Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REVISTA
SÃO PAULO
1902
INDICE
'Vi -
- Viagens a varias tribus de selvagens na capitania de PAG.
'finas-Geraes: iwlo riaturalista Allemão G . W.
~reire~ss.-l'sadiicqko do Sr. Alherto Lofgreri . , 236
-- Divertimento admiritve1.-Para os bistoriadures obser-
varein as machiiias do riiundr, rr:eoiiliecidiis nos ser-
tiies da naiegaqâo das ininas de C v b i e Uatto-
Grosso par llnnoel Cardoso de Abrrii . . . .
- Kota sobre '.lnnr>el Caetano de Abrru . . , . .
- Doa@o das t~:rrzts de Jari~bnt,ybai Eraz Cubas.-Pu-
blicn forma offt.recida ao Instituto Historico de S.
Paulo pelo soeio Dr. &I. 1'eieii.a Guirna~ncs . .
- Deniareaçáo das terras dç B r a ~Cubas em 1567.-Pii-
bliea fórma oferecida ao Iiistituto Historieo de S.
Paulo pelo socio Dr. 3f. Pereira Guimar3~s. . .
- ETavegaqão aérea.-A conquista dos :ires de Bnrtholo-
rneu do Gusmão a Stintas Dumont-1709-1901 lior
Horaeio de Car\.alho . . . . . . . . .
- Subsiclios para a historia de 1guape.-Mineraçâo de
Ouro-pelo S r . Ernrsto Guilherme Young. . .
- Noticia bistorica sobre a iiiiiiba inyrnqão de dois ba-
Iõaa com e6as para a Navegacio aérea pelo Dr.
Doiiiingos Jaguaribe . . . . . . . . .
- A lnrours. de Canriarm S.Pnula nu urino de 1800. Officio
da Carnsra de Porto Feliz ao Principe Itegorite I
- Termo de erecqão da Cal~ella da freguezia de Kossa
Senhora do O', anno de 1618 petiqão . , . .
- O monumento do alto da serra do CubatAo. . . .
- A Gruta do inferno-perto do forte de Coimbra em
ivIatto Grosso por Alexandre Rodrigues Fwreira .
- Escriptura de verida de terras a D. Liiiz Mascarsnhas
- O tiipi na Geopraphia Nacional - ilCernoria lida no
Instituto Historico e Geograpliica de S. Paulo pelo
Theodoro Sampaio . . . . . . . . .
- Lingua indigena-ao S r . Curiha Mendes pelo Dr. Theo-
doro Samynio . . . . . . . . . . .
- Discursodo anuiversario do Instituto Historieo de %Pau-
lo, lido em Sessâo hlagna do niosmo Instituto de l."
de Novembro de 1901, pelo Dr. Tlieodoro Sampaio .
- Actas das sessGes do anno de 1901 . . . . . .
- Relatorio dos trabalhos e occorre~iciasda Instituto His-
torico e Creogralihico de S. Paulo no anno de 1901,
apresentado pela Directoria . . . . . . .
- Balanço da receita e des esa do Instituto Historico e
Geograpbieo de Sáo Jaula relativo ao any de 1901
-- Parecer da Commissão de contas. .......
NECROLOGIA
PAG.
- Dr. Americo de Campos, p ~ l oDr. Miranda Azevedo . 667
- Dr. Aucusto de Soum Quciroz, pelo Dr. hliranda Azo-
vedo . . . . . . . . . . . , . .
- José Pedro Xaviei. da V e i e , pelo Dr. Miranda Aarvedo
- Dr. José Perreira de. Souza Araujo, pelo Dr. Miranda
Azevedo . . . . . . . . . . . . .
- Dr. Elias Fausto P. Jordho pelo, Dr. Jliranda Aze-
vedo . . . . . . . , . . . , .
,
- Conselheiro João de Souza Corrên, pelo Dr. Miranda
Azevedo . , . . , . . . . . . . .
- Bernaido Saturnino da Veina. elo Dr. hliranda Aze-
vedo . . . . . . . . . . . . . .
- Conde do Pinhal, pelo Dr. Miranda Azevedo . . .
- Ur. Brazilio dos Santos, pelo Dr. Miralida Azevedo .
- Dr. Joaquim Fernandes de Barros, prlo D r . hIiranda
Azevedo . . . . . . . . . . . .
,
- D r . José Maria Corrên. de Sá e Renevides, pelo Dr.
]\Iiraiida Azevedo . . , . . . . . . .
- Desembargador Rapniuiido Furtado de A. Cnvalcxnti,
pelo Dr. hIiraiida Azcvedo . . . . . . .
- Dr. José Avelino Gurgel do Amaral, pelo Dr. 31iranda
Azevedo . . . . . . . , . . . . .
- Conselheiro Gaspar da Silveira Martins, pelo Dr. Hi-
randa Azevedo . . . . . . . . . . .
- Dr. Frni~ciscode Castro, pelo dr. $1. Azevedo. . .
- Conselheiro Rodolpliii E . de Souan Dantas, pelo D r .
hf. Azevedo . . . . . . . . . . . .
- Conselheiro Paulino J . Soares de Souza. pelo Dr. M .
Aeevedo . . . . . . . . . . . . .
- Mathias Joíi? dos Santos Carvalho, pelo Dr. M. Azevedo
- Dr. Antonio Achilles de hlimiida Varjão, pelo Dr. M.
Azevedo . . . . . . . . . . . . .
- Dr. Carlos itrthur Moncorvo de Fizueiredo, elo D r .
M. Azevedo. . . . . . , . . . . .
- Dr. J o i o niogo Esteves da Silva, pelo Dr. 11.Azevedo
- Dr. José 1 I p ~ i i i oDuarte P e ~ e i r a ,~ ~ oDr.
l o bI. Azevedo
-- Elins Alvarrs Liiiro, pelo Dr. l f . Azevcdo. . . .
- RelaçBo
brode1901. . . . . . . . . .
dos membros do Instituto, em 31 de Deeem-
. .
ERRATA
p~
I ' v e I I - ~ l c : pr- o
quwlz filscn. ;ll;v:n ;i% triiiel,eirns do i i i i ~ i i i ~ o - r l e t i r n s e íI(Ylllt<~
d i ~T ~ I ; . , T : ? I I C ~ ~ .
1-ri.<luiii qiier-se nlirortiitar da i>liniit:rsticn 3-ictori;~ e ;d>aii-
o I liobiqùes-e i~iinii<!n r < ~ e u i i l ~ e r e;iu est,rnta;viii:i su;;s
t.oi.q;~a ritiiviliii tnllndiw, e elle l r o l ~ r i o ei.i: obriando a. f'usii., dri-
xniidr, ,I riiiilim jiiiieado de indnvr.rrts. Iw~did:~s ilniliii P ~ n ~ i i t i ç i > ~ i !
?;;i,> csiiioreie o dictador, reiilir sc.iis iolrlndos: fi~riifira-ne
iiovniiiriitt. iiai iiinrgeiiu <!o i , l u : ~ r : ~ l lei ~110 ~ ~ d i i ~4 ile Janeiro d<:
1817 ii,i:,-si- ;L batallin dr Cntnlho iin qiinl o iiiiiiii-o C. coiiil>lr-
tariteiitr: d<.r.i.iiiiido, tieaiidri Yerdoiii l,i.isioiirii.o.
Estavsin liilil~asas iiossas froiiti+irns!
Lrcor, que I>urtirn de Saiitn Cutlvariiin <.iii .Tuiiho: s<; n li
de Janeiro elicgnra ;i blaldoiindo ! A 20 faz sua e~itriirlaerri
iYIonte~.idi:o; n s s i g ~ ~na cal,itulnç%o e toiiin rrlritn da cidade !
Feliz general! Uaiido tndns as provas de iiicyiacidade, cliega
rio iiiiiiiieiito ol>l>ortui,o l>am se iitilisnr dos g l ~ ~ i o i otriiinil>hos
í
,LU" i~osiosdenodados conipt~triotas tiiiliaiu coiisegiiido de iiiii iiii-
~ n i ~audzu~ o !
Qiiniido eiii 18" se l>roclaiiioii n Iiideperidr-iicin, hIoiitevirli:o,
que. .e arhiiva niridi~ gore.riiado l>el<igeiirrnl Lecor, itdheriu ai>
lu~~terio.
O ~lr:suieiiihreii~e~~t~~ dnBniid;i Oriental i180 se t e ~ i nreiilisndu,
.se o goverrio hrnsilriro tivesse atierididu ;L uiiin justn reelaiiinq%o
das poronqòrs d a çaiiil>aiilin.
Desejava Monte\-idco ser g o r e r i ~ n d i c~ rgiial;ida i s di.iiiiii;
s~oviriciasrlo Iiiilierio.
essa justa 1,reicniiio eoiitniriaii~ n Lecor-porqu'drito,
desde qiir' &Ioiitcvid$o riitrnsse i i : ~coiiiiiiiiiili&o do Iiiiperio drsal*
~ m ~ e c e r i t masi bases d;i iiieorl>orix<ào, r n g<:iieritl fflia est,arin
til>endri dn posiqho qi~nsisoheraiia que ellr l,i.olirii> psrn si <:reni-a
iln traetado. CIII~L das clausulns rerrriiliecin-ii eoiiiu guveriiadui.
!ierpetuo d a cnl>itaiii;i.!
Suss reelt~iiinqi,r~~ for;iiii txttriididas lielo gooeriin e o prdido
dos l ~ ~ v ooweritnes
s traii-iiiittidu no Iiiil,erii>teve solii?%oeontrariii,
e esse facto, ei~urandos6riu.i desgostr~sfoi linhiliiieiiti: aliror<,itad«
pnlo Xovi?nlr> de e - i q roiiirqoii a aiiiriitir os drs-
tei.ra<los orieiitars para ili\-ndireiii nosso tt.rritnri<i.
Di:l~ois de Iwrfeit:~iiieiiti?iiiiiiiicindos, triido R sun firiite La-
v:illejn. Ciilleros c uiit,rni. realisarniii seti iiiterit<i iiiviiiliiidir n 1x0-
viiicia. d r C i ~ ~ > l a t i iiio
i a diir l i de Abril da 1%?L e al>otlrraraiii-
se dr' toda a c:riiiliiiiiha visto tr.r-se o 1 L eiicerriido
dentro dos iiiuros de Alonte\~i<lL:o.
.i rioticiti da i,,\-iis;~o fbi rrcebida I,<?los/,»,~s riaiullli.? ~ 1 . 9 ~ 1 1 -
tiicr~aeoiti gr:iiides iiianifest;~còe-:d e ~iitliriiinsiiio,a t i ~ a r n i i io coii-
sulado, arrniicniiuii n haiid<.ir;i hnrsiloir:~ q ~ i efoi :~rrnst;tdn lieliis
ruas, esealiimdo coiii \.ida o coiisiil por se ter ocru1t;~do.
Cliegando essas notiria3 no Rio) Fedrn 1 qiii. itiiida i i h Iin\-in
l ~ e r l i d oos assolnos de 11atriotisiiio~n i:iiei.Fia e n rnl>ida delihr-
ração qu(? ttxiito o distinguiu nos I,riiiii?iroa~:xiiiiu. drliuib da reti-
rndii. de d. Joao VI, <irdeiii>iiR ~sqiiadrixrjue se aclinra eiii >I«ii-
tevidki que BC diuigisse n Bueiios-Airns, para reelaiiiar sntisfacq:iu
coritrii ni troiielias de <lu? filr:~ ~-ictiutil.O P«IISU~ b~i~sileiro.
Apresetitiiiido-sp a esqiin<lra iio porto <I;~qiiellt~ eidiide, o iiii-
nistro arge~itiiiofií;iiioeI Giiriia, asno\-ritaiidn-se da iiilttx de 110-
deres dil,loiiiatieos do aliiiirairte F e r r e i m 1,obn. i<: valeu: habil-
mente dessa circuinsta~iciap r a o afastar de Hiiriios-Aires.
Deu q i ~ a n t a ssatisfilcciirs exigiu o aliiiiraiite; fez iniiumeras
promessas de iieutralid;~dec declarou que i a inaridar uiii eiiiissa
rin no Rio, roiir poderes para rntabr~laras iiegociaq6es ~>rreiaas.
Satisfi:ito T ~ b oeoiri e s a s deilihraçües voltoii para Xoritevi-
dóo, e u i argi:ntinos deisaralir de e~iinl,rirxs liromcssas feitas.
Poiico teiriiio i~nt<:sdes'e' faetosl o a,g<,iiti: «fficial das Ite-
~>ubliciid:rs I'roviricins Cnidas. no Xrazil. .Josl Vslrntii~iGoiiies,
l18la sriiinda r r a dirigir.%-se ao go\-<.ruo binailciro licdiiido liara
e . s i inho da. roii,i]iiista da Cisiiiiitiiia. e rentituisse
a i p r l l ? t<~i.ritui.ioi Rrl>iihlica das Prorinrias Unidas.
Garvallio \lello. iiosso ~iiiiiistrorespoiidrii .i segunda iiota
só 1>:1r&p r ~ t e s t a rcontra a l~ainvraeiiiiyr1iit;i.
Frz \-or qiie o Estado Orit.iitti1, n i o iIiieretido liriteiicer
iiein a FIrsl,aiilia iieiri t i Xeliubliea das P~.ovinci;~s Cnidas, c seii-
tindo-se seiii forças para garaiitir siia iiidependcncia, veiu pedir
ao Xrazil qiie o annexnnse ao seii territorio, corno yrovincia, o
que se di,ii. . . .
Esta ~ i ~ s l ) o s irritou
ta os animas dos nOPdOS 11111n1gos do Pra-
ta) c ;i ~triiiirii-a dorrota que nos infliiigiii Laralli.je, o po\-o d s
liueiior-.iii.iia. rei~iiido.obrigou ;&o govrriio a intervir ria guerra
em fiiror dos orirntaes.
I)iira,s ~ j r ~ v a ~ ü e s s o f f roe iRraail.
i O riosso littoral foi -do-
miiisdo l>i:l<isrnrxarior. qiic clii:gnrani a al>risioiiar uavios iiier-
caiites na barra do Rio!
A i l ~ d a11111a V ~ : Z (talvez u~L~>>IR). n ~ o i t r o idtleisüo
~ Pedra I.
L)elil>rrou srgriii. para o tlieatro da guerra, o qile iiiiiiiedin-
tameliir ftiz, partirido ]>ara o Sul ern 21 de Soveiiibro de 1â26.
i rliegaiido, roiir decidida <.ii<irgia, começou n reiiiomr
ohsaaciil~i, ijiiando rrsolveii. iiiol>iiindniiie~ite,a voltar ao Rio,
seguiido iiiis. por causa da morte de d. Leol>oldina, segundo ou-
tros, jmr motivos de siia vida p;irticiilar.
n < ~ i r n t t d oo Rio Graude, Fedro I deinit,tira do conirirairdo
ern chefe o grni:ral I>eeor, e nomeira o i.isconde de Barbacena,
inilitnr 1>1~iil11iido.que deli causa ao desastroso combate dc Itu-
saiii,qi~,o iiiais doloroso desastre de nossas arinas depois do d e
Sarniidu.
Coiiii~n:~ntoseiripre ritoriosos, os pol.os do Prata, b1apt:ados
pela furte ~ s r ~ i ~ abrasileira,
~lra soffriaiii crur:lnieirtp.
O coniiiieriio d< e - i eitai,a ynralís,zdir, e dessas
circuiiiatniieias s<: nl>roveitou lord l'onsoiiiby, ministro inglez,
para aconwiiiar aos argentinos qiie I,ropiiz?s.iem a lia&.
Yar;i esse fiiri veiu ao Rio o ministro Gnreia, qiie assentou
as bases de 11111 accôrdo, deLxando a Cisplntina para o Iinl~erioe
desistindo este de. todas as outras pretençüos. ICst<?pacto foi as-
signado em 24 de Xaio de 1%".
Voltando Gariia a Biieiios-hires, ao serem conliecidas as
clausulas do accõrdo, o povo ein massa corre 6 casa dese rninis-
tco, que para p r a n t i r a vida foi obrigado a esconder-se, segueni
para o lialacio do governo r obrigam Kiv;idaria a declarar que
o convenio não seria ratificado.
Pouco depois deixava este liresidente o poder, sendo substi-
tuido por Viceiite Lopes que tnnrbem teve curto governo sendo
deposto pelo general Dorrego.
Contiriunva a ser I>eisiii~n.7 n o s a posii.io eni t a , porem
no niar causavamos imniensos l,rejiiiaus aos argentinos conip1ett~-
meiite bloqiieados.
No interior da Repuhlica AIi.geiitiria os pi.oni~>~cianrentris se
multil>licavaiii: os iiidins itiradiani os povoados, e. ji ent;io a po-
voavão couipreheiidia irão poder l)inlon(l-ar ieriielhante estado.
Pela seguiida vez iritervriii o iiiiniitro inglez Potisoniby e
obteni que os argeiitinos yropwwsseiii a pnx, e dois ~uilitaresno-
taveis foram nomeados piira virei11 ao Rio disciitir ss bases do
tractndo.
Co~iieçaiido os debater, dia-nos LI liistoria. que o governo
brazileiro tudo cedia inenos n Cisl>l;itiria. 3 8 0 podia111 avaiiçur
as negociaqões, porquanto Biieuos-Ajres iino desistia do seu do-
miiiio probleinatico s o b ~ eiKoiiterid4o. Foi eiitào que o iiiiuistro
inglee propoz a indelieiidi.iicin da Banda Oriental, caiu a obri-
gaqão de se constituir 2in Kstado P t.icollier o seu goreriio.
h'ão r~odiaHut?nos-kres liict.ar innis; acredru n contragosto
-e ainda a hiçtoria nos nfiiuina que niorine foi a contrariedade
do Braeil.
Firmadas ai. preliniinares retirarani-se do Rio os eniissaiios
argeritinos e i i i i i delles fazia ç l i ~ y i ~ao
r 13oiso ministro dos 01-
trangeiros o aiitogral>lio pnrticiiiur que passo a Ipr e que com
outros ficarão yerteiicrndo ao archivo da nossa associação.
'Tesse autopraplio o grneral (3~iido adiantava a noticia de
apl>rovaçtopelo governo argentino do tract,ado lireliminar de paz.
Eil-o :
Illino. y ermo. sr. J o i k Cleuiente Perayra.
Uuenoa-Aíres; Octubre 1.4 de 18'28.
Sr. de nii distinguido aprecio.
Tengo Ia honra de saliidnr A V. E. de esta capital con Ia
satisfacción de haber merecido Ia alirobarión de mi gobierno 1.1.
covención preliminar de paz de que tiii uiin de 10s encareyados.
Si d r 1,ni.t: S. 31. e1 Iiii!irrnilor iio Iieiiio; reerhido sino
i>riipbna dia s ~ iIiijiihd c i l v rlr SLI deeisinii n rstreeliar
f o i 1:~zosd<, niiiistid coiii rat.1, Krliiihlirn, liiittdo asstagiirnr ;i V.
1;. iriii: i i i i col>ieriio ~ s t 6auiu~<?do <Ir 10s iiiiaiiioa sriitiiiiiriitoj.
1)r rst.1, ii~iilwtliin de. idpa. r.5 ~iecesaarioforiiiar r1 lwiliier
t i de 1 I 1 d r h r liliir vii I)eri>rtn:l~ K L Z in ~ ~ l b n i
Estn<los.
110- iii:irclii~ 6.1 =eiiri.al Qiiiiitaiin ;ilos hlisaioiii~s oririitnlrs
;i ~iotifii:ai.r1 eiiiige cl<. I;ii rntificncioiirs ;i1 geiii~r;rlli>ir<,rn y no
triigo d~~iirl;i de. tixxr iiiiuiidi;it:iiiii~iit~quri:lr:iil rvzicun(los ;iqilrllos
l>uvblos, r1 r:i<:i.citr> de Ia Rrl>iibli<.ndebe ;i esta. fr,clia linber
ç ~ ~ ~ ~ i r i l zSI,
i t drt<ti~~ada.
o
A l e ~ ndr iiii re,iatri\cia. se i i i ~ 1311 i>l-ilipdi, n ndiititir el iiii-
iiistrrio de gohierilo y i.plnciuiii.s <~xt,rriorei,(11-1 que 3116 wcil>ire
dt.iiti.o dri I)IIL.OS dini. Eii toclns ~ i a r t r s seiii~jaiites ~lrstiiiors o ~ i
r1 siiplicio dr iiii boiiihrr de birii. prro itii Ins i.<>)\Ubliea+ V. E.
;&e bieti cii.iiit<i siibr, d:? lnlilto c o ~ ~ ~ y r o ~ n i Xo
ss~>riieiieni-
.
trli rii r1 iiirln d<: nlltl;.iic.lio sino á iioder coiitrihuir n qiie liis
efrrtoi d r 1% liair n o 5t5 f i t ~ j t r e n .y i1 q n r si, ;tI~r<>xi~lin, ~1 t(.t.~itino
~ frntr:,ri ~ "L rI tratado <Irtiiiitivo.
i . E. I Ihire I de ],t-iisni~iit:iito c til
~rojt,cto<Ir roii<liicii. afric:iiin$ nl IZi.;~sil lias6o il i i u v i - i > lil;iii de
I , c . 1 . i i i i < i i i liiil>iei.r iiicuiiv~a-
niriitc, iiir! lo dctnllnse Liara (liir lo rel>iiblic;i adnl,t;ist. iiii igual
liririripi<i eii c;iio ijue !a 1r~ial;itiirn acoFiest: f;z\-<iriihleiririite ln
l<lC>,.
AI toiii:iriiio r j t n c<,iiti;iiia,n \-. II. se digiieri ndiiiitii-!a crjniir
iiiiiii ~ r n ~ bde1
: ~ rni,vriiciiiii<~iitoc i i que i.;t,i>y de h i i lili~i.;ilidndy
dc.1 dese« d e ser t i a t ~ d opor T. 1 . eon iciinl iixiicpezn: eo:,
t:lle taii~bieil tielne In 110111.~1i<' oti-ec~:rielr.
Sri iiiiiy obrtliriite y iift-ctiqiiiio srrridni.
i'linriii~z !:,<<<?o
I PARTE
Eis it Cmta :
Cidniliío Oriierr~l
Eni ohsei.vaq%o a quanto ordrnais Fui xwsro offieio de 21 de
Jniioiro iiltimo, charnei a Coiisellirm os ofiiciaes siil>ei.iorrs d e for-
$a de nieu iniediato mando 1iar;i eriiitireiii suas o1,iuiÔes sohrt! ;i
traiiaec~iidrlite nepociaqáo eiitaboladn roin o Barao dc Caxins,
Coiiiiiiiiiih7iite t ~ i rhefr!i do Xxercitu lrii[irrinl, e prln acta que
aqui jiiiitrt riiyin vtsreis n iiriaiiiiiie aciirdii dos i ~ ~ t : s i ~ ~ o s .
S o dia 1:: do ceoreeiitts iiiarchei do (:lirisral iir, eiiil~cnliri de
r i i n i p i r x-cassa, urde~ii.del>ois de 1iavt.r tuiiiado as lirc.cioiia inrdi-
d;is a a-rguraiisa dntlurlla Forca, r clirt.;iiido n 3agiiar30
no dia 1!i liuiiia. inoliiiiada eoiistil>ayar>iiir 1,rirnu d c >ros~.o.iiir
>i.niarclin a, esse eanipo, t, ~ r a o ~ ar irili. iiiiiiiil:ir i, cibztdiior~J-
i i ~ ~ eSijares
l dii. Sili-n, rrguiiido ,>?!o Exercito Iiiiliriinl, afim de
ser il~fonl~iidodo lxnito que oeeupnis e rst;ido dn iieguciaqko
I ~ ~ n d e ~ ie110 t c : acaba de represaar \olt>indo <I<i rniiqw d'rstr poi-
aa1ic.r qiii. só apuarda\.ris iiiiiilin cliegtidii, c: srr cate iiiij~ossirc!l
irgniido iir<.u ináii estado rl~!silude.
E' pois de iiiou dever dirigir-vos este liara iiiiiiiilrciar-\-os
qiinnto rerilin de responder e linbiliter-viis coni iiieii rotr, liara
e<~uclusàode t%o api*tecidr>arranjo; iuiiiha ol,iiii$u Siir. (;e~~er*il
Iic. r s e r i aquelln que ndolbte a. iiinioria de iiiriis iriiilios de ar-
18li~s~ seiupre que estria iins mins do justo r do iii,iicsto, e: niii-
d a iiiesiiio, quiiiido rio caso vertilite estes sajrndos <ibjrct,ns dri-
xem de ser obser.i.ados; iieiii lirir isso sertsi calitw de it. rl!:i opor-
iiir, teiidit eii outros iiieins eiii seiiir.lliaiitr~ raso [,ara deixar
i!eaa iiiiiilia boiirn e roiisieiiria. A ~ A zh<% iiidisl,eiio;ii-e1 t j ~ w -
SE, i) liai% nltameiite a rerl;iiiia pois iiifrliziiiciitr 7-irti~iindc
iinssos d<+soeei.tos riada ~ W I I < I Y21 I u P I . ~ coln
~ na II~:IPPS da g:.llrl.iil:
r u ~ e j o ,u ~ a o~ r a d olueu. que h<!jn nâo liodriiios coii3eguir s a n -
tasriib. que r a t , j i o em ariiioiiia roi11 iiossoa s;icrificiou: lior o < ~
trr, n despeito de iiiens iusessiiiiteu eoi,sellios, p e ~ d i d oa nielhur
qnadra de iiegociar-se uiiin eo~ieiliaqiio lionroz;~. Xada ari das
eoiidiqiirs riii que se tenha. ;i 11iz lauradir, r uieiior &,s iiistixc-
~ G e sque roiidii~iiiu Coiriiiiissiunado da Cnrte d i ~Brnail. e srii-
du tiido 1lal.a riiiiii iiiisteriwn iii<. a. b:ilanco n lei>ibrnr-vos que
unia das 111-iineirns coiidici,es d t x e ser o pleno <~sqii<-ciiiieiit« de
t.odos os artos c p e individiial ou colleetivniiieiirr teiiliin prati-
cado os Re1,ublicaiius r a luta; iiio seiido eiii iirnliuiii
cii.an peniiittido a in8tauras%o do lirosaeco nljuni contra e9te.j
iirui ainda liara rrveudic:iqiio d r interesses ~irivadiisTeiido oini-
tido iiiiiiha <il>iiii5o! r - . rcl>ctir-vos a l > a ~ Iie nbsoluta-
iiieute iie<:ess:rria: que, os meios de liroiepuir iin gwerru se rs-
cacriio, o espirito publico t.stS contra qiia1qiit.r idein que tende
a ~ x o l o i ~ g asr:uur sotFriini.ruos, elnsuiticaiido de giierre cal>riroz;i.
L: c u ~ ~ t i n ~ ~ ç .da i L natual; liuiiin coiieiliaq2o lu! si.nil,re pret+ri\.el
aros nmrei dt: uma derrota; n liistoiia antiga. tr iiiodimia i i u s
foriiree iiiil exeiiililos ue iiuo devertios deslwezur.
Coml>eiietrai-voa $esta verdade e eritai r~iiaiito poderdes
os fuiirdos sucessos quo 130 a]>nrrerr se prlii-;lI!,ericiii na hrn-
v n t , ~contra 04 eo11srll,o9 d~ sAn riiriio; leiiil>r;ii-vos <liir 11mitos
que os l,riilinli~iii 1-03 :ibnitdoiinriio iio iiioiiiriito di, lirrisri.
Eii ~ , r r t c ~ ~rsl'ewr
do aqui voisa t~lterior i.i,si,lil<:%o.r SA dr-
pois d'ella I,r,derei iiiovrr-iiie qii:iiido iiiinlia s:iiiili 11rr111itt~. E'
Itort,ndor o Teiiriite Jos6 N;ii.rii« .iiitiiri<.s 1"" <quc~neqwro uiiin
ri:sposta c;itlieporiea d'rstr i~i.si,eio.
Deiii ~ n s
Ejtniieia do Vellii~S r t t o , 22 <lu Frl-crrirn 1S43.
I~ESTO
(;oxr.\r.\ ES SII.YA
.li> eihtd;io David Cniiitbnro, (:~iir.ml <riti rlicfr. do F:s~:rcito.
REPRODCCÇXO HISTORICA
I1 PARTE
Qiiern ler estas cartas que iiào eram escriptas p." o publico
eztaiin-se diaiite da pureza das iiiteiiyii~se dos clcvados conceitos
riellas m;inifc~stndos.
Ecoiioliiia dos diiilieiros ~iublicr,s-destino a0.i r>iiicin<~sque
drupendiaiir e nada f,tzi:iiii-energia <:i,ritrn os [,od~ri>~<is-,jiisto
para mnn todos-~i~ild~~ro exniiic qii:iiito i ~ spruiiiii<i~i.siro i.;iiiilm
da bntallin liam qn,. uno ficalse ci~iiiproiti<.ttidoo rrrdiro do ~iii-
iiistro e do geii<,ral- t;wr waui os s<,iitiiiieiitos que doiiiiiia,varn
nari"".ll<: servidor da ~ t a t r i a!
Patriota, ~ioliticoniodei.arlo: adriiiiristrridor, Irgisladi>i. prove-
eto, tào podrrosn l>ersmialidnde aiiidit coiiscgiiin iiiil~or-r;eR Fra-
tidat~nacional l>eloç c.riind<,s reiri-iyos que prestou a I ~ u ~ i ~ i u ~ i d a d < ~ .
14:iti boa liora. elit~iii;idri a exerci,r u ca1.l.n d e Provrdor de
Santa Casa <Ir Mesiricordia do Rio. txli~~rov<~itoii-se de snn rilrra-
dn l>osiqXo 1 p r a w e a r e or,<aiiie:ir e i w s nota\-eis est~tbelcciiiirii-
t o s de caridade que taiito nos iirgiillrnin.
NPLn 1mY90 ~1111cluireste ral,ido t.siioco seiii fazer unia ri.i-
vitidicii<;Ao liisturira.
S o Dt.creto ii. e>de 18 de .JiiIlio de 18i1, dei:l:ira o Ini-
lierador-que d<.srjniido ossigiialar n dia d a aiia s a ~ a < ; ; i ncriiii
u i i ~e s t ; ~ ~ r r l r < ~ i i i l d<!
~ i i tliiiblica
o briirfceiici:i-liaviii per hein fiiti-
dar uiii IInspital dritiiiado parn o tratninriitii d~ alietiadria, eorn
a deiioiiii~ia~io dt!-K~~s~iif,~I I). F'~,ii.i>II--qilr fieaii;i aiiiiexo iiu
Hoxllit,;~lde S:iiità Cnsii do I\lisrri<.nrdia, iob Sua lirotrci3o :,I)-
yliciiiido I>ar;L ~>riiicil>io de ciin fui,daq;in u prnduetu da; sutis-
e r i l ~ q ù e q ~ r ~ ~ ~ ~ o 1),01. i s c ( > I ~ I I ~ ~ s Yda? , IPreca
v i d i11111~ > do (;oii,iiiereio
e lxlo 1'1.oredor d n "nbrtdittt Saiirii Car:~.
(Jiirni I r r Iiqje esse decreto liiiblicado a meio aociilo ficarh
eoii\~e~rciclo que :i idkin grandiosa ],artira do graude l~liilantriipu
que se i1i;riiiou J'edro 11.
S ã o f6ra do Iiii1ierador a id4i:i-runs o n o t a ~ e l eniiinietri-
nierito r: idrn excluai\-a d<i Jus6 Clrmriit,e.
Quniido o golpe d~ Estadu da iiiiiii~ridadrelevoii :to tlirono o
jorein Iitilicradorl , j i atpirlla graiidioia idiia estara iiiici;idix a t.111
grande ;ideitlit:iriieiito-i: o beii crixador ji yossuia a s plaiitns o
os orçainrntoa do rniigeitoao rditiciii.
Kns li!jas i~iaçuiiicascniiieçira rlle iiiiiito a l i t a a proniover
os iiieioa que llie psriiiit:issc~iri irliriai 2a idiin 1iuiiiniiir;iri;x.
Si iiii~istarde solicitou a iiit<~rvrii<;iodo jovrili rniiiiareha
o fez como patriota r iiolit,ico-Iiiiitaiido a ltichelicu e a Colbrrt
procura>-a illustrar o inicio de iiin reiiindo e iiitsressar i i n obra
graiidiosa o utiieo que I,odia saiiccioiiau aqiielle iitiyosto que elle
laiiçari iia aoaidrirle / i i i , t i i r i ~ i i > .
O a ~ i t o ~ r x p hque o pniso a ler; illr9m de ser uin docii-
merito prrcioso 6 lima ~ni~nobil p e ~ i tdt: oratoria.
.J<isP Clri~tenteexliaiidc iiclle - suas queixas, sruç int imos
j>('nm~ueiit<is, si:ii inteiixo aiiior, aun iinuiaiisa caridade l>ar:L coiii
os iiifelizes.
Eiii iieiiliiiiii doriiineiito se iióde iiiellior estiidirr a ~iodn~.osa
i~idividualirlndodaqrirlle b:,iioiiiarito coiiio iieste discurso. Basta
iiotnr yur r.lli! ncreditnra iluc os p<~iisniiieiitos qiic eiiiittio fic;iriaiii
sempre rio olvido-a riiiiLca uItral>iissai.iain as e«liiiirnns do Teiii-
jllo ! Fnlln\.a l1ar;i. o tuiiiulo ! !
Foi ti,citndu ein III~I:L f e ~ t nque se ~.ealii.(iliua loja. li~aqiinicii.
dr,iioi,liii;idn Xcgeliernçâo rui 181l!l-t: lior essa iiiesiao d!,cuiiiento
se >v-riíica que n o Gra~idr!Oriente, jB ticirii iliiterioriiii-iite aherto
uiir outro i r l i i ~ c r , pitra. iicllci sirr d~!~,ositndni) obiilo cr~ni o rluiil
i i s iillk»s d i ~~ i u v nconconeriiirn lliira .a.i r~u!i%aqão dityuella obra
riir)iiiiiiieiitnl idr:ida 1,rlos iiiil>ulsos carid<iiiis do mnior niiiigo d ; ~
liuiiianidndr que t<:vc a t t hojr o Brnzil!
.
vnlidos '?
.'
>i 21lgumni diividi~dpçt;i verdade coiiiiiulsi! as nct:is d.15
suas st.ssí>rs e alii ;~cliarái ~ i i i lextriisn liata dt! desviilidos ]por
ella charitatiraiiir*~~te~ soccnrrirlni !
Blns que:) S e r i ;i:c:iso <-st:i verd:ide por alguiii de vos dtha-
eoiihecids ?'
Vói iiiesiiro, C C:.: 11:. que me 11onrxei coiii t;~o heiii;iia
atttriiqiu, todos, iiu pelo iiierini a. iiiaior parte, nùo l>reseiirt~aste.;
liaveri uiii : L ~ L I L Oein, dia ig11a1 no d r Lio,jc, i> iiohrr eiitiiiisiaiiiio;
n nrdcnte zelo de charidadr coin rliitT esta. R:. L:. rototi, aju-
~ l a d ndos vosso9 suffrayios. 1oiivort.s vos aejniii dados: uiii ~:ili(isi>
soccorro, siilrerior ris suas forças, iiias iiiuito abaixo dos seus, de-
sejos, a. beneficio dos infrliars drsualidui da Ralii;i, v i e t i i i i ; ~ ~da
b i i n l<.;~ldade i i s institui<ijrs do P:iirr t! a,, Trono do iioiso ;tdo-
rndo Sobc,ritii~?E eiiibnrn fuasi, vila s<x;iiidn por sii:is queridas
Iruias, iiao ihs mbri :L gloria d r ti,r sido it liriiiieim i>ui IIie dar
o exriiil>!o ?
Dirigiudo-iiir agora euiii <.apeeinlidade i vús, digiios rjpein-
rios d e l t i Triiil~lo;;L cujo quadro iiir vaiiglorio do iiertiwcer,
lmrmitti que e u v09 eoii\.id<, 11ara uul 1 1 0 ~aeto ~ de beiieficrii-
eia, sul,r.riur iio valor do itirrt-ciiiieiito lie!n grniidrza do objeeto
:i que se dirige n todos os que triidei a t r hoje I>rnticndo~ e qiir!
t o r n a r i i~n~nol.tal a n~rillol.ia da ftlsiiri<l;idr que 1in.jr euiii taiito
jubiliii crlehrninos.
Eiii todo o iiiiiiido cirilisadn se triii erendu iiiilos nd<.quad<is
para trntailitn~to do3 iiiiir,ro; aliriincli>s : riltir 116s n de5gras:i dn
De 1838 até o dia 10 de IIarqo de 1854 ein i p ~ e falleceu
esteve José Clnniente no esercicin effectivo de cargo de P r o v e
dor da Santa Casa de Hesericordia-e esse periodn relativamente
pequeno-16 arinos apenas-&i-llie ~ufficientepara realizar gran-
diosos emprehendimentos-retbr~~iou a adininistia@o da. S.'" Casa
o que^ concorreu p r a augmentar aiinualruerite o patriinoiiio da
Irmandade. Organizou o Cerniterio do Ca.jii, pelo horror que lhe
cansava o enterramento das valas da ineçiricordia. Erigiii o Hos-
~ i t a lda Yrnia de Santa Luaia. sraiidio~oedificio aue nos causa
orgulho. Fez construir nova casa para os expostos-Xeliiorou o
reco1)iimento dos Ornliarns e construiu o Hosr~icio de .tlienados
d e Pedro 2P !
Nesse mesmo periodo de 1838 ii 34 foi iniiiistro em peiiodo
difficil, teve de trabalhar para a I,acificaqio de duas provincias,
legislou, collaborou e iiiçliiroii os riossos codigou, a Tri-
bunaes e ainda lhe sobrava tem110 para dui~syeses por seliiana,
vestir sua farda de Sevador constellada de horirosisaimas condeco-
raqões riaeioriaes e extra-ai~geirds-~>aliieohril-a com a humilde 6pa
da Irmandade da kIeairicordia-e de cabeça desobarta e de aacola
ern punho, lá hia fazer visita seniaiial aos bancos e as grandes
casas commerciaes-recebendo por toda a parte de nacionaes e es-
trangeiros juntamente com o "bulo da caridade as ~iiaioresde-
monstrações de respeito de todos quantos adiiuravam os supremos
esforçou que empregava para melliorar a sorte dos iiifelises.
E m um paiz e em uma Eyocha na qual estava-se acostu-
mado a presenciar todos os dias a mudança de nomes proprios
para titulos nobiliarchicos, toma-ao n o t a v ~ l não ter sido 5030
Clemente contemplada nas graças iliiperiae.j ate aos 62 nnnos d e
edade e depois de 40 annos de aerriços excepcionaes e inimi-
taveis.
E' sahido que eUe era urn Iiomc!n~ chão, despido de todas
as vaidades humanas, e que sempre se recusara acceitar dos go-
vernas titulos, muitas vezes offerncidos.
Houve porem um momento e111 que elle foi obrigado a de-
clarar que acceitava um titulo nobiliarchieo.
O Imperador, para satisfamr os iinpulsos do seu coraç3o bem
conformado tinha por costume praticar actos de caridade em fa-
vor dos infelizesl quando n Egreja solemniaava os grandes dins
d e Sexta-feira Santa e de Passos.
No anno de 1834. conjuiictamente com o perdão que sem-
pre concedia aos desgra<;ados. reso1vr:u dar uma gra~idedeirioiis-
tração de nffecto a quem tmito il1ust.riii-a seu reinado.
Diiií dins antes da festa de Pa~sou,ordenou i um dos seus
semaiiarios, pessoa depois intimamente ligada a quem voa fala,
qiiefosse lticírtiiir a Jnsi! Çleiiierite qiie deseja\-a agracial-o [>o?
occ:isi%o daqiielle fc!sta. ioiiio pro\-a de aliiisad<i c 1 > ~ liiiuito o que
já havia feito i~el<>s iiifrlioes. Oferecia-lhe ic Gruii Criiz de S.
S. Jesus Chriato, ou o titiilo do Coiidr, ii siia escolha.
Reecb<,iido riii seu eaciilitoriii o eriviado do Iiiil>r:i.;drir, qlie
era iini iiiiiigo, ii&o rsperavn siir a01.~)rch~ndido 1 x 1 ;~qui~lla
~ prova
&I aiiiisade iiii(>i*rial.
Levitiiroii-sf, ag.itndisuinio e di!poir d e ~mssenrnlgiiiii iiioiiie~iros
pelo ejcril>torinl InLrqu eiii frcntr do eiiiissnrii> d<i Iiiil>erador, e
quando Ieraiitou ;i frorite que ratizervaril ciirrad:~,eutirva com o s
p a i i d e s olhoj iiieizos iiinrejadoj de: Ingriiiias.
I > i g ; ~tio Iiii1,ei;idor que 34 l>rofiiiido rcsli<,ito r ;~iiiisadeqiir
tributo ;L sii;i ~iesson,deteriuiii:%iii-1iie n nccvitar ii honrosa dis-
tili<;uo-Eii i i i o a l~>dr+ria reeiis+ir!
>Ias o que dcvn e~collier.
Si fosse a t t ~ i l d r rao 1ncu org.iilbo cu i~cceitariaa C+ri%uCruz
d e '\T. S. Jeuris Cliristo. distiiicciio aiie aú te111cabido a iiriiicii>es
A
r I~ii~~fi~ntes.
Mas < I ~ ~ e ~ . S. r n 3I.
d ~ distinpii-ule pelos S R T \ . ~ < O S q11e pres-
t c i a liiii,iniiidade, dr!jro Ii,iiibrar-iiie que rssra serviyos i ~ d oper-
tenceiii só ;L ~niiii.Eu ~ x aclieio d e bun voritnde, iiini liobro de
rcciirsos. Tiido qu;iiito iit foi ir<iiii o diriliriro della. ( e apuiitava
p > ~ r oa rctrato da f u t u r i ~Çoitdessa da Piedade), foi t.lln quiiirin inr
;tbriii a bo!sn, . <iiin . corrriu diaiite do iiieus dearios. "
L
oiie iiie ani-
iriaviL, que iiiit iiir:.irit\-n n eiiil,rehelider nbrtis aeiiiia de iiiiiihtis
forças !
Coriio lioderrbi hoje receber iiins gr:lqa rpie ii5n possa re-
part,ir c.o~n~ l ?' h ~
Vii! Dioa ao I ~ i i ~ i e r a d o<rl i i e a ~ ' e e i t o titiilo de Conde, ;i
sua escolha.
F o i xraiide o coiitriitniiirnto do Iinl~erador yii;~iido o Vis-
conde de Itniiiin, seli iiiedico dtn-lhe corita da siin roiif<-raiiein
coiii o beiieiiii:rito I'rovedor de Sarit;c Casa d e llisericordia.
lias facto i i o t a v ~ !l A Magestade Divina i120 quiz ceder o
I>ILSSS'> 6 i i ~ n ~ e a t a dterrestre-doi+
e dias delinis, p a i i d o 3osi: Clt!.
mente aeiibava de carregar o l,nllio, cnliia fuliiiiiiado pela iiiorte
do justo!
NZr, quiz n Providencii~ qiie iin fiin de seus dias o vene-
iaiido servidor d a p i ~ t r i ae da buiiiaiiidade brocasse o iioiiie cpo
illustrava, 1,or outro que iiecesuaiiariieiite havia. de illustrar.
A noticia iiiesl>rrad;i. da iiiorte desse grniidc hiin~niiitnrio
ecliooii tristeiiieiite iia canital do Rio de J:,neiro. ~~~
I . . de I* scimca,pag. 271.
( I ) R ~ ~ ~~~~i~
A poesia popular, a yoesin rsl>ontanr.a 6, uiii dos mais at-
tr;lheiitrs e fecuiidos l~roductos do rsl,irito huiii;uio. E' ella a
iusltiraclure secret,a da sriiiidr arte conro dos grandes peiisaiiieii-
tos..
O canto dos 1,ovos é utii coiiio estiinulo de força, uni im-
menso aspirar á duraçno coiiio si um iristiiicto serreto llles ie-
velaiss cpe toda a. naçionalidadi? i: urria fiaceão do quadro ciioi-
me. da Historia tracsjado pelo ~iiiierlvagaroso dos seciilos.
As trddiç6es são. pois; um do; inodos de vida sociiil-a vi-
d a p<+heiiioçâo ati onde póde clirgnr a. vida pelo aiiior.
O seu objecto i: u bellol n ideal) que forrrja por adaptar-se
ás fiiriiias soeiaea. E neste pil~ticrllweston C U I I I S p ~ n ~ e lcfiinn-
.:
do dia que i d h s e seiitinieritr~sie devein aecoiiiuiodiil. ao rstado
soeial. (1)
Ellas t o r n m s r tanto mais eithi.tieaql garrulas: eiieoirtndoras
e jiix~eiiis quanto mais, syxtriiiatirn ou incori~cieiiteine~itr, se pre-
teiide des7,estil-as e desiiiidal-as da sua priinitiva. sirn1ilei.a. e ori-
ginalidade.
Par<?ce,eiitretai~to,que o actiial momento historico até as
~xoprinspalavras j i nho rorresl>oiidem a idi.as, l~rincipalmente ri
as id6a.s aceusam por seu tiinio plieiionieiios psychologieos que á.
merite eroiairi longes de felicicladc.
r 7
Iudo quanto ria nossa trrrn toi-~inva.n existeneia heroica e
beiia, tudo quanto a crivoluia eiii urii tiiuiho de doce e i r i e i p
porsia, tudo quanto 11s uida piiiihn uina iioba alaerr de \.ihraiite
emoqXo ou de eariciosa. e ariinrn\-el i i i e i g u i ~ etudo
~ ifito desappa-
receii, ]rara. dar lognr á peior da5 sit,iinçi>ce iiiornes:-x de uina
piiti-ia abatida, d<,svirilisada, só Iiorípe impertineriternrnte i r que-
rem allagndas
. . a luz r e d e n ~ ~ ~ t odas
r a tradie~Ges, as iinssas lendas
iiiais snrit,ns.
Tudo se tern confundido o conZr+lado. Dir-sr-ia qme. uin her-
vaqal de lieliens rasteiro r daiirniiilio acolchoou as nossas leridas.
Oiide as esveltas r formosnn libellulas. onde as ~ ~ t i 1 1 0 5en ~
ra11did:rs b~rboletasque 17ovoam e oliiilenta~iios v e r ~ r i sda8 trn-
diqUe,s patrbis'?
Tudo melancolieo e nostalgico como siidario de brum a ein
dias caligiiiosos.
Só os povos crepiiieulnres e uoet,unios eliasqueiam do lxis-
sndo.
O desprezo pelo passado deiiioiirtra er~identementeiinia de-
grada~% intellectual,
~ denota no iiidividuo e no povo um estado
de selvatica rudeza.
Unia relipino a que se e.liiiiiiia o i.it,u:il: <Ii?s:iliparerc; uin
IIOYO qne oblitera leiidari e costiiiiies 1ierdndr)s dor s<wr iiiiecs-
tl.a,.b r 11111 110~11tkuado e iuconscie~~t<,.
O i>ii<t,erde recordar o l,a$sado, ol>serx.a Ailr.x;iiidl-<.Hrrcu-
luno, 6 iiiiiii ri-lteiir d r iiiagistratura ii,oi.nl, <: uiii sacerdocio.
t i y atliste ,j~lese de'ienll:~;,OS 11OSEDS olhos,
U111n ~ ~ e r s ~ ~ e cbeni
iiiil~resiioiini>doriosbas retiiias, i. \-er uiii liovo que ir ;irriiiiia c:
Iluerit 11<nfalta de c;iriiiiio l>i.lo liassado.
Iiiforiiia-iios alializ;idi, eieril>tor que iio l,urtiy<i da iirira casa
do ~ ~ a v l a i i ~ e ialleii13o
ito existe, eiitre oiitros, o rrtritto de uiii ee-
l e b r ~depiit:idr> liberal Clirlos RIntlij-, de11:iixn d<i qii;~lse Ieeni a s
segiiiiitea ~ialaviassuas: / i / , ~ ~ d ~ c<d er, 1 1 r q o </<L n'i;to,.ia q w :
7 s e 6 s S . E' esta qiic de\.? cuiiqt,ituir o nos-
so cscopo, <: rlrsta que carc<.viiios. Como i~squecel-a?Coiiio des-
1uem1-a'?
Oa lmuor ~ e ~ ~ r e s e i i t a t i vdnasi grailden eui.r,,iit<.scix-ilisntriei,s
ipspcitaiii nraririaiii as ti.a<liq6es qiiit 1i~t111iu ~>reseiiteao
lvwsddo. Assiiii jh r, dr~utriiiaxwCicerci.
O 11ovo eliiiira, que: ,i,> dizer iiirriilieito <I? <,q><i?itoree, í.n~
lniritura niiiicn dcsroliriu a ~ ~ e r s l ~ e c tC'S<? i ~ a .j~o\-o~ wl,ito, I I sua
~
ostatica x<ieial: e o iiiplc~a>ia siin l ~ o d i r n s a dynaiiiica, iia fbriiia
sul)erio~.ila sutt porernaiiiriitnqio, tCni ainbus o eiilto do liassado,
o amor das t r a d i ~ i ) ~ ~ .
A raia iiinis I>rofiiridn do caiseter iijglez t u respeito.
*O iiiglra veiievs Iior iiietinrto; e iiiito roiisistr: o prolirio
riervo de niia forca collecti~.a. Veiicra tiido rr>in iiisisteiiria, e
por isto taiiibeiii, v a i i d o o idolo so l>ert<., destvor eoin eiiergia.
Eiii lart te algunia do iiiiiiidr~ o dito de q i i ~a rclisiéo <: iini
frrio t ~ i nll~imverdade iiiaiu iiiiontestawl.» (1)
Parcce qiie u íiriiiaiiieiito brit;inieo haiilia eiii onda4 lumino-
aas as siisa fr-stas nmis iiitiii~as.
O roracko iiiglei., que a naturcia por6611 dr t~i~iissiiiios
nffc~rtoi,illiiiiiiiia-se iioj dias dv fc.sta iiarioiinl, I itiatioes ver-
iiaes e ~iiiriinvi,riiios.
Ali ! riias que brlla e santa que 11%" <: ~ s s srotina! Porque,
como o inrl2lra, nâo zunareinou roin aiiuclls a t t c ~ i q j o deiiiornda.
fiel, creirte, caricioin; as nossas tradiqíies'?!
Hotiiieiro, exclaina eruditaiiieiite Raitiallio Orti:%o, rotineiro
4 tairibein o Iinllaiidei.,-rotineiro das suas tradiqòrs, dos seus
eostunirs<lcsseuspriricil~ios; ii essa ii grnndc basp da sua forca
eo1iesiv:icoiiio riayto e da sue origiiialidadç cniiio poro.
<B~.aqnezas do C O ~ D ,p e 6 da Ie118,
Mas nso do pemamenta, que é dlvioo !i
ousado iiiiir,\-ndor.
Aiidr<::i r iiio~.niiiii Fi8iiiiir sr,riirrii-110, o o ( ' u i i ~ ~ i n i i i l l ~ de:r i
F ~ D T I7ni ~ I iliis
I~R ~ i i i i siii;ios hi.iiirnii<lii çoiiiri iiitiii : ~ s ~ ~ i i l ~ >
griSg;i.
tiirn
i t i d 1 t o t i o . Seiii ikliibcrii i i t , i i i 1)oiii~telln:
e I e I . o e t j <,iii elegaiiçi;~,
e111 I I O ~ T P Z : ~ VIIL
, s?t~tinieut<),C . I ~ f<ir111;$9.
S n ltiiitura ('iiiialiiie dera-lhes riiii:iltr~ il'nntes i i i o 7-istoi) vrii
Sniit:~Crori, (16 Fluiiiiiqa, Saiira I l x r i ~ iSol-t.llal Siiii Sl,irito.
i 1 1 l i c i t o I i~astoriiiho rir. Jliligelli>, Giotto. e-
ir.di,-o niiida: s;ibr trnqiti ioiii 1 ~ u r w a .VOUL j)1.i>11orqürs,cimn (51~-
qailciit, diitril~liiras Iiiaes r: :m soiiitvas, ;ivipor;ir os toiis.
zn scdi! do snbrr sr.iiilirr augiiielitn~i<lu!Suyviii rscolns e
ar;zdpii~ins. oiidr, a i sciriici~iaxùo dirolgndiiu. llniiillri Firiiio di-
rixe i . i i i t'lor,ii(.a iiiiin hciidciiiia Pldtoiii<.;i. O eoiiiiiirrcio roilia
iricrpiiiriito. O ctistrllu ri,<: por tt.rn~r,, riit seu l<iy;ir <:Ii!iniitndn
iiinii nrndriiiin oii iiiiin iiiniiiif;ictiiva.
E clteii~d<,.r c s p l r l ~ d ~ r t C~ Os ,I ~ ~ O11111n niirorn. surgri a í:ei~<rs-
ePiLy!
Bl,,~rct,so i i t c e r f f , ~c i n c o ~ / i ~ i tp~,,iqr,, c
Porq,,"~ f i ~ i i i,; i ~e,rnlfe
~ P t,! liai,iil/r,
~ ~ , rI m
( ' / t ~ ~ , t ~ r ~ , , , ~. /~, j ~- t ic ~ / cout. , y a rópÍo,
Ikz I,xfi<~, F'c,~~.~;,!, .iv<d,i,r c, Et/,io1,ir~,!
O / > ! ,!,a.l,ti,:to /,ri,,~eirtl C/!,(' > ! O ,,,?,,,,I,,
-\-,\íu I , U < / I L X I,PI<C pi,z (.ir, nr,c<-', Ir,iih,,!
í);!yt{t, d a rt<!r.<zu , , C ? ~ ,cL7 0 /~r~fi,~zdo
.%r. 6 j i , s t a n j i i c t ~ i7 ~ (li,,> i tili~h,,.
.
~~ -
Ijixriii os ltibt<iriadiires que <i I{<-i ,I,f;;viiiiiiir:o, rrsolveiido
t - ilii dencohei.i;i <ln C;iiiiiix, iCz :i]>i.niiilitnr iiii: frota
r o i ~ i l ~ o <i<. ~ c i i r n ~ e l l ne~ tres il:~iio%I , P ~ O I I ~ < > - . O C Ú T , I I I ; L I I ~ ~ O
~ t :clex
foi dndo ;i l'!.d:;ùri~s Cahr;il; fidzlz<><I;, t.x~:il<.;i-:i. filho rlr Fei-
ii:riid<,s (;ihi.;il, a de Iirii\iiicii~ ila B r i m , :alcnide-~iibr
de Br1iiiini:i c ;i.iiliur de ,\ziimni.
1:iii S ii,. ll::rçi, de 1300, D. \[aiioi.l Iii~iilia iia. sii;i; iiiZos
i > c:st:iiid;irt<. 6;: I d<,l>r,iidr drvid:rii,riitr : ~ b ~ i i d i ~ ~11n :~do
I t < . < I ~ ~ < , ~ ~ wili: r ~ ~I. i i r S.
i ; i de Xelr.in. sitiuliln li:, prni:~iio Bes-
trlln. \[;ih t;:i.ili: ,*,i.riii.siiin ~~~OI~:II.ÇIL:L nlii k.\-;iiit<ia o siiiiilttiio-
i . i . , 1 1 ii>oiiiiiiiriito c10 i ~ i i n l ,coiii t i o
nol,s<; e ~ c t , l n ~ * i z ~nw; ~ n ~f:tI>t
, j AIvi%sN<-n<l<+.
T a <li;, !i. iiitiiiiadii3 ~ , r l i >iiordrst,. as iolra- i<.liis, ncodein
s iin<is aiii : L C ~ I I < B ilna rt.i.ri;is c :itii.:iiii-*c. iii, ,,ia,. culi!@ii.i.so,
r/<< hiii,i,ci~il<i ,t;rii,ir; eiii driiiniidii dna trwii., c u j c r;iii,iiiiIo d<!sci>bi.ira
Iílsiri rl<r (i<i,i>ii, r , ,%,.te ('<61~,il<io.
iIt6 (':iiii> \ d e feliz fi>i,ri~ n iiavty;i<;ào. F;iltaiidol poii.iii;
iiiiia <:iitbn;.c;ichiil rlris dins correu C;il>i.;il i,:; iii:ii.<.i teiitniido eiii
y:io drscr>l>i.il-;i.
S e g ~ ~ entAo ~ i u o ;11111ir:iuL~,ITIILIOdo Oest<,.
X;i t,l.,iiiião <li, iiiiiitos rstn rutn f'oi ~<iiiindi>viii virtudr, de.
iiiiia t<~iiil~<sttndi~: dr:lla. porCiiil iiin i i ~ i idùo iioticiii o ijcriv20
<Ia a~iii;iii;~ l'cro Vaz Caiiiililia, i i < , i i i i, ~iiloto.
Oii!?.ns ipit,rciii qiiv ;I caura. f o s s ~ <ar.it;ii. as rillriinvins d ; ~
custa de fiii!i+.
Para i i i i i i i tvrilio coiiio iiiziis ~,ros:ivrl. 1 nssiiii obrira ou
eiii virtiirli: de O I , ~ , , I I Y C ~ U Ctr~uxi.rii,OU ta1rc.z ltor calculo.
Dir-voi-1u.i Iinrque assiiii I ) P I ~ S O .
Erirn, o K~il,i.o, cxilnilo da Ialaiidin. liiiisoii-sc <'iii 986, dia
o sr. Clirictiaiio Bixt'ib: iia siin Alleir~orinsr,hi,r, I, Dcscohiirrrercto d a
. ~ I I L P ~ < C < I li,, S C C I I I O r\-, pari^ a. Groeiileii<li.i. :ieoiiiiinriliado dc uiir
dux seus rali<los lmr rioiiio Heriiilf. .\ l;i.o<~i~liiiidin nesse tenilio
tinlin iiiiia l ~ o l ~ u l eoiisiderorcl. ~i~;~~
Ciii fillio de TIcriii!f. ciiaiiindo Bitlriir.. clrpuii di, uiiia.
viiigciii l'c,ln S<jriicyal d<,srjniido vi5it:~l-o, ~>;irtliiviii coiiipaiibia
de outros ciii il<,iiiaiid<i l l illia, c I !li<.s rvam
l c o c o s . Os ii<,rocir~isfiii.rniii roiii qiir. riic,~issri:i >i i i i i i
~ , a i ztodo cohcrto de iiinttoa, cort;.do (,<irl>t,íliiriios iiiorros. S c ~ o
.i: l ~ t r ~ ~ w <.ate ~ ~ c ~baix
l o roili n (>roeii!nii<iiii,eoiitiiiu;iritiii n via;r:rii
Iinrris t<.rras for:iiii por <.11i,s t.iiioiitrnrl;i~. ' i Ilinriie d;i<lo
t i <l<xtadescoberta ;i Erice, rstr! uii;ii<ii>ii riii !)!I4 uni di:
si.iis fiilioa, Leif. neoiiil,:iiili;idi~ <li. i13 Iioiiii.iia, i,q>loi.iir w s n s
trrrns: qiic.. dc iio\70 ciicoiiti.nd;~a, for;iiii rlr~ii<iiiiiiiaclas1-Ii.lluia~id
t. \larkl:ind.
U:ii dos coiiiiiaiiheirii de Lisif ;if:istn:,do-se das ccstns,
drscobriii iio interior gi'aiide qii;liitidndz dc 1-ii31i:is. Ri,cehcu
viit,qo o pais o iioiiirt dr? Viiilniidi:~.
Tliomnld, ii.iii:tr> d r Lcif, iiir jriiiio l(1J" partia liara <.sra.
rc.g?~o, onde l>assai;l o iiivrruo. : i I 10011, nl:.iius
(10s seili: coiiil>i!iilir.iros. iiitein;iii<ln-ir ii~,!o paiir, riii d ~ s c o h c r i a ~ .
<.iiioiit,ravain bellas 1iaragt.iií coli<.rt~~.; dr. ii:;tttos. 'l'nido TIiori\.nld
dirigido liarn a. b:iiidn de Ir.str. foi iiiort;iliiir~iti fcrido 11or
l:rquiiii;i\x qiii. nlii i,iicoiitriirn.
I\ia ~w.iiiiavern iiiiiiir<lint:i ~o!ta\.ixiii os svii? coiiili~iilit~iros
1it~1.a l a i . Tlioruteii~~i do iii<irto, indo a essas
Iln,r;i,criis biioe,-r o s(sli corli<, 11:lrn d;ir-llii! stlll~~ltura r 1 1 1 t<.ri.z~
vil-iliza<la,i:1 fiiili~c<riidiirniit<. r> iiix-r.riio. Ati. 11.21 e<iiitiiiunmin
;w ex~,cdiqùcs ti Viiilniidia.
S q'iiii3ri da Kntii. ~ir,lns deseril>qfir,s diiilns por esat.s
i t iia ,\iiirricn do Siirtr esta" ~itiindas essas rcpiGes,
cxplornrlas l,elos i.roi.iilniidr.zer.
Sob os ;iiispicio>: d r nlguiij errl<,biai.ticos do Ris1>:idc de
Gnrdnr, iin (:roeiilniidia. foi ?cit;i riii 1"i;ii uiiia viageiii i .Xiiirrira,
dracirbriiido oiitros o n ~1283 ~ u i i i : ~ torra qiii: par<.ce ""r a 'Pt.ma
' J o ~ a .l i l i < l n cru 1347 liartia (1s (;i.oriilaiidin. iiiiin <,slirdiqùo corii
<lcstino ;L IJ;ii.klniirl, 1,a.i~aiiiiii<intl:is I-cxi.s iisita<lo.
01 110iil~i~i
<Ir lzrauyii, tiiiliaiu descid<i ;i,tc. ..'.
do 1101-t<,~ de.>oi<de i~nditrt.11~~.ill>ii~:~a
as (?;iiiai.inr, rio sc.culo XV.
PVI~IS ir>itas
( I ) Camara-~~siaitoa-cmtc 1'.
iini hoiiiii,t ,Ir xrillir.ia uiiiii c<irii:i ii,ilic.riiil. Siici! .I ylorin rn-
s:iirgrieiiriid;i ii;ii> i.xi;tc.. S i l o ! 5 2 0 pr ~xiclrcnits<.iitir que n uiu-
Iliri. dí. :: lua itn <liti., i i i Iir,rrts I;iho~.riii i. e , 11110 O
lavradrir f r ~ . r i l i ~nvi caiiili<ia. que :L iiidiistri:~ t;iy:i i 1 1 r
i , griiio Ir<~<ligir,i. clu<, ir v;ista :icriridadrs 1iiiiiinii;i iiiiilti1,liqiir L:
fiict,. do i.iti.rll<-jadi> <is rsil,rc:<:iia o as crr;içiks liari1 ti.riiiiiinr
' t i i ~ : i j n ~lse C ~ I R I I ~~~ iLi nc i n u l i ~ dc: bn-
U m a reivindicaqão iinprocedente
111
I Op. cit.
2 I<criit~ 41211. Pernamb n. 41, paz. ID?.
do ILIS~.
e que Xrnia:.do Vioira (Ir AIrllo l)rnl>oa eiii rriiiiião da ii<ilirrza e
seii:id<i di. Oliiidn aos 10 de ?u'ovt.iiihro de li10 cpliira se drrl:;rn~se~ri
eril lirl,uWica ,,r1 iirst<zr.dos VC~IICZ~RIIOS, P, 1)or eazi~ no: 11io apoin
ai aiiiriii;i?iir.s de Dias 31nrriiis r, eiiiisequeiiteitie~~t(,, iiciii n rei\-iii-
die;i<;ào iiitrutada pelo ;rueror n'il h/<:ra l : ~ y ~ ~ , l , l i c 710
i i ~ IIr<t.zil.
~i~
dos lInseat<~s, llit! toiiiaraiii t;il aici.r;irt, qiir desde lopi tiniiinr:liii ctiiii
toda a f i r co~itiiriiaraiiiiia('i>ii,iiirariu voiitr;i eilr, ol>re.eiidri.:iiililogu
exiatin ci,iikpii.açno) r 1,ozrr;iiii c ~ i isiLiiIrigar <> itlc;iid<.-tiiiir Izrlil7lti.
de 11oiii.a. ;i rliiciii iiiaiidarniii i,li:~iii;ir Iiiirii estt. i i i i i , iiins que triidc;
r,ste iiioiridi, rt,l,riitiiiaiii~iit~, rl~iiiiiil<> liara <..te fiiii já viiilin eiii en-
iiiiiilio. a %I (Ir Jiirilin d r 1710 i:, i.i,\-i,lii<ân V U I ~ ~ , V IeI ~ i\c,\rii>bro n
d<liso.ziiiir>l f i ~ i ~t?i~itt.ad<) r;~ ci ~>'iziio <I«s Co~~ii~l.adoi. ~li.l<> (jl~.~:i.<301-
\-eriirii iiiakil-o.>
P\'rit;i I,ar.:i,xeiii, ~ ~ < I ~ C qI I~I ~ ; i<'C>:IID
.r se e;i<.liniiitirlii:i~iitrrem-
i~iirl;i.qiirr vniit,, t'oi irdigid;i ~ i r l i;iii<.tiir,i i~;,» .i: eiiroiiti.:~uiii;i niiir-
iiia<;ii> ideiiticn i iiiilii~tadii;I Ili;ii 3lartiiis. Iioicliir, eoiiii, o dia i;
wiiliur <li. lei I';tlic<.. d i w r q i i t , o-. riiiiilos cio Ri,eife. ri,iidii qiic
;i>\.r.riia<l<>iv i i i tixlo t';:i.orrriii r i ii:ii.ti<lorecif~iiir.<~o~rc~l,<~raiii cuiiti.;,
r li? t;il ;i\-i,i.n;io rliie trilrt;irriiii r i i i i i tod:~:iiiei:i de coiitiiiiia~ ti:^ coii-
jiirsqin II;K:~ o Itrtv~deri,iii,r : .s?,,ii,rh s c ilissr, tiizer<.iii eiii ;-i,ii i o ~ n i
011t1.o de WII, <cv[tt:izrs e, ~ , ~ , ~ t i ~ r i < 1,;ir:l ~r~~ o~~ , ~> ,i ~ t :rI;AO
~, r < tqili-
,~ii
\-ale a d i w r que <i pr:,jr,iii>, c<iiiiliiii;ido iwtre ncrii;iido rlc !,It4lo
.T<i;io de l'rr,it;i. d;i i'iiiili;~, r i i r i, adc r:atni,elc,e~r i i i > iiilu dn iint~i:i
:i iiiilel>i,ctdiiir.ia ii:i<'i«riali e . cii,i<~i~lLl~iiti?ill~~lit~~. iit.ib;i ~ t t 1 3 ~ c $ f ~ l : l
~ i i i i ~ i i t . i li8id<
ii yi.r iilii.~ ciniiiriii;i<;iii cni<yorica. furiiinl; lin,ciw de
sriiirlliniitt, ;:tiiriiiatii-a.
K%<i r,l,,i<wtt qoe ii?in tni iiii.si,ii, pnr;i nl,resr,iit:il~;i.ci,iiio iiiiirr
roiifiriii;i<;:i<, c;tt<,goric;l,riiaii i i i i voiiia i i i i i iirciiiiir~itoeiii t i r o r di: aeii
:,+serto. , q ~ ~o csr. Codweir:~~ L I \ - G > ~ U<.S>:I LE ~>:I;~:~LTTo. ~ ~ o r q ~ ~ : 1):ir:i
~n!o
< i trttçlio i,)\-ii:.:iilit I>i,d:~r s<,r ;ihsii!i rriiiiider:id<i rrn iiecc:iarii;, iii-
rlisl,riisn~-<,I. iiiilirc,<~iiirli\.el riu? 0%ciiiiilos d o I<i:ciic ii:ti> l~c<!wsen:
tt.r Iwc~r<diili> roiitr.7, ii goreriiii<li>i.C;lldns lwlu riiodu, por q i i i n fi-
zcrniii, ;<.li> ri-i. JI<!llr,pi.oji.et:tdi> cesritlirlcccr iio s~iloda s,:~tria a
iitdnl~eiidcii<,ii~ ii;icinii;il>~e t<ir e~>iiil,iii:id«ris<. proierto eoii, fi.r.ii;ri
da Ciili!i:~; orn t.;;sn iiii~~i.e,~riiiilil~ilicIi~dt~ iiùo r? neliii l,i.o\.:i~la<; iieiii
<: i~vidrsiit<,.alii>iirntici,.. ~ l : ~ t ~ ~" tri : tl,l.es~~n~ii.i.l
l e: l,ortii~lti).I I ; ~ si,
~ ~ o drijiiiider~ir
<: r> trrrlio iiii-ocadn como iiin argiiiiiciiti~c x i i i fnrcr (3;.
:irsr~rto,ei!jii rr-i.ncidiidc teiitn Iii.or;ir.
iY3n <', licito raiiilir>iii dizer s i i d a e t i ~r, p e si. diz ailiriiiado
1,or Dins lI;:i.tiii:, ri;io foi ii>ii:i çoiidic;Tto iircr,is;iri;i dos i:ictoi i!;!rra-
dos ~ ~ ,;~iirtor l o da .\í~i,ia$;iít, /Iist,,i.iia, fuil iio eritrotc~~ito, uiiiit c:iii-
sn rfficieiit<: ilrites: ,]II<': 1mr irreni, coiiio ;ictc)s cxeeiitorios, rcit,itos
~"
vidual de ('aldns.
X;LO p d e v ; ~ o sr. Codec<~irarrl,licar d i ~ e i i d oque o facto só
do l e ~ a n t econtra o gr>v;~ri,ndorC'aldas 4 siitliciente para y r o r a r
que aos I ~ ~ ~ ~ ~ L li!iic~~~alu T ~ I ~ 11" ~ ~s61o
L cda ~ ~yatria
~ < a~ Y
semente
da iiid<l,t.~,deiieiae liberdade iio srrulo liasiado a 10 de Xoi-<:ni-
hro dtx l i l u , t,i,iitdiid<ii:stnlirlecer i i i i i j v e i n o iej~ubiicaiio»,(5),
l>orcque ~ ' L I I T < I (: d r iieei!ssidadr qlir o levante contra o co\.t-riia-
dor (:aidas s4ja rffc~ito da res«luç%o de sacudir o j i i ~ od i ~~iletro-
1m1r <: ritahelrcer n o 1,niir i i ~ i ,zr,i-<.riio
i sobt,raiio e deniocrntico que.
j.i aiitrrioriii<,iittr ;í ;iieri.n doe iiiasciitrs, roiiforiiie itüiriiiou o prol,rio
ir. í.!«drcrir;i, ciii uni nrt,iyo rstniiil>iido t!in u m dos iiiiiiirros do
Joi,cul d o 7:ei.,fe, de Abril ile l$!Y2, adelibenirain a i pr-ssons prin-
eipacsdí' l'<~i.ii;iii~l>iico e o ~ ~ s ~ i r acoiitrn
ilr o governador Jri.oiiviiio
de IIriidoiiqn Furt~ndor, ~ruiiixido-se r.in club,, já eiii Olinda,
j6 riii outros logares, rrsolvrnnii prriidr?l-o e reinertel-o prt:sn
]>ara I,iihon, coiii o siiiriiiinrio dr s < ~ el.inleg» s e: de farto, O ti-
aer:irn. lirrrideiido-o ria tardr! d r 31 de J u l h o de 1666, r!, iio en-
tretniito. r, sr. Codeceira, loiisr dri pensar qiie esse leralite foi
rffeito da rosoluqao de pror1;tiiini-se a iiidal>endeiicia e ae rsta-
lxlei. uni coreimo dei~ioci;ltieo. o r i r i a iirii>lieita riins rrdnndn-
rneiite, as;\-rtraiido que .a. iiin1u:redà revoGição de 1710 foi a
lxiiiieira ti?iitativa para n liberdiidr i~aeionalsob a foiliia do go-
rerrio repuhlioa~iox (li).
Eiii taes cireiin~stnneias,essa liassagern, xiâo haveiido iirlla
nina confiririaqiio expressa, niio se liodriido coiisideral-a como u m
argiiinento e os facti>s, nhi ~iritieiiidos,roiii<iiiina liruvn, iiào apoia o
asst.ito attrihuido n nina Xartiiis, niiiito einhoua ii;rocad<i eoiiio a
q l ~ ecorri e,sprei<rlid~riie
o ruiiíiriiia: absolutniii<:rit,ei130 coiiti.il:ue >i-
quer piLrn toniar Iir<!suiiii~tai qiir eiii 1 7 1 0 se atrritriii Iior fiictr~'; a
iii~lelirrideiiciaiineioiial r coiii vila ri fíiriii;~d« gorrilio reliiibliriirio»
( l i P é t,ntalinnltt: i ~ ~ i ~ ~ r e s tIix ~
L i i\l ~a.c ~rriiiviiidicav3,o
l patrocinada
l>eiii auctor d'A Ideo Kepri(ilicui~<ii ~ oL-'raziT.
Lo:o d n da SLI.PIL@O
ali68 o resiiiiio do n i ~ a l ~ s i ~trrteliii Histxri-i-
cn. ilrw C'r~lic,ttirlndes,seiii a interl>iilai;io de uiii roiiinientario, de al-
guiiiiis palttvrns r x p l i e n t i ~ a rdo iiiodii liorque t-sse trecho eolitiriiia,
a sei1 v&: o qile escrr\.eii o nlietor d'Os Jf!vt!/re,s P z r > ~ m n b i ~ c a ?i~ o s
yag. 2 i 2 de sua obra, da r ~ u à oliorqne. no seu rutrndtir, lirol-a essa
1)assageiii qne n raiolaq%o dr? 1 7 1 0 t e r e l>orfim ruiziper os viiiçulos
de siibinissão, que l>rrirdiaiii r> Brazil a l',irtu8al, e naturnlniente
paus 1 r o r n taii>brin de 11111:~ C ontrn cn1isi1 P lliira denl01:stl.ai;3o do
q u e udeantou, diaeiido qiic o aiirtor das (i~lntni<l<~rles «ennfirnin eni
rl?if,-rei~teslogares dr siin obra» o pretemro ; ~ s i r r t odt: I)i:is Martiiis,
trariscrrreu ( 2 ) n sr. Codt.ei.ir:i da eit. A-,\;li.,.<~cõo Historii<~:i se-
giiirite ~~assç"gern:*O si.11 drsqio todo rra presidiarem as Sortale-
rrai do H<,rife. porque nisiiii llirs tici~vnsesiiro i i r ~ ~ r d i r e iai im t r s d a
ao ii<ivo gorerii;idor q11e v i ~ l s ~ e .E: uesta ~nateiiil 21.a tão pouco o
se11 recato. que, n a rriainr liarte das sua8 eonrrrsas, assim o puhlieit-
vaiii e fallnvarn roiii t:riitn latq~aan.iicstr 1 x ~ r ~ i c u l nque r bcin iiios-
trnmni o lioiico receiol qiie tiiiliaiii de por isso llies tomiiri:rii ns
eoiitni porqiie dos Krcifenses se llies ditvs tâo Tmiieo, que conside-
1 I qualqut,r dtsllrs sr daria por herii livrado riri o deixarem e
assi111era l1f.10 grande triiinr txn q ~ i etodos ;iridi~vaiii~.
Este exciwptn, 1>oreuil eiri i ~ n d i ~l i o auctor d'4 Idbc
o Hrnzil r L i i i sua fs~iiiadtt rriviridienr para Brrnitr-
I ~ e ~ > u h l i c n irim
do Virira de 3lt.llo :i glnriít de l>roto-iiiartpr dn Rei,iihlicn iio
Briviil r de priiiitiiro iireruiisor da iridei~i-iidencia~ iiaeioiial, al<:rn
d e outros iiiotivosl porque :r aitiriiiaçiio 1 t i d Iiao obs-
taiite ter sido a\-aii<;zidn, i i n i ~iini esr'il)t~t.~que: diz t e ~wullrc-
psdo iriiiitn diligrncia para. afastar de si a affriciio t! a antngo-
nia (:I), iihn passa de niii:i accusaçio frita aos oliiidri~sesI><:lafac-
çZo coritrnrin, que, a seu tiirrio, era a c c u a a h dos iiiesmos delietos.
1 Idem. p l ~ 98.
.
2 I Idkn R e p . no Brnz.. p n g . i15.
A ReP. do ln3C. Hisf. Brazil., t o n l ~cit., p a g . 4 7 .
4 Idem. p n g . 40.
ó Idem. png. ;O.
6 Idem, p a g . 191.
7 Idun. na=. 9'2 s 03.
vora ]wra que assiai esti!-csst!iii a I>raCn srgiir;i 6. :L l~:il.rn dv-
;irnl~rdiil:~11ara o govci.~i;~dorque viesse rriidci. a siia illristris-
siiiin» (1); os uliridi~iises. ~iiuheiii Imrs dissiiiiiiliir a > ;ip~rratl<,
C , e quc pnzrnmi o X~.eife: i,~errv<.rain,i.111 ?? de J~iiilin
e I L l i s t a ' e Btirreto, dist.ildo qiir f:li.iaiii o as-
-edio cwbriyndos ao serviqn de 11-i.?? imsso s~ithrii..? ruiireri-ti-
@o de seiis 1mvos+iO), crjiiio aiiterioiiiieiitr, i , , > I<.\-;tiire de Xo-
-;riiibro d e 1710, doraiti r i ~ - > a~ s<-I-rc.i n. .T<iio T' ( H : , pedir:in~,
victorioso o levante c<iiii n rrtirnila de (lal<lns 1eir:i ;L BaLiu,
aperdho rer:ll eiri iioine de ?!-rei» i )r iiiaiid;iniiii quint*~-
i'irisa; 13 de ?Jov<!riibro de 1710. laiicn~.iiiii baiirlo. ri~,jaordi.iin-
<:io d:ida nlror ser coiirriiiriitr ;Ln irrri<;o ri'</-,xi» ( 5 1 .
S i tiiiihos <is partidi>s jiistificnv:iiii os rrslivctiii>i t,r,,cc:di-
?rienio-. coin o zelo pelo serviço do s<ib~~iaiio 1iiii.tiiyiirz. i i eadti
~ i i i idos arti tidos dizia proeiirai rrdiizir ri irdvei.s;~i.iii :i r~bedie~i-
:
ria i~iit:trol>olee ainbos se iiiiiiio;t~nva1ii reei.I >iri<,niiii.iitr coiii o
pitLi,to e trn1iidoret.a e iiiiituaitiriite se rriitiiii:!rniii de r r b e -
des .i ::iietoií&~de real, a eoiivqui~iiciaii deduzir-si: rlrssr, f:ieto,
:risxiirir I ~ o ~ i d e r a ~ ~ d rque
> - s esr.iii: ;~iitr,restiiiliaii: eiii vista. twi a-.
aviLnr.aiido, iiiiia vnntngeiii 1)riltica. o ga1111o <I<. c i m ~ o iI~L ~ Ll u ~ t i ~
ji:!itidaiia, o qiie só dr.l,eiidin do ,ci,rr?riio, Jiiiito ;,o qn:il accii-
s:lraiii na ;~dversa~.inj lmrn torilal-os a~,tip:~tLir<,>. 6 ( ~ L I Y net~liu-
::ia deisai afiriiinyõiis I,:~rt,ida>,Ir i i i i i r «iii.ro ;riiiii> I,<,dr inc-
Tecer credito.
S h o iobstn, como j:i se <lisi(,; a rjui. a affiriii:i<::i«: iniitids iii>
iiechn ti.;tiiarrilito e nvançarli~l,clr>s rt~rifeiisi~s riiiitrir staiis adver-
hariiis. iiho ii>rrt!rn i?:,o !:irto de tri. hido P I ~ ad<ilitn<lii
L (ieli, ;~urti>i.
dn S i r ~ r < ~ y < i o .
Si se dnve arolher coiii ~ s ~ > e e i rleseaiifii~ii~:i
iil e traetal-ns
crliiio docuiiieiitos de seguiida iiinir, II~L ni~ctnrisi~dib li<:$" d e S1.i~-
??obos !li), a s rririiiorins <!scril!tns iiiilitus ailiios dr.l>ois dos aeori-
iecimeiitos, porque eatt-s se rediiarni 1 1 : ~ u ~ e n ~ c ~CIO r i ; c~ , t n t c ~ u ~ ~ ~ ~ -
rnnro, que os prrs?iicrnu o on r<.latil, 3 111~1.11sr~c<):.dil~i>es txpost:la
*i se cor,fiindireiii co:ii oiitras, n X<~i.i.,i~<i,, Iii.vfrii.ic<r cit:idii, <,i-
<:?irta pe.la t,ereeira vez e ~ i l l ) r i ~ ~ ~ i l ldie( >l i ~ i !?) I sobre : ~ C O I I -
rreiiiientos. <(ire se reahinraiii iiiuitos aiiiiox aiit<,i. 3% aelin neqqns
«n erii peiorei roiidiçiiea, ~ I O ~ C ~ a, I I ~ r:*corcla<jh,
~ de que se ser-
I ~ d e m ,pag. 43.
2 Idem, p 8 ~ 58.
.
a Idem. pag. 14 a I:.
4 Jornal do Recife, n. i* de 2 de Abril de 1802.
belecer iiiii govrrrio i ~ i d e ~ v i i d e i i t rseiii
, <pie, riitreraiito, I h r s
acudisse H iiite~lli,~eiiri;~ ii idt:i>i. de dar :i esse g o ~ e r u ouniu fór-
m a dc-i:iocr:iticii.
;lstiiii e l>elos e x ~ ~ o s t < > ~ ~ i o esta
t i \ ~ oseglllld:~
s, ])l<,l\-a "tr;i-
hidn d ; ~A7,\íi,.ri~~iío Hiatorica d<cs ('<rIaii~i<l<~<i,ts nii iiad:i aiirilin o
sr. iiinjor Codpci-irn eiii sei1 iiitiiito de iiizrr de 13erii;irdo Vieira
de 1iI,\llo p c i i i r s o r da iiidrpeiideririn. r da rrliiililica.
1 op. e i t . . p a p . 6 % .
"~;icoea de ~ i s t o r i . ~ a h i n . 2 e. d~. , 1 ~ 7 7 ,paz. 47.
8 Correio Paulirtano, n. 107233. de 28 da Junho da 1RQ2.
i origens nrpublioanas d o Braeii, 6" ~ e v i i f ada Instituto Hiítorioo e Geogrnyhico
de S. Paulo sol. 1 , fnseicoio 1. pag. 55.
Si t falsa a tliese, em que se affirii~nter Vieira dt. IIello
rojeetado r combinado com Freitss d ; ~(Iunha o estabelecimento
%a'indçl>eiidencii~ iio paiz e proposto. eiii 10 de Xovenibru do
1710, em reuriiao da nobreza e senado de Oliiida, que <fosse
adoptada a fornia do governo republicano arl ixstnr dos venr-
ziarioam, nao pode deixar de scxr tamhrni ftilsa a outra thrsc de
que aa malograda revoluçào de 1710 foi a prinicira tent,ativ;~
para a liberdade nacion:il sob a forinn do govenio republicanom 1
pois, seiido a proposta de IIello o que o sr. Codeceira cliaii~ade
tentativa de nstitbelrcin~entoda iiidependeiieis iiaciont~lo de UIIL
gorerno deiiiocratico, coiiio se iiifi.rtr, riitrr: outras, da passagciri,
erii qne, serri referir iicto i~lgiiiiique ~ x > s s aconferir a Mtallo titulo
dc! principal auctor do iiioviiiirnto ariii:~d<i(?ide 10 de Xo~eiiibro
a n j o ser sua l>rop&ta. I I ~ L remniCin dit iiobrean e seiindo de
Oliiida, affirina que G o {"'~r~eiro iiioriiiir>iro aini:ido liara a iii-
deyeiidencia iiacional e tbrlnn do govrnio reliubliiano foi effe-
ctuado no iiieniornvel dia Ir) dr Xoveriibro de 1710, setido o seti
principal aiietur Beniardo Virira de \Lello» (I'!. cuiiio i t ! veri-
fica da proposição, a~aiiqada depois da notieia da proposta de
Mello e coriio eon~iiieiitario: «.li. i e v@ que a Hernsrdrl Vi<iir:a
de 3Iello cabe a gloria de ter sirio o ~iriiiieiroque no solo aiire-
ricano bentou por eiii praric;~a ii~drpeiidenciariaciorial 15 com c l l ; ~
o governo republieaiion c2 seiidol por conerguiiite, a tentativa.
1,
poilt;ri do; ini1~i.n~ coiii lni.nrrs, viii nligi~iias<:;i;ss iiiais ricas, d<iiide,
1 r : , 9ribres;ieiii srn~ides iiiiilicii de \-eipa;, rxagg.rniido o xr
triitniilio qxic o ~>rr.diointeiro atti.rtn.
O iiit,i,rioi. 6 aiiipliil l>uiieriilluriiiii;id<i r de nilirctr~ii:nii;iral. O
iriolii1i:;iiii-iito rscniso o ft.i<i, fc~itodc crrlro r! c c i i i i o Inrr:~ilo, ou clc
, j : ~ z ~ ~ ~<,xltibe
: : ~ ~ ~lwqns
l i , dc, ~ a ! c ~III:I~r . s < ~ <~legn,:ciii.
u
.\ r i d e iiiais oii iii<.iios guariit,ricl;~dc rc,iid:ii: e laiorr,s I~iziirros
i. a ~K'CZI l ~ ~ i ~ ~ c das i l > r.<!i.ni~il<is,
nl oiidr ~i~bscitiir. u s<ifAe oiidi. ::i
11nm;ii f)ixriii ;i siin si,st;, < , t i ~ . e c r h r , i in ~ i vi.;it;ii de iiiniii;. iiitinridade.
I l n i ~ e o srlc i>;iii,~ i c q u c ~ > o sbaixo. t;iitil>ori.t<.s roiii iilo.uiiinc; cndei-
rns, c<>ii~~>ler,ziii n iiiobilin d e h;iIii dv j;ilitiii.. ..
<hi,aatii!iir!Y &~,iulistn;I?<~riui siii;rlos. i~iinsiiii,:enlio5.
. i
ridxdr <{ii;riiii:ti> era 7-isit:i<la [),,r <.xtr;iiigriros. i: estf:s_ t â n
i.ni.ui. .i. torli;irniir u)~iceto et~ri<~~iclilde i > ~ ~ l > l i<Xosrai
~ a . j~r<:se~t-
y n r.ui S. 1';;~ilo. diz Alar\-i,. rrcitnii <,urreo liovo r a i i t ; ~eiiriuaidadr,
como si ;i:< eiitào
: iiiiiirn ~ ~ \ ' P ; F P \-irt<l ~ i i i t ingl<-z. 0 ~ i l ! ) n % das
i~
xiins iii;iiii&!tni-n 3 SII:? i ~ < l ~ i l i r Ci O~I .~L .hC I~I ~.I I ad<::ii?te I ~ C1x6s. tolltail-
do-iiiic as iii;ins e I iIiiniirL« yri.ific;i\-:L qui! riiihxnios
iniitor rli~<ln-:coitio toa;! a yriitr.
<,XAo ~ X ~ I C Ocx~alli<iriis
S iiox eoiii-i<ln\-aiiilinm :ia siins cnsus r
inaiidayniii ei.iqnr nos iwii;os n i i i i i \-i~6~i>iii\-<.I., T:i,ia cliiisll1a
iiuiiicrn-n di' iiiiilios os sexos f~rr~iiriitr.i~i:.iitr 1111s diíeriiil, 1ln5talldo-
se ;is jiaii,lli.i r ~ ~ o r d:s t n naia qiiw ocruy;i\-ni;i<ir: iio iiitr.iitci d i ver
, I . I. I..l>i I.. ..
<.1,1 q.1 <
.
.I ! . . \ , r I -,.II.,, <:. I., . I ,..I .I i t . 1 . . . \ . , . I li., I
111 I.
..
, .
,
i
,,li, I 7 '
. - 1 . .i< .- . : i i I .,
<.iil<.. I,, . I !..
As rliiiii;is dn nirllior sociedade vcutiniii i e d i ~preta, qiit~iidoa
ii:tis<,io.e esj~<,cialiriri,te~liiniidoi:i;i; ;i c;r<ljn, cobrkido-.:i. <.iii;iiic oiii
iiiii Inii:?.i \
!',..i d t i i i i < , r i i i . f;lxrndn, f.i,iii;:irlo dc is.r;c.-i iriid::; : iin I;-
ti~cBc% friii. ]:(~~:iil>
. . ou a !>neta.
r1.a C ~ I I I ~ ~ ~ I L:,I Ic;tui:iiil.:~
I Ta(, r;ii.n,
siihstiiiiia-;e o \-<tudc seda 1'01 uoa c:'l.n de lan groscix, oi.i?;idn de
relliido, i.end:is de ouro, fiietso n11 l>cllucin: eoriforriie as posses d e
quem a trniia.
Jliiito usado coii!o t r i y c caseiro, <.srn rapa s r r s i a taiiihriii 110s
11a~seio8 i t a r d e ; st,rria erii viapeiir quando rrn d c r i p r trazer-se o
elassieu chap<:il redoiido, dc que aliiis e ~ a b i atirar xrnndr partido.
O eliale ji cstara nbolido <,nt,rens rlaiiin~da riiladc, uras a3 ?:ti-
piras c.xliihiaiii-iio das cores innis vivas e:ii viiida i l>ra<;apor ocea-
siso de festas.
N o t a v d era ;i friinalidade eiitrt. ns liaulistns, I,rrf;.rindo as jo-
vens aos 1,razr.ri.s da iyiesa n 11111sira e i& darica, iio yiir s r distiiipuirtiii
com praça e donaire, c, eritan era i i n ~gosto r1.1-as, no.; dias de baile,
iios seus rlppnntes vestidos brariro.;, oit~.iitnreiiiiio colo iiii as bel-
!as cndriai cle ouro: e lia eabrya cliein de formusura osbastns cabel-
10s cnstanlion eilr artistico ljentea<io.
NSo SP oceulia~ai11siri20 d<. eoisns fiitvis as ruoy;rs <Ia iiielhor
socitdnde, par:% ar rlua<>qi 6 iiiertieiarii di:slxc'so ou iriditF<trciiqa os
iiiist?res r;isciios, drisiidos ~ z c l u s i i a i i i r n t eiis escritias.
Quando i~iiiito,clii uào o r r i i ~ ~ a n dconi
o dcces, eosiaiii pesas
d e eaprichn, hordnv;iiii oii f~iziniiirendas.
Craiii iro g r r a l debris r do<!ntins, ~ t o i t oque riotavelriiciite for-
?:>osas;ar iiioqns deiise tt.riipo>e: l>orisso, niuito attriitn; a tiido qii:i~i-
to podin atieetiir o frescor d;i sii:i riitii delici~da,roiii o qii<, pleiiii-
. iiieiit<.justifieava~iio I~i.i~loqiiio riit.iio rorrrriite. cujo tcxto Spix r
lfnrtiiis rios tr:iiismittii.aiii adti Bnliin rlles e iido eliris; de P<,riiitrri-
Iiuco, cllns e i,<io elie.., nias de R. l'aulo. eIl<zse sevilire el1as.n
Csaiaiii a s darnas tr2zt.r fliires :,os cnbi,lloz 8 dai-a isso Inanr ,. s
gn1aiitrri;is drlicadas; h~iiidniido ~ i l a s eavnlhriro recr?ii-ch~p;ido
com alguiria H6r que rleil>reiidiniiido toiic;~doo r<,tribiriridu-lheieste
eoiii outra colliidi nos riiiiilhr~tesd;i .i:i!;i.
Pt.10 rntriido, :L h;ir:illin dos liriiiirs o laranjas de rhr.iro era en-
t2o d<irigor riitrt' daiiias c. eai:illit-iros, iiiostriiiido acpellni irtrr:-
nin hshilidadc no ataque is yirtiiiiiis, iti;n hoiira~niiic i ~ i i ia ;ii;i I r e -
fc5renci;i.
Contnrz-se, talvez iiifuiidaiiieiite, cpiir. nesse batalhar praticn-
rniii-se des<~iivoltiir:isc~m~iroiiietcrid~ras. atiri~rain-.;r fl6ri.s d36 jit-
iiellas ao? cti>~nlh<rirosqiii ~:isçariiin,c refereiii niitros ijue, pi.1;~
calada da noite, 80 hello clarxo da Iiia. r nu toque à<,i.iolAo iri:ivin-
sa r+ yravr d;ii screnatiis costiiiiieirns. rniu'. iiiysterioias, treiuiilar.
soiiin, diserotninente eiitrcnhrir as it.loiius por traz das iju:ie.i jo\-eris
cornq0es I~xll>itn~-;iiii d<, nfiertris ipiiorados.
\L verdade, ~iorCni,i. qiie ;i d < , ~ ~ > edos i t o rnales que n rsrrnvid%o
de urdiiinuio acarreta, os eustiiiiir.; do povo <I<.S. Pni;lo ~1.31~1 h0115c:
1::" < s i i ! ~ m n ~ ~ as: ~ ~glorinc
~ m n rio iioriir ~iaiilisii,,c p c $ $ e ~ h m " 3xq~m
tinhnrn em xrande Iiania.
Os homeiis da inelhor iociedade vestiaiii-se soherbatiiente ;
ei.ani polidos e at'enciosos e coni iiiuita ~,rop<ins%o para obsequiar.
O caipira, o hoiiien~do liora, posto que atr.vaado:rrcraliido c suspei-
t,nso. era de costumes muito niais brandos uue o comniurn dos da
~~~~
-
cias r l que se fixeia rntâo a politica da terra, ioyav;tsi. a voltmete,
a biscn ou o :.alitão, r se reuniaili os ociosos l~ariicniiimrntareln os
acont<.ciriientos do dia.
Pagava-sr.. ao inrdiro um cruzado par ~ i s i t a . E como iiáo
liavia costureiras de profiss&o, os prolirioa a1f;iiates fwiain as ves-
tidos das senhoras.
As mas nâo tiram illiiininadas á noite, tirando as escuras, tão
sórnente ein alguiis pontos viam-se lampeües. de aheite, sujos e
mal distribuidou. Por isso os habitantes ri:eolliiam-se cedo, e, si
sahiarn, 1t:rarain comsigo lanternas.
Tinha-se começado urna canaliaaqio d r agua no tempo de
Bemardo de Lorena ; mas esse serrico iinpeifeito e insuficiente
carecia de ser auxiliado pelos ab.uadciros, que veiidinniagun co-
lhida xias numerosas e boas fontes da viaiiihanqa.
As casas exgottavam-se para a rua e pelos fundos dos quin-
taes, segundo o pendor do terreno. Alguns conventos e casas ri-
cas tiiihsm, porCn1, sua catializaç%o particular, de que ainda hoje
se encoiitriun vestigios numa e noutra encosta da eollina.
S o actiial Iiltyr> d ; ~S4, ;iind;~n&o ha inuitos annos, se r i a
uma destas citii:iliznTòes servindo abusivariieiite para despejo
publico.
Do recolhimento de Snnt,a Thereaa drscia outra qiin ainda
ho.je funccioiia, doitando par;i a encosta, a ciivalleiro do Tamxii-
duatehy. As galerias, em outro t<?iiipodnscobe~tasnas viainlian-
ças da egreia do Uollegio, d<i certo niio tinliaui outra fim.
A r a r w a , que d e p i s se denoiiiinou do C'armu, ainda que
em parte cedid;, pela caiiiara ao mosteiro de S. Bento, era, de
facto, uni vasto logradnuio piihlico, ~~aeliarcndo, onde se faziam
os despejos da cidade. ~oltavam-se aiiimaes, cortava-se lenha, e
onde os ociosos uinhain caçar e as laradeiras fazer o seu
niister.
O sulco profundo do Anharignbaliú, a ingreme ladeira que
dava aceesso ;i ponte de iiiadeiw do d c ú , assim como os altos
onde depois se abriu a riia da Pa7hn, eram urn vasto monturo
para ande se lariça>-a o lixo da cidade e eritravarii em decom-
posiçso aniniaea mortos.
Comtndo, o aspecto geral da cidade propriamente dita ern
bom, e tinha um a r de liiiilieza que agred:lva.
Escassa era a instrurq8o entrr*. o povo, distribuida por pro-
fessores rrsios dns primeiras Irttras, de gramtiratica latina, re-
thorica, pliilosophia e theologia dogiiiatica, al6m de um de Mo-
ral, pago pela Xitra (li. Qnein quizcsse segiiir estudos superio-
res tinha entAo de tr:tn~1+ortar-se para Coirnbra, a 3 1 ~ c ada
Scieneia entre portu,?u~zese hraailriros.
Comquanto residencin do goritriiador, do bispo, do ouvidor
da comarca, do juiz de fóra e p r ~ e u r a d o rda eoróa, do auditor
de guerra, do deliutado da juncta da real f n ~ z n d a ,s do func-
cionalisiiio menor, a cidade não exhibia um nivel inteiiechial
dos mais elevados.
Xao havia ainda nem iinprerisa, nem hibliotlieea, a ri20 ser a
particular dos conventos, e nrni t&o pouco unia sala de especta-
cnlos. Comtudo, gostava-se das festas publica~soleiiines: fneiam-
se corridas de touro, ;i hrsynrrhola; orgiiniinvam-ie as celebres e
faustosau cavalliadas ; dariçnva-se nas praças o lundri e repre-
sentauanl-se as seenns do Ili?,i>~o.
Xão era grande, como st: vê, o eabednl de quasi treacritos
annos que S. Paulo exhibia no alvorr.cer do seculo XIX. Mas o
sentimento do pro,gesso, as idúns liberara, as mais ousadas es-
l ~ e r a n < z &broot:i<L~scoiii o nilrento r l r ~fixiililin venl <I<. 13r:xgnnca
no Xmiil, li~vtrxvi~rl~ jii COIIL çi~lorein S. P~ILIIO,j>r<id~.~xi1o inii-
1udivr.l rln iiid::peiid<,iicii~e do iiril,iirio.
**:i
O i~iovi~licnto lmlitieo que iios l<:roii ati. i i ~ i d < ~ ~ ~ e i i d c u e i a ,
innllolo:.r;~dnroiii ;i$ id<:as rejrublieniins ciii 1817 <.i11 Prri~aiiibueri,
cuiiio se iiia1lo;;rnra trinta ;iiiiios i ~ n t e sgreiliatura c dttsaoti.xd;i-
iiieiiti. elitrr: os soiiliador(~se pobtns da I i ~ r r i i ~ f i r l e ~ ~J lci jirae i r n ,
~noriiiii:iito qiii: iii:iis l,usitixxiiicntc sr iniciara li<'l:i trarisfi~reii-
ria. r l ; ~ ei>rti: l,ortiigiir.in para <iIlriwil, peln ~~1,crtui.n dos iioisns
portos ti, i i n q k aiiiigss, l'cla el<iiaqlio dn coloiiia :I cat:egorin
<li, reino eiii 1815. pela org;iiiiznc:ào ndiiiiiiistratixx rcriiiideladn
1,nm u ~ n govtwto autorioiiio, trricadzis coriio <,utAo estayniii as
1msiqi>rvs entre a riietrolii~le e s sna coliiiiia, 3-eiu ciicoiitrar S.
I'nulu iio est,;~iloixiii que O descrrvei~iiis e qiie rrn,lirirrrti iiinrca
ii l'onto de! ])artici& d e t n d i ~Ç ~ S B s o r~xlizildopelo geiiio
ei,il,reli<xiided\>rdo s i w povo iio di.ciii.sa do seciilu rliie :>cuba d e
<,spir:~r.
C r j i i i wse iiiaj-iiiwiito liolitico d<: yiiii sao corifeiis os Andredas,
R de rim! .Tu;<: Ri>i\if:icio, i i ~ i isal~iue uiii est;~di.;t.a: i,; c o ~ ~ s t i t noe
1,eris;iiiiento dirprtor: i~i<liiziiid<~ o l,riiicil,v 12e,~r:iitra se collocar ?L
fieiita i10 l,nrtido st,peratista e iinrionnl e a. proferir iiiis rnnipos do
Ypiraiim i> loiiiiiin. libertador, voltiixii, iiit v<,i.dade,os l,niiliít;~sn :is-
siiiuir n sei, osto to de iiiiciati~;i.~ rniu que seliilire sc ;issi,ziinlnriiiii nas
grniidrs Cp<>chnscla vida iiacici~inl.
De S. I'a~ilo parte, coin effcito n i d t a da iiidelir,ridrncia sob :L
f6riiia ot~llortnr~an~entr: ili~liild s iel,nray%o liuliticii. iciii o st~rrificio
do iirttcressr~<lpiiastieo. De S . Paulo c~iiariar:ese soljro do liberslis-
1110 triiil~ei.ndoc ol>l,i,rtiiiiistil,de: que o l?r«lirio çlrru i.* iiitiltrura, e
que i a o Iinl>orio. De S. l'aiilo rocedo do e s c l>ei>sniiiriitohuiiiaiii-
rario di: t*iii[~i,ril>n~%o servil dr: qiii: i a iiiiliuirairi os iiiaiiliros d a
Crriistitiiiiit<~. Por quasi uiii qlit~rtode src~ilo4 aiiida ;L iiifluc~iiria
paulist;~,o 1,e~1sinn~"uto y;iiilista, que doiiiiriaiii o i iirgoeios l>oliticos,
ioncorreiii para. o Arto Iddicioiial, e iiiipri~iieiiio cnrz~ctt-rdos pri-
n~i:irusnniios d ; ~ X e p n e i x coiii o l,;idre Fi,iji>, Vergueira, .Aliares
l\lacliado. Pnula S o m a , Coata C:irvallio, baliii~iiode E;cto:iiias Iiau-
l i i t s por adopc:&o, e X q i l i n ~ Tobi,i;is.
l
,inlidicac80 do iiiiperndar tinlia ;iqui riicoiitr:i<lo o srii iiiaior
i'onieiitr~. A ~ Y ~ ~ c i c t l aD<~l ef e i ~ s o r da
i i C ' i J i ~ . ~ t i l ~ i ei ~dits
ü o rieis, ar-
:niiii.ada iia <:npitixll>ai.a fazer <il,l~iwiç;u>:lu goveyiio d r D. Pedro 1
c'iicorttravn acrritayi~orstrniidosn, e n. noticia. d a abdicnqjo i: reeti-
Lid:i eiii S. I'aiilo eoiii as iiraii iiieiluivocas iiiaiiifeatnc:i~es de ji~bilo.
, i s ~.eforiiinsliberaes i. a reaisteiieia aos governos oppress<ircs
<.iicnritinlii eritre os p:~iilistaio mais caloroso nlioio. F;ss<,1 i b ~ r n l i ~ -
i>io \.ai iin ponto de. riii 1854, o Coiiselho Geral dn I'roi-iiici;~ diri-
g i r ao governo re11rese~ttii~;io pedindo a dislieiisa do celil,:ito i n r n ( I
clero.
O yndr~:Viee:ite Pires da 310ttal iiiii 1ibrr;il coiiio F t i j ú , daiido
conta ao iniiiistro, eoiiiu l>rcsidmtc dn Proviiicin, de couio Sci:~
nesta rr:crbidn :r rcxforiiin da coiistituieno. r1eclar;ira-aqiiti a Pro-
vilieis iiiat!ii.;i recebe roii, iiir,xcedii-e1 jiibilo a leis da; reforrn;ii..
O &~ei.ir)do regeiieial, criij-ulsioiindo, aiiarrliico oiii rlii:~si tod;is
as p r ~ v i n c i a s :iini,aqniidu
, j ; i n prol>ri;r iinifii, iiaeioiial, iiùo iiiipoi-
toii, eoiiitudo, ,para SSo P a ~ d oO f < > n ~ ~ ~das l i tritroltns.
o
O liheralisnio inoderudodos linillist;rs, qiir cahirit eiii 1 8 3 i coiii
FeijV, ileixando o poder nos consrrvadorrs rhr~findos por ;irauji>
Liiiia, e11:ito Kr:<:irte, volts a r1oiniii;ir t i i i i 1840 qu~iridoHollaiidn
Calvacnnti, os dois iriiiho ;liirlra.das i.liitoiiio Cnrlos e Jlarrini k'rnii-
eiscoj e All-ares &laciin<la;igitnru a. id<',a.dn dee1arae;io da iiiaiori-
dade do ini11er;tdor r: n fnieiii triiiiii~,liar I>:) do Julliri: lioiido uiii
liiii aos insiieccssub. da Ki!<i,ilciai.
Foi, porGiii, d<: eurtn <irir;~ç;~o essa victijri;~dos 1iberai.s da e>-
rola dos L i ~ ~ d r a d ni:i de. F<,i,jij.1~r<lnc.,j:? a 23 d e IIarqn de 1>(1 1 ) .
l'sdro I1 estava goverri:iiidi> roiii us c<iiiirrr;i<lorei.IIP qu<,in era o
i n a q n o z de Pc~r:uingu;ii,\-illvl:~1lnrl)usai o clit,fe do i i Fn-
Iririete.
-45 idczas r<~aiizarlas por <.*seI,nrtido rniilo n da. 1t.i de :3 d e De-
aeii>bro<I<! 1841,qui, refo,i.ii>uiio cndigo do ],roceiao ciiiiiiiial r n
creoii iini coiisrlhi, d<,Esti~do.~ncdiclnsriu*, quando i . 1 1 ~ l>t«jrrto,,i;i
o l,arti<io liberal vivniiieiitp coiiibat<,ra. l>ei.ilida toda a <.sl>erniiyade
unia ol>l~o"q&o~>arlaiiieiit,;ii.eficaz, l,i,i.qiie a 1 de 11;iio de 1842, dil-
sulria-so n ciiinara, levniii iii chefes liberar, de S. P;iulo e de 31iii:i-.
ao trrve~iod a rrvolta, drcidiiido-se eiitso uppnrciii-?e pelas ;iriiias :'I
cixeeuçãu da rsferida lei de 3 d e Di!z<inbro.
Soror:~hn d i 6 iiriinl~- do roiiii,iriiriitnalO rle 3laio.rt.ciisn1ido-ir
7
iiias
. .
iiisiiteiiti! i. prosi.rs;ira.
So:.ortiba l,roajlerai-n roiii r.3 siins xraiirlra fi.i~as<Irp d o iiiii:rr
r eiirollnr. 1iai.n oii<l<,coiirorriniii ti.<q?:iinrr: i10 Rio <Ia I'ratn r vi-
?ihaiii iie-ijcin:. os f;izriidriros r rri.aclor<is d:is iil:ti; n1pirt:idna pro-
viiicias do iiorte.
J 1 ~ n n m ~C~Onl i ,i 8 6 S l i X i iliili~sc!<. fil&'l.O,
ji f;l<l : ~ + t ~ ~ i l i llil:iS
d : ~ ~1101.
,
I:~rgonaiiiios rsrjiiecid:is. Piitraia i ~ t h oa di.i.eii~.olir:r-se sril, ;i.di-
iecqAo de \';ii~ilii!geii, <ii-?!h". iiiii. C I 1818 ~ i i ~ i c i n n lr . h i n f ~ ~ i ~ d i y % i r
cle ft,rro.
T;~tiili? ree<yhit: 1 1 o ~ - i ~ a ~ l o r < ~ sde & ~ 1H20
p o i s r jii ei;i pnroclriii.
,~,7 1s:Io.
Ati: ioci;idiis cio seeuir>, n 7ni.n lii,iondn tiiilin-st, alargado L:
rlnasi i ddul>r<idi, <lo<:i'C~ni ~ i , s;,.cuicis l>i.eci,clci:fi~s.O iiioi.iiiieiitu
~ ~ o v o a d o11ori.111.
r. ia <,~iti.:~rpiii l,ii:iae iiora coiii n rrinliiqúo que s<:
vai o]>er:ir ira ngrieiiltiira, siih.ri:uiiirlo-si: a ciiiiiin de nssucnr pelo
eafo. ~ x i g i i i d o~iov:is teri.;ir c iiuvos brnqn.; Imra 1nriiiii.a iiinib ex-
t+iii.ia o r~iiiiiiirrarlom.
Seis aiiriai delsois, eiii 1311, :L l>oliii!ny;io iiiliin 3 20!).?18 alirias,
(1) síiiido qiie, ile$t;is. :3ii.l04 un ro~niitei~ do Coritihii C 1';~riiiin~i~á.
Eiii 11<-1', qnando se fez a ilid<,lieiidr:iciet, i i i n ci>iir:i~-aiiiais
que: 21$1,2Ll; h;~bit:~:~tvs, cios qu:ws l(i!1.!lil rn1111l i ~ r e s ,57.27.') es-
<:r:~\-o; t i cl~ia.;iíirniill.n-sr eiti 115.XIi4 l~raiicos,52.702 liiirdiis c 50.650
prctns d e aiiihos os sesos. t,?)
3Ins riii 1854, o a1ietiii:iriito rirtfio feito, del)oig qi~t!da I'roviii-
cia. s<, di.sii:t.riihrou o territorio do Paraiii, jii iicciiaarii iiiiia l>ol>ula-
ç%o dv 661.374 Ii.zbit;~iites <ir<,lirrseiitaiidoiiiii aii~iiirritoroiiaiile-
i.:~vrl de 34.j.124 1i;ihitaiitt.o iio periodo de 32 aiiiios. (>)i.
d l , o ~ , u l a ~ ãdao Capitall lior<:iii, riiiliii q~ia:i <,stacinii;ido.
llin lSOY, &Ia>!--enva1inv:r <iiiiiiiiero dos i r u s li;~l~itni~tes eiitrr
I .ia 20.000. Eiii L%?.>, <tiiiiiae ;iiiiiris <Ic$l>i>ii: ii.c<~rise;iii~-sí~. alwiias
uiii:~pol>ulaçl?o de 2-1.311 linbitaiiter, dos qtlaes 18.79!1 era111 livres
r 5.512 escrnws.
Eii~1827, essa l~olmlaqâoi,r;i :Il+eiias de 2.7.471, acci~sairdotâo
s&~c!ntcu m accresri~no de l.l(ir) l ~ ; ~ l ~ i t ; t nnto, c ~ ~ u i ~ ~ q ~((1) ~ cem i o ,
disti.ili~iindo-se em l!l.25.> livres e i i . ? l ! I eicrnvos.
Erit 1837 calculava-ir essn . iioi>ulacXn r w i ::0.000 alilias;
A
. , eri-
deiiteinenta exagger;id;i, t> add~mia-se que e;%al,gnriaiiio, j a iissi-
gi~n!ado lia. dez iiiirioi, ri60 oticreciii l,rol~:ibilidiidt! cl<, grande ::ti-
~ n i a r i t o . ("i
Eiii 1850. a l>ol>idncir>dn C z ~ ~ i t ; si i l iiZo attiiiyin jj. i p c l l c
rlprisiiio, iiiuito poiieo ditiei.i:i d < , l l ~c<iiiil>reheiide11110,
, todavia, as
fiegoezins sub~irhaiini.
O lxugresso o os iiielliorniii<-iitosd i ~cidade i i i o eiaiii çoiiside-
i-nveis ; i>insos esforcos linra e<iiisrgilii-os i1;io forniii ~ioueos.
Erii 181!l nbnlia-se eiii S. l'aiiio a cnsn da faiidiqiio do oiiro. o
~ - s ~C a i x i ~dc! UR;CO:I~OS.Iiinii'>.~~-
ilo nrino st?;iiiiitc i n s l i i ~ l l i ~ ~ iii~iln
mva-se ein I*?.? o Iiosl~itnlda. IITiierieoriiin, crendo l,eln iesi,ectir:~
iriaandade c aos esforços do l,riiiieiro lirrsiilriitc da i,ri,viiieia, Lu-
tas Ai~toiiio3torit<,ira de Rnl.ro.. qui. tniiil>ciiiiio iiiesirio aiiiio cori-
i e g u e coiicliiir e irir,lhor;ir o J < ~ i . r l i i i i l?r,iriiLico, lhoie J<!ir!i.iiiin R i b i i c u ,
<iat.iido-lhi: Irara I,riiri<,iro dirertor o i<lii<ral .Tos<: droiielir de Tn-
I r d o Roiidon, iiiui loyo dr.l>ois eiitregiie i;idiiiiiiisti:iq%o do teiicnte-
coronel A~itoiiio3J:wia Qii:irtiiii.
iirilr<:~~sa fizia a siia nl>l>ariç20eiii R. l'aiilo coiii o 1'11oii.ol
p a u l i t a l ~ o ,fund:~do P U ~C ~ i t , nC<in.ii~lho(3loiite-Aleguei, auxilindo
.~.
~ n " . m ! # l c l l ~l~tt?:.;irin:
<~ e ciit;i;, riitrr ;urros lieriodiri~s;ieiiil;w tlp-
p a x r c . ~ ~o :I'<ii,/irtrt, erii 1831 : o F e d e i r i l i s t r ~ ,r<>digidn1,rlo dr. JosA
1-iincio Sil\.rir;r dn llotta, ciii 18:i->: o Ol,sri.cnrI~,r I'niilist<iiio; de
18:3R. ciii qiir colliiboiou u lladrr Frijri: n Plz~iri~; [1838): rrdinida
lw1or dra. Cleliir.iiti. FnlrPo de Riiiiza e Joaqnini JoiP P;~cl:eeo; a
I ' : s i 1 r e d i l e l o 1 Fvt~iiciseo Iirriinirliiio
l*ilx:iro ; a I?,,vi.vtn d n .Y<,ci,!d<trlc I ' J ~ , f I ~ I~1833 ~ ~dc~ ccp ~~ ezcr:tnt
~ ~ I>
l>riiicil>aes~edactoier;Cn,i.los Caviieiro de ÇXIIIIIOZ, dr!)ois iiscoride
de C;~r;ivrll;is, Silveir;& da ?.Torta e Rrriiwrdiiio Rihriro.
O ciirso juridico: que ri. iiiaiiyiir;ira 3 1 dc ~ I J ~ L Tde ~ o 18%. soh
n d i r ~ e ? h odo dr. Josi. Aroiichi? dc: Soledn I{iliidoii i! com o dr. José
llnrin d e Avellni. 13rorero, ro~iti.actndoerii Portiigal para lente da
1."endeirn do 1."niino, drede eiitflo tomou-se iiin Soco d* 1iiz r deu
feicici riore e carecteri~ticai i-rllia cidade. Iliriyeiii-1x0 siiceensi-
raiii<mti os lioiiii.iis iilnis rniiii<,iirrs,Carni4ro de C:iiiipui, Jlonte-
Alcgrr, \7rirgiipiro <, oiitros. ICiitrr. os Ii,iites riiais illiisrrrs n~sigiin-
laiii--.e o ~ r , l h o13rotiro. 13nltlir.znr da Silva Lishna. Liiiz Zirolnu
Fagunclei T'nrelln. fnlircido eiii 1x31. Cai.los Cnrriei:.o de (>niii[>os,
Feriiaiiilt.; Torres, Cleiiiriite FalcUi~.Aiiiaral ( ? i i r ~ r lTJii.e, . da \!orta,
31nnnr.l Uins de Tiilcdo, S i l ~ x i r ada Xoatn, J o j a Chriipiiiimo Soit-
res, ltniiinllio, Conto t'crrnz r. tniito; outros.
Ti.<.niiiioi
% drl,nii. rwi l S 3 l . coiiio prova de uma ferundidado
proiiictreilora, já toi>ia~niiig~.iiiiaulrii:i;eiiie~iteu i seis l>riiueii.<is)>a-
c1i;irris pelo C:ITPOJ~lridiccideiiirt. aliiiiiiioi brasileiros v e se lia-
viam transferido de Coiiiibra para S. Paulo. e, entre elles, os ~iiius
distinctos, llairoel Vieira Tosta, depois marquea de Xiiritiba: Pau-
lino Josu Soares dr! Souza; qne foi depois riseoiide de Uiuguay, e
Antonio Simliis da Silra: depois niinistro do Suprenio Tiibiinal.
Em 1835, a "e Fevrrriro, por effeito do Aeto Addicional,
installa-se i i a Capital a prirrieira ;isseinbli:s provincii~l,de que r:ram
figuriis salientes: Frijó, Fnuln Souaa, \'erguriro, que foi o primeiro
presidelite della, Jogo Ctirpsostoiiio de Oliveira Salgado I h ~ e n o seti ,
riee-liresidcrite, Cairilios Alello: .Azevedo 3larques. Virente Yires
da Motta, Fraiiciseo Arituiiio de Soiiza Qiiciroz, Carrieiro d r Cniri-
pos, Alr:bres hlaeliado, Q,ueiroi Selles. Gaviio )>eixoto. A~ttuiiio
Paps de Barros r outros.
No inesriro aiino cria-se a Tlieioiii.nl.ia para servir á arreca-
dnqno dos iriiliostos e fisializa?Xo das dr.spcsai d2. l>rovineia.
S á o havia ainda erii 620 Paiilo iiitia casa de rsj>ertnciiloa; o11
thearro yor inodrsto que fõsse; t,odax-ii~. jii c111 1857 se h ; i ~ i aprepn-
rndo uinn sala rio gosto moderno liara s r r r i r iins rel,r~srrita<6eude
draliias de rt.pertorio mitigo e d<i nlgriiiias operas tradiiaidaa do
frnnriz. quasi serrilire iriterpretndas por a<:tor<,siinprorisados (1).
Só em 1858 é que se Iarica a priiiieira pedra para o novo tlientro
que se driiomiiioii de Sio Joii..
E n t r e os progrssos riitao rraliiados :ipoiitnrx-se a illuiitinar;áo
pi~blieniniei;ida VIII 184'2 roiii Inliiliei,~~ de azeite. IJiis o i i~icllio-
rainentos iirilteriaes dii cidailr at<: 1850 siri riiinsi iiiipereeprireis.
As chuvas torrriiciar,~d c s r nliiio cansaiii-llir ~ r a n d r u darniios,
arrombarido os taijques 12eiiiir, t. do 11e.rjgn. iin ralle do Aiihanr.a-
bahú, arrasando casas, Irvaiido a poiite dii Abriicaciio rio iiiesirto
vallr.
As egi.ejas,serii gosto nem nrchitiartiira. iirli> obras de artel não
ze reliir\-arri. Coriitudo, riii 1850, iiiu~la-ie a eittliedral da <:~rr?jii do
eo1le;iu 1i:irn n S4 actsial, apiis ,:raiides reiiiirtis qiit: nmta a<. iizrrniii,
cornrn:indo o bisliado acde i-iicai~t,:; n piidri. dr. Viceiite Pires da
3Iotin.
O venerarido d. Aiitoiiio 3o~iquinidr? \lrlli>, eleva<lo, j i wllio.
ii digriidnde ei>iscriliiil f L i i i 1851. riiilir<~Iirri<le
e n e r ~ i c :e~ rrsoliita-
irieirte as reforiiini. I>eiirfirai <ir alie estala r;ir<,cciido n dioeeqe:
percorre o bispado, que era rnsrii;siino, l>r<*faiidocoiii a lialni,rii e
com o exernl,lo a refoniia de sbiia<is qu<: .r rnriiaiani iiiveterados;
o, coni os düriativos que ronsc:iiiii c>lhri., eoiist,ruiu e iiiaiiyuriiu
o111 18:íG o vasto <.difi~iodo S~iiiiiini.i<iEpiscopal, drstinndo espi:-
einliiirnte a itiitriicçXo do clero. iiiae <liir trin lregtado grniidcs e
inolvidaveis serricos $ educacio d : ~mocidade 1,aulista.
O cr,::iiiiercio ia nos poiirris se di:ii,iirol)~ei\doe cl:xrgniirlo as
siias traiisnrqi,i,s. Ciii 183i. o l>aiico CIO :?rnzil iiistallii riii S. Pniilu
a qiin riiixi~filicl, de ririr i ; i c <~srolliidosr>rc,sirleiit~!o bt~r%o de Igita-
pe. e directoi<li ii (Ir. \I;irtiiilir> d ; Sii\-;i
~ Prn<lo, o seii;idi>r (Juviroz,
i i i bitrüc; (1,. Iial>c,tiiiiiign e do Tietc, T1ioiii:iz I.uii .\l~.ares e Jayiiit:
d i ~Silva Tell<:i.
A er<*:i<%oc l r ~ curso jiiridiro tiiilin, coiii <-fit:ito, tariindo Siii
I'.iul<i iiiii rlijs focos mais iiitr,ii;os da iiiriiriilida<le (10 pniz.
X;is si a cidnde tiiilia c::oilin ibeln Indo iiit<.llr:.tii:ii. ii:ii, s r
l,odi;i ciitru t,niito dizer doi, iii<~lliorniii<.iitos coiisidei.:!dos ?sseiicinei
i>ii iii(iii!icii;nii,is ;i iiiiia ciil:idel iiieuliio do s<,gii~iil:ri011 de ti.rccira
r,rd<.iii.
.i Capit:il. psx ft~ce,reflectia: liortiii, coiii j,w<.is:Lo:oqiii i a
l1c.l;~l>ru~~iiicia iiiteira.
J i iiZo <,?;L11 torjior, O U ilirslilo a r ~ t l ~ o , ~ r n d ~(jil<'
t ~ ; 110
L n c0111~qi)
do ~i.ruln;;c ~liit:~rrt.ISSO; na ví,rdnde, tiii11.i ii;ihi;idn dt,. todn. l i a r
n%o i:ra xiiirlii o d e ~ ~ i r i t n niisl>icioso
i. de niii p<ivi>,citja iii;isciil&i
<:iiei.xi:~r r.u,joi ft.ito* i-iiiliiiiii illiistriiiido e eiiclieridii ;L liisroriei <I*:
trrs secnlos.
Essi. despertar G o i i ~ > a i i a ~do i o Ijevio<lo <(LI<' s i 3 vai st-ruir. e
<Liir repi.rieiir;t Itnrn S. P~LLIIO n. COI:'IL~L.;I~:I(Iiii~oi~rf,itavel do sen
oil~iritiirl<iiiiic7iativa i r dr! progrcXs;a.
X
:i *
.X iiicrelia nsceiicleiite do Iirogiessn 1,aulist.i lxidr-çr pri!cis;i-
iiieritc. nssign,xlarl iiesteu ultiiiios eiiicueiit. ni,ii<is,por quatro grnndes
fz~ctos ilile r:il:i:i~ por o ~ ~ t r i lf is! n l i ~ s e!)oclias iiieiiiorn\.rii iir%o ]:e-
riodo de prospi-ridnda: :L rii!tiir:~do ciifi: e:,, 111i.p escala, a eori-
it,rucq:io d i ~l>riijirira<>strnd:tdrt ferro, a S. Pniilr, il><iiiti.ri!,, a colo-
iiiznqtio i i i i iitli~ligl.r?çZ~
C :L :i~~t<>t~ullliit n a Rrl,ublie:i.
Deirrever aqui cada i i i i i destes i ~ c o i i t r c i i , i p r i t r > i ~ordenl
~ ~ i ~ . cii1.0-
~io!«gicn PIII qne ~111~s i r de:l.:i~l~iml~<irti tanto rniiln ?;vei'l.i1 [libtnri:~
de S. I'aiiia nr.itt! iiltiiiio l>r,rindo do siiciiln, durniiio « quzil \-riu n.
cnhi5r-lhe ii~eoiiteiaaveliiie~it<! o i,riiiiciro 1 n ~ ; ~eiitrrr os Estn<loa
hr;a~il<,iros.
O i.esur;iiiieriro de S. P;iiilo inicia-se çui,i o cnt? e ro~isolida-ar:
coiii elle.
O rnieeiro: iiitrodiizido n a Gliiaiia ~,r,losh o l l i ~ ~ ~ d <eiii ~ z eI s(;!)O,
trniisu1;~iitnda ibnrn as iiinrzrris ', do ,\iiinooiins iir.10~ariiios de 1723 a
1728, onde riil>i<leriirutelrosprroii n lioiito de ,ji riii l í l i i exlior-
tnreiii-si? parti a Eurolta muitas mil nrrohas delle (1,): trnrisplantndo
-
1 Padm Jo;io Danio1.-Thisour~ descoberto no m&ximo rio Iinazonas
:lilida para o Rio de Jniieirii, iio goi~<,riiodo e~iiiclr di. Uobad~lln,
.luando E<, r:oiiiecaraiii ;L l~lniitnrtis i,riiiicii.ai ;ei,iciit<.s i i i : Hr>sl>ieii>
60s ~arholiob.l i a c1ineai.a do hol1:iiidt.z H<>pi>iiiiiii, eiii 3l:iii:-l'oreos,
doiide si: esl,::lliou pelns f:irriidas do Caliiio a do .lir,iidaiili:i. c alas-
trando-re clnlii Ilma .sci.i.<* ar.i,ii<!i 1).drsili. iiiiiitos aiiiios -i, coiiit'-
rou r. cultivar iia zoiin littornl de S. Paulo, oiidr. j:i. v i i i 1 ~ 0 3Jíar- ,
:im Fr;iiieiscu arsigiii~1:~inn l;liiii:in clollr: iio inlie <!a itil,eirn d<!
l-:unj>e e rins iiriiiirdia?i,<~sd<r Sniitoi.
T:LOr a l ~ i d :iinh:~sido.
~ jloii.in, n I'I.I>~~:LF?.~~~UO
do ~i~!teii<c 110 liio
d<.Jniieiro, que de 160 airo1:as dt. cati: cirze c.iiti.;~rniii i i ; ~<.id:idr v111
1 ;!E, ~ x o ~ ~ , c l < . itniit,o
i t r s de f<;racoii>o 60 r<,roiicar<,:j,;isr;rva-se n
::.?O0 arrobns eiii IãCO r ;i 10.l.i8:.lii8 p i i i 1850.
l)o Rio foi o eiifc! iiii-iidiiiclo o teirritorio iiiinciro iicl:! ~ i i a t t nda
IJizrnhyb:r, coiiio coiiivcara a ixj-adir S. l'aiiir~ lirios iitiiiiicipio li-
~iiitroliliesr pello littornl, otidi,, roiiio disreinos. n cultiii:~dellr j;i.
vra cnsniad;~deidu o coiiicqo <!o srcrilo.
Att: 18134, a i i á d i n <Ia rrliori;iq:iu ilo cnft; 1,i.Io l>cmrt<irl<i Xio d e
Jnrieiro tinha sttiiigido a 10.:;1Li.1'8 :irrohiii 2 , <Ir <,iic. zm "i""
ilunrfas 1prtes eram de l>rodiii~;ioHuiriiiiirii!:<: e 1ùi> riiiiiriitc o
icitaiite do procedeiici;~~~;iiilista c. iiiiiirirn.
Eiitreraiitu, a Iaroiira do eafi: i i u iiitrvicir i i c F. I'iliiI<>ç:. dc-
r e i i ~ o l v i nliilria j i iirna dc,zriia d i aiiiin;.
Ein Çniriyiiias, ;L fiiiiiilin :\r:iiilia tiiilia-o jii riilti\-:ido rin lnrgn
<,seala. O sr:iindor V ~ i - u t i l . ~n,a sua inoti~\-cltl ili~l>~rt:~iit(> fiiai:nda
de Ibiwh:i, no iiiuiiicil>iu dn r.iiueir;i, trnhalliniido roiii 30i) escravo.:
a i r.xci~lleiitrsterras do 3Iori.o Azul; aceusnra ciii 1 P L i nilin .;ntm
de 8.000 arrobas di, .1ssuc:1i. r 1?.UOij d<r c,iSC. iil-nriiiiii, r i i r que,
~ , O U C U del>ois,coiii as plniit;~cõraiiovns: d i r i n ,,lrrar-sv a 4i.).i:OO <:
irvara o distiiieto larriidor <i iint;irt,l lioiiieiii politica ;i ii!iro<luair
iin siia fiizend;i 1 0 0 roluiios nll<.iii;.i.b, daiido i i i i i Iirlio < ~ x e ~ i ~dc,, ~)lo
iiiieiatira l>ricxdn r: :ia iiiesliio t<.iiil>ounia 1irm.a do szihiii i,revit&o
rle estadisin.
Ikicaba, <Ir%lrriitiio, i c toriiou riii S. P:iiiio a t g > i i d:i fazriida
eaig, que todos Iiruirimrniii dqiriis iiiiitni. 13,. cunoiii<lo-<oji,virr
1858, r4nrr: i. oito fzrat~ridiisroi11 ciiliiiiizis lior nrluclli, r y ~ ~ ce- . com
verta rlr: 2.000 coloiias nlleiiiArs, suceos <. portuyuez,.~.
Desde entilo, s 1arorir:i do en:l:, ;aiiLiaiid<i trrreiioni~id;~ iiiesiiio
iiaqiiellas f:~zend:is ande só a nssurnr se j~rndoaia.alx~t~.n\n-scl>t,la
i ~ r o ~ i n einteira,
ia recliiiriaiiclo iiovns terras <: <lr.teriiiiii;iiiiio riieis
Inrga <:11>msXo01a r<,;i;Lo do rellti.o-u<:ste,
., .
affliiiiidii lii<tl :i <,x!ioi.tny:,n riii ] ) ? ~ j i i > l ' ~eixEi ~g i i i ~ sImdrrido-se
~ di-
zer i j i i c o- ct.ic.;iri nlii,i~esd;io 1iai.n o co>is~iiii<i iiitr,rrio.
Do!ttiii;i l i i t i i iolxia,iiniiiej~t:> i> c::f<: iios I~;LIIIPD dil ci11tnr:i.
(1)s iiiiii?i<:il>ii>> dc Ribrir;io I'i.<xsn, S. C;trlor do l'iiili:~l, Arnrii-
i~nnr:~, .J;ilifi. .i;rIiocieabnl. H:iiit:: Criiz da:: Pnlmr.irns, S. \!i~iio:l, s2ii
+>specinliiii,~i(i. ;iixn~t:~dns pela <,xccl!<:iirin d : ~s ~ I a: I T ~ I Ldt, P ~rafb.
.li f;.~riid:l~Diiiiioiit, %o \t:ir;iiilio, Srhinidt, Gii:~tnjinrti, Rr<,-
j%o sAo ?iiorl<~li,~ !to si.ii Xeiiero.
~1ai.t:isr\t:,iisa; ti>iiib:iiiitiidos o.; dias nos q o l l > ~do i dernib:idi>:.
i.. iioa nlt,<i, <,.1>iq6eslcoiiiri i i n i ;ilriiiiras el<,riidas, iiiilliücs de cnl~c?-
riroi riicliciii o Iioriaoiite iiiiriiriiso: ~?.i~I"il~dc> do I-alie ii ~ i ~ o ~ i t i ~ i ~ h i t ~
dii i~ioiii:~iili;: no3 l>iiic;iroi da srrrn, iiivadiiido r> sert;io c. arr:lst::iid!;
. .
:LI">" SI :i* ~iovoisc;,',ei. ,>i cai,,iiiliiir rin 1'i.ri.o: a ciriliznqAo, :L riqiiezc.
tuação.
Começa então a iutroducção de hraqos europeus -
para os traba-
-
lhos da lavoura.
Si de 1873 a 1886 se iritroduaiani no paiz 304.796 imrnigra~i-
tes.. euuivalendo a uma rrl<;diaannual d e 211.7il. rrn 1887 "iá essa
A
algarismo annual subia a 54.990 immigrantes, dos quaes 31,710 se
encamiriham para S. Paulo. >Ias rni 1888, quando se decreta a
a b o l i ~ ü o o, nu*ni:ro de iininigrniites iritroduzidoii excede itoda I r e -
visão, 131.268, ou mais do dobro do anno antecedente.
Os esforços dos paulistas para attrahir iinmiprantes, fundando
uma Stieiedarle Promotora de Irnmigi.agüo, a euja frente se callaca
o dr. 3Iartiiiiio Prado Juriir>r, ,i%osc liinitain a sirrililea ]>rol>agnnd;,
iio extrnngriro Enriz~ni-se a ~ e n t r seoiisliieuos :i E.:iiroli;i, fuiida-sc
uma gruiidr lIoaI,itd;iria de Iiiiiiiigras;to coiii caliaridade pnrn quatro
uiil peucoa;, destiiinda n. receber os iiiiiiiiqraiitcs receiri-rliegndus,
,z!iiueutol-r~s durante oito dit1.9 c iiuxilial-u~ a eollocnr<~ru-seU;L la-
1-aura.
lias 6 ;L l,artir da liresideiiria do ciiiidr d r Paii::di~~hs.eiii
1à87. que o pruhlt.mn da iiiiuiigrix~hopnm S.I't~dotevi! a ;;iiainuir
coinpletn. soluqâo.
At<: nlii os ;ilynrisiiios uso accuan~-aiiisilixo resiiltndos iiisigiii-
ficnntei. I.:iii 18117, povi.m, receheui-se eiii S. l':iiilu, In,lo lmrtu do
Santos ou pelo Kio de Jniirivo, 3.&.710 iuiiriigraiitr~~r 92.000 e m
1888. rorreiitr: tho de presse se a~oliiiiiaque: 110 1,rriodo deeor-
rido de 1881 n 18!11: ii;io iiirwus dr. R:iO.:i$TI iiiiiiiigiantes ciiropeus,.
11ela iiiór parte it;ilinnm, YC t:st;rheli~ceui i i o Edrndo o delles cerca
d a rerqa 11:~rtesc l o ~ i i l i i i1105 ~ centros 1>oj>iiloros.
«Preveiiiiido essn. pi.t.jiidicia1 trindci~cia, R b<~iieinr!ritnSoric-
dadc Froiiiuti,r;i de Iiiiiiiigra?%u,ixiforcaiido-qc por ~ I S W F U ' : ~ melhor
esrollin d ~ coluuo
i a i n t r o d u ~ i r ,dizia; eiii nboiio dos sr:iis ititiiitos
patrioticnsl tio seli ri.latnrio de 1892 :-qiic be x-aiiqloriara <le ter
feito eiitrni 1,iLra o Estado iiiii;i iiiiiiiiprnq%o iuodrlo, q u r r eiri relli-
qho á ~ z i ~ ~ ~ c iI d ~Ti~Od trnl>;tllio
):L r -~,rr~,rciilia?&odo~,t~esciite, roiiio
lmrn O ~ ~ ~ \ ~ o a i ~ t<lei.idei.rituiii
~ ~ n t o - do f ~ t u l ~ , .
quiitrii :~iiiiosiiiais, iolie a ijOH.O5!l o riuiiinro d r c,vrol>eiii
j,,trotliizidus roiiio roliiiios.
*Ao iiiiiiixo di~sa.l>ndrroin r r ~ r ~ e i i t eeiiyra.sa-s<T
, deinwrlida
riieiitc a l>ol~ulnç;iod:as cidades, rorii pr<,jriiao clns siias co~:diqõrs
di. saliibri~l;i<le.
*S. Paulo t:.ililirn de habit:iiitri <.iii dcr niiiioi : di. .L5000 eni
1 X X i i nttiiiqe a 1.50.<100riu lS!iI;l r dei ti^ iiinis de iiietade sRi, <,ui.o-
~ i e ~ i s(Iniiiliiiina.
. Rio C!r.rn, Sniitos c riilitar outi.rrs eid:id[,s d n zoiiii.
cnfceirii. diililicniii as rtip<,criras ~~oliulnqões iLiii eyiial i>i,ri«clo.»ili
Os rrf<~irrisd<, t;in !iniiioti<,es iiieilidiis iiXo se fizeram exltcrai.,
jiistiticuiido a Iii.!la lii.crii>,o dil Socied~clcI'ro;iiotoi.n.
Ciii i n l r o d r >-ida reriol-dor e bctiirfic~doii~iiinpor S. Faxilo
int~ivo. -\rtist:~s l>:~beis.t r a l : i ~ l l ~ i t ~ lu, ~~~~evs i ~ , ~ r ILOUI~TIS
~ i ~ l o s YO?JLI?-
,
ioi, ciirios ile eslieriinqa e da iiobi.e nuil>iq;i~do trnbaliio <,iiti.niiieiii
leviis >iiirnei.oia~lielos nossos rniliyos e l>i.las i~<;;.sascidade;. Os
desrriideiiti~sdi, coiitnriiitu da I,iyiirin, d a Loiiihnrdin ( 5 da Vciiecin,
n ;:rtiita dii Tc~cniio,o nlierariu robiii-!o e iiiweilo dz? ca?111>111as T~E-
(1) T ~ C O Ù O L siiO1i~io-r.~ln:~li~
.~ a z ~ c x oa o co a i . u;no cncna, rccie!;irin ila Inte-
rior. em 1897.
ridioiiaes da Xlagria Grreia. trazem-rios por toda a parte o eoii-
curso esforfndo e ilitelligciitc: do seu bruxo, tuinadu invei:civrl
pela ionstancin e pela disciplina do trabalho.
A Capital transforma-se rapida~iierite. E, rnnio Iior encanto,
a s suas planicies, erriiaa e seiii ralor eni out,ro teirriio; cuhreiii-se de
edi6caqõc.s iimiimeras, aiiiniaiii-se, ~iuroaii-ar e Iinueaiii a valer
inilliões.
A 1-clha cidade doi governadores e dos rnpitxes pelieiars r6
caliir aos poucasl com as suas trndiqi>cs esquecidas, os antigos e
feios edificios por onde tinliaiii j i ~>nssa<lo os iilt,rajes de iiinis de trci
seciilos. substit,iiindo-se por t,difieaqúes novas twi cu,ja face se rr-
eorilice<. iiin sopro da el<iganria e da arti!.
4 p n t r rilais abastada 1rrant:i lia1:lcios lirlni subnrbios, q u e d e
subitn c<! toinam cidades.
I). Teridiana Frado edifica riii 1881 o s<,iiclocnnt,e 1 a!arrte
sobr? a colliiia dt? Santa Cecilia, iio centro <ln foririosissiriir> l~arqiie,
daiidr~o liriiiiciro p s s o nessa vrrrda do progrt.sso eiii que riùo falta-
miii iiiiitadores.
Archit<.ctos habeis coiiio Raiuos dt. Azi.vedn c Tlioniaz l3ezai
ditaiii o custo e H: arte rias <.diticn~iirsiiovar.
A iinniigraç&a como ae vê, nâo traus< liarti. S. Pauln t i o só-
iiit:nte n salunção da lavoura do cnf4, troiise-llic s e u ~ i a ~ i i àao ;eon-
tianya. r o progresso : rngranrleceii as suas cidades tt d<~-1hi.se3in
cunllo riirol,eii que iiiipre8sioria seiii cliocnr, Iiorqiie atrai-@ado que
nos alq'arece eutrmiho e nlliciiigt~nn,si! Iiresciita vigornsa e pre-
110ndrr;~ntr:L t~lnlniiacion:il, ft~arridode tuiitus <.leriioiitos, ~~l>l>;:rrn-
teiiiciir<. discordes, uiri só todo; o povo brazilriro.
*X *
O soçiilo, cpe nâo deipontara prospero e feliz, não fiiidrm
cointudu seiri nos ver reiurgir do nosso prolirio desfall<!.cimento
a srin condiiair-nos ao terreno da proelieridade, do qual já divi-
sainos um pouco o secnario yroinissor de iim futuro riinlhor e n;~o
distante.
O k l i o das discordias e das liietas Srntrieidc~s r o i j i longe,
rolxndo liara iiin passihdo qiir n60 volta.
O arrebol (10 iiovo seeulo, rniiil>endo Iior entre riur~i.iis que
se não dqsíize~aintotalmeiite, nos aununcia já o dia da p s e da
proq,<!ridad<+n o trsballio.
Aquictriii-se as paixõ<asl :icnlineiii-se os niiimas, e os hon~riis
bons, afastados uins vez do seu yosto d e tralxillia, voltem a
occupal-o eoiifiaiit<!s no ]mr%-irdesta terra que el1i.i tanto arriaram.
E ver<?iiius crescer ao nosso 1:ido: nna geracErs qiie surgem
niais beiii nl>~~n~elliadas do que iiiis, lias regihei iiifa,litis que sieiii
das <?scolas: oüiciiias do nosso ti~turo,as erl><,ranqasseguras de
amanlinn.
E' ligando as tradieçürs lionrosas que iiós vêm do passado
com asl>iraçòes justissinias do prnsrnte, recobremos alento p u a os
coniinettiini:ntos riovos e para os nossos idéws.
n'io b a desfalleeirnentos que perdureni quando n'alilio se sente
a seiva do porvir.
Aos eairiirilios de ferro que se rztrndern para o sertão, á co-
lonienção que se avoluriia, ipopulaciio que já se conta. por rnais
d e dois milliõeu d e individuos, i s industrias, ao eommercio, 6s iii-
strucçno appliqueirros as maseulas energias que ver11 distinmuindo
este. poro paulista atravéz da Hiatoria; levt5nios a eiviliza:%o nos
desertos occidentaes e, repetirido, em luctns niais nobres e em mais
elevados emyrelieiidimcntos, os feitos audnciosoç d e outrhrn, en-
renderemos para as regi0es distantes, eu,jos raiies immensos 1)-
rocem destinados aos commettinientos do seculo novo.
Do alto das suas nioiitanhns empinadas, ainda ha pouco des-
pidas do manto das t l o r o s t ; ~iiiil>enetrareis,
~ l i iiiis liiibi~savan-
pndas do deserto onde o liot.izonte se rasga n o crepitar daa laba-
redas fuiiiarrntnu, j;i o Invratlor, iirauto do nosso I>rogreuso, des-
cobre, lieliis h r i i i i i ; ~Srii~s
~ d;i iiiaiilinn, a coliiiiiiia de iievoas que ao
longe assigiiitlx como uiiu senda ideal, inystrrios~,rio <,ipaqo, o
curso do gralidti rio de allinnça, o grande Paraná ou Rio da P r a t a ,
i u j a s aguas deixi~iiide ser brnzileiras )para se tornarem paragiil~yas
011 argrntirias, boliviniias ou iiruguayas, r lipaiii, eoiii o aou lavo
indis~oliivel~ Imvoa, cn,jus drstiiios derrndeiros 11x0 escallarain iiein
á previsão do estatist;~,iiciii ao ~ n t i ç i i i i odo porta.
Sigamos crssa vereda que: no loi~gi,se des<:nlia sob as ioriiias
va110rosasde iiin snnlio, iiias qui! nos Iruará, u m din, ao theiitro
das faqitiiliaa inolvidaveis dti outriira, e onde se descobreni riiti-
dos os nnturaes lineaniriitoa de uiii Iirijgresso enoriiie.
Veremos entâo resurgirelii das suas ruirias de ires seeiilos
Villa Bica, í;iialiyrá, Oiitevrr<is,que 0 3 a~itrp"sw"dddrstriiirarii;
verenios a s ljol>ulaçijrs, a art,ividade e a ridn brot;iiido como que
por encanto nessas solidòes rqiiecidaj, onde o silencio al~eiiasse
quebra ao estroiidar das çatarliil>iis, e. surlirelieiidnndo energias
até aqui ignoradas n o toiiibo dns aguas eli> Italiura, L7riihupiirigX,
Seti: Qued;ir e Victoria, ariiieiilos o nosso braço euin esse instru-
mento foririidavel, fliiido itiystri.ii,~o. qiir no nirsnio teriipo i. luz,
for<;& e calor, prestigiand«, r n t r e iiziiilios, a naira n~is;Bi> de pro-
gresso e de liberdade iia roapa paridade e lia pnz.
Quarto Centenario
(1)
Este trabalho foi Ilda oa aessaa d e 5 de Fevereiro i e 1901. Ueliberoo 0 Insti-
tota, u vista do seu merecimento, rnandarlirar ",na rop:* romp1ezn. florn4o eni:srreraao
disso o 8r. ~ rdlberto
. bofgreo qne j l reicheu comrnunicaçao d a estar eila prampta.
t i i 1 i r . 0 s ii<irtiiiiiczr~roiinvin toriieln
I . = ~ P S iildios
e o liosso Iinspe<le iiiie era ravnilrir s1i:iixr>nsdi?. con-
S~isoiiriiu. uuiirci c;~q:i\-a n o oiitro Indo (10 rio. 'ri:iiibein ii%ose
viam ~r;iiirles s>-iiiliatias lii.10~]>iibrv; iiidioi I)OI 1,nrtr <lr,s ii;ihi-
tiiiites da vilin i,ot.iiiie. riilniirlo o coiiiiii;iiicl;iiiti: o i i ~ i i iuiic r> ri iu-
1
'úo aiinn de 1766 para o de l i 5 7 iii:~iidou o Ex."" 11. Luiz
Autoriio de Souza Boteliio Moiir;i,o. qur eiitHi> era general da
da capit,aiiia de Sho Paulo (q;, unia r:xpedieçâo de tresentos e
taritos horntbns ao rio igliateitig est,nbrlccrr iirn liresidio (3), o
qual serido estabelecido e fiirtifirndo coiii :~rtill~aria, t,rnpns regu-
l a r ~ e, ~alsnm:is rornl>auhi:is dit :ir<~iitiirriros,se eoiisrrvoii nesta
figiira desde aqiielle anno ate o dia ? t i de Oiitiihro de l i i 7 por-
que neste nirsino dia foi taiii>ido p e l u ~ iast,elliaiios, assoei:rdi>s
coin o gentio cnvalleiro, denoniiriado gri<c!yr.r,,.ii.
1 ~m ~ a r g a .hhril e >laia havin mais sana no rio. pori;m havia tnmbem terrireia
epidemias de maleitas. de mano que os sart.nejoi ~ r e f s r i a mviajar de Jooho a Setembro;
gast&vain maii dias. porem eaitnram si periposas eehrea paliistrea.
2 capitao peneral de e. pau10 de 1165 s I775 e o mais hahil de todoi qosntos
06 vieram gorernw .r aoapitaaia.
Y Sor roiumsi V a X do .lrchiro do E8lodo de 8. Paalo vem a histnris da funda-
$&o dosta desmagroa coionia d e paulistas em tertitorio de ~ r a t f oGrosso: v o e m r sua
t o ~ o a l spelos ~~spaoh"esteve loxar a 27 de oombro, como se r?.as data da enpitoia-
F&O. Vide uol. 19, pag. 162 e i61, do mesmo Archrio.
js.da R.)
i 1 i, srgiiiiido o ciirsij lic,li) i i i < ~ s i i i i >rio 'I'ii,t<: 1% oiit~os.A n x u ~ e i s : ~
dn; iinse,~.;tiit<~s
9
c: c~,!iiiii~,i.ci:~iirt.a de qii<: trarta a ~ i i c s r n t eiiar-
rnqRo, 1,015 d,.ixu o iiiiiis (leiti, )i<iiito e111 siicilcio liasa e111 seu
lognr rcfcrir.
<Eu R.)
(S.
ta do innr, nas alturas da villa de Ignnpe oii Cananba (I)> e
[>assa pela villn de Roroci~bn, dotidc t t x r este noiire, e teiii a
Iargnri~mais O U ~11en0sde 8 bl-n~a-j.
hhiiiso deito ti.i,s dias di: ri:i?riii, ao lado direito, erbii o
rio Pii,iicic<ihn, que lia de ter. >tinir r i i i riirnos, 12 braqas de lar-
go. coui 5 9 SLISLS vertentes n rniiin do uorte 1,:Li.a a estrada dos
( h y a z e s (21; t: sribindo-se por <,llii aciiiin 7 ou 8 dias de viazein sr
vae ter a. i i i i i ? poi7oa~;;iodriiiiiiiiiiadii Pii~acic<ihn.que iiianduu esta-
belecer o meiino Esinri. Sr. D. 1,ilia Antniiio I pais della se
estralliirern : L I ~ U I I S socrorros de rircrrts pnrn a p r q a de 1gu:itrriiy.
Abaixo d v ~ t erio 5 dias de. riiirrin, ao iiieaino lado, eata o
Jnc<ri.P-pPpir<~e teri dt! 12~i,~iirn. 4 hraq;ti, e itbiiiro desse. t.111
~?oueildist:~iicin,c s t i r>iitro do iiiewin nome [I) e oritii3 ti~llto
iui~isI ~ r ~ iinlbo~
o, coin as SI IR^ ~~tait<.ntesao 1~es11101.111110 de F>i-
rncie;ih;i: e colitnlii o; ini>iis antei,asnados qiri iiiiix deste3 rios
lia :rnii<lei Iin,vi,rr*r de oiiro drsrobrirto pi>r 11111 s ~ r t , n r ~ i s 110-
k~,
r?in iliiii<ta ip:~derni~itopar c n i n o I<irni. d<-l\, ilii,ioiiru qu(' o
fi>r;iin 1woi,iir;i,r, ciii ras:io <ir linveri.!ii f;illriiilo ( 1 3 prt1tii.o~ da-
q~lellt: t,eiiipo e ir:io liaver iii:;iili:i; mas e u c~'t.ioque Iiiiiir:i ioli-
si.i.iiii.aiii e-tn <leligriiria por ii;io caleiilar<~ina i,xtrrinidnde do
liirsino rio. rr:c<,iogos de i,iicoiitrninn coiii os 1i:iliitadores de iun
foi.iüidi~~<?I qnili,nibo I ! I : nlt,uras se n,clin, da negros
f~igidoie lioriieiis eriiirinosos de hlirins (;eriiee taiiihein dn ca-
piti~iiiit dc S. Piruli~,roiiio cunfessarnlii dois riegros qpe d« mes-
ino í~iiiliiinhoi r ai>niihnr;m i i i i ~cnirilii,i dc Iniinqtinrn, e111 iiiiin
o<.casiho eiii qiir I,or rllrs aiida\-n iiiu;i iiniidrint de innnd;ido dn
sobredito Exriio. D. TJiiii. Aiitoiiio n di,scrit>rii. o cniniiilio dç trr-
ra ix~rao r<'fi.riilo presidio de Tcuateiiiy 3 I.
10
As cneho<.irn-. notareis dei i.io Ti~ti.são ;Ls segiiiiites : d r a n -
ilrniií/~iei.n-:iiii.i,,~,.Jz~i.u»rii.iin. rlaai<:ntiiii~7irncn,X r i -
,gz~erni~t-ii.
rica, S<ihnziitn, Itn,gnpi.ri, Pirriq~oro,Ur~!,iiig,<<ira,PiiVes, Caieia,
1 ~a i e r u ao ~ a r r n n ~ i a c ~ ~oontt.arerte
na: com ar 10l;irnte~ dn RihPira de Igurpa-
2 O vio ~ i r s c i c i l i a6 foiniido pelos n o s itihnia r ~ a ~ o i v que
y , ccrtaiam a eatra,
as ae finja*
a cr-lar i fral-iiexia D. rivil ~ n t n nD em I :i". elevnnn R i i i l ; i em li?:? c ;i cidade
em 1556. i:' hnie o.nn dsr mlis he:!is c mzii nrosyera, ~ias'l,.~ ao Estado de S . P s u i o .
4 o outro ria é o I ~ m ~ n~u enu ~ ; que iirrr- na r e m i105 Borboras. entre
g8m~s,;.
~ i claro
o e 8. cnrlos ao ?i.,hn~, e ~ n iaejaliinr ioargam arcira do Tieré. alinixo
as*blrrr da .fizr.,rrpipiro : 6 poiieo naregaari pr,r 'ei muito m:iir'toro
s nnwzl'ra <I%ei;iarrnria de iim qiiiinmho "as regióes rcerdns ~ i r ' orio J:iearé
tem inuita dr ~ n i l r r i r .um qui~oinho.~ ~ a n d ~ .o ~ tniita o como i ~ i i i re did. ex <tio
realmente no r r i l e ao ~ i e t é r6
: r n . ~ l e tarde 6 qiie o seu local foi dcacoberto e on Quiiom.
bolar foram batidos pelo onpitio naré D i a s do h!rneiaa. qoe os prenaea on fiiaDers0-L.
i.\. da R.j
Jfathins Peies, Itnpon?,,~,I%riri?reii.as, Pcio-C'~~r~<illo, Baiihnrõo,
Pr,tz~,~~li<lj<i (nesta ciichorir;i, estando <,LI de iiiiilsn tio iiiea d e
Abril de 1ii;i. rindo de (kiyitbá, tive o coiiibnte rle iiiiia. onça
pinttda, que elie(s<iii a vir-inr a caina onde estava dnrniiiido, que
n~ila(sros;rineritr eseal~ei,de scirt,ii qiie tude a noite sr f>,a vigia
. a t i aiir:~rilirçrr, e m ciiin i i i i i i i l i % a iiiatrii, N , L I I I - ~Ijariri~xiri>n,,
~,
I I ~ ~ r f ~ ~ i g~~%~z j,,,<. ~~t t~, ,C
íu.l~: ' ~ ~ ~ ~ ~G u~a j~i t i~i ( :~< rz> clgia ~
, :C,7<~7i~?m1?,q,
s. E,Y-
.cnru,~crLG«, in,:~bctpirii.içi~,i . 11i.iii~hiicnitiii.ii>i; .li:.tr-
.~rha,rdoiiiçii(esta eachociu:i I: iiiu salto mtdonlio, que lia de ter
perto di, O palmos de altural r p:irn. iiass:il-o I<xvam a s c:inoas
e e;irgns por terra a p ó l ~ a sdn parte d<? baixo), E.seal.nrii~,cn. do
Gick,: C%iiprrilr?r;a,L f i t t o i6rcco> Oild<is (;i.iii~i/e.s, Oil<?a,s E>iq!<e-
9m.s: k'itnil G r i ~ i i d r . i i G i i < ~ e i r i , f t i ~ c , r c i i , Ctripecrg,
Ai.<~ir~ri~r>!/z~aarr~rii11i118, d i . u i ; i ~ r r i i ~ ~ i a ~ :Gz i<, r~ric~i ~, r i t t r r i i i ~ ~ i rOttr- n~~
pii.ii, i i w I r o t i i u s , I t q i r i , . i i t i L i i , i i i ~ c! Iktlii<i.n. Esta cailincirn é
salto i iiianrir:~ do outro i, iio itirii roiici~itii iriaii iiigrrine. Ilen-
te s;ilto iio Rio (:r:~iidr G qiinsi iiii,io dia d i ~visgeiii. onde faz
toriuo o rio Tietb.
qlc
I ,
, :,i
!
i
"""a
..- ,.>i :"-.,rir. p i r .
" I,.. "1: . .
i r.,,
",r., n
.
I'
. . ..,i
I,.?. . i',...
,or
, L . , . , ,
- <.r, .i
,>I<,,,,
,rim i::.<r.<ii.:.,. .I . n: i,. ir . l i i< i-..?.
1~~1itr;irlo~
os iinv*.giiiitri rio I<io (;rniirle (uiide sc firialiiil o
rio Tietei. proiegiiciii ii sua direita seguirido a s eorrelit<.s d a s
sii;is agiias iio riiiiio do sul i l!, ;itb o riu Fardo, que f x barra
iielle. A s I,r<rtic~il;ii.id;~<le6
dt.jtr rio sno as iiicsiiias do Tieti. lielo
r l u ~wqi'eitn i i ctiças, t~r~i.iictij;
e l>aisrs, eoiii ii diff<,rt.iiqa sbriieii-
tt,. de h:lr-ri. ii;is s~l;<s~liar,zel~snluit,sls C ~ L . V O S : a~~ilniiesbe181 CO-
iibi,ridos, r 6 iiiiiis siiavr. ;c siia i,nrt,.gaçgo I ' O ~ "Ao tei. carlioei-
1.m sriiao iiiiin eliniiindn Jzil>i<í. Triii eiii si iiiiiitiiv illias e d e
Inryurn iin cstiiiiatir-a qunsi d i I , <. por isso 6 arris-
o occasiAo de veiito;, porque sv estrs iqia-
çn<l:~a i i n r e ~ a ç % rui
ilhi~iii os iiarr=ai>t,eh <riii ~iiaieliniiietteiii as ci~ii6asao fundo com
;i. ondas qne nsst.iiirlliniii as do mar. de ciijo3 ;icoiiti:riiiici~tos se
nr:iiut<~l;iiiios mesitio-; iinvegniiti,s Sztllii~iido iiaqu<..llas paragciis
qu<, srrvriii de abri," aiis ditos vrntos. o niez da ALarqn cle
1768, viridi, <,LI do (Iii5-ahi, tive uiiia tormrrita dt! vento neste
rio, que durou tri.s dias. (1111, me vi perdido e sallrei-iiie por
iiiis<'ricoidi:~diviijti.
2
0 s ri,,. que tk~twl~ R P I Y Lneste Rio (:~.niidr s i o i>s segi1irit1.s:~
qunai dt,fioritr dii rio Ti"[<., no lado direito, tiva htwra o G'iiaca-
ry, baitnntr grande. eujas x,erri!i~tea igliorani-se. 1,ori:rii jiil_rra-sr-
q u e eao ,,ara a estrada de Gopzaez, au ruirio do Tiett! j2). Abaixu
deste i i r i i dia de vinyeiii, ao lado ehquerdo, taz harra o dguripc!j,
d e 11011va h i v ~ i ~ r ncqj;~s
, r e r t r i i t i , ~iriiliiiiin &LI ni1t11~~sda t%strada
de \'iiiiiiRo (31, a i~iiiio di! leste. Ali;iiso drstv quiisi iiiii dia d e
vi;ipe~ii. zio lado direito, farr bitrrn o Eio I é i d e ciiju taiiiilrilio ê
quasi o iiieriii,, ,pie o do d!gu,rj>ey, vindo o seii riiiiio de norte.
Abaixo deati iiirio dia d r viagoni, do iiii:siiio lado i, ~ u i i i o , faz
harra o de iioirie O i e l h < ~de ( / r i ~ n telii liouca 1nrgilr;i. Abaixo.
d r s t r ciiitro iii<:iu dia de joriii~darstá a barra do Rio Pardo, que.
terá di: 1:iryiirn mitis oii iiieriob 10 braqai.
2
E' este rio, da barra que faz n i i Rio í;raiida a t é o priti~eiro
salto de (7a!,i~rii. composto de inattoi; coii~a iiiesma f:.irtura dos
dois niireeedentes, menos na ;~biiiid;incia. dos fiuetos~que irão teiii
tantos, remediando a falta delles a iibiiiidiiiirin dii incl da nh<,llia.
d e qu<. 6 mais ahiindante.
1 ii>o (irande aqui qner dizer Pornni. que é eormndo pela jnocvao ;o rerdaileiro
Bio Grande. que rem aiviainda Minas Gerhei e 6 . P s ~ ~ l ocom
, o Parnahybn. que serve
de limite entre umas Gersea e G o ~ s u . I pariBo do Parnlib. entre as barras doa rio6
Pardo e TietC, navegsda pelas paoiistas em riagem para Coyabii, ora de menor de 20
legu&d.
(AT. da R.)
;i tr;iiqnol criiiio teiii ;icoiitecido (i), e por isso oi qiie ~ 5 ao esta
c;rsadn andam corii todo o cuidado 1iai.a se escaliareiii da tyram-.
iiia driti!s barb;ii.u>; yiic entre 0 5 iiiais oeiitioa s;io o$ liiaia erriçis,
i~idoiiiitose traidoves.
4
Fiualii>eiiti!, coiirliir.-se :i iiave~nc;;lo deste rio iiii parngtxn
cliaiiiaila i%,iiyrr;siiyit, ciija 1ugi~rttlln as ~ ~ l e s l l lpa~i l ~ t i ~ u 1 ~ 1 ~ i d i ~ d < ? s
refc~rid;is.
rl
8
h forina. com que se trnrisportaln as earregaçiirs do l o p r
Sançuisuga para a dita fazenda í1) é a seguinte:
As caiiiias são cori<lii~id;rsein carros iniiito grandes, de 4
s 6: 8 juntas de bois. AS cargas pesadas r20
rodas, p u ~ % d opor
e m oiitros de duas rod:is e as mais rriedinnas vão ás costas dos
negros, que puxam as rriesmas ei~niins, snhitido daqi~elle logar
p u a n Smenda. á miiin. noite, neoriil>nuliirdos de outras pessnas
que r50 alugadas para o servi?" da vingt~ni,com aririas dt: fogo
para a guarda e defesa doi meduios iirgrns, os qiiaes ~ i h oindo
com esta procauç5o 6 inf;~llivelo sereili feridos do rnejmo enynp6,
que não cessa as suas traiçoes ein eimilhi~iitaslogares.
1
Depois dr: postas as c a r p i i lia fazeiida e cniiüas, se l;~nq;iiii
estm iio ria Çariial~oari,hnatniiti,riii.iit<- l>eqiiriio i. falto de agiiiis,
e por isso niuito trabiilliosa a siia iiarrg;i<;io: a qual obriga a
repartir us cargas eiii duns linrt,<s ],ara siinvisai. o t,raballio; br.111
entendido que se as eaii6ns 1t:r;iiii riii si 811 c:irgas de iiegocio,
se deixam 40 118 fazenda, l e ~ - a l ~ <aIio i~iaisao rio Cosini. onde
se fx~eiriranclios de follina d i 1i:rliiiito r alli se deix:ini aqiielias:
com algumas I>ei;soas de guarda. r ti>nnaiii as eaii6as para a Fn-
eanda n conduzir o resto? ,~astaiidi~-s<nesta deligriieia 20 ou
mais dias.
2
E ste ~.iot ~ l ua sua yrrtriitv 1ii.i.to ria dita f:izriida: ao rumo de
leste, c as S I I ~ S eol.l.e~ltrsS C ~ I I ( . ~:I<) PIITs ~mil i i t ~pe(,ut,-
I l>oc~~ite.
n o d e nguas r entra iuattoi i. drsl>iilo de ca<:a e !peixe e si.iii outro
devertiiiieiito.
ÇAPITlTI.0 V l [
n.k x . i ~ - n ~ : . i ~1i10
o nio cosnr E .;i. i s i,nwii.ci..%r;iDaum
1
Depois de lpssareiii colii a i si~;iiridas cnn6as o rio Caiiia-
yoaii, clir=niii os nereiralites no ri<>('oxiiii P dani principio .i
navegaqXo por 1' 1" abaixo, o qu;il G bastaxite perigoso yor ter
muitos p i u s pelo meio das siias c<irr<:iitrs, aleii, das cnchnoiras
tevierosas r m toda B sua exte~~sAo.11ni il~mes se tF.111 l>erdido
muitos cnheditea dos corninrreiaiitrs.
2
A naurgnçao deste ria não excede o tanipo de 8 ou 1 0 d i n 3 ,
não liarendo m h suecesso, lindo os qii;ies se cliega ao rio Ta-
quary, ondt. faz os seus t,ennoi;.
3
As purticiilaridades que teiii sRo as de serem as suas aguas
erystaüinns e salutiferas, com aburidniicia de cncn e peixe, lia
f6niia dos priiiieiro~,menos de fructos, que os n i o tem, e toda
a sua ext.i:nsio i; ciiltivads do dito gentio c;~yapii l i . As siias
riinrgriis s%a cuiii~>ostade inntros estreitos, yorrliie logo <>inbre-
ves passo:: est%o as cami>;inlias, da iiiesirtn ~>rrfriqùue fertilidirde
dns do Rio Pardri.
I
Os rios que fiiar!ii hnrra. neste de que so traeta são ~ I O U C O Ç 13
sd a doris se divi~lgaiiiIior seus iioiiies: postos pelos ti~iiiieiroidrseo-
Iiridorrs, rliit: -ia o Ilil,cii.o <7<r i-illada, errl qiie risti toda n S0rc.a
du aloj;iriieiit,o do referido ~ r i i t i ocayq>ó r n i o triii inaior grun-
deaa do qiic o rio de C n ~ i r i ~ ~ i o nconl
i i : iis ierteiitcs pard o ruino
de iiurti.: u outra teiii o nome de Jniwii. (2), iiiai<ir do que I!stí!
duas bl.ii?i%se c0111 as ~ e r t f ~ l i tao~ s ~116~11110iuIllo. 'i?eul eln si
g r a ~ x l r slinviiri~sde ouro descoberto pelo firn~ososortailista, JoEo
Kiciido, que, iiBo Iiodeiido iiirllior coirlieeer ;I grarideaa qiie cal-
c u l a r a o terrcno por oljre(.;io do :tiiitio e f d t n do forga para
o resistir, se retiroii coiri i i d u l,ar Selicidnde (3).
i O rio corre
~0x1~ 1 para narac;ie e r e m da ruosie.
. a.)
('sau
1
Deixando os iia\.egniites o rio Corim prnsegririii i sua di-
reita pelo rio Taqusiry alreixo; irgiriiidn as suas correlite8 o es-
paqo d<? 6 dias dr. via;<,iii, ntr çhernreui ;i iinia ~inra;rrii clia-
mada l - i u s i i Aleqrc.
2
'\Teste aiaio se o r o tndas ; t i tro~ias para srguireiii
avante dehaixo dns ordens i10 cabo coiiiiii>indni~te,que entre os
inesinos coiniiiercixiitci C el<,ito uin I,ni;% gu\-ei~iarn boa dis-
~nsiqfloda j n r ~ ~ n dea 1101. m t e principio e\.itareln qualqiirr inra-
SXo yut! possa linv<.i. do geiitiil p~yii!!lii i l ) , cujo gerltici anda
einbitrcado eiii caiiíii~-i~ e Iior falta de iiina dirliosiçâo nas tropas
tArn estits recebido gniiidr?~estragos do ini~siilo gtantio.
3
E' o rio T;iiluuv inuito farto do casa o peixe r com iiiuito
excesso dos dois l>ririirii.os da navegacio (2,. m:is iigo t<,m fi71cto
alpui,i. Toda n siia rxt<,iisuo c: coiiil>osta dc iiiattos e eariipos,
nas yuaes tem os mt~siiioiaiiiiiiner do Itio o Ttxm ~tiuita;
iliins e praias de arria t! por isso qe f i t i e n ~ ~ l ~ u i t~o ~ ~ r a i z i e~ - e i ~
diut.i.tidos as suas t e i ~ a sr.. rxitipos, cnlciilados ~telog<.iitioewyal>ó.
4
Certifieaiii os iiirus antepilssador <pie iientes etiiiipos o :r<-ntio
p a ~ e c i(3), o qiial 6 Iiastaiite niniiso, Iiorqur n i o co~istil qu<i of-
fendesse a nlgiieiii, e briii se prova qiir n iiiaior parte dos p i i t i o s ,
!I
I Os p&plf-iiis oRo tinham rortifleagbo r'gums em terra, mas faziam-ie fortes nes-
sca siugrouri>s. onde i e einl~oscavinpara um ataque de sarprera aos nruof-antes pan.
1i;tar Vide r:lrrunirns d o Ci&?jrBe.vnl. :V.
2 i q n , d e v e haver erro de orloiilo o" a" eo3ia. yoir be disse atrna que o rio Ta-
qusrg, aue 6 moito nicnor e inera n1Buente do ~ a r r g u n y ,tem a11 bracns de laraiira.
.: ilartliir. Glvssurin. dentie Pnrriqui'-i#, rio dos pipaxaios; A i u i i " 6 i ~ ? b < ~ a e o r ~ r n ;
~ o r e i nviinraja. l . r . i u ~ ~ ~ r n r , ~ n r - T udeiine
~ii. : variedade. q>xw. enenlnuai. n d n r ~
nar. e i,$, rto, do modii que Paragito# quer dizer rio de 'oroua. 4 ~ i r i m e i r adehni(3o 6 a
COiTPCt i
4 O rio ~ n r a g u a yn ~ i-em
o do poente. carr- garaimente do norte r sul.
da 12.)
Tainhem h a iit!st<.. rio uns bugios ~ir<'to*
d e linine gzt.a~ica.v,
d e euj,rs e dt: outros se faaeiii aàirris e çaiielladns p;irii as sellau
dos c a ~ a l l o s ,e da. meuinn sorte lia ~niiitosj<;coi.d.s, que sao bi-
chos do feitio do l i ~ p r t n ,p o r ê ~ imuito
~ g r n ~ d e se ;issisti!rn pelas
praiar; os sou8 c l e ~ ~ t eS;LO
s coi~trrlO a r e 1)or OS sortallistas
os I ~ L U C ~ V ~pwui
II Ihes tiviu OS d<.nt<'b (1). I ) i ~ ~ it!~tks
l bichos uns
t,ars urros que asirineli>aiii nos d i ~ Ò ~ I~~ I L B .
1 Qner dizer. que a dente do jainri' i iemrnio oonfra eertne dainças prodauidas
pelo ar. P D ~ Ororno# ac ar. ratirpiir. e t o . e era riaiido ao nesooço como ieliqiiia.
2 este r i o n c u m em qoaii todos os rnap,ie modernos com o n a m e d e i lourr«co,
e ,,ai snas inaieeni errauam vmiar fribus teiva~,:i,s. oonio 0% ,iuai,,s, boror,,s e coroa-
dos, segundo cm aiquos 1napnni ant;ror e m<idel.iioi.
:I A S rhronirirp dri ~ ~ ' # ~voi , i i ~ o.nriii:io,iam rrfcs nomes. Pnreoe que o ao-
b iTT,
peiiido de gica)gnnd, neste en'o. foi dado par iinirarlo. ynr<liie os gurysnús Oe S. P:iulo
eram paii~cohe niinea. $ 0 oppu~,erarnier3aniciar so dominio porrugner.. Os rrirriadrii po-
diam ter nomes direisoa em diverrri o z r f e i . noriiue o riame coroado liso 6 t w i nem
<npl",a.
da R.)
oEeiideiri a iiiiigiieiii. Este rir, teiii as suas rcrterltes nas a l t ~ l r a s
de O n ~ i ze por cllt~s pa4viiii osqncn '30 dessas iiiiiins para a s
dr (luynbh por terra j l l
I>A s A T Ç C . ~ ~ .DO
~ ~ RII, C ~ - l d l l . iE SCAS I'ARTICPI.ARIi~.II>ES
1
Jiiiitas as tml>ns iia hnirii do rio Cuyahzi,, seguem por elle
neiiiin os rinvri.arit,es, ;i siin dirr!it;i. nt4 o 1,orto do deienibarque
dar ditas iniiias, cuja di.ri.utn :L conelui~mneste rio tiiii 15 dias
niiiis ou ineiios, estando ellr secro; é toda n siia r?xtens&o farta
de caça e peixe c de tud<i o inais do a1itecedt:ntr e rielle se
lwntica o niesaio a respeito da, vigilancia sobre o dito gentio
~ > n y a g ~porqii<!
ii, até alli exc.rcitain as suas inontarias.
2
I asvia
nms estrada qne partia de CusabB, pssravs pela arraia de Sont'Anna
a. cor~aystodas as cabeceiras do rio S. Lonreoio. seríis o arraial de
chopnd..
~rsnon.descia pelo ~ a i l edo n o Roncodor, straaeasas* a Rio Grande. do Arsgoaya.
em om ponto oodo h s r i a dnsa barreiras-o Kenislro dr ~KatloQrossa e o bgialro de Qegos,
ganhava o valle de Rio Clnro, straveaiava este rio oo arraial de Rio Oisro e i a a Gogsl.
~~a nm caminho perigosa pelo8 ataques dos cayapbs, m s i sinda airim bastante freqnen-
$*do velo3 mineiroa e neaaoinntei.
No temiio d:is a;iias 1160 podeiri os nnl-e-alitrs andar 1xla
iiiadre do rio: senão lielos ciiini,oa e para esta drligericia se faz
entrada no dit,o bananal, á mão direita, e seoiiindo a marcha
pelos referidos ealnpos se w e s:&llir 110 rio Cararidá, de onde
passando o rio Ciiyabi para o lado esquerdo sc: fnz o mesmo at&
sahir n a pnr;rgeni cliaiiinda 8cip4, já 11ert0 da povoaçRo.
r03 centros das margens drst,e rio lia niiiitos gtntios hoi.oi.ós
r pitrecis, e s%o n<~uellesorntios da iiirsina eoiidiieta destes, dos
quat!s se servirani os rneus anterepassados para coriqiiistarem as
mais nacõps, dit7rrentes por serem iileigiirs trilliadorei e valorosos
1mra coin o m n a i s g.enrios e huiiiildes para nós (1).
Nest;is e o n q u i ~ f ;que
~ ~ . fizeram os aritigos linulistas com estes
gentios, é que desrobrirnm quasi todai as ininns de que hoje se
rcferem os thrsoiiros e comrnt~rcio,que se vão deterioraudo n a
falta de descobrini~ntosrneinoraveis, como antigamente se fizeram;
e é b r m vrrdade p e dando eu larga noticia destes sertões porque
03 tinha calculado, não 1,osso dizer dos que estdo incognitos, que
ainda se nXo deacobrirain.
8
Nas conquistas que fizeram João Txrne, Lourenço Leme e
Ant%o L ~ m e todos
, iriii8os e naturaes da villa de Ytú, descobri-
11
1 Xn;i.- !>:I scrrn de Paranapiaonùs. Yporsngs fica do ontro lado da sena. sobre
a R i b e i u :c 1:iurpc. A estrndn ~ e r a ide 8. Psnlo a ~ . a n > z oitralesra, niiida hue, o
tio P%r&~>:~;~:il::rill erlfrr 1 3 eiilnder ile Ithrief nirign r P;bxina.
2 I q i i ! i $i'<~ni<is%n. i 6 jnsiiflcrie! pcio facto do namador nRo ter ribto o qur des-
c~<e\'e:: i n i ; i ~ ; e ido r:o boh),, qiie uerrgur no n o P a r r i i i abaixo na bnrru da i-airiiapa-
nem&. e riso ,!o ! ? I n y y . que i rmnence cio arnnnprnrina e não do Pnranb.
3 I1 rio i'iillir>- e fado brasileira e oao serve de divisa a ooosn ilgom.; d ~ r a g o a
no Parana bol>re o salto das S i t o Quedas. YR snR foz estava a povoagiio oasteibann d e
C<udod r l i l r Ounyni. aerfrnida peios panlistsr em 1610.
4 h80 roi ji*'ste qoe deu oabo d. porodção, obrigando os s e u habitantes a deser-
tarem-Da: fu!.:>li> 03 ~ R ~ l i b tde l i lotonia Raposo e Ynooel Preto Que s destroirnm.
6
Llbaixo do rio Paraiialinneina. no lado direito urn dia de
viagem, e s t i o rio iKmaha!/r~,que ter:? 8 bracas de largii, ciijas
verteiitt:s Inniiam dos raiii1,os que se ar1ia:n rio centro das mai;
g e u d o inpslno Rio Grn~ideao ruino do poente (1).
-
I h a i x o deite rio, eiii llouca diitriiiclit, i:st8o as i'res B a i i n s ,
que s2o trei rios juntos uns dos outros, iiianados de uiiia l a p a ,
qut! taiiibeiii se acha lios ditos caiiiiios, ao inesino rutilo.
8
Abaixo destes e s t i o rio Ygiinteiny, defronte depiquiry, cujo
rio se sóbe no poente 8 ou 10 dias de via=erri, no tiin das qiines
está o parto de desei,ib>~ryuedo I'rriidio (2j. O rio é estreito,
mas bastantemente caiidair~so,coin suas carlioeiras temerosas, que,
entre uiuitas, tem a Cí/e~rrrr,Lrii.r~iigcii.i~.s, Cuzeirris e Ci.uuii,quiie
siio srandea e perigosas.
9
,>,.v V,&*"".
(AT, da R.)
Aeiiim clestr 1111350 tpln outro (onde tiunbelil tinha ~ ~ l a r d : ~
iiossa), cliaiiindo doi C'n,;cr!l<,il~~s, que súo os t a r s gi.iitios guny-
rurús, i. forti de9tc.s dois liaisiis ii;io os lia ~iinisriii toda est<,ri-
são do dito rio. r p i . roiifiiiii riii uma srrra c1iaiii;id;i a (%i<!i!li<ii~~,
onde teiu as siiiis \-erterites.
16
Os en-alleiros giiaycuriis nunca viernni no presidia, mas
sempre andavam pelos carilpos, i montaria tt fazendo n irieçnia
deligeneia destes, e somente ein ;\gosto d c l i 7 7 vierani ao pa-
vo:ido de noite e matarnm algurrias pessoas eiib sui~scasas e as
qu~iniararri,retirando-se salros porque se 1ht:s n%o acudir ;
e finalrneiiie uma e outra iiação são aiixilindas ~>r.lascastelhnnas,
eoni que tnm cornmercio. As ariiias dus caqiians sao frcLcba3 o
as do3 g u a y e i n ú ~S%O a5 nles~nas frechas, fayotes e bolas, quesno
uns laços de couros eoni tres peiinas e n a pniitn de cada urri
dellei: uriia bola de areia ou outra cousa pesada, cujo artificio,
atirando-sr rin um animal correrido a l i gente, embaraça por tal
forma que nZo muda O E pés, e nesta forma seguram o que for
para o haverem a si (3).
18
F u i ritnhrleeido <i 1irt.iidio de TFu;iíciii~iio arino de 1767 r
toiuadi, ~ieloieasrelliaiios rio dia .>(i de 0iitubi.o d e , 1777, coniu
j i disse no e:ipitulo TII. lex-aiido o iniiiiigo t<idootrenideE1-Rei.
qnc iiellt. se :LC~:LT:L (1 q u e i ~ n i ~ ~as~ dcasas
o e o mais que i150
In~derainli!vnr. Foi o P)~e3idio EII~TCFU: ~ O I . cal>itulilçF,o pelos
nossos, rino i,or t i l t a de valor pnrn rt!sistir no iiiesma inimigo,
nias siin por conliecereiii ser teiiieridnde nliliorrrri-ar cento e ti~ii-
tos homens rpr se :icharain <iinriii,ei:ndo o c>)
a. um eser-
cito de 6.000, que o veiu eoriilinter, coinni:~ndikda pelo genera,l do
,.<" b,..."".
du R.)
Paragaay, D. .igostinho E'eriit~iidu de Priirdo, o terientc-general
de Curuguaty, D. JosC Vcnaneio d e Ia Rosa, cujo numero d e
homens <,rn do 3.000 castrlhnnoi e. 3.000 indios, qiie são os taes
eavaileiros guaycuriis, s<,giiindn os offieiaea as l<.is niilitares d
vista da poder superior do iriiiniso. Nestn intelligrncia fizeram
i% eritregn, retirando-se o ~i<>vo que elli se :icli:~vapara HRoPaulo,
e fiearido innite gente rni poder dos castrllisnos por n.ío t e r
eoiiiriiodid;ide 1i;ira si. tr;iriq,urtar eoni os i i i a i i r1 8.
1 Um dos qoe foram para o Psrav.nay e nnoea mais roltaram a 050 Paulo foiPla
cido de ~ o l o d opisa, moço qne aqui deixou todos os IPUB psreiirer.
L O perigo por este lado era mais irnaainario do qne real, pais o verdadeiro perigo
estava no rio Paragosy, que era lraoco ii naregaeso e offercda meios faee:s de atsqns
B de retirada; como bem o demonstraram as iuotas contra or indios payagoás, qiic iam
se r e h z e r oz provioeia do Paragnay das perdas qne s o m a m nos combates contra 0s
ph~li~t.~,
(hT.da K.)
r, se11 contini:nte c01110 t i i ~ n b i:icis
~ andiinti~s de 31in:iq Gernvs.
<,exrrrcit:irn o 1iieb.lTio iityot*io viiido coiiiprar os aiiiinars e111 SZo
1':rulo l>ara os ir veiider a JLiriasl ri outros, fiii;iliiieiite, rorni>ralii
111guns rir<.itus da iiieaiua. caliitaiiia, como sWo 1,nnnos de alpod;io
i. cismear, e \..?v r-~ndrl.iis 31iuas, labutando iiesta foririn. todos
iia<Luillo;i quc: se apli1ic:iiii.
1 Entre Jaozreòy e TaubntC devia estar 6. ,Tos6 dos Cnmpos,qoe ji era riiladerde
1107. A f r e q e r i n do YacRo, hoje cidade do Cnnha. estson n;i estrada. mas 6. Loiz do
~ a r s h y r i n g i >Parah~bunaleotla simpies espelial ertnlam lonae da. eetrass. de que alisi
$8 serriam para a cammonicrqm com S. Panio e aio de ~xneiro. ~íazsrethnxo estava
nessa e31rada. nem deus se servia, poia estava perto de Atibaia e pertencia ao grupo
das ~ O Y O B F ~ctllbowill
C da e s t a d a de Goyar.
S A crtrsda de Goyaa ia de S. P i o l o n Jondiaby, Hogy-mirim, Caaa Branca, Cajurfi,
sathtaos e arana.%,pendendo nlli pai8 a esqnerds, por terrenos hoje d~ Itoversva e Ba?ta.
Rim do Paraizo, ia atravessar o Rio Grnode cerca de 80 Illomerros abaixo da Jnguarr.
~ n 1783,
i anno em qoe foi escripta esta narrattvn, a ultima povonçao era 11o.g~-mirim.
havendo oomtoao aacanfe,~rqisiro da I l o p c o , no Jsguan-mirim. A fregoezia de d.a-
guary. aqui mencloonas, e hoje a cidade de Brngaaqn, pne esth fora da eatrads, arnm
wmo eati Atibale
(_V. da R.
eouirr e \-estit., 0 s da rilla de F a r ~ x ~ a g ui;io
i 111aiis abastados
yorqiie, serido ella a cabtya da uma das comarcas, 6 iiinis aviil-
tado n eoiii~iiercioe nlC1ti diisu corre o seu ouro. que se extrabe
das f:~isqiiriras de alguns logares ila sua. eiiiunrca.
8
Os ~iiorndoiesrins villiis iltt 1'arti;iLiyha e i t í i e, fieguezia de
.Irnrnrigii:im;i, que <!stXo ria estrada que ~ a e<I<*.stiicidade a o
porto d r Ciipbii, 1-ivt!iii d<. f*xhricits di? nssiir:irl de criar sriis
;~iiiiiinesc%\-allares e vaeciins e. de paniios di! algodiro e por isfio
s ~iniii,
< i rriiiediados, coirio tarribriii os da freguezin de A r a r a -
t;i;iialiii pelit r n z i o de ser o porto de eoiiiiiirrrio das ditas niinas
di> Cii?:ib>. e iriuito riiisernveis rnortidores das fregueziiis dn.
Cutia, h. Roqiir, S;iiito Aiiinro e oiltrxs alilGns doi siibiiibios
desta cidade (1).
9
0 s niijradores da estrada dt. T7i:iin:lo; conin s#o os da villn.
de Sorocnha. virein do fabrico de aIgudSo, de criar seus aniiiiaes
e tirar s<-u ouro das fr~isqueiras dos seus subiirbios c, iiltiiria-
uir:rite. do cu~riincrciodos que li~hutainneste ne,cocio, e por isso
lia suas raias rieiis.
10
Os iiioradorrs dn villa. de Itapetiiiiiiga, distniitrs della 10
icp~ms(i>; rivt,iii de criitl. os F ~ L I S a ~ ~ i ~ n ai,? sde tirar algum
ouro diii f,iisqiieirns e vi,nder iiiairt~iii~eiitosaos trapeiros, po-
reru coiii t,al teniiidadr que 1r3o dii aii;iiit:nto.
1 Esta misena. qne se alaatrars por toda n oapitaoia, era aevlds ao pasrdo milita-
"&mo O aos vexatarios impostos ~olaniaea. O aemica militar tomara taaos os homens
Y&.IUDS e o fisco absorvia a for;ana particulai-; resfa.am as reihos. os inv&liaos, ss mn-
lhores e ar oreaniah para produeirem alguma causa, qne os impoitos nbrorrlani e nada
s o i i w s para angmentc as nqoeea poblica. v i a s r o l IV desta ~ ~ i i t o .
2 DiBCBOte de GoTOD8bR CiTDLI de dez legiias,
(N.da R.
12
Os dn frr=~isai:i do 'i>il>t; (l'),disaaiitru di.ll;i .'I0 lt.gt:~s, vi-
yem ~liisrri?i\-eis,!iois s ~ iO f:~t:111 dn sua 1)etluena Invi>ili.& dr <%
13
Os da fi.eniiezi;i de Sniitu liitr>iiii, da L:il~;i, ilistaiitrii drUa
30 leguns r i ~ w niin~ iiiesnia sefie, e os da rilla das I,-rs, dis-
tantes dellit 80 l e g i i i ~ s ~que <: o rxtreiiio da capitaiiia, vi\.erii de
eri;ir aniiiiaeg ca\~allnrcsr vnecuiis 1,:ria vrridrrrin nos que r ã o
de SBo Paulo a est,r iiegoeio.
14
0 3 ~i~oradoreo da viilit di, Curit,il>a, qiie esr,A ao lado d a e;-
trndn 14 Ieguai, aleii, de nâi, serriii :rs trrrafi friretiferas; e por.
que n i o ti.m parri que Iieiii 1inr:i oriilr coiisiiiriir os frurtos da
siia lavoura, eit;io Ji 110 <:ostuint,. ([C /~lal,tiirs<i>nentt!i~qiiilloqiie
haste ~ R L . I LO sl~sterito de ruas f i ninrlir iito é nquelles
que tPin inr~do,que a ii:nior 1,;irte iieiii nisso ciiida, l>orque iiiiii-
toa faaeiii r i d a de eoiidiizir rumi;oi:ù:ir liara n iillil de l'erana-
g u i , o t ~ d eas lneriiiutain p ~ l o$til, aliiidRo c. fnri~ilia.seiir stahirrin
derta riiisi~ria iiesde o i,riitcii>io de svus arós, t! iiRo se Ilies
l ~ o d r eondem~iaipxtt! geiiero de vida purqiie ;~iiida aisiiii tPin
o sal, faririlia e ;ilgodUo liari6 vestirriii ; e da inesiiia sorte vi-
r e m os da freguezia de S. Jose, qu<i 6 do torino desta villit (2).
**X
O exposto i1A heiii a conhecer ii ~iobrez:i da cal,itairia e por
isso <: i n c o ~ l ~ ~ i i tOi ~~eol n s < ? r \ ~ anolla
i s ~ ? dois reginleritos pagos,
~ w i rnão iia rixiitos 1,nrn os seus veiiciiiietitos, rujas f:iltiis rstão
r ~ ~ e r i r i i e i i t a n dos
o seus iiidiriduos, e ieiido rniiito ne~tissaria n
consrrraqao dos niesiiios . regi~iientos,
. . 1130 só para o r<-speito da
cnpitania coino liara os iiilriiipos do rpni sorvico, só siln PC 8 .
Max." tivrise a leliibrii~iqit de siislieii<lrr as f:ibricas de fiiiiio de
t,abbRio nas Miitns Geraes r estraliirerii-sr iia capit;riiia de SRo
P:iuIo I>~II.IL se dispUrein iins >linas, yoiido iirn tributo <:m onda
arroba que passar lielos regisiroi ,,ara negocio, porque seiido
. . . . . . . . . . . . .
cesse t u d o a qiie a Musa a n t i g a canta.
Q". O"t"0 vai.,, mais a l t o s e n i s v a n t n !
( I ) - E' Parto tiegoro qoem nos est5 guiando neste ponta, graqss B soa Hipforio
*.I do Brooil.
ir~cttei~do-seciim o srri uso iiinitos cririirs, e faeilitandu-se muit,os
I L ~ Lc i l n f i a i ~d~o ~SP
~ liod<.11~1],assar 3 ontio reino, o (lu(' se :!rita
r:stntido r v d i i ~ i d oo dito uso ;L i~iiia.s<i pessoa, a rpriii se inaii-
dciii ;L todo o tenipo as oril<.ris eoiir.riii<~iitesa reílii.ito do dito
traiispoitt., r! l~roliibiiido-stt;i todas as iiiais sobre gravr!s Ijeiias :
!,e!ii se rrtiiiniere ao ~ u ~ ) ~ i l i ç a iilnt iee n t o de tanta iinportanein.
-1'ode n V. \I. syjn ser\-ido coiirrdrr. ao su1>l~Iicarite o l>ri~~ilc-
gio dti rliie, l ) ~ ~ ~por d oobra o dito iiivriito, neiiliiima IiessoA de
<iualquer qualidado que K>r pnisiL iis;~i. drtlle. riii ~ienliuni teiiipo
iiiste rriiln r>ii siias eaiigiiistai, sviii iir:riiqn do siil?l?iiearitc ou
seus herdeiros, soh pena de. ]~rir<li<liiiiei~to do todos OS bens, e ns
III:L~S q11e IL V. \I. l > a r e ~ e r v i ~ ~ » .
Portu St:,riiro rpfcir.-se t,aiiiheiri a UIII iiiariifr:sto cptiicE:tr-
tlii>loi>iP~i <li. GiismZo raci.eri:ii liara rebater as ohjecçfies a <pc
o 5 r t U r,>queriiiieiito dnrin io!+r ii;ltiirnliiii.iite, niaiiifr,ito qiir colistii.
d:ii d c t < t s i 7 i i dindciiiio Ilcni das ~5'eieircias, de Lirhoa, I, 1 9 9 .
1). João T' corisultnii n .lJesa (70 U e z e n ~ h r r i ~ ~doo l%p,< ~ I V
r1r.i~ pa;.eccr ~ ~ V O I ~ I Vi10 P I~ ~ c ~ i i e r i i ~E~net ã~o~d~spaclioii
t,~. El-Rei
:i 17 di: Abril de l í O ! i , ~ i o isi,giiiiit<.s terinos:
1671
1881
ni,roiini:ta, I.
;i" iiii~ii:o t i ~ i i i ~ r["? ? ~ , r~iliia. E cnliiii ,>"r terra colii o ousado
rpinl, l i o ~ 1
abalo 11.a tjurdn, E P I I I ~ilni<~r<ls
i 1 i 1 i i l , ú soErerr o
iii~o11~-ri1i<~11te3.
Essa qiicda qiie, iia i1izr.r de Diiriioiit, froi ii:i mz%o d c 4 a
h iii<,tr«s segundo, Ilic t.r,ri;i nido fatal si elle iiXo tivesse
tido n l i r e ~ ~ i i qdc: n ~,si>iritode p i t a r nos aisistcntrs que n,q:iriiw-
s r w i as col.di.s t. esenrassein o I,al:io coritr;, o ~ i . i i t , o .
Era preciso iiiudificar ztiiida esse typo de nprostnto. E roniu
o D i i i i ~ f i i l fI r s t i ~ ~i :n ~i l t i l i ~ n i ~ oi ~ - : constrncqCio d o
t I . T*-SPI I L I ~ UOJSO illuilli. ~ii~lr.irioL @ O deianiilciz.
A sua iiitrepidez r a sii;i teiir.cidniie jii 2 iiotareis, iiieori,<r
ngor:rl <~:i;iiido ellr se ach;r iil>eii:!a ~ i oliiiiizu clii f~ltiiroc p a r i -
de d<!seohriiiicnt«.
Dalii a I:ICZPS f i c n ~ i i~~i.oli>pto O seu r1iiai.t~ bnlrrv, rlestiiiado
:h iiorns e iiinis i~ii~iortniites eq,eriei~ci:~e.
Este qi~<ii.iol~xlão:b<.giiiido i i n i pai. iiiipor-
tiiiittis refoiiii;isl coiiio af: vai \-er, - e tirnii si,iido o
:oi11
I P ~ I - C - I . ~ L CI LO <~ ~
~OO~, T I O~ItI l t ; tn~Sorro 1Cie.l e voltou :,o ponto <Ir
oiidr! liaria liartido eiii Sniiit-Cloiirl.
Para Diiirioiit a qiiestão es::ivn \-i.iicida, r e i o l ~ i i l oo lirobl<,-
irin, <lcscohei.to o r . O s i w b n l k in. t.x<iciit;ir J riscii. todas as
iiiiposiciíes do Yi~iriosoprcliiio-D:tiit;rh. crr\ndo iiin dia pela ,)c>-
bre, <:iithiisin;tiru c 1>roteetor:i, ~li.<Iicc<:hodc iiiii ~ r n n d e iiiilliu-
nario iart,o dn I I X I T ~ ~ : < ; ~ OnGr%l.
Estes g y r w de. <.iii;iii>Soriiin uiii \-erdadciro tiitiiiiplio iin
opiriifio de todos quit nssistir:r.ii 2% taru experieiicins, e qu(! fn-
iairi ein iiuiiieru de iriillinrrs drt possoas. ciija. atteri<:;lo em, rIi,?-
iriada 1i;ira o i~rrosti.to elo bnter do iiiotor, siinilliaiite ao d e
iiiii vigoroso nutoiiior<:l.
Iluliiont iiinndoii, pois, por e!cril>to, i «Coi;iiiiisr2o T<~eliuirau
do zili~o-Ciirii a coii!iiiiiiiicacùo rle qiic., eiii 1-iuta dos rrsiiltndos
.
s
obtidos. faria iio dia scgiiiiite a ascei1i;ho oficinl, coiicorrendo ao
de 1W.000 fiarieos.
~~reiriiii
Ficon rstabitlecirlo yiie ii ;rscensio sri.i;t Us ti liorne a 40
minutos da. riiariliaii.
Ji(llio, 13.-Vaiainanhrrer.
1 rictorin dn vespeia tiirhn prrcorridri I'nrii? inteiro, e os
jorr,are d : ~tarde, desse dia, taiiihem já tiiiliarn dado o lagar e a
Iiorn de aseeliqno offiçial iio dia seguinte.
.I cririosid;ide era1 pois, ixnorrne. Assim, iiiuito antes da
liora i,inrc;~rln~ j z i os a i ~ e d o r e s de S:iixit-Cluud i~orniig~varcidc
I'OYO. S O n~orncx~to a d i ~Canilm de
da a*criisiio b a v i : ~~ ~ o l ~ l l i pelo
'farte i i j i t i i riinssit pol>ular ciilriiladii t i r i 20.009 l>ejsoa,s,a\-ida d e
ver 11nsx~1.l t ~ l o iares o b i t l i ~triuinplinnta do ~ i o s s oeoiiiliatiiota.
Eiii tud,js os l o ~ a r r ade onde sc ~ u d < . s s eri.1-O: segtlindo o t ~ a -
?ado p~.évio, lia\-ia g<iritr., iiiiiita gente, n estii hora matiiial do
dia. t! lias l>ioprini ~>liitnforiiiasdn T o i ~ oEifiel so tiiiliani pos-
I tudo riiiiiierosas pessoas, de bin<iciilo rin ~ i ~ i n l i o .
Coirio n a \.espera, Bumont madrugara no barraeno de Saint-
Cloiid, y;ira, eoiii tempo, dispor o baliio a seus aeeessorios, d e
nrndo p o esti\esse tiido proiiipto 110 moiiierito da asceiisáo.
Aiitos diis 6 horsu ji 16 est;i,vn tnuiboiii ;L «(ioinriiiss:o Te-
clinirna do d4i.<,-Cl1~ti,j u i y que ia jiilgau si o eoncorreilte sa-
tisfez ou riio as eondicòrs do ~ireriiio-l)t?utseli. E r a esse jury
coliiposit" di, 5 p e s m ~ cs o ~ n j ) ~ t e n tHertryes Deiitsch, conde H r n r y
de T,n Vniilu, piiiieitie Holnnd Boiialiarte, <! Cai1lr:tet e Bou-
yuet de Ia Grye, ostrs dous do ISRTITUSO DE FH.~~\.ÇA.
Eiitrrtaiito., imueo antes das 6 e 40 foi verificado oue diis 4
L
cylindros do mot,or nd 3 funccioiiaram,~ F o i Knifl (co;iliciido e
~or!11[4r 111sstre-niechiil~icc auton10bilisti~jqnem l e ~ ~ oai triste i nova
;L i)lllllollt.
-Sulrirei assim meariio, respondeu elle ealmanientr.
1':stZo presentes quasi todos os rncmbros do LIPrn-Cclrib, seus
engenheiros c! muitos dos engenheiros constructorrr das grandesfa-
biieus da capital francesa. Industriaes, nrtistus, Iiomena dr: seirn-
cia, e.iigengeiros militares, representantes da Escltola deroatatim
d e \It:udoii, e curiosos de todo o genero, l á se acham, á espera de
que o poi~t<>iro da sdirecçio>>marque n o rrlogio da Historia este
iuoriietito ylorioso da evolu~tiod ; ~hurnsi~idade.
O Di,rnr>iit Ii'tein que r . a n n m DB S A I ~ C I , O I . DIIEUUIR . UMA
L I X E .PR*~VIAIIENTE ~ l t h ç ~ n hALC.&SÇAR,
' TRIXSPOR E C O S T O n \ I n A
TORRE EIFI-RL,I3 V O L T A R , POP. U>riL L I S B A Th\lBFi>I P I L ~ V I A ~ I E N T E
TR:LÇADA; A O i ~ O Y P ODE FhllTIrlA, ISTO h, A SAIST-CI.OUD,Y O Fllh%O
xnxnro DE 30 x r ? í ~ . ~ o sIda, . 5 6 kilometros volta, outros 5 f ;
total : - 11 kiloinetros. Exige-se, pois, uina nlarclia prá-travada de
20 ki1omi:troa por hora. coin diroito a 100.000 francos.
O riioinento approxiiiia-$e.
O bala0 já esti fora, preso apaiias 1,elos cabos, e DUIIIOII~ já
esta dentro do casto, terido nas mãos a i rédeas da manobra.
Todos estão erii sciis postos, attentos.
O poriteiro do relogio cobre o 11iinuto das sais e quarenta.
- Proiii~,to, diz um dos do jury.
- L < i r g ~ i e nordena
~, Dumont.
(1)-Apni terinina a nrttgo poblioada no Diario Popular e remdido para e.ta reviita.
nem, porem, de pne nella Uqoe tado registrado, aasentoo o anctar de completar s nati-
WP de cão grande e nokvel -tecimento.
d e fazer coiii ( ~ i i i ao I-alhn ;II~><L 011 <l,lsqn. ;Itl.:~z~pnrtii~ilo <lr>
iiiotor: ;i. ;ir\-i>ri: da I L P ~ ~ Cs'.~:11)ri.
I~. Ixol>ulij\-a,ii,riie e xli.avi,;sn o
\-ei.ti<.<:do ;>risiiin, liara ngitar f6i.n da <liiilli:i, roiii iiinis de 200
roi;iqùri 1'0' n ~ i n u t o ,:is suas <,iir.tro nans oii s d(- ? iiirtroi
r;ida iiiii;b: oir rliiiitro <I:. eiii.crgniliir:i E o i-riitilndoi.!iin qiijlliai
a o 1,nlorii.te < - . t i hnl5q sobe iiiii tiilio qriv o s i i p i , i. ijue r! o cn-
nt:l 1,"' oncir p i a o ili qiie tt,iii de se? iiijectnilo i~;~qiie!lii
.,riaiid:: li»lao ioiiilirn~a<lur.
Ile d(2iiti.o <liici.itr,, < i i i < ~n ;iii:pai.n ;iti i7eiiiia do ebtoiiiago.
e : l t t o s :llllos i I ! liii ~iieiu de
cord:ts lnl>ili!itwr<! ~ l i ~ l ~ o sc.t : l,z~ssad;~s
~s <.I)! rnsr<:~illt;t~, l j + . i ~ COIIIO
~
L
ar di~il,>cnilnixi freiite, si,iisrriicjn ;i<:r<~srai-l:;;i ii:udaii,;n de ili-
rrc<;!ii i~iii.iioi~:i!i. roiiieiiiieiite, ii iii;iiur o11 i i i ~ i i ~ ~i h~ ~ ? t i i s :dti i
dito !i,;ii<:.
';:I fr<;~iie,:,oi?rii, licii gi<i<J<'-,.ope,p:i:<i nnuI:i1. n <lii.rr?ao
zei.flciii. O ,piso i;io\el ai!xiliii!-r>-:& ites.:~ iiiis-riu. caio s<,,ji~ lli-~~-
c i s . E coi;ii>, &;!do quz >e - r i t i 1 t i l i de
J o g o I . i: poshii<.l ei~t,re;L iiii:Tii.rii., <:ntC.ndei.-
::i<. iiv>si s<,iitidu, \-iii<li>a. yii<,,jiiiiici.i ii <,ciiii!ibi.io ti.eiis\-i,:.s:il c l i ~
q~~i:!in,iiiinxiiii,ii U i i r u u i ~ ii i i i ? coisi. s i ~. i i.~ ~ l i s ~ ique
i i ? ; ~s~ij~]irilii(!
. OP
=raiiil.r?s desli>iniiicii~ossiiliitun, peiiioii,siiiina diiid:: qi7.e pa.sein
de cerra iiiei1ii:a: - to~noiidiin-, vnl.ni cuiiil>lidni <, Ihoi:-i!~. >,a-.
cxtren:id;~dr~ quiiltii, c:~clti 7 ~ I ~ I I ~ I<,, l i hcarn~t! eil;tsco~no
~ ~ ~ > ~
siiperficii coilcava.
.
ai'riilii:iriiii. oiii avincAo. ~, ,zi>riarelbos
~ L L A une ai>reseiit,zin ao ar ulnn
L
(I).- Este bolegoim tlroo o sen nome da casoala da Bospue de Bolonha, par Ibc
doar nas grorimidades.
guro. Biictilavn o Duiitoiit 1 7 a l~cqueiio nltiira, dr:tido liclns
iiieos do; ;iju<lniirrs du iiosso aerniiniitn, os ,lu,ni,s ri~i%raiii de f a w r
u 1>;1~1r1 de rcrdadoiroi rrl-ioeadort:~terci%rtresl > a r ; ~ e ~ a l - O á 1n:ir-
g r m o1,po*t:i dca. iim Inso du parrlne, uiiico sentidi~por onde l ~ o ~ i i n
ri bal;iri ser l,iixnili>. Duilioilt suhiu ent,ho ao ci,sto uu bi~rquiiiiia,
1>ari1 de 18. dirigir iiielhor n coiidtic~:~o(le tudo e, coin a p a ntC
iciiitiir:~, Iiiixnraiii os iioiiiciis o aerristato :%!,I;. ? i
"IItI'n ~~laT~~~111.
Antes, l>nr<:iii,tinlin Iluiiioiit tidu nc~eeuaidndosbsoliita de soltar
uiii puiiro do Ii~dro;C.íiro eoritido iio rri\~blucro;e,. agora, soiil-
in;iclas :i isso :~Igniiins lii,qii<.ons avtirias ri,riticadas iii~ quilha r
<!iii outros oi.gains do systririn, decidiu qiio o bnlzo sc:tiisse :L
i.ebiique 1iar:r Soiiit Clorid, afim d<: receber e111 61!u bnrrilc30 05
de~irlnçii,paros.
Sniiit (?liiiid r s t s r i ~<>iitio;i iins 500 iiit:troi ,I<. di;tniici;i, e
o rel>~<~;ie ia so f:~at.i~dr>ieiii iiiaior novidade. eoiii IIIU ;rilii:cln
jovii~l i. ruidoso, seguido si,iiipcc pi.1;~ niiillidi~o iiic:uiqi2rel etii
nirlainnr o ;iiidiicioao niXrnii;uiru.brziilciro : - - porqne i. prei.iso
~ U V nrlni 3c d i g : ~q11<! tal ;iccidriite irao diiiiiiliir, absoliitaiii<~rito
eiii irnrl:~, r i I>riiho d;bs eonquiso~i u p e r - t r r r r i i ~ ~ sn Loii~cliilliilis.
:i jti tarrtns vezes dt?iiioiistrníl;i. victoiin cla a diri:rqho » dus hnli>es.
d iius dreselitos iiii,rros ndeiriite: ~ 1 1 ~iiovn 1 eiiipreilho aiite]~òí,-
se-llirs i iiinrcha a i.ehorlue. Ahi, ~ ~ r de t oSnint Cloud>pas%tm
subl.e l>ost<,id e 5 ~netl.osdo solo (15 rnbos acreos de i i r i i a . liiiha
di: b ~ i i d i .t!lcctricos.
~ Vuin rlii?iciil<ladr o i\vei.r com cp,: o hal%o
trniiçpw<~ssekt;ies rahor. Coiiio j:i se disso, I > i ~ n i o ~dirigiil ~t da
harqiiiiilin us seiis nuxilinrrs. L i x-eiu o lii0111ento e m que O bn-
120 os lozriiii :-arrrbtttoii-lli<,s ;ta ccirdns e, drsiiinnteledn a. lir.-
lire, çoi,io t.stiii.n, i r i p v e r i i a ~ r lo Iriiie, c: eiitri.gilr a uii? reiito
forte, til-o giie d<: iiin liulo soh<i loxo a 100 iii<.t~os d r nltiirn,
1r:raiido coinaigo ii<-ss<< subito i: Iit.rigosissiiiio vi,o u ouando ncro-
iinuta, cujos iiltiirioi iiistsiites pareciarti estar ruiitndos.
Foi uin iiioiiieiito terrim1 no srio dn iiiii1ticI;Lo.
Eiri iiieiios ti,myo, por411i; do que o qiie se gasta vin iinrrar
o f8artn: Dninoiit lni~coiiiiião do roriiedio lrti~iaiiirritr!iiiaiiil~ulado
p r a ULU gol110 de mestri ein occnçiiiex coiiio e r t i : - z i i i !, e o
cordel :irraiirr>ii iiin d«s rciiiriidos l>roposit;~rs.dc iiiodo qiir o
bala" ir;ro foi anl6iii dos 100 iiietros.
Arr:~iic:tdo o .~.eiiieiirio, essa tniiil,n postiçn (-«~~niairwrzr.t d,!
rle<:liii.i,i.ea - j, o atirost,nto foi fienrido cada vez iii:~is l~i,sado, r
drseeiido tninbeiii roiii inais rapidez, ntk que ~ e i udar coin a
quillia om trrra. E, serii teu perdido a vida, ~iiaisuiiiii x.ez re-
sistiu o teiiirrnrio piloto n t;io ~>erigosoclioqiie.
Qoniido se rerificoii rlur U~iiiiuiit <.atava s;ilro r sAn, todi~s
as bVccns ntronr:iiii os ;®iiiiiiin coiiipactn e pr~iloriaaclnn\-a$o.
I ) e iioro 1,reso eiii tcrni, asseiitoii-se eiitio de i de
iiiiia vez o en,-iilucro, para iii:iir. f:icilineiite le\-al-o u Saiiit-Cloiid,
dt! nii<lr, coiicertadas as yi:$neiins ;~rari;is da q~xillm>do I c ~ n ee
da liclice, outra vez partiria ein breve 1iar;i le~iiritaros lOu.000
fritiicos.
0 iiiomei,to nl>prosiina-sr.
Estso todos :L yostm, de clirorioiiietr<r i.111 pliiiho. SSo quasi
> 1 i o i . i ~e~ ,,zi,z,<fos <?n tc.ic7c e h 6 Se eslleri~ ~ I I cO ponteiro
ruarqup esacin :~c[uellniuitlutn.
Cai ;?r a 32."iisrriii;ti> feita llor Jluinolit nestes iiltiiiios 4
iiiezco, ist,o i: de 12 dr Jiillio liura c i .
I>eitn vi!z o snn !jirir7?-i.ol,,e te111 100 iiii?trod de roiii11riiiii.iito.
J l n s ris qiie o poiiteiro cltrjii~no instante da partida.
- Proiiipto, dizpiii os 1isc;rei.
-- J I ; L ~ ~ ~ ~orcIe11
I I I ! :L, D ~ ~ n ~ o n t .
Agora, r ~zUr5iiiornes:
- U e ~ i n - > e ti:r eiii vistn a p<,rsr>iinlidndedc 1111-
iiioiit. IIoqo, era elle uni grande: iuirindor; qiii.
sal~in<,ar u siias id6i1s ndriiir;i~-e1d ~ ~ ! ~ r ~ i r ~ o l r i i ~ i r i i t o ;
obrigiirn o ~,uGlico a prcstnr attoii?%o i a suas trii-
i:~ti\.ns uietterri eiii brio os ii>restiicndores,c erenra
uiiin r~iiiu1nç:ro aeiii esrinplo a t é .iiliirlln d;iti~.Coiii
que n,1~aisr>n;rdoiiiterrsso ii%o o fitava ( I iniiiido ir:-
teiro ! li30 se deriurii esquecer dos iiiteriiiiii,zi?i-
artigos de eolliiiiii:~~ e colririmai, que, iilpús L siin
rluéclo, l h e tiiilia~iisido coiisagr:idos prln iinpren~:i.
<la I i i ~ l a t e r r : ~dos
, E:statloi Ciii<los do i i o r t r e <i<,
iiiiiitos oiitros 1i:~izes. FVrn uiiin qiiidii. qiie dera
l'arn cnelier diia,, roliiiiinas Eo i'itircr.
Teiiieraria:rienir iiitrcyiido, ellr :irrisc;ira con.t:tii-
teiiiexiti,. :L l>rol,sia rida, i~ii~ii>rido-~e :i iiinior e ú
iri;iis aiiil~li~ adiirirnqXo. 5,: isso quaiito 1120 vsliii
eiii heronautirn '?, onde, a cada passo, os ealciiius
<lia thcorin sXo desiii<:iitidos lirla ~ > r ; ~ t i c a
Cnrrad;is de r;ii$o tivera, iioir. o ~ , o ~frniirez -o no
st: drixar s e c l i ~ ~ lieloir jovrii aeroiiantn, - yuii p i i n
p i s e l i o ~ onada llavini cpr iiiais o sr.rliii.issc do q l i e ; ~
bravura e n aiidiiein.
- i ~ po r o l r i o d i a I de O q 7 o in(iiiLi,ii?o
,j,<stri aiih q u e D ~ I I I L Oi 0I>,~~f O i - 1 2 f ~ t i BIjill ti,ii~i~?1>7~0 (L
'l',ii,.e Ejftrl, tniiiLeiii ,t;íi.r~ i.isto o qir,c<i bnliio dos
ii.li2Zos Il,~trard ~ , L z c ? ~ c(1s
( ' I S2IBS ] i i - f l i ~ e i l . < i ~ e.r],el'illi-
e i c s ao ar lii;ie, eiir plei~ri l > ~ i : n r : ~1 . 1 ~ 1 : DE
CIIAL.L~~-~\~EE D ~ ~S ,T L ntd
sein P ei>tau se ticesse tidv
?lotieia <;lgi~iifndos i.esi~ltn<lo~.
So criitnnto, nuinont j i iiXo hasta\-a para os :~liiio~<is e jnii-
tnres que l h e rraiii otierecidos, ç l>or tod:i a parte o crrcnvaii!
d:is iiiais honrosas distineç6r.s. Era u111:i festa. perriinn, uir>:~
-lorifieny;io seiti terinos; e ein qrie toin:tvaiii liarte i i i o si> a iintii
da socindade ]>aiizicnçc, como n dos f~rtrnn:i~iros de tudas ns oiitrn;.
nncürs. doiiiiciliados em P;iria. As iiui~ierosnri.rriatasillustr:idns
diiquella capital pejnmiii-se de illuitracües rcfr!rcntes a gi-:u~clv
rirtorin nlcnnçndn por irosso coiiir~atriotn iio iiirmorav<~l 19 ( T i .
O i ~ t i i h r r , , e as rrrist;is l,ai.ticiilni.e;, df. deqiorto, de 7-eloci~>&diav
di, nrrostnçso, tnmhrrn deraiii iiiiiiic.ros r:a]iecincs, ci;ja: tir;~;ells,
~,lernd;is a ciii,ns gigaiitcsc:;is, en~iiicsgottadns cm 1,oiieo teiiilio.
c o i i ~ i i s s i orcr.<;aDonn
I -0 conde 12, Libert de Dion. mcm-
II
. . . , .. '.O.. ., < .. I
I . . i
r
i. i n. .s
1 . ~ : c,,,
,\I.
I , . , : , I , , , I I I . . " .
< *c<. . . .., 1 . : .. ,,",,<',i
13) Para evitar fistidiarab repeti(ber, or signacs seguintes. antepostos aos nomes
proprias, signinoam:
3, - Rallif (São conhecidos eni Pariz dois Bnllqs; - ambos
s2o ilIAC, uias iiin dellcs e! ~iresidriitedo Touring-Crli<b);
-
V , Do IXSTITZ'TO DE P R A X ~ & ;-membro da Aradeoiza de Sciemios:
CLH , - Cavaileiro da Legião da Honm;
O I P , - Offieisi de Iostrocçko Pablica :
(-1 , - "toa pela cncrega do premi,,:
MBC,
i&). - N80 compareceu
Oi.H,
XTC
-
-
.
ComLH. - Commendadar da Lcfiko de Honra;
- :
Xembro do A~'fon>aiel-?Lu~
sessjo;
Officiai da L q i E o de Fonra: e
Yeii>liro do Tour<np.-ClnI.
13 : í-) , - 1Iriiry Deutseli, CLH; pliilai,tropo instituidor
do ~xeriiiode 100.000 fraiieos;
.
T2, V (-'1 , - XIasrart (Eleiitlit!rio - ) I (i'i,,i~LlI,iiiatlie-
iiiatico r elrebricists d e ~ n l n d enorneadn; da cadeira d e p l ~ y s i ~ ~
,cera1 e direct,or do Ilirre,rii C%i~ti<ilrle .lIcteoroioqii> da IXSTITL:TO
:
23, - P~:rcliatv);
24; (-), - Kola~idRoirapnrte (Sua Alteza E e a l o Pririci-
1~ - j , .ll.A(', eouli<srido scieritistn fiarirez e 1iresidr:irte desta
<~ Coiiiiiiiss2o x ;
2 6 , - Tuile C!) ;
- A L'utir~itissiioSeieatijicicn do
ACio-('I~il, confere o premio-lleii-
tscli ;to i r . Santo8 I)iimoiit,apes&r
de rijo ter <,lle satiskito as coii-
d i ~ ú e iiupostnspelo
s Xegulaiiieuto.
G r i t i ~ r l e4 o i : ~ r iirazrr
?~ eiiz coi>iin+
rlicnr-lhe que, ~ e r i t ~ i dha ~ j ee por mim
~re"iciid<~,n Cumrniss8o Sccie7~t<ficado
Aéi.0-ClxD lhe collfeiiit o g r i ~ ~ ~ d e p r i m i o
de 100.000 ~ P ~ L I L C O Si ,? l ~ t i t i i f d1>11<>
o SP.
Der~t.sch.
JiiTyo-??~efeliz i>,>: i i L e h<icei.en~ns
eii-eri,,istnireia,9 p i ' i i ~ i t t i < l i ?q u e , ii.nia uma
vez, Tiia csirha eiL o rt1t.v n p i e p
<r?fi<.i>u~i
e m que teiihn os esjhi.cos pxe, trs»ul- cwii
7 i h ~pel-s~i:el.m~~p
e corogerir, o sr. triii
p x t t . e<.%
,,:iiii<:a prlo pi.oyrm,so d r ~ ,Irice-
ga$Zri nPieo.
E'elieit<ndrrri sii~eeraii~ei~tr., ji<,pn-lhe
q u e <iceeifr 0.7 esyiessfies dn i i i i i c i z n pro-
fimdrr s!yiiil,atliin.
R o I . A ~ - ~~~i O Z A L ~ A R T E .
4 -SI- 901.
A70 Brazil :
I. - A rep<!i.ciisr;io dn i-ictorin dc Duinoiit a 13 de J~/2cllio,
d r l ~ o i sde sc tçr ~ ~ r o i i a ~ ; apor
d o todo o pníz, foi ai(. 6 Ciiiii;iw
rlr llrliiitrados. federal, uiidi., i n t c r p r ~ t n ~ i dooi sentiirientus da na-
@o, doiis del>iitados, os srs. i1ii~iistoSevero e Cai.10~ Ce\.alrniiii,
nf'resriitnram a 19 uni projccto aiictorizíindo a gvvr:rno n alirir
ao iiiiiiiçterIo da indiistiin, ~in$io e "liras liiiblicaa. uiii credito
103 eoritos do ri:i.; 1>;1i.n sereiii offrtr<ieidos n Diiiiioiit como
lxr111io aos ri~siiltndo; ~ o i i s e ~ i i i d oerri
ç siias iilt,ii~iasnscensGr:ç.
0 projrrto f«rn aeeeito <i çubin<!ttido iis diseiissi,es rcginien-
tnes. Snes di~eiissi>riçinrii, jrari.ni, seir<lo iiiiiito adindns, por iiio-
tiros direvsoi. orn justificn~ris, o1.a não. Assiln foi qpe u dito
p?njecto s i i p;issoii eiri segunda diçeiiss%o a 15 de OutiiIiro. ,1
19: 11or21n; drsse mea, triumphara I>uiaont definitivnriirntr! eiii
l'nria, d r modo q u e . . . a 25 jinssnrn o projecta eiii S." discuisno.
Assiai a p l x o ~ a d n ,tiira rlle entso rcincttido a o Senario. l i o
dia 7 de Koreiiihro dava n (?r>inii~i.s.siior70 I;i,~air:ns o sei, liarc-
enr iarorarel, e iio dia i 4 era 1 nlil,roundo ein tcrc<*irn dis-
ciIss80.
Coiiio rr. \-C1 iio Snnndo a eoiisn alidou a x-ilpor.
Liltl,rov:~diilfoi iiiiiiiediatauiiiiirg ~.eiiiet,tido o u yrexid~.rite d e
I ~ a p i i h i i cI8:ii.n
~ ~ sariciii~iinl-o.
A l5! ~i<iis,d<crrtu?i o l~riisideiite (Iniiipos Salles o prr-
mio d r 1110contos a Uiiiiloiitl de coniiirriiidnde cniii o l>nlriotieo
~XIIS"LI,I~IL~U d<i C I I I I I J ~ ~ ~-\'acivi~rcl>
SS:, C a l i decreraia a abertura do
reiiwet,iro credito ao iiiini;teri<i dii industria, viarao e obras yu-
biiiab.
'Todos rms brazileiros di:vriii i r r i r i ~ s porpilliosos calri esse iieto
de ahsoliita justira: de t l ~ oalta siiwiiicaqim; r que tarito 1ionr.z a
Duiiiuiit conio nosdous 1,iideres: lagiulntiyo e exr:eutix.o da 1:i~piihlica.
~~, ,~
-- a;7,incii,. aoni,in r i ; nnpia T.egncao em Parir: dr.&aro Chemont : -
cnrva~ho: - ar. doar-
-
: -- xetto: - R ~ I I ae
L
- D ~~ (P: O I C ~
C O I U ~ B D ~ ~ X Re~u c l .
-Xo dia 2 J I i;o :rrn?idc. ~:rl:i<ido Ii~s:i!r!t:~ rbs Ei,griilicii.os
f?icis ddc p a r i r : toirin\-a a r iiu!ii:i Ii;iiiiii<is:i coiiSc,reneia
scieriíificn sabrc a obi.:r :ieroxtntico ri<. 1)uiiioiit. ir eiigviiheivo Clrar.
Zt.5 Airiiieiii.n,~d,~ioiii<: de r<~sr,iin;:rii~ iii:irei..;nl.
4 i i i t a l i i Elle deiiioiistrnii
i ~nciedadca g1i;ria i n e o n t ~ ~ t : i v cdo i j o r i : n i: iiiiiiiorinl brazileiro.
Iiisistiii l>riiicilinli~irritesubrc. trei p<iiiti>j<:essa obra:
a),-.?I i:itrodiic<:;~o do iiiotor n ~>ct?oli,n, qn? todos co<iemna-
vairi! c que Diiinoiit niir,rfciqiiiiii :L t:il l>oiitii: qiie o toriioii isento
de i~erijiosr: rico de c.xcelleiites rrriiltndos ;
(,), - A sim iiii;allii e ndiiiirnvi-l ir~s<,iiq;i<ido d<~r!nrnineuto
d o centro de g~.:~vid:~<lr: ~ I I \ . ~ ~ I C ; I Oin(.io da. qiial ;aiihninni tis
haliiei i i : i < i bó iiiiin diipln forc:i ;isceiisioii;il, coiim toda a flrrili-
dndc d<x snbir oii descer, i siiiiiilei \.ijiirnde do ;it:r~iiiaiitz, - couses
coiii qne ""te. iii,igne,,, iiodia contar;
I -<I velocidadr. iiroi,rin do s p i i iistt,.in;i :~rrost:itico., .,i;i dri
L L
ceritirnotro~por seguiiilo: o qu<. (dailas M respecti\-as 1.1.o-
nori;ões r os fiituros i~pcrfeiconiiieiitosI fiei1 enl doiiioiiiti.nr nt4
&,dO l>oclerin ir.
Coiii r.3;: x.eloeidnde de 3,"'.>2poi. iogii~ido,rniisrgiiin Duriiorit
i t i ~ i r . 1;iari:iia regular de !!..?Li? inríros ~ j r i i . hora ou cerca. d e 5
1e;u:is da. ~iossns.
l'osro :~:siltl eiu e ~ i d e r i c i ao valor de ! > ~ ~ ~ npnr o ~ i nm
i mntlie-
mntieo d:i noiiieorin de ;\riiiriiji:iiid, <.r:\ prc:iso rpf: z I * u ~ mtratassr:
d<: l h e diiiiiriiiir nqii<.Ili. valiir. aiiid;i eiii briietieio dn aei.orinctiea
fraiieem. Dissii se incunrhiraiii iin iiiesiiin eoiiir?r:iiein o; eiige-
iil!riri>s Siirzoiif e Roreaii. --Trc\-oii-se elitiio o debate, e uni dos
E:.ii:rid, qiie citava p r r s e ~ i t er;~iiil>riii
~ ililoii siixteiitaxido n Sorf,nn
r Surcoiif. Xào i>ndernm, porCin, us tii's dr;f:izer as deiiionztraci>es
d e Llririerizniid, porqiie n logicn <. n eridencin são iinm e uliiea
t:m toda3 as pnrtc,s do miiiido. ll<~~ttirrl niio rortwg~ziraa d i r i ~ -
bilid::de, iieiii as ,szchid<i,s, desci<lns e coltas ;i voiitnde: 1it.111 o
equililirio ;ierost,&t,iro, rioiil o l>aderoso iiiotor n lieroi.i2i1<~, iltt111 \,e-
1ocidr.d~:siilieuior n (i irietios.
O nosso i o Ciirlos Saiiil>nio, Ientr? cathedi.at,ico d a
Esciror,~Por,.irec~xic.:\ do Rio de .T:riirir«, e iiin doa iu;iis lau-
reados ~ioiiiesda erigeiilinria i~acional,aclinra-se riit3o r:ni Pnriz,
e ficara. d<:, 11ur sua TEZ: iiiniidnr :&O dito Iizstituto dos E ~ : ~ B I I ? L C ~ T O S
Clinis i i r i i ltrotesto erri qiie inostrarin diirii~iierit,ndariiei~te o quanto
erniii 6C111 hnçr: as a1leg;~cijesde S~iri.o~if, Soreau e Rrnard.
- X o din %i, no Ilr,tel ('ii,.ltiii~ de Londres, era offereeido
a Durnoiit, pelo nosso ministro Joaqnim 'úabiico, nin ~ r s n d ee
snmptuoso banquete, coro a presenqa do corpo diplcniatieo resi-
,dente iiaquella eidndc, e tzmhem eoiil a de nuineroias notabili-
dadi.5 do mundo seieritifico: coiiimercizl~ fiiianeeiro c industrial.
E como iriam niui loiigts estas refcrericinã, sejam ellas fe-
eiindas rtiiii o ultilno acto du Sorerno da Cniho liraaiirira: - a
ordem dndn l ~ e l <pkesidente dn XrpuMica para s e eunliarem n a
C<!sn <!<i Jloiria duns riiedalLas symbolicas P eomriiemorativas do
g.raridr n~oritreimento~ unia de ouro, que serb cilerricidn ao í e n -
eedor dos ares, e ontrn de prata, dii niesino molde, para liear
consrn-iida em registro nn Uibliofhecr~Siicio?iuT.
IIoi:.~r,io DE C a s a~ m o .
U31.4 F O L I I A
Francisco Yercira dii.
Silva (Padre:. . . 200 oitavas
2 1 df: Feveieiro d e 1GW. Aiitoiiio Pvrcs. . . lá
í.:oiianlo Xil>eiro. . , 2 li2 x
TAiiiz d : ~Silva. . , 713 >,
Fraiiciaco dt Veras. . 5
6:iiirlio de Oeedo e
c+ Ildefuiiqo Tinoeo.
? ? d e FeTereiro d e líiG8. ?Iaiioel 12nia Sintin. .
i 112
15
. »
llaiio<?ld ~ Souaa.
- . 21 »
OITO 1'01.13.iS
2 1 de Deaembro de liifiS. lirlxior ForZo. . , 1.5
c.~ .
~ r ; l ~ l oiul.e3. . 12ii2 >,
I.<iii. da Silr:i. . . li 1.2 >:
11aiioel Frnr;c<i. . .
Luiz Pnlliairi>. . .
Ant,nnio Oniz . . .
Luiz F:~lliaiio. . .
L u i a d i ~Silvr~,. . .
Franrisco de Osrdo .
diit,i>niohlres. . .
Arituiiio Siii~e-.. . .
Antoiiio F e r i i n n d e s
Char~eim. . . .
U i i i ~ oI'ereira Fneq .
Çliristor3o Pereira. .
Aiitonici F r n ~ i c o .. .
Fr;~iicisci> (:uiiralr.<is
I'edrn Gonyalres . 5
Jogo hiihaya . . , 5 %
Eocha. . .
Paulo de Veras. . ..
z Andr6 de Fontes.
28 de Dczerribro de 1668. Gaçliar Fereira.
Felipe Pereira.
.. ..
3
* Raltazar Senario.
Luiz da Silva. .
.
.
29 de Dezembro de 1668. Manoel Iiartins. . .
Francisco de Fontes
Vidal. . . .. .
Iianorl Gomes. .
Padre Francisco Pe-
reira da Silva . .
6 de Outubro de 1670. . . FranciscoGuedes. .
B Ylanorl &fonteira . .
2 Sebastiâo Escudeiro. .
2 André Lopes. .
.
Sehstião Radrigues.
* Valentim Kodrigues.
Trindade d e ,luhaya
> Diogo Pereira Paes.
Francisco Hodrigues.
Antonio Franco. .
6 de Oiitnbro de 1 6 7 0 . . . 31;innrl da Costa. . íi2 1 ; 3 oitavas
Luiz da S i l ~ a . , 10
z Fri~iicisco Kodrigu<:n 2 1:2 D
T i L i FOLHA
6 d e Agosto do 1 6 7 5 . . . . l'adri,. Dioiiizio de
>Lelli, Çiibral . . 16
Pit~llo'Seixeirii . , 10 rn
B Ilnuurl L c i n o s d o
Reino . . . , 15
P Fernaiido Correa . 5
7 de Agosto de 1673 . . . . 3laiioel L e m o u d o
Ileirio . . . . 15
U31A FOLHA
2 idem 221;2 D
idem 15 P
Sociedade de s s t e
pessoas. . . . i6 *
B Joào Feio . . . 12 li2 x
D Aiitonio Fraiieo . . 62 112 a
U\IA FOLHA
28 de Agosto de 1676. . . Uiii sociedade .
BIsiioel de Rego do
, 10%1/2 o
do Reino , . . 127112 n
3 Ysdre Francisco Pe-
rrirn da Silva. . 40 B
> Pa:itnlrXo Thoiiii , 20
Aiitoiiio Luiz . , 19; I"
,',
UMA FOLIIA
21 de Janeiro de 1 6 7 7 . . . Bplrhior Forno . . 7 1 »
Triiidado de Anhaya 7 l/2 »
> 3Innot.l Francisco da
Criie . . . , 40 ,
Snivndor (LU Costa . 5
21 de Jarieiro de 1 6 7 7 . . . Luia da Silya . .
Anroiiio l i de
Abreu . . . .
n Xiirioel de Souza Fd-
cao. . . . ,
TRES F O L l i h S
12 de iiInrqo de l ( j i 7 . . . . IIniloel lJrixota . .
P Snli-ndoi O o n ~ r s . .
3Iaiioel Dias (;nrci:i.
Doiiii~~gos C~ilr;is. ,
Aiituiiio Francisco .
Seveiiiio de \-eras .
~kiitoriio Cardoso. .
1 3 de 3lnrru de l c j i i . . .. Aiitoiiio C l i i i v e i ~ ~.
I l a l ~ l i n ~3 lI n r q u e e
Orelho. . . .
l\laiioel AIoritniro da
Rosa . . . .
(:oircalo Feriiniides.
(JU1TlLO F O L H A S
6 de Abril de l u í i . . . . . . .JoRn Henriquc . 15 . >
Aiitonio Seixr?ira . Li0
> Antonio Liiiz Si:rrRo lli
x Vicente C o i ~ C a. . 112
1 2 do Abril de l t i i i . . .. Salrndor Cuba3 . . 20
Andri' Dias . , , li 112 ,>
m 1';iiilo d e Oiedo. . 20 %
11 de Abri! de, iiiíi.. .. >Ianoel Rodri:ucs
Cintrn . , . .
T,uia Palhano . .
Balthnzar IZodrigurs .
.Siitoriio Ferriaiidi:i
SerrXo . . . .
.int!~+i Lui7. . . .
It:innsio da 3Iotta .
Lintonin Pires . .
Ilioyo Fereira. . .
Pascoal P<!rr,ira . ,
llitiiorl Bi1;eiro . .
Sr:hnstiZo IbdriOiies
Frrnando de Anhnyn
19 d:i Abril de l 6 i i . Fiaiieisco Trixeira .
llniioel Ilnrbosa . .
Pai110 T r i l e i r a . .
Iloiiiiiigos de Brito .
ANNESO F
Treslado de 1iú terino de composição feit,a entre partcs do
Franco de Vrrns e Domingos d e Souza, h e o seguinte :
Aos Cntarae Dias do mez de Jiinlio de niil setesentos e seta
Aniior nesta V" de Igoal,pt? em aa pouandas de inim t"'" yarese-
r&o p r t , e s n saber o Capp""' Franco de Veres e D o m i n p s d e
Souza moradorri iiestn dita V" e pello dito Cnpp"" foi dito que
elle quer rriviar 1iú rirgro seu da terra por noinn Jaciiito p" ns
riiiiias d e C n t h a ~ i i a seiii Corrip" do dito DominF;os de Souza dan-
do-lhe o sustento desde ~ i o u ~ n dsot h e n.i minas facendo o earm-
gar corno prsn siia r. q chegatido rias bIiiias traballinrio o dito
negro a airar ouro, elle dnrin conta de a p i i Jornal e traaello 01%-
ira vez em a&? Coinpimliiit a t b e n esta V" n%o no seguraildo
I>oreiu de Iiiorrei. por ser niortal e outro 8y de frigida e q deliois
da e l i ~ ~ g a ddaria
o o dito Doiiiiiigos de Soura no dito Calitão
Fraiico de Ver;is do ouro q tirnse o dito iiegru. E iin fiirinn
sobredito ficat.no auidas e Coiict:rt;idos e iwand:~rEo fazer <.*te ter-
mo eni o qual zssignarao E eu .liito~iio 1Z~iiz l\ladi,ira tahellião
que o esere\,j-llouiingos de Soiiza Triixcira-Franco de Veras.
A L L.
ao; nioradores de110 pera o eoiisiiiiio e Içvnrciii a s eazas d e fun-
d i @ ~o tenipo de quatro iuraes e nos riioradoresnestes NIeusReinos
Senhorios de rortli$!ui lli<'s c o i ~ s < ~ yarn
do o Colisunlo do oilro q
tiver20 <iile iinir iiiezes ns iluaii haiidr coluess;ir do dia da pii-
blienqZo rir-sia T.c> q ordei!o sc faqa logo q 313 tiver iiotisia sertn
de se t<.r liiiblicado n o distrito dar Ninas e pnsndo o dito teml'o
qiie coiisrilo pcra o coiisiiiiio do ouro todo o rjiir for arliado ou
deiiiiiiciitdo n i o simdo fiiiidido niis ri~inlias Casas de morda ou
das fiiidi<;oeiis das Ilinas Sera Coiiiiisci~do os tvn1rssreçort.s de.sra
L e y e u C o r w r ; ' ~ nas perias I yello q iriaiido o regedor d a
C a i a d:: siij~licncãar no Gov<lriiiidor da Helnq2o e caaa do Porto
do Estario do K ~ n z i le de todo8 os Col.rr,grdoi.rr o u ~ i d o r e sp ~ o -
vidoros ,Jiiizes ,Jiisti~asr l > ~ ? s o a destes
s riir:iis Reynos I , Sc-
iiliorios que çiiniliraiii r: giiit;.dom esta iiiiiilin I.??cniiio nclln se
eoctein E i~iitrosy iiiaridn zio Doutor .Jo;eL,li G:il~-30 de Lacerda
do iiieii Ci,i?iellio e Cliaucell<~rhlol. dmtee iiiros R e ~ i i o i .r Sc,-
nborios ii faça l,iiblicar Ta c1i:iiicrllnria 3lor do Rt!yiio n a
forni;i. i'oitiiiiin<la e emviar logo rollia do prezetite e treslndo
dela 11i.orloi; os l\liiiistros dos C O I I ~ I L I S ~C Raos S Ci~rregedorrse
ou~idi,ri.; das Coiiinrqniti dixst<.s R < y i i i s e aos ou~.idores da3 te7-
ras dos nnii;ttni.ios eiii que os Corrrgedores ii;io entrao por Cor-
rei@" l i r i a ri n todos seia iiotisia r so Hegi6t:irRo iios 1,ivros da
1li.zn do I)ei.enibargo do Passo e iioi das C:izai da Publica@o
XcI:i,:io o10 Forto e da Raliia c nus do c<insiillio rla uiinlin ti-
zeiidn e 7:ltrnirinr I. nas iiiais pnrtci oiidi: Seinrlliarites Leys s e
c a s t c i i i ; ~Krgiitar
~ r <.;ta ~ i r o l ~ r ise
a 1:iiiqar.i n;i Torre do Soriibo
Bras dr: Oliv.' ;i ti.2 ein S ~ i ~ b ooiidcrntnl a n oiize de Fev'" d e
niil e s ~ t cCentcs e deaniioie Antoiiio Gal7-ko de Cast,tllo Rrunro
a fcs rsrriier-Rey- L r y ~ioi.(1 Tossa 3lagcstade lia por beni
q u r iiriiliiiina liesqna de qiial calidade que sein possa Invar ouro
ertraliidi, das iiiiiins yer fixa del!ns ou rrii 170 n n em h r r i i Sem
sei. fuiidiiio.4 tias rnzas reais d:is fniidicoe~iiq lie semido inandiir
r x i r i r nan irirsiiiaj riiin;is e q o q rstraido dellas nntes dn .1>n-
b1ic;iqào desta ley :isii>i n o estado do Braail Coiiio nestes reinos
tenlin ci,iisuiiio no trrinu asiiiin dei.larado 1i;il.a qiif. rino h:ije oiiro
algíi sriii e,tnr fundido iin? c;izas da iiioed:i ou das fiiiidiqueiis
das iniiiei tiido eoiv n i coniiii:i<õeni r elxiiziilliis nsiina atrns re-
ft5ridas-I';ir:i VOES~L ?iIng<.stads ~ e i - P o r decreto dil Sua iiiagite-
tade sei. dr: F r o líl9-Scbaati%o de Costa-l\!iguel Pr de Xn-
dradn-J«.ri,h Gnluain de Ine<,rda-foi Iii~blicada osta ley d<. siia
3lnedc q I i r o s :.oai.de n:i charieellnrin inor dn Corte P Iiryuo.
Lixhoa riridriital 11 dc .!?o de 171~i--.\laldriisdo-C01ri n c p a l
lei i,iniidar liaiar esta cnrtc p r : i n c i ~lp<,lli; qual iio.; uniido que
t,aiito qu<i f o riiostrnda
~ n fir?:iii I,iihlicnr e rryistnr iia cnbeyn-
E l>nblic;ii. Snbiri"' nos ii~nisiiignres della I>:xrn iiir n n o t i ~ i ad e
todiii r se eurnl>rir e coardar Como iieliii se Goiitr.iii e n despeza
q se fizer iios inaie lugares de iiossa Comnrea beri a Custa das
d e q ~ e z n sda Jiistica e. qdo a rioin ouuer sera L: custa das rendiis
d a Caiiiara da Cabcqa dt, uorsa Ccimnrca-Dada n a cidade de
Lisboa ocidental soe-E1 R<,i nosso Stmlior o mandou pello
Doutor J o s r p ù Galuáo de ln Serda do F r u Co~uiellioe ehanrel-
ler iuor deites reirios e seiilii>rioi de Purrug;il-Doiri 1ligiic:l
Maldonndo a fis onno do nnCiniento d ~ ! nosso S' J r z u Chiisto
de mil e sete sentos e dezanove-Josepù Galvâo-Fica regirtado
a lei de sua IIagretade no liuro de repistos da Camara a foilias
222 x.crqo ati: fi>lh:ls 225 por mim E ~ r r i u a oaos 4 de Agosto d r
1719-Corrêa-fica repistada a lei de sua 3iagde no liuro se-
guiido do rrgisto desta Cnniara a follia8 8 rr.rqo por miiii E$-
criuao da Çamara Santos de Agosto ?O dt: 1719-AI111:lda-
o qual trenlado do treslado e rioua lei de sua Nasde q u r Iieos
poardv cri Ant" Ruiz niad<:ir;&EscrioXo da Cairiara erri esta Villn
de Ipaalie e sei1 termo treeladri bem e tielrn" do yrolirio ori-
ginal quo rne reporto e uai ria iierdade sem Couza que f i c a
diiuida que Corri Comerrtri r Conferi r a s i.m . e i em oe uintc r
hiiin de 'Setsmhro de mil e sete erntos e dpzanore annoa-dri-
toiiio Roiz madeira.
i
rl L
. .
1,
i!.
i~
1. .,I.
i . . .. i ~, .
,
O 1)oiitnr ?íniioc,l dos Saiitos T.oliato oiiisii~:.Gwnl ,ia Coiiini.-
, .!.. I'..ii ?I. L . .r.. I. ,i.. 11. . . ! : , . . ! I , l , ~ . , , , < l . ~ , r . .
I 8.. I.I.,,. .. !, . I:i.:.t. i(r> .- ',.. i'..(,.> >ig-
I ? i ! ,. 1 .. , I . / l.l!llll
> L
1. i ..llll ,:I <.I .. 111. !.I
>
1
L
I t. - I : l i
:L que T'<>II!I~III 1101 sy oil linr s e i ~ s;irociirndores desde o priiiCipio
ido iiwz de Janeiro do niirio iii.o\i!rio ftitiiro de iiiil r Sc1.o Crntos t.
trinta e seis matriCiilnr c dar ~ii;ii:.iCul:~ns <.icCr;i\-os i: rsCravns
exC~,l>tuaiidoas Crioulas :it!ie n idade de Cntorse nliiios que
tiverem <.
iodos oa qiic oCiiiwir.m rili iiiiiii,i.ar ou <.rii Citiiii
I, ILossas que hoiir-er iios ar;iy:ii.s ciii p r se n ~ i i i ~ r e i i q~i~il,l~iei-
idade que sqiaiir ate o f i i i i c10 i i i c z rle >'.'e\.crryi.o do dito niii;o
qne se li:, dn fcisnr a dita iiii:triCi.Ii; o si,rim obrizados :L
iiiatriCnlnrCi: ii:ini sn "iditos E;C'r:ir<is qiir iiiiiirreiii r se
a('ul'n1n eiii oi; Citios e liossai uns arnyaes eiai que c r iiiiiirin
ixini taiiihi,~iitoder ;is I,L,CSO::~ L i i i r s qlx, jior s ~ i a sm20s i i ~ i i ~ e r a r e i i ~
on scjnin F:uroiieos »ti ~'~iiierirz~iioi <ieclaraiido os i:oiii<.s id;id<,i
terras dondc s;iiii c xlPiiiilini oii <~iitr;isr!iiairq~~~.rdrfereii(<ns
IIorque s r destiiigniii o-. r s l r a x - o s oii rsCr.nvus que ti1-ere111
o iiicsiiro iionie e idade : F' oittio siiii swa1i-i ol>iip~di>s11 virrin ;r
ii,atriCula ali iilaiidarrin sr~iisl>ro(.'iiiadr>rt.s ob C ~ L ti~erei:i
P o%Cios
hotiCae Logeas yendas r aroiiFiiez n o ditos alri>>:sts ti Citios
erii i1uo se eiliinern : Coiiiii tni:ilii.iii s:; I.i:;rils e 1-eiitlas cjrie Iioiiver
nesta iilln lior ser distriCto dcis ditos ai.rr)-nes o iiiiiiai r i~cllna
\-ir a 11nr"r a ~ n a y o rp r t r do oiirn, c logo fiir:ini r~~tri.y:% l n r sy
ou pellas ditos sous i>r<>CiirocIores de qiintro oitavas r t r c z rjiii~rtos
de ouro <iiii li6 iiiuito liiiipo c bani rlr: ~.riCrl>ei.:r da iiii.;i,in sorte
do; officinrs qiir? liouver nas ditas iiiiiias e Arreyaei e seus
<listriCtos de. Viida liriiii rieilcs nq dit;iç quatro oitn\-as e tres
clnartos : e o3 negros iiezrsz e iiiiiilnto~ii>rros;iir rinii? iiiiner;irf!iii
liam 11agarhn I I D ~s? n:~ss5o yellos sriis escravos r na Lo:rt.a.
xrai~de.ipaxar%iii a viiitc r qu:itrii oitavas :M iiiediaiias a dezi:scii
oitavas as iiifrriores a oito oitnini r n j vciidns a drzaseis oitrii.ns
e as negras Cal>tivm yiie t e iins i ~ r i d n s iiaiii lx%yar%lii
riiais qut! ns dit:is dcinsois oita\-;is yor ay e pelln ieiidn <, :i tod:~
u ~ K ~ sqn<: " ow~ ~nntriCnlarsr l!ir lia dr dar bilhete iinprciiso r:
eiii forma por onde Coirqta tcr sitisfeito e estar u ~ a t r i ~ > ~ ~I:l i ~ d o
tauto s.'er;L~nos billiet<!s qiiaiitns forriii os rsCravos ou l,i!ssons
que viereii~ou itini~dareiiiCriiintiiCiilnr : Cujos liilhctrs gucr&irii
o doiirio do3 esCraros oii as l,rsTons que s* n~atl.iCuIaii~ para I L O
aiiiio seguinte por sy 0x1 lior sriia proCurndores os aprt!sentarciii
a dito Doutor ouvidar (;era1 oii a qiieiii seli 1,ugnr scrrir dt:
Iiitendente fnzeiido Ilic dcClernCRiii dos quc faleceraili e Iixsearniii
a outro cloiiiio ou se adqiiirrirain dr! novo : P de neiibuina sorte
falCiiicni.hi,i os ditos l i l h r t e s e tudo Ciirnljrirâin Coiu CominaC:im
de g r n r i > 1,eniias Coiithenda; no ~ e ~ i i i i c i i t oentre a i quaiz h a
liiia dt,llas de dez ;iriiios de d e p r d o 1Jni.a S ~ I I ITlioiiie e
e r Cor~fi~cndos sriis beiis ii;rin relido desCeiidrntes n u
aCCcriid~iitrs: e di!iiuiiCiaiido algiii~i escravo a sy ou algunl
Corirei.\-o n1Caiis:irA a liberdade qiir si! lhe lia dp passar e111 iiorne
de i i i n 3I:i;est;ide que 1)ros ;.iinrdr seni qiic liorisso faca $asto
ou di,51>vza algiiiiiù ;idx.rrtiiido taiiibriii qui! se Lia de rnxidar lior
iioo Lirrares nlais ~>iiblieos dos Arrayaps fregiieziits e villae Listas
dos esCra1-oi vend:is I.ojeas e inaii liessoas obrigadas 110 dito
Arr:y:tl iniiias e seos dirt1,iCtos liara que quem q u i x r possa
requerer a i pi.iiiiai riii que e2iri i~iC,nrsosos sohiie,ganteu : E para
qiir Cliiyiie a noticia d e todos e niuii jiosiarn al<.iar i ~ i i o r a n C i a
eiii iieiilii~iii teiiipo se publicará este iucu irinridiido a som d e
Caixni iicsta i e nos A r r a p e ; o iiiirias de ieu ti!riuo a
dislmis ee Regiatar2 em os I,i\i.o; da Cititiara desta villn de
li.iial>l~aa oiidr p<.rcenCer r se fixnrR n o Iiigiir irinis ]>ubliCo
dosta dita vil1;i !>ara que ;r todos si:jit prezeitte. Dado r !,assado
nesta villn de Pai~iii;ii:~ aos oito rir outubro de iiiil setc Criitos
e triiit;~ c Siiieo niinos o e u Jlniio<,l <;oiiCnlvez Junqueiro
esCririiiii da TiitrrideiiCia r CnI,l~itaCaiii dos Rears yiiiiitus o tia
rs(:rri<,i.. E liam s e Continha ti ais n o dito iriaridado o riunl eu
rsCrirnm abaixoiiaiiiendo aqui o trrsslad<:y bein e ii<,li~iriitrdo
~>roprio nie foi ;ipreaentndo pello ~irnCurador do C o i i e ~ ~ l h o
I'edro da S-lra Perrirn no qiir ine rel,oi.to e vai na rerdade sem
Couze
. .yiie f a c a dii\-ida qiir o C o r r i Conferi Coiiserti5i trelndei e
aíigil(,i i!ni rnzo somente em esta Villn do Igual>j>e em os tres
dias d o i ~ i < d~ ~ z Korrinbro de mil sele Ceritos e trinta e Sirico
aiinos-Carlus Yiiito dos Reis.
Dn. D O ~ I I S G JAGCARIBE.
~S
ral.lculos, uiiin r<4oeidade de .í,"Oi, alithiinsl por seguiido, quandt.
21 d e 10 n 1.5 6 a. verdadeira meta :L attingii.: i?coi~cluepro-
pondo niodificaq6t.s para diiiiiiiiiir a resistencin r! susl>t?ndcrpes(.
intiiu eoiisiderax.el, o que elevaria, decritn, ns deslirans de 50 :i
100 iiril dóllnral ernpreea só proprin do Goveriio, se eile desejar
porsuir essa ~llnehinapa1.a fins inilitnrei.
Do exposto se v & que os ~ S ~ U T C U do
S nosso digno C O I I E O C ~ ~ ,
si não attine_.iraiii o alvo, rino se aiinrtuani iniiito d'<!llr.
O Instituto de1.e nrolhrr coiii :is nielli«res pror-a de sj-1x1-
matliin. esses rsforcos.
, , esses sacrificios. feitos mor oueiii 1130 sendr.
L L
APPAREIL JIIXTE
Bis. 2
nig. 4 eliaciinc ;
leiir éearteiuent est assurt! par ies trnverses tt' r t lc par:~ll,.lograiii-
ine central est rendu ind6foriiiable par drs eroisillians de fils d'acier.
Fig. 6 - Vue de 1a jante J de la figure 1iri.cidente et
suirant iine seetiori i Ia liautenr d'un rayoii. Cette jante est
eompaç~ede lilusieurr Bynisseurs de báb de frhie courbC. rt l e
tout reli6 par des cloiinres ou dcs vis - Y est le bout d'iiii
rayon m e c soii écrou eii cuivre - E n ç eit une goiçe dcstinée
SI reervoir une lisature fixnrit 1'6toffe.
Eig. ti - Coiipe de Ia trarerse t forniie de quatre hnndes
de sapin aaseniblées yar des vis sur cpatre trinsles carrées de
iiinine matitre.
Fig. 7
Fiy. 7 - Assemblaye des r - o i i s on eentre de <.hncliie car-
cle uii anilean d'acier ser: i les retenir toxis l,ar leiirs tetes.
POIDS
4 grandes jniites eii bois de f r k r de dciisit<:- 0,6 . 15': K
Rayons acier avec b o g ~ ~ eceiirrnles
s et @croiis . . . 40 >,
4 tra\-erias ernuses eri çaliiii da dciisit6.- 0,45. . . 104 »
? 9 i li
F i y . 8 - IIon-
trant le mode d'as-
semblage de la jan-
te J avec Ia traver-
se t au moyen de
trois bonlons d'a-
cier.
On roit aii-des- 41
sous, cn L, Ia sec-
dente. La traverse
crense est dimiun4e
de largenr en appro
chan de Ia jante; ri%.
D .-
- 450 -
cet,te diminution ae
fait graduellement i
partir de Ia dista~lce
d'environ, 0,80 et le %,'
Cqon A i i ' a ~ o i rpius
Iue Ia largeur exaete
de cette jante "en
droit du boulonnage;
celuici est comlios6 de
tiges d'acirr, terminhes
par des 4crous de ser-
rage KIíI.
Afin d'assurer uii
partage exact des flan-
cs deí traverses sur les --
j ~ i t e s , i1 p auraliúes R.: i
a'intercaler de petite, 2
-
vig. 8
piéces de bois pp entre les parties h srrrer.
Fig. 10-Cet,te figure rEprPsente d e u nutres piirties de la car-
casse conteiiue daiis les corps; ellrs soiit situées pi.i.s des extiEmi-
tés vers i'avant et ver8 l'arrikre ; ces pikces htallt d'un plus petit
diarnktre que les pré- -.
eédenten, i1 rst inutile ,
de 1r:s munir de r:iyons '
ponr les niitiiiteiiir 1
l e i i r rcgiditi étant I- --- - -L?& - - - - -2
suffiaante. Une seule
traveree lei rEunit et RiS. 118
cetto traversi?, btant
plneó<xi l'ertienio bord de l'eiitrecorps, affectelaforine trianplaires
de façoii h prrsenter
A la resistonee, de l'air
iin ~tuylea i p .
F+g. 11-Section
dss jantes J de la fi-
gure pr4cbdente, leur
construction est iden-
tiqueinent Ia mêine
quc eelles de! jantes
de la figure a. Leur
siirface extériaure est
oblique afin d'Cpouaer
Ia forme que prend le
ballon a l'endroit que
ces jantes occul~ent.
Fig. 1%- Cette
figure est une seciion
de Ia traverue trian- 1-
gulaire t qui relie les ,
jantes; eette traverse ;
e s t formée, comme ,,
celles déja décrites, \y
d e bois de sapin et h,
assemblée à vis. La *i
liaison de cette tra-
verse avec les iou-
:,
ronnes des jantes se
fait par u n mode ana-
l o y e a celui des fi-
y r e s 8 et g et n'of. ,e - - -A+--4
- -2
fre rien de partieulier. ' Big. 12
POIDS :
4 jantes en bois de fi-ilue de demite- 0,6 . . . . 45 K
2 traverses triangulaires en sapin, densitk - 0,45 . . 65 n
-
110
Fig. 13 - Les quatre cercles riiiés A des travesses et que
naus venons de décrire sont, en outret attacliés les uns aiix autres
à. des distanetis eonvenables, ali inoyen de si+ longrines, soitrois
pour chaque corps di bsllon; ces longrines fixe& nus jantes
J J sant représentées em L L L - (on n donni? à cette figure
n u peu de perspective pour l a rendre plus facile i interpreter.
&i!/. 1s - KcprCsente une section de ees l o n ~ r i n n s; pn y
voit que leur eonstructiou est con~posGed'urie hnnde priricipale
i.enf0rci.e d u n cote, e n sol1 milieii, par une norviire ; le tout e n
bois de sapin -Cai longrines lioiirroiit Etre - u n peu diiiiinu6es
eii largeiir en ;tpprochniit de leurs extreniitCs, comme l'indique
la. figura 1::.
7
9
I
Fig. 15
POIDS
Six loi~griiirsr<:liant les ji6nte.s de Ia earensse rn
bois de sapin de densitC O,45. . . . . -
285 R.
voit en m:les
articulatiolis
principaus
tout en leur ~ig.18
pcrmettant d'osciller dans u n plan vertical.
Ues enrensses se composent d'une nervure principsle n reliant
entre elles les traxTerses secondaires tt et dun bord minee
haut et en bas.
Fiy. 19 - Sricfion de Ia figure précedent suivant h ligne
B. B.; E n y roit pi~rticulitrementIas petites mats coniques d',,~
p n r t e n t 1es .-. -.
b a u b a n s de i! .3
soutien; e'est
aux sonlmets
de ces mats ~+ - & :
- C r
-
-.-~---=
--
que doivent
se fixer les - - - -.-~k'
bras de com- Fig. 1s
mande indiques en ff tig. 1.
I
Fig. ?O - ReprEsente une vue --v.
latérale de l'une des petites nervures
tt vues en plan fig. 18 e t en coup
fig. 19. ~ i g 20
.
Fiy. 21 - L a fi;iire 2 1 est une se- k_--4-7~ .-
etion de l'iine de ees nerviireu ftiisa~it:~q?~g~.~~~,,:..:,,
m c 7 ~ : 177. --c
, >
voir leur mode de construetiori. Elles se I,*+ ..3 ,
eoinposent d'une âmc rerticnlo ceiitrale L. :
I
$ ' ".
sur laqurlle sorit solidruieirt fircrs ses Iat- I
tes lorigitudinales. IJ7âine ceiitrale doit
diminue" do hateur en se rnpproeliaiit
des extrernités où elle devient iiulle. 8 I
POIDS : t I
POIUS
L e plniielier r t ses clievrmns nu noriibre de six. cii sn-
yiii de drnsitk - 0,4,5. . , .
. . . . . 80 Ii.
Treuil (eyliiidre creu1 eu snpiti, clinises ncirr) . . . 10
*
I
POIDS: 4 $5-
Carcasae 12 narrlle en sapin recouverte
d'ktoffe l&$re . . . . 12 Kgs.
F i g . 29-Goiiveriiails eompoa8s d'une
careassr en tigea de bambou h ligatnróes
enseinble et iriunies en a diiiie articulation
perrriettant leur oscillation autour de Varri&-
re dcs corlis de ballans B ; eette oacillatioii
a li13u aiitour d'nn nxe rertieal passant par
lea jantes J de ln tigiire 10 et 11. Uu voile
d'étoffe non veniie gasantit le safran.
Fig. 30 - Cette figure represente le
meme g n u ~ c r n a i lTU par sa tranche ; on Pig. 48
y voit l'articulntian a sur Ia jante J.
POIDS :
2 c:!rias.r; c n h;iiiiboiii. . . . . . . . . . 14 l i .
Ktotit pc:ir z;:i.iiir . . . . . . . . . . . -5 D
13 u
I lioirls J > I ' I ? ~ ( I ~ ~ EcS - d e o i i ne s i ~ ~ l r : ~Ctreir~~t
rigoiir?iix; i14 lien~ent, ~.a:.ier ave? l e i i n ~ ~ x e de
v ~ia~ seoiiiti.ilciiol1.
Llij-illro~Ciir i,<iuriliit niissi >oiilerrr iiii l?eu plus !'&l~~~r:i~lt
. .
.
(i:
? l~ollll1,es . . . . . . . .
1-<.iitilntriirii air . . . . . .
S L O ~ ~ U20
I C I I ~ V . . .
~ L( ~~ S~ : I S . ; I
hiirre r.t corde. . . . . . .
Snc,.l!e (l,l. 1l':t. , . . , . .
1.esr dialioriil>lr*. . . . . . .
Clier Monsieur.
i ~ ) ~riiioipenegcnte que mais tnr<le foi rei oam 0 nome de D. JOBO v i ; estava
garernnndo o roino. provisoriamente, em nome de sua m&e, Dona ~ a i r sI, qne perdera o
jniío peim aonos ùe 1780 e hiiecro em i.!6.
r21 A capitania de S. Paulo. oreada em 1708, rol iopprimida em 1 7 i B e anneaada B
do Rio da Janeiro, eendo rcriaurada em 1 7 6 6
(3: Foi desmombrada do monicipio de Yt6 e elevada 6 iiiia em l w í , rendo ai6
esse anoo denominada freuaiiia da draruiitoy~olia. Ere ainda o erande porto de em-
barqoc para Xalto Grolno. do H.)
rrcer n a rultiirx desta estimavel planta, unica que pode frlici-
tar aos fiei5 rasst%llos de V. A. R. nestes sertões, pela grande
analogi;~da terra para a prodiicç%o destn vegetal.
E iiús, c p c o lxexente aiino, seg~tridoas ordensçües de TT.
.i. R.: serviiiios rrri cainora, jrilgindo-lios obrigados n 1 a
yatrin da ruinn que a aiuenqa, j h recorremos ao governador e
~a,[iit,a<i-~ener:il dest:~capitania (I), sonieilt<- deu a iiiteriiia pro-
yid<>nciaqno riho desviari a ruina desta rilla e de toda a calii-
tnnin si V. A. R. iiào for servido com teiiipo niand:v deriarar
r p e aqn<,lle privilegio conipr<il-ende os eiigonhos desta. capitania.
P < , r isso recorrriiios :L-ara a V. 9.R., sulililicm>do huniil-
deuirrite s<! digiii. coriceder 8 0 3 fabricantes de assuenr e lavra-
dores dr: çaiiira. t: aos seus p ~ r t , i i l i ~ t adesta
s c;qiitaiiia o lirivilr-
gio d< n i o srreiii rxecutndos nos perteiiees do siiila fi~hrieaic
esrruvos; di,verido os cridores ser pagos pelos rendiirientos del-
I;is; os quaes d<ryrrn sóiiieiite ficar obrigados ti iiiiportnncia das
dicid:is, ljarii a sua seguranca.
Nos ssçi~iio esperamos da. ~ r a n d e z a com que V. A . H.
tnnto i i v a r e i r aos se115 fieis rassitllos r ; eni nonie destr l?oyo,
hiiiiiildcine~iteo sup[~licamosa V. A. E., r u j a Augiista Pc~scoao
CCo ?:.~i;~lde,101, muitos unrins. Villa de Porio-Felia, eiii cniiiara
de % i d e Juiilio de 1801. E u . AndrP Gouies de draujo. rseri-
\-;to d i ~eni:inr;i, o imc~.evi.-ri?tdié L > i i ~ sde Agzrini., jiiia ul.diiio-
rio í2j-dittin~fo <I<. Ali.i.cr<li~S i , vereador.-,li~i~ocl Jmd de S.
Paio, rr,r<iador-diatn~~iode B I . P I L T,eite,< ~ L vereador-Jligiwel JDUo
<?e Ci~stro,l>roeiiradur d : ~eainnra.
111 ~ntaii!o Irmoel ae Castro c Xendonci, canitfio gcncral de 1791 s lr,??. cus
corresi>ondincio; foi ~ u b l i c n d rnas i o l r . x X : ~ e -xxx da drclfiitiu do l;8!ailo da S. Paz<lo.
c?) ~ r r,cto a de D. Sitnio de Tolcda Pisa e primo do oapitxo aodré Dias de A b
p ; ~ ~ ~ l i iqtuaer ~ l e r r mfioora n n ~iisforiadn eaniv~nia no seeulo XIIII. lieixau
grande de;eeniieocin. nendo nm d o i sei18 filhos o ouniclheiro l r o o e l D i r i de Toledo.
e loote da aoadenia de S. Paiilu. preildente de Hinaa Geraea e d e ~ o t a d o geral
~ u foi
om l l i i . ,L\:do 8.)
T e r m o d e Erecqão d a CapelIa
da F r e g u r z i a d e Nossa S e n h o r a do 6
:li Xni 1918 R. Panlo era ainda uilla, sendo elevada B cidade a 11 de lolbo de 1111.
depais dn guerra dos emboaboa.
da R.)
communhão maior a todas ns pessoas d e qualquer estado oii enu-
diq;~o q u e s e j a m , nho iiiilieqain ao dito lfnnonl Prrto ?;ta obra,
antes lhe dcm para ella todo o favor que llieç for lir:dido; e
esta se registrari liara que ;l todo n trnipo eoiistr. do so1,redito.
Ilada c I>as3ada nesta cidade sob o nieu signal e srllo aos
18 dias do inez d e Setenibro d e 1615 aniios. Eu, o pndrr Pedra
Homem de Albenaz, escriv%o da camara, ora serve Adininistrador.
Fica registrada n o livro de ltr:istros, a fls. 1 2 n a r o l t a ; e por
verdade iiie a s s i ~ n e i ,hqje 20 de Outubro de 1615 annoi.-Pedw
Ihrn,er>~de Alhernaz.
(I) E ~ noticia
R e uma vista desta fnita vem na viogm oo redor do trasil, do
dr. Bererinnodi< Ponsech rol. I. psgs. 271 e aemhter.
(h: da I!.)
qiie Ter seu%o aglli~,elltlllhos e nloiccgos: liorein n a gran-
deza ;i deixa niiiito a perder d e vista a G r u t a do InTeriio, di-
g n a r<!rt:im<into de u m innis ttpropriado noinc: do que cste, r p c
Ilie poz qnem a vi" primeiro, que seiii duvida sti horrr~risou d a
sua rseiiridXo e profundidade.
P:ira veiillie o fuiido iiie condiiai corli niuito p i t o por
irna preripitada esearpa abaixo, at6 dar eoiriniigu n a profuridi-
da& de 190 palmas, sondo aquclla rscarpn uni erioririissinio eir-
tiilho de. ,iedras abatidas das abobiidns q u e constitiiiiin o t e i t o
d a gruta, por onde está aeriipre pttejiilido ngu:,. 1Iart.harnin
adeante. de inim doze pedresres, com outros titiitos nrclioies q u s
eii p r e ~ i d e n t e i n e n t eliarin inaiidado accenrlrr, n j o sú para guin-
reni os iaieus ynesos a o d e i ~ ?por ~ u111trio t~nobl-oso ~,r<xipicio,
nias tanibeni Dara illuniinnr a criitn de iiiaiieirn. uiie a iiudesseiii
ver h xwiitndc anibos os desei~li;bdorcs que me ~ c o n i y ~ i i l i a v n n i ,
,>ara a desenharrni eonio ronvinha. Por<iin t%o ,crand<! se foi
êlla niostrairdo e t i o teni?rnsaiiieiite escura que, ~ ~ ~ a l h a i i d o - s e
11s luies, apenas via cada ilunl o ~irecipiciod e q u e escapara, si
bem qile nssim mesmo nos ionduaiinos seni a menor lezho atC.
ch<lyarmas ao sou verdadeiro fundo.
Eis aqui onde a Xatnroza iiic tinha p r e ~ p r a d ou marnii-
Ilioso espertiiciilo que rrcoiiiperisoii digiiainerit* tanto o perizn
como o nieii tiaballio ; liorqiie olh;rndo, i primcirn vista, 0 todo
que se iiir oEerccia depois dc distribiiidas as luz~ise m propor-
eioni~das distancias, reprcsentou-se-iiie uina iuesquita suhterra-
iiea, que, ol,srrvads por partes, de cada uina dellai saltava aos
olhos iiirin difl~ii.reiiteperspectiva. A qne do fundo dnqurlle gxtn-
de sal20 se otrereie A vista do espectador, eollocndo nn cntruda.
dellr, é de u m niagniiico e çun~ptuoso tlieatro, t,odo elle dceo-
rado dr: eiiriosissimos estalaetites, uns depoiiduradoi da a l ~ o h a d a
que ronstitiie o tecto, coma outras tantas gotteirns fusiforiiies,
ciirtirs 0x1 coinpridas, grossas ou delgadas, redondas o11 roiiipres-
sns.. siiiir,lioes. bifurcndas. mmosas. varilicosas. tiiberosas, ctc.:
L
outras alçadas ao liarimento i'iiinileira dda pilares, coliininas, eo-
luninetas, 1is:is ou cancllarlas, pavilhões do cainijo, ctc., e iiiu
destes t%o grosso que dois lioriiêns o nXa abrns;irr;.
Ao lado esqiierdo dii iiiesitia saln se deixa r a r como debru-
cada sobre ella uma soberbissima cascata ~ i a t u m l , com todas ns
suas pedras cobertas d e incrustaqões esl>atliosas e c a l c a r e : ~ ~q,u e
o q u e iriais vivamente representam pela sua alvura são os bor-
botões d e escuma que fazi;iin as aguas precipitadas daqueila
altura.
E m outra parte, pordin do mesino lado, estio espnlhados
diversos labyrinthos q u e cada u m de per si constitue uma ciirio-
siuaiiiia priita. S e n i aqiiclla sala a sua liiilia de direcciio la,n-
qada a o riiilio de 1,. O., qiie 6 o rnesnio que si.gut, o interior
de toda e 'riita, com it diEereri~ade. sr:r ciiizarlo pelo que se-
pite a boeca inferior, yue 6 de K. S.
T'iii~se que tão sóiiii,,ire o sal%o, ii~cluidauma. recninarn sua,
tiirlia de eoiuyriinento toaal 510 ~ialiiios. Todo o seu lilano) que
alib-. e r a irrei.iila, se havia então convertido rni Iiin r a n d e
Inpo de a g u a salobra, ~toréiiiclava, fria. e cryrt,nliiia. Kecor~lie-
esu-se que pouco ou nenhui,~ eiirso tinlia. lior estar reiiesada
ela eiiciierite do rio.
Ora, coiiio nestm e em outros recoiiheciint~ritos se passxaiii
as r p ~ a t r ohor;is que decorreiaiii di-sde as 10 da n~nnlia ati. j3
2 da tarde, iiiceedt:u que se ~011~1in1irnimos arihoi.es e a dili-
geiicia de desrnrolver o que alli r i , que era mais iiotavel, ficou
r<:jrrvada IJeua o sr:.uii>te dia.
Volt;iiiioi com effrit,ol já ciitãn aconipanlinrlo do inesiiio sar-
~r1ii.o-iriúr e dti nlgiiiria liarte da giii~iiii$âii,qur quizeraiii todos
l ~ r r s c i ~ e i aas
r mnrarillias que lhes contavanroi; 1iori;m desta se-
yurida v r z hiiios b&o mal siiccedidos coiiio da primeira porque
a gruta ainda cniiserx7ara o fuiiio que l h e liavia deixado a illii-
iniiiaçho do dia siiteeedente e os iioros arihotes que se fizeram
s;~hiraiii delgados e t i o inal hreados que dnvani uina Iiii. riiuito
ciiasua i ulliiimiiimte as f ~ g i i e i r n o~~I I Pelit;lo l n r ~ b ~ oZuP C C I I ~ ~ T
p m a "ui>stitiiirrm os archotes: acabn~aiii d e o defuiiiar de modo
que nem o fogo podia nluiiiiarl neni 116s l,odiaiiios respirar.
T a r c e i t . ~vez voltaram n ella os desenhudores; que foi quan-
do se al>r<tml~tarmn uns eocos chiios d e azeite, que g e n e r o s e
ineiite deu o comimandante, para serrircin d<. luiniriarias que,
ainda qu<, poucii luz davam, 3einpre dera~lia que foi bastante
para sr: tirnrem os dois prospectos qiie tenho.
Fóde nayuella g r u t a aquartt?!ar-se a ront,ade iim corpo atA
de l.WO0 hoiiieric. iieirliiim w s t i g i o acli.iiiius de ter entrado
outra qualidade de gerite junta qiie nho fosse a da expedição
passada e presente. O que vimos d e s l ~ i i m asorte alterado por
si inra!rio mostrava que o ltavin sido por rnão curiosa l>oriin~
dos conhecidos signaes que eostuina deixar o gentio ncnlium
achiiiios .
B?exnllr?re Rodiigues Ferieira.
5 de X a i o de 1791.
Escritura d e venda d e t e r r a s a D. Luiz
Mascaran h a s
~ ~ Xn ISSTTTI'TO
M ~ a r o nLIDA ~[C~TOEICO D a SAC~
E GEOGI:AI>IIICO
Par-1.0 ror, Tnsoi>oi:o Sa?ri~aio
(1) C a i i o ~van Maniui-Eerijta do Inatitoto Hiitarico e iieogrnphicd, rol. O." paç. 368
Contiido, iiesse dilurio de esqueciiriento, al-uns espiritos de
e1eiq;io se erxueram eoin os scus rrabalhos litterarios, pondo eni
coiitrilsiiiç~oos tlieioiiros dt: ]poesia e de insiiiraqão que se rii-
ri.rrern nos custiimes e nas S P ~ U B Spittorescas da vida sclvagern.
(+oiical?-ri: Diasl Domingus de IlagalhRes, JosC de Blencar, eiil-
tores do a r i ~ ~ r i c a , ~ i a nnt ao littenitura iiaeio~ial,lograin despertar
entre os scus coiiti~in[,oraneoso gosto pelos estudos relativos á
raya i n d i ~ e ~ r a .
Mns, se coin o exemplo delles, 03 cociiptos de Anchieta, L u i z
Fi~ricirsi,l\lontoya e Emtivo lograram re7-iver aos esforços d e
al>nlisados ciiltores coiiio Coiito di? JIag:%lIines, Buptista Caetano,
Ilnrbns,z Rodrigues r 1Irndrs de .Ilmrida, tod;tvia o g<isto por
rsriid<is deste geiirro se ~ i R onaiirralisoii ou t5o lat.gnme~itese ii&o
diffu~idioclur virssr a rcclainar dos eonili<.trntes a crrai;:ro de ei-
roltis oird<! s« i~lirendesjea l i r i ~ u a dos aborizrnes, ou cursos es-
peciilrs onde se prrparassem os que, para taer estudos, inostrasseni
predilec~~o.
Iktudos. ~iortni,systrriiutieairiente cuitldi~s],ara o fim de ex-
plicar o voca'i>rilario gei>gi.apliico de procedeiicia tupi, poucos
cultori!s tCiii tido, bem que ii%o raros o tenham tontado.
Frci Fr;incisco dos 1'r;~znres IIaranIiho foi, no que nos consta,
o 11riiiit:iro a riicetar tars estudos, urar fel-ii ta0 incoinpletarnente
e s r n i ;iquell;t iiiiiispeiisarol e eriterios;~an:~lyse que a m ; i t ~ r i s
requerial que ns suas Et!,,>inlqias B i n e i i e i i r r s , publicadas rio ivo-
lume 8." da Revista. do Iiistituto Historico, n i o tem outro men-
to que o dn uma obra dr iniciaçjo.
.<iites delles alguns elironistas e vi+jantes tentarniii parcial
ou iso1nd:~inente o iries~iio assuinpto, mas, no geritl, srrn resultado
apreciavel. O p d r e SirnUo de Tascoiicellns di-nas,na siia Chrrr
rriea <ia C<iiiipu>~liin de Jrsr,a, taes interliretaqües de vocabulos
tiipis que se eliega. a d u ~ i d a rdos conhociineiitos l i n p i s t i c o s do
celebre jesiiita.
O dr. Francisco Jo38 de Lzieerda e Almeida, como se veri-
fica do seu «Diario de u l q e e i pclc~s ca/iitaisirrs do Pnrá, Rio
A T e ~ 7 0 ;Jfi~ttoGrossr), Clryabd r S. Pnzilo, nus aniaos de 178.9 a
1 $ 9 0 n , C uiii do3 viajantes que com niaii i l l t ~ r c s s ee coml>eten-
cia tratou desta inaterin. i l s sua etyniolopias brasileiras, coiistan-
toa das notas do citado aDiario», Y;LO tXo ~niirierosase iiittrressan-
tes que bom se pcide eoiisideral-o u m precursor nestes estudos.
O trnbsllio de frei Frsricisco dos Prnzerea se, da facto, n&
é tzo copioso e qxacto n i ~ siuterpretaç5tis coino o objecto eom-
portava, i, coiiitudo, o unico syçteinatisado e tal que, como diz
o seu aiictor :« . . . náo deixar& de ser de alguriia utilidade, ou
porque dará principia a uma obra novn, ou porque n1guin;icoisa
accresceiitará a essa obra, t,alirz já prinril>iada». Tal era a iini-
portancia por elle ligada ao olijecto que iiBo só se sulipiinha
precedido como achava que a obra por outrem ernprehendida de-
via ser de vulto: isto 6 , ein por~tri g i a ~ i d r para usar das suas
proprias palavras. O certo, pori.rit, 6 que, do ponto d e vista d e
um estudo rnethadico e systein;itisado, frei Fraiieisro dos Praze-
res ilIi11~ranhãonão teve predecessor como bem pouco foram os
seus continuadores.
O dr. Francisco Freire Allemâo, em uma ,?Pe>iioria, publi-
cada n a Revista do Instituto Historico ;torno 45, lias. 351) em
1850, tractou do assumpto sob o titulo: n Qiiestões propostas
sobre algu~cscocahulos d a liilyun gcinl t>iasilin?tar>,mas, como o
vronrio titulo o nianifesta. o seu traballio não nassava de iima
A A
111 O Pn&e Vieirs em 1694 escrevia: *E' certo que as familia. doa partnmezes e
indios em 8. Paulo estRo t s o ligadas hoje o m l s com aa ootras poo as rnalheres e oa
5Lhos se erinm mystiea e domerLicsmeore: e a liogoa qne nas ditar famiiias se fala é a
.
das indias c a poriugueen a vüo o8 meninas aprender d escola;. . (Obrar Var ss, I, 2.181.
persignando: i S h ~ t aC~~i.iicri
r n i q a u a ree6, que quer dizer: ?elo
szgnnl da. Santa C:i.ziz e repetia na sua ling-ua a oração da tarde.
Adaptavam os proprios p o r t u ~ u e z e s u susos e at4 o fallar
brasilico, preferindo as expressões tupis aos dizeres da propria
lingua, em que, aliás, não fzaltaran~ vocabulos e locuções eBua1-
mente expressivas e adequadas.
Aypellidavam-se muitas vezes pelo tupi i 2 ) ; e tinham can-
tares e folguedos nesta linguli: ou num ininto comprelif*nsivel
do p o r t u p e z e do indio. -iconhecida eançâo popular C'a7.m~-
guejo a l ~ d o~ ~a t dvem desde este tempo.
Alteravam-se ao contacto dessa lingua harbara a prosodia e
a syntaxe portiigueaa. Desappareceram as v o g a e n ~ i ~ d aou s
breves e prevaleceram as graves e agudas. Os verbos tupis
modelaram-se pelos do portuguez, incorporando-se em grande
nuniero neste ultimo, como incorporaram-se os nomes de plantas,
animaes, S~xetase objectos de uso doiiiestieo.
Fazia-se a conquista tendo por vehiculo a propria liugua
dos vencidos, que era a lingua da multidão.
As bmdeii.as quaai que só fallaram o tupi. E se por toda
a parte onde penetravam estendiam os dominios de Portugal,
não l h e Iiropagavani, todavia, a lingua, a qual só mais ta& se
introduzia com o progresso da adininistraçao, com o commercio
e os melhoranientos.
Becebiani então u m nome tupi as regiües que se iam des-
cobrindo, e o conservaram pelo tempo adiante, ainda que nellas
jamais tivesse habitado unia trihu de raca tu ,i E assim é que
no plniidllro central, onde dominam povos de' outras rwaa, as
denominações dos valles, rios e montanhas e até das povoaçóes
s%o pela mór parte da Iizg7~ag e ~ a l .
Bem poucosl na verdade, são os nomes d e procedencia tapuya,
conservados na Geographia Sacional, e estes mesmos nas regiões
centraes onde a cathrchese jamais penetrou, ou se iniciou muito
tarde por motivos particulares que atrazaram il conquista.
Tomando-se urna carta do paiz e examinando-a quanto ao
que diz respeito ás denominações geographicai, reconhece-se para
logo a predominio do tupi em toda a região littornl; nota-se
que elle penetra fundo nas sertões pelo valle dos grandes rios,
onde se toinou faeil o aceesso do lado do mar ; nota-se mais que
elle assignala atravós dos divisares das grandes bacias fluviaes
o trajecto costumeiro dos bandeirantes ou descobridores ; reio-
(2) Peis época da indepeodenols volton o nso doa nomes e nppdlidoa de praceaenna
mpi. MnitO coobeddos se tornaram depois os de ~ranoiaooGS ~ c s y a b ade ~ontesnma,
Denda Bb, Eocupira. Jspgisst, mpinambá, Jagoanbe, Joo6, Pirngibe, Coim BfuB, Pi-
tmga e tantos ootros.
i;llc,ce-se ::~iiilieiii qiie elli: 1ic:rniste corno vebtigio iiidclrvel d a
catechesc, orid<. quer c p e ; ou isoladanieiit<~ou s<.guiiido unia s<ric
de pstaqües inlermr-diarias>1,eiirtroii o eliristi:iiiiriiio lii.lii tr;ih;illii~
al~ostolico dos inissionarioi.
Coi,;idcremos, por t,x<iiiililo,ws:i parte d , Bincil ~ entre o R i o
de S. E'r:iiicisci> e o IIaranli~io. ?iTot,aiiios logo no litrornl <i nos
~,-i~~llcs in::is acc<,asi~;ciso Sc,rteii, <>i iioincs tuyis onl grniid<: nn-
iiirsro, no lado de nlcliiis iioincs portiiguczes dr~sigr.iinii<loos logn-
ri.s e os r:~rii;sneeideiites toync.rnl>liicua ; iio interior: l>oi.,:iii, "3
de:io~iiiiiaciies tqpti!,os l>revnlece~ii,<l<~rignaii<l-, as aguadas, e a s
iki<:ües ninis s:~lieiites dn regi;iii. I s iiioiitiiiiliai i, :i; clinlindas
si: desigiiaiii eiii grnridr esteiis:to lielo izoiiii. C'ni.i,y, di, poro
,i~:iisi:umeinsti qiie outrora ;i6 pi>ssliiu. OS T ~ O Sdo interior, giic
ii%o alcariqnin r1irert:iiiieiite o mar, doride llies podia \rir n driio-
iiiii~ayãotul>i,~irr,valec<,,iitr:iio littaial, tPtn iiriiiiei tcipiips : lio-
.riiirí, (Ji,<,i,ohii, Cltocii, eni ?ei.ii;irnhiieo ; i ' i a i ~ c i ~(:i!i.lii~/ieii!, Cn-
; Jlossr,i.ó, Se,,iil<i, C ,o i
- n:a <1';iraliplin
iol;,
..\ovt~! J ? ; i . r e ! , < t ~ ~ z o h i Qw;.~od[;,
?,~,
Grande do
Q!fi.rtl<ib<ti~f;,~o.s.s6~ fj1,iitque7?r?,
I,,, Cear;L; J,~itd,v> ( + t ~ , . ! j ~ e iLom!~;,
a, r,,, P i a i 1 1 ~ ~ .
Kt,sta rr;i%i. cujo interior r ~ r < , s t eniri aspecto ninis aspei.0
P 2s seccns perio<licxs toriiam a x-iver inceito B atnrn~eritadn,tis
1ev;~s dos cniiqiiieta6ores ntiarrçism Fe!ii oiiconirnr algures o
i p e as rrtcnlin, sriii descobrir 11n1a inina euja riqiuaza deti,rniirie
u i juçtiiiçiiic?
~ iiiii cstnbcl<~eiirieiito periiialientti ou uni siilo fcrtil
tentando n cobiqa dos ayeiitiireiros. Elles Iinssarn seili inteiiyjio
d e fic:ii..
Só o gentio srl~~l>tndo alii perinnncco çoiiio que l~rotegido
]>?Ia p~olwiaiiiel~iiiieririn do si>lo.
O tiii~i:ilii 1111 penetra coino r ~ h opciietra o portugucz se-
iiRo deliois qiie o cado invndindn :rs c.ztilis:as iridas e eritralinil-
do-se 110 dri<:rto, al>i.iii ns ieredns e giiioii o rac~ueiro n t t a s
r:rraens onde srt a-at:iitar:~iii a i priii~rirns fazendas. O gr~iitici,
,seiii gi.:z,ide rc.i::t,eiirin, subiiiettnii-se ei~tfin,< i nssiin se explic;r
coliin ;ilgiiiis vitsiigioi da siia liiigua ~ierdiirnruiiinas deiioiiiiiin-
qõrsddos legarei, r<icor<lnn?.oa raqa dos rcncidos.
Desça-se, yor<in, das e1iapad:is b i d n s e nrsolndns peln s<:cc;i,
r precure-se inuis iililn ou o ciirso do Parnahyba n Oeste, ou
do S. Francisco iiiais ao Sul e, ljnrn logo, nl)l>ni.erem de irovo
os noniei tiipis desigiiniido os necidenti,~:eopr,zpliicos.
Transporido o S. Fraiirisco em dir<:ce;Lo no Sul, ~ieiietr:i-se
de noro niiiiia regiao iiigmta I><llairiclcnienria do c6o. e vna-se
:itrnvt:ssando a bacia r.lr,x.adn do Vasa I%ariis, antes de g a n h a r
os treclios espnrsas e mais diipririiidos das clisl>;idas bnliianns
q n ~ drpoia
, do salto de Pnulo Affononso, dnpois de Canudos e d e
Jloiite Faiitr), levniii i Itiiilm: no Toi~ihador r no Asiiiruti. A l ~ i ,
iiesse trecbo do pntrio territoviol nliis dos ~ L I H ~ tS , onde
<>iitr'orase rr.?"iigi.zri~in os ~ierse$uidos dcstioqos dos Orizes, Pro-
c.'.i>. e Carirys, de novo alqinr~eeiii, d<,ai,ciiarido os lognrrs, os
i!oiiics harbnros de proced<:irein tnl>ii!,a que nem o p o r t i ~ g u e ~ ,
iieiii o tiipi logroii s~il>~>laritnr. Lêni-se eiitXo no rri:~plia da re-
,yi&o coni n rriesma frrcpeiicia do-. aeridentei toliogral,hicos os
iiorii<.s cuiiio P<~,irCi,i, I'<rk!iiirifr:, C í i i i i i . h ' e i ~ l e g ó , Cz~.iirhe: ~llc~<rssn-
~.iri,fi: C'ocorohó, ii.ngr~!gó: C<~iirlr<:. Clrriii.ricl~ó, ( > i < r i ~ c z ~ ~ i ('ochó,
rií,
<.~crrtncb, ;issiii.ir<i, C - 1 i Si:icor<í, C 011
('irtg14, Jl,ieii!/E t! outros, eguiiliiieriti: bnrlinrns e <xstranl!os.
llais Ilarn o Sul, jrrii<~t:.ni~do ji 11:s reyijio iiiiiieiin, entre a
ziiria littoral e a Ferra do I<;l~iiiha<oque foi o p i z dos botii-
eudos, dos liiirys e dc iiumero;as trihuç hj>r!!,<rs:j i a r:~ridndc
(10s nomes selvagens ,ia geo;rni>liia loenl resaltii logo. Prev;~-
Iccem dnnoniiiiaq6ej: l)ortl~ciieznsriiire al,yiina iioiiirs tiq>is. n i f -
Eei!iiirnte se encontmiá a h i iim noiiie tcrpiigc, hotirciido, piri.!;
cii cniiinc<iib, d<~sigriniidoi i i ~ iii~onte,uni rio ou uni l>ovoada .7<-
y i i i t i i ~ l i o i i h n , C'/ml,otó, I'ijichdl A>,\í,reli suo herii l>oiieos vestigios
da liiigu:~ dos b~riinitivos doiiiiiiadores nenso sislros do diluvio
iiipi ou p o r t i l p e z qiw o haiideiiaiite ou iiiissioii:~rio extendeii
:>ar toda u. psrbe.
I,evxiido n liesquiza para na re;iiirs do Sul, e do centro,
n a larga, superficio liela &r liarti deiprta, i:oino :,;L iiiais deii-
snini.iite povoada, obscrvi~-~e I n ~ oque O tlllii é a lingim doini-
nante ria geagru1>hia. Ern IIiiias Crcrnrs o liortiiguea !em van-
:nSaiii ao tlipi.
Xo Rio de Janeiro aç diin, lingrias se eqiiilibraiii.
Ein S. Paulo o predoiiiiriio do turli t: qiiiiri coliiiileto, no-
tando-s<! o riiesmo do Paraiii 1,:irts o sul a t i o Rio C:i;ziidr, r
1mra o centro, em direcqto ao vnlle do lJnragun?.
R;irisiirnas são as denorniiia<:õos tapii-s perdidas n a qrnndq
torrento tuyi-l>ortuyuez:r qiie al:istron por toda a parte. Os iin-
1ni.s C l ~ o p i i ~C'llnpecó, , C ' h r ~ i r c h r ~ PGo?/ó,
, í'op.6, na. regizo dos
Coroados, dcntre o Içiiarsú e o rrngiing. : .\-io<il,, e a l y n i s pou-
cos entre os Guagacurús de JIutto I;rosso r os rioiiitis dos rios
da. bnein superior do Amazonna, eis tudo o que se salvoii das
l i i i p ~ a sb n r b a ~ a sdos tapiivas deaiito da inrasZio tripi iinpulaio-
"E.
iiada pelos portuguezefi. * is porrliit? v a i a o objecto que nos
occupa. n i o 6 mister diserimiiiar a-. r<,giíies que serviram da. hn-
f i i t a t a cada raqa selvagein 1 I~astnreconhecer no tupi geiierali-
sado lia ç e o p a p h i a nacional o e t f ~ i t o dn influencia c i ~ ~ i l i ~ a d o r * ~
dns europeus.
CAPITULO il
BKEVESAPOSTAXENTOB BORRE A LIJGT-A TCPI COM RELAÇBo a o
O B W C T O DESTE EJCKIPTO
($1 ~ i m i o n a r i o~ o r 1 u . rBrosiliona,
~~~ impressa em Lisbds. em 1185,
(2) Conta de Magalhães, O r e l ~ n g s m .
(3) Idem, idem.
torico (4), onde, tractaiido do tupi e do gzuiairy, eoiiipara-os, n o
gráu de semelhança, ao portusuez e ao castelliaiio. &o, d e
facto, o tupi e o gxnraiay ir ... :h mesma lingua eiii dois periodos
diversos : o t i q ~ inuni periodo mais primitivo, quasi n~o~iosylla-
bico, conservando com escrul~ulo a$ raizes eoin que formriu a ag
glut,inaçâo ; o guaralz!, em um lierindo mais d e s r n v o l ~ i d inqiielle
i~
em que a raiz moiiosyllabiea perde a sii.iiificaç80 para abando-
nal-a ao vocabula sgglutinadd. Portaiito, conclue o a i ~ e t o r ci-
tado, o tiipi é a fonte e por isso dcnomiiiamos o grupo com o
nome tzipi. (5)
Alguns exemplos bastam para deixar bem assipnalada essa
differenqa. Assim é que no tupi se diz: ajura, pirirpura, ca-
rciba; jayuara, ez~r~cpira, e i ~ b r nao pairo que no gi~airmyse diz,
corresl>oiidentemente: ajd: pirapó. cnrnlqj, jagxá, e n r ~ ~ p Ci I, L C ,
isbo I , ficando os roeabiilos mais coiitraet,os neste ultimo idioma.
Foram anibas as linguas bastante fklladas no Urasil, quer
pelo gentio pro~iriumente dito, quer pelas popula$ões que ao de-
pois se formaram sob a iiiflurnria europba.
3-Desde o Amazonas até C;inanéal com raras i~iterrupqões
pelo littoral, e com uma faixa mais ou menos larga ao pnr delle,
e varias l>rojreções pelo interior, doininava o tiipi faliado por
l'upinun,bús, ihhajnras, Pi~tigziaras: !?al~Ptea,T,<piniqi~ii~s Ta-
movos, e depois por seus descendentes, mestiqados com eiirolieus
e africanos.
De Cananéa para o Sul, pela costa, e, pelo interior, ahran-
gendo grande parte do sertão paulista, nos valles do Paraná,
Tietb e Parmapanema, descando para o Sul em direcção no Rio
Grande, pelas campos elev:idos que o Tibagy, o Ivahy, o Igunssú
e o Uruguay atravessam, r aliezar de aiguinas tribus tnpuyas in-
terpostas, dominava o g u a m n y , fallado por gz~aganck, earzj'ós,
tapes e outros.
Xa g c o ~ r a p h i nda regi20 em que essas linguas foram falla-
das, encontram-se, agora, nas denominações dos logares, os ves-
tigios indeleveis do dominio d e cada uma. Este facto carece de
estar sempre preaente ao truet;ir-se d a interprntaçiio dos voiabn-
10s tupis eoni applicação á ncograpliia nacional.
4-PÍo alphabrto tupi $o lia mais que dezenove lettrns, nEo
existindo .f, 1, j, z ncm 7;. N h u trin r forte, porquanto 4. m i a , let-
tra sempre branda, niesrno no começo das palavras, como se vt. em
reril, rera, rnngautz.
desdohroii ern
tábn ou tiibcz, exl,riiiie nõliiirlnirri,a r: ra!e ~ i r l o suffixo l~o:.iuguei-
nl ou eira. Assim <: que de ciwi, I>iiiliúo, ç1irit!/7,!~,liiiilinl; dii
jtii, pedr;~,itzt!fiti, ~ ~ < l r e g ~ dc:~ rei,$,
!: ostra, vei,,yf!/lia, ostreira;
uvcpI>",c;~piin,er~!~p~t!)!,<i, cn1iina;il.
O sufixo i.e!la oxl~riinr:iimitid:io, <! m!e lii,lo suflixo portii-
.quez orla. Issiin, <Ir giiirl;, ~XLSSIW,gz~i,.cti.~;/~~, ~>iissar:~d:~;40
tüyu$zi, o11 t~rilhacii:porco, t i < y a ~ ~ ~ i . el ~ ! loi ~
r c, a d a ; de c(~bai.li,CZ-
vnllo, cilhnrlii.(!!ln, rnvnlliadn.
O siiffixo ieizrlaliir ezlxiiiic collecgn r: coin i-lle so forriinrii,
por oxcnll>ir>: de ]lot!li.n, HVr. liiit!/ici~diili?~, jardiiii, eoiircç%o d e
fll,res ; de caiiiuei, lxjt*, cantnro, caii~iiciici~dr:hrl,czntareirn; di:
libi-ii ou rihrú, livro, Iibiziierrrl<rl,<i,bihliotlincn.
27 - O gmii nu,;iiie:itntiun i i i , t i v i se f<iriiin eoin :L I>OSPC-
s i ç h ao iiocir, iio grau lim~sitivo, de al;uiii dos riulries: gi<ng.i
o u niir, Jti: rlii t?!l; por czeriiiilo : de p.ii.4, rio ~:~i.;qziagii,rio
cniidal: graiide ; de L , o , I cniliorr%o,
: !/:~gi~!~i.~t:,
o n ç a ; de tn.iinii~liiii,tn!iiaudu,i, t'riirzii</ir<i!C!/,MUI:LIK~U:L g r a n d ~ .
O :aii;rn~nt'~tivo se fbriiia iriuitas r e z e s eoiii n ~>osposiyXon o
positivo da l>articul;r nii, que exliriiiie ?iczriiils oii t(hilt<rs i:eze.s,
ri,ech.as, cei~taiileiite. Assiiii, de ,irt,.<i, rio, se faz l~niir!ii.,rir>
tantas 3-rzes, rio enorinc; iiinr ou occaiio ; do girTi, seio, valle,
baixada, se faz p~:zicii,seio ~ ~ O I I coiisirlero,\-el,II~, gulfo.
O~ibrasvcaes o augiiieiitatiro tiipi se fbriiia pela relietiqâo
da ~iltii~iiisyllaba da palavra. no 0,rau liasitivo, dizendo, p a i
sx<:tiil>lo, eoetatF, iiint,io virgem, cnetcfc, ? . iiiitto 1-irgeiii, extenso,
i:o~isirlerave!.
2 3 - 0 grau dirniiiiitivo ir foriiia coiil a lioaiiosiy;i« ao poui-
t,iuo dos \~rici~hiilos : iiiii.iii~ oii l i r i i t i , pequeno, oii siiii~ilesm<irit~e
<Ia partieiila y ou i t i r , coino, por exi:mplo, de it'i, l!ecli.n, itniiii-
~ i i n0x1 itai,i~ou da!/, ]iedriiilin : dt- pircl, lbeixe, pirnhiiiioii pi-
<.a!,, pci-iiiilio ; de icbii homeni: iiiirr!~ou c~õniix, hiinir<riziiilio.
O diniiriiitiio iio feiiiiiii:io i o foriri:i coili a posposiy;Lo dir
vocabulo tii~iiiz.tny OU feri!, caino: dii c:~iritü, iiiiillier, ririlhC-
iahiin ou eiriali;iteiir, iiieniiiil.
?LI-A deriirinp%o dos nom<.s se f no tiipi por rileio d e
preposii<;ütis que s8o anies j ~ o ; i l ' ~ s i ~li>orrliic,.
ü e ~ si, collocain seiri-
11m no fiin : Ex.: C'LLI.TO~L?, O ~nenin~ no; ~ e n i t , i v od e 110SSP68~.0,
n coisa. possuid;~ ou o name qiie :L r<.l>rr.sent:~,fica depois do iio-
trie do l>ossuidor, assim : ri~ii~?i?i-tenciyra, o irmRo do menino;
ci,~i.~iinic i ~ i ,do ninniiio ; cl<i~i,iii-ciipBai, ci~rwiii-nratnn, ao nie-
nina ou liara o irirniiia : c i i i ~ t r ~ t ~ i - z110, ~ iiuenino;
~: CT<PI(IIL~-~PLIII~~
coui o riieriiiio; ciri.ir;i~ikwê,pt.10 uiriiiiio.
:10-Bii <rdjerticii. Os ;~djectivos srguein o substnntiro e
sào iiivarinveis no geriero e no iiurnrro : ex. : y~i.i<icy<r,bello,
bells, rio singular r iio p l i i r ~ ~; l urtti, bom; bUa. e111 auibos os
iiunit.ror; IIILCLPOII:brnvo, hrnva; piiiirga, t i q a ou f i i i : brnrico,.
braricn: inorrnitii!, imiri,zctiit o11 ,!il<,>>iitjj,hraiico, a l v o ; Z I ~ pI i~ m -
im ou hiilili~,pret,ol iirgro. escuro; i pitnngu ou pitii,.
veririelhi~;akircr, verde: !júl,<~,ariinrello; ~ i i y ~ iazul; i, pixiina-.
cernnes 1'0x0.
31-0s adjeitiros que s r derivam de substantivos formam-
se coiii os ruffixos d r a oii inpi.~iii.<z, conro, por exemplo : de
pereixr, sarna, ~jei.eh<ioPia,sarnrnro; de citiiIi<i, iuulhir; citnhii-
~cipir<i,,il~ t!Eeulinado.
32-05 adjrctiros que se foiinain de outros ndjectivos t'm
por siit?i\:>s odrn r e e i n n e . Exeiiiplo: de /lii,xi>mau, pz~ri.iPi.u,
rnalrndo, perverso ; jiibiiii;inc"iai~e, eshrn~iqriiqado; ~jixliiracernne,
roxo ou :~linc;rado : pit<zi!y<ierrai~c; avoriiirlliadi~.
.'i3-0s ad,ji:ctiron derivados de verbos, os pnrti<:i[iios, se
fórrnniti coiii o siúiiuo iLni.rr, eoiiio: de yziiii, matar, ji<e<iiirii.a,
mitrto : c i i i ~ i r , ariiar, crriczirirn aniiidu.
3&-Por~iiniii-se :iind;i atljectivos coi~ios suffixos iir~a,ou eirna,
eoirio : d r cec<í, olLo, eecrtitii<r,e::go ; ,~/~ceii!gii,f:~!la, , ~ h e e n p e i s ~ n ,
mudo : i.ei,u, nonie, iemeirtiir, 1iag;io; iniciio: iriarido, irileiri~eini.<~,
viurn: pi!!/<r, pae, pnyainia, or[ilrOo.
3.5.-0 grau dos ad,jectiroa se f h n a com os suffixos : ~ P L L T P ,
para o corn[>ariit,ir-o,e r&, para a s ~ ~ l ~ e r l a t i COIIIO: vo, 7)or rxem-
pio: de caii!, hoiii. cnti;g,ei~i.r: melhor: c<rtr<ietê,olitiuio; de tu-
I.zL~Y. cr;indr, t7ii.ii~zipai<rr,iiinior, i i ~ r ~ ~ ~ i O masinm.
.etê,
.? .
.~b-Os n d ' t c í i ~ .deterittil~irti~lis
~~ nân sónl~nti: os Iiiimeraes
ou qnn~ltitatiros,oi possessivou, 0 3 d ~ i n o n s t r a t i v ~es os indefi-
riidos.
Pl'Cii, lia artigos na tiipi.
Os iiirnteraes ou pz<a,itikdico.s raro excediam de. quatro oii
cinco riirre os selragr.ni.. iiiaç corri o eontt~cto cirilisador dos
europeus, tmtre os catLeclluiiienou r christaos, a riumeração de-
cim~ilsi. di)senvolveu. Pririiitivainf,iite si, havia: yept, u m ; mo-
cõe, doi: : ii~lippirn,tres ; ei.iii~,li, quatro. &Iaia tarde, porém,
a numrracno subi11 e se acerPscentaram então : t ~ a i n y cinco , ;
mricrL!i!/. aris ; ceyP; s r t r i oici, oito ; oicepê, nove ; peyé, dez.
Dalii por drarite forniararii-se os r.ocabulos para designar os nu-
inerou s-gunrlo o processo decimal : pey-yepê, onze; l,ey4-rnocõe,
doze; peyé-?iio$<~lj!)?n,t r e ~ ;r mocòe-pey6, vinte ; ir~ocõe-~~~!/I-?lc~ê,
vinte e iirn ; ,noc,,+!~r!jC-rnoeõe, uiiit,e e dois ; ,>~r,;q,?i,rn-~~(r4,
trinta ; erirndi-peyf, quarenta: yej~C-pnprr~<~liri, crni ; ,n,~cùe-~in-
paCazLn, duzentos ; pe!li-prrpaynun, inil ; rnncÜe-pe!li-pa~~,~~nz~a,
dois niil ; pe;li-pe!&pa~iac<~t~n~ d<,z mil ; p~g&l>r~pn~aiia-!lel14-
papci>ncclri,r,uin rriilhão.
37--0s orrlinr~mse fortuani coiri o s u f k o uairL : yep6r1cm-
ara, primeiro : niocòe!<ai.a, segundo : >iinc<ij~irni,di-ci:rrrceiro ;
pr!lP~ir~i.a,deciliio ; /~e!lbicara-jjepc:, uridecinio.
38-0 ?riineral distri0utir.o se f6rma repetindo o cardinal :
gep&!l<i~E, i a a uin; 7nncGe-7,ior.ò~,doia dois.
29-0s acijeeticos dziii,,~~sti.nt;~os s%o q?iaI~á:este ; ,chnnhd,
aquelle: ~ihüi~lid-avtzi,aquelle outro ; 1s; eitc, servindo para os
dois sexos.
40-0s Arljectiaos po;ises.sitins seo: cê meu, minha, para am-
bos os iiunlaros ; n&, teu, t,ua ; T ; , seu, sua ; 7nl1.6, nosso, nossa;
peiihê, p6, rosso, vossa; nitii ou rwtri, seu: delles, dellas.
41-0s iiidqfii~itos s8a: !yrl~C: um; certo; arno ou amLr, al-
puiii, algiima, outro, outra ; cetê. muito, muita ; a?ui ou abií, qiial :
lirobyi., qiiaiito, quanta.
@-Os p?oízomes prssoaes 880: chr* ou ichC, eu : i a 8 , tu, ahé,
elle, eUa ; i a i ~ i ,nós, pe?iitC, vos, netá, ellrs, ellas.
As vari:i<;5es ou caso. do pronome, s%o: ehin?.ama, a mini
o11 para miiri ; ehiirunzo, coniiiiigo : i?i@ai.a,iia,a ti ou para ti ;
inC iiionci, cointipo, e assim os mais.
13-0s proiloines deri~r~~tstiat?cos s%o como os adjeetiros da
mesma clnsse. I>a mesmo modo s i o os proiioiiies possrrsirws.
Ll-Cin dos caract6res inorpholoiieoi irinis sdientes do tupi
é a dix-i'ião em duas classes dos theiilas quanto ao modo de ex-
primir as relaqões de passessao e da genitivo, como passamos a
tiapõr :
5 n piiirreiia elrzsse: a relnçRo de inirn, rlr t i , de lzús todos,
de írós oz<trris so rtxpriine poslioiido aos pronomes pessoaes re-
gidos, o tliema regente, affectado dos prefixos r, Te. Seja) por
exernplo. o thenia t-etcrv~a,no cstado absoluto ou de possessão :
applicando-lhe, porém, as relaçóes, temos: c&-r'etama, rninha pa-
tria; ?it-r'etam, tua patiia, ou patrin de t i ; ianê-r'etama, a pa-
tria de nós todos.
9 relação delle, della se exprime pela ~refixaçãode s on se
o u ce. dizendo-se e'etama ou setartia. a uatria delle ou delle
9 relação do geiiitivo se exprimeLpospondo ao thema regido,
o t h e n ~ aregente affectado dos p r e k o s 7 ou Ta, com; aba r'etnnw,
a patria d ò b o m e m ; T u p a m ?oca, a casa de Deus.
A relação de vós se exprime pospondo ao pronome pessoal
regido, o tlienia rrn<.nta nff<,etilndodos prrfi:<oi i ~ l nrle. , 1:'r : 7 , t
?r<l'etnlirn,a patria de 7 6 s ciiitros.
S n segiiit<lri c1us.r a reluqXo do iiii,;i, dt. 11. rle i i i a frirlo.s, d e
wór uzifi.o,s; de ~ Ó s ,se e s y r i n l ~ > pos1:ondn
n s i n i p I i , s ~ ~ ~ o~ ntllelnilte
rrgenti' aos ~lr~n0111Cs rrg'idos: re'tiiii,rr: a 1intri:i de ~ i i i i i i , «u zrii-
c b n patrin: ?,L<^ c ~ i i i i g i ,n c r u de ti. 1
'irelaqãii do g e n i t i ~ ose expriiiie roiii a siiiiplrs jir>spusiq&od o
ilieiiin r i ~ e i i t e:,o t h ~ u i :1.efiic10.
~ E : i , o l i c o do jns-
F:lro: i , n eube<:u dii lieise: nb<~-i~hecii, n lii>g-n du.
grrlte.
A relr.(.h<i <leili, deli<i s<. e x p r i i u ~lieln lircfisnçjo de i ao
tlirnia. 17s. : i - r c i ~ i ~ i ~ ~o5r rp:irt.rites
, delle; I-l~icd~;L faca del!e, cir
StL, fz1cn.
45-0 l~rounmc! relativo i:: iiii<í: que. o 1 n e , OS.
q i ~ a r s .n q 1 1 n e ~ pronom<'
: que s<,inprese colliicn rio iiin da plirnse
:i que l~erteiicc. E\.: n iit~ilheique P boizifu. Ko tiilti a plirnse
fins i diel>n?ta: iiriillier iiniiifa q i i r , e s r diz : clinltii 110-
wingn ~rn<i.
46-05 yrorioiiles iiiterroyatiroi RXO: ozuí. qiioiri, qual, qur-
coisa? alio-iini?, <,nem: qiin! rlelle, qiiacs? ijinti, qiir: q u 1 , q11.11
coisa? iii'irt-kin,? p c , a que '?
47-03 Inaiianins inclifiriitos $ 5 0 : a,i<i nniA, nlgiiriii ; " ~ i t j e
c,7<ó: niiigueiiij opubiillii', tndo j liitio-iizLni, nada,
8-10 r . O verbo no tupi iixo se rniijugn como no.
rortugiirr e n o latim lior modificayi>es n:~teriiiiiirrqXo, rims por
aiitel>osiqBo de pmticiilas. No portiignez: por csei~i~ilo,se diz:
irlr~f-O, ?IICL~-a s,
71ic~t-n, t i s ~lliit-i~e ii~8 ( ,i f - < ~ i i i . X o tupi, a o
contrario, se diz: <i-jiteril i.ejzieiil rijiicti, !,rijiic<í, 216-jiicci, rrjlicci,.
c: entfio se conjuga com as pronoines:
eu nm:ito: c116 i$,rc<i.
til inatas : i?(<:rejzreri.
elle niata,: n?id ojiicii.
iiiis iiiakinos: irinr: yq'irrti.
pós 1iiatne.s: ~1eirli6pcjiirri.
f!lles inntnm; <wt<iojj*1c<i.
49-0s teiiipos dos verbos se indicani por meio das seguin-
tes posposiqries ou pnrticulnu:
2,a1~1>C-pnra o imperfeito do indieativo e futiiro condi~ional.
Es. : o iniperfoito do indicativo do verbo jióin oii pxrn: pular.
saltar, se forma: clra liora yqje, e u pulava; vepom y p 6 , ellc
11~ilnvn; yapora ?yrpi",nós piilavarnns.
aita, para o preterito perfeito e voz passiva. Seja por exem-
plo o niesmo verbo póra oii p t i r n : eh'al~urnitu, e u pulei; va po-
m a a , nós pulimos.
rili.?], para o fntilro. Seja 1101' <,xomliio o i.erbo iilr;niinn,
fazcr, tiibricarl chn nfrir~hniieiLi.!/, I!LI farei ou fi~bricarei;
ciiiii~,para O l~vesenterlo eoiijunctiso. S<ja o rerbo icú ou
ieii, srr ou estar ; o presente do eonjiiiictivo 6 : ch'ir icú cjdre,
que rur seja oii esteja; t ê ie8 c~r*re.que \-6s sejilrs ;
i.nit!c. para. o iinperieito e pcrfeito do roi~jiiiiiti\-oe gerun-
dio. T o verbo r.eeú, ter, ha\.er: yor ezrnqilo, sc: diz : c/<'<& iec8
vanrP, qn<! tivesse ou liouresse; ?e iecú i.n,ii<:, quo tu tivesses,
ou lianvrssrs ; reei> ~niiiC,teiido o11 liavendo ;
i,iaii.iciiii. p:a,nra o tiitiiro do coi~jiinctivo; nssini no inesmo
rrrbu i r c o , se dia : o i.ecV i i r ~ r i ~ n i i ~qii:indo
b, 1.11~tiver ou lioiiver;
?/a '.NU t,iuiui.rr>iiP,q11md0 nós tivel-1110s o11 ~ ~ o u T c ~ ~ o ~ ;
i.<iiir<c, ,para o ynrtieipio do futiiro. S o verbo iiú, ser ou
estar, sc dia : o ieú i.ni,Le, para ser 0x1 ?itnr :
pi,,a,,i,t, taiiihein se emprega para o particiliio do futuro,
eoiiio; por pseml>lo,no verbo jiic~i,matav, b e diz : o j'itcd pii.aiiia,
p" ~rlaí~7r-se ;
teii ./q>" l>ar&o futuro eondieionnl. S o inrsnio verto jtieri,
o fiitilr« condirioiiol so frirma. che n j ~ ~ e te?& < i ?/cpG, eu mataria i
i ~ i r n 11ara
; o "pino. Assim, no \-erbo o moiB, niorrer, fal-
leccr, sir diz : o ?irni~dzrnrrr: fallecido, morto.
.?O.-0 modo iinperabivo se fórma eoni a rollocaçZo dos pro-
nomes no fiiii. Es. : icú i n 6 , sê t i l ; p& i e ú penhê, sêde 1.6s :
~ u i - i i?)LI.^, ama t u ; pE $ai$Ú, amae vás.
'io tupi do Korte o imperativo se fórnia com anteposiqão ao
verbo do indice Te do aoriito : EI.: i.e ieú, se til; re nronhaii,
faze tu.
31.-A conjugaçao do3 verbos pela negatícn sc obtem' ante-
pondo-llies o adverbio e n t i ou t i . Ex. : euti o pom, nâo pular;
enti o 1,úi.n ichF, não pula^ e u ; enti o pova ,.amP, não pulando;
enti u potm 7LUTa, nao pulado ; enti u póra ranin, pnra nâo ser
pulado ; e i ~ t ielia p h a ou pure, eu não piilo; e n t i cha póra yepê,
eii nào pulava; eizli clta pórn ana, eu nno pulei; teic r e pora,
não pula t u ; ten pê p i a , nào pulse vós.
5"-Para conjugar os verbos pela interrogntfcu ou ciubitnticn,
basta poupur i fórma rcgiilar dos tempos a partieuia cerri, a qual,
entretanto, náo se emprega nas primeiras pedsoas. Er. : o verbo
mo~ilinlc,faaer : i7ie ncunhan? e u faço?; .re monhnn cei-<i? tu
fazes ?; o monhon cei.ri? elle faz'?; ehC wzonhan yep6 ceii? ou
fazia? ; rr n m h m a ctcry cerri? tu f a r i s ?
%-Os verbos auxiliares no tupi s&o: icô ou i k ú , ser ou
estar, e reeô ou ~ i k B ter , OU haver, que se conjugam repular-
mente.
54.-A voz passiva se fbrma com a posposição do auxiliar
<c6 aos verbos activos. 1%. : o i e r b o çiifçzi, aiiiar ; piçií. ieo, ser
amado : eiln ~ < L i g uicô, e u sou amado : rlia gaiçir icõ yip6, e u era
amado ; che ~ u i c ai c ô ann, e u liii aiiiado.
3 - 0 5 \-crbos reflexivos sa cxpriiiieni coiii a prefixayão ao
tliemn verbal das partieulaz. : j e 0x1 j d , rih6, irhi, segunda a gain-
ma deste. Ex.: j e jukd, matar-se; rr;je;jiiXii, e u me nato; i,e;je-
jul<d; t u te iiiati~s;a-ue;j~<i;<l-gcp(. ri1 rnr matava ; tambein se diz:
jr-juc<i-ichr', e u ine inato, jeji<X<i-iiiê,t u te. iriatas. O verbo 7 i h E -
?,~o>iibo~i: c n i l f t ~ s s a ~ ~ser , c<i;jl~~il: o-iil~é-~r,/i)nj>*~i>eu me cori-
fesso : ie-iil<i-7iioii~heii,t u te coiifriaas.
56.-Os 1-erbos de ac<;no rnciproea se exliriniein pela prefi-
x a ~ dns & ~~>artieulas j 8 ou ji,c: irhó, coiiforii>e a gamiiia do theina.
Ex.: o rrxho gaiçij, aiiiar: jr, $ai$?;: aiiinr-se u m ao outro; ga-
jo-çnicii, nós nos anianlos liris aos outriw ; iiatr~-$~-~ni$ú-?,epi~ elles
se airra\raiii 1111s aos outros. O verbo ,rid i ~ r l i u ,bater-se uni ao
outro.- ; ri ? L ~ Birirpü eur!j, ellcs se baterao uns aos outros.
ai.-« ~.<%ruiidio sriliino: bt!iii roino os participios i~oininais
sâo de graiide valor iio tupi. O ct,ruiidio supiiio se fórmx com
a ~~oq,osiiçAoao tliema da 1i:irticula bo ou nbu ou unho. Ex. :
pfliçli! nniar, $<~i(.zi-nLo,aiaando ; I a i a a s s e a r , rintá-bu,
passeiando ; jacró, cliorar; jrieeó-uol,i>, cliora:ido.
Os p a ~ t i e i l ' i o ~i.on~ii!:tes se f<:riii;oii com os iiiExor: d i . n 0x1
gcrhi. Cx. : g i r ~ f i ~ n ;iqurllr i.~, qiic ziiia. o aii,aiite, o ariiador ;
~.ni$iigal>n,i~iidrse aina, o anior, ii teiiilio de airiai., o modo de
amar ; ?~utcic:ii.a, o vi;$jontr, o caliiiriheiro : iratacalio, n riacrrn, -
o pass~ia
Sou ~ ~ e r l j otrrn~iiiados
s em r., u geriiiidio siil>iiro de fórma
eoin ;i s~ii<:oliedo r. Ex. : jrhyi., volt,ear, jel~gbu,volteanda. lios
v<,.rbol: que trrrniiiam por uiria vogal nazal nccrntiiada, o geriin-
dio supirio se faz em ~iiu. Ex. : Xrrê, seccar ; Xn6riio. seceando ;
api.i.u, soliiqar ; npi~ü-mo, soluqando. Koi. verbos terminados ein
vi, o gerundio siipino como os pnrticiliios se fórnrain eoni a s
su&xo~ n ou t a , bare r t a t u . En. : o verbo perri, aguçar, fazer
esquinl, atravessar ; pcm-a ou penl-ba, aguçando, fazimdo es-
quina, atravessaiido ; peiit-bnra, o que a g , a , o que atravessa ;
pem-baba, o angnlo, a esquina.
0%verbos terminados em n fazem o g e m d i o e m a ou da.
Ex. : a p i n , pellar, raspar, a21i.n-n ou upin-da, peiiando ou ras-
pando. 0 s partieiyios nominaea se f ó m a m com os suffiros dava,
dahu; asaim apin-<laru, o que pella, o pelador ; api-<[aba, onde
se pelln, o tempo de pe.llarl a raspação.
Os themas teirninados em ng ffurmam o geiundio em a,
como mo?aha~zg,fazer, 7imzha.ng-a, fazendo. Os participios no-
minaes fazem-se em <i?u e aba, como morzhang-ám, o que faz,
o factor ; n~oxhaizg-alia, onde se faz, o tempo de fazer, a fa-
brica.
Quarido os thenias s%o dr gamiiia riazal a conaoniite final
sendo iiistarel ou variavel, a formaq&o dos geniridior e partici-
pios se torna ii~egiilar. Ex.: parir, bater, o i.csl>ectiro gerun-
dio se ;~liresenta sob as fórmas : ~ializ-a, j~aii-a, pang-a, ba-
tendo.
0 s verbos termiliados em ?icomo , elsrlub, ouvir, eseiilnr, for-
mam o geiundio ~ u l ~ i n oew!,ili-u,
. oiiriiido, escu~ando: os l ~ r -
ticipios naminttr.~: ei~rliip-ri~n,,oiivinte ; e,ldfil>-dbo; aiidiqão.
Os 7.rrbos terniiiiadoi ern g, coiiio c p i q . i-&r, f ú ~ ~ n a i oi i ge-
rundio e p f a k l i , veiido os particil)ios iroiiiinaci : ep!l,irik-<ii.o,o que
vê. o m d o r : epiak-aha, viuta: viaio; lagar de \-&r, moinerit,o de
ver. Do verbo hr,g o u pog. '.achar, fender-se, se fGrnia,; bok-a,
rnchando~sr, fendendo-sr; Iiolc-áral o que se raelia ou o que. se
fende ; to/;-alia ou p-,riI<-oba. o Ingar de rachar, o nirimriito de
rachar, a fenda, a rnclia. Iio Sorte do Brazil; rili I-ez de. hog
ou pog, dizia-se hlig ou pzig: donde biil<-a ou piik-a, fendendo-
se ou partindo-se ou arrebentando-ie : e pirL-d~a, o que s i parte
ou sr arrebenta; e pui:-aba; o 1 o p r de n:.relbentnr-se: a arre-
bent;i,cao.
Os rerbos que termiriam eii, dii>litoiigo palatal ornl caino
Ircii, queimar-se, fonuani o gerundio iupiiio: t ~ ~ i - t - i i :queiman-
do-se ; os ~iartieipioslioniiiiaes : Lai-tarir, qucimador : Ixi-tabu,
queiniqâo ou cremação.
Os resbos terniinados em dipbtongo palaLd nazal. como o
vorbu mõi, cozinhar, formniii o ,seru~idio siil~ino: >nôi-7io, coai-
nhandu ; os participios ~-erbnr.s; ritói-ii<inra, cozinbndor, cozi-
nheiro ; mói-nrirrbn, cozinha: o l o ~ a rd r coziriliar.
No i~hee?~,qatú, ou tupi do Korte: o gerundio suliino ó sup-
prido pelo canjunctivo ou pela juxt;tl,oiiçiio dos dois verbos ao
aoristo. Es. : lurtci, ir; passeiar, ztatii rn~ilé,indo, passeiando ;
çaiçú, amar, caicii-rarrt4: amando. Com o aoristo: a-ri-só-ó-
maan, elle foi v i r ; cha-só-eha "nnun, eu onu v9r.
Nas verbos intrançitivos que se conjugam com o auxilio dos
suffixos o , ere, o, tomam no geiundio supino os indires g v i ou
ai e o. Ex.: só, i r ; gui-só-bo, indo eu; e-sicbo, indo t u ; o-só-
bo, indo elle.
58-0 participio passado abjeetiro se fórma com o suffixo
p p a , byra aos t h e z a s verbaea transitivos affeetados de um dos
pronomes da 3." pessoa. Es. : i-juká-pyra, o morto, ou o sa-
crificado ; i-çaiph-plyra, o amado; i-kai-pyra, o queimado.
59-0 participio passado substantivo se fórma com os pre-
6x0s: temhi, rembi, sembi, gembi ou temi, remi, semi, gemi, se-
gundo n yaiiiiiia dos themar. Ex.: aeiitijiiX<i, o que elle iiiatnii:
i r i ~ i . ? ~ ~ toh odiscilplo,
~, O en~initdo: t ; i (lipora OU a des-
l>osada
CU-So tiipi, o siihstantix-o, os ndjectivos, os rrrbos rio iii-
iinito, os p r t i e i l ~ i o sforin;iiii div~.rios teiill,os eoni o eniyrcgo das
srifh~oscodrrr, i.<ria<l, e dos siif~xoieornliostos: c ~ , P n t i < i i i i n ,~ L L I I J I ? , ~ .
Es.: pii.<í-r-obra, o ~ i e i s eqiie foi oii, r,stincto ; liii,ri-iniirn, o ~ieisi:
<lu<:h a di: s e r ; piiii-eobrninn, o lieixe que seja; p i ~ i - ~ n ~ gov i ,
yeise qne seria : ojz,Xd-li<~ei~arna, iiquellc que eeti para se iiiatar :
!y:jzil;ri-~,yi.<iiiln, o i p e está liara "r morto, ai, n rictiiiia.
Ainda conforme n ganiiiin dos theirinsl os suffis<is erripiegn-
dos se alteram p a r a p ~ i i i , rnii ~ IJvii~ie :yiiaain. E s , : tuba, a aIdCa.
t<rpira ou t e , aldêa eztiircta i t'rgzioiiln, aldix que s r r i :
iii!,ul ]me, tiigzrwe, pae fallerido, ti!-gfrniiin; liar rindouro.
61-A particiila gctdi.<r, sein diirida pracedentc de t'c1;uni.a:
participio iloriiirinl de t'irò, ser. coiri oi seus teriipos: gzriirírii
c. q i i a ~ a u ms2o de 1150 fiequerite ira formaqlo dos noniri tupis.
F.x.: sobn !j-!lLrnirL ou ~<ihri!jgiini.a, estando rIn face I>U de fio ir ti^
dellr, o que vem de outra baiid;i, o <pie rstii da banda d r nli.iii.
o çstrangeiro: < I , ~ Z Y L tetni>iqj~iitrn:aquelle de outra terrn ou px-
trin, o forasteiro ; Par<rgziri!,-igli<!,.<~, o pnrngiinyo: y l ~ y - ~ i c - g ~ ~ a r r r
seiidn da mesma terra. a ennterrnnoo: ~iai.<í-pegz,ai.a,seiido do
mar, ou o rnaiitimo i ni,iri!,hy-~,~-giii:j_di_n,arluelles qu<! fie:~ram iiix
tr.rra: uca-n~liiihiiyz<avaiilrr, casa liara fazer-se.
02-As :,osposiçòes no tupi r.<liiivnli~niXs l>reposiqòes das lin-
nuns ciiltns, e '%ol miiitns v e e c i rerdadciros suffisoa.
4 ]'osposi$ão i, .i?para, ern. Es.: n,~ii.-i: no cume, no auge:
p!,tn-i, ao pi..
B e ou m e , a, liara. Es.: che-be, a mim; pPe-nre, a rós.
Bo, ',tio, ern, p o r Ex. : ic7ti-h.i, n riiiiii; o-ti-,rio, ao nnriz.
Pe, m e I a, em ara, coni. E s . : A-7tzi-?r~e,no campo; C'c~n~a-
i o n n n ; p g y - j , para o rio arnarellc ou iio rio
ainarelln.
I>!/I,~, iiib!ylii, n, eni, com, que tambem se escreve p ~ r i ~o11 d
i . E : ;ygnrn-pupP, n a cariôa: ce róca pt~p;,n a minha casa;
rc ncnri iiih!ypP, n a minha eabepa.
Koti, para, até, tambem escripto 7~etue I;-et4. Ei.: ~ n n i r g
kitr:, em direeqão 6 cidade; c7zr er,t!yl para mim.
P i r g ou p é x , p i r r , pnrn, com, em casa de. Es.: Criii7ram-
Oebe-pire, em casa de Cunhambcbe.
Rii.4, depois. Ex.: nvn-riré, depois do dia.
OpP ou ?c~L:, n, para, em. Ex.: Jtrndinliy nzni?,y 1 1 ~ 4 n, a
cidade de Jundiahy.
TTpi ou slilii ou mqii, ~ I O L . , eo~it,sol~re:para. Es.:r\%!,-?zi/i:j-
niratri; n i i vou pelo eaiiipu; pL..r.zi,,i, l1t.10 eamiriho.
lt'ecGl ecC, cecP, p u a , com. E . : r116 i.rrr^, para iiiiiii; crct:,
para elle : rniqaiia ierri, lielo signnl.
7 i i ou , Z I / L ~ oir.$t[l~i,de: entre, dentro. Ex.: ccc~i,-inhn.:iih!j,
eii p:lrto da ;ildba. ; a-çzi-n1aii.-yciih!j, e u ~-eiihoda eidt~de.
6 - 0 s adverbios sWo :
De l o ~ ~ "ri t n: a ~ é ,onde; i l d , a q u i ; ririinr, aili; a r i ~ acima:
~,
.Irei.iJe, nb;~iso: arx!, lnnge; r~jlP-l;alli:Ia, longe.
D r teinlio : rnrtiianii, çpnndo; l;oiiG, ent2o; i j i i oii rihi: hnjt.;
i i i i . t ~ , ~ < I <airianliW;
:, I~isb, hontern; <!niol;i,si, ante-lioiiteni; l;rii.!j,
ji, agora : arir!j: depois ; i.ni~/~G, aind:~.
De. quantidade: ~ e t e p einuito, , bastante; ar1toii.6~mais; chinyn,
rncnoi, apeiias: pazi ou ~ , ( t ? c ~ i P , tWo, taritn : i i r ~ i 6 i . equ%o,
~ f{unnto:
~l;t<:, deiiiais ; ~lhlc~ir., : ~irii.riite,qiiasi : 7tl,nerir,
SI^ ; n h o ~ ~ f~óriierite
e,
i\.SBHZ.
D a iiiodo: c~iteqiliteoii rcatii, helu: .r,~eoht,1m1; yn1t6, as-
siin ; m n h y , corno ; empó, ta11-c~.
E e os adverbios de niodo, os trriiiinaclos eni mei,te,
se fórmaiii pouporido lios adjrrtiros ou substa~itivos o siiffiso
r?ip!j ou re@. Ex.: viei~P.i.ujiy, v;igiirosaiiienti!: r n t i i - T I ~ Ilicita-
!~,
meiite; Catrrici.iil>!y, diiraineiite; pin-rili!,l>o-rz~l,!,,~ipaixo~ladai~ieiite:
c<tt7iret<:,ezeellenten~eute.
D e nfiriiiaqão: heei~,sim; pipi cata, eert;iiiieiite; pcpirlipy,
realmente.
D e desigiiaqio : cocic8i, eis, eis aqui.
De interrognq;io: ,iia;o(iP, eoiiio:' ntb<r&-reet; l p q u e ' ? wtaP-
ranté, quando '?
De iiegaq" o: nni, ?ritio, enti, oízti, nxo ; iiitio ?iihai. 11nda:
<í?l.e, nL,nc:L.
64-As coiijuncções silo :
Copulatiras : y ou nxê, e, taiubeiii; rfinii qiir; chc 0x1 <.C, s i :
Disjunetivas : u, ou; ni, n e m ;
Continiiativas: anhP, pois.
Adversativas: areir, nus, porem, todavia.
Conclusivas: a ~ t t h y ,logo, portniito.
Condieionaes: pai, si.
Cnusaes: mahy, como, porque, porquanto.
Concessivas : ajubdle, embhra.
65-Da S i h T A X E . A syntaxe tupi 6 singela. \L orzçúo tem
tres memhros essenciaes : s u j e i t , ~verbo
, e nttribiito, ou melhor :
s~tjeitoe predicado. Ex.: Deus i: bom.
ilupun oic0 catfi.
O passnro c a n a .
G i ~ i x irrheeiz.
31inlia terra trin palmeiras.
('e ~ e t r i m aoreeu pi<lóet<i.
6G-Xo tiipi uno se póde eonio n o latim oii no Iiortriguez
eryriniir a oriiçkin por uma 16 pal;rrra, porque os verbos não va-
riarido de terrniil:i<;kio exigeiri a presenca dos pronomes, n ã o
,>bstantr os prefixus ~ L I B a ~ ~ i g w a l n m a i pesaoris. Ex.: amo, n o
tiipi si, diz: chu caic2<: <ri1 amo.
A ordem d i r e c t ~é ti. iiatiir;il n i ~eonstnlrqko da yhrase tupi,
iiizis nrra~ijada de riiodo que as lirrposiçi>f!s e ronjuncções 7x0
para o fi111 e se~nllreirpós O riirnin resido.
E x : 0 rri$icc70~ e o i â o e.icti.nrrrm. iio rr~attr~.
Xo tiil>y se deve dialiór desie modo :
Caçador e cão entraram matto no: ert~nonoçúrn yautira irtrn~o
~ , i l i # < ~ ic~a,iu r,pb.
E' como se dissesse : eaqador, cão juntos eritrar;im matto
dentro.
D<'mas mais alguns i:x<,iiiplos :
yo hei!".
O conliveido voenbiilo jziiirlii usado ai~rd:t hojr ;i heiin-mar,
a l a desi;n;ir urna zoiia ndjaeerite W pr:iia lirolriniiieiite dita, a
invridida liela vr~getnq;i,o,iiins que neiii <: praia: iieiii iuatto, é
uma corruptiln de ~ti~rr-tu, que quer <lizi.r: CILIII+I.~ s u j o : RIIR-
rado pnra i i r l ~ i , i c t i ~e, uiais tarde pain ,jxn(llií.
86--O rnittto espinhento; retorcido e aslier«: que cobre u m a
torra ni.eiio.;a e yunsi esreril, dominando lar+ e x t e n s ü e ~iio ter-
ritorio brasileiro, deiioiiiiriavsso rio tiipi : cntitii~!p; rnntto lirnii-
eul dei qn<: pmc<!de o voc~l>iiloeatiicglln, affeiçoado jk no portu-
guez P lnnito r o m n ~ ~ ~ m n l r Cn It IeI ~ > I - C ~ : L ~no
O Xol.te do liraiil,
mas, de facto, hastairte ex!>ressiro: pnrqur piiita o :iqieeto par-
ticiilai. dessa rt.yeta@.o, iio toni geral; aeinz(-iitadn e esl>raiiq~~i-
qada.
Yn intcmior dr! S. Paulo: dbsi: ao matso rasteiro. ealiirilietito
P ~ n u ifeclindo a d e n o ~ i i i ~ i a ~catnizi7i~i:o:
no proct,drnte do tiipi
cnn-.íia,~-d!jh:r,que si. tradiiz: nmtiuijnl i j j n , ns1,ei.o.
Ao inatto ralo) como o eerrnrio, si! denoiiiiiiava n o tupi e m -
entii, que se traduz: ii~nttohniii. ou access77:rl.
A inntt:~ ~.irgem, corpiileritii, denoiniriav-n-sc c:~ii-e%,, q u e
quer dizcrr .iiictt« uei.rladeir.o, com que se desipiain. ~ i o~ ~ a iira- z,
, ritis loeididndrs e que o viilgo tom nltcrildo ptti'a cai14 ou eahcté.
Ao inatto que se renuvn sohrr? os destroqns d<i iiriia i~inttn
l>riniitivit, dava-se o uoriie ean-prir^i.n, de que a corriipt8ln fes
c<zl~i<eii.a, que aipifica liinttu e.ctiireto.
21' entrada da niat,tn3 o u o sitio ern que a estrada perietra
ria florrista: se dava o nome cna-jir~ci, hoeea da. iiiattnl coin que
ço ronliere iio Ijrazil nRo poucas localidades.
O matto que rreare illiado rio nioio do camlio denominava-
se cna-püzt, ilha d~ matto, de que procede o vocnbulo cnpno,
hoje geralrncnte adoprado no Hrasil para sipificar essa fórma.
de ve;etaqSo. 81gunias vezes se diz tanibeiri en,ii!iiii, inas j i
drriv:ido do vacabulo tupi c<id-nprini?, iiiatto redoudo, e podendo
significar iiiii uasis.
*3.-Iin I3rasil central, é. coiiiiniliii dcnorninnr-se nrnzd aos
chapndòes que se rxtendem mais ou menos ondeados entre au
bacias iliivi:ies. Conto d e hIagalliat!s é de parecer que esse vo-
cabulo ~-eiiido tupi-guarany I> quer dizer: ver o dia, deciiinpon-
do-se em n i n , dia, tenipo, luz, I! por extc,iisùo o sol, e e c l ~ íque
no guarany aixiiifica i e i i , ohsrrzni., ari.sf<;i..
O rrrard 6 , portanto: a regiao elevada dondo primeiro se vê
o dia, ou sc obier5.a o despontar do sol.
90.-A cordilheira ou s<:rrania se diz no tiipi Ybgtjyri~píque
o vulgo depois alterou liara bf~tz,l.ztçii OU b i l i ~ r ~ g z i .Ao volcio
ou moiitaiilia que estoura e sc fende derain o noiiie lrh',,ut!ypiicn.
91.-lliquissimo E o uoeabulario tupi nas dt:noruiiia$es hy-
drographieas. ?Tão tinha, poiéni, vocabulo primitiva para di,sinnar
o .>itai., o que ia6 suppur que os povos desta lingua
de uina região interior. Cliainnvaiii ao rio de certo volu:lie~,nri;,
e conio eoiisideravani o mar como um iini~ieusorio, L.uj a outm
niargerri não descobriam, del-amrlhe o nome Pai.ni?n, que E o
mesmo que pnrci-na, rio enornie, posso, e que alguns traduzem
tambem por ,ini.ente do riu, n o que h u coniusâo, pois que a par-
tieula final a7rZ ou nü, que significa: espesso. grosso, enorme, ou
tantas vezes, iiâo se deve confundir coni o vocabulo arloliia, que
d c facto se traduz por parente, seriislhu?~te
92.-O voeubulo p a r i , de emprego eomrnunissiino na geo-
çi-iiphia nacional, nZa soffreu altrracio seriio no seu eoniposta
prrr~,r.i. blg~irnas eorrupq6es como Pi-ncntií lior 17ai.Ú-cntri, rio
boiri, nna tiver;tm curso. Asçirn i. que a p:~larrapard se r n s n t ~ i o
intnligir~eliios vocabiilos: pniirh</óa o11 pai.<í-nh!/ba, rio ruini, ou
impratieavel pelos obstnculos natumea do seu leito; pa~ahripeba
ou pniii-!,-poba, rio de aNna raaa i pni.nh!/tinrjo ou pnrÚ-,q-ling~~,
rio de agiia branca; lini.nli!/hiriru ou I'crrd-!ybziitn, rio de a p i a
preta i parohypitaiqa oiipa~rí-!I-piiniiyri, rio de agua verme1h;i.
93.-~-A palavra pnrn'~ü, sob a iiitlueneia do portiigiiez, nlte-
rou-sc bern dr:pressa, iios seus coiripostc,s. F o r syneope do u rio
meio da lialavra, passou-se a dizcr parnc. E eiii documentos
a ~ t i ~ u i s s i i n ojás se encontra esta ultirna curruptt'la modificada
para pri.,rZ entre portuoueses e para .fernE entre os fraiicez~s.
Os priiiieiros iizerain de Prcroirã-òur: Periiainhuco, e os seguiidos
Fernn>ubo,(c,
I palavra pnr,aizhi/bn, corrupt<~lndri pninnü-rihybn, roinmii-
mente einprea;tda como pama'í-yhi para designar, nos granrler
os tri.ciioi iii?i~i-::rica\-eil. ciid? I?~L\-?~:LÇ?IO
:C torna i11il;o~-
>i\rel, fnmileni se e;!coiitin i i n iiiitiFos dociiiiiciitos coni n grnl>liin
~ P ~ , . ? t ~ , ~ t !I1
/ l !,.~ l
.\si.ini 1niniii.n~o iionle P(:i~i.c:i~,,y~ií: que ora $1: 16 P~~?'~zrigii(i,
r P I'it,irr!iiiii,iii& por ~inlrrizii-iiiii,iiii, 1Ilnl. peqiielio.
v o no orc,:tilo: dn\r:lm 0 3 tiipis o nonir:
~,nvrtizao"~,;. COLIIO cl>n~na~-:i~u pi~i.iii~,i,yi!iino ;<ilfol ou bnlii:~ grnii-
da, qiie t:il liix!acra oiirra coiisa n X c i (. st'11;Lo ])<ti~01117-!/21~;,
que !itti!raliiieiite si: tr;idci. : baei;~<to iiinr. oii baisndn do 111:tr.
For easi: iiiotiio sc eiieoutrn, entre os Tuljiii:~iribás o iioiiie
P<!iciir<i-!jo<i-^,i ou I+LI,<T-!,T!(~-OC~~ 2.1>l~liradoi, ùnliii~q11r OS FOI-
tugiii.zi,s no <leltoij e1iniii;iraiii d i ~?'<ii:o.s os ,Y<rirfos.
O iiniiie P~ii.niriigiici, apl,licndo ;i :rnnde bnliia qiir se abre
no sul de: C;iiinii&r. I: di>so frisz~rit<,1,i.ar;L.
!i5.-Cocf1111di;iiii iiiiiitns vezes os tiiliis a hnrrn oii foz dc
i i ~ i i g;iiidc rio eoiii n barra. o?i ciitriada de uni golfo ou balii;~,
<l<~iioiniri:iiido-:Lj , ( ~ , . < ; .OS ~1oxt.11g~iez~~ e sciis n;ivegador<,~do sc-
ciilo S V I nsziiii tniiil?eiii o f:ieiam, roiiio ae veriiicn dr: iellioi
rotriros: clixiiiaiido i.io i7e .Jrrireii,n, r i n <?e iViio r l c r i ~ f c : i.?, 17,,s
Ii~iu,c~iit-s, i/? r i t i ( ' ~ i , i n i r ~as ~ ~h;rrrns
z~ das bnlú:ls diiquelles iitimes.
Os ii;inceves f;iziai>io irresiliu. Tono d e Ler?, qiie foi u m dos
I m ~ ~ o a d i > r<I;& < ' s I 7 , . ~ : i i c i , . ! i i t n i ~ i i e n ,d o f:~inosa Villrgni,iir>ri. dntnx-u.
as siiac. cartas dr. 1 l i i . i i i . e i!<. Goarrrilini.n, r foi n liriiilairo qiir?
iio tr:iiisiiiittiu <,,cin deii<,iiiiii.iqiro dada :i0 lo,q::r 11t.10~ tulsii, n
que lioj? erroiieniiii~iite se pruiiiinci;i ( ; ~ ~ / c l ~ c ! l l < ír0111 ~ ~ u , u acce1110
toi~icoiia Ijeniiltiiiin syllah:~, quniido deiin estar II:~ ultiii~n:res-
l>eitando-s<: n lirosodin fraiicezo,.
DE: fixeto, I.;iioiiiii,ni.n, ciu iiinis correctaiiientr Ihi,i,,n/,ni.<í iiho
6 seriao o coiiryioito de dois roeill>ulos tupis: (;lrr~iiii-l,r,i.ri; (liir!
o inilsiiio que í;rrirnii-ji<ci.ri, teiido-se-llie i~hraiidíidoo p ynrn 0,
11or estar I>ri,eedi<lode iiriia syllabn iiaanl.
O vocat>iilo Czionri: r:,,rí-ilü. siptiíica hncin anil;la. enorme, e
tninbvili br!Jii<<. r. lmrtanto, í~'o<~i~ii-iir~iiív e r dizer: rio ria lialiia.
oii hnrra da baliin.
!)li.-l agiia: eoiiio os cursos d'ngix ordiiriirios, s<, <lrsi;iin-
vairi pelo x~ociibiilo o11 /I!/ 0x1 yg: de que j i nnt<,i.iorineiite tr:i-
tamos, e rliie eiitrn na. eoiiiposiqaa da ~ r a n d eriiniorin d:is d<riio-
ininiiqões Iiydrogralilii<~as. Aos estiinrioi, Iagainarea ..r baliiau ilii-
viars se da\.& o iiornn I:qo<i ou ?/onpe, e aos estiinrioç grandes
>:,go<i-qon!;rí, doiidr ljroci.de a co~ifiiçn.donori1iiiac50 i'ii.a>i.nss?ipe
que Dans Stad<:n nos trnnsinittiu, como o vcrdndciro iionie entre
os Tiipis, do e-ti~ni.io do Ecntos: c qiir. 1'0' F w i G r i y a r 2:i Na
d r e de Deiii., nos clii:,:on i:dulte:.nrlo liara E~rgii,ir!~iiczs,sio eoni ;t
si;nitiençSo de 1,ili;o yr<zi!<ie.
07.-.ias ennaes, ou braqoi de rio o u de in:ir, quando ron-
eidernveis, daiioiiiinararn I;FL]JI/"I.LL, donilc l,i.ocrrlt! o coiilieeido
nome J.ci~~xíi.o,que designa a eiiiinda dii a d ISuape.
Aos caiines iuenores, aos hraqcr tiiivi;ics de l>eqiieiia c~i~racidade,
c1iamor;ini "j,wir]>P, que littc,rn!mentr: r i : e;iiiiinlo d e
eariÍin, e ailida mui usado e111 iodo o rlilir! do bm,zzorias.
!iS.-A's lagoas se d a r n o c o m o de li,,< <iu
í,siiiii>lesii,eiiie
>)>niin, iririitas vezes a l t e r ~ ~ <pt::io i ! j i < l , eouio de orclinario se o
eiiioi;ira i i : ~roiiiposiq:~o de outros ri>cal,ulos. Segiindo Er 1C em
Llritoiiil (I), o sitio oiide t r s t i Iiqje a ridado de Loreria se ileno-
iuinaaa oiitr'ora (;oripiiriiii, :iltcraq;io de (:oi:-ii,i<;-ciiiP, q r ~ q<u~e r
dizer: h i i i i < i <Z<L I n g â r ~toriu, ou do h ! . i i ~ o ,eili :i!lnsão ;ia brago do
P a r a l ? b a q u e nlii rtxistc. Ka Clioi.o:rnpiiia Rrnsiliea. de 3 p ç
do Cnsnl se faz inenqno de uuin 1ngU~iTii1iiiiiirssii, lendaria eritre
ou sertnnistas de 31iiius Geriies e tliie %r:, desroherta por F e r n â o
Dias Paes, nas siias entradas .i Iiri>erira das faiiiosas es:iier:ildns.
Esse iioiiir liry,<i~,i~ssií6 corriil>télr. de Y;!]>nhii-ri-k, que q u e r
dizer 7n!j6<1 !j,~c~?!cle.
!I!l.-Ç1inma.r:~-se nos nlagn<liços,aos gi;z;ides hi~nliados,yqol~6
< i i i !,<,;,ri, eoiiio os das r : do Aiiiazonns e os do rnlln do
Para,Zu:1v.
O çiiiiples brrjo iiu lia61 se i1erioiriiiin~-atii!yiicc de que pro-
cede o voeabulo t?jtic<i o11 ttjiicv, cuiiio xL.diz rin ?.linas C:er;~es.
Ao Ia111ni:al ou laiiieiro dixia-si? o nome d e tii,,ticopol,<r, d e que
Trocede a denomiiinqRo T i j ? i r g p < ~ ~da : o ~1oc:ilidnilr bastante nsei-
giialnda 11s guerra. liollnridezt~ein Pi,rii~iiibiico.
100.-Yo si11 do Brazil si: drsiFriit iiiriit;is rezes ljelo nome
de f i e i i i o i i ~ h Pno lojiar np,ziilndo, a irrii:i bacia natural nncliarcnda
.e cobprta. de vpgetaçzo nquntien, oii no ni<ismo brqjo, vocaú~ilo
yiie p r i . e r d e liroredr:niin çi~aran-, oii eorriiptéla. de iererh-
rii,emhec<i oir tem'-iiteirrli6, que quer dizer jorro, cursode a p i a que:
s e ahrniicla, qiie s r osprain aniallccriido.
E n t r e o gerit,io qur? oiitr'ora ocrul>oii :is costa3 do norte d o
Bra8il se fna iiiençno de uiiin trihu de i ? . e m ~ i i ~ i i i s .
E' heiu l>rovnx-<,I,l>oriiii. 9111:O n0mo Ilies veiilia da regiso
T e li:rbitarani, talvez 5xlagndiga ou ericltarradn.
101.-h's n:iscenteç ou cabect.iras das rios se dava o nome
Y q i , mais coriforina ao g u n r a i ~ yc :y-<-iiliii-<~, segiindo o tiilii.
o Li.
U i s c c ~ n oDO ~ s i i - e n s a i ~ ruoo I s s ~ i r r r oI I r s r o i ~ ~ cu~
~'.~T.LO'
LIDO 1311 S E S S h O >I.&GXh D O 3 1 ~ 8 3 1 0IXSTITI'S~
1)T: 1." D E
S « v i ~ i i i n o,>eI!iUl. pox T ~ ~ r i ~ oSI?~IP.~I(I
n o
. .
. . . . . . apricos iieete flores,
S e r t e iiieo Lniiii;~eoronsiii,
( i ) L," .Ior>,ol do Can,>itrrcio "e "de sclcmbro de i!,?l, artigo do reaaoçáo, sob o
titnlo : Eduarilo Flndo. Inalar do uni arnignl.
('I) Bdu;iido Pr:iilo-Do Blludo do Pasirdo Brsriiriro: pag. i.
Conliccedor d;! iios;:i Iiistoria co:iin ~oii:o-, ii:!ii çnffrin cpe
se ~ n m o s ç : ~ b a ~ ; e os
~ l l ser~-i<(isdii (loirrjrnii!iin do Jc?siis :L qiicm
o Hrnzil tanto deve da ;~I:L : ' L I I I ~ : I c : ~ e~ dos aciis priiiiciros :,;issos
n a seiida do iriundn.
A sua aiioiocia da Orilei?!, eoiiio s i vi. iia eonfereiiein d e
açto de jiistiqa
Procuravil eiit:Lo eqtiidnr os -:iilti>s iii:iiç <.iniiieiites d a corn-
pariliia iro Ilrazil.
P o r liiiiito teliipo, í>ccii;,oii-se ci>ili o l>;i<iri.\ntonio Vieira,
euja biogral>itia queria rsere\.Fr, visto i130 *ntisfizer-lhe iit.riliumn
das qne, cxistinm d:rqurlle ~.rtranrriiii;;rioriigerilto.
O q u r lios drixoii escrili10 do p i d r e \lanor~l de 3lor*1es, je-
sulta nascirio rin S. Pnulo, e forii~nrloiio Drnai!, inissioi>ario cin
Pei~iiiiiibiiro,chefe de giirrri!l,ni c]ii<! se hnrideoii ~ : L T : L OS hol-
iandezcs, levado liara a IIollaiid:~ andc apoçtnto:i e seri-iii d e
tli<.o!o;i> cnlviiiistn, oiidc sc ciisou, escri,reu sahrt: liot:inicn. R
sobre coisn" do I<razil c: rluc tiiriiniidn 5 siin 1iatri:i h i ~>rnirssado
pcla inqiiisi?%or alijurou; o <pie 1,:diiniilo I'indo cons<qriiiu reiinir
1msn a liistoria desse estíniil:o Iirsrsnii;igisin, tXo ~ioiicoconliecido
ciitri: iiii;: 6 uiii nttest;i<lo <4or~iiei1tti do si,u devotarneiito ao
cstiidn do ~~;rssndo,estudo que, coiiio eiiii,ii<ii:iiii os i;itinoç, elle
E~1u;:rclo queria critriidrr, qizer dizer zC!o, qiier clizer afiri?âo,
c,ue,r> ~ l ~ ~ f dizcw
i r ~ , :~mor. ( l i
1'eii:i <: <lu<:"%o logrnsse ( ~ o n c l ~ i ir.ssn
r obra. cshoyndn .-.l>e-
nas p ~ i inlSrrl~ns clol>itu1~~, e cuju iiiel-ico seriil ~ ~ ~ t r : ~ ~ r d i n:ia r i o ,
ju1gai.-.r yor ~ ' t r ? fi::giiieilto :>ar21 o qual p<!qo n vossa nttciiq;ro:
-«O* jesiiitas estarn!ii er:tAo Iinvin ltoiieo iiinis de irieio
seciilo iio Hrazil. Ynrn :L siia priiriitivn tiirrfti, qiiri fórn a de
trnrisforiiinr t i i i i lioiiie~isas F+I:LS qiie coiii c r > r i i o , di, lioiiiciis r a -
2:ivaiii i i a g iniittns e 110s ciiml,os bnstoii nina coisa-a snritidadc.
<>niliplicnro-se, l>or<:iii, a niibsTio dos p n d r ~ s . SasiCra j i dos
indiou aiiiziisado? tiliia outra geraçso; era preciso iiXo ç i i i i n i > e
.dir que. ella retrocrdessn yara r : i n doe lines, como, u m
poucc mais desolvida n vida social e politica, era preriso leinri-
tar at<: elln os iiidios r os iiir,sti~osiilsridos sob a L e i S o v a .
«Vie.rniii novas e mais le\v:i de enrolieii.. scdcritos de di-
iiLciro, :itirnii<lo-se cegos ii çatisf~cq;Lo da- vicioi <- dibr iinisiieb:
que iin E i ~ i o rt:lwiiiiia
~~a uinn 1i.i iiinis severa, lior tima ori.;~iii-
SO. .i socii~l d r iiiniç jerarcbin. e de i~inis ordeiii, unia iiioral
mais estricta e uni poder mais forte, por inais vigilante, p o r
mais ~iroximoe mais coiicentrado.
d á ,,;,o basta~rain os exercicios de piedade : neiri sómente
roiii caiitieiis e com liyiniios sagrados. roino no teinpo priniitivo d a
cati.chesr, podiairi, tio seu jiayel de poder espiritiial da colonia,
arrebniilia,r rni forma de sociedade christnn aqiiellcs homens re-
beldes n toda a lei.
<<Crescia o seii trabalho, porque n sua acçito tinha d e ser
cada vez iiiais actir;~,inais directa, e dirigir-se directa e tons-
tente sohre cada fairiilia, cada individuo, para scr eifieaz sobm
a rollertiridade. O poder eiril crcscera com o crescimento da
yol~ulaqiuagrcmiada, e era preciso tractsr com o poder eiril,
nâo já coiiio Nobrega tractava eorn o governador ThomE d e
Souza, n o 116 d e egualdade de um collaborsdor, mas na posiçZo
qur os jcsiiitas nao queriam degrncrasse nem em riralidade,
iiem erii drprndencia enag,rerada.
*h 1irri.a dainninha brotava. na viriba de Deus eonl viço
lwoprio da fert,ilidade. da terra e desafiava o esforço dos l a v r a ,
doriis.
.Era preciso o maior iiiiirirro d e padres e eogottaraiii-se a s
casas de Coiinbrn e de Evora, yue forrri;ivain esses padres para
as niissórs (10 reiiio, que si- multiplicavam em razRo do rrerci-
riirnto rcli;iaso e peles partidas constantes a India o para
o Rr;~zil.
«Nos aniiaes do I,adre Frarieo, vê-se afinal diniinuidas e
espaçadas as pwtidns de no?os jesliitns para o Brazil, onde a
companhia teve de eonit?qar a reerntitr o seu pessoal iiovo dentro
da proyria colonia.
«Erani homens inais chegados á terra, muitos dos quaes
snhiain. eoiuo Bloraes, a lingua brasiliea. Estes adolescentes,
nascidos e ereadns no espeet.~culo da soltura riatiira1 de um
yaie que se povoava, ao contacto do barbaru eseravisado, c car-
rompido no serviqo do branco, entrando liara o domiiiio dos
mestres na precocidade perigosa da adoleseeneia dos tropicos,
eraiii urn:i materia humana diffieil de l>iirifiear, santificar, ]>ara
delln tirar succeusores de Anchirta. Faltava, de certol a esta
jiiventiide o influxo de asceiid~~iitnsausteros e o ambiente não
a predispunhn para um exaltado niystieisino e p a l ao de Evora
e Coiiiibra. donde cairain os priineiros missioiiarios vindos para
o Brazil. E r a natural que as seiii cduendores tivessem 8 amar-
gura da illus;to de voea<;ôes falazes e a tristeza de assistir 8
qucdn de !liais de um anjo. Esfriava a santidade dos rnissiona-
rias e j:i iiâo havia a iniioceiicia dos priinitiros catechumenos.
Criava-se alli a raça de conquistadores d e terras, dos caça-
dores de iridios e crcsciaiii pzrece que ferozes ;~qiiellas ereaiiqas
que bebiam a aKua entéo limpida do Anliaii~;ibaiiii, que tinha
nesaa palavra indigena o signitieatir-o de agua de nialdade.
«O iridio t r n ~ i d odos sert,üea era a mo& vive cuiii o qual
0s colonos de Piratininga iaiii comprar iios povoados d;i costa
.
os prodiictos caros vindos do Reino. aroduetos de aiic "i i con-
sumiaur largamente, não lhes bastando j i a inandioea; iiriu os
A
O!:UEJI no »IL<
F i i r n i i l niirrst~ntedai. iidr,s e r~rivi:idnsa c<iiiiiiiiisà<~
i.esl>.hcii-
vc, 11r01;ncns I>;K':Lnd~lii;;s;lo OS STS. 1)r. %I;la!liina Ainnso Crer,-
(10, »r. k'<~lisl;rllo IJrrire, Dr. Henjziriiiii I'.l i , 111.
Jo5o Itiiri,i:.o, n a cliinlidncli- ile socios 1ioiirirnr;cs da Institiito.
Do5 Sr.. lhi. Aifredo (;uedes, l\lnii<irl d c Fri,itns Farniilios
e .\iitoiii<, .i. Fiiita F<,rraa o 1." n a do socio c-ticcti-<o, os demais
iin rle socioi eorrctpondrritcs: cp;tra x traiisfcreiicin dos 8i.s. llr
DoiniiiCos .J. K. ,T;~giiarihe de iiindador r'&.cti\-o iiiirn-?L~ndarlor
~r.si-iiri:ri.o:Ur. 3íaiiocl dc 3lornrs I?r.iros <Ir fiiiidndor etrocti-
1-0 11nrz1 fiindndor lioiioriirio : do Sr. A. r. (lairnux rle corres-
ljonclei>te 11ar:~liorioriirio: dos Sr;. J . T7ieirn da Siiia. Dr. J .
Cnliiioii S. I'. da (iniiia. de eorresI,oridri!te r:ii.a lionorr.:.ios : Uis.
E ~ t e i - n i n3.S. Iteaeiide, Barao de Hrz<tiidr, C::rlos A. 1'. Gni-
iriarZns, ICiielidrs da Cuiilin, k'rancisco 'r. %Iai;a, J. E. J l r l l o
l'eixotu, J . l'ereir:: de Qiiciioz, I,. 1'. Goiiza;.n dn i:nrnlio;, _\h-
iioel P. 31. Tapnjós, 3lnrio Buleùo e Curoiirl Panlo Oroxirribo de
.ize\-edo dr? eorrespr~nde~ites 1i:ir:i n de ei&ictivo?.
O Sr. L)r. 1lir;riidn Azevedo yrupoz r foi aplirorndo <iiit?
fosse conuignndo ria $cLa i i l i i roto di, loiiror :to Sr. íiar5.o d o
Rio 13rxnco nelo inestiiiinri.l servico
1iir;io da C l i l & t jdo ~ A%iiial>i.
. iirestadu
a
ao i~ziizcoiii n so-
AI>BIISS.~O
DB SOCIOS
GEOGRAPAIA G B m L DO BRAEIL
Alberto Loeffgren
Eugenio Hollender
Dr. H. von Iering.
ARTES E IADUSTRIAS
EXPEDIESTE
no
PI~ESIT~ETCIA si:. çoitsl:r.iiiino IIL-ARTT: D E .LZETBDO
h ' s 'i 1r2 lioras dn iioitr, lia sala das S P S S G ~ E ; 1iresentt.s O S s13.
Ilunrte d i ~Azeredo, 1Iirnrid;r Aeevedii,.T. Jn=ii:iribe, Ilr. Jeguarih~:,
A. Pizn, P. (hiiiinraii, E. C;oiileir:, Tiilio C a m p a , C. Reis, O. Der-
I>y,Alfriclo Toledo, Dr. R;iii-ri, Hernnr<lo Cniiipos, J. Viconte So-
hrinlio, E. Holl<rn<lerl.iCniil;irtl
. I.Vantirr, A. Lüfgreii c Diony-
sio Foiisera, fni a h c r t ; ~a sis;;ia.
Foi apProrada a act:i dn ultiili:~sessiio.
OKDESI DO DIA
Fcii unariiiiiriuente npl>ror;ida a 1iropost.r n?sigiinda liorlodos
06 socios l)r?í(:lites e o ~ ~ f e ~ i ~
o ltitulo
do d r I'rebid<'ntr. honorario
do I n i ~ i t u t oao Sr. Dr. J. 31. da Silva Fnraiilios, Barrio do R i o
Ri-aneo.
Foi lido a Ijnreeer da comiriissão do adrriissâo de soeins, re-
lativo ans Srs. l>r. Carlai Kodrigutis d e T7asco>icellni, Profassor
Eernando 3lartiiis Bonillia, Dr. Lueiano E s t r r o s dos Santos e
hli~noelde Oliveira. Lima.
Fornin al>reseiitadw ~ , r a l ~ o s t para
; ~ s iidiüiss~~odos seguintes
Srs. çoiiio soeios do Instituto: UTE.J o i o IlIcndes de Blinridn J u -
nior o Siliio de Aliiieida, coino socios rffeitivos eCandido Cost,a
corno corrr,sliondente,
O Sr. E. Hallender aliresentn diversos innl>pas anti;ns, rei-
fercnies no Llrazii, do 162U e 16-1, aiiiii di! s i i r escolhido uni
pelo Instituto, rerahindo s escollia sobre o iiititiilado eRrazilia-
Ilio Grniidr d<: Liicena, teirdo o Sr. Prt:sidrnte axradecida a
valiosa offirta.
O Sr. P.Guimnráes propiie que o Iiistitut,o, p?ra solemnisar
o 10." aimireriario da sua f i i n d a a o em 1904, realise u m Con-
gresso A m ~ r i c n n ode Historin r ~ e o g r n ~ i h idevendosernomeada
a.
nina eoiürniisXa de 10 meiiibros ,,ara estudar o assumpto e for-
inular o lirugramnin.
Tendo o Sr. 31. A a e ~ e d oapreseiitado uma emenda para q u e
a conirnissao h s s e de 3 membrosl foi a ~ > s i n ~ i t ipropostaappro-
ra
radn ciiiii esta iiiodifici~qão~ iiomenndo o Si.. P r ~ s i d e n t e os Srs.
Ediinrdo Pmrlo, 11. .&zertidn e P. Ciiiiniar~ies. Este ultimo, pe-
dindo a iialtirrn, l p d e ercusn da coinmissiu e demissão do cargo
de l.V<.<.rr:tario, visto yu* por iiiotivos imiierioeos itno p o d ~ r a
eomparecrr as siissiies diiraiite 5 a ti riiezr.s. A vista das rnziies
apresriit;iclas, n casa não :icceitoii o pr:dido de d<!iiiisi20, eoiicedtmdo
80 1." Secir!.tario uina liccnqa pelo teinpo qiir julgasse necesasario.
Foi apresentado e aliprovado o Balancete da receita e despeza
no 1.' t ~ i ~ ~ ~ e sdo
t l anno.
.e
Kada mais havaiido a tratar, foi levantada s sessjo.
Lavrada por D i ~ n y s i ol.'oiiaeca, 2." Seerctario.
EXPEDIESTE
D I - A R TAZEVEDO.
~
I~I~XY Caro O Fors~c.&
S IDA
UISA~IE~ICO XAXGEL.
FREFIDFiSClh DO SR. COYBELHEITO DIiAICTE DB .hZCXrEDO
EXPEDIENTE
EXPEDIENTE
OFFICIO
OFFERTAS
ORDEM DO DIA
Foram approvados os pareceres relativos á admissão dos Snrs.
Drs. Herculano C. de Carvalho, M. Pedro Villaboim e Conego
J. Pedro de Aranjo Mmcondes como socios do Instituto, aquelle
correspondente e estes effectivos.
O Dr. Derby procedeu á leitura de um valiosissimo trabalho
do digno consoeio Snr. Dr. Emesto C. Yonng Snhsidios para a
historia de Iguape. Hineração de ouro B qne foi muitissimo agra-
decido, devendo ser publicado na Revista.
Nada mais havendo u tractar, foi levantada a sessão.
Lavrada por Dinamerico Rangel, 2." supplente em exer-
cicio de Secretario.
P I : i S I D I i S ( ' l h DO SI?. COSSELIITiIRO D W I t T E DF: AZEVEDO
EXPEDIEKTE
P ~ ~ v i u ~ DO
s c SR.
~ . (.OIíSELHEIRO
~ DI.AILTE
i,E ~ZETEDO
ADJlINIS'J?l{AÇãO
Kenhurna altoraq;io soffreu a Dircctori:~ Iior viis eleirn n a
scssâo de 25 de Oiituhro de 1906 e cciposada nn dc 1." de
Xovemhro drsse aiino.
?úa sesszo de 25 de Jaiit,iro, o I'resideiite do Institiito; d e
aeeürdo eoin o disposto no 5 2." do artigo 27 dos estatutos,
sntUo crn vigor, nomeou as comri>içsÜes peririanerites a que s e
refere esse pnragrapho.
SESSOES E TRABALHOS
Com toda n regularidade efTeetuaram-se as sessGes do Ins-
titiito : as ordinnrins ein niiiiiero de 20 I: n mayiin elii 1." d e
?Tori-mhro. Ern diversas rearües foram aliresentndos e lidos pelcs
srs. soeios os se:.iiintes trabnllioe:
S n sessâo de 5 d e F r v c r c i r a : T r a d i i e q B o de u m tralislho
sobre o Ernail, existente iia Acr.dei>iia de Ptockoliiio, pelo si..
Liifgreii. e-0bsen.ayiirs sobre limitei entre S. P a ~ i l oe I f n a s ,
pelo xr. D e r b í .
S a sess.io de 20 de hIarco :-Descobertas e reetificnçües d a s
minas d e S. Paulo, l i ~ l osr. Drrbp
I a s sessiies do 20 de Aliri1 e 4 de. h1nio:-Factos da bis-
torin l,ntria, Rex-olii~ioItIo-Grniid<rnse, pelo sr. J . liornes.
N:L sess3o de 5 d e Junhii:-Kotieia historica sobre a s u a
inveiic%o de hnliiei d i r i g i ~ r i s ,lielo sr. D..Jnguaiihe.
S a seisao de 5 de Ju1lio:-Obser\-nçi,es sobre os niaplins
pedidos 7.0 Ii~stitutiiArelieolopico do P<irnaiiiliuco, pnlu çr. Derhy.
K a sess:io de 5. de Bgoçto :-Subsidios para a. liistoria d e
Igiiape, pio sr. E. Young, lielo sr. Derby.
N a sess:io de 2 0 de Sotembro :-Elenieiitos est:~ticns e dg--
nnmicus da litterntiira ixnaileiin, pelo Sr. Silvia de Aliiieidn.
'Ta scssáo de 20 de Outiibro :-Origens da yalnvra L'rrri-8,
pelo sr. Tlieodoro Snni1,nio.
BIGLIOTIIECS E BBCHITO
8' bibliotheen e ao arciiivo do Iiistituto foram feitas a s v:;-
liosas offertas constantes dos livros, mal>p:is, inedallias, moedas,
quadros, jornaes, etc. mencionados no eatalogo nnnrxo. A Di-
rertorin j u l ~ ado seu d e r e r consignar em nome do Insiitiito i i r i i
voto de a<rndrcimento a todos :~quellcs que tfio geiirrosnriientc
concorreram para o aiiginento dc suas colleeyÜes.
SOCIOS
S o correr do anno forani ncceitus 48 novos socics, sendo 3
n a qualidade de Iionorarios, li n a de eflectivo~ e 23 n a d e
correspondentes.
Conforiiie deliberação vossa, ern snssâo dc 20 de Fevereiro,
foram transferidos da classe de fundador para a de fnildador-
beiie~rierito o sr. dr. Domingos 3 . S. Jaguariiir e para a de fun-
dador-lionorario o sr. dr. bIni,oel d r 3loracs Barros ; da d r cor-
respondentes para a de honomrios os srs. .$. L. Garraiir, JoEo
Vioira da Silva e dr. Jos4 Cnlinon X o p i ? i r a Valle da Gama ;
da de correzpoiidentes para a de efertivoi os srs. drs. Estevam
liibeiro de Soiizn l i e z ~ n d e (Tjarho de I<ezeiide)>Carlos Aiigiisto
Pereira GuirriarBiea, Euclydes da Cunha, I.'rancisco do Toledo
IIalta. Jo3,o 13aptista de 3Jello Peixoto. Jose. Pereira d e Quei-
roz, Luiz P. ( h n z a g a de Calilpos, hl:~noel.'I V. Ta1iaj6~,Mario
BiilcEo e Paulo Orozimba de Aaevedo, e rni srss2o de 20 d e
,Igosto os srç. drs. Eimesto Guillieririe Tounn, da de eflectivo
para a da honorario, e Antonio Candido Ilodrigues, da de cor-
re81iondnnte para a de effeectiyo.
O Instituto teve a infelicidade de yerder .I illustres inem-
bros, uui fundador-o sr. José Airdré do Sacramento iiIacuco,
dois effectivos-os srs. drs. Eduardo da Silva Prado e Jo&o Diogo
Esteves da Silv;~,o um correspondente-o ar. dr. Joao E'raiicisco
Malta Junior.
E' grato consi'nar que quasi todos os socios estão em dia
com as su;is annuidades, o que rnuito concorreu para o reatabe-
I r c i t o u t o &%r nossas finanqas.
RECEITA E DESPESA
Do
IiECEITh
Saldo do h;~llnnyo de 1900. . . .
SubsençLio coiicedida ~)r!lo Congresso
do Estado 1,arn 1901 . . . .
doias c I." a n n ~ i d n d e sde S O E ~ O S ac-
eeitos at6 o fim do atino de 1900.
Joins e 1."' aniiuidadrs de socios ac-
ceitos no anno de 1901 . . .
Anniiidades vencidas at4 o fim do armo
de 1900. . . . . . . .
Annuidades de 1901. . . . . .
S;~ldoda conta corrente do Banco de
. . . . . . . .. .
Credito ltenl de S. l'aulo. . liaui-
dada
J u r o s da conta corrente no Banco do
Comiiiercio o Indtistria de S. Paulo.
Produeto da venda de dirersos volu-
mes da I?cvista. . . . . .
liec<.bido de diversos soeios liara paga-
irieiito do mappas, clieli~:s,etc. eu-
eomiiiendados ao Instituto Archeo-
logieo e Geographico Pt.rnanibn-
cano . . . . . . . . .
DESPESA
~ l l u ~ u e lilluminaçio das salas onde
funccioiia o Instituto, ;i riia Ge-
neral Carneiro n. 1 A, re1ati1.o
aos mezcs dc Novembro e Dezein-
bro de 1900 (documento 11. 1%) . ISOjiOOO
Idem idem idem relativo aos mraes
de Jnrieiio a Deaembro de 1901
(does. ns. 4, 7, 14, 17, 2 2 , ?(i, 30,
37, 40, 43, 47 e 52) . . . . 2:760$000 3:220$000
Oratificação ao zelador relativa aos
ineaes de Janeiro a Dezembro de
1901 (doca. ns. 5, 8, 1 18, 23,
27, 31, 38, 41, 44, 1 8 e 53). . i20gODO
Porcautxgem sobre n cobrsnqa de joias
I! annuidades effectuada durante
o anno de 1901 (docs. ns. 16, 19,
21, 28, 32, 39, k2, 45, 4!l o 54).
P a i o a Esuindola., Sioueirn
L
C.". o b
jeetos para o e ~ ~ i e d i e i i terii
e 1!100
e em 1901 (does. iis. 1, ?!I c 50). ?60%500
.
Disnendido eoui o eznediento da seeretli-
~~
RECEITA E DESPESA
90
RECEITA
Soinnia. . . 9:111*120
P a s o n Espiiidola, Siqurirn & Coriili sua conta de
l ~ a p e l ,p111a3, tinta, iiril>res~os,eto., eiii 1!1i)0. 1::2$000
I d r i ~ iFor unia bandeja liam col>vs. . . . . . 5$000
Ideiii ;>elo iiluiuel das s:ilus onde frinerii>n.z o Insti-
tuto e illuiiiinai%o dos meles de ?r'oveii~broc
11t:~eiiihro d e 1!100 . . . . . . . . . 4602000
Idein, i idrin de. e i , Ferereiro e l i a r ~ o
deste niiilo. . . . . . . . . . (i!i0$000
e '.- dos inrzcs
I d e m no zi,lador do Institiito) ~ r u t i t i .i<,~o
do .Ia.neiro, Fe7-ereiro e hlarqo deste nniio . . 180$000
Idem l>oln porerntnz<:ui sobre a eohranc;~de joias
aiiniiid;tdes recebidas ntii esin datn. . , . . 302$000
I d e m n Biidrnde ct Xcllo pelit inipressso das iiiodi-
ficaci>es tios estatutos, 11ii1.n distriiiiii~ílo aos
socios. . . . . . . . . . . . . :>OfiO<iO
Idcm 210 11ici.io Offiçitl do Estado l>rLz publieqno
das ditiis inodificnqí>cs . . . . . . . . 45$300
Idem pi:lu i~rcliivrniiiiiito das iiiesiiins iiiodifiençiies riu
Wr,;istio (:era1 (1s Comt~rea. . . . . . . 10R100
I d e m :L ensn V. Steidel Coiiili pela iinpress:io da
nrrore ~ e n c i ~ l o g i cde
a Lopo de Soiian, eiicoiii-
iiicndnda liela Conimiss;~~de Ilrrlnic%o cln Ilr-
cistn.. . . . . . . . . . . . 150$000
Idem n Seabra <t Comp., por moirliiras eoiii vidro
1j.zrn dois iiiaplms. . . . . . . . . . 20$000
I d e m por srllos para oficias, csrtns, rorrvite~,expe-
d i ~ "dc:~ nuineros da 1:ei:ista u da abra do Hans
Stadeii e estarnpillias para uiil clieque e para
scllar as niodifii:asiies nos estbtiitos. . , . . 2!1%200
Sorniiia. . 2071ii300
IIEBUIIO
Receita. . . . . . . 9:lllffl20
L)espes;i. . . . . . . 2:074S300
Geiido :
Saldo. . i:036$d20
1~
B "$000
BALANCETE
Keceitn. . . . . . . . !1:104$X20
Despesa. . . . . . . . . 1:51l~s:l~;O
Seiido :
Saldo . . T:SSi$eCO
- 638 -
3. 1
Somma . . 1:234$000
soacntl . . . , 1:104$000
RECEIT.1 E DESPESA
-
Pcriininbiiro . . . . . . . . . . . 2iOsOOO
.Juro$ creditados pelo Baiica do Co,iiiriei.cio e I*idus-
tria de S. Paiila iia coiit:r-corrente do Jnsti-
tiito relativos no seniestre tiiido eiii 30 de Junlio
ultiiiio.. . . . . . . . . . . . 57~200
801iiiii.z. . . . 10:SdiS0tiO
l'ago pelo alusuel das 5al:is onde fuiiecioiii~o 111s-
tituto e illuiiiiriaçiio dos liiezes d e Jullio, Asos-
to e Setembro . . . . . . . C!iOc000
Idem ao zelador do Institiito, gratificaqão dos niezes
de Julho, Agosto e Setrnibro. . 1X0$0:000
Idem pela poreeritagei:~sohre a cobrança de joins e
aiiiiuidades recebidas diiraiite o triinestre . . 25ig800
Idem a Andrade X; 31ello pela inilirczsXo do halan-
ee.te do T." trimestre . . . . . . . . 25C;OOO
Ideni IIOZ sc.110~para n eit11ediq.iio da eorresl?onderi-
çia, de <,statiitos, do 5 o da Reisista e do
balaiicete do 2." triiiirstre; por estainpilhas para
recibos : por abjeetos p i ~ r a I> expedielite e cli-
chbs para a Keciqta. . . . . . . . . 1i4:<30
Rciiietiid~,por meio de saque do Rari-
ro do Coinmercio r Iiidustria, no
Presidente do Instituto Irelieolo-
.zico
, -.
e Oeorranhico Pern:~n~buc:i-
no para pagamento dr iiialipas! cli-
chés, etc . . . . . . . . >.-30$C00
; ,,
Coinmissáo paga ao Banco r ~mrtr!e
resistro do affieio coiii o :,viso da
i'eines~a . . . . . . . . 5~600 255stEO
Sniiima . . . . ,:,
1:5z,:1 .r,i.>OU
Ileci,ita. . . . . . . . . . 10:887$060
I>espesa . . . . . . . . . 1:553$::00
Saldo . ?:S33,IíC;O
Serido :
E m conta-corrente no Bxiico do Corn-
inercio e Indiistrin dr! S. Paulo. 11:03ig200
Em rriáo do Tliesoiireiro do Iiiititiito . -
.2-' bba60
,>,- 9:33SsifiO * ,
R E C E I T A E DESI'ESA
4."trimestre de 1901
(1.' de Ouiuhro a 31 de Dezeiiihru de 1901)
RECEITA
DESPESA
XESUIIO
Receita . , . . . . . . . . 10:2698760
Despesa. , . . . . , . . . 1:104$100
Saldo. . . 9:165$660
Serido :
E m conta c o r r ~ n t eno Banco do Com-
mercio e Industria de S. Paulo. , 9:143$200
Em mZo do tliosoiireiro do Institcto. .
S. Paulo, 31 de Dezembro de 1901.
22$460
-
9:165$660
O theaoureiro,
- Carlos Reis.
-
148$000
RELAÇAO dos socios que satisfizeram annuidades durante
o trimestre de 1 de Outubro a 3 1 de Dezembro de
1901.
Dr. Affonso Arinos de Nello Franco.
Alexandre Riedel
Dr. Alfredo Ellis
.
.
. . . . .
. . . .
1901
1901
1901
Dr. Alvaro Augusto da 'Costa Carvalho 1901
Dr. Alwro Augusto de Toledo . . 1901
Dr. Antonio Carlos R. de A. M. e Silva 1901
Dr. Antonio F. de Araujo Cintra . 1901
Arthur Goulart. . . . . . . 1900
Dr. A u g ~ s t oC. de Miranda Azevedo 1901
Dr. Ilernardino de Campos . . . 1901
Dr. Braulio Gomes. . . , . , 19W
C;mdido de Carvalho . . . , . 1901
Dr. Carlos A. Pereira Guimarães . 1901
DI.. Cincinato Rraga . . . . . 1901
Arc. Dr. Francisco de Paula Rodrigues 1901
Dr. H. von Ihering . . . . . 1901
T.' C." Henrique A. de Araujo lfacedo 1901
Dr. Joso B. de l1ello I'eixoto . . 1901
Dr. Joâo Vampr4 . . , , . , 1901
Dr. Jorge Tibiriçá. . . . . 1901
Dr. José 31. de Azevedo irarques . 1901
Con. Dr. José Valois de Castro . . 1901
Dr. Manoel D. de Aquino e Castro. 1901
Manoel klareelliuo de S. Franco.
Dr. 3lario Bnlcâo . . . . ..
. 1900 e 1901
1901
Tiburtino Kondirn Pestana . . , 1901
Dr. Tullio de Campos. . . . . 1901
ORÇAMENTO
Weceita . . . . . . . . . 10:870$000
Despesa. . . . 5:870$000
Saldo . . . . 5:000$000 10:870$000
Relaçao das oíftrlas de livros, revislrs, mappas, jornaes, ete-
feitas ao lnsliluto duriiiile o riino de 1901
OFFERTAS EY DE 20 DE
SESSIO XEPEREIRO DE 1901
D o sacio dr. Hernardo de Campos: D . Quirote, por 11. Cervan-
tes de Saavedra-2 vol. encad.
Diction. Of Liliemsai Infovmatioic de Beefm-1 vols.
Pantheon 3Iaranliençe-pelo dr. Ifriririque Leal-4 vol.
Discursos 1iarlarni:ntares-de Jcs4 Roriifacio de A. Silva-1 voi.
broeli.
Do socio Dr. Arthur Vauther « Aii~raeado Rio de Janeiro, por
Balthasar da. S. Lishoa-i voluines encadernadas.
N Mappa do Brazil u-por Levasseuv-1.
Do socio Cororiel A. Uorges Sanipnio-Estndos Unidos do Krazil
por-Elisbe Reclus.
D o soeio Dr. R o d r i p e s Alres-Lu ileuzsta Patriotica. Ann. 2"
l i . 10.
D o socio Dr. Carlos Reis - Az~togrr~phod a ~Ilensagenz enviada
gelo Dr. Cavipos Sa1le.s ao Congi.esso do Estudo, a 'i de
Aliril de 18!iT-O cair-yor F. Lei11;er- : Os Prograrnmas
dos Partido? -1iur Americo Brazilieiise-; Iliihbr.r -pnr 3 .
FerSuison ; ,lIi Jlissioi~a I:io de J<oieii.o-l,tr Ju;in Sibrano
Godoy ; iSei.i.igo Agioil,jii~ico do loskirlo, disciirsso pelo de-
yiitndo Jonquirn Alvaro ; I:edrrirprüo rlc 2'iincle~iie,s-dr.ima
liistoriro-por Ferirando Piirto do Alinrida Juiiior-La Re-
%ist<zPatiiutien-nciio 7." i ~ !I..
Do socio Dr. A. i - s j e <r~iiiii~li.vti.at+,;a (10
Estnclo de ,V. P(izilii: »i.gaiiisnda iin Reparticno d e Estntis-
tica e Archiro d e S . P;iiilo.
110 socio I?.' Wnlihnel G a I a i i t i D o c u w r c i ~ i o ~ i r l l i g oe i?~ieressu7iie
-3It~n~tsc1i1,to.
»o Ilr. h n d r é Dias-Reyista d:i Facli!dade de. Direito d e S.
Paiilo-vol. 1 ;L 7 ; de l8!lJ a 1X4!)-iiroelixdo.
Do socio Carv:tllio Aiuiiha-2'eii!s-Eii-rol. hrnch.
revisa^ do Institiito do Oeani--rol. do 3." e 4." trimestres d e
1900-Xeviitn Asricola 11. i;? c os joriincs que eostumarii.
1 Mappa do B r ~ a i -
l Pax Kaarta Brazilia 1680 -pelo socio E.
F-l .o..l.l.
e-n.d
.. .
~.i .
Tres exenililares da IIensaçem do Presidente do Estado Dr. Fran-
cisco R o d r i p e s Alves, a1>resentada em 7 de Abril de 1901,
ao Congresso do Estado.
1- uPedro Alvares Cabralu - A s Duas Americas pelo socio e
auetor Sr. Candido Costa.
1 Epli~meros- Dr. Silvia de Alineidn.
1 These da Ex."'" socia Dr." %Iaria Rennotte - ~Iiifliiencia da
Ediicaqão dn 31ullier sobre n %Iedieii>a Social*.
l-ilfemoria alire.wnfnda <í Aei~dernia d e ,+fedediciiin do h'io de
Jmneiro-Cm jigado com ? o ~só lóòo.
1-Un poz~nmn A six lobes-Dr. Igiiaeio Kezende.
Revistas-rA Capital I'aulista~ n. 9-série 7.".
Centro Caixeiral-n." especial-Jfaranl~âo-1~iO1.
l$evista do Iiist. Hist. do Parh-Vol. 4 . n . 3-1900.
Boletins-?-de Estatistiea Demographo Saiiitnrin-Outubro
e Kovembro de 1900.
Boletim de Bgricultura-2." sério n. 2.
Boletirii Postal-Fevereiro de 1901-11. 2 .
3-Tres mordas de cobre de XL li33-Cunho ~iortuguez-(i)
e duns do valor de 5 cinco reis-188% cunlio de El-rei D.
Liiiz 1.0---Pelo Dr. Hiraiida Azr,vedo.
H-Treu vistas l>Lotogral~hieas-Pelo Irofrssnr Benjairiini Reis-
J0rnaf.s do costume.
o nosso saudoso mcstic ar. Americo de Cnm3oi. qiio s e r i acyultado ainnnhá, a unls
hora da tarde, oiii errnein, prayria no eemiterio <Ia curiru!irzu. cxliaiun o uitiaio alento
"e vida no dia 1ii dc Janeiro. Bs 10 horas da n.>ite.
K í 3 t a ~ ea tormral-o no snpremo momento r dolararr ngonli que preegdo a p a s s a
%em deste pari o niundo desconhecido, onde =%o fmctificam as odior e r s pnixíies.
Xorrcu como nm jnito, n r o rcndo presentiao ncm pelo d r Biaochi, aeu medioo issia-
tente.
~ , espinite oii tabe dorsal. de que sonria h r dons unnos, tendi do-
V i c t i m ~ x ~ .UDIB
bmno as ~ ~ h e ~ n35e dias ~ ~ m i st e s do fatal de?eol,wc.
o corpo do meítio d o jornaliamo b ~ s s i l i i r o foi l e r r d o para n crmiterio onde foi
embslsamido pelos profeisorcs Giaotaioli e ileaie, d a ~ e n umiverr'da~o l de ~ a p o l c r ,com
todo D rigor seientifico.
NRO faltaram demoniuayocs do pezrr pelo fzllecimenm do ar. ~ i n c r i c o de Campot
na formosa cidade ilaliann.
~m soa homensgani a 1o.i.a mncoiiica Lauuai:>i reaiizoo imponeotc seiizo funebre
com todo o cerimonill de e l t í l a .
o corpo mosolar, o syndiw, o prefeito h? cidade e as l e p y í c s brazileirar jnoto an
~ o i r i o a ie a s a n t a 06 e n i i a r i i o telc;.ramnius de condolcncias r o i filhas do s m d c r a ex-
tioota.
Tornoo-se credor as gratidzo dos b-seileiros a ir. Fogenio Odnino, intelligenle s t ~
iretaria da eonrulsdo, qoe foi de u m r dcdicac8o sem ilmitcs duinnto a onlermidrdc r
nepois do passamento do d r , nmoiico, d c qnem era Meciooso e sincero amigo.
P r e ~ t o utambem valiosos scrriços o dr. Sniostiroo Pentesdo, qu3 se acha em S h
p01es.
OS estudantes pnolstar lucornine Dcfioe e Vieente e Josa Sofia, que ss acham na-
qoeliir c31ade. renderam ao tinado tcdns as haincnagens, em nonio d a mocidade hrlzi-
ieira, aeompaubaolo o rarpo r16 o eemiterio e dalli a bardo.
em merecidas faiam essas demonstracaei, pois i 6 quem, como n68, teue s ventnra
de conhecer e estimar Amerieo d e Campo*. sabe quanto era moiga o sen carapPo, onde
jamais se nninhoo nm sentimento iiicnor j w t o .
~ m e d wde campas I.,% perteoeis somente i f ~ m i l i a :n n4s qoe ourimas por tmm;
anoos os seus proveitosos canseilios, cumpre tambcrn agradecer ar hlmcnrgeol qno I ~ P
fiiram prestadas:
(DO ui,,io rol,,,ar a e 7 a e ahiii a e icrio.]
AUGUSTO DE SOUZA QUEIROZ
Dr. Augusto de Souza Queiroz
***
Quando se tratou em 1890 de formar a lista das represen-
tantes paulistas ao Congesso Cotistituiiite, o D r . dugusto Quei-
roz foi instante e vivamente solicitado para que deixasse figurar
seu nome na lista das candidatos officiaes, organizada n o Palacio
sob a d i r e c q o do Dr. Campos Salles, iiiinistro da Justiça, que veiu
a S. Paulo para esse fim especial. Coin a maior hombridade e dea-
prendimento, nezou-se, por entender que só aos republicanos &.
p r o p a ~ n n d ac o n i ~ e t i aa responsabilidndr da revolução, e só estes
'deviam formular a Constitiiiç%o 'depublicana. Neste seu modo de
Ilensar ern apoiado por grande tiuinero d r Iiorirados lioliticoslpu-
listas do aiiticr,o regiuien, que riiiborn n;io iiisi~~iiiiniiriiyos o u
niitil,atliicos n? Kepubliea, julgavaiii lioiico ;iiioso disputar oss:is
posiq6e; rlne ali& llirs eraiii oiferacidas ~ i r l o s g o v e n ~ s n t ~do s
dia. E a liistorin itiil>arrial liade registrar r aii:ilysnr esta digna
~ o i i d u c t uqii:~si
~ -c,ial, dos antigos liheracs I;nulistns, eiii eonti.i:strr
com a dos niiiitos coirserr-adores rliie 1irresurn:ios riirrerinii ao pri-
nr<:iro neeno do g o r < ~ r i a ,snlvn Lioiiros;:~ excrpçGrm, cnii?o a do
Bar20 de Jagii;irn e J)<:ltino Ciirtra, p i . n citar s i i os niorrci, e do
Consellieiro Pnulino n o Rio de Janeiro. Este que reiluia a uiiin
ar;~iidct ~es~ionsnliilidndc liistoriea a d e rel>reieut.-.c%ooficial como
P r e ~ i d e n t e do aiitilro Scriailn, riii snlciniie c 1 dos ieii-.
amigos c rorreIi;ioiiarioç, convocaria eq>ritesnin<,iiteyara disrutir
esse acsiiiiipto-:iroiiseIlio~~ a absten<;?,o ao Ci~iigscsso (:onstitii-
inte, rleixaridn Iiarn ns 1e;islaturas seguiiitei a rollitbo1.:~q2.i) dos
antigos iiioiiarcliistai que tiiih;iiii orcul,ndo l>osislies liolitiens iio
auriyo resimeii. K%o ficcu >ó o Dr. hngusto de (>iieiri>i., !,or-
tanto, I ~ E S S ~épochn
L iiitereçsaiiti~ de iiossa vida lio!itien- c ni~lli
mesmo existe o docninento iiiiblieo do nrtigo qiie >: esse rc.spcito
pnblicou s 8 de Agosto de 18iI0 rio E,slado ile h'. P ,liilri,eui que
iiindarneiitnva as razors lios que <ieclin;irw da cniididntiirn. oEere-
eida. E' um dociiicento qut: d e ~ eser lido r! iiierlitado.
A yarte inilinrciiil da popdnçao br;ixileir:i c&i:i\-n i:^ mesm;i
correrite dc i i l k s , n yeiisnra como o Dr. Prederieu .%braiiclies, o
auctor de u m crdenti? l,hainplrtr> c*),
aqni Ixblicado, que dizin :
« Qucrn eçere\-e estas linhas 116de dizer, com Sallustio, que t e r c o
fiiiatismo da p l i t i e a , liias vira cnliir beni redo uma. a uii:a suas
esperancas de ,naco, eiestaduh ~ i e l o sopro rnlido do dcse~igaiio.
F o i nioiinrcliiat:~ sincero e h i t ~ l l i o ~iioi seu p r t ? ' d o coiri o denodo
e a lealdado d e uiii iorayno nbf.rto aos se~itii~eritoa sr:irides e ge-
nerosos. E m nada eoncorren p81.t~o estabelecimento da I~e~iulilien:
~>ort?m de fdrma iicnliiinia procnroii e~itrniar-llie o raniiiiliu. O
k c t o estzi coiisiiniado e seriti. delieto d e leso-p:itrioiisirin silcrificnr
a iim syatenia que iieiir scriilire foi feliz, :L uma dyiinstia que iirrri
seinyre foi npadecida. os mosiiiios iiitei.eçsr.s da iinqâoa.
Nno esta\-a isolaclo o niesirio liolitieo quando trnqava ninda
estas verdades : a?Yn angiistiosa aetiialidnde que o paiz atravessa
(Abril de 1890), ein que de liar corii o civianio q;;e eriobreee, coneia
a espociila<;iLo que degrada, e ao lado das eoiiricqi,es siricerai, que
sç alteiaiii subliniando os rnractercs, militam a dobrez e n felaiiia,
tentando f ~ a r rda baixeza um titulo de bericmerencia-t o raso
d a p e l l e s que thii a responsabilidade do poder bradarem aos vis
-
h 21 de Azosto de 1903 em unia triste inanhan t;illecau X
rua das T,nrangeiras, após longos c eriiciantes soffriirieiitos o Dr.
Ferreira de Awuio, " . talvez o in;iis coriii~lrtodos ioimalistas Sra-
zileiras.
Assumiram prol>orçües de lucto iiaeioiial a s ~nai~ifestaçües
de yemr qiie, lior todo o liaia, se tircrani iineinorin do grandc
liictador da imprensa.
Embora prostrado já no leito de enferrno -ainda sursia, nos
curtos intervallas em que se acalma~.ani as dores, com a sua bri-
lhante airiiadura-revelando-se o athleta perito dos irielhores dias.
Relendo hoje o que escrevemos sobre o Dr. Ferreira de
A r 4 0 em 188i, eroinas oxprimir nesse artigo a verdade, e por
isso o trniiscrerernos, coinpletando o estiido do periodo decorrido
de então at6 á data luctuosa do seu passaniento.
N o Ilrnzil C1o~~tentporn~i.eo de 30 de Janeiro de 188i, es-
crevemos :
Entre os jornalistas brazileiros occiiiia logar saliente o dr.
Jose Fr:rroira de Araujo, que eonqiiistou, logo que surgiu ria
irnprensa diaria, a brilhante posiçno que goaa coirio priiieilial re-
daetor da (hzetrr de A70tieias.
= A sua organiaaqão intellectiial, iiidividualidade litteraria
p ~ o y ~ iRa ,serios estudos seiontifieos .asseguraram-lhe e garanto:ii-
lhe triuml~hosinvejsveis nessa lucta qiiotidiana e laboriosa do
jornalismo, que continuarZa n nuglnentar o prestigio e synlllli-
tliias que conta no publico.
K A fac.8 principal do character jornalistico d<: Ferreirs de
Alinujo é o htrmnr com que discute os diversos probleiiias sociaes
e politicos, e a fina ironia com que ataca os adversarios, sem
l>rejuizode vigor e clareza n a exiiosiqio das mais difficeií questòes.
« Escriptor facil e elegante, entra eui qunlquer discussão de-
sassoiiibrndarneiito, r não é de pouca a:~liao auxilio que presta
irtiiisa que o tem por patroiin.
« A s <>o,uu~upuliticnu, brilhante e substancial serie de ar-
tigos, licije reiiiiidos ein volunir, alii estio para afirmar o iiierito
do po1r:inista habil e do jornalista indepeiidente.
« Inspirado sempre pelas idéi,is mais nobreu e adeaiitadas,
coiii a iiiaiar iridependencia e energia teiri o dr. Ferreira de
Araujo arornl>aiibado no seu jornal a nossa vida social e politica
nestes ultinios treze anilos: advogando, entre outros yrincipios,
com grande vsntageiri, a alioliçüu do elernei~to s e n d ; a giwnde
natr~ralizu~ilo, a liberdnde i.eligiosa e outros pontos do credo po-
litieo do partido republicano a que pertence.
« Yão é um politico que se deixa influir pelas qunstõsa de
disciplina, e com toda a franqueza censura o erro do yroprio
correligioriorio ou louva n boa eonducta do adversario.
m Tem o dr. Ferreira de Araujo tal maleabilidade intellec-
tua1 e lirteraria, que ao lado do art,igo serio, discutindo a mais
nrida inateria, escreve contos que poderiain ser assigiiados por
Arniand Silvestre, T. B:inville ou Catulle Mendés.
s A3 Ilalas de estalo, que fabrica, revelam, pelo espirito que
conteni, a fei<;âo especial do seii auctur. Kodeado de collaboradores
intallig~ntese distirictos, a sue indiridualidnde destaca-e e aori-
serva-se original e brilhante.
o Si de-ma causa se páde notar no dr. Ferreira de Araiijo
6 a maneira com que arguiiientn, predominando ein seus artigos
sempre a nota da ironia, e servindo-se do ridieulo, que procura
atirar ao contrario .
n A s suas criticas sobre bellarartes, litteraturn, politica
ou seienciaa offerecem, todas esse cuiiiio especial de seu dizer.
NBo pensarnos, porém, que seja isso um defeito.
u Ultimainente o dr. Ferreira de Arnujo é menos activo e
deixa passar muita questao interessante sem commentario s e u ;
náo por falta de habilitações, mas sá por iiidolencia deve ser
isso considerado.
« Leinbremo-nos agora que o a r . Ferreira de Araujo é me-
dico, e que, desde 1867, epoeha de seu doutorainento, honra a
classe a que pertence como um dos seus mais illustrados membros.
n Drixou um nome distincto ao retirar-se da Academia, e a
sua thesa inaugural sobre uin ponto de pathologia brazileira é
attestado do meiito scientifico de seu auctor (*).
.
L
dãó scientifica.'
Conhecemol-o em 1869, ao começar nosso tirocinio acade-
mico, e sempre vimol-o estudioso, a par das mais recentes des-
cobertas e mais adeantadas invc~tigaçõõesda medicina.
a Hoje, retirado da clinica, nem por isso ignora o que s e
passa eni seus dioeraos ramos, pois segue com interesse todos os
trabalhos modernos, revelando isso n a eonviveiicia sempre pro-
veitosa para aqiielles qiie o oiivom.
a N a direcçùo da Gazeta de Xotieion tem revelado um tino
adrniravel e feliz inspiraçào na boa escolha dos eollaboradores
u e procura. Ramalho Ortigão, Guilherme d e Azevedo, Macha-
;%o d e Assis, F. d e Meneaes, JosB do Patroeinio, V. de lfaga-
Ihães, Nello Moraes Fillio e outros nomes conliscidos n a littera-
tura attestam o que acabamos de dizer; e a Gazeta d e Noticias,
pelo empenho que procura mostrar na coml>rehensão do qiie é
hoje u m jornal moderno, tornou-se digna do apoio que eucoiitra
n o uublico.
'a O carater particular e as pessoaes do dr. Fer-
mira de Arauio d&o-lhe um bom numero de ami-os e dedicações ;
franco e leal,-coraçãm generoso, sempre prompto aos reelâmos do
bem, de espirito alegre, a intimidade com o dr. Ferreira d e
Araujo C facil e agradavel.
E Nem este genio rabelaisiano prejudica os brios do cava-
lheiro piindonoroso; p!is, em questão de honra e mplindre, nin-
gueni lhe leva deanteira.
a Ainda está bem viva a memoria do incidente que o levou
ao campo de hoiira com outro collega d e imprensa e bem liro-
reitoso foi o precedente estabe1er;ido por esses cidadãos.
.Em que pese a muitos, sabemos que não foi isso iii6rs
forrnalidalr, nem indigna comedia impropria da seriedade doa
q u e tomaram liarte nesse facto.
-Ao terminar este ligeiro perfil, aflirmamns que o iiome do
dr. Ferreira dr. A m j o honra a nossa imprensa jorna.listica e fi-
gura com justiça ao lado dos de Josk Maria do Ainaral, Justiniano
d a Roclia, Alencar, Quiutino Bocayiiva, Aristidei Lobo, Joaquim
Serra, Rnngel Pestana e outros talentos de primeira aguau.
D e 1888 a 1889, o dr. Ferreira de Ainujo, que pouco an-
tes se recolhera um tanta da aetividade d~ iuiprens;~, e estirem
m e n t e do pais, voltou com assiduidade c energia a combater
pelos grandes problemas que se desenvolverain iio scenario da
politica brazileira.
Contribuiu poderosa o efficazmente para popularizar a idéia
republicana e para a victoria da revoluc@o do 15 de Novembro,
e a historia lia de assignalar o seu logar ao lado do de Ruy
Barboen, Q~iintinoBocayuvs e Aristides Lolio na campanha da
imprensa.
Durante o yeriodo de organiaaçXo que se seguiu á Bevolii-
qão ttriumI>haiit,r, o dr. Ferrcira de hraujo esteve sempre n a es-
tacada, P r a auxiliar o novo regiineii, sem querer acceitar, po-
rém, 110s@o oficial de es]ieeie algiinin.
Dirigiu sua actividade depois e suas vistas para os me-
lliornmeiitos materiaes e snneamerit,o da Xio de Janeiro, não
conseguindo entretanto reunir os auxilios e capitaes necessarios
para rrslizal-o; isso contribuiu y;i.r.l que, dejilludido, se afast%sse
outra vez uni pouco da labutaçio em que estava.
Durante ns discussões da Constituinte, e nas diversas pha-
ses dos governos da Republica niinea Ferreira de Araujo dei-
xou de í i i afirmar carn sua auctoridade e independencia o iiio-
do de iiielhor serx-ir a Pntri:~.
Nos ~ieriodosagitados r perigosos do lienoso golpe de Es-
tado, da dictadura e Floriano, e nos da revolta da Armada, mes-
mo com o risco da siin liberdade individual e quiçá da vida,
.Ferreira de Arnujo exerceu com sobraiircria e dignidade a iiiis-
são de jornalista. Os esforcos e a eampaiihn que emprehpndeu
para, a p a c i f i c a ~ i .do
~ Rir) Grande do Sul, n o goverrro do dr.
Prudente de lururaes, este0 n a mrmoria de todos, e justas foram
.as bcnçams, que recebeu por tão syinpathica propaganda.
Os seus coml>anheiros da trabalho, na &seta de Soticios,
prestariam uni valioso serviço ás lettrns pntrins e i nossa liisto-
ria politica si reunissem em volume^ muitos dos estudos do zlo-
rioço jornalista, i imitnçxo da que elle fez em vida com al-
gumas series de escrilitos : por exemplo :- ~lfizcnqz~ii~7ios n o so-
iam (1).
Uma das predilecç5es litterarias de Frrreira de Aranjo
era a dramatica - e nesse genero deixou traducçZes, imitaqíies
e trabalhos originnes-, alguns ineditos - outros representadas.
***
I I a muito era o Ilr. IClias Fausto solicitado pelos directores
d a politica de H. Paulo, para, entrar em aetividnde e prestar a o
paiz o concurso dt! suas habilitaçües financeiras, como fizera em
prol dos interesse3 particulares a que e s t i ~ ~ e rassociado.
a
Ein 1898, daiido-se uma vaga n a deputaqão federal, foi eleito
e logo fez parte da coiumiss8o especial do estiido de tarifas n a
Cnmnra dos Deputados. Com tanta dedicação e proficieneia se
houve no estudo das diversas questiies aduant,.iras de quit foi
encarregado, que firmou logo entre os colleças a reputaçâo de
competente, e seu voto e sua palavra foram decisivos em muitos
pontos da revisno a que eiitão se procedeu.
Reeleito para anctual legislatura, oceupou logar distincto n a
Comriiissao do orqament.~,e tomou parte com vantagem nos di-
versos assumntos referentes a materia bancaria.
Concebeu, organizou e redigiu por iniciativa propria o fti-
moso ~ r o"i e c t o coercitivo da es~eculacfiocambial, que tanta ce-
L
***
Eis o que a respeito escreveu uma folha paulista :
* O sr. Souza Correia era fillio do sr. Lucio Correia, mcm-
bro do corpo consular brazileiro n a Europa.
Ainda moço, assentou praçn n a marinha, oude serviu por
algum tempo, desempenhando eonimissí>cç importantes, entre a s
quaes uina lias aguas do Parasuay, sob as ordens de Rueha Fa-
ria, depois conde de Nioac.
Ainda oficial de iriarinhn, assistiu, entre os addidos estran-
geiros, aos lnais importantes episndios da cainpiinlia da Crimia.
Deixou, então, a carreira das armas, entrando pnra o corpo
diplomatico em 1859, sendo nomeado addido de primeira classe
na legação em Londres ; em meio de 1863 foi removido pura a
Franqa, occupando o mesmo cargo até 9 de hIar<;o de 1867,data
em que voltou novamente para Londres. Servi11 interinamente
como secretario da legação na Inglaterra, de Novembro de 1867
a J u n h o de 1868, e depois de Agosto d e 1871 a. 11:~io de 1873.
A 5 d e Abril de 1873 o governo, attrndendo aos seus mereei-
mentos e a distiricta correcção com que se desempenhava do suas
funcções, nomeou-o para effectivamente servir coiiio aocretario d a
legação.
E m 10 d e Agosto do 1573, estando ausente o ministro, o
sr. Souza Correia pela primr.irb vez oceiipou o cargo de encar-
regado de negocios do B r n ~ i l ,servindo até 1 8 i 4 ; depois ainda
desempetihou taes funcçòes nos periodos de 7 de Agosto a 3 1
de Dezembro de 1875, de Agosto a Setembro de 1876; de J u -
lho a Outubro em 1877 de Julho a Setembro em 1878; em
Março, ein Julho e Setembro de 1881; e de Janeiro a Março
de 1882.
Ein Julho de 1685 o governo o nomeou entarregado de ne-
g o c i o ~junto do Paraguay, o n d e desempenhou impoi?ante rom-
missão, seiida ~ n t ã onomeado plenipoteiiciario na Hespanha a 20
de Noveinbro do mesmo anno.
Em Dezembro de 1886, foi o sr. Souza Correia servir n a
1egaqBo junto da Santa Sé, alli permanecendo dois a m o s , depois
dos qnaes roltou a Madrid.
Sempre se distinguindo em siias eomniissôc?s o sr. Correia,
viu-se o governo na obrigação d e promovel-o a enviado estra-
ordin:irio r ministro de 2." classe. indo servir nos Estados Uni-
dos, isto em Agosto de 1888; neste posto foi removido para a
Santa SI em Janeiro de 1889.
P r o c l m a d a a Bepubliea, foi nomeado o sr. Souza Correia
nosso plenipotenciario, a 28 de Fevereiro de 1890,em substitui-
ç" ao s'.barão do Penedo. Eni 31 de Dezembro d e 1890 o
goreriio eoiioiderou-a iiiiriistro de classe.
O governo monarchieo eoncedeu-lhe o titulo d e conselheiro
e a condecoração de commendador e official da Ordem da Rosa;
era cavallieiro da Legiso de Honra, cominendador da ordem d a
Villa Viçosa, e cavalheiro da ordem de Christo, d e Portugal 2 .
Com o fallecimento do sr. Souza Correia perdeu o Brazil
um dos seus mais distinctos filhos que, no estrangeiro, procurou
sempre fazer respeitada e c ~ t i m a d na sua patria.
E m Londres, onde longos annos residiu, soube captar a ami-
zade da familia reinante, vivendo, ao qne constava, em franca
camaradagem nãa si> com o corpo diplomatico, mas com os ele-
mentos princiriaes d a politica ingleza, e do todos é sabida a es-
tima toda particular que lhe dedicava o actual re,i da Inglaterra,
que sem reserva e insistentemente o revelou ao Sr. Campos Sal-
les, quando lá esteve antes d e assumir a presidencia da Repu-
blica.
Desta vez a escollia do governo brazileiro, para sueeessor
do Conselheiro Souza Correia, recahiu num brazileiro em tudo
digno d:i h p r a n p : -o Dr. Joaquim Nabuco, que é o ~ i g h tm n
on i i y h t place.
Dr. hI. B Z ~ V E D O .
B e r n a r d o S a t u r n i n o da Veiga
veis ieryiqas.
O escriptorio dn ~TfunitorS u l ilfineiro e r a o ponto predile-
cto da reunião diaria dos aniigos que cercavam Bernardo da Veiga,
e p i r a alli se diriniain quautos iani de risita ou piisseio á Cani-
l ) ~ n l i :e~ que eert.;iinentr yu;irdniarii d;iqurlie antro animado e
syriipathico a Cinta r e e o r d n ç ; ~ ~de horas aleyvrts e suaves, q u e
alli paasaanin ria traiiqiiilla i: aEectuosn coriviren<:in.
Si pam a:nigos esti.,ziiiios, coiitiníia o esrriptor de cujo
trabnllio ei;tr:ictaiiios estas lirihas, si 1i;ira a terra do hrreo e para
RS c o ~ s i ~ dos pai% era bom, Xeueroaa e dedicado o illustre cam-
panlieris<:, ealculc-se o que sevia ]>;ira a fianiilin iiiiern de taiitn
pra:?dezn
,, <l'nlma dera sempre as urovns mais adiiiiraveis o rxce-
yeioriai,~.
Rrrnnrdo V e i c a fa6ia lembrar o xwlto niystico d e verdadeiro
al~ostolode dnleissiriin meiguice., c\ja vida terriiinoii 6s 8 horas
d a m:iiihnn de 1." dc ,Jalii,iro de 1901, tres menrs e trrs dias a n t e s
do ccincliiir ellr a 59." aniio de s u a rids. tAo cheia de salutar
ensino, coma um exemplo raro e ~ i o t i ~ r edo l que ~ o d e~ r o d u z i r
u m cidnrlgo d r cnraeter e merrcimeilt,o.
Os comprovincianos de Beriinrdo Veiga tem o inilliidivel
dever de. riii broiiaro monumonto coiiçayrar liomcnageiri a um
dos n2;iia illiistres tilhos do si11 de IIiiinu. h honra e 8 gloria
revertr:r:i nos que n prestai.eni tarit.0 quanto á ineiiioria do que a
receber.
Dn. 31. AZEVEDO.
COSDE DO PINHAL
Conde do Pinhal
***
h 2 s de Agosto de 1828 nasceu em Piraeicaba, neste Es-
tado, o Conde do Pinhal, e a ui passou toda a sua longa vida,
salvas as viayens que fez i i u r o p a nestes ultinios annos.
Aqui recebeu a instriicqjio, que depois apurou por esforço
propri<i e convivencia com os mais intelli~entes paulistas que
aqui brilharam de 18CL até hoje. Eleito deputado a Assemblea
Provincial em varias Ingisiaturas, occupou com carrecçáo a ca-
deira presidencial da mesma, representando sempre o partido li-
beral. E m pleno dominio conservador, foi o unico liberal q u e
teve assento na Camara dos Deputados geraes n a 20." legisla-
tura correspondente aos annos de 1886-1889 ; pois o outro libe-
rall conselheiro Martim Francisco, falleceu sem tomnr assento,
sendo substituido pelo Commeridador Geraldo de Souza Rezende,
conservador; depois foi reeleito em 1889, para a ultima legisla-
tura do imperio.
Depois de proclamada a Republica, o Conde do Pinhal afas-
tou-se da actividade politica, e foi com esforqo que seus amigos
o troiiseram de novo para e m arena, para vir collaborar n a
organisaçüo do Estado, fazendo parte da Constituinte, como se-
nador.
Correcta e leal foi sua attitude nessa Assemblóa e, solidario
com seus amigos, acompanhou até ao fim não só o governo;
mas, diremos, a pessoa do Dr. Americo Braziliense.
Ainda ria reiiiiiâo que proiiiovemos extra-l>arlamenLamnte
a 11 de Dezcnibro de 1892 e para discutirmos e deliberarmos
sobre o que conviiiha f a m r i riatn da interrenqão do governo
do llareclial Floriano no Estado, o Colide do Pinlial foi uni dos
poucos que nos acomliariliarnm lia resoluqüo, de orgaiiiznrmos a re-
sisteircia em todo o terreno.
Dissolvido o Congresso Coiistituinte do Estado, illegal R ar-
hitrariameiite, em 1893, o Colide do Pinlial eximiu-se de toda e
qualquer pnrtieiliação activa n a politica. Sabendo-se alvo d e
odios e yaixGeu individuaes contra sua pessoa, iiBo quiz mais
eongszgar-se em partido - nem coin os reiiublicanos iiem com
os manareliiatas, convicto, alóm disso, da iriipossibiliiade da re-
stauração. Verdade 6 qiie solicitado para auxilios pccuniarios,
attendnu ora R uns ora a outros, mas sem en~husiasnionem con-
f i a n ~ anos esforeos empregados.
Volvt:ii-se todo para a \,ida da farnilia, empregando sua
extraordinaria actividade e pratica administrativa na lavoura e
nas finanças.
Vigoroso ainda, foi colhido por criirl enfermidade, e sueum-
biu a 1 2 de Março de 1901, em sua fazenda, com 74 anrios
de edade.
E s t a m ainda em pleno visos physieo o conde do Pinhal, e
não fmsem os abalos e despstoa de seus ultimos dias, çi,iiforiiia
a irnl~rensareferiu, a sua eristeneia ainda ae prolongaria como
um dos eleriientos de prosperidade para este Estado o (1).
Melhor que os bens dn fortuna deixados pelo Conde do Pi-
nhal: são a iiiemoria dos relevantes serviços por elle prestados
ipatrin e á distincta e numerosa familia que formou e educou
nos mais elevados principio8 de honra e dignidade, bzm como o
diil>lo rsemylo seu e d e siia virtuosa e r ~ s p e i t n v e l esposa, com-
panheira de toda a sua laboriosa existe,ncia.
A posteridade b a d e confirmar a estima dos contemporaneos,
e quiçá augmçntar-lhe os titulos de benemerencia.
Dr. Brazilio dos Santos
empreite&.os d è eleições.
.O presideucialisino, entvetanto, já o liavia repudiado a nie-
I h o r doiitriun; e pelos seus irsultados ex11eri:noiitaes nos paiaes
q u e o colriaram da Constitui?%onorte-americana, não mais devera
tentar aquelles q u i cogitni.sem sinceramente d e eseolher a fiirma
de governo mais consoaiitc ás condiç6es da inoderna democracia.
aCnracterizado pela iiidrpendenria absoluta do eseiiitivo ante
.os deinsis poderes do Estado, C o ~~resideiicialismo, na realidade,
e eomo a propria denominaçan o diz: a Sómia oovornilmental em
qoe a preponderancia. p o l i t i c ~prrtence ao presidente eleito B (1).
F g u e depois numa ariiinrentaç%o cerrada, logiea e irres-
w n d i v e l . a desenvolver os diverios toijicos do i)roei.aiiiina
,, narla- A
Lentarista, sem deixar os inaij delirados, qiie são Iii:rftiitauiente
elocidados por um criterio suljerior inflexivel. Para exemplo
citaremos o Aseguinte trecho ( 2 ) : -
r Allega-se: na verdade, contra a adaptaç&o d a fórma parla-
.mentar ao no?so pai., que ella é inc3inpativel coni o regimen
federativo, a mais importante conquista da revolução de 15 d e
.Nor.etnbro.
n Nada mais contrario :I evidencia; e, sinão, rejimos.
o 0 centro de gravidade no presidencialismo é o delrositario
,do poder execritivo, eleito por todo o paiz e consequenterneiite
representante da soberania da iisçAo, cuja unidade politica nesse
fnnceionario tem o seu argam mais importante.
a No sgstema parlaineiitsr, ao contrario, a supremacia gover-
n a m e n t a l reside nas camarasl corpos collectivos, para cuja com-
pwiçi%o concorrem os Estados, que são formal e effeetivamente
representados por delegados especiaes no senado; e eilectiva,
posto que n& formalmente, por depiitados,. que apenas por ficção
s e consideram representantes da naçüo, pois na realidade repre-
s e n t a m as circumscripções eleitorar8 que os elegem.
Portanto, numa federar& de Estados, oqqanieada segundo
o regiinen parlamentar, a tendencia dominante seria par% favo-
recer a autonomia e os interesses particularistas estadoaes, era
diametral opposição ao que sucecde sob o regiinen presidencial,
,como se observa nos Estados Cnidos da America do Norte, onde
.areacção centralista eoritrn as prerogativas dos Estados dia n
d i a vai ganhando terreno 3 .
-
pnrtc das previsões assignaladas nesse dociiiriento !
Ainda durante os arinos de 1896 e 1897 seruiu o Dr. Bra-
zio dos Santos com cesto interesse a mai.cli,a politica dos p ~ r t i -
dos, e coiiviveu coni seus eomuanheiros sirnatarios
. do JIniii-
festo.
Depois, sua iiitransigencia e descrrnça. clitaram-lho um com-
pleto retrahimento, ao nienos tempornrio, desde que r i u rnallo-
grada a organização de seu pxrtido pnrlamentarista, pnjnnte e
yrompto para combate.
Dedicou-se á adrogacia e 6 cadeira de mestre. Alli era ou-
vido e respeitado.
Xas renniíies da Congregaçno o seu voto era sempre ditado
pelo mais eleiado principio de justiqa, independeiicia e ninor da
liberdade. Nesse sentido, e strrnlire, manifestou-se energica-
mente contra todas ns invasGes do execiitivo contra as preroga-
tivas da Academia. Xâo podernos dar melhor final a esta noti-
cia do que o escripto pelo Dr. JIartim Francisco Filtio lia Ci-
dade c7e S~aatm.
a Yorre Brszilio dos Simtos ein pleno vigor intcllcctual.
Morre seni haver occnpado as eininencias para as quaes cstara
preparado.
=Como se repete a historia! H a quarenta e trez anrios
tambem a populaç&o da cidade de São Paulo, surprehendida pela
noticia do falleeimento de Gabriel R o d r i g ~ e ç dos Santos, do
araiide orador dernocrat,a, do revolucionario de 18t2: que a in-
r e j a r a iritigra haviam atirado á margem da direeção social,
acoriil>anhnva-lbe o cadaver, cliorz~llvs-lheo prematuro desappa-
izcimento, prestando ao morto a justiaa que 03 vivos llie haviam
recusado.
<< Segaia O prestito funebre; ia a terra receber o radaver.
Da nru1tid;Lo destacou-se um poeta; o poro, enternecido, escu-
toii-o cabisbaixo, até .que as estro~ihesfecharam com o
**:i
Coilvern ainda registrar aqui u m facto qiic. amplia a noticia
d o Diir~ioPopzilar, e qiie 6 Iiorirosissirno tanto 1,ni.a Feriinndes
de Barros coma liara o d r . Bernnrdiiio de C a ~ i i ~ > o s .
Fernandei de Barros e Hoincio d<? Carvalho, o auctor d a
noticia aciinn transeripta, davam-se intiriiaiiierite desde a tempo
da p r ~ p n ~ a r i drepub1ic:tna.
a Fornandes de Harrns desa~ipnreceii
d e S. Pniilo após o revea snfirido n a sua pbiisc industrial, -
revez a quo resiatiii e dc que se snliiii com honra. S6 mui poucns
pessoas sabiam do seu paradeiro? c e i a s inrsirias eram d3 fainilia
e :,.unrdnram dn facto iiiteirn rrserra. Fcriinndrs de Bnrros, p u a
niio ser p s n d a a riinpuciii, tinlia partido 1inr:L a iirattrr do Estado
de Minas, ein busca de emprego que l h e dAse no menos l>iirz a
sua mnnutenqão pessoal, até qun os teinlios inrlharassem.
Si nnn iias falha a rnernorin, foi riii urna das f:izendas d e
eaft. do niunieipio de C h i que elle se eiiipregoii coi~io ajudante
de xd~iiinistradoroil rçeril>turario, e fi>i dt? l i q.ir?, muito tempo
de&lois, com extrnordiriaria surprrzn, rr.c<,beii dclle u m a carta o
s e u aiiiiço Horaein de Cnrvalho, e. deliois outra e mais o~it.i;zs,
at6 que, provocado e instado pelo nniigo, llie confiou a situaçâo
nctrial em que se n c l i a ~ a .
Sabedor dessa situação, IIarncio de Cnrvalho proeuroii iiume-
diatamente o d r . Ilernardirio de C:iiiiiiiis, enriia presidente do
Estado. As revc1:içCei riiío podiain s c i sinBo rle e i r a c t ~ rintimo.
O d r . Bernardiiio d e Caiiq>os,muito I~eiinlizado,ertranh:indo q u e
F e i ~ i n i i d r .d~e Barros, o \.i!llio e distincto eompaiibeiro d e 1irop;r-
gande, tivesse drixndo de liroeurar os nmigos (--forte, rriesmo n*
adversidade!), porque a verdadii t. que iienliurn delles snbin da-
qnella situayno, -o di. Ecinn~,dinode C:liiipoí disse ao intt:rme-
diario :
-Escreva-lhe, ji, que r c n b n quanto antes. Doir-lhe a pri-
meira proiiiotoria qiie se vngir. E' o que se póde fazer p o r
emqnanto.
h carta foi escril~ta,e em tnes trrnios que, dentro de poucos
dias, Fernaiides de Barros esteve em S. Paulo e seguiu p a r a c,
Behe<loiiro iioiiieado proiiiotor publico daquella coniarca. L& s e
instnllon e recordon os seiis rstudos de direito, I i a ~ i amuito xban-
donadob; l i se enf?oiihou 8ni todas as novas leis, decretos, res*
sol~iqfies e avisos fi5deraes e e s t a d o a ~ s ;da Repiiblica; lá se man-
teve eoiu taiirn justiça, tanta dignidade e cnr:illieirisn~o, q u e foi
de todos qiierido, de todos procurado e oiivido, alma singella e
geiicrose, forte como >r de uin baiideirants, e, na siia rusticidade
aplxireiite, irii:ig;i cnnio a do unia creanqa.
T m diii: n Horacio de Cnrval!io diise o dr. Reriiardino d e
canipos :
- D i p ao Barros que estiido e vonhn fazer concurso para.
juiz de direito.
Foi uniri carir[ianba para con~egiiiristo do promotor publico
de Bebedouro. Xlle ilnagiuava, nervoso, qiie esses concursos eram
terrivcis, de iinin dificiildade quasi inrencivei ; e, rheio já d e
fios do jiratn iia sua harha loura, hesitava em sujeital-os ás foreas
caudirias dessr ultimo exnnie de dirvito.
Afinal, xetteu-se erii granrles esti!dos: veiu; inscrex-em-se,
fez a eoueursi] e, sii entAo, foi nomeado jiiiz de direito d e Rar-
retos, "ride iixo havia ningiiom qiic o n%o r?stiruarie com verda-
deiro affeito, e onde a sua niorte lançou a dor e o lucto em toda
a ~ o I > u ~ ;da
L ~ cidade.
~o
1;' coin prazrr que registramos este facto; porque n ã o é
elle cominuin entre os nossos aiitigos com~iaiiheiros de propa-
ganda.
Xnr;imt!ntr se vi. rçsn insistoncin d o arnioo bem eollocndo-
no seiitido de dar a m;io ao amigo ferido pela adversidade.
O coiniiiuin, nos que estio no :dto, é o esquecimento d o s
que estio VILI bniro - rnrsmo qiu: como velhos luctadores te-
iihaai predado seriiqos iiiolvidavcis.
Segundo O ,Yeria,~eju; orgam local, coiii o fallecimento dc,
Dr. Fer:inndeu de Barras toda a cid:ide se cobriu de dor e Iiieto,
como si fosso uma fnmilin que tiresse prrdido algiini dos s o n s
inais estreiiiosos e nielliores riienibros.
X
**
l'rocurinios preencher a falta iiotadn pelo Biario Pol>*ilat,
e nKo tiveiiios a felecidade de obter dados inais positivos Acerca
da v i d i ~do Dr. F<~riiaiidcsdo Barros.
Vanios, porilm, dar o nosso testemunho pessoal de quanto
era sincero e ardente na propaganda das idcias sepnl.nbistas.
Esse grnpo, coml>osto do Dr. Pra~tiicisco Eiigenio Pacheco,
Martim Francisco Filho, e outros enthiisiastas, iinliriniiu snleo
profundo na historia de nossa epocba e creou a idé.ia de patrin
pauli.stn.
Ao bibliographo e s t i rezervado o colleccioiiariieiito dos ;cs-
criptos e folhetos pi~blicadospor essa corrente, como documento
d e valia para o futuro.
S a memorix dos hoinene Ienes e honrados perdurará sempre
puro e invejavel o nonie do Dr. Fernandes de Barros, como nas
lendas de nossa patria perdura a fama e o valrbr de seus ascen-
dentes, circun~dadosdo culto e do rrsyeito que têm attrarossado
todas as áras.
DR. ~ I I K A N DAZETEDO.
A
Dr. José M a r i a C o r r e i a d e Sá e
Benevides
(1)
vide Dr. A. 8. Blake-Dico. bihliog. braz. Yol. 5.O pag. 41
c i i ~ :e; l,elo menos, quando deixou o palacio do governo, ililo
tL17e que iaiiientar injustiças p a r e s e ~,eseguiçi>es eonlo eram
couiinuns nesses pcriodos de agitação l>arsidaria eui varias proviri-
ciasdo Iirnzil, sempre que liavin inudi~nçade s i t u a ~ 3 opolitica.
N a Frovineia do Xio de Janeiro, qiie pre5idiu poucos mo-
ses, riir!lhor deixou aceentusda s siin norma de lornc-m recto c
esclxrecido. Sabr:m oe coiiteinporaneos que deixara aqiielln pre-
sideneia por nZo ter qiierido sujeitar-se a dccrctar unia medida
asigida por uiii seu amigo a chefe liolitico ; mas que a sua cons-
cieneia não justificara. Poiiio a poiico foi-se isolando da acti-
ridade politica, porque observava qiie, n a \.ida dos partidos, a
1111reza e a iritrsnsigencin d e priiicipios nào se coadiiriavarri coiii
as exi,~rncias
: e as coii\-eirieireias da liratica do4 chefes e dos
correligii>iiarios.
Einbora solicitado pelos amigos, que l h c eoiiheciain o ralnr,
quando subiu de iiovo o li;irtirlo conservador u s a aceeitoii abso-
iuta?;riieiite posiçáo alguma, e isso pririeipalmente porque se iiia-
:rii:lra por causa. da celebre quesElo religiosn, que occasionou a
l>ris&odos bispos de Pernambnco e do P i ~ r i .
J i no lmia tniirbein se tiiiha forinsdii n corrente do partido
cntboliru, e n a sua orgnniaaçio e dnsenvolviirierito ernliregou o
Tlr. S i e Beiierides todas as energiiis de sua iilina e todos os
priiirores da sua intelligencin.
Aqui foi o fundador dos diversos c l i ~ b se cireiilos catboli-
cos, dirertor d : ~iiii1,rensa qiie l>ublicnva iis idkias do novo par-
tido, e c l e f c respeitado de todo o niovimento quc nesse seritirlo
se estendeu por toda a pl.ovincia,
Proclariiadri a Republica, n%o esmoreceu n a sua propaganda;
autes maior iinpulso dei1 aos coiii~~anlieiros, e foi u m dos raros e
nobres er<.mpilos de fidelidade (sem eclipses iieiii Iiesitações) rio
antixo reginien c i s velhas crenqas politicns e religiosas.
Diiránte os mais tormentosos dias de a g i t n ~ & n d, e estado do
sitio, da revolta,-sempre Eirriie, manteve elle suas crenças e re-
ligiilo, i luz do dia, á face de todos, com a incsma calma e a
znesuin serenidade de quem cumpre seu dever, ~ i ~ a l g rtout i. ct
?itdl/l.' toz.rs.
E tão respeitavel era o seu caraetnr, t%o nobre o seu pro-
cedimento, que apezar d e seu proximo ~,arr!ntcseo com o nlmi-
raiite Saldanhn da Gama, nem iiitia só voz se levantou para
accuzal-o, nem u m só exaltado se leinbroii de apontril-o á siis-
lteita da dictatura.
E o Dr. S i e Benevides não se occultara e n%o se r e t r a l i a ;
ao contrario, estava sempre n a impreiisa. Ko Com.~itei.eio de S.
Pari10 eram frequentes e seguidos os seus artigos de combate c
de censura contra a Kepublicn e contra os reliiiblicnnos. P o u c o
antei d e expirar a 10 de Abril, ainda ejtava clle nn. brecha.
Casact,e.r puritano, era estimado por muitos e venerado por
todos que o conheeianr iiitinin ou remotninenti!.
Aos que seguem a doutrina espirita, o Dr. S i e lienevides,
pbde srr ex]>licado como a encariiaçao de um espirito 1,urissinro ;
nos iilindos b metempsychose, como a volta de u ~ i dcssris
i carac-
teres qiie ji briltiararn em remotas eras. P a r a nús, o Dr. S i c
Benevides era o mais alto e apiirndo g r i u d e iim caracter ini-
rnnculado, servido por uma coiiscieiicia superior, a honrar a pa-
tria e o seculo. Estx serb a srnteiiqn da historiu. e n%o a sim-
ples honicna:~emdos contern1>or;incos.
DESEErIBBRGBDOR RAYillCiYDO FURTADO
D e s e m b a r g a d o r Raymundo F u r t a d o
d e A. Cavalcanti
***
Tendo o dr. Virgilio Cardoso deixado o logar de eliefe d e
olieia Novembro de 1891, erii epoeha de agitaçâo politica, o
i r . America Brazilense procurava para suhstituil-o u m magistrado
extranho ás luctas loeaes, e que offerecesse, por seu passado e por
s e u caracter, garantias seguras a todos. Lembrou-se do desembar-
g a d o i Raytn~indoFurtado, já escolhido para fazer parte do Sn-
prenio Tribunal de Justiça do Estado, e consegiiiu. deliois de
muita iristaniia, e só por ti:r feito apello ao sei1 pt~tric:tisn~o,
que rlle açceitasse aqurlle cargo, esliinhoso em tao ci.;i\-e si-
tuação.
Habituado a affrontar posiqôes delicadas e aprestar serricos
á manuteii<iXo da ordem publica, o dr. Ilayrriundo Fiirtado. cons-
cio de sua responsabilidade e dos perigos do momento, n i o se
illudin qiianto aos odios de que ia ser nivo. e mais tarde rictiiria.
Ainda são muito recentes os factos occorridos nesta capital
e bem ardentes, embora occultas, as pnixòf.s que estiverarti t,m
jogv de Novembro a Deaenibro de 1391, Fura qiie a verdade se
imponha coin toda a sca fnrqa.
E' preciso, porêm, que cada um quc trve qualquer parte
nesses sucçessos, ou foi siinples espectador, renlia trazer o $eu
depoimento, provocar a discusaao, as contestações, afim de que
se vão destiuindo os erros, as caluinniaa e as falsas lendas, que
amanha" difEcultarão o restabelrcimento coinpleto da realidade
dos factos.
O desembargador Ilaymiiiido Furtadc dispondo de poiicos
elementos de sua inteira confiança, de urn pessoal que n i o co-
nhecia hem. consezuiu u
entretanto coni toda a lealdade e enar-
gia, assegurar a tranquillidnde 1,uhlira e manter a segurança da
~ o i ~ u l, a ç avanlista
A . A
o iio periodo rerolueioiiario em s u e exerceu suas
funcções.
1:m dos pontos d e que foi accusado, o de ter consentido o
ataque ao Correio Paitlista~io.é completamente falsa e drstitui-
do de todo o fundamento.
Estavamos em Palacio, coin diversos representantes do Con-
gresso e outros amigas do governo, qiiandri chegou a noticia
d a lamentarei occorrsiicia.
Nesaa occasi.ilo o ds. Itauiriundo Furtado nos communicava
que iiaquelie momento riinndara fechar uina taherua, cujo pro-
prietario intimado a vir :i siia presença: confessara que estava
destribuiudo agunrdente a soldados da policia por ordem de al-
guns proinotores do morimento çedicioso,cnjos nomes revelou.
Fomos testemunha da iiidipnação com que correu ao telé-
phono a chamar o commandante da força de eavallaria: tenente
Henriqiie Ferreira, para verberar o facto e resyonsabilizal-o por
esse acta vnndalico de assalto a uma typographia.
Assistirnos á scena que se passou com esse official, e si pu-
dessemos t e r nutrido qualquer duvida áeerca da sinceridade do
chefe de Policia, elln teria então desapliarecido completame~ite.
No aniino de todos ficou arraigada a certoza de que a excitaçsa
alchoolien, adrede l>rrliarada, ex;>lariiin perante a pro~ocnç5o
dirgida contra a foiq:~;iirnis iiinn v < ~ zo aicaol jiro(Iiizis iios fa-
cto I~ublicoso qnr? diari:~iircnte deteriiiin;~iiai ielnçGes invidunes.
Homcm de scs%o e eor:igeni, <i eliefe <Ir policia saliiii iiii-
inetliatanicnte, e foil ein liessoa, prrcorrcr as iuiii d : ~ cidade.
Voltou :L l'olieia jii tarde, linarido tudo estava raliiio, r retrnhi-
dos P occnltos os chefes r respoiisaieis da agitapio.
Pln~iejoua retirada do scnernl Soloii n u dia seguinte eni
trem expresso para o Rio, b r m como nm;i coiifrreiicia 1>ess\o::l
com o dr. Campos Snllrs II:LKL a volta do Estado i 1-ida norii~al.
Eis u carta qiir o <Ir. Fiirtado riserereii no dr. Campos Sal-
Ivs 1,ara evitar iiii;r. l ~ c i a q i ~ e liodrria ter tido iiin<,st::h conse-
i]ue?icins :
.
funeçürs.
Eiii tacs circiiiiistnnci:is rogo a 17.Esc. o f:~ror de pi'o-
curar-mo hojr, n 1 hora da t:ii.de iia Sccrernrin dn Policia. afini
de d i z ~ s - m eeoni f f i i n p i ~ z n5i h \ - o aercdirar nrssrs noticias que
traerin a popiilnqão desta cidade s r i i i p o alnriiiadn, estado qu(.
não eoiiveiii que perdiire: t a n t o rii:;li qiiaiito nâu sú so dia que
teri de çi:r assaltado o ~ialaeioda prr:sidrncia, como eayncadcs
os hnnros e r.stabeleciriientos coiiinicrcincs.
« E ' pois u m neto de patriotisnio iião ronseiitir T7.Esc. que
com o seu iiom<! e responsnbilidndr. sc prapalern tacs boatos.
o Sou de V. E s c . - Attenciosii o 7;ericrador - E a ~ j ~ n u n t l o
de A . 3'iivtado C'aciilconti: cliefe de policia ».
A' noute foram afixados lias ruas boletins com esta carta e
mais a seguinte declaração:
a S ã o tendo V. Exc. comparecido i Secretaria de Policia
a t i 2 horas da tarde, resporisabiliso-o por qualquer perturhaçao
da ordem publica que possa occorrcr nesta Capital e neste Es-
tado, no sentido da carta trauscril>ta.-li~~yn~un~Io I<'i~rtadude
A. C'aurilcai~h', chefe de policia. s
Elle fez tudo isso coiii trai~quilidade e resolução que teiinni
asçegiiradu o bom exito dns suus mcdidas, si não tivessemos
sido surprehendidos no dia s e g ~ i n t ecom a retirada do Presi-
dente de Palacio e a liassageiu do goveriio ao major Castello
Branco!
I', tanto isto é verdade, qiie ao passar ~ i e l a m a Direita rio
carro d s Policia, apeou junto da porta do Hotel de Franca para
iuterprllar os comiiiaiidaiites dos corpos de l>olicia, os quaes, alli
se uciiarido, elle os jiilgava em transgressno de disciplina,-
qunado ji e s t a m mudado o yovcrno!
***.
As perseçuiqões que soffroii iios dias segliintes, a falta de
garantias até para a propria vida, qiie d t o funccioiiario do go-
verno de entâo confessou n5o podcr dar, os vesames impostos
6 sua distinçta farnilia, tudo iato sZa sueccssos o yiginns iiegrnr
da historia pnulista que esperamos n i o sejaui mais repetidas e
rreebain censuras de todos os honi~.iis d i p o s .
A custo, conseguiram amigos dedicados dar-lhe sahida dest?
cidade e: salvando-lho a ridn, poupar unia rnnricii;~iiidelevel r
di!çneiessaria nos annaes ~iolitieosde S. Pziulo.
Mais tarde p r n rebater acciizaçórs, escreveu e piihlicom
iia imprensa do Rio iim miriiicioso e detalhado mzinifesto 01n
que ii;Lrrava. dia por dia, os :içoiitccin~rntos passados desde o dia
23 de iiovenibro até 1.7 de Dezembro.. i>eriodo em oue exerceu o
A
Dn. M. AZEVEDO.
D r . J o s é Avelino G u r g e l do A m a r a 1
i') A %te respeito ela o que re 1; ;i pag. 3?7 da rol. 4.0 do D:cciomario Eiùliogro-
~ l h t c oBraslciro do Dr. 4 . 8 . Blahe:
-H«toria Co~z!e>i$~iarn~~ea-Bodas de Prnfs de Sons dltazai aa 6rs. Conde o Con-
dessa d'En Rio de Jnneiro 1898. 51 pg. n. 8,s
N6o v i este Livro. -4 redaeqao C0 Brasil, em editorial do n. 91i3. d e 21 d e Abri?
tla 1801. diz qne as u!timss foibsa ficaram promptos na fi.ilirrnsa Saciona1 no dia 1 4 d b
Novembro de 1589, vespera d a procinmrggo dn Repulilien, e por isso foi a lis,ro rero-
lhido. a mesma redaeçao. param, porsoe nm exemplar, de qne poblieao nlgons trechos
nos dola nnmeros serointes.
O Ine!<!>~io &i&v d~ R. PRUIOpesroe om exemplar desse opaimlo, ofierecido
Pelo fallecido Dr. Ednardo Prado.
quistando n eonfian~aaté de alguns re~~uhlicanos iiitransigentes,
que tiubaiii rcsI,onsahilidade no goTCrn0.
Fez parte da Cuirstiti<iizte, como deputado ~ > o l oEstado do
Ceará, e nlii sustentou sempre os actos do Governo Provisorin,
colloeando-se ao lado doi amigos do Marechal Deodoro o do
iniiiisterio-Lucena, quando se manifestou a grande e terrivel
opposiçâo contra vlles.
Ainda iiio esti escripta a historia desse tormeiitoso periodo
de nossa vida politica, neni apuradas as r<,sponsabilidades dos
auctorr,s q u e m a i s eoncoiTerani para os factos que ahi se dcs-
eiirolarnm, riias a justiqa e a verdade j i prrinuneiara~ii o juizo
de que n i o cabe ao Mare-hal Deodoro-n maior culpa dessa lucta.
Sú n calma completa que o tempo pode t r a ~ e re o esquecimento
de nttritos e ~>aisõespessoat?s, nem st.mpre le~itimiis, poder80
Iiabilitnr rio futuro ao historiador reflectido e t~scriipuloso parza
hcm discutir 03 homens e os fietos desse ~>oriodo.
Nio discutamos portanto, e limitemo-iios a narrar.
O Dr. Jose Avcliiio, se,gundo affirmani possoas bem infor-
iiinda;, consultudo, entre outros, pelo Marechal Deadora e pelo
Barno de Lucena, aconse!boii o golpe do Estado dr. 3 de N<m-
~ < ~ i i i b reo ,foi um dos redactores do ,lin7ri;festo que aeonipnnhou
« decreto e justificou essa medida. Ka in~lireiisa diaria discutiu
coin airlnr e sem iiiterrupçiin, explicou e defeiideii esse a oiitros
actos que se seguiram ao gnlpe do Estado, salientando-se entre
os ninis fer\.orosos e dedicados amigos do goc<?rnG.
Dada n eoiitr~revoluqáoa 23 do '\To\remhro, foi o Dr. Jose
hvelino a11.o de criieis i n v e c t i ~ a se nineaqado de s0fii.e~violen-
cias que 11%0 ~ n e l . e ~ i apois,
; ern todas as cireumstaricias, n tole-
raiici;i e a. bcncvoieiicia foram os traqos dorriiiiantes de sua vida
~~uhliea.
.\ronselhado por ainigos, nliá3 influentes ria nova situaqbo,
ret,irou-se oara a Euronit. * . afastando-so assim da actividade uo-
liticn por algum tempo.
.
o.a .imigos qne conquistara o Dr. Jose Arelirio em posiqXo
politica influente aniiriarnm-no n que voltasse i actividade, e
i150 furtasse ao paii- os sel.~iços que sua culta intelligencia
podia lirestar.
O Ceará renovou-llie em 1698 o mandato dc deputado fe-
dcra1,-e o reelegeu ainda para a aetunl lr,~islatiira,onde con-
ta\-a npresentar fructos de seus estudos e de sua esperiencia
com reln@o ás questiies juridicas e financeiras.
Projoctava tarnbeiii fazer um estudo, uma apreciaçãlo critica
dos oradores e politieos mais distinctos do actual regimen.
Propondo-se a iniciar esses escriptos n a imprensa paulista, che-
goii a procurar o Eshtlu <Ir: 8.i"li<lo r. a enviar-lhe a ~irinirrira
eart:i. dt. rima serie, q u r , depoisi a moleslia e outras occol.rencias
não deir:ir;im k~rnsegiiir.
O Ur. Jose Avelirio enllnhoroii assidiiamrnte na. imyrrnsx
pauli-ta nos ulaiinos tenipos, ti as (iri.tan artilans eram geraln~i.nte
apreei~ilns pelo tom de tolerancia com que eram escriptaa, e
pelas iriicrinn~iir~ senilire srFurns r aiit,reitiadas que ministrava
aos leitores acerca doa hastido~.rsda alta politica.
Desse g ? n e i ~de e ~ ~ ~ r e s ~ ~ o ~ era
~ d e prirnnioso
neia eult,or, e
deixoii pagiiins que be111 inrt.eciarii ser coi~servndas ein fdrma
mais diiradourn que a í coliiinnas da iinprensa diuria.
Qriarido no nnno passado cornecnvnrn a chiirnar a atteução
do paia as celrbrps o eiirioeas Ci~i.las sem t i t z ~ l o , quasi todos
attribuiarn no Dr. Josi; Avelirio a auctorin deusas epistolas sen-
sacioiiaes.
Ayraar d e vir mais de uma vez pela imprensa e, em todas
as oreasiGes, declarar sempre que iiio erani de sua lavra, o Dr.
JosB i l ~ r l i i i o ainda era Iwrn muitos o unieo escriptor de taes
pa;iiiai; r não poucns ohjurgatorias llie foram endereçadas por
peccados cjur não eommetteu.
S6 com o annuneiado apliarecimento dellas em volume com
o nome du illuitre jornaliata que as compoz, foi que o yublieo
teve eiltna a eliavn do niysterio.
Ainda podriido d a r muito d yatria ás let,trns foi o Dr.
José Avelino ferido liela moyte a 11 de Julho de 1901, e m
consequencia da crurl enfermidade que o rnniqiiilava h a anrios.
Mesmo em um paiz onde fosse maior o numero de intelle-
etiiaes, n perde do Dr. Josi: Avolino não deixaria de ser pran-
teada, p i s a força c e r ~ b r n lliroductiva d e que dispunha e r a
grand<' e au=meiitada por uina belln e rarindn eultiira de quasi
todos Ou rnnlos das lettras e seirncias eontemporaneas.
B<sm se lhe lmde aliplicar o roiiceito d e que enhiu n a arena
do combate com a eorreeqão e a eleganeia dos luctadores exi-
mias.
DK.M. AZEVEDO.
COVSELHEIRO GASPAR DA SILVEIRA MBRSINS
Conselheiro Caspar d a Silveira Martins
(i) rm 6sladfito do rmperio par J.iaquim ?inbooo.-Vai. 3."- Pg, 107 n 108.
i.JX sol> o iniiii-trrio Itnboraliy podia-se distiiiguir a sep.1-
raqâo entre o; libemes, ;L faclin radical. I:m hniiiem noro co-
meçava a :il>p;trecei lia p l i t i r n , e reuela\:a: drsde os seus pri-
meiras aetos. iiiua iiidependei~cia~ uiiia f o ~ ç a ,uma audaeia, como
de ccirto ainda i150 se tinha visto, batendo ús suas portas em
nome de utm direito nt< então d n r i o n h ~ c i d i ~o: do liovo. E r a
S i l ~ e i r ah1:~rtinç. A figiira do trihuiro, como depois a do paila-
menrar; era talhnà;i eni termas colossaes ; riRo havia ntrlle nada
d e gracioso, de modesto, de humilde, de 17equcno ; tudo era vasto,
lar:", soherbo, doniiiiador.
«'ia çndeim Ae jiiia, fazendo frente ao ministro d o j u i z ; nas
palestras lit!pi.nrins. ~.ronunciniido-se anbro as vrllias raizes a r i a -
n a s : iias c<iii<~rrricinspublicas, fczendo rehoar prina enveriias
populares o 4chi1 iiitrrruinavel da siia palavra ; nos conselho^ do
partido drmocratico, falando aos chefes rradirioriars, aos homens
do corri a corisciencia e a auctoridnde de iirii conquista-
dor hnrbaro diriarido n Iri á eirilisacãn decrepita; indetbsa em
sua tiaiiquilidiide iiiiinrinorial : nas redncq6es dos jornnes amigos,
nas confeitarias da riia do Ouvidor, ondel d u ~ a n t ennnns, exerce~t
entre os moyoi e os exnltados a dietadiira da eloqiienrin e da
coragem, roriio Crniiihrtta, durante n Irnyerio. nos cafbs de Q ~ i a r t i e r
Latin : na3 rodas de amigos poli'icos, como hlartinho Campos,
Oetiivisno, Tliropliila Ottoni ; depois ria Carnnra dos Deputados,
onde sua entrada (legislatura de 1672-18733 assignalaumn 4poca
e faz efleito de urii terremoto ; no r n i n i s t ~ r i o onde, ~ incapaz d e
representar segiindos papeis: mas sem prepnrnqRo, talvez, sufi-
ciente! para trnetar iiegocies, sii teve lima anibiç:io: p n h a r com
a sahida o rpie p i d e r a com a entrada, e por isso, ainda mais,
como iiiinistm demirsionario do que coirio msinbro do gabiriete;
por ultiino: no sen:ido, n a independencia, n a soberba, com que,
operada n sua trai:sforma~ão conservadora attrai para si todos
os rancores da drinoeraein, que talvez trrilia crendo: em todas
as prsiuôesl que se abateram deaiite dellr para que elln rritrnsse
sem subir; em todos os papeis que desempenhoii, Silveira Mnrtins
foi srinlire iiiiieo. d i f f r r ~ n t ede rodos os niais. possante e solido,
subito e irresistivel, natiiral e insensir<:l, como uma tromba ou
u m cyclorie. Elle 4 a seu proprio suditorio, auapropria elaqite ;,
respira no espaço illimitado da siin individualidade, de sua satiç-
faeçno intiiilu, dos seus triumphos decretados com justiça por
ellr iriesmo e depois Iiomologados pela massa obediente; como o
gaúclio, respira nos Pampas, ande, iio horisnntn inteiro, nada vzin
interceptar, oppriinir o seu largo hausto. E', em uma palavra,
iima figura tiindida no molde em qiie a imagina<;&o prophetiea
vasava as. w a s c r c n ~ ó e s .
aE' o SihrnsRo do Impeiio. Desde l o p é l>reciso cont;~rrorn
ellr, que 6, nesse momento, o que rui lioliriea se chama ~x,r.o,
isto C, as pequerias parcellas d r poro que ir occiiliaiii de poli-
tica. Qiinndo o espirito que ellr riicnrnou o deir:, c vai a1i.m
snimar e suscitar eoiitra elle mesmo outras figuras, elle seiri tRo
int,ensanie.rite odiado liela K t ~ < i l u ç i qiiarito
o f6i.a antes querido :
mas eiii um triiil>o, cntre 16li8 e 18i8: foi olle em ibossa, politi-
ca o idolo de tudo qiir tinha a aspira980 rrpublieana. que sentia
a emnçio, a ribraçãn dernocratica: e, coiiio idolo, a autocrat,a.
d n n o s depois, elle seri, tnluea, dos ~ i o ~ s c1ioliticos
~s o mais
cri?~aerzao>or,selu deixar de exercer sobn! os qiie entraram e m
eoiitacto com elle o magnetismo do siia personalidade,
eSinyuem, rntrrtanto, lii,dr commandar dois grandes movi-
meiitos em sentido contrario: iiin no srntido da r e v o l u ~ ~e ooutro
no sentido da auctoridade: e assim.' ai>ez:ar de seus oi.arides eo-
I .
forçns, iliipotente para a i.enccRo, o assicna1:imento da I;nssarern
de Silvrira llartins n a iioss:b liistorin eonteriinoranea fie:& sendo
o imliulso, o v i p r extraordinaria que a siia 'eloquencia inflam-
inadn, o s ~ sopro
n Dnntoiiiaiio, o seii ascendente sobre as mu1-
tidiics inipriniiu ao espiritn de revolucno rio decennio de 1868 R
1878, e q u r elle em vão ofi:rreru-se drpois para reprimir.
.Dessa acqio de SUL mocidade elle, ~ i o r t n i ,nRo tCni que se
arrel,ender. E m uiria sociedade sai, e rigoroea, Iioinens como
ollr, qualquer que fosse a esagyeração de sunr p ~ i m e i r a sidéns,
a preiiiaturidade da seu ideal ineonf~~ssndo, nso teriam feito siiião
berri ; o u s o ter elle mais tarde podido contrabalaiiyar, com a inl-
lmrcialidad<!, ZL justeza e a elnrnc?m da razAr> de Est:ido, n cliio
tantas vezes quasi sósinho nttingiu no Seiindo, o impulso, o ef-
feito da sue primeira attitude, prova qiie a politica, quando rlle
appareceu! já levara o rumo da anarcliia e que. sem elle, a hir-
taria das instituições teria sido escrilita tal qual fni, nIienas com
uinii poderosa e original figura d e menos ».
***
E m eonsequencia destes factos, n soffrendo mesmo a nostal-
gia do seu querido Rio Grande, resolveu em 1861 abandonar n
magistratura e scguir outra carreira, onde melhor exercitasse os
seus grandes dotes.
Recolhendo-se ao seu Estado natal, em companhia do dr.
Felii., da Cunha, abriu banca de advogado, começando militar
n a politica.
Filiado ao partido liberal, concorreu em uma eleição á de-
putaç%o ~ e r a com
l o velho Pinheiro .&fachndo; não foi; yorêni,
reconliecido pela camara.
No Kio, em 1869, tomou parte n a campatha radieai orgsni-
aada por Silveira da Motta, Christiano Ottoiii, Godoy Vascon-
cellos, Silveira Lobo, H. Limpo d e Abreu, Range1 Pestana r Pra-
do I ' i n ~ i i t r l , fazcrido iiessa ociasi8o confererieias rio tlieatro Phe-
iiix contra o iinpriidor r. o regirneri hereditnrin rnonarcliico sob
a these-O iodicnlism!~.
Eni ltcii), no Rio Grandi! do Sul, fundou a Refóirna, jornal
liberal, fwaendo p e r t e da rrdncçio Florencio de .&breu, Tiinn-
theo, ltosa, Aiitoiiio Cainargo, Felisberto da Silva e Carlos
Ci~rves.
Data dessa epoeha n grande liopularidade qiie S i l ~ e i r a&i.,
tins conquistoii.
Foi eleito deputado r e r o l em 1872, movendo na carnarn
s t r i a li(vstilidade aos phinete.; Rio I3r:1iico e Cotrsipe, tendo
l>rovoct~doa reçignayâo do rn:iiid;~to do Visconde de I l a u á .
9 situaçito liberal deu-llie a pasta, da Fazenda riii 1875, d a
qiinl se retirou em vista de st! ter rrtcusado o Presidente do Con-
srlhol Consr:lhriro Cans:~nçâo d e Siniiiibú, a realizar a refórn~n
da ele.gibilidade dos acatliolicos e dou natiiriilizadoi, o por não
querer prolnover a eleiqso dirert,a, que julgaira ir de encontro a
Cançtitniç~o.
Muito collaborou n a Caiiiara e rio Senado eni pró1 doi prn-
gressos iiiateriaes de sua terra, como do uielhornmento de purtos
e construeqâo de vias ferreas.
Quarido, a 15 iie Novembro de 1889, o innreihnl Drodoro s e
p o a á. frttntr do movirnrnto rerolucionirrio, o então do
consolho viscoiide de Ouro-Prcto, cuidando que se traetnvn npe-
nas de uma simples deposiçso do niirristrrio, indicou ao irnpt:ril.-
dor o rioiiir dr. Silveira bf:~rtins para chefe de uma situaç<~ode
rcaistcncia eriergica e e¶i.az. O iiniterador acceitou a indiea-
o . Silveira blartins estiivù enbào no mar, vindo do Rio Gran-
de para o Itio d e Janeiro. Tel*;rapharam-lhe para Santa Ca-
tharina iiarrando-lhe o que ocçorria e pergiintaiido-lhe si ac-
eeitava a honrosa, mas ;~rduniiic~imbenciacom q u r o imiierador
o distinguia. O vclho tributio que, n a sua phase conservadora
1120 perdeu o ardor e a decisâo da p h a ~ erevolucionaria, respondeu
que sirn, immedi;itamente, sem a mais leve liesitaçan. R1:d aca-
bava> porem, de redigir o sei1 telegramina, um eiiirnissario do
governo provisorio 1be participava que a republica estava pro-
clamada e que o governo republieaiio o bania por alguin tempo
do tcrritorio nacional.
Att:. F<iv<+reirode 1893 permaneceu no extrangeiro, r e g r a -
sando, eiitjo, ao Rio de Janeiro.
Ao m l t a r E patria iiio trazia Gaspar 11:liiiiis nein odios
nem resentirnaritos, e riiilia disposto a cii:ls"ii.,r.ri. cu,ii a u ; ~ alta
.
coini>rteneia n o nrozressu da Rer>iiblica. ituiido $pus talentos e
u
'
anararam-se
'
as rivalidades dos liom<!ns. e riio drsi~oirtaraui os
ciuines, ;linda iiiais funestos das l i ~ o ~ i n c i ;a sO impe;io lrvairtou-
se inteirir;o, e ,>ela vez pririieir;~a liberdade medrou, verdeceu e
fioriu seni as n::,.as de sangue como os tyrannos L: alimentam.
n Floriu, inas não fiiictiíicou; não teve t,eriipo para tanto: o
do exilio iiiareliou-llie logo as flores; o tronco, esse ainda
vegeta a n metralha não piide destruil-o.
e< E i i n ~torpor geral tomou-rios at4 hoje o iniinenso rorpo ;
tolhidos os iriainhros, abatidas riosias almas, uma borda. ielvagerii
do Prata irisiilta o estandarte iiacionul, e o recente i m ~ e r i ode
vossa _\lngestncle Imperial osteiitx a iiiercia bysantiiia e liarece
t,ragar as affront,an caino trol>liéiis.
« Mas os çidi~dãosdescrentes suffram e rasigriam-se, alguns
por ambição, muitos por inditfereiiqa, e todos, como aquella vellin
de Syrariisa, com receio de 11111 futuro peiur
13:' triste cousn, Scnhor, qiie ás alt!grias seriiprr se mistu-
rem d6l.e~; assim A o niundo; e iia fcsta de ho.je a sociedada
de 1nstiucç:gu do Kio Grnnde aeiite ~irofuiidamerite ii%over ern
torno do pedestal do rnoi1umi:nto da indey~cndenriaa pntria de
1822: quebrndz na batalha de Itusaingo.
Mas, rio-grxndense e pntriot,ica corno C esta sociedade, nu-
tre a grata eslieraiiça de que uiii dia, revogado o ostracismo po-
litico que traz afastada do gorrwno irietadr da iiaqào, e accritos
todos os brazileiros corri fii t! selii timida des<;onfi;tiiça, o iniperio
despertari de sua lethargia, siisteritnri corri firmeza e dignidade
os direitos do seus cidadãos eslioliados e assassinados, e rendqui-
rirá o perdido.
« Sâo estes os votos de uiiin sociedndn do Rio Grande do
Sul, e são os de toda a nossa ht:roiea provirleia; e, ilo dia em
que Vossa 3llngeatnde Imperial os satisfizer, t e r i levniitado ein curla
cora@o rio-grniidense uma estatiia liropria c espontnnea mais
duradoiiru do que o bronze n.
***
O Dr. Prancisio de Castro di!iioiido dc grande e variada
crudirlio, expri:riia-se cain eloqueiicia e fluoiieia iin cadeira d s
qiic cru inestrc eximio. \lirlhor que ii6s o diz iim dos seus rnnis
illiistres diicipulos, o Dr. !luhino Iíeirii, iio e1oqiir:ntr necrolo-
.xio
, que trayou e do qual pediinoi. reiiin para transcrever a bella
.iyiithr.sr. das qiii~lidades do lirofessor n a inthedra.
=C:tdn lieçso que lirokssara era u m grito de , F e r r a , u m
louro n mais; deixava conveiicidos os que se approximavnm tibios;
crxiiia o espiritn dos noveii, abri.?-llies horizontes ~iinisvastos, ;it<:
então par dcscortin:ir, patenteava-llies ns belleaas do terreno
ignoto; reconfortava os fortr;, e cnl:~vn fundo iio aninio dos que
rinreei:im descrer da »rofiindezn dos seus conliecimentos.
<Formou pouco a poiico uma verdadeira escliola; a seu lado
trnbalhnx-arn mocos clieios de fi., compenetrados da sciencia do
mestre, ;ividos de saber e de renome.
«Sims aulas tinh:iin ioncorrencia desusada; o silencio com
qiie seus alumnos o ouriairi era ertrnordiiiario; a attençao ehe-
-v& ao auge, e cada qii:~l queria n~~lireiidermais, como si es-
tivesserri advinhando que aqiiella boeea eloquente i a ser e m
breve fechada pelo sello da inorte.
a.1 sua linguagem seieiitifica, que e m suas obras é d e u m
apuro nccnssivel i critica; mas que nem por isso as desmerece
nntes a s exalta, era suave, braiidn, harmoniosa, encantava e
sedweia, ensinava e convencia. Tiiiba uma abundancia de sy-
nonynios invejavel. E r a cstc u m d e seus grandes rneritofi. E l l e
1120falava si, para os intelligeiites, para os mais lueidos; havia
tnmhem os q u e queriam al>prender, liias que não podinm fazel-o,
por mesquinha expansão intellectual. Francisco de Castro com-
prehendeu isto e procurava fazer-se percebido de todos; ora fa-
lava pairando nas regiões da mais alta Iiermeneutica, ora descia
á s coriras riiais terreiias: mas em uma e outra vez a sua oracão
e r a prnfiiridamente scieitifiea, excessivairtente doutrinaute.
.
.Siias hellissimas lirç6es sobre affecpòes nervosas, sobre a
syphilis, sobre as lesíies do orifieio aortico; a sua concepçüo so-
b e as diatheses, sobre a s meiopragias, sobre os temperamentos,
nunca mais se liüo de apagar do cerebro dos que os ouviram,
tal o eunbo iirilireççivo com que elle as produziu.
nInfeliamente n morte que tão cttdo o roubou Os lettras pa-
trins, impediu que tantas belleans ficassem perpetuadas nos li-
vmç r que passasaem aos vindouros. O que ficou escripto, po-
rem, o que elle beve tempo de iriiprimir, 6 sufficiente para q u e
s e I'OSSS" ajiiiz;ir da xrarideaa do que e s t i inpdito (I) a .
As qudidadtts do orador, são vantajosament,e confirmadas
pelas do escriptor, e lhe asseguram o logar que conquistou d e
cultor escrripulosi, de nossa hella liiigua.
(ii Dn. RRAXCISCODE CASTZO P d O Dr. Robiho Meirs Reuuto Nadica, de 8. Psolo
-16 de Ontubra de 191'1. Png. 358.
O Dr. Francisco de Castro tinhn preparo intelleetud e apti-
dões pnra um reformador de doutriiias medicas, ou lielo ineno.1
para uin irinovador na :ilireciação dos factos.
Essa tendeneia revela-se em aIgut~sdos seu3 escriptos. Es-
tamos certos que tinlia em germinação alguma cousa nesse sentido.
De modo positivo aind:~se p6de affiriiiar, com pala\,i.as suas,
que, pelo menos em um dos pontos mais interessantrs da nossa
&,atliologia, n a questão das febres, preteirdia combater a s idéas
correntes - do tudo pclo impali~tlisrno.
Com desvanecimento nos lembramos que, aqui em S. Paulo,
conferenciando com o preclaro eollega, discoi~emossobre a as-
sumpto, nos encontrando na melhor e tnais perfeita harmonia de
vistas, quer sohre a natureza das ft>brrs do Rio de Janeiro q u e r
nas que nos flagellam aqui e euja therapeutiea tanto embaraça
os elinicos que se esforçam por adaptar os factos ás siina previ-
sões theoricas, em vez de procurarem tirar a ~ ~ e r d a dda
e obser-
vaçáo rigosa e despreveriida d a í easoi.
Lamentavel e doloroso que a morte permatura não conien-
tisse terniinar o Tratado das Febres, em que ia mostrar aos olhos
d e todos a sua theoria sobre as febres do Rio de Janeiro, di-
vorciando-se dos que ainda as admittem tal como h s 50 annos
atraz (*I r>.
XHo podemos nos furtar no desejo de transcrever os seguin-
tes trechos que a esse respeito yublieoii:
Sabeis que por toda a parte nesta cidade se aceusam os
malefieios do impaludismo. Pois 6 aeeusar iim inytlio, fazer guerra
a um phantasma, .perseguir uma chimern. Habituèmo-nos a ou-
vir que o impaludismo senlioreia a earta nosograpliiea da capital
federal. E' que no aetivo delle jaaern englobados estadas morbidos
de varia casta, desde a septicemia aguda ou chranica atri á ta-
xicobe uremica, desde a lymlihangitt! grave até a phthisica latente,
desde o choque operatorio atB á pedra na bexiga.
-o Tudo isso recehe o eariniho commum.
-=Neste covil do imlialudismo, neste emyorio do gsrmen pa-
lustre, não se conhece, entretanto, como producção autochtone a
fehre intermitente a forniula rnorbida por ascelleneia da ~iialaria,
náo se conhece a eachexia paludasa, n legitima cxpr<,ssZo cbronica
do envenenamento miasrnatico. E m eompansaç%o,pullulam as mais
disformss modalidades elinicas, simples creaçiies ou recreações
da phantasis, ás quaes a nomenclatura tem dado e<irpo de mons-
truosas realidades : as febras remittentes gastricas, as febres bilio-
(.I fi. F. da Caiira pelo Dr. Ribeiro xeirs aer. xed. de 8. ~nnlo-cit.-pag. 339.
sas dos Iiaiac~squentes, as febres tyliiio-nial~.rieas, ele. Tireiiios
a t é uma cpidemia de accesoos perniciosos.
-a Assolava o I{io de Jnneiro lia cc.rc:i de dez nnnos uiiia
das mais violeittns rnjndas vstivaes da SeLre amarella : sirir~u cjuan-
do, em ~ioucosdi:is, sob o r ~ , ~ i i i i r rdos
i i rneiiiios fiictorcs irieteorolo-
gicas, com o iii<.sino pontu liygroinetrico, n mesmo eCu ardente,
o iiiesrno sol a vibrar o seu a p i t e de eIian~in;iç, a ~?ior:aiidndelior
febre rniarella fica reduairla a quasi nada e. a cifra do ohitii:irio
n a coluriiria <%pid<,iniin <: manticla p o r nceessos liciiiiricwos. Pos-
sivel será de taes l>reinisias rxtraliir siniilliniite coiic1i:sijn; rn:iL: a
razno natural, o scnso coniiiiuni lia do ter priirieiro rcnuiiciado
os scus direitos.
-a Ora, alii tendes o iiiilialudisnio yuc nos flasella: e colloen
este nosso p e d a ~ o de plaiietn iias qoi~<liqõesdas velhas cidades
laciiitres, levaritadas á heirn do Paliis Jlcotidrs, oii lias iiiarzens
do Yilo: ou iinrliielle ferr.rit;irno cnllt: iioi onde os giniideb. rios
bihlieos, o Euphrates, o Iiido e o Gaiiges, atro;ivaiii as solidür;
infinitas com o eterno e l a n i ~ idas suas a p a s » (:i).
Fnra ciiiiilxii do todo o nosso dever de hiagr:&plio, assignn-
lnrerrios agora iiiiia f;illii~ness:i ,craiido obra qlic nos deixou o
dr. Frniieisco de C a i t ~ o-;L, dcti,sa que fia do « I I L C P I I I O A hel
I'cri.e>tten.
Realiiiente C ilifficil rciiipi.elierider con;<i u n!rstre. excr-
ecndo a rriissAo e!erada do profrssor de Cliriien Pruyicdcuticn,
Imdesic nfastnr-so tanto do coiisr.iiso uiinnimr i a claçsrs, das lei?
de etliica niedicn: e clie:nrir r. defrndrr eiso ?rime tRo erie~gicu
c jiistanientr estyçmatizado n ; ~qualificaq&o que Il:e deu a Pro-
fessor Hrounrdel.
Si o dr. Francisco de Cnitro, Y ~ Y P S E C , X I ~ L Oenliliin~i,çbas
nossas censiiras, neiii colnriariios as iiassas ailiias para couiiatel-o
iicsie terreno ; ~ir.raiitosrii tuir!u!a-liinitaino-i?oi a not:ir o rclipsr!
do astro, transrrcrendo as ~mlavrnsdo mrsmo illiistrn eolleyaa que
rios tenioi sorcorrido para dar iiiaior iiiteresse ;i esta ~iallidanoticia.
<<Ofizvento Alie1 P n ~ r n t e ;diz o <Ir. Meira Rubino, essa oiitia
obra d e sinceridade, e i ~ j aintuito todos têm o derer de rcslieitar,
porque trsdiia n convieqao de iiin forte, einbora scia 1,arn iiiriitos
uin erro, G uiiia das mais refulgentes provas de sei1 talento, ciijo
elasterio 1130 tinlia liiuites, e q u r sabia ;inioldnr-se a todos cis eo-
nbnciinentos liumniios ; era u m a ohra qiie mais de 11111 jui-iscon-
siilto teria a lionra de siihscrerer».
E nada iiiais accresientarenios.
***
Alto, tigiira sympathica, embora grave, voa bfxn timhrnda e
clara, e gesto moderado e sobrio, dispunha o Coriselheiro Pau-
lino, n a tribuna, de p t l n r r a fiicil, cnrnieta, que convencia o au-
ditorio n i o Lanto pelo brilho do vorbo, eoirio m pelo acerto do eon-
cnito, moderação d e analyse e logiea de arguinentaqão susteiitada
por abundante e solido preparo litterario e siientifico.
E r a orador da typo prrlaiiientar iuglez, o debatter, c:Lpaz d e
discutir durante horas seguidas encararido u m problema por todas
as suas faces, ata esgottal-o como fez mais de uma vez. Boa
erii a irnpressio que deixava; para dar idAa do quão intensa era
ella, ainda hoje se nos ati,qra o orador d e 186í, sempre que s e
fala no nome do Conselheiro Paulino.
Essa persistente rcprnsentaCXo iinaginati~.a, lirov6m da pri-
meira audicão. . dello tivenios. rio celebre discurso de combate
que
á eiriiss%o do ~ i a p e imoeda.
NZo tiiihanios então o lirel~aro suffieicnte para avaliar da
importaricia e do merito scieiitifieo d a doutrina, mas estavamos
habituados a oiivir oradores do rulro de J ú h é Uotiif&cio, Tavares
Bastos, Bernardo Gavião, Fernandri da Ciii>lia, F. Oetaviana, e
outros, cuja recordaq&o coiirerraiiios ainda tüo viva: que bem
podemos julgnr o artista dr, palavra e reconhecer a j u s t i ~ a dos
applaiisos que entno recebeu.
Durante o temoa em a u e foi deilutado manteve-se o Coii-
selheiro Paiilino quasi sempre como oppasieionista, a principio
em nome do partido conservador contra a situaçjo liberal, e
deoois chefiandô os consrrvadnrcs des~identescontra o miiiisterio
Rio-Branco. Conservou-se iiassa atritude até 1875, quando con-
correu para a organização do iriiiiisterio Caxias, que coiigraçoii
o partido eonsrrrador, enibor:~não tivesse accritado p;ista alguma,
eoiiio l h e foi ogereeido.
Plos antigos Annaes do Parlniife??to deixou paginas prúrei-
tosas que bem merecem ser airiria liojr eonsu?tadas.
Quem qiiizer faaer uiri estudo coiiciencioso da nossa histo-
ria fiiianceira e econoniiea, n;io pode prescindir de compulsar e
meditar os discursos proriuiirindos lielo Conselheiro Paulino nas
sessues de 5 e 23 de .Julho de 1867 sobre a proyosta do Go-
verno para as upe~a5óesde crerlito e emissrio do 11nf1el-~norc7a.
Kessas orações, o estudioso deputado faz lima anallyse ret,rospe-
etiva da gerencia fiiinnceirs dos ininisterios anteriores, desde a
independeiicia; e; perante os mais i.iparosos piincipios d a scien-
cia economica, traça a linlin quo, si tivesse sido obsemada, teria
evitado grandes embaraços ao pniz.
E tão funda foi a critica; que o Ministro da Fazenda, o
desdenhoso Zaeharias, perdeu a calma e n a resposta mostrou-se
acrimoniiiso e fraco.
a 0 discurso com que o consellieiro Paulino abriu, em l S í 3 ,
a discussão do roto de gi.n$rfs, Iin dv ficnr nos nossos annaes como
uma das peças mais notaviiis cle argiin~rnta<;âoe de eloquencia.
<Combateu sobretudo a politica do governo n a qurstiio re-
ligiosa, e r a d a pela prisâo dos bispos, o que fez com v i r o calor,
já pelos seiis'l~rincipios politicos de maderação e de respeito á
egrega, j k sobretudo pelos seiitirnrntos d s fi catholica, qur: c o ~ i -
ser\-ou até o ultimo moinniiro C2jo.
Este juizo de niictorizndo jornalirta 6 a c~~iifirinnc;io clo su:-
ccsio qxio obtcx-o o orador n:L iiieinoi.nve1 ~PSS:IO [!o 2 i de llxio,
onde se ni:intr:ve sernlire corrccto, elt:v;i<io P cohereiite com or
l~rincipiiis de sua eschola.
rSou coiiservador, dizin o Caiisi.!lieiro I':~ulino, tao franca
e Ijrofiiii<la~iiciitr* rons<irrador, que atiiigoq~ai.ticiil:ircs, que me
prezo do contar nu l>artirlo liboral, nie coiisidt,:.am ern yoiitira
c.ntre os seus iiiais decididos oliliositor<~s.
«Os meus atlversarios l><iliticossnbeiii hein cliie a 1urt:i de
hontriii, lioje iiiterroiripida, Lia de entre iiói re:.i\-t:r iirnanhan.
~ N i i i c a rriiryiipi, ant<.s suardo fielmente as irndi(.í>es do
iiieu l'artido, ciija divisa foi iiiuito tçiiilio-liic7riii e Ar~cto~idn<le.
..i o r d e i i ~iii~o6; l>ori.in, ~iii$,r>n liberdarie collecti~r. c res~~eitci c
a re;iliinile de todos os dirt,itos; a auctor;dadc iilio sigiiifica para
nii~risi1120 : I lei em exeeii<So. 'Tirar ;i aiictoi.id:i:!i: R inaçestade
d;i Ici, qiie elin sr auiesqiiiiilin e j;i i120 iiiil,Üe res]:rito.
alIiiia das iiiais elevadas iritclligcineias dr, siltiguidade culta
r:xi~~iiiiiii:~cnies t e r ~ n ~ ineilior
s, do rlua possa tiizel-o: o ineii lien-
a :1 i P o iii<~gi.sti.niii,~i,i,,lu, /i i i ~ i i ! i i ~ . i d i i d e4 o. Iri
fcdaii,7o. í1ont::iii tinha por niiiii a lei ; eoiitrn ~ i ~ i r iei contra
'a lei. n xuctoridacle~.
3I;$i; nd,>:iiitr, iierniitr :I aiiieaqa de d i s i o l n ~ S o dn Camarn,
l~!íanto-s<: e protesta nos s e ~ ~ i i r i termost~s :
«O pbiiir?te :tetua1 j$. iirnn vez aclioii-se riii iiciite d e uma
cairiare rii~ai~inie de coilservndore~~ eonrli~ilina<lnjleln innioria ~1%-
<luclles que « partirlo eleqrxa n;i 1:or.z do triiiinplo, e que oraiii
os fui~d:idiirei desta sitii:iq:~u politica. Uissn!vi~iirio-a: forinou csrn
rarirarr. sob seus nus1,icios e drlln ezcliiiii grande iiiiinrro d e
seus o l ~ p o s i t o r ~ s .Si aiiida roin <.sta c:iiliar;i o gabinete rCro
viver, que iiiotix-o rieiit~o da ordc,iii coiistitiicioiial po-
d e r i justiiiç:ir nova cui~sultn;is urnas a i:ein r',~. artiines minis-
tros don. vewç reiiellidos por liornc,ni dirrrios de =eii l?artido'!
- . heiii a qme quero mn l>oliiii:l, c: ii%o vou iii?ùo par:i.
onde ~ I I P ~rO de\-o ir. For rriinlin parte, drniite de tini fiicto
&ao
2 7 . . . . <ixtraordiiiario, coiiio seria :i dissoliiq:io i!u\-amt.nte ron-
cedida nr> gnbirirte 'i de Xnrqo, <TI t ~ r i de ; ~ ir; iiian zl-ado nrr:u,
para ciide me levassem os ::eoiiteciineiitos, oii teria de abdicar
a i direitos ~iolitico;, r do ~i1.i.r n;r pltri:i sem Ip:tti.i:: 2 .
Segue depois criticaiido os :ict«s da iiolitica ~niriisterial,de-
marando-se sobretiido nos f n i ~ o sda qiicst%o rc!igiiiía q a e :igitou
o paiz ~ : I O prufiindnrni.nt<..
Al:i se ~ ~ r o n u n c icoin
n torla n isci~q;io e ii;<lep<.~~deiicin, siin-
tentando os bons princiliios da liferdnde de co~i.cieucia, eonio
e n t i o os defendiam iniiitos republicanos, contra os actos do go-
verno perseyoiiido os bislios eatholicos.
u O Estado, dizia o Consellieiro Paulino, tem por si n força,
os ineios de conc(.%omaterial, c qunnto póde tentnr n cobiça hu-
m a n a ; s i i n n d i r os dominios da consciencia religiosa, si sobre
rlla tiver qualquer acçCio, o lioinem d e ~ n ~ > ~ > n r absorvido
~rerá no
Estado. Ceznr (6 a rxpreusxo classicn para designar o poder civil
e111rrlaq,íio no d a Igreja, e nesse sentido della me servireij d ~ -
m i n a r i sem contraste, 9% escapaiido a seu poder imnienso si-
quer o intimo de iiossa alma.
e 4 politicn do Soverno n a questão religioçn le\~ar-iitis-A a
u m dos extremos que combato, e t r a r i , si nella persistirein, an
a sepzraçbo dn E g r r j n e do Estado, coni grave prejuizo dos in-
teresses da ordeni civil e dii ordeni religiosa, que tantas vezes
s e alliam, ou a nbsorpçuo do l>oder espiritual pelo iiiiperante,
pretençõo esta da mais ouaadn tyrannin, que entrega aos pia-
nos da l>olitien o que hn de mais elevado n a natiireialiumniin-
a conscieneia . . .. 8 .
Depois mostra. a contradicqão do governo que dizia ter lia
lei OS ree~il.~os pnra resol\-er o roníiicto, mas'que ia a Koina so-
licitar da anctoridadc do Palia os nieios de chamar os bispos :i
submias;Lo.
O recinto da Canram era pDqllel1í para contei. os Pspeeta-
dores q u e retliiinm das g a l t ~ i a scomp1et;imente cheias. Xnis d e
uma vez teve o orador que interromlter o discurso, pnra que s
mesa ~novidei~ciasse. em favor do piibliro que desejava o u i i r o
resIsitnvel politico.
K%o foi inferior o triumpho que alcançou ira discuss%o das
emendas do Senado ao >roiocto da lei do orçamento, nas scssües
do 4 e i de Agosto de $ s ~ se:m que defendeu a p r e r o g a t i r a d a
Camnra dns Del>iitados em materin de iniciativa de iinposti~se
~ o t a ç ã od e despesas.
Sentimos nBo trangcrerer a q u i a bellas licçües qiio nessa
materia esliibiu, e que, de n a d o proficierite e cloqueiite, gr:ivoii
nas paginas dos iliinnes do osso parlame~ito. "L natiireza doste
eçcripta inhibo-nos desaa cita@o, por extensa, por isso nos limi-
tamos apenas a assigrialar o facto.
Kr~iinos furtamos, porerir, a tentnqno de transcrever u m to-
pico do discurso do d i : ~7 de ilgosto, que rcsIionde i s iiisinuaçües
que l h e faziam de aspirar ao poder. Citmiol-o por ser urii traço
de independeiicia e inteireza de sou caracter ~iolitico.
a O ~lobl-epresidente do conselho faz com razao avantajada
idbia d a propria sagacidade ; irras n i o deve siipporlme t i o falto
d e critcrio e eq,erieiicin politicn, que acredite ser n posiçio em
que me culloquei desde 1871 a de quem quer nrniar ao iriinis-
Crio.
« S'kn é al>rrgoando a necessidade de rertnbclecer o elemento
rely:j<.nt:~tivnda Constituiqâo, de reçtitiiil-a i suaverdade pela
eleiçno directa cenbitariri, pelo adeaiitaineiito da intelligeiiria pu-
blien, pela e d u c s ~ â opolitica da iiaçio, pelas frnnqiiozas miiniei-
paes ; iiho 6 eoiiiproiriettendo-me nssiin, que cliegari:~mais promp-
ta e farilmcnte aos fins que o nobre iiiinistro nie emlirestoii. O
nobre ministro conhece bein o itinprnrio que leva ao ministerio
e o rei, lionto de I,nrtida. O nspirnntc no jiax.erno deve, antes
de tni'o, yerder a ciir o conseieiicia polit,iea. ir adelgza~arido-se,
mrefazeiido se, \.olatiliznndo-sei, ntc' que, toi-nado mais leve e iiisis
diali1i:ino do quo o ar atinospl~erico.ache-se assim em coridicijes
d e alar .i ele\-& regi80 diis iiuveii ; nu eslisqa ir ceiieL+,gnn-
do-se, r<diizi~ido-seate tocnr, si pii<ler, 6 siii,plicidnde do ponto
mathrnintico. E' entno uiii elemento do ministerio: pode tomar
nelle a ecr, a fórm;~e o logar que o bem do serviço ~ ~ u b l i c o
exigir>>.
Muito mais tcriamos qiie traiiscrever, iião s6 deste discurso,
como de outros com que illustrou os debates par1:iinentares; mas
passnriios n estudal-o eni unia das suas faces nrais earacteristicas,
n a de ad\.errnrio intrausigeiite do morim<!iito nbolieionista.
***
A 22 de Jullio do 1870, otfer<:cia o projeeto da refirma
eleitoral em desempenho de siia pnli~vra.
aKL) foi, dizia elle, sein n devida reflexão e sein pesar o
alcance da medida, que me iinimt!i a inicial-a, vendo bem qiio
ella importa a condemnação do modo por que se fazern hoje, no
Brazil, as eleições.
- 0 3 nossos homens politicos tem rnuitzas vezos a fraqueza de
encobrir, quando no governo, as chagas que denuiiciaram e ex-
p u ~ e r z ~;in attençzo de todos, quando fiira do poder, dominados
talvez pelo receio de faltar L: conreriieiicias. Esta tibieza faz-
Ihes necessariamente damno, abalando a eorifiança que a popu-
IaqXo deve ter naquolles a quem v6 entregues os legoc cios puhlicos,
e póda, coin a descrença dos homens, abalar tambem n f6 n a s
instituições. Não liesito, portanto, tratando de matnrin tão pon-
derosa, em dizer inteiro, e corii toda i1 franqueza, meu pcnuamentoa.
Attendendo á eschola pnlitica a qun pertencia o Conselheiro
Paulino, e i epocha em que eliiboron o seu pojecto, contém
este ide'iaa asseeuratorias d? liberdzzde do voto, e basiante orien-
tação dt?rnocratica.
O Coriselheiro Paulino cre:irra o voto directo censitario, e
fazia concorrer nos collegios elt:itoraes, pura a eleiq8o dos mem-
hros do parlarnezito e das as3embl6aç l>rovinciaes, as cidadüos, in-
scriptos por processo nspeeinl, que tivessem p g o certo imposto,
ou fossem diplomndos por qualqiier estabelecimento superior d e
ensino, os professores e officiaes de patente no exercito ou na
aririada.
Bttondia-se, liara a forriiaçxo das classes destcs novos elei-
tores, á propriedade, á illustra<;%oe ao elemento l>opular
Procurarido antes a realidade eiteetiva dos fact,os do que s
sediicyno tlirorica de illuiorias gnraiitias delihard;iit!, nUo aceei-
tnva a gtineraliz8çào do roto.
a O suffiagio universal, dizia cille coin razgo, presk-sei em
geral a qu:~ntodelle se exize, otfrreco vasta silperfieie á corriipçao
e i intirnid;ty;Lo: E iiistrurriento doiil doa governos nienou sinirros
que apl~arentamrespeito X opinião. sein qiierrr dar-llie a irifiuen-
cia que llie cabe ern todo a socierlade livrelnent,e orcanizadau.
Esta aclrliiravel pr<irisâo iiolitica do Corisrllieiro P*~uliiiotem
sido de unix criiel e triste realidade ciitr<? iiús, e bem iiierece
ser lelnbrad;~em honra á ~ n e ~ n o r i ado illustre estadista e com
proveito 1ia1.a o ensinamerito a todo o pais.
Ao mosaio ternpo que o eiliinrntc liornem I>olitico acatava o
~>riucil>io da. niirtoiidade e desejava rel-o prt,stigiado. queria q u e
o povo iufluiss<i directaoiente sobre i i s negoci<isda paiz e tivesse a s
mais arnplus ;;irsntiils de liberdade e exereicio de seus direit,os.
E m um diseiirso no Senado a ?li Agosto de 18i0, orando rorno
ministro do imperio, pronunciou bem claramente como entendia o
funceionamento do regiineii.
Sraiiscrevemos u m trecho, que. merece ficar nil memoria d e
todos pela boa doutrina que consigiia, e que uno podia ser me-
lhor detiriida :
n O vordadrim sentido da pnlnvrx asoboraninn, estahelecidas
as inst,ituiçòes, E que nenhuma auctori<lade é constitniJa sinho
n o interesse social, para p r a n t i a dos direitos d e todos e de cada
u m ; que nenhum, poder tem outra força sinão a que l h e vem
do apoio nacional, e outros titulas de legitimidade sirino os de-
veres de que <: investido para a consecu<;ãodo fim a que se des-
tina a sociedade politica.
* V o u mesmo mais longe do que o nobre senador, pois q u e
não reconlieyo a soberania absolut:~independente de certos prin-
c i p i o ~que decorrem da natureza e fins da nfisaciaç%o polit,ica: é
assim qur n%o admitto, em principio, qiie possa existir xiiitori-
dade absoluta, delegada a urn iiidividuo, a u m governo, ou a
u m a osseniblt!a.
x A liberdade, a garantia dos direitos, furidam-se na sapara-
ç%o dos diversos poderes delegados, independentes Ur16 dos outros,
marchando em harniania n a niissão de proteger os direitos dos
cidadãos, de dar-lhes realidade e de encai~iiriharo progre3so da
sociedade; cada u m desses poderes rnuv<:iido-so dciitro d e sua
esphera de açyáo, conforme certas regras, firmadas n a constitui-
ção politiea da sociedade.
a Organizada a sociedade politica, finados os principias re-
,uladores
a
de sua vida ordinaria, continúa a residir nella a sobe-
rania, inherente á sua natureza, porêm de certo modo, latente e
inactiva. A nação não é quem eiurce por si os poderes ; dele-
ga-os permnnente, vitalicia ou temporariamente. O Imperador é
delegado permmente para o exercicio das altas attribuições que
lhe sno conferidns. Constitiiido primeiro representante da nação
por um rnzndato iiermmente, que transmitte sem nova delegação
expressa n seu5 snccesso1.es, I I ~ O se póde isolar da nação, etn cujo
nensarnento se deve semnre insi~irar. K' uma entidade essencial,
(i] Eeieria-r. ao gsbiaste ruodano pela sntRo oppositor dr. Camin?o& mair UIPs
,tente o8thrdrsiioa.
Tenho lido iiltiinamedte revistas em que se discutem assumptos.
juriiiicos, ri?di;idits pelos estridaiiti:s de S . l'aislo. Provam estes
dou3 factos qrie as cousas vko ineltiorando. Frlas cartas d e
empenho ii;i,o siio respoiisaveis os que as procuram, inas os q u e
a s acoliiairi ».
>lo?tiav;i-se o ConsOlheiro Paulino perfcitaniente orientado.
sobre a tircrsiidadr e iiitlueiicia de uma boa oranriiaação do en-
sino superior; e m o digno e aproveitado alurnrio do Barâo de.
Tautl>hieus e do rn;inirii do C u l l q i i ~Pzdro 11.
Inipressionava beiii i, auditorio qtia~,iido afiriiiava com E..
Reni~ri:
e O ensino siilwrior 6 a fonte do ensiiio primario. Sacrificar
o l".imriri> ao scgliiido i:. coiiiettPr uni erro, 6 ircontra o fim q u e
se tem eii, vista. Ciii milli&o [de fraiicos) econoinisado ria alta
cultura I>brln fazer liariti. o inoviinrnto iritrllectual do paiz ; dado.
á iristriiyio prirnuria paiiço etltito yrodiiziria.
e Sàu precisos para inriov;tr, em inateria de instrucç80 popu-
lar, muitos outros sncritieios. A itistrucçào priinaria nâo é solidn-
eu, uin ljnia, aiu;tu qiin~idoa pnrtr ~sclitrecidada naçxo o q u e r
vêr, e coiiiprehende-llie a utilidade ta. justisa. Trabalhne 1mra pro-
d w i r classes superiores, aniniiid:~~d e espirito liberal ; sem isto.
edilicais 17n a r e i a . . . A furí;a da instrueç30 ~iopularria Bllenia-~
n h a roin d;t iiirçu. do eiiiiiio sulmrior neste pai% E' a uniiwrsi-
dnde rliin Em n eschcla ... iiistriicção do p o ~ o4 iim efleito da
alva eiilturn de certas elassasn.
Com egunl segurail$a e exito discutira em outro discurso:
« Tt,m-se susteritado, e em mriii entender coin alguriia pro-
cedeiiria, q i i e nu rstudos secundarios rifio t&ln por fim tanto en-
riquzeer a iiitelligeiicia dos que a ellrs se a ~ ~ p l i c a ncomi avulta-
do cnhedal de canlieeiiiiziitnx, como desenrolver-lhes e fortifi-
car-l1ii.s o rritendirneiita, Iiabitiiarido a rr,ocidad~ ao rnetltodo, a
pensar eoin logica, a julxnr com exactidão, a precisar as idkins, ,a
compri,hender bem as relações das cousas.
u Dou milita iinportancia aos estudos classicos e penso que o.
d a lirigua lntinn, ereinpio, feito como deve spr, hahilita muito.
o aluriiiio liam a inml,rchensão de outras mntorias que ali& nada
trin cuin n lin-ua latiria: n i o desI,rwar> as sciencias, sobretudo-
as mnthemntieas elementares, que liabituam o espirito á precisso;
a philosopliin, que ensina a natiireza r as operaçUes do espirito.
humano: as scienciaa natiiraes, que dão noçôes sobre os ohjectos
q u e nos cercam e coin que o homem e s t i em contacto todos 03 dias*..
P a r a não alongarmos este esboço, deixamos de citar outros-
conceitos de egual valor, e paasamos a dar as idéias fundameri-.
taes do seu projecto que tinha o niiniero 183 e obteve o mais.
lisongeiro parecer da Conimissi?~<7e Ijcstraefli, Publica coinlrosta
d o s drs. l f a n o r l Antonio n u a r t e de Azevedo, Jiirericio Ferreira
d e Bguiar e Francisco Banifacio de B b r e u ( 1 )
O projecto, q u e e r a compieto, e que attendia aos diversos
graus de ensino e a fuudação de iiistitutos de educação, estabe-
lecia em seus arti,gos a ei.e;iqiio, n a capital do Imprrio, de u m a
universidade composta de qunrro faculdades: de direito, de medi-
cina, de seieneias naturaes e matlienintieas, e de tlieoloyin. E pro-
videnciava do modo mais liberal e seguro sobre a ory;iniznçRo
do seu pessoal docente, e sobre o regiiiieu de estudos coni a mais
ainyla liberdade. O proviinriito das cadeira3 vagas se iaria por
-concurso (salvo os direitos ;triquiridoi dos substitutos) eritrit todos
-0s oppositores, e e m falta drqtes, rntre os graduados p d a s res-
pectivas faculdades. S6:ria pt.rn~ittido o exame r a g o das inate-
iias ensinadas em qualquer faculdade, e a c o i l a ç ~ o dos graus
academicaç, pagas as contribiiiçi,ra tiicaes, a quem o requeresse.
Vamos nos aproveitar de S L I ~ L Spalarras ]>ara bem explicar o
espirito que o animava nrssa reforma qiie parecia exceçsivamen-
t e liberal para alguns atrasados.
aEis porque, propoiido n creaqRo de uma universidade, dei-
xo á congregaçuo dos leiites de rnda faculdade estabelecer o
respectivo reginicn seientifieo no ensirio das materias (~xigidas
para o exercicio da profissâo a que. dB direito o ,graii neadeinieo.
= O ciue se deve exicir de uut:in ouer exercer n a socit3dade
qualquer profissão liberar com LI& diijl&na, no qual os Te1,resen-
tantes do Estado nttrstam as hithilitt<pões d ~ q u e l l eque o obteve,
i que de facto as possua e t m h n provado que as possue. Que
importa que as terilia coiise,c:ii<io deste oii dnquellr iiiodol me-
diante as licç6es de tal professar, nos livros e pios rsforçoi da
propria observaçSo e reflesno, si o indiriduo que $~retendeo
aitulo de capacidade legal it-rn afrriv suas hnbilitaçõcs ria forma
da lei e perante os eniarre-asas ~ i u l opoder publico de ensinar
as matrrias da profissão e de julsar do aproveitamento dos que
as estudaiii?
«UC o E s k ~ d aos meios dc aypreiid~>t.r, deixe a cadii. iuu nypren-
der corno quiser n com quein iiieliior ensinar, e depois exija as
provas de que sabe dc quriii se npres<!iita dizendo que sabe.
Eis o ponto a q u e me dirijo».
Kos a:tigos 2." e 3." trntava da creação do Conselho iSu-
peiioi. de Inrtruectio Publica, da estineçâo dos cursos aniiexos
de preparatorios nas fnçiiid:ides de direito de S. Paulo c Re-
eife, que eram substituidoí por erteniatoa de ensino securidnrio,
-
curareiiio~descrever os factos, tanto quanto possivel, com as pro-
prias palavrar do biograpliado.
B revolução de 15 de Kovembro foi sem duvida uni facto,
n o momento, inesperado; iiias offerpceii a giandr ainpulnridade
d e não eausar ertranliavel siirpres:l. E' que ainda aquelles que
mais as prezavam jB não aereditnuxni lia estabilidade das iiisti-
tuiqões existrntea n (1).
D e lia miiito e f t i v a o seu csliii.;to preparado para a traim-
formaçáo ~ioliticaqiie se opeioii. X2,o ~>odiaescapnra iini i.sta-
dista de siia experiencia e criterio a corrente vencrdorii, de idbas
cujo voluine crescia, grnq:is 5s vinlri,cl~se deancertns qiie cara-
ctcriaaram a direrção do iiltimo yabinete iriiperial; e <.I!* o diz
d e irrodo catliegorico.
Iiiipresaionndo p<ilo mo6o por qui. se fez a ein;incil?;i<ho n 13
d e Xnio de 1889, r estudando as eocseqiiencias n a r i d ; ~nariona!,
e postwiormente as nirdidna e ~ n l i r c ~ a d apelo s ministrrio liberal,
e a ngitaçhn do paiz, disse:
« S ã o foi, jiorêin, por esse lado c u e o assaltaram iiiniores
apprchensúrs. Frnncari>enti: diisc loyo deliois qiie dar-:~~iam,
como s e devam, grandes clifficv.ld;idi~~. liara os I > r o d ~ ~ ~mas to~~~,
nem uin lion:ein sensato lhe attrihiiiria o r<,eeio de. r.rr então
l > e ~ d i d ode vez o Brazil com a cessncâo do trabalho servil.
« O que i i i a i ~o preocciiyara <'Ta a r e v e l a ~ a o ,logo feira ao
esclirito agiridor, de que n c ~ t e 1,aiz tudo se liadia, spm griin2es
resisteneias, transfmmar de um 1iai.a outro nminpnto; o que o
sobresnltava era o sf:istami.nt,o definitivo das classes coiisei.\~xdo-
ras, coii.;ideraiido-se. dcaprntegidas dos poderes publico. no goveriio
monarchico, dispostas, rin r<sl>resalia que reliutirvam justa, a co-
operar para a destruiqno de unia ordem de cousas qiie se Ihes
tornara odiosa » (2).
X o periodo de deseani;~parlriinentar estudava r ohiervara
todos esses symptomas, e vinha toinar o ieii lonnr n a prt:sidrn-
c i a do Seliado, sob essa obeesr%o, como descreve corn palax-ras siias:
--
(I) OP. çit. Pga. 9 e 40.
C%, era o elemento coiiservador da nova fórina de goyerno e a
garantia fitirra de uiiiRo das aiitigas l~roviiicias, eiii qrie se di-
vidia o Brixail ( 1 ) ~ .
Depois desta aíiiriiiaq;io, coherente com seus precedentes, e
com sua lealdada, para que ii&o o suppuzessein um adlieaista
da prinieira ordem, a pretender qualquer vantagem no novo regi-
men, exclama com toda a altivez e franqueza:
a O qiie qiier eonfesa;rr publiramente é que n%o dcsqion a
Republica. Conservador, como se definiu, era assim monarcliistn e
manteria as instituiçòes qrie encoiitrou: susceptiveis de progresso,
como 6 tamhem possivel que, si nascesse sob a fórrna de g o r r r -
no republicana, n i o qniaessr: outra, mas trabaihasae pela estnbi-
lidade e melhoramento da <,sistentia. Tendo, porem, de viver n a
Republiea, e adaptando-n eoin franqiieza e lealdade. pede que,
desde logo, pelo menos coiicedam aos cidsdjios as garantias dos
direitos individuaes e politicos, que tinham n a monarcbia ('212.
Falando e m vesperas do eleiqno da Constituinte, certo de
que o proprio Gocerno Piorisorio faria tudo para tel-o como re-
presentante neasa AsseinblCia ou pelo menos obter seu apoio e
respoiisabilidade, por meio de amigos seus, alli significando sua
adlieaxo, não hesita e m manifestar-se corri franqiieza aos arnigos
reunidos para esse fim, e dia que « n a presença dos meios já usa-
dos como amostra do que iia ur~.ericiase fiirá, nn imniinelieia do
emprego annunciado da forya puhliea, sente humilhada :I s LI di-
p i r l n d e politica e , por sua !,arte, iião i i ~ t e r v i r áno proximo pleito
eleitoral. Assim tambem aconselha aos seus amigosiSj ».
E t%a grande era a forqa moral do Consellieiro Paulino: que,
unanimemente. os mais erninrntes noliticos fliiminenses alli reu-
nidos, sob siia presidencia. -«dceln;nm extinctos no Eatadn do Rio
d e Janeiro os antigos .. part,idoe
. poiiticos e affirmain a eristencin do
partido moderado, que tem lioi-intnitor, resistindo a todos on es-
cessos, frindar um governo estavel no seio de uinii sociedade
verdadeiramente livre, sobre as bases seguras da ~iiriàorepiibli-
c a n a federativa do Brazil :
-a eompromettem-se n roiicuri.er, dentro dos limites da le-
galidade, at4 onde chegar os eeiis esforcei, p r a que
sc realize, i vorrtade do! tiu~iiineiises,a constituição poiitica e a
orgnniznqão administrativa do rinvo Estado do Rio de Jaiiriro;
-a sentein-se com pezar o'crigndos a deixar de eoliaborar
n:i con.tituiçao federal pcla abstenqao do exercicio do direito do
voto nas eleições de 15 de iioveiubro proximo \rindoum, evitando
***
Jornalista ardente, o estylo de Mathiss de Carvalho era vi-
goroso e vibrante; argumentava com logica e era habil na pole.
mica: mas l u s i sempre recorria á. forma poetica paia a defesa
e propagan a de suas idkins philorophieas e politicas.
Collaborou assiduamente no Eyknditrte, no Combate, do Rio
de Janeiro, e no Atirador f i a n c o , de que foi um dasredactores
em 1881.
Na segunda phase do jornal Republiea, em 1878, onde ti-
nhamos levantado a nossa tenda de combate com José Haria do
Ariinrn!, Ariitidc-s Lol~o,Ubxldiiio c Lirnpo cle I h r e i i , foi hía-
riiins di: Cirvallio iiun 11osso c c ~ i ~ p s ~ i lcoils;ailti,
~ e i l ~ ~ xnn : ~ ~ l x i l i a i
lxocin.;o.
E, raro era o dia erii que n%o<,neoiitravn unia Irora a tirar do
seu arduo iiiorejnr de livros, liaia lios titwer siia 1i:~lnvra
a i ~ i i g noii siins i:strol>lirs iiispirndns e bt.llissiiiins para u nosso
joriinl, qui! ~ c g i s t r n nestas 7.>?llez8s: - A1fo~t~~s est, A JosB de
Alei~cni. e t,:iiitns e tantas oiitrn:1. E Jos6 Jlaria do Ainaral, o
cluerirlo e ~;clierniidorilestre - ~ u j aeoiiilieteiieia eritic;~o siiice-
ri<l:iric i:rn Iior todos eoriliecida - coin o direito de li,>etiis por
pmti~ss c j n i i ~ liil:,s-tinha e:n grande conta o nierito de 11.1-
tlrias d<: o , qiie se vivesse ern outro pniz a1i:nnçnria
nxiim fi1111x.
?.lntliini rlc Carv:i:lio n;io rceussra scii? serviqos n que>>,
lh'os so1icit:issi..
A I : h e t ~ o dz ATt,ticiaa c o Dicsiii d<i E l o d e Jaizei~o,tive-
rnin segiiidn~nenie n sua collnboraq~~o, e nhi lia bellas l~ogiiins
q ~ deinoristra-.n
e n puj:inc:i c iiialleabilidnde da i~rtrlligencia de
IIathias de Csrvnllio, que d~r<!:ivolsengrande e activo trnhi-
l h o nt,tl 1888.
O fiithusiasrnn que srrrtiii o poeta pelo ar:to da aboiiqXo a
13 de >[aio. 3 5 i: coiiip;irnv~Ino sciiliiiieiito qne do:iiinon Jozt: ~ l o
I'atroeiuio, csso oritro xr;~ode .. j~octa c lnetedor terrivel da racn
oPprimida.
NRo eiirioreceii o ardor do deiiodado rejiublicnno,-1>~is con-
tinuou pnrtilliniido todos os trahnlhos d o i eoni~>niilicirospnra a
rariil~nnlinde 13 dr: Xoveinhvo d<i 1 q veiu renliziir no
rnotnenta o s r w mais ardente sonho de toda n. vida. -de iiitelli-
.
dos redactores desta folha.
O Dr. Varejão começou a ser conhecido cedo no mundo
das lettras por trabdlicis litternrios Iiublicados em revistas, nas
quaes callaborava com outros apreciados oscriptores.
e Para o theatro escreveu a Epoeha, comedia em 5 netos,
representada em 1861; a Xesi,qil,znçiio, drama em 3 actos, repre-
sentado em 1862; o Captiueiio ,Iloi.al, drama representado em
1861; Trevas e LUZ,drama em 4~actos, representado em 1867;
os E,zce>ztricou,comedia eni 4 actos tambem representada.
C Esta comedia, bern como os dramas a Vida Intinzn a
An'Ath, em 3 actos, são ineditai.
B A Loi~en,libretto em 4 actos, em verso portuguez, posto
111 Rrrlalu 3ieicdtea- aono 2.0-5, I r -Redaotor prinoipr.1 ar. xirnndn leerrda-
Xedactores effrctiuos, Jorcoata Hons Moneorro e Msnoel ii;i C. ~ l r n r e n g i .
I
ctaricirae: drnornnr4e par ces nuteirm a papaize » parait réelleme?it
être rqx,,,tée d ~ ~ O A C O ~ O 0O .s auctores citados por Fonssagrives
coiiseguirarn, é certo, impor a deriomiiiaç&o piipainc ao principio
activo, que egualinente isolaram do succo leitoso do mamoeiro,
serido eli.: ata adoptads por iii~dicos brazileiros: contra a deno-
minnçio caricina, mais nproprindir do que nqiielln, e justamente
preferida pelo dr. Moncorvo, seu primeiro descobridor.
*\'aiias foram as niedicaq6es aconselhadas pelo dr. hloii-
corvo contra as niolestias infantis, como consta dos seus nuine-
rosos trab;dhos : a que, porgin, parece haver-lho nirrecido parti-
cular attenção e cuidado, foi a da resorcina contra n coqueluche.
«Acceita por uns, e contestada a principio por outros, o
tratamento brazileiro cnnsegiiiu afinal pleno triuriililio: é com
effeito a rrsorcina o agente therapeutico preferido actualmente
por distinctos especialistas contra uma das molestias mais fre-
quentes e afflietivas da infanciar.
No seu empenho de ampliar estudos da pntliologia infantil,
dirigi~rsua attenqão para o rheumatismo cliroiiico lia infaiicia e
o rheiimatismo nodoso, tendo escripto sobre esta materia inte-
ressante menioria para obter o titulo de socio correepo~identeda
Sociedade Med co Cirurgica de Bordenua eni 1880. O dr. Mau-
riae, que fora designado para dar parecer sobre esse traballio,
publicou o seu pnreeer em opiiíçulo, do qual extrnfiiruos o se-
guinte ireclio: =Esta monographin 6 a primeira que me consta
haver sido escripta sobre o rheumatism<i chroniço nodoso das
creariças. Esta circumstancia sliiiiente, quando o livro iiao se
recomm<:ndasse por outros titulos, tornal-o-ia recommendavel aos
medicos franceaesa (1).
Falta-nos o tempo, e nRo é o logar yroprio para, embora
em rapida revista, citar outros importantes estudos do dr. Jlon-
corvo.
**X
N3o abandonou o illustre facultativo o seu desejo de com-
muuic:ir pelo ensino o resultado de sua esclarecida observação e
copiosa rrudiGo medica á mocidade estudiosa.
Com a maior dedicação, com esforço adrniravel e com fadi-
gas d e toda a sorte, ennsegui~i fundar, dirigir e manter a Po-
lyclinica do Rio de Janeiro. E o que é essa nobre e philan-
troyica instituiçáo, p u e tâo assignalados serviços tein prestado á
huinauidade e i seieneia, sabem todos, por que os raios intensos
Dn. M. BZEÍEDO.
Dr. João Diogo E s t e v e s da Silva
\- *
Durante RS sesshes da Constiiiiinte foi a procedirneiito do dr.
JosC Hygino o mais correcto p x s i r e l e de cliiein bem eampreliendia
a siia missdo de professor d<l direito em auseinbléa Iegislativa.
i\larit,eve aititude riir.rgicn e i ~ i d e p ~ n d e ~ai nt et e o Govcrno
Provisorlo e nWo occultnva ;iin jiosiçRo hostil ao llare1.1i;il Ileo-
dar": do qu:d se seliarou coiiii,lctnmi.nte por oçc:asiRa do pnllie
de Esindo; e foi queiii mais tarde redigiu o protesto cios eon-
grrssist:is eor2ti.a esse neto.
Suliiiidn ao podtw <i3Iareclial Floriano i'çixotn, foi o dr.
Josó flygino noiiiendo I\iiiiiitrn do Iiiterior: da Jiistiqe r In-
strnrqao i'uhlira a 23 de 'Jovrinbra de 1891, eoiiservando-se iies-
se c a n a n t r 10 de F e v ~ r e i r i ide 18!i?, yuaiido pedi11 n emliera-
c i o , retiraiitlo-se do miiiisterio coiii iru n m i p o .\I;~reeh:~lJosé
Siiiieâo. Foi aiii solidario coiri a. nefasta yolitic;~de deposie6ea
rlijs gov<,riindorrs, I I I H ~ S irifliienrinda pelo tiieio qiie. o r.rre;LTn e
arrastado l ~ e amizade l~ qiii, o l i ~ a r aao nlaieclinl JoiP SiirieRo,
do qii,: 1wr impnlio p:.oh,rin, coriii, riiais tarde n o s di-se. X7"o
exerce!i P ~ T % O ,como poderia !aze!-o, :L sii:~ ii>fli~rnci;> Ri: liomrin
da diii:i;ol çalirio e i ~ e n t odai jiaisfie~ de ~nniiiriiin,e iogo rem-
nheciaii iliie POV indoie e educncnu iiio era. :~<{iirlla. a sna pspliera
de RCCRO. dc sorti! qne puueii se driiioro~ina Ipnatii :iil,iiit<,rial.
D<,i~'ii,driloii n iinlitien n c t i ~ ne, eí<:oliiido para iriiiiistro
d u Sul>rriiio Tribunal di, Tiiiticn, nlii revelou ns suas eiiiiiirnt<%s
nl>xidürs de magistrado <i jiiri:eoiisulto.
O D i r e i t o e outriis r i i i s t a s jiiridiens t;!ceiii os m;iicri?s eri-
coiiiios ii crn<liç;in r n i r r t o de iiiuitai. rlociròos do dr. J o s t Hy-
girio, qne # caiisi?eradii eritre os iriais illiistrei dessa ~ririiein,
digno de íiziii.;ir aa ]:ido i10 Tr.ix;.irn. de F r ~ i t a s ,Xnhuco, Itibas,
Jiiitii~o <!e .Aiidrnrle e o ~ i t r o sprnveiilos rnestres do dil-eitn.
Jliitre r;sas d e r i ~ ü e s ;ie1ei.a notar a que proferiii iin clur~t2o
da a ~ i i n i s t i :<~.in 184i. sendo o srii pnrccei rt-cel>idu coiii iiiiiito
elogio 1"". ,juriwonsui~<>i ,:, vnlor, - i,mbor;i enntestndij por oiitroa,
-o que o levi~u;i inirrriisii. teiidn eilt%o esrripto o s e ~ i i i i i t eo
JO,.~L~T <!i>Ciotiii,ierriii de 27 d<: Jaiiriro de 1897 :
« Qi,esi<io de iiii?~~i.stia. JiistiGenc%o do voto do niiiiistro re-
Intou do feito julgado em ses,ho do Slipiemo Tiihii~inlFederal d e
17 de Jzinriva d r 1 P 9 i .
iE' urn iuiniiioio pnrccrar sobre a aiiiriistia cniici~rlidanas
ii~ilitnreseoiiiI>i.rlierididose i i i mo\~iiririitosrernliicioiinrioi tio trr-
i.it,oi.io da Rr>~iiliIican t t 23 de h ~ o s t od<: liiif6, aiii~iistiit coiire-
dida eoin esraa iieiins : priv:~~;Lo do esel.eieio: ]lerda rir 7-r:rcimen-
tos e !,irda do teii~popara r?foi.ni;t ! ( 1 ) ~ .
Perninnrceii ai~irlaalpuiii triiiyo rerestido da toga magis-
trado, até q ~ i ooeçorrancias pcliricrrs e soci;ari « coiiveiirerain d e
que n2a &\ia mais oxerccr esse alto cargo que ti~tito iinnrira.
d
Quem r com at,t,en@o os jorriaes m~aicaiios,v e i i que os
elogiar e apusciações feitos aos traballios e Jiizes do falli.<:ido snhio
i~arnarnbriraiioiiRo rrarn cnnverieio~iaes artigos de uma berievo-
lencra de boa cainara4agr:m.
Soube o distiricto bi.>~zileirneonqiiistar syinptliias e ronsidc-
raçóo lielo seu saher e peloniodo por que discutia as rnnis diffi-
cris r c~riibreiihadiis q i l e s t õ ~ s que alli se agitava111 : ~ I U ~ bem X
con~~eiietrado.; estavam os «dvlegados das riacoes am<,ricniine, que
investidos de uinn missâo de paz. eram os fseaores dessa tmns-
foriiin<Xo, nas relnções internari<ii~ai.s,que mais que: qiia!i{uer ou-
tra i a r i i.l>oclin iia historia da liuinauidnde» (1).
O peznr com que foi acolliidn n noticia de sua eiifei.iriid.zde
e, dppoi" a ddii sua morte, hi ~irufuiiiidoe siiici.ro.
O ~xesideiit,rdo llexico, lias deirioiiitrn~;~rs ],iihli<~nsde Lo-
iueiiagcm ao illiistre rnort,", ,130 ohedec<!u 36 i s Irnxiis de corte-
aia irit<,rnaciniinl ; foi t,nnihem iiispiradi, peln symp:itiiin iqiie l h e
dc;p<-rtoii o dr. Josi. Hygirio no brei.e t<>,iiipoque alli ~ q t i > v r .
]>e :ispecto t:ilvea pouco co~iiiiiiiriiiativi>: era coiniiiiio o dr.
José I<ygiiro rlot;ido de p a n d e fqirqn nttrslieiite, qiir ausiii<.iira-
v a A I X U ~ > O ~ "que O 111elhor ia ~ 1 1 ~seudo
: co~lhr~idu.
T r a ~ W i i ~ o relaqno
s por iritcwiii<.dio de iiin nniigo comiiiiim e
semnre liwihrado. Aristiries I.obo. isso iiumn rircmiiio do sirden-
ci;i hi. paixiias, e i n que eíti.vnliioe riti ciii:rpo; poiiticoo ditirrriites;
mas n ideiitidndi de gosto ,,rio estitdo da nossa Iiistnria i t x - , i n b leso
c:iinarndai. Sriiilirt. que no* viaiiios e t,iiihnnios slluiiia p;ilest,ra,
irinis se firmniiiiii i.-sei sriitiiilentoi, eiiegai~douliiinarneiiie n iima
qunsi inririin amizade, a ponto d e ~ O ~ T ~ I ~ ~ R P I Icom I O S fl.r>nq~i<*za
siihre acioi e lioriieris politicoi. sobre os rjtmrs prilsnvnmor iriuito
dircrsa:nt-iite.
F o i ern u n a dessas eoiiverzils que diiciitimos o niorimento
d r 23 de Kovc:mi>ro: seus hoiiieiis e S U ~ Sc ~ n s e q i ~ t ~na n ~iiiorcha
i:~~
da I t ~ ~ ~ u b l i c a .
Siii~ e s t hie loeirs, por isso iiiil t,raaemos i1 piihlico o yiir
giit~rdniiioseoirin uma diis provas mais evideiitrs de alto smso,
d e jiisti,:n piireza da car:icter do illustre fiiindo.
E n t r e ns d;it,as irii~is tristes da Iiistorin nacir~iiald r r e fifurar
a de 10 d r Dazr~iibrode 1!)01, que marca o falleeimento dii dr.
Josb Hygino Diiartn Pereira.
Q.~aiidohrrri coiiliecrrem todo o mrrito intriiiseco do seu trs-
balho, avaliario a enorme falta qiie ellr faz eoin s sua ci>llaboi.a-
ção para o progresso iiitellectual e rnoral da Republica Rrazileira.
DE. 31. AZEVEDO.
1) Brinda cit., peg. 8.
Elias Alvares Lobo
***
e STn cidade de i t ú e da legitiriio niatrimonio de JosB M a -
nael Lobo t! D . Thrrean Corr<.ia Lobo, nasceu o maestro Elias
AITaros Imbo n 9 de Agosto de 1834.
Orpham de pae, seni meios peiuiiiarios e unieameiite dcrido
i ~w,~tecc%o do Padre Uiogo A~itonioFeij6, estudou latiiri, fraii-
csa, nritliinetica, geometria r ~nusica, dedicando-se com ardor
a esta, para n qual tinlia proiiunciada voeaçrio.
Morto seu amigo e proteetor, consagrou-se h musica3 escre-
verido Iiecns Imru salfio e bandas mareiaes e; i n n i ~ tarde, operas
sacras e profi~nas,que Ihc eonquistarain o titiilo de notavel eorn-
positor.
Elins Lobo, em 1875: convorou em S. Pai110 u m Conyiesso
de Profesíore~de inusien, afim de tratar-se de e l r i a r a classe o
auxiliar as vocaqGes esparsns para » estudo dos bons rricthoios,
pedindo :&o governo urna suhveiiçFto para unia *lula superior. de
rnusica e isrnç%o do sorteio militar para a classe.
Escolliido em 1863 prli> 1)irectorio da 0pri.x Nacional pnrs
i r h E u ~ o p nastudar, não açeeitou a honrosa. iiicuinbencia, por-
que, infeliznrente pobre, tinha nccesridade de procurar meios de
subsiatencia para sua fnrnilin.
nliisico distinetissirno, E l i a s Lobo escreveu varias obras mil-
sicaes que l h e d%ologar condigno entre os comp,ositores brazileiros.
Viciimado por rima periostite no rnaxilar inferior, apesar
dos rsforqos empregados pela. scirncia r da dr,dicac%o dt! su;i fa-
niilia, que o vrrieriii.a, fallf:ct!u no dia 1 5 de Dezenibro de 1901 u.
E o destino, que, pelas afinidades artisticas e por muitas
outras, o fizera fraternalinente a~iiigode -4nierico de Ciimiios, rsse
mesmo destino os supprimiu d a r i d a a pequeno espaqo da tempo
u m do outro !
P a r a melhor dar u m a idCn da T ~ Rsacra intelleetunl do com-
msitor ytunno, traiiscre~-eniastreeltos do artigo que, iim Dezerii-
Lro d ç 1875, Ilie consagrou o operoso e illustre pensador paulista
dr. Paulo Egydio de Çarualiro.
.t:lias Aivares Lobo é iiriiu. das rnnis hellas glorias da pro-
vineia de S. I'auli,.
rApc:iias n a edade de 1 5 nnnos, e rliiando j i iomi.carnlu a
assomar os priiiiciror: priiiidos do seii honito talento, Eliiis riu-se
só e desampnr:ido rio theatro do iiiiuido, sem uma iri%o niiiiga
q u e Ilrc dirixisse os 11assos iiierpericiitcs, que lhe franqrienssr os
meios de sexuir a carreira litteraria, qiie reclitriiavaiu m a s opu-
lentas ftieuldades artisticas.
~ X n s c e r a ,porem, artista: riiida pode suffocar-lhe a bonita
vocação qiir já se expandia e m fulgidos claroes.
.De facto, ein 1850 conitarou a plianta?inr n a rnbeea iilgu-
mas coritradnnças hem ai,r<,ciadas. r Ir,go em seguida rirreveu
miiit~tsqiindrilhas, rnls:is, s < ~ l i o t i ~ enirias
h ~ , riiuaicna l>;rra hnnda,
marchas e dobrado*, e nlguiiiiis Fiara egrrja, ladainhas, l'aniiim-
ergo r inuitns oiitras.
:<A 1 . " de Seteciihro dri 1,556 desposou a D. Elisa Eufro-
zina da. Costa, filha do eir~irgino Frariciseo llariano da Costa ;
e nesse mesnio aririo c o m p b a siia primeira niissa.
c 0 apreço que nierecriii i!st:i sua p'iinrira coiiiposiqão sacra
inritoil-o a novos commettii,ientos neste genero: rsereveii rnnis
quat,ro, sendo n ultima a ;rande inissn de *C. Prdro de Alcan-
taral dedicada sa sr. U . Pedi.<>11, e geraim<inte estiiriada corno
o seu mais bello primor no grnero.
*Data ella de 1858.
nEm Dezembro deste aiiiio proliorcionou o arnio uin
novo genero para Elias, o Xrrirro lyrico.
«F,ncoirtrnndo~se nesta capital eoin o nosso estimarei ~ i a t r i -
cio o y r . dr. Clemente Fnlc8.o de S o i i ~ sFilho, deu-lhe e j t e
noticia do librêto do nosso i n s i , ~ n e eicriptor o s r . i~orisrllieiro
.Toir de Alrncar, denomin;rdo A\'oite de S. JriCu, publicado rio
Diaiio de R i o d e Janeiro.
<tAlwna. o leu, no iiitcrrnllii Ao oiiitr e oito dias c,scrr\-<:ii
Elias a sua. ~ i o t a r e ioliera do i ~ i t i i i i a i i i i ~ r i r ,Imra ~>iii:oe canto,
eoiii o iii<d<:stnfim de 3 r i . cn,,tndn am f:unilia.
«_iiiir:n:içias de :iiiiigos si,iis que o aeou5elhnr;riii o, orcli~s-
tra!-:i, 121inl deiiherou ; ~ ~ , r t ~ n < ~ iri ihai i . iinbnllio a .!o& de dl<,ri-
car e oiirir a siin aliiriifio :L resli~ito. Eiiiliirh:~nileii nesiin, mui-
to i,iii ar-rrilo, iiiria ~i:i;erri ii c;,L.L<,; n n i , ~>:~ss:lri<lo Iior <,'.iii ca-
@t,a!, foi deiroberto o ieli segr<,do pilo fa1lr:cido Jo:iqiiirii Ooii-
çal\-rs íhiiiidr r piir alguiis miii;os disti~ictos c eiitiio ciiren-
yaiii a Fnciildndi~de Direito, t'iiito Jli>rcirn, l!;~cc.<líi Sonri,i. Bit-
taiicuurt Sainp:iio, Aznrias e oiirrijs, i,lr:ia<le hri1Ii;iiite iqiie dirigia
iiesie fniiilio o ~l~ovii:l<:ntol i t t r r n ~ i oda Acndrrnin dc S l'nulo.
eCnilieq;iiniii r:nt:iu seiis iriiiinliiios artistirns: os i;orii;irs dest,n
capi::il o siiudninili iras i fi~rrorosns ~ r p r e s ~ i i < vfestr,j.~ndo
,
em F:!ini iiln distilieto mai3çtro paulista.
xEr~i .Jiilho de 1863 voitoii IClias ;l corte com Riia opera
or<.liesti.a'lii e tratou de reipeneiit::!-a, aeiido recebido d e D.
Prdru Ii o ninis henrxwlo acolliimeiito.
..A ci>ini>anhiada Opcrn S;iciaiii~l. eiitao eriinet:~, reorprii-
zon-ai. ao niipnreciniciito d:i A7,iitc <1e S. .Jaüo.
<<Foi;ii1<!n a ir;ericia dnqiirlla opera ao seu illiistre i r n i h
dc arte. .Aiitoiiio Carlos Goincs, e a 14 do Dezi:ml>i.o foi )>ela
pririiiirn ver ;i \c<2ria. Sei; r e a m szguidas rrl>resentada, ;L I;r,/Le
de S. Jtoloiio i~ttraliiilein todas ellns a iii:iis liizida concorreneia
e arrancoti pnf:i sei1 aiictor ns III:L~F al-dent<,a o ~ a y ó e i » .
Coin)~lptnnda n rioticia sol>r<,a Arvite Ja .S. Joiiol escreveu o
distineto poeta e ehronista iirthitr d e Aaere<lo, na 1-c~iicia, d o
Rio rle JanrAiro, de 19 de Drz<~iiihro,as sezriiiitci linhas :
«Si>s bniis tern1)os da Opern lincional, Elini I.obo; qiie es-
tnvn rni;io ria forqa da n~ocil;idee do t:ilento. fez representar
liriia opc~riicornica de sua l a v a , intitulada -4 frite de S. JóBo,
cujo libratio foi eaciipto por Jose d r S l r n e a r , qiin D ~ L O era ain-
da o drnrriaturgo das AWLSde u n > axjo: iieiri o roinziricista do
GULIP<L>L!J.
~ d h ocoiilieco u m s nora da partitura de Elins 1,oha ; ma3 li
coxn ~riuitn ciiriosidada o libreito de Slcncar, e com franqueza. o
dizu: 6 uin trahalho que a cada passo revrlti n inexperieiieia do
comediogrnplio, e >tão offerece ahsoliitainerite campo ao t,alento
do compositor.
«Dizem que a representaqRo foi iim triuriipho para o times-
tro pnuliit;i, nl;~s,para repetil-o, riâo tonho outra. fonte sina0 a
tradiqno oral, porque a imprensa fliiininense nnqiielle teliipo cra
de uiri laconismo i i n ~ ~ l a c a v eem
l se tratando de t l i c a t ~ o ,princi-
palmente do riacioiial, porque o extrangeiro merecia em todo o
caso um pouco mais de attriição. Essa prefereiicia ainda hoje
s e inanifesta e 6 , dig~mol-ode Iiassageiii, u:na clamorosa iujus-
tica.
aSi a h70',ite de S. Jocio triuriiphou (e eu ncredito que triiim-
phnsse), Elias Lobo nua deveu nada ao librettista iinrnortal;
portanto, era um talento que deveria seir aproveitado. Kão o foi.
*E' para lastimar qiie a tentativa. da Opera Nacional não
fosse por deante, deixantlo-se aiiiquillar pelo desanimo. Que bel-
10s fruetos teria dado aquella instituição, que principiou tão bem,
e parecia tão alentada e com os inelliores elementos de viahili-
dade !
aXâo nos esqueçamos que 6 á Opera Nacional que devemos
Carlos Gomas. Este conseguiu o qiie faltou aos outros : a pro-
+ccçiio official, e tima bo;, esbrrlla que liie illuiiiinou o caminho.
.Perderam-se muitos taleritos coiiio o de Elias Lobo e o d e
Heiiriqiie de Nesquita, qiie iia iiit.srii:: epochu fazia eseciitar o seu
Vagabundo, e ainda ahi esta forte e bem disposto, muito capaz
d e desengavetirr, ao aceno d e uiii empresario, a sua penna esque-
cida.
< E m todas as proviricias brazi1eir;u liavia verdadeiros ta-
lentos miisicaes, que não deram, não puderarn dar toda a medi-
da da sua força. Faltoii-lhei o tlieatro; tiveram, quaiido muito,
a egreja; mas a composi?io saem 6 um privilegio de poucos.. .
K6s só tivemos urn José I l l a ~ ~ r i c i o ~ .
Kiio descansou Elias Lobo sohre 0 3 louros, e logo obteve do
Dr. BcliiUes Varejão o l i b d t o da I,uz<cc, feito com esmero e
inspirada correeção, qualidades que nem sempre têni os trabalhos
deste genero.
Dizem contemporaneos e pessoas que conheciam a opera no
seu todo ou em parte. que era superior á primeira quanto a
elegancia e precisao do estglo; essa era a propria opinião do
maestro, a qiieni ouvimos mais d e uma vez, indagando nós, com
interesse, do seu modo do pensar.
Ensaiada e annnncinda a oliera, nâo logron a ventura de
subir i scena, devido a tristes rivalidades dos artistas da Opera
Nacional, disputando o papel do protagonista.
Graças i actividade e itifur+ncia d e amigos, principalmente
do Dr. A4cliillea Vareiao e do C o r ~ ~ e l l ~Francisco
~iio Octaviano, foi
e l l a representada no CluL Flirnii?~ense,perante um luzido e enor-
me concurso de socios, de convidadas e representantes da impren-
sa. Os applausos que obteve forani delirantes, e a critica não
l h e poupou elogios e anima~ôeu.
O C'i~eio ~%fe,.eantil consagrou-lhe um longo e minucioso
Testudo critico, salientando o seu iiierito e a sua inspiraçZo artistiea.
Influenciado por esse successo, o iiovo directorio da Opera
Kaeiorial rscollieii-o para ir á Europa aperfeiçoar-se nos seus
estudos. E r a esse o sou110 dourado de Elias Lobo, como o é d e
todo o intellrctual brazilriro, e com r a i i o .
S i o dispondo de meios, leinbrou-se d e pedir á Assembléa
Provincial Paulista uma subvenção para essc fim; e com Iieaai.
registrarnos a rcicuja que soirreu o mnllogrado maestro. Não coin-
preliindiam os grandes legisladores e politieos d a q u ~ l l aAss<:m-
blili~eiii que poderia interessar á provineia que um paidieta fosse
estiidar musica na Europa! Elle iião desanimou ; procurou le-
vantar recursos por olitro meio.
Reiorraixios ao mesmo artigo de Paulo Egydio, para narrar
essa noira decepçio :
Ti:ntou elle jniio obstnnte a recusa da Assembléa) um
novo meio: foi .i cortu para o fim de exhibir em scena a suu
o p t m R Lo%,~u, e deixar o producto á sua fainilis.
a >Ias, cousa singular, uin novo e insuperavel embaraço, com
que 11io contava, lhe sohreveiu: desappzreceu-lhe o quarto acto
da opera !
Estas amargas contrarit.dades o determinaram a abandonar
tudo e n buscar a paz da familiii, para junto da qual retirou-se.
<c Entretarito, não o deixou jimais a musa da harmonia.
***
O sgmynthiro poeta e litterato Carlos Ferreira, q F e nhi
vive iuergulhado numa penumbra, mais creada pela inyratidao d e
seiis amigos politicoa do que pelo esquecimento d e seus eompa-
triota?, escreveu uni curioso e interessante necroiogio do maestro
Elias Lobo, onde traçou com muita verdade e finura o bom e
affavel çaracter do finado. Entre as reminiscencias que referiu
do ternpo em que, em Campinas, conviveu com Elias Lobo, re-
gistra a do projecto de uma outra opera, O Sacrificio, Fira a
qual foi incumbido de escrever o librêto.
E com que palpitante emoção descreve toda essa historia !
Mais uma obra prima de que ficamos privados pela estreiteza
do meio em que vivemos.
H a muito conheciaiiios de nome Elias Lobo, cuja reputação
gloriosa transpusera os limites da provincia de S. Faiilo; e logo
depois d e fixarmos a residtincia aqui, tivemos a felicidade de tra-
V ~ Pcom elle relações pessoaes, qar se transformaram logo em
sympathica e boa amizade.
Elias Lobo vivia então, cremos que em Campinas. U m dia
procurou-nos no consultorio, para agradecer os serviços medicos
que prestáramos a uma pessoa da familia. =Vim quasi qiie ex-
pressamente para esse fim, disse-nos elle. Sei como tratou do
meu doente, e não quero qiie penso que SOU um ingrato s.
Depois, sempre que nos encontravamos, havia infallivelmente
uma boa palestra, alegre, eliistosa e animada.
Elias Lobo reclamava sempre o cumprimento de uma pro-
messa que lhe fizeramos, - a de pr!pôr, como nas antigas repu-
blicas, u m premio ao chefe d e fnmilia de numorosa prole ...e boa.
E o pobre amigo partiu sem ver cumprida essa justa re-
compensa. Não nos falleceu a vontade nem o animo, mas não
dispuzemos de poder para isso.
Que os poderes publicos de S. Paulo attendam á aspiraç80
do illustre paulista e promovam uma homenagem condipna do
merito de Elias Lobo e da civiliza~ãodo Estado, e será isso ]e,-
vado em conta do muito que deixou de fazer em favor de sua
gloria, quando vivo, que seria agora a gloria de todos nós, depois
drlle morto.
~~~ ~
SOCIOS COKKXBFOKDFNTES