izar e :qm:st:lllar :'1 m~:sma a s::lllblt':a o rl'l:ílorio 1:
balan1;o lle IJIH' trata o nrl. tl."
!),o Henrcsell!:tl' a llir••cl"l'ia <'lll lodos o; inl.<'res,.(~·; tla Com-
panhia, .:,.,ll
pl••uos po•i<~l'"''• li"lll}'r•·h<'!lili:lns ,. o11lnr:•:ulos Si'lll
!'I' se na alt!llllJa.
ii.o Fazei· n:eolil<'l' aos t'nl'r• ,; d;• 11111 Ba!lf:o :tt'l'l'liila:lo, ro111
o qual l.l'rÚ t'Oill:l c.orn·•rl•.: a!J,•rla, :t J·<'<l<'ila aplll':l!l:t, lo~o
<Ju•: exrt·dcr ú quantia de qualru<:tlllto; 111il réi.s.
fi." lli'Sif.(llal' o Hircclor 1(11<' rii'Y<I cei·,ir de Sl•crdario.
Art. 1\l. CorupcL• ao St'erl'l:trio :
L o L:nrar as aclas !las n'lliliüc·; !1:1 as;cliJhlt'·a Anral 1: da
Din:c!oria IIO:i respe•·ti·,.ns liHos.
2. 0 Allthcnlit':ll' eum sua assi•!!:aiura o:; l<'l'lllos tl•• lrausfe-
reul'ias lias :1CI;Õ<'S da Cnrupa11i1Ía.
Arl. 20. Vav,audo, por 'Jil:tl<pw:'lil'•Li\·n. al•!.Ulll lu~ar '''' mem-
bro tl:l llircf:lori::, o Pr.·s:tl,:ul:•, dentro de dons lltl'ZPS, prccn-
clu:rit a va:~a, Ulllllil:'lltdo at:cionisia que nos:;;t ril'•:osilar 11 1111·
111::1'11 •1•: a•·•Jíes exig-ido; ~~o IIIHII<::lllo to\t'I'CI'I'it o dito cargo
p11r to1lo o lempo 1[111: o e:·.<'l'lll'l'ia o m:·Ju!Jro su\tsl.iluido. Do
mesmo modo se pt·oc<;tl,•r:'i durante os im .edi:twu!os lemno-
rarios, até <tue reassuma o cargo " mcmhro illt>Jc:lido. ·
At·t. 2L Uos lul'ro' li:pli l<~s lia ~~lllPI'eza rlc!lnzir-se-hüo:
t,o Seis por tlCill.o pat·a rcl.riiluit;.:-t:• lia Dire:·toria, eom tanto
que uuuca seja <Jli:IUlia illf•·,·inr a li:Oíl080llll. Esta porcrnlagcm
ser{t dividida na JH'opot'<.'~t'··<l·~ duas partes [':tra o Presidente c
uma par·a cada Direclor.
2. o Uma qnola n:lo snp•~rior a 20 "/o (vinte por ~:cu to), para
conslituit· o fundo rle resena, exclusiv:lllledt:: dtu;linal1o a faze1·
face its JH'nlas do capital social, 011 para a::.!:;iiJ.'Ill'l e n·l'orma
do material tla Cnlllil'lll~IÍ:t, p:llll:ll.l 1 l~'>l:t 'l<lilla s:T <:levaila
tcmp<~J'arialllflll!c, 110 ca.;o 11t: <ll'<~lllit:\1 iiiSullicwnei:t, pPia as-
scmhl•':a ~·~ral, coll\·o:·:ula orrlill:tr!a ou ·~xlr:wnlill:tri:tllii'IILC.
Ü l'IIStD r[oS [lli'l'tH, CIJ!!I'll'.:l!l:adt.::l \0 l:liuil:~lll dii'ÍilCililOS de
acçõe; e juro:; do 1'11nilu d<: r::;ern, :;p;·;'r di;-id!:l:1 sernw;tral-
melllC pelO'; at:t'ionbt:l'<, ••xc ·ph lf!l:lllilo for'"' illsttfliei•:lltes
para ''""sliluir, pelo IIH'IIOS, divide!l,do <1.1: 11111 por t'CIIl'l (I "/.. ).
Art. 22. O fundo li•: l'l~·.erva pod:•ra clevar-·:e alÓ :n "/.,(vinte
e cin<·o por cento) do t'iipil:li s<:ei:li; attin;~ido por1~111 :lífllellc
maximo, ce-:sar:'t a a<'I'UIIIllial'ii :, c lo:lo;; os lt•crn.', 'cr~o rcp~r­
tidos pelos acciouislas.

Artigo nnico. A Direetori:t, eleita pa,,'J n cnJTent~ !lllllo, lica


autorizada a l'í'lfUCi'lll' :w r:;·.·:; 111:1 ! '1:" ria! a arpron•·:w tl.a
pr·<'senle relorma !los •·s!~ 1.11' o.; I';, ~ e·~i 1:u· 'Jll:liqtH'r mnd i li cação
que o IHCSillO envcrno julgar CO!tVellil'nl<' fazer, ('01!1 l.:tiilo IJllíl
não altere snas clausul~s Jll'illt:i::~c:;.
1\io 1l<: .Janeiro, tS tle M:11çu ti<' l''ii:j. (:;•·r;n<'lll-se a' assigua-
turas. J
u:TOS DO l•OI>EI\

DECRETO N. t>9o~- uE li nE .rur,uo nE i87o.


Concedd á Companhia Alliança, estabelecida no Mat·anhão, auto~
rização para funccionar c approva, com modilic::ll{ões, os seus
estatutos.

Attendendo ao 11ue Me requereu a Companhia AI~


liança, estabelecida na Província do Maranhão, e de con~
formiLiade com o parecer da Secção elos Ncgocios do Im~
pcrio do Conselho de Esl:ldo, curado em Consulta ele
tele Fevereiro de i871J, Hei por bem Conceder-lhe au~
torização p:m1 funccionar c approvar os seus estatutos,
com as modificações que com este baixam, assignadas por
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho, Mi-
nistro e Secretario de Estallo dos Negocios da Agricul-
tura, Commcrcio c Obras Publicas, que assim o tenha en-
tendido e far,a executar. Palacio do Rio de Janeiro em
quatorze de ·Julho de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Indepcndcncia c do Imperio.

Com a rubrica de Sua l\lageslacle o Imperadot·.


1'homaz José Coelho de Almeida.

Modificac:<>es f'eitas nos estatutos da Cornpa~


nhia Alliança • e a que se •·et'ere o Decreto
n,• SD64 desta data.

I.

Declare-se no art. õ. • que:


A prorogação do prazo da Companhia fica dependente
da approvação do Governo.

11.

No§ 7.0 do art. 23, em vez de-obra alguma de grande


dispendiil-deterrninc-sc o maximo da importancia da
obra.
III.

Declare-se no titulo 5. • quem deva ser o Presidente


da Directoria.
EUCUTIVO.

IV.
O art. 3i fica assim rc<ligiclo:
A convocação ria asscmbléa geral scr:'t requisitada do
respectivo Presidente, que deve levai-a ao conheci-
mento dos accionislas por mrdo de annuncios pulJlicados
tres vezes, pelo menos, nas folhas de maior circulação da
capital da Pro v incia.

v.
Ao final <lo art. 33 acrescente-se:
A elei~ão do Presidente ua assembléa gct·al não pórle
rccahir em nenhum dos met11.1Jros rla Dircctoria.
Palacio do Rio de Janeiro em I4 de Julho de i87t:i . -
Thomaz José Coelho de Almeida.

Estatutos ela Companhia Allian~a.

TITULO I.

Art. 1. o Fica convertida em sociedade anonyma sob o nome


- ConJllanhia Alliança- a sodcdallc em ciHnmandita exis-
tente nesta praça sob a firma de Serra Pinto, Yaz, Silva & Comp.,
sendo accionistas da mesma Companhia os socios commandi-
tarios c gerentes da referida commaudila.
Art. 2. • O fim da Companhia que tem por sétlc esta cidade,
é continu:u· a mesma industria da mencionada sociedade com-
mcrcial, isto é, possuir armazcns para rc•~ulher, enfardar c im-
prensar algodão, hem como para deposito tle quaesttuer outros
gcneros uadonaes ou est•·angciros.
Art. 3. 0 A cada um dos soeios da firma Serra Piuto, Vaz,
Si! 1 a & Comp. se entregarão tant!ls acçõcs I( nautas correspon-
tlerem ao capital com que subsercycn para a mesma sociedade.
Art. IL" Appruvados lllW sejam pelo Governo Imperial os pre-
sentes estatuto,, c eleita a Dircctoria da Companhia, r.onsiderar-
s~-ha e>ta constituilla e habilitada para f'Omcçar suas funcçõcs;
fitando ipso facto dissolvida a e liquidada a referill' sociedade
de Serra Pinto, Yaz, Silva & Cornp.
A1·t. ã.• A duração tia Compauhia será de 00 annos a contar
da data de sua installação legal.
Terminados elles, ainda eontinuaril, se assim o deliberarem
acdonist.as que repi·cseutcm, pelo menos, metade do capital
social. ·
§ 1. o Antes de expirar aquellc prazo a Companhia poderá
ser dissolyida po1· causas previstas na legislação commercial
tiO Jmpcr10,
ACTOS DO I'OD!:n

~ 2." Anl·~s onli:·p•Ji' ti.• ~·~pira1h o pt·azo ,~ot:ial a litpliila(,':ío


será f:·ila ilo llllllio d ~t··nnin:tdo p1~las leis •·otnnterci:u·s.
Art. li,u 1) ra:lit:\1 da Cn!liJn nlii:t é o lll:':'lllll lia su<:ictlatle por
e lia sn lslitniila -3::m:oo:~ :o:):t, 'I~~'~ :" diviilir:i CIH a!'t;llu..; tle
100$000 cada ama; pod•:·r"o, pnr:·nr. ·"I ~~~~~\:tclu a iíOO:OOO~OOO,
qu:u11lo lúi' eonvcui\:nl-: ~~ r .,,,:\i·>) p::l '' a:·•:iuuistas e111 as-
semi.Jka g1:1'al.
AJ·t. 7." Alt'm do c~pital '!;'.... ,;. d '1(1l<' 1r.11a o arligo an-
tnc:ellent:•, a !:nmp:t!ihi:l. 1"1'·1 \11!1 I · ·' 11<' r ·s• 1\a ae•·ntnnlado
JIUl' meio d•: norcenta ·ll!ll rclir:1·i:1 :;:'IIIL'Sll'alulenle do; rentli-
utenlo~' litJHido~, 1~a iú;·::!.l d" :~i'l. ~~.o
§ 1. 0 O funil o il•· ,., ,,.,.·a ó l':;clihiv::ull:::le 1k~ ·tiua1lo a J;tzer
fac:· ús pen\as d" 1':\''Íi ti, 1111 :1 :·11 •>'lil•lil-~t.
~ 2. 0 No c;bo ti:~ :: .':.'• ·11to d ~ ~ ;Pli:::l ~i'I'Ú t'l'c.lila·~o ao
flllii)O I)C l'l'S:'I'Y:I ll ::::itl IHI j>i'"lliÍO 1'1\UI ljiiC >'ll Cllliltil'Cill :lS
110\'a·; :tCI'II<'.'i.
Art. fL~) Os flliHli!" di:,r·)·\iY·:·:.. :l d~ Con1panhia ~·cl'~\o aiTt~t·a­
dutlos t~:n ca~a-; 'd! e ::,~h ·l.·ci!lL'!tlo.; haa ·a rio:.;, 'l:'t'Ct-11 e a do
juros se;npi'n :i~H~ i.-.so !'t\r p.::·~-..ivc'. '
Arl. !l." ~'i'J ii::t il<~. ;n:·z,•:: dt) .l::n!:o e ll•.'zemht·:) d,: cada
!\UliU s·; f':HÚ d;\.it:;~:l !n, l·•·l("\ :1(:('j·1:::~l:\ :, dw.; i'I~IHI:!~;:'fllO~ li-
l(tlidoS H'ali.,:\do·~ dur;1:~ii' n ~('111 ··!rr', ahonando-s<~ i:l'irn.·iro
1 1/1 %, !'alculadu sobre o valor d"s "'"'·::i; e itllllHIVI'is da
Co1upanhia, pat·a o S<'ll l'tuuh ;),, r••:;.·na, assim eonw a pm·-
l'enta::em de qtw traia o :ll'l. n ~ :?."
l'ara~:r:-tplw 11!1Í<'o. ~.;:-1o "'~ rara ilislrihuil::w di) 1liviilenilos
Cllllftlnnto o c:tpit:1l "'':i:il, tJ, ..,I'alc,Hlu em 1 il'luil•: ,~;; pt:nlas, u:lo
fUt• inte:'.l':tlmenle r«slahele. i.lo.
An. 10. O., fundos 1\<: re :.·1"1:1 '('I C ~:c forem aecumtlla:;:'o
rm viritt<le il:lS arts. !l." ·~ J:l '1 1. 0 p11dn:'t'> 'l'l' ('llljlll::::1dos
clll acçih's 11•: C·Hnp:tll':ia·: 1!11 B.1'1i'"' :l<'l'l'ditado' ('e a llit'C 'lo-
ria, dt• aeclH'(la en;n ., (;.'l'l'il:e, o j:d,,:~1· ':otl 1 '.··~ie:ttt'), oH cu1
:-tpolicl's ,:a ,:iv da pu'tli•·a.
l'ara;:Tap:•t llilieo. O. ju:·:;. q' r:·:~····•·•:m:; 1\i<os l'ul!tlt~s ile
reserva, ou os diville!ldtH '{! :u",'út•:; .1t1 apol!('t~:i C!H tllH.• i'ol';'JH
empre~atlos, ser:\ o propnr. iw::d ,,,,,,,;,~ :tr:: l!lll'.d:lllo.'i a"" llH'SillOS
funllos.

Tl'ITL'l 1!.

Art. 11. Alt,~!ll !!()"' ít ,~~·,•:i .:~, l'di~!ci~'"· t·,Ú' ...;, lH:tt·:dn:H~ dt~
ill1PI'l'llS:tl'. UL:''ISÍlio ·, 'll'li.:I'Í:\ ':, <'l:·., j I :ttlq !ÍI'i·l,; }'t'l:t SOl:Íll·
dat_lt~ cunllll'.~l' hl ~'t:; :·:1 :~i:Jtq, \~;,.'., ··i!r·t & Cn:np., a Cotnna-
nlua Alli:llll>1 Jl'l 1:•:·a c ::J·.Irn<r ,. a-'IJIIirir outro,, be111 t'OIItO
rt•q~lt~l' '!' t~ i'O!U:,r.u· c;. !";'i't~il :l d·~ :1 !l'Lt·~a t[ilC t''H'Clll llCCCS ..
S:tl'llh para o s:·u S!l: -.·:ç".
Art. 12. Ao; ia:\a:i " :llllt:tz·.·>t:1": 11; q1;:) s:: tl:-v:•t·ão I'Obr:tr
pel"s iiPJIIISitos no; artttaJ.·"'''• pPIO' 1'111il:!l'l)llt~" I' lles:"llharques
no.; I'Úe.; da Cotnpa:tili:l, p.·!" i"''"'""''· ean·•~Lo; "1'11L1l'll:ttllell·
tos de al~od:-ln, e pelo·; d;'IHai..; ·;;·rvi,:w' que O\'. ·asiouare1n ~~stc
C Olllt'O'; IJUae,;t(liCI' f;'lliL'l'l),; ''Ollliados ;t Sll:t ;;nanla, SCI'[IO IL\a-
(]as (Jela atlmiuistra~[to social; l1:1tilo-se SCillfll'e em vista a
maior economia e pussii l'l r•·tluc~·:-1o nas mesma~ taxas, a llm de
EXECUTI\0.

uão pr·rjntlirarem as intluslrias commorrial P ag-ricola tia Pro-


víncia, qur a Companhia ~~~ pr·op,-~,~ auxiliar wetlianle modica
relrihuiçáo.
Arl. 13. A Comp:mhia po:lerá fazer aCtJuisição de escravos
para o serVit:"O do :wu co.tabl'ler,im(•nto, St~ isso f'ôr eonvenieme,
dt'vcntlo-se, porém, observar em lal t':IS<i a' disposi<:õcs se-
guinte·;:
~ 1. 0 Dos rcntlilncntos littuitlo:; da Cumpanllia tlctlnzir·--;c-llão
semcstralmculc ti%, calenlatlo; sollre o valo•· Clllill q:::ulo em
t:H's semovente;, a lim de fazt•rcm face :los cluos r~s-ullantes
ti:J nwrlc, fuga, ov inhabililacão tlellt"'·
§ 2. 0 Esta porct·utagem, hcar como o n··;p:·ctiYOj•tru, :;erii rr'l'-
tlitada a Utlla conta '~'ll''eia I.
§ :Lo Fí11tlos os primt~irns drwo :tiiiiOS da exislt:nt'ia tia Com-
panhia, a IJiret·torin, tle ;~cctmlo t·om o l:elt~lll<~, podnil lílwrlar
por acto t~XfHllllanc~o parte dos e;navos lia Comp.whia, que
t!isso tor:wrem-st~ tliguos, em rc:cornpcma <lc sew; JJons st~nit;os
e proc!'tlimento, !'como incculiYo aos tlrmais, llilla H'Z ttuc o
prrJIIilla o r:.t:ulo <LI tnllllo tlc que trata o~ J . 0
§ 4. 0 As all'ol'l'ias conrctlitlas em \'irlntlt• tlo t1i;;rosto no para-
gr:.Jpho antt'r..~deute serã•l snb;t'rip:as pelos Bircet:or:~~;.
Art.. H. Todas t){l etlilieio,, e pmpriet!adt:.'; da t;ornpauhia,
sujeito; aq risco tle ine:~IJilio, ser::" se;·uros em I'OHipauhias
proprias, <lcvendo o• ri,co' spr t!i.;irihui los [1->r 111~h tw~ um
segurador.

Tl'f!'J.O 111.

D IS .~Ct:10:\IS L\S.

Art. U. Scrit con.-irl:~ratlu acdonista tla Com:J:tnhia o pos-


~uillor de uma ou mai: act;Ges, :;pja como prnprictario pr·imi-
tivo, s<•ja como ·~~~ssi<J:w rio, t'f>lll tanto <[Ih', IH'Sln nllimo caso,
estejam as acc;ões an:rbatlas nu regis•ro <l:J Companhia.
l'aragrapllo uuico. Nenhutua ae<:;-lo pot.lcr;t ser tlividitla ou
llert:>nt:t·r a mais tle n;ntll'oprklari"·
Art. f(;. StÍIIIt'ULe putlcr~lo votar o' aedoBi;tas de eiucn ou mais
acções. O~ :p:c po>suircm cinco aecõe·; t<·rão um Yolo, c os que
possqireru mais tle daco ter[Io tanto' votos t[nautas ciuco
aet;õcs <·oularent, mas neu:nuu aecio:tisla terá •nais tlc duco
votos, quór por si, quér como rctli'CS"IItank tle ont r o.
~ 1. o Ih aeci<IIIhlas tle mt•no; d:~ <:in•·o a<:('Õ:::·', posto não
po-.;sa!n vuiar, l(~tH n dirci!o fie as-..;i-;lir ú~ scssüc·.; e ll'~llas dis·
r.utir.
li 2. 0 :-l:to ;;era o a:\millitlo ·,votos por pro C I! r:H::<o "~ r:t a t•.lr,i<Jw
ÜC lJin•C!OI'I'S IHI llh'llllii':>S tla :llltililiisll'i\1':111 t!:t CIIIIL::lllliÍ:t.
A1·t. 17. Os a•,.:iOJii;Las ,[to n·sp .,,,,avi'i ,· !ICio ralor' JIOIIIillal
tlaJJ act;oes qr:t~ Ih<:; forem t!i,;tri!nti !a,;, " tlcam obrif·.:~t!os soh
as penas tio ai'i, 2X!l <lu Cotli~o Commei'cial a l'azcr as eutratlas
qn•: faltam ii nicdi<ta lf'H~ fo•·e;n "\igit!as p:·la Din·etoria.
§ 1. 0 As cll:llua<las ,:erft:> L: i la; p::I' aJIIIIIJI''ios ti!II':\!IIC t[ninzc
dias, pelo meu os.
§ 2. o As ac(,:ões pollrrãn ser tlo~tlac, vendida;, penhoradas, ou
por qualt!UCI' liírma Ll':lllsf'cr·itlas, guardada :l disposi~·ãfJ da ul-
tima p:lrtc tio art. 1.5.
ACTOS DO POll ~ft

Art. 1S. O.s aer, iouist:~s não )Jodct·ão, em caso algum, retirar·
tia C0111il:lllhia a ruenor partr~ do capital nclla empregado em
quanto a mesma 11f1o fôr dissolvida c lil(llitl;ula.
Arl. 1\1, llan~nrlo lirmas soria••s eomo arl'ioni~las, poderão
tod•.s os stll'ios tias IIH~smas as·,istir ús rcllnifles da asscmhléa
g•~ral P llt•llas tliseutir, 111.1s 11111 .-.i d't•Hil''~ l'lles potlerú Yolat· ou
ser Ylli.:Hie, em Yirlntle das :11'<;•Ws qnc as Htcs.n:ts lirmas pos-
suirCHI.
Art. 20. :'lenhum act:iuuista poderá volar em vir·tudc de
ac•;ücs :Hiquit·i•la'. ti uran te o 11! tim o trirucstrc ante rim ~ .re-
uni fio ria as<;cn•blca g1:ral, saiYu uo caso til: as ter aii!JIIII'lrlo
pm· h_crauça, ccs<fto ~era\ 011 ilissolu.;ào dt: sudedatlcs eom-
mct•t•.taes.
Art. 21. Na 1\poca tios halan(:.h qu~lt(ltel' accionisla poderá
t'CI(IICI'CI' ao Gcr•:ntc e st:r por t:ste :ulmittitlo ua sua prcsc11r;a
a Pxaminat· a •·snip1nra<;f1o da Con.pauhia.

TITI'LO 1\·.

Art. 22. A aJministrat;.~i'' tia Coillpanhia será confi~11la a um


Gerente nomeadu pcl~t IJireetoria on Got1selho Fiscal, que será
t~leita prlos accionistas, na I'ÜI'lll:lllu art. 2'1.
Art. 23. Compete ao Gerente :
~ t.o Orl':lllll:tl' c tliri~ir ">t'l'l it: 1 ,l:tL:o:np:lnhia, lle acct'lnlo
t'tllll a I li rt't'ltlri a.
~ 2. 0 :'lomt•ar e tlt:,nittir os t•mprc;.:atl 1; tl.t Co:npanhia, os
quacs serão tle sua c•lnlia:ll:a. ,. l'uur•.ciunarã 1 sob sua n•spnn-
sabilithllle, c pagar aoo me.;miJ' os urdcna.\·JS qw~ !'orem lix:tdus
~Jüla Dirccturia (art. 2:S ~ 2.o).
~ 3. 0 Arrccatlar comu Tircsoureiro ou Caixa tia Companhia as
somma" que a dia l'llrem llel'illa,;; ,.;:llisl'azer as suas contas,
pag-ar tlil'itlentlns :ws accioni-<ta<, etc. Clt'.
§ .~. ° Fawt· organil:H' l' lt'l' em h•1a Ol'tlem a c.;n·ipluraç.ão da
Companhia, l}lli' c<tara 'cmprt• l'r,wca aos llir•:etores; c man1lat·
t:xtrahir os bal:t11•;u< s.·nt,~str:ws e 1'\llll,ts que a llircctDria
t'XÍI'ÍI'.
§;;,o Ülll'il' a llÍI'l'l'lt\ria l'llllll,\0 t!llt' t'llit•nt!t'l' l'Oill OS ÍIJ(L'•
l'l''"''' 1la Ctlmp:lllhia ,. n:trl l'úr tk ,;illlplt':; a•\utini<tra~:·w.
~H." .\pre;en!ar a Direclori:\, tltl tim de l'<IILt ,;cnll'Slre, nmre-
laturio cil'l'Illnstanl'ialln lle totlo,; os nt•;::ocios tl:t Companhia,
aeompanh:Hlo de 11111 halauco ~~~ral •~ 1le uma conta tlc ~anhos
c lll'nlas.
§ '1.° Consenar no nu•litnl' l'statlo as proprie1lades da Com-
panhia, l~ fa7.CL' IIOS r~spt~l'IÍYOS t:IUil'ios OS rep:ti'OS IJUe SC !OI'•
narem llCl'l'S,arins; uão potlcndu, porém, proeetlcr a--oln·a al-
guma 1le f:'l'alHll~ tlispt•mlio St'lll approva(·ào da Directoria.
~ S. 0 1\l'IH't'sentat· a C'1:npanhia :llllt~ 1\IJal''lilll'l' autoridadrs,
JnifllS ''" Trillllll:ll':', t'lll il'''''" ''"ar L"" :lllministraliYtlS, ''\lropõr
:lt'(tk' :t•'" '"'' '''"'"''' tLl Hll''HI;t, p:1r:1 t',lhr:tr ,, q11e I I<' ftlr
tlni<ltl !'<li' c\\'lll.llt'ILI,:t'll" <' •1 1!11'<"' t[ll:ll'>t)llt'l' ,;t•niÇo<.
EXE!:IIT!YO,

TITI"LO Y.

ll\ lllllEf.TOI\1 \.

Art. 2'1. St'rit ell'ita hiennallltt~iil<! pf'los accionis!as em src;sfio


unli:l:l!'ia, coufor1111~ o di•.:po:;~n uo an. :;-;, 11111:1 llircrl"ria dt•
lrr:s ael'iouist:ls, a nn~l serl'ir:'t uralliit:tlllt'llll' .
.\ri.. ::!:;. COIIIJ"'''i :1 llin•clot·ia'·
~ 1." Fixar, ti e :H'•'tirdo com o C<·l'l'lltr, as l:txas d<~ qtH~ traia
41 :11'!. 12, h!'lll 1'0:1!0 OS di\ idt'IH)OS SI'IIII'Stl':li'S flUI' liOll\'!'rl'\11
df~ ~~c1· di·•lrihuitlo'-1 JlPlo; acrioni-.;ta:~.
~ :l.'' M:u·c,;~t· o·.; onlenarlos •~o t~t'l'!'!llt~ (~ lHai·-; {'flllH'<'A!Hio:, da
Comp:mltia •~ lix:tl'Oilllllli'I'O tle.:ll:s.
~;I, o 1\!!pi':'Sl'llt:ll' .l CO!ilp:Whia por si Oll q•us prOI'III':ldt'ri'S
<'111 .ll•izo 011 ft',n 11PIIe, ::u:ll'll:ula a displlsit:fto do art. 2:1 ~H."
~ '1." CnmJJrir, de ae<:<'ll'llo com o «;crentr, a dispo•:ii,'Cto I! o
art. ·t:l, :H)IJI'ÍI'ÍI' fJli:\CSI[lll'l' m:u:hÍIIÍ'<Ili'JS IICt:I'SS:lrÍO., ao ~:Cr·
vir:o d:t Com;taulti:l, ,. r<·i'rr·,;<·lll~ l-a uas <'(J!IlJlras e n•ndas de
q111~11a!aoart. 2G.
~ !i.u E-;<":t·er liYre <' g<•t·al :ulminis!r:H:üo nos nr~oeios 1la
Com,<:lllltia, salvo qua11to aos qtw 11eant a car;:o <la gereucia,
para o que sem I'I'SI'I'Ya al~llll\11 lhP sfto coneedidos :tlllplos e
illilllil:ulo.; podrres.
~li." Ch:unar snppl<'iltcs nas !'alias ll1~ !Jltat•sqn•·r il<! s.:uo; 111<'111-
ln·os, <i<: aert'•nlo eo111 o disposto 110 art. 28.
Art. 21i. A' rx•'<)J1<,';io do~ <''<Tal'o', a n:: cr·toria nfw pollr•t·á
I'I'IHlt:r propt·iril:uks da Cou1p:wlti:t 111'111 laZ<'I' 11'>\:1··: :tl'!fliÍ·Í\'''"'
dt~ ht•w: d•~ raiz Sl'lll e:qn·t·s·a anloJl'i7:t<':io da as<-elni,J,··a gtTal
tio:; a•·eioni.;tas. · ·
Art. 2í. :\fio podnfw st·nir t'Oitjl'nel:tltH:Ill<' 11:1 llil't'l'lOI'i:t
dt'<t:l'lltlrules r: ast'CIIIh'll'es, s••gr••" g·1'11ro, innn'"· f'1111hallos , .
.;oci"' lla mesma lirma.
E111 1(11:\ 11(11<'1' dt•sit•.; l'::<(lS, o IIICIIOS YO[:ti]O ··l'l':\ '' I'Xdi'Íd'l: "•
li'IHlo igual lllllll•'rn de vnt"·'-" fiiH' a sorte indit'ar.
Art. 2~. ~a 1':111:1, 1''\<:<:ii<:IIL<: a :m dia'i, 1l1! qual·:>lt:r dos llll'lll-
hro< da Difl:l'loria. <.:•·r:'t •·1t:1111:ulo 11111 :;11ppk11l<·, na onl<:lli da
\OlJt,'fto, 1l'catrr ,.; a<:· Í'llli-t:ts 'i'"' honH:I'i'lll olllido vo\oc: para
!'irc~·tnrcs na u\ti.u::t e!eif'~H>. IL~\f•ndo dou" Olllllai'i ('Oill i!!nal
ll!'lll<'ro rk YO\o". a sorte ·ll.·ri<lir:t. ·
_\rt. 2\l. ,\s rlt·liiwraPiírs rla Dirf'C!oria ôer~n lanl':ulas n'nnt
liHO de aclas r!lhri•·oÍh JWio l'I''''Í'I<'ntc da ~<cr~IIÍhh'·~ l'"t'r:tl
t1o~ at·t·i(lflii;;t~~.

I'IIT Lfl \'1.

Art. :::1. Cn•tS!ilu•' a :~sscmblt'•a ~··ral tla Companhia a rcun_ifw


tios at·cionist~.~. qnc !'t'Jli'CSCll("lll tnaioria absoluta !lo cap1tal
'"cial t'IIIÍlli<lo. ,
.\rt. 31. ,\ r·onYoc1çfw <la as<cmhléa será feita ao rcspcct1Yo
l'rt':<itlL'IIlt' pc•!a 11in'L'loria, <lpwmlo a(Juellc lc\al-a ~o conhe·
rinll'nlt> ,[,o; :h·rh,nista;; t•or nwio ''" annnncir~,; pnbhcat!os, ao
111\'!H\<.\rt'< Y•.'7t'< n:\< fOll!;\<; <[('maior CÍI'I'Il\:1<.<'1\ o\('5\\ Cllladc.
ACTO~ DO PODER

Art. 32. ~ão se reunin>lo o nttmer·o de accionistas, exig-ido


pelo art~ 30, no dia e hora designados, o Presidente da assem-
bléa fará nova convocação, e ua segunda reuilião fieará a as-
sembléa gel'al eonslil.nida _com os acrinnistas que se ~charem
p1·esentes wua h:1ra drpot:; d:t m:neada uos annunnos. ·Ex-
ceptuam-se os caso' em que :-e llaja de tratai' tla alt!õl'ação dos
csL::ttutus ou dissolução da Cn:npa:!hi~, uos quaes sei se deli-
berará estando presentes on representado'; accionistas que
possuam, pelo menos, t:ous terços i111 capital social.
Art. 33. A mesa da a':seinbló.'l geral scn1 compo':'ta do Presi-
dente, Vice-Pre~idenle c dous St~CI'Narios, sendo destes o pt·i-
meiro aqnelb que tivet' mais YOtos. O impedimento do Presi-
dente dará seu lugar ao Viee-Pre:.;idente, e o 'leste ao primeiro
ou ~egundo SetTetarios. No im:1cr1im<:!lto dos Seí·.rctartos o Pre-
sidente C'>collwl'il d'enH'e os a·:donisus presentes qurm cxerea
os rrspl•cti vos r;:IJ''' nc:.. ·
Art. 3L A ~\Sil'!l1h!éa grral :·cnnir-sc-h!' Mílin:1rlamente nos
mezes de J:ueiro c Jul:10 de cada anno para tomnr· eontas á
Directuria, e Pxtnonlinariamen!n todas ns Y2ZC:• q:~e esta o julgar
necessaJ•io, ou quando l!1e túr requerido JHH' aecwnistas quere-
Jll'ü~cntcm a lf\Jafla pa1·te do rnpítal sodal c•mitíl\1o, dPrlaran-
uo-se o ollj(•e:o da reuuião. ·
Art. 35. Quando a Direetol'ia deixai' de fazet· ns com·ocações
da assembléa geral (]C flllC !.rata o arligo autpce<lente, esta falta
será sup:1t'ida peio Pl'l~sidente lia nwsm:1 a!':lsembléa.
Art. 36. Nas renniõ~'s <'Xlraordin.Jri;Js não se poderá discuUr
nrm volar sobre o'l,jectos allldo;; a'l Hri1 da reunião. Qualquer
pro;wsta que então fót· i\~ila ficará aüiaéla para ser disnllida e
votada na p1·oxima reunião ot·dinaria, on em outra especial-
mente convoeada para es:~e liín, por delí~}eração da assembléa
geral, que esta poderá toma1· na mesma occasiào.
Art. 37. IJe (\ous em dous ;unos a ass~mbléa genl, na f'Ua
reunião ordinaria de Jan:•it'él, e!eg-Ci'á por escrutínio secreto c~
maioria relativa de votos o ;;,;:1 P•·csilien:c, Vic,•-Presidente e Se-
cretariw,, bem como a Direc!oria da C,.1mpan!lia.
Art. 38. A sorte decidirá srW1[H'e qne h·iuver emnate na vo-
tação a qu~ se procede:' pa;·a os cargos da C;lmpanhia.
Art. 39. As d;~cisüw; da ass"mbléa 'fi'ral sprão tomndas por
maioria relativa de voto•.

TITULO VIl.

niSPOSIÇÕR'i TRA:"i"ITORIA~.

Art. 40. A pl'lmeira Di1·cctoria qne fô1· chita depois (}e appro-
varlos os pt·:~~e>Hes e ;tatu to;; pelo Gover;JO I.npt~rial, servira até
31 de Dezembro tlc• i8iG.
Art. 4L Ficjm n:JHL'aíhS os ,:;ocios Dr. Antonio rle Almeida
Oliveira, Oliv:·ira~ A!rlie & Corllp. e Ribd1·o & Hoyer, pal'a so-
licitar do <iovet'!lO I mpenal a autorização da Companhia e a
approvação d;Js rH'CSCGte; esLalULOS.-Maeanhão, 2í de Outubro
de !874. (S~guern-::;:~ a-.; assignatu r as.)

-?~-"'- -···-
l':XECUTJYO.

DECRETO N. rmrm- DE n. DE .1uwo DE t87r-i.

Concede a Jo'é AntoniiJ Alvrs Vianna privilegio por oito annos,


para um appart•!ho 11~ sua invenr:ão, tlestinado a facilitar o
movi111ento d•~ escalcl'rs.

Attentlcn<lo ~o qnr l\Ie rrt[Ucren José Antonio Alves


Vbnna, r de confDrmidade ro•n o plr·crcr do Conse-
lheiro Procnr~I(Jrtr d 1 Corôa, Soberania e Fazenda Na-
cional, Hei por ht'l'l f:o:J,·cd•·r-lllí' pririleC(io, por oito
annos, p:ra um appan:IIJO de sua invenç:io, destinado
a LJcilit:1r o movimcnlq d1~ esca)Prc~, permittinuo a
manob1·a junto :1os n:1rios, cúe:-;, etr., ~em utili.~'lç<io da
zona inllispi'llS:tVI'I :10 l'illprl'n:o do:; rt•mos. c dl' confor-
midade I'O!il d drs:•Jlllll 1)111~ at'Oiil[llllilll O f:l'll I'I'I]UCI'Í•
mPnlo u1~ 1~ dl' .1\l:ll'(.:o do I'OJTeJ'!'' annn.
Thom:1z Jos{~ C:~elho d:• AlilJrida, do .1\It•u Conselho,
Ministro r, ~kcre:ario dt• E'I:Jtln c\w; !';e·l·ndns da Agl'i-
enltnr:l, Commerrio 1: OIJra; Pn!dir:Js, assim o l1'11h:\
enii'JJdido n fa~1 I'XI'I'Ul:!i'. Pai:H·io do Hio de J.Jnt·iro
em quatorze di!·J:llllll de I!Jil oii'H~'·u!o~ ~clcnla e r,inco,
qninlpt<~g,•simo qua' to da Ind•:prndenL"ia n 1lo ltnperio.

Com a rubrica dn Su:t J\hg-••sla11c o Jnl[wr:ulor.

Thonwz José Coelho de Almeida.

-···--~-~-

DECRETO N. 59Gfi- D~ 11 DE .JULIJO DR 1f\7;-i.

Concctlc a Lniz Francisco Leal privilegio pnr 10 aunos, para o


melhoramt~ut<•, 1!1: ~11a i'l'·Pnç'w, nas carnH;as destinadas ao
transportP d'ag-na.

Attentlrmtlo ao qnc Mr~ requereu Luiz Francisco Leal,


c do ronforlllida lc com o p:trt'enr dfl G"n~e\hciro Pro-
curador d 1C 1rôt, S 1b •r:111ia e Faz1~nda N:tcional, Hei
por b1'!11 C 'n''"der-1111' P~"ivile~in, por lO anuos, para
o melhoramento, de ~ua itt\'enç:to, r1:1s rarror,ao, desti-
nadas ao transporte Ll'ag·ua, e segundo o 1lesenho que
acompanha o gr,u requrrimAnto de 26 de Maio de 187~.
.\C'I'(I,; llll I'OIIEI\

Thoma1. .Jos1\ CoPlho de Alnli'Íil:t, do ~lnu ::ou:<elho,


l\linistro c Secretario Lle Eslallu do:' N,•,Qocios da Agri-
cultura, Commcrcio e Ohras Publicas. assim o tenha cn-
lendiilo c f:.~ca executai'. IJalaeio do llio de J<illCiro em
quatorze rie' Julho tlc mil oiloccnlus '<'il'nla o einco,
quincJnagrsimo quarto 1la lndPIH'ndl'nci:l I' do lnqwrio.

1'/taml/: .lo.sr: Coellw tle Af1urida.

1:unrr1lc ;i C01npanhia i\u•:i<'O' C"lolli:l<':; anlu1 izar::in fl:ll':l flllll'-


riun:-tr. ,, :\pprn\·~. ''"''' lllllllilit':ll'•·,.,, U' .,,.,,, ,.,!:1!11("'·

At.lentlt>n1lo ao qtli' Murrq1wn·H P1•dl'll Emrsl.o Alhu-


qurrqnc de Oliveira, incoq>orador da Compa11hia Nu-
elcos Coloniars, c tln couforn1idad,~ 1:u111 o parecer Lia
Seeção dos l'icgo,;ioc; du ln1p1~l'io do C:Jli.'l'iho dv Estado,
exarado l'lll Comult1 de l1·cs 1k ?.hir1 Lli~ I~: i! oilüi'I'Htos
setenta n<:iuco, IJL'i p1>r !J~m C'lllcedci· ú lll!'Stna C'llll-
panhin antoriza\:ão p:1rn lutll'l'll>ll::r, e .\pprnvat· os seu~
PStalUIO~, l'OIIl :IS 1\llll!i/il':ll;rll'S l[ll!' !'0111 I'Sti) haÍ\:llll,
assignallas por Tliolilaz.lu~\· I:<J,.]Iiu de Alm•)itla. do ?llc)n
Conselho, l\li11islro r• ::h·r!·l:nio <k E<ad' do-; Negocio~
tia Agricultura, Comnwrcio I' Ui>!'a~ i'nhli:;as, qnc a~sim
11 lenh:J cnlcurlidn I' f:lra 1'\<'r.u!:~l'. Pal:·cio doHio deJa-
llciro rm qunloru <11' .l;dli•l de <llil oilol'l'n\ns 'ctcnla I'
,·inco, quin'ln:Hl.l':;imo ql'arl•• d:1 !ndr·}wr..trnl'i~ c· do
j lllJll'l'Í ().

Com a rnbrira d1• S11a i\la,,·,·slade o lmprr:ulor.


F \ I·:C I' TI I 11 •

.-;lau~uJa....,.
e ntutli;íê<(•:u·c~("'.:nt 4·c,.ita~ JUJH f."~l.ntuto~
du Con-.p:anhia Nnc~I.::.~O!»> (~nl-::~ni:u~~ .. e a (JUC MO
rcf"c•·e n IJ)e"••eto n." ;;:nu :Y destn ch•t....

I.

O art. 22 lica assim t·t•digido:


Ar!. 2·~. A Companhia ~~:r:'t :11lmini-;lratla por tllll'l
llit·,~rt,q·j;, cotnpo:>,;llk il'l).'> Dil't)t:lorü' qw· pu.-;suamrin-
ro:)tlla a:·t;iil'c·, pelo tilellrJS, :1s ']ltae,; não pc>~lcrão ser
alit•nada,; dur~ntc o lempJ t'lll qttn cllt·~ t'XCITCI'Cilt as
l·c~rcctirns fnnet:õcs.
li.
U capital !'Ceialllão pod,)t'Ú ..;,•r t)lcvado, nem ex.ecu-
l<Jda qualquer nn11~nda 011 allt'r:tç~o nos l''l.alutos, .<!)UI
<IJ'Jli'UY<If;ão do GoYcmu.
III.
O (;ovcrno Jl~o tollta r,•,;poitc;ahilidade :dgullta pelo.,
·.1111il'ar tos par a aetlll i,;i,::'Io dos rolnuo~, ~eu• lo, CtHilo t\ a
''llll'l'l'/;a inll'ir:llllcllt~ particular.

l \''
l\';io podcr:"t St)l' Prcsitlt•nl:• da :i:-;:>Ciiildéa .!iL'!'al o
J•r,.sidenlt' da llir,•rturia.
v.
O Gerl'nl.e scni1·á Cill'[U:tnlu a :t,;st•mhll:a i<Cl'al dos
:-:ucit•s o jtllgal' I'OllYI'llÍenl,.• ao~ inlnl'~~es sociaes.
VI.
O l'11ndo tlc rc:;I'I'Ya 1\ 1"\i:lnsivanlt'lllc dc.;;tinado l!ara
faz,T f:ln~ :'1s JH'rdas tio rapilal sneial, ou para subsli-
1nil-o,
\'!I.
X~n se pn,l!'rú di,;trihuit· !lividendos, l'llH[Uanto oca-
pit:tltl,•s!'al!'ado, em virt11ll'~ d!' perdas, não fôr inlc-
.~l':llmenlc rcsl.:lilelnc:ido.
nu.
A r·spc,·ilkaçãoJo~ casos em que a Companhia deYc
en'r:~r r1ll liqnitlac;ão e o !llodo desta, l'ffcclnar-sc-hão
1k aecMdo e·Jlll o art. :J." 11." 1:: c a ri. :m tio Derroto
n." 2711 doHJ dn lJczcmiJro de lhüO.
Palacio do Bio de Janeiro l)lll ! '~ d,~ Jnllto de HO;i.-
'J'IIOIJIIt::; .To~,: r:or/110 di• Almt•idll'
ACTOS DO PODER

Estatutos da Companhia Nucleos Coloniucs.


CAPITULO l.

FJ:oiS DA CU.\Ih\1\IIIA.

Art. 1.o A Companhia toma o titulo tlc-Companllia ~ucleos


Coloniaes e Agricui:ls-, o tcn1 por !in;;:
§ 1.. o Culli va r u-: terreno:-> ha Ili i os, dl'vol ulo-< ou a 11andon:1uos,
nos lugares que 1uais se prcslc•ln :i ntltura, por sua nlierdad~,,
salnhridatlc c proxinliri:Hie de r111'io; IJ,, locoilrOção, c l!UC mats
vnnla"ens olft rt•taln aos irliPrt•ssps .:a. o :~panl!ia.
~ 2.';', Q.; tcrn:ti'os de\·olnlo-; _perll'll'>'itlt' ;. ;,,, GoYPI'liO serão,
COill anll\ll'I!CI:l dl''k adl)llll ItiO'i Ji"l' <:.dll de C:OliiJll':l JlPIO
prrço da Lei;,, o,; dt~ !Jal'lit·ulnrr.'; J'Citl,; 111 ios fncullado-; elll
Lei, quanuo uão pos-<a111 sel-o aliii[ra\·eliiiC:il<', cun10 tral:1111 os
~~L" c 2." do art. 20 do capitulo 4° do< pre"f,nte< est ,[utos.
§ 3. o A fundação de colurll.ts ap:rico!as nus terrenos f(ue fo-
rem de sua propriedadt>. ou qtH' tin'r arrendado ou aforado.

CAPITULO li.

DA 01\iiAiilZAI.:.\o I>\ t.O\Il'A:"\ILIA.

Art. ~." A Companhia con~titnc 11111:1 associaç:1o a11onyma, que


definitivamente fiea org-anizada log-o <(1W e.-lns estatuto' tiv~­
rem recehido a approva<::lo do (;ovt'rno lrupcrial r, eunse:;uin-
temente, antorizaç:io para c lia rnnceionar.
Art. 3. 0 Terá a sua st\<le na Cúrle. onde eslahelerer:í 'eu cs-
criptorio e d'onde tralar:i 1lirr~lamrnl•' com o Gr•vcmo lll>perial.
Art. 4. 0 O capital da Cmnpanllia 'cr;i dt• dons 111il contos de
réis (2.000:000~000), repre,entado por dez rnil are.iíes de duzentos
mil réis cada uma, po1lrndo este rapilnl ~Pt' elevado ao triplo
por delibPraç;io da assernhl<"'a geral dos accionistas c por meio
de emi~são de novas ace1ks.
Art. 1S. 0 Além das dez"mil aqiícs ~e1<1o t·oncPditlns IJIWirocentas
acções remidas, gozando das mrs1nas vanlngen~ das pri111riras.
ao autor do projedo e organizatlor da Ctllli!J:lllhia, Pedro Ernesto
Albnf(nerque de Oliv<>ira.
Art. 6. 0 No c:\so de YPrifll'ar-<<' o anP:IIIPn'o do r~pil~l. a n,;-
sembléa geral prc:;creycr:i u 1111'11" pratico tl.t cndss<to tl.t:i novas
accües.
Art. 7. 0 As accür~ scr~n Ulllllinati\·ns "lnn.s[PrivPis nos<Pr-
mos do D0crrto de 19 de D<'Z!'IIIhro d•· l.ROO. tl"poh IJIII' liv"r sido
recolhido 2il% do seu v a lo r 110111 i 11:11. sendo a lransfercuda ope-
rada por tf'rtnu lavra1loer11 11111 linoe.;ppc•al.
Art. 8. 0 Por fallceitnrnto 1lc qn:tii[HPI' acc:ionista, passat·;\ para
seus herdeiros não su u tlircito ;is rr,;pectiva~ aerõc' e aos divi-
dendos, como tamiJem o de to111arem \)arte uas deliberações da
EXECUTIVO. 463
assembléa geral, tendo o requerido numero de acções, com·
tanto que, sendo mais de um, ~e combinem Entre si para um só
represenlal'.
Art. 9. o O accioniSLas que nã.o effectuarem as prestações do
capital com a devida pontualidade, perdel'ão em beneficio da
Companhia, o direito das respectivas accões e o valor das presta-
ções com que já tiverem entrado. '

CAPITULO IIL

DA ASSEl\UlLÉA GERAL DOS ACCIONISTAS.

Art. :1.0. A assembléa geral doJ acdonistac> será constituid a


pelos possuidores de cinco ou mais :1cções inscriplas nos regis·
tros da C ·mpanhia, tres mezt~S antes da reunião para que forem
convocados.
Esta restri<'Ção não será appiicavel na primeit·a reunião da
assembléa geral dos accionistas, :_;e ella tiver lugar tres mezes
antesda installaçi1o da Companll'a.
Art. il. A as::;ern blé:~ ger·al dos acdonistas potlel';l fnnccio-
nar, achando-se repres:·ntado, p•::Jo menos, uma quarta parte do
capital realizado.
Quando, porém, ,;e tratar de refol'lna ou wodiilcasiio de qual-
quer disposição dos presentes estatutos, não se poderá tomar
deliberação alguma, sem que se ache presente a maioria absoluta
das acções emittidas.
Não se verificando esta cl;ndicão na nrimeira reunião, convo-
ear-se-ha outra por annuncios, ·nos jornaes mais lidos desta Ca-
pital, para quinze dias depois; ne!la poder-se-IH! deliberar, qual-
quer que seja o numnro fie acç11es representadas legalmente.
Art. :1.2. O accionista que, tendo voto na asse1nhléa geral não
puder comparecet·, poderá Llzer-~e representar: conc,:dendo pa::-a
isso poderes a outro accionista.
Não Sí~rão, porém, atlmittidos votos por pmcuracão, qnando se
tratar 'da eleição da Directoria. •
Art. :1.3. Os votos serã.o contados na l'azão de um voto por
grupo completo de cinco accõe<;, mas nenhum aceionisla terá
direito a mais de dez votos", qualquer que seja o num"ro de
acções que represente, por si, ou como procurador de outros .
. Art. U. Em regra, sempre que não ~e tratar de eleição da
Directoria e de membros da Commissão Fiscal onde reforma ou
modificação de qualquer disposição destes estatutns, as vut:•çõt>s
serão feitas JJet capita: com tudo, a reqne1 inwnto r! e qualquer
membro da assen1bléa g·eraL e:"t~t poderá 1esolver que se Jaça
por acções. na fónna drtrrminada no art. :1.3.
Art. :1.5. ~~.erão adruittidos em assernhléa geral, exhibindo pré-
viamente documentos cornprob;:dorios de :;eus direi!os:
~ :i. o Os tutores por seus pu pi i los.
§ 2. o Os maridos por suas rnulheres.
~ 3. 0 Os prepostos de qualquer firma ou <;orporação.
Art. :1.6. A assembléa geral dos accionistasreunir-se.-ha ordi-
nariamente em qualquer dia do mez de Janriro de cada anno
para tomár em consideração o relatorio da Directoria, o. balanço
do á.nno anterior, o parecer d~, commissão fiscal, e eleger a Direc.,.
torie, i li. Commissão Fi800.1.
~o l'.a,..:.otla.t..,"il'llihl!~:t ·..:.~~ral 11.to p;Jtlt'l' Jw-.:-.a J'üii!Ji;.to prDtlllllt:iar
O "~11 juizo SO!ll'P a f~··•sUIO da. llit't't;!llt'Í'I. 011 te.<O[\'f~t· l[ltall(lll'l'
a;;sntllplo de inleres'e so1·ial. '' •;,•-.;,:lo t•odrr:'i ~·.ct· atliad•l pam
outro dia. r:om tanto qnt~ n:ltl sri:t <·sp:1r·acl:l pot· !ll:tÍ' de oito
dias. ·
Art. 17. A a~.~~~tnhléa g·c~ral d(1.; ;HTi 1lJti·-.ta-; t·~'unil'-"'1'-ha. (~X­
Iraortliuariatlletil c rJuanrlo a Direeloria "a C:<llllttl bs'trt Fis•·::l jul-
garem conveniente, on :1 l'PI[HCL'inL<'nlo dt• :lr,·ioiti ;[as I(IW rnpre-
scntcm pelo mcno,; Ulll rlrdtl!n d11 rapihl reali:éado: nas rrn-
Hiürs cxtrnordinari:ls s1'r I'Oilcr:'t. I ral:1r-:'<' d•.t :t·;:"!ll'lldo f[llfl
11111! iYoa :1 r·on yo~a r:ão () q 111' <[, .,.,, '"r drt·l:ll a•l<' ;to a llllllli<:.i" f e i lo
[1:1 ra OSSP li111.
Art. IR A Gllll\'lll'ar;:lo. lau:o J•ara :1'· :·cut:i•"'·' nrditl:trias r O!ilil
par:1 a-.; PXil'.lt'l·diuari:P', Fcr;l p11ltli!·atla nr•s jorl!:lr's :k 111air~r •·ir-
nLia<::·l,,. oiltl di<ls :tlllt·:< do indi•·ad" para a I'PIIiti:l" .
.\ri. l!l. A elcit':lr~ da llirccloria, ott de 11111 ,,·, llil'l'l'irll'. tln
ttl<'ltlirrr~ oll lttCtllflro.s da C<~ttltlli::,;;IÓ Fi:<l':tl. :L:<oittl l~llltto lotl::' ''''
r,•;-;,J!n~:Cw:-'fla ;t:.;~ernhl~··a g-~·r:1l. :-:PI':i. p111' 111aioria l'ül:tliYa do" Yo-
lns do.;:H~l'ioni.;las {ll'l'>'<'lli<'s f'. da< :ll't,·tJI'·' que <'lll's :tpi'P:-;;·tiliit'<'ltt.
110~ tcrHL'" do :11'1. 11-.

C.\l'lTULti l\

A ri. :lil. ,\s Pjll:t':lr;I.JC-; da CUIIIJI:IIIiti:l SJIO ;:-.; ''C!.fiiÍiliCS:


~ 1." C<llll/'l':t tJ,,., tr·rr<'IIO.' '[111' '"' Jlll''l:ti'Cttl ::o·; litJsda t:nlll-
pauhia. ~:eg-undn o-.;~~ 1. 11 ~~:.! 11 do tlri. 1.'', dn (·apllu!o 1. 1' du.-;
JII'C.'Ciili'S r.slatu!o,;.
~ 2. 0 Arn·nd:tlllf:lli.O jl:tl' \'Íiilt'l'''l'lé' JlllllU' dll; lcrr•'IIOI, razCtl·
1las ou l'hacara:<, qur: 1111~ rottl·i:TI'IIl p:\ra os :;I_'US c:<lahr~lf.'ei­
IIICIIIos.
~ 3° Oh'rr rlo GtJYCrno l!llpl'rial P"i' t'Otttpra, 'c.g·nn<lo n rsla-
twdo por lei, 0'\ [PLTf'IIOS ll:ti'Íilll:IC.; '[lll' C<{ÍI't'l'CIIl haltJj,,,; Oll
altatHlttll:itli\S,
~ fL o Estahelc<'~'l' no,; ICIT<'Ii(l.'; d:t C'J::1 panltia, t·otnuias a::rku-
las r·.nm a rlrnontilla<'.:lo ctr-:'iLtl'ir!o:; t:oltr~ti:tc;;" Ag-rícolas.
~ 5." Contt·actar<:lillil·ador<·.-; J<:Ha. <">:l''·n!on'a' no t•slran~Piro
é ii>Üo'IIIO 110 paiz.
§ ü.o A•li:mlar aos r·olon<Js a,; ittl[llltlatwi::.; prnl'i·;;1s p:1m" "'LI
lransport:• atóaos NueiCdSO o ll<'t·::..;sal'io t•:tra a' Jli'Íittriras nct:t•s-
,;idatln<' no paiz.
~ 7. 0 Esla!Jclccer ao.; eolonos eultiYador<'S Ulil ,;alario tltrttsal
:1 propriarlo ao ~cn lrahal lin.
~ 8. 0 Das hahilila1;ilc:i c alitm•nlo-; a" colonos cuitivrulort~s, e
sua.s faru i lias.
§ 9. 0 Soccorrer aos colonos P<ll' ~dianl:t!ll<'nio; com mcrlico,
bnlira n fazer o;; funcracs am <(llC fal Jc:.~cror!L.
~ !0. Eslahclccet· cnntas corrrmles com us culonos 13 pagar-se
as stws dividas na lt·rr.a parte ilc scns sala rios llll'llS1PS.
§ 11. ExpCJrtar para omercado ria C<'JI·ie, u:< pro1l u<:tos 1:os :;'1/n-
cleos, onde sento YCtHiitlos por r·ontn da C<llllpanhia.
Art. 2l. Além destas op~'ra<:C•e ..;, a CntiiJtanltia far:í lllais :lljU!'\-
\as t[nc forem ncccs,;ari:v; p:lt':L. " I'OILIPiri<J d<'SPII\'1>\vimeuto<~
•?Xe•JUihi\idadc do seu prm[lf'l'ln.
:.\1'11'\ 1,11 ,._

.\rl. 22 ..\ CtllltP'HJhi:t .~~-,.,·, t.til'i.'~ida JiOi' 1 1:1:1 DiitTit:ri;l ~"0111-


pn.-;\;1 di~ tr~.:. llirel'itHe..;. q;tc H:·:o podt'l',-11) 1 llLll' t'lll 1'\t'ITit·in.
S0111 llll!' r:~t!:l Ui:l \10~-;ll;t dt 1
l'i!!Ctll'ld;J ;u•1 O '.• p;;!';l I'Íll\.' 1 .
Arl: :!a. A Dii'L'rltd'i:l ::·:'l';í ~·:ni\.J pPia :;_.;, ... o;llb~,··a ~:·,T.t\ (l•1" ;~,·­
riouisln.'l !lit·tUJ.1!1Jtt'lilt.. (' 11:-t !f~lllli:-l·l dP .lat:t·:ru.
Ext:,·pl•.:a->C ~~ p! i:!,; ira !lir~·~·it 1 1<a qHP ··pr;·~ t'tJitlJ·U ... Ia :; t'·.:.ru\lf;l
tlt) nrt-;:!!Ji;:adPJ' da CoJ:qt:llt~Jia d';·::in' q; :1·, iuHi,-:);J.·-: qur l·o;sni-·
rc:tt d~> ('illi'IH':J!a :tfTt-e.-; p:1r:1 llt:li.~ .
.\1'1. 21. ~.\:-.; l'!!llt'l.':~e" d:i :H·itJI!'ira l)'l'i' 1·!uri:t dHI:nao st.Hnn:llP
~''". ICIII\1" 1!1• 11111 ;J.IIIIu il:'l'oi,; 1k ol·.~allizail;! "Conq·;111hi;1 e 1'11-
t , •• 1 i' t'lll fllli(Tioua 11H'Il1o. P PJil:!n ~1T:i t'O!I ,.~ (';1d:1 a ;J.··."'.I'lll bit· a gT'.-
r:!! dq~ :1tTiPIIi."1;:,-; p;1r;1 llt'll('\''dPr :·: t•ICil,:;1o tia JHIY:t Dirr·<·lona.
_\ri.~;;. N;io pGdr·r:'lu 1'-.1'1'{'1'1' t:on.illlll"h!lH'Ill'' 11~ t":lt'g·~~:.- (]P lli~
rrl'lt~I'C~.a(Tlolli:~ta~qll~' furc:11 p:ti P lill1t1. ~.~·:~In,. ;~1'\llo. ii'IIIÚo.~:.
l'lllil1:1d0·. dlll':ll\[t•
O Clllill:ttliu. I' Ollii'U.I <jl!lll':;l\IICI' l<ai'Piilt•< ptil'
I'OilS:Itl.~ll i JIÍtlaiiP a !1·, ao >'f'~l! ndo i' 1·:ío. "'':~undu "nirl'ito CallPII i1 o.
~' llen1 ~~~~.illl r1:111:0:. uH n1ah ~udns dP 11111:' lii'IPa :-:.o1·ial r o.-; rrrdo-
tlorcs pigllOI':dÍI'ios, ~~' 11;1o po~·;uirPIII o ln!l\ll'l'itlo llllll!!'l'tl dt~ ar-
l:iiP:-1 propl'in.·....
Arl. 2G. 0.; IIÍII'I"li!l'l''l' "' llll'llll'r"·:ti:J C<>:11111Í '"''I" I'Í'":li putll'-
rao ser l'l'Pieito;..,
Elll •·aso (]p Ílllpl'llillll'llio 1111 llllh 1t- d••:ilgllll' d1· .'1'11'' IIJI'IJIIir"'
a Dircl"loria conjHIICL:t.IJJPIII" f'OIIl :t Ct~:a111is>;lo Fi ;ql 1·icg·~~r:"to de
f:IIHfornlid;u]c; r0111 o ;11'1. 1!1 n :tl'l:ioni,;t:t qll<' o dcn~ snhstilnit·
durante o iiJI[ll'dÍIIII'Illo, ou :ilt'· :~ !"l'l!I!Í;Iu da a·;st'lllhit":t ~·tT:tl 110
(':JSn do IJiorl·~.
Art. 21. A' llir<>r·loria i!ll'lllllhL':
~L" l'or lodo; o·; IHI'ios :to :'f? li :tll'tl.ltl·e pr>~~tl'''.''l' a pro·.:pt~ri­
tladc 1b. Cni!Jp;Pihia.
~ 2.h \t:nJP;)J' d't•nlre . .·cu:.:. lllf~HllH'II ..:. Prr'·idnllk t' St·:~l't'l;lrio,
l'llllli'''lintl~< ao pi'ÍIIII'tro Jll'l':'idir :·1'' r:'IIIIÍ:·il'., I' \az•·r f'\<'1'11\ar :t;;
I'C;-O!llf.:!·\'..:. d:l llÍI'('I'lliJ'i;J P d:t :t::~·· 1 'IIJII](•;J ~~-(';I':! I d11:; ;JI'l'ÍíiJlÍSl;l-.; ~I'
at} sf':Jll!lílo I:!YI':lr :1:·l a.c!a"' ~> l":lZt'l' 11 PXP''tlleutr•.
~ :;. u Fa?PI' in ...:.pe(·~~ün c lisca lbat)~J no·; lr;l!l!ll!Ht:; n-.:1weiaP:-; de
'[ti'' 1l~prnd··r" rn:~ular aada!l"'llitl" h:>llt l'xilo t\n li111 sueiul.
~ 11.'' :'i<~IIIC:tr o G"rl'lll" ria contp:tnliia, "qtJ·tl O"f'lll':tr:i P.•ll'
I":Jr.:~" l'llll\ll:wlo h1~!\l ''t'l"l·ir c qniz<'l'll"llc fllneeion:lr. An l;e-
J't'lltt' a P~l'- 1 r~lt~ria lix:Jr;i a r!·lrillllh'{IO de ~f'll'.; ~r·rvi"l·~~~.
~:;." ~··llllf':ll". ''"" pr11p•tsl.a dn c,·:mnlt', 11111 :;llh-l;crrlill'. '1111:
,;nn·iJ\i. ;i-; on]Pn.; tlo l;crontt'. •·n:Jdjll\".'llllll>-<1 c s:JIJ<Iitniwlo-"
tpl:t!ldO ,111<Ctilr Clll Si~I'\'Í~:•Hl:\ C•llilp:t!lilia, Ollllll'· Ílll!'l'tlÍIIIl'llloS
"'I" '"'der;·Jo 1lar-sc.
' ': n." Pela 1nr1·:1na fúnna c !'0 11 pmpo;la tln t;orc1ilr, 110111 car o<
"IPI'l'('J~':HI():-; qn1) forl'i'l nr•ec'-'::::11·iu.<.:. :11• scrvi\V d~ Con1pa1thia. Ao
Snh-(it:r,•nle ,, 111ah l'ill(ll'l':;arlos d:t Colll[l:llilda a Hirl'l;lori:t lllar-
1':11''1 o-; ordcna'l"'' 1(1'•' devem VC!l<ll'l' n a liarH:a I[UC tll)\"eJn pl'l!':-
iar. qna:1do o lug-ar fô1· de rcspnn<ahilitlatlc n>OIIClari:t.
~ 7. 0 ll: aertll'(l'l 1:o1n o üerrnl1', !lllll10:tr ag-()nlr·.-; 11110 drY()IIL
ohter enlouo< 110.< tlivcrws paiws. dar-lil1's ;:. auloriz;ll':1o 1: in-
-.;Lrur~.:c~e-; precisa:-;~- os 1urios nPePssarios. ..
~ 8. Snspl'lllit'r, imp•'>r 111111las f' lll'lnillir ••s <'llliii'P!-!:tdo.s qn•·
0

111al 'ervirem.
- PAliTE !1. ;;!)
46() ACTOS ltO PODEI\

~ !l. o nccolltrr a um t:anco a~~t·rf!ilado as summas ~oiJrada,;,


que n:1o tiverem immediala apptir;açno. . .
~ 1.0. Fechar as conta,; c lazer tltvtt\cru\ns do'\ lucro:; ltqmdo.>
que tocar,•rn aosaeciunislas n.o" Ill~'ZP' 1\" .lanPii:o" J!llho. ·~
~H. Aprcscnl;u a a~:;r:,tlill':l :.o;:~ra\ do., :tl:ewrrt<las, n:t l'CIIIllao
annual do mez 1le1 Jancirn. o lo:tlan1·o tio anno:ll!tPrior c o n·l:>lo-
rio da BHU'cha c da occurren~ia d"; ll'J~ocioo;" intcre"'e:; soci~es.
§ 1.2. Facilitar:·~ Comrnis,::in 1-'i.,,·al o c:-:ar:H' da eseripluraçfio e
do archivo, c dat·loda-; :1' infnnna•:ü"' c t•xplieaçücs que c !la
exigir.
AI'!. 28. Ao Gcr~~nk ill<:tunhc:
~L o Proectkl' S('ill[li'•~ IIC ;ICcill'tl<l r.,,,, a·: :.•l'dUII' c iastrucl;o··:s
da Diredoria.
~ 2. 0 PrOpt'li.' ú Di1·er.torh u ~:.~_;b . . t.lt\;'f'Jtl(\ ~; ':-; t:ltlpi'L'!-~·adu.'-1 qiH'
forem neccs"'lrh.< p:n·a n tle<t~llt1J•mho ~~" :"'l'Yit;o<l:' C,Jiunailhia.
§ 3. o Prdpür ú l_")il·:~;~toria n~• 1\i\-el'c;u::; u;·d::nadu-.: do:: cwpregn·
dos da Con,panllla.
0
~!.1:. Dili!;"il' o .:..lr~l'\it.:u;;el.tl lh ~:ulll:·atliJt t t'i~l ,~:t t:' u~~:>~·;;·_,'í.:;C.~
e experlien\<' d·~ '''1'\'it:o di:< I i••.
~5. 0
Prc..;.I:1L':t Dir.•c!or:a l~lda,; a:. ;'tf\'l'llr:tt:t~:·~; qiHJ l:t~· !PI'Oill
Pxlgida;;; iaJic,;~·lntLt~ HlCdi Lt;: q\1'' u l;\lfil 1'\ito da t'ilqr;-eza
ret~l:lnHH.
Art. :ta. A Dit·.·.·.!:q·!:o. r:·p.:: ·. ·:d:qia pnr: *'11 P··<~ ·ijl!'IIÍf'. ;1otb•r:í
Ue1uandarP .',~'i.' tlo~n~!:1da !a. ;~.~~nri1u\n :.'!npl'l~ J'••..:(';,·(·r fJP:tt~:;.
ttUet· rpw.:V1•'i {Jil!' !llCio; <··,:H·i~~~~~:,I'Íoi OlJ ;lrl!!Jt·:diliCili:•.
Art. 30. (); Di:·,,,.:orr•:: s:·r::' l'•'' rd11ii:i••; ~·"111 a quota de
3:600$JOO rada tt1n, po:k. ~h ,..·,ta ; e: l'ilnti:·ii" :tl!llnal . . ,:r <'IP\';tlla
por deiibcra~üo da ~"eiltbii·:~ '''~;·:li do:: :·rTi"lli,ta.'. ,. <'l:t :dl••n-
r,ão ao; scrYi~.:n: da C•JilltJ:lilllia.
At·t. 3l O Gr~relltP, alélll da rc,ll'ilrtti\;fw lix•. peree!Jer:lmais a
f{t\Ola ~\e 2 "ó. tlcduzir.lo.; do; lucros li~{uillüs •l•1 '"''~~''tr•:.

1,\l'lTli,'l \].

Art. 32. 1\:1 :t"').'iCJahl 1·:a ::·l'l<tido~ :·í:donisla~. de c,;Ja i:tnno,


SOJ'á elr·ila
lllllit Ctlill!Ui:.:-;[to Fj:·W,ll I'!J~IIpüSl[l tJp tn·~; Hlf'lll~)fOS.
I}He ser:-ío a•:cio:d:.;b...: po~:q1if11q·~·~ .1.~ ci:l<~fwnia aq:•-~cs ~~~ll'a 111ah
cada urr1, scn·inrlo d·· ,,,: :ln1· Pt·li<- '!'''' "Hire ··i dc.;i":ll:t.IP!rt.
Art. 3;J. Pul' nt:;r;,~. i1npc•l: ·1 i o ~~u rc ·i.:~ll:HJto dP 1pi:.dqtu~r
dos IHCtn!tro~ da t: ·Ht-''li.,·.;!o ~i C;'1. ~::. O!i~;· -; d(fL~-~ :.:rtni,ru·:. t'o'!w
junctameiJt{· t 'ill :t Hi!'-'! i··l-;fl ~'': i.~~n ;·:::f ~~~lt a:·o·l·qd:._~ta !:os-
suidur do ciucoeuta aet;\.e·. r~\''1 1i .. q;lt' Jl!':'.• n~-::~·rtí. ;~ \T·:a
até ú teunLloda priillcir~ · 1t ·!t•at.:e:al O!'tlif!:1ria do~ accio-
uisfas. llllP\Pl't'rJ·:i a s:tiJ,~llui~·::n dur;Jnl:' 11 intpl':lilllí~ldl),
ArL 3·_i.. A C•t;n:ni.: :!.~.: Vi.;:· 1; te·~~ o 'lii'l~i!t) dP t•x:unlnar :1 e. ~­
cripluracêtO e c!ocnnH·.;[d.·' l'O•IIII'U: ·:!.,.-i:;··, til d··•·H·n. e "'':I ir :i
Dil'('í~tor(t Ío 1las ;l~ illilli r•; i ·'que _jlll;l:n· ;;rP:·iS:!~., .
At·t. 35. Na a:,·:~lllblt\,, :,· ' <~'l't!la <i<•' :,c·cior.is~:l~ anr~c81l-
tar:i. o St~U pal'et.cr ,;uürr• :1 :-.e ·i ··n <.1, Uir•'i..:lOria c t[UaC.:itit\er 11!~­
gocios roacernentes á Co •q·:JH/Ji,,,
EXECUTIVO.

CAPITULO \'li.

DÁ DUHAÇÃO ll.\ COl!PA:\ll!A.

Art. 36. A tlLU'a'~'ío da COIIIJnnltia .-;erfl de 30 annos, devendo


ser prorogado este' prazo prn· votaç:lo da :t"cm!Jléa geral dos
accionistas c approvaç:\o do Govomo Imperial.

CAPITULO Yill.

DOS lJIVIDE:-lfJOS g FUNDOS Dil llESEi\ V A·

Art. 3i. D:1 r8n<la I iq11irl~ de e:1da "''llro.;lre srrrw rlctluzidos


i2%, >'e11tlo 2% )1111'.1 :1 r.·Jrill:tir:;,, LI" G 'l'l'!tlr'. '-'!'1-(lltt<lo o e,;pe-
cilicaclo 110 art. 31, e 10":, para •·un,lililir 11111 Inndo de reserva,
quu rlevr>ni ser <.l.t <Jninla parto elo capital I'Htprrgallo. Feita
esta de<lu•··•;iio, nruslo dn r•~·~cii:J li<íUi<l:< :;er:i di·lrilmida entre
os accio11islas, nos 'IJCZcs rl•~ .!ancil·e c Julho, p10purt:ionalmente
ás acções que possuir<'lll.

CAPITULO JX.

IJO FUNDO )>g A)!OIITIZAI.).o.

Art. 38. A Companhia conw~ar~i ~ formar urn fundo de amor-


tização, de~d; o tL" anno do sn:~" opera•:'-""' do fór111a que ao~
vinte tJ sete anuo.; il() su:1 dnrar::\o este fundo eslPja complct•J.

CAPITULO X.

Art. 30. O,; presentes rst:rtnto;;, para sel'f~<ll su!Jrnr;ttidos :i


apJJrov~ç:lo do Govemo l lllJll'l'ial. serão :rssi~nadus pfllo autor
da idl'a c ineorporadur da Colll[l:lllitia, Pedro Ernesto AlhtHiuer-
quo de Oliv••i•·:J.
Art. 4'1. () i<Wlrpor•Lri'>l' d.J. · :o111 panllia lira dr•sr1n j:í auto-
rizado a rc<(ll<'l'l'l' ao t;ol'<'l'll'l lrll'l"l'i:tl a ar.prov:<~::i" dos pre-
sentes r.,latulo.; " a er>lh<~n:ir· 11a-< cnt<'lltl•P; n addieücs que o
mesn•o G·>ven;o irlí!i<'.:LI'; c :tpjH'0\':1•1 ,, o.; c.;ialuto.;. ~~ ronvocar
a pri11wira nsscruhléa g<'ral ürl ..; :lr:dll!lisla,; c a fazer por conta
da Companhia todas as de.>pczas de insl:rllaç:1o.
Rio <Ir: ,Janeiro, 1 •lo Ai.Jril do l8i:i.-Jle(ll'o l!:rJteJI.o A!bJ•qtllr·
que de Oliveira.
Aitl"liz:t a. iJII'Ill'porat)Ht c appi'0\:1, ,.,,,,, allt•ran·>e;, "' t•·;la-
lulo:; da C"lll[':illliia J) A'<Sllt:ia•.::Jo d,· Ht'lll.'lieios ~lll!iillS ".\:'\a-
f'Íoll:ll. )}

:\ttemlt~ndo ao q11e 1\ln 11'/IIT;I'!IIanlll .João Evall'il'··


lisla Ti'i\•<ira L1·il11 '' tllllt·• s. I' Tt:udo OltVid11 :t :-;,.r1::i11
d!l Fa;r."uda do CtJIISt'illo de Eslat!o, Hei por lH'lll AtÚo-
rizar a ineol'jHJI':II;:lo D apj•J'oi;J!' os I'Sl:llitlos d:t Colll-
paulJia c Assut:i:t1;~u dc• B:·nefidus Mnt uus" A Nacional "
IJUP rum I'Sie IJ:ti\:ltll, f:t:~J:ndo-se-lltcs as alterações e
:Jt!dj;•ti!'S ;Jdi:tllle llli'II('ÍOII!ida~:

I.

~uiJslilua-:oc• a:!.' parte dl) ar!. L', p11l1 se.~·ltillltl


"A !Jire•·loria durarú l.r,•s anHo:;, '' cs llircclurt•s 11
sllppll'nli'S sniJ~;tiluido ..; 11:\o podl•r:I•J s1~1· rtwlnilos d•·utro
do Jli'ÍIIIi'Íl''' al!!lll., rO!Jlado do di:t da sttLJstituição. "

ll.

SitiJ.;ti!Jt:t ....s,: 11 :1rl. :!1 pelo ;;:·:~ui ui•·:


.\rt. ::!L " llos I uno:; li<ptit\os d:t Cunqwtliia, I' t'llt·l:-
tivamcnl.e re:tliz·Hlus illll rada wmusLJ'I' ou l.rimcslt'l', a
1/ircrtoria deduzirú :) "/.,para rcJnun,•raçâo do I:Oll~ei!Jn
li:il'al, c ri a 10 "/,. p·u·a ftiJtdo de nsnrra, qut~ ~cr:'t eon-
vcrl ido 1'111 :tpolir''-'' da divid:t JJJtblin .'~'·r:tl de jJJ\'o
1!1' H"/.,, ,. e-.;du.,iva!!l,·nln destinado :1 f:tzcr faee ú~
perda~ do r:tpilal ''llt'ial. ll!l rc laiil'', ,:.alvo a dispo-
si<;Jo ::o p:tr.JgTaplto unico "'~'!1~ :1rli~o, s1: far:i divi-
dendo aos a1:ciouista:o, sr, como determina o D1'Cl'elo
11. o 2711 de I O de Dowmhro Llt' IHíiO, o fuutlo soeial11Jo
estivnr desfalcado <'111 virtllllu de [JL'nlas. »
Par:t.a;raplto unico. "Sempt·c• qtw os lucros lir1uidos
da Companlli~ pcrmitlircm di~!rilmir-su pelos accio-
nisi;Js um divitlt•n1Jo c!.J :n, "iu ao anno sniJro o capital
realizado, ahonar-sl'-lla ao aetu:tl G.:rente P fundador
da C•JJHpanhia, o :li'Cionisla D. Brut:l', a porcenl:H:jelll
1lc l "I, sobre o nlor •los sn~uro<> l'ff,•cll!ados. Fica,
porvm, csLd:ciPI'ido ljiiC ~·~1:1 porrl'llla!.;t'Jtl ecs,ar:'t in:-
mctli:ttamPntt~, d1•:;tll' qttl' o rdl·ri.!o :ll~l'ioni,;f:t, por
qualquer motivo, d1'i\:tl' d<' e\<'l'f't'l' :ts ftlllrt:ilr:; tle Ge-
rente da Cmnp:ntllia. "
O Bar:io do CulC!~ipP. do J\I. 11 Ctlll;;t•llto, Sl'll:tdur do
lmperio, J\Iinislro n Senl'lario de Eslatln tlt!S Negocias
Estrangeiros e interino dos ela Fazr·nci:l, a;:sim o trni1:1
entcntlitlo c f:te:t c\rcntar. l'alacio do Ui o d1• Janeiro
t)Jll Yinle e uni tiP .Jnlho de ;nil oitocentos ~~~lL'lila n
rinro, qllinqll:t.!~t·:;imo qtt::rl 11 <1:1 lilili'Jit'!ldt·.lria t' <lo
1111[11' \'i o.

/lo l'iio "'' Co f t•qipt·.

1\slalnlos tia (;umflilllhia c As~nrlnf['w til• llt•n,•lidos


~lni!HJS-· ~ \arional--.

TITULO I.

t:A I'IT\1Lt I I.

AI'!. L ° Fira organizada JJt'sla Cidade do Hio de Janeiro, Oll!lc


(t•r;·,. ~ua sütle, mna soeiedatlt• awmyn;a com a denomiJt:ll:üo de
Contpanltia -A Nacional--, cujo Jim é cslaiJclecPr 1\fll:t Assu-
daçno tln llC!lPiicios lllUium, contou scnt risco tle vida. para,
Hl~diau te cnnlraclos por !t!'cslat.:ürs uu icas ou p:ll'eiacs. ftJruw r
t.·apilacs f' rendas tple garanla111 o porYir t.le srus associados.
A ri. 2." O capital da Corup:111llia ~~~r;i de rnil conlos t.]r, n\is,
dividido eltt drr. Htil :trriics de t.'i'tll Htil ré·is cada u1na, das
IJll:lt'S, dncu 111il :letJtes J;i se aelt:tllt SlllliWfiptas c as rintn mil
rrslanlcs Rú poderão Sf'l' cutillidas 11cla lliredt>rb, depois tLl
:tpprovat;fltl rlos cstalulo:i.
Art. 3." As cHlmdas das :tt't;l>cs srruo feilas ua;; t'•ptw:ts IIJ:tr-
earlas pela Direelor·ia, \'0111 illll'rv:illo 1111111':1 IIIPJHll' t!P !ill tlia.s "
t'.om aviso prévio tlr, 15 tlia,;, [iU!Jiirado 110.< jornaes 111ah lido-;
dPsla Ct\rte. ·
~ l.." O arcionisla que deixar tlr pagar qualqurr rnlrada JlCI'·
dt~r:\, ent hnnrlirio tln t.:Olllp:tnhia, ;ts I'Hirad;ls :mterionnrnle
fl'ila'.
6-70 ACros DO PllHl'.R

~ 2. o O capital r\i~ponivPI rb Co1np:mllia estar;\ ~empre repre-


sent:lílo p0r apol icrs d:t r\1vida pnill il'a !-(1': ai tlP juro dP 6%.
Art. IJ,." A trans[l'l'l'll··ia d 1s :u:çürs se fa,·a nos. registros da
Companhia, devendo o:; lernlO' rcsrr>cti vos ser assi~'na<los pelas
partes eontraelantes nu, por SP\IS representante,; lPgacs, r pPio
Secret~ rio 1\a nirectoria.
Art. 5. o A Companhi:t rlnrar'1 pnr 50 ~.nnos, e Rúmentc será
dis,;olvida uos casos previsto> por L" i, ou qnanrlo os arcionist·1s,
reunidos em numero l~ga!, a:;:.;inl o 1lt>lf'rmin~rrm.

CAP!TI'I/l 11.

Art. 0. 0 bh~·nl da~ :-;~~~~ú"s or,Hn:1rl:t·~ l 'fllt' tc•rfin lng:1r en1


Abril o Junho d11 1·.. da :tlliiO. l""l"~;··q l1aY•'r J'lllllli:"H•s c"traor-
rtinarias tiO> flf',f'iOilhlao;, '[11: 1 11tlll f >r:':ll, Oll I:OHVIli'.:H!:IS pi'l:l lli-
J'Pt.:tOI'i:t, OH l't'I[UPI'ida.; pur :~q~·to; !j!lil l' '!li'P.•;(\!\(~"" .11 llltt deei1110
do capitalteaiizado.
Arl. 7." Nas sP,.::i(>PS ord in a ria< <1:• !I !i ri 1. a ni l't'r '.o ria ~ill'P'l'll­
tará á assemhl(•a geral " 1-r.!:1lorio e. l;:ilanr.:o r\:1 Cntltp:lnhia "
se nomeará, illlllwrliat~uncnl••. 1\'1>:1 eollll!ib<:1•1 1\e Ires acdo-
nistas, que os cxamin:Jrá, !H'Ill l'lliiiO \orl't.' O< liYr11.; e c:'rriptu-
raç:lo de~. Comprtnllh, ap;·,•;.•;li111d > 11:1 .c~n'<t.l r\r) .Tunho o srn
parecer, para ser di·;~nlitlD. ~lppr"·::IIÍ·l •-:1 11~1". [l"L1 a:;:-;,~lllhlóa
geral.
Paragraphn unico. A Plrit::·:o 111• llirrl'!nl'i:t \p;·;·, lugar nas
SPS~Õ!lS dr, JunhO.
Art 8. 0 As rcnniiics rla. ass:'lilh!l·,~, g.'ral, 1[\lt'r onlinaria~, quúr
exlraonlinarias, srr:1o prpsidiths ll.JI' Ulll :w:ioni,·.\a, <'s:·.olllitJrJ
pela as<emhlól, p11r r:<erul.inill. on :rr·r·l·l!'i'1':-·1fl. a l[llal p;,·olilor:·,,
d'enli'rJ '" "'li' i O' pnHPnf:'-;_ n S 'I'·'PI.i :·i,' 1• ,. :r·rnl·11hl'.
Art. !l." Snmpre r[nr•. '') aeil,•:n r·'llllitlo; a•·;;io!li las lflli\ por
si, ou como procur~HirJI'P'i d1• nnlm'. r 'IH'"''en!l'!ll uma qnar!a
parte dll capital realizad:J, a "'·'ctnl!k:t ~eral se r-on·,itlPI';Jr:i
l~galmente constituid~.
Art. lO. O:; accinnhtas de de~ <JU JH;Ji' ac~üP;;, inscriptos nos
liYro> da Companhia, trinta 1\i:~s anlr.~ d:t rrunião fl:t a ssemhléa
geral, farão parte delta, 1Pndo ca1la a•·~:ionbl~l Ultt voto por
cadrr turma de lO acçue,.
§ l. 0 Nenhum accionista pndrr:i t~1· mais de 20 votos, qual-
quer que seja o numero de ac,:<1c' lfll•~ por si, ou como procu-
rador de outros, cstP,ja J'l?prrs,.ntan1lu.
~ 2. 0 Admitlem-se \'Ot:>:< Jllli' pl'OI'\Ir.re~"· s1!Yo l'!lt PIC'ir,ln rle
Directoria. · ·
Arl. H. E' da compelencia da a.';scmhi(•a gpral tios aceionistas,
discutir, approvar ou rrprova1· n~ a c tos da Dircctoria, p1·optir ~
determinar tudo ljuantn [fll· dn inlrr1's:<~: :í Companhia.

'~APITllLO IH.

llA Al>~ll:.'li1TJIAC.ÍO llA CO',fl'A"\TTIA.

Art. l2. A Administraçáo da Cnmpa,lhia ser:\ confiada a uma


Directoria, eleita pela as,;rmhli~a geral c composta de tres accio-
nislas possuidore.~ de 100 011 111:1 is aer;rip.;, dos qnaes, um será o
E:'<ECll'I'LVfl.

l'rr~idenlr, outro o Secretario, c o !Prcriro o 'l'llr~nurriro. A Di-


reetnri:t dnrar:i por trrs anno.c;, poclrn!lo os sen" 1111\lllhros Si'l'
reelritos.
Art. 13. Al(•m d:1 !lirt:clorin, llavt·r:\ nm Crrrnlc' rnrarrrgatlo
rlo o>xpetlientn r dt' lotln o s•.·rvir,o rl:t .otnpanhia.
Arl. H. Cot!l pdl' it llirrelolia:
L" Aollllinio<lrar e Ji;;cali:ar, por ~:i c pelo r.rrcntr, as opCI'a-
çõe.·: e IJI'g·neio; lhConlp:'li!lia, vr·':•adoJ sol>rrludo na flel ohser-
\':tlH>la rle,tes c.,latulo::,
2." N0111ear r drnlillir o Ger<'lltP, thlr-lhr ordcus o instrnccões,
nta ;·car-1 !I e I10HOI'!l 1·io o arbtll':lr gt·a li licnr:.-•ns ou porrrnta~ens aos
ilgt'!ll<'s, do' :~r·t·urdu <' soh prol'osla tlo Gt:I'CIIlP.
3. o Vt•riiicn.r P a ·~:~i::11ar cu1u o liflrt~ntn a~ ('(JiJI:::-; e hdnnros d.·t
Cn:np:ml!i:t 11 :>presl>lllal-os cn111 o I'C:i!H~r·li\'ll I't·la!orio :\ a·~SI)lll­
lili•a gpra I do" :il'tioni ;i~:;_
!1. o Hr:pt·Pc'8iilar :1 CoHnpanlii:J (H'nnte lorl:\s as ant:>rid~drs,
p1r:: o <Jill' IIIC licatn t'OI!f'.l'dldo•s illi111ilado; podrn>~.
Arl. t.;. A Dirl't'ltll'i:t sf' l'l'llllir:il",las as Yezes lf\111 o reclama-
l'fllll o ,;t•rYi~o ·~o ·nt••rr:c,.e da C!!lilJllllllii.1. c ::1ws dclilwl';ll:ücs Ji-
t·:n:'IO ennsir,uadas 1'111 11111 l ivm do• ao:! a,;,
Arl. lü. r~o i;npf' '11\JPil[O, jiO!' qualquer lilOlivo, de lllil Dircc-
IOo', :ii'l" Pl !e Slti>:·.ti !.1! ido por 111:1 au:ionL;!a pussuitlor, pr.lo
IIJf'HO:"'~ d·- e;'in ~p·;.::-11\:. l'o:iY!dado pr.:,~.s dnus !~it·rc1ores H'8l.an1c~_.
al[•ip:e :1 as:i•'!ilhiéa ~·~·r;tl na ;.,•s:·:io nl··!iJJillh dr: .lunlio tlclilJPn•
solll''' a Pst·nlim do suh,;lilnlo.
A rl. 1.7. COIIIO ret~llliJer:Jç:\<J d1! :·eu Ira li~ lho c rln s11a rrspnn-
snbili,:adll c:Hht llit't'clor lur;1 o lionorario annn::l do• •tnatro con-
los ill' r: is. [l:!I~O da I'I'IIPit;t fl;1 CO!!I[IfllliiÍ:J.
Ari..Jt'.. G:JIHJII'll' ::o(;l'l'<'i!IC 'la CollltJl:lllhia:
L" CUII!J'i'il' (' I':JZO'l'l'lll!lpl'il' l'ool: .; a" Lir>lil•r•r:lO'O-l('' da nirrr~I<JI'ia
f' li o CousPiilO Fi:;ca I.
2." i\OlliPill' e dl'l !I i1 ti r lorlu:: o; :'li! prr~ados o A[(cn tPs da Com.
panliia, tnareanilu·litl':i, com prh·i:t :<pproy:v.:Ih rl11 llii·cdoria,
:--:eu~-i <IJ'I_lPilaclo~ ~' purc.enl;tgra.<
3." A.,::ign:lt' l0do.; '" illl<'llliiCHio ..; r papei:; rla Conq•anliia I)
r]j l'Íf.(ir I'O!Il i' i·l1•in I' ordPPI :1. :;\ia e .ITh•illl'·WiiO C O'O!lln I! i f idade.
4.u Pr(';)tl!ai', dP ;:r·r"\:·do t~. '\q íl C;J1J.:PJilo Fi :e~1i. o ll'l;!tul'in qnn
tiv~~r ele ,·,rr apr0·-f'íll:.~Uo a ;l·>·~"'PdJ~éa ~;:'t~·:1l d<~·~ ~'-1\h:;(~t·iptorns,
p(~J'ani\~ o.; 'íl1;1e.:. ~·, n\ll'i~·1r q ;1 fl(~ft~llfl~'r 11.; :~elo~ da Dirreluria.
1

Art. 1.9. OG1•o·r•niP ,, "'"ll' inqwriir•!!'lllll: >·81':< :·ul!,:lituidu por


n1n clu':. i:ir, etnrr~·..
Art. ::!0. C•Jtno n~prescntante d:1 Direclnria, rpHl p:1ra tal Iim
lhe tladt os podt·res ne,·cr:s:•l'i"s, o Gni'Pil[IJ sul'á o nnea ITI'gado 11e
n.ssi!:(lt:lr. ><oh :• inspf't'r.:ão rio Conselho Fi.;cal. o;; ternws ria.~
trausfPn·ncias das ~poticP,; cnmprad~s on lransfet·irln~< Jlela A;.·
sPeiac~o, dr BeJIPfit'io•:> ~lntno~, co:11 ;1s rl•••·'·IIiH'C:o•' 1: cl~usulas
nwnc"ionatlas Jif•,;!~' r·sl:llHio,. ..
Arl. 21. Tt•do" dinheiro lia Go:nptmhin, ,.:alvo perjtH•nasquan-
tias para rlespezas Ílll!lll'dialas, scr;í ITCullliilo a Ulll un mais
BC1ncus de rcconiii'Cidu credito, e sli podi•r;\ s•·r rcliratlo por meio
de r~cibns :t'Ngnadns rw!nllircdor-Thesuurl'iro e pelo Gerente.
Art.22. Cnlllll cyr·epr;;ln rlo art. 1.2, a priturira Direelnria, cujas
fnnceüe; rln:·ar<ln aló :1 sr'S'lt" orrlinaria ri" Juuho dt~ 1.878, será
com rio.; ta d:.Js a~cion istas Ali to11 jq A u~nsto ~Jon teiro rl•· llanos,
João Evangctbta Tcixf'Íia Le1l:~ c. llr ••!o:1o llaplista Hurlrigues.
Art. 23. Tani!Jelll r· o mo exn•rr,fin da 1.." parte do ~ 2. 0 do
art. U, lica r]psdn j;l nomearlo 1;nrnte rh Companhia o seu
fundador e arcioni<ta Droelrci:<no Brnt'e, ~;en1 prPjuizo comtudo
da compctencia da DirPr:toria rle exonerai-o do rl'f~rido cargo,
se ns•im o aconsPiharrlll os Jlllt•resscs da Companhia,
'J.7:!. /ICTO~ DO I'ODF.R

I:\ l'IT{TJ.( I I\ .

J)fl ri'.\"Jl() ll!~ !:l·>:EHVA E 11.\ I:ISTHlll! \ 1 :;ti~ t_!'(.t::t ...:. llil ,:n\!•
I' A ';li L\.

"\ri. 2~. Bn .;, I!H'l'U" Jiq~!idt: .. :. d:1 LtlllliUJlf:ia, t• rPt•('fP::nnrnn·


r,·:tliz~d\ls 0111 f'~ da :-t'll:t·-:!!T' tl!l friuq•:-lrr•) .' !H!'t•r·!ur!:t d01htzil'iÍ.
11
:; ,~ 1 par:l l'l'lt1\lllt·!':--H.>-t1l d\.l -;;,,n:;l !~1r) , .. ,.,;•;Jl I' f) :! 1:1 "/ 0 Jnl':l
ltll\dO dP l't~."l'l'\·:~. !jllt' .'r'i'::• l'q!J';-t'!'li·lt~ P.!.t :lptd!t•(•.i (:·! di·,·itLt
)Hihlie1. g~·ral d:• juru d:• lj n/, 1 • :lo t·~·~.:.la1111•. ~:ll\p ;1 di~p,)·>il:;-10
do para.!.!L'.'lpho llliit·,~ tl:·.·:{t' :1l"li.~n. ,.~, f:1r:·1 tliv.~·lt'!Hh., :lo~ :1Yritl-
ni:~las~ :-:p, l'tll!IU delt'I'II!ÍII.'I :1 !ri. (t fil:·dtl~lH'i:~~ H~-~~~ t"-,;i,-t!:· dt•·.:.-
la.lea.do <'111 riHndr• til' Jl>'l"d:l>'.
l'aragraplio 1111ieo. s,'IIIJll'<'. IJIH' o< l11nw; liql'itlos d:1 Colnp:!-
nlii;l i"'l'lllillirl'lll dislriiHtil"-.1~ Jl'':, .. , :ll::·i:>ni;i:,. 1'111 ~ljyi!lcndo
til' 12 '/.,ao anno ::ohr:' 11 ~apil:li :·,·aliz·,tln, :ill'illar-s~-!ia :w
aelnal t;Prl'nl'' I' flllltl:llillr 1la C HIIP~II~1i:1 11 :·':·. 11. Hnwe," "or-
t'l'!d:l~·r·!ll dr· 1. n;<l '·llllif' (l \·;ll!rl' dn·. ·..:.t"~"llt'••·: l'iTtl·•l\l:Jd'h. '

'!TI ll UI ! !.

CAT'IlTLfl I .

Ar!. 2:;. O li111 da A.;sociar::1n d1' l::·nl'lil"i'l; :\I ui 11ns, lnsrií11id:1


i' adnli11islrada soli a rcspÓIIS:d,i!idad'' d:t t:~>IIIJ>:Illliia. "A Na-
eion;JI. n (• I'.OltlribniJ' para~ l'l'l~at.::~u th~ t·;qd!~t·~ t• renrJw;. poí'
Inr'!io de diYt•rsa~ espt~t'.it~s dn ~~.oni!'<lClo.". l"íhll :l~ ol:rig~H't-u:s t•
garantias "'JI''cilicad:ls nr,ste; c:;t:~!lif"''· ··
Arl. 26. Os r·oul.r:lcln,; :·:·r:lo r.':l! iz:1llos J"ll" llll'iO de coJil rí-
hui~ües unicas1Jll p:tiTiar•s, por p1n"s rlc :i. lO, l.il, 20 c2:í ant1os,
conltanlo que :1 pn•,:J:u)o 111li1·;; n:ro: <·i·• illf••rir~r a r ini"OI'IILI
1nil réis I' a pan•i:il a ri•vl. 111il 1·r··i·:.
Arl. 27. O' r·llnil·al"{,, ria _\ "' ,.;,,.,·,., :·· di,·irlCIII r'lll dn:1'
t'l:-t.:~·.rl~. :1 SfliJPr:
1." t·lassP.-Crr•ar,:1n dP ··~pil~"' ~>11 1·:•11d::s ~'JIH ri:wo•le Yict~.
2." r:l~sse.-Cir~l.: io dr~ ~:1pil:1r~s 1111 rr•rul:ls se111 risco tir• Yirla.
Art. 2R. lb enntrados <la L" " :!'' rl:~::,,•s podPrfHI ""~" e,•Jp-
lirados <om as condit:Ci<'S dr algunlil r1.1< srguinlP:< sc1:~.:üns:
L• Ci'lciJraudoo suiJSI'I"iplnr (t:nlill·ihui;rlc) 11111 •·onlra<:lo rOIII
prrstar;ões parciacs, drpenrlr•nf:' d:1 ,-id,1 lln .segurado, n pcrdcnrln,
por moriiJ deslP, súmcnlr o l":i)lilal col!l 1[111' tiYcr ronlrilmirJn.
~~ rer.elH•ndo o.; lueros fJlll~ llir• tu,:art'lll 1n !írptitlaçflu tio t]Uin-
IJUCJIIll.
2." Celcllrantlo-se o mesmo rnntndo da L" seer,fio, com
perda, port~m, só1nentc dos I unos. f a IIPcrJH]o o segurado anles
dr )l'l"llliJiarn pr:rzo rln •·nnlr~~·Jc,.'
RXECUTIVO. 473

3. • Celebrando-se o mesmo cnntracto da 1.• secç11o, com pr,rda,


porém, de c~pitnl e lucro~, ~e o st•gurado fallrcer antrs d!' con-
cluir-se o prazo do routrado.
"·a Iu,titnindo o suh,;eriptor um contracto,sern risco de vida,
mas sujeitnndo-sc. na falta de p3gan1Pn!o de qualquer prestação
nas épof'as conwuciouadns, a perder sóuwnte os henefieios, re-
cehr.nrln na lit(llidação tio contracto o capital que tiver pago.
õ.• l11,tituiudo o 1nesn10 conlr·acto da "·a
sec<:ão, perdendo,
poré111. por inlptlldualidad•) das prrsta~iies nas épocas convrn-
cioll:ldas, o l'api tal n lucros, P nada l'el'ehcndo 11a litJUillat;ão (lO
eo11 t r a elo.
Art. 21. Todos os contra elos sem risco de vida, para formação
de utpilans ou d•' rendas. que forem cclrhrados co111 presta<;iio
unit~a. serão nas ópocas de suas liquidaçnc;; classilicados na 4.•

A ri. 30. O suhscriptor do um contra elo de renda, sem risco de


vida. <file pagar por uma sli vez as prestaçõPsdevidasc falleccr
duranlt' a (•puc:~ do conlracto, IIIPSiliO no dia inrJHcdialo ao de
sua t:rlohrac::1o, dar:i ao SPII hCIIC'Iiciatlo o direito de optar· po1·
Ulll:l das 'e~Uill(l'~ Jiq11idaçücs, 011 rspPraro fi111 do quirHjUerJÍO
pa1a rrt:••l~t'r tlt•,;ta d:ila eru lli:lntn a ro11da que p1oduzir o
capital tflW lhe lll'l'll'I!CI'I' (~.a sl't:t.::lo), OU, l'l'llllrJciarHIO !Od05 OS
Jueros fulnr·lls. rntrar no gozo illllli!'diato da n•nda rninirna que
e111 SI'U lll'JII'lieio tiver instituirlo o suhscriplor fall<·riLio. Nos
COIJlrados desta <'Spt·cie se deYI'I'Ú det:l:uar f,,tJas estas contlr-
Ç<-11'.<, inclusi\'Pa da rrnda minirna, pam ~ohre ctla 'er calculada
a p1 t~.,lat;:io 1111rc.a.
Ali. :H. IH quinttuenio~ da Associaciío de Ucncfil'ios 1\lutuos
t:OIIl:tlll-:'<) da rii:JIIeira S!'glliii!C: •
t.·• Para os conlrados 'CIII risc·o rlc Yitla drsdc L 0 de Janeiro
do :111110 0111 <fUI' o snhscr iptor tiYer fpifo a L" prPsla<::Jo ou a
pn•slac:1o Ullll':l.
2." Pam ns t·onlraetos cnm risl'o ''"· vida desde L" d~ Janeiro
do :111111) scgninte a11 rm rp1e osnhsrriplor !iYer· pa!!oa L" prPs-
la,:fiO, sal\·o o dircilo IJIIC 1l1e d:i o :1r·1. :l2.
Ali. :u. O; Sllhst·l irtorrs d1' t'OIIir:wtos 1'11111 risl'o de vida que
QUiZCI'l',ll f'IZI'I' parte tiO IJIIÍII'flll'llllio 1'111 IJtll' SI' ÍJISI'ri'YCI':)III,
p:1gar:lí• "obro a l.a pr~'··dat::ltl tlll ~ollr1~ :1 rí111lrihni~ün unica a
JIJIIIIa d·' :1 "!., a11 1111'7. dt''(]P :!." cli' .Taiii'ÍI'O do anno ml'ial.
Art. :1:1. Aos snhst~riplon·s de runtractos por· prPs!:lci:es srm
rbc~o dt' vida é Jll'l'llliltido pa~ar. e111 qnalquer ép1lca,'as pres-
l:it:I-C< :1 'i:tlllarlas, HIPdiantt• lllll:t llilll!a de ll "/0 , >C o co!l!racto
fi'rr da ~." SPI't::iu, e rlr :!O "/ 0 , se f•ir ria 5.a ~ecçiio. E"la por-
r.l'lll:iC!'I'!II, tfll<) r'I'Ycrtrr:i r1n ht'ndiciu do 'lllilllfllenio c da
>C•·t::io a tjlll' pr•lirllel'r o suiHeriptur, sl'l':i c:lleulada c<o!H·e as
lll't'"'Lii_:(H'~ :1 pagar.
,\rl. 3~. l'nr falll't'ÍIIICntndosnhsrriptorrlcum contrarto.qnal-
(jlll'l' 1r ,o;l,t'OIII JIIIÍI'I'f'rll'l:l oi11'J elit'i:.do. prrdrr:i 'ul"li!ui!·o;
p:lc:llld 1 a-< prr.•,f:u;ür.•s c Clllllfll'llldu todas as clausulas e·.li(IU:adas
1111 ro:lirado.
Ar!. a:;. o suh;eriptor de 11111 contracto trr;í o direito dr suhsti-
tuir o !11 nrlieiath 1'111 qualqt11'1' t'•1:oc:t. do t~nntrar·to. Esta sntJsti-
ll:i.·:-111 s•T:i f•·ita on pordccl:llat:àu na apolice respectiva ou por
t~·,falnrnlo ou pur cscrrplu1a puhlic.a.
1':11a~rapl10 uniro. Nos eontractus com risco de vida o segurado
l111111:.1 p "''"·:i SI'!' snhstituitlo.
A ri. :IG. E' tauJirrnr <lirl'ito rio suhseriptor de um contracto:
L" 1lar a 11111 on a wais !Jencficiados a posse integral do pro•
dudo do t:onlracto.
- I'J.U.TE U. 60
/ICTO.~ llO I'Olll\11

1:.\I'JTITL(I I\.

no IT:\"Iln IH·~ nF~EHVA r: H.\ r·I."THII:r· ·\.l -~~~·. 1 !'(. 1 ·:~~ lli!.. ''ll\!-
1'.\ \ 11 r\.

J\l'L 2~. lhH llll~l'O:i Jiquidc .. :. d:! Lll!lli!;lllhia, l' í"P·~·t·tP::liilt 1 llrí'
iT:1Iizado~ r111 c:1t!a ~wnw-~!t·r• 1111 lriliii'·dn 1 , . ' Uir1'('lur!a dflduzir;i
:; H.~~ par:l l'L'Illlllll t·:u.::-ln dd ~;11/1.'·1 !'1~1 !·'i·;:·;d 1· ;; :1 lD 11 p:_ll';l p/
rundo dt 1 l'C':~t'l'Y:·. qw~ ~·C'i·:·~ 4'1ltl\.1 1 t·lJ·1tl t'',! :JiHii~~·,·:; <::~ di·;td;t
11
pll!Jiif~:'l g'l'f':ll d1 1 j:ll'11 d(' jj / 11 • liO J'l'~.l:lidP. ~:l/\'tl ;} di~ptl';jt:;)O
du paragrapl111 llliittl d.··~.t,· :nli.~n. · L1r:·, ti!y_i.k.ndn :1ns a'Ti()-
lli:,l:ls~ :-;p, ('~lllltJ del:·r111ill:1 ~~Ir i.~~ !:Ji;d·J :twi:•l n:t·l ~--.,~h-t!:' dt'·-,-
fa leado t~lll \'i d 11<1'' dP Jl•'rd:l'i.
Paragraplio 1111il'n. :-;,'liiJ'i''' '1111' o.< iliCI'Il·< liq1•idu·< tl:t ClliiiJl:l-
llliia l"'l'lllill irl'lll tli<lrillni 1'-. t' l"'l• ,., :11:;·i"nhla,·. 11111 dil·i<]cntl"
dfl 12 ('In ao anuo ~;ohl':' ~~ f';lpit:1l r~·ali:~·Hio, :tli•Hlar-sPRha tu•
ael11ttl Lt'l'l'lill'~> flllitl:id"l tia C·llll!'~ll'li:! "::, .. ll. Bnlf:e," t'nr-
11
~··'!tf:tg·f'lll dP 1 /., 'ldHn 11 \·all<l' ;!l). c.:p:~·nr.·.-~ l'l"~'i''·ltw~i·~-":.

'!TI UUl !I.

f. A l'ITI LO \ .

Ar!. 2:;, O li111 tia A<sociac:1n dr l::·nPiit·ífli :\litilln:;, ln,;Jiillid:t


e atl1niníslra<la sob :t rcspo.lh:iiJi!idatl•• da J;•>~IIJ':illliia "A Na-
dona!." ,·, r·o1ilrihnir para a t·ri\H:::" !],, '''l!•iJa,·s ,. rPnd:l''· pnr
tnnio do diYPrsas t\~p~~~·irs dr, r.oJ!irae!o~: ,_·ot~t ;1s obriga~:IH:~ I'
gara nlias "'JII'Cilkarla' Jll'slc; r c< la! 11 in,:.
Art. 26. ()'i I'Oill.r:tC[O:i ·'''l':1n 1'•':\li~:;dn-< J1<11' JlltoiO t!C COII(l'Í-
]>UiÇ[Jes unicas •HL pa!TiaP-;, por pt:1ZI1> de ;;,10, Hl, 20 e 25 :tliiiOs,
.:onil:mto que a prt•s(al::lo uni,·a. n:i" ''''l'' iqf••ri"L' a I'ÍIII'OP!ila
mil reis •: a [l:ll't'i:il ;t tl•':r. 111il ri·i,;.
Art. 27. Os Clllilradlls da .\·;;, ,.;,,,.,·t,, :·... di\'itlcllt ''111 t111:ts
cla.;,.es. a s~]Jrr:
i." cl~s.~P.-Crraç:lo dP eapilaf'< "li r:·nd:t:; co1n ri:a:o 1le Yíd~.
2." clas,e.-CiP-a!: ..,o <lr t::lpii:Jr-; IPI ,.,,nt1:1s semrisi'O til' Yi!la.
Art. 2R. Ih lllllllra!'los da i.",, :!." cl:~c,;,;" potlcr;lo S~'r e,;lr;-
hr~ldos co1n :1."' contli1_:c,~\~ tl~ alg\1111<1 da~ ;.;p~ni11Lr•..; sel·<.~ílt~~:
L" C••lf'Jn·audoo suiJscriplnr (,·.r•ltil'iJ,ui:!lc) 11111 coulrado I'OIIl
[Jrrslar.:õrs parciacs, !lrprntl••nt0 d;t \~itl~. d11 segurado. e pcrdcntlo,
(JOI'IJIO!'Ie deste, R<JilJCJJ[I' 11 l'l>Jli[al !llll!J tfl!P li\'f'I'Ctlitll'ihuitlll.
n rrl!'eiJrJHIO o; 1111'1''" ffJI'' 111'' lll.':ll'l'lll wt !iquidat::·lo do quin-
queniu.
2." Cclchranllo-sc o mcsu1n •·onlr~elo da L" sec~ão, com
perda, pori~IIL súnHmtc rl11s liHTns. fallr1·rnrlo o ,;c:;.:urallo anlr<
!Ir ll'l'lllill:ll' n pr117." do ''"li! r:t,·lll.
EXECUTIVO. 473

3. • Celcbranilo-se o mesmo contracto da t.• secça:o, com prrda,


porém, lle capital e luero,, ~e o sPg-urado fallecer antrs dr con-
cluir-se o prazo tio conlrado.
4." lll'litnintlo o snh-t·rrptor um contracto. sem risco de vida,
mns suj~it:rntJo.sr. 11:1. falta llP pag-anrPnlo tlr qualquer prestação
na-; i~por·as eonY•·ncionad:rs, a perder 'Úrllt'lllr os )lellefieios, re-
cehrndn na lifplidação do contraelo o capital que tiver pago.
5." lrlslituindo o me~uro contraeto da 4." secção, perde11do,
porém, por ir11ponltwlid:rd<~ das prcstaçfles nas épocas convrn-
eiurrad:rs, o rapilal e lucros, c nada rect'hcndo ua liquidaçno tio
coutraelo.
Art. 2 I. Todos os contractos scru risco de vida, para formação
de capii:IPS ou de rendas. rJUP forcrn celrhrarlos l'Oill prest:11;~o
un íc:1, >crão nas épocas de suas liquidaçr1es classilicados na 4.•
}-eU'{IO.
A. rt. 30. O suhscriptor de um contra elo de renda, sem risco de
vida, qne pagar por Ul!la sr"l vez :1s presta~õrsdevid:1s r fallecPr
duranlt' a (•poc:r tln eoulracto, llii':m1o no tlia irnnretliato ao de
sua c.Pichr:ll::lo, dará ao SPil henrlieiado o direi lo de optar por
U111a das :e~uinlr·s tiquidar;ücs, ou e;;prraro fim do quiiliJUeiliO
pa1a rl't'l'lll'l' tksla d:lla e111 diantr, R renda que produzir o
capital <JlW lhe l"'rtcneer (4." sl'q;iio), ou, rr·nniJciando todo> os
lucros fulurlls, rntrar no gozo irun1rdialo da remia rniuirna que
c111 s1·u lll'III'IltitJ tiYer instituído o sulrscriptor fallrdtlo. Nos
eonlraetus dt•sla ••spl'eie se tltwt•r:'r der,J;uar l1•das c;;tas condr-
crtes, inclmivl' a da renda mininw, para whre clla ser calculada
:i tne,t:H;:·to unica.
Ml. 31. Os lfllil!qucnim da Associar;:io t.Ie Denclicios Mutuos
t:onl:t111-.-.1~ da lll:tllcira sl'gniutc:
1." Para os contrados >ent ris('o de vida dt)stln 1. 0 tle Janeiro
d:J a111to ent _lJUP o snhsniptur tiver fPilu a l.." prrslaç:io ou a
prPslarflo un1ca.
2." Pam n,; eontractos co!ll rist•o di' vida tlesrlc L" dr Janriro
do a111111 s••guir1tc a<J 1'111 'JliC osuhscriptor li1·er· pa~oa 1." JII'PS·
tacf11J, »ai\ o o direito IJ!le /Ire tl:i o a ri. :12.
;\i I. :u. (); Sllhsniptores "'' t"Otilraelos ··nm risco de vi tia lJUI:l
quizcrc.n fazt•r parte !lo quiiiiJ!l•'llllio ~~~~~ qur "~ iHs•·n·\·cr:_~lll,
p:tgarcio ~obro a l.a pr,...,ta~~fi~• ll\l ~ohn~ a Ct~lltrihuir.:~to u11ir·a a
11111lla d' I ''in ali nn•z dt•'dt• i." d" .Ta11riro do :tnllo ~ocial.
Arl. 3:1. Ao.; snhStTipllln·s de r.t~rrlrat·.lus !JIII' prPst:rr.-.es srm
ri'<·.o tlt• yirla é pt•rrnillitlll pa,~ar. enr qn:ti!JIIf'I' épnca;as pres-
t:H:I'C' ;r.-li:111latlas. rnt•di:rniP 11r11a nmlta de:; "/0 , ;e o corrtracto
fúr da 4." st'l'r::íll, c rle to 0 / 0 • se lt'•r rla 5." 'eccào. E,la por-
!'l'lll:t~PIII, tJIH) r,.,·ertcr:i PIII hPndiciu do qHi"rHJHenio e da
;·e~·,::io a tJlll~ I"' r lr11cer u SIIIHrTiptur, scr:i c:ileHiada >ohrc as
prt• . . t;tl.'flf S a pag;ll'.
1

Art. 3L l'or f:rll••ri111rlllo tlosuh.wriplor de \1111 t"OIIlrarlo. ljll:tl·


rJ\11'1' [C ->0:1, 1'0111 Jllf fl'rt'llf'I:I O ht•J:Cli<'i;,du, pndPrá >UJ"1ilui\·o;
paca11d 'ao; pre,tar;ücs c CUUIJ<riutlulotlas as clausulas e'tipuladas
nu •·O:IIrado.
A d. :J:.i. o snh~rriplo1· rle um contracto trrá o direito rir suhsli-
tuir o I" llf'firiad:> ••111 •JII:tiqlll'l' t"•(•oea rio t:onlraclo. Esta snhsli-
llii,·:'lll '' r:i f1·ila 1111 pür rlecL11a<.::1" na apolice respectiva ou por
t~·,faiiiPlllo ou Jll·l' es~riplura puhliea.
"'" agr:t pl10 unir-o. :'\os l'ui1lraetus com risco de vida o segurado
Illlllf".:t p11!er:i SI'!' suhsliluirlo.
Art. :w. E' l:llrtl•rm tlirPilo do suhsrriptor de um contracto:
L" l>;rr a 11111 o•.1 a muis I.H'ncficia(]us a posse integral do pro-
du do do ronlraeto.
- I'.A.llTE ll. 60
46() ACTOS ltO PODEI\

~ !l. o nccolltrr a um t:anco a~~t·rf!ilado as summas ~oiJrada,;,


que n:1o tiverem immediala apptir;açno. . .
~ 1.0. Fechar as conta,; c lazer tltvtt\cru\ns do'\ lucro:; ltqmdo.>
que tocar,•rn aosaeciunislas n.o" Ill~'ZP' 1\" .lanPii:o" J!llho. ·~
~H. Aprcscnl;u a a~:;r:,tlill':l :.o;:~ra\ do., :tl:ewrrt<las, n:t l'CIIIllao
annual do mez 1le1 Jancirn. o lo:tlan1·o tio anno:ll!tPrior c o n·l:>lo-
rio da BHU'cha c da occurren~ia d"; ll'J~ocioo;" intcre"'e:; soci~es.
§ 1.2. Facilitar:·~ Comrnis,::in 1-'i.,,·al o c:-:ar:H' da eseripluraçfio e
do archivo, c dat·loda-; :1' infnnna•:ü"' c t•xplieaçücs que c !la
exigir.
AI'!. 28. Ao Gcr~~nk ill<:tunhc:
~L o Proectkl' S('ill[li'•~ IIC ;ICcill'tl<l r.,,,, a·: :.•l'dUII' c iastrucl;o··:s
da Diredoria.
~ 2. 0 PrOpt'li.' ú Di1·er.torh u ~:.~_;b . . t.lt\;'f'Jtl(\ ~; ':-; t:ltlpi'L'!-~·adu.'-1 qiH'
forem neccs"'lrh.< p:n·a n tle<t~llt1J•mho ~~" :"'l'Yit;o<l:' C,Jiunailhia.
§ 3. o Prdpür ú l_")il·:~;~toria n~• 1\i\-el'c;u::; u;·d::nadu-.: do:: cwpregn·
dos da Con,panllla.
0
~!.1:. Dili!;"il' o .:..lr~l'\it.:u;;el.tl lh ~:ulll:·atliJt t t'i~l ,~:t t:' u~~:>~·;;·_,'í.:;C.~
e experlien\<' d·~ '''1'\'it:o di:< I i••.
~5. 0
Prc..;.I:1L':t Dir.•c!or:a l~lda,; a:. ;'tf\'l'llr:tt:t~:·~; qiHJ l:t~· !PI'Oill
Pxlgida;;; iaJic,;~·lntLt~ HlCdi Lt;: q\1'' u l;\lfil 1'\ito da t'ilqr;-eza
ret~l:lnHH.
Art. :ta. A Dit·.·.·.!:q·!:o. r:·p.:: ·. ·:d:qia pnr: *'11 P··<~ ·ijl!'IIÍf'. ;1otb•r:í
Ue1uandarP .',~'i.' tlo~n~!:1da !a. ;~.~~nri1u\n :.'!npl'l~ J'••..:(';,·(·r fJP:tt~:;.
ttUet· rpw.:V1•'i {Jil!' !llCio; <··,:H·i~~~~~:,I'Íoi OlJ ;lrl!!Jt·:diliCili:•.
Art. 30. (); Di:·,,,.:orr•:: s:·r::' l'•'' rd11ii:i••; ~·"111 a quota de
3:600$JOO rada tt1n, po:k. ~h ,..·,ta ; e: l'ilnti:·ii" :tl!llnal . . ,:r <'IP\';tlla
por deiibcra~üo da ~"eiltbii·:~ '''~;·:li do:: :·rTi"lli,ta.'. ,. <'l:t :dl••n-
r,ão ao; scrYi~.:n: da C•JilltJ:lilllia.
At·t. 3l O Gr~relltP, alélll da rc,ll'ilrtti\;fw lix•. peree!Jer:lmais a
f{t\Ola ~\e 2 "ó. tlcduzir.lo.; do; lucros li~{uillüs •l•1 '"''~~''tr•:.

1,\l'lTli,'l \].

Art. 32. 1\:1 :t"').'iCJahl 1·:a ::·l'l<tido~ :·í:donisla~. de c,;Ja i:tnno,


SOJ'á elr·ila
lllllit Ctlill!Ui:.:-;[to Fj:·W,ll I'!J~IIpüSl[l tJp tn·~; Hlf'lll~)fOS.
I}He ser:-ío a•:cio:d:.;b...: po~:q1if11q·~·~ .1.~ ci:l<~fwnia aq:•-~cs ~~~ll'a 111ah
cada urr1, scn·inrlo d·· ,,,: :ln1· Pt·li<- '!'''' "Hire ··i dc.;i":ll:t.IP!rt.
Art. 3;J. Pul' nt:;r;,~. i1npc•l: ·1 i o ~~u rc ·i.:~ll:HJto dP 1pi:.dqtu~r
dos IHCtn!tro~ da t: ·Ht-''li.,·.;!o ~i C;'1. ~::. O!i~;· -; d(fL~-~ :.:rtni,ru·:. t'o'!w
junctameiJt{· t 'ill :t Hi!'-'! i··l-;fl ~'': i.~~n ;·:::f ~~~lt a:·o·l·qd:._~ta !:os-
suidur do ciucoeuta aet;\.e·. r~\''1 1i .. q;lt' Jl!':'.• n~-::~·rtí. ;~ \T·:a
até ú teunLloda priillcir~ · 1t ·!t•at.:e:al O!'tlif!:1ria do~ accio-
uisfas. llllP\Pl't'rJ·:i a s:tiJ,~llui~·::n dur;Jnl:' 11 intpl':lilllí~ldl),
ArL 3·_i.. A C•t;n:ni.: :!.~.: Vi.;:· 1; te·~~ o 'lii'l~i!t) dP t•x:unlnar :1 e. ~­
cripluracêtO e c!ocnnH·.;[d.·' l'O•IIII'U: ·:!.,.-i:;··, til d··•·H·n. e "'':I ir :i
Dil'('í~tor(t Ío 1las ;l~ illilli r•; i ·'que _jlll;l:n· ;;rP:·iS:!~., .
At·t. 35. Na a:,·:~lllblt\,, :,· ' <~'l't!la <i<•' :,c·cior.is~:l~ anr~c81l-
tar:i. o St~U pal'et.cr ,;uürr• :1 :-.e ·i ··n <.1, Uir•'i..:lOria c t[UaC.:itit\er 11!~­
gocios roacernentes á Co •q·:JH/Ji,,,
EXECUTIVO.

CAPITULO \'li.

DÁ DUHAÇÃO ll.\ COl!PA:\ll!A.

Art. 36. A tlLU'a'~'ío da COIIIJnnltia .-;erfl de 30 annos, devendo


ser prorogado este' prazo prn· votaç:lo da :t"cm!Jléa geral dos
accionistas c approvaç:\o do Govomo Imperial.

CAPITULO Yill.

DOS lJIVIDE:-lfJOS g FUNDOS Dil llESEi\ V A·

Art. 3i. D:1 r8n<la I iq11irl~ de e:1da "''llro.;lre srrrw rlctluzidos


i2%, >'e11tlo 2% )1111'.1 :1 r.·Jrill:tir:;,, LI" G 'l'l'!tlr'. '-'!'1-(lltt<lo o e,;pe-
cilicaclo 110 art. 31, e 10":, para •·un,lililir 11111 Inndo de reserva,
quu rlevr>ni ser <.l.t <Jninla parto elo capital I'Htprrgallo. Feita
esta de<lu•··•;iio, nruslo dn r•~·~cii:J li<íUi<l:< :;er:i di·lrilmida entre
os accio11islas, nos 'IJCZcs rl•~ .!ancil·e c Julho, p10purt:ionalmente
ás acções que possuir<'lll.

CAPITULO JX.

IJO FUNDO )>g A)!OIITIZAI.).o.

Art. 38. A Companhia conw~ar~i ~ formar urn fundo de amor-


tização, de~d; o tL" anno do sn:~" opera•:'-""' do fór111a que ao~
vinte tJ sete anuo.; il() su:1 dnrar::\o este fundo eslPja complct•J.

CAPITULO X.

Art. 30. O,; presentes rst:rtnto;;, para sel'f~<ll su!Jrnr;ttidos :i


apJJrov~ç:lo do Govemo l lllJll'l'ial. serão :rssi~nadus pfllo autor
da idl'a c ineorporadur da Colll[l:lllitia, Pedro Ernesto AlhtHiuer-
quo de Oliv••i•·:J.
Art. 4'1. () i<Wlrpor•Lri'>l' d.J. · :o111 panllia lira dr•sr1n j:í auto-
rizado a rc<(ll<'l'l'l' ao t;ol'<'l'll'l lrll'l"l'i:tl a ar.prov:<~::i" dos pre-
sentes r.,latulo.; " a er>lh<~n:ir· 11a-< cnt<'lltl•P; n addieücs que o
mesn•o G·>ven;o irlí!i<'.:LI'; c :tpjH'0\':1•1 ,, o.; c.;ialuto.;. ~~ ronvocar
a pri11wira nsscruhléa g<'ral ürl ..; :lr:dll!lisla,; c a fazer por conta
da Companhia todas as de.>pczas de insl:rllaç:1o.
Rio <Ir: ,Janeiro, 1 •lo Ai.Jril do l8i:i.-Jle(ll'o l!:rJteJI.o A!bJ•qtllr·
que de Oliveira.
Aitl"liz:t a. iJII'Ill'porat)Ht c appi'0\:1, ,.,,,,, allt•ran·>e;, "' t•·;la-
lulo:; da C"lll[':illliia J) A'<Sllt:ia•.::Jo d,· Ht'lll.'lieios ~lll!iillS ".\:'\a-
f'Íoll:ll. )}

:\ttemlt~ndo ao q11e 1\ln 11'/IIT;I'!IIanlll .João Evall'il'··


lisla Ti'i\•<ira L1·il11 '' tllllt·• s. I' Tt:udo OltVid11 :t :-;,.r1::i11
d!l Fa;r."uda do CtJIISt'illo de Eslat!o, Hei por lH'lll AtÚo-
rizar a ineol'jHJI':II;:lo D apj•J'oi;J!' os I'Sl:llitlos d:t Colll-
paulJia c Assut:i:t1;~u dc• B:·nefidus Mnt uus" A Nacional "
IJUP rum I'Sie IJ:ti\:ltll, f:t:~J:ndo-se-lltcs as alterações e
:Jt!dj;•ti!'S ;Jdi:tllle llli'II('ÍOII!ida~:

I.

~uiJslilua-:oc• a:!.' parte dl) ar!. L', p11l1 se.~·ltillltl


"A !Jire•·loria durarú l.r,•s anHo:;, '' cs llircclurt•s 11
sllppll'nli'S sniJ~;tiluido ..; 11:\o podl•r:I•J s1~1· rtwlnilos d•·utro
do Jli'ÍIIIi'Íl''' al!!lll., rO!Jlado do di:t da sttLJstituição. "

ll.

SitiJ.;ti!Jt:t ....s,: 11 :1rl. :!1 pelo ;;:·:~ui ui•·:


.\rt. ::!L " llos I uno:; li<ptit\os d:t Cunqwtliia, I' t'llt·l:-
tivamcnl.e re:tliz·Hlus illll rada wmusLJ'I' ou l.rimcslt'l', a
1/ircrtoria deduzirú :) "/.,para rcJnun,•raçâo do I:Oll~ei!Jn
li:il'al, c ri a 10 "/,. p·u·a ftiJtdo de nsnrra, qut~ ~cr:'t eon-
vcrl ido 1'111 :tpolir''-'' da divid:t JJJtblin .'~'·r:tl de jJJ\'o
1!1' H"/.,, ,. e-.;du.,iva!!l,·nln destinado :1 f:tzcr faee ú~
perda~ do r:tpilal ''llt'ial. ll!l rc laiil'', ,:.alvo a dispo-
si<;Jo ::o p:tr.JgTaplto unico "'~'!1~ :1rli~o, s1: far:i divi-
dendo aos a1:ciouista:o, sr, como determina o D1'Cl'elo
11. o 2711 de I O de Dowmhro Llt' IHíiO, o fuutlo soeial11Jo
estivnr desfalcado <'111 virtllllu de [JL'nlas. »
Par:t.a;raplto unico. "Sempt·c• qtw os lucros lir1uidos
da Companlli~ pcrmitlircm di~!rilmir-su pelos accio-
nisi;Js um divitlt•n1Jo c!.J :n, "iu ao anno sniJro o capital
realizado, ahonar-sl'-lla ao aetu:tl G.:rente P fundador
da C•JJHpanhia, o :li'Cionisla D. Brut:l', a porcenl:H:jelll
1lc l "I, sobre o nlor •los sn~uro<> l'ff,•cll!ados. Fica,
porvm, csLd:ciPI'ido ljiiC ~·~1:1 porrl'llla!.;t'Jtl ecs,ar:'t in:-
mctli:ttamPntt~, d1•:;tll' qttl' o rdl·ri.!o :ll~l'ioni,;f:t, por
qualquer motivo, d1'i\:tl' d<' e\<'l'f't'l' :ts ftlllrt:ilr:; tle Ge-
rente da Cmnp:ntllia. "
O Bar:io do CulC!~ipP. do J\I. 11 Ctlll;;t•llto, Sl'll:tdur do
lmperio, J\Iinislro n Senl'lario de Eslatln tlt!S Negocias
Estrangeiros e interino dos ela Fazr·nci:l, a;:sim o trni1:1
entcntlitlo c f:te:t c\rcntar. l'alacio do Ui o d1• Janeiro
t)Jll Yinle e uni tiP .Jnlho de ;nil oitocentos ~~~lL'lila n
rinro, qllinqll:t.!~t·:;imo qtt::rl 11 <1:1 lilili'Jit'!ldt·.lria t' <lo
1111[11' \'i o.

/lo l'iio "'' Co f t•qipt·.

1\slalnlos tia (;umflilllhia c As~nrlnf['w til• llt•n,•lidos


~lni!HJS-· ~ \arional--.

TITULO I.

t:A I'IT\1Lt I I.

AI'!. L ° Fira organizada JJt'sla Cidade do Hio de Janeiro, Oll!lc


(t•r;·,. ~ua sütle, mna soeiedatlt• awmyn;a com a denomiJt:ll:üo de
Contpanltia -A Nacional--, cujo Jim é cslaiJclecPr 1\fll:t Assu-
daçno tln llC!lPiicios lllUium, contou scnt risco tle vida. para,
Hl~diau te cnnlraclos por !t!'cslat.:ürs uu icas ou p:ll'eiacs. ftJruw r
t.·apilacs f' rendas tple garanla111 o porYir t.le srus associados.
A ri. 2." O capital da Corup:111llia ~~~r;i de rnil conlos t.]r, n\is,
dividido eltt drr. Htil :trriics de t.'i'tll Htil ré·is cada u1na, das
IJll:lt'S, dncu 111il :letJtes J;i se aelt:tllt SlllliWfiptas c as rintn mil
rrslanlcs Rú poderão Sf'l' cutillidas 11cla lliredt>rb, depois tLl
:tpprovat;fltl rlos cstalulo:i.
Art. 3." As cHlmdas das :tt't;l>cs srruo feilas ua;; t'•ptw:ts IIJ:tr-
earlas pela Direelor·ia, \'0111 illll'rv:illo 1111111':1 IIIPJHll' t!P !ill tlia.s "
t'.om aviso prévio tlr, 15 tlia,;, [iU!Jiirado 110.< jornaes 111ah lido-;
dPsla Ct\rte. ·
~ l.." O arcionisla que deixar tlr pagar qualqurr rnlrada JlCI'·
dt~r:\, ent hnnrlirio tln t.:Olllp:tnhia, ;ts I'Hirad;ls :mterionnrnle
fl'ila'.
6-70 ACros DO PllHl'.R

~ 2. o O capital r\i~ponivPI rb Co1np:mllia estar;\ ~empre repre-


sent:lílo p0r apol icrs d:t r\1vida pnill il'a !-(1': ai tlP juro dP 6%.
Art. IJ,." A trans[l'l'l'll··ia d 1s :u:çürs se fa,·a nos. registros da
Companhia, devendo o:; lernlO' rcsrr>cti vos ser assi~'na<los pelas
partes eontraelantes nu, por SP\IS representante,; lPgacs, r pPio
Secret~ rio 1\a nirectoria.
Art. 5. o A Companhi:t rlnrar'1 pnr 50 ~.nnos, e Rúmentc será
dis,;olvida uos casos previsto> por L" i, ou qnanrlo os arcionist·1s,
reunidos em numero l~ga!, a:;:.;inl o 1lt>lf'rmin~rrm.

CAP!TI'I/l 11.

Art. 0. 0 bh~·nl da~ :-;~~~~ú"s or,Hn:1rl:t·~ l 'fllt' tc•rfin lng:1r en1


Abril o Junho d11 1·.. da :tlliiO. l""l"~;··q l1aY•'r J'lllllli:"H•s c"traor-
rtinarias tiO> flf',f'iOilhlao;, '[11: 1 11tlll f >r:':ll, Oll I:OHVIli'.:H!:IS pi'l:l lli-
J'Pt.:tOI'i:t, OH l't'I[UPI'ida.; pur :~q~·to; !j!lil l' '!li'P.•;(\!\(~"" .11 llltt deei1110
do capitalteaiizado.
Arl. 7." Nas sP,.::i(>PS ord in a ria< <1:• !I !i ri 1. a ni l't'r '.o ria ~ill'P'l'll­
tará á assemhl(•a geral " 1-r.!:1lorio e. l;:ilanr.:o r\:1 Cntltp:lnhia "
se nomeará, illlllwrliat~uncnl••. 1\'1>:1 eollll!ib<:1•1 1\e Ires acdo-
nistas, que os cxamin:Jrá, !H'Ill l'lliiiO \orl't.' O< liYr11.; e c:'rriptu-
raç:lo de~. Comprtnllh, ap;·,•;.•;li111d > 11:1 .c~n'<t.l r\r) .Tunho o srn
parecer, para ser di·;~nlitlD. ~lppr"·::IIÍ·l •-:1 11~1". [l"L1 a:;:-;,~lllhlóa
geral.
Paragraphn unico. A Plrit::·:o 111• llirrl'!nl'i:t \p;·;·, lugar nas
SPS~Õ!lS dr, JunhO.
Art 8. 0 As rcnniiics rla. ass:'lilh!l·,~, g.'ral, 1[\lt'r onlinaria~, quúr
exlraonlinarias, srr:1o prpsidiths ll.JI' Ulll :w:ioni,·.\a, <'s:·.olllitJrJ
pela as<emhlól, p11r r:<erul.inill. on :rr·r·l·l!'i'1':-·1fl. a l[llal p;,·olilor:·,,
d'enli'rJ '" "'li' i O' pnHPnf:'-;_ n S 'I'·'PI.i :·i,' 1• ,. :r·rnl·11hl'.
Art. !l." Snmpre r[nr•. '') aeil,•:n r·'llllitlo; a•·;;io!li las lflli\ por
si, ou como procur~HirJI'P'i d1• nnlm'. r 'IH'"''en!l'!ll uma qnar!a
parte dll capital realizad:J, a "'·'ctnl!k:t ~eral se r-on·,itlPI';Jr:i
l~galmente constituid~.
Art. lO. O:; accinnhtas de de~ <JU JH;Ji' ac~üP;;, inscriptos nos
liYro> da Companhia, trinta 1\i:~s anlr.~ d:t rrunião fl:t a ssemhléa
geral, farão parte delta, 1Pndo ca1la a•·~:ionbl~l Ultt voto por
cadrr turma de lO acçue,.
§ l. 0 Nenhum accionista pndrr:i t~1· mais de 20 votos, qual-
quer que seja o numero de ac,:<1c' lfll•~ por si, ou como procu-
rador de outros, cstP,ja J'l?prrs,.ntan1lu.
~ 2. 0 Admitlem-se \'Ot:>:< Jllli' pl'OI'\Ir.re~"· s1!Yo l'!lt PIC'ir,ln rle
Directoria. · ·
Arl. H. E' da compelencia da a.';scmhi(•a gpral tios aceionistas,
discutir, approvar ou rrprova1· n~ a c tos da Dircctoria, p1·optir ~
determinar tudo ljuantn [fll· dn inlrr1's:<~: :í Companhia.

'~APITllLO IH.

llA Al>~ll:.'li1TJIAC.ÍO llA CO',fl'A"\TTIA.

Art. l2. A Administraçáo da Cnmpa,lhia ser:\ confiada a uma


Directoria, eleita pela as,;rmhli~a geral c composta de tres accio-
nislas possuidore.~ de 100 011 111:1 is aer;rip.;, dos qnaes, um será o
E:'<ECll'I'LVfl.

l'rr~idenlr, outro o Secretario, c o !Prcriro o 'l'llr~nurriro. A Di-


reetnri:t dnrar:i por trrs anno.c;, poclrn!lo os sen" 1111\lllhros Si'l'
reelritos.
Art. 13. Al(•m d:1 !lirt:clorin, llavt·r:\ nm Crrrnlc' rnrarrrgatlo
rlo o>xpetlientn r dt' lotln o s•.·rvir,o rl:t .otnpanhia.
Arl. H. Cot!l pdl' it llirrelolia:
L" Aollllinio<lrar e Ji;;cali:ar, por ~:i c pelo r.rrcntr, as opCI'a-
çõe.·: e IJI'g·neio; lhConlp:'li!lia, vr·':•adoJ sol>rrludo na flel ohser-
\':tlH>la rle,tes c.,latulo::,
2." N0111ear r drnlillir o Ger<'lltP, thlr-lhr ordcus o instrnccões,
nta ;·car-1 !I e I10HOI'!l 1·io o arbtll':lr gt·a li licnr:.-•ns ou porrrnta~ens aos
ilgt'!ll<'s, do' :~r·t·urdu <' soh prol'osla tlo Gt:I'CIIlP.
3. o Vt•riiicn.r P a ·~:~i::11ar cu1u o liflrt~ntn a~ ('(JiJI:::-; e hdnnros d.·t
Cn:np:ml!i:t 11 :>presl>lllal-os cn111 o I'C:i!H~r·li\'ll I't·la!orio :\ a·~SI)lll­
lili•a gpra I do" :il'tioni ;i~:;_
!1. o Hr:pt·Pc'8iilar :1 CoHnpanlii:J (H'nnte lorl:\s as ant:>rid~drs,
p1r:: o <Jill' IIIC licatn t'OI!f'.l'dldo•s illi111ilado; podrn>~.
Arl. t.;. A Dirl't'ltll'i:t sf' l'l'llllir:il",las as Yezes lf\111 o reclama-
l'fllll o ,;t•rYi~o ·~o ·nt••rr:c,.e da C!!lilJllllllii.1. c ::1ws dclilwl';ll:ücs Ji-
t·:n:'IO ennsir,uadas 1'111 11111 l ivm do• ao:! a,;,
Arl. lü. r~o i;npf' '11\JPil[O, jiO!' qualquer lilOlivo, de lllil Dircc-
IOo', :ii'l" Pl !e Slti>:·.ti !.1! ido por 111:1 au:ionL;!a pussuitlor, pr.lo
IIJf'HO:"'~ d·- e;'in ~p·;.::-11\:. l'o:iY!dado pr.:,~.s dnus !~it·rc1ores H'8l.an1c~_.
al[•ip:e :1 as:i•'!ilhiéa ~·~·r;tl na ;.,•s:·:io nl··!iJJillh dr: .lunlio tlclilJPn•
solll''' a Pst·nlim do suh,;lilnlo.
A rl. 1.7. COIIIO ret~llliJer:Jç:\<J d1! :·eu Ira li~ lho c rln s11a rrspnn-
snbili,:adll c:Hht llit't'clor lur;1 o lionorario annn::l do• •tnatro con-
los ill' r: is. [l:!I~O da I'I'IIPit;t fl;1 CO!!I[IfllliiÍ:J.
Ari..Jt'.. G:JIHJII'll' ::o(;l'l'<'i!IC 'la CollltJl:lllhia:
L" CUII!J'i'il' (' I':JZO'l'l'lll!lpl'il' l'ool: .; a" Lir>lil•r•r:lO'O-l('' da nirrr~I<JI'ia
f' li o CousPiilO Fi:;ca I.
2." i\OlliPill' e dl'l !I i1 ti r lorlu:: o; :'li! prr~ados o A[(cn tPs da Com.
panliia, tnareanilu·litl':i, com prh·i:t :<pproy:v.:Ih rl11 llii·cdoria,
:--:eu~-i <IJ'I_lPilaclo~ ~' purc.enl;tgra.<
3." A.,::ign:lt' l0do.; '" illl<'llliiCHio ..; r papei:; rla Conq•anliia I)
r]j l'Íf.(ir I'O!Il i' i·l1•in I' ordPPI :1. :;\ia e .ITh•illl'·WiiO C O'O!lln I! i f idade.
4.u Pr(';)tl!ai', dP ;:r·r"\:·do t~. '\q íl C;J1J.:PJilo Fi :e~1i. o ll'l;!tul'in qnn
tiv~~r ele ,·,rr apr0·-f'íll:.~Uo a ;l·>·~"'PdJ~éa ~;:'t~·:1l d<~·~ ~'-1\h:;(~t·iptorns,
p(~J'ani\~ o.; 'íl1;1e.:. ~·, n\ll'i~·1r q ;1 fl(~ft~llfl~'r 11.; :~elo~ da Dirreluria.
1

Art. 1.9. OG1•o·r•niP ,, "'"ll' inqwriir•!!'lllll: >·81':< :·ul!,:lituidu por


n1n clu':. i:ir, etnrr~·..
Art. ::!0. C•Jtno n~prescntante d:1 Direclnria, rpHl p:1ra tal Iim
lhe tladt os podt·res ne,·cr:s:•l'i"s, o Gni'Pil[IJ sul'á o nnea ITI'gado 11e
n.ssi!:(lt:lr. ><oh :• inspf't'r.:ão rio Conselho Fi.;cal. o;; ternws ria.~
trausfPn·ncias das ~poticP,; cnmprad~s on lransfet·irln~< Jlela A;.·
sPeiac~o, dr BeJIPfit'io•:> ~lntno~, co:11 ;1s rl•••·'·IIiH'C:o•' 1: cl~usulas
nwnc"ionatlas Jif•,;!~' r·sl:llHio,. ..
Arl. 21. Tt•do" dinheiro lia Go:nptmhin, ,.:alvo perjtH•nasquan-
tias para rlespezas Ílll!lll'dialas, scr;í ITCullliilo a Ulll un mais
BC1ncus de rcconiii'Cidu credito, e sli podi•r;\ s•·r rcliratlo por meio
de r~cibns :t'Ngnadns rw!nllircdor-Thesuurl'iro e pelo Gerente.
Art.22. Cnlllll cyr·epr;;ln rlo art. 1.2, a priturira Direelnria, cujas
fnnceüe; rln:·ar<ln aló :1 sr'S'lt" orrlinaria ri" Juuho dt~ 1.878, será
com rio.; ta d:.Js a~cion istas Ali to11 jq A u~nsto ~Jon teiro rl•· llanos,
João Evangctbta Tcixf'Íia Le1l:~ c. llr ••!o:1o llaplista Hurlrigues.
Art. 23. Tani!Jelll r· o mo exn•rr,fin da 1.." parte do ~ 2. 0 do
art. U, lica r]psdn j;l nomearlo 1;nrnte rh Companhia o seu
fundador e arcioni<ta Droelrci:<no Brnt'e, ~;en1 prPjuizo comtudo
da compctencia da DirPr:toria rle exonerai-o do rl'f~rido cargo,
se ns•im o aconsPiharrlll os Jlllt•resscs da Companhia,
'J.7:!. /ICTO~ DO I'ODF.R

I:\ l'IT{TJ.( I I\ .

J)fl ri'.\"Jl() ll!~ !:l·>:EHVA E 11.\ I:ISTHlll! \ 1 :;ti~ t_!'(.t::t ...:. llil ,:n\!•
I' A ';li L\.

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)Hihlie1. g~·ral d:• juru d:• lj n/, 1 • :lo t·~·~.:.la1111•. ~:ll\p ;1 di~p,)·>il:;-10
do para.!.!L'.'lpho llliit·,~ tl:·.·:{t' :1l"li.~n. ,.~, f:1r:·1 tliv.~·lt'!Hh., :lo~ :1Yritl-
ni:~las~ :-:p, l'tll!IU delt'I'II!ÍII.'I :1 !ri. (t fil:·dtl~lH'i:~~ H~-~~~ t"-,;i,-t!:· dt•·.:.-
la.lea.do <'111 riHndr• til' Jl>'l"d:l>'.
l'aragraplio 1111ieo. s,'IIIJll'<'. IJIH' o< l11nw; liql'itlos d:1 Colnp:!-
nlii;l i"'l'lllillirl'lll dislriiHtil"-.1~ Jl'':, .. , :ll::·i:>ni;i:,. 1'111 ~ljyi!lcndo
til' 12 '/.,ao anno ::ohr:' 11 ~apil:li :·,·aliz·,tln, :ill'illar-s~-!ia :w
aelnal t;Prl'nl'' I' flllltl:llillr 1la C HIIP~II~1i:1 11 :·':·. 11. Hnwe," "or-
t'l'!d:l~·r·!ll dr· 1. n;<l '·llllif' (l \·;ll!rl' dn·. ·..:.t"~"llt'••·: l'iTtl·•l\l:Jd'h. '

'!TI ll UI ! !.

CAT'IlTLfl I .

Ar!. 2:;. O li111 da A.;sociar::1n d1' l::·nl'lil"i'l; :\I ui 11ns, lnsrií11id:1


i' adnli11islrada soli a rcspÓIIS:d,i!idad'' d:t t:~>IIIJ>:Illliia. "A Na-
eion;JI. n (• I'.OltlribniJ' para~ l'l'l~at.::~u th~ t·;qd!~t·~ t• renrJw;. poí'
Inr'!io de diYt•rsa~ espt~t'.it~s dn ~~.oni!'<lClo.". l"íhll :l~ ol:rig~H't-u:s t•
garantias "'JI''cilicad:ls nr,ste; c:;t:~!lif"''· ··
Arl. 26. Os r·oul.r:lcln,; :·:·r:lo r.':l! iz:1llos J"ll" llll'iO de coJil rí-
hui~ües unicas1Jll p:tiTiar•s, por p1n"s rlc :i. lO, l.il, 20 c2:í ant1os,
conltanlo que :1 pn•,:J:u)o 111li1·;; n:ro: <·i·• illf••rir~r a r ini"OI'IILI
1nil réis I' a pan•i:il a ri•vl. 111il 1·r··i·:.
Arl. 27. O' r·llnil·al"{,, ria _\ "' ,.;,,.,·,., :·· di,·irlCIII r'lll dn:1'
t'l:-t.:~·.rl~. :1 SfliJPr:
1." t·lassP.-Crr•ar,:1n dP ··~pil~"' ~>11 1·:•11d::s ~'JIH ri:wo•le Yict~.
2." r:l~sse.-Cir~l.: io dr~ ~:1pil:1r~s 1111 rr•rul:ls se111 risco tir• Yirla.
Art. 2R. lb enntrados <la L" " :!'' rl:~::,,•s podPrfHI ""~" e,•Jp-
lirados <om as condit:Ci<'S dr algunlil r1.1< srguinlP:< sc1:~.:üns:
L• Ci'lciJraudoo suiJSI'I"iplnr (t:nlill·ihui;rlc) 11111 •·onlra<:lo rOIII
prrstar;ões parciacs, drpenrlr•nf:' d:1 ,-id,1 lln .segurado, n pcrdcnrln,
por moriiJ deslP, súmcnlr o l":i)lilal col!l 1[111' tiYcr ronlrilmirJn.
~~ rer.elH•ndo o.; lueros fJlll~ llir• tu,:art'lll 1n !írptitlaçflu tio t]Uin-
IJUCJIIll.
2." Celcllrantlo-se o mesmo rnntndo da L" seer,fio, com
perda, port~m, só1nentc dos I unos. f a IIPcrJH]o o segurado anles
dr )l'l"llliJiarn pr:rzo rln •·nnlr~~·Jc,.'
RXECUTIVO. 473

3. • Celebrando-se o mesmo cnntracto da 1.• secç11o, com pr,rda,


porém, de c~pitnl e lucro~, ~e o st•gurado fallrcer antrs d!' con-
cluir-se o prazo do routrado.
"·a Iu,titnindo o suh,;eriptor um contracto,sern risco de vida,
mas sujeitnndo-sc. na falta de p3gan1Pn!o de qualquer prestação
nas épof'as conwuciouadns, a perder sóuwnte os henefieios, re-
cehr.nrln na lit(llidação tio contracto o capital que tiver pago.
õ.• l11,tituiudo o 1nesn10 conlr·acto da "·a
sec<:ão, perdendo,
poré111. por inlptlldualidad•) das prrsta~iies nas épocas convrn-
cioll:ldas, o l'api tal n lucros, P nada l'el'ehcndo 11a litJUillat;ão (lO
eo11 t r a elo.
Art. 21. Todos os contra elos sem risco de vida, para formação
de utpilans ou d•' rendas. que forem cclrhrados co111 presta<;iio
unit~a. serão nas ópocas de suas liquidaçnc;; classilicados na 4.•

A ri. 30. O suhscriptor do um contra elo de renda, sem risco de


vida. <file pagar por uma sli vez as prestaçõPsdevidasc falleccr
duranlt' a (•puc:~ do conlracto, IIIPSiliO no dia inrJHcdialo ao de
sua t:rlohrac::1o, dar:i ao SPII hCIIC'Iiciatlo o direito de optar· po1·
Ulll:l das 'e~Uill(l'~ Jiq11idaçücs, 011 rspPraro fi111 do quirHjUerJÍO
pa1a rrt:••l~t'r tlt•,;ta d:ila eru lli:lntn a ro11da que p1oduzir o
capital tflW lhe lll'l'll'I!CI'I' (~.a sl't:t.::lo), OU, l'l'llllrJciarHIO !Od05 OS
Jueros fulnr·lls. rntrar no gozo illllli!'diato da n•nda rninirna que
e111 SI'U lll'JII'lieio tiver instituirlo o suhscriplor fall<·riLio. Nos
COIJlrados desta <'Spt·cie se deYI'I'Ú det:l:uar f,,tJas estas contlr-
Ç<-11'.<, inclusi\'Pa da rrnda minirna, pam ~ohre ctla 'er calculada
a p1 t~.,lat;:io 1111rc.a.
Ali. :H. IH quinttuenio~ da Associaciío de Ucncfil'ios 1\lutuos
t:OIIl:tlll-:'<) da rii:JIIeira S!'glliii!C: •
t.·• Para os conlrados 'CIII risc·o rlc Yitla drsdc L 0 de Janeiro
do :111110 0111 <fUI' o snhscr iptor tiYer fpifo a L" prPsla<::Jo ou a
pn•slac:1o Ullll':l.
2." Pam ns t·onlraetos cnm risl'o ''"· vida desde L" d~ Janeiro
do :111111) scgninte a11 rm rp1e osnhsrriplor !iYer· pa!!oa L" prPs-
la,:fiO, sal\·o o dircilo IJIIC 1l1e d:i o :1r·1. :l2.
Ali. :u. O; Sllhst·l irtorrs d1' t'OIIir:wtos 1'11111 risl'o de vida que
QUiZCI'l',ll f'IZI'I' parte tiO IJIIÍII'flll'llllio 1'111 IJtll' SI' ÍJISI'ri'YCI':)III,
p:1gar:lí• "obro a l.a pr~'··dat::ltl tlll ~ollr1~ :1 rí111lrihni~ün unica a
JIJIIIIa d·' :1 "!., a11 1111'7. dt''(]P :!." cli' .Taiii'ÍI'O do anno ml'ial.
Art. :1:1. Aos snhst~riplon·s de runtractos por· prPs!:lci:es srm
rbc~o dt' vida é Jll'l'llliltido pa~ar. e111 qnalquer ép1lca,'as pres-
l:it:I-C< :1 'i:tlllarlas, HIPdiantt• lllll:t llilll!a de ll "/0 , >C o co!l!racto
fi'rr da ~." SPI't::iu, e rlr :!O "/ 0 , se f•ir ria 5.a ~ecçiio. E"la por-
r.l'lll:iC!'I'!II, tfll<) r'I'Ycrtrr:i r1n ht'ndiciu do 'lllilllfllenio c da
>C•·t::io a tjlll' pr•lirllel'r o suiHeriptur, sl'l':i c:lleulada c<o!H·e as
lll't'"'Lii_:(H'~ :1 pagar.
,\rl. 3~. l'nr falll't'ÍIIICntndosnhsrriptorrlcum contrarto.qnal-
(jlll'l' 1r ,o;l,t'OIII JIIIÍI'I'f'rll'l:l oi11'J elit'i:.do. prrdrr:i 'ul"li!ui!·o;
p:lc:llld 1 a-< prr.•,f:u;ür.•s c Clllllfll'llldu todas as clausulas e·.li(IU:adas
1111 ro:lirado.
Ar!. a:;. o suh;eriptor de 11111 contracto trr;í o direito dr suhsti-
tuir o !11 nrlieiath 1'111 qualqt11'1' t'•1:oc:t. do t~nntrar·to. Esta sntJsti-
ll:i.·:-111 s•T:i f•·ita on pordccl:llat:àu na apolice respectiva ou por
t~·,falnrnlo ou pur cscrrplu1a puhlic.a.
1':11a~rapl10 uniro. Nos eontractus com risco de vida o segurado
l111111:.1 p "''"·:i SI'!' snhstituitlo.
A ri. :IG. E' tauJirrnr <lirl'ito rio suhseriptor de um contracto:
L" 1lar a 11111 on a wais !Jencficiados a posse integral do pro•
dudo do t:onlracto.
- I'J.U.TE U. 60
/ICTO.~ llO I'Olll\11

1:.\I'JTITL(I I\.

no IT:\"Iln IH·~ nF~EHVA r: H.\ r·I."THII:r· ·\.l -~~~·. 1 !'(. 1 ·:~~ lli!.. ''ll\!-
1'.\ \ 11 r\.

J\l'L 2~. lhH llll~l'O:i Jiquidc .. :. d:! Lll!lli!;lllhia, l' í"P·~·t·tP::liilt 1 llrí'
iT:1Iizado~ r111 c:1t!a ~wnw-~!t·r• 1111 lriliii'·dn 1 , . ' Uir1'('lur!a dflduzir;i
:; H.~~ par:l l'L'Illlllll t·:u.::-ln dd ~;11/1.'·1 !'1~1 !·'i·;:·;d 1· ;; :1 lD 11 p:_ll';l p/
rundo dt 1 l'C':~t'l'Y:·. qw~ ~·C'i·:·~ 4'1ltl\.1 1 t·lJ·1tl t'',! :JiHii~~·,·:; <::~ di·;td;t
11
pll!Jiif~:'l g'l'f':ll d1 1 j:ll'11 d(' jj / 11 • liO J'l'~.l:lidP. ~:l/\'tl ;} di~ptl';jt:;)O
du paragrapl111 llliittl d.··~.t,· :nli.~n. · L1r:·, ti!y_i.k.ndn :1ns a'Ti()-
lli:,l:ls~ :-;p, ('~lllltJ del:·r111ill:1 ~~Ir i.~~ !:Ji;d·J :twi:•l n:t·l ~--.,~h-t!:' dt'·-,-
fa leado t~lll \'i d 11<1'' dP Jl•'rd:l'i.
Paragraplio 1111il'n. :-;,'liiJ'i''' '1111' o.< iliCI'Il·< liq1•idu·< tl:t ClliiiJl:l-
llliia l"'l'lllill irl'lll tli<lrillni 1'-. t' l"'l• ,., :11:;·i"nhla,·. 11111 dil·i<]cntl"
dfl 12 ('In ao anuo ~;ohl':' ~~ f';lpit:1l r~·ali:~·Hio, :tli•Hlar-sPRha tu•
ael11ttl Lt'l'l'lill'~> flllitl:id"l tia C·llll!'~ll'li:! "::, .. ll. Bnlf:e," t'nr-
11
~··'!tf:tg·f'lll dP 1 /., 'ldHn 11 \·all<l' ;!l). c.:p:~·nr.·.-~ l'l"~'i''·ltw~i·~-":.

'!TI UUl !I.

f. A l'ITI LO \ .

Ar!. 2:;, O li111 tia A<sociac:1n dr l::·nPiit·ífli :\litilln:;, ln,;Jiillid:t


e atl1niníslra<la sob :t rcspo.lh:iiJi!idatl•• da J;•>~IIJ':illliia "A Na-
dona!." ,·, r·o1ilrihnir para a t·ri\H:::" !],, '''l!•iJa,·s ,. rPnd:l''· pnr
tnnio do diYPrsas t\~p~~~·irs dr, r.oJ!irae!o~: ,_·ot~t ;1s obriga~:IH:~ I'
gara nlias "'JII'Cilkarla' Jll'slc; r c< la! 11 in,:.
Art. 26. ()'i I'Oill.r:tC[O:i ·'''l':1n 1'•':\li~:;dn-< J1<11' JlltoiO t!C COII(l'Í-
]>UiÇ[Jes unicas •HL pa!TiaP-;, por pt:1ZI1> de ;;,10, Hl, 20 e 25 :tliiiOs,
.:onil:mto que a prt•s(al::lo uni,·a. n:i" ''''l'' iqf••ri"L' a I'ÍIII'OP!ila
mil reis •: a [l:ll't'i:il ;t tl•':r. 111il ri·i,;.
Art. 27. Os Clllilradlls da .\·;;, ,.;,,,.,·t,, :·... di\'itlcllt ''111 t111:ts
cla.;,.es. a s~]Jrr:
i." cl~s.~P.-Crraç:lo dP eapilaf'< "li r:·nd:t:; co1n ri:a:o 1le Yíd~.
2." clas,e.-CiP-a!: ..,o <lr t::lpii:Jr-; IPI ,.,,nt1:1s semrisi'O til' Yi!la.
Art. 2R. Ih lllllllra!'los da i.",, :!." cl:~c,;,;" potlcr;lo S~'r e,;lr;-
hr~ldos co1n :1."' contli1_:c,~\~ tl~ alg\1111<1 da~ ;.;p~ni11Lr•..; sel·<.~ílt~~:
L" C••lf'Jn·audoo suiJscriplnr (,·.r•ltil'iJ,ui:!lc) 11111 coulrado I'OIIl
[Jrrslar.:õrs parciacs, !lrprntl••nt0 d;t \~itl~. d11 segurado. e pcrdcntlo,
(JOI'IJIO!'Ie deste, R<JilJCJJ[I' 11 l'l>Jli[al !llll!J tfl!P li\'f'I'Ctlitll'ihuitlll.
n rrl!'eiJrJHIO o; 1111'1''" ffJI'' 111'' lll.':ll'l'lll wt !iquidat::·lo do quin-
queniu.
2." Cclchranllo-sc o mcsu1n •·onlr~elo da L" sec~ão, com
perda, pori~IIL súnHmtc rl11s liHTns. fallr1·rnrlo o ,;c:;.:urallo anlr<
!Ir ll'l'lllill:ll' n pr117." do ''"li! r:t,·lll.
EXECUTIVO. 473

3. • Celcbranilo-se o mesmo contracto da t.• secça:o, com prrda,


porém, lle capital e luero,, ~e o sPg-urado fallecer antrs dr con-
cluir-se o prazo tio conlrado.
4." lll'litnintlo o snh-t·rrptor um contracto. sem risco de vida,
mns suj~it:rntJo.sr. 11:1. falta llP pag-anrPnlo tlr qualquer prestação
na-; i~por·as eonY•·ncionad:rs, a perder 'Úrllt'lllr os )lellefieios, re-
cehrndn na lifplidação do contraelo o capital que tiver pago.
5." lrlslituindo o me~uro contraeto da 4." secção, perde11do,
porém, por ir11ponltwlid:rd<~ das prcstaçfles nas épocas convrn-
eiurrad:rs, o rapilal e lucros, c nada rect'hcndo ua liquidaçno tio
coutraelo.
Art. 2 I. Todos os contractos scru risco de vida, para formação
de capii:IPS ou de rendas. rJUP forcrn celrhrarlos l'Oill prest:11;~o
un íc:1, >crão nas épocas de suas liquidaçr1es classilicados na 4.•
}-eU'{IO.
A. rt. 30. O suhscriptor de um contra elo de renda, sem risco de
vida, qne pagar por Ul!la sr"l vez :1s presta~õrsdevid:1s r fallecPr
duranlt' a (•poc:r tln eoulracto, llii':m1o no tlia irnnretliato ao de
sua c.Pichr:ll::lo, dará ao SPil henrlieiado o direi lo de optar por
U111a das :e~uinlr·s tiquidar;ücs, ou e;;prraro fim do quiiliJUeiliO
pa1a rl't'l'lll'l' tksla d:lla e111 diantr, R renda que produzir o
capital <JlW lhe l"'rtcneer (4." sl'q;iio), ou, rr·nniJciando todo> os
lucros fulurlls, rntrar no gozo irun1rdialo da remia rniuirna que
c111 s1·u lll'III'IltitJ tiYer instituído o sulrscriptor fallrdtlo. Nos
eonlraetus dt•sla ••spl'eie se tltwt•r:'r der,J;uar l1•das c;;tas condr-
crtes, inclmivl' a da renda mininw, para whre clla ser calculada
:i tne,t:H;:·to unica.
Ml. 31. Os lfllil!qucnim da Associar;:io t.Ie Denclicios Mutuos
t:onl:t111-.-.1~ da lll:tllcira sl'gniutc:
1." Para os contrados >ent ris('o de vida dt)stln 1. 0 tle Janeiro
d:J a111to ent _lJUP o snhsniptur tiver fPilu a l.." prrslaç:io ou a
prPslarflo un1ca.
2." Pam n,; eontractos co!ll rist•o di' vida tlesrlc L" dr Janriro
do a111111 s••guir1tc a<J 1'111 'JliC osuhscriptor li1·er· pa~oa 1." JII'PS·
tacf11J, »ai\ o o direito IJ!le /Ire tl:i o a ri. :12.
;\i I. :u. (); Sllhsniptores "'' t"Otilraelos ··nm risco de vi tia lJUI:l
quizcrc.n fazt•r parte !lo quiiiiJ!l•'llllio ~~~~~ qur "~ iHs•·n·\·cr:_~lll,
p:tgarcio ~obro a l.a pr,...,ta~~fi~• ll\l ~ohn~ a Ct~lltrihuir.:~to u11ir·a a
11111lla d' I ''in ali nn•z dt•'dt• i." d" .Ta11riro do :tnllo ~ocial.
Arl. 3:1. Ao.; snhStTipllln·s de r.t~rrlrat·.lus !JIII' prPst:rr.-.es srm
ri'<·.o tlt• yirla é pt•rrnillitlll pa,~ar. enr qn:ti!JIIf'I' épnca;as pres-
t:H:I'C' ;r.-li:111latlas. rnt•di:rniP 11r11a nmlta de:; "/0 , ;e o corrtracto
fúr da 4." st'l'r::íll, c rle to 0 / 0 • se lt'•r rla 5." 'eccào. E,la por-
!'l'lll:t~PIII, tJIH) r,.,·ertcr:i PIII hPndiciu do qHi"rHJHenio e da
;·e~·,::io a tJlll~ I"' r lr11cer u SIIIHrTiptur, scr:i c:ileHiada >ohrc as
prt• . . t;tl.'flf S a pag;ll'.
1

Art. 3L l'or f:rll••ri111rlllo tlosuh.wriplor de \1111 t"OIIlrarlo. ljll:tl·


rJ\11'1' [C ->0:1, 1'0111 Jllf fl'rt'llf'I:I O ht•J:Cli<'i;,du, pndPrá >UJ"1ilui\·o;
paca11d 'ao; pre,tar;ücs c CUUIJ<riutlulotlas as clausulas e'tipuladas
nu •·O:IIrado.
A d. :J:.i. o snh~rriplo1· rle um contracto trrá o direito rir suhsli-
tuir o I" llf'firiad:> ••111 •JII:tiqlll'l' t"•(•oea rio t:onlraclo. Esta snhsli-
llii,·:'lll '' r:i f1·ila 1111 pür rlecL11a<.::1" na apolice respectiva ou por
t~·,faiiiPlllo ou Jll·l' es~riplura puhliea.
"'" agr:t pl10 unir-o. :'\os l'ui1lraetus com risco de vida o segurado
Illlllf".:t p11!er:i SI'!' suhsliluirlo.
Art. :w. E' l:llrtl•rm tlirPilo do suhsrriptor de um contracto:
L" l>;rr a 11111 o•.1 a muis I.H'ncficia(]us a posse integral do pro-
du do do ronlraeto.
- I'.A.llTE ll. 60
ACTOS no POl'l~l\

· 2. 0 Dar ao mesmo on aos mesmos )lcncllci:tdos sómente o US)l·


fructo d:J I'OIJ lraelo, reservando a plena posse para si ou par,a
terel'iro~.
Art. :37. Por f:lllC"imcnlo d'l lJrnrnP.iado, originario O!l sub-
stituto, u:i s<'ns !Jcrd·•iro.< for•.:<~do; 011 o l'OJJ.jug,~ sohrcviventp en-
trar:Jtl 110 riOI.II tle ,;·~n; di,,•iiP·, llalti'ihllllo·~c para tal Jim nos
t<'J'IIJOS da Ld. ·
P:1ragrapho uniro. ~:a fa!l.'l do; he: dciro; ll!.e!ll;iona!los neste
arli~o, o-; I urro;, c:!pila.·' ou ; ~~·;,la,; rcvc1·l8r:lo a favor dos socio$
do IJIIinqnrnio, clas:'n n ~~·~·~.:~"a <JHI' pnlt'IIcia o heneliciado fal-
lcciilo. ·
Art. 38. N•li cnnlraclo; 1l•~ l'l'lllla, rptalqnnr qnc sc,ia a classe e
a sec1;ão a CJIIl' pcrielll:allt, o s:dt;nip[,t· t r:i o 11ireilo !I e estabele-
cer o modo, a t'•po:·a e a-; COitdil.:l-,1,.', do paganJCnto da renda, teuha
ella sido in,;tituid.1. em sru ou 1'111 lH·JH·Iido de ten:eiro.
Art. 3\J. In·;•J!TC lU fJI)It::t tk t:::dltl;id:;dnlle seu contracto todo
o suhscnj!lor de cc~nlrado :.eJit ri.,1·o dD Yida que não pagar as pres-
taciJc.s ll:tS t:'1Jor·:1s convencion·1da>, s:tho ,:e 1liuante o rcslJir·o de
trt~s lt1CZI'S rcaíiz:1r o pagallll'ltln rOIIt a 111\llla de 1.0 "lo•
Art. 40. :'i:1 IIWSilJ:t pena do cndueid:td<' iueone o subgcriptor
de eonlrado com risco d1• vida IJIW não (lagar as prestnções nas
época,; ajw.i:Hia' oudcnlro dup1a7.11dl'lillt:tllnoqueselltccon-
cede, p:ll(:lndo H•:;lc ra'o llt:lis a llllllla de t l./2 "/o ao mez sobre
a prr•si::ti::IIJ ckvida.
l':uagi:apilo 111dro. A I::JdtH;id:Hl<' a qnr se rrfcrc este artigo
inq:ori;J :t pcrda "JIIICitle dos lucros do roltlraclo.
O lit•JtrJiuadu n·,·~·lwr:i na liquiti:HJto do IJUinqucnio o capital
que lin'r p:if.fo, se ll~'S.'a é[HJca r·.<liver vivu o :-:egurado.
Art. ál. i·: o; coulradu:; c·unt r L"' O de vida a ntorte rio segurado
illlporla a t"l'lllin.lt;:ío iiHIHI'di:da tio t·onlraeto c Jiea [101' ronse-
guJnl<', o :.;1tll·:1·rip:or 1k.,hi1rigatlo 1[,• futuras prrs\açiirs •.\a liqui-
daç:JO du "''11 qlliltiJIII'Itio o IJ•·u,·lid:Jtlo r•·cellt'r:i :t quota que lhe
lH'rle<II'Pr, ITnforli<•! a "'!'l)io 1·111 IJUe foi ce!Pllratlo o contracto.
Art. ·i2. O-; eonlr:~t:lo.'< 10111 tlll :.;:·1n lisco de vida, seja qual
furo prazo de sua duJaiJto, po:ier:i<l ser Ic.;einrlidos e liquidados
no liltt de I[Ui!IIJn<:r quiltt[llt'Hi J. 1'0111 aviso prévio do suhscrip-
lor IICS llll'ZI',; atili'S !la iiquit!ai)O.
Art. !13. To !o sulr.;criplt~r de cunl.rat:los pagar:i á Compnnhia
COliJo n·Jnliltt'r.t(::1o tio '''li 11 a/1n l/to P 1'0111 ['Citsaç:1o das despezas
,de adiJIÍIIi:.lra•;:íu, 1111'.1 pt~l'l't·Jda:clll dt~ ti "/o >obre o valor do
conlJar:iol(lll' l'"!Cill:t< 1· tll:tii 11:il r,·;,; 1:or eatla apolicc. além do
sellu di'VItlo á Fazenda ~.ai'Í:Jnai. E-ia Ctllllllli:;sfJO ~erá t:aga no
aclo d1J celel!rar-.•1! u eun!utclu e lll'llitltlt! dirl'ito lera o sulJ,;crh-
tor de reclatl!a!-a, se deixar de rf alizar o !Cierido contracto. '
Pamgrapho unicu. lb snlN:ripio;e; tlc tontractos e em bene•
ficiode e:,taiJPlcciuH'!Ilos do iJt'llun;:1o puhlir·a, rle Lenelicencia e
de caridade, ou e1n f a Yor ck i 1lt<alldalie., rr•l igios~s, em vez de
cinco, l'a:~ari!o sólt.ente lrrs 1or 1cnto de adnlinisL·açiio. ds con-
tractns desta nat.u 1cza ,c) r à o' c 111 pt I' co:t1'ilkr~dos tO !tiO sc1n risco
de vida; e, COitiO lae.;, clas~ililatlo; Ila .!,." ou5." sccçues.

CAPITULO YI.

DA APOL!I~F: r, ournos n'lCL'uiE~Tos.

Art. !ii. A cada subseriplor de conlraclo ;;e cntn~gar~ .uma


apqlicc cxlr:t!Jida de um, li no de talúu, assigl).ílda pelQ c~;~nt_ri-
bumle c pelo Uerentc da Comp:tnltJa. ' · -
EXF:GUTtro.

Art. 4tj, M npolirrs rlcl·r•r;to tJ,•,ignar:


L" O nnrr c:·o de ur.:r ,,,
2." A r:la·;;,\ c ;,,·r:r.<:o <l tptc pPrlrnr,r. o eontracto.
3." 11. tllllll<'S, ap:.'·'lilliu;, n:tllll'<líi l:trlc e dotniciliodosubscrip-
tor e do IJ:'t:Cíir Ltr'o.
4." u no<~.c ~: appclli 'o rlo >cgllrarlo r a dal~ do seu nasd-
menlo, se o C11ril r:tr:l .. lo•· 'n,;1 ri,. o !Ir: 1 i la.
J." U V<i!or, <O tdi<_:(l -,;,· p:a.é" d 1 c.Jttl.a::io c as é[loc~s ele suas
Pl't~>Li~(jllS L' lillllld:H_;t:l'.\. . - .
Art. Mi. A!e.r1 d~;,!c ·I •ra•.:'"'' ;r:e!l~:o·tarJ:lq no arltgoantecc-
dcttll' a a,,tJ.i."' irr.l 110 p·t ·~:·-o :1 L~1n ;I·( i;tl_::tq Uas ()i,po1içües
Je.alha.: a r:::hc e a :'.i.'': a <{11<: p.:i'l<:nre <I réspcclivo cun-
tra•·1o.
Atl. r.7. I•,•rr~cnrlll-: r n n a 1 di< c o SHIJs~rirtnr poderá 80ii-
ciLrr o·Jrra, a qu.d ll.e :e•:! c •P""It a r o 11 a dêclaracau que a
Dlr,•cloria da Co.llj'altlrra <li 1'1!1 er lll'IC·'ar:a.
Ad. 48. No~:;corrlrrl'!o;ro<rri-~:•rrk Yi:laosubscriptoréobri·
gado :t a;11· ':i:'!!l;t ·. dt).l:ro du ur·::zo rit' 11111 a11110, a rerlidàode
idade do >e.~ur:l:,o, 1111 o'''" '''"'li!llt'lrlo qr,c IPgalrrrcntc ocpru-
prule >0:1 1c 11 d··. 11a .i 1·ri.l r_:·•u d., r·urrlraclo, ser o srgur;1dó
con: iuel·:t!tr' o r:0 11.1 ri11: c"· Pr• ·"'~': t't'tl de vid:t.
Arl. 4J A ll!c:\.:•d:./:1" rrrr,; rl."''lrrtC!IIo; re!alivos á idade do
Fcgrrradu ,.,·lá JllLr.da t'lllil :1 1c a rir• <::itltll'id.Jd·) do ronlracto jl
110 • I!'. tllt:., d t Jl 11',1: I'.I!J• ll 111i () 1/11 lltl. 4).
A. I. :,o. i\a; r'·i•n·,, d.r; l<q .. itlv• r,; r•.;,i;rn'a,Jas nnsrontractos
ro .r r1s o,,,. 1 '"''o I c•~t•::cr '"o r· oi1rr:~::r:o a prOI'ar por eerlid~(l,
d;•IJ.I'tl <.0 i J',I)O I itJII<ti'O 'lll'l'l dt• !JI aiiO llrt'ZC•. a (•Xblencia. dO
;e.~rr a :o a 1r.c a r.oi e d. ri a :11 , c ll ·z,'rrlilr·o do anno da li-
!JirL.a . :·ln a li.11 d•· I'· d .,. o I enc:ir i 1r:o rditar os seus lucrO!>
011 1 o t.inn·tl' 11:1 A·-.;sti('J;tr:.o.
l',,r·a ;.a <1111 llrr!tO. ·'" ... •·•rlrlr:>r'lr~:; rlP rrn•la~, rle t.• clas;;e, a
c.orl1o;10 .J·,~vit:a du s~·_:..(lll::d 1 1:' ol:r1;..:a!oria tudosos aJIII03.
"rt. til. O s<·:;u arlo r:uj 1 r•xi,;[,_'rlt ia n:lrr f<'•r JIIO\'ada do morlo
e n<r J!':;o '' rtt.:·to a irh 1:0 :·r:i.~:r ilt:l• :ior, ser;! considr')",tdl)
COii!O f:tld 'o I a lliJLLdiJl_:tli~ t'O t O.itltH'ill.
Arl. 62. 'JorJ,r,; os rJ,,.I '"'· ,,[,, " :cr·li•l<'rr3 que forem apre-
srnlad"" a A.:o!·.i:H::.o rir'l't·r:lll :r:· d,·yiri;rr:ICHie lr·~alisados e
lil'rt'.' <!c qr.alqlt<'l' d spr·z'.
Ar!. 53. _\a; liqnidar:(r, 'o: r·nnlr:wlns sem risco de vida ne-
nliurrl do :ll·>.crrto seJa e:dg>~!,o :-.léuJ dcl que COIIlfJIOVe a id~P.ti:­
dade rio liLncliciadu.

CAPITULO YII.

DA CO~SERVA~ÃO DO:; C\ PIT.\E; DA ASSOCIAÇÃO.

Art. ii'1. A'l quantias l':'Crhirhs pch Coa1p:1nllia por conta


da Asso,·:ar:an til' l:crrf'f1ri•·-' ,\l,;tuns >cr:io r·.•mYertida~, d••ntro
do prazo rie W dia,:, Cill ;:p :Ih•.'; r1a r! i vida pul•'iea geral de
juro d" li u 0 , s<·u·'o n·' i!J'O 1• c, :>\':'iln<h:> eor1r0 inalirnaveb .c
con1 a derl:1: :l~:io r! a r.: la:'. c c d 1 :·.. ('(::1·-r a qne prrlencPr<'.lll. Da
mesn:a iurrrr:l : er:1J st'lill' t ,.,, lrr rrrk r·t•ll VI' r I idu·; en1 a polJccs os
juro; da,; ac:olie<'> 'fll·' pn.·.r1'rr .: A'·O"Í.I<;:io.
Paragr:qriJrl nrrir·o. A,._ •rrr:11a '"' vc:r:la rlt~a.polices se elT~ctuará
por inten·cnç:io :J,, 1 orrel .. r. enjo coutractu ljcar;í archivadó ~
á disposição do CJnselho Fiscal. · ' ' '" ' ·
ÁCTOS DO PODER

CAPITULO VIII.

DA DIVISÃO DOS LUCROS DA ASSOCIAÇÃO,

Art. 1>!$. Terminadas as époras dos contractos, começará em


t.• de .Janeiro do anno ,egninlt) a su~ liqnitlariio, n qual tle-
verá estar concluitla e111 30 de .lunlto. pt'ntcdendo-,t~ itntnedi:l-
tamente á distribuiç;lo do' qttinliürs, confol'll:e a cla~se c sPcção
dos contractos. E-;tes quinhões ser:lo pagos :ws hPIIPiidatlo; em
apolices da divida puhlim grral de 6 "1 0 pelo >eu vnlor nomi-
nal e as fracções inferiot·es ao v:tlor dP Utlla apolice lhe srráo
pagas em dinheiro, em .relação ao pre~o por que furetn vcntli-
âas as apolices da Assocta~áo.
Paragrapho unico. l'ara occorrer ao pa~:trnentn rl:ts fraccões
inferiores ao preço de uma apoliet) a Associação venderá as :Ípo-
lices que forem necessarias.
Art. IJ[j. A transferenr)ia das apolires para os nonws dos hc-
neficiados e das r'e que trata o para·~ta'llto unit·o d, artigo an·
tecedente só se fara por meio ele promra~ãollatla ao G•'rcnt·· da
Companhia e assil-(natla prla llircctoria e prln consrlho Fiscal.
Art. 57. Os contractos ele rcnd:o da L" cla.<"e .<e:-5o, d:•pois
do L • quinquenio, li•Juidados annuallltrnle. l'a' a srreu1 en-
tregues aos benefici:tdtlS, 1ws époras ronveHr.ion::d:v;. o; lucrus
que lhes perte:tcerem e que lhes st•rüo dctluzidos na liquicla~ão
final dos seus contractos.
Art. 58. A !li visão dos lucros nos contractos tle L" classe ou
com risco ele vida será regularia pPia rPgra de companhia,
tendo por factores o valor da evntrihuição, a duração do con-
tracto e o riseo de vida, segundo a tabella de mottali!lade Je
Mou t ferrand.
Art. 59. Os lucros do~ c<mlr:u:llls ela 2.• c·a,,e ou >em risco
.de vida serão distribuído,; em prop,)rçtlo tio capital pa~o c das
épocas das prPstações.
Art. 60. Os suhscriptorcs de contractos sem risco de vida po-
-derão, depois do L o quinquenio, retirar rla A~"<oc.iat:ão, etn qual-
quer época que quizercm, o r.apital que lhe> tiver pertPncitlo na
ultima liquidação, com a r·undição, porém. ue •e11n1wiarent e111
beneficio de seus eotu-socins os lucros que tiver tido aqtu·lle
capital depois da ultima liquidação.
Art. 6l. Os quinhões liqnid:~tlus e não reclamados pPlos intr,-
ressados serão comervarJo,;, por sua conta e risco, sob a guarda
e administração da Companhia.

CAPITULO IX.

DO CONSELHO FloC.AL.

Art. 6!. Os subscriptores de contractos elegerão de tre~ em tres


annos um Conselho Fi:-cal composto rle tres contrihuintes, os
quaes escolherão entre si um para Presidrntc noutro para Se·
ereta rio.
Art. 63. Compete ao Conselho Fisenl:
i. • Fiscalisar o rcccbimrnto de lotlas ns pre~tações, su:~. con-
versão immediata Plll a polire,;, a liquidação do,; contractos e a
entrega e paganwnlo rio• quinlttlPs nas épcwas respectivas, e
nos termos estabelecidos n•'•!Ps rstntutos.
i.• Examinar e julgar o relatorio que o Gerente da C0mpa-
phia houver de apresentar á assembléa geral dos subscriptores.
EXECUTI\"0.

3. • Prop,)r :i Directoria qnae~quer providencias que julgar


ner,Ps~arias em hrmrficio da As,oetaçãn.
4.• c ,n,·o:~ar ordin:ui~ ou extraordinariamente a assembléa.
geral do; subscriplores.
5. o Vel:u p•'la liel execução de3tes estatutos.
Art. 6L O C mselllo Fi,;cal se reunirá ordinariamente uma
vez por mez, e extraordinariamente sempre que fôr necessario.
As suas deliheraçúe> eon;;igna:las em 11111 livro de actas, assig-
natlas pt'lo PrPsideutP e a 111:tit>ria do 1·omelho.
Art.. 6). í); lllP-JIIlll'll' do Con·dho Fi;c:J.lpnilerão ser reeleitos,
~ 110 illl[ll'llilllento de qualquPr l),)ili's, o: restantes r.hamarão um
snh'<Tiplor do:uidliadona Côr.e para o substituir até que cesse
o illll1·'dilt1CIItu, ou IJUe Sü reuna a asscm!Jiéa geral dos sub-
scri ptnres.
Art. 6ü. C:omo rcmnncracfio dn seu trahalho o Conselho Fiscal
perwher:i dos lue•·ns liq1tid,i's da C•>Jnpanhia a porcentagem esti-
pula la 110 art. 2í d·d'~' cstattJio;.
A' t 67. t:tllllll t•xcep,:ãiJ 1lo art. 62 o primeiro Conselho Fiscal
s•r:i eo.up 1sto d11s Ires primeiros contribuintes da. As,;ociação,
411' n:lu fon~m llirectore; d 1 C Jmpanhi:t e as sua.s funcções dura-
r.to a lé a sessão ordinaria da assernbléa geral dos subscriptores
em Julho de 1878.

CAPITULO X.

DA ASSEMBLÉA GERAL DOS SUBSCRIPTORES,

Art. 68. O Presidente do Conselho Fiscal convocará annual-


:nrnle no mez de .Julho uma nmniào ordinaria da assem!Jiéa
gPI ai IIns suiHrriptorrs, a fitn de lhes ser· apt·esentado pelo Ge-
r•~nte rl:t COIIIpanhia o relaturio das operações e do estado da As-
socin,·no rJ,, B~>neficins l\Jutuus.
Arf 69 .. \s rPurtFico; onlinaria~ ou extraordinarias da Asso-
ciar:lo s·• coll,;iderar:lo IPgaes de,rle que e,.tejam presentessuh-
scriplo e; •1ue pur si e COIJ.O procuradores de outro; representem
Utll dPciiiJO do •·apitai suhscripto na Côrte" na cidade de Nicthe-
roy. E,;ta:; rcuniüt)s srr:io presidtd.ts P''lo Presidente do C lll·
s•'lho Fiscal, qur escolt,erá d'e:ttrr os subscriptores presentes um
para SPrletario e outro para E·wrntad.or.
Art. 70. A' assem bléa geral da A ;soei ação compete:
r. o Di,cutit· o rclatorio e as comas apresentadas pelo Gerente
da Companl11a.
2. o E:egPt' ou reeleger o Conselho Fiscal na época marcada
llP,tPs esta tu tos.
3. 0 lnlerprctarou ref.•rrnar os estatutos na parte relativa á
A'Sociaç:1o de B 'urficios l\lutuos, <·OIJI Janto que a reforma ou
in!Prpr,.tat;.~o 11~0 possa111 ne111 de leve altP,rar as condições dos
co11 I ral'!os ,·.riPllr:~rl'"·
!~o" Pr~tpôr :i lliredori:~ da Compa11ltia t.udo quanto possa con-
COIT•'I' p·1ra 111aiur pmsperidadr da Assol'iacão.
Art. 7i A assemb!éa g,•ral rlo> sub:;criptôres poderá reunir-ge
extraordinariamente ou a requcrirne11to de subscrip!ores que re-
presentrlll a quarta parte do capital snbscripto na Côrte e cidade
de Nictheroy, ou quando o Conselho Fiscal o julgar conveniente.
Nestas reuniões só se tratará do objecto de sua convocação.
Paragrapho unico. As reuniões do> subscriptores serão convo·
cadas com aviso de !5 dias e por annuncios nos jornaes mais lid08
desta Côrte.
4.78 ACTOS DO PODER

Art. 72. Qnnndo ror rp1alrpwr p·olin> n;ln .sr rrnnir 11111nrro
sufficirntr flp suiHTip.f<•rr•, 'I IH' lrFII'I' :r a 1'11•!•!1 :• ! rr:li. o Pn~­
sidrnle rio ÜillSI'IIIn F'icw:ll r·•-1:\• r·:~·;. p::·;r l:.í dia' 1 rp• Í' 111113.
nova renni~o. qnr fUIH'rknar;i r o·r, n• ·trknit•l":"' IJ\11' ,.,th·c-
rem prcgen1es. A;: >U,1S rlr·Jilwrnr ,-,., ~·r 1fn 1 OI~:•: li~ 1~1!a; k:;·ce.; e
como taes obrigarão os sulJocrit:ll !'•'·' ::u•.•.nlcs.

CAPI1TLO XI.

Art. 73. Todo o inrli1·irJnn naelo:<:1l nn r·•-l:.1n:,r·i1o r rir qn:11-


t'IUCr e<ntdir_:;·,,., po:J: r:i ,•,[:ri>• ir.•:• r r1·::.r.11·ir>' n:r ,\, 01 i :r.::·,,. de
BenPiiri~>s Mn1uo'.
O>:. e~rravq..:.~1 r;in ntl!llilli'l•..; ~·o ·1 'i : t;!·:l d(' ~ 1 11~; ~r'PI ntp;,
Arl.í4. A ·\>·o·iar-:ío ri·· B.'ll· lil'i ..\:::Ir•<~• ,,,.,,I''''''"
n 1: ~:np:l­
nhiarJIIC a adntini-11 ..11 lir·:1111 "·" '"·'" :1i•·il.<·• :i '•·: i l:w:.nd·•p:~iz.
Art. 7:.í. l':>ra !'CIJIICI'i'l' no (; "' ,.,,, l 'li'·; i li :r "i'I"'I•I"'II_::1·J
drstPs estatutos r pata ar·cil:rr qrr:·P '[li'T il.nlili• a•:"1': lir'.all\
plcnatnr•utn an1orizar!o;; '" ;:1'1'int:i .In' ,Ir <: <ltt[l:rlllri.l .\til"nio
Angusto ~lonlciro dl' B~rro< ..lu:·,,, El-,'ll;'I':L-.:a-~~·i:.~ita L~"ik c
Dr. João Baptista llodrigur;;.
Rio de Janeiro, i8 do Fncrl'iro d1• !87:.i. (Sc~ttclu-sc as assig-
naturas.)

Deêlara que o \1, 0 tlistrir:lo "'P"c'~l r1o '!l!ttki:r'o 1!.1 Cr"rtll' rnm-
prcbeni!C, ale1n rl:1s Fn~:~11r•zi '"<I
t ,;:o: i:l1• de s. J •:'1n l'apti.;ta
da Lag(,a, a dr, l'i:os;;a :ói'III:IT.t d '· t:u11 ·. ir::!o d:t 1;a1ea.

Hei por bern, ua ronl'"r:l'Jd:trlr I' p:1ra l''\l'l'llf.:ãü do


art. 2." 1lo DeCI'I'ill 11." '1:-,';,!·,. ,r .. L;.) •it' Nillt:;nl" o de
187-1, Decretar o ~~·gni11lr•:
Arti'!o unieo. Q\l." ·1 i !ti·!" 1 •:· i :li rlr; l\1 ''11 i 1· i pio
da Côl'IC f'OJII'll'l'hr·rlll:'J'.< 1···'1 ,; 1 F !"~· "'Zi:~<; ·i:l Cl:rria
e dtt S. João Uanl islt li L , !' ;'-;li.'":s '': lt i";) th
ConrPiç:ill da G 1 re:t, :' r·,.:,,
n: -li:\',5 <il' 18 dt~ lkt."l' !J ,,
Dillé'O V·l 1:o C11.•t'r:•tr'i ,I \ 1t:':"J''IJ:'. ;ir, M•t!
Coll't'llin, 1\li•tiStt·o 1' ~"'·r·! I•:. •i•' !:.. t:l.t r!1h :\' ,.,. ''"IIS
da Jusliç;~, <IS:iilll o lcllll: ,·;; ,.,, Li•J (l L r::t l'\I'CUL:tr. Pa-
I':XECUTIVO.

Jacio rlo Rio de J:mciro r'lll ,·in te r 1:m de .Tull10 tle


mil oitocentos ~Cli'HLI r~ l'iP~o. qlliltrJI':I[~r·simo quarto
da Intlepcnllr•IICia c do ]lll!:r'l'irt.
Com a rubrica de Su 1 l\l::::c·•!a !co o 1: :pct·ador.
Diogo Velho Caralcanti de 11lúuqucrquc.

Concede á Comp.11lllin-TIIr• \\"r>.~l Jn lia ~ttrll'n:1:tJ:r:l T.-ie:;r:>pli.


Limill'd- anlol'iz:J•.::io ['ara fllth·.-io:r:r. t) :~~r:r:·.:·,:t <h· :·rrs <.".a-
tnlt;,_;,

Atlentlr•!lliu ao ljill' ~rlr· ; I' ·r;r•.;·;·u : Co!IJ'rlrt:.i:t-Tiil'


\Vcst I:•tlia nntl I':; li:::·:: Tt•l:-;:·1 :1;1 1r. Li·:ri' '-·, ,... ,~ir:na­
rh d.1 T!1n \\'p::!•Tll ali'! Br ·:·:i li r'! 'i':·~· . ::·<·. Li111 1 lr•:~,
e dr~ C'OIIforllliti:trlr• CO!ll :1 p:ll'l'l'l'i' d 1 :~ ·•·r:\· r rl11:; .~:"'II''ÍrrS
Llo I:npr•rlo do C·•n:•r•!IJ•1 r!:r Ect:J ir•, I' ,,, .. '•1 rm (}1'1·
snlt:1 drt 2:~ dr' Abril dil r'Oit'r'll:r• :I:JII'I 11 i p :· i11•:1
Conr:l'rlnr-llln auturiz11::i" p::1·:: !r1:::·. !··11: . 1· .\ · Pl'rtYar
os nJspcctii'O~ c~!al.llto·:, o li!'lll :1 'Íiil a t:·all'.f'l'il'llf'Í:l
qnc lhe faz rl:• ''''"'' dirl'it.o.; :1 r:1'1·ri·l·• Co;·ll;:lliilia-Tilc
'Ve.qern ;1ml llrazili:1n Tr•i;•;:·•apll. LiP:i!t•d-. Ji('anrlo
porr'·m Plll ,.,.,, inlr'iro YÍQor ;:s cr>nrl::·r~··s ;!:',111'\:tS ao
Decreto !1. 0 :i:.i'J.:) de 'i' d · F"vt•r·:·it·:J ,:,: I ~.
Thomaz .Jus:., Co··lho ri•· ,\lril:''d :, .;., M<'ll C·,n·.J·IIlo,
l\li:1istro r• Sccrl'lario d:• E'l11ri" ,:.,., N."'.t,c.in; da .\uri-
eultnra. Colllllli'l'Cio c o;,,.,,. jl;;ldic··'. :r~<Í!!I () (1'11\la
cnlcndiLloc l'ar,:.:II'XI'CIILII'. l'al rr·io do 1ii11<::• .l::llr'Íi'lll'lll·
vinten um dt) Jullltl rl1• mil oil<•CI'IliiiS Sl'll'!ll:l r r'illi'O,
quinquagcsimo quarto da Inr!I'!Jl'JH!:·ncia c do Imp:·rio.

Tlwmu:; .lo:;,: Co,.(/io lf,• .lliill'itl:t .

.l\Ien:t.a-r .. an(lU1ll"l .~~"""' Af-<l~":~G:~:i· ·(~-;.,' d: ... rc .....·:.:.-/ f ... -.1. Tin~llin
nJld li•nn.::~nlft ..Jl"ç•Ut"(-J;'l~f!~/~:~:-t it~nH:l_-_.,~ ··~:: IL~ >:d~-:·dl. »

L O nome d~ Com:1~nhi~ é" Tilc w~·~t !:dirr (!"I, P.lll'''.,,; Tefe-


grnpfl C·•l!'/''11/?f lirni!rcl" IC.,:np:l[]]Jja ·~\•:c\(!apili~,1 lirnilalla das
lndias c
Occidenta~s P<~l~arnd).
li. O escnptorio 1\:gi:>trado da Cump,l;;:lia se.r·' 1 li.iado na
lnilàlen·a.
480 ACTOS 110 PODER

III. Os Iins para os tJWte:> a Contpauliia cst;í cslali~'IC•?itla. são:


o P!Tw·tua.r t·o:umuuir:;uiücs tel<'gTaphil'a" Plllrl' a lllta de C11b'1
na' lnclias Oeeidentaes e o CllltliiiPiilc tia Atlll'l'it':t rio Sul,
A•uc·rica C·~ntral e outras parte,; do IH \Indo, quér púlas <miras
Ilhas da> lndias Ocddentaes ou por oulm fórma. collocando-se
c fazrndo-'e trabalhar cabos subtnat i nos ou otllros tP!egr:J ptJOs
de e rara quaesquer pon tus qu1• flO"atn ser tfekrtll in ulos, r a
fazer ('Ontract ·se etllprPiicndl'l' tralnlhos c roucas qnP po;,am
ser precisas para O> tin' supra!lilm;.
A constittll<;ãn, inrorp"r-t•::I•J on r1•g-istrn d:1 c •tnpanhia ctn
conforutidad<' com as l<'is d•' l[tW!I(lll'l' paiz Pslran~cito en1110
"Soeicdade AIIOII)'Ill:t" on d<' outra fllrlll:l, 1:111110 possa de [1'111[1"'
a tentplls parl'l e r JIPrPssa rio. IJ c,[:, hclec:i illl'lllo " rc.~·ula-
11\CIIto de a"c""ia-; no HPino-llnitl" 011 outra parlP p:tr:t qllaf'~­
IJIH'I' do~: Iins da C<~IIIJl:ll!llia. U >'IIIN:n•\'1'1' par:1 ou :ttlquirit·
ac1;ú••s ou l:tz1•r fu,;;lo r l!r;;or·ios 1111 f:IHJli'•'Za> do 1111''"11'
C:tl':ii'ICI' OJICJatlas por Ollll':t:: C·>illlt:JJIIJia" 11\1 pC ·O 1.;. C o faz:• r
gt•raiiiiL'IIl<' no•goeitis ti<' 11111:1 C llliJl:lllhia ICII·gra:IIJi:·,, e !o..das
as outras eunsas ineiúcllll'>' 011 • olldll<:ellle; p:ol'<l alcan~ar-:e us
supraditos Iins. .
IV. A I'CS[lllllSabilitbde dos IIICII!Iii'O< ,·. linJilada.
Y. O capital da Cumpanhia t~ de .t Ctíü.OOO, dividid:) em 6t>.OOO
acç·-H's de ;CiO cada tllna.
Nóo; as divr:rsas pPs;oa.<; l'lljO< ll<'JIIe" I' f'llrl<'l'l'<.:o·; 1•sl;lo snh-
S<Tiplo;;, d<'sPjanrf,, ful'lllal'llllla C<HIIJI:illlti:l 0111 <'OIIfonnioliul<' cu1n
eslP \lrJnorandHIIJ de As;:oda•;:lo, roneurdantos n·spcdivalltPttiP
tot11ar no capital da COIII[)allllia o numero de acçõc,; lan<;ada> ao
lado de nosso;; resw'clt vo,; noull'S:

Nome~. en,Jerc~os (' tJUJlidadu ltu:> Numt'ru de acçnes tomadaa


suhsrriplore~. por c:a,ta subscriplor.

Ney! Bauntysne, 1\:lluco; llowe. tiru-


ve Hoarl, t:lapham t>;u·k Snrrey,
negociante ...•......•......•..•. 100 acções.
William Farraz Smith. 88 Lih<:rlv
Strert N. York, Estádo.s-\Jnido'.
major genPral Willia111 Marlin-5
S. Iolm's Parek ...•.••.......... fOO di las.
Blackhrat Kcnt. negociante ....... . 100 ditas.
Franris Ril'ltardson. Pari\ Lati~ Bla-
ckheal Kent. negociante ......... . tco ditas.
Jolill IIPIII'Y l\lackenzie. l CIOWII
courl Old Broad Strecl. LoBriJ'(~s.
~olicilador ..................... _ 50 ditas.
Alexandrr Mac Gr1'gor Hurli!l,!;lnH
hotel Cork Slrcl'l Londres. Sl'lll
occupa\::lo ......•...•....•..•.... tou ditas.
Quintin Hogg, 23 road L~· ~. Lon-
dres. negociante ................ . lOl' ditas.
Datado de vinte: e seis ilr Julho d1J lllil oiloeent0s sessenta
e nove.
Testetnnnh:ts 1las assi~Haluras :;upra- JOhll llenry Tattorn ·
empregado dos Srs. Mackenzié Trinder & Comp., i Crown Court
Old Broad Street, Londre11,
EXECUTIVO. 481

Artigos de /t.s!i!nci:u;:õn da .,_,.c,.t. Indin Pana1ná.


Tclcgraflh Con1pnn~· Lhnitcd.

o, Rrgnlamr'ntos contid<~s 11:1 tahrl'a m~rc~rla A n~ primci1·a


folr:a ~s "Ar:tas das Colnl·an!lia-; d,• 1862" não 'ão :rprlicaveis á
esta Companhia, que ~c1á goyr•mad.t pr•los segnintcs regula-
meutos.

{ , - fll(i'l'pl'ci!IÇIÍI),

A ri. I." l'ia inlcrprrl:~r::to dn:-:lr•:-: :1di~·o< :1:-: ··••'!illintc< pai:I\T:lS


" 1'\(111'":-iúl·~ tl'r;1o a.- st·~·Hilllt•s iltlt'lli~~·~'lwi:t.-.: ,'1 IIH'IIIlS 1(11'' n:11-.
,,.j 1111 C\l'lllida:-: 111•1' algllllill rOihll il!l'llii'Í.•IC!ill' 1:0 a:«lllliJI[(I !tU
tI )
('( ]I ! ~ 1 \ o

''') A C ''11pllil!ia c li ''lde-·r·" Til'' \\.t•sl litrli:r and Pana111á


Ttl• "l:tpli i'OIII(I:liiY Lin.ift·d."
(In O< r:-:fal11tos ''ilicnri•··SI' e inrl111' :1s Al'l:1; das Coii'IJ:IIlhias
de 18621' !Hti7 P ipiallfllPI' outra :ll'i:t de fi'IIIJltl': a lCIII]l05 Plll
vigl•r, r:111 rcf•·r 'llt'Í:I :i< COtilp:tnltias Cllt aer.:Ocs, que pos:<atn srr
apptir:nr•i;:·l C0111p:111lli:l.
11') Us "('I'C.<I'nft": ,, rnlcndr•-:-:fl f' inelu•• 1':-:tr•:-: artigos de a'so-
el:ll·:ill r o< rcgnl:tinl'nlo; da Crllll[l:lllhi:l !Ir II'IIIJIOS a lrmpos
f 1 111, Yig'OI'4
(1/) "Junta " r•nll'llri ._,,, 11111a rl'lltli:io de Dirr•ctorrs devid~­
mr·fll•· eilallr:ldn·: c l'llli"lilnid.rs 1111 (!:111111• ]ll>."n 'cr '' easu) os
OIJ'i'l~(niC< ICII!Iidos 1'111 lllli:J .111111:1.
Ir) uE<r.riptr~rio" cnli'ndt)-SI'" "'''I'Íplurio registrado naocca-
si:l" ria Compa11hia.
((1 "Mcz., entelldP-Sf' IIICZ r·alt~lldario.
(g) Pala\'ras 'illr trazPtll súllll)lllr' o nnn1Pt'O singular incluem
o p1ura I.
1/1) P:Ji:•\'I':IS 1(111' sp arlt:t111 ,,·,:tlllll<' 110 plural, inrluf'm o sin·
guL1 r.
(•I P.davras IJII•' ,.,. ar·l1arn 11n gPliCI'II 111aseulino f:ónJimte, in-
cln•·:JI il li' I' li I illal''ln li'IIIÍIIÍII:l.
(/i) Pa~a'-r:1s q11i; !lize11J IH'''' a-; cÚIIJI'Tile inclne111 corporat;üfls,
11111111/is II:Wttl•di.l.
: rt. 2. o A C •!IIJI:lllh ia rt' de rr:·lo ol<-lanll' ni:o neliar·:<P f:Uh-
sel ip:o ''il l'lllillid'' o lo I;:! das ar•tJil'l'.I'Oillrçar,. fazPr operac:iit-s,
qn 11do ·•o parr·rcr d:r jn11la lllll llllllll'ro suflil'iPHIP !Ir arr,õcs
liHI' 'irl 1 'lll!l't'l'ipto l':l.la jn,lilir:Ji-a·; por :JS,ÍIIl lazr'l'.
Arl. :\."O ,.,,.1·ipl111 i" n·.~islrar!n da ÜHlll anltia :;pr:i i'lll
Canlloll Slrcd. \18 Lo:1dl'•'' 1111 '''Jl l(ll:llrpl•'l' oulr>J lu~·ar IJUC ns
Dirt~eln1e: P""·'":"
f],• l''"il"'·' :i lc1npo< rkler111inar e a Junta p<ide
COIIIO c •JII:rHdlljnlgar r'OIIYCIIil'nlf' f'slal:clcccr filiaes ou outros
('SI'! ip!11J'i11.; C f:rzrl' IIS arT:liJjn:; IJIIf' jiOii<:llll de li~lll[JOS á {elllpOS
sen'llt prcdsos para a direct.;:lo dtl:i IIP~ocios nelles.

II.- Acrues.

Ar!. ~." Ullt pPdirln d" ae1:üPs '<l'f~llitl" llíl urna disl.l'ihuição
•;i jlJI·· 1'1" 1.1111 ar·,~· I·· d • I'I'IJIICI'I~III.n da.; aeçües distrilluidas,
aut. r1za.:!l' o.; llin•t·trl!e; a lançar o requerente no registro
COIIIO lllC1111Jro rl.t CompanlJia.
- l'Al\TK 11. 61
A(;To~ DO I'ODER

Art. :'i. 0 Sr rslir~rt'lll rt·:~hlrada:; tlirers~s prssoas corno pos-


suirtoras c,onjundas tlr qualqncr ac<;:1o, IJI1~1qnrr 11111a drs<as
{1essoas pt'Jrlt! passar rreihos cllicazrs rJr rpJaltJllrr dividrndo,
preJJJios 011 <miro; tlinltei"os p:l~avPis ru1 rc<pl'ito de tal acç:to.
Art. 6. 0 Toda ar·r,:1osr•r:i ~dlltissircl P a Co1npa111ii1 n:1o rr-
coulirerr:lncJn scr:l olirigada a u 111 premio do Ct!Uidadc eou tiu-
genlr ou pnrcial em f!l1:tltpwr a1'1::1o.
Art. 7. ° C-uia act;:1o snr:i di;tiJtguidn P''lo numrrn originat-
JIIenlo pnsto nPlla e sPr;1o pa<<trllti til11!o; 011 certificados de
acç:1o gratuilamrnt.e, ;·oiJ o s.•llo da Cllll!pan!Jia e assign~rlo< por
seu Secretario. a todos os a 1Tin11 i''"" o ri :• i 11ac; solil''' dist ri lmiçüo,
poróm qualtjucr ~rcioni:it:• ,._,J:,r:i 1111 direito. avban1lo ao Se-
crotari<l, de reqUPITt' l[ll'' IJn:liqnor JJUIJIPI'O tio acçües pos•;uidas
por rllr. s.rja i:lf'llli•lu 1'111 ll'lt l't·rlifindo.
Art. 8." F111 todo~,-,, ou!m; 1~:1sns q11:J!rJllf'l' llt~'lllhro, ;;oiJ u
p~gamrnlo tlr 11111 siJi!lit,~- ou d · 111"11•11' 1f11antia. 1:0tiiO a G<l!!l-
paltliia rnt a"r'llllika g:oral p•>i<J rJpJ,•rtllin~r. rst:i 1111 tlirl'ito
<!c trr 11111 crrlilkado ,;,>J, ".:·I lo ··n:,tdtllql da t:OIIIfl'lllliia. "''l'c-
ci lit':JIItlO a at•J::1o 011 a Ct'tli'S (1111' Pli" P"'' 11 i. I:"' c :1 i 111 poria iii'Í'I q11r
por ri(:IS [lili!llll. I~ (ai I'I'J'iilif':Jtl!l S<'J',i :idlltillit]O ('111111) [11'0\'a
J!riltlrr (•lf'le do tiliiiJ "" l:li ltll't!!!JJ'n p:11a :tl'l'illl 1111 at:t'Ü.'ci 111'ile
espnr:i fieada,;. ' '
Art.n.o :-;,. t• .. [('crrlilk:•do n:liY<'I'Illllilow:ado. /(11' nrrdidon11
de,trtJido. rl!r pútle ser r••nm·:llh soh o p~~~:tlltcn!n de 1111i t:ltil-
ling OU llll'Jiflf l[li'IIJ[ia, t:OIIIO )ltJ:'i\ C'f'J' de(ioi'IIIÍJI:IdtÍ pr•Ja COIIIJia-
llhia Pm assPJH'd•'a ge1':1l ""'li' prti\':L qllf' sPr:i rlado dP rwrda. ou
dcc:lruir:1o. rotno rH DirPr!o:-t•:; poo:all\ ramavl'llltr•nt.~ rxig·ir.
Art. 10. A Co npanlii:1 tPr:iot•t·iqtriro "sol~t•i'anr• direito valio,;o
f'lll lei I' I'IJIIitlatlt', Slllll'l' (tl(:t-< il; :o•Tt-ll'i Oll t'il('iJ:Ii ri•' IJIIiiliJIICI'
IIJeJrlbro por !otlo; t>s tlinht•irtH tli'Yitl '':i Cotll(l:lllliia p;~r c li" só
OU COIIjUliCI:llllt'lill' <:0111 Ollll'a [JCiSO:t; C t[llillldO \llll:t :lUitO
ou tJUalqucr t•apilal .-~ p •ssuido p:1r 1nais ti•• Hill:t prssoa, a
Cotllpanltia trrá o tlir.•:J,, :i <'l!:t i''''"" dinlt~iros d''\'it]lls :l
Conqnnliia por· lotlo~ 1111 <[ll'iliJII:'r d:~s po;.;nidr,rr•s da acr::1o
c a Companltta P'-"''' ti:• trt:t! n: a lrontpn3 Yl'lldnr r dispt1r
das acçtJes ou capital ,],• 1(11'1 1'[1!1'1' IIH'::Ilirn 1[111' spja de,·c-
dor á Companhia, qu<'•r :<ó, IJil<··r t:t~njnndaJJII'Jile con1 qual-
qnrr null'il prs:>oa 1111 pessnac; "qn(•r tal l!trllthro Sl'j:t st'1 n11 pos-
suidor cnnjnncto dP tae.;ac<,/•c' o:t r:Jpi!cl" qnc n:1o t•nlta pa~o
ou satisfrito tal divida, itnrn••r!LtllH'trtP d''l'"'' de ler-J:,e ~ Cnnt-
panliia prd itl11 o p:l~:llt!P!IIn. <"1'1 Co•11pa n!Jia p:'"l" pr11tt>drr :i
t:il venda. tanto rrnanto srja m•• r ;·>:li' i•• para a dc'<·arga on satis-
fac:todelaes rli\'ida~on t•ngajallt<'nlos cnn1o af'illta ficadiloe por
taf venrl:t ~ Cornpanlii:1. '""' outr·ol rtn:ilqner· comrntirnrntonltc-
i'ior. tran:<fcrit-a JIOS liyros rh ::'ll""rt•l!li:: an:·: •:rn< con1pr:Jtlorrs.
Art. H. Nrnhullt n:c:t1hr•1 '"'" din•il:~ a n•t'PlH'I' qu:tllfiiP-1' rli-
vidPIIflo on prendo 011 yolar '"'111 f[lll' lrnlta t!ar~o :i Clllllpa.niJia
parlkularirladt•s de sru l!O!IIf' r d1r 11111 r:td:•r•••:o 11" llt·int~-l;nido,
cujo rnt]rrr<;o ;·tlr:i p:1ra o:-; liw; do·: prt'so·ntt•:; r·ott,idPr:ldn tUIIIO
o endPrero rcgislt-.otln; "J:rlllilllll ''"'llthro que 11111tlar o sr11
nonte on CIHI,.rrr:o o:1 '!'"' :.l'llrln lltlllltr•r 1:" lrn!Ja ca'atln,
e llflllltllill lllrtrido df'lfa lt•r;i q dii'PÍ!q dt• l'f'C~'IH'l' diYillf'ttdD OH
pre:nio al.!.;li'!L 011 vol:n·. ;dt'• lrr :1-ri·;:1dn ;1 llllld:lilr:t dP liOJllt~
ou Plldt'!'~'l'l) o:t ,.. , .. ~,:ttl'lllt\. 1'·' 1 !1'' p:,:...,-.·1 ~~·r 11 l'ao..;o. :·, Clllllp:lllltia.
Art. 12. ::'í:ío :;:·r;i 1":':•1 ,,.,.·a :1 C· >111 (l'llilt h. '''''" p:11·a qii:ilr(Uf'r
o:11ra pc.""' Prn s:·n !n:,:::·. C<l!ll(J::Ir rpnlr:!lll'l' da,; acçues ou ca-
pttal d:t CO!IIpanliJa.
Art. 13. A .Tnnla pórle rlr>'JJOr~r a rmic.5ii'l do qualquer nn-
tnl'ro rtc acr:11r' da Companlli:t de tempos a tempo> como a Junta
jUlgar conveniente.
EXECIJTIVO. "83
JJI .-Cillllllili/ITS /)(fl'a fi!'Çiics.

Art. 14. Ps Dirt•r·l"rn.s pnrlPJ:i tlc lrn,f"'" a tn111pus fazer c!Ja-


m~d·•s dos llli'IJil•;cl' a n~;twi!o d:t ill•pol'f:tllr~i:l por pagai' de
su::s ar·t.'ÜI''· a"i::1 r'OIJJtl os J'l'[I'J'illlls Dirrd111'PS julgnrêrn pro-
prio. co·•J lanl" q11c wia rl:tdo p:II':J r::11la dJ:lllJ:Jda aviso com qlla-
torw di.J.,; d'' nn!t'<:"dl'l!''i:t i"'l11 '"~'llllS r uelllllllna chamada.
exred1 r:i dí' 4: 2.10 ''''· nor arrc:io ou '''rú feita dentro em rlous
)l.lf'ZI'o< d:1 I'[J:l!il:ld:J jlll;\-i':J. 1::11!;1 lllf'lllhrtl Sl'r:i I'I'Sjllll!S:IVP.I peJO
pa~:IIIJI'Iliu <h illrp"rl"tll'i:J d:ts r·!J:JIII:td·JS :~ssi111 fl>ilas para eum
as pt•:.;,,·n 1...; P PD lt H!JO t ln:!·ar dt•.-:ig-ri;Hins JWio ...; Dirc·elurcs .
1 1

.\ri. i::J. c;l'r:i Cll>:r<idrr:Jd:t, ''"'''" fl'il:t, llllla r:ii:IIJJ:Jd:J na occasi:iu


CIIJ 'ill'' l1'tr IO!!J:IIi:J :r 1'1"'"''"'''" do' lliJ·r·r·loJC<, autorizando a tal
c!J:illlllft:r.ll; P"'··llid•lif'·: l'<llrjnncio; de :lC<.:,·~r;; sr•r:lo particular c
c•>rJjHJII'i:l!iii'Jttr I'I'SJ!"'''"YI'h jll'lo p:lgatJJ,·Jtlu J,, todas as chama-
da.- 1
lt' :lli\-;!~ n l'llt 1 ~.
Ar!. !li Se :t I'!J:IIII:lll:J i"'::·:JY<'i J't•l:iliv:~ :1 rJn:llqurr arr,:ln n:1o
ftJJ· p:t~~-~ ;: ti t': o' · 11 dia í't~..d,!~·~~·tdll 1':1 ;1 '' :-;eu pag':llllf'nlo, o
p:1<-..11!d 'I' tln la I ;HT;lo 11:1 ,,,.r·a....;i;Jq c:;i ·r~:lO't";J\-~"1 pr-lo p;-~ga­
Ht~·~~~~~d,,·;jlli'o;d:t !•:r~:r~:l :111 l'i':'tttiofk .tr) ptH' IPJJtn ao atino,
011 p•l•' 11111 prt• iiiO ltLii~·. :t!1tl. ll;lo 1'\Ct't:rttd·l a .z
JO IJOI' t( 1 1ltO :lt)
anr1o. '1 ,. o:..; :;il f'i'ft;J' :de IPtllp h:l ll'lttp:h íii'LPrllliii:IICIII dt~~dn
odi:J llJ:liT:Jtln p:1•·.1" pi::·:J.JII'Ilin:JII'' o ti h do Jl:I~~~~~··Jdo adn:tl,
C p: ·fll']';j ti' I' 0 ri Í J'I'Í i O :! I! .Í 111 O. di\. i ·[I'IJrfllOII Jli'I'IIIÍO rfC !'lia :JCÇ:iO
Oll :tf'r,tJ,'S f!III':Jiitl' O (1'11!11') I' li IJHI' taJ r·!Jalll:ld:t Cs[iYCI' t'lll
at·am. ":1 ro·11p:llilih pirrtt~ l"'"'·e;-ar tal po<sniillll' w~Ia illlpor-
tanl'i:J ri:1s dit:~:; r·!Jatll:\lta•: I' juro;''"' 'liialrJrlt'r tt~n1po depois !la
I'Xjlil :11::·10 de IJil.illli'ZI' dia i do rfL1 lll:t!'l':tdo Jl:lf:t O pag:IIIIC!llO
rlr•!I:J s.
Art. 17. o,; llirl'l'lorr; t•o•lf'lll, :·r jnl~a r cnnvrn irnte, rccclwr
de rptalr(Jll'l' liii'IIJiiro rJil" rpwira :11liantar:í tllr'sma todit on parte
da illlpnrt:tncia drvida prlas nr·r,<.rs f!<Nillidas por Pile, .alétll das
~OJJIIII:Jo adualflif'llt" r·IJ:lllratla para Pila.~." por tars Huportan-
cias a-<sim pa a·; :•rii:tnl:rri:J•;, ou jlf'ias ljlll! r],. lr•nJpos a trntpos
cxr·l'd:lln 11 i·npori:IIJ:·i:l ri:Js rli:JIII:trla<o cnl:ln fritas das ar~çücs,
pri:JSfJII:J''' f,j fl'il" la! :lrli:llli:illll!lto." Conqrnnliia púrlr pa((ar
j!llO< :1•1 jl!'CIIIÍ•> qtl" 1> Jlll'llilll'll ljllP pagar t:il ariiani:UIICII!O C
os llir ·r·lnJ·,·s I'OIII'Ilt'dal'l'lll: polo'fll, JH'si" r·as", as importaneias
rlr :ldiant:lilltllt" dP r·!J:JIIJ:~<':h 11:1 lll'l::tsí:in ll<irl srr:1o inr,iuidas
ou toJnadas t'lll ct.,lf:, ::r· p.::.;:llll<:!ltn dos divirll'lldns ou prcmios.

1V.- 'i nr ns{t·rcntirt "" acções.

Art. iR. O instrJ!tllr':Jt•• t),•tr:JIIS[I'rr·ncia ,,,. ql!alquPr :HrPão na


Coinj a11l•ia ''·''':i •·xrr·JIIadn '"''"' trallsfr•rf'!llr ,. transfrrirlil, c o
fia IJ· f:'!,. li f" S<'J':i f'lli!Si d1• r.• <I C\ f' I111! fl O Jlll ,r;lf i dor r] a :tl'l::iO :1 (r': !file
o li"'"" d11 lr:•nsf Ti:!!! : ·j;: tanr:arlo no lin·o do rrgistro res-
per·:i\ n.
Ali. l!l. .\·; ""' ..-,,., '':1 l>:·•n:"!l>i'r .sf'r:in lr:lll''fl'l'iti:Js ria fr'•rnJa
SC''.'lliJtfr .11 t!l~ l!l!1:l f'PI"H::l ··;t ·:1 1 ·tH" lltli'IT~"ilo:
·, 11 I. ll . ""' ,.,::. id·" :1· {:o ri r lfll:li!l i·t d:•, •• I ihrns, a 111 i m
pa··a·; !I :· ::. 1> .. d · ....... 1'" 1:1 l'l'"''•'lltf' t··ansfim ao dito c. n.
a ;~r~:1 \tnn ilf'r:--·n";) illl!t!ni:H!a .••• lfiiW'ld 1 C!ll tnPU llOOIP nos
liYIP da \rc··-t l•'<!i:J :ll!d ":JII:JIIJ:i. Tr•lr!Ja!lli (;l)lllJl:lllY Linlitrrl,
q11c ·c,,·, p•o·q j, d.ld<' "" tiíJ .. r:. ll .. s '11' <'XI'f''ltnrr:<, ~ !r11 lJi'.tra-
dores c lll'i.>curauurcs, sujeito; ao diversas condições, so!J ::~s quàes
48~ ACTOS DO PODER

cu a p:)ssui no ternpn <ln S~l'l rxrwnr:~n. E ''llll 11i!o C. n. por r>bt


!:OJII'01'dtl LOIIl:Jl" a !lll.t :Jf~·:ao (l.lll a:•1:1L!:;) Slljl'l(O a; UJCS!U,tS tOII•
dirfl".<.
Co 110 lt'slcmnnlla> a-;,izn~ no< a1'· .•• de ••.•..
Art. 20. A tl ·s d~ s1•r r~·g-i<ll·a·l·t qndqne1· trll1<>fPrcnch, o
in,lrttlll•~nt" d •!la scr:í d·:ixa l•1 110 e ·f'l·ipt rio d.l COIIIIJ:utllia
junt 'ro:!t qnalqnnr pr.w:t qw• a C I IIJlllliiÍ 1 ,il"S':l rxigir ra~·a
p!O\'<ll'" titulo dnlr:tllsf,•r••nlr>,r a lran<f,•le•·rJ:t scrad ':le••nlao
gnarda<h pela Ctl 1l!Jl:llllli 1. . .
Art. 21. ,;l'l'á pag-" pelo I'" 'I 'ro d·• 'fll'llfjtlf'r lr:twf·lrlll'l:t 01\
fl':li\'.\HJI~·i\0 dt• a('l't-l(~' ;r irHpu·~'I..IIICi'l 1!;·1!1 1'\_t'f'dPI!iC ;1 2 :,flj!lltl~~;
(' I) )I III'C, ljllf' ·•11:; ()ÍI'I'('((). "' d1• ("lll(IIIS :t (l'lll(l(li Jll'l':,l'I"L'•
\'L'I'fllll.
Art. 22. A C·'lllpantli:l l".ldf' rt'l'll>ar n rr~ns!rn de qn:tlqnl'l'
tramfr•rt'lli'Í:I de 111'1""'" f, ila p ,. 11111 fl:r·llill'" 1(11•' ::i11tl:1 "' tJ.·\·a,
o·1 f••ita po1· 'fli:IIIJ n;•r JH":O 1 q t:C. 11:1 "I oi 11 i:ro 1'o; !I ir ·r· I, ·r•'s. •pj:t
irTP-:~~~~~~~a\"1'1: p•H·t·'lll t':--lt~ IIIIIIJHI 11 o!iyn !IWllt'in·t:HI!I dP ld!Jl'r-
c:i" 11i1, "'1:'1 "I'JIIir·:~\ ,.J d: ;.,tis 'i 11' " i:1q•nrl::11:·ia tnl:il do~->
~ 'I.' c; , ~lrja p:tg·;l.
A1·1. 23. O.; li\T11:-: cl.'' Lr:lt! . . fi•rP:wi 1 ·'·'1';\•l Pllf'CITtd 1<.; i:nlllPdin ..
1:\·111'11 ·~quatorze di.1; l(ll<! \ll't'<:l·den~lll :'1 asocluiJJea g.~ral em
cada auuu.

V.- Tmnsmissâu de ac~·ves .

.\r1,2L fl;;rxc~nt~'rr-;on lldlllillhll·~rlo•·t•sdr<um Jnr•m)lr,) flll·


leeido st•r:l" as UIJic·a:; l''''"':t' ~''''o lll''''id.ts pela C Hnpanllia
ro11 o l•'lldo qualq11rr din·ito :'1 ""'' lll'l':io.
Arl. 21>. (.)nalqurr l"''w" 'fllt' y,·til~::" :lllifllirir dirdlo :1 qnlll·
lflll'l' :tl't.::IO 1'111 1'011 il'! iii'III'Íll ti:• illl!l'lll 11. i' li li'!'illli'll !11, i':Jiit'llf'i:t
ou ill·oi\"I'III'.L'l d1• qll:tlqnt~r rtu• niHII, ou,.,,, ~~~~n ...;pqnPn,·i;r dt' e:t ...
~arttl'tllodl~ qu:tlq~tf'r lllf'lltlt11 -tlltJ!itl'l'. JH1d1• :-.Pr tt'.!.d:"'!lt·ada cot110
IJJI'IIiiii'O. api'I~SI\IIIalldll a pl'll\':1 1:1' ("lll(lil:; li (1~111[111.'\, (H.Idt• 'C!'
ex i~irla peJ11 1:otll(l:lllli ia.
A•·l. 26. Qnalt!llt'l' I'"''""'qnc VI' li lia a ad•plirir dil'1'ilt1 a qnai·
!ill<'l' art::to C 11 !'ll!i'C [11 III'.ÍII ti' ill:ll'.!ll':l. fil.f'<:illil'lliO. i':ilii'IH'i L
011 iiiSO(\'Cill'ia dr 1[11:\liplf'l' lllt'lllill'll. Ollt' 11 !'011 PI(III'IICia cli' r·a-
Slllll!'llld ~~~ljll:tiqllt'l' lllllilil·l'llle llill'tl, (l.IIJ,•, 1'111 YCZ f!p S!'l' Pila
lii!'SIIIU I'P:.fÍ,[I':Hil. C-<r;oiill'l' '!llll'i[IIPI' Jl"So;oa jllll' r•JJa tlC.>ig·nad:t
Jl:ll'll Sl'l' n·~islrad:t 1'0 1111 li (l':ill.c·f·rid:! dt• !:ti rtf:f'liO.
Art. 27. A pc<sol iflll':t·:.i 11 ,,, '"''11:11' 1'11111 dirPilo li'<lilif'lll'á
(a( dirl'ii'l pa:;s:tllli•l i'll ':I 11 Sl'll 110 llid·•I:IJ'iiJ 11111 ÍII'II'lii:JI'IIill de
prefc1·eneia de tal ae:::lo, r• 11:'1,,,.,J.11·:i i«'JI!o de ~'"'JIOIIsahilirlarlc
a respeito da :tcr:ao at1~ t!IIC s';n nutuc leuha sido r~gistradú co1uo
proprielaria. "

Art. 2'!. Sr qu~ilqnrr IIIClllhl·o df'i:;nr rlc p~gar toda ou parte de


qualqnPr riWIII:lda no ou anJp; do ~~ianJnrcatln parao SPU pa-
l(:tlliPI!lo. oo; Din•t·!fllr:; Jl"ill' 111 :1 qu:liqn' r ICI11po de: OIS durante
o qual :t cna1u:ul:t ••si~ Jl"l' p:1:~:1r. f:tZI'I'I'IIJ um ayio;o rxiginrlo
delle" pag-a111cnto rlt· tal cltanJada, junto r:om qnalqtlf'J' premio e
dr,;,,eza< r[UC tr.nlla•u slliii'P\·inrlo "'ll razão d:t falta de paga.
mento.
Art. 29. O avist• lfii'JII'.iOIJad,1 no 28. 0 artigo designará um dia
em que ou antes do qual tal challlada e todos os juros e despezas
P:XECUTIVO. 48~

resnJtanteq da falta rlr pa~~nH·nlo. rlrn•m sllr pa~as. nrsi~n~rá


tau1bem o lugar onrle de\ e H'l' l'cilo o p:q4'auwulo. ;c no e~tnp­
lorio rcghlrado da Corup:lllliÍa ou cru qualfpH'r outro lugar I' lU
que as cl1aruadas '''' CoriJI>alllria ,;, .. w-u:,;rui'Ule pagas. O aviso
declarar:i lamhl'ru qui'''" t·am dl' r~:lo p:q.:allll'lllo nn on aules do
tPIII(llll) no lugar d''signado. as :tl'r:C~<)s :1 r'''i'''ilo das IJI!ar•s fui
fL•:fa a ('.frall>ada, SI'I':·IO ~lljl'ifa.' :t Sl'l' I'OIIIiSI':td;IS,
Art. :ltl. Se a l't'IJIIi·ÍI::'In dt· qualqur~r a\'i!n t'lllllll ullilll:llllt'nle
llll'llt:ioll:tdo, n:lo f(,r all,·udida. a a,·,:fltl a n''l"'ilo da qual tal
al'i·o IPIIII:i sido dado, pt'td<> t'lli qH:ilqncr lrnqo dP['Ois, aulf',; de
ft•ilt>o pa~aJIICIII.u d1• lud:is a' r:liaJII:tdas.jHro; e de'P''zasdPvi:las
á r:'sl:ci!o J,•lla', '''I' ,·onlbcall.> p.1r IIJJI:Jl'l',Oitll::ltJ dos Dir!'t:loJes
par a c -I,. li 111.
Al'l. 31. (.)JJalqurr acJ::Io as~iJu r·oufisl'ada lir'a ,., JJ<idt•rada pro-
pri,•datk da Clllllpaulria" I""''' ;rr di-·po-l:i d:i JII:JJII'irn por qne
a Co111panllla Ptll a~~PIItld(·'a gP!'al julg-ar C(IIIYf'tri~ nt•·. e u tPII-
Jj,;,·.lld;• l:il acc:lo 11:1 ocra,;ia" drliJ' PJJ\OI\·Pr:'J a exliJJrc:lo dP tod"s
o< j lll os que 'i nal•pteJ· lliP. ''h: o I"""~ Ir r 'olin• a :H·•:·i;, ",,,, tu:las
:-ts f·'l'!anl:JI'fH'=-' P dt~tn:lllll:t·· jru·· ~~~ja111 runlra :1 Cl)tllp:nlllia a íl':->-
l•''ilodt' lil.at:<:;ill, I'OJJI:iiilll')l\1' lit'llllfi·.rod ·lia i'''":l dt•IILO Cl\l
i2 \lll'Z<S dPptdi do JCII·Jit~O IOIJii'l'll [ior ido dl't'l:il:tdü C :iliii'S
t ;\ \'t'Jid:t dPIIa, SI'\' IP111t'll1tlu fH' a IJJIJI:t :i ,,ll:t disl'!'il;:lll (:l dis-
rJ'iÇ:'lO da COIIIji:IJIIJi<l) jl:ll:l I':J:,:Jittl'\illl tk t.•d,JS :JS \IIIJIO. 1~11-
CÍ:JS por cl'l' devidas li 1 ·1\Jifl:ilJiiia "lo la' as ""~l"'Z:IS [Pitas p•·r
'''la CIJJ raz:io da r.illa tl·· 1'·'~·11111'\Jio ,, "'' HJ,,a JJJllll:J (.,. lillll-
\'t'J) '(HP a .ittnl:i julg·a1· J:lZO:l\'1'1; l''''"'nJ tal n:JJJJSS:'IO não jJO·
di'IIÍ 'C\' !'1'1'1;1\ll:ld;J l'll\11!1 lll:lll'l'i:: df' JliJeilo.
Ar I. :12. QJI:illl\11'1' JJII'!JJIII o. l'll jas act:iii'S leniJalll sido con-
fj;., ad.J.', •·''i'a t'oi1J tud 'I'Pspr;·,·;;i\'t'l pe:o l':t~:tJJJ:•JJio á Co 11 panl.ia
d · l .das a; cliaJJJ:Jtl:is qne lie.11· dC\'1 nd·' pur In I'· ar·o,r"'' n11 ll'JIIf'O
~:o I'OIIfi ... t·i,_
Ar I. :l:l. UnJa tlt·rlara•.::in t'IJJ Psla 1ulo por rsr:ripto eslaliclecida
pt· o Sc.;JJ·Iario 011 qualqu•·J' f'Jnpl·, g·: do stqll'rior da CldJJ[LJJilda
qllt' a clianJada a n•sp· il" dl' un:a a,·,;:io foi f1'ila e dt·u-sr ayi,o
,;c'la. qlll) IJoU\'1' fi! In tf,• pa;!aJIIt'lll" da rd,•ridn t·haJII:t:la I' IJUC
p :·utJfis• o d:1 :JI'I;:lo foi I'•· li" 1'"1' 11111:i rr,,J!tJt::lu "'" llin•cl"li'S 1al':l
e.-l:• liJJI, S"J:i 11101·~ ·Uilitir tl•· do; f:Jt'l''" n.'ii.J ,.,.ta!H:Icdl!o; ron-
t ta h da-> :1s 1 c.:..~.,l:h I'DII! di r.· i 'o :1 tal at·t:fHI t• ta I dt'l'la 1a'.,:tP L' o 1~~­
cilll> 11a CoJJifi:tiiiiÍ' "" pr. •:o d:; dila ac• <In, l'.lllL'liluir:í" 11111 IHJJII
t lu lo p 11 a' I.~, at···[ill, c ''J, I 1t•ga r-.-1 -I a 110 '0111 p1';11lor l\111 r:Pilifi-
(adD d1~ jti'Upl it·Ltr i I t' ~'111 ('lliiSt ljtll'\l('iil di...,~O ~1 1 f·il t'OIISÍtlt•l';ldO
t·.oJIIO pO'•lli,;o · t:a :li'' :lu, rle .J'lll'l'l·(•.a lo de toda,; as ~IJ:JJJJada'"'''­
" it!n' a .,,,.J·i I'JJJt'Jll,· :'i 1, I ,-o:Jlpra <' JJ:It• fpr;i 1)11" \'l'r r'.lltJ: a :ippli-
J':l' :1o do p:c,:o da rlllllpla Jli'JJJ o '''li litu:o de tal :Jr·t::lo sl'ni
. :il!'t•t·.lo d1) ÍITC!:(UiaJidaLfl) ;,JgtiiJJa 110 Jli'\ICl)SSO PIJI l'l'fL'Il'llCÍa a
tal veuda.

VII.- Conversão da acçõrs em ca}Jita!.

Art. 3\. O; Dirrctorcs rorlrm rom a ~anrç~o da C:omranhla


prCI'ianJI'Ille dada rm aSSt'JIIlill·a gPJal, convnler t(llac>quer nc-
çr'''' nt ira1nent" pa~as r1n l'apilal.
Art. 3:; Quando IJllll ~''IJIII'I' ar•.:'"'' lenha llJ ,i,!o rou \'Cri itla s em
C:lpilaf, OS dÍ\'Cf'0' fiOiSU[dO!I'S dt' fai l'lljlÍlal JIÚdF ['OI' it'SIIll':lliS•
frrit· ,eu,; rrst ecliYos juro< lll'lla' lidos (11\ qualquer pallP dr lacs
juro-' d:t llif'Smn JJI[Illl'ir;l c suj,·ilas aos tliPSI\:0'' rt'IWinu:enlos
COliJO e su.ieiLls aos qnacs quaesquer :iC('Ües no ca pila I da l OJII-
panhia podem ser transferidas, ou Uio approximadamente admit-
ACTOS DO PODI'!R

tirem. Com tanto que nrnhum possnirlor dn rapit~l t Tá o rlirPitO


de t.amferir qualquer imporl:rncia. de eapil:! I de n1e110; IJIIC o
IWminal ou por valor de cinco I ih: a-; 'lerlinas on •Jualqur·r illl·
porlancia de capital que n:lo srja n:11 Yalor Jroildllal u111 nlultiplo
de eineo libras sterlinas.
Art. 36. Os diversos puSSilidnrr•s rlr:rapilallcl:loorlirciio r1 (' par-
tictpar nos dividendo; e luero; da i'o:Hp:rlllii:l r·r:r l'lilllorlllidadc
com a imporlant:i:t de iielh J'•·spr.-li\·"s ,iur :s. r•1rr ia:·:; <':rpitac.; e
taes juros conferirão e111 fJfii!JOl'":ío :i 'ill:t irP[ ol'i·r11r·ia. :111.; ::eus
possuidores rcspediYanll'ni:• o; rlll'':llnc: p1 iYll•·.::i ''c Y:JIIt:r~:cns,
a lim de votar na' asSCIItiJiéas tLr C >1J1p:1rtirh r' p:rra outro~c: Iins,
como teriaHl sido conferirlrH por ,1r·(:rlc., dn igu:il il:rporlancia de
capital da Companhia por(:m rk [1'rt":1:: rfllC hC 1i1:1r11 rl.>s [;"'·' pri-
vilegias ou vantagen:>, C'icc:~plo a parlil'i;w::ro IIIIS d;vidr·ndo,; e
lucros da Cr)mpanhb, St~r:lo c :nfr:rido; poi' Jl:·nlntnJa [r:Hle ali-
q\Lobl do capital consolidar! o con1o '"' n:i" fosS~'IIl conferido,; taes
privilegiqs ou vantagens, ~c PX isi i nrlo Cl•l ;wrJic i.

Art. 37. Sujeita :i~ prcyi.;ür:.; eonlill r.; Jl"illli ~rli ;o.; c no; es-
tatuto; a·Colnp:lllllia potle 1'111 Jol:;,::t<~ :i. OJtlalqil• r ar·t.:ao l[lrC es-
teja plenau1enle pa~a ou rn1 J'l'lar;:í" a r~_ri:al. •·11Lt!ir 'oh" St~U
sello COillllllllll UIII:t, ar,llllia der· i· :t:lri" rJLC" 1 orlad11r d.1 g·a-
rantia tem di1eilo :i Ullla lll~t::\ r Orlli' r.:•ki, r;JI t·.:qriral n:'l:a t':iJH'-
cificadrJ e pude tornecer· c"UIHIII' 1111 llul"' tlr· llllrl'l fut'il!.'> para
o' pa<;anrenlo do; t!l\'idt>udo: fnluro: tia ar·t.::ill 1111 act;úr•; 011 <a-
pitai incluirJo; e111 lal qua Jli.t ar]lti ::r·rur.1 1c:c;·Jrl:r nr:;:o nnta
garantia fie ar:çi1n.
Art. 38. Sujdtu ás di.;po i~l-i:•.; rJ.-' p;·r'il'lll'"' "rlo; r:fa:a:o'. o
portador d·.lllllJa garantia de ar·\::111, cr.t r·o 1 i.lr'J:IIlrl tll:'llilrl'll da
Colllpanhla, na mtelligencia rLt :1da ""' LllltJl>allrti:JS rle illüJ.

IX.-Al'flli1Cilln r'e c :1 Í'l(l.

Art. 39. Os Directnrc., prd~:n C'"ll a ''~1llr~:to do 11111a resoln~~o


especial da Con1panhia prr·1·i~11:rn!r• da la r'lll :J>:.,•Hd;lr a ifl'l',JI,
aug1uentaro capllal <la Culll['l\lllti:> Jll'i:• r'PJi,,:'rr; d:: nova:' (\r·r:iH·s,
tal aug111Pnlo será de t111 qu:1uli:J ,. dividi:lo c:11 af'r·üc' til' lal's
rêspectivas irnportancias rotll lat·,; di;r•i!o: r• priYill';';io:: (•t• l'Olll
tâes restricçoes e ser;lo emillid:~s pr·lo pr•·r.;•rP 110> lrr;JJ<JS r rollrli-
ções que a L:ompllnhia e111 assrmllléa gr·r:rl di'!Ct'JIIin:Jr, "" s.• niio
houver tal determinacão, euuw julgarr'lll Ps DirPdore:; c nve-
nienle. •
Art. 40. Sujeitas a qnalqner rr·'Oinl:~o Pln contrario que JlO'm
ser dada pela assemhiéa que S:lllr:•:i"n::r o angiiH'nlo de eapital,
todas as novas acçües 'er:IO ollct·"eill:l' ~o.; IIJI.'IIlhrn.'i em Jllopor-
ção ao num~ro da,; acr,ües cxiskntec: por ellr'S J"l.'snidas c 1:11 ofi·'·
recimcnto será Jri[r, [101' meio rfl' :tvi::n C:i[IPI'ili<':llldn o Hu•:rcro
de acções ao qual o !liCillllro te111 <lildlrl r• linril:111!lo o lr•11tpo
qentro ho 'qual o o'TerPeinJento, sé: 1:fro fr'>r ar::•itll, 'rd consirlc-
rado como recusado c depois da rxpir:11::íu de tallr·nJpo 111111n re-
cebimento de uma partirip~~fio ,:o IIJ('"'''m a qu· 111 foi r1arlo lal
avi~o de que elle recusa ac<'it:rr :b :~•·t:~~,.s o!lot·r·cirla,:, Oi Din·e-
!ores r.odeJ)l Q.isp!'Jr de)la:< da f.rn11a 110r rp;c pan'rcr tnais Yanb-
JOSa á Companhia, com tantd rJllf', sr PIIJ eonsPqucnda tla despro-
porção no numero de acções no l-as a emittir c o numero de acções
EXECUTIVO, 4S7
possui das pelos mem hros que rpwrem acP.ital-as. -r:_espcctiva-
mente, suseit:u·-sc IJU:tllJIICI' dlllieulrlallc na dlslnblllÇao das taes
novas aceües ou qualquer rkll:ts 1 ulrc os lllP-IlJbros ou qualq1,1er
dellc~, se"rá essa dillieuldad'~ n·solvitla c cslahclccida COlHO jul-
gareln o·; DirectoJes cO!lVI'IIÍPHtc.
Art. U. Qn:lli{UI~l' capital icl·al!larlo pela r,rrar,:tn de novas
accúPs a IIICIIOS que não sl'ja por outra fúr111a ddi'I"IIIÍJJatlo pela
re;oln~:1o da assclnhlóa geral rpu• autorizou la\ t:r<'ar;:lo, será
cowid;~rallo eo1110 part<! tlu r:apll:il o: if!lllal. taes 11ovas ac1.:iies
serão a lod.1s os respcilus snjdlas :h IJJC3lllas lli:<posições Clllll re-
fereucia ao pag:unenlo das ciJa;uadas, transfcr1·ncia I) confisco rle
accüe.; pelo não pagalllPillo das eh:uuadas ou outra cam;a, como se
ellas Jlzcssem parte tlo capital original.

Art.. l!2. A primeira assembléa geral da Companhia terá lugar


erí1 Lontll'cs dentro em quatro 111eze,; Jcpoi' do registro da Çom-
panhia, e as futuras assclllbilhs g1~1aes ler:'iü lug-ar annuaJ-
meute 11o.; tlias, hora e lugar rJliC o> llircdores a scu tempo mar-
c;lr<~m.
j\.rt. 43. As supramrncionadas as·cmllléas geracs serão cha-
maJas-Assclnhlt'~as ordinarias; todas as outras asscml1léas ge-
racs 'erilu cilamadas-U:xlraordinanas. ·
Arl. M. Os Dirrelore.> potiem se1nprn tjtw .Julgar conypniente
c por UI lia re,tui.;iç:Io por cseripto ft•itq. por qualquer dos Ule!nhros
da Compan)lia tJHC pu.,sualll junlus u:io IIII'IIIJS 1111e u111a vigesima
,,.utc das. acç9es da CO!IIp:tliiJi:t, t"oJJvoe:lr uma asst~luhléa geral
cxlraord tua r)a.
Art. l!5. T<il requ)siçüo como ar i ma dila, feita pelos membros
decJaraJ'a o ulJjccto tia assembll':t rJUC se. propü,r- cunrocar c será
deixada ho escriptorio registra rio da Compauhia.
Art. 4 i. Ao r·~~~clierem la i rr,tuio:iç:lo o,; Diled•Jn•s prorerlerão
immcdiatamcnte ;i cunvocaç:1u d'~ Ulu:t a"e'nblt\t geral cxlraor-
dinat·ia. Se nào proce.lercln á t•sl:t c•mvucarJt•J deulro c111 vinte
e um dias d•3 tempo da requbit;:l11 fcila, os r•!l]llereut,~s ou quae;-
que"r outroJ mc1uliro; que JJ•Js:>nLe:u o HtllJJeru requisitado de
acções, podem po1· si me.,IIIO> convo:arcm uma asscmbléa geral
ex~raord.inaria e daJc;n o HCI:Pseariu avieo para este Jim.

XI.- frQc.'dimellto nas assembléas gera e.~.

Art. MJ. Será dado aviso pelo menos de sele dias, exclusive o
dia do aviso, porém, inclusive o dia da asSCIIIblca, cspeeifkatído
o'tlia; l!Ol':\ e lug:Jr da a,;,emblé;t e 110 caso de 11egono cs·pecial,
màn,J:u-.;c-ha aviso da nalu1e"a g<·ral de iat 11egoc10 ao endereço
registrado de cad,t HJCiuü:·o uu d:~ qu:ilquer out1 a lllaneira Be
houve!', c.>1110 pu.'3a ser pre.-;cript.o pela t:oJIJ]I:IIIllia eut as,elubléa
geral, poré1n, a falta do n•ceililuenlo por p:rrlc de rtualquer ruem-
bru, d" tal aviso d0vid:uneulc lll<lud;Jdu llfw anHullará a re-
soluçào dL1 qualquer as,eilliJ!éa gl'ral.
Art. 48. Cad:1. um de tacs avisos deverá ser assignado pelo Se-
retario tia C•)lfl[lanhia, que o Júr n:t oeeasiào ou por outro cmpre-
cgado pes,oa ou Jll~ssoa:; tjue 03 ílireelores designarem para lallim
exce pro no.; easos de u1na asscmbléa convocada por memhros·em
confor·:11id:Hle com OS"]H·csen!es, em cujo caso o aviso pód.e ser as1
signado pelos membros que a convocarem.
48B ACTOS DO PODEn

Art. ~9. Todo o nrg-ociotfi!C fC11·lralado em assemhléa rxlraor-


dinaria será rOJJsiderado esp ·ria! r todo :uru••lle que fôr 11 alado
em assPJubléa ordiuaria, com e.,cep<;:1J da sancr::iu de ttllJ divi-
dt•ndo, ex:uue dt~ coulas, halan1;u:; e o rel:tlorio ortlinario dos
Directores.
Arl. 5). N.mhum negor,in srr:i t1·atarlo em assembléa geral,
com Pxrenção da dr~clarar;:it• dP 11111 dil·itlt•ndo, >.em quP haja um
quorum de setf' me1nhro' pelo 1111'1!0.>. p1 esentes 11n oreasiáo em
que a assc111hléa tralar d11 111':,wci•1.
Art. 51. S • dentro i'lll wna l1o1·a 111.1rcatla p.1ra a a~>P111hlra
não e.ilÍ\'CI' pn•,;Pfdt• 11111 tJllf•rllllt tJr ,p'e IIIPIIIhrtJ', a :IS,•PIIIhié:J,
sP ftir c<mVttt':Jtl:l :\r ·qni;i•::ltl d·· 111· lllitro .. 'cr:i rJi;s,Jdtla; 1'111
qnaltfltrr· oulnlcas<J St'ra a.li ttl.t !tara o •li:1 sp~uinlr, 1111 lt.c;n:o
lt'lllpOelu~aresPel!llal :li't~lliltlt~l :ltil.lti:t u:io p,[jver (H'CSl'llle
qn·trUill, sPr:\ ••lia :ui i ·th .,nu• tlt·.
Art. 52. o Prc;itlcnl·· (''' II<J\II'<'r) da Jnnta do; DirrctorPs. se
estiver prcsenlP, pi'Pcidll:i :i l<~tlt a :l,,·f'lliltl\~a br•ral da Colll(l:t-
nllia.
A 1·t. ü3. S • n:1n hon VPI' 1:i I l'rc,itll'ld:~ on se 1'111 qualquer a~­
SPiiihléa n:l•t cs'il't'f ellc lll't''''ll[t• d''lill'tt Clll tftli!IZC IIIÍIIIIIO~
d:•p·•is rlo trmp:J lnart·.:ttht para l··r 111'~·:11' a :l"t'lllhlúa. os ll•L~Itthro3
pre.;Pnt,~~e..;ro!llcr;1n d'1•rtii'O ·.:.ia1:-,ruP!Il p1ra Pn~~id1\ntn.
Art. tiL O Prrsidenl<~ flr·t,ft<, ''""' tti'O'l'CnlitllCIIIO da assen1hló:t,
adi.Jr qnalquer a.~ernhlé:J p1ra IJII:ilqtler t•)llljtO" ln~ar, por•··tn
c 11 IJILII!fiiPI' a;~cmlill'a :~tliada 11:1n ·;" trat:ll·:i ti•~ ont1o 1w o1·;o
qw~ o 1111e llwu p ti' acabar 11a :t''''lliltk.t Plll que teve lugar o
adi llllf'nto.
Art. 53. Nfín se pedir:\ e!Pif::ln alg-nma para nome~c:lo de um
PrPsidente ou uma qucsl~o rl1) adi:tiiiCIIltl, •
Art. ü6. E•n qnal<pt<•r· a:;sPIIIhlt'>.l ~ 't'.tl a mc11os que n:lo sPja
pedith 11111.1 eJPil.~:l.ll fl 11' {r•p; I!ICitlhi'O•jl•'IO ILCIIO>. urna dt~Ciaraç:lo
i ·lo Pre;idcntc de IJII" lllll:l rP> <lu <::I 'I r ti pas;atla 011 nãtJ e um
lancamcnto pa.ra t).itt~ lilltllo livr 1 das :1t't<1' da Cotttpanhia. srrâo
pmva sn!lkirnt:~ do f11~lo, '''"' pmY.I d,t !ltlllt•~ro 011 prupttl'(ÜO dos
vut!ls r.~cchifl"' a f:ti'OI' on e<Httr.l Ltl l'<'s•tlw·:ill,
Art. ü7. S~ fllr pedida unta ••I••i1.::h• p tr Ire; ou ma.is•tnl)mlJros,
terá clla lug-ar tl:t unrwi1'a po1· IJ!It~ o l'l'Ciitlcntc rcsolvc1· e o re-
sultado rl~ tal eleit:üo srr·:i. con'iitl,~radtl r·nlllt.l urna rcsttlucâo da
Conlfl111hia em a-;~emhlé,t ger 11. No t•a;" tlc empa\c t!P v<~Ío' em
qualqur.r asse1nhlé:t ~·~r·al, n l'rt'iitl·ltle c,;lar:i lltl tlirf'iltl de um
m.~llntltt ou prrpontlcrantr voto.
Art. 5'1. Far-sr-ha ntinnl t; 110; li no; pr~[l1J'arlo-; para rste
fi111 dB LHia'i a.; l'f''"'lln::t-,•:-; P pi- 1 1'~~~-;;o; d·t~ a..;...:.pruhl{•'l') g"l'l':10l,
c cad·t minul:t assig-•1a•l:J. I'''' J L' r •;i J~·.rl•~ qnc serdr na as-
semhléa rPSJI'l<)tiva e1n t[IW s:tl) pl·'l<io;. on pelo ti:! asscrnhléa
em que estes fli'IWf"'""s r.. ra:n tlt'r,!amtl" '''I'•J!II dcvid:t!llt'llt" rt~­
gistrado; ou pelo Pn~sid~Jtle da .J unt! do; Dirce lon's, r St)r:\ plü\'a
suffidente tios factos ll•'lla e;tall<)Jf't'ltl '"·
Art. 5J. Otr-sc-ha a <flltlt[l"l' m•~n1 1 tr '• me liantc o pag-amento
de urn shillin'{ou dumcn li'SO:lltntq'rc ·t llirJctoria determinar,
uma cópia de qualquer rc;oluç 10 C.<pccial.

XII.- Yolos dos m~r.·b1·us.

Art. 60. C1da mmnhro fcr:i utn vo{t1 por c1rla acr,ão até 20.
Ter·áelltJ u111 v<~lo adtlieio u' p ti' ca lt d •z a~ç·-'fli, alé:n til' jJI'i-
meiras vintfl até crm act;üe;," lerá 11111 vot.J addicional por cada
vinte acções, além das primeira,; cem acções.
En;cu·nvo.
Art. 111. Se qualquer membro Jlcar louco ou idiota, pódc votar
por seu curador cc curator bonis" ou outro curador legal; e pelo
mP-mbro menor pódc votar o seu tutor ou curador, ou qualquer
um dos seus tutores ou curadores, se elte tiver mais de um.
Art. tl2. Se duas ou mais pessoas se acharem conjunctamente
com direito á uma ou mais acções, o membro, cujo nome está
primeiro inscripto no registro dos membros como u 111 dos possui-
dores de tal ou taes acçües e não outro, terá o direito de votar
em respeito das mesmas.
Art. 63. Nenhum membro terá o direito de votar em qualquer
assPmbl(•a geral, quando todas as chamadas por eltc devidas nã.o
estrjam pngas.
Art. 64. l'órle-se dar Yotos quér pes~<oalmcntr, quór 1101' pro-
curação.
Art. 65. O instrumento de procuração será por escripto e a.ssig-
nado pelo punho rlo outorgante, ou se tal outorgante fôr alguma
corporar,üo, sob o seu sello cpuunu111. Ne11huma pr~soa será no-
mearia Procurador, se nüo for wcmbro da Companlua, !ICIII terá
direito de votar.
Art. 66. O instrumento de proeura\ão será depositado no
esr.riptorio registrado da Companhia, nunca menos de quarenta
horas antes do tempo em que tenha lugar a assembléa, na
qual a pessoa nomeada em tal instrumento proponha votar,
porém nenhum instrumento de p1·ocuração será valido depois
da expira~ão de Ires mezcs calendarios da data de sua exe-
wção.

XIII. -Os DircctoNs.

Art. 67. O numero dos Directores da Companhia não será su-


perior a doze, nem inferior a sPis, dos quacs um ser;\ o nomina-
tario da Internacional Ocean Telegraph Cou1pany.
Art. 68. A qualificação de lJiredor scrú a posse em seu pro-
prio direito como unico possuidor de iOO acções, pelo menos.
Art. 69. Os nomes do:; prhueiros Directorcs ser;lo rlctermi-
nados pelos subseripto•·es do memorandum de Associacrro.
Art. 70. Até que sejam nomeados o-; Jlirectores se1:ão os suh-
scriptores do memorandum de Associação considerados como Di-
rectorcs.
Art. 7!. Em qualquer tempo antes da primeira asserubléa
orrlinaria a Iunta póde em qualquer occasião augmentar o seu
numero de Directores, pela nomeação de membros devidamente
qualificados, de fórrna que o numrro total de membros não ex-
ceda ao numero prescripto.

I/V.-Remuneração (los Directores.

Art. 72. Ser:i paga ao Presidente dos Direc!ores uma quantia


não excedente a 4l õOO por anno e a cada um dos Directores uma
quantia que não exceda a L 300 como a Iunta á todo o telllpo
julgar conveniente, entendido que nenhum destes pa~amentos
será feito antes de 30 de I unho de !870. ,
- UI\TE II. 6~
490 AC1'0S 1)0 POJ)JU\

XV .-Podere~ dn.< JJirectore1.

Art. 73. Os ne:::ocios da Companhia serão geridos pelos Dl~


rectores, que podem exercer todo:; os poderes e fazer todas as
co usas que não estão pelos estalu tus ou por estes artigos deter~
minados ou exigidos, que sejam exercidas ou feitas pela Com~
pauhia em assemhléa geral, pon~m sujeitos, não obstante, ás
dispo;ições do>_ estatutos e destes artigos e sujeitos t:un!Jern ás
determinações valtd 1s rp1e possam ser pres~;riptas pela Compa-
nhia em assernhlé:t geral; por<-'111 nenhuma !leternrinação feita
pela Cou•pauhia em asserullléa geral annullara acto algum an-
terior do; Oirccloras aliás vúlirlo.
Art. 74. Na ger:~ncia do; ncgucios da Companhia os Dircctores
exercerão e executar:1o os seguintes J>Odercs e devetes, a saber:
(n) Podem pagar dos fundo,; tia Companhia todas as contas,
encargo; e despezas oc•·orrid•J'i e h a vi do.; para a formação ou
registro tia Corupanllia ou tlc ~tlgnllla fórma em relação com
isto.
(IJ) Podem eomprar, toruar n ane1ulamento ou adquirir por
outorga, concess~1oou out1a funua,qu:resqucr terras ou e<lificios
nu Rdno Unido, ou outra qual•JUl'rparte, ncccssarias para os
tins da Co:upauhia no; termos e condições que cllcs possam
julgar [JI'O[JriLJS C COIHL'nienlc.s,
(n P ..Hlc1u non1e:1r •rnalqucr nnmrro de pessoas para cornrnis-
sario' ou d•'tHJ,;it:lrios da C.>lll(lanhia c f:rzcr dbposiçüe.> rara
investi l-os de tudos os IWttoi :unv••is c irHttiOYeis da Cülllp:tnhia
cotn os po>tercs c llenre; que cl!c:; julgar~m conrenieute; e
porlem geralrucnlc inrll'111lliz·1r c fazer dispo;içCJes com rrfe-
reHeia a tacs depusitario.-; P IIOIIICar Hovos dcposilario.; a todo o
te111po. que julgarcru pruprio.
(d) Pod••m cotupr:rr, alug:ll' ou afr>'lar u·,yios inglczcs ou outros
para os 1ins da Corupanhia ou !Jilt'-'';rptcr do.< Jins auxiliares
della.
(c 1 Podem pas>ar, aceitar, rntlnssa l' " nrgociar lrtras de
ca111bio e notas protHi.-;.-; •rt~H em hvor d:t C Jtnpanhia no curso
ord1nario dos ncgucbs da Clltupanltia on p:tra qualquer dos fins
deLa.
(f) Terão o pleno porler rle executar lodo,; o> actos que jul-
gar,·ru precisos para :r oiJI•·n<_;:1o dP pod<'r>'S e aulorizaçües do Go-
vertiO ti" Hdno Unido ou de qu:rlrpt•·r gov<·rno ou poder cslran-
geitO. para leY<!I'l'lU :11·artle >Jiwlqu"r dos Iins da Cornpanhia.
(g-) Terfto .pleno puder no IIOtll<) e a faYor tia Cornpanlti:1, para
executaren1 o conlract<> uu co:Jtraclo; ref,•ridos no 111eawrandum
de Associaçüo e para faz21 e1u P rncPlare.n lo los o; contracto; e
ajtble-, [Iara alca11r,ar··ll1 rJ:; li.1.s da Cor11pan!1h tllrn,:ionarlo~
no 111et11o1 arHllllll de A>>o:·i:!l::>o, <Jrtr, •·li c:; l'lll sua ab:;oluta dis-
cti•Jio julgaiCIII CUII\'!'Ilif'tiiC:i.
(li) Potle111 cont['l':lr, adrJnírir, on pro;p:,;uir negocio'> dP qual-
quer uulra C Hll)l:tllllía, A''O!:í:~<;r'IO. po.<soa ou pessoas que facam
nego> i os qun estão inclnido; no> Jin' d.t C >lllfl.1nltin e porlem
pa.~ar pnr elle,; quér Clll ditllll'im qu(•r em acçõcs, t•1tatmrnte
ou parte paga, 011 p:trlr >'111 lli11hriro. pariH Pln acçües ou de
qual<luer outro nlo•lo r[ur os llirf'elores rklcrrllinnrern.
(i) ~ujeitn,; :\ approvaç:lo de Ulll:l as.<rrniJI(•a geral el•rs podrm
talllbem vender ao Governo rio Hei no Unido ou a qualquer Go•
verno ou potenci:t cstrangdra on ~i qunlrJlter outra ro1npanllia,
todos ou qualquer parte dos negocio; da Companhia, e aceitar
pagamento por isto, quér em dinheiro ou fundos de qualqtler
!UCUtiVO.

governo, ou em acções, totalmente ou em pa.rte paga ou em


obrigações de qualquer Companhia que comprar ou outra qual-
quer Comp~nuia incorporada ou de qualquer outra fórum que
tal asscmiJléa possa dúterminar.
(Ir) F:lles podem concordar que a importancia das terras, pro-
priedade. ou outras cousas colllpradas pela Companhia ou por
qualquer obra feita ou geueros á ella fomccido:> serão pagos to-
talmente em dinheiro, aeções, bonds, oiJJ•igaçõcs ou penhores, ou
parte em dinheiro e part0 em acçües, bonds, obrigações ou pe-
nlwres. Quacsr[uer acçües que possam ser emittidas em con-
formidade com ;ts disposições desta clausula serão conlormemente
consideradas e tomadas como totalmente pagas ou em parte,
como o caso pos'a ser.
(I) Elles pudeJJJ tomar emprestados, no nome ou de outrBJ
fónna, a favor da Comp:mhia, as quantias de dinheiro r[ue a
qualq11cr tel!lpo clles julguem precisas, quér por meio· de l!y•
pothccas de toda ou qualquer parte da propriedade da Com-
panhh ou por bonds ou obrigacões ou ria maneira rjue melhor
JUlgarem, com tanto rJUC quando·as quantias assim emprestadas
attingirem a J; 50.000, neulnuua outra quantia serú tomada por
emp1·cstimo sem o consenti111enlo da Companhia para tal fim.
(m) Elles podem a fim de segurarem o reembolso de qualquer
quantia assim tomada a emprestimo com juros, fazer e levar
a elfcilo •JUalquer ajuste que lhes pareça conveniente, transfe-
rindo qualquer propriedade da Companhia aos depositarias ou
por oulra fúrma.
(nl Geralmente, elles farão e tratarão rios negocim da Com-
panhia c podem adoptar todas as medidas e actos que elles c.on-
siderem proprios para conveniente c efficaz exeeução dos ne-
gocias da Companhia c em qualqne1· respeito vantajosos para
e lia.
Art. 75. Os Directores restantes podem, não obstante qualquer
vaga em seu corpo, exercer funcções.
Art. 76. A Companhia póde cxercrr tnrlos os poderes dado~
pela acta dos sellos da Companhia de i86L

X\'I. -IIIW]Jacidarle pm·a Director.

Art. 77. As funcções dl' qualqu~r Director cessarao ou rt.


carão vagas:
(a) Se elle occupar qualquer outro emprego ou lugar de lucro
soh as ordens d:t Companhia.
(b) Se lltc sobrevier fallcncia ou insolnncia, se suspender
seus pagamento.< ou couJpuzcr-sc com seus crrdorrs.
(c) Se cessar de possuir o nuuJCJO de ac~ües requisitadas para
occu par o cargo.
(d) SJ tiver alguma relar;ão ou participar dos lucros rlc qual-
<JUer ajuste ou con tracto c um a Curu panh i:t.
(e1 Se Lirer dado trcs semana~ antPs ayiso por escripto de
que rr>si:,ma o cargo e f•k esta rcsig-JJa~ão acPita pela Junta.
Porém as regras aeima ficam sujeitas á srguinte excepç~lo:
Nenhum Dirrctor deixará o •:arg·u Clll razão de s('r elle m••rubro
dé qualqurr outra Colnp:lllllh <JUfJ lcllll:l. cuntractos com esta
ou feito ohras para esta, porém não poderá votar a respeilo de
qual'luer matcrta relativa a tal contracto ou obras como acima
dito, e se votar, seu voto não será contado,
.lC'I'OS IJO I'ODKn

XVII.- Jfutlanç!l ele Direclo!·cs.

Art. 78. Na assembléa geral ammal IJUe terá lugar no anno


de l.87i e em cada anno subsequente, retirar-se-ha do cargo
um terço dos Directores cxü-tcnii'S ou sr o seu numero não fôr
um multiplo de tres, então o nuruero inferior immediato a
um terço.
A ordem dos Dircctorcs a rutirarcm-~P nas assembléas annuaes
da Companhia qut~ lerá lu;.;ar 1'111 1R72 e no amw sc;.;uinte,
será determinada pelos proprios Di redores por convenção c, niio
havendo convcnçflo, por votaç:io; Ctll catla _anno snhsPqnente
retirar-se-lia um ter~o ou outro nUIIlCl'O mats aproxiu1ado, dos
que estP.iam ha mais lelll[JO no cu1prcgo. ·
Art. 79. Un1 nircctor que se retirar, se tiver a devida capa-
cidade, será c!Pç;ivcl por l'C!'II"ic:io i111111Cdiala.
Art. 80. A Co1npanhia na asscnlldéa geral annual em que
quaeSIJUCr Dircclorc,; se rclirarcn1 da fórrna :l;Ci111a dita, prcen-
chcr:i os cargos vagos clrgendo 11111 llllllJCro 1gua1 de JIICIIlbros
devidamente capazes, [JLróm o:> Direclores rJue 'c relira111 con-
tinuarão nos cHrprcç;os ali) a diswlu~ão da asseuJ!JI(•a.
Art. SI.. Idem qualqaer asse1ulJl(•a er11 que tlevia lrr lugar
uma cleieào de Dircclores, o'; lug-arr·s de Directores vagos não
forem pr"ecnchidos, a asseudllea ser:i a1!iada para o dia seguinte
á mesma hora n lug·ar o ,;e !le:>ta ainda uão forcrJL preenchidas
as vagas dos llir ertorrs, os lli rrdures fJUC vagarem ou os que
não tenham os seus lugan·,; :1inda prcrnchidos, continuar:io no
cargo até a asseu1llllla g<'l'al annual dn proxinro anno c assim
á proporçüo t[\\8 os seus lugares furc1n preenchidos.
Art. 82. A Companhia pódc l'trl qnalqucr lt'!Hpo em assem-
bléa geral extraonlinaria, augutentar ou reduzir o numero de
Directorcs e pód<' l:lllrbern dclr•ntlin:tr rrn fJUC mu!lanca tal aug-
mcnlo ou reduc~ün tlo IIUIJli.IIO tcaha a uccupar oti' deixar o
cargo.
Art. 83. Qnalquct' vaga casu.al que fe dô na .Junta rios Di-
rectores, póde ;er preenchida pelos Directorcs, porérn a pessoa
para isso escolhida sri nccn)J:trá o eargo deix:1tlo vago, dnrante
o tempo em •JnC e li I' dt~vcna ,,,.r uceo pad11, c() n:lo se d(tssc a
vaga.
Art. 8~. A Cornp:1nhi:1 I'Jtl :~:.;,.,'llrhlt\1 !fl'ral púdc· por uma
resolu~-ão cspedal rt'IIIOWr rtnalrJiwr llirPctor anlns da expi-
ração de seu tempo rle l'lllpr,•gn 1: por uma rcsolu~üo ordina-
ria nomear outra pr,;soa crr1 :-cu lugar.
A pessoa nomeada oceupara o emprego ,;ómentn durante o
tempo em que o Dircctor, para cujo luç;ar ella foi nomeada,
teria occupado '" niL' ti\"Pssr sido J'PtJJtJYirlo.

Art. S.'S. Os Dit•ectorPs poLleliJ se reunir pMa despachos do~ ne-


gocias, prorogar, regul:1r o;uas assem !Jiéas, conro julgarem con-
veniente e dcternlinar o quorum necessario para a transacçào
de negocios. Ao; quP,t<1es rrne se originarem e:u qualquer as-
sembléa serão decididas por n1aiLJria de votos em caso de em-
pate de votos, o Pr·r•sitlenle terá um segundo voto ou voto de
desempate. O Direclor pódc a qualquer tempo convocar uma
,'lssemhll>a dos DirectorP~.
JI:XF:CUT!TO.

Art. 86. o~ Dircctorcs podem eleger um Presidente de suas


assembléas e deterrnin~r o tempo que elle deve occupar o cargo;
mas se nl\o fôr eleito t~l Presidente ou se em qualquer assem-
blé~, não se apresentar ellc na hora marcad~t em que ella deve
trr lugar, os DirPctorcs presentes escol hPr:1o algum de seus
membros para Presidente de tal n:;scmllli'a.
Art. 87. 03 Birectores podem delegar qualquer dos seus po-
deres a commissües que consistam de membro ou membros de
~eu corpo como ellcs julgarem conveniente. Qualquer com-
missrw no exerci cio rios poderes as,;irn delegados. ennformar-
~c-IJa com os rcgul:lllwnlos tJUC lhe po-;sam ser impostos pelos
DirPctorrs.
Art. 88. Urna COI1Jiui>s5o púrlr Plcw~r um Prcsidentr para as
suas reuni\lcs. Se não fOr n!eilo tal Presidente ou sr1 não es-
tiver clle prrsentn :'t hot'a. mar!'ada par:t a renni:1o, os membros
prrsentrs cscolhcr:1o um cl'cutrc si para Prr:iidrnte clcssa reu-
nião.
Art. 89. Uma rommiss5o pódn ronvocar nn1a rcnnil\o r pro-
ro~al-a qtwnclo julgue conv~ni••ntr. As IJilrstflc,; suscitadas Pm
qualqurr a-;semblc'·a srrãn clclrrnlin~ulas por nma maioria de
volos elos IIIPIHhro.s prc>.srlltc.-; c 1111 raso etc i.g11,1lclade ele votos
o Presirlent<> tcra um srgundo voto m1 vulos do desempate.
Art. 90. Toclos os aetos fritos por crualqucr assemllléa dos
Directorcs ou de uma commiss:1o cJI) Uircrtores ou por rinal-
quer pessoa funccionando como Dircclor serão tão validos como
se cada pessoa tivesse sido devitlamrnte nomeada c com capa-
cidade para Director, não ohstr~nte se venhr~ a descobrir de que
houve c.lcfeito na no!nr>aç:lo d1~ tal Dircetor ou •le pcssm func-
cionancln como acin1:1 dito ou <illC olle nu IJIIalquer c.lellcs não
esta.v:t lia!Ji lil a do.
Art. 9L Os Dircctorcs mandarão fazer miuulas nos livros
designados para e.,te fim:
(a) [)e todas as nomeações de emprcgndos feitas pelos Di-
rrdorcs.
(h) Dos nomes dos Directores prescmtrs rm rada ~~sr.mhlra de Di-
rcctorrs P commissür·s rlc Directorcs.
(rl lle todas as ordens rlaJas pelo'\ Direr,lorcs r rommissõe~
de Directorcs.
(d) J)p, todas as resoh!Çtics c aclos de assemhl(•as da Gompa-
llliia c dos Directorps 11 commissürs de lJil'f~ctores.
E bes minulas ClllllO aci111a ditas assignarlas pelo Presidente
ou quem pm;;idir as ;ls.~rmhlr"~as dns Directores ou rommissões
de Di redores, scr:lo rccriJicla,: corno pro\·a sem outra prova mais.
Art. 92. A Companhia pódc t0r um Gerente ou Gerentes, Se-
cre!ario, ou Secretarios. Solicitadores, Engenheiros. Architectos,
Banqueiros e Contarl0rrs outros emprrgaclos e criados que a Di-
rectoria julgue a qualqun l.ctHpn ncrrssario nomear c olla príde
nolllcar, isto é, :t Junta. pôde nomear a qualquer I!JetHIJro ou
membros do sen corpo GrrPntc ou Gerrntrs.
Se qnalfJnPr Dircctor occnpar o cargo r1e Gerente, cllo será de-
nominado Dircrto1· GcrPntc.
Art. 93. O 1Ji1edor Gcrrnte, ou o Grrrntc on Grren\es Íl')rão
o~ pndrres em relaç:1ro :l Gl'rr.nc·ia n di l'l'!'.<:·lo rio~ IIPgo~ios ela
COiilpanhia.. rp1e a Ju11h a todn o l<'IIIJlO li!Ps confrrir; pnrt•m,
no exercicio ctrstes po<l•·rrs tal lli rc•ctor Gcr<'nle on G"r•'ll tr- ou
G<'rentPs rstar:1o a todo; o,; re.;prit<~.; sujeitos e se contormarão
com as re<olnções e ordens da .Junta.
Art. 9~. Todos os Uireetores Gerentes, Gerentes, Secrrtarios,
Solicitadores e outros empregados, escreventes e criados da
Companhia, exeepto o Contador, serão nomeados, e podem, á todo
ACTOS no PODI':I\

o tempo, ser remoYidos pela Juula. c esta determinará e a todo


o tempo poderá alterar c variar os potl8res, dcverrs c remune-
rações dns empregados e criados da Cnrnpauhia c o facto de um
Director ser Gerente não reduzirá de forma alguma o> poderes
da Junta em relação á remo0ão ou determinação, alteração e
Yariação dos poderes, drYcre' on r0mnueração

XIX. -Dividendos.

Art. 95. 05 Diredores poderu com a sancção da Companhia,


na assembléa geral ordinaria, drclnrnr pagar-se um di\'idendo
aos memiJro> e11r propon::1o dr sua,; ar:r.:C>eo; P pnilo'lfl larnbrm :i sua
di;;cri(;ão a lodo o lC111po dr•r·.lar;lr 11111 di\ irlrnrlo iuterino ao
premio nüo rxcedrnle rir .f to por CPlilo :ro al!no.
Art. 96. Neullllflt rliYitleil!lo 011 prc111io sel':i pagayel, excepto
além dos lucros f[tiC' resnllarl'lll tlos 11rgocios da Co111panlti:L
Art. 97. Os Dirr)eforcs poderu an(o'.i dr~ rccOilllliCilll~r !Jt!al-
quer dtvidendo pôr de pariP, rios lw·l'<1s da Couq>:1nlli~, uma
quantia que ellcs jnlgiH~Ht ''"nvenir-n!r• I'OIIIO fundo rir> I'I''''I'V;),
para Jazer fate a I'Onlingl'llf'ias on igualar llividr'lltlns, o11 par:t
melhorar, alatgar, rcconslnlir, r.mcerlar onlllanlcr as ol>ras e
outras terras e propriedadrs tl:t Cnn1p:lllliia 011 q11alq11er parte
dellas, e os Diredores porletu emprq.:ar a qua11lia assiut posta rle
parte como um fundo de resena t:OIII as r,rara ntias que elles
possam escolher.
Art. 98. Em addiçiio a rJualqurr rl ividrndo como acima dito,
os Dircclores podem com a sancc;üo da Cornpanhia em assr~tlllJiéa
geral declarar unt pl'L'tllio ou pretnio> aiL'lll do a~tiYo Yalioso da
Corllpanhia par:t sct·rm diYitlidos pr•lo.s lliCtlllli'I>S da tlle>tna tna-
ncira e sujeitos :ís urcstnas dispm;irJ>~'S mt11o sr acllam acir11a de-
claradas e contidas á rPspPilo dos dividendos c 'erPm tratados
para todos os llns como rrnrlimrnlo das accües para o anno im-
mediatamentc precPdenle :l asseut!Jiéa geral ordi11aria em que
elles forem declar~dos.
Art. 99. Qualquer premio paganl a!l;m do acliYo YalioS'J da
Companhia, pertencerá sujeito ao ditoi!o re:li da COillfl:tllllia ao
mrmbro que na época em <JUO o prc1uio fúr tlcclar~do, tiver di-
reito á acção ou acçües a respcilo das quaes é elle pagavcl, não
obstante qualquer transferrrlf'ia 011 lran~rnissiio snhserptcntr rle
tal ac~ão ou acr;ürs e o rcr·iho riP la! HICllthro :oer;'t sulllcicntc para
tal premio.
Art. !00. Os Directorrs podPill a tr•do o tem pu diminuir a im-
portanci;t do fundo de I'P>'ei'Ya "pode111 tornar uma parte delle
e juntai-o aos lucros da Co111panhia rlivhivcl Pnln~ os membros
em qualquer anno, a 11111 rir ;;H~tnenla1· os di Yirlrndos para
aguel!e auno ou couw uut pn•utio. Clll :llldiç:lo ~o diYitlcndo or-
dtnano.
Art. iOl Üi o·rcr:L:~rrs p:lrlr•rn rlrrlllzir· dn rJitalqnrt' divirle1:do
ou pr21ui:> IJliC "'~ tl\·cr rir• pag:1r :1 qu:tlqnrr Hlf'lllhrn, as quan-
tia,; que por Pllr for""' dc\·idas ü Collrpanltia por ,·onla dP ciJa-
madas ou ont1·a qualquPr riJu>a.
Art. 1.02. Dar-se-Ita arada IIIPtuhro r ria tllnBcira já nqui con-
tida aviso de qualquer diYide11do ou premio que tonlta sido de-
clalatlo.
Art. !03. Nenhum rlivideBdo ou premio nüo pago acarretará
juros contra a Companhia.
EXECUTI\"0, 49o

XX.- Conh.<.

Art. lQ,i. O; Directorrs f'arfto lançar contas Yerd:-tdrira~:


(A) D~s quanths recchi<las e :rasla> pel;1 C0111Jlanllia e a ma-
teria a rrspl'ito rla qual tal rrecila P dt• ..;peza tin•rar11 lugar.
(IJ) D.1s l'fl'tlito; e respomahilidau<'' da Clllllpariltia.
O; líYros i! e conta scrao c ..;eriptur:ulos 110 t•st·r iplorio regis-
trado da l:orupauhia e sujritos a quai'S<JlH'r rrstri1·rü.•s que na
épota c maneira de exarninal-as P"S:i:tlll ,er in1posf:ts ]ll'l:t Cnrn-
panhia ern asse111hléa geral, scliio alJI'rlo.; a"' IIICIII!Jro.; ilu-
rantf' a.; l1oras de JII'!'OI'Í<l.
Arl. 10:;. Urna \'<'Z r;.oltl llli'lll'•' <'rir r:Hía annu. os Dircclnres
apn•:;entar:1o á Co111panhia em :1ssPrnhli•a g<:r:il 11111 halaJH;" rla
receita r despAza do an11o pa"ado. feito cru 11111:1 data LI<) nao
mais de Ires llll'l<'S 1le arJlt•ccdf'nt·ia :í l:t I aso•<'Julli•':t.
Art. 106. O !Jalan1;n assi1n feito. ruo.;lr:tr:i, :rnauj:rdo< ~oh o
mais ronvPnicnlr cahe~aJIIO, a inlporl:llll'i 1 da rcr·eit:t lutai,
distirrguinllt> ns din•rsas ori!-'CII'' de IJIIPP!I:I pl'tl\I'ÍU ~~a i:npor-
taneia das desprzas tolar:; distingllil!flo a 1le:'('l'ln. do C>l:ilw-
lecirnenlo. ~alnrios contras •~uw;as F-L'Inri!J:tn!rs. 1:ada Vl'lha rle
desprza larga111rnlP e:t1·1 P.é:nda 11a 1erril:t do anno ser:i lPvada.
em conta de f<Jrrua <pH' spja :ipl'l'"''"l:,do á <IS·CI!Jhli·a 11111 justo
balanço de lucros r p:•:·d:ts;,. 1ros 1·::-os r·r:· !1111' IJit:riiJllri'Verha
de <.kspeza que p:1ssa r,orrr lar~rr· za st•r di,tril111id:t por div•·rsus
anno-; t•·nha sido oeeorrirla Prn qualqw•r 11111 nuno, a S0111n1a
total de tal vrr!Jascr:i.de<~larada, addiei<nJantl , __.,.,a raz:1o pc;r
que s<!mcntc está eanrgada urua pari<' du i:il uc'pcza na 1cecita
do anno.
Art. to7. Srrá feito Ulll halan0o rrn rarl:l anno c aprrsrntado
á •:ornp:mhia rrn a"crnlilr~a f.:'<'l'al P l.:tl hal;JrH;u <'orrtPr·:i 11111
SlldiJilario da pmpricdadc e oiJrigar:Cl('s da CtJIIip:mhh arranjado
sob ennvrniente callrrallln.
Art. f08. Sete dias' anleo; de cada asscrubli~a. 111andar-se-lra
uma eúpia impressa de tallJalan~o a cada mrrnllro reg-islrarlo, da
maneira por que se aeha aqui dcl<'rJninado, mandarem-se o:s
avisos.

XXI.-Veri(l,;a~ti'o de conla8.

Art. 109. As contas 'la Companhia serão examina,Jas uma vez


pelo menos por anno c as corTcer;õcs do halan<'G yerilicadas
por um ou mais contadores (vcrilicadnres). '
Art. HO. 0.,; primeiros contadores serão nomeados pelos Direc-
tores; contadores subsequente,; sel-o-hão prla C<Jrn pan h ia em
assembléa geral.
Art. HL ~e fôr· nomr~110 um só conbdor· !orla~ as disposi-
çürs aqui contidas rclatiYaJIICJI!C aos eoutatlorr:;, scr-lhr·-11ão
applica\Pis.
Art. 112. Os ronla1lores pndc111 ser lilPin!Jros da Cornpanllia,
pori•JIJ n•·uliilllla pessoa fJUC sPja inl••rrssa1la por nnlra f<ÍI'III:l <JUC
coruo lll~'lllhro. em qual•JIICI' lransan;lo da Cuillp:n:llia. p<Hl<'rá
s<'r •·Ir· i to contador c urnhllll! Di redor 011 outm cntprPg:tdo da
Cornpanltia srrá rlegivel, Clli!Jit:illlo durar r111 ''~'" Pll1(11'1'g·o.
Art. 113. A rll'i~nn dt' contndorr.< ser:'t fl'ita pt•la Cornpauliia
em snn assemhlóa geral auuual Clll cada :111110.
Art. iH. A renmneral;iio dos prin:riros contado1·es será fi-
xada pelos Directores, a dos contadores sui.Jscqueutes será li-
xada pela Companhia em asserni.Jléa geral.
496 ~C'ft)~ {)O PODEI\

Art. H5. Qualqner contador será rc-elegivcl quando deixe o


emprego.
Art. H6. Se occorrer qualqurr vaga casual no emprego de
qualque1: conta~or nomr-atlo prla Compa:nhia, os Oircctore~ CO!l•
vocariio un mr<ha tamen ti) uma as., e lu hlca geral ex I raord mal'la,
a fim de preencher a vaga.
Art. H7. Se não se fizer a cleiç;io de contadores da maneira
acima dita a Junta do Commercio p!Íde a pedido de não menos
de cinco membros da Companhia nomear um contador para:
o anno corrente e marcar o salario, que lhe deve ser pago pela
Companhia pelos seus srrvieos.
Art. H8. A cada contadôr será dcstribuida uma cúpia do
balanco e será de s<::u dever examinai-a com as contas e notas
relativas a clle.
Art. H9. Entrrgar-se-ila a cada contador uma lista de todos
os livros escripturados prla Companhia, e terá todo o tempo
razo:nel accesso aos livros c contas da Comp:mhia.
Ella p!Ídc com a sancção da Companhia previamente dada em
assembléa geral, empregar contadores ou outras pessoas a ex-
pensas da Companhia para auxiliai-o na investigação de taes
contas e p!Íd0 em relação a taes contas examinar os Oircctores
ou qualr[uer outro empregado da Companhia.
Art. 120. Os contadores farão um relatorio aos membros sobra
o balanco e contas, e em cada relatorio destes declararão se
obalancô está bem c plenamente feito, contendo os particulares
requerfdos por este regulamento e correctamente tirados de
fórma que apresente uma vista verdadeira e correcta do estado
dos negocias d't Companhia; e no caso que elles tenham pedido
PXplicações ou informações aos Bircctores estes as tenham dado
e se foram satisfactorias e talrelatorio será lido junto com o rPia-
torio dos Directores na assembléa ordinaria.

XXII.- At·isos.

r Art. l2L A Companhia dará aviso a todo o memLro registrado,


quér pessoalmente ou mandando pelo correio em carta prepaga
dirigida a tal membro no lugar de residencia registrado.
Art. 122. Todos os avisos que se tem de dar aos membros re-
gistrados, serão, em respeito de qualquer acção de pessoas con-
junctamente com dirPito dados :í pessoa que se achar primeira-
mente mencionada no registro dos membros e o aviso assim dado
será sufficiente para todos os p11ssuidores de tal acção.
Art. 123. Qualquer aviso qun ôeja mandado pelo Correio será
cons!deradf:! ter sido mandado na oçcasi.ão em que a carta que o
continha foi entregue no curso ordmar10 do Correio c provando-
se tal serviço, será sufliciente prova que a carta que continha o
avi'o foi devidamente dirigida e posta no Correio.
Art. lU. Todos us aviso' que sejam precisos ser dados á Com-
panhia deverão ser deixados no escriptorio.

Nomes, direcções e qualidades do.~ subscriptores.

Neil Bannatyne, Kamr.~ House, Grove Road Clapham Park,


Surrey, negociante.
William Farrar Smith 88 Lihf'rtY Strert Nrw York. E~lados-
Unidoa, major ieneral. ·
EX~CUTIVO.

William Martin li St. John's. Park Blackheat, Kcnt, nego-


ciante.
Francis Richarrlson, Parkodgc, nlackheat, Kent, negociante.
Jolm IIcnry 1\!ackcnzic t Crown Court, 01<1 Broarl Strect,
Londres, Solicitador.
Alexandcr 1\lacgregor Burlinglon Hotel Cor!' Slreet Londre.s
sem occupação.
Quintim Hogg 23, Road Lanc, Londres, negociante.
Datado aos vinte c seis de Julho d•J mil oitocentos sessen-
ta e nove.
Testemunha das assignaturas acima, Jo hn Ilenry Tatton.
Empregado dos Srs. 1\lackenzir, Trinder & Comp. i Crown
Court, Old Broad Street, Londres.

ActasdaHompanhiu de t81l2 e :1.867. (21.i. 0 e 26. 0 Vict. c 89, 30. 0


e 3L 0 Vict. c t3tJ.

COMPANHJ,\.; LIMITADA E~l .lCÇÕES.

(Cópia.)

(Em conformidade com as actas 1las Companhias de 1862, §~


::it e 51) ria "\Vest ln11ia & Panamá Tele~traph Company, Limiled.
Passada em 7 tle :Março de 1873. Confirmada em 8 de Abril d•l
1873.
Emnrna ~s<>cmhléa geral cxtraordinaria tios membros da !li ta
Companhia, devidamente eonvocada c que teve lugar em City
Terminus Hotel, Cannon Strect, na cirlatle <lc Loudres, aos rteze-
setc dias 11,~ Mart,:o de mil oiloccuto~ setP-nta c IJ·cs, foi dcvi-
dament•~ passada a seguinte rcsolur::lo espcl'ial e em uma sub-
se•tncntc asscmllléa geral PxtraoJ·dinaria !los membros da dita
Companhia tambern devidamente convocatla e que teve lugai' na
mesma parte, ao;; oito de Abl'il de mil oitocent<Js setenta c Ires,
foi devidanwnte confirmada a seguinte

Resolução e$pccial.

"Onc o capital da C•1mpanhia seja :\llgmenl:ulo pela cmiss~o


de !ILl\':lS 25.000 ae~ií•~' rlt' :f 10 •·ada uma, s•~ndo Laes acçües
de pn·lereul'ia com la i impo•·t:wcia tle dividl'n:lo prei'Prencial
e com o11 sem 11111 poder tle n~dernpção uos termo.; que serão
arranjados e com on sPm a opçilo dentro em 11111 tempo esp•·ci-
ficado, tle ,·crter as acçõ;~s de pref·~•·encia em eapital onlinario e
com ou sem tacs outros direitos c privilcgios ou com laPs res-
tricçõcs c serão emittidas pelo preço e no;; termos c condit,:ões
que aos Directores da dita Companhia pareçam convenientes; taes
acções serão offcrecidas aos membros da Companhia em pro-
porção ao numero de acçi'ies existentes llOt' clles possuidas, em
conformirlatle com o art. 40 dos artigos tlc :~ssociaçào 1la Com-
panhia.-r. A. Brand, Secretario.
- !'41\T& n. OI
498 AC'I'OS DO PO))Kn

(f.üpia.)

lle.~oluções especíaes.

(Em co•1formidaile com a arta 1las Cnmpan1•ias de 1862 § IS1)


da \Vest India anrt l'anamá Teleg-ra••h Company, Limited.
Passadas em 30 de l\Jaio de 1874. Confirmados em tiS de Junho
de 187i.
Em uma assembléa grral exlrnordh•aria dos membros da
dita Companhia devirlament·~ convocaria qne tevn lu::rar em
Caunoa Street Hotel, ua 1·irladc de Lnnrlrcs, sabha1lo triula de
1\faifl 1!1) mil nilor:ento< Sl~ll'lll3 I) quatro, foram devi•larnente
passadas as seguinli'S ,.,~,oluçür•s rspr•1·i~ese em 11111:1 ~uhsr·!IH'nle
assemblt\a gt•ral extraonliuaria dos IUI'mbros da 1lita Coa•t•a·
nhia tamt1em devid:nneut•~ cllnvoc:Jda e qtw fpve lu:.:a•· no eserip-
tol'in da C·•mpanhia Olil Broad Street n.o 1í0. Londn~s, se::rnnrla-
fcira, aos quiuze de .Jnnhn de mil oi!orelltos setenta c quatro.
foram conlirmadas as seguintes resoluções cspcciacs:
Resolvido:
Que os seg-uinte,; :tetos ou conlractos snbmcttillus :'t esta as-
scmhléa, a o,ahcr:
N. f. Conu·arto d:Hatlo d•~ 26 ,f c Maio de 1871 entr•• a Crntral
American Telegraph ComrJ:~ny, Limitcrl (Companhia Central Te·
Ie~rarlhica Americana, Limitada), tit~ uma parti~ c a \Yt•st lnllia
anil ranamit Tdegraph f.ompauy l.imilPrl (Companhia Tcll'gra-
phka ria Inrlia Occirli•ntal c Panamá, Limi Lalfa) de outra parte.
N. 2. Arthos di> contraclo datados d,• 26 lle Maio rle 1874,
entre :1 \Yestan a nrl Rr:JZilian Te_le,:raph Compauy, Limiterl, da
primeira parte, a Ceu\!';d AIIH'I'Jc:rn Telegr~ph Compauy, Li·
mitctl ria segund.tparw c a Wr>Sl Judia autl Pan:lluá Tele~rapfl
Comp.tny, Limilcd, da trrcdra r•artc. ~
N. 3. Contraeto !Iara do tle 2li r! c ~;la io rle 187ci l'nt•·e a B1·azilian
Sumarine l'l'legraph Comp:uty, Limircd (Companhia Td .. :,:raphica
Sulunarina nrazilcira, Umita:lal da p1·iml'ira parte, a \Vesteru
aud Br·azilian Tclegr1ph Comn::tny Lirnit•~d da scgunrlà parte
e a \Vest I1111ia and Panamá Tclegraph Company, Limitcd, da
terceira parte.
Sejam e são por esta arpro\'ados c eonfirmatlos c que a Junta
dos Directores desta COlllfJanhia seja c é por esta autorizada a
comrJ!etar e levai-os á effdtn com tae.s variações e modificações
se houverem, corno, as partes respectn·ame!lle possam a qualquer
tempo concordar e a Junta parecer convenwnti~.
He•;o!vido:
Que o capital em acçfie' •la Cnmnanhia seja au~nH•ntarlo pela
emh.,ão de !IO\'as 10(1.0:)0 ac~.õ,·s rle :t 10 catla unn e 10.000 nova-
se:unrl:n acções rle pref<~reacia de :t íO cnm tlh·édcnrlo arcmm1s
lalivo ill'efet·enci:tl ao prt~min de 10 "1 0 an :wuo par·a serem clas-
sifica 1:t~ '''~!l'li'i •la; 2:íJ.OOO acçü·•s tlt~ prel'ereneia cxi3tcut!'s c
que SPI'áo J'.•sgatavds pr•la C •mpanhia em qual·pH~r temno de-
poi; düsciur:o auno; com sei; meu' de aviso a .t 1t por.'al'ção
e com a oJJÇ:In_ aos fl',l su!do r e~ de eouverterem-as a qualquer
tempo em ac~o~s ordwanas ao mesmo Jll'cnuo.
Resolvirlo:
Que a Junta de Diret:tore; stja e é pela presente autorizada
a dtstribuir, <'mittir c disJHlf de qualr:r:ucr uume1·o não exce-
dendo a 9:S.400 dai ditn uovas orJiuanas acções como aeçõea
IUCUTtVO. "99
plenamente pagas, pelas qu:1cs nenhuma part.e de importao-
ela della-. será pagavel em diuhcir·o, da maneira e 11ara os
fins exnrcssos no 11ito contr·acto (11. 0 1) datado de 26 de Maio
de 187-i, feito entre a Central Arucri<:au Telcgra ph Conrpany,
Limited, de uma parte c esta Companhia de outra parte e a dis·
tribuir, emittir e dispôr do resto da~ 1litas novas ordiuarias ac-
ções ou qualquer parte ou 11artes dellas a qualquer tempo ou
tempos á pessoa ou pessoas, e em taes termos, que a Junta a todo
o tempo julgue conveniente.
Resohillo:
Que a Junta de Directorcs seja c é pela tlresente autorilada
a distr·ibuir· ou emittir o total ou qualquer parte ou partes
dos ditos uovos 10 %, >Cgunllas a•·ções de prcft~reneia aos pos-
suidores r•·g-istr:ulo-; na o ·ca>i:lo, sen•lo 1las ar.çõe' ordiua-
rias e de prPfereneia da Compan'tia em (II'Opor·ção tão aJJpro-
ximad:tmente como possa ser· aos seus r·csrJcclivos pos,nltlores
á 11lilo o tPmpo, ou tempos, em taes ter mos L' condições c
snjeitas á tacs disposições que a Junta a este re,peito pres-
crever. E 'lU•• todas ou qnaesquer· das 1litas acções não ~uh­
scriplas nntoma1las pelo<> aer:iouistas cm•·ottformidade com Laes
dispo-<i~õe.;, possam ser di-;Lrihuidas, emittidas e dispostas pela
.1uuta á taltH!Ssoa ou JII'Ssoas, tempo ou tempos e nos termos que
a .luntajul::wr cunvenicutr.
Eu Con,tantiue ~lartin llnoper de Saint Stepheus, Cham!J~rs
T..Jeg-raph Strt•ctna Citlade de Lontlrcs e Secretario da West lu-
dia a11tl Panamá Tcle:~ratJh Cnmpany Limited, jur·o c declaro:
Que o documento impresso aqui ar11rexo, consistindo tle me·
mnraudum de Associaçúo c artigos e resolnçües cspceiaes da
dita Comr1anhia são, como cu ereio, verdadeiras cópias dos seus
rcSJH~elivos or·i ~inacs que foram t\Pvi•lamellte postos em mas-;o
pnlo H•·g-istra1lor· do~..; C!lmpanhias fio capital em aeçõe.; ua In·
gl.derra e constituem os E;tatutos e Hegulamentos da dita Com-
pauhia.
E mais que a cópia do certificado de iueorporação da dita
Compauhia datado de trew tle ;lullw de mil oilllcelllos e nove
prelixallo ao dito memoran·lnm lle Associaçüo é nma cripia ver·-
d3tleira tio ecrlilicado original.
.Juro mai.; c declaro que mais de vinte c cinco por cento do
capital da dita Companhia tem sido pa:.;o c que as acções da dita
Cnn1pauhia süo hoje p1lS">uidas por mais de mil a•·eioui.;tas re·
l!istrados nos livros da Companhia em Londres.-Finnado, C. 11!.
Hooper.
Eu abaixo as>i!.matlo William Webb Venn Junior, por nomea-
ção H cal, Tahellião Publico devidamente juramentado nesta ci-
dade de Loudres.
Cerlifico e atte,to que no dia de hoje compareceu pessoal-
mrnlc 1111 meu cartorio, perante mim, o 111m. Sr. Constantine
1\lartin llooper nomrado e descriptono prt~cerlente depoimento,
de mim bPm eonhccido como o proprío, o qual pre>ttm jura-
mento sobre os Santos Evanl!clhos e dcl'!arou solemne ~~ silree-
ramcntl~s,•r \'erd:ult' ttHio tptanto o rrfl'rido 1lepoim••ntn I'OU!ém.
E 011trosim certifico qnc o irnpr1~sso ua liugua ingleza a1Jui
junto s:.b o men sello oflicial são os documentos á qnc se refere
o dilo depoimento.
E para que conste mandei pas.;ar· o prrscnte que a.;sign o, e
séllo eom o sello do meu officio em Lnndr·es aos trinta de Ja-
neiro dP. mil oitocentos setenta e ciuco.-Good, attcstor.--(fir-
mado), TV. IV. Vem~ Junio1·, Tabellião publico.- (Sello do Ta·
bellião.l
tiOO Ac~·o~ no I'OD~l\

Rcconhc('o vertl:ltleira a assignatura junta de 'Villiam 'Vebh


Ve~:n Junior, l.nbellião publico desta <·idade c para constar onde
convier, a rcditln do mesmo, pa,sci o JH'Cscnte qnc assignei c fiz
scllar· com o scllo das Impcriat~s Armas deste Consulado Gaal
do Irnpcrio do Rrazil em Londres ao pr·imeir·o de Frvereil'n de
1875.-Pclo Cousul Geral, (firmado) Luiz Augusto da Costa, Vicc-
Consui.-(Sello do Consulado.)
Reçonhcço verdadeira a assigr~nltlra do Sr. Lniz Aug-usto tla
Costa, Vice-Consul do l.lrazil ern Londres. l\linisterio dos Nrgo-
cios Eslrangeiros. Rio olc Janeiro, prinwiro de Março de mil oi-
locentos setenta c citH'n.-0 llirectot' Geral, (firmado) llarão
de Cabo Frio.
N. 302.-Héis 500.-Pagou t(tlinht·ntos rt\is de emolumentos.
Rio, 2 de l\larço de mil oiloccttlns setenta c einco.- (Firmado~)
Costa.- Guimar1les.
Era o que eontinha o dito Estatuto qne bl'lll c fielmente \rt·!i
do proprio original escripto em iug Jooz ao qua I rnc reporto t~ IJIIC
dt~pois tle confel'ido, t:o111 c.,l:l Jorud á eulregar a tJIH:III 111'0
arrcsentou. Em fé <lo que passei a presronte tJUC as"il!llt'i c fiz
sellar com o scllo rarticul:lr do meu officio nesta cidade do Rio
de Janeiro aos 13de ~larçodc1875.-Johannes Jochim Christian
Voigt, Traductot• publico juramentado.

DECRETO N. u972- m: 21 llE JULHO DE J87t).

Concede á Companhia Intlusrria c Navegação do Piuma, auto-


rização para funccionar, e approva, com modificações, os seus
estatutos.

Attendendo ao que 1\le requereu a Companhia Indus-


tria e Navegação do Piuma, c de conformidade com o
parecer da Secção elos Negocios do Imperio do Conselho
de E-;tado, exarado em Consulta de 24 de Abril de
:1875, Hei por bem Conceder-lhe autorização para func-
cionar e Approvar os seus estatutos, com as modifica-
ções que com este baixam, assignaclas por Thomaz José
Coelho de Almeida, do Meu Conselho, Minislro e Se-
crêtario de Estado dos Negocios ua Agricultura, Com-
mercio e Obras Publicas, que assim o tenha entendido
e faca executar. Palacio elo Rio ele Janeiro em vinte e
um de Julho de mil oitocentos setenta c cinco, quin-
quagesimo quarto d 1 Indcpcndencia e do lmperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.
EXECUTIVO.

Modificações Celtas nos estatutos da Con1.pnnhla


Industrla e Navegação do PluiDa, e n. que se
ref"ere o Decreto n.• ~97~ de ~I de ..Julho
de I873.

I.

O art. 2." iica assim redigiu o:


Art. 2. • A Companhia- Inuustria e Navegação do
Piuma-tcm por objecto o seguinte:
L" Lwrar a fazentladeMonto Bello, na Província do
Espirito Santo, e dar desenvolvimento á colonia já alli
estabelecida, depois de re~llizada a compra da mesma fa-
zenda.
2. • Cortar madeiras nas matas da mesma, remcttel-as
ao mercado, na fónna mais conveniente.
3." Aproveitar o grande estabelecimento na povoa-
ção t!o Piuma, fazendo previamente acquisição domes-
mo estabelecimento.
4. • Serrar madeiras por conta propria e alheia.
ti. • Comprar c vender madeiras, café e outros ge-
neros.
6. • Preparar café para o mercado, por conta propria e
alheia.
7. • Dar execuçã(} no contracto da navegação fluvial
dos rios Novo c Piuma, e costeira entre ltapernirim,
Piuma, Benevente c Gunrapary, celebrado em 20 de
Março proximo passado, entre o Governo Provincial do
Espírito Santo e Thomaz Dutton Junior, depois de c.ITec-
tuada a transfercncia do mesmo con tracto.

H.
Elimine-se o~ 2. • do art. 3.•

IIL

Substituam-se os ~~ 2, 3, 4 e ti do art. õ. • pelo se-


guinte:
A compra dos estabelecimentos e a transferencia do
contracto a que allude o § L" serão resolvidns pela as-
sembléa geral dos accionistas, reduzindo-se á escriptura
publica o accOrdo a que chegarem as partes interessadas.
AeTO~ 00 PODtl'l.

IV.
No art. 20, em lugar Lias palavras :-a sessão potlerá
ser adiada par·a out1·o dia, dentro rios oito seguintes-,
diga-se :-a ses,;ão poderá continuar nos dias seguintes.

V.
A's palavras :-20 % do capital- (art. 21) acrescen-
te-se esta outra :-realizado.
Palacio do Rio tle Janeiro em 21 de Julho de 1875.-
Thomaz José Coelho de Almeida.

Estatutos da Companhia lntlustria e Navega~ào do


Pio ma.

CAPITULO I.

ORGANIZAÇÃO DA CO~IPANHIA, SEJ FDI, CAPITAL E. DURAÇÃO,

Art. I. o Fica organizada nesta Ctn·tc uma Companhia anonyma,


sob a denominação de Companhia Industria e Navegação do
Piuma, qne durará por e.~paro de 50 annos.
Art. 2. o A Companhia Indtistria c Navegação do Piuma tem por
objecto o seguinte:
t. o Lavrar a fazenda do Monte Bello, na Provincia do Espirito
Santo, e dar desenvolvimento á colonia já alli estabelecida.
2. o Cortar madeiras nas matas da mes1:1a . remcttel-as 1t0
mercado, na fôrma uwis couHnicntc. · ,
3. 0 Aproveitar o grande cstlbeleciruenlo na po\·oacão de Pi uma.
~. Serrar madeiras por conta propria.
0
·
5. ° Comprar c vender madeiras, eafé e outro; gcncros.
6. 0 Preparar café para o mercado por conta propria e alheia.
7. 0 Dar execução ao contrado da navega<;ão fiuvral do,; rios
Novo e Piuma,e costeira entre Itapemirinr, Piurna, Benevente e
Guarapary, celebrado em 20 de Março proxiuro passado, entre o
Governo Provincial do Espirito.Sa11lo e Thoruaz Dutton Junior.
Art. 3. 0 .\o intuito de realizar seu 11m, levantará um capital de
liOO:OOOijOOO, dividido em duas mil acções de 200ijc00 cada uma. as
quae~ serão emittidas em duas ou mais series, sendo a primeira
de J .000 acçües; as subsequl'ntcs serão feitas sob proposta da Com-
missãuFiscal, e approvada pc~la. asserrrbléa. geral, e>pecialurcnte
convocada para esse lim. O capital poderá ser elevado ao dobro,
quando assnn seja resolvido, por mais de tlous terço:; do capital
realizado, em assernbléa ger.rJ.
§ 1. 0 Nas distribuicües das novas emissões de accões serão pre-
teridos os accionistas inscriptos no registro da CÕmpanllia.
t:ucutivo.
1 t.' A Companhia poderá tambem appllcar seu capital, sem
prejuizodo projecto prmcipal, na ex:ploraçiio de alguma industria
lucrativa, cujo privilegio ou idéa pertença a algum de seus accio-
nistas.

CAPITULO IL

DO MODO DE REAJ.IZAÇAO DO CAPITAL E SUA APPLICAÇlO.

Art. 4.. o As chamadas serão feitas á razão de 10 olo em cada


acção, cóm intervallos nunca menores de trinta dias.
Art. õ. o O capital da Companhia será empregado do seguinte
modo:
~ 1. o Effectuar-se-ha a compra do estabelecimento colonial de
Monte BeiJo, com tod~s as suas bemfeitorias, e das casas, e estabe-
Jcei men!o industrial de !'i uma, todas de propriedade actualmente
de Thomaz Dutton Junior; bem corno a acquisição do contracto
cele!Jrado entre o mesmo Thomaz Dutton Junior e o Governo
ProYincial do Espírito Santo, para a navegação dos rios Novo e
l'iuma, e co:>teira entre os portos de Itapemirim, Piuma, l:lçne-
vente c Guarapary, e igual!uenle dos animaes cava! lares e nma-
res c:trroças, carr<:tões, ma hinas, vapor Santa Rita, lanchas, ca-
nôas, etc., conforme as relações que foram presentes aos accio-
nistas installadores, e que Jlcam arehivadas na Secretaria da
Companhia.
§ 2. o A compra e acquisieiio referidas no paragrapho antece-
dentr, são feitas pela Comp:Ínhia pela quantia de cento c cin-
cocnta contos de réis, pagaveis do modo seguinte: cem contos de
réis em quinhentas acções, com todas as entradas realizadas, e
cincoenta contos em dinheiro, sendo em prestacões de cinco con-
tos de réis, oito dias depois do vencimento de cada uma: das cha-
madas que ~e fizerem.
§ 3. 0 Quatrocrntas das ~cções dadas em pagamento só mente
terão direito a dividendos, depois que os lucros liquidos a divi-
dir-se, de conformidade com o disposto no art. !0. excederem á
!J% sobre as outras seiscentas acçõcs da primeira emissão.
§ " o Logo r1ue o dividendo attingir, por uma só vez, a 9% sobre
o total do capital realizado, co1ueçarão as ditas quatrocentas
acçõ~s a ter direito aos mesmos dividendos que as outras seis-
crnta< ac1',ões.
~ 5." O excesso do lucro liquido de 9% sobre o capital reali-
zado ~rrá applicado, duas tcr1;as pa:rtes para indcrnnizar o cessio-
nario Thomaz llulto11 Junior, de qualquer prejnizo, se o lwuver,
em virtude do rstipulado no~ 3.", e para equiparar seus di-
vidrnrlo'i com os dos 111ais accion sla'i, c a outra terça parte será
applirada ao pagamento da pol'centagcm a que a Commissão
Fiscal tem direito, confonue o art. 29.

CAPITULO UI.

DOS ACCIO:SISTA~, SUAS OBHIGAÇÕE3 E DlllEITOq,

Art. 6. ° Considera111-se accionistas da Comp~nhia todos os


que assignarem os presentes estatutos, ticando entendido que os
approv.1m ern todo> os seus artigos ; e dev.~ndo, dentro de oito
dias, pelo menos, entrar com 5% do valor de cada acçao.
.4CTOS no PODI':R

P:n:l.grapho unico. A importnncia de,ta primeira pre,taç.'lo, le-


vatla em conta nas futuras ehauwdas, scr:i rrrolhida a um Banco
da confiança da Colltllli.;s<lo l<'iscat, e rcstitnilla rum seus juros
aos necionistns, na hypothcse de não se instai lar a Ccmpanhia.
Art. 7. 0 Os acciolllstas !la Cotup:mh:a Indnslria c Navegação
do Piuma respondem unicautente pelo valor de >uas acçües
(art. 298 Codigo do Commc·rciol; mas, se não rutra~em c~Hn. a
prestaçüo correspondente a qualquer cltat~tada, prt:derao o dtre1lo
as mesmas acções, e as l'Hlradas que l'aJam rt·altzndo.
Art. 8. 0 Os accionistas da Companhia Industria c Navegação
do Piurna têm tlircito aos lucros liquidos, verificados prlos ba-
lanços srmestraes; aos l1rns :Hlquiridos dura11lc a exislenria da
mesma, e ao producto da venda destes, quando haja de liqui-
dar-se a Cotupanhia, pnr ler fi11!lado o prazo de sua duração, ou
por prejuízos i1Teparave1s.
Parag-rapho unko. O,; accionislas ~ú poderão transferir suas
accürs, depois que c~tinr l'Paliz:ula a quarta parte do valo!"
destas, tlevclllhl e~sa tran;fercneia st·r feita 110 regblro tla Com-
panhia e assignada pelo ventlcdor e comprador , ou por seus
procuradores, legal mente consti tuido ..;.

CAPITULO IV.

JJA RECEITA, IJIVIDENIJO E FUNJ,Q DE J\ESERVA.

Art. 9. 0 A receita da Companhia Industria e Navegação do


Piuma resulla:
§ L o Da vcndn. !los protluctos da colonia de 1\lontc Bello, da
compra e venda de outros g-cneros, dos lucros do cstahelccimeuto
lndmtrial e dos alugueis das rasas em Pium:t, dos fretes c pas-
sagens nos vapores e embarcações da Contpanltia.
~ 2. 0 Dos juros das quantias apuradas nos diversos ramos da
empreza e de outras quacstiUCr origens.
§ 3. 0 De Lodo e qualquer bem que possa legalmente adquirir.
Art. tO. Do lucro lit(Uido verificado pelo halanço semestral-
mente de operaçües, complrtan.ente ultimadas, deduzir-se-hão
2 l/2% para fundo de reserva (que cessará de ser accumulado
fogo que chegue a 25 °/ 0 do capital) e o restante constituirá o
- monte dividendo, que será tlistrihuido aos accionistas em calla
semestre, na propor~ão de suas aeçüc,;.
Paragraph~ unico. Nenhum rlividcndo poderá ser feito em.,
quanto o capital desfalcado em Yirtulle de perdas occorridas nã6
fôr integralmente restabelccitlo.

CAPITL'LO V.

DAS DESPEZAS DA COMPANHIA.

Art. H. As despezas da Compauhia são ordínarias e extra-


ord inarias.
~ 1. 0 As despezas ordinarias são as qu~ resultam do pagamento
dos honorarios á .administra~ão, porcentagem á Com missão Fis-
cal, ua conformidade do arl. 29 e vencimentos dos cmpre-
J(ados da Companhia, cnmprchcndeodo-sc lambem nestas o expe-
diente e custeio da mesma.
§ 2. 0 As extraordinarias são todas aquellas não previstas e de
urgente realização para beneficio e interesse da Companhia.
!I!XECUTlVO.

CAPITllLO VI.

DA ADMI:'i'ISTRAÇÃO DA CO)IPANHIA E SEUS E~IPREGADOS.

Art. t2. A Companhia Industria e Navegação do Piuma terá


uma Commissão Fiscal, composta de tres accionistas, que entre
si escolherão o Presidente, Secretario c Thcsourciro, substituiu~
rlo-se mutuamente nos impedimentos menores de trinta dias,
e nos de maior duração por um accionisla, á escolha da Com mis-
são Fiscal, que servirá até á primeira reunião da assembléa
geral, e poderá ser definitivamente eleito na hypothcsc de im-
pedimento perpetuo.
§ L o A suhstituicno dos mrmhros da Com missão Fiscal será
feita no lim do terceiro anno, procrdPndo-sc á eleição por meio
ele unJa lista, contendo llous non1cs dos trcs Fiscacs em exercicio,
e um novo; no llm do quarto anno, por lista de dons nomes que
tiverem completado quatro annos de e~ercicio, e outro novo; no
quinto anno c nos scguiutcs, prosrguin<lo a rcmo~ão annual,
sempre pela terça parte.
~ 2. 0 Emquanto continuar em vigor a garantia do accionista
Thomaz llulton Junior, possuidor das quatrocentas acçõcs, rncn~
cionadas no art. õ. o ~ 3. 0 , será elle memhro permanente da Com-
missiio Fiscal, podendo ern seus impedimentos ser rrpresrntado
por procm·ador.
~ 3." Os lrrs annos de durnção, p~ra a com missão fnnrladora,
contam-se da (~poca r11J que rorrrn nppr<wnr\os Pst.rs estatuto~
pelo Governo luJperin I.
Art. 13. A' Commiss;1o riscai competr:
§ t. 0 Nomear c rlemitti r o GPren I<' da C:on1 p~ n h ia. rlanrlo disso
conta á asscmbléa geral.
§ 2. o F isca lisa r a rigorosa observancia deste:; estatutos, c pro-
mover quanto em si couber a prosprridadc da Companhia, reu-
nindo-se para esse fim sempre que necessario fôr.
§ 3. 0 Apresentar, por intcrmedio do seu Presillentr, á assem-
bléa geral o relatorw annual do estado da Companhia, com o
respectivo halam·o.
§ ~.o Convocar a assembl6a geral, quando tenha necessidade
de ouvir o parecer desta ; e na hypothcse figurada na segunda
parte de. art. 21 dns estatutos.
~ õ. o Demandar e ser demandada, e exercer a geral adminis-
tracão e plenos poderes, nos quaes devem, sem reserva alguma,
con"siderar-se comprehcndidos, e outorgados todos, mesmo os
poderes em causa propria, preferindo sempre resolver as ques-
tões por meios conciliatorios e por arbitramento. .
§ 6. o Ao Seeretario e ao Thesourriro incumbem as funcções
privativas nestes cargos. cuja especialidade se infere da propria
denominação.
Art. H. Para administrar os rstahelccimcntos r dirigir as ope-
raçi'ífls qu11 constituem o ohjecto da Companhia Inrlustria e Na-
vegação do Pinma, liaHr~. nm Gerente, ao qual compete espc-
cialnJt'n t<':
§ L" 1\dmittir c demittir o pessoal dos rstabelecimenlos,
submettendo á approvação da Com missão Fiscal o numero c ven-
cimento dos empregados.
~ 2. o Residir em Piuma, para dirigir pessoalmente os estabele·
cimentos e ncgocios da Companhia, devendo nomear um admi•
..;. PARTE li. 6t
Af!TO!I DO POnEn

nistrador de sua conli:wr.a p:ll'a. dirigir a f:u:cnda. on .-:olonia de


l\lonle Helio. r. l'isila.udu-a. onrnpr<' <[Uc> fur pussivcl. uma vrz por
S('Jir~ll:t.
~ rs. o nbtrilmir. s<'gnndo o urethodu qu1~ a pra.tica i!Hlica.r
mellror. os tralnlho.> do> enlprrr.!ndo5.
~ fJ,." Hl'lll'~tiPr llrPm::JIIIl<~!ll · :'t 1:nnr11ri;s:w Fiscal conta.~ cl:tras,
Ji•:is n 11rirrndos:rs de l11d:ts :•·: l)p:•r:r::······: riu; <''.lalrcleel!nr•nlos.
~~~).o FtJJ'Jll•t:rr 111~!1'-;:llrrl~~ttr~ :'1 (:llJrrlrri.;~arJ Fhtal Ulll Inappa
cxplir:alivu da qu:rli·lall" r• •Jn·••rlidatk 1lu'> dh·r·r_;o.; protluctos da
coluni~ e do e.:t:lll··lr•cirne:Jio (\,• l'iu•r:a. r·u;n as uhservar,üc,.; que
a expcrir•ncia !Ire !Jourcr su.~~:~··r i•.lo.
~ ü. o Ag .. ru·Llr c p; '""'''"''r· por· ,;i, on rGnforme as inslrucçõcs
da Cornrrri"fto Jo'i~:,~:il, o rtm '''"'"" yr:rrda drc;::r;·: mrsr11os pro-
duetos, t)\lYÍ:J<Io, r:o pril'tCiro' ····o,a l!l·t'~Yi:l opini:1o da CoJJJIIJissão
Fis•·al.
~ 7. 0 Enr~nc~·~r-·e dr loll'' o nrO\"i!lrPnlo rrl~tivo :i r,ompra de
genPrns. r da •·xpr·li~:lo d~ll<''· c du'' produclo> da colonia c es-
talwlrcirut'Hlo de l'iurna coufOJ'JIIl' ao; orrlcns da <:owmissão
Fisf'al.
§ 8. o Propl•r :í Co'llllli"''n Fisr·al Iorla~ a-; llll'didas rrur jnlgar
conHilll'lli•"' p:1ra pruspcritLHh~ c rllf'llromrncnlo da iudoslria da
C0111p:t111lia.
Art. i;, :Vo n·nipl•ll·iod:l Conrp3lllli:t, na Cürtn, tr:rlialhará o
G na rdn-1 Í\'J'Ol da 1r1•:<nJa. a qucrn ''" rn pele cscripturar as cntrndas
c lrar,srcrellcia,; da-: :tcr:iíes. w: livms propf'ins da Companlria, e
attr11d•!r a.rs pedido; rl•r (;rr.·ul,•. npprondos pela Cumruhsão
Fis~al.

CAPIT!'LO VIl.

Art. til. A a'<s:•rubU·a geral t:'111lp•'<r-·;e-lra do~ nccionistas pog.


suidores rlc !.D on rnaisa•·r:ilf'•: co:uq lac3 iJJSG!iptos 110 rP~istro
da conrpaJJhia, 60 di.t:;, p:Jio rllt'll'' :, aJJlcs da reuni:1o pa:a que·
fore:11 f'OII\"üt:~do:, rxecpl11 a pri11tcir.r J'f'lllli~o. se ~e veri11car
deJJ!Jod:qncll,•prazo, eo!ll:lll.r dt d:ila da insf:JIIar,:io rla Corn-
pallhJ:r. A,·c'•nJi,;ia' de ""'""~' llttrrii'I'O llL' ~<:ÇÜ'.•:; podcJJt compa-
n•cer ·~ dJo:r,ulrr. 111a~ 11:10 pnúcr:!o ,·,i[ar.
l'arac:raplio HiiÍI:D. lltrr·;rq[,, o; "il'' dias prerc,Jrn!PS aos da
reun1:ío da as.:emlllr'::~ g•;r ,,, .. u '!·P:IÚPJ'·.il'-l!<io a; transfercncias
das ar:(·(,,, •
A .. t. . !.7. Jn!::ar-~~'·11:! !c ·a'<tl •rrt'' eJ'lslilni·la n a'-:rr1rhl(•a g0-
r11, ;~~~;ta t·lo--; • jll' ·-e.!L ~~ :~··· IO.l!-.!!; 1111 • /'I'IL'I':-iCJlt<~IIJ 11n1 Lrrco
do r: 11dr ,; l'i'<~Lí·ad '· "
l',,·:t·<•a/1' 11;11 .,,. Q 1 '"<!•. l'll ·:· 1. ,, ·:!1i •·' 1 111 ron,·o'·H::io f,\r
:1 I' 'f I!' .J I I d H t' .·.I, I 1 \li O,_ :1 '! '"I ~ 1 : 1 (: () ·'[l . Jl! ! ~ f l ti a llfJ I I j :/;·: (: :\0 f o 1'-
~·a::l i·rr:n:!!:ar;lil ,I;!. 1.1' ):>>1:' rkltllii"IJ',t\Lt!tdo
!J.I'•' n !\(•: ;]r','11) ti~la• q'\' ;i' I' ::• ·~ !:~r•(;l·,',(' dd C.ljdl:tJ fL'a-
lJZ •d· '·
AI'!. iH C r L1 d ·z •na e •·1r ,l!.·l·t de :t"r.:•"r '' •H <I ir •i lo a um voto;
J18111JIIIIt <tt:t;ÍIIlll,l:l. fi 11·/: 11. lr:·;j .11a' · d:• 20 I'OltH, ljWtltjtlPJ' lj1JC
St'J:l o 1111 ruem tk a~:•.: ::c: tJU'~ l'l':wc ,c.tl" p •r, i. 011 pu r pr ,cnração
dt• <rulre 11.
Para~ra:1I!O unieo. 1\"a clri~:t:J <l'l C >·urnissão Fiscal, ou mrm•
bro, da COJ!Illlis~<I.J tle exaru.! tlc Cl.lJLlas não serão adruittitlos
voto3 por procuraçfto.
EXECUTIVO.

Art. 19. Serão admittidos em assembléa geral, exhibindo pre·


viam ente documentos ~0111 prohatol'ios dos seus direitos, se os re-
pre-;entados possuircul 10 ou mais aeçõcs:
L 0 Os pais ou lutorc~ pur seus fiiiiO> ou pupillos;
2. 0 Usnwrillospor suas mull1eJei;
3. 0 0> 111 vcnlal'lantcs por ~eus in \'Cil la ria•lns;
4.. o Os prepostos de qnal•(uer corpora•::l" ou llr~ua.
Ar!. 20. A assPinlol(·a ~(era I rcu11 i r-~ e-lia Jnr:t lon1ar conheci-
mento do relalorio da COIII!ll iss:1o Fis•:a I, IJa lanr,o do anuo Ji ndo,
parecer da commis,;lO d:1 exau1e de contas, e cle>irr os IIIClllhros
da Commissão Fiscal, •Itnndo tenham tenuinatlo o lnmpo de seu
exercido. c a comuJis~:io de cxalllc de contas. N:lo podendo na
mes:ua reuuWo resolver tobro a g~slão da Coulmissã" Fiseal ou
sobre qualquer assumplo de inlcr!'ssc soeial, a sessão poderá sor
adiada para outro dia, dentro do; oilu di:tsse:.;nintr:.;.
Art. 21. A assembl(•a ger~ l reunir-sc-lla exlraorrlinariamcnte
quando a Commissfto Fiscal o julgar neccssario, ou quando o re·
queiram aecionistas que representem, pelo lllenos, 20% d>J capi-
tal; nessas renniü•?s, poró111, 11ão se poder:i tratar senão do ob-
jecto para qun foram con voeadas.
Art. 2·!. A conYoca1.::1o para a:; n·uniií('s,lanln ol'llinarias como
extr:wrdinari:v;, da as:i>'Jillil(·a ~.;rral, s1~ fa{'tt•or :Jununcios, oito
dias :~ntcs do indic:~do para a reuniân.
Paragrapllo unico. Qnanllo a ac;:.;eulhl(•a g••ral niiopndcr deli-
berar por ralb de llllllJCro l•·:~al, r:onvwar-s••-l1a outra ljue po-
derü deliberar COillljUalqucr 11\IIJlCro rl•~ :Jc!'ionbt:;s fji!C se aprP·
scnlan~Jll, cxecpto ua hyputhPSfl do paragr:>.plw uuieo do arl. 17.
Art. 23. As ~;cssiírs da as'f'IH!IIi"a gPral Sfll';l.o pn:sidida.:.; pelo
accionista que fúr eleito por :1rf'la 111a•;:1o nn yotaç:lo u:JS lltC'iiJiaS
sessões.

CAPITULO VIII.

DA CO~D!lssin DE EXA~IE DE f:O:íTAS.

Arlo 2!i,. Na. asscmhl(•a g·rral ordin~ri~t de cada anno <:leg-er-


sc-ha 11111.1 cOiliJIJiss:io de f'X:tlll<) 1il' ""1llas. ~:ouquJ,Ia d() Ires ac-
cionistas possuiJore.> de l(liÍilZllllU m:tis aeçOes, scrvi11tlo 1!•: re-
lator·aquellc que entre si de,;iguarct!l.
Art. 2t>. Cl>lllpcle á coc:Jinissflo ti<: cxaHJC de contas:
§ 1. 0 Examinar a escripturaçilo da C<Hnpanhia, para o que a
C0111panhia lhe franqueJr:i lo:los o., li\To; e ilucUlllC!ltns, com-
probal.orios da reccit'l c ~~~'"P''za, f>H'Jli:eendu-lhf', se111 reserva,
Lodas as infunuaçõcs que c lia rl'quhilar.
~ 2. 0 Apresentar :\ asse1111Jléa ;;era I tio>~ aceionistas, nas reu-
niões ordinarias, o seu p:1rec8r sobre a gestáo da Commissão
Fiscal durante o anno decorri•ln, c quacSfJUCl' negoeios concer·
nenles {t Companhia.

CAPITUI.O IX.

DISPOS!f/JES 11ERAE':o

Art. 26. A Companhia começará a funccionar logo que esw


tejam Jlroenchidas as formalidades Iegaes,
Art. 27. Todas as tfn:mtias rnel'lJidas. quafqur1· tflJe ~eja a sua
origem serão dl'positadas 110 na]l(~o IJUI' maiore~ garantias
oiTerecer, na opinião da ComJIJissão Fiscal, guardando-se unica-
mente nos cofres da Companhia o dinl1eiro nccessario para o
pagamento das despezas e custeio da mesma.
Art. 28. A Companhia será dissolvida, ou por terminação do
prazo de sua existencia, ou pela realização da perda de dons
terços, ou mais de seu capital (art. 29tl do Codigo Cüllllllercial).
I'aragrapho unico. Dis~olvida a Companhia, sua liquidação
se fará segundo as regras do Codigo Commcrcial.
Art. 29. A Commissão Fiscal perceberá uma porcentagem
sobre 05 lucros liquidos da Clllprcza, logo que estes excederem
a 9% ao anno, sendo essa vorcPntagt'lll fixada pela as>cmbléa
geral.
Paragrapho unico. O Gerclllc lenl um vcndmcnto mensal de
&001'!000, e mais uma porcculagcm marcada pela assembtéa geral
Jogo que o excedente dos lucros de fl % e a porcentagem da
Commissão Fiscal o permillir.

CAPITULO X.

Art. 30.. Todas as pessoas que subscreverem acçOes da-Com-


panhia Industr1a e Navegação do Piuma-são obrigadas a fazer
as entradas do capital respectivo nos termos dos arts. 4. 0 , 6. 0 ,
7. 0 e 8. 0 destes estatutos, e a sujeitar-se ás nlterações que o
Governo Imperial llzel', no a c to da approvação dos mesnws.
Nós abaixo nssignndos, acrionistas da-Companhia Industria e
Naveg:acão do Piuma-dcclaramos qne appro\'amos todos os ar-
tigos dós estatutos da mesma, c no:; ohrigamos ao cumprimento
do que nelles se prescreve.
Rio de Janeiro, fO de Novembro de !874.-(Seguem -se as as-
signa turas. )

DECRETO N. t>n73- llE 't DE At;OSTO DE 187ã.

Restabelece o Decreto n.o 1>3!9 de 2ü de Junho de !873 que reuniu os


termos de Linbares, Nova Almeida f' Santa el'llz, na Província
do Espirito Santo, soh a jurisdie~:1o dr nm Jniz Jlfnnicipal e de
Orphãos.

Allendendo ao que rrpresent.ou o P1·rsidente 1la Pro-


vinci:~do E~pirito S;mlo, !lei por brm Decr!'lnr o se-
guinte:
Artigo uni co. Ficn restabelecido o Decreto n." 53:1.9
de 2!5 rle Junho de 1873, que reuniu os termos de
EXECUTIVO.

Linhares, Nova Almeida c Santa Cruz, sob a jurisdicção


de um Juiz Muni!~ipal c de Orphãos; c revogado o de
n.• 5769 de4 de Outubro de i874.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Con-
selho, Ministro c Secretario de Estado dos Negocias da
Justiça, assim o lenha entendido n faça executar. Pa-
lacio do l\io de Janeiro em quatro de Agosto !lc mil oi-
tocentos setenta e cinco, quinltuagesimo quarto da In-
dependcnda c do Imperio.

Com a rubrica de Sua l\lagestade o Imperador.

Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

DECRETO N. 597'~- DE 4 DE AGOSTO DE i87ü.


Altera algumas das clausulas que acompanharam os Decretos
n. •• lJ608 de 2lJ de Abril de 1874, c 4838 de W de Dezembro de
1871, relativos á Estrada •le ferro Conde d'Eu, na Província da
Parahyba.

Attendendo ao !\UC l\le rC!JUereram o Bacharel Anisio


Salathiel Carneiro da Cunha c o Engenheiro André He-
bouças, Hei por bem Alterar algumas das clausulas que
acompanhat·ain o~ Decretos n. os üGOS de 25 de Abril de
i874 c li838 de ir> tlu Dczr~mbro ele 1.871, r ela ti vos ú fiança
de garantia de juros sobre o capital !\estinado :'t con-
strucção da Esli'atla <le feiTO tlcuominada do Conde u'Eu,
na Província da Parahyba, e concessão ua mesma es-
trada; observadas as !JUe com este baixam, a~signadas
por Thomaz José Coelho de Almeida, do l\lcu Conselho,
1\linistro c Secretario de Estado dos Negocias da Agl'i-
cultura, Commercio c Obras Publicas, ![Ue assim o tenha
enf.enditlo e faça executai·. Pala cio uo Rio tle .Janeiro
em quatro de Agosto de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo l{Uarto da Independencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua 1\lageslade o Imperador.
Thomaz Jo$é Coelho de Alm.eida.
lH6 AC'fOS DO PODER

Clausulas a que se ••crere o Decreto n.• U9')'..C


desta dat:a.

I.

E' concedida á Companhia que se incorporar para a


construccão tla Estrada 1le f1'J'l'O rlenominada do Conde
d'Eu, na ·Provinda ela Parahyha, a g:n·:1nt.ia do juro de
7% ao anno sohre o c:1pit.al add il'ion:d de 1.000:000,)000;
ficando assim elevado a fi.OOO:OOO,~OOO ou libra:: G73.000
o capital a que se rcf1!l'l1 a clausula 1." das rp1e :~compa­
nhararn o Decreto n." ~iG08 de 2;) de Abril tle f87L

Il.

O prazo lixado na clau~ula 2." ~~;.o do citado Decreto


para o resgate da estrada, fica olr'V:Jilo a trinta annos,
e bem assim suh::tituidos o..: dnus ultimos perio1los do
mencionado paragrapho pelo:: seguintes:
« Uo preço do rcsgalo dcduúr-se-ha a parte do juro
ainda uão crnuobada ao E.-;lado.
Essa deducção, porém, se o resgate tiver lugar antes
de expirado o privilegio Ja Companhia, não prejudicará
o capital afiançado c garantido. "

Ill.

Fica reservada á Compmhia a faculdade de supprir o


material rodante á proporção que as secções da estrada
forem entregues ao trafego o de aecônlo com o Governo,
A divisão da parte dos divitlcndos excedente a 8 °/0 e
mencionaLI:I na clausula ~-" do Decreto de 25 de Abril
de :1.874, cessará logo que o Esla1lo estiver embolsado
das quantias pagas pela fiança e garantia de juros con-
cedidas.
v.
Nas despezas de que trata a clausula o,• do referido
Decreto cornprehender-se-hão as preliminares inhe-
rcntes á organização da Companhia. c que forem
approvadaa pelo Gov!lrno.
EXECUTIVO. tiU

VI.

As despezas llc allmini.':fr~ção mcncion.1dns n:1 clausu-


la 6." do Det:relo n. o t\1308 dtJ 25 de Abril rle 1874, con-
tar-se-hão da tia ta tia abertura da e~l1 atla ao traft•go.
Se e!1ta fór entrrgne ao lran,ito por scc<;iit•s, ~ó111erttc
a quota conespontlentt~ da l't ft~ritla th·spcza snú lanc:ada
na conta llo custeio.-Fica rn!enditlo que n~o Ltt.'io
p:Hte das despt•z;,;; ineluit:as no I'ÍI:1tlo artigo :1s multas
que a Co:np1nhia tiver tle plg"tr pr~!:1s inl'r:ICÇue~ üo seu
contracto ou dos Regulamentos tlo Governo.

VII.

O fundo de reserva, de q uc trata a cbusn In 7.' do


mencionado Decreto, for:n:1r-sc-ha <lc todo o excedente
do,; dividendos de í alé 7 i/2 "/ ...
Emquanto o;; tlivitltmdos H:'io excctlerrm tln 7 °/,., a
despcza proveniente tio funtlo tlc reserva será levada
á conta do custeio d:t c;trada em quota~ corre.spon-
rlentes a Ift,. "1 .. <lo c.t pi t;!l.

VIII.
A suspensão do pagamento dos juros garantidos, a qw·
se refere a clausula 8." do mc.;mo D:~crelo, c:e>sar;i iC(ual-
mente desde que provindo, por !'alta da Compar.hia, de
interrupção do trafego, fúr "~I e c',:tahclt•c·ido.

IX.
A Companhia obriga-se a depositar em um cstahcle-
cimento ele credito do Imperio as f]Uantias disprtnivcis
que tiver; podendo conservar parte dest<Js em Ingla-
terra, c pela mesma fúrma, se fúr isto ner:ess:!I·io.
Serão consideradas clespezas autorizac\as pcl'l Govnr-
no, e como taes lançadas na conla do cuslt•io, as diiTe-
renças de cambio provenientes da remessa para a Ingla-
tet ra do producto üa rercita tla estrada. T:tmbem farão
parte da mesma receita os juros anccaclados pdo tit'po-
sito de taes quantias ou lucros que sobrevierem lla re-
messa de fundos da Inglaterra para o Braz iI.
Nenhuma responsabilidade caberá ao Govemo pelo
deposito de capitaes da Companhia ou do producto d~
receita da estracla nos esta helecimcn tos do creLli to:
ACTO~ Jl•) I'ODP:R

X.

Das 111ultas imposlas pelo l'reside.nl•~ da Província da


Parahyha, •~m virtude elo contr;IGI.o dr•IJ de Setcmuro de
1872, ou 1le outros que a Companhia cnlellrar com o
mesmo Prcsiuentc para cxccuç;io das obras ou serviço
da estrada, haverá recnn;o para o Governo Imperial.

\I.

Fic;11n sem ••ll'e.ito a clausula 2;;,• e o ultimo período


da clausula 5." das que ;ll:ompanhat·am o Decreto n.• 't83R
de !5 de 0Pzcmbro de 1871 .

XII.

A incapaciuade da Companhia. a que ~e refere a clau-


sula H>." do mesmo Jlccrcto, só poderá set jul~ada de
r:onformidadc com a leg-islação em vigor.
Palacio do Hio de Janeiro e111 i de Agosto •lo 187:).-
Thomaz José Coelho dt? A lmrirltt.

DECRETO N. :)tJi:)- li E 't DE AGOSTO DE 187:).

Altera a clausula 3." s6. 0 dO DPt'J'elon."oi7lde::!JtleOutubro


de !SH c a 3." do de n." r;899 de 17 tl•~ Abril t!c !875, relativos á
Estrada de ferro dt• D. Thrrrza Chri~tina. ua Pru1·ineia de Santa
Catharina.

Atteudendu ao que l\le n~LJUereu o Visr;onLie du Bar-


bacena, concessional'io da Estrada de forro de D. The-
reza Christin:J, n:t Província de Saata Catharina, HPi
por bem Alterá r :1 elansula :L"§ H." do Dr>erel ou. o 577~
de 21 de Outubro de 1874 e a :J." do de 11." 5899 de 17 de
Abril de 1875, relativas ú !lança de g-arantia de juros
~:XEt:L'Tl 1'0,

de 7 "/o soiJrc o capital destinado ú ronstt·ucção da mes-


ma estrada; obscnada~ ag lfUI~ com este baixam, assig-
narlas por TilomazJos(~ Coelho 1le AllllPida, do Meu Con-
selho, l\linistro e Secretario de Estado dos Negocios da
Agricull11ra, Commercio c Obras Publiras, t[lll~ assim o
tenha entendido e faça nxecutar. l'al:~cio 1lo Rio de Ja-
neiro em quatro de Agosto dr mil oitocentos setenta c
cinco, quinquagl'simo quarto da lwlrpcn1lcncia e do Im-
pel'io.

Com a rubrica de Stta l\lagestade o I mpcrador.

Thonwz Josd Coelho de Almeida.

Clnuliluh•"' n •tue se ••el"erf.~ o Decret-o n.'' HO'l'H


deata data.

I.

O prazo, fix<>rlo na clausula 3." ~~i."das queacompa-


nh:tram o Decreto n." 57i~ de 21 de Outubro de 187~,
para n rt'~.'.!,·atc da estrada, lira rlevado a trinta annos.

H.

O fundo de l'l'SI'l'l'<l, de que trata a clausul:t 3. • Ll;ts que


baixa ra m com o Decreto n. o G81W de 17 de J\ bril de 1875,
formar s1~·ha de todo o cxccllentc llos dividendos de 7
até 7 i/2 "/ •.
Em quanto os dividendos não excederem de 7 "/o, a
despcza prol'enicntc do fundo de reserva será levada á
eonta do cu~leio 1la e~lra1la, üllliJUOta:' correspondentes
a ij4 "/o do rapil:tl.
Palacio do 1\io de .lanfliro ~)Jll 4 llc Agosto lle 187õ.-
Thomaz José Coelho de Almeida.

- P.t.IITI:: ll, 6"


ACTOS DO PODER

DECRETO N. ü97G- DE ~ DE AGOSTO DE i87B.

Concede a Laurence llolms & Ricard li. Stuart, privilegio


por oito annos para um· apparelho de sua invenção, appÍi-
cavel á arrecadação do valor das passagt•ns nas Companhias
de carris de ferro.

Attenden(lo ao r1uc Me requcn~ram Laurrn~c Holms


& Ricard H. Sluart, c Tendo ouvido o Conselheiro Pro-
curador da CorôJ, Soberania c Fazenda Nacional, Hei
por bem Conccrlcr-lhc.; pl'ivilcgio, por oito :umos., para
um apparelho ele sua invenção, applicavel ú arreca-
dação do valor das passagens nas Companhias de carris
de ferro, e segundo o desenho fiUC acompanha o seu
requerimento de 13 de 1\Iarço do conente anno.
Thomaz José Coelho de Almeida, do 1\leu Conselho,
:Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Agricultul'a, Commcrcio e Obras Publicas, assim o
teuha entendido c faça executar. Palacio do Hio de
Jandro em quatro de Agosto de mil oitocentos se-
tenta c cinco, quinrJuag·csi:no !JUarto da Indcpendcn-
cia c do Imperio.

Com a t·ubrica de Sua l\lage~talle o Imperador.

1'/tomaz José Coelho de Almeida.

DECRETO N. tl977 - nE 4 DE Ar.osro DE !875.

Approva, com rnodificaçüc:;, a reforma dos estatutos da


Companhia Sublocadora,

Attcndenclo ao que Me requereu a Companhia


Sublocadora, e na conformidade do parecer da Secção
dos Negocios elo Imperio do Conselho de Estado,
exarado em consulta de 25 de 1\laio ultimo, Hei por
bem Approvar a reforma de seus estatutos, consistente
nas modificações qu.~ r.om estfl haixam, assignadas por
EXECUTIVO.

Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,


Ministro e Secretario de Estallo dos Negocios da Agri-
cultura, Commercio e Obras Publicas , que assim o
tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Ja-
neiro em quatro de Agosto de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
lmperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Thomaz José Coelho do Almeida.

1\lodiOcações a que !!!e ref'ere o Decreto n.• uu,-,-


desta data.

I.
O art. 7.• fica assim redigido :
Al't. 7." Dos lucros liiJUidos da Companhia deduzir-
se-hão o"/. para commissão a cada membro da Dirccto-
ria, 6 "/.para o Gerente da Companhia, em recompensa
dos seus traiJalhos, e ts "/. para o fundo de reserva,
distribuindo-se o restante como dividendo aosaccionistas.
Paragrapho unico. Em nenhum caso o Gerente ven-
cerá menos de quatro contos de réis annuaes.
H.
Substitua-se o art. 8. 0 pelo seguinte:
Art. 8." O fundo de reserva, exclusivamente desti-
nado para fazer face ás perdas do capital social, ou para
substituil-o, será accumulado até perfazer quantia igual
ao capital social realizado, e os juros que esta quantia
produzir se addicionarão ao monte dividendo.
Ill.
Elimine-se o paragrapho unico do art. 9. •
IV.
O ~ l." do art. 22 fica- assim redigido:
Os membros da Directoria serão eleitos triennal-
mente, por maioria de votos, pela assembléa geral dos
'':TOS lW I'UDEII

accionistas, ~~ na falta, impedimento ou renuncia de


alguns delles set·virú o accionista que, nas condições do
art. 2~, fôt· de,;ignado pela Directoria, o rJual exercerá
todas as funcções de Director, até a primeira con vocaçãci
da assembléa get·al.

v.
O art. 35 fica assim redigido:
Art. 35. Os contractos de ancndamento serão feitos
pelo Gerente, depois de autorizado pela Directoria, e as
respectivas escripturas serão outorgadas pelo proprie-
tario ou seu procurador, legalmente constituído, e pelo
Gerente.

VI.

O art. ~2, que ficou supprimido, suppra-se pelo se-


guinte:
Art. 42. Fica a Dircctot·ia legitimamente autorizada
a a!Jrir em estabelecimento banca rio, por conta da Com-
panhia, um credito em conta conente, a fim de acudir
a operações de maior monta.
Palacio do Rio ,Jo Janeiro t'lll i de Agosto de 1875.-
Thomaz José Coelho de Almeida.

-·- -···-
DECRETO N. 5!)78- DE ll DE AGOSTO DE 1875.

Approva a refonna dos Esta tu Lus da Companhia Ferro-Carril.


de S. Luiz dll ~lar:tuhão.

Attcndendo ao que 1\le re,Juet·eu a Companhia Ferro-


Carril de S. Luiz do l\laranhão, e de conformidade com
o parecer da Secção dos Negocias do Imperio do Con-
selho de Estado, exarado em Consulta de 31 de Maio
ultimo: Hei por bem Approvar a reforma de seus Es-
tatutos, com as modificações 'Iue com este baixam, as-
signados por Thomaz José Coelho de AI me ida, do meu
f:onselho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
~X!CUTIVO.

da Agricultura, Commereio e Obr·as Publicas , fJtW


assim o tenha cntenui(lo, n faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em onze de Agosto de mil oitocentos
setenta c cinco, quinqnage~imo quarto dn lnclepen-
dencia e elo Imperio.
Com a rubrica da Sua l\lagestarle o Impcratlor.

Thoma.z José Coelho de Almeida.

Modificações u que se ret"e1•e o Decreto


n.o 89')'8 desta data.

I.
Ao art. 4. o acresceu tr-se :
Paragrapho unico. A liquidação da Companhia far-
se-ha de accôrdo com o que preceitúa o art. 344 do
Codigo Commcrcial, no que lhe fôr applicavel.

n.
Ao art. 8. 0 acrescente·se: mediaate annuncios
publicados nas gazetas de maior circulação, quér· da
COrte, quér da Província.

III.
O art. t2 fica substituído pelo seguinte: Os accio-
nistas são responsavei~ pelo valor das acções que lhes
forem dü:tribuidas.
IV.
O art. 17 fica tambem 'substituído pelo seguinte·
Só póde ser Director o accionista que possuir, pelos
menos, cincoenta acções na época em qnc fôr eleito.

v.
No art. 24 substituam-se as palavras-pelo membro
mais votado da Commissão Fiscal-pelas seguintes:
pelo accionista que seguir-se nn ordem da votaçã9 aq
ultimo Director.
MS ACT05 DO PODER

VI.
No art. 25 em lugar de-a Directoria convidará para
substituil-o um accionista lle sua escolha-diga-se-a,
Dircctoria convidará o acdonista que seguir-se na or-
dem da votação ao ultimo Dircctor, c na falta deste, de-
signará um ele sua escolha-
VIL
O art. 27 fica assim redigido :
Os Directorcs caucionarão tiO acções de sua proprie-
dade, que serão inalienaveis, cmquauto não forem appro-
vadas as contas elo ultimo anno de sua gestão.
VIII.
No art. 40, as palavras-os mcml.Jt·os restantes con-
vidarão para substituil-o um accionista-scjam substi-
tuídas pelas seguintes-os rueml.Jros restantes convida-
rão para substituil-o o accionisla fjUe se lhes srguir na
ordem da votação.
IX.
Ao art. õ9 acrescente-se :
Paragrapho. Niio se fará distribuição de dividendo,
omquanto o capital social, desfalcado em virtude de per-
das, não for integralmente resLabelecido.
Palacio do Rio de Janeiro em H Agosto do 1871) .........
'l'homa..z José Coelho de Almeida.

__.., __ _

DECRETO N. ti979 - DE u DE AGosro DE tsnL

Approva a reforma dos artigos primeiro, quarto e trigesimo pri-


meiro dos estatutos da Companhia de Seguro:; l\larilimos-
Nova Permanente.

Attendendo ao que l\Ie requereu a Companhia de Se-


guros 1\laritimos~Nova Permanente, e de conformidade
com o parecer da Secção dos Negocios do Imperio do
Conselho de Estado exarado em Consulta de vinte e
dous de Março do corrente anuo, Hei por bem Approvar
a reforma dos artigos primeiro, quarto e trigesimo
EXECUTIVO. tst9

primeiro d?s seus estat~tos, a gue sr, refere :(arta !la


sessão de cwco de Fevereiro ui ttmo.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro c Secretario de Estado dos Negocios da Agri-
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entenuido e faça executar. Palacio do lHo de Janeiro
em onze de Agosto de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagc~imo quarto da Indopcnclcncia c do Imperio.

Com a rubrica de Sua l\Ltgestade o Imperador.

1'homdz José Coelho de Almeida.

Artigos rerorJDndos n que se ret"ere o Decreto


n.• UO')'O desta dntn.

Art. L • A Co,mpanhia anonyma estabelecida nesta


Praça, e denominada-NoYa Permanente-tem por fim
segurar todos os valores c t1hjectos que se requererem a
riscos marítimos, guardadas as disposições do Codigo
Çommercial e com as exccpções nelle indicadas, podendo
para isto ter aju~tes em quacsquer portos deste Imperio
ou fóra dellc.
A Çompanhia segurar:'t tamlJeiTl contra os riscos ue
inccndio occasionarlo por fogo ou raio, propriedades
urb:mas, cclificios elo Estado, trapiches e dcposi!os de
mercarlodas, particulares ou alfandegados, moveis ,
alfaias c roupa nelle~ existentes, bem como mercadorias
transport:tdas por vta ferrea ou por estradas regulares
em vehicn los proprios.
Art. ~.o O fundo realizado é de 200:000E000, ou
2ti "/o do capital nominal.
Além delle h:werá um fundo de rcsena de 200:0008,
excl11sivamente destinado p~r:1 fazer face ãs prnlas do
cap1t.d sodal ou para ~~~h-:tiluil-o, o rJu·tl ~era l'onnado
pela snmrna de 5:J:;)q,1-,t.57;i,exislrlllc• e111 ::1 de Dt•zemhro
de H)ül c f]llanlias cune~pondcnl!s a iO "/., ueduzidas
uo,ltHTos liqnidos annuat•s r1·alizados cll'pois Jaquella
dJt:J, ou que ~c ver·ificarem d'ora em diante, podendo
e ta porcentagem ser elevada por deliberação da Direc-
toria e ela com missão fiscal guardado o que preceituam
o~ S. o do art. 1. • da Lei n. • 1083 tlc 22 de Agosto de
i8ü0, c~ W do art. 5." do Decreto n. o 27H de 1.9 de
Dezembro do mesmo anno, emquanto ú fundo de re~
serva não attingir á somma de 100:000#000.
ISto ACTO!I J)O J>ODlm

Na totalidade do fundo dn rescna incluir·-se-ha o valor·


do prcdio, pertencente :'1 Companhia, em f!lW esta fnnc-
ciona, cn.ia venda poder:·, ~cr realizada, de acr,ôrdo com
a r,ommissiio fiscal, quando de ~r·11 preço ~c obtiver
renda superior á qne aclu:l!IIH'nte prodnz.
Art. 6." Drduzi1la dos lucros liqnidos annnaes a
porr,entagem lixada no art. L" para o fundo de reserva,
do resto distribuir-se-hão dividondos pelos accionistas.
Esta dístribnit;iio niio terá lugar flmquanto o capital
social, drsf'alcado em vi!'lnde de. pcl'das, niio f•it· intc·
gralmente restabelecido.
Art. :Hi. Os at~cionislas siio rcsponsaveis pelo valor
das acçõ1'S fJllC lhes tiverem sido 011 forem dist rihuiúas.
Art. 10. A assemhlt'1a geral é a n•união dos accio-
nistas, convocada c constituída tln accôrdo com estes
estatutos, e será presidida pelo accionista qnc na mesma
occasião fôr eleito, não podendo a escolha, para os lu-
gares de Presidente e Secretarias da assemhléa, recahit·
em nenhum dos membros da Dircctol'ia c cb commissão
fiscal.
Art. 27. O accionistn cptc não pu1ler comparecer po-
derá fazer-se representar na nssembléa gel'al pol' pro-
curador, comlanto que este seja t;nnbcm an:ionista, e
por seu intermedio apresentar as propostas que julgar
conveniente a bt~m da Companhia, mas não pocle!'ú votar
por esta fórma na cleiç5o dos membros da Dirertoria e
commissão fisca I.
Art. 31. A Direcloria não pótle segurar em um só
navio mel'cante, de vela, quantia superior a ü "I. do
capital nominal da Companhia, nem superior a 8 %
em navios de guerra ou paquetes á vela ou va por.
Nos casos de guena presumida ou declarada, a Dircc-
toria, de nccôrdo com a ··ommissão fiscal, fixar·~, o
maximo da porcentagem.
Não é permittido tomar seguros em embarcações cuja
viagem por demol'adn ou por temporaes, que tenha hn-
vido, cause suspci ta.
Nos seguros terrestres a Direetoria não poderá tomar
em qualquer edifício maior risco elo que fO% do cn-
pita I nominal, podendo ~c r rle\'ado com an torização da
commissão fiscal.
Art. 3;>. Compete á com missão fiscal convoca r or-
dinaria e extraordinariamente a nssembléa geral.
Palacio do Hio de Janeiro em ll de Agosto de 1875.-
'fhomaz JoséCoelho de Almeida.

---
F.:XF.Cll1'1VO.

DECRETO N. li!lRO- DE J :1 DE AGo.qTo li E Hn:i.

Approva, com modiflear,iiAs, os estatuto'! da Companhia das Agnas


dr. S. Luiz.

Attendendo ao que l\Ie requcren a Companhia das


Aguas de S. Luiz, organizada m capital da Provincb
do 1\laranhão de v ida mcn te reprcsen tada, c de co'nformi-
dade com o parecer da Secção dos Neg-ocias do Imperio
do Conselho de Estado, exarado em Consulta 1\c H) tle
Janeiro do corrente anno, Hei por bem Approvat· os
~eus estatuto~, com as modificações que com e~tc
baixam assignadas por Thomaz Josú Coelho dr Almeida,
do 1\leu Conselho, Ministro e Secretario de E;;la!lo dos
Negocios 1la Agrkullura, Commercio c Obras Publicas,
quo assim o tenha cn tendido e faça cxccu lar. Pala cio
do Rio de Janeiro em treze de Agosto de mil oitocentos
setenta e cinco, qui'lquagesimo quarto da lnrlepen-
clencia e do lmperio.

Com a rubriea d1) Sua M:tg"estade o Impera.Jor.

Thomaz José Coe/h~ de Almeida.

Modlflca(.'ões u que se ref'ere o Deerelo n."


H950 de.,ln tlaln.

t.

Ao art. 8." acrcscente-qe:- Não se farão divi-


dendos em quanto o capital social, desfalcado em vir-
tude de perdas, não fôr integralmente restabelecido

H.
Ao al'l. 48 acrescente-se:- Para a eleição da Di~
rectoria ou Conselho Fi~cal não ~e admitt.rm votos por
procurador.
Palacio do Rio de Janeiro em 13 de Agosto de 187ü~
- Thomaz José Coelho de Almeida,
- PAliTE 11. 110
ACTO!'I 00 PODRR

Estatutos •la Companhia das Aguas de S. JJuiz.


TITULO I.

nA OnGAl\'IZAÇÃO DA COMPAl\'HlA.

Art. L o Fica org~niza1la na G1pital rle.~ta Província


uma Companhia ~oh o l.iiulo de " Companhia da~ Agnas
de S. Luiz » com o Jim de aiJa~lcccr a rnesma capital
dr, ng-ua potnvrl.
Art. 2. o Q.; cmprrzwios 1\lar·l.inus Iloyer, Jnsó João
Alvrs dos Snnlos, Joã11Cento de B.1rros •·Manol'l José tia
SilYa cr,dcnr, sem remuneração alguma, :i dita Com-
panltia todos os onus e vantag-ens do contrarto cele-
brado, em 23 dn Sl'lnmhro do corrente anno de 187lJ,,
com o Governo da Província, sc.'!·nndo o r1ual se ohri-
gar.tm a organizar nm:1 Compnnliia para reconstruir e
estender as obras do cnrana nwnto d';,gu:~ dn Comp:~nhia
Ani I.
Art. a. o A dnra~ão tia CompanliÍa será do (jQ annos
COJltai]OS da data dit COIICIUs;io e aceitação Jas OIJras,
na fórma da eondiçào 15." do contracto com o Govemo
da Provincin. Findo ostr. prazo, ~~·r;i a Comp:lllhia dis-
solvida c liquidada.
Art. 4. • Poderá ser dissolvida a Companhia por
qualquer das cansas previstas na Legisl:11;ão Commercial
do lmperio.
AI'L. :>." Or.apitalda Companhia ~eráde ;;oo:0006000
(quinhentos corllos de r•'\is\ dividido em acÇÕI)S de Cl'm
mil réis cada uma.
~ l. • Ao~ act:iuni:.:l.as d:1 C<~lll'lanhi~ Anil scr:io dis-
tribuídas tantas a1·ções qu<~rtt.ts cone, pond••rí\111 á me-
tadn do capital nominal d:t dita Cotllll:lHhia, 1:otao dispõe
oart.ll.
~:L" Além drst:1s acr;i'ie.; s'io di-;!ribnida~ pelns ,;uh-.
scriplol'e.;dos pr·p-c:ll.•·s csUI.Itlosd!IJ·; rnil c quinhcrtl:Js,
dnen lo ao; re.;lartL<'S s:·l'.:tir c:nil.l i !:ts ;'t pt·opol'<;ãu lfllll
fôr lli'l:e.;s,,l'io.
§ :J,u () I~ÍI) O•! fH'i~illin JC.;!tii.:Jl)[,~ tl:ts Vf'Jli!:IS OU
no· :1s emi~,.;üc: 1l•: 'ICÇ•k :, ,.;el'it t!istri!Ju!do pdus arcio-
nistas nus dr vJdrtndus.
Art. ü." InstallaJa a Administração da Companhia
na fórma esLabelecida no art. 2~, fat'á ~ Di r ec to ria
EXECUTIVO, f:i!3

chamada elo capi l<t l snhscri plo, devenuo as en traclas


serem realizadas á medida qrw o 1·xigir" con~trucção
das obras na razão tln dez por· !'l'lllo cada uma, no wa-
ximo, c com o iutervalltl pt•lo menos de tri11ta dias. A
primeira chamada, port:~m, ser;í feita pelos Clltprr•z:Lrios;
e rl'ulizuda ella, poderá a C•nup:1rthia ;;er d1•clarada
cousliluida, pelo Prnsid,•nlc da PnJI incia, depois de
preendlitlas as mais forrnalitlaolcs da lei, (j entrar l'lll
suas fuueçõi~S, para o que os mcsruos emprezarios con-
vocarão a primeira rcuni<Io da asscmbléa geral dos ac-
ciou istas.
Paragrapho unico. Os annundos para a chamada de
capital serão feitos pelos jol'llai'S de mai-; circnLtçiio da
capital, com antecedencia de oito dias.
Art. 7. o 0.> fundos disponivei' da Companhia serão
arrccadatlo3 em casas ou estaltulccimcnlos bancarios,
pcrct·b2ndo juros sempre que isto seja pos.;ivel.
Art. 8. o Nos mezes de Janeiro c Julho de cada anno,
depois de concluídas as olH·as da Companhia, se farão
dividendos pelos accionistas dos reuuintenlos lirplirlos
da Companhin, realizados dnrartlr o semestre anterior,
isto é, de Janeiro a Junho e dt~ .Julho a Dezr·mJm,, tll!-
pois de alwnadas as porcentagens pai·a os fundos de
reserva e de amortização, de que t1·atam os arts. i8e 19,

TITULO li.

DAS OPERAÇÕES DA COMPANHIA.

Art. 9. o A Companhia fat·ú reconstrr1ir e t·eparar as


obras aproveitavcis actualmente w<istentes da Com-
panhia Anil, e procederá a todas as mais constrne~ões
exigidas pelo contracto a rJne se rrfere o art. 2. 0 , hem
como á;; que se tornarem HI'CIS'arias para o fim a que
se pro 1 Õ'\ a llli'SHl:l Comp:~nhiil.
Art. iO. A;; tax.as IJllt! a Clllllf1111hia houvr,r tlc rohrar'
pelo supprirlll'lll.O Ll'a.~ua ao puulico snão tlxadas prla
admini~Lr<tção da mesma C<JillpaHhb, re,pert;td<IS as
condições estabelecidas no cuntracto com o Governo
(e~tipulação !2).
ACTOS J:tJ PODER

TITULO UI.

DOS ACCIONISTAS DA CO)IPANHIA.

Art. H. São accionistas os da Companhia Anil, q'Ud


receberão em acções ao par a importancia correspon-
dente á metade do capital nominal da referida Com-
panhia, e o valor dessas :.~cr;ões se considerará realizado
com a entt·ad:.~ do seu activo, eonsistindo nas obras,
m:.~tcriaes, etc., existentes, tudo na conformidade ela
condição 6." do contracto com o Governo.
Art. 12. Serú igualmente consirlerado aceionista da
Companhia o possúidor de uma ou mais acções, seja
como subscriptor ou primeiro proprietario, seja como
cessionario, com tanto que, ncgte ultimo caso, estejam
as acções competentemente averbadas no livro de re-
gistro lla Companhia.
Art. 13. Sómcn te porlerão Yola J' os accionistas de
cinco ou mais acções. ():; que possui rem cinco acçõcs,
terão um voto, e ll'ahi para cima, mais um voto por cada
cinco acções; mas nenhum aecionista terú mais de cinco
votos, quér por si, quér como representante de outro.
Paragrapho unico. Os accionistas de menos de cinco
acções não poderão votar em assemiJ!éa geral; é-lhes,
porém, permittido assistir ús respectivas sessões, e
nellas discutir.
Art. i~. Os accionistas só serão responsavcis pelo
valor nominal de suas acçiies, nestas podnrão ser doadas,
vendidas, penhoradas, c por qualquer fórma transfe-
ridas, respeitada a disposição da ullima parte do art. 12.
Art. J.:i. Havendo accioni:stas com firmas sociaes po-
derão os sociós das mesma~ assistir ás reuniões da as-
scrnbléa geral o nollas diseutir; mas nm ~ó delles
poderá votar ou ser votado em virtude das acçõcs que
as mesmas firmas possuírem.
Art. iU. Nenhum accionista podcrú votar em virtude
de acções adquiridas durante os ultimos sessenta dias
anteriores ú reunião lia assemiJléa geral, saho no caso
de transfcrencia por herança ou dissolução de socie-
dades commerciaes.
Art. 17. Depois de apresentados os balanços em as-
sembléa geral, será franqueada pelo espaço de cinco
dias a escripturação da Companhia aos accionistas, que
a quizerem examinar em presença da respectiva Admi·
Distração.
F:'\ECl'TlYO.

TITULO IV.

OOR FUNDOS DE AMORTlZAÇ\0 E DE RRSERVA.

Art. 18. Concluillas as obras da Companhia, retirar-sc-


ha semestralmente, dos lucros liqniuos, da mesm:1, para
fundo de amortização, uma porcentagem fixada e cal-
cularia de mouo a reproduzir no !1m !los ses,enta annos
da duração da Companhia, pela sua accumulação com
os juros compostos llr, cinco por cento no anno, oca-
pitnl despendiuo nas li itas obrns; ficando suben tendillo
que, se fór preciso no futuro dar mais uesenvolvimento
á empreza, do qne resulte um accrescimo de immobi-
lização de fuwlos, rlcvcr-sc- h a a \ter a r proporcional-
mente a rdPricla po1'cent:1gem, ~empre de fórma a que,
no fim do prazo do contracto com o GoverniJ, esteja o
capital dos accionistas empregauo na m<'sma empreza,
integralmente reconstituído.
Art. 19. Alóm do fundo do nmortizacão terá a Com-
panhia outro chamndo de f(•serva, ao qÚal se cretlitará
semestralmente cinco por cento dos lucros líquidos da
Companhia, bem como os juros que se lhes accumu-
larem; sendo esse fundo de reserva destinado a fazer
face ás despezas que occasionarem as substituições de
enr,anamentos, reconstrucções de obras, rrformas tle
caldeiras e machinismos.
Art. '20. Os fundos que se accumularem, em virtude
do que fica disposto nos dous artigos precedPnles, serão
emprega(los pela Administração da Companhia em ti-
tulo das dividas publicas gr.ral ou provincial.
Art. 21. Os títulos de que trata o artigo antece-
dente, correspondentes á somma accnmulada do fundo
de reserva, poderão ser vcnll idos f!Uando dpllrs seja pre-
ciso dispór para os Iins a (ltiC são flestinauos (art. 19).
Os outros serão considerados inalienaveis emquanto
durar a Companhia, salvo se o contrario fór resolvido
pela maioria dos accionistas, rcpresent;mdo nunca me-
nos de dons terços do capital social.
At·t. 22. Lngn que o funjo tlc reserva, com a accu-
mulação dos juros n~lativn~. ll'nha atlingido a uma
SOmlllil equivalente a 50 °/,, do valor despendido
nas obras da Companhia, cessará a rletlucção da respec-
tiva porcentagem, fixalla no art. !9, e os juros que,
rl' ahi em diante, vencerem o referitlo fundo, serão in-
Al'lTOS DO PODEll

cluidos nos rrntl i meu tos I itJU idos a tlistribn ir pelos accio·
nistas. Dt!Sfalcado, porém, o mesmo fundo em ronse-
quenria de reformas das obr~s, conforme estaluc o
mesmo art. lU, recomeçará a sua accurnulação até fi-
carem os cincoehta por cento de novamente preen-
chidos.

TITULO V.

DÁ DUIEcÇÃo E CONSTRUCÇÃO DAS OBRAS DA COlUPANHIA.

Art. 2:l. Em quanto durar a ronslrucção das ohras


da Comp:1nhia, ser·ú ella :1dminislrada, gr·atuitamente,
por· nma Directoria de cinco melllhros, composta dos
rjualro emprezarios e de Jllais um DiJ'eclor eleito prlos
aceinnistas na reunião da :1ssemiJI!>.·1 ger:ll, na quafpsle
tarnbcm elegerá seu Pi·esillcnte, Vice-Presidente e Sa-
cre t:1rios.
Art. 24. Colllpt•te a t•sla Direclori·1:
~ J. o Dar· cumpr·imeulo ao cnntracto feito com o Go·
verno da Província sobre a n~•·oustrucção e extensão do
enc<~namr,nlo d'agua, cullocaç,io de turnciras, reparos
de rhafarize~, rtc. r.rc. ·
~ 2. 0 Engajar o pessoal leehnico 11ue fdr necessario
para :1 organização dos planos das tcft)I'itlas obras e sua
construcç'", fazenrlo ueste sentido os conlraclos que
forem p!'eci~o'.
~ 3. o 1\landar vir .,g rual.eriae~ requisitados do e.~tran­
geiro e contractar o lunr"(;i!lrento <~os que aqui hou-
verem dr ser· comrrados.
~ 4. o Conl racta r com em pr·ei te ir rs, se as~i m o acon~
sei harem os interesses da Companhia, (J tJaVSfJ UL'I' das
obra~ a ronstuir,
~ 5." Fazer as chamadas do capital na fórma do art. li. •,
ã mrdida que fort'm neces~arias.
§ 6." P;lssar para o esrrangriro os fundos que a Com-
panhia houvrr de dr,pl'ndcr com a importação de mate-
riar~, e paL!:aJ' os que aqui fnrPm r:omprados, bern como
todos e qu:1csqner desprndio.; que furem necessarios a
bem do SPJ'I•iço da Cornpanlria.
§ 7. o Rrquerrr aos poderes cnmpetenlrs a isenção
de direi to:> de importação de matcriaes, bem como o
pagamento da quantia estipulada na condição w.· do
contracto com o Governo.
itXECUTIVO, õ27
§ 8. o Lirp1i1lar, como fôr ronvrniento e de .i•I~tiçJ, e
em vista de dornmt>ntos lr•J,ae~, o dehilo pa~sivo da
Companhia Anil, seguutlo a esti[!ulação 16." uo mencio-
nado <:ontraclo.
~ 9. Estender, se fôt• 1:onvPnÍPÍ1fe aos int<'r<'~~es da
0

emprrza, o encanallll'lllo tl:•s aguas além do I!UC foi e'lli-


pulado 110 ronl.rado com a Proviucia.
§ iO. Ct,nlr;!("far com o Gt)verno e I'Om particulares
sobre a collocação de llt'J1:1s d'a.~~·ua 11os edificios puhlicos
e outros, lixa mio o preço da agua e o das obra ..; para tal
fim nr•cessarias.
~ il. Heprrsen lar ao Gon~rno Provineial a uecessidade
da desappropriação por u ti lidado m un ici paI, dos terrenos,
fontes c rrgalos que rxig·ir· o sprviço da Companhia, na
fórma da condição 17 .'do rontracto, e pagar o v a lu r das
desappropriações.
~li. Nomear o pessoal nrcrssario para o serviço da
Comp:1nhia, e fixar o:~ Vt'IICÍ!Itr•nlo:; dos ~cus r•nJprrg:1dos.
§ 13. E11lregar aos accionistas da Companhia Anil as
acções qnc lltes forent devida.', na fúrma do conl.raelo com
o GoYerno.
~H,. Distribuir pelos accionisl.as quacsqucr lucros li-
quirlos qUI~ Sfl VPrifiean~lll, JII'OVCIIÍI!I![i'S da l'l'lllla tia
ag:11a. s·• ,.qa I'Oflll'(ar anll'S da eon,·lus;io das obra~.
§ :Hi. Submetler ú approvaç:iodo Gon•rno da Província
o plano para as novas col!slrut:r;õt·s a fazt·r, em vista do
conlraelo, e lixar com o mesmo Governou ltlllllei'O tle
torneira·~ t) escolha das ruas para a t!oYa t:allalisaç:io.
~ W. Noml'arariJiiJ'osparaa dl•r:i<lndr~duvidasccou­
testações que se su"ei t:l rem entre a Companhia e o Go-
vcntn, qu:..nlo ú mal<'ria do contr;,cto.
~ -17. Her.olher, por inl.ntnet.lio do Director Theoureiro,
O'i fundos di,poniveis da Companhia em r•slabelccilllrntos
hancarios, por meio de letras ou contas corrente.-; sim-
ples ou com juros, quando fôt· possível, bem como retirar
igualmente, pelo mesmo intermcdio, taes fundos, quando
forem precisos.
§ 18. Vender, como f) quando o achar convrniente, as
apolices ela divida publica provincial que a Comranhia
receber do Governo, na fórma da condiç:1o ·10.' do
contracto, sn por ventura fô1· cohratla nestes litulos,
e n:>o em dinheiro, a ituportaneia quo tem 1il) ~er
recebida !Jela Companhia quando estiverem concluídas
as obras.
Art. 25. Os membro~ ela Directoria rlrv,erão rnlre si
um Presidente, um Secretario c um Tllcsoureiro, c as
!")28 ACTOl' 111> f'OD!m

suas tlrlibcrar,ões sr•riio tomadas por maioria de votos,


e lançadas cm.um livro dr• ar·tas rubricado pelo Presi~.
dente tia :1ssrmbléa geral dos ac('ionistas.
Art. 26. Se a Directoria o julgar necessario poderá no-
mear· um Gerente, mat·catHio-lltn nm ordenado para au-
xiliai-a na dirccção da Companltia e na r~onstrucção das
obras.
At·l. 27. A mesma Direrl.oria r)xcrrerú tine o geral
administração nos nc~ocios da Companhia, para o que
lhe são concedidos plenos poderes sem reserva alguma.
Art. 28. Na falta tios membros da Directoria por falle-
r~imcnlo, au~encia ou outro qualquer impruimento de
mais de tt·inla rlias, serão chamados supplmtlr's para
suiJslitnil-os.
Paragraplio unico. Para esta Sltbstituição serão eleitos
supplentrs Clll numero igual ao dos Directores na mesma
reunião ria assemblóa .a;eral em 'll'r: füt' nomeado o Di-
rector por eleição na fôrma do ;:ri. 2:{, e servirão se-
.a;nntlo a onlr~m da I'Otar:ão, dt'cirlindo a ~orle no ca,:o
de igualdade de votos.
Art. 2H. N~s reuniões orrl inarias da as~embléa geral
dos ~ccioni~tas deverú a Diredoria apresentar-lhes
relalorios circumstanciado~ da marcha das obras, de seu
custo e de turlo o mais que pos'a interessar á Com-
panhia.
Art. 30. Antes das reuniões a que se refere o artigo
antecedente, deve a Directori;~ apre~entar á commissão
de exame de contas que fôr eleita, em virtude do que
determina o art.32, toda a escriptnração e documentos
daCompanhia, de modo que a habilite a cumprir o seu
mandato.
Art. 31. Os relatorios da Directoria, como os da com-
missão de exame de contas e os balanços da Companhia,
serão publicados nosjornaes de maior circulação da ca-
pital, e remettidos ao Presidente ria ProYincia c ú com-
petente Secretaria r! c Estndo.

TITI'LO Yl.

ll\ C0.\1\IJSS.\o I>E EXA.\IE IJE I:ONTAS.

Art.:12. ,\lóm da Dir,·eloria har,~r:í Ulll:t commissão


de exa11tc dcr:onlas per•n:lftenlneontposta de lf!'s accio-
llistas,. r• ,.feita n:1s IIII'.'!Das ,··pnr:as ern ryue o fr'\r a Ui-
reet.ona.
EXI<:CUTIVO.

Compete a es~a commissão:


§ t.o Fiscalisar se foram liclmente executados os es-
blutos por pJrte t11 Administração da Companhia.
§ ~. Examinar a cscripturação !la Companhia e
0

todos os documentos relativos, que lhe serão fran-


queados pela Oirectoria.
* 3. o Dar conta, por meio de r ela torios, aos nccio-
nislas em su:1s reuniões ordinarias (lo mo•Jo por que
houvct· cumprido o sen mandato, c <lo estado em que
achar os negocios da Companhia.
Art. 33. No impedimento de qualquer dos membros
(1:1 comm i~são de exame, será clle substituído por outro
accionisla que houver obtido votos na eleição da mesma
commissão, seguindo-se a ordem da volução.

TITULO VIl.

llA ADMINISTRAÇÃO DA COMI'ANIIIA.

Art. ;J[J,. Conclui<las as obras <la Companhia c termi-


nado o mandato da primeira Directoria, de que trata o
art. 23, será a mesma Companhia administrada por um
Gerente nomeado pela Directoria ou Conselho Fiscal,
que for eleita pelos accionistas na fórma <lo art. :36.
Art. :m. Compete ao Gerente:
~ ·1." Dirigir o serviço <la Companhia de accórdo com
a Dircctoria.
~ 2." Nomear e demi ltir os empregados da Compa-
nhia, que serão de sua confiança c servirão sob sua
rcsponsabili<lad e.
~ 3." Fazer arrecadar pelo Thesoureiro ou Caixa da
Companhia todas as sommasque forem devidas á mesma,
e ordenar o pagamento de suas contas, das folhas de
vencimento:;; dos emprrgados e rlos dividentlos fios
accionislas.
§ !1. o Communicar á Din~ctoria tudo quanto fôr do
interesse da Companhia, c especialmente o que não
respeitar ú simplr,s Administração.
§ ;j. o Fazer orgau izar e conservar em boa ordem a
esaipturação da Companhia e o seu archivo; mandar
extrahir os balanço:-: semestraes c as contas demon-
strativas ele lucros, & perdas que houverem de ser
apresentadas aos accionistas, bem como todas as mah;
contas e e~darecimentos que a Direcloria exigir.
- P,\RTE Jl. 67
.4.CTO~ DO f>ODER

§ ü. o Apresentar no fim de cada semestre á Dircctoria


as contas de que trata o paragrapho antrcedenl.r, r um
relatorio circumstanciado fio estado da Companhi:i.
~ 7. o Con~ervar em bom estado todas as obras da
Companhia, fazendo 11cllas os necess:1rios rrparos; não
podendo, porém, procede1· a obra alguma ou .a recon-
strucção de grande <lespen:lio, sem deliiJcração da Di-
rectoria"
~ 8. 0 Representar a Com(.Jaullia em todos os actos
administrativos e prop<lr <Jcções em Juizo aos seus
dever! ore~.
§ 9. • RAI'/Uerer o pagamento das som mas t(lle forem
devidas á Comp;mhia pelo~ cofres puhlicos c passar as
necessal'ias qui taçõcs.
~ 10. CoiJI'ar o.~ dividPndos ou juros do acçües Oll
apolices da divida puiJiica que a Companhia po.~suir.
§ U. Solicitar a reunião da Dirrcloria, todas as vezes
tjUC o serviço da Companhia o exigir, e propôr-lhe as
obras que julgar nncessarias para promover os in-
teresses da Companhia.
~ 12. Cumprir, na parte que lhe locar, as condições
a que fica sujeita :1 Companhia em virtude do conlracto
celebrado com o GoYel'l!o da Província em 23 de Se-
tembro elo corrente anno.
§ 13. Fazer coHt.rat'Los, com prévia autoriz~ção da
Directori3, para suppi·imcnto do combusliYcl para as
machinas tia Companhia.
~ l<i. Engajat' igualmente, autorizado pela Direc-
toria, o j:JessPal que fôr neerssario pnra as machinas a
vapor, e :~pparelhos hydranlicos da Companhia.
~ W. :Mandar vir do estrangeiro, com approvação
da Dil't'ctoria, os matcrines tflW forem predsos para
sobresalentes dos encanamentos c machinas.

TITULO VI!l.

DA IJIRECTORIA.

Art. 36. Concluídas ns obras da Compa11hia, na fúrma


estipulatla nos p1·esent•'s estatutos, será eleila, na pri-
meira seguinte reunião orrfinaria da a~sembléa geral
dos accionistas, uma Dire•:loria ou Conselho Fiscal, com-
posta de t1·es act:ioHislas, que servirá durante dous
annos e gra Luitameu Le.
t:XECUTIVO •

.\rt. 37. Compete a esta Directoria:


~f. o Fixar, sob informação tio Ger·ente, o preço da
agua dos chafarizes c torneiras, e as taxas a receber
mensalmente pelas pcnnas d' af!Ua.
§ 2. o Marcar os ordenados do Gerente, tio Thesou-
reiro e dos demais empregados da Companhia, hem
como o numero destes e a Jiança que tleve prestar o Thc-
solll·ciro, a qual ó imprrscindivcl.
§ 3. 0 Representar a Companhia por si ou por seus
procuradores em Juizo ou fóra delle, na compra de ter-
renos, e quacsquer iiiJmovcis, autorizados pelos accio-
nistas.
§ 4. o Autorizar as obras c rnparos a fazer nos enca·
na meu los da Companhia, nos seus reserva Lo rios e
machinas; devendo, porém, no caso de construcções
d ispend io~as, que nrressi Lem novas chamadas de capi I aes
ou :1ppl icação de parte do fundo de reserva ( arl. Hl ),
convocar a assernbléa geral dos aceionistas em renniões
rxtraordinarias, ou propor-Ih' as nas suas reuniões or-
dinarias, acompanhadas de planos e orçamentos.
§ t>. o Fazer executar· os estatutos tla Companhia e
cumprir o contracto com o Governo na parte que lhe
toca r, bem como as deliberações dos accionistas tomadás
em assrmhléa geral.
§ G. o Exercer livre e geral administração nos nego-
cios da Companhia (salvo quanto aos que ficam a cargo
do Gerente, de conformidade com o art. 35), para o
que lhe Eão concedidos plenos poueres sem reserva
alguma.
~ 7. o A Directoria não voclerá alienar quaesquer pro-
priedades pertencentes á Companhia, c nem fazer por
conta della novas acquisiçõcs de immoveis sem expressa
ãutorização ua assembléa geral dos accionistas.
~ 8. 0 Não poderão servir conjunctamente ila Dii'ec.;
tória ascendentes e descendentes, irmãos, sogro e genro,
cunhados e soei os da mesma fil'ma.
Em qualquer destes casos o menos votado será ex-
cluído, decidindo a sorte, havendo iguald<~rle ue votos;
Art. 38. Na falta excedf'n te a l~inta dias de qual-
quer dos mr,mbros da Dirrctoria, será chamado um
supplentc, na ordem da votação, tle ent!'e os accionistas
que liouverem obtido votos para Director na ultima
eleição.
Nos casos tle empate decidirá a sorte.
Art. 3!1. As deliberações da Directoria seriio tomadas
por maioria de votos e lançadas em um livro de actas,
ri3~ .\ CTO::; 110 I'OTIEH

rubricado pelo Presidente da assembléa geral dos accio-


nistas.
Art. r,o. O mandato da Dil·cctoria será biennal, mas
os respectivos membros poderão ser reeleitos.

TITULO IX.

DA ASSEMDL~A GERAL.

Art. 41. Constitue a assembléa geral da Companhia


a reunião de acr-ionistas que representem a maioria
absoluta do r;api ta I social e111 i ttido.
Art. 4~. A convocação da assembléa ser<'t feita pela
Direcção, devendo esta fazel-a constar aos accionistas
pot· annuncios publicados ao menos tres vezes nas
folhas de mais circulação desta capit.al.
Art. 43. N;io se reunindo o numero de accionistas
exigido no at·t. 41, no dia e hora designados, fará a
Directoria uma nova convocação, e nesta segunda
reunião ficará constituída a assembléa geral com os
membros que se acharem presentes urna hor·a depois da
marcada nos annuncios. Exceptuam-se os casos em
que haja de tratar-se de aIteração dos estatutos ou de
dissolução da Companhia, nos quaes só se deliberará
estando presentes ou legalmente representados accio-
nistas que possuam pelo menos dous terços do capital
social.
Art. 44. A mesa da assembléa gel'al será composta
de Presidente, Vice-Presidente e dous Secretarias; e
destes o mais votado será o primeiro. O Presidente será
substituído nos seus impedimentos pelo Vice-Presidente,
no deste pelo 1." Secretario c no de ambos pelo
2." No impedimento dos Secretarios o Presidente es-
colheJ·á de entre os accionistas presentes quem exerça
os respectivos cargos.
Art. 4!l. A assembléa gera I do~ accionistas reun ir-sr,-ha
ordinariamente em 31 dll Janeiro e 31 rle Julho rl.e rada
anuo, e extraonlinariamrnte todas as vcze~ qun a me;; ma
Directoria o considerar necessai'Ío, ou quando lhe fôr
requerido por accionistas qur, representem pelo menos
a quarta parte do capital social emittido, declarando-se
o objerto da reunião.
EXECUTiVO. !533

Art. 46. Quando a Directoria deixar de fazer as con-


vocações da assembléa geral, de que trata o artigo
antecedente, esta falta será supprida pelo Presidente da
mesma assembléa.
Art. 47. Nas reuniões extraordinarias não será per-
mittida a discussão ou votação sobre objectos alheios ao
que der causa á sua convocação.
Qualquer proposta que então fdr aprcscntaua ficará
adiada para ser discutida e votada na proxima reunião
ordinaria, ou em outra Cf\pecialmente convocada para
esse fim por deliberação da assembléa geral, que po-
derá ser tom1da na mesma reunião.
Art. 48. De dous em dous annos, contados da eleição
da Directoria de que trata o art. 36, a nsscmbléa geral
elegerá em reunião ordinaria de Janeil'o, por maioria
relativa de votos, a Dircctoria c os seus supplentes, a
commissão de exame de contas, o seu Presidente, Vice-
Presidente c Secretarias, devendo estes tambcm ser
eleitos na occasião da eleição daquella Directoria.
Art. ~9. No caso de empate para os cargos a que
se refere o artigo antecedente, decidirá a sorte.
Art. 50. As decisões da assembléa geral são tomadas
por maioria relativa de votos.

TITULO X.

DISPOS lÇÃO TRANSITO RI,\.

Art. ol. Ficam encarregados os em preza rios Mar-


ti nus Hoyer, José João Alves dos Santos, João Bento de
Barros e Manoel José da Silva de requerer ao Governo
Imperial a approvação dos presentes estatutos; de
mandai-os registrar e publicar; de fazer a primeira
chamada do capital subscripto, e de convocar a primeira
assembléa geral dos acclonistas conforme o art. 6. •
Maranhão em 4, de Junho de f87õ. (Seguem-se as
assignaturas.)
.A.4iTO!J DO PODI!R

DECRETO N. fi!)Sl -DE {3 DE AGOIJTO DE {875 .

.',pprova as modificaç.ões feit~s nos art~. 1. 0 e 38 dos estatutos


· da Companhia Mop;yana.

Attendencto ao quo Me requereu a Companhia 1\fo-


gyana, devidamente rr.presentada, e na conformidade do
parecer da Secção dos Negocias do Imperio do Conselho
d~ EstarJo, exarado em Cousu!La de 22 de Junho ui ti mo,
Hei por bem Approvar as motlilicações, <Jne com este
baixam, feitas nos arts. f. o e 38 dos seus estatutos.
Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de E<Otado dos Negor:ios da Agri-
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janero em
treze de Agosto de mil oitocentos setenta c cinco~
quinquagesimo quarto da Indepeuilencia c do lmperio.

Com a rubrica do Sua 1\fagestade o Imperador.

Thomaz Jos(! Coelho de Almeida.

ModiOcacões a que l!le ref"ere o Decreto


n. 0 tiDSI deiita datca.

I.

Acrescente-s~ ao a1·t. i "·


A Companhia tem por fim, além do que acima se men-
ciona, a consti'Ucção e gozo do prolongamento de ;;ua
Hnha ferrea até a Cidade de-Casa Branca-e quaes-
quer ramaes e depcndencias,

11.
Fica o art. 38 assim redigido:
Art. 38. Fica elevado o canital soda! de 3.000:0QOS
a õ. !jOO:OOOEOOO, senti o o.;; 2. 5!)0: OOO.moo destinados
ás obras de que trata o final tio arl. 1: o ,

Palcio rio Rio de Janeiro em 13 de Agosto de 1875.-


T/i.omaz José Coelho de Almeida.
IXI!!CUTIV(),

DECRETO N. ti98~- Djl! 13 DE AGdSTO DE 1875.

Concede ao Dr. Guilherme Schuch de Capanema, privilegio por


dez annos, para a fabricação de' sulphurcto de carbono.

Attrndendo ao que Me requereu o Dr. Guilherme


Schúch de Capanema, Hei por bem Conceder-lhe pri-
vilegio por dez annos, para fabricação de sulphureto de
carbono, principal ingrediente empregado para exe-
cução do privilegio que lhe foi concedido por Decreto
n." n31l7 de ~n de Julho de !87:3, para extincção da
formiga s~úva.
Thomaz José Corlho de Almeida, do Meu Conselho,
Minitro e Secretario de Estado dos Mcgocios da Agri-
eultnra, Commercio c Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em treze rle Agosto de mil oitocentos setenta e cinco,
quin'quagesirno tJUarto da Indcpentlcncia c do Imper·io.
Com a r·uhrica de Sua 1\fagestade o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida..

DECRETO N. EJ983- DO v DE SETEMBRO DE !875.


Proroga até ao dia H> do corrente mez a Assrmhlra Grral
Legislai in.

Hei por hem Prorogar a Lé ao dia tU do corrente mPz


a prrsente sessão da Assrmbléa Geral Legislativa.
O Dr. Jo'é Bento da Cunha c Figueiredo, do 1\leu
C0nselllo, Sr·n~dot· do Impt;rio, Ministro e Secretario
de Estado dos Negocias do Impnrio, assim o tenha en-
tendido~~ faça executar. Palacio tio Rio de Janeiro em
o primeiro de Setembro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinqungesimo quarto dn lndependemil e do
lmperio.
Com a rubrica de Sua 1\lagestade o Imperador.
José Bento da Cu~ha 1 Figueiredo,
~~
536 .\CTOS no romm

DECRETO N. :l!lR'l- JJE 8 DE SETJ\MBno nE 187ti.

Approva, com modificações, os estatutos da Companhia de Se-


guro 1\lntno sobre o Recrutamento.

Attendendo ao que l\lc requereu a Companhia de Se-


guro Mutuo sobre o Hecrutamento, e Tendo ouvido o
parecer tla Secção dos Negocias do Imperio do Conselho
de Estado, exarado em Consulla de 22 de Junho tlo cor-
rente anno, Hei por bem Approvar os respectivos es-
tatutos c as alterações, que com este IJaixam, assignados
por Thomaz José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
:Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri-
cultura, Commercio e Obras Publicas, que assim o tenha
entendido e f~ça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em 8 de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da lndependencia e do Imperio.

Com a rubrica tle Sua Magesta!le o Imperador.

Thomaz .Tosé Coelho de Almeida.

Altern~õe• n que 18e r•et'ere o Deei'Pt.o u. 0 HD~.;I


· desta dnt.n. ·

I.
Ao§ L", art. 2. ", acrescente-se: Este Regulamento
não terá vigor, em quanto não fór approvado pelo Go-
verno Imperial.
li.
O paragrapho nnico do art. 11 passará a ser o§ L,
acrescentando-se-lhe o seguinte: ·
~ 2. Não se fará rateio ou dividendo, emquanlo o
0

fundo social, desfalcado em virtude de perdas, não fór


reconstituído.
§ 3." O fundo de reserva é exclusivamente desti-
nado para fazer face ás perdas do fundo social, ou para
substituil-o.
III.
Ao art. 17 acrescente-se-Na eleição de Directores
não se admittirão votos por procurador.
IV.

ó art. 2. o fica assim redigido: Em caso de morte, re·


nuncia ou a uscnl'ia de um dos Direclores, os demais con-
vidarão o accioni>ta, que na ordem tb ultima \'Oiação,
tiver obtido maior numero de votos, para subs!ilud-o
até ~cu comparccimen!o, quando ausente; até a reunião
da assembléa geral, nos demais casos, então ser á eleito
quem o suh,t.itna pnr<J t•ompletar o quinquennio.

r.

Ao~ ~.o do art. '::!:3 acre~cenle·~~~ :rs seguintes pala-


vras-suas dt~l iheraçõc,, porém, não st>rão cxecn ta das,
em quanto não furem approvadas pelo Governo.
Palácio do Rio de Janeir·o em 8 dt> Selrmhro rle 1875,
-Thomaz José Coelho de Almeida.

Estatutos da Companhia de Seguro-Mutuo


sobt'e o recrnt,amento.
Art. L" E' I'Uiltlatla por 60 atuws ne,ta Ci'IJ·Ie, p:Hieuilo esta-
brlrcer· agPucias 01HI1' lhe ~onvier·, mna l'Ocierladt~ auouyr11a
denourinada "Courpaulria de St•guro-~hrttro sobre o rt't'J'uta·
metiLO» que lo~rit por fim Harantir mut1Htllll1llte seus meurhros
ou :to1uel IL's a tJUCill estes st•gur·art'lll eoutra a~ CH)ntua.lidatles
do ali :tau~r•nto c tio sort,.io p.u·a o sPrvit;o militar, crcadas pela
Lei 11. 0 2ií53 de 26 d•· Sdcmhro de 1874 e Decreto 11. 0 iíí/31 de 27
!I•• F1•rer·eiru 111' 11f73. fii'OIIIO\'I'ndu:
~ 1. 0 O r·ecoulteciiiJPIIIO das ist'II(ÜI'S I' tficpcnoas lt•gacs
(ans. 3, 4, ts. 110, tio, 117 e 120 tln Dcer·~:tn rt. o 11881.)
~ 2. 0 A en·.·ctiridadt: das garanrias que a Lei L'Stahdctc para
o ~··rv·~·o mil t 11'.
~ 3. 0 A ise11o;ao JlOI' meio da conlri'mi~·ão pet.:uuiaria (art. 69
do lkl'l'elo 11. 0 3881.)
§ 4. 0 A sti'Jstituiçào pcscoal (art. 71 do ncr.r·elo n o 5881.)
§ /1. 0 A ctJ',·etividad tia suiJ,lit!lit;ào \wssn:ll. isro é, assr•mir11lo
a r'lspousallilidade pela desen;i\o do su JSlilutu no prifllciro a11110
de pr·aça (ar·r.• 72 do Decreto 11. • 5881.) ·
§ 6. 0 A i<Pnçào dos de'ij!tl:ld~JS, tjlle hmncrem find:1do o
ternpll 1IP SPrviçu, da olJJ'iga~ào irupusla Jlclo art. 108 do De·
creto n. o 5881.
Ar·t. 2. o o numero de associados é illimitado. Assumirá essa
qualidade :
~ 1. o Tudo individuo que, tendo capacidade civil, adlterir aos
pre,entes estatutos pelo modo que o r·egulamrnlo interno de-
termiuar·, seg-urando-se contra os riscos do st'rviço militar,
- PARTE TI. 68
t538 AfiTO~ DO I'ODlR

§ 2. o Todo o individuo que se~m·ar outrmu contra os risc_ s


do serviço militar pelo mudo cstabelecirlo no paragrapho an-
tecedente.
Art. 3. 0 O contracto de segm·o ahrange os riscos de um só sor-
teio, valendo por um armo, 1111e Sl'rá eontatlo de 1. o tlc A~osto a
31 1le .Julho, qualquer qnc Sl'ja a época Plll tJUC for celebr::Hio,
embora a rcsponsahilidade da Companhia se tenha de li•tuidar
tOra desse prazo.
~ 1. o Valerá, porém, até extinguir-se a obrigação imposta
pelo art. 108 do Decreto u. o 5881 o eontracto de seguro a qtw se
refere n art. 4. 0 ~ 2. 0 destes estatutos.
§ 2. 0 Tam hem valcrft dcs1le o.-; 1!1 annoo; a! é o·; 30 do segu-
rador o contracto, a qnc se rel't•re o art. J3 deste,; estatutos,
eatéos30. o do~ 1."tloat·t. 7. 0 •
Art. 4." Constitnirft objel'.to exl'lusivn de um contractn:
§ 1. o A rcsponsabilitlaliP pela dcscrçfw do substituto no pri-
meiro auno de praça (art. i2 do neereto n.o 1i88J).
~ 2. • A obrigação imposta aos tle,ign:Jdos que houverem fin-
dado o tempo de serviçn pelo art.108 do Der.rcto n.• 5881.
§ 3.• O seguro do ~ 1. ", poréut, rslit compreheudido nos ~e­
guros 3 IJUC SC referem O'i arts. 7, 0 ~ ~, ° C 13.
Art. 5. o Todo o associado é ao mc.;1no tempo segurador e
segurallo para os ell'eitos de Direito.
Art. 6. 0 O Yalor de •tnalquPr r:ontracto de Sl'l-(lll'O para todos
os pfl'eitns tio Direito~~ de I: ooosooo. O seguradi1 assodatlo, ou
não, soriP~tln, I(IH~ pt·pf,~rir u Sl't'Yil:o milit.at· a tornar cH'ectiva
a rt~spousahilitlatle da Cumpaullia, reeeherá desta a rtttallWt tle
000$000, ficando reciprocamente r•xmteradns de qu:tt·squer di-
reitos ~~ obrigações.
Paragrapho tmico. Qnamln o sorteado não ft\r o associarlo a
vantagt~rn deste arti~o IPrá IP~':Il·medi:mt<> prévia annueucia do
assot·iado Se!ntr:11lo.
Art. 7. 0 NÍ1 a elo dt! :ullwrit· ao-; presentes cqatntos, o asso-
ciado pagará a rpwntia dr~ ii$000 para dP'pczas (-le administra-
ção, 18000 para 11 sdlo da .1polir.c do cou•racto c 1$000 pela
apolice, alem da contribuição de 60$000, premio do seguro, que
pvrlcrá sati8fazc1· em pre-taçiies rmnca menores de 5sooo, con-
tmto que a primei r·a sr• far:a n:H)Uell e ano t' a ultima até o
dia 15 tlr i\laio (la dia~ alllcs tio ~;ortnio) pelo modo que na
:~poliee ''c estalJclcl'er, sob pena de set· eliminado da Compa-
panhia e dr~ perder em !lt•llclidr, 1la mesma as quütas reali-
zadas.
§ t.• neste lwnl'licin n;·w gozarf10 "" tplr. fizerem os con-
tractos tio art.~."
§ 2. ° Fieam isentos rle nova contribuição para deS11ezas de
administração os rpt<~ lb,erPm, JlOr ma i~ liP nma ycz, contracto
de SCf!lli'O em anno' consr:enlivos.
~ 3. 0 Se 110 acto rle fazer o ""ntractu quizer o assodado
p:lt:~r todo o premio do srgt•rn, ,;t•rit este de 35$000.
§ 4." O coutracto tle cer uro, tJUC n~o .. s do art. ~.o, poderá
ser remido, valcntlo então por lotln o tClliJlO em que o scp;u-
rado 1~stivcr sujeito ao sorteio militar, coBforme a tabeJla n. 0 1
do alllll!'t0 ll. 0 1, e flS '!IH' :1 !;illl SI' :tSSiil'i~l'l'lll 11:\o eolJI'IIlTCfãO
aos rateios dn art. 11.
Art. 8." O premio do se~·m• pNh•r;i ser nltPratlo pela Di-
rectoria, depois tle lirJIIiflada a rr·s"n:1sa ''ilitlaliP a tJUC o pri·
meit·o sorteio tlcr lugar. '
Art. 9. o Os que fizct·em contracto, que não os dos :trts. 4.•,
7. o §§ 4. o c 13., depois de 1. o de Agosto '' até o dia 30 de
Maio, pagarão mais a quóta d•' 10$000~
EXJ<:CUTIVO.

Art. :10. Logo qnc fl\r tlcchrada 11111:1 guena cxtrrna ou


íntel'!la, o premio do S<~g-nro ser!1 <•lrvado :\té o triplo para os
novos a!'sociados.
Arl. H. As conlrib:liçõcs dos arli;:;os :mtcce<fcntes consfi-
tuirão o f11ncfo social tJUC, liqnitla!lo :11> dias tlepois d:urudfe
que pelLI Governo l'ôt· dctermin:ulo para a alli'Cscntação dos wr-
teados, (art. !J2 do Decreto 11. 0 58'!1) e sepal"ados em tempo de
paz 2i.i% e 110 de guerra IJO% para o l'u:Hio de t·esPrva, serú iJ!u:l! ..
meut•~ partilhado r:ulre os ':ocios, 'em att!'nr;ão il dill'ercuça de
contrilwiçiw.
Pat·agrapho uni co. Os associarfos, qtw houverem feito o con-
tracto rle seguro a IJIIC se refere o art. 4. 0 ~ 2.", ccncm-r<·rãn srí
ao rateio do anuo em que cxlingnir-s<~ a responsabilidade, a obri-
gação do arf. 108 do Dcl'rcw 11. 0 õ';:;r.
Art. 12. O fundo t!e reserva :;era convertido em li!ulos tio crc-
dl to publico, c :n contrilmiçõ'"' serão l~nçadas Plll !'O li ta coneute
em um Banco á escolha da Uircctoria.
Art. 13. 'fambem poderão ser estabcl~citlo3 contractos de se-
guro contra todas as even!Ualitladc<; do alistamcuto, do sorteio
11 rio seniço militar IJ:Ira os individi'OS qnc não tê:n eomplcfarlo
a idade de 1!J annos. Este contral'to valerá por lodo o tempo em
que estiver sujeito ao servi~o militar o segurado, e para ellc
estão organizado.> no annexn u. 0 2 a tahclla da; contribuições c o
modo de realizai-as.
Art. H. Os capitaes neatfo> p'lr es·;as conlrihui~·õ·~~ não sr)
confundirão com a<rucllc; a que se rel'er•: o art. 11, liPIII cslar:lo
sujei lOs ao; rlivid••u:lo; :lltun:~<:'i. Forlltarilo um ,.,,ndo á p:1rk,
que ua liquida~úu linal da CompanhLt terit o Juesmo tLsliuo que
o de reserva.
Art. iiS. Em <JUalquer co:ttracto rlc SC!Hil'O a moJ·tc do segu-
rado ::olve t.Jdos os tlit'<"ito; e t~'IC:u·w,s r::~ associado.
Art. fli. A rc;ponsabilid:!d<: dos as :ociarlos :<e fará cll'celira por
todos n:; uteios de Direito.
§ f. o Distin;.:nern·'·.e para !orlo;; os r•IJ'eit.os a rr:spoll';abilidade
dos assol'iarlns a que se rderen1 os :trts. 2. o e 1. 0 e a dos a -socia-
dos a qui~ se rcfcrcill os :ut-;. 7." ~~ 4. 0 e 13.
§ 2. 0 Aqnellc as;oeiarlo tplc fÕi' Olllllli ;·:o no cnmpl'illlCIJl•l dtl
sua<; ohri~a<;üe' não por! r~ r a f:IZ<T IIIJ ;o; s<~ ;uros, :.;a h·,, delibe-
ração nnautmc da Dit·ef'loria.
Art. 17. A allminisLrar;~w t!a Cnmp~nhia será ronfiada ~uma
Direeloria d<l trcs lll!lllJbros, eleittiS 1~111 ar;qemb!éa f(lll'al, c cujo
mandato será exercido por cinco autw·; com substituição de :l/3
auuualmentc, c salvn a reckição, c junto dcfla funccionarúo
dous advogados com voto tl<lliherativo, com <ruem serão lirntados
os devidos coutractos.
Art. 18. A' Dircclori~ compelt~:
§ :t.o A atlmissiio de sodos.
~ 2. 0 A ere:~ção de A~·:crH:ias c su~ rrguf~mcntaçfto.
§ 3. o A nomcar;ão c dc111iss~o dos ••tilpre:;ados, a quem desl-
guara ordenados .
. § 4.c Or~anizar o rcgulamen!o iulcrw1, e bem assim :JS apo-
lrces ~lc s•~;:mro ;;egundo os :111nexos f, 2, 3 e 1~,
§ 5. o Aprcscntat· 1:111 :~sscmblé:t 1-(f'r:ll o relatorio annnal da
Companhia, que, sujeito ao p~• eeer de i:ma Couuuisr;ão de eoJllas
de tn•s IIICIIIhros l'leilo' por ella, ser:i tli;cnLiilo e votado.
~ r,, o ll<'prc-.cutar a Comp:lllltia em Lo tias as :·nas relações pu-
blicas c priradas, em juizo ou fóra dt:lh: ou por si ou por man-
datarios, para o r{ue lhe sfw conferidos plenos c illimitados
podere> c até os (e em causa propria.
MO ACTOS Jlo PODER

§ 7." Convocar a assemhléa l!~ral uo Jim do anuo social


para a prestação de eonlas e rateios.
§ s.• Em g~ral totla a economia interna da Companhia.
Ar!. 19. NPnhum Directot· poderá abandonar o cargo, sem
causa, por mais de um mez. valendo isso como renuncia.
Art. 20. Em caso dP mm·te, renuncia ou ausencia de um dos
Di1·ectores, os demais convitlarão um associado para subsli-
tuil-o até seu comparecimento, quando ausente ; até a reunião
da assembléa j!Cral, uos demais r~asos; etWio será eleito quem
o substitua para complt~Lar o qninqucnuio.
Art. 21. Cada IJirector, que sómcnte poderá ser associado,
além do ordenarlo lixo de 3:000$000 annuaes, terit como remu-
neração eventual Lli!i6 °/o sohrc as contritJuifÕCs dos asso-
ciados.
Art. 22. A asscmiJI(~a l!eral é a t·cnnião dos associados,
qualquer que seja o seu numero, presidida ]101' aquellc que
nella fôr acclamado, e representa a totalidade tios so• ios, com-
tanto que h~ja aviso pelos jornaPs, com ilS dias de anlicipação.
Art. 23. A assemblea J.Yeral delibera:
§ 1. o Suhre as e untas da Dir!'ctoria.
~ 2. • sobre as alterações nos estatutos.
Elege:
§ 3.• A Directot"ia e commissão de contas.
Ar·. 24. Em assembléa get·al, t:onvucada extraordinaria-
menle pela Directoria ou a reuuerimento de liO assodados, se
poderá tratar de outro qualquei· a~<sumpto.
Art. 23. Não votão em assemhléa geral pam a nomeação da
commi;;são de contas, os Dit·et"tores e qnaesqucr empre~ados.
Art. 26. A assembléa l?eral eonstituitla, por 2/!0 dos asso-
ciados da Côrte c l'rovincta !lo Ui o de Janeiro ,podet·á resolver
a Jiquida~~ão da Companhia, nos termos do :!!'ligo seguinte; e
Re"SC caso competirá a liquidafflo a uma eon11nis~fto especial
eleita, da qual poderão fawr parle os llirectorcs.
Quando se deva t1·atar ria liquidação tia Compan!J:a, se não
se reunirem associado·; relll"l'seutando 2t10. nos termo'> deste
artigo, a l>ireewria couvo,·:11·a nova a'sctuhltia, que deliberará
qualquer que 'eja n numero dos Jlfl'Sentes.
Art. 27. A Cont(lanhia entrará em litiUidaçãn, logo que se es-
gotan·m u fundo ~o da I, a que sP refere u art. 11 e o tle rr•scrva,
e nos tlt'mais casos da L<· i.
Art. 28. Liqu1daudo-3c a Co111panhia, o fund:1 de reserva e o
crcadn pelo~ ~egur~'s do art. 13 scrau r•n;r, g 1es ao (ioverno
.lmpet•ial para o A;y lo dr~ flmilidns da Guena ,. 1\larinha.

Disposi;ãJ ge1·nl.

Art. 29. Atten,lendo it inicialiva da erea.;ão desta Companhia


c aos e !'orço~ 11ara sua in~·, rporação, o llr. Carlos Augusto
de Canalho LPrá, durante uo; cinco priml'iros annos emqueella
fuucdouar, uma r·emuneracilo igual a que perceiJer um llire-
ctor. Este direilo se lransmillirá aos seus herdeiros.

Disposições t1·rwsitorias.

Art. 30. o art. 9. o terá expcução depoio; tio IJJ"inwirn alistá


mento, a que st~ prnccdf'r no lmperio.
I:XECUTIVO.

Art. 31. A Cornnanhia só fHHirrá sn considerar installada, de-


pois de pr·eer11:hidas as solemnidades lcgaes, estando suhscri-
ptos 300 seguros.
Art. 32. Por dcro;raçào transilol'ia nos pr·esrntes estatutos
serão (}ir·ectur·cs durante os cinco primeiros a unos, começando
por sorteio no terceiro auno de exercido a substitulçau, a que
se refere o :Ht. 17, os Srs. Dr·. Evaristo Xavier da. Veiga, Zefe-
rino Ferreira de Faria e Carlos Arthur cio,; Santos. -

(Se~uem-se :~s ~lSSif.ma I mas.)

ANNF:XO N. f.

Tabello.n.t, relativa ao seguro remido, a que se l"e{el·eo §4.• do


nrt. 7." dos estatutos.

Amws incompletos. Coutt·ilmiçdo 11 nic(/,. Remissão.

20 annos. 450~000
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2t 4f'Of!OOO
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1501$1.100
...,....."' 28
29
t501)000
u;onooo

Além das contribuições pag-ar-se-ha pelo seguro mais 5!10011 par~


despcz:t de administração, J!jOOO para sello da apoticc f' t,\(OttO por
i'Sta.
As contribuiçCies poderão ser pa~as no actn do contracto on
poderão ser feitas em doze quótas i~uaes o mensaes ile i/10.
Sempre serão pagas no acto do conLracto as d<~spezas de adminis-
tr r:io, sello e ~police.
Tod rs ~" contribniç{}r,s rlrve,·:io csbr p~g~s ntr o <lh 31 de M1io,
qualq;I<'I" !Jll" sej't ad tia elo "'g-n,o. s .Jt r111 de n;1o po<J,>r· ÍII\'O"':tr
a re>'tlln;al•i!ida le da Cunrpanltia rn •·a o d<~ so 'leh. As rnrn >~­
lida le;>'e··ã,, paga; uns prillt»ir•,,s ,,incodb,; o uH~z. E111 c:t>o rle
morapagaràocontribuinteto%rlcjum. e s nrlo tnaior dP sris
mPzes, c;ilti;·ão e:n cornrnis'o a< r:o JlrihlliÇ{irs r<'a'izada,, dissol-
vidos reciprocamente todo> o; <lir·rifo; c ollri!;ações
QnalquPr pagn mcn!o ;e consirleruá t•n teHdo n~s cond içõ~s i. 12.
O segurado re111ido Oca sujeito ás condições da apolicr. geral P ps-
pe,.,ial (annexos 3 P 4) quP não Ih~> forf'rn opposta~.
ACTOS DO I'ODEn

INNEXO N. 2.

TI!IJel/n 11. 2. 11 l{lle s1· re{ác IJ art. 1:1 ,_lo.< 1;stafll.to.<.

Conlribuiçtio loyo que com-


Idades incompletas. Coutr·il•uic1io
at,: i\l IIIIÍIOS.
I-
plctw· 19 annos.
_../'-._------
Annun.ltllPlllt Por nma só
vez.
i) 40:1000 10~000 60/lOOO
7 50MOO l2f)OOO 70.5000
9 60[1000 wnooo 80f)00()
H 70~000 l8il00() IOllf!OOO
13 80,~000 2lll00l) i20f)OOO
15 \10,~000 251)000 liSOfjiJOO
17 ROf)fiOO 30~00() lROfjOOl)
18 70[1001) 3iiJ)OOO 230NOOO
HJ GIJ,~UOO !10 1~0IJO 280[1000

Alóm das contribni~fie< rl:l tahella pagar-!<c-ha 5~000 para des-


prza tle adminislrar;~1o, 1,~L·OO para oello cLt apolice e l[IOOO por
c,b,
O pa(!a!llento tla crllllt·•!Juir;ão d1. La coltllnna srr:í. feito no
ar:to do sPgttro Olt f'tJI rlozr~ pre·;lar:,-,,A, rttensaes de l/lO, até o dia
t) tlr C:!rl:t llli'Z.
O ptgamr~rtlo da r·orrlr·ih11id•> d.t. 2.a roluruna, lo~o que o se-
gurado l10uver eornplr:larl•• Ht :tiiiiO', pl\dr. 110 easo de pre·
ferir a eontrihnir.;5o ttnir;a tl.t3. a r·o!tunna fazl'l-o em doze prrs-
~açõcs mcnsaes de l/lO, realizando-as tod:ts até o dia 30 de !IIaio.
Pela móra em rtnalquer pagamento pagará o contribuinte 10 °/ 0
de juro, e, sendo maior de seis mczrs, cahir~1o em commisso as
contribuirücs realizadas, dissolddos reeiprocamenlc todos os
direitos e obrigações. Qualquer pagamento se considerará ra-
teauo nas condições i, 12. O seg-uro remido fica sujeito ás con-
dições das apolices g-emi P esp~cial (annexo 3e ~.) rJUC não lhe
forem oppostas.

~l'iNEXfl 3.

Condições d~t apolice yeral.

1. a Glausula.-0 a~suci~Hl•) <lt:I'L'l'~i dr>clarar no aeto de fazer o


contracto de se:.(uro para si un para oulreru: a ualuralitlatle fi ..
li~Ç:l!J, dorui~il~o, (com designarão da parochia, comarca e 'pro-
vincia), prohssao, c se n scgurauo está comprchnndido nas dis-
posiç<>es dos arts. 3. 0 , ~. 0 , ti. 0 , HO, H5 H7 c l2lJ do Decreto
n." 5881, que serão iuscrtas na apolicc. '
EXEf.U'I'IVO. M3
i.> Clausula.-0 associado ou segurado devera communicar á
Direetoria na Côrte e aos Agentes das Comarcas nas Províncias,
quaesqucr alterações, 'iliiJ depois da imn·ip1;fw se operarem sobre
as declarações da clausula antecedeu te.
:L • Clausula .-0 associado que por si ou pelo segurado estiver
comprehcndido nas disposi1;ücs dos art,;. 3. 0 , \ . 0 , 5.", HO, H5,
H7 e 120, do Decreto n." 5881, tlcverá fornecer na Cürte á Dire-
ctoria c na,; Províncias aos Agentes das C·JI11arcas todos os escla-
recimentos necessarios c IJUe lhe forem exigidos para se fazer
valer os seus direitos, c JJeJu assi111 outorgará proeura1;ão bas-
tante para esse Jlm.
~-· Clámnla.-O associado ou se~;urado, IJU<' Jôr alhlado para o
sorteio ai•\ o di:t 25 de Outubro, ism dcvcr:í communicar na Côrlr
á Dircctoria e nas Províncias aos Agenlt's lias CO H! arcas.
5." ClausLtla .-0 assoeia1lo ou seghrado qw! for sorteado deverá
selllprP, perante a Junta Parochial. protestar pela contribuição
pecuniaria.
6," Clausula.-0 associado ou s1·gurado dcvcr:í collllHUllicar
esse facto ua Côrte á Direclori3 c nas l'rovincias ao:; Agentes das
Comarcas, até o dia 15 de Junho, c o protesto feito perante a
junta.

ANNI'XO N. 1.

L" clausula.- As dedara•·i•B,; da elausula L" da apollcc


geral. ·
2." clausula.-A 2." da apu!icu geral.
3." clausula.-0 associado ou o segurado do ar!.~-",~ 2", que
estiver comprehcnrlido nas llisposiçücs do art. ii.O do llccrtJto
n. o ü881, dcvcr:i fornecer os csclarccilllcllto:; Ilccc,;sario3 "I(Uo fo-
rem exigidos na C•)rte :í Direr:tori:• e na,; Pmvintiac. aos Agentes
das COluarcas, outorgallllo-l!lc3 pro1·ur:t1.::1o para oq deviuos
fins.
~.· clausula.-0 associado ou t;cgurado li o art.~. o, § L", Jogo
que for avisado da des0rção do substituto, deverá communicar
dentro dn oito dias :í Llirectoria na Côrte e nas Provincia.s aos
Agentes das Comarcas; soh pena de não poder reclamar indcmni-
za~·ão alguma pelos prejuízos que solfrcr.
ü." clausula.-0 associar! o ou se).!urado do art. 4. 0 , ~ 2. ", logo
que fôr chanwdo a serviço dentro de oito dias, con11nunicn rá eso:e
tacto á Directoria na Côrte c nas Províncias :105 Agentes das
Comarcas, sob penrt 1le não poder reclamar indemnização pelos
prejuízos que sotfrer, c snhtrahindo-se ao chamamento, exone-
rada licará a Companhia de toda e qualquer responsabilidade.
Qualquer inexactidão culposa ou fraude nas declarações da
clausula L" de todas as apotic.es torna de pleno direito nullo o
contracto, não tendo o associado direito a exigencias de qualquer
natureza.
A infl'acção da clausula 2." sujeita o associado :l mesma
~M. - .
A das clausulas 3." de todas as apolices e ~-· da apolice geral
sujeita o associado ao pagamento das despezas extraordinarias
ACTOS 110 PODIW

que a sua negligeueia ou eulpa oct:asionar, u que se eu tenderá


com relação :'t apoliLe gcr:ll, se n:io o fizer ató o dia 5 de No-
vembro,
A das <·.l:lusula~tl."_c 6." sujeila o srgurado ao pagamento da
multa dl' il~,\:000, fir~nrlo de uenlinm eff,·ilo o coutracto. c sem
tlirt>itu á imlemnizaçao algtun:L se ale o dia l.5 de Julho não
huunr pago a multa.
l\ó' abaixo assignados approvau1o~ us e,Halulos da Companhia
de Seguro ~lutuo sobre o llccrulamrnto. COIJJ 32 artigos, e bem
assim O' quat10 a•,nt>xos 'JUC. os at·ornp:llllialll, contendo as ta-
bell~s e as clausulas para o~ contraclos de ~egu1·o, o qne tudo vai
a~signarlo pelos Direetor<'s. qtw lemos r~r·nf!Jido c pelos J•rs. Ho-
drigo OdaYio de t li\'Pira MeJJrzPs e Carlos Augusto rlc Car-
va 11 o, (IS quaes lodos 1'01' 11os est:tn autorizados a solicitar do
Governo llitprrial a appro\'a~;lo dos estatutos, aceitando as rnn-
dillcações que fore111 precisas e promoventlo a insta Ilação da
Companhia. Igualmente declaramos ~nhserevflr n JJUIIIPro de
seguros que >eguc os nossos nomes.
(Se(:!uP.m-sP as assignafnras.)

UECRETO N. nUS~- DE 8 m: sETE~tllHo DE 187õ.

Approva os planos r!11 ascensão da Em preza de carris de ferro


do morro de Santa ThrrPza, para exccuç:1o tlo art. 9. o e mais
disposições tia Lei n." :10:1 de 12 tlr Julho rlt1l.8ML

AI tendendo ao que .Mn I'Ctflll'f'('U a Empr·,•za <h linha


de carris de feno dos mon·os de Santa Ther·pza e de
Pauta 1\lattos, Hr>i por hem, para execução elo art. U. •
e mais disposições da LPi n." 3:J3 de 12 de Julho de
18-W, Approvar us planos de asccnçiio do primeiro dos
refrridos morros c a IJllll se refere a Portaria do l\li-
nislerio da A!!Ticuttura. Cnllllllf'l'l'iO I' Ohra~ Publicas.
tle 8 ele l\laio ele I8i'L
. Thomaz Jos{~ Coelho dt~ Almeida . do i\Ieu Conselho,
.Ministro e Secretario dt' Estado dos Ne~ocios da Agri-
l'nllur;J, Comnwrcio c Obras Publica~. assim o tenha
enll'ndido I' faça c'l:r,·ntar. P;d;Jci:1 do Rio de Janeiro
em 01to dt) Scl,'mbrodt! mil oilor~t·nlos sdPnln Pcinco.
quinrptagt•,imo f!ll:ll'lll da Indrprndencia e do Im[JCJ'Íu.
Com a ruht·ic·a dt~ Sua :\fagL'Slad•· o llll)H'Iador.
Thwwz Josr! Coelho til.• Almeida.
EXECUTiVO.

DECRETO N. n!J86- oE s llE sETEMBRo o E t87!:i.

Approva, colll a modilicação abaixo indicada, as alterações feitas


nos esta h to ..; do Ba nr,o PrPtlial [Pia a<>sf'mbléa ~era! de seus
ar,cionislas.

Altt>HdeiHlo ao q1w .1\le n~quereu a Dit·e~:lot·ia do Banco


Predial, estabelecido nesta CiJacle, e Tendo ouvido a
Srcçiio de Fazenda do Conscll10 tl•J Esta1lo _, Hei por
bem, de eonformitlado com a l\Iinha Imperial llesoluçãu
de C·Jnsu\la do i. • do corrente mez, A1·provar a al-
teração feita pela assembléa geral dos accionistas do
mesmo Bmco no art. 12 dos rrspectivos estatutos, que
baixaram com o Decrl'!o n." 487r-i de 2~ diJ Jancii'O dt~
1872. c bem as~im a supprcssão do art. 34 do ap-
pendire aos mesmos estatutos, approvado pelo Decreto
n. • t'i2t6 do l . o de Fevcrei r o de ·1873 ; sendo, poi'ém,
aquelle artigo, que ficará com todo~ os seus paragra-
phos, redigido do modo st•guinte:
Art. 12. O Banco Predial ~erü administrado por
uma Directoria composta r\e tre;; membros, eleitos
em assembléa geral por maioria absoluta rln •rotos,
sendo o seu Prci;iJente subc;tituiilo, nos impedimentos
menores de trinta dias, por qualquer dos dous outros
Directores. Para eleição da Directo1·ia não serão admit-
tit.los votos por procuração.
O Barão de Cotc,a:ipe, do Meu Conselho, Senador do
lmperio, .Ministr·o e Sne1·etal'io de Estado intel'ino tios
~egoeios da Fazcnrla e l'resiclente do Tribunal do The-
:,ouro Nacional, assim o tenha entendir\o c faça exe-
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em oito de Setemht·o
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagcsimo
qua1·t.o da lndependencia e do Imperio.

Cum a rubrit:a d tJ Sua Mages tarle o I tu perador.

Barão de Colegipe.

- Ul\Tr. ll. &;I


5~6 ~t:TO~ llO PODER

DECHETO N. uUHi - v" H v~<: sErE~IBI\o nE 18715.


Autoriza a iueorpol'ação da sociedade auonyma-Garantia do
Futuro-, e approva, com molliflcaçõcs, os respectivos esta-
tutos.

Attendenllo ao que Me reJJI'eseutaram Augelo de


Bil.tencourt e outt·os, fnndadores da sociedadn anonyma
-Garantia do Futuro- tJne pretendem estabelecer
nesta Côrte, e Trmlo Ouvido a Secção de Fazenda do
Conselho de Estado, Hl'i por be111, de conformida1le com
a l\Jinha Imperial Hesolução de Consulta do 1." do cor-
rente mrz, Autoriz~r a incorporaç<io da dita soeietlade,
e Approvar o~ estatutos que com este baixam, deventlo-
se-llJes, por(~m, fazer as seguintes alterações:
1.
Acrescente-se ao paragraplw unico do at·t. 1. ·~
cap. L o:
« Dependci'ão de approva1;ão do Govenw os estatutos
ou disposições pelas quaes tlevam reger-se as Ag·encias
erradas fóra do lmperio : o:-; srns fundos e operações não
se confundirão com os do Estabelecimento central e
Agencias estabelecidas dentro do mesmo Impcrio. •
11.

Substitua-~eo paragrapho uuico doarL. Í. , cap. 2.",


0

pelo seguinte :
" Paragrapho unico. A Caixa auxiliar receberá t•m de-
posito quaesquer prestacões destle um mil ríds (f6) até a
maior somma, com declaração expressa dos dcpositan-
tes,-dn que taes quantia,; serão exclusivamente em-
pregadas nas operações de beneficio mu tu o ; e isto se
realizará logo IJUC se complete o capital com que os
mesmos depositantes quizerem enlrat· para aquellc 11m,
segundo a tabella por elles cseolll ida.
« As operações da Caixa são sujeitas á i mmedia ta tis-
calisação do Governo, correndo por conta da Associação
a despeza da rcmuner;~çã" desse trabalho.
III.
Supprima-se o paragrapho unico do art. 6. 0 , e a
segunda partedoart. 7. 0 , rap. 3. 0 , desde as palavras-
e em caso algum-até ao fim.
EXECUTIVO. M7

lV.

Reduza-se a cinco annos o prazo de duração dos po-


deres ua primeira Directoria, lixado no art. 9. •, cap. !J,.•;
c acrescente-se ao mesmo artigo o seguinte :
« Nos casos de erros ou malvcrsaeões commettidoS
pelos membros da Dirccloria, poderão clles ser Llestitui-
dos pela assembléa geral, em sessão ordinaria, oU
ex.traordinaria, convocada a retruerimenlo assignaLlO
por um numero de subscriptores, rrue representem, pelO
menos, a quarta parte do enpital realizado na primeira
~~onvocação, c a sexta parte na segunda.

v.
Reduza-se a um quarto do capital suhscripto e depo-
sitado a somma que, na fórma do art. l2, cap. 5. •, os
subscriptores e depositantes reunidos devem represen-
tar, para que possam constituir· assembléa geral e deli-
berar; e acrescente-se no final do paragrapho unico do
dito artigo as seguintes palavras-« excepto o caso eii1
que se tratar de approvação de contas da gestão annual,
ou de reforma de estatutos; não devendo então a refe-
rida somma ser inferior á clecima parte do capital sub-
scripto. ))

VI.

Acn~scenle-se: no tim do arl. 2H das-Clausulas e


Condições da Apol ice do Bcnclicio Mu tu o-o seguinte:
~ Todavia, de cinco em cinco annos a assembléa ge-
ral dos associados poderú altera1· a sobredita commissão;
e, neste caso, .~ujeitarú este aelo á approvar;ão tlo Go-
verno. "
E no fim do ~ L" <lo mesmo artigo, o seguinte :
« Em rruanto o referido fundo de garantia não attin-
gir á rruantia de duzentos contos de réis (200:000b), os
memhros da Directoria compromettem-se a preenchel-o,
quando fôr necessario cobrir os prejuízos que, por culpa
sua, soiTrer a associação. •
O Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do Im-
perio, Ministro e Secretario de Estado interino dos Ne-
;;!~8 \I:TfiS OU I'OIIER

gocios da FaznnJa e Presidente do Tribunal do Thesouru


Nacionn I, assim o tenha ent enJido e faça executa r. Pala-
do do Rio de Janeiro em oito de Setembro de mil oito-
t.:entos setenta e cinco, quinquagesirno quarto da Inde-
penf!Racia e do Imperio.

Goma I"Ubrica de Sua J\lagestade u Imperador.

Barão de Cotegipe.

~st::üntos tia Companhia-··- Garantia do Fu-


turo- Assochtcfio
.. de beneficios e caixa.
auxiliar.
CAPITULO l.

Art. L" C"lll o titulo-Garantia do Futuro-tka fundada nesta


Côrte uma Associacão formada pelos subscriptoresjá inscriptos,
pelos que de fntui'O se inscreverem c pelos depositantes da Caixa
Auxiliar.
Par:agrapho unico. Esla Associaf.ão poderá ler Agrncias nas
ProvmcJas e fóra do Impcrio.
Art. 2. 0 A Associaçào-Garantia do Futuro-durará por espaço
de 50 annos, a contar do dia em que principiarem as operações,
na fórma do art. 21, podendo conlinnnr seu exercício de confor-
midade com o art. 20.
Art. 3. 0 A Associação-Garantia do Futuro-será constituida
com uma Direcção geral e um Conselho Fiscal. composto dos
associados. conforme os ca pitnlos 4. o f' 6."

CAPITULO 11.

FINS, OPERAiiÕES, API)LICE~ E IIA~E,; DA CAIXA.

Ar. 4. o E~ ta A ;socbção tem por fim proporcionar ás P"fJHe-


na~ eco 10:nias .a creaçflo de capttae-; pllr meio de prestações
unrra; ou parr1ars.
Pat·agrapho unico. A Caixa Auxiliar receberá rm d('po,ilo a
prazo fixo. maior· de seis weze,;, qualquer somrna drsdr J{JOOO de
conformidade com a tahella escolhida c para o fim rle faci-
litar a constituição do bcllilfir,io mutuo.
Art. 5.• As clausulas geraes da apolice e condições da Caixa
Auxiliar são partes integrantes dos presentes e,;latutos" assim
f)brigatoria.< para ~. A~;;.:~~iaç<lo " sFJgur~dos.
tt~KCllTlVO.

CAPITULO IJI.

EMPREGO llE CAI'ITA~>.

Art. 6. o Os fundos da Associação, quet· realiz:~.dos pelos as-


sociados, quér pelos !leposilantcs, e seus re~pectivos juros, serão
empregados em apolices da DiYida l'nhliea e letras do The-
souro.
Paragrapho unico. Sendo conveniente, serão os referidos fun-
dos temporariamente mutuados sob caução dos mencionados
titulos, ::polices e letras do Thesouro.
Art.. 7. o As apoliccs poderão ser alienadas, súmentc qnando se
tenha de proceder á liqnidaçüo de contraetos; c em caso algum
nem os fundos da Associação, e sommas pertencentes a depo-
sit"ntes, responderão á reclam~çõ~s ou serão sujeitos_á execuções
movidas, quêr contra a Assoctaçao, quêr contra os mteressados
e depositantes.
Art. s. o A acquisição das apolices será feita por intermedio
de Corretor.

CAPITULO IV.

ATTRI!lUI~ÕES E OBIUGAÇÕF.S llA lliRRo:ÇÃO m;RAI.,

Art. 9. 0 A Direcção Geral da Associaç:lo-Garanlia do Futuro-


pertencerá ~os Fundadores Angelo de llittencourt, Carlos Arthur
dos i'antos, l\lanoel l'ereira Bastos e Luiz Fortes •le Bustunante
!-á, c mais a um cidadão •1uc, pelos Fundadore~, seja chamado
d'entrt• os altos funccionarios publicas, e a este competirá a prc-
sidencia e servirão por to annos como Funda<lures della, com in-
specção de um Con,clho Fiscal, eleito pela assrrnhléa geral dos
subscriptores associados e depositantes de prazos lixos, e findo
este prazo se proceder1 á nova eleição, seguindo-se a substituição
annual de seus membros pela quinta parte, na fôrma do art. 2. 0 ,
§ H da Lei n. 0 :1.083 de 22 de Agosto e art. 27 do Decreto n. o 27:1.1
iíe 19 de Dezembro de :1.860.
§ :1.. o A Direcção geral poderá ser representada, ainda mesmo
extra-judicialmente, por Advogado, que será constituído pelo
Presidente da Associação.
§ ~.o Em imp_edirnento tqnp~rario maior de tiO dias, sendo d_o_
Prestdente, sera este subslttmdo por um dos membros da DI··
recçao geral, escolhido por esta, em escrutínio e por maioria de
votos. e no caso de empate, tirado á sorte; sendo de .algum
membro da Direcção geral, poderá este delegar o seu cargo,
funccões e direitos em ouu o suhscriptor associado de sua con-
fiança com approvação da Direcção geral, e em cam de vaga.
eontinuará a subsistir a delegação até finalizar o mandato. ·
Art. to. Compete á Direcção geral:
§ 1.° Crear Agencias nas l'rovincias e fóra do Imperio, no-
mear empregados, marcar os respectivos Yencimentos e demit·
til-os a bem do serviço.
ACl'O!Ii llO POIHm

§ 2. • Organizai'; de a.cc6rdo t:ow o Conselho Fiscal, o Regimento


interno da Associação c Agencias.
§ a.• Ohservare fazer observar o fiel cumprimento deslescs-
tatulos e do Regimento interno.
~ 4.• Organizar os balanços annuaes e assignar todos os do-
cumentos, títulos e corrcspondencia, e publicar lJalancetes tri-
mensaes do movimento da Associação.
§ 5. ° Convocar a assembléa geral ordinaria e cxtra.ordinaria.
~ 6. 0 Autorizar despczas.
Art. U. Todas as despezas da Associação, de qualquer natu-
reza que sejam, serão feitas pelo producto arrecadado em vir-
tude do art. 26 das clausulas rh ~police.

CAPJTULf) V.

ASSEMBLEA GERAL.

Art. 12. A assemhléa geral da Associação será composta dos


subscriptores, e depositantes a prazo fixo, maior de snis mezes, e
considerar-se-lia constituída para deliberar eslando presentes
associados c dcposilantes. qnn rPpresen!eru um terço do ca pila!
suhscripto e depositado, tendo sido convoca dos ua fórum dest,,s
Estatutos.
Paragrapho unico. Todavia, podrrá delibrrar validanlcntc com
qualquer llUIIICI'<l de a.~<ociadus 11 dcpo<ilanlt's e fJUalqnrr f!IIC
seja a sO!Il!tla repn•sculnda, se11lprr que se dt•r segunda couro-
ração pelo fa.clo de nrro ll:lverem r,oucorrido i1 primeira.
Art. !3. O associado ou dq1osilanlc terá um só voto e romo
procurador contar-sc-Jhe-!1a mais urn voto, qualquer que seja o
numero t!e procurações que apresente.
Art. 14. O Presidente da assemhl(•a geral será nomeado por
maioria de votos presentes e servirü em todas as reuniões do
anno. Ao Presidente compete nomear os Secrctarios.
Art. 15. A assemblúa geral ordinaria se reunirá em Julho df'
cada anno, e as ext1·aonlinarias sem[ll'e que forem requeridas
por associados ou depositantes á prazo Jixo maior de seis mezes,
representando a terç:l parte rlos fruulo:• da Assoeiacão e Caixa
Auxiliar; ou quando a. Oirerrao geral, de accôrdo COJJI o C<Jnsetho
Fiseal, julgar a bem dos inléresses da Associação.
AJ·t. i6. Compete á assemlJiéa geral ordinaria:
§ 1. o O exame e approvação das contas annuacs.devendo para
esse fim nomear uma com111issão de trcs membros, d'eulrl' os a~­
sociados e dr.positantes a prazo lixo nwio1· de sei.'> mczes.
§ l!." Eleger a Oirccção gera I e o Conselho Fiscal.
§ 3. 0 Resolver a liquidação ria Associação no caso rlo art. 21,
nomeando em acto continuo uma cornmissão de tres membros.
que acompanhe a Direcção geral na liquidação. -
§ 4. 0 Os Pmpregados e membros d :l Dirccção gera I nn o poderão
votar e ser votados nas asse111bléas gerar,s, salvo tratando·se de
resolver a liquidação.
§ õ.• A assembléa geral extraordinaria só tratará do objecto
para o qual tiver sido convocada.
EXKCUTIVO.

CAPITULO VI.

CONSELHO FISCAL.

Art. i7. O Conselho Fiscal será composto de cinco membros


d'entre os associados, residentes na séde da Associação, e funccio-
nará por um anno.
§ 1. 0 Dous do> membros do Conselho que findar, serão sempre
reeleitos.
§ 2. o Antes ela primeira assembléa geral fnnccionarão em
Conselho Fiscal os cineo primeiros associados, que subscreverem
na Associacão.
§ 3. 0 A substituicão dos membros do Conselho Fiscal se fará
como está determinado (art. 9. o, parte l. • do§ 2." ) relativamente
á Direcção geral, com a differenca de intervir o mesmo conselho,
onde, por aquelles paragraphos,·intervem a Direcção geral.
~ ~. 0 Não serão elegíveis membros do Conselho Fiscal os da
Direcção geral e os empregados da Associação.
~ õ. o O Conselho Fiscal JJoderá funccionar estando presentes
lres de srus membros, sen o os votos conformes. ·
§ 6." Ao mesmo Conselho cabe nomear de srn seio o Presidente,
Yice-Presidente e Secretario.
§ 7." As reuniões do Com;eJho Fiscal serão mensaes; mas, no
fim de cada mez, designará elle o de seus mr.mhros que deverá
acomp.1u1tar os actos da Direcção geral.
Art. 18. Compete ao Conselho Fiscal:
~ L o Acompanhar e conhecer dos actos da Direcção geral.
~ 2. o Examinar os balaJH~os r rclatorios que a ·Direcção geral
tenha de alH'esentar á assrmiJiéa geral c os halancclcs triuwnsnes
que liYerem de ser publicados.
~ 3. 0 Pro pôr, de necôrdo eotll a Ilirrcr,ão geral. as alterações de
que os estatutos carrçã<J, e adoptar do mesmo modo as modili-
eacürs que se tornem nr-cessarias no Regimento intnrnu.
~ ~. 0 Rubricar por seu Presidente os livros das actas da Di·
reccão geral e do mesmo Conselho, ·declarando, em termos de
abertura e encerramento, o nnmrro de folhas r o liru a que são
destinados.

CAPITULO VJJ.

ll!SPOSIÇÕES r. ERA P.<;.

Art. 19. Os Agentes e empregados da Direcção geral prestarão


llarH;a idonea e são in<livirtnalmente responsaveis pelos abusos
que commctterem no exereicio 1\e suas funcçües.
Art. 20. Não ~e fará nenhuma alteraçiio nestes estatutos,
clausnln' e condições sem srr proposta na fúl"llla do ~ 3. 0 !lo
art. 1.8, c por !]Piiberaç~o da n;.;sellthléa geral e approvaç<io do
Governo.
Paragrapho uni co. As reformas serão propostas em uma reunião
extraordinaria e votadas em outra.
\CTn~ IP' l•r;hU;

Art. 21.. A Associação - traranlia tio Futmo -, depois de ap·


provados os presentes cslatulos c 111ais clausulas e condições, por
Decreto do Governo Imperial, se jul~aJ'à inslallada e constitu1da
para comecar suas operaçfoes logo q•te esteja su IJscripto o capit~l
que represéute õOO:ooonooo, podendo levar este ao rnaxirno que se
subscrever,devenuo, port\m, suspender as suas operações, sempre
que, depois de cinco a unos, os r·apit:Hls snhscri r tos n~o ~tlingirem
a 2.000:000/fOOO. pelo IIII'TJOS.

Clansulo.s e condiçt"ies da apolic .. henPficio dA


1nutuo.

Art. i. o A pessôa t(IW subscrever ua Associação-Garantia Ul•


Futuro- para henelicio mutuo chamar-se-h a. suiJscriplor :Jsso-
ciado; o individuo sobre cu.; a vida ft!J' institniuo o !Jenelicio,
ch:unar-se-ha bcneliciatlo.
Paragrapho unico. Qualquer pessOa pótle srr 110 111esmo con-
tracto, Subscriptor Associado e lleneJiciado.
Art. 2. 0 A quota mínima rias contribuições é lixada rm 201)000
para as annuidades e cu1 501~000 para as unicas.
Art. 3. o As apolices só scráu válidas quando sejam in~criptas
no registro geral da Associação c devem conte1·:
1. 0 O numero de ordem local.
2. o o numero da matricula do registro geral.
a.• O nome do domicilio do subscriptor.
4. • O nome, naturalidade e idadt~ do beneficiado.
5. 0 O valor das contribuiçües feitas ou a faze1·, com determi-
nação das épocas em que deverão 'e1· realizadas, lug-ar e data
da realização do contraclo.
6 o O Jim, condições, tempo e lermo do contracto.
7. 0 A inuicação de todos os documentos indispensaveis que
devera apresentar o beneficiado para justificar os seus direilos.
8. 0 As assignaturas iudicarhs no artigo sel!;uinte e o compe-
tentn sello proporcional do Gov,.ruo e o da Associa<;:io.
9. o No reverso da a pu! ice s•! transcreverá as pr<!sentes clau-
su·as.
Art. 4 o Todas as obrigações reciprocas, ent1·e o Suhscrirtor
Associado e a Associação, constarão de urn contracto, n:t fór1na
do artigo anterior, assig-rwdo pelo Suhscriptor, e por Ulll dos
membros da Direcção geral ou por llrfl do> seus representantes.
Art. 5. 0 No caso de perder-se ou deteriorar-se a ~police. po-
derá o subscriptor reclamar outra, justificando a p •r·da oú <>11·
trl:'gando a apolice deteriorada, correndo as despeza,; da substi-
tu'ção por conta do reclamante.
Art. 6. 0 No prazo de seis mezes. d:t data do contracto, os
subscriptores da primeira, SPgunua c tere ira clas,;e, são obri·
gados a apn•sentar a certidão de idade do beneJiciauo ou outro
documento compr•·batorio,
§ I. o O referido doeumruto sed arehivado na Secretaria ua
Direcç:1o geral até a liquidac.;ão do respectivo contrado, pu-
blir.ando-se em seguida no holetim trimensal o nome do bene-
ficiado.
S i. o O beneficiauo que não apresentar a certidão ou docu-
mento authentico equivalente, será colloeado na classe que se
julgar mPnos vantajosa na liquirlação.
EXECUTIVO.

Art. 7. 0 Toda a incxactit.lão nos documentos ou nas decla-


rações, que faça alterar as condições do contt·acto em prejuízo
dos mais associados, importará a perda de todos os lucros que
lhe corresponderem na época da liquidação, recebendo o asso-
ciado apenas o capital com que tiver cntratlo, se então ror vivo
o beneficiado.
Art. 8. 0 Os pagamentos das contribuições deverão ser feitos
em lllarço, Junho, Setembro on Dezembro de cada anno.
Paragrapho unico. As contribuições ou annuitlades sú serão
válidas quando constem de recibos passados pela Direcção geral.
Art. 9. 0 A graduação de risco de morte para o beneficiado,
na liquidação tlos lucros que lhe corresponderem, será com
relaçãO ás pautas formadas ,;ohrc as tahcllas tia mortalidade,
de Dcparcieux.
Art. lO. O beneficio mutuo divide·se em quatro classes, or-
ganisadas conforme a idade, importancia da subscripção e o
anno em que foram ellectuados os contrncto~, p<Jdcndo o sub-
scriptor escolher na fónua seguinte:
L" Classe, com perda de eapilal e lucros, no caso de morte
do bcneHciatlo, com faeuldadc de liquidar quintJUeHnalmente.
2." Classe, com perda súmentc dos lun·os c náo do capital im-
posto, no caso de morte do !Jeneticiado, cout faculdade de li-
quidar na fórma do primeiro.
3. a Classe, com ver da de capital e juros, por morte do benc-
Jiciatlo, cc•m faculdade t!e liquidar lodos os annos depui:; tlo Jll'i-
meiro quinquennal.
4.• Clasoe, sem perda de capital ncut lucros em ca,.o aignm,
nem mesmo por morte do IJenellcia!lo, com faculdatlc de litptidar
cada um anno depois do primeiro quill'!UPnnio.
Art. H. A dnr~t:ão dos contrado.; dt~ he~tellcius muluo> é
lixada de cincu até.25 annos.
Art. i2. 03 rJninqueunios de cotnpromL;so> são sempre com-
pletos para as respectivas liquidações; c coweçam no l. 0 de Ja-
neiro se;.:uinte a•J a:mo em que ~e flzH o pritneiro p:tg-amcnto,
á excepção do primitivo, cujo começo será depois do IJUO se flxa
no art. 21 dos cst lutos.
Art. l3. As contribüições, que a Associação rcccJJnr no de-
curso de qualquer anno antes tia data prellxa no artigo anterior,
entrarão em conta corrente no Banco da Associacáo até 31 de
llezemhro pt·oximo futuro, venc<·ndo juro:: para o" hcnclicia•lo.
Art. H. Os suhscriptorcs, tJUe quizorem adtptirir os direito~
na partilha dos lucm' das classes respectivas, sctn sujeição ao
artigo anterior, no mesmo anno em que se inscreverem, pagarão
sohrc a contribuição, unica annual I[Ue fizerem, 1% por cada
mez, mesmo incompleto, que tiver decorrido desde o primeiro
de Janeiro proxitno passado.
Art. iti. Para aproveitar as faculdades, concedidas pelo art. lO
de:<tas cl;msulas, para as liquidat;ües voluntarias tla.; cl[iSse;;
Iespectivas, o subscriptor deverá avisar :í llirecção geral tres
mezcs antes de expirar o praso do quiiHJ.ucnniv ou anno em que
quizP.r liquidar, aliás o fundo que lhe pertencer já liquidado
passará ao quinquennio ou anno seguinte.
Art. l6. Ficam sem e licito os compromissos dos contractos,
tanto para os subscriptores cotno para a Associaeão, nos casos
seguintes: ·
L 0 Por morte do beneHciado, nas classes L", 2.• c :I." de que
trata o art. 10 destas clausulas.
i. o Por se vencer o prazo do beneHcio ou pela conclusão vo-
luntaria, facultada no mesmo art. 10, preenchido o dever im•
posto dn art. t:-; anterior. No primeiro caso o snhscriptor por
- PAI! TE !! i O.
.\CTOS IJO I'ODEII

annuidadtl Jiea tine do,; Jl:l~arucutos poster·iores ü morte do


beneficiado, entra a receber o resullado da li•tuidarão que tiver
escolhido.
Art. 1.7, Os associado; da ~.a classe estabelecida no art. tO
destas clausulas, podem pro rogar a liquidação do beneficio, depois
da morte do l.mneliciatlo, até a conclusão do termo que tenha es-
colllido.
Art. !8. Os contractos de beneficios caducam:
L o Pelo facto previsto no § 2." do art. 6. o destas clausulas .•
2. o Por falta ou demora de pagamento de qualquer das annui·
dades além de uu1 anuo de prazo marcado ua apoli~e.
Paragrapho uuico. Co;u anticipação de tres rnezes do termo
do prazo marcado, a !li, ecção gctal annuuciará, no seu bolet_im
administractivo, a un ::wrarüo dos contracto> tJUe se achem lll·
cu1·sos nos nuruero; :rm e t.lous dPste artigo.
Art. !9. O sulJsr::iplor, tJU•' quizcr evitar acat.lucitlade do be-
neficio, e lizer o p.:garueutoatrazado dentro do anno de •tue falia
o n. 2 de. art. !8, pagará ruais sobre a annuidade devi tia cinco
JlOr cento por c:,ú:t !ri mestre, ainda mesmo incompleto.
Paragraplio unico. Esta corH.:ess~lo de pagamento sú poderá ser
elfectu~da ''.J uscriptorio da Direcção geral.
Art. 20. U.; t.lireitos dos subscnptores da 4,.• classe do art. to
destas ri:~ usulas não caducam ern caso algum, e a liquidação veri-
tlcar-se--l!a conforme a iruportaneia das contril!lllições e o tempo
da iuq.:~sição na Associação.
A rl. 21. Terminando os prazos dos contractos de benificios mu-
tn;,,:, proccder-se-lla a liqUJdaç<lo no principio do armo seguinte,
r il•.:vcrú ostár prompta até 30 de Julho desse anuo, c então se-
r.. :ir-se·!Ja a distribuição dos rapitaes e lucros nas mesmas espe-
' ies em que forem convertidas as contribuições, e os subscriptores
receberão:
t.. o Us capilaes impostos e realizados.
2. 0 Os juros compostos, por semestre, que tenham obtido até
30 de Junho em que principiar os dividendos.
3. o Os capitaes realizados dos l.JJneficiados fallecidos antes da
época da liquidação.
~.o Os juros accumulados c lucros dos mesmos capitaes.
11. 0 Os capitaes realizados e interesses produzidos pelas imposi-
ções das subscrip~ücs que tenham cahldo em commisso por falta
de pagamentos.
6. 0 03 capitaes impostos pelos que não apresentarem os docu-
mentos necessarias para justificar os seus direitos á liquida\{ão.
7. o Os premios veneidos pelas quantias em deposito ou em cau·
ções e mais juros dos capitaes, de que falia o n. 0 6 deste artigo.
Paragrapho unico. As contri!Jui1:ücs serão feitas na fórrna dos
arts. 9. 0 e iO destad clau:>ulas.
Art. í!2. U,; capitaes e lucros liquidados e não reclamados pelo
beneticiado ou seus herdeiros, nos sri,; mezes seguintes ao 30 t.le
Junho, época fixada para terminacão das liquidaçües, couservar-
~e-ilão depositados por sua conta é risco no Banco da Associa~ão.
Art. 23. O,; documento:; Hcccssarios para dar direito ao dtvi-
dendo süo:
i. o Certidão authentica de vida do beneficiado.
í!. o Certirhlo de obito, e que mostre vivia o !Jr.neficiado á meia
noite do dia 31 de Dezembro t.lo ;:uno em que terminou o con-
tracto.
3. o Igual documento t.leveriio apresentar todos os que tenham
parte na liquidação, aintla mesmo que não queiram liquidar: sob
pena de serem considerados incurso3 no § i. o do art. 6. 0 destas
clausulas, e sem direito a reclarnaçiío alguma.
EXECUTIVO.

Paragraplto unico. Süo dispensados de apresentação destes do-


cumentos os associados Ja <i." classe.
Art. 2ll,. Todos os documentos serão entregues á Direcção
geral devidamente legalisados c livres de despezas para a Asso-
ciação, e dentro do prazo de seis mezcs, qualquer que seja o lugar
da residencia do associado.
Paragraplto unico. O prazo e termo fixados para a justificação
de direitos dos associados são pere1uptorios c produzirão, para os
qne não os observarem, :1 perda em favor da classe respectiva.
Art. 25. No caso de morte do heneliciado, seus succcssores nos
benelicios t.lo respectivo contracto, legalmente habilitados, devem
fazer-se representar por um sú procurador para todo:; os acto> e
tramites a praticar-se com a A~sociação.
Art. 26. Gomo remuneração de totlos os encargos e responsa-
bilidade que a llirecção Geral toma para bem desempenhar os
deveres que lhe competem, perceberá dos subscriptores uma
commissão de 5 °/0 sobre a iruportancia total dos capitaes sub-
scriptos na Associação, c mais 1aooo de cada uma apoJice de con-
tracto além do sello c outro qualtlucr imposto devido a Fazenda
Nacional, que serão pagos nu ac;o de assign:1r o contracto.
§ 1. 0 Dos t> 0 / 0 destinado.;; a sua re:lluncr:H;ao, o" Dirt~ctores de-
duzirão 1 °/0 para formar um funtlo tlc g::ranlia de sua gestão,
representado por apolice da Dil·id:t l'uhlica geral. A tJUOta per-
tencente a cada um dos Uircclores nfto poderá ser levantada
senão quando ti\'el' lugar a demissão dos wcsmos e dcpc~is de
approvadas as suas contas.
§ 2. 0 A commissão c sello, ou irnposto devido á Fazenda Na-
cional, que todo o suhscriptor é obrigado a pagar IH> acto de
sul>screver na Associaç;lo, serão por elles perdidos se não realizar
na época fixada o contracto na fórma da inscripção.

Clausulas e condlç()es da Caixa Economicu Au•


xlliardaAssociaçiio- Garantia dol<'uturo.-

Art. L 0 A Caixa Economica de dcpositos parciars da Associa-


ção -Garantia do Futuro-, recebe prestações parciacs em depo-
sito a prazos lixos, des1le 1hOOO até a maior quantia IJUe se qui·ler
depositar, com o fim especial de converter esses capilaes em be-
neficio mutuo.
Art. 2. 0 Se julgará constituída para começar suas transacções
Jogo que tenha entrado capital tlc 100:000NOOO, po<leudu elevar este
ao maximo das quantias depositadas.
Art. 3. 0 Logo que esteja realizado o c:1 pi tal prefixado no artigo
anterior, a caixa encetará as suas opc1 ações, qun serão unica-
mente as de beneficio mutuo, na fúnna do art. 1. 0 destas clau-
sulas.
Paragrapho uni co. A Caixa JlOilcrá, caucionar, mediante umj uro
modico, a' apolice3 da mos111a Associaçã:J que lJCI'tnncorcm aos
associados que provem com documenlo:J autltonticos acharem-
se em estado de pobreza, pelo que não possam satisfazer á Asso-
ciação suas ultimas prestações, dando a Caixa, sobre a caução das
mesmas apolices, as quantias sullicientcs para preencher o paga-
mento final em relação ás prestações realizadas, não cstantlo os
referidos associados incursos ua pena commiaada no art. 17 das
clausulas da apolice.
Art.ll,. o O depositante, que quizer converter as suas economias
depositadas na Caixa eu1 henelicio,; mutuos, deverti avisar pre-
Af.TOS llO PrJDEI\

viamcnlo :i Hirccção ~era! 1la Associaçfw, oito dias antes <lo ven-
cimeuto do seu deposito.
Art. r;. o Aunual111entc, depois de creditarem-se os juros aos de-
posit~ntrs na proporção estabelecida nas cadernetas e deduzidas
as dcspezas <la administração, se dividirão os lucros liquidas ob-
tidos pelas transacçües da Caixa, na fúrtna seguinte:
;;o % aos depositantes.
l % aos beneliciados da i a classe.
i % J, J> 2:a
i % ,, >> 3.a
2% H H .Í.a Jl

E o rcmanPscenlo forniat·(t o fundo de rcscrYa para fazer face


ás cmergc11eias da Caixa.
Paragr:qJI!o unico. Só tem <lircilo ás vantagens estabelecidas
neste artigo os hPnelieiados das elasscs nelle determinados, c os
depositantes <lC prazo li~o. nHuca lllC!lorcs de ciuco tnezes. sendo
que os d0po~ila11lcs a prnos IIICHorcs sú perceberão os juros da
ta!Jclla r,sta lrPIP<~id~ prla Dircr·r.::lo ~Pral da Associa~:lo, de accôrdo
<"0111 o lli<Wiiiii'lllo da prar:·t.
Art. 6." A Caixa n:-to poiler:"t rrcPIH'r os ilcposilos por rader-
nrlas ao porlador.
Art. 7." As eadcrnclas sú scr:lo v:ilidas quando seja111 rrgistra-
tlas 110 n·~islro ~oral da As·;rwiac~o e devrr~o r:onter:
L" o lllltnrro de ordr,nt loear~
2. 0 O nonw do deposilarlle r, sna assignal.ura.
3." A data c rleelara~fw <l~s cmulir,üc,; do deposito •.
!1. o A dcclarat;:lo da rJuantta <lepositada, c <la que 1·ctwm·.
ü." Assignntura <le um dos Directoros da As·,ociaçüo.
6. 0 Todas as dl'clarnrücs das clausulas c condições da Caixa dc-
vrr:1o ser itnpn's~a~ 11as rapas das cadernetas.
Art. 8. o Os ilnpusito; snr:lo feito~ tnc<liante proposta por escripto
á Dircc~ão geral, com a d<'claraç:-to da quantia que deposita, con-
tliçiks e ~:ua as:.;i~uatura.
Art. !l. o A ~:aixa u:iJ poderá estender as suas operações além do
Brazil.
Art. lO. São pal'lcs integrantes dos estatutos da Associação-
Gar:wtia do Futuro-as clausulas c condirves da Caixa Econo-
!llica Auxiliar. "
Art. H. A A~.sociar-ão ~;(, fica olirlgnrla pelos srus estatutos
e cspcciallltr•nlr prla:;" ela!1!'111as get·ae:; e p:uticularrs, c con-
<lir:ües itrlpn•s,as c nJann,.<:ripla~ l!a :1polie1) c na caderneta
de sua Cai:\a E~"IHIUIIJi<·a; ::.,::irlt p:1ra sna iull'rprPlaç~o não se
eonsider:tr:'t ::rn:I<J a s11a prupri:t lt'lra c suas rdercncias; o a
Associac:in não tc:r1 obri~·aril'''' para eom outras pes.oas s,!não as
que mcitcioJia na 111esmri :1 ..pnlice c caderneta, ou com seus legí-
timos herdeiros ou n;pt·e:-::•!Jl:mie.', devidantentc reconhecidos.
Art. f2. tls abaixo a>·-ign:Hlos areilalll os presentes estatutos
c rl:lll~uln~ rl:1 :1p•di<:r dn ll'"ll<'ii<:ius IIIHluos, n <'.ondiçües da
Cai ~':1 Eennn111 iea Auxilia r da Assn•:iat;:1o-Garautia do Futuro-, e
declaranJ-s••SulN~riplorPs A:.;soeindo:.;, c autorizam aos Fundadores
Angr:lo de Billr:neuurt, 1\l.nwel P<'rcira Bastos, Carlos Arthur dos
Sanios c Luiz ForiPs !Ir Bust:unan!P S:i, a requererem do Governo
itJI[lCrial a sua :1fllH'o\·ar:io, <'Otno a aceitarem as alterações ou
suppress<lc:; <JUC julgarrtn" conY,'Ilicnte fazer, quér assignando-se
sú os me.,mos Fnnda<lorrs nn conjunctarncutc com os Asso-
ciado~.
Rio de Janeiro, 29 de Marr,<J <li' :1.87ã.
(Segnrm as n~si;mnturas).
.,,_.
EXECU'l'IVO.

DECnETO N. riuss- o E H ])E sErE~rmw uE 187~.

Approva, com a modilicação a!Jaixo indicatla, diversas altera-


ções feitas nos estatutos do Banco Industrial c 1\lercantil do
Rio de Janeiro pela asscmbléa ~cml de seus at~eioni.~tas.

Attcndendo ao que Me rcquet·,~u a Dircctoría do Banco


Industrial e .Met·cantil do Rio de Janeiro, e Tendo ou-
vido a Secção de Fazenda do Conselho de Estado, Hei
por· bem, de conformidatle com a 1\linha Imperiallleso-
lução de Consulta do i." do correu te mez, Approvar as
alterações que com este IJaixam, feitas nos estatutos tlo
mesmo Banco pela assembléa geral de seus accionistas,
em sessão extraonlinaria de 12 !In Agosto proximo pas-
sado, com a modificação seguinte:
No~ 14, proposto como additivo ao art. 3. o, acres-
cente-se in fine « ficando sem ell'eito algum as disposi-
ções deste paragra pho, e lll quanto o~ Poderes Li o E,; ta do
não providenciarem sobre a ot·g;lllisat:~io dos Baucos
mixtos. •
O Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
lmperio, Ministro c Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda c Presidente do Tribunal do The-
souto Nacional, assim o tcnl1a entendido c faça exe-
cutar. Palacio do Rio de Janeiro em oito tle Setembro
de miloito(~entossetenta e cinco, quinquagosillJO quarto
da lndcpendencia e llo Imperio.

Com a rubriea tlc Sua l\1agestade u I111pcratlor.

Barão de Cotegipc.

Alteraçõel!l a que se ret"er•e o Dect•cto n." üD88


desta data.

I.

Acrescente-se ao art. :Lo o seguinte paragT:1pho:


~ H. O Banco tambeu1 poderá realiazar as oper:11;õt•s
proprias das instituições de credito real, creando, para
es~e fim, com prévia autorização da asembléa gt•ral
dos arcionistas, uma repartição inteiramntc separada
e distincta, poréll_l, sob a mesma administrnção, e para
5:S8 AGTOS DO PODER

ella destinada ex.chv:iramente a p~rle que fdr conve-


niente rlo seu capital por emittir, quando contrate com
o Governo a concessão dos favores especiaes que o
Estado tenha garantido a taes instituições.

11.

Substitua-se o art. 1,. • e seus paragraphos pelo artigo


seguinte:
Art. 4. o Nas operaçães facultadas pelo artigo ante-
cedente observar-se-ha o seguinte:
§ L• O Banco não tomará parte em outras socie-
dades em nome collectivo, ou em commandita, além
das já existentes, emquanto esta rcstricção não fdr ex-
pressamente revoga1la pela assembléa geral dos accio-
nistas da Companhia.
~ 2. • Não poderá ser ultrapassado:
1. • O limite de 2B %do capital social realizado pelo
total lios adiantamentos, em virtude de concessão de
c r editos, em r~ ou Las correu tes não caucionao as, não se
concedendo a cada firma mais de 30:oooaooo.
2. • O limite da sc-x:ta parte do mesmo capital pelo to-
tal dos emprestimos a curto prazo sobre hypothecas
de predios urbanos.
§ 3. • Todo o dinheiro recebido em deposito será
exclusivamente empregado em desconto de títulos com-
merciaes a curto prazo, de bilhetes do Thesouro, de
letras da Alfandega, ou em emprestimos garantidos com
o penhor desses mesmos títulos, de apolices da divida
publica, ou da Província do Rio de Janeiro, e de metacs
preciosos, de modo que a importancia dos deposi toses·
teja sempre convertida em valores de prompta reali-
zação.
§ 4.• O Banco não poderú:
t. • Emprestar sobre penhor de suas proprias acções.
2. o Fazer operações ou lransacçücs de ti tu los c valo-
res de qualquer na tu reza, a de~coberto, ou de azar.

III.

Substituam-se os arts. õ. • c ü. o pelos seguintes:


Art. 5. • O capital da Companhia será de 20.000:000B
dividido em 100.000 acções de 200~000 cada uma: estas
acções serão nominativas e emittidas pela fórmà deter-
minalla nos p~ragrapho.~ sPr.:nintes~
EXECUTIVO.

~ t." Lo~o que estt·j~m rrcolhiJos pelo Banco


6.000:000t,;OOO do seu e~pil.;d suhscripto, serão entre-
gues aos respccti vos possuidores a:; ~cções corrrespon-
den tes a esta som ma.
~ 2. o O restante do capital autorizado s<•rú distri-
buído em lfl. serics <le ;;,ooo acções catla uma, cuja
emissão será realizada successivamenlc, quando a a~­
semblé~ gcnl dos accionislas julgar conveniente, a
preço nunca inferior ~o par.
Art. fi. 0 Os acc.ionistas lcr<io sempre a prefcrcncia
na distrihuição das acções, em proporção ao numero das
que possuírem; e, se derem premio, serú c:; te levado á
conta do fundo de rcsei'Ya.

IV.
O art. 0. passa a ser 7.", supprimindo-se este c a
0

ultima parte daquelle desde as palavras:- a primeira


prestação scr;'t eham~tla, ctr.

v.
Substilu~m-se os arts. 11 c i:::l pnlos seguintes:
Art. H. A atlministração geral do Banco scrú com-
posta de trcs Directorcs, os quaes d'entrc si nomearão
o Presidente c o Secretario.
~ :1. A eleição dos Ires Directorcs será feita pela
0

assembléa geral, por escrutínio secreto c m~ioria


absoluta de votos.
Se no primeiro escrutínio não houver maiol'ia ab-
soluta, pro(:edcr-se-ha a srgnntlo, entre os can!litlatos
mais volad;s, em numero duplo do.~ <!Ue tiverem de se1·
eleitos. Em caso de empate decidirá a sorte.
No segundo escrutinio será bast~ntc a maiO!'ia rela-
tiva de votos para designar os eleitos.
~ 2. o Só poderá ser votaclo para Dircctor quem fór
accionisla, snlva a disposição tlo art. W.
Art. :l2. A suhstituição !le DirecLorcs_. exigida pela
Lei de 22 de Agosto de 1860, ter;í lur~ar do Hloilo se-
guinte: ·
No fim elo 3. anno se procederáú eleição por meio de
0

uma lista que deve conter rlous nomes tlos trcs Dircctores
em exercício, e um novo.
No fim do 4e. o anno, por lista de dous nomes, sendo
um, dos Directores que tiverem completado quatrr
annos de exercício, c outro novo-
;)60 .\CTPS ]lO I'OIJEI\

No :). 0 anuo c nos seguintes prosnguirá a renovação


annual sempre lJCia terça parte, c conforme a antigui-
dade do cxcrcicio.
n.
No ai'L. l í, em lugar tle- sc~seuta dias- diga-se-
trinta dias.
Yll.

Au arl. til sulistitua-sc o ~eguinlc:


Art. Fi. A nPnhum dos Directorcs é pcrmittitlo dei-
xar de exercer por mais de dons mrzcs as funeções de
seu rargo, salvo por motivo de enfermidade; mas, se o
impedimento se prolongar por mais de quatro mczcs,
considerar-se-lia vago o lugar.

VIU.
Ao al'l. 17 sulJ,;titua-sc o seguinte .
Art. 17. Havcrú em scn-iço effcctivo no Uanco dous
Directorcs tle semana, encarregados do expediente dia-
rio de todos os ~ens nngocios, r rla dirccção c flscalisa-
ção de todas as suas operações, de conformidade com as
deliberacões da Directoria.
~ L o Os dous Oircctores de se muna assignarão colle-
ctivamente os endossos t' pertences de letras, rgrita-
çõe• e recibos de sommas devidas á Companhia, trans-
ferellc.ia;; de efJcito;; publicos a clla pertoncenlcs, ordens
de j)Jgamento soln·e a~ Caixas em que estivr•rem de-
positado,; seus dinllcirns. instrumentos tJUe envolvam
tle~istrncia ou ahandouo de quaeHJUCr direitos, actos de
acquisição ou de alicnaç~o de propriedades, moveis ou
immovris, e, gNalmrnte, todo., os actos que produzi-
rem obrigação para a Companhia.
~ 2." Sem prejuízo das disposições antcriorPs, os tra-
balhos do Banco serão !lividi1los e elassilicados de modo
que cada um dos trcs Directores fique encarregado de
parte delles, para os dirigir e inspeccionar mais imme-
diatamente.
IX.

Supprima-se o § 5. o llo art. 2:J, {Jassaudo o§ 6. o a ser


5.0.
EXECUTIVO. t:i61

X.
No art. 18, suusliluam-sc a:; palavras-trcs dos seus
membros-pelas scguintcs-Lious dos seus membros.

XI.
No art. 24, em lugar de-seis mernuros-tliga-se-
q ua tro membros.
Xll.
No art. 26, ús palavras-pelo voto confol'lne de tlous
terços-substituam-se-pelo voto da maioria.

XIII.
No art. 3U, substituam-se as palavras-cincoenta ac-
çõcs-pclas seguintes-trinta acçõcs.

XlV.
No art. 42, em lugat· de-quatro por cento-diga-se
-oito por cento.
XV.
Ao art. 43 substilua-se o seguinte:
Art. 43. A remuneração para a Directoria será de
rloze contos de róis (12:0001)000) annuaes a eada um dos
seus membro;;,e só podct·á se•· retirada das sommas des-
tinadas para os divitlendos eventuaes.

XVl.

Disposições transitorias.
8ubsti tuam-se os arts. õ2 e iJ3 das ·- Disposiçaes tran-
sitorias- pelos seguinte:; :
Art. 52. Dentro de <JUlllZ!l dias, conta dos da da ta
da approvação da presente reforma pelo Govemo Impe-
rial, se reunirá a assembléa g-tJral dos accionistas para
proceder á eleição de tres Direclores, que, dentro de
igual prazo, conta do da da ta da eleição, deverão tomar
posse da administração do Banco.
- PAllTE II. 71
ACTOS OU J>ODER

Art. 53. Na pt·imeira eleição que tiver de fazer-se,


em virtude da presente reforma tios estatutos, poderão
ser eleitos os membros da actual Directoria ; mas, em
todo o caso, tleverá ser um delles; e para este fim todas
as cedulas dessa eleição deverão conter o nome de um
dos actuaes Directores, pelo menos.
Art. 5t,. O terceiro anuo, de que trata o art. t.2,
findará no terceiro mez de Junho, a contar da appro-
vação da presente reforma.
Art. 55. A fim de tornar effectiva a reducção do nu-
mero dos membros do Conselho Fiscal, não serão preeJI-
chidas as duns primeiras vagas que se derem.
Art. õ6. A actual Directoria do Banco fica autori-
zada a impetrar a approvação da presenta reforma dos
estatutos, e a aceitar qualquer modificação ou suppres-
são que o Governo jnlg-ar· conveniente fazer, salvo a
hypothese de alteração profunda de suas cardeaes dis-
posições, caso em que convocará a assembléa geral
dos accionistas, para resolver colUo julgar mais ade-
quado aos interesses sociaes.
Rio de Janeiro em 8 de Setembro de 1875. -Barão
de Cotegipe.

DECRETO N. õ989 - DE 8 DE SETEMBRO DE :l87f>.

Autoriza a Incorporação de uma sociedade anonyma denomi-


nada-Garantia nacional-e approva, com modificações, os
respectivos estatutos.

Attendendo ao que Me requereram o Dr. Manoel Joa-


quim da Rocha Frota e outros, e Tendo ouvido a Secção
de Fazenda do Conselho de Estado, Hei por bem, de
conformidade r-om a Minha Imperial Resolução de Con-
sulta do t..• do corrente mez, Autorizar a incorporação
da sociedade anonyma, que os supplican tos pretendem
estabelecer nesta Côrte sob a denominação de-Garantia
Nacional-, a qual se regerá pelos estatutos, que com
este baixam, fazendo-se-lhes as seguintes modificações:
I.
No art. 16 acrescente-se o seguinte paragrapho:
• Paragrapho uni co. Se o comprador não quizer in·
EXECUTIYO.

demnizar o vendedor do valor do contracto, poderá este


contin\iar a contribuir até que, findo o quinquennio,
liquide e receba o respectivo capital.
11.
No art. 1.8 acrescente-se no fim: « Aliás poderão os
ditos herdeiros liquidai' o Ci:lntracto no respectivo
quinquennio. »
lll.
Ao paragrapho unico do art. 21 acrescente-se: « ou
das respectivas agencias. »
IV.
No art. 31, in fine, acrescente-se : « Uma vez que re•
presentem, ao menos, a duodecima parte dos contribuiu-.
tes domiciliados na Córte. o
v.
Substitua-se o§ 3." do art. 33 pelo seguinte:
« § 3. o Eleger um novo Director no fim do primeiro
triennio da primeira Directoria, e posteriormente outro
no fim de cada anno. ,
VI.
No§ 3. o do art. 34. em lugar de-terça parte-diga-se
-quinta parte.
VII.
No art. 37, depois das palavras-Commissão Fiscal-
acrescente-se-ou membros da Dircctoria.
O Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Imperio, Ministro e Secretario de Estado interino dos
Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal do The•
souro Nacional, assim o tenha entendido e fa~a exe-
cutar. Palacio do Rio de Janeiro aos oito de Setembro
de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo quarto
da Independencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Mageftade o Imperador.
Ba. ·ão de Cotegipe.
.\CTOS DO PODER

Regulamento da Associação d c inter•esses n•u•


t.uos para a liquidação do capit.al empregado
no elemento servil denominada-Ga••antla Na•
cional.

CAPITULO I.

IH I'OIUIAÇÃO, IlM, OBJEGTO E DURAÇÃO DA ASoOCL\ÇÃO.

Art. 1. o Com a appr•nat;üo do presPntc Hegulamento pelo


Governo lmpcriallica deliuitivamente iucurporada, nesta Côrte
por conta ~~ com os capitaes das pes,oas, que acritam as eon-
dições do mesmo Hegulamcnto, uma Associaçáo de interesses
mutuos para alitluiclação do eapitãl empregado no elemento
servil, em favor l e ingenuos, denomiuada-Garantia Nacional.
Art. 2. o Esta Associação, haseada nos prineipius humaui-
tarios c civilizadores, tfUC devem reger· uma nação culla, fun-
da-se Lambem no Pxcellcnte mecanismo, de que tão bons re-
sultados têm colhido a Protectora das t<amilias, a Popular
Fluminense e instituições ideuticas.
Art. 3. 0 O lim da Associação-Garantia Nacional-é facilitar
a creação de capitaes por meio do contracto mntuo, em pe-
quenas contribuit;ões unicas, acliantadas c annuacs, feitas por
quaesquer pessoas, sem di,tincção de classe, a favor dos es-
cravos, aos quaes fica faculla<la a liberdade, e em henclicio de
ingenuos; mediante prestações, por espaço de 25 armos, forne-
citlas da propriedade do contribuinte ou do henellciado.
Art. 4. 0 A gereneia da Associação é exercida por uma Dirc-
ctoria composta de trt~s membros e fiscalisada por uma com-
missão de igual numero, eleita d'cntrc os associados.
As attribuições da Directoria e da Commissfto Fiscal serão
especifieadas nos caps. 7. 0 c 8. 0
Ar I. lS. 0 A Associação começará suas operações logo que
este Regulamento, ou estalntos forem approvados pelo Govcmo
Imperial, registr·ados c publicados nos termos das leis vigentes,
achando-se in..scriptos cem contractos.
§ 1. 0 A série da Associação é ua C•lrte do lho de J aueiro,
c poderá haver a:rencias em toda~ as Províncias do lmperio.
§ 2.• A sua cluração será de lSO annos, contados do dia em
ttue tiver·em começado sua~ operações.
§ 3. o Poderá ser rc~olvitla a dissolução da Associação nos
casos expressos no Codigo Commcrcial c por deliberação da sua
assembléa !-(cral, expressamente convocada para este Hm.
§ 4. 0 Deliberada a dissolução, eomeçará logo a liquidação da
Associação uns termos do mcsmo Codigo.
~ o. 0 O individuo, que ,;c inscrever na As~ociação para fazer
o coutracto de interesses mutuos, chama-se contribuinte; o
escravo e o iug-enuo, em c~jo beneficio o contribuinte fizet· o
contracto, chama-se beneficiado.
EXECUTIVO. õ6B

CAPITULO I r.

OPERAÇÕES ll BASES DA AS~OCIAÇAO.

Art. 6. o os contra c tos para a creação de capitaes, a que se


propõe a Assoeiação- Garantia Nacioual-, são feito> por 25
anuos, saho o direito d1~ li<(Ui!lação tle cinco em cinco aunos
da parte do contril:>uinle.
Art. 7. o A contribuição de cada contra elo será unica c an-
nual tle 128000 e pa~a até o dia 31 de Dezembro de eada anuo.
Art. 8. 0 As contribuições serão convertitlas em apolicts da
tlivitla publica, dt: juros tle ti%, no t(Ue tamllem se converterão
os seus jnros, iiS tlias depois tle realizados. Aos capitac~, assim
progressivamente augmentado~, se :ulllicionar:lo os commissos,
as multas e eventuaes, de que trata o art. 11, constituilltlo o
fundo !livisivel da Associação.
Art. 9. o Estas apolices St!rão tleposi latias no Banco do Brazil
e permanecerão inalienavcis até a época, emt(lie se ,-erilkarem
as liquidações, isto é, até a época, em que se deva entrega\'
aos associados os capilaes realizatlos, os juros accumula<los o
mais lucros, 11ue lhes tocarem, tlc aec1lrtlo com o presente He-
f.!n\:uueniO.
'" A conversão em apolices será sempre feita ao preço da co-·
tação ofticia\ do dia. As quantias, que não chegarem ao valor
de uma apolicr, serão tleposita<las em conta corrente no mesmo
flanco.
Art. 10. Todos os contrilmintes, que tntrarem pam a Asso-
ciação no mesmo a1mo, formarão uma secção, sendo conside-
rados associados entre si na partilha tios lucros até 31 tlc De-
zembro de caila quint1uennio social, guardadas as proporções
relathas ao numero de eontractos, que h ou 1·er feito cada um.
Art. 11. As contribuições poderão ser feitas em qualquer
época do anno no cscriplorio tia Associação; não optando,
porém, o contribuinte pela facul<ladc, tine llw concede o artigo
seguinte, entrarão em couta corrente uo Bant:o do nrazil até
31 de Dezembro proximanwnte futuro, vencendo para a Asso-
ciaçüo, a titulo 111~ acqubição eventual, o pre111io, que o Banco
)lagar pdos seus depositos.
Art. 12. Os contribuintes, que quizcrcm fazer pai·tc da As-
sociação no mesmo anuo, em que nella se inscreverem, de-
verão pagar, sobre a contribuição annual de 12$000, i li % ao
Iuez tlestle o principio tio anno social, e adquirirão assim di-
reito á partilha dos juros da sccçf1o, a que pertencerem, desde
o principio do nnno sotial, c á partilha tias acquisiçõcs cven-
tuaes, das multas c commissos, que se verilicarem lia data tla
entrada na Associaçf1o até o fim dos respectivos contraclos.
Art. 13. Os quinquennios sociaes para as rcspe~;tivas liqui-
daçõt:s serão scmJH'e complctus, c começarão no 1. 0 tlc Janeiro
seguinte ao rumo, em t(liC se fizer a primeira eontribuiçüo, salvo
o caso previsto no artigo antecedente.
Art. 14. Os contraetos feitos nesta Associação serão por 23
annos; fica, porém, salvo o direito ao contribuinte de liquidai-os
em qualquer quinquennio, avisando á IHrecloria t~.!S mezes
antes ~a liqui.dação; ali:"ls o fundo liquitlado pa~ ~Má ao quin·
llllenmo segumte.
õ66 ACTOS DO PODER

Art. 15. A importancia do capital c lucro3, correspondentes


o os contractos, que se flndarem, se não fôr reclamada pelo con-
tribuinte na época de sua liliUidação, permanecerá no Banco
convertida em apoliccs da di vida publica, devidamente inscri-
ptas na Caixa da Amortização, com as declarações de numero do
contracto, nome do contrilluiute, beneficiado c outras circum•
stancias, a juizo da Commissão Fhcal.
§ 1. 0 E' licito ao coutl'ibuinte preserever que, na extincção do
prazo do contracto, su cutrcguu ao bcueJlciado o capital c 1~­
cros de seu contracto.
§ 2. o Fica entendido, salva a disposiçno do paragrapho prece-
dente, liUC, por morte rio contribuinte, se transl'erirão .1 seus
herdeiros, qu•~ se apresentarem legalmente habilitados, o capi-
tal e luf·.ros, a que lhe,; der direito a liquidação.
A.rt. 16. E' obrigatoria para o contribuinte a transmissão do
contracto ao comprador, n:~ caso de vcUlla do !Jencliciado es-
cravo, o que, sendo aceilo, rmssarão entno os direito~ e onus do
~nesmo contracto ao J'el"et·itto comprador.
Art. 17. A morte do benelieiado, a favor de quem o a~sociadO­
tenlta feito a coutrilmição, occorrendo antes da cxpil·ação do
Jlrazo do contracto, uão traz como consequeucia a caducidade
do mesmo eontracto, podendo o contribuinte suilstituil-o JlOr
outro beucliciado, que lhe. mereça igual favor, c em todo o
caso prevalecem seus direitos ás lit[uidaçõcs, na fórma do al't.U,
satisfeitas as condições do art. 7. 0
Art. 18. Falleeendo o cuntl'i!Juintc, príde preencher as presta-
ções de seu contracLo l(UaltJuer de seus lte:-deiros, ou alguem
com autorização destes.
Art. 19. Sendo de uma só natureza e para um mesmo fim os
COiltractos da associação, na o haverá mais de uma classe de con-
tJ·ibuintes, nem condições diversas para os contractos.

CAPITULO III.

CADUCIDADE DOS CONTJ\ACTOS, COMMISSOS E MULTAS.

Art. 20. A pena de caducidade do contracto determina para o


contribuinte e heueliciado a perda do capital, juros c lucros, que
teriam de auferir.
Paragraplto unico. Oi coutractos ca1lucam por falta de rmga-
men&o de qualquer das annuidades, além 1lo prazo de um anuo,
que lhe eonfere o artigo seguinte.
Art. 21. O contribuinte, que não satisfizer sua JHestação au-
nual durante o mez, em que deva fazel-o, inconerá P.tn com-
misso. Concede-se-lhe, entretanto, um anuo de espera para
fazer o pagamento atrasado, pagando mais de multa sobre a
annuidade devida seis por cento por caua trimestre, completo
ou não, a fim de que ad!JIIÍI'a o direito de ser equiparado na
liiJUidação ao dos contribuinte~ pontuaes.
Paragraplto unico. E5tes pagamentos de annuidades em atraso
deverão ser feitos nece>sariamcnle no cscriJlLOrio da Associação.
EXECUTIVO, 567

CAPITULO IV.

DAS LIQUIDAÇÕES E DIVISÃO DOS LUCROS.

Art. 22. Findo o prazo dos contractos, proceder-sc-ha á sua


liquidação no principio do anuo seguinte, e logn que estejam
reeeb!1los os jm·os das apolices_. que constituírem o fundo da
Associação, devendo estar ternunada a 30 de Junho, e come-
çando immcdiatarncntc depois a distribuição dos quinhões, re-
cebendo os contribuintes o que lhes tocar, em t·elação á seus
contractos, em apolices de h1ros de 6% pelo valor da cotação,
o que nestes titulos couber, e a,; fracções, em dinhcit·o, cor-
respondentes ao preço, que as mesmas apuliccs tiverem uo
mercado.
Paragrapho uuico. Para satisfazet· aos contrihnintes em di-
nheit•o as fracçõe~ de apoliee correspondentes aos seus qui-
nhões, a Associação procederá á venda da~ que forem neces-
sarias para este lim, o.:om as mesmas formalidades, com que fez
a acquisiçf1o de !las no a c to da conversão (conforme o art. 9. 0 ) .
Art. 23. Os lucros, que têm de auferit· o;; contribuintes, serão
compostos :
1. o Dos juros das apoliccs da divida publica, em que se con•
verterem os eapitaes.
2. o Da capilalisação destes juros cobrados semestralmente.
3. 0 Das mullas pagas pelos contrihuintes, que inconerem em
atraso na confonnillade do art. 21, cujas multas serão Lambem
convet·tidas em apolices.
4. o Da pot·centa;;em, (IUC pagarem os contribuintes inscriptos
no coner do anuo social já começado e de que quizerem fazer
parte na fórma do art. 12.
IS. o Da acquisição de eventuaes, de accôrdo com o que ficou
especificado no art. 11.
ti. o Da perda de capitaes e interesses provenientes da cadu·
cidade de contractos, de accôrdo com o art. 20 do presente
Regulamento.
7. 0 De qnae~quer outras .rcn(las não IH"evistas neste Ucgu-
lamento.

CAPITULO V.

DA APilLICE DE CONTIIACTO E OUTl\OS DOC!Ji\IENTOS.

Art. 24. Entregar-se-ha aos contl"ibuiutcs, pela inscrlpção de


catla contracto na Associação, uma apolice assignada pelo Pre-
sidente c S0eretario da Directurla. Estas apolices deverão
conter:
1. 0 O numero de ortlem.
2. o O nome, profissão e domicilio do contribuinte.
3. o o nome do llencliciado.
4. o A totalidade do capital subscl'ipto para sm· reali:l:ado em
2:S Jlrestações.
5. 0 As épocas em que se devem realizar as Jlrestações.
6. o O valor de cada prestação.
568 ACTOS DO PODJm

7. o O lugar onde o conu·ibuinte se obriga a realizar suas


prestações.
s ..• A indicação dos tlocumentos, que deverão apresentar-se
para ju>tilicação dos direitos do coutl'ibuinte ou benellciatlo
aos lul'ros da Associação.
9. o A época da liquidação.
10. A menção dos artig·os rleste Hegulamento, que á Di-
rcctoria p:1reccr conveniente.
Art. 25. Independentemcnt•~ das apolices se entregará aos
contribuintes, quando realizarem alguma prestaçao, uru recibo
assignatlo pelo Thesoureiro fia llirectori~..
Art. 26. Perditla ou inutilisada a apolice, o contrilminte po-
derá reclamar da Hircctoria a expedição de outra; inullli-
sando-se previamente o talão da primeJI'a nos lermos legacs-
c pagará 1SOOO por ~sta substituição.
Art. 27. A transfereneia das apolices será feita uo cscri-
ptorio da Associação em liVI'o especial, á vista tio don•mento,
que prme a alheação.

CAPITP LO Yl.

DA AS~UIDLÉA r.JlRAL DA .\~SOCIAÇÃH.

Art. 28. A as,;rmhlt'~a gl'ral tia Assoda•:ão corllJIÕI'.-se tios


contribuintes.
Art. 2\J. A convoca~·ão da assemhléa geral ortlinal'ia, que
deve tet· lugar lodo' os :mnus no tucz de Julho, será fdla pela
Directoria em Ctlital por· c lia firmado e publicado em lre., dias
consecutivos nas follr:IS di:ll'ias 1le maior· cir·.:ulação. A as-
sembtéa geral serú pre-<idida por um dos contribuintes, accla-
mado na occasião, IJIIC d('siguará dou-; Secrelarios d'cutre os
seus co-as-;ociados.
Art. 30. A as<>embléa ger·al se julgará constitui tia, achando-se
)lresenle ou representada uma decima parte dos coutl'ibuintes
domiciliados na Côrte. ·
Art. 3t. Quando a assembléa geral não puder funccionar,
por não estar representado o numero tbs contribuintes iutli-
CIHIO no artigo JH'eccdcnle, far·-se-ha nova convocação com as
formalidades prescriptas, e na <fll::ll se deliberará com os con-
tribuintPs presentes.
Art. 32. Neste aclo a IJit·cctoria apresentará um relatorio
das operações e marcha da Associação.
Art. 33. Compete á a'>Sembléa geral ordiuaria dos coutl'i-
bnintcs:
§ t.o Eleger os rneml!l'os da Commiss::io Fiscal, que poderão
ser reeleitos.
§ 2.• Eleger substituto a •Ju:II•JUCr dos membros da Dire-
ctoria em seu impedimento ou mol'le.
~ 3. o Eleget· a nova Oil'ectoria uo fim do primeiro quin·
quennio e as outras tle u·cs ern Ires aunos, seudo permittida
a reeleição.
§ 4. o Itesotver qualquer tlnvida sobre a interpretação deste
Regulamento.
§ IS. o Discutir e julgar os relato rios e as contas annuaes
apresentadas pela Dirertoria, depois de examinadas estas pela
Commissao Fiscal.
EXECUTIVO.

AJ'l. 3i. A assembléa geral rennir-se-ha exlraor·dinat·iamcutc


para os casos não especificados uo artigo precedente:
§ :L • §uamlo a nircctoria julgar conveniente.
5 2.• uando a Commissão Fist'alrcprcsentar· á Directoria,
motivan o a necessidade.
~ 3. • Quando für requerida por um numero de contt·ibuintes
nunca menor da terça parte tios domiciliatlos na Côrte.
Art. 3a. Nas reuniões cxu·aordiuarias a assemhll)a geral só
poderá tratar do objecto para 'IHC foi eouYocada.
Art. 36. A allcração ou rf'fonna do prrsentc Regulamento
compete unicamculc á assembl<)a geral cxtraordinaria, ficando,
porém, dcpcudcnt•~ a cxecu1;ão destas allcra~·ões ou reformas
da approva(~âo do Governo inrpet•ia I.
Art. 37. Nem um I'Outt·ibninte rerá mais dn um voto, c serão
aceitos os votos dos cmJtrihniutcs 1111e não puderem compa·
rccct· ás reuniões da assembléa geral, uma v•·z que sejam re-
presentados por seus procuradoi·es cspccines: r~:~.ceptua-se o
caso da eleição da Commissão Fiscal, ern que só )HJ41em votat·
os coutribnintcs presentes.
Art. 38. Para satisfação dos contribuintes, os livros c balanços
da Associação est:nflo sl'lllJli'C il sua disposição parrt ~:crcm exrt-
minados.

CAPITULO Vlf.

)l,\ Alllii:VISTI\M]:Í:O llA As.::oCIAÇÍO.

Art. 3\l. A administração e gcrcnda tia Associaçfw-G:wanlia


Nacional-é cxereida pela Dircctoria, qu•~ se organrza uesta data,
conw iniciadora dos trabalhos da mesma Assodaçiio r~ appro·
vatla pelos contl'ihuiutcs, que subscrevem este 1\cgulamcnro,
sendo composta de Ires memb1·os, que elegerão d'Pntre si o
Presidente, o Secretario e o Thesou,·ei•·o, aos qnacs <'Ompctc:
§ 1. 0 :"\omear o pc~soal, que für nece-;sario para o desempe-
nho do serviço, mar•·ar-lhe os vencimentos c dl'mittil-o.
~ 2. ° Cn·ar I'Jll !01\~,., as Províncias dtJ Inrpcrio Agentes da
As.,ocia<:ão, mnr·•·ar-lhcs as attrihuiçõcs c commissõc,·..
~ 3. • Entreter eom o.> Af:entcs :J uccc<:saria corrcspondcncia,
dar-lhe~ :ts instrnc•:fies I) ordens precisas c soh·cr todas as duvi-
das •rnc lhes apr('sentarem.
§-i." Aprcscutar· ;, asscnr!Jiéa geral •los contrihuinteo, Plll
cada mcz de .Jnlll'l, o halanç·o do anuo anterior e o rclatorio
dos trabalhos 1l:\ Associa~·ão.
§ !>." Organizar, de accônlo com a ComtnissrtO Fiscal, o rcgi-
mPnto intemo, no •Jnal será determinado o mo:lo pt·atico de
levar· a effeito as op•·racõcs da Associaç:lo e todas as diligen-
cias e <'!l u!elas nflo mencionadas uest•~ Hegulamento, 111as nc-
ccssarias par·a o al'erto c scg:rrança das meSJil!l' op1•raçõcs e sua
economia. Este r••gimcnto interno vigorará desde logo, mas
será subnwttitlo á ap,lrovaç-.ão da as>cmbléa geral na sua pri-
meira rcuni:lo, podem o ser no futuro alterado, sob proposta da
Commissnu Fiscal, ou da propria Direc.toria.
§ 6. • Exercer toda c qunlqucr administração sobre os nego-
cios da Associação, para o qne lhes outorgam os contribuintes
plenos poderes.
§ 7. • Velar, emfim, pela fiel c inteira execução do presente
Regulamento e levar ao conhecimento da assembléa geral, com
- PAR1'E 11. 7!
õ70 ACTO~ DO PODER

o seu parecer, tudo rtuauto estiver a bem do prndenl.r. arbí-


trio, ttue lhe couber pelo regimento intemo.
Art. 40. Como remuneração de todos os encargos, IJUC a
administração toma para o bom desempenho dos deveres, que
lhe incumbe o presente Hegulamento, c para as !lespezas cor·
respondentes, perceberá ella dos contrilluintcs, por uma só
vez e no acto ela inscripção, uma commissão cle IS '/o sobre
a importancia das contribuições e mais 1~000 por cada apolicc
de contracto, além do scllo devido á Fazenda Nacional.

CAPITULO VIII.

01 crnnn;sXo HSCAL.

Art. 41. A Commissão Fiscal será composta de tt·cs membros


eleitos pela assembléa r,eral d'eutrc os contribuintes.
Art. 42. O seu cxereicio durará por dons atmos c a sua elci·
ção, po1· escrulinio secreto, será feita por listas de seis nomes,
seniutlo os trcs menos Yotados de substitutos; em igualdade
de votos decidirá a sorte. Exceptna-sr. o que a estr. respeito
se acha disposto no art. 47.
Art. 43. A Comrnissão Fiscal IIOilleará d'cnlrc si o seu re-
lator.
Art. H. A' Commissfw Fiscal, t[tW tltwc reunir-se orrlinaria-
mcutc uo priucipio de cada tl'imestre c extraordinariamente,
quaudo Jôr mister, Incumbe:
§ t.o Tomar conhecimento de todas as operações, desde a
entrada dos capitacs c sua conYcrsão até a !listrilluição e cn·
tr·ega ou deposito dos tluinhões.
§ 2. o Examiuar as I' Ou las, qttc a nirectoria tiver de apre-
sentar á asscmuléa geral.
Art. lía. A Commissfto Fiscal scrYirú gratuitamente até o
fim tio primeiro quint[uenuio, chcga1la esta época, a assem-
bléa geral, guiada pela cxtJcricucia, c tendo em attcnçno os
trabalhos inhercutes a este cargo e ac; garantias, ttue ella of·
fcrccc aos contribuintes, potlt•rit marcar-lhe o houorario, qliP
devcr:i vencer tlahi em diante; c uest1' caso delihL~rará sobn·
os meios tk occorrer a este va~amcnto.
Art. 4G. Nflo podem ser membros da Commissão Fiscal nem
um Corretor da Praça; uem senir eumulatiYamcnte nclla pai
e ftlho, irmão e cunha1lo.
Art. 47. Fica constituída a Commissão Fiscal tlo primeiro
biennio desta Associação, c seus substitutos com o' seis pri·
meiros contribuinl.f's i!lscriptos nc le Hegnlamcnto.

CAPlTl'LO 1\.

Art. 48. En1:10ra não l'>!:·jam <'Specilic:ulas 110 prtsrntr 1\t';:m-


lamPuto alg11ma,; tlispt•,;içCH!' da k::bl.t~':\" \Í!(l'lll!', a A~~of'ia·
çào lit'a ,;ujeil:l as tJll:' llw !'orem ap!dira\l'Í<.
Rio de Ja·teiro, 13 tle Junho de 181:1.- Os Dircetorc~. Dr.
Mrmoe/ Joaq•1i111 d·J Ro·+• Fr.;t •.-Dr. P·wlinn Fm11lo/in rio Amarll/.
-LoprJ Di;.J:; CrJl·d-:írc•.
EXECUTIVO.

DECRETO N. ti990- DE 8 DE SETEMBRO DE :187ti.

Concc!lc privilegio por cineo anHos a Luiz Francisco Leal


para carr"os tle sua invenção, fleslinados :w transporte de
cargas c bagagens.

Attendendo ao que Me requereu Luiz Francisco Leal,


e Conformando-me com o parecer do Procurador tla
Corôa, Soberania c Fazenda Nacional, Hei por bem Con-
ceder-lhe privilegio, por cinco annos, para os carros de
sua invenção, que denomina-Carros guimlastes-des-
tinados ao transporte de cargas c bagagens.
Thomaz José Coelho de Almeida, do J\:Ieu Conselho•
Ministro e Secretario de Estado dos Ncgocios da Agri-
cultura, Commercio c Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça execu lar. Palacio do Hio de Janeiro
em oito de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Indepenclencia e do Imperio.

Com a rubrica de Sua 1\lagcstadc o Impcraflor.

Thomaz Jo.~é Coelho de Almeida.

DECRETO N. i19fll- DE 8 DE sETE~mno nE 187:;.

Concede a Luiz Vieira. Xunrs. privilegio por dez nnno;;, para fa-
hricação de feno arfilieial.

Attendendo ao que Me requereu Luiz Vieira Nunes,


e de conformidade com o p1recer do Conselheiro Pro-
cur:~dor da Corôa, Soh~r~nia e Fnenda N:1cionaL Hei
por )Jcm Concedcr-lh!J privil8~·io, por dez annfJs, para
fabricação de feno artificial, JlOl' u·n procc~>so de sua
inYenção, e segundo se acha dcscripto no documento
armexonn seu rcrJucriment(J d8 2:1 rJe.Julho do corrente
anno.
Thomaz José Coelho de Almeida, rlo .Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Ncgocios da Agri-
õ72 ACTOf> DO I'ODEn

cultura, Commercio c Obras Publicas, assim o tenha en-


tendido c fa1:a executar. Palacio elo Rio de Janeiro em
oito de SeteÍUIJro ele mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagcsimo quarto da lnclcpcndcncia c do Imperio.
Com a rubrica ele Sua Magestadc o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.

DECRETO N. ;)992 - llE 13 DE SETEMBRO DE 187ti.


Prorog-n novamente n J•rcscnlc Sessão !In Asscmhl«\a Gernl.

Hei por· bem Prorog-ar novamente a presente Sessão


da Assembléa Geral Legislativa at{· ao dia :30 do cor-
rente mcz.
O Dr. José Bento da Cunha e Figucirrelo, do 1\feu
Conselho, Senarlor do Impcrio, Ministro c Secretario
de Estado dos Negocios do Imperio, assim o tenha en-
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
treze de Sctemhro 1le mil oifocentos sntenta e cinco,
quinquagcsimo quarto da Inrll•pcndrncia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestadc o Imperador.
José Bento da Cunha e Figueiredo.

DECRETO N. 5993- DE 17 DE SETE;\IBRO DE 187õ.


Concede amnistia aos Bispos, Governadores e outros Ecclesiasticos
das Dioceses de Olinda c do Pará.

Tomando em consideração a proposta que Me fez o


Meu Conselho de Ministros, c Tendo sobre el!a ouvido
o Conselho rle Estado, Hei por bem, no exercício da
attribuição que .Me confere o art. :OI, § 9. !la Consti-
0

tuição, Decretar IJ seguinte: ·


Artigo unico. Ficam amnistiados os Bispos, Gover-
nadores c ou lros Ecclesiastieos das Dioceses de Olinda
EXECUTIVO.

e do Pará, que se achem cnvol vidos no conllieto suscitado


em consequencia dos intcrdictos postos a algumas Ir-
mandades das referitl:ls Dioceses, e em perpetuo silencio
os processos CJUC por esse motivo tcHham sido instau-
rados.
Diogo Velho Cavalcanti de AlbuquerC{ut~, do 1\leu Con-
selho, Ministro c Secretal'io tlc Estado dos Negocios da
Justiça, assim o tenha entendido e faça executar. Pala-
cio do Rio de Janeiro em dezasetc de Setembro de mil
oitocentos setenta e cinco, ttuinquagesimo quarto da
Indepcndcncia c do Impcrio.

Com a rubrica de Sua l\Iagestatle o Imr,eraclor.

Diogo Velho Cavalcanti de Albttquerquc.

IJECll.ETO N. ;jgi}f~- JJE 17 IIE SETE~U:llO DE hlJri.

Approva, com alterações, os estatutos da Companhia da estrada


de ferro de Santo Antonio de Pallua.

Attendendo ao que Me requereu a Dircctoria tia Com-


panhia da estrada de ferro de Santo Antonio de Padua,
e de conformidade com o p:~recer da Secção dos Nego-
cios do Imperio do Conselho de Esta1lo, exarado em Con-
sulta de 20 de Al,!o~lo do corrente anuo, Hei por ht~m
Approvar os estatuto~ da mesma Companlti:1. ~~as alte-
rações, que comt'sle baixam, assignadas por Tlwmaz José
Coelho de Almeida, do l\lcu Couselho, Ministro c Scere-
tario (le Estado do~ Negocios da Agricultura, Commnr-
cio c Obras Puhlkas, que assim o tenha entendido e
faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em dczasete
de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco, quin-
quagesimo quarto da Independencia e do lmperio.
Com a rubrica de Sua l\lagcstadc o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.


,\CTOS llO f>ODEn

Altern~~õcs u lJUe se ••ef·ere o Dcct•cto n. 0 ~004


dc.-;tu data.

Art. 2. o Acrescente-w: c fôr obtida a intlispensavel


approvacão do Governo Imperial.
Art. 3. o Depois tia pn lavra--- accionistas-, acrescen-
te-se : o com a approvação do mesmo Governo.
Art. 4. o Acrescente-se, em seguida ás palavras-I.'
scrie-: c realizado, pelo menos, um quarto do capital
garantido.
Art. ü. o Fica assim alterado:
Os accionistas são rcspons;~veis pelo valor das acções
que lhns forem distribuirias, na fórma das leis vigen-
tes, c artuelles que não lizerem suas entradas nos prazos
marcados, perderão as que possui rem e as entradas ·já
feitas, salvo se dentro de 30 dias justilicarem a falta a
contento da Dircctoria.
Art. i9. Soiire as seguintes modilicaçües:
A assembléa ger:-~1 serú presidida por um accionista
eleito por acclamação ou escrutínio, o qual designará,
d'entrc os aeeionistas presrmtcs, dons que servirão de
Secr11tarios, n podcr:"t tomar parte nos dclJatcs c for-
necer todos os ec;rlarccimt'lltOs precisos.
Art. 20. Acrescente-se: salvo se a assembléa geral
os destituir, ou verifica r-se IJUa!qucr dos casos dos
arts. 24 c 2ü.
Paragrapho unico. Na ekição para Dircclores não
serão admittidos votos por procuração.
Art. 32. Supprimam-sc as palavr~s-ou em acções da
Companhia-c depois das palavras-fundo de reserva-
acrescente-se: o qual é exclusivamente destinado para
fazer face ás perdas do capital social, ou para substi-
tuil-o.
Palacio do Rio de Janeiro em t7 de Setembro de
1875.- Thomaz José Coelho r!e Almeida.

Estatutos da Companhia Snnto Antonio de t•udua.


CAPITULO I.

D,\ f.O~IPANIIU.

Ar·t. 1. o A Companhia de estrada de ferro-Santo Antonio de


Pactua-tem por fim execnrar o contracto celehl'adu em 11 de
1\Iaio de :1872, na fôrma lb Lei u. o Hi7i de 31 de Dezembro de
EXECUTIVO. 571>
18'71, cutrc o Governo da Proviucia do Hio de Janeiro o Joa-
quim de Aranjo Padilha, para a eonslrucçilo de uma linha
fenca entre o porto de S. Fhle!is (~ a frc~uezia de Santo An-
tonio de Padua.
Art. 2. o O tempo de du1·aç[10 da Companhia será de 30 annos,
prazo do privilef(iO COncedido, podt·IHIO ser CSrlaÇat!O, SC O re-
SOlver a assemhléa gera I dos acrionistas, em !ora sem privi-
legio.
Art. 3. o O capital da Cumpauhia seril rle 2.000:000$, quanto
teve a garantia de juros tlc 7%, por partt~ da Proviucia, sendo
dividido Pm duas serics de t.OOO:OOO$ cada uma, c Jlodendo ser
augmcnlado, se assim o resolver a assemhléa geral dos accio-
nistas. Cada scrie comlwr-se-ha de cinco mil acções de 200S
cada uma.
Art. 4. 0 A Companhia p•Hll'rú l"unr.eionar lrwo que l.enhafcito
a cmis~ão da 1.• seric, ficando ad libitmn da Bircl'toria rmittir
a SPgnnda ou lonHtr por cmprcst~mo quantia equivalente.
Art. õ. o O capilal da Companlna, representado por acçõcs,
será r11alizado por meio de chamada~, annm1darlas nos .ior-
naes de maior drcnlaçfw, com ii:í dias de auticipaç-ão, e na
razão de 20% maximo.
Art. 6. 0 Os acdonbta' são rcspnnsaveis 't\mcntc pelo valor
nominal de suas acções; c aquellcs r[ue não fizerem as entra-
das nos prazos ma1·cados, per1icrão as que possui rem c as en-
tradas já feitas i salvo .se rleutro de 30 dia~ jus'ificarcm a falta
á cont.Pnto da ll1rectona.
Art. 7. o As a•·!;ücs si'l po!lt•r:w H'l' tra11 ;f,~ri<las rfrJl"is 1le
terem 2?í% de seu valor realizado, c as lran,fen•ucias st\ trrão
valor quando feita~; uos rPgislro:; da Co111pauhia. eom as assig-
nat.uras rio colnprarlo,·, !lo wnderfor, ou de 'iCll> procuradores
l'Olll poderei' cspceiac:., e rlo Presidcute da Cmnpanhia.
Art. 8. 0 A Companhia l.cr{l sua séde H a Clirte, r•orleurlo ter
um Gerente em S. Fidclis c agentes nos pontw; 1 a linha que
julgar convenientes.
Art. \1. 0 A Colll(lanhia aceita em 'tn iulcgra o coulracto feito
com o emprczario, e obriga-se a satislazCJ' tntla'; ao; •~ondiçõcs
ncllc contidas, assim como as cstitllllarh;s no det"rcto que
conecdcu o privilegio, passando i;.nalHJcntc para t•lla tol\;)s os
direitos e re~n lias tlos rdcri!lns contracto ~~ pl'iYiiPgio.
Art. 10. A 'Companhi~ lirpJidará se ~offrcr prejÍíiws t(UC
absorvam o fuu1lo •I e reserva e mais !I e wn lei'I'O do r· apitai;
salvo se os accionistas quizercm complelal-o; c rJaqnelle caso
como no do art. 31S !lo Decreto 11. 0 27H de 1!l !le llezembro de
1860, vroceder-sc-ha !lc conformidade com o Codig-o Commer-
cial.

CAPITULO 11.

DA ASSEMDLÉA GEIIAL DOS ACCIONIST,lS,

Art. 11. A assemhléa geral compor-sc-ha dos aceionistas


possuidores de 10 ou mais ar:çõcs inseriptas nos registros da
Companhia, 40 1lias prlo menos, antes da reunifio.
Art. 12. Será constituirla a assembléa ge•·al, desde que se
reunam, ou se façam representar por procuração especial accio-
nistas possuidores de um terço das acções emittillas; e se na
~)7(i .\!:TOS IJU I'OIJEII

Jlrimcira couvncac;:itJ 11Jn .-oHcOI'I'<'r c,;SI: nuHI!:ro, far-se-lla


:;pgniHia para da !ti a oilo dia,;, na t[nal se tlelihcrar(II'OilltJualt[UCr
lllllllero.
l'aragrapho unico. Quan:lo se tratar tia prorog:ll;:·lo do prazo
da Conipauhia, 110 augmcuto 1ln capital social, e da reforma dos
estatuto.:, é indispcnsavcl qne se ach,•m representadas, pelo
mciws, metade das acçõcs Cillit' ida~, n:sulvcuilo-se por maioria
relativa.
Art. 13. Cada dczt'lla coulpleta tlt: a1·t;i>"'' di1 tlin:ilo á wn
voto; uiugtWill, porl'lll, tn:'t Ill:ti~ de llez, quallptt.'l' tJite seja o
IJIIIIWI'O t]a•; 1\C<:ÕCS IJIIC pos.snir.
Art. H. Scrào admittitlo; :1 :ls,;clllhléa, cxltihiudo títulos
com:>rollatnrins tk seus dirl'it11 :, s:: os reprcscntatlos estivc-
remuo cast• tio art.11: 1. 0 os inv,:Htal'iautcs por seus iuvcntaria-
rlos; 2." os pais e tutores por seus tilhrh meJtorcs e tll!.el:lllos;
:L o o.; tuaritlos por suas mulheres; -i." os prcpo:;tos tle t[u:d-
'lil<'l' lil'llla 011 t•orpor:u;fíO.
Art. Hí. Ftíra dos casos do para·~rapho uuico tio art. e c tl,a
clei~~ão ela Hin~etoria ·~ Conunissüo Fiscal, as volaçüt::; s.·t·ão
feit:•s Jlel' capita; c quer por t>sse modo, quér por act;õcs,
decidirá sempre a maioria relaliYa.
Al'l. 1ü. Haverá rcuui:·w ortliuaria tia as;emhlt\a ~eral toiiO:i
o~ auuo,;, uo rnez <le .Julho, para lom:ll·-:;c: co:lhct:inlt:Ill:> do
rclatorio da Dircvtoria, hi'lll como do llaLwco do anuo fillllo,
para approvar-sr· o parerer da Comlllbsão Fi.;,.af, e para ele-
ger-se a Dircctoria ~~ a uora CotHIIliss:"w Fiscal; potlcntlo essa
rcuui:lo st:r adi:;da. Oil prorn(!a:la, ''~ n:·w t:lwg-ar o Li'll1fJO para
a solu~·flu ele todos us III'{!Otios atl'er.tos :i as:;etubl.Ja.
Art. 17. Ht~uuir-s,:-lla ext•·aordiuariauteulc a ass,:mhléa,
qnau1lo a Dircctorla o julf!:tr •·onveHieHLC, ou rcqm•rcre1n-o
aeciouistas re)II'Cscnt:w!Ps tlc um quinto da-; at·,·õ·~s eulittidas;
SCUdll I)UC IICSSas l'CIIIIiÚI'S JIÜO SI~ tratarão oCóliiO ll.'i :t'iSIIIIIJIL'IS
rlcelaratlos na t'oii\'OCat;<lr>; e tfiW St~ a llirecloria, tleutro do
prazo fie 22 tlia,; depois tia :lfll o:Selltação UO I'CIJIICfilllt:lllO dos
aecionist.as, uão fiz1:r a coHvncaçüo por elles solicila•la, poilcr:io
ellcs proprios litzel-:J, tdls~:naudu todas as dispoo;it;üe.<, como
nos easos onlinarios.
Art. 18. As t:onvocaçücs para as rcuuiiic·:, tJuér onli11arias,
qnér extraonliuaria:;, tlcverüo St:r aHIIIIIICiadas co111 a aulct:c-
dt•uda tle oito dias pt:lo I!leuos.
Art. ·1!1. As reuHitk..; tia a<:>l'lllhléa ~·:ral SCJ'ilo lll'l'siditlas pdo
P•·csiclcutc da Compauhia. o !filai •ksig-!laril, d'entre "' acciouis-
tas presentes, rious tfuc sil'\'alll tle s''tTetario;; ; e potlt>rit tomar
parlC IIOS tfcl.Jatc.; C l'oi'IICCI~I' lDililS O.i t:St'i:ti'CCillli~llt<J; fll'CCÍ'iOS.

CAI'!Tl;LO !11.

IJA AlHll:SlSTl\AÇÃil.

At'l. 20. A Compa•thia será atlmiui<:trat\a por nma llirectoria do


tres membros cft>ilos pela asst:Ihhléa get·al 1los accionislas · com
exccpçüo d:! p1·imeira, tllle s,: comptH'á tios ttes inrorporado-
rcs, cyuc ass1guam os prt~seutcs estatutos, e cujas fuucções scí-
r: .... ..,
EXECUTIVO. o) /i

mente ccso:arão quando se inaugurar o trafe;;·o geral da es-


trada.
Art. 2L O; Direeture.-; eleitos serão ,.;uhstituillos da fórma
sr~uint1!: no lim tio terceiro anuo, sahirit um que a sorte tle-
siguar, senilo suhstitnitlo por outro que a nsst!lllhléa eleger; no
!lm du anuo seg-uinte, sahirit e será snbsliwillo 1lo mesmo modo,
um IIns dous r(;stantes; no lim tio anno sPg-uinte, sahirá e será
suhstitni1IO o ultimo dos tres. Dalli por 11iante lodos os anuo~
>:ahirá o 1nais antigo; 111~ modo 1(\le se rd'ormc sempre pardal-
mente a llin·etoria '' <1'11! tiquent st•tnpt'<~ duns 1lc seu:; memhros
já vcrsntlo; uo~ nt•goeios da t:otupauhi<I. . .
Art. 2~. O; Dtrcl'!orcs, cujo kmpo de exert'II'IO findar, bem
como os que ~~hi!·em pelo sorteio, potlt•r:lo ser reeleitos, senllo
l'll!todo o caso iulliS!JI~HS:l\'cl: que emquan\11 tlurar em exer-
cício possuam, pelo menos, 50 ar·çoes inalieuaYcis.
Art. 23. :';:lo poderit s•·r eleito,. ext~n·er o cargo tle lli~eetot· ,o
acdonisla qnc não lin~r em seu uonw prnprio a~ !iO ar,t;ol!S ext-
gillas pelo :~rtígo prcccllentP, c o que f'út· eutpn'gallo da Compa-
nhia, ou com c! la tiver ncgol'io, por ,,i, por sucio seu ou seu pre-
posto.
Art. 2~. O Director que callir Clll i:!solveucia. suspender pa-
gamentos, chamar Cl't~llore·:, ou com cllt·s lizer 'roncord~ta, cn·
femwt· lia razào, alietwr por qu:tlqner titulo suas aeçot!s CS·
senr·ia(!s, c a!'11ar-se fiualmcute, em cstatlo tle ineapacidatlc
ph~·sica, moral ou dvil, não pr11lerá continuar no c:;ertido !lo
cargo; bPnl como em tacs cotuliçõcs não poderá ser eleito.
Art. 2.'), i'los casos !lo arli"o pr<~ccdenle, !Jcm como nos de
morlt!, renunt·ia •! auscucia injustiliea1la por mais ri e seis mez~s,
o ln~ar "ago St~rá Pl'l!l!lll:liillo provisorianteu!t: por um accw-
ni<ta i1loueo, eseolliido pelo; Directon•s restantr~s até a primeira
retmi:Jo da assemiJlb, l'lll que '<t)t'á elll! tlcfinitivamente pro-
vi tio, sendo que o novo eleito srí funt'cionani pelo tempo que
(':lhia ao l(Uü ner ~ubstituir.
Art. ::!6. Iucum!Je it Dit·ectori:'l: velar pela tlel execução do
contraclo a que se rdcr•' o art. l. • c pela tle to<las :~~; disposi-
ções destes e,tatntos, uomear <!'entre ni um Presitlcnto 11 um So-
netario; o primcil'i• para presirlir suas I'cuniõe:, H fazer Cllllllll'ir
sua~ resoluções; o st!gtuulo para snhstitnir aquellc em s<)US im-
pedinlentos, lavrar as ar· tas d:v; sessões 1la Directoria e fazer o
exp:~llicnte, nomear os :mxilian·-; de qne haja mi:;tl'l' para o
bom andamento dos ne:,ocio~ d:1 Companhia, fazet· escrip-
tm·ar os livros tia CouttHtnhia pelo md!Iorlo mais usado no
commerdo, fiscalisar u modo por que torlns de"'~mpcnham seus
deveres, ~~ provillent:iat· <'Oill" for mais convcuiente para que
Ltulo corra 1'0111 ordem, l'(~gnlaritlarlt~ ~~ Pconomi:~, apre,entar
á asscmhléa 1'eral ordin;,ria o relatorio dt~ snn (:estão e um
balaucelc rio itltimo :limo, franquear it Cotuntissào' Fiscal toda a.
·~scríllllll'ar;rw e eselar<'cimentos tfitC lhe t'lla peça, dccirlir todas
ao. questões qne illtct·rsscm á Compauhia, t.·omo se fosse em
causa p1·opria, couvot'ar a n~scmhléa geral rll'llinaria e extraor-
dinariamente, nomcat· um Engeuh~iro tk sna couliauça rtue tls-
t'alise as obras da Companhia.
Art. 27. A Dit·ectoria tem amplos poderes (Iara Lut.lo o lfue fôr
rlc benclicio á Companhia, comprar, vender, alugar, e11iUcar,
contractar, segurar, representar a Companhia perante os po-
deres do Estado, c, por scul'rcsideutc, demanllar c ol'I' rlcman·
dada.
Art. 2S. EmretriiJnit;:ão de seus trabalhos, os membt·os 1111 DL
I'Cl:loria perceiJcrãu uma w•rccntag-em Liralla da t'etula tla Com_
- PART! li. 73
ü78 ACTOS DO PODER

panhia que >erá arbitrada pela assemhléa gm·al ; e emquanto


a estrada não fór post1 totla rm trafego, uma annuitlade de
22:0008000, sendo iO:OOOHOOO para o I' residente c 6:0008000 para
cada Director.

CAI'ITlJLO IV.

DA t:oM~IISS:Í:O II!SCAL.

Art. 2!1. :"'a a~scmbléa g-emi de eada anuo será l'leita uma
Commissão Fiscal d'cntrl\ os accionistas possuidores de mais de
30 acçocs, sendo t•elatO!' acjuellc ll'cntrc og eleitos, em numero
de tres, que ftit• escolhido pelos outros.
Art. 30. Incumhe á Conuuissão Fiscal c·x:nniuar a es•:riptu-
ração da Companhia, sob os pontos de vista ela reeeila c dcspcia,
apresentar á assembléa geral ordinaria seu parcecr sobre a
gestão da Directoria e sobre qnacsl)ucr nego cios da Companhia
no anuo decorrido.
Art. 31. Por morte, renuncia, ou c(nall)twt· impr:climento de
um membro da Com missão Fiseal, os rc~otantcs e.:nvidarão, para
nreenchet· a vaga, um accionista que esteja no caso de srr eleito
j1ara aquolle cargo.

CAI'IITLO \'.

DOS DIVIIJE!'I'DOS ll !lO I'IJNDU DE RESERVA.

Art. 32. No fim de cada scmcstn', rlcduzit·-sc-h~w ela renda


liquida 10 °/0 destinados á proycr a ddcrim·ação rlo nwtct·ial da
Companhia c os riscos e prr•juizos que oecorrcrcm; devendo a~
sobt·as dessas dcspezas set·em convct·tidas em apolices da divirJa
publica, ou em acções da Co!llp:tnhia, constituindo fundo de
reserva.
J.o'eila essa rcducção, será o restante da reiHia liquida distri·
buido pelos accionistas, propnreionalmc~nte ao numero r! e acçõcs
de cada um; lieanrlo entcnrlidn: f(UC, 110 caso de desfalque do
capital, não se farão dividendos.
Art. 33. Sempre que o fundo de reserva attiug-ir a somma dn
400:000SOOO, ficará dispensada a deducção ela rcúda liquida para
tal fim.
Art. 3oi. A Companhia aceita em sua integra e obri~a-se a
cumprir fielmente, como nclle sr. contém, o contracto asst!;nado
entre o cmprezario, os coucessionarios ria estrada ferrea dos
Ouatis dos A.rripiado,, c a Directoria da Com~anhia de estrada
de ferro-1\facahé e Campo;-, 11ara liga e uniao das tres empre-
zas, em bem da regularidade do seniço e da economia de
cada uma.
Art. 3.'S. Nos caso; 0111ÍS~os de,;tc~ est:~tutos regulará 11 pratica
seguida pelo commercio c por em prezas semelhantes.
I~XECUTIVO. ü79

Art. 36. Todas as pessoas que subscrcvcr<'m acções desta Com-


panhia, ficam obrigadas á& ent1·adas do capital respectivo, nos
termos do art. 6. •, e sujeitas á todas as disposições dos pre·
sentes estatutos c ás alterações que fizer o Governo Imperial,
no acto de approv;\l-os.

CAPITULO VI.

DISPOSIÇÕES 'fRANSITORIAS.

Art. 37. o emprezario transfere á Companhia todos os seus


direitos adquiridos por força do contracto de 11 de Maio de
1872, ficando a Dircctoria incol·porallora encarregada de assig-
nar com elle o respectivo contracto.
Rio, 11> rlc Julho de 1874. (Seguem-se as asslgnaturas.)

DECRETO No ü995- DE t7 DE SETEMBRO DE !875.


Concede autorização a Antonio Barroso Pc•·cira, para incor-
porar uma Companhia destinada a garantir a isenção pecu·
niaria ou pessoal do. scnlço do' Exercito c tla Armada.

Attendenqo ao que l\le requereu Antonio Barroso


Pereira, e Tendo ouvido o parecer da Secção dos Ne-
gocias do lmperio do Conselho de Estado, exarado em
Consulta de 29 de l\laio do co!Tente anno, Hei por bem
Conceder-lhe autorização para incorporar uma Compa· ~
nhia de seguros, que se denominará-Garantia 1\lilitar-
destinMla a animar os engajamentos voluntarios para
o serviço do Exercito e da Armada, e a garantir aos
sorteados os favores outorgados pela Lei n." 2556 de 26
de Setembro de 187~, e constantes dos arts. 69 e 7t
do respectivo Regulamento.
Thomaz José Coelho de Almeida, do l\1eu Conselho,
l\linistro e Secretario de Estado dos Negocias da Agri-
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em dezascte de Setembro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da lndependencia c do
Imperio.
Com a rubrica ele Sua Magestade o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.
51:l0 .\t:'J'OS DO l'UllElt

DECHETO N. 599ü- DE 17 DE SETEMBRO DE 1875.

Concede autorização á Sociedade llanseatica de ~eguro.s contra


fogo, estabelecida em Hamburgo, para funccionar no lmperio.

Atlendendo ao que l\le representou a Sociedade Han-


scatica de Seguros contra fogo, estabelecida em Ham-
burgo, devidamente rcprcsentacln, c de ('Onformidade
com o parecer tia Secção dos Negocios tio Imperio do
Conselho de Est:Hlo, exar:11lo em Consulta ele 12 1lc Abril
deste armo, Hei por bem Conceder-lhe autot·ização para
funccionar no Imperio, sob as seguintes contlições:
L • A SociedaLle não poderá eJicctuar no Imperio orle-
rações sobre o seguro ue viLlas; ·
2. • Em qualquer dos cslabclecimcntos banca rins exis-
tentes na Praça rlo Rio (lc .Janeiro, depo,;itilrá a Socie-
dade a quantia de dez contos de réis (10:000.)000) como
fundo de g-arantia;
3." Os actos que a Sociedade prati:;ar no lmperio
serão regidos pelas Leis Brazileiras;
4. • A SocieLlaLle responLlcrá pelos actos dos seus agen-
tes c pelo cumprimento de todas as obt·igações que
elles eoutral!irem; ·
5. • Scra traz.ida ao conhecimento do Governo Impe-
rial qua !quer a Iteração que sofirerem os cs la lutos por
que se rege a SocicLlatlc :
6. a A autorização eonferida é limita da ao Munici pio
Neutro e á Província do lHo de Janeiro, não poLlendo a
Sociedade estender as suas operações a outras Praç·1s
do Imperio, sem especial permissão tlo Governo Im-
perial.
Thomaz .José Coelho de Almeida, do 1\leu Conselllo,
Ministro e Secretario ele Estado rios Negoeios da Agricul-
tura, Commcrcio c Obras Publicas, assim o tenlla enten-
dido e faça executar. Palacio elo Rio de .Janeiro em cloza-
sete de Setembro de mil oitocentos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da lndependencia e do Impcrio.

Com a rubrica de Sua Magos ta de o Imperador.


Thomaz José Coelho de Almeida.
EXECUTIVO. n8t

DECRETO N. õ997 -- DE 22 DE SETF.MI!RO DE 1875.

Autoriza a novação do contrneto celebrado em :17 de Abril de


i87~ com Joaquim Bonifacio do Amaral para introdncção e
estabelecimento de immigrantes.

Hei por bem Autorizar a novação do contracto cele-


brado em 17 de Abril de 1874, com Joaquim Bonifacio
tlo Amaral para importar e estabelecer até mil immi-
grantcs nas fazendas Saltinho c Salto Grantle, sitas a
primeira no município de Campin:ts c a segun<la no tlo
Amparo, na Província tle S. Paulo, sob as clausulas que
com este baixam, assignadas pot· Thomaz José Coelho
de Almeida, do Mtm Conselho, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios da Agricultura, Commcl'cio c
Obras Publicas, que assim o tenha cntentlitlo c faça
executar. Palacio do Rio tle Janeiro em vinte c tlous
de Setembro de mil oitocentos setenta c cinco, quin-
quagesimo quarto da lndepen1cncia c do Impcrio.
Com a rubrica de Sua 1\lagestadc o Imperador.

Thomaz José CoPiho de Almeida.

Clausula• n que rerere o l>eereto n. 0


l!le ~00')'
desta (lata.

I.
Joaquim Bonifacio tlo Amaral importará, dentro do
prazo de cinco annos, até mil (LOOO) colonos para os
trabalhos agrícolas de suas eolonias Saltinho, no mu-
nicípio de Campinas, e Salto Grande no do Amparo,
ambas na Província de S. Paulo.
H.
No transporte dos immignntes observar-se-hão as
disposições do Decreto n.• 2Hi8 do L o de Maio de 1858.
III.
A procedencia, idoneidade e nacionalidade dos immi-
gl'an tes serão justificadas pelo passaporte visado pela
autoridade consular do Brazil no lugar do domicilio ou
no porto em que embarcarem.
58!! ACTOS DO PODER

IV.

Os immig-rantes assignarão, perante a autoridade


consular do Hrazil no lugar do tlomicilio ou no porto
de embarque, dcclaraçfío em duplicata de terem conhe-
cimento das condições dos con tractos celebrados com
o cmprezario c de não virem por conta do Governo, de
quem nada poderão reclamar em tempo algum e sob
qualquer pretexto, além da protecção que as leis do
lmperio concedem aos estrangeiros laboriosos c mori-
gerados.
v.
Os contractos que o Agente do contractant1~ celebrar
com os immigrantcs serão authcnticados pelo Consul
ou Agente Consular Brazileiro da localidade do con-
tracto ou do porto rle emiJarque.

VI.

Todas as despezas com o transporte, desembarque,


agazalho, sustento, trnlamento e contlucção de baga-
gens dos immigrnntes correrão exclusivamente por
conta do contracfanln alt'~ o porto dt' desemlJnrrJllr.

VIL
O contractante concederá aos inllnigt·ante.~ o uso gra-
tuito de casas de morada, terras para cultura de cereaes
e pastos para animaes, adiantando-lhes dinheiro sem
juro para sua subsistencia emquanto não poderem man-
ter-se com os proprios lucros c fornecendo-lhes casa,
moveis e luz para a escola dos filhos.

VIII.
O Governo Imperial, por seu lado, prestará aos allu·
didos immigrantes, como auxilio para as respectivas
passagens, a quantia de cem mil réis (1006000) por
maior de dez annos e a de cincoenta mil réis (50 1~)
por maior de um a dez annos. Aos mesmos immigran-
tes e suas bagagens concederú ainda o Governo Imperial
transito gratuito na estrada de ferro de Santos a Cam-
pinas.
EXECUTIVO, n83

IX.
A' vista de um exemplar da decla1·ação exigida na
condição III, e da attestação que mencione a idade, na-
turalidade, filiação, profissão, estado, religião e numero
de immigrantes, satisfará o Governo Imperial a sub-
venção ou auxilio a que se compromctle, conforme o
numero e ordem em que os mesmos immigl'antes se
apresentarem no porto de desembarque (cidade de San-
tos) ao Agente do Governo encarregado de fisealisar a
execução deste contracto.

X.
Não será incluída na divida do immigran te a impor-
tancia concedida pelo Governo a titulo de auxilio para
passagem e bem assim a conespondente ao custo de seu
transito e do transpol'tc de sua bagagem nas estradas
de ferro de Santos a Campinas.

XI.
As questões que se suscitat·em entre o Governo e o
conlractante a respeito de seus rlircilo,; e ,obrigações
serão tlccirlidas por arbi tros.
Si as partes contraclantes não accordarem no mrsmo
arbitro, nomeará cada uma o seu c cst6s designal'ão ter-
ceiro que decidirá definitivamente no caso de empate.
Si houver discordancia sobre o arbitro desernpa-
tador, será escolhido ú sorte um Conselheiro de E~tado
que terá voto rlecisivo.

XII.
A inobse1·vancia das clausulas VII e X, sujeita o con-
tractante a entrar para o Thesouro Nacional com a im·
portancia das subvenções recebidas, ficando salvo ao
Governo o direi to de rescindir o contracto.
No caso de violação das clausulas li, 111, IV, .V c VI
o contractantc entrará para o Thesouro Nacional com
quantia igual á (]a subvenção que deveria receber pelos
immigranles introduzidos.
Patacio do Rio de Janeiro em 22 de Setembro de 1875.
- Thomaz José Coelho de Almeida.
AC:TOS llO I'OllEil

DECHETO N. :i9!)R - DE 2!l DE ~ETE,mno DE :I.R7~i.

Proroga novamcnll~ a prcsentt• ~;cssf\0 !la .\sscmhlt\:J Cera!.

Hei por bem prorogar nov.nmentc :1 presen.le Ses~ão


da Assemblé:l GPral al(~ no dta \)do mcz proxnno vm-
douro.
O Dr. Jost) llcnlo tla Cunha c Figneirc<lo. <lo J\leu
Conselho, Senador do lmpcrio, 1\linistro c Se::t<'lario
(lc Estado dos Nq~oeios do lrnpPrio, n~sim o trnha
entendido c faca C\Crutnr. Pal:lcio do Hio tlc ltnciro em
vinte e nove ti'e Sl'lctnhro de mil oilo<·entos st;tcnla c
cinco, quiTHJnap-l'simo qnarln rl:t lndepcndt·ncia c do
Jmpcrio.

Com a rnhrira de Sua i\Ingcslatlc o Imperador.

José Femll!Ules da Costa Pereira Junior.

DECRETO N. l'i99!l-DE 29 DE SETEMBRO DE 1R7iL

Concede privilegio, por dez :um os, a Jolm Dickinsou nrunton


para introduzir no Imperio a,,machina de sua invenção, des-
tinada a perfur:u' t.unncis de estradas de frrro.

Altendcndo ao que 1\Ie n;qucrcu John Dirkinson


Brunton, c de conformidade com o parecer do Conse-
lheiro Procur:ldor da Corôa, Fazenda e Soberania Na-
cional, Hei por hem Conceder-lhe privilegio por dez
annos para introduzir no Impcrio a machina, que in-
ventou ~om o fim de perfurar tunneis de estradas de
ferro, c a que se rcfcrmn a dt~scripção e o desenho juntos
á sua petição de i7 de Dezembro de :1.874; ficando esta
concessão dependente dl' ulterior approvação do Poder
Legislativo.
Thomaz José Coelho de Almeida, do 1\leu Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri·
cultura, Commcrrio P Obr·as Puhlicas, assim o tenha
EXECUTIVO.

entendiclo e faça executar. Palacio uo Rio do Janeiro


em vinte e nove de Setembro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da lndepenuencia e do
Impcrio.
Com a rubrica de Sua l\lagestaue o Imperador.
Tlwmnz .José Coelho de Alrneidn.

Conr,ede :\ C·.Hnp~n h i~ ELl i ficaclora u.' PCI'Il:llllhnro, autorização


para fUlll'.. ~iunal' ,. appro1·a, ~oiil ill•l<liiica•:·-,e,, ,.,•u;; estatutns.

Attc•tH1cudo ao qnc Me rt1:JllCI'•~Il Ft':lllci~c~n l\laria


Duprat e c.le rnnl'ur:nidadl' c'Oill o p:tl'l''''~r d:t SPct;'iG dos
Negocias do Imperio Jo Const~lltu LI•• f.slado, c•xarado
em Consulta de 3 uc Outubro dt~ U~i::, Hei por hem
ConcPdcr ú Companhia Edif1raôora, orgai!izach na ca-
pital da Provinda dtl Pernambuco, autorização )tara
luncrionar, c appt·ovar os seus estatutos, roH: :1s modi-
ficações que com este~ baixam, assignada3 pot· Thomaz
José Coelho de Almeida, do ~leu Conselho, Ministro c
Secretario de E<>tauo do~ Negocias da Agrieull!ll'a,
Commercio c Obras Publicas, que assim o tenha cutcm-
dido e faça executar. Palacio uo Hio de Janeiro l'Tn
dous de Outubro de mil oitocento~ setenta c cincn,
quinquagesimo quarto da Inclependencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sna Magestade o lmperauor.
Thomaz .José Coelho de Almeida.

Modificações o que se t•eret•e o Dcct•eto n. 0 6000


desta clntn.

1." O art. 3. • flca substituído pelo i"eguintc:


O fundo sorial set·á lle 2.000:000~000 divididos em
c.luas series de !0.000 acçõcs do valot· de 100#000 cada
uma, realiza ve! na fórma do art. 7. ''
2.a Substitua-se o art.~.· pelo seguinte:
A Companhia tem por fim comprar, vender e alugar
terrenos c casas que edificar ou reparar.
- PARTE IL 74
õ86 ACTOS llO I'ODER

3." O art. U lica nssim redigido:


Para os cargos de Director ou supplente só poderão
ser ele i tos acciouistas possuidores pelo menos de 20
acções, as quacs serão depositadas na Companhia em
garantia Ja respectiva gestão, e não se poderão alienar
durante o mandato.
4.• No art. 27 em vez de « o accionista só responde
pelo nlor de snas acçõcs (art. 2!18 do Cotligo Com-
mercial) " --diga-se o acrionis!a é n~sponsavel pelo
valor das acções rpw lhn forelll tlistribnidas-conser-
vando-se o resto do arlign !'OltHlCSlil redigido.
5." O art. :111 {\ whslilnido pelo s,•guinle:
Para os ca,os d1~ rdormt do.<> ,..~tatutos, lii[Uidação da
Companlli:1 ,. de emi~são da 2." .~crie do rapil.al sociãl,
a assembléa só pDdi)I'Ú delib''''ar ~·st:llldo representados·
dous terços das acções emiltitlas.
6." O art. :J!) lica substituído pelo seguinte:
São a t tribuiçõcs da a sscm blt'•a geral:
§ 1. o Alterar ou reformar os estatutos, fican1o,
porém, a execução do que f,),· approvado dependente de
permiss;1o do Governo; e eleQ·er a Dil'l~ctoria, não se
atlmil!.iudo ne~la ekiç:io voto~ por proeurador.
§ ~.o IJcliberar áeerr:1 tia opportunidatle da emiSsão
da 2." se ri e do capi l:tl. _
~ :J." Rcsol ver a liquídaç:io da Companhia (a qual em
todo caso come(.al'Ú cinco an nu:;, pl'lo menos, antes de ter~
minar o pr;.tzo mar·c:~tlo no art. U. "), realizando-se algumas
das IJypotheses do <ll'l. :w do Ucgulamento de 19 de
Dezembro de !860.
A liquidação far-sn-lw de aceôrtlo com o que preceitúa
o Codigo t:ommet'cial.
~ !1." Deliberar ácerca das ptopostas da Dircctoria c
da Com missão Fi,cal em ludo ifUanto fôr de interesse da
Co:npanhia, c e.'<:llninat c appnJvat os balanços.
7. a Ao art. -li aCI'I'SCCII to-.sc- licaULlO entenditlo que
esta eleição não poderá I'CI~:tltir nos membros da Di-
rectoria c do Conselho Fiscal.
8." Substitua-se o art. ül pelo seguinte:
Nenhum socio poderá estalwlecer-sc com negocio
sem que pr·cvia111ente o segure na Companltia, c se fôr
proprietario do prcdio, o scgnrarú pelo valor equiva-
lente ao aluguel de quinze anuos.
Palacio do Rio de Janeiro em 29 de Setembro de t8i'tl,
- Thomaz José Coelho de Almeida.
EXECUTIVO, ii87

Projeclo de estatutos tia Companhia de edificações


da ci1lade do ltecit'c.
CAPITULO I.

Art. t." A Co1npanliia drno1ninar-se-lla- Companhia hlillca-


dora- 11 lc111 por lint cdiliear na Pmvi1wia (]C Pernambuco, por
conta [H'Opria ou Cllllli'Pil.ada, l<lil:I c ...;pceic rlc ohras publicas on
parlienlares, Plll[lt'!'g":l.lldll us 111ai.·: :ljii'I'Í<'ÍI'oadus ntt~IIIOT'allll~l\tos
na arle de consll'ltir. ..
Art. 2. 0 A séde da Conlp:lnllia s<~r:l na cidatl1~ do Recife.
Art. 3." A Companhia''~ u,;tah<~IP<~<'r:l f'Oitt Ulll c~pit:li nominal
de 2.00~:000NOUO, divitlido 1~111 20.000 <l<'<:C11;s de iOIJHOUO cada uuta,
realizavl'is na lúnna do al'l. 7." c "'uparagravlw.
~ t.• Para n•alizar sPus lin.; a Cu1npan1Jia fará desde já urna
emissão de tiOO:OOll~OOO, on t>.ooo acçücs, c logo que estejam
subscriptas 2.500 destas ac1;0cs c lia se eonsidcral':i dcliuitivameute
constitnida para dar principio a suas operações.
~ 2. 0 As emissões subseqttentrs. que serão sempre de 2.500 ac-
çõcs cada uma, se farão á medida que o iucremcnto das operações
da Coutpanhia o exigir, e a dire1:1::1o o ri)I'OIIlicl;a ucccssario, 11ara
o que convocará uma assum!Jl(~a geral cxlraurllinaria, pam dar a
sua approvação.
§ 3. 0 Os sutJscriptores da primeira emissão serão sempre prefe-
ridos nas emissões suhscquenles.
Art. 4." A Companhia podcr[L auwit!ir subscriptorcs, que
entrem com terrenos, ou eslaheledntculos induslriaes rlc f].ual·
quer cspecie, que serão avali~dus ua fúnua do art. a3 ~ 3."
Art. n." Depois de in~lallada a C.llupanhLI, as ]Je~soas menos
abastadas que quiz1·rc1n a,;:,ociar-sc poderüo fazcl-o depositando
nas mãos do Thesom:ciro da Contpaullia, quantias unnca infe-
riores :í 5nooo, alé pcrfazcre1n o valor de uma ae1;ão, cuuforme a
cotar;ão da praça na da.ta da ulli1ua p1·cslação.
Art. 6.0 A Cump:mltu durar:l por espaço de 40 annos de con-
formidade com as coucessõc.s Pxnradas nas Leis provinr·.iacs n. 0 535
de 20 de Junho de 1.862 o Jl, n 752 de 21 de Junho de 1.867.

CAPITULO II.

IIEALIZAf;Ão IJO CAJ'IT,\L 1·: ,;UAS OPEHAÇtiES,

Art. 7. 0 A realizar,ão du capital da Companhia ter;\ lugar por


prestações de 1.0%, e depois rlrr [JrinJcira prest.al;:l.o, ~s que se lhe
seguirem sú poderão ler lugar eotll inl<'rvallos nunea mrnores de
30 dias. •
Paragrapho unico. 0.-; snhscriplor<'S que realizarem todas as
suas prestações em numerario pur uma sú ycz, gozarão de um
abatimento de 10% sobre o eapital suhscripto; os que entrarem
com terrenos on estalJcleeimcutos industriaes tronlo direito, os
primeiros á um premio de 3 %, n os scguudos de 6 %, sobre as
respectivas avaliaçiirs, c por uma so vez.
l':i88 Ar.TO!' DO PODER

Art 8. 0 O e;cpital da Companhia será cmprega~o:


~ i. o Na aCIJUisição de terrenos, quando ass1 m convenha á
Companhia para edilicar ou para vendei-os;
~ 2." Na aequisiçiío 1le matcriaes para suas edificações ou em.
prcitadas;
~ 3. o Na compra de machinas e apparelhos;
~ ~-o Nas despezas preliminares de sua insta Ilação,

CAPITULO III.

DA niHEr.Ç~IO ue Alnll~!STRAI]ÃO DA CO~!PANli!A.

Art. 9. 0 A COinpanllia scr;i adlllinistrada por uma Directoria


de cinco meu11Jros, os qnaes SL·riio eleitos (Jela as·embléa géral
por matoria d:J votos prPsrntcs, em tlina sú lista composta de
um Presit!entP. 11111 S•:crelari·•. um Tllcsonrl'iro c dous lllembros
adjuntos. · ·
Art. lO. Ali'·ut do,; einco rne1n!Jro.; r.!Tecti\·os da llirecloria,
serão eleitos ua uwsma o~.:casi;1n ulna Curnmbs<io Fis1·~d de t,es
lllelliiii"OS e lrc> supplentes dus Direclores.
§ L" Os snpplenlrs sfil~>l itnir;1o os Di rectorcs nodrnpedimentos
maiores de 20 dia-<. 11a 0\"dCiil da vot;u;;t.o •Jite I ivt•reru oh tido;
~ 2." Substituirá o Presitlt:lllt' da llir, ctoria o Direclor mais
votat!o eru cxcrcirio.
Art. ll. P.na os !"arg,,s dr, Dirrctor ou supplcnte, só poderão
ser clcit<JS aquellcs sueios, que possuireu1 pelo menos vinte
acçõcs, l(uc ao; conscnarflo dmante o exercício do mandato.
Art. 12. O nlanilalu d:lllin~cloria, Sf'IIS supp!cntes e da Com-
missão Fiscal sl'r<i pelo cspa~o de trcs annos, podcnclo por ree-
leição 1lurar 1:or outros dous annos.
Art. 13. Findo o tempo do pri1ueiro mandato, a adminis-
trarão da COillpanhia será renovada de dou3 em dous annos,
salúndo dous terços de seus membros , que a sorte designar.
Art. H. A tlirecção n;to JlOllcrá funccionar .•:em estarem pre-
sentes, pelo menoo;, tres d•ô si'U3 membros.
Art. 15. A tlil·t•cção reunir-se-ha totlos os 111ezes no dia 8, e
extraordin:li·iallll'lllc tuda,; :~:; \Cz,•s .• que o PtesidcDte a con·
VOt;il'.
Art. 16. 1\f; fl•·lihrra•::-,:··; da ilirecf:{Io .'f!r:1o tolll:tllas por maio-
ria de votos presentes, r liaYCado Clltp:tlc dccitlir:i o PrPsidente.
Art. 17. Sol! a Í!llillrdLila inspcc1:;1o da Dircetoria funccio-
nar;l um Gerente eleito ou cscoliriclo pela Directoria.
~ i. o O Grrc;:te ~;cr:i srr11prc 11111 lliCr11hro da Companhia, em
quem se rccollhc~altl as preebas lw!Jililaçücs para o cargo que
ter:i ele ort~upar;
~ 2. 0 A-; ftllli:(t!c·,; dn G1•renln pcrdurar:1o cmqnanto bem ~er­
vir. e nfw se provar •JHC tenha COiniucllido malvPrsação;
§ 3." Alóm do Gr;·r:nle haverá Ulll ajudante deste, nomeado
na fúrma do art. 17, qne o su!Jstiluir:í C'lll todus o.-; seus impe-
dilllento,;, e trahali1ar:i curHulatiYamcntc com ellr, sob suas
ordcn,;.
Art. 18. A flircrçflo nomeará o pcsmal ncccssario á em preza,
á prupore;lo que dellt) für carecendo para os seus trabalhos.
Paragrâpho unil"o. A acquisição de totlo o pessoal technico da
emllreza poder:i srr fl'ita por mri11 d~ contraPI.n>', por um ou
mnrs annos.
EXI':CUTIVU.

CAPITULO IV.

Art. l9. Compete ;i Directori;t:


§ L" Representar a Companhia pelo sutt l'rc;iclcntc perante os
poderes publi.cos; . .
§ 2. o Fisc:1llsar a rcstncta ohscrvanGia dos prc~enles eslatutos;
~ 3. 0 Organizar o regulamento interno da Comp;tnhia;
~ ~.o Hcunir-sn para <lar a sua approvar,.ão s .. lm' :1:; I'OIII[IJ':ts,
c tndo quanto fúr rl'l:tl.ivo ao llOHI :tllli<uurHto da acllnillislra1;:1o;
§ 5." Ex.igir do Gerente> as planlas t) orr;a 11Wltlu6 da;; obras a
edilicar no r ronla propria ou pot· cut 1Jrei<aL;a;
~ 6.o Ex:t!l!ill:tl' o r~~'-i;~i!' UI_)-; t.en;; e111prcgat.l\J::i o~ .trahalllu~; llu
escriptura<;ão. o:; t[uac•s <líW<'i•l e>lar SCllllll't' e111 d1a;
~ 7." Ex.anlinar I' :~np1uvar o J,,tlan<;o 1nen,;al <ld Tlte.,our:1ilo,
veriticnda sua. cxa.did:lo;
~ 8. 0 !~-;tipul:w os huuorarios •luGcrenl''.c dos lllais Clllprcga!los
e Hscaltsal-os no de,;e111penho de suas ohn:Ia~ues, descontando-f>e
no pagamento os dias t[ue r~ lt~rcm ;;em c:msa justificitda;
§ 9. 0 Examinar c apprOY/tl' a folha do:; upcrarius apresentada
I leio Gerente;
~ lO. Ao Prcsidrnte da Direcloria. :·ompctc itprescnlar á assem-
blea geral o relatorio annual 1las transacç.-1~,, c a,lminislmçii.o
da Companhia, acompanhado tlo halançu respectivo \ll'O[IOlHlu
todas as medidas CllH\'<'llicntos ;i empreza.
Art. 20. Compele ao Uer•~ute:
§ L ° Comprar todo f;P-IHJro de luatl•ri:tes. suhlllrll··ndo ~'m pa-
recer á a.pprovn,jáo da Din)ctol'ia, sempre '!UC a co:upra do oh-
jecto ex. ceder a um con lo do réis;
§ 2.• Dar o seu lrtw!nrn :\.; propDsta:; d') C'li;,:;r:: de tcrreuos,
depois rlos pareceres dos pcrilu:;, a!im de s.;J,~''' ''i'flro\'atlos ou
não pela Dircctoria ;
~ 3. ° Fazer parte das cotntuissôcs de aYali ,, ;
~ ~. ° Fiscalisa.t· as obras e111 :tl\llamcn to. rcgul~ r o S()l'\' i1:o r!ellas,
podendo p:tra isso nomear callus ou feitores <ie sna •·o"n!ianl'a ;
§ 5. 0 Veriticar c examinar as folhas !lo pagatlll'nlo do> oprra-
rios e jornaleiros, I[Ue se acharei H sou sua. it.uncdiala inspeerão.
Art. 21.. Compele á Commissão Fiscal: "
§ t.• Rever a escriptura<:i\.o do ..; iivrcs c v.erilicar ns contas c ha-
lanços, todas as vezc:-:, rtue o julgar eonventPntc;
« 2. • Dar o seu p~reecr tle<'l:trando se a esc ri plurar:ão 1la receita
e despeza está de accôruo co:n o dispo.; to nos !H·esente:; e:;latutqs,
e conforme com o interesse da Coinpa.nl1ia;
§ 3.° Convocar a aso<ernhléa gec::l dos accirmisla-;, lo:la-< :t,; ·,ezes
que a direcção não o fizer. a seu pedido no prazo Lle oitn <lias.

CAPITULO V.

Art.22 .. E'socio da C.onqm!_lltia lotlo indhitlltO u11 :.·•·q•Ol\JSáo


que po,;smr uma ou 111a1s acçoc.;.
Art. 23. Os socios !In, Companhi:t lerüo o !lireilo de ynlar na
assembléa geral, !le conforlllidadc com o disposto 110 art. 2~.
Art. 2L Os votoo serão contados na raz:lo de l\111 por cada cinco
acções, não podendo, entretanto, nenhum socio dispor de mais
de iO votos, seja qual fôr o nnmero tl11 acções que pos.'ma.
rsno AC:TO~ !lO POJlEH

Art. 2!J. N:1o sr adrniftn \·of.:lr;:1o por pror~un~:1o, c cada socio


apresentará lautas listas rJuanlas sPjallt os votos de que Jis-
ponlta. . _ _ .
Art. 26. Os possUJdorrs rir acçocs, fJHC na o as ttvcrcm averbado
no cornp(]tentc registro da Coi!Jfl:Jnhia, 30 dias antes de qualquer
reunião da nssolllhlr"•a grral, n:To podPrão foJnar parte na volar_;ão
da mesma.
Art. 27. O accionista sú rrsponr1P prlo Yalor dr suas ncr.iics (art.
298 do Cod. Comn1.); nqw•llr rJuc drixnr de entrar eom it prcsta-
~ão correspondente a l(ttalr(nrr cl1a nwda nas (•pocas determinadas,
perderá o direito ás qnr tivrr rralizado, c ao litu!o do arcionista,
c a Directoria manrlar:í vr.ntll'l' a-; su:ts arr:r1rs pnlo preço do Jner-
cado; salvo motivo pronrlo r :Jpl·rci;vlo pela llirPcloria dentro
do pram do 90 dias da dal:1 drl'< annuncir1s, ~~ nesto caso pagará
pela 111óra juros na r.1Z~o rk -lO por l'!'nlo ao ;mno.
Art. 28. Nl'nlirunn :let.::lo sPr:i rrn:1sforída a novo possuidor Sf)m
ser averbada 011111111 liym cspel'i.11 tle transferPncia, ;Jssignando o
transferente on seu prnenr:ulor, r srntlo tudo ruhricadn pelo The-
soureiro da Companlii:t.
Art. 29. As arçlir.s da Companl1b llarGo llirrilo aos lucros liqui-,
dos verilicl!dos pelos lialant;os aunnaPs, c aos !Jens adquiridos no
período de sna Pxistcnr~ia rrn:nulo sr haja de Jirptirlar a Compa-
nhia (art. 20t; do Cnrl. Cüllllll.), prlo JlltHlo prcscripto 110 art. 3!1
2
§ A." . . t as la.
rt. 30. Os accJOJllS I Lompan
' I. - d'tret't o d e pre f e-
ua t crao
rencia ao alnguel das r·asas da C•1111p.1nhia. rrnanrlo fllr para morar
li Pilas.
CAPITULO VI.
DA RECEIT.\, lllVIIJE:'\DO E 1-'UiillO 1;g RESEHYA IlA t:O~TI'ANIIIA.

Art. 31. A rl'rPita tla Con1panliia pro\-iJ·:i:


§ -1. 0 Dn prorluclo da Yt'ntl:J ""' lcrrcnos ;Hlt]lliridos prla Com-
panhia;
§ 2. 0 Do produ elo das Ycnrlas llos matcl'iacs arlr(uiridos pela
Companhia;
§ 3. 0 Do producto das Pmpreitarlas puhlicas ou particulams;
§&.:"Do producto dos alngucis ou vrnrlas rios prerlios lia Corn-
panhra;
§ 5. 0 Do prodncto de fotla r rrnalrJtWr lransaC\iiO.
Art. 32. Da renda li!Jnida ri~ C()lll]'anhia se derlnzir:í -10% para
prover á deteriorarão do m:dnrial tia Companhia, e õ% para for-
mação de um fundó rlc rr>cJ·va, P o rr,;f~niP será dividirlo com os
accionistas annualmenlc 0 no lllPz rlP Ft'YPrriJ·o.
~ L • O fundo de rP"PJ'V~ t(Ur ~rr:l rla quinta p~rtr, ou 20% do
capital emittido, será destinado a indrmnizar o rapilal da em-
preza por qualquer perda, <JIW riJa sofl'l·~;
§ 2. 0 O fundo de reserva potlrr:·J srr drpositado em um Banco,
podendo a llirectoria eonyr•rtrr uma parte em apolicc.~ ria rlivirla
publica.
CAPITULO YII.
!lAS OPERACi'íES llA CO)!PANT!lA.

Art. ~3. A Companhia no intuito de consrguil' os seus fins


estabelece as seguinte~ condições:
§ L• Todo pretendente a srr accionista na fórma do art. 4. o
será obrigado a del'lara,· por nserirto, rom a~ prrdsas formali-
EXECUTIVO. n91
dades lrg-aes, o local de sen leJ'!'I'Il<> 011 rslaiHJicr.imcnlu indus-
trial, designando ns rliJilf\JJstlrs, d!'llJarcarCH'S, rslado de conser-
vação c a cstiu1ativa rio '~'11 valor r,•spr,·livo;
~ 2." Ctll'l'r-IIJr, Jnais a ollrigar:ão dr lll"~'lrar srn [f'JTrmo ou
rslahclcr.illlenln livre r !ICSI'JJJ!Jaracarlo de qii:IPS'Jlll'i' cunlrstações
jurliriar,:; c salisft•ilos os Ílllposto;; rxisiPJilt•s;
~ 3 ° As avaliar:C."s do.; terreno:; ll\l r•s!aln•J,•,·ittll'nlus Sf\ ,far:io
por· uma coJumiss:1o r'o1nposla ti'' UIJI JJJI'IJJiJro d:1 lltrt•,·lnna, do
Gereulc c de dons pnritos;
~ 4. 0 As IIICSIUas disposir,ürs rio parar~r:tplJn :tJt!Prior srrão to-
madas sempre que a Coutpauhia tiver rlc rlllpmitat· ullras pu-
hlicas ou p:ulicularrs;
~ 5. 0 As empreitad:v;, rJur'·r pnh!it·as qur'•r parlic.ni:Jrcs, puderão
ser feitas pela Direcloria á dinhriro ou e111 apulices da rlivida
pnllliea geral ou prrwinri:tl.

CAPITULO Vll!.

Art. 3L A assrntbit.•:t. ~·,·t:il <'l'tli;Jaria ria CIIIJI[UJJIJia r'· a n•n-


ni:tn dm; :u:r:io'uislas ilt,·n·i· I•>; li" -:1'1! rt•rds!r•>.
Art. a:>. A :t3S':IJIIJI<"'I :(••ral OJdi!J:II'i:t ,·,o:li•r:'! tlrlil:rr:H legal-
JJI('Illr:, :JI'.IJ:~JJd<J-sC I'<'IHC·;t•JJiatla por''"'''"''' <1:1:: :IITi""''' r•rnitl.idas.
Art. 3G. Para os 1:aso.s de rdiJrJJJ:t rlus t•:;lai.Hllls, 1111 liquidação
da COIII]J:tllhia, a assrrnl!lr':a st'1 pudn:i dr·IiiJI'rar est.llldll repre-
sentado;; na reunião os don:: '''rro: das :Jcrc:.:s clllittirlas.
Art. 37. Não se vr:riill':tllllo a "rcnni:io rlf. soei os JJOS casos de
rtnr: lral:un os arls. :m " :w. J'.IJitYorar-,;n-lta nova rrunbio, c
cnlão a asseJnlilr'•a geral podcr:i fi,•liiH'!':tr r·o111 n llllllJCI'u qur
compa rcccr.
Art. 38. Todas as tlelilwrat;,>r·s d:1 a;;:.·.pmbl,·a gcr:l[ srrão to-
madas por 111ainria ahsoiHl:t rlP Yo!"' p! r"l'tilr··..
Art. 39. São allrilmir:üP;; d:t a,;scrnhli'•a gcr:J!:
§ L 0 Alterar ou rr.foJ'Illar os P::talnlos 0 Pl0g1:r a Din:clori:l;
~ 2. 0 Hcsolver sol1rC :1 liiJUithr;:io da ClllllpauiJia, a qual rlc-
verá em lodo caso, COII1f'Çar pl'lo Jlli'Hos l'iur·o auuo.s aul.cs de
tcrlllinar o prazo rle sua exisll'lteia ;
§ 3. o De li hera r :icerr·a das proposta.~ ria Dirrdoria r. !la Com-
missão Fiscal em tudo qnnnto fr•r rle inltn·e,;:;r ria Conq•anllia, e
3pprovar os ha laHÇO~. . . .
Art. 40. AsassCIJJhlé,Js gerar< Pxlraorrll!l:ti'Jn'> :;o pndr:r5o rle-
Jiherar r, rliseutiJ' f'llhl'r os :t"'lllltplo:; p:tra 11'''' forcnt eonvo-
cadas.
Art. 41. AIóm da assPmlMa grrn I rtrdinaria, ltanrá conv\1,-
ca~ão extraordinaria !orlas as vez;:s rJuc por r((•l i IH' I :1r:iio da Bt-
rectoria ou :i rrquisiç:lo ria Con11niss:1o I•'i.,cal, ou :iíitda IJOI'
requisiç:1o de 40 socios fôr rxigitla.
Art. 42. 1\eunida :1 asscmhléa geral soh a presidcncia inte-
rina do Presidente da llircdoria c do seu Secretario, proceder-
se-ha ü eleição de Presidente e de dons Secretario; para dirigir
os trabalhos da mesma.
Art. 43. O relatorio r: o hala11ço annnaes da Direcloria serão
publicados pelo menos tros dia' antes da reunião da assem-
bléa geral ordinaria, e remettidos ao Governo Imperi:tl em
observancia datei 11. 0 IOí!:l de 22 de Agosto dP 1860.
502 ALTt)< ll·' I'OPEII

t:,\ l'li'UL! l IX.

Art. 4'1· O ~ocio incorporarlot" Fr.1nrhro Alar ia :.upral, reee-


bcrá pelo snu trabalho quinhentas acr;õl':; Lertefieiaria; logo que
a Companlria E.e ache organizada.
Paragrapho uni co. Estas acr,;õe.> ll'onnflciarhs gozarão de todas
as vantagens c direitos das dcrna.is a:·ções da ~or_np.1nhia.
Art. 45. A as>embléa geral ordmar1a se 1eunara lodoô <•S annos
de tO a 20 rle Janeiro.
Art. 46. A~ direcçõt-s nov~ IIICntc deitas principiarão a func-
t:i<,nar no d ta i. 0 de Fevereiro.
Art. IJ,7. T··dos o~ annos no dia 3J ufl DczcH:lno fct:lwr-sl'-lta
u halalli'O da Cottlpanliia.
Art. 48. O TIJe;;oureiJO prl'slanl uma lian(a pelo H'U t·argo,
qne nunra ~cr:í inferior a JOOacções ou a valores etJilivalenles.
~ i. 0 OT!iesourciro poder:i ronsrrvar rtll seu poder altl a rrnan-
tia de 5:000HOOll, recolhf'JHlo a 11111 Banco da conliaura ria Dirce-.
toria todo o numera rio cxccdrntr da em preza; '
~ 2. 0 As tJnantias ncccssarias :is lransaeções da Co111panllia. só
poderão ser retiradas do Banco :i vista rle dJCqucs assignados
pelo Thesonrciro. e ruhric"rlos pelo Presidente da di rrcr,ão;
~ 3. 0 Será consignada uma qnanlia annna I de 600NOOO ao The-
soureiro ria Companhia para dt'Sfalqucs rle caixa.
Art. 49. Todas as vezes que a rlirecção se reunir c111 ~essão or-
dinaria ou extraordinaria, os ntemhros presentes terão direito a
uma gratitlcação pro laiiOI'e da quantia de lOijOOO cada um.
Art. 50. Uma vez por anno ao menos a Directori:t iuspcccio-
na.rá o e~tatlo dos prcrlios da Companhia.
Art. IH. Nenhum inquilino da Companhia, socio ou n:io, po-
derá estahclrcer qualtJucr genero de negocio ou industria, sem
que previamente segure para a Companhia o predio : •) valor de
f5 vezes o aluguel Jc todas as suas partes c depcnden:;ias, salvo
o solo, que em qualquer cnso lhe ficará pertencendo.
Art. 52. Approvados os presentes estatutos pelo G' vcrno Im-
perial, a Directoria provboria convocará a primeira reunião da
assembléa geral, que funccionará., e~sa vez sómenh'. com o nu·
mrro de ~ocios IJUn enmpareccr. para eleger a dirrr-ção r a Co!ll-
missão Fiscal, conforme o tlispm;tn nos·arts. 9 c 10; cumprindo
ao Pres!den te .d:1 ri i J'Pct;:io dellni ti,·n, 0Jl tão ele i to, dnr ctllupri-
menlo tmmcdialn ao rli.'Jl'1;;\0 no art. 1J,2.
Recife, 10 de .lunho do 1872.- (~eguc!u-o;o as assignatmas.)

D ECHETO L\'. 6U01 - JJE g DE OUTUBiiO llE lt;!:i.


Eleva os V~!J_ei_r~l_ent_os tio.; rmpregadns da Hepat t.iç<iu Fiscal an-
nexa á Se~rctaria de Estado dos Negocios da Guerra c da Paga-
tioa·ia das Trop3s da Côrtc.

Usando da aulnriza•;:lo c:onferiJa pdo~ :J.• do art. lU


da Lei n. • 26W de 22 de Setembro Jo corrente armo
Hei por bem Elevar na razão de vinte c cinco por cento:
EXE CU 1'1\'0.

a contar daquella daLt, ns vellcillwutu:> dos empt·t•g;lllos


da Repartição Fiscal atHI!)Xa :í Secretaria de Esl:tdo dos
Neg-ocios da Guena c da Pagador ia dots Tropas da Córte,
na 'rMma das tahr!L1s f>üh 11."' t c 2.qtw eom este baixam,
:~ssignadas pelo Duque de Caxias, Conselheiro de Estado
c de Guern, Senador do Imperio, Presidente tlo Con-
selho de :Mini~tros, Ministro e Sect·ctario Je Estauo dos
Ncgocios da Guer!'a, que a~sim o tenha enlt'llrlirlo ~~faça
executar. Palacio tlo Rio dn Janeiro em nove tle Outubro
de mil ui toceutos st•tenta P cinco, quintittagesimo
•1uarto d.1 liHlt•pendeucia c d._, lmperio.

Com a rubrica de Sua Magcstatlc o [:npcrador.

Duqne de Caxias.

N. i. -TAB!o:I.LA IJOS VEl-ICD!ENTOS i>OS J;~IPHEliADOS DA R~;PAl\Tlt:ÃO


•. ISCA!. ANNEXA A' SECl\ETAII!A n~; ESTADO DOS :'o/EL:OCIUS • DA
üUEllRA, A QUE SE llEt'El\E O DECRETO DESTA DATA.

1'otnl de Tot11l de
Empregos. Ordenado Gratifi- cada em- cada
cação. classe.
pregado.

- ------- --- - - - - - - - - -
Director. o•••..•• 6:000~000 2: 1.2õfi000 8: 1.25~000 8:1.25~000

3 Chefes de Secção. 3:ooonooo 1.:000~000 ~:ooosooo 1.2: 000/jOOO


3 i os Escri ptura!'ios 2:500~000 7oo~ooo 3:2.JO~OOO 9:700~000

6 2o 05 tlilos ........ 2:000~000 ooo5ooo 2:500~000 l.õ: 000/jOOO

6 3. 05
ui los ........ l.:oOO~OOO 375EOOO l:S7oNOOO 1.1:2'>0~000

6 Praticante, ... o.. í50~000 175,')000 625~000 3:750~000

i Archivista ...... 2:iKOEOOO 750NOOO 3::!õ0~000 3:2õ0j$000


Aju!lantc do Por-
tciro .....•..•.. l.:OúOfjOOO 2505000 1 :200ti000 1:2501)000
2 Cuntinuos ...... 750~000 2üonooo 1:000~000 2:000ti000
----
66: 375/1000

Palacio do Rio de Janeiro em 9 de Outubro de 1875.- Duque


de Caxins.
- PARTE li. 75
ü9i Af.TOS llO PODER

N, 2.- TAilllLLA DOS V!CNCnmNTOS JHl., IDIPHEGADOS llA I'A(;ADOJliA


DAS THOPAS DA CÚHTE, 1 (.llJE SE HEFEÜE O JIECHETO llESTA IJATA.

To foi rlc Total de


Em]JI'ego.~. Ord••llflilo r.rati{ica- wdn 1'111- !'a da
t;iio. }JJ'ffJrrdo. classe.

Inspector ......... 1!: ;;our;ooo J: !JOONOOO 6: ooo,~ooo 6: ooo,~ooo


2 1. "' Offieiae-; .... 2.!JOONOOO G2l'J,~OOO 3: !2.1};000 C.:2!J0 1)000

2 2. 0
' dito, ........ 2:000NOOO 37i;NOOO 2:37t.i~:ool 4: 7r;o,~ooo
:lJ2J}r;oO :1 :8:t2.~iJoo
1
4 3. 0 ' ditos ........ J : r;oo,sooo 7:2GO~OOO

4 AIJJanucnsrs .•... J:oon~ooo 2011,~()(1() 1: 2oo,~ooo I 4: soo;woo


600,~001)
Pagador •........ :J:ooo,o;ooo { 250~1)()1)
a:stioNooo :J:s·:onooo
2 fieis ............. I :2:JOSOOO 312,~;)1)1) J:tlfi2.~5nni 3 · i2·>,~ooo
Porleiro ......... J :!J00 1)0iltl 2:1o;;ooo J: 750,~000, J : 7l'iOSOOO
{ Continuo ........ 7!JONOOO l.tiONOOO !lOO ,,000 I 0001000
as:67ünooo

P:tlacio do lHo dt\ Janrir•' <'dt !l rir Oatuhro de {87:l.-Dnqne de


Ca:cias.

DECRETO N. no:J2 - nE !I PE onnmno nr. lRi;l.

Eleva os ,.,,!lf'im··rtto; "'" ~~·11:r<l:?::l:lns <la Cnnla<lrJri:l I' Tntcn-


dPJH~ia da ~lari•tlia.

Em virllluc rla autorização collcc,Jitla no ~ 3." do


art. !9 da Lei n. • 2GW de ':22 ue Setembt·o 1lo conrnl.c
anno, H.~; por bnm Elevar, na razão de rinl.o r cinr:o por
cento, os vcncinwnt.os rio.;; empre~·:Hlos d:t Cnnta1Joria c
Intenclencia 1la 1\larinha, na fr'1rma 1las tabella'i que com
este baixam, assignarlas por Lniz Antonio Pereira
Franco, do .Meu Cons •lho, ~lini.~tro e Secretario de
Estado rlo.s Negorios 1h Marinh:L qun assirn o tenha
EXF:CUT\VO.

entendido o faça executar. Palacio 1lo Hio de Janeiro


em nove de Outubro d11 mil oitocentos setenta c cinco,
quinfJ.uagesimo quarto da lndepcn1lrncia c do Irnpcrio.

Com a rubrica dn Sua l\lagcslai!P o Imperador.


Luiz Antonio Pereira Franco.

T.lBELI.A lJOS YE:-iGIME:-<TO'i llO.'i E~IPllllf:\llilS 11.\ f:O:'iTAiltll\1.\


liA ~lAiliNH.\.

- - -· ·-
~~
~'""'
'=' Gralifl- Total de Tola! de cada
o"" Em.preons. 01"!1cnado
.,,._
'-"' wrtlo . ca.rla em- rhrsse.
"'"'- pregar/o.
~iO
~~
- - --- ---- ---- ----
1 Cont:ulor ..•.•.. !i:liOOj)OOO 1:7;10f!OOO li:21í0/)00() li:2!)0/)000
3 Chefe~ de Se c·
ção .....••.•.• 3:000~000 1:000~000 4:000f!OOO 12:000,~000

!i 1. o• Escriptm·n-
rios .......... 2:1i00))000 liíOjjOOU 3:2;)0/)000 13:000(!000
11 2. 05 ditos ...... , 2:000,~000 ooonooo 2:oOO))OOO 27:1i00))000
15 3. os ditos •...•.. 1:1)00))000 371íjj000 1:8ío/)OOO 2~:125/)000

18 4. os ditos ....... 1:0001)000 21l0f!OOO 1:250/)000 22:o00f!OOO


!2 Pratiranle<; ..... 500/)000 12:íj)OOO 621í/)000 7:500~000

1 IArchivi,La ..•... 1:1100/)000 37:íj)OOO 1 :8/iíj)OOO 1:875/)000


1 Porteiro ........ 1:12tif!OOO 37.'íj)OOO 1:1}00!)000 1:1í00))000
j A j 11 (\a n t c fiO
llito .......... 1:000f!OOO 2i>Oj)OOO 1:250t)OOO 1:21>01)000
I
3 Continos ••..... 7tí0/)000 2tí0~000 1:000/)000 3:000/)000
Pagadoria.
j Pagador ........ 3:000/)000 { li00/)000
!SOOf!OOO 4:1001~000 4:JOOjjOOO
1 Fiel ............ 1:2tí0~000 37))~000 1 :6'!tíHOOO 1:623~000
- --
i30:22onoo()

Palacio fiO lHo ele Janeiro, \1 ele Sctemhro de 1R7tí.-lniz An-


tonio Pereira Frmwo.
ACTOS IJO I'OIJEI\

TAIJELLA DOS Vt.NGJl!JlS'I'''' l>O< E'J.&RE!iADO; DA I~TE~DE~CIA


DAMARINHÀ.

-,--~--~~---~------~ ~~--- -
Total lle
Empregos. Grat i{ica- cadn eIn- Total de cad n
Ordenado ção. pregndo. clas.çe.

I llllCiltiCIJLC ••••• ~\; ~00,)000 1:7i)0$00U ü:2i508UOO ti: 2:>osuoo


1 Ajudaulc •.•... o :l:OUOBOOD 1 :OO:J,,OOI; 1:oooaouu cí:000$001J
1 Secretario o..... 2:~00,\UUO jJU,i()UO 3:2iiO$üOO 3:2i.iOHOOO
2 Ollidacs •.. oo•• o 2:000~000 :iooao:JO 2:500,$000 l>:000$000
2 Amauucuscs ..•• 1:000~000 230$000 1:2iiOSOOO 2:ií008000
1 Ar,eutc compra-
(01' ............ t :000$000 1:2ií0$000 2:2308000 2:21SOSOOO
1 Porteiro ........ J :u;;sooo :.~;:;sooo l:ii00$000 t:aoosooo
2 Coutiuuos ...... i'iíOHOCO 2))0$000 1:0008000 2:0006000
Almoxarifado.
3 Almoxarifc;:: ..... 2:000$000 1:150$000 3:7ií0$000 11: 21SOSOOO
3 Fieis ........... J:OOO~OOO 2))0~()()0 1:2()0$000 H:2o}08000
3 Porteiro;:: ..... o. 5008000 2308000 71í0$000 2:2308000
Bahia e l'eruam-
buco
2 Almoxarifc,;, ... 2:0'l0S0001 líOflHOOO 2:/í00$000 ií:0008000
2 Fieis ........... 7:;ogooo 2:losor:o·J:ooosooo 2:000$000
Pará e ;\lato
Grosso
2 Almoxarifes •• o. t:iíoosooo soosooo 2:000$000 <t:000$000
2 Fieis............ üOOHOOO 2~osooo 750$000 1:/í00$000
5!1: ooosooo

l'ahtdo do Hio :le .laueiro, !I tle Setcm\Hoo tk 187;),- Lui::; An-


tonio Pereirn Franco.
EXECUTIVO. 1>97
DECRETO N. 6003- DF: o DE OUTUBRO DE 1871>.
Eleva á categoria de cadeira na Escola dJ Marinha o ensino da
chimica elementar applicada :i pyrotechnia de guerra.

Em virtude da nulorização concedida no § 2. o do


art. i9 da Lei n. o 26M} de 22 de Setembro do corrente
anno, Hei por bem que na Escola de Marinha seja elevado
á categoria de cadeira o ensino da chimica elementar
com applicação especial á pyrotechnia ele guerra.
Luiz Antonio Pereira Franco, do Meu Conselho, 1\li-
nistr·o e Secretario de Estado dos Negocios da l\larinha,
assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do
Rio tle Janeiro em nove de Outubro de mil oitocentos
setenta e cinco, qninquagesimo quarto da lndependen-
cia e do Imperio.
Com a rubrica r! e Sua Magestacle o Impr·rador.
Lniz Antonio Pereira Franco.

DECRETO N. 600\:- n& B DE ouTUBRO de 1875.


Pro roga por um anno o prazo fixa1lo na clausula 4. • tlas an-
nexas ao Decreto 11." l:l78õ de 4 1lc Novembro lle 187.\.

Attendendo ao que l\le requereram o Conde de Lages e


o Dr·. Francisco Teixeira de Magalhães, concessionarios
tb linha de carris de ferro da rua dos Ourives á Copa-
cabana, Hei por bem Prorogar, por um anno, o prazo
fixado na ela usula li. • das annexas ao Decreto n. fi7~ 50

do 4 de Novembro de i87fL ·
Thom:az José Coelho tle Almeida, do Meu Conselho,
1\linistro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri-
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
entendido c faça executar. Pala cio do Rio de Janeiro
em nove de Outubro de mil oitocéntos setenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Independencia e do lmperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.
598 ACTOS DO PODER

DECRETO N. noo:í-nE 9 DE ouTunno nE t87ti.

Apprm·a as Tarifas e InsLt·uct;.õcs regulamentares para o serviço


de transportes ria Eslr:ula de ferro da Lcopoldina.

Hei pot· bem Approvat· as Tarifas c Inslrucções regula-


mentares, organizadas de conformidade com a clausula
24." das que acompanharam o Decreto n. o 4914 de 27
de Março de 1872, para o st•t'\'iço de transportes da Es-
trada de ferro da Leopolclina, c as,ignarlas po1· Thomaz
José Coelho dt) Almeid:1, do 1\ten Conselho, 1\liuistro e
Secretario de Estado dos Negocios da Agrienllura, Com-
mercio c Obras Pulllieas, que assim o tenha entendido c
fdça exeeutar. Palaciu do Hio <lc Janeiro cmHove de Ou-
tubro de mil uiloerntos setcnt:l c cineo, quinquagcsimo
quarto da lndcpeud,)neia c do Imperio.

Com a rubrica Je Sua 1\lagestadc o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

In•truc~«>e• e Tarit'as daCompnnl:tiu Eliltt•uda de


t'et•t•o cln I~.-opoldinu.

I'ASSAGEIUOS.

Art. L o Os passageiros rle 1.", 2." e 3. • classe pagam


as taxas das tabellas i, 2 e 3.
Art. 2. o As crianeas menores de tres annos, condu-
zidas ao collo, tcr:lo ·passagem gratuita: as menores de
oito annos, r1ue se accommodarem duas em cada lugar,
pagarão meia passagem, devendo ser acompanhadas.
Art. 3. o Os viajantes só terão cn tra1a nos carros,
quando estiverem munidos de um bilhete ou passe Je
drculação em fórma, fomccido por um funceionario da
administração para isso autorizado.
Art. 4." A distrilmição dos IJillwlcs prineipia meia
hora e acaba cinco minn tos antes da hora lixa da para a
partida dos trens.
Art. 5." Os bilhetes devem ser conservados para serem
entregues ou apresenta1los aos empregados dos trens,
sempre que por estes forem cxigirlos.
EXECUTIVO. :.i9!l

Art. 6. o Os bilhetes só dão direi to á passagem no trem,


dia, classe e até a estação neJleg indicada.
Art. 7. o Os passes concedidos em serviço do Governo,
ou da Companhia, são intransferíveis, e seus portadores
não podem viajar em carro de classe superior á desi-
gnada ne\les, ainda mesmo pagando a di!Tcrença corres-
pondente.
Art. 8. • A aclmini~tração tem o direi to de tomar
qualquel' dos passes tle que trata o artigo antecedente,
quando apt'escntados por outras pessoas que não sejam
as nelles indicadas, cobrando o duplo da passagem ; nos
casos de reincidencia os passes serão consideraLlos de
nenhum valor.
Art. 9. 0 Os passag-eiros sem bilhete, portadores de bi-
lhetes não carimbados, ou que tenham cal'imbo de outro
dia ou trem, p:~garão o preço de sua viagem, contada do
ponto de partida do trem, se pelo seu conhecimento de
bagagem não estiver prova<la a estaç~o de sua proce-
llencia.
Art. lO. Os passageiros, que excederem ao trajecto a
que tiverem direito, pagarão viagem ad<licional.
Art. H. o~ ffUC viajarem l'lll classe imme<liatamentc
superior ú indica<la em seu bilhete, pagarão uma viagem
addiciona I de 3." classe ; se, porém, um viajante de 3. •
classe viajar em t.• pagará uma viagem addicional de
2.' classe, sen<lo estas entre os mesmos pontos ltldlcados
no eartão que apresentar.
Art. :1.2. O passagdro que desembarcar em estação
anterior á designada em seu bilhete, deve fazer entrega
deste ao chefe da est:tção, não tendo direito a indemni-
zação alg-uma, c só poderá continuar a viagem, munin~
do-se de novo bilhete.
Art. :1.3. Os doentes que viajarem deitados, e os alie-
nados devem ser acompanhados por pessoas que os vi-
giem c !'erão transporta<los em compartitncntos otl
canos separados, colH·anuo-sc taxa Llupla pot· passageirdi
nunca menos, JlOrém, Lle metade da lotação de um cátro.
Art. H. E' expressurneute prohibiLlo a qua\lfuet· vlá·
jante:
l." Viajar nm carro de classe superior á que degl-
gnar o seu bilhete, salvo Sl~ previamente houver pago a
lliiTer·ença da passagem.
2." Passar de uni carro para outi·o, cstai1do o trl'lííi em
movimento.
3.d Viajat nas varandas dos carros, ot1 debruçar-se
para fóra.
1300 ACTO!\ JlO PODEII

4-. • Viajar nos carros de :l. • e 2." classe estando des-


calços.
ü. • Entrar ou sahit· dos carros estando o trem em mo-
vimento.
Art. H>. A entrad:1 dos trens é inlerdicta:
L" A's pe~soas f•mbria.~adas ou indccen temente ves-
tidas.
2. o Aos por ta dores de a I'! nas carregada~. ma tcriaes in-
flammaveis, ou ohjr>rtos cujo odlir poss:1 incommodar aos
viajantes.
Art. 16. Ninguem púde transportar comsigo nos trens
mais de uma arma de fog-o, a qua lllevc ser a p1·escn t;~da ao
chefe da esta~·ão para vcrilic<~r si''~ acha descarrcg<•da.
Esta rlisposir;ão nflo ~e :tpJilica aos agentes da força pu-
blica, que Yiajarelll <'IH ~eniço do GoY<·rno.
Art. :l7. O passageiro que inl'ringir as presentes ins-
trucçõcs e, depois dt~ adrertido pelos clupregallos da
Companhia, persistir na inlracç<lo, ;;er<'t po~tq fúra da es-
tação, restituindo-se-lhe o valor do hilhele, que houver·
t'OIIIJll'ado, se não tiYer começado a Yiag1'lll.
Se a infrncção fôt· eommettiLia durante a viagem, o
passageiro incorr('r;'t na multa de 20b000 a ~l0 1~000, c no
caso de recusar-se n pagai-a, ou ~e, depois d•~sta satis-
feita, não corrigir-se, o chef'e de trem o e11tregará ao
agente da estação principal mais proxima, para renwt-
tel-o á autoridade poliria I, a rtual procederá como fôr
de direito.

B\GAGENS.

Art. 18. Os passageiros podem transportar, livre de


frete e sob sua uniea responsabilidade, um volume com
roupa, artigos ele toilel.te ou objeclos tle uso, uurante o
trajecto, cujo peso não exceda de 30 kilogrammas, e
possa ser collocado por haixo •le seu lugar, sem incom-
modar os demais viajantes.
Esta concessão não se estende aos objecto11 preciosos.
Os menores que pagarem meia passagem não terão di-
reito ao transporte gratuito de bagagem.
Art. :l9. Toda a !Jagngem que não se achar nas condi-
ções do artigo precetlcnte será despachada e conduzida
em carro separado, para o que será entregue nas agen-
cias ~O minutos antes da partida do trem que tiver de
conduzil-a, c pagará no aclo do despacho as taxas da ta-
beiJa n.'' 4. A bagagem pelos trenR mixtos pagará pela
tabella 4.
F.~ECUTl YO I flOl

Art. 20. O minimum de um de::;pacho de bagagem é llc


200 réis.
Art. 21. Ao~ volumes t1c bagagem, cujo peso exceder
de WO kilogrammas, póôe ser recusado transporte pelos
trens de passageiros.
Art. 22. A bagagem~nbmettitla a despacho deve ser
retirada no f! ia Je sua chegada ú estação destinataria. A
411e não fôr reclamada naqucllc dia liGará, por conta c
risco de quem pertencer, p~gando de armazenagem toO
réis por dia o por lO k ilogrammas ou fracção de W ldlo-
grammas.
A bagagem que a petlitlo, on por negligencia tlo expe-
ditor, deixar llc ser registrada no dia de sua entrega na
estação, Jica sujeita ás mesmas condições de annazc-
nagem.
Art. 23. Os vo!t1mes apresentados r! e vespera poderão
ser despaeharlos mediante o pagamrnlo da tna adlli-
rional de 100 réis por cada um.
Art. 2~. o., volumPs de facil Jcl.criot·a~ão despachados
ou não, ((UC não forem reclamados em prazo ronvr-
niente, poderão::;er venditlos, e deduzido da importancia
da venda o que fôr de v ido á Companhia, será C' cxcedenln
recolhido ao cofre, á disposição da parte competente.

ANBIAEi'.

Art. 2tL O transportr de ani macs hr-se-ha pelos trens


de cargas e mixtos, p~gando o frete pela tarifa rrspec-
tiva.
Art. 2G. O despacho terú lu(l'ar mria hora antrs da
partida dos trens que os conduzirem.
Art. 27. Os animacs devem set· r e! irados :1 chegálla
dos trens: caso o não sejam, serão rcmetlitlos para uma
cocheira, por conta do consigna ta rio, sem responsahili-
tlade da estrada.
Art. 28. As capoeiras de gallinhas e os pequenos ani-
maes ou aves, em gnio1as ou caixões en grada<! os, estão
sujeitos ás mesmas condições do despacho e recebimento
de animaes.
Art. 29. A administração deverá set· previamente
avisada pelo expeditor que tiver de transportar grande
numero tle animaes, a fim de ser effeclundo o trans-
pot·tc.
- PARTE 11. i6
602 ,\CTOS IHI I'IIIJEit

~lERCADORlAS.

Art. :!0. O tlt):;paeho tlr) Jnt•readorias principiará ús 7


horas da manhã e finalisará ás 1 horas da tarde, c a en-
trega comcçarú ás ü horas da manhã c terminarú ús ~;!.la
tarde.
Art. 31. Os \'Ulumo .; :~prnsentados a do,;pacilo quc n:io
cstivcre:n em boas con•lir,ikc; tli) aeondieionamtmto
podem SOl' I'CCUS IdOS, Oll 3CCÚII~ c;oh a rcsponsa!Jilida<Je
do remettente, declarada na nota de t•xpcdit:ão, e isto
quando não rcsnlt<) damno ;\.s outra~ mcr,;acloria:-;.
Art. :J2. Depois tle t>ll'ccluado o tlt'spaelto das merca-
dorias será fornecido á parte um t er·ibo, ú viqa do qual
serão as lllt·smas retiradas nas est:IÇÕl':; de tlf'stiuo.
ArL ;J3. Quando em q 1nesqncr Yolumrs forem encon-
tradas junto a outros objec los ma terias infl:unma veis que
não tenham sido manifl'slauas, serão estas inulilisadas,
pagando o expetlitor :i0 1~\fl00 dt· mnlta; e para garantia
desta Sé!'ão appreheuditlos os outros objectos c vcn-
tliclos, nutrcp:allllo-se o protlurto ú parte, devois de de-
duzida a multa.
Art. :lli. Quando no actod:t conferencia fôr 1)Ucontrado
em algum volume g·cncro ti· naturt'Za diversa da iudi-
cada no dcspaeho, cnm o lit!l dD ser eoht·ada Una iuf'C-
riot· á devida_, se eobrarú pl'!o peso de todo Yolume o
duplo da tabella relativ:t ao genero 1\e taxa mais elevada
que o mesmo vo~nmu r:ontivet·.
Art. 35. Qna ntlo um volume contiver gt•neroa sujei los
a diiTerentcs taxas, cohrar-s11-ha o frdn tlt) totlo o vo-
lume pela taxa mais eleYatla,
Art. 3ü. As mass:1s inclivisas que tivnrem mais tle 200
kilogrammas pag:;rão a taxa atltlicional tle 500 rt"•is por
cada 100 kilogrammas de t•xcnsso alL) uma tonelada.
Exceptualll-Sl) da taxa aLltlicional os geueros das ta-
l.Jellas 17, t.S e 20.
Art. 37. Nenhum de,;paclw de um ou mais Yolumrs
pagará menos de 200 réis, que é consilleratlo o minimum
de inscripção para um qualt[UCr transporte.

DESPACIIOS ESl'EClAilS.

Art. 38. A~ pedras e metacs preciosos em bruto, c


em obra c o ·.linhciro serão despachados pela taxa que fôr
convencionada, não c:-;:cetlentlo ele I/1 %ad valorem.
EXECUTIVO. li03
Art. 39. Madeiras em tóros rec ti lineos, falquejada ou
serrada em pranchües ou em taboas amarradas, despa-
c\Ja-se calculando o peso de cada peça do modo seguinte:
Mede-se o maior tliametro horizontal ou largura em
centímetros; o maior dia metro vertical ou altura em
centímetros; o comprimento total em melros: multi-
plicam-se estas tres dimensões, divitle-se o protlucto
por iü, e tem-se o prso Pm kilogTammas (que dividitlo
por fL000, é a uuillatle da tarifa).
No despacho da malleira obscrvar-se-ha o seguinte:
L o Qua Iquer porção de madeira, t~:ndo esta de com-
primento até 2,"'õ0, será dc.~pachatla pelo peso que S'J
vcrilicar, conforme o calculo acima.
2. 0 Se a madeira tiver mais de 2,"'õ0 até íi,moo, não
podcrú ser despachada por pt~so inft>rior a 6 toneladas.
~.o A madeira tjUC exertler a U,"'OO c tivt'l' até :lO,moo
de comprimento, nJo poderú ser tle,pachada por peso
inferior a iO tonclatlas.
4." A madeira que exccrltT a 10 metros só poderá ser
despachada mediante ajuslt• prévio com a Adminis-
tração.
A carga c tlcscarga são feitas pelos ex:pctlitorrs ou
consignatarios, ou pela e:il1·ada, á razão de lSOOO por
tonelada para cargn, t) 200 réi,; por tonclaLla para rles-
car~a; devendo esta st•r dfcctuatla dentro de 2i horas,
a partir tla chegada do trem.
Art. -10. As rna1leiras designada~ nos§~ 2. "c 3. ",quando
não tiverem o peso de G tonülCJdas no primeiro caso c
iO no segundo, potlerão ser despachadas, pagantlo a
tax:a correspondente ao pt:so que SD vnrilicar peb me-
dição, no caso 1lc sujuilar-st~ o remettentc á demora que
possa haver até que se aprcsent11 carga da mesma qua-
lidade para complemento da lotação dos carros.
Art. 41. Madeiras curvas:
Dcspacham-so nas mesmas ~:ontliçõDs rlo artigo ante-
cedente; mas as dimensões par:1 o calculo serão tomadas
do espaço rectangular que oceupar a carga nos wagons.
Art. 42. Caibros, varas, rip:1s, moirões, lr~boas soltas c
peças de pequena secção de matleira curva ou rccti-
linea, despacham-se nas mesmas contlições do artigo
antecedente.
Art. 43, Mobilia pnga, quamlo encai::otatla on engra-
dada, as taxas da tabella 6.
A mobilia não engratl:ldr~ paga pela tabelh õ.
O peso da mobilia será calculado nunca mn1os de 200
kilogrammas para um metro cubico ou 1/a de tonelada
\O mesmo calculo da malleira Jivillido por ti).
60ft· AC'J'or. no POimn

A mobilia cnvcrnisada ou rontendo vidros ou vi!lraças,


será despachada pela tarifa ti.
Quando não venha engradaLla ou encaixotada, a Admi-
nistração não aFsumc, por avarin que possa haver, res-
ponsabilidade alguma.
Art. 44. Caixns, bahús, pipas c barriras vasias, ba-
nheiras c obras de folha de Flandres, cngradadas, calcu-
lar-se-ha o peso do mesmo modo que se calculn o da ma-
deira, dividindo-o por 1L
Art. !1;$. Lcnhn, calcul:!r-se-hn o peso do mesmo
modo que o dn maflcira, tomando-se ns dimensões do
volume occupado no carro.
Art. 46. Tijolos, telhas, parallelipipeclos e semelhantes,
serão despachados calculando-se o peso do milheiro na
proporção do peso de 10 dos dr maiores dimensões da
remessa.
Art. !~7. Carretas c vehieulos para rstradas de frrro
llespacham-sc, desmontados, 1wla tabella 1:;.
Carros parn estradns ele ferro, rehoca!los, despacham-se
pela metntlc da mcsmn tahella.
Art. 48. Locomotivas rebocndas despacham-se pela
tabella 16.
Locomotivas d!'smon ta da~ despncham-se pela mesma
tabclla c mais üO •;•.
Art. li9. Os eaclaveres serão transportados em wa-
gons de cargas, cobertos, p:1gando pelo~ trens de cargas,
ou mixtos, metade da lotação de um cano de 3." classe.
Art. 50. Os animaes ferozes ou !J1·avios só poderão ser
·transportados pelos trens de carga~, por taxa conven-
cional, e unicamente quando estiverem ar.ondicionados
com toda a srgurança .

.\ nMAZEN AGEM.

Art. ~1. As mercadorias de tarifas 5 a 8, f9 e 21 po-


derão sr1· conservadas Iivrrs de armazenagem 10 dias
nas estações do interior·, depois da chegada dos trens
que as conduzirem.
Art. 52. As mercadorias que n~o tiverem sido recla-
madas dentro rlo prazo marcallo, pagarão de armaze-
nagem de cada JO kilogrammas e dia de demora, nos 10
primeiros dias, 20 róis; nos 20 Sl·guintns, 50 r{•is; ()nos
seguintes até completar90, 100 réis.
Art. !'i3. Pela armazenagem paga ~c dará recibo de
talão impres~o.
I·:XECU'l'l \O.

AL'L. 5'L Passado:> UO dia~ 1le al'!nazeuagem, senio as


mercadorias vendidas em leilão pu!Jiico pela Adminis-
tração d.a estrada, c o produl'lo, depoi~ de feita a de-
ducção do que fôr devido, entrara para a caixa, onde fi-
cara á disposição do consignatario.
Art. 55. Exceptuam-se desta disposi<;ão as mercado-
rias de facil deterioração, as quaes, não sendo de prom pto
reclamadas, serão vendirlas antes de se damnificarem,
procedendo a Administração da estrada, depois de de-
duzir a importancia que lhe fór dcviLla, como no fina\ do
artigo precedtmte. ·
Art. 56. A Administração não se t·esponsahilisa pelas
avarias que occouet·cm aos generos uas tarifas i7, i8 e
20, por ficarem e!lcs expostos ao tempo.
Art. tJ7. Se não foi·cm 1·etirados dentro ue um mez,
spr·ão vendidos; e, tletlnzida a importancia devida á es-
traua, pt·ocedcr-se-lta p;n·a o restante como no tina I do
art. Ui.
INIJEMNIZAÇÕES.

At·t. mL A estrada não se responsabilisa por esgoto de


lii(Uillos ou diminuição Llc peso dos objcctos conduzidos
a frete, salvo provando-se malversação.
Tambem não se responsabilisa pelos estragos produ-
zidos por força maior, como sejam, incendios, rebelliões,
desmoronamentos, ele. r. te.
Igualmente não rc>lponde pela avaria dos generos en-
caixotauos ou cnfanlados, salvo mostramlo-se na caixa
ou involucro signaes exteriores de estragos, devidos á
culpa ou neg·ligencia dos emprRgados, nem tão pouco se
responsabilisa pelo estado em que chegarem a seu destino
os (le fac i I dcterior;u~ão.
Art. !'19. Em caso 'de perda, Oll uamno d!) lllll ou mais
volumes ele bagagem, o pas~ageiro tem tlirl'ito Úl) reda-
ffilll' da Administração a ~omma conespont\cnte ao peso
dos objectos perdidos ou damnillcaclos, na razão tln õ~OOO
por Wkilogrammas, ou fracção de iO kilogt·ammas.
Se a in1Iemnização tive!' lu:~at· por d:.11nno ou avaria,
c na razão da somma fixa1la no pre~cnte artigo, a baga-
gem ficará pertencendo á Companhia.
Art. tiO. No caso 1\e extravio, falta oud,tmno de qual-
quet· vohune de lll!)l'Catloriao;, por eulpa provada dopes-
soal OLl (lo serviço da r.strada, tcl"á o cousi•watario Ji-
reito a ser indcmnizado rio pt·ejuizo que soll'rer, ua im-
portancia qLlC justificar pot· documentos.
ACTOS DO PODER

Quando não puder demonstrar este vaiO!' de modo sa-


tisfar,torio, ou quando a mercarlor·ia fôr ele valor incerto,
essa indmnnização unnca poderá ser superior a ü,)OOO
por to kilogrammas, salvo a di:;posição do art. li2.
Art. 01. A Companhia ~ó mente se rcsponsabil isa pelos
damnos ou perdas no transporte de animaes, provan-
do-se que por culpa dr s,·us empregados foram ellcs ex-
traviados, malrra!ado~ duPnle a Yiagem ou ex('edida a
lotação elos rcsrwctiro; c,1rTos.
Neste caso, JJ:io st:r·ú, JlOróm, obrig·acla a indcmnização
superior ú ~cgnintc:
Para animaes de montaria ............•.•.• 100~000
Boi~, vaccas, etc ....................•....• 506000
BewtTos, carneiros, ciTes c porcos ......... . wnooo
Aves c pequenos anim:res ..........•....... 1$000
Salvo súmentc a disposi(.ão do art. o2.
Art. ü2. A estrada respon~abilisa-se, nas condições dos
arts. QO e (il, pelos valore~ elos animnes, e bem assim
pelos valores declarado.s d.! qrweslflli'l' ohjeclos do trans-
porte, SPinpre qtw, alt!J1l dos frdes, lirer sido paga a
taxa achlicioual de seguro de 2 "lo ad ralorem.
O minimum deste seguro ó de 1(,000 por expedição.
Art. G:L D,ts faltas e ararins encontradas no acto da
cnlrrga dos rolumcs ao consignalario, o Agente da es-
t:.tção farú tlcclaração circumstanciada em a nota de ex-
pedição que tem de entregar.
Art. 6~. As reclam;tçõcs, em raso de excesso de frete
extravio, falta ou araria de volume, serão feitas pelo~
consigna ta rios ou romettcnlrs, em modelo impresso, <rue
lhes será fornecido pela Agencia, por· cujo intcrmedio
irão ronvenien temente in formadas ao esc ri ptorio cen-
tral, onde aguardarão clespadw.
·A nota de e'\pedição acompanhará a reclamação.

TELEI~I'..\PHO.

Arl. 6:1. Pela transmissão de tclcgratrnnas particu-


lares de uma para qualquer das outras esl<tÇÕI)S, eobrar-
se-ha a taxa de 1 1~500 por 20 pala nas, atld icionando-se
!'iOú réis por cada 10 palavras mais.
§ 1. • As taxas serão pagas ao Agente da estação de
procedencia na occasião em <JUC o remetten te apresentar
o telegramm3.
EXECUTIVO, 607
§ 2." 'fêrn prefor·encia ao; te\cQTnmma~ particulares
os qun forem relativo.~ ao ·'CI'i'ÍÇo da eslratl~, os do Go-
verno Ger·al P os do~ Grn·"rllo ..; Pro;-inriac~.
Art. fiti. ns lPlegrall1llliiS ~1'1';\o ]'CI'i'l!Ídos CIJI todas as
csl:lrões, tanto nos dia~ nll'i ..; como nqs Stnlilieados ou
de fésta nacional, duraHie o tempo r·m IJIIr' e.;li\'erem
abertas as I'Stariii'S. c ~;1'1'ão lr:liL<ntilt.irlos ~~·m dnmora.
~ 1. 0 Devem: ro1tlr•r u~ ltOilll'" das l'olaçõ1~s d1~ destino,
orlas pc~so~s a quem siir; dirigidos, lu.•.(al' rk resideneia
do rlestinatario, com i11di ·:u::i<l da rn:1 c numero da
casa.
§ 2. 0 Devem ser r~criptns dn modo que pos,am ser
lírios facilmente e rcdig-idiJs com d:m;za.
~ 3. 0 Os lclegrammns Pm lin•FW tnciotu 1 ou estran-
geira rlcvcm SI~!· c~nipto..; de: motln ([!!n -~~~ possa cn-
lenolcr disli:tcl.:tmont~~, lt•ir:: por lel:a.
0
~ '~. N:\o dcn~m 1:o:J!cr ohs:.•rrat:ll:~s, r:1snra~, pa-
lavras emetHhtbs ou in:Jtilt~'allas 11nr m:•io de riscos.
~ :;." E' p:·oltihido o nso de cifras sce1·das.
Arl. 07. Os li'legr.llllllW: (\ l mai~ de 100 palavras
potll'ln Sl'l' l't'nts:!dos on rnl::nl:l:lu; p:u·a Sll ll':;nsmiltir
outros mais hrev<'s, t·mllora rseriJ:io_; p:!sleriot·mc•nle.
Art. (Jf~. Muitos V•lcgT:-tllli!i::c; surce3~ivos do mesmo
remrttcntr•, para n m:·S'l!O 011 rlifl':ll'ellt ·s rle.,tin:tlarios,
sr'J podr•rãJ S('l' al't)Íto:; q:L!!lllo não huil\'t~l· llttlro·: lele-
gr:l!iilll iS a ll':I!ISIJIÍL\!!·.
Art. li\l. E' pl·:!lli!iida :1 tr:lll~llli'·':1o d.; tjnalqnrr tc-
legramma r·oat;·wiq :':' ll'i', prrj:Hlieia! :·: .·:·•gnnnça pu-
hlicn, ou o!l'ensivo :\ m·)J':lln b l!ts c<1stumr·s.
Art.. 70. T:tdo I) qu·~ o conlmnnit·anle escreYcr em
sua minuta para s:•r lran::miltidu c:t!r:t n·1 contagem
das palavras.
~ 1.." Cont:t-~e, como Uffi'l, quat'liWI' pala na que não
tenha mais Je sde sylhh:ts; n quo e0ntivr•r maiot' nu-
mero será conta da com'l duas.
~ 2. 0 Toda a palavra composta, oscripla de modo que
forme uma só, como tal s;•r;í contada, de conformidade
com o rlisposlo no p1ra'~rapho anterior. Se, porém, as
partes rle que rlla ~~, compttzcr fon~m rscriptas separa ..
damentc, ou mesmo reunida<> pelo traço de união, serão
contadas como outras tantas pala nas.
~ 3. ToJo o earaeter alphabetieo, ou nnmerico iso-
0

lado, toda a palavra ou pal'licula sr~~·uitla de apo:;tropho


será contada eomo uma palavra.
~ r,~,.o Os numero;; es1;l'iptos om algarismos contam-se
por tantas pahvras quantas forem as sories ele cinco
algarismos que contiver, e mais uma pelo excedente.
li08 ACTu:; IHI I'OLIEII

~ .,, S1•r;'r rorttad;r i'ltllto urna sú palavra o llUIIlero


IJIIC li'•l'l' llli'IIOS de CÍIICtl algat·islliU~.
~ li. 0 A,; vírgula,;, pontos ,. traços de divi,ãu scrüo
conladw: corno outros tantos algarismo,;.
* 7." o., ai~Jrismos cscriptos por extenso 'Prüo cou-
tados prlo numero de palavras empre5adns para os cx.-
primit·.
~ 8." Cad;1 palavra sublinl1ada serú contada como duas
palavra~.
~ 9." Os ,:i~naes de accentuaçào uão serão contados.
Art. 71. Entrnm na contage111 das p<ilanas: a di-
•·ecção, a assignatnra, as indicações relativas ao modo
tlc remessa tio tclcgr:nnma, o reconhecimento da ássig--
natura, os pedidos de repetição para conferencia, de
avisos de recepção e as palavras--resposta paga para-
palavras-os nomes propl'Í(JS de pessoas, cidades, praças,
ruas, ele., os titulo.', sobrenoml's, partieulas e IJUalili-
e<u~ões.
Àrt. 72. Não St)rào taxadas IJUacsquer palavt'as ou
signaes acrescentados no interesse do serviço do tele-
grapho.
Igualmente não serão taxadas a data, a hora de awe-
sentação do telegramma, assim como o lugar e proce-
dencia, senão quando o comrnunican te os escrever na
miuuta ,. exi!:dr a trau~missãn.
Art. 73. l\Iediante a taxa addicional de üOO réis, que
será paga com a tle tclcgTa mmas, a Admiuistração da
estrada se encarregará tle fazêl-o chegar· eom a possível
hrcvid<1elc ao lugar a que se destinar, com tauto que
este não diste mais ele um quarto de legua nas es-
tações.
Fóra desses pontos c para outros quaesqucr será rc-
mettido o telegramma pelo Con·eio, sem pagamento ele
taxa addicion:~l, Jicando a dcspcza do sello comprehcn-
dida ua taxa do tclcgra lllllla.
Art. 711. O tclegr;1mma podcrú ficar na estação do
destino alé l[lte o deslinatario vcuha procurai-o.
An. n>. Para a execução das disposições prccedeu-
tt•mente indicadas deverú o communicante fazer as rcs-
pec ti v as declarações na minuta do tcleg-ramma, tio se-
guinte modo :-Pela estrada- Pelo Correio-Na estação.
Art. 76. Ao empregado da estrada ineumbido da
conducção do telegramma ao domicilio do dcstinatario,
não é permittido encarregar-se das respostas ou de outro
tclegramma a transmiti ir.
Art. 77. Na auseucia do dcstinatario, os telegrammas
•rrão entregues ás pessoas do sua familia, a seus em-
EXECL'I'l\0, ()0\)

pre~~ado~, criatlo~, ou hospudPs, salvo se o commuHi-


eante d1·siguat' 11a minuta um delcg·ado especial. 11.
pessoa que recelwr o telcgramma em nome do tlestina-
tario deverit assignar o reeiiJo, iudit:amlo esta cir-
cumstaHda.
Art. 7l;. Os telegrammas t[UC devem ser pt·ocurados
na estação de tlestino só serão entregues ao proprio
destin<Jtario ou á pessoa por l'llc competentemente au-
tot·izada.
Art. 79. O communicau te pó de pagar de ante mão a
resposta do telegramma que apresentar, fixando o t;u-
mero de palavr:ts. Neste caw a minuta do telegramma
deve ter a declaração-Resposta paga para-palavras-
antes ua assignatura uo communicante.
ll.rt. 80. Se a resposta tiver Hlenm· numero 1le pa-
lavras, ilo que o iudic:tdo no telo[.\'ramma, niio se fará
restituição de taxa. Se o numero tle palavra<> fót• maior,
o excesso será pago pela pessoa que apresentar a res-
posta.
Art. 81. A resposta pai·a set· transmittida 1\eve ser
apresentada dentro de 48 horas que se seguirem á da
entrega do telegramma primitivo do uestinatario. A
resposta, apresentada depois de findo este prazo, fica
sujeita ao paa:amcnto da taxa.
Art. 82. O communicante póde Pxigir da estação tle
destino a repetição integral de seu telegramma, pelo
que pagará a mesma taxa deste; se quizer simples aviso
de recepção pagar;) lO o"' de taxa.
Art. 83. O telegramma, antes de começar a trans-
missão, póde ser retirado, restituindo-se ao communi-
cante a taxa com desconto de 10 °/0 •
Art. 8~. A transmissão do telegramma póde ser in-
terrompida, a pedido do communicante, sem que elle
tenha direito ú restituição da taxa l'aga.
Art. Si!. O pedido para que <1 telegramrna expedido
não seja enviado ao destina ta rio tlcve ser feito por novo
telegramma, que serú sujeito ú ta:-;.a, a Ltual será resti-
tuída, se o pedido não chegar a tempo de ser satisfeito.
Art. 86. O commuuicante t1•m direito á restituição
da taxa nos seguintes casos :
(a) Quando o telegramma não chegar a seu destino
por qualquer causa devida ao serviço do telegrapho.
(b) Quando o telegramma enviado ao Llestinatario es-
tiver alterado a ponto de não satisfazer o fim a que é des-
tinado.
(c) Quando o telegramma pelo 4ual se tiver :;obrado a
taxa addicional chegar á casa do destinatario com de-
- PARti! li. '11
610 ACTOS JJO J•ODER

mora maior de uma hora depois da recepção n~ cslnr;ão


dr• de;;tino.
Art. 87. Nos c:tso; ordinarins, a transmis~ão .-los
telt'grannn;1s fJr-~c-h:t St""·rtwlo a ·orrlnrn de ~ua aprc-
Si'lllar;ão na estar;ãn.
Art. 8B. Os telcgrammas do Gorerno c das autori-
dade~, embora :-tprnsnulau~>~' pnsltTionncllln :10 dos par-
lieulares,scrão smnprt' I'Xpnlido.~ Ctll primeiro lng:-tr.
Art. 89. 0:; empr1• '·ttk·> tLt I'>Lt·ada ~ãu obrigados a
guar1lar o mais rigoroso sPgrrtlo sobru os tclcgrammas.
São-lhes applicavcis pelo n·..:travio on :ilJerlura dos des-
pachos leii~~'J':lphicos n }li'l:t divulgação dos seg-redos
nelles contidos, as !t-is qun g:;ranlcm es segredos das
cartas conliadas ao Cotrrio.

D!Sl'O~'l\<ÕES liEIL\ES.

Art. no. No calciilo dus frclt'S as frat'l'íl("~ de kilo-


metro e dt~ W Uloo;ramtll:!S p:tp:ar:1o por !midade in-
L,•ir:ts; as dt) toneladas mctrieas (l.OOil Liloc;Tammas)
se t•xer•llercm ~~~~ meia ~~·r:lo t:ontarbs por unidades e
por meia nnitbt!e: s f<~n•·:l i11feí'iorcs úq:wllo limite.
Na imporL,nci 1 !oial do fi'etc du nm despaello as
fr:lcrõ,·s meno:Ts de :)n réis serão coal:Hb~ t:.•mo ~!O rl'i:.:.
Ar:!.. ül. As Hlerc:t,io: tJ~, que uão puderem ::::•r· mis-
Lnradas com outras, :.:em q1w ::s dam!li!irp:e:n, sú s:)rão
transportadas pelo frct,• de nm waéron (\i.OO() kilo-
gra mmas).
Art. 92. DL•stle rpc ilill f'XI'etlitor neccssil:il' de nm
wagon par·a a carga I'O'::plela t!e nwt·eadori::s 1!1'Ve rc-
tJ:tisil:tl-o com :ltltcct•d:•!:ci:l de 2i liora,, e rln ~,8 horas,
se o pedid!) fót- dt~ dou.; o:; mais w:\,rrons. O ex]wditor
fica snjeito á mulla do r;:;ouo fl"r \\'a';·on sd as merca-
dorias não foremrentdti:!:Js ;'1 eslacão no diu convelldo-
nado. A importancia desta multa"é dcpositadt no acto
da reqnisição; e a Adi!!i!lislração, 110 !lia immetliato ao
lixarlo para a expcLliç:io, poderá dispô1· d!ls wa.r>:ons. O
cltefe da est~r;:io deve pnwe11ir com ant.cr;edencia ;w rx-
pcdilor do dia c hora em qnn os wag-ons estarão á sua
disposição.
Nas es Laçõc.;; in Lcnnell ia rias os wagons são carregados
pelos trab:Jihatlores do oxpcdilor, dentro do prazo que
lht• fôr lixado.
A Aclminislra<:ão po;lcrá fazer o sei'Viço de carga c
de~carga no r;t.'O (le Jlt•gl igew·ia por partt dos expedi·
EXECUTiVO.

tores ou consignalarios ou por convenio, cobr:mclo, n\ém


do ft·cte, a taxa uc ~,:)000 por car~~a dr~ wagon c 2~000 por
clescarga.
Art. 91. Nen\lllU e'\pctlilor ele um ou mais wagons
de mercndori:1s púue C'<CtH!er sob qualquer pretexto a
Jota~,ão uos mesmos wagons.
O cxpcdilor é re,ponsarPl por qnalqucr avaria cau-
sada nos Yf'hienlos tla ostrada de ferro pelos ~i~u; agcnlus
na carga ou do;carga d:ls Hwreauorias.
Art. 9L Nas csl:lcíie:; intcrnlediarías as mcrraLlorias
só são neobidas para ~-;ercm transporlatlas uos trens que
ahi parar~:m. Os tlias c horas d:1s passagpns Lins trens
são alllxatlos nas tli las cstaçõe~.
Art. ms. A Administração não se oln·i~1;a a trans-
portar objeelos de HIU peso superior a 1.000 kilo-
gral!lmas, ou que exijam a conservação ele um ou mais
wagons sobre a linha pl'incipal, nas 1::,t:11;i1es n 11k não
hOUYer linha de UCSYiO.
At·t. UG. O transporte tlc objcclos, qu1) rrf'lamarcm
o emprego dr~ um material I''IH~eial, não é ohrigatorio.
At·t. 97. O tran~p<ol'te de ma terias inllammavois,
tacs como phosphoro:, Jiquhlo' akoltolíro,, agua-ra;.:., vi-
triulo, cs,;encias e ollll'as sulHlanc:ía~ p:Jrigos:1s, como
fogos artilbiacs, etc., ou de v oi UIUI\ cujo in voi ucro possa
oceasionar inccn,Jio, não póut' Ler Iug 1i· pelo:; trens de
passageiros. Estes ohjectos tlcvem ser acondicionados
em barris, ou caixõ:·s dl' madeira, eompetentemL·nLc
fechados, e 'ão rxp:·Llitlos peJo; lrt•n' de m1·rr·adorias,
sem que :~ Companhia se rcspons,1bilisc• pnr qualquer
avaria, fia\vo malversação pro,·ada por parte dt1 pes-
~oal da Companhia.
Art. !l8 A polvora e outras wl,stancias Llc grantlc
perigo só podem ser transportadas acon1licionada~elll
duplos iUVOIUCl'OS tlC maucira, OU C3Í'\:IS ti!~ I'OIJI'C, UeYi-
(\amentC fcchauos.
Art. 99. Em relação no volume a e:~rga dos w:1gons
abertos não póde exce<lcr ás devidas rlímcnsõt·s.
A!'t. 100. Os saccos vasios, u~atlos, c df'sLinaLlos ao
transpol'le pela estrada tle ferro tle gencros produzítlos
no paiz, o tlne em caso dn rluvícl:1 sc1·ú atlrstado pdo
chefe da estação, cão co1Hlnzi1lo.~ p-raLnitanH'nte sem ns-
ponsabilidade 1\a ALlministr.IÇcio. E~tes artigos licam su-
jeitos á armazenagem por oceasião de demora.
At·t. 10\. No caso d1• perda tlo eonheci!IIPHlo llc des-
pacho de mercadorias, hagagem, ele., o recebetlor, uepois
lle justificar sua iuentidadc, poderá receber seus objec-
tos mediante um recibo pelo mesmo formado.
At:TUS DO I'UllEII

Art. 102. AAdmiuistração não responue pelos ohjec·


tos depositados em seus armazens, antes de serem elles
submett idos a despacho.
Art. !03. A Administr·ação tem o direito de abrir·
os volumes touas as vcze,.; tJilt1 suspeitar que se faz uma
falsa declaração de seu conteúdo.
Art. 104. A Administração póde nas estações do in-
terior fazer ad ian tamcntos de Ll inheiro sobre os gencros
destinados ao transporte da estrada de ferro, mediante
uma commissão convencionada, com tanto que o valor
da mercadoria exceda, pelo menos, o duplo da mesma
somma.
Art. 10ii. A Companhia recebe carg-a na,; estações
do interior para a Côrte e vice-versa, mediante a com-
missão de 30 rs. por 10 kilogrammas, além das taxas
da tarifa.
Art. iO!i. Nas e~taeões tio interior set'<io fornecidos
saccos vasios para lra'nsporte de café, mediante a taxa
de 20 rs. por cada 10 kilogrammas.
Art. 107. As mercadorias sujeitas a se deteriorarem
pagam o seu frete, qualtJUet· que seja a tarifa por que
forem transportadas, sempre no ac to da inseri pção.
Art. 108. Os objectos que não se acharem sufficien-
temente acondicionados c que não tiverem um endereço
ou marca inlelligivel portem ser recusados, ou trans-
portados sem responsabilidarle da Companhia, fazen·
do-se esta dedaração nos respectivos conhecimentos.
Art. 109. A responsabilidade da Companhia só cessa
com a entrega dos objectos aos destinatarios ou seus de-
legados, salvos os casos especificados nas presentes in-
strucções, e para os quaes esta responsabilidade está de-
finida.
Art. HO. Em r..:aso tl~ perda ou damno da merca-
doria, salvo os casos ele que tt·ata este regulamento,
a Administração é respunsavd unicamente pelo valot·
real c immediato dos volumes extraviados, c não
pelos lucros, que de sua entrega eram esperados.
Art. U:l. As malas do Cone io e seus r..:ond ur..:tores
serão transportados gratuitamente, e bem assim os
dinheiros do Thesouro Naciona I ou Provincial por conta
e risco do Governo.
Art. 112. As concessões de trens cspnciaes para pas-
sageiros, cargas, animaes, etc., ele. poderão ser· feitas
pela Arlrninistração e por preços c condições conven-
cionadas.
Art. 113. A imporlancia dos fretes dos tt·cns e carros
e~l1eciaes é paga uo acto da requisição.
RXKCUTlVO,

A Adminisleação não restitue a impodancia deste..;


transportes quando não se effectuarcm por vontafle,.
ou negligencia dos que os tiverem requisitado.
Art. iH. Os emprcg:11lo;; rla e~trarla de feno devem
ministrar aos expeditores todas as informações neces-
sarias para a intelligencia c cnmpt·imcnto tias presentes
in;:;trucçõcs.
Palacio do Rio de Janeiro, 9 de Outubro !lc 1815.-
Thomnz José Coelho de Almeida.

Paula pura applicaeão tias l.nrifas.

Abelhas ..................... , . . . . . . . . . . . :;
Aboboras................................ tO
Açafates e semelhantes.................... 6
Acidos mineraes......................... ti
Aço..................................... 6
Acordeões.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ü
Aduellas..................... .. .. .. .. .. :1.7
Aguardente.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 6
Aguas mcdicinaes......... . . . . . . . . . . . . . . . 6
Agua-raz................................ õ
Alabastro em bruto...................... 8
Alabastro em obras....................... 5
Alambiques e pertenças . • • . . . . . . . . . . . . . • . 8
Alcatrãú................................. O
Alcohol................................. 5
Algodão................................. 7
Alhos................................... 6
Almofarizes de metal, pedra ou madeira.... Ge 7
Almofadas....... , • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . 6
Alpiste........................ . . . . • . • . . . 6
Alvaiade................................ 6
Amendoas............................... 6
An1endoi1n . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Ancoras .................... ,............ 6
Angico, resina, gomma ou folhas......... 6
Anil.................................... 6
Animaes empalhados ou embalsamados... • . ã
J\nimaes ferozes ................. (frete convencional)
ACTOS DO l'ODICH

Animae3 pequeno~ cngaiolados ........... . 10


Animaes pelj!lenos soltos ................ . 13
Animaes de se lia ...................•..... H
Auiz ...•..........•..................... ()
Arados e inst1·umcntus :lc utilidade á lavoura. R
Arame de metal ......................... . o
Araruta ................................ . 8
Archotes .......... · . · ..............•... (i
Arcos de ferro on madeira .....•..•....... o
Anlosia ....................•.......•..•• 17
An\1. ......... · . . · · ·. · · · · ·. · ......... ·. 20
Argilla ................................ . 20
Arrnaçõcs envcrnizatbs co:n vidros, para lo-
ja;; ..••.•••.•............•••.•••••••.• ~·
AI;mações para ,:li:1p1~'0S dl' :;oi. ............ . ·'{j
Armações para igrt·jas ................... . ~·
,)

Armamento .........................•... o
Arreios ...................... : .......... . 6
Arroz .................................. . 8
Arli"os de follta dt• Flandrc,; n:io elassilica-
do~ ................................. . !)
Artigos de luxo não elas·;itic:lllos .......... . ti
Artigos de p~1eotilha não dassilicatlos ..... . 6
An ores e arbustos viros ................•• 'i O
Asplialto ...............................• 18
Assuear ..............................•... 8
Avelãs ................................. . 6
Aves empalhadas ........................ . ;;
Aves engaioladas ........................ . tO
Aves :;oi tas ............................. . H
Azeite doce ou outros ................... .. 6
Azeitonas .•............................. li
Azulejos ............................... . (i

u
Bacalh:lo ............................... . 8
Bacias de metal. .......................•. (j
Bagagens pelo~ dirersos tretb ............. . 1,
Baga.'> de mamona ou de zimbro .•......... (j
Bahús Yasios ............................ . 9 e 20
Baionetas .............................. . ti
Babios tio paiz e outro~ ................. . B e 20
Balanças ..............................•. 5 c o
Balas ...............................•.•• o
EXECUTIVO.

Baldes de metal ou uc maueira .....•....•• ti


Balões ...•.........................•.... ti
Bambinellas ....•..........•..........•.. 6
Bambú .•...•.•••.......••........••..•. 17
Banha de porco .•........................ (i
Banheiras ......................•........ 9
Barricas c barris vasios .................. . 20
Barro ...................•.•...... · .. • .. . 20
Barrotes ................ , ...••.•...•.•.. 17
Batatas alimentícias .•.......•.•......... 8
Bestas c burros .........................• H
Bezerros . . . . . . . . . . . . • . . . , ............. . 12
llil harcs c baga te lias .................... . (i
Biscoutos .......•...•............•....... 5
Boiões vasios ............................ . (j c 20
Bois c vaccas ........................... . 12
Bolacha ................................ . 8
llolsas de v iagcm .......................• ti
Bombas p;)ra poços c cisternas ............ . 6
Botijas vasias ..............•.....•....... li c 20
Breu ....•.......... _.................. . ()
Brinf{ucdos ............................ . ti
Brochas para pintar ou caiar ............. . (j
Bronze em bruto ..•........•............. 6
Bronze em ob,jectos de arte ........•..•... ü
Barras de ferro ..•............•.......... ti
Bustos .. : ..••.....................•.••.. 5

c
Cabeçadas ou caueçõcs para animaes .•.•.•.• 6
Cabe I lo ...••............................ 7
Cabos .................................. . (i
Cabrioleis ............................. . Ui
Cabritos ........•........•..... ; ....... . w
Caça ..•............. •········••····•··· 10
Cacáo .................................. . 7
Cachimbos ............................. . (j
C1daveres ....•........ (vid. instrucções).
Cães .. , .. , ...........•.••.. · .. · ... ······ 13
Café em grão ou cnenscauo ............... . 7
Café Inoi<lo ............................. . li
Caibros ................................ . <17
Caixas de guerra ........................ . 5
Caixas vasias de madeira, folha ou papelão. 9 e 20
ÁCTO!\ fi() P Of1F.R

Cal ........ i ••••••••••••••••••••••••••• • 18


Calcado .......••...........•.•.......... 6
Caldeiras .•.•....•...•.....•.••••....... ()
Caldeiraria (artigos não classificados) •..... (j
Camphora ........•.....•..•....•........ 6
Canna de assucar ..•..........•......•.... 17
Canna da lndia ....•.•.................•• 17
Canella .....•.................••.......•• ()
Cangalhas ...•..•........................ 6
Canôas ....•.......................•..... 20
C1nos de barro .•........................ 18
Canos de me ta I. ........................ . li
Capachos ..............•.............••.. ()
Capim ................................••. 20
Capoeiras vasias ..............•......•..• 20
Carnaúba ..••......•......•..........•.. li
Carne frpsca, ~ccca on saJg·arla ............ . H
Carneiros ......•........................ 1:3
Caroços de algodão ..........•..........•. 7
Carroças ............................... . 1ü
Canocas deslllon ta das ...................• ()
Carros de mão ............•.............. Ge ~o
Carros de passeio .. , •................•... HS
Carros funehrcs ••........•..........•... fã
Carros para estrada rle ferro, desmonta dos .. H)
Carros para estradas de ferro, rebocados •... 15
Carvão animal ou vegetal ....•.......•.••. 8 e 2f
Carvão mineral ................•......... 18
Cascas de arvores ......•........••.....•• 7 e 20
Cascas de coco ................•...••...•• 20
Castanhas .......................•...•... 6
Cavallos .•....•...•.................•••• H
Cavernas para embarcações .......•.•..... 17
Cebolas c cebolinhas ......•...••.•.•.•.•• 6
Centeio .............•...........•..•••.• (i
Cera em bruto ou em velas .•....•.....•..• 6
Cera em obras não classificadas .....•.•..•. 5
Cereaes não classificados ............••..•• 8
Cerveja ..............•......•••.•••••••• (i
Cevada ..............•.......•.•....••.• 6
Chá ..........................•...•.•.•• 6
Cha1npagne .....•.•...........•....•.•••
Chapas de ferro ou zinco, etc., para cobertu~
ras ...........•........•.........•.•..• 6
Chapas para fogr'ies ...•.......•....•....•. li
Chapéos •....•..•........•...•.••...•.•• {j
Chapelaria (artigos não ela ~sificaflos) .••.• , , o
J1:XECUTIVO. fil7

Charutos ............................... . ()
Chifres .•..•. ·........•......•........... 20
Chocolate ......................••...•.•. ü
Chouriços .............................•. (i
Chumbo em bmto ou de munição .•...•.•.• (i
Chumbo em obra não classil1cada ......••.. ü
Cigarros ..........•.......•........• : ... (}
Ci1nento ..................•............• 18
Cocos seccos ou verdes .................. . li
Cofres de ferro . . . . . . . . . . . . . . . . . . •..... · {j
Coke .............•...................... 18
Colchões lle palha, capim, etc ............ . (i
Colchões de tecido metallieo ............. . ..,

Co \la ......................•...........• ()
Confeitaria ~artigos não classificados) ..... . fi
Conservas em latas (n~o clas,:if1r·arbs) ...... . li
CorJas diversas .......................•.. H
Cordas tle embira e outras do paiz ........ . 7 c 20
Corrrame militar .....•..........•...•... li
Cot·ren tes de ferro ou ri e la tão ............ . (j
Cortiça rm !Jrnto ....................... . 20
Cortiça em obra (não elassificarla) ......... . !)
Conçoeiras ............................. . 17
Couros ...................•............•. 17
Couros trabalha dos ou envern izatlos .....•.. (j
Crina vegetal ou animal.............. . .• 7
Cristaes em obras ••....................• ~·
,)

Cristaes em bruto ...................... . 7


Cubos para distillações, engenhos, etc .•.••• 8
Cubos, pinas ~ raios _vara ro.das .........•.. 6
Cutelaria (arttgos nao classtficatlos) .......• 6
Cylindro de ferro ....................... . {j

Dinheit·o ...................... (frete conrenr.ionnl)


Doces estrangeiros ou do paiz............. 1.i
Dormentes de marleirn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Dormentes de fmTo...................... li

Eixos.. . • • . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • . • . l.i
Embira................................. 20
Encerados para mesas ou tapetes.. • . • • • . , tj
- PAIITF: 11. 78
618 ACTOS DO PODER

Encommentlas pelos trens tle viajantes ..•.. ~


Enxadas ........•..................••... 8
Enxergas para animaes ......•........•••. (j
Enxergões .........•................•••. 9
Enxofre .........•............•......... 6
Equipamento militar (não classjficado) ..... 6
Ervilhas scccas ....•........•...•........ 6
Escadas dr uão ou para armador ........•. l7
Escadas p:' i' a casas, desmontadas .......... . (j o 17
Escalerf'.; . . . • . . . . . . . . . .....••.......... 20
EscoY · ; de qualquer csprcir, ......•...•... li
Esm ·i!. .......................•........ {j
Eo·.·:das ........... · .. · ·. · · · · · · · • • • · · ·' '· (i
f ;.eciarias não classifkatlas ............. . (j
: ,-;iJelhos ............................... . ~·
,)

l·;s p i 11 g-~ nla s. . . . . . . . . ..................• 6


r•
Espíritos (não classificados) ..............• ,)

Esscncias (não classiflcadas) .•............ ü


Estacas para cercas ....................• 17
Estan1pas ...•........................... (j
Estanho em hmto ou em ohra não classifi-
cada ........... , .......... , .......... . (j
Esta tuas ............................... . !)
Esteiras da Imlia ................... , ... . (i
Esteiras para cangalhas ou de tabúa ...... . 20
Estojos de instrumentos c.irurg-icos, mathe-
maticus, etc ......................... . (;
Estopa em bruto ........................ . {j
Estopa em obras (não classificadas) .......•. 6
Estrume .............................. ·. 20

Fachina (varas dr)....................... 20


Farelo.................................. 8
Farinha de mandioca, milho, trigo e ontr:1s
nnlritiYas............................. S
Fazenda~ de srda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Fa~_e!Hlas tlivers:1s (não elassiliea1las)....... (j
Fe1po .. , . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Feltro ......................... ·....•... G
Feno .............................. ,.... 20
Ferraduras para animacs................. (l
Ferragens (nã•J dassilicadas).............. p
Fenamentas divcr~as..................... ü
EXECUTIVO. 619
Ferro! hos ....•.......................... 6
:Feno hruto ou em obra 11ão classilic~uo .... ()
Ferro ele cngommar ...•.................. (j
Ferro velho, em chapa, barrn, arco ou verga. 6
Ferro em barra ou vergas dohr:11las ....... . (j
~<:~br·a vegetal para COJ'doaria ............. . 7 c 20
I• lOS •••••.••••••••••••••..•••••••••••••• G
Flôrcs artificiacs ......................... . õ
Flôr lk 1'ainc:1 ou ontrrts pwa rnchilllenlo .. (j c 20
Fltlr!'s nalnrac-; ........................ . r•
Jlogarciros ............................. . ·'(i
Fogos artifkiacs ........................ . r·
,l
Fogi"ies de feno ......................... . 6
Folhas mcdirinaPs ...................... . 7
Fol11's ................................. . ~i
Forjas porlalcis .....................•... ll
Fôrmas di versas ... , .................... . H
Fôrmas para assucnr .................... . C•

Fornalhas e fornos dn ferro ..•............. (j


Fomalhas para cnp;cnho.. . ............. . I)
Fouccs............................•...•. 8
Frutas n granel ..•....................... 21l
Frutas frescas ......................... . 10
Frutas scccas ou nm doce ................ . (i
Fubá .•....... , ...... ; ..........•..•.... 8
Fumo tlo paiz e outros., ................. . (j

Gaiolas ................................ . 10
Gallinhns .............................. . lO
Gamcllas ..•..........................•.. (j
Uansos ................................. . IOeH
Garraf:1s vasias .......................... . ti e 20
Garrafões vasios ........................ . (i c '20
Gatos .....•.............•.............. 10 (' 13
Gaz liquido ...........•.................. (')
Gelatinas ............................... . ()
Geléas ......•.......................•... (j
Gelo ................................... . ()
Genebra ............................... . 6
Gcneros alimenticios de primeira nrce~s·id:1-
de não elassiflcaclos .................... . 8
Generos de expor·taç.iio não clas,i!i~ados ... . 7
Gencros de importação não C'lassifica!los ... . 6
li20 ACTOS DO PODER

Ge~\ros de perigo ou de cuidado não clas-


si1Icados .................•........•... r;
Gengibre ............•........... · ...... . 6
Gesso ..........•........................ 6
Gigos vasios .••........................•. !l e 20
Giz .................................... . 6
Globos de vidro ou louça ................• ã
Globos geogra phicos .................... . 5
Gomma arahica e outras não classificadas .. . 6
Gomma de mantlior:a c outras do paiz ..... . 6
Grades de ferro ou madeira .•.......•....• 6
nranaclas ..........................•.•... 5
Graxa animal. .......................... . 6
Graxa para calçado ...................... . 6
Grelhas de ferro .................•.....•. 6
Guano ...................•.............. ~o
Guarda-roupa, musicas, papeis, etc ••...••. 5 c 6
Guindastes .•.................•.•.•.•.•.. (i c ~o

II

Harpas .....•............................ ~·
,j

Herva 1na te ..••...................•...•. 6


Hervas merlicinaes c outras não classificadas. 7
Hor I. a \iças frescas ....................... . w
I

Imagens................................ 5
lmpressoq............................... 6
Incenso.. . . . . • . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . • 6
lnhamc e outras raizes alimentícias....... 10
Instrumentos de cirurgia, engenharia e se-
melhantes ............... ·........... , • 5
Instrumentos de E:IUsica, optica e semc-
lhan tes . . • . • . • . . . . • . . . . . . . . • . . . . . . • . . • 5
Instrumentos para lavoura .......•••• ,.... 8

Jacás. • .•.•.•••........•..•....•....•••• 9 e 20
Jangadas •• , •••.•..•...........••.•..•.•. 20 e i8
.Jarros de louça, \'irlro, haJTo, Ptc ....•.•..• (j
EX.ECUTI VO. li21

Joias ........................... (taxa eonvenciona!)


Jumentos................................ fi
Junco da lndia.................... .•. . • . . J7
Junco do paiz.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . f7

Kerosene em latas encaixotadas ...•.•.•...

Lã em bruto ou em obrns não e!assilicadas. . li


Lacre... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Ladrilhos de azulejo ou marmore......... (i e 18
Ladrilhos de barro, louça, etc............. H!
Lages................................... i8
Lampeões e lanternas, com vidros .•.. ,.... ;;
Lam peões e lanternas, sem vidros . . . . . . . . . ()
Latão em obra............ . . . . . . . . . . . . . . . ()
Lavatorios envernizados.................. r; c li
Lavatorios de ferr0 ou madeira ordinarios.. li
Legumes frescos ....... , . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Leite condensado........................ li
Lei te fresco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fO
Leitões.................................. 10 ou 1:1
Lenha . . . . . . . .. . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Lentilhas....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Licores.......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (i
Limalha de ferro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . li
Limas de aço . . . . . . . . . . ....... oo.... . . . . li
Línguas fresc:ts, seccas ou salgadas. ti o o • • • • • •

Linguiças ....•..... o o •••• o •• o. o. li o ••••• o o

Linha para costura. o •••••• o •• fi


o.......... •

Linhaça .•.... o o •••••••• o ••••••••• {j o •••• o o

Li te iras. o ••• : o •••••••••• o Hi


• • • • • • • • • • o. • • •

Livros ......•... o •••• o. o. o •••• o......... li


Lixa .... o. . . . • . . . . . . • •. • • . . . . . . . • . . . . . . . (i
Locomotiv B desmontadas ............ f()() mais :;o 0 / ,
Locom" ~tvas rcbocatlas .... o.... o....... . . Hi
Louça ............... o o •••••• o ••• o ••• o. o ;;

Louça de barro do paiz.. . ........• o.. . . . (i


Louça em barricas, caixas ou gigos . . . . . . . . 6
Louça em Iages .. o •••• o ••••• o • • •18 • • • • • • • • •

Louza para escrever ....... o•••••••.• o.. • . !i


6~2 ACTOS no PODER

Macacos de ferro o..................•....• 6


Macarrão c outras massas alimentícias ...•.• ()
l\1aclwclos ....•......••.................. 8
l\Iac!Jinas tio copiar cartas ....... o..·••.... , ()
l\Iachinas de costura ........•...... o.....• ti
Machinas photograpllkas ........... o..•.. ij
l\bcllinas de fazPr l'arinlta n suas pcl'lcnças. i9
l\lacltinas do tlcscarorar algodão ......... o Hl
1\Iachinas t•m geral, (lcslittatl:ts :'t lavouo ou
ao preparo dn st•ns productos ......•.•.. 1!1
l\lachinas para f<rbrico ele lcllta, tijolo, etc .. 1!}
.1\lachinas de Ílllprimir ......... o.. o...•••. li
1\lachinas para tecidos .....•.............. i9
l\lachinas pequenas não classificadas ...•.... 6
1\Iadciras .. , ................•............ i7
Maisena ................................ . 8
Malas de viagem, vasias ................. .. (j
Malhos para ferreiro ... o..............•.• 6
Mangas de vidro ....•.................... ã
:Mandioca... . . . . . . . . . . . . ............... . iO
"\lanteiga ........• o. o. o. o.....• o......•. (j
1\lappas c manuscriplos ... o..........••... (j
Mariscos ........................ o ..... . (j
Mar fi In ..•.................•...........• 6
l\farmorc em bruto .•...... o............•• i8
l\larmorc em ohras ......................•
Marquczas .•. , ................•.......... (j
:Marrecos .•.••................•.....•..•• iO
l\1arroquim .••....................•.•••.• 6
l\1ar tellos ..•••..............•...•.....•. 6
Massas .......•..................•....... ü
Materiaes de construcção, não classificados •• 17
Medicamentos não classificados ........... . 6
Medidas diversas ........ o.•...........••. 6
l\fel de abelhas .......................... . 6
Mel de canna .... : . .. oo.... o............ . 8
.Meninos de menos de :3 annos de irbdr ao
colloo ............................•.••. /!'I' <I tis.
Mesas envernizadas ..•..•.........•.•..•• fi e G
Mesas de ferro ou madeira ordinarias .....• 5 e 6
Milho ...•.............•................. 8
Mochos envemizados .............. o....•• 5 e H
Mochos ordinarios .................•. , ... ã e6
l\lobiliu envcrnizaLlu., .•... , •.... o•. o....• ~i e 6
R:<ECUTIVO. fi23

Mobilia ordinaria, usada ou em nüo estado .. ti () li


1\IoLlelos .......•......................... r;
Moendas para engenho e pertent;as ........ . 19
Moinhos para eaf(•, pimenta, rtc .......... . li
Moinhos para lavoura ..•.................. i! I
Moirões .•...........•..................• t7
Moitões e cadernaes .....................• r,
l\lolas ......•......•..................... li
Molduras .............................. . r;
l\loringues de barro .....................• ;;
Mós .................... · ... ·····.··.··· UI

Novilhos ..•.....••.............•••• , . • . . 12
Nozes................................ • . . li

Ohjcclos prcciosu.s d'arte ................ . r;


Objcetos de euidatlo c peri~~o ............• ~·

OIJjcetos tle luxo, de ferro, cobre, hronw, "


ou qualquer outra qualidntlP .........•
Objcetos manufar:turados uão classifir:ados .. (i
Oltjcclos tlc mareenaria c carpintaria de';-
nlonlados ............................ . (j
Objectos tle sirgueiro ................... .
Obras de cabclleireiro ................... . ()
Oleados .....•.......................... , (i
0\co de amcmloas doces .............•..... ,,I!
Olcos de qualquer qualidade, não cla~siliea-
dos................................... ü
Oratorios . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . • • • . • ;) o B
Orgãos. • • . • . . . . . . . . • . • . • . . . . . . . • . . . • • • . ri e li
Ornamentos para igreja ............. , • . . . • ti
Ossos.................................. . 20
.Ovos..................... .. ... . .. .. . . iO
Ouro em br:tto ................. (taxa coBvencional)
Ouro em obrns... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( idrm idem)
Ovas frescas, scccas ou salgadns... . . . . . . . . li

Pacas .............................•.... lOd:.l


Padiolas ..•...•......•............•..... :W
.\CTOS DO I'OUtm

Paina de seda ................. , •......... (i


Painço ................................. . ()
Paios .................................. . 6
Palanquins ...•..•....................... H>
Palhas de milho, coqueiro ou palmeira •..•. 20
Palhas do Chile e outras para chapéos ...•.. ()
Palhas de trigo, de canna c outras ....•.... 20
Pandeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . ~·
,)

Pane \las de cobre ou ferro, csmaltadas .... . (i


Panc\las de ferro ou bano (ordinarias) ..... . (i
Panno de qualquer qualidade ............. . (i
Pão ................................... . 8
Piws para tamancos ..................... . 20
Papel LIC rrualqucr qualidade ............. . ()
Papelão ......................•.......... ()
Pás ...................•................ 8
Passas ................................. . 6
Passaras empalhados ..•.....•............ r)
Passaras vivos .......................... . fücl'J,
Pastas de papel ou papelão ..............•. fi
Patos .................................. . lO e l!.t-
Patronas .............................. . (j
Piabanhas .........................•..... (j
Pedras açorianas ......•.................. I!l
Pedras de afiar ou amolar ................ . li
Pedras de cantaria, alvenaria, calcat'pa c ou-
tras para cdilicação c calçamento ....... . 18 e 20
Pedras de til trar ........................ . li
Pedras lithographicas e porccllana para es-
crever................................ 5
Peixe fresco, salgarlo ou secco............. 8
Peixe em la tas... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . !i
Pellcs em bruto ou preparadas . . . . . . . . . . • • 6
Pendulas para relogios................... ;)
Peneiras de cabello, scua ou tela meta\lica.. 6
Peneit•as de palha do paiz................. ()
Pennas para enchimento c outras.......... fi
Perfumarias.......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ()
Pcrolas ..... (taxa convencional) até 1/'to "/. ad valorem
Perús . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . J.O e 1q,
Petrechos hellicos....................... li
Petrechos Llc caça...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Petro\oo................................ 5
Pesos de ferro ou latão para balanças....... 6
Pús..................................... ü
Phosphoros...... . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . r,
Pia nos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . rs
EXECUTIVO.

Piassava . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Picaretas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Pimenta da India.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ()
Pimenta do paiz . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 10
Pinceis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ()
Pinhão verde ou secco.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Pipas vasias............................. !J c 20
Pistolas................................. 6
PiX(~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (i
Platina em bruto ou em obra ..... (taxa convencional)
Plumas............................. . . . . r;
Poltronas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • ;j e fi
Polvilho................................ ti
Polvora e artigos inllammavcis............ ;;
Polvarinho........... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . li
Pomada para cabe !lo........... . . . . . . . . . . . fi
Pombos.................................. 10
Porcellana.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Porcos................................. 13
Porcos tla India ........................ , . lO
Portas, portões, pol'tadas e janellas de ma-
deira ou ferro.. . . . . . . . . • . . . . . • . • • . . . . . • fi
Por-teiras de madeira OLl de ferro.......... f)
Potassa c per !assa.. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (.)
Potes de barro do paiz.................... 6
Potes diversos........................ • . {)
Pranchõcs........... .• .. .. .. .. . .. .. . .. .. 17
Pnta em bruto .... o ••••••••••••• (tna convencional)
Prata em obra~ ..•.............. (taxa eonvcncional)
Prata ingleza em obras................... fi
Prateleiras enverniz:~das.................. a c ()
Prateleiras de ferro ou madeira........... o
Pratos de madeira, folha, estanho, etc...... ti
Pregos de ferro ou cobre.............. . . . (i
Pré los................................... ü
Prensas para algodão e outras . . . . . . . . . . • . . 19
Presuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Produclos chimieos c preparações pharma-
ccu ticas. . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . G
Puxadores para gavetas, purlacs, etc....... ti
Pnnhaes................................. 6

Q
Quadro..;, . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 5
Quaúru).Jctlcs pCL{Uenos soltos.............. l:l
- PARTE li. \'9
626 AGTO~ DO PODER

Queijos tliversos •........................ 6


Queijos de 1\linas ou do paiz ........•...... 8
Quinquilharias .......................... . (l

n
Rabecas ~~ rabt~t'ÕI'". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . n
Raios, pinas c enho~ p:11·a rodas............ ~1
Rap:1tlura.............. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Rapé.................................... 6
Raspas de poHla~ tlc veado................. fi
H.calejos................................. N
Rebolo (petlra de)........................ li
Ucdomas de vidro........................ ü
H.edcs.................... . . . . . . . . . . . . . . . ti
Reguas.................................. 6
Relogios................................ 5
Rclogio;,; de ouro ou prat1 ........ (taxa conn•ncional)
até 1!4 "lo ad valorem.
Resinas não clai'silicatlas ................. . ti
Retortas de mntal ....................... . (i
H.etortas de virJro ou lonç:1. .............. . li
Retrato~ ............................... . 5
Rctrctes ............................... . ;j c 6
Rip:1s .................................. . 17
Rodas pa:·a carros ou c:nToç:1 s .........•... (j c 20
Roclas c l'OLlelcs para lllaelli:Jas .....•....•. 1!1
H.olhas ................................ . 9
Roscas .....•........•................... 8
Roupa ................................. . G

Sabão................................... 6
Sabonetes............................... 6
Sa.gú.................................... 6
Salamc.s................................. 6
Sal onlinario............................ 8
Sal rrfinado................... .. . . . . . . . . 6
S:1litrc.................................. 6
Sanguesugas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . U
Sapatos.................................. 6
Sapê.................................... 20
Sebo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ti
I!.XtCUTI\'0, 627
Sedas ..................................• 6
Sellins c pertenças ....................•.• 6
Sementes rlc especiarias, como de h erva doce,
de alcaravia, aipo, ele ................. . o
Semen les para agricultura ............... . 8
Serpentinas de vidro, crystal, etc ......... . !)
Serpentinas para alambiques ............. . 8
Sino: .................................. . ()
Sipú ................................... . 20
Sod~'· .................................. . o
Sola .lo paiz. e outras .................... . 6
Suaullrrs para sel!ins .................... . ()
Sub~taucias de pouco valor uleis á lavoura. li

Tabaco .•........•...............•.•..... (}
. Tabo<tdo ................................ . 17
Tabccas ............•...............•.... 17
Taholas lle gamão ....................... . ~·
;) e 6
Tabüleiros ..................••.......... {)
Tai:J;Jlelas .............................. . ~·
;) c fl
Tacros para fabrico de assucar, ele ........ . 19
TacliüS ele ferro ou cobre ................. . 6
'face e, para bilhar ....................... . ã
Tal i> as de bano para agua ( engTa!lada l •.... 6
TarndrH~os. . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Tan~ !,ores de musica .................... . 5
Tarr: bores para engenho ..............•..• i9
Tanc{ues de metal ou madeira para engenho. Hl
Tapt>Les ...........................•••.•• {}
Tapioca ...•.•.....•.....•..........•..•. 8
Te~'.idos diversos •.••.............••....•. 6
Tela metallica ....•....•................• 6
Telhas de bat·ro ...................•.....•
Telhas de vidro ........................ . .
18
n
Tijolos de barro •.......•.•....... , ..•... 18
Tijolos de limpar facas ................ .. 6
Tijolos de marmorc, louça c outros ...•.••. 18
Tinas .................................. . 20
Tinta de qualquel' qualidade ............. . 6
Toucinho .............................. . 8
Transparentes para janella.~. l!c panno ou
madeira .............................. . 5
Trapo~ ................................ . 6
Traves" trave tas ........................• 17
628 ACTOS BO PODER

Trav«)ssniros............ . . . . . . . . . . . . . . fi
Trens de cozinha.............. . . . . . . . . . . ()
Trilhos para estrada tle ferro.............. 18
Tuu1ulos... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . ã

u
Unguentos .•..•......................... li
Unhas de animaes ....................... . li e 'iO
Urnas .................................. . fi
Urucú ...........................•..... to

Vaccas ..••..............•............... 1:.!


Varas ......................•............ 17
Vassouras de cabello u crina ..........•.... li
Vassouras do paiz ...•.................... 6
Velas •.................................. (j
Venezianas ............................ . fi
Verduras .............................. . iO
Vemizes de qualquer qualidade .......... . (i
Vidros ................................. . 5
Vigas .•••.............................•. :1.7
Viines ....•....•........................ üc ~o
Vinagre ..•.............................. G
Vinho .............................. ·· .. . (i
Vitelas ....•...................•......... :1.2

X1ropcs .......•.................

z
Zarcão •............................. 6
Zinco em bruto ou em olmt ..............• (3

Palacio do lHo de Jancir·•) em !J de Outubro de :1.87ü.


-Thomaz José Coelho de Almeida.
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COllPAl\TIIIA ESTRADA DE FERI\~ 'DA LEOPOLDlNl\.


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li~Lr. u u GW.:í.
Tabella.demonst.raHva das taxas de porte, pelas quaee o Correio brazlleiro serú responsavel ao
Correio brltannico, sobre cartas, jornaes, pacotes 'de livros e modelos ou amostras de naer•
cadoriastransportadns por ,;ia do Reino-Unido em IIlnlasordinarias entre o Brazil e os pai•
zes e colonias abaixo mencionados.

CORRESPONlJE!'\CIA
NÃO FRANQI:EADA EN•
CORRESPO:"DE:\"CIA FRANQUEADA EXTREGUE PELO
TREGt:E PELO CORREIO
CORREIO BRAZILEIHO AO COHI'I.E!O BRITA:XXICO.
BHITA:\NICO AO COR·
REJO BRAZII,EIRO.

Taxa por pacotes de livros ou de


P .AIZES E COLONIAS. modelos.

-------------------- -s- -d -d- - - · d


- - - - ----- ----
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(a) Austria ............................................. + 1 l/2 + J -'- l 1 íl 1 l '~ i 4


(a) Belgica ............................................... + 1 l/2 , i + J i ~ 1 l ,.. i 4
Bermuda ............................................ + 6 + i ~- i 2 3 3 2 o 1 6

r~I
Canadá, Nova Brunswick, Terra Noya, NoYa Escossia,
Ilha do Príncipe Eduardo .... ·· ... ·•··• .. · ...... · • · -i- 3 - i~-
2 3 6 J 3
(a) Ilhas Canarias ········································'"! ' i J I '"• --;- 1 -i-- 2 - (l, l 4
Ilhas do Cabo Verde .................................. + ti 2 i 2 3 - 3 1 8 l o
Cabo da Hoa Esperança, !'lata!, Santa Helena ..........
§ Ceylão ............................................... +
+ i O-i--
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(a) Constantinopla ....................................... T ' 1 -- l. i 2 l 1 '~ l 4
l./:! ti+
(a) Dardanelos, Rhodes. Samsoun. Trebizonda ............. + l. i/2 + 1+ i + l. 2 l. l. 4 i 4
(a) Dinamarca ...............•.•.....•............. -r- J !/2 - l.l-- J J 2 i i (l,l 1 4

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~ In dias Orientaes .......•..........•...................
(a) Egypto ...•......••..•••.............................. + i
+ i/2
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Ilhas de Falkland, Garnbia, Costa d'Ouro, Lagos, Libe- li+
ria, Serra Leôa ..................................... -rI 6 --;- i+ 1 2 3 - 2 o J 6
*França e * Algeria ................................... + 3 J i 2 3 - 3 J 6 i 6
(a~ Galatz .•.......•........................•............. + i 1/2 + l. + I i 2 J - i 4 I 4
(a Allemanha .•••......•.•.....•................•....... + i
(a) Gibraltar .............................................
i/2 i +
+
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(a) Grecia e Ilhas Jonicas .............................. _.. -r t 5i 1/2
1/2
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2 2 4 2 - 2 o 2 o
(a Hollanda .•.......•...•......•.•.........•...•. , ...•.• + l. 1;2 ' J J i 2 l. -4 i i J 4
~ Hong-Kong e * Labuão ............................... + J
(a) Italia ..•...••......•................................•. -i--
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2+
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§ Java ........•....•......•....................•....... + i o 2 l. 2 (l, - ·i 2 o 2 o
(a) Gallipoli, Metelim. Salonica, Larnara, Scutari, Seres,
Tcl.Jeeme, Tenedos, Tullscha_. \'arna ................. + i i/2 -,- J ,- 1 i 2 i - J (l, i 4
(a) Maderra, ~!alta ..............•...•....•.............•.. + i i;2 l + i i 2 J J 4 i 4
+
~I
l\Iauricia .................•......................•.... iO 3 + 2 4.
i
6 -J 2
J
(l, ! Io
(a) Noruega .............................•...•............ + i i/2 + i i 2 4 i 4
3 Penang e~ Singapore .•....•.•.•...................•. + 1 O-+ J i 2 4 - 3 () 2 o
*Reunião ............................................. 101 . 3 2 4 6 - i lO l. Jo

t)
ül
(a) Hournania ............................................. ' '- 1 1/2:+ i ·i- l. i 2 l. - 1 i i i
Russia e Polonia ......................................
a Smvrna ..... _........................................ + i
--l. i;2+
J./21-;-
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a~ Jlrspanha ........................................... -t- 51- 2 -r 2 2 4 2 -3 l. H i H
Surinam e Curarào ................................... -r i o! i J 2 3 -l. 2 () ~ o
(a) Suecia ......... : ..................... ·................. ~-i L'2;+ i -- i l 2 - i (l, i 4
(a) SuiS'a .............................•.... .............. + i i/21 ~'- l. -;- l. i 2 J - i 4 1 4
(a Tunis ......•......... ................................ + 2
l./21
i i
i
l.l 2
2!
J -- i 5 I fi
4
Estados-l'nidos da America ........................... + i 1/2 -i-- i -r i l l. 4 I
Indias Occidentaes (Possessões Bri tannic~s) ............ + l i - i 2 3 - 3 3 () 2 o
Ascenção ....•.•.•.•.......•.......•• •......••..•...... i 8( l l. 2 3 - 3 2 () jl o
§ .Au.çtralia (Meridional e Occidental), ~ Norn Galles do I
Sul, § :Yova Zelandia, ~ Terra da llainha, ~ Tasmama, §
---
Victoria . ........................................... ...,...' 6i '- i '- l. 2 (l, -~ 2 o I 6
Bolívia, Chile, Equador, Pcní ... ······················ i 6\ : J 2 4 4 2 6 2 c.
i 4. 2 o ! o
§ Bornéo. ~Sumatra,~ .llolucas. § Jl/ii!S l'hifippil!aS . ...... 1 UI ~ 2 4
§ Chi11a (excepto llong-l\ong), ~ Japrio ........ , .......... 1 oi J i 2 ~ - 4 2 I. :1 Q
Co.~ta-Rica, Cuba, Greytotcn, Guatemala. llaity. Jllexico, o
l'ene ~11-ela .• .•.•..............•....•................ i o i i 2 3 -- 3 2 o i
i 6 t 6
Fernando Pó •..•..................•.•......•..•. · •..• 1\ i 1 2 3 3
o
Santa Cl'u;:;, s. Tlwma;:; ..............•..•...........•. f o
o
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l. 2 3
3
-- 3
a
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:;! o
~
i
(I
o
Estwios·Fnitlos tln Culombia .. .. ······················· i 1 2
lndias Occidentaes (Possessoc~ cstr:wgciras), excepto os o o
lugares já mencionados ............................. i o i 1 2 3 - 3 i i

AS c~rtas podem ser remettidas sem serem franqueadas para 03 paizes cujos nomes wi:J estãocm letras, i ~i:~i~a~;., as XY~~; ~
jornar>s e pacotes de li nos c modelos podem ser registrados nos casos em que a taxa do porte esta ~recct.l~d~t p:uà ~;outro~ ÍÚgares
r
registro para os lugares marcados co111 o signal *é exactamente igual à do porte, qualquer que e> c SPJ ' · · ·
~ d~. l'or carta, etc. . . , c 3d< <obrr \ onras. por p:~coteA de
_ Pae(ar~se-ha um porte addtcional de 3 tls. por taxa de carta.s, 2 ds. por ta](a de JOr~a~'',.í terra· pnr Yia tt',, !lrlndasl para 01
livros c modelos, quando .tacs objcctos forem endereçados com o 1im de serem rc.nettJdos 1 c n., a
lugares marcados com o srgnal S· . d om o signal (a) e nenhum pacote
O peso de um pacote de livros (lU mar-o de jornaes fica limitado a 2lrbras nos casos marca os c · • '
de modelos para estes paizes deverá exceder de 8 onças.

Dccr. n. 0 6013.
Tabella demonstrativo. do.s t.axas de porLe~ pelnl!l qu&el!l o Correio bro.zllelro 8c:rú. rel!lpotu.., ,. .,..
ao Correio britcannico, sobre cart.o.s~ jornu.es, pacotes de livros, :modelos ou a:rn.ol!lt-rn .. <l<.-
mereadoria!!l~ transportados por via do fteino•Unldo elll lllalas o:rdinaria!!l entre o Dra:zil .,.
os paizes e colonias abaixo mencionados.

CORRESPONDE:'<CI..l
N.ÃO FRANQUEADA J:Jii-
CORRESPONDENCIA FRANQUEADA E ENTJIEGUI!: PELO
TREGUE PELO CORll!iH·
CORREIO BRAZILEIRO AO CORREIO IIRITA:'I:NICO.
BHITANNICO AO COII-
REIO BR.lZILEIBO.

--.. --~- . .........---


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~ . Taxa por pacote de lh-ros ou .!;
P AIZES E COLONIAS. "
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-e-e de modelos.
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Helgica ..............•••...••....•..........•....••. + 3+ i+ i 2 3 3 l. i :l
Rermudas ........................................... -- 6 i i 2 3 3 2 i w
Canadá_, Nova Brunswick, Terra 1\'on, Nova Escossia, '
Ilha do Principe Eduardo .......................... + 3_j_ ! 2 3 3 1 f
Ilhas Canarias .....••.......•.....•....•.•.....•..•... + h ' 2 2 4 4 2 2 u
Ilhas do Cabo Verde, jJadetra .................•....... -'- 6 2' 2 3 3 ! i H
Cabo da Boa-Esperança, .:\ara!, Santa Helena .......... . !. O+ i_:_ 2 a 3 3 2 o
Ccylao ....................•......•.................•• + 9+ i+ 2 4 4 l! 1 'I
ConstantitJopla .......................................
-.-. Dardanelo;;, *
Rllodes.-"" Saloniea,+i- Sathsoun.-;..;- Tre-
-;- 4+ t,+ 2 ti 5 i l.
bizonda, *
Tunb •.......•••.......•....•.......... _ 6 2 l. 2 4 ! i H
Dinamarca ........................•..•..•.•...•.•...• -i- 3 3 i 2 4 ! { (i
§ Imlias Orientaes ..•....•....••......•...•.....•....... + 9+ i, i 2 4 2 1 9
Egypto (excepto Alexandl'la e Suez) ................. + 3' I 3
Egypto, Alexandria e Suez ...........................
Ilhas de Falklannd. Gibraltar, 1\lalta, Gambia, Costa
d'Ouro, La~os, Liberia, Serra Leôa •.•.............•.
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Allemanha ......................................... ..
tlrrcia e Ilhas Jonicas ...........•...........•........ _:__
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Hong-- Kong, ~ Lalmão ..............................•. + O:+ 1
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Ilalia ................................................ + 3 o
§Java ................................................. +
Larna ca, Swtw·i, Seres, Tchcetttc. Tenedu:;, Tultsclta,
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:lloldavia e \'alachi:L ................................ +
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Estndo>'-Unir.Jos da Ameríc:1:. :· ._. ... ·: ............. .. 1-r- 3+ 1+ 3 :1 f
Indtas OecJdcntaes, Possr,soc, llrJtanl!lca, .......•.... ,_,_ o+ 11+ 3 3 2 o
Ascrnrão ..•.....•................................... i o

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§ Austrália (Sul e Oeste).~ .Yora Calies do Su!, ~A ora Ze- I
laudut, § Terra da Jla,nha ((lucensland). ~ 1/rsmama, ;
~ Victor ia .......................................... 1,
Bvlieia, Chile, Equador, Perú ..................... , ..• !
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~ Burnéo, ~Sumatra,~~- Moh~r:as, ~ P!1ihppinas .•.....
~ C!t11W (excepto Ilon~ Kon,.J. ~ Japao .................. ,
·.·I { o
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Costa Rica. Cuúa, Greylo•cn, Guatwwla, JJa,U, Jle.riw, ', 1 o 1 ~I_, 2
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Venc;:;uelt!. ...................................... . . I
Fanando Pó ..•••••.........••.••....•.•..•.•.••..... 6 ~I i
(;a/!ipoli, ,lfetelim .................................... . ti 2' 2 :1 ~i
Santa Cl'lt;:;, S. 1'/wma:; .... .•.•...•.........•..••.•.•• o l. 2 3 o
Estados-Unitlus da Colom/Jia .•.. ••..••..•.••....•.••••. o l. 2 2
lndia.-; l'ccidentaes (possrssües estrangeira>). excepto
os lugares Ja mcncwnar.los ........................ .. 2 2
'o
1
. As cartas podem ~rr reJJ:ettirlas srm ~c rem frar.que~clns para os paizcs cujos nomes wlo estio f'Jll lrttra:; it~lic~_s; e as carta~, o
JOrnae,; e pacutes de livros e mor.lclos podem >e r registrados nos casos cu1 que a taxa do porte e;;ta pret'edtda do >Jgnal +·
A taxa do reg-istro para os lugarrs marcadus cóm o signal -:-:- é cxartamente igual á do portr. qualquer que este seja : p:l!\i
o Egypto t' de 7 dinheiro:< por carta r par:c todos os outros lugares 4 dinheiros lambem por cartn. etc.
l'ag-ar->'e·ha uut porte addicional de 3 dinheiros por taxa de cartas. 2 dinheiros por taxa de jornae> C' 3 dinlteiros sobre~ onça~
por pacote~ de li nos c modelos. cJuawlo taes objectos forem endereçados com o fim de serem rerncttidos de Inglaterra por YI:l
de BrmdiSI para os lugares marcados com o signai; ~.

Dccr. n. 0 60!3.
RXECUTIVO.

DECRETO N. 6006 - DE 9 DE OUTUBRO DE 187;'5.


Approva, com alterações, a reforma dos eslalnlos ita Com]Ja-
Bhia Locomotora.

Attendendo ao que Me requcrf'u a Companhia Loco-


motora, devidamente representada, e <le conformitlatlc
com o parrcer da Secção 1los Nrgocios do Imprrio 1\o
Conselho rle Estado, exara<lo em Consulta de H de Agosto
do correnteanno, Hei por brm Approvara reforma elos
estatutos <la mesma Companhia, com as alterações que
com este baixam, al'signarlas por Thomaz José Coelho <le
Almeida, do Meu Conselho, Ministro c Secretario de
Estado dos Negocias da Agricultura, Commercio c Obras
Publicas, que assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em nove de Outubro de mil
oitocentos setenta c cinco, qninquagcsimo quarto da
lndcpen<lencia e uo lmpcrio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Thomaz .Tos é Coelho de Almeida.

Alteraçõel!l n c-rue se ref'ere o Decreto n. 0 6000


deRta data.

I.
Art. 3. "-Fica as~im redigido:
O prazo da duração da Companhia serú de 35 annos
para o serviço lle transporte de cargas, de 20annos para
o de que trata o Decreto n. o 5570 de ifl. de Março do
1874, e de 15 annos para a concessão a que se refere o
Decreto n. o 5878 de 20 de Feyereiro de 1.875.
11.
Art. 4."-Soffre a seguinte modificação:
Findo o sobredito prazo de 35 annos e resolvida a llis-
solução tla Companhia, rlepois de entregue á Illma. Ca-
mara Municipal, dentro dos prazos mencionados no art.
3. •, todo o material fixo c rodante, a assembléa geral
elegerá uma commissão de tres membros, que liquidará
a mesma Companhia, vendendo quaesquer <mtros bens,
que ella possua, ~ proceclenrlo ;í partilha rlo fundo so-
cial.
~30 ACTOS DO PODER

Ill.
Art. n. "-Depois das palavras-e poderá ser elevada
-acrescente-se :-com previa autorização do Governo
-ficando o resto do artigo como se acha redigido.

IV.

Art. Hj.- Depois das palaVl':Js-pocler:'t a Companhia


crear-acrescente-sc:-com autorização do GoYerno-
subsistinclo o mais como se acha.

v.
Art. 18.-Fica redigido no~ scguinlcs Lermos:
O accionisla {) t•csponsavd prdo valor das acções qnr
lhe forem dislrilmidas. A pena de commis::o, imposta
nestes estatutos, não poderá prejntlicH a trwcPiros,
porém súmente isr~nlarú o accionista impontnal de~ qnal-
quer responsabilidade para com :1 propria Companhia.

VI.
Art~ 20, § ~. - Acrescente-se, depois da JMiavra-
0

Companhia-: meno.s quanrlo se trata r da eleição rir


Directores.
VII.
Art. 52.-Suppt·ima-se a parte que se seg·ue :ís pa-
lavras-perdas eventuars.

VJII.
Art. DrL-Acrescente-se:
Fica entendido qnn não sn poderá fazer distribuição
de dividendos, cmquanto o capital social, desfalcado em
virtude de prmlas, não fr1r integ-ralmente restabole-
cijo.

IX.

Art. 58.-Fica supprimi1lo.


Palacio do Rio ele Janeiro em 9 de Outubro ele {87õ.
- Thomaz José Coelho de Almeida.
EXECUTIVI'l. 631

Projecto de estatutos da (;ompanhia Locomolol'a.


CAPITULO I,

DA COMPANHIA.

Art. :l. o A sociedade anonyma, drnomina(\a- Companhia Lo-


comotora-, eonlinüa a fnnccionar nesta Cl>rte.
Art. 2. o O seu fim é explorar c fazer o serviço rrgnlar de
transporte de mercadorias e passageiros nas ruas desta cidade
sobre carris de ferro de tracção animada, ou outro mrio J)lais
aperfeiçoaLlo, de conformidade com os Decretos n. 0 3õ68 de 20 de
DC7.(1J1\hro de i86õ, 11. 0 4698 de 20 de Fcvrrciro <111 i87i, n. 0 õ088
de 18 de SelCinhru d1' i872, n." tliOO 1!11 2 1lc Oulubm de i872 c
n. os õ566 e 5570 de H de Marco dn i874 c n. 0 t1878 de 20 de
Fevereiro de !875; I' reger-se-ha pelos presentes estatutos, depois
de approvados pelo Governo Imperial, fazendo parte integrante
dellcs os ci lados Decretos.
Art. 3. 0 O prazo de sua duração c privilegio regular-sc-lla
pelo Deercto Legislativo u." 2021. dr, H de S11temlJro de l87i c
precitados Decretos 11. "' 3568, 4ü!J8, 5088, 5!00, tl566, 5i)70 e 5878,
podendo ser prorogado por deli11era(;fto da assembléa geral dos
accio11istas c approvaç;\o do Governo Imperial.
Art. 4." Findo o prazo mencionado e resolvida a dissolução
depois de entregues á Camara l\lunicipal os seus trilhos e ma-
terial rodante, a asscmbléa eJPgcr;i uma com missão de tres
JJICIIlbros, que fará a i'U:l liquidal(áO, yendeQdO OS bens da COm-
panhia e procedendo á partilha do fundo social.

CAPITULO H.

llll FUNDO SOCIAL.

Art. 5. o O capital da Companhia é de 2.400:000 1~, dividido em


12.000 acções tlL~ 2oonooo cada uma, e poder:i iir1r elevado al(· o
dobro por meio da emissão de novas acçües, pelo modo e preço
confoque fôr dcliherado pela asserllhléa geral dos accionislas,
tendo prcferencia na dislrihuir;;1o drstas acç<1es o,; pm;snidores
das actuaes.
Art. 6. 0 As novas acções ser:to desde sua erniss:to cqnipnraclas
em direitos ás que existirem em circulacão.
ArL 7. 0 As acr;ões s:to nominativas, c "a Companhia sú reco-
nhece como válidas as transfnrcncias regularmente feitas e1n
seus livros, devidamente assignadas pelo cedente e ccssionario
ou seus procuradores com poderes especiaes para este acto, au-
thenticadas por um membro da Directoria.
Art. 8. o A transferencia de acções, que de futuro se emittirem,
só poderá ter lugar depois do realizados 25 % ou mais, do sim
valor nomina! 1 dependente de consentimento da Directoria antes
de realizada a totalidade de seu valor, ·
li32 ACTOS no roDTm

Art. 9.° Cada acçüo 1\ indivi:üvcl, e não poderüo dous ou mais


individuos exercer direitos em virtude úe urn mesmo titulo;
mas se urna ou mais acçõrs pertencerem a dive_rs~s indiYidu~1s,
designar<1o estes d'cntrc st um que exerça os dtrcitos de accw-
nista.
Art. w. Os credores ou herdeiros de accionistas não poderão
em caso algum arrcstar as propriedades da Companhia, 111as só·
mente os titulos, que pertencerem a seus devedores, ou ao
acérvo sobre o qual tiverem direito.
Art. H. A ar,quisiç,;to de uma ou mais acçõcs enyolvc de pleno
direito adhes5o aos t~statntos !la Cowpanhia, c üs rlclihcrações
de sua assembtéa !(era!.
Art. !2. As cutradas do novo capital serão rralizadas em
pan;ellas não maiores de 20%, <i interYallos nunca menores rlc
60 dias, e annunciarla'> no,; jomacs 111ais lidos da Côrlc co111 an·
t ecetlcncia de !5 dias.
Art. !3. A impontualida!lc do paganwnto nas épocas prcflxadas
pela Directoria irnporta para o acciouista, alóm do pagan!cnto dé
JUros pela móra à razão de iO% ao anno, a wulla de lJ% do valor
da entrada, isto até seis mezcs contados do ultimo dia do prazo
mencionado no art. !2, lindos os quaes se considera li'r n aPeio·
nista renunciado os titulos que possuia.
Art. H,, A não realização das rruotas chamada-; importa para o
accionisla a perda das quantias, com t{UC hounr jü eoncorrido,
e das respectivas acçües t'fll favor da Coiilpanhia, que dellas
fará nova erniss:1o, levando o producto ao fundo de reserva.
Art. !5. Além do capilal estahrlecido pelo arl. t;." podpr:i a
Companhia erear um eapital auxiliar por cmi:;s~o de tilulos
de divida garantida (debenlnres), dependendo em tal caso o
plano do emprestimo, preço da emissão, condirücs do resgate
e mais circumstancias, de approvaç;to da assemJJléa geral para
tal lim expressamente convocada e funccionando rom repre-
sentação de accionistas possnitlorrs de , pelo menos, metade
!las acções emittidas.
Art. 16. A impontualidade ou não realização das quotas
destes titulos será passivcl rias disposições rios arts. t3 e t~.

CAPITULO UI.

nos ACCIONISTAS.

Art. t7. São accionistas da Companhia os indivíduos e cm·-


porações como taes tlcvidamente inscriptos nos seus livros e
registros.
Art. !8. A responsabilidade !lo accionista é limitada ao valor
Jlominal de suas acções.
Art. t9. As acçoes dão direito não só aos lucros realizados
pela Companhia, como aos bens que possuir e venha a adquirir
até sua liquidação e partilha.
Art. 20. São direitos do accionista;
I. o' Receber os dividendos que lhe tocarem;
2. 0 Poder ser eleito ou nomeado para qualquer dos cargos ou
funcções administrativas e fiscaes;
3. ° Fazer parte das assembléas geraes, discutindo e propondo
qua~t~ lhe parecer a hrrn rlo~ intrresses da sociedade e sua
adnumstração;
4. ° Fazér-se representar nas assembléas geraes por pt·ocuradot·
legalmente constituído , devendo este ser accionista da Con'l-
panhia.
Art. 21. As mulhet·es casadas, que forem accionistas, serão
legitimamente representadas por seus maridos ; os menores e
interdictos por seus pais, tutores ou curadores; os acérvos pro in-
diviso pelos respechvos testamenteiros ou inventariantes; as
Companhias e sociedades anonymas por suas Directorias repre-
sentadas por um de seus membros devidamente autorizado; as
firmas collectivas por um dos socios autorizado a usar da firma
social.

CAPITULO IV.

IH AIH!INJS'fHAÇÃO.

Art. 22. A rlirecçllo e adminislraçllo dos negoclos da Com-


panhia llcat11 a cargo de uma Directoria composta de Ires
membros, eleitos pela assembléa geral dos accionistas que
exercerão as funcçües de Presidente, Secretario e Thesoureiro.
Art. 23. Cada Dtrector deverá possuir 50 acções livres e des-
embargadas de qualquer onus ou penhor, a~ quaes serão ina-
lienaveis e ficarão depositadas nos eorres da Companhia durante
o seu exereicio e ate a ellccti va approva~ão de suas contas pela
asscmbléa geral.
Art. 2.\. As funcçl'>t'S da Directoria durar:lo tres nnnos, e po-
derá ser reeleita no todo ou em parte.
Ar!. 25. Na fa Ita ou impedimento de qualquer dt) seus
membros a Dirceloria noweará aceioni>la. qu1• supra a falta até
a reunião da pri11wira asset11uléa, na t{Ual st' far:\ a elcit.;:lu do
Drector.
Art. 26. O Dircdot· por este motivo eleito servirá pelo resto do
tempo a que tinha flirdto seu prcderesO'or.
Art. 27. 1\ão é elPgivel o accionisla:
i. o Que fôr empregado da Cotllpanllia;
2. o O fornecedor por prazo de tempo ajustado ;
3.• O empreiteiro de <•bras da Companltia;
<1.. 0 O qut) estiver ligado á Companhia por quaesquer contractoíl
de que aufira ou possa auferir vantagens pecuniarias;
5. 0 Os impedidos de negociar, segundo as disposirões do Codigo
Commercial. •
Art. 28. Não podem exercer conjunctamente o cargo rle Di-
rector:
t.• Pai e filho;
i.o Sogro e genro;
3. o Irmãos e cunhados, dumnte o cunhadio;
,,. Parentes por consanguinidade até 2. 0 gráo;
11. 0 Os soei os de uma mesma firma.
Art. 29. Compete á Directoria:
1. o Distribuir entre seus membros o_'exercicio dos cargos men-
cionados no art. 22, de modo que sua acção e llscalisaça:o seja
activa e constante;
i.• Tomar em commum e por maioria de votos as deliberações
necessarias ao bom andamento dos negocios, lavrando actas de
&nas reuniões em livro especial;
- r.tnn: n. 1111
AC 1'0!1 fl(l I"Utlll\

3. o ouvir o Conselho FisGai sem IH'<~ •JIIC se trate tle ohjecto im·
portanto, ou •Jttaudu esl1~ lh'o rc;Juercr pot· maioria. de seus
JJICHtllros;
~-" Nomeat· e Ul)tJtillir todos os ernprcgarlo.s da Companhia,
mar·car-lhes os veucinwulos, .. !Jriga•.:Oe;, eondiçõcs c multas con-
forme o; respectivo i reg-ttlaruentol;
í).• Fiscali:iar a rr•~Pila 0 tkspeza da Contpanhia, autorizar as
desl1ezas de r;usleio c trafego da.; linha,.; de pas,.;agciros c cargas,
aut tenticaudo as folltas de pa~:uncntu, lJHita•.:ü,~s ~~ mais títulos
de despcza que serão gu:lf!l:ulos 110 arelliYn da Companhia;
!i. • l!.scollter o rstallcleei:ileltto lJ:lll<'Jrio a que sN:lo recolhidos
os dinhriros da C:HBpanlri:l;
7.° Celebrar o.; euBlradu.; <llltl rorcut Bt'éP:c:;:Hios cnut o Go-
verno Imperial, cotll a llln~<tl'issiltt:t Caut:ua Munieipal, c ront
outras auloritlatlr)s, ~:orpur:u;õ.;s uu lLII'li<~nlarc,,;
8. 0 HeprescBtar a COIIIJlaHIJia I'Jil Juizo t: Júra delk Clll todas
as questões, acliva c passinmcntc, cut IJlW fur autora ou ró;
9. • Convocar ordiuariam"11le aasscmltléa ~·ural dos accionisbs
nas épocas esta!Jelecidas nos presentes esta luto.;; e c:-.;lraordi-
nariameulc quando lhe patercr JJt'cessario ou lhe fôr l"CIJttcrido
por accionistas, que rcpre>etllctu 1/5 do capilal soei a I, e ainda <L
requisicão do Comclho Fiscal;
10. Âprcsentar nas as<eruhléas geracs onlinarias o relalorio e
contas de sua gestão. aWIIIJlaulwtlos do balancete demonstra-
tivo da receita c tlrspuza do St'lllcslre, 1:0IIIIl pan•cpr do Collselltu
Fiscal, IJ ue serão d islri htt i dos i 111 pl't'SSI)S a cada aecion h ta rcsi·
de11te na CMte cont :tlllecedPnt:ta de cinco dias polo IJlenos;
H. Cumprir c lazt•r tlllll[JJ'Íl' os p:·J•sculcs estatutos r delibe-
rações da assc1uhléa f(l'ral. e propill'·llte quaesquer medidas ne-
ee>sarias para o dt•seu YOI" i llli'nto ~o r· ia I.
Art. 30. A D'reeloria perceh•'r<i por seus ,;rryi1:os a quantia
de do7.e conto; de réi,; alllllt:JIIIIl'IIÍ.ü e lnais !i 0 / 0 dos dividendos
pelo; balan1;os, podl'!ldo a as,CIIilJiéa g1·ral dn,; aecio!lisla,; alterar
estas qnula·; pela fúrill:l qne ih<' p:ll'l't:er 111:th eouvcniente.
Art. 31.. COillpetP :JI) Prc-itl nlc:
:1.. • Ser org:lo da Dire.;loria r~'r•rrc;enlallilo-a Plll Juizo com pro-
curação, que lhe Sl'i <i oulorg·;11la;
2.• A-;,ignar a roiTt'S[lOHdenuia 1; t:mis ducntnctllos do cxpe.
dieutc da Co:npartltia;
3. o Hubritar e eneérrar os li\TO.l ent que for~m rl'gistra·ios
os actos c resolur;õe~ da,; a"ent!Jiéas gerat~s e da llirccloria; e
bem assim os que spn·irCIIl a lanr,atncnto,; itnrtorl.:lltli!S, no.; qnaes
esta formalidade não sej~1. da ru!lll'et<'Jtcia do Tribunal do Conl-
rnercio;
4.. 0 Presidir ás reuniiícs ria Direrloria r C:m~elho de Dirrctoria,
e ainda provisorianl''lllt~ á-; da asscmhll'a geral até proceder-se
á eleição da tuesa re:;peetiva;
5.° Convocar as ren11ÍCJt'S d:t Dir•'r.toria. c fazer cumpi'ir as
suas delibr:at:ücs, podeHt!o SJhi:u· a e'.:<'I!UÇ<"in das I{Uc lhe pa-
recerem inronvt'nielll.t·:·, rt'l".wn:ntlo illiiJJrdi:ilaawnte p:u·a a
assemblt\a geral du:i ar:riunis!a;, cuja convocacüe> t:1r:l com de-
ela ração de nwti vos; "
!i. • Assignar com o Thr:;"urriro os rcciho.; para tno\·irnento
de conta cot·rente C·>m esta h:'lrdmentos bancados.
Art. 32. C HnpetP ao St•ert'larit>:
L" Substituir u Presitlcnl.' em :;eu.s tlllJlCJititcnt<;s momcn-
taneos;
2. 0 Hedigir as ada,.;, re>olu~iirs e C<)rre,poiHlencia da Dirccto-
ria, assignando aquclla:; com o Prr:;idenle c esta em sua ausencia
ou impedimento;
EXECUTIVO.

3. 0 Expedir e a,;signat' as ordens e communicações resultantes


de resoltwiie~ 1la Directul"ia e (IUalquer expediente transmissivo!
aos Clllplegallus da Cum11anllia;
4. o Assignar os lenwis dn Lransferencia de acções;
5. o Fazer 111antrr e111 hua c tlPvitla ontem a cscripturação e ar-
chivo tia Companhia, dirigindo P ill'!Jecdonando a contabi-
litlade.
Art. 33. Co1npetc ao ThrsourPiro:
1. o H<~el'lll'r todu'i os d iniJO•i ro; perlrncentcs :i Companhia e
paga1· o <Jilt' for drvitlo, d~ cunlurluid<Hii: ~:om as rcsoluçües da Di-
rerloria ·
2. o D/posilar no eslahcJe,:inl~ntu !Jan~;ariu, I!UC a Directoria
t•seoiiH'r, o.; saldos exisknte.; e;n caixa;
3." Assigmr com um d.J·; lllelrtiH·o; da Directoria os recibos
para lllOI'imento de conta corrente com estabelecimentos !Jan-
~:a rio·;·
4. o h r sol! sua guarda c rcs:Jonsabilidadc a quantia marcada
pela Dirrrloria para oecorrer :ís despezas onlinarias da em preza;
5. o lêiTPr:lnar o pagantenlu das tkspet.as unlinarias autorizadas
pela Di recloria ;
(i. o Pn•cedL'r :l cohralit'a do rpw :;r: derer à Co:npauhia, podendo
admillir para csl<' lim ~~1Úpregado idoaeo soll liança, (IUC será de-
tenuinada pela Dircdoria;
7. o Sub<lituir o Secretario ent seus impedimentos morrten-
taneos.

CAPITULO \.

Art. 3L O Conscl h o JCisc:a I scr;i. composto rle cinco membros


eleitos pela asscrnhlt\a geral, o; 'Inaes escolltcrilo entre ~i um
relator.
Art. 3ti. suas fu!ler:ü,·~ rlnrar:t:> lt·r-s anno;, e compete-lhe:
i. ° Fiscalisat· os lll'g<>cios r oprrarf(•es da C •lupanilia, dar pa-
recer ;;oiJre as conta:; que ilon\'CrPtll dc apresentar-se á assembléa
geral, P hent assitn th:; ados rla Diredoria;
2." Hrllltit·-;;e lodas :1s yr;;w.; qne o reel:unar a DirectoJ·ia, au-
xiliand:>~a eom snas luze, c c:iicaz cuopcraçüo no que fôr de ln-
leresse social;
3. 0 Heclamar da llireetoria a~; rcuniC•c.:; qne lhe parrcrrem nc-
cess~J·ias Jl:ll':l Clllllpi'ÍIIIP!l[l) f':·;acltl P dCSCiliJICllhU tiOS dCI"Ill'CS,
IJUP li te sno rsl;ilw l<'ddos;
4. 0 Exanlinar mensaliill'llte n:; h<tlancet.•c;, rJuita,_:iics e mais tí-
tulos tia Co•npanhh. o:; 1::::pp<1.; ri<) s<·u JnoviJncnto, assignando,
[">r Sl'll rc l:ll.,r, a •; aeta:; rle:·;sas c outras rru11iücs;
5." Herflwrcr a ennYnra<.:<lo rle assembféas gcraes extraordina-
rias, ~e.UjH'C quo lhe p~r.•t"CI' IlCC"'"~ rio no; interesse·; da Socie-
dade, rlcve1~clo em tal caso inst~uir a rctJuisi~ãu que fizer com as
cansas e OhJer·.to de sua rc,Pinr,ao~
Art. :Jü. O excrdcio dos c;~rgo~' do Conselho Fiscal será consl-
tlerado scrvir;o relevante prestado á Companlti:t, e seus membros
terão lu:.ar especial na' assembléas geraes e franco c constante
acct:sso em todos os cslahelccímentos c dependencias da Compa-
nhia.
n:m ~ClOS IJO POnER

Art. 37. Na falla ou impedimento de alguns de seus membros,


o Conselho clr.ger:'L ar,cionista que preencha a vaga; e tal nomea-
ç~1o v~lt•r:i por I orlo tempo restante do r.xercicio do membro sub-
si itnido.

CAPITULO YJ.

0,\ ASSEl!RLÉA GERAL.

Art. 38. As>elublt'•a ~era! t'· a reunião de todos os accionistas,


cujas acções :<e acharrm aYerbadas ~~m seu nome 60 dias antes
da sessão; rt'unir-se-lta ordinaria111ente nos mezes de Janeiro e
Julho, c e:draonl'!tal·iameutc rJuando fur convocada: ronside-
rar-se-ha constituída Jogo que >e nchem prrscntcs accionistas,
que representc111 um terço das acçüc,;.
Art. 39. Nas rruniüPS orclinarias serão aprrsrnlndas, discutidas
e votadas as C<llllas, relatoriu da Dircetoria c parecer do Conselho
Fiscal; c ncllas se tralarü c!P lodos os assuuiplos «JUe possam in-
teressar á Colllpanlii;l.
Art. 40. Nas rrnlliOPs cxtraonliuarias sóBICIIte se tratará do
objecto e Jim para «JUe tivcre111 sido convocadas.
Art. 41. Alll'rta a sc>'são IIC/o Presidente da Directoria, este
fará eleger pela assr•tnlil!·a Ullt Prcsidcntn, ao crua! compete no-
mear os de1nais IIIClll ht'os da mrsa. Esta clcic:1o c nomeacão
durará por unt :nnw, 111as 11üu poderá rccaltit' so!Jrc membro
nlgurn da Dirrcloria.
Art. 42. A-; sc;,sürs podem durar até cinco dias adiando-se os
tra!Jalltos ele um p:1ra outros eom tll'lcrntina~ão da hora certa.
Art. ~3. SP unJa l1ora posl«~riot· :i lll:trcada na convocação não
sr\ houver r"unidr> lllllllrro sntlicicutn de aceionistas, se fará
JIO\-a convoc:1r,:1o para oii•J dias depois, c nrsta reunião se
considerar:\ lcgalllll'itl.•' eonstilnida a asscmlJléa com qualquer
numero de a~Gionislas, cireuwstancia que constará dos an-
nuncios de convocacão.
Art. 4L A votaç:lo das qucstõr'' sujeitas á discussão será por
maioria 1elativa de voLos per caJJila, e ter:i lugar por acções
desde que o rcelau1e um on mais accionistas.
Art. 4õ. A votar:1o por aec;ües púde sPr nominal ou em escru-
tínio secreto a juizo da assunillh'a; Clll a111bos os casos se fará
a chamada Jtumiuat e eada aceionista declarará sru voto ou o
escrev•·rá em u111a cednla não as>ignada, indicando extt•rior-
mente o Utllnrro de \'Otos, t[ttr será verificado pela ltlf)Sa.
Art. 46. Para todos os etli•ito; se contará um voto por cada
cinco aeçürs. mas lll'llllltill a«:eionista lerá 111a.is de vinte votos,
qualquer que seja o nuntcro de acc;fJos, qnr possuir por si ou
por outrem dr qur111 Sl'j:t procurador.
Art. 47. A e1Pir:1o dos IIH'liibro,; da Direcloria e Couselho Fiscal
:;c fará por esr:rti'tinin SPI'I'f'IO.
Art. 48. A ell'ição da Directoria se fará por maioria absoluta
de votos: a do Cons•'lho Fiscal por maio !'ia relativa. devendo
cada lista coulcr ;;ómeute tre,, nomes, sendo eleitos os cinco
mais votados; mas se no primeiro escrutínio a votacão recahir
sobre 1ueno~ de einco nomes, se procederá a nova e"teição para
os que faltarem; 110 caso de empate decidirá a sorte.
Art. 49. Compete á asse1uhléa geral:
1. 0 Eleger a Direrloria e Conselho Fisea I;
J::\~J:UTli'U.

2." Resolvnr sobrt) toJos os negocios e interesse!i da Companhia;


3. o Deliberat· sobre os relalorios e contas da Dircctona c pa-
recer do Conselho Fiscal ;
-5.. o Intliear quaesquer alteraQücs na marcha tla administração;
5. 0 Deliberat' itccrca de qualqucl' proposta iniciada por um
dos seus membros ;
6. o Or!lenar exames e inqucritos sctn limila\;ão alguma;
7. o Estabelecer a responsabilidade das Direelorias e dispor os
meios de fazel-a ctTectiva;
s.• Destituir c snspcllllcr a Dit·ectoria c Conselho Fiscal ou
t[ualqucr dos seus mclll bros;
9." Hcfonnar os estatutos;
10. Deliberar sobre o augmcnto de capital e I'JUissão de acçües
c titulos de divida;
H. I\csolvcr áecrca ria autpliaç{io dos Iins tla ctnpreza, sua
alienação ou liquidaçfw.
Art. 50. As dcliberaeücs das malt>rias dos~~ 6.", 7. 0 , 8. 0 , 9.",
lU e H do artigo antei:edenk serão lolltadas por maioria a!Jso-
lula de votos em asscmlJit~:H espccialtncttlP coltvocat!as para
esse Jim, uão sendo adtuillido~ 1•otos por IH\lC\Hação c devendo
tacs assembléas ser conslitnidas por acciouista·;, que rept·o-
scntem mais rlc metade do capital realizado.
Art. 5!. Na hypotaese de refornn dos estatutos a assembléa
geral nomeará uma com missão composta de tres accionistas, que
ficará incumbida de formular o projecto de reforma, o qual de-
verá ser discutido c votarlo r,m scss5.o pat·:t esse flm expres-
samente convocada.

CAPITULO Vll.

IJU FUNDO IJl> 1\ESEI\VA, A)l01\T!ZA(~O E DIVli>ENtJO.

Art. 52. Dos lucros liquirlos verificado~ pelos balanços semes-


traes, se d!lt!uzirão 5% p;tra formação de um fundo de reserva
exclusivamente destinado a amparar o capital social contra
perdas cvcntuacs e rJc:;pez:ts extraordinarias de renovarão e
augmento de material. '
Art. 53. Além do fundo de reserva estatuído no artigo precc-
dentr, se creará um fundo especial, constituído por clet!ueções dos
lucros liqnidos, nunca maiores de um quinto tio valor delles,
destinado á amortização do capital auxiliar. realizado por emissão
dos titulos, de que trata o art. v;, ou de outros ctuprcstimos
contrahidos pela Companhia.
Art. M. A este fundo especial rlc amortizacão se levará igual-
mente o producto ria venda de qu:wsqucr bcn8 c propriedades da
comranhia.
Ar . 55. Feitas as t!ed.ucçücs determinadas nos artigos prece-
dentes, c a c1ue pertence á llit·cctoria, se fará dividendo dores-
tante aos accionistas, cuja quitação constar:\ de livro especial.

l:APITULO VIII.

Art. 115. A Directoria procurará sempre terminar as r;ontes-


tações, que surgirem entre esta Companhia c o Governo Imperial,
qualquer Individuo, corporação ou autoridade por meio do juizo
638 :\CTOS 00 POJllm

arbitral na fórma da Lei n. o t3õ0 de !4 lle Setembro de i866, e


Regulamento n. 0 3900 de 26 rle Junho ílc 1867.
Art. õ7. Os mCI!Jbros da Directoria o Col!:<elho Fi:ical, bem assim
todos os de111ais Clllpre;wllu,;, são respomaYPis prlas 1wrdas e
darnnos que causart'lll á COII!Jl·tniJia pro1·rnit>nte-; ri<~ frandr. dolo,
malicia on nrgligencia rulpaY<'I, :ti<'~'" das penas eivis ccriuliuaes
em que inconerrlli.
Art. 58. i• m attrnçã0 aos relevantes ser•·iços prr·stados a esta
emprrza pelo s!'u fnnd.1dor, A11t HJio Victor de Assis Silveira,
continuará e5le a cxrorcPr o lugar de Gerente f)Jnquanto hem
servir aos interesses ria Cnn<panhia. c sua dPIIIÍss:ln só podcr:í
p(frcluar-se por <lrlih.nJ ar~o da :JS,PJilh'i•a ger:d soh o fiiiHiaiJirHto
dr,motivos rnnnciados pr•la lliref'lnria, a qual podcr:i sH.S[H'JHlcl-o
até á renni:1o ria assrJnhlt'•a w~r:li.
Art. 59. 'fl)r:1o exrrur,:ln os [ll'f!S<'III.Ps cstatntos logo que fo1·rm
approvados pelo Gov<'rnn ImperiaL ile~11do rcYog:Hlas as dispo·
~tções em contrario.

Art. 60. Os acrionista.;; da f.on1panhia Lrwnmot.ora, reunidos


ern assrmhlé:t grral rxlnnrdin:Jria par:1 rsfr fim rsprcialm<'nte
convocada, acPitanrlo os prr;:pnt'-'s rslatntos. outorgam á actual
Dirpctoria os nrc·~ss:~rios pnclerPs par:1 inqH'Irar do GoYerno Im-
perial sua approvar,:1n r :H·:•il:tJ' :1s altr•raç<ics llP<'!Os;:arias desde
que não :~Iterem suas prineip1rs <lie:posir:f•e::.
Os abaixo assignados arcionistas da Co111panhia Locomotora
aceitam c approvam rm lodas as snas partes os Jll't'senlcs estatutos
contendo doze paginas oito rapilulos c sessenta artigos, dr eonfor-
midade com o rlelihei':Jdo n~ sessrro f]:J, assem hIh geral de !Joje,
sujeitando-nos :ís disposir,<-H'.'; lngar.s applicadas :is Companhias
anonymas.
Rio de Janeiro, 113 de Mar(n rle 1875.- (Srgncm-sc as assigna-
t.uras.)

DECRETO N. ()007- li E 2() DE OUTUil!l!l BE 1875.

C r~ a urn Consul:1rln Pri 1·atiYn 11:1 eidadr r! e II:tYana.

Attrndrndo ás ronnnicncias do ~erviço pnhlico, e


de conformidarlc com o que dispõe o art. t). o do Regu.
lamento Consubr do Imperio de 2~ dr Ma i o de 1872, Hei
por bem Crear um Consn bdo Priva ti v o na cidélrle de ·
Havana.
EXECU1'1VO. 639
O Barão Lle Cotegipe, do Meu Conselho, Ministro e
Secretari0 ele Est~rlo dos Ncgnl'io:; Estrangeiros e in-
terino da Fazemb, afi'im o lenha cnl!'lldillo e faça ex.e-
Clllal·, rxpPrlinrlo os dr·~p·1rho:' nnrcss:1rios. Palacio do
Rio de Janl·iro rm YÍll!t~ rlr• n:ltnhro (le mil oitocentos
sctrnla c r.inco, qltinqiLI:~:-..imq qu:1rlo da Inilcpcnrlnn-
cia e do Impr•riP.

Conr·rtle :'t A';snr·hr::t\1 !~unt'W'I'fi~l ~~~ Par:•ilyh;c tlrJ Nortr. auln-


ri;~"j::lo ;nrl f~lll"!·lnn,~t· P ;)p!nov:1 oc..; :..:,!'H~ Ps{·!tllft)~~-

.'.• :1 ·n~;,)ll!1'' ;)t) q·:" 1\I:\ I'P ~ 1;Pi'r·:1 :1 ,\-.~or·i:lrl\o C:nn-


Jilr'!'(:i: I d:1 ;· •r:lliY'::l dn Nnr: .: < de r·oql'rq·mid:tilt~ eom o
p:1rr·r:rT d:1 ~;,.c,_;:iil dn; :;, .'!"l'i• ·; tln imp·•rjll dll Conselho
dt\ Estado, ex:1r::do t':l! Consnlta ~~~) :20 de Ahril do cor-
n•ntc ::nno; Hei por IJPmCoHcPrlr'I·-I!H·auioriz~c:J:op3ra
funcl'io::ar n ,\ppro\~a os rc.-·prci ivns t·~t:,lu!u;:; com as
moLlilic3t:r"i:'S q Pl.' r~:>nl cc;!" !Jaixa 11: :• :c. i:·. n:11las por Thomaz
Jo,,·. Cnnlho tin J\inJl'irl:l, ,;o Mr'\1 Crll>'c!lw. Ministro c
Sccrr~!:li'ÍU ric Ec,!:Hl \ tlo~: ni»'IH~!o: d:: }\·:Tit::lli!l:·:l, Com-
ll!PI'eio c Obns Publicas, ljliP ::~';Íill o I!·Hila r~:ilrndirlo
c faca cx~:ral:!r. Palacio do llio rlc lmeirP c~m vinte
de Óulni:I'O de mil nil.occnlos se!enia e rinro, qnin-
quagn::ir:lO qu:\l·lo d:1 l!idi'!H:ndf'nr.i<~ P rl>~ lmpC'rin.

1\lodi!icoções:. ·~ne se J•eG'ere o Deereto n. 0 OOOS


de~l!..n. l(~nln

I.
Arl. ô." Elimine-SI) a 1.' partn a.té a p1lavra • con-
tacto•.
6~0 \C fil' IHl I'ODEl\

11.
Art. 70. Fica as,;im reili!-!:idu: " A asselllull:a geral
re~olve definitivamente sobre o' casos omi.;sos que
possam ter decisão seg-umlu o., pt'ÍIJCipios lirlll:lll!Js nos
estatutos e semp:-1• do 1:onformi lade ro11t l'llc.~.
111.
Atl. Gl. O arbilram,~nto de que tral.a •l~lo ;u·ti;.(o
deve ser lllt)I';IIUCIIlC alllÍ!!:II'I'I I' ~l'lll 1'\t'CUÇiiO judi-
ciari.l.
lY.
Art. ;);l ~ :.i." Solire este artig'O dcvc-sn oh,;avar o
lllesmo que li1'<1 dilo cum refcrcncia ao art. ~il.
r.
Art. 6~. Depois das palavr·a., •Nenhuma pcliç;lo ou
representação» aerescenle-sc: •da Associaç;io •.
Yl.
Art. ()6. Quando tliz que •o anno social será do t..
de Junho de um anno ~o 1. 0 de Junho do seg-uinte•
deve dizer-se: • do 1." dil Jnnhn rie um anno á 31 do
}laio do seg-uinte.,
Palacio do lHo de Janeiro em 20 de Ontuhro ti·~ !875.
- Thomaz José Coelho de Almeida.

Eslatulo~ tia \s..,oehe:lu ~nmmerc.h1l da l•;~rahvba



do Norte.
CAPITULO I.

Art. i." Fica instituitl~ nc.;lt ddado lllll:t Socletlall8, que se


denominará - As.~oeiação Cornmercial d~ P~rahyba do Norte-
a qual se comporá de commcrciantcs nacionae~ e estrangeiros
fie re~onheeido credito o probidade, adrnitlido~, segundo as
prescnpções dos presentBs estatutos.
Art. ~- • A Sociedade funccioua:
t.• Pela assembléa geral dos soeios eaecliV'Os;
1.• Por uma Dil'ecçllo eleita i\nnualmente.
(i'tl

Al'l. 3." Os Uns da Assot:üu:ão oào:


~ L 0 Investigar as necessid~tdes 110 cotumercio e da i11dustria;
attender lis suas justas rcelamaeür:;, e promovei' os seus inte-
resses, por todos os meios ao sPn alr,ance;
§ 2." Represcntat· aos Poderes pnhlicossohre tudo quanto ]Jossa
acarretar vexames e estorvos ao con11nercio c á industria, fa-
zendo chegar ao seu conhecimento quaesquer •1ueixas e recla-
mações que receber, o propondo todas as medidas que julgar
nteis ao sen desenvolvimento c prosperillad•~, sendo expressa-
mente pi'ohibida qualquer demonstração dr. caracter político;
~ 3. ° ColligiT todos os dados c elementos relativos ao movi-
mento commercial desta praça, e levantar annnalmente a sua
estatística ;
~ &." Procut·ar. dn accúrdn •·.nm " !lcerclo n." 3900 de 26 de
Junho de !867, compor, por meio ue .inizo arl.Jitral, as (·ontendas
que, Cill materia rotnmcrcial, se suscitarem cnlrt' os Sl•cios, ou
Pntrc Ulll dPIIPs P pcssna l'stranha :i Assoeia~ão.

CAPITULO !I.

!lOS SOCIOS, SEUS DIR~:ITOS E DEVERES.

Art. ~. 0 Os socio~ s:ln :


l.. o EfTecti Yos;
2. o Honorarios;
3. o Correspondentes.
Art. 5. 0 São socios etTectiYos: i." lodo,; os negociantes nacio-
nacs e estrangeiros, residentes nesta praça. que subscreverem
os pre,;ctllcs estatutos; 2." aquellcs que. de futuro, cntrarmn
para a As>odação, segundo as rt•gras cstalielceidas.
Art. 6. 0 Serão considerados socios honorarios:
i. 0 As pri1uciras autoridade,; da Província. principalmente
aquellas com as •Jnacs a Associa•;iío sr, tenha 1lt) nhar mais em
contado;
2. 0 Os Consulrs e Vice-ConsniPs estrangeiros, cujos cargos lhes
vr.darem o exercício do commcrr.io;
3. 0 Podem. lambem, ser, conw ta•·s, admittiLlos, [li[Uellas pes-
soas que, por sua posif)âO social e empregos, nüo poderem ser
sodos etfectivos. ·
Paragrapho unico. Estes socios silo isentos dos onus e contri-
buições dos elfectivo~; mas gozam das vanb1gcns e prcrogativa:;
a estes concetlidas.
Art. 7. 0 São socios correspondentes arrucllas rmssoas que resi-
direm em outra~ pmça.~ nacion;,cs on cstra ugrira '• ou e por seus
serviços á Associação, se tornarCJit dignas desta significação de
a[JreÇO.
Art. 8. 0 Para a admissão de socios é nrcr>ssario:
~ l. 0 Que o candidato se.ia proposto por algum do,; socio~ ef-
fectivos, e approvado pela dirccção;
~ 2. 0 Que exerça profissão de commercio ou industrla em
qualquer dos seus ramos. ou fOr gerente ou procurador de casa
commercial e industrial, estabelecida na praça, ou agente de
leilão e corretor, uma vez que goze de reconhecido conceito,
ri e credito e probidade.
Art. 9. o As sociedades commerciaes em nome collectlvo, que
se quizerem ins~revM eomo ~oelos, de~l~n~~.ra:o o nome de um
- l'AI\tR n. SI
\CTOS Dll PODER

de ~cu~ l!IPIII bros I[IH' a 1·rprrsrnle 11~. As.<nr.iaf;flo, c rlo qnr deva
fazer a··• :'IJ'I'' V1:z•'S '"'' :c11S j:,,nrdilll!\nhs. ~·>:la suhsliluirüo,
pl)n'~lll. l!:l·l ('OIIlP!'r'iJri:l}í' ;;:; rn!:'l ~,-Í,'l dr. ])ii'1 !'!0l'. , 1

Arl. !.0. IJ.; sncios ell'cefiyo: colilril,!tir o n~ra a·; dc<przas da


A~'odaruo rni'l 11111a .it>i<l r]·• qnanlia d<' :~0.~1100 na ncra<ii\o d:t
entl':u1a: n t~;ai; 1·orn :1 ;)t!:l·Ji~la·'!' d1~ 2'i·~~uoo p:1g:~ p~~;· rjnarl,~i..;
adianlarlu<.
Al'l. H. n :,;wh qn·· c ':)'I': •fllaJ·kh eo:t,-."I'Hiil·os dehar de
pa;~ar a :·.ua ronlrii,Hi<;:·lo, :·'ntlu :HII'l'rlid" l•"lo 'l"l<'<nureiro, '"'
<'.:JllSiderar:i <'ii•:lin •!1:1 da .\.n•:ei:" :1".
:\rt. :12. O ,,,,,,;o ifl!:' · ·•ni .. •r ·,·clil'!!l' d·1 A •·w·iaç:1o. assim
o pulir:i(nt·:i P''i' c.••·.:·•,,:[) :'• tlit'•"'::n ':!Jtl<·:: df' lin:ilizar o anno,
n 11:10 O i'aZI 1.HdO, fi, > 11 : ·i\o :··~ il;lr:··l;·!~'\~t~l 11:1 '~Pf~llilliP an~
nnidadr. · ·
Ar!. ·1:1. n '•\ in,,.~,,, !l!i·.·li':l!' I·: !r:<Ji.ll'rrir ;: ê.IJ:\ l'I'Sid<'llCia
de~l:l prar.:·•. pDti: 11 ',! 1 nn'iqq;!:· ;) ~C'i' rq0'!:!n·n d:1 .'.·<·;~u~i:u::ú). tuna
YIJZ tfllf' .~·ati·~fa_·n. 11'\.~ d~··. id~~-1 ~-~!lllt':~·:. :t i;lli•OJ'I~l!I•'Lt 1!>; · ll:!
anuuid:ulr. · ' ·
.Art. :f.~. da A~;::.·Jf·i:w:1t) ,,..; :~11cio·::
~\:!o t•linli~·;Jdn:~
~ 1. Quo. cn:11 n1~ ft·· :1q;··i'i:1, Jlf''~;·l,t):~J ~·rtl" lr:lln:. :'!l!JJl!Wl"-
0

r;iÚn,;, til'lll<rd"·' por rwri•l!o on por· p~.lavr.1;


§ 2. 0 Q11n. i~:jnc.:!;' (' Jq:~lif'i'l<~l'li'Jdi'. d··~nuH·i:Jt'f'!tl d.) tlll:llfpH'l'
oulrd ~·(wio:
~:Lo Onn tl.>l' ·.n ;[0!!1'.' 1 • :1:1 ·. :1 ::t p::~ iHi 11,":l(] 1, f:q·;•:Jl (~!liHlf'lll-
na·tfo; l)•;:'('!';':l!fl; d~' ,, ;·!() :·~1''Í I l'.·,:r-l~io::a!n. :,;)]l{','!j':'(\Lt frau-
du/·n!":l. (q· 1!, r r., i·· ·i~·~··. 'l;·•(·!~·:l·l:r·..
.\rl. r;. () ~=l··i·t t]i!ll ···J!' l:tt:t'·:l!•'r' :pq)!,:·t 'd·· i}·'dir da .i\s~
Sl)l'i.!!':,l'l, !' t>• llll':lt !: 1i: -;·I'
1 i' p !\'.l fl~~:;, lira r;'• dJ'!H~!HiPH(!'
th ;lp!ll'O',";l;'rt<! 1!:1 di'·{l• .,·~n r~ ~~'!'!·:~;·;'t 1•':\-:! _ioi;) t'·' r!Jlrad:l.
Ar! 10. ()'·:''i:·. •:i··~j: ,~~ ,., ~~··; t' ~ t" rJi'r.;··lt_fq.; l!í)'~ ~~ J. 0 •
2.() r, 3. 0 do ;·"'l. ·I 'f.. P":l !n·:J·: 1 ·•l ;·: 1 \ ·~ 1 ~:-q ..-, 1 ·~. h·rlll' , .• ,J'[c dest;t
.t\-.;.;IH'.i: 1('·- nn~·
1:1. 1., p·J,;\::1·. vll~dr~;~~~··;<l.S•~.::rl!\:-{ d~u's-
:!illlll~i. !l:P :~·:·,Ji!~id'l·.; P!~la :J;-; .. cPr1J (,:l 1'1',11 :l r~qnc-
1

rinH'nlr> ,·(·~' ;' n·::ti:d·J 1 ·r~~·~ rh"~.;anna!'P··itlo (J.; ;:rotivn~. !ll'lO~


qn:-~r..; sr• d(~·;l'rtlira.m ll'! f't\ .~Jil 1!r,·p~·di:!o·.
~\.d.. 17. Todo o Jth'illll!'o dr.!a \·· O!'i;J·'·!t (·· ~·~n·iC!'atlnanc:rit:lr
o canr() d!~ DiL'r)l'!or. p:tl':l qt:n f;\;• (':[•il;l pc~a ;~"~::;'JIIIJ!('a gPral,
pode!Jifl) SÓIIlCllfC P:<;~\1''11'-'.·••, "c
O !iY<'I' t:xrr·r·id'l t'O!l't:CU!iva-
lll<:IJ[I) IIOS rJn11; nlli>H'l' .1111'11 : n<t :l' !lp;·,•.;:•flf'll' P!OlÍI'il ilfl[ai
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gnação. dr·yr•ndn r:'~'l',Ji~llif':-ll' ~: ~::'i!;1/,1-; 'rA IUJI':lS anhls de sr
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Arl. J9. o·. i•-; ;,;:!1 t'ii'C;'1l 1'·' :•·1:·!· !!':1.!' :i ·;1h da A~.qo-
chtr:lo Yi-ilnnle:--: dt• Hll'""~l(rH'I' nit~r;; !'~'·li''. r1; 1:\!'lf':: :!.;··i~!JJ:lr:lo
~;1'11.:~ !IO!:w:-:. f':.J Hit! :h·i·n ~·~:,: ,,.;~,,i:::~~.- .;i.l:-H1o'.
}J;u·a;~T;qllln q:1··· l. ~H \·i·;:l:l!!lP·', p·'dPr;-·q fi'l'ljHI'n!;n· a J\sç;l)-
cia~;l.o p ~1· f':~!l:l!_:o d · llltl 1::":;:: ~ p:~ :· · d1) fh·,fp: '!·!:l:L ~' flrnrruanto
se dOill\)l'a!'•~ 1 :!. n::;'."-~":0 n: '()!'i•l, ;1q1':'~ :l!'';!lf'•: ~,~~000 lliC!lS:ll-
llll'll(l' .
.\r!. 20. ().; ,, .;".' ]1•)(1•' .!i:tl:r: :'ll'' ··:rix:•ir<•:; ;, ,,~1:1 da A"-
scwi.ll':to :i ('n!l1: :· q:dir·i ·: !;'!d l tjlll' IJ{In ~~ ': :·--:r;'/11 Jnrti~
que ,·; lrrnpo iillli:<p<'Ji'"'\'"
Ar!. 21. Po<lN~n .,]: ;il(j,]n·;. n:1 ;:~.IR ,];,. A"'<'<oi~rito:· 05
prit1v.~íro~ r~ix:.j;'J:. d~' ·r~ C(1 n1Jn0rei;If:'S o p;ftiheleci'n1entos
EXECUTiVO,

de induslria, cujos clJl'fr .. forrn1 IIII'JIIhrPs dn Associar,ão, sendo


[101' rsV~saprescnfaclo:; c soli :!'' ::r''llin!rs 111:'<':·.: 11111 raixr•iro rle
carln c:1sa pagar:i ti(jOOO p:~r attil''· t!:'''' R-~11011, Ires Hlj!OIIO.
Nüo lúnl:ll'~lu parlr :;1!~11!\\a no·; l'!'~~odn.• tLI. J.\~--~.udaf_:;lo, r só-
Inrntc SITilo en~L·Cr\'nil·"~ 'liltpl;i:'!~J ::~)!'1)\l\'!'l' a ~011~ p;llrõrs.
Arl. 22. Todo; o:; :'ol'io: 1!·::1 l]!r,•iio <i'' fr<'lflll·ntar a s~la da
Assori:l\;rto, lt'r o.: jorn:•c'. :i1-r:,:: " ,,,,•i·: piildir·a,_:-fws prr!en-
crntPs á 11:C~IIl:t; lu11~:1r <·c-ql·ct·i•nrnlo do:-: :wlo:; d:l dirt~ec~\o;
cou1parrr·cr 1·a~; l'runitH' ~ 11:\ a~:~::·nd,i1\t ~·-n!·,·d; \·o! ar e aprc.-wi\ta1·
IJOI' I~S('.l'Íp[o 1(\laCSijllCl' p:'l\liilc-[::·1 (' ÍIII(ÍI'i!<JII'I'. 11\l'' jul~:\l'CIIl fi••
utilid:Hlc do r·tHIII: er<:iq c il'rlu·:it·ia.
Art. 23. A' lodo:;"'' :·"<'i''' :,._.,,,!"o dir,;ilo dr rar.Pr t~\\ltlprir
rcstridaJIICII(<; ns <1i:·.pu;;i<:i> 0 :< tloc: Jll'<'>Cnlcs c·;lalulns '' as do
rcgilllt'lll" inl<'I'IlO IJU:' f<'>:· "r;:·:l!)iz:!llo. ,,":!djuvan;lo o;; PlllprP-
gados d:1. r·asa, tfllillld<> p:or \"l'itlura :ll;:·lllll ::r)l'io '" afasl:11· tl:ts
l'l'gras da dt'Cl'llcia n )HJa rduear::1o.
Art. 21,. Tn•s socios t<'tn o direito rle rrqurrcr a reunião cx-
traonlinaria da 1lirccç:1o; oito a coBvocnç:lo rla a~smnl~léa gt;ral,
c lflllllZC o de eonvo•;al-a, no cnso clll rruc a tltrccçao recnsc
fazPI-o, dt•cl:Jrando-sr i>CIIl[11''~ o !llO[i\~o da I'OHYor::r:1o.
Art. 23. Tl'r:l.o ill[:l"l':;:·." H:l :;:lia tia A:·.spr·.i:~r:~tu o; Capil:ies d•'
navios uJnJ·rantes. tl:lt'iOJ!;;c:; ~· ,. ·1r:1ng~·in1:-·.. JHII' lodu o i('tnpo quP
se detlllll':ll'rlll 110 pnrlo.
Art. 26. Terão, ta.nl<cm, inQrr•.;:,<) o:; Ollirhc.·> rlo:; Exrrcilos c
Marin!1a:>. 1!aeio11ar:: P c:lrall'~eiro'. '' fl'"'·"'l" nol:tvri:i de pas-
sagl'lll por esl;~ f'.;lpila!, l!fii:l \"f'h 1)1!1' ~·.Pj;J:q at'Oiupallll:ldas dr•
algHHl :·;odo.
Art. 27. o~. )JI'OClll',ldOI'l':', do., f,(ll'iU'i am;t~lllcs <la pr:u:a, gozar:lo
de todas as rPg~lia.< r<mr·ntlidn.c; nos ;;eus conslilniules; não pode-
rão, poréu1, Yolar, nf'tll :>'I' r.leil:•s p:n:> ns e~rgos ria Associar,ão.

C.\ PlTlJ LO Ill.

Art. 28. A as..;;•mhl<'·a gNal <1~ Asso~;i1~:1n ,·,a l'PHllifto <lc tndP;;
"'seus me111hros t'l'l'•;ct.ivos.
Art. 29, Etla [n11ceio11ar:i <'111 ·:css:1o ordi11~ria ou t•xtraordi-
naria. c s,)r:\ diJ•igida JH~Io Pr,•sidPIIIc e Sncrl'larill 1la r!irct;t:ão,
nu seus snhslitntos Jrgi!imos. "
Art. 30. A asscmblf•a gcr:-tl >-111 scs,.;:1o ordi11ari:t se rrnuir:í.
uo dia 1. o tl'' Junho de cada anno.
Nes,;a sessão serão aprnsr11tad~.s as r.onta.s, c lido o rcla!orio
dos trahnlhos da direcç:1o do anno lindo, de:•uis do q ne s<) pro-
cederá :i. clcie:to de sete mcn1hros, qttc [Ol'lll:tl':lo a ilirecr:1o do
seguinte annô soda!, lienndo 1lepois rlislo cnce<T:•do,; o.-; seús tra-
halilos.
Arl. 31. Nr:;la r•lrir::ln r: rm fll!aCP.qtll~r onlr::s para rargns
da A.<sn<·iar,~o. ,.,\ o:; .'or·in; l'f1"••c'i\"o; lt•tll Yolo. ~~ ,,·IIIII'HI<) se
aeri:a111 dos prc.;l'til<'>;, n:lo "'~ :lillllillitlll'J JH'Ot·urnr·.-;e:·, ainda rJUI'
COIII Jl[ltl f'I'C; e:i)1f'CÍili' ;. ..
Art. 32. A Plcil::lrJ rios Tlirr·•·inrP< S~'r:i feil:t nor r·:-:nntinio
srnelo, rr11 rulul.os rt'flll'Jiiln ·"ir POJIIPS. ·
F' r~ lt :1 a :t pu ra f_Ji n~ ~~~ 1 1';-, n cl 1' .t ~ a.. ko ; I ;i l'• 'r l Ol'i"' ~ n·~ q n0 oh l.i YrrrTn
1

maiori:t de YoltH al<'• o ntl<lll'l' • d • ,, ., ·. S•· J"'"''''r nr11p:tl<' Pnlrc


os ultin1os vola<fn..;. t]r.r·.idir:'t a so: l<•.
Art. 33. Sr. alg·utn do< sociu·:. clciln membro da llirccr:1o. s"
escu~:lr d~ ::(•ei1ar q c ;~r~~~. ari". t7, 0 a :;~-,8Hlhlé~! ;;·er8.1. pÔr \O·
ACTO:" IJO 1'0llEI1

tar;ào, o tlispr)rlsar, prrleetlcr-,;e-ha immcdiatatw•nlc ;i eleiç.ão de


um outromemhro para eompletar o numero.
Art. 3i.. Findos o., tral!alhm da assemhléa geral em sessão
ordinaria on cxtt·aortl maria, la.vrar-sc-ha a competente ac ta,
na qual, alé111 dos assumpto,; de !(Ue sr. tiver tratado c f111·em
resolvidos, se mencionarão os nornes ele todos os socios que ti-
verem comparecirlo, e dos q\11! tiverem recehido votos, desde o
numero maximo até o minimo, sendo a mesma assign~da pelo
Presidente, Secretario e os socios presentes que o quizerem; rle-
pois do qur ~erá registr~da em livro especial.
Paragrapho unico. Toda,; as resolu11ões tomadas pela assem!Jlea
geral serão logo COilllllllllieadas á direcção par.t sua execução.
Art. 35. Niio podem fazer parte da dirccç<lo dons ou mais
membros da mesma firma sllc.ial; u mais votado exclue os outros,
cuja votação é consideraria nlllla; todavia porlrr:lo ria r o seu
voto inrlividual, se eada um rlc per si fôt· memhro da As:;ociacão.
Art. 3ü. A a~scrnhl(•:t geral extraonlinaria, eo!lnlcada" na
fórma do art. 2~ dos prese!ltcs estatutos, súmmltc tratará dr
resolver o assur11pto t[ue fez ohjceto de sua reunião; se algurmts
outras ma terias forem suggeridas, r[uc requeiram solu~ão, serão
reservadas para ontra renni:1o. que ahi 11rcsrno será fixaria;
salvo se a assrrHIJI<'·a., por votação, deeirlir a sua. urgencia,
que e lia. se ar:ha hahililada para resolvei-as imnwdiatarnente.
Art. 37. P~ra que a Associação se possa constituir em assem-
hléa geral, requer-se r(llC e:;tej:un presentes, pelo menos, a me-
tade de seus mrmbros clfectiYos. Não se reunindo este numero
no dia designado, far-sc-ha segunda e terceira convocação, e
então ficará regularmente consti lu ida com os sncios que com-
parecerem, uma hora depois daquclla que li ver sido annunciada.
Art. 38. A convoca~ão da assembléa !-(era! da Associação se
fará por meio rlc avisns publicados pela imprensa, pelo monos,
oito dias antes cla rcuni:1o. sondo reproduzidos, no caso do artigo
precedente; e quanrlo sr trat~r da assembl()a extraordinaria se
fará, tambc1n, aviso individual á cada um dos socios, em que se
indicará o negocio de que se deve tratar na mesma Associação.
Art. 39. As dclihcracücs da assombléa geral serão tomadas
por maioria ahsoluta do"volo' dos membros presentes, c, no caso
de rmpate, resolverá o Presit!Pnte com o voto dr qualidade, que
lhe compete.
Art. 40. A assrmhlóa gcrnlrr,olve deflnitivamrntc sobre todos
os casos omissos nos presrnte., esta tu tos, quando para isto fôr
convocada pela dirrrção.
Art. 41. Por indica\::lo da direcr.:lo, ou qun.IHio oito ou mais
socios o requererem, podPJ'á eliminar da Associação qualquer
sacio, que nas hypotheses dos paragraphos do art. H destes esta-
tutos e outras identicas, incorrer na pena de exclusão.
Art. 42. A fórma da. discussão, delihemção c votacão das ma-
terias sujeitas á decisão da assrmhlúa gemi, será dêterminada
no regimento interno, ficando prohihido; os protestos e declara-
ções de votos de membros vencidos.

CAPITULO IV.

Art. 43. A Associaça.o Commercial será dirigida e repre~entada


por -qm;~. direcça.o, eleita annualmente pela assembléa geral dos
M~OeJado~ no dll\ i. • do mez de .Junho de cad!\ ~tnno.
EXECUTJ\' O•

Art. 44.. Eleita a nova direccão na fórma do art. 3íl, tomará


posse, em acto successivo, diante a assembléa geral, achando-se
presente a maioria dos eleitos, ou na sessáo que só para este fim
celebrar a direcçáo !lo anno lindo, dentro de oito dias depois da
eleição.
Art. 45. Na primeira sessão em que se inaugurar a nova direc-
ção, tomando a presidencia interina o mais idoso, passará ella á
nc. mear d'entrc seus membros, por escrutínio 'ecreto, um Presi-
dente, um Vice-Presidente, um Secretario e um 'I hesoureiro,
sendo adjuntos os outros tres memhros.
Art. 46. Quando algum socio, em sua ausencia, tiver sido eleito
membro da dirrcção, c tiver motivo justo para não exercer o
cargo, apresentará sua escusa á mesma dirccç:lo, que apreciando-a
devidamente, o poderá dispensar, chamando, neste caso. para
precnchet· o numero o inuuediato em votos na eleiçáo geral.
Art. 47. Entregues o rclatorio e wntas da gestão da Associação
no anno findo, ou pela assembléa geral, ou, pela direcç:lo finda
á nova direcção, nomeará esta unta commissão d'entre os seus
membros para examinai-os e dat· o seu parecer em prazo breve.
l'stc parecer será lavrado no li \TO t1a receita e dcsprza da Asso-
ciarào, depois de approvado pela Dirce<;<lo, e concluini pela appro-
var;<to das eontas, ou cxigcncia de doc.umrntos ucccssarios.
Art. l!o8. A su!Jstitui~ào entre os Directorcs terá lugar pela
ordem seguinte: o Presidente será substituído pelo Vice-Presi-
dente, c na falta deste, pelo Secretario; este será substituido por
algum dos Directores adjuntos, por designação do Presidente, e o
Thesoureiro cni seus impedimentos temporarios, sel-o-ha pelo
Dircctot· que clle indicar.
Art. 49. A direce:lo s.~ reunirá em scssüo ordinaria uma vez
por mez, c em cxtbordiu:uü sempre que o l'rcsi1Jentc a con-
vocar, ou seja reclaumda a sua convoca\·ão, na fúnua do art. 24,
por trrs socios a hem dos interesses da Associnção.
Art. tiO. A tlirccç:1o só púdn funccionar regularmente, achan·
do-se presente a metade e mais um dos seus membros. Todas as
materias que forem sujeitas á sua deliberarão, serão deeididas
por maioria absoluta, competindo ao Prr;;idetltc o voto de tluali-
dade, no caso dn empate.
Art. til. A tlirecç:ío vodcrá servir de arhilro 11as lides com-
mcrciaes que se moverem entre os membros da Associa1:ão, ou
entre estes c outras pessoas que della não façam parte; c jul-
gará nos tcnnos do rc;;peclivo compromisso, segundo as regras
de direito ou por equidadc.
A parte veHccdura enlrar:í para o cofre da Associa1·ão eom a
quantia de 50UOOO, :í titulo de CJHolumr:nto~. ·
Art. 52. O lllCIIJbro da direcção que, ~em cama justa c parti-
cipada, lallar a seis sessões ordinarias consecutivas, será consi·
derado dcmittido, e o seu cargo será preenchido, segundo a
ordem da substituição, salvo quando a falta fôr commettitla pelo
Presidente, ou Thcsourciro, porque então deverá a direccão
provt~r os referidos cargo.;, procedendo á novas uomeacões entre
os Dircctores, completando-se o numero destes pelos quê tiverem
obtido maior votação por occasião da eleição da direcção.
Art. 53. Compete á direccão:
§ i. ° Convocar a asscmbléã geral da Associação na época mar·
cada nestes estatutos; e em sessão extraordinaria, toda a vez
que os interesses da Associação assim o exigirem, ou quando a
com·ocaçãa fôr requerida por oito socios.
§ 2. ~ Represent~r ao poder competente sobre a má ~xecução
da' ft'J" rornntt'r•'l<l!'": >·•bre :1 <'rea~ão •le no\·,,, imp••'tns e per·
Ai:TO!' DO PODEI\

mancuria dos exisli'nl1''' (<llll prr:juizo u gTavamc do contmcrcio


c tias indu.,! I Lt''• qu'' !:11111 Plf,, s1~ a<'llalll c111 ~oulaelo.
~ 3." l'u:.~nal' rwlo.; dit'l'ilo-; ~~ kgiiLtto.; iult•rpssps tios com-
merr:i:tlll"' e imltt;lrhc :, l':;pl'l'ialltiC~<Ic, JIC!o,; ll<ts HJClllbt·os da
ASSIIt:i:JI'IIII.
!j 4." ·i'roiiiUVr'i' ., 1\l~;l:'t:i:Jr a or:~:ll!iza1.;:1o li<: Clllprrz:ls rle
rju:ti<JUCI' u:tlu~ez:t, lutli 1C:J;,.: :.o !ill'lito:·:~tttenlo c pro:.;pcridadc
da Pro\'Í111:ia.
s 5. ". Julgar as Jid;•s co::: .ilcrti,ws. q tt:nHlo aeeilar a )lOIIIear:üo
de arbtlru.
li 6." Jle,;punller üs ::u[,q·itladr•s da l'rovincia. :i·; ass<H'iar:iles
ou junla·; coltl!ttf'rcia<'' 011 •lo ,.,.,.dito rltl olll.ra.; l'roviHr·ia:~, e :ís
corpül'lu.;üi'S d(' pi'.\l.'a" c ·tran::( i1 ;ts. (];!;qJo-lhc.·; :1'~ in!ortll:u.:r~cs e
p.:cfan'ríuu•ulll:.; que ll~t• fnJ··ill p.•didtt.'-'.
~ 7." ~1:111 ::ti' \·ir <i"U:I !n l:tai; •. \I!IYÍCI'. Ji\·:·,::;, JII'I'ÍOdÍi'OS,
precos t;OITCnl···; e 1:1ais p:ill!ica<·("'·'· <[:::• po'."'"'' illil'r<'S>ar ao
conlmercio 11 :i ill:!usl.l'i:t. ,. 'U:l·:cr,·:<i-u·< no ga!Jindt• 1!:• li:ilu; a
da Associado.
~ 8." Ass·i~JJar eJrt fJli:J!:ptCi' c:;Jpleza, cnrarrc•gadil da frans-
llliss:-to tle l::10;Fartlltla:<, p·1ra qnc o: po.:s:1 off,•rcccr ::o.~ llH'I'Iliros
lia As <ocia1;:1o r! i:; ria;;;c;, i o, ou er1t dia:: dclertllil:illlo·:.
~ íl. 0 Appr11';:;r ::s pro::o <las par:1 soeiu.; rfl'i-r!i \'IJ:; pnr IIIPÍO
1lc c.;<:rtllinio :n·: d"; dc.:i;~ il:tr a·: au t::rid:1dc.; 1: pr• ··:·:oa,; nola-
vcis (jU~ UeV;'Jn ~;~·r co~' .id!'l':trl:l,; ~·.:~~~io.··, hniJOJ'arif' · u•1 ('orres-
powlt>ntcs. tr:lllSiililliiid~>-ll:c;; 11 I'1JIIJ11111Clll<} l.ifu!o.
~ W. A1:cilar "'' !'l'l'll":lr di.:pcn ·a ::•:.: sor:"'. qn::, r•IPilos
lliCitilll'US da dil':'\:1':111. ll' C'"ll:.:'iülll rJr f:tZI'l' ll:ll'lf: d:t llli'SIIIa.
~ 11. Elirdnar ,f.t .\s·:.wiii::;íu o: '"l<"ÍtJ:'. nr;:~ r·a:·o; J1l'I'Yistos
nos arts. H, 12 e~ 3." dll arl. i\, dos [llcsenlc:; C.ilatntos, c indicar
:i assclll!Jléa geral o·< l[ll<~ o il~'\'''!'l'ra ser !lo:; ontro.; c:t;o~, rlc-
YL'IHio ftuulallicntar :• ~;ua i:tdical'iio.
~ 12. llcl:•rlninar n 1!\lllll'l'tl e '\·rnr·ittlP!Ito:; do> l'!lipt·r•:;arlos
ncecs'!ll'Íii:i ao <'XJh'<ii:•IJ i1' 1Lt .\ "ol'i~<,;:lo: Jlllrtll'" 1-o·~ ,. dcrniltil-o~,
qrrantlo 11:'11' r·'.lrHprarn "' c:'IIS d:'\e"~'· li<·ando dcpendcnlc tl:t
approva~:-IO d~ :;:-' . .,,:,;~·.,. :·";:11 a li\:H;:ío rio tl·:nt.'l'fl r~ venci-
JJ>Cnto.;.
~ !3. F~Jnn::J o ~-c:.,ir~I ltLJ i!lL'r::n ,J;• A:-;..;~~~~Lu.:rt 1 ). tornando
por hasc o:; ponto-; c:1piiac.; do' ['l'c' :•·itlrs p;tatnto:, e r,nmpril-o
proyi;,;oriatll<'llle ali·· ifll'' ,:,•j:: :• .. •:o,·::·l·>. [ll'l:t :•sseJH!lli•a g,·ral,
:l ()111'!11 ,;··:·:·1 ;·.uhit:"[lilln
~i L J;:ir piu:tq.;~~ 1' i.\i";,o r:ot!'Jjd'i.i;();ll 1 ;··s l'i':~o:iu_:(il'S da as ..
se!ldJI!'':! :_~···!a~, ~·r if'l'T I';~-~ f: l\l'l'Jt() Ir,1p ·~·i:ti a:~ all·_'l'[tt;tiC:) c
refnn11as IJHt' 'l!:l fL~·!i' •r~': ,... (·~lti!o:.
~ iiJ. Auiclt'ÍZ:'f a:: dt':<;~:·z:: · ;,,·:·c''' •ria;; co•tt o rxprrlirntt• da
As~oci:lf':to~ a:->:-;irn ro:iln :1.; t~~t~aordin:tl'i:~..; lUta :t 1 'nui::'ir·iio dos
objcCto~ tc:H~Cn!e;-., aO.~ !in.·; tl:t J~H·.-:nt~. -... ..
~ 16. Apros.'nt[lr :·t [1:-:·l'.nh:(·a ge!'al. 1:rt ~~pot.::t iP:u·c;H1a, o
relatorio anHu:!t ilrJ.< lr:t!Jn!lio-; rh dir::cr·ã". c a·; contas dr sua
rccl'ita r d·•.':p<'za Jill o: rlo:·'ll'l"liiO' ,.,;lrtpiOI<al•Jrto.'.
~ li. L:Jnç •r <'!i i l!\1'•) c,.p,'i·iai ::·· :'rl:t< do:; lrahalho:~ d:t rli-
rc(:f':to c1u ead:~ Ulna tl~! :-<tl:l~ :-;L'~~ü ·..::.~~L-: tptacs ser;-to a-~~ignad.1s
por· tocJq,; O) Diiect•I!C·: í'i e·c::lc.'.
~ 18. Era gcr,l!. dirigir "a..J1n:ni :L:tr t(\Jns IJC', nrgoeio.:; e in-
tercs~e,; da A,,.,o,~i:,r:ln.
Art. tü. A a:\rniÍtHI'.il':lo ii1!cma rl:l ra'a tl~ ,bsociarão ~erá
conlialla ~um d.):; llirP,·tiJr,•::
"''r11:1rt:tillll'rJir. para o •rnr· sfl fará
uma f'Scala por lo.lo< '" lllC·rJI:t'•''· r"•rn 1'\.:'t'[ll':lo dn Presidente
e rio Secretario. ·
Art. 55. Os direitos e I!Pverro; iHhl'rcnli~~ ao cxerdcio de Di-
rector de semana, 'il:r:1·J d'ctcrmiuados no regimento Interno.
EXECU'fl \o. fi't'J

Arl. üü. Ao l'resitlcntc ria dir:•ct:iio •·ompelc:


§ i." Fixar o dia <:111 qw dr'VI'Iil Jnr ltt!;:tl' as ~cssucs da di-
rcc~ :1o. (' 111:111dar aYiS(l :1u~; DL·t·~:!or~·,-;
~ 2." Ahrtr e t;ne,•rrar a:; sessü<·s; i11di•·ar a·; 111alerias sujeitas
ú dt·lill~r.tt'<lo ch diH:tT<io, ~~ t•sl:\llf'lrt·cr :t ort\Cill do; lrahallws.
§ 3." J)PI:itlir a·; <JHe.:tco:· ·.. P'-'1" o:·.·:1::Wo de clll[lltte, co:u o seu
,·oLu dr• rptaliuadc.
*!te. o Assignar co111 o ~;cer~L;Jio o t•::rclii,•nlt• mtlinario da di-
rce<::tn, e os tern~o:) de rd1edtua ~~ CIJ(',I'l'!';IJllt'HÍo do-; li\rus da
Assuciaçfio; r • 0111 l1:dos 11CJ Jll•':'tl;: o' d1;sh :IS adas das :-t·s:;ücs;
as reprncnta\:ücs ,.,, anloddadr:; :o~Jt:c ··ion·:; n aos porlcres do
Estado, c. em gcr.ll, lvdu:i <::; p:qu•i:; e inslnl!IICBlns de 1111\ior
pnndcrar:<·ltl.
~ 5.° Concede-r litP:Jt .t ao. ,., 1pr•:;:HI•" da A .;c1~ ·fio. coll·
i'1;J':JH~ iH iHu~i\·o:.- q!le ·.til • ~ lll'l 11, 1'1Jtn inJ~..t~·ttl:t.l~,lv d'> ~PtTt'·
lnrio. -
~ ü. 0 1\la:lil:u~ f:t?.i''J', t'IH t':t~;~~:; ;J.;..:·,·ut~'·. 1;1•:-:.p:·;a·; jti1u aultl!'i-
zatlas p~l:l rlir:~e1.:<1o. tl:ulll" con l.t a ,·,-;[:~. crr1 ,o~;a pri 1ndra sp;;,~o,
ths eau~;;lS lJUI' a·.; d 1Pr··!1!l;U:llll, 11;1l'a qnP ~;i'.i:~ill :qq,ru,·ad:t:-~.
~ 7. 0 Ptt~sltlir (' dl1i::.· ''·' il'<lÍl;tií~o~ d·1 :1~~:-:t•Hlldt\L gt•r;ll Ua
As;;oci:lf'<lo.
Art.. ti7. Ao Vir.<··Pr,•,,id••nl:•_ :tl,·rrl do; 1:t~Ycms il:il~:·e!ll.I'S ;10
eargo dt• Dirt:<'ÍOI·, ro~1rrp:·:r! p;·;.,·,,tinr;:e:d · .::Jit.,[i!uir o l'rt•si-
rlenle Ü:t din;r<.:<\u, 1'111 {l.d;,:; ;::; i•ll.l; o\IJlt:I:I,L.·, li"; Sllll:i f:tll;IS C
iulpt•dilrteill::s.
Arl. Ül-L J\() s('tTPlado ('OtlltH'!t•:
~L" ~nhsl.iluir o l'n•:-:itll•rti-· ,,., i:c~(a irnlliia!le:t tiP:i[:• I' <lu
Ylrc-Pn•:itd:•Jill'.
fu 2." 1\ct·.,•IJCL' I' dirigir lt:tl'' o r.'!" dic.lit: da tlirec<":'lo.
~a o Hrrdigir c fazer laru:::r 110 lt\'1':1 f"Oii![>Cinnle a·;ad:1S tias
.--:e.,...:t)t•s, qtÚ'I' da dir'u(·~;{to. lfíki' da a~.<t•qdt!l·a ~fel a. I.
~ q.. 0 A:..;siguar roHt u Pn·.;it:,'!,; · o t'\p~·di•·1llC' ordltt~n·io da
dil't'('C';loa
~ 5~·o Ct'.·ar o ..- li\·:·o..; l'~lll\'!'l!;etli::.: p.11 1 :tt 1 :lJq,lt',-toUe todo o
Sf)r\· ij'O; 11 ti illOt'a !-o, :• ,·;1 l,.-;.::11-:1 : 1!1n!-o~ t' :'11('('' r:l !-o--, st•Jttlo
os J't·.·~!H'I'IiYW~ it'l !I:O.i a~::i""tl;.d;;; l10!' ('l:P e{) Pi"(·~i.!etllCa
~
6" J'ar t>'tl•·1·' I' .. i•·t•""Jf'l'••· llt'"':;;·::i·l" J''l'"l0\0111 di'"·
dn:;' ~t:l: :, i\.:.,~~~ ~-~ ;~.,:: ·(.) ~ d'.'' . (·; 1~; ll'''~ ·:; 1';'( ~-:'; ~-!:~·'As,·~ 1e i atJl;~,
e 11·, pe;IIH;L
n;jo lll"l"ilivo lil'a sol1 :11::. 1· . :it .,.,. tl:•:>.ll:l•'l't·ia I' l."'!'"ll::dli-
lidadc; fi.·.~·.,dL:lr o pro; ~:dL~H'Hio '·.; ('~:;i.:J;t!-tJ.> ;;11 ('.tllnprí-
IIH'Illo 1k :·.c·w; <!1'\'l'iT.', f!llll ::d·l t!c: :c·:.. · de ,y it•tn. c 1cpr!!'"·I'IJl:tr
CO!llla L'lit•.·', 011 Íl'l!Yal-0' 1'01' I! lilltll l•·OI'Ct]ÍiiiCil[iJ. e J>l'OjiiJI'
gratilica~úcs para n~lllll'l<'l':tr :;rt·\·ir,o:; PX[I·aortiinano,;.
~ 7.o Rnhrir·.ar tudo;;,:: fi,wlli'I•'J!luid.> ,:c.':::·c:> doTIJC.">Hrriw.
3 8." Lstahel•·r·cr :t c.:coía t'ill t[lle lli IJi1'1>·lu:c:; li.·Yc1:; ''~Ina­
nali!:enle a!ln1iui:'.lr~r :1 cas:1 lia Ac;.-nt·iat·ao.
§ 9. 0 EXl!rcer a3 l'llllí:I.>-'C; de S:'j'.i'··l~·aio 11:1 a_,::.'illldt\t ~-~~~r:tl
da A·,sot·ial':lo
Arl. 5\l. 'Ao TJic,.O,Ii"c·ir,; CO!ti]'Cle:
~ L o Al"le<:ddai', ~~ lt'l' :i••l> a s;J:t ~~\t:trtla ~~ rc.,ponsabilidadc
todo O ICIH]iiiiC!l[U tl;t A;·;:uf'i:r(;\0, \'l"i>\'I'IIÍi'!J[I\ Üü jOill.'i de 1'11·
tradas e cvutrilJHi~;ll~· ..; .;u . ; ~~DrÍ·l~;, ~~ t[ll~t:•,;~lllí..'l' outras 1cecita~,
dautlo os <'O'llpell'nlt•:; l':"cii><J:;.
2. o Pagar 11:; de:·q;eza·.., ordin:-:.ria:~ da i\s:-:-::t~L1ç·~o, e ~s r.xtraor-
~
dinarias C11:n ::uloriza<:~o tia tlin•n:n" ou do l'l'l''idl'rtle. aprc,en-
tand.o no Secreta do lPdo. ,. ; do:·u:d"ltl:>; : 1•• ,;'"·J'Cza:; t•ara :>~~rem
rebncados
~ 3.o Encarregar-su Lia acqnisiç:l:.J c compra do lodo:; o,; objectos
necessarios ;i casa c cxpt•dicnte da Assodat::lo, com dctcrmiuação
do Presirlentc. •
Al:TOS bo POt>Etl

~ 6.. o Mandat· fazct· no livro competente a cseripluração de


toda a rccnila e despeza á seu cargo.
§ iJ. 0 Entregar· no Jim do atmo ~or,ial á direcr,ão o balanço
documentado de toda a receita e dcspeza da A.,sociação, para
ser apresentado á assclllblé<l geral.
§ 6. o Designar algum dos llirectores adjuntos para fazer as
suas vezes, soh a sua responsabilidade, uos seus impedimentos
temporarios, communicantlo ao Presidente da direcção.
Art. 6. o A' todos os Directores compete:
§ L 0 Assistir às sessões ordinarias c exlraorrlinarias, tendo sido
previamente avisados e quando não possam comparecer, parti-
cipar por escriptoo seu impedimento.
~ 2. o Vr lar na Jiel nhservancia destes estatutos.
§ 3. 0 Administrar a r:asa da Associação na semana qne por
escala lhe tocar, curnprmdn tortos os deveres que são in h crentes
á este encargo.
§ 6.. 0 Indicar e propôr, nas sessües da dirccção; discutir e
votar sobre todas as materias sujeitas a sua rleliberação.
~ õ. o Substituir o Secretario P ))irertor, nas hypotheses do
art. ~8 de.,tes estatutos.

CAPITULO \'.

Art. 61. A's pessoa,; reside ,(t·~ "'''!~ capital, que n:io reu-
nirrm as eondiçõc,; express ,fia-; no§ 2." art. 8." destes estatutos,
f' as que exercer••rn a prolis>ãu do commercio, ou induslria,
mas residirem no interior rla Provinr.i<~, c quizerem gosar das
vantagens da As~ociação, poderão inscrever-se eomo assignantes,
sujeitos a uma contrihuiçilo annna, que serã determinada pela
direcção, e as regras para adtuissào c eliminaç<1o dos socios
e1Iect1 vos.
Art. 62. A direcção é autorizada a abrir correspondencia com
as praças commcrciacs, conforme jnlgar a bem dos interesses da
Associação.
Art. 63. Communicará a todas as associacões commerciaes
do Imperio a inauguração da Associação Comniercial desta Pro-
víncia, remettendo-lhes ao mesmo tempo um exemplar destes
estatutos, logo que for em approvado-; pelo poder competente.
Art. 66.. Nenhuma peliç:1o, representaç:1o ou queixa sobre
ohjectos de interesse geral do cornmercio e da industria, será
levada ao Presidente da Província, Assembléa Provincial, Poder
Legislativo e Executivo, sem que seja apresentada á direcção
para ser examinada, discutida e approvada, não podendo ser con-
siderada coruo desta praça a manifestação que não seguir estes
tramites.
Art. 6iJ. Se 1!0 producto das r<~ntlas ordinarias da. Associaçilo,
ou de quaeslJucr contribuições tllle ella cr•~ar, resultarem saldos,
serão estes applicatlos á con1pra de apolices da divida publica
ou de qualquer cOiupanhia acreditada, até que cheguem para
compra ou edilicaçilo de um predio em ljue funcr.ione a mesma
Associa~iio.
E\ECU'l'IVO.

Art. G6. Por-anno wr~ial-, a rpH' 'e rt'fPI'I'Itl est.l's Psl.at.utos,


~e deve enlendPr o que dccune do dia L" do II!PZ dr' Junho dl)
um anno :w L" de Junho rlo annu 'eguintr.
Art. 67. Fiea exprcssatncntc prohihido remover para fóra da
casa rla Associac5o as gazelas, li nos COllllllerciaes, mappas, prc~os
correntes c quaêsqurr ulensis c lllO\'Cis á c lia pPrlcncentes. ·
Art. 68. Qualquer altcra~ão ou reforma dos prr~sentes esta-
tutos só porJerá ser dclihcrada ctn asscmiJiéa geral, eoJnpelrnte-
ltlente convocada, por waioria 1lc dous terços dos nH·Jnhros pre-
sente~; c depois de votada, sPr:i pela direr~ão pedida a sua
approvação ao Govcmo Imperial, sem a rluat nflo podrr:i ser
cxrcu tada.
Art. G\1. O prazo de dur:u::lo ria AssrH:ia~ão ConrHtrrl'ial ria
praca da l'aralryha do Norte ~crá de trinta annos.
Ai·t. 70. Tenirinarlo, ~rm proruga~:lo, o prazo Pstalieleeiilo no
arti;;o prcecdonlc, eon'i'lerar->'c-ila dissolYida a Assor:iaç:lo, c
a dircccão uranrlar:i por em leil:lo lorlos os bcn~, 1rroveis ''mais
ohjrclos existentes; e o ,·eu produ do, assi111 coJuo IJitaesrJum·
fundos da Associal':1o. cousislPntes em nunrerario ou crr1 ti tu los
de CI'CIIilu, ser<10 cnlÍ"l'fj\ll'S :l S:m(a Casa de Miscriconlia desta
r.apital.
Esta disposiç:1o tcr:i yigor, srja rrnat ft.r a cwntualitladr que
1lctrrnrine a dis;olur:<~o da Assod:u:ao.

Art. 7L Heunhlos os conliHCrcianlcs 1pw '[lliz,'rem laz•~r parte


da Assoriar::lo Commcrcial na 1;asa l[ltn I ltes rom it'r, acelalllar:1o
lllll:t COJIIIIliss:1o dircetura, 1:om posl:r. de Pr·csitlcu te, Secreta l'io, c
Thrs •ureiro, a qual tomando assento e111 lugar dblinclo, r:om i-
dará a lodo; os comHrerciantcs presentes á assigrrarcm estes e,;-
l:üutos. Concluido este acto, lavrnr:í o SPcrctari 1 nrna ar~ta f'spc-
r:ial da installação proyisoria tia As,:ociar,:1o CnnllllCITi:tl, qn~
será assignatl:t por lodos os eotnm,~rr~iart!l•s, anlorirlades c P'~ssoas
notayeis, 'lllC tiverem cow~on-itlo ao acto, c o qnizerc1rr.
Art. 72. A conrHrissüo dircctora lit:a rucarrrg:ula de rrqncrer
ao l'odf\r corupcl,·nlll a approvar;ão dos prescntt)S estatutos.
Art. 73. O TIJrsonrl'iro passará logo a rrceher dus que tiYcrrm
su!Jscrevitlo os estatutos, c de totloo; que declararrn1 quererem
fazer parle ria Associação, as joias de entra tia, cnja imporlancia
será applicatla a prcp:tios de casa para a Associacáo, compra de
movrb. utensis, livros e mais ohjectos indispensa\'ris.
Art. 74. Approvados os estatutos, a cornnrissão tlirectora con-
vidará a todos os associados, para em dia que annunciará, Vl'ri-
ficar-se a assemhléa geral da Associação, que elegerá na fórma
dos mesmos estatutos a sua dirccção enectiva.- (Seguem-se
as assignaturas.)

- PAIITF. !!. 82
600 ACTOS DO PODER

DECRETO N. fJ009 -DE 20 DE OUTUBRO DE !87~.

Pcrmitte ao narão da Solcd:nle transferir á Grcat Wertcrn o f


IJrazil Railway Compauy Limiletl, o contra c to celebrado com
a Presidcucia •la Pmvinl'ia de l't•rnambnco em 16 de Julho
de 1870.

Attendendo ~o qne 1\Jn rerruercu o Barão <la Solctlade,


Hei por bem Concedrr-IIw permissão para transferir á
-Grrat \Vt>rlern of B1·azil Hailway Company Limited-
o contracto celchr;alo I'Olll a Prrsi1lcncia da Provinda
de Pernambuco em Hi de Jullw <ie 1870, para a con-
strucc:Io da cstra•Ja do ferro do Recife ao Limoeiro,
com ·llm ramal para Nazarolh, na mosnu Província.
Thomar. José Coelho de Almeida, <lo 1\leu Conselho,
1\finislro c S1~cretario rio E-;ta1lo <los Nc!g-ocios da Agri-
r.dtnra, Commcrcio P Obras Pulilieas, as;;im o tenha
entendido c faça nxecutar. Palaeio do IUo lle Janeiro
em vinte de OntniJro de mil oitocentos setenta c cinco,
quinquagcsimo qllarl.o da lndcpendencia c do Imperio.
Com a rubrica dn Sua 1\lagestade o Imperador.
Thonw =José Coelho de Almeida.

DECHETO N. noto- JlE 20 DE ouTunno DE t87n.

Appt·ova, Clllll rnotlilicat:ücs, os estalulos tia Companhia de Fia-


ção e Tecidos rlc Pcmamb11eo.

Attendenclo ao que l\lr. re'JlHll'l'll a Companl1ia dr Fia-


ção c Terido~ dn Pcrnamlin<:n, dI' v i !I :uneu te represen-
taria, c de conl'nrmid:td1: com u pat·eePr da Sec1;ão dos
Ne'IOGirH do ltlll•::l'io tlo Conselho de Estailn, exarado
em Con,;nlla "') ~~ 1 ) de Jnllto do corrente anno, Hei por
br'lll Approvar os c~latul.os th mcsnu Companhia, com
as mod i li1~açõe; 'r lll' co•n este ba i x:tm, ass ignada s por Tho-
mn José Cocllw de AI me ida, do l\leu Conselho, Ministro
e Secretario de Esl:tdo dos Negocios da Agricullura,
Commcrcio e Obras Publicas, que assim o tenha enten-
EXECUTIVO.

diclo e faça executar. Pal:lcio tlo Hio ele Janeiro em


vinte de Outubro clc mil oitocentos sctenta e cinco,
quinquagesimo quarto da Indepcndencia e do lm-
perio.
Com a rubrica de Sua ~bgeslacle o lmperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.

1\lodificn~o'ies n q11e se r~·f'ere o Decret;o n. 0 0010


d•••otn olnltn.

I.
Art. 8." O aceionisla, IJlH' não re:llizar no~ prazos
iletcrminatlos as pn•staç.õe,; ronl•spo!tdentns ao \alor
tlas arçõt•s qun tivrr ;;nh.;;r.riplo, prnl,·r·;i em favor tla
Colllpallhia as eulradasj;'t Plfecluadas. Fica enten1lido
que o aceionisla c\ s1~mpre rcspousavel 11elo valor das
acções que forem llis!rihnirlas
ll.
ArL. W § li." Os accionistas podt~m fazer-se repre-
sentar por procuração em toclos os actoc· ela Companhia,
excepto quando se tratar da eleição do Presidente, Di-
rectores e membros do Conselho F isca L
III.
Art. 2~ ~§ ri," c ti," A estes par:tgraphos arrrscen-
tc-se: licantlo dcpenLl"Htc da <~pproração do Governo
Imperial a intprpretaçfío n rl'for r,w elo.~ estatuto.~, :1~.o,im
como as demais medidas rptc ~c ltoUV!'l'i'll1 cie tomar re-
lativas aos mesmos estatutos.
IV.
Art. ~~. Acrescente-se: O fundo de reserva ó e\:du-
sivamente destinado a fazer face ús JWrdas do capital
social ou para suhstitnil-o.
,,
'.
Quando o fundo <In resena atlingir ;'t som1ua de
30:0()(}~000, a Dircetoria, mediante ;m!oriz<H::To tl:l as-
sembléa geral dos aecinnisla:·;, poct.~rit :lpplit·ar a divit!Pn-
dos a porcentagem de que LI Ih o § ~." do arL. 11:3 ;
licanuo, porém, cntenrlido, que r·eo:s;;rá :'sla applic:H:;to
sempre que o mesmo ftull!onãu cilcgar ;·:,Jnella somma.
Palacio rlo Rio de Janeiro em 20 d,, OntulJro dn 187:J.
-Thoma.z José Coelho de Almeida.
(i(}2 \CT(•S IH) I'ODRR

IMalntus tia (~omtHIIlhia de ~fiaflio e 'recidos de


~~(•t·nambneo.

CAPITULO I.

))\ C lJIPA:'iiii.L

Art. Lo A sodt•,Luk C(III\III•'<Ti:tl <'lll eoJIIIllallilita l't'l'll:tlllhllt:O•


flarroea & Colilpanhia, i;:.;l!tnida fH~Io cnutr':ll:to sof'bl re~is­
tr~llo no IIH~ritbsimo Trillnn~l do Cnll!IU<'reio ii<'..;La Pr·ovincia
<:11117 tle Ontuhro de Hlí:l, lii·a c•ntn~rtida "'" Coutpanhia ano-
nyma, dt: •·.oul'oi'IIIill:ul•~ colll o •~apitulo 2." arts. :w:; a 2!J!J do
Co!li:~o COdiiiWITial. i: soh a di'IHHIIÍII:t<. ;:so dt: Corupanhia de
I<iaçao e Teci!! os de Pcrnam!ltii'O, por aer•'•nlo 1111:1 ;ti !li!: 1k todos
os socios dar1uella !<oeicd:ule.
Art. 2.o Ficam pertencendo ú Co11spauhia todcs o; direitos, pri-
vilegios c iscnç<ks outor:~ailos a Antonio \'alt·ntim 1la Silva Bar-
roca, c a Pcrn:unbuco, Ban·ot·a & Comp., pela Lei p1·ovincial
u.o 1000, de 13 de Junho d<: 1H70, e pt>lo contral'lo cclebr~do
eutre :ti!Uelle I' a Pre.'itk!lda da l'roviucia em r; de Fevereiro
ri!: 1872.
Art. 3. o Pela poss1' tlo citado privil•·~io a Ci•Hlp:uilsia dá ao re-
ferido Antonio \'ale!!lirn da Silva B:tiTnt·a:
~ 1. o Vinte arr;ilcs h•~nclkiarias nova lo r de un1 conto (1 :Ooo,n
di~ réis c:ul:t u 111a.
§ 2." ~!ais cinco ac•·ü,•s do lllt:Sl•IO v.tlor. se uo fim 1le trcs
:umos ( cout:ulo; do dia da ahertur:t o\licial !la fabriea) a Com-
panhia tiver anl't•ri<lo lucro. liillli!los -.upes·ior't'S a dez por cento.
~ 3; 0 Mais ein1:o ac<:fi<'S di: i~t1nl valor. dep:>is qn•~ a fabriea
trahalh~r co in ma h de c"u1 li::tn:,;, d•·•·onido, •1u1: S<'jam cilwo
auuos 1k sua :tl11;rtura Pl!iti:tl. ·

CAPITULO li.

CAPHAI, ri:\S E lll'llAÇ.ÍO J>.l Clll\JP.\1'illl.l

Art ..l,o O 1::1pilal 1l:t C•'lllpau!Jia lica deva!ln dt: •·rulo c qna-
l'l~llta
er;ntos dt: l'!··is a t.rt''<~>Jt.os eoutos de réis, divididos em tre-
seutas a1:('.iles de uu1 i'orllo de r 1'is l'~lll:t uma, i:miltirlns t•onl'orme
as Hecessi!l:tilt•s ria Cor11p:ulltia, !Jrl't!:rind<J·S<' os qtw já forem
ar.ei:tni ,[a,,
l'ara~raphn nnko. ,\ i:nportaill'ia !las aci_'IH'S sn:i paga em
prcsl~ çõe,; de 2ij u;,,,
1: l':ltla lllll:l 110 prazo tle 30 dias.
Al't. !:i. 0 0s fino; da Companlsia s:lo a inlroducç.ã•l, dest•nvolvi-
lllcnlo c e'\pln1·aç~"' ~~~ indu·;tria Lextil r: aecessorins na actual fa-
brica da Pas;a~em da ~lag-rlakn:t, e tJtw já está fnnccionando.
Art. 6. 0 .\ duraçno da Co111pauhia será pu1· tempo de 20 annos
contados da tlala da app•··wa~·ãn dos presentes estatutos,
EXECUTIVO.

C.\I'T1TLO tll.

UOS Ar.I:IO:\ISTAS E UAS .\I:ÇiiJ.:s.

Art. 7.° Considera-se accionisla toda a pessoa, coqJOração ou


entid~de que possua urna on mais acçõcs cntittidas, c cuja-; pt·cs-
tações ,·encidas se acharem devidamente pagas.
Art. 8. 0 O accionista qne ufto realizar a intpot·taneia das pres-
tações ttos prazos tttarl'ados por ollirio·; c antt11ncio:; em gazetas
de maior circulaçfw, pcrdcrit l'lll faHJI' da Cotllpanhia as prcsta-
çõesanteriortttente rcaliz:l'las; as qnacs passar:lo :t eonstituir
fundo de reserva.
Art. \l. 0 As ae<:õcs possulda'' pot· fit'lnas commcreiacs on cor-
pora~'iies, nnicanH'ttte po<ln:\o "'~'· t'CJH'esc,,tadas por 11111 de
seus pnH:Ut'a<lon·s.
Art. JO. São direitos d11s a•·e:ionislas:
~ 1. 0 Tomar pat·te ttao; a;,,;e:nt'llóas ,;,•r:ws. discutit' e votat·.
§ 2. 0 lnspceeiottat· o :tllliamt~nlo doei negodeh ela Compauhia, e
commnuicar á Hirel'loria ou :'t assetuhléa ~~era! <[ualepwr irrc:-
gularidadc, da qual tenha e·oJthceinteuto. <
~ 3. 0 Propõr uas assemhléas gerat•s •tuaesquer medidas e[tiC
julgarem de utilida!)P.
~ 4. 0 Perrehcr os dividendos •ptc 11"'" cc:ulH'l'Plll •'m relação ao
numero 1lc suas acções.
~o." Ele;wremeS!'l'l'tndl,ilospata o'> •:~r[!41StlaComjJatthia,
sah'os os casos previstos pelos art-;. H e 12 dt·st<•s estatutos. ·
§ 6.° Fazet·cm-sc rerm•sentar por procuradores, na fôrma da
lei, c ,j(, eonfortttidatlc e''"'' u ~ J·I t!a Lei 11." 1ci!l:J, lle 2:!cle Agosto
de 18(i0.
§ 7. 0 :'iüo t'CSIJOUdcrem pot· maior Hllllllla elo que o Yalor 1le
suas ae·.çües, ua fórma <hl art. 2\18 elo Cocligo Commcrciaf.
Art. 11. .':lo podem tomar parte! n:1s l'otaçf;,., e :•~semhle;as
gcraes:
~ 1. 0 Os acciouistas tf11!' lil'et·e~nt de~ixaelo ,1n pagar H ma ou
mais jlrcst:H,'Õt•s Olt cltamael:r·; •lo c:1pital snh"·riplo.
~ 2. 0 0,; e[IIC CX!'I'CI,I'C:III CIIIJirl'g·"s e•stipCtttliados jll'l:o Compa-
nhia, em quanto durar o (~xercieio tlc tacs e;mprc·l'os, salvo,
porém, o aetual Gl!rentl'. c fii!Hl:Hl:lr ela tnrstna Comp:wllia, An-
touio Yaleutittt 1la Siha Bart'ol'a.
§ 3. 0 0.-; qu•) hOIIYCn~m :ulquiritlo ac\:ücs el:l Cnntp:mltia por
e[uateruet· meio l••gal, e nilo :•·: tivet'l'llt snbmdt.irh a rcf!'istro ou
termo de transfcrenria ti'<'S uteze,, altl••s de <[ll:ti'[IICr 'Cói>:lo ria
assembléa !(era!.
Art. 12. Não pnílclll set' e•lt•itos p:1ra lltcmht·os da llirl'e'loria ou
1!a mesa da :ts-;emhlb geral os aceiouistas possuidores ele ntcuo·:
tle cinco accües.
Art. 13. d accionbta epw possuir tle mna a cinco acçües tem
um voto, de seis a elez, dons votos; e assim por diante, nut voto
mais, por cada einco acçfit•:; ~·lé cinco 1otos, maxit!JO '[i"~ pt!dc
ter o accionista ti!' maior ltllfll•~ro elo: :ll'rfH':i.
Art. H. :\'eithumacl'ionista pnekrft C'l!t;.f.flotira p•·sqoa e:;tranha
á Companhia; nem «S prot·urado:·t;o; podcr:tn vol:lr 1; s1;1· ·•ota-
dos para os cargos da Birecl.oria e ela mesa da a~semhka geral.
Art. 11>. As aeçücs desta Com.panlt'a s:lo nominaes e a c; tran-
sferencias serãu f•~itas por termos lavraelos em livro cspceial, qnc
~erá assignado pPias partes com o Prec;itleute: c Secretario ela lli-
rectoria, bem assim P•Jf' c;;tcs :1·; trall<fert•Jie\a'' tias IIH'Siltas.
6M ACTO:-; 110 I'ODim

DA. ASSE~IDLÉ,\ r. ERH.

Art. 10. A assembléa geral é a reunião de to<los 011 do maior


numero de acl'ionist~s on procuradores, no ediflcio da fabrica,
em drtude de convoc:H;fw prévia ; scntlo a renuiilo presidida
pela rcsre' lha mesa.
Art. 17. Para ter lnr,ar a reunião <la assernhléa geral st~ fará
convoca(!ào por amllmciw; rrpctitlos Ires vezes nos jorna!'s de
maior circulação dPsta dd:ule e com anticipação <I e seis dias.
Art. 18. Se uo dia e horas marcadas não se tiverem reunido
accionistas que rcprcsPutcm <lous tPrços do capital 011 mais
de metade <los aeeioni,;las, l'ar-se-ha ttma convocação pela ftirma
estatni!la uo arL. li, com a <kclara<;iío <lc q11c a. st•ss~o t<~rá lugar
com qualtpwr lllllllt'ro dt~ aecio11islas que comparecer.
Art. 1!1. Feita a. segunda cnnY<H'ação, a aS'i<~mbléa geral se
considerará lrgitimamcntc !'Onstituitla com o numrro que com-
parecer; e suas tleliherat;iJ,•s ohrigam a Companhia.
Art. 20. As r('Ulliilt~s da a':semhléa (!<~ralterflo lugar ordina-
riarucntc unra vez por aBno, c 110 nwz de .Janeit'o; e extraordi-
nariamente quando o retptbilar a Dircctorh•. on t(uarHio fôt• re-
<jucritlo pela quarta parte tios acciouista' em numPro c capital.
Paragmnho nnko. ~t'sta nccasifto St'rão apt·e~Pntatlos pela Di-
rc!'l.oria, tle accõt<lo com o Gt•rcntP, o inventario e halan(~o das
opcraçôcs da Companhia, precedidos <le parecer <la com missão
fiscal, para então serPm sn::mcttidos á approYaçilo da assemiJlúa
grral; a tptal, <'HtrPI:tlllo, podpr:'t nomear outra commissão es-
pecial ll:tra examinal_-_os de uovo, se !•;Lojnlpar, nccessario.
Art. 2l. :\'as rC!I!IltWi tia assemhlea r:eral e CXJH'essamcnlc
prohibitlo tr:!Lar-se de qua ltfucr a'sumpto estranho ao designado
na convocaçao.
Art. 22. As reuniões tia assemblt;a !Wral consi<lerar-se-hão
em continuação, em tttJanto nfto ft\t' rr:sohitlo o assnmplo para
que houver sido convocada.
Art. 23. A mesa da asscmbl<'a geral eompõe-se <le:
Um Presidente.
Um Vice-Presidente.
Um i. 0 Secretario.
Um 2.• Secretario.
Paragrallho nnieo. Estes funrcionarios são eleitos pela as-
scmhléa geral em uma sti li,,t~, l'OIII dcsignaçflo dos lug.H·es, r'
exercem os c~rgos ,,elo li'IIIJl'• de dous aunos.
Art. 24. Compete ú ~ssemhléa r:l'l'al:
§ L 0 Hesolvet· c autorizar uovos contractos eom o Governo.
§ 2. 0 Augmentar o c:'Jlitalda Companhia.
§ 3. 0 Hesolvcr wbt·c cn·:u:ão de novas fabricas.
§ .'í,u Interpretar e rf'l'or•uar o; pres•'lltcs estatutos.
§ 5. 0 Tomar t~nalqncr IIH'tlida importante c uflo prevista ou
exc\uida das attnhuiç.ões tla Directoria, c da Gcrcncia.
~ 6. 0 Ven<lcr predios c fabricas c autorizar a dissolução da
Companhia.
Art. 25. Nns sessfl,·s onlinarias se tratnr:i de contas c de elei-
çõt>s.
EXECUTIVO.

C.\I'ITIJLO \',

no l'resirll'/1(1'.

Art. 2fi. Aol'rcsi!lt•utr tla a~scmblúa g·eral compete:


~ 1. o Pt·t·sidir as scs~ões onlinarias e cxtr:wnliuarias.
~ 2." Convocar com o St•crctarh :1s l'''UIIiões.
~ 3. o Uuhricar o o; livros <I e a e ta; da assembléa ~rral c tla Di-
rc(·toria; c hem nssim os livros 1lc trnnsti•rcHf·ia·; de acçiks.
~ 4. 0 Manter a onlcm !lunnlP ''' r::•1niil "'·e tleelarar os pouto,;
!laS !\i<;CliSSÜCS.

Art. 27. O Vicl~-l't·.·.·;iflt.·"~': ~·tt',stit·Jir:t o i'l'<'"ldl'nl<: tmt tqda'i


as suas ftmcçfles.

Art. 28. "\o I. 0 ~.;c.·n.:tarh cnnt••·•te:


~ 1. 0 Snhst.ituir o Yir:t•-l'rcsi:\el:lr: r:m seu;; impt•flilllcntos.
~ 2." Firmar C.<'lll o l't·,•:;id::nli: :1s :t'H:rt.nra;; ·~ Cllf'CJTanwntos
!l1ís livros ria Compa:t~;ia.
~ 3. 0 Sí~f,il'':fl f~-~~~f'':t;\ílPI' \::;s !}lrirút~:l.
Art. 2\l, Aq 2. 0 Stwrclari' r·ullifl'''";
§ -1. 0 L:nrar ~~ ler a; at·t:ts C:a·; '"~~fl:•s tl:t :~s·<:'nihlt::~ r[t•t·al •
.~ 2. 0 S '1'\'ÍI' I'OiH o L 0 SPi'I'(~L:t:·io d\' ~'S~'i'liJ:t·l'·f' :!:!•: ('le!~:Õ('S.

D\ AD'!l:ihT!;.\1.,:\u h.\ t:·i~lF.I'dll\.

Art. 30. A a!lminislra•;ão 1la l:ompa thia será ineumhitla a uma


Dircctorin.,compost~ tle ,·Loco mcn1hrqs e dq Grreutc, que .<;crá
membro adjunto s··m voto : <'lU'.'.'flLO o aclu:ll C:TenLP, Anlonin
Valentim da Siha Barror:•.
Art. 31. Alt;m !la llirc• !OJ'Ia 11<~ '1!11' falia o art. 30, hav~:r:'1 uma
Commissfto Fiscal eomposla de lres lllt~lllht·os.
Art. 3:!. A Dircctoria ser:'1 rlcila rcla i\'.SC!Hhlt~a ;;rral, hem
como a Commissrto Fisr·:1l.
Durará nor dous annos, e S"lls mem;1ros escolherão cutre si,
um Presi!lcnw, um Yice-Pr~sidr•ntr·, um SetTel:u·io e 11111 Thc-
sourciro.
Al'l. 33. As vagas qne apfH\r!lePt'l'lll ua nir,:r·Loria sr·r:1o sup-
pridas relo<> immcdialos em votos; na !'alta drstes poderão os
membros da Direetoria t~!:unat· q:•a\:pH:r sqcio fl"s-.ui<lor flp
cinco nu mais ae~õcs.
Art. 3~ . .\' Dire'ctoria compete :
§ 1. 0 Reunir-se uma vez por semaua uu edificin 1la fabrica;
extraordinariamente as n•zes f{llt:l forem precisa~.
6o6 .\CTOS UO PODER

~ 2.• PropM il a•s:'!ll!lléa :'cral qu:dtJUcr lllt>tlida t)Uc uão


caiba uas ,;u:1s atlrrbtn~:oe:;. . .
~ 3.• Sllpcl'iutt:ndcr t•ru todo; os lli'(l'Ot'ItlS da Companlua, Coino
Je"itima I'l'!li'I!Seutante tlella.
§ 4.• l"ornear Gercntt! c. tn:ncar·-lhl! o l't!spec.ti_vo ordPDa(~O.
~ H.• Autorizar c sanccwuar os cnulracws leito'i pelo Ge-
rente.
§ 6. 0 l'rOIIIOVCI' a \'Clltl:l do; lli'OdUCtOS tia faiJI'il·a.
§ 7. 0 Examinar c r·oul'erir os balaucet•:s prestados pelo Ge-
rcutc.
li 8• Autorizar a; despezas onliuarias t: extraortlinari:~-; da
faúrit'a.
§ ll.• Autorizar· ao Gereulc a ,C?Hstr11ir noras ohras ou 111'.!·
Jhor:unento, a11gnwutn de maelllllhi!IO, r• te.
§ 10. Arhitrar os rlividcmlos t'lll face dos lucros verificados.
§ 11. Fazer depo;ilar ern alf(UIII dos Ilaucos desta capilal as
quantias cx.:e1leutes as tlespezas (JU(\ houverem de ~er lcitas.
§ 12. Aprcst!llt:ll' 11111 rclalorio anuual do arrtla!IJI'llltl tios 111'-
~ocio:; ria t:uJupaulria; c ht~lll assi111 LIJII balauço geral demou-
strativo do e~tado da rucsma Co111panhia.
§ 13. Prestar todos os f!Sclaredmcutos lftW lhe lllt·em soli-
cit;ulos JlOI' t(lW lrptel' :~cdonista em assen1hléa ~era I, ou pf'la
t:ommis-;ào Fiscal uo exercido tJ,~ suas l'rrnr.r;iks.
~ H. Solicitar au Presidente tia as,;cmbléa geral a reunião
da mesma assemlrléa em SI'S~iio extJ·aonliuaria.
§ 11>. Af!JH'ovar onuão lllllltl'ar;ão dt! empref!atlos da Compa-
niÍia, propostos JIPio GPI'I!Illr, c tlelllitlil-os quando fu1· mister.
§ 1li. Conceder liccnç.a ao> empregados, tJnaudo as pcçan1 por
motivos juslos, e uomear os illll'l'inos.
~ 17. Estipular unle!larlos aos guarda-li\'l'os e o11lros t:ai-
xcit·os.
§ 18. StbJlWtlcr, rt:SJlOIIS:thiJi,al' ou dcmittir o (;crt•ule em
easos graves, convocaudo imuH·diatam.:ute a us:;embléa gt•ra I
pant dar-lhe couheciml!rrto da occurrencia.
~ 1\1. Cr,mpctt) ao Pre<idelllt! e S:~:T,!Iario as-;if(ua•· as apolices
desta Companhia.
Art. 3:S. A. Oircctoria consitlcral·-sc-ha lt.!galmcntc eoustil11itla
achando-se presentes tres de seus membros.
l'ar·a~rapho unito. 1\"o r:tsn de have1· rlesacet!rdo entre o~
membros da Oir·,~ctoria ' '11 l!latt!l'ia 1lc vot:H:ão e tJIW tlê lu~ar
a empate, licará esla adiada para a scssüo seguiu! e; c ~;uc­
cedcndo nesta uovu empate, ser:i decidida a ljuestão pelo voto
de qualidade dn I'I'e;ideutc.
Art. 36. O PJ't)sidcute 1la nirectoria S·.~r{t subslitllido )lei o
Direetnr imme(liato em votos, e q11c scr;-t o Vicc-l're;,i:lcute da
mesma.
Art. 37. A l>iret~toria rec'l'bcrú pro labore a eommis-;ão de
dez JlOI' cento dos hH·.r·os lilj'litlo-; anuualrucute vcrilicados.
Art. 38. Comp,)l<! ao T:tl~·onr:•iJ'o:
§ 1. 0 Arrccatlar e J:•r ern boa ;!'!tania totla a rcceil:l da Cont-
pauhia. ~
§ 2." R<!alizar o p~~:l!lJell'f) ll:n rnac!Jin:n, malcrias p1·imas,
{)olllbuslivel e ttulo fitai·; ljLIC a Dirc;:toJ'i:l rn:rntlar euntprar ou
fabricar.
~ 3. 0 Entreg-a1· st•n~:l:;:tliiiP'II•.' ao Gcr·t•n[.• o tlinilcir;• nc,:es-
sario para O pa~:tllll''llll d;J; f';:ri:h rio.; llJll~l':li'ÍO;, <~l'llt!JJ:tdo.'i !IO.i
elll]Jreitaths da lit!Jri•·:t, t'llilledo:·ia;; c 1k:.;p zas uriurlas.
~ !1. 0 Recollrer :1 algu:n Baucu de o; la ca;>ital as quaulias t(IJC
tiver r<·cebld•J e cxcerlam dt~ o:ODJHOOO (dneo conto-; de réis).
l!:XEGUTIVO. fi:J7

CAPITULO Vl!.

DA conmssÃo FBCAL.

Art. 3!1. A Comtuhs~o Fist"al s:~ eonsit\crará completa pelo


tJarect•r :11:eorde tle dons 1lc sPtH mcm\lros.
A falta de algnm tlos ell~itus ~·t:rú pn:enchitla pelo inllne-
diato em v o los.
Art. 40. A' Commissão Jli<cal compete:
Para!:(rapho uni co. Exmninar c vcritic., t' a ..; ':"ttlas 1!0 (;r-
rente,· prestadas á lliret:toria, e as ri esta á asscmbléa ;:reral;
dar )lat·ccct· sobre cllas, para ~r:r lido nas sessoes ortlinarias 1la
mcsrua a; sem hléa.

CAPJTL'LO \'tiL

IJO GEUENn:.

At'l. 41. O Gc!'cntc pi'I'Slará tiança a con!l'!llo ria llirt:ctoria.


At·t. 4~. Compete au (;crente :
~ I." Administrar 1: g1:rir a fabl'ira .
.~ 2. o Ter em hoa ontem e hcut tratatlos L<Hllh os ohjedos,
lll.•·nsilios, macltinismo, de.
~ 3. o C!JIIIprar as mate ria; primas, t'otnllllstivel e ttHio o
IJIIe f'ôr concernente ao hmn andamento tia l'ahrica.
§ 4. ° Contractar opera rios, mestres c aprcmlizc~, c por si de-
miti i l-os t[nantlo jt1lgar conveniente.
§ 5. 0 i\Iandat· fawr ou eontractar t[ualqucr coneerto nas ma-
c h i nas e outros utcnsilios da fahrica.
~ 6. o Exercer t[ualqucr attrihuiçáo da Dircctoria, r[uando para
isto fÕt' autorizarlo por t:scripto.
§ 7. 0 Apt·eseutar á Direetoria na pl'imcit·a sessão de cada
mez um halaueetc tia reecila e de;;peza do rncz anterior, e bem
a-;sim quall[ttCt' couta, unta ou esclareci:ncnto t[Ue llw seja
pcdilltl.
§ 8. 0 lhr liecuça e suspcntler qualt(ltet· ftmccion:nio qnc lhe
[Úr SUbiH'IIill:liiO.
~ 11.• l':u'licipar :í Bit·cctOI'ia quaiiJtli't' occuiTeneia ou facto ex-
traol'llinario, lfl:'~ tiver lugar na fa!Jrie:t t: snas tlereutlencias.
s 10. As;is!it· {p; Sl~i'iõe,; 1la IHrcd:H·ia, pu·a prestar os csda-
redrncntos l[tW forem ncces;arios.
§ IJ. Ap1'1: '•:ntat· á llircctoria nn lim de ca•l:t a uno um ha-
la111.:o geral da fa;JfÍIO:t, 1: lllll l'ci:lttJri•J d!'c:i!lll;t:\lt 1:Í:trl0 t(e
1.o1los os tw,:ocios a seu c a r:; o.
§ 12. Tt:I' em boa guarda e S<Jh sua rc.; J<liiSahilitlaile todo
o dinheiro qtw Ih•: I\J1· cutl't~:,(tW p:tra tlespcza-;.
§ 13. 1\lautl~t· Ioth a moralillatl.,~ 110 pt~s'\oal da fabrica.
~ 1'i. Organizar nm n:g-ttlamcnto itlt!~rno, ti. e aecônlo com a
Din:rtoria, c dai'-lhc plena execução.
~ li>. l'.~rmanect:I· na faht·ica sei'l hora; pelo menos em ca1ta
rliJ util, e duas uo' feriados.
- PARTE li. 88
6t)8 1CTOS DO PODER

~ iG. Propor á Diredoria a uoruea~.üo r demissão do guarda-


livros.
~ 17. Solicitar <l~t llirectol'ia o dinheiro ucccgsario para
quacSI[IIct' compras de matcrias [H'imas c combustivcl, concer-
tos, férias de O[lerarios, onlenados de caixeiros; c pnra tudo
o mais que f'dr concernente ao custeio ria l'ahricn.

C.-\I'ITUL.O IX.

DD HJilõllO llE HllSERI'A.

Art. '13. Para o f'nll!h •In resl't'Va se llestiun :


~ 1. 0 A imnnrtanci:t da: prestações dos acl'iolli,ias, 1[ue
honrcrt'lll cald!lo em eomJnis".o, na fárma !lo art. N." destes
esta tu to~.
§ 2.o lll'z por c•~nto do~; lnr.ros liquidos verificados em cadn
balanço aunual.
Art. 4'í. A rrnnla e-:taluilla para l'nn•lo de re"~1·va IHHkrá ser
diminuída 011 lli!'Sillo ;:'fo,arla, a :ll'hilrio da Dircctoria, nos
anuos ('lll I[IIC\ se liz•~r dpsp!'zas arnliadas com n~paros de l'lli-
lidns, a!'gille!l:o, roncntos l\ al'quisiçâo de novo:; m~chi­
uismos.
Art. tlil. ['P para esta' tkspcz:1s não f<li' snllicif'nlc a irn-
portanci:l 1la rruola Psi::!Jelccida, o cxcrdcntc H'l'Ú tirado elo
fiiiHio dt) re't~na anl:·rioi·:~Jcntc aef:nmulado.
Art.. 4fi. (lua:1do o l'l111do de resct·va lllflllt•~ 1'lll qua11lia mais
que ~mtlieil\!lf<• para f':tt..·;· f:H~:: ao dcterioramcnlo· do machi-
nismo c rdilkios, c!c., !:r•dcril a llircctoria applicar parte
Ilellc :w dividcw!o clw: :1cd :ni~tas, mediante a•:tol'i?.açfto ela
asscmbléa rcral.
Paragrapho IIIJÍC!l. ;'<;in SI~ poder{! ('az:~l' distrihlliÇÕl'S dr, flj.
virlr-nrlos, em quanto o eatJilal so(•ial, desfalcado <:m virtude rio
perdas, não fll:· integrahn::ntc restabelecido.

CAPI1'11LO :X.

DAS ELEIÇÕES,

Art. 4i. ncutii•lo nu .. c,·o kgal de accionistas, far-~w-lta por


escrutínio secreto c ;·m primeiro lngat· a eleição dos membros
da mesa (la as:;emhlca geral.
Art. 4S. Eleita a mesa da a;semblt;a geral, procedcJ·-sc-ha
á eleição dos mcm~n·oc, •la Oirretoria c da Commissão Fiscal,
sendo a votação em duas listas, uma contendo cinco nomes e
outra tres, RUardanrl0-se na rle cinco a disposiç11o do art. 12
destes 9Statuto'.
EXECUTiVO. 6t;9

r~Al'ITULO XI.

D!SPOSII.,ÕES GEI\AES,

Art. 4\l. Os subscriptores da sociedade em commandita-


Pernamhuco, Barroca & Comp. convertida ag-ora na Compa-
nhia de Fiação c Teci•! os lle P•~rnambnco, que fizerem suas en-
tradas em dinheiro ou no valor de terrenos, prellios, etc.,
receberão acções correspondentes ao capital realizado, ficando
pertencendo á Companhia a llo•se clos ditos hens.
Art. õO. A Companhia se obriga tlOr todo•; os contractos c
passivo da sociedade Pernambuco, Banoca & C0mp.
Art. oi. A alteração ou reforma dos presentes estatutos só
poderá ter lugar, quando requerida por accionistas que re-
presentem mais de 1lous terços th rapital ria Companhia, c em
reunião da assembléa geral , previ:Hncnte C'lnvocarla para
este fim.
Art. o2. No lim 1!0 concnte anuo cxtr·ahir-sc-ha uma conta
corrente a cada acci<mista, f'Orllando-sc o juro de to "/o no
anuo, sobre as quantias que houverem pago, tendo-se em vista
as datas 1las entradas do<; capitacs, a contagem rios referidos
jm·o~, que scr·ão pagos até o fim 1lc .Janeiro immc•liato.
Art. o3. O (H'imeiro clivitlcrulo dos lucros 1la Companhia só
terá lugar tlcpois 1\e encerrado o halauço 1lc 31 1le Bczemhro
de 187o; seguindo-se os outros regularmente no llrn de cada
anno.
Parag-ra[lhO nnico. O rlivitlentlo se fm·á t.cntlo em vista. o~
lucros liquitlos provcnic!lti'S llc operações cffcctiv:1mcntc con-
chtillas no anuo rcspcctrvo.
Art. o~. A Companhia srrá dissolvilla lo~o qno fiir· consu-
mida em perdas metade 1le scn capital.
Art. oo. Veriticatlo pelos balanços da Companhia qnc a me-
tade do capital haja dnsapparcci•lo, em eOJrscrptcncia <le pre-
juízos e tlespct.a!; lflll~ não possam s•~r· snpPra•l:os pdos lneros da
mesma Companh'a, a as,;cmhléa geral poderit resolver a li•Iui-
dação respectiva (art. 64).
Para lif{nidaçãu será nomeada uma com missão (nunca inferior
a cinco membros), podentlo fazer pat·tc dclla qualquer dos ni-
rcctorcs, que promoverão na occasião os meios mais acertados
para liquidarem, e que rstrjam 1k aer:fn·•ln r,<nn os intrr'PS'ii'S 1los
accionistas.
Art. ií6. Ainda quando faltem no·~ presentes estatnto~ algu-
mas disposições legislativas ·~ vigente,:, fica a Companhia su-
jeita ás que lhe são :.>pplicaveis.
Pernambnco, 2~ rle Agosto ,\c 137'1.- (Seguem-se a:; assigna-
turas.)
660 ACTOS DO I'OIJim

DECHETO N. üOll-Im 23 oE ourumw DE 187ii .

.\pprova as rtltet·ações feitas nos estatutos !1:1 Sociedade -União


Beneficente Academica.

Attendendo ao que r·epresentou a Sociedade- União


Beneficente Academic~, Hei por bem Approvar as alte-
rações fei las pela mesma Sociedade nos (~sta tu tos a que
se refere o Decreto n. 5579 de 28 ele l\Iarço do anuo
0

proximo findo, as quae.;; com este baixam assignadas


por José Bento da Cunha e Figueiredo, do 1\Ieu Conse-
lho, Senador do Imperio, l\Iinistr·o e Secretario rle Es-
tado dos Negocios do Impcrio, fJUe a:::sim o tenha en-
tendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte c tres de Outubro dn mil oitocentos setenta e
cinco, qninquagesimo (juar·to da Independencia e do
Impel'io.
Com a rubrica de Sua Magcslade o Imperador .
.Tos C: Bento da Cnnhrt· ~ Fig11eiredo.

Altea·uçc)es f'eitn ... nos estatutos dn Sociedade-


União Beneficente Academica ~ ás quaes se
rererc o Decret.o n. 0 6011 desta data.

I.
Nos arts. 2." e 5. O, em vez ele- Escola Central-,
diga-se- Escola Polytechnica.
Il.
A o art. 5. o acreseentem-se as seguintes palavras:
- e qu~ forem propostos por Ires ou mais socios.
III.
Supprima-se o art. 12.
IY.
No art. 13 § 4. ", em vez Jas palavras-que a com-
missão admi ttiu-,diga-se-propostos.
v.
No art. 20 supprimam-se as palavras-tendo caua
anno o seu rrpresentante.
EXECUTIVO. 6lil

VI.

Supprima-'e o capitulo !L"

VII.

O :.1rl. 2ti seja substituído por eslc:


As sessões terão lugar em uma tlas s:.1Lls rlo erlilieio
onde funcdonar a Escola Polytechnica. A ordem do
dia de c:.1da ~essão será previamente annunciada; c do
mc;;mo modo se procederá úcerca dos dias e horas que
sr designarem pat':l as sessões, precedendo :~rrilnll) I'Om
a Dirrctoria rla referida Escola.

Vlll.

O art. 3i seja substituído prlo seguinte:


Os funcciona dos sociaes serão ele i tos annnal mente
em Junho.
Palacio do Rio de Janeiro em 23 de Outubro de 1875.
-Jo.~é Bento da Cunho e F'igueü·erlo.

DECRETO N. ô012- DE 21 DE OUTUBRO DE 187!5.

Approva as alterações feitas nos estatutos da Companhia -


Feno-carril da Villa-TzalJel.

Attendendo no que Me requereu a Compmhia-Ferro-


carril da Villa Izabcl, devidamente representada, e de
conformidade com o parecer da Secção dos Negocias rlo
Imporia elo Conselho de Estado, exarauo em Consulta
de l7 de Dezembro do anno proximo passado, Hei por
bem Approvar as alterações feitas nos estatutos da
mesma Companhia, e que com este baixam, assignadas
por Thomaz José Coelho ele Almeida, do :Meu Conselho,
1\linistro e Secretario de Estado dos Negocios da Agri·
662 ,,CTOS DO PODER

cultura, Commercio e OLras Publicas, que assim o tenha


entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em vinte e tres de Outubro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto da lndepcndencia e do
Imperio.
Com a ruurica ele Sua l\lagestacle o I mpcrador.
Thomaz José Coelho de Almeida.

AlternÇÕf"S n (Jll(' se t•et"ere o Decreto n. 0 oot~


cle,.ta dntn.

I.
Art. :). " Os accionistns são re~ponsavcis pelo valor
das acções que lhes fOI'!'lll distribuidas.-0 rr-sto do ar-
tigo fica eomo está.
li.
Art. Õ. Acrescente-se: Nn eleição !lc Direetores não
0

se nclmittem votos por procurador.


III.
Art. 8." Fica assim redigido: A assemuléa geral 1los
accionistas, que se reputarit constituiria sempre que rs-
tiver representado mais de um terço do capital reali-
zado, reunir-se-ha ordinariamente no dia 1." de Se-
tembro de cada anno.-0 mais como estú.
IV.
Art. H. Cada dezena de acções dá 1lireilo a um voto,
mas nenhum accionista terú IH ais de dez votos.- O mais
como está.
v.
Art. 17. Fica substituído pelo seguinte:
Por morte, renuncia ou impedimento ele qualquer
membro do Conselho Fiscnl ou da Uireetoria, 8erão con-
vidados, para substitail-os, os nceionistas que na ultima
eleição tiverem obtido maior votação, os <fllacs funccio-
narão até á prillleira reunião da assemhléa geral.
Palacio do Hio de Janeiro em 23 tle Outubro de :1.875.
-Thomaz José Coelho de Almeida.
EXECUTIVO, 663

DECRETO N. ü013- DE 30 DE OUTUBRO DE 1875.


Pt·omulga a convenção postal celebrada entre o Brazil c a
Grã-Bretanha em 16 d(~ Agosto de 1875.

Tendo-se concluído e assignado na Cidade do lHo de


Janeiro aos t6 de Agosto deste anuo uma Convenção
Postal entre o Brazil e o Reino-Unido da Grã-Bretanha
c Irlanda sem dcpendcncia llc ratificações; Hei por
bem Mandar que a dita Convenção, assim corno o Pro-
tocollo a ella anucxo, sejam observados c cumpridos tão
in teirarnen te como nclles se contém.
O Barão de Coteg-ipe, do Mett Conselho, Senador do
Impllrio, Ministro e Secretario de Estado Jos Ncgocios
Estrangeiros, assim o tenha entendido e faça executar,
expedindo os despachos neccssarios. Palacio do lHo de
Janeiro em trinta de Outubro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinf(uagcsimo quarto da Independencia c do
Imperio.
Com a ruhrica de Sua l\lagestade o Imperador.
Barão de Cotegipe.

Em consequencia elo desejo, de que são movidos o Go-


-verno de Sua l\lagestadc o Imperador do Brazil e o de
Sua Magestade a B.ainha da Grã-Bretanha e Irlanda, de
regular por meio de uma nova Convenção as relações
postaes entre o Brazil c o B.eino-Unido sobre bases mais
liberacs e vantajosas para os habitantes dos dous paizes;
os abaixo assignaclos, Viscontle de Caravcllas, Conse-
lheiro de Estado, Senador do Impcrio, etc., e Victor
Arthur Wellington Dl'llmmond, Cavalleiro, Encarre-
gado de Negocias interino da Grã-Bretanha, munidos de
plenos poderes pelos seus respectivos Soberanos, depois
de terem-se mutuamente coH1municado os ditos plenos
poderes, achados em boa e <ler ida fórma, convieram nos
seguintes artigos:
Art. L" A taxa total do porte, que tiver de ser co-
brado por uma carta lançada no Correio do Reino-
Unido com rlirecção ao Braz i!, quér rcmetlida dir!Clcta-
mentc pelo parJuetc ou em mala fechada por via de
França c por meio de um paquete francez, será de nove
pence por meia onça ou fracção de meia onça, se esse
porte tiver sitio previamente pago, e de um shilling
\C'I'üS 110 I•O!JI<:It

por nwia onça ou l'racç;1o de meia or11;a, ~o o por!1~ não


tivel'sido previamente pag0; c a taxa total, que se deve
cobrar por uma carla lançada no Correio do Brazil com
direcçãu ao Reino-Unido, quér remettitla dircetnmen!e
Jlclo paquete, quór em mala fl~c:llada por via de Franr~a
c por meio de um paquele fr:tnccz, será de trezentos e
setenta réis por meia OIH;a ou fracção de meia PIIÇa, se
o porte fô1· prcviamentr pago, e de quinhentos réis por
meia onça ou fra~ção tle mria onça, se o porte não fôr
previamente pago.
As cartas in;;utlir:irutclllente franqnoadas considerar-
sc-!Jão como não fr<tnqucada.;, c ue,;ta coufol'ltiÍdarlc
serão taxadas dnpois 1k deduzido o valor das estampi-
lhas que trouxerem.
Art. 2." Poderão ser t.raJISiltillitlos por qrwlquer dos
t!ous Correios pacotes coBlcndo dowllleulos I c•.!raes c com-
lllCJ'ciacs, amostras d1~ mercadorias, jot'IIae:;, livros !Jro-
cllailos ou encadernatl.os, folhetos, musicas, cartões de
vi si la, catalogos, prospectos, annuncio;; c a\'Ísos divcr-
sos,<juér impressos, gravados on lilhograpllados, assim
como photographias, mcdi~11tle os portes e oulras 1\ispo-
siçõcs, IJlle o Cor l'1~io l't' 111 t' lten te 1 :I aiJcil'cer de tempos
a tempos relathauwute ú !'alta ou insurtiriencia de pa-
g:nncnto e outras circumstancias.
Todavia, naqui'llas dispo~ições incluir-:-:e-llão a~ se-
guiu tcs :
I. Nenlwm pacote poder(t conlnr cousa alguma sel-
lada ou fnchatla de maneira que não se possa verificar o
seu conteúdo, nem poderá conter carta alguma ou com-
municação da natureza de carta, quór esteja SC'parada
ou não, salvo se r~sa carta on i'Ollllllllnicac;ão fôr !otl.a
impressa .
11. Nenhum pacote tl.everú ler mais de dons pés de
comprimento, nelll ntais de um pé tl.e largura on altura.
O porte do lodos essl's pacotes enviados do Brazil em
tramito pelo Reino-Unido serú previamente pago.
Art. 3." Pelas carlasfranqueadas c pelos objectoscs-
pecilicados no precedeu te a r l. 2. ", ex pedidos do Brazil
por via elo Heino-U11ido com direcc;ão aos paizcs c colo-
nias mencion<Jdos na taiJella annexa ú presente Conven-
ção, e pelas cartas não franqueadas, expedidas daquelles
paizes e colonias por via do Heino-Uniuo com direcção
ao Brazil, será o Correio IH':17.ileiro responsave! ao Cor-
reio britannico pelas taxas de porte estabelecidas na
referida tabella.
As taxas de porte serão com tudo modillcadas todas
!IS vezes que houver alguma alteração no porte cobrado
EXECUTIVO.

no 1\eino-Uniuo pela correspondencia dirigida para os


paizcs c colonias mencionados na tabclla, ou clclles re-
cebirlos.
Pelas cartas não franqueadas, cxpediuas do Urazil para
a França por via do Reino-Unido, será o Correio bri-
tannico rcsponsavel ao Correio hrazilciro pela quantia
de um shilling por onça, peso liquido; c pelas cartas
não franqueadas, cxpediuas do Braz i! para a Hespanha,
por via do Reino-Unido, serú o Correio britannico
responsavcl ao Correio br~zilciro pela quantia de um
shilling e oito pence pot· onça, peso liquido, visto
serem essas as quantias que por tratado ha de o Correio
bt·itannico receber rios Correios ele França c de Hospa-
nha, respectivamente, pülo transporte maritimo de
cartas itlenticas.
Por toda carta não franiJUt~ada, cxpedilla do Brazil
por via do Hei no- Unit!o para qualtlner <los outros
paizcs e colonias mencionados na tabella annexa será
o Correio britannico rcspons:tvel ao C0rreio brazileiro
pela quantia de um shilling por meia onça ou fr~cção
de mda onça.
Art. ·'1. 0 O Correio hrazileiro potlorú entrcg·~r ~o
Correio IJritannico cartas ou outros ohjcctos regis-
tra(los com direcção ao Heino-Unido; e, reciprocamente,
poderá o Correio britannico entregar ao Co!'l'eio bra ·
zileiro cartas ou outros objectos registrados com di-
reccão ao Braz i I.
o" porte de todos os objectos re.!Sistrados deverá ser
pago adiantado. Além deste porte cobrar-sc-ha pelo
registro um premio fixo, cuja impot·tancia será mar-
cada c cobrada par a si pelo Corrdo rcmet tcn to.
Ar L. õ." O Correio brazileiro poderú, além disso, en-
tregar ao Correio britannico cartas e outros o!Jjcctos
registrados com dirccção aos paizes ou colonias para
onde o Reino-Unido póde r,xpedir cartas registra-
las, etc.
O Correio brazileiro será rcsponsavel ao Correio
britannico, além do porte dcviuo ao Correio britan-
nico, pelas quantias que este nl ti mo lixa 1· pHa o re-
gistro de qualquer carta ou outro objecto expeuido
do Reino-Unido para os paizcs ou col.ouias supramen-
cionados.
O Correio brazileiro cobrarú para si o pr·cmio do re-
gistro até ao Reino-Unido.
Art. 6. • Salvos os pagamentos referidos no prece-
dente art. 3. • e no seguinte art. 7. •, cobrará para si
cada um elos Correios a importancia total do porte que
- PARTE 11. 84
fl61i .ICTO~ no roDJm.

receber tanto pelas cartas franrJucallas que expedir par·a


o outro Correio, como p!'1:1~ eartas não franqueadas que
recc!Jcr desse Correio.
Art. 7." O Correio lll'itannico pagará toda a despeza
de transporte dirr•r:to d ~s malas expedidas vor paquetes
do Hcino-Unido para o llrazil.
Pagará tambem o porte dr, transito n o marítimo de-
vidos á França por todas as malas rxperlidas do Reino-
Unido para o Brazil por intermedio da França c por
meio dos paqtH~Ics fr:mcru~s.
Todaa dt•spc:r.:l do lr~nsporte, dircclanwn!r f:'ilo por
meio de p:HJUI'!cs, das mahs do Brazil par:1 o Hrino-
Unido será paga p!'ln Con·do lirazilciro ~oilrn lotlas as
malas c•xpcdidas do Br:1zil p:ll'.l o Hcino-Unido, ou para
portos inlt•rmr·dios por parp.ll'tr~ forncci1lo nos termos do
contracto ora su!Jsistt~nlc cnlro o goyer·no hritannico c
os donos desse paquete.
O Correio braz i loiro ind em n iza rú ao Cone io bri-
tannieo da impol'lanria intcgr:ll, que este tircr de
pagar de conformidade com :1s estipulações daquelle
cr>ntrncto pelo transporte das referidas malas.
O Correio brazileiro indcmnizará tamhem ao Cor-
reio hrit:nlllieo cl:ls taxas marítimas c de transito,
que esse Correio tirer de pagar ao Correio francez
fJOr todas as malas fcchad;ls expedidas tio llrazil para
o HciBo-Unirlo, por Yia df' Franr;:1 c por meio dos pa-
IJnetes franc,•zes.
Não obstante as disposiçõt~s prccetlcnles, o Correio
hrazilciro tnrú o direilo de conlractar directamente
t·om a cnmp:lllflia c p3g:tr-lhe o transporte de tollas
as malas q11c l'ort'lll r•xp,:1litlas de portos hrnzileiros.
Art. 8_ o O CtHTI~io hritannico nJo cobrará porte
algum pela en!re:':a de r:1rtas fr:íllf(UCadas ou tlc outros
artiQ·os provenicnli'S d:J Br:lídl c dirigidos para o Reino-
Unido; c, da nwsnw maneira, o Concio lm1zileiro não
cohrar:'1 porte nlgum prla r•ntreg:1 de cartas franqueadas
ou outros :1rl.igos prm rnienlns do Reino-Unido, ou
tramitando pelo Reino-Unido p:Ha o flrazil.
Art. n." Todas as rarta:; e ontros artigos que, em
consequrncia 111~ mú direcçJo ou outra cau~a, não pu-
tlerem ~rr r•ntr<"~:ucs, serão devolvidos ~em demora
dc~nccc~saria :~o Col'l'cio rcmnl.tente, e 'em onus algum
por !;li devol1u:ãn.
Art. 10_ O Cl!rreio hrilannico preparará no fim de
cada trimestre uma conta parcial, que mostre o resul-
tado da troca de corrnsponrlencia entre os respectivos
Correios.
EXlCUTIVO. f\67

Essa conta serú organizada á vista dos documentos


de recepção dos respectivos Correios durante o tri-
mestre. ·
As contas parciaes serão reunidas em contas gcraes, c
estas serão confrontadas c li(]uidadas pelos dons Cor-
reios, sendo o saldo pago immedi:1tamcnte em Londres
e em moeda britannica, se fór a favor do llcino-Unido,
e no Rio de Janeiro e em morda brazilcira, se fM a fa-
vor do Braz i!.
Arl. H. Os Correios hrazilciro e brit.annico expe-
dirão de commum ;1crórdo os reg-ulamentos para levai'
a cfTcito a presente Convenção, rc:.wlamentos ess:•s que
serão assia;nados pelos respcdivos Dirrctorcs Gcraes, os
rJnacs poderão modificai-os por consentimrmto mutuo,
se assim o exigir a regularidade ou convcniencia do
serviço.
Art. i2. Tod<~s as conven1;ões c:dstenles rn!.rc o
Heino-Unido da Grã-Bretanha c Irlanda c o Brnil, re-
lativamente á troca de correspondcncia, deixarão de ter
efTeito des"lc a data em (]Ue a presente Convenção fór
posta em execução.
Art. 1.3. Tendo o Governo Brazileiro c o Governo
Brilannico rcsolrido, por motivos dr~ mutua convenicn-
cia, que as disposições aeima estipuladas fossem postas
em execução independeu temcn te d:1s r a tilicaçõcs usuacs,
as quac:;licam assimdi~pcnsadas, concordam os Pl~nipo­
teneiarios ahaixo assignados ern IJUC :.1 presente Con-
venção comece a vigorar 110 primeiro de Dezembro do
corrente anuo, e continue a ter cxecur;ão alt'~ (jun uma
das Partes Contractantes annuncie á outra, com um
anno de antccrdenci:1, a intenção rle dar a mesma Con-
venção por finda.
Feito em duplicata na cid~de do llio de Janeiro aos
dezaseis dias do mez de Agosto de mil oiloccnto:; se-
tenta c cinco. ·

(L. S.)- Yisconde de Caravellas.


(L. S.)-Victor A. W. Drmmnond.
tili) -\CTIIS ]l(i I'OJ)]m

PHOTuCOLO.

TrJH!o-so rcnniLlo na Srcrctaria de E~ lado dos Ncgo-


ci os Estrangeiros os Ple ni po tenci:lrios a ha ixo assignados,
que negocial"'m a ConYenção Postal ele dezaseis ue
Agosto ultimo entre :1 Grã-Ilt'claulta e o Braz\ I, declarou
o Plenipotcnciario Brazileiro quo o respccliYo 1\linislro
uos Negocias Estrang•:iros I'CI'i~llêra a no la do 1. • uo
corrente mcz, na qual a Legação ue Sua l\Iagcstallc Bri-
taunica lho co11tmunican, de ,:onformidalle com as ins-
truecões do seu Govemo:
QÚc, depois Llc oll'crecido ao Gon"!rno Imperial o pro-
jecto da Convenção l'oslal entre a Grã-Bretanha c o
Brazil, tinham entrado em vigor as disposições uo Tra-
tado da União Postal;
Que, em conserJliOne.ia, ~tchaYam-se reduzidas as taxas
uc portes pelas qua1)s o Correio ltrazilriro ia snr respon-
savel ao Correio hri t:mn i co snhre a r:orrespondencia
transportada por l'ia elo Jleino-trnido entre o llrazil c
ilinrsos paizt~s que fazem parte da sohredita União;
E que, portanto, des1'jav;1 o Dircclor Geral dos Cor-
reios de Sua 1\Iagcstadc Britannica fJUc a tahella emen-
dada c junta ú supr:tcitada nota fosscsnbstituitla ú que
estava annexada ú Convenção, o mencionada n•J respec-
tivo art. 3."; manifestando a Legação Britannica a es-
perança rle que este proccuimcnto obtivesse a appro-
vnç.ão do GoHrno Imperi.ll ;
Decl:lrou, outrosim, o Plcnipotenciario Brazilcit·o:
Que o Governo Imperial annuia ú ,:uhsti!uição pro-
po<>ta, como constava da re;;posta dada em i li do corrente
á referida nol:~ tlo dia 1."; c que, portanto, propunha
que a suggrrida suiJstit1ti1;iio S1~ cffecluasse pur meio do
presente protocolo, ao qual' ai ann(•xa a non tabella,
tenuo a mesma forç:t e ralot· romo se esthessc junta á
Convenção.
Concordou o Plcn i potencia rio Rri I ann ico em que
:!Ssi m se fizesse.
Em testemunho do ifUC am!Jos os Plenipolcnciarios
assiq-naram dons exnm piare~ deste protocolo c lhes pu-
zera m os sei los de suas a r ma.'.
F1:ito na CiLlade do JUo de Janeiro aos ''inte u uovc
dias do lltez de Outubro ile mil oitocentos setenta c cinco.

\L. S.)- Visconde de Caravellas.


(L. S.)- Victol' A. lV. JJrnmmonrl.
OECHETO N. liOl~ - DE :10 IJE OUTl!BIIO llE
.
1H7ri.

Approva os planos dclinilivos para a toustruc~·;w da estrada de


ferro do !\ceife ao Limoeiro, eom um r:un:tl (1:\l'a Nazarclh,
na Prnviur.ia de Pcm:unhuto.

Attenclendo ao que J\le rertueren a Companhia-Great


Western o( B1·azil llailway-, c1~s~ionaria da rstra<la rle
ferro do Hecifc ao Limoeiro, com um ramal para Naza-
rcth, na Província de Pernambuco, Hei por bem Appro-
var os planos definitiYos aprc:<entados para a construc-
ção da mesma rstl'ntla, de arcôrtlo com a~ qne com cc;te
bai'\am, assignailas por Thomaz José Coelho tlc Almeida,
do l\leu Conselho, 1\linistro c Secretario de Eslado dos
Negocios da Agricultura, Commrrcio o Ohras Pnblicas,
qu<~ a;:sim o Lenha cllli'lldido n faça f'XC1:ular. l'alaeio
do llio de Janeiro em trinta de Outubro de mil oitocen-
tos setenta c cinco, qninquagcsimo quarto da In1cpen-
rlencia c do Imperio.

Com a rubrica de Sua l\lage~tade o Imperador.


Thoma~ .Tos!! Coelho de Almeida.

Clausula& a ()UC !!iiC ••ef"erf' o Decr.,tto n,o 601~


desta data.

A Companhia obrig-a-:,1: a r1'diliear o tr~u:~do da es-


trada, adaptando-o il condições m<li.~ eeonomica~, qnh
quanto á sua c~; tensão, IJllér aos declives, r a i os rlr cur-
vas, material lixo e rodant.1>, q11e pod1·m sor l:lll[ll'l'p:atlo~
em uma estrada de bitola <lc 1'"

li.

Os estudos necl'Ssarios ú rrctif1caç~tn do lr:u;ado, terão


lugar antes de prosop:uircm O'i trabalhos 1lc CX.I'C.Il0âO;
e serão acompanhados pelo Engenheiro Fisral 1lo Go-
verno, on outros que esto de:;;i.~·nar.
A Comp:mhia ohrip:a-s~) i.!~nalmrnte a ailnplar as
modifi1~a1:õrs CJlin rnrnm pmpo.;!:ts pnlos rnfnido" En-
genheiros, se• 1lellas l'l''ul 'ar <.'1'1>1\lllllia pa1·:t n Gli:<Lo
670 -'!~TOS IJO PODER

das obras; salvo o direito da mesma Companhia re-


correr, sem prejuízo da construcção da estrada, ao
arbitramento, na fórma do seu contracto,

m.
Fica entendiuo que a approvação dos estudos defini-
tivos apresentados, não importa a aceitação, por parte
do Governo, do orç:tmento das obras.
Palacio do Ri ode Janeiro em 30 de Outubro de 1875.
-Thomaz José Coelho de Almeida.

DECRETO N. 60W- OE 30 DE ourunno DE 1875.

Altera ãolgumas das clausulas que acompanharam o Decreto


n. o 5701, de 5 de Agosto de 187L

Attenrlendo ao que .Me requereu a Companhia-Great


Western of Brazil R~ilway-, cessionaria da estrada de
ferro do Recife ao Limoeiro, com um ramal para Na-
zarelh, na Província d1~ Pernambuco, Hei por bem Al-
terar· algumas das clausulas IJUe acompanharam o De-
creto n." 5701 ele 5 de Agosto de :t;:,7,j,, de accôrdo com
as que com este baixam, assignadas por Thomaz José
Coelho de Almeida, do l\lcu Conselho, .l\Iinistro e Secre-
tado de Estado dos Negocios da Agricultura, Commcrcio
e Obras Publicas, CJUC assim o tenha entendido c faça
executar. Palacio do Hio de Janeiro em trinta de Ou-
tubro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto ria Indepcnt!encia c do Imperio.

Com a rubriC'I de Sua JUagr~slade o Imperador.

11wmaz José Coelho de Almeida.


RXECU'fiVO. 671

Cluu•ulo• n que .. e ret'C>t'<' o J)ccrf'lt.o n." flOl:i


de.,.tn dota.

I.
111
A bitola de 1 -í~ lixatla no art. ~-o do eontraeto ce-
lebrado em lli de Jullw Je Hl70 com a Presiuencia da
Província de Pern,unbueo, serit suiJstituida pela de um
metro entre trilhos, de confol'midarlc com o aclo da
mesma Presidencia de 2::i de .Maio de !Sni.

li.

O maximo capitallixa~lo nas elauwlas L" e 3:' do De-


creto 11. 0 i''J70'i. de ti de .\.~·osto t!C !8i1, lira I'I'UilZiilo a
~6:0005000 por kilometi·o; não exrt•dt~ndo em caso
algum a ;'j,OOO:oon,woo, qualquer IJUtl ,;eja a U\Li'IISãO
total da estrada eiiectivamente eonstruiua, e na qual
não se comprchendem desvios num onlros ramar,s aqui
não mencion:Hlos.
lll.
A re1lucção das tarifas, de que trata o§ 4. 0 da clau-
sula ;l,a do citado lk<T<~to, só poliPr:"t sr·r e•;:i1d•la pl'!o
Governo, quamlo a rentla liquida exceder de 11 '/o sohre
o capital elJ'ecti vamente despen1litlo nas obras da estr:Jda,
até o maximo de 7 .000:000)000. E,; ta conee~são 1do
obl'iga em caso algum o Governo a garatllir juros sohre
o exeeclenle do capital aliatu:allo, :1 qu1~ ~c refere a clau-
sula precellen te.
IV.
O fun1lo tle reserva, mencionado na clausnlrt 7. a do
citado Decreto, formar-se-ha do todo o excedente da
renda liquida de 7 até 71/2"/o 1lo capital .~ar:Jnlitlo.
Em quanto a mesma renda não cxcrd•·r til' 7 "fo, a tlcs-
peza proveniente da forma1~ão do ftuJdo de rcsr·n a, a Lé
o limite fixado na cilall:t clausula, ser;í inr~luida JWS
COntas de CU :i lei O, em rp10tas corres !JOUdelllCS a 1/1 °/,, dO
mesmo capital.
Fica entellllitlo qnc sómcnle a renda lirpli:la C\Ct'-
dente 1lc 7 t/2% será applicada ao Clli!J'llso do que fúr
devido ao Estado ou á Província pda garantia de juros ;
alterando-se assim o que prcsr:reve o art. 2B do eon-
tracto provincial de 21 de Agosto de l8i3.
672 .\ CT();; llll rODEI\

Y.
O prazo lixado na coudit.:ãu .1:' do ronlr~i'I<J provincial
de 16 de .Julho de i870, para conclusão da~ ol11·a~:, r.on-
lar-se-lla da data do prese111e Decrl'!o.
YI.
A fiança da garantia de juros surú devit!a a eo1llar lia
1·ntrada do producto das cllamad:ts do eap1tal em ut11 cs-
lahelecimenlo de credito.
O Governo [li'Ovitlcncial ú para que as cl!<llnadns :'ú ~~~
rcaliz:•m ú tncdida que s:• !izc!'<'lll ut·ccs,:arw:; ao rt·g·ul;:r
Sl'P:IIimenlo das 11bras da cslrada.
Op:Igamcnto 1las quanlia:; provcnicntt•s da lian:::a do
E-;lado, far-f:c-lia em Lo11dres, c nos termo.~ c condi-
ções das elausulas B.' ~~H." do lJI'l'l'l'lo n. o mo~ il1· fj de
Agosto de 1874.
Palacio do Rio de Janeiro em :30 de Outubro de 187:.i.
- Thomaz José Coelho de Almeida..

DECRETO N. 601G- nE :Jo o~: ourunRo m: 1H7ii.

Concede privilegio, por 10 annos, a Manoel llodrigucs Alvrs


Vianna, para uma machina de li1upar c hrunir o café.

Attcndcndo ao qne Me requereu 1\bnoel Ho1lrigues


All'es Vianna, e uc ronfonnidadc com o paren•r do
Procura1lor da Coroa, Fazenda c Sohcrauia Nacional,
Hei por bem ConcL~clcr-lhc privilegio, por tlez :~nnos,
para fabricar e ,-cuder uma maehina de ~na inrc11cão
destinada a limpar c brunir o c~1fé, a l[nal dcn01niÍ1oi;
• Bruuitlor de cafó ".
Thomaz José Coelho de Almcid<~, do l\Ieu Consel!Io
Ministro e Secretario t!e Eslndo dos Negocios da A·~Ti~
cullur:1, Cornmcreio c OIJra.' l'IIIdic,l~, assim o tenha
entrmdi1lo e faça f''\Ccutar. Palaeio ,]o Uio Lk Janeiro
em trinta cl1: Outnbrn de mil oiloer:nto;; sctl'nta P cineo
tJninquagesimo quarto :h Ii!ilepcnlll'ncia o Llo ImptJrio:
Com a rubrica de Sua l\Iagcsladc o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.
EXECIJTII'O.

DECI\ETO N. fi017 -nE :lO ug oenlllno uE 1875.

App•·ova a r<'funna tios L!:;Lalntos 1la f.ompanhia de


S. Chri~t OÜio.

Allen!lewlo ao que l\le rer1ucren a Companhia de


S. Chrislovão, tlevitlamcnle representada, c de confor-
miLlatlc com o parecer tia Secção do~ Ne~ocio~ do lmpe-
t·io do Conselho de Eslatlo, e\ararlo em Consulta Llc 18 de
Setembro ultimo, Hei JlOr hem Approvar a reforma tlos
c~talulos Lb mesma Companhia, nos ll'l'lH•lS Plll qnu foi
~olil'ilatla.
Thotnaz José Coelho de Almeida, do l\leu Conselho,
Ministro~~ Secretario de Estado dos Negocios da Agri-
ntllura, Commcrcio c Obras J>ublicas, ~ssim o lenha
eutcndiLio e far:a executar. Palacio tlo Rio uc Janeiro
em trinta de OtÚubro de mil oitocentos setenta e cinco,
Liuinquagesimo quarto da Independcncia c do Im-
pcrio.

Com a ruhriea de Sua l\lagcstadc o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

lteroi'RHl dos estatutos da Companhia de S. Christovllo.


Art. ?i." A dit·ccL:ão dos negocios da Companhia será
exercida por uma Dircctoria, mmposta dr um Presi-
Licnlt~ c tlous Direclorcs; a Administrat;ão c a execução
<la~ deliberações rla Directoria, por um Gerente, tudo
na fúrma das disposit;õrs dos capítulos seguintes.
Art. 18. Eleita a primrira Directoria de tres mem-
bro~, na fúnna do art. tL , as fnncçõcs llo Prrsidentc
0

durarão tres annos, podendo ser reeleito: cada anno


scr:'l eleito ou rPelcito um Ditcctor, sendo em rcoTa
sujeito á prova ou c~crutinio o mais antig·o, ou ~m
caso de igual antiguidade, o que a sorte designar, de
moLio qun as funcções de catb um durem, pelo menos,
'lous ~mnos, com cxccpção do primeil'o, se não fôr
~reeleito.
Art. 2:1. A Directoria se reunirá ordina1·iamcnte
uma vez por semana, c extraordinariamente, quando
fôr convocada pelo Presidente.
- PARTE Il, So
674 At:TOS 110 I'OIH:R

Art. 24. Para poder delilJt'I';H ó nccessario c hasta


a presença de dous membros da Direcloria.
Art. 2ü. Na falta de um Director, a vaga serú preen-
chida provisol'Íamente pela Directoria, e definitiva-
mente pela assembléa geral em sua primei!·a !;essão or-
dinaria.
Faltando mais de um, ~s vag·as serão preenchidas pela
mesma assemhléa, em sessão ex Lraordinaria, convo-
cada immediatamente.
O Direclor que por dous meze~ consecutivos dnixar
de exercer o cargo, cu tende-se que o tem resignado.
Art. 30. A' Directoria, no exercício dos seus plenos
potlci·cs, com pc tem as seguintes a llribuições :
~ 3. o Delibernr sobre o numero rle touos os empre-
gados da Companhia, seus orden<Jdos, gratificações c
fiança, assim como sobre a red ucção das despezas da
mesma Companhia.
§ 4. o Nomear o Guarda-livros, Caixa, Superinten-
dente e Almoxarife.
Augmentc-se o seguinteparagrapho entre o 7." n8.":
Suspender as ordens do Gen•ntc, e até revogai-as,
quando entender que ellas rão de encontro aos inte-
resses da Companhia.
Art. 31, ~ ü. o Fiscalisar todos os trabalhos e serviços,
e exigir de quaesrJuer emtn·eg·ados informações sobre
todos os neg-ocios da Companhia.
Art. 3'L O Gerente serú eleito pela asscmbl<'~a geral
dos accionistas. Prestarú U!tt:t fiança de 20:000 1~000 em
dinliCiro, em títulos da divida puiJ!ica ou depositando
:100 acções da propria Companhia, que serão inaliena-
veis em quanto exercer o cargo.
Art. 34, ~ 4. o Arrecadar a renda e elfectuar todos os
p:tgamen tos c despezas approvadas pela Directoria.
§ 6. • Celcbrat· contraclos para execução de trabalhos
ou fornecimento de o!Jjectos <k con.mmo, cvm appro-
vação prévia da Directoria.
§ 8." 01·ganiz:1r balancetes mens::tcs, o~ balanços e
contas que com o seu rclatorio dcYem ser sujeitos ao
exame da Dircctoria c com o p:trt'ccr desta ú asscmbléa
genl.
Hio de Jane iru em 1. • de J ui h o de 187ti. -Dr. Adolplto
Bezerra de Menezes, Presidente.
EXECUTIVO. 671)

DECRETO N. 6018- m; 30 nE ouTunRo nE t87o.

Approva, com modificação, os estatutos da Companhia Trans-


port.e de Cargas e llaf(aijens.

Attcndendo ao que l\lc requereu a Companhia Trans-


porte de Cargas c Bagagens, devidamente representada,
c de conformill:lde com o parecer ela Secção llos Ne-
gocias do Impcrio do Conselho de Estado, cxarauo em
Consulta de 22 de Setembro do corrente anno, Hei
por bem Approvar os seus estatutos, com a seguinte
mmliücação: Art. i." Organiza-se nesta citlatlc tio Hio
de Janeiro, onde terú sua süde, uma Companhia ano-
nyma sob a denominação-Transporte de Cargas c Ba-
gagenS-flUe durará por espaço de quinze annos desde
a approvação do Governo Imperial.
Thomaz José Coelho de Almeida, tlo l\lcu Conselho,
l\linistro c Secretario <le Estado dos Negocios tla Agri-
cultura, Commercio c Obras Publicas, assim o tenha
enlen!lido c faça executar. Palacio do Rio de Janeiro
em trinta de Outubro do mil oitocentos setenta c cinco,
r1uinquagcsimo quarto da lndepcnuencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua l\lagestacle o Imperador.

Thomaz José Coelho de Almeida.

l~statutos ~a Companhia-'frans(lorte tle Ca•·gas e


Bagagens.
~";APITULO I.

ORGANIZAÇÃO DA COMPANI!IA, Sim l'Dl, CAPITJ.L E DUI\ AÇÃO.

Arl. L" 0i'g'[llÜ7.~.-se nesta eir)[lrle do Hio de Janeiro, onde


ter;\ sua série, Ull!.'l. CrHopanhia anonyllt:t soh a. denotninar~flo­
Transporte rle Car;.:-a-; P B:t;.:-:tg"()IIS-I(Ue durar:\ p<tr cspar·o ;lc 30
annus desde a approv:~r,àu do Governo linpcrial. ·
Art. 2. 0 A Cotnp:mhia-Transporle de Carg-as c Bagagens-tem
por ul.tjcdo lransporl:tr c~rgas c hagage1v; em carros adaptados
ao fim conforme o desenho junto c estahclceer estaeões per-
manentes, alr\m de um ect·lo numero de carros percorrer as
ruas desta cidade, parar nas ruas tmnsversaes e fazer-se an-
nuneiar por meio do toque de uma corneta.
(ij() \CTOS !lO PODER

Art. 3." 1) flltid<J ria Colltpanhia. :;er;i. de 600:000.,~00() lliridido


em 3.000 aeç!ies de 200~000 ~arla lllll:l, rcalizaveis pt·oporcio-
nalmenlc. podendo ~er an~mcnlado por deliberação da assem-
hléa geral sob proposta d:t llimdoria c com approvação do
1;ovemo Imperial.

CAPITULO II.

DO ~!OtJO DE ltEALIZAI\ O CAPITAL E SEU E\IPltEGO.

Art. 4. 0 As chatnadas scr:1o feita; :i razão de ti% eut cada


aeção, com intcryallos nnura lltetJOrcs d<) 30 dias e sú qnando
h ou ver nc1:cs~idade.
Art. ;;_"O eapilal da CottJp:whia srrü empregado:
Paragraplio uuico. No faiJriw rlr lodos os carros e ulcusis
indispensavcis c na con1pra dos animacs e com as despezas
preliminares com a fundação da Cutttpanhia.

CAPITULO UI.

DOS ACCIONIS'LlS, SIWf, DEYEilE.~ E SJWS DlltEITOS.

Art. 6. 0 S:1o consid•Jrado:; a1·eionislas d:t Companhia lodo'


os que assignarcm os presentes c.-;Jatuto~, ficando cntcudido que
os approvam Plll lodo~ os seus artigos r, devendo dentro de
Hi dias entrarem com 2 ~~ ~;, do valor de cada aceão.
Paragrapllo unico. A irnportancia desta primeira "prestação,
levada ern conta das futuras chamadas, sera recolhtd:t :t um
Banco da conlian1.ia dos llircclnre-; c rr•stilnitla eum jut·os aos
arcionislas na liypothcsc da n:1o ittslallar.;:1o da Contpallltia.
Art. 7." Os aceionistas da Cotllpanhia- Transp1Jrle de Cargas
c Bagagens- são rcsponsavris pelo valor das acÇ,õcs que lhes
forem distribuiuas, se porém n:1o nzcrcm as entradas corres-
pondentes ás chamadas, perderão o direito ás suas acçües c ás
entradas que porventura lcnli:tm j:i n•alizadas.
Art. 8. 0 Os accionistas d:t Companhia-Tmusportr, de Cargas
e Bagagens- t1~111 direito aos ltH'ro., liiJUidos verilica1los pelos
balanço; scmeslrae:;, ao-; hrn-; :lllrptiridos durante a exislcn-
cia da mesma c ao pro,lllcto da vnnda d1•sles quando haja de
liquidar-se a Companhia por 1•'1' linrlarlo o prazo dr su:t dn-
t·ação ou por prejuízo~ irreparaYCis.
Paragmpho unico. Os accionistas só poderão transferir ~;uas
accões depois que 11011 \·nr realizado a tluarta parte do valor rlcstas,
devendo esta transfercncia ~er feita no n·~istro da Companhia e
assignada pelo vendedor e eotnprador ou por seus procuradores
legalmente conslituidos.

CAPITULO IV.

DA RECEITA, DIVIDENDO E FU:>IDO !JB 1\P.SERVA.

Art. 9. 0 A reccila da Companhia- Transporte rlc Cargas c Ba-


gagens, resulta:
§ !. 0 Do liquido apurado dos transportes das cargas c bagagens,
fim uni co a que a Companhia se obriga.
EXECUTIVO. H77

~ 2." Dos juros das ljnantia,; apnradas.


~ 3. o lle todo c qualirncr !Jem 'rue a Con1panhia possa :tll-
quirir legalmente.
Art. W. Do lucro liquido que fôr verificado uos halanços
scmcstracs, proveniente dos trabalhos da Companhia, deduzir-
se-hão 2 :l./2 % para fundo de reserva l{nc deixar:\ de ser ac-
cnmulado logo que chcgne a 25% do capital c o reslantr: cons-
tituirá o monte dividendo qne será distnlJuirlo aos accionislas
em cada semestre na proporção de suas acr.ôcs.
Paragrapho unico. Nenlnwi dividendo se "poderá fazer Clll-
quanto o capital, desfalcado em virtude de motivos illJ]JJ'evislos,
não fôr integralmente rcstahelccido.

CAPiTULO V.

DAS DE.3PEZAS liA r.miPANJ!IA.

Art. H. As despeza,; da Colllpanhia l"onsidcraJn-se: JII'Clinti-


nnrcs, onlinarias e extraordinarias.
§ :1.." As preliminares são as da fUJHlar:ão 1la Ctllllpauhia •1111~
Sl"rão fl'ilas :i cust:~ do •~apitai.
~ 2. o As ilcspczas onlinarias s:1o as rpw rl'sullam dos paga-
lliCntos ilus IIOIIOI':Irios da :tdiiiÍIIÍSII':It";-to P \'CilCÍIIIPn[o dos f'lll-
JII'egados, comprellülldendo-sr o eusld(J ila mesa.
§ 3. 0 As exlraordinarias s:to as uiio previst1s r de urgen l.t)
realiz~ção para IJeneflcio da Comrmnhia.

CAPITULO \'I.

IJA AmiiNISTRA!éÃO DA CO~ll'ANII!A ll >'Et:S DIPHEGADOS.

Art. :1.2. A Companhia Transporto de Cargas e Baga.'it'IIS lt:r:i


uma Directoria composta de lres membros 11He d'enlrc si no-
mearão o Presidente, o Secretario c o Thesoureiro; os quaes
serão substituídos mutuamente nos impedimentos mr.nores 1lc
trinta rlias. c nos de maior rlura0ão por um accionista á es-
colha da Dirccturia, que ser v irá a ti\ a primeira reun i:1o 1la
asscmbléa geral c poderá ser 1lclinitivamcnte eleito na hypo-
lhesc de ilupcdimento perpetuo.
§ L o A substituição dos Din:ctores ser:\ feita no fim do ter-
ceiru anno, procedendo-se :i eleição por n1cio de uma lista con-
tenrlo dons no1ncs dos tres Directores em exerci cio e um novo.
§ 2. o No fim do quarto anno por lista de dons nOJucs que 1i-
verem completado quatro anuos de excrciclo e outro novo.
§ 3. 0 No fim do quinto anno e nos seguintes proseguir:i a
remoção annual sempre pela terça parte.
§ ll,.'• Os Ires annos de durar;ão da Directoria fundadora con-
tam-se da época em que a Companhia principiar a produzir
renda.
Art. 13. A' Directoria compete :
§ :1.. o Fiscalisar a rigorosa ohservancia destes estatutos e pro-
mover quanto em si couber a prosperidade da Companhia, reu-
nindo-se para esse fim sempre que fOr prcci~o.
tl7R ACT05 DO I'ODEfl

§ 2. 0 Aprcsrnlar por inlr>l'lll()ilio rln seu Prrsidcntr á assrm-


hl(•a g-eral o rclatorio annual do c.-;ladu da t:uiHJI:mllia com o
rcspecli\·o halanço.
§ 3.° Convocar" a :-~sscmhli•a geral quando tenha lli'Crssirlade
rlc ouvir o parecer desta, e na ltypofltPs~ figurada lia 2." parte
tio art. 21 destes eslalu tos.
~ 4.. o Demandar c ser demantlad:t " rxerrrr livre c grrnl ad-
ministração e plenos poderes, nos rpwc.-; devem ~0111 rrscna
alguma considerar-se comprelicitdidos c ou lorgados todos,
mesmo os poderes em causa propria; preferindo n•solnr as
questões por meios conciliatorios c por arhilran1e11ln.
§"·o Ao s~rrP.!ario (\ Tlir>OII!'I'iro int·nnlftCIII as flllll'f:íie-; pri-
vativas destes cnrgoc<, cuja PspPcialidatk P\plir·a111 ns proprias de-
nominaçürs.
Art. H. Para ndininistrar a Colllpanhia, o' ceus lraltallws or-
dinarios, haverá um Gerrnle :10 qnal COIIIpelr primip:tlmrntc:
§ L o Atlmiltir c tle111illir o l"'ssonl Cllll're~nrlo na Ctlllljl:lllltia
snhmeftPI!tlo ;'t appro,-ar::'lll da flircl'!oria. o IIUIIH'I'll P " n•nr·i-
meulo do,; PI11preg:1dos.
~ 2. o Hcsillir no proprio esiniH,Irr·ilnrnlo, r rJuando !lão possa
srr, assistir rJnOlillianamenle ;tO> scn-ir:os.
§ 3. 0 J)istrilmir sc:.;unrlo o mcll!or!utfllt: a pralica mciiJOr in-
dicar os lrahaiiiOs.
§ 4. 0 Estabelecer nma r><criptllrar::tn Jirl, clara P IJiinncio<a tlr
todo o movimento do rstaltrir'r~illli'lltn.
§ !').o Fumeccr ;'t Uirec!oria I!H~ns.11111Clllr 11111 mappa explira-
livo dn modmculo do rsl:tltr!l'e.ii!Jfln(u, despczas, ele.
~ ü. 0 Agcneiar e [11'01110\'er por si. a ho:t preconizar::! o c feli-
zes resultados.
§ 7. 0 Hemcltcr ao Thcsonr<'iro da Companhia uma nola das
dPspezas feitas, seiuanallllcutr, a li 111 de S<'r paga nn escriptorio
tia Comp:mhia.
Art. W. l\'o cscriptorio da Cnmpanltia lmhalhai':i nm Guarda-
livros a quem é incumhitla a r:;criplurar,:1o relativa :ís rnlradas
e transfercncias de arçlíes r :1 dos lin·os proprios da. Con1panhia.

CAPIT!TLO YIT.

Art. lü. A assem!Jir"::t geral st) COIIIIJOr:i dos at:cionislas possui-


dores <lc dez ou mais arr,ües, ro1no l:t:·~ inscriptos nos livros da
Companhia sessenta dias pelo wenos aniPs da l'o'U!Iiào para
que forem convocados, excepto a pril11eira rnnni:lo, se se ve-
rificar de~tro daquellc pino a eon\ar da data da iustallar;flo da
Com panlua.
Paragrapho unico. DUI'antc c•ifo dias antes da rcnni:1o ficam
suspensas as transfcrcncias de acf'ües.
Art. 17. Julga1·-se-ha ronslituirt'a a asscmllléa g-eral, achan-
do-se presentes accionistas rjne representem um terç:1 das
acçües, isto (•, do capital realizado.
Paragrapho unico. Quando poré111 o ohjedo da convocar;:1o fôr
a refur.11a dos estatutos, aug111cnlo do r·apital, ou lirJnida!;ão
forçada da Companhia scr;í preeiso pnlo menos a prcscnca de me-
tade do capital rcalizarlo. "
Art. 18. Cada dezena completa dn acciíes dá rlireito a um
voto; nenhum accionista porém, terá miiis de dez yotos <}Ua.l~
quet· fJUe seja o nurnel'o ri e act;i>e~ rJUP possuir.
EX]tCUTIVO, 1i7!1

Paragrapho uni co. Na rleição de Dirrclorrs ou de memhros


ela Com missão Fiscal não se>rüo aclmiltidos votos por procuração
Art. 19. Serão admitliclos em assembléa geral, exhihindo
documentos comprobatorio; dos seus 11ireitos se os representa-
do> possui rem vinte ou mais acções :
1. o Os lilho.< por seus pais;
2.• Os pais por seus filhos c pupillo';
3. o Os maridos por suas mulltrrr.;;
4. o Os in ventanan tes por seus inventariados ;
5.o Os prepostos por C(llalquer corporacão ou Jirma.
Art. 20. A a'scmbU•a gc~ral reunir-se-lia nnnuaiHH'Hic~ para
tomar conht•cimrnlo elo relalorio da Dirrr.loria, liala11ço do :111110
lindo, pareec~r da Couuniss:lo Fiscal, c el!•grr os lJJCilJhros da Di-
rectoria quantlo tenham o tempo de seu rxcrcicio c a Curumissão
Fiscal.
Art. 2L A assemht(•a g-eral se reunirá extraordinariamcnt~
•1uanclo a Dirceloria julgar toHvrniente ou ft'Jr rcrJtwricla por·
acdonislas que repn~-cnlern prlo lllf'ntts 2ii "/o do c~apilal;
nes>as rcuniúcs nJo ~c poderá tratar scn:I•J do objPelo p:u·a que
fõr convocada a asseu1hU·a geral.
Art. 22. A convocar·ão das rcunitWs orrlinarias e Pxtraordi-
narias se far:í por ann"tlllcios oito rlras antes do indicado.
Paragrapho nnico. Quando a assemhléa n~o pnrler dcliher·ar
por falta de numero legal, so fará !1ova eonYocar.:~o que drlihe-
rará com qualquer numero de accJOnislas salvo a llypolhcse do
paragrapho unico do art. 17.
Art. 23. AS sessões da asscmbléa geral scr:io presididas pelo
acrionista que fôr acclanrado na occasião das sessões.

CA PJTIJLO VIII.

llA Co~IMISSÃO FISCAl,.

Art. 2L Na assemhlóa geral ordinaria de cada anno elcger-


se-IJa uma Commissao Fiscal rompo~;ta de tres meruhros possui-
cloros de quarenta on mais ;1c•.:ues, scrYitHlo dr rclalor aqucllr
cJnr rntrr si designarem.
Art. 2:;. Colllpclc (t Commissão Fi~w.al:
§ 1. o Examinar a cscripluração ela Companhia, para o que a
Companhia lhe franc1uear:i todos os livros c documcn tos da r·e-
ceita e despcza, fornecendo-lho sem reserva todos os esclareci-
mento~ que e lia prccioar.
§ 2. o A prcsentar á n'scrnhlt'a geral elos ardouistas o seu pa-
recer sobre a gestão da Dircdoria durante o anno tlecorrirlo
e quacsqurr negocio:i roncrrncntes á (;ompanllia.

CAPITULO IX.

Art. 2~. A Companhia fnnccionar:i logo que estejam preenchi-


das as furmalidados lcgncs.
Art. 27. Torlas as rruanlias recchidas serão semanalmente de-
positadas no Banco que mais garantias oiTerc~er, a juizo da Di-
rectoria, guardando-se unicamente nos cofres da Companhia os
dinheiros que forem st <iclarnentc necessarios para o custeio
da Companhia.
fi HO .\CTitS llit l'OIJE:\

Art. 2H. A Co:t.panliia scr:i dissolvida ou ]Jur lcl'lllinaçito de


prazo ou em virtude tlr. prnla tk ttous lcrt;os ou 111ais tlc seu ca-
pital (art. 2\J:J d~ Co1li~o CoJ_nmereial). . . . _
l'ara~raplio 111111:o. llJS'<dvula a Contp:mltJa sua IHJUI!lat;ao será
:rgnndo as rl'gras do Cotligo t:nJILJ~,rrr·ial.
Art. 2\l. E111 rclrilouic:1o do ,;cu Ira hallto os Di redores pcr-
rr•ller~o 11111 linnnrario "de 2tio•:ooo Jltr•nsars, cada um. qnc sNá
levado em r,11nta de rle,;pcz::b gt·r:tcs. Ltt~~n (l·d t.'lll tjl!C a Compa-
nhia (H'JJH:ipiar a funcdonar r pmrlnzir rcatla, alt'•Jn desse
hunorario os Di redores lcr:1o Jll:.is llllla poret~nlagr'lll dos lucros
JilrnidrJs que aassetttlllt"a gcnl de areionislas ariJitr:tr.
Pard~rapltn ur.icn. O (icrrttlr. que sl'r:i o TPnr•nlP Coronel
Luiz Franl:i<ro Ll':tl. sigualario dos pn•sr•ntcs rsl:t'ulos, lcr:í 11111
vencimento de tiOO,~OOO Htcmalnlt'll !P, levatlo lalil ltcn1 ;i contn tle
tle;;per.~s ge1 aes, Pmrpw nlo ."Ci'Y ir i."'lllu rle r~en~u ra til' ri V.t tia
de lHO! i vos ritlC o torncn1 illt:olllpalivrl ao cargo.

CAI'ITPLll X.

Art. :ltl. Aos iHir·!Id<tl'i'' tia C•llttp:llthi:t cotllil rnt,:nnrraç:1o dl'


'll:t idr··a u dr! sr•us tmlraitt(H pr•!lilllitl:tr,•s, 0'1.:td""· l'ifo. para a
orgnniza~iio tia Cotii]I:Jllhh ,·.,·r:1n r'lllll·r•ditlas qHiHitct!las al'IJH'S
(iiOO) l:Pncfkiarias a; qtt:t''' s,•r:"tO rr·:~islr~Jtla:; e sl'ns possuido-
res Cl'llsliluir\os ar·.r·,ioni..;Jas r·ad::111111 p~lo lllllltCI'O dn :lt:r·<trs :tuc
lhr. eouhrr l'OJII todo.; "' !lirt~ilos P oltrigar,<-:es dr•s!Ps" Pslatu-
fo,.;, excerto tJnanln ao p:i!-(:tlllPIIln da sua inljiiH'iancia, <pw
st'r:'t levada :i eunla das rlC<[H)Zas da itJsl:tllar::lo r organi7at:1o
tia Co11.panhia.
Hio rle Janeiro, W tlc Junho dr• 187t>.- (Scgn•~Iu-sr as assigna-
luras.)

DECRETO N. (i()l!l- Dlê :10 nE orrnmo DE Hl7:'i.

Concctl!' pl'ivilcgio, por oito annos, a .J ost\ . \nlonio .\nluncs, para


faliricilr cafeteiras <k .•na invl'nção.

Atlcn<lenLlo ao que l\le rrqurn•u Josó Antonio An-


tun<'S, I) de conrormirhlle ('olll o p:trccPr rlo Conse-
lheiro l'rocnr:tllor ria Corrl:l, F:tzt·ntla c Soberania N:~­
ciona l, Hei por Item Concctler-llte pri y ikp;io por oi to
annos para fabricar c Yender, no lmperio_, (':tfdeir:ts du
.sua invencão, que deno11tina- Fluminense~ scfTundo o
desenho jÜnlo ú sua pt'!Ít:f'io rlc 22 Lle Junho tlo c~nenle
anno.
EXECUTIVO.

Thomaz .José Coelho dn Almcirla, tio 1\leu Conselho,


l\linistro e Secretario de Estado rios Neg-ocias da A!:!:ri-
cultura, Cornmercio e Obras Publicas, assim o Lenha en-
tendido c faça executa r. P;llacio rio lHo de J ano i r o em
trinta de Outubro de mil oitocentos setenta c cinco,
quinquagesimo quarto da Inllcpcndenda c do lmpcrio.

Com a ruhrica rlr Sua 1\lagestadc o Imperador.

1'110mn:c. .Josl: Col'lho de Almeidrt.

IIECHETO N. fifl211- nr. ::10 DE üUTUnno DF.l8irí.

r:onrPrle privilegio, por dPz annos, a .Jns{• Hibciro da Silva r~ .Tu;! o


Antonio rla Silv:t Peres .Tuuior para fabricarem um o ppal'Pliio
•leslinarlo a. rlcseascar o caf<'•.

Attcndemlo ao <[UC 1\fe requereram Jos!'· Ribriro da


Silva fl João Antonio da Silva Peres Junior. c ile conf'or-
miuade com o parecer Jo Consnlheirn Procurador rla
Corôa, FazPnda n Solwrania Nacional, !lei pr11' I1Clll Cnn-
cedr•r-lhrls privil<'gio por dez annos para fabriearPm
c venderem no llllperio um ~lllllarclho de sua inHnção,
destinado a d<'srascar c prPparar o !'a fé, c que dcnonti-
naram «Dt·sca;;r:ailor dt• Hilieiro. "
Thomaz .José Cot•lho de Alnwit1.1, rlo 1\lt'll Con~clho,
:Ministro c Scerctarlo de Estado dos NPgocios da Agt·i-
rnllura, Commcrcio e Obr:1s Pulllicas, :tssim o tcnl1a
t•n!cndido e fara excr:ular. Palaeio do Rio lle Janeiro
('lU trinta de o"ntnbro de mil oitocentos setenta c cinco,
qtlinrpwgesimo IJuarlo da lnrlr·rwnrlcneia t) do lnqll'l'io.

Cum a rubric 1 dtl Sua 1\Iagesladn o Impcrarlor.

Thomaz .José Coelho de Almeidrt.

- PAHTI·: 1!. RI>


68~ ACTOS DO PODER

DECRETO N. ü02i - nE :m DE ourunno n& t875.


Concede á Companhia Industrial Fluminense, autorização para
fuuccionar, c Appt·ova, eom modificações, seus estatutos.

Attcndendo ao que l\Io requereu a Companhia In-


tlustrial Fluminense, dnvidamenle organizada, c de
conformitlarln com o parecer ela Secção dos Nt•goeios
do Imperio do Conselho rlr Eslado, l'\araclo em con-
sulta ele onze do cononte 1nez, Hei por bem Conco-
llcr-lhc autorizar.:ão para fnnccionar, o Approvar seus
estatutos, cnlll a:-; modilicar;õns que com eslc baixam,
assignadas por Thomaz .los(\ Coelho do Almnida, llo
l\lou Conselho, I\linistro e l);·crelario de Estado dos
Negocias da Agricultura, Comm1•rdo c Obras Publicns,
que assim o tenha entendido c faça c:x:eeutar. Palacio
do Rio de .Janeiro em trinta de Ou tuiJro de mil
oitocentos setenta e cinco, quinquagcsimo quarto da
Indepcndencia c do Impcrio.
Com a rubrica dr~ Sua 1\lagestadc o Imperador.
Thomaz Jos r! Coelho de Almeida.

1\lodJOcnçf><>,.. a que .. e J•p('ere o Decr•eto


n." f;()~.! I clesln ~lntn.

Art. ü." Fie~ assim rcdig·ido:


O capital tla Companhia podorú ser elevado a oito-
centos contos de réis, quando o augmento elos nego-
cios o exi~ir, c nssim for re5olviclo pela assrmhléa
geral dos acc:ionisla~, depenilenlc llt\ approvação do
Govemo Impcriiil.
Substituam-se no art. W as palanas « Nenhum
accionis.ta ser;\ rc;:ponsavl'! P"r mais do que a im-
portancw de suas :lCI:ucs, , Jlili' t•stas:
« 03 accionist;:s sãn rcsponsaveis Tlf'IO Yalnr das ac-
r:ues qn; lhc.c; for••m tli.';t;·ilJHida~. ,,
No art. 3G nr:n·srente-!;c: « Niio se distribuirão ili-
YÍllcnrlos, em rJU:Illto o capital social, desfalcado em vir-
tude de perdas, não ftl!' integralmente restabelecido.»
Supprimam-sc no Ull'smo artigo c no 37 as palavras
« e de amot·tização. ,
Palacio do Hio do .Janeiro em 30 de Outubro de
:1.875.- Thoma.: José Coelho de Almeida.
RXECUTIVO. 683

Estatutos da ~ompanhia Industrial •'luminense.


CAPITULO I.

DA SÉDE, DnlAÇÍ:O E Oll.IEI:TO IJA t:l))li'ANIIIA.

Art. 1." Fica org;IIJizada na cid:rlc th I\i o dt) JauciJ·o, c •·onw-


çará suas operações Jogo <ptc para is:;o se achar legalmente habi-
litada, uma Companhia deuominada -Industrial Fluminense, a
qual tem pot· fim promovet' e realizar mclhoramcuto'i matc-
ria<'S no Muuit'ipio N t'Hlro qne intet·e'St'lll il •·ommodi1latle pu-
blica, ú ~alnhridadc c emll<!lkzanwnto 1la cidade, inellluhirHlo-se
das obras que lhe conviercrn lll<'lliaute os enutr:wto:; <JliC .:c-
Ichrar, ou utilbaiHio-as por coula Jli'Opria ou de terceiro.
Art. 2. 0 A duraç:lo da Companhia será de 20 anuo,, salvo a hy-
pothese de dissolução aulierpada no easo de pel'(la da metade
do capital social, ou nos outros casos do nccrcto u.o 2111 de Hl
de Dezembro de 18ti0.
Art. 3. 0 Para comcç.o de suas operaç.õcs, I'Olllprará desde já a
Corrêa Bandeira & Comp., succcs~orcs da vi uva Freitas Guima-
rães & Comp., a cc~;são dos contractos que celebraram com a
Illma. Camara 1\lunieipal desta Cúrtc, para assentamento de
kiosqucs ~~ chalcts em llill't~rcntes pontos tia t·id:ul<', sujt!il:uulo-sc
ás respectivas condições exaradas nos rcl'cridos contraetos, n!-
ccbcudo Lodos os kiosques c ehalets já eollocallos até a pre-
sente data, com plena cessão de Lo1lo o direito c ac1;ão dos re-
feridos cessinnarios mediante a itHI<'mnizacãn uni c:~ 1\c duzentos
contos de réis, que será paga em mil ae~:ücs da mPsnra Com-
panhia ao par, c o restante em dinheiro corrcn te.
Ar·t. 4. 0 Os rendimentos <lc Lodos os kiosl(UCs e dralcts já col-
loca<los, assim como o pleno :~ozo dos resp~:ctivos r:on1ractos
cclcbr·a•los pcl us •·cssionarios •·om a !lima. Cunara M unici pai
desta Cilrtc, fic:~rão tlcrt<·nc:·rulo á Companhia <les•lc a <lata em
que l'ôr· cclehra<la a corupetcntc cscriplura publica li c lransfc-
rcncia dos rderi1lo> C<mtractos, com assrnlimeulo da !lima. Ca-
mara l\Iunicipal, c for pa~a a irHkmnização <'Sp!!Cificatla no ar-
tigo anteccdcntl'.

CAPITULO lJ.

DO FUNDO SOCIAL E DAS AeÇÕES.

Art. r;. o O eapital da Companhia será de rpmtroccntos contos


1\e réis, divitlitlo<> em oito mil ar:~·il!~S IL' I'Íill:oeuta mil réis cai! a
uma.
As aeçõcs ser:1o nominativa o; c CiHittidas em duas srrics ; cada
scric constará de quatro mil acçfies. A'; acç.ues da primeira sc-
ric já se acham subseriptas.
Art. 6. o O eapital 1la Companhia podPrá ser clcvatln a oitocentos
contos de réis t[uaudo o au.~mcnto dos nc~ocios o exigir, ~assim
f ôr· rcsol vi tio pela assc11rhlt'·a g••ral do,; aceiouhtas.
ACTliS DO I'ODER

Arl. 7." A lmporlanr:ia rlac; :wr:líPS sr~r:'1 rr~:iliza<la em rlna~ pt'CS·


la(·ücs rir~ ,·intr• c cillco 111ilréis car'a nma, euja elrunarla ~;c fará
por a:Htuneioo; pnhlica<lo~ nns jnrn:tl'> co IH 'Jl' inw dias rir~ antc-
ccdencia, pr•lo menos. O capital ria primeira SCI'ÍI', porém, será
n•alizado iulCf!ralmemr~ ]:,fio rkpoi:> da approvar:f'to riC1s prr~cnlcs
estatutos, recebendo os ar: e ioni'>I.:JS os seus n~spcctivos títulos.
Art. 8." A crni~s~o ria '·l'fitlllda snir: scri1 rl'alizada quando o
t~onselho llin·etor julfiar eonvcniente, a [ll'i'ÇO nunca int'criot· ao
pat·.
Arl. \). 0 0.> ~r·cionh!as terf10 st~mpre :t prel'en•IICÍ:Jn:t di'ilt·i-
huiçfto das ac~·õr~s, "'li]H'O]HJrr:fw ao unmcro das l]lte i'"''nin:m;
e sr: der:~m pr,tnio sna r·st<: li:Yado il r"uta do rmulo de re-
serva.
Art. ·10. Ncnhutn .ll'cio:lista s:•r:'t r•··,pousavr:l por mais rlo que a
inwortant·ia de ,,nas ar·.~·i'll''· ·'• falta, porr':w, 1k pagameuto de qual-
quer ]lt'PS!nr:flo <Ir: rapitaluo prazo <letenuiuado, t'az ]H~rrl<'r em
beneficio <l:t Compaul!ia as [lrr:·;I.:H:i•c·> ant;•riorntr•ntt: realizatlas,
saho os ~asos de l'<•l'l,':t lll:lior.jlhlilit::Hla dr:ntr" rh prazo rlc seis
mczr•s contado do ultinw dia rt.~sigllado p:rra a re:tli?.açftn da
l'lllrada, pa:'allilo o; pos>ni:lr;t·r;;; dt< ta< s ar1;ür:s o juro da lllora
pela taxa <los descontO!; rlo Hauco do Brazil.
Art. H. A transfcrcnria d:l'i acf,'i'H·s ~rí porlerá ser c!l'ectua!la
nos JiHos da Companhia por teruto a·;si!'llatlu pelo vendedor c
comprador ou scns [H'ocuradores Hlltuidos de po!lerrs espcciacs
para o aclo c por um dos nH~IIlbl'''S do Cono;elho ])it·r:ctor. Pelo
serviço lias tmnsferencias colH'ara a Companhia uma rctrihuiç.ão
de rluzcntos n~is por aer:flo, qur: st:l'a pa~:a ]wlo eomprador.

C.\l'lr!lLO Ill.

IH AO~Il:\ISTIL\I,:.ío DA 1:0.\IPANIIIA.

Art. 12. l'or rl,·lc::açã" ria :hslllllillr'::L :.:r·ral dos ~cl'ionistas


os 11rg<:eio:" da Comp:1;,llia g•·rid~ts p<H' :rml;,,n:ute soh im·
Sl'l':'IO
tuediala direr·~·:1o r• lis<·:disar::úJ ilr: IHII Cons ·lho tlirec.tor.
Art. 1:1. O Consl'iho Dircr::ur sna r:OIIl(HlsLn tlr~ tn•s membros,
qut~ tl't•ntl·,~ si dt~~i.~~ll:trtio 1'1'!·_-;itll':l! 't! ~PCI\~!al'io. StTflo eleilos
pt~la ass~~•nllléa geral pol' c·s~~ruti·!io -~í"'!'t~ln ~~ 1naioria ~le Yolos
d'cntrc lH at·eionisl:r; p~:·;~:~i~~·!l' ·s dt~ ~·iueo~~u~a aeç.ôcs pelo
menos, a< quae; ,.:er:-to ir1alil'll'l\ eis rlnrautr: o seu <'XCrri~io c :Jlé
a prcsta~fiO de t'Oillas. No :·:1:<11 li:• <'lllpal': a sotte destf;nara o
eleito.
Art. U. No imperlilll"ll·,, l.<':n·,nr:trio nu J:Crmant•llli' de rpwl-
'111~'1' dos mr:m!l1·os do Con';,·lho· Oir,·r~lor, o,; outros dons de'i~­
llarao ri!'lllro do prazo d;: trinta dias 11111 acr•iorli :ta p:tra o sub-
stituir at(: a prilll<'ira I'I'"IIÍ:I<l da as·:('lll:>lt'·a fiCI'~I, a i(IICIII
!'lll!ljll'l' 'li'OYt:r.
Art. 1:;', o ,;,'1'1'11''' srrilt.:uu:H·m r:lcilo rl'enlt''' os aeciouistas
pela assr:tnhl•'a g"ral, <'111 ~:lr:i<J!o '"'i"" i :oi JlOI' e,crutiuio scct:c~o
e m:liol'ia ahsnli;ta !Ir: votos "u:w pode1 a l':ilrar em r:xcrcJCto
sem depo,,itar rtnatroccnta< ac!,·focs <la Cotnpanllia, ou seu equi~a­
Jeutc em ~qwlicr:.; lia tlivida publiea, co111o penhor rlasuag~stao,
a' <tnaes serão inalien~\'Pis t1ur:our,, 1:1la c ali' a prcstaçao tle
contas.
EXIcCU'J'IVO.

Art. 11). O cxerdcio dos nu•nthrns do printeiro Couselllo lli-


reelor 1lurar<'t Ll'l's an11os ·~ liiHlo t''"c praz:1 proectlcr-se-lla an-
uuahucute a nora eld~·ftu, pu:lcndo ser rcl'!eitus deus de :;1~us
lllellllJros.
Art. 17. O cxei'Cicio 1lo ea :·~o dt• •.;crente durar(t rmquauto con-
viet· it assemhléa geral I' sú por ~ua exl'n:e;;,a delih~:ra~:ío será
llelle l'xonerado.
Art. H~. No illlpl~t:illlt'!ILO LCill[liii'<II'ÍO tio Gt:renL" scnirá inte-
riuamcutc a pessoa IJIIC ft'n' por dle tksi~lla,la ao f. ousei h o lli-
rector e por I'St<' a e: i ta, tuas em todo o t·a·;o lieara rcspo11savd
o Gerente pelo seu pl'<'l"'slo.
Art. 1\1. No impcLliHt-:utu IH'l'lllan<:ntc do t;er.:ute, Homearà o
Conselho llircetor quem o suhstitu:: atl: a rcuuiiiu tla asscmhléa
geral que s:~rú inlnJCtliatalllellte conYocada.
Art. :w. O cxpcdkute tl"s uc~ocills c serviço 1la f.mnpanhía
será fl'ito pelol;t•rcute lle at·ctlnlo eum as llt'liiH~r:ll;.ões 1lo Con-
selho Din:ctot·.
Art. 21. O Conselho Dir,'ctor se rcunir:i ~o:n o Gerente 110 cs-
criptorío 1\a Cmnpauilia, todas as n~zt~S t]lte os negocio,; o exi-
girem, e pdll 111''110'' lllll:t Vt'Z l':t<l.liiii'Z.
Art. 22. O Gt~rcntl) ttT<t voto •·ons!tltivo nas deliberações tio
Cunsellw Dirccl.or e e·;ta< s:•r;1o tomadas p<H' nt;tiol·ia 1le votos e
escríptas etn aetas lana11a; em livro para hsil destinado c assig-
uadas pm· totlo~; os IIIC!lthros presentes.
Art. 23. Ao Cousdho Dircetor compete zelar pela strícta
cxc•·ut;ão 1los e>tatntos c rcsolueüt~-; da assembll:a 1-feral, !lclí-
bcrat· sohre ll11los o; tH~~·ocio~; tia Compauhia cn1 g-Pr:tl e desig-
u:ulallll'llte:
~ 1." Sobre todos o:; CO!Itract•)s c cotnpromissnsque houverem
de s1·r feitos pela Cntnpanhia.
§ 2. 0 Sohre a <lcsign.t\·:ln do <'slahelcdmcnto hancal'io em que
a Compauhia terá a sua conta eot'l'etltL~.
~ 3. 0 SotJrc a creaç:lo, uomc.tl.;fío, <lcmis';ão c vencimentos dos
cmpregatlos pot· proposta do Gcrcnh~.
~ 4. 0 Sol1rc a emh,ão tia scg•.tmla se1·ie lle a1'<;1Ws que tir·am re-
scrvatlas para scr<·m <'IH i ti i1la.;; 1k eonl'onni•lallt: e•)m o art. S. o
~ lí. 0 Solire as tlespe1.as qne forem rcclamatla< pelo Gcreute,
suhscrcvenllo o l'residcuH~ os l'ht~IJue,; qu~: se ti\·r~rt\111 til~ saear
soht·e o estailPie<:inlt~nto l•ancari:lt~llll]llt' estivr;re:u tlepllsitado,;
os fundos tia Companhia.
~ ü." ;"<iomear inlet·ill:t~n<'ll:,• quem.-;ll'lStitna o Ge!'l~llll~, na f•jr-
ma prcscripta no art. 1\t, e sustH•.ndd-o, !IPreiHlo 11este caso
convocar ímmetlíaLJ!ll:'nle a a·'st:tnhll:a ~~eral, á qual proporá a
sua exoneração.
~ 7.° Convocar att•tualmenLe a a:'s'·mhlúa ~·~ral para apre-
sentação tln halant;'l e r<'latoriu 1\u Gereult~, r: t'xtrar)rllinal'ia-
mente IJnautlo julgar conveniente.
§ s.o Marcar sclnc-;trallllt~llt•: o tliYill<'tlllo c a quota tio fmuln
lle amonizaç.iio, c empr.,~ar c.-<ta 1:1n apulict:s !la tlivi1\a publica,
conw d1~termina o art. 37:
~ !J. 0 Examinar e appt·uvar, •tuau•lo conformes os invr~ntarios
c cnnt~ts dn Gerente, t: :qn·e,;entat· (t ass:~mhléa geral, com rela-
ção a I'Sta-; e it mareha ~era! do,; negocio·; 1la 4:ompauhia, as
obs•·nacõr~s que ,inl,.:al' co11 1 cnienlcs.
Art. 21Í.. Ao Gcl'l~ul.e r:o111pl'le a :ul!uinislraç:IO de todos PS nc-
gocios tia Companhia, llc act'úl'llo L'UIII a-; tlelil1era~·ücs tio Conse-
lho OirPctor c tlcsi;:natlamt~ulc:
§ 1. 0 Agenciar a cobrança do-; rcn•limcntos c haveres tia
Companhia.
686 ACTOS no I'ODEil

§ 2. o Fi~calisar as ohras c JH"Opricdadcs da Companhia c pro-


videnciar sobre todos os serviços a seu car~ro.
~ 3. o Promover a loeat;ão 1los ehalcl.' c kiosqurs pcrtcurcntcs
á (;ompanhia; inspccciOitar semanalmente tollos cllcs, c deter-
mina•· o seu assentamento, nmw\:no e conservação.
§ 6,.o Depositar semanalmente as sommas que receber, nu
nanco rm que a Companhia tiver a sna eonta corrente.
~ a.• Solidtar do Conselho Birector autorização para as dcs-
pczas que tll'ecisar faze•·.
§ 6. o Effectuar as llcspct.as autorizadas pelo Conselho Di-
rcctor.
~ 7 .• Pt·opor a ::re:H,:[to, uomea~·ão •: cxonera<;fia do<; empre-
ga li os, seu-; vcneinH·ntus c sw;pelHh:l-us até llclibcração dclini-
ti ,.a 1lo Conselho llil'(:clor.
Art. 2;). A approYaçã 1 !las c:ontas pela assemi.Jléa geral exo-
nera o Cons.:llw Din·et•'r c o ~~~:rPnte de toda c qualiJUCr
rc~ponsahilillalle, eom n:la•:fto .• o periodo das eontas julga!las.

CAPI'ITI.O IV.

H.l AS~I'JIJÜ:.\. lóEII.\1..

Art. 26. A assembléa 1-(Cral regularmente •~onstituida, rcpt·e-


scnta a universalitladc dos al'eionistas. 'fém direito a constitui l-a
o,; a~:C"ionistas possuitlol'e> d•l ,·intc• ou mais aqõcs registradas
comantecc•!lruda de quatro lllczes pelo menos.
Art. 27. Para a asscmhh;a g-eral ]lO< ler constituir-se c func-
ciou:tr legalmente(, IH"eessario:
~ 1. o Ouc a reunião tcuha si11o annuueiada eom antecc!lcucia
de oito dhs pelo menos.
§ 2.• Que no local, dia c ~10r~ dcsignad\)' para a rçnuiãocsteja
presente um numero de accwmstas possmdores de vmtc ou mais
acções cada um, que representem um ltnarto do capital da Com-
panhia.
Art. 28. Não se rcuuindo ou uâo estando representados no dia
designado aeciouistas possuidores do numero de ac•;õcs exigidas
pelo arlif:o antecedente, seril de li O\ o convocada a asscmbléa
geral, pelo modo determinado no nwsu1o arti;:w, " uesta t·eu-
nião oc poderá •kli!Jerar com o uumcro 1\t: llllllllhros qne fot·em
presentes.
Art. 29. No clt·eursn 1lo m<·z (]p Julho •le cada anno, tcrú lugar
a l'l'~l~~i;IO O!'fliuar'a da a,;-;,•tll\•1,;,, ;.:nal para o,; lins inllkados no
art. .!.,.
~ l.." "' n'uniiit's t''\lrannlinnia,; da as.,elllhl(•a g-eral lt'l'~io
In~ ar 1'111 qualquer ll'tnpo, qnaudo. p11ré111. couvoead:is pelo Con-
selho Direl'lor, ou it n·•tubu;:\o 1le 11111 numero 1lc accionistas que
rrpresenLPIIl]>Clo menos atplinla partt• do ~apitai realizado ua
Companhia, e Pstt•jam no cas<> do art. 2Li.
~ 2. o :>i os :mnuncins para l'OIII'OCa~·:\o das rcnniües cxtraorlli-
narias indicar-se-ha n ohjl'r1o tla rcuuiâo, e nestas reuniões não
se poderá tratar, ~ !l•:td,~t'él\' sohr•' tu~teri:\ e5\l';:tJ1ha ao litn da
convocação.
EXECUTIVO. 687
Art. 30. A assembléa geral será nresidi<la por um accionista
possuidor de cincocnta ou mais act;õPs, nomeado pela mesma as-
sembléa em cada reuuiãn. <~s lrahalhoc; preliminares serão di-
rigidos pelo l'l't~sitlcnlt~ tlo Conselho llirci'Lor alt\ achar-se cons-
tituída a asscmhléa geral.
Art. 31. O l'residen1e tia as,·emhléa geral convidará para
Seerctarios tlous accionistas, oo.; t(11acs scr:1o inrumbidos deve-
rificar o nunwm tios HH'Illill·ns rn·escntes ou rrpresentados, con-
tar os votos, fazer a a•mraç:io elos me'm"s, lt~l' o expediente,
escrever c assignar as a elas t'OIII o Prcsillr~ntP.
Art. 32. As tlcliher:u:ücs da a:,~••mhlóa ~na! S!!l'fin tomadas
J)OI' maioria de votos dos mcmhros prcst~llll's ou l'l'lll't!SPlltadus.
Serão admHtidos a votar com tanto tJUC os r('present:::dos rcnnam
os requisitos e)(iRidos Jlt)lo art. 26. os lnlores Jl!ll' seus pupillos
os maridos por suas mulhel"<):.;, o,; socios tias firma•; collectíYa~
pelos seus intcress:ulns c os procnratlorrs de :H'I'iouistns pelos
seus constituintes, cxt·cptualltlo da faculdade coucetlida a estes
ultimos, o direito 1le vota1· pam a clci('ão tio Conselho Dirct·tor
e Gerente, c licamlo outrosim l'lltt'll!litlo q1w cada procurador
não potlerá representar mais tlt~ nrn eon.;tit.uintc.
Art. 33. Os ,·otos são eoutatlm; tia maucira seguinte: cada
grupo dt~ 20acçõcs tládircito a um Yoto, com\anlo, 'porém, que o
mesmo ilodividuo em cas11 :ll;nnn tt'nlla mais tk 10 votos em seu
proprio nome, e outros tantos l'üliiO procurador. As votações
terã0 lugar por ~ignat•s t'o!lvr.nciouaes, c por C"t'l'utinio secreto
naS Cleiç.ões, na l'l'f'OI'ôll:l tlos CSl:ttlllos, liaS ((UPS!tll~S (lCSSOaCS C
quando a assPmhlúa :H;·c,im •·c;oha ::oh propo<ta dr algum <lc seus
memhro,;.
Art.. 3t. Compct.r ~í assemhlón r:Pral:
§ 1. o Ele~!<~ I' os membrw; tlo Co:tscllw nireclor, o t;crcnte e a
eommis~ão tlc cont:~s.
§ 2.o .Jull!a•· as cont:'ls annuars tle,,ois !In aprCS!'IIIatlas pelo
ConselhO Dil'Ct'tOJ' C ti:~ tliiVit]lt O pal't'Co'r da COillllliSSÜO tle
eontas.
~ 3. 0 llcliherar c v o lar ~'OIH'I' a rt:lllllllt~rn•::i•J olus IIIPIIIhros 1!0
Conselho Direclor e GPretll<·, au~mPnlo <>n r••iltlt~!·:'w da fundo
social. rPI'orma dos est:1tnlo.s, p:"•l•>n:::n::lo t· lliscoltH,'i<O antici-
palla da Cnmpauhia ~~ :u•raln\\'11'<! sohre Ioth.; os l'liSOs n:io pre-
vistos, cmutantn !JlW a·; sua,; resulu~·,·,es 1!:'10 ,·:\o !lt~ !'neontro aos
prescnl!'S estatutos.
Art. 311. Na lll'imcira St~'são tlt: (':ula rennirto t:nJ:u~.I'Í:'I !la as-
sembléa gL'ral. !lepoi~ th ~:.rcsentação d:'ls eo111as tio Gerente e
do relatorw do C.on'.rlho niret:l OI', proeetk!':'l a m<'sma :Hsem-
blé:~ á elei1;.ão por m:~ioria tlc ,·o tos <I e uma commissã<J dr contas
composta tlc trcs accionislas que possnam ciilCocnta ou mais
ac~·i'Jcc. A esta •~ommis·:-•o sPrão frauqut·ado; .'i('lll cxccpção
alguma todo~ os livros da Cnmp:111hi:1 c lllilli'clratla' todas as 'in-
formações qnc exigir, a fim 1lt• t(ll<~ ella po•sa prnr,t der ao mais
minu•·io:;o l'Xamc c formular o parecer que ser<i ''l'<'s•·ntp á as·
semhléa ~era! em um prazo qut• ur:o exceda a u·inla lli:l';, para
que a me,ma asscmhléa, assim infnrm:~da, tL•lihcn~ sobre :1 gestão
dos negocios tia Companhia c approvac,·:"' !las eoutas (\(lrescn·
tadas, e JWOCctla Io~:o tlt'pois á cleil;ão ou substiltli~·ão •los mem-
bros do Conselho Dircctor ou tio Gerculc nos casos c pela fôrma
detcmtinalla nestes estatutos.
688 .\CIOs f)lo J>üUEl\

1~.\I'ITULO \'.

Art. 36. Da importau!'ia tios lltCJ't" liquitlos de .:;ttla st~rrtc~lrc


se deduzirão:
1. 0 Uma so111111a 111111Ca lltnllol' 1le :l "/.. do <':lpilal n:aliz~do,
para form~r 11111 fuudo tlt: rc<ei'Ya " de autt11l izat;üo tio referido
capital·
2. o 8 'o/o dDs mesmos !unos lit[u:dos p~ra relrihui<:fw do
Conselho llin:dor;
3. 0 A t]uauli.t ele 3:000$000 nara rcutHtWra~·:-tu do !;crcul.t:; e
do r<:.st.o se: far:r di1itle11tlo aús :tl'.-iouistas. t_luatHlo port':r11 o di-
Vitkmlo cxcetl<:r a 6% e a amortizaçfto a 3%, sera o exl'esso
dhidido t:ut Ln•s parl<:s i;.ruacs que scr:lo: dua i distrilwitlas pelos
acciouista-; c uma pelo Gct't'lltc.
Arl. 37. O fundo de reserva c: tlt• amortização ~~ <'Xclusim-
mcntr. rlestiuatlo pam fazer fact: as perdas do capilal Sol'ial c
suhstilttil-o. A sua aecuillllla<,':1o u:l<~ c:Pss;ll':·, Clltl[llalllo l'lk ufto
all.iugir á sounua Pquivalcul.t: ao c·apilalrealiz:ttlo da Corup:111llia
e a sua iiii]IOr·taul'ia tlevná t:üar· ~~rHpn·~~ula Plll apolit·t·~ da
divida publica, do jnro de G ":, ao anuo, hem <·o ruo o l•roclut·io
tios dividcutlo.o; scrncslracs tpw tkstas :q:olit:;•,; se: ltlt· l'<~<'t•­
ht;!Hio.
Arl .• 38. O anuo s'lci:rl s<~r:'r coul:rilo do L 0 d" .Julho a 30 tle
.Jnuho do anuo ,,~,·.uiule. U; divide11clos scr~ro pagos uos lltezc•s
de .Janeiro e .Julho de cada anuo ua sútle tia Compauhia.
Art. 39. Os divideudus <(llc uão forem reclamados lil'ulro «lo
p1·azo de dueo :u111os, eontatl"s da da la de sna exi:~ibilidatl,~,
pl't'SI'I'CI'CIII cru bc)IICiicio tia Cornp:lllllia.

l:Al'lTLi LO VI.

DISPOSIÇÕES GER.\ES.

Art. 10. Fie a o q :ousc~llw l>ireclor aulttrizatlo pat·a l'Ci(Ucret·


aos poderes do Esl:HI<~ Lotla• as Htc•ditlas quejulg-:11· convcHicnLes
a hem da prosperidade 1\;t Cornpanlria; para dcrllaudar e ser dc-
maudac\o e liualmcnlc para excr·cer livre e f:Cr:rl atlruiuhtração,
com plenos poderes, uos quaes tlcvcm-s«~ t:ousiclerar coutprelreu-
!li1os c outorgados lodos, iole!HSi\·t: w. poclerc:s e:u l':tnsa pro-
prra.
Art. !i1. \'t'rilil'aniln-~-~· cpr:!ltJIIPI' das liypol.lrescs dt! <lissolrrç:to
tia Compan\lia, proec~ckr-.;t·-ioa i1 s11a litJllid:ii;flO dt~ I'OlJi'uruiÍ-
II:Hln rum o que for deli!~:·r:~do pelaa<~;eJllblt':a geral, a qualeon-
:<cl'var:i os mesnws podere' ljtW l.iuha :m!Priot·Jueul.e, t:special·
mente <pranto ao rlirciln d<~ appruva•· :t' cout:~s da liquid:H;:to e
de dar a n~spcetiv<l qnila\~~o. No caso 1lc uuntea(,'.iiO de litJUidau-
Les, c·essaut os pollcrc•s do Conselho .Diwetnr.
Art. li:!. S«' a ass<"l!!hlí·a g-eral u:'io chc'-~~ll' a rt•twir-w 1wra o
fim indicado 110 arti;~o aul!'Ct)cic'ulc, ou reuuirtdo-sc uüo ilclihe-
rar sobre o llWdo pelo t(llal se dt~vcr·:'t proceder á liquidação,
iu<~umbc ao Cousdlro llirel'l.or· pr·omovcl-a jnliicialuwutc na
lo r ma dos a ris. 3 H e 3a3 do Cotligo t;ommer<.:ial.
EXI~CUI'IVII.

Ar I. ~3. Por 1\el'o~acào lelltpll rari;i !li o' prn'it'lllt~s t~.,tatutos o


Couselho Hirel'LOt' trui~ tem tle futu~<:innar H<~< primeiros trcs
auum !la t~xistPuria 1la Cmnpauhia lie~\ desde ja t'OIIlJlO'Io tios
lllt~tllbros s,·:·.niHt.es:
llr . .lo:w Ft·altklin ilt~ ·\lt'IH'.at· Li:na.
Aolrhuto Corrt··a t;atHll'ira.
AH!o;;io .hs<·~ t;ilnll:s llrantl:io.
Art. !,.\,. O Gt~I'Cillt~ s,·r(t o at;tiotJis!.t .llli<IJliÍIII 'la ria !k ~I Pilo,
o l[nal ~enir:i es·;,~ car•:o l'lllqnalli-1 uno fi•r tld!c WXtllll'l'atlo pPia
assP.mhka ""ral. il<~ c;Htiút·mitl:ttl•· t'.tlllt o arl.. 1:; !t satisf,·ila a
t·otttli~·:-w ,:xi;'.'itla 111~111 lll·"'lllll ;triÍf';o para po:kr t'lllrar l'lll
C.\t'I'I'it'io.
,\ri. r::;. A :qqll'ova~ôl" 1Ith pr<''eutes estatutos valt'ra ti<' ill-
,·e,;titlura p;it·a o C<)liSP!ittl llirel'lor <'. {;<'l'l'llL' tlesit~n:Hlos uos
ai'Lii~os :llltce,•tit•llt.l's, lit·an<l<~ os IIICHthn,; tio rcft•ri\lo CoHs<'lho
lliro:c'or, constittlirlo:; prncuratlon•s !k totlos os tutert'"atlos
:tbai\o a-;si,~uallt:~ para r'''l''•'l't'l' :w t:~>\'ltt'illt llll!ll'l'i~l a tlila ap-
prov;~<;fln, beut ttHIIIl parat·••llst~Hiir ua' IIIOtlilka~üt·~ t!Hll l'on'llt
~~x i;! ida~.- '.sc::;uelll-:;e as assi~tw turas.)

llECRETO N. !i022- DE 3{) DE OUTUBHO DE 187fi.

Concede á Assoeiaçào Typogt·;tphica Globo antoriz:~~;1o para


lüucciouar e Approva, com motlilil·ações, seus cstatntos.

Attcndclllln ao tjue 1\lc requereu a Ac;socLtt;ão Ty-


pograph ica GloiJO, devitlamt~u te organizada, c d c Con-
formidade com o pan•eer tla St·cção tios Ncgoeios do
lmperio do Conselho de Estado, exarado em consulta
de 18 de Setembro tio corrente atlllO ; l!Pi por bem
Conccucr-llw auloriz:tçãu p:tr:-t fltllct:iomr, e Approvar
seus esta tu tos, com as mo ti ificacõc.~ que com este
baixam, nssig·11atlas por Thomaz .lost., CoPlho tlc~ Al-
ml'ida, do J\lt'll CulJ,u!hn, l\lilli.'! I'O ~~ Scerelarin de
Estado tlos N;·g-o:·ius da A';ricttltura. Cummercio c
Ohras PulJlil'as, qtw :tosim u knlt:• l'lllOHilido c faça
t'.xccular. Palariu Jo llio de Janeiro em lriula de
Outubro de mil oitueentn,,setnnta e cinco, cruinquage-
simo quarto da lHllopeudt•nda u do lmpcrio.

Com a rubrica de Sua 1\lagcstade o lm pcratlor.


Thomaz José Coelho de Almeida.
- PARTE lf, 87
690 ACTO~ DO PODEI\

1\lodlficnçõc!iõ n que "'e •·<"f'ere o Decreto


n.o 60~~~ desta data.

Acresceu t.c-8e ao art. 3. o, ~ :L o - 0,; accion i stas


são responsavcis r1elas :H·çõcs que lhe:; fH!'IJill distribui-
das.
0 art. 4.." fica a,;silll I'O:]igi o: () C'lpilalnoValllCillC
subf>ci·ipto, seja rompl1:mcnto do anligo tle cada sacio
CüllllllaTIUÍI.ario, sc,i;: illlt~il':l!ili:nl~' IIOVO, 011[!';\l'Ú Ji:1l'a a
sociedade por quotas de lO :1 ~:) "!.,, <·nufornw as
dcspezas que tivemm <le S1:r ft>ila:;, não me1liawlo entre
as chama das prazo mnn o t· de :lo il i:1~ .. :111n nnc ia 11 il o-se com
anteccdencia de 8 dias, pl'lo menos, a data c o lugar do
pagamento, c não havendo commio;so em favor da so-
ciedade.
Acrcsce11te-se ao :~rt. 1;;: Não se farú distribui-
ção dos dividendos, em quanto o capital social, des-
falcado em Yirlmlc <le pcril:Js, nãll fôr in!.'gralmentc
restalJcleci:lo.
O art. 16 fica assim re'li~~ido: O fundo de reserva
serú npplicatlo em títulos nep;odaveis rlo Governo, ou
deposita do rm cou ta r !Jrt'en te em um Da nco. Seu fim
ex.dusivo (• razcr face ú~ perdas do capital soci:ll ou sub-
sti tuil-o, precedendo ~~·li!Jcnçfio d 1 Di redor ia em r<· u-
nião plena.
Acresceu te-se ao a rL. 20: Par a a cltJit:ão da Di-
rectoria não serão atlmittidos votos por procura('ão.
Sullstitua-se o art. 21 pelo seguinte: A' assembléa
geral compete:
I." Nomear de dous em ti ous annos a Di rectoria.
2. 0 Diswt.ir o relatorio c approvar as contas.
3. o DcliliL~rar :;ohl'í' o IJill~ lite prupnzcr a Dircctoria,
podendo os sacio,:, ll'IS s:•s.-;(Ji'~ ordin:1rias, propor, dis-
cutir c: resolv,~r quanto jttl•tart:lll rH'f'I'S~ario aos inte-
resses c Iins da Sociedade.
4. o Rdonnar os presentes estatutos.
Sui.Jslitua-se o ar!. 22 pelo seguinte: A mesa <la
assernbléa geral compo!·-,:,~-ll:t de um Presidente, eleito
auuualnwnle, c de dous S:.er<:t:lrios, 11omeados pelo Pre-
sillente em cada reunião. Dado o caso de empalr, nas vo-
tações da assembléa, o Pr<'~iden Le terá v o to dc qualidade.
No fim do Hl. 2:\ [lr,rest:<'nte-~c ;-e á do Governo
imperial.
EXECU'J'I\'0. mn
Acrescente-se:- Art. 24. A Associação durará 20
anno<;, a contar li<~ da la da approvação <los presentes es-
tatutos P será tlisso!Yiila nos casos,. pelo mouo indicado
no arl. :m do Dl'creto !1. 27ll do 1!) dn nozomhro dt~
0

:18()0 o no Codigo Commcrrial.


Pal<~cio do Hio tlP Jandro em :lO de Outubro de 1875.
-Thomaz José Coelho de Almeida.

Estutut1H11 tln Sociedade Anon.ymn- A••oela~~ão


Typo~r·npbica- Gloho.

Art. L" A sol'ietlallc Gomes 1\e Olin~ira & Comp. (em com-
ma!lllila) lica dissohi!la c .whstituitla pela Socimlallc Anonyma
- Associa<;~\o Typographka- Globo.
Art. 2." O llm da Associação é, prinl'ipalmcntc a impressão do
Globo, jornal tliario, intcirameut1~ estranho ás lutas de partidos,
org<to tl1~dicatlo aos iuter,•s:;e-; •lo commcrdo, lavoura e iu-
!lustria.
Art. 3. 0 Seu capital será tle quinltrntos contos de réis, divi-
tlitlo em mH acçõe:; de quinhentos mil réis c aLia uma, represen-
tado da sc~n1n1e forma:
1." Du7.t:ntos contos 1lc r(•is BOi'. quinhürs das quot.1-; complcta-
mcntt• realizadas pelo~ soei os !la ~ocietlad•• Gotnt•s dt~ Oliveira
& Com11·, ora dissolvitla.
2. o Duzentos c tptalorzc contos e I[Uinhen Los mil réis do C3J1ital
subscripto, n:to rcaliza1lo, ou rr,alizailo em partes pelos socios
tia soeietlall•· (;omes de Oliveira & Comp., ora úissolviila.
a.o E finalmente oitenta~~ cinco colllos c •ruiuhentos mil ré i>:,
capital intf'irameulc uovo, 1111e será distrihni1\o pelos aecionistas
actn:II'S ou pot· no,·os.
~ 1. o Os que eram sol'ios tia soeie\lallc tlissulvith\ e que não
rcalizat·am, on rcali:1.:tram t'l\l pat·t,, o capital, licarão sem tli-
reito algum ao aetivo tia sol'icdatll,, salvo se o realizarem ou
completarem na presrnlc Ass"dat;:10, por tt•rcm incorri1lo alli
Clll Clllll!lliSSO.
~ 2. o A falta tlt' realização ou preenchimento, fazendo-as
perder todos os Llireitos para com o activo tia nova socie11atle,
não a-; salva da rcsponsai.Jilitlade eontrahida para rum terceiros
cretlores 1la fórma dissolvida c em liquitla(út.
Art. 4. o O capital novamente SllhsiTipto, seja complclllento !lo
antigo llc ca:la :;ocio eommanilitario, seja inteiramente novo,
entrai á para a societlaile por prc~.ta•:õcs nas quotf\s <~ pra7.0!', quo
a Direl'loria tuarcar, e a isto'" nhri(!alll os socios u:\o havcntlo
commis-o em fa\'llt' tia .sodcli:u'•··
Art •.~. o A Assodaç>10 st·rú aflmi:li,.:il·aila por uma Hircctoria
de citH'O tn:·tnhrn.>, •Fi<: dr~<·t·:, , .. l: ,. ;·i, o s••ul'resitlcntc c Se-
creia rio.
AJ'L. u.o C:Hla Hirecl:1t' farú a •.u:t s;:mana ua atlministraeão, c
duraulc clla st•rá liseal tia escriptura•;üo e caixa lia Assoefat·ão.
Art. 7. 0 Haverá dons Gerentes que serüo mantlatal'ios tla'Di-
rectoria, por clla Bomeatlo:> c dcmHliilos.
~ I. o Ao primeiro t.;crcntc eompcte a ~estão propriamente ad·
ministrativa da cmJHCl'.:J, agenciar a sua renda c progresso, e
cumprir as orden~ de de5peza decretada pela Dll ectoria,
fi92 \t:TUS 1111 I'IIDEh

~ 2." ,\o "~~.tttttlo t;('.l'l~lllt: cnmpl'le dirigir :1 illtpn•,;siio th


folha, nriliear a t't'Sponsahilitlark tios arli;\os, qtw ti1ercm tlc
St•r int:·n~".,;o·;, e l'al.er lntlo quanto em ,; eouiH·r para que o
jornal ot•ctq.e sr·tuprt~ a sua pusi1;:\o na iutprPnsa dt~ orgito inde-
pr·ntlt•nte de i<léas tle partido.
~ 3." Na'< 1:1llas temporari:1s tln pt'illteiro (;ercllte srrvirit o
st;:nmtlo Gert'nlc, e nas do st'gllntlo o r<'tlaclor tlesi~natlo lH'Ia
Dtrt•ctoria.
Arl. fl." A' llircctol'i:t C'>lll!H~:,~:
1. 0 Xome:u e rlcmillir os ••tupr;·~ados.
2. ° Fixar os st~ns ortlt'uatlo>. c

:l." Dcct·ctar as despt~zas q111~ se 1iven.111 de l'azer.


0
~. Autorizar t'tllpl'l~'Li!n"''• ouviado, se qllizt•r, a :t··st'illhka
g,·ral.
ti. 0 Aprr·scnlat· annll:liiiH'iilC :i lllt:Sill:t asscmbléa geral rela-
lorio ~~ halan•·o.
fi.o Comoc:it· a a'setnltlt;a geral :los socios onli11aria e t'X-
tt·aortlinat·iaml'ttle. ·
7._ 0 ~PIH'OY:II' a tr:wsl'ert•aei:t da' :tt·<;üe><, I(IH' pJ,;sarem a Bnvos
:JCCIOillStas.
Arl. !1. 0 A Direcloria u:lclH·ar:'t sessiles totlas a~ vezes •1ue
_jul~:tr llt'cessario a IH~lll do servi<;o, podt:ntlo tlelibcrar com lfl'5
1!c seu~ IIWillhros.
Art. lO. I' ara s<:r Dircr, to r ou :~~~t·ertlt' ,·~ pn•eiso ser· at·... ioui'la
11~ t\pz ae<:ües, a·' quat's se con,itler:un ltypPthcead:ts it Assol'ia-
çao •luraute totlo o lt•mpo da sua gcstftu e seh mo.t•s tlt•pois.
Arl. H.(),; t:ercHtt•s tt~r:io ass;:ulo em sessão tle Directoria,
porém sem volat· nas tldilieraçilt>·'·
Art. 12. As :u·•;ües seriio traltsl'cridas t~lll livro espceial tlc
trausfcrcnl'ias, prt~cetletHio aulori7.a\'Üo tla Directoria, quantlo o
tjtle alltplirir a aeçflo l'tir novo accionista.
Art. 13. Os Ccrt~ulcs lerão tllll ordenado lixo, tj\IC lhes será ar-
bitrado ptda Dirce I oria.
Arl. H. Os lueros liquido·; allnuac-< serão tlivitli<los em duas
pattes içuacs, melatlt' l'onnarit o tlivitleutlo tios aeeioBistas, uma
'luarta parte irú a l'nutlo <le rest•rva, e a olllra quart:1 parte será
1 ividi!la proport·ionalntente pelo' llin•clores e t:r~reutes.
Art. ii:i. Logo que o fundo de l't'St:na attiuja a Hl 0 /., do e:tpital
ou ciueoe11La t•onllh tle l'l'i', os lucros liqHillos ser<lo dividitlos
em Lres partes, duas para d ivitleudo <los an~ionistas, e unw para
ser tlistrihnilla pela llireclt~ria e (;,:rencia, deduzindo-se sempre
a quota precisa para l!tW o l'un:lo ti<· re:;t~rva sl'ja ol'llljll'e tle cin-
coenta contos tie réi·:.
Art. u;. O runtlo <h> rt·s<:na ser{! :qlttlit:ado em titulos tH'~o­
ciavrh tlo Goveruo, ou dcpusit:l<ln em t:lllll:t t:orrcntc em nm
naneo. Tem por lim acutlit· :ws l'l'paros '' nH.l!torauwntos de ma-
chinas, typos, etc., se11•lo tudo •lelibcradn pot· Din·ctoria plena.
Art. 17. A assctnhlt':a ~<:ral 1i a n·unifin tle accionist:H tjue
formam a A;;s11ci:H:fio Typog t·aphit a - t:lolJo.
Art. Hl ••lnl.~ar<<c-h:t <'Ottolituitla a a's ·mhlt·:a, estatuto prr-
Sf'lltr·' Villle SOI'ÍO'< rl'jtl'l'''·t'!ll:llll!O JIOr si Oll Sl'liS pl'Ol'lll':ti!Ol'l)!i
IllCt:HlC da~ :H't,'Õt'S.
Art. Hl. St~ ua prinwira renuiã•• uào compar•~cercm vinte
soei os ou uão rt•pre"''"t:~rt·m ml'latll' das ac<,·.ücs, serit rmJvocatla
ll<lva :tsseutltka para tl':tlti a oito tlias e cut~lO se resolverá com
•tnalt(lH'I' '11"~ s,·ja o lllllll<'ro e retHt·senta•;ão de aeçilt'S.
Art. 20. Totlo o :u·eionista I em dirl'ito tle tomar parte 11a as-
seml,lléa ~era! pot· 'i ou Sl~Us lli'Ot:ura<lores, JlOrém, para votar
pret•tsa possnir pelo menos <ht~s ac•;õcs, qne lhe Llão direito a
lllll volo, n:lo leutln, cunt!ullo, llireilo a mab llc quatro votos
E~JlCUTIVO.

qu:~lqucr I(UC s1·ja o mtnH·ro ih~ suas :~rçõP.s, contatHio cineo


aeCÍÍI'S p:tra I':HI3 voto.
Ârt. 21. A' asscmlllt'~a ~er:d eompi'll':
1.o Nmuear tle ilons I'Íll 1\o't' anll<•s a llit·ectori:t.
2.o llhcutir o relatorio i~apprm:tr ascoBiao;.
3. 0 Deliberar ~obre ttHin l]uanto lhe pt·opuz<~r a Ilirectoria.
4.o 1\eformar os presentes estatutos.
Art. 22. O l'rrsiileute ila assembk·a !(l'ral é o !la Directoria,
qu<~ IIDHteará ilous Seerl'l:wios no aeto, e tem o voto ik i(naliil:u\1~
dado o empale ua vot:H:ftP, IJIII··r 1'111 as·,emlllt~a IJUI:r ~~n• llin:c-
toria.
Art. 23. A Dircf'lOI'ia or,!auiz~rit um n•gulnmento para mclhm·
cxet:n!;:lo 1\t:stcs estatutos: o qual Sl'rit sujeito it approya~·:-to da
assemhléa geral em sua primeira rcuui~to.
0,; nhaixo assip;nados, socios i'Ontmaudit:nios da ex li neta firma
Gomes llcOlivdra & Comp. appr<lYam os :trligos ilt>s 1'-;latnto-;
ila As'<o1·.ia~:lo Typographic:t - t;Jo!Jo, 1111e lem ih: sue< e1lcr
itquella cxtinl'la firma.
1\io ilC .Janeiro, 1!> de Ahril 1\c JS7;).-(:'''~!nem-st~ as as~igna­
tura·~.)

DECRETO N. no~:1- nE :3o nE ouTuntw ))E ts7n.


Proroga o prazo marcatlo á Companhia Imperial llrazilian Col-
1ieries, lim itcu, para a apresentação lia plan la gcologica do ter-
reno c medição das respectivas !la las mincwcs, 11 revoga o De-
~:rcto n. 0 M9iS de l.O de Dezembro de !873.

Atlonllrmlo ao que Me rerpH·n·u a Companhia Im-


perial Brazilian Collicrics, limil1'd, fTPi por Jwm Pro-
rogar por trcs annos, a contar dt~ li du Outnhro tln lt\73,
o pt·azo marcado nas clansul:ts 2.• c 'L" do Decreto
n. o :{7 UJ de{) de OutuLro de :1.8\JG, par a a ;~ prcscn tação da
planta gcologica do trnr•no c medição das datas mino-
r:H:s conccd i tias á refi'!' ida Companll i:1 :ficando rcyocraLio
o lkcrelo n.• M\ltj de 10 tlu lJPzcrnhn; de l8í:l. "
Thomaz .José Coelho de Almeida, do .l\lcn Conselho,
l\linislro c Secretario de Estado dos Negocias da Agl'i-
eultnt·a, CommPrcio e Obras PniJiicJs, assim o tenha en-
tendido e faç:.1 executar. Palar:io do llio de h11ciro em
trinta de Outubro de mil oitocentos sc11'nla c cinco,
quinquagr·simo quarto da Intlcpcndcncia c do Impcriu.
Co111 a rul1rira de Sua l\bgestatlc o ImpcraLlor.
Thoma:: José Coelho de Almeida.
FV\.p.j"<:f'.J'.JV·
G9<i ACTOS TlO PODlm

DECRETO N. ü02:l A- DE 30 DE ourunno DE 1875.


Cr(la o lugar de Juiz I\Iunieipal c de Orphãos no termo de Santa
Rita do Turvo, na Província de lllinas Gcraes.

Hei por bem Decretar o seguinte:


Artigo unico. E' crratlo o lugar de Juiz Municipal
c de Orphãos no tenno de Santa Hila tlo Turro, na
Província de l\Ii nas Gera c~.
Diogo Velho Cavakanli de Alllllf[Ucrquc, rlo Mr'll Con-
selho, Ministro c• Seen~tario tlr• Estado dos Ncgocios
da Justiça, assim o tenha cnlcntlido c f:1ça exrcntar.
Palacio tlo llio de Janeiro em trinta de OutniJro de
mil oitocentos setenta e cinro, rruin1fU1gesimo qnarto
da IndepeudcnciJ c do Im1wrio.
Com a rubrica tlo Sna Mag·cstatle o Imperador.
Diogo Velho Caralcrmti de Alblli]UI'I(jltl'.

oAA:f\:f·\J'V'ti·lv'

DECRETO N. G02'~- DE (j DE NOVEM !lHO DE 187:i.


Approva, com altcraçücs, a rrforma f! os cst~tntos da Companl1 ia
dn Vrlliculos Er·nno111icus.

Attcmlcndo ao que Me requercn a Companhia de Vc-


hiculos Economicos, da Provi llCÍ:I t1 a na h ia, devidamente
representada, e do conl'ormirlade com o parecer d~ Secção
dos Ne~or·ios do lm}Jcrio do Conselho tle Estado, exarado
em Consulla de 1!J rlc Agoslo tlo corrente anno, Hei por
bem Approvar a reforma tios e,;talulos da me~ma Com-
panhia, com as alterações r1ue com este baixam, assig-
nadas por Thomaz José Coelho de Almeida, tio .Meu
Conselho, 1\linistro o Secretario dn Estado dos Negocios
da Agricu!lura, Commrrcio e Obras Pn!Jiicas, que assim
o lenhaontcndidoc faça c:-.:ccutar. Palacio lloH.iodoJa-
neiro om seis de Novcmhro de mil oitocentos setenta e
cinco, quincJuagcsimo qnarlo da In,lrponilencia e do
lmperio.
Com a rubrica de Sua l\lagl·staue o Impcrallor.
Thomaz JoM Coelho de Almeida.
EXECUTIYO, 693

Alternçõe• a que se ref'ere o Decret.o n.• 60~4


dast.n dnt.a.

I.
Art. 3."-Depois da palavra-continuará-acrescen-
te-se : - tlependente de a pprovação do Governo.
I I.
Art. 4."-Supprima·~t' o§ 2."
III.
Art. ti. "-Acrescentem-sn as seguintes palavras:-
precedendo approvação do Governo Imperial.
IV.
Art. G. "-Fica elevado o capital de 700:000~000 a
780: 000~000.
v.
Art. 9. "-Leia-se: -A administração <la Companhia
será conliada a um sú Director.- O mais como está.
VI.
Art. iü.--Em lugar lle-.serú e lei to de dons em dous
annos, diga-se:- será eleito annualmente.- O mais
como está.
VIl.
Art. 1~] § 4."-Substitua-se velo scguintc:-No
caso de insuflicicnr:ia da receita para occorrer ás dcs-
pczas onlinarias da Companhia, serú convor.atla extraor-
dinariamente a asscmhlóa geral para providenciar a
tal respeito.
~ ri. "-Acrescente-se: -licando, porém, dependente
de approvação da assembléa g-Pral do~ accionistas a lixa-
ção dos Ycncimentos dos mesmos empregados.
~ 7."-Em lugar de-no impr<limento temporario tle
trinta dias,- diga-se :-no impedimento temporario.-
0 mais como está.
YIII.
Art. 13.-Substitua-se pelo seguinte:-Do lucro li-
quido se deduzirá dez por cento ( iO "/.) para o fundo
de reserva, e para o Director tantos por cento quantos
{)!)(i ACTOS llO I'ODEn

forom norrss~rios p~ra perfazer-Jhr ;~ IJU~ntia de cinco


conto-; ( ~i:OOO:)OOO ), que pr·rcebcr(t ;~nnualmenle.

IX.
Art. 24.-Acrcscenle-sr:- Esl~ rf'form~ sü poderá
ler execur;ão depois 1!:1 :tpprnv:tçJo prlo Governo.
X.
Art. 2:.>.- Addilr-sr-llie a se~.;ninlr ded~racão :-O
fundo ll1' rcst•rva (• destin:Hlo :1 'rner f:tf't' :'ts JH;rllns do
ca pi 1:tl o n ;~ ~uh s Li lu i 1- o .
xr.
Art. 20.- Arrrsct•Hif:-se: N:io SI' f:tr:'t rlistt·ilwiciio
flr tliYidrndos, c111 quanto o c:1pit:JI. dl'-;falr;~do rm Y1r-
lttdl' de lll'l'll:is, não ftlr iltll'<jl':ilnH·Iltr. rt•q:dwlt•l:ido.
XH.
Art. :11.--Acn•scnntn-sn :-llmtlo-.':t) eonliecimento
ao Governo das tlnliberar;ões qun em t;~es casos forem
tomadas.
XIII.
AtTrscente-sc no lur;-;~r convt•nientn :-A sédc da
Companhia scr:'t na capital da Província da llahia, a sua
liquidação scrú regulada prlo Coiligo do Commercio, c os
aecionistas são rcspons;~Yci:-: pelo V:Jior das acçõt)S que
lhes forem rlislribaidas.
Palacio elo Rio tle Janeiro mn fi de Novembro de 187;).
-··Thomaz José Coelho de Almcúln.

nerorma dos estal.utos da CollljH!Ilhia anonylira Je Ve·


hienlos l:cnnomicos.
Arl. I." A Compaulda a:10nyma, com o titulo ti<~ Vchiculos
J'couomicos, é a soci<'tladt• t•t:Jlltnantli:aria <'<Lailclccitla llt~<ta
praça-;\!ouleiro. Carneiro & AzeYI'do, convcl'liila.
Ar-t. 2. 0 A acwal Corupanhia corupfl;·."~ dos mesmos interes-
sados da eouvt~r·titla, sendo, IJOrúru, o-; '"~us quiuhües distribnitlos
por acçõcs de iOO.~oon cada uma.
Art. 3. 0 Sua duração ser;i de trinta anuos, tlntfoç; os quae s
Iiquidar-se-!Ja ou continuará, se cutcndercm os aecioni'ltas, por
prazo que novamt~llt<' man·arão don' anntn antes tle findos
os trinta.
F.XECU1'l YO,

!lo Fnl E 1:.\I'ITAI, 11.\ CU)ll'AXIIIA.

Art. 4 °O
fim da Conlpanltiaé:
~ L 0
O transportt~
de pe<soas, mrrc:ulorias, matcriaes e tudo
mais qtw se oll'erecer d•· 1!11' para outros ponlos IIPsla dti:Hle e
Sl~liS suhurhios, por mdo de •·arro.s 1111 VPhit:nlos ti!' lotb P'lH~­
ciP I' por outros qu:\I'SI\111'1' HWios :u\millidos.
~ 2." EmprdJClHI••rá •~mlim se lh•· pan~cer eonn•niPnle o rq>a-
rotk ponles, t::tl<;atlas, aberturas de ruas da t·id:uk e SPUS snll!ll'-
l>ios, mediante Clllllracto com o t;on~ruo ~;Pralou l'roúncial,
Camara l\luuieipal, l'lllprcz:t' 1111 partintlan~«.
Art. i}.o Empt·egar:i con1o l'or~·a llllll.l'iz para L•'i "~us vdliculns,
ou 1·arrus e quae>tptet·outro.; tneins 1\e lol~OIIIO~fio de ljllt~ usar,
o vapor, animae.> ou outra qualquer t]IW a scil~ucia leuha dcs-
coht·•·to.
Art. (\. 0 O c:Plil:tl da C•tmpauhia será de 781:000~, tlistrihuitlos
por 7 .8~0 acçües tlc lOOWOO catla ll!na, representada por uu1a
cetl!da as'i~natla pelo llil't!l'lor, e potlcr:l s•·r elevado alú
1.000:0UOHOOO, se a a-;'clltllh'~a ::eraltltJS aedo11islas julg-ar con-
Yt!Uicult! para levar a t'!l'eilo quai<IIIC!' <ies:'IIVohimculo da
Collqtauhia.
Art. 7." O capital <lislrihuitlo s:!r:i l'•ll'lll:l'lo tio; rt·cihos da
socicdail<! t'OIIIIIIalldilaria t:o;;vt•t'litla ~l<lilll'irn, Carneiro &
Azl'Vt;tlo, rom a aller:w:·lll r:oulida IID artii:·" :111lc< l:tknlo~.
Art. ~-Lu :\·.; act:ões, '-:1~\'u r> l::t~a dt~ ( X''<'III.':-u: jw!ki:ll, prn
1

quP S('gllii'·Se-lla o tflH; ~t~ aeha cou~a:;rado Plil din~ito, st·r·:-lo


ll':tllS!'t'l'iol:h lhll' via tk :ti'I!I'IJ.IIII<;IIIO, J',oj lU llil CSC<Íp~orio da
Co1upauhia, •~ a:;si~uatl,t pel:1 Din~clot·, n~:t <,:•ndo o 11'110 1''~'­
suidor l'I'COllht~l'ido act'ionista Sl~n:·w tlcp<ti'i t!o re:·eritlo avcr-
bamenlo.

Arl. 9. 0 A at!Hiiuislraç:to da Compa11hia será conliatla a um


S<Í nirecl.or, que lerá a dircl't::io 1\1; Lotlo; '" ncg-ocios 1la Com-
panhia e a seu cargo t! •·esp.,Hsaltili<l:ule lutlo tJll:tllto a ella
pertencer .
.ã.rt. 10. O llin•etor aei111a rdl:ritlo sn:í t\f'ilo de dous 1!111
doiiS annos, á plill',llitlatle tl:• \Oios dos ac!'ionistas, l't'llllitlos
em a~scmbléa g-eral, t!.-poi,.; tlt~ apn~.;euLHia' as ··otllas, que
SPrüo HllHncltidas :1 uma commiss:\o esp<•l'ial, que as tlev•~
ex:llniuar com quinze tlias de aut<'tetlt•tlda, dando a tal n·;,-
pcilo o seu ]tart•t·er; ltaYcnilo t'lllpale, tkl'idirá a S<JI'lt:.
Art I I. Só potli~rá s:~r ~)il'l't'lor u s11eio IJII" anl.i's de l'lllrar
ua pos"' do cargo pos·:11ir, pt!lo lllt~no:<, ;jo art;(ks tia em preza,
Art. 12. Ao Jlll'l'c!or eompet1;:
§ 1. o Hepresentar a Companhia em to tios os seus a1·tos.
~ 2." Fazer eXC!'Utar os conlractos, que a Companhia tiver
auiOrizatlo, os seus l'Slatutu;,, e hem assim as dcli\Jeracões da
:ISS<'IIIhlt\a g't!l'al. •
§ 3. o Cotivocar a asscmhh~a gf•t·al nos casos e t\po!'as mar-
cad:ts nestes estatutos, \lrestar-llw Lontas c Lodos os mai~
esclarecimentos que exigir.
§ 4.o Abrir conta conente alé !'íO:OOO~OOO em tjualquer esla-
be!Peimcnlo, para occo1 I'Cl' ás dcspcza,; ordinarias da Com-
panhia, uo caso de insullicieucia da receita.
- l'AI\TF. 1!. 88
()!}8 ACTOS DO PODER

~ a." ,\I:Jrl':u· os ordt~u:ulos dos nrnpr<'gatlos snhalt<'t"J~ns d:~


Cornpatthia, n dcct'Ptar :1 sn:1 dnllti,·:~o ou sttSIH~us:-to, qnau!lo jul-
~ar f'0U\"( 1 IIil'llh\.
~ li. o J·:st·olllnt·o nstaht~t.·,·itnt•ntn li•· cr·ndito mu!e ;;t• tlcvcm
depositar o-; J't'.llililltelltos da Cotllp:tllltia, it propot·~·ao que se fo-
rem rcceheudo, St'tl!lo d:dri retirados por dH'<(IIt'S assi;nralios
por dle.
~ 7." .\·; intpr littwnlo tcrnpor·:rt·io de tri11ta dbs, será o Di-
rectnr suhst.itui•lo p<'ln inrtttPdiato 1'111 votos; st: pur•:m st: pro-
lollg:rt·pot'Jilais de seis llli'Zt:s, st•r:'t conyo:·ada a assc111hléa g••.r:rl
pat·a procrtiPI' it nova t:scol:ta siih·litutiY:I.
Art. 13. J)n liiCI'O Jiq:'Ído se tir:tl'a dt•zoitn pot• ('I'IJ'n, SCIH]O
para fnttflo dt• n•.st:na dPz, t• para o Dirl'ctor oito, nfto JHHit'IHlo,
por(:rn. eo.;tc <'111 qn:dt(lli'l' drt·ntttq!anria perceber Ittl'llOS de
eiuco t·ontos de r<··is :utnu:dtllt'lltl'.

Arl. H. A asscmlllt':a g<•ral da C<~lllfl:tnltia tlc VrhiciiiO'> Jr.{'o-


uouticos compõe-se dos al'l:ionistas cll' uma ou mais acções c s~
tleclararft co11st.iluida t•om a pt·<:"<'.llt;a tl~ ar,eionistas rujas ac-
(,'ÜI's "O!IIlllailas l'<'PI'P>;entc!ll :11:ti' d" ;·rt'la<lc do capital social;
11s tit'cisüc;: set·~o t.om:Hlas por litaioria absoluta de votos <los
accionhtas, consi11t:r:ld~. c• :la,.,,, n·l:•··:w aos seus votos. Se na
primeira vez qw• fúr· <'Olll'"<:.ad:l nfHI;: · rpunir o JJIIIIICI'o exigido,
tlelihcr:nú na sc~uinll' com qualqnn IIIIIIH'ro, salvo os casos de
Iiquicta~·fto, nror·og:t(,'i'to, aliell:tc:-!o p:trt·i:ll ou total da t:ompa-
nhia ~~ rPfonna dos t'slat.ntns.
Art. 1iJ •. ·;as IOI:li.'<-IC" :1r1r ,. '·l'!:linio s••crcln lcm direito de
Hllar I<Hio o :ti"CtollisLt q11e P''"'Hir <'iuco acçõcs a\'crbaclas em
sen uon11, trcs rn••zcs a!ltes da r.;uni:.lo, tendo um volo o que tive!'
ciuco acçücs ai(, dez. do11s o q11r! livr.r sc:><t'nta, trcs o que
IÍH'I' C<'lllO ~~ d<'Z, C lf:tftj fiO!' :li:lflll', ('OIIt:J!Ido-se 11111 YOtO JIOI'
t·atla riucoeuta ac<:ü••s mais, cnntlant", por(:m, tflll' tll'nlitllll ac-
eionist:t, por maior numero de ai~IJI('-: <p11: posstt~, possa t<'l' mais
de dt·z \'o tos. n; accionisra~ <k 1111:no-: dt: cinco acçües poderão
as-:i.sl.ir e tomar parte nas disc!ISSfi<'S da as<em!iléa g•·ral, 111as
unura yotar.
,\ri.• 11L Os accionistas rotarão prssnalmcnle, siÍ sendo atl-
mitlida a I'CIH'l'Süllt:ll,':1o ll':~:tl (11:1 tJtt:tl uúo se eontprclteude a
procuração}, cxcrccudo o r<~pt'l':<'::lant<~ o-: direitos do represen-
tado, cousitlcradas duas cntidndrs dislincta ;.
Art. 17. A as~cmltléa geral rettnir-'.e-lta nrdin:niamentc até
O dianltilllfl do llii'Z <11: FC\'t:I'Piro e t:\II';HII'dill:li'Í;llllClltC l(ll:t!ldO
as ucccssida<ll's da Companllia o t'\i::in•m, st:o11lo I'OIII'Ot'ada
Jll'lo Dircctor·, e se <'si<' u:lo o liur. l'''''' Conttnis::ão Fisc·al on
por Ulll lllllllei'O tk aeci<l!li'it:t::, <jli'' I'I'(JI'CSt'llt<: a 1(11:11'la parte
do c:-tpit:'tl social.
Ar!. Jil. A' as ;eutiJI(:a ".<'l':tl <'!11 snas n:nttitl<~S onlinarias com-
pPie: ·
~ 1. 0 EIP:.:·<·r :llllr'S:lllll<' rr:m "'' dirii:ir os r.rahalhos da mrsrna
asscJiliJ]t;a, tjttP sr: t'Oillfllll'it <Ir~ 11111 l'n•silielll<' e dons Secreta-
rios.
~ 2. 0 O Din•ct!!r, de coufnrmid:td•• t"<III o tjlle tlrtr•nnina o
art. 10.
5 3. o A Commissfío Fisc.al, IJll<! se cnmpnr:t de tres :-.ccionistas.
EXECUTIYO.

§f~. o Yelar ]Wia obS"I'V:lltcia dos ,•,talntos r~t'lllllfll'imcnt.o dos


coutraf'los cdehr·arlos pela Gomp:urhia.
§ !í. o Ap]H'ovar· as t·nrtl.as rio llirector· e p:1rrcer ria Commissão
Fiscal.
§ fi. 0 Tomar toda i' qtlalq; · •:H•dida ou. rleliheraç:lo ulil á
cousr~rv:lf':lo c rlt~·'i'lli"Oivilllt'lll.o da Companlua.
Art. 1\1·. ll•• tudo quanto ~c passat· na :\':st:mblt)a geral se Ja-
'Tará nma acta, que será I:IIH;:via em llllllivro, para Psse fim
crcado.

Art. 20. A' Commis,:io Fisc:tl, eompo·;ta •k tn•; :11·ciouistas


l'OJI1 voto na asscmltléagt•ral, r·orii]H~l<':
§ 1. 0 Ex:uniuar as ''"li la: 1: 111:ti< '"~g·o··ios 1la r:nrupanhia eapre-
si'nl.:ll' o Si'll p:H·eci'l' na :t·:-:•'llthli;a :,;·ral ordinaria.
§ :l.o l'roJHÍI' •JII:tliflll'l' llli'ilid:l 'flli' julgar r".>:IV<·:tif•rttc• :ws in-
tnesscsrla Compauhia, 1'111 :,.; .. embka :.:l'ral.
~ 3. •' Autorizar o paga::li:ct!o doe; dividl'tllhs, logo '[111' tiver
pro•·crlirl11 ao examr das comas, julgaudo-as t•x:wtas.
~ ~.·• Couvoear a as<.r'lllhfo'•:l ~~··r ti. 11:1 fúnna ·lo art. 17.

Art. 21. A Dil'<)i~~':lo n•r·o•ht)r:l tle ~foll:t•iro, Carrlf)Íl'il & Aze-


YI'tlo todas a' prrl]li'Íi~tladt•.s, materi:I•IS, liHns, anintaes, archivo
e o mais que pertencer :í sod:1dade •1111 :·ommaudita rle que elles
eram !"Crentes, daurl o aos lll<'smos rJni!:t~·~o JJecr•ssaria para
rlrsohri~al-os de toda t)qualifuer res;JOn;:.IJilirlarli'.
Art. 22. O Diret"tor· 11:10 podild, soh ijnalqueJ' molivo r: rm
qualijUcr lf'lllpo, n:f'la111ar da Co:upanhia ind.·nlltiza,::iq alg-tlllla,
\'ÍStll Ci!IIIO SC ifi'Vfl i''-'IISirfCI':II' J'I'I'OIII:H)IIS:ttl:> COIIl :JS \'1\lll:tgCIIS
COIICi'tfrd:IS ]I<' lO :ll'l. 1:J.
Art. 23. :'l:lo pnder:l o llir•·et"r <lislrahir os rcndimrnlos rla
Companhia em tra;!Saeçiles aliu1ia; :w art. ·'1. 0 di);tt'S c;;ta-
tutos, ainda mesmo quu i'! las prortli'lt:uu ~raurles c certas van-
ta:~eus :i Companhia, soh pena de iud:·nmizar os JH'ejuizos rjue
de tacs transacçiles pr·ovierem.
Art. 2i. A reforma destes er;tatuf<F, r,rrá feita pela assemhlé:,t
geral, soh proposta rlc qual<[ner aeeionista, com parrcer rlo Di-
rector c approvada pelo nntnet·n de voto·; que representem r! ou~
ten;os do capital sncial.
Art. 2il. Log-o que o fundo ri e rf'scnn, d•~ fJIIr trata o :-trt. 13,
exceder de üO:OOOHOOO, a assPrnltléa :~·••J'al d"li!H·rarà sohre
a applicar::lo que de\'e tür o cxr·esso.
Art. 26. Os dividendo> da CcHnJnn<lia serão semr•strat•s até
quinze tlc J:wciro c quiuzP de .lnllw de i'nda a uno, seur'o este·
por conta.
Art. 27. 0 h a f:tn(:o ;•.era!, i'll<"f'IT:lilo a 31 de IICZCIII hro, SCI':'!.
apri·seutado att': o nlti111o dia di~ Fevr~rf'iro Sl'gninte.
Art. 28. Ficam JlCrlent·cruJo :i at'tllal 1!nm11anhia todas as
vanta!"cns, <lir··itos, ac~ilr•s e n•;.:-alias de qualifliÚ JJ:tlllreza, i[UC
pcrtencram á :;,,cietlaile em r·orllntanrlita ''ouve1·tida- ,\lontctro,
t:nrnei r o & Azevedo.
700 ,\CTO,_, llO l'olJEH

Art. 2!1. o llir1!elOr na1l:t poderá ddiilcrar sobre a alicnaç~o


parcial ou LOtai da Colll(J:tn]lia; Jlla,, logo IJLW ap(lan:ect· pr()posta,
será ~·onvocada a as-;emillca geral, 1! qualquer tlclthcraçao que
tomat· ncslo Sl!lltillo sn:l por llllllll!ro dl' votos que re(H'esente
dous tt:rço-; do C:t(Jital soei;, I. Nnsta l'l'lllliào serão decididas as
IJIIC'lÜI',_ IJUe !13 OCC3SiÜO OCCOITI'I'Clll.
Art. 3ll. To tia I! qualqUPI' medida IJIII' o llirector tomar, em
relar;ão ao puillieo, será :tnnuueiada, a lim de evitar IJUCixas c re-
clamações.
Arl. 31. Em to:! o-; os cas1H omissos regulará a legislação res-
pectiva •! a opilti:\o da asst!llthléa .~"t'al. e emquanto esta não se
reunir, dclihr!rar:i provisorianwnte o Dircctor, uuviJHlo a Com-
wiss~to Fiscal, se o caso lúr nrgcutc.

Bahia aos quinZI) dias do mez d1! Julho de 1874. -(Seguem-se


as assig:naturas.)

DECRETO N. ti02t;- og fi DE NOYRIUBRO DE 1875.

Crêa o lugar de Juiz ~runicipal e de Orph:1os no termo de Santa


Victor ia do Palmar, na Proyincia de S. Pcdl'o do Rio Grande
do Sul.

Hei por bom Decretar o .~egninte :


Artigo unico. E' crtlado o lwrar de Juiz .Municipal e
rlc Orphãos no termo de S;mta Victoria do P:tlmar, na
Província tlc S. Pedro tio Hio Gr:111tle do Sul; revogadas
as disposições em contrario.
Diogo Velho Cav:tlra111 i ck Albuquerqut', do Meu
Conselho, 1\ltnistro r~ Secretario de Estado dos Nego-
cios da Justi~:t, as.;im o tculta entendido e faça exe-
cutar. Palacio do Hio de Jan,~iro em seis de No\'embro
de mil oitocentos 'elcnla c cinco, quinquagesimo quarto
da lnuepemlcncia c do llll]Jcrio.

Com a ru!Jric" dt• Sua l\lagcstade o Imperador.

Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.


tn.Ecunvo. 701
DECRETO No 0021)- [)lo; (j DE ;"li)\EMflRO IIE lí~7Uo

Crêa uma Escola rle minas na Pt•ovincia tlc l\linas Gcracs, c


dá-lhe 1\l'~ulamenlo.

Hei por hem, para r'\ecuç~"in tlo di~poslo no~ i." rlo
art. 16 rla Lei no" 21i70 rlP 20 tlr, Outubro rio rorrente
anno, Crl'ar uma Escola rlc minas na Provinria de
1\lin:ts r,,'ral's, c <lar-Ih<' prdvi~orialiiPilll' o 1\ep:nl:tnwnto
qur~ com cstr, baixa, as,;ignadn JlOI' José Bento rla Cunha
r Figueiredo. do l\leu Consdho, Senador elo Imperio,
Minisli'O c Secretario de E-;tado dos Negocios do
Impr•rio, qur assim o tenha Pntcndirlo r faça r:-.;crntaro
Palario dn Rio rll' .lant•iion r•m St'Í.~ tlt' Novrllllllon dr' mil
oitocrnlos setnnta n cinco. quin•ptagrsimo qnarlu rla
lnrlrpcndcneia r do lmprrin.

Com a rubrir~a tlt~ Stl:l Magocstadc o lmpei'ador.

José Bento da Cunha e Figueiredo.

Regulamento tia Escola tle minas cre~lda na Provincia


de ninas Gemes por Decreto da presente data.

CAPITULO I.

DO CURSO D.\ ESCOLA.

Art. L" A Escola de minas tem por fim preparar


Engenheiros para a c'\ploração das minas c para os cs-
tabelrcimrntns mctallurgieos.
Art. ~~o" A sM1~ tlt•sl:l E.:wola sr•rá na citla,le: tln Ouro
Preto; seu curso snr:'t gratuito e tlnrar:'t dons annos.
Art. 3 oo O ensino compn·hen,lrrá:
f." nnno.

Physica, chimic·a geral, mineralogia;


Explor:~ção elas minas, noções rle topogr:~phia, lev:lll-
tamcnto de planos das minas;
702 ICTOS JJO l'OHEH

Trigonometria espherica, geometria analyl.ica, com-


plemento.~ fln :d~r••IJI':l, mccanica:
Geometria tlescripti I' a, trabal/1os graphico~, desenho
de i 111 i la cão ;
Traballios praticas: manipulações de chimica, deter-
minação prática dos lllincrae.,, cxcursõc~ mineralogicas.
2. o rmno.

Geologia;
Chimica dos melao~ t' ducimasia, mclall11rgia, prcpa-
í·acão mccanica dos lllinerios;
~Jr>cauica: cstuilo da;; machina~, conslrucção;
Estereotomia, rnadeiram<·Hlo, lralJallro~ graplticos ;
Legislação das minas ;
Trab:llhos praticos: ensaios metallurgicos, manipu-
lações de e!Jimica, explor:u"·õcs geolugicas, visitas de
fúbricas.

CAPITITLO 11.

DAS IIADILITAt;ÕRS I' AliA ,\ }IATUICULA.

Art. 4. o A' matricula do 1." anno do curso escolar,


a qual será obtid:1 por meio ele concurso, só se admit-
tirão dez alumnos; o l\Iinistro •lo Jmperio porém, se-
gundo as necessidades do serviço, poú,"rá augmenlar o
numero antes de collle::ar o concurso.
Art. 5. o Os candidátos á matricula devem ter 18
annos completos c mostrar-se habilitados, por meio de
exames, nas seguinte:' matcri:ts: aritlunetica; geome-
tria elementar completa, comprehenden1lo a agrimen-
sura; geometria analylica 1 linha re!'la, r:irculo, curvas
do 2." gráo ): a lgelJI·a a tó á..; t'q 11ar;iic> do 2. o gráo inclusive,
c uso das táboas de logaritlnnos; t r·ig·onomctria recti-
linPa: gr•ometrin descriJJliY:t 1 liulra · n·cla c pbnos );
physica elemrutar: nt çi!e; de rllllaira n·Jativ:1s ao,; mc-
talloidl''; not;õcs tle l,rJ!:,uir.a e zoologia : dt•;;cu!JO linear
e d1: imit:11;ão; liw·:u:t l'r:Jllrc·za. ou ingl•·za. ou al!Pmã.
Art. ü.• Annualnll'nlt' se puldir:ll'~l 110 Diari.o Official
o programma e:.;pccilicado, rpw dcrer:'t servir para os
exames.
Art. 7. o Os candidato ..; á matricula prt'slarão ex~me,
de 1 a Hidcl\Iar•;o, ou naCôrte, ou nas eapitacs das Pro-
EXECUTIYO. 703

vinci;.s designaJas pelo Ministro do lmperio: na Côrtc,


perante uma rommiss:to p<:r <'"''' 'lOilll':lda c qtw se com-
porú de tres En~·<·nhci•·us 1 u B.l<'li::l'l'i:s em sdcneias phy-
sicas e mathcmatiea-<; em catl:1 ProYitlt'i:l, pt•rantc uma
comnlis,;ão nomeatla pt•Io P]'('sitlent<', da t[ tta! farão parte
o Engenheiro das minas da Prol'inria, ou. n' falta deste,
o Jlirector das tdn·:1s pulilie.ts, ,. dou:s outro:s Ettge-
nheiro ..:; ou Bach:n·r,is (;.\\ cwiellei:IS pliy.o.;i(':l:i p \1\Ji(lte-
matiras.
0
~ 1. Os t'awlidatos, :111 1 es 1\,·slt' n.:1tt1e, apl't'SI~Illar:1o
cnrtitlão ou jw;t.ili•·.ar;ão do id:<d<' :·, cotntttissão cxami-
naclora.
~ 2. O dito t'Xallli~ I'Otlstará 1k pro\a csrripla t' oraL
0

e os examinatlures por 111aioria de votos tl,•ritlitão qua•~,;


dos candidatos t•:;lão no ca,;:) tio pas;;:tr twlo segundo
exame de que tr:ll:t o artig-o st·.~uinte. "\.1):; qut: forem
considerados h:!IJilitados tl:ld a comutiô,ãO um ai tes-
tado, e deites org·~nizFá un1a li."la. a qu:ll scrú imme-
diatalllcntc e1niada ao J:\liiii'i!ro do llllpcrio eom as !!C-
cessarias cel'lidões ou juslilkat:ões de illade, a fim de
ser rett!eltitla ú eommic-":i:u q!tl' I•'IIl tlc pt oc:t·tl•·l· ao 2."
exame.
§ :1." S:•rão tlisp<~nsadtH tlo t'\lllllt: do tpll: trata nstt:
artigo: quanto a lodac: as mal.,·rias, o,; aluu1nos tia Es-
cola Polytedmica appt·or<Hiu.; nu,; duuc-; atmus do curso
geral; qilanto ús lll~teri:1s em qu,• tenham sido :~ppro­
vados, os alUilliiOS qn:: IÍ\!:I't'lll e~tiHhdo '' !." antio tlo
ui tu t'UI'so, os Badi:Ir!•i:; do liilpct·ial C11lle!:io "'' l':·dro li,
c touus aqul'llt•s qu1: aiii'CSt:itL:lrt·m ccrl ilkat\P;; d,· ap·
provarão 110s t•xanws ger:ws i\;• ill'l'liar:i!IJrios.
Al't: 8." o~ candid~1Lo:; h:lbi.liL':!o::, na flii'll<:t do ar-
tigo a lllcn:.leitl n, se 1;lo ad !li i ll idos a u 1il ~r~·umlo I'\ a 1110,
que se vcrilii'arú na eidatl:· de Ouro l'rdu •: 11'1 Côrtc
durante o mez tlc Jul!to :'o; pt·inwiro:; di::s d:: A.!.\·osto
perante uma corutni<são cu:.ll:o.-;Ll de Profc:;;;on·s da Es-
cola tle minJ;;, t' eo,:sistirú: em ttllla roiiiP"'i\âo os-
cripta sobre utnpoulo tk aril!,!lll~l ira Oll :d:·eiJra 011 "t'O-
mctria; em um 1':1kulo trigonomulricu; em um tle-
senlto de geumelri:~ tkscrii•Liva; em uma prora oral
sobre todas as partes do pro.~Tamma a que :.c 1 dure o
art. 6."
~ 1." Dos Callllidalos qu<~ liou\crem ohlido appro-
vação Lil'linitiYa ,.c ot·ganizarú uma lista por urdem de
mcrcciml'nlo; e os primeiro~, aló ao numero qw: possa
0
ser ;tdmiltido na coal'urmidade üo ;1rl. ~. , !'l'!'ão deda-
rado3 alumnos da Est:ola de minas, c !'l~i'I'!Ji'r:lo attes-
tado, segundo o modelo anucxo soh 11." 1, assignado
70'~ .\CTOS 1111 f'llllEH

pr.lo~ mr.miH·o·; d:t commi,;-;,\1)., r. qn'' sr~r:'t rubricado pelo


1\linistro do I'''P''I'io, a 11'' '"1 ~:· d:,rit ro111a por csnipto
do l'i'SII!tado do cxa:ne.
~ 2. 0 Ü~ :tlullliiOS IJU:' tÍI'I'IOnl ohtitlo O dito ;;[!estado
deVI'rào aprcsentar-sn na f<:-;col:t di' minas :llt'· ao di<~ Hi
tle Agosto, em qne serão :tll')l't:ts as aulas.

C.\ PITULO Ill.

DOS TI\ A ll I LHOS DA E'COLA E Di h L'\ .\MES

Art. !). 0 O anno lcel ivo scrú de 10 mczos, conlarlos


de H) de Ag-o,to a 1:; <k Junho.
Art. 10. No Lo smne-tl'l' do L" anno, dur:~nl'' ,·inco
ll11~zcs dn estudos, c:er·ào distril11ridas as liçõcs do lllflr!O
seguinli·:
Chirnica geral, dtHI' ]j,:iirs por semnna.
l'liysira, uma dita idem.
1\lin,•ralugia, uma dita idem.
Exploraç;lo das minas, uma dila id!'lll.
Trigonometria esplinic:t, gcoml'lria analytira, colll-
plcmcntos "'' :il,!.!chra, duas di las id:•m.
Dcseripliva, unw dita idem.
l\lanipnla1:ão d1\ rhillti,·:,, urna Si'ssão de quatro horas
por sc111ana.
Exercícios pratiros dc minr.raloo,ia, duas ditas do
trcs hnr:1s por lll!'Z.
Trabalhos graphicos, duas dita.-; de quatro horas idem.
Desenho dn imitação, uma dita dn Ires horas idem.
Art. I!. :\o ':!." scme~tr·•' do ditn anno, ''m qual.l'o
mezrs dn estudos:
Chimica g·~·ral, tdlla Ji,::lo por ,:,'IIJan:I.
Pliysie:~, UIIJa dita idcn1.
1\liner:dogia, uma dita itl,'m.
Noções de topographia, í'\JII•'l':lç:ln c levanlalll!'llto do
planos das mi11as, du:1s :!i1·1-; irl"lll
Mrr:111ie:I. dn:1s difas !:!:•Jn.
Grornl'lria d:·SI'I'iplin (.-upcrlicies d11 2." g-r:'w), urna
dit·1 dn tn•s floras itl1'lll.
M:mip11lr11;fio de l'itirnir:1, lllll:l ;:rs:'ão do quatro horas
idem.
Exrrr:il'ins pr;Jtirns de• mimralo~'ia, uma rlii;J dc lrrs
horas idem.
Desenho d11 imitação, duas ditas dr tres horas pol'
mez.
EXECUTI\'0.

Trabalhos graphico::, duas ditas tlc rJuatro horas


i1lem.
Arl. 12. No l.o sntl\l'~tt·c tio'::." anno, t'\11 einco mczes
tle estudo~:
Gcnlooi;l uma lido por Sl'tllana.
Chimi"C:l 'llt!S nwl:u's e dnr:imasia, tinas lit:õcs por se-
mana durante o primeiro trilllestre, c uma tluranlc os
mezes st•guintt~~.
l\letallnrgia, uma lit:ão pur ·SCI!t'lna tlurantl' o pri-
meiro trimestre, r• duas durante os mcze~ segnintPs.
Estudo da~ mat:hinas, construr·ç:lo, duas lições por
semana.
Estereotomia, matlciranwnlo, um:~ tlita itlcm.
Trabalhos graphieos para applit·aç:lo do.; t·studos sohrn
as machinns, o rórtc das pedras e o madeiramento; ma-
nipnlnção de rhimir:1. Hllt:l st•ssão r\1' fJUatro horas por
semana.
Ensaios tln mincrios, uma tlita itlem itlcm.
Art. t:l. No 2. o semestre rio mesmo anuo, nm rtualro
mczcs tlc estudos:
Geologia, uma lição por semana.
Fim da chimir:a dos mctaes, uma dita idem.
1\let:Jllurgia c prPpar:1ção mecanica rios mincrios, uma
dita idem.
Cons trncç:lo, n ma tl i ta idem.
Trabalhos graphicos, como no primeiro semestre.
1\lan i pular;ão de c h i mic<t, uma se,; são r! e q na tro hor:1s
por semana.
Ensaios de minerios, uma Sl'ssão, pelo menos, por se-
mana.
Trabalho.; praticos 111~ gt'Oiogia.
Art. 14. As lições cujo tempo não vai r•spcci!icado
nos artigos fli'I'CI'Llentl's durarão hora c ml'in, pelo me-
nos; c o ultimo mt•z do se;,·undo semestre tlc cada anuo
l!'Clivo serú consa.~rado aos t"l:ln11's, ús prons prúticas,
á execução r1e j!roiectos " a q:t:lt'St[UI'l' e\ert·icios qnc
convenham :10 ensino.
Art. Hi. Tnilr•s os alumnos f1r:lo Inens:ili!1en\l'. exa-
mes rias rlillPI'Ctlli'S l!l:llcrias f(ll:' lhrs tii"CI'I'lll sido cn-
sinad:ls <lnraniP o mez. Nesfps I''Cllllc'; mcnsacs serão
argnidos 1]1!1'1' pelos l'rnf't•ssores c adjunto, qur•r prlus
rr·pl'l id ores.
Art. 16. No fim do pl'imciro anno lr•ctivo os alum-
nos pr!'starão <~xame 1las ma terias ncllc ensinadas : as
notas deste exame, colllbinadas com as obtidas nos que
tiVI'rcm feito durante o :111110, servirão para <ll'lrrminar
a sua classificação c admissão no ~egunrlo anuo.
- PAI\TE 11. 89
70(i ACTO.-; DO l'ODEII

O llli'Sillo ~~· obscnar:'t para o gr:'lo de aJ1prova~ão


tina!.
Art. lí. Os alutl!ll0S apprurados nos e\alUI'S tio se-
gundo anno receberão (l tliplo111a de Eng-cnlwiro de
minas, sei lado com as armas imperiacs, e assigu<ttlo pelo
1\Iinislro do Impcrio e pdo Direclor da Escola, conforme
o mo1lelo anncxo soiJ n."2.

CAI'ITL:LO J\'.

llO I'ESSO.\L IJ.\ E'COL.\.

Ari. 18. O pcs~!1al da Escola de mina;; ~u eoJnpod d1·:


1 Prof,•-;sor de mineralogia c geologia;
i Dito llt~ t•xpluraç:1o das minas e metallurgia;
1 Dito de mecanica c construcção;
1 Adjunto p:a·a o ensino do 1le,enho r) da geometria
descriptiYa;
2 HelwLitlores-prcp:ti·adon·s;
1 Secretario, que será tamlwm Bibliolht·t·ario;
4, SCI'\t'IJté~.
Haverá um cn:t~ljnYanle, llülll<'atlo [!dO 1\Iinistr·o, para
cnsiuar a l<'gi~la1;fio das minas.
Art. l!J. O l\Iinistro do Imperio nomcarú d'cntre os
Profes-;orcs o que deyc ~crrir de Dircctor, sem prejuízo
do exercício de sua cadeira.
No impedimento, ou na falta do notneado, sen·irú tem-
porarianwnlc de Din~ctor quem f•lr dcsign:11lo pel) 1\li-
nistro do lmperio.
Ar·t. 20. o~ Profcssore~, bem como o Adjunto e o~ Re-
petidores, serão nomeados por Decreto, mediante con-
curso, ou senirão por contraclo., si forem estrangeiros;
o Secretario será lanJbcm nomeado por Dc1~rdo; os sn-
ventes serão cunlradados pelo Dircrlor da Escola.
Terão os rencim•~!llos !ltar:·:!Lio.;; l!:t ta!Jella anlle'-a.
Art. 21. O ~~nsino s:•r[t •Lido pdos !'rofessdl'i'S com o
auxilio do Arljunto :• do.; dou:; I,,•p:otitlot: s, um tios
quaes serú prep ti'~Hior· de cltimic t ,. outro de minera-
logia c geologia.
~ 1." !Jt'seurolrl'têlo repartidamente a.-: malerias do
curso :
No 1. 0 anno, u Ptof,•,:;or ::e ntillcr;dogia, que cnsinarú
tambcm a cilimica gt:rai I' :• pltysiea; o de exploração das
minas; o de mecanica, q nc terit a seu cargo a trigono-
metria esphcriet c a gcomelri:t :trnlytica; o Adjunto en-
EXECUTI\'0, 707
carregado da geometria descripti va, que presidirá aos
trabalhos tle desmho, c tr:1lar:·1 Limbem do levanta-
mento de planos ;
No 2." :umo., o Professor tlc ge11logia; o tlc metallurgia,
que ensinará Lambem a cltimica dos ml'laes; o de mcca-
nica c construcção; o encanegallo de ensinar a legis-
lação das minas, e o Adjunto ou um dos Rc•prtitlores, que
explicará a t•stcreotomia c :1 ronstrucção.
~ 2. • Assim no 1." como no 2. • anno, os trabalhos
praticos e excursões sct·ão feitos solJ a direcção dos Pro-
fessores respectivos.
Art. 22. O Dirc:.:tur será responsavel pela rcgulari-
d<tde e frettuencia da Escola; representará sobre tudo que
fór relativo ao ensino, á boa ordem c ás necessitlades
delta, c medianln autorização tlo Ministro do Imperio
cxcluirú das aulas o alumno que lhcr múo procctli-
mcnto.
F a r á, de conformidatle com as instrucções que re-
ceber do Ministro do Impet·io, as despczas que tenham
sido autorizadas.
Além das informações que deverá dar ao Ministro do
lmperio sobre as occu.rrencias mais importantes, remet-
terá no fim de cada anuo lcetivo um rclatorio eircum-
stanc:iado sobre os trabalhos do anno, com declaração do
aproveitamento de catla um dos alumnos, c regulari-
dade tlc seu procedimento, assim como do desempenho
c pontualitlade do serviço dos Professores e mais empre-
gados da Escola.

CAPITULO Y.

DAS DISPOSIÇÕES GERAI<:S.

Arl. 23. O Professor de mineralogia c geologia c o


de metallurgia e cxplor:tção das minas habitarão na
Escola, si fôr possível.
Arl. 2~. O :llnmno tlt• gr:lntle aptidão c reconhecida
pobreza \Hlill'l ú o!JI t~r· LI o GoYt'l'lln uma pensão para fre-
quen lar a Es1·ola.
Al'l. ~!ri. D'Plllre os aluntnns lJrazilciros que comple-
tarem o curso, o Govemo poderá mandar os mais dis-
tinetos, até ao numoro de trcs, estudar, ú custa doEs-
tado, em um districto mineiro da Amcrica do Nortc ou
da Europa,
i08 \CTOS DO l'<llli-:11

O alumno q11n fôr rscolilillo, rl'erbrd instrncções


para o dnsenlpi'llitn <le sua commissiio, o ont scn regresso
aprr.,ent:1rá ao l\linistro do Irnpel'io um relatorio sohrc
os tralialilus que tiver feito. para, 'cg·undo o Yalor deste,
poder ser cmprcga<lo pelo Governo.
Art. 21i. Os outros alumnos que tiverem completado
o rur~o poderão tamhem ser empregados ou contrartados
pelo Governo.
Art. 27. O l\linistro do Impcrio dará as instrucções
que forem precisas para o concurso do~ Professores, do
Adjunto e dos Hcpetidores, ~~para o bom andamento do
servico da Escola.
Ar i. 2H. Aos Profcssorrs da Escola de minas nome a-
dos por Decreto c mediante roneurso serão concedidas
em relação á vitaliri1'dadn ~~ :'1 j11hilação as vantagens
que thn os Lrntrs das Farulcladrs ilr l\Ierlicina pelos
arts. :Ji c :12 dos rstatulo~ annr·xos ao Decreto n.• t:IH7
de 28 de A hri I de 18:5'f.
Art. 2\J. O presente H.egulamento poderá ser comple-
tado c modificado segundo as necessidades superve-
nientes da Escola e as indicações ria rxperiencia.
Palacio do Rio <le .Janeiro rm fi<lc Novemhro do 187G.
-José Bento dn Cunha e Figueiredo.

1\lodelos a que se r•f"f"er•f" o Re~ulament.o da Es-


cola de 1\linu~ no arf. fôl. 0 ~ J,n c no ar·t. t ,. ,

i\IODELO N. f.
ESCOLA DE MIN.\S DO llRAZIL.

Atlestado parn n matricula.


A commissão namin:1dora de que trata o art. 8." do
Regulamento da r~~eola de Minas, annrxo ao D1~ereto
n."G026 de !i (]c Novembro dr 187:S, consi1lcrou habili-
tado a F ....... , de ... annos de i.LJ!lr c natural dr ... ,
para ser arlmittirlo no 1.• :111110 do r·urso da dita E>cola.
E p:tra constar, sr lhe d:'1 o pr1•sentc attestado.
Hiodc.JanPiro em ... <11' ....... dP ........ .
(Assigna turas)
F ....... , Prrsi1Jenfl~.

F ...... . F ...... .
EXECUTIVO. 70!)

MODELO N. 2.
IMPEI\10 DO BR.\ZIL.

Escola de Minas.
Tendo sido approvarlo nos exames do 2.• anno tlo curso
da Escola de l\linas o alumno F ....... , nascitlo aos
tlc de em (lugar du nast:imenlo e nação a
qun pertencer), lhe é concedido, nos lennos do art. l7
do Regulamento annexo ao Decrdo n." 6026lle (j de No-
vembro de l875, o presente Diploma de Engenheiro de
minas. em virtude do C)ual poderá usar de sua profissão
em todo olmperio.
Cirlarle de Ouro Preto, ... rlc ......•. rlc .....•.
O Di•·cclor tla Escola, O :\liuisLro !los ~cgocios tio lmperio
(Assignatura). ( Assigna t tu· a).
(Assigna tura do Engenheiro.)

'I'abelln de vencluu~nLo .. n~lue "'e ret"ere onr•t.• ~~O


do Il.e~uhunenLn da E ..cola dto Minns~ unncxu
no Decr·eto n.• 60~6 desta daLn.

Dircctor da Escola c Professor de minéra-


log·ia c geologia ..................... . 12: 000,)000
Professor de explora1;ão das minas e me-
tallurgia ....•........•...•.....•.... 10: 000,)000
Professor de mecanica c eonstrucrão ....• ~:000,)000
Adjunto para o ensino rlo r.lc;;criho e da
geometria tlescriptiva ..........•..... (j: 000~000
Dous llcpetidores, a 4:000.)000 catla um ... 8:000*000
Coadjuvante para o ensino da legislação
das minas..... . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . 1:2006000
Secrct:nio e Bibliothecario ........•...• ~:OOUbOOO
Quatro serventes, um dos quacs ~crú por-
teiro ..........................•.... '1 : 800.)000

Os vcneimcnto5 acham-se calculados no maximo pos-


sível, em conscqucneia dos eontraelos Llos Ptofessores
csi rangciros.
Não havendo contracto, a quantia fixada se uividirú
em duas partes iguaes, que serão consideradas orde-
nallo e gratificação.
Palacio do Rio de Janeiro em 6 de Novembro de
1875.-José Bento da Cunhn e Figueiredo.
dV'I:AP~
710 ACTO.~- DO I'ODEH

DECRETO N. G0~7 -DE li DE NOm,mno DE 187~L

Approva, com modiflcaçüc,;, a reforma do> estatutos da Com-


panhia de Seguros Maritimo~ c Terrestre~ Connança.

Altendcndo no fJlH' l\lt) rrcJncren :1 Companhia de Se-


guros 1\laritimo~ t) Tt:n·psfrl's Confiança, devidamente
representada, e de conformidade com o parecer da
Secção dos Negoeios tio Imrcrio do Conselho de Estado,
exarado em Consulta de '2.7 de Setembro nlti11to, Hei
por bem Approvar a rc!'orJna dos estatutos da mesma
Companhia, com :1s JllrHii!it·:,çõc:;, que com este b:lixam
assignadas por Tilom:1z .lo~,·) Coelho de Almeida, do 1\Icu
Conselho, 1\Iinistro c Secretario de Estado dos Nrgocios
da Agricultura, Commercio cObras Puhlica~>, que assim
o tenha entendido c faca rxecutar. Palacio do Hio de
Janeiro em seis de Non~mbrn de mil oitocentos setenta
e einr:o, quiurpwgt•.,imo IJII:II'l" ":1 ínrlependencia n do
Irnperiu.

Com :1 ruhrir:a dt' StJa i1l:tg-estJdt' o Imperador,

Thomaz .José Coelho rle Almeitla.

1\lodlfie:t~<)e!'l n <f De,..,. r·••(""•·e o l.)t•creto n. 0 002,.


()('~o;(.a dat n.

I.

Art. 18. Fica suJ,qtilni,Jo pelo Sf'!\"UÍntr:


(har.cirmistas são re,pons:JII'Ís pl'!o valor tias arçõcs
que JIH•s forem tlistriiJuida'.

rr.
Art. 30, ,~ 4,, o AcJ·csccnte-~n:
Es~a rrforma não será cxecn t.ada rm quanto não ob-
tiver a apprunção do GoYt•rno tmpnial.
Palaci.odo Riodc J1:1ri1·o em Hde Nnr.eml!ro de f87!J.
- Thoma% José Coel!w de Almeida.
EXECUTIVO. 7H

Reforma dos estatutos da Companhia f}onflanca.


Art. !L o O fundo social <la Companhia fica rrrluzldo a
4.000:000 1)000, divididos em ':W.OOO aeçõcs de 200h000
cada uma, das quacs se cono:cnam emittidas 10.000
acções, c as outras 1.0.000 só o po!lrrão ser por delibera-
ção da assembléa grr:il, sob proposta tla Dirrctoria c
Conselho Fiscal.
Paragrapho unico. O premio que se purlct· oh ter pelas
10.000 acçõrs, quando forem emittidas, será lc•vauo ú
conta de fundo de reserva.
Art. 37. Os Directorcs só poderão tolllar a risr~o em
um só navio ou prrdio até a "lo <lo fundo cmittido; este
algarismo, porém, porlrr{, ser clrYarlo até !'i "/ 0 , no caso
em que o Conselho Fisr:al o autorize.
P<Jrag-rapho nnicn. Ficam e"<ceptuarlos drs~c limite as
Alfande.cras e lrapir!Jcs alfande.!Ta<los ou não alfaBrlegn-
dos nos quacs a Dirrctoria porlrrú tomar a risco até
(j% do fundo cmitti·lo, " \) "/,, qu:mdo o Conselho
Fiscal a autorize.
Art. ~8. No cdíflcio princip:d da Alfanrlega da Côrte,
nos armazens tla dora D. Pedro ll c no trapiche deno-
minado Clcto poderú a Dirertoria, ouvindo o Conselho
Fiscal, tomar a risco:
Na Alfanllep;a até :30 "lo do capital cmittido.
Na ·loca atü 20% dito ditn.
No trapiche at{• H)"/" dito dito, c\esd1' f]UC os v:~IO!'cs
sujeitos ao segu!'O sr, aclwm di'[!Osi t:1dos em difl'cnmtes
armazcns e que cslf'~não eslf'jam il!lmerliatamcntn pro-
ximos, uns rios outros, não podendo, ~o111tudo, exceder
o seg·uro a 100:000:~000 em cada armazem assim sepa-
rado, salvo sendo café ensncado, que poderá elevar-se
al{' I20:000;~000 l'lll cada 11111 r!PSSI'S nrmaZI'ns.
Additivo.
Capital realizado, correspomlentn á.; 7.!'j00 acções, rJue
deVI'lllser rewlhirlas, só rl1~yerá ser rlistrihuirlo prlos
accionistas em relação ás acçiíes f{UC possuírem, logo
depois IJ ue tenham sido liquidados os seguros eiTectu.ados
durante o periorlo rm quP Yigorarem os actuacs esta-
tutos.
llio c\t• Janl'iro, 11 dn Agosto dr· 187:;. ·-Os Dirertorcs,
J. J. de Oliveira Sampaio. --S. S. f:a.~t ro e .Mello. ·· J o~ó
Fr.mcisco de Oliveira e Silva.
•AAII:f\:f ,r.,. ''F
71':! ACTOS DO I'ODE!\

DECllETO N. GO::!H -DE (i m; NUVEliBllU IJE lHit:i.

Appr0\':1 os e>tatulos da Cu111panhia Fralernidadr.J llrazi!Pim,


COill lllürlilk:i tfJeS.

Allenuenuo ao '!UI' ~!e n:qu1•n•u a As.,ociação dt• lwne-


fieios mutuos «Fraternidade Brazildra », t' de confor-
midade r:om o parecer da Ser1::1o dos Neguei os do lntpcrio
do Conselho de EsLHin, cxar:tdo em Consulta dt• 7 de
Outubro ullitno, Hei p:1r I1CIIl Appro\ar os estatuto~ da
me~ma .Associação, cotn :1s nwdilii'.H'iit·~ qtw eom t:stc
lJaix:;m, a~,;jg·natl.as por Tliumaz Jus1'• Coelliu de Altneida,
do l\Icu Conselho, l\Iini,;tro I' Seerdario dn E~tado ;los
Negados da Agri1:ultura, Cntllllll'l'eio e Obras PIIIJ!ic:ls,
que assim o lenha entendido n f:H;a t::xccular. Palacio do
IUo !le Janeiro em seis de Novembru de 111il oitocentos
setenta P cinco, quinqu:lgt•simo qu:1rlo da [ndt•peHden-
eia e tlo lmpcrio.
Com a rubrica de Sua ~lagt'sladt• o Imperador.
1'ho11w:. .Jost: Cocllto de Alml'ida.

l\lodiHen~(ies n «(ue ,.«. rcf'ere o J)c«.~•·etn


n. 0 Oo~.eH dt•stn data.

I.

Em vez de-Associa(:ão de seguro ..; mrrtuos-diga-st;:


Associação tle bencfir:ios muluos.
l!.

Art. 2. o Acrescente-se:
Drpentlerão de approvação tio Gov1·rno os estatutos
ou tl.isposições organicas, lJt•las qnacs tl.t:vam rep:cr-se as
agencias creatlas fóra do lwpcrio: os seus funrlos o
operações não se confundir<lo rom os do eslaiJelcci-
mento eentrale :-~gcncias instituídas dentro lio mesmo
I m per i o.
llf.
Art. :;. o Additt:-se, crn seguida :'ts palauas--tcm por
fim-: na fónna destes estatutos, e, paniculannente,
do que prcserevem os eapit.ulos :L" c 7. O,,. arts. ü7 a ül.l
das disposições gcracs.
li''<KCUTIVO. 'í {!l
Depois do ~ 3.• acrescentem-se «'Slas disposições:
As quantias recebidas em deposito o scr5o com dccla·
ração expressa dos depositantes de qnc :1s destinam ex-
clusivamente ús operações de lwncficio mntuo, de que se
encarrega esta socit•datle; c «'~la applicar:ão se r!'aliz:lr:'t
logo que se com piei c o capita I com ([tie os mesmos d«'po-
silantcs tenham de entrar para aqucllc 11m, segundó o
con tracto que preferirem.
As operações da caixa de deposito são sujeitas ú imme-
dia ta li se a lisa~ão uo Govcrno, correndo por conta lia
Associação a despcza tia remunr•rar;ão uessc trabalho.

IV.
Art. 7." Substitua-se a ullim:1 parte do primeiro pe-
ríodo deste artigo, de~tlc as palavras- ou em acções-
pelo seguinte :-em bilhetes do Thcsouro, ou em ac~ões
([C companhias uc estradas de ferro gcracs, que tenham
a garantia de juros de 7 °/ pelo Estatlo.
0

v.
ArL. 8. • Supprima-se o final, dc.'Llc :1 ..:; pala \Tas-em
1wnhum caso respondem.
VI.
Na epigraphe do capitulo :I.•, suuslitua-sr a pahvra-
mutuo-por estas- beneficios mutuos. ·
VII.
Art. 9. • As pala nas-seguro e segura tio -suhsl ituam-
se por estas: benc11cios muluos c hene!iciarlo.
Noscontractos rlc2." classe,~ L 0 , (lcpois das palavras
-no caso de morte- acrescente-se: do beneficiado; e
depois das palavras- recebendo uma annuidadc-di-
ga-se : o subscri ptor associado.
No ~ 2. •, depois das palavras- no caso de morte-
a«ldi te-se igualmente : elo beneficiado.
YIII.
Art. 14. Em seguida ús palavras -Tabcllas de mol'la-
lidacle de Deparcicux-diga-se: que serão annt•xas aos
presentes estatutos.
- PARTE II, 90
7t4 Af:'T'O~ J)O POD~R

IX.
Art. i7. Em lugar de- Banco da Associação- diga-
~:· : no Banco do r:onfia nça da Associação.

X.
Art. 18. Neqtc c nos demais artigos elo capitulo 4.
substitua-se a palavra-seguro- por ostas: beneficios
mutuos-; faze111lo-se a mesma ali crnç:io, bem como a
dn palavra-se.~urado- rm outros lugares t!estes esta-
tu tos.

XI.
Art. 3:~. Em lugar 1le segurado 1liga-sc: beneficiado.
Em voz de-por um só procurador-1liga-sc: deverão
ligur~tr por si rnc~m10s, ou Ltz,~r··SO representar por um
procurador para tortos os actos e tramites concer-
ncatcs ;, Associação.

XII.
Art. :w. Em lug·ar de t;; annos, prno marcado para
a duração da primeira Dirccl.oria, tliga-se: cinco annos.

XIIT.

Art. 41. Em o nuJncro tfuinto, ús palarras --pessoa


rlc confiança tia Directoria- acrescentc-sn: e qun srja
membro da ,\ssoriar:ão.

XIV.

Art. !t2. Em o numero terceiro, onde se ~~~-um terço


ou mais dos associa1los- diga-se: dn um numero Jc
associados que reprcsentl'rn, pt·lo menos, a quarta parte
do capital subst~riplo.
XV.
Art. !di. Acrescente-se :
A asscrnbléa gtTa I dos associados poderá alterar a
sobredita remuneração de cinco em cinco annos, sujei-
tamlo este acto it approvação do Govrrno.
EXECUTIVO, 7H>
Paragrapho unico. Seja substituído pelo seguinte:
Par:1grapho Hnit·o. J)n::; !'i"/, th•stinadt,s :'t rssa remu-
ncraçí::o, o..; DirPclot·t~~ divitlir:io l "/o para formar um
fundo d1~ g·aranlia 1le sua gt~st:to, rcpn~seatado IJOr apo-
Iiccs tla divida publica gl'ral. A quota pet·trnccnte a
ca1la um dos Direclorcs não poderú ser lm antada, ,<;euão
quando tiver lugar a demissão dos mesmos, t' depois de
approntlas as suas t·ont:1s.
Em quanto o referido funclotle garantia n:io altingir
ú quantia de 200:000;;ooo, os melllbros da Directoria
compromcttcm-::;e a prccnchel-o, quando for ncccssario
cobri1· prejuízos que, por eulpa :·ma, sollrer a Associaç:to.

XVI.

Art. li!l. Paragrapho unieo. Supprima-se este para-


grapho.
XVII.

Art. !'i8. Acreseentn-sc-exceplo o ea::;o em que se


tratar de approvação de contas tia gestão annual, ou de
reforma 1los estatutos: não dcvenuo então a reunião
representar menos da decima parte do capital sub-
scri p Lo.
XVIII.

Art. üü. Addite-Re-n:~ sua l';llta servirú quem fM


eleito pela assemlllóa geral, sempre que se dót· essa
cireumstancia em quai•Juer reunião.

XIX.

Art. ü3. N. 2 -Em vez de Hi annos -lliQ·a-se:-


CÍ!!CO annos.
Acrescente-se o seguinte numero:
ft. o Nos casos de erros ou mal \'ersacões eommcl tidas
a
por memuros da Direclot·ia, 1lcsti tnir estes, em ses.s:io
onlinaria ou c:< traordinaria, convocada a requeri meu to
de um numero de subscriptor•'S que representem, pelo
menos, a quarta parlP do capital re:ilizado, na priml'il'a
conrocaç~o, ~~ a sexla pal'le JLa s••gund:1.
Palacio do Rio de Jancit·o em (i de Novembro de 1.87ti.
-1'homaz José Coelho de Almeida.
7Hi .\ C'l't<ti IJU I'OilEH

l';stalulas fia .\•;siidaeat! ~111 Se~~m·os 'lutnos Fmlcl'llidade


fh:lzi!eira.

CAl'ITl/Lii I.

Art. 1." S ,!J a dcnOiilin:l•)n "" Fr:ilnmillatf•) nrnzill'irn, Jiea


estabelecida na Cidatl•~ do Hio t11• .lanciro. C:tpilal do 1111pcrio,
UJII:t AsYol'ia1.::ío 1k lwnelieitts lllllll!o.; cOIIl o.; 1:apilacs do.; snh-
seripturcs :ls.;uci:lllo.; j:i ill>'·l~i·iplo; ou IJUC se iJ~c-eJ un·rcru, sujci-
tando-sr: :10s prt'SI'!iii'S 1:.;l:ilulos.
Art. 2. 0 ,\ s1··dc da A>.;l>:'i:tl·:·l" >:r·t·:t ua Cid:Hlc do Hiu ue .Ja-
neiro, e p:;I:JhC'lccPr-sc-li:lo :lg•.'nf'ias IJil<' a represcnlcnJ cnt IJUal-
qucr !01~:1Iidadn dll Tlll(lCI'io I' foü·a tlo'IIP.
Arl. 3." A Adiilillhlrat::·Jo da A."o•·iat;:lo scr:i r:nnslilnida por
lll11.1 IJircdnria c por 11111 COII·:t•IIIO Fhcal coiii(IO"Io do> asso-
ciatllls conforn1n o arl. :3'.1 do ,·,tp. 8." I' arl. tiO e sc:;uinlcs do
cap. li."
Art. ~." A dnr:11:;1" 1h "-".sori:ll::'" ''''r:i d1• tiO annos, a contar tio
tli:J Clll que priw:ipiari'IJI a.; <>pt'l'<ti:ÜI.'S na fúnua do art. 7ü, po-
deodo, purt'•JII. prtllou:.~:tr-:;p a SIJ;t s:ii>Sistencia por delihrra~:1o da
as>CIIIIllt'<:t g•·ral tlt~:; a<.Stlt·iado-; cont apfil'ov:u·ao do l:uverno
IIIJ(li'Ji:JI. "
Arl. t>." A As.·;ot·ia1.::1•1 (lllil por li111:
.~L" Gar:1nlir au-; :J.ssoci:Jdu.; sttr[l':idlls para o Sl'l'\'it:o utililat·
11111 pcrulio IJ!l::ndo no lillt tln Sl'll fetllltO f!,, svJTit.:o no Exercito
1111 Anuad;~, I' urna suhvetJt;;lu jH)I'lliliaria au:; tJJCSliJUS ou üs was
J:illlilias.
Dar sllbslilulo, ou eonlri!Jllil::lu prenoiaria pam isen~:1o do
associado IJUC u:lo qnoira st•rvir nu E:~.oreilo uu Anuada, e ga-
r:llltir o fulnro desse suhstitulo.
~ 2. o Facilitar a Ioi! as as pessoas, snm l!islinrc.:'to de classe que
a clla t[nrirat!l pcrt0ncer, a ereaç:lo de capilacs p, de rendas por
meio dt: conlrii!IIÍI_;(,cs realizadas pnr HIIJa sú vrz ou por annui-
dadrs, ~CIIIil derlar:u::lo .1111111:11 011 qui!ltJilCilllal.
~ 3." Hcre!Jer 1;1u ll•'posiiiJI[IIIIII[Ill'l't(naHiia de l,~ono para cima.
cow o fim cspcc1al til: facilil::r :i cl:ts.;\~ pohrc" previdente asu,l
i11scripç:1o na Assodar::Lo ou o pa~at!ll'\llo tlc suas annuiclades.

CAI'!TI'f.f) IJ.

A ri.. 6." As •Jperar,1Ws da A:;.;ot:iat::1o tmulPm a facilitar a


ere~u::1o ti<! eapil::cs e renda,, por 1ucio de prcslat,,ücs, lllllllas e
accn1uular.;üe ..; de j11ro:i.
Art. 7." A i1nportanr,ia dcso.;a; prcslar;<i1:s ser:i r.ouvcrtida em
apoliccs da divitla pulilica nadonal de juro tle 6%, Oll enr acçues
i.le CoJJJpanlti<b, q11e leu!Jam garantia de jnrós de 7% do Estado.
E\EC.UTI r o. 717

Igual conYcrs{ro se far:i com os juros qnr sr Ycnccrcm das apo-


licn~ e aer;C,cs c coru as Juull:rs ""' qne inconerrllt ns socins.
Arl. 8." Os titulos c todas ao; oprr:11J1cs realizadas COIIl os r:rpi-
tat's dos :rssuciados ~~ depositos feitos, li Oi trrntu.s do a rl. õ. ", ~ 3. ",
s;lo iJwlicnavois a[(~ a t'•poca da liquidat.::lo dos rrspPctiYos con-
traelos e tkposilos, nem ncnlintn caso r<•sponrlcru por '[ttalrJIH'!'
roclalllaç.'1o rontra os iJLieio.ssad<"' on contra a A"rwi:HJtll.

CAPIT!JLU l!I.

DA CLASS!FICM~lo D:B t:O:-iTHAt:TOS DO SEGURO E I>A FOR"Ar:ÃO DA


A~SI lCI.A 1.::\ O.

Art. o.n Os r:onl.raclos rlc scç:nros <li\-itlcm-cr Plll rinr.o •:!asses,


organizadas conforme a id:rdP, itttpnrl.ancia rl:1 snhsrripç:lo c anno
f)l!l que foram ciTectuadas, por]t)ndn os suliStTiptores escolherem
na fúnna seguinte :
1." cla.ssr.- Com perda tln r,~pil:rl r lucros llll t·:rso rle mnrlr, rln
~cgur~do, com faculdarlc de li<[Uitlar quin•tnennaltnculc;
2." r~l:~ssc I.- Com penl:l :h~ r.~pital c lnt:ros uo r:1sn rlr morte,
rrerhcnuo uma aHHuid:ttl') se f,·,r sorlcaclo r seguir p:~ra o Exer-
cito <~ll para rt Arnt:rda.
li. Com perda de c:~pital c lucrM, no caoo rlc morlr, danrlo a
Associat.::1o urn suhslitnto ou pagando rontrihniç~o pccnni:rria,
se o associado, Sl'tHio sortrado, n:lo t[nizcr srguir p:1ra o Exerci lo
on A rnJatla.
3." classn.-Com prnh s(Jtll<'nlc dos lur,ros r não <lo r::rpital,
no caso dr mol'lc do scgumdo, eo!ll Ltcnld:rdc tiO liiJUidar no lim
do quinquennio.
4." classc.-com perda de capiL'tl c juros, por morte rio segu-
rado, rorn faculdade rlc li•tnirlar todos os annos r rlrpois do pri-
uwiro quirll[llrnnio da mrs111:1 f<\rnJ:t.
r;" el:tsse.-Scm pcnh tlo r·~pilal ucm rlo' lncr,•s. r.m raso
algum, ucm mesmo por ntortr. do srgur:1do, cotn Lrculdar!t.) de
liquid:lt' cn1la anno depois do primeiro rtuirHtnennio.
Ar!. 10. O; ~ontracto:; ronstilltetn contas dbtindas, com tí-
tulos diYcrsos, segundo a-; rondit_:(H.'s n r:lasws a que pcrtcn-
r.erPm.
Esl:rs coHias flcar:1o ah~rtas p:1ra ncllas se incluir11m :r:; con-
trilmiçücs alt~ L• rJn Janeiro do anno anterior· :í. sn:1 lit]ni-
dac:1o.
Árt. H. A pcsso:1 que ino;crP.vrr-:<c n:t k;-;oci:r~ão c li~ rn:rr-s~­
h:r-Snbscriptor Assot;i:rrln-o indiYidun sohrn 1[11'-'111 f<'ll' insli-
ltrii)O osPgtJr''· rlt~Jir~r-sc-lt~-S,•gnr:Jtlo-; f' [llltlrr:'i '''" 1111 IIH'''.tiiO
r:onl.r:u·III-SuhstTiplnr Associa ti<• ;~ :;P::·nr:llltl.
Art. 12. Os p:lg.JrJtenlos das r<,nlrihui<:,·,ps dcyerfín srr feitos
em !llar<:o, Junho, Sr•trnil•ro r~ llczetnhrn tlc r:~r!:r anno.
Art. 1~. O IIIÍIIÍIIIO rl~s quolas annuars ser:l 11<1 20)000 c d \
quota unica wo.~ooo.
Art. H. A gradu~cfio do risrn rlc Jnorle p:1ra o seç:ur;ltlo. na
liquitl:rr,fJo dos lucros qu'' 11111 eoncs]HilltlPr, srr:í com rPiar:1o
:i~ pautas formadas sobre as LllJCIIa.s r\1: mortali;htlc dP lll'pár-
crcux.
Art. Jõ. O.s qninqncnnioo; de comprontissos são scnlpre com-
pletos para ,1s respPctiYas lil] nitlarüc-; e contcç:urJ no 1." 1le Ja-
neiro sPgnintc ao armo en1 que s() lizrr o primeiro Jlétg·:tJuenlo.
71R ~r.ro~ no PODEI\

Art. iG. As eonlrihnir./HJ,; on annúill:ttlc;;. :;ó sp~·iio \'álidas,


rrnanrlu constarem de rediJo,; pa~'~lílo.i pP!a Dirr'e.lrll'la.
Art. 17. As conlrihuir,ür:' IJtW ~t Associ:v;ão receber aules da
data fixada no art. H> (prilnf'im dn Janeiro) rnlram 1:111 conta
rorrnnle no B:mw d:t Associado até 31 de Dczcmbn>, YCncentlo
juros para o segurado. "

CAPITULO IV.

Art. {8. IH cuulrados de ··e:;nrn putler:lo sr:r Jpifos [101' um


alé 2ü ;IJIIlO.,;,
Art. !O. Torlo u coatrar~lo dn 'c:;urn por mais de 11111 quitl-
qucnniu puderá ser resr·inuido pelo r:onlribuinle 110 li111 LI''
qualquer <JuilHJlleHnio.
Art. 20. !'ara que llw aproveite a faenldadc do arl. !9, de-
vrr;i o conlrihuin1P avisar ;i As:<nci:1r:1n Ires 111rzr-; aulr~ dr, ex-
pirar n quinrptrnnio l'lll que IJIH'l' Ji,inid:lr-so, :ili;is n fundo li-
IJUidado pa,s:;rá ao rptilllflii'LIIlh '·''~ltinl<'.
Art. 2:1. O ro1Jlraclo de' sc.~nrul<'rJIIÍIIa ou cessa nos seguintes
casos:
1. o Por 111nrlc rios seg-urados na:; ela:<scs 1. ", 2. ", 3." o 4. ", de
que tr~ ta o art. 9."
2. 0 Por se vrncl't' o prazo do Sl'.,'illl'll ou pela conclus;1o \·oJnn-
taria facultada no mesmo art. O. o, Jll't'OliChitlo o dever illlposto
tw art. 20.
3." No primeiro raso o sullsniptor por ~nnui1iatlos flra.livrc <los
pagamentos pos!Priorcs ;i tiJIII'Ii' tio sp~·rtrado. I' til> sep;undo caso o
srQnra,lo entra a rccclJCl' o rr·sullado da 1ii[Uidar,~1o r[ue liYcr es-
colhido.
Art. 22. ns~ssoeia:losda 'fltinl:ll'ia:;.':"r':-:lalll'l:•cida IIO;trl.9."
podPJJI prolongar a lirruidar;:lo do st·gltro depois da Jllnrlo rio se-
gurado alé a conelns:1<J do L~l'lllll rJlll' l<'nlla escolhido.
Art. 23. Os cnntr.1elo~ rlf' seguro cadncant:
1. 0 Prla incxactidiio dos d()I'UJHCnlos ou dcclararõcs, eonformn
o art. 30 ~ 2 o ··
2. o Pnla- fa Ita ou den1ora. do p~ga IIICH i' 1de q uallfl\r!' das annui-
darles, ali•1n de 11111 ant1o dn praZOIII:trr:lrlo na :<polic1'.
Art. 24. Os sttllsniplot'I'S !1:1 3.". 4." n ti." classP <Ir. lflH'
trata o arl. 9. ", q11e rtniZi'J' 'I li f'\ilar .1 r:lllncitlade rio 'cguro fa-
zendo o pagaJIIClllo alrnad" rl•'lilro dn .11111o rle rr~piro. rlc<rue
falia o~ 2. 0 do art. 23. p:•:t·11':1•• lllais, ;;;nlllc a :!nnuill:tde riPYirla,
ti "/o porearla trilllf''lrc_lltf'.-·1110 illl'ml!plclos, r dl'st:\ !'Orle lic:~r:lo
ise1tl11:-; da pf~!la do a~·li;!i> :Jillt·l it~l'.
Art. :~n. (h:.·•,Jh.·I·Jiplnrl'··d·• J.at, 2.a t·l;t~:"•l do:n·l. !l. 11 • flllC
11:1o (Í\'<'1'<'111 frilo" p:!gr">l< 11lo d<'Jill'tl do .1111:t> dil l'~''J>ÍI'o'do
art. 2:3. Jitld<•r:-lo faz1'i-u dr11lru du pri!uCiru lri11tcslr0 seguinte
pag-ando 111ais iú ''/,.de J:•lt!l:!.
I' :1 r:1~ra pl10 nn it•n. E·- la:;('* !Jli'!'>;.-.;(11' : drl pai~antcn to só JIOderãu Sf'l'
e!Tecluadas nu l''''l'iplorio d:1 IJirl'l'!nrL1.
Art. 26. O' rlircil.os do:;' u/h<'I'Íp!orps da tj," i'la.;;;:• d" arl. !l. o
nüo <·adura111 I'Jil r:1,:o :'l;!'lllll. c :• liqnid:w:lo \-crilir·ar-:·.r-li:l r:nn-
fnrJllr a }llljlOI'falll'ia das I'IJJI)I'iii\IÍIJIC:; C O (CIJJ[IO da ÍlliJIUSil;ão
na Assoctaçao.
EXECUTIVO. 7HI

CAPITl'LO Y.

Art. 27. A npolicc sú :.;cr;i viilid~ dep(lis rtP iii:'nipta no re-


gi ;tro da A~soewç;1o e tleverú euuter:
!. 0 0 lllllJIC'rO d0 Ol'lh'IIIIOl':ti;
2." O JIIIIIICI'o ;]a Inalri<'nl:I d·• r"~hlro ~:na I;
3." O IIOIIIC, :IJIJII'ilidll, duiiiÍI'iliu c n:iluralidatlc d<J ,,uh,;<:riplnr
associado ;
4. 0 O nome. natural i<l~1i>' e irlad~: do :,cgurndo;
1J,o O valor' da C<lntrilmi•::1o f;• i I:' (11\ :1 fn0r. '-'<-e f<)r por annui-
dDI!<'.<, o 1111111<'1'0 P v,1lur dei la:; P a i• 11uc;t uu I']Jur:aso lugarc~ cn1
ljtl<' dl'\'1'1':·10 !'C I' 1'1':11 iz:Hi:IS;
6. 0 O uhjcdo, eondil_:<ln. ICIIIJ>O '' 1<'1'111<1 do nmtractn;
7. 0 A l'Jloca on ép,:;ca,; da liljttilla<;Qu;
8." A indica~no dos dO>'IlliiC!llll:<, q11e rl>'YPI';IO apresentar-~n
para ,iustiJlca>;ão do:; dirdlo; rlu lJcneflcinLlo aos lucros d:1
Asc;ociação;
9. 0 A nssignatura i11rlicada uo artigo ~egniJi\e e o competente
scllo proporcional do G<Wl'l'I10 c'' da Assucia1:ão;
to. i~n verso da apulire sn lr:\iiSCI'C'>'C'rfto o:< prc:;rmlcs esta-
lutos.
Art. 28, Tuda:: as ol>ri(;ni~ürs n'cinrt•t·a,; rni I'C •: snh',criplor as-
sociado!' a Aswt:iae;lo c'm1~1:w1o d;~ um r·onl ral'lo na J'<ir111a do
nrt. 27, :1:-;signatlu Ji(•lo sullsniptor c JH•r 11111 du:; lllCinlJruR da Di-
rcdoria ou !•OI' Ullt de seus rPpi'<::.t•n:::nl•'·'·
Art. 29. r•:o caso de pcrdet·-::c on iHnliliz:t.r-se a a polire, poucr<i
o snlJscriptor reclamar outra, juslillcando a pc1da on tlotrilllcnlo
rlrlla, concnllo as dcspczas da su!Jsliluir;<to p:)J' conta tio recl:1-
maHle.
Art. 30. No prazo rle sPL< 111rzc.s ria dala <iu r•lJilr:u·,Jo ns sul!-
~criptnres ria L", 2.", 3!' n .\e." cJac;::e s:\:1 ' ilri~:Hlos a apJ·psrHbr
a cPrtilL-:o d" id:uln do sr:,:nr:Hlo ou onlro d<li:lll\ll'llio anllienlko,
IJU(' a ['1'0\'e, Jic:tJidO l'::s.() d<II'IIIIIPIIIO DI'CitiYado 113. Si'f'IC[;Jria da
Associ:u~~oaté a lil[nirla<,::lo do rr:;prcliYo rontrado, sr-rYin<lo do
recibo da cn I. rega desse dor·umr11lo :t puld i<'a1:no do nollll' dn sc;~n­
ratlo t[UC j:llivcr preenchido a rderida oiH'i:;at:Go, nu IJolclim •rue
a Associn\;ãO publicar trintensalllil'Hlc.
§ t. 0 O segurado que n~o a prescntnr a certidão ou rlocnmcnto
authcntico sera rollocailo pcb DirN·loria tw clas~c t!ll<' <'lia jnlgat·
menos vantajos<J para o assol'iado na liqnida~:!o.
~ 2. 0 Torla a inrxacti!l5o tlc dor,IIII\I'Itl.lls on dn dPdarar,ücs,
l'njos elftlilos possaHt ai ler;~ r as c:ondil;<'il','; do ronlraclo em pro-
juizo dos 111ais associados, iutporlar:i. a perda rl11 lodos os lttl'l'Oo
do respectivo contrado na época da liquidat:üo, c tantllem a
pcnla do capital, se nfto f<'1rvivo o segurado naqu<'lla (•poca.
Al't. 31. Os doCUIIICIJtns. •rue são ncces:oarios aprrscnlar para ter
di1 ci lo ao divitli'lltlo, s:lo:
L" Ct•rtid:1o anlltPtlliea da vida tl<J se,:nrat:o;
2. ° Ccrtid:1o tln ultito. pnr:1 n:o'tJ·:tt' 1[110 o ;;<'gnrarlo ,·i\·ctt ai<'~
a mrla JJoito do dia 31 de DczolliiJro do a11no I[UC lcrlllillat o c•m-
lrac!o ;
3. 0 Igual documento rleYet·ilo aprl'scHl:tr torloo; os q11c t0n!Jaut
parte na lii[Uida1;:1n, ainda llJC:>IIIo <JUe nflo qw•ir:1111 li ]ltirl:~r, "'h
pena de s<'rem considerados incnr,sos no ~ 2." do art. 3U dc>tos
estatutos, e sem direito a rcclatuat;üo al~utna.
720 \CTOS 110 l'flllfcf\

Para~1·apli" unico. S:io di-;pr)nsados tfp Dprcsr•uta(::-Lo dcs!Ps do-


r'lllll<'lllo>os assodad•l~da ii." ('fassr•.
Arl. 32. T<~dos os docn1ncnlo-; sr•rão culrrgnPs ;'t Direeloria, de-
YidanJcnlu l<'galisar:los c Jine,; d•' dr)spr,zas para a As>oeiaç~1o, e
dculro do prazo de seis mezes. qualrpll'l' rpu• seja o lngal' da re;;i-
deucia do :ISSOCiado, COI!ipelilldo a I'Sfl] l'l'lllf)I.!PI-os 110 [Cilljlll
n1arc:ldo, rcee!Jcndo delle~ HLJI rcci!Jo da llir••doria.
Paragrapho uni co. O prazo c lcrrnn fixados pam a jnsliiir·ação de
din·ilos dos associados s;lo perCIIiJllorins c prod uze111 para os que
nao os cumprirc111, a perda do capital e lucros c111 favor da classe
rPspecliva, sem ajuslilicaçiio pr()yia.
Art. 33. No caso dr, morte rlo srgnrado, os srns hrmlci ros nu O'>
rpir] osnlJ->lif.nirrJnHos hencfieios do.-> n~stwr·.(iyo,; r:onlrado~. •JIIf1
'C 1nostrare1n 1Pi!;a!Jilr'nlt1liallilil:ltlo>, rlcn•rào faz~r-sc rrpre,:en·
lar por Ulll só procurador pan lotb>S n-> ar· tos r tr:nuit"' em rc-
laç:1o ;) Assnciaç~o.

CAPITlJLO VI.

I!A Dl\'IS:Í.O llUS LIJCIJOS.

AI'!. 3~. Na r~poca do termo das lirrnirlaç<•CS d ·S eontrarlos r1 as


respectivas classes do seguro, prtlet>tlcr-se-lia á lit[Uirlaç:lo no
principio do anuo seguinte, a •[tJal rlerer:i r•star pmnlpta c111 :lO de
Julho proxiJuo. em cuja 1hla l"r:i lugar a clislrihui1::io dos ('api-
taPs c lucros n:t lliPSJJt:t espeeic em rtnc forrm r.onYcrlitlas aswn-
trilmiçõPs, a ri. 7."; por euja fúrma os snbscriplorcs rece!JCI'âo:
i . 0 Os capitacs in1110slos c rPalizadns;
2. 0 O'>jmos r,o111postos que leuliàu ohlirlo até 30 de Junho rm
qne parl1cipar o dividendo;
3. 0 Os rapil.ac-; realizados dos srgurarlos fallcdrlns ante., da
í•poca rla Jirptidar;,o;
4. o Os juros ac~nllllllarlo;; c lnr·ros de:;h•s rapitars;
1>. 0 03 capitacs realizado> em lc111po:> pror:luzid<Js p1:las imposi-
ções dos subscriplores, c carlur~arlos por fall.a tle pagamento.; rlcnl ro
rlo anno de prazo que concrdclll estes esta tu los;
6. 0 Os capitars impostos pelos r11W não apresentarem os tlncn-
mentos necessarios para juslilir,at· os seus direitos á lirpiidarão ;
7. 0 Os prPrnios YCIICidos pelas quantias em clcposito ou' em
cauç:lo e mais os juros dos rapitaes de que falia o paragraphn an-
tcrirll'.
Paragmpho uniro. A-; tlistrihuic,:Jc.-> scr:lo ft)il:ts por classrs, de
ronformirlarle com o ad. 9." "
Art. 3:J. Os C[!pit:lcs n lncro'\ lir[nir]a,]ns c n:in rrcL1111arlos pelos
segurarlos ou sens herrlniros, nos seis 111r·zc> srgnintrs ;i (•pnra li-
xada pam terminar;:io das lirplirlar;iic,;, ron>rn·ar-sc-h:l.o rkpnsi-
tados por sua conta c ri'.eo 0111 11111 llanrn.

I.APITULO Yl!.

I•OS LUCRO'> AXTIC.IPA lJOS,

Art. 36. O subsrriplor assoriallu da 2.• clas:'c, art. 9.". logo


que seja_so:trado, l'C".I qnc exista''"' >PU faYor 11111a isc!l~ão legal,
tem o direito de ex1g1r da AssocJar;~1o um substituto idoneo, ou o
pagamento da contribuição pecuniaria, quando não queira seguir
I':XECT!TIVO. 7H
para o E."r.reilo on Annada, on 11111~ annnirlade de l.006000, tln-
raHto o [,•mp•J rio servir:o Jnililar, 'C scgnir para o Exen:ilo on
Arlllada.
Arl. 3i. Para ohtcr as cnnr.essfírs do :trligo antcerdcntc devem
ap1·esrnlar pnr si nn por ,;cu proeurarlur 0Sp••eial llll cscriphJrio
da Assoei;ll.:;lo. rl<ll'.llllll~ttlos !(111~ r'IHIIpmVI'ttl a sua idculirhr!P,
errlid;1o de itl:tdl' 011 dOI~tllllP\Ilo COiliprollalnrio delta. e ![UI!, ali·~~~~
dos iJ ·~estatuídos 110 art. ~G, pagou p<;ln Jltl'no;a priiiH'ira aunui-
rladc.
A1l. 38. O snllscriptor associado, qnc f<'n· snrle:tdo c houycr si<ln
isCJJiado do scrYir,o JHilil:lr pPia Assoda~:lo, conlinnar;i a ler o-;
dit'l'i[m; 1'. dcvercs rollCl11'1l<'JIII's ao.s assnciari<JS da 2." classe do
:1 rl O.", sob pena de cessar 1:sla dr) J'l'sponsa h i I isar-sr~ prlo sr~n snh·
stituto c de ser indr:n1nizado do valor integral da conlrilmir:ã<J pc-
~~llltiaria. p:tra o qne pnrl••r;\ a nirc<·loria nxi~ir Jiarl•Jl' i!lnnrn.

CAPITULO \'III.

IJA Dli\ECTORIA, Sl!A~ A'l'l'l\llll'll/lilS E (JRRl<;A<.;i'íE!<.

Arl. 3!). A Direeloria da As>ociariio de Bcncflcios llluluos- Fra-


l<'l'lliilade llrazilcira-scr:l co1npo:;la de Prcsillcntc, Seerelari!J c
Thcsoureiro, c será rxcrdda soh :t il;:'lpCel.::to de 1\lll Cunselho
Fi>cal, clclto prla asS<•.nthl<··a geral <los suiN'I'iplon•s a;~soeia1lu,;,
rl'''tilrc os associados.
ApproYatlos os prc:<1mtcs cst:llnlos c rlcpuis dl) installada a As-
~ociaç;1o, a llirecloria será eonslilnida pelos ;:ocio-; fundadores, Dr.
Fr:lHGisco Portella, Francisco Casemiro Alberto da Cosia e José
Pinto Camhnc:l, exercendo o primeiro o rar~o rlc Presidente, o
s<·gn!ldo o dl) Tltcsomciro c o lcrcl'Í ro n de Scrrctario, prlo lc1npu
ri<' !5 annns.
Arl. ~o. Finrlo o prazo Jnarc;ltlo d:t adminislr:ls:lo rl:t primeira
Dircl'toria dos fundadores rla Associar,:1o. se proccrlerá á nova
clei~:1o, sc~·uinrlo-sc a suhslilnir,:·lo annnal do seus mcinbros, na
f6rma do ;nf. 2." rla Lei n.o :IOS:l 1!1' 22 d<J Agns1o c art. 27 do De-
C i'<' lo n." ~71'! de Hl de Ilczemhro do :ISGO.
Art. 41. Pertence á llirectoria :
L" A faculdade de representar a Ass,)eiaçüo Clll geral, c em cir-
cumst~ncias cspcciacs ou juiliciac,, onlurgando, <JnarHio fúr no-
ecssario, procur~ção ao advogado da Asso1·iar,;1o;
2." Nomear c 1l<~111illir os r1npn·g:ul1JS rJecr,;,;arios p~ra o r'Xpe-
dirnte c Sl'l'\'ir•o rl:t Asso1:i:u·:1o e JIJarcar-lli<:s ord••n;\llos u allri-
llllirJICS; • ..
:!.° Crear onde ~onvit•r, tantos reprC.''~'IJI:tnlr~': <'OIIIO as agencias
da Asso1~iaçüo fJU<l forc111 nrccs,at·ios;
~." Urg:wizar, do :rrrl>nlo COill o Conselho Fiscal, o rrf!ulamento
inlt~rno I' as rdormns nteis ao il<•;;cnyoiYimrnlo c hoa marclta da
Associal:~o,r:om approY:ll;:lo daa:;:-:r:lnhl1'•:1 g<'ral P do Gov!'rno Im-
JH'rial ;
!i. o (.lua l<Jncr Dircclor, prov:uln imperlimrnlo legitimo, pollrrü,
sc:r suhslituido o seu rar:w, func~rírs r dirritos por outra pessoa
de c_onfiança da Dircdoria aló a l'l'!lllião da assrmlll!·~. g·~ral, qua
scra logo eon,·ocaLia.
Art. ~2. Cumpre á Dirccloria:
L 0 Velar no exacto cumprimento dos presrntrs estai nlM;
PARTI': Il. IH
722 ACTOS DO PODER

2. o Faze1· rscriptumr com clareza e cxactid:lo, todos os livros


de operaçiies da Associar:1o, os cpHtcs clcvcr:1o estar somprl' á dispo-
sir,;1o de todos os assoc1ados CJUC CJHizcrem examinai-os;
3. 0 Assignar todos os r!or.IJillt'II[OS c titulas da Associação, c
corrcsponilcncia, !Jc111 como fazer publicar trimcnsaluH.·nte o es-
tado delta ;
4.° Convocar'' asscnJhlóa geral ''''tlinaria c extraonlinaria, de
accôrclo com o Conscllro Fis~al, IJll:tiHio cntrndcr urccssario, ou
a rcr]ucrimento cic UIII len;o ou mais dos as;;ociados;
5. 0 Or;mnizai' os rela!:Jt'in; e lc>~las a~ roulas e h:tlanços 'lHO
!enhaut de sr,r aprr.-;entadr;s :'t :;<,Ci:lhJ,\:t geral, c publi~al-os depois
de cxatninatlc•s pelo Con-;cJi•o Fi.-·ral;
6. ° Fazer todas as d,•:;p·•za~ ,. ,,11 "l'::p••dicnlc c agem ia:-; da .\s-
soeiaçãn, c,;prrifie:ulas llO a ri. -l.ti.
Arl. 4:!. (); Dir:•r:lor''~ sr~ :;tJII;iilnil·o'lo """ >11.1> f.ill:io' e inqwdi-
llJCilto·;, ~a J YO u C:l-'0 dd art. 41. ~ ii. ° C llOI' IIIOri I) dn a i.'!li 1\S dCJlCS
se proced:;r:i ;i tlio\"a rll'i•.:Ao ll<llll.'lis rurlo prazo pussircl.
Art. ft!~. A ruli\"ll<':lt;rl'l para t'i'lllli~<l da as~r:~tlill··t g·•·ra! spr:i
feita JIOI' anllllll'~iiJS nt)S j<IJ'll:it's, GU!ll O [II':JZ!J de 8 a 30 dias, CllJl·
fonnc ;> urgcneia dos Hc~wr·i"s
Art. 4ii. A Dirc.-lol'i:l, '"~'ll IJII.; rer·rJr; cxi:~cmeia do Cun::elho
Fi se a I, clr: IJlH' traia" arl. !'iO, ~ 2 °, da 1'-!!H'-ha iHIIIICdia la execu-
ção; r n~o o fazrudo, pod<•r:·t o C"nsclho Fisral com·ocar por si
a assPtlli>l,··a g-eral do> as;·o;·iadlls,
Art. lü. C01110 re:!l',liJCI':tl::l" d•· lnfio,; o' cncar~<JS qur JlC.'<tlll
sobre a. ])ircdoria no c!C-'<'IIlpnllll'' do·: dn·r·rc,; <Jile !Ire itlf'.lllldHllii,
pt>rcrhnrá rl!:l dos Sllh:CI'iplnr ·s urna r:ollti1Jb':;1o de 5 ':0 sohrc a
uupurlancia !o!:tl riu.-; r.;pi!a•"i cnli:;niplo . ; na Associ:w:1o P 111ais
Ulll 111il ri•i.s. de rada llllla :IJl'dicr• d' con!rar.!o. :Jlúul do sei lo I'
qualrjlll'l' outro Í!IIJlll.,lo t1C\'i(h :í F,lZ'\fltla r-;acional, IJUC ô:'l':1u
Jl:l~<•s ~nlc:' d.: asoii:rn:lt'-S:' u roHlr:telo.
Paragrapi]l) uoico. C 1:no r~arantia 1! i. gPiliTo cloollircr.lorc'<, srrá
deduzido do liquido dos rinolumcntos 10°/o, <JUC só retirar:lo
findo o maudalo.

CAPITtlLO IX.

DO f.OXi'EL!Til rJSi:.\L.

Art. 47. O C•)il~elho Fisr·al 'erit lnrmarlo dr Ires JJH'll11Jros,


eleitos pela àssemhlóa fi•'ral. ·
Paragraphn uni,·o. Elill(ll.'lnlo 11~0 >c r:•nnir a pri1ncira asscm-
bléa grral, o prilll"iro (}Jnsell!o Fis•·al lk1r:i •·ornposlo elo,; tr<•s
pl'irnr:iros associados tfi.IC s•~ :;nJ,.;n,•rnom aos presentes esta-
tutos.
Art. .Vl. As fnnrr,üe; do COII"<'ilio Fisr~al durarão por nm
anuo. e a sua r-!,•i•:·fln srr;i f,• i la por ''.-;crutinio sncrclo, em listas
de sris noilles, sPr\'Íil•lu ns trr's pri:nriros qiLr o!J!ivrtern IIJaioria
ah:>olula tlo Yulos, e os imrucclialos :·.cr~1o t·on>iclcrado:; sup-
plrntcs.
Art. '•!J·
Furm1do n·Cons1!ho Fi;cal. •"sle cscollwrá, d'nntrc si,
o l'rcsitlrnlc c Secrrtario.
Paragraplw unieo. A l'idr::lo <1.1 mrsa da a~:,cmhl!n gr,ral ~rrà
annual f', nos casn:; ri•' ai!"C!tcia ou illrolllpatihilidadr elo Presi-
dente, fará suas vezes o HICillhro do Consellto de maioridade.
EXECUTIVO. 723
Art. õO. O Conselho Fiscal deverá reunir-se ordinariamente
todos os wezes, c designar um de seus m~mhros para acompanhar
todos os actos ordinarios lJUC trnhan1 de ser praticados pelaDi-
rcctoria, depcndcntrs do lllt'SLIIO Comclho.
Sào suas attri huir:Oc,; ;
l.. o 'fn111:tr conh~rimcnln elas opcr:u:i•c'; feitas pela Dircctoria e
tu rio que lenha rolar, fio rntn a Ascoci:>t:ào;
2. o Exigir da. llireelot·ia cnnvoearão da as'.Cinhlt'!a !!;era\ ex-
lraordinaria. quando algum dos l!it:cct.'re . ; t";llnt infringiria os
prcsPttlr·s p:;tatulos nu eom!ueili<lo al~~\11!\a falta J>re.jn<lir.ial aos
inlPrt1.S.''C' da Aois11da<::1o. ll<)\lllid'! a asse•nhlt'·a ~crat <los :v,so-
ciados, o Conselho Fiscal apre.srntar:i a sua infot'IH:tr;:1o, sr t)s\a
fúr aceita e approvarh pela as,.;rn1hléa. st'r:l dctuillitlo o Oircdor
C 1\0IIIC:ldO ]O[iO Oil[l"ll p;ll":t Sllhsliluil-u;
3." E-;:uuinar os rclalorio~; r, as operaeõcs que a Dircd"ria tlcYr
apresentar á asse!11iJih p;nal, para infLll"qlar o que jnlgar cunve-
lli:'nl<' nniiH' ft'lr t'xigi!ln <'111 rrL1t::1o ao~~-" do art. ~~;
~.o Hen11 ir-se rxt ra•lnlin:: ri:lnH·n I", t[ uantlo julgar t.:onvnnirnlr.,
ou <[Uawlo ft\r prditlo pela DirPt·loria:
r)." Auxiliar cllif::Jz!liCJ!le a nir•~doria cmlnd<J que for concer-
nente:\ prospt~ridatl<1 tia ""·"''i:u.:flo;
6. 0 Ter lllllli\"l"u c:'.pccial dt• suas ar:las, •rue scrftu assignadas
prln;; presentes;
7.° Fa7.rr ahrir" cnrcrrar pcln Prn:<irlnlll<' e Scrr<'lario ns livros
tla Assrwia<::T<', excepto ;~tlUtdlcs tjnc s;1o prceciluatlos pelo Cutligo
Cc>Jtllllf'l"l'Í:tl.
Art. til. Alt':111 das rcnnit-,es tle llllC tr;!ta o arlip;o aBtccctlcnte,
o Consrllln F1::ea! s~ n·nnir:i trin:r·:s:tllilPHln 1':\l"a rxaminar as
eunl:1s :lpi"PSPntad:l» pela Dircdoria, as tjn:u~s, uuta vez approva-
das. :;~r:lo pnhlicad:1s.
Art. 1.i2. Ein caso de Ii!Ortc, deJnisS<1o nu ausrneia proloBg:tt.la
de qnaltjuer rncmhro <lo Co11sclho Fiscal, será chatuado para
prerneltr.r a Yaga o supplentr, iBIHICLiiato em yotos.
Art. õ3. O Prrsitlcntr: tia Oirl)e[oria c 11:1 sua falta o seu suhsti-
t.ulo pod<'l":í assistir co1no consultor ;is rcuBiões e delibcmrõcs tio
Con~cllto Fi.»eal. ··
Art. iii. Os lllt)lnhros da Direelori:t c seus crnpreg:ulus n<lo potlc-
rüo S<'t' pleitos para o Cons"llto Fbeal.
Art. 1J:i. O Consr·lho Fiscal s·~t·vir:i graluil:\11101li.C, salvo se,
depois de tlceorritlo o wimeiro anno social, a as .;cnthléa geral re-
solver qur f'eja pago; <\ ncsw <'aso marc~rá o seu ltonorario, e de-
liberará sobre os meios tlc oceorrcr a es~;c pagamento.

CAPITULO X.

!lA ASSE~IlJLJ~A GER.\L.

J\rt. ~i6. A aso;u;Jitit··a [;r r::\ da Á'.:>lll'i:H:~In compõe-se dos :;ub-


scnplol'r',; ass"t'.la<io-:. _c Uitla Y<·z •·on:·;t.ituida. r111 nnit!ero legal
rt'pn•senla a Ac~ut:I<l.'"ao. t~ t'"il!<l tal >;Pr:lo n'.sp<•ilatla.st'f"l!ttlpri-
da.; toda·; a; sn<ts d•·IIIJcra\:ut:::, o:n Cillllú!"!llid:u.l c Cl'lll •'slcs c.,[a-
lut"'·
Arl. õ7. A eonYor·ar:n" rln aso;cn1hlt"·a gcr~l.'ier:l frila na fónna
rio art. ~2 ~ ~. 0 e art. H; r"" julgará rnn,liluida achanr\n-~c
presrnl~:; c rcpre:;cnlat!os assueiatlos pulo menu' da <[twrta parte
do c a tnlal.
72'1 .\CTOS Df! l'l'IIJI.!\

A ri. t;R. \o ~·~so til' u:lo s1: :ll'!i:u· repr·t•,;niJ!ado o c~pil.al indi-
r:lllo uo a ri i~~~~ anterior. f:rr-.,e-lr:l no1·a I'OIII'oea1;:lo, na rJI!al se
d<'iifll'l';l!·;( t:<>JII I) lllLIIICI'O de a>Silf'iadtlS IJIIC SI' I'Cllllil'.
Arl. li!J. o suhscriplor,pri'S'~Hit~ 011 rrprp,;cnlado na assrruhlra
g-rral. lrr:i ,,·llne11le tlirPilt> a 11111 rolo. st•ja IJIIal J'(,r o llillllf'I'O dn
conlrados IJIW lt•nlra insliluitlo.
Art. GO. O Prrsidenle tia asscrliJJ!t'o:t gcr·nl ser<\ no1ncat!o por
mnioria de \·otos, c servirá 0111 tod:1s as rcuuitics aunuar•s.
A cllc cahc designar rlous assodallos para scrvire111 rlc Scr.mta-
rios nas sessões da asscm!Jléa.
Art. GL A assemhlL·a geral elegerá uma conunissão para o exa-
me das contas, IJIW!ldo 111rs for'<'lll aprcsr!!ladas, ri)/JlflO'la de Ires
assori:Jdns, para da r· p:lrl't'l'r suhre .1s IIICSIII:IS.
Art. n2. 1\S n·ulliill's ordinarias tia asscrnhli•:t grml ser~o no
rnrz tle .lnllro dr! cada. nnno. ~~as nxlraonlinarias, sempre lfllC
forem <:Oil\·oradas ll:t fôrma tln art. '~2 ~ rf. 0 c art. tiO li 2."
Art. ü3. A asscmhlt'::t geral orrli!l:tria f em por allrilmiçiirs:
i. 0 O exame r approYar:ão dos lia lan~os" rt>lalorios rl:t Assn-
niat;:io;
2." A el<'it:ão dos llli11Hhros th llircclnria. tlrpois rle 11ntlos o~
quinze annos marcados no arl. 39, parlt> scguntl:t, ou nos casos rln
art. tiO~ 2. 0 c art. IH~ ;;.o
3." A eleição do Conselho Fiseal.
Art. ü~. Ncnhunl 110goeio ou objccto alheio ao motivo da ron-
yocação da asscnrl>lt'·a gcr:Jl cxlr;1onlinaria pollcr;i. ser tratado
nt>lla.
Art. ü.'L A a";crnhl<'':l gt>raL rrprrsent.11la por mais de melar1 '1
tios as.soeiatlos, ler:i faculd:tdc de re.<ol n•r a li1[11idar,ão da Ass,
ciar.::1u, r1uando so ti•~ o raso pr1~,·hto no art. 7ü. Nesse caso a 1il[lll·
dar,no scr:í. feita pela Direclor·ia rom inlcrnnç:io du Cousl'lllo
Fiscal c de uma CO!lll!lissão tlc Ires Jllt'llliHw;, tJIW set·;i eleita por
cscru li n io.
Art. 66. o·~ssodarlo, reprcsrnt~do por·procurat;::io.lcm Yoto na
a,~scmhléa geral, excepto para ~'l,·i~.:no drJ llircclures c Come!IJO
l·Jscal.

CAPITULO XI.

Art. 67. Se o associado nüo rc:1lizar na i•poca nx~ da o contracto,


na f<Jrrna da inscripr,ão, p1~rdcr;í a iurpor!anda da commis,;ão de
li / 0 c rios direitos de1·it1o; ;i Fazr'!Hia Naeional.
0

Art. ü8. O suhstitulo nu a conlrihui1;flo pcr:nniaria em favor


do as~ociatlo rj\11) filr sorl.cado n:lo "'r;i, rf'a.lizada prla Asso1:iar;:1o,
st'lll IJttn o associado lrnl1a ':llhfcif•, a dbposi,_::ln do arl. :17.
Ar!. ül). Ao suhslilni<J tio :IS'III'i:Jdn ·''' ahrir:i, 110 Ji111 riu prazo
ria n•spnnsahilitladc, tlllla aJ,>li•·" tl:J l(ll:llllia uni<'a de 1:t'lll rnil
n:•is, IJUC s•'r:i c<l!lsid••rada d:tl." cl:!sse do arl. O.", CUJ!lpctinllo-
1ilc os tlir·pi(os inllerrnlrs ao:; "';s,wi:I<IO''·
Art. 70. O,; paé';amenlo·; da~ Pntradas dos .1ssorir\ilos e rlo.s rli-
rril.o., do que lr:da o ad. !,!). <fila lido se liz''l' no.; l'.scriplorios das
ngPtu·ias da .\~-.;or·i~u.::to na-; Pl'orir~t·i;Js tHl no in(PJ'iiH'. I1 1 J'ti o au-
~tlll'lllo de f"., suiJI''' a IJII:IIIlin l'ilil'!'gll''· !"'lo rist·o da rc111essa
dos flllltlns.
Art. _7f. Os agcnlc.;; r cmprrgatlo' tia As~ociar,iio prestarão
tla!H:a Irlonca c sno re:;pon.saYPIS pelo" ~cw; aclos, I) ua. falia dclles,
•en~ llarlores.
I<:XI':CUTI\'0.

Art. 72. Nn Jlm do priiiii'ÍI'tl I[Uinqnrnnio e 11os "~'f:lliub:s nn•


nos, se fil'lluzir:i, da rt'llll:t g-Pral Jiquitl:1. 5 •·;, •JIIf' scr:ío applica-
•lus 1'111 f:t \'O f dos :IS)'Iu:i l[lll) SL' n'C:1l'l'lll 111> J 111[11'1'10 Jl:ll':l t'dllt::lf:ãu
dos ing••nuos.
Art. 73. N:1o se poder:í. fazrr alt•,rar.:r,o :tlg-tllll:t """ pr.,:;f,li[Ps
rstatnto;;, se!ll ser propu.<l:l 11a ft'>i'llt:t do art. 1,1, ~ '1."
Art. 7í. A Associac:1o sú scr:i o!lrig:Hla pt•lo disposto nos pn·-
scnlrs rstalutos c rcfo"n11as c pelas condiçiws illtpt·csqs '' lll:wu-
scriptas ""'suas apolir,cs, não sl'~idu adtnitlida intcrprcl:t~fio que
ufio spja a lttlcral; e as ohng:u:ocs esltpuladas na,; apoltees '"se
elllelllll)l';IO CIJIIl as pCSsttas liPilas llll'lif'IOII:lfl:ts.
A ri, 75. A Assoei:tt';ltt de liPIII'ficio,; Mul.uos- Fr:tl.f,l'llidade IJw-
zileira-, Jica em tudÜ sujeita :'t lcgisl:u;:1o do liHperio.

DISPOSif/iES TllANSITORL\S.

Ari. 7t\. A Assilf',iaf':ln d" Jli'llrllrit>s ~luluos-F r:lil'l'll itl:ltlt• Hra-


zileira-. depois tk a'ppruYados por Dccrdo do lionmo lilljll'l'i:tl
os preserilcs estatutos, se julgar:i organizada e eonstituitla para
nnr·dar as suas OJJC!'af;Ctt's, logo t[IJe se ache sulJseriplo o capital
de 1fllinltcnlos coulos de n'•is, JI~Jdt'ILdo f'.it'\'ar-src estr~ :10 maxi_tuo
que se suiJscrcvrJ:, rlen~.ntlo, poreJ!l, suspt'!Hicr as suas opcrat;ucs,
seHtprc lflJe depois de ti!ICO :t1111os ''' c.ap1tacs suilscnplos nftu at-
lin"·irclll a dous111il conlo:; Lkrds tii'IO 111eJws.
~·l. 77. Os alwixo assiguado> ael'il:tlll os prcsenii'S rslatulos
tla Assoeia~iio de Beneficios Muilllls-FraiPmidadc Brazilcira-,
l'OIIIll snl1scriplorcs assod:ulm da IHCslll:t, fl autoriz:1111 os fundado-
res de !la, mencionados 110 art. ao, pari e scgu11da, a illlprlr.1miiJ Llo
Governo Imperial a a pproYaç:lo dos •li los estatutos c ta ria LI c :m-
torizarão para fuuecionar; poucndo os mesmos fundadores acei-
tar as altcrar;ues que lhes pareç~ convenientes, exigidas pelo Go-
verno lmpcrtal; e d<io-lhcs poderes para assignar todos os actos
necessarios para este li111, alé o legal csta!Jclccimento da Asso-
ciaçfto.
Rio de .Janeiro, <i de Agosto de 18iã. (Scguem-sr a~ assigna-
tur:~s.)

DECRETO N. G02!) - DE GDE '\'OYE~wno ur.: 187~).

Concede privilegio, por cinco aunos, a Franciir:o rlc Paula Mas-


earcnlias Filho, para um m:11:1tinisuw tlustitta•lo ao ensino de
leitura.

Allrndcndo ao que .Me t·equcrcn Francisco rlc Paula


l\bscarcnllas Filllo, c do conformidade com o fl:ll'l't:Cl'
do Conscllwiro l'roeuratlor t.la Corô:1, Fazelllla c Sobe-
rania Nacional, Hei por bem Conzcder-lhc privilegio,
por cinco annos, para fahriear c vender' no Impcrio um
machinismo que inventou, com o 11m de cusinar a ler
) contar por um processo especial.
726 ACTO~ DO I'ODEH

Thomaz .Tosó Coelho do Almeitla, 1lo Mcn Conselho,


Ministro e Socretarío dl' E!'tado dos Negocios lia
Agricultura, Commercio e Obras Publicas, assim o
tenha entendido e faça execular. Pa\a1:io do IUo do .Ta-
ncit·o em seis de 1'\ovcmiJro 1lo mil oitocentos setenta c
cinco, quínquagesimo quarto ch lndependPtH'ia e do
lmperio.
Com a ruhrica de Sua Magí':itadc o Imperador.
'l'homa:: José Coelho de Almeida.

DECH.ETO N. (j0:10- DE (i IH: NO\In!llRO DE l8i~:i.

Concede á Companhi[l. " Garantidora ele Vidas " autorização para


fnnccionar, e approva, coll\ lllOílilica<:<!es. ~cns c ..;lalutus.

Attendcndo ao que Mn rCI[UL'l'CU a C:omp~nllia « Ga-


rantitlora uc Vitlas" tlcv idamctlll) organizaua, c 1\e con-
formitlallc com o parcecr da S:~eção dos Ne1;ocios tlo Im-
perio do Conselho de Estado, exarado em Consnlla tlc
dezascte de Setembro proximo passado, Hei por bem
Conceder-lhe autorização para fnmcionar, c approvar
seus estatutos, com a~ modiliGaçõrs que com este bai-
xam, assignadas poe Tl1omaz .To.~é Coelho i\t) Almeida,
do !\leu Conselho, Minisl:o c SL~t:rctario il1' E.~lado tloo;
Negocios da Agricultura, Commercin e Ohr~s l'!tlllicas,
que assim o tenha entendido c faça executar. Palac:io
do Rio de Janeiro em seis tlc Novembro de mil oito-
centos setenta c cinco, qninqungrsimo quarto (\a lmle-
pcndencia c do Imperio.
Com a rubrica 1lr Sna J\lagestmle o Impcra1lor.
'1'/wma::: Josr 1Cor/hodcAlmcida.

1\lodiftcnçõe~ n. ~rue !!!~' reA'erc o Dec••cto


n. 0 OO!ld) c:.,~tn tlat.n.

I.
Art. L o O prazo da durarão da Companhia fica redu-
zido a 30 annos. ·
EXECUTIVO, 7~7

n.
Art. 4. • Elimine-~r o~ Lo
IH.

Art. 7.° Fica substituído pelo seguinte:


Os accionista~ são responsa veis \I Cio valor das nrçGcs
que lhes f<1rcm t1iRITihnicb~.

IV.
Art. 13. Substitua-se pelo seguinte:
A Companhia-Garantidora 1\c Vidas-terá uma Di-
reetoria composta de tres membros, os quaes, em suas
faltas ou impedimentos, serão substituídos pelos imme-
diatos em votos, nU• á primeira rcnniJo da assembléa
geral.
O Pt·rsidentc serit eleito pela assemb:éa geral d'entre
os tre~ Dil'ectores, escolhendo ellc dons aecionistas, um
para Secretario c outro para Thesourciro.
Para a eleição (\e Directorcs não se allmittcm votos
por procuração.

V.
Art. 31. Supprima-se no paragrapho unieo aspa-
lavras-se fttr prorndo da pari;', rtc.
Palacio do Hio de Jancit·o em fi dt~ Novembro de
187iL-1'homa;; .José Coelho de AlmPida.

Eslalulós (la Companhia- Garantidora de Yidas.


CAPITULO f,

IH. ORGANIZAÇÃO fJ.\ C01!PANHIA, SEU FIM, CAPITAL E DURAÇ7\0,

Art. l. ° Fkaorf(animtl:t nrsla Cúrlc nma Companhia anonyma,


solta <lrnorninar;:To- Garantitlura de Vidas-, que durará por
csp:n;o tlP r;o :! nnos.
Art. ::l." A Companhia tPlll por fim scf(nrar vidas livrrs c es-
cravas, tlP ambos os sexos, mrdianlc uma porcentagem ammal
entre 2e il%, garanliwlo assim aos mutual'ius um capital sPguro,
senti o facu I ta1l<' a Companhia, 11 uanlio con der, n.;ar agencias em
qualquer parte do Imprrio.
728 IC1'0S JJO NIIJI:H

Arl. :L" A COIIIJI:tllhia, Has Yitlas livres, seguranl tio minilllotlc


tiOII,)IIOO ao lllaxiuw <111 w:oou,~ouo, c uns cscrans, sPgmulo o Y:llor
l'OII\.f'III'iollatlo rntrr srg-urado r sr.guradm·.
Art. L" No in lu i lo dl' rcalir.a r seu li111, leva nlarü um ea pita! de
LOIIII:OOO,)OOO, dividido rm:i.OOU aer;ücs de 200,)0110, IJLH' podcrü SCI'
aHr;uwntarlo por drlilwracão da asscmhléa grral, soh proposta
da J)irectoria, com a pprov:ie:1o tio !iovrmo Irn perin!.
~ 1. 0 Nesta uI ti ma hypolf1cse, porlrr:i t:lluhcm a pplica r seu ca-
pital, srm prrjuir.o elo ohjrc!o prindpal tia Companhia, na explo-
ração tlc qnalqucrindus!ria lucrativa, cujo pril'ilrgio ou idéa
prrteuça a algutll de seus ac:ciunislas, unviuclu seu1prc o tioveruu
lm perial.
~ 2. 0 No caso de augmeulo de capital, os accionistas iuscriptos
no registro da CotHpanhia S~'l\tO prrfrridos IW distrilmirão das
noyas acçücs cmittidas, '

CAPITULO li.

DO MOIJO D.\ nEAL!ZA(\(J !Jt) CAPIT.\1. E SUA APP!.lCAÇÃtl.

Art. ;;.o As chamadas srr:1o !'Pilas :i raz:1u de G 0 / 0 em cada


accüo, com inlrrvallos nuw·a llll'liOre,; de :10 dias, de modo que
sciuprc haja cJicclivo em c:lixa !li 0 / 0 du eapila!.
Art. ü. o O capital da Cornpanhia srr:i cmprc~ado :
~ L o No ma teria! c pessoal ncccssario para o aiHlamrn to da
mesma.
§ 2. 0 Nas dcspczas preliminares I'OIIl a fundação ela Compa-
nhia, devendo ser indemnir.ado total ouparcialuJenh·, logo crue
a renda ordinaria o permitia.

CAPITrLO 111.

DOS ACCIOXISTAS, SUAS ATTUIDUIÇÜES E lllllEITOS.

Art. 7. • Consideram-se accionistas da Companhia-Garantidora


de Vidas-os que assi~narcm os prcscn !Ps esta tu tos, ficando en teu-
dido que os approvam em tollos os Sf'\IS artir;os; e devendo den-
tro de !O dias, pelo menus, entrar com 2 :'.% suhre o nlor ele
cada acção.
Paragrapho unico. A importancia desta primrira prcstacão,
levada em conta das futuras charuadas, 51'1':\ n•eolhida a um Bahcci
da confiança da Dirccloria, r rrs!ituida, com seus juros, aos ac-
eionistas, na hypothrsc de n:1o se inslallar a Companhia.
Art. 8. 0 Os aecionislas da C01upanllia -Garantidora de Yidas-
rcspondem unicamente pelo valor de suas acçücs (art. 298 do Co-
digo do Commercio), mas, se n:1o entrarem c·om o valor corres-
pondente a qualquer chamada, penll~rão o direito ás suas aceües
e ás entradas que hajamrralizado. •
Art. !). 0 Os accionisl:ts da Corupanhia-Garanti<lom de Yiclas-
têm direito aos lucros li<JUidos Ycrilicados pelos balancos scmcs-
traes, aos bens adquiridos durante a cxislcncia ela mes·ma, e ao
proclucto da venda destes, quando haja de liquicJar-sc a Compa-
nhia, por. ter linda•lo o prazo llc sua lluraçflo, ou por prejuizos ir-
reparavrrs.
i<:XECUTIVó. 72H
l'aragrapho unico. Os accionistas sú potlcr<lo transferir suas
:tcções, depois que rstiycr realizada a :tu.• parte do valor destas,
devendo essa transfcrencia ser feita no registro da Companhia c
assi&nada pelo vendedor c cot11prador on por seus procnradorcs,
legauncn te consli tu idos.

CAl'! TULO I V.

DA RECEITA, DIVIDENDO E FUNDO DE HESEHYA.

Arl. :10. A I'PI'eita tla Coíllpanhia-l~araulidora til' \'idas- 1'1'·


suJta:
~ 1. 0 Dns lll'f'Jllius r•'l'rilidos pelos ronlrados d<' sr~ul·us. 011
dP l{ltal'Sifllrr outras urig·rns.
~ ~l. 0 ])c todn r l{ll:1i<p1rt· hem qun p:>s;;a l;•;[nlrl!<'lll.l:. adq11irir.
Art. li. Dn llll'I'U liquido, Yf'riiir::d<l pcl11 h:il:!lli.:" sCIIH'>:Iral,
Jli'<IYCiliCJJ[n de O[ICI':tl:fi"S I'OIIlp/l'latlll'Jl[l: lllfÍIIIfldn,.;, dPdiiZÍI'·SC-
!J:to 2 % 0 / 0 pam f11ndn dP rr•scrva (tplr cr,.;,.;ani. dt' :;pr ari'UIIIU·
lado lo~OIJIIC atlinj:t :1 :z:; 0 /., do l'apitall,P o rr:.;lnnlr ~~onslituirá
o lllOJII<' dti'Íili'Hdo, lflW srrü dislrili11id11 :WS:II'I'Í<JIIhi:l>. 1'111 e:11b
srtucslrP, na propon;:'to d<' Sll:lS ar.I;(H''·
Paragrapho unico • .1'\cnlnuu diYidrndnscrá distrilmido, em-
quanto o cnpital, desfalcado em virlntlr ilr prnlns nrr·nrri1las,
não fí!r int~;gralmcnt~ rrstnltrlrridn.

CAPITL'Ul \'.

Ar!. 12. As tlespczns Ja Companhia são prcliminarr>,;. urdiua-


rias e extraordinarias.
§ 1. 0 As prcli111inarcs são as da flLIHial.•:to tia Cumpanlti 1, que
serão feitas á custa llo 1:apital, indrmuizadu u:t fôrma do.~ 2." du
art. H. 0
§ 2. 0 As nrdinarias são as que resultam do pagamento dos
honorarit?S á administração c vencimento dos cmprega.dos da
Companlna, cotnprchcwlcnllo-sr ta miJem nestas, o experllente e
custeio da mesma.
~ 3. o As extraordinarias são todas aqucllas 11<1o previstas c rb<
urgente rcalizaçlio para hcnelicio c interessr ria Companhia.

CAPITFLO Yl.

DA ADMIN!Sl'RAI;ÃIJ liA CO~fPANIIL\ E SEU:; E.\IPREGADOS.

Art. !3. A Companhia-Garantidora de Yillas- terá uma Di·


rcctoria composta de trcs membros, qun rntn) si esrolltcr:to o
Presidente, Secretario e Tltrsoureiro, su!Jstituiudn-sr llltltua-
mentc nos impedimentos menores de 30 dias, c r.os de mnior du·
ração, por um accionista da cscollta da Directoria, que SPrvirá
até á primeira reunião da assemhléa geral, c poderá ser llelini·
tivawentc eleito, na hypothese de impedimento perpetuo.
- PAliTE 11. !12
.\C'l'OS 00 1•111)1<;1\

~ 1. 0 A Slillslituie;lu dos IJircdut'I'S St'l':l ldta 110 tim do a.•


anno 1 IJI't>~Pdrtult>-,.;,: ;i clcif;;1o por turiu de uma lista, 1:ontrntlu
rft11LS JIIIJIWS <los IJÍl't'dtll't'S ülll í'XPLTidu r llill HO\"tJ,
.~ ~-" ;,"olim do í." anno pur lista de dous nomes tJÜC tin•t·em
coínpletado <JUatru annos de t•xrn:il'iu r LLIIIIIOYO.
~a. o No ü. 0 nnnn c uns srg-uint.·:~ IH'nsegtdr:'t a J'CIIloçüo au-
nual, SI'!Ltpn' pela trr~rt pat'l.l'. . .
~ .j. o Os trcs annos d" tlnraç.;ln da Jli l'<'t'lorw lundadura con-
l.ar-se-ha dc:;dc <jl!C a Companlli:t priw:ipiar a prollttzir renda.
Arl. I~- A' Oirreloria compele:
;1 1." Fisealisar a rigorosa nhscrYatH'ia ilrslrs estatutos. r pro-
mover o t!LLJnlu em si cuuliCi' a prosperid:11lr daC<Jili!Janhia, rcu-
nindo-sr. para Pssc lilll, ltlll<IS as \TZt·s <[til' fúr mislPr.
~ ~-" AprcscnLu·, pur tll<'io d11 S•'ll Presillrnle, <i assemiJI(:a
grral, o rclal•n·iu :lllllfl:tl do Psl:•t!o da l:IIIIIJI:lllllin, l'llltl o res·
pcrti H• l1a lanl'll.
~ ;;,o Cüll\·u(·:•r .1 :ISSt'ltililr··:t gt•ral. <pl:llllln lrulia HPcrs~itlade
de' onvit' 11 pan•r·~'r drsta, "11:1 ltyptdl!eSt' li:~ur:uln ua ::!." parte
do art. :!:l dcslPs "slatulu:,.
~ 1.." Uet11:111da r e sr1· tlrlllallil:ul:r, t' PXrrerr lhTP c gnral ad-
minislr:ti;Jn c ple11os podcrrs, no~ ttuars drvc, St'mrrserva alguma,
euusidrrar-'c coutprchPtHiidus r oul11rg:rdos lodos, mesmo os po·
dPrrs rm f'aus:t propria; preferindo scuJprr rrsolvn as •tucslües
por meios couciliatorios c por ar!Jitralllrnto.
~;;.".\o St•nrtariu P Tllt•sourrim ill<'u tll!iem as fullet;tir.~ priYa-
tiv:ts d<'slt·:; t':lrgos, •·uj:l r-spPi·i:llitl:ldt• s•• illff'l'•' da propria dr!lo-
minaçâo.
Art. 10. l'.:r:r adnlini:;lr;u· a,; opt•r:liJH':' t[lit' I'Oilsliturm o ul•jecto
d:t ._;,llttfi:lltlli:l, lt:11·1·r;i lllltl:n,•ul:• ,, tlltJ Sllli-lirrPniP, f'OIIIJII'-
Iimlo Psprl'i:illllf'lllr ;ii[UPII,•:
~I." Atlitliltir e dl'tllillir" Jli'SSual da Cotllp:llthia, dP acn)nlo
l'Ulll a Lirrd1•rL:, suli:ucll.f'ndo ;i app!'OY:J<;:1u drsta o numrro e o
vrnr·i!JICU(o dos rmprrg-:ulos.
~ :.?. 0 IJislrilluir, ~rg·;nulu" lll•'lil"d" t!llf' a prali.-a indkar, os
trah:illws da Cump:rnltia.
~ :1. o Minul:1r us conlt·:rclus de sPgurns tia Compallltia, e le-
vai-os á Direl'lori~, para um de s~us nlclllhms cfl'cduaro seguro.
~i. 0 l'rupi'ir ;i llirPdPrh fuil:r:; a·; lilf'd id:ts q11r julgar convP-
IIÍt'lll"'• p:tra JH'o<pcridadr r- tarlhoratoJ•'tt!o da Cmupanlti:í.
Ar!. lü. Ao SuJJ-I;crrnln wn1p0iP:
s :L. o SuiJsli tu ir ao Gerente em todas as suas faltas.
~ 2. 0 No cxcreicindo Gcnmtc, agrndar, dentro elos m uttidpios
nrutro P dr Xidhrrny, srgm·"s para a Co!npanltia.

CAPI'ITI.tt \"!!.

Arl. 17. A :rs,;rm!Jlú:t grr:ll do.; aedouistas enlllpnr-s/1-lta dos


posmidorf',; ti" !·I ou lllli.-; :ll'f.:ii•':l, corno t:u•s iuso:riplt)~ no regis-
tro d:t Co:upanlti 1, Gll <ii1s p:olo IIJCnos, antes d:trrnni:1o para tjUC
forcrtu;ml\·oc:;dos, l'XC:'ploa l." reuni:lo, se se Yerilkar dr11tro da-
tjlLPIIc) prazo, eonhdo da dal1 da iLHtcl/1ç;lo th Companhia.
Paragraplto nnieo. l>ttr:mte os oito tli:ts preeedcntcs ao da
reunião da :rss~i!LI:I,··:r ;:era I, snsp.•fld~'r·.'"-h;1n as trausfrrcneia~
das a!'~ües.
EXl:Cll'fl I' (I•

Art. IH • .Julgar-sr'·ha t•.on ..;litniila ;1 asscwblea ~cral, aehando-


se prcscutrsaeeionistas rJlW rr'tm•,;rntcm um terço do t·apitalrca-
lizadn.
Paragrapho unico. (,)ualltlo, p.Jrt~IH, o ohj~clo tla cqnv'?cação
fúr a reforma rios esta tu tos, angmento dn capt tal ou a lllfUHlação
forçada da Companhi'l, a assr.llilllr':t ~rral só podrrá funceionar
estando presentes aceirmislas r1ue rr•prescutcm metade tio capital
realizado.
Art. i9. Cada dezrna eomplch de acçõrs dá direito a um voto ;
nrnltum accioni~ta, porem, terá mais de dez votos, qualquer que
seja o numero de acr;ücs rJW~ l'•'lll':•srnil\ por si ou por procuração
de outrem.
Art. 21). Serão ad mil tidos em assrmbléa geral, exhihindo pre-
viamente documentos comprolmtorios dos seus direitos, se os re·
prescntarlos possuírem 20 ou mnis acrõrs:
L o Os pais ou tutores por srus filhos ou pupillos;
::J.o Os maridos pur suas II!UllJrrPs;
:J.o Os inventariantes por SC'IIS illVClllal'iarlos;
~-·• Os prepostos de r)ltalqurr l'lli'JIOraçüo ou lirma.
A1t. 21. A assrm\Jil'a grr:'J n'nnir·Sr·h:í annualmenle pata
tomar eonlt•~cimcnlo tio rei a torill lia Direcloria, balanço do anno
finrlo, p:trrecr da Co!nmbs:i•• Fisr:ll, r r\rgcr os nwmbros rla lli·
rectoria, quando trnktlll trruJinatlo o tempo do s~u cxrrrieio c a
Cmn IIIÍSS~O Fi se a l.
Art. 22. A assrmhlt'·a grral reunit·-sr-lta extraordin:uiamcnte
quando a Dircctorh o jut~ar convrnicntr, ou quando rtxtneiram
acrionistas t{UC rcprrsrnlcm, pelo mrno:;, 20 o o dn capital; nessas
rcuniücs, porém, n:1o se podrrá Ira t:;r senáo do ul>jcdo pam qnr•
furc111 convoea1Jas.
Art. ::J:l. As runvoeaçõrs para :1s rPuniürs, tanto orllinarias
como extraordinarias,-da assc1n!J!r\a grral, sr far:í por annuncios,
oito dias antes do indicado para a reunião.
Paragrapho unico. Quando a asscmhléa geral não puder fuhc-
cionar por falta de numero legal, convocar-se-lia outra, que po-
derá deliberar cumqualtJIII'r numrro .]0 acciouistas que se apre·
sentarem, cxcrplo tw hyputllese do par:1:;raplw uuieo elo art. 18.
Art. 21. As sessões da assomllléa grral ser:io presididas pelo
accionista l(llP fôl' rlrito po1· acr•l:nna~:io on votar:.ln na~ 111esmas
srssürs.

CAPITULO \"111.

liA t:O\BIISS~ll F!Sr:AI..

Art. 2:i. Xa as.;cm!JI<'•a ~(l'ral oniinaria de ea,la :wuu, eleger-


sr-ha uuta Commisc;fw Fisral colllpust.a tlc f r.•,; HIP!llhr,,,, srnil!rlo
de rC'Lt bl!' o :1ccionista rtne ri~ f r~ si ~!rsií"n:uc 111.
Arl. :;o. LO!Hpctc a (.Ollltl!tssao l·tsc3 :
~ i. o J·;x:uuinar a r~:;criplura!~<1o da Companhia, p~ra q que a
rnnsrna Col!lpanltia lhe fral!rfUPará to,) os os li vms e documentos
comprultatorios da rPcrit:t e tkspPza, fontcr·.cndo-lhc sem reserva
todas as iustnu·çií~s que clla rCrJ!tisit:lr. ,
~ 2. o Apresentar ü asS2!UlJié!'l geral dos nccioliist::s, nas reu-
nir"i•'S ol'tlinarhs, o seu p:tl'•~r,er SIJhrc a ;;•)Shln da IJirrctori:t, dtl-
rantf! o :lllno d01·orrid~<, " rp!:leo;'Jiier ll";.u,.in; '''''~~'"l'!lr•Jtlrs 1\
ÇiJTilf>:llliJi~'
732 AGTOS DO PODER

CAPITULO IX.

Art. 27. A Companhia comerará a funccionar, logo IJUI' estejam


prernchidas as fonmlidades !égaes.
Art. 28. Todas as qu~ntias n:ccbidas, srja qual fõr a sua ori-
grm, serão depositadas no Hanro que rrwiorrs garantias o!Tere-
ccr na opinião da llirr.doria. guardando-se unicamrntc nos
eofrcs da COlll(J.1nhia o dinhriro Hct:cssarin para o pagamento das
despezas e eustrio da mE'sma.
Art. 29. A Comp~.nhia será dissoiYi1la ou por terminação do
prazo ~e sua cxislcn.eia, ou prla rrali~aç~oda perda de dqus terços,
ou ma1s, do Sf!U capital (art. 29., do Coihgo do Commrrcw).
Paragrapho unico. Dissolvida a Companhia, sua JiquUaçüo será
feita segundo as regras tio Codigo Commercial.
Art. ao. Em rrtrihuição do sru trabalho, os Dircctorrs perce-
berão um honorario de 200 1~000 Jurnsars, que serão lcyados á
conta de tlcspczas geracs.
Art. 31. Ao Gerente c Sub-Gcrrn te, tlue dr.verão ter a prefe-
rencJa Francisco José Ernesto Cardoso c João Ferrfira Polycarpo,
por serem os fundadores tia Compauhia-Garantitlora de Vidas-,
em remuneração de seu lra!Jallw. fica man,atlo áquellr o hono-
rario de twor,ooo mensaes, c a rste o de 2tiOH, tJur da mesma fórma
serão levados á conta dr drsprzas grraes.
Paragrapho unico. Quer o Ccrrutc I(Uér o Suh-Gcrente, gue
desempenharão os rcspretivos cargos sob a immetliata liscahsa-
ção da Directoria, só poderão srr destituídos das funcções de seu
cargo pela assembléa geral dos aceionistas, se fôr provado, da
parte dos mesmos, abandono, negligencia. ou falta grave e con-
traria aos intt>resses rla Companhia.

CAPITULO X.

ll!Sl'OSH;uES TI\AXSITOI\IA,.

Art. :32, Todas as pessoas qur suhsercvcrcm acçues da Compa-


nhia-Garantidora de \"itlas-s;to obrigadas a fazer as entradas do
capital respectivo, uns termos 1los arts. ti.", 7.•, 8. 0 c fl.• destes
estatutos, c a sujeitar-se ;\s emendas qur o Gonrno Imperial
Hzer no acto da appronção !los IJWSlllos.
Nós abaixo assignados, at·donislas da Companhia-Garantidora
de Vidas-, declaramos rJUI' apprllvauios lodos os artigos 1los esta-
tutos da mesma, e nos obrigamos ao cumprimento dos mesmos
estatutos. Outrosim, tlrelaramos que tPmos escolhido para Di-
rrctorcs !la Companhia -Garantidora de \"idas- os Srs. l\lanoel
Affonso da Silva \"ianna Junior, J\lajor Artidóro Augusto Xavier
Pinheiro r Antonio Hotlrigurs Guimar:1cs; para Gerrntc o Sr.
I<rnntisco Jose Ernesto <.;anloso c para Sub-licrcntc o Sr. João
I•'crreira Polycarpo.
Rio de Janeiro, 17 de Março de 1870.- !Seguem-se as assigna-
turas.) ·
EXECUTIVO,

DECRETO N. ()031 -DE 6 DE NOVEMBRO UE 1875.


Concede ú Companhia " l'rotector~ tlns Designados , autori-
zação para funccionar e approvn, com modificações, seus
estatutos.

Attenllendo ao que l\lerequeren a Companhia «Pro-


leclora J os Designados • , devidamente rcprescn la da, c
de conformidarlc com o parrcer tia Secção dos Nc~·ocios
do Im pet·io do Conselho de Estatlo, Pxara!lo <'m Cflnsu \ta
de 2 de Outubro do conenlr anno: Hei por bem Conce-
der-lhe autorização para funccionar e approvar seus
estatutos com as moilificaçi'ie,;, .-(ue com este baixam,
assignadas por Thomaz; Jo,é Coelho tle Almcitla, rio Mnu
Conselho, Ministro c Secretario lle Estado dos Negocios
da Agricultura, Commrrcio e Obras Public:ts, que
assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do
Rio de Janeiro em seis de Novembro de mil oitocentos
setenta n cinco, quinquagesimo quarto da lndependen-
cia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua l\lagestalle o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.

l\lodlflcoções a que se ref"ere o Decreto


n.• 6031 desta data.

I.
No art. 6. • supprima-se a palavra- ~ómente.
H.
No art. 7." supprima-se o tinal, desde as palavr:~s­
ou dados por emprestimo, etc.
UI.
No arl. 8. • eli111inem-se as palavras- ou <l:ulos em
cau\ãO dos mesmos titulo-;.
lV.
Acrescente-se ao art. 13:- Excrpt11a-se o r:aso do pa-
ragrapho unico do al't. 12, para o qual será prt·ciso que
na segunda reunião ,;t>jam representadas, pelo menos,
um terço das acções cmtlliuas, e na terceira umtlecimo.
,,,:ros IHJ r·onEn

Nu :~ri. li 1 xr,•ptu,:-:-1' a :•lcil,':io de Dírecrorc~, na


1fll:d não .,l'.pndcm -admirtir \'lll.O' por pro:~ura~::lq.

YI.
~upprilllalll-<1' nn ,,,.,. ::?j. :1:< p:d:~Yra.;- e tTrellitla:•
"lll c a tlt;ãn.
VIl.
Suh.,filtwur-sc 110 :•ri. ':!./ ::s[>alal'l'a.;---Au Gcn·ute
qn:• ~,T;, r:olll:·;l(!u---l'flL:< 'e-~IIÍi!ll'~ --.\o Get'l'til:· que
,,.r:1 t•lcito pt•l:! ::,;;::::!hló 1 "e•·:d dn:; ::e··iuuistas :• IIO-
JIIr•::tl:,_. ek.- ~llPI'I'Ílil:l-s:• o' :i.· dr·~tP arlh'o.
y 111.
O :1rt. :\llit:;l asdm r~·digido
'' Art. :J~. Provando-o;e ijllii '' im:;cripto IJíTere!'t'll á
.luni:J da parorhia a RIJa i~r·::1;Ju por dinlll·iro, perderá
"dirl'ito il quauti:1 ro111 1111·' t·nlrou par:1 '' Comp:nilia,
nâ•1 acoulecendo, i'OI'I.,Ill, n m;·~mo eo111 aqt~t·llPs que
!;fl in3creYert:m \'olunlariauwnte, o.' qtwc,; n:lo perderão
o direito ás suas eontribui(;u,·s. "
IX.
Aer·,~scente-~e no art. 3!), tlepoi~' da.s p:1lavra~- para
COlllrnissões cLt Dirr~ctori :, as sr•guinle.;- c do G!'rcntc.

X.
Art. ~0. A's pa!avrJs-qnc tem tlr ser ratrado entre
os cinro Direetores-ar!dilc-se-f' Gnrcntn.
Dig·a-se no final drste mrsm!J arli.!Yo: -podendo :1
assembl(~a per:d clnc: :1ccinni:;tas di,trihnir e;;~a quota
d:~ remnnr•ro~ç;1o P alln:d-a, 1'1/i!!O jukar mais convc-
rtient!', eomlanto que não t<:rn'' <'ff,·<'tÍIU o seu aelo,
t:rm approvaç~io ''n r.m ~·rnn. nn ,·a<n de ."l'l' elrl-~da a
0
•Jlltlf! d·· ti ,.

\I.
,-,

p' j : 1 l r) ?.. I ) • : J ; fJ J ,-) '- I I '~ 'J I; .• .-.) ·, ~-~ d tJ r' J de f~ 7:;.
-- Thomaz Jo.~t! Cor~llw rir: ,ll,wi!/11.
~;XECUTIVO.

Art. i." Stlll o tilnlu ti<' «C lliiP:lllilia l'r•>k•·lura tio.; ii>'>Í!(IJadoso


para o sc1·vi"o do ExHcito c Armn da, fica or:~an izatla na r,id::ule
du J{io de Jailt'ÍI'O, lllli:\. S<H'ic'd:tdll 111!<111:-'lõ>ll. 11 IJillli propiír-:'P
a sub:-;tillllr Ltn1o no ~~~\Dt',·ito c=)!LO nn. AniJada í' p,~;o, llll'iu:--;
IJII!lll ll'i f:t>llllill, 11 hdo:< o; tlidad:lo.; IJU<' liCII:l .<('. iW<'I't'VCI'i'ill,
Art. 2. ° COillt't;:lrà :1 fllii•:IIÍ()II:>I' ln:co 'I'''~ l'Slt•_j:tlll prt'>'IH:ilitlas
as fOI'Illalill:t!ICô kg:tllS. ôl'lH]O de \'ÍIIIC l\11110'i o [ll'llZO ![(' sua
duração, pr.Jr>•grtv<'l poró111 Jllt'tliank d<·lil!!'ral;ão da a:;,;cnthlúa
gPral do:< a1:donhl1''' rllf '''"' J'OTI\'0111\IIa. 11 aulorizat·:lo tlo r.ovcrno
ltupt•rial. ·
Art. 3. 0 Di·-'i<JI\···r-·r-l!a. ou p11:· f'XJIÍr:l'.:'i•) ti• I pr1\Zil tle sua
I'Xislcncia, on no~ outro; ea;o; ['l'>:vislus p•.•l:1:• lcH vi~entes.
Pa ragraplw nnkn. Lli':'Ol \'ida :1 Co1:1 Jl11llliÍ:l o ll!odn pratico d11
~ua liquida;~flo Sí'IÜ d"l~·rJHinndo pPi:t a.~~olnlllt:)n ~!r-nll do?.
aeeionislas. >':11\·ns n< rl!,po5ir:,-·c; le:~·ar·:: !'0.<pr>diya·:.
Art. !~.o Será tlt' !iOO:OiiO!)OOIJ '-' f':: Pita i. di\ i1l id<> ''l!l !i.OO; aecüe~
t!P IOO,~OIJO f'ada llllta, IIOtÍ•'!II!Ii i•O: (:: 'f'l' 1'!0\'i!>'n :: i.iit:!i:OlliiÚUOfl
JIOl' do.liJ)PJ':lÇÜO da ~~~~;Í~1Hbl!'·:t ~!<':';11 d:h f"li'l-il)i!i·-!:1 -. ,,;, 1)! Jll''lpt~~t:l
1la llirectori:t c ult .. rior ap[ll'O\'a•)ío d" (;.,,.,.lW> I:np,·ri:tl.
Al't. Ü." As cntr:Hl:t> do npit:\1 St'J'1h> pé>l' pt·,.:-lat''l'"'• ''~illlO :1
l!l'illleifi\ fie !.0% Jogo após a nppr~lV<lÇ<11J o[lidai de't~-; l'>lalulos
P as scglllnles ronforl!le a;; nr;;r,ssJd:111es rla t:oiJJfla!lltia. nUJlf::t
superiores a 20 'lo, co:n intervallos rir 3J 1lia·: r :1\ l.-'o prhin de R,
puhlicaclo 11' sjornae' de w·:lol' eir·cularõo.
Par:1grnpho unlco. Os acri<lni<ta'i 'ill" ·n:• .. f'ifPrlu·:r•'lll a Jll'I'S·
ta~ãn corr<:spond••nt:· a 'Jnalqner r.lt:\tn:Hil •l·~ npihl. no" prazos
pretix:ulos pe!8 llii'l'cloria, pe;,Jerfío eu1 i>r:;c!i··io 11: COIII\I:whia
as pr;•sta~üA.-; :tllt:~rioriHl'nlr, r. al 7.adas, r·11j:l inJporl:itll:i;: ;;erá
levada ao fundo Llr reit)1'\a. Jn:!e'lrl" :t llir.·•·l·n·ia l'l'lnillir a~
aeçüe,; ns.<i1n cahida< <'111 t'llltltiÍiA-;n, ·
Toda\·ia justilie:tdoo e8>iO de forr,a lllaior, a jnizn d:1 Hircdoria,
poderá e,;ta pot· equidade rt'lr'<'ar lii'Oill!JiL<,;o e ;:dndllir o l'a!:a-
mento das prestaçües P;n lllOrl <'0"1 o; _jqrq.: n·1 r:1,~~'' r!'' !2% :ti'
anno.
Art. 6. f) (1.; at~douhl:b ~:tn r:'"!lfl': · 1YP-i: •. ,·JI.H'll:, !r<o ,-;dur
TJO!Idnal d8 -..uas :H:r:.-J:.·~. ·
A lr~ll~f ·JeiJ':i:l dr:~:-. t-!:; f-11'~-t;-!J.l IJfJ r·-':J i1d•JI·i 11 d · (~fl'JI!J:J.Jdli;J
ror [IJ~io •I~ 111:1 !0 !'\JI') ··,'Jj li'.''')"'!'': i"· 'li'Jfri' );, ,, 1'''~1-i· Ih
D:.(·f. :1.- 27.)3,J:}·!:·:ÍfJ•:·f~·Jf '• J!;r:f':.r! .: ':."·J
.-\:'. J • • • ~ •• • • ·r 1 - :· 'J

~i~--~ . . ; : ,' l. . • -··

l8trai rlo fll~i•JilJ'I'!. u dad 1 -::tu ·:"u.;.\0 d.;; :., ·,., r,r ;.>)
73ô .4CTO'-' 1•!1 I'ODEn

Art. !1. 0 O prndndo d:ts insrrip:.:ücs aunu:ws ser;'t ig-ualu,ente


recolllido ao Banco do Braz i I ou a outro t(IW lt(ncr· em conta
•·orrcntn c SÓIIWille depois de tiradas as tJUantias ncerssarias para
substituir o.~ inscriptos dcsig·nadns annualuwulc H'l "'mnrter:i.
"salrln rmlilulos do GoVPI'IIO li••r:tl ""li
IIHJHais ";,.

CAPITULO 11.

Art. to. A asscrnbka geral da Companhia ú a rnnui<lu dos


accionistas couvocatla ,, con,lilnida rln f'Onforrnidatlc f'lllll " '
presentes estalnlos.
Cnrn petc-llte :
~ f. o :\prcr~br r julgar as co atas anrlll:tl's 1!<1 ~estilo da Dir,.c-
loria.
~ 2. o F.leger IJicanalrnrnlc a llirneloria.
~ 3. o Tou1ar· .:onllcr·.imralo tle IJU:tlqurr •Jneslão ou proposla
•1ue llte fi) r a IJ'ecla deulro da orhila destes cstatuto.s, resulvendo-:t
ri cfini li v a rnc n te.
Art. !1. A convocação da asse ro !li éa geral será feita pelo Pre-
sidente da Direc!oria, por avisos pufllicados nos jornacs de maior·
cireulação tres vezes corrsccuti vas e pelo menos oito dias antes
do i!lllirarlo para a reunião.
Art. 12. Julgar-se-lia legalrnrntc conslituida a assembléa grral,
:Jelrando-se rr,prcsrntarla urna IJU:!rla parti• tias :trr:ües crrritli,fas
in,criplas nos rr~istros da Conrp:trrlri:r. p••lo IIII'IIOS st•ssPrrta tlias
anlcs da rr•união.
Paragraplw unico. Tratando-se purt"·m dé'. augrncnto de capital,
reforma de estatutos, prorog:rr,:1o do prazo de durar,.ão, ou liqni-
rlar:ão lia Companhia, •1 cxi:iiv•·l a 111aioria alisoluta !las ac,;uPs
nmit!idas.
Art. 13. Não se obf•:nilo o qnurn11r legal na primeira rruniiw.
convocar-se-lia nova n nrstaos acciouistas presentes, ou lrgitima-
wenln representados •rtra ltruer r[n••. sl'ja o ntrrHcro, conslilucrn
aS)ern!Jih geral para lodos o' r li'•• ilos legars dentro da orhita
rlestrs e<tatutos.
Al'l. H. A assrnrhlí·~t gl'ral rcunir-.s••-lra onlinariamnntc rm
SclPnrJn·o tlt\ c~tda arrno e cxtraordinariarrrl'nln senrprr •tnc pa-
recer ronvenientc á Direcloria, on a Psla ftlr re•rurritla a sua
r,•mYoe:r~ão em rcf!uerirrrcnlo rnolindo e :rssig-n:rdo 1o r ar·.cio-
nistas que represrntcrrr rrrrra ;;••xta p:rrfl' do l':rpil:rl rrrrillirlo.
P:1rag-rapllo nrricn. X:t' rcnrri·-"·.; ••xlraorrlirwri:rs da :rssPIItbl,.•a
gpr·:r I. .s:) norler·:í Ira lar-'c tio ohjct·lo r•:r ra 'fi"' f<'> r rnrr \"flC:IIIa.
Arl. W. l\"as r•~nrrii~o•s onliuari:rs ria a,s,.rrrlli•··a gcr:tl. sr•r:i
Stll!'ll"llido ~.sua apr~"ei;u::1o P 1·ola•::1o o n•l:rlnrio annual da lli-
""doria, :rcrllnpanlra<lo do il:rl:rr11:o ([••ral <la Colltparlltia.
_';o c:1so d;~ asscrnblt1a g't'r;li n:>o s•• jnl~~ar lt:rllilitarl:t p:u·a rre.·;;;a
nn•sma reunião pronunciar o cen jn•zo dclinitiYn sobre a g,•sf:lo
da Oirectol'ia. on rntrnrlrr ron\'PIIirrrte r·orrrrrrcltcr o l'xaitll: do
rrlatorin c h:tlarr~;•> :t turra r·orrrrniss:1o especial de Ires accionistas
('lue ser:i cl~ita por· cs•~r·nli:rio secreto e fonnular:i a resprito o
seu parecer) a sessão tl~;ará atliatla, devendo porém proseguir
dentro de dez dias o mais tardar.
EXECUTIVO. 7:17
,\rl. 16. Em reg-ra g-rral nas volar;ües !lecirle a 1uaioria de
yotus presPntrs, .eoutando-St) 11111 volo por cada ~cz.acçücs it~s­
criptas nas cnnrltç.-,es do arl. 12, r ncnhnlll ae~Iüllt>;ta fHlr~rn
terá 111ais de iiJ votos, IJII:tlrp1er que sr·p o numero de acçuc~
rtne rcprnsente por si, ou por outrc111.
Ar L. 17. Todo o accionisla que residir fúra da Curte tem o di-
1"1\ito de fazrr-se representar em asscntl•léa geral por ontro ar,r.io-
nista, constituído seu proeurador o revestido de poderes espe-
eiaes.
Art. tH. As sessncs ria assclllhl(•a g-eral serão presidirias por um
accionista, eleito n:t ocr.asi:lo, por escrnlinin seerclll. o rptal rs-
r.ollterü dons onlms aeeionisl.a>-, para scn·irPIIl de St·crdarios,
iucun1ltindo-lhr·s vnrilicar o lltliHCro tlos acrionistas presr·nl.t·s,
r)ontaros votos, fazer a apuraçiio da-; votar:ões. ler o expediente
e rrtligir as netas da asse11Jblt~a geral.
Art. 19. As dclilJCrar;ües da ass''llllllóa gpral, legitintatllentc
com<lituitla, quando l11111:1.das de11tru rla orbita deste~ r~tatntos
nhrigam a lotlos o-; accinnistas f'IIJhora aw,rnles ou dissi<len\es.

CAPITULO III.

DA AD.\!INISTRA(\0 D,\ CO.\JPA:'iHIA.

Art. 20. A direcr;üo superior da Con1p:uJitia incnmhc a uma.


JJirectoria de cinco rnc111 hros, os qnacs dcvcráo po~suir no acto
da eiPicão pelo menos 100 accôes, sendo ,·stas inalienaveis até
a arprôvaç:1o de suas contas ·pela assemhlra geral, importando
plena quitação pela gcst:1o eomprehcndida no período das con-
tas approvadas.
Paragrapho nnieo. A llirednria :'penas ~~11lfltlSSalla elegerá um
Presidente o IJUallcr:i as attrihuier"~" privativas rruc adiante
v:1o iltdicarlas. ·
Art. 21. A cleir,ão da Directoria fat·-,;e-ha em assembléa geral
dos areio11isl:~s lJiennalmentc ll'll' esr:ml in in secreto r maioria.
ahsolula de votos prPsPnles.
Se do pri111ciro escrutínio n:1o n:wlbr 111aioria ah.,oluta, pro-
ecder-se-ha a segundo eJ1!rc os r~a1Hlidalos rnais votado,-, e neste
RcgulltlO escrutínio llastar:í a maioria relativa de votos, para de-
si~nwr o.'< lliredorr·s CIPilo,;, rlccidintlo a sortr no caso de empate.
l'amgr~plto 11nicn. E' pcrmillitla a reP,Ici~ão da Directoria.
Art. 22. Os 1nrm1Jro-; de 111ua Directoria >~rnir:1o at,·· rp1P- os 110-
vn, t•lril"s s:~ aprest'llll'lll :t lo1u:n posse.
Art. 23 l'lo i1uprclinlenlo ou falta prolong-ada d1~ algu1u Dircctor
m< 011 f ros Directorus csr:ollterão 11111 a'~ciotlisla idonco para o su h-
stituir rlurantr o inqwdi111enlo e no caso de vacancia por qual-
qnPr motivo. para. prcm1cher o lugar vago só mente a !I• a priluei-
ra reuni~o da as:>cmhléa grral orrlin~ria rm rxtraonlinaria, a
IJUa I cnnfil'lll~rá o accionista rst:olhido ou elegcr;í ou f ro.
A.rt. 2'1. Compele á Direcloria, alóm do outras attrilmiçücs que
lhe s:1o inherentes:
§ 1. o A superintendencia de todos os negocios e operaçües da.
Companhia.
- PARTE 11. íi:J
~f.T(J~ 110 POIIF.ll

~ 2." Ord•·nar a GUJIJ(H'a e :1 :U'IJIIÍ'i•Jlo dt• fundos puhlieos, a


YCJHia r aliennçiio driiPs iJuando f,·,r tle interrs'e da C•llllpanhia,
r:ntrinnal-o.~ c t·rcchrl-o:< 1'111 l'a n•·:i".
§ 3." Autorizar toda a df'sprza "'e d•~signnr u lllllllCJO, attribui-
çües c vcneitnentos dos C Ili pregados da Colnpanhia., soh proposta.
do Presidente, h·' Ili 1~01110 nO! Ileal-os e dcn1i!li1-os.
~ 4,. 0 Aprrsentar pur inle!'lurdio do seu Presidente :i assem-
hlea geral dos neeioni~la~ o relalorio annual do estado da Com-
panhia, l'illll o re:<peclivo JJal:nJ•;o.
~ ll. 0 D )111:\!ldat· activa I) p:Jssivallll~lltr e r'XBt't:cr Jivrr c geral
~dtlliuislra1;ão para 11 qnr IJ1P s:io onlorg-:1dns plenos puderes,
JIOS 1[11:\I'S •:t•. dl'\"f'.l)l .SI'!II r•'>r'f'\':\ :tfg'lllll:t f:llllSiiJCI':II' COIIIJll'l'•
IIPitrlidns lodos, IIII'SIIJ•J "' d:• prn,:nratlor 1q11 causa (ll'Ojli'Ía.
~ 6.° Fill:tllllenf,, Jli'o\r'r' :1 ludo IJ!IC f•'ll' a liPIII da Companhia,
Jll'<llllOYl'llrlll ifll:IIJIO Clll si l'llllhPJ' :1 [ll'llS(IC'l'Íd:!ik d1•1J:t P fiscali-
~rll' :l I'Xiltf:t (JJI·f'I'Y;l~H'i:l tk:-;[••:; ('~:h(U(IIS,
Art. 2ii. As !'Cl!IIÍ<Ie< da Diredoria ;;!r!ln nrdin:llÍ:ilwlllf' duas
\CPZPS por I!II'Z, 11" ,ii:t "Jug-1r inrlicadn' pnln s''ll l'r,•sirlcnle e
••xlraordiiJari:tlllf'll!'' ''"'"'' :1:> \'Pzr•s !Jll'.' f•'1r ndstr•r, ou :'i n•qni-
si~:>o d•' 1Jil:II1Jillll' rio:; !Jimclnr•:s. ;\s a('.[:~:; <I" ntas Sl's>(tPS Sl'rào
(aYI'atias JWIO S~crdario, I(IIC St)l':i O (;uarda-Ji\"J'OS.
Parag-raplin ltiJi•::l. 1)11:1 lrJncr rJ,.. Ji lii'J'a<;:lo de cor11 pclcnd:t da
Dircdoria, S"l':i CX<'I'.n!:Hh 11:1\·r•n..to lr••s \'O( o; r:oucorrl••s r, de1·c
COII.'(:IJ' d:t ad:t I'CSfli'C( iYa.
Arl. 2í3. A•J Prr•sidcnl·.• d:1 Bir•••·l•11'i:J. :!lr'•r11 d:1s altrilmir:ücs
iniF~f','!i11'S a r ..;IP r·;tr:~·o. (·nn!Jifllf'ii! pricJlh·nniPilll~ a~ ~;pguirdes:
~ J. o <:n:tnw:ll' :1-.; se·;;-,(II'S da a ..:.•'l!dd(·:l g1:rai du'-' :H't'ionjslas e
:1::: da IJ!r~~~·lq!"i;l, ~~~r o (JI'_J·;-~o d;1 Cn!JI!Irtilltiil, r rnpr·es!'Utaf-a e1u
~nas n~l;;!·:-;_,., o\'dr:Lph.:, :1:'---;i~!t:tlld!! ind11.; o.; dO:'Illllf'lliO~ (~ t(IJ' ...
J'<'SJlOII(]I'ÍII'Í:I.
Art. 27. A•l G•·rcute, 'I'W ~er:\ llOIIIt':l•lo d'•'ntrc o-; aceionisfas
que tlvcrclll 100 acçf•rs on mais, perleneelll privativamente a~
s~guiulcs atll"ihui<'iíes :
§ J." A gercncia"du e.>niplorio.
§ 2. 0 Promovet· a matri;:nla rlrlS i,J·:eripl,:,; r. at:rJitÍ,<itão rios
suiJstitulos itloneo> para o Ex•'tTito t.' ArHJ:Id~. "
~ 3° }n>[lBCI:ÍOJl!IJ' O:i agCII[I'.S I' /i<l'afi':li' OS '"'tiS :lefO:-\,
~ 4,, o Efft~ctuar a I'O:JJpra •k fLilld s pltillit•.o.;, OI! do que ftir
nre••s:;ario ú Cowpanitia lia furtua dr1 ~ 2." do art. 24..
~ 5. 0 Exaltlinar antes d·• s•r ?prr-senl1d:t ;i Oiredori:l para
qne rcsoh·a, a con\·rni,•nc'a de lfll:llquer propo3f;t suhrc cauções.
§ G." Tudo !!I ai> •rue fôr co:J·'r'rnenle a SI' li cargo c SIJ não
opjroni!a ao di :poslcJ nrstes P>:tdu !.uc:.
Art. 2S. :\':ln flOt!PIIl '"l" rleiln' o> ir!lp.·olif!no; de nrgoeiar '-1'·
gqnd:) :l"' di~~l'l·-il_:;,,,:{ d·l c~~f} i·~n C0:1: :ll!'l'f'Í 11.

CAI'li'I:LO IV.

Art. 2fl. Todo o eid:~d:1" d · 1\1 a 29 :mno' quP ~c inscrever


na Companhia srr:i o!rri~:ad•J:; p.IL::t· no :1cto da su~t inscripç:lo
a quant1a d1• 350HOOO.
EXECUTI\0,

Pat•agrapho unil'o. Ta nt!JCIIJ poder~ o ino<crever-~e os f!UC tive-


rem de 9 a 18 annos, pagando as entradas c aunutdadeR até com-
pldarcm19 annos roustanlcs.da seguiu!•' tnbrlla:

TABELLA.

Idades. Enlratlas Annuidade.


9 õOijOOO 20ij000
j(l 60ij000 25ij000
H Ho.sooo 25ij000
12 \10~000 2:;nooo
13 fOUNOOO 30~000
i& HO~OOU 3ilí!OOO
t5 12051100 ~5ij000
16 J30NOOO 60ij000
i7 l.60ij000 65UOOO
IR lHO~OOn 120-WOO

Art. 30. Para ;;er in:;criplo deverá o (JretPnden!e apresentar


rertidão ou dcclara~flo dP idadr, tlcclaração ele fina resirlencia, es-
tado, profi;süo e nu111ero rio alhlalllcnto, qmuulo ;;e ache ja alis-
tado.
Art. 31. O inscrip.lo rccchPrá o ~~Oillprlenle t.ilulo rlc imcripção
a;;,;Jg-twrlu pelo Pres~tlPnlt•, Gen'nlr " Secrctano c o devolverá :1
C"mpanhia quanuo obtiver sua isenç:1o.
Art. 32. O titulo rJuc i~rnln o inscripln do st·rvi~o do Ex!'l'-
r·ilo e Armada e todos os pc1pPi' ennn'rnentrs a este 1im, serão
dad;ls, '"'u qnn por bm pague 111ais rJiwlqnrr quantia.
Art. 33. O in<criplo é obrigado ;1 pal'lir·ipar a sua mudança
de residencia e estado a fim de se fazer no assenlan1ento de
sun inscripr;ão a necessaria alteração.
Art. 3\. Provando-se que o inscripto se offereceu como vo-
luntario, ou otlereceu á Junta de parochia n sua isen~[o por
dinheiro, perderá o direito a quantia com que entrou para a
Companhin.
Arl. 3tl. O inscriplo rrnc JlP~ar Olll <Jt'm:ts contra as insti-
tniçiies .iut·adas perderá a sua inscripção.
Art. 36. O iJseripln •tue dnranl.c o tempo dr, sna inscripcão sof-
{1'1'1' de tJLtalqucr le,;:iu phy,it·a ou moral, qnn o impossibilite do
traballin. terá direito a uma pensão.
Art. 37. A pensão Eera pelo IPmpo que faltar para completar
o da 'u:t inscripção c será rlc 60~000 annnaes, pagos em qua.rtcls
YPncido'.
Art. 38. As inscripções comcçarüo dons mczes depois do dia
lixado para o sorteio e terBJinar:io oito dias antes do Jllesmo ~or•
leio de ca!la ann•1, cxceptuando porimt o ~nn0 rorrrntc rm
f]UP. let·:lo lugar as imr,ripr,ü:•s :1V•. Ahril de i876.

CAPITULO \'.

A' I. 39. llos lueJ·o,: lit]Uitloo; provenirnles das operat•ües cf-


k~tn~l(lns en! cnda. scme.;lrP, tirar-se-h;1o as quotns p:u:a f'om-
uw;sa" da Dtrertona. accunntlar,üD do fumln de r<'>rn·a e di-
vidt:ndo arr; aeeionislas na f•ú·nia do~ arligos ~;•:.!~Hint•:s.
7~0 ACTOS 110 I'Olllêl\

Ar·t. !10. Snr·;i 1lr' li "/,, a IJIWla on por1~entagPm srmo~lral que


terrr tln sp r· ratea1la 1'11 trc os c i r11:o lli retlorl's. l'l>lll" rrlri huiç:1o
do srn trabalho.
Art. U. O fuudo de rest1rra, IJ!I!) será convrrlido c111 apo-
liccs da divid:t publica interua fnndatla, forr11ar-sc-1La de uru:t
quota de !O "/o rlos lucros litptillos de ca1la srturslrc r dos jnros
!las rHrsrtras apolicrs. Comtndo s·~ I!I'J!Oi.~ dt) dbluzillo p~r:t os
aceionislas um dividendo 11.1 raz~o t!t) i2 "/., ao anuo do ra-
pitaluorninal, ainda hou,·er sal!lo de lucros Jii{Uidos, este saldo
lambem será levado á conta rlc funrlo de reserva.
Paragraplro uni co. Cessará poróm tal accurnulação e pass:r rão
a constituir rnont() rlividendo as tfUOI.as e os juros das :rpoliel's
perlcnrl'llii'S a'' funtlo de mst•rr:l. 'lll:llltlo r.stn sr ae!Je elcvarlo
;r 300:000~01)0. O JJJCSJJIO frrrrdo (• f'Xdu~ivarrrrnle doslinarlo a
amparar o capital surial, contra as perdas cvcntuaes.
Art. á2. O divitlr.rHio snr:i, pa~o scrrre,tralmr)nle aos accio-
nistas, não potlri!IIO Pxcetler de i2 % annnar.~ do eapilal no-
lllinal, senão depois de estar preenchido o maxirno rio fuudo
do reserva (art. ál paragraph•l unieo).
Paragrapho unico. Não se fará porém distribuição alguma de
dividrnclo emquanto o capital desfalcado em virtude de perdas
não fôr integralmente rcstabelncitlo.

CAPITULO VI.

IJISPUSIÇÕES THA:\'S!TOJLIAS.

Art. á3. Aos iHiciadores d<l crttpreza e incorporadores da C•mt-


panliia allaixo assignar!os, ser:! o corrferida.s repartidamente 800
acções !Jcnel1ciarias, tiradas da; 6.000 t{IIC constituem o capital
nominal, como p~ernro tloscu lra!Jal~to e COill(~ensar;ão tias t.I_cspe-
zos fettas e dos nsc•JS r(un correm. facs :ti'\UOS 1{110 goz!lrao de
todas as vantagens tlf':tllt inalirnn.vcis att) qu0 a Corupanhia dê
um dividendo de 12 ~~ annu:ll.lle seu capital Hominal.
Art. ~!i,. A primeira. Dirndoria I(UC fnttc,:ion~l':i até :i reunião
da asserublóa geral nrn 30 tle Srternhro tln 1877 lir:a desde já
organizacla coru os scguiules incorporadores c compõe-se do
Dr. Luiz Alves de Souza Lobo, Presidente, Dr. Fernando Fran-
cisco da Costa Ferraz, Fema111lo Martins Pinheiro Junior, José
de llliranda Monteiro dt) Barros c Dr. Francisco Leocadio de
Figueiredo, Directores.
Art. áõ. Os s~Ihscriptorcs do acçües desta Compauhia, assig-
narlos na relaçao anuexa a estrs estatutos, accrtaudo-as em
todas as suas partes, obrigam-se ao Jiol cunrprimontu l!ellrs c
outorgam aos incorporarlorl's llr. Luiz Alves de Souza Lobo,
Dr. Fern:llldo Frarlf·.rsr,o da Co.,l.a J!rrTaz. IJr. Francisco Lroca.cHo
rlc Fi;.:nt'iredo, llcnritfiiC lrrrH'O de Sciuz:t, Fcrnarrt.Io 1\lartins
Pinheiro Junior. Coronel Fraucisro G•Jtncs Mac!Jarlo ..lo:;1~ de
l\Iiranda Monteiro de Barro'. e Joaquim Sih·cstrc Harnallto, a
eada urn in soliclurn amplos c i!Htltilarlos porlorPs para irn-
petr.ueru 1!0 Go,·erno Imperial a appro,·:H::ío t111s llll''"'o' esl;r-
tutos r ;rulorizar:lo p;rra a Corrtp:trrltia funcciorrar.
U:o dt' Janoirn. :1 1l1' Setembro t.le 1871i. (Sogueru-se as assig-
naturas. l
lí:XECUTl\'0, 74i
DECRETO N. no:l2- nE ti JlE NOYF:)IBI\0 IJE 1R7ti.

Approva, com moliificações, os estatutos da Companhia I! e Se-


guros- Garantia P Pt·otcr~~u ~lu lua.

Altc!llleudo ao que l\Ie reqtH'r·,t·am Adolpho Paulo de


Oliveira Lishôa, João Luiz Kcating c Augusto Simrão de
Brito Samp:lio e Tt'ndo ouvido a St'rt;ão dos Nt'got·io~ do
luqwrio do Cnnst'llw tiP Estado, lki por hem Appro1ar
os estatutos da Companhia tlt~ St'guros tl!'llOIIlinada-
Garantia e Protecção l\lutua-, com as motli!iraçõt'~ qtw
com t~ste baixam assignadas p11r Tlto1naz Josó Coelho de
Almeida, do l\lcu Conselho, l\li11istro e Secretario de Es-
tado dos Negot:ios da Agricultura, Colllllll'l't:io e Ol1ras
Publicas, que assim o Louha eHtt'ndido c faça cxcwtar.
Palacio do Rio de .Janeiro em seis de Novt~mhro de mil
oitocentos setenta e cinco, tJuinqua.!.!·rsimo quarto tla
Indrpcnfl('llCÍa t' do Inqwrio.

Com a rubrica tln Sua l\lagf'stadn o Imperador.

Tltoma:: José Co!'lho de Almeida.

lUodifieações á que se refere o Decreto


n." 6032 desta data.

1.

Art. 3. 0 Eliminem-se"" palavras llnacs -segundo es-


tabelece o art. 43-, e substituam-se pelas seguintes: se
o Governo Imperial o autorizar, precedendo deliberação
da assembléa geral dos assodatlos.

(I.

Art. 8. 0 ~ 1. 0 Supprimam-se as palavras-ou outros ti-


tulas de credito c operações garantidas pnlo Governo.

111.
Art. i8. Fica assim re(ligido :
No caso de morte, demissão ou ausencia prolongada
de qualquer membro, será ronvülado para snhstitnil-o o
7ft.2 ACTO~ 110 PODF.H

sodo tftte, 11a ullima r•li•i,:ão da asst~mlili•a geral, tiver


oltlido rotação, l'r~.Lwlando JH•sln raso <i ordem Jlumcriea
em fJUP r•stiver rollo:·a1lo, :llú ú l." n•união da mesma
a~semiJlüa.

I\'.

Ar·L. 31, ~ 0." DPpois das p:darras-r.~g·ulamclltos in-


tcrnos-arrcsecnte-se: os quaes não terão vi•ror sPnão
depois de approvados pelo Governo.

v.
0
Art. 38, ~ ~. Acri'SI'I'Hie-st•:
Não p()(!CIIl ~:l'l'vir dl' Serrl'l:1rius da asst•mldé:l grt·al
os associados qun então 1''\::'J'•:•r!'lll r:ll'.'~·us dt• Ad minis-
tração da C•.1111p illllia.
Depois do ~ ti." iw·lna-s:~ t•sta d isp:Jsit;ão :
Nãose a'lmitlcm votos pur procurarlor na t>lei1;ão dos
mcmiJros ria Adminislrar;ão, da Dircdoria 1? do C•msPlho
Fiseal.

\'I.

Art. 'J.l. Elimirw-st• a palana-ortlinaria.

Yll.

Art . .~ft. Fica assim redigido:


As questiks, que::;,~ sus,itarrm entre ossocius r~ a Com-
panhia, serãc ·''~'illidas ami•.j.IYI'IIIll'rtft• por mr•io df) ar-
hitrus :;::tlwa.Jos Ulll porrada p:1J'I1', i' l'ltl rai'o d1• diSI'Ol'-
dancia nomParão n:n LL't'l'l'Í!'('. t!Ut' dl'ridit·ú: rlt>sla ultima
d\'!i~Jn llãf) i.IYI'L.l llLlÍ" :!1•1· ·l_ .l'J•1 lll'lll l'L'l'Ul':"•l. ,;.\IYI)
si s ..~ I't 1 (·u5Jl'l'ttl ~·lt 1 ~,·u 1 !;·~ ~t~~~ :1i·ldtru:;: r~!5o fi-
ne5tL 1

car;'~ d··~dc In~ o ~~Jj1·i' · .. ,, :1 · ,'tr.ltl r,tlmÍiario para as de-


ci:··ucs dos Trii,un.lc~.
l'alacio do Rio de .l:,neil':l t'lll G de Novembro 1lc 18i5.
-Thomaz José CoPl!to de Almeida.
EX ~;r.UTI\'0.

Estnlntns da ,\ssociat;:io tle S!'glll'OS rrluluus- Snbre


"Vida-Conll'lllfogo-(:onli·a os dl'cilos th1s lltllencias
e a l'aYill' dos l'allidos-c Contra o iicCI'ulanwnto oh
Conscrlptão-Garantia c l~t·utectão ~lntna.

CAPITULO I.

OI\GA:llZ.\ÇÃO E DIJUA~~ÃO.

Arl. L" Soh a denominação de-Garantia I' ProtecçiJo


.Jllnttut., esta )J('lcr·e-se uma Associação dt• St)g"ll ros i\lul nos
Sobre- Yi!la-Contt·a-Fnao-Contra os eí!'l'ito.~ da.~ fallencias
e a faro r do.ç fallido.~- e Co n/ rn o 1/l'l'l'll!rfliii'Hio o;e Con-
scripçilo-t·om o~ t·apilal's 1pw i:'t St' a<'l~:tlll ou l'un•m sub-
~criptus, tlP at:r·úrdo t''J!IlPSr•~lallllns t'lllai,;··l:lllsnlastla~>
n·spcrti\·as apul i!'t's.
Art. 2. 0
.\ séde da Assol'ia~Ju ~·~no Hiu rle.Tanl'it·o, po-
dendo estender suas opcTaçõr•s a tudu u lmperio.
Art. :.1." A duração da A;.:srda~ãu Sl'l'<l de t10 annos,
contar los do dia um quo tiverem rnmr•ço asuperaçõcs, na
fórma rlo arl. fJ.7 destes t•slalutos, pollr~ndu prolongar-se
por mais tempo, SC;.j'UIHiu estailelcce o art. !t,3.
Arl. 4." Constittw a A:!ministrar;ãotla Associação, uma
Direcção Geral, um Con""IIIO Fis:'aL as rummissõcs ele
classe e os Syndir:ns lit·ados de ••tlln· os assoeiatlos, se-
f(U!Hlo l•stahf'l<•:·r•m ns rapitn)iis 't·.". !'i.". H." I' 7."

CAPITUU) H.

FI;\OS, OI'ER \!_i)ES, ll.\SES E \l'OL!Cf·;S.

At·t. ii." Os Iins a l(lll' s:• prupõt• a Ass•H·i:u:ã:J, sJ():


1." Nas opr~raçiies dn s•~g·ttt·,,-.Solm•- Vir/11, l'a•·ilitar a
todas as pessoas, ainda as menos a!Ja,.;tadas, a an:umula-
ção ti e suas c~onom ias, 1wla iT<'ação de l'apilacs, pensões,
lu•ranças, J':•ndas, dolt~S, C[l', p:11' llll'ÍO de CO!lli'Í!JUÍÇÕCS
feitas, quét· pr1r ntna s:í Y•'Z., •p11'!r :tllllllallllenl'', on por
semestres ou trillll'Sirrs.
2." :\'as opcraçõt•s de ~cguro-Gontm-Fogo, segurar,
!ioh as clansnlasqnP sr t•stahelecem na apolict• respPctiva,
ÁGTOfl DO PODF.fl

e de conl'ormid:ul1• I'Oill a tal,clla dos risr~os, toda n qual-


!JU!'r propriedade murPl ou iliJIJiovcl, CJlW o fog·o possa
dr·strnir ou deteriorar; aso;im •·omo garantir cmJtJ'a os
prejuízos r·ausadus pela explosão do gaz Ol!JlUI"I'Xilalações
eledro-almusphericas, sr~llllll'l' fJlW produza 111 iJH'r•ndio.
3." Nas operações tk scguro-Contm o lll'l'l'lllOIIIt'lltoolt
Conscriprilo, segurar, soll as clausulas que se cstall(!leccm
na apolice rcspecliva c dn conformidade com a laiJclla
das isenções, de modo qtw o segurado liqm• isl'nl.o f!o
scniço militar em !.teral.
t~." Nas operaçiies de Sl'guro- Co n/ 1'11 o.> cj(t·!los das {al-
lencirls c rt favor dos {rlltidos, s:'.!~·nrar o caiJcdal d1• qual-
quer neg·ot:iantf\ auúl iando-o r.um as lll'l't•ssarias qnan-
tias, quando se ai111: I'JJI dillintldadcs Jlllr lllülivus
justilicaveis; e va.!.rand o o passi r o, de conl'unn idatl1• com
as clausulas da rcsped.iYa apo!irP. 110 1':1so da allltar,a dr•
insohenria e 110 d1~ falknria.
Art. (i." Toda :1 pe,;soa l,•galllll'lltl~ haliilitada, em 1'1'-
lação aos diversos grupos d1• s1•c:uro., púde ser admillida
á Associação, ileJII I'OIIIo os l'slalll•lr•cimPnlos liaJ1(':1rios,
hypullwcarios I' d1• JII'Jllion·~. a~ :Jssoria~íii'SI't'OIIIjl:tllhias
rir•. credito.
Para ser, port'·m, su!Jsrriptor-assoc:iado do grupo rle
seguro-Contra os eff'eitos das f'all!'IICÜts c a {a cor dos fali i-
dos, é mister ser primcirauwnte suJ,scriptor-assol'iado 1lo
grupo de snguro-Cont/'1/-Foyo-tlt•sta Assoriação, salvos
os su!Jscriptores-assoeia<los rh~ estaiJl'lel'imentos de ouri-
vesaria, thcatros, fahriras ou r!t•positos rspcciacs fle pol-
vora, de fogo artificial, de kcroseue, de pltosphoros, al-
cohol e mais ma terias consideradas inflammavcis.
Art. 7." As clausulas geraes das apolic1~s de todos os
grupos de seguro desta Assoeiar;ão, hem como as corres-
pondentes tabcllas de riscos c isençües, Jazem }Jarte
integrante dos presentr•s estatutos e são portanto obriga-
torias, tanto para a Associação. mmo para o subscriptor-
associado c segurado. ·

C.\PJlTLO 111.

Art. 8. Os fund•1~. qu,· t·ntl':ll'l'Jtl para a As.;;IJciaciiiJ.


por conta dos su1Jscriptore~-assoriados e seQurados é
seus juros Sl'J'ão cnnYertidos: '> '
J ." Para o seguro-Sobre- Vida, na compra e venda de
EXRCUTlVO.

terrenos, apolices ela divida publira, ou outros títulos tle


credito c operações garantidas pelo Governo Geral, Pro-
vincial c Municipal; ou serão ronsenatlos em conta cor-
rente a juros no estabclet:imento de crctlito, que fór es-
colhido pela Dirrcção Gcrnl, de accdnlo com o Conselho
Fiscal.
2. o Para o seguro- Contra-Fogo, serão depositatlas as
quantias no eslahelrcimento de credito esr:olhitlo pela
Dirccção Gernl, de accôrtlo com o Conselho Fisral., as
quars com os respectivos jnros não tnrão outra applica-
ção, que não seja o pagamento dos sinistros reconhecidos
pelo Conselho Fiscal ou a sua distribuição pelos mesmos
segurarlos, depois de pag·os os sinistros occorrirlos c de
satisfeitas as obrigações e mais drspezas, sem prejuizodc
que, a juizo do Const>lho Fiscal P de acrôrdo com a Di-
recção Geral, possam sPr eonYCrtidas em apoliecs ou tí-
tulos. etc .• como se imlica no paragrapho anterior.
3." Para o seguro-Contra o llt'r'l'lttamrnto nn Conscrip-
ção, serão as tJUantias tleposit.adas, na fúrma intlicada no
paragrapho anterior, as quaes com seus juros não terão
outra app\icação, que não seja o pagamento rias isenções
dos segurados reconhecidas pelo Conselho Fiscal, ou a
distribuição pelos mesmos segurados, depois de pagas as
ditas isençõrs c de satisfeitas as ohri.t:çaçõcs e mais des-
przas, sem prejuízo da sua conversão na fórma indicada
no § 2. o já citado deste artigo.
4. o Para o seguro -Contra os eff'eitos rias fallencias e a
favor dos fallidos, serão as quantiasrlcposit.adas, na fórma
presrripta no§ 2.", as quacs com seus juros nãn terão
outra applicação, que não seja satisfawr os pedidos dos
segurados em rasos provados tln tlifliruldades nos seus
negocios por motivos juslilicaveis, pagamentotlopassivo
de conformirladn com as clausulas tlarcspcr:t.iva apolice,
no caso de amcaçadeinsolvent"ia c norle fallcneia, custas
elas drspezas produzidas em Juizo a favor do~ segurados
ou sua distrilmiçãopelosmesmosse!!nrados. tlcpoi.~desa­
tisft·itas aquellas colldir;íjro•:. :Js~iJJl r·rnn<J :JS rJIJI·i::rar:r)r•s t:
m~i~ r!r<pr:Z'J"• "•:m J•rr:juiZIJ d1· ct;a r·1!Tl \ ·.·rc:j:J Ti'J hr·n J
in Jj :.;·!~ nr1 j~ r·jt.,•h 't. 1]1 f .. 'JI li;:·.
1.1 ~ ~ -; :.: ' -_f~- ·_. -~ .'".! ~ ~ ::. ·; ; i.~~ ~- ·_. -,;;f! /j :,

t! 4
-~. ~ • ~! ::.. . .~ :; _,. 1 •· '"

[. ~-1': f_:~::. '. - ·-~--:i ;.: r· . ; í:.t ·r-


mr·dJrJ d·: c·,rrr:tl,r··. ':'Jf(l ····rfi{ir:,!}r, !):, u,f.,r;Jr, .Jr, •!J J
e com as frJrrnalidadr:s r; .uar:,nti;Ls rr:qur·rirla., ·1·111 c.r:rli<'-
lhan tes operações.
Art. fl." Os títulos P operaçõf's rcaliz:.ulas com os ca~
pitaes dos f'UiisrTiptorrs-asf'of'iados tJ segurados, são ina~
- l'AIITK li. Hí
746 ACTM DO POIIF:II.

lit•nav••is at{· a 1:·pura d:1 liquid:t(~o do,; n·~pt•ctivo~; 1'011-


tr:wto~, n l'lll JH'IIilllllt raso I'I'SPIIilllt'llt por rpialqUI'l' re-
l'falll<iÇão collll':l os illtl'l't's~qdos 1111 r'Oittra a J\~soriação.
l':1rap:r:qJIIo UIIÍI'o. Fit·;~ ,;:iln ::disposição dtl Codi~o
Colllllll'l'I'Í:il, uos l':tsos dt• l'allr•Jtl'ia, qnaudo a ]Jt'IIS~io
tÍ\'i'l' sido illslilnida a l'avor do proprio suhst'l'iplor,
ou a sua snltsliluit.::1o, no 1':1~o l'lll qw• :1 }H'Ils<lo Si~ Yl'l'i-
iiqtw dcll!l'O da (•pt11::t i'lll ifllt' as f'alli'll!'Ías ('OIIlt'(illll a
produzir os spm; l'lfl'ilos.
Art. 10. ()s:llll!tl':'s!!t·~lt•p:·us·llill'lllo.qnt•são: Adoljtlto
Paulo d1~ Oli1 t'ÍI'I Lisiilrt, .hi" L11iz l\t•:tliw•. I' Awn1sto
Simcão dt~ Hrilu S:illtpaio, 1111 SI'IIS lt•.<.>:ilimus t•lt'l!·:ws lier-
dl'irus I' Slli'I'I'S.s 11'1 '·'· 1' .,.,.1,! '' ·r:1o p: ·lo s(' ll l ra l1a llt 11 (lO "lo)
de:; por 1'1'11/o so!ti'l'. :· Ílltpurl:til''i 1 :1 qu:•ossHIISI'l"Íplnn~s­
assrll"i:tdtJs s;\11 ol;ri"·ad•:s sr'liii'S[r·d ~~ :tllltlt:tlllJt'lllt• p:1ra
fuutlo do sinistros, prt•.iuiws I' isr'JJI;t""íi'S, I) dupla vurcen-
tagem solm1 os dirt•illiS adlllinistrativos I'Lit gr•ral, rujas
pon·enlagl'ns ser;1o diridid:~s por todos igualJilenlc.

CAPITULO IY.

Cfl:'i~ELIIO FISC.\L,

Art. 11. () Cnnsf•líJII Fis,·:d ~··rá l'lllllJHJSlo de nove


merniJros eleitos IJi'la :J~:'I'!!Jidt'·a 'tl't':d. d'entrt) os su!J-
scriplores-associados, donti,·ili:JIIns !lO Hio de Jandro e
Nictl!croy, isto na südl' da Assoria1.;:1o; c nas Provindas
e cidades rom Jlll'l'!' i:ws, [1:'1 os srtltSITi plurl'~-assol'iad os
das l'ontpelrJtks Fili:ll's. l'ar:1 us prinH·iros rimo:uwos,
pori'~111, Psla.~ ullillt:IS lliilltt':ll;íii'S st•rãu f<oiL:ts pelo Con-
sellto Fisc:d d:1 st'•de.
Art. 12. ,\s ftutrt;õt•s do Conselho Fisral tlurar;"Io por
um anno, e a sna l'lr•it;ilo S1'1'Ú f,•ilapor ,·scrulinio secreto,
por maioria l'!'l:~tiva dt· \ll[lls, t':il lisl;rs d1• l:J JtOIIJes,
servindo os rrualro Jlli'll"' '(•l:tdo:; dr• supplt•Jlles :10s illl-
pedidos, r• l'!tt i·:·11:dd:;dt~ d:· 1 'd11s :1 Siil'k dt•t·idirú.
P:lragrapliourJit·<,, !ls llil'ntl,n,s do CoJts:•llto Fiscal da
séde 1!-1 Ass,wi:lr,ãl! Jl''rrl'i'l'l':1o, pl'lo llll'li<IS, t:oliJo rctri-
lmiçãn d11 Sl'lt [l',tli:i]flo, :1S Si''.!'JlÍII[I'S lllt:llt[i;JS :tllllU:lS:
O Pn·sid<'lll.i' ·í:OOfhOOIJ, o \ it·t•-l'r!'sidt•JI[<' li:000 75000 c
os oulrns Zi:OI)().\flf)IJ 1':!d:1 IIIIL .'r'iJdu ainda <Jlll' u J>n·si-
deHln Ll'I'Ú 111ais llllta gr:tlilil':tl;<tll dt• :J:OUO,)UOU, o \'irc-
Presidellli' ad~~~:OIJO;)OUO I! 11s outros adel:OUOi$COOracla
um; c a import:mria total dt• Lodas !'ssas contribuições e
RXECUTIYO. 747
g-ralifir':IÇÕt•s st•r:'t dt•dnzitla prtJ]l{))'t'ion:d uwnt•• dos di-
l'l'ilus adiiiÍilÍS!ralivos. do f1111do dt• SÍHÍS[J'OS dn ÍSI~IIÇÕI'S
~~ JH'I'juiws. A as:>t'lllld1'>:1 p:t't'al, p11rt'•m, deliher:Jrú, se o
enlt'Jlflt~l', snhrl' o augllll'lll;~ d!'si<Js Yt•rlt:ts a IH~m dt) me-
lhor gT:tlilir:tl'I'Sl.l':q·:lr.~·os d1• SUIIlllla ÍIIIJlOI'lanria n in-
1-\'l'lll.l' trahalliil, lwm ron1o 1i:t lllt'SIIIa l'úrm:1 dl'lihrr:1rá
sohn~ n qwmtwn qnc di'Yt'lll pt'l't't•h:'l' os lllt'lnltrns do
Conselho Fisr:d tias Fili:ll's.
Art. 1:1. Tr('s lllt'lllltrns tio ConsPllio Fiscal, }Jdo
lt]nll(tS, dt'VtTãO St'l' l'l't'lt•Íl.os, I' :JSSÍ!II Sllt'f'('SSÍYalllt'lllP
lodOS OS a li !lOS.
Art. H. Forlllado o Const•lliiJ Fiscal, I'Sl!' llollloará
d't~!llre os st•us lllt'lll hros o Prcsidenll'. o Yit·r·-Prl'si-
dntle, () s:~rT!'I.ario I; I) SI·(TI'Iario-:llljulll!;,
Paragr:tpho lllliro . . \ 1'11'Í1;;ío tia llli'S:I Sl'l'Ú :11111\l'll r,
uns rasos ti1~ :JUSI'Ili'Í:l 1111 illl)ltlssiliilitladt• t!tl Presidente,
fará stns vrzl's o \'ir,•-l'rr·sidl'llll', o 11:1 aust•ncia nu
illlpossiltilidatlr• tio :!I!Jiius o llll'lltilro tl1• 111:1inr itlaclt~.
Art. J~). () Con~l'llw [<'i~:':il p:Hil'l'i't dl·lilil'l'dl' p runl'-
l'ÍO\lal' 1'0111 l'ÍI\1'11 IIW!Illil't!S.
Art. W. O Con::Plllll l<'isr:!l d<'l t' n•nnir-st~ ordina-
riamt•nlí' lr1'S rnzt•s por Si'lll:m:t ,. são suas at.lrihuiçõos:
1." Huhril'ar o l!inmorial on horratlor dos st:_~·uratlos
do grupo do srgnro -f:ont/'11 os t•í}'t'itos 1lrts {ttllenáoo na
{rtvnrtlos{ol/ir!o.~, IJHI' par;t I'SSI'lilll:l]H'I'Sí'nlarl'm :1s l'om~
pctcnles ::polit:í:S, o qu:~l dcvn st·r t'Hratl1•rnado (' nume-
rado, c rnitrir:ulo por um Cnnsi'lht·ir:l Fif't'al <'lll todas
as suas folhas, rolll trrmos de a IH'rtnra l' t'III'('JTa uwnto
assit~·nados pdo Prt'sitll'utt• P snitS•Tiplrls p1lo I'IIIJ!I'I',l!'ado
que fôr rnl·arTI'.'.tado do l'll'liP ·t:•JII:• l'i'.ltislr<t. \"os ditos
termos \](•Yf•r:'i I'Onslar n llitlllt' do st•<(·ur.tdo, a r·:1sa rom-
JJWl't'ial I' Ulldt• silu:H 1a, o lli!IIH'l'O tios llll'llllll'Íai'S 11tt bor-
radores <tli'• l'nlão rnltrit·adns Jl''la ,\ssor·íaç;1o. o liUlllí'I'O
da folha t' o do l'olitl do l'l'·~·isll'll, I' o 1111111(' do Col\S!'-
lheiro qtw o LÍI'I'l' rultri,·atlll.
2." O Consnlhr•ir11, qw· rnhJ·i,·:lr o prinH'ir'• !llr•morial
nu lJnrratlordt~ lllll St'.'!"lll'<idn. sú Ji'Hler:'t rn!Jrit·ar n srx:to,
1: assilll Sl]t:I'I'S.~Í\':11111'1111' 1'111 lodo.~,,,, 11llll'nS. n Presi-
drnl.<', o Yil·c-l'rl'sidrnlr, o ~;e•relari'l ,. o ~·:rrT!'t ll'ÍO-·
adjunto são Íli('Oill]WII'nlr•s Jl'll':t t•sse lil!l.
3." Nns pedidos l'l'ilos ú Assu:·iar,iio JWios Sl'.'2'1ll'ailos do
grupo dn spr~·nro-Con/rrr os t'ff'r'ilos r/11.~ {11/lrncios I' a farol'
dos f'affitlos. quando l'~l~·.i 1111 l'lll tlil'lit'til !ad1•s on tTÍSI'S
COillllll'l't'Íai'Stfllt'SI'.i:tlll lll'i.~-1''11 1111 ltlnliro par:111lai~ l.tnlo
fallirl'lll, o Presitll'!il:• ,·: oliri.·~·.ttlo a l'!lflllltllllÍt'<il-o !'!'IH
dt•mora ao Cllll='t'llio Fist·ali'I'UIIido,eestnalllllllí'<~l' dons
d'entre si para verilicarnm P Pxaminarrm ns liYros, L<\~
lanço,. nwi~ dol'llllli'Hio~ do :1~W('iado, tomando todas
aS llOfaSI! I'SI'la!'I'!'ÍJil('li[OS J1('1'('SSaJ'ÍOS di! fúrllta a fUUUa-
llll'lli:IJ'l'lll o seu p:ll'I'CI'I' por I'SI'l'ljllo,. lfllt' :lJH'I'srntarão
ao Presidente sohrroesladodosrguradoea opiniãoquc a
rssp respeito formam. Esl.e Lralialho não poderú por fúrma
:ll.~·uma proloug·ar-se por ma i~ do oi lo dias da data dope-
dido do seg-nradon do 1·islo d1, 'residcnll', sendo respon-
san•l pr•los Jll'l'jnizos rausndos JH•la falia dol'lllll]ll'imenlo
desla disposit;iio IJIIl'lll IJut'•r IJII'' seja o rausador.
!f." O cxamn dos dous Fist·a·.·s dl'l'i' ser f,•ilo n·uma sala
sue reta ~~~ A~s11riar;ão. J!l't'~l'll II' o St~gurado com um
Guarda-lirros da Cllllli:llll":l da ,\s~oriaf':lo.
O segur:11lo tJ,.,,: apn·.,;•nlar p:11·a l'~lt• exanw o sou
diario c raziio. o lllt'lltorial ou !Jonador n•gislratlo pela
Assor:ia\ão. o st•n l1alanr:o gn:d aprt•ciado em Lodos os
~rus valon~.' e n·~ponsal1ili~ado i' assi<.m:Jdn por rll1\ de-
rendo o di lo !Jalauço ser aHIH:Xo an prul'i:sso ronjunrta-
mente com o }Jt'dido do st~gurado. Darú mais o segurado
todas :JS informações c prestarú Lodos os documentos que
lhe foreJJJ ~~x.htidos. para J,eiiJ SI' srit·ntilicarem do seu
estado r• dari'lll o Si'U pa!'l'l'l'l' os di los dou~ Fis1:aes.
ti." Rl'l't'iii'Hdll 11 l'J'I'sid,•nl'' "Jl:ll'l'i'l'l' por I'SI'I'ijlll> dos
dousFiscaes, dl'\.t' uoram,~nte ,. st•m demora communicat·
e orientar do III'I'OJTido ao Cunsi'IIH1 l•'iscal reunido, e
E:Sic ú Yista 1lo lial:mr;u do Sl':.(·urarlo, da.' suas informa-
ções sol11'1' o estad11 dos Sl'll·' nr·g·ol·j,,~ l' do pndido que
fr~z da illlp.lrlaw:ia que 1111~ (•. lti'C'I'S:->aria para satisfazer
OS Sl'llS ('tllllJII'OIIliSSIIS lllais !ll'~·enlt•S, Jliidt•J'Ú i'OilCI'dCI' O
auxilio, ll IJ!I:II i'Hirt'lanlo n:\11 Sl'l'~l l!UJI<'a por prazo
maior de dous :lllllos, Ido SI!IJdo facull:111o ao seg·urado
l't'IIIIYa!' O pedido li(' JIOYII :lll\iJir!, SCilãrl dl'j)l)iS dt~ Sol-
rido ''l)l'Íllll'il'll fJlll' llln l'c,nrC'dt•r a Assu,·i<~ç<lo; c para
Oil[(•r I'SSI' Si"~'lllldll anxiliu ~1.' df'\'1'1':'1 Sl'é1 Uil' O llli'SliiO
JH'OI'i'SSIJ do fil'iiiJI'i)'(l. ,
13." Sendo J'avuran•l a:1 se~:urado :1 drlillerar.;lu do Crm-
sclho Fist·al, o Pn·sidrnte ntandaril Olii'OI'I'~so"conjunda­
mente com o Si'll resultadfl, a,;si.é;·n:ldo pdo C msdho
Fisnd pri'Simk :1 esta tldilll'l':lÇ:To. ao Dir,•dor Geral para
ser arrllivado, r• 1'.~11: I'XJll'dir:i lllll:t nota ao segurado para
vir realizar a lransa,·c;ãt: mm :1 Asstll'iação, a qnal a fará
por meio dn li•lras, u Jllais lardar, dous dias dcprlis da
t!ala da referida nula, Sl'ndo responsavt:l pelos prt•juizos
por qualquer d1:mora ljlle l1aja, aqudle qu1~ 1111' tiver
dado l'ausa.
7." No raso do~ G." desl1' arli'.!n, isto t\ depois do rea-
lizada a transan;ão entre a Assof'iaçilo c o segurado, este
terú de M'eitar, rnmn fiscal rlc• sua~ operações, um Guarda-
EXI·:ClJTiiO.

livros que o an'i:iliarú t'lll ~ua~ tr;lll~:ll'c;clt•s. Essn Gu:mla-


livros darú sobre as opc•raçili's th s;·gurado to:las :1s
inf'ot·nwções necessarias au Cous:>llu~iro Fisc·al, que fór
nomeado pelo PresideulP, e lodas as Hzr•s que o dito
Conselheiro o t•xig·ir; e prestará ainda ;'t Assoriaçãn um
balant'!'lt~ mnusal dP Lodas as OlWraçõt~s do Sl'!.!;lll'ado,
seudll e~sc IJalaHrl'lc a.~sknad.1 IJ:ll' dlc• (;tlan!a-livt'IIS n
pelo s;~gurado. ·· -
O Gnarda-livros venrerú sai:u·io 1n~·o ]H'I'I sncturado c
só teriiiÍ!lar[t a sua miss:1t~ rJIIando a .\ss:wiação estiver
intc·.~TaliiH'IItt~ l'illhtdça:la do ,·:1pital I' jt;rus, 1lã11 p:l-
dcnd•• por fónna:tl:~·u:na st:r:ll~lllitlido pi•losep;nrado I' l:1o
sómenlD pela Oirct:ção Gt•ral 1!1: a•·(·urd11 rum o Co11sl'llto
Fiscal, quando assim o enlt'lldi'l' t'OII\'t'llll'lllt•, dt•Hudo
nesse ,·;:so llO!llt•ar oull'o qu:• n sttLst il11a.
Os juros pa~·os :'t Assol'i:u;:1o pl'lo segurado St'l'virão
para gralilicar o Guarda-linus que tiver nunprido IJem
os seus deveres :\lé o eml)(llt_;u real do l'.ipital e juros tln.
Assodar.ão.
8." ll ·cDuselho l•'isral lt~rú a I':H·uld:1dt', tpnndo t•nlen-
tler que o segurado culllinlia :1 ir nt:il IIIIS sens Jwgo-
cios, dcpuis de lhe ler racultad:J u auxilio prcsl'riplo nos
~~ B." <' 7." deste arligo, de lomar conta do t•slahelcri-
menlo c dns heus em geral do S<'r;·nrado, rln arcórdo com
os outros st•ns rrcdores, () tlc prot·edrr ú liquidação para
pag·amento de todos, tendo neste raso de sujeitar-se o
snguratlo a pn•slar sua assi.!. matura rlP l!'stelllllllho a
todos os ::~dos e operações da litrnid:Jção. Nl'~lt• r;tso o
Presideute lltand:tril faz1·r a wuvo1':1r:1u dtts dil<ts cre-
dores pela rl'spect.iv:-~ commiss;1o dt• · rlasst•., na f'úrma
prest·ripta no~ lO dcsle arti:~u. Para a tlila liquidação
proeedcr-se-ha na l'órma do-~ 12, ua parte que diz res-
peito ú comrni:>são di' das~') par:1 a no11wação rios Syu-
dicos, a fim clt: prorcdr•n•fll t•slt's :i lit[Hitl:uJirJ, rnmn SI'
:1rha rsta!Jelerido no ~:L" do a !'L. :w.
!)." S1•ndo ne.!:!:ado, pur dt•lilwração do Conselho, ao ~e­
guratlo o auxilio t'l'fJIU'l'itlo no~ ::,o dt•sle arti!.\·n, n pro-
ces"n qtw se houYt)l' ft•ito t!Pvc spr tlo liWSIIlo modo
arcJfiyado, na fút'llla do~ li. du di to a !'ligo, C O J)il'l'dOI'
0

Geral communicar[l ao se.!_\·uratlo f'~s~~ n•sulbdo: sendo,


poróm, rn·onl:eridop<'ln Const:ll1oFis:·al I(IW os inf'ortn-
nios tio se.(\'urado são iwlepPndt•ntt•s d1• s11a vuntadt• . I'
que esl:'l JUS t'lllltfi\Õt'S l'<~Sll'ii'I:\S I' ]H'I'StTiptas !lOS :trls.
8U8 ou 7!1!) do CrHii~·o Collllllt'l't'ial. o Din·rtur f:t•r;ll na
mesma nota lhede:·lar:lrilt(UP rt't[UÍ'ir:l, St\ llll• :1pra;r,, para
pag-amento tio passiYo na fúrma !Jl''~StTipta 110 ~fi." do
art. Lo das clausulas geraes da :l[wlirt•.
'150 :lt:T\!S ll(J l'ODER

10. Hr•qw·n·tlllo o Sl·g·uradolt:IS I'Ollllil:iles do~ 0. dcste 0

artiu-o, o Presidr~nl.n (~ oliri!.tadoaorir•Jil:u·dr~ tudo o Cou-


Si•lho Fisr·al, e este l'i'llllido, d:·pois dn IH'lll in!'ormatlo,
delilicr;)l'à da rnr~lllur l'úl'lll:l soi:rr• a dit:1 pclir:ão, r·om-
rnuni,·ando a Sll'l rlr•lilll'r:H::Io r·orljnnrtallH'Iltl' rom o
tJalanço apn•t·iado ú eollllll iss;i,l d1• classr•, par·:1 r·sta t·r•-
solvcl· dr• ar·r·ôrdo t'!!llt lod11s os iHI.I'l't'SS;IIIos, quanto :'t
JH'O(JOSla feita s11h a I'I'SptiiiSaliilid:Hir• da ,\ssoriar::1o.
11. lnl'onnado 11 Jlrt•sidl'llil' d'1 t[!H' so n•soll't'lt l'lltl't\
os iHLr•rcss:Hios e a eullltlliss;1u dc..Ja.,sl', assim o r·otnlllll-
nirarú ronjnnrtalllt'llte 1'11111 Lodo o pror·t•sso para Sl'l' ar-
chivado ao Dircrtor G1•ral, ~~ tr·ndo sido aceita por Lodos
os interessados a [H'O[HJsta da ,\s:wri:lr:ão . tflli' lll':itn caflo
deve Sl'l' assignada por [qdos, 1'\Jlr'dir:'tna dita nota aviw
tamiH'Inao !Jin~I'Lor Ur•ral par:1 rl'aliz:ll' a Lransarr:ão no
prno de Lt·r·s dias, st:ndo tle~sa O!'f'a~i:Io o St':l'ltndu, p:1ra
cllascr r;IJ'r•ctnada, oliri~·:~dua l'azr~r d1• tudos os Sl'll.~ IH~ns
Ullla csrriplnra dr~ Jll'ltlior llti'JT:IIltil ú Assori:H::1o, rom
ohrig;u:ãu d1) pa~.r:1r t•si:J a turlo., o., inti'J'I'Ssado~ 11:1 fr'Jrma
da propost:~ art•it:~ pt•I,Js llli'Sill"·'· d1• I'IJIII'ormidadt• 1'0111
o !Jalanço aprr·sr·utado. r• :1;:si lll l:llltiH'IIl dar:'! I' roltrr•dr•rá
por cstr; motivo, nessa t'.'t'l'iptnra, l'aruld:~dt; t' podt•rr•s cs-
peciaes r\ amplos it Assoi'Íat.::lo pan qw; r·sLa possa liqui-
dar os ditlls ill'IIS, r·oJIIIJ nos rasos dr· pror'II!':Jdor t'lll
CaUS:I Jli'IIJll'Í:t, I' :1il11ia 1'1111111 Jllf•liiiJI' I'Jiil'llrll't' :ilr'• Si'U
real 1; iHii'gTal t'llll)l)ll.:o súltll'lltl· dt• rapilal sr'lll juros,
O]Jl'Í,Q':tlldrH;(; USI'.~·urado;IÍIIII;I !Jiil' I'SS:I llii'Sill:l I'SI'I'i}ltUJ':l
a ministt·ar todas as inl'ol'lll:l(ür·s dr• qnr• lll't:l'ssitr; <1 .\s-
soci:~ção, :~ssistindo pt;ss,J:illlll'lli.l' I' roadjn vaHdo lodos os
actos d1~sta Jiquid:~r::io, :liis qtr:11•s st• Pl1rig:~rú :1 [Jrr·star a
sua assign:~tura dr~ ti·Stl'llltlllllil. J\'ora>'ll dr• nãu S!'l':ll't'ÍI:I
pelos interessados a }H'O[HJsta d:~ Associ:~ção, o l'n•sidcnte
mandará sómr•ntc a Jtota dl'sse resnlt.atlo ao Dirri'Lot·
Geral, ('Onjnni'L:Jllll'llil' 1'11111 lodo nprnrr•:-,;11, }1:11':1 sr•r <Jl'-
chivado e o :-:r·.~·lu';ldo pas,;ar:'l Jll'lll'lll':l(ãu l•asl:llltl' ú ,\s-
soriação, Si' IIH•;q)J'ol!n'l'. p::ra r·s!:1 o dl'f'I•IJdiT r•m .Juizil,
intlr•pP!Idi'll t n de• lfll :~lq 111 'I' .!1 "i" •:-::1.
12. O Presilli>lllr• lli:JIIda r:'1 <t 1 i,;•t ú l'llllllll issiio rir• classe
para l'lla IJOIIli'al' Ih S~ lldÍ!'IIS a lilll dr• 1(111' I'Sti'S JII'IJI'Il-
daliJ ;i liquid;I!::To dl'pni:; da r•s,Tijllllr<J dr· pc•JLllilr JJiiT-
caHii l fc• i ta I' 11 t r r~ n st~·Iura d f 11' n 11 i 1'1'1'1.: ;J' (:na I, <L~,; i 111 f ·q lll o
IlO (';ISói de ll<tiJ <li'l'Íl:l['i'!ll PS illli'l'f'SS;IdiiS <I Jll'ii(IIISta da
Assori:~t;ãu, III:JJl!lar;·J :~ri,;o ;'t dita eolltlllis,;;[o lir• d:~~sn
para lltJlttr•ar os Syudi1·w;, ljl/1' a>si,;t:nn a lodos c:s ;u·Lus e
tl'alllitl'S. 1111 ra,;11 1lt• ,;1•t· :tlli'J'Ia a l':lllr·n ·ia d,J Si'''ll-
rado. · ,,
13. O Cousl'llw Lumar:'t 1 <>lllH'•·ÍJill'lllu da ..; OlJI'!'açücs
I•:XECUTlVO. 7M
vrrifkatlas 110 mr•t: anll'rir•r I' dP 1udo qn:mtotrnha rola-
ção rom a Assori:u;ão. :1c;~i111 1'1111111 l'l''ol rr'l'il as rrwlama-
çõcs de i u rlt~ rtmizar.:iio e onlt · n:u·:·ll' p:1•2a 1111 '1tl1' ti os sinistros
rios prejuízos, das ÍSI'lli)Gr•s n di'SJwz.1s :•nnt•\as.
:H. Fari1 di'lJOSilal' no r•slalwli'I'ÍIIIt'lllll l>:lllrario qun
de arrürdo rolll 1·ll1~ ftlr I'Srolitid11 pt•l:t llir,•r·l::1o Cr•ral,
nns 11ias qui11Z1~ tl1• rada liii'Z. pr•r Íl!lr'!'llll'rii" !1:1 llli'SI!la
Direrf;ii11, os l'ttlldltS da ,\,.;u:·i:tr:io. t' di:;pr•r:·l dr•slcs 1'11111
us s:•u,.; juros p:u·a os p:l••.·:llllt'ltl.tiS n:• lúr111:1 d<o rap. :1. ",
o o mais l[llC Lll'tl,l'lllilla 11 a ri. :;. "d:1:; d:1u:;rtl:1s .~·l'rae,.;
da apolil'l' do Sl'guro -l;onlnt ForJO, '·' 11 di lo art. :i." da,.;
clausulas gl'l'ai'S tia :1polirl' do so~uro -f:ou/1'11 o.~ 1'/(l'i/os
da.~ f'ullencio.~ I' a f'uro;· dos (o/lirios . I' 11 ar I. H." das
clausubs l!l'l'iH'S da :1polir·1~ do Sl'.'flll'<l -l;ou/nt o /ll't'/'11-
twuPnlo ou Co!ls('ripnlo.
Hi. lkridir:'t as dil'ii: u\d::t!t•.s 1111 tk.~ar·t·l\rdos que
poss:1m rwt'ti\TI'I' !'lllrt• :1 Jlil'l't'r.:ão (;,.r;i] I' 11111 1111. mais
assdr·iados.
HL E:~.aminarú ~~~ i'l'lal,•t·i·'~ I' cpi'l'.i<.:lít·~ qut• a Di-
n~rr:::lo t:r•ral dt'l r• :qll'l'"''lli:ll· :·, :1,;sl'!!l Llt'':l !.'t'l':il, dando
a 1•,;L:1 ludas :1s 1~\lliit·:trt-H'.' ,. ÍIII'III'IIJ:tr<lt•s l'l'l'risas l'l'la-
tivas au Sl'll I'Siado, ;t,;,;j 111 ''"'''" :qrrt'S•'tli:IJ':'I qll:ti<Jili'l'
rl'fo!'llla cslalwll't'ida 1111 ~ti." tio arl. ::L
17. Ht'llliÍI'-SI'-il:l r•dt'rU•I'rliuori'"''''//Ír'. qu:llidll o jnl-
~~:11' fllll\i'IIÍI'lill'.lill 1]11.111 l11 I'!' " 1 1<'1' p:·did•J p.·J:i llÍI'I'i'r)11
(;nal.
1H. At·onst•lllar:'t so 1It't' lr;d:t.s a.s disp ... ,it:ii: ·; :ldlliÍ-
nislral.ira~. I' t'IJJII:IIJT:'r:'t 1•liir :1/.lllt'ili.· ··":11 a llirt'<'l':lu
Gr~r:il 1'111 IÍulr• qll:llll:~ st·.i:t ,··;tll!ii :·111 · :'" 111 'l':tlldt<·i-
Hl<'Hlot· lllili:l:till' ,J;1 .\SSIH Í lf,i:• . Si' dl''''' :1'11 .1\!'dlll"'>lll
O I'SJIÍl'Í[tl I' lt•ll':l do:; I'SI:tllllrlS I' lli:IÍS ;·l;lll,;IJI:t:; I' diSprl-
SÍI.'ilcS 1'1''/lll:lliii'Jll:ll'i',;" I IIÍII lit•l l'll!!l(ri'Íidt'lllrt 1111• I'SI:'I
,·oHliado.
1!1. T1'1'Ú 11111 IÍ\1'11 t'S[Jt'•·i:•l d:• su:·s :1: l:r:'. ijllt' s•T;\,1
assign:tllas ]H'ltrs (II'I'SI'Ili<'S. :!i<sÍi!l ''<>!li" 11:, prillti'ÍI'' p·l-
gina dos livros d:t >\,,,1\I'Í,I(':i·• ,, Pr<"-1,·, ni1 .· ,,·.: .. l'"L1rio
do Cnnst•lltu Fis,·al !'ar:lo, lilt:·;l.>l' ,. 'ill .;11, · :'.:'Í· w!lura o
1101111' I' ohjt•do de t':ttla li' I' •. Jlll'/it'l"t ri:· ,.r:::''''· d:lla da
ÍI\SITÍ[II)II,I' lllllill'l'll d1• !'•rli 1 • ~ 111:-Íc; I' llll";1 l';•rÍ:Is IJill:
I' I IJJII 'H li:! 111 .
AJ'I.. lí. }.[(·;,, 1!:,~ J't'lil'i,-,, ,, ,',. ,,,,,, lr.ti.:J n :1rli·~··>
~nlt•t·:•d('llli'. " C:•n:.:t·ll:•: Fi:··:..! ,,.,,; li''''' l'!'lllli:i" ,.,_
tl':JIIJ'I!ÍJI:tJ'Í:I ]J:I;\Ijtl:tl!'<l t'J"" ;t'ill'i!ii, ;;li',(',; p.·t·;: r•'·ll'l:il::tl'
a,; i'ltllla,; 1]111'. :1[1!'1'11\;t:l::". ,,.,·,:, l'll;,;i, :rd.:-: 11.1 i~rr1''" d11
~'L"dnarl.. :::;.
Art. lt-i. E111 1·,,so dt• J!Jt>rlt•. dt•mi,;;;;\11 1:11 ::u~t·uda
proluugada de quallJ.uer me1ulJro du Coust:llw Fiscal, este
\CIOS 11'' I'II[)FJ\

lJI'II'I'til'l".r ;'r ~11.r ~11! ••. if1111;:i'' iul,•rina, ~~·rn prejuízo da


eki:·;(l ,j,•fiiiÍIÍ\ I. I( i!·' o'<il!lp••fl' ;'r )11'11\Í 111:1 <lSSi'!lthl\~a
~i' I';;· I.
~ .\rl. l!l. () Dtrerlur Ui·r;rl, I' n;r ;ru::;euri;~ deslt~ seu
suiJstilul.o, assistirá ás reuuiõ1'S e d1di!Jerações do Con-
selho Fisr:d, dando ou pedindo quaesr(UCr r•sdarel'i-
mentos.
Art. 20. :\:ão podem ser eleitos nwmlrrus do Conselho
Fiscal os suhsr:riptores-:rssociados que não estiverem ins-
eript.os em dons g-rupos de sep;nro. pelo menos, da Asso-
dação. s1~ndo esses grupos distiudos; hem I'OillO os
suiJsrriptorcs-associarlos inrursos nas peHas do art. :l2.
Art. 21. Não podem ser membros nem ter voto no
Conselho Fiscal: o Dircctor Geral, Suh-Direetor, uem em-
pregado al:nu11 da :111 rninistr:r(io da Assoriação, os mem-
f,rus dn i'flllriHissiks di! r:lasse, Irem rumo os pan•ntes
dentro do segunrlo grúo de a!litli,fade, crnquanto durar
o cunhadio, óu do quarto de consang-uinidade, nem tam-
bem rlous ou mais snlrs:Tiptnn's-assndados que lenh:un
.~or.irdade entre si.

CAPITULO V.

IJA CO;\DJISS.\0 ll!o: CLASSE.

Art. ~2. A commissão de classe é romposta e tirada


de cada ramo de negoein ou classe a que pertençam os
subsrriptores-assodados do grupo de sc,!wro- Contm os
eff'eitos !las (allmcias ~~ 11 {rwor dos (rtllido.~, e eleger-se-
hão t:111l.is quantos f'nn•m rsst•s divr•rsos ramm- de 111~­
gocin.
Art. ~:J. Cada cominissão d1• rl:issn SI'I'Ú composta de
rinLo memhros, r•lf'itos pl'ia assentldr'~a gl'ral 1l'enlre os
subscriptores-associarlos do grupo dl' sc·g·uro- Contra os
rff'eito.~ di/.~ {altencias t' rt {11rnr dos {i1flidos, t por ra1la
grupo ou clas.~e a fllll' perlt'll:·ern I'Stes sul,sr:riplores-as-
soc ia tios, na Côrtl', séd~· da A~~or i:tr;ão, pelos dom ir i lia-
dos no Hio de .lalli'Íro e i'lirllreroy, e u:rs Pruviurias e
cidades romulr~n·i:II'S,JWlo,; das r·omp<'lt'llli'S Filia1'S.
Para.!n·aplro uHiLo. Emqllanlo se não elcgert•m as
primeiras commissõcs di~ dasse, o primeiro Consnlho
Fise:rllirar:'t 1~\CITendo as furli'I)ÕI',; ddlas, alú ijllt' sr~ ve-
rilique a IH'illll'ira :1ssemiJJr'•a geral delinitiva.
Art. 2'L As funcr;õcs tlas r:ommissões de classe dura-
rão por um anno, e a sua eleição será feita por eseruti-
,...
L\EI:t:('l\ li. 7.).,

11Í11 ~t'iTI'Lil., llill' llt:tinria n·l:tli1·a de ViJl.n;;, por li~l.as


tk 11i\ 1 !\tiiJlL'~,. s:rriudo n..; Ir•':' mt•Jtos vol:ulos do sup-
plcul.L'S aos Í'llp;•diti:J;-;, !~ t'!ll i ntald:Hh~ llc 1·otos a surte
dt•,·itlir:'t.
ParagT<~lJlw uniru. O raro.;u de ltlL'taltro dt~ eommiRs;io
de rl;tSS() SL'l'Ú gratuito, salvo se a primeira assemiJléa
l<Cral J·esolver marrar-llw houorario, como tamiJelll
nes~e raso deliltcrar:'t so!:re os illeios tk ot·t·nrrl'r a t•sse
pagamento.
Arl. 2:). Dous llll)llliJt·os dil COJillUissão r!l' classo, pdo
JIH'IIOS. iiPverão ser rel'll'itos, e assi!ll sut:cessivauwn te
t'lll tudas :1s elcit;ões para t•slerargo.
Art. 2ii. A commis;.;ão dt•. dasse pudnú l'nlll'rionar
I' delilwrar t'O!ll Ires llll.'lillll'us.
Art. 27. A rommissão tl1~ dasst~ devn reunir-se todas
as vews que o Presidente jui.Q·ar conveniente dando-lhe
aviso ela hora certa da l'l'llltiãu, a quallt•t·ú lugar em uma
sala destinada para esse lim.
São su;1s attrilmições:
l." Nomear tlous memhro~ d'entre si depois da eom-
muniração tlo Presirlenle para convo1·arem os interes-
s:Hlos e lhes fazerem a proposta da Associação deeitlilla
no Conselho Fis1·al, tlevendo no menor prazo possível tlar
rnnhcrimento ao Presidente do resultado o!Jtitlo, remel-
te!lllo-lhe o halanço do assoriaLlo, a proposta da Asso-
ciação, e o dito resultado escripto e assignado por
amhos.
2. Nomear trHlas as vezes rruo lhe für reclamado pelo
0

Pt·esirlente os <lous Sylllli1·os do sou ramo ou classe de rom-


merci•), para serem liquidantes, quando a Assoeiação
tiver de proceder a qualquer liqui1laç.ão nos bens Llo se-
gurado; hem ~~on10 ns nomPar:'t tnra asP.istirem a todos
os tcrm;•s da fallonda, tbtn•lo em ambos estes easos, de-
pois de a:·1•ito n ;·argn. o ,·umpelentn aviso ao Presi-
dente.
Art. 28. Xãn pndt•m ser t~lt>itus llll'mhrns, nem ter
v•ilo n:1 l'tll!lltlissãtl;~ill' elasst· . t;s nWllllil·o~ do Couselho
Fisl'al, o Dircdot· Geral, o Su!J-Iliredor, llt'lll emrn·e-
~t:tdo algum da As~·lí'i:u:.ão, tWlll •is parenll's dt>ntro 1lo
se~·tmtlo grún de al'íinidaile em quanto dnrar o nmhatlio,
ou os 1!11 quarl.n •.!1~ 1'111\Sauguinidadt', nem lambem
dons ou mais assodad os que Ieu ha m sot:iedatle cn tre
si, nem os subscriptores-assori<ulos incursos nas penas
do art. 32.

-- PARTE li. 1111


ACTOS llO I'OillU\

C \PIT!rLO \'!.

.\ri. 2!1. o~ :-;, 111ii··~~~ ~:·1·:lo llttiiH'ados d'l'llil'l' os suli-


srriplon·s-assDI{IIios I' :;,·~·lll':tdo:; do gT11po de snguro
-Con/1'11 os t'f/'l'ifo;; dos j'rtllmrio:; I' rt foro/' dos fállido.ç, pela
t'OIIlllliss;1o dt: rl;tsst• I' ,iol·ant•' 1/;• t'"lllllll'l't·iu a que JH'I'-
tcnrt'lll.
Para!~Taplw ttllit'''· U ,·;ti·''' :!1· ~;., 11tli,·" Si'I'Ú '!Talutlo,
sal\tl SI: a jti'ÍIIIi'ÍI'a <IS.Si'IJJ!,/i'•;J ''l'l':t/ l'I'SIIl\1'1' lll<lr-
Ca!'-1111' ]JIIIli>I'<II'Ío. i'llill<l l:ttllill'iil ,:1'/Ítll'l':tl'(t lli'SSI' !':ISO
sol1l'l' llS lll!'ios d:• lll'i'II!TIT ;1 I'Si•· pa·~·antt•nlo: purt'llt dn
toda e qualqun liquidat;;io '' q:1t: il'lllta d1• Jii'O!'I'tli'!' per-
celll'r:i 1/2 "/.. da qua11lia tjlli' li'[IJid:1r .. ruja port'l'llla;:em
st•r:'t pa·:·a pt•lo st:.o.;nr:~do ,. ill'rlm:ida da rcspt:diva massa.
Arl. :w. l)~~·lldirudt•\<'l't'l' st'lll[ll'l' III".!'Ot'Íallli'dupro-
ltidade ,. llllll';t/itla•lt• ,.,. ··,l:l:t•,·i·la ,. do tii<'S\11'' ra1110 dn
JU:,c:·nrio p:1ra 11 IÍ'il tjlt.· f til' :t·• •:, ;t·lo. :• s:i•1 su:ts allrilllli-
('.(JI'S I' dt!\ I'I'I'S:
. 1." lt<'Sjlillldl'l' <' I!IÍIIÍSII':II' ;'1 IJÍI'I'I'I:;io (~t't'a/ OU ao
Cnnsl'llto Fis:·al lo·/;t~ :1s illi."l'lll:ll'•i•·s I' I'St'l;ll'i't'illli'lllus
]}I:('('S~:Il'ÍIIS 1'1!1 1'1•/ai',Jil ;'~.S illllt'l.'til'~ ljlll' ('\1'1'1'1' I' ljlll'
lill' dizt'lll n·~p.·il•:. :· i.->i" st'iii<J:Lil 1111 tliaria::li'llll', ,.1111-
Jorllli' IIS <l•'lllllt~l'illll'llill.>; 11 1'\Í~ÍI'I'Ill.
'i." J\~SÍS/.ÍI'. lt;l J';i//t•JJ, j;1. :1 l,'itJt,;; lls St'IIS it'l'liltl;; tl:tildll
jllll' I'SI'I'Íjl/.11 Íllflll'lll<l!..'•>l'cl I' :1\ j.-:rt til' lll·ill tjlll' i't'll' llt:t'lll'-
l'i'l\dO ú llin•:T:\o l;1'1':tl I' I"''" ;111 C:lltsl~lltn l•'j~,·;~l al.t': li'r-
min:u)o do j'll'll.'l':·.,;"· ,. ~'t'1·:·1 :1i1H!:; li:ri•!':tdll :1 i'lllll]'l'Ír
Jil'fllll'l\1<' as lil'•!I'IIS tjlll' dlii'.JIIIt• t'SS:I l.'jlll:·a !111' ftll'i'lll
datla.o; pt•la !lll'l't'<.':lll (;,·r:~l :· :t•'t'tll'do ro111 o Consc~lllo
FlSt':ll, tÍt'altdu a .\.-;:.;o,·i:ll'i!t:. til'''''' raso, na JH'ÍIII'ipal ofJJ·i-
gação de !111~ l'antllar lll:l l'rw111':1tlor ~~ 11111 A:/yo:~·:ulo,
para ltrm rttllljH'ir as 1'1111 •::'''" th s:·u ':1r"·o.
;{." S1•rit. nas liqnit 1:11::: 'l':·'l:ls p:·! 1 .'.sstwia1::1o. o li-
ifllidanit• dl'll:ts ~~ pr;•:;I:JI':: :·, :1!/'t·.·;.:.l·t (;:·r:il t'lllll:ts r\ in-
forlna<;iii'S i'\:id:J~ ,:,. lud '''' 1/llili's ~:'1':1o a~si•madas
f'l'lllfll'i' por t•llt• I',,,.,,, ""''"'Í.:.!:t ,,,, ,.,.11'1!1:1 do~ I." "I'.Sil\
al'l.i·.;o.
!L" ~·{;J L:Ji,·n··ia :1:• q11alq1Ji'i' s:"~·urado. Si' a .\ssttriado
for lltllll\'ao/,t l'tlradura Ji.s,·:tl. ''·'''' ··.1r~'u SI'I'Ú 1'\t'l'!'Ído
pl'lu S~·J1di1·u. 1/!lt' !'l'lltt•·il•r:'l 11:1 lt'tl'lll:t tio~ ,~~ l.'' ,. 2."
d1'Sl1~ arlio.;11.
1\rl.. :n. Us Sy11diro:; nutJit•:t:io:; .~:lo st'IIIJII'I' ohri~·atlos
a aceitar o rar:·:•J. :;:dln 111'11\<llldu ÍllljJedimeulu juslili-
EXEGUTI\0.

ratlo por molr::.tia,por illii11ÍZ:IIIn I'OIII o spg·urado ou pot·


lhe ser tit'vedor.
Art. :12. S1• qualquer a~~~,,·i:Jdo-~t·gnr:ulo rerusar
at'I'Ílar o t·ar.uo d1~ Syudiro . n:lt' ~l'lldtl a rt'l'll~a runtlada
no~ motivos rl'i'l'rido~ ao arl. ::1. a:\o ptidi'i'Ú lii:JÍS I'XI'r-
t'l'l' lia "\SSIII'Í;u:fio i':ll''f'll aklllll. IH'IIl l;\n !'11111'11 ll11~ SL'r<Í
IJl'l'lllÍll.ido podl'r \tilar por si llll por oull'i'lll, t'lll lodo 1:
qualquer raso que s1~ja, 1'111 asst'!ill:lt\1 .'-:'·r:il.

CAI'l'l'l: LII \ 11.

Art. :1:!. O lliJ'eí'lnl· (;,•r:d. ~1111-llir,•rlor. ;.;Pt'J'I'Iario n


Advn.'f·atlo tia st'•dt• tia Assii<'Íat.;:lo sn:\.t' lllll!\l'atlos }ll'lll
Consrllio Fist·al tia llli'S!Ila '" .. de: ,. na-: Provin,·i:~s c rida-
tlt•s l'lllilllll'l't'Í:II'S pl'ln llirt•t·lor (;:'1':11 d:1 st'•tiP,d<· 'IIT<inlo
('IJIII 11 Sl'll l'l'.'[ll't'IÍ\ 11 Ctlll'<'lllll l<'j-:,··d . Sl'lldll ['lll' I'SSI'
modo dt:lli illidos.
Par:t.r.trapho uni''tl. O llirt•dlll' (;t'l'al da ~t'·de da Asso-
ci:u;Jo Jll'l't'l'ilt'r:'t 7:000:)0011 :tllllll<lt's 1: :2:0()0.)000 tlc: IX!'a-
lilit':u::lo, t' 11 Suli-llirt•t·lol' (j:llOO:~OOO t' 1:::?00·)000 dn
):!'t';illlit';u;;Io }Ji'ltJ.'i I'I'U.'i Si 'I' V Ít,'IIS.
E::.L:1s quantias ~t·r:lo t!t•duzida~ d:1 itttporlauria t!11f;
tlin~ilos tlt• atlllliui~lrar:lo.
A a~~~·:nldi'•a gt•l·:d. lllil'l'>:tl. t!t•lil!t'l':ll·:·l. ~~· jul'.!ar 1'1111-
venit'llll'. ~olll'l' '' :111'.!.1111'111" dt·~la.~ \ ,•riJ:I.~. :1 ill'!ll dt~ 1111'-
lhnr gralilir:~r l'~lt·~' Íl!lporl':nl.t·~ ''"l'.'ftl~: l>t•:11 ro1110 da
llli'Sill:l fúrl!l:t tlt•li!ll'l':tl':·l ~'illl'l' 11 lfl!ll//{!f/11 1[111' dt'VI'lll
pt'l'l't•lll'r os llirl't'l<ll'l'S das Filiat•s.
Arl. :11. S:\n allrihuil'íil'~ tlll Dirt'dlll' l;t'l'al:
L".\. Din~I'Ç:lo Gt•r:tl t:(;t'l'l'lti'Í:J tia Ass1wiar::l!l (;1/1'1111/Íit
e Pl'o/r•,·r·iio ,lJI/IIlll, 1[111' a t'\t'l't'i'l':'t t' dt•s:'I!I!Jt'llli:Jr:·, alll-
pl:tlllt'lllt•. sol1 a Ílllllli'tli:da i;:sp:'~'t::'l" ti" C::!l:"'lll:t Fis··al.
2." 'l'1'l':'t a LH'IIIdatlt• dt• l'l'jll't'St'lll:ti' t' ~t'l' or.'.!ÜO tia
Assrwi:11::1o v:11'.1 l'tilll lt'!'I'I'Íros, ,. potlt•r:'t tlt'lll:tlldar e
ser tlt~ill:lllli:ldo, p:~ss:~ud, pr<~t'lll'at:fi'l pa1·a tlll:dtjili'l'
aclo 1.'111 Juizo~~ l1':1111il:•s lt':"'"'"·
:L" Potll'r:·l lransl'erir o ~~:l! r:lt·.·~·,,. flllli't:tlt•s l' rlirt·itos,
assi111 t'lll!ill o Sull-l}irl'r·tol·, :1 p:·~,;:~:l qtW.l'l'llll<l '" 1'1!11-
\'t'IIÍt•nlt'.'i l'lilldit.:l-li'S: llil'l p:1 il')',lll. pol'l.'lll. l'I'IÍJ'al'-Si'
dt•linilivalllt'lllt: tia ,\s~ori:~t)ll ~~ d:~ sua ,\dliiÍIIislr:ll,':"',
Ilt'lll fazer abandono lolal tlll parrial d11-: tlt•l t'I'I'S qu1:
ll11•s iHt[IIÍI~lll us preseult•s e~Lalulus, Sl'lt:l.n dt·ptJÍ.~ dt~ de-
\i ; OS [I• I I'II!IEI\

corridos qu.ilro !Jit'Zt'S dn dia l'ltl q111~ a Jll'ssua por elles


prupo~la s1~ja al'f•ila pl'lo C<liJs•·lli<> F1s ·ale tl'Hit:1 tolltado
JHISS" do resjwl'livo rar::·o.
'J.. a Nomear ()~ Agl'llli's, illais I'I'PI'l'SI'llUillii'S c l'lll-
Jll't'.~tados, aos I(Uat•s poder:'llll:ll'i'arordi'Jiados I' tJ,•JJtillir.
:i." No111ear os l'l'JII'i'SI'Jilantes 1~ dele.crados da "\sso-
ciacão para a rormacãodeFilia,•s nas ProviuciaSI!I'idades
con'uncrl'iaes dentn; de todo o l1nperio, em I'Ujas Filiaes
Si~ seguirú a pralil'a das IIII'SJII:lS fornlalidades pn'SI'!'iplas
nus JH'CSl'lll('s estatutos I' 111ais rlausulas. Aos ditos re-
preseHI.an tcs ou d dl·.~ad os 111 :1rra rú ;;nas a t Lri Im içiks, l 11~ lll
I'OJIIO aos A,~·ellll's n m:1is l'iiiJ>I'I'.~·;lllos suas l'i!Jillllissíies,
podendo J'('lll:>·,,.l-,,s Olii:I'Jililtil-os.
(i. a Org:iitiz:lr. d1• arrtJrdn i'l>lll o Cou;;l'llio Fis1·al, os
rcp;ula mcntus internos I' proptlr 11 u:H'SIJUI'r r eformas con-
venientes ú Assol'iar:ão nos tl~l'lllflS do arl. Hi.
Art. a:;. São olirigai,'UI'S da llil'l'l'I,'JO Geral:
i. a Yelar pelo exacto l'llllljlrimeuto dos }Jl'l'SI'Illi'S es-
tatutos, reg·ulamenlos I! Jlla is d is}Josir;ues da Assoeiação.
2." Fazer esnipl.urar com dnn~za e cxaclidão os re-
gistros e os lirros Ili'ecssarios para a I'OJil.aliilid;ulc e
operações da Assoriaç:1o, liramlo selllJH'e esses reg·istros
c livros no esrriptorio da llirl'l'l./ãil (fera! ú disposição
dos associados e se~urados IJlH' os queiram examinar;
bem cou1o dos autores dcstt~ pcnsauw.nt.o.
3. a Archivar todos os prOI'I'SSo::; da Associação CO!Il
os segurados, hem como Lodos os avisos, notas c J1nal-
mentc todos os documentos n quanto por csLcs esta-
tutos c mais rlnusulas se cxig·e.
'L a Assignar a I'OJ'l'CSpO!llleneia n todososdonuncntos
da Associação, assim como fazerpu!i!il'ar periodicamente
o estado dei la.
ti." Convorar a a~seml>it'•a !l·er:JI rmhn!IJ'irt c c.rlmor-
dinnria de :li'l'ôrdo com o Cr!llselhu Fisral ou quando fór
nccessario ou o requcrrr um terço ou mais associados,
que sejam lambem sngura1!os; na Córlc, St~de da Asso-
ciação, prlos 1lomi1~i liatlos no H io de Ja ne ir o e Nil'theroy,
c nas Provindas e cidades rommcn:iaes, pelos das com-
pelentr•s Fili~H's. (Vide art. :m.)
li." Or.Q':JHizar osrelatoriosn todas as contas c balanços
de aecôrdo com o Consl'llw Fisral, rrue teul1a 111 il1• ser pu-
lJlic:Hlos IH! ajJ!'I'St'Htados ú asseJuiJ!I'·a gl'ral.
7. a Satisfazer por lliCio do produdo dos direitos de
A<lm.inislração não sú as dcspezas de r•stTiplorio, Gc-
renel:l, }WSsoal e A~·t·ntes, pui,Jieações, como as de-
mais obrigações cstalielnl'illas nos prescutes estatutos,
sendo os remanescentes dos mesmos direitos admi-
uistrativos distribuídos na seg-uinte proporção : ~O "I"
para o Dirertor Geral da sótle da Associação, :10 "lo para
o respectivo Sub-Diredor e :30 "I,. para o respectivo
Secretario.
8." O Dircrtnr tlas Filiars t' nhrip:atlo a remetter an-
nualmente ú Dirccção Geral da st">tle da Assuriação, não
só os relatorios em geral t·oncenwntcs aos aL"los que se
tenham praticado, como tamhem os remanescentes da
taxa dos direitos atlminislrativos, que os subsrriptores-
asstwiados são olll·i~·:ulos a pa.~·ar, Yisto Sl'r a Administra-
ção Central a mais onerada dt' gastos.
Art. :JG. No raso de impedimt~nto tlo Direrlor Geral
srrú l'llP rl'prcsnnlatlo pelo Sn h-Dircctor, o qual exercerá
essas l'nnr1;õL'S inlt•rinallH'Hit'. No caso de morte do Di-
rcctor Geral, será I'Sii~ snhsliluido pPio Snh-Diredor até
que o carg-o sPja provido dl'lillilivallwnte.

CAPJTliLfl YIII.

ASSE~IHLI~A liER.\1..

Art. :17. A assemhlb g1Ta 1 da Assoriação eompõe-se


dos sulJscriptores-associados t) St'gurat.los, representa a
totalidade dos mesmos, e rumo tal serão tomadas e exe-
cutadas suas ddi bcrações; lkando sempre em vigor o
que dispõe o art. 41i.
Art. a8. A ronvocacão rla assemlMa 2eral será feita
na fórma <lo~ ~i." do ai·t. :3:;, r· ~ú potkrá 'runcriuuar:
1." Arhando-se rt•presentado pdos Jll'l'SL'lltrs, tJU por
procuração, um terço tlo capital sulJstTipto; na Côrlc,
séde da Associação, pelos domiciliados nu Hio de Janeiro
c Nicthcroy, e nas ProYincias e cidades commrrt·iacs,
pelt)S d:1s compdcntes Filia1•s.
2." Em raiio Lle não estar rcpn·srntaclo o ~.:apital in<li-
callo, far-se-ha nova convocação, e na segunda reunião
se dclillcrarú com os que forem prt•sentes.
3." Nenhum associatlo poderá fazer n~prcs1ml.ar-sc se-
não pnr outro suiJSITiptor-assDciado, mediante procura-
ção especial.
r1." Nenhum subscriptor-associatlo terá mais de um
voto além do seu propr·io, quér represL'nte um ou mais
associados.
t>.o O Presidente da assembléa geral será nomeado
por maioria tle votos d'entre os presentes, e servirá
para as reuniões do anno, e este 1lcsignar:'l d'entre os as-
7ü8 ACTOS DO PODF.il.

SOI'Íado;; dtlll~ Sl'l'l'l'f:lf'Í!I:<. li~ lfllill'.' ~l'f'iill Sl't'llllli:ldiiS fHdo


Sl'l'l'l'i:Jrio da Jlit'I'I'C:io (;,•ral.
li." Ca !11• :'1 a,;~l'ilt"idl··a ,ú;l'l':tl lllllill':tl' nma l'lltrllll i~s:io
d1• 1'\:l!lll~ d1• l'illll:l~, I'OIIIjliiSia d1• ii'I'S ;ISS()•'Í:Jdos, ÍI!S-
I'I'Ífl[OS peiollll'llll~ JII!S 11'1',; ~TiliJ'IS d1• .'W.'''lll'll-80/1/'1'- J'ir/11
-f:on/1'11-l<'o!]0-1' i:ou//'11 os t'/ji'ilos tl!r.,firl/i·w·irts I' 11 f'aror
dos fá/lidos, para d:1r p:ll'l'i'l'l' ,-;11/11'1' os n•lal.ori11s I' l'alan-
l:os aprcSI'lll:Jdos p1•l:t Jlit'l':'l.::lo (i,•ral I' C11IISl'lllo Fis1·al.
Ar!. :J!L A ;;ss1:1111 dt\t 121'l'a I onliwn·itt SI' l'l'llll i r :'I 110s
JlWZI'S d:• .Jull1o on A···11SitJ d1• rad:1 :Jilllil I' a~ l'.rll'llnnli-
ni/J'Írr., lodas as 1 ,.~, ..• , lf"'' I>H'I'i!l l't'lflli'I'Ídas., S1')2'1llldo 11
~;),"do art. :Li.
Al'l. 'rO. "\. :J,;ê.':;il:/1'':1 "''1':11 urr!ÍIII/I'ÍI/ ro;;~pcll':
1." U ~~·c1 1111' 1' apprr11 :1':;!:~ d11s ,,,ti:JIII;u ..; :• rl'lal111'ios
do:; l'I'Sfli'I'IÍ v os !.!Tlljll '·' d:1 .\s.,,l,. ia1::1o.
2." ,\ 1'ii>i<:;io do C""·'''!I!O l'is,·al, d:i.' I'UIIIIIIis~ill'S de
ci:JSSi'., 11:1 i'ÚI'III:I 1111.-; :11'1..;, li. ~~. J;L :!::. ~!j I'~>;; d1•,:li'~
~·~lalttlos.
,\J'L. 'd. 0~::~ a:.:.'"'llliil,'·:~., !'1'1'"''", onfitl!ll'irt ,. r.l'//'1101'-
dinrrria. n:iu :.:r• pudl'l':·, lr:il:lf' ti:• ,·uu:.::1s :dlit'Í<I~ ao 1/lu-
livu da I'Oll\ 111':11)11. lir:1111!" 11:1 1111':'.1 qtl:tlql!l'l' prupu.-.:la
1'111 ('(illll'iii'Íil.
A ri. '1:::!. :'do podl'lll In 111111 na ''"''"ildl·'a !/t'l'al, "'''"
por di!'I'Ílo (II'Ojii'ÍO 111'111 (1111' dl'it·~·:ll:;'itl, o llil't't'IOI' ()eraJ,
Jllai~ I'IIIJll'l'g·ado~ da ,\s,;:I\Í:.II,';ttl I' 11,; Stt!:Si'I'ÍJIIIII'I'S-<lS~Il­
I'ÍadoS Íllt'lii'SIIS ll:lS Jlt'llil,; d•1 .11·1. ;t:;Z,
,\ri. r,;:, .\ ''""1'1!1 l>li'o:l ;~1'1' •I ln.'1 :. l'at·ttld.Jdtl dn l'I'Soi-
YI't' a li<(ltid:ll;:iu d:1 ,\:.::;wiar:io. ljllil!l:iu Si~ d1•r o raso
JH'I~I·isl,J 110 arl. 'J.7. '''lido :1 liquid:11;;1o 1'1·ita jll'la Direr-
t;:io Ul'!'al, all:tll li<: ll'l'ó' asS!IIÍ:Idos qtli' a :!SSI'illlil(·a w·ral
dt•sigHar.

C.\I'I'IT LO I\.

Art. 't'L A" l'llllll'~lat.:il,•sqlli' l'"'·~illll llrt·orru· na ,\sso-


ri:u::iu 11 rotn :1 lllf'SIIt:l. '''~''''' ·"''111)11':' dt.•,·idiil;l~ :llliÍ.C!a-
'"'I'II'IIII: por arliilro ..:. iltllllt':l 1 iu.-; ll!!l Jllll' l'iida jlill'l1:; t:,
1:lll l'asu il1' di.,,·ordallri,L llillill'al':iu tt'll li'l'I'I'Íl'u, que
drridirit; di'sla ulli111a ,,,, i,;;iu 11:iu liarcr:'t mais apJwlla-
ção 111'111 1'1'1'1/I'SIJ, :;;li\ ll ,;j SI' l'i'>'lf,, ll'illll ;'t 1':-:'.'IIIJI<i doi\
arl1ilr11s. ,. Jli':..:lt• r;1,;:1 ·"" li>';ll':l ,;,.s:ll' lu~·o sujl'il.n ao
:ll'l'lll'dtJ yululllari:l p:1r:1 a dt•:·i:.::iu dfl:.: Tri!IIIJI;II's.
Art. 1,~. O jll':.:,;ual. A.t.tl!lllt•s ull l'l'Jil'l'"l'!llallll's o lllais
empregados da Assuciar;ão Jll'i'SI.:Irão Hança illonea, c são
RXECUTIYO. 7rl9

individnalmrn1P l'I'~Jlii!ISa\I'ÍS pi•los aiJusos q1t1' rolll!lll't-


lPl'l'lll 110 e\t'l'I'Í('ÍII d1• SllaS i'II]IITtii'S,
;\rl.. 'di. H:;; pl'i'SI'IIii'S 1 sl;illll"s, '''1'1'!11)11 l'r•ila do
art. 10, snas rlaiiSlllas ,. l:i!11·11:1s. p:odl'l':io Sl'l' all1~!'ados
na fúr111a do~ li." do arl. :1'1. pr11' dt•lilll'r:u::1o da :ISSI.'lll-
IJií·a gl'l'al t' pn.,\ in :lp[il'll\,ir;~o do (;o\ l'l'llo llllJII'I'Íal.

.\r L !17. ,\ ,\~sol' i:u;~o tln ~l'ffiii'O.~ Ji11/ 11os- Sofm•- Fida
- Collfl'lt-FIIIfO-(;olli/'11 o:-: I'JJ'I'i/o., dlfs fúlll'l!l'ills r• 11 (tiWl'
tio.~ (al/itlo...: - I ' Co n/,.,, o lir'l'/'111 t'llll'lll J 011 f:liiiSt'J'ÍfJ{:IiO
-GII/'11/l.(Íif,f' [ 1 /'0(I't'ÇIÍO Jlíllfllll, "''!IIIÍ.' d1• :t[I!JI'Il\ados por
Dei'JTlo do GoYI'I'liO (;t•ral os [II'I'SI'IIli'S pqalutus ~~ lll:IÍS
rlansulas. st• jul'.!ar:'i inslallada I' ,·:•nslill!ida para ronlc-
rar st··~·uidallli'lli'' s11:1:; <~pl'l':ll:,l:·:·'·· '"''li" IJlll' SI' i.l'nliam
~UI'Si'J'Í[lill e Si' ...!lll'ad<l l':ljlil:lt'S I' \ :il<~l't•.-; ljlll' I'I'PITSI'llli'lll
pl'lo IIH'IIOSH00:000;)0011. pud:'ll<!n 1'11'\al' I'Sii'S :tlllll<l\ÍillO
qun snsulistTI'SI'l' t'SI'Iillt'ar: di'\ t'lltlosusp''lldiT sua.-; ope-
raÇÕ!'S St'lli(Jl'l' ifll1'1ii'JllliS d1• l'illl'll :tlllliiS IJS!';lpÍlai'S (' \':t-
)OI'('S sulisrriplus I' Si'.!.'.lll':liiPs 11:111 all.inj:tlll :'t qu:1Jtl.ia dt~
!t.OI){):OOIMOOU, s;1ha ;1 sua liquitl:u.::ío. ·'l''.!lllldo o art. r..:1.
Art. '18. Os al1ai"11 assi.'.!llatlos :ll·t·il:tlll ns pt'i'SI'llles
estatutos t' st•guini.I'S rlausrtlas I' lahl'llas da-GIII'Itntitt
,. l'rolt'l'l'ltO J!ÍII/1111-Assorial':lo d1• ~'l'!~·11ros Muii!IIS-So-
br~>- Vir hi- Co /I./ m- f.'orto-( ;11;1/ /'11 os 'iii·it os tl11s {áffmrill.~
I' 11 f'rtro/' dos fúllitlos-t• t:nn/m o 1/l'l'l'itfiiJJ/1'/1/o ou Con-
scrÍJlÇdo. I'· dt•,·laralll-S!' sults:Tipl;~l't•s-:t~srl!·iadlls 1: se.'.!·tl-
rados ,la llll'S!lla. ~~ d!'s.l1• j:'t :tiii•JI'Ít.:llll :111~ anltll'I'S dl'slc
pi'llSalllt'lli.O t' illi,·iali\a, 1[111' :;.1,,: ~\d"l[il1ol'a11lo dn Oli-
VI'Íl'a Lisl1t1a . .lo;io Luiz K1·aliw! t' ,\11.:,11sl:1 Sinll•;1o tle
Brilil ~;:llll[l:ti", p:tra llllllll':tl'l'lll o C"""''lllo l•'i~t·al. o lli-
l'''''lor f;t'J':tl, o Sitlt-llirt•,·i.lll', o Sl'l'l'l'lat i11 I' os ~\d\•oga­
tlos qui' 11;111 dt• st'l'VÍl' na St.,d1• da Assori:11::111 d11ranlt~ os
prillii'ÍI'IIS I'Ílli'll :tlllliiS da Sll:l 1'\Í~ii'I!I'Í:t. li\:JI!till-)iti'S IIS
lll'dl'll:td<tS, :JIE~'!I!I'Iliall:iii-IJS 1111 l'l'filtZill!lll-1 S., il'lldlli'lll
risla 11 dl'.'l'll\ oh i!lll'llill da ,\ss,~:·i:tr;\o. lw111 1'1111111 para
J'I'IJUITI'l'l' 111 a :1 )l[ll':t\:ii;ãn dt·sli'S I'Sl:ilul os, <\1'1' i I :1111io as
alli'l':ll:ilt·s ou Slljl[ll'l's·~õt·s 1[111' 11 (;0\1'1'1111 IIIIJII'I'ial julg·ar
i'Oll\'l'llÍI'Ilil' Lizl'r.. '[llt'J' as:;i."·ll:lllllo-.'<' si'1s os ditos auto-
l't'S llll ('Oiljlllll'i:lllll'lli.l' 1'11111 IIS :ISSill'i:tdi•S, SlliiStTÍptos ()
Sl','.!'lll'ados, JlOl' f'i[I'S 1'1111\'id:II!IIS Jl<:l':t I':'Si~ Ji111. J'ol' 1'\-
l'l'tH)II di'S(i'S ('Si;illli•:S, <llli<~l'iZ:IIilil!' :IIIS j:'t l'f'l'l'l'ÍdiiS
anlon·sa l'azl'l'l'lll a., lllllllt';11:1ks ll:'sie arli:~·o t'SJII'<'iliradas.
lHo dn Janeiro, 17 d1• F:'YI'I'I'ÍI'II d1~ 18/:i.-ISl''ntem-se
as assitwaluras.)
7ôO A CT(t,: llO I'ODF.R

Clau,.ulns e contliçi"i<>s do ,.eguro tnutuo-Soht•e·


Vida- da Associn•::õn Garnntia " Pr•otecção
l\lutun.

Art. L" A pessoa que su IJsrreH'i'-sr na Associação-Ga-


ntntüt e Protecçllo Jliullw-rhamnr-se-lw snbseriptor-as-
sociado, c o individuo a favor di' qtwm fôr inslituido o
sca:uro d~amar-sc-lw Sl'r.turado.
'raragraplw unir o. Qt!a l1jtH'I' 1wssoa Jlúde SI' I' no mesmo
ronlral:lo suiJ~WJ'iptnr-assof'i:tdo I' segurado. O segurado
nãopúill' ser suiJsliluido em loda a duração doconlracto.
Arl. 2." Af{l!fll.a lllinima das t·onlrilmições {' lix:tda
em Hi~OOO para as alllluidadi'S " l'lll ~iO~OOO as unicas.
Art. ~." As apol if'I'S só serão vá Iidas quando forem ins-
rriplas 110 re1risl.ro .!.!·era! da Associ:H;JIJI' de' Pl'ão conter:
1." O numero de ordem.
2. 0 O numero dl' matricula do registro geral.
3." O uonw, dolllicilio t' ualuralidadl' do suiJSITijJlor-
associado.
~."O nome, dumidlio, nalnralidadt' L' idade dose.Lm-
rado.
ti." o valor ua contribuição feita ou a fazer da impor-
tanda, seja unira ou por :111nuidades, com determinação
da época ou épocas em qun deverão ser realizada~, lugar
e data da realização do conlracto.
6." O fim, condiçiks, tempo n Lermo do contracto.
7. 0 A indieação dos donunentos indispcnsavcis que
drver~t apresentar· o segurado para justilk:1rscus direitos
il liquidação.
8." As assignaturas ind kadas no ar I i.~o seguinte e
mais o sellod:1 Associação.
9. o Na apolir.e se lransn·eyerão as presentes cl:lllsnlas.
Art. 4. 0 O capital imposto na Assol'iação n as obriga-
ções reciprocas entre esta e o asscwi:Hiu l'onstarão ele um
duplo contrado, na fMma do arlig·o antl'rinr, assignado
Jlelo suhsrriptor c pelo Directnr respcl'livo.
Art. Õ. 0 No casndr' se perdrrou inutilizar alg·uma .1po-
Iice o interessado poderú rerlalll:ll' outra por esrriplu á
respectiva Dircci;ão, declaran:ln a causa da perda ou de-
trimento. As despezas roiTcrão por conta do reclamante
e cslrsnovostitulos scrãu rt•gi,;lradns i'lll Iino especial,
ficando nullos osanlrriore.~.
Art. ü." No prazo de sPis mezes contados da data do
contracto o sullscriptnr é ol!rigarlo a apresentar a cer-
tidão aulhentica Lia idade do st>gnr:ulo, ficando archi-
E\H:If'l'llfl. ilil

\ada na rr·~pt•r·tira Dirr•r·r;ão :1!r'~ o't lirplid;lr:;l,, do ,·oll-


lr:H·to; na ral!a dl'~lt• dtii'Uilli'IIIO o ~l',c!'lll'ado .~nJJ'rr•r;i as
Jli'lliiS Sl',!.!'llllllt•~:
1." ~t't'!t t'tlllSidn:ltlo t' r·rtllrwad" 1111 ,!!l'lljlll quP se
jul.~:ar lllr'llOS vanl:tjoso 11:1 lirjuid:H::tn, isl11 r'•. 11:1 id:11le
em 1[111~ l1a lllt'IliiS risro.
2." Qualqur•r incxarlidiio m fi\ação da itl:tde do sp~·u­
ratlo. r·omo nos donunr•Jtlus ou JWS dr·r·laJ·:H:õrs, rujos
I'Jli'Í[IIS far_:alll al!r'rar :1-.; l'lllldir:r)('S rlll I'Ollll':trlo 1'111 IJI'I'-
jUÍZO do~ Ill:l is assrwiados, importará a pt•rda dr· lodfl~ os
Junos qur~ 1111' r·o\Tt'spoHdr•r na r'·poca da liquidar::tn, r1sú
rr•rr• li e r :'I o r:t pita I r·om IJIII' ti VI' r r•Hlrad o sr t'lllão f1lr
yivo o Sl'~urado.
Pai·agT;tplw 1111ir·o. São di~pr•nsarlns rlr·s~aaprr•sr•ntação
os snlisrriptorrs da qual'la roinliinar;ã•l ou grupo, dl' rpw
trata o :n·t. 11 rlt·~las rl:li\Stlla\-'.
,\ri. 7." As ronlrihnirJir•c; on p:~r~·anu·Hlr,s dr'\ r•ri\n st•J·
fr•j(11;;, p:II,"••S Si"!"lll'iliiiiS do J\i:1 rir• .l:llll'il'll I' :·~ii'Íili'l'll\
na C1lrl•·. sr'•rlr• r!:; .\s,;:wial'fill. r 1\:ls l'r11\ I li" i:::; I' ,·id:11l;.~
ronllil<'I'''Í:tr·s. II<IS Sllas l'I'~Jl'';'li\ 11s Filiao•:; 1'11! qn:li'Siflll'l'
d;JS Si'',-!IÍ'iii'S (•[ifli':l:;; :,!:in: l. .lllllliP. ~\'.'[r··ni•l'll iill Jl:•-
Zt'lll! d'l I.
Art. :-\." .\ lli!·r•r,::\11 \:('r:ll, h·1n rolllO :1s Fili:li'S, podr•-
r;"iu rr•,·llso~r a arl!ilissJ.o dt• ljil<lltllll'l" l'lllllradrJ d,·,_r•guro
st'ltl dar o mnlil o de~ Hn rt•t·ns:~.
,\rl. H." Nas opt~rar;üt•s ria Ass,winr;ão f"r;;::illl parlt• tin
nma cht.~S!' ,,u f/1'/lfiO !.orlo.~ 11s suiiStTijllllt'I'S. r·11.jo Jim ou
r··)Jor:l di' lirptid:11;iio uão r•xijn111 l'lllllllill:ll:llt·s dilf,•rr·llli's:
JlOS dilos !,!Tlljll•S Si' jlOtlr•rú at'I'Íl:tl' jl:'~·allli'lllus aló O l."
rlP Jaueir11 rln amw <lllll'rior ú liqui.l:11;ão. par:üacililar a
arlmJssãn de r·onlrartos ll:ll'a Ulll 11U lllais annos(arts.ll.
12 I' t:l rlr•sl:1s clausulas).
Art. 10 .. \ !'"J':IIluar::to do rist·n dr• Jllorl'' para o seg·u-
radn, n:1 liquid:ll::io rlt1s ln·To~ qur· lht• cnJTI'spond!'r, st~
farú rom rl'l:ll.~ão :'ts p:tut:Js furlllad:~s sol,n· :1s t:illl•llas rir~
mortal irJadr• ri;• J)pfJIII'cit't/.1'.
Art. 11. O Si'!'·uro Soim•- !'ido tliYidr~-s~~ t'lll qnaln1
classt•s ou grupos, formados St'.!..!:Undo a itladP, i lllVPrlan-
l'ia das subscriru;õt•s no anno l'lll ljUI' l'oramt•ll"ct:tu~dos
os conlral'tos, pod,•ndo optar o snliStTiptrn· 11nr qualquer
rll'llt•s 11:1 fórma St'!..!:Uinlr:
l." (;rupo.- Com penltt do mpilrtl e lwTo.~ no r:1so rlt~
morto rio seguriltln, rnm faculdade lle liquidar md•r cinco
ll/111.1).~.

~." (;rupo.- Co111 pl'rda SÚIIII'llte do.ç luaos e nrTu do cii-


J)ita/ i111posto no caso 1ll' morto rlo w~urado, rnm fanll-
dade di' liquidar radif riw·n annos.
- PARTI! 11. 96
762 Ar:To~ no ronrm

:}." Gr11po.- Com Jll'f'lla do nljJillll c lttn·o.~ por JliOI'lt~


do segurado, c:um J;wuldadc· de lit(llid:1r lodos os annos,
dl'pois do }Jriml'iro quiucfllCJillio.
4." Grupo.- Sem perda do ctt71it11l nrm lnrros r•.Jn caso
alg-um, nem llH'SIIIO ro111 a ntorlt: du st"Wradu, I'Oill fa-
culdade de• litpridar 1'11111/ 11m 11/lno, dl'pois dus prilnl'iros
cinco.
Art. 12. A dur:u;ão do <:OillJH'OIItisso nos gT!l}liiS do se-
guro-So/JJ'!?- !'ir/11-c': li\ada I'Htn• :i e ::m :mJLos.
Arl. v~. Os quilll(llt'iiiiÍO.~ do o'OIIIjll'll/lli~:':> .~;ioS<'Ill}ll'e
COlllpldOS }J:lJ';I :IS l't'>'jll'l'ii\:IS iiqlli•LtcJíi'S I' pi'ÍIII'ipi:tl'itO
110 1." de JaJlCil'o Si'.'H!lllli' ao <11111!1 1'./!1 IJIII' Si! fiZI'r O !JI'Í-
mdro pa,~:raJli<'JJto, :'t c'Xrl'pr;:ío do JH'illliliro, r11jo ro-
meço serú Lll'p:1is do 'llll! lira dl'll't'l!l i nado no :u·t. 'J.7 dos
estatutos.
Art. 1 i ..\s conlriiHiiçilt·.~ ljllt: a "\ssuria(lu rerl'ill'r JJO
derurso rle qu:tlqlrt•r anuo att:: :'t 1Ltta pn•lixa no artigo
anterior I'Hirar:io t'lll c:o11ta I'IJ/TI'IIk 1111 I'SiaiH'It•rillll'll!.o
!Jaurario que ft\r 1'scoll1ido pl'!a n~pt•rlila J>in•rt:ão, de
acrôrdo rolll o rolll(H'I.I'I/I.I't:unsi'IIIIJ Fi~r·:tL atóao dia :H
de Dt•zeulilro }IJ'oXilrlo f111urn, \1'/ll'l'lldo p:1ra ns Sllil-
scriplun•s-assoriados o }11'1'1/1 ioq111' pa!.!·a1· Jll'los dqwsitos.
Art. W. Os sul!srTiploi't'S qut• q1rizen•m adquirir os
direitos na parti lira dos lurTns li os grupo~ respt•di r os
sem sujeição ao artigo anlnior, 1111 llli'SIIIO anno 1~111 que
se iusr'l'l'Hl'<'lll, dt•\ 1'1/1 pa·~·ar ;;,J!,n· a roulrihuit;:lo 11/ÚCtt
ou annual que lizerc'lll. 1 "/,por cadallii'Z, ainda quando
incompleto, que tívt•r derurrido dc•sd1' o 1." do llli'Z tlc
Janeiro anterior.
Art. 16. 11 dra aprovei lar as f:11:uldadr•s ~·onced idas pelo
art. H tlestas clausulas para as liquid:~e;t'ks voluJLLII'ias
dos grupos, o suiJsrriptor dt'VI'I':'t a risar ú rl'spel'liYa Bi-
rerção tres Illnzt•s aulc's "'' 1'\['ir:il' o quiiHJUI'IIHio ou o
anuo em que quizn liiJUid:tr, ali:'ts 11 fnndíl litjnidatlo
passará ao quintpWIIllio seguinlt•.
Art. 17. Os e!Ieitos do cornpromi~~u dos r·ontral'tos
cessam para o suiiSi'riptor I' l':tl':t 1'111/l a "\sso('i<u;ão !los
casos seguintes:
1." Por morte do Si'.'.!lli':Hio llnsqnt[JOS I.". 2." e :L" de
que tnta o arL. ll dest;ts da11sulas.
2. Por se n~n,:cr o prazo do st•g·uro on pela condusão
0

voluutaria, farullatla no llli'SIIIO art. 11, prel'!lrltido o


dever imposto 110 arl. lli antt•rior. No {ll'iliii'ÍJ'o raso o
sultsrriptur por auJLuidadt•s lil'a lirn· dos pagaiiii'Jilos
posteriores ú mort1: do segurado, e no scg·u11do caso o Sl'-
guratlo começa a !'l'ceiJI'r o n•sult:•.do da liquidação que
tiver escolhido.
EXECUTJ\'11.

Art. Hl. Osassoriados no 4." yr11po, estabelecido no


arl. U d1~stas rlausnlas, pod<~r:1o prolon.Qar a liquid<~ção
do seguro dnpois da morte do s1•gurado até á conclusão
do tl'l'lllO qu1• tPnham I'SI'OIIJido.
Art. Hl. Os ronlral'lus doSI'Q"Uru ca:lnr:m1:
i." l'l'las rirrnutsl.anrias I'Slalld<•:·iuas no§ 2. 0 do art.
fi." d1•st.as rhtusuLts.
2." Por falta ou demora de 11aé(anwnlo d1• qualquer IIns
annuidadl's no prazo marrado na apolit'c.
Parag-rapho uniro. Com aniJripação de Ires mczes 1lo
líTlllo t!o prazo m:tri·:ulo., a llire:·~,;ão (}era! :111nunriarà
Jlu Hio de .l:tJtl'iro, S1'>tli' da ,\s~uria~ão. í'lll 1!111 dos jor-
nacs da Ctlrll', e nas Pr•JYÍ!ll'ias I) ridades commerriaes
nas folhas dos lugan•s í'lll que pstiverPm estal1elecidas as
resperlins Filiaes. a JJllllll'l':t(.ão das suhs1Tipções que se
arh:tl'í'Jil inrurs:ts 110 par:tgTa!'llll auli'I'ÍOr.
Art. 20. O su!I;:ITÍjilur 1[111' qttizl'r nilar a raducidade
do Sl'.~.ruro ~~ lizt'l' o pa<.;allli'lllo alraz:·du deJLlru do auno
do n•t>piro, de qtw falia u ~ 2." do artigo anterior, pa-
garit solirn a annuiiladn d1•vi:!a r; "/0 por trimestreaindá
LJllí' inrontpli•lo, salvaudo-st~ :~~:sim da Jll'lla do artig1'
aHlerior.
ParagTaplto unko. Esla fúrilla ilP. pagamento só po-
dPrit sc•r feita no I'SITiploriu da l'I'S[.li~Cti\'a Direcção.
Art. 21. Os dirí'il.os dos SllliS 1TÍjlllll'í'S du fll'llf!O 4."
du art. J1 lil'stas clausulas n;io raillll':tlll em caso algum,
e a liqniilaçJu Hrifi1·ar-se-lta segundo a iuqwl'tanda das
conlrihuil;i'ít•s e o lt•Lnpo da imposi~;iu ua .\ssoeiaç:To.
Art. 22. Nas épo1·as do lc•rmo dos t;I'IIJJOS dos seguros
-Subi' I'- Yidrt- [ll'IH't•dcr-sl·-lta ú Iiq li i1 !ar;ão !lo principio
do anno Sl'guinte, ~~ dc·v1~r:'t l'SLtr prompla l'ill :JQ de Julho
IH'oxinw, í'lll f'uja dala l.i't<t lu.~ar a dislrihuiçãu drs ra-
pila,•s t' lwTos JLas llii'SIItas ,·~p~·cies em qne forPm con~
verli,I<Js as ronlrilnriç!ii'S J' lu1 ros. I' pela IIH'SIIl't J'(lrma
n•cl'ill'l'<lo os suiJSITÍptun·s:
i." Os capital'S impostos.
2." A dala I'JJL que prinl'ipiar o p;1!2'itBJrntn dos clivi-
di•Jldos.
:J." Os rapiL:tf•s dos ~egurado~ fallcci.los antr;; d:1 1s.pocii
da lirjuidação.
4." Os juros a(·t·umitla!los dos mesmos capitacs.
!'.i." Os capil:tr•s c interesses produzidos pelas imposi-
ções das sulisrripções radueadas por falta de pagamento
di•Jtlro do anuo de pr;1zo l[tte ronn•dcm estas clausulas.
fi." Os capitaes impostos pelos que não <l]Jl'I'Sl~ntarcrn
os documentos neccssarios para justificar seus direitos
á liquidação.
/."I).; fil'l'IJJÍ:I.~ I l'lll'Í:fll~ ""'''" dl'fili.sÍfos 1'111 I'IIJ!i:t l'IJ!"-
J't'Jl!l', JJJIJII:I ,, o.s jur'"; ,!,,~ ,·:1pii:H'' "'''[til' lr:ila opa-
l'.I~Tapli:t ::llli'l'ÍIII'.
:'al':J.~~T:J{Iitll liiiÍt'll. o\S di.sfri/JttÍI.:ili•,; Si'I":ÍII f'i•Íl:iS ll:\
f(:rlll:l t•st·l!il'!l'rirla uw; :!ri~. ll ,. J~ di·:;f:l' l'!:ltl.'tJI:J,~.
Arl. :?::. ll.s r:1pÍ!:J1'~,. ''" ltlr"J't•,; liquid:~d"" I' 11:111 1'1'-
rlarnadvs I''''" Si'.''tlndo, 1111 Si'IIS l11•rill'iros, lliiS s1•is llli'-
Zl'i' Sl'~llÍilli':> :'r (•poca li';;pfa para a ti'I"IIIÍII:H.::Io daslii[Ui-
d:!I;Ci,•s, l"tiJIS\'1'\:ti"-Si'-fJ;l'l ill'jlilSÍ(;Ji/ll:; pnr 1'011[:1 I' l'ÍSI'O
dí' ijlii'JII jll'l'(l'lll'l'l' 1'11! 111:1 I'SI:il:t•II'I'ÍIII:'II(O dt• l'l"l'dilo.
na fúrma indit':lll:lll" ::ri. l't.dl•slas rl:ltl:>lll:ls.
Arl. 2'1.. Osl!nl'llllll':llos '1111's:· dl'll'lll l'!i~'''Si'lllar para
tl'r dir1•iln ao di; irii•Jido .->:lo:
1." Cl'rl Í1 1:üJ aullli'lll ira •l1• Yida do "''C::lll':Jdo.
~-" C1•rlid:i11 d1• IJIII' o S1';"urado YÍI"i:l :"1 JJII'Ía-Hoite do
dia :H 111• ])I'ZI'IIllil"ll d:l :tlJIJII 1'111 IJIII' ll'l"IIIÍllilll 11 I'Oil-
lJ·al'fll.
::." J~·ual donlllii'JIIO d:·vn:lo apl'i'Si'lllar lotl11s os I[IW
!PniJ:tlll parl1~ na liquid:11::to. ainda qw• n:lo queir:llll li-
'!lliilar, S::!J p:'li:J •!t• Si'l'l'lll I'IIII~Ídi'l";Jdll~ Ílll'lii'SOS 110~2. 0

11o art. li." <!(·~LI> ,·fausiJI:J.'. Sl'lll direito a l'I'Cialnação


ak1111la.
·Para.:xraplto uni,·"· S;io di~pr11slilns da :q>re~rnlação
destes donintl'lll.·:s ns a.<SI11'Í:1du:; 1111 '1." .'!l'tlJlll do :1rt. li
·!,•sl:l~ t'lallsuia.-·..
Art.. :!.~i. T''"'·'' ,,. d"rlll!l<'lll:•.' "''r:lu I'I!II',"!.III'S ilr,•s-
J"~~'dÍ\ .1 llil't'!'l::tfl. <in id:illlt'Jiil' /t••~:di.->:ldii.S ·,, fÍIJ't'S di~
tÍI''l'''z;n; j"lra :1 ,\"•wi:11;:11• ..s••ndn ''·' 1"1'1111'! lidus dt• p:li-
"''s I'SI)";Ili,!;I'Íl'I!S I ÍS:it/IIS jidi!.S C lll.'ll/;•.S jq·azifi'Íl'IIS. ()
den!rn l!o ]ll'azu tll' Si'Ís 11111.'''· s,.,,.,,, 1!:1 "''lii!H'il'llt'Ía do
~11/ s:·rijlllll' ,.,,!w•r 1t::1 l'l't'il:o dt•ll,• ..;. assi•;11:111o pl'!o JJi-
l"l'\'1111' li'Si'i'!'l Í\ 11. I' t'lllll IIS SI'I/IIS da c\SSII' Í:11;:t11 .
.Para·~npl111 Hlliro. () prazo I' 1t'l'IIIO Ji\atio )l:ll·a a
just.ili:·:w:ltl I!"' dirrilns dus ;"·. s,wiadns s:lo pt'l'l'lltplorios
,. produzem, p:1ra :Hp!i•ll,•.; iflll' '' n:i•1 i'lllllfii'Íl'l'lll, a
perd:1 d1• lud:IS :IS r:J!I[<l'!I'IIS 1'111 fa I 111" !1:1 l'iasSil IIU ,!!TU-
po l'I'S!Ji'i'lÍ\11 0 S•.'l!l IJII<' i::Jj:1 111':':'.'''-'Ídadl' d1• l111fÍfÍI':IÇãO
próvia.
Arl. ':W. I'~o r:IS<l d1· i:!nríl! do ~~·.~·urado, os ~~·us her-
deir::s. ott n~ iflll' n fon•:n nos IH'IIt'firios do J'l'~perlivo
I'Ulllra:·irJ. I' 1[111' Si' llil'.~ll':Jl'l'ill l:·.~·alllli'llll' ltahililados,
,]1'\('111 f':JZI'l'-SI' l'I'JH'I'~I'ltl:ll" Jli•J" \1111 SÚ I' llii'SliiO j)l'OI'U-
)'atÍI'J" par:~ lodos "' :11'1•,; 1[111' holtll'l'l'lll d1• SI' ,·,•Jt>lu·ar
t'Oill a A%:t:·ial':il).
Ari. 't.i. C1J1Jin l'l'llllllll'l':ll;:lu d1• lodos 11s I'IH':trgos que
a IJire1 <:;ãn ~'"'"P"'''llln !.orna para dl':'t'lllJII'llho dos deve~
ft'E l{lll' illrtlllliH'IIJ :·, A.~so.·ial.::lo. Jll'l'''''''l'l'it a dila J>ircc-
/(i~)

ç:\P, •hs Sli!ISITÍ)Ilill'I'S. llllla ('llllliiiÍ~s;ln dn f)"/., ~lllll'l' a


iiii/]Ot ,'it:IÔit dos 1'0111 rilulil'lll's. t' 111:1 is l;)(JI)IJ (1111' rad:1
apoli .,, de 1 ~>llll':llltl, akt 1l tio.s ~~·lft,s t' oulro qualqU1'r
iuql:,slo dt"iido ú FaZ1'11da ,\:J 1'illli:Jl. 1]111' st·r:io pa·~·os !lO
a:·toi!P :1~si·~~laren1 o roHlrarill.
l'ar:l,c:Ta[!lit· uni,·,l. A rollliiiÍ~s~io ;• ~:·llos 11 l(llt' todo
O SUi!St'I'Í[IlU!' Ó ilfll'Íi!'lldll 1111 :11'(11 d1• SI' ÍllSITI'\;'1' 11:1
As:-;l)ri:ll::io, St•t·:'t para l'llt~ tlt> llt~nilurn l'll't•ilo st• n:lo rt':l-
lizar 11:1 í~por,t 1[\.:t!a o roHiral'i'' ua l'úrn1:1 tia i11s Ti(w;\o.
Arl. 2H. A ,\sstlt·iat<io o;,·, 1L·:1 oi:l·i•!:llia (ll'los st'll.s t•.sla-
lulus, t' t•:;pt•rialllit'lllt' pelas rl:111slllas !-!1'1'111'' t' p:lrlint-
lart•s. Ílll[lt'!'S>;;IS I' lll<lllilSI'I'Í[d:iS 11:1 ll(lldi 'i' . . \s~j 111. (I 11':1
sua inlt'l'[ll'l'la<;ã<l, sú st• allL'ndt•rú para a SUII l'"''Pria
klra ~~ suas rderl'nri:1s, c a As,;oria(in não ronlralw
oilri,c:·at.::ro pat·a coru ou Iras- pt•sSil:tS a Jl1ln S!'rt'ill as que
mcnl'ionar 11 ,·onlrado. llll st~u:; kc:·ili1nos lll'rdPÍl'lt~ ou
ff']ll't'St'lllanlc•~ drvitlamt~ttlr reconl1eritlos.
Rio de Janeiro, 17 de Ft·\·t·n·iro til' lf{i:i.-(Sr•guPm-sn
as assignaturas.)

Clausulns c cuntii~.">es da apnlice ele segur·o lUU-


t,uo- Conb·u· I<'ogo-•la ,'-ssneia~.""'io (;a•·ant,ia .,
l"a·ot,ec~·:to 1\lutun.

Art. 1." A A~slli'J:It'.ão-Uon/1/.IÍtl. I' l'rolcrrrlo Jlutna-


estallclt•<·c• Ulll qui!ll.o" (fi'IIJIIl l'ttlll dt·~li11o :11; st•·•uro mu-
l.uo -Conlra-Fo!fo, 1111 qnal S!''flll':t :'iil, :1s i''l!i•lirlil'' .'\'1'-
racs I' parliculan·s qnt' SI' "'':~·ttl'lll:
I." Toda a rlass!' d<~ lwn~ liiOVI'is t' iltllllll\l'is. ainda
t!lW o inrrndio s1•ja produzido por 1'\li:ii:H:ill's eiPrtrn-
almospht'ricas ou por 1'\plosfio dt! ~~·az.
2." St~ os oh.i<'rlus .•rarattl idos soll'I'ITI'Ill dt'Lt'I'Íorat;.ul's,
ou s1~ tlelt•riorilrt'lll]IIH' ord,·m tia ant.oritl:lllt• t'iYil ]l:tra
tlt•lt•r ou I'OJlllialtT os pro'i·l·,·:;so:' do illri'Htiill, :1 Asso-
ciação intlt~mnizarú ao asso,·iado w·sl1' !ll'llf/U tl:1 illqll:r-
lanria tias pi'l'das.
Para~T:qtlw unit·o. l\o ;·:~so d1• sinistro III'Í•ri11:1do pr1r
1'\lllus:"io de .~·ilz ou por I'XIial:ll:ilt•s l'it•:·l.ro-ai.:Jiospil•Ti ·as
a Asso1·iação sú st~ I'I'S[IIl!Saililisa [ll'loti:I!IIIIO l[llt' ftlrpro-
d uzitlo ]ll'ln foc:·o.
Art. ::!. "A ,\~-~~~~·iar:io u:ltl "''c''lll'll I'Jil 111'":11'''-' d~·~~po­
voados, Ite!ll .l!:a!'alllP" 11.s i llt't'll-d i o,.; l(ll'' (11'11\1'1\ llt/11 ri c
p;Ui'IT.I, ÍJI\aSàll, Si'.iit:JII, li tSIÍ[i:l:itl;•,.;, l'tl:il!ll'd::ill p-1-
lJUl:tl', ['orç:t lllÍftl:tl' e t!ll:I.'.'''(Ui.'I'C\fJ[IJ~Ul'.-; 1111 li'l'l'i'liliJliJS.
766 AC'fOS no PODEI\

Tambem exclue do s<~g·uro os titulo;;, documentos ou


m~nus1Tiplos, prd r~s IH'<~~· iosas, onro, pra la, onrivrsa-
ria, assim como os tllt•alrus, as faiJriras, uu depusilos
esp:~daes de pulvora, de J'og·o artilil'ial, dt~ kerozPnc, tle
phosphoros r a!t:ohol, P mais malcrias considt•radas in-
Jiammaveis, hem como o;; t•dilirios qun I'Onlcnhalll faiJri-
cas e depositos cspcdaes de arli~os cxceJ)tuados na pre-
sente clausula. Não s1~ considerarão <·omprdu•Jtdidos no
seguro as rendas (cnfeitl's), rarll<'miras, rl'tralos a oll'o o
em g-rral todo olijerto raro e prt•rioso. NJo se l'PSJWU-
sabilisa ü.walnwnlt•a Ass1wi:u;Jo por rJnalrJlll'l' outro prn-
juizo que não seja matt•rJal ou qtw não <·s!t•ja r·xplid-
taml'nte consignado na :q1oli('l'.
Art. :l." Todo o :Jssori:11lo, na dupla qnalidadt• dt• St'-
gurado e ~wgnrador, {• n·sponsa\ !'I [li' lo sinistro IJWl
possam soUrcr os mais ro-a~soc iad os da n•s pt•cl i ,.a IJi-
rerção na r~zão do Sl'll s~·~·uro, c do risro q1w ofl'r•re,~e­
rem os ohjectos sulnuetlidos ao seguro (vide art. 2'~
destas cbusul:ls).
Art. 4. o Jlavrr:i nm flmdo d1' ~;inistros rnm destino
ao pagamento dos inn~ndi(ls que soll'rcrem os serrurados,
reconhecidos que sej8m pelo Collst•llw Fist·al. O dito
fundo eompor-sc-ha de 11111 fiO/" mil (1 "/.. ) sol1!'1' a snnnna
total responsavd que os nssoriados dt~vrm p:1,gar aiJ-
nualmente com aHiiripação Jto 1." dt• Jarwiro de cada
anno até á conclnsJo do !'<'.'l'Uro, I' a pro-rala fJU<' )Joun•r
de realiz:lr-sc se fará rm qualrJIH'r ôpor·a, tomando por
base os mczrs I'Oillpii'Los qun tinrem dt•,·nnido d<•sdn
aquclla data.
Paragnpho uni<·o. Estes pa.g·:tllli'Jilos s1~ f:1r:Io wt
fórma cstalwlcdda no§ 2." do :1rl.. 8. '' dos cst:Jtutos.
Art. 5. o A quantia fixada para inLlemniz:~ção será
paga aos sinistrados Sl'sspn!a dias depoiil d1~ IirJllitlarlo
e reconhecido o ~inislr<J Jll'!o Con;;f'IIJO Fiscal. O pa-
gamento verilicar-se-IJa na Cõr!l', s(~de da Associat:Jo,
para os sinistrados do Hio d1• .l<Jlll'iro ,, ~'iir!IH•rov.
e nas Provindas t! ridadl's t'Ollllnerri:ll's p:1ra os ~i~
mstr:ulos das r<'S!JI't'!ir:!s Fili:ll's. S1• fi'll't'lll durallln o
anuo o St~guradu solfn'l' Íll1'1'lldios rujo p:l.!!<llllt'ldo i'S-
gotc n fundo dn IJllt' fall:l P :Jrli.'-'·o :•HII'I'i'dt•Jlil', on o
torno insullirit•nk p:1ra roJH[ilt-L:tt· a imporlanrh dos
damnos, a Associação <'Hln•g:1 d ao si nislrad o ld r:•s pl'la
quantia reconllcrida ou que faltar para a COlllpktar, t'
mais n juro na raziio dn !J "/., :mlllra<•s pa~.>;:nnis uos di:ls
3i de Janeiro, 28 d;• Ft)\'I'I'I'Íl'o ,. :11 dt• 1\I:tn·o tio anuo
seguinte; couredt•ndo-s<~, na llypoiiH'St~ ligni·ada, facul-
dade ao Conselho Fisral para dt~rrdar o dividendo ex-
EXECUTIVO, 761
traonhnario que corrr~ponrlr•t· a r;ada um rlm; associados,
além rio premio :ntnnal rJur• prl'srTr•vr• o artigo antcce-
rlf'nlc.
Art. n. o Os contrartns de St'QllJ'm; f'ITr•r·tuar-sr~-hão por
cinco annns rontados rio dia qur· sr•sf'gnir ao ria assigna-
tura da :1pol icl' ; potit'r:'l r•n trel:l!llo a Associ:H;ão rr:1\izar
r:ontral'los por Ul!l pr:tzo HH'llnr, :tltr•lll:ts as rirr:nm-
stanrias f'SliÍ•r·i<H'S qnn r·onr·on:tmnos ohjr•t'los :;;uhmrt-
litlos ao Sl'QUl'O.
Par:rrn·:q,lhn llllÍI'Il. o~ I'ITr•ilu;:; rio sr•gnro I'('SS:llll uni-
CallH'lllt• :
!." Por rlesapparr•r·imr•ntn dos oh.ir'!'l.os sr,Q·urarlos.
2." Por tt•rminação do \ll'azo lixado na :q1olire.
3." Por fallr•nr·.i:1 do st•gtll':Hio on lermo ria Assol'iação.
Os rapii:H•s sr•gura•!os I'~~~ pn•mios :mnn:ws pndl'm~er
rrduzidos ;;1'. dur:111lr• a r'·po:·:! do sr'.!!llro, riilllilluir a im-
]Jnrl:mr·ia riPslr', r• IH'SS1~ r:1so o sr•g·urarln assim o dcel:l-
nr:'i :'t Dil'l'('(;ão l'I'S[H't'liva 1'1'1\ll'tll'llr\o ;~ !'Olllpctcnte
apoli!'r', p:1ra s:· lllr' f:lt.l'l' :1 dil'f:·r,·nr;a no prrmio rorre-
lativo.
,\ri. 'i."{) as,;oc·iad:; :111 a~si·~l!:ll' :1 :q1:Jii!'1~ i\1• Sl'f.>:Ul'O,
i.ll'\'r'rl:·,·lanr :>e ,;:lo Sl'llS, llll l:1do ou emparl1>. os oiJ-
.ir'I'I.IIS ·arantid1s, 1111 .~·· (• ll"'lfl'tlf'lll:lrin, ITI.'dlll' arrcn-
d:IL:ll·i". l'i!l tim r·m qtt·' qn ili<i:lll:· lr:d·1.
l'ar:l,c!T:II'hn uni:·"· To•' 1 :1 rdi:·:•ltJ'Í'I ou l':ilsidadl' da
p:wl<' :lo sP;•:nr:Hio., qut• 1i•n:I1T a t!inlinuir a rl:tssilii':u;ãn
do ris:·n on a allPI':Il· a Intun•z:t ou o1Jj:•t·Lo drolh, tira ao
s:··~·nndn o : 1 irl'il<~ a tju:tlqn,~r iu:ic:nniz:lç:lo, ain1la
l(llilll:lo ;:,.; ,:iL:s ';irr'l_llll~\~Jll:.'i.ls n:'iu l,·,j::nl i11llui:h soiJt';)
11 r!:lillllll lill i).'J'.\:1,; ,:')il!\1''1 !') ,;;•::'ill'::·h.
"\rt. :-\." •/ 11 ':tllit lr;:~p·,~sll dqs ohjr~l'l.os
:::ll •·:''"' dr•
::t:tl':IHli:los, n YI'Jiri:•doJ·' .·(_•rl:·nl:' lt~m <liJI'igação rlc
c•\.i~dr do !'0111pr:Hior 01 lWYil jli'Ofll'ÍI'larin o cumpri-
lllt'lll<l rl:1 ap•llÍ!'I'. I' 11n:. •:' ·i:· llliH'l:· on ilr dl):1çãu, os
hPrd1•iros r SIH'I't'SS'll'l'~ r·st;lo o!:ri•ntlr1S :1 m:IJII:•t· o rnn-
lr:lrl.o d:' s•',!~·tu·,,, 1'. 110 ras11 r:llllt·ario, l:íllln r•sl.t•s :·omo
:11{1!1'1\I'S \)Oi\l'l':ill s;l\Ísf:!ZI'l' ;'1 ;\~SO''Í:H::io, ]Wl' YÍ:t ;jp Íll-
flt'll11\l7,;11;fío. 11111:1 l[l':tlllia Í'!'ll''l Ú llll'[;qjp Ú 1(11\' I'~[:IV:l O
:1S~dt'i:u!orilll'i"·;.,:oa ll;!•r:ll' :!l!lltt:iltll:'nl:•. p;:ra 1'1111:lm; rle
SÍIIÍS[l'I\S(' 1'111 I':•!:H::i;l;:,n Y:i!or !111 St'•!:u···, I' hlll'> 1\S [ll'C-
JllÍOS pa,c~o:-; :m!i:·ip::d::nwnk 1 or110 ;:s qu··Jili :s d:•Yitl:is
na (•pura 1!a l'l's,·is;\:J do •'IJ!IIni'!<J I' a :!llnli:l:! in•lf'mni-
z:Jr,:"i•> lit':Jl':l:! :Hij11tlira:io~ t"ll !tt'll!'li•·irl dr•slt'tjiiÍJllO!JI'liJIO
da As~ori:a·ãn.
Para•.tr:ql'tw nnirn. No r:1s 1 1L1 rlissnluçàn d1• snl'ietl:-ttle
C0l111lll'l't~Ía\, () SIH'in OU tiS S'li'ÍOS (jlll' Si~ !iZ"I'I'l\1 r:1l'):(0
dos oi.Jjedus sc;;urados, licam suliuariamente ourigauos a
i li~ \!'Til' llr> I'Uiil'.ll

lll<Jillt'l' 11 ,.,,uir.:l'ln do ~•".,111'<~. I' ii'J r:1~·1 d1• !':dlt•Jtl'i:t 1!1~


11111 s' ·~·ur:11l•J 1,,; rl'l'il""''' Jir:l!!l ol1ri~·::11iw; :t :;.l!isLtzt·r in-
'''.~T:illlli'ltlt• :'t As~o:·i:11Jio :tsqll:tllli.;.:;ql!i'lllf• í'nl'l'lll di'I'Í-
da~ l'lll I':IZ.tO de Ílli'l'lldio.' iii'I'IIITÍdltS. I' /11'\!l a.-;~Íill IIS
diri'ÍiiJ.' dn AdliJÍUislr:H;:l:~ :1!1'• :!IJIIella d:tLI.
:\rl. U." ~~~lll)ll'l' que se liZI'l'l'lll roHslnw.;v1':> IJIW au.·~­
mentcm o ris1·.o dcsip:nado na :l]l1Jiir~~ l'lll Yi:tor; rJill' sr cs-
lalJcll•r:llu nus edilirius seQ·urados outn.s I'OJJli~EUIJS tOill
l'abrit::;s a vapor, iuduslri.as ou outros misii'I'I'S q1w ag-
_gravem u Jll'l'i.Q·o de iur·,·nrlios ; !JIIIHdo 11s olJjt•t·los
Sllilllll't!Í<!IJS :tO Sl'.~.('lll'O fo!'l'lil (J';tSl.idiidiiS lJ:II';t Ull[l'tJ
iiJI':t[ Ull p:iSSI'IIt a Sf'l' lii'II[!I'Ít•d:tdi! dl' 1111\1',!;; lli'SSIJiiS;
llll:lllrlo osl·g·ur:Hlulizl'r garauliron Lirl'r jú g:~r:llllido uo
arto dt' :l:'>si.~·n:~r a apolir1• por oulr:1 nu nutns :~ss1wÍ:H;iks
1111 f'lllllp:lllili:l . ; 11S olJjl'l'lcs so/1!'1~ qrt:• !'l'f"'liir o sr•guro,
1Jlll'lllfi111 t[llillldon:lo liaj:~ l'liillprido co111 11 ljlll' Jll't'\11 11
;1rl. 7." dl•.-;1:~:; ~·laliSiilas. •·••ss:1 a ohri~·a(';[o da A-;sof'Í;J-
I"';Iu para rum o ~~·.<.;urarlo a[{• tjlll' I'Sll: · lt;nlra inl'onnado
por I'SrTiplo a Dirl'l'(:lo l'l'sp:'l'lira d1• todas a:;; alludJdas
I'OJJdÍÇiii'.S, C ifliC aquf'lla di'd<ll'l: do llli'SIIIO !lllldU i'llll'al'
110\':lllli'll(l' 1'/11 Si(;),, oJq·Í::aCIJI'S allfi'I'ÍIIl'I'S.
l'aragrapllii uniro . •\ !'I'·.,IHJ!IsaJ,ilidadl' do SI'Q'lll'ado
para rom a Asso1·ia.;:1o i'l'ssa uuiraJJJI'lliP di·pois iflli' l'sla
tenha d1•rlarado por l'srripl.o li' I' rl'sr·indido delinil iva-
llli'!lln o ronlra1·to do s1·~nrro.
Arl. 10. A Dirncç:to r;.,,!ll'l'liYa. com prt'·Yill :tl'rôrdo
do Conselho Fisral, púd1• por uma silllpll's !loli!ÍI'al;ão an-
nullar 011 rf'duzir 1'111 qJJall[lll'l' (•pora o i111pnrl1' do sl'-
.~:uro, mc1lianll' a d1:volru;Jo da lolalirladl' ou l''"'le dos
premios qtwo si','.';Uratlo l1oun•r j:'1 ~alisfl'iln.
Art. 11. Ao d1•r·Jarar-sn 11 Ílli'!'llriio .. 11 Sl'~turado lt•J:J
]'fll' 1l1!VI'l': ,
1." Empn·gar IIJdo.~ os ltii'ÍIIS IJIW tir1'1' ao S1:11 alt'an~:~·
:1 fim d1: poder salrar 11s n!Jjl':'lr,s (iaranlido~ I' ruidar dl'
sna I'OIISI'rvacão.
2." ll;1r avi:so., l'lltar!oi'UIIIinuo. "" :;trl'f'r'.'·'" ao f'I'!Jl'l'-
scnlaJJ!r• mais Ílltllli'dialfl da .\ ..;-;;"·i:w:Tn, I' di•f'larar
deulro das 1 inln l't[ll:ilrl' llor:I.'IJ!Ir' ~·· S!'C:'IIil't'lll, l'''l':l!IIP
:I:!UIIll'i.l:td!r r.'\lilljli'll'iilr•. i :d·J ..; ;I,.; ;'ÍI';'II'IL;Llii•'Íd:i ,r!'i'.'l.!'S
e particubres íJtH' ti'filt:lln il!'['(ll'l'i lu, ;•sLl di·li:,,'l';u;ãi) in-
rJi,·arJ a ~·,pn;'a pn·~·i.'a iJ,, sinisiro, o ll'i!ljlll íjll•' iilli'itll,
:IS (':lllS:I~ l'll!llil'f'Íd:i~ til! IJIII' :\I' j•l'l'~llliLIIIl, a ll:lliii'I'Z;t 1\
valor :q>rn\.ÍIIlado dos nhj1'1'l"s (jlli'Íill;rl"s. :IY:II'Í;i•IIJS n
salvos, assim I'Oiil'l r•s ll11'ios i'l!l]Jl'i''~:u:"'' p:~r:1 r~:!ll'Jaler
OS [ll'O,VI'eSSIIS IÍII Ílll'l']l:/io.
3." Entregar ao repri'SI'Illantc• da .\ ..;s:J('i:H;;I", .P indi-
~·ado, dentro dos trc~ dias qnn s·• se,1p1irem ao amnt•r1·i-
Dmnonslraçào das despezas do 1\linisterio do Imperio. no ex~t·ctcio de 18'>'4-18'>'::.

CREDITOS.
DESPEZAS At:TORIZADAS.
__....__ __ Anxillocon-
--~------------- 1E traordina- cedido pelo
~~ Total.
VERDAS.
No 1\Innicipioj Nas ~rovin- 1Em Londres.
da Côrte. CJas.
Ordinarios. I cdr osetoconcedi·
s prlo De-
0
n. 287(1
lllinisterio
da Agricul-
tura.
Total. Sob!'as. Dcficit.

d i2 de Ju-
n 10 de f871L
!-----1--- I 1------1·- - - - - 1 I I !----
i a H Familia Imperial ........... . L27l :OOOCQOO I . . . . . . . . . . . . . . 1.27!. ooonooo 1.271:000/'!000 "l" ................... .. L 271 OOil/)000
f2 Mestres da Familia Imperial .•.••••••• 7: 39\J~IIG61 ............ .. 7 39H,~9ü6 7: 4110,~000 . • .. • .. .. .. .. .. ......... . 7 40MO:lO 1')031
f3 Gabinete Imperial .................. .. 2:07 VJ't2S ............. . 2 07tN428 2:071{)~28 .. J. .................... .. 2 071,%28
H Carnara dos Senadorrs •.•.••....•...•• 830:tH7 1)38ti ............. . 830 õtÚ:JSti 1>99:710NOOO J7!l: 17.'!!)000 ........... . 778 885tJOOO ............ .. 1>1:632$!86
l5 Camara dos Deputados ............. .. L f42: 2\l<;E323 ............ .. L H2 29:>11323 833:600~000 2\6:919,~~8:; .......... .. f:u80 1>19~285 ............ .. 61 : 77 6fi036
f6 Ajudn, de custo de vinda e voila Jos
lJ\!pulado> ......................... .. 7 4rso,~o~o 20: :wo:;ooo ............. . ~~ r,;;o.~ooo 1)\.: 2:io,,ooo .............. ........... . M. 2r;o~ooo 21>: 6oor;ooo
l7 Conse!JIO de Estado .................. . q2 0006000 ........................... . r12 ooomoo 48: OOONOOO .. 'I" .. ... .. .. .. ......... .
1 48: UOilt)OOO 6. 000;'!000
f8 Secretaria de Estado ............... .. f86 M3h2í6 ... ••· .................... . :11-iti 1i13;~2'tfj f:i6:22llf'OOO ... , ...................... . ltí6:220~f!OO .. · ......... . 30: 29:J,~2i6
f9 Prnsidencia,; de ProYiucia ............ . ef &5i~R3t 215:u;;o~23B ...•••.•....•. 277 ti I 1')007 328:30 JlOOill .. -!_ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 32H: 3:i:JtiOOO til: f !llt933
1"0·'' '~9(1')I 1• •,'
0
20 Culto puhliw ........................ . f63 414/!3118 tiW:728f'500 ............ . Í'li l'·2~H\l8 :1• J
·l ,t)dl;,• o o • o., o o
1, , • • o • • • • • • • •
0 • Lf-iO:t.i3\;'j900 360:392~002
21 ~e111inarios Epismpa<'s ............... . ... • • • •. •• . . . . Wi:S!lll('OOO ............. · W7 R\lO.)OOO H5:000NOOO ...1................... .. f W: 000 15000 7: f HltiOOO
~::n l!lti 'íoo ')'!. ·3~;0~1"'1)1
22
23
2~
Faculdadt:s dn JJile1to .............. ..
l•'aculclades de ~ldicina .............. .
Instituto Com1uerr:ial ••.•...•••..••...
f1: õ4õ~71i0
222: 02u~94õ
2:lt: ti 0 1)000 •.........•...
luS: OIO.jUOIJ lti:t.iUO,)OOO
20: 800$000 . . . . .. • .. • . . • . . ............ .
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20; 800~000 . • .. • . . . .. .. . . .. ........ .


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f.~JU. · • · ·I • · • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
31fi:770,~IJ00 •.. ,..•..•....
2~i:370~000 8:f74;'J2i0
31ti:770,~00() ........... ..
20: 800,~000
79: 7ü6{iWi
25 Instrur:r.ão pri111aria e seeundaria do 1 ü58:6Hl!OOOJ .. <· .......... I........... . 6~8:Mf;'JOOO .. • · ......... . 67:708~616
Muuicipio da Côri<! .................. 697 27Vi705 2!J:07t>~flll ..• ... ....... í2ti 3~Rn?l6 ~ ~·
2fi -\cadnr111a das!J,•Ilas Al'!cs............ 61 t36nsoo .............. 3:~72 1~0oo ti4 üOHN~oo ,7 ;üO#OOO .............. .......... .. 77:76osooo i3:fü1E20o
27 Instilnlo dos Mt'niuos Cí!;.:os.... •• . .. . • 6i- 3ti7f!:l83 .. .. .... .. .. .. . .. .. .. • .. ... . li~ 3o7J):JR:I ~8 <1-68;'!000 ........................ . 48:468;'!000 ............. . W:889,)3S8
:'f! tuslitulo dos Surdos-Mudos.......... . 47 922h\JH .. . • . .. . .. .. . • .. • .. .. .. .. • • .. 47 9~2t!9H 3~ 81lfJüOO ........................ . 3i:8Hb600 ............. . ta:tu~:m
:w Estahclceiuleuto de educandas no Pa-
rá................ ... ... .. .. . ... .... . .. .. . .. .. . .. . . 2:000!/000 . • . .. . . • .. .. . 2:000i)OOO
2 OOOtJOOO .. • .......... 1 ·1· ·......... . 2:oooaooo
H:7l9,~9W .. . .. • . .. .. • .. . .. .. . .. .. .. . • i.\.:71!!,~9'~!1 f : 200 .~O:il
'"'É""I
:líl An:!Jiyo Publico...................... ff)·!J20fJOOO ........................ .. Hi:920NOOO
:H BililioliiPea l'uhlit·a... .• .. •. .. .. .... 37:41>6:1963 .. .... .... . . .. H:4l3,~200 48:Si01')lu3 67:800~1l00 ........................ .. ü7: 80(1f!õOO
32

3;l
Insli tu lo lltslol'lco c Geograpllico Bra-
zileiro .............................. 1
I.mperial Acadernia de ~ledicina......
7:000!jfl00 .. . .. .. .. .. .. . .. .. .. . .. • .. ..
2:000,~1100 .. .. . .... .. .. . . .. .. .. .. .. . . .
7:000,~0110
2:0110,~!;00
7:000fi000 .............. I .......... ..
I
2:000#000 • .. .. . .. ... .. . .. . • . . .. .. ..
7:000EOOO
2:000ll000
18'

W1 Lyr9u de Artes e Officios.............. :10:000,~000 . .. . • . . .. . . .. . .. .. .. • . .. .. .. JO:tOOJ)OOO f~:OOOf!OOO .. . .. . . .. . . .. . .. . .. .. . .. .. fO:OOO!jOOO


3;; llygH'ne Publica...................... 7:376[!.400 4:800)000 .. .. .. .. .. .... !2: l.761l400 :13:760[!000 ........... : .. . . . . . . . . . . . . f3:760!jOOO f :ti83~600
31i Instituto Yaccinico....... ............ 6:56:1il5!0 7:ooo,~ooo .. .. . .. .... .. . l:!:!í69.~:;9o l4:0·onooo.. .... .• . ..... 1. .... •. ... . H:080fJOOO 510Eífo
:l7 Inspecção de Saude dos Portos....... • J2:906i)SOO 33:()06,)400 . • .. . . . • .. • .. . 46:8!3~200 1>6:&221)600 ... : .......... J. . .. .. .... . õ6:i22H600 !l·60!li)IOO
38 Lazaretos... .... .. .. .... . .. . .. •• .. ... 960/iOOO 2:4!3 0:303 .. .. .. . . • .. .. :3:;173,')330 7:l20HOOO ..... .. •. .. . .. .... ... . .. • 7:l20J)O!JO a:·a6t,;üU7
39 !Iospital dos Lnzaros.................. 2:000,)000 .............. ,.............. 2:110 )'!lliiO .. 2:(()iij)OOO ....................... :. 2:0001)000
40 Soccorros publicos............ ..... .. 43~:787;'!399 313:39::1)1i:Ju .. ... . . . • . . . . ü~R:fRO,~O:I\. i<>O:OOO~t!OO ..... . ........ . . .......... f50:000f)OOO ............ .. 498: 180f)03~
4f Obras................................. 83l:~t;(i!JR23 f32:-l.ih22:l 1\0:000/!000 t.0~3:9118~0:J2 800:0001)000 .............. fOO:OOO(JOOO 900:000/)000 ............. . H3:908tJOti2
42 Dircctoria Cera! r! e Eslatistira........ 3q:6:!H/H~2 . • .. . .. . .. .. • . . . . .. • . .. .. . . . 38 62RW~12 68:080/íiiOO ............... , . .. .. .... • 68:080~000 29:4Gl~t;t;8
43 Evcntuacs............................ :J2:7fi0/)&09 1:977/)iií!l 4:ti77,\:7õO 3!J:U\')71i8 ~õ:OOOfl?OO .............. ............ t5.000lJOOO ...... : ...... . 2~:HtiN708
Escola Central........................ f37:278tJ20l. .• , ...... ; .. . 3:60015000 H0:878/)201 --~~~~ .. ... . .. .. .. .. .. ... .. .. . .• 93·9 8f)OOO ............. . !,6: 970tJ20f
----- --·-- - ----l---
().408:088fi0o8l l..777:H3;S293 H\J:ti62{i9ti0 8.30~:891))301 7 .282:801~028 426:00!1~285 to0:000$000 7.808:89:il)313 537:61.il~132l l..033:üi.iüf)'!20
--------~/---------
Deficit...... 4!lt.i:998.)!l88

Jlio de Janeiro em30 de Dezembro de f875.- José Bento da. Cunha e Fi{JIIeiredo,
Dccr. n.• 608li.
TARELLA DOS PHEMIOS ANNUOS PAHA FUNDO DE SINIST~ROS DO SEGUHO ~IUTUO- -CONT!L\-FOt;O-V\\ ASSOCIA~:"\0
-GARANTIA E PROTECÇAO MUTUA--.

I I
I
CONSTRI.ICÇÕES DOS EOIFICJOS. CONSTRUCÇiiES DOS EDIFICIOS. CO:";STJU:CofHiS llOS ElliFIC!OS.

I IOIIJJ:t:rnJ)
---
CLASSIFICAf_:t)ES. úllJEt:TtlS. CI.ASSR3.
CLASSIFICAÇI"n:,. t,.SSE.-.. i:J ..
CLASSIFIC.\Çiji:S. ODJECTOS. CLAS~I:o.:S. _______ .-A._

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Por wiiiPoo- miiiPor miiiPor mii:Pur mil.
Afln:ulnn•:-> ~~
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com·r.,.tadores 1
Por miJIPor miiJI'or miiiJ>m· milii'or mil
.lforcis 1' mcn:adoriu.s mu:lo J't ri!Josa~.
ror J!lil\Por Cllii!Pnr wil\ P11f' wil !Por mil
H·lll/'.os ( liiOhilia) .....••.• d1' piano."> t' or;.:;w; .•..•••
Es1~1 ipt01 idS .......•..•..• I
E"la.t~Ial in~. w:li'IIIOri:-.las ..
Moveis (lhn d · LliHiiJ;,:-) .•
f Asmcreado-
O-; Pdifidns. 1/2 3 4
Arrnadon·:-, dt• galas e fnne-
Jae" •.•........ o • • • • • • • •
Arligns narat'-'·· ...•......
ArlnariniJO-l t: íJIIilliJUilha-
HotiJI:ts d1· u·o............. rias ..... . 1/! 3 1/2 4 1,2 6 l/2 rlas ........ o • • • • • • • • • • • • IJhlillat·t·!C:i t~ l:tiJOI';J(tll'iO"
otea.·il o.; d1· f<I1Hili:1:~ ••••. Ar'JJt;lZ•'II"> dP- rltarutos.- ..• r:IJiiiiJ{·o.; ..•.....•.....• -~ 1
VJ\"t!IC (1 Ll:;.'tlllH) dOIIII'S• uilo~ dt: 1''-II·Jr:-h tla lndia .. F,Jhril'as 1k .-;ah:1o, Yl'la:-.. ~
littl, •.....•.•...•...••.• o JiiltJS d1~ fUIHO t'/11 fitlll<l. e o:e,t.:, rwriliea:Jo~ C il('O['t'" Ih r,dtlirin~ '•. & 1/2 8 lO
nJ!u:i .• ,o • • • • • • • • • • • • • • • de 26° para Clllta ...•... o A:5 IIH!l'l:ad
2 ... CA'I EI,OHL\. Dilo) de gl'rrl'/'1.., :rork-an.e- i'\a\'10' C li I I'Ülhfi'UI'I~Üo o, \ ri,l.'-' ...•• 5 1 ti i/2 8 9 11
' ii',Jll 1'-i I' li! e (;i~ d0JIIt'Sl!· He!in 1/~<'~t!c a":•tlt_'ar ,. lt~tl.l
4Jureis c 11/!'l'tr/l(orú!S de CIJ•;, ••..• ,, • • , • , • o •• , . , , Ollll'a Hl•'ITa:l(li'LI tltl Ira- 1
/}()U/'() l'IS(IJ, lltl s dt! !ra . . (t•-;... . .... lktJ rt·pul:tdo JllUit'J pt•ri~ '
BnHJZI',!tÍtli':~s ~~ tll\'L'I'lli?:l· g11."0 •• o •••••• o., •••••••

Ag1·ncias (!llii!Jilia) ....•.•.• dOf•! ..,, •....•.• • .•. o., .•.


AILtiat!:s •............••... \ CldCII'iOII;h . . . . . . . . . . . . . o

!:-~~:::~/ ~:~\il; ·(:l:l~ li;~:::::~. \ CfJI ·I. o ir.)) ........... ..


LonlciLu i rs (tOrn forno) ... l~nfo+l"' iuool•o•·~·.iunal elo ~~;.:ur.~·
JlHo.; rk lt'I"I''· a,.,.,.:,dtJ c,ete. Corr,·t iJ'11.'\ t' forraduJc.; dt~ !!<1•'1.:.:-nudu :u-• cate;.,;·ht'ia~; c ela~
Ua•JIJ,,s pulllir·u.: ....•..•.•• t:,llT<)'> . . • . • o • • • • • • • • • • ~ifica~~•.;e!!4 HD1c,•it.u·t~~.
Har:wiro:--e t·aJII'I/t'iteil"tJ-1 .• lkpu:-.iJo-., de r11!la, ~ahao e
C.t!dt:iJcJro ................. . vt·!as .. o • • • • • • • • • • • o • • •
C:r~a..; trJt>hJI i 11:a-; ..••.•••••
IJius dt~ ~aud · (lll<>i1ÍIIo~).
C.llll~. t'.. llltjl.l/1/JLJS ~~~OI:~~-
llilo, dr, r a pt··. o • • • • • • • • , o .
Entp:tiJt;ld 11 ~~...;.o •••••• o ••••
F,t/II'ÍI'a)delJtJit" d~ .-.a/V.l·
\
o.,cd:ncio;. 2 f/2 ~ i f/2 ti f/2 I~ 1
t .. a ~·:di .lit:i~~.. . P llll'rr';~tltlt'id..; d1· ponco ri-<ro 20:CWtH i t íO:COO/
:!:1 '!l.''IT;:doJ ta, 'Jilt: auguwu- J
hdilll'JO'i t'
laJJr o n-.t'll . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . {
I ' ;o:ooo,}
81J,OCO,j cú:O,tlt!il lO:ooos

3.a Edilirio~ t' ttJ('U·tdori t-. d" Ltril de-\ .00:000;~ 90:00,1/i 5'1:1~1',\1 30:00:1&

l
d.ldP:-. (1110~1lli:J' .•.•••.• , 1':\d c· l'tJ[!I'tl':-. dt• ll<lLH~<IO. AS lllCl'CJÔO· ·
G lfl-Ulttll'iw; (dila) . . . . . . P:Ías dt~ c:wulillios, ·no; ( rias ...... 3 1/2 ll 7 fl•; tn/'(ll~;t() , .... , . . . . . . . . . . . , •. ,
t:triJII·ir·t,s •••••.....•••.••
3 L;1 Edtlidt-.t~IJtt•rc.HIJJt, p·ri:.ro,,J:-- ..
1' ~al:c ;, ...•.........•.
DL•po~iltL..., dt• ''·~~~a~ tt1i:wtacs ll!la> tk gtax,t delt~:-.ln~ t' ~i.· 1 Ed1111 i o. t' IJJt'l't':itlld L h dllpiaur:~nk IJ;O .o.'-1 tlll:OtHt." :;wt.O ,.., J') 0Utl,') 1 \ i'llll-
Hilt~;. dt• f, li!,tlo'~·• , , . , , , . , , , , !Ld.t; ...•... •o .•• · · · o •• JH~t i:.;o ,a" . . . . . . . • . . • • . . . . • . . • • • • ' '
JJil":-. tlt~ lrt.triJIIia~ til' t'itS- D1lasdn l'lr.truto~ t' t•igano.; 11.:1 Ed11ido~s c 11wrratlot ta~ lltllltu JWf'i- ' :-111Lar.
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Di lo, d1~ 111.1 rr I i !J.Citl1,.; .'-ol't'/'0, tail·•ll:l.
E-JiaHd 1::. (IIHHadia de llla-
UHo; tie IHO\'ci,, ldllt:!IP~ ,, dl'/í'a)... . ......•••.•• 11 .. T11da a JJJJ>J'f'adori:l 'lllt' 11;.10 ~""ir·j:t
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fliiO, d' p.r[i'~J 1'0/lji'J:[I)'i dC lljL,l' de hil!IH.l'l~:-> . . . . . . . : 1',1 t11 11a ui I i /J,a. cia ... -e d.t c a !'· .. t•I ta a IJllt'
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E .. t:wtp.lrus e ~ravura..; ... U1L ts dr~ llt.'>lrul!H'Illo-3 ew •~· A rrws1t1a JC~n d.·rcta oiHI'I'V.JI'·'\t'
E~.t(llatlore~ t! l:!pt'l~l'ilo.; ..• ' gCI'al .....••.•....••..• para ~o1u os cd.licws tl\11~ a" nJittcullaJH.
FahJic.ts de h:tlllt~s. t· honi·~~- IJtL.ts dn nradri11aS ....••..
Difa., d.~ e;1ix:~s para saJ,áo, D1ta-; de IIIDYJ·i ............ . Cil't:um~tarrl'ias que diudnucm o..; rheos.
\'!'las I' sl'i 1111'>........ . • Bila ..,
J(,~ p:\llllo-; ......... ..
Dita~ 1k d1apt·,,,, de r·.J..,for. Dita.-; dt~ pap1•l •..•..•...•.. 1\1. A rollo,~ar;HJ d1' 11111 ou 1n:ti.'i 71flra-
-.:cd:t e lt>hl'l'. de rnllta, de !li Lts t11~ pl:ltlliS c org.io-> •.• l'túo~ lltJS t'dllid:fs c e.-.Ltln:J,~t-iJ!It~Ht'os :-,c-
SDJ. Jll~ll~a ':t~. t'L!' ....... Bilas de b·c~~r e lia r ••••••• f.!,UI'O.'i, e
Ditas d~~ ndl1•lt'~. rai\.t." Oi la-; Lli~ cêta a vapor ...... A r•xisfPrtda d1~ hoJLIJiac; nu oulro IJlatJ•-
para dtapr·',l'i t' f·h:truliJ!-i. Ditas dt~ COIIIO, a vapor ••. rial propri11 para l'~linguir os t•lfdtu ...; do
Fuuill'iro-; c lalot'iro:-> .•.••. Ff•J-rl'iros e t->l'ITallteiru ..; ••• iuet!lldit• tUo direito, por cada utua das
Gaio[J~JJ'O·-; •••••••..••.••••• Fuudiçües ..•..•••.•...•..• PXJII'Pssadas circumslancias, ao dcseonto
Gravadores~~ aiJ1 iJores •••• llotl'is, re~lanrarrtsc c:trés. de i/2 po1· mil a1111Ual Jo JlfcllliO que llle
Larnpi:o;tas ................ . Lalloralorios llldallurgicos correspund1:r pagar.
l.i\'rarias .............. .. e pharmarcutlcos ..•••.•
Lojas de ohjcclo.s dt~ virne, MarcPneiros .............. . NoTA.- 0-; prPmius soLr~~ olljt•dos n;l11
pineeis, ptuuteirus e v~•s- Moinllos ~ •.•..•.•.•..•..•. , rniJJprrl~t'JHlidos na presentr talll'lla e tpl!'
souras .•.•.•....•.•....•.
Ollidnas tlr pintur·a ....... .
l_'lial'u~acJas •.•••.••.....•.
s,•rrarJ;ls •.••••••••••••••••
J u:lo t~stl'janJ excPptuados pelas clau:-;ulas
ger:u•s da apoltc1~, S(~l ãu lixados pt:lo C:lll-
Het1ato..; a oleo ..•.•••..••• Ti 11 lu rarias •••••.••••••••• sclllo Fi~cal respectivo, ouvida a prnpost.1.
Torneiro.-; .•.•....•••..•••. Trapiche:> particulares ••••• e de acct)rdo com a Uirecç;1o cnmpelcnlc.

Decr. n. • 6Da2.
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llli'Hlo, alk~ladot"iTt'·iidn tt:t lúr:na d;t tlt'l'lara1:iio j;'ti'X-


prt·~~a, I~ jll'OY<!l' fitai.~ 1'11111 l11:i1J:; 11~ tiO('\lillCll(OS IJUI:
Li'nl!a l'lll ~1'\l puill'l' a 1'.\ÍO'It'll>'Ía, \ :d"t' l' t•stadu dos olt-
jt•,·tos indi,·ados.
1':\ra.':T:IJillll lttlÍt'IJ. () ~I'.C:'III':liitl qtll' IIIIS Jll'<lZiiS I'Stipu-
Ja:Jo~ dei\ I!' tÍI~ dar l'lli!IJII'ÍIIII~IIlll ú,.; lliii'ÍC:·a~.tÍI'S IJIW 1111
casotle iw·cndiu impik-lltt~ 11 Jll'l'~l'lllc arti::u.lwrtiP lt1du
o dircilu a sa iwlemnizado pt•la Ass,H:i:t~;ãli., salYo :';(\
]H'uYal' l'lll t<'lll[l'l :t impu;;~ihili,JaoJ,• d1• ntmprir rum I'Sli~
l't'l(lt isilo.
Art. 12. ,\ ,\,.;s<H'ia(io Lll't:lara I<TIIIÍll:lllli'lll"tll'~ qut• o
Si',':lll'U-L'Oit/i'll-f<'oyo-IJãiJ d:t !UC~;:\1' a illt'\'US tl1: I'SJII'I'ÍI)
al:-:ttll\:1, e Lão sútlll'llll~ ú 11111 ra rulliJH'HSa(:"lu tlu damno
.~ullrido 1'111 r1'!:11::1o Sl'lll prc ú q na nlia Si'!-! urad:1., I ÍIIIÍ-
htl lo-SI' pur t·un:;,·:.•:uinl<' •·ss:1 indt'lllltiz:ll;;io au Y;dor
1'1'.!1 uu rotllllllllll q111' 11s ol1jed<L~ tinlt:tlll alllt•,.; do
i \ll'l'ltdill.
Art. 1:1. No ,·as'• •h' ittrt•ttdit• a As;;,H·iar:\11 li'lll fal'lll-
d;ult· "'' mawlar prlll't':il'l' a Lotla L' '[UaliptiT l'spcrie tln
[l:I]':J t•,.;rlai'L'l'illll'IIIO IÍIJ Slli'I'I'SSII, I' 1'\ÍgÍI'
ÍIIYI'S(j;_:·;u;ão
do S!''.';Hrado o jurallll'lii.O quP presrt'C\1' a Ll'i.
l'arac:Taplto unit·o. ()segurado não púd•· l'aZt'l' ahan-
dtlllll t.ulaiJWill parcial dos ohjerlos gar:mlido~, ,•sii'Jalll
011 Hão avariados, soh pena de lH'l'ilt'l' o dirt•ilo a I{Ual-
quer indelllnização.
"\rl. l í. O sn;.:·11ratln, •rue cxi.;.:·ir u irnporiP das ]Wrtlas
ca us:tdas pl'lo irtl'l'tlll i o, uu que alit'g·tw ll'l'lllll sido tles-
l.ruidos pl'!o sinislr11 ohjedos IJ!ltl tt:"in 1'\i.sli:tnt qnando
o:TIIITI'll I) ÍIII'I'Hiiin, O f[Lll) SUIII'gar Oll Sli!lll':diÍl' l.o1l11S
ntt p::t·L:• dos oh.i1JI'lus salvos ou avariado~. 1111 qm~ t•ara
jusl.ilicar as perdas SP valer dtl lltl'ius illi1·ilm; IIIL dtll'll-
illl'lllos falsos, ou IJIIIJ l'llllim ltaj:~ c::m:;atlu vululllaria-
lltPIIll' o in,·t•ndiu dos uhjedos St\!.!'lll'ados, Jli'I'IIP Lodo o
tlirt•illl a Si'l' intli'lllllizado jltlla Asso!'iaç;\o. I' esta tem o
de l't\~.·indir todas as :1policcs IJlll' :·om 11 llll'~lllo Si'gut·adn
:!illl\'1'1' ;I~SÍ!.!"IIado .
.\rl. 1:1. As JH'rtias lllallll'iaes 1[11<' rt·sullarl'ilt tk Ílll'l'll-
tli<J '-'i'l':"iu la\:td:;:-; I' :tvaliadas por tiolts pnilq:-;, 'JIII' IIO-
tll!':trilu IIS Ílli.PI'i'S~:lllti~, dCYl'tlliiJ ;upl!'iit-s i'itlll :llllil·i-
jl:i(in tlt·si,;.:·n;lr um lr•t'<'eiro p:11·a fll'aS'i dt• não l'ill',!!arem
fiS d'HIS a um :ll't'tírdo, c o;t)IH[Il'l~ l[lll' alguma das p:1rtrs
illit'I'I'~S:IILIS SI' lll'.'·~·ar a Tlllilll':ll' O l'i'SJII'i'LÍYIJ Jli'I'Ílll, dar-
SI'-Iia l'lllltpritlii'Tllo a11 I{Lte c~talit•lt~t·~~ o :1rL. ljlj. do~ I'S-
Ia I nlr'"·
i':il'lcT:IJ,jl•l ililÍ<'II, .\S tit~.CjJf•Z;I~ t'IJIJl ;IY:t!Í:I('IJ"~ .'<•f'JI)
J!'l:'::c ll't IJJI'-'JIJ.J jd'IJjJIJf'i,''i'J jJ''i:t _\..:.;IJI'i:H;:i'<i 1! jldtJ ~1;­
~llf';liJr}.
- PAHTI !!. ~7
770 ,\CTOS DO I•OUEH

Art. W. Tanlo os immrm·i~, Hfí~l t·omprr•l~t•nrlido o


valor do l.r'J'l'<'llo, romo us o 1:jl':·l:os alllOVÍ\ I'Í~, Sl't':io :na-
liado.~ spg·uwlo o ]Jl'l'ljn d:t \i'lllia 110 11JO!Ill'lllo do in-
l'endlo, t'\1'1\]>l.u:tdus os llt'\II'I'Í:II'S I' .':l'llll'OS d1• l'ahri,·:u;ão
IJIII' Si'l'ão l':,lini:Jdos l'dr1 1 dor 11''''
IÍ\"I'l'l'l\1 1'111 pr:11.:a !lO
dia do SiHi:-lii'P"~ dt'r' .'''.(~Te.~~·;ll' ;IS dl~~~l~ 1 Z,)S de~
1
ll.'d-:-;( 1 -Í !H~~
J'a1Jrir:11:ão l'!'ilas alÍ\ al{lll'lll' i'IOill•'llln.
Paragraplto UIIÍI'O. ,\ '1\:di:H':In do~ J<:'J'ilos 011 qual1[1ll'l'
011(1':1 OJH'I';I(âll ljiiP SI' \<l'ii[Í:';I.]' Jl<) ::•.'li(Í<il) dt• aH'J'Í!.!;I!a-
J'('Ill-S!' OS d:t!JIJIII:;. Jl:lo II('<'.ÍII ii•';IJ':'I 1'111 I'IJI!Sa al•tlllllil OS
dirt•ilos 1111 <'\t'I'!H:Ii:·.·• IJII•' :1 .\·'·'"''Í;tr:l<~ jlll~sa l1'!' J'!l!ilra
O Si' 0 'lll'a!JO I' Ull(l':ts lj ll:t•''lj 111'1' p:'c'.SO:i.';,
,\J'(. 1/. ~~·.' 110 1''\i!.lll<' d•1S pi'I'Í(<l., I' 11\• Sll:l ilV:tiÍ:ll;ão
allll.'~·avd l'i'SIIil:tt' iflli' os 1dlj1·:·los :'•·aranl.i /1;s \alem
llll'lliJS da ifllii'II.Ía S:'''IIJ':~d;l Ulli'/11 IJill' l'ul':tlll Sl"!lli'OS, ll
sinislr:tdo ~,·, lt•r:'t dirl'il•• '' '1'1'1'!11 Í1ol1;o d:t fii'l'tl:t l'!frTI.iv:l
i\justilintda : St' J!i'l!i ro!lll'iii'Í'I 11ão ti 1'1'1' sido sc',!!lll'iillo
o yalor inll'f!Ta[ d~1 n'>.it'dn, a A~suriação, no r;tso 1!1\
tf:tlllllll, cJJ l'l'c;~lii!!!Ít' il:t !'l'iiJIIIITilll do Sl'g'IIJ'i' (11'[1! ifll')
li'!llia dr•i.\:1•!11 ,,,, '' -'"'''.
Arl. 1:··\. 11:1:111' 1 : ,,,t/,r,· 11 11 ,,:,•:;11111 "''''lll'ii t'\Ísl:ttll
varios s:''(lll~t,iP;·t·s, ,. ,, :1.'·'' ia·'íi lr•nlt:~ l':•il:l conslar
oppnrlnll:lllll'lllt• t•s!·i ~·ir··tl•.:::lan.·ia s.'.'l·!ln·lo pres n•v;• o
;11'1.. !)." 11 t'si:ts r·!:ti:slli :.: . :• .\c:<,: . ·i ::::lu illdi'liiiiÍZ:I.l':'t pro-
Jl1))'!'i!IH:d~ll1'l!l:' ;1 ;:;JI'IJ' ijll!' (·l•í'l',·• ...;l!:;n~:iT ;; ~ ;tda llltl
dt•lll':.:. li'!11i: ,·:i'l """ d:iillJJ:•:-: ·'"if;·i
f"z··q: 1'·:;· a se- '"s
gnndu ;:~.; ~:!:lu~;ul:l.~ l~~. í:; ::'·.. ,jj.·l': ~;:d 1';1so al.~!ii:H tliiJ'{•nJ
púd{'-SP nLri·.~:ll' :1 . . \ ....;~·, !;J;.::-~i~ :1 p;1_ ';'1' 1
i!t:tÍIJ!'I'S quanli;u.:.
do ((il(' ·;~ Sl''~'IIJ"'I!·l~ I'.. ·;ri' qpn li~~~ (''l!'J·,~~· '("lf:"f' Jt'l~
di'S''''Z'l~·~~·:, ·:·l, 'i'J'j.:l.;,· . . . " ,, , ', .. , '" , '.
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,\ri. 1\l. D;•llli'•J 1'n,.; · t':oto:: ;';;i!l'i'lll'inn;t:'t's p(ld,• a


A~:;ori:u:~tn lllilld::l' l'!')i;lf'<l.l' ~:;1 f',':'<IIIS[I'llir, I' ao preçc :la
al·:ili:lr;lo.l·.~:· !jjj.·j,,,,d:·::fr,:i ;:,s p,·lol'o<.t·o.e [:'111 l:tlltlie•ll
a f:rcut'dadr ri•• ,·!::!111:11' ;1 .'i o.-: o!;.i1'r lo.' a\:ll'Í:Hlns. 011 fa-
zl'l-os suidilliÍí' 11'•1' ~:ttlt·:,, d" Í'!lt:!l l!:llllt'I'Z:I I' \;tlor.
H',!.(ll!ldo :1 :1 v;ll i·:1:;7 11 .
.\rt. :20. _.,;, ~''1!'1!1''' .. t• ',. ;:; i:; ;·sl:i' l:!i;;'•r•tll ''llilt-
pr(•!J.•ililidas lo::~~ :1s ;.~.11·!··::. i ~.11'/ • .:~ :trlilneLfos~ qnt 1 nã~,
cstej·lifl <'':Jll'l':>:a!;'l'nll' ('!·~·!al'(l !·.ts ti:t .q~idi(·(·.,rl·il·:t(io ro 11 -
lrai'l" .
. \l'f. 2!, (l <Íir,•i:<l ,;,, l'<',·i:tl 1:11' :lllil':t i!S I'<'Síill!l:i>cs
do Coi!SI'[ilrt i-'i:;:·;tl ;'adur;l í;O t 1i:;,o; ,:, ·"is ti,• 11'!'1'111 si io
rnllJIHil!Jii'dd:: .:I!;St 11 :''lr;~~:~!~l!l .~1·u ·ru~·uradnr: I' p:' ....:.~;1:ln
cssl'lt'l'lll", Jll'tlitlllil dirl'ilu a:; ..;i:;lí' :w .'illislralill nara
prel;•flder quai!Jlli'J' >nu:iili•'<t(ãu. s:·j:tljUal fura c:ru:;~ em
que e !la s~ fundar.
EXECUTIVO. 77l

Arl. 22. Para atti'JlflPr ús dr·.~pnzas iln Administração


P Ger1~nda, 1·ada spg·u1·atlo pa":tr;'t :'t llin·r~·ão resper:t.iva,
indrpPndPnln da~ outras Jllll'i'l'llla.~:·ens, uma ronuni.~­
são :tllllllal sol!\'1' a qH:n1lia ~1'."111':11!:!, a q11a! Si'r:'t de '11111 c
1HI'Í07101'111if(l l;:ol "/,...) !•ara 11s Si''"lirados da st'•d1~ do llio
de Janl'iro e Nil'l !wl'Oy, I' d1• li1111S ]!OI' 111il (2 "/,...) p:tra os
das m:lÍ~> ProYÍIII'Ías t' l'id:ll!1•s 1Ulllllli'I'I'Í:ll';.; I'JII q111' l'unr-
rionarPm :tf'. l<'ili:li•,; da j\:-::-:oriado.
Paragr;~pho lllli:·o . •\s t'Oil.ll'ihuir;iil'" di'VI'lll sr·r sa-
tis!'t•il:tf'. pelo SL'.'!:nra!lo do lill'slllll modo I' l'úl'ltla ljlll' I'S-
talll'lr·rl' o art.. 'J.." para o p:t!!:lllll'lll!l do.~ pn·ntins ~~
fJIIol.as di·stiii:H!as a 11111 J'uudn d1• .·,inislro.~ 1111 I'I'.'''I'Va.
Art. ;;!:l. O s:'!.(lll'ado l'slal•i'lt'l:ido na Clirt.:~ 1111 l'lll
Nil'llwroy pap;ará' suas respei'liv:1s quolas no I'S!Tiplorio
da llin·r·c:\o Ur•ral, s(•dP da i\ss•wiarão. I' o das Pruvinrias
c 1'idad1·~ rolllilll'l'l'ial''' n;~~ resp::i'li~·as Fili.ws, dentro
dos 1:i dias qnr· ~e "''.~llÍI'I'lll ;w prazo di•si.'-rllado nas clau-
sulas das :l)lolicrs. No r:~s~> dr~ 11 não l'awr. pag·ar[t o segu-
rado uma multa de 10 "/., al1.,11t do jnrn iii'!'OJTido il1•sde o
ultimo dia do prazo r·:lnr·Pdtdo, :'t razão d1• 1 "/., mr•nsa!,
cl'ssawlo a gara11l.ia da i\,;,;qr·ial;:1u p:~r:1 1'11111 11 .~r·.'-rnrado
moroso enllptanlo as quotas l'lllljlli'I'Sii\·1'1' 1'111 dr~hil.uJI:Io
tiverem sido satisl'r~ilas, I' Si'lll pl'l~juizo da l':ll'uldarlr: que
assistn ú llin•cr,ão l'r'"P''rl in de l'l'<'la mar r• l';'IJlWrer
por todos os llll'ios l•·g·a1•s n pa·~·allli'Jilo ao :rssor:iado
01niss11, o qual lii';Jr:i l'I'Sjlllll~:t\ 1•l P"''"; r·ttslas, ,g·:~.~l'l.' 1:
mais despezas q11r• orTasion:1r o Pl'!!!'l'ssrt.
Pal'il'~Tapho uni:·o. Fi<'<! r•\;!l'l'.''a'rll'i!ll' l'llklldidltl~rll:-
1'1 ar:u! u q IH' tn:los os f1t'll ·; 1110/'l'is I' i111 mor!',·,.;~~·:: ltl':t <! us lil':~m
e l'sl:1o r'S[H':·ialllll'llli' sujr·Í[IJS ao p:l.'~:tllll'lll<i 11<ls pn:mios
C IJlllll:tS IJllü ]lli'S llil'l'i'S!JIIII'I<•I', I~ :1 !llll:ic; OS llllii'OS 1'11-
C:tl'g'OS a que us assrJcia.iiJs l'slr•j:Jnl ou r•sl:1o r·:tmo lae.~
o1,ri,~~·a•los.
Al'l. 2'1. Os ol1jl't'.los su:,mel.lidos ao ~C'!!'lll'll c: ~ujeilos
aos difft'I'Cillrs ris''llS Sl'r';io rl;!';silif'ad!is ]li'l·1 L::lll'lla da
Assllri:l('fio, r•.d1• runf•ll'lllid:tt!l· l'OJII 1'11:!. :1 qll:illli:l ~''.'2'11-
rada l'(;ll\'l'rÍc-sl' (mHllipli•·.mlo-a pl'l1; [il'l'lllio illliiUal
fllli' !il:• l'llrt't'SjlOJldi'l') l'lll Slllllllll J'I'SpiiliSil\.!'1, ~~l:d'i' a
qu:d s:• d:•:TI'lal':\ o diYi:lr•ndo ifl!l' !'!Ir ll:'<'I'S'ari·J p:1L1 se
JH'I'I'IIi'lil'l' <l imporl'illl'ia dos Ílli'i'll:l ios q111• l)t'<'lll'l'l'l'i!lll.
j\rt. :;!:;.A,; i!l'Sinl:•!li•::•n,·i::s l[ll!' posstlll sur•;ir l'llii'P
a llin•rr;fir1 I'I'Sjll'l'l ira I' ll'll 1111 111 1j,: a,.;s:wi::dos S•'l'iio 1'1'-
s•ih j,!:1s Sl'llll'i'I'II!'S!i p<•lq (;,lllSt'lil" (<'j;;:;J!; I' ::s '!III'SI•ii'S,
qw· pwiPI'l'lll Slls•·il:lr .. s;• pPrll '" ''il ;q:•is '''·~·ill':lt!ll:' '''il\ra
a "\.ssori:u;:\11, Sl'l';t!l l'l's<dYi•!a:-: l'· l:t l'i'J!'III:I J:rr·..;·'J'i[iLt 11•1
art. '~1 dos I'Siatulos.
Paragrapho uniro. Em todos e em r:l.lla um clcste,;
772
rasos 11 Con~:·llttl Fis:·al, t!P :ll'nlrdo colll o ~inislrado, li-
xar:·,''·' lillnorarios t[lll' di'Yt'rão P'T<'I'iltT 11s arliil.ros <flll1.
lr;ii.:II'.'IIl do a~~Uill[illl, 1':\S di~jiii ..;Íi;Õt'S I(IW l'<lllljil'l'ill'll!lt~
''·''" arli~·o Hãr1 <iol'llli'<ISII al<rttlll appli:·a\·l'i~ <tos sinis-
lrados r[Ut' l'slil <'I'L'IIl t'lll !'alia p:tr:t rom a A;-;s,J:·ia,:ãn H li
JlliJJili'Hlo do ÍHI'<'II!I i o.
Arl. 2/i. Tratando-sr~ de s:·~uros l'''alizadJs soliro
coustrucçü1•s l'cilas l'lll t•.'l'l'l'llO alheio, 011 qtw o st·~nrado
rdclirar na l!llalitlaril~ do iHqnilino ou arre!lllaLII·io, a
Asstll'iar;:1o dl'l'iara ifllo'. 1111 ,·asrJ dr~ illr't'illlio, a indeJnni-
zação, lflli' r'.Oilljl"lia :111 si11islr:ulo t'lll \'Írltidr• das rlan-
:mlas da :qwli<·r•. s:•r:·II'Sjlt't'ialllll'ltll' r'lllpn·.~ada norl'paro
ou na r<•roHs! l'llt'l~:1u, soltrr• 11 illi'Siflo l.i'lTI'!lo do ed i li !'i o
ini'I'Hdiado: dar!r1 I'SI.'' 1·aso a Assrwi:u~ão indemnizará
dac:. fll'l'd!!S. ali) f1 ifll:llli.Ía qUI! Si~ I'IIJlCOJ'dar, l~ Ú Jllndida
IJUI' SI' Yl'l'Íiit'<ll' a I'I'I'IIIISII'Ili'Ç:ÍO OU O T'I'(I:II'O, l'lll VÍSI.a
da;; rolllas dt•vidalllí'lllt• jnslilil'ad:1s .
.\ri.. 27. A Assori:11;ão stí lii'a obrigada pl'!ns seus r•s-
talnto.~ f! espt•rialtlll'llll' ]H'Ias danwlas .rrl'rai'S ~~ parlir:u-
laJ·r•s Ílll[ll'r•ss:I.~ ,. lllallll~t'l'iptas na .ipolit't•; assim para
s11a inl.t'l'[ll'l'l:11;:io stí St! lt•r;·, 1'111 vista a ,.;ua ld.ra I' re-
krl'llt'ias, n:1o rontraliindo a As;;;ori:tl'ão ohrip;acão al-
guma par.1 rom ifll:ti'SIJIII'r nutras p1•sso:is I[Uil nio 'sejam
as IIH'Udonadas nn conlrai:lo, seus ll'gilimos l11•rdciros
on l'l'J~~'t'st•nlantes t],•vidallll'llli\ n•rnnllec.itlos.
Hio de Janeiro, 17 de• Ft\Vi'fi'ÍI'O "" un:i. -(Seguem-se
as assig·nat.uras.)

Clau!!lluln!ll .., <'Uillli~·•>••"' d:. :•;tolice •lc "'''~ua·o nau-


t.uo- t::ont.1•a n!!i eWeito,. da,.. f'allcncia,. e n l'n•
,~nt"' cln~ A"aallitlo~ - da J'-!llsociuç-iio G:t••antin fll
P••olecçilo 1\lutun.

Ar!.. L" A A:>S!l•'Íat•.;[rJ -!Jnmntio. e Prolcct:lfO Jlutwt-


r•sl.a lll'll\t'e um st\X Lo tjÍ'Itpo r o m d r•sl i nu a fl SI ·~t; r o -Conl r a
os 1'/fi•ito.ç das {11llmr:ias t' o foro r i/(Js (11lfidos-, 110 qual
Sl'.r.:-nr:t soh as ron I it;li1•s :"·,•r;l:'s <' pal'l.irnlarr·.~ IJIW se
Sl'.~lli'lll:
1." O s••.;·nradiJ ú ol1ri~a l•1 a r,•gi~trar e rultri:·ar na
As.~ur·iat;;il) o,.,,.,, prin;·ip:d li•)l'l':l'I,H· 1111 lll''lllnri:ll, se-
gundo l'slalidt•t·t•Jll os~~ 1." t' 2." do arl. W dos esla-
t 11 tos.
~-" :'llt·~.;,., !wrra lor nn lllt'lllorial o s:"ntra.Jo t'· obri-
ga lo a L1111;ar, I'IJ/ll in firi flllljto e rLtr:•z·t: l'l las as suas
nrll'rações de COilllrlCI't:ÍO, letras P OUII'OS tfllai'SI!ll:T pa·
EXECU'IIVO. -'""·•
li·>

pi'ÍS,IjW\ pas;-;ar., :li'l·itar, ali:ttlt;at· uill'!idll~.~;ll·, I' l'ltll'i'l'al


tudo quanto l'l'l'i'ÍII'I'IIII di'"Jil'llili'l'dl' "''a 1111 :tllll'ia •·nnla,
sl'ja por qtw titulo fllr, c;I'Jtdo snliirÍI'Illl' i(lll' as pal'i'l'llas
d1\ despPzas 1\ntlll'stira,; SI\ l:tlll'l'lil •·u.~.duli:tdalt[('lllP na
d;~la l'lll qtu• fm·,•m i'Xlraliidas da rai:xa. Os Sl'g·ur:ulus du
rl'lalhn di'YI'J':lo l;uwar 1\iariatlll'llll' lli'~SI' hurradut· ou
l\li'lllorial a somma total de suas Yi'lldas a dinhl'iro, i\
fazl'r os ass1'Htos das Yi•ndas !iadas no llli'Smo dia. NI'Ílu
lancarão talliiH'IIL Plll resumo il halanco gt'ral dn i'ndo
ron'tl'l' todas as Yl'rlias d:ti[Ltcllt\ apl'l'.~i·Íttalulo cada 11111a
a Slllllllla total das l'I'S(H'rliYas par1·i'llas, i' Si't·:·t :1SSÍ'!'II:tdo
ua IIH'SIIla data do balanço p·1·ral.
3." A esrripturação ilt•sse llonadlll' rm ml'morial SIT{l
~egu ida, por onlt·m rhronolog-ica de dia, mez i\ Mlllo,
Si'lll inti'I'Vallosl'lll hraw·n. i'Illrl'linllas, horradnras, ras-
paduras ou emPndas.
~·." Esst\ lwnador ounll'lllorial di'\ tTit i'Oili'Ot'dar com
o 1liarin, que 1•slit sujPito its disposiçõ1•s do CtliiÍf-!.'O Cllln-
lDi'rcial e que por dlas produz os lt'!!.at's t' jurídico:;
t'ITe i tos.
fi." IJ sr•gur:\110 f[lll' llâO 1ÍYi'l' O liol'l':lrlill' Oll llli'llllll'Í:tl
nal'úrma [ll'i'sn·ipla !lOS~~ I.", 2.", ::." l' 'L"qnn 1111' implill
f•stc artigo, perde todo u din·ito a SI'!' iwl<'mnizadu t' au-
xiliado p·~la Asso('iação, vist11 i(lle I'~SD borrador ou llli'-
morial i\ como u:lo pú.li• di'Í\.ar dt• SI'!', llllla da:; i'.on-
diÇõi'S mais csspnciat•s para mallli'l' a t'onliauça mulua.
ü." A Assol'iação ;wg·ura todu o al'livo di• 1Jilal1Jll<'l' I'S-
tahl'lei'Íilli'lllo i'OIIlllll'l'!'Ínl. si•ja qHal l'ür a l[ltalllia do
i'OHI'orlliidadi~ com o qrw !'SlaiH-1!·1·i~ 11 art. ti." dos c·sta-
tntos, ohri.~·ando-sp a llli'~lll:t ,\s~r)('Íai;:lo . quando o Si•gu-
radn i'Sl.i•ja un1 tlilliruldadcs ou ni~t·s nos Sl'llS w·goi·ios,
di'Yillas a motivos juslilil':tVi~i.~, a au:xilial-oe proli'P:i'l'
com quantias na fúnna pn•stTipla dl'sd1• o~ :l." a 12 do
:H'l. f() dns i'slatulos, e ainda mais SI' o!:riga, p:tr:t rolll-
pletanwllli\ i'Yilar a f'alli·ni·ia do St"!lll':tdo, wnto I'I'SpOll-
saYI'l li:ttlora, di~ a1·rôrdo i'lllll fi~ illll'l'i'ssado~, ao paga-
llli'Hto inll',!.rral dt• todo o raiJt•dal Si'i!:lll'll, quando pdo
CoHSI'llw Füwal s1•ja l'l'l'lllllt;~rirlo IJlll' o st·.~rllrado está
amearatlo dt~ in,;oiYt'lli'Ía i\ nas I'Ollllil'lii'S J'(•slridas do
art. t:!Ü8 do Codi~·o Comnwn·ial: SP poÍ·t'·m, não f'ôr pus-
siYi'l i~Vitar a falli'lll'i:t e e~la l'ôr jul:l·ada 1:onforme o
art. 7!1!1 du COLJigo Colllllli'l'i'ial, a ,\ssol'iação. attendendo
ao prl·juizo IJlll' sctnl'lhanti' fado lrarú ao i'l'i'dilo do se-
gurado, oiJrigar-st'-ha, como rt•spottsavd tiadora I' de
ar~~(! ri! o i:Om os di los inli't'l'ssatlos, ao pa.é!'a llll'nlo de
(riO"/.,) rinroeHla JIOl' l'i'Hto do passivo do Si'.é!:Uratlo c,
quér neste quér no pritlli'Íro rasu, JH'OL'l'der-sl:-ha de ac ..
í'J'f. ALTW· Dll POIJEH

rôrdo rolll o JH'i'Sr'l'iplo IIIIS ~~ :L" a 1':2 do art. W do:~­


!'sl:ilnlos. 1':1ra qllr', Jllll'l··:n, l'lll ql!altJllt'l' d:1s duas lly-
JlUlilesL'S se rcrili1Jlll'lll os a11xilios g·aranl.iil(ls JWla Asso-
ri:li_;:io l'llllljll'l' qw· 11 :iSSrii'Í:rriiHII','~-IIJ'adu IL'Illia f1~ilo o
s:~."-lil'U !lO y;d1r1' I'OI'l'I'Sfi lfl·i,·lli•.' ao pa~·:ll!ll'lll!i inll'.~!'al
do Sl'll pa~sin1, p:il' IJU:tlllll Ho rasu roHirario a Asstwia-
l.rãosú Jit'a oliri.·~a·:a a p:1::at· na JH'IIJion:ão da ÍII!Jllil'laHI'ia
OU Yaior tia :ijlllii:·l\: ac·.:j!q CiiiiJ:l Sr• () raior di'S{a ft\1' Sli-
JH'l'Íill' ao lfllr' l'i':li!lll'\11:• l'l'jlrl'.'l'llia ll Ji:tSSÍ\11 du Sr'<ll-
l'ado, }J:t.!.(ar:'l ;;úl!i:•JI{;• :1 Íiti!li>I'Lillria inli'."Tal di'SSI' pas-
sivo 110 prillti'ÍI'o raso I' (:)i)"/,) l'iunor'llirt f!Oi' r'l'/11o 110
Sl'gun:lo, ua fúl'llla j:-1 r1•frTÍ•:a. ( \'i:!1• ar!. i 'J. di•slas l'lau-
sula:>.)
7." A .\sso:·ia(<l'' íi,·a o>ri.:ra.!a a dar q11ilaç:lo ao Sl'_•.tu-
rarlo, nn rasu dr1 ~i 0." ,~;._.;(r· a1·tir:o. :i11 prt'juizu l!lt:', 1'<11!10
Jiar!ora ]'('SJHii ~:t\i'L /hJSsa kl' 1'!11!! O llli'SIItU, ~l'lll dil'l•ito
a n•damação uu iH:li~l!llli:;,~IIJí' :llgu:l!a l'llt rptalqlli'l'
épm·a uu klll]HJ que SI'.Í<~.
l'ar;l~raplw llHÍr'll . . \ .\~,;,;,·i:H:~" n:"ío pa.~a n;•;n au-
xili:l ao '''.•.:-urarlo qu:• ,,. a ·liar nas r'iill•lir;íks drrs arls,
800, 1'101 i' HO':! tio Corli·:·o Crl'llllll'l'I'Íal. I) lli'Sli'S (';tS(lS a
apolir'l' lica '''11·.!:1 llllll:t ,. d1• lli'llilTUil l'!f:•ilo l:·.~·al para
o sr·~·urado.
"\i·t. ~-" A ,\ssociar;iio 11:l•.1 se t'I'SJIO!Isaliilisa pl'la Jll'!'ila
de ![U:tlqun ralor qtw lt:lo •·sl.l'ja npli!'itallli'llli\ i'OIIsi:~·­
n:lllo na :rpolirl'; lli'lll .'2:tl':llll1' os [ll'l'jni;.;os l]llt' possam
solin'l' os Sl','!lll':trlos 011 Íltln;•ssados !taS :TÍSI'S i'ílllllll!'l'-
,·iai'S IJlW jll'O\i'Jlilalll, ljlll,'l' d1• Íll\aS;[;~, S!':Ji(iio, iiiiS[tli-
dad!'S, .rnwrra, Clllllilliii;;io pupnlar, un d1· força iltililar,
([l!t'l' ainda li•· quaeSI[lll'l' l'"lrlw;l:,•s. l:'l'l'l'iiWlu~, I'XIiala-
i;líes eli•dru-atmosplii•ri··as, Ílli't'Hilio IITII'"Plosão de _!taz.
Arl. :J." Todo o assor·i:1.:11. na t!npla qualida,:e d!' Sl'-
gurado l' Sl'.~·11rador. ~·· rr'spo!lsa \'l'! Jll~los prl·juizus que
possam s,JJfrt•r os mais c·~-a.,~:,:·i:rdos Cllt r:1da uma de suas
rcspel'livas llil'l'l'i/it•s, 11a proJHin:;lo,:a IJitalllia (jlW lwu-
YCI' segurado r• dos frn•juiws qn,• olft·t·t•r'l'l'f'lll o:,; olijt•rlus
suiJilwttidos ao s1·~·ur". ( Yidt• art. ~O desl.:1s l'!ausul;Js.)
Art. te" lla\·crú um f'nitrh ;!t• Jll'l'.iuizo:; deslinadu aó
pa,Qameuto dos lfll.l' ~"lll'l'l'•'ill o~ .~:·.'!·Hrado~. qur"•r a11les
qu(·!' na ralll'lll'ia, li:!J:l \1':'. l':'('llllilt•cido,-; [ii'IO Consi'IIIO
Fisral, t' c•s.-;e funil!! co:!l p:11·-.~~·-l1a ''"(!i "/, Sl'i~ J!OI' 1//Ü
0
)

soiJrn a Sllllllll:r lotai t'l'S!IIillS:I\1'1, o,; IJU<li'S os assoriado,;


devom p:l.!.!"ar annu:li;nr•nlt• ''"''I :rnliripação 110 dia l."
de Janl'iru de rada :111no :!li· :'1 l'onl'ius;lu do s:·.~urn, o a
pro-rala SI~ rcaliz:tr:'t r'!ll qnalqtU'l' ,·,jlora, l•Jill:rndo-se
pur lias!' os mezPs I'OillJdi'Lw; que li\et'l~lll derorrülo tia
referida data d1• L" dt• Janeiro.
F;XECUTI\0,

J'ar:~grapho un1rn. Esks p:t.!Ulll1Pntos s1~ farão JIPia


t'únna Pstaht'h'l'ida Jlo ~ 't." do a ri. H." dos r•slatntos.
Art. t)." O qwtnlwu e a t'•[itll'a para us pap·amf'nlos de
quo I rata o~ ti." do art. I." dPsia~ ,·lausul:~o~ :;erão lixados
por ar<'l1rdo multt;, l'ltlrr•. a A~sti"i:u;:1o t' us inlt~n·s­
s:Hios, r•. n•aliz.tr-~1~-ltâíl :'111 d inlwirfl, l';'r roHII':Iclo de
ohrig·aç.ão nu r,m ldr.1s s:'ill jurw;. !'ara''" Sl'.'llll'ados 011
inLt'l't'SS'iilos 11o Rio 1!:• .iaal'il'il ,. · i1 liH'I''''. vnitil':lr-~t·­
hão os pa!!·allli'III.!IS aa C\ll'lt•. st\:it· da .\,,,,,;,·iar:ttl; I' Jl<ll'a
os das l'ro\ inria:; I' t·i:l:i:li''' ,.,,lllllll'l'<i:H·s, ll:iS suas ronl-
pl'll'!lli'S Fili:ii'S. S1• .. /l!ll't.'lll,<:l'l'allt{· o :tllllll 11s st','.!.lii':Hius
so!ll'l'l'l'líl Jll't•.iuizus, ruj:t itll[l(ll'laHria I'S,!.!'Illt~ u fundo de
qw• trata o artigo aJJll't'di•Hit) un 1lii'S!IIO o 1''\r:~da, a
AssrH·iar;ãn enln·.!.!-:irÚ :\IIS Si'!.! lira<! ;,sou i utt•rr•ssados ldr:~s
lleiO jll'<lZ!J IJUI' Si' 1'1\liVI'III'illll:ll' I' jll'!:t l[lliill[Í:I JIOI' ljlll~ SI~
ol1ri.c::tJU r ai111ia n:.\11 I'Sli\-t'l' l·a·,a., c •·;;.~:1:-; ll'lras Vl'lli'l't'ãO
o juru de !J "/,. amlllal·;;. <JIW '''~''''I pa!.!.IJ.~ 1111~ dias :a d1~
Jan1•iro., 28 di' F•:VI'l'l'ir:o ,. :;t ti•· .\lar1;o, li<'<lllll'l nt·.~L~~
cas11 o CllltS<~llt<l Fis:·al :!ltl•q·jz;,,J:t :•:lt':t <li'ITI'lar a qnola
t''i:lraordinaria 1'11111 qw· kr:io ti:· cHtr.ll' IJS co-a;;,.;o,·iados
tlu llli'S!llll gTllllll na I'I'"IH'I'Ii\:1 llin•,·r:ão. alt'•m do pn:-
mio annH:tl ilLW pn•sr.T,:\t' '' rit:ui11 :~rl.i~11 :illll'l'l'ill'nll'.
Parag-r::qlltll uni,·o. SI' a .\~,;tH'i:H;iiD ii"VI't' 1!1: l'azl'r 11
pagameHto da f!ll:tnlia ú I!Lt:' ,_,. liolt\·t·r idlri,,,·:tdo com os
illl.t•rt•ss:ulos Plll ll'lra;;, jlildt'l'ã•l t•llas dt: utuluo al'rurdo
ser dPsr:ont:lll:ts Jicla As;;ori:11;:io. ,. w·ss1: raso dt•dttzir-
sc-ha Jllais :\"/.. alt'•mdos !l"/, IÍI'juru IJlll' pore,;lt• :trligo
se obriga a p:~g:n·.
Arl. ti." Os t'IJlllt':tdl::: d1• s;~,Q'Ill'tl ('('f,·,·tnar-sl·-hão por
rinro alii\IIS, t'llllla:!ll,; do dia Si'.·~·uiHlc ao da '"'"i.!.Utalura
da apolino, podl'udo pon'•nt a .\;;,;,ll·i:ll;ão l'l':ilizar t·uu-
trat·tos por li'l'lllO lltl'lllll'. a!letLlas as rin·um;;laHI'ias lllW
('.OlH'Ul'l'Cl'L'Ill para t'S[I\ iilll.
Paragrapho uniro. Us dl'i'ilns do si'!.!'Ul'o cessam uni-
ralllt'nle:
L" PoreoHI'lu:;ão d11 IH't·iorl:lli'\ado 11:1 apolii'l'.
2. Por liquidação, feita a111r's ou na fallL'Jl:·ia do se-
0

gurarlu, do;; nlol'l':', IIL'Il" ,. l'lfcilos su!:mellitloc' ao se-


(.(lll' ().
, ;1," J'Ul' ii'I'Hlill:il'iliJ da ,\~~lll'i;ll'itO.
fL" Por llelt;ts "inq:o~la~ JlOS ·di\'t'l'~tL~ artigos e para-
~Tapllos destas clausulas, !:l'lll como nos l'SI:~Lulos, que
illlJIOt'Li'lll perda <!•; p:l.~.:l!lll'lllo, au'\ilio t' 11UIIidad1~ da
aJlolire 1lo st:p;nl'ailo.
Os cailr;dacs Sl'g"llrados ,. os [il'i'lllios anm1a•·s poilum
ser reduzidos, St~,tlurautea t'~puca do segut·u,dilrtinnir a
imporLauLia destes, c, neste caso, o segurado o partici-
íiii

]l:ll':·r ú llil'l'l'l;:ill r•llll[il'li'llll' l'l'llli'lll·ilJio a I'I'~Jil'I'I.Í\'a


a polir:• jl:tl'a ó'l' IJi;• L1Z1'!' a diiT•·I'•'III;a 1111 Jll'<'lllÍ•I ro-1'1'-
lalil o.
,\ri. 7." P:1ra ÍIISITI'I'I'I'·-:'1~ a,;s,"·i:ido I' ~'"'·uradll ll"SII'.
gn1po dn ;;,._!!'llro (· lllÍSli'l'll:'io ~,·,ó'l'l' tanliH'Ill 'lll·~''l'iptur­
as~lll'iado e Sl'''·urado do !.'.1'111111 dl' S!'':lll'o-Cnnlrrl-f•'ortn-
com as I'Xrep,;õ,·~ ''na rill'lll;l lii'I':;ITipla no art. íi.'~ dos
I'Slalutos. I'Uillo ainda,·. 111isli'r Í!I~I'I'I'Yt'l'-~1' ro1n:• la!
~~ n·urn li1 1'11 da ,\~SII('i:H;:Io. l'l'l'a l11 1':11':1 I'.~SI' Ji111.
Art.. H." \'1Tili:·:~ud11-:':' :11111':' 1111 na l'aiii'IH'i:L IJ!ll' n
slll:srriplor-a~'o:·iado I' ~'''.l'ill'a ~" j:'1 l'sl:na l'lllli:LI':u;:~r!o,
I' l'lll i'lllliiÍI'tÍI'~ dl' Íll~lllli'lll'Í:I. :IJJ/1'.' ri1• Si' ÍIIS:'['I'\1'1'
rolllo tal na Asso1·iar.;io.1'·''a H:'io:;ú Hão o au'\iliar:I,I'OIIIU
al(lm disso o Sl'.<.:·ur:u.lo 11ão li'l':'t dirl•ilo :d<.:itlll a quai1Jlll'r
iudi'JJIIliza(io lH'I:ts I'Illrad:1s IJIII' j:'t l111llll'l' l'l'ilo, na sua
apolii'!' lirar:'t st•ut!<i uulla. \isto •'<JIIIO o Sl".!'lll':ido !'SI:'t
Jll'ql' !';ISO uas rmHii1:1"i:·s •lo ~ ':.:!." d11 art. HOl liiJ C1Jdi;i·11
Colllllll'l'l'lal.
Arl. U." Em c~so dt• r,·nda uu lr:l..;p:i~.;:t d11 a,·ti'.·o su-
jeito ao Si".~·uro, o ,.,,Hdi':ll>l' u11 l'i':!l'lllt• l:'dl o:ll'i<.:·:u::lo
de t'\iC!·ir do ronq,radut· 1111 1111\ ti III'••JWÍI'!al·io 11 I'IIII!Pl'i-
Jlll'lll.o da apuli1'1', c 1111 1':1~'1 d,• l'li>l'll' utt :io:H)u, 11~ i'll'l'-
dcirus ou succt•ssul'I'S s:lo laiillwm ui,ri.'l·a·lus a lllanh'r
rolll a Asso1·iação u I'Olltrat·[q do St'/lll'O. p•idl'll'IO llllica-
llll'llli' t"dmin•m-sl' d!'ss:t ui•ri,.ar;[lli'l!lrawlu J>ar~ a As-
sori:ll;:io, 1'011111 inill'llllliz:ll;:lo. 1'1;111 11111a quanÍia i".·ual ;'t
llll'lade da tJlll' l'l'a ol>ri;,at!tt 11 st·.~·lrra·lo a pagar :tllllll:il-
liWnll: para l'uwlu d1~ pn•jtiÍZII'. I' tanto Ih lll't~lllios pa<.:·o.~
anlídpadanH'Jll.l~ rOiltu a.~ quaulia.s dl'lidas na {•pnra da
l'I'SI'isão do COJllral'lo n :1 alludida iwlt'llltlizacãu IÍI'arão
adjudicados em ilt•nl'liciu dl•s/1' st'\lo ,!il'lll)()da )s ..;uriar:;lo
c 1:ompl'l1'1lle llil'l't'l..';lo.
l'ara.<.:Tapltu unit'"· :'io ras>~ d1• <ii:.;sollt~ãu de SUI'Íi'tlade
COlllllll'l'I'Íal, (I SIII'ÍII illl SIII'Íih IJIII' Jil':tl'i'lll il1~ pOSSI' dos
IJens, cll'Pilus c ralnru; s1•gnradus são solidariarnt•Jltll
obrigados a manll'l' com a Ass1via1:ão 11 ronlradu do Sl~­
guro; r•, no r:ts11 d1: l':dlt•nt·ia de qualqn1T sPQ·nratlu, Si'US
l'l't'illll'I'S ~r·rão oiJI'Í•!:iolos a sal isfaZI'I' iulr:"T:tlnwntc
lt•das as contrihu içíii'S qll<' foi'I'IIL d1'\ idas pi~o llU'SIIlO
fallitlo aló á data tia l'alli'IH'ia.
Art. 10. 81•mpre que li,lllll'l' altl'racão nos w·r~ocios
dos st:gurados, ([lll' au.!!!IH'lll••tll o,; Yai•!!TS dcsi!..mados
na apolic1: r·m 'i.<.;or. t'. illlawlo os lii'Hs, l'll1•ilos e Yalo-
res sulmwt.titlus ao Sl'.~·uro ful'I'IIL trasladados para ou-
tra localidade, ou p:1sSal'1'1!l a sl'l' propl'ii•dade d1• oul!'as
pessoas, ePssa a ohri.~·at;:'io da Assol'iação ató que o seg-u-
rado, lll'rdeiro, comprador, I!OYo possuidor, etc., etc.,
7 li
~-r
I': XF.CUTIVII.

tenha disso informado por I'S'Tipto :'t Din•cçiio I'l'f;[)l'c.ti-


va, o esta haja del'larado pPia llli'Sma fúrma qur l'onti-
nnam as o!Jrigaçües anll'l'ÍOI'i'S da AssiJI'Í:tç:io.
Paragrapho uni1'0. A l'I'Sponsahilid:uli• do sng·urado
par:t com a Assoriação, antes dn findo o tPmpo do s1~u
rontracto, cessa uHicanwnl.l' il1•pois qno esta tPnha de-
clarado por rscriplo har~•r I'I'Sl'indido di•linilinml'llf•·
o c·onlrado do SI'Q:Ut'o.
Art. H. O S1~Ú'urado, CJUantlo I'Slinr nm qnalqtH'l'
diflirnldatln ou l'mliara~o, qtH' possa l'azer I'SlrellH'I'IT o
sr,u credito I' ronfianç:~, I' s••r na•snw ransa dr l'alll~!lcia,
ó obri!!:ado, 1'111 arl.o rmti.ÍHilO, a l'l'ljlll'l'l'l' ao Pn•sid1'1lfn
o auxilin d1• qun !li'CI'Ssit.ar, n•ml'!.lendo-1111' o seu ilalau-
l.:o geral, apl'l'l'iadn 1'111 todas :ts su:1s n•rf,as, assigna1l•' e
n·sponsal,ilisado, I' prnrl'dl'rá JII'SSI' ras11 d1\ ronl'onni-
d:tdl\ rom o prl'fWriplo nos ~~ :1." I''!." do arl. Hi dos
estalnlos, podl•ndo-1111' Sl'l' lantill'lll :qqili•·:t\'l'is "s ~~;i."
a 12, 1lo dito art. lli.
Ar!. 12. O segurado, para que Se' wriliqucm os pnga~
mrntos 1ln que traia o~ H." do art. 1." dr·stas rlausnlas,
l'CCJII!'I'I'l'Ú ao Prl'~idf•nll', l'l'llll'flr•Julo-llte o s.'n ll:tl:l!lço
na l'úrma do art.. ll dr•sfa~ rlausulas: P nPss,• I':Jso SIT-
Ihe-lião appli•·avl'is os ~~ :i." a 12. ,fo arl. 1." 1!1 s I'S-
tatulos.
Art. 1:1. Ao dr•f'larar-St', on quando fdr dt~f'l:1rado
l'allid11 11 SI'!.!UI':ulo. rsfp 11'111 a l'lltllprir os SI'I-\IIÍllft•s :1"-
vcres:
L" Avisar por esrriplo. mn arl11 rnntinno, o snr·r'l's~o
ao rcpn•sr•JIIante tu:tis irumcdi:tto da .\ssnriaç:in e dl•,·la-
rnr por L'SI:ript.o, rknlro 1hts 2'1· horas St''.!Uintes, lDdas
as rir,·umsl.alli:i;ts /-!l'l'aos I' jl:ti'l inti:II'I'S qtH' tr·nlt:JTlt
occorrido, e priw·ipalrncnl.n a rausa da fallcnria.
2." Aprnsr·ntar o seu h:tlanço !!l'ral, aprc,-itdo 1~111
todas as snas verbas ou nlnres, qtw formamo seu artivo
e passivo, d<•ntro dos Ires rli:rs SI''!'Hinll's ao do aviso
I'CfJUCriclo no~ 1." dr~stc artigo.
:1." Aprcsnntat' o cntrr'{l'ar, na arrc,:arbção d1~ sons
livros, quantos borradores ou menwriacs tiver, ruhri-
r·arlos de ronformidadc rorn o !'l~gistro da Assoriação, os
rJuaes dcn•rão arilar-sc ILIS rnnrliçües prcscriplas nos
~~ 1.", 2.", :!.", ~-" (' ri." do ar!. Lo dr•slas dausulas, para
que, scndn !'onfronlados com o diario os :tsscntos JWIIes
lcitos,sirvam d1•stlr~ logo na fallenria enmo rlol'nmentus
autlwnlicos c prova contra ou a favor do spgnrallo, B
desta fúrma olJrigar ou não a Associação nos auxílios lle
que trata o§ 6. 0 do art. L" destas clausulas.
Paragrapho unico. O ~r.qnr11rlo que, nos pra~os esti·
- 1'.\RTJI: 11. \lS
778 ACTOS DO PODER

pular los, deixar dn dar rurn prinrr•nto· irs obrigações que


lhe illljJÕe este artigo, no raso dr~ fal!l·mia, [ll'l'll(' !.orlo o
direito de St~r anüliado, e a sua apolice Jicará sendo
nulla c pcrderú todo o valor legal, salvo se provar em
tempo a impossibilidade t~llliJile sr• achou de cumprir
estes rt•quisil.os, o que devt•rir fazr•r dt•nlro do prazo que
lhe fôr eonr:etlido pelo Consr·llw Fisral.
Art. 1L A Associação declara terminantr~rncnte que
o seg-uro tlo grnpo de falit'nria.~ n:1n tem por fim lll'O-
porcionar lucros aos qur• nelk sn inscrt•verr'Jll, mas uni-
camente prestar- I hr·s t'lll :'.lias ri iflintldades r'olllllll'rt'iar•s,
por motivos justilil'avei.~, os auxílios dn tflll' trata o
§ 6. 0 do art. L" destas clausulas; sem tJne, r•nlrl'tanto,
dahi se deva inferir q1w rruar·srpwr soiJras que haj::rm
não srjam JH'oporcioualrnenl.r• 1\i,.;trilmida:; t•ntre os eo-
assoeiatlos dcssn grupo.
Art. 15. No C"aso da fallt•nr~ia do :"t'gur::rdo, a Assoria-
ção tcrú a fawldade de praticar toda c• qualrpwr investi-
gação para esdarecimenlo da ver.ladc, e procederá ain-
da, por tmlos os nwios por ki JH'rmiltidos aos fiadores,
nas eontliç.õl's da o1Jri.~a<;<1o da A~~oriação. pl'f':"cripla uo
~ 6. o do art. 1. o LI estas ela usu las.
Art. 16. Quando a As.,or· ia\::1o tmder provar que o sc-
gurarlo empregou meios illir·itos on usou de documentos
falsos, autc•s ou depois ria fall•·m·ia, r:o111 o fim de illu-
tlil-a, perderá o lllL'SIIlo sr~~ura·lo lodos os seus direitos,
e sua ::rpolit:e ou ;qwlicr·s tir·ar:io dt•silc log·o null::rs c sem
clfeito legal, c cnr tr'Illpo al.'illlll rnais podt'rú ser snl.J-
scriptor-associado ou sr•gurado da Associar:ão.
Art. i7. Em qunlqut•r qu:•slão IJII(' se possa suscitar
ou se tlê com a Associação, st•rú t•lla sr·11rprc decidida de
conforrnidadc eorn o art. Vt dos r·statutus.
Paragraplw uuico. As despr•zas com pr~ritos s1~rão pa-
gas por metade entre a 1\~~uriação e o interessado, isto
é, o segurado.
Art. 18. Para attentler ús dt'!-{ll'zas dt• Administração e
Gerencia, cada :wguratlo r•Jtlrar:·r para a Assrll'ia~ão, intle-
pcndentr;rnente dos mais p:va:III'IJirJs tfllt' liaja de fazer,
com urna commiss:To :tllllUal d:• (':! "/,.,.) tlo1ts por mil so-
bre a importanria do Yalot' do raÍit•dal st·g·uro.
Parag-raplw unieo. As contrillltir;õr·s den~m ser satis-
feitas pelo sr•gurado, do llll'smo modo e fúrrna que esta-
belece o art. ~.o para pa.!.!·amr•nlo dos pn·mius e quotas
destinaLios a fundo de prejuízos on reserva.
Art. 19. Os segurarlos estahell'ridos no Hio ele Janeiro
e Nit:theroy devem pngar suas respectivas quotas no
escriptorio da Direcção Geral, na Côrte, sédc da Associa-
~:XEt:UTI\'0. 779

ção, e os das Provint·ias t' ridades comml'l't'iacs nas suas


respectivas Fíli:ws, dl·nlr<l dos q11i11:t~ dias st•guinlt'S ao
prazo que designam as l'laa~ulas da :qwlin•, e, no raso
dr não o faZI'l'P 111, pagar:! o um\ lill! Ita de 10 "lo, l' mais o
juro tict·on·itlo d1•s !t• o ullil!lo dia tLJ praw conceditlo,
ú razão tlP :lj!~ "lo mensal, r11jo prazo 1\tllll'a t'Xl'l'iiPrá tlt\
tn•s 1\H'Zt's, Jiwlos os 1ptaes pt'l'tll'l':\o lutlos o:; direitos
atltplÍridus; s:Tão elintin:11los da "\ssuri:H::io, lirawlo
por t•ste fado nulla a respediva apulit'e P sem mais
elfeito lt•C\·al, lt•ndo a Dirt'l'l;ão t'Ullt]lcll'lllL~ a faculdade
de J'eqnt'l'l'l' I' redamar, por lotlos os llll'ios kgat•s, n pa-
gamculu dotflW l'tlr tlnitlo alt'•. 1•ssa l'[llll'a, st•ndo o segu-
ratlo l't'SiloHsavcl pl'las ruslas. u:aslus L' mais tlesvezas
que originar a demanda. ·'
Paragrapllu uuicn. ~~· expn~ssamcntt~ t'lll<'ntlido e
ajustado, que todos os iii'W'. l'llt•itos l' Yalorcs, isto é,
todo o calwtla\ s1•g·nru, tÍI'a l':;P''''ialnwu!•• sujeito aos
!Jl'ClllÍUS, I~ fiiiO[aS tll'ik [ll'UYt'IIÍt'llli'S, I' a lütlOS OS en-
cargOS a ([UI) os assol'iado~. l'tllllll lat·~. l'stão 011 possam
st'r sujeitos t' oln·i:-·a I,,:;,
Art. 20. Os lwus, l'li';•it<~s ,. 1alur:·s, islo t\ o activo
sulnnl'llido a st•:.:·ttrtl, na !'úrJ!la rn·s:ripta uos estatutos
da Assol'ia~ão <'nas pl't'S"'It:·o; l'l:iusnlas. pag·arão (U "loo)
seis ]JOI' 111il anHuat•s p.1ra l'undu tlt• pt·t•juizos. t'ulllo pres-
tTIWt' o art. 'L" <[,•stas dansttlas.
A tl'Jalllia H~gurada lil'a rt'spoasavel ao rateio que fôr
JH'<·essario para prt•enrht•r a illlporlant'ia dos riscos ou
}lrl'jliÍZIIS tflll' Oi:CIIlTI'l'C'Iil.
Art.. 21. A Associação sú Ji:'a oJ,ric!ada pelus seus es-
latulns. I' cspe!'iallllt'llk ]Wias l'iausulas geracs <: parli-
rnlares da :1 p<JI it't) i ill prt•s,;as ~~ lllanust:ri pl:;s ; assim,
para sua inlL'l'lll't'l;lt;ão, não s:· coasidt•rar[t senão a sua
prnpria lt•lra c suas re!'errncias, I' a Assoriação nãu con-
trahe tdlri:~·:H:.ão para rom outras rw~s::as, IJUt' não sejam
as que mencionar o ronlrado, ou SL'll~ lt·.~.dlimos herdei-
ros ou l'l'[H't'SL'!llanlcs lt•galll\cnle cunstiluidos.
Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro Lk 187J.- (Segut'm-se
as assignatnras.)
780 At:Tos IJO I"OflEP.

Clousuln8 e condEçc>es da npolice de 18Pgut>o 1nu•


tuo-Con~ra o ll.ect>utnmento ou Con .. cr·ipção-
cln As!llncinç>•n (;lnr•nntin" l .. t>nt.ee~;ãn 1\lutun,

Art. 1." A Assoeiação-Gal'llnlia r ProtPrçllo Jlutua-


rst;~helcce
um setimo gntpo, c:om tli'Slinn :10 SP<:?;uro-
Contra o Recrutamento ou Consr:n)H;IIo.
Art. 2. o A pessoa qnn ~~' suiJscrcYcr ncstl' grupo da
Associação, ch:tm:tr-sP-ha snliscriptor-assof'i:ulo: o in-
diYiduo so!JJ'P qur111 l1lr inslilnido o Si',!!'lll'll, rhnm:tr-sl'-
ha scgurad o,
Paragra pho nn i,·o. l)n:dqn•T pPsso:t p(Hll' ser no mesmo
contracto su J,s,Tiptl:r-:tssol"iarlo I' Sl'!!'tll':lllo. O Sl'.t~·urauo
não púdP SPI' ~11!1~1itnir!o t'lll lod:t ;: dnr.t(:io d11 ron-
tracto.
Art. :1." As apoli~·~·s s1'1 S:'l':l" vúlid:1s quando s:'jam
ÍnSl'I'Ípl:ts 110 I"I'.~ÍS[I'II da .\SSIH'Í::I::IIJ ,. di'YI'I':trl 1'0111.1'1':
1. 0 llllllli'J'O d1• lll'dl'lll.
()

2. o !l\11111'1'" d1· !llalrinJla do I'PQ·i~lro Ut'l':il.


()
3. o O notlll', dotili!·ilio. n:ilnrali.la:il' do sul,scTiplor-
a ssoriado.
~-o O nomr·, domil'ilio, u:~!nr:1lidailr, j,Jad:'. l'rrg·uczia
onclP haptisado os '.":llt'.tdo. I' :1 lrí''!'ltt•zia t.' distril'lo a
que na •wrasi~lo I'"'' [11'1'11·111'1'.
ii." O lt'lll['" I) 11'1'1111• do l'•llltrarln.
ti.",\ iudi:·ação do,_ dllt'IIIJII'IIIIl~ IJIII' d1'\'1'1':'1 :lJll'i'SCJl•
tar para justili ar SI'Jts direitos.
7." O lllllllt'l'<J d1• r·/rrgse :t lllli' (j,·,~ pt'l'll'll;'i'lldo o ~t'­
g·ur:Hlo na Assol'iar;ão, S!'!!;UJbl'l a su:1 id:~dl'.
8." Na :l[l'dil't' ~~· lt':lll~"l'''\'l'l"à:J :t~ JII'I'Si'lll.i'S l'lan-
sul;ts.
Arl. 'L·· n ~t't!'lll'o~-CnHii'll o Recnt/111111'11/o ou Cons-
cripçrln-d i vidt•-st• por t'•poc.ls., i~l" (•. S".•nmdo :1 idad1~ do
St'g·uratlo, forll1:111do do~ses.
ParaQTapho 1111 it·o. "\s dlt.~SI'H são rn m pnsL1s dos srgu-
rarlos, •·onfornH' ;1 idad<' d,, cada um. fi('ando pPrten-
rcndo a c·ada clos.~r' os SPQ·IIrados I'OIIIJll't'li<'ndidos ua
mesma idade.
Art. ~i." O sul,~tTipLor-assol'i:tdo <' Si'liS 1'11-;1ssoeia-
dos lli'SII' SC'Li 11]11 fJI'IIiiO d1: Si'!.!'UI"Il S::ÍII US llllii'IIS ,;l•,t;·u-
radon•s, I' t•omo l.w~ n•spou;;: 1\'I'ÍS Jll'los Jll'I'.Íllizns e pa-
.~·amc•utus IIL't't'ss II'Íos ú su1 compclent:• Dir•'t'Çàl• para
isr•nLtr· do st•rriço do Exer,·ito t' Lh Arma1Li, t.'lll tempo
dt• paz r li<' gu•·na, ;'tquellt•s SPgurados til' sua rt'SJI:'Ctint
tla.~se que tenham de st•r alistados no snrlPalll<'llto (rirle
m·t. 2~ drMrr.~ rlrt11g1tfrrs).
EXI<CUTIVt I, iH I
Art. li." A Assori;u;;lu Hâtl s;• rc~punsa hi lisa por fórm:~
alguma peLti\ ist~IIÇÜt'.~ dos St~gur;lllus do Exl'rcilo e da
Armada, qu·tntlo "'~ tlt\m os t'<tsus til' .!nl!'l'l'il, iu va;;JI),
Sl'llição, hostilitlatles, L'OtnlllOiJãt) popular e força mi-
litar.
Ar!. 7." Haverá em L'atla cla.~8P-Utn fundo de prejuízos
eom destino ao paga meu to das iseuçõcs dos segurados,
reconlwei1las que sr~jam pelo Conselho Fist:al.
O dito fundo compík-sc unica e exclusivamente da
somma rcspuns:rvel que os assol'i:ulus de\·em pa;.\"ar
scmestralnwntc adiauLtdo, nus dias 1." dt~ Janeiro c 1. o
de Julho de rada auno ató ;í coudusãu do seg·nro dares-
jJecliva classe, e a pro-rala então se realizará ~~m qual-
quer ópot·a, tonlawlo-se por lta~e os mezes cumpl<'tos f[UO
Ih l'L'l'lll det'Ot'l'idu desdt• <lijlli'lla tl<1la.
ParagTaphu UllÍt'O. Estes [l<l,!.!<lllll'Jil\IS Sl' rariio ll<l
fórma do§;;," do <~rt. H." dos nslalulos.
Art. H." A ljlt:tlllia li\atla para o (l<tg'<tllll'ttto d<ts isen-
~,;õcs, st:r;í. salisftoitadt·puis dt• l'l't'llllhi•ritlas pl'io Conselho
Fi:>t'<tl. O ln·~·ar do fil.g·:tllll'lllo, p,tn o,; St'g"lll'atlos do
Hio tle Janeiro 1: ,\fidfteroy, ,·: ua Cürlt•, séd1: da Asso-
l'i:u:ão, e nas Provindas t' cidades comtnerciaes, nas
su~ts respuetivas l•'ilüu~s; ptH't'•m, se os di los pagamentos
esgulart~m durante o anno o fundo du tJLW lrala o artigo
anterior 011 o ltil'll:tt't'lll insullii'ÍI:Illi: par:t romplctar a
intporlaw·ia, o Const'lftu Fis,·;tllka autoriz:1do ]Jil'a de-
rn•br, 1'111 ado ruutinuo, a tfUut:t e'í.lraonlinaria lfiW
rorrespomll't' :t C<lli:t um asstwia:ln da t't.'SJlt~l·tiva clttS81',
sendo esta quota ohrkatori.t t' com ft~rt;a dt• ldra contra
o dito associado f{LW a pap;ar:'t 11u prazu dt• !l'inltt dias
precisos e improrog:1 vr•is. a favor d:t .\.SSIII' i:u;ãtJ, tflll'
tmlrará então com :1 lfllanl ia t'omplt~nwnl<~r neress:tria
para as iscw;í'ics dos Si'gurados IJLW ltoun:r1~lll. sidn sor-
teados.
Art. !J." Os pap·<lllll~lllos no~ ronlt·;~<·tu,; de S"'.!'lll'll serão
r o ntatl os lles,[e a da ta t'lll tflLP l'ort' m l'lled u:11lo:-; :11 i~ atruella
em lJUt' o st•gur;ulo t'omplelar a idade de l!J aJLno:;. Os
que já tiverem completado essa idade e lfUizen~m tJLscre-
ver-sc, pagarão dt: uma vnz a ta:o annual estaltl'lecida
na respectiva taiJella, para os sugurados t!u 18 a f.!J
annos.
Paragrapho unico. O segurado que Stl insl'rcver pas-
s:ulo o primeiro st•meslre dP it!adü t:OlllJJlet:i, terá de
pagar o anno por inteiro n mais m; juros J~<: !J "I. ao anno
correspondentes ao priml'iru scnu·stre.
Art. 10. Os eiTcitos do seguro cessam ou caducam:
1. • Por morte tio segur<.~do.
782
2. • Por conclusão do tH'rindo lixado 11:1 apolicr.
3." Por qualquer fatia de pa·~auwnlo depois de esgo-
tados os recursos da Assoriar:ITo nmfornw prrsrrovc o
art. 22 destas clausulas.
'L" Por Lr,rminar;io da .\s~oriarão.
ü." Por qualtllli'Í' inr•xarlidão 'na Jhar;ão da idade, na
frcguczia, no anno. domicilio. distric.to do S<\~·u­
rado, IH~m como nos dorumPnlos ou nasdt>rlarações, rlt-
jos ciicilos façam allr'rar as rr,wliçilr·s do ronlrado I' t'lll
prt'juizo dos mai,; t'll-:tssoriados IJU st'.•.ntrados.
Parap;raplw uniro. j\;,·sl''" raso~ os premios pa,'.!·os au-
liripadamenll', rolll'l :1s q11:11Jiias dr•1 Jd:1s na r'•pora ern
que ressarr'Jil ou r::tdnrarr'IJI os dft•ilos do sl'guro, lir:nn
desde logo adjwlirados r•m lwnf'lil·io deste setimo grupo
rla Associação. r• pt.Tll'nr·••nlcs unir'amrnll' ú rompetentc
rla.çst•.
Art. 11. No r·aso di' sr• tll'rdr•r ou inuliliilar alguma
apoliec, o inleres~:ulo poder:'! l'l'rlamar outr:1 por es-
ITÍplo :í n•spectiva Direrr;ão. dedar:mdn a('ausa daperrta
nu di'lrilllcnlo. r• t'OIT•'lldo a~ rlr·~pt'Z:Js por conta rio rc-
damank: n~~islr:Jdn~ r·slr·~ 1111111~ lil11lus r•m liYrn rs-
peeial. Jil'arão nullrrs rr,; anii'I'ÍIII':'~.
Art. f2. Sr•mpnr qur· o snlrstTiplor-assol'iado nu srgu-
ra,Jo mud:1r de domicilio. f'n•f!·ur•zia ou di ..;t.rif'lo. ecssa
a oliri~ar,:to dt•sla Assor·iat;ãn alt'• qun o llll'slllu suh-
Sr'l'iplor-assrwiado. ll'nlia Íltl'onnar!o por t•,;rriptn ú res-
pectiva Direrção. <' r·sla lt•JJlia deel:Jrado pr•lo mrsmo
modo IJlW nnJiinu:llll as lilrri;..!·:H'Iil'.' anlt•riorr·s da As-
socia<;ão.
Paragrapho uuico. ,\ rt•spomaiJitidadt• do suhscriptor-
associado crssa unira mente depois que a Associação trn!Ja
declarado por cseripto llarl'r rr's,·indido deliniliramenlr'
o eontrado do spgnJ'o.
Arl. f:1. A Dirt•rção GnaL hl'm romo as Filiars, po-
derão recusar a ::ui missão dl' rpwlqur•r ronlra('IO, srm dar
o motivo da sua n•cu:;a.
Arl. H. A Assnci:1ç~n. llltl mr·z :111lr's :!,• principi:m'm
as sr~síiPs da Junl:1 dr• p:1rwiJi:L t~ nl1ri:~arla :1 :nisar os
segurados r[U'' r•.<tÍYI'i''''ll "" o·:;:;o :!p ~~T alistados. mar-
can:lo-!IJt'S di:1 r• 11111':1 para s1· apr,•st'JtlaJ'f'Jll 11a Associ:J-
ção r·oru os rlurliJJlr'JIIIIS I'I''IIH'I'idos 110 art. Hi dr·~las
dau.qnlas, ,. IH'Ill a,;siltl p:1t:1 s•· prr·.<l:tl'l'lll :111 t'\:illlt'ilt'sa-
Jlidadc l'l'iflli'I'Ítio 110 dilo arl. Fi.
l'at':l'~Tap/111 liJIÍ;'rJ. Esl:1s s:•.<.<oit•s r!a :\ssori:tt.::1o rll'Yi'lll
ter priu:·ipi•1 JJ<I IÜI'Pl:i ro•l··ri la llr''i••arli_fill' l••rJIIÍIIJI':Iu
I:i dia< ault'' <!;~,: ·':1 .J''lll' 1 , )'il'•r,·iJi:l.
EXECUTIVO. 783

Art. Hi. Os segurados, avis:Hios na fórma do art. if~


destas clausulas, !1\m n~ st·0·uinll's inqwriosos n irrevo-
gaveis devert•s:
L" Prova r idl'n l iiiadt· tlt• [li'.':-;t>'J.
2." Aprl'senlar l'l'rlidiio dl' id:ult•.
:t·• Apn•st•nl:Jr r·t•rlid:ltJ ti:! l'l't'" III'Zia ,. d i:-;1 ridt' a qnl'
na ncl'a-~ião pcl'lencl'r.
fL" Provar a sua JlO"it;ân snr·i:ll.
ri." Prt•slar->:t'. :10 1'\:>uw dt• ~anidadl' l't•illl pl'\n nwdico
da Assoriat.:ãr para St' I'UiliH't't•r ·'t' it'lll dl'i'l'ilo pltysicoou
enfermidade quu o inliahi\ilt~ para o s('niço tlo Exercito
r, da Armada.
G." E\hihir :lllt~.q;11los 1(1H' po~~am proyar al'harr~m-sc
na;:; s<'guintPs condiçõl's:
O que fôr gr:uluatlo;
O que fôr esludautD das Faru\d:Hies cstabelceiuas no
hnpt•rio, dos Cursos T\wolnvit·os n St'lllin:1rios:
O que fôr ei:cll'siasliro dt• ordi'HS sarras:
O qw· sr•rvir de alllparn t' alinll'nlar irmã honesta,
solteira Oll vi uva qn<' vivt•r em sua companhia;
O que alimentar t' Ptlllr·at· nrphãn~ ~cus irmãos, me-
nores de 10 an nos;
O l]TJP fôr 1ilhn nnit'tl qtw viver t'm companhia desua
mãi viuva ou stlllt~ira dt•tTI'jlil:l on vaktudinari:L oupai
!lctTl'JlÍln Oll v:dl'lud iuario:
O rJHt' for !ilhn, .Qt'Hrn ou neto que (·~tiver no caso
tle ~r·r· isento do sl'rvir;o militar, pela e;.;,·olha do pai ou
mãi, su;.!TO ou so.'~Ta, :n tlou avú, no ra-;o tln 11Jil<icslessc•r
viuvo, dr•tTr•piln nu Y:lll'ludiuario c qna11do um d!·slcs
Lt•nha mais tlc um Jilho, '!\l 1t:in ll'ndo Jtt•Jilnun .. tiver
genro, ou nãolend'l filho Jli'll\fiCJtro., Li\t'J'Jtl'lo ounelos
qun vivam em sua companhia;
O <Jllt' fOr viuvo t' ti\t'r li lho \ogilimo ou lcp:itimado
que alimentar ou edw ar.
Paragrapho unico. O st•gurarlo, que por imprrlimento
provado por moles! ia, não potlt•r t'OlllJial'\~~·er na Assot:ia-
ção no dia e hora marcados. dr~vt•r;\ parlirip:n· por cs-
nipto, para ser· feiltl o tlilo t•x.anw de s:tllidad!' HoluQ·ar
o11tle !'>'lin·r; porhn tudo m:1i.~ qnc lhe 1; l'\i.•.dl\tl IJCStl'
arli~·o ~:~·r<:r~·l r: 1 \il( 1 tL~t· :'t.A:..;:"':' ·i:u;<Tit Ha oc~·~:si~lo d!.~stas1w
Jlarlir·ilnt:<l''·
Art. lfi. O ~"::·IIJ':lih 1'11'1iili'l· !tl.t• Jiiio dt•r
'!li" 11 1 ]11':1"1.11
t'lllitprilll!'ltitl :1·•~ •'t'\<'1·,·~
i''ll' 1'1''-' 1111 :1rl. ):i t!1·~la~
rlan~u\:1 .., p:•rd,·i·:\ !11 i<J:' \1~ ,! il·,·il~t~ ::·ltJlliri !r:s. lkalidll
nulla a :.:tJ:I ;l]"di ·1·: I' '" l'l':'llti'':-; pa'!'" :IJili,·ipada-
nwrd··. !,·!:! ,.,,,,,,, ;,, 'J'I.IIJ!i"' dt·l i !a' 11•·-'·J ,·.,,,,·a,
fl•~f";;c; ~·Ji11 jj ·:,.:. ·);;:.i li·:; j • ·I ·fÍ/'1'1 1/illf!(J lj;)
781 AC'fi>S IJI> i'ODP.:K

As~•1riaôo. p ·rlt•Jtt'l'lt·l,; ''-'Jl:•;·iaiJJr•·ul:' a rt•spudiva


('/(f.,S/', ..
Arl. 17 .. \ Assuri:11·;[, "''r·i·.!·:t-.-;•• a i~t'IILII' d" ~~·rvir.o
do E\t'rl'ilot• da Arlll .. Jd:l ..,·ru lt•rnpn de paz,. de ;!·uotTa,
pur mci•' d•• i!111cmnizac;:iu ~>li ,;tthlilulu . o;al\:1 a t•xu·p-
ção do arl. li." dc•slas dau~ul:1,;. ;'ltJiwlles s•·p·uradus que
,.,,i l'l'l'>'lll uas seguiul1 ~ :·orl!lit;>lt·s:
1." Que não tenham sitio capluradus pur !alia de nuu-
primenln ú t[Ue cslivl'ssern olori!.tados. ~~lll virtude do
sorleiP.
:t." ljut· ••.-;[l'j:llll SI' I'\ iJt<i:• ,.,,"w l'aÍ\eiros uu ewpreg·a-
dns l'lll al.c.!'llllla l'a~a ou ,•,;fak·lec·illll'lllu I'Ollllllt'l't'ial,
l::lltt'al'io. iillluslrial ou :lpTÍI'>da.
:~o·· ()llt' appli,·;: llt-.'J' ··om provei h ,,11 >'\>'I'.Tlll t'lfel'li-
v;l!ueul•• :iltfllllla iwlustria ou o,·,·upat;ão ulil.
'L" f]llt' l'slud:I!Jt al.t.!·tlllla srÍt'Jti'Ía ou arte lihi'ral, li'tHio
já sido approra:los 1'111 al.g·ttllta dessas ntaterias; "'''ll
>'OIIlo que por tJUalcJUI'l' fúrma 11:io t••nham sido omilti-
dos rttJS lllislllilll'lllos :lllll'l'ion•s 1'111 qtll' por IPi Livt•,.;,.;,•Jtt
"'' >'lllrar.
:\rL. IH. Fi,·a t!\pn·~saJI!t'Jtlt• t!ltlewlirlo tJUe o Sl\g·u-
rado ft•m dt• assi.o.:·nar. qJtaudo l'tlr lll'i'l'SsaritL os actos de
sua Í:'tlll;àu tJUI' disso dt'JH'lld;lll!.
Art. l!J .. \ .\ssol'iaç:lu d•·i'iara Lt•rrtJillalll.t'llli'Hit• IJUI' u
S<','!lii'O-Contro o /ler'/'llllli/lr'Jifo 011 Collltl'iJIÇ1711-ll<iu tt•m
por fim prnporrioll:tl' I urro,.; ao,.; '"''' rií·lln se ÍliS<'l'LIYI'-
1'1'111. St'lll !Jlll' I'I!IJ'I•i:t!llu rial1i SI' jlO,.Sa Íllf<'J'ÍI' t(UC
tjll:ti'SIJLII'l' sobras 11ã" s•·j·ll!l jll'Pjl<rn·ionalllti'lllt• dislri-
lnJidas l'llll'i' o,.; :I.~SIII'i:ldltS di'SII' !fi'IIJ!I! •
.\ri. :tO. CurJtu l'l'ltl lllll'l'at;:i" dt• Lotlt•~ us eJJrar~·us I{Uil
a res111'din llin'!'C,:iin torna para dt•st•mpeHltn dos dtlYt'-
l'I'S que Íil''t!lii!Jetn ;, .\ssrll'i:~t;5n, perrt'licril Pila dos
sl!i>St'I'ÍlJiorcs-asstwiadros ll!lta ;'tllllllli~são dtl (ri";,) ciw;o
!"''' 1'1'1/IO St'lllt'slr;II'S '"''n' a imJHirlan:·i:~ total das :·on-
lriiiiiÍÇÕ>'S ;'t tJ!W os Illl'Sil!os ~;io olll'Í.!.!;ados st'llli'Siral-
lllt'Jllt• a pagar, para fuwlos de ist'llt.;õt•s ou IH't•juizos, n
111ais mil reis por cada ;IJHlli•:t! dt• I'IJJtlrat'Lo, a!t'•!!t dos
st•llo" e outroqualqu>'l' illlpuslo "'~' i:lo ;, F:~ZI'Jiria .\'ario-
nal, que st•rã'• JI:I.'.!JIS Jto a!'lo dt• ,,. a~si!.' r•c•r o t'olllrad(J.
ParagTapho Ullil'o. "\ <'lllllllliss;i;~. s;•llo.~ e mais des-
!'''zas. :'1 qw• [ii<lll li ~llfiSI'l'ÍJi[I'J'-aSSII!'Íati:l e Oill'Í,Qadfl,
uiio llte st•r;io resliluidos 110 l'aso dt• cessar ou catluear
put' qualqul'r nrntiYII o f'lfl'iln da ;:poficc•.
Arl. 21. Os sttJ,s~Ti)lft,n•s-:,ss•H·iado.-; do Hio de J:ml'iro
e NirtlH'l'OY dnetu pwxar suas l'<'S]lt'rlivas (jUOL:IS no I'S·
cri pluri" 1la Dil'l't'(ão tit•r;ll, Jta CMil<. st'~dn d:~ Asso1· iação;
e os das Províncias c cidades commerciaes, nas suas rcs-
t:XEI:l'TIVll.

pedn as F i Iia1·~.. d1•J1I ru dos 'I'' in: I' dias ~~·.~·u ini1'S ao
prazo qlledi·Si,'!'Jialll ;1s rlausuL1s d;1 ;ql(dirl'., I' 1111 raso dn
o llii11 l'azl'rl'lll p;l.~·ar;io llllllllllllladl' JO "/., I' 111ais o juro
di•coni:lo dl·sdi• o Hlli11111 di;1 du prazo l'lllll'i'didu ;'t razão
de I"/.. mensal. A g·araulia da Assoriar:;1o para I'OIIl os
suiJSI'I'ij)lnres-assoriadus monlsos, n•ssa 1'111 quanto as
quolas qur I'Sii's di'VI'I'I~JII não ful'l'lll salis1'1:ilas, Sl'flt
{H'l'.iuizo da l'ar:uldad1• que assiste ;'t rollipelelltP llin·rção
para reclamar e n:IJUI'rer u p;1gantelllu por lodos os
meios 11'\!'ai'S i'OJtlra os JIIPSlltOS assoriados., I'OI'J'l'llllo
pnr sua é:o11la as custas, gastos e mnis desp1•za·s que se 1\-
ZI'l't'lll ro111 a di'JIIa!llla.
l'ara!~Taplio uniro. Fira l'll.pn•ssaJJII'IIIl' l'iiii:IJdido qun
lodos os IH'ns 11/0I'ei.~ I' ÍIIIIIWI'I'Í.~ de prupri1·dad1• dos suli-
St'l' iplnrcs-assoi'iados li1·a 111 1'. estão espec ia lmen Lc snje i los
;111s pagamentos e quotas P a lodos os outros t•nrargos a
qut• os assodados, eomo t;u:s, são ou possam ser sujeitos P
Jihrigados.
Ar L. 22. (),; suiiStTi p!tm•s-as~uciados sii11 olll·igadns a
uma t·onlrihuição para fundos di' prt~jnizos ou isenções, a
lJUalsl'rú qualilirada pela talll'lla da :\s~rli'i;1ção Si'gundo
:1 idade dos segura'los n:1 ot'l'asi;'io dl' l'l':ilizan•nJ o l'lllt-
tral'lo, e rJUI' a pa,r:;arãn na {~Jllll'a li'í:atla ltll art. 7." Esta
qt111ta St'liH'sLral (• Lamltr•rn taxa proporrioual, I' 11a razão
11i•lla s1~ di'ITt'Lar:'t o diYidr·ndolla fúnna do arl. H." destas
rlausulas par;1 [ll'l'l'tlf'lii'!'-SI' a Ílll['flrlanri:l dos Jll't',ÍUi;r,os
ttU p;igallll'ltlos das di las ÍSI.'Jlijiit'S IJlli' Ol'l'lll't'l'l'l'lll.
;\r l. 2:1. As d I'S i1t tl'll ig·l' nt· ias '(L li' poss:llll 111 ·r orrrr 1'111 !'I)
a Din'tTãn I' tllll ou mais assoi'Í:Hius ou se~urados Sl'rán
rl'sn!YitÍas, sem l'l'I'U!'So, pl'lo respt•t·tiro Conscllw Fisral,
I' as questl'ir•s qw• St' sust·ilal'l'llt p11!' um 1:u mais asso-
,·iatlos flll St".turados nmtra a Assll"i:w:Io. st•rãn n·so!Yillas
na fórlll'l Jll';•srripla 1111 ;~rl. íí dos e'statulos.
P:1r::.t:Taph11 Hni,·P. As drspt'zas dn p1)ritns serão pag·a:;;
por nwt:11l1' l'lllre a Asstlt'ial.:ã" t' 11 assoriatlo 1111 Sl',\!'ll-
rado.
Arl. 2'L A .\sso,·i·tçã·• st'l Ji.·;, 11l1ri•~·ada Jll'los st•us I'Sla-
llltos 1: l:;;pt•t·ialllll'lllt• pt•las l'lausulas ,!.l"t'l'<lf'S r p:irlil'll-
1:11'1'~ iiiiPJ't•~sas I' lii'lllll':ripl.i~ na ~JWiit'l'. Assilll, para
sua i'll.l'l'Jll'd;ll:.ão sú sr• atlr'lltli:r;'t ;'t sua propria letra e
stws l'l'f'l'l't'ltl'ias o a Assul'i;11;ãu uão Ll'llt ohrigaç<io p~ra
r·ont outras prssnas I(UI' nãu st•jam :1s que menl'iona no
contrartn 111t a seusle:útintoslll'l'tll'iros oun•preseulautes
ilnidameutt• rt•eoHill't:idos e CllliSl.ituitlus.
Hi o dn .laut•iro, 17 tlc Fevereiro Lle 187:>. -·(::leguem-se
a~ assignaluras.)
- PAliTE 1!. llll
786 ACTO~ 110 I'ODF.R

Tnhellu do .. Jn·~nl.io!i! ~enle,..tr·ne!!l para .fundo de


prC'juizos oulsen~~i)e'! dn Jt.s ..o<'inção- Gnrnn-
t.in e Protee~·ão l\lutu<>-.

CLASSEf\. lll\ DES. QUOTAS


SEMESTIIAES.
---- --------------
L" i a 2 annn,; ............... 06000
2." 2 a :: ••• o ••••••••••• lib:iOO
:l. a :: a ,,, 7b000
4." 4 a r· ,, ••••••••••

•• o •••• o
o

•••••
••••

o. 7l!GOO
5." r·
,) a (i o ••••••••••• o o. 86000
6. a 6 a 7 ••• o •••••••••• o ~):)000
7 •a 7 a 8 ••••••••••• o ••• 106000
8. " 8 a u •• o ••••••• o •••• 1L)r!OO
\).a n a 10 •••••••• o •••••• I :l,)OOO
10. a 10 a 1l o •••••••••••••• Hi·)OOO
11." 1l a 12 • • • o ••••• ...... 17;)000
12." 12 a l:.l •••••••••••• o •• 20;)000
13. a 1:J a H ••••••••••• o ••• 2'16000
H." H a H:i ............... 30,1)000
f";} . a
' F',) a 1(3 • o o •••••••••••• 3U~OOO
16. a lll a 17 ............... ri:: ;)OOO
17." 17 a IH • o ••••• o ••••• o. Hl;)OOO
18." 18 a 1!l •••• o ••••• o ••• W7t>OOO
1!)." 1\1 a 30 (Ir11po~ição Ullira) 331;5000

Rio de Janeiro, 17 de FevPt'Pil'o de 18711.


(Seguem-;;;c as assii!Halul':~s.)
EXECUTIVO. 787
DECRETO N. ()033- DE 6 DE ~OVE~InRO DE 1875.

Concctlc á Socicllatlr~ anonyma " Eu;.:enho Central de Quissamã ,


autorização para funerionar c approva, eom motliflcações, seus
rstatutos.

AI tendendo ao que l\Ic rct(uert•n a Socirtladc anonyma


Engenho Central de Qui~samã » dcvitlamente repre-
sentada, e de conformidade com o p:1recer da Secção
dos Negocias do I lll per i o do Conselho de Esta tio, cnrado
em Consulta de vinte e sete de Outubro ultimo, Hei por
bem Conceder-lhe autorização para funet:ionar, n ap-
provar seus estatuto~, com modilicar;ões que com este
baixam assignadas por Thomaz José Coelho de Almeida,
do Men Conselho, 1\linistro e Srcrl'lario rir Estado tios
Negocias da Agricultura, Commercio c Obras Publicas,
que assim o tenha cnt.:ndillo e faça executar. Palaeio do
Rio de Janeiro em seis de NoYembro de mil oitocentos
·Betenta c cinco, qninrJuagcsimo quarto da Indcpcnrlencia
c do Imperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imprrarlor.


Thomaz .Tosé Coelho de Almeida.

ftlotlilica~~õt•s a que se refere o HrCI'cl.u n." 6033


drsla data.
I.

O art. L" fira assim redig-ido:


Art. L" A importancia das acçiles suhscriptas snrá
rc~lizada por prestações lle 20 "/,, Hos prar.os designados
pela Dirrctoria, ponncio de annuncios publica•los com
a necessar·i;: antecerlt•Hcia, comtanto que CHtre ellcs mc-
die, pelo menos, 30 dias.

li.

Acr·r,:centc-sr~ ao art. U. o o sf•guintc:


N;Io se fará divitlcnolo senão do:; lucros liquitlos pro-
venientes do operações f'lfcctivamcntc eoncluidas tl'
7H8
t·nslwdi,·o an1to: ,. llt'lli tão puucn e111 t[llanto u capital
sod:tl dt~;;[Jic:ttlo, t•:n Vll'lll,[:) 1lt! [lt)i'tlts, uão l'ór iute-
gralmcute rcstab:lcciclu.

Ill.

Ao art.. li a•·Hs,:cntc-st::
Ser;\ o presid id '"as sc.-'StJI's pur lllll dos acctontslél~ pre-
sente:> t(lte fôr ull'it'' tb llli',;ma :;urte.

IV.
Au art. lU acrescettle-:<ll :
Não serão atlmittidos voto~ IIIJI' prucuraç.;iu na eleição
de Prcsitlentt·, Dirccton·s t: Ftsc<tcs.
Y.
Substitua-st• o ultimo pt·riutlu do arl. :m pelo se-
guinte :
No caso dtl impfH!im,•.nlo do l•'iscal st•r;í chamado u
accioni~la qu1: na.ultiilta elt-i1;:lo I ivt'l' obtido nuior nu-
JHcro d1: vul.tJs p;tra 11 lugar; c:t,;o. pot·t;111, não haja, o
outro Fis1·al cscollwr:'t quem osuhstitu:t, até a priuwira
reunião tia as,:emblt':.t gt·ral.

VI.
Os accinnislas set·ü,, ru.-pultoiHt~is pdu valor das acçõe~
que ilws forem distrihuidac;.
VIl.
O fundo dtl t"l'serva ,·l exclusivamente dn>liuado a fazer
face ás perdas do eapital soe: ia! ou para sub.~tituil-o.

Vlll.
A Companhia dis~olvt~r->t•-ha nus casos do~igu:tJos no
art. :m do Regulamento de W de Dezembro de l8ü0, o
SU<l liquidaçio far-se-l1a de ar;côrdo com o que pre-
ceitua o Codigo Commercial.
Palacio du Hio Lic Janeiro em ü de Novembro de
1875.
Thoma~ José Coelho de Almeida.
F.XRCU1'1\'0.

Eslntntos dn Sociedade- Engenho (~flnlr:.ü de


Quisfantã.
TITllLO I.

TI.\ SOCIEDADE- ENI;E:'\110 CENTI\.\1. TlF. QUISSAM.~.

SRCÇ;\O I.

DA CRIUCÀ.O ll.\ SOt:!EDAIIE.

Art. 1." Fie~ r>talwlrcid~ n~ frcg·uczia de QuissarnJ. lnuni-


cipio rlc Macai!P, da Provineia do llio dt• .1~1wim, mh a dcnonli-
nação de EngPnho Central dr Quissan1:1, tuna suciedad'' para fa-
vorr,err o dest>nvolvi111rnto da ~ullura da r,anna, e 111rlllorar o
fabncu do assucar, 111rdiante i1 rniJH'Pgu 1lt' appamlhos, P pro-
ces,os rnodemos mais ap<'rfeiçoados.
Art. 2." O fundo l'.ocial será de 700;000~000, divididos em
3.500 acr.õrs, r, poderá ser elnvado por deliher:11::1o da assclllhll;a
~rral do~ :~eeiouislas, o autoriza~:! o do liOI'l)rJIO llllfJI'I'ial.
Art. 3. 0 A Sociedade eonslilw: 11111:~ Con1panhia :1nonyllla, e
suas ac1·.ücs sóntente podt•m ser tr:wsferidas no acto lancado
nos I'Pg{;tros lia ~oeie<lallt•, 1:0111 assignatura do accionistn, oi1 de
~Pn pro~nrnrlor colll porlcres esped.1rs. O reg-istro da lransfe-
r,•ncia lir:ar:\ a cargo do Seerrlario, un de qualquPr outro tllliei:tl
IIOIIIP:HIO pela DirPclot·ia,
Art. /l,. 0 A i1uportancia das a~1;iícs subscripla~ ~erá realizada
por prestacües !tOS prazos designado,; pela Dircctoria, por 111rio
"'" :tlllllliH:io~ publieados com a nccessaria antrcedf'ncin.
Art. 5." Os aceionist:~s •rue não realizarem as suas l'nlradas
com a dt~vida pontualidade pr:rderão e111 hPI!eficin ,Ja Soeic1larle
as suas ncçücs eom as Jll'l'sla1;i1rs j:'l l'[[t•clu:ulas. Fira111, port'!llt,
execptuados os casos cxlraordi11ario'; que [IIISs:tllt s~.·r justilk:ulos
perante a Directoria.
Art. 6. o Dos lucros Jiquidos serão previamente deduzidos r; ~•
para fundo de reserva, até que esteja reconstruido o capital so-
cial, c do restante serão repartidos os dividendos scmestraes. O
fundo de reserva deverá ser 1:onvcrti1ln rm apnlicrs da dh•ida
puhlica.

SECÇÃO li.

DAS OPER,\O;iíllS DA ~OCIEDADF.,

Art. 7. 0 O Ené!Cnho Central comrrar:i aos lavradores as suas


cannas por contractos feitos conl a Dirccloria.
Art. 8. 0 Se surgirem duvidas ácerca do pL•so e qualidade das
cannas, serão decididas por arhitros, sem fôrma de processo.
Art. 9. 0 O risco do acomlicionamento e transporte das cannas
sómente correrá ror conta rlo Engenho Centml, depois da entrega
nas estar;lies mais proxirnas ao~ PstahP,lecimrntos dos planta-
dorPs,
790 ACTO~ 111 I I'ODEH

Art. 10. As l'slallH's dn 'IIIC I rala o arliii'' :mleredPnle podem


srr cstaiJcleridn~ pela IJircdoria no-; p:mlo< •[l1C lltc pnrrcerem
IIJ:IÍ:\ Wlli'CIIICIIICS ~IOi Ílll:•r~;sSI~S da fabric:t.
Art. H. O Enii:'llllll CI'IJLr:Jiler:i Ul!l:t c·aix:t pnra a gunrda dos
rlinl11'iros 1'1i'slinarlos ;ís dnsp,•za•; do ~~11sll'i•l da fabri1·a, por•~m a
Jlir~:eloria n:1o po•kr:i di::pin· dll qu•~ 111•111'1'1' c111 r:of1e para opc-
ra•;•ies n:1o de.;i~llarh;; Jli'Sif's cslal.uto::.
Art. 12. A esr:ollia dos consiiillal:trios para a Y•~Jula do as-
sucar c aguardenle pertence :J•J Prrhitlente. com approva~ão da
llirectorin.

TlTliLfl 11.

DA AllMINISTII\1.:\o DA SOCIEIJAilE.

Art. 1:1. A rcuui:To tle a•~·~ionbla·: que P•J.;,uirclll 20 uu mais


acçõcs, p•ll' si, ou CIJIIJ prni'IIJ'.Ido 1k ou/ros c;orio:;, constituirá a
ass••m!Jiéa ~-pJ·aJ. ljll@ ,cr:'i pr•·:~ldi:::t p: r 11111 dos socios ;•[Pito por
acclatna~:.ão,ou po1· , .. ,,.1 i1li11io ·••:·;···lo. 'lll:l!ld•l n:1o s•· cltr.Jnr a
um aecOrdo.
Arl. 14. A asSCíilhl(•a ~··ral r•'llllir-,;e-lla ordiuarianJrnte no
lJlrz de Julho de ('ada an110. no di;~ pr<'I'Íalu•cllli' lixado i'"'a Di-
rectoria, c, cxtraor.Jill:ll'i:tllli'llll' :
i." Quan.Jo rr.r solif'ilad, 1"'1:1 f'diiiiiiÍSS<IO li~:('al.
2. 0 ()uamlo a rnllli:io f!lr mqlt••rid:l por 11111 llilllll~ro ,j,, liCl'io-
uistas cuja.sac~õrs rq;rc:··:'llklll i'lll d<I'ÍIII!l du ,·apil:tl social.
3." Quaudo a Direcloria a j11lga1· lll'l'<''"ari:t.
Art. 15. Nas rcllni("-'·' ••:dr::ordin:~ri:1s 11~0 (~ pr.rutitli•IO
tratar de n!Jjecto tJil·cr::o do da ::ua r:onYot·ar;:lo, n esla será fl'ila
por etlital nos jornat~s tio ~laral1t'' ,• C.'''l!'"''· po1· Ires yczc ..; ~~OIISl'­
enlivns, c lü dias ante.; d:1 r•'IITii:·lo.
Art. 16. 1\ a:;o<elnhléa :.;••r:tl pnrl•·r:í. ll:'lih,·l·:tr ~~o:n n !JIIillí'I'O
de accionistas que represrnk 11.11 l~:r•:o du yalor nonlinal 1ins
acçucs su!Jscriplas. S•· de tlul'o fúr prcrio:o coll\'ocal-a, por u:io
ter sido eiiecluada a l'PIIlli:1o no dia I]Psigna,Jo, m::rc::r-.;c-!Ja
noYo prazo para a rcntJÜ'tu, o qual JJ:Io cxn·dcr:i d•! iO dias, e
nesta rcunifto poder:í a ll"•':ltl>i•'•:t "' lilwrar <'11111 o tllllllero dn
aecionistas lfttn n•pn·:;cnl•~ a quarta p1rlr d•• valor nnn1ill:tl das
suas acrues.
Art. i7. Em C[ltla renni:1o nonH'ar<i a n<>:cm!JJ,;~. ~era! por
maioria de votos prcseute ..;, dou.; S••crrlarios, IJUC scr:1o encar-
re~aclos de redigir as ad<~s, c do expediente das sessürs.
Art. i8. Os Yolos da assellllil(·a !.:l'l':tl ::Pl':1o contados da ma-
neira seguinte: cada vinte ae\:.-,rs 't!ar:1o direito a UIH voto, m:.\s
nc1u um accionista terá, em caso algu!OJ, mais de :lO v o los, tfU:tl-
tlucr que seja o numero de suas ~eçües.
Art. i9. Para rlarem tlireilo a ter voto na asscmhléa geral é
preciso que a transfcrcncia das accücs haja sido feita sessenta
rtias antes da reunião. •
Art. 20. Compete á asserulllóa gf'l'al :
I. 0 Alterar ou reformar estes estai u tos, mas para isso é necessa-
rio, que a reunião seja colllposta de nnmero de accionistas que
EXECUTIVO. 79l
represente mais de um l~r~o do capital da Sociedade, e que as
dcliliem,;t1cs sejam snlunl'llidas á approvaçiio do Governo
Impelia I.
2. o AJJprovar, registrar, ou JIIOI!ificar o regimento interno do
Engenlio Central, organizado pela Dirccloria.
3. o Julgar as eontas annuaes.
,.,, • No1ucar os memhro,; da llircctoria, c os Fisr,aes.

SECÇAO li.

lJA ll!RilC(\.0 DA SOCIEDAhE,

Art. 21.. A Soeirdade será regida por u1na Direcloria composta


!lo Presii!Pnle, P. trcs Direetorcs.IJllC substituirão o Presidente na
ord•'lll da votaç<lo. O Pn·sidcnle ser v ir<i por <]li :tiro aHuos, lindos
o' quacs poderá ser rel'lcito.
Art. 22. Na priml'ira rcunh1o dns accionblas elrgcr-se-lla o
Preside HIr, e depois, em 11111a sú cctlula cout Ires noiucs, os tres
Directore,;.
Art. 23. O Presidente, c llircclores srrvirão gratuitamente.
Serão <~leitos prla assem!Jléa geral ern eserulinio secreto, e por
maioria absoluta d(} votos; c 11:1o a lia\·endo no priiueiro escru-
linio. prorcdPr-sc-ha a srg-nndo t'nln• os mais votados; e no caso
de L'mpate decidir:l a sorte. 0,; supplenles do,; lliredores serão
tirados dos inuncdialos eJn voto:>, na eleição dos Dircclores, se-
gnlldo a ordem da volaç;-,o.
Art. 21-. Nenhum J:tem!Jro da Dircetoria poderá entrar em
exPrcicio sem possuir c dr~posilar Ha eaixa <la SoeiPd:11lo vinte
acçrie.s, as quaes ser<io inalir:navl'i·•. f'lll ljllanto n:io fon'IH appro-
vadas as mntas pela ass<>llthlóa g,_•ral-
Art. 25. N<io é pemlitlido aos UH~IH!Jros da llireetoria deixarem
de exercer por Jll:tis de seis meze.; as func,_{l"ies dr~ seus cargos;
n no caso l"untrario, !ir~a eniPiHlidn que rcsi~narão us lugares.
Art. 26. Con1pcle ;\ llireetoria:
t.o lll'lihnar :ic1~rc:t da ll<'Cr~s:sid:u!r~ das ()lta111:tdas para as JH'CS-
Ial'rks das aer{H'S.
2." Fixar a'itmwlniCnlc as IJUanlias que drvem ser applicadas
á cunslrueçüo, ou rcp:trat;fio do lllalenal do Engenlio, da viação
por terra, ou por ~g-ua, hem COIIIO as despczas cou1 o pessoal
techn ico, rout os CllJ pregados, r opera rios.
3." Dirigir as operar;úcs da SJr:iedade, mcno;-; as que concer-
IH>Ju á parir~ teclmie:t do Engculto C•ml ral, e .-;uas dcpendcul"ia,;.
[j,_" Fazer com os lavraLiorcs coulraciu.-; para a COIIIJlia das
caunas, ajustando o preço, e as épocas do,; pagamentos.
õ." Nomear e dcutittir os empregados.
6. 0 l'ropúr á assembtea geral dos aecionislas as allcra~ües ne-
cessarias uos estatutos.
7." Organizar o regimento intcmo do Engrmho Central, de
accônlo com o disposto nos estatutos, c executai-o provisoria-
mente, en1quanto não fôr approvado pela assembléa geral.
8. o Organizar o relato rio e balanço das üpcraçõcs d~ Sociedade
que devem ser annualmcnte apresentados á a:;semblea geral dos
aceionistas.
9. o Fixar annualmentc a quot.t destinada para fundo de re-
serva.
10. Escolher os consignatarios para a venda dos protluctos da
fallrica.
I CTIIS IH i I'HHI:i\

Art. 27. As dt!lilicrarfít)S tia Directoria ser:! o lo1n:ulas pela


maioria d~ votos pr<'seiilc., r sr; l1ouwr <•lllpalt•, fit'~r:1o ~diadas
para a :;c;,;:lo .s<>guiulr, c st' aintla nc,la 11011\·cr <'ltll'alt', tlt•l'idirà
o Prt•sitlcnte pelo n>lo tit) tlll:tliti:Hln.
Art. 2H. A llit·eelori:l rcnuir-sc-lta 110 lt'IIIJ10 da ~:~1'1-.1, prlu
nrcnos 11111:t vez por St'lll:tlt:t, '' ,,·,ra tlt•ss:t t'·pot·:1. St'lltprr. que fc'H·
IIPccssario, potiCiltlo fnucdon:1r t'OIIt lrPs DirPr•lurr•-;.
Arl. 29. O; sttpplrnle.; qnt• d!'\·,·nl ~cr t:ll:tlnarlo,; para preml-
chcr as vagas do.; Dir"dort•s f:!llrr·.itlo>, 11111d:ulos dos tpw resig·-
ltal'•'lll o.; lug~re.s, 011 lit':lr"lil por qu:ilqn••r IIIIJdo in1pedidos,
St'r:IO OS IIIP.IIf'ÍOII:lflOi 110 art. 23.
Arl:. 30. T:unlwut a a.""'lltlilb ~f.'l\11 elt•gerá rions Fi,;l'~c,; Pnlre
os aeeioaislas de 5ll 011 1nais :lt''''-'')·'· ,. r:ad:t Ultt dt•IIPs 1'1'1':'1 su!tsli-
tuirlo ~llllll:tllll<'lll•'; 1111 ra,o, t;or•··111. tl'' itll["''iiii!CIIlo dt) Ulll 011
nutro rsrollter:\ tflll'lll o SIIIJ·;Iiill:t. :11,·, a pl'iuwira 1'\'llni:lo da as-
sulnhlt'•:t f:Cl'~l.
Art. 31. 0.; li'•'> IIH'Illlno< da Dirrrloria snr:!•1 >;nh;titnhios an-
nualrucnt•· prla l<'n·a Jl'll'i<'. (); :<lll>;lilnidil' nilo .Jl•ltlt'!':io ser
I'I'C!Ci(O>; nO priiii<'II'O :lilllll, i'O!ll:itlll d'l ti ta d:1 Sll!iS[I[IJII':IO.
A anligllid;ltlt', ~ 11:1 •·:,·;q d1' i.~ll:!l :::lli~!lJidad!'. :1 ~~~~f'. I'Pgu-
],1rú as suhsl ilnir·fle.s.
Art. 32. Couqi.rlt• ao.; Fi,:,·aPs insprr·rionar !~ttlas :1:; opcrar.iiPs
f:tltris." COIIJIIIC!Ti:1es ria ~'"'it•dade; c para r,,,,,. li111 ,·isilarflo n
EllgPniiO CPtJlr:ll, ''U<I' dt·pt•ntlt•nt·i:os; ,.,allllll:lr:'to o t•siad" tla
raixa, a t'StTiplnr:w:lllt' t'PIII:tltilid:~tlc tl:t Cllltlp:lllltia."s n·g·istJ·os,
)iyros, ~~ !IUt'\IJIICitlll,; da ,;lli'Ít'd:tdl', d•tiHio t:u11L1 do tplr 11011\'PrClll
ohservado ü as~Ciulilt\l g·1·rat 1''111 lllll<l dn ."-ll:l."' . . :p.-.:...;()p:-; ordinal'ias.
Art. 33. Compelt• ao Prr,:itlelliP:
L 0 AprrsC11lar :í a"cntltlt'•a geral, Plll sn:t' rrnniiii'S nrrlina·
rias, e Clll 11111111' d:l llin•r.lori:l, o 1elalnrio :lllnn:t! das oprrarJ>flS
e do l'stado da :'>nl'it•tlatlt•, t'OIIl tJr,·l:lr:H::ío do st•ll :H·ri\·op pas-
:<ivn, aCOIItpanltatlo das o!J.;,•rYa':'"'' SIIggeridas pela Jnan:l1a dns
11rgocios a sPu r·argu.
2." Visitar o Engenho Crnlralt• snas t!Ppenrlencias. Pxamirtar
as cuJHlJ'tH'.~üc,; t' l'i)pat".H:Cies, o estado da vi:11;:ío, e do trafrgo
das rstradas; liscali.<ar :1 pe.<agc111 tias eanna,; tios lavratinn:,;, e
propôr á Dirccluria lotl:1s :1' llll'dirlac. ljllf' jnlga1· t'IIII[OI'IIli'S aos
in tcrPssc,; da Contpall h ia.
3.° COIJVOI:ar CXIralll'tlin:li'Í:lllll'l!lt~ a llirPf'loria.
IJ.. 0 A allrilntÍI':io t:llnfcridll "":~ri. 12, rk t'OIIftll'lllitladt• eom o
~ !~. 0 rln art. 2ti:
5. 0 Pre,.,idir :is srsstlrs rmliHaria> r, f'XIraordinari~s da Diredo-
ria, wantt•Hdo nella .., :1 orde111 f' a rt•gnlaridade dos l1·aha!lio ..;.
6. 0 Propur :i llirt.'t·lori:t a nOI!tPa~:lll, " a t'XIlltCra~:lo dos em-
prPgarios.
7. 0 l11dicar :i nirectori:l qnacs•Itlrt' olt,;tacnl0s rruro lia.ia encon-
trado na execur,:1o drstes esl:1lnlos, para qne nlla proponha á as-
~cmbli•a f( C!'ai :li' a! !erat:I-IC.< f(UC fOff'lllnf'Ct'SS:tl'ias.
,\rt. 3~. Compele ao Secrrlario,qnt1 poderá srr oGuardn-livros,
lavrar as actas tia.;"'''('()' da llir•·,·lnria. lalH::\ntlo-as 11111 um li-
vro paraes.~c li111 tlrslin:~do, c faz•'r !"da a cúriptllrat;::1u conerl'-
ncnle ao rxprdit•rJte tia llirl'clori:t.
Art. 3:>. llaver:i llfll TIJCI'rtl\l'r.im. quo lrr:i sob sua guarda os
dinheiros, "qua•'>qu••r valor.··.; t'illlsislelllrs t'ln ti lutos I'OIIIIIler-
ciaes, ou hypothcrarios, pcrtr;neenll'' :i Sodedaric; recehrr todas
as dividas acti1·as, c fazer 11> pagantcntos ordenados pela Birec-
toria, ti'JHlo Ullla cscriplurar;:lo. t' cunla!Jilitlade regular de todas
as operaçües a ~<en cargo.
Perceberá pelo st~u trabalho uma retribuiçf1o, que será mar-
('ada pr.laDirectoria, cnm appi'Ovaçãoda ~ssemhléa gera.!.
EXECUTIVO.

Paragrapho unico. O Thc,;our•\iro pre,;lar:l liai•t:a, on c·awJ•o


iuonea. na r,·,rina tplC ft.r tkli\ll'rada pl'\a 1JirPd11ria .
.\rt. 3o. llaver;'t Ulll Guarda-I iH<>-, cn,·aJTI'eadu pela Dil'l.·cloria
I'<>Jll approva1;ão da assrHlllil'•:~, cl•· l•<:la a CSITiplura~:1o e contaiJi-
liuaue da C<JJupanltia; e pcrrelwr:i pelo s•·u Ir:~ J;alh" Hlii:J g1 ati-
licarJ•o li x:ula p1~ia Dirc.·.toria. d•'l""'· i<'H :/o d.t :1 pproY:J(::•u da a::-
~cnliM~a geral na sua pl'lllll'ira reuni:-111.
Art. 37. Haverá Ulll Engt>nltt•irn l'lidl\, ao qnal rompelir:'t tliri-
gir a coustrncç:lo do~ cuilicio:;, o ;u;~ent:u••eJ;In de n~:whina,;, o
fUI\!:t:ÍOI\:tBielllO uellas, O pessoal do engenho C dn Sll:l~ riC]ll'llrii'I\·
cias, o fahrico do carvão animal; fazer 111antrr a regnlarirladc c
pontualidade nos transportes das cannas, c productos da fahri!'a,
Lem como o asseio, boa ordcut c volici<t de !la.

DISPOSIÇÕES G EI\AES,

Art. 38. A Companhia durará por 30 annos, c lerá sua sótlc n:1.
frcguczi:t tio Qui,;sa nlil.
Art. 39. A ~ot~ieuadt~ • En:;cnl1o C•'nli·al t],, (Juis.':tllli"t » 10hriga.
se a solver lodo o,;eu ilrhilo pro\'IJIIti'JIIt• da t'UIIIIJra do Illalerial
da fabrica e ~uas tlependoncias, sendo a rcspoll':thilidad<' do,; so-
dos proporcional :w lltlllll'fll de suas ae~c,cs, tl•• 1110Liu que as en-
tradas cuhmm as preslaGül's a que a mesma ~;ocictlade 'e ohrir;ou
para t·ont os c:onslrul'lore,;, na fill'lll:l. d<) conlradu qtll' r,\ r a[I(II'O-
\':tdo p1da ;tsscmhli·a gl'l'al dos aceiotlisla;;.
Art. ~O. O Presillcnlt• da Dirccturia, Wl5 delihrr:IIJ)Ps tli'sl:t,
le1n, além do seu voto conto Di rcclor, o de <JU:t lilladP, 11os ca;oo~
1k rmpate nas votaçõc,;.
Art. H. O t·argu 1111 Thcsourciro não é incolltpaliYcl rom o de
Di redor.
Arl. 1,2. As ohrig:u;íies tln Gnanla-livro<. c de quaPSilllCr 11111·
pregados da Companhia, ser:1o eslabcle1:idas 11<1 regi111enln in-
terno do Engenho Central.
Art. ~3. A Directoria marcar:i a gratiflra~ão annual do Enge-
nheiro chrfc, e quaCSIJUCr empregado,;, subllwll•'Hdo a sua deci-
são ao eonltcciBH'Illo c approva1::io da a,;sr~111lM·a geral.
Art. H. Nenhuma drspt~z:t ser;i ordcnad:t 111:Ja Ilircctoria r:om
a const.rucção do E11gcnho Central c via f,'ITCa, sem tnr em yista
on;amcnlos e planos dos Engrnhciro,; da C<Jntpa.nltia, ou dos Pru-
prezarios encarregados tla con,;tnu·,;:ln, dcwida IIICBlc approva1los
pela assemhléa grral dos accicmistas.
Art. ~'í. As alteraçües que .;;c julgarem nrcessarias nc~scs pla·
nos c orçall!enlos, só poch•r:1o ser autt•rizadas !H• la tiiCSilla ass,~m­
bléa, sch proposta da llircctoria.
Art. ~6. O Presidente e mais memhros da Dircctoria são indi·
vitlualmente respomavcis pelas perdas c da!IITIOS qne cansarem ~
Socieuadc, provr.!Jientcs de dolo, malicia, ou culpavcl negli-
gencia.
Art. 17. O Presidente c mais mcrnhros da rrferitla Directoria
ficam autorizados para demandar c ser rl.wwtHlallo,;, c para exer-
cer a adlllinbtra~üo da 111esma Colll[J.tll h ia, nos termos destes rs-
lalulo3.
Art. ~8. A disposiriio do art. 3l não prevalece a respeito da
tJrimeira Directoria, • porque esta só deve ser substituilla, um
anno depois da inauguração do Engenho Central.
Quissalllã, 17 de Outubro de 187i5.
(Segueru-se as assigna turas.)
JV·'d'ld-'oif\:/·'l:AI'
~ PAnn~ H. too
DECLtETO N. wn1,- u~-: ~:o u~e NovE~mno nE IHiti.

Promulga o accõnlo sobre ccss;1o nmtua de lerritorios, celebrado


entre o nrazil e a Hcpuhlica do Pctü em H de Fevereiro
de i871í.

Tendo-se coneluillo c assignallo em Lima aos U dias


do mez de Fevereiro tlo i8i1 um accônlo sobre cessão
mutua de territorios t~ntre o Brazil c a Repuhlica rio
Porú; lell!lo sitio esse acc<lnlo mutuamente ratificado
depois da approvação Ll'gislativa; c ltavendo-se trocauo
as rospecliYas ratilicações na referida cidade rln Lima
aos 23 dias tio mez rle Setembro do corrente anno; Hei
por bem l\lanllar que seja obsenarlo c cumprido tão in-
Lciramcnlc como uclle se eontt:·m.
O Barão de Colegipc, do J\leu Conselho, Senador do
lmpcrio, l\linistro e Secretario de Estado rios Negucios
Estrangeiros, assim o tcnlla cutend itlo e faça executar,
cxpctlimlo os rlesp:1clws nt·c:ossarios. Palacio do lHo de
Janeiro aos vinte dias do mez de Novembro rlc mil oito·
centos setenta c einco, quinquagcsimo quarto da In-
dependcncia c do Im per i o.

Com :1 rubrica de Sua 1\Iagcstatlc o Imperador.

ll an7o tle Cotegipe.

Nós Dom Pedro Segundo, Imperador Constitucional e


Defensor Perr1etuo do Brazil, ele. Fazemos saher a todos
os que a prcsen te cart:l d1• eonlinnação, approvat_;ão c
ratificação virem, f!Lli' ao~ OllZC. dias do mez de l<'evc-
rciro de mil oitocentos setenta e quatro co11rluiu-sc c
assignou-sc na cirladt~ rlc Lima, capital da Hcpublica tlo
Perú, entre Nós c S. E\.. o Sr. Prrsirlontc rla dita no-
publica, pelos rrspccti\·os l'lcnipoli:nciarios, que se
achavam munirlos dos compelcnles 1J!cnos poderes, um
accônlo sobre ecss:1o mntua dt~ lnrritorios, o <lllal ó do
teor scguin te:
Resultando tia demarcação dos limites entre o Imperio
do llrazil c a HcpulJiica do Pcrú, Yeriricada pelos res-
pectivos commissarios, que a linlta Llc fronteira traçada
das vertentes do igarapt'~ Saulo Antonio de Tabatinga
ao rio Japurá corta duas vezes o rio Içá ou Putumayo
no espaço comprehcndido entre os ~lous marcos defini·
EXL\CUTIVO. 795
tivos, collocado:~ na mat·.~em direita e na margem es-
'lucnla Llo citado rio, dnixanrlo essa linha gcouesica nllta
curva a Ot)sle p:tra o Perú noutra cun·a a leste pilr:t o
Brazil, conforme consta d:1s actas da cxpres~:arla com-
missão, Sua l\la•/e~tark o I::qwrador do n·r:1zil e S. Ex.
o Presítlcnln da Rqmhlica Llo Pt'rú, dt:::t•jo~m~ tln prcn~­
Hir, por Hll'ÍO 1lt\ um acc.lnlo inlcrnarional, o:; inronrn-
nit•n ti'S tpu; d 'ali i [lOdrri:t !ll n·~all:tr, nnme:tl':llll com :•::se
lim ::cus Ple!iipol!'nei::rio:, ~ ~>lJer:
S:n l\la•;·e-:t.:::le o Impera :o:· ·-1" ;;,·a;,il o Sr. F1·lippJ
Jo~ó P(\reira LPaL \~trt•.lql· (l~~ St!') ~Ia~··e-~Ladn :~ I !l11:e-
o
ralriz, do Gun::l'llw d;• ;:, •a l\l :p;eôl:n!:~ lnl(H'r.:tlor e ~~·a
EnYiado Extraonlinario c :ili:Ji,;I!'O l'le:ripot:·nciarill na
Hepublica do !'crú. ·
E S. E-x. o PrPsid,~nte da Hr:puhliea do P('rÚ o ~\r. D .
.To~~~ d1~ la B.il':l A;~l\i'l'O., l\li.:i:;L·o d1' K:l:>do !lO 11:·:-·.pal'liO
das Helar:i}l's E\ Lnriorc:~,: ·
0.-; qu~es, havc11<lo-s~: comLlllllicat:o os :;,·u~ plenos
Poderes, que acllaram l'm l•oa c l](wida fúrma. ronvieram
!lOS arlig·os ~C!!;Uillll's.
Art. L" O Imperiodo Br;Jzilt~ a Hnpu!dic:1 do Perú
approvam ;, !lemarc:Jc;ão kila [H~los Cnillilli:"':ti'ÍfJS tla~
duas Alla> Parte' C<J'Iil'::c!:l::li•s 110 ria 1:::·: ou Pntuunvo
n conslallif: das aela:; lli'io:i,:;u•; l:iiTa:.f:~:; c:n \·inle" c
CÍ!It:Ll I' \ ill[() C llOVl! (!p .J;i!ito 1::: :!liJ Oill>C:'ii!.!l<' S,olt•!Jl.:t
~~ tre-;; e Cüll'll'guinlemcn'.e 1· -.!t':n, por mutnu aenlrdo,
a parte do ..; ~L'll' resp:···liros 1:·:·;-i'ori.;~ ininceptada
pcLt linlr1 !'"l'od".;ir;a no t>.·p:,,:o qu:• l!lt'fir'ia nnl!'f: os
dous man:n..; dclinililtl' qlh\ ::s :·dnr!1'"~ Crii'11llissal·ios
c:oii!:C.!I':illllla nl:t:·•;;·::t dir:·i1:1 1\ 11:1 ma;··~~~lll :·:.q:ll'rd:t do
dito rio le,'t UI! Putruna\il c:•l v!ni"e ·c:•j,; I' lrinl:: t\ nlll
1lns ri!:1dü·s 1:11~z t~:lllllll.·
,\ri.. :'." llen11·n do e'paro ''ill!l"l'l·'hen ii·l,, ,;::Ir,• o~
111111' j:'1 f'X:Jil'i'Sc:ados !'J;:r;.o-~ a i'J'Ii.lllr•i:·:l ~'!J':liil':'! p:·lo
alr1'0 do lill'lii'Íou:uln J·,n, 1':1· ::li:do nllil' · :1s il!1:tS l>razi-
leira e J.l<'l'll:lll:t. c !tcal!ilo d1~ !'l'''i.'I'Í"tla•lt' ['ai a :1 \\epu-
lllil:a do l'erú :1 i:Jargr'lll ri:n:iL:,:':llil:t•.·~::::•. t':'f!'iCida
di' proprit•tLilie i,;q·:1 oll1a~il.
Art. ;). " O prescnlr a;Tilrdo Sl~rú ral ili::::!1' I' a:; ra-
tifica1;õcs SD lrocar;]o c·m Li !:Ja no mais J,rcvc prazo,
comproml'ttnulo-.~c as Alla.o. Pnrlcs Cunlral'lanles a so-
licilar prcvial!Jellll! tios pnd:'J'I"; i'Olll[H'lrntcs a s:mc(iio
Ic.~·islativa ueces,aria p::ra ::ua CX<'t.:ll:'ão.
Em fé do qu:", nús o Pltllipoleuri;;riiJ de~):!:\ M·•" l'S-
tade o Imperador do llrazil c o Plenipolenciario de
S. Ex. o Presidente tla Hepublica elo Pcr[l, em ,-irtud0
ACTOS DO PODER

dos nossos lJknos PotlerL~s, assign:'11nos o presente


accônlo e lhe puzemo~ o nosso sello.
Feito na Cidade de Lima aos onze dias elo mcz llc
Fevereiro de mil oitocentos sr•!enla c IJU::tlro.
(L S.)-Felippe José Pereim Leal.---(L. S.)-J. de
la Riva Agnêro.

E tendo sirlo o mesmo aecônlo. cujo teor fica acima


insnri:lo, r:ornpctrntementc approrado pela Assembléa
Geral, o rati!icamos e eonfinnamo:> assim no lodo como
em eada um dos seus artigos c estipulnçücs, r: pl'la pre-
sente o damos por firml' c valio~o para produzir o sru
devido cll'eito, pro111ctlcudo l~lll fó e palavra imperial
cumpril-o inviolarclmcnle e fazl'l-o cumprir c o!JSI'l'var
por qualquer modo que po::sa ser.
Em tcslemunlJo ~~ lir1ur·za do f[IIP, fizemos pa>sar a
presi)Jllc carta, por nú., assir~na1la, sellada co1n o scllo
grnud1~ das <trma~ do Imp1'1'ir1. u rci'I'I'I'JIII:uln l'l'lo Mi-
nistro c SPcrcL;1rio dl) Eslado ali:ti\o assi.·~nado.
Dada no Pai:tcio do Hio de .Janeiro aos onze dias
1lo mcz de A!!:osto do anno do Nnscillli'Uin de Nosso
Senhor Jesus Cltrislo d1• 111il oiloc•~Hlns Sl'icnla c
cinco.
(L. S.)- 11\IPEHADOH (com rubrica e guarda).-
/1arflo de Cotrgipe.

Proroga JlOl' sds mezcs o prazo marcado na clausula 3." do


Decr ·to n.o 5912 110 1. 0 tle :\Iaio nllimo.

Attl'mlen1lo ;~o qur Me l'l'lJIWrru a Companhia <I _E!'>-


trada dr~ ferro do Paranú» , l!ei por IJem Prorog·ar por
seis mezcs o pr:tzo marrado na dausula a." das anne-
xas ao Decreto 11.'' ;j\)12 do 1." de l\laio do corrente
anuo.
En~CUTIVO. 7H7

Tl10maz .Josó CoPiho de Allllcida, 1lo Meu Consollto,


l\linislro c S1:crclario dn l~sl:ulo dos Nr.gocios da Agriwl-
tura, Commcreio c Ohras Puhli!'as, a8sim o tenha en-
tcll(lido c faça C.'(Ccul:tr. Palaeio do Hio 1lc Janeiro
em vinte de NoYemlJro ele mil oitoecntos setenta c
,·imo. llUÍJH{uagcsimo quarto da· Indcpcmlcuda o do
Impcrio.

Com a ruhrica de Sua 1\la,..;esladc o Irnperador.

Thonw= José Coelho rle Almeida.

DECHETO N. fto:36- DI> 20 DE NOVE~mno nE l87ri.

Approva o conlracto ct•!Phrarlo rntre o Diredor Geral dos Cor-


reio,; r a Con1panhia Pet·n:unhucana dn Navr.•ga<;ão a Vapnr.

Hei por hem Approvar o contraeto qur com este baixa,


r:eli:hr:IIIO em 2 de M;o,to do r·orTentn annn enlrr' o Di-
rcdrJI· Geral do;; CrJl'f'I'Íos c;: Cump:mhi:1 Pr•l·n:nnhurana
de :\"aYC!.raç:lo ;1 Yap·ll', rlerirlamentr• !'t'pl':'.'Clll:trl:l, para
n -cn·ico r!:• uma \'Íal!·,,,,l llll'll':!lllO P·Hin do 1\crif<' ;'t
llll:t r!f) Fcrn:Lnr.l•t rl1• .\oronh:J. ,
'I hrHnaz J<,,,~ Codho i], .•'\lmci·la. dn )fen Con>elltn.
:'liTJi'! rrJ 1· :-:rcrrl'lrirt r],• Ectat].-, <~•··" .\e~n,·ic"" d:J ,\_~ri­
c111tura. Cornm,·r·cin t' Ob··a, l't!ldi.· ''· :J·'il:J !l l··nlu
I'TIIr· 11 <l!do r· f:J~'I ese·ut:<!'. P.JLt,·wd.) l\itl ,!,• .l.tn··i:"
1·; 11 vi11te de Nm,•m!Jro tJ,• mil nitn,·t•!Jtn' '''lt•nl:t ,.
t·i 11 ro . q!Illlfjlla"·"'imo IJI!arln tia lrt•ll'[<t"lll,·n,·i:t ,. d\l
lm pc r i o.

com a rulJrira dP Sua l\lagt•slade o lmp,;rador.

Thomaz José Coelho de Almeida.


798 ACTOS DO PODER

Contmrto cdebmdo rm additruuento ao contmcto apzwo-


vatlo pelo Decreton." 'lll'ii de ::o de Abrilt.'e l872, entre
o Direttor Geral dos Correios, autori;:,(J(lo 7wlo At,iso rlo
jJ1inislcrio da. AfJt·ir:nltnm, Commercio e Obras Pnblitrrs
de ~~'t de Jnllw findo, e lt COIIIJlllnhia Penwmlmcana dr.
Navegaçllo a Vi1por.

I.

As vi:tgt'l!R do porto dn Heril'1~ :'t ilha de Frrnando tle


Noronha S;'l:1o llli'IIS:te,; t'!lt Yt~z dt~ himt•nsat•s, como
s:1o :tetuallllenlt!, scn·:o de;tc modo allt•raila a el:tusula
2." do eontral'l.o appror<Hlo prdn llt•erelo 11." 'dJ11 de ;:o
de ,\JH·il d1~ 1gi2.

11.

A suhn•ncãnannn:tL lixada lll'la rln11snla j8." do rnfn-


rido cuntraétn, r'l elt".::da dt• 1:~í :HOD:~OOO a -l~iii:!iOO~noo,
ficando eulr'IHlido qno o anp,nwnto annuJl de 2l:ü006
súmentc serú pa~w depois que o respectivo crctlito Ulr
autorizado pe!o Corpo Lt·.~~islalivo.

111.

Os cll'eilos dc~to eonlracto lic:un derwndenle~ de sua


approvação pelo Govemo imperial.
Directoria r.m·al rJog Correios, 2 do Agosto de 1875.-0
Direrlor Gt~ral, lAti:: Plinia dr? nlil,l'ira.- F'r'imcisco Ro-
mano StPpple drt Silva, Gr·rt•Jile.--·· Como tcsternnnhas.-
Josrf Ricardo t!e Anrlmrle.- Feliciano Josl Neves (}onzaga.

N. 2.-17:1~000.--1'•1 'il!rcnlo.~ci:!Hia I' trPs milrt\is


de scllo. ·
Rcct•bcdoria, :3 de Ago.,lu de I3nj.--Rocha Lcllo.-
Ganacho.
EXEGUTIVO. 799

DECRETO N. (i037 -DE 20 DI': NOVE:•IBI\0 DE l87ü.

Pro roga os prazos cstahell~cido~ naô claw;ulas 2." e 7." do nccrclo


n. 0 tH52 de 27 1lc Novemhro de 1872. I[UC anloriznn n llr. Jnaquint
Ignacio Si!Yl'ira 1la Mol!a a ulincrar na Provilll~ia ile S. l'anlo.

Attenrlcndo ao que l\lc requereu o Dr. Jo;uplimlg-naeio


Silveira tia Motta, Hei por hem Prorogar por dou~ annos
os prazos que para a apresen la<;Jo tia.~ plan las gcologica
e topographica do lert·cno, e o empr<·go 1lo capital nc-
cessario á ac<ptisição <l<~slc, foralll estabelecidos nas
clausulas scguiHla c setima tlo Decreto n." tiHi2 de 27 de
Novembro de 1872, ])Cio qual o supplicantc foi antoriz:1üo
a lavrar minas de ferro c outros mineracs nas margens
dos rios Jacupiranguinha c Turvo, da comarca <I e lguape,
na Província de S. Paulo.
Thomaz José Coelho d1~ Almeida, Llo l\lcu Conselho,
Ministro c Sec.retario tle Estado Llos Ncgocios 1la Agri-
cultura, Commcrcio c Obras Publicas, a~sim o tenha
cntmdido c faca I'XI~cutar. !':dado do H io 1li: .htwiro
em vinte de Novembro de mil oiloeentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto rla Jnucpcnllencia e do
Imperio.

Com a rubrica 1lc Sua l\lagestalln n Imperador.

Thomaz José Coelho de A lmeidn.

nECHETO N. l.i03R- nE 27 li E NOVE)tmw llE .tH7:i.

Designa a ordem da sub'-tituição rcdprow dos Juiws 11" Di-


J'Cito da Ctirte no anno 1!1~ 1B7ti.

Hei por bem, para execução do art. 4. o <lo Decreto


n.o !182~ de 22 de Novembro de -1871, Derrelar qw· no
anno proximo l'uturo 1le i871i, os .lniZl'S de llin·ilo tla
Côrle substituam-se ronformn a ord1•fll (•stalli'li•rida na
relaçJo, que com estl) haixa, assignarla {lllf llio;:.!·o Vdllo
sou ACTliS flll I'IIBI<:fl

C1Yakanli ,J,• ,\lhuqJtiT'IIf''· do J\1,.,, Cnn,;t•IIJO. Minislro


I' s,•,·r,•l:ti'Íil de Eslado do ..; Nl',é~III'ÍIIS da .liiSIÍI;:t.l]lll' assint
"f.,•u!J:t I' Hfendido ,. li11::t 1'\l'l'lflar.
Palal'io do Hio de Jancir11 t'lll 'ifllt• t' ~l'l.:•dt• :\"ti~I'Jll],ro
di.! lllil oilnrentossclr•Hia n I'ÍIIt'o, ifUÍlliJll'lg·p~i 1110 quarto
da lndi')H'Ildl•ncia I' do llllJII'I'io.

!Jiogo Velho Cantfcrrnti de Afúaqltr'l'quc.

U. elat,~ào a q ut• se J•efet•e o Deet•eto desta. data,


tlesi;:;nantlo a ortlent en1 que devent substi-
tuir-se os Juizes de Uh·eito •lo l11unicittio da
f: in· te, no anuo de 1 S-, t; .

.II:IZ llil.'; FEITOs IJ.\F.\ZK\11.\.

1.'' Auditor 111) (~UI'l'l'a.


2." Auditor il1! 1\Iariuha.
Juiz do CiYI'I da J ."Vara.
Juiz do Civl'l da 2." Ya ra.
Juiz do Civc•l da :1." Yara.
(). n Juiz de Orphãos da J." Vara.

7 .~~ Juiz de Orphãos da 'i." Vara.


H." .Iuiz Commercial da 'i." \"ara.
!I." Juiz Commt'l'dal da:)." Yara.
10." Provrdnr dP Capl'!la~ ,. HPsidnns.

l'iiOVI-:IiOH IIE L.\I'ELU;; E 1\ESIIJUO:>.

1.'' ,\udit"r dl' MariuiJ:I.


2." Andil1.t' <J,• t;,l,'JT<t.
:t" .Iuiz dn Cir,•l :L!::!." \':11'.1.
1
L" J11i7. rlll Cin•l d:1 I." \':1ra.
:;." J1tiz •lo Ciwl da;)." \';IJ':l.
0." Juiz dP O!·pllão.~ dn ;!.'l Y;1r;1.
'j.'' .JuizdPOrp!!;Insd:! J.'• ·rar:'.
H." Juiz Culllllli'l'''i;d da 2." Vara.
0
9. Juiz Comnwrcial da 1." Yara.
i0. 0 Juiz dos Feito.~ da Faznnda.
EXtt:UTl\'0, 801

WIZ CII)D!El\CI.\L ll.\ 1. • VARA.

1." Juiz Collllll!'n·ial da 2." Vara.


2. o .Iuiz do CiYel I la :L a 'rara.
:L" .Iuiz do Cinl da 2." Yar:1.
fJ.• " Auditor di· :\lari11ha.
~i." Auditor de Guerra.
li." Juiz dos Feitos da Fazewla.
7. o Juiz do Cível da 1." Vara.
H." Prowdor d" Captdlas r, Hl'siilno~.
!1." .Iuiz dn Orphãos da~." Vara.
W." Juizdeürphãusila L" Vara.

J lJIZ CIBDIEHC!.\L DA 2." V .\1\A.

L" .Iuiz Commrrcial da 1." Vara.


2. o .Iuiz do Civcl da 2." Vara.
;{,o Auditor cte l\larinha.
'L" .luiz do Civi•\ da~." Vara.
r;,() Auditor de (~Ui'!Ta.
IL" Juiz do Civel da l." Yara.
7. o Provedor de Cape lias c lksiduos.
8. o .Juiz de Orphãos da 1." Vara.
!l." Juiz dos Feitos da Fazenda.
10. o .Juiz de Orphãos da 2." Vara.

JUIZ DE 01\1'11:\os llA 1." V AI\.\ •

L" .Iuiz de Orphãus da 2." Vara.


2. n .Iuiz do Civl'l da :3." Vara.
:1. Auditor de Guerra.
(I

fi, o Jniz Conunrn:ial da 1." Vara.


r· o
,). Juiz do Civel da L" Yara.
ti. o Juiz do Civrl da 2." Vara.
7. o .Iuiz du~ Fi'Íio~ da Fazt•Htla.
H." 1\wlil.nr di' ~larinha.
!1." ProYi·dor di: Capl'llas I' Hc:"iduo=-.
iO." Juir. Conlllll'l'l'ial da 2." \'ar;~.

Jl.:tz DE UHI'IIÀOS ll.\ 2." VAU.\.

L" .Iuiz di' OrpiJãos da 1." Yat·a.


2." Aud it.or de 1\larinlta.
:J." Juiz Conlmcrcial da 2." Vara.
- I'AH1'F. li. lO[
B02 ACTOS IJO I>ODER

fL o Auditor de GuPI'I'a.
r;. o .Juiz Conuuerrialt 1a l." Vara.
(j. o Provdor dn Capella~ ~~ Ht•sidnos.
7. o .Iuiz do Cin·l da l." Vara.
H." .Juiz dos Ft·itos da Fazenda.
H." Juiz do Civt•l tla ':!."Vara.
10." Juiz do Civl'l d:1 :1." Var:1 .

.JUIZ DO CIVEL IJ_\ L" VAHA,

1." .Juiz do Civt~l da 2." Vara.


2.0 .Juiz dt• Orphãos da 2." Vara.
3. o Provcd or dt! Capr~ll:1s t' HPsitl nos.
lL o Juiz dos F'cilos da Fazt'JHia.
~· o Juiz do Civr·l da:)." Y:1ra.
.J.
(j. o Juiz Comnwrcial da 2." Vara.
7. o .Juiz Comlllt~rcial da 1." Var:1.
8. o Auditor dt~ (;uurra.
u. o Juiz de Orpllão.~ da L" V:1ra.
w.o Aw!ilor dt• 1\l:irinha.
.ILJJZ IJII t:l\IO:L ]LI 2." \'_\fiA.

1. o Juiz do Civcl da::." Vara.


2. Juiz Commerr;ial da 2." Vara.
0

:.1." Juiz dos Feitos da L•'azcntl:t.


í. o Provedor de Capei las t' Ht•sitlun,;.
!J." .Juiz de Orphãos da 2."Vara.
ü." Juiz dcürphãos da L" Vara.
7." Auditor de Marinha.
8." .Juiz tlo Cível da 1." Vara.
!). 0 Auditor de Gucna.
10. o Juiz Commr•rt:ial da l." Vara.
JUIZ IH! t:IVEL 11.\ ;:, a VAJU.

1." Juiz tio Civel da 1." Vara.


2." Juiz~~~~ Orphãos da 2." Ynrn.
a. o Juiz COllllllt~l'l'ial tia 1." \'ara.
lJt. o .Juiz Commcrcial da 2." Yara.
tl. o Prov(~d o r de Capei las e 1\esiduus.
6." .Juiz dos Feitos da Fazenda.
7. o Awlilor de Guerra.
8. o Juiz tlo Civel tia 2." Yara.
U." .Juiz de OqJIJãos tia L" Yara.
:tO." Auditor de .lllarinha.
li:XECUTIVO. 803
AUDITOI\ llE GUEI\HA,

i." Juiz dos F r• i tos da Far.rwla.


2." l'rovl'rlor di' Capl'lla~ I' H1•sitluos.
:1." .litiz d1• Orpllão~ da 1." \':1ra.
'L" Juiz de Orpllãos da 2." Yara.
r;.'' .lu ir. Cttlltlll!~L"I:ial da I." \'ara.
li." .Juiz do Civrl da :3." V:1ra.
7. Juiz Commcreial tla 2." Vara.
0

8. 0 .Juiz do Civel tia 2." \'ara.


H. o Awlitor dn Marinha.
1.0." .Juiz do Civl'l da 1." Vara.
AUDITOH IJE ~!AniXllA.

L" Provl'tlor tlt' Capnllas t) Ht~Sitluos.


2." .fuir. dos Fl'itos da Far.t~ntla.
:1." .Iuiz tlt~ Orpltãos da 2." Vara.
ft." .Iuiz dn Orpltãos da L" Vara.
ri." .Juiz Cnllllllt'l"t'.ial da 2." Yara.
li." .Juir. Collllllt'rrial da I." \"ara.
7." Juir. do Civd da 2." Vara.
8." Juiz do Civel da L" Vara.
!I." .Juir. do Civel da:{." Vara.
tO." Auditor de Uuerra.
Palario do lUo tle Janeiro em 27 de Novembro dn
iH7ti.-Diogo Velho Cm:alcanli de Allmrzuerque.

nECHETO N. no:1n-ng 27 DE NovE3Jiltw DE J87J.

ncsigua a oniPnJ em 1(111~ os .Juiw~ Substitutos da Côrtc fie-


verão cooperar com us Jui1.es dt) llirl'itn <) 'uhstiluir-sc
reciprocanwutc no aunn !le lHítl.

Hl'i {llll' ht~lll, p:ll'a t'XI't'l!t.;ãn dos :lrts. :1." t: rco <lo
Dt't'!'l'l.o 11.'' 1H2'f. dP 22 di' Novt•mhro ~~~~ U\71, Det:retar
<fllt) no anno dt) 187ti os .Juiz<~s SuhstiLulos tia Côrtc
cooperem eom os Juizes tle Direito, e se substituam reci-
procamente, pelo motlo seguinte:
Art. Lo Serão immetliatos supplcntes: o L" Juiz
Suhstituto, tia 2." Var11 Commcrcial; o 2.", da 3." Yara
Civd; o :v, do Juiz rlos Feitos tla Fazenda e do Au-
ditor tlt~ nlli~tTa; n 'L", tia l." Vara Civd; o:;.", da 1.'
80~ ACTOS DO I'OLJER

Vara de Orphãos e do Auditor dr~ .Marinlw: o n.", rlo


PnHr•dor de Capl'llas r• B!'siduos: o 7.", da~-" Vara de
Orpllãos: o H.", da i." Vara Commcrcial: o \).",da 2.•
Vara Civrd.
Art. 2. 0 Na suhslituiçüo n•eiproca dos Juizes Substi-
tutos se ohsPrvarit a ordem t'lll que se acham collo,::tdos.
Diogo Velho Cavalcanti dr~ Allmrpwngw, do l\Jeu Con-
selho, l\linistro ~~ Secretario dr~ Estado dos Ncg-or:ios da
Justiça, assim o lf•nha r•ntendido <)faça cxer:utar. Pala-
cio do Rio de Janeiro em vinte e sete de Novembro de
mil oil.orl'nlos selt•nta P r·iJu·o, quinquag·r·simo quarto
da Iudepen<lenria <'do llllJII'rio.
Com a rubrica dr) Sua l\lagcstadc o Imperat\or.
JJiogo Velho Caralcanti de Albuquerque.

DECHETO N. G010- nE 27 DE NOVEl\lnno DE 187;).


Autoriza o Banco Portuguez da. cidade do Porto para fazer opcra-
çücs no llllpPrio, soh certas cla.usuias c condições.

Attcl1llcndo ao que l\ln requereu José Pinto nessa como


procHrarlor hastan I e do llan1:o Por! ugncz, cst:1 helt)r,irlo na
Cirladn do Po1·to, c Tr~nt!o ouvitlu a Secção tlc Fa:wnda do
Conselho de Estado, Hei por bnm, de conformidade com
a Minha Imporia I Hesolnção 1l c Consulta de (j rio corrente
mrz, Conccdrr autorização ao mesmo B:tJH'O para Ltzrr
operaçõns no Impnrio, pnln intermcdio das Caixas filiaes
que podcrú para psse lim cn•.ar nesta praça ou em qual-
qurr outra do Brazil, rcQ'rndo-sc pelos cslatutos fJUC com
este baixam: supprimidas, porém, as disposições rda-
tivas ú emis;;ão de notas, c licanrlo sujei to a todas as
clausulas e condições r·om qne foi rcrmitti,la a instal-
la~ão rlo "LoJHlon ,\ llrazilian Bank » pelo Decreto n. 0
29i9 de 21le Outubro dn 1Hfi:2 c mais as srguintes:
I.
O rapitrd, com que forem priPlilivament'~ dotadas as
Caixas lili;II'S do Banw, c qut~ se tornará efft~etivo antes
dr• eutran;m r~llas l'IU opcraçiies, não poderá ser remo-
vido, diminuir! o ou au,!!mtmtado pela Caixa matriz sem
autorização do Governo Imperial.
EXE!CUTIVU. 80;)

li.
N<tO (• pcnnillido ás dtlas Caixas n:cciJcr d~·llú~i~os
em co11ta corrente, ou por lllPto de letra~ :,;euao a te o
valor do capital cffectívo de 8Ua rlotação.
III.
O ftmtlo de reservn, que ellns deverão formnr com o
producto lirruido da receita annual para occoner aos
prejuízos, não poderá igualmente ser· distraltido pela
Caixa matriz para qualquer outro LICs tino.
IV.
A infracção das clausulas eontid:~s no presente Decreto
rl:t lugar i1 imposição da multa de dons a oito contos de
réis, que será cohraLla arlminislrativamcntc, ou a reti-
rada da autorização concedida ao Banco para funccíonar·
neste lmperio, conformo a gravirladc da falta.
O Barão de Cotegipc, do Meu Consdlw, Scnatlor do
Imperio, 1\iiuistro e Seerelario de Estado intt:riuo dos
Negocios da Fazenda c Prcsitlente do Tribunal do 'fite-
muro NacionaL assi rn o tenlw enl<'tHlido c faça cxecut 1 r.
Palacio do Hio de Janeiro em vinte c sete de Novembro
de mil oitocentos setenta c cinco, quirHruagesimo quarto
da Indcpcndeucia c tio Imperio.
Com a rubrica de Sua Magcstatle o Imperador.
llartio de Cotegipe.

Estatutos do Banco í•orlugucz


Sociedade anonytnn- resr1onsabili dad"
lindtntla.

TITULO I.

DESJr.NASÃO, DOMICILIO, OJlJECTO, DUHAijÃO E J.IQUIDAÇÃO DO llANt:O,

Art. L • O Banco é constituído em sociedade anonyma deres-


ponsabilidade limitada e denomina-se flanco Portuyue~.
Art. 2. 0 O seu domicilio legal é cslalJclecido ua cid:vle tio
Porto.
Paragrapho unico. Quando, de futuro, se rcconheca a conve-
niencia de transferir a sétlc para Lisboa, poderá essa lt~ansferencia
ser etTectuada por· rlelihcra~:lo fia asscmhléa geral.
806 ACTOS DO l'ODER

Art. 3." O Banco poder;\. estaholccer caixas filiacs, succursaes ou


agonciasr~lu Lisboa" e111 qHai<JU<'l' 1111lro ponto do continPnlc do
l'l'iii<J 1' ii!J:tsailjar.enks; c IH'IIt a:;siJJI 110 l'c;lrangeim, Cc.pl'<'ial-
llJCIIl<) no Brazil.
Art. 4." O Banco lcm pnr ohjcdo o <lc<cnYolviJllt'n!o de todas
as U{H'l'açõc:: inhl'renles a ill:·diillii:C:c; de igna!nalun•za, ,., prill-
cipalluenlc, das qtw \':·w dc,-.igi!ad:~:·< no lii11lo :1." 1k.·:lt'S l'S-
tatn!os.
Art. tJ." A dlll'~l::1o do ll.1tH:o >:t•r:t '"' 30 annos, putl<•ndo .'<UI'
prorogada pol·tlcliiJI'r:HJto 1l:t :J.•::·.:·:1i1Jit'·a g·,:r:li.
AI L. ü." Se antes ti<: itTIIIinar o prazo 1:1<! rcado uo ~r ligo :mlc-
ccdenll', se Yeri lirare:JI p··rda·: qr:r• :ilr:nn·a111 "fnntl<.> r! e rc<cn·a
P a lcn;:t par!" do c:ipil:il rr·:~!iz::dn, o Jla:;,·o~ c1:ir:::·:í illl/l:<·dia-
l:tllit·nll\ C!il liqnid:u·:l''·
Paragrapl1o llllir·o." A liquiriar:,.,o :c::·, f,·il~ no: {<,'1'/llO: pre::cri-
ptos 11a Lni d1• 22 rlc.Junhod,, l.'ltií ,, :1•::·1;Jld<> n; !'I':.J:L; 1k direito
CO!IllllC!'CÜtl.

TJT!1Ltl 11.

C.\l'lTAL ,,II('.IAL E :I .\IIU <.:·: I:E.ollll\'A.

Ar!. 7. 0 O capital soda! rio Bawo (~ rl1: 10.000 c'lnto; de r~··is,


(]iyidirlu C!ll artJ,rs lln wo,r,:;o, i""'''l!do. p· r ,:p[', .•mr.::'1n da
asscJII!Jiéa g-eral. r:lcyar-se :ilr': ::?ll.llUil <:Oil[!l·:. tjllanr!:> vlo rlrs-
cnvül\'iHH~nlo dos lH 1 !.!.ut·iv:~ do Hai11·o :~l' IIHI';i:·e :: euu\·r•Hit'Jl{'ia
da cJr,yar:üo. ·
A ri. H." A c111 iss:ío dn eapil:1l ,·.r•r:·t f r• i !:1 pu1· ::ni:•::, dt• coni<Jl'-
lllidadc cOIII a lt'i.
~ :1.. 0 A prilllPir:t SL'ri<' j:1 Clllillid:~, ri>' 2.011n I'Uill11-: rl•~ r(•is,
constitue o Iunllo com •rue" Banco dar:i priuci pio :is sua:; ll[>C-
raeücs.
~ 2." A cmb;süo uas scg-11in!ns st:rics scr:i Jll'P[<osla pnla Arlmi-
nislrat;J.o do Baw·.o c resuiYiLI:~ [lf'la as."'llli<ir\t t:'l'!':tl, <Jll" lix:1r:i
a somma de cada lll!la c ddcri;IÍil:ll':·t " Jli<'Íil r!r) realizar :t
emissão.
§ 3. 0 A asscmhlóa geral podc1·ú yolar r li:zar. po::l:•rio:·t'!Onlc,
a Cllliss;t.o de Ulll:t scrio <1esli11:11ia p:1ra :.•.:r f'l!lil!iil:l 110 Hr·az'l.
Art. 9. 0 ()capital, dt~[H>Íi rlt r.tiilir·:H::io, :::'J':i r·krlli:"Í" [IIJI'
}H'j~:-il:t~õPs, ú ntctlida tgu~ :t~, tlpnl'r\í.:1·H'.' dti B:t!lt'll o fot't'HL c:-:.ig-intlo.
A L" JH'f'Slar:ftoscr;i n::iliz:Jrl:ll"~" 'l''e" B:lll~ot·,·[ej:u~"'i'l.i!l.tidu;
c a» s<•guinks eo111 intrn:illos dr· liO di:1s, l"'io lilCHos, ~~ lirni-
tadas a< I In:ni!IIO de 20 ~:, rio ;::, pil:il ''lli'.niplo.
Art. lO. Dos lw:rus lit]nidr:.; ele l'!!:la ::;J:Jn::r'!':i c:\lr:lllirla 11111a
poreenla~Clll, C'llll'O üe 10';;1, !UUt f(ll't~l:ll' '.1 (;:.,·.: /~1 d1' ;"1 1
'.(:11:>,:,~
.'',(

tina1lo a razl'!' Ia c:~ a <Jil:l•':'I{IIIT u\ Plilll:>l id:'<l:·s.


Parag-rapho uniw. L11:.;o l[lll' o f'tindr> r[,• rr·sct·ra !'I' [li r•.<e!ILI'. a
dccima p:trte do capital n'aiiz:tdll. li<'a, [>O!',.,,,,, f':ll'ill. c·>ltlpido
c cessa a llcr!ue!;:1o ohrigaluria d·.' qilc !.raL: esk arlil(o.

TlTULil Jll,

Art. H. O D:mco Portugu<'z prup<':r~-sc fazer as seguintes O[JC-


racões :
i. 0 Emittir notas ao portador, pagaveis em ouro ou prata na
liéde actual do Banco ;
EXECUTIVO. 807
2. o Receber depositos de numcrarin em conta corrente r, a prazo
fixo, hem como no cstylo das Caixas Econotuicas, ahon:uulo juro
aos derositantcs;
3. o Uuardar nos seus cofres, em ueposito, joias, metars pre-
ciosos, titulos c outros valOl'l's, mrdianln cotlillJissão ou setJJ ella;
4, o Receber ~cncros. t:nmi~n;tt.:c,cs c Yalt~n•s para ventlcr, ü
commissão, por t:onta tlr. lcrceiros;
õ. o Descontar letras de camhio c tia terra, lilnlos do Estado
e quacstJtHlr outros de cstalwlccimcnlos pnhlicos, c li tu los t:om-
mcrciacs de qualrptcr cspcr.ic, com YPneitttcllto em wazo lixo
c que o!Iereçam sullicirntc garantia; .
6. ° Fazer operações de Dclercdcre ;
7. o En1prcstar sobre penhore,; de ouro ou prata; [Wd ras tn·,•-
ciosas; litnlus du di vi <la publica com jut·n: aet.;''t's du [,ancos I)
companldas e outros papeis tlc t:r~'uito quu tPtJ!J:IItl culacão c
giro nos ttJcrcados IIIOilCtario,;; geilero,; c ntetT:ttlori:t•; t•Jit tk-
posito ou em via~cm; preuios c Clttharcaçües eunslrnillas ou
em construcç:1o c hypotllecas soli1las de qualquer cspccic;
8. 0 Toutar ll'lras de camhio c de risco lll:trilitno:
!J. 0 .Eliectuar operaç.ões camhiaes por tncio de reutessas re-
eiprocas, c transrcrcncias Lle fundos;
10. Fazer cohranças c pa~aJuentos por conla nllicia;
H. Abrir crellitos em praças p11rln~lll'zas on estraugciras;
!2. Fazer operar,õcs Llc eret!ilo agrico 1:t ~~ itlllustrial nos
lermos 1las leis vigentes ;
i3. Comprar e vender. 1lc t'<JIIia propria e de lerl'ciros,
melaes preciosos, joias c titnlns Jid uciarioJ naciouacs ou es-
trangeiros;
14. Fazer liquidações de llcran~as, nta~sas Ltlli1las c outras, por
conta alheia, podcntlo transi~it· com relat.:ao :i transntiss:lo 1lc
direitos de terceiro, por llleio dl' •:otttpra on pur qual•Jucr outra
fúrma legal ;
15. Tomar a si o negocio u1' onlnB lmnco;; ou Hocicdades
anonymas de qualrrucr especic, cotnprando-lhcs o ac!ivo e pas-
sivo;
16. Faze!' elllprcstimos em t:onta cotTPlll<J, com ou~sem penhor,
conforme o credito das lim1as IIJIItn:llarias;
1.7. Auxiliar cmprezas o estallclocitJtCIÜ"' inllnslria''' u agri-
colas, entrando em parceria, sr assim convirr aos interesses tlo
Banco : c111pregando, para esle Ji tn, alú :'t .1lcdt11:t partr) do fun1lo
realizado, Jicando ao arJJilrin tla :PiSI'ntlJih ~l'ral resolver a
ampliação on rcstricção llc~;tc li11lilt~;
1.8. Crear, com approva~;To d:t a,;senililú:t geral, ramos de sc-
gul'l)s de vidas e outro:,;, de remissüc> em rccrut:wwnto, !lol:u;ües,
annuidadcs ou. rendas vitalicia-;, formandll, para i:-so, regu-
lamentos espec1aes;
Hl. Fazer cmprestimos ao GOY•'l'IIO, Mnnicipaliiladrs, csla!JC·
JeCilllC!l[OS pulJlicos e COi'[llli':\IJlCS l[llC o!Tcrct:au. sa!i·.faetoria
garanl.ta;
20. Contractar, por conta do Estadll, suppdmoulos ou tptat:SIJUCr
opera~·ões financeiras;
21. Contractar com o Governo, mediante reciprocas conces-
sões:
O resgate total ou parcial da divilla JILu:tnanlc, porlcllllo esta
operacão errectuar-se gratlualuJCtJle, confurHJC as eitTUHJslancias
o pcrilüttirem;
A emissão de notas rcalizaveis em o um, recebi veis em todas
as repartições publicas estabelecidas nas di!Ierentcs localidades
do continente do Reino c ilhas adjacentes, ate onde esta con-
cessão se possa dilatar;
808 AGTO,; IJO t•ol>ER

A arn~c:ula•.:áo do.-; diuiu:iroc; l"~rktu:entrs :10 Esladu, ou pru-


Y•·•Ii••td•·s de ronlrihlli<J>~•s, d<~posifos judil'iaPs c oulrus .
. \ri. 12. A Pllliss:lo de nula:; u:iu porl<!rà <'XCPdcr o litnil<~
ti<' ';:.i ~:. do r·.apil.:d t'ffe•·t i\ o.
§ f." As notas st•r:lo do Yalor dt) ü,~IIUO. 10;~000, ~!0,~00:;. tiO{!UOO, e
wo,~ooo.
~ ':l." Nos r.ofrrs do Ban~o llaYPr:i Sl'll1Jll'n <'111 ouro ou prata
Ulll lPrr;o, pelo ruenns, do Y:liur elas rtolas e111 r.irr:Hiar:<to, letras
ú vista e tlep<Jsilus d•' qtw o H:llleo f[;r dt'Y<'dor.
Art. 13. O Banco n:lo puder:i po.swir, por tuais <lo fO annos,
)lrns iuunoveis, alóm dos que forrtll alJ,olutamcnte indispen-
saveis para u seu COIIIJill'l'l'io.

TITULO IV.

Art. H. E' accionista do IWIICO todo o possuidor "'' uma ou


mais aeçües.
Arl. it;. As acr;ür:s s:l.o nnruinativas r: lrallSI!Iissil·••is p(lr IIIC'io
de endosso uu por <JUaltJILPl' outro JJJodo de ce,;s:io ad111iltido e111
di n~i to.
Paragraplw UHiro. As ac~<)ns. rl,•pois "'' inkgralHWIIte pagas,
podem ser pas~adas ao portador, e c:; las transtll issi v eis por
simpil's lradicç~" do lillllil.
Art. lü. Toda a ac1·áu 1) indiri.<Í\'1'[ ,;ont rcfer,•ncia ao Banco.
Acontcc,•ndo IJUC nuú ac~:io renha a ll<)rlcncer a difTcrenles
pessoas, não poderáo estas exer,·er os dirPitus Li e accionistas, cu1
quanto n<lo apresentarem utna só <JILC Jlgun~ curuu possuidora
do titulo.
Art. 17. Ninguem pó1le ser n•r·nitlu~c.ido corno ;1ccionista, em
quanto n~o li ver as suas ;u:çilcs 'otttpdouteuwnle averbadas.
Art. 18. Todo o accionista é ohrigadtJ ao pagauwnto integral
da CJ,Uantia IJUe subscreveu, nas épucas IJUC forem Jlxarlas pela
admmistração para a clialllada das prc:;tacües, so!J pena de
perder o direito de accionista, a iuJpo;·tanciá das prcslaçücs que
tiver pago e seus respectivos interesses lfUe reverleráo em favor
do Banco. Ao acciomsta fica, colll tudo, a op~<lo do deworar o
pagamento das'prcstar.ues aló tre~ lttczcs depois do vencimento,
pagando o juro que s,;· convenéionar pelo ter11 po da uJóra.
§ :L o As acçües cas>a<las por falta dn pagarn<mto das prestaçüc s,
sen1o Jogo suhstituidas por outras, que a Dircer;:1o procurará
collocar sem demora, a fi tu de r]ne o c.apital não solfra alterar,fw.
§ 2. o Quando o atrazo nas prestacücs fúr proveniente de forca
maior, provada evidentemente no" prazo de tres mezes, sel'lio
concedidos ao accionista doze rnezcs para reivindicar os seus
direitos, mediante o juro de 6 '~ ao anno, pelo tempo decorrido
até ao pagamento.

TITULO V.

ASSE~IBLÉA f.EHAL.

Art. 19. Na assemhléa geral rcsi,lc o poder suprl'mo desta


Sociedade, dentro da esphera ela lei c em J1armonia com a~
disposiçücs destes estatutos.
Ifx F.cUTl r o,

CoJnprle-llie:
:f." 'I'OIIJ:tl' ("0JJ)Jri".ÍI110Jil:i I' fr:ll:il' d.! fill:lf'Sifiii'J' :JS.,Jllllpfos ~~~~
intcresso d11 BaJH'O lfll" I IH' lol'<'llf suiJIJII'Ii id!ls Jl''I:J AdJJiillis-
trar::1o, pPio CrJJJscllw Fisral 011 1'"1' qualiJIII'I' :lcCionista;
2. 0 J\'OIIIf':ll' I'• Jllllll ÍSSI-JI'S f'S(Ii'l' i ·u•,; p;: l'<l IJ IJ: 1 Ifl llPl.' Ji i li lflll' jnJgUO
ronvrnicnte, iJJclu:;iyarllcnk p:1ra iJliJllirir dos ar;los rLtc\ciHd-
nistrac:lo;
3." !lisrnlir r yo(ar o:, rrl·>!orios n par,:rcrt•s rl:t Dil'f·I'I)O, do
Consellw Fisr·.al c das coJnJIJi,:.s("·s '"í'l'r·iaes;
4." llcwlrrr, CJ!I ynlar;:io ~'·'l'"':i:JI. os easo.; dC-filli' trata111 o
parai!,rapilo uJJico d:1 art. 2.", o arl. :;,o" os 11.'" li r• :IH do
al'l. i1; c ht~JII :1:->~illt ~!Jlll'tl :1-.: Pp0i';lf;,CH\'-' qllt~ exct·d~'l't'lH t) li1\\iiP
rk 200 ronlusdc ri•i.s, JJiarc:Jdo p<lJ".I :1 dr•iiiJ,'r:u:;1<J d11 C<Jil""':II<J
Fisc:JI;
~;.o EIP~I'!' a ~li'~a. o Comcll1<1 Fi'l'.:il e a llin'J'f':io.
Ar!. :!.0 A :1ssrJ11hli;:~ g<'I':J I n'llll<'-'"~ 11a ôl·.cf, . .,,, Bane< I c
col!Jpüc-SJ; de l.1)(l0s os a1·.1'iuuislas qiH' liren'lil as snas :H~çücs
COIIIjiL\IPIJII'IIICilfe :tYI~J']J:tdas, 011 dl'pu;;i!:ld:JS 110 Haiii'O, l'l' ful'CHI
ao portador, eo1n tn•s IIH'ZC.:, pelo lllf'ili>S. "'' auli<·ip~<.::1•1; pu-
dcndo os a':ciu11 isL1s ali-i''" lt's fazer-,.;,) f'l)pi'C :,•Jd ar P''r pr"r nr:u;:lo
]Jaslantr pass:1da ;'1 oulr•>S l[lle lf'llli<llll \'11lo r111 "'""'JJJI,·~a >:eral.
§ 1." Do prazo 111are.Jdo ll<!slc a1'li:,(>1 para o aY<'I'iJau.r.Jilo a:lti-
cipado, <\XCCplt!:tl\1-oC O.s ÍlidÍ\'ilfiiOi IJIIC :td<jllii'ÍI'I'III as at'IJÕCS
por 11er:tu~a ou casallff)JJio.
~ 2° Allf'llli11111 Ílldi\'idno e Jll'l'lllitlido I'CJIICI'''IIhr, pnrpro-
curar;:io, lllais de 11111 aceio11isla.
§ 3." Silo eompetcul.<•s para tomar parl1• na :tS'C!lJ!Jka grr:tl,
cu1110 rcprcsenlalltcs de aeeionistas:
:1. 0 Os ln:.ndalar·ios de socicd,lflf's e r,orporar_:iíe< !f•gaiiJienle rc-
r.on ltl'cidas;
2." Os maridos por suas esposas:
3." (); lnl.on•s pelos llll'!lOI'l'S;
4." U111 do; SLICJUS rk tjU<J(IjLWI' Jil'llla COIJJ!Ilt)I'CÍal, !JCI;J JiiC·<JII:t
JiJ'JJJ:J.
~ 4. 0 A:; seniH>ras porlrLiO ig-ua!J!I011te faz:'r-.s:• r<'lli'''''''nlar por
ljll:ii1111CI' aeciOIIL;[a COIIl 1·ntu.
Art. 2!. Os Dircctorcs n ~~~ JIIC!ll!Jms do Cunsellio Fisr,tl não
podCJil votar por procnra(:ãn.
Art. 22. As vol:t~:ües da asscmiJI(,:: ga:i.l s:1o reguladas pela
fúr!lla Sl'~uinlc: ·
L" O acci,l!lisla 1lt' õ(illclusil'c) até :!Oacçürs !em um voto; f),
d'aiJi para ci111a. colll:u·-s•'-11.1 11111 Yolo por eada 10 <H'I;fJC:> alé ao
!IUIIICI'O d1~ :!ti votos, IJUI\ n:lo púdn seJ' rx1:1•rlido;
2." "\s Yula1:<":s nxpre::sa111-SU, tcg:ilnlcnte, por 111aioria de
voto;;, nos casos em rJUl' estes estatutos n<lo exija1u yotac:·lo espe-
cial; •
3. 0 As volaçücs nas cleiçües para os ditfrrentcs cargos do Banco,
~r.rão feitas Clll cscmtinio secreto, por nmioria absoluta tlr- votos.
E111 todos os Jnais casus, votar-sr-IJ:t Jllll' siguacs eoll VI'Hciuuac.-;,
IJLJalldO a ;:ssemhléa geral n:lo exija vota(;:1o JJOIHinal. Qnando 1lm
prirueiro escrutínio se n:to realize a ele1~ão por maioria a!Jsolnta,
procrdcr-sc-ha a sr•gundo escrutinio, reJ::tlJindo a votaç:to so!Jrc
os indivíduos JJJ:tls votados JJO prillleiro;
4." As Yolaçücs nos casos comprehcndidos no paragrapllo unico
do ar L 2.", no art. 5. o c nos n. "·' :17 c :18 do art. H scr;to sempre
especiaes c resolvidas por maioria absoluta de votos que repre-
sente mais de metade do capital cJTectivo.
Art. 23. us traballws da assembléa geral são dirigidos por
uma Mesa composta de um Presidente, um Vice-Presirlcnte c dO L\~
-PARTE Jl, 102
810 ACTOS llO PODER

Secretario>, eleitos lricnnalrnenk dr Pnlrf' o~ membros da mesma


nssemhléa.
§ t." As allrihuiçües 1ln Mesa ,;rr~o reg-nlarlas pelos m;ns rsta-
llrlccirlos.
~ 2. 0 Na falta do Prcsitlcntc snl,stitur-o o Vir:e-Prcsitlcnle, e na
f ai ta rleste preside nrn dos Sl'erel a rios, 011 r[nando estes estiverem
ausentes on se rcwsctll, pl't~>ddir:i qual<(nrr aeeionisla acelamado
pela assembléa.
§ 3. 0 No illlpCdimento rlc <Jn:il<[lll'r dos Sccrclal'ios, o Presi<lente
convidará um accionisla a Oi'<'Upar o resprelivo lugar.
Art. 24. A asscmbl(•a geral 1'1'1\llr-sc ordinnriatncntc em Feve-
reiro de carla anno, para o r•clnre e appruva1::lo rlo rclatorio e
contas da Adtninislr:11;:1o; n <'xtr:tnrdinariallll'nte todas as vezes
que a Dirccção ou o Cons1~llto Fis~aln julgncnt conve11icnte, ou
qua11do for requerido ao Pre.sit!Pnt<• pnr 20 on 111ais aceionistas:
dryenrlo estes motivar o seu I'L'<Jllt'rirnrnto. sem o 1p1() ll<tO será
atlcntlido.
Art. 25. A eoovoca1::1o <1.1 ao;st•mhl(•a gPral será feita por an-
nuncios, pelo meoo-;, em ilous do-; jorn:ws nrais lirlos, puhl icados
com antieipa1;:To de oito dias; P por eoovilPs tlircelus designando
o 1i11r lia reunião.
Art. 2G. A assemi.U•a gorai, Clll to1los os rasos cJu IJtll: pelas
disposicües destes estatutos se n;1o rxija ruaior numero, juJgar-
se-JJ:.\ COIIStituirJa eslandu prcSC!Iti'S, [li'IO llll:llO:'. 30 aCCÍOllistas
com voto, r IJUC nfro rcprcselltcrn ttll'llus d•~ 20 por cento do ca-
pital cfTectiYo do llanco.
§ l. 0 Quando na pritueira conYocat:~o se não rcuna o numero
de accionistas indicatlo neste artigo. "erá feita convocação para
nova reunião a ter lugar entre itl u 30 tlias depois, funccionanr:jo,
ent:lo, a asscmllléa cum o lllllllt'l'll d<' accionistas que estiverem
presentes.
~ 2. 0 Quando em qualquer sessfro sr: oão possam concluir os
trabalhos dados para ordern do 11 ia, marcar-se-lia, Jogo, novo
t!i:t para a conlinu:u;:lo, ind••pelld<'lltc de novo avi,;o.
Art. 27. A clci1;:1o para "" dilrercnles cargos do Banco terá
lugar de tres em trc,.; annos no rlia annuuciado para a apresen-
tação de contas da Administr:1<::1o.
Paragrapho unir,o, A Yutar;ão ser:\ feita em urnas separadas,
sendo urna para a Mesa, outra para o Conselho Fiscal c supplentes
c outra para a IJirrcção e suh-;lilulo,;. As listas para os cargos
eficctivos ser:1o separada,; das ilus sul,stitulos.
Art. 28. E' perwillida a reclt>ição para todos os cargos do
Danco.
Art. 29. Os accionistas residentes em paiz estrangeiro, onde
houver numero que represente, pelo menos, :n por cento tio
capital subscripto, terão direi to a reunir-se em conferencia para
se fazerem representar por um ou mais i1111ividuos escolhidos
d'entre si, os quat•s poderão vir á asscmiJléa geral ordinaria,
reunida na séde do Banco. tomar parte nas suas delilJer·acues re-
lativamente ao exame c díscuss:lo do relatorio c contas ânnuaes
apresentadas pela Administra<;:to c dos n~spectivos pareceres.
§ l. 0 A estes representantes sno conferidos tantos votos rruantos
pertencerem aos 'eus commillcntes.
§ 2. 0 Os representantes tl,wer~o apresentar-se munidos da cópia
da acta da conferencia, devidaruenlc l<'galisa<la, eonlendo: a m-
dicação nominal dos aecionistas rrue se reuniram ; a declaração
de que tiveram conhecimento dos documentos a que se refere
este artigo e a de:-ignação dos representantes nomeados e dos
poderes que lhes tiverem sido conieridos.
§ 3. o Para levar a cJieito o disposto neste artigo e sem para~
EXECUTIVO. RH
grapho~, os arcionistas n~sidcnl'~' 1'111 paiz estrangeiro nomearão
um aceionista, residcnlr n~t s(odc do Banco, pam receher e distri-
lmir o relatorio, contas r parecrr e para tratar com a Direccão
do Banco, a qual lhe rnlregará, COIII[ICicntcmcnlr, exemplares
1los referidos docunJr•nlos.
~ 4." As disposi~ües anlccctl<'nlr.s n:1o preju1licam o direito, que
todo o aedo11isla em paiz P>trangPiro ICIII, tle vir l'''ssoallllcnte
tot11ar parte nos trallalhos da as,;clllhlóa geral ou de nomear
procurador especial que o represente.
§ õ. o Quando se di~ o caw previsto e regulado neste artigo, o
prazo entre a apresentação do parecrr tio Conselho Fiscal e a sua
discnss:1u será l'Spar,ado por fúrma lf\IC possam cumprir-se intci-
rauwnlo as referidas tli:<JHISÍ<'fi<'"·
~ 6. 0 Salvo o caso a IJill) rsic ar ligo se rrfcrl', os arcionislas no
cst··:mgriro são SP!11/1rc c para bJtluR os rlr<'ilos CIJUipara,los aos
accionislns que resi( irem no paiz.

Art. 3l). A Arlminislmçãn do Baneo ó confiada a eiiii'O Dirce-


toros solidarios c prsso:tl1urJllP rc:;pon~avcis para rOlll a assrm-
hléa geral pela regularidade c llum dP~Pmpcnhu do srn mandato.
~ J. o Para ser llircdlll' (• ncccssJ rio possuir, pelo menos, 1iO
acefirs, COlll)lCtrntcmrntr avcrhadas l' inaliPnavris durante a sua
gcrcncia.
~ 2. 0 Não podrnn fazer parte da Direc~ão dons ou mais in-
llividuos IJilP !Pilham r11lrr si qualquer gráo dr parentesco ou
que srjam soeios da mesma firma '~'JIIlliiCrdal.
Art. 31. Por occasi:1o da cll'iÇ:lo da llircc•::lo, scráo igualnlf)nto
cleitos trcs snhstitnlos para scrvir1'11l nu i111prdimcnto aos Hi-
rretorrs cfl'cctivos.
Estes suhstilnlos srr:1n Pltamados prla orf!Pm da vobçáo e
cntrar:1o em exerci r-io Clllll as lllPsmas at trilmif'Cies 1los llirec-
torrs cfTcclivos. •
Art. :12. A Dirccção rcprcsenl.rt n Banco p~ra to1lo~ os rfTrilos e
l'lll todos os actos jndiriaos c rxlr~jlldil'iar,;.
Arl. 33. Compntc á Dirrcç:1o:
J. o Efl'cctuar c desenvolver ~s oper~~iícs do Banco rm tortos os
ramos cornprchcndidos 1111 Til. 3." ;, :IJ·tigos rrguhn1cntarcs
destes estatutos;
2." \ omrar c drspcdir rmprrgarlns r ll'i.ar·lhcs ,·cnei1nrntos;
3. 0 Elaborar os regul:1111enlos ncc:'ss~rios Jnra o hnm rlf'srm-
penho das funcçõrs do B~nro;
L" l'roptn· á assmnhl(~a gcr~l Indo IJilnnto jnlg.1r conrlnrPnle
ao 110m rxito o prosperidade do rstahPI''I:ÍIHrnln;
:;. " F~zcr a emissão das arr:·-·rs;
6. 0 Estabelecer c llscalisar as caixas filin.cs, suecursnes P agPn-
cias do D:mco, c rrgularizar o serviço das mrsmas;
7. • EITcctuar c regular a emissão dn notas ao portador;
R. o Assiguar todos os rlocn11lrntos concrrnentcs ás operações
do Banco;
9. o Prestar contas mrusalmrntc ao Conselho Fiscal o annual-
menlc á assemhléa geral;
lO. Propôr os dividendos a llistrilmir pelos accionistas;
H. Tratar de tudo quanto tiver relação com o movimento
~conomico rio Banco;
Hl2 AC'I't!.~ llll l'OiliW

12. Finalmente, cutnprir r fazer cuntprir nntlu!lo ns disposi·


çüe~ l!estrs estatutos.
Art. 3L A llircr,ç:to poder:i tlelilwrnr rir per si snhrr qualquer
opcraç:lo singular, hasratla sobre credito pessoal, até l.OO:OOO,~OOO.
\)unntlo se ofTercça alguma tJUe exr·f'd:t nrJ\lclla rJunnlia, não
poderá etTeetuat-a. sem a sanc~:1n do Consrlho l•'tscal.
Art. ar;. A Hirecr;ão dt>lihrra por maioria de votos. por isso, no
impedimento temporario tlc 11111 dos lli rrctorrs, pod,.rá rrsolvcr
qnaesquer nrgoei:Hjül's, sc11t auxilio de suhstiluto, logo tJUr as
opiniões de trcs Dirrctores prrscnlt's st: r,onfontlCIIl.
Art. 36. A Dirrce:lo YCIIt'Crá anunalmPU!P unJa relrihnir;ão
de;,% sohre os lur.r,)s liquidos rio Ban!'o.

TITl'Lil VII.

Art. 37. O Conscltw Fis.:al COil11Jiir·sc •l•' cinco lllf'IHbros riPitns


lriennalmente rlc rntrr 11s accionislas '''l!ll voto.
§ 1. 0 As funr:r;õrs rio Conselho Fisr~al s:1o illetJIIl)l:ltiwis Ctllll o
rxercicio t!P rptnlt[IH'r outm r~rg-o do B:1neo.
§ 2. o Não pot!PIIt fazl'r p~ rlt~ d > t:nnsrllto Fiscal dons 011 111nis
inllivilluos sorins da lltf1Stna lirllt:l. ''""""rrcial ou pnn•nlrs ato'•
no 2. 0 grào, rontarlo pr,lo <!irrito ei\'il.
Art. 38. Por nerasLio da rll'ir:lo rins eilli'O IIIPIItllros rlo Cnnsrlltn
Fbeal, ser:lo ig-11altnrntn rlritlts 1!'1's s11pplrn!.rs par:1 '''1'\'ÍI'PIIt
110 i lllperlimen lo dr, q Ltn Ir 111<'1' ti tiS t' lfrt; I i y, 1s.
Pamgt·apltn unirn. l}ilalld'' '' intpt•tfillll'ilt" tlt' llllt on d11ns
mrlltllros do Consrlho ft\r lrlltpnrat·io r• n:'tll rx•·••tit'lll•~ a Ires
sessões, pndcr:1o os restanl<'s •IPiiiH'I'.ll'. SPIIt :111\.ilin dP suhsli-
lutos, logo rptr linja unallilllidatlr na vota~.:lo.
Art. 39. As attrihuit;ücs do t:onsrllto Fis•·al s:to:
L ° Fiscal isa1· o; actos da l>irCL·-•::Io, a•:nnSt~llw nllo-a c coadj 11·
vanr\o-a em tudo •rn~nln por rll:1 Ih" Fn· snlnnetlitlo;
2. o Exalllinar, sr'IIIJll'<' <f11P o julgll(' •:mtn·niPntP, a cseripln·
ração do U:mco ;
3." Convocara assrllthlh grral quando o julgar llf'f'Pssario;
4." Assislrr qu:mdo o j1tlgar eottYrniPilll', ;ís St'sSCit'Sd:J Dircc-
Çfto, tendo Jlt'llas voto eoii•HllliYo;
t>.• Hnunir-sc, uma vrz carla ntcz, pua appronr u halancctc
mensal, e para o 111ais quf' julgar JH'crssario;
6. 0 Dar parecer sobre o n~lalorio r l'ontas on soun' qualquer
proposta da Direcr:ão;
7. 0 Towar r·onltceimcnl.n das r:on>nllas tia llirer:c:1o sohrc
opcra~ões IJU<' cxr~etlarn o limite t[IIC ca.hc nas atlrihui~·,·~~·s dclla,
hasearlas sohrc r·rcrlilo pessoal;
8." llelibcrar Stlhrc as opcraçrit's singnlnrcs que n:lo cxcerlam
de 200:0001)000; c dar p:l!'(~cer sobre a c•msulta •JtJe a Direeeão
Hzrr á nssemhtéa gc!';ll, •ruanclo algnma operar,:to proposta r:x-
ceda a que !la cifra.
Art. 40: ;..s funcr.õrs do Conselho Fiscal são gratuitas c a sua
responsahiiH1arle l'<'gnta-sP pPia~ reg·r,Js do mandato mercantil,
l-\13

TITULO \III.

<:.11\.IS HLIAES, St:Ct:L:IIS.\ES 1·: At:ENLL\S.

A1l. H. A IJ ireeção, de accúrdn com o Conselho Fiscal, po-


derá estabelecer e rcgularisar caixas filiacs, succursaes ou
ageneias Pin todos os pontos ilo continente tio Hei no c ilhas adja-
cenlf's; lH'IIl como no Brazil ou em tjU:t!qut~r paiz e:;trangciro,
onde julgar conveniente aos intcrcss!'s do Banco, .dando conta á.
asscml!lt'~a geral do modo co1uo tiver organizado esses ramos.
Art. 42. Quando nos pontos onde li ou verrm Bancos estabele-
cidos estes se pre,;tem a lOIIIlU' a agencia elo Banco Portuguez em
condições fa roran~is, a Direcrão poeiPrá eonfPrir a agcnr,ia, ele
prcfrn•ncitl, a esses Bancos, sê assi111 fúr mais conveniente para
os intcn·sses ilo Bauco.
Art. ~3. A Dircc<;ão deputará mensalmente ou quando o julgar
convemente, um dos seus Htemliros ou qualquc1· empregado de
conlian<;a para ir fiscalisar as caixas filiacs, succursaes ou agen-
cias nas respectivas localidades.
Art. 4Tt,. Os cnrarrcgados das agencias, quando uão srjam
estahcl('cirnentos !Jancarios, ~à o obrigado:; a ter uwa escriptu-
rar,ão privativa para as opcracões da ageucia, devendo fran-
qui.~al-a c fomccer todos os esclarecimentos nccessarios ao Di-
redor ou cmprPgado visitante.
Paragraplto unieo. A cseripturaç:1o deve ser uniforme em todas
as agelll'ias c lliOdPlada pela da sMc do Banco.
Art. !~5. AS caixas liliaes, succursaes e agencias enviarão,
sempre, á Direccào, um resumo das operações cffectuadas du-
rante a St'rnana E> no lim de cada tnrr. 1!111 balancete rio activo c
passivo da :1gcncia.

TITULO IX.

Art. ~6. O anno rro!Hllllico do Banco ~o anno ri vil, por isso


o seu balanc;o geral dnn ser fechado em3t d;o ])ezcmhro dt) cada
armo.
§ L 0 Os mrzr>s •JUC tlccorrerclll desde a sua r.onsti!nir_;ão até 3t
de lkzemJn·o s:io ~uppletllen!arc~ do -1. 0 'enH·,.;tre da Adwinis-
tracão.
r2. o As agencias uo continenlr do Hrino feeliarão os seus
halanços em Hl de DezcildJro; as que forem establ'lccidas fúra
do continente do Reino, em rJualquer ponto p:1ra on•le !10uver
fac i! COIIImunicação, JeeiJa rllo em 30 de Novembro e as que fo-
rem cslahrlccidas CIII outrus pontos mais distantes fcehar:1o Clll
:H de Ontuhro.
Art. 47. o halanr.;o geral e relatorio tla llirre•:ão, IJCIII COlHO
11111 iuventario dn turlos os l1avcr•'S do Baneo, serão arresPntarlos
ao Conselho Fis•·al eo1u antecedencia, pelo mruos, de um mez
do dia em qur rlova reunir-se a assembléa geral.
~ !. 0 Quinze dias ri e pois, SCI'llo os t!ocumcntos de que tr.1 ta este
artigo, acOJIIpanhados do parecer tio Conselho Fiscal c da li6ta
geral dos aceioBistas, ri islrihnidos im!lrcssos por catla 11111 ; e por
igual cspat:o de tempo, liear;1o os originacs patentes na Secre-
taria do Banco para lotlos os aedoni:;tas que os queiram r.xaminar.
§ 2." Os mesmos rlocurnclltos, depois de approvarlos cru as-
sernbléa geral, serão publicados no Diario Oflicial do Governo,
por conta do Banco.
BH AGTUS IHl I'OUEI\

§ 3. o Uma cópia do inventario e halalll:o, licn1 como da list:t


geral rlos accionist~s. com indicar,ão das prestaçües pagas, será
dPpo,;ii~da no •~artorio do Trihnual do CüllllliCrcio estabelecido na
s(•rl•~ tio Uanco.
Art. ~8. O Banco puhlic:n·ú. mcnsaiJncntc no Dia rio Ofjit:ial do
GovPrnn os lialanci'IPs dn al'livo e p:1ssi vo.
Art. 49. o~ di v idcutlos ser:lo tlislrihuidos scmrsl ralnH~n te.
Findo o i. 0 srmcstrc 110 anuo social a Dirrcr,ão, depois de oh ter
a ;~pprovação do Conselho Fiscal, far:i. tlistrihuir um dividentlo
limitado, por conta do resultado !inal tlo anno, c calculado em
relacão com os lUITOS qur o lmlallcf'!P apresentar no scn1rstre.
AI:t. 50. A tlislribuic:lo dw; dividcntlo,; >cr:í. :111nunciada con-
Yenientcmente; e o pag'iunl'nlo scr:í. feito r·m troca de Jedbos e
rm face das acçt1,,s tp!e 'cr:1o dcYitlaJHl'Hln carilnhadas.
Art. 51. O Banco ahrir:i. lotlos os <lias n:1o santilirados üs nove
horas da nwnliã e fechar:\ o rxpr1liPnle :'ts tres horas lla tarde;
porém, nenhulll eJII[li'CRallo poder:í rdir:u·-se, St'lll t]ur se trnha
verificado a cou~erencia tia caixa, que deve CO!Heçar tlepoi~ du
fechado o cxpetlJCntc.
~\r!. õ2. A Oirecção tcr:'tlllll livro dr aelas onde registrará
todas as rpsoln~·t1es sobre qualquer ohjeeto de in1porlancia. As
aetas d('v<~rão ser ruhrieatlas i"~la tlirecl:ão.
Art. 53. Qnando ,e Lenha dn fazer embs:1o de notas, serão
estas assignatlas, pelo IIICIIO:i, ptw 1lous llirrdorcs.
Art. M. A Dirr··~r1o Clllprrgar:i todo o •:uidatlo na vrrilicat;ão
dos tilulos, penhores e CJ'l)llitos das fii'!Has sobre que tenl1a de
mutua1·, seguindo Sl'IIJ(Ire o sy,tema 1lc precaução geralmente
alloptado Clll iu>tituiçürs !Janl'arias .
.\rt. 55. A \·entla de pcnl10res ou olijectos hypothecados ao
Uanco. ser:í Wlll[lre feita Plll lcil~o puhlieo, eonvenienternente
annunciadu c cHPcluado tOIII a assisiPnc.ia de Ulll dos Oircctorcs.
Art.. 5ü. N:io ,,e rer.Phrn1 t]epo:;ilos de Hliii!Pl'ario c111 conta
eon cnk inferiorc:; a JOO,~.OOO, lll'lll 'e pa:;a111 l'!JCIIUt'S por nlCIIOS
tlc iUfjOOu.
Paragrapho uni1·o. A DirPe1;:1o poderá convidar os tleposil~ntcs
a tomarem conta dos seus tlnpositos, quantlo o ju lguc conveniente
aos interesses do u~nco.
Art. õ7. As operações de Caixa EconOJHica formam nina sec·
ção distiuct~. pO!Iendo o Banro rcee!JcJ' P.IIJ deposito, t'OIII prazo
não inferior a um anno. qna nti~s de ti,~OOO para ciJna, abonando
aos depositantes um juro convPucioual.
Paragraplto unil~o. As pareellas assim recebidas em deposito não
vencem juro antes de eompletarem, r!'spectivamente, o fundo
de 50fiOOO.
Art. 58. O l.." quadro doe; emr;n•gados do Banco será lixado
pela fórma seguinte:

Ordenado. FianÇn.
I Secretario Guarda-linos ...... . l:OIIOfjOOO
l 2. o Guarda-liYros .........•... 6ooaooo
I Ajudante do dito ..•.•..•...•• &onnooo
2 Escripturarios a •.•.....•..... 300~000
i Thesoureiro .................. . t:oooaooo 20 OOOijOOO
I Ajudante do dito •...•.......• 600~000 12 OOOijOOO
l Fiel ......................... . &00~000 8 000{1000
I 2.° Fiel .......•• • .•....•.... • 360/lOOO 6 ouonooo
i Cobrador .................... . 360ijOOO 6 OOOi'!OOO
I Continuo .................... . J8U;'!OOO 2 OOUNOOO
2 Serventes a .................. . l20fj000 1 :JOO~OOO
EXECUTIVO. 8W
Art. t;!), O expediente do llan~o conrc•.:ar<'t •·om um limitado
nurucro de ernprcg-ados. quP po•ler:i sPr arrg-rucnlado, atú com-
pletar o rjuadru acima iwlie~uln, :i rrw•li<la que o rnovimcnlo do
Banco o exigir.

TITULO X.

IJISPOSlljÕilS Tl\ANSITOI\IAS.

Arl. 61). A priureira adurinislrar:áo ilu ll:rnco. nomeada pelos


fundadores, cnr virtude da tlbposit:i\o do art. H> d:t Lei de 22
de Junho de i867, c<~llrpõc-sc dos st•guiulcs a(cionistas:
Jo:•liUirn dr: llcssa Pinto.
llcnriqur: Carlos dr Mcirelles Kcndall.
1\lanoel Juslino de Azevedo.
Jot\o llibeiro rle !l!esrtuita Junior.
Francisco Josú Gomes Vall'ntl'.

SlJBSTITU fOS.

Antonio da Silva Ta1·ares \'ouga.


Antonio l•:,;tcvcs 1111 Silva.
Antonio Josú Canu•ir·o ,, Silva.
Art. \.ii. Esta Din:cl'<lt> fnnedonar:"t ale ao Jinr Jo anuo Je
i876. -
Art. 62. A Mesa tla assrrn!Jl('.t g••r·al, n Con,r!lw Fiscal c sub-
stitutos. scr<Lo e!cilos pvla :lSSI!tnbléa geral lllll seguida :i iustalla-
l'tro do II,111CO.
· Art. ü3. A iíircc•;ão, corno l'l'pre,;Pn!:llltc I•·.~al tio Banco para
todos os elfeilos, ó ene:rrrPgad,l d:1 sua installa~:"io. fazendo rcduzit·
estes c,;latutos a cscriptur·a pnhlica e Clllllprindu as 111ais for-
Jnalidadt>s exigida.. :. p=~la Lr·i lla:~ ::o~·ica~~de~ :1non~.'tH:~~-

u·V',J·\of'o:f·VV"d'

DECRETO N. üüll- DE 27 IH: NOVEllll\llÜ DE t.87ti.

Approva, com altera~ües, os estatutos 11:\ Suei1~tlatk Progresso


Amazon cus c.

Attendenllo ao que Me rer1uercu a Socicdatlo Progresso


Amazonense, t.lcvidamenle repre~enlada, c de conformi-
dade com o parecer da Secr;ão dos Ne[.iocios do lmpcrio do
Conselho de E~taLln, cxar~11lo em Consulta de dezoito de
Outubro ultimo; Hei pr>r !Jr~m Approvar os estalulosda
mesma Societ.!ade e as alleraçõe:> 4.ue com e~le baixam,
8lli ICTlh ll' I'IJIJEH

11nr Tlw:ILIZ Jt~s<'· C<H·Illi) dn ,\]li!l'ida, do l\le•J


a.,sigllad;J,.;
Cnn>l'lil(l, Ministro<' S1 crci:JrÍ<J <h~ !•>,lado d1H Ncp;ocios
da A.·~Tinlllura, CoiiJill<'l'cio <' O!Jr:Js Pllldica,, que assirn
o lenha l'lllendido c f'ar:1 C\t'l'lll:!l'. Palario do 1\io de
Janeiro em vinte esdn ·;le NuVI'IIlbro d1• mil oitocentos
sl'lenl:l e cinc:o,cprinr]ttngesimo qrr:1rlo da lndependr•ncia
c d o lm pn i o .

Com a rubrica de Sua l\lagcslad1: o lnlpr·r;Hlor.

Tfto11w::, .Jose Coelho de Almeida.

ll.ltc•·n~;c>cs n que se •·et"e•·e o J)ecr•eto n. 0 00~1


desta dat.n.

I.

Art. O." Fica assim n·digido:


\Tas !hliib>31'açoc~ da :1SSI~rÍ1hl<'·a geral os socios incor-
por:~clorrs tnão din•ilo a m:Ji,; run voto, além dos fl1Hl
lhe'> com retirem, em virlllll11 do diS[IOsto no art. :i. •

11.
Art. H.° Fica assim allcr:Hlu:
As acçücs scr:iu norninJtiva,.;, i;Jas sna lransferencia
se elf<.'I:Lnará sórnentc por neto lan<;·ult) nos registros da
Soci1·Llade, c~ a:csignado pelo propril'lario otL Reu pro-
curador, com podere ..; espt•ci:Jcs, uhsf•nallllo-se o dis-
posto no art. 2. o~ :l'l 1la L"i 11." IOR3 dn 22 de Agosto
de I HfiO.
III.

Art. i:l. Acresc<•nlc-sc:


Na el!•icão do Prrsid1~nte 11 mc:nhros d:1 Dir,•ctoria não
são atlmiÚido~ Yolos pDr p:·o,·uratlnr.
IV.
,\rl. :.?0. A!:n•srnrttt'-se:
~2." ,\s reuniii1• ..; •Li asscml,lt':t .!.\nt·:d ~<'i':\'' prt).,iLlidas
pelu accionist:1 qnn p:1ra C'>SI~ lim fllr l'lrito pela :nesma
a~semblél, nãil po<lcndo rerahir a e.;collla e:n <ruali[liCr
dos membros da Dircéloria.
EXEI:UTI\0. Ri7

v.
Art. ~?:J. ,\cresnmte-~e ao~ 2.": lica!lllo qn:llqucr·
reforma ou moclilicac;ão <lcpc'tlllcntc dCJ approvação uo
Govemo Imperial.
VI.
Arl. 2:i. ~ 1." Fic~a assim rc~<li~iJo: _
O futHlo de rt•sena ú cxelu>iValltclllc~ destinado a
fazer face ús perdas tio capital social uu para substi-
tui l-o.
VII.
Art. 27. Fica as~im n·uigido:
N~1o se poclcrú fazer <listribuição de dividendos, em-
quanto o capital social desfalcado em virluuc uc per·das
não fôr integralmente restabelecido.
vm.
Art. 28. Suhsliluam-so a~ palavras linaes-serão le-
vada~ :í mas~a conllllliTll dos lucros Rociac~;;-prlas se-
gnintes: terão o mesmo destino que o art. 25 dá :ís
quantias que srparam-sc para o fumlo de reserva, ven-
cendo juro a favor deste, c prescreverão conforme o
direito commercbl.
Palacio tlo Rio tlc Janeiro em 27 de Novembro de
1~7ti.-1'homaz José Coelho de Almeida.

Estatutos da Sociedade- Pt·ogresso


Amazonense.
CAI'lTlJL() !.

Fl.\oi i>A SOCII;IJAIJE.

Ar I. L 0 A Sncic,ladn s" rn·op<"~ a fundar um estahcledmento


cliJ fallrim rln lour;a 1k lotla n:'tH1c.ie, cnii!O tijolos, telha, azu-
Icijo n poteri:t, 1'0111 os tuelhnra:uenlos llltHirrnus.
Art. 2." Su:t fuBdat_;;io srrá rm M:lllfLIJS ou 0111 sn:-~ proximi-
darll', eotn o r.apitaltlc tiO:ooonooo, dividitlo em 1.000 aecõc~ do
Yalot' <11' t>OfjOOO e;lda uma. •
Art. :l. 0 St~r;i dcnolllinada Progresso Amaznnr11S<.', ~~ deverá
durar vinil~ e ti11co auuos.
PARTE !1, 10:1
8l8 ACTOS DO I'ODER

CAPITlJLO 11.

Art. ~.o As acções serão irnpres~as c r:outerão: 1. 0 , numero de


ordem ; 2. 0 • firmas do Presirlentc c Secretario da Sociedade.
Art. 5. o O accionista que possuir de lO á 20 acções inclusiveis
terá direito a um voto 1ws d'•ti\Jt'r~çiíPs elas assemhleas g-eraes
dos accionistas; o flUe possuir rln 20 á fiO terá dous, c os flUe pos-
snir.~ul rir: 40 C!ll Jiante lerão •lireilo a Ln:s votos.
Art. 6." Como n11num•rar;ao •lt• iiiCOrporaç<lo os sor·ios iHeorpo·
radorDs, r1ne stw os signalarios da pdit;fw de incnrpora1:no c dos
presentes Pslatutos, lerão llirciln :'t lO ar:r,õt·s catla Hlll, para cf-
feito do art. 5. 0
Art. 7. 0 O acciouista, uas condir;õe.o; •lo art. .rJ. ". potler:i. ser. re-
presentado por pessoa colllpet•~lllelllnntl) aulonzalla. nas delllle-
raçür:s 1las assernhli•:ts geraPs, c para ell'cilo •lc rlivirlnr11ln po-
derá •rual•rucr acdouisla ser rPprc,.;enlatlo por procurador bas-
tante.
Art. 8." Os possnidorcs tle acr,Oes \loderão usar rlella~ collw lhes
convier, cou1 a oiJri~ar:ão. porem. !ltl caso de posse, de dar pores-
cripto conhecimento á Dircctorin dessa transacção. ou doação,
consignanrlo o nome ria pessoa ;i rtncm tiver passarlo, e fazen-
do-o constar no yerso das :1r:r,C•rs. ou em separarlo.
Art. 9. 0 Perdidas ou inutilL;atlas •ItHlPStJuer acrües, ~en possui-
dor pnrlrrá rc•Juisitar outras IJUI' lhe ser:1o entregues e1n substi-
tuiÇão das prin1eiras, licanrlo estas sem c!Teilo algum. n rjuc será
lançado üo liY!'o destinado á inscripr,ão dos possuidores de
acci\es.
Árl. :10. Installatla a Soeit'tl~de, ua f,·,r,ua tlo :nt. 2\l, c expirado
o prazo de 60 dias, exigido pnlo :li' L. 1. orlo capitulo 2.o do Decreto
1L"27ti dc19dcllczcmhrode t8lifl, terá corurr.oa CIHissão das
acçües aos suhs•:ripttli'''S f' ~olltprador<'"· "
os suh:;eriplon:s eHlr:tt·:i'' nt•s-e a elo 1'.0111 a imporlaueia r.orres-
ponrlenle á uteladr. d:b ac~Cws su!Jsr:ri ptas. e recebrr:lo logo o nu-
mero co,·rcspondeute dt) aer:ii:·s. Jicando CIJill •lireitu :10 res-
tante del\as, qno rlovor:lo rPsg-alar qn~nrl<l ftl1· annunciarla a
:,eguurla tJ nllim:t chamada COIIl prazo rle 601\ias.
Art. H. O suhscriptor 1IP ar.•:,k;; IJUt~ nao satisfizer seus com-
promissos, na f•írma do artigo :wtecctlenlP, perderá o direito das
acçôes snhscriptas c não rrsgatarlas no referido prazo, podendo
desdecntãn ser ellas passadas a quem as solicitar.
Art. 12. Os co1npraüorcscntrar;lo com a rJnantia das accões so-
licitadas, no acto da entrega. •

GAPITlJLO UI.

Art. 13. A Gert'llr:ia lia Sodcd:t1le scJ·á exercida por uma Dire-
cloria l'lcila annualmeutc pela as;elllhl{•a g-eral dosaccionistas,
com t~xcep•.;:to da pritlll'ira. qtw >crá formada •l'cnlrc os socios
incorporadurcs, com o pe,;soal r:rcarlo pelo art. 16.
EXECU'l'lVO. 819
Art. u. A Direccão technica da fabrica será conJlada á um Di·
reclor, auxiliado "por um Ajudante. O t.• ser:i eleito annual-
inente pela assembléa geral ot·•Jinaria, na occasião em que tiver
lugar a eleição da Directoria. O 2. 0 ser:i de nomeação do Director,
com approvação da Directoria.
Art. 15. O pessoal tla Directoria po1ler:i ser reeleito, com ex-
cepção de um membro, e esse mcmhro substituído não poderá
fazer parte .Ja Direcloria dentro do proximo anno, contado da
data de sua suhstituição.
Art. JG. A Oircctoria constar:i de um Presidente, de um Secre-
tario c de lllll Thcsoureiro.
Art. 17. Cotupetc ao Prcsillculc a gc,!ão dos nrgocios da So-
ciedatle, fazer cumJH·ir integralmcute as llelihera•~ües das asscm-
bléas ger:ws. intnrpt·ebr tluvidas dos estatutos "relativas :i ma-
teria administrativa, c incumbe-lhe o dcvrr de prestar contas c
inforu1acõcs em halaiti~O c relatorio perante a asscmbléa geral
ordinariit, rcunitla na· fúrma do art. 20, procetlendo :i leitura
destes.
Art. 18. Ao Secretario incumbe toda a escripturaerw lia Su-
cietladr. •
Art. 19. Ao Thesuureiro compete a guarda dos dinheiros e va-
lores, a qumn cabe por isso toda a responsabilidade immediata,
pelo •1ue deverá prestar liança idonea da decima parte do capital
social.

CAPITULO ÍV.

ASSE~IIJLÉAS UEI\AES.

Art. 20. No Jim 1le eadà anno, contado da data da i!lstallação da


Sociedadl', ltaYcrá l'l!llni<Lo geral do5 accionistas, nas condiçues do
art.. ü. 0 , pa r:t c[l~ic;ão do pessoal atlllli uiôlra!il·o c uHLÍS ilegocios
de mtcrcsse .'oda I.
~ 1. 0 Esta r<~uni[LO ~'Onslituirá assem!J!éa ger:tl onlinarla, ve-
rificando-se rcprr·scnlar, pelo menos, a tort:a p:ule du;; votos re-
l(ulados prlo art. 5. 0 , em atleação ás grandes distancias e dilli-
culdatle; dP tran.<nodn.
Art. 21. Alé111 ila asscmhléa geral ordinaria, poderão ser con-
vocadas outras grt·aes ex!nwu!nerarias a juizo da Direetoria, ou
a rcquerimeuto de accionistas r{uc representem a decitua parte
dos votos rcgulallos pelo art. ii. 0
Art. 22. As resoluções das assembléas geraes ordinarias e
extraordinarias Jicarão consignadas em livro, destinado unica-
lllente a esse fim, com ruhriea de !o•los os mcmhros que a ti-
verem composto, para o!Jrigacão de inteiro cumprimento.
Art. 23. Compete á assemhlt~:l geral ordinaria:
f. o Eleger o pessoal adtuinistrativo e teclmico da Sociedade,
dos arls. i3 e 14; '
ll. 0 Resolver duvidas de intcrpreta•;:1o dos estatutos;
3." llesolver os 111elhoramr.nh•s da fabrica;
4. 0 Mar·crrr os vcneilllcntos dos funccionarios;
5.? Resolv~r que seja.solicilalla a pro rogação do prazo de cxis-
trncta da Soctedadc, se JUlgar conveniente;
6.~ PropOr a refonH:t do~. estatutos, na parte que julgue con-
vcmcnl.e, aJlOnt:11Ldo as lltsfmsJçucs que ahi devem cabur, as
quacs devcrao ser o rcsu!l:tdo tle rugularcs tliscus:sões;
8''0 AI:'I'IIS ()IJ l'lllJEII

7." llr:sol \"t)l' a tliss•Jin•.:'ro da :-;ociprladr, qna 11d11 j Hl~nrl eon ve-
IIÍ<>Htr, ou •ruantlo sr• drrr'lll o-> t:asos do art.. 3I, ohservando-sn
as dispositJws tios ar/.'\. 338 doCorligo do Co11:111erdo, c õ8u," a
do H•'!{nl:unPHlo n." 738 dn 2iJ de No,·e,uhro tlr: 1830.
~ 1. 0 Para rB ca-;os dos tt·es ulti1nos ohjretos ú misler tJllC a as-
srmllléa rrlrre:>r.nlc maioria allsolula, isto é, mais de mcl:ulc dos
votos regulados pelo ar!. t;.o
Art. 2~. Para a eonvot:ação da assem bléa geral extraordinaria
o Presidente olllciará aos accionistas nas r.onrliçües du art, õ. 0 , e
annunciará 110 jomal escolhido para rssc Ji1u c Htais puhl1caçõcs
com prazo de 60 dias.

CAPITULO V.

IlI V lll E N lliJ.

Art. 2(). 0; luem; lir[uido-; vcrilicadosrlm cada anno, contado


da data da insta Ilação da Sociedade, ser:lo divididos em Ires par-
tes: a La ser:í de t> %. e se dcsti11a :i. formaçã.o rlo fundo tle re-
serva, a qual será reeolhida a uma easa bancaria de conlla!1Ça,
até perfazer a rruarta parte do capital so~ial; a 2.a será de 10%
e se destina a fazer face :ís prin1cira~ dcspezas de custeio do anno
seguinte; a 3.a será dividida pelos accionistas, segundo as
ac<·õrs que possuírem.
§L 0 ll fnurlo rle reser\'a !Pnl po1· tlm prcPnrlicr o IJ!WIIfttlll do
r~api!:tl ~oeial, easo nnl1a PIIC', por r1nalrrn"r circnmst:mcia, a ser
r!Psfalcarto por prejuízos havidos.
Art. 26. Esse dividendo terá lugnr na occasiã.o de reunida a
assem!Jiéa geral orrlinaria, c rlewm ser lançndas em livro espe-
cial as quantias distrihnidas com rubt·ira rlc seus recebedores,
donos ou procuradores.
Art. 27. Não poderá haver dividendo fllll quauto o capital so-
cial, desfalc~do por •ruantias inferior•'' :is consignadas no
art. 31, não li ver· recnperado o tJUC por \·cnlnra lenha perdido
em prrjuizos qu:tPsrptrr.

CA I'ITU W \' l.

AI'!. 28. Ü aceioni:;ta IJUC não COIII(Iai'CCl'r ao tlivid<'lltiO I' IICIII


se fizer representa.!' por procurad()r Instante, tc1·ú suas tJIIntas
em deposito por rspaço r! e ri Pus annus c sem i I!I' O al,~nllt. lcindo
psse prazo, c sP n;tn ti\·crem cl/as sido 'olir:ilallas nem IJICSIIIO pOI'
~eus lef(itirno' herdeiros, srr·:lo levadas :i 111assa r:ulfllllltlll rios
lucros sociaes.
Art. 29. A SoeiPrlade scr:í inslallada logo tpw lenha autorizaç:lo
c snjam approvarlos seus estatutos, proec•fnnrlo-sc á reunião dos
socios incorporados para eleição dus memhro; da I. a Directoria
c Director da fabrica. Procetl.•r-se-ha lo!.(n :H puhlica~ües exigidas
pelo Decreto 11. 0 2711 <fi) Hl do 0L'ZC111hro t'!!l seu art. 1:1 do
!'ap. 2."
EXECUTIVO. 821

Art. 30. Aos sodos incorporndorcs cahem as altrilmi~õrs clas


assrmhl•~ns gerncs ordinaria~. ta•·, cOiliO se :u·l,nm definidas no
art. 23. durante o primeiro anuo de Pxistcnl'ia da Soeit•dadc.
Art. 31. Se em qualqn~r tc11qJO >c verificar por vcntu1a a perda
total do capital social, ou de duas terr;as ]1artcs, a Sociedade
será dissolvida, colll" tlisptlc o art. 3li n." 3 do cap. W do De-
ereto n. o 27H clc 1\l ''" lh•wnllll'U dt• l8ü0; c na fúr111a do :11·1. 23
tlestes cst:ilulos.
Art. 32. A lit]Uirlaç:1o será feita depois de rec!uzi.tlo.; á moeda
tortos os bens da StJciedade, para ser o seu lJqtudo prtJtlucto
distrihuido pelos accionistas, 11a p1·nporção das ae~õe,.; I] li C pos-
suírem.
(Seguem·s~ a~ aFsi.~naturas.)

DECRETO N. ()O'l2- DE 27 IJE XOVE111JTIO DE 187;1.

Approva as plantas c mais cslutlos para a co11tiuuação das


o'1ras tla via rerrea tlt• 11:\lllrilt'.

AtlcndPJHio ao ({tW l\le t'l'lfllllreu a Companhia Cea-


rensc da via frrrea de Baturité, Hei por hem Approvar as
plantas e mais estudos para a contiuu;1ção da mesma via
fcrrca, menos na parte relativa ao orçamento.
Thomaz .José Coclho dr Almeida, tio l\lru Conselho,
Ministro c Secretario de Estado rlos Ncgoeios da AQTi-
cullura, Commcreio e Oliras Puhliras, assim o tenha
cntemlitlo c faça cxcrutar. Palado do lHo de Janeiro
em vinte c sete de Novembro de mil oitocentos setenta
c cineo, quinquagcsimo quarto da Intlepcntlcneia c do
lmperio.

Com a rubrica de Sua Mag-estarlc o Imperatlnr.

Thoma:; .Tosl: Col'lho de Almrida.


822 ACTOS DO I'UDI!.R

HECHETO N. HO'r:l- llE ':!./ IIE \IIYEmlno m: ll·lit).

Alteia .1lguruas das claHsula' IJIIC :u:olllpanl!:u·am o Decreto


u. o üli72 1lc 17llr, .I unho de IS7~, I (I !e coru~i·de a gal'autia de
j11ros de 7% ao anuo sobre o wa:xi.no eapilal tle 3.nOO:OOOHOOO
tksli11a<lo á coJISli'Ill'<;ão lia l·:o;!r:llla li:~ r·rro reutral de Ala-
g\Ja,;.

Attcmlcndo ao rpH' M11 l'l'ifllt'l't'll Jltl'..dt Wilson, ron-


crssionario tia Estr.uia dt• ft'tTO ct•ntral dt• Alag·das, Hl'i
por hi'lll Allr•rar al.lnnnas das rlal!sulas 'fUt' ;lt'fHIIJlanlta-
ram o lkrr<'lo 11. o tifi/2 dt· I/ tJ,• .lunl1o til' IH/~, 1flW run-
r<•d<• a~~·:lranl.iadejnrosd,· 7 "/, ao:lllllO sol11'1' o tlla'<illlo
r:1pital tk :Ui00:0()().)000 tli'Siinado ;'1 I'OilSll'lll'l;:io da Es-
trada dt~ ft•tTo r<•ntral dt• Al:lgl·,as: tlt• a,·rôt·do t'UIIl :1s
que com cst'' h:li'<al!l., ;~ssi.'!n:tdas por Tltontaz .los(~ Ctwlho
dn Almeida. doJI<·n ColiSI'IIJO, "\liuislro t' ~nrrclario de
Estado dos Í'it•'!·orios 1la .\grintllura, Coilltlll'tTio e OIJr:ts
Publil'as, que assim o tl'ltlla l'llll'lldido ,. f:11;a ''"''t'Utar.
Palal'io do Jlio dn .l:tJJI'ÍI'OI'Ill 1 inl1' t\SI'II' dr Nornntbro
de ntil oilot'l'!ll.os Sl'll'nla 1\ riJJi'll. IJIIÍJtl[ll:tgf•sinto quarto
da lndqwndt•n,·ia ,. do J 111 l'''l'in.

Thonw: .Jos1: Coelho rf,, A fmrida.

Clausulas a que se rer~~~·e o neereto n." 60"13


•testa data.
I.

Fica entendido qur>, 110 t':l.~o do 1:on•rno n•sQ·atar a t•s-


trada antes de t•xpirado o prazo do pririi<'.!ÚO dn oitt•nla
e seis annos, nos lermos" r1mdir<"lt's da rlauo;ula ::." do
]lt'l'l'do n." fili7::! dt• l7 dt• .lunlto.dt• IHí't o pn·ro do n·s-
rall' ll;io Sl'l':'t Íllft'I'ÍIII' ;til f';)jiÍJaJ ljlli' f',);·f'llf•rJivallWili.l'
t'Jll[ll'l'gado na f'OIIslrur,.::io das obras. O l'l'sgal.l• não I'01ll-
Jit'l'llt111dt'!':í os r:llll:tl'>' lli'lll :1" Jli'O]ll'it•datl<'~ l'stranltas a11
~wn i<;o ,. u.so d:1 ,•si r a da "'' l'i'l'J'il.

11.

A tlislriliiJÍdo dns di1 id,•ndPs. 1'\f'l'"''lllt'" dt• H"!,,, a


st• rdt•n· :1 rlaJJsul:t :i.', ,.,.,,:1r:t IP•'.II IJll'' fill'i'lll t'IJI-
IJIII'
l•ols:lilos :tlll·~:;l:tdfl ''" ,itJros pnr 1'sli' p.u:Ps.
F. XF.r.UTIVO.

I 11.
O fundo !Ir rrsrna, <lr l[UI' traia :1 l'!ausula 8." do re-
ferido lkiTt'LO. form:ll'-i'i'-ha di' Lodo o nrndenli' dos di-
videndos di' 7 :Íli'· 7 1h "/,.. l<:m quanto os dividi~tHios não
excederem a 7 n/0 , a drspt•za prOYimienle do fundo de re-
serva f;l'rú leyada úconta do l'llS!I'io da rslrada t'lll quotas
corrrspondcnles a 1/1 "/ 0 do rapil:d garantido.
IY.
A garantia dr juros srrú dnYida a datar da rnlrada dns
chamadas do rapil:lll'lll llllli'S!:IIH'II'rillll'lllo h:IHI'ario. P
linr de qu:li'SI[lll'l' i llljlos[os. ,\o (;,n nn1o lira rt•sf'na;lo
o dirr~ilo de providcnriar 11ara que asrllantad;Jssú !t•JLltam
lug·:n· ú proporção qw• st' lizi'l"i'lll nPrl'ssarias ú conslrur-
ção das oliras.
\"
'.
A Companhia q1w sr illi·orpnrar para t•x:nrução da Es-
trada d1• ftTro rentral de Ala.!..!·üas, podl'rú spr nacional ou
rslran.!..!eira ~ di•rt'Iulo, Ill'sll' ullilllo raso, lt•r um repre-
SI'Iltantt• no lmpnrio, I'Olll o.-; JHlllt!l'i's lli'i'I'Ssarios }Iara
tratar dn lodas as iflli'sliks l[lli' sn susrilarem t•nlre a
mesma Companhia no UoYt'l'HO, ouentn· esta e OSi1ar~
ticulan•s, as tfu;ws serão dt'rididas pl'lus Trilmnat•s do
Brazil, na fúrma d:1s leis r•m Yigor.
Palacio rlo Rio de Jandro em 27 dr• NovcmlJro de f87ti.
- 'l'lwm11:: .José Co1'/11o dl' Jlfml'ida.

])ECH ETO N. fi01~.- DE 27 IlE NO\'EMfl!\0 li F. l8i:l.

Altera alp;n111as das dausulas que aenmpanliar:un o Decreto


n. 0 5777 de 28 de Outui.Jro dn 1811, qne eonceden a garantia de
juros de i% ao anno sobre o maxi rno capital dr 13. 000:000{;(
ileslinatlo :i.constrnr•;ão da Estrada rlc fr'ITO ernlral da B:tliia.

Allt'Jllli'ndo ao que Mr' reqw~reu llugh ·wilson, empre~


zario tla organização da Co111panhia do Tram Hoad a Ya-
por Paragnas~ú. artualnH•ntt• dt•nominada-Estrada de
I'\' r r o t't'Hira I - na Pro\ i nl'ia da B:lltia : Ht'i por IH' lU Al-
tt•rat· algumas tias rLtustilasi!lW acompanharam o Decreto
ACTO ..; llll l'iilll-:!1

n." ri/77 dr' ~K dr~ OutniJI'I) di' Hli'f., qnr, ('Oill'l'llcu a g::-
raulia de jnros dl'. 7 "!.. ao aurro~olm· o JU:tximo r::tpit:tl
dr· 1:1.000:00[),)000, dnsl in:tdo :'t ··ow;lrllrrJio r h mesll!a
cstr:td:t: de acr:rlnlo COIIL asqtw r'OIItt•slt\ IJ:tix:tm, :tssip:na-
das por Thoma;.:; .!Ost\ Cnrllto d1• Alm<'ida, do l'\ku Con-
s!'llto, Ministro e SPr'i':'l'tt'io d'\ Esl::do dos Nr.!wr·ios tia
Agricullura, Co:11mcrcio e Ohr:ts Pnhli,·:ls, que assi!ll o
tcnl1a r·utenditlo e l'ac:t t'XI'I'UI:JJ'. P:d:1,·io do Hio de Ja-
neiro em vinte e sr•le.tk Novr•llli1ru de wil oitot'I'Hf.os se-
tenta c cinco, rtuiuqn:q.rr•simo quarto da lllllepr•Julenl'i:t e
do Imper i o.
Com a t·ulJril'a de Sua 1\la.~r·sl:tdc o lmprrador.
Thomrr: .fn.~r Col'f!tn rir• AI111Pid11.

Chtnsulas a que se r•el'e•·e o Dem·eto n." 0044


desta data.

I.

A vrna dl' ,·:tdllrid:tdn ÍlllJlO'l:t n:t l'latl:':nla :L",~ 2 . " do


J)ern\lo li." ü777 d1\ 21-\ de Untnhro d!' Wí'l, só s,•r:'t ap-
plir:ada, se, deconidos dons annos dr•pois da ÍJI('orporar;ão
da CoHl)Janhia, esta n<lo apn'SI'IIl:tr os estudos alli e:xi!.d-
dos. Expirarlo que seja o primeiro aHIIO, e 11ão lt·ndo
a Companhia aprcsrnL1do os estudos de que se trata,
incorrerá na multa de 10:000.8000 por me;.:; de demora.
11.
Fica entetHlido que, 110 r·:tso do GoYerno resgatar a
estrada antes de expirado o praw do privilegio de 1)0
annos, nos termos c nmdi(ões da rlausula 3.", ~ 12 do
citado Decreto, o prcr;o do resg·:ttc não scrú inferior ao
capital que fôr effedivameJJLe r•Jnpreg·atlo na t•onstruc-
ção das obras, na fórma d;<s rlau~ul:1s 1." <' 1: do mesmo
Vccreto.
O resgate não comprchende :ts propriedades estranhas
ao servir·o c uso da estrada de ferro. c os ramacs não
mcnciOJiados nas acluacs conressõcs.
lll.
A distribuição dos dividendos cxeedentes de 8 •;., a
que se refere a clausula t'i.", eessará logo que forem eHl·
)1olsados ao Estado os juros por este pagos.
RXKCIJTI\'0,

rr.
O fundo de reserva, de que trata a clausula !:1. • do
referido Decreto, formar-se-Ita ele todo o excedente dos
dividellllos de 7 até 7 t;4 °/0 •
Emquanto os dividendos não excederem a 7 °/0 , a
despeza proveniente do fundo de reserva será levada á
conta do custeio da estrada em quotas correspondentes a
1;4 °/0 do capital.
v.
A garantia de juros será devida a datar ela entrada
das chamadas do capital em um estalJelccimcnto hama-
rio, e livre de quaesquer impostos. Ao Governo 1ica
reservado o direito de providenciar para que as cha-
madas só tenham lugar á proporção que se fizerem ne-
cessarias ú construcção das ohras.
VI.
A Companhia que se incorporar para execução da
Estrada de ferro central da Bahia, poderá ser nacional
ou estrangeira ; deventlo, neste ultimo raso, ter um
representante no lmperio, com os pocleres ueecssar/·os
para tratar tle totlas as questões que se suscitarem cn re
a mesma Companhia e o Governo, ou entre esta e os
particulares, que serão decididas pelos Trilmnacs do
Brazil, na fórma das leis em vigôr.
Palacio elo Rio de Janeiro em 27 de Novembro de i87:i.
-Thomaz José Coelho de Almeida.

OECRETO N. 604;}- OE 27 DE NOVEMBRO DE I87:t

Regula a ordem em que devem os Juizes de Oit·cito presidir


Junta revisora dos: Jurados, c substituir-se reciprocamente.

Usando da altribuição que Me confere o artigo cento


e dous, paragrapho doze ela Constituição do Imperio, Hei
por bem Decretar o seguinte:
Art. !. 0 Na Côrte e nas comarcas onde houver mais
de dons Juizes de Direito, o~ trabalhos da revisão an-
nnal da lista dos Jurados, de conformidade com oRe-
- PARTK U. 10,
82tí \1.'110,._ llH l'illll-.1\

gula111rnto Jll!ll1C'I'O ceulo t\ viuk ti<' tri11la e lllll tle .Ta-


llt~iro dP mil oitocentos qu;ll't'n!.:l t' dou~, artigo,-; du-
zentos vinte c cinco ;1 dl!?.cnlo:; trinta u IIOH', com-
pelirão suece~sivaniCntu a l'ada unt dos.Tuizcsna onkm
ela de~ignação dos dislricto; criminaes, de que lt·ata o
artigo segnndo do D:·crl'l11 lllllllero quatro mil oito-
centos vinte c qnatro d1~ 'in !I: c lluu.; de Novembro
de mil oitocentos sctent.1 t' um.
Na falta ou impedimento do Juiz a quem couberem
os referidos trallallios, Sl'rYirú o immcrlia lo na mesma
ordem, passando este a oceupar o ultimo lugar, c func-
cionando o suhslituido 110 anno st•gnin te.
Art. 2." Só na falta on impctlimt'Hlo de lotlos oshrizes
de Direito senirão os suhst i t utus na HH'sma ordem cs-
tahclccitla para alfUCl!cs.
Art. 3." l"icam revogada:; ;1s tlisposic;líes em con-
trario.
Diogo Velho Cavalcanti rln AlhllfJUCl'tfUC, tlo Mt~U Con-
seliJO, .Ministro c Secretario tlt• [<};tatlo tios Negocias
tla Jusli•;a, a!'sim o lenha !'lllcnditlo e faça executar.
Palacio do Hio tle .Janeiro elll \ inlt~ e sl'lu de Novembro
de mil oiloccnto~ st'lnnla c cinco, •Ininquagl'simo qnarto
ua IHLlcpcmlenda 1'. do 1111 pt•rio'
Com a rubrica de Sua 1\la!.';estaclc o Imperador.

JJiogo Velho Cavalcanti de Albuquerq1~e.

uEcnEro N. nm1 n- llE '2.7 DE NOVE)lntto ur. 1875.

Regula o arbitramento tias gratilica•:Cíe:.; nos Juizes de Direito


que forem llolnt·adlls IJ,,,,)lllhargadorPs,

Hei por hem, Jl'll'.l W\t't'ltt.:iiu tio~ :1.", art. lG tla Lei
n." 2ü70 tle 20 tlt· UuLuiJro ullinto, lkcrdar o seguinte:
ArLi.!.ro unit·o. As gT<~lifiracües aos Juizes de Direito
que for c m no meatlos De se ii,JIJargadorcs para Helac;ões

(*) Com o N. 6046 não houve acto algum.


EXECUTI\'0, K27
!.'xislrntes em Província divt'rsa da em f(UA residirem,
serão reguladas pela Laltt'lla., <JIW t'Oill t•sLe baixa, as-
sign:lda por Diogo Yclllo Cavakanli dP Allmqncrque,
do .l\Irn Conselho, .l\li11islro I' !:-'r•rTI'I:Irio dt• EsL1do dos
Negorios da .lusliça, <JlW ;!~~il!l o l<'nila <'lllr•JHiido ~~
f:1ça exr~t:uLar. Pal:trio do Hio de .Jan<'iro <'111 vinil' I' sPtP
de Novembro de 111il oilor·enlos selt'llla e r·inco, quin-
crnagesimo cruarlo da Iudt'[H'Jidl'lll'i:t I' do llll(JPrio.
Tabella das gratificações a que se t•efere o Decreto n. o 604,7 desta data.
RELAÇÕES.
PROVINCIAS.
Belém. !S. Luiz. [Furlalczal Recife.
1
S. Sa\Ya· Côrtc. S. Paulo.! Porto I Ouro Cuyabá. Goyaz.

Amazonas.......... 500,~000
--~---~---
600.~000 70050~0
---~~~~
800~000
- - - - - - ~~~ ~~~ --- - · -
900,~000 1 :000,)080 I: l.OO,)OOO 1: 200~000' 1: 300.~000 l.: ~00[)000 l. õOOI)OOO
Pará............... {j 600,)000 7005000 800,~00.! 00•,~000 1:00050U0 11:100,5UOO:i:2C0fl'l00 1:3011,~1100 !.:4110$000 l. õOOlJOOO
Maranhão.......... 6005000 1 5 6005000 700,~000 800i(tJ00 9lJO.<OOOii:OOO,~:OOi:IOO,)OOO 1:200,)000 !.:300$000 1 ~OOlJOOO
Piauhy ............ 600~000r 500,~000 600,~000 700,)000 800,~000 Or0,)000•1:01l(i,~OOO;l:iOO,~OOO 1:2001)000 i:300lJOOO l. ~00(1000
Ceará . . . . . . . . • . . . . . 7oo,~uoo 600,<;000 5 60:J5000 70:J>OOO soo,\ioOO 9uO,)liOJI1: ooo,)uoo i: tousooo i: 2005000 l. 300n<JOO
~ Rio Grande do Norte 7005000 600,?000 iJOO,~OOO ~00,)000 iUO,)O 10 ~001)0 I? 900,~000 i :OOl\~000 i: !00,'000 1 :200lJ000 l. 300(1000
100,)001 800,~000 900.')000 !.:000,~000 1:100[)000 1•!
Q
o;:.. Parallyba ..... .•. .. 800>000 70.1,)000 6005.OrlO oUO,~ .. OU 600,~ 00 300{j000
Pernambuco .. .. .. . 8005000 700,')000 600.~000 .~ tiUO.'l 00 700,)00Ll 800,~000 1 0011,~000 l. :OOO,SOOJ l.: iOO~OOO 1 300{j()OO
Alagôas............ 8001!000 7005000 6UO,'\Oé10 500,~000 600)000 700'000 800,':\000· 1 900,~000 i :OOOL\000 1: Hi0,'!000 11l. 300fjOOCJ
? Serg-ipe . .. .. .. . .. .. 9005000 800,~000 700,)000 6011,~000 ti0Ji)00cl GOU,)OOO ~00~001 800,<000 9005000 t:OOOiJOOO l 20C$000

"'o
t;
Bahia .. ; .. .. .. .. . .. 90ii,~<JOO
Espírito Santo ...... i 000;)0001
Rio de Janeiro ....• 1 000~000
900~000
8!!05000
900iJOO:J
800.)0UO 7oO,~OUO
700iJOoO 600,~· 00
800.'\000 700,~00()
:~ 600,~0011
600)000 50J5000
üUOiJO;O l'
üOO,~OlOI
7UOiJOOO 800,~000 i 900,~000 i:OOO,'j::oo l
70050!10 SOOilOO:J \lOOl!OOOil.
600;$000 700tlOOtJI SOOilOOO 900iJOOO:l.
200,~00(}
!001)000
l.00$000
< S. Pa ui o ........... i l.OO,~OOO li 01105000 OOOil 00 8C()!;OOO 700,)0011 60~,~000 ,~ 6001)000 I 700,)000 l.: OOOiJOOO 1!. 0001)000
Paraná ............. 1 1005000'!. 0005000 9001)000 800[!1100 7005000 600,~000 t500,~00fl 600tl<JOOi 700,)000 i:OOO,~OOO l OOOn<JOO
Santa Catharina .... i 200,)000:!. l.OO,~OOO i:0005000 900,~000 800,)000 700,~000 600~000 1lOO,~OOO( 90115000 800[)000 l. lOOI$000
S. Pedro ........... l. 200.~000 1 !. 1005000 1 :OOOiJOOO 9005000 800,~000 700,~000 üOO,'JOOO i) 90015003 800,~000 l. 100/1000
Minas Geraes ....... f 300500011 200,~000 l.: i00,'000 1 :OOO,';ouo 900,~000 8005000 700)000 9005000: i) l.: l.OO{j()OO l OOOj)OOO
!tlato Grosso ........ 1 .l,OO,~OOO'i 300iJOOO i:2005080[1:100,~00'J 1:00 !)000 9~10,'-000:i:OOON000 1 8005000 l.:lOOiiOOO fj l 200/1000
Goyaz. . . .. . .. .. • .. • i 500iJOOO [1 ~OONOOO l : 300iJOOO f: 300 1~000 1 : 200,~000 i : l. 00,'~000 li: 000,~000 i I. : l.OOiJOOO 1: OOOi)OOO 1: 200$000 li
Obsen·ações.
Além da gratiflcacão fixada na tabella, se arbitrará ao Magistrado com família um augmento proporcionado ao:~mero das
pessoas de que esta se"compozer, excluídos escravos e farnulns.
~ O augmento não excederá á quantia marcada para o Magistrado sem familia, nem em caso algum ao maximo de 2:000~000-
~ Palacio do Rio de Janeiro em 27 de Novembro de l.87:J. - Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.
EXECUTIVO. R2!}
DECHETO N. GO'lH-nr.: fJ. llE IIEZinmno DE 187tj.

Approva a in novação do conlracto celehrado com a Companhia


-Livcrpool nrazil and River Platr, Stram Navigation.

Hei por lwm Approvar a innova<:ão do r:ontraeto eele-


!Jrado entre a Dircetoria Geral dos Correios e a Compa-
nhia-Livcrpool Braz i I anel H i ver Pia te Stea1n Navigation
-para o serviço da navngaGão a npor da linha do sul.
Thomaz .Josó Coelho de Almeida, do :ueu Conselho, Mi-
nistro e Secretario de Estado dos Negocias da Agricul-
tura, Cornmrrdo e Obras Publicas, assim o lenha enten-
dido n f:H'a e"Pt'Ular. Pal:11:io do l:l.io de .Janeiro em
quatro de' llt•zt•m!Jro dt• 111il oilol't'llto" st'lt•nta c t:inco,
quinquagesi 1110 qnarl o da Imlt•t>eJHit•Jlria e do lmperio.
Com a rubrica tle Sua :ua.!.!:estade o Imperador.
T!loma:s .Tosé Col'lho d1! AlmeühL

lnno,·n.çiio do cont.racto de.,. de .Junho de t 8">'0 9


<lllf'> cel<•h••aJn. c•ntrc ,..; o J)ireetn•• (;;eral dos
Co•••·eio"'• ••utcn•iz:uln Jun· , , ,.;,.... do 1\lini>•te•·\o
ela i\,~•·icull.n•·:o. c_;ununc•r·eio ., ()hJ•a"' t~ublica"'
de t.-t, de .Junho do co•·•·ent.e nnno. •~ n Cornpa-
nhia- Lh•e•·pool • Br•azil and Jlh·cr• JC.Jat;e
St;earu Nnvigation.-repre!llcnt;ada pelos seus
,,gent;es Norton. Me~a"' & Yonle. pnr•a o se•··
"''l{•o da nave~açiio n vapor dn. linha do liltJI.

I.

U ~cniw dt•sta linha l'lllllinuar:'t a St'l' l'eito rom os


vapores Ônni'il'.~. f:oltli'J'0/1 t' Ct'J'l'tl/ües. A Companhia,
porém, ohrip;a-sc a apresentar dons novos vapores, de-
vcnrlo o primeiro achar-se nrstr porto até .Junho de 1877,
e o segundo um anno tlrpois.
Estes navios deverão ser ronstruirlos com os mellloJ·a-
menlos qtw na ,. pnra de sua fa1Jri1:aGão nstiYerem arlopta-
dos, tnndo :tl'l'illlllllodaçiies lwm :trcjailas para mais tle !'iO
passag·eiros de rt'•., n t'sp:tço sulli1~it~n!.r drhaixo de coberta
para 200 passag·r•iros d!~ i'Oil rt'•z, lundo rapacida1le parare-
t•eliert•m flOO toneladas dn i'arg-a, lotação de liOO a 800 to-
neladas ing·Jpzas, e lllarrlta nunra inferior a 10 milhas por
hora. Estas ronllições serão verificadas, antes da aceitação
dos vapores, por uma rommissão nomeada pelo Governo
Im pcrial.
.\CTOS HO POHER

11.
Os raporcs não poderão t~utrar ou salur a l1arra do Hio
l;randt~ dn Sul, dt'lll:llldando ntai~ dn IIOYt' p1''s. A in-
oJ,servanl·ia de;;ta condi1;:1o, Ulll:l YI'Z verilir:ula pela
capitania daqnl'llt~ porto. ~ll jnilar:'l a Companhia ao pa-
gamento da multa de '20:0001~000, ou á rescisão do t·on-
trarto. a nrldtrio tln linvnmo lllllll'rial.

111.
Os vapores serão uar ion:tl i,;ados IJrazi leiros, lieamlo
isonta sua :u·tpii;;it:ão dn ttllalqunr imposto por transfc-
rencia dn propril'datle 011 111al rir11la; gozarão de todas a,;
ÍSPIII,:fíl'~ I~ priYilt'.~ÍOS dt' p:IIJIIOit•.-;, I' a rt'SJH'ito dn suas
tripol:u:.t"it•s si' pratir:n·:·, o IIII'SIIIO que se pratica t'Oill os
navios de g·uctTa uariuuaes; o t}Ue os uão isentarft dos
regulamentos pol iriaes n da A1fandeg-a.

Os rapores dt~n·rào tt'r a l101'do os sohrt'salcute,;,


apn•sto;;, malt'riaL olljertos dn st~rviço dos passagniros ~~
numero de olliciaes,. llt:whinistas, foguistas e indivíduos
de l'![Uipagem que forem marcatlos no aeto do recebi-
mento dos vapores pelo Governo. que fiscalisar:'t a fiel
oltsenancia desta l'lausula.
\.

As viagens srrão tres nwnsalmcnln, do Hio dn .Janeiro


ató 1\lontevitléo, duas com esrala, tanto na ida como na
volta, pelos portos tlt' Paranagui1, Capital de Santa Catha-
rina e Cidade tlo Hio nrande do Sul, sendo a terceira
feita com as es1·ala~ tfltr forem c~ ta lirlt'citlas pelo (;nvrrno
lmpPrial. d!' acrôrdo 1'0111 a Cornp:11tliia.
O lran.spnrtt~ d:ts lllal;ts do CtJITt'io n dos pa;;,;agriros
1;ont suas lia.~·ag·nns . t'lltl'l' :ts Cidadt's do Hio Grautle do
Sul c de Porto Alt'.!"Tt'. 'l'i':'t l't•ito pur Yapon•;; e;;pcciaPs ;í
cuslii d:t Comp:111l1i:t.
\T

Cada via.•.wm redo1tda, st'lll a t's1·ala de Parnna,é!·uú, Hão


Pxrcdrrá a l!l dins, Jtelll a 2':::!, qunndo os yaporcs torarcm
naquclle porto. ronfornw cst;'t disposto na condição ante-
cndcn te.
EXECUTIVO.

YIJ.
Os dia~ c l10ras da partida t': ilt':l'ada t' o tt:mpo ria de-
mora t'lll. rada por lo d:1:; ,.~ ·al:1:; ~~·r:io li\:1do~ t'lll uma
lalll'lla, org·:lllizada rwlo Dirt~l'lur (;IT;d do~ Corrt~ins, de
ac.rôrtlo rolll a CollljJ:utltia I' :qqn·ovada {leio i\liui~tcrio
rla A.QTit·ullura.
E~l:l lal11•lla srrit rt•vi~ta ~PmprP rpw o Govnrnn, rle
:tl'('l\!'dn I'Oill a Clllll[l:tlllli:l, l'llil'lldi'l' t'OIIVI'llit•ntn. o~
prazos de dt•mora serão roHtados por horas uteis, de sol
a sol, do mottHmto emqnn os Yaporcs fnntltoarem, :~intla
que seja domingo ou dia IPriado.

\I LI.

As Alrandt·Q·a~ do~ Jllll'lo~ 1'111 qtw o~ Y:qJOre~ têm de


tocar r~\{JI'dirão ~~~ d1•spat·l1•h Jll'l'l'~:;at·ill,; p:1ra se pro-
reder ao dl'si:JlllJ:ll'iflll' tlll 1'111 11arq11l' da rar,'!·a. ou das rn-
COllllllt'llllas tJlll' rll1·~ tr:iii'!Jill'l:ll'l'l!l utt IÍ\ITI:Ill de
transporl:ll' I'O!II ]ll'l'i'i'I'<'II''Ía :'1 d,·~r:ll· ...·:l. 011 r:1r.:ra de
qualijlll'l' l'lllÍiarr·:uJí:l., t' :::•::1 l'ill 1::11' ''' d1• dotllÍII.~!·n~ ou
dia~ i'l'l'i:ldos: :HIIIIÍtliiid<:, p111' t''IIIO'I'::IIÍIIII'., a di'Sf':l"llOS
:ll!lir·ipadlt:; :1 carc:·:1 I' :t:: l'lll'iiill'''~'llda:;, '[lll' f'lll' \l'lllllra
tr•nh:1Jil dt: st'l' tr;IH:<[IIll'l:td.J.; pl'it,.; Y:IJHII'I''; da CoiiJ~la­
nhi:l. (),.; Preside!lles d;J.-; i'ro\Íili'Í:IS dt·ntro da~ ,.;uas rn-
rnldadt•s lhes pn·starão a !li"Ole,·t.::To ~~ o :llnilio de que
por qualq111T moi jyo Hl'r't•ssitarl'lil p:1r:1 a rnut inuaç.ão dn
sua YÍaQ·I'III d1·nt ru do di'\ ido l.t'lll po. ~~ l'ill ru:npri tnen t.o
do rnntrar'lo I'Oiil o !;11\ 1'1'1\u l:!1Jli'I'Í:il. [lil'.l·a~ p1'1:1 Colll-
panltia lud:1s :h dt'SfH'Z:Is nu' :·:1::t1~ 1'111 l[lll' t•ll:ts lirnrem
In g-:1r.
I:\.

As n·parlit;üt•s do CniTt~io dt~' erão l1'r a., su:1s malas


a lt'llljlll d1• n;Till'l'lal'llart•IIJ :1 riag1~llt tlos
:"illll]ll'l' Jli'OliiJlla~
hora 111a1Tada ]Jara :1 saliida. E qnando,
vaport·~, alt.,lll d:1
por rulpa dt• aiQ·uma I: o li\ e r di~JIIura. sulln·r:'1 t•lla a multa
de quu trata a rondit;ãn Hi.'

\.

A tarifa d:IS passa,Q'i'IIS (' rn•lt•s ~I'J'Ú organizada dt• :11:-


f'Ôrdo e t'lllll a :•pproY:u:;to do (;uycrno, tirando d•·srlt• já
estaltl'lt•,·ido IJIH' as passa·~t~lls t' rn•lt•s por ronta do E~tado
gozarão du aiJalimentu de 10 "/., nus pn·t;os lixados H:l
dita tarifa.
\I.

.\ CIJilll'allltia fat·:·t t.ran:'portar gratuilameulc as malas


do CutTeio" ohrigantlo-sc a fazel-as conduzir de terra para
bordo e vice-versa, ou a en tregal-as aos agentes do Correio
devidamente autorizados para receitei-a~. Os comman-
dantes passarão c exigirão n'cibos das malas que entt·e-
!tarem e receberem.
·· O Governo Imperial ted direito de embarcar nos va-
pores ela Companhia, livre das tlespezas de passagem e
cometloria, em lugar distincto c com as precisai'\ accom-
motlações, um empregado do Correio, que incumbir-se-Ita
das respectivas mala!'\. Em tal caso, os commandantcs for-
necerão esc:alcr para o embarque c desembarque das ma-
las, mas não serão por cllas rcsponsaveis.
XII.
A Companhia obriga-se a transportar em cada uma das
Ires viagens redondas, que mensalmente fizer, oito passa-
griros de Ef\l.atlo, f\Cndo ~ a ró n :J no t·onvt;z mediante
Órdem tlo l\linisterio da Agricullura ou á requisição dos
Presidentes 1las Provindas, em eujos portos tocarem os
vapores da linha, desrlc que não estiver completo aquelle
numero em qualquer 1las tinas elasst's.
XIII.
A Companhia far;'t transportar gTatuitamentc qn:ws-
quer sommas de dinheiros que se rcmctterem do The-
souro, tanto ás Thesouraria~ da~ Províncias, como á Le-
gação e Consulado em l\lontcvitléoe vice-versa. Estas
remessas serão Pncaixotadas na fórma das Instrucções do
The<;ouro de 4 de Setembro de 1865, e entregues os
volumes que as contiverem aos commandantes fios va-
pore~, sem obrigação de procedet·em cliPs ú l'ontagcm c
conferencia elas mesmas som mas, assignatlos prcviaíucnte
os conhedmentos ele emharque, segundo os estylos com-
merl'iacs.
Fica entcn11ido que a restituição dos volumesint.1ctos,
isto é, sem si,!mal exterior de violação, isenta os com-
mandantes ele toda c qualquer responsabilidade.
XIY.
A Companhia lit'a sujeita ús multas seguintes:
§Lo De quantia igual á subvenção respectiva, se não
~ffer:tuar alguma das Yiagcns estipuladas.
~ 2." llr 1:000~000 a q:OOO~OOO, alt)m da perda da
subvenção l'P~JH~ctiva, se a viag·em, depois de cncetatla,
fôr intcn·ompitla.
Scwlo a interrupção por força maior não terá lugar a
multa, c n Companhia perceberá a quota da suhvcnção
correspondente ao numero tln milhas que o vapor hou-
ver pcrconitlo.
§ 3." De 500:5000 de cada prazo de ·12 horas que exce-
der ao marcado, tanto para a partida como para a che-
gada dos vapores no porto do Rio de .Janeiro.
~ ~. 0 De 200~000 tlc cada hora que anticipar á sahida
de seus vapores nos portos tle escala, salYo quando a sa-
hiila fôr determinada pela nccrssitlade tlc aproveitar a
maré, c o Presidente da Província, isto rcconhceendo,
autorizar a sahirla anteciparia por ordem cscripta.
~ ;), " De iOO:~OOO a l'"iOO~OOO, pela demora que houver
na rntrcg-a c recclJimento tias malas do Correio, no
extravio ou máo aeoml it:ionamcnto á bordo, ou pelo
fado de incumbir-se o eommamlantc ou qualquer em-
pregado tle bordo do transporte da corrcsponrlencia fóra
das di tas malas, c sem rstar <lovi1lamcnte franf{uearla
r·.om os sellos do Correio.

XY.

A parte que oecasionar mn qualquer porto demora


maior que a designada na tabella, pagará á outra a mul-
ta de 200$000 por· cada prazo complrto drtrr$ hons, qnll
rxceder aos da referida tal,ella.
Ficarão isentos da multa, o Governo, se a rlemora por
elle determinada (a qual será sempre por ordem cseri-
pta ) fôr causada por sedição, rehellião ou qualquer per-
turbação da ordem publica; e a Companhia, se a demora
fôr cansada por força maior.

XYI.
Em retrilmi1:ão dos serviços espeeitl.cados nc~te con-
lracto, a Companhia n1cohrrú de cada via~ern redonda a
'IUbvenção de ü:üüU$(i!iü.

XVII.
O pa~·anH'Illil da suhvençãn serú feito no Thcsouro Na-
c!o!lal, em. I~l.fJell~ conent? do I mpeno, segundo requi-
í'IÇao do Mrmsteno da Agrrcultura, tle quem o Director
- HRTF. !1. lO;)
834, ACTOS 1111 I'ODgll.

Geral dos Correios. solirilar:'t o dito paganH•nlo, depois


dr rralizada a viagelll, n dPdnzidas ou atltlidoua1las as
multas em que por ventura huu>e•r incorrido a Compa-
nhia ou a Administração.
\Yill.
No raso de iunavegahilidadt• dt• alp;um dos vapores da
Companhia, poderú ell:L nwdiante prt'·via licença do Go-
verno, fretar outro vapor nas l'ondit;íies I'Xi•.ridas, ou,
em caso de falla alt,.;oluta . ua,.; 1(1!1' rnai~ se llr1~s aproxi-
mareuL para suhst it ui r provi,.;oriallll'ntn aquelle.

A inltTt·upção do ,.;t•n i1;o t·ontral'Larlo por mais de lllll


nwz em toda a linha ou p:1rl1' d1•lla . sem st~r por dl'eilo
de força maior, sujcitar:t a Cornpailhia ú iwlemniz;u;ão
de !orlas as desp1~zas que o t:oYI'rno lizl'r para a t'Otlli-
Ituação do rl'i'erido sl'níçn, dttranlt' o lt'lll[lll dt• illll'r-
rupl;ão, c mais a lltLLita dt• r;o "/,das llii'SIItas ilesppzas.
No caso dt• aliandono, ;d,··Jil da ··ad Jtridadl' do ronlrac.t.o,
a Companlri:1 pa·!ar:i a n1nlta dt• :;o"/., da snlln~Hção
annual, l'nlcntlentlu-st' por abandono a inlPITII[lÇão tlr
serviço por mais dt• tn•:.; llll'Zl's. salro o l'aso de fot·,::t
maior.
\\.
O Govemo podcr:'t laH<.:ar !!Jiiu tlo,.; vapores da Com-
panhia par·a o scni<:o <lo Estado, <~m <'ii'I'UlllslaJH'ia~ im-
periosas n imprevistas, nwdiantr· pr<'·rin ar'f'ordn IJilanto
ao preço, quér dofn'tamen lo qu(T da ('Olllpra. cumprinclo,
porém, que clla, no ultimo l'aso. os substitua por outros
nas rond içíl<•s Px i.!.ddas. ,. d <'litro dn prazo rir <lozr mezes.
\XI.
No l'a,.;o dt• dcd:u·ar:1o dt• '.!'llt'l'i'a t•nt l'l' o Brazil e
IJUalquer poteneia dnr:lnl1' n prazo do rontral'lo, o Go-
vrrno sP ohri.~·a a indenr11izar a Companhia <lo premio tlo
seguro dos seus Yapnn•s, pdo risco de .!.nwrra súnwnt.c,
ficando ú l'al',!:!:O da Co111panilia o Sl''/lli'O pelo risro lllari-
timo.
\.\11.
As questões qu<~ susl'ital'l'llt-s<~ 1'111 rc o Governo c a
Companhia, indusivc.as que se derem sobre os preços
EXECUTIVO.

de frelameuto ou rompra do~ \ aporc~, 110s lermos da


clansnla 20.", serão rt>~olvida~ por ar!Jitros. Se as partes
rontrarlanles nilo af'ronl:n·<'lll I'Jll lllll me~mo arl1itro, rada
urna nollll'arú o ~eu.n t'slt>s t'OilH't':lrâo ns seus t1·~!Jalhos
por desi,rmar lllll li'J'('f'Íl'O, rujo voto "1'1':'1 definitivo. Si
não houver a1·rüt.!o solln~ o lt•r1·eiro. <'ada arllilro esro-
llwrú um CUJtsel11eiro dt> Estado. e nntre estes decidirá a
sorte.

:\Xlll.
Os rasos de l'ort;a maior serão juslilir:ulos perante o
t:ovcmo, tflW julgar:'t de sua pro<·edelll'ia por llnrrelo,
[lt'Ci'C'dendo audiCJII'ia da ]'('S[II'i'l.i\':1 Sl'rt.:ão do c,msdho
de E~lado.

\\I\.

A Colllpanhia "'' oliri."·a a lt~t· JH'slaCürle umrcprescn-


lanlt•, rum plenos podi'n~s para I ralar e resolver dircl'la-
menlc I'Olll o Gonrno Imperial as questões cmerg·cnlcs,
lkan:lo l'lllendido IJIII\ qu:ntla~ sur,!.dt·em cntn~ t:lla e o
Govr'l'llli,, ou enl rn clla e o~ pari icu lares, serão trat.allas
I' rcsol \'idas no Brazil.

XXY.

A Companhia oiJri.C!·a-se a r·ntt·ar p~t·a o Tlte~ouro Na-


cional com a porrenla'.!:l'lll prnpor1·ional it sua suhvcn-
(ão. tnarcarla pelo Minisll'rio da A•.!;riruliura, para paga-
mento dP um ln,;pr,l'lor t~eral.. ficando n;.;taiJel<•f·ido qtw
o max i mo da porrl'lll il!t< •m n;'io 1'\.rt:dor;i dl' J/2 "1.. da
"U iJVI'IH;ão.

O prt•sr'nll' cnnlracto ter;'1 vi,Q·or. dqJOi:-; d1~ approvado.,


alr; :10 de .lnnlw dn 18H2, ficando nstipnl:l'lo 1(111' valení
·1or mais rin1~11 :tlllJOs, si !lO dia,; pl'lo llli'llus, :mtcs de
1dar arpwlln primeiro período. o l~on'nto Imperial ou
. t:ompanltia 11ão ma11il't~slar :1 rt•,;ollu:ão de dal-o por
lindo.
Em Indo o caso <ptaudo o Governo rc"olva r.oulrartar
uoratlll'llle o srniço da n~vn.12:ação, a Companhia ter:'t
prel'erl'lll'ia para ,·ou I innal-o t'tll igualdadt• d1~ cirrnm-
slaucias.
\CTOS 1111 PIIJ)Eil

XXVll.
A Companhia dcpositarú no Thcsouro Nadonal, em
c:mção, a quantia de 21:000~000, a qual, salvo o caso de
força maior, ficará pertencendo ao Estado, se cada um
dos vapores exig-itlos pela clausula L" não forem apre-
sentados nos termos c prazos na mesma clausula estabe-
lecidos, cahcndo além disso ao Governo o direito de res-
eindir o contracto.
XX Ylll.
A Companhia não terú direito a exigir do Governo
algum outro favor ou isenção. além· do~ desi,gnados
nestas clausulas.
XXIX.
Os ciTei tos deste contracto licarn dcpcntlcntes dn ~ua
approvação pelo Governo Imperial.
Directoria Geral dos Correios, 16 de Junho de 1875.-
Lniz Plinio de Olivâr!T.-Norton "lfl'rJaU' & Yonle, A,gcn-
tes.-Como testemunhas: Jo.~/ Ricardo de Andrarle.-FI'-
liciano .José Neves Gonzaga.- N. l.-1: 11,06000- Pagou
um conto quatrocentos e quarenta mil réis de sello.-
Recebedori;~, 16 de .Junho rle 181:j.-Roclw Leão.-Córtc
Im.pPrÜJl.

DECRETO ~. 601.!l-IIE 1 m: m:t:Ellllllo nE 187:1.

Concede privilegio por cinco annos a Celestino Bel c Baldomero


Bel para um apparclho de sua invrnç:1o, rlestinarlo a rlislillar
lirJuidos.

Attendenrlo no qut) l\lt) rcqnerera m Celestino Bel c Dal-


domero Bnl, e de conformidade com o p3recer do Procu-
ndor da Corôa, Soberania e Fazenda Nacion:d, Hei por
bem Concedcr-lh<·s privilegio, por r·inco :lllllOS, pnra fa-
bricarem e venderem um appnrelho de sua iuvenção,
destinado a distillar liqnidos, ma terias fibros:~s ou pol-
po~3s, com especialidade n canna de assucar e a polpa
do café.
EXECUTIVO. s:n
Thoma7. José Coelho de Almeida, 1lo l\Ir,u Conselho,
Ministro e Secretario de Estado dos Negocias da Agri-
cultura, Cornmcrcio c Obras Publicas, assim o tenha en-
tendido c faça ex.~cutar. Palacio rlo Hio de Janeiro em
quatrodeDezembrode mil 01tocento~ setenta 1: cinco,
quinquagesimo quarto da lndepemlencia e do lmperio.

Com a rubrica de Sua l\lagestadc o Impcr<Hlor.

Thonwz .To.~ é Coelho d!l Almeida.

DECRETO N. li050- JJE 11 DE lli::U~}IBI\0 DE I87f).

Suspende por st•iR mezes a cobrança dos dirt'ilos de importação


do gado ,accum c lanigero.

Attendenuo ao estado de carestia a qun Wm rhegado


ultimamente os gencros alimentil'ios na Curte c em al-
gumas Províncias do Imperio, Hei por hem, sobre pro-
posta do Conselho de ?tlinistros, Determinar o seguinte:
Art. '1." Fica suspensa por seis mczes a cobrança dos
direitos a que está sujeito pela tarifa em vig·or o gado
vaceum e lanigero, importado de portos estrangeiros.
Art. 2." As embarcações que o eowluzirem não pa-
garão, durante esse prazo, ancoragem, nem qualquer
outra contribuição, seja a que titulo fôr, c terão prcfc-
rcncia a outras embarcações na respectiva descarga.
O Barão de Cotegipe, do l\Ieu Conselho, Senador do
Imperio, l\linistro c 8ceretario de Estado dos Negocios
Estrangeiros c interino dos da Fazenda c Presidente do
Tribunalllo Thcsouro Nacional, assim tenha entendido
e o faça executar. Palacio do lHo de Janeiro em onze de
Dezembro de mil oitocentos setenta e cinco, quinqua-
gcsimo quarto da lnllependencia c do Imperio.

Com rubrica de Sua l\fagestalie o Imperador.

Barão de Cotegipe.
At.TOS no l'lliiEil

llECBETO N. (j():jl - IJI: li IIE llEZE~lBIIO llE 187:'1.

Autoriza a 11101lificaç;1o da clansula Hl." do eonlracto celebrado


em 3ll de Dezembro de iR7i com a Socie1lade Colon isallora 110
iRMJ em J!;unhurgn.

Allcntlcndo ao f]ll(' l'lle l'l'ljlH'I't'\1 a Soricdadl' Coloni-


sadora de 181() em Hamlmr.!'.o, tlt•vitlallll'llll' rt']H'I'SCH-
Lada, Ill'i por IH'lll 1\ulorizar a lllotlilir:1~ão da rlausula
'}~)." do rrmtral'lo rclehrado 1om o (;o\ <'ruo t'llt :10 tl1·
lh·zcmliro dt~ 1871, 110 SI'Jil ido tl1• ~<'!' cii'YadiJ a t'ill::ot'llla
th:-ders por colono ndullo d1• lO a 't:J :JilllOS I' a YÍ!llc
n cinl'o thall'rs p:H· lllt'IIOI' tlt· LO :t 1. :tnno.~ o :lllxiliu
estaiJdcri.lo na Jtll'SIIJa l'lausula a I itulo ti<' tlillt•n•tH'·"
entre o prPÇO tia passagent tliiS ]JOl'LtiS tLt Europa pal·a
os Estados-Unidos t' o do lraHspoJ·It• Jl:ll'a o Brazil.
Thomaz Josó Codl1o de Almt•ida. tio M<·u Const'lhu.
Ministro t\ Serrelario de Est:11lo dos Nt~go,·ios da .\gri-
cullura, CollliiWt'rio e OliJ':t.~ Pnlili,·as . assim o lt•JIIta
eHicndido ~~faca l'Xt't'Uiar. l'alat·io do Hio tlt• .Jan1'iro
m11 onze tlc lJezcmiJro de ;,1il oiltH~t·ntos sdeula t'
cinco, f]tlinqna.!.rt•simo quarto da lndt']lf'lltlt'JH'ia <' !lo
ImprTio.

llECll ETtl N. liO:i~- li E 1:1 111-: IIEZI:.\Illllll IH: !Hi:i.

Anlorit.a a ÍIH'orpnrat.::úl dn 11111:1 ~.wi,•datl•· :llll>ll~lll:t tiAIIOIIIi!latl:t


"l'roltwlora do< l•:ltll'l't'!!adw; l'ltltlio·n-; "· ,. :q•prt~l":t. •·o111 1110-
tlilien<:i'e~. o~ rrc<pcdiY"'' "'l:llnln·:.

At ll'ndt'ndo :to qnr• :llt'l't'Jil't'~t'lliaram o Dr. Pl'rlro Er-


ne~lo Allili!Jilf'l'ifllt'dt•Oiirt•ir:l t' outro.~ .. P'l'i'Jit!o ourid11
a Secc,:ão de Fazelllla do Cou~l'llto de E~tado, Ih• i por ht•nJ.
de ronformitladt• com a 3linlia llllJH'rial Ht'solw;ão de
Consulta dl' 27 dl' l\'on•mhro pro'l:imo pas,;ado, Autori-
zar a incorporação da Socit•dadl' anonyma, que os sup-
plicanlt'' prl'lentlt'lll ~·~taiH•It•rt'l' lll'~la l:lirlt> soh a tlt•-
Hom inação dP- Protertora dos Empreg·ados Puhlicos - ,
e Approvar os rr,spt~divos r~slatutos, <1ne rum este
!Jaixam, fazend o-se-IIH~s, porúm . as se,!nlin tes mod i li-
cações:
I.
No fim tio~ 1." do art. 2." atTPsr·cnLc-sc: " Ou de uma
parte delil's. se as~im convier ao empn•gado"; e no fim
do~ :l." do IIJesmo art.i~·oatTescentc-sP "ou parle delles,
se soiirt•rcm fall:1s. "
li.
No§2."tloart. 8.", depois das palavras-os spus Vl'n-
cimenlos-tlig-a-se "ou parte dellt•s. "
li L
Supprimam-sc do art. 20, ~ 2.", as ]Jalavras: " ua Tlte-
som·aria Pt·ovinrial 011 na Colledoria tia sua locali:lade •,
e tio art. 22 as se.~uinLes: " nas Tlir•sonrarias Provinri:w:;:
ou no ThcsouroNaf'ional."
1r.
No art. 27, tlcpois das pal:lvras- seus vencimentos-
alldite-sc «ou tia <ruant.ia corn rpw se inscrrnn.»
V.
No art. f:i(j acrescente-se : "O Thesourciro scr;'1 esr:o-
lhido rntre os funccionarios publiros. "
YJ.
No art. !i8 substituam-se as ]lalavras-nove allllOS e
nono auuo-, qne ahi ~c leclll. pelas se.u·uinlf's: " t·inco
annos e quinto anno. ,,
\'li.
No art. 71i, ~ 10, mbstilua-:;e o liual pelo scguintt~: « A
Sociedade mareará o tempo du serviço diario dos empre- ·
gados, de modo que ellc se não torne incompatível com
as funcções dos <'mpregat!os pu!Jiieos nas Repartições a
que JWrtenecrcm. "
\"I li.
Substitua-se o art. i07 pt•lo seguinte:
« Art. t.07. Os fundos sociacs serão convertidos em
apolief's tia divida pnhlica geral n llilhl'les <lo Tllt:~ouro.
ACTOS 00 PODKII

PrPt't~deutlu, porém, autorização da assemlllóa geral dos


art·ionistas, sohre proposta da Directoria, podcrú uma
parte delles ser tamhem Clll[ll't~.!::"ada em art:ões do Baueu
,jo Brazil ou de Companhias, que tenham st•us rapitae~
em hcns de raiz e um prcdios urbanos, como a Directoria
julgar mais vantajoso e ~cguro para a Sociedade; com-
tanto que a dita autorização seja renovatla annual mcn te.»

IX.
O final do art. l3i, depois das valavras-são roneedidos
por seus estatutos-, seja suhstiluitlo pelo seguinte: «C tlo
nono anno tia existuneia da ~oriedade em dianlt', r:-~so não
sejam reeleitos., pcn:eherão uma pen~ão annual c v i ta lida
tle dons eontos de réis, lendo as suas familias direito á
igual pensão, emqualttner tempo em que elles \euham a
J'allercr, antes ou depois dos no\·e armos.
O Barão lle Cotegipe, tlo .Meu Conselho, Senador do lm-
perio, .Ministro e Secretario de Estado elos Negocios Es-
trangeiros c interino dos da Fazenda e Presidentt• do Tri-
lmnalllo Thesouro Na.:ional, as~im o tenha entendido e
faça c~ccutar. Palacio do llio Lle Janeiro em treze de
DezernlJro de mil oitocentos sdcnta e t.:inco, quinquagc-
~imo quarto tla lndependcncia r do lmperio.

Com a rubriea de Sua ~lageslaue o Imperador.

H11rlin dl' Coteqipe.

Estatutos da Sorir.tlnde l'l'olectura tios t~mp1·egatlos


t•nblicos.
CAI'Ifl)LO I.

ORGA:"'IZAI;Ão E l'INS 11,\ SOL:IEIJAIJE,

Art. L ° Fica organizada nesta Cúi'Le c cidade tio 1\io tlc Ja-
neiro uma Sucictlade, que fuucciouará sob o titulo dc-l'rotc-
ctora dos E;mprc;;allos !'nblicos tio Brazil-que funccionarcm
dentro ou loi·a do Impcrw, e que a e\ la quizercm pertencer.
Art. 2. 0 Esta Sociedade Lem por Iins:
§ 1. 0 Assegurar o futuro 1los empregados Jluhlicos c tle suas
familias, pela iustiluição llc pensões \'italil'ia;; eqnivaiPntes á
metade dos seus Vt'HCilllcntoii.
:q'JI

~ 2," Assegu•·at· meios fie subsistt~ueia aos ~IIIJH'egatlos pu-


blicos, que penlt-rcm os s•~ns lngar1:.<, por mo!ivos não deshon-
rosos.
§ 3." So•·corrct· os cmpa·pg·ados puhlicos r[LH', por moles tia ~~
dnrantc e! la, pcrllf'm os st'll'' vcnciiucntll'<.
~ 4. ° Fazer fmwrac-; aos sol'ios IJIH: lllllrrer••m na iudigencia.
Art. 3. 0 São !'onsirlerados cru pregados pnhlicos:
.§ 1. 0 Todos os fuiH:cionarios HIIIHe:dos por llecre!•J ImJH'-
raal.
§ 2. 0 Todos os empregados nomeados por portaria~ mini-te-
riaes, prcsirl•:neiacs, muuicipaes onde~ ont.ras quaesqn•·r auwri-
dadcs cousti llli1las e autorizadas para taes nonwaçiles.
§ 3. 0 Os empregados da C:.: asa da .:\locda, TYiJOgraphia Nacional,
Arsenaes c outros identleos estabeleeimentos d•1 Esta1lo, IJIII:
~ão nomea1los pelos respectivos chefes •l:ts 1\cpartiçõcs.
Art. 4. 0 Os socios dividt:m-sr. 1'111 lrPs categorias qaw ,.:~o:
§ 1." Soei os ltouorarios.
§ 2. o Sol'ios beucmerilos.
§ 3. o Soei os ciTcclivos.
Art. IS. o A palavra familia comtH'eltcauiP:
~1."Ariuva.
§ 2. 0 Os filhos.
§ 3. 0 O< p~h.
~-L" A•; irlllns.
Arl.. H. 0 As pt:ll'it'H'' i:;; 1':11nili:" lt··,:a lu:•. ar J.l'h lcirnaa ,,._
~ n inlt~:
s 1." A':: rian·as 1],,, ;o;:io-:, t'llllfll:lltto S<' u:l" <':t>al't'lll.
~ 2. 0 A's lil!la< tios s·,.-Jn<, l!lll'!ll:lllln "'' <:OII't'n:ll'<'!ll ,.,.,,_
ti' iras.
§ 3. 0 Aos lilltn;: do.-; s<H:ios, ::I(• a id:uk ti•· tH:iti!JIJS.
~ 1.o Ao:s pais dos sol.'ills, se forem iu<li,::t:ul.es.
§ IS." A's ia·m~s dos socios, qau: por t:ll•~s f'ort•m tk-igna:las, un-
IJll:lllLo se t'Oilsenaretu solt.,!ra,;.
Art. 7." As pensões ús r:uuilias serão <:OitCPdid:as t't'parlid:t-
meaalc, metade á viuva c metade ao·; demais iuslituidos.
Art. H. o O.; soccorros serão admini,trados:
§ 1. 0 Ao,; soei os qu•·, scaulo <lemittidos tios lu~al't'S ou t•mprc-
gos que oceuparcm, não poa· ruotiros deshourosos, se :tl'.harem
faltos d•~ uwios tlc Sllhsisl<·ucia.
§ 2. • Aos socios I(IIC, adoecendo, durautf) o tempo 1la cnfer-
millade, perdem os seus vcncimeutos, n st~ acltan•ut •;em uH~io-;
de prnvcr<':n á-; sn~~ ll<'r.pssirl:lfll'f>.

CAPIT!lLO H.

Art. 9. o S~o socios honnrm·io,;, as pc-soas que, n:lu llf'rten·


cendo á elasse de cmprPg:ulth puhlicos, li verem prestado seni-
ços á Sncietlatle.
Art. 10. Slio sodos bcnemcritos os nwmbros !la Sol'icda!IP
que prcstarPIII I'clrvantes serviços, e que, re<·onhecidament•·.
sejam ou tenham sido de notot·ia ulilidade á Sociedade.
Art. 11. Os socios honorarios c benemcritos scr~o elevados
a estas categorias, por Yotaçfao 1ln assemhléa g<'ral 1lo~ SIH'iO'.
- PAHTR 11. 106
\CTO. no I'OflEii

Art. 12. :;,·w ·,,;·if•s :•IJ'~ctiv·•s todo·; os r~olltrilnlittlcs, os quacs


~e •'ividt•u• e111 quatro elas.;:•::, a .:ilwr:
~ 1." O; qul~<·nlr:!illco:na·P:~q••.olallll'll'al,ll:tl'roporçãode
11111 dia de !;cus Vl~lleillll'lllOS,
~ 2. o Os que se r:•ntil'l'lll s•~: 'liHio a disposição do ~ f. o do
ari. :!S.
~ 3.o Os •tne se remirem sc~1111:1o a dispnsirJw do~ 2. 0 do
art. 28.
~r.." O; l]llC se rclllirl'm s•·gtlllllo a di;pnsiç·ãn do§ 3." do
art. 28.

CAPITl'LO 111,

DA. ADMISS.Í:O E 1:\SCiliPCÃn \1:1'1 SIICI<JS E no :110110 l'IIATICO ()E


1:'\Sl'llTII\ .\i' l'E:'>SÔES,

.\rl. 1:c1. l';u a IJ'Ii1l']tli'l' <'mpr<'":ulo pHhlil:o 'i' I' admil.litlo a


inscrcvcr-S(; ua C•irt•~ co11w so,·io, pro• <'tk1a pela f•ít'llla se-
guinte:
~ 1." Apn~se·-1lar:i it llin·~Lori:t o D.·ncto, Portaria 011 llcspa-
dw ilr• sua lllltlll!:t<::1o para o clll]ll'<'~lliJilC cxcrer·.
§ 2." Com a eoiii]!Clt'i!L<! t't'rl.id:'w, provar:i IJlH! se acha no
exercício"'' l'lllpr•·:~o p:tra tjllt' l'oi ::OIIII':!IIo, 1~ IJU:1es os ,-eiH'i-
lllt'lllos r:::: pt'I'C<'lll:.
~ 3. 0 1-, .,,-,,r:\ a idt'lliidatle d•· ]~t:-s•:a, qHaudo u:!o St'ja I'OIIhc-
ci<io da lli1·ecloria.
1\rL. I í. :, Dir.:cLoria, e111 se s:io.j!li: ::r:'1 SI~ o pr<'Lcflllt:ntc cstü
110 caso "" ser Oll :t::o a:IIH:ltido ,. <':li q•:c l'!asst~ 1le soeios, tles-
l'ar:i:au<lo a [liTI<'P!::t'> I'.Oillo l•'•r <k _iw;li•::t.
Art. li'i. IJ, l':•ritla a jll'd:·:H·:I:I, - ·l'lldtl o prl'if'llill llll' Clllll-
pritlo o tll'l!!rntin.ulo 110 art. :!lô, a llir•·•·loria lil:ulflar:\ abrir a
iii'il'l'ipr::"' do so,·io HP lid·o <'nl11pd<'ill•: d,• utalri<:ula, a qual o
~ot· in assi;.: ll:t r:i.
Art. 11i. No aetn da i1nnipr::'trJ, :11•'•11\ da' ill'ntais rlel'lara~·õcs
exi~idas pl'la lll:tlricula, o iH,;cripln de:dt~llar:·t a" irm:1.s a q11elll
quizet' iu"l i tnil' ()~''•l~;l :: s: 't!lllitlo o.~ :;. ()do :\I'!. O. o
Art. 17. () SOCÍII IJill' li1·.·r Ill!:liiOI':ti11:'lllO de Vüfi('ÍIIlell-
lO.i <' l[lli/.t'l' :.;11/;tl' da; Y:llll.ag<;;J:; t<'i:llÍI':tS :1 CSSI~ ml'!ltora-
llll'lllo, rar:i llllla 11,\':t il!:><:rip<:l .. , dei'l:tl':tlldll o lllelhor:uneuto
!Jlll! ICIII, Cliiii]IIO\'iU(I> por"' rl.!:i:tl', ü '] ·;ll'S s:io :ts l[tllll:tS lllCII-
S:.t<'S <'OIII qtll' •·nira ti•· c••l:lu <'lll ilianle, o l[tll' l.llllo Jiear:'t es-
cripl::r:ul" l.'liiiiJil'l<'llie•ne·tLr·.
Art. lS. o I• 111po de ,,o:·itJ, 1•:11 :•. n nf'r11ir as raulagcus qnc a
Soeietlad,· proporl'iou::, :-::•r.t •·o11l:!1!" d:\ pri111eira in-crip1::lo;
lHaS, SÜ dt~poi:; tJ,• COIH:H· ; :IH~)q..:, ~~~· ~.tH·io, podt'I'Ú Stla f:llllilia,
por ~·l:llllUI'I:', LI'!' d;J i lo :i,; l!t':· ~~-- ~ !JIIt~ lit'lCJ'illÍkl:\ o ai'L. (), 0
, e
~;t'!!.lllldn,. dt•L('I'IIIit~:ll~.) t:o~ :tri . 'kl' ~q.
:\ri. 1\1. ;'\' li1ro d:: ""I li i•·ili:~ ''"·' "' :o. -:r1:-a ah••rl~ a ills<;rip-
~·:lo .:r· (';ld.i u·n, ,· ~!!.•n L) :1 ~! =·ht;li:;:.~ i~l~ noiiH~, idadt•, nalu-
ralirLuk, ,·,;i:l'lo, '''"111·c·o n11 • :ti'!"' qu:: t::\,·ret~, H•·partic:w e
ltH':IIi i;1 :~~ on !:• ,.~! i'~!'ion:t, Yl':~t'iiiL~ntus 'JUr~ Ll·tu~ i1npunaucia
da quul:t tll:'õ!SIIi eo111 qu.· t'!!lra
A1 l. :li. l'ara tJII:tlq':t·r ,. np:·•·}~:t<lo pllllli•·o sr•r admilliilo c
in~(·riplo t'rii!l') sot~io. n~~~ :'r J\ iu('i;ts, proct·dera da st·gnintc
fonr1a: '
§ 1." Ao Agr'lllc~ d:•. Soc:il·clarle, qae ,·~ Lamilcm ilelcgado ela Di-
rcctoria, apresentara os ilor,tllllf'lllo: cxigidu~; pelo art. 13, c o
EXECUTIVO.

Agente procerlerá na fti; ;:ta rln arl. \liS, de r·onformidadc com


os poderes rpw lhe tiverem ~->iil" th·legados t~ iusu·ucçõcs tJIII'
tiver rr~eebitlo tl:t Dit·•·et<~ria.
~ 2. 0 Deferida a IH'elCJt~::10, o pretcu !eu te recolherá em depo-
sito na 'J'IJ,:s•nu·aria Prol' i ni'ial ou na Colltwtut·ia til' sna locali-
dade, a joia de ,;u::t cailll'ihl!i~::1o, :ielertuilla,ia 110 art. 2li, e apre·
seutautlo ao Agclltt: pro~viu,·ial o :lnt:lltll:'iltO <lo dcposi!o, t•sle
ahririt a iuscrip:::'to 110 protocolln tlt~ llta!rirnlas, t•xistt'lllt~ e111
~-en ;.oilcr, pela i•inn:t •it·l•~ruti:tad:t !:O art. lli.
~ ::." H o caso tlt: ll:cllwra•Ht:íttu de vellt'ÍIIICitlos r: rpll'l'lllltln
JHelltol'al' d1~ ÍIIS!Ti~:c.;:-to, prn~~e,ft•rà :w•·:pJ!c o .\g"('ilte provincial,
tH:Ia fót'lll:t d!'lt:l':llillada 110 :11'1. Jl, ::: :· ·sr:ntau:lo o docnulf:II!O
do d<~posito da iiupo. t~iJCia dajoi;: 1~a · .. :Ya inst~l'iJII_·::o, dt·posilo
que pl'evia;lH~nle dev:• te1· feit(). .
Art. 21. Os ~ocios proYi:H·iaes n~:·oli<c:r~o as sua~ !JIIfltas
llll'IIS::••s •~111 d:•posito.; nas Tlit•.;olll ar ia; i';·,•v:neiar:s oallasGol-
lectol'ias M11uicipaes, para st~retíl rellleLLidas p:1ra a Thesou-
raria.
Ari. 2::1. Todo; os iletlosi;o, de cout.riiHii•;ü,: ou de tJUOt::ts
'não ldLos a onle:n da Sodetl::•k, para a lliru:l::ria us poder
levantai' llit:> Th"suurarias !•r,·. i::•:iac: ou n , Tli,.souro Na·
<·ioual •
.\rt. 23 •. \ pot·•·::uta!~ltill <l··s tk:: ·sil"$ scrú p:1~a r·:bs socios
llcposilalltc '. ' ' ··
Art. 2L Fi'ito o tle:'o'iio 1la q11nta mcusal, u so<·io rlcposi-
tan!e aYisará lo•:.o o A:.,·ui·' ··nllill'ial, co1:1 rl:·cla::w:lo ,;3 dia e
lu•:ar OiHir: l'ez :) dt:p,sit•·. '
A ri. :2;;, O:; <~llliH'l',::ul o:~ !;uhl i···,::·· :·t~ .· i:l·~u tt.·~ a :~~ r.1 n1h~-:,; i:" la nc ias
da; capilat~S de PrO\'i!~ti:lS, OiHh~ i':·:_,~(]:~!U o~·. Agt·III!~S il!'o·~·inci~L' :,
t.oclerao propõr a Slla adtuiss:i·> dP so:· i•.l e i'az•·r :t ;:u:1 in,;•·ripç:••J
por meio fie procur:ulort:··,if'll' o r<pr::"'IIÍ"Ilt.

C.\PlTI!LO 1'1'.

,\ri. 26. Todo o socio é o:11·i!~ado a rntrnr 11·1 acto da sua iu-
scripçfto com ajoia "''vinte wilréi'> (20NOOO), ~omo coutribuiç:io
de ,;ua admi·;'i:to.
Art. '27. Todo o socio é ohri;;a!lo :1 nutra r !ltPnsalmeltlr com a
imptHiancia de 11111 dia tios ceu; YPneinlf)ll!o>, 'li''~ ó a sua
qu:;:a l'lW!I.'·:tl ::que pagar:'! •:u11p.:11tto fúr s<:eio.
Arl.• 2S. 03 sotios podem re•nir-se do pag:tlll!'IIIO da quota
mensal, pel:t scguiutc fórma:
§ 1." Eutraudu por utua ~:ó vez c:an a tjUautia equivalente a
tlczoito me'·''" !los seu;; veucimeuius.
§ 2." Eutt':tilt!O por 11111a s.í ,.,.z com a quantia ctJHivalcnte a
vinlf:" qua!ro llH:Zl'S do: :ens Vt:!!Cilltt'lltlls.
~ :J.o Eutramlo (1'11' uma só vez 1:0111 a •JIJall!ia e<(Hivaleute a
t1·iu!a lllczes rlos seus \'Cil•·intt:tllv·:.
Art. 2ll. Nos 1·asos de rc!uissão •1:: qtw trata o artigo antece-
tleut<'. :1 Direetoria fica o direito tle COIICC<Icr que o pagamento
tias eutrada<; seja feito t:lll flll:llrn p!'IISI:H;ões, t,endo a primeira
lll'estaçào uo aeLtJ tia ino;:Tipçüo ,. ll:lo exl'edendo par,1 carta uma
tias outras Ires JH'l'Staçü~:s o prazo ,,,~ t!ltat.ro nwzes, passando o
remitlo 1H ner:r~sai'ios litnlo.; ole tli\'ida, ront o juro <I e 1 '• ao
lllf'Z.
,\CTOS DO POD!':H

A falta do pagamrnto de lllll<t pr .. slat:ão importa a perda du


direito de rPIIIb,ilo ~'das IJUanLias emr:ula~.
Art. :10. Totlo o soei o ll~lll o •levn dt• pal'licipar a stt:l ullulança
tlc n·sitlcneia, hem t'omo panicipará quando lút· tlltttlado de
uma para uulra 1\cp:tt'Lit;fw, ott t(ttantlo for utaml~tlo eut eom-
mis,fto para fúra tia Hepartit;ao t'lll q111~ st~I'VI' 011 tia lot·alitlatle
ontlc residir.
Arl. 31. No caso tlc uma remo<;:io rt•prntiua ou de uma com-
missão ra(tida, 1'111 que, por falta de tempo, nào possa fazer a par-
ticipaç:lo por si nu (llll' ll'rt't'ira pPs,o:t, (tartkip:trá lo~o qu t~
cht'!WI' ao scn tlrstinn.

CAPlTIILO Y.

Art. 32. u socio da primeira das·"'• t•~•n tlil'l·ilo a:


11. 0 Quando completar trinta aunos tln p~;~auu.•ttlt) das
suas quotas m!'nsacs, a mna pens~10 ,·italicia t~quil"aleute a me-
tade dos vencinwntos dPt'lat':ttln~ na s11:1 iuseri(t~ftn 1', por 'na
mnrtP, esta JH~usfio p:t<>sará it c;ua f':unilia, na l"ortna do d•~tt'l'llli·
natlo no art. 6. o
§ 2." Se fallecerem aut,~s tle complel:tl't•m C~' trinta annos.
mas conlaretnmais tlc tptinze an11ns, que LC1tl1:1m pa:2o as suas
qnolas mcusaes, á tlt~ixarem à fa111ilia a IH I' ;ma pt•nsao til' llll't:u!,•
tios vencimPttlo,, na ftírma tio art. H."
§ 3." Se faliPcer .. m ant•·s tk contpl!'taremlii anuo,, que l.t~llham
pago suas quotas mensaes c tt·udo ntais tlc sele annos quP
tenham cnmpritlo f'SSt~ dever, a dt'iX.11't!tll à familia uma pPns<io
equivalente ú terça pariP tios Vt't~t:itnl'ntos declarados n:t sua
inscripçãn c como pt'Pceitua o arl. li."
§ 4." Se fatlcccrPm antt~s tlc eonl:II'PIII sPt.e annos de sncios
c e'ilantlo quitt>s com a Soeit'tlatll•, nito tkixatll Jll'nsflo tlt'lnmi-
nada á f'amilia, mas esta lt'ill tlin•i!ll aos •:o•·t·.orros tia f:ul'it·-
dadP, votados t:m assrmhlt;a ~"''ral.
Art.. 33. (),; socios tia segunda classe, lfll:tlltlo t·otuplclarem
20 atllllh tlc sodns, a t'Ottlar da s11a rt'lltis;;:lo, tt:m direito are-
cehcr uma pensão 'iL:did:t eqnivalt•lll!! á llll'l:Hl!! dos Yl'll·
cimentos dt!daratlos ua s11a inseript:fio. "'" rclat;:lo aos quaes li-
Zt!ram a sua rcmissrw.
Por fallecimeuto, a pensão vital ida p~ssa p:tra a l'amilitt, na
l"órma tio art. (i. o; porém, se o soei o f;dli'CI'r anil':; do prazo
mat·cado para perceller a JH'n~~o vil:llicia, a fantilia ~ti a per-
ceberá quando complctat·" prazo t'BI qnt~ o ittslituidor a devia
JICrCPbCr.
Art. 34. Os socios da terl'cira ('.l:t'-sr•, qnantlo cnmpletarrm
16 annos da rcutissão, tt'r<io ignacs dit·eito; aos t!t, at'li~o ante-
cedente.
Art. 3a. Ü' socios tla t(narla l"las't', qll:tUtlo cnntplt'l:trt'm 12
annos tia remissrto, tem i;:uac.; tlirdlos aos tio art. 3a.
Art. 36. O socio da (ll'imeira classe, t[nc deixar de ser em-
pregado publico, pótlc continuar a fazer parte tia Sociedade, c
usufruir as vantagens que clla proporciona, St! continuar a
pagar as suas quotas mcnsaes, com exa('ti<lfto e nwnsalmPnte,
como pagava Pmquantn cmprt>:ratlo.
EXECUTIVO.

Art. J<. Os soeios l'l'lllido,, deixando de ser ewpre~arlos IHI-


blit:os, u:w pPnlem o <lin·ito :i pensüo vilalicia <JIW iustituiram
c {(UI' Sl'ra paga scguuilu o pn·cciluallouo art. 33 •
.\rl. 38. Todos os soeios tL;III dirt~iln a melhoramento de
IH"11s:1o, d<:sdn q uc melhorem d1~ venci nwulos, pcl:~ I'Ünna sc-
;,:·ui~tte:
~ I.'' Os so .. ios tia priln<:il':t classe lli'OCcdcrüo conforme pre-
ceitua o ~rl. 1í.
~ 2. 0 Os socios da s••gunda, terceira c quarta classe.;, fazentlo
uma 110' a iuscripçito de t'cmiso;ão e mttraudo immcdiatamente,
S<'giiiHlo ao; classes a '1"'' pcrtcuePrem, com a quantia ceJuiva-
leute ao melhoramento d<~ venc:iutentoo;,
Art. 3\l. O,; stocios heuentcritos, dl>Silc etue as;,im forem decla-
rados, farão pal'L1: da qual'la l'la~"e em rcla<.Jw ao,; vencimentos
dcelarados na ·:ua inscrip~·ão, '' s!'jam quaes l'on:m as Pnlrada~
qu•· tenhaul J'éito.
Art. 40. 0., socios h•morario'> tem direito :ws snc1:nrros para
o;ua~ familias, quando por seu falleeimcnlu cllas fiquem rm po-
IH'I'z:t.
Estes soccoJTos s~>rfw 'ot:ulns 1wla asscmbléa geral dos
snr-in'<, ua razão <los seni1:os prestados c da posi~·ão social do
,,ocio ralleeido.
Art. 4J. Tollos os socios 11~m direito ao diplou.:t 5ocial, onde
•·stará eleelar:ula a ea L•·ge•ria a que perteueem c qur: será assig-
nado pPia Di rel'toria.
Art. ~'.!. Os soeios <la pl·iuH•ira da~sc tem lli11:ilo ao rc:cibn
nteusal das quntas rom I]Ut~ entram c, quando Iluda rem os 30
auuos de pagamento ele suas •nensalidadPs, rcccherüo uma
apolice, onde •·starão lauc;.ados tndos os us'<en1anwntos de sua
matrir·ula" a dr•daraçno tle que, de tal data em diante, perec-
h•·•·:lo a Jlt•nsão d•~ tanto, equivalente á rne~tade !los seus vruei-
IIICitlos elc:l'!aradns na iusc:rip•:~to, a qual lhe será paga propor-
dona! e meusalmcnt1~ duran11: a sua vida •·, por seu fallceun('uto,
passarú a s1~r paga ás suas f:11nilias.
Art. 13. o, socio> da seguwla, lct·ceira e quarta classl',
110 aeto da instilttic::-w da peusüo, ppla remissão rlelermiuada
no art. 28, rcn~bcrfw uma apolic<', ondl', ali'~m elos lançamentos
da matrieula, IJaYt'l'a a d•·claraç;w ela peus:io que devem pcr-
n~lJt'l', a da la e fúnn~1 do pa~amcnto <lt:sla pcusão \ ilalicia, <lC•
daranrlo-,.e qnc a :n<·:;IIJ:t pelb:io, por nwrtt• rio insliluillur,
scrü pa~~·a it sua f:11nilia. pela ftÍI'lll:t ddPI'IIIÍ!latl:l uo art. 33.
~ío_;; l':t'fiS d•· nova itlo.:'l'ipçio, a ;:poiil'l' ~.•'r:í n·•:olllid:t c
subslitni1la JH'I' oult:l
Art. .'f'í. Todo o so• iu 1•'111 direito de z:·lar pelos i:ttere,ses
""·i~u:,, c di! n:rl:llll:tl' pelo Cllllljli'ÍIItClllo do, i'~'~''enll:s esta-
1utos, 'lllando haja al::ntna inl'race:ão.
,\ri. r::;, As n:el:till:H;úFs dos '<JI'io,; ser;lo diri.cidas à Oire-
dol'ia, '''.i:t dirl'l'l:tllll'ltL•·, '''.i:t nor iitl<'l'llledio 1los .\~·t:llll'·; pro-
YÍi!l'i:ti'S, A Din:I'Loria allt:~td•·r:i a l's!:ts r•·•·lanta<;ü•·s <:OlliO l•)r
{~ t' j: I'" t i1,·a.
Arl. r,G, O sod·• qut· 'e ar-IJ:tr lt'satlo com a rlt••·is~w lia t)j-
reetor·i:l, ~o'••·.: qu:tlllllt!l' l't•l_'lamae;no e]IW lize•·, pülle dirig'ir-se
á assemhl!;a ~eral do,; socio,;, u~s st~sSÕI'S ortlinarias, a- <Jual
jul::aril tldiuiLi'lalltL'Jttc d<:s>as n·clamações.
846 ACTO!' DO I'OIH:H

CAI'ITI!LO '.!.

DAS I'ENSÔES ÁS FHIII.L\i,

Art. 47. As f:unilia:; dos socios, 1Jdo s•.'ll fallerillll'llío, tem


dit•cito ás pensões pnr cllc'; institnidas c 11uc já percebiam em
\'ida, as quacs lhes ,.;•;rüo pagas Bl!~llsal c p~·npor•·io11:dmen!r
ao total dr~llas, na f•ínua 1lo art. :n, st•n•lh distrihui1las com
i~:naldade, llletade :i vill\:1 !' :•111ra llll'l::•'t~ aw; •k:;1ai·; ilr<li-
tuitlos.
Art. -iS. As fa;llilias dos snr:ios da pril'll~ira 'l:l"st~ fJile, ao
Sl'U fallecilllCI!to, :·" adJ:t\':tlll 1111 dia tlu p<i~:tioll'JJIO tL!o suas
qnolas rncJJsac:;, t(~m tlin:ito :l pcn .. :w ;ln mi'ladt• tlns w·nci-
meHLos do ""'io falkeido, <·on!'ul'lll<~ :1 d••darac:l.o d:t 111:1Lrit:ul:1,
se este tiver feito parte lia StH'Í<·dade por mab; tle Hí aunns.
No caso que o 11P:Illo stwio nf1o lt'JJli:t ··omp!Piallo quinze
annos, mas ""ute lll:tis tle :c i,., !'nino mcmhro da Socit'llade e
sr~ acho~ 1:111 dia. t·.om o paf.:":lllll'tll" das :.uao llll~nsalid:uks, a pen-
~ão ú l'atuilia sr~rá daria 11:1 P~'"i''""':w d:. lf•r•:a parl<' tios l·r:ll-
eirnPntos do ,.;oeio l'all<:t·ili•'.
A família llo ~ocio da prinu:ira •·la<;sP. 'i"" fallt'cer anlr<S de
contar sete a11uos de so•·io qniL•· com a :"oci•~dadt•, n:io l('rà di-
reito á pensüo, mas sim l<'llt tlir<''L" a s•<r socn>nitla !'ela Soci('-
dadc. C'OlliO liClCI'IIIÍII:I o :11'1. :iH.
ArÍ. 1!1. A família 1lo socio re11Jido, qur) i'allecPr autcs do tempo
que devia pcn:eher a pc11sfw yitalicia, <'e ucct•ssitar seril soccor-
rida ;;egull(IO Jll't:e<:itúa o arl. :íli, st<lll p:·rjnizo tle pcrcdwr a
pcnsüo a que tiVt•r tlircito na ,··ptH a 111arc:ula.
Art.líO. Para 11111a l'amilia se !•ahililat· a •:;•rceher a jlt'IISão
insii(uitla, prücetler:i. do lll<HIIl sl'f.:"IIÍilll~: ·
~ 1." S•) o inslituiliol' ft•l' ,;a prim:~ira c!a;;s;•, ,, conl:Jr ;n:li:~ 1lc
tt·inta aunos de soeio qil:uulo '"~ tl•:r ,, seu fallecimcnto, ou :;r~
fór soeio tia :;er;:nntla, t·•rc.~ira ou quarta l'l:t ''''· a família iu-
stiluilla aprPscnl.ará á Directol'ia, t!irect:uueutc ou por inlerme-
llio dos Agentes pro' iuciac<>, a apolic'e e r:t:rtir'. o rio oh i to do
fallecido, com uma atlestaçfio rk anlorid:ull' ''·'•lprtf'llll'. que
prove as pessoas C11:i!';[enif•s '!111' rollslilw '''a f:Pni'i:t, S<'::n111ln n
preceituado uo :~rt. li."
Os tltJt:nmentos ser:lo are:tiva•lns, ~~a :t;•ulit'e, li•'jJOis dtó aver-
bada, devhlvida :i f:unili:1 ;·om o aviso •k qn:nH 1 ' I' on<l•• tlt•re
eonwça1' a perceber a IH'IIS:!o, r· n n::antia 1(11<' •l"rrt•':<• ca1la 11111
dos in •lilnidos pr:lo t;1llt:eid:o ;;neir;, ·
~ 2." s,: o SO('io, senil' ;!:1 lli'Íiil"i;-a •·las: ·, failt•r;pr anles rlc
eontar tr'nta an:!Wi "'' nu:mhro da~n i•·rladl', a 1'a1nilia, JH'Ia
lllCSIII:I. form1 do~ 1. 0 , :qn·,•:•.P:II:1r.J :·1 IJirr:eloria o llipl::!ll:l u
reci'los tio falle•·ido, "'' errtidl•c • ,J, ohil'l t' rh t'lllllrt':!o f!lll~
exen:ia on tinha t'X<Teido ,. o a!t<•;;[a:lü t:flllli:rn'::llol'io ria~ u. s-
soas que couslitm•m a fa1•:ilia, :::·;::!lido" :11·i. ::." ·
0; ai testados e Ct'rtidõ:·:; lieallt :ll·c!!i~·~do:;, o i1iploma e l't'CÍ-
hos s:-t•• dt!rolvillo:; :i l':uuil:a, 1'11111 o"' i-;" d:• qu:uuL• P o1ui<o tl•·n:
corut~~·;)J' a fH'I'I':'h{'l' :1 :'•·n~~:"\o e:; ~~~~:11!: ia ou:~ pt·n·~·hc (':ula uut
rios illstituidus. ·
Art. 5l. As pr:ns.-.u. na Côrlt', sflo pa..:as no csniptorio da
Soc•cdade; nas PJ't)\'inei:l~;, s:ln pa~!as pelos Ag,~nto:-s JH'nYiHI'iaP~ ..
Ranc0s on ea~::'l bant::q ias, f~nltl!J :' Din·,·tt.l!'i:~ n~~oh·,~r.
gxECUTIVO.

Art. :s~ ..\s pr.n~'-"'s da: f:unilia: ,·.l<><ar:t·' ·::11 "''S'oil':lllll~lltt~ tk


1111S :\ 0111.1'!); lll~il.ll.llii:. ,•;_ ;'I illl' ;j LI í!'l'' !:;~' l:l'"dtTI')U :1~~ P\'11-
sões, Sl'guwl 1) o p!·,~:·~~" :Lt !o ~~;~ :1•:1. :~. ~, ~·.:J!} Ll io·~a ~t /l('U~.'io
Yt•nha a IJI'!'!P:l· Ci' :t tl!ll ·~~) .Ui>, ldn:·. •:;·, <;::,".!Hltl ll:lO !JPU\'t'l'
n1ais ia·~tiluidn:; IJ;) !';h·. 'T(' l ·· :\ 1~ !· :~~~ (·. : , , , • 1 í:l ~:·,rf~
~nspensa.

CAl'l I i LO\ IL

Art.H3. Aos ~ot:io., 110>.; c:1·· 'S (}I) art.;;_", Hit·~·~~~~·r;;l :.••rao
ulini..;trados socco!To .. .; q·:<~ H:t 1 l (~\.C·.~da111 :í·:::~~nla ral'lt~ ;!oss: u·.;
\'Cil('illll'!ltOS.
Art. !>L O.; SOt'ios qut~ !H'í ·i;;;,; ~~;n du·; S(H_'('t!ITO-.; de qq .. lr:t~.a
n art. H." "s solkit::l'ito d:t l•ir•"·io!'i:t tjll<', par;, "'; ::111i .l.·ar,
vcrilicar:·t o c:.l:ulo dt~ indi:·e·'t i:1 "li ti:- c··ok lia do :-<•l'i•., t' tlt•-
lt'l'lllillarú a quantia di:u·i.1 '~' Pl qn;~ ~~~·\ P · 1.'1' o··cot'l'idP, <~ 'lt!t~
scrú pa:'a ti<' ti:'z 1'111 rJ;-z dia:.
Arl. ;;·~- ';~sl,t' · ; JCeo;·;·:\~·. :·~·.','li·.··. ;>-.;,i;• qll-~ ~ · (, iu lll'~~\'IH··H~­
gado Si' ~·nqH'CgiH~ Oll li':!::: "l··;;;: (:í' ~.;:Jibis!t~~:~ i:1 ~ ~~ d,·~•·J~· flUi'
o S!leio t~ltl'erJUO St~ r ~;l:tb !• •:a.
1\I'L. riH. O" ~o:·e·ll'l';: :~li.·~; i'.i'lcl:; ;;" ia,..·lia. ,;", · OI'Í()s qu<·
l:lllt•c.'l't:dl aUII'S d~, !'.~I' ·in n.a dl·!.:ld'J · ! :! • .o. •!;• lll.'~llfH';:.
da ~oci:·dad\~; t1ll :lnt;~; ,;;1 l~p~~ --~ 1· ... q :c. !·;>r ~.~: !::1\':'l';'ln re-
Juido. fH~LTcb;•ri:un :t p;·n-.: ·i li:: Hei:;,('::~··_, c:,::.:; i:i;;~;li:::;, po1· St'
achai.'CI!l d(~SYalid:lS., C<ll't'i::l .i dl : 1 ! ~; ~O!~l'Ol'i'O.·;, T;~ · t.• .L: S '.:n-
La{JOS pt~l:l. ~t ~;<~iHhh'~:l -·~ r,\.1 ·~~::l !-.l.,t'in:·;, :.t: ~ ~) ··r:~:o. !JOI{;:n,
t•:;;·US ~-HH'COI'I'O:i ;;~.-.ce:~,·l' ;Í ·:t!'i;: :.:li'!.• d. ~~~l­
d \'(',;~:::!:1' .~!J i
t'ÍO lhlleJ:itlll.
Estes snccnt'I'OS c~~ . .;;u·;u; d:'~.ic w·:· 0~1 n~;~:·.:'·:·,:-~ da l'at~liJ;;l do
fallt'cido sot·.io nfio ''sl<•jaJn 11os ea·:os dt'il'rm;;:::.l!-.; 110 :1r1. n.";
ou de,;tlt~ que:~ l'cuu!lia cnn~t·::ar :t i't'ITt~ll··r :! p";::,;-H; qne lht~
tocat·, na t··;~ol'a rnal'r:u1:t, ~~·· Ull!1 ':1 cl:~~s;~ (t~ ~.-.:~cio ht~:il:·idor.
A f:Hnillú C}!H~ e:;! i :t• i.t, .~~··U ·.• ~: pr •·.; 'd' dt"·L s :.,o;_:: tTo..;
parliripat·;·t ú Pii'{·I~Lori:l, nn ~:;·;o d!' :'II~HJH_·n tl 1\1•! ··l'~'.liilad·1 1lO
al'l. i.ífl, juntando dt:''llllll'illo ,., ·nlpi':·J,:\1:•1'1", '" ifir ti·· i'rol'ill-
cia. A Di1'e1·toria lev:aá. c~,L;' l··l.'di(l·~ :to t'O!dl · . in:Pillo d:t :ls-
SCIIIbléa geral, pal'a rc·:nhtT.
Arl_ li7. Qu:ut:lo um :'ol'io l'alif'l'<~l' :1:1 illllig-t~ll(''a, t) qnt' a
faulilia parlit:iJil~ a imt•os·,i!•iliclatlc tlt' l:w~r-lhe o l'lllll'l'al. n
Dirt•.ctoria, verilirau:lo o ra~l·>, ni:Jndar:·: a f'a;:Jqia qu:111Li:1 •ÚI-
fieit'utc para sepulilll'::l, cai\:\:• (u.";; tl:1 lahrila lll<'l'lllari:t 11. 0 2\
t) carro (11." H tia t.abella lllfll'l.l::ll'fa 11." :~).

::APITI'LO Ylll.

DAS F,\I.T.I' E I'EX.IS llOS sono:.

A•·L !lR. Pf'l'tl<~ o dirl'iln tk ><H'io:


~ l." AJtll'II••<Ji•''l:io•·sli,,•r IJIIII:•t·o·u :t <:orif''a:l•·. ll'lili-
cad" O ;ó<'ll ti<'IJilU JIOI' IJII:il 1'11 III<'{I'S.
~ 2:. 0 .\quell•~ t} 1h' pl'tHII0\1'1' t'lll 1;1r:u·o~ {I IIJ:lr'·!,.l ti;! ...,,H i1_~~
dadc~ Oll JH't_il.t'lltk!' IJII:tf'j' l'l•!.;! 1.·ill !I d:·-.(•11\cll\\•,!t'ilt'l,
; :J. • .\·J<I.·Ik .1-;· p:·o ·, .1,.,. ····11: r,·,J:: i-· .. :: '"'!.li-'""' 'fiL:Iqncr
C" a r~ o I/I!!' t'\t'IT!'l' 11.1 ~"'~~" ~·d:H!I'.
~ .j.o .\ijll.'lll' f{tlC SI' LOl'B:II' p:!!dit';l!i):';ltt~ :'._IJ;;!Cí'ido eotno
~~ Í!HiiA"nO.
Ílllllltll":d
~;;." .\qtu~lle que fúr !"O!IlkllliJ:tdo pl'la jns•j•;a publica por
delicio i:lfauJantt',
~li. o .\rpn·ll·~ f(ur: für tlentillitl<• tio t"lll[ll"<.'ci<J t(ttl' ex<·rcr~r por
:tetos tle,hourosos e infamantes.
~ 7." A<(Ut~lle que tit'SJH~tlir-se da Soeiet.lade vqJuularialnt~ule.
Art.. U9. O socio dt·sli!(atlo da Socierlatl<~, pdas eausas apon-
tadas JJO artigo precedente, não LPIII tlirl'ilo á redama•;ão ai-
guina, ou illllcmniza~·~to llc qualquer •Jualid:ul<• qur: Sl'j.•; t:•llll-
lt!do a sr·u r••speilo <e ohsenarit o S<'~:niuLC' :
~ 1." ~.: lúr so•·i11 da segunda, lt~l"<"t'ira ou quaru classt:, ou
da pl"iu11:ira, eontaudo mais tlt• ~O:uHtos de ~ocio, perdr· o direito
tlc rct:e!Jer a peus:w vitalícia que instituiu; ruas, por ~~~ufa llt:-
dmcnlo, será paga a pPnsfHJ ú sua familia, guanlando-sr• st:IIIJll"f'
o JII"!"CCÍIU~tlo li OS a ris. 32, ~ l.", t' 33, :H, :li), 3(i e 37.
§ 2. o St~ mr lia primeira cl~s''" ,. uito tivt•r 30 a unos dt~ soei o,
por sua lllorl.•', sua família ter:"1 tlireilo ao rpw dclr:nnin:un os
§~ 2.•, 3." e 4. 0 tio arl. 32.
Arl. 60. O soei o que se achar em a!r:1'iO de pagamento <Ir suas
t(Uotas e fizer as eu Iradas antes dos r(uaLJ·o mezes, que tll'lt·r-
miua o~ 4. 0 do art. 58, pa~arú uma multa de o% 'obre o Yalor
tias quotas de que estiver 1'111 atraso.
Art. 61. O sof"io flll<', por ll'IIIJHI rk quatro lllt'zes, não fize1·
a partieipa(';'io detenniuatla nos arls. 30" 31, pag-ará nma multa
ri e 2% sobre o valor de seno; Vt'llt:imeutos lllt'llsaes, por e:ttla mez
t(ue deixar flt' parlit-ipar; CIIIIJtlaulo u:i11 participar e uão satis·
lizer as multa<;, estara suspl'nso rios rlirdt.os de soei o, se ufw st'
achar incurso em alguma das faltas c sujeito ás penas tio art. 158.
Art. li2. Exceptuam-se destas p:·nas :
~ J. 0 O socio que, sendo rleuJillido tio t'lllpre~o ent qllt' servia,
llfto th·er ml'ios para pagar :1s s11as quotas, ao I(Ual, tendo parli·
cip~do c'sa impossihilidatlt: :i llin:r.:t..tria, não será t'oulado parr.
oseiTcitos do art. 32 o tempo t'lll !JIIt' nfw p!Hit:r <ati;fazer ~'~nas
•ruota~.
~ 2. o O StJL'io nas •:on•li•;ões rlq Joar:l;.:raplio anlccl'tlt•IJlt·, que
uão tornat· a ocenpar t'IIIJII"l'!W publico c u:to ct~nlinuar a pa;::ar
as ~nas mcnsalirlatlrs, como L: culta o a !"I. 36, será tlesli;tatlo da
Sorierlark :o, por sna mor1·.•, •.ua fanli!1a n~o percf•.llerit P''HSfiO
algurna.
~ 3. Ao ~ociu "que, durante :1 eJIIt'l"lllidarlt•, pPrrlcr os sr:us
0

Yenrilllt.:IIllts ~~ se achar impthSihilitatlo rlt' fazt•r o pa!!:lllleuto


mensal til' suas lJUtll:l';, fazt:JHio a devitla parlir:ipae:1o ;", llircc-
Loria 1: esta, \erilicautln o fado, se•·ú f"OIIt·l"tlitlo, r!Ppoi.'i do seu
re;;taiH'leCiliJelllo, quatro Illl'Z<'S. p:11a sr• ptlr quilt' rom a SociP-
tladt•, n:\ollit• '''!Ido t"lllll:O•!I: p;:r:t "'' r·IT<•ilt:. t!>< :;: 1. :12 o te111po
e1u que 11~ln pudt·r sati.:J'::ZI'I' a-.. su:1s quota". '
Art. f>:l. A' llirl'elorh <"lllliJJrt~ 10111.1 r ronhPeÍillt'llln tias faltas
e Pxc·cT~~·C•e., de que tr:lla Pslt~ t·apituln·s.n, julg-;1)-a.., e irupur a"i
pen;ts que llw são r:onlllliii:HI:ts.
Da>; dcdsõt•.; tla Dil'l':·fol"ia púdt! h~n·r rec11rso. por pr~tit;:io,
para a a""~mi.JI,;a ~era i llu"l ~:r.,ei<.l.s. · ·
E X 1·. t:l' I I\ O.

1. \"li!. 1,11 I\.

Atl. 6\. A ::;,,l,ied:H],, sera adl!lllli'.iraila pn1'11IIO:t l•ir•:do\'Í.>


Con.,dlit> Fise;il.
1111111
Art. fiii. l'la Ci\rln e l'roviueia ..; lt:l\'l.'l'úu A;:eul.l'' da Slleieiladc,
1\IH.' .,,farão suh a~ illllllt:tliata: ord<'ll' da Directoria, que o~ no-
meará. c dl'lla Ll.'l':lu :tlk!e;!'a~:'ul dos (Wikrcs q111' llll•:: col\h:n: 1.'
a' Ílhll'liCI,'Ô<:s IJIII! l!II.'S d1•1' I'PIII'<'I'IICIJL<.'' ao Si.'I'Vi<,'ll da ~lll.'IC·
":1111'.

I:AI'l'ITLU \.

HA UIIIEL 1111\IA.

Arl. 61i. A Uiredul'ia st•ra <'IHnpusla i11.' 11111 l'ri'SÍIIi'llte, 11111


\'iee-Pn.'sidenle, 11111 1. 0 e um 2. 0 SI.'ITelarios e 11111 Tlle•:oUI'I'ÍI'O.
Art. ti7. A Dircctoria ,.;c:rá l'leila, ll'Pnlre (IS memlllos 1la Soeie-
llatlt•, pl.'!a asscmbl1\a l!l'l'al dos St•cios, tric•nnalrnenl•.' <':n_a
l'l'llltiiio ~era! '' onliuaria do llli'Z de .lnlloo. E~eept.ua-so.' a pn-
nwira Dirrctoria, 1)111.' snil l'kil:l na prillll'ira '"'ss:·w 'I"'' liv,·r
hq~:tr para a iu>.l.alla•:flo lia Soei••cl:ull'.
Art. tiS. As fnuc1;tWS da primeira llirt•etoria tlnrarfto ptlr HtoV''
an11os, a fim li e flll" p'!Ss:1 ser tl1~"!UYolvida e exeeutada a idé:t lia
fu111laç:w da Sol'ietlall'' at.! o p:tl!'aiiii'IJLn das prillll'iras pemõr,s.
No 110110 anuo, proel.'lier-si.'-IW á "lcir.:ãcJ ria nova llire!'loria, I.' IH
ri'UIJiào nrilinaria 1la aSSI.'IIJhléa ~!l.'l'al.
Art. li\t. Nào podem exerCI'I' os car:~·•s !la llireeloria •·oujuu-
d:nllertt,•, sot·ios IJIII' forl'lll : 11ai e filho, SO!!I'O,. ;.:-•:nro, irmàos,
I'UIIhado·•, cluranle o l'lllthadio, ,. cllll'"~ qua::•qiH'.r p:ti'l'llii'S JlOl'
<"OJio;a!I~IIinid:uk at1': o ""!'llllilll ;,:I'Ú". cL·II'l':ni:ladoJ pl'lo Dirl'il.n
1:a1Jnllí1:o.
Ar I. 70. Elll caS<> de Íllljll'<iilllt:JJlo, IT:,i;:n:w:w dot arf(o 011
llllll'le !I e al~lllll d1• '""s Illl'lllbro,, a IJire<:lnl ia • lt·~~·rá o soeiv
•JIW o d\'Y•: snh·•titui1· dur<~IIL:: o imperlintt.'!llfl. "'· .,.,: :t prinwira
~~Jei~·~to. no c:1...;o de lliOrlc ou rPsign:u:üo.
Art. 71. Se f;\r !lecess:trio para o ho111 :uulallll''''" oll int.ercs,e
lia SGcit·ll:uk qll:' :ti;!IIIIJ Direl'tor ''' a qHal•tlll'r das l'roi'ÍIII'i:ts
1!0 IIIIJII'I'Ío, iocl:1 :: "''"l"'Za ela 1 ia;"'lll CPJ'J't'l':'! Jl'll' ,:,JIIt:t 11J
.'-'OI'II'rfadl'.
·\r:. J~. :lo~\t'l'a :. . ;'IIIIH'í' 11111 Uin•(·lnr ~~(' ,.,,,,!ll:t 1111 , . ._,r·riPlur'itJ
d:t ~Ul'ird:tt\t•. (I <JIIai. d!!J'al!(l' ;~ ....::·tll:JII~I, dil'i!.!"iLI ,\· tl)H'J'~II..'I-H'S e

n·prt·:·li''.!Lrra ~~ :-:.oeicrl:ldt•. ·
;\ri. 7:J. _). Drrr•e oria larú 111na '·í·-,sao ,..;l'Jtl:tnal, t'lll dia l't'r~l>
e por t'll:l !llal'l':liln.
Art. 7í. As dt•,;j,,(w, d;; Jtir•·,·Loria Sl'l':lo tomadas por maiorl:.t
:.til'<OIIIIa d<' Hlto;.
Art. 7:i. O; llin~elore; po1lt:m ,,,.,. n•,,li-ilos.
,\ I'L. 76. A' Dil'et'LOria COIIIIH'LC :
~ 1. o Conhecer e resolver suilrc Lnllos os ue:.roci1H sociaes,
pl'omovendo, pu r todos os UH·ius :w seu alcance, a prL•speridade
•.la Sucie(Jaf.le.
- PARTF. 11. 107
\CTO~ DO P(JliEI\

~ 2." Inspeeeionar e li:iealisar "' t!·ahalho•; r 0llel':t\''-,c:;; !IC ![11<'


!IPIH''i<lr't' o l't"!Uiar :il·:lamt~illo •• ho111 ··~cito '"eial.
~ :3. o ~Ú)Jil(\:tr . \r~·t~~ltel da ~~:: -~~· ~:~~\.· P:l Ctn'le c Pt'OYin(·ias,
f:XIf!·ind~' dt•<;iP.ll, J~:ll'~~ p :ip:·t~:n D(',fHI•:Ir o·; lng:u·e,; n:u Prorin-
(~ia.:;, Híita li:uH~a !:·::::·;t 111~' ''i' ,:,. ~~}:O!ll~.S~~P~), po:ll'tH1h ~:(·r tle
tn:tior q:1~Hl!Í:t, s:~ :'·.; :L·l.i!:!,:··::· :·~}:1. t•ni~'nf('.
-~ '1. 11 :-..;ouu'al' o-; c::1 ::P ·,!il.'.< 1:: ~·(·'·_,:1, iu ~ :~:! r . .>~TÍpl.flrio (1:1
~O('.if'tladt•, c lll:\J'{';u·-lh- o.·;:.(' '•·inH·nHh.
~ :;. o Elinti'J:\1' {' ·.;tt·:p ·::-!<"·i;· ::t>n-: dir~_:il'); s·:~.iaPs, n; socios
co:ujn'td:í'U:Ht~~' ~ 110~ arl::. ;:~~l ·-l~ ,. ~~:.~.o 1 ' :t ~~ 1>' :ti' L. ~)2.
~ n.o ~~'l"iJH.~;td(~l', illl~\t\;· !il'llt:.; :· 11 -:llii•i;· ll.'-1 At:eutt~·. e tuais
entprPr~:\do~ ~~a~ H·.l:d:ldt', qn.· •n"l "~'i'\:it'l'tll .
.~7. 0 TOni11'~;('UlP 1 i::1;n~~ill" ,._ 111!'': ~~!~TIJr·..:oul'C;I'D. 11pproval-a~
e J):lSs:tr-lht• ·~nit~··~:.,, d, !'";; d:: ,.,.;·ilic:"h :t sua exacti<lrto.
~ N. o PrCí'll' h•'l', ,,o:· t·h~i:'·!~). a vaga!~ qne se Yt•riHenn'Hl na
n:r~~~·~o:·ia, t1ur:~nlr~ ~ !···n~~ll d" ~\1:\ :l.d·:ti·d~~\'a~·i\o.
~H. o F.·l:··.:~r oi}."\'l·~·:•r, t''H ·:'!:\ lU:\iO!' :llitplil.!:~h·, o. pt·~·st·nlt·.~
('~·.talnlJl~~.
~ 10. E-;J·.nl!lel' o l.J :d :t•J·· l'ull ·~·iq:fí· :1 :;o1~;l•d:~d<·. c cst:tlJ('-
lP(~Cl' O (h.;f'l'i!;!,ori'i ·~li'' r 1 '\'~' , . in' :11' 1.;~;,~ ':l:l~; 111"1·..;, das H
hor:1::. (\:llll:~~li::t :'1::. :1. d:~ tan:'•.
~ ·11. ~!an:lar pass:1r :·:; n·r,; ... do•; :.:H'iu.:, q11<: ~:l'l'i-to a ··si~­
natlo"' ne\o nirec.ltH' dP ~f~~~tan;l.
~ 12. i\1:nHlar :\:1s'·:tr í1:-; •liplo!u;,., ~· :1pP1i~· .. : { ··~~:o iu ., e a . . sig-
lWI-n-'.
~ I:L l\1 l!l!l::r ~o ·qT o· :,·,.
1le ,IH:' tt'~ll:•qt ::~ :u·i··. a. q, :1:.~. :;~ .,
~ i:. !.L::iilar i~;1!:·.!1' .: , ]\'')
"tll'Íih h !1t~".;do.··:. ··L . ::·:. :::~, :n, :r;, '!7,
:R,;;~~ e :.~ 1. 0 ';;,•) f. ~~ ·
§ !:~. i'r··~-t::;·-.;:~·· .ti:
Juatn c:-~:; '·u:.. ·~:; ~~ :·,;.
§ Hi. ~.!a:1;'ar l'a•"r f:: li<:· ll'; a0.c; so .. ios falk•·i:;. s ,;:: :111li. t'l!-
eia, s; ;n:1:~.q P ;,;·~. :ç;-,
~ 17. De!ih·rar ~ · ·: ''·'' ... ,· ·· ':lr-;P: ::ia: ria~ t!a a:,se~altléa
geral, uos ca~n'; <f\lt~ fn;·t· :· :eh 1
"•; :~:·:·fio fdta,
pf'lo l'l't'Sllir'II'P.
~ 1N. ~~:HHI ;p· r;· ··o 1' ''I' '"'' · li!a!in ::·, UlliiH:t.~
rc,·,~'\itla~., c(!::;·-!'!(' d .: ·:.·~·::.iu:1111 , _,;:,,,,~~:la-
tH I··-~.
~ I~L :'~pn\'-i'''H.ar á :1S~l·m·,:{·~-~ 1'r.~l do; ~;'rios, u:1 reunião
t>rdi:•:ni:t ti,• .lul 1:n. o halfl·<"> d :'"''" :·at:~riot' e o n:l:\lnl'in tia
tn:1rc:L1 ::o: :·ut·r:·qci:l.; tio:; :·1:' ,. ·'(; ;• iiJ:l·n··~·.. ·::. :;oeia~·~;. ~~urall!P
O JllPSHi r lP:~t··q.
~ 20. 1'.1ei:i1:1r a Co:H-~li:;~·;-;:) r; !','ll ·: P'\:llU'' (a e~;eri:,tnr:l(,'Ü\1
<'do nt·:·;liYo, ,. pn~~:t:u·-!i~r tn·l:t:: ~i ; dn• !.' ,,.:-)~·-; r!Ut~ l'11a ~~xigir.
Art. ·~·i. Ao Pr .. ··ii;f'~~H~ t'D::1 ·. :
~ 1.° CoD·:o,·ar ~~ pt't·~.i ~ir ;·1 :·=.' 'li' i i ;;n i:is c e\lraQI'di-
nal'ia~~da ass-lldlll~a grr:ll, 11 •• ·:· r};~<. tu;,.ILt'l' ~'
Ortl1~1n d·1: l.raha\!lns, sn~;p :1d1~i· a ~ ,·i ::t ";1 o~ t'\lt'elllr.·.,
a ht'lll d:l lH:tnu: li:·;·~' d;l ur-:('i:l.
~·.~.o C :n\tlf·;\r ('l'i'·' itlir :1-·. ~~· -~.,-,:··· ~l;t Bin·1:icria nq tlia lll:lt'-
l';ldo St'IU:ln:dlit: :tl\', tl!ri::i1· .1'->di·,l'•.t ~(•~··~ ~· !~):tlllt'l' :1 ordPtH dns
li':! ll:d ! " ' ·
~ :J. o E';~·(~''l:lr C' fa :t·r 1 \~·r· .. ·:;r :1~; :~- li':ll'i'~u~·ões da as~;emhlt~a
gí'l':ll ~-·(\a ~Hr~-~~-:o~·h.
~ ':." Or '''ll:tl' iod:~-; :1.; ·,. 1,· ·::_; "'' ,•.,p:·tli,:ule e a.; tit•liht:l':l(]as
]ll'l.l a~S{'In'•lt~a ;.!t'ral :' ·t•!:J Dir·•(·toria.
~ ;), 0 As-.;i{-.!11:\1· us; :11~• ;,-; ,. :oc'll\11. n;c,..; ti:\~ ·c.iPd:ul,•. IHhril·ar
o...:.li\J'l)Sd·\.; :1o·l:1 :1· .. •,r ·')" · d:t :1 ,!'1llidr'•;l, hi.'r;l) e d;l lJil'eClú··
EXECUTIVO.

ria, c assignar as ntesntas aclas conjnneLamcnLt•. eom a Dire-


ctoria.
~ 6. o llcprcscnlat' civilnwul•• :c Snt·:,~,l:ult', por si. ou crmf<'I'ÍJHio
procnrat;ão á pcsso:t hahilila1in, p:lla lra':tr !\o:uc;~ol'inss1wiaes.
~ i. o lli'signar os Dirce! qn•s '!'"~ l':li.t :• 111 <1•• ~etnana, ,. manda r
faz<~r-lhes o comrwlt'lllc avho.
Arl. íS. ·"" Yir,;~-Presiticnte COI!ipel<) snhstiínir o i'rrsitl!:ttL•·
em todas as St~llS allribni<_'ill'<, tlt:ranle o seu im;JellilllePIO on au-
h<·ncia.
-\rl. 79. Ao 1. 0 Secretario e•:mnl'l'':
~ t." I'.Ptligir c escripl.nr:L' o>: 'iin•:s ti" al'tas das ses~<les da
asSCIIIhi(:a l'.t'l':ti t~ tia IIÍI'<'I'Io:·Í;!, I'Sili'I'Íiil'allfiO I<JIIIJS OS aetos,
J'I'SII\II<'fh'S e t!!'\ilH'I':t~·<lt:: tios dou·; COI'JIPS.
~ 2."· Fazer os :;nn:t<>:·ios dt~ t'Oil\'ot::!!::w da :,s:cmhka t"•rai.
Clll IIOIIIC <i o l't'\'SÍ•lCIJlt• I' qn~ l!'iO ellt• a I'OllVO!'at•.
~ :J.o ~/.{'!'a·; t'PilVt!\'!H,'fte; p·\ra as ~:c!):-;{H\S d:l Birí'Ctoria, c1u
nonH~ "•H•r ordt•m tio i'1 c,;itkn; , ..
~'f." Na~ •:.·ssfH•s tia asst:tll!llt'·:• !"t•rai ·~da Din~elnria, fazPr a
kflilra tia acla e t•xp<•tP<~ut:• t!ll<' h;,.:wr.
~ 0 . o Ht:ili~ir a~' onleils t'tll:'ila·'as tia llirectoria, e as .i;~H81-as
r:t:njunctamcnle com o l'r•'!'i!l:.•n!e.
~'li.() .Mauh·r :1 COl'l't'~pL~L:I·~H'ia Cflln c~; ~\gC:!les provinciaes,
os.!HH'i.·~~, nu a ~!lH'IH11 l>irecto1·ia sP diri;!li·, nos inlcresses s,,_
dal'.", em noHte •~ por onkm tio l't·:·sitlt:lll<~.
~ 7." Orf!auizar a lhla 1\a Dircc'oria "o qnatiro tia s,,,.i,~-
tladt•.
~H. o lliri~ir os trahaih<h r!o cscriplol·io.
Ari. sa. Ao 2." Scct·elario I'OIHP"ll::
~ '!." ~uhstituir !' eoatijn\'ar " '1. 0 Se .. ,·,· brio !1!1; lr:~haihos
ljllt: \lu•. COIIIJidl'!ll.
~ 2." Or"allizar '' archiro, c::nc;,·t·,·;o!-" :1 c<~n <argo ~~ soh sua
~nanla. .
·\rl. St. Ao Thcsuircii'd eompPI.<•:
~ J." Intl'im rt·~'JltlltS:thilitlatli' Pé~lo-: co;r,•-: ,oot·iat,
~ 2. 0 nreolhel' :1!1 lla•tco tpw l!w 1'.\r tlr·,;hn:H!o pela Hin~e­
toí-ia a~ son1m::~; rcr••hi:ia:; ,. tl:n·-lltc: o tleslino !pt:: fúr deli-
bcratk ll"la Directori:1, n:w I<':Hlo t'lll ,. ·•t pod•·r, ;:::ra "' dc,,-
vczas ~\(~ ii\FI!ll'H:n, <J:'.:\'.~'ia :.;:1;H.'I'iOI' ;1 ~:nn~ ~·out•-:; ·\~· l'Ôi~
( ;.!:'.lülli!OOll ).
~ 3.o .\pr:·s•:::l.ar sc:n~:s·ralllll'lllt) o halant•r·k das ti•tllll('as a
s<·U rar::o, c 110 li111 t!t) cmla :m:10, " ha\an•:o gNal tlc lodo o
moviuH·m ·operado, l'!l!ll o,; liocnmeutos ""u:prnhalorios dos
rlispentlio; l'l'itos. ·
~ 4.° Cutll:~rir as oríicus r"1lan:11ins tl<> Prr:sitlcnte, na h)·pothec''
do~ fl.o tio ar!. ·,7.
Art. tl2. Todo-; os mc:nhn,, tb primeira B:rr"lnria :.:to C•lll-
sit!Pr:l(\os- Fuu1i:Hiorcs tla s·,,·iétlade-, u1as. S<) a L: 11m tios
mcm'w•s 1ksta pl'Ím<:ira Bir ·etoria l't\r snhstit.ui!lo P"l: iuqH:rli-
mento, n:·,i::nat;:\o on morte, o suiJ-·.tituto uao ·crá <·onsi !eratlo
fuu!la:lor.
Art. s:~. !h llit·crlorr:·~ st·r~" rrlrihni:i,,s C< 111 IIH1:\ s:J!Jv,•nçfto
dC': tp 1.at.ro <'OH!ns de l'('l:'i :ttJllll:l.l:~ ( ·'Í:O:W,~>OOD) ao Pr1·~idt·n1(~ ·
li'I'S r,"ul:::; •: •<:'iR(!!' I: lo;; 111il n\h :O<lllll:lt'S (:J:H:IOkO!lO) a e:ula lllll
tios ou;r.:s lllrct'ltll'<'', pod<'ilí:o •·Siil ·llhl't:'Jt·ão Sl'l' t·leva<la Jll'\a
assemblt':a ;:era\ tios s<><'ioc;, <'111 :::i'''".''lll ""'' st•t·vicos Jwl:o l;i-
recim·ia pn~slati'''' a C,o('Í:':I:Jtl:'.
.\t'.lth !>O l'tlllfil\

CAI'I!TLO \I.

IJA CO~DIISS.\o l'ISC,\L.

Arl. IH. A Collllllb'ilO Fist:al scrú t'OIItposta tlt~ lrt'S ll!elllbl'<>',


r~ eleita
de entre os ::ol'io., na :tSS<'tllhléa ;.:era I ortlinaria di' f'ada
:lllllO.
Art. SiS. A priuwira ~omulis'à" Fisf'al sr•r;1 r~ll'ila na pri-
uwira renuiih de ass"tnhlr'~a geral, tptc tiYI'r lu:,:at·Iogo tkpois
da Socictlatl<~ fnllet·iona:-.
Art. Sti. Por itnpr~<linteul", rt·siguaç:w un morl<~ tlc tptalqtwr
rlus lll<'lllhros, os outros lllt';nhros lia Ct•lllllliss:·w elt-gr~r;lo 11111
sotio para l•r·~··udtt•r a v:\f!:l r•xistcnle, dnrantr• o impt•tlinii~IILO,
on no': r:a-;os de resigu~lt;:'to ou mol'l,·, alt·· a primeira l'l'tllti:·w da
assenlbléa geral.
Art.• 87. A. Cornmissüo Fiscal ktH 11 tlirf'ito tlc t~xamiuar a es-
r·riptura~·ão da Soeied:lllt•,. o ardlivo t' tlocnmr~llttl~ COIIIJH'Oha-
torios da despcza, I' pt~llit' a llirectoria tr.>das as inform:H;ues que
.iulgar precisas.
Art. 88. Os mcmbt·os da t:ommissão Fiscal têm o tlireilo tlt~ as-
sisti!' ils sessües sem:maes tia Directoria, OlJtlc lt~m \'o lo eottsul-
l.iYo, mas uflo th·liheraliYo.
Art. 8!1. :'la rctmi.1o aunua "nliuaria da as~embléa !-(Cral, a
Ctlmmissflo Fiscal aprest•utar:'• o seu par,•cr·r sobre a r:r~st.ão da
Pirectoria t' •JU:tt:srtn•·r ue;.:ocios eont'tTllelltl's :í Sociedade.

CAI'ITC LO \11 .

.\rt. \10. O Agelll.<' tia :-'ueit~tl:t<lt.: na Córle euuipl·irá a:; or~cns


qtw l!te foremtladas pela LJin•ciot·ia Ottpclolliret:tor de scutaua,
ll'lltl••ult'S a opt'r:1r:ú•~"' marcha t' illlt~l't'>.:<t~s tia i'tll'il'tl:\tll'.
-\rl. \lt. l'or iulel'llll'tliudo Ag-ent:·n:t Ctirte, a llin;ctoria 'e-
riliearit o :tlle;.>at!o pelos tJit<! pn~lt~lltkn·tn fazer pal'lt~ tl:l Sueit'-
tlaclt·, p•·lth soeios ou farnilias rlt~ SOI'ios que solit~itarelll su-
cr•l'ltb. u 1 allt~t inlcllto de "lei~>s itllli~etlt<'' qtw HPCt''Sitart'm
funer:tl, <' tudo o t)llt' tli'l rc-;p,~ilu ao~ sof'ios r~Oillprclwmlitlos
no;;arts. ii8eti1.
Art. !12. O A~cul.t•, 11:1 Cút·tr·. p.-las !alias •PW t~OIIilll<.'tl.l'l", liea
'u.il'itn ús penas que I !te fon'lll itnposl::s pela Directuria. se;.:uutlo
u ~fi. o rio art. 76.
AI'!. 9'3. Aos Agt'ulr~s Jli'"' iuci:ws a Diref'toria t!~rú :ts iti'll"liC-
<:õt•s prt•rbas I' !reli·-: tlt·lt'~:ara a part•· dos ,,,,f1:·r<'s que Ih r~ 'i:io
conf(~rido''· il:tl':t o tHtm tk'·''l11pt•JJiio tio s•·n t•aq~o ~~no~ intere.··St~
tl:t Soeit~tlaÚt'.
A ri. HL Os :\::•·ntcs piOVitlt:i:lt:s kl'<l"'''' sq(uin!cs liu·t" en-
Yiatlo' pela Directoria, os quar·s ::<"r:'w rilhrieados p.ol11 l'n~sirl<.•nte
~~11111 abc·rtura r• e>it'<!l'l':trll•'llto f··itos (ll'lo S~'eretai"Ío, seudo es-
tes liYmo; suhstitnidos por onlrth de auno a anuo, ou aules scutlo
llt~CP,sario, a salH·r:
§ 1. 0 Um Diario, otHlt~ seriío n:;.:islmrlas tod~s :.1s operaçites
tflle o Agente fizer t' oC<'liiTt'llt'ia; IJII!! se derPm, ordens, des-
pachos c rcsohit;õcs da Dircclori:J, que lhe forem trallstniLtitlas.
~XECUTIVO.

~ 2." Um protocollo prmt lança•· os soeios insniptns <'"111 :h


PxigPncias <lo al'l. 1\1; inst:rip~·:w qne <·nviara por c<'•pia f1 Pi-
l'cctoria, para q1w lh•·s '''.ia ahcl'la a matrirula . .
§ 3. 0 Um registro da l'orrespondeuc1a da So<'l<'daile.
§ !i.o Um talão para os rr~cihos que tiver de pas·a:-.
Art. \11). Os Agentes provineiacs retl'hnfiO as propu·;ta~ p:1ra
a<lmi,-sfw <le soeios para <ltwlqucr das dass•~s c:;talu:ll:t·idas,
com todos os <JII<'Sitos pr<~<'cituados pelo art. l.3, c dqlllioi d" lan-
çar no iliario os extraetos tl<':;tes rq.:i'-lros, seriio 1'111-s rt!illl'tti-
tlos á lli•·ectoria, que, tlepois tle jul:"ado;;, os dPvnhcrú <'0111 s•·n
<lc~padw.
Junto com as proposta,; será enviada uma nota •·ontendo as
infornwçõc" <lo art. 1\1, IJlll! serftll cxi;ddas <lo proposto.
Art. \IG. Se a llir•·etoi·ia rcsohcr que o proposto s•·ja adn1il.·
tido, o Agcnw n fará <'OJJstar an pretcllllcntc I! quando csli' IIH'
provar pelo reciho da The:-ouraria (JU Collcctoria, que t<•m 1'11111-
pri<lo o determinado no~ 2. 0 do a1·t. 20, lhe abrirá a inseripe:w.
;1 qua I, pot· cópia, enviará á Oirectoria.
Art. \li. No caso de mclhorameuto de inscripçiio, os A!'cules
provinciacs procPdrrf\o pcl:l UIPslua fúl'ln:t que para a fll'inl<~ira
inscripçflo.
Art. 98. Quando os Af;·<·Ht<!s provinliaPs rceeiJcrcm ~:s avi-
sos de que trata o art. 24, <lell<~s farflo logo scient•• á Dir<•(·toria.
Igualmcut<• farão scieute á llircctoria <le quacs os socios IJIW
uão têm fcilo tacs avisos I! que I!Slão em atraso de iilla> quotas.
Art. \1\1. Qn:uulo o> A~:•~ute,; proviuciaps I'CI'CIH'I'PIII IH'IIidos
de soetorros nos rasos do art. S.", o rarfto lo~ o scienl•! á lli-
rectoria, juntando uma inrorma~·iw 111iuneiosa do que tivPrem
verifie;ulo sohn! os solicitautes c l'lllllJll'irüo o •1ne a rcspl'ito lht•s
ordenar a llircctoria.
Art. 100. Os A!(eutcs Jli'OVinciacs cumfH·irão prompta c cxac-
taBwut•~ :H instnu:~·ões e ordeus emanadas da llireetoria ou tlo
l'residenL•·, uão cxce•lcwlo qualqtlf•r <leiPga(;:lo lflW tiYPn:n1 <la
Diredoria.
Art. iOl. Cumpre aos Agentes provinci~c.; rr•1uisitarr·n1 Clll
tem(lO os livros que precisarem para sub:<til.uir;~w li•• oulros que
no tleeur,;o 1\o a uno, ja se acharem 1!-;c• iptur;ulo·;, os •I na•~<
apena'i suhstitni<los, cuviar;w it Din~l'l·Hia.
Art. 102. A Di•·•~ctoria mandará .-xamiu~r a cs•Tiptura•:ão c
proJ·eller dos Ag-entes p1·ovinciaes. ou os. cltamar;i á Cto ri'·' para
prestarem coHtas, quawlo cu tender lll'CI'ISO, eorrendo '"despe-
zas da via~em por conta da Sociedade.
Art. 103. Os A~cntcs provinciaes sfto intriramcnl•~ respon-
saYei-; pelas sommas que llu·s forem conliadas, lkando n:!o sú
snjl'itos ús penas 1lo ~H. o 1!0 :1rl. iH, 1'111110 a qualque1· pn"·edi·
mento judicial.
,, rt. tO L Os A;.wntcs lll'Ovinciacs prestarão á llirccLnria uma
tlanç.a, que nnnea ser;ímcnor de <kz conL?s 1!1! ré h, como dete•·-
miua o~ 3. 0 do :H'l. 7H <!til~ que a J>ircctona estabeli-e•~d• o modn
pratko de ser pr•~'tada.
Art. 10:.1. Os Agentes provinciac>, em retribuição do seu tra·
balho, reecherão uma porcentagem de 2 °/ 0 sobre todas as tjllull-
tias recolhidas ás Thcsourarias Pl'oYincia 1 ~s rt'S!H!Clivas, <'111 de-
posito. A Dircetoria determinará o motln <lc fazt•r o pa~alll<"lllO
desta porceutal{<"m trinleiiRalmeBt<".
AC:TI1·: 1111 f'IID!l:ll

Arl. 10H. Os hndos soei:\:·:~ st•rft:• l'orm:t!lo·•:


~ 1 ° llas joias 4lc a!lmis ito 1le 'ncio:i (art. 2H).
~ 2. 0 Das joias de re;ni ·SÚ:l de ··ol'i~:s (!;l SC,',lliHhl, terceira c
quarta cla·;:,c (arL. 2:l).
~ :J. o !las q:·o',!·• ·n· !F-:t:·s d· . oci .. s d:' priiH:•ira classe
(a !'L. 12, ~ I. 0 ).
~ /j, 0 !las ntHil:; ::np í:! ,,,. 'ttlo :-: a:-t:. tia, lii :·~ti." do
:n·L 7H.
Art. 107. ih fu:Hli>:i ,;:;.·ia·.·s; ,,:c'll "'''·~<>a .:·;·!idos 1'111 apoli-
ccs da lliYi1:a tmidk.:, <'JII :li'''Ü s do llauco do llrazil, ou de
Co111p:lnllias ::!~(~ i(~·~!l:un os :;eu; c:1pi:ac~) e1n hen'-' lle rai7, e Clll
prcdi!!s urhauos, como a Dit'cl'lori:t jul:-;ar de melhor vanta~ent
t~ garaulia }Jara ;i Soci~~dade, :-.oiH'<-~ s.;·1 :e;;•onsahili!'adc . .__
Art. JOS. ().; capil:ws da So•·it<.!ad:: llfiiJ potli:at ser :q•plit·atlos
a fltllra.:. de.:.p.·z:l"", all.~lll da._, íjliP :nan·.;11n o; ·q·~·s<:nt·"; :' ;:lllllos.

CAI'Ii'l:L'i \I\'.

:,ri.. 10\J. O 'd![ll'l'liiO p.~~~n oti.tlr• :'Íilll 11:1 :t<;:t'ii!illéa !:••ral


dos _,odu ..; (~ oitdt• lo1los os tfill' ''' al'il;;~ll •[:>ilcs ten1 a :sl'nlo, po-
denllo SÚllll'llll' votar o-; sociu-; •·IT;·elivos ,. '.ledi'JIWI'iLos.
Os soei~>.: itonorarios p:11le1:t f:twr parte lia :tsseuthléa, mas não
\'l•tam.
Art. 110. A asscmbléa ger:d O:o3 soeitJs I'CUHir-:>c-ha orlli-
l!ariantt;nLc em qualqU<-r dia <lo lllt'Z de Jnllto d" cada anuo.
Heunir-se-ha nlraonliaarianlti:t•·-q:::ln•:o a llin,I'(OI'Í:I oj:d:::H'
I'OJIVCllÍ<'!lLC.
Art. UI. A' a :sr:Ja!Jléa ger·al colnJl• t.,:
~ 1." Tol!lar em C"il'i:'er~tl_':t•< ,. jnl~ar o l't~htorio da Dircc-
t.oria, o ltal:ll!~n •lo :til li J a : rio r " o :!a Contrni ·o.;ão
i':ll':·:·:·r
Fi>l.'al.
,~ 2.~~ .~ulgar as repres-~nt:~:J': ~ q~:;· li!· :· :n~:n tiil'igidas, e1u
rt~rur:-'(; tlas 1icci ões da llir.~ctui·i::.
§ 3. o .lulgal' o ... parc:_·(~r,_·:; o :;"uj,~:·t:~.~ qu' L' apre~j~~llare!H eJH
IH:!lt tla s," iedad~:.
* 1. 0 ,\lLt:l':tl' 011 r<'f'ol'ill:ti' .:-; ';{:!liH•:.-;, 1'-0lll :l'I)JI'O',:tC:ÍO do
Golerno lnt;:t:ri:d, :H· o que !'<Í: ,·:dt• í<'l' In: a1· <'ill 'cill< o :unos,
fl(•;;uis qu<~ a ~:p(':t'da:i<~ :~:~1.- !Oi!:! i'.
~H. o i~t'Soh·'-'i.' :.ohr\...' a !i·pi~ ~a~_::-!'' íi:t ~'oci,'<lad:• ~e, t~lll al~UH\
t.entp•~. u:'u) pud~.'l' ht:IH lH"I~~~;:.·I! !'o·; :-){'ib !i;2s. '-
§ IJ. 0 Diseutir, :tp:.ruv:u· u11 e:ne.~:':H a .. act.:·.s (k suas respec-
tivas st•s-üe.;;.
* 7. 0 lkliiJerar<'lll ;;.•ral so'H'<: totlns os asS<tillp!o; que fon:m
sulmJdtulos ú sua t·ousilll'l'.l~·;to, co111 l:tlllo que as >nas resolu-
ções nào Yào tle eucontro :to> lll'eseutes estatutos.
~ s. o Eleg·er tricnllaltnent~< a JJir•·cLoria ,, amlUalmPuLe a Com•
missão Fist·al.
I•:XP:CUTIVO.

Art. 112. As convoratií!H< ~:a ~s.;em!Jit;a r::eral tios sol'ios,


tanto p:11·a as n~IIHÍilt•,; t'\lraor•\ínarias run1o p:1ra a!; onlinarias,
ser:1o feiras pPio l'r;·•.i•:cnll'" pnllli•·adas Ho:> joma•·:-: de waior
1:ircnlac;ão na Ct!rlt. oi lo (:ia' antes do iudit:Hio tJar:t a rcuuião,
rcpcLiudo-sc a publieacn~, tiahi a •tuatro tlia~. ,
Art. f 13. A a :.eruhl•:a f.:t'ral do,; soe1os hea ll'g-almcutc
eoustiluida e·;taudo prt' ·euw a í1:n:a p:tr! ,, !los s::cios exis-
tent!'S ua <'idade do 'lio de Janeiro.
Art. 111. Onallllo a a~s,·mhiéa (.:l'ral u:1n se aeliar consti-
tuída, por falta de Hll!ilt'I'O t!c soci(h, "nit de uovo convocada
pela IIH"IIla I'Ól'lll:l t!<> ar:. '112; ua r·ctHJiâo f! LI'~ til'cr lugar, fi-
cará constituída cnm 'lllal:p:er IIUlllCro tlc sueio:; presentt•s c
com qtw podcrit fidiherar, 1•111~ hora tlcpoi-; da :tllllli!lCiada
para a rcuui:io.
Art. 11i>. A r!Jamatla s•.•ri1 t'dta por tWia lhla orgauiza1la
pela Oircciol'ia, e q nc :c: ai'II:H·:'t soilrc a 111esa d:1 :hscrubka,
coHlcu!lo os Hollles dt~ todos os socios tflH) c·slil'l:run :[uitcs
e se adiarem no gPzo plc•uo ti:~ seus dirciio; Sol'iaes.
Arl. 1Hi. Em tmla c qualquer l'l'lllli<1•• da aso;emhléa dos
socios, o; trabalhos eonH~t;ar:to p:·l:i eli:uuad 1 c: n.·coulll'cilllelllO
dos rnt:Jnbros prc•:.t>ult•s.
A ttllall;tli:r IIIC!llhi'O da :l''St:lll':lt'•:J ,·, JH'I'IllÍtliuo l'CifliCl'l:l'
uova diantada. a tilu de \t'l'ilic:o:· :·:c t•\islt: u:1 ;·,;sa ll':Itll:ro sulli-
denle dc: mc·ulLHOS r•;~u qtw poss:1 ill'!il)l'r::r.
Arl. 1'17. Qnallf!O 1'111 Uill:t r;·!llli:t: ::1 :"o;CI;Ih!t'•:J ;.:t•ral ufto
po:;sa rp:;oln:r-se e Jit'< nurH:iar--s:; '''" jn'zu ,;, fiuitivo sobre a
geslfto da Bir<.:ctori:l. 1111 ,., lin· 01::r" IJli:JIIJiiCI' a ;·.!llll)'to da
•·ouYnea~:.ão, o PreslflCilll: :uli::;·a a~;,; ~ ~t,; !r:ll':l o1:l!'o dia, eoJH-
t:wtoque u~o :,.eja cspat':Hia p·H'lli::i·;flnoiloflias.
:.a ·.rcuuiõcs i·'ilrannliílaria' :ú po•lerit lr::::tr-s•· do assumpto
tflle IIWiiyou a t·o:•vo<.:at;~JO, e qtle' tlo:ve "''~' d:.·dar:td•J no an-
llurH:io f'cilo para""''' fim.
Art. HH. As ildihcra('Ü<·s da aso;e111 !Jit';a !~era f serão tomarias
por absoluta maioria diJs votos do·; : ocios pr••scnll's a ,,e•;são,
sem o que 11:io &cl'ilfl v:íHdas.

C.\PI'ITI.O \V.

Art. 11\1. A·; ef,•i•;ik·; da ilirc; :o:·ia c tl:t Coiilllli;;:;;,o Fisr~l


scr:w fl'itas por escnrliuio st~erl'io, por 1111~i" ,,,, 1'1'\\ul:h, nas
(ftlai S e:;i:l!':l:) t~S:Tipl·:~; !'S !101111'~ :!:.::; í :1ll!!i:i:l.l:d C !'S r,ai"!~OS
t'ara IJll<' :-;; ele~c:m, •:·udo prohi';i :n. ''" \otos por procu-
racf•o.
,\ri. t:w. En1 Lodo:·: o·; asc,uJn:J'os f.:rav: ::da ~;ocil·tladP, ouua-
fJIII'Iies 1'111 IJlll: (IÍI' I'(' JiiC'ri!IO JIOI' :ilr~l!lll Slll'ÍO e :ISSÍIII J'l'SIIl-
Vido pPia a·;M<Jn'.;l('a g<·ral. a \Oiaç:w :er:i 1;-.l':llmeule por t·s-
Cl'ULirrio s••erdP, t'lll ;·!lulas lf!IC l<'nhani :'.S pal:ti'J'as sim 011 ulio,
confornrt' a 101aç:w for prú uu r; "llta.
Arl. 121. Alllt'S de rt·~:o:ltt'l'<"ll-s.: as •·e:l•il:r<, o i'rr";ifll'nte
<1C"i~;nara d't;llll't~ os socio; pr,·~t~ll!~··~ do~1s p:1ra e :er·11:1dore~,
o.; ttllat:s t.•'lllanlo os voto·< a propon:no '!li<' t'Terll lida:; as ce-
rlubs e apr••:;cutarao o res1iliado tia opcra~<1o.
Arl. 122. JJe todo o JH'Ot~ccso eleitoral to do resultado da
apuraçflo Javrar-sc-ha aeta drcumslauciada 1111 resperli\'0 livro,
:t rfual, dt•poi~; 1!!~ :tJIIli'PY;Hia nas.·. -;;-\q ~r·~nin:e, ~~·ra :\~si~1wtia
IWI:t llir<~t'Loria.
Art.. u:J. O sol'in nki!n, ••,;i;ln;lu prt·St'lll.l'. tl:•t·hlr~rit sP <H'<'ila
011 rec·w-.:t .:1 (~ai'!!O para.lfllf' !'oi Yl'i:ulo, 1nnthaudl) :l rP1·nsa;
se cstirt'l' :HIS(~lll~~ lt~Ja f~OtlllllHnir:H;:1o por· ~~~ cr·ipln da sua
elei~·ito, devt~ndo, dPIILro t'lll nit~; dias, tko:l:uar ,e al~t·it.a ou
l'I'CIISa, ftlllll:t!!WIII.al!tiO :t !'1'1'11,;:1, 1: St' 11:10 ri'·IJOIIdt•t' llt!Sitl
pra7.o, lk:t suhettlt'Jl!lido li'"' :tt'l'ila ., ··ar!'" par;, qu,: foi
Plt:ilo.
Art. 121. E' Jll'l'lllilLilla a reelt:i~·:lt! para os l':lrgo~ da Di-
J'f't'llll'ia ~~ llll'lllli'OS tia t:onlllliss:io Fi,r·al·i:ult:lillitl:llllt'llll'.

t:AI'ITll.O '\1.

Arl. 1~1:>. n ;w•:ll 'ill··i:ll I'Oill<'•':tl'.\ a 1." d·· .l!!lho ,. kr•Jiillara


a :m ti•· .ln11ho.
1\t·f. ·i:!H. ~~~uhlllH ~..,pl io pod~· 1'\t~r~ ''!' !ll:ti . . ~~~· lllll carg:; 11:1
Sud,·dadt\ :;Pja o r~\i'~~~ ·I~· ~·lt-il':tP ntt :·.~·j;l \~· i:'li:H·:~t·:H:.
Ar!. t:!'í. 'J'odoflsuf·.in(• •dn·i~::~dn :1 i•'';l~,·iLirt~ la/i'l'oh-.;t~r\al'
os pn~Si~JJi..t•s 1':-.ta!lUo; ~~ \'t·lar p.·ia s:l:l~·~(t't:!:(::•o.
Al'l. 1~S. ~PT':tq f~(HJ-.;idt•r:u!o-; ~·TÍtJS iu~'i:dla:lnn·:.; o' fl\lt' 1:-
ZCI'I'IIl pnl'l.•~ da prit!!.,ir~. l'•·uni~l<• •:11 "'>Sito da iwt:tllacao da
Sodcd:1dt•, aos qu:t••-; i· dis 1 wlh:ttl:t a jui:~ li<' iii"'I'ÍJH.':-Io d<' qtll'
!.rala o a ri. 21i.
Art. 1:!!1. Os •~II'IH't'g·:l!los d:1 ;.;.-,.·i:•<l:llk snihJ cun':idet·:ufo;
na c:-tlcg-ol'ia tliscrilnin:Hia uo ~ :1." d11 ar!. :J.o ~~ COIIIO r:ws po·
1lcrf1o faz1'l' parle da ~<H:h:darl<:.
Art. t:Jo. o, illiCiadcrt·s da itl(~a, i't•tlro Erllt'',l" Ailluqut:rrpw
de Olil'l:ira, Eugenio )Jaria tk l'ail'a e 1\io 1· José Corrôa d., Sa
Coelho, e os wemhr·os tk qut• s" I'OIIIJHIZI~r a 111 imeira lli-
rectoria, é l(llt) são r.ousitln:t!lo;; fnutlatlun·s e insliluidorPs tia
Socicd:Hle ~~ como tal seus tlll'lllhros uatoo;.
AI'l. 131. A llirel'loria lica allt~>rizada a organizar o rcgi-
mcHto intr•mo da S•~t·iPtlarl•·, 'i"'' ·.•·r:'t snj•·il11 ,-, approvaçfw tl:t
asscmhl(•a grral. ·
Art. ·t:l2. Para qn,~ s:· insert·,·a 11111 SO!'io, a Dir1'1~1oria to-
mar.'Í em t•.onsi<lcra•'iio" seu p,tado de saullt: para resoiYI'I' ,,.
deve ser admittido ua primeira on s<~;.:-mula l'l:.t>se.
Art. 1:13. Se tm uma reunião da assellth!t·~a gl'l':tl n:lo c.;;ti-
vcrem prcst:IIII'S o l'r•~sitlt'llll', o \'ic•·-:·n~"ii!t:nle, c os L" c 2."
Se ereta rios, a assemhléa ~~era I d.:~~er{ttllll dos so~:ios prcscnti'S
11ara lii'Psitlir á n•nni:lo al1': ao l'lllllpan••·i IIICIILo til' qualquer dos
q.ualro tnemill'tJS da llir<'t'loria.
Art. i:.ll. A ~ocil'd:uk 11:\o potl.•r;'t ser tlissohitla St'não pllr
impossihil i<latle mallitt•sta tlt~ ai'Çito para prt·cnchcr os seus Iins.
Sua tli5soln~·ão fica tlt~Jll'lltlent•~ th tl•·libera\·:lo e ,·oto de tluas
lt·r~·a<; pat'li'S tltJ> sol'i~>s tfl!t: eslilt'l'\'111 l'l'llllitlos 1'111 assemhléa
g1•ra I t'XIraord in:t ria. t'llllYOI':Hla para <'>'se lim.
Ar\. t:l:i. St~ndo a Srl('ic,d:ld•• di.;sohida, us fntulos IJIW I'Xis-
Lin'lll e o protlncto dos valores 'li"' l""'suir, ser:íu divididos
pl'las familias pohres rios sol'ios l'allt'l'itlo.;;.
Arl. 13ti. TtHlas as tii'Sill'Z:tS pr<'t'i.;as al•' as da installaç:lo,
5t'r~l' tdlas IH'l' I'Ollla tia ~<H'ÍI'tlallt•.
EXECUTI\'0, 8J7

Art. i37. Por uma derogaçã:o transitaria e especial dos prr-


sent::,; csratul•t~. os iniciadores rla idéa, institutdon:s c f'uada-
dores tia Sodedatlc, t:omo l'fllltpcnsaçâo de seu~ 'ervi~:os erra-
ballws, tksde a urf!allizaçáu da Suf'ietl:ulp ficarão pert•·nceudo
!l qn.ll'la ela .se tios soei o;, sem 'IIW t:•nltam de lazer enlr:ula al-
guma t'. I!Ozaudu tle todas :1s ~araulias ·~ tlirl'itos, qu•: a •·sta da;se
são euiiGt:dHiu,; por t:SII''i e~tatntus; c tio sn;to anuo tia cxis-
tcncia daS •cietl:ule em tlianle, ftd'edtf'r:lo 11111:1 pt·usã • :wnua)
t: vitali:·ia 'i w, p ,,. sua lllttl'le, pas'iara as suas fawilias ou a
1111•'111 tlo•signat'o'lll; a qual pt•nsàll ~crá 11t: quautia lgual ;i lllt'-
l:ltle da suftvt·n~·ão III:IIT:ula ao l'ro:-.;id,•nte da llirt:t'lona t' paga
mensaitncnte.
Art. 138. EsiPS estatutos approvatlo•; pelo Covrrno Imperial,
lOfii:II"•St·hâu ld Ol'f!":tiiÍC:I da Su .. ie la:lc C SÓ ftlttferà'l 'Cf aflt•-
raiJuS ou r,·torrnado<, III:'IIIIS 11 :trl. 137, depois de CÍIICO autt<Jo;
da existe11da da Sol'i•:tlatlc.
Hio dt• .la111:iro, S lle Oulu'•t·o ,,,. 18/:S.-0 Vit'I~·Presitl"ute na
:ws,·ucia do PresiCkllle, Pet!m Hrn~s/o Albuquerque de Oliveira.
-O 1." Seer..rari •, Eugenio Maria de Paivn e Rw.-0 2. 0 se-
ereta do, José CorJ'ÚI de Sti CoP//w.-11 T!tt'<oureiro. Antonio
ilfm·tin.• Laçe.

DECRETO N. ti0:l3- DE 13 DF: DEZRll!nRo DE JR;t;.

Manda executar as disposições do ar· I. H tia Lei n. o 2670 de 20 dt•


Outubro 1le 1875 concern1~11ti~S a v:u·ins impostos que ~f' :.rrf'-
cadam uas Alf:ui!IC!!as.

Usando da antoriz~ção conferida no art. t 1 da Lei


n.o ~G70 de 20 de Ouluhro do corren re anno, Hei por b•·m
que se observem nas Alfandeg:1s e 1\lesas rle Herdas do
lmperio as seguinti'S disposições:
Art. f." Fie a m a boi idos o i rn posto de ancoragem a que
são suj,~itus os navios mercantes t•strangeiros nos pol'los
do Brctzil, e o de dóca, que se anerada na Alfo~nlll•ga do
Jiio Lle Janeiro Llo conformidade com o Decreto n.o 398G
de 2:3 de Outubro de l81i7, art. L •
Art. 2. Par·a auxilio das despezas que o Estado fa1.
0

com a rollocação de phar·óos e balisas, e oulras de me-


lhoramento dos- portos do Imperio a bem da navegação,
EO cobrará dos na,vios estrangeiros que derem entrada
nos mesmos portos, venham elles de outros estrangeiros
ou nacionaes, com carg-a ou em lastro, simplesmente
- PARTR 11. 108
ACTO~ no I'ODF-1\

com passageiros ou colonos, arribados ou t'lll franquia,


uma taxa com a denominação do « \mpo,.to de pharóes »
na seguinte proporção:
De 20$000 tlos navio~ ali; 200 tonelatlas.
De 30~000 dos de maL; tlt~ 'iOi) at•\ 't-Oll tonelatlas.
De liO;;,OOO tlus de mais dt~ !100até 700 toneladas.
De 50 1)000 dos de mais de 700 lonPiada~.
§ 1.. 0 0~ paqllCL<'S a vapor tlas linhas reg-n!Jres, quét·
venham da Eu1·upa ou da Amnica do Nul'le, quér do
Padlico ou do Hio da Prata. e111 diiTitnra ou du torna-
viagenl, pagarão o Ílll[IO·'IO unil·:lllll'Hte nus dou; pri-
meirO~ po1 los li1 azileirus 0111 q11e ti1Tt~lll t>Hlrada; l' d1·sse
pagamento pt·uir:io rertilil':ldo para obterem a isenção
do 1111posto 110~ dl'mais portos em ttlte quiL.erelll Luca!'
na mt,~lll '' v i~gt· 111.
§ 2. o Não é devido o impo"-to quando a emb:~rcação .
sahindo de um pono em tpu~ o tivt·r pago, tocar ou der
entrada em outro da mc·~ma Provi11da.
As embarcaçiit's empreg.111<1s n:1 twquena cabotagem,
isto é, na uavegaç:io eutre po1·Lo~ de Ullla mesma Pro-
viucia, pagarão a taxa a que forcu, sujeita~ uma V07.
sómeute em cada 'e111estre.
~ 3." Das embarca•:õcs que já tiverem pago no l. o
semestre do corrente ~uno lillallceiro seis vezes o im-
posto de ancoragem, 11ào se eobrari1 o de- pharóes-
no 2. o semestre do IIICSillO a1tno.
§ 4. o Para a cobrança da taxa que competir a cada
navio, se aceitará a lotação qne constar da rcspPctiva
carta de registro, p:ts;aporle ou Jocuuu~ulo e(JUivalenle;
e, na falta destes Llocumenlos, ou 110 caso de virem os
navios arqueados em outra tuedida que não a toJwlada,
a Alfan,Jega do porto da entrada pruecd!•rá it verilicação
da rapacidade tio navio, e eobrará a tn:t segundo a :ma
lotação em toneladas de ':!,8:1 metros cnbicos.
Art. 3." Os lnspcctorL'S da ..; Alfand,•gas organizarão
uma tabella dos prazos dentro do,; qna1·s as embarcações
que atracarem ús pontes para c.at'l'cgar ou dc:;carregar,
ou ctue estacionarem nas dóc:1:', dcverãiJ tenninar o seu
serviço, c rctit·ar·s(), I.C'ndn em co11sidt~raçclo a natureza
da carga e as dilll ·utdad''"' do llll'SlllO st~rviço. o~ Com-
mandantes daquella:; rpte o nãD eouclturem dentro dos
prazo~ lix~do,;, licarão 'ujeitus á multa de 20;)000 a
200,:lUOO por dia de demora, a juizo uo lnspPctor, salvo
caso de força maior, t\evillamcute justilicado perante o
mesmo chefe.
EXECUTIVO.

Art. r~.o A armazenagem llD:; g·r·w't'os constantes da


tahclla anncxa a este De~reto scr:'t caleulada e cobrada
na razão elo dobro d:ts lax:ts cstabclccirlas no art. 2. o flo
Decreto n. 0 Mí4 rln 213 de Nqvcmhro dn lSn.
A dita lal11~1la pod:'1':'1 sct· annn:l!lill'Bin fl\Yisla pelo
1\linislro Lla Faz1•nda p:1ra o !iru de inl'luir os g~neros
qu!C, nos t1•rmos r.l:l Lei, rlPvr:rri'' srT nella contemplados,
nu •·xcluir o,; que 11<lo ~n a1·ilarP1~1 11!'''C caso.
Ar 1. ri. " Os di r r· i : o; 1L: ·.(I "/,. a1l, li r i o ~Hl e s a ns d c i m-
porl:lr::\1), lixatlos pPin ai'l. ''. 0 .: ;,; J):;;pnsiçlícs prr•.limi-
nare~ da T;~rifa promulgao 1 l'o:;l o H:•r,1·1'1o n." r):i)J,{) '\1~
:H1h ~Lirço de i87't·, Sl•riio cuhr:•rh; na razun de 4:) ' /o
emqn:mto por lei não l'ür decr:·l::drt :1 rcdur·<_~:io annu:d
desta ta~a, na fúrma tlo al'l. :; , n." :l. r'1 Lf'i n." ~":ns
d." s:i de A·Y.·nslo de n~n.
Ar!. (i. o .\s dispr.si1_:õ::.-: do p:: ~i"l!•.• l'rrTcln rOll\1'-
r;ai ;lo a vigorar, na AILI!HI!~'':' t\n l\.io d'~ .hílt';i·o, no 1. 0

do nwz tk .la!H'iro ]'rnximo falnro, o na,; nHtr:t,; A\fan-


do.'!aH~ 11<1:'> i\lt~sas dt• 1\l~;~,l:l·; no ri ia rm qne o Llc1rrmin·1r
o Ministro rla Fazenda.
Art. 7." Finm !'l'';,q·arta: ::: dispo,it:.ii••': em eon-
tr:Jrio.
O B.tr:io rle C il"o:inP, dn ~I ~it C!)lic:<;litu, :-;una:lot· tlll
lmrwrio, l\linistro c S:iCrd.~rio •le E~!ado iili:'l'ino do<:
Negocio ..; t\a Faz;•Juh" Prc.~:illenln :lo Tri!Jnnal do T!Jr:-
snuro Nacional, as~im o tenha entendido c L1r:1 exe-
cutar. PaL1cio do lHo Llu Janeiro em treze de Dl'zembro
rlc mil oilot·entos setenta n cinco, quinqtta!~nsimo
qual'lo da lndrpl'rtrlenda e 1\o l111pcrio.

Com a rnhrir;l rl<' Su~ J\bgestadr- o lmpnarlor.


Bartio 111' Cote,qipe.

Mercadoria.~ qne dct'em Jillgar llí'tl~~t:Pnagcm rnt dobro" dt•


COnformidade C0111 O rfl' ·1.1 dt' lJI'ZI'I11fiJ'íl
lJPI'(!'/.0 11. 0 (jO;;:t
d!' 1.87~. lll't. lt. o

Ar,o em vcnruinh:t. "'~r'.(:llh'in. lnrr, nu rm bruto c


em (1bras. ·
Aduelas.
Alabastro, 111~ rmorc, por lido -~m brn Lo e em obras.
Alambiques, cylimlros, eap:;n la~ r on t r os appa rei h o~
P pertenças parcnnacllilw'.
860 ACTO!! ltO PODER

Alcatrão de carvão de pedra on mndrira.


Alcohol e aguan:lrnle de qnalqurr f!U dirlade, cognac,
whisky, hrandy, grnl•bra, acondicionado~ em r.ascos de
madeira.
Alfafa, feno, palha d'ny,~a e outras forragens.
Algodão em fardos ou balas, em rama ou raroço.
Alpiste, painço ou milho dt~ Angol<~.
Alvaiadedn qualquer qu:~lidatiP.
Amarras e amarn~tas.
Amendoim.
Ancoras, ancoretas c f a lrixas.
Aniagem on canhamaçn.
Archotes.
Ardos1as em bruto ou em hdrilhns.
Arêa de moldar e ou Iras.
Armamento.
Arroz, feijão, milho c outt·o~ ,·crears.
Assucar hranco, masca\ ado. rrv~lallisadn uu reli-
nado.
Azeite de qualquer rsprcil'.
Azeitonas.
Azrm ou zinco, rm bruto. em laminas 1>11 folha~ r
obras.
Aznll'jos, vasos, figuras I' ontns obras de harro.
RH'alh~o, peixe-púo r onl.ros p('ixrs srcco~ n s:d!~;~dos
ou em salmoura.
Balas, torpedos, espoletas e outros preparados ou
subslancias explo::iva~ r inflammavpis, r qua!qUl'r art i-
ficio de g-uerra.
B.IITilha ou subcarbonato de potagsa.
Bata tas a limen tirias.
Bl'lumes.
Borra de vinho ou de neitr.
Cabos de qualqnrr f!nali;l:ldn.
Caça idem.
Cal idem.
Canos de chumbo, de fnro onde barro.
Carnc·s e outros productos animaPs: seccos, em sal-
moura, fumados, ensac~dos t~ ~~~~qualquer outro modo
pr1·parndos.
Carros c outros vch iculos <I c conrl urção tlc pessoas ou
de merradorins, e suas prriPnças.
Cat·vão mirwral ou YCgclal, r· turf;~.
Ct·bolas, ceuolinhos e alhos.
Cêra em hruto on em gamcllas.
Cerveja, cidra e outras lwhida s frrmen t:1das.
Chifres, ossos e unhas.
~;XECUTI\'0. 861
Chumbo em b~rra ou em len~ol e de munição.
Cimento.
Cobre em bruto e em folhas ou h minas e obras.
Colla de qualCJuet· qualidalle.
Conservas alimenticins.
Cordoalha lle qualquer qualidalle.
Corrt~ntes e atuanas de ferro.
C·Jt'liç:t em ht·uto ou em rolhas.
Couros e pelles em hruto ou eotu cabello.
Cré ou greda.
Crina animal ou vegetal.
DrO,!.Ias, mellic·tmentos, e em geral Lodos os producto:.
ehimicüs e mincraes para quacsquer u~os.
E~tanho em barra, chapa ou verguinha e em obras.
Estt~iras tlc palha dL1 tfualrrut~r qualidade.
E<Lopa de qualquer qualidade.
Farei lo e restolho.
Farinhas de tJUal tJUCI' q ua lidad~.
Fellro.
Ft·no em bat't'J, chapa, linguados e de !fUalquer outro
modo prt·parado e em obras.
Folhas de Flaudres, em la minas, em bruto ou ·em
oht·as.
Fulles para ferreiro e semelhantes.
Frut<Js rresras, seccas ou passadas e de qualquer modo
con~ervadas.
Fumo em folha, em chamtus, cigarros e de qualquer
outro modo prepat':tdo.
Garrafas vasias de vidro ordínariu, em gigo ..; ou em
ceslos.
(}esso ou giz.
Gigo,;.
Gordura., de qualqm·r qualidade.
Gua no .
.Junco, rolitn e YitJJe, em feixe ou em obras.
Latão em fuii!Js ou em la minas e obras.
Legumes de qualquet· qualidade.
Leite em conserva c dt~ qualquer outro mu!h prc-
par:tuo.
LiC,ll'l'S communs ou doces.
Linho emrarna ou em fardos.
Louça de qualqul'r qualidade.
Louq em bruto ou em ladrilhos .
.1\hehinas n instruHu•ntos proprios para lavt'ar a terra
e P tra quaesrpJer fabricas, navios e estradas de fprro .
.1\hdl'ira ue qualtjllel' ctuali!lade em bruto ou em ollrali
grossas.
86'!

· Manteiga de vacca .
.Ma~sas a limcn ti c ias.
Ocres de qualquer rJualidatk.
Olcos idem.
Pallta, rstnrto, cai1·o, pila, pí:i;os,tla t' .. u!r:t··. 11\:li:'I'Í<L'
lilamc!:losas, t•m hr·tl • 011 e:ll r:ttn:•.
Palitos.
Panno cnc•.:rado, alcatroado prupri11 paLI toldos t' cu-
I.Jertnra t.la macllinas, acondir;inn:.l!los em f:tnlos cu vo-
lnmes rnv,radados.
Papel de qualquer qua!itlarlc·.
Pcdt•rueiras.
Perlra de cantaria :,u .'~T:u1ito u:t uutt·:t do qualqUPI"
tJnalidade, em l11·nto ou t'ltt obra.
Pipas ou lOI!•:!s, bani;;, barnr:t~, colha~ n tinas e
outras olrras d1• ::rlncl:t:.
Pós de sapatos.
Pot~ssa do commt·r•·io.
Queijos.
Hemos o croq urs.
Hesinas de pinho, t'ul"i"'''" 1. pi \n ~~ l:r,•:i, ri·· qllal-
quer modo acondit.:ion:Hlas.
Sab:lo commum ou de lavagl'l\1.
Sal commnm ou ilr cozinha, nn dl\ qualquer outra
f(Ualid<tde.
Ti,jolos ou telhas de qualquer qualidade.
Tmtas em massa, em p6 ou !'l't·p:-~raLlas .• <~ p:~1·a r·s:T1:.
ver, imprimir ou lil.lwgr:q!lwr.
Toucinho.
Trapos, ourêlos e aparas de qualquer qualidade.
Velas de qua lquet' qual idade.
Vernizes de qualquer modo a~omlicionados.
Vidros para vidraças e ebr::buias.
Vinagre commum ou de ~ozinha.
Vinhos on quae.:;quer bebida::: alcoholicas.
Rio de Janrirn, 1:1 de ll<•?.rmhrn ,L~ !8i:1.-Barão de
Cotegipe.
EXECUT"'(l. 863

DECRETO N. ROM- nE 1:l nE nEZE)IBRo np; i87n.

ApproYa, com allerat;õe~,


a reforma <los ('.~tatu los da Companhia
-liaranlia tlns Prnpriefuios.

Attendendo <10 11ue l\Ie requereu a Comp·mhia-..-Ga-


ranth dos Propriet:lrios, ílevidtmcntc reprcsentarh, e de
conformidade rom o parert•r da Sn1·ç;lo do~ Ncgol'ios elo
lmpPrio do Con~dllo de Esl.;ulo, ex:1r;lllo 1~111 Consulta de
villlí' e st>is de SPtcmhro nltimo: IlPi por Item Approvar
a rdonna dos seu~ esta Lutos, com as alleraçõt•s que com
estP baixam, a~si.Lma1las por Tlwrnaz José Col'llro de Al-
11Wida. do l\l1•n Conselho, Ministro e Scl'r!'hrio de Esta-
do!losNp~·rwiosd;~ A,!.!rinJitur.t, Colltll~f~r<'iocOI1ras Pu-
bli<'as, que assim o lt>llll'l entendido e faça exe:·ut1r.
Pahrio 1lo Rio de .bneiro em treze de Dezembro õ.e
mil oitocentos setenta c cint:o, quinquagesimo quarto da
Independenria e do lmpcrio.

Com a rubrica dr. Sua M~gestade o Imper:Jdor.

Thomaz José Coelho d~ Almeid11.

Alternçõe'l n que l!l!e rerere o Decreto n.• «JOIJ4


<le•t.n dnt.n.

Art. 1." A r-egunda part.e deste artigo fica substituída


pela seguinte : ·
A Cornp 111hia r-e!),'ur~rú os :dnguris dos pretlios nfio in~
ccn•li •dos n 1 CMI.I~ ou nrn Ni ·tiH·r·oy., f' :1di 111l.al-os-h:1 :·os
propril'l1rio~: in,·llnlllir-sP-h:t I :mhf'llltln:llll~·.lr porsu·1
COtlll 011 do~ III'O[li'ÍI~III'Íos, pn•dios !'l.t'l'l'f'IIO:"; !.!"I!' 111t.irá
a isl'll(':1o do senico do E\f•r. i lo t' da A1'11Hd:1. nos trrmos
<lo :1rl.·. I." ~ 1." n>'' 'i,. H d 1 L1·i 11." 2:;:;n d1· 2ti dn Set1•m-
)1ro d1~ l87'l; c far;'t lin:lllllf'llk !JII ~~~squer OJII'l' tçiics cs-
tri ·l'tmcHlc li·.r:uhs :'1 indolf' d 1s Cornp mhi 1s dest 1 natu-
rezt c intlispnns·IYeis ú re:llizlf:ão 1lo seu fim espc ·ial,
exdui1lo, porém, o se.guro de 1•s Ta vos de que trata o art.
L" !.las altcraçõc:> propostas pela Compmhia.
11.

,\rt. ;;:· :\ segulllb p.trle dr·~lt• arti~n ,·. ,;uiJ~tituida


11cla seguinte:
A~; acçtíes r:~hidas em rommisso serão vendidas, rever-
tendo para o fundo de reserva a parte correspondente áF
entradas feitas pelo acdonista remisso.
IJl.
Art. 6." Fit:a <tssiru redigido:
Os fundos da CompanhL; serão deposit:1dos, em routa
•·orrente, no B 111ro que mais vant:1gcns offereccr, ou con-
vertidos em til.u\os garantidos pelo Governo.
IV.
Art. 8." Fica assim redigido:
Dos lmros verificados nos balanços semestraes, dedu-
zir-se-hãode5af0 °/0 p·1r:1 fundode reserva. e dores-
tante se farão os dividendos :r os :H~<'ionistas.
v.
Art. to. Fira assim redigido :
São acf'ionistas ela Comp mhia os vossuidores de iiCt;ões.
As a,·ções pertencentes a tit·ma~ sodacs, só poderão ser
representadas em assemltléa geral por um dos socios qu<'
possa usar ua firma.
YL
Art. :I. L Substitua-se pelo seQ·uintc:
As transfercnrias ths acçõcs não poderão ser feit;ts, em-
qu·mto o rapital da C'lmpanhia não estiver prt'cn<'llirlo,
sem appnwação da IJin•t'foria, t' esl:is lransfernnrias de-
verão ser feit ts por termo, em liuo espet·i il, oiiJ'igan-
do-sc os ccssion"rios por lodos os onus dos rndtmles.
Os termos de trausl'ereHt'i 1;; de at·r·.Ges devem S!'l' a~­
si<:('nados pelos cr'dentf's e rt·.~sion:lrios, n Item assim por
dous Dire:·tures, lit':llldo a r•s··ul11a do novo arrionist:t á
Dire"toria, que poderú :wt•ilar ou rejeitar . emquauto o
capitalniio fór integralmt."ute preenchido.
VII.
Art. 12. Fica sult:-;tituido por· este:
Os acdonistas serão respousa veis pelo valor das l!Ct;õe:.
que lhes forem distribuhbs.
E.\Ef:l TI Vil. 8t-i;l

Ylll.
Art. 13. Fira as~i111 n·di<.!·ido:
O arcionist~1 tJUt~ tiVI'r de l'illt:o
a dez at·çõe,.; tem di-
reito a um voto . n por t'ada dez arçõr•s at:ima de dez so
lhe coutará mais um vulo, não potlewlo nenhum aceio-
nista ter mais de dez votos, pur maior que s1:ja o nu-
mero de aeçõe~ LJUC possua ou represente.
IX .
.\rt. lU. Deve ser assim •·ste artig·o :
A convocação da assemhlb g·eral ser[t feita pela Bi-
redoria, por meio de anuuucios nas folhas puhlicas.
\.
Art. li. ~uiJ~litua-se eslt~ arti!..w pelo st~.'.!·uinlP:
A assemiJiéa geral se julgarú •:onstituiJa, estaudo pre-
sentes tantos at·t·ionistas quantos representem um terço
das a;·çües cmittitlas e tüllas as deliberações serão to-
marias por t~srrutinio, em conformidade do fJlW dispõe
o arl. H dos estatutos.
XI.
.\.rl. 1!.1. Augmeute-se no fim :
-que deverú ter lugar em prazo Huuca maior de tfUa-
reuta dias.
XII.
Art. 21. Na prilucira reuuião Ja a5sM1hléa g"l~ral,
organizada a nwsa c apre,.;entado o relatorio ria Dil·c-
t~toria, proecJcr-sc-ha em a~:to successivo á nomeação
ele uma rommissão de Ires mcmhros, sendo dous eleitos
e um tiratlo á sorti', ti' entre os ;u:rionislas de í[Uarenta
ou mais at:t/i<~s, para o e\anw dn IJalaw:o <' npt•rat:fíes tio
a uno anlet·edeult~.
A rommissão tra!Jallta t'OIIl sua maioria, ainda qun,
por qualquer motivo, não estejam representados os dow;
ell'lllt'lllOS.
XIII.
Art.~~. A segunda parte deste artigo tira assim l'tl·
digida:
A' eommissão serão frantptcatlos pela Direl'toria e Gc-
l'eil"ia, SL~Ill rcst~rva, todos os livros e dorumentos exis-
tentes na Companhia, que lhe sejam exigidos.
- PA.RI.Ii: 11. Jt)\)
f!66 .\C:TO~ IW roDF.I\

XI\'.

Art. 2L FiC"a assim:


Yotado o parecer da rommissão, .~rndo rm épo::a de
eleição da Dir1~doria . pro:·rtlcr-sr-ha, por rs;Tutinio se-
t:reto o maioria absoluta dt: Yotos, á eleição ela mesma,
I! a qual serão rerlei to~ :lous membros. Comluida esta
eleiçãu far-sc-lla JlCla llll'~llta 111:\ll!'ira, a de tres sup ..
plentes, que <levoin ~ui;~tiluir· os Dircl'torcs, seg·undo
;1 onlcm tia volat;ão.

\\.

Art. 2!J. Fi··a altt'radn JWh manrira st~·~·uinte:


A Comp:mhia Si'J'á rp~·ida sup1'rinrnwntc plr u,;~a Di-
rcctoria,romlHls!:uiP IJ·::s JllP!IIIiros, qut• cntt·e ;<j elcg·erào
um Prcsi:lente r: unt Sr:Tetarir•, st'Htlo o teri'eiro Dtrei'tor
o caixa no ;;ulislituto nato tiP qualquer dos Llous pri-
meiros, nosimpedimrntos IIH'norrs tle trinta dias, eleitos
em a:>Sl'lll!tiL'a gr•ral. pur mainri:t tlr votos, não sendo
nomeados IJirrdorPs os <li'I'Íon i.~t;ts. I( IH' não J10ssuam peln
menos rincocnta i\i'Çiie:;.
Para a rll'ição da llirf':"!uri;t n:i•l serão atlmittido~ voto~
por pronuação :
~ L" 1'-~a ng·a por itl0rl1·, dr~·ni~são ou renunl'ia será
chamado o supplente 11tais \'Otado.
§ 2." A snhsl i t nit.:ão ti o~ lli l'l':lorr'~ far-s()-ha pela fól'll1a
seguinte:
No fim rio ti." annu, vro•'l'dl'l"-SP-ha á elei1;ão por meio
rlc nma lista, qne devo conter dons nomes dos tres Di-
redores rm exercido c n m 1\0\ o. n o mesmo se fará nM
dons seguin tr•s a uno~.

\Yl.
Art. 27. O~ 7." lira a..:si!'l rl·:!h·ido:
Diri.~it·
P provi1lenriar so'•r•' 11 at•IÍa''lt'nlo das opt~r<~­
çiks I' transa·r;,il'~ 1'a Con1panhi:t ··ow.;nltando sempre a
llirl'i"loria. 1'111 1 :1~11 d1• IIJ:IÍOI' in:port.ut,·i;t.
O ~ 8." t·~ ,.;ultstituido p:•lo ,;p:,uintc:
. Examinar ~~ l"l'soh·cr, ,.:o'! a <~pproYaçiio rla Diredo-
na, totl:ts as propo:-:ta.~, til' ~·nnl"orHtidadt' com estes es-
tatutos, lis1·alisand'• t' adtni11i"trantlo a lwm dos inte-
resses da Companhia, tlt•lnillin·lo, st• julg·ar conYeuicnlc,
os cmp1·egauos LlclJai.\o de sua iuspc:çào.
EXEC(jTI\'0,

XYII.
Art. 2R. Fica a~~i111 rrtli.'"ido:
A Dire:·Loria, riP a1·olrdo n1ill o t;ertHILe., nomeará os
empre.·!·allos ~tril'lanwnle llPt·essario~, man·anllo-lhes os
vencimentos; constituirá advo~a1los c prot·ura1lorcs, que
rt'preseulem a Companhia P'll Juizo ou fóra delle.
:{ \ lll.
Arl. 2\.l. Será tfp trezentos mil rt•is (:lOf);)OOO) o ven-
cimento men~al de cada Di r•~ ·tor, CllHJUanlo a asscmlilr~
geral1lns al'l'ÍOnistas n;lo n•solv1'l' :tli'!IIWillal-o.
\1:\.
Art. :10. O imorporador da Companhia, Dr. Jo;to Bor.!!:es
])iniz, ll'lll direito, i'OIIIO Jll'CIIIio do sr·u traktlho, a IJUa-
trO"enlas a:·t;iles IH'I)('Ji:·iarias, !flll\ lhn roralll !'Ollf'll ltdas
pela ;Jssn:ulill\a !.!,'l'ral do~ at·:·ioni~la~. l'lll su:1 l'Plllliãn !lt'
21 1le .Janeiro de Hl7:i.
1\llai'Ío do Rio dn Janeiro P!ll t:l dl' Dezembro ·lo 187~.
- Tltnlllfl::: Josr! Coelho til' .llmeido.

ll:egiment.o •la Caixa Ga;·aHtia e Denefi<•io" J\lu•


t.uns t•!ii;labelecida pela <~ntnpanhi<t GaranUa
dos l"a•ot"•iet:u·ios, nn t•onl'o••ntidade do dil!ll•
t•nr;;tn n.n :n•t, t." dn"' .. cus e"'t"1 utns nltcr•nolos
J>elo Dee>•f'hl n. 0 (U~Z:.-11~ de ll.:~ •h• l.to•zenthr·n
de 1~:)·::;.

~~AI'ITilLO I.

Art. 1. 0 A Com11anhia Gamntin dos PI'OIJrietarios, tem esta-


belel'ido, na conformidade dr1 srus c~tatutos, uma caixa para
p-arantia c hrncficios JI!Uino:',, arlnlinbtrada Jlf'lo l~r~p·nlc 1la
Companhia, soh a iuuucrlia!a inspl'r;r;:1o da Din•cillri:l:
~ J. 0 Para libert:tç:1o dos Pserayos.
~ 2.'' !'ara o rpsgatn dos ingrnuo•; ou liherlos li lhos elas ll!ll-
lhPrr's I'SI'J':tY~S, r] I) SI'I'\'ÍI'O dO I•:'(I'J'Ciil) C rJa ÁI'I!J~rJa.
··~ :3. 0 Para :1 i'l'lll::lq dt)' :--'f'!'\-ir.:o 1nililar pHi' 1!\P!q da l'!llllrihni-
r.::ro (ll'l'lllli:tria <lll lf,• :;nl1sli!nl~>s p:1ra :t'"''i!i'l!' [ll':t•:a lltl l~'ic<'J'I'ilo
ou Annada.
Art. 2." A Caixn U:u:rnlia c l!t'J!.Aiirio:; ~lnlno."'q]i\ itlida PDI
tres 'cc<:CH~s distindas 0 ,,epararias, r·nnolituindo cad0 unr:1, ron1
os snhsc,·ipllll'f'S e ]H'IlPiiciario; l'l'f.p,·rtiyos, urna a;soeiar::1•1 parli-
cnl:rr. A L"~~ dc!<i:.(nada COIIJ o l11111o rk-St•t•rrro rle Cillllllf'ÍJIII~·rio-;
a 2." eorrr o dn ·~.'it'l'f'tiu 1/t• rr•sytt/r.,-~: t' a 3." corrr o <J,·-Srr·nrn de
iSI'I/I'ff() do 1'/'tTU{ai/lCÍI{O 011 de ·''i(/i.,/i//1/U,; fJII/'(( U SC/'I'Í('O d•J 't..'.t:C/'t'iiO
e Anuw/a.
Hus
Art. 3. o Qll;lli(tter pr";oa n:11·ional 1111 cstrangr·ira. liHr ou
Psera\"<1, de 111aior Ull IJJCIIOI' idatiP, jlll((l'l'<Í insCrl'\"l'r-Se ellllfUal··
1(111'1' da' ,,rf'ções ou associacõr•s da r·.aixa, r~olltlanlo que o:~ es-
cravos o far;a111 com Iiccn1:a \lc SI'Us senhorrs r~u rh Ju1z de
Orphüos. r! os menores cont ltf'I!HÇa de srns p_a1s, tutores ou
euradorPs. ou tlt! rjnem lcgallueutc o po."a suppnr.
Arl. !&. 0 A inscrip(·ão pódt~ sPr feita 1'111 llf'Belidil proprio 011
de lcn:eiro, 111as o hcneliciario deverá pertencer ueees~ariallt1:ntn
a uma das tres seguintes classes:
Escravos a lihcJ•tar, ingennos on lihertos a rnsgatar do scr-
Yiço mililar, suhseriplrm!s a h:rular do sr·rYir;o do Exerr:ito c
da Anuarla. ou suhslt!Htos para o scrvi\;o 111ililar.
P.JragrarJho unico. Para a sec~ãu de clllancipar:ãn serão arln1il·
tidos heuenciarios c snhscriplore,;, 111[\S para a secção de resgnlPs
não se atlmitte:n heneliciarios tk mais de 8 anuo3 rlc idade, saln1
convcur~o psper:i~l.
Art. õ. o O snhscriptor é obrigado:
§ l. 0 A pa~ar nos contracto-; ria scc~ào rle emancipaçàu uma
joia r.orrcspondcnte a iO 0 /., do valor dado aos rsrraYos liher-
tanrlos, podendo esse pagamento ser feito de nma até l.:l presta-
ções trimensaes.
~ 2. 0 A p·•gar as nnnuidadrs lixadas nas tahellas soh n. 0 ' 1., 2
e 3, tlr~\-etldo a da srgunrla labcll:t sr>r paga de H li ta só v•·z ai(: H>
de Janeiru, c as outras por scnte.-;trcs on trin1estres adiantados,
r:xcepto a printeira, que, f'.OJllO a joia. rlr•vcr;i srr paga de utna st"l
vez. dcnlm d' pri11111iJ'o a111111 "" 110 <ll'to da i11":rip1_:;lo.
~ 3." A pagar os jui"O.' da 111rira 11a raz:1o tk l.tJ o;, ao anno das
annuirladrs en1 atrazo r!P pagaiJit'lllo. Os juros Clll todos os casos
de ruóra contam-~c desde u pritueiro dia do prazo 111arcado para o
)JagalllCil!O.
§ '•·" Ao contmisso ou perda total, 1'111 favor ria t:ai.m r? set~·rin
l'l'S/It'l'lil'll, das quantias 1:0111 qnr tiver l'rllltrihuido se o atrazo d1!
pa~aJIICnlo das prt•t.;tar:C•es da joia c an1111idadt~s PXCt>dcr d1• um
a.nno, coutado na confonuidadrJ d:1 segunda parte do lllllllül'l>
anter·.Pdcnle.
~ õ. o A exhibir prova leg-al da idarlr, idPntidarle c cxistencia
rlo benellciario e da autorização para a inseripçào, se o suhscriplor
fôr cscra vo ou menor.
~ 6. 0 A comlllunicar ao Gerente a sua Jlll!dnnr,a de domicilio
ou n·sirlencia do henclidario Plll fa \·or tlt> 11Ue111 fôr feita a
inscripr:lo.
AI'!. 6." o pagamento das annnirlatk~ :<n furc:;tipularlo, que
ser;i frito em Utlla só pn•star:;lo anuual, deverá realizar aló u
di:t Hi rl1~ .laneiro de cada anu·ó: ;;c r111 pr•~>'l:ll·ürs :'Pl!lt'stram; !lt'"
rlt>z primrirns rli:1s rlc Janeiro (~ rk Julho:· c;n 0111 prestacües
triJtiCilsacs, nus cinco pri111Ciros dias dP Jattt·irtl, Ahnl. .lnlllo c
Ouluhro. Esta mrsma 1egra ''~ olt-;rnad no pag·anJcuto da joia
'n~Js conlract11s da Seecâu dr e/ll'illl'itlrl~·do) I(U<JIIdO liaja de st>r
ft'tl11 CJII pre,la~ürs.na eoJtfor111irlad1· dodio;poslo no:nt. tí. 0 11." 1..
Art. 7. 0 A imwripr;fi" podPr;l ,,.r frila ~~111 l[llall(llt)l' r'>ptwa rlo
aiJIIII parn pmd11zir pfft'ito a cnJtLir dn a111111 r·ivil illlllJCdiala-
lllf'IIIC srguilltt•, sall'•l se o suhsrriptur l(llizr:r pagar us juros da
mr·11·a (art. 5. 0 11." 3) da joia nda.pl'iiiiCira alllll!idade, a liin de
St'r a iu-;cripç;1u r:ousitlerarla COlHO ;;,: fr)ra feita Clll Janeiro do
annn r'OJT•·nle.
Art. 8." E111 rt•gr;l gr•ral. o lrr'llf'lii'ÍII da insnipr;1o (• iulrans-
ft'I'Í\"1'1; lll:t'. por t'Xtl'l"-:<111. ,·, pl'l'lllillirlo: •
L" Ao pai ou 111<1i tr:Jtl,;f,'fir para o filho uulilhaa im~rip~ào
que Hzrn·a Plll seu henPfido rn·owio; •
~-o A pessoa, que tiver feito iuscrip~ão em favor rle outra,
RXF.CUTIVO.

que se tornou indig-na do brneflcio, tranMrrir este para outrem,


eomtanlo tJIIP o fa~a aule< do anno c111 t(IH~ ellc tiP\'P produzir
srus eJTeitos, c rp!P o lloYo lit•nclid.triu pr•rh•nt:~ ;i IIII'SIII:t el~ss••
C es[pja liaS IIIICSII!aS I'OIIdit'(>P.< d1• :ttlliiÍSSno ()I) hClll'fieiario
pri 111 ili v o. .. -
Art. 9° A con1panhia Garanlín ,zos Prn)n·ietm·ios {o atllninislrn-
dola do:< Yalorc,; da. mi.ra. {Jrti'IIH(m r fll'lirfit:io.lwutuns, o~ qu.1cs
v ..torrs sPr;1o convcrlidl!s t'lll npnlir,~s da divida pnhlir'a ou
dcposilatlm> 0111 11111 h:n11:o, vcnr:Pndo os juros rn111p0<lo.,; dr () ~ó
ao anno, drduzind,J-sc dos valores recebidos na seeç:io ue t:lllan-
cipaç<lo, :10 % para. as desprza,; rk ;ulttliuistraç~o. e c~ hcndo á
C0t11pan1Jia pelo llleSIIIO tilnln as sohr~-< das srr•·,··es de rrsgatrs t>
lsen~:;io dn ~ervico rllililar. "
ArL :10. O GPicnlc da Companhia aprrsmilarà ammalmcntr.
Ulll 1e:atorio drcumstanriado c 11111 halanço 1!11 estado da cai.m
e de rada uma de suas secçües, que ><e r~ o suh1nettid"s ao mrsmo
processo de exame c approva1::1o a t(UC Psl:io sujei.a~ as contas
da C •n1panhia, e distrihuirlos, tlcpoi< rlc i1nprrssos, pPios snb-
scriptOJes da coi.ra, 1111 PSrriplorio da COIJ•[lanliia e IWS de suas
agPIICi,ts.
Paragraplio unico. Os snhscriplores da cai:ca p•}deriio fazrr ao
Gerente, á Directoria c á asscmhlt'a geral dos ar,cionistas da Com-
panhia qualquer reclamaç;1o fundaria na< disposici1es do presente
regimento.

CAPITliLO 11.

Art. H. A garantia da lilll'l'l;ll::1o r''aliza-sP por meio tlt> sorteio,


1w qual scr:lo r:o1nprcliendidos todos o.; suhsaipl<H'Ps •rue livcrrm
mah de trrs annos uc inseriplos c se acharem quites com o
cof1 e da Associaçüo. llo produelo rias annu idades, das joias e dos
comnlisso.;, com o; seus juros compostos nos termos dn art 9. 0 ,
~c deduzirá de Ires e111 trrs ~11111os 11111a porcPnlagrm para as
libert1~.-,,.s. E.;sa porct•nlagcm ser;l no i." ><orlcio de 30 °/ 0 . no 2. o
de 2tl "/ 0 , 110 3, '' de 20 "/,, no !~." d() Hi %. r> 110 r;, o I' ulti1110
de l.O "lo·
Art. !2. O sorteio terá lugar no cs1~riptorio tia f:n111panhia no
dia 25 d1) Março Alll ('rescnça da Dircetoria, tlc Ulll dos Juizrs de
Orpliàos tia Cô1 Ir, de 11111 do; Advogados da Corupanlita c tlr Lodos
os sufl.,criplorc; c illtcrc<satlos f!UP qnizcrcm comrarr,rrr. O Juiz
de Orpliàos será convirladu por oiTit:io do PresirlrnlP. e os sn b-
~cripwrP-.; e intPrcssadm; por IIH'io de annnHcio' rrpdit!os 110;;
jornacs de 111aior cireula,;ãn.
Arl, !3. Co11L os annuncios de t!UC !rala o artigo antrrelcn!e
sr.rá publicada un1a rclaçrto dos subsrriplores c brnelkiarios
pelos llllllll'ros tia,; apc.li•·cs, qur ,n acliarc111 hahililados rara
enlrarPIII 110 sorteio, eollt a drclara~;to de que todo'> os outros,
que p11r ntolivo de móra no paga1nento dn [ll'flslaçõ•cs não foram
contempl do.; na ui ta relação, poderão entrar no sorteio se, até o
dia c hora deste, não tinren1 i11cnrrido ua pena de collllllisso,
c se habilitarem pagantlo as prcstaçfie,: em atrazo com os juros
da móra.
Art. H,, O acto do sorteio será ]•residido pelo Juiz de Orphãos,
se comparecer c quizer aceitar a presidencia.
No caso contrario, 'erá presidido pelo Presidente da Oirectoria,
on por quf'lfi legalmrnte o snhslitu1r rm sP.ns impe1limentos.
870 AI'.TOS ll<l "fiDP:R

Art. u;. Antes <Ir: conH'<'ar u Sllrlcio. o l~rrrnlc Ln~ ler rm


voz :llla :1 rel:1<::1o rle lod•·;, o.; :.;nl>scl·iplor<"' hr:neli<:iarios que
até :llJili~lle lllülliCillu ::c lial>ilil:ll'<'lll p:1ra o sotlrin. Sr: n:io
IIOUY<'r ITCI<tlll:<r,:-10 cont1a l'lla 011 dr:cillitlas IH'i:l llircctoria as
rcr·l;llllar·flC"i rtlln ~.~~ liZ1;1r~1tt, :-r•r;ltl 1;tnr·:tcl:t.-' r·nt 11111a l\i'Jl.'t Pill
li1as de "p:qwt do lllü'lil" 1:11n:nli1o ,. qll:<lid::dP. os I<O:!Ir':; do5
l~<·!!eli.-iariu:; liaiJilil:td"'· !1111 1111'1!:11'· dP cp;·"'' <l•· oiill ii!IIIO'i <le
id:~tle, t•xtr:d!ir:i I' i !I "\:11 i<tl •la 111'1!:1 i:IJd,,·: li 1a ..: ,i,• p:: :'"' 'Jll:l nlas
forr1u a·; JiiH'Ilac_:{\e~ ;t tt·~~tix:\r naq~;:>~!t~ <íltii'Írl.
Arl. iG. Tenttiil<HI'l n r11'!·1. d.· q:1:~ ·c l;l\ r:q·;\ ltlil<~ ada rir-
entll:.;lanciada de HHias :1s o:·:'II'TCIII'i:: :. !-,,,·~ •> Grrcnl•· pnUir·ar
prlos jorn:lc:.; o.; 110!111':. ,;l)o.; lil:f'; lii!lll •
:.ri. 17. O.; ~e ·llnJr,...; d 1-; l1' rt-:1:': ·:~ ·: Jdr·:Hbl.; 1l:ll,;r:·!o .'ll)fP-
~entar·-sc. tlt'pOi:~ da
tnlilli:"~~.::~o :~.· qn~· \ .. ,;·~ í1 :1l'li:,..:·~~ :1!\!l'l't·dcl\~1'.
1\0 P:.;eripÍIIL'lil e!)l\lpllll!Ji;l
{;,l j•'\Ja !'I'( ,.··P,J' (I \'~li•}' p·~lii 1 ;;Jti(t j:e\:l
líhPrlat~[!O, e:xltihi!1d11 n···; .. · ;1ri•\ (•·.; i i IH rLH:do; a-; ('tlrhs tl1•
li b<'rdallc, <lPI·idall!•·nl ,. n·~i··-1 r:1:l:i ·; li't' no!a: "'' :llgn111 Ta i<C'II i:lo.
N:1~ Pt~ovinr,i:~~ r~la apn·:·."q::u .-~·~:··f:! r:·~ Ih.\ c-n·iJ1lorio d:1 :JgüJwi:t
gPial tia C111np:1Hith. ~
Ad. l.8. A:' '"'•liln:t: d'' -iiii.t•l.··; ,-, li',~•rl:l<'<~l'-' ,;,.,,\,•,; :orl<':lllo:;.
r,njus p!'ll(ll'il'lari~h :;,' n:·tn :l,illt':;t•n1·Jt't~lil rel'i::IH:llld0-:1· 1\D pt·.Jztl
clC' sPb 1\I(IZPS~ nos lt~r:nos tio arli.~o ::lllf'tT:lt•nli'. ~(·r;ln dcpo~i­
tados Ctll jui~.o par" 'c l'''"''Cdcr á lili:·,·l:t'·"') I'.:ITt\1!:1 H" e<ml"r-
n1id:ltiP da lt':!i..;\:lt>to \ i'~t'ltle. Se o~ ll:'ll•'lki:lrin·.. ptll't,'ll!. li\'PfCIU
fall~'t'.itlo tltl l':llkt:t'n'll~ :1nl~'; dr' \i!H :·!:1d·:~. l't'\~~l'ij•J':to ('s...:.:Js
~Otll:-1~ para ;1 t;,r!~·~ í,'u,,·;.;; .. ,. !· 'li• /li.:.'.,.,., 11'11".'1 ,,. ·'-'t'l·~·iio
1/t' C/J/f(/lf'iJIOf,"ti'J .
.-\rl. l\1. O:; l>f'lll~li<'iario' ·:w·
<'!lii'.ll''i 1 SIH'•'<::;_,i\:1111Ptilo Plil
(fU:llrq ~tll'lPi·t~ e 1\:ltl l'ol'l~ill Ll\-~li'i'!·i~l:l..:. pf~: 1 :;t1r:0. i\l'~llll t'OIII o
dir:•iln dr lia ,.t'l' da l.'1u .·.r ;;ll.l'lln.fi·, ,, 1/l'li'',:·i~-.'n; nur!Hus ~~ quu!:t
pari<' rir qu<• pl'<l]l11l'l'i"ll:!llll<'llit' 1111' d•·l'<'l':·, <':li>t'l' 1111 '"'""''\i-;-
lcnlr' ue~la l'(f/,i'U. ~~ :;l'l'~:ún_. ~~~· tLl(l pl'.'lt'rin~lil sujf•ilal'-~1' :1 1\u\·o~
SOI'Ieios. Adoplatl'' Pslr: Hllilll!l niYiin', li ·:1111 dispcl!';:ulo_; do
p:1g:1 mcnlo d<' annn id:~dr.-;, i"'rl<'ll<i" \ 11ll:1 r an pri ll!rir,,. depois
tk cada s"rldn scgui11l<'.

C.\PlTl' LO 111.

Art. 20. Os ingcnuos ou li!Jr~rlos, rm fayor dr <p1cm hoUYPI'


siclo fcit:t a suhscrip~:lo para ~'~''Wl k. ,,, 1'11rem sorteados para o
serviço rio Exrrl'ilo ou da Anu:t<Ll n:1•·io11:11, 1:-.llt o direito n
P.XÍ ir u~ Cni.J'il Utri'autitf1)1'(t f' !/1'1/t'/iriu:> 1}/l·'lllo~· qllt" i)."i lil.,C'rlr•
des e srni•;''·
Art. 2l.. A Comp~nliia Jli'CI'Il<'hr 11 ,.11~ •>i<rigal':lo de rc>gale ou
prni!IOI'rllilo rt i<PIIr.::io do; s!lrl<~:lll!l.', 11<1 <'11'0 IÍ<~ "a lnr<'!ll !Pga I, nu
aprcscn LliHIII-1 "''-'.-;ui ,.;I ilul "·' i<l<lll''"'· 1111 C11lrrg:1 ild<1·ll11lS a q ua n-
tia <Ir l.:OO:I~OOU. E' da lin,· ,.,.,llllt:t <1:1 Cilll!p:tnhia <]ll:tl<[LH'I'
dos I rcs ind 1cn dos mr im.
Al'l. 22. IJ-; iug<'ll\li.>S nn lil•rr!o,;, de •tur• lr:tla o :~ri. 20, s:io
obrigado.; :1 lo!'IH't·cr :i Co ;q>a!llll:t iodo;"" 11Wi11-; d<' 1,11 OY:t il<' ~11a
isPnt.flO legal, no 1';1:-0 tlt' a lt'l'l'lll.
Art. 23. Aos illgel!no-; llll lit.crlo:-; s"rl<'"d'Js. que n:io li1·rrcm
isenç;to i<·gal, o <[IIÍZ<~l'l~lll faZ<'t' o '"1'\'i<.:olllililar, l'<'l!llncialldo o
direito de resgate, entrcg:\l·:i 11 C<JIIIp:tlllli:t a< lliiiiHirladcs COill
que tivere1n contribui'"-'·
CAPITULO \'.

Art. 2l. A morlr e o rontltli:>so tio,; llrnrfll'iarios ;;nh<rriptore;


da .. ;
lrP:-:. ~;pc~e~-~rs da Ca,.rrt (;orrt/Jiio e lJt~Ht'ficins-IJIIIfllo .... , t'\.tliiCI atn
a IIIC;;ill:t C.JÚtpaulli:t ti:~ [idas as Ohl'i~~tJII'S I'Oil[r;tclat!as, CXlin-
guetll o; et>ntraetos respet:livus. e razeu1 rrvPrter Plll lal'or dos
beneliciari"' ou tla ;;e1:•.::1o :t tJtLP (H~rl,'nci:tltl a;; quantias pal,(as
por r011 ta da sul;;;ui pt::1o.
,\rt. 23. No verso dt• l'~tl:l npolit'C d:• o;niN:I'ip<_::ío 'rriio lran-
sertplo..;.o.; arlig-o~ dPS[(' reg-illll'liltl, IJlll' ii\t'l't'lll n'i:ll_:;l() rOill o
ohjt•eto do t·.ontraet,,, c nn corpo ela :1pulii-:•, ali:t,; dt• tjlt:tl' quer
out a< pstipulaç<e; que l'un:111 t:oncrrll<'lll,~s :i ualu1eza '' ellieaeia
do rout·adtt, st'ra dcclaradu •rue o suhscripto;· e o iJLIIlelieiario se
sujt'ita111 a loJas :1s uhrigaçC<es esta!Jclecidas IIOS al'li:;us lrau-
scriptos no verso da apolke.
O Gt•retde. José Gomes Cal'ill'iru.

'L\ BEL LA :\. ! .


Das jolos e unnuhloiles a pngnr porn n
lilub>~~'rlpção na secção de entuncipa~·iío.

Sobrr o rolor fiurulo do estrrwo IJcn: t1l'iario, joia 10 o;,


(1/1/1/tÍI/rli{l' :I 'I, o;,.

EXE~IPLO:

O snh::criplor q11r~ ,<.11 ;lt:'r'l'll\'f'l1 na sr~•·•::lo tln t·tn:nwipar::lo com


a qu:mlia t!r' 1:0001)000, para o :'"ri•:io da cai:"' tle lrl•··rla•:ão,
leu1 de enlrar 110 llf'lllll'it·o anuo com a t(lta11tia de 3:1t)500 em
trimPsties adia11tado,;, e 11us amws st•gnintcs cu111 a quaut1a de
17~500 por semestre; adiant~dos ou a:;nooo de aunuitladc, e deste
mudv proporeionalmenle para lll:ti<ll' 011 ltteuot' quantia rom que
~e inscrever.

Dajoln e annultlndes a pagar nos cnnt.a•:u~toR de


t•t•!'lgale"' «I•· ...... ,·wc,·o tnilil a, ..

Juia. A llilltidade.
Ingenuos c lihr~rlos tlc lttcnos dr~ um ann•J ... 2'.~000 1~000
Idem ide111 rJ,~ i a 2 ~lllllls .••••..•••..••..• 21i~UI)(J 2,c:o:.o
tle 2 a 3 ~11110; ................ . 2R,~IIUU 3 0110
ti:• :1 a í atlit"; ................ . 3t~tltl0 !t.)O .O
UP .~ a ü a llfl()~ ••••••.•.•••.•••• 3ífi0!10 ;;,e,uuo
de 5 a 6 :tlll1l)S . . . . . . . . . . . . . . . . . a,;bouu ()!ilJUO
» » de 6 a 7 anuos ................. . 401) 00 7ÔOOCl
" de 7 a 8 annos .••••.•.•.•..•.•.• '•2;,000 s,~uoo
872

'rABELT.A N. :~.

Pnr:• n lnscrlpção ele isenção do servl~o fio


I'>Xf"I'Cito (• At•uutdn.

IllAIJF:S.
·---
De :1. anno .••...... iüfiOOO 6~000 90!)100
De 2 ......... :I.HfiOOO 6f!üUJ :IOO,t;OOO
D e 3 ))" ......... 205000 7,~000 Hlll)OJIJ
De 4, )o
......... 22500.) 9f! .. OO H5i)d110
Ue I)
" ......... 255000 101)000 :125'000
De 6
" ········· 27f)OOO H,~tlOO :1:-lüj)OOO
De 7 D ......... :JOf!·iOO l2f!OO I U5MJOO
De 8
" ......... :J':!f!i,OO 1:-lNOOO t:mnuuo
De !l
········· 36!)1100 lMjOOO :165'000
ue w "» ......... 4,5,]000 :lüSOOO 1.711!)000
De H )) ......... 55,1000 17fj50a :l81fj000
De i2
" ......... ti:Jf!LIOO i9GOUO 1951)1100
Oe
De
ta
14,
" ......... 70,,000
80,)000
ll2f!5110
25~000
205i)O:JO
2251!000
"
Da
:::::::::~ !lO,~OoO
:1.5 H 30.<000 2951)000
De:l6 )) HOI!OOO :mnooo 2701)000
De :17 .........
,," ········· 125Wii:O '12j):iOll ll90[jO:o
Dc 18 to:>NOOO 62~;)00 :!OOiiOJO
De :19
" ......... 18 •HO:JO 70 000 325f!O'l0
De 20 " ......... t911ij000 8:lf!1JOJ 3\0,~000
De 21
" ......... :t3:Jf!OOO 5tiW O
.\5[j'l00
320[j000
:100.~000
De
De
22 ))
········· 1.25f!010
4,2f!510 280~ .oo
De
23
2i
))
))
·········
.........
Wif! 00
Hu.~ooo 35~000 2i>O)OOO
, e 25 )) ......... 105,~000 32fj500
25[)500
2'lu.5000
225~000
De 26
De !17
))
········· 100'000
!l J1. 10[) 2·;nono 210'000
))
········· \lll,~IIIIO 2::Wtioa 2 10:000
I)~ !ti )>
········· Rti,~llllO 211,~0:10 t:>onooo
IJe ~!I
De 30
)>

n
·········
......... 81),~000 ::!ONOOO 180$,00

Os quo tivrrem p~r:o a~ annnicla1lt~s 1lnranto vinte annos


dPixarãn clt> pa:!al-as d'alii Plll dianiP.
l~XECUTI\'0.

DECHETO N. fio~;;;- m: H ,,E uEZEliBno IIE 187ti.

Approva os estatutos da Cumpanhia da Estrada de ferro 1ln Corn-


mercio e Rio das Flores, com modillcações.

Atten!lendo ao que .Me requereu a-Companhia da Es-


trada de ferro do Commercio c lHo das Flores-devi-
damente representada, c de conformidade com o parecer
da Secção tios Ncgocios do llnpPrio do Conselho do Es-
tado, exarado em Consulla de W de Novembro ultimo,
Hei por IJcm Approvar os seu::. estatutos, para que possa
funccionar, com as mod ilicações que com este baixam., a~­
signadas por Thomaz José Coelho de Almeida, do J\1eu
Conselho, Ministro e Serrcl.ario de Estado dos Negol"ios
da Agriru\lura, Commerdo c Oln·as Publicas, que assim
o lenha entendido n faca executar. Palado do Hio tle
.lant•iru em tlual.orzc de 'JJezemliro 1lc !llil oil.oconlos se-
lenta e cinco, quinr1uag-esimo quarlo da lndependenria e
do lmperio.

Com a ruhrira de Sua l\lagestade o Imperado1·.

Thonw:: ./o8d Coelho de Alml'ido.

1\lodlflco~iies o que se ref'ere o Dec••eto n." 60HH


desta dat.n.

I.
Supprima-se o~7." do arl. H.

11.
At·t. 28. l'aragraplw u11ico. Aaescente-se :-Fica suiJ-
entendido que nenhuma alleração dos estatutos podPrá
ser levada a efl"eito sem prévia autorização do Governo.

111.
Art. 36. Emende-se assim :-cujo fim será fazer face ús
perdas do capitJI soda\, ou para suhstituil-o.
IV.
Art. 37. Suppt·imam-se as palavras : em acções da
mesma Companhia, c acrescente-se in fine-ou em IJi-
lhetes do Thesouro Nacional.
- PARTE 11. HO
874.
.
'.
Art. :.m. Sultstitna-st\ [WI<t ~t"tllinU· :-Não sn poderá
tner Llistri:miçãu dt• divi·it'll<iu.-;, t'iil(}ll:tlllü o t·apital so-
cial, dl'si'alrado t'dl virtndP dt• ptTdas, Jt<io l'ür inte.tJ:t'al-
llleutc reslaiwll':ido.
Os at'eiunistas são l'<':'[IIIIIS:t\'Pis pl'ln valor tlas ar·ções
que lllcs l'ul't'lll distrihuitl:l~.
Yl.
Art.. '1,0. AtT('S!'t'lllt~-st·: ,. do (;11\l'rno Imperial.
Palal'io tlo Hio tln .lanniril 1':11 11. til' llr'znmltro de -187~.
-1'lwma::: .Tusd Corl/w tlt• . \11111'itla.

Estatutos da ~Olllllanhia
dcnmnin:Hia- Esll'atla do
tommercio e Uio tias Flores.
CAP!TfTLO I.

DA CO~II'.\:'>iJIIA, SEU FDI, mu:A:'>iiZ.\t'ÍO, \11\ll:'il'iTIL\ÇÍ:Il E C.\f'IL\L,

Art. 1.° Fica tH':!:l•Ji:(ada na •·ap'ial ::o llll!H'I'io uma C:ompa-


nhia:monymaques:~ <l<:dolll:nara-l·>;!.r:tila llo Commrrdo e •tio
tias Flores, a qnal tem p11r !Ln ,.,1w:t.rnir e ex:llorar por sua
propda conta n:na P"IIit~ n:t ec:l:u;:w do Comtnt:rei••. t: a estrada
de leiTo tl:t est:u::w 1\" C<HIIlttl:rt·io ao l'urlo •la' F I•"• res, <!e a eet'>nlo
com a-; coueussile; feitas pl'io <;,,n'l'.to da J>roviucia tio I\ i o de .la-
ndro em 21 de :i! aio <h~ ISII <·11i •k Fe\erciro tlt: 187ií.
s>rt. :l." A Contpault:a st:ra a•I:.tini::lr:ula p11r nuta llirectoria
r.otnpo"ta til~ duro nlelltiH't\ ~~ n·l1 t~~~i·e:llc~, e r,oJnet:ar~í a Iune ...
t'lonar logo 'l'' · "'
Sl'lli '''lalnl:l' lor•·nt appnnat!os pelo Go-
n·ruo ltii(H'I'ial.
Art.:~." O eapilal tia Cotnpauhia s•·:·:'t tlü 1.100:000~000 P srrá
realizado :i proport;:·w qn.· fort~.u St':ttlo ex;·eulatlo; o:; trabalhos
a e:tr,o tla Colllll:illhia. E-;t·~ ca;tilal p•Jtlerá ser eh~vado a
1.600:000$000, s<~ a.;,iul o toxi::itTntos iut•~rt•sses da Companhia,
prccedeutlo llcli!:cr:u;{t!t tla a 'C:IItlika ~-reral dos aL:ciouistas.

C.\PITLLO U.

DOS TT~!ll)'; !1.\ t:"~!l'.\~ill\ E JlOS ACCIO:'iiSTAS,

Ar!. L 0 o fllilllo ·;o ·ia! tla r.utp:tttlil:t '·t'Ctllllpor:'t tlt~ a.!lOO


ac~fws dt: duzeulth tuil n;i·; ea·.!a íllll.>.
Arl. ti." ~.;ao :II'Cioni·.ta; tl:t Clltllp:whia lodos :tt[ndlcs que
poss1:irem ac\:ik:; tlclla, mas stÍ IL111t palaVI'a e voto aquelles <fut•,
con~ tres meJ.cs <le auleet:tkucia, pos-uirem, pelo menos, dez
acçoes.
~:XECUTI\'11.

Art. ti." f l :tt:CIOIIisla ~~'''' ,I •, 11 r ,J,•: ;,n:i)l'·; ter:'t «lireilu a


um volo, o qut~ P"~ ;ui r \ 1111e it·ro~ tíil .•it' .1 !ou:;' o tos. e assim
por diante', 11:10 pod,~:;d:·, t·ul.re•:t '"• n<'ll!iHIII :11·douisla repre-
~cnlar por ~i s~'• nlah :1·· viu!·~ vol_•·,, q:lalq:H i'(j!!('""e.ia o nuntcro
1

dt> act:üt•"' (pH: l'u~sui:·.


J\s l':l·uua .. ;ls pa~·:1 o p:~~:::llkr:~·) í~as (~dirada~ SCI'ão fri-
Aa·t.. 7. 0
l:ls twla ~'it·eetor!:t, c•:ni'o;·111" as t•\i;;e:ICi:\; dos LraiJa)hos,
IHlllca, p·.i..'·m, jlL\dt·ndo í~Xteder cadn (~ll~Lula d1• 2~) tlo vaJor n;.,
110111i11:tl ,_; :\CI,'lH'S. ('11\ll il\[1'1'\aJio tk (jl) (Ji,\S [t:•io 1!\e!lo:; de
nrua a c;·~t; a t'L:nnada~
AI'L. H. 0 ~J.-: a~·~·.:~.~;: i.a~.; tpi'' u;:o ::/t•:·~·::\ a·.; t'll!,:\-!;~,..; ua·.; t~p1)­
ca; 1i<er :1it~a\;;~_; ~·:'.· r:1~1 <o n;o ~-:o·.i. ·o ,,~~;;r !:~·-::•a~ eutrada:-:;-
pel'dt'tHlo lud:> t'lll íaYor da Conq::r~:in:l, ;1t•.'· tiT • iHt·zes d(~poi,
nfiq se apr.; :cnt:.tn·tn par;~ sal.isl'az<~!-~1:-:, p!Hij·ndo, ne:-;tc f'.aso~
a L:ontp:t,dlia i'""':l r a o;Jt;·o :1 ·. :~-·<:iit~:·, '' :-.'tn c:dti!las •·:a com,
!IIÍS~O.
A ri.. \l." .\. Co:np:tu!tia l\'r:1 li IH ;·•.>ghl.t'o HoJni t:tl p:1 r:t i useri-
PL'ao tle at·riollhlas e movill!•'·''" de a•·•J•(";, uo •!11::1 ,,('J'~IIl aver-
i1adas as trausl't•r,·tH~i:l"' d:1s Dlt•:.III<\S.
Arl. 10. :'icllhllttl:t ael,'ft:• P"<l<;t·:·, sn ll':llt·!':Tith scnãrl «lcpois
que e;!i\'Pr re;dizado nnt tt·;·•:u do Si'!! Yal·.1· !!Oil.llual, e a tra.ns-
f,·reucia s:· rara ::or meio da ""~i:: ·1n laia LI o proprielario ou
~.-eu ha~lante prnt·.ura:~or, oh:~'-'1'\'aJ:do-·.~· as lt•is ~~UI vigor.
Art.11. Aos ae•ioui,;tas ea:H'I:J o:; ;u•gt!illt<'' tlirdtos:
1." He«·cber os divid<·.ndos qw~ lhe-; Lo~ar.
2. o Podt•rem ser el<-ilm; ontl\IIIJC:Hio~; para qu~ltfiiCI' cargo da
Com pauhia, ;;alvatHlo-f'<~ " r•· 'lf'i"<;<li'; con ti !I as uc's presentes
p;;taLULos.
3. 0 Eü~ir <lo PrPsifll'!llc a ,.,.,,:Ji:io da as;,:m'•l•ia ;~er:1l extra-
orlliuaria, «·omlanl:i '!"'' c' :·1 11:;i.!!H~ia s•·ja kila em pelit;~IO
assit~na!la por acc'ouisUt>: t)ll<: repl·e:;t•Jtl;•uJ, iH;Io nL:no;;, cem
voto,, del'laran:!o lambem o lil:t lia coiiVO<·:u;ão.
4, 0 (ht:1rem scguudas via:; dos U:nlos que por v••nlura se
cxtraviarl'm, rt:spl'ital!as a·; form:t!icl:Hle~. <·aulda' e taxa 1le
•·missfio f)lte forem !;J't•scripta:; ]JPI:t Pit'<'<"toria.
ii." Cotnpan·cer ll:t a-; ;•;u\11<;:1 ;.:r•;·:il <'li l',\/l'f'·SI11'"i't'I'Srlll:\l'
nl'lla por jll'l'''lll':\tlor, ,. lltl:•.;!lot ljH<' t•lk '''.i:t a<·~ioni-;t:\ de tl:•z
ac~ftes, pdo menu-;,
6. o ~:et· pn·f<~ril!o na «listriln:it;:io <!e uoyas acr;iícs. se por
acaso se Liver 1lc fazer nova f'tllbsfto.
7." Apt·esentar qualqm•r IH'Iii•lo on redama~:ío em fa\·or <la
Comr1anhia.

CA1'1Tl1LO UI.

IH llll\J·:cro:: IA.

Art.12. A cmprcr,a sc•ril adntinistnda por nnt Gí'!'<'ll! .• ~ c cincn


Directo1·es, se1Hio 11111 o !'n·sitlenw..
E!'.~es funcdonarios SPI':-1<\ cl:'iin; pcl:\ as~ent!Jit~a !U~ral t1ns
acl'iunisl:\'1 «111 •.jt!:ill'O Pll\ qnatt·n :t•ttw-;.
Art. 13. A l'<tl!:t tle <(!l:tltjll•~r lli:·'~''!or serit ;oup;lritla pelo snp-
pl<,nte que se S«~g~'il' t'lll v .. ta<;:! o, pt'l\~l'IJ•:ntl:ll'ste, li!<! a:; as vali·
tag-en-. respectivas, emquauto durar o s<'ll excn·tclo.
At't. H. Sti tHitk Sl~l' IJireetor o aetiouisla que liv<'r, pelo me-
nos, tl'inta ac,;.õcs, liealHio n~tas <~aur:iona<las á Comll:tnhia, t'lll•
qunnlo durar o seii«'X<'I'I'ieio.
ACTOS HO l'OHF.II

Art. 15. Os Dit·cctorPs VPucel'iio annualmeute a IJUantia de


2:400,~ cada um.
Art. 16. A Birectoria t·euuir-se-ha, pelo menos, uma vez pot·
mez, e ttHias as vezes que lhe fôr IH'tlidtl pelu Gerente ou por
!JnaltiUet· dos outros Direeton~s.
Art. 17. A JH'CSetH;a de tres llirectores basta para deli-
herar.
Art. 18. A' Direetoria eabr~m as se!(niutes attrihuic<,cs:
L" Formular regulamento; pam o seni\:o da Cum1ianhia e
alleral-os.
2.• Hc~ular o systema tlt~ cseriptnraç~o.
3." Cdebrar os contrat·tus que lo rem tw:·t•ssarios com o-; Go-
vernos Gpral c Proviueiaes.
~.· Fazer acqui,it:~.u e alieu:u:ão tlt: bens imnwn~is.
ü.• Est·olher dt'IJosil.o para os l'ttrttlll> da Ctllllp:mhia.
6.• Fixar o divitlentlu do:-; an:ionistas no tim tle catla sr-
mestrc.
7.• Nomear o Guanla-li\'l'os t: Caixa tia Compauhia, llllii'Cau-
'lo·lhcs o rcspectiv11 ordenado.
8.• Detcrnunar a maxima t111:111tia q11t' o Geren!1: pú1lt: t·ousr.r-
vat· em eaixa.
!l.• Fixar os ordenados tlos emprcp::ulos e retlnzir tpt:tlqucr
despeza que .iulp:ar susceptível tk maior ·~rol!omia.
10. Exigir !lo l'rl'<idente !la Clllll[J:Iuhia a retuti:-to da a<sem-
bléa gr:ral, tluaudo f<it· prel'iso, ou t)nando n peilir " f;p.
ri'ntr.
11. Demandar e srt·tlemandatla.
At'l. 19. As deliheraçõcs da llirccturia set·~o :>verlladas em
um livro para is<;o designado.
Art. 20. Os socios di' uma mesma lirma t~ ns p:H·entcs até o
2. 0 gráo de eonsanp:ninitlatln nfto [HHiem funcciunar eonjnncta-
mcnte como Dircctore-; da emprt:za, assim contn não podem ser
eleitos para os cargos tia Contpauhia os impt'tlido~ 1lu negocio,
os fornecedores c empreiteiros tia Comltauhia, os crPdores py-
gnoraticios, se não possuirPm acções Jli'Oill'i:Js, e as pessoas liga-
das a ella por qu:H~StJncr contraetos llt• t[IH) espcr·cm vantagens
pecuniarias.

CAPITl'LO IV.

liA t:EHE'ICI I.

e
Art. 21. 0 Gerente O CllC<llTP.g:tllo dt~ ttHIO o material, pes-
soal e movimento da Comp;mhia.
Todos os empregados de nomeaç:lo lhe sfw suiJordinatlns.
Art. 22. Ao GereuLe !'Olllpcte o IH'tlenatlo annual 11•: H:OOOS
pelos trabalhos e rcspousahilitlade que tem a st~ll t'at·go.
Art. 23. Ao Gcrl'lllC COIIl[JCLe:
1. o Executar as tk~iiJcraçõe~ da Jlirectoria, cxpçtlindo em
nome !lclla as respectivas ortlen<, c em scn nom•~ as t!IIC pro-
vict'IHH do exet·t·icio de suas al.frihuiçiles.
2. 0 Dirigir tollo o lll<Jvimento, CDntabilitbtle e mais ,;crviços
da Companhia.
3. o Fazer todas as despczas c pagamentos que forem ueccssa-
rios, exceptnadas as attrihuiçõPs da Dirt_·•·Loria c da assembléa
geral.
EXECU'l'IYO. ~77

~.u Aneeatla1· toda a •··~nlla !la C-ompanhia, deixando apenas


em caixa o que fü1· determinado pela Directoria.
5.• Nomear tu1los o; em(ll'l'i':Hio,; t) dcmittil-os, excepto os do
§ 7. 0 fiO art. 18.
6. o Celebrar tollos os cont•·aeto.; p:u·a a execução dos trabalhos
1~ fazer aequisição dos materiaes.
7. o l'etlit á Dirccto1·ia, ((Uando julga r conveniente, a reunião
da ass•~mblea geral, nos termos de,;tes estatutos.
8.• Fazer todos os balanços c contas, a fim de se1·em apresenta-
fios it Oiredoria, para t(llC e,;tn, lkpl•is de dar o seu [Ja1·eeer, as
apn~s1~11lc it consitlera<;áo c exame da assembléa gera 1.
!1." Dar todos os csclarccimeutos que lhe forem exigidos pela
llirectoria, Jlelo Presidente ou pela assembléa geral.
Art. 24. O Gerente e mais Hircetores serão rcsponsaveis 1>elos
prejuízos t[ne trouXt'I'CIIl it Corllpanhia, lles11e IIIH'. provenham de
negligencia culposa no I'UIII(ll'imcuto ch•s se11s clc~veres, fraude
ou dolo.
Art. 2iS. As multas impostas á Companhia pelo Govemo serão
déscontadas dos o•·dcuados dos cmpref{ados IJUC as oceasio·
narelll.

CAI'lTljLO \'.

Art. 26. A a ;sembJé,t gt~ral ser:i formada eom a reunião 1los


acdouistas que pelos estat11tos livei'Cill a palavra~~ voto, c li-
l':tl'!l con,;tituitla C[uautlo a ella con•·onere 111 :Jt:douislas rcpre-
~CIItauclo lll:ti'< de 11111 ter•:o do C:t(>ital n~alizado.
Art. 27. A assemhléa g1~1·al St: rt:uuirá em scssüo onliuaria
11os lti"ZI'S de Janeiro I' .lul11o, e f~xtraordillarialneutl' quaudo
o l'rcsidenle cntt:lltlt·l' couvcuit:nk, on quando lhe fr>t' pedido
peJa llin:etori:t 011 por :tt:t:iolli:,I:IS 1)111\ l't'(li'CSI:Ill.elll, pelo lllCIIO~,
CCIII \"OI.O.'·
~ I. 0 Os :tliiii.I!ICÍO', dt: t'tlli\'Ot;:ll;ào St~r:t<> H.'111pre feito:; COIII
tlt·z dias, pelo lllellos, de :llltet·t·dcuria.
~ 2. 0
Nas n~:mitks t'':lraonlinarias u>"10 se tratar:·, I! e assumplo
alheio ao 1la Cnii\'Oca•·:;r•.
Ar!. 28. Se uão se a'•·llar lll'l'SCIII.t~ uumcm le:~·al ile a!'eioui,;-
Las •~111 l(ll:t I quer r:~nni:-ln, o Pre<iil<~ll te e<>l'"""··ará irnnletliata-
lll<~nle lllll:t o•llra p:tr;~ qninz;~ dias iletroi·.:, a t'll:tl ;J,•Iiht'l':trá,
qualrpwr que St,j:t o llllllt<'l'fl 11.· aet:iouista; presellli•s.
Para;.:rai•hou'lieo .. b res:,Ju<;•k; da as<e111bl\·a :~•:ral ohri~am
a todtts u.. ., a~~i'inni~t:t~, s~'fll f'Xt'etH:ão algurua.
Art. 2'1. A' asst~lll!rlé:l gt~ral l't>lll)lt~t;•;
1. u Hcsolvc·r sohr1• l•>tl•>S os :~ssuulptos qut~ jul,!r!l' I'OIII'enicu-
L•·s Ú C01l1p:uil1ia.
2." E\:tllliuar ''"'"·;os :1:1rws :1 t•scriptura<::-io I' tiS at.:l<hil.t
!lirt~cloria ~~da !<creu:· ia.
3." lnrlic.ar, s•.)lll(l!'t' q:1.~ quiz,•r, lodas :h aller:u;c"ws t·orr\·c-
nklltes ú hna 111archa da .\tl1uinislra•;<io. ·
~ • 0 llecitlir I(Ualrplel' (li'Oposta.
G. Elegei', ua ftÍr1na :l.•stt>' estatuto:<, loilo.s os fun•·donarios
0

que oceup:tnl earg-os tle elt:it::lo.


(\.
0
Autt~riz.ar C)1tila~·f1•• ao;; r•·spotlsan•is.
7 .• II<~SfHJIIsahili-;ar a Dir<~etoria, na f<Ínna elo art. 2L
H78 ~CTO!'> 1111 Plllll·;n

No J\ll!'lllrnt:lr o ruudo .'iOt'i:d, r<•!<>nll:\1' os ''"!:\l.ntos, tra.


ft'ri.r a eÍilprcza 1111 anqdi:tl' ·-;·:! :i::.,, l:'lh d·· ;,,.,:tini" eo: n
t.ioY<'I'IJO 1;cral ou Prod1wi:l.l.
\1." Bis:;ol\er a Cmupaulii::. !•"I' <pulqH:'I' ,,,,.,.HIII··!aH<'ia i.il
prevista, dctenain:uHio o •:1 ·do I'!J/ <:11:' ,,. l'ar:• a ,li-;.oln< ·'.:1.
10. E\.andnar na ~wss:-u1 tlt~ .t:nH·iro tÍP c:··la a11110 a t':!( rhll!l·
ra<_:fto da Compauhia, s:ws t:OHI:1':. h:tlauço.:, t•ofr ,.;, tlnt'IIIHl'li·Lo~,
caixa c livros, nomeantlo p:11·a is:.o a.' eouHnis•.i~<•:; IJI~<: enlt'tHier
Cllll\'l'llÍClllCS.
Art. 30. llavcriio para a a,.;,.;enthh':a !'•'l'al Uill Pre,.;itlcute e
doue. Sccrl'larios, os quaes ser:\.o :l'·clalllat!O': •·rios accioni.stas,
c lerão cxt•rcicio S!ÍJI!t'lllt' t'lll IIUanto <llll'ar a sc·•~:io.
~ L 0 As eleições sPr:to ind:L•. !'l·il:!s ;1Pr c'nul.'nio s<·r·rdo,
IH'evalccendo a maioria.
~ 2." Para t.otlos os nr:~o'. tl:~ Col!:pa:illia ,·.licita a 1'(~!'\eir;iío.
Arl, 3t. O Pre<itlt'nte d:t llii'Pt'lori:! :.no'1 ·· th Companhia c
lhe eompetcm ~s spg::iuies :>ltrihn't;i\t•:::
t.• Assignar, cmillit• I' snh•l'lni1· ilf";iJcs on ao; compclt•ntes
eautclas, scntlo, :llén1 tlisso, ,;nhst~I'Íi•l:o•: tamhl'tll por mais dons
Dircclnrcs, quando a: r•mis<::üt~s ,.,,i\,·;·•:;n :llltoriz:lllas.
2.• Cllil\'iJt:ar, por i>llt:nlwlli" tl11 t;,.r,.nl.<·, I' na l'ünna dPsiPs
estatutos, a rcuniüo <la ""''!ltldt:a !!<'I':J I onlinaria e t''lraor-
!linari!l, man·ando tlia, IP!':Ir,. hora.
:l." Fisl'alisar os trahal!w·• tla t:•nnpanhia,

llllS .\!:l'()S IH DlHECTOJ:IA E 11\ GEIIE:\Cl.\.

Art. 32. :\'a seo;s:úJ tlu .l:llll'iro tk :·,,d · '\ii'IO a llircr:tori:t


apn:senlarit i1 :v;·;r:nlhlt':a f'••r:ll '1111 ;·:·L:: 11rio so'll'l' o t•slado tia
!!lllpl'CI.~., hCIII eolllO a i 1'1111!," ii:l ~;"l'l''ill', I'Olll O b<':! l'!'·<pi'.-IÍ\'11
parcC<'I'.
Arl. 33. i' ara o I'X:\111•' <l<•s :1'\ l'o::i::s o l'r•: idl'iil.o llllllH::11·:'t
uma t'Ollllllbsfto COIIll'o'ta tk I !':•s \i!l!!ll:,,.,,.,, a•·•·i:>ni .. ta, tia
Com(Janhia, á qual •wri1o fraii.JIH'at!·.•o; lui!o; no; lirl'lls, tlocu-
lllf'lllosc P~IH~is lia Co111panllia, poll<'i:do, t:ntret:wtn, a aso;,~;n­
hlt'•a, II'H'I'Pnilo, fliSJll'll'(ill' C:O''I' ,.·,.:'1!1<', '!llillld!l :1 i\[J>li'1<\a<':io 11:1
Directoria t't\t• pkna. · ·
Art. 31. Lllf\O IJI!<' a tl>lllloJi• .. ;~,, :l1: t:\anH'. liVPI' conelilitlo o
seu trabalho, P>'dira ao l'rc·.:·: ·nt•• da Companhia :ti!OIIItll'a~·:io
rl·~ um:~ rcuuiãotl:t a :•:e!llhl•;:\ ,,.,·ral, a iil!l tk il:n·t:'il'lllar o •·xanw
das conlas e balanços 1la "''l'l'ltt·!a.
A appt·ov:w:•o <In ;;, l'mhh'•:t ''l'l'ill p:ti·a as contas,
Art. 3:}.
balanços e aetos 1b :; :·n•·i '· itllp,rl:t-ll!c plena ttuilat;ão {le
coutas.

J)O Ft':'lOO ·~~ HE~lH\·\, iJiliiH~:"dlll~, n·:R,IO J:. Ul~SOI.~'I'.\o liA


I.OHP\:\111 \..,

Art. 3r.. ~·~~ l't'lll 1a li~ptida ela rnq•l'l'J.~' ~" d<'duzira atntnal-
lllt'lllt"' ·. ' t l j 1 ;tl';l f'tlldP t!t 1 t"' l'l'\:\, rujo nm · ('l'il :lll\ul':iz:ll'
o (':lpi!.d t ll!!'l't':..:.:~\;,. t' L11( I' f:tl't· ."•I" t;, ....:f;·ltJt!l'S Ílll'•lH l':idt;... dn
Jlll'>l!' : ;a p il:tl.
EXEL:U'll\ u. 879
Art. 37. A~ tfllnnti~c; rk<ili!l·,.; .. ' "'' l11·1do d ,. l'r;sprva sr.râtl
ln11Hf'di:ttl1Ut~lll.t 1 I'!Hpl~··:;: !:.1·~ ' .. :~ :1~.;·.1 ·:111a Contp:inhia
ou f'lll anulir.r~; da divirl:l :•!''.-iio::l.
Art. as. Fdtas to·l:i'i :IS d·.··>li'['i.>l' • o; 1111'\'IJ:; líquidos de c~da
scmestro) ser:1o dislri.:Hiil".'' p;:los :,r· ·in :i ;t:r;, 11:1 proporr::to rle
~U:tS !H~(~Ü(~S, ILI~ lllt'Zf'S :! ' ,,:\D''ii'O ,' J \';o dl' 1;ad:l :\ll~J·)~ ll:t
fórmarloarl. I."~H." d·: Lr·i Ji."l":l:l rl,•'!:~'!eA::rhiO rlr)1flli0.
Al't. :m. ·:o caso dr• p. rda ,;,. p:irl<) do :·ap;tal '''leia!, sPndo
preciso lan;:ar-sr• lllfto rh l'ilt:·lo d1· rf'.'!)l'\"~. ltflo se rlistl'ihuirào
divirlcnrl'l~, au\ que e !Ir~ v o !li' ao r·:-! a do em q:u• se achava.
Art. 40. o prazo "'' rlura•:'111 da C ·Htfl:•n!tia t': dr• 3~ a11nos, po-
dendo s<'l' proro;!:Hlo e i li I prr'•l'ia :rHturizac:lo rio Go\'erno da
Provi11cia do H i o rir~ .Janl'iro.
Nr·'l'' l'asoaCn:tl ·an'tia ;;:'i'ill:t'I•'CI'r:i f'l!ilorlo os:•u vig-or.
Art. 41. A fll'r<l:t ri<! r:o11:: li' I r·os do capital. n:1.o sr~t11lo r-oHI(tCII-
sarla pelo l'nurlor!r~ l'•''"'n·a, inrpnrlar:í L:11nh•·m :1 dissolln.·:lo ria
Compau!Jia, IJ""
rtlião se la rir cottl'onnr~ a:; dis:'osir;iír•:; do Co-
digo''" Collltltf'reio e otnra'' ll'is l'lll "Í'!OI'.
Art. 42. Co til o ll'l'IIIO r• rlis,ol•l!:i\o da Comranllia será rlis-
lrihuirlo torloo l'untln Ile rr•sr•t'l'il pdo; acei!'u:. :a:, na fH'oporção
fie suas ae•.:ões.

Od'l'ITI.fl Ylll.

IIISPOSJ!:Ü>:S TnA 'iSITOHI.\S,

Arl. :!3. O r·on<'Ps,in•liti'ÍO r: inr'O!'por:l!lor •la Companhia,


JJr. Lniz Antonio Sl'hlliid l'•'l'l'ir:t d:l. C'IH'•a, r·ou1o inrl••mnizar,:ão
rir• l.odos os l.rah:tl't••S r• rl:1 ,.,! '''111 qw· 1':1. !I••i•' <k to•lo; rH set!S
din•ilfh th• p1 i ·ilt-~~ios, l(':'fl f!ir:•il!! a-.; ~ir' •IIÍ 1!1'-.; \':IHl:l~H'iiS:
Rt>t'('h;•t;í 10 (\{l doca ,:!ai !'!':di,:t·ln, t'nl a '(úe., IH~!H'fif~iarias
tiO \:li OI' UT!IÍ!J;ll d:~ tliltt'iJl·•; tHil I'•'~ i~ r~ad:1 11!11:1, ~~ COIIl :\S Cll-
t.rad:l" e~>ll·.id1·rada~ co:;::l :r; ~IO!l\'!'--:...:.··•~~ S:·!o ·~d:lliJH~:J·e na!.!;Js.
Fit•;u·:i !'i','Dil~l:'t:id~t 1;1'!'1'~:· d:t (:'H!' '''li:1 :·r~ o pt·int.cirn
4Jll:lll'il'nn!n, pí·n~· "''!Ido :\; \ ~;.1:1·.. • H'"• ~n:\IT.:tda ~ u.·:-,tl's c~:­
talntos.
Arl. H. 0.:; III':IZO' llt:ll'<::iilo. "'I:':J o r~x.·ri'i:·io da llit·•·r-toria e
da 4;"1'<'iWi:l COiiliii'-S>'-h;io d:1 di:l 1. 0 d<: .ltl!illlliP ·J~'íi).
Al't. i0. ':ou~ a assi H:tL':I'a ·~.·st~·~ ('SI:lLIItos o·, aeeinni..::tas
entrarão para o 1\aur:o :•r,•rlial r·r1111 lll ":,<lo l':llor nolninal rlf'
suasar,eôes por r·ouia da!." l'!t:JIII!lda.
Art. ~fi. Para ;,atisf'azn :1; cla!lsnl~" 1lo \l)il contrai'Lo, lir~a
tlesrle j;l11 PlllJII'Czario :wlol'iz:~rf,l a f'azer !oda".a;; rle·p,·za: "pa-
i!'illllenlos r(lll' f' ll'l'lll u,;r·,•ss:II'IO<, dan lo dep111' r~lltil:t dos SI'Us
aCIO> a :t·'.SI'IIIftl(•a g' 'l'ilf rlo•; :tl:l'Íillli<'l:l'i.
\1'1. '17 .. \ 11 r,.,.j •ria r•f,·ilt :ttl:· '··r·ar:i :i r·olhid,•J':tr.·:-in do
~~~ :111111~. ~~~I l'il:tlld<t
1

c;n\'t'l"lll lln·wl'1:tl (H't' I' Jil' l' I :1 :..:.Ha :1!1-


pr·l\':l~·;'tn t· act~ilall lo a-.. ntodilii':H:•H'=-' q'l(' ~·I L· t·tJll'Hdt·r l'tlll-
l't!IIÍ!'IIi<'S.
lliork.la:H:ir.1, ü:l.•.l:d·,, .!:· 1·7;,
(~'i'·"'' n-«' as"' .í~u:lllll'il'.)
!:lHO .\1.'111' IJ ; !'IIIJEI\

.~pprn~:~ a alteração ld:a 1111 ;:r:. i l d'" ,, l.alu!•·c da Cont-


panhia "~nhio":tilora "·

:\i tcndt!lllio ao iftll! Me I'CIJUí'l'PII a CtllllJI.llllii:t •Suhlu-


catloran, dnvidamt•llli! represcutad:t, c d1: eonl'unnillade
com o parecer da Secção dos Neg·ocios do Impcrio do
Conselho de Estado, exarado t'IH Consulta de 12 de No-
vcmhro ultimo: Hei p:1r hem Approvar a alteração fei-
ta no artig-o quarenta c trt·~ dos estatuto~ da mesma
Compauhia, e que com r·ste l1aixa. as,ignad:l por Thomaz
José Coelho de Almeida. do l\l1~1l Cousclllo, Ministro e Se-
eretario de Estado dos N1•gocios da ÁgTiniitura, Com-
mcrcio c Ouras Pu hl icas, q un assi 111 o tt"n ha en Ieml itio c
faça executar. l'alacio do Hio d1: J<~Heiro crn quatorze
de Dezembro de mil oi toccntos selt•Jlla t! ci11co, quinqua-
gesimo quarto da Inllependt•ncia c do Imperio.

Cl)!ll a rubrica"'' ~ua Magt•>ladl' 11 llllperador.

Thoma;:, .lo.~i Coelho ri I' Alnwid1t.

Alh•••açlto u ~IUC .. ea·et"t't·e u I.)ec••et,o n." 6();;4;


de .. tn data.

Art. 'i:J. O t:unc,:ssinnari" e i neorporador dt~sl.a Corn-


panhin, Doutor Antonio i\lanocl AIHs do Hego, lemju~
a duzentas c se,;~enta aeções lv:•ncficbrias f!UC lhe diTo
totlos os direitos e vantagens rl11s dcmai•; arrioni;:ta;:, as
qnaes ficam consideradas com a~ entradas to ta lmenle
fnita~, em tudo ié\·uaes :'is outras acr;ücs rla primeira scric
~em co:ntudo ,;erem eompuladas no numero das arç1ies
t}Ue formam a primeira ~cri I'.
Paragrapho. N:Io fazem [lll'lt~ do Hllllli'I'O das lrl's mil
ac,;õt•s que con>titUL'Ill o f'lliid<l snl'ial da Companhia.
PaLteio do Hio de .Ta11ciro r:m H tle J)('Zt'lllhro de
187ts. - Thomaz .Tos1: Corllw rfp, Almeida.
Cour~"d'':1 r1 Cl111l d'~ C· HTida:< 1'.1 nl ht.• il'l a ulilri7. u;:ln par:t l'illlCI'io-
u:lr c :qllll'll\':1, ,.,,lll Jttlldi'if·:u:,-ll',, sr>n' csl.alulo,;.

Atlewlendo ao 'liiC i\[p n•q111~t·pu o Clull de Corrida;;


Paulistano devi,lallwnte repn~s1~nt:ulo, e de ronformida-
de com o parecer da Set·<;ão do:-; Ncg·ocios do lmp!'rio do
Conselho de Estado. rxar:ulo em Consulta de 18 de Sn-
tcmllro proximo passado: l11·i por hem Conredcr-lhe
autorização para ftlllt't'ionar ~~ :t}lpt·ovar os I'!'SJH•I'livo:-;
t'Slalutos com as mo1lilil'ações que t·.omcste hah::un assig-
nadas \101' Tho1naz José Coelho de Almeida, do Meu Con-
st•lho, l\linislro e Sr)ITetario de Estado dos Ncg·or·.ios da
Agt·i,·rtll.nra, CO!IlllH'I'l'io ~~Obras Puhliras, 1(111' a;;sim o
IPnha cnl.emlido ,. f:u;a exe,·ulat·.
Pa\acio do Hio de Janeiro em IJll:llorzc de lkzemhro
de lll i! oitoeentos setenta n dnro, qninquagcsimo
quarto da lnrlepcllllen,·ia c do lmperin.
Com a ruhrira de Sua J\lagest:ulc o Imperador.

~lotllticn~."le"' •• •rue "''-' ••et"et•t, n t•ec•·"to


n. 0 OOU7' desta tlntn.

I.
Arl. 1." Aaescente-~e :
O prazo rla duração da Sorit•ila k H'r:í d1• qninzn annos.
e sua lit[llid:r\:ão se eiTnl'lnar:'t na fúrma da~ leis vi~·nnlns.

11.
,\ri. ll. SniJslilua-se pt'lo SI'U:Ililllt•
O Pre.,idl'nte da Directm·ia n:to Sl'r:'t u d:t :1sscmld!~a
gnraL o IJllal p1'Jdn :;pr Pl:•ito por :H·r·l:un:u:~o. nu por
tjualqucrollit·o nu•io., t'lll ('ada rt•mtião da :L"'''IIliJI,·~a ou
I'Olll a ante;:e·!e!li·ia que o Cluh Pnle11der.
III.
Art. ::H. Adtlitn-st~: 11:\o st~ :llllllillill!lo pro,·uraç:\11
pH·a se !IH' llta nln li lll.
Palario tlo Hio de Janeiro em H de lli'ZI'!Ilhro "''
18i1>.-1'homa: Jo.~é Coelho de Almei'lll.
-PARTE 11. I.H
882 ACTOS IHI I'ODEII

Arl. t.o O Club <le Corri•l:I';-P::t>!listauo-lt'm por lim propor-


donar aos seus sodos toda a sorte de eonitlas de <·avallns, e
promover o melhoranu•nlo 1la r:11;a <':tYalliua na Proyiucia ti~
S. Paulo.

At·t. :.l.o A Sociedade cnmpor-se·h:t de quatr > t:alegol'ias de


socios: dl'eclivos, remidos, honorarios ~~ beuemcl'ltos.
Art.. 3,o S:io ~or.ins efl't:clivo' t·11los o.'i IJlJI' f·outl'ihnit'('IU com
a mensalidade tle 2~000 e com a joi:t de 308000 de <'lllrada.
§ 1.o Para a sua admissão s;;riio propostos flOr I)Ualquer socio
com indicação do seu nome, fli'Oiissão e J'('Sidcn<:ia.
~ 2. 0 Têm direito a tomar partt~ em todas a~ <JilCSI.Õrs sujeitas
á deliberação da as;cmblt\a geral, a Yntar e snem votados para
totlos os carA'o' da As;ociaçào, e a dons lugares na archihan-
cada ((as corridas.
Al'l. ~.o S:to sndos rcmidm; os qne t·nu~tHTerem tk uma vez, ou
em duas prc;ta\{ucs, uo prazn <k St'i; HII'Zl'S, eom a quantia de
t1ío,moo.
§ 1." Estflo sujeitos ;is Hlesma' eoudi~<le:; tk ::d:•Jis;:lo qul' os
cfl'cctivos ~~têm os mesm''" direitos.
Art. ií. 0 São ~ol'ios !lo!! .~a rios l;:!l:t·• a' ncsso01s qu;; Jll'P~:Lan:m
servil;o,; imtltlrtant:~s á St~l'it:dad,, 1: :l!fii•:II:JS ·rtH' :i asse:olh!t~a
pareça deverem uwr••t·er e SI: t'tnlo.
§ 1. 0 Tem Oi IIICSIIIOS f!in:itos ljlll! O.i tit'II!:Jis Soei •s, !llf:IIO.i
o de votarem c St'l't'lll vnl:llln;..
Art. 6. 0 São ';ot~ios ht•ucrnPritos ludas a·; !H~ssoas (Ph' cün~·nr·­
rerem pat·a a Socie<latle eomum tlon~Uvo llá!l m;·no1· ck ãOO.).
~ 1. 0 Tem os mesmos direitos qu~ •1s tlcmai': sod:~,,, 'uclusiu:
o de vnlar 1: serem votado~,,, qHa••·o l::g·arcs nas arel:i:J:IIIC:tdas
das eorl'irlas.
Art. 7. 0 Tnflo; ossodos sa·1 ar• •rn,·adrJs em asst~mlllt'a ;:na I
pot· eserntinio ,;t:crPI.o '' uwiori:t :d""l '"a
·li~ votos.

Al't. 8. 0 A Socit:1lade sr•r;1 nlrni•Jisl!'ada IH!I' uma IJireetorin


COlll]JOSLa de l'I'Cô.i•ll'liit', s.:netal'l>l e TlJeS'HII'<:iro.

ll.l lllllECTOHLl.

Art. 9.° Cnnqlf'(P Ú Oii'CI'IOI'ia:


i\. a.haini·Hr:u::\o da S"c'••tlad<', a applicaçã•J <In frPHlo <w·ial
de c·•ttfOI'.nidad.~ co•n o..; e .tallll .,;, a 1111 n ·:,ç:·IO e lierui.;.;:io dos
euapreg.Hlo; u.:cc;;ario;, a ~stipuia•;à J <los salarios, a <lcsiguJ.-
EXECUTIVO. 883
ç.\o dos dias f[<~ cot't'i<bs, a :lfll'<~settla<;:'to do pro;.:ramma a as-
sembléa geral conforuw o art. Ili, :t u:>tneação ti•Js Juizes 11:na
as, eorri<las, e, ern!im, Fazer o rdatorio da marcha da Asôo-
r.iaçào.
Art. to. A Dircctoria •;erit cleiln :tllunalnwntn tJuinze dias
antes da sessão sol;~utne <lo annivcrsario <la Asso dação, compe-
tillllo ao l't·<~<i<lente convoear a a.csemblúa :wral para esse fim,
c poderá ser reeleita.

Art. 11. Compete ao Prcsi!kutc:


Presidir ús sessõc·;, mantPt' a onlem udlas, rubricar totlos os
papeis, marcat· a ortlcm das lliscussües.

DO SECHETAI\10.

A l'l. 12. Ao Secretario compete:


Suhstitnir o l't'P!<itlcutc nas sna; faltas ou impt•dimentus,, Ct}-
trct:·r a correspomlentia da Associa~,;fto <) dar della conta a_D}-
recloria, annunciar as sc;sü!'s, eouvocat· a assembléa, parltcr-
par a admissão dos socios c fazer ;p; :telas das sessões.

llO TIIESOUI\Ell\0 •

Ar1. 13. Comp<~1•~ ao Tltt•sout·eiro: .


Cobrar a.< mensalitlatles c qu:mtias com tfUC entran~ os soeros,
fornec<~t· o dinlu~iro IH~ceosariu para as <lcsp:~zas autonza<las pela
nircctoria e p.~Lt :l.'i3()!11lltea, Zt']at· O'i f:ulilns 11:1 Soriedalle que
tivcl' Clll sna guarda, •nnnl.f~:HI'; , cs()ript~~rac~\'l eul re~ra, ~~.Prtl­
sentar no :tllttivc:·sa:-io tl:t As~·;eia<~~t·t u::1 halauect·: <la recella c
lles]tcza elo :1'111:1 tkf:o;Tido, o qnal·s,~rit ;tp;•e.ts" ao rc.latorit•·
Ar!. I í. O Se<T<:lario ,, Tlu:;onrciro ·;;~r:l·• •;\1\lsltlnttiO'; em
seus itnpe 1 1iiU''Hlo~ ::t~l<~'; ~wn-; iHtHt:'·!htn' etn Yotn ....

lU.S S!-;S:-,ÍH: •

Art. H. As st:s,;,,,., liivi<lntn·s<: em onlinarias, cxlraonlinarias


c so lenmes.
Art. 16. Anles ti•• catla •·ntTi•la haverá selll]Jr<: 11111:1 <t'Ssão or-
dinaria pam conhet·t:r-<e <lo pJ·c.~r;~ti1tl\:l atloflla<lo fll'la IJirer:·
toria pnra :ts corritlas, '' para aulori1,a<:fto da tlc.pcza.
Art. 1í. A' :tSS<:mbléa gl'r:tl Clllll[ll'il':
A eiPir·üo para os <'argn.; tla Assoei:11;~,o, a autorização tia <IPS-
prza (l<ll':t as conitl:J-; e :llli'!''ll':tt;:,,, <Ífl r••spc•·Jivo prn;!r:tmma;
tomat· <tllllll:tlllll'llll' r• 11!.:\S :'1 IJir.,c!ori:t pt'l:l sua :ttltnilliSLJ';H;:'IO
durante o :11111o <kt•nJTido; t't>J,h<••·•·•· <las !JIH'~Lt1cs aptc•entatlas
pl'la llit·•·t·lnria; :t'<pt·ovar os sorios.
Art. IH. O l'l'l'··i·!••nl<' t·ott\'n:·:u·it a a-~l'lllhlt'·a 1':\ll'a"l'lli11aria-
nle'tle i't Yi.,la ()p proposta :\.-.-..ig11ada pnl' .-;pj-.; SO('ios, t'I-H fJIU~ :-;e
rlesil-!'11<~o lint tl:li'Cllltiüo, a~si111 como potlerá <'011\'IH'al-a todas
as \'1'/.I'S '(110 .iofg":tl' I'OIIVl'11Ít'lltl',
Arl. l.!l, .'io anniH•t·sari" da I'111Jila<:fto <la Sndt•tla,lr, havt•ra
S<'mpre s" '·'à" •oknllll~ para (lrPsl:H;ão <lc conta" da Direct••tia
que lht•la, e po··.SC <la twva llirc:-toria.
HHí ACTOS LlU I'ODEH

Art. 2U. Srlo cleilus annu~ lmcnlt~ os ruuccionanos para os


cargos da Associaçãn em sessfio or:lina1·ia, 1:onvoeatla li> •lias
nutes da sessão solemne 1!0 auniversario. Nesta sessão tamiJcm
se 1rat:ll'á da 3Jiprovaç:lo de soei os.
Art. 2l. As eleições serão feitas p)r estTutinio secreto, e
maioria ahsoluta !los votos Jll'cscutes.
Art. 22. l':ua supprir as vagas I(IW se derem se convocar·{! a
:1ssembléa extraordiuarianreute, tpraudo por acaso não e'teja
proxima a rcuui:lo ordiuaria da asst•lnhl6a.

IJO FlJ?i()O SIICI.\1 ..

Art. 23. Coustittwrn o I'LIIIIlo social:


As mensalitlatles c qnantias com 11'"~ entrarenr os Slleios; o
pr·oducto lit[uitlo das eorrida.s; truacSI(Uer donativos !'Pito' a
Assor:iaçãn c o juro destas qnautias depois dt• :llltlicionadas ao
capital.
Art. 2í. Será :tJIJJlicado na acquisicão, por co111pr.t ou arTt•n-
damento, de um ter!'!' li O apt·opriarlo pâra a;; corridas; na conser-
vação da raia; em prcmios para as diversas corl'idas; e uo mais
que parecer neeessario c eonvPuiente á Dircctoria, coujuncta-
meutc eom a assembléa.

Art. ~i). llaver:r (HH' auno Lautas corridas I(Uautas eompor-


t:ll·em ns fmulos da Associação.
Art. 26. A asscmhléa, depois ~~~· approvados os c stalutos,
cleg-ür:lu!lla en11unissil•) para org-auit.ar 11111 rcgularncuto especial
para as corridas, o tiU:tl será sujPitrJ :i approv:u;ão da Uireetoria.
Art. 27. Logo r(ur~ os f'lludos <la SoeiPdatl~~ o (H'rmittircm haverá
para c afia ~Ort'illa llfll (ll'l~llliO l~!lljoia-., 0111'111 dinheiro, COIIf'Ol'IIIC
pat·ecer à llirct:loria c assl'lllhléa.
Art. 28. O . ; Jll'emios se1·:irJ di:;trihuid r1·: aos veuer•tlorcs logo
IJlll' terminat· a ultima eorrirla do di:l.

At·l. 2\1. O prato de ''~is lllCt.t~s rL~ IJIIt' f';l!la o art. 4." Clllen-
dc->e a contar d.t tlala crn 1fll'~ o so1:io tl'>r apiii'OI'atlo em as-
s<•mhl{•a geral. -
Art. 30. N:lo ;.;oza:n tlor; tlil'l~itu . : r'.t!lll't!t·idos pdos arts. 3. 0 e ·~. 0
ns socios dl'ectivo; 1(111'. devcn·111 Ir''' ntt~Zt'S tk suas lllP!lsali-
<l:ules, e os l'elllirlos 1(118. pa..s,arlos .. ,~is 111czes, u:·w tircn·rn ainda
'atisfeil o a su:t se~uuda prest:ll::·,,,.
Art.. :Jl. ,\,; llll~ll.>:tlirlad:•.-; d1h s:)('.i>~~ srúl eohrad.l' lt~<los os
IIICZCS .
.\rt. :J~. l'as":lllos tlous allllllS da funrla•·:'to da SoGiellatltJ
aquellas pessoas <ILW quizerern entrar •·o fiLO ·soeios r·emi1los pa-
gar:io 200~000.
S. Paulo, H de ~larço <k Pl7iJ.- (Segncut·s·~ as as;;igualuras.)
EXBCUTIVO.

DECHETO N. 60;')8 - nE H IH: nEzDmno o E Hmi.

Arprova os estatutos, com alteraçõ1~~;, da:comranhia de SPgurns


Mutuus sobrfl a vida clp escravos-União.

Atlcndemlo ao que l\le requereu a Associação de ~c­


gmos l\Iutuos sobt·e a vida de esct·avos-União, devida-
mente representada, e de conformidade com o parecer
da Secção dos Negocios do lmpcrio do Conselho dr, Es-
tado, ex:uado em Consulta de H de Outubro do corrente
anuo, Ilci por bem Approvar os estatutos da llH':'IJla
Associação, n :~s altcrat;ões que com f'Stc baixam, as-
signatlas por Thomaz Jo:;é Coelho de Almeida, do Meu
Consdho, Ministro e Ser:retario dn Estado dos Nego-
cios da Agricultura, Commcrcio r Obras Publir:as,
que assim o tenha entendido e faça executar. Palacio
rio Hio de Janeiro em quatorze de Dezembro de mil
oitocentos setenta r, cinco, quiiH[nagcsimo quarto da
Intlependeneia e tlo Imperio.

Com a rnhrica de Sua 1\lagestade o ImperadoJ·.

Thomaz José Coelho de Almeida.

Alter•a{-,õe~;~ a <111e fi\e l"ef"el"e o Deeret.o n. 0 00"~


dc:-~;~t.:t dat.n.

I.

Art. 2.• Ficá ~upprimido.

IJ.

Al't, H. Substitua-se pelo seguinte:


A direcção dos negocios da Associacão será eommet-
tida: ·
1." A um Conselho Fiscal, eleito nos termos dos
arts . .w e 17, ao .qual compete, na qualidade de man-
datano dos assocJatlos, a administração e\clusiva dos
funil os a estrs prrtenrrn trs.
HRfi ACTOS ll•l l'llln:R

9 " A uma Dirednria Geral on Gernnci<t, a quem in-


cumbe o dc'<'nYolrimcnto pratico das operaçõc•s da
Associ:H;ão, c a tlirccçiio dr·s t'<''P''Clivno; .-:crvir:os o rm-
prcgauus, na fórma tl:i:; :trl :. U 1: 11.
Paragrap\10 unin1. Fil':l assim alterado:
A Direcção Gt1ral un Un;·''"''ia de quP acima s:' trata
pertence, llut·anle o prazo Jr~ cinco att!lo.,, aos fumla-
dores da Associac;lo Dt·. l\l:lnod de Alm:•ida l\lacctlo
Sodré r Lutzde SoÚ!lirnn, cuja adlllinislt'ai::Jo, helll •·omo
as subsc~qncnll's, s:·rú t'\t'J-cida soll a iutmt•diala ins-
pecção do Cons1)llto Fis•·:J!, l'ieilo no:-: termos dos arts.
H) c i6, c ;:ó poderão s''l' re•HoYido:: pnr tHiher:,cão llo
uma assembléa p:t•ral t:xlraonlinaria.
As subsequcalt)S Dirt'c!ot·i:ts st'l'iio cl:•ilas flPI:t assem-
bléa gcrallios assori:Hios, e sprdrão U!nlb:•m tluranto
cinco annos, podendo . Jllll't'•m, "~'" reelcii::s.

Ill.

Art. HL Acrcscent.~-se·lhe: nJo se atlmittindo \'Olos


po1· procurador, tanto Jli'Sia i•lt'it;ão como na dos Di-
rectores.

IV.

Art. 26, § 2. o Arlditc-~e-lllc: c ~~s Dir,,c.tnri~.; "''


que trata o paragrapho 1111ico do arl. ll.

Y.

Art. 30, § ü." Fica assim concebido:


Dos lucros liquiLlos ela Assoriar;iio, drpois de p~gas as
indcmnizações a que se rcfcro:n os paragraphos elo
art. ü.o, se cletluzirJo ~;"lo p:tra a 1'\'Cac:ão de um fun•lo
de re,;erv:~, destinado e:u:luc:ivamcnte para fazer face ;'1s
peruas do capital social, ou para substituil-o.
Do restante se distribuirão diviucmlos scmestracs
aos socios que tiverem pago os prPmios tios respectivos
seguros; não havendo, porém, divisão de Iue1·os, em-
quanto o fundo llc reserva não attingir, pelo lllcnos, a
25% do valor dos seguros (art. :H,) 11Ue autoriza a As-
sociação a funccionar.
EXECilTI\'0. H87

n.
Art. :J3. Substilua-sn por rsl1•:
Nnnhnma alter:IÇ'lo st'fit fl'ila nos pt·e,enles nsta-
tulo.;;, Sl'ill f[HC obtenh:t a appr·oyaç'lo do Gol'erno Im-
perial, c srja proposta pela Gcrl'neia, tle a·:côrJo com o
Conselho Fiscal por deliberação tia :tsscmiJlea geral;
ou por uma rcsolur.ão de assemhlea geral C'\.lraordi-
naria, rrquerida exprc·;samenle par;~ cssf) tim por dous
tPrços dos socios I'I'Sidentes no Rio dn JanPit·o ou em
Nictheroy.

VIl.

Art. 34. Supprimam-sc as palavt'as linaes-a seu ma-


ximo-e substituam-se por esla~: c>Jll proporção ao des-
t•nvolvimento ua AssocLtção.
Pal:lcio do Rio <lo Janeiro em 14 de Dezembro de
IRm.- Thornaz Josl Coelho dt! Almeida.

ERrr A TTJTOS.

CAI'lTIJLO i.

ORGA"IZA.Ç:ÍO I! TIURAÇ:ÍO.

Art. 1. 0 Estabclccc-sc, sob a llcuominar;:ul de- l:nião- uma


Associação de ScguJ'os 1\lutuos sobre a ,·ida de CSI'I'avos de am-
bos os sexos, formando o fundo sodal as conlrilmir;ões dos so-
CÍIJS que suiJsc,·cverem os prcsemcs estatutos c contlições de
seguro.
Paragr:lpho unico. P1íd1) ~er socio toda a 11cssoa legalmente
hai.Jililada, tanto na qualitlatlc de proprictario, quauto ua de
credor hypothecario dos c~eravos segurados c a apolicc do se·
guro coustilue o tillllo legal de socio.
Art. 2. 0 A Associação poderá Cê.LalwlcceJ·, obtida prcdamente
a compctcute autorização do Goverr.o Imperial, c sollrc as llases
que ao mesmo Governo serã1i oppnrtunam•~ntc sujeitas, 11111:1
outra secção, tendo por fim a fundação de capitacs, de,.tinatlos
á amortização do valor dos escravos, cmquanto não fõt· extin-
cta a escravidão,
A ri. :l.•· A sóde d:t A,soti:ll;;ul .·, 110 Hiu tle .JaiH'ÍI'fl, podt•udo
t'slt'lllkt' as sua-; ••pt·r:H;ii<'S :1 to1l11 11 IIIIJH'I'ÍO do llr:tzil.
Art. 1." A tlunt~·fto da As,ot·.iat;fto sPrÚ de quitl/.1) allll<l', cun-
tt!lus i!u 1lia pl'iml'iro tle .lalll'iro seguinln ao dia t'lll que I'OIIIC-
~·nrem as OJil'l':ll;iJrs, 11:1 ftÍrlll:l do :111. 3'1.
Art. U. 0 A :\.-;so~iat:fto ~;pr;'t atlministratla por ultla llirert;ão
GPral, soh a inspet·•::lo tio Conselho l'isl'al, com a I'OIIIIHI'it:fw e
allt'ihuirJit's t'.tlfiSiaule<> tios l':lpilult•s I\' ,. \'.

CAI'ITP LO I I.

Art. ll." As o•:t•t·aeOt)> da As,,•ciadn rousislir:·to:


1." Em sc;.:ui·os s'ohre a vida tk t's4:ravns, ftoilos de :ll'('tlrtlu
r.om as eonditJie;; <:onst:llll•·s tio t:api!ulo \'Il t' os pn:;nio·> an-
uuars, estahekeido,; ua tahella :tllllt'Xa ao< pn·,t:Jlil'S estat11Los.
2." Em se;;nrar t:nlltra o rbe" t!t: pn·jttizo 11:1~; t·llJ:tlll'ipações
fnrr;:Hias, un I'Ürma do t:apitnlo 7. 0 , ol>rL:amlo-st• a As'>nciat:;"IO a
paf(araos siJcios a ilill'eJ't'lll,':l j'lllr•' a quaulia pela qual ftir por
sentetH;a, proft~ritla t'lll juizo t:tllllpdeut•~. arilitnlllo o valor tio
escravo para liherlar-se, 11a ftírma ti•• arl. lí. 0 da Lei u.o 20~0 1le
28 de Seletuhro tle Jfljl, e;, illl)l<~rl:wcia 1lo re~pec.liYo seguro.
Art. 7. o Cada soei o receilcrá 11111a apoliee, a-;sig-u:Hla por 11111
li OS IIICIIIhros da Dil'C("(,'àO Gt:ral, a qual dnerÚ COIIll'r:
1. 0 O namcro lia matricula espt~cial, Home, idade, ••st:Hln, pro-
fissão c valor de avaliaç:\o tk c a tia cst:r:tvo ~•·;!ur:ulo.
2. o O tempo pelo qual foi fi' i lo o ~C[:!uro.
:~. 0 A imporlaucia do pn:mio :11mual.
4. 0 Os sellos coiTt)SIIOIHleules it imporl~•neia do premio.
Art. 8. o As clausulas lia apolice são consideradas pari c intc-
~rante dos presentes cstatlllO>. c igualmente obri~atorias para a
Associação e o socio.

CAPITULO 111.

CO:'<VEnSÍO ·~ F:\IP11Ft:o IIE C\J>ITAI..

Art. !l. o Os fundo.; recolhidos á cnixa ria As.,ociação, prove~


nicntcs dos JH'CIIIios paf!O'i pelo ..; socios, serão convertidos em
apoliccs !la divida p11hlica nacional, na aetJuisição será fc ta por
iuterme!lio de um corretor.
Al'l. 10. Os valores p•:rlencentcs á As,ol'iação srrão tleposii:Hlos
(á medida que s•~ realizarrm), un Ban•·o tio llrazil ou outro, 'lnc
oll"ercca as garantias sullicicnles, eonl'ormc cnlentlt:t· o Const· ho
Fiscal; onde ficarão á dispusi~ao collecliva do mesmo, c não
terão outro destino, que o ile in1lcmnizar os socios, pelos esera-
vos fallecidos ou libertados por sentença, na fórma do art. 6. 0 ,
U 1. 0 c 2. 0 , e paga1· os tliriilPIHios nas l'esper.tivas liquitlat:ões.
889

CAPITULO I\' .

.\'\'TI\lOIJIÇÕES E ORRI!l.\ÇÕES llA DIRECÇ:Í:O GERAL.

Art. 11. A Direcção Gr:1·al on ~~~~~·~~neia da Associação-União


-pcrtCIH'C aos sens funrhrlurcs, IJr. Manoel de Almeida de 1\la-
cedo Sutlr·é c Luiz de Sonbirou, os quaes a cxerccrilo ampla-
mente, sob a immediata inspecçãn do Conselho Fiscal, eleito nos
termos dos a:·ts. 15 e 16, r: não poderão ser removidos, senão
por fr·aude ou malvcrsa•:ão lll'OYada por sentença judieial em
processo compctcn1c.
Parag-rapho unico. No caso 11«~ l'allcecr algum dos fundadores
acima inen<:ionados, SPrá substituído r•elo socio que o Conselho
Fiscal eleger, sob proposta do sobrevivente.
Art. 12. Compele á Direcção Geral:
1. o Nomear· e tlcmitlir os empregados c Agentes da Asso-
dação, arhilrar-lhPs or•leuados mr porct'ntagens, segundo as
exigrncias rio serviço.
2. o lleprcsenlar a Associação para com •tualt)uer tcrccir·o, e
nesta conl'ormi•lade demandar c ser dcmantlada, constituir
advo:::ados, procuradores judiciacs c cxtrajudiciaes, rcquerc1· e
allcgar tndo o IJUC convier á Associação, em uomc desta c pe-
rante quaeSI(IlCr au1orida1lcs, Tribunacs c Juizos.
3. o Dar as ins1rur.çõcs e ordcus de que carecer o serviço da
Associação, c organizar, de accônlo com o Conselho l'iscal, os
regulamentos que forem necessarios.
Art. 13. Tarnhcm compele á Direcção Geral propôr 9;11al-
qucr reforma dos presentes estatutos, nos lermos c na forma
do art. 33.
Art. H. São obrigações da Dirccção Geral:
1. o Velar no fiel cumprimento dos presentes estatutos.
2.° Fazer cscripturar com clareza c exaclidão os registros c
livros ncccssarios para a contabilidade da Associação, os qnaes
estarão sempre no cscriplorio da Dirccção Geral á disposição
dos soei os 1111e os qnizercm examinar.
3. o Fazer puhlicar periodicamente relato rios sobre o estado
da Assodação, e apresentai-os com os balanços á asscmbléa
geral.
ll. o Convocar a asscmhléa geral ordinaria c exlraordinaria,
de accôrdo com o Conselho Fiscal, quando fô1· necessario ou
requerido por um terço dos socios.
õ.o Pagar com o producto dos direitos de administração
todas as dcspezas de escriptorio, aos Agentes e emprcga!los.

CAPITUI,O V.

CONSELHO FISCAL.

~rt. 15. O Consel~o Fiscal será composto de tres mcm bros


el.eltos pela ~ssemblea geral d'entre os soclos dorniciliados nÓ
RIO de Janeiro e em Nlctheroy,
- PARTE 11. H2
8!JO \CTOS DO POJH:n

~ 1. 0 o primeiro Cnnselho Fiseal será composto rlc trcs tl'entre


os primPiros soei os, q tw se i! r c reverem aos presentes esta-
tuto·;, ató 30 di:n depoL; de approvallos pel·~ Govcmo Imperial,
c suas lüHc<;õc; durarão dous annos.
~ 2. o o pr·imciro Conselho Fiscal, rul caso llc impedimento
tcnrpor:uio <IC um <los seus nH•mhros, chamará um dos socios,
para suhstilnlt· o membro imperlido.
Art. ili. As funcções elo Conselho Fiscal rlurarãG por um anno
(cxccptnan<lo o primeiro, coHI'or·nw dispõe o artigo anterior), c
a sua eleição sr:rá f dia por Pscruli:rio secreto, pOl' listas de cinco
nomes, f'Cnin<IO os <lous nwaos vo:a<los dr: supplcntcs aos impe-
didos, 1: em igualrla<lc t\1: voto' a sorte decidira.
Art. 1'í. u'in mcmhro !lo Con>cllro Fisl'al deverá ser reeleito,
c assim sncce,sivam<:ntc todo' os auuos.
Arl. 18. o Conselho Fise:1l rroHJe.\1';·, r·ntrr: si o seír Prcsillcnt.•,
Thesourciro e Seeretario.
,\rt. 1\1. O~ membros elo Conselho Fiscal rceebcrão um orde-
nar! o, o qual lh<'S sr:ri1 marca<lo :·r· la primeira :1ssemhléa geral
ordinaria.
Art. 20. f.ada mPmhro dn Cnn~PIIro Fiscal será ohriga1Io a
faZ<'t' uma S~'IIJalla, I'",L:mdo 1111 l'> .. riplol'io ela Associaçüo para o
ipll' fúr necessa rio.
Art. 2t. O Conselho l•iscal devera reunir-se ordinariamente
l'lll um <los primeiros dias de carta me1., l' extraordinariamente,
1pr:uulo lúr IH:dirlo twla llir<~cr;:w Gemi; sâo suas attribuiç.õcs:
Lo Tomar conhN~imento 1las operações 110 mr:z anterior, cor-
tleuar o pa~amclllo das indcmniz:H"ões c d~:spczas annexas.
2.'' Llcpositar no Banco do Brazil (ou outro que ofl'crecer ga-
rantias suHicientl·sl, e á rnedida I[ li C forem realizados, os funrlos
pcrtr:nccnti'S á Asso<·iaç~o, <'dispor 1li:stes com os seus juros para
pagamento das inrl<:ntnizal:ü,•s I' dos divirleudos, na fórma dos
arts. 10 c 30, § tj,o
3. o Ter um livro especial elas suas act~s, que serão assignadas
pelo> pr1~sentc;;.
4." Ueddir as difficuhla!lc,, oullcsaccôrdos que possam occor·
rcr entre a Dirccção Geral c um ou mai5 soei os.
õ. o Examinar os relatorios que a Hirecçfto Geral !lcvr, apresen-
tar á assemblóa geral, dando a esta torlas as explicaçües e in-
for•tnações precisas, relativas ao e,. lado da Associação.
6." Beformar a tabclla <lc premios, de acc<lrrlo com a nirec-
çfto Geral, S!'lllpre <fun a expericucia demonstre a ueccssida1lc.
Esta disposiç·ão u:10 tem applil'a<:~IO :w que cstalll'le<·c o art. 30,
§ 1:; rias condi1;õ<'s <1<: ,;e!'uro.
Art. 22. A llit·ccc,:~o t;eral assistirá com voz eonsultiva ás
rruniõcs 1: llcliheraçücs do Con·<elho Fiscal.
Art. 23. Não poderf10 ser memhr<Js do Conselho Fiscal, nem
ter voto nas suas rcu11iües: o< r•utprr,~ados <la Associação, cor-
retores de praça c os parelitcs em primeiro gráo.

f:APITULO VJ.

ASSE~IBLÉA GER,\L,

Al't, 2L A assr,mhlóa ~era! ria A.;;sociação é constituiria pelos


socios, convocados na frinna rios arts. H
regulada pelas disposições sl'guintes:
s
1. o c 2õ, c será
1. o llepntar-se-ha conslituida a ass cmbléa geral para todos
EXECUTJYO. 8!)1

os cfl'eitns lq;~c~. :u·ha:Hl"-::.~ r:·;:l'r' :e11Ll·!o pr)lo~ :wcios pre-


sentes, 011 por pro:·unr:ii•l, pelo :1~r::HH ll'll t::r~·n rio eapilal se-
gurado no 1\io ri~ .Tan::il'<l ., ••m :\ir:.t!inroy, e •~111 l'a'o de 11f10
CSL~I' I'CJll't)S\:IIi:l'lO C-"l: C:tpilal, íar-S:)-ha 110\':\ 1'011\'0CaÇ'àO,
lleliilerallrlo 11a se:.·uT1:1 rc:1nif1<l o; rpte e,;tiwrcm preseHles.
2." Os so:::io3 srí pt:ilel!l C:~er-~" rr:·.re•;::n::n· por outro socio
1'0111 podcn~s e:qwcia :·:.
3.° Cada 1lcz ,-idas scgurarl~s d:ni':·: dir:·!Lo a lllll voto, port':111,
11111 soe in llllllC:t pollt>rú kr 111ai: rio :pw r:ineo voto0 .•~:·nhllm
socio pmkrú reprc•scntar por :·:·o·"'l"'!.''"' 11:ais do'!"'' um outro
soei o.
4.o O l'n·siiklll.:• da as·; ·.a·>J,·.,, :;n:tl sr:r:'t tl!!lllra!lo por
n1aiori:1 (](~voto~; fl'entn~ u~; pl'1'~eiJl;::;, t~ ~·~"rYirú p:tra :1" J't'lllliõe~
1lo anuo, r: lksi:~·llll'il d.':':l!;" • :; •·s•·ntr•: dwt•: ~'cen•lario,;, qne
~(~l'f\0 Sí'CIIIld:t.!O·\ ~:ela :·~:'er•·:,tí' 11.) •l:l nin~··<,·:-~o ~~:T,d.
\rt. 21;. .\ a·:.:•m'dó:t' era! :I'· daria ;·eunir-:: .'-i!:t .J'IIIH'Z de
A~osta rlc r·.a!la a.n:J'l, c) :h t'X'r:,nrr:in;,rias 'IP" ''""" pn·viSios
no art. H ~ ~.n, ou q<nHti:• l•'>r r•TI:"ll:t,.n ;:or n•n il.'rco rios
socios, p~ra. o li!it 'I"· cll''ii . :;·,·:·t<·:;"rt·::.,.,,,,,.nt:: ;11to'iir'io :1··
}'(.'t'l:llll:ll'i·IO.
~\rl. 2Ú. A~ !l'~s·•;:thlt'~:\: :~r:d :H"· 1:Til'i:l comw~~.;''
i, 0 J1!1:;ar :IS :'OIIl.:t:i, h:tl:t.II'O'; I\ :·:·J.>\.IIi'lll ': p:ll':l .: ''1::\ill!.' d::S
(}11:11~·; · C'I_'Ú Pl(~it.t pq:·\ (~· 1n ;li ··; .. 1~·. ~--~~··l!ID .1:1 .':· lr:~.; ~~o ·io·~, a
<tnnl dara !~t~!l par,·1 ·:r.'i";·. /lcp:'. iit ;:: ·.:·nliílo, .. ':.• s~dnru~ltldu
il votac:w.
2. 0 l~legero !IOYO c·~j~;elilo l·'i ;·ai, i::t llÍJ'lll:\ do:;:~;·(.··. J;J, Hi
e n.
Art. 27. ~~a asst,mhléa r\::ral <'Xlraonlinaria •t:i·• se [llltlcrá
tratar de eow:ar, alll<'ias a :o ll:"til··, •'a c:::·Jv·.li':H·~o.
Art. 28. \'igorar:lo para a a-; ·:·:ahL··a .!.;:·:·~! 'n-; IIII'Sllla. llis;:o-
sições do~ arts. 22 c: 2:1.
Art. 2!1. A ass:'ill\lléa (.(:Tal por\: ra rl'··olwr a litlllid:u,:~to, se
no prazo de tres au11os, rletuis tle approva lo; pelo ,;,vento I•u-
pcrial os prcseutes r:.;Latuto.:, llil<~.:.,l:\···t't.'lll ':e:.:uras pelo utcnos
trrs mil Yillas.

!:\PITl'LO \'!!,

Art. 30. /•~. Ass::{'i:H,'Ün ;:L~~-~~ n:·os ~;il:;:.~ ;t •;id:.t d·~ (;se::\\o.;,;
1le alllhOS OS St'XOS t: lk id:t•l: il.: c' l\'0 i\lt'.' r;i,::·,Jenta t: l'illl'\1
aHHOSi, ~;:•b a·,; ~·oJHii~·,)t•s g.'l':t(!:.; o..· par~ie=:Jian;J q:~l~ · !-rnem:
·1. o Uo set{uro dn ('atla l'~;'J':tYo ~,{~ iU.'~art't n:H pr. ;ui o :iH:lli:tl (~
antit·ipa:lo, t"lltl'ormc a lailt)!la :v:nexa, ~·ar:t ol'nurl: .:.• , iad::llllli-
zaçüo c desnczas ri!: atllniuist.rac'tn.
2. o Ao_, si,cios qu ;~ ern 1un:1 Sü p!'\~St~l!J;1o :1 ~iauta,Lt pagal'cnt
os premias eorrc.:pomleulc·; a trc: ann"s, l'ar-·;c-ha 11111 a!Jali-
mcnlo •lc 30 "/o sullrc a importaltl'ia. ! "tal da tlila prest~tr;fto.
3. o O valot· tle ca•l:' c>;cravo sr:ra d:::crminailo pcl~ avaliação
feita por nm empr,•:.:a<lo, ll''II1Cad., pr:l:t llin•<·(::\:1 Geral, c a As-
sodação nã" segur:1 ;na i,; do •[li C :ts quaLr 1 I[Uitll:ts partes do va-
lot' •la avaliaçfto .
.J.o A iJirecrüo i;.:r.tl l<..'lll o tlii·.·i:o 1lr: n:w aceitar seguro,
sem rlcclarar o motivo de '<U:t rc,)usa.
sn2 ACTOS 00 PODER

õ. o A A-;~oci.'t•.::lo fliqtrihuirit '':ula lt·•~' anno' divillcntlo~, pro-


veuicutes de 'ahlo de capital, •h~pois •I•~ pag-as as itHil~muizaçoes,
c só áquellcs soei os, que pa~aram os premios de sel-(uro tlurante
trcs annoq c~>nsecutivos ou anticip:11los, ~~ em proporçrw ao ca-
pital seg-urado. .
6. o A Associação não scgnra r~scravos qnc sofTram de molesltas
chronit:as ou qtw, por seu estado physico, se achem impossibili-
tados de trabalh;u·, c tinalmeute os •Jne respondam a processo
criminal ou cumpmm sentença.
7. o A Associação indemnizarú Lambem o valot· dos escravos
lillcrlatlos ua ftÍI'ma do~ 2. 0 do art. li."
R. o Os soei os >ão obril-(atlos a apl'l~centar a ecrtid:lo da matri-
cula especial 111~ cada e~CI';no qtw scgut·etn.
!J. o Os soei os sfto oiH·igado> a tia r pat·te por Pscripto (os rcsi-
rlcutcs f•ira dn Rio tle .laneit'ot c Nicthcroy por carta registrada
no Correio) á Dirccçãn GPral, dentro dos quinze .iias seguintes
ao fallccimento de ca1la escravo seç:nra1lo. O socio, que não cum-
prir com esta rlisposit;ão, pcr1lcrá vinte por l'l'tlto da tJuantia se-·
gurada, e, passados trcs llll'Zes tlepuis tln l'allcd•uento tio escravo
scç:urado, caduca o seguro.
10. As indemnizações serão pal-(aS pela Associação, á vista dos
clocumentos comprohatorim, nos clias pr.imciro de Ft'vereiro c
primeiro de A~osto tlc l'alla anuo, em letras a novcuta dias.
U. Para jnstílkar a reclamação ao pagamento do valor segu-
rado, devem aprcsrntar ns soeios a certidão de ohito, devida-
mente reconhecida por Tabcllião ou rlocumcntos c ccrtillões dos
autos da acçrw de liberdade; por onde se mostt·c não só o arbi-
tramento elo nlor do escravo, mmpetentcmcnte julgado por
sentença, como achar-se sati,ft~ilo o requisito da ultima parte do
p:H'agrapho sr~uinte.
12. A Associação não indcmnizarilnos rasos seguiu tes:
Snicidio do escravo ou morte posterior em coHsCr(ucncia de
tentativa de suicídio.
Morte do escravo, csl anti o fugido ou no :teto da captura ou
em cousequeneia de reridas reccbitlas no aeto da captura.
Morte do escravo em consequencia de máo trato.
Quando a acçãn de liberdade por ar!Jilramento de valor tenha
corrrido á revelia do proprietario.
13. A Associação cobrará um premio addicioual de meio por
rento sobre o valor de escravos, empregados em serviço nasci-
dades.
H. Tambcm cobrará um premio addicional, ou não admittirá
para serem segt~rados, .a juizq d~ Conselho Fiscal, escravos que
exerçam prolissocs pcngosas a vtda.
iõ. A Direcção Geral cobrará, para attender ás ucspczas de
administrJção, independente de outros pag-amentos, uma com-
missão de meio por cento annual do capital segurado, a qual está
incluicla nos premios que marca a tabe\la.

CAPITULO VIII.

LIQUIDAÇÃO D.~ ASSOCIAÇÃO.

Art. 31. A liquidação da Associação será feita pela Dirccção


Geral c nos casos seguintes:
1. o No fim dos 1õ annos que marca o art. 4.o
2.o No caso previsto no art. 2\1.
3. o No easo ilc ser extineta a escravidão no Drazil antes de
expirarem os 15 annos marcados no art. 4. o '
F,XECUTI\0, 81)3

t;AI'lTULO IX.

DISPOSIÇÕE3 GEIIAES.

Art. 32. As contestações que possam o c correr na Associação


c com a mesma, quacsquer •rue sejam, serilo sempre dcéididas
amigavclmcnlt~ por arbitros IIOmeados, um por cada parte, c
em caso de e\isconlancia, escolherilo estes um terceiro, cync
decitlirà entre cllcs; elesta ultima decisão n:w haverá mais
appellação nem recurso.
Art. 33. Não se poderá fazer alteração nenhuma nos pre-
sentes m,tatutos, sem proposta tia Direcção Geral, de accônlo
com o Conselho Fiscal, c por ilelihemção da assembléa geral,
~~prévia aJiprovaçllo elo Go,·er•w Imperial.

IJISPOSIÇ:\0 :TnANSITOI\L\.

A Associação de Seguro i\lutuo sobre a vida ele escravos...:...


llniiln-depois tlc approvados por decreto do Governo Imperial
ns presentes estatutos, julgar-sc-ha installada c constituída
para fmJccit'nar, desde que lenha feito seguros no valor de
200:ooogooo, podendo elevar este capital a seu maximo.

1'abella dos premias ann11âes para o {11ndo de indemni~ação, in-


cluidas as despézas ele administração.

Idades. PremiU anuual.

5 a 10 anuus .•....... 1,8 por cento.


10 a J;) )) ......... 1,I)
t:.i a 20 ......... 1,8
20 a '>"
-<~ ......... 1,8
2",) a 30 ········. 2,0
30 ~ ;J" ......... 2,0
"
3".) a ~()
.. ······· 2,2
~o a r,;; )) ......... 2,1
r. a a 50 ········· 2,!1
iiO a W> )) ......... :J,3

lHo ele .Jauciro, 20 de .Julllo tlc Hl7a.-Jlfanoel de Almeida rlf


lllacedo Sodré.-Lui~ de Souóiron.
\CTO!l ))0 l'llJ)EJI

DECRETO N. f)():j!) ·· li'·: '· ~ :11: m:z1nmno DE i8irio

CnJH~c!lc :1 .João ll~pli:<la 1\<ll!l)l'ntt::r.lli !Hcl'llli'"'lno por tlnus annns,


pal';l Pxplnr;n· g~l:lllO nai ~!lia~ dP~ Ak:d.ruí'.: 1
ua Pn)\'iJH'ia
:-',

rl<~ So l':cllillo

All<•ntlrmlo :1:> que .Me retJIHTeu .João lhptista ll.ollo-


can:u:lli, Hei por b:>t:t Cow•·dcr-llw pNlllissão, por llous
:.~nnos, para nxplora1· .Q:t::nn n:1c: llll•1.'; do; Alc~truzes, l~n;o.
pro\imi,l:!dt·:; da t'OI'I:trca ti•· :-·,,,;t!(>s, ru Pro\ in:·iil dP
S. Paulo. solta' cl:;u::nl:i" '!'''' !'Pt:l e.;le lni\alll, ;Jssign:'-
tlas por Tliuntaz .lo:<· Coc•ll•o ilt• AllllCida, do l\lt•u Con-
sr:llw . 1'\Iinistrn t' :-·:·t" •·!::ri<~ de• K;Lt:!o ll(,s Nt'!~ocios da
Áf!rirullur::. Cnmt!lfltTio t' Ohri!s l'tildicas. qÍ1o assim
o lenha l'llit•ntlido t' 1':11':: O\Ccfllaro l'al:11·io do llio de
J:llleiro em f!uatorz:· d;, lkzt•miii·Cl de mil oitocentos
setr·nla c ciiwo, nuilliJ'I:tgr:simo quarto da lnllepen-
dt•ncia r: do lil'JHTio.

Com a rubrica :lt· Stta ~1·1":':-I:Jtl · o llll]ll'l"allor.

'/'liti/1111: .los,: ( :o,1/w "'' ,lfllll'ido o

Clnu5ula!'i n •1•u~ """' r·en•r•c• n I)C('I"Pt n no 0 6()J:»9


cWc,..tn ·~ai.-.

l.
Dentro do prazo de dons annm: o concc~sionario aprc·
sentará, na Secretaria rlt· Kd:ido t~OllljH'tent•·, plantas
,Q·r:ologic·:t e !.opo·~T:Jplliea ti:l:: !tt:':Jn's ('Xt:lorados, r:om
os perfis r1uo demnnslrcm a SUJH~rposit:ão das camadas,
indicando, Oltlrosim, quai o nwio mais apropriado para
o transporte do gu:tnn <' n dic:tanria tias respcrtivas
,jazidas c os povo~ dos m:• i:: pmxi 1110~.
!].

Satisfdlas :1.< t•\i:•tm•·ia: da cLw•,itla lo", ser-l11e-ha


ronccrliii:J a ttcrcs::•J·ia auto:·ir,1ção para t•x.traltir guano
das jazidas, soltas Ct'ildi:ík:: que o Governo Imperial
jcllg-ar ronvcrlii'Ule imp<Ho-JJ~t• no interesso rlessa in-
dustria e em beneficio <lo:; tlirrilos Llq Eslatlo e dos
particulares.
Palacio do Hio de Janeiro nm H 1le Dezembro de f87ü.
~Til oma:: José Cocl!w de _tl1111'ida o
EXECUTIVO.

DECRETO N. nono- n" l't nE nEzr·:mmo DE JH7:i.

Concede pl'ivilrgio por t:ineo an11n,; a L•' 1:"'"' ,\Si li~ para 11111:\
macltiua dr: fnr:ll' JH'dra-< dt'll"JIIin:ul;• -- !';~1,·111 111_~-,,l.c:ol.

Altcnuendo ao Me l'CCJlwrcrain Le Gro;s ~. Silv:~,


e de confor1nidatle com o parecer :lo Pron1ra1lor· da
Coroa, Soberania c FazeJl(la Nacional, H1•i por bem
Conceder-lhes pl'ivilegio por cinco annos para introdu-
zirem no Imperio machinas de furar p1·ilras, deno-
minadas-l'atent lngersol, li1~ando esta conrl''.sãn ilcpcn-
dcntc tlc approvação da Assemhl1'·a Geral.
Thomaz .José Coelho de Alnwida, tlo J\leu CoHsdllo,
:Ministro e Secretario de Estado dos Ncgocios da Ag-l'i-
cultur:J, Commercio c Obras Publicas, :1ssim o tenha
entendido c far;:1 executar. P:1lacio do Bio un .Janeiro
em quatorze de Dezmuhro de mil oitocentos setenta c
cinco, quinquagcsimo qu:nlo rla lllllcpenllcHcia ~~ tlo
Imperio.

Thoma~ Joslf Coelho de ;1lml'idn.

DECRETO N. f\OfH-Illc l'l 111- rH:z""BIW llE L~i:i.

~oncerlc [lrivilcgio a Luit, Augusto rk Olh·cil'a e All'rcdn Quent


para um syslcma rlc «C:Jvilhas 1k porr·as linne,;,, fi,. ~11a iu-
vcnção.

Attcn1lcmlo ao que Illn n·qw·rcram Luiz An.~··usto de


Oliveira c Alfredo Quent, e Tr•nilo OHYido o Con~c­
lheiro Prorurailor da Conia, Solwr:1tti:1 I' Faz1~111b Na-
cional, Hei por lwm Con1·erltT-II11'~ privik~·io }Jor f'in,;o
annos para um systcma dn ,q·.avilhas dr• porras Jirllli'S•>
de sua invenção.
Thomaz José Coelho <le Almeida, rio i\Ieu Conselho,
Ministro c Secretario de Estado dos Nc,u:ucio;; da Ac;-ri·
ILTOS .IJ" I'IIIH.H

r.ultur:1, Comnlr•rrio l' Ohr:1.~ l'lll>li··::<, :,_;,;ínJ o Li'Hiia


r•nli•Jldido n fa1~a ~~~~~rlll:;r, l'alari11 do l\io di~ .lanl'iro
t'lll tJllalorze tÍc llr'Zi~JIII!ro di' Jllil oiliH'i'lllos sl'l.!'lll.:t n
rinco, IJUinquagesimo IJUarf,l da ludt•jJL~JHli'HCÍa n do
Impcrin.

Com a rubrica <lc Sua ~lagesladc: o Imperador.

1'/tomaz José Coelho de Almeida.

--
DECRETO N. ü0ü2- DE 18 DE DEZEMBRO DE 187ti.

Oesigna a orrlem em que devem ser exlrahidas a~ loterias uo


anno de 18í6.

Em conformidade do art. 2. 0 da Lei n." 1099 de 18


de Setembro de !860, Hei por bem que, na extracção
das loterias distribuídas para o proximo anno de i87ü,
se observe a ordem marcada na relação, que este acom-
panha, assignada pelo Barão de Cotegipc, do 1\leu Con-
selho, Senador do lmpi'l'io, l\linislro o Serrctario de
Estado dos Negorios Estranéiniros c interino t.los da
Fazenda, e Pri~sid,:ntn do TriiJnnal do Tllcsouro Na-
cional, f!UC assim Lenha enli'ndido c o faça ext•rutar.
Palacio do Rio de Janeiro em dezoito de Dezembro de
mil oitocentos setenta c einro, IJilin'JUagc~imo IJUarlo
da lndepe111lencia c do Impcrio.
Com a rubrica de Sua 1\lagcslat.le o ImperaLlor.
!JanTo r/1' Cotr.rJÍJIC.

Relação dos loterias (jue tên• de se•• extrnhldns


no :onno de I~70.

L" A 4,,• em bmclido da llihliotlicca Fluminense.-·


Decreto n. 0 23;)0 !Ir 2í rle Ag·oslo de 187:1.
2.• A t1.• p~t·a as obr~s da lgrcj·1 de Nossn Snnhora
da Penha, da Cidade do Rceife.-Der:rcto n." Sl3i6 de
16 de Julho de tsn.
:1.·' .\ :J.·' p.IJ'a ;1s uiJJ:Js tb ,,Ltlri~ dt• Nossa St·nhora
da Gloria tlo l\lutli1·ipio tia Curtt•.-!Jcrrcto n." 2'l'J\.l
<lt• 2!f. do SI'LnmlJro de 1:·!,7;:.
~.a A t:Jti." a favor do Montepio do~ ~-)enitlllf'I'S doEs-
tallo.-Deereto n." 12':2li de 22 dt1 Auosto de il-!()!1 c Lei
n." Hi81 de 18 de Agosto de ISm.l.
!'i." A 25." para creação do fundo de emancipação.-Lei
n." 2010 de 28 de Se Lembro de 1H71.
li." A 82." para as obras da Casa de Correeção da
Côrte.-Dccreto de 29 de Outubro tle 18:3;).
7." A i 7. a para as obras do Hospício de Pedro li.-
Decreto n. o 2036 de 27 de Sct mnbro tle lH7i.
8." A 2ti." para as obras do Hospital da Santa Casa 1le
~Iisericonlia da Côrte.-Decreto n." 16\.13 de H> de Se-
temlJro do 1869.
9." A f37. a a f a VOI' do l\lon te pio dos Servidores do
Estado.-Decreto n." f226 de 22 de Agosto do 1861 e Lei
n. o Hi81 de 18 de Agosto de 18G9.
10." A 77." para o melhoramento do estado sanilario.
-Decreto n. o !':i98 de 1~ lle Setembro de 18r>O.
H." A 2." para as obras da l\lalriz do Divino Espírito
Santo da Côrte.-Dccrcto n." 2;J32 de 30 de .Julho de
1873.
12." A lOG." cujo beneficio devo se1· repartido pela
Santa Casa de l\lisericordia da Côrtc, Expostos, Heco-
lhimento das Orphãs, Collegio de Pedro 11 e Seminario
de S. José.- Decreto de 23 de 1\laio de 1821 c Portaria do
12 de l\laio •le 1826.
13." A ::G." pat·a rre;1ção 1!0 fnndo tle rnnnripação.-
Lci n." :.:010 de :..::8de SetemiJro de 1871.
H." A n." oua as obras da i\Iatriz de Santa Anna da
Côrtr.-Drnel.o n." 23:30 tlc 30 de .Julho de 187:3.
Hl." A 138." a favor do l\lontepio dos Servidores rio
Estado.-Decreto n." 1226 de 22 de Agosto de 186í e Lei
n." 1681 de 18 de Agosto de 1869.
f()." A G." para as ohras 1la l\Iatriz de Nossa S1~nhora
da Candelaria da Ctirte.-D~clelo ll." 2:327 de :30 de
Julho de 187:L
-17." A ~." para as obras da l\Iatriz tle S. João Bap-
tista da Lagôa. -- necreto n." 2:12H de :.w de Julho
de 1873.
f8." A37." a favor tloHo,pilnl da Santa Casa de l\lise-
ricordia da Côrtc.-Dccrelo 11." 92 de 2tj de Outubro de
1839.
19." A 139." a favor do Montepio tios Scrvidore,; doEs-
tado.-Decrcto n." 1.221i de 22 de Agosto de 18H1 e Lei
n. o :l68i de 18 de Agosto de 18fi9.
- PARTE 11. l13
898 ACTOS DO PODER

20." A 18." para as obr;~s do Hospício de Pctlro II.-


Dccn"!!O n." 203Li de 27 do Setl'lllhro de J871.
21." A 78." para melhor:nnenlo do estado sanitario.
-Der:relo n." ;}!)8 de 14 1le Setembro tle 18~)0.
22." A 27." para creação do fundo de emancipação.
-Lei n." 2010 de 28 Lle Sell'llliJro de 187:1.
2:v A 3." para as obras da noYa Matriz ue S. Christo-
vão da Côrtc.- Decreto n." 232!) Lle :10 de Julho 1le 1873.
2~.· A lW." a favor r1o l\lontepio dos Servidorrs do
Estado.-Decreto 11." 12~ti un 2"~ 1le Agosto de :1864 e
Lei n." 1.681 de 18 de Ago~lo dn 18!i9.
21.i." A r;.• a favor lia Bihliothcca Fluminense.-lle-
creto n." 23ii0 de 27 LI c A.<:!;osto de 187:3.
26." A 26.• para as obras do Hospital da Santa Casa de
l\lisericordia da Côrte.--Decrelo n." 1693 de U) de Se-
tembro de 186\l.
27." A 3." para as obras da Igreja~~~~ Santa Luzia da
Côrte.-Decreto n." 239'! de 10 de Setembro de 1873.
28." A W." para as obras da l\la triz do San tissimo Sa-
cramento do l\lunicipio da Ctirk.-lkereto 11." 2007 de
30dc Agosto do 1871.
29." A flfl." a fayor do Montepio dos Servidores do
Estado.- Decreto 11." 1226 de 22 de Agosto de 186'l c Lei
n.o tG81 de 18 de Agosto de 18!>9.
30." A 28." para creação do ftliHlo dn <~mancipação.­
Lei n." 20l0 do 28 dP Setembro de 1871.
31. • A 2." em beneficio da Capella de Nossa Senhora
da Conceição da Lagôa.--Dccrf'lo n." 2'l'l8 de 2'l de Se-
tembro de 1873.
32." A 1!J.• para as obras do Hospieio lle Pedro 11.-
Decreto n.o 2036 de 27 de Setembro de 1871.
3:J.• A6.• para as obra>: da 1\latriz tlc Santa Anna da
Curte .-Decreto n.o 2:330 tfp 30 de .Julho de t873.
3'1,." Á 142." a Favor elo l\lon te pio dos Servidores do
Estaclo.-Decreto n." t226 de 22 de Ago>'lo rle 186'1, e
Lei n." 1681 de 18 de Agosto de 1869.
, 31S." A ll." a favor 1lo Hospício 1le Pedro li e manu-
tencão dos alie' nado.~. -Dcrrdo n." t8:J8 de 27 1le Se-
tem"bro de 1870.
3G." A 24." para patrimonio do Hospício dn Pedro li.
- Decre lo n." 875 de 10 de Setembro de 1856.
37." A 27." p:tra a.~ ohras do Hospital tla Santa Casa
tle l\liscricord ia da Côr te.- Dt'crcto n." 1mn de Hi de
Setembro de 18fi9.
38." A 5." para as ohras da Igreja de Nossa Senhora
0
ela Penha da Cidade do ltccifc.-Dccreto !1. 2316 de 16
de Julho de 1873.
EXECUTI\'0, 8!)9

39." A H-3." a fnor do l\tontcpio dos Servidores do


Esta1lo.-Decreto n." 1~22(i de S:2 dr1 Agosto de 186~ e Lei
n." iüHl do 18 de Agosto d<' UJ(;!),
!10." A 2!l." para crea(:ão do fundo de emancipação.-
Lei n." 20~0 tle 28 de Setembro tle 1871.
fd." A G." a favor da Bibliolheca Fluminensc.-De-
crcto n." 'iWiO de 27 de Agos lo de 1873.
~2." A H'1." a favol' do l\Iontepio dos Servidores do
Estado .-Decreto 11." 1226 1le :).;?. de Agosto de 186!J, c
Lei n." Hi81 de 18 de Agosto de 1869.
t,:l." A 'L" para as obras L11 Matriz de Noss:1 Senhora
da Gloria do 1\lunicipio tl:l Côrte. -Decreto n." 2~'i9 de
2'i de Setembro Je 187:3.
r1~." A ::i." para as obras da l\lalrir. 1le S. João Bap-
tista da Lagôa .-· Decrelo n." 2328 lle 30 de Julho
de 18í3.
'l,:i." A 107." cnjo benetirio dere ser reparliuo pela
Santa Casa de l\1iscriconlia 1la Côrte, Expostos, Heco-
colhimenlo das Orphãs, Collegio de Pedro Il e Semi-
nario de S. Josó.-Decrcto de 2:1lle l\laio de 1821 e Por-
taria de i2 d1~ l\Iaio de 182fi.
~ü." A H()." a faror do l\lontrpio dos Servi1lores do
Estado.-Decreto n." 122(j de 22 de Agostouc 18U'1cLeí
n." W81 tln 18 de "\gosto de 18G\l.
t,7." A 8:L" para a~ obras da C:asa de Corrccção da
Côrtc.--Dccrelo de 29 de Outubro de i83;"L
48.• A 79." para o melhoramento tio estado sanítario.
-Decreto n. o 598 de 14 de Setembro do 18;)0.
4!J.• A 30.' para crcação do fundo de emancipação.-
Lei n." 20'10 de 28 de Setembro de 1871.
:iü." A 141i." a favor do I\Iontcpio dos Serviuores do
Estado. -Dcerelo n." 1221i rle 22de Agosto de 18()4 e
Lei n." lli81 de 18 dn Agosto de 18(}9,
;)!,• A 28." para as obras do Hospital da Santa Casa
de J\lise~·icoruia da Córtc.-Decrcto n." 1üH3 de 1ü de
Setembro de i86B.
:i2." A 6." para a~ obras tia l\lalriz de Nossa Senhora
da Candelaria da Córle.-Dccrcto n.o 2:127 de 30 do
Julho de 1873.
:j3." A 20." para as obras do Hospício ue Pedro ll.-
Dccreto n." 9.03n de 27 de Setembro do 1871.
M." A H-7." a favor rlo l\IontqJio 1los Scl'Vidores do
Estado.---Dcrrelon." 1~21idc~;';;! de Agosto de 18H~c
Lei n." Hif-l 1 de 1B dn Agosto ile 18()\l
5:> "A ti.• para as obras da 1\la triz do Santíssimo Sa·
cramen to do l\lur;icipío da Côrte .-Decreto n." 2007 de
30 de Agosto de 187L
!100

:;n.• A fL" para ;Js obras da nova i\Iatrizde S. Chris-


tovão tla Côr te .-Decreto n." :::::m de :lO tlc Jui h o de
1t;73.
~)7. a A 5." a f<lVOI" da Irmandade tln Nossa Senhora da
Batalha, erccla na :Matriz tle Santa Anna da Côrtc.-De-
crelo n." :1.!)99 de 23 de Agosto de 1871.
!')8. a A 6. a par a as obras da Igreja de Nossa Senhora
da Penha da Cidade do Recife. -Decreto n." 231(i de W
de Julho de i873.
!'j\)." A 3." para as obras da l\latriz de S. Salvador lla
Guara tiba, no Município da COrte. -Decreto n." 238fi
de 3 de Setembro de 1873.
60.• A :1.2.• para ns obrns da Matriz do Santíssimo Sa-
cramento do Município da COrle.-DccreLo n." 2007 de
30 de Agosto de :1.87:1..
(il." A 2." pnra as obras da Matriz d~ ~o.ssa Sen?ora
do Desterro de Campo Grande, no MumctplO da Corte.
-Decreto n."2387 de 3 de Setembro de 1873.
ü2." A 5.• para as obras ela l\latriz de Nossa Senhora
da Gloria do l\lunicipio 1la COrtc.--lJecreto n." 2'l,Hl
de 24 de Setembro de 187:3.
63." A ü." para as obras da l\latriz de S. João Baptista
da Lagôa.-Decreto n.o 2328 de 30 tle Julho de 1873.
(i~." A ;;.• para ns ohras da nova l\1<1triz de S. Chris-
tovão da COrte. -Decreto n." 2:J2H de 30 de Julho de
1873.
(;!'j." A 3." pa1·a as obras lia ;\lat1·iz de Noss:1 Senhora
do Desterro de C:nnpo Gra111k, no 1\lunidpio tia Côrte.
-Decreto n." 23H7 tle :1 tlc Sl'lcmbro Lln l87:l.
6U." A ft." para as obras da l\la triz tle S. Salvador da
Guaratiba, no l\lunicipio da Ct\rte.-Decrcto n." 2:38ti
de 3 de Setembro de 187:3.
ti7." A i." pHa as obras tia lgr .. ja de s_anta Luzia 1la
Cürte.-Dccrcto n." 23H~ de 10 de Setembro tln ·187:3.
üS. • A ~t" em beneficio da Capei la de Nossa Senhora
da Conceição da LagOa.-Dccreto n." 2 1ü8 de ':2'1, tlc Se-
tembro de 1873.
69.• A G." para as obras da l\lalriz de Nossr~ Senhora
da Gloria rio l\lunicipio da Cõrtc.-Decrcto 11." 2'i!j,!) de
~4 de Setembro de 1873
70.• A 7." pat'a as r·bras da Igreja de Nossa Senhora da
Penha da Cid:!l!c do Recife.-Decrcto n." 2:11G de Hi de
Julho d · t87:L
Rio de Janeiro em t8 de D :. ':nbro de 187.).- Barão
de Cotegipe.
---
RXECUTIVO. not
DECHETO N. uoB:l-nE ts nE nEzr.:.nnno nE umi.
Autoriza. a incorporação, e approva, com mollilicaçõcs, os es-
ta lutos 1lc uma socicdallc auo11Yma inLitulalla-Caixa 1lc An-
xil i o.; e llc,.;('OIIlo:>.

Atten1lcndo ao que l\Ie representou o Dr. Pedro Er-


nesto AllnHJUCrquc de Oliveira, e 'i'endo ouvido a Secção
de F'azenda do Consrlho de Estado, llei por hem, rle
ac:1:ôrtlo com a l\Iinha Imperial Hesolução de Consulla de
4 do corrente mez, Autorizai' a inrorporar:ão da sode-
d:Hlc anonyma qun o supplirantn prnl!'ndn eslalidecer
nesta Côrlc r.:om o titulo de-Caixa de Auxilios e Des-
con Los-, c Approvar os estatutos que a estc:acomJJa nlla 111,
fazendo-se-lhes as seguintes mo<lificações:
I.
No arl. 2.", em VPz dP-:io annos-rlig·a-se: sm a1mos.
11.
0
No§ 4. do art. 5. em vez de-um c meio por cento
0
,

ao mcz-diga-se: um por cento ao mez.


111.
No § 10 do mesmo artigo faça-se iden tira alteração
quanto ao maximo do juro.
IV.
Supprima-se o§ H do referido art. r;. o
V.
No art. 10, em vez de-juro duplo-diga-se: um c meio
por cento ao mez.
VI.
No art. 60 supprimam-sc as palavras-que serú de livre
escolha e nomeação do incorporador da Caixa ..
YII.
O art. ~7 substitua-se pelo seguinte:
« Depo1s de approvados os presentes estatutos, o in-
corporador da Caixa convocará a assembléa geral dos
902 ACTOS llO PODEfl

accionisL~;:;, para1lar-llw
,·ouherinJcnto de s1:u.~ actos, e
para IJUC a mesma assem IJlt'a JH'oreda á eleição dos mem-
!Jros da Directoria c do Consdho Fiscal, c tome as doli-
lwraçõcs que julgar convl'llil'n t1•s. "

Fica entendido que qualt[UPr futura alteração llos tlitos


estatutos não tlend ler f•llt•itrl sr•1n que seja approrada
pelo Governo Imperial.
O Barão de Colcgipi\ do .i\1!-u Con.q•lho, SL'nador tio
Imperio, Ministro c Secretario dt~ l·:~tado interino dos
Negocios 1la Fazenda t' l'rl'sidt•Jlll' do Tri lmnal do The-
souro Nacional, assim o lenha t•ntcJHlido" l'aça n:ccutar.
Palal'io do Hio dt> .Janeiro t'lrt tlt·wilo t!i' Dcze1nilro de
mil oitocentos setenta~~ riucu. qninqu~l·u·siJno IJUal'til da
Imlepenrlcnri.1 e do lnqwriu.

/11/l'lio ,ft• Colt'f/Í]Je.

Estatutos da (;ai\a de J\11\iiio:' í' lk~t'.lllllos no tHo dt\


.laneii·o.
C.\I'ITI'Lil I.

OIU:A:":IZ.\ÇÀil I~ 1'1:\S ll\ I.AI\.\.

Art. I.''.\ StH'Í<'<I:IIk :\llilll~lll:\ qnt' it'!!! ,, IÍ!\IItl dt•-Cní.t'll tf,•


Au.rili"s'' llt'.<<ollfils-tent :1 .-ua ''''"'no l'.io <I<' .l:tli<'ÍI':l •
.\rt. 2. 0 A tluraç;io tia C~i\a ~era <le I'ÍIICO<'IIIa :tnll:>s, a <'Olll:tr
lla data tlo Decreto lmnerial '!li'~ approvar es:es <'statntos, po-
dendo prorog-ar-sc c,;te pra1.n ;'<'I' ll••li'>n:u:~w tia a :semhléa
;.:••ral tios :w•·innista• ,. ct~:n ali i il'it.:H'ai\ d" o;o\'I'I'IIO lilllll'i i.al.
Art. 3. 0 O l'lll!tlo social tl:1 Cai\a ,·, <!·· tnil <'lllltns !\c l't'ÍS,
divitlitlos em vinte mil ac~•ks 11:· cin,':H>llla mil n'•io.; c:-ula uma,
podendo este fundo ser clevatlo a o triplo, pm· tlclihera!;ãO lia
assemiJléa. geral dos accionistas, e por emissão lie quarenta mil
acções, vinte mil acções por ea!la uma vez, não podendo exceder
o fundo social a trcs mil conto•. tle réis, sem autorização do Go·
vemo Imperial.
Art. 4. 0 A Caixa tem por tlm prestar anxilins e acudit• ás nc-
cessü\ades do.; diversos servidores do Eo.;lado, das classes civis c
militares, dos pensionistas lln E.;ta,ln,. tios Montepios, por meio
de suas operações.
EXECUTIVO. ~103

CAPITULO H.

OI'ER.\ÇÕES D,\ C.\IX,\.

Art. 5. o Para prcf\nchet· seus fins a Caixa de Auxílios fará as


seguintes operações:
§ 1. o Fazer cmprcslimos aos cmprct(a!los publieos de qual-
fiUCr categoria c classe que fot·em.
§ 2. o Fazer cmpt·cstimos ao3 Olliciacs tio Exercito, Armada c
de outros corpo<; tJUC Vt~nccm ~o Idos.
§ 3.oos cmprcstimos, de qut~ tratam os~~ t." c 2. 0 , serão feitos
sobre os Vt'IH:imento,; tio,; mntnarios, os quacs Hóllcimentos ser-
virão !le ;:ar:mtia ao Clll(ll't'Stimo, nfw exccdt~tulo a t{ll:llttia em-
prestada á important·ia maior tle tlon'> mczt•s dos seus venci-
mentos e ao prazo não exccrlentc a quatro mezcs.
~ ~-· Os juros dos cmprestimos dtó que tratam o' paragraphos
precedentes não exc<'dcrão a 1 !'z% ao mez, c, para mais t·ommo-
didade do devedor, o pagamento po!lcrá ser feito em prestações
mcnsae·;, cada uma do valor da r[uat·ta parte da !li vida c juros
vencidos.
§ 5. o Dcqcontar os ordtmarlos o11 t[IJ:.IeSt[ner vencimentos dos
funccionarios c cmprega!los puhlkos, vctteitlos ou pm• se
vencerem.
§ 6. o Descontar os soldos ou qnar&!JllCI' vencimentos dos om-
ciaes do Exerl'ito, da Armaria e de outros corpo' !JUC vencm·em
soldos, vencidos ou (Jor se vcucercrn.
§ 7." Descontar as pensões, venci•las ou pot· se vencerem, aos
pensionistas do Estado ou :\lonlepios.
§ s. o Descontar os salarios 011 vencimentos rios opera rios tios
Arscnaf's c outras Hc[Jartiçõr•s c cstallclccimentos rmblicos.
~ !1. 0 DPsconlar rJuacsqnel' titnlos rio l:ovcrfltl, bilhetes 011
eautelas do Tht•sonro, Alf:wde~a, Casa da i.\lot~da, Arsenar·s, etc.
§ 10. Todos os descontos, de rJue tratam os ~~ IJ. 0 , 6. o, 7. ", 8. •
e !1.•, serão feitos com o juro nuuca excedente a i 1/2%.
§ 11. Além destas operações, a Caixa de Auxilios poderá
emprehendcr outras rJuacsqncr do mesmo caracter c sob as
mesmas bases.
Art. 6. o Para os effeitos do art. ti." c ~;cus paragraphos são
consitlet·atlos empregados pnhlieos:
§ t. o Todo~ os fuuccionarios nomeados por Decreto Imperia I.
§ 2. o Todos os empregar! os nomeados por Portarias nunistc-
riacs, prcsillcnciaes, munidpacs. policiaes 011 de outras antori-
d:ulr•s cnnstiluidas e autorizadas para tacs nont:•at;fH'S.
~ 3." Os em(li'Pg:ulo:; que s;to nnnwaclo•; pelos r••spcctivos
Chefes elas Repartições.
Art. 7. o As OJWraçõcs da Caixa de Auxílios súmente serão
feitas com mutuarios residentes nas cidades do Rio de Janeiro,
Nicthcroy e seus municípios, ou qne ncst3S cidades rcceham os
seus vencimentos.

CAPITULO lH.

MODO PRATICO DA 'i OPERAÇÕES.

Art. 8. 0 Nos cmprcstimos de r1ue tratam os~~ 1. 0 c 2. 0 do


art. 5. •, o mutuario apresentará a sua proposta á Dircctoria,
juntando os documentos cnmprobatorios dos quesitos cxigillus,
!10 11 At:TOS no l'tii)EI!

i-;to ,;, do t'lltprrg·o qlit: 1!\PI't't', qnat•s n-; Sl'il"' li'llt:imPnlos, P


dt• iflll~ '" at'ha nn cxereil'iu th <:111[1\'l'i'"• o;ohl't~ os H'IICimcntos
tlo qnaln~-to IPnha contpl'illlli'-':'o :dgn111; o que, n•t·ilit•atlo pela Di-
l't:t:ltH'in, l:t r;l e-; ta o <'lllpli:,timo HH·il iantc letras assi~uadas
~iÍilll'llit• pdo 1\llllll:tl'iO, 011 0:11/11 tinas fil'lll:lc, COI\10 f1'lf CllllYCll·
l'ion~H[I,, e tllll:t prol:ttl'a~·:w t'S[I<'ei:tl e irrcvogavl'l, para t(liC a
Caixa possa proc!'der oppt•rtnn;tmente au n·cPhinwnto dos
veneimentos, lluran!e o prazo tia tlivitla e ai!: sua :unorti-
zaç:w total.
Ari. \l. o Nos casos do :trt. R.", ~<) o t:mpr1:stimo ftlr a prazos,
tios vencimentos re<:ehitlos Sl'l':i tlest'OIItatla a quarla parte para
paganwntn t\a divida e 111ai..; a t(ttaHiia IJet:<'ssaria para paga-
IIH:ntn tios jnroo; l'<'llt'itlos, e o n·sl:illle fie~r:i :i. tlispo,;iç.ão do
11111Wario, a qut'lll se t'ntre;:arii. a [H'Ot'lll'i\Ç:\n ·~ lt'tra, •tnantlo a
divida ftir solvida.
Art. 10. Nos ca~os •los ~rts. H. 0 '~ \1. 0 se algum mut11ario, pro-
curautlo illtulir o conqH"OIHis-;o t[lW tomou Jlt:l:t pro,·ura.,-ão pas-
s:ula, fúr receber os st•ns vcncitnent•·s, tlt•frautlantlo assim a
Caixa, akm tio tlireito q11e a;;si:<t1: á Caixa para empregar os
meios convcnienlt~.; e at(· jntlit:ial's para o st·tt paganH·uto, licará
o m11tuario fnuulnlt•Hio ohl'igatlo a pagar IIH:nsnlmentc o j11ro
tluplo tio convPncionatln solm~ o e:qlita I Clll[II'C'Iatlo, at{~ t[ue a
divida seja solvida, pol\eii(Jo ai1Hla a Llh:t tl:tl' pulilicidade pelos
jorn:tt's il rrant\1: eomnH~llitla, ,[pt·linan!lo" lliH.l.''' ti<~ seu autor.
Ar!. 11. Nos tlcSCt>lllOS tlt: 1(111~ trala111 "'' ~' "·"• h.", 7.o, 8. 0
e !l. 0 tio art. 5. 0 pt•ot:dt·r-oP-Ita pl'la l'úrma >l'~'lliii 1 C:
~ L o Verilicatlo o st~ltlo, ortlt·nado, t[ll:tl':iiJII<'r vencimentos
ou pensões sohre que tellha t!t: ser Pll'et:tuatla a tl[H:ra~:ão, far-
se-ha o desconto" o 11111tnario passarit 11111 n~cibo ('111 que de-
clare que l'cceheu da Caixa de Auxilios o seu soldo, orden:ulo,
vencimentos ou pensões, venci•los de tal a tal tempo ou a ven-
cer até tal tempo, c pa~sará 11111a prncHração especial c incvoga-
vciJlar.1que a Caixa JlOssa. receh<~r oppol'lunamcntc os ordena-
dos, vencimentos 011 pcm•ões t(tte tiverem tlescontado.
~ 2. o O desconto de ordenados, soldos, pensões 011 q11aesq11cr
vcncimcutos a vencer não pot!Prá ser f<:ito por mais de tlous
mezcs não vcncitlos.
Art. !2. Se algum mntuario, dos eomprchenditlos no artigo
precedente, empregar a fraude para illut\ir a procuração que
passou, c for receber os seus vencimentos, lczawlo a Caixa, esta
dcsisle de proceder civilmente contra o mutuario, mas reser-
va-se o tlireito tle puhlicar a frant\e t: o nome do fraudulento
pelas folhas puhlica~, quantas Vi'zes e t'Olll os commentarios t(llll
lhe aprouver.
Art. 13. O desconto elos bilhetes e cautelas de que trata o
§ !J.o <lo art. 5. o sómcntc será feito sobre quantia vcndtla.
Art. 14. A Caixa !\e Auxilios fará a sua installaçfto clepois que
os presentes estatutos se achem approvaclos llClo Governo Im-
perial, e preenchido o disposto na Lei n." 1083 de 22 de Agosto de
1860; mas só dará começo ás suas operaçflcs, •lepois que tiver
realizatlo a terça parte llo capital snhscripto.
Art. 15. Além !los casos preüstos pelo Dt~crcto n.o27H de 19
de Dezemhro de 1860, a Caixa se dissolverá anticipatlamente ao
prazo de sua duraçã.n, se houverem [H'nlas que, além rlc ahsorve-
I"Clll o fundo de reserva, absorvam um terço do capital rQalizatlo.
A liquidação neste caso será resolvida c rP.IJulada por uma asscm-
hléa geral dos acrionistas, cnnvocatla somPnte para esse fim.
EXF:CU'tl\'0. !lO;>

CAPITULO I L

Ar I. i(i. A asscmhléa g-:>ral da Caixa 1lc Auxílios c Dcscontn~


é a rcuni:lo dos accionista-; 1la lllf'SI.na, como t:ws inscripto-; dons
mezes, pdo menos, :wtw< 1la rPuuião da asscmhléa, qne jnlg-ar-
~c-ha coustitni(la quando estPja repn•seuta1lo 11111 terço 1lo capital
l'llliltido. ·
Art. 17. A assemhléa ::.o:eral ser·á convocada ordinariamente
nrna vez por :111no, no mcz 1le .!aueiro; e cxtraordinarianwnte
IJnando a llirectorirt, 111~ a•·c•\r:h com o Conselho Fiscal, assim o
jnlg-ar llCI"I'SSario e I"CsOIVI'I" ; prCCl'll!:IHio Sl'lli(H'e :lllllllnl'iO
convocatorio, qne ser/t feitn nosjoruaes de maior cin:ulação, pelo
menos, quinze dias antes lia (~poca 1ksi;.:nada para a renni:·w, e
retletirulo-o, pelo menos, tres vezes.
Art. 11'!. Quando a :v;semhléa g-eral não se achar constituida
por falta de uuntero, será de novo convo•~:ula pela 1111~sma lürma
de aununcios, rorn :ullieipação de oito dias; ua reunião, que tiver·
lugar, li•:arú r:onstiluida com l(nal•pwr lllllllt:ro de aeeiouislas
presente~, com os qnaes poderá llelilwrar, uma hora depois da
annuneiada para a renni~w.
Exceptlla-~;~: o caso em qnc a as;;'Crnhléa seja convocada para
a n:fol'lll:t de eslallltos, angnwnto 1lc funtlo social, ou liqni<l:t~·fío
,la sur·it:da!le, 1'111 que a :t'scmhl(•a s.·, 1:st:i •·onslitllilla ,. p6<le df'-
lillf'rar, a1:h:nHio-se n~pn:s•:ntaila a quinla parll~ do capit:il
('Jll i l1 id f).
AI"!.. l\1. A. ass:•rnhléa gaal tamhcm se reunirá qnan1lo a
reuuifío fflt· requerida por Ítlll numero 1lc accionist:l'i 1(111' repre-
sentem, IH:In meuo-., a quinta part•: do capital emiltido, "' qna1:'
rel(lll:rl•r:1o :Í Dil'CCL!H'Í:I a COII\'OC:lÇfíO 1la assl:lllilil":t, ('OIIl tkf:la-
rat;:lo do~ mo ti \'OS por I[ li C l"CIIIICI'l'lll.
Art. 20. A assembléa geral Sl:r:i pn·sillilla por nnt accionista
pns~lli<lnt' 1\t: cem acçiies, pelo nwnos, o qual será l'leilo pela
mesma a>scmhléa 1:111 cada rt:tmião, ,. <l't•ntt·e os act"io11istas prr:-
senl!:-;. Para o acto 11Pst:t et ... i~·:·u,, a m•:sa sr: eonstilnir:'t provi>o-
riamcnl!' c:~m o l'n:sideule da Dircl"loria e dou.s a•·cio11htas pot•
ellc convo~:ados.
Art. 21. Em c:ula renuião tia assemiJII~a geral, serão rlcitos
ronjllnelam•·ntc com o l'rPsidcnlc, 1low; St••·relal'ios d'cutm os
ae;·ionislns ll~"~''''lltc.;, po<sni1lores tlc oi teu ta act;iies, pelo nu•uos,
os l[llaes ser:lo incumhi1los dt~ vcrilkat· o uum•:ro •'e :tl)eionistas
presentes, coutar os votos, fa1.1'r a apnração 1las votaÇil•:s, ler o
expediente~~ redi~ir as aetas.
A1·t. 22. O l'rcstdcnte c IJ:'. dous Secretarios fornwm a mesa, a
quem compete rPgular os trabalho> da assrmhléa geral; in-
cumbindo ao Pr·esideni.P desig-nar :t ortlcm li o 11ia e nonH:ar dous
r:scrntallot·t~s d'eutre os mer11hros prescHies, q11antlo srj:1111 ne-
cessarios.
t\.r1. 23. A eharna•la será f<'ila pnr lllll:t lista, organizada pda
Directoria, que se achará 'iohre a mesa da ass.:mhlüa, conten•lo
o uome de todo•; os aeciouistas l[th: eslivert:lll no gozo pleuo de
seus direitos e com a declaração tias aet;iit~s 1111e posSIH'lll. o
aecionista que tiver as suas acções obrigadas e111 penhor ou •·au-
ção não pó1le set· incluído na lista.
Art. 2í. Em qualtJUCr reunião da assembléa geral exlraor·
!linaria, sómrnte se tratat•ít do ohjecto IJUe molhon a sna ron-
- PARTR 11. H~
\IOfi

votacüo lii'.:IIIIIOl'!Jht·l~ a llll~'a flli:tl·•••,.r P~'"llo:;ta p:tra set· altPn-


dilla ·1'11; outra ,;cs,ão: t'\Ct•pl;,a-:.t:, pon 1tll, s<: a :•roposta ftÍI'
apn•se11tada pd:t Dir''"tori:t on C •n't·Hw Ji~:;ral, ca ,, em qu~· a
tllst:llss:IO e vnta<:<io Lt•rao ln:~ar 11'1 !11\"i\ll:l s:·ssao. ,
Art. 2:). Em t11da e qn:!l t::er '"';·:a,. :k a:s '•!Hthlea ;.:era! os
Lmhalho., conlet·ar:'lo p<'la ellamada '' r:·t':lnht:e'nii':JLO tlo-; nwm-
bros JHeselltt•:;,' a t[nal s Til li'il:t ili'l:i lista tk qnt: trat:t o
art. 23.
Art. 2G. As ddiiterat;IH:s tia as"·tnh!r':a ;.;na I :·erão toma;l:\-;
por ntrtioria ah·•oluta tl· s ;.:w' •!u,:; l'l''lldJr;.':' pt·,·s:·ntP_s.
Art. 27. lb IOios S•·r:·w eouta· ., JH·!a lorm:t sq~uut!t:: catla
gTUj:orlt:dt~~acriw:u•ll'tit :t:IIJit oi'l, por···tnoln :iJ!IOi:HIJI'Í·
duo, l'lll ca;,o aiC:!I!•I, po!lt: :-.·r l!liiJS ti,· cm;·o r.,tos.
(.lualqiH'r :l;'riO!JÍ'·Lt :i:· l\':Ol':'·"·'.li:;r :: ·:•JL 1ll' :n>i' I !lli'ü, f:tJII!·
taulo I[Ue teu !ta prot'UJ':II:;w tL: liill ~;oa<:c>""', a,. :1·:o ::· •lw m:ns
de elueo Yotos, ua lin·rHa :ll'i;na tlit t.
Art. 28. A \·ot~lf;fl•• era p •r ,. ·: .::!;d•J secrelo uas clci•;lit~·,rle
Din~ctoria '' Conselh' Fis ·ai, :1:1 :·•·l':'l'l•t:t tle e!-,t.:Jltt'os, 110 an?-
llll'llto tio hliHIII sol'ial, e CIIJ Lo 'o; o a :sn:upltH ~r.• YI'S tia
Caixa, ou qu;utth as•;i:u I'Ur r;· jlleri:lo por qualqtwr act:io-
nista.
Nas questões de ex1Jedieate "em todas a; ou Iras que não licam
especilicatlas, nfw resotv.·;plo a as'<!lll ·léa em eoutrario, a VPta-
~·;1o serú per ea}lila.
Al't. 2\l. Sf10 al1111illi:los a ,ot:tr ,>a; a:;sclnhJ,::~s;~cr;ll';:
§ 1. 0 O'i tulore; por setb [·11, illu .
§ 2. 0 Os m:trido; por ;;uas 1111d l·'I'<'S.
~ 3.o Os [ll't:postos tk lirma-; ,, ct>q>oJ':li.'•.H':' por ;;eus iutcn~s­
sa\lm;.
~ 4." Os [H'ocur.Jtlorcs-:Jc:· 1•Jni ·.;;,,por ~-.:~us ,·onstilllinll's.
Em qualquer desle'i ,.,\St>S o; do~Cllllh:U!o; comprohatorio-; !lo
direito lle volar deVl'I'Üú '''~' apre..;,~·;L:li: .s ~iiJircct>~ria :la Caixa,
pelo menos, tres ti ias a11lt:. tia rt:liJJi.'.'' da a ·SL:llllJléa geral, para
ser verilicada a sna le;.:ali:::ule.
Art. 30. A' assembl(:a g.·r:d !111: aecioui :ias compete:
* 1. o E IPger o: men1llr"s tia Di n::·to ria e c :nsel h o F isca I.
li 2. 0 Alterar on rdonna1· os t:.'>l:ttlllos.
§ 3. 0 Lleliberar sobr.· o augnll'llto tio fn:ulo soda\.
§ 4. 0 At•provar, lllllllili!.'ar ou ll'jcitar o t·t::.;nl:~menln in-
tcl'lln.
§ õ.• API11'0var ou rejí'ilar a i!Onlt':u·:10 tln (;~rente.
~ (i. 0 .lnl;:ar tias I'O!tt:•s :tiiJIUa:·,, depois !la apresen!a\'.:w do
rclalorio tia Dirr~etoriae dt> pat·,·c~:r do Cnn;;ellw I i r.:> I.
~ 7. 0 Augnt,·ntal' O l!llllOI':ll'lll Ull r, tri!JUi\'ÜO :ia Jl:red:•ri:t, Se
nssim o jul~ar jtt-lo e coB;·,·niente.
§ 8. 0 tlcsolver ,obre a lit[uitlat:ao :ia (qmp:ulliiJ.
~ 9. 0 Dclil.wrar em gcr:d sohr,:: otlu.; o: a.-;:iUIII[ILO' i:lq>ortan-
les, que forcnt snlJIIJeltitlos a ::da ,. ·nsitl•·t:ll:n,,, collltalltll que
:IS Stl:t'i l'esOIUÇti!'S llltl.l \':111 ti,.' I'IJ.'Oilli'O ;J()S )ll\'SCII(I'S C !.:l-
LUtOS.
Arl. 3l. Ao Prr~sitlt~llL!.' :~a a .sc;nhlt'·a u~ral, alt':m tlo llefer-
min~ulo no art. 22, t'otn:ld•: : a'•rit· ,. t'llt:t:rrar a; ~es~ões,
man:etlllo a hoa onh•1n e regularida1l' das tliscus~íJe', u:•s 'IIJat'S
não consentira, em ('aso ai; 11111, Hll'SHIO para explica~·üe:;, que
nenhum aceioui,ta fallt.' por HJ.Jis tli: tl:·as Yezes ;IJill't' o lllt'Sillü
a.ssnmpltl, I'Xceptuaudo, pot·élll, o.; llll!llllHth tia Dircdoria c do
Conselho Fiscal, ou tlc quaestfllt'l' c<>lllllti-;stie.; uomeadas, q11c
po_dcrão respuuLier a quacsquer inlerpt:llaçues ttue lhes forem
fettas.
Jl!'i:EC.(I'I'IItJ, H07

Art. :u. Q•l:t!HL• s :iH'<'\'I'ith:t qualqul'r mnli·o p .. rrJne o Prc-


sitlenie n:-t:> poss:t t'Olliinnar a :•r:··•i•l'i' :1 a''''lllhlt•a, sr•ril sub-
stituitt.• w:l•• prl:!teiro St:n:·tal'i'>, '1'1<~, uos lll"S'Ii'J~ casos, ser:í
snhslituitlo pelo scgn11<!o.
E111 qualt[Uel' •le'i'i<'' ea·::;s o I' r e •.irl:•nt•• · u!l•titnto il<llllda rios
ar,ciouisla,; prr~cn!PS qu::nt ;;niHlilua n•. S::('r::lario:; i!llfl"tlidos.
Art. :l:L ~-~ ;·~·Ll) !1:1j.t ;-:n,l:ll.!~ ua; "l!~l<·~~ ·~·la Dir~~~~tol'ia on do
C<Hl~•·lll:• Fi~ ·.d, ~'·'r;·, pi··~k~·i·ln o ··~ln:li L1!:• 111 · :Hh diÍI' rn·lior
lllllllCl'O d·: :!"t.ú:•;; " !lO ~~ l"O d • i:~· ~:1ldad1' ~~ • ('\)il 1 ti(.'fH~S, a
SOl' I e t!t'.~:i\". ;-j.
Art. :J~. Gl).il a ap_:i''h.;\ ..-~1) :L1:1 (~i:.J!.:; p;·Ia a~;-;<~ntbléa g-(~l'al,
a Dii'Z:<'lor'a lÍli 'lll :•l.:na qnil.tl':'1i1 p<:la :;:••Uí<> f'Oillprtill"lldi:la
uo pcri•Hio ri::; eou1:1s approv.t•la<.
A ri. :~5. ·,. t:elih.·r••-~·i•·:. da :r;; ·::1'>1!\a ,:~:·:11 d:" a:·:~ioni'L1s,
lotn:ulas Plll i''\ilt'Oi.'!Uida ;:~ J --.; p:.;lal:Jto-..., oln·i~.•.. i!il !:.do;.; n·; ar--
doni :la~. tn:\srno oc.; :IHSt~qi;•, on di~·~idPnlc~;.

Art. :::;, E' co:lfli(:•l para s;·r jul•::t:!o :l<'.c'ouista. ;:us·•llit· !1111:1
ou mn is a:·cõ•:' (':;:npPtenlt'iilt'lll<' 1'1'< i si r::·i:1o; :1:o: li \l'n~ da Caixa,
(~por í'Sll~ fa:~Lo, !ie:l suhi~JJI.f~nr1idn !['!~~ ap:1:· ,.,-;~ :~. ;H·~··,r~ul('S ~~·Ha ..
lutos, Pill Lotlos o:; s<•us al'ti:•o :.
Art. 37. •:,; tt\m voto na as:en1hl•'a :~1~ral !los :1c•·iouista~ os
que possui rem rlc d:•7, :1e•:õ<':> p::ra d:;1a; p::rórn, os accionhtas
rtuc poo,:•irem nH~nos <lt: dez ac~·õps p:l•lcrfio ('Omparecer nas
rcuuiü<~s de asscniiJI1'a t-:cral, tornar partt: ua; rliscussücs, pro-
porem a-; medidas. que julgarem couvt·uif:ules a l.Jem da Caixa,
uao pt>dt'illlo, porcrn, Yotar· nem SI' I' ..-r.tallos.
Art. 38. Os possuidores lle acçiícs so!J lirm~ sor:ial ;;r) as po-
derão rt':>rrse:1tar !:or um dos soei os. rla. ;li VI Hrma uu por pro-
curador, •tne rlen:ra st:r tarnhem ac;·roms!a.
Art. 3\1, Em t'onl'orrnirlarle t·om o •li :;,osto no art. 29S do Co-
rlig-o Conuncrdal, uenllum a~'t'iolli,;la l'c'S[lOll'ii' por valor Sllpe-
rior ao tlc s11a.; ac•:<ks.
Art. 40. Totlo o aecionisla tc111 por obrir~·aç·fio e111rar com :.s
I'C'Jl<:cliYa·; prestaçücs corn•spo:nil'utes ú~. snas aer:ões, quando
se lizcrcm as chamarias, ns tJIIaf's S<'l':-!n rit: rlez por e•·nto, rle-
veHtlco j.ara ec:tr: tim prc•·cflcr anHnat:ii'S nos jol'llac~ de maior
circul:H;ão, marcando-se oilo dias para ser l'll'c·ctnad:t cada en-
traria, c liavcntlo um intcnai!IJ nao llli'HOr tk trinta dias, de
uma a outra eulratla.
Art. !J.t. O aecionista, que não CHtrar com a Jli'CStaç~o corrcs-
ponrlcntc a qualt(Her chamatla n:t (:poea pr•:tl:xa, pel'llcr{t o di-
reito il•: suas ae<;ües e ils Plltr:ula; qnu tiver fnilo, as quaes re-
Vlil'tf'r:io o;rn favor da Caix:t; salvo por motivo ll~: força maior·,
provarlo e apreciado pda llir·r•ctoria :lr:uLI'O P.lll S<~ssenla rlias da
rlala do a11nuncio e sobre que clla j:!lgarit; porém, no caso
mesmo da Dircctoria :Hlmiltir a <':ll.r:trla da pr!'s!açfio, 011 prrs-
lnçücs r·t~tanlada·;, o accionisla imp<l;:tual !erú <:,~ enti'ar ao
mesmo temr•o •·om a mdta <I e cinco pDr cento sobre o valor ria
entrada ou <:atr·adas atrasadas.
Art. 42. Na falta de po:ltualitlatlc dos aceionistas e findo' os
sessenta dias do prazo tlado para espera, segundo o artigo pre·
\IOF\ Af:TOS nn 1'!\IIEI\

cc!lcntc, :1 Oircctoria declar.11'á 'IS :tct:ole;; do acl'ionista impon-


tual, o·ahidas em ~ommisso, ,., tlt~ :tt·t'ttrtlo l'om o Conselho Fi,cal,
passal-as-ha pela Cllt:u;ão do mcrcaolo, revo·rto'tHlo '' protlucto
em favor da Caixa .
. Art. 43. A trauslet·cneia das act;'f1es só pt'>lle ser elfPetua!la no'>
ltnos da Caixa por termo assig-uado pt~lo t·erlenll~ ou por sen
procuratlor, muni1lo tlc ptHien~s cspeciacs para o acto.
Art. H. As acçõe;; tia Caixa de A•txilios d:\o direito aos lucros
lü\uidos I'Crilieados pelos balani'OS Sl'nwstraes, aos bens adl(lli·
ritos no pcrintlo de sna •·xisteneia c ao prodncto da venda tlestes
hcns, t]n:tnolo se liqniolc a Companhia, por at·har-q~ lPrnlinatlo o
prazo olc sua dnt·:H~ao, 011 por qnalqno~r outra t~mPrgo~neia, que,
aml'ao;ando prcjuizo~; ino~pal':ll'<~is, tor:Jo~ a li<lllida<;flo c"lll'e-
nicnte :ws illt<·res;;c:' tia Caixa, o:ompctindo i1 assr•tnhlo'•:t :.rt•ral
tlns :tc·r~iolli>t:t..; l'P'>olv<'l' "'"~'~'a liqnid:u::-1".

C.\PITI'LO Yl.

ll \ All'il:>ihTil\I:ÀII ll \C: \1\ I.

Art. 11í. Os ""~~nd<~s ela Caixa S<'r:\n ·~;·ridos (liil' '1111:1 IJirpr·to-
ria au\iliada P"r 11111 C<•ro~ul<', insp.:.:r:iilll:lllos p<~:· 11111 r:oii'Piho
Fiso·alc julg-ados, e!lli:ltiJna insl:uH'ia, p<·la a'iSI'IIIhlo'•a ç:rral olos
acciouist.as, !1!1111: n•sidt~ 11 ptl'l<'r ,;npr~''''" tia :t··""'·i:ll':\11, d1! t'OII-
formitl:ule <:11111 os (li'<'SI'!II<'' t''ilalnto·:.

C.\PITiiLO \'11.

ll\ Tll ll I: C Til \11.1.

Art. /j(j, A Dil'<•el11ria serit I'Olllpoht:l do! tt·r·s llll~illhros, os quac•s


elcger:1o r•11tr" si, Pl't!sitlt•llt(', '.'il'"-i'l'<''i<knto! e o..;, :·r••!:~ rio.
Art. l~i. 0.; llit'Pt'tnr<·s 'cr:io :lllllll:tinlenL<' sulhtilllitlos pPla
tcr~·a parte; psta 'nhstituio::-lo, fi"l'l.!!ll, eo!IH't;:trit do li111 rio pri-
meit·o qniiiiJIIt:llnio da Ca1~a '' t<·r:·l l11~ar pela í'úrma s:•:!ninlc:
;'\O fi1111lo l(UÍUIO :IWIO, :1 SOrti! tf<•si;!llill'ill(ll:l[ O lllt'lllilrO lia
Dircctoria que u·m rle ser Slll>·>Li:1:i:lo, ~~ o!:1t:-,., st~ pro:·dPrá á
eleição por tlll'in <le 11111:1 list:1, que rl<:l·e r.o•llPI' o llOill<~ of.1s dons
Dircctores t(lte <:olltiuuam t'•lll!\t'l't'it·in, "til- 11111 1111\'11 que sub-
stitue o que a sm'l<~ tksign:H'.
~o ftmtlo sextoann11, a sone olesigua Pnlrr~ o;tl<~IIS llirel'lores
ma i~ antigos q11allc111 li e ser ';ull'·•!ituifio, P a lista eleit,r;\1 e ou-
terá os üomps do-; dons Dil'l't'.Lor<·s I(IH' lir':un 1'111 t'l;l'l'l'i<·io ,.
til~ outro 110\'CI.
llo so'\to :111110 1'111 oli:lllf<' n:·l,, S<' ''IIIJII'I'~arú mais a '"''''• o• soí-
lnt~ntl' po1· idt•it:ao i~n:tl ;·, do·; :llllltl:-1 atllt·rit,rt'"' sc•r;·, ,;u:lsti-
tnitlo 11 llil't•t'llll' 111:1is antig-o P"'' 11111 IIIIV••.
Art. r.. s. A Pll'it;flo dos nt~mbros da o:re<~toria s.· l'arú pores-
cntliniu s<'l'l'l'lo e maioria a!J.;olnta tio' votos olns acl'ionistas
presl'llll~'l 1'111 ihSI'IIIhh'•,t ~1'1':11, IJIII~ l.il'l'l'i'lll ,]il'l'itll tlt~ \'OI:lr.
Não havo~nrlo maiuri:t ah.;o\uta tio• votos no prínwirol'stTH-
\Inlo, prorwtler-so•-ha a st•gn11rl<J ,.,,.,·nlinio Plli.l'l' os <'!\lltlitlatoo;
L\LCU'I'l\"11. !lOH

tuas votatlos elllllllllH~ro dnplo dos que tiH•rcru rk ser eleitos, e


a lllaior·ia relativa tlc votos rle,igrrara o deito. Nos casos de em-
pai:~ a sol'ln decidira.
Art. ~H. Nt•rrlrum m•·mbro rla Dirl'l'loria prirl<~ s;~r reeleito em
11111 a urro, r•ut:pwut:• a lei nüo lH'I'luitLÍI' a n:l'l;·i~·ão.
At'l. ao. Xão purkrào exaeer conjutu.:tameute as funer;ücs de
llll'lllilrn da llirt·<:Loria, so;.:ro e geuro, cunhados durante o cu-
nhadio, parcnt<'s por cunsan~uinidatle até ao scguurlo gráo,
scgnntlo o llirdto C:wouieo, c os soeio<; de uma rucsma linua
CUilllllCrrial.
Nito poderão "'I' l'lt:ito>. os qtu•. nus lernto' da lt-gisla\'flO, uno
pullr•n•Jlt negoci<lr; "' a<"ciouistas IJIIt' o forl'm siÍIIli'IIW r:omo
cr·erlon:s pi;.:rwt·atir.:ios ; os llircl'l"t·e·; 011 (;crente-; de eorrrpa-
ulrias auonvmao;, que lizr~rerrt opera~·ücs bancarias.
Se f'orc;n clt:itas pessoas iJH[Jcdirl:h nos lr:rmos rleste artigo
,,:r·it•l ded:n·ado' nullos o' ,.,Jlos, e procedcr-se-ha em acto suc-
n:ssivo :'t rl!::\·fw para ronrplt-t:u· o uulnero 1los •tue tiverem de
~e r !'leitos.
Art. iH. Nc!lhllrrt al'd"uisla eleito para meururo da Direeloria
pnderit eatrar 1'111 r:xcrei<"io, sem possuir e depositar 50 aer;õcs
1la Cai l-a rl•~ .\ uxilios, co ruo penhnr de s11a gestáo, as quaes se-
rão iualienawis duranlt' (:lia e at•'~ seis meze" depois que a fina-
lizar.
Art. td. A ncnlruru Birect"J' 1! pnuJittirlo deixar tl•: exercer
as furrcr;ües de seu l':n·:.:·o por mais 1le 'il'is ruezcs; li111lo este
prazn Sl'ril euteudido qn•• rr•,i•.•.na estr: lugar, sah·o, porém, os
ca'o" d•· t:ui'<'nnid:ul" grave, de cmurnissão ou cargo IJIIe exerça
a l'li:unarlo :• !llll' ordenr t!o c;on:nro, o11 algum outro de força
IIJ:tior,li"" l'oree a uao t·Xt:l'l't:r o •·ar1~0 da Dirt:eloria .
.\rt. ():i. No ea•;o •1ue alglllll do; Uirecton:s se ache illlpellitlo
por mai; de 30 dia", ou pelos casos previstos uo artigo autece-
rleul<', ou lftll: n•,.;ig·rle o l':trgo, ou •ftW fallcr;a, os outros Direeto-
rt:s dt•>i>:llar·:lo, rl'eutn• os :l':r·iouistas, 11111 que esteja uos easos
dr~ degihilidarl•· pn~cl'ituados nos arts. iíOe iíl, para o substituir
l'lll'lllanto durar o illlpl'dimenlo, dentro dos st•is rrrezes, ou até
a época da eleição nos outros casos.
Sr·, por(~m,forem rluas as vagas do-; resigua1a1·ios, ou l'allecillos,
t•ntão conmcar-se-lr:t a assemhka geral, para cle,!er •tuem
pn•eueha as vagas.
Art. 54. Os trabalhos da Caixa serão divididos e elassiHeadns
J•ela llirer~Loria, de fôrma que cada llireetor seja encarregado
de part<~ dellc:;, alim tle diri:~il·os e inspecl'ional-os irnmcdiata-
mente. Nestt~s trallalhos a Directoria será auxiliada pelo c~c­
reutc.
Art. ií5. A lliredoria se n•nuir;i nu cscriplorin tia Caixa, uma
vez por ''~maua, em ri ias dctcrrninado,;, e nestas sessões tomará
parte o C •rrs<:lho Fiseal. Além destas se reunira a JJircr:toria
todas as \'I)ZtS que PS IIC~OCiOS O exigirl~lll.
Nas ses:-õcs da llirectoria, a-; rpwstücs a resoll'er ser:-10 lll:d-
tlida' por maioria ahsolrrra.
Não' porlcrão hawr rcuuiões da Directoria sem tpw, pelo
mcno'i, c-;tejaru presentes dous Directon·s. Os que, por quahtuer
Juotivo, u:lo estiven:m pres<:Jrtes, fica subentr:ndillo que aceitam
as rlecisões tom;ula·; em st:ss:to.
Nas seso;ões da Dircttoria, os nlemllros do Conselho !<isca! só
tem voto cllusu lth·o.
Art. ali. As delihcracões tia Dircetoria 5erão escriptas em
ac.tas, lavradas em livro para isso destinado e rubricado pelo
Pn~sident.:, com abertura e encel'l':tlllento, lavrados pelo Seere-
Lario.
!HO .\ClOS 110 l'Oitf:ll

Art. iií. o l't't sitlenle da llir··•::.t>l'ia •'!11 s '" ilnpedin~t·· us


uu ansencia, ou )acancia do lll~c:lr, c::·r:, :·u:•slituitlo pelo\ ·e-
l're,;itlenl!:; cst<:, nos 1111: <In os 1:a·oo,;, jH:Io St:('l'<'l:l:·io.
Ar!. i:ií!. Os lll<'lllht·us da llirt'!'coria nao r:ntJtr;lilt'lll para n:n
terceiro rcsponsabilid:llk al,Wt:la iillii\'idual; s:1o, t:or(:Jtl, i'C'-
ponsavei,; para 1:0111 a Caixa por tl<'nh·; e damno:> cau·;a1\w: por
franllc, dúlo, malícia ounPr.rli~·t:IH:ia tulposa; 11!:1,, S«ÍmeiiiC em
nome 1b Assoriar;ão, per dclib<'ra~;i\o da :<s :.:n1blt':a g<'ra l, to-
mal! a sobre pnreecr 1!0 CoB,diw Fhcal ou por proposta de
qnalqiH'l' arcionista r·m assr:111hlóa geral c depois de approva1la
c do cxa1n•: do Conselho Fist•.al, podn~ sei' int!'ntada a ar1:;10 ju-
dicial, c, neste J'a•;o. :\ ass•~1nhit'•a no!IJ<';J r;·, o; Clllll!lli,sario ..; para
rcprcseuta 1-a.
Votado o procr:tii!lwuto jllllieial, con. iderar-s••-lião dcmiltirlos
os mcmbrnr. contra quem fúr dirigi1ln, pror·•.·<lendo-se em ado
continuo á clf'içflo de novos DirPctores l[lll' os •.u!1slituam.
AI'(. 11\J. A' Dircrtoria enmpetc:
~ 1. 0 Elcgrr entre si. PresiJIPutr:, Yi:·e-Pt'l'sidcutt: c Srl'rl'l.ario.
~ 2. 0 Determinar a taxa rios llrseonto,; <• dos emprcslimo,;, ui\o
cx<:cJ!mulo <Js §~~."e 10 <lo art.!)."
~ 3. o Orgaui:r,ar o cadastro das li nuas com quP a Caixa pn•ler:í
ncgol'iar, lixamlo o maximo 1\a quantia I[IW poderá ser eu111iada
a cada um.
§.f. o llclihcrar sohrc Lodos os coHlraclos c •·ompro1ui,~os qnc
houven•m 1le ser feitos 1'0111 a Caixa.
~ 11. o Orgauiz:ll' o rcgulanwnlo interno, li c aec(mlo com os es-
tatutos, e executai-o p1·ovisoriameutr·. cntquanlo uão 1':'11' appro-
vado ]JC!a assembléa geral.
~ G. 0 Deliberar sobre a an,ila1:ãn em par.rantculo de dividas
activas e outros tlireit.os, pt·rlene,~nlcs a 1kvet!ores da Caixa e
cessão das mesmas divida,; e tlirPilos eom 011 ,;em garantias;
sobre o abandono de rlireilo> e sollre illlenl:u· c Jlcl'cmlcr accões
.indiciarias. ,
. § 7. 0 llclibcrar sobre a acqnisi•;~w tll~ bi'ns immovcis, por nwio
•le a1ljmlicaçi\o ou :Hni~;:~Yelmellll', quando por outro modo se
não IJiJssa realiza•· all-(uma eolt•·aut,\:t, ~.: ilt'llt assim ;;o\;rP a a!iJ·-
JJat<lo rios mesmos immOV('h.
s R." Hr:lihcrar sollrc a a··'I"Í k~o .!t• hl'ns illllli~>VI'i;;, para a.i-
scntar a sétle da Caixa.
~ IJ.o Detcrminat· a or~auit.;l':;"' tio rda'tll'iP tias opL:r:u;iies,
estado da Caixa c balanço, peç.as essas I(UC pela Directoria de-
vem ser apresentadas annnaltucntc na as;;emhléa r.rcral ordi-
uaria dos accionistas, pelo I'H''!'JS, ll'J•;; ti ias an!r.; do thadn na1·a
a reunião da assemblóa. ·
~ 10. Pt•ovcr a torlas a,; •i"SIJeZas da admiuislrar;ão.
§ H. Ouvir o CtHJselh:> Fi:;cal, sel!1JH't: '!IH~ julgar •·on\·.:nieutc.
§ 12. Propc';r ú :.sst~nt'.!lt'1 :l gt.'!'!l\ a n:ilnta~~:\o ~~ denti!-ls~tn dn
Gercnlt~ ·~oonlenad.J 'I"" Jin·~: ,·,.nc•'l'.
§ 13. Nomeat·" tl::miilir l'>~h's os t:lll!Jrcg-atlos e íhar-lhcs os
ordcn:-tdos ou g-r:1:i~ii·:H.:Õí's.
§ !.'í. Propõr :i :;<ocmbka ~:era! n r(ttc .inlgat· I'OIIYeniPntt; ~~
ncecssario ao·; i~tt~:n::;·,cs da Cai-xa, em assnmptn '!Ih' ;í tlltJsHta
asscmhli'•a coillpete resohcr.
~ t:í. Fazp;· senll'strahlll'llll' os llivill••ndos proveui,·l!lt•s Iins
lucros liqnit!o;; 1\as lnns:H:(·•••·s, tlaudo t'Ollheeiutento 1kst•~ ;J;;-
snmptoao t:o11't:lho FiSt·;il, ,, :!lianlant!o as 1\ispo· i•·fl,•s dt: ki uos
limites do· presente.; •·-talnlos. ·
~ 11\. l\l'JH'I'St'lllar a C:1ixa pnanlt• o t;owrn,J Imnl'l'ial, em
sua' n·Lt','íh•s t'OIIIIt'l't'<'ÍI'II ,. <'111 Jt:ilo. d.'lll;l!Hhr ,. s(•r JL'III:l!l·
tla<la.
EXECUTIVO. 9ii
~ 17. Exet·cer, finalmente, ·livre e g·ci·al administração com
plenos poderes, nos quaes, sem rG ;erva alguma, são compre-
hendido:; os de procumdores em ca.1"a propl'ia.
Art. 60. A pt'imei1·a nirectol'ia, qu.:~ :oerá de livre escolha e
nomeação do incorporadot· da Caixa, dmarú put· tinco annos,
findos osquacs, começará a S!!bStilui\ÜO dus Uirectores, em con-
formidade eom o determinado no aet. 47, guardando-se o dis-
posto no art. 53.
A esta Directoria, de accôrdu c:1m o incorporauot· da Compa-
nhia, compete a nomeação do primeiro Gerente e a marcar-lhe
o ordenado, que ficará dependente c.la approvação da assembléa
geral. 6• O h . .b . - I . . ,
Art. 1• onorarw ou relrt mçao <a D1rcctoria sera an-
nualmente e para cada um membro de seis contos de réis,
emquanto não se realizat· todo o capital da Caixa; depois do que;
a assembléa geral resolverá definitivamente se deve ou não
augmentar-se este honorario.

CAPITULO VIII.

DO CONSELHO Fl5C.A.L.

Art. 62. O Conselho Fiscal será composto de tres membros;


eleitos em assernhléa geral d'entre os accionistas possuidores
de cincoenta acções para mais, c servirá por tempo de um anno,
da reunião ordinaria de uma assembléa geral a outra.
A eleição dos membros do Conselho Fiscal é feita annual-
mente, e por cscrutinio secreto.
O primeil·o Conselho é da nomeação do incorporador da
Caixa, e servirá até á primeira reunião ordinaria da assem-
bléa geral. ·
Art. 63. No caso de impedimento permanente, ou que ex-
ceda a trinta dias, do qualquer membro do Conselho, os outros
Fiscaes designarão t{uem o deve substituir durante o impedi-
mento temporario, se e-;te não exceuer a seis mezes, ou no caso
contrario, até a primeira reunião da a;;;sembléa geral.
O accionista designado para a substituição deve ter os requi-
sitos exigidos para os membros ctieeti vos do Conselho.
Art. M. Ao Conselho Fiscal compete:
§ 1. 0 Assistir ás reuniões da Direc to ria, onde tem voto con-
sultivo.
~ 2. 0 Exigir da Directoria, sempre que assin1 entender pre-
ciso, a apresentação dos livros de contabilidade e escripturação
da Caixa de Auxílios.
~ 3. o Veriticar o estado de todas as operações, bem como a
caixa e carteira, quando julgar necessario.
~ 4.° Convocar a assembléa geral extraordinaria, se conhe-
cer que a Associação ameaça ruina e se, tendo requerido á Di-
rectoria, esta recusar fazer a convocação.
Esla medida só póde ser tomada de accôrdo unanime dos tres
membros, devendo o" annuncios da convocação ser feitos sobre
a responsabilidade do Conselho, e com declaração do fim da
reunião.
~ 5. o E xis-ir todas as explicações e esclarecimentos que lhe
forem precisos e que lhe serão dados.
!li~ .11:1 "~ 111' I'IIIJH\

~li." Z:·l:tr i"~l:t r,•,tri•·.ta oihl'l'\':tlt<'i;t d"s pr,.s.·n~··s t>t:il.l:lus


t' lt'Sollli'OC.i d:t :I~St'IIJhlc:t ::(~!'ai.
~ 7. 11 Pi<q:Cn· ,·l as~e:n!Jh'~a ;.!t'Ld ~~ :HL !Heoln da l'l\illiiW'I'a•,·;iu
tl:t llit'<'ClorLt, I(U:tutlu ac:l!: jth!.:; ;~ tL: Clllli''ll'ltliil:tdt: COlll O
;trl. ti I.
~ :;,u l·:xa.niuar c :llllli'OI'ar, qtl.t!Hio t:o:ll'nt'lltl:', n; invt:utarios
•~ ~·onla~ :u1nu;~es, f~ apresentar a a'-Sl'IHhlc·~a ;~t·r·al ordiuaria o seu
p:ll'CCCl' oobre a marcha ~era! dos llt';;or:ius da Caixa, c as nlist:r-
vacões qne jul~at· coUVI'llit•nle-;.
~ !1, 0 Eutrl'g-ar á Hir1:t·l.oria o pan:t't!l' de qn•: !.rala o paragra-
pho anlt-cl'dcntt•, oito !lias, pelo tll<'llns. anlt'S do qut: l'stiver
tksif:ll<lllu para a rcuui;lo urdiuari;t c!a assemhka :;t•t·al.

CAL'lTl LO L\.

At t. 6[;. Além elas atLrihuiçôes que a Hiret'loria, ptH' unallinli-


llatlt: de yotos, determinar :w Gt:reute para o melhor expediente
dos 11egocios e operações da Caixa, t'IIIH!ll'e-llw mais:
§ 1. o Acompanhar, examinar e vt·rilic:u· pessoalnH)Hle as ope-
rações ele tJne tratam os arto;. 8. 0 , \1.", 10, 11, '12 e 13 clesles esta-
tutos, e sohre e! las tla1' o St'n pan·cer il Dircetol'ia.
· ~ 2. 0 Proeecll'l' 1~111 lt)lll(lo it t·ohrallt;.t, l't)l'nlhc•JHio :'t Caixa os
nnlt-n:ulo•, n·ndntetllO' e JH'Jhüeo; de I[li!' tt·atam os arts. ~- ",
9.o, 11 i' t:l.
Art. 66. O Gerente cxPreerá o cargo l)llll(Uanto ht•m S<'I'Vir.
Art. 67. Nos illl[Jt:tliincutos elo t;ercnle, proeetler-se-lla pda
fôrma seguinte:
~ 1. 0 Se o impedimento Fn· tetnporario, a Direetoria nolut•ar;i
i11teriuameute f[IH'm o excrc;a at!: a volla tio proprietnrio.
~ 2." S1: o impedin1cnto lúr pet'tnauc:nte, a Dit·•·etoria nomt'ará
11111 f;l)l'('nle interino, :tl() 1(111' Lt'JJ!ta propnsto t) a assetnlili'•a gnal
approv:lllo 11111 novo GL•n:ute.
Art. (i8. O Gt~renle •\ respOll''avt:l. para eotn a Bit·eclOJ ia e a
A-;soriação, pelas perclas e damnos que t·aus:n, JlOI' datmw, llla-
lida, fraude ou JH:gli~~Pneia l)nlposa uas attrihnit;ü,·s qne llw
•:ompetem, e na.-; que llw fon·m 1letcnniuatlas pela llirel'loria, a
fjllal procetlerá a rt•speito eomo t•utentler, c atú jnrlieia!Jncntl',
se nl!cr.s'iario I'ÕI'; 111:1-; uest<' c·aso, com couhecimcntn elo Cou-
scllw Fi~cal r. da assemhlúa geral.
Art. 6\1. O (;et·enlc será l't)l.rihuido com n •Juantia que lhe l'tit·
marcada pela Directoria c approvatla pel:: as5cut!Jiéa gemi.

CA.I'I'ITIJI \.

JliiS I.FCIIOS, IJI\'IIIE:'WO'i E Fli:'illO DE HE'iEil\.\,

Art. 70. Ha inlportaul'i:t dos !unos liquidos l'lll c:atla semestre


sr clc:cluzirào li 0 / 0 para futHlo dt: ro•s:·na. Do n:-;taule rar-se-ha
tlividcwlo ~o~ al'cionislas.
Arl. 71. O fun1lo de rPset·va, dll que trata o <ll'ti~o auteeeclpute,
é t)Xclusivamcntc tlcstiuado a t·ccoustiluit· c amparar o capital
1·.\FL! Til O. \1 I::

so:·ial c:u:111 a qu<ll~·-'ill•'r p:·:·da; '1 :·r: Irra••;, •: a sua :lc:!'lllll!ii:H:;iu


11:\n ,.,.,,arit. <'III<Jll:llll« 11:1" al•':::.:ir a 11111:1 '-Olllllla t'ljlli\alt•nle a
:;o"/.. du capitaln·aliiado da r::li\a .
.\l'l. í2. A ÍIIIJIOI'I:!IH'i:l do I!IIHIO d,: l\':-<'1'\'a :•od<'l':l iil'l' r:niJii'C-
Fada, Lo!al 011 pan:ialllll!lllr', t'!ll !iL11Io' de d:\iria pulolir:a do 1111-
pnio; o j<'l'a ilro\·euit·nl!: ,;,.,,,,.: liilli•t:i Sl~ra al:<:llllllllado 110
111<':•1110 l11111lo !I<: l'l:Sl'l'\'a, alt: lj\H! C:•lC: allillja O III:IXiiiiO es!:till!-
let:ido.
Art. í:l. S•: il:tll\'<'l'l::n perdas rtue d:·sl'a.'IJIII!III o eapilal, <!!11-
quaulo I'Sl<' n:"w 1'<11' iuie::raillll'lll<' r~:stall<'le< ido, u:"w se di,lri-
llldr:lo di\'id<'lllil<s.
,\ll. íí. Ih dil'ide!ldu; ,,., f'tJIII<:r·::rao a dislrilluir-s<' depois
d•: 11111 a111.<1 de íiiiH;,.iou:ttlh:llio .:a C:li:~-:1, de a: cill'llo ,.,.111 o
J'l'l:<:t•ituado 1111'. art.o;. íO r: í:l.
lh dil'ill·u.!os :.r:r:t<J I"'''"' i<w; :n::z•:s :k .la!!<:iro c .lul:1o de
,.ada an1:o.

C.\I'J'ITLU \1.

IJISI'U·l<.:ÚES r:EI\.11> •

.\rl. íil. A Caixa coutarú o seu alllltl soei:tl do 1.. 0 li<' .la-
ll<'iro a :H de llt'ZCtllhro .
.\rt. í!i. Todo o al'eionbta IJll<' ''' :tll"l'llt~r l.t'lll o dirP.il.o
ti<- tlepositar uo n•specti\·o r<'~-:istro as at·çües que Jl!h''llir, para
lhes :;cre111 !!liYi:t.dm o·; •liYidenrlos para o lugar que tl<'siguar,
pdo 1[11<' a Caixa n:·"' pet'<'eherit e~ttnlnissfto alc:IIIUa, llal'cudo
miiiCIIk a pa;.:ar-"e tias despczas <la n~nH:c;sa.
A ri. íí, A Caixa podPra possnir ctlilieio propl i o para o t:sl.a-
l<í'lccimeuto tlt: suas opr:ra~õcs.
Art. íB. Os hcus ntol'eis, sernovt:utt:s ou de r:liz, recehidos
JWI.t Caixa e111 pa~allttnlo, coudlillloria oujudil'ialllll'lli<~, se-
r;lo Y<'lldidu:; !JII:tl!do a llirel'loria jul:,ar c.om·ellil'llt•·.
Art. í\1 •. \ llin•r:tori:1 prot·nr:trit selllpl·:• l!!rlltill:ti' auliga\ei-
IIICIIIt: ,, por lllt:io de arhilros, quaesquer t'Oil'<'sla•;üc::; rp11: sur-
;:ll'!!lllllfl t'OI'I'I'I' dos ll<'gtwins da Caixa.
Art.. HO . .\ Hir.•ctoria lir·.a autorizada a r<'!JIH:rer ao GoH:I'-
no " mai·: podert's do E-;latlo tptaesqucr t:ledi<la.; que julgar
eonvenientes para ncllito, seguraw·a e pl·ospt•rida<le tla Caixa.
Art. Hl. Callr: ú IJirce!ol'ia o direito (ic julgar o proeedilllf'll-
lo rios I'IIIJll'l';,(ados tia Cai~a. u:\11 só quaulo a·• modo por qut·
pn·eur:ilt:l't'lll os dt'H'rt:'' tl•· sr:u !'ar;:o, COIIIO ao :;•~:illo que dr-
\'f'lll g-uardar a re;,pt!il.o tlr_: todas a.; operar_:Ü<'; c das pessoa,; 1!111.'
IH.:lla:; forc111 inlen:ssada ..;.
O rr•gnlaulelllu i<llr•riJo <lclt'flllinar[l, :ll.t'• onil<~ fúr er•lllpalil'el,
o modo pratico poi' !JiH; t!ei'C ser r•xerddo c-L•: direi! o da Ui-
recl.ori.·•.
Arl. H2. E!ll qdaiqn 'I' l':t~n tlt~ di-.:~olu~:fio ti:\ .As:=;oci;Jf':1o, Plll
qur• se prol'<·rkr:·l :i sua liquiil:\t;:-to, c•ntl'orniC l'<.ll' deliilr:rarto
pela assemhlua !'.<:ral, C.<Htlinú,J r:sla iuve·;lida t!r: lodos o.s po-
tlr:n:-; ,. estJC!'ÍaiuH'IIIe rle appro· :11 as corllas ti:: li<plida•:üo e
dar a I'I'SJH<Cti\·a quit:lf'fiO.
Arl. S:.l. Se a :1s;emhlt\a ~~r'l'.d n;lo elw;.:ar a re1111ir--,t: para
tratar da tlis,olllt.''io ria Associar::'"· 1111 Sf', l'ellniudll·W. na•1 ilr•li-
ht:rar suhrr: o proees:;o a Sl'~uir para lalli•n, cuuqr:·,:" llir,;<:lo-
- l'AIITE 11. Ht>
9!4 ACTOS DO PODER

ria e Conselho Fiscal promover<~m cumulativamente a lir{uí-


dação judicial, na fórma d1'S arts. 3~4 e 3iJ3 do Codigo Com-
mercial.
ArL. 84. São.conf'eddas ao ~tutor da idéa c~ incorporador da
Caixa de Auxilias, Pcllro Ernesto ALuquerque <le Oliveira, que
assigna os presentes PSLatutos, como compemação do seu tra-
balho, oitocentas ac~iões hcncfieiari~ts, que ;:ozarão de tl:das as
vantagens (~ direitos igu~\r.; ús r{He fonuatil o fundo da Caixa,
e sendo independentes das vinte mil, que constituem o fundo ca·
pita!.

CAPITULO XII.

DI~POSIÇÕES TRANSITO!UAS.

Art. So. Emquanto não forem emittidos os títulos pel'ma-


nentes de acções, se dará aos accionistas cautelas provisorias
para os representar, comprehendendo cada uma todas as acções
distribuídas a cada accionista, as quaes serão substituídas pelos
referidos títulos permanentes.
Art. 86. O incorporador da Caixa de Auxílios, abaixo as-
signado, fica autorizado a impetrar do Governo Imperial, a ap-
provação defites estatutos, e aceitar ..as alterações que, por venM
tura, hajam de ser feiLas, não prejudicando os pontos capitaes.
Art. 87. Depois de approvados estes estatutos, o incorpo-
rador da Caixa nomeará a Direcloria, o Conselho Fiscal e, de
accôrdo com a Directoria, o Gerente; convocará a assembléa
geral d-os accionistas, a quem dará conhecimento dos seus actos,
e a qual poderá tomar q;HU~S({UCr deliberações que julgar con~
venientes, de conformidade com os presente c; estatuttts.
Art. 88. Com a aoprovação dos pt'eRenles estatutos, fica o in-
corporador da Caixà autorizado a solicitar do Governo Impe-
rial a comrctente carta de antoriz~,ção para a sua installação, a
satisfazer as respectivas desrwzas e a oceoner a tudo o mai:; que
fõr necessario para a installaç3o da Caixa c por conta da As-
sociação, e para que tenham começo as suafl opAI'açõ~s . - Hio
de .Janeiro, 15 dr• Outubro de 1~n;1.- Pedm E1'nesto Albuque1'que
de Oliveira.

DECRETO N. 005~ -DE 18 DE DEZEMBRO DE 187õ.


Dispõe sobre o julgamento dos:ag.gravos c earlas testemunha·
veis per::mL~ as Relações.

Attendendo ao que representou o Presidente da


Relação da Côrte, c Tendo on vi elo a. Secção dos Ne-
gocios da Justiça do Conselho de Estado, Hei por bom
Decretar o seguinte:
Artigo unico. No julgamento dos aggravos de pe-
tição e de instrumentos e cartas testemunhaveis, pe-
EXECl"TIVO. nI fi
rante as Helar~ii;:s. se oh,nr•,":tt·:t ;t kroislacão anlt'rior
ao fJPcrPtn ntll;lfl'O cin1~o mil seisrl'illo~ e tlc.zoito dn dons
de l\laio de mil oi!oc:•nto' ,~r·teni·; c· q:t:llro, IJttü!ir'a nc.:ta
parlr, 1lcrogailo.
Diog-o Ynlllo Cwaic:1ttli d.: AlitttqiH'l'IJW', Llo l\lcu
Conselho, l\linislro c Secretario d1• Ec:ttt.lo dos Nt•go-
cios da .Justiça, assim o l.1'11ha r~n!cndido n faça ü'\C·
cutar. Palacio do Hiv ue Janl'iru Ciil dezoito de D.:-
zembro de mil oitocentos sctenla e 1·inro, rruinqua-
gesimo qn:uto da lndcpt'llill'nt:i:l ,, tlo lmpcrio.

Com a rubrica de Sua l\Tagc.·\ladi~ o lnqwra;Jor.

Diogo Velho Cavalcanti de Albttquerque.

DECRETO N. ()(){H)·-- p;· ~~ DE lli',ZE\IIIIIIl llE li:l7:i.

Proroga por 111ai:' um anno o prazo li:~.atlu a" \'h;:o!Hk 1le l!ar-
haccna para a organiza<;:1o <.h Col!lpanhia dcslinaila a I~ vrar
min~s de carvão rlc prdra nas JII:II'Q'<'IIS rln-l'assa-llnus-. Prn-
villl'ia d<' Santa C~llial'in:t.

Attenrlcndo ao qu:~ Me J':•qu·rl''l o Vis:·nndt~ de Bar-


bacena, 11:·: por he:n Prorngar jHJI' 111<1i~ um :lllno o
prazo de oi lo m,z,•s coJt:·:·d:do pelo J);•rTI'Io n." :'i\lt:J do
J."dn ~l:iiodestcanno, p:11:1 a otganizaç:io 1h Cmnpanhia
destinada a l:ivnr tninas de carvão d·~ pedra n;~~: lllar-
gcns do--P:1s::a-Dous-, Provinda de S:!nl:i Calharina.
Th~tmaz Josó Col'lho de Altncith. do l\I;•u Cnl!sr:llto,
Mini~: I rn I' Sccr('larin rlc E·l:;do dos N:·•-'~:ei;l,.; da J\uTi-
cultura, Commct:cio c Oh: a.; Publi::a<':lssitlt o t,~;;l!a
entendido r faça cxr•cul:lr. l'al:ll~io do Hio de JanPiro
em dezoito rle Dnzemhro dn mil oitocentos sr•tcnla c
cinco, quillqua•rc,imo qtwt·fn da lnrl,..pcnrknria •: rln
lmperio.

Thoma.= José Coelho de Almeir/(l.


DE\:1\ETU N liOliii ---lHe 1;-.; n1: IJJ(Zl·}l!llitl nL lfl/:i.

C"li~t·tlt' :tulol'i1.a~üo
a Cunl•a, l'iulo & Colltp. para iueorporarl'lll
UJHa cotllpatthia de :-;cguro:; de l'I'Jllissiw do scrvit:o Illililar.

Altt·ndellllo ao que l\ln requt'l't·ram Cunha, Pinto t\:


Co111 p., c Tt'IItlo ouvido a SI'I'Çiio dos Ncgociüs do l111periu
do Cun,;t•lho Je E~tado, H1·i por bem Concedt~r-lhes
auloriz 11)0 para ineorporan•m lllll<l r:ump~nhia de• se-
giii'O~ t.k rcmi~sJo do SiT\'it;o do Exercito.
Thulnaz .Josó Coelho de Allnt•ida, do l\leu Conselho,
Ministro e Secretario dn Estado do' Negocio,; ria Agri-
eulturn, Commercio 1: Obras Publicas, :1~sim o tenha
!'H tendido c faca executar. l'alaciu Jo H.io tlc Janeiro
!'lll dezoito tle • ))pzemllro d1• mil oi tocenlos silleula lJ
cinco, quinquagt•:<illlo quat·tn da Indl'pcndenr.;ia e do
llllpl'liu.

Com a rnbri1:a 1l•: Sua :\l1.~'~'lade o Imperador.

1'houwz José Coelho de Almeida.

llECHETO N. liOtií- llE 1:-\ 01' ngf.EMBI\u nE !Hí;J.

l'roro~a por duns :ulllos mais o praz11 lixailo na clausula :!.•


lio Deen::u 11." 1630 ti« ~:-; 1k :;l>Yt~IH'II'•• tk 1H70 aos Baehareis
.lo-:~ F\;rlllllalo d:l SilYt•ira llult:;t" e Geraillo da Gama lklll.i~s.

Allcndcndo ao que .Me t'l'IJilt~l'l'l'<llll os Bacllarl'is .José


Fortuna lo da SilvL•ira Bulcüu e ~;r:raltlo 1l:! Gama BPntos,
Hei Jlor bem Prorog:u· por dou-; :l!lno.; mais o prazo,
marcado na elansula li." do Deercto numero quatro mil
sl'iseenlos e li inla lle vinte e oi lo ele Novembro de mil
oitocentos e setenta, para a medição e deman·açã'l dos
terrenos em que dl'vem minl'I'at· ;1a comarca de Taubaté,
Provincia de S. Paulo, e cnu1primcnto Lias demais exi-
genrias 1:onstantes do ])ecn~lo llll!lll~ro quatro mil nove-
centos c cinco de Llezaseis llo i.\brço de mil oitocentos
setenta e dous.
EXRCUTI \'0. !H7

'rhomnz Josó Coelho rln Alllll'ida, do 1\feu Consolho,


:Ministro n Soerrtario tlr~ Estado dos Nr>g·ocios da A~Ti­
cultura Commcrcio c Obras Pnhlicas, assim o l.ntha
cntencli~lo c faca exrcnlar. Palaciu do I\io tle J:lllciro
rm dezoito de· Dt'zcmhro tle mil oitocrntos setouta o
cinco, quinqnag-esirno qn:1rto d:1 lndepcndencia e do
lmpPrio.

Com a rnbrir:n rlo Sna l\lag-P.s!ade o Imperador.

Thomaz .To.~é Col'lho di' AlmPidtl.

•.'7\-f~.:.F\~P,·;".\ ·('. ,r.-..r.'

nEr.HETo N. oonR- n~-: tR Jll\ nEz1n1nno n1: Hmi.

Proro;.:·a \101' dons annos o prazo lixa• lo ao Raeharcl i\laximiano


de Souza nueno para Pxplorar mina-; rir~ ouro 110 mnniripio
de r:naraparim, Provilll'ia dn E-;piril.o Sanlo.

A Ltendendo ao que Me roquerou o Bacharel Max:imiano


de Souza Bueno, Hei por bem ProrogaJ' por dons annos
owazo marcado no Decreto n.o f:i4H dt) ~1 de Setemhro
de 187:{ para explorar lllinns de ouro nns cahr•1:eiras do
rio Jacú, no município dr> Guaraparim, Província do
Espírito Snnto.
Thomaz Josl\ Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro r Set:retario dn E;tado do~ Negocio~ da i\.!!;ri-
rltltura, Commercio n Obras Publicas, assim o tenha
entendido e faca execnta1·. Pal~r·io do Hio de .bnriro
em dezoito rle 'Dezembro de mil oitocentos 'ctenta e
cinco, rrninryuagesimo rruarl.o da IndepcnilPnria cdn Im-
perio.

Cülll a l'UI!ricn tln Sua 1\Iagrstadn o Impr:r:Hlor.

Thomaz José CoPlho dP Almeida.


Ui8 ACTOS llO l'llllF.I\

Appro\'a o contmelo ePiehr~do para o 'ct·vi!.;o tlos esgotos nos


h:tirro; de Üo.Íaf-ig·o, parle do de Laran.~riras. :-:ugl'Ilho Velho e
S. Clil'i;[tlY:Io, na l'idadt~ tln llio <1" Janl'iro.

lit•i pr,;· lw111, tlt• ro:tftH'tllitLuJ .. com :1 l'l:;nsttla 1." §H.


tio <ontr:ii'L! do \ inlt: t' ;;eis di' Abril d:· nlil oitocentos
~~int·ot•ttl:t t•;;elt•,e Tt·ndo emt·:t;:si :,·;·:ll;:'io o l:tudotk oito
dt• Novt•JnJ,ro pl'O\ÍIItll iindo, p,ol't•ndtl pel:t~ Scrçiics
I'PllllitLts do littpt:rio ,. .lu;: i iça do Con:::·lllu ,!c E~tatlo,
A['p;·l,·.ar o Ctliiii':H:t.u, qun ~'''Hl t•.·:!e h:tix:t, rl'lt:hrado
rtut a Cumpanltia l'tiil t!:• .l::~t,·ito Cit~· lntpl't~\'Cillenls,
[llll:t O ''1'1'\'il>l ti<' l'.'i"O[I!S llft; h:!ÍI'l'll' dt.' Jl:![::i'n•w, ll:tl'IP
<lo de Lar:tn;~:·i:·a::, i\.itf~·,.nilt) \'t:li!:,c S. Cl:t·i~tm:i", :H'si:t
ritl:~tle tlt•S. Sehastiiiu tln HiP d,· .l:tll<';ro.
Tllt:m::z .lo:.(· CPt·i!w tl1: ,\I t•id:t, do 11lt·tl Cnn:::•lho,
Ministro e St•erl'l"l'ÍO dn 1·>•-otlo tln·: Ni"!wi•l~ 11:1 .\·~·l'i­
t'llli.nr:t. Commnei:' c Oltr~ts !'n'llira:;. ,_,_.:imo !t'llli:1 en-
tendido ,. f:lra t•x:·c;;!:lt', p,.,:~:<·i·J d<t Bi '<lt• J:,nt~Í!' • t•m
tlezr1ito de De:,eml•ro tl:· mil ()i 'ot'<'J:los ;e:•\t•rila ~' einco,
quinqna;.:csimoqtLt!''o tl:i lnt!t•Ji''litlt·JJCia ,. do lil1pt'l'io.

Thomrt~ .Jn~1; Coelh!J de A lllleidll.

Conb·nctn (~Cl,~hr•a•=o ("th•o o ~lbtlist.c.·n e Secre-


t:u·iu ele Efi.l~nc1n GiirJy-; 1::1..-·~.:;-.n:ei~~H c:~a ..L~:~~?..·~cultttt•:::t-~
Ctl!UiltP .. (_•io P- fl>ht·o~ l!..,uE~~.it .. :as c_~ :ll. Ccnna•n1lbhl
111.in t~C .,.Jnneit•o Cit!~ B.11u~~roYen1.enlN (ln:t.'"U. o ser•
,·i~:o
lle c~~·ot,o~ noM })aÜ!'"i:"U~ t_lc :nto~af"ogo:) }Jinrte
do de L'll·nnge:•·~• ... J<:,,:;(~'~h<> ''(•Jho e !!i>. C!u•is·
t-o,·iio.

A Cmnzwnhia Rio de Janeiro City lmzn·ovtwtcnls Limited


obriga-se:
§ l. o A eslcllder o :1t:l11:tl sy,;ltil:la tL~ r·sgolos, ohjcclo
llc sua em preza, :~usan .. :u:lidt·-; dü E11~·euho Vl'lllo c S.
ChristoYão, os qua('s formarão u 'L" tliqricto; e ;:os tlc
Butafogo e parte ainda Jtão comprchendida tle Laran-
gciras, que constituirão o ;.;. " tlistriclo ~ construindo
F: X F.CPTI lll.

para cst,~ fim lodas as olJra;; IICCC~~:II'ia.'i a;; t::da1Jeh•!:i-


Jili'l11o de ul!l ::y~lrm' co•::pl<'lo de ü''lolw; dos pretlws
cx:islenl,•s no., :;!>~Jrt·di!•·: di:~f.1·il'los. de conf'orlllidadc
com a:; rlauslll:l:: : di.:ufn ··:;! 1 cifirad:J.: t' ront ~·s pla-
nos c nos linJiil':' já ap:·:•c:cni:ILlos :;o Gi1"1't'l'llo Irnpc-
rial. Os referidos planos :;t·rJo rui;ri,·ado·> pelo Enge-
nheiro FiSt"il tlo r.ovrrno. e r t•st i f:. ido' :'i C(Jrllp:lllhia
em cópias anllit•nli,-:1 :, •·t·la:: qu:tt>.: sn:io t'\<'t'l!l::da:; as
dita.-: ohr:JS.
§ 2, 0 0 Si':··. i1.:o d1!; :.·~·:,liJS I:OS ft.'' e·;." tli:;[I'Írlos (S.
ClJris!uvão, Erigcnlill V: ilt·;, Bol::l'w·.o c• L:l:an:~l'ir:JS)
f';l:··:, IJ:1: OI' :i:di·I'Í;: I':·:: ':111 •lll!'li/0' cllhf.t'iT:!IIi'OS, d('S-
linado:: :1o t'Si'P:t:llr:;l<· ,:,, •:1:11;'r Li'' 1'··:·:11·s ,. :1;;·u:1:: ::l'r-
' i úa s.
~;:,o Ernra•i:1 tlislt!l'io ct'l!'ll'lli:·-:-t:-l!a, Ira-; proximi-
i!ar!l'sdl' iilal', c no ponto l!l~i-: C•J·Iri'IIÍCi!ll', 11111 e:[ i lido
para df':c:infPcç:}o 1 !'<i:•!J•'L l:i:''('illi• ria•; :nal'itil!:ls tles-
l.iuada:; a eleva;· as J~J·til'l'Í:J: da· : :IJJ:Il'il: d,; 1 enniiio aos
l:lllqtlf'>' tl1~ dc:'Í'Ii'•···r:io .. \ f,,,.l',l ,; r:; m:t:·hinas nno . wr:t
inf'l'l'inr :1 t:; ,.a,alks.
~ 'J.• " O fillltln 1la:; t::i!'l:il':ic: :i:• 1'<"111 i:!o i],Js malcl'ias
frcaes SI'JÚ r~t:!lwl:~ridrl r:! Pi;:•! inf'1Tior ao ponto mais
b:li\O da supc1·!icin a c.-;·~ol:Jr, de morio 1[111', cn1 parte
algnma do distrii'lo, un:tu;.[;l porçiTode l'llcanat!!CIIlo
gl'r:il ott p:1rcial sr :u:hu na s11perlicicdo íetTcno.
§ :;." As m:tl,·t·:1; i·!lll;!d::·: na:; l:ii;·in:l: tla; /:aliii:JÇifcs,
ilL'.\'I'l':ifJ cltcp::1r o iiLii:i Lrn; n jtu! i·.·,,[(!; l'::mar:r:: dt: rcn-
ni:io nos edilicins da:; lltêli'lti:l:i.-:.
Para esse fin1 snrão :1dopl'!d~:.•: o~ tk,~liYI'S c tliamctros
ncce~sarios na:: g:~l:'l'i:J~ Jtli' ·t!'::s c cr:1·ananwn!r>s gcra 1•s
c pan·iat·,~.
~ li,'' Além tlisso conslntir-sc-IJão, rlc conformidade
r,om os planos prcri·nnrnl:' :l['l'c.w:lf.:lll()o., e no~ pontos
CllinJi:::lll[CS tlos COlliii!Cifd'l'i Jli'ÍiiCÍj::ICS, dt'lHISÍ(OS
u'agua CO!ll 0 lim dn Jll'fl:lít. il':'!ll rfUISS!'.~ I' 1'\'ÍI::I'' aS O]J-
Sif!!CCÕCS n:1 rt·de snbl:.l'l'al!"::.
Par~t cs:;1' elfeilo l1a\'I'I'Ú l':il.r:11L1' l:~t.·r:!f)·:, l'l>'l1 J·Urt:~s,
nos COJllluctorr•o, c Y••nlil:tdor('::.
Nenhuma alll'rl11ra, por: m, far-:;1'-II:J, ~em o i'Oillpc-
tcntn ;ipp:lrellto de dt•·;infc:·çlo.
§ 7." OraporS,T:'t o :no 1 orc:-;1;lusir:illlC!lll'e!!lnJ'I',Q·ado
parn cl:~rnr as mat•·r·i::s i'·.C:it'·'· • -
§~L" Nn.c cyli!!drr; de d.•.·:idec~·ão ::<'!':lo '·n:pd:•s os
rcag<'lllc·s clt!lllÍCo·: qne f'on•:11 on IJiliJ IJ'itli:llll::ido l'!ll-
Jil'<'ga~los no~ d\slriclo;;qtw .i;'ifun_ccionJIH; pw!cndo-se,
lodavw, adnull.tr novo~, se a praliCil do scnir.u o cxin·ir
e a cxpcricncia demonstrar sua uI i! idade. · "
!1~(1

~ \l." Q...; liqniilos antps dt~ srrrm lan1:adno; :1n mar


SC'r:io filtrarlos.
~ 10. l'nra esse nm serão o> tnnqurs <le prer,ipilnção
diYidirlos em dons comparlitnrntos, em nm dos qnaes se
ciTcclnará o deposito do pruipit;ul", e ctn outro far-se-
ha a liltracão.
~ H .. N"os erlilicios d~s m:H:hin:ls 1taveri1 v:dYnlas c
cmbocatlnras para o mar, di.sposlns eonvenieutement.r.
~ 1:2. SótnC'llle Sl~l'Ú permillido lat11:ar os di'Spnjos ao
mar pelas cmlloradnras (!lo(lds oatlets) rm oerasi:lo d1)
:1tur:ulas <lll gro.-;.sas clmYas: <'lll qnalqlll'l" onlra con-
tlição, nnuhum liquido irú In :111 tnar :-:l'nãn dl'pnis de
dc,;inl'1~r.tado I' lillr:Hio.

li.

Oh r ip·a-'c mais:
~ l." A r,nllor.ar :\ s11:1 l'lt'la no.s prim,·irn:; andan•.'; df'
lodos os prcdios de so!Jl·:idll, nn t·avillll'ltlo IC1T1'0 dcsl,•s,
e nas casas di)IIO!lt i nad:ts li)l'l'l' 1:', lt<~j 1: t' \i:; t l'lt ks, nu que
para o futuro se i~dilie:ll't'lll ill'ltltn dos dito:; litttitcs,
sejam rssrs pr<'tlios -pnldil'us ou pari icularr.;;-no lll.!~ar
mais apropriado c rscolilido de combinação rom o pro-
priclario, um rano para rk.;pr.io (soil pip<•), o qual será
tlc hano Yitlrado por d1·ntro ou !'erro fundido galn-
uisado, de f]Uatro pollt'!/:lllas 1l1• di:tlllnlro; c um si pilão
(~ypilon trap), Lle quatro polll'p;adas tl1• diam<~lro, r·um
:1s respi'Ctivas b:tr.Í:1.<; (rcr:Pplaelc).
A adaptar :ís referida-; l)'u·ias IH! rect~placulo:;, pa.c;antlo
o Go·;crno o respectivo r·pstn, um apparl'llto llc latrina
do sysl1'Il1a .Jcnning's patcnts inorlorous, 011 outro mais
aperfeiçoado; c iH·:!t assi1n um tieposi lo 1nra :u-\·na com
a competente canalis:u::To n mais accc.;sorio~.
O pag:nnenlo do apparl'lho e mais obras para o sup-
primcnto d'agua f:11·-sc-ha por ullla t:1bclla, previa-
mente approva<la 1wln noYernn, ronfonnf' arlianlc sn
declara.
Jlica r~ntenilitlo qun o supprimento d"ngua nas latrinas
pertenee :10s proprinlarioc.; ott inqnilino:; dos JH"r•clios e
bem assim que o privill'gio 11:! Companhia e a sua rcs-
ponsabilirlatlc, quanlo :'ts obras Pspr·cilit·aLlas nesta roH-
dição, só se rstcmkm :10 que diz respeito ú canali-
f\aç:lo e ao apparelho de lal.t·ina~>, St•m que neste se
comprehrntlam o~ :l<'rrssnrios intl<~pr'Jllli~Hit'.~ <lo sru
!lystcm:~.
F:XF..CUTIVO.

Os despejos das habitações irão ter aos conductores


das ruas por canos suhll'rraneos de barro vidrado do
seis pollegaclas de rliametro; não s1~1H.lo permiU.ido fa-
zer-se o es~1;oto por grupo;; e"\crclenles de quatro pre-
dios. Nc•sle ra>o o eoliPrlor rlevrrú ter nove pollPgadas
de cl iam rt r· o a 1é os cond uctorrs das ruas. Par a rssl's ca nos
serão lambem dirigidas :1s aguas pluvians, que rahirern
nos fundos das c:1sas e as das áreas üU palcos.
Todas as ;~herturas (i II!Gts) serão gua rnccidas ( tra ped)
par;~ ~erem convenirnlemnnle fechadas.
Os proprielarios dos preLlios, !Jlll', al{~m elo appa-
rellro que a Comp:mlria tiv1~r de nsscnlar nos ll11~smos
preJios·. rruiZ!'rem nr:dor numero de bacias on ralos,
}l<lgarão á l.L ltin a imporlaneia do rnateri;~l e mão
de oh r a.
N:1s reedifiéações on reparos dos predios, as recou-
strucçõcs ou concertos dos canos de despejo, prove-
nientes de taes circnmstandas, serão fl.'itos por conta
dos proprietarios.
Para (•sse fim a Companhia ot~anizar·á uma tallclla de
preços que, depois de approva(la pelo GovL•mo, Si'l'\'Ír~t
para regular-se a irnportancia dessa~ obras, con>itleradas
extraordinarias; c bem como a dos appnrellws de la-
trina, suppeimento d'agu:t e seus accessorios, a 'l're se
refere o período 3." do pre~e11te paragraplro.
Essa tauella ser:'t reformada de tres em tees annos;
mas emqnanlo uão o tiver sido, Yig·orarú a IJUe lloun•r
sido anteriormente approvad;1.
Se os preLlios não se acharem edificados nos alinlw-
mentos das ruas ou esteadas, n clcspeza com os encana-
mentos excedentes dn 20 metros de cxtcns:lo, desún a
pnrte exterior do predio até o ~dinhamcnto da rua, será
por conta dos propriet.arios; c quando esfes não pa-
guem a importancia da despeza, tlentro 1le t:i dias depois
de avisados, pagará o Governo, n quem ficat·ão subro-
gados os direitos da Companhia, para haYer dos pro·
Jlriclarios remissos a me~ma imporlancia.
~ 2. o A construir gratuitamente cincocnta mictorios
de louça, embutidos na parede, com divisões de ardosia
ou tijolo c cimento, c eobertos com urna pequena peça
de ferro galvauisada, nos ht~ares que o Governo desig-
nar, e de accúrdo com o desenho que, parn este fim, f1!r
approvado; licando entendido que todas as rlc~pPz~s
concernentes ao supprimento c eonducção de aguas,
cu•teio, conservação c limpeza correrão por con t<J do
Governo.
- PARTF. 11. H6
922
Correr;í lambem ·por con La do Govrrno rtna !quer aug-
.mento do numero dos mesmos mictorio~.
§ 3." A Companhi:l obrig-a-se a consfrnir nas rll:lS que
de novo se abrirem tlenlr•l llos limites marcados no
plano citado, todas as obras necessarias para c~goto c
despejo dos predios que nellas forem edificados.

111.

Sómcntc as ;1guas pluri:H~s qnr, rallircm nns úrras e


palCOS que forem calçados poderão ~1'1' •.• uJtlas ll3S
galerias destinadas ao e,;coameulo Jas JJiaLI'I'iaS fct:acs.
Para isso deverão ser cal,;adas as :í.re:1s n palcos, que
receberem aguas, em uma exlcusão mínima de nove
metros quadrauos.
A ohriga1;ãu de fazer-se este cnl,;amPnlo incumbe aos
proprietariu,;: a sua f'alla nu d1~11l11ra ne-ta obrigação
não in(]nirá Je modo algulll s•1brc a Coinpallhia, a qual
poderá fazer as obras ncccssarias por conta c risco dos
proprielarios, se, a\'isado' ['or annuncio pu!Jiicatlo em
qualquer folha diaria para o fazer, não o fizerem no
prazo de 30 dias; d1~Ve1Hlo a Companhia srr enllwlsada
no ele f() <lias pelos propriclarios, e na falta destes pelo
Govr~rno, o quallicará subrogado nos direitos d<t mesma
Companhia para ser indemnizado da l't'Sjiectiva impor-
tancia.

TV.

As aguas pluviaes serão esg·otadas separada c indepen-


dentemente do esgoto das malt~l'iJs r,~t::1es. E quando o
Governo requisite o escoamt~nto "'''o<ts aguas. sci'Viço
para o qual nenhuma prdcrelll'ia 11n111 privJI,·gio lerá a
Companhia, esta obriga-se a csgulal-a~, fornccenuo o
capital neces~ario e fncllllo :1s precisas obras, comlanto
que do emprego do capital po~st aur,~ril' um lucro equi-
v.dcute a 9 "/. ao auw,, 11ue o Gcl\crno embolsará á
Companhia por semestres c nas mesmas épocas dos
outros paga1uentos.
A Companhia aprescntarú ao Governo os planos das
nece,-sarias obras, c se, so1J1·e estes, nada resol venlentro
de tres mezes, fica entendido t[UC a Companhia poderá
encetar e executar os respectivos trabalhos.
EXECUTIVO, 923

v.
A Comp~nllia indt•mni7.:tr:'t os cnn,rrr;-u1orr~ das cal-
ç~das de todas as despez:!s rom a 1 csl:illl'aç:io dos .3alça-
mentos, c ans proprini:·J·ios dns prr•juizos que houvrr
C:iUS;IdO á SIJ:l p··nprierl;:de.
N:it• Si' Cllli'l!rl!'l';'t !"'I' rl:tnlnoc; ;]~O])!':>~. f!ll() llf!llYCI' de
flr>'lltrtn,·har p:tra ::.:,;,•nl:tl!:enlo o11 construcr:ão dos
c:tno·~; :nas ~··r.'1 l!IJr i:l·~·l:r ~ rrpcl--:1:: no Cê.lado em que
.sn .1r·!Javal!l anteri(lrmr·•Jir.
Quando ~s ca lç·Hias n:Jo Iivcrrm comerv:JdorPs. serão
r•s!as rrfnita~ JWI:! Comn:llllti~.

\'1.

A Comp:lillti·l cnnsl'n 11" a :.:1!:1 r::1sla todas as obr·as


construir, :IS macllinas c os appiiri'I!Jos q:w montar
ljUI!
para a c:.;ccuç:ío deslc c.mtrar:to. durante todo o tempo
do privileg-io; m:tn!.c•n<lo-:t; sempre em perfeito estado
de acçJo, excr•plo as latl'in.ls c rnidnrio3 publieos, con-
ductores r dcpositos p:1r:1 :1.t~·u 1.

VII.
O GoYcrno por sua p:-~rle oiii'Í':a-~r·:
.~ 1." A roHcrrler, i'Oillo ~~ow·;·rlidn tr:n. ú Cnmpanhia
c a seus snet·cs~ores pririlr:~io c•xrln~iro por 'i'! :limos,
conl:ldt·s da data clt'•'l<' I'Oilli'::cto, para que a mc'>ma
Companhi:~ faça c rons1'1'1-,~ ú ''I:l
custa dentro dos li-
mite< dc,;ignadm ,. alé ús di,:Lanci:t.~ marcadas no plano
d:1S obra-; pnr ell:t lirnudo e arcltivarlo na Scct'I'Laria de
Estado dos Negori1E da ,\!:\TÍcnl Lil!'a, C';:nmrrcio r, OIJras
PniJiic:t,.;, todas as ob:·as neC0"'al'i:l.-; p·:~ a a e·;l'r:nr,ão d·o
systcma p1·npo'l'l par.! cst•:<1to do;; pr.•.Jios rhs mencio-
nado; disll'ietos.
Finrlo:-; os 7,~ :111nos d,l privileg·io, [Wrtcneerão ao Es-
tado, se:•l inde;nnizar;:i(l :Jl!!Ulll:l ú Comp·lllhia, tortas as
oiJr:t.; conc;t.rnitlas, marltin1-; ,. app:ur·Ilws mont.aLlos, c
loch maL; m::le; ia I da c:nprr?.a, CJlliio l'XisLI'ill.e.
§ ?!. o A reconi!!'Ct'l' il:t Comptn!lia o tlir,•ito dr~. du-
rante o~ 7'-2 :t'lllO:> de pririlt''-fio, ~t'J clla porlcr r~ollocar,
reparar· on alterar· os cano;; e a[lp:1rell!og da sua em-
preza; devendo estabeleCI}I', ou f:t;:er c;;lahtdeeer, pdos
meios ~~ompeLcnLI)s, penas contra aqucllc.; que infrin-
girem a disposição de.;Lc paragrapho, alóm do onu~ da
demolição.
AC.TOS no POilER

~ 3. • A dar-lhe a propricdaJc de todas as aguas fil-


tradas r. estrume preparados nas madJinas c apparclhos
tlc sua em preza.
§ 4. • A pagar-lhe 11or semestre, nos primeiros Hi
tlias dos mezes de Janeiro e Julho tlc todos os anno~,
por que durar o privilegio, metade da taxa autorizada
pelo~ 3.", parte 1." doart. HdaLci n.• 71!lde28
de Setembro de t8r>::, ;'t razão de fiO,~OOO :1nntracs por
cada um dos prrdios sujeitos ao imposto da ilrcima
urbana, em 1pw o systcma <lc despejos s1· ;1r:har Plll
PXCCUÇãO.
~ 5." A du-\ltc, durante todo o tempo do pdvilrgio,
o direito de cobrar nas 1\l!'sma;; t'·poras lllarcall:is no
paragrapllo antcc.e,lenlc, dircclamcnt'~ dns proprictarios
dos predio.~ 011 1'1\ilicin-; não ;;n,iPi lo~ :10 imposto da
dccima urbana, a mesma taxa allnn:ll tlc fi(l.\000 por
catla um dos pretlios ou edilirir.~ r•m <fli'' o sy.~tnna rl11
despejo se achar em rxrr:n1:ão.
A taxa de q1w trata o:; L" da condi1::1n 7." !'l'rÚ p:1ga
ú Companhia, 1~mhnra n pr,·dio e.-t,•j:t por :~lu,C!ar ou em
concerto, nnLt 1 I'Z que nl'lll' .i:í ,. •l··.i 1 t'lll ll\f'Clli_'ãll o
systema tl1• de~pl',io.
Todos os pretlio~ on !'tliflrio' '1111' ['ara o futuro se
construirem nos limill'~ íll:ll'!·ad"' 1111 plano, licarão
sujcil.os ú llii'Sill:l Ltxa tl11 dito·;, 'L'' da ci:IUsula í. ", r· a
Coinpatlltia hr:'t Iwlll's a~ 1111~'111:1' oiJJ·as o n:ts mr·.·•illas
condic;ões do ~ 1. o(\;) clausula 2. n
~ ü. o A manrl:1r fazer o :-~lisUllll!'lllo d!tS predins ''m
que o systrma dí' di~S]ll'jos se :tcliar 1'::1 ,.,,·cuç5o, \li'los
Lançadores da Ht•t:elwdoria d(l l\hu;icipio, ronjuucla-
mentc com o lanr;amentll d:1 deeillla urh:tJW., ~: 11:1s t'•por:as
!'fi que es t c se fiz r r.
Emquanlo as obras de :nnbo~ os di!'lrir,tos não so
ar: h~ rPm r,om piei as, a Com Jl'lllli i:1 1Li r:í 111 rnsa l'll<'ll te
p:nlc ao Govr·!·no dll 11111\ll·ro "'' cas:1~ 1'111 1]111~ a-: mesmas
obras ;;e ach:trcm Clillrluirlas ,. o :•y,:il'llla funrrion:tr.
A folha para pagameul<i :'t Cnt:iJl:lllllia la taxa annual
de 60,5000, será o1·ganizad:t Sl'i'lc'' lr:tlnirntn JWio alisla-
lllPnlo dos predinq f,•ito pe'us Lanç:tdore~. 1'\r,sla folha
não "'1':'1 inrluitlo o pr('diP qtll' f6r Íllel'lldiadfl, I'SliYI'I'
em rui ua ou l'lll l'l'con.~ t rur1·<1o.
A Companhia só terú din·i'to :10 rece!Jim1~nto da taxa,
relati~·amenle aos prcdios e1n que o systcma tenha
funcc10nado rcgularment,,, e sem inlPnupç5o durante
tres mezes.
A satisfazer mensalmente a imporlancia do custo do
apparelho de latrinas cto systcma Jenning's patents ino-
EXECUTI Hl,

dorous, ou oulru mais aperfeiçoúdo, e mais acccssorioll,


conl'orme os prer;os da respr•ctiva talwlla, á proporção
que se forem collor::llldo 11o-; pn•tlios, de conformidade
r;o1u o ~ 1." d:t clausula 2." o dausula 26."
~ 7." A fornecer ú Comp:~rthia, lop·o IJllü se complete o
a!Jastl'cimento d'agua à cidath', durante o Lem~JO do
privile.!~io, sr~m Olllls :llgntll, Ioth a ::,g·ua tli'Cr!>Saria,
til ada do.; l'lll':lll:tllte!ILIIS d:t:; ruas, para o suppl'imento
do~ flus binas tanks, ,. l:tva~·em do~ raso.; e \;tlrillas, uma
Vl'Z qur) 11:io prr·juditpH:IIl com isto o alnsteeimento da
mesma cidade.
A permittir Lambem IJlW a Companltia st~ utilisr, para
o HleWlO lim, dr) todas as aguas publicas não aprovei~
ta•' as. de fontl's, riaclto& nu !'('galos dentro dos limites
d:1s IJ!JI':IS proposl;ts.
~ 8." O Gnvetno obriga-se a entregar e empossar a
Companhia dos tt'ITenos Plll qtH: de\em r;er collocadas
as casas <lo lllachill:t:i e embocadura~ para o mar (oullets)
nos dou~ dislricto' I, r,." o :i."); sendo para o !r,." dis-
trirto (Eugenho Velho e S. Christovãol, o tL~lTeHo que
fica na rua do Imperador c e:iljuiua da travessa do
l\l!'llo, com 3:) melros de frente, ua lr:tYessa do l\Iello.
e fundos ató o mar, com l'aculdadr~ de poder a mesma
Compauhi:t atenar a parte do mar dt~ LJUe carecer;
e, para o;;." districlo (Botafogo), o terreno que fica
en trc o llllll'I'O do Pasmado c o ma r e proximidado
deste na exteu~ão de 220 lllelros, beirando o mar, com
a mesma faculdade do alt•rrar a parte do mar de quf~
t:arocer; sendo os dons sobreditos terrenos indicados
com tinta encarnada nas plantas rubricadas pelo repre-
sentante da ComtJanhia t'lll data de L" de Setembro do
187:5, c pelo Engenheiro Fiscal do Governo.
~ !L • A concede!'. por todo o tempo do contracto,
despacho livrt' dos direitos de importação e expediente
a todas as machinas, apparelltos, utensi~, ronductores,
canos, tanques, e bem <•ssim de todo o material ne-
cessario á construcção c conservação das machinas e
obras propostas, que tiYer de importar de paizes es-
trangeiros.
A mnsma is1'11t;ão de di rei tos<) <'X pl'd ien te, nas mesmas
condições, srTú collt'cdirb no despacho de carvão de pedra
e agenlr•s ou lll()Íüs chimir~os destinados ao uso das
Ht<Jchinas o apparelltos de de:,infPcção.
~ 10. A conceder igualmente Jespdcho liHe de di-
rt·ilos de exportar:ão de todo o cstrullle que preparar
nas suas maellinas, e fór exportado para paizes estran-
geiros.
926 Al;'!'OS IlU l'UDER

~ H. A fazer com que as n~spucli vas autoridades


auxiliem a Companhia, a fim de que spjam punidos na
fónna da Lei to1lós aqüdles qu;• tle~1lruirem qu:~rsqner
obras on p'raticarem qualquer ~;cio Ll:· qne resulte Llamno
aos esbhelecitiH·ntus e obras d:t l'lttpreza.
'l'aes obras serão, duraule o tempo do privilegio, con-
sideradas como obl'as: crlf'nccnte~ ao Estado.

Vlll.

A' Compauhia 1:. au~ ôl'llS prcposlo:;, lugo que se ucr


JH'incip·io ás obras, a cuj:1 <~ouslJ'lli'l~ão su obrigam, sPrá
franqueauo ue dia, com aviso de 2'J; l1oras de antece-
dencia, entrada Pm lodo~ os pret!ios I\ cdilicios pnblicos
ou p:1rticul;:ri'S, áreas, quinlaes c ehacaras, cawpos r,
mais lugares por onde houvcre1:1 d'c pas,ar ou l'l't que
tiverem de fazer obras eonc<'l'lli'Hles ú <•tll]H'I'Za . a lim
de LJUC ell,•s procedam ú coHslruc~<io ou a~senlanwnto
dos condur:tores, eanos d<) de.~prjo>', Yalla~ de esgoto, lJ
mais obras necc,;;sarias para a exrct11;ão do systcma
proposto.
As obt·as <la cmprez:1 st~rão i nsnect:ionadas por um
Engenheiro Fiscal de nome:u;ão do Governo. Ao mesmo
Engenheiro caberá pro\'idenciar, nos li mitos de sua~
atlribuiçiks, .para quc a Companhia nenhum cstoryo
encontre na cxecuç.ão do.c ~il'llS LraiJal!ios.

IX.
Depois de promptas as obras, ninguem, sob qualquer
pretexto que srja, poderá oppor-se a que dtli'<IIILI~ o dia
os prepostos da Companhia as nxamilll~:n, co11certem e
limpem nos prcdios ou edilieios em que se acltar1~IU
construídas, on por onde passarem; sempre, porém,
com aviso previo de '2~ Lurc.s, c procurando a Compa-
nhia combinar com o propridario ou lllorador uo predio
a hora mais conveniente pat·a o,; exames c cow:crtos,
semprll que isto fór ['Ossi vl'l.

Os prepo~tos da Companhia anda1·ão sempre muniuos


de um titulo passa1lo pela mesma Companhia ,. authen-
ticado pela Polieia, que scrão obrigados a exhibir
quan1io se a)wesentar,~m em qualquer rasa c llli•S fôr isto
exigido pa 1·a us c~~os das 1luas cond i;;fíl'~ an tl~Cellen te~.
EXECUTIVO, 9~7

XI.

Nos canos Llc despejos uas ltabita1:ões será permittido


sómentc larH~;~r· as materias fecaes c os liquidas de
qualquer natureza que sejam llo uso das casas.

XII.
A lllma. Camara Municipal providenciará sobre are-
moç:io do lixo das mesmas casas, ;~ Jim de que não seja
lançado nos canos uc despejos.

\.lll.
Qna ndo acon tt•ça par ti r-su, obstruir-se ou i nu ti lizar-se
qualquer cano tle .tlesiw.io, ou qualquer obra da empreza,
o morador do prPdio, t'llt qut• i~to :H'onlecer, deverá, sob
sua re.;pons:Ibilidatle, maudar immedialamrntc dar parte
uo act~ntecido ao Fisl'al ria I'CSJH'Ctila freguezia, para
procrclcr de conformid tde com as po,.;tnras concernentes
a estas obras, c entPlldl'l'-se com o Engenheiro Fiscal
SObrP a.~ ll'clalllaiJiPS OU C.<illllllllllil':ti:Õf'S tJUil IIW di'YCreffi
ser feitas. Ynri!icallo qtll~ a avaria foi )H'OCNl1'nte de
falta do morador, 'et·:l este obrigado ilentro dt~ -!;i dias,
a indPmnizar a Companhia fb importanci:ILLis ubras que
se tivPrt~ll! feito para p·k o c:1no •'lll estado d10 func-
cionar; ,c, pon'•1n, st~ ronh1•cer q uc :1 a\·aria procl'de 1le
má e. nstrucç:io da-; obras, ou de qualquer defi'ito das
p1·ças e:npn~.!2::11las, ou dtJ ontra r:tu~a allwia ú acção do
mor:1dor, to1las as oltras que se fizerem s1·rão por conta
da Companhi::; sendo esta mull:td:t, se no prazo de 2~
hor·as depois de avisada, não tivl'!' encetado os con-
certos, em quantia equivalente ao valor da obra que fôr
necessaria.
XIV.
Fica expressa e positiYam1mte ajustado entre o Go-
verno c a Companhia, que no caso tle nfío ser su!Ticiente
o capital on;ado para todas as ohras e serviços a que a
Contp1nhia s1~ l'Olnpromettc, será m;ta obrig:tda a aug-
mentar· o mesmo C<lpital, tanto quanto fô1· ncr,rssario
para o rlito lim, Slllll que l'Sla obrig-ação importe elevação
da taxa ou de t[uarsquer onus para o Governo, ou para
os particulares, além uos declarados no prcsen te con.
t.racto.
.II:TO:; J)U I'UIJI\R

XV.

A C'Hllpanltia serú olH·igad:1 a fazer adoptar nas obras


qu1~ dur:lltln o tempo 1lo privil('p;io tiv,•r dn <~onstruir,
todos os melhoramentos, qne como l:lCs for,•m rcco-
nhPcidos pela expcriencia, e l1ou verem ji1 sido aJ mi ttidos
em Londres, ou em outras cidades importantes, c nas
que funccione systema identieo ao que, em virtude deste
contracto, se vai esta!Jeleerr para o esgoto !los citados
d istrictos.
XVI.

Pela falta de preenchimento Lias condições do con~


tracto, o Governo terá o direito de cominar multas de
um a quatro contos de réis, as quaes serão cobradas
executivamente.
XVII.

No caso de tjuercr o Governo IJUe alguns dos seus En~


genheiros sejam insti"UiLlos no que fór relativo ás obras
que, para desenvolvimento e execução do systema, se
tiverem de fazer, a Companhia lhes dará franca entrada
em todas as obras da em preza.
XVIII.
Para garantia deste contracto, a Companhia depositará
no Tlll'souro Nacional, sem pagamento de pt·cmio pela
guarda do deposito, 20apolicesda divida publica do valor
de 1:0006 cada uma e juros de 6 "lo ao anuo, para os
casos dr multa c rrparação de ohras a fJUe esteja obri-
gada por seu c.oulrarlo e st' reen~e fazer, rc~ervando a
Companhia par·a si os juro~ das tlilas apoliees; dL~VCtHio
estas ser restituídas decorridos que sejam tres mezes a
contai' da ultimação das obras.
\IX.

A Companhia dará prinl"ipio ús ohras do seu contracto


se i~ llli'Zt'" tlt• llPis d ~~ I h e I e rem si do en !regues os I erre nos
em que de\·em SI'!" ctdlocatbs as casas dn marhiiLIS t' em-
bocaduras (outlets) e hanr des:'cs LetTI'llOS touJ:~do posse
legal a mesma Companhia, a qual SI) obriga mais a con-
cluir essas obras dous annos depois de terem sido co-
meçada~.
E\Et:UTI'U. !I i\ I

Na falia de ClllltpritlitHtlo de 'lllta ou de outra desta:-;


dua~ obrig·at;õrs, a Cuillp~;l!Jia iJICOJTerú na multa de
fí:OOil;~OOU. O (:IOrtTilO marca:á, <.kpoi~ de i111po;;ta a
lllUILa, mais Ulll aHuo para o eom,•çu ou ulti111aç;Io dos
lraiJ;Jlho~, i aganJo a Companhia d'alti t•m dianle igual
quantia pela móra de cada novo anuo atü o ~egnrulo
(muimo de tempo a que potler{t chegar a nova proro-
g'a(~fio).
Findo o segundo arlllo de proro~<H;ão e impo~la a
multa do ultimo, SI'I'Ú est1 seguida da pi'rda do privi-
lq.do, tLt parte uão eonclui<la; salvo ce a móra fôr pro-
veniente de causa imprevisl:t 011 inrencirel por p:ll'le
da Cowpanhia c julgada tal pelo Governo Imperial,
sobre resoluç;io de consulta do Cousl'ilio de Eslado.
Perderá lambem a Comt'allhia o st u privilegio c todos
e quacsquer direitos rc:;ullantcs deste contracto, se de-
pois das obras concluidas fór cleclaratla inhabilitacla,
11a fórma tlas leis em vigor, ou conservai-a~. p~radas por
lli;J is de oito mezes consccu ti vos.

XX.
A pena de catlneidarle será imposta em Yii'Lude do
resolução do Conselho de Estado, e o tkn!'to que a im-
puzer prorlnzirú desde logo todos os seus cffeitos.
Fica exprcssamcn te cn tendido q uc cs ta pena, bem
como qualquer responsahilitlalfe oriunda dos novos dis-
trictos (1." e ti. 0 ) , não lerão a mínima inllnencia sobre
os districtos actualmente existentes, os quacs serão em
tudo regulados pelo respectivo contracto.

XXI.

Se o nivelamento da cidade, aiJerlura de eanaes ou


nov::s ruas, o calçamento rlestas ou rJnalquer obra, que
por ordem ou privilegio do Governo ou fJUalquer auto-
ridutle administrativa tenha de se fazer, causar damno,
tlesvio ou all('raçiio ús obras rla Companhia, o Governo,
a autoridade atlmiHistratira ou a pessoa a quem ft.ir con-
cedido o IJI'i\·ilegio, e obrigado a pagat· ú Companhia a
dcspr·za rpw t·sta fôr fon;ada a fazer para as p()r em
pr·rfuito estado de serviço.
O mesmo arontecerú se o rbmno fM cau,;ado por al-
guma das elll[H'ezas existenlt>S, ou por tJUaltrut~r imli-
Yiduo.
- PAliTE 11. :1.:17
930 Ar:'fO,: 110 l'OIIEII.

XXII.

A ConJpa11hia ter~ o dir,•i to de ,h;·,pproprinr na fórma


da Lei 11." :353 de 12 de Jtllil,l dt: 181:) e nar:t os ca,;o' de
utili!l:tde publica, os tert·r•nt"'' p:·cdio,;,' runstrucções e
as sobras d:ts ;H\'U'lS, rujo u;;o l~"tlila sido dado a parti-
cularc;;, q11tJ forl'lll nt~r:!'s:;:trias para W'lecução das obras
a que se obriga pelo prcscutc conlraGLo.

XXIII.

Qualqnl'r discord:tllcia que hollv<·r cntrn o Governo e


a Companhi:t, on entre eqa e o,.; ptrlicularcs. a re..;peito
de s;•us direi tos e devere~. e st•u' rt•sp:•c li vos in Lcresses,
sr•r:'t dt•cidida, sem m:li' n•t'tli'SI•". p:1r :trhitros HOlll!'a-
dos dc·:tru tlt• oit:1 dias JWI:t :;;e:··uinle manei:·a:
\1 L" ~n ;tlllh .. s as p:ll'ii'S r:ttt!t'lll'd·trem no mes1110 ar-
bitro, !'Sld tl!'cid:r:'1 a ifliCst:io: qa::ndo não, cada utn
nurncar:'1 o ~~·u arlJit;·o.
~; ~-" Ott<illllo os dous arhilro..; niio cO!li~Ortlarem, rada
uma i:,dii':trú n;n lt•rreit·o, e d't'll!n) o=- dons, aqnelle
CJU:l f'ôt• CSCtJI!iido Jll'!a Sllr!r, di'I'Ídirá :1 IJili'Sl;io dl'filiÍ·
tivallle!lll'. O sorteio s•r:í dispi'tlsado ljl!<~ildo ambas as
IJarles CO!ICOnlat'Clll l11~:;c·,il lnceiro :trh lr0.
~ 3." :-;e :1 iJ'Ii'sliit~ \ ,.;· ..;:,:· . ,,,!Jrn p •nlo .'rirntillcn, os
ar h i ll'os de"il't'iio ,;c r E rlg'l'tllu· i ru.'; po !i'lltlo a Cn lll pa nlt ia
CSCnllter para !'ett ;u·lJi;m Ji''~SII:l dl' róra do p:liZ. 1\'e,;[a
ullima h~·polilest: coJTr•ri! p()r t'lll!ta da nJe:;~na Com-
panhia to.l:1s as desrcz:t.' dn vi:~:;·em c c·tada no Im-
JltTio.
\3 ~-"Sempre que hou\·,·:· !li·ce-;sitla:le de reeot't'er-se
ao juizo arbitral, um:t das pat·t,•s d:tr:í aviso a outra
des.sa tH:t:,•f'sidadc., c do liOIW~ do arbitro escolhido.
~ ti." Se dc:nlro de :30 di:ts dii aYi<o, a outt·a parte
deixar tle nomear o ~~·11 ;;rl•ilro, e de intimar e,;sa
nomeação á primeira, o ponto <'111 qlJI•stão serú consi-
tlcr::do como conr:luido c abalirloltat.!u JWla parte assim
c ttl I': li! il .
~ li." Em todos o.-; r:1so,; de juizo :1riJilral, a parte
contra a IJilal os ar!Jitros dceillirem pag·ará todas as
cus las.
1; 7. 0 Nos casos em qu,: Jlii'S:t ser tltniduso para que
lado pend(~ a UI'CÍ: ão dos ar h i tro-;, rwrlcnce a estes n
dirdln de resolver quetll pa:,:~1r:t ~1s custas.
EXECUTIVO. U31

XXIV.

Se para o futuro, 011 durau~~~ :1 •·xccuç:io das obras


vropostas, sn lÍ\'1)1' conhcr:illll·nto 1!c que al~uma dis-
posiç1u nrcessaria ao 110111 andamento on regularidade
fór omiltida no presente contra,; i o, o Governo Imperial
c a Comp~nllia, d1·pois d1~ conconlarem l'lll artigo ..;
additiros ou explicativos dos pontos omissos, Oll n5o
claros, os poder5o acn•sccntar a e;; te conlraelo p~ra que
façam parte delle.

XXV.

O syste!lla proposto p~Ha o esgoto elas ma terias fecaes


e liquillos rlo servir:o 1l:is c::f!·l.', sú st• ~·stend:·rá ás
lllOill<Jillias ou lllOIToscompn•h,~tlllidos no p1~rinlClro das
obras ••ra projectada,;, depois de compll'los os dislrictos
se assim a Companhia o julgar eonn:nieute.

XXYI.

A ComD.111Iti:1 obri~a-s:: a ,:ol!o1:ar uos :1eltncs dis-


triclos d.', ~.u r' 3. 0 ) 1::;0 veltlila1lures du can:io Vl'gctal
do custo de tiOO,~OOO, t.r·r·mo m:·~:tio, t:"ll:t um. além dos
que l'illpn~p:aril IIOs novos distrietos (4." e ;). 0 1.
AO'sislt•-lhe igual obl'hnçãtJ, nos !ermos c contliçõ,~s
cstab ·!Peidas p:1ra os novo:.: distriel<~s, e pl't~e~:dt•nrlo
fl'qui-:ir,:.fio especial do Gw.t•f·no, de ctJllocar no; prl'dios
dos 1.", 2." I) 3." districtos O' app·11·cllws de latrinas a
que s,1 rdt)re a eLtusula 2:' do presente eontracto.

XXYIJ.

A Companhia renuncia o dit·ctto t1e reclamar a diffc-


rença que se verifii]Ue entre a rend:t que possa auferir
dos dislrictos 4. 0 c 5. 0 c o jnro de!)"/., do capital em-
pregado, pag·a a taxa ú raz~o de 00:)000 por prellio.

XXVIII.

Concorda a Companhia em que o prazo do contracto


0
dos Í. e ;i. districtos expii'n no llJe-;:no dia CllliJllll deve
0

findar o t'Oillt'acto dos districtos anteriores c n:~ fórma


da CO!lLI ição 3. a .4 1. o tlo con tt·acto a pprovar!o pelo De-
crdo n." i92!J 1le 26 de Abril de 18'i7; licando nesta
parte tlepemlPnte o contraclo da ratillcação dos accio-
Bistas. No caso de l'PCtH'a, lirará livre ao Governo
decL1ra1· sem elfeilo o prcs!'nte contractu.
Em fé do que se lavrou o presente eontracto qua é
asstg-na1lo pelo lllm. c Ex m. Sr. Con.,elhei to Thomaz
José Codhu de Almeida, l\linistro c s~·cretario de Es!;JdO
do,; Ncp;ocios da A':ri cu lln r a, Com 111erc io e Obras
PuiJlicas, por Coli11 l'llarl,enzic, rcpn!scntante da Lom-
p:lllhia, tendo exltibido procuraç::io competente, c pelas
testemunhas abaixo declaradas.
Secretaria tle Estado dos Negocius da A,(!rieultura,
CommPrcio P Obras Publiras em 11 de Novembro
li C un:;.- Thomaz .José Coelho de A'meirla.- Colin
.M11cke11Zie, I'I'Jli'I'SentantP da Companhia llio de .Janeiro
City bnprovemf'nts Limited.- Como IPSll'lllUilhas.-
Francisco Assis do Espirito Santo.-- A ngnsto Alberto
F~rnandcs.- N. 83:5 Hs. lJO,):J20.- Pagou quarenta
mll trezentos c vinte r(~is de emolumentos.
Rio, t8 de Novembro de l87;j. -Gnimarlies.- Costa.
~:XF.CUTI\'0.

Tabelln ele preços para n!IJ obrn~ tnnto ot•dlnn-


rlas eonto exh•aordlnarias caue n Ccnnpnnhln-
Rio de .Janeiro Clty lntpro·•cements. Iimitcd-
tem de construir c collocnr ean cuntprin-.ento
das obrigações eontrnhldas cotn o Govet•no
Imperial, pelo contracto resau,cti,·o, pura n
extensão do systemn de esgoLo nos dlstrictos
n. 08 4 e:;, e nlteraçõe01 no!i! districtos n. 0 ' I. ~
e 3.

Latrina inodora patente de val-


vulas com bacia hranra de louça
e trapa de syphão em l1aixo do
chão, do autor Sennin.~s ...... Uma ....... . 828000
Idem idem, do autor Doulton ... Uma ....... . 72~000
Assento ue canclla ou pinho de
resina, até o comprimento de
um metro, não lustra!lo ....... Um ........ . 40~000
Idem i!lem, lustrado ........... Um ........ . r!ti~OOO
IJem de vinhatico ou ccllro, idem
não lustrndo ................. Um ........ .
lci(•Jll idem lustrado ............ Um ........ .
Deposito para agua forrado com
chumbo contendo cerca de 300
litros ........................ U1u ........ . li0#000
Enranamento de chnmho do de-
posito até a Lltrina ........... Metro corrcs-
pon!lente ...
Calçamento com parallclipipe-
dos .......................... lu em quadra-
elo ........ .

Estes prPços inc:luem ronstrurção c collocação com-


pleta c reparação dos estragos nas paredes e assoalhos, e
tamhem a conservação da parte que pertence exclusiva-
mente ao seu systcma privilegiado.
ltio de Janeiro, õ de Novembro de 1875.-Colin .Mac-
kenzie, representante da Companhia Rio de Janeiro Cit11
Improvements. ·
93'1-

Or<:~ a rJ~ei h r, fixa a d '>prr.a u t li I ma.• C:tm:tra Munici p:tl para


o C"\en~icio tlc 18:6.

Hei por br.m, rlo r~o:tfo,.miu tl:) r:om o rlispnsto no


,1fl.:n da Ll'i n." iiB de illi de ~laio tio !8Vl, Approvar
C 1\lanrlar t(ill' SO 1''\01'1liC, lJ"la llla111'ira abÚX.O decla-
rada, o or1;amentn rh lllma. Cam:1ra Municipal para o
cxcrdcio de 18/G.

Art. l." E' rrça1la a receita na rJunn-


tia 1le ............................. 1.0G6:989~16t

A saber:
~ 1." lmpn~t-1 st>lll'<' o concnnw de
nguanli'n tP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . n7: 000.~000
~ 2." Dito ~ohrn outra~ b:·ilid:t~ eo;piri-
tnosas .•...................•.•.... 92: 000;)000
~ 3.• Dito de policia ............... .. 3ü: 00(1,)0[)0
~ ~.o Dito de sr~gc~ t' caJTO' •.••..••••• fl():Of'O~OOO
3 5." Fúros de tl'ITcno; da Cama r a .... 7: 000.~000
\'1 ti. • Ditos de 111arin\ws c ma;1g·u1~,; .. '! : 000;~000
§ 7." Ditusdeannazons ............. . ():OI 10!,4000
~ 8." Di tos de tavernas ............ .. 1:noo.~ooo
~ 9. o Ditos de ca1ruça~ ............. . :1 : 6oo'.\ooo
~ iü. Ditos de carro~ .............. . flOHilOO
~ H. Ditos de (jlliland~::: dr• srr·ros ..•• 9,)880
* :12. Laudr~mio; d1• lt·!·:·:•nt•s ll • Cam~ra
~ 13. Ditos .to marinli:L~ ~~ m:m.~<·c;;, .. .
(n:SOG,S\!88
;~:; · ll8,)!Hi3
§ 14. Hr•JHlim:•nto d1• i'll:il::l/ouro ..... . 1l2:313.~~;oo
~ HL Dito da Pral'a do !ll"''<':!·lo . . . . . . • l ;_;::~i\) i ~~90[)
~ HL Dito tln al't>l·ição, r·:;l'imiJoo., nu-
meração de car:·· s. r !i'i'üÇ-lS. el.r· .•• 11;): 0008000
§li. Alvará~ th !ir· 'l!l;:1 [':In r·:lc:lS dr
11egocio c outras .................. . l4fl: noo.woo
§ 18. l'remios dc!lep•siln.c ....•.•... nuo5ooo
~ i~. Taxa da YPntla dn pci\1' p1•la
CldadP ...•...•.........•••.•. , . , •• 36aSOOO
§ 20. l\lulta~ po1· infracções tlc posturas 23:8'19t9i0
~ 2L. Di las policiaes .............. .. l2: OOOSOOG
~ 22. Festividades .......••.•....... 964~000
~ 23. Licenças a mascates .•.....•.•. 20:330b000
i':XECUTIVO.

§ 2/i,. Licenças a de~pnch:llltc~ ....... . 000,)000


~ 25. Renda de proprios mnnicipac~
incluindo Lrilllos ...•.•......•...•. 2:1:000~000
§ 26. Loc;;ção de terrenos para toldos
volantes ..•....•.................. 7::iWí.)000
§ 27. Arrendamentos de tcncuos de
Inarirrhas .•..•...•.••.........•... 1(j: 000;)000
~ 28. Investidura~ de terrenos ganhos
por arruaçücs •••.................. 177~130
§ 2[). Arruaçües ................... .. G: 000 1)1 iOO
§ 30. Hesl itniçõcs e repo~ições ...... . 18: '2-'i01$ 000
~31. Cubrança aeliva .........••.•.. 8:01l!:l63l0
~ :l2. Juros de :tpoliees ............. . 3:8U!i,;)000
~ :n. Product.o de gcnero~ Hn:litlos .. . êi08if'>300
~ :14. l\lultas a cmpn•itl'iro .•.......... 1:7tiü;)UOO
~ 3~. Joia de trrT<'liOS <kvolnlos •.... ~
~ 3ü. Dita de ditos ar'l'<'nil .dos ..•... 2:000b000
§ 37. Di la J,• ditos no Ca1nt:u G1 amle I>
~ :38. DurLtliYos para o Nt't't'olerio .... 300;)000
~ 3U. Dito~ para as <'scol<'.' mtlltieiptes. 10:0001)000
~ ft.O. Ditos para a Bibliotlt:•ca ....... . ~00,)000

De~pezn.

Art. 2. o E' fixada a dr:;;peza na quan-


tia <lc .............................. L023:748$Hl
A !<:1bcr:
~ I. o Secretaria .•............. 27: 000.~000
~ 2. o Cont:1doria ................. .. 1'i: ~oo,;:ooo
~ 3." Thcsoararia, 1\dvo.~ado I' Procu-
rador, ficant:n l'!w, ;a]P a <h i''
o nrt:ilt'ro ,;(l, fi•~is ti., Th1· ..,,,.
reiro ...•................... s:~: '~H~GíO
.~1 /1. o Directoria dn n:mH ...••..•...• 1J: ;)0160~10
§ 5.° Fi,cacs e gu;J.rda; ...... o. o •••••
;j 1 : 20[).~000
~ 6.• l\blatlouro o •• o ••••••••••••••••
12:0138~()00
~ 7. o Aferidores, pon·ent;tgrm 11a ra·
Z<iO UI: iÜ "/ 0 , ll!IS lermos do
art. 13 das luslrllt'rõc-; annexas
ao Decreto n." f':i0í3Ü de 18 de
Setembro de 1872 .......... . i 7: GOO;)OOO
§ 8. • Necroterio ................... . 4:000~000
§ 9. • Escolas municipaes ••••.•••••.• 3~:000b000
\lTOI'i HU I' I >!li·: i':

~ 10. flibliotlwra municipal, inr,lnsiYI'


~:000:~000 para rnrnpr:1 tlc li-
vros, etc ................... . i ti: GOO,)OOO
§ H. l'orCPIILl'.'.t'lll ú Alfanrle~a l' Hl·-
cchedol:ia •lo Hio dn .lan,•iro .. :OOfl-'\000
.'J
§ 12. Empi·egadtl.~ aposentado, ...... . 8:017;~3!1:1
§ 13. Fúros de terTCIHIS on~np:tdll~ llCia
Camara ....................•...... 130,'~000
§ Ht-. Ntl\·os ealç:unentos c ron,:nvação
dos existentes ..•..................
~ Ui. Amortizaç~o da divida do cal~a-
mentode paralll'lipipc1los .......... . L'iO: 000~~000
§ l!i. J'agallll~li[O d<tS plat•as p ll'a t!Psig·-
nação das praç·ts c ruas ............ . !tO: 000,)000
§ -17. l\le\horatllento C COIF('!'Val':\0 dn
jardins e pra<;<ts .............. : .... . :~8: !")008000
.~ i8. Irrigação .................... . !~ 2 : 000,)000
~ 19. Limpeza publica .•............. !H i: !i:JOW01l
~ 20. Abertllra <h Lag6a <l•' Ho1hi~;o rlt•
Frei tas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . (i00:)00;)
-~ ':H. Dc.-pt'Z:to~ jnd iciae.; •............. li:()[)(} ;~000
~ 2::!. Expediente, inclusive imprt's,;tlr•,;
c pulil icat;õcs ..................... . 22: OO!l,)l tO~l
§ 23. Aluguel do pretlio ondt• funcciona
a Cain:lra ..•....................•. () : 000,~000
§ 2't-. Eventuaes ................... .. 10:000,)000
§ 25. Heposiçõcs c rcstiluiçõt:s ...... . lf : 0001)000
§ 26. Pagamento da divida passiva ... . 368:71~507()
§ 27. Desappropriação da casa tla rua
Haddock Loho canto da de S. Sal-
vador ••.......................... 1'2: 000,)000

fiiSPOSIÇÕES GERAES.

Art. 3." Ficam approvado~ proYisoriamcnte, até que


o sejam de !in iti ramen lc pelo Poder Lr·gisla ti vo, o pes-
soal crea<lo para a Bihliotlwea e e:'eolafl municipars e o
lugar de 2.° Fiel do Tlicsonreiro, admittido por exigcn-
cia do serviço, conforme reprl'~cn tou a I I\ nu. Cama r a
1\lunicipal.
h Art. 4.. o A importancia de 138: rit"iü:)OOO, consignada
nos §~ 17 e 18 para o serviço da -Irrigação e lim-
peza publica- tlcvc ser applicada ás despezas do § H
-Novos calçamentos e conservação do~ existentes-, de
EXEeU'i'IVO. 937

conformidade com o art. t6 da Lei n. o 2670 de 20 de


Outubro do corrente anno.
Art. 5." Continúa em vigor a disposição do art. 3.
e seu paragrapho, do pecreto n. • 5814 de 12 de De-
zemb•·o de i874 a respt>ito da receita proveniente de
donativos para a reconstrucção do Paço Municipal.
Al't. 6. o Do salrlo :JUe se verilicar no encerramento
do exerci cio de tt;75 a Illma. Camara Municipal remet-
terú uma demonstração, a lim de ser o mesmo saldo ap-
plicado ás despezas que o Governo designar.
Art. 7. • Ficam revogadas as disposições em con-
trario.
O Dr. José Bento da Cunh<~ e Figueiredo, do Meu
Conselho, Senador do Irnperio, Ministro e Secretario de
Estado dos Negocios do Impel'io, assim o tenl1a enten-
dido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro em
vinte e quatro de Dezembro de mil oitocentos setenta
e cinco, quinquagesimo quarto da Independencia e do
lmperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador •
.Tosé Bento da Cunha e Jt'igueiredo.

DECRETO N. 6071- l>E 24 DI'! DEZEMBRO DE 1.875.

Altera a tahella n.• 6 annexa ao Decreto n.• 31.198 de 'Z1 de


Janeiro de 1866.

Attendendo ao que Me representou o Chefe de Poli-


cia da Côrte, Hei por bem Decretar que a tabella n.O 6
annexa ao Decreto n. • 3598 de 27 de Janeiro de 1866,
fique substituída pela que com este baixa assignada
por Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Con-
selho, Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da
Justiça, que assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em vinte e quatro de Dezem-
bro de mil oitocentos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da lndependencia e do Imperio.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Diogo Velho Cavalcanti de ..tlbuquerqtu.
- l'UTE u. U8
93~ ACTO!'õ DO I"ODl':l\

Tabelln a fJUe l!le ref'ere o Decreto u.o 607'1 de


~4 de Dezetn.~n·o de J.87t;.

T-EÇAS DE FAll.DAl\H:!'\TO QUE DEVE~! SER DlSTHIBUIDA~


AOS (;UAIIDAS Ull.BAC'IOS.

Numero de Tempo de I
peças. Fardamento. dnração.
----- -------~------- -----
Sobrecasaca ;lc panno nul fcr·
rete, gola do lllPslllo panno,
vivos prelos c lJolGt•s bron-
zeados .................... Seis mczes.
:l C·tlt;a de panno azul ferrell' .. Idem.
2 Blusa,.; de brim pardo •.•.... Idem.
2 Calç:t~ dn brim p:11·do .•...... Idem.
2 Dit.ts dl' hrim branco ........ Idem.
2 Pares de holi!is ............. Idem.
1. Ctpis ...............•...... Idem.
1. C:q1ole de panno a'l:ul escuro,
com capuz .... , .........•. Tres anno~.
..: : -.
•:..-.===~=o;;;·;--= =~--'-"'-·=··-"'-'--'-'-""-''..;;·-;.;;··=·=--=·---*'-"====='"1

Palacio do Rio de Jancirll em 21 de Dezembro ue


1.875.-Diogo Velho Cavalcanti de Albuqnerque.

DECRETO N. ü072-DE 2í DE DEZE~rnnn ng 187:í.

SCJlara do termo llc 1\Iossoi·ó o tk Apouy, ua Província !lo Rio


Grande do Nort(', P crêJ. Ul'sle, reunido ao de Caraúbas, o
lugar de Juiz J\luuieipal c de Urphãos.

Hei por bem Decretnr o seguinte:


Artigo unico. Fica sep~rado do termo ue 1\lo~soró
o de Apody, na Provincia do Rio Grande uo Norte,
e crcauo neste, reunido ao de Caraúbas, o lugar de Juiz
Municipal e de Orphãos; revogadas as disposições em
contrario,
Diogo Velho Cavalcanti d1' Albwpwrqw', o Men Con- o
selho, Illinistro c S:~n·1:tario il1~ E:;lado dos Ner(·ocio' da
Justiça, as,i111 o tnnlla 1'1111'11 !ido t' l'aç:1 nx:et~ular. P:,tla.,.
cio do Rio d:~ .Tan1•iro em vinln P qnatr•} 1l1~ D ·z;r·:nbro dP.
mil oitocentos se!.:'nt.a I' rinco, qnin<p~;orrrsimo quarto
da Indcpcnilcneia e do Impi'l'Í'•·

Diogo Velho Cavalcrmfi de Alb11querque.

Concctlc á Companhia de canis de ferro de S. C!1ristovno auto-


rização para prolongar seus ltiJ h<~s pela rua da pmia do
Retiro Saudoso.

Attcndcndo ao qu0 Me rerruercnm Lliver~os proprie-


tarios rt•siill~rttes na r1ta ela praia do Hetii'O Saudoso,
Hei por bem Conceller á Comp:milia de c:ltTis de ferro
de S. Cllristovão :llltorizaç:io para prolonoat· snus trilhos
da rua de Santo Amaro pl'!a <la praia do Hetiro Saudoso
até a clwcara de Luiz Candido 1le Almeida.
Tllomn José Coelho de Almeida, do Meu Conselho,
Ministro e Secretario de Est1do dos Negocios tla Agl'i-
cultura, Commercio e Obras Publicas, assim o tenha
enttmdido e faça ex1~cntar. l'alaeio do Ilio de Janeiro
em v in te c qna tro de Dczcmhro de mil oi loet~n tos setenta
e cinco, quinquagcsimo qnarto da ll!llepl'ndeneia e do
Imperio.

Com a rubrica de Sua Mogcstadc o Imperador.

Thomaz Jot.é CDelho de Almeid!T.


940 ACTOS DO I'ODEK

DECRETO N. 607~- DE 24 DE DEZE~IBRO DE i87õ.

Concede ao Dr. Jorge S. Barnslay c outros permissão para la-


vrarem minas de ouro uo munieipiu de Itapetininga, Provin-
da de S. Pauto.

Attendendo ao que Me requereram o Dr. Jorge


S. Barnslay, Guilherme Curtis, Emerson, Luciano
Barnslay e James Monroe Kt~ith, lll'i por hem Conce-
der-lhes permissão para laHarem wiuas tle ouro no
município de ltapelinin:.ra, Provinci:1 tlt• S. Paulo, sob
as clausulas que com este l1aixam assi.ttnadas pnr Thomaz
Jos() Cotdho du Alnwitla, do l\lt•il Cousdhu., Ministro e
Secretario de E.-;tado dos Nt·g-ot·ios da A,~ricullura,
Commcrcio u Obras Publica~;, que assi!ll o tt~nha enten-
dido c faça cxecut:1r. Palaciu do llio dt) Janeiro em
vinte e quatro de Dezembro tlr~ mil oi toeen tos setenta
e cinco, tjUÍntjuagesimo rtuartu da Indepeutlencia c do
Imperio.
Com a rubrica tle Sua Magesladt~ o llll)lCrador.
1'/wma.:: José Coelho de Almeida.

Clau•ulas pur•o. conce•são de datu111 minerae• o.o


DI· . ..Jorifc liticnrborongb Darn•lay e outro•.

I.

Ficam concedidas ao Dr. Jorg-e ScariJorongh Barnslay


e outros, na conformidade do Dt•creto n." :'iHUi do 30 de
Janeiro deste a uno, cincoen ta da Las mineracs de ()8G.070
metros quadrados cada uma, nus terrenos qw~ demoram
uo município tle ltapelininga pro:dmos ;, villa da Pie-
dade dcscriptos na planta que apresentaram com seu
requerimento de 19 de Março ultimo, que fica archivado.
11.
Dentro ~o pra_zo de trcs annos, contado~; de~ ta data,
os conccsswnarws farão llledir c tlcntarcar as referidas
datas c apresentarão a respectiva planta ao Pn•sidcnte
da Província auc mandará verificar a cxactidão por
Engenheiro d'e s'ua confiança. .
As despezas de medição c demarcação e as de ven·
dcação correrão por conta dos conceisionarioi.
f:U:CUTIYO.

HI.
A me1lição r dem~rração tlo terreno concrdiclo, ainda
depois de vrrificnda, não dará rliJ'cito aos conec~sionarios
para lavrar a mina rmquanto não provarem perante o
Governo que tt·m Pmpregarlo ciTcctiv:~mente o capital
correspomlcntc.• á srssenla cnntor. dr. rNs por data
mine•·al.

IV.

Findo o prazo dt• Lres artnos, conta1\os desta data, si


os concessionarios não tiverom cmpre,g-ado a somma
·corrrsponden te á todo o ter ri to rio concedido, per·derlío
o direito a tantas datas mineraes quantas forem as
parcellas de sessenta contos de réis que faltarem para
perfazer aqtwlla somma.

Y.
Na fórma do Decreto 11. 0 :~~2~G dr, 21 de .1\tarco de 186fJ,
será elfectivamentr, considerada empregada, e:portanto,
incluída na qnanti:l proporcional, :le quo falla a clau-
sula 3.•, a importancia das despezas das seguintes
verbas:
1. • Das explorações c trabalho,~ preliminares para
doscohrimento ela mina;
2. • Do custo dos trabalhos de medição r, demarcação
dos terrenos, levantamento da rrspe1:tiva planta e do
:ma verificação por partr, tlo Governo;
3. • Da compra do terreno em que forem situadas ~s
da tas mineraes;
4." Da acquisição, transporte c col!oca<;ão dos instru~
mcntos c machinas destinadas aos trabalhos de mine-
raçã.o;
5. • Do transporte de Engenheiros, empregados c
trabalhadores ;
Fica entendido que nesta verba não se comprehenclerão
as despez~s proHnirntt's das viag-ens diarias, regulares
fl constantes da mina para qualquer poYoado e viee-Yers~
que estes in di virluos 11zcrrrn logo que estrja m conclu idos
os edificios para sna residencia no lugar da min<-ração.
6. • Das obras Feitas Pm vista dos trab:llhos da mine-
ração, tendente~ ú facilitar o tran~portc dos productos,
e hem assim :1s casas llr: morada. nrmazens, ollicinas e
outros edificios indispt~n-;avl·is á cmpreza;
"-CTOS DO PODER

7.• lia acquisição d1: aninlaü.', barcos, carroças e


quar.squer outros vehirulos f'Hl!Jl'ega1los nos tral.Jalhos
da mina e 110 transporle de sr·<;s protlnrlos;
s.· Do cm;to !los tralia\l;os 1'\('!'Ul:ulo:, para a bvra ou
de qualqtwr de!'pez:1 frita /Jona [ide pnra realizar defini-
tivarnen te a mineração, lic;uuJ.o t•n ttmd ido que o custo
das plantações feitas ]:elos concess ionar ios não será
levado á conta do capital.

VI.
As provas das hypollH·ses da claw ub an trcc!lcnle
Mrão admittidas bona fide, mas o artiticio rmpn•gado
pnta illndir o Governo c seus mamlatarios, logo que·
f (ir descobcrl o, fará caduc:1 r rs 1 a roncess[io, prtd<'ndo
os conccssionarios ou ljUCin os representar, qualquer
direito ú indemnização.

VII.
Os conce.~sion~rios ficam obri~rados :
i. o A pagar annnalmentc cinco ré i~ ]'01' brar;~ qua-
dr1rl~1, 4,ti'tm .'e terreno rninc:al, 11~ fónn:1 do qué
dif'prit' o n. 0 l, ~ 1. 0 du al't. 2:; da Lt•i 11. 0 ·1307 de 26
rlr Set•·mbrn de 1867, e :1 entr:1r todo~ os annr;s para o
Th1·~ouro Nar·ional com a q;t;Jnlia etl1Tr·~p•1lldcntu á
dous pnr· Cl'fllo do prodnl'io da Ptincl·:;(iq;
2. 0 A f11rncr.Pr os r;,irll'ra••s de IJII" car,·.~rr :1 atlfni-
nislração p11ldic;;, per :;o "/o IIIPTIU~ do pri\0 por qné
os ditos,, iner:.cs foren1 co L :dos no lilC!',·aLlu, !la: ccasião
do fornccimPnto;
_ 3.• A sujritar-se :í~ instrurções e regulamento~ qltc
forem expedidos par:J a prdieia d:1~ 111in:1~:
&..'' A indemnizar O" pr .. juizos provenientes de culpa
ou inobservancia dos prece i to.~ da sciPncia e da lll'atlt;a
causado~ pelos trabalhos da mi neraç o;
Est1 indemnização consistirá 11a quantia que fór ar-
bitrada pelos peritos do Gnv<'l'llO, ou rm trabalhos ltUc
forem ind ieado par a rem O\ e r ou rcmt~d ia r o ma I rau-
sa!lo, c na obrigaç.:to de lll'OYI'l' a Sllh,;ist;~ncia dos
indivíduos IJUC se inntilis:1rem p:tra o 11·ahalilo e das
familias dos qtw fallccerclit JIIH' rptalqlli:r das causas
acimn rdcrirlas.
5. 0 A n·mPI te1· sr•mestra\nwntt: :10 IJoverno Impninl,
por in tprmrd in llo Eng·cnltl'i r o Fiscal c do PrcsidPn I e da
Provinda, um rclatorio circumslanci:•do dos tra!Jalltos
EXECUTIVO. 9~3

em execnt;:iio on já conclui:L~ n do rrsultado que obtiver


da minerariio;
Alü1n tli'Slt'·i rl'!alt<I'Íu; s~o "!J!·:•(:·•1•J·; a ;tn·~lar qn~es­
quer •·.<cbrrrimentos qnt~ llw: l'11rt~:n 1'\Í!fit\os pelo
Governo . ou por :·•·us DL·ir·:::Jdt•:;.
A ÍI10llst'I'Vancia rio q::.: iic.: di-.p.>;to nos ~< t ."e 2. o
da presente l'la!P;ul;, H'!':'l punida com as t:cnas dt~
diminuição do ]H·azo t\'1 cnncc·sãn por nm, dons on Ires
annos, a arhi trio do l;oHrnn, c !l<l,'.!':tlllt~nlo do tlohro
da ([nantia, "com a da c:~c ucida.it• da mesma concessão
1

dada a reincidcncia, o f[LW t:Jmbem srr;í applicavel á


inohscrvancia <lo qne ~·' Psla:nt) no~·~ :L" e li,."
Nos out1·us casos o Govc~rno potlnrit impô:· mu\las 1\r
duzl'nlos á dons contos tlt• r(:is.
6." A rr•mt:lll'r ao Gowl'llo amostr.1s dns minPraes
qnc fo)'(~lll tlcscobrinrlu c da,; di;.'crs~ts qnalitlades que
possam ser enconlrauas c licm assim cluaestrucr fosseis
que encontrarem nas cxploraiJics.
VIII.
O Governo m~ndar6, srrnpr~ f!U' julrr~r r:onvcniente,
rx:nnin 11' o~ trabalhos 'h .nin ·•·:r:.lo ~~~~ ft!!t~ :,;1•. trat:: c
inspr·cl'ion::r o modo! · 1:u:· ·:lo ru::tpritlo~~ :1s t:lausulas
de~la conce ..;s:>o.
0'> con('.('~Sit,rlarios são cbrif\"ttlo:; a pn~slar :10~ com-
missarins no1n1'atlos pala aq:w'le fim, o.; t•.q:l::rccimrntos
de qup r·arct·w·t~lll no dt~s,··n;h''tiJo tl1: sna C<Jilllllissão;
e brm a.;sim a fr:m]ucar-lhr•s o Íll::\l'l~sso um to,\as as
ofneinas e lugares tlt: : i'ab<tliw.
l'(.

Sem twrmissão do Go,·crno Imperial não porlerão os


concpssionarios dividiras tblas minera~'s que lhes forem
concclli:las; e por sua morte seus herdeiros serão olJri-
f!atlos ~executar rigorosamente esta clausula, sob pc11a
de perda da concessão.
X.
Potlerão os conrcs-;ionario.,, além :lo mineral que faz
ol1jeclo 1\e,:;ta coun•s.;;lo, L·tvr:ll' qu:li!flll)l' Oitlro qnc
dt•sr·ohrirl'm 110 Lcrrilorio rt•,;ppdiro; nma Vl'Z: que,
aulc~ de qllalqlll'l' tra!Jalllu rc.!.!·ul:ir tJ,• extneç:io, com-
muniquem ao noHI'IlO a ll,•sl:uhcl'ta tia lllina, sua na-
tureza, IJUalid:ule c possaw:a e se sujeitem a obst:rvar
~C'I'OS llll I'ODEfl

com referenda á ella as clausul;1s deste Decreto, no que


lhe for~'m applicavc'is e as qnr o mesmo Governo
entender eon venien te e~talll'lccer de novo.

XI.
Caduca cs ta concessão :
t.• Deixando de executar os trahallw' preparatorios
e de mineração especificados nas pre,entrs clausulas
dentro do prazo de dez annos, contados desta data;
2.• Por abandono da mina ;
3." Deixando de lavrai-a por mais de trinta dias 'em
causa de força maior devidamrnte provada.
Nesta ultima hypothec;c a suspensão dos trabalhos não
excederá o prazo t[Ue fllr marcado pelo Governo para a
remoção das cansac; que tiverem determinado.
No caso de reincidencia de infracção a que esteja im-
posta pena pecuniaria.

XII.
A infracção de qualquer llcstas clausulas, para a qual
não se tenha estabrlecido pena especial, será punida
com a multa de 200~000 á 2:0001~000.

XIII.
Os concessionarios poderão traspassar esta concessão
á uma companhia, org-anizada dentro ou fúra do Im-
prrio, a qual licará ipso facto subrogada em todos os
direitos c deveres que lhe co:1;pctem. Fúra desta hy-
pothese só por suceessão \egitiu1a, por tcstameJIIo ou
adjudicação para pag-amento de rrcdorcs, poderá ser
ella transmittida a outro individuo, precedendo, porém,
permissão do Governo, que a negara >'i os concessionarios
não possuírem os meios preciso>; para a lavra da mina.

XIV.
Si a companhia fôr orgnnizada fóra do Imperio, será
obrigada a constituir no Brazil pessoa habilitada para
representai-a <Jct.iva e pa.,sivamPnte mn .luim e fóra
delle ; !ican<lo estabeleci:lo flU<' quantas qut~stfírs se
suscitarem t'ntrc clla e o Governo ~er;Io resolvidac; no
Br:1zil por arbitros, c as qut• se suseitarem entre ella e
os puticulare~; seriio rlis,~utidas e delinitivamcntc re-
solvidas nos Tribunaes do lmperio do c·onformidade com
a respectiva Lcgisl:u:ão.
EXECljTJ r o.

XV.

A drcisão arbitral ~er<"t d:ula por um só Juiz, si as


partes accordarcm no mesmo individtto; no caso con-
trario, porém, cada uma nomc<Jrá um arbitro, sendo o
terceiro, cujo :1cto s(;rú decisivo, nomeado por accôrdo
de ambas as partes.
Não havendo :tccôrdo, o Governo apresentará um e
os eonccssionarios outro nome de pc~soas rceonhcei-
damcntc qualilicatlas c a sorte decidirá t'nlrc cllas.
Palacio tio Rio do Janlliro rm 2~- dn Dezembro de
1875.- Thomaz José Coelho de Almeida.

DECRETO N. fi075 -- DE 30 Dg DEZEMBRO DE l87ti.

Eleva a ratcgoria da Legação do Braz i! no Reino da Italia á de


Enviado Extraordinario e Ministro Plenipotenciario.

Attendendo ás conveniencias do serviço publico, Hei


por bem Modificar o Dt~<T. n." :~07D 1le 2:) de Abril de
i8G3, elevando a eategoria tia Ll'g:tção do Hrazil no
Rt~ino da ltalia á de Enviado Extraordinario c Ministro
Pleni potencia rio.
O Barão de Cotcgipc, do Meu Comelho, Senador do
lmperio, Ministro e Sl'cretario de Estado dos Neg-ocios
Estrangeiros c interino da Fazenda, assim n lenha en-
tendido e faça executar, expedindo os de~pal'hos neces-
sarios. Palacio elo Rio de Janeiro em trinta de Dezem-
bro de mil oilor.cntos setenta e cinco, quinquagesimo
quarto da lnrlepr,ndencia e do Imperio.

Com a ruhrir;t tlr Sua 1\In.~rst~de o lmpenrlor

Barão de Cotegipe.

- PARTI': 1!. 119


94ti ACTOS llO I'OllEil

Senhnr.-.:\ Lei n." 2:\'t8 de ;2;; dt• :\gosto rlr 1Rí:3, rm


t•xcrricin findP, rnn~icrnou para os diiTerentes
YÍ,é>T>l' 1111
st•rviços da:'. Vt'l'ilas-St••·t·!'l i\'Í:I dt• ~~~l:Hio -·Justiças <le
L" in:.;L;Jnt·i:J-ll:·sp:•z:t.~ st•:TI'l:Js · Prss:J;il <' makrial da
Polit'Í;t-1\ 1}\lllllÍa dti 2.!J(k)::l}:ll~j;j(); III:IS, 11'111111 sido in-
SUi'liLÍt'Jll()t'S[!' <Tt•dito, appatT ·• '' :\;•iht de 2't2:tiHM!l2,
:tssim ilistTÍ'il in:11!o:

11 : H!l7 ~noo
§ ~)."
.iusli<;:;s d1: l." iusl.lw·i:l ......... . 20:1: HHl.-~0[)'~
S l). lJcspt'ZiiS Sl'i'l'l'i:IS da J'ol ii'Íil . . . . . . .
0
:1: :1 't ~- ,)O:Z:l
§ 7." l'i'SStJ;d t' Jll:ill'l'i:tl tl1 Policia ..... . ;~';. r;:;1 ~~:;m;

No~ l.''-A arquisi1_::to dl' liYJ'IiS I' movf'i~ pH·a a Srrrc-


l.:iri:t d1· Esl.:l'lll, a 1'\[Wdir:l" .j,. I ·II"'T.t:nnns I' outras dt·s-
JII'Z:L~ ttiíOJII'i'Vi:'f;l' llll 111'1' 'lll•'itlii.
No~ !i."-,\ n·dtll'l::i: IÍI' ~!-!'•:'•.ifl ..\Oi)[) fJII'' rez lli'Si:J
vt•rli:l o C11rp·• L<··~·isl.il.iVII, t' Ltml~t'JII :1 t't':·::t;<'ío de I'.IIIIJ:;r-
eas, ltTlll!iS ,_. Jll'•'iilill•;ri::s, " p:é~·::nlt'llltl d:• •:rllili··a-
ÇÕI'S ronlpl:•llJt'lll:il'l'': :> .!ttir~"' ':n;J! .:[l'H'S ;i d1> fl!'pliãns
e o :llu·nt:'l 1Li cas·t p:t·: ::-; :111 li:·;,:·i 1s dt:s Juizes do
Conlluet·cio e da 2." \';ll'-' CiHI d:t Ctirt!'.
No ~ fi. 0-0s llliiVÍIIIt'llil:S SI' liriiiSIIS ::ppat'l't'ÍI!O~ l'lll
algumits Pruvinrias do N11rlt•.
No~ 7."-A <Tt':H;ãll i!;• ln·~·:n·p:-; il·· carrt'l't>iro. :1
rompra tln t•sralcrt•s p:ll'a a visita tk Poliria t'lll tli!Te-
rcntes portos, o auo;mPnto <los vt·nr·itnL'tltns das rcspc<'-
tiv!ls tripolações r outra~ tlt"spr·z·1s. ta miJem não pre-
vistas no orca mr•n t.n.
Como, pt;t:t'·nt, st•_jaiiJ !Jasl.:inl"' par:1 saldar o rl'l't•ritlo
tlt'fit-it ::s s!lhr:Js d:1s vrThas-(;u:~rda Nal'ional-C·n·po
:Militar dt: P"\ici:t-t: nu:ll'lh l'rltaJJ:J -Lt•nlt'J :1 honra dn
sultnll'llt'l' it :I]IJII'IIV:H;:lo dll \'oss:t ~Ia·~·,st.adc· llll[H'I'Í:Il
o inl'!uso J):••.Tt'l-1, ::ttl.ttrir.::ll•lo 11 tr::tiSJIIIl'l:• d:t l]ll:llll.ia
llt'l';•ss:n· ia p:: l"' ''~·"' ti m.
Sou, S1·nlwr, t:olll o 111::i.-; ~>rofnndo rc:stwito-Tk Vossa
J\l:IQ'l':"t:tdl· lmpt·ri·l\, nn .. t-.·Jtlt: ti lid su!J1lilo.-IJiogo
Velho Cavalcanti de Al/wq,lcrqae.
EXECUTIVO. 947
DECRETO N. li07ti- nE :lo nE nr:zE~mno DE !8ni.

Autoriza o Minic;tro e Srr.rrtario dr E:; lado 1ln~; i'í0gociPs 1la Justiça


a tr~nsfrrir rlr. nm:!s p1r:1 nnfr~s rnllrk~s da drsp0za do
nwsmn ·~liuisll•rio 110 r:;f'r<:ieio •lc lf)/\. a !Siü, :1 s·Jmtna dr
i12:G~iHI.íl2.

Scnclo insuflirii'HII' o cn•diln votado nos p:11·a.~raphos


prillll'iro, IJllinto, ~~~x!o I' sl'lilllil do :trli.!~·p tl'l"I'I'Íl'll da
Lei ttUIIll'i'O dow; lllilll'I'ZI'Illo~qu:tl'l'fll:t I' oito, dt! vinte
c t'illt'O de Ag·osto de mil uilot'l'llltts sl'tc•nt:t t' Ln·s, para
as despezas das vcrilas-Si·n·t:L:tri:l de EsL:11!o, .lusl.it;:ts dn
priflll'ira iJISl't!lt'ia, Jlespi'Z:l st'ITI'La d:~ P1>lit·ia, P1·~su:tl o
m:tli'ri:il d:t Polit·ia. 1111 1'\l'rricio lindo: llt•i por Jwm,
T<"ntlonuvidoliConSI'IItodl' .\linistros, l'ill' rottfonnida-
de com iJ arlig·o tn·zc da Lt•i n." I l77 d1~ !) dr: S1·Lnm1Jro
un 181i2. Autorizar o ~linisl!'il I' Sl;crl't:lriu de Estado
dos NI'.!:\';Jr.ius da Justiça Jl:ll'a :tpplirar :10 p:~g·anwnto da-
qtwllas ili'SJlt'Z:ts, conl'orllll' a Lil1ella junta, a IJll:tll[ia de
242:1iH~lU2, qun spr;'t !.inda das sobras l'l'l'Íikadas n:ts
Vi'!'!ias --f:uarda Nal'iomi-Corpo :\lililat· dn Poli I' ia- n
Gturd:t Urhana-,d:!Jldoi'OIIL'i opporfllll:illli'llli' di·st1: acto
á Assl'midí•:t Ger:d Le.c•;i~l::tiv:J, par:1 Sl't'dl'fiuiliv:!llli'Hte
approv:t1lu.
Dio.·~o VI'! h o Cav:llr:llll 1 dt• Allnupli'l''JliP, 1!(\ l\li'U Cnn-
sclltll, l\liuisl.ro n Sl'l'l't'l :rio de l~sl.tdo do~ ~~·g·o ios da
Ju~Lir.:1, :t~siill o l.i'lllt:t l'ltio'ndidllt' 1':11::t 1'\l':·ui.:Jr. Palario
ilo Hio d1• .l:l!li'ÍI'ol'lll LI·iula de lkzeiuliro dn 111il oito-
centos sdi•nt.a e cinro, quilli[Uagl\~imo IJUart.o da Inuc-
pend<'nria e do lmpr:rin.

Diogo Velho Cawlcanti r/c Albuquerque.


ACTO~ nn t'fiDI':I\

Tabclra da.~ quantias q1u 1/evrm ur trans(erida$ d!ls 1:nbas a/JaiXQ


<le<'laradas, para. saldar n de{i,cit cn11hecido nas ntbricns- Srcre·
lal'ia. dr Estado, Jnstiças de !. • instanrin, Jlr.~pr:a <ecretn dn Po-
licia, e Pessoal e matel'ial da Policia..

---AAE.

Exrrcicio de l8í'> a ltlit;:

De fiel t n~ rubrica - Serre ta-


ria do Estado .................................... i\:8117~600

Para saldar cstr <lrficit. trans-


porta-se:
Do~ s.•- Guarda nar.ional.............. ll :R\l7flfl1Ml
Deflcit na rubrica-Justiça~
de l.a instancia •••..••........................... ~t:MI~$0M

Para saldar este dcficit. trans-


porta-se:
Do S8. "-Guarda Nacional. lOR: t02W10!l
Do ~ l.l - Corpo l\li\itar de
Policia................... :lo:ooonooo
Do§ l2-Gnarda Urbana.... 61:7'11lH601 ~02:1HMOOí

Deftcit na rubrica-nr.sprza.
secreta cla Policia ........................•........
Para saldar rstr1 rlefkit trans-
porta-se:
Do§ l2-Guarda Urbana . . . . . . . . . . . . . . . . :\::\\'~0!11
Dcficit na rubrica-Pessoa I e
material da Policia............................... !-l.:õ5lll565
Para saldar este drficit tran~-
porta-se :
Do§ l2-Guarda Urbana................ 2t:õ.'ilJS1í65
2\:!:Mtnt\12 !~2:6',llll11!

Pal:tcio do Rio dl'\ Janl'iro r,m :1n <11'\ D~r,~mbro dt l87'\.-DMJg•


V~ll!o Ca1Jo.lcmtfi ric Alhnquerquf.

(.•,!':•·' ,-.
EIECU'fiVO.

Senhor.- Pdos dados existen tcs na Repartição Fiscal


do Ministerio a meu carg-o verilira-s1l (jUC no exercício
a encerrar-se, de :1874-1~75, ha mH divcrs:Js rubricas do
art. fi.• da Lei do Orçamento sobras na importancia de
L'::7l:32:!60í~. e hem assim o delidt Je 2.710:!786215
nos ~~2.", u.•, 7.•, Hi e RepartiçõcsdeFazenda do
mesmo artigo.
Transferindo-se aquellas sohr:1s para estes para-
graphos, n)sulta qu•· o delieit real ó rli1 :l.1.38:85fi,):l70,
sómen te no § (j. " - lnlendencia e Arsenac:;.
Em 10 de Setem !Jro proximo passado sul ici I f' i do Corpo
Legislativo o credito extraordinario de 1.007:!H9;)i29,
qur1 I)J'a pt·1•cisu, por j:'t s1: ler então reeorilltlcido serem
iusuilkientes as somrnas concedidas ao l\liuislerio da
Guerra pela Lei n.• 234~ de 21) de Agosto de 1873 e Dc-
crrtos n." 2398 de 12 de Setembro do mesmo anno e
n. • 5880 de 26 de Fevereiro ui ti mo, para as despezas,
quér ordinarias, quí:r ex traordina r ias, do di lo exer-
cício.
Occone. porém, que não tendo c!Jegado a vota r-se o
referidc, credito, e havendo-se dado depois o accrcscimo
de despeza na impot'tancia de <i30:!J2760~1 nos~§ 6. 0 , 7.",
H) e Repartições de Fazenda, torna-se actualrnente in-
di~pensavel a abertura de um credito exlraordinario
de i.438:856JI70.
O excesso de 430:927~011 proveio:
No § 6. •-Intendencia e Arsenaes de Guerra- de ter
sido orçada toda a despcza em 5. 768:906#817, que foi
elevada a 6.162:4636{85, em consequencia, não só da
liquidação das encommendas de armamento a cargo da
Delegacia do Thesouro Nacional em Londres, as quaes
importaram em mais J.l3:634r~631, como tambcrn do
maior tiii'pendio das Thcsourarias de Fazf'nda, com o pro-
vimento dos armazens dos Arsenacs de Guerra do Pará,
Pernamlmco, Bahia, Hio Grande do Sul e l\Iato Gt·osso.
No § 7.•-Corpo de Saude e Hospitaes-do augmento
de 51 :fi1:i2876f, a que foi necessario altender-se com
dietas, v1vcres e medicamentos dos hospitaes da Cócte
e das Províncias.
No § :15.-Divcrsas Jespezas e eventuacs-de mais
35:ti81607:.i, com comcdorias de cmha rq ue c transporte
de trop<lS, visto ter sidoscmelhaule despcza superior á
que se calculou no segundo semestre do exerci cio.
Finalmente na rubrica-Hepartições de Fazenda-
realizou-se o accrescirno de 2:3506903 nos vencimentos
dos empregados da Caixa l\lilitar ju1Jto ás Forças Brazi-
teiras estiocionadu na ll.epubHca do Paraguay.
9;)0 ACTOS DO PODEii

Em vista do I'Xjl,)c:to, l.I'Hhn a honra d1: c:n!Jil11~1 tr,r á


as5i,!.matnra dn ·vos,:a ~h!-i~"'la,::· !::qwrial '''' D,•,Tetos
jnntos, :1ntnriz:mdn a tl·ansf,•r:·nci:! .:,: ,:olira·; na illlpor-
taucia al~llll:t men,·ion:lda d,• .. ;:a:.·:.-:~-~O'lJl, ,. a :11•,•rtu-
ra do indicado ncllilo 1':\iram·dinli'Íil ,:c I.ft.:~s::·mG,170.
Sou, S1•H!:or, com o ma i,; prol'nndo rc.,rwito c acata-
roemo-De Vossa .Magestailt• lillperiai-S!!ll'!i!o !OVC-
rcnln-JJnqnr rle Co.áo.~.

Antoriw o :'-liBis(ro e :;e- ro.:t:1rio 1)!, E't.:11lo ilo·~ ~•··~oci• ~ •!a


G~H~tTa para :1p~~:i<::1~· ;\...; ~~(\Sp!'z:~~ d~, diYen;::~ r·dH ica"' a
fJna nt ia ~~c 1. ~71 ::~~:~."'·P't L proVPi\it'~· L'.: d:r...; ;-;oht·:,..; Y · r;nc·a~~~n;
1

(•tn ontr;,~~ YPrha.-:. t!l) 1 "~ ;,.i,~ d.· 1:.:·;~ :! < :;~;.

Scniln insllniCi<ml.ns (lS IJIIan: ;.,,,,\"o ::O :I:!:; ll'• (li' i. n.• rla
Lri 11." ~:fl't-H !Ir :~r.i de /~~~-"··.!o ti•· ~~\·;:~ ,. lkr:r••:n ::." ·n\18
de 1~ dn ~;!'!t•mhro tlil nv'.llltl ::tl'l", e h''lll :J_,;,;;::J o nl'-
diloc\ll':JordiiLJri~'. I'Otwdid" pt•lo !l ,·ri·(,,.::." 'i:):1'' d1•
2() de FcHn·irn uiliPIO, pu·a a··. !"'!:.rit:·, --CuJl<~·lho
Supr::mo l\lilil:tl' n de .hslitjl, ln!.l'!lil!'III'Í:I I' Ars: n:w.~
de Gn1:rra, Corpo d1• S t'.idc 1: 11,:: pil:ll'~, Divrr~:1s dt•s-
JWZa~ r EVf)lltll:tl's, r Ht'IJarliçiks d:· F<~Zt'ilt::l, do cxN-
cicio de 187't -1H7:i: II'·i por h•·lll, til' COllfor::tithtlt~
com o arl. 1:1 da L1·i n." 1177 de!) d,• SHPtnl1:·o d1• iHii2,
c Tendo onYidiJ 11 Con·:C'!Itr) th Miiii.;tros. J\utl•riz:tr o
:Ministro c St:rrclario tl•: E-'.l:1tlo do,; Nr•gor,i<IS da Gl!l·na
r1ara applicar ao p:1ganu:nto d:1s tlcsp•:z~ts d:ts rcf,•riLhs
rubrica" a qnanti:1 de mil du1.eulos se'.cnla c um
contos trczculos vinlc c do:;s milqnar••nt:1 1: oilo rl:is,
tiraLl.l tlas sobras V('rjlie:llhs no~; 1. 0 , :l.", t~,. 0 , ri.", 8.0,
9.", lO~ 11, 12, i:ll' H du me;;lilo cXITcido, e 1lislribui!la
na i'Ót'IHa da tabt'(la IJIIC I'O'll CôlC ]Pi\a, olJ-:nvando-se
as formalidatles indkad:ts no metH'ill'l~Hiu art. 1::.
O DtHJUe dt: Ca:-da;;, Con;;clhniiO 1ln E.,l.:-tdo ~~de Gnerr.1,
Senador do I m per i •1, !'r1'.~id r·n 1P ,[q Con::ei ho de M i-
nistro~, l\fini~lro c ::1ri'I'CI:J;·io dt~ Est:~do dos Neg-ocios
da Gncrra, assim o lenha cnlemli!lo t: faça c:-;ccular.
Palario do Hio de Janeiro em trinta Lic Dezembro de mil
oitocentos setenta c cinco, IJUinquagcsimo quarto
da Indepcndencia c do Impcrio.

Com a rubrica de Sna l\lagestatlc o Imperador.


Duqu9 da Caxias
JO:XECUTITO.

Trt/Jclla das sollms qne dc1•cm sm· tmns{~rirlas das ruliriws aliai.r:o
dt•clanulas, para. ficer tlcWJIJUII'tcer o tf,•fil·it n•rollht•r·ido uas
1'l'rl11lS-Co.1sl'llw !jltJII'I'IIIrl :1/itihr t' 111' .llls/ily, lnfelldt!IICia e
Arselutes de (;uerra, ÜJI'f/O de Stl/(de ,. 1/o.,·;,ifut•s, /Jirersas 1/es-
Jil':as c Fventnaes, e III'J"II'fiçues de Fa:enda-do eJ·errit:io de
1.87~ a 1.87tl, n que se re(ere o DtiCI'l'lo desta dalrt.

Para a rubrica- ConsP-


Jho Snprt)JIIolllililar c
dí'.lusti!'a, c AuJitorc,; 2:ü1.7NRO!
Do~ i. "-·secrclaria de
Eolarlo " Hrparti~f'~''
s ............ .
:lllllt'X I

Para a ruhrir:a- !Jtlen-


dencia c Arst)naes de
Guerra ...•..........•..........
Do ~ 1. "-Sccl'tllaria d,.
Estado c tteparl itJil'>:
alllll'X:ts ............. !
;·:02G 1~(i:í2
Do s 8." - Quadro do
Exerei\o ............. HH:07ü,)820
Do~ O." - CtllllJJI is,;üe.·:
nlilil~li'PS . .......•.. 28:7!~q~:\2l
[),1 ~ 10-CI:I'SPS Íllat·li-
\':1 ·; . . . . . . . . . . . . . . . . . . r,.:l7: OiE~072
Do ~ 11-Ajuda.qJc !'uslu 8~1:\J:,6~íiJO
Do~ 12-FaiJri~as ...... 20:Hií\2\l~:
Llo ~ !3-Prrsitlius c Cu- "
loniao; Milil:trr·s .• . .• ü2:RG:lmwo
Oo ~ li·-OlJras li! i I ilaJ·,·s H2 7üi(l2:10 !17UiHti])ülti
P:tr:t a rnbric:t- Corpo
de Saude ~~ lltispila(·~ Wi:2\Jltf229
Do ~ a. "-l'a•;at!oria. das
Tropas tl:t c,·ll'lt' ..•.••.
Do ~ 4. 0 -Arcllivo illili-
lar .............•.....
!lo ~ :;. o-Juslrucc:1o llli-
Jila J' •••••••... : •.•••• !t8:\J37!<<3G
Uu ~ 8." - Quadro do
Exerci lo ..•........... IOkZ!l:í,'íGOf
1'ara :t rnllriea. -Diver-
sas tlt•spczas e EYCII-
tHars .............. ..
lJo ~ 8. 0 - Qna<lro dn
Ex,•n·ilu ....••..••••• 12ti: R82 ~G7í
l'ara a rullriea-Hcpar-
tiçües de Fazrnrla ..•.
Do ~ 8. o - Quadro do
Exercito ...••.•.••...

1. 27 I.: 322;~0~8 1.. 271. : 322~0i8

Palacio do Rio de Janeiro em 30 de Dezembro de :I.Síõ,- Duque


de Caxias.
~,;f\j·);/'111'
~··,
9 ,).;,..

DECHETO N. \i078 --DE :w DE DEZEntnRo nE 187:S.

A.uturiza a ah~rtnra
de um ct'ctlilo extraordiuario tlc Rs.
1.438:8:56.~ 170,(Iara oceorrer :i.< de:;pPza' tla verba - ln-
IPtHleucia e Ars~uac:s-tlo ~liuist•·t·in tia Gttei'l'a, no excrcicio
de 1874-1875.

Tendo ouYido o Conwlho tlt~ Mini~tro.o., o na confor-


midade do ~ :l." d•J art. 'L" da Lt:i n." ~;8!) dt~ !l de Se-
tembro de H)t)O, Hei pur bc•m Autoriz:tt' a abertura de
um credito extraordiu:Hio de 111il qualroccnto:; trinta e
oilu contos uilol'cntos cint:ot·uta e :1eis mil I'Cnto e se-
lenta réis, para oc~:oner :i.s tkspezas d:1 vm·ba-Inten-
dencia c Ar,•·naes-do .i\Iini~lt)riv da Gtwrra, no ~~xer­
cieio de 187!1-11'17:;, yj,to u~o !•·r sitio sulliciente a
somma votada na Lt•i n." ::.::1'18 dr• 2:.i de A~osto de 1873,
nem a que foi co11ced ida pe!o Decreto 11." i:i880 de 26 de
Fevereiro ultimo, devendo em tempo CO IL pl'ten te ser
esta medida levada ao conhecimento da Assembléa Geral
Legislativa.
O Duque de Caxias, Const~lileiro do Estado c de
Guerra, Senador Llo Imperio, Prt~siLienle do Conselho de
Ministros, Ministro c Secretario de Estado dos Negocioli
da Guerra, assim o lenha entendido c faça executa r.
Palacio do lHo de Janeiro em trinta de Dezembro de mil
oitocentos setenta ~~ dnco, q u inquagesimo quarto da
lndepcndencia c do Imperio.
Com a rubrica lfe Sua Magestade o Imperador.

Duque de Cni<u.

DECRETO N. 13079- DE 30 DE DEZE~IBRO DE 1875.


Appl'ova os estatutos da Societl:ule • União e Fratcruidatle. •

Attendendo ao que rcpr<~scntou a Directoria da So-


ciedade t União e Fraternidade», estalJClecida nesta C6rte,
e de conformidade com a .Minha ImmcLliata Resolução
de 23 de SctcmLro do anno proximo lindo, tomada
iobre parecer da Secção dos Negocio;; do Imperio do
CQnselho de Estado, exarado cu1 Consulta de !9 de
í<:Xfl:CUTIVO.

Agosto do dito anno, Hei por hem Approvar os seus


estatutos, com as clausulas seguintes :
No art. L'' supprim:1-se a p:tlavra-Brnetirentc;
Supprima-sc os 1." do art. :3.";
Supprima-sc o art. 7. o;
No final rlo §L", art. 22, acrescente-se-c permittidas
pelos estatutos;
Supprima-se o art. 2!l;
No art. qO supprimam-se as palavras-e simpliddade;
O ar L. !')ü fica redig-ido do scguin te modo :-Haverá
lluas commissiJ('s-a hospitaleira e a <le syndicaneia,
composlas de trcs memhros rarla uma n ckitas p<'lo
consl'!ho. Alóm <il'slas SIT:Io deitas ou nuuu•adas as
que forem necessarias.
Quaesquer outras alterações que se fizcrrm nos esta-
tutos liGarão dcpendeutes da approvação do Governo
Imperial.
José Bento da Cunha e FigueircLio, do l\Ieu Conselho,
Senador tio Impcrio, Ministro c Secretario de Estado Li os
Nt:gol"ios do Impcrio, assim o Lenha entendido e faça
cxerutar. Palado do H.io de .Janeiro em trint:1 de De-
zemhro dt• mil oitocentos setenta l~ c i nro, qu irHJUagesi mu
quarto da lndepemlencia ~~do hnpl'l'Íu.

Com a rulll'ica {l<~ Sua i\lagcstadt• o Imperador.

José Bento tla:cun/ttl t! i?ÍfJIWirrdo.

Estat.ulos da Sociedade « Unifw e Fraternidade>> sob a


invocar:io de Nossa Senhoril da tlloria.
CAPITULO I.

DA ~OCIEDADE F. SEUS FINS.

Art. 1. 0 A Sociedade installatla no dia Hi dn Agosto do anuo


proximo passado de !872, na freguezia de S. João Baptista da
Lagôa, no predio n. 0 !l da rua de S. Clemente, é de beneticencia e
denomiua-sc-lleneJlcente União e Fraternidade-sob a invocação
de Nossa Senhora da Gloria; compõe-se de illimitado lllll!Wl'O de
socios nacionaes e estrangeiros, e tem por fim :
§ L 0 Soccorrer seus associados, IJI!alhlo rnfnrmos o iJJJpossiiJili-
tailos de trabalhar.
- PAI\n: 11. {20
ACTOC: T111 POD!':n

~ 2.° Conlrillnir p:lr:l "'"' llllll'l':ll'>;, qn:tlliiO rorrm l'N[nisi-


tados.
~:L" Sot·eoJTPl' ~\1:\S f:llllili:ls, •~<'pois tl<'llrs l':lll•~r:errtn,
Art. 2.o E' eonsidrrada L1111ilia cl<>S so,·.i11s. :1 viuva. CIIHJUanto
se conservar nr:ss~ rshd11 •·umrrt·onht•t·ida. honcstiiladr.; os filhos,
até :t Ül:ttlC (\P I' ll.S Jilh:!S :ti<': \li
12 :tllllM,

CAPITPI.tl 11.

/l.rt. :1." T'ara srr atl!nillid" '"t·in "''"''' Snt'iPdad,• t'· prrriso:
L" Ser livrP. por nasl'.illll'llln.
2.o Estar 110 gi>Z<J d·~ pnfl'ila ::::11dr•,
:3. 0 Nüo ser lllt'IIOI' d<; H allll''' ll''lll 111:1inr dt: :i.'i.
~. 0 Srr t!P hms t[n:llid:Jd<•s.
;;,o N:l,o rsl:1r nrununri:1do.
Art. L" A.> pt:l,l'"·''ll' p·tr:l :1d1ni,;:.:·"' d(: ,;tH:i•,s tlrvrr:"to conter o
non.r, ida liP, ~'·" 1:1tl11, n:\ lur:li i tl:l d'' ,. r r si :i<' lit' i a. r• "'' r:í o a ssi g-n.1 das
pelos rn·oponrnl·s, qu:·st•ra" l't'>'JHIIIS.t\t'i:< pt;lus [ll'll[lO,[tJs Jliii[Ut?
diz rrsprilo nu S<'lt t·si:Hill ph:.si•··'' r tlllll'ai,
Ar!. ii." 11 l'rt•sidt•ttl·· J'llill·il':tr;t lt11l:h :1s Jll'nposl:tse ~s ntandaní
á CIIIUini.-.;:.:.;ill tl1· ~.\Jidi(',:llri:l. ljll" Jl;} ~~·~Uilllfl St\SS~1(
llUJill~l".'ltJa~
tiara parrt:t)l' !;Olll'<' Pl L1s.
Arl. G." Lllf(<l q1tr• os ,., 11<1 itLdos i'nt'<'llt :• J<provatlos sPr:1o ofll
ciados ptt!u L" :-;,.,·n·lari", ,. <i•'\<'1':"' p:tg:JI'n jtd:t, liiplo111a r. rccih•
de suas mensalid:1drs, uo l"''lZII <I•· :\ti dias, t'tl!liado~ do de su.
approvaç:Io, qut: l'on:dar:i "'' oilit:in.

Art. 7. 0 E' l]ryrr dt• l"tl'•" solliot'llllirilinit·nn ar lo <le ~ua e:


trada. COill a j<Jia de ;;::11~:~. l"Jitl<i dr U :t :r; :•llltll·: dr· idadt•. t'tllll
de lOHtlllll, [l'tlill) dt· ::ti ;t :;-;, :. ''''' t•'l" •)ipl~>!lt:t t<itlll n··is d<l IIJ'.'
sa litladrs.
Arl. H. 11 l]lt:I.IHhl :~ ~:~wi1•d:ld!) d!•l' ,.~1111r't.'u :h hr1lf":lit:rnrias.
:t
joias srr:ln clt'Y:ld:P;: " ti.· :;.•.tldll :1 111;111111<· ti•· Jtt.•:tllltl :t ~tl\illitl
as JllrltsalidadPs l'"·'''tr:ll> a ! ·:111:11.
Ari. ~1." I·;' tl<'\<'1' ti<? llltl:>" ::,;stll't:Hlo lliiiiiJli'ÍI' :ts di:<posit~i
d.csl11s Pslalulu,;, :u·.. •il::r ,. ('\.:Tt···r. co111 lt•JIItl:ldr. c dt•dit":ll':
qualljlli'I'C:ll'f(IJ para qttt• f.'ll' ,•J:·il<> 1111 lt'ltllt':Hin. n:lo porl1'i1
esquivar-sn, Sl'llt •tn:: pt'll\·,. :~r:<\'.: in:·oil\l'ltit'lll<', rccuultel''
pelo consclllo, ou Ito •:as" ti • r:·:-l·i': '''·

l:.il'llCLli Lli.

IJOS DTJIFITIIS JJ()S SOGIO~.

Art. 10. Torlo socio lt•nt rlir.·ilo ü:; llcnolicencias e pen~


garantidas nrslcs cstalutus, eotn tanto l[LH: esteja quite; e J
assim nos ca,os r.xigido,; no~ arts. -17, 18 c til.
F:XF:ClJTIVO.

Art. H. A~ fttmili:t~ rio~ sorin~ f.'\ll~ciclo5 l~m dirl'ito n. ser


!loceorridas pela Soei1•d:ttl". na r~·•rm:t dl'll'rmin:llb nos arts. 2
c ilü.
Art. l2. Todo o so1;io l1'!1l di)·ril" tlr Yol:tr c srr Yol:ulo; ex-
ceptuam·s<::
~L" Os IJIIP Pslivrrrm p0rt:PllrJttlo lwn<'!iernda on prns:lo, e oq
rstiprntlintlos pPla Sot'irc!adn.
s ~."Os 1(\11' n:ln r ..;liYPI'I'Illl(ltilrs i'Ol!l :t Sot:irtl:ult~.
~ ::. 0 Os tjUP sn :tt:harrm t'II \'111 v idos <'til lll'Ot:l'osu t:rime.
Art. i:-1. Os ;;neins fnntl:•tlorrs t•;r5D assento 110 conselho, po-
tletHlo unicntnrntr ttiscnlir: dcvl'wh, jJtH'ém, retirar-se nu acto
dl' t[llahptrr Yoi:H::-to.
Art. l L O:; sud1J., fuHd:ulorr-;, li:•nrm1;ril•>s " i11eorporatlores
que, no prazo tlt' 111 JlllllOC:, n:l" ti Vf'l'l'lll [l"l'tTIIidu bcnrlieend:t,
licar:lo isentos do pagar lll~'!lsalid:tdes.
Art. W. São socios fnndatlor~·s os :)3 que insl.i tniram esta So-
eiedadc, c incorprmulures t<Hlns us quo p1ra cl!J. r'Illrarem anles
da approY:H;:Iu destes t•slatn tos.
Art. lü. Todo soei o, 11 uc ·~nl:•nJr~r tpte s:• llw falta á jusliç:~,
porlerá represcn(ar á assc'miJJéa geral, pur tuei1> de Ulll rtJqueri-
mento, assignado por 40 soei os •tnites, declarando a causa; e en-
tregará esse requerimento ao Presidente, que rjeverá convocar
a assembléa geral no cspaçD de H> dias.

t:APITI'Ln V.

Art. {i. N!lo terá dirriln aos Sllt:rorrn~ nrt11 a pom:'\11, u ~oriu
que drvcr mais de lrPs mrzrs ri" lill'll~ llidad"'·
Art. JS. Si nm "nt:io al>allrlonar ,, ln~:tr para t(\ll' livur sido
rkilo OllllOJilf'ntlo, 11:1o s,·, "rr:i 0'1'11 lliiltli' pnldk:«!ll 1111 rrl;~torio
apuual, eo;w> Jlqfar-~e-1!:1 :lti!:IJ·;,_;t'Jil dq rt'.!(i~;tro d~' :~t·u HUHlf'' Psla
I' J l'Cl\IIIS[alld:l.
Art. 1\l. lls s:wios 1ptr f:>I'Oill 1lr~ligados rla Rn1:iri1.1110 n:lo lrrão
direiln d1: n~t:l:un:tl' llll:ttllia ;tlglltJt:t Clllll qur1 li\'PJ'.'IIl l'nl.ratlo
}>ara r•lla.
Art. 20. Perdem o tlirrilo ti r' SI\CÍo:
to Os I{IW so :tlr:tzarcmpor mais tlP sric, mr.zc,; rm suas men-
salidadrs, sa!Yo sr aprPs<'Hlarrm motiYos tJiltl o eonselho consi-
dere :lC.PilaYris, porli'!Hin. IH'slr> t·as~>. pa·~:tl'l) rlr>l>ilo.
2. o Os qUtJ sr Plllrrg:Jl't'lll :·, pralir.a rir' ttt.trJS t:osl.mnrs, rlcpojs
de admoestados por mais dr um:1 vr-z. ·
:-\."Os rruc CJxlraviarollt tlinltPiro on 1(\l:llrpwr ohjrcto per-
tenecnl.c ~-, Sucicdade, lieando a l'lla o tlireit11 d•·. o haver jndicial-
lllCII!c.
'L" lls 'JU" pur falsas infortnat:-~-"'' [o!'I'Jil admitlirlos ao rrrrnio
social, srJIII lt'rt'tn os n1qui;;iius 1'.\ivitl"'' 110 art. :L"
ii." Os rJUC prrlurllan'lll 11s tral!alln;s "" t.:ull :l'llll> on da as-
semlllt~a geral eom alaridos ou di':mrtlt•ns. E-;sPs s.'r:lo logo sus-
{tensos e julgados na primeira a'iSIJlll hlúa gPral tj\\C sc1 se~uit'.
91S6 ACTOS DO t•ODER

CAPITlTLO Yl.

DA ASSEMDÜ;A GERAL.

Art. 21. A assemblea geral, que dcvrrà ser dirif(ida por um


Presidente esprcialmcnte rkilo para "''r tim, rruue-se ordina-
riamente 110 ;1, 0 olominf(o olo HH'Z do> Julho dP ead:t anno, para
ouvir a leitura !lo rdatorio dns trahalllos do ronsrllto r tôlcg-er
nova Administração~; oito dias dPpnis, para approv:.tr ou l'Pjcitar
o parecer da commJssão de eontas, "tomar coniH'eJmento do re-
sultado da eleio~ão, ou rrsolvPr sohrP qn:tlopwr protrsto ou con-
tra-protesto quê1 tmtlta sido :l[II'PSo•llt:ulo :l I!I!'S:t PIPi tora I ; no dia
lt> de Agosto para rmpossar a nova Adrninistra•::lo; '' >'Xtraonlina-
riamenlc todas as vczf's qur> a Adrninistr:u::1o julgar JH'I'CJso, ou
quando for requrriolo por \0 soo·ios qui[l>s.
Art. 2~. ComHlera-sc asspm!Jio~a geral h•galwcnlc constituida
a reunião pelo menos de tiO socios ltnilrs ; e assim emnpetc-lhe,
além uo que lhe prescreve o artigo aull•o:rd•mln:
§ L 0 Tomar todas as medidas •tm~ srj:wt uleis ;l Sociedade.
~ 2. o Ouvir as redamaçucs dos socios, julg:uulo-as como fôr de
justiça.
§ 3.• Approvni' ou rejeitar ;1s pl'opostas apn•s('nta<las pela Admi-
nistração.

CAI'ITl'Lil \'11.

Art. 23. Logo quP a primeira aSSI>mbléa g>'J'al nlJ(tar 011 seus
trabalhos, será pelo Presid>~ute <:OIIWI'lidal'm eullcgio eleitoral,
para elegera eonuuiss;1o de contils c a no\·;t Aolmiaistr:u;ão.
Art. 2'L A l'lciç:1o será feita por meio 1k tluas t'l'dnlas, sendo
uma com trrs nomes para a commiss:lo de contas, r outra eom
i8 para a Directoria c consrlho, drnndo á margrm ou entre
nomes designar os cargos, dcs1lc o de Presidente até aos de
conselheiros.
Art. 2:>. Antes ue pl"incipiar a Yotao';1o, o l'rrsidcntc nomeará
quatro escrutauores, para assislirf'lll a· todo o processo eleitoral,
e terá muito em consitlrraç:to a "'eu! !Ia dPSsl'srscrutadorcs, que
deverá recahir em igualnnmrr>l dos iBllurntcs adversarios que
pleitearem a clcir;ão.
Art. 2G. Drpois olr rrl'rhiilns as rrdnl:ts serão contadas e con-
feridas com o 1111111rro dr> votnntPs, e s:' IH'OC!~dcrá !o~o <l apuração
das da couuniss;1o tle contas, lic:wdo as olit AdiHinJstrar~to para
serem apuradas em seglli1la, c sr não houvrr tempo, por estar a
hora muito adiantada, ser;lo rneerr:ulas na urna, c esta scr:í bem
lacrada c scllada, Jicando as rcspedivas draves com o Presidente,
i_ 0 Secretario c os rscru tadores.
Art. 27. Hrunida a mrsa c lei tora! no dia srguinto proeriler-se-
ba á a!Jcrtura tla urna, depois de todos Pslarern mneonles em que
ella se acha intacta. Concluída a apuraçiio das ccdu las, o 2. o Se·
cretario lavrará o termo eleitoral, fazenlt'o nelle constar qualquer
mss ACTOS no rontm

(:APITFLO 1'\.

Ui: VERES DA 1>11\ ECTOHLI..

Art. ~:i. Cornprle an Pn'siilPttlr: . . . . _


§ 1. 0 l1 rl'sillir ás srssüPs do ,.,,w;rllw, rltngtr as t!tsrnssocs,
mautr.1· a ortlrlll c susprnd<'r os lral>aliHlS !lo:; I':Jso:> extremos.
§ 2." Maudar enunl('.ar as S<'S'II<•s ordinarias ,. rxlr:wi·:linarias.
~ 3." Assignar as rrprr;;<'nla<JH•s ·~ lll:JIS pa[>ets <j\11) rmuo!lll)
da Sociedadn se d irigin'III :is aulond:lfl<'s.
~ !~." Huhril:at· [{)(!os os l'l'cihos, li\'l'os <' nnlf'IIS para. paga-
mentos.
~;;_o Dar imtnrlli:lt'JS pruvi<!Pw:ias ;'t('t'rc:t da l>nfcrmiLI:ule ou
morte 1lc qn:ti<[Ut)I' sof'.io.
~ 6. 0 UrLIPnar ao Tllrsourciro n p:lga lt!rnlo das dcspi)Zas do
exprllicn te da Soeiedadc.
Art. 3L Ao Vil'e-Prrsitlrnfr rnmprtc snhstitnir n Prrsidentc
em tntlos os S<)US imp<)dim<mlos, ,. w·ssP caso rxcrecr to<las ~s
suas altrilmicücs. .
Art. a;;. Ao'l. 0 Srrrrtarin cnmprlr:
§ L Annuneiar rm nn111l' do Pn'sidrnl<' n di~, lug~:r c horà
0

das sessões.
§ 2.° Formar uma matricula t!ns snr:io;;, Clllll .1 tlrl'!ai·a•.;~o tio
mez c dia tla sua approva~;1o, naturalidade, profissão, idade,
estado c morada.
§ :1.° Fazer as chamada~ nas scssCII's 11 pror:r1ler á leitura do
expediente.
~ 'k" Olfidar nns ran1li<latos apprnvatlm; rnrno <lispfic o art. 6. 0
~ r;. o Hegistrar totl:t a t:oncspnn<!Pncia da Sot:irtladc, r tnr em
dia a swt rscriptnr:1~ao .. porl<'ndo parn Pssr.. Jim rerplisitar um
()!ll[lfl'g:!ilo esl.ipmtdiado pP[:t S<>ri<·r[:lilc para. o :ljlltlar nnssr
trabalho, . .
ArL 36. A.o 2. Secretario ·~ompclP:
0

§ i. 0 Substituir o 1. o Se1:rctarin <'In. ~rus impedimclitos.


§ ~- 0 Tomar apontamentos e rr.digir as adas das sessõês,
proceder á leitura. na seRsãn seguinte.

I :.\Pl1:'1JI.I I :\.

DO TllESOUHEillfl E l'l\OC!'HAilOI\.

Art. :37. O 1'hrsnur<'irn r• rr~pnnsayrf á Snl'irda<lr: prlos nh-


jedos c tlinhl'iros IJIW lln1 fon'Ht coHiiado,;.
Art. 38. O Thcsourriro apr:'srnlar<i 110 litn de l'ada trimestre
um balancetr rios diult<)iros rr't'rhidos c dcsprntlidos, e no tim
de cada anno social, um ltnl:lllf'n "rral df'Btnus!rautlo lo1la a
'rercita 11 d~:spcza ; p,;ln s<'r:l slihtll~llidn ~In cxamc da com-
missão rle <:niii.;Js e ~i :ippro-,.:ll::·to da as:<Pitthl<'·a ~·<'ml. ·
Art. 3!l. Todas as I'Oitl:ts. q llt' '' The.,onn·iro :1 pn,s<·nlar. scrãu
doeum<,ntadas r·om as ordetl' qur' as '""li1·:tram.
Art. 1-tJ. l.lavc;·~l. 11:1 Thr:;ourari:t ll!fl liYI'Il, O!IIIC eonstem COlll
clareza n stutjllwtdad<' 1y; lliJI!Jes, cnlrai.la 1lus socios, suas joias
E\ EI:UTIVO.

protesto ou contra-protesto fjnr seja apmscutatlo á uwsa, senilo


este termo assignado por todos os l!lf'lltbros da mesa que rstive-
rcm presentes.
Art. 2H. As rrdnl~s n!Jlidas p;Jr;t a rlri1;:ín da cummisstío ile
contas SNão ~puradas crn primeiro lugar. o!Tirünrlo-sc imme-
diatamcntc aos flleitos; rlrixar-sc-ha poróm rle assirn praticar,
se app.ll'<'ef'r ai~Uill prol<'sto conlra a lrgalidarle da elcH;:1o, de-
YI'IH1o este s••r assignarlo 11or rio sncios qu'' cslivrrrm presentes.
Art. ~\1. O rrsullado da r!Pil':1o do I'OHsellto fl da Dirrdoria sr.r;í,
sub!!it'll ido ;i approvar;ã.o d:t segunda assrmhléa grral ordinaria,
c só depois de srr julgado válida. srJ olliciani aos novos eleitos,
dt'signaHdo o rlia c hora da posse.

1:.\P!Tli!it \'111.

JJA ADMI~ISTI\Af/ÃO !lA SOCIEDADE.

Art. ::o. A Sociedade será. administrada por nm conselho, com-


posto dr, lR membros, qtw dclihr-rará Plll sen nome, c será. fllrito
~nnnnlmcntn pela asscmh[(>:J gemi, r ao qnal r.ompctr,:
~ I. o Exrr~utnr ~~ fawrrxrrut~r os prcscntr>s rslnlntos.
~ 2." Pn·sl:t r r faz•• r prPsl:t r· aos s1wios ou snas f:trnilias os scH:-
corros qnr lhes s:1o garantidos porrsks rstatulos.
~ 3." Tomar •:ontas ao Tlwsourciro, approval-as ou rcjrital-as,
r, susprmrlrl-o, quando nssim convier, e aceusal-o perante a
justiça do paiz, tjuando dr_franrlnr os 11inhciros da Sociedade.
~ 4. o Hcprcscntar a Socrcdade em todos os seus actos.
~ ri. 0 ( lrganizar um rrgimrm to in lemo.
~ G. ° Convocar as asscrnhléas gcraes, com antccrdcncia de oito
dias, mareando dia, hora c lugar da reunião.
§ 7. o Fazer pu hlicar, por dons jornacs mais lírios na sédc da So-
eicdadc, quando rlcvc principiar o disposto nos arts. 48, ISO e õõ.
§ 8. 0 Nomear d'enlre seus mernhros as commissões nccessa-
ria .~.
§ O. 0 Aprrsr,n(ar annnalmrmtr à primeira asscmllléa geral or-
dinaria, por intermcdio rio seu Presidente, um relatorio circurn-
stanciado rm que constem, a J(~m de todos os factos oceorridos
dignos de nwnção, o hala!ll:rte da receita e despeza r os fundos
que a Soci~dade possuir.
§ :10. Suspender o~ socios qur por sou máo comportamento se
tornarem indignos de pertencer ao grernio social, e suhmettel-os
ao juizo da assem!Jiéa geral.
Art. 3f. São considerados supplentes do conselho os socios im-
media tos em votos, que serão chamados por oflicio do i. 0 Sccre-
l1rio, nos seguintes casos:
~ L 0 Por faHa de comparecimento do proprictario a quatro
sessões consrrutivas sem participacão.
~ 2. • Por fallccimcnto do consrthciro.
§ :1.o Por ansencia não participada.
Art. 32. X:1o lt:tvrrá sessüo do conselho, sem r[ur !'str.i:tm pre-
sentes pelo menos 10 nwrnhro.~ th Ad:ninistr:tção; suas rlecisõPs
serüo tornadas por lllaioria ri' latira, e as sessões se celebrarão
onde melhor convier.
!)fiO ,\LI'il.\ 1)11 1'(101<:11

1\rf . ."iO. 1),; snc:io,; tJnit""• qur por t•.slatlud<) mok~lia ou avan-
c::ula itladr fi1·arrm intpos,;ihilit.1dos ilP- trnhalhar por to1la a vida,
11111:1 \PZ c!ur pcrlcnt;atn :i. Soei'''l:tdr lia mais de 11m anno, serão
eunsiLlrra• os invalidos c lf'r~o din•ilo a uma pcnstw de H>HOOil
mcnsaes; sendo fundadores on lwtwmrritos tcr:to mais :lt)OoO.
A pensão tcrú lugar dcsác t[UC a socicdatlc possua 1.0 apoliccs.
Art. til. Ao socio enfermo que, para se restabelecer, precisar
saltir do Ttupcrio, ser;l abonada tlu:; tofrf's so1:ütcs a t[ttantia
de sonooo para ajuda da sua passagem.
,\r L lJ::t Fall•)CCIHlo qnalquct· socio qnit•1, 1[111) tenha pago a joia
h a mais de seis mczcs, a So<:irtla1lc forne1:cr:í :i sna família a quan-
tia de :18,~000 para ajudn, do cnlf'tTn, c se não !iYcr família, se lho
far:l o nntr.rro a tú onde c. !Jegue essa qnanlia.
Arl. 5:1. A htmcliccnda ctn tJUr Lrala o art. 117, potlrrá ser con-
cedida por uma só vez mcnsaltlllm Ir. aos socios, que provarem ter
nrcessidatlc tlr. se rdirar para fórn· dos lu~arcs designados nn
art. /1\1.
Arl. tjlí,. Os soeiuc; prnsionistns c os que fallrecrcm antes de
terem decorrido 1.2 mezes depois de pagarem a sua joia, não legam
pensão ás suas famílias.
Art. 55. Serão soccorridas com uma pcnsào de wnooo mensaes as
famílias dos socios quites que fallr.cerem depois de terem decor-
rido mais de 1.2 mezes do pagamento de sua JOia; sendo de socios
fundadores ou hcncmeritos, terão mais ~000. As pensiícs prind-
piaráo logo que a Sncicdatli' possua 20apoliecs, r. serão rC'gul:ldas
do se~uintt> modo:
§ 1.. 0 Quando !Jnja viuyn,, qur prove lrr sido casada com o socio
fallecido, e tel-o acompanhado até á morte terá direito á pensão.
§ 2. 0 Não havendo viuva nestas condições, a pensão será para
os filhos legitimos ou legitimados, repartida com igualdade.
§ 3. 0 Havendo viuva c filhos nos casos de perceber a pensão,
esta será. entregue á viuva, mas considerar-sc-ha metade para 011
filhos.
~ ~- 0 A pens..'io cessa, na parte corrrspondentc, com ocasamt>nto,
máo comportamr-nto ou mortr. dn, Yiuv~, com a maioridade ou
rnortn dos lllhos.
§ n. 0 O socio que em vida, J"()Cebrr hcnoficencia, tambem póde
legar pensão á sua familia, se tivrr recebido da Sor.iedade menos
de 20onooo, mas da pensão se descontarão 20 °/0 mensalmente
até prrfazerem-se a quantia drspendida c os juros que ella po-
deria ter rendido em apolicrs.

CAPITULO XIII.

DAS CO~IMISSÕES.

Art. 5l\. HaYcmí tres cnmmissiim;: permanentes de trcs mrmbros


cada unw, r lei tas pelo ennsrlho : :1 hospitalrira, a dr. syndicancia
e a dr, contas; c alúm tlrslas scr:ln cteil:t.s ou nomeadas as 1[11"
especialmente forem necessarias.
Art. n7. A' commissilo hospitalf'.im compele:
~ L 0 Visitar os socios enfermos r. rlar-llws a bcncficcncia,
quando os achar nos rasos de serem socrorridos.
§ 2.° Continuar a visital-os ti<~ oi lo em oif.o dias, rm,Juantol'sti-
vercm doentes, c infurmar do seu cs!atlo o ..:onsclho 110r meio
de pareceres.
§ 3. o Dar alta, quallllo julg:u que qualquer as.<>ociado já se acha
em estado de não precisar da bcuc!lcencia.
f.:XECUTl VO.

e tn!1hsalidadrs c torlas ~s ollsrrnr;i"irs nrrrssnrias; e outro,


onde srrá l~11r:.~da lod:1 a ""'·,·11~ " "'''!H'Z'l d~ Sor·irtLirlc; os
qtwrs ser:l11 l'lli>ri•·ados prl11 l'n•sid•'Jtll•.
Arl. íl. 11 TIH'SIIUI'I'ir" ,.,,,,,,,rir;~ '''•'l'llliUiosai!IPIIl•) as ordens
do eol!srllw, c llrn1 as·;i''' a.s· do l'r••sidrJilP, IJill'r para prcs-
taç~o de sot:eorrn~ rxtranrdin:11·ios, tfllt'·r para JIPIJttrnas dcs-
pczas, a lé a ifll:illlia dfl r;o,0\1(1.
Arl. r,.::l. ll Tlirsnllr<•irn •·:;;·oilin:i d'pnfrn os sn1:ios 11111 1p10
Ilir lllt'r•·•::l rol!fi:IIH:a p:11·:1 o f'ill':il'l'''g-ar das r·ol>r:lllt.:as da So-
ciPdadr, e llw pndrr:i pa~:>r a p·•rl'''lllag<'lll, IIIIIH':J lllaior tlc
2 "/.. snl1rr as joi:1s ,. diplniiJ:I.s ,. "'' K "/, :;obrP as JIJeiiSali-
dadrs rr•·Pilid~s.
Art. ti. 11 Tlwsourrirn n:1n p1111Pr:i trr t'lll sru pmlrr quantia
supPrim a rillil.~IIIIO: dPpnsilar:i Pill \1111 !::1111'o dr r·onlian;;a e
rin noHw •11. SIII'ÍI'dadl)" ifliP <'.\J'''dt•r. :tf,·· •·h••g-:1r p:1ra a t'Oiltpra
dr uma :tpUIJen.
Art. H. Ao Proeuradui· t'OIIl[H'[r. representar o conselho,
sempre rJUC assim fúr lli'l'rss:lrio .

.Art. r,r;, Os fundos ria ~<wi<'lladt• S<'r;-,o todas :1s quantias que
S!1 pnrlcrc!ll act·nmul:ll', r 'I"" s<'r:lo ''"IIH'f'iid:!s rm a polires da
divitla pul•lil·a. as •JHar>·; nn•> l""'''f':ln :•••r Vl'llditlas, s~lvo em
c~sos rxlraordinarios, •(llliJdo :t s11:1 vr11d:1 '''.ia aHlnriz:lda por
dou~ t<'r~os dos SJwio·; quil•·s, I'I'IIJJiilns r111 :LsSPIJJid(~a grral.
Art. '•ü.
Fnnnar·SI)-Ii:t 11111:1 •::IÍX:I rsp··•·i:il p:1ra a t:Uillpra de
um pt'edio, a lim do se rsl:illrlr•·f•r o nrt'lliY~> Sllt·ial; alli serào
deposit:ulas as quantias rpw se oldin•rciJt de donativos r bene-
ficios feitos ;i Sociedade, r: rstas .sr'l':lo clllpi'Pfi~das em apolices,
ãté tjUC c.}Jcgucm para o li111 a. qur sn drstinam.

c:APITITLI I \' !1.

orJs soccounos

Art. 47. Todo socin rJllil.r, •JHC tiver pago a ioia. ha mais
de seis mezcs, tem direito :'t "''111'1\r.cnr~ia tle 2%000 rnensaes
quando estiver doentc, c scmln fllndatlor ou bencmcrito terá.
mais t;H'lOO; tlenrá para. essr l11n rri[Uf>rrr ;í ~rrrrtaria da.
Soeirrladc, dr~i.~nar :t rna c HUII!Cm de sua. rrsitlcneia. e re-
rncfl.rr o rr••·il"' dr quit:11::1o.
Art. \.H. As I•"Jii'li<·:•JJ<'Í:J'; df' lfllr fr:ll:~ o arlign an!Pr,e-
dclllr prin<:ipi:!l':tll, ln:·u q<tf' a S·wird:ul'' l"'";u:l 111 :~polires,
e S•'r:lu lc1·adas Cllt d :t:::; pn'.si:H:<->:'S Jlt>'lls·ws ao dn111 it:ilio do
SOCÍO Cllfl'l'lllll fjlli' llllll':ll' f'lll 111!.!':11' d<~ J';1t'.i[ t'OIH!lll't::to.
Arl. '•H.
~:lo t·nnsid••r:Jdns Iu•:a1rs tle fat:il ronflnct':i.o:
~ 1." A cidade dn t:i" li•• .l.i[J,•i:·": ·
~ :~. Todos osarral•al•l:•s da rid:lill' dol\io dr Janriron •leNic-
0

tlwroy, al.ú o!lll<: lul'l'lll ,,; ,.. ,l'm:; aut••ri<':tllus <iL'JI<>miu~dfJS


Bvnds;
§ 3. 0 Até á 3.• cstaçCto da Estrada dr ferro D. Pedro Il;
962 \CTOS IlO PODER

jlrimrira asscm!Jlé:t geral I[U'' ~~· rruuit· drpoi~ drs~n rlirrito


nrliJllil'ido. .
Art. fi8. A Snri~clarln lrr~i 11:11:t ""''riplurn\~O geral a cargo !lo
L Srcrrlario, c organizaria d<' f•)l'!<ra <JW' <:onlira eom a pareial
0

rio Thesourciro.
Art. li!l. Qual<fl!rr pi·opo:~l:t. i111lic:r1::1o on rrrrucrimcnln, rJUC
ft11· rrjrdado <'lll l'<msPIIHI 11tt <'111 1\.'i.''PIIJid<'a .!;<'r:ll, sú podPr:i srr
aprrsPnlado r111 dist·uss:l•> SPis •::··;:••:: d<'JHIÍ ;, '' s" rnt:·ln fi>L' rr,-
provado, 11~0 S" atlulillir:i 111:1is :i diowll:''''"·
Art. 70. O ~•wio IJil" f<'>r rlilllill:Jdll i'"r f:o/!:t dr fl:l~~amrHlo. ou
CJUI\ \"Oillllf:ti'Í:11111'1df\ SI: l<•!i!il <il'i!lif[i!lll, fl<likl';i llOV:IIIlPil[i~
SI'.\' :-tdmillido nn grr1nio :illl'i:IL fl.lg 111do l11da:-< as lllf'IIS:tlidadrs
a!razadas r 111ai:; a 1'1''/"'''liv:: .ioia tJ,• 1\'l\.:l •·nlmda para sorio.
Art. 71. ll mr1Hiirn do <'OitS<•I/tll, quro l':dl:1r a ln's srssii<·s sr-
guid:ls, S'"'r;i. nHki:uln p:ll':l ('OIIIp;ll'l'l'l'l'. P ~~P. 11.'1 quP S~" S('gnir, n:\o
('HIIlp:ln'l't'l' IH'll' 1'1':-.p·HI!/t'l' :10 u:\i~·iq .. iill~!:li'-~P-il;l, (!'\' n•sig-nat]o
o eargn: l'lll.i1o cl~o·\t:l:tl'-SI'-!1:! 11 Silppklllt• p;1rn •w~·upar- o lug:n·.
Art. í:!. ~~·o ;;ullllirlilr· 11·,,., <lllllllil' "" <'<111\'il<'. f' 11:·1" :lprc-
srmt:ll' rniir·s :lll<'ndi\<'i,; 'l'"'
.iu,liliqu<'lil a rr,·.usn, "'' lomara
:~pon(lllll<'lllo f'lll :11~/n d.''"'' ll<'<'lliTr'lll'i:!, a li111 <k q11n n:lo snja
mais chrt111ndn p:tr:t SI'I'VÍJ' 1111 ,.,,11"'/hn 11"-'':l Aduliuistra<::1o.
Art. í:l. Nrnhlllll s•wio podr•r:i. 1'111 ""'Ss:"!n do t:II!JS<'!hu ou ch
assrrnliléa grr:il, faltar ~''111 pt·itllrim l<•r obtido do l'rPsidrnte
a paln\Ta: lh~a assim ,.;ulll'nlr11didn q11r sn n:111 pú<lrm liar
apar!CS 110111 Íllf"I'J'\IIIIJII'I' IIS <JIII' I'SiÍ\'1'1'1'\11 dÍSI'll[Í!ldO.
Art. íl·. i\.s l'"IISI"'' ~·~.., f:>111ili:h "'"'''""i"·' prirH·ipinr:1o logo que
a Scwirda<lr~ pnss1111 ~~~ I!J>•>Ii<"r':;. ,. li""'' '"''·asi:"ll> as joia;:; ser:1o r le-
vadas: n rl<- w:;IIOil a ~II'!IO:J"" d<' ~llil\1111 :1 :w•:ooo; 11s rrrnissürs:
a dP Hll.~'iilll a !:!ll.~ll!l'l ,. a <]r 1011 '.11 1\l :: !:;u<nlill.
1

Art. 7,·;. A S<wir·d:l<l•~ n:ío pndr•·:i ~··r di;;s<d\idn. nr111 SPU nomr,
suhslituiiln p111' lll!!rn, '"'li '111<' :1 i·'''"
:llllllllllll. :il(•nt do ln~is ela.
mrVv!r doss,wi<'s qu!l";;, dou:: l:~r':"s "''' flllld:r!llll'I'S qur airllln.
~xis f in:m,
.111'1.. 71i. Esl"' •~sl:illlh;, "'''''Í'·' ,;,. ~·rn'IIL approvnd11s pPln 11o-
vr.rno lmp."rinl. <:rmstillli!'<'l :;. i<'i d:! :-;,,,.i,•d:ul<', r: s,·l p<ulr•r:to srr
reformados <]ua!ro :mnn.s drpm5 d:· :'ll:l a PJIL'IIY;)I::Io.
Rio de .laJiciro, 17 ri<' J11wiro d'' lRi'1. (:;;c~ucm-sP as assigna-
turas.)

BECRETO N. liORO- llE :w lll·: llE7.DillRn m: 1875.

Apjml\'a :t rd:>L'IHII o]()'i r:;t:li li OS :la c LliJI.liLhia -Commcn·.io (';


Larol!r:t-·. (' :tt:~·l'.' n·: Hlt~~·d,;-; t'.'-'l;\l111o·;.

Atli•lldl·:~do~ an qw· .',! · 1·:•qt! T:'lt" (}l111J1'lllhia-Com-


Jlll'l'l'io c· L1vour::-. d:•1·i·!:t1'11 l!l:· r:·pn·s:·nt-:da. c de
ronfor:ni·hi:· !'0111 /, ['rli''"'''l' •i:1 ;·;··.·r::l" dos :'-1•··-~·o ·ins do
Imp:Tio drJ C•J;tsi•l!;o ·I· ::. 1 • "1. '\'\!'Ido !'111 Consulh dp,
1:1 dr~ Ontu!lro ul!i:11o. ll.·i !''!I' ::~•:.1 .\pprolal' a rdot·ma
LlM I'Slalulos d:t ''' ·":1·: ·.,Jiii['JIIIti:l ~~ JIC'I!;·,; faz •r 11s al-
teraçu~s, que> <'ui li c~Ll: :ni:~~ !H. ;:~:::ignallas pur Thomaz
E\ ECt:TI\'It.

Ar!. ;;s. A' commiss;ío dt' sywfi,·anci~ eolllflClc:


~ L" Syndicar con1 prudcneia f' escrupulosa ai lC!ll!;lo os l"fl·
qu'isilos ·exigidos prln nrt. :1.". danrln o srn parrcrr por Pscripto
n srntlo rPsponsavPI por tJnalquPr iJwudid;it> t'ollllllPitida por
má f,·, ou llP,gligrHci;t.
~ 2." Jnfurntar o consr:lho sohrr: o m:ío comporlamtmto que
tiverem os ;cssociados, logo IIU(), t:om certeza, essa oecurrcncia
chegue ao sru conhecimento.
Ad. tl!l. A' commiss;1o rll' contas comprf.r~:
~ 1." Examinar c dar parnet•r ~ohrc totlos os halancc.l.cs c contas
da Thrsouraria, drn'JHln para Jssn revrr toda a cscnpluraçao c
Lodos ost!ot~umenlos concernentes aos IIJrsmns halancotns.
~ 2. 0 Propôr ao eonsclho as mcdidas que julg-ar dn interesso
soei ai.
~ ;).o lmpndir qur o~ rlinheiros da Soeirdadt~ srjam ga~lo~ SNH
prrrisilo r, rconomia.

r;APIT!TLII XI\".

DISPOSIÇÕES GERAES.

Art. no. o socio qtw sr rr-tirar para. fóra do Hio rJr, .Janeiro ou
do lmperio, c quizcr ficar isento dc pag;1r mensalidades, partici-
pará por rscripto ao eonsclho; lka subentendido que, quando
voltar, tem de participar rJ.UC se acha de volta, e só trcs mezes
depois poderá. receber benc!Iccncia, trndo antes pago o trimestre
de suas mensalidades.
Art. 61. Os socios rruc se quizerem remir pagarão : os de 12 a
35 annos, 80~000 ; c os de 36 a 55, wor;ooo.
Art. 62. Aos socios etfectivos que, no espaço de quatro annos,
nào perceberem bcncticencia, levar-se·ha em conta metade d:t
.ioia c mcnsalirladrs que tenham pago quando queiram se remir;
sendo funrladorrs, as remissões terão por hasc a joia de 801)000.
Art. 6:!. Os títulos de socio bcnemcrilo, honorario ou hcmfeitor
sr~ào. concedidos rm rctribui~;to rlc srrvir.;os relevantes, prestados
a Soetcda de.
Arl. M. S;1o considerados servicos J"Cicvanlcs :
§ L 0 A art1Uisiç;1o tlc W socios p"ara o gr!lmio social, nas condi-
ções do art. 3. o
~ 2. o Os serviços prestados á. Sociedade como membros rlo con-
selho administrativo, por Pspaço dc tros annos, sem faltar a sei;:;
~cssõf'S do mesmo conselho f'lll rada anno.
§ 3. o os dona ti vos feitos á Sncicrlarlo em rlinhriro ou ohjcetos
no valor de 200/jOOO. ·
~ .~. 0 Os sr.rvir;os que gratuitamente prestarem os llledicos,
Pharmacrmlico~, Arlvogados e Procuradores, estimados em mais
rle 200/'iOOO.
Art. G:;. n titulo df' s•)c.io hcnrmr,ritn ti priYativo rios socios
c/Icctivos, c srrá r.onccditlo ü.quellcs que prestarem rclcvaulcs
srrvir;os de ronformidadf' eom o artigo antecedente,
Art. 6G. Os sncios honorarios ou IJcmft~itores, qur quizercm
trr o nnus ,, as g-arantins tios snr~io,q f'.fif'ctivos, n poder;1n fazer
paganrlo a mPnsalitlnrle de t,Snoo.
Art. 07. O sudn fJlHl JII"Oflllzrr Rll soc.ios, si todos realizarem
sua rntrada, de conformidade com o art. 3. ol srr:í considerado
bcncmcrito c remido, e rcccbcni. os respec ivos diplomas n:.~.
- PARTB 11. 121
EXECUTIVO.

José Coelho iln ,\llllt'ida, d:1 :\J,·u Consl'llio, J\linistro e


Secretario de Estulo do:; :~"~"'·io~ d:1 .\~rintltnra, Crnn-
merrio e Obras Pnltlit·as, qtw ::~~i111 11 ll'nlia I'Jllnn.dido ~~
far:a executar. Palariu tlu HiiJ tlt~ .l::nt·iru· t'lll l.rinta de
Dezembro de mil oilort'Hios st'Lt•nl:t n rinro, tJUinqua-
gesimo t[Uarto tia lndt'JH'll"•'Jlt'i:: t' tio lntp;·rio.

TIIOIIIff.:: .los/ Crw/h:1 ri I', 1III!•'Írllf.

Alteraçõe!ll a que se r{"f'c1<e o Dt'"""et.o n.• f';080


destro data.

I.

Art. 6." Paragrapho uJJit~o. Fica eliminado cstl' parà-


grapho.
11.

Art. 10. Lêa-sn :1~sim:


Os accionislas são respo!lsaveis pr·lo v:dor das acçõcs
que lhes fort'm distribuídas.
Palacio do Hio de .Janeiro t~m :10 de Dezembro dr: 18ni.
-1'/to11Hl.: .José Coelho de Almeida.

Reforma dos estatutos da fJompanhia -Commercio


11 Luvoura.

Artig~>s su hsti Iu fi voo.;.

Art. 4." O capital da Colllpanhia ser:i reduzido a


2J)()0:000r~OOO divididos t~lll t:UiOO art;i)t's dt' 20f)f5000
eada llJIIa. podt·ndo st'l' t'lt'.\':lflo ai(• ti.OOft:OfHI;)OOO,
dividido;; t~rn ::;!:i.OOO art,.-11'~. sn :1 ;Jsst'IJrhlt\t "t'l'al dos
arrioni~t.as assirn o tld{!lt'l'ai'. .~ ·
Paragraplro un it·o. Os Ii lrr los da;; :tl.fJIJO :lf'r:i'í('s f[lW
foram t•rnitlitla.s . ''''l'ão '':J'<:;!i!rlitlth por tlliii'IIS t'ill't't'~­
ptllltlt'llit'.' a l~.:iO:J :t!'t.:''''" f'tll:t o rapilal n·aliz:ttlo tle
30 "/, ou HO->OUU t'Jll ··:tda llllla, p:t,:.;:tn•lo par.t a t'tmla
de funtlo de re.'it'l'r:t o saldo do ,·;qJil:d 1'.\Ío<lt:Jii.t:, n~
imporlancia de :J:i: 'i.\J!);>Bl2.
Ar!. :;." O rustanl.e Jo capilal s1'r:'1 : ealizad'l, ron-
forme as necessidades da Companhia., l.'lll prestaçõr,s
nnnt·a e:-.;_~·rdl~lllcs a 10 "/.,cada uma, rom inll'rvallos,
pelo menos d1~ :JO dias, c a\ iso Jn·évio pdos jornaes,
de dez a l[llinze dias.
~ :J." do art. 20. l•'iscalisar 1liariamentc os negocias
da Companhia, conferenciar t'Olll o GerentP, sempre
que o jnlL','ar neeessario, e, pelo menos duas vezes por
mez, reunir-se em sessão no I'SITiptorio tia Companhia,
a llm 1le tomar ,·onlwt:imento da importanl'ia c re-
sultado das transat:ções, mcnl'ionamlo-sc na" respectivas
actas, que tamhem serão firmadas pelo Gerente, o es-
tado dos ncgoeios c as doli!JeraçõcP. tomadas.
Art. 28. Os membros do Conselho Dircctor, em com-
pensação do seu trabalho, perceberão o honorario fixo
annual de 6:000#000 cada um.
Art. 2U. Além do honor:trio estabelecido no prece-
deu lc artigo, <·a da um dos llircrtores percclwrá mais
2 °/0 sobre OS fliVÍi[emlos fJUC forem distribuidos aos
accionistas.

OECRETO N. 6081- DE 30 DE DEZE!tlBRO !)E l87ti.

Revoga a concessao feita ao Bacharel Theophilo Carlos Bc·


ncdicto Ottoni, para explorar jazidas de ouro c outros mi-
nera.cs na 1:omarca de .requitinhonha, Provineia de Minas.
Gcraes.

A!.tendendo ao que .Me requereu o Bacharel Theophilo


f:arlo~Benedicto Ottoni, Hei por hem Revogar o De-
creto numero trcs mil oitoeentos c trinta de seis de
Abril de mil oitocentos sessenta e sete, prorogado pelo
de numero cinco mil novecentos cincoenta e quatro
de vinte c trcs de Junho tleste anno, em virtude do
qual foi-lhe concedida permissão para explorar jazidas
de ouro e outros minerars na comarca de Jc,luiti-
nhonha, na Província ue l\Iina'> Gcracs.
Thomaz José Coelho de Almeida, do l\le11 Conselho,
Ministro e Secretario de Estauo dos Negocios da Agri ..
EXECUTIVO.

cultur.,, Commercio c Obras Publicas, assim o tenha


entendido c faça executar. Palacio do Hio de Janeiro
em trinta de Dezembro de mil oitocentos setenta e
cinco, quinquagesimo quarto fia Indepentlcncia o llo
lmperio.
Com a rubrica de Sua Magcstade o Imperador.
Thornaz José Coelho de Almeido,.

DECRETO N. 6082- nE :Jo o F.. oF..z~<:MnRo JJE 18ni.

Pro roga por dous a unos os prazo' lixados uos Decretos u."' 1>2o2
de 9 de Abril de 1873 e Mta de 24 de Selcmhro do mesmo anuo
a Augusto .i\tendcs de 11Ioura para explorações de carvão de
pedra, ferro e outros metaes nas suas fazendas Ilha do Lopes,
Tatuim, Toque c Mutupiranga. Província da Bahiã.

Attendemlo ao que l\lc requereu Augusto .Mendes de


.Moura, Hei por bem Prorogar, por dous annos, os prazos
fixados nos Decretos numeros cinco mil duzeutos cin-
coenta e dous tle nove de A!Jril de mil oitocentos setenta
e Ires, e cinco mil <IUalrocentos e quiuze de vinte o
quatro de Setembi'O Jo mesmo anuo para explorações de
minas de carvão de pedra, ferro e outros mctacs nas
suas fazendas Ilha do Lopes, Tatuim., Toque e 1\lutupi-
ranga, uos municípios de Cayrú e Tapcro~, da Província
da Bahia.
Thomaz Josó Coelho de Almeida, do l\leu Conselho,
l\linislro e Secretario de Estado dos Negocias da Agri-
cultura, Commcrcio e Obras Publicas, assim o tenha
entendillo e faça executar. Palacio do Hio de Janeiro
em trinta de Dezembro de mil oitocentos setenta c cinco,
quinquagcsimo quarto da lndcpendencia e do lmperio.
Com a rubrica de Sua l\lagestaúe o Imperador.
Thomaz José Coelho de Almeida.
966 Af:TO~ no ronr:n

DECRETO N. GOS:l - nE 30 DE nRzrmnno rm Hmí.

Concede ao Dr. Antouio Pereira flos Saulos J,eal pririlc!!io par;J


faitrirar-eanns-loontl"-rl(' 'ua iiiYPn~·:w.

AHcntlen<lo r~o que 1\Jc reqn:•rrn o Dr. Antonio Pe-


reira <lus Santos Leal, c de coufot·miil;~dn eO!Il o parecer
do Conselheiro Procnrador da Conla, Sol•er:mia c Fa-
zenda Nacional, Hei por IH~lll ConcPdcr-lhe privilegio,
por cinco allnos, p:11·a fabricar -r;1rros-bo!ld~- de sua
invenção.
Thoma:: Jo~(· Coelho de Almeida, do 1\Ien Conselho,
l\linistrn I' Secn~iario d1• E'1:1d0 do;; Nc>Q'IJcins da Ar:ri-
cu llnra. CoPtmercí o <' Oitr:•; Publica';. ::-:sim o lcn!Ja en-
tendirlo. c fat~a l''\l'rtll:Jr. Pala•·irJ do Hio de .f:lneiro em
1riula de Dt:z,~mhro tlt' mil oi!ocentos setent:1 o cinco,
quinquagcsimu qn:1rto <h lndcpt'llÚt'!il'i:l <'do lmperio.

Com :1 rn1Jric~1 do Sn:1 l\J:l'!C~farlr. o Imperador.

Tlwma;; José Coelho de Almeida.

Conc,,.d:• ao Et1>:ení11·irn .h" H ,,;iliu ~!.::~no de C~tl'\'alho privi-


Je~io pn.ra a eo;Jslntc:;:·to ,. !'C i'\ í1:n r:c Lransil:) IJ,; um Ll!nnel
no JHorro de S. lWnltt, "o t!OIIIini<~ i! li! tio; prPtlios nariouaes
de n."' l.O a :!Gela rua d•~ .1::·~:;:~w::1 n·:;i:i t:idarle.

AU.cn:lendo ::o rpw M1~ l'<'ifll''l'!'ll o En·.:e!Jl~t:iro José


Basilio ~b;mo tlt• Canaliw, Jlei pr1: hem t:!oncedcr-lhe
privitcrriiJ por vinl'~ c cin~u aunt•s para :1 :;omtrucção e
~ct'Yico"'dc tr:,nsito de up1 tunnel i'O morro de S. Bt~nto,
lle~la.c.ídado, ~~ ac.o c· .'inz·,, por i'!'u:ll prazo, dos prcdios
n~cíonnes dt· 11. ''' to a ';:!.1; ol:1 rPa 1:1' Brag-:mça; de ac-
cônlo colll a:; c.onrl Íl.:õt•s qUI' co 111 I'S Ie !ta i \a m assign:1das
por Thorrwz .lo~(· Co_elltn ~~~· !l.lm;·ida. ;lo lll~u CoHSclh?,
Ministro e Secretano de Eslaúo dos ~cgoc10s da Agn-
cultura, Commercio e Obras Publicas, que assim o tenha
RXF.CUTJVO.

entendido c faca 1:xecut:1r. l'alacio do Hio 1lc Janeiro


em trint~ tlc 'nezl'lllbro de mil oitocentos setenta c
cinco, quinqtwge<:imo quarto d:1 lndeppndt:n('ia c do
Impcrio.

Com a rubrica ,]c Sna Ma~e,;t :Hle o ImpPr:J.dor.

Thoma:: .Tosé Coelho de Almeülrt.

Clausulas a ~JUC ~e ret•ere o Deer•etn n." 6084


<!(~"ta ola!.a.

I.

E" conre!lido ao En•;·nl•rir:' .lo:;,., B·tsilio ;1]aQno dt:


Carvallt<l privilegio cxclw:iviJ poi' :::!:; llliJII:; para a eon-
slrucção e St'rvir.:o tle lransi to tle um tnnw·l no morro tlc
S. Bento, communicaudo a rua da Candclaria eom o
largo da Pninha, nesta cilhilt•.

H.
As obras do tnnncl serfío eonstruidas á cnsla do con-
ces~ionario, oa da t·ompauilia l(ll<' para t~st<: fim incor-
porar, provPndo-s1: :'t g,,,~-,Jrallç:l, C(llll!lwdid:ll],: e facili-
dade d<: ll'allSÍÍO p~ll':t pt'ÕI;; e \1' lÍCU\O~, I' OIJ:i 'l'ral!dO·SC
1

l'studos t!PiiuiliYos que !'or,TJ ::'•(ii''J';at!o:: JWio Gor1:rno.


Na ]ll'l'f'lli':H::io do :l'<!l'l·o :• Jt:t 1'\l't'U<:~o de lo:!as :ts
dr~mais oliLtS tio lunn::l adulJlal'-st~-h:io os [li'OC:•sso; re-
conhccid os mel !loJ·:·,, c <'O til') :: !'·' :,, .. ,i' o.-> Jl" lo r ngc-
nheiro Fiscal do Guvcr11o.

Ill

O tunnel terá 1Ft melros de eomprimrnto, ô melros


d0 altura, na chavt~ tla.aiJob::da, n W l!II'LI'o~ d1· largura
compreheudcndo 1lous p:tsst:io: l:l!1~r:H'S de !"',:;o c;~da
um. Será illnl\lÍIHtdo a <jaz, dia!' noil1', :i r•xpen:'a:i do
concessionario; c seu lei tu calçndo com parallelipipcdos
de pedra, onde fôr neeessario, dar~t facil escoamento ás
aguas.
968 ACTOS DO I'ODF.R

IV.

O concessionario darit trausi to livrf~ aos peõr~s, <'poderá


cobrar pela passa~Pm il<' vl'lticulo' e auimae~ o segninte
pcdagio:
L" Por animal de se tia 011 de r·ar;..:a, esteja ou não
carregado-100 réis.
2. o Por carro ou <[Ualqucr ve!Jicnlo rarrr:g,1llu on sem
carga, tirado por um :lllimal~ 100 n":i-:.
:J.o Por carro ou qualrpwr vehiculo, tirado por dous
on por maior numero de animaes, na,; me,;mas condi-
çõe~ -- 200 réis.

r.
O Governo coneci.lt: ao me.;mo EngPnheiro, tluranl1; o
prazo do privilegio, o uso e guzo dos prl'd i os Hacional'S
tiL' n."' HJ a 2G da nia de. Bragança, mt•tli:l!lle o :tlTI'll-
damenlo annual de dez 1·on~os de r(:i;;, a t:ume::ar de li
de Fevereiro de ·l87fi, data em IJUI' lind:t o j)razo do
contracto actnalmente nm vigor.

VI.
O concessionario obriga-se a reconstruir ns referidos
predios, de conformidade eom o plano IJLII' fôr approvado,
transformando-os em dez sobrados dt: um andar com
armazens apropriados a :;ervirem de dt•positos de ge-
neros do commercio, sem que tenha direito a indernni-
zação de qualquer especie pelas resvcrti vas obras.

VII.
Os estudos defini ti vos a que se refere a condição
!.a, serão submettidos ã approvação do Governo dentro
do prazo de tres mezcs, a contar Llesta data. Serão orga-
nizados de accurdo com os estudos preliminares feitos por
ordem do l\linistcrio da Agrieultura, e constarão do se-
guinte:
1. o Planta geral do tunnel na escala de 1 ~ 0 , abran-
gemlo a parte da cidadt·lirnilada pelas ruas Lo de .Março,
Candelaria, S. Beuto, Prainha, becco de Bragança e
largo da Prainha.
2. o Plantas dos edificios e terrenos que tiverem de
ser adquirido~ para a rxecução do projer.to, na corala
de ,~ 0 •
EXECUTIVO. !169

3. n Secções tl':lllSVCI'~;tCS do tunncl CIU llUlllCJ'O suJ11-


cientc, na escala de 'ii.-o.
4." Secção longitud [na! no senti1lo elo eixo :lo tunnel,
na mcsm:1 (•srala.
ü. o Plantas e perlis de todas as oliras do lunnel n 1los
predios, dcsrriminallanli~nte, nm i.~·ual ~~,;rala.
(i." Orçamento das 1lesp1:zas, eOHI[H'elicndf:nrlo pspe-
cilicatlamente os precos elementares, as quantidades
parciaes c tot:~cs das olll·as <'seus respectivos custos.
7. o .Mcmoria dnscriptiva das disposições do projecto,
processo de perfuração c condições g1:racs ú1: execução
da;; obras, tanto do tunnel como dos prcdios.

YIII.
Ao conccssional'io assistirá o direito d1: encetar os
trabalhos de e'<ccução das obras, Jugo crue tenham de-
corrido trinta dias depois da aprcsenta1;ão dos estudos
definitivos, sem que d1;ntro deste pr:1zo tenha o Governo
modilicadu on impugnado lfllalqu(•r parte dos mesmos
estudus.
IX.

As obras, qut:r do tunnel, quér da rrconstJ·ucc.ão dos


prcdius, terão co111eç.o dentro uo prazo de um anno desta
tlala, e Jicarão conrluidas HO de lres :lllltOs, sob pena
de uma multa 1lP i:OflO;)OOO por cada mnz de uemora, c
do duplo no anuo seguinte, findo o I{Ual caducará a con-
cessão. Sómente drpois de reconstruidos os pretlios po-
derú o concessionario alugal-os ou snb\ocal-os.

X.
Nenhuma companhia, sociedade ou particular poded
aprovei ta r-se do tunnel para passagem de linhas de carri$,
sem prévio consentinwnto do •·oncPssionario r: appro-
vação do Gov1:rno.
XI.
O transporte e a remoção dos productos da perfni'ação
do morro, poderão ciJectuu-se por uma ponte provisoria
estabelecida ao lado do Trapiche Mauà, na Prainha, ou
em outro ponto proximo, c por uma linha de carris de
ferro, tambem provisoria, entre o tunnel c a ponte, com.
- PARTF. li, 122
970

tanto ({tW OS !llal!O:i d,,,;sac; o!Jras ~I'.Í<IIH :I[J[II'O\ a tio,; lJClO


Governo, antPs de sua cxccuç:tu e oi1s~:rvauas as disposi-
ções relativas á facilidade e segurança do transito pu-
blico.
Xll.
Exceptuados os terrenos pPrlt~nccntcs ú 1\lma. Cam:u'a
.Municipal, o concessionario poue1 ;í ue~appropriar, na
fórma da Lei n." :::;:1 rk 12 rle .1 td ho de W't:i, o~ tr~I'I'Cl!Os e
prellios que l'orem inLlispensHe::; Jla t'a construir o tunnd,
se por accônlo não se puder :1dquirir. Fit':t, entretanto,
salvo ao mesmo conccssiomrio o rlil't'Ílo de solit'.iLar do
Poder Legislativo a applic:H,':ÍO d:l Ll•i 11." mn dl' 10 tle
Julho tle lH:iri, assim como isellç:io 1\1~ 1lireitus para o
ma teria I dos Linarlo :'ts mesmas o h r as.

Xlll.
Pelos terrenos occupa1los qur~ pertencerem it lllma.
Camara 1\lunicipal, pa,.:;ar(t o I'OIIC~'ssionario o arrl'nda-
mcnto que a mrsma Camara :1rhitrar.

XIV.

O concessionario scr:'t rcsponsaveljwlas rlrspezas que


se lizel'em com o reslabell'ciuwnlu tlo c:1kamenlo !la~
ruas, que tiver levantado, lirantlo para cstc"tim mjcitos
á lllma. Camara :Munieipal suas obras(~ malerial.

XV.
O coneessionario não po1 ler;, pl'occder ao asscn ta~
mento dos trilhos provisorios, ou a qual11Uer ai teração
no calçamento ou no nivela mcn to das ruas c praças,
sem prévia licença da lllma. C:unara l\lunicipal, ex-
cepto em casos urgentes e indispensaveis á regularitlade
do serviço, participanuo immclliatamcnte á mesma Ca-
mara.
XVI.
Sempre que a lllma. Camara Municipal resolver a
construcção ou rcconstrucção !los calçamentos das ruas
comprehendidas nos limites das obras :pertencentes á
empreza, nenhum embaraço se lhe opporá, nem se
BXEf.UTIYO. !J7l

poder:"1 l'azrr qHalqHer l'"l'l.ii'l:ir;fi" •·I! I' X igir-sc indcm-


nizaçii:l p+• inil·tT:tp(:~o 11n ~n: vit.iO rb "lllprrza, que,
além disto, fica ob;·i.éo:ada :1 ;· ''!a~1:·!i"rl-o ;'1 Jl)(•dida que
fôr cessando a r:m.;:1 ''o i1: !':·diml'nlo.

Ü~ trali:JJ!!OC.: da emp1'C7.!1 I' ;~;·•;:' S 0 1'\ Í!jO:~ serão fiseaJi-


S:ll]o: jll'l!l Tw:nl't'I.Oi' ni'r:d d;~c () 1;1':l>' Puhlir:as íln Ct•rl!'.

O tunnnl n:io ::e1·:·, li·::ll'lllr:li!o ao lra n~i lo publico


anlns d1· r"w·ln:il:1·; In:):,~ :·': ~1'::,; ohr1s r: l·,·:·on\l('<'ill:>S
a~ t:onlli1:Ge' d:; ~~··wran::1. !':t··ili·!::d!' •· CIJ·:t;l:tHiidnilc;
a..:sim eol.llD, niio Si'podn:·i, í'fl'':'l:t!' o ~r·rviçn 1los t.rilltos
c tia ponte proviso;·i:t, Sl'ill p:·1·cPdcr l'i•ll~'t'lliirnrnlo do
Engcnll':iro Fi:;ral.

XJX.
() COllCI'SSÍOll::ll'ÍO ser:·\ ldli'Í,':'.1dii :: n:np!'i"~-:~r O ]lUDll'I'O
dr, gu~rd~,; e <~aniPIH'iros ~:nc· . r~ jniz11 d.• En.·.·r·nheiro
Fi~<'al, ft•r !I('C''S'a;·it) p:ll':l ('fll\:;.·!·\ .~!' <'ill i1:t~n e_;,! ;ulo e
assuiad:Js o Ltlll!tl'l ~~ ;:11:1~ Pbr::~~, I) dar :11 i :o de approxi-
mação tln carros :1r:s ron•l·.H·ton'::; L11: Yül!Ículos e ás pcs-
so;L'~ a p{• e a raval!o.

Tcr;lo passa_c!Clll gratuita no t.:mJ'el, :'em 'lcpcndencia


tlf' p;-1'SC, por motivo ![,~ w;i inr:çiiD <k Íl11'1'll:!in, ou de
servit·o militar, t<:do o mal.·ri:il c: n1::csual dcsiin:tdo a
estes "scn·it;os, e eo!n lKlS''i', os qun ·~;1: rdn1~11t :• qual-
quer outro ra'110 do .<Ct'\'ÍÇO ll'>ili'I''J.

A empreza fica sujeita aos Ü··:,u!:r:acnlo:.; do Governo


e ús posturas da Illma. Camara l\Iunieipal, quanto á
policia e 'fiscalisação dos trabalhos c rlo serviço do
tunnel, no que lhe forem applicav1~is.

XXII.
Em caso de desaccônlo entre o üovcruo e o comessio·
na rio por motivos I! c 1lirei tos c obrigações rcsultan tes
fl72 ACTOS DO I'ODER

desta r.onress:lo, a <livergeHcia ser;i re~olvida por dous


arbitros: nm nomea1lo pelo ÜO\t'fltO o o outro pelo
con1~essionario. Se os ar:Uitros não concnnlarem, cada
um dará seu parecer em sc\paratlo, r a r!ceisão :wrá pro-
ferida pela Seeção dos i\'Pp;ot·.io~ tlu Imp:•rio do Conselho
1lc Esta1lo.

xxm.
Expirado o prazo tln jnivilt•gio, os prctlios o;<•riio res-
tituídos á Fazenda Nal'ion:il t~m pcri't'llo eslatlo Üt~ con-
servação, com todas a~ suas ohr:ts; c na~ mesmas
condições tantlH·m l'I!VCrterá o tunnf'l ao domínio da
l\lunici pali<laue sem in<lcmn i?.a<:ão alguma.

XXIV.

O Governo pouer{t i mp<'\r mnlla,.; tlP 200&000 a ~00~000


nos casos para os qnaes uão st• tenha t•stabe!Peido pena
especial ou a 1lr callneidatll~.

XXY.

Se depois rle entre.o;nn o tnnnf'l :w tr:tnsito, fôt' este


interrompido por mais tle qttinzt• dias., ~:atlueará a pre-
sente concessão, salvo caso de rorç:1 maior provado
perante o Governo. A mesma pena será applieatla, dan-
do-se falta de cumprimento das clausulas 2.', :La, ~i.",
6.•, H.", 18.", 27.", 28."e2\l."

XXVI.

A pena de cadncitlade lia concessão será imposta


administrativamente pelo Govt)l'llo, st)IJl dependeneia
de outra formalidade. Ft!ila a compt~lcnte intimação.
o Governo reassumir[! o din·ito de conceder a empreza
a quem julgar conveniente; não podendo o concessio-
nario ref'lamar indrrnnização por qualquPr titulo '1U<'
seja.
XXVII.
Logo que tenham decorrido os quinze primeiros
annos, o Governo poder:'t resgatar a empreza, sentlo o
EXECUTIVO.

resp~ctivo preço lixado por arbitt·os nomeados, um pelo


Governo e outro pela mesma emprcza, os f(Uacs atten-
derão ao valor das obras, no estado em que se acharem,
e á renda lirJuiLia Llos ultimos cinco atmos. Não che-
gamln o;; arbitros a um accôrdo, o desempatador será
um Conselheiro tlc Estado escolhido pela empreza
d'entre trcs propostos pelo Governo.

XXVIII.

O Governo terá o direito de embar.o;at· a renda da


em preza durante o,; n ltimos tres annos de concessão,
para gar:mtir a regular conservação c hom estado, tanto
do~ pretl ios como do tunnel e de suas respccti vas obras.

XXIX.

O eonr~essionario prestará uma liança de 30:000~000


em predios ou em ap'.llice.<: da divida publica, antes do
dia H de Fevereiro proximo. A som ma desta fiança
será completada logo que por imposição de qualquer
multa fôr desfalcada. No caso de abandono das obras
ou não execução do contracto, reverterá o rlcpc ... ito em
beneficio do Thesouro Nacional.

XXX.

O conccssionario p0derá organiz<tr uma sociedade ou


incorporar uma companhia uenlro ou fúra tlo Impcrio,
para os íins da presente concessão; com tanto que, na
segunda hypotltcsc, haja um representante na Capital
do Imperio, onde serão tratadas e deciditlas todas as
questõe,.; que se sus<:i t arem entre a Companhia c o Go-
vemo ou entre esta c os particula-cs. As presentes
clausulas scr:lo applicaveis á socicda1ln ou :'1 companhia
'iUC fü1· ineorporart:. __
Pa!aeio do Rio dt~ Janeir •. __ .lO de lkz:'JHIH'O de 18í~l.
- Thonw::; José Coelho de Almeida.
974 ACTOS lHI 1'011EH

s~'llhor.--Pn!o art. ~~." ,J;; Ll'i 11." ~!:3ft8 de 2:; ue


Agosto de 181:~, rui COii<:ididu ao ~L:li;;le!·io do lmpel'io,
pam as di•.;pczts ordinarits cJ,, ,.. ,,:Tieio d1~ Hl'H ú 187:;,
o crcui(o <lo 7 .r;·:i·Ui!J::.:.( .. :3, :•u •p:al Si~ addirionou a
quant::t d~· \):~:BOi: ..{)!}:), I'Ou.;i.lritad:• HO <;;," llo art. Ü. 0
da :tt<'sma Lei para ;1s clcsp1 za·; 1'a Kcola Ccntr:~l, qnc,
em \irlude da Lei n." :"2!il,:c 2'1 de l\lain 1k 1873,
passo:t do l\linis[l)i'iO d:1 Gucn·:t ('ara cs!e. Hl'sultou. por-
tanto, o tula!d,~ '7.•=:; :80/f!l)S'R, 1 lCY;I'!'l a 'i.70tl:8\J~i;~31::
em ~·irlwlc do Ikct l'lo 1:." :<ií 1t de 1::1 ue .Junho du
corrente annn, que aulori:·:'~<' o pa.'.i:\Jncnto de suiJ,;idios
aos memln·os do Corro Lc•::!;;lnti'-. o H:.l ultima sessão
extraordinaria.
Na liquiilaçilo a ifli!: ,;,: e:,U p1 ocedcndo das conta;~ do
dito cx.en:i,·io, 1:onforllln St) "'-.da dcmouslrar;ão junta,
vcriHra-sc lJUC para algm1,; st:rvi•;os uão for.nn sufli-
cien LI'.~ as consign:IIJír•,.; \'o! a da~, rruér por não terem
estas l'I'Ccliido aug·mt'!tlo al•wm, '{UI.·'!' por solm:virem
dcspezas não prcv istas. Ta.cs são os d ll ~~ a - Ca IIWI'a
dos Senadorc;;; l:i--Camara dns Ilcpulados;H~-Sc­
crctaria de Eslarlo; ::::1-Facu!Jadc de .l\Ictlieina; 2õ-
Inslrucç1o primaria c :;ecumlaria do l\lunicipio da Cllrte;
27- lustilul.o dos nwuinos eé:y;os; 28-lnstilut.o dos
surdos mudos; 'tO·- Scecorro~ publicas; 41 - Obras;
43- Eventuaes; e bnm assim a da antiga Escola
Ccn trai, hoje denominada l'olytcchnica.
Importam em L o::3:G50~'l20 os excessos de despeza.
Os dos ~~ 1 '~ c W procedem: J. o de n:lo terem sitio
augmenladas as r:onsignaciks cslaiJC!ccidas parn as ptt-
blicações tios debates das d1w,; Cantaras Lc.jislativas,
achando-se ali:'ts reconhecida eu ex:Tcidos anteriores
a insuflicicncia da rnspccli va \ crba ; :L o da dcspeza que
se fez com e5te serviço na se~s:lo c:\.traordinaria.
Os do § 18 provt~m não st'1 da insuflicicncia da quan-
tia votada para impres;;ão rlc Leis e Decretos publicados
dentro do exerr icio, rclntorio do 1\Iin istro c outros
actos, pelo que se pediu :;uronl:n!o nas propostas de
orçamento, já cnnvcrtill·:s 1:m li-i, para os cxcreieios
d1: 18i~i á 18ili e Hll'li ;, J:-~7;: mas lambem da neces-
sidadD t:e ::;c p:l'l':ll'llll : .'.""''vencimentos dos empre-
gados rrue pela n:l'o;T'a da S:)erdari:l lir:1r:nn fóra du
respcctinJ quadro:::!." a importancia rlc alguns mo-
veis, tlc livros c CHCil,•lcrtt:tfJiil s, de ·rezas eonsideradas
urgentes, mas ,,ara :ts q1wr•s não ha'> ia 1·.onsignação
propria.
Os do § 23 se cxpl icam : J." pela necessidade impl'es-
cindivcl ue sr propltrcion:nem aos gallin1·!es das Facul-
EXI'.CUTIVO.

dadcs de Mtdicina inslrullli'Hlu~; I' uulro~ objcctos para


o ensino; S~." por sn ;,•;· Yol::!lo 1b me; to~ vara o exer-
cício de ·18/3 á :I.S'í'1, cuja lei de lil'l·amcnto \'Í.Qorou no
de qtu~ ~c tra !3, a qu:m t i~1. 111· :·:;:(ifl(i .{){)i !'ara aufnncnto
de \'CJICÍlllCJIIO~ ~lili.fll'lZ:Hlo H lo IJL'ITC'O H. 0 "2SJ2:l LIC t)
1lc Abril de ::·7:;, I'Ol!krnu:· e<::': J\l>l:ld1; na proposta de
orramcnln para n lllC:'mo C\ITricic.
Ú-; do ~ :::; prOCI'Lb::: : 1. o do ;,up:lli(•itlo de dcspeza
que tt·ou'.r, :1 mndida inslaHtnmcute rcclama1la c adop-
taua pelo GoH'rn·: dr es!:dJcli'CI'l' os c~\:nnes de prcpa-
ratorio,; nesta Côrte t'ot· :o:i:1 u anno, e 11as Províncias
em é[Joeas marcadas jlClo~; respectivos regulamentos,
remuncramlo-s'~ os P: esi1lent1'S e eaminadores das
mesas e mais cnnprec::Hiu:> orcupallos neste serviço;
2." dos aug·menlos dos :duguei~ 1k casa para escolas pu-
lllicas, attenta a gl'anut\ ilillicultladt: fJIIC !ta de l)ncon-
trarem-:.;e pt·ctlios rom as aceoutmodaçõt:s ueecssarias :'is
mesmas escolas; :J." da JI('Ces:;i,Jade de se refonnar a
m:tior parte U.os lllOYPis quP ncllas existiam e de fazer-se
<ICIJUisição de llOVu:;, pois era pouco decente o cstad,.
dos que então se achavam em uso.
Os do ~ 27 provêm da in:;ullicicncia tia consignação
marcacla não só par:! alimentação cios alumnos do Ins-
Litulo, cujo numero hoje se acha el~va<lo a !1:1, quando
no orfallll'nLo o numero {\ dt\ :30, mas tamhem para
rouparia, enfermaria, ete., ace· ·end o alto preço
por que se vendem generos alirr .teios; a elevação de
sala rios :10s em prega: los do ser . J in tel' il o do Insti Lu to ;
a admis.oão ele lrcs repeliu ,:o;, scJttlo nm para ariLh-
mctica c algcbr,1, o: ; 1'11 r ia coadjuv:;r os trabalhos
de agulha tias alumnaf. i.' ou . .-,l como mestre de atinação
de pianos, uma ajuda!lle ria Inspcctora elas mesmas
alumnas e ainda um ajwL•··ip 1!0 enfermeiro e chefn
da copa.
Os do ~ 28 procedem : I." rla maior despeza que foi
o Governo obrigado a fazer com alimentação, roupa,
cal~ado, etc., por ter-se elnvªdo dn 20a :w o numero
dos alumnos do Instituto; 2. o tla necnssillade de se
monta rem as o!Iicinas de sapateiro e de encadernador,
creaclas pela ultima reforma do mesmo Ius Li tu to.
Os do ~ .10 justificam-se com a ner:essillallc urgente
que tev1· o Governo lmperi:d Ll1: tomar medidas prc-
venlins para melhorar o estado sanilario desta Côrtc~,
tacs como as cl1• limpeza das praias e dos rios, aJ(~m de
outras, reclamadas ha mn~lo pela .Junta de HJ·giene
Publica; e pelo desenvolvimento das epidemias da
{cure amare lia nesta nem varias cidade~ do littoral no
976 \CTO~ 110 PODER

principio do ('fJt'rcnte anno; de fel,rcs intermittcntes e


p:dnrlusas na PruYincia do Pará e de hexi:I;as c outras
moles!. ias de múo earactei· •rue a ppa rec1~ra m em di ver-
sus Províncias, pelo que se teve Je prestar á população
dcsval ida os recursos neee~s;,rios, fazemlo-se dcspczas
imprevistas c ain,Ja mais aup·mcnt:1d:;:; pl'!a internação
dos immigTantcs aport:11los a esl:t capital c pelos prom-
plos soccotTO:> prestados ao,; ha!Jitanlcs, victimas de
inundações : no Pa.~s·J de CamaragibP, Província das
Alagoas; na cidade Je Santo Amaro, da Bahia; na frcgue-
zi:: Je Santa Anna dos Ferros, muni ti pio de ltabira,
Província de ~li nas Gcracs ; no mun ici pio ll c Assú c dis-
tricto da Varzc<1, nas villas do B.ozario e Ollicin:-~s, mu-
nicípio de .1\laeúo, nos município!; d1~ 1\lo~soní, Príncipe,
Acaryc Angicos, do Hio Grande do Norte; na poYoação
de Santa ltita e Cruz <lo Espírito Santo, da Parahyba;
nas vi !las do Codó e Coroatá, do M:\l'anltão; na povoação
do Cubatão, termo de S. Franc:isco do Sul, de Santa
Catharina.
Os do§ 4,1 procedem da eonvcnicncia de evitar-se o
gTave prejuízo <pw par3 o Estado resultaria <la intcr-
rupç:"io de ob1·as a cargo <le;;tc .Minisl~~rio que estão em
andamento nc;;ta C<lrte; aecrescendo a neccssidaúc
urgente que ltJVC o Governo de mandar reparar c
reconstruir alguns proprios nacionaes ao serviço do
mesmo l\linisterio, como o palacio da Presidcncia da
Província da Parahyha, o Paço Episcopal da diocese do
Maranhão, a c<1thcdral da de Goyaz, que desabou, o
Scminario cpiscop:ll de l\lalo Grosso e outros.
Os do ~ !~3 provôm de dcspezas realizadas com tele-
grammas, para as quaes o novcr·no pediu fundos c já
foram votados pua o corrente exercício de 187()-l871i;
e com a compra de insígnias de condecorações conce-
didas a estrangeiro~'.
Finalmente, quanto ás despczas da antiga Escola Cen-
tral, hoje Polytechnica, provém o arra·escimo das mes-
mas causas que j~1 se deram no cxcn:icio ele 18i3-l87~,
por ser mui limitado o credito IJUe o 1\linistcrio da
Guerra poz ;í disposição do do I !nper io, e por s1• haverem
pago pelo mc~mo credito despezas que eram feitas por
conta do prorlucto rbs taxas de 111:1 tricula e dos emolu-
mentos das C(~r·tidõ''~ passa1l:l~ pPla Secretari:1 da refe-
rida Escola, prm.litr.to fJIII' pelo il!ittisterio da Fazeuda
foi inrlttido na l'l'tHia .r>:cr:d do Esiado.
!'ara eol)t'ir o dctirit r--n~c!:tn!" da d,'monstração
junla torna-sr~ nnccssario, nu~ termos dos arts. ~."
~ 2." da Lei n." ri8!J d1J !) de Setc!tlhro de 1850, t2 e 13
EXECUTIVO. 977

da d (' n." H77 dP !I de SetL·!UIIro de 1802, t~ íO da de


11. o 1507 de 2() dt~ S:·l emhro 1H) l8G7, a ~ hertura de um
cn•1lito ~upnlcmentar da q11antia rle l!!H'i:9D8,')U88 para
as 1lcspezas ·da verha « Succonos publico" c melhora-
mento do c;:;tado sanitarioo c o tran,portc de sobras
na im portancia de :;:n:G5lh't32, tiradas do~~~ :W, 17, W,
20, 21, 2~, 2{i. :10, 31, 3!), :H), :n, :JR e 42 para os~~
14,, 15, i8. 2:3, 25, '2.7, 28, !tO. H c r1:l: e !Jem assim para
dt)spezas t.la E~r:ola Ccnlral, hojr~ Polytcchnic.t.
Assim, pois, l1~nho a honra UI' ~uhmctlcr a assigna-
tura de Yossa l\lap;cstadc hH]wt·i:tl, em cumprimento
do devnt· que pda lei me incumbe, o Decreto junto.-De
Vossa l\lag·estade Imperial subdito fiel c mui reverente,
José Bento ria C11nha. e Fignciredo.

nECHETO N. fms:;- D~<: :3n DE uu:zEMnno o~<: :l.87ri.

Autoriza n l\lini.slrú c Scerclario ti·~ Estado tio:-: Nc~ocios do Im-


pcrio a abrir um credito snpplelllrntar de '•ll:i:\l\J8H\l88 para
tlco;pezas com soceorros pulilicos c melhoramento dn estado
sanita rio no Pxercicin de 18i4-Hl7t), r: a trall:;porlar a ctnantia
ck ti:l7:6rH~l-:J2 tirada elas :;oiJras dos~~ Hi, 17, Hl, 20, 21, 22, 26,
ao, 31, ;15, 313, 37, 3S c '•2 11arn. os~~ H-, w, -IR, 2:1, 2ii, 27, 28, r,o, 4i
c 43 do :li' I. 2. 0 da Lei n. 0 23.iS de 25 de A~os!o de 1873, que
vigorou no referido cxereieio; c hem :H;siln para o da Escola
Ccnl rai.

Não tendo Hido su11icienles as quantia~ votadas no


art. 2." da Lei 11. 0 ~!:Jí8 d1) 2~) tle Agosto de 1873, que
Yi~orou no exercício de 187 1t--1H7;J, para os.~~ i!~­
Camara dos Senadores; Hi- Cam:tra dos Deputados;
18-S!)Cretaria de Eslatlo: 2:3-Faculdades tle 1\Icdicina;
25 -Instrucr:ão primaria e sccnwlaria; 27--- Instituto
dos meninos cegos; :-~8- Instituto t.los surdos mudos;
40- Soceorros puhlicos t) mrlhot·amr~n\o do estado
sanita rio; fd- Obras; h:J -- Evt~ntuar•:-;: t' li1~lll assim
a que pelo :llini"terio da Gucna foi posla á Llispo~ição
do do hnperio nara dS tle:;pr;zas da Kscola CPnlral, hoje
Pol~·tpclmica: H"i por bem, OnYido o Men Conselho dn
l\linistrtF, c 11os l!'l'lllus dos arts. '!."~';:!,"Lia Lei n. o
mm di' H 1k Sl'lt•:nhro tlc IH:iO. !~ c !3 d:1 clt~ n." 1177
llc!) dn s~~kmhro de 18ii2 ~~ ~'l d:t de 11. o I:i07 de~!() <le
~ei.Plllbro de W!i7, .\utorizar rr :\Iini-;lro r' St•tTd.nio 1le
Estado dos N1•.'Prios do lill!~~''·io :1 abrir Ulll nt•di In snp-
plenwntat· dt• 'i,\:):):9!)8.~98:-\, )lll':t di'SjleZ:!S Cll:ll 'lJI't'OI'l'OS
- PAliTE ll. {:!:l
978 ACTO:i IJO l'OUEI\

publico,; ~~ melhora>:li'i!lu do :•.-:L~do s:mita!'io; c a


applicar ás tlt~sp::zas rlastl;:: 1:1is \I'J"lias :1ci:d~ mencio-
narias :1 qu:u1tia d:: ;;;)7:o:;;.-s:.; tirada d:1s :-w!Jl'as dos
~~ HJ- Ajud:1s de 1:11::io dt: 1 i,., la e volta dos Depu !.:idos;
:1.7- Conselho rl1: E;t::do; Hl -Prf:sidl•nt:ias d1: Pro-
víncia: ~W--C!illo lll!!dic:u; ::J .. SI•IJlill:il'ios e;Ji.-:e"pacs;
~2-F:lettliLidt•:: ti,: Bir::iiÓ; :~ii-Ar:llktllia 'd:1s Bi:llas
At·tes; 30-Arrllivo i'nlilic~>; :H- Hibliotlwca Publira;
3J-HyQi,•tJe Pulllica: :1íi-In~liLuto Vact:inico; :n-
Inspccção de Saudn do: por\os; :.::-;--La..-:arntos; n ~2-
DirecturiaGeraltlc E.-;i:lli::lica do ::t·f. :::."da Lt:i n."
23í8 de ~~~; dn Ar;·o~!o 11:! ll:l'i3 :1Cilila r:l:ida.
O Dr . .Tt•s': IL•nlo da Cuni:a e Figu:·::·,:dll. do M1:it Cun-
sellw, :~:'n:ldo;· d1• Im!~::rio., Illiuislro n SI:Clelario de
Est:1do dos Nq.;or-.io.s do [mperio, assim o Lcllha nJlcn-
ditlo c fac~a executar. P:ilac:io do Hio d1: JaHeiro Clil
triuUt de Üezrmllro ue mil oitocentos ;:etenta e ci11co,
quinrJnagc..-;imo qu;1rlo 1\:i Iudqwndcncia e do ImrH;rio.

Jo~é Bento da Cun!ut c Figueiredo.


EXECUTIVO. 979
SENnon o- Os crr,d i los cor~:ot;d idos ao l\linisterio ela
1\larinlw, no cxt~!ot:ieio de W7~·· a 1R7:j, sommam em
!9.~W!l:m1~3:i\l, a sa!Jer:

Cretl i lo ortl i na r i o pr,l a Lt; i ~I. o '1:118,


rlc 2;) de Agost.o de 187:3. oo. o.... o. IO.r);l():li~8;)1,73
ltlf'lil 1"\ll':IO)'(lill~li'ÍO }JOI' !lt!C!'nli> llo"
G781. de 't de Novc!:J!•r:J d,· lSj.':... ::.ooo:nomooo
Idem t'Xl.raurdin~1rio e ,;nppl<·mcut:;r
pela L<' i n." 21Hi7, de 9 de OutuiJI'I)
di' 1sn; ..... o .................. o ;j. !'~!~?:as:?. sst;n

A d1•spcza, port';m, dur:llli<' o lll<'s:no C\Clot:li~to, sc-


gumlo o.~ exames procedidos H:t Contadoria tl:t i\Jarinlw,
deve wonl:~r em 20.1ilil:ti:i8.)ti7íi, como sn vê do quadro
demonstrativo junto, organi~ado em vü:ta dos balanços
c outros documentos existentes na mesma Contadoria;
sendo:

Despeza ciTcctiva :

Pelo Thcsouro Nacional. i'i.83ti:~U;Süfi


» Pag:~doria <la 1\Ia-
rinha. •o • • • • • • • • • ':.~l:ii:Vtri'i:~77
" Delegacia elo Thc-
souro em Londrvs. '!,oli7:l:!J07r~fll :;
» Divisí'írs Nanl's no
Rio da Prata c Pa-
rag-uay .... o••.•• lo•>.Ofl:'l'J~).;;07:1
" Di vi são Naval Clll
Urnguayana..... :!9<Í:2f)!J~388
• Províncias ....... 1,.178:o:IS~Ii87
o 9!0.-iW:35B20~
Despeza a annul1:1r o.. o..... oo....... . 210:M)fi:)887
Idem liquida o.•.. oo. o. oo. o....... o.. 20o::~:?!J:S9~.';:Jl7
Idem provavcl até a liquitlaçfio linal do
exercício .. , ...••....• o . o•.. oo
!180 ACTOS DU PODER

Da comparação d·~sla de:-;pe:·:a com u~ tTeditos rel:!-


tivos a cuua nma das rubricas do ort.;amcnto resultam o
dclieit de l.lilili:112,~();j;J c a solmt de 303:f)UiH338.

A sobra refere-se {ts wiJrieas :


~ 4:." Conselho Supremo Militar .... . :~: Hii!S050
~ 5." Contadoria tia Marinha ...... . 7: 970,)667
~ 7." Auditoria ................... . 6016
~ ~." Balalh~o Naval. ............. . ;;;):831~34:7
§ 10. Corpo de lmperiaes l\larinhei-
ros •..................•..... 1!)3: i31i;~37!}
0
H. Companhia de hlYalillos ...... . li:ts16Mü6
"
~ 17. l' lwrúes ................... . i(i: 796.~288
~ 18. Escola de Marinha ........... . 17 : 22[J,b4:2ii
f<
~ ........
L)C)
E latm ..•.........•.......•. 2:889~000

E o delicit ús:

~ 2." Conselho Naval. ............. . !J.: 107/!176


~ 3. o Quartel-General. ............ . 'J.:3i7~H06
§ 6. o In tentlencia c accessorios .... . i0:804:6955
~ 12. Arsenaes ................... . 241:777 (>78'i.
~ H. Fon;a Naval. ............... .. ;J;iO:i21$108
~ Hi. Navios desarmados .........•. 1:831~702
§ 16. Hospitaes .................. .. !J.9:39on963
~ 19. Reformados ................ . 17:011$092
§ 20. Obras ...................... . Mm: 2G2$836
~ 21. Despezasex traordinariase even-
tuaes .............•...•...•. 328:486;)533

1.tl66:112~65ã

As sobras s:Io conscrplCntes tias economias fcitJs no


serviço das verbas em que dias se deram ; o dcficit,
porém, justilira-se com o que SL' ~eguc:
Na verba --Conselho NaYal- com o par.!,'amcnto dos
vencimentos tios membro~ adjuntos e dos artigos lle ex-
pediente.
Na verba- Qtiartnl-G!:ncral- com a reorganização
por que passou esta Repartit;ão, nos termos do Decreto
n. • fi278. de iO de l\'bio de 1873.
EXF:CUTIVO.

Na verk1- Intendcncia -com os vencimentos pagos


a maior numero clc~ scrvc~ntPs, indispensarPis ao serviço
dos Almoxarifado.<.
Nas verbas - Ar~enans e Força ~ilVal - con1 as des-
pezas niio conlwcidas antes ela organizaçJo dos traiJallws
que mo ti nra m os ct·etl i tos concedidos pela Lei n." '2667,
tle 9 de Outubro de t8j;;, c relativas ús novas construc-
ções no estrangeiro e compras de munições navaes, vi-
veres, combustivcl, ete.
Na vcrha-Navios clesarmados-eom o dt~sannamento
de navios, al(•.m do previsto no orçamento.
Na verLa-Hospitaes-com a compra de medicamentos
e !lie tas para o Hospi ta 1 de Marinha da Côrte e forneci-
mentos por este feitos ás enfermarias elas Províncias e
rm Assumpção.
Na verha-Reformatlos-com as reformas concedidas
a Officiacs e praças de pret, na fúrma da lei.
Na verba-Obras-com as obras cmprehendidas ou
continuadas, refcr iclas na rc•sp1•c i i v a dcmons tração
junta.
Na verba -Despezas extraonlinarias c cvcntuaes-
com as dilferenças de cambio rJUe se deram nas quan-
tias postas ú disposição da Dclegaeia do Tlwsouro em
Londres, para os pagamentos das novas eon~lrneções,
encommcndas, quér Llc artilharia e artigos bellieos,
quér de materia prima, imlispensavcis ás ollieinas dos
Arsenaes; com com missões de sacrues, gra t illcações por
serviços extraordinarios, passagens, ajudas de custo
e tratamento de praças fóra dos llospitaes cle .Ma-
rinha, etc.
Nestes termos, c de conformidade com as disposições
do § 3. 0 do art. lJ,." da Lei n." :589, de!) de Setembro
de 18ti0, c dos arts. 12 e J:1 da Lei n." Hn, de 9 de
Setembro de i862, tenho a honra de submctler á alti
consideração e assignatura de Vossa 1\lagcstade Imperial
os tres Decretos juntos, sendo que um abre ao 1\Ii-
nisterio !la Marinha os cretlitos extraorrlinarios de
49:390$963 e 455:262 1~836, este á verba-Obras-c
aquelle á -Hospitaes-; outro os :mpplementarc~ ele
550:121~408 ú verba -Força Naval- e 328:~80 1~;)3:1 á
- Despezas cxtraordinarias c eventuaes-; e o ultimo
autoriza a transfcreneia da somma tle 282:8t5075UW,
tirada das sobras !las verbas-Conselho Supremo 1\li-
litar-Contadoria-Batalhão Naval-Corpo de Imperiaes
Marinheiros- Companhia de Invaliclos- Pharües-
982 ~CTO~ DO I'ODEI1

E~rola tln Marin!Ja-o-E:apas-pata a:; do-Couselho


Narai-Qn:ll·tcl-Gcnoral- lntc!ldcnci:l c a!'cessorios-
Arscnars- Navios tlt's:tt'!llaclos-n -lleformados-.
Sou, lmperial Senhor, com o mais profundo ~cala­
menlo, De Vossa Magcslade Imperial subdilo lit>l c re-
veren Ir. -Luiz Antonio Pcreim Fmncn.

DECRETO N. l\()81i -llE ::o Dl: OF.I.E1ll:fi0 DE HL':I.

Abre ao ~linislPrio da ;;I:u·inil:t " t'f<•di(n <Jxtmon!in:triu tiH


50}:653n799, ~'''IHlo ~9:3\J0~!163 11:1. raiHir:a -ll<lo'[lila.:.,-, t'
!.c,~JG:2G'3~8::0 11;1 dP -Oh!':l-~- <lo 1'XPrei1·in de {Rií-187ü.

Não srndo suflicientcs as qu:ml.ias y(l!:td:1:.; no ar L fi."


da Lei n. o~:l'l-8, de 2rj de Ag-osto d ~~ J:J7::, p:1ra as rlc"pezas
das verbas- Hospitacs- c -Oura.';- do l\IinislPrio da
Marinha, no exercicio de 187ff-187;J; Hei pot· bem,
de conformitlalle com o$ ::.o do art. !1:. o <la Lei n. • ü89,
de n de Sctemhro do iH:JO, c Tendo OiJYÍdo () Conselho
de Ministros, Conr:r~dcr ::10 mesmo Jiiini,;tcrio a aherllll'a
do credito cxtraorúinariollc quinhentos e quatro nmtos
sciscenlos cíncoenta c lres mil setpcentos norcnta c
nove ré•is (001:G53870\l), sendo qttareiJ!a c nove eontos
trezentos e noventa mil ltovceenlos sessenta c trcs
réis (ft9:390~9ü3) para a primeira daquell:is rubricas, c
qua lrocen tos cincoDn ta c cinco ron Los d uzr~nlos sessenta
e dons mil oitoccnto~; trinta e sds reis ('tii:j:2G2,)83G)
para a segunda.
Deste augmcnto de dcspcza dar-1-:c-ha conta i\ Assem-
bléa Geral Legisla ti v a.
Luiz Antonio Pereira Franco, do l\Icu Conselho.
Ministro e Secretario di~ Esta1Jo dos Ncgocios da l\Iarinha~
assim o tenha entendido e faça nxecutar. Palaeio do lUo
de Janeiro em trinta úe Dezembro 1lc mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagcsimo quarto da Indcpcnrlcncia
e do lmperio.
Com a rubica de Sua l\Iagcstadc o Imperador.

Luiz Antonio Pereira Franco,


EXECtJTIVO. 983

DECl\ETO N. HOR7 -DE :30 DE llEZF.~mno n"E •1875.

Abre o credito supplcmcnlar de 878:607jj9U para as dcspczas do


Ministerio da Marinha, sendo 5iJO:I.2ljji08 na rubrica- Força
Naval- e 328:,1,86jj533 na- Dcspezas cxlraordinal'i~s e cven-
tuaes- do rxrrddo fie 1874 a 1.875.

Sendo in~ufficientes o n·ctlilo vot~1do no arl. ;_;," da


Lei n." ~3'!tl, de 2t> de Â'~;o,;to de 187:1, c o supplc-
mcntar concedido pela Lei n." 2UG7, de !J de Outubro
de 1875, para as dcspezas da'; rubricas -Força Naval-
e -Dcspezas cxtraordinarias e cv<'ntuacs- do Ministcrio
da Marinha, no exercício de 187'~ a 1H75: Hei por hem;
de conformidade com o art. 12 da Lei n." H77, de !J
de Setembro de l81i2, c Tenrlo ouvido o Conselho de
l\Iinistros, Abrir o credito supplr.mentar de oitocentos
setenta c oito contos seiscentos e sete mil novecentos
quarenta c um réis (878:!i07~!HJ), sendo quinhentos
c cincoenta contos conto c vinte um mil rJuatroccntos c
oito réis (550::1.21~1108) para a primeira daqucllas ru-
bricas e trezentos e vinte oito eontos quatrocentos
oitenta c seis mil quinhentos trinta e tres réis
(:l28:'~8ü~r;33) para a segunda. Deste augmcn to (!c dcs-
peza dar-sc-ha conta :'t Assembléa Geral Legislativa.
Luiz Antonio Pereira Franco, do l\Ieu Conselho, Mi-
nistro c Secrct:1rio de Estado dos Nrg-ocios da Marinha,
assim o tenha cntcmlido e f<~ça executar. Pabcio do
lHo de Janeiro em trinta de Dczeml!ro de mil oitocentos
setenta e cinco, quinquagesimo quarto da Indcpcn-
dencia e do Imperio.

Com a rubrie:1 de Sua l\la~est1rlo o Imperador,

Luiz Antonio Perrim Franco.


98~ ACTOS 00 !'\IJ)JiR

DECHETO N. li088- DE 30 IJE DEZFi\InRO DE 187ti.

Autoriza o Ministro e Secretario <lo Estado dos Nnt:ocios C:la Ma-


rinha a trausf•)rir de uma!'\ para outras ru!Jric:ts da despcza do
mesmo 1\lini,;tnio. no cxcrcieio tlfl i87!~ a i875, a ,;orullla de
282:850H9W.

Sendo in,ufficient.es os credilos votados no al't. Ü. 0


da Lei n." 2318, de 2:) de Agosto dn 187:3, o cxtraordi-
nario aLerto por Decreto n.o :iiW!, de 4 de Novernhro
de 187!f, c o tamhem cxtraordiJnrio coHcedido pela Lei
n.o ':Wií7, dn O de On:uLro de W7:S, para a-; di'SPI'Z:lS das
verbas- Co11,:elho Na va1-Quarl•·l-G:mcral-In!cndt\ll-
cia e acc,~ssorios- ArSI'Jlac.->- N::vin-; d1)sarmado~- c
-Reform:td(Js-tlo l\liaisterio tl:t Marinlla, 110 eü•.n·icio
de ·1874 a f87i); Hei po1· hem, na fórma do art. 1:1 da
Lei n." H77, lle ()de Setembro de 1Gii2, :• Tendo ouYido
o Conselho de :\Iinistro;;;, Antorizat· as lraJisfercncias
para as ôitas rnhrir~l.', da somma de dnze!ltos oitenta
e dous contos oiloi'i\Hlos c cincor,nla mill!ovecentos r
quinze réis (282:8;)0/!\Hõ) qtw der1~rú sal1ir dos~~{{,.",
ü. 0 , 9.0, 10, H, 17, 18 e ·~2 1la citada Lói n.'' 23~8, e
ser t.listt'ibuido pelo modo imliea<lo na t~bclla que com
este baixa, assignaila por tniz Antonh1 P,·rc•ra Franco,
do Men Conselho, l\Iini~lro c Sncretario de Estado dos
Negocias Ja 1\Ltrinlla, qnc a~sim o tenha entendido e
faça executar. Palacio do llio de Janeiro em trinta 1lc
Dezembro <le mil oitocentos se:tcnta c cinco, quinqna-
gesimo qua1·to da Indepcndl·ncia e do Imperio.

Com a rubrica fle Sua Magestade o Imperador.

Lui:z Antonio Pereira Franco.


~Xl<:CUTIVO

Tnbella das qunntins que de,•ern f!ler t-ranf!lf'e·


rldas das verbas abaixo dccluradas ,. pnra
fhzer- dcsapparecc:•r· n deficit •~onh«>cido nus
rubr•icns-ConHclho Nn,·~•!.-Qna••t•,l-(ienernl­
Intenc.h•ncin-i\. .... en:u.>.~-N a-..· i o"' de~a rtnudos-
e-Il.ef'ortntulo,..-clo exe••cicio de :18',- ~a I87U.

-"---~---~ ------ --~-T--------------

P:\ra :\ rubrica-Conse-
• lhoN:\val ........... . ............... . ... ········ '~: i07i)~76
Ou §'·"-Conselho
Supremo Militar .. 2:000~000
Do~ 5.•- Contado-
ria ............... . 1:107~~76
!1u ~~\!-Etapas .. .. t :000,~000
'~: tll7W,iG
Para a rubrica- Quar-
IL'l-(;eneral. ........ . ............... ............ t,;:lf7~906
Do § 5. 0 - Conta-
doria ............ . .............. ft: :u 7~)906
l'ara a rubrica-luten-
dcncia .............. . .............. ············ to:8or.nmm
Do§ t.7-Pharócs •.. ............... 10:80~1)955
Para a rubrica- Arse-
naes .•............... .............. ............. 24-i: 777ti7S'Jo
Do ~ 9. •-Batalhão
Naval. .......... . 52:777~784
Du § to-Corpo de
Imperiaes Mari-
nheiros ......... . i87:000SOOO
Do § 17-Pharóes .. . t:OOOlJOOO
í!H:777i)7M
Para a rubrica-Navios
tlrsarmados ........ . .............. ............ 4:831870\!
Do §H-Companhia
de in validos ...... .............. fl:83itl702
Para a rubrica-Refor-
mados .............. .
Do § t.8-Escola de ·············· ............. f7:0Hil002
Marinha ........ .. ta:ooogooo
Do§ H-Etapas •..• I :011 09\!
----- 17:011809:!
------ -----
28\!:8508915 282: 8ã0/í911J

Secretaria de Esl:\do dos Negocios da Marinha em 30 de Dezem•


llru de 1871}.-Lui::: Antonio Pereira Franco.

l'Al\TE H, i2í
GSG .\CTOS 110 I'OilEII

Senhor. -Para a~ llespr•z;as do ~ ti." tio art. 'L" 1ln. Lei


tlo Urt;amtmto n." 2:11H de 2:i tlc r\•:osto lle U_,n, em
'ligo r "no cxerr irio rlc lHi '1-lt\/ri, I' oi t'Olli'Cllitla a
quantia tle........................... SO:OOO~OOO
importando, poróm, a.-; di las tlns1wzas em llíi: i1H~i02
ílá-se um 1lt~lid I. tle .................... .
Não cxistintlo nas outras ver!;as .~ohra~ 1[\W rltt•o.;w~nt
para coltrit· a lolalidadt~ do rdl·riolo dt~lit·i I, lorn:t-:'e ne-
ccssaria a ai~t:rlura du u•n t'ITtlito ~npplt•nwttlat· que
,.uppra aquella dt•licieucia.
Tt•Hho, p'li.~, a hon!'a ~~~~ ~lllttlll'llr•r :í .\pprov:H:Jo c
Assi.c(ttalura til' \'11~'a ;ola·~·l',l:llli' IIIIJII'I'Íal., 1'111 ,·onl'orl'ti-
dadu d:t L1·i, o !l•::'l'l'lo :lllllt:\o, 1p11' ,.,t,tr·t·rl" :111 ~linis­
tcrio do,; Nt·.~·orio.-; E,;lrau·!·l'iros tlill nt•dilo sllp!JIC-
meul.ar de 20:000:)1100 para SI'!' apvlir:ulo :·t~ d1•spt•zasüo
§ 5." Llu art. 1." lia Lei tio Urç:unuHlo de lHi'l·-Un:).
Sou, Senhor, 1le Vossa .\la,crt:st:Hic Imperial, st~bdito
muito reverente, - nnrdo tlt• Coli':JÍJW.

DECRETO N. G08!)- LJE ::o IH: HE7.E~IBIW DE 187;).

Concede ao ~liuistcl'io dn~ Nellocios Eslrangdro;; :nn crc11ilo


supplemcntar tlc 20:0tJ06úiJO para ser applit'atlu ao paf!amcn-
to llc tlespcza,; tio ~ ;j, "-Exll':tt:nlinarias 11,, exterior- tlo
art. 4. 0 1la Lei !lo Orçamcuto "m vi:~ or no excrdcio tlc
187~-1871>.

Não sendo suflicienle para sallsl'azer as ucspezas lia


verba do §~i."- Extraordmaria~ no c•x lt•rlor-, nu exer-
cido de 187 1-H:Ii:) o cred i lo co!ll'ed ido vara essas des-
pezas uo art. L" lb Lei n." 2:l'IH dt: ::!:i de Agosto de
i8ia; Hei por bem, Tendo ouvido o Consdho de l\li-
nislros c de conl'ormidatle com o que d ispõu o art. 12
da Lei n." un de !I de SetemltrD de lt-IU::!, Autorizar
o l\linistt·o u Scrrclariu de Estado d(ls Nt•gtll:ios Estran-
geiros a abrir um crcllilo suppletlll'Ular de '::i!O:OOO~UOO
para ot.:correr a ücspczas da Vt:riJa-Extraonlinarias no
exterior-no referido uxct't.:ic i o L! c lt-li '~-lt-17~i, ohservall-
Llo-se as formalidades prescriplas pur Lei.
O Barão de Cotcgipc, do l\len Conselho, Senaclor do
lmpcrio, l\liuislro c .Secretario tlt~ Estado dos Ncgocios
Estrangeiro:.; c interino da Fazenda, assim o tenha en..
U87

tendido<' faça t'Xer·utar, P\pcd indo Of' <lrspa<:lios neccs-


sarios. Palal'io do Hio de .Janeiro em trinta de Dezem-
hro de mil oitorPntns seft·nl:l e í'Íllro, quinqu:JgPsinw
quarto da lndepewkuria t' do l.mp~Tio.
C(jm a ruhrira de Su? I\l:J'!;<~stade o l1np:•rador.

llanin de Cntegip!J.

Snnhor .-A Lei do fln::JHH'nt.o n." 23'•8dn 2ri rln A.<:\"osto


de Ul7:l. em Yig·or 110 Pxr:reirio tle 1H7'l a 1H7ri,. !'onsignou
p:~ra as despezas das vet·J,as do
~ 11." a quantia tk....................... 70:000~000
~ ~i." a dr:.............................. Hll:OOO~OOO
§ ü." a dt•. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2:):000!)000
Havt~Hdo ua primPira d: ~,;a,; \nl·as 11111 ddil'il de
2!Jl;\'t'f.'L n:1 Sl'.!nwl!a dr• :Hi:íJH.\70:2 . ifllP Ji!·,•u n·dnzida a
1B:7lH·)702 pelo credito supplt''IIPHiar dt• 20:000:~ roH-
redidotwlo lli'ITI'lilll." HOH\1 dP ::o do,·oJTI'lilt• lllt'Z; n na
tcn·p i r a d t' I :\HJ L~n7o, t' pud t•n:! o 1• '''~'" d!'!L· i ls ser su ppri-
uos com '"bras 1'\istr~llll'.~ t'lll outra \ crl1;1 donJ<':;Jno Or-
ça:ni'Hiri, Yl'llliO l'll!llprir o d!'\1)1' d1~ snllllll'llt•J' :'1 Appro-
vação ,.. \>si·m:llnra d1~ Yo,;,a l\l:''"'l'.slade llllfll'l'iaL gm
COitl'orlnidadl~ dr1 iflte ri Í:'J>Õi' o :11'1,. 1:~ da L1•i 11." U77 de!)
de Selt)mhro d1• 1Hfj2, 11 lktTnlo juulo qun lllanda appli-
car ú~ dl''ll''za,; rlas Yl'l'lia,;-Ajnd:ls d1~ ru,to--Extraor-
tlinarias Jlo r•xl1~rior r· l·;xlr:JonliHari:~s 110 ini.I'I'ÍIJI'-do
exerci,· i o d1· 1H7'J.- 1S7:i :1 qna!ll ia d1~ I!I:OflJ.~HIIi, tirada
das sohr:1s do ~ 2."--Lt·~·ar.li''' ~~ C•,JJ:;ul:lllos--do ll!nsmo
exer•· i1· i o Jiuameiru. oJJd ,,"li a 11111 :~:dd o de 22:tnU~í2:J.
Sou, Senhor, dr, Yo,sa l\laQ'esl:ule lmperi~L suiHlito
muito nwen~nte.- !Janrn rle Cole!JiJII'.

rmcrmTo N. nono- n~-: ::n nr: nEt.EMnno HE .JHí!i.


Autoriza o l\linislro e Sccn'tario •le Esta1lo !los Neg-ocios Es-
trangeiros para applicar ús dt~Spi~t.as das ,·crhas-Ajwlas de
custo, Extraor1linaria-; 1111 t:X!I'rior ~~ l·~xlraorilinarias no in-
terior- 1!11 cxeJ'I·ieio 1k 1R7~ -1!-17:;, a IJU:wtia de 1!1:00JH8W,
tira1la das :,oilras da Yer!Ja-LCi!açiít'S c Consulados.

Não :wndo sufliril'lllt' a quantia qnr· a L1•i 11. 0 2:1'18


de 25 ue Agosto de 1H7:1 consiguou para :JS tlPspezas
de 7 Ajudas de r;usto . Extraonlinari:Js no exterior e Ex·•
988 ACTOS DO PODER

traortlinarias no interior-no exrrcieio de -187~-l87ü;


Hei por hrm, Trndo ouvido o Conselho de Ministros,
e de conformiuade .;om o que dispõe o :1rt. !3 da
Lei n. • H77 de 9 de Setembro de 1862, Autorizar o Meu
Ministro e Seaetario de Estado dos Negocias Estran-
geiros para applic:1r ás ditas despez;~s a quantia de
1.9:001$816, tirada das sobr;~s da verba-LegaçiJes e Con-
sulados-do referido exercício de 1874-187:>, obser-
vando-se as formalidades prescriptas por Lei.
O Barão de Cotegipe, do Meu Conselho, Senador do
Imperio, .Ministro e Secretario de Estado dos Negocios
Estrangeiros e interino da Fazenda, assim o tenha en-
tendido e faça executar, expedindo os despachos ne-
cessarios. Palacio do Rio de Janeiro em trinta de De-
zembro de mil oitocentos setenta c cinco, quinquagesimo
quarto da Indcpenclencia c do Imperio.

Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.

Barão de Cotegipe.

Senhor.-Na.exposição junta mostra o Conselheiro


Director Geral da Contabilidade do Thesouro Nacional
que os creditas concedidos ao Ministerio da Fazenda,
pelo art. 7. • da Lei n. • 2348 de 25 de Agosto de 1873,.
no exercício de 1874-75, foram insufficientes para as
despezas das verbas 5.•, 7.", 8.", 9.\ :1.0.•, H.•, 12.\
1.3.•, ! 7. • e 18. •, nas quaes acaba-se de verificar o deficit
de !.214:3286760, e bem assim que os relativos ás ver-
bas 3.", 6.", til.", 19.", 21." e-:!2." deixaram uma sobra
de 863:000$000.
Sendo necessario supprir as verbas insufficiente-
mente dotadas, pela fórma indicada nos arts. 12 c 13 da
Lei n. 0 H77 de 9 de Setembro de 1862, e art. 40 da de
n. o 1507 de 26 de Setembro de 1867, tenho a honra de
submetter á approvação de Vossa Magest.ade Imperial o
Decreto junto, autorizando o transporte tla qnantia de
863:0001!000 das verbas 3.", 6.", io.•, 19.". 21." e 22.•
para as 5.a, 7.\ 8.", n.•, w.·, u.•, :1.2.•, 13.", t7.• e
EXECUTlYO. 989

i8.•, n a abertura do nm crr-dito supplementar de


3:5·1 ::328,)7HO, do qne o Govr·rno prcst~rá opportuna-
mcntc conta ao Poder Legisl:ttivo.
Sou, Sr,nhor, com o mais profundo re~peito, de Vo~sa
Magcstade Imperial, subdito muito reverente,-Barão
de Cotegipe.

DECRETO N. 60BO A- llE ;)i JJE DEZEMBRO DE 187:;.

Ahre ao lllinistcrio da Fazenda um cre,Fto supplemcntar de


35l :3281)760, c o autoriza a transportar as >ohras de diversas
verhas, no Yalor de 863:0001)000.

Verificando-se que foram insullicieult•s ,,g e;·crlitos


votados no art. 7. • da Lei n . 23~8 dP 2G rlr Ag·osto de
0

1873 para as despezas das verbas f).•, 7.", s.·, !).•, to.•,
H.", 12.", 13.", 17.• e 18.• do exercício de 187'~-187:),
e sendo necessario supprir as mesmas vrrhas, nos ter-
mos dos arts. i2 c 13 da Lei n.n H77 de 9 de Setembro
de 1862, e 4.0 da Lei n. 0 Hi07 de 26 1\e Setembro tle
1867, Hei por bem, Tendo ouvido o Conselho de Minis-
tros, Autorizar a abertura de um crerlito snpplcmrmtar
de 351:328$760, quo ser:í applicado á verba 17.", e bem
assim o transporte para as outras verbas deficientes da
quantia de 8(.i:3:0008000, em que importam as sobras d;;~s
verbas 3.", 6.", 16.", t!l.", 2l." e 22." do citado :1rt. 7. o da
referida Lei n." 23'~8, sendo esta ultima quantia distri-
buída de conformidad(] com a tabella que com este baixa,
assignada pelo Barão de Cotegipe, do Meu Con~elho, Se-
nador do Imperio, Ministro c Seerctario de Estado in-
terino do,; Negocios da Fazenda e Presidente do Tribunal
do Thesouro Nacional, que assim o tenha cn tendido c
faça executar.
Palacio do Rio rle Janeiro om tr~nta o um de De-
zembro de mil oitocentos setenta e cin<~o. quinqua-
gesimo quarto da Indcpcndenda e do lmperio.

Com a rubrica de Sua l\lagestacle o Imperador.

Baroo de Cotegipe.
990 ACTOS DO PODER

Tabclla das verbas do m·t. 7. 0 da Lei n. o 23~8 de !õ de Agosto de


1873, que carecem augmento de n·edito, e que são suppridas pelas
sobras rll!.~ vel'lms 3.•, 6.a, Hi.", :1.9.•, l!L• e 22.• do mesmo ar-
IJgn rltt J,ci, 11a (úrnw do JJc,,rdo u.. 0 6090 A, desta data.

Para a verba ü."-Pcnsionistas c apo-


scnta,Jos ............................ . l2i: ~OOf~OOO
Tirados :
Da 3. "-Juros da divida inscripla .... : 35:000$000
Da 6." -Empregados de repartições ex-
tinclas ..........••.•............... 8:ooonooo
Da :1.6. "-Dcspczas eventuaes ......... . 81:~00~000
Para a 7 ."-Thcsouro l'íacionalü Thr-
sourarias de F;!zend;•.. •. . . . . . . . . . . . . 98:135~000
Tirados da i6."-Despezas evcntuaes.. 98:l.35nooo
P:tra a 8."-Jnizo dw, Feitos tia Fazcn-
tiD,. .. • • • . . .. . • .. • .. • • • . • .. • . .. • • • .. • . 3i: 8(mnooo
Tirados da l.G. "-IJt•spezas evcnluacs.. 37:865~000

Para~ 9."-Eslaç<Jcs dt) arrccadaç:io... 358:988S760


Tirados :
Da l6."-flesp<'7.as r'YCt\1\wrs .......... 252:üOO~OOO
D:t l!l."-L)hr:l·'· ._ ..................... Wll::l88N7ü0
Para a 10. "--- C.tsa <la ~lnetl:t. . . . . . . . . . . 3:1.: U9n336.
Tira:!o,; <la '1\l."-Uhras................ 31: H\l 1~~3~
Para a H."-Adminislra~ão de proprios
n:ll:inJ,aC.-' .......................... . q():700~000
Tiraur)s da l\1."-0!Jr;ls ... _............ Mi:700hOOO
Par~t a -12. •- Typographia Nacional c
D·iario Uflir·ir!l ...................... . 33:(;90~()66
· Tira: tos:
lla 1\l."-Ohras........................ 16:7üi~906
])a 2l.. 3 -Adianl;HnentD da •.aranli:t de
2°/ 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . -1():828,~7()0

Para a -13."-Ajuda., <lo cn>lo ......... . 3:000~000


Tirad~ls<la 2~_."-Adiautamenlo da ga-
rantia de 2 · ... . .. .. . . . .. . .. . . .. . . . .. . 3:000~000

Para a 17. "-Premias, juros rc~iprocos,


ele ..............•..•...............
Tirados da 2L•-Adi:mlaniCillo üa [.(a-
ranlia ilc 2 °/0 . . . . . . . • • • • • . . • . . • • • • • iO:i71fi2~0

l'ara a -1.8."-.Jnros do emprcslimo dn


cofre de orpilãos............. .... .. .. t20:0008000
Tirados:
Da 2-1.."-Adbntamcnto da garantia <le
2 °/ 0 , . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . , , . . . . . . . . . 70:0005000
Da 22. "-Reposições e rcstitui<;ües..... õO:OOU~OOO
-----
863:000~000

Palacio do Rio de .TanP,iro em 31 de Dezembro de 1815.-Barão


de Cotegipe.
EXECUTIVO.

DECRETO N. nono n - DE 3t. nE nEzEMnl\o DE i87;i.

Rescinde o contracto feito em 31 de Março de l87l com a em-


preza. de navegação do rio .lc1p1itinhonha.

Hei por uem Resr,indir o contraclo approvado pelo


Decreto n. o !17W de 3t de l\larco tle 187! com a em-
preza de navegaçiio do rio .lcquitinhonha, por niio ter
a mesma cumprido as respeetins clausulas.
Thomaz José Coelho de AlmPida, do 1\lnu Conselho,
l\linistro c Secretario de Estado dos N1•n:rwins da Agri-
cultura, Commercio e Obras Pul>lil'as, :1ssi~;1 o tenha
entendido e f:1ça (oxnenL:lr. 1':1lacio do Hio tle Janeiro
em trinta e um de Dez<~mht·o rlt• mil oitoc.ento..; setenta
c cinco, quinquagcsimo qu::rto <la lndcpc,uknl·ia c du
Imperio.

Com a ruhric.:1 <In Su:1 1\Iagesl:l(\e o Impr~r:ulor.

Thomaz José Coelho de Almeida.

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