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REVISTA
DO
SUM ÁRIO
BAHIA
I MPRE.TSA OFICIAL
19 4 5
DIRETORIA
ELYSIO LISBOA
Bahia, 24 de Agosto de 1944
I n stalação da Secção B a h iana do Instit uto G enealogico
Brasileiro, a 10 de Julho de 1941
Sentados (da esquerda para a d ireita): Gonçalo de
At atde Pereira, Drs . João da Costa P into Dantas
Junior (Presidente) Mário Torres (Secretário)
Em pé: Hermann Neeser (T esoureiro) . Drs. J. J .
Jun queira. Alfonso R uy de Souza (l,o V ice-Pre-
si dente) e A ntoni o de Araujo de Aragão B ulcão
Sobrinho (2 .o Vice-Presidente)
OS TITULOS DE FIDALGUIA DO POETA DA RE-
VOLUÇÃO DE 1798, FRANCISCO !JUNIZ
BARRETO DE ARAGÃO
~
~
r(
r RANCIS?(?
~
Mun~z Barret? de Ara~ão, professor
de gramat1ca latma na Vila de R10 de Contas,
-·~ Comarca de Jacobina, foi o poeta da revolução
social da Bahia. Cabe-lhe, no processo crime, a respon-
sabilidade de ter escrito as oitavas que compõem o hino
da revolução, cujo original foi apreendido em seu poder,
apensos aos autos, bem assim cópias encontradas em po-
der de vários revolucionários, o que lhe valeu punição,
de acôrdo com as Ordei1ações em vigôr.
No Arquivo Público da Bahia existe, em certidão,
a carta de ·l\lioço fidalgo passado por Felipe IV a Diogo
Muniz Barreto, bisavô de Francisco :i\Iuniz Barreto, do-
cumento que, com outros, referentes ao jovem inconfi-
dente bahiano, p:ublicamos abaixo:
ALVARÁ
'Eu ElRey. Faço saber ao Mordomo mor de minha caza, que
hey por bem, e me pras fazer mercê a Diogo 1\1unis Barreto, natural
da Ilha terceira, filho ele Guilherme Muniz Baneto, meo Moço Fi-
dalgo, e neto ele Basteão Munis Barreto ele o tomar do me. mo Foro
de meo Moço Fidalgo com milreis ele moradia por mes, e hum alqueire
de cevada por dia, pago segundo ordenança e be o Foro, e moradia
que pelo dito seo Pay lhe pertence. Mandovos que o façais assentar
no livro da Matrícula dos moradores ele minha caza no titulo dos
Mo,os Fidalgos com adita moradia, e cevada. Manoel da Costa fcs
em Lisboa a XBI ele Dezembro de mil e seiscentos e cinco - João
Cardoso o fcs e crever " Rey" O Conde Mordomo Mor "Prasa Vo ·sa
:Magestade fazer mercê a Diogo Muniz Barreto ele o tomar por sêo
Moço Fidalgo com mitreis de moradia por mes, e alqueire ele cevada
por dia, e he o Foro e moradia que por seo Pay lhe pertence".
-8-
temunho da verdade = o Tabelião Bartholomeu Angelo Escopezy
CERTIFICADO = E trasladada a concertei com a própria aque me reporto, que me
foi aprezentada por Bento Pereira, a cujo pedimento passei esta_ co-
Dom Antônio Caetano ele Souza, cleri~~ regular, professor ela pia em publica forma, e de como tornou a receber a prop1ra aqm as-
sagrada theologia, qualificador elo Santo offic10,. Consultor cl3: Bulla signou Lisboa dezoito ele Septembro de mil setecentos e quarenta
d c. zacla e acaclemico elo numero ela Acaelem1a Real ela H1stona. e hum'. E eu Bartholomeu Angelo E scopezy Tabelião publico ele no-
cfertil·it~o que em título ele i\fonizes, se acha Guilherme }\1unis,. filho tas nesta cidade de Lisboa o subscrevi, e assinei em publico e razo
de Henrique Munis Alcaide mor ele Sylves, que era 1:~ª?, mte1ro de & Está o signal publico "Em testemunho de verdade" Bartholomeu
Vasco Munis, comendador ele Panoyas na ordem ele Sao . lhiago, que Angelo Escopezy "Bento Pereira" .
foi pay ele Jorge Munis, senhor ele .\ageJa, Bcmposta Pmhc1ro & ~e
quem clcscenelem os senhores ele AngeJa com cscla rcc1cla clesccnclenma ATESTADO
0
clitoGuilhenne Munis, v1vco na ilha terceira, onde cazou _com Dona
Joanna Corte Heal, filha ele João Vas Corte Real, cap1tao clonata- Nos Nobiliarios que .t enho das familias deste Reino. no titulo
rio ela mesma ilha claparte ele Angra ele quem teve entre ou tros filhos a: ele Monizes se acha Francisco Munis füirreto, morador na Vila de ·
Sebastião 1l[!lnis B arreto, que lhe succecleo e fcs o seo testamento Cairú na província da Bahja no Estado elo Brasil, e consta ser
a vinte e sete ele :Yfayo cio anuo de mil e quinhentos e setenta e hum, Filho legitimo ele Guilherme Munis Barreto, natural ela Cidade
e cazou com Dona .Íoanna de Menezes, filha ele seo primo Henrique de Angra na Ilha terceira, morador que foi na Villa ele Boipeba, e de-
Munis Alcaide mor ele Sylvcs ela qual entre outros filhos nasceo: pois na de Cairú, e ele sua ligit ima mulher Dona Margarida de So1rna
G~lilherme Jllunis, que cazou com Doma Simoa ela. Silva, filha filha ele Simão de Araujo de Souza, e ele sua mulher Dona Antoma
de Sebastião Alvares, vereador ela cidade ele Angra, e t1verão entre de Souza, pessoas nobres e principaes claquelle dist;ricto.
outro~ filhos, que servem ao intento, a Neto de Dioo-o Munis Barreto, chamado o mo,o, morador na
Diogo Jllunis Barreto, moço fid algo ela caza real, como consta Cidade de Angra,"que dizem foy fidalgo ela Caza Real , e ele sua ligi-
elo alvará passado cm Lisboa, a clczaseis ele Dezembro de mil seiscen- t ima mulher Dona Margarida Pamplona ele Miranda, fillm da João
tos e cinco, cazou com Dona Izabel de Abarca de Abarca, filha de Pamplona ele Miranda, e ele sua mulher Dona Mecia da Silvei.ra, pes-
Constantino Machado ela Costa, e ele Catharina Pacheco Corte Real, soas· fidalgas, e mais conhecidas por tais na Ilha terceira
filha de Christovam Borges de Castro, e tiverão entre outros filhos a Bisneto ele Diogo Munis Barreto, o velho, morador na Cidade
· Diogo Munis Barreto, que foi sco herdeiro, e cazou com Dona de Angra, mo,o fidalgo que foi da Caza Real por alviirá de dezase1s
i\Iargarida de Pamplona de Miranda Corte Real, filha de João Pam- de Dezembro ele mil seiscentos e cinco, e ele sua mulher Dona Isabel
plona ele Miranda, e de sua mulher Mecia Borges de quem tiverão a Abarca Corte Real, filha de Constantino Machado ela Costa, e de
G-ui/herme Mimis Barreto, que passou ao . Brazil, donde cazou sua mulher Dona Catharina da Costa Corte Real pessoas de reconhe-
com Dona Margarida de Souza, e deste matrimonio nascco cida nobreza
Francisco Miinis Barreto, que he sem duvida desta fam ilia apa- Terceiro neto de Guilherme Munis Barreto, morador na Ilha
rentado com muitas illustres pelo parentesco ele sangue que tem os terceira e tambem moço fidalgo da Caza Real, e de sua mulher Dona
senhores de Angeja, ele quem procedem os Marquczes de Angeja Mari- Simoa ela Silva Pamplona, filha de Sebastião Alvares Pamplena, ho-
alva, os Condes de Soure ele Aveyras, e outro muitos senhores gran- mem fidalgo da familia deste apelido
des da nossa corte, queparticipão elo sangue ele J\>Ionizes, o que tudo Quarto neto de Sebast ião Munis Barreto, moço fidalgo, e ele
me consta dos livros de familias deste Reino que tenho em meo poder, sua mulher e sobrinha Dona Joanna de Menezes, filha de seo primo
a que me reporto, e de outros documentos dignos de fé vi, e por ser Henrique i\1unis, fidalgo da Caza Real, e Alcaide mo_r de Sylves e ele
tudo o refendo verdade, passei a prezente por mim feita e assiana- sua mulher Dona Francisca de Menezes, que era filha de Gonçallo
da, o que juro in verbo sacerclotis. Li boa na caza de Nossa Senl~ora da Silva, senhor ele Abuil e Alcaide mor ela mesma Villa, neta de
da Divina Providencia, oito de Septembro de mil setecentos e qua- João ela Silva, Alcaide mor ele Montemor o velho, e senhor da Vagos,
renta e hum "Dom Antonio Caetano de Souza". progenitor da Illustrissima Caza dos Condes de Aveyras, Regedor que
foi da Caza cio Civel e mordomo mor d'ELRey Dom João o segundo
RECONHECIMENTO
.
Reconheço a letra, e sinal da certidão assima, ser cio padre Dom
Quinto neto de Guilherme Munis Barreto, natural elo Reino do
Algarve, fidalgo da Caza Real; e irmão de Vasco Martins Munis,
progenitor cios senho1'es de Angeja e ascendente dos Marquezes de
Antomo Caetano de Souza. Lisboa, clezouto de Septembro de mil Angeja e Marialva e de outros grandes senhores do Reino, e de sua
setecentos e quarenta e hum & = Lugar do sinal publico = Em tes-
FRANCISCQ AGOSTINHO GOMES E SEU BRASÃO
DE ARMAS
Cid Teixeira
~
1 7.(3 ? PESAR de despojada, por Carta Régia de 27 de
-._;
i
~~ janeiro de 1763, das prerrogativas de capital da
J~.. América Portuguesa, a Bahia continuou· a ser,
mercê do seu · ambiente político e prosperidade comercial,
o centro elo Brasil-Colônia dos últimos decênios do sé-
culos XVIII, até o estabelecimento da família real trans-
migrada no Rio ele Janeiro, em fevereiro de 1808.
As idéias políticas que vinham de derrubar o abso-
lutismo em França, e imprimir um novo rumo à marcha
da humanidade, não poderiam, portanto, deixar de re-
percurtir como repercurtiram, na velha metrópole de
Tomé de Souza.
Duas figuras, desta agitada época da vida bahiana,
destacam-se pela singularidade das suas personalidades.
Uma, a do Cirurgião Cipriano José Barata ele Almeida,
já mer(;)cedora de estudos biográficos por parte de pu-
blicistas, como Câmara Cascudo, (1) Antônio Osmar Go-
mes, (2) Hélio Viana, (3) etc. Outra, a do Padre Fran-
cisco Agostinho Gomes, personificação típica da época de
tranzição sócio-filosófica em que viveu.
Se Cipriano Bar~ta requer uma apreciação iµdivi-
dual, quasi, digamos biológica, para ser compreendido,
rja-,. i dí~ GOMES, COMO ABAIXO SÊ V:lt • - ouro hum Libreo preto. Na segunda palia as Armas cios Carneiros,
que são • em campo vermelho huma banda azul coticacla ele ouro,
OM J oão por Graça de DEOS Princi d
1 •, . e carregada de tres flores de Liz do mesmo metal entre dois Carnei-
e:-
,
Algarves, daquem e dalem Mar em Agfca e º\tu~a: e d~,
né, e ela Conquista :Naveo-a ão d0 C .
f
'. . en 101 e e_ Gm-
ros ele prata armados de ouro. Timbre hum chapeo preto com cor-
dões entrelaçados, e hurna borda por banda, tudo ela mesma côr e por
~ e,- Arabia Per~ia e da Jndiaº ~ ommetc10 ela Eth10pia, differen~a uma brisa azul com hum farpão ele omo. O qual Escudo,
Senhorios & Faço saber aos ue est omo Re~ente destes Reinos, e e Armas poderá traser e usar tão somente o dito Padre Francisco
mas de Nobresa e F 'd l . · q .
- · ,
ª
1 a. gu ia virem que
Mm.ha Carta de Brasão de Ar-
p d F . Agostinho Gomes, assim corno a t rouxerão, e usarão os di tos Nobres,
ndho Gomes, Negociante ele grosso tiacto d: ctd~~ '~anBc1sc~ Agosti- e antigos Fidalgos seus Antepassados em tempo cios Senhores Reis
os os Santos com leo-itima dis ens . e a ah1a de to- Meus Antecessores, e as poderá traser em sens F irmais, Aneis, Si-
petição disendo que p~la Sent~t a a, ~ue_ para~ isto obteve, me fez netes, e Divisas, pôl-as em suas Casas, Capellas, e mais E<lificios, e
ell1-t junta. proferida e assio·~ada ç fe ~1st1f;;a,ao de sua Nobresa à cleixal-as sobre sua propria Sepultura, e finalmen te se poderá servir,
dor do Civel da Corte e C~sa da ~S O
]' eu _ ezemhargaclor Correge-
Silva Freire subscripta po/'Jozé l\• UP.P 1~a,ao O Doutor Victorino da
honrar, gosar e aproveitar delas em todo. e por todo como a sua No-
bresa convêm. Com o que Quero, e me P raz, que haja e!le todas as
· s_e mostrava que elle he' filhªo iale ...
J UJSO 1 1 1 assano Escrivã d
. , ' .º o mesmo Homas, Privilegios; Li berdades, Graças, Mercez, Izempções, e Fran-
Cavalle1ro Professo na Ordem de Ch ··- g1t11110 de_ Agostmho Gomes, quesa.s, que hão, e devem haver eis Fidalgos e Nobres de antiga li-
CIO, Negociante de grosso tracto da
sua mulher D. Jzabel Maria Ma . 1 ~
:.;r!~? e Familia r do Santo Offi-
r _ida C'Idade da Bahia, e de
nhagem, e corno sempre de todo usarão, e gosarão os ditos seus An-
tepassados, pelo que Mando aos Meus Desembargadores, Correge-
terna de Bento Maciel Teixeira me<l . e1xeira, Neto pel~ parte ma- dores, Provedores, OuYidores, Juises, e mais Justiças ele l\ifous Rei-
sendo o Supplicante e o dito ' ep _e dsua mulher Mana da Silva nos, e em especial aos Meus Reis de Armas, Arautos, e Pa,savantes,
Fontom as e Carneiros que nn~setu Ra1_ escendentes das familias d~ e a quaes quer outros Officiais e pessoas à quem esta Minha Carta
Cotta d e 1.,, nnas, e ele ·Sol!ar
' Q e emo são Fidalgos. d e L'm1,agem,
conhecido • fôr mostrada, e o conhecimento clella pertencer, que em tudo lh'a
Cava,llos, Creaclos, e toda a mai ' e co':1° taes se tratarão com curnprão e guardem e fação inteiramente cu mprir e guardar como
sem que em tempo algum co ~ ostentaçao propn a da Nobresa nel la se contêm sem duvida nem embargo algum que em ella lhe
D ivin.8 011 Humana, pelo que ::te!~~: cnme de Lesa Magestad~ seja pôsto, porque assim he Minha Mercê. O Príncipe R egente Nos-
l\1erce que para a memoria de sous ),r o- el!e mesmo _Supp icante por fO Senhor o Mandou por Manoel Jozé Gonçalves, Escudeiro Cava-
iesa de sua antio·a Nobresa li
são ele Armas d:s dita f -r . do.,,emtoies se na.o perder o ela-
mau asse dar Minha Carta <le Bra-
que a trouxerã; e fo;:ão anc101n1as J'p.dara clellas tãobern usar na forma
lleiro ele Sua Caza Real e seu Rei ele Armas Portugal. Bernardo J ozé
Agostinho ele Campos, Cavalleiro ela Ordem ele Sant-Tago ela Espa-
da, e Escrivão d:J. Nobresa destes Reinos, e suas Conquistas a fez
E vis · t·a por lVInn. a , dita · cec
t' _I as aos . · ditoº., seus p rogen1.t ores. em Lisbôa aos vinte quatro dias do mez de Outubro cio Anuo do Nas-
8
i:eferido, e que a elle ~o~oP\i~~o e Sentença, e constar de t udo o cimento de Nosso Senhor Jezus Christo ele mil setecentos noventa
lias lhe pertence usar e o-osar d , enclen te das mencionadas fami- e nove. E eu Bemarclo .Jozé Agostinho de Campos a fiz e sobscre-
----- º . e suas Armas, ~egundo o Meu .Re- vy. Rey de Armas Portugal_. Estava o Escudo ouvado, e partido em
8- LiFI:v>'o de Registro do A rqitivo palla, conforme menciona esta Carta ele Brasão de Armas de No-
,stón co da Bahia. na Secretaria do Instituto Geográfico e bresa e Fidalguia.
9 - Integra em anexo.
(Arquivo Historico ela Prefeitura do Salvador, Provis6es Cartas
e Alvards 1830 a 1890, pgs. 67, 68).
16
0
REG. DO BRAZ.4.0 DF, ARMAS COMCEDIDO A JOSE'
.....·...
; o••
"'~ OM Jozé p.' graça ele Deus Rei ele Portugal, eclos Algar-
•'
quite dos metaes, e cores das Armas. Timbre e dos Carv.'º' huma Cisne
ele sua côr armado ele ouro com a cstrella elas Armas no peito, cp.'
cl ifcrcnc;a huma brica ele prata com huma banda vermelha. Oqual.
Escudo, cArmas poderá fazer, euzar ocl. 0 J.• Alvares da S.• assim
como as trouxcrão, e uzarão os d º' K obres, e antigos Fidalgos
Seus Antepassados em t p.º dos Snr ... R eis Meus Antigos digo An-
tecessores, e com ellas poderá entrar em batalhas Campos Raptos,
Escaramuc:as, e exercitar todos os mais acto. licitos ela Gnerrn., ecla
Paz: e assim m.mo as poderá trnzer em snas firmas, Aneis, Sinctcs, e
Divizas: polas em suas Cazas, Capella.·, e mais Eclcficios, e
clcixallas sobre sua propria Sepultura, e[inalm.'º scpotlerá scrYir,
Honrar, Gozar, e aproveitar clellas cm todo, up.' todo como
asua Xobreza Convem com o q. Quero, emePraz, que lmja
elle todas as Honras, Privillegios, Liberdades G rac;as lvicrcês Tzcn-
ções, e Franquezas q. hão eclevem haver os Fidalgos, e Xobrcza
ele Antiga Linh agem e como sempre cletoclo uzarão, cgozarão os
cl. 0 • seus Antepassados . Pello que m.d 0 aos :Meus Dez.º'"' Corregedores,
P rovedores, Ouvidores, J uízes emais Justic:as, e cm especial aos :Meus
Reis ele Armas, Arautos, eP açavantes. eaquacs q.' outros Officiaes,
epessoas aq.m esta Minha Carta for mostrada, e o conhecimento clella
pertencer que em tudo lha cumprão, eguarclcm,c fac:ão cumprir, e-
guardar como nella se con tem ~cm duvida nem embargo alg1tm q.
em ella lhe seja posto p.• q. assim hé Minha :Mercê, F,l Rei
Nosso Senhor o m.d<>u p.' Luiz Rodrigues Carclozo Cavallei.ro 1
Fidalgo clesua Caza. eseu Rei ele Armas Portugal F.' i\ L• ele
S.'º Ant .0 e Silva ela Ordem de S. P aulo afez cm Lx.• aos 5
dias do mez de Novb.'º do anno cio :'-Juscim.'º ele :'-Josso S.' Jezus
Christo de 1771 =Fellippc Rodrigues dcCampos afez cscrever = P ortugal
Rei ele Armas = Luiz Roiz Carclozo Reg.d• no L. 0 1. 0 dos R ezist.os
dos Brazões da :\fobrcza deste H.eynos, csuas Conquista afls. 162
Lx.• 27 ele 9br.º ele 1771 = Fcllippe Roiz de Campoz.
•
Os Torres
1
1 !
1
•
A ÁRVORE VELHA
A Ballhazar Pereim
OLEGAJUO :wARJANO
Do "Ca.relu" - 191.5.
. ~a. 0/I,
..L .
.'Plól-l:u,a.., , .
•
OS TORRES
Origem do nome.
, _D. ~~ô~io Caetano de Souza, na sua obra "Me- profunda política. A mayor parte da vida passou em Lisbôa tão inimigo de
mon ~s ~istoncas Genealóg~cas dos grandes de Portugal" ocupaçoens publicas, como amante da lição dos livros. Foy versado na l-1 istoria 1
e pl'incipalmente cln huma das mais nobres partes della, qual he a Genealogia es-
- Lisboa - 1754, oferecidas a E l-Rey Fidelíssimo D crevendo Genealogias das Familias ele J>ortugal. 8 tom. foli 11
•
João V - diz, referindo-se ao Conde da Ponte. · Pelas transcrições de Diogo Barbosa Machado (Bi-
"Depois lhe foy dado de juro o mesmo titulo dispensado duas vezes na Le blioteca Lusitana) e do "Nobeliário", vemos que o autor
mental a ~.eu filho Garcia de l\!Iello e Torres, que está no liv. 26 foi. J 07 da dit:
Chancella11~. Esta fam ,ha é Castelhana, a sua varonia é Torres, 110 tempo dei ·do códice original, Afonso de Torres, é bisneto do pri-
He~ ~Í' J_oao III passaram,,ª Portugal dous filho deste 11ppellido, a saber: Dio- meiro Torres (Diogo de Torres) que veiu para Portugal
go e 011es_ e Affonso de Jorres netos de Diogo de Toçre, que se achou com os
Reyds CCathoshcos na Tomada de Malaga, e v,v,a em J aen , e foi casado com J·oa,, em 1525, acompanhado de um irmão (Afonso de Torres,
na e ore1ova.. . R
C t~iog~-~e ~or7rs, seu neto, que passou a Portugal, era casado com Brites de da Casa de Torres, por alvará de D. Sebastião (1567).
as I lO! 1 a e ermano de Casti1bo, nn.tural de Burgos, de quem teve en tre
ou~,:~•. filhos o Affonso de Torres, que foi Commendadôr da ordem de Cr;sto e E' filho do valente João Rodrigues de Torres também
hns J lll~ ul'!'Ilmorgado !1est,e Hey1:o, com a clauRula. de andar em Varifo ainda Que
ouvesse I lll do ultimo possmdor, etc." mencionado por Barbosa Machado e nas outi·as fontes
" Dessa est,irpe des<'endem os _C ondes da. J>ontP. <' ":\ Janocl de Salclauha consultadas, tais como:
t'íOnfsc;u.
O 1 ª. 2i-2-J715 e casou"ª Cidade da Bnhi,i de T odos os Santos, no Es- a) Anselmo Braamcamp Freire, in-Livro Primeiro dos
ac e as1I, ,~om D. J?anna de Guedes de Brito, herdeira de grandes l'ic uesas
o?uele Es_t,ado . Este foi o _construtor e residiu 110 sola r cio Liceu de A:-tes e Brasões da sande Sintra, ed. 1930, p. 490:
te10s, CUJa porta 6 um primor de esrult11l'a.
O 6.• Conde da Ponte D. J o!lo de Saldanh1t da Gama de \[elo e Tones
"Affonso de Torres e D. Violante de Mello ... entre
;;:r~';r~t. a Bahia, quando nqui aportou JJ. Jo,io VI e sua comiti~a a 22 de Janc7r~ 0 outros filhos, João Rodrigues de Torres Garcia e Mello.
"A Casou J oão Rodrigues com D . Guiomar de Vilhena, fi-
são cin:o H{!~,~~ desta ca.sa são o Escudo pnl'tido, no primeiro os dos Torres, que lha de Rui Telles de Menezes, alcaide mór da Couvilhã,
em campo ver::e,i~ ~~!º tm nsrn., 1m
campo vermelho, JlO outro as dos "j\,fcllos
bordadura. de ou~·o". . is esan es e e prnta entre huma ciobre Cruz, e huma e foi seu fjlho e sucessor outro AJJansa de Torres, genea-
logista celebre, falecendo algum tempo antes de 7 de Se-
ACHADO PRECIOSO tembro · de 1647, data da carta padrão de cem mil réis
A Exm.• Sr.• - D Heloisa C:ab J J R h TU
de juros pertencentes ao morgado, a qual por sua morte
publ irou na Uevic::ta Ôcnealó••i"a 'n ~a .1<~. ºs" ªp" erneck, cmcrita pesq11 isn.dora., foi dada a sua filha e sucessora D. I,eonor Menrique d~
l'{ I; Tá . ' , ' ~' ias, eu a. . au 1o ano V - n 9 194-1 "O
~aº ~~~i~od~~· fS'J
Ji~:;~~ri~~ J1blr;~~" "tºn~]" terb/te Bibliográfico). Tr~ta-se Torres (Torre do Tombo, Registo do Real Arquivo, 54°
órdem de Antôn;o José rle G .o ( 011e1s· 1~ vo umes,. reclu1,1dos a cfc7,, por fl. 35").
l'em arma.::; . d ouvem e. 1 va. ra )alho inédito, sem data, Lisbôa.
vida ai ~ p1_nta as a côr e devidamente numeradas "Esta obra sem dtí Extinguiu-se pois a linha varonil do 2.° Conde da
teca N~~I~~~lco1n1sot1~1,.eo td1maJda"S .P~~cio8idnde.s de, Secção de .lWanuscritos ~la Bibiio= Ponte passando o título a ser usado pelos descendentes
ii • , 1 J..\, e ane1ro .
forma?~?ffor!~r~l~5;,.~~,:~luiio, in-Bih.liotcr~ Lusitana, pag. 52, tomo J, nos in- de sua filha da. Margarida Josefa, casada com Luís de
tol'Cs, qu;1es io,·ão Joiio H·ui~ ~ice;i', e~ 8 Cidade de Lisbôa de iUustres progeni- Saldanha da Gama. E assim vamos encontrar na Bahia
1t
da Ordem cie Christo -do Co,,' 1 ~'i1es Commendador do _Monte. :\for, o novo, (Brasil) o 6.° Conde da Ponte, D. João de Saldanha da Ga-
de R.uy Tclles de i'vfenezes A~~ -~1<e !l) Fêhp~e e D. <7ltlomar de Vilhena filha
Logo desde a pueriria, foi. ·i,nstn;r1oenmor e e OVI hã?, e de D . Leonor :\Jnnrique. ma de Melo e Torres, falecido aos 24 de maio de 1808.
gando a edadc adulta co U b aquella':I n.r~es dignas cio seu nascimento. Che- " .. .Nesta grande obra se admira a vasta notícia da
mortal1 que se alcança
manclanclo-o para Flandres
J~:~i~l~~n:s°1-rec~r
I
o ?CJO da. Pi~tria, e aspirar a gloria im-
P~; a. CUJO nob,c mtento concorreu seu I'ay História, Em que era profundamente douto Affonso de
~'farte, onde já como Sold;d qu~á naque e t?~PO era o ma is formoso thcatro de Torres, pois tôdas as famílias de que escreve, estão ilus-
tituido ao Reyno, casou ~~'~; Í) c~:~ c~p1tão executou Ringulal'es proe1,as. Res-
gunda mulher D. :'llngdalena Hc;ni u;;11~1~ M~1,clragon, de quem como da se- tradas com notícias das nossas Crônicas, e vários docu-
f
mór não teve successão. Passando a r '• .. J ia. <e D. Gonçalo da Costa Armeiro mentos extraídos do Arquivo Real, fazendo-se mais esti-
:.\fa.nrique, sua sobrinha filha de A re cd1ªS vodas se / lespo1,,~u com D. Violante
caçova em San tarem, da qual teve:~ l e ouza de _Castro Comandndor de AI- mável pela reta intensão, com que as escreveu sem a
F rauc1sco de ~folio e 'l'ol'l'es1 Ma. · (°ºs"ºrd'.vianu~ue, que casou com seu tio menor preocupação de alguma paixão dominante, que o
rquez e e nu e, varao de sum.ma prudencia e
26
NA BAHIA
Atenciosos cumpri~entos.
Foi com grande prazer quç recebi sua carta de 17 do corrente. Agradeço-lhe
ns referências eJogiosas, que fez, ao meu trabalho intitulado ' 1 N obiliál'io de Torres
da Ilibliot.eca Nacional." Felizmente tive o pra.ser de publicar outro sôb1·e o "06-
dice do Conde de Jgunssú". Para mim, a pes(Juiza e o estudo constituem verda- Jos é Antonio Torres
deiraNacional.
ieca distmção, o que me fas ter t-anto entusiasmo pelo meu trnbalho, na Biblio- 1796 - 1889
Já me envolvi nas pesquizas nccessá.rias para satisfazer n. sua consulta. Já Chefe da estirpe bahiana
pesquizei o "Nobiliário" nos titulos w-rorrcs" e "Silva.". Amauh:1 continuarei n
pesquisar em titulas "Sa!danhas", Mellos", "Abrantes" e "Sousas". Por enquanto
nada encontrei. Verifiquei também o "índice" do Arquivo de Ultra-mar, mas nada
eneontre1. Na coleçc'ío "Documentos Biográ.ficos", só encontrei um menino de
16 anos - José Ant-ônio Torres-, natural do Rio de Janeiro requerendo :1dmis-
são no colégio Pedro II, mas is.,o já em 1838. Era neto do C~pitão. Roque Antô-
nio Cordeiro.
ESTIRPE BAHIANA
No século XVII, resa um antigo caderno de famí-
lia. Veio de Portugal para a Bahia, cidade do Salvador,
José Antônio Torres, que seguiu logo para a então al-
deia de Kazaré, distrito da. Vila de Jaquaripe, mais tar-
de vila e município, por efeito do decreto de 2 ele. out u-
bro de 1831, hoje próspera Cidade, à margem elo rio
Jaquaripe, onde se estabeleceu e casou com D. Filipa de
Souza, filha ele D. Ana ele Souza, parenta an central cio Dr.
José I\Iarcelino ele Souza que foi Governador ela Bahia
na República.
José Antonio Torres foi proprietário ele vários enge-
nhos de açúcar, entre outros dos de "Cuche" e "Cara-
hipe" nos arredores de Nazaré.
No têrmo de Areia naquela zona neste Estado, ainda
existe uma serra denominada "Torres" , por ter pertencido
a um dos membros da família.
Teve o casal 12 filhos, dos quais se cnaram nove.
A mulher morreu ele parto em Nazaré e êle veio a fale-
cer, depois, na Bahia.
Seguem-se os filhos:
1) José Antônio Torres = In
2) Pedro Antônio Torres I b
3) Ma noel A ntõnio Torres =1e
4) ~1igucl Antôuio Torres 1d
:í) Antônio Francisco Tf'orres I e
6) ~lari,i de J esús Torres = l f
7) Ana Maria Torres = I g
8) Frant'iseo '.\1 a ria T orres = I h
9) t'elipa Maria Torres = I i
Ia .Tosé A 11f6nio T6rres (2.0 dês te nome), nasrido cm 1796, na aldeia de
~aza.ré 1 tomou parte a.tiva na guerra da. [ndepcndência como
voluntário, tendo sido g raduado no posto de Alíeres. ::\'! ais tarde,
quando por efeito do Dee. de 5 de março de 1829, foram creadas
agências dos Correios no interior e regulnmen iado o serviço pos-
tal, foi êle quem se pres tou, se:n rcmuncra.ção1 para. iniciar os
trnbalhos cm sua própria casa, na sua terra natal, o que lhe foi
eoucedido por ser pessôa. de con fiança pública. A Câmara :\Iuni-
ripal da Viln. de Jng1rnripc cm 6 de novembro de 18291 responden-
do ao Presidente da Provtncia que mandava. executar o D ec. re-
ferido, propôs:
"Que em atenção à. população e comércio dn povoaçtlo de
Kazaré, donde há uma regular conespohdénria com a ca-
pital, e por ficar mais perto da povoação de Aldeia, e em
28
clirecão as -freguesias de S. lviiguel, S. Felipe, Vilas de Pedra
B ra~ca e i\1aragogipe, tem determina.do Se estabeleça o pri-
meiro correio na elita povoação de Nazaré, Que o recebimen-
to das cartas na elita povoaçii,o será no lugar da praça de
ela, em casa do Alferes J os6 Antônio Tôrres, que serve de
agente do Correio.
Que o mesmo a.gente do Coneio terá, sob sua guarda, nma
caixa com fenda abeiJ,a para recebimento das cartas, uma
balança. e pesos para se regular o porte, um livro de receita
para o mesmo Coneio e um de Tegistro;
Que o agente do Correio será ob1,igado a conservar a casa
aberta até às 7 horas da tarde e, no dia da partida dos Cor-
reios, que será no dia de segunda-feira. terá a mala pronta
até urna hora antes da saída dos barcos'\ etc. •' iVíemoria His-
tórica sôbre @s Correios';, por lVIario Tônes, publicada na
Revista ·do Instituto . Geográ.fico e Histórico da Bahia -
n. 0 65 - 1939 - pag. 198 da separa.ta).
Antes de 1857, seguiµ para o sertão, Santo Antônio da
Barra, hoje cidade de Condeúba, com seu irmão Antônio
Francisco Torres, ali se estabelecendo, com a família. (1)
O nome Condeúba que na lingua tupí significa "árvore
dós caracóis ou· de frui<Ds retorcidos", lhe veiu do mofro
que dista 15 kilometros da cidade. E' muito salubre e um
dos climas mais agradáveis no sul do Estado da Bahia, Igreja Matriz - Condeúba
distando sete leguas do Estado de Minas Gerais. •
A localidade foi elevada a vila por efeito da lei n.º
809 de 11 de Junho de 1860, sendo que o assento de ba-
tismo de sua autonomia fôra a 14 de .maio de 1861, con-
forme auto existente no Arquivo Público da Bahia, sendo
um dos primeiros vereadores o Capitão José Antonio Tor-
res. A cidade foi instalada em 7 de outubro de 1889,
fica em um terreno plano, énti·e os rios Gavião e Condeú-
ba, e ilista 696 quilômetros da · Capital, Bahia, grande-
mente populosa, sendo os seus habitantes pacíficos e in-
dustriosos.
0 Paço Municipal ~ um edíficio histórico, no seu
frontispício pousa, sôbre as Armas da República, uma
grande águia de azas abertas, ladeadas por duas cariátides.
O escritor Camilo de Jesús Lima sôbre êle escreveu
no "O Malho", de 4-5-1939:
- - ''Um
- - edifício histórico", relembrando a sua ocupação Prefeitura - Condeúba
Nota - Parece que ali já havia un: ancestral da familia Jos6 Francisco
Torres, fahriqueiro, da pequena Capela, benta a 30 de Junho de 1745. V. H is-
tor1,ª~· Eclesiastica na "Memm:ia Descritiva de Condeúba", pelo Dr. Tranquilino
L. Ioncs.
29
pela coluna revolucionãria em Abril de 1926, quando SÍ-
queira Campos deixou escrito na parede da sala do Forum ...
no meio de uma agglomeração desorganisada um Bando de-
cidido a tudo penetra afu ndo, como cimha ele ferro em mon-
tão de f erragem (TAINE) Ruy.
E as· datas seguin tes:
( l.VTEl/P Rl!J'l'A ÇIÍO)
uma filha: !\faria Ilonorata que se casou com Horácio ela Silva
Brandão.
(1) Nota - Vide "Dicionário de Datas IIistóriens" organisado por J osé
Teixeira ele Oliveira.
-30 -
Ih - Franci~ra ~faria Tôrres, 4ue tie casou com José de Brito, e f:tlcceu cm
Kaza ré. Este casal teve os seguintes .filhos:
1) - ~faria Joaquina ·de Brito;
2) - Maria J,udovi11a de Brito nascida 1817, e falecida soltcirn 1907
com 90 a.uos;
3) - Ana Hosn de Brito;
4) - Ângelo C'ust.óclio de Brito, senhor de engenho, casado;
5) - Antônio Frant isco 'de lfritó;
li - F'elipa Maria Tôncs 11nscidn em Nazaré a 1-5-1805, ca, ou-se com
A11sclmo Pereira da Silva que em p roprietário, capitão da G.
Xal'iona·1 (ímpérib) e falecc11 a 2-2-1882, deixando 5 filhos:
1) - J oana Tône.s da Silva Sampaio n. 1834 em Xar.aré e f. 1899 na
Bahin 1 Pra v iúva de Estevão Sampaio, negociante.
2) - Ana Joaquina Tôrres da Silva n. Xar.aré de 17-1-1837, cnsou-se
a 30-fi-1 855 110 Engenho nio Preto com o Tte Cel. (G. N. do Im
pério) Gustavo de Caldas Brito, que n. 1829 e f. na Bahia tm 1915.
Ela falcecu velha cm Campanha, Minas, O casal dcixon prole.
Hd
3) - José Antônio Tôrrcs eh Silva (Capitão G. N. Império) Sr. do·
Engenho Taitingn n. de )."ar.ar~ n. 1839, casou-se com D. Ame-
lia da Silva J'into Tôrrcs, n. na .Bah ia. O casal teve 15 filhos. Ue
4.) - ,Januária Tôncs da Silva, casada.1 teve prole;
5) - Eduardo Augusto ela Silva n. :\ar.aré, formado cm Ciências .Ju-
rrdicHs e Sociais pela Fac-uldade de. Direito ,ele R ecife, magistrado Belarminõ Silvest l'e Torres
na Bahia, onde chegou i1 ser Desembargador nu Tribunal Suµcrior
de Justiça., c:.::iso11-sc em primeiras, núpcias em C'nmn.mú, rom D Nazaré 31/ XII/ 1829 - Condeúba 7/ VIII/ 1896
7\fari:l Amélin P ;rajá e C'm segu11<h1.~ núpria9 CPm sua cnnhad:t
Ana P1r:1j:í trndo !ilho;; dor; dou, ca~a:S· J[f
iin. 1lc O ca-;al .Joi'ir> /l'rantiecu 'J'ón·es - .llaria BN!inda de 1Vazw·JJ 'l'ô:r,~s
teve c:'m ConclPúba o~ F-f'g;uintes filho$:
l) - Helvécio Frnnrisco TôJTec:. oegoC'ian tc. nnsceu a J5-1-185,?, castJu-
se com sua prima Belarmina Augusta T ônes 11. 28-J0-1857, fillrn
de Belnrmino Silvestre TôrrP..-:; e D. ümbclina Emrlia dos Santos.
1•:le f. a 9-6-1917. em Candial hoje Cordeiros, sem deixar prole;
2) ·- l1aqucl Augusta T ô1·,·es naseeu 29-1-19.56, easou-se cm 2-2-1880
,·om João José dn. Silveira, agriniltor, e fa lecem a 4-10-1927, dei-
X:Hlclo prole, seu 1n,11·ido faleeeu a 27-1-1910: Ilia
3) - J~sé Antônio Tôn cs (3. 0 dõste 1101110) nasce·u JO-l0-1857 e f:tlc-
<·eu 25-9-1921, casado com D. Vitori11a l\Imcrvina Tônes, n. 8-
5-J86_2 e fnlccicln a 27-2- 1930, o casal teve prole; IITb
4) - Adélia Carolina da Silva T Arrcs naseeu cm Candcal (ConclcúhaJ
em 31-1-1859, cnsou-sc em 27-2-1878, com ,Jovino Arsênio da Sil-
va e faleceu a 8-5-1G29. Seu mnrido nasceu a 24-7-1853 e faleceu
- 31 -
D6le cfü o seu ilus!.re biógrafo nr. R eis Magalhães (Jlev. do Tnstituto Geo-
gráfico e Histórico da Bahia - J896 fls. •147). " Filho legitimo cio Capit.io José
Antônio T ôrrcs e D. Rosália i\íaria ele Santana, nascera n:1 Cidade de Kazaré
(fü1hia) a 31 de dezembro de 1829.
Depois de completado o seu curso de humanidn.des abraçara n carreira ecle-
siástica, recebendo as ordens do presbitério cm 30 de novembro de 1850, tendo
sido durante o seu curso teológico nomeado capelão cantôr da S6; pelo cntiío ar-
cebispo ela Bahia D . JlomuaJdo Antônio de Seixas.
Ordenando-se em 1852, foi provisionndo logo sub-chant,re da Catedral, lu-
gar que ocupou durante cinco anos.
Por dc<'reto de 25 de setembro de 1857 foi nomeado vigário cifl freguesia de
Santo Antônio da Barra, da qual t.omou posse em 5 ele abril de 1858, havendo-se
colado em 15 de dezembro anterior.
Entregue aos cuidados pnst,ornis da ua freguesia (hoje Condeúbn.) o vigário
Belarmino, dotado ele csptrilo ativo e trabalhador, csforçal'a-se sempre em bem
desempenhar os árduos deveres da sua profis~ão, interes~anclo-se pcln prosperidade
dos povos, cuja direção espiritual lh e hnvin. sido confiada.
Foi as8im que, durante 18 anos, Q('upou os cnrgos de comissário de instru<:ão
pública e inspetor Htcrário.
No interêsse mesrno de perfeição e mais facilmente conseguir melhoramentos
pnra sua pnróquia envoh·rrn-sc na poltticn, alis1 ando-se no pnrtido libcrnl e mais
tarde no partido conservador, elo qual foi dedic-a<lo auxiliar e chefe na sua frc--
gne!'lia.
A sinceridade e a. dedicnçíio com que servia a idrins poltticas obrigaram-no
a sustentar, por dnn.s vezes, lutns renhidas com os seus adversários, que não pou-
param meios ele molrstá-101 sem, po1'Pm, ronseguir entibiar-lhe a declicnção A
causa que esposi1ra. Snbin muito bem o vigt'irio Belarmino disLribuir o tempo de
modo quc entregue a ocupHções diversas, não prejudir~wa os seus deveres de
1
pastôr e:;piritunl de uma freguesia vasta, com núeleos de população espnlhaclos
à grandes disfúncins da séde ela rnatrir., aos quacs entretanto mnis de duas vezes,
por anoi v isitava no desempenho de sua missão sacerdotal.
Compreendendo hem que o padre é um cidarliio que eleve à sua pátria es-
fôrços e serviços pnra. o seu engrandecimento e prosperidade, o vigário Belarmino
Tônes mmca limitou os seus ao âmbito do templo; prestava-os também à causa
11
32
Da segwida união d e Belarmino S. Tôn es com Francisca Benta de S. José, 6) - Virgínia de Caldas Brito, nascida a 23-3-1867, freira, Irmã de S .
natural da Bahia nascida em 1857 e falecida na mesma etdade a 9 de fevereiro ? 1cente de Paula, onde tomou o nome de Irmã Clara. Foi supe~
de 1934 houve ~s seguintes filhos, em Condeúba: . n ora ela cas a ele Campanha, e m f\Ii nas e reside no Colérrio Ima-
1
Í) _ Tercilia nascida a 15 de ma rço de 1886, educada no convento dos culada Conceição em Bot::tfogo, no H.io. "
Humildes, em Sto. Amarn, ~u1 to bem prendada, cantava e to-
Ile - Ó casal J osé . A ntônio Ton·es da Silva - Amélia ela Silva Pinto, teve
cava órgão, casou-s~, na Bahia, com o negociante João elo Nas-
cimento Garcia - n. a 24 ele dezembro de 1876 e f. a 8 ele julho os scgumtes filhos:
1) - J osé Antônio Pin.to da Silva, solteiro, reside no Rio.
de 1913, deixando prole. = IIIm 2) - Felipa - casadn, - falecich,
2) - Leonrdia u . em 7 ele abril de 1888, educada no Convent o dos Hu-
milde~, casou-se com José Barreto de 1\'Ie ne½es, comerciante, natu-
3) - Amélia - solteira
4) -- J n.nmíria - casada
3) -
r:,,l ele Sergipe, tendo o casal gra nde prole = IIIn
J ovennl Franklin Tôrres. n. -a 27 ele setembro de 1889, educado no
Salesiano, hábil batineiro, negociante, casado, n a Bahia, com Ri-
.. 5) -
6) -
7) -
E lisa - solteira
Eclüarclo - solteiro - fu.leci,lo
Cesar
cardina B. Sou1,a, teve prole = IHo 8) - Arabela Tôrres da S ilva, nascida a 1875, casou-se com o Dr. José
4) - Benjamim Tôrres n. em ll de outubro ele 189-J-, q ue se casou em Otacflio dos Santos, advogado, jornalista. nascido na Bahia cm
primeiras núpcins eom Ce lina Carvalho e por 1norte <lesta com 16-6-1862 e f . 15-5-1 904 ern filho do Major ,José Henrique dos
Es_ter Galvão, de ambos os casamentos realizados na Rnhia, não Santos e D. Glicéria de C.:l1rvalho S,mtos. (Vicie notrcia biog,·áfic:a
deixou prole. às /Is. 204 eh Hevist a do Instituto C:eorrr:Hico e Ffist <Írico da
5) - Brasilina n . a 3 ele m,üo de 1896, residente na Bah ia, solteira. Ba.hia, 1909) Bel. pela Faculdade de D ireito ele R ecife. Eh fico,,
IId .--- O casal Guetavo de Caldas B rito - Ana .Toa.qu ina 'l'orres da Silva1 viúva <'Olll filhos. J<'aleceu a 7-5-1940. · Ufo
teve os seguintes filhos na Ilahia. 9) - Laurn casou-ge com Virgtnio Resende, Corretor e m S. P au\0 1 ten-
l) - Vil'grnia, nascida em 1856 e fa lecida em l 858 do prole.
2) - Gustavo de Caldas Brito F ilho - nascido a 15-8-1858, funcioná- 10) - Anselmo, Bel. pela Fa culdade de D ireito da Bahia, casado, t eve
no dos Correios, faleceu solteiro 9-5-1935 prole.
3) - Ar!élia de Caldas Brito - nas rida a 27-2-1860, casou-se com 11) - Otávio 'l'ones ela Silva, médico pela F.iculdade de '\[edicina da
seu primo João Xepomudeno T ôrres, a 28-2-1878, n a Feira de B a.hia, casou-se e teve prole.
Santana, e faleceu na Bahia, a 1,5-8-1 898, deixando grandcprolc. 12) - ·Leopoldo rr on es dn. Silva, agricultor, rasa.do.
4) - Lefo de Caldas Bri to - nascido em 1862 e fale<'ido cm 1875. 13) - Cristiano - falecido em 1893. Bahia.
5) - Eduardo de Caldas Brito - nascido 23-6-1864. Bacharel em Di- 14) - Almerinch, - falecida em 1893.
reito pel11 Faculdade de R eeife, casou-se no Rio ele J aneiro 10- 15) - Salvador T orres da Silva, eirurgiào dentista, casado.
2-1895 - com D . Mar ia E mrlia J\-loma B rnsil filha do notável llf - O casa.! Ediwrdo A11gusto da Silva - Afori« Amálict Pirajá da Silva,
oculista Dr. l\Iourn Brasil, falecido em 1929, 'no R io, deixando ]·ª• núpcias, teve o:; seguintes filhos;
prole. 1) - D 1,. Manoel Pirajá ela Silva, m,idico pela Faculchide de Medicina
da Bahia, P rof. da mesma Faculdade e elo Ginásio d 11 Bahia.,
Membro da Acadcmi11 de Letras ela Ba hia, casado com D . l!llisa
Buen?s Ai1·es, nos Estados .Unidos e na. Europa. l ~und:1.clor e da S ilva. H.ocha, com prole = IIl o
Ir
[,
orgam7.ad?r elo Iu~tituto de Jnvestigaç·ão Coutr:1 n, Tuberculose, 2) - Eduardo Augusto P irnjá da. Silv a., módico, o fta1mista, em Capílo
uma reah'. lade social q nc honnt o nome da Bahia. (Vide biografia B onito, S. Pau lo, solteiro.
de J osé S1lve1ra no Boletim da Ag ricultura ela Bahia n. 7 a 12 3) - Adela.ide Piraj:i d}1 Silva, que se casou <'0111 :;eu primo Josó Fe-
de 1928, págs 127). · liciano da Rocha, E ngenheiro Agrônomo pela E scola de S. B ento
5) - Idalina - casada. das Lages, na B ahia.1 .t eve prole. . .
6)- Eulália - casada. 4) - N uno A lvares Piraj.-1. da. Silva, Capitão de F ragata, -:\ Ci1rinba Na-
1
7) - Ole-.iário Silveira, agricultor, Chefe ele aprcnd isado agrícola, cm cional1 casado com D . Ali ee J il'ajá da S ilvn..
Joazeirn? casado C'Om l\Iaria Augusta :i\Iarques Sena filha. de 5) - Amélia Pimjá ela Silva, solteira, falecida em 4-3-1896.
F:ernarclmo l\,[arques Sena e Eufrosina. falr-
:\•l nrquc;-; S~na, O casal Eduardo A ugusto da S il va, 2." núpcias, D . Ana Pir:1já · ~b. S il va ;
c,do, com 55 &nos de idade na Bahia. aos 8 dias ele agôsto de (cunhacln) teve uma filha :
1934, sepultado no Campo Santo. · 1) - Maria J os6 l?irajá da S ilva, solteira.
O casal deixou duas filh as: J acr e Yenr. IIJa -- O casal João J o.sé ela Silveira - Baq11el A 11gusla T 6rres teve os se
8)- Rosalrna, casada. guintes filhos:
9) - Amélia, casada. 1) - Maria Berlinda ela Silveira T orres, n>1scidrt em 9-12-1880, casou-
10) - Benvinda, casada. se, em 2-3-1 895, com H or:ici1tno J osé ele Sousa. tendo nrole = IV
11) - Lourenço, solteiro. 2) - A na 'rorres da Silveira Somm, nascid:1 e m 13-7-1882, casou-se,
12) - :IIelvino, solteiro. em 29-8' 1908, com J osé Candido de Sou1,a, tendo prole = I Va
4 out~·os, faleceram logo, após o nascimen to. 3) - J osé da S ilveira. 'I'ôrres , nascido c m 24-4-J 885. casou-se com sua
Aprrg,o
. . J osé · dn. s ·1 ·. casou-se em· scll'uncl.:is núpcias
1 vcua, . coro Rn.qucl pri ma Ana Amélia da Silva, a 23-J0-1926, tendo prole IVb
Srlvteim
1 e teve vários filhos, entre êle;;' João Jos6 Silveira agri- ¾) - J-Ionorina da S ilveira T orres, nascida em 24-4-1885, cn,c;ou-se, em
ru or . ' ,,casado, eom p 1.o10 1 proprietário
· · ' <la secu lar "F azenda
' Ga- Z0-1-1913, com Manoel R ibeiro e não teve filhos.
me1eira , próxima a Con<leúba, antigo be~ de famtlia.
-37 -
-3õ-
J oão T orres Costa, nascido a 23-6-1885, Agricultor e creador ca-
5) .:.... Jesuirna da Silveira Torres, solteira, na~cidà em 12-6-1891. sou-se com sua prima Leonina Torres Costa, tendo prole (IV e)
6) - Amélia ela Silveira Torres, nascido 4-12-1893, casou-se em 6 de Joaquim Torres Costa, nascido a 23-6-1887, e falecido a 14-12-
agôsto de 1938 com Gesulino Soares, não tendo prole. 1892
7) - Raul da Silveira Torres, nascido em 15-2-1896, casou-se, em 8- Odilon Torre,- Costa, nascido a 5-8-1889, casou-se com Adélia
11-1932, com Leonor Alves da S ilveira, tendo filhos = IVc Alves dos Santos e faleceu deixando filhos = · IV r
IIIb - O ca.sal José Antônio Toi,·es - Yilorina M·incrvina T6rres teve Rachel Torres Costa, nascida a 17-ll-lS91 e falecida a 13-5-1893
em Condeúba, os seguultes filhos : ' 4) -
.'i)- M aria T orres Co::;ta, nascida a 7-10-1803, casou-se em primeiras
l) - José Antônio Tôrres Filho (4. dêste nome), nascido a 8-5-1885,
0
núpcia.s com seu primo José Antonio Torres Filho em 9-6-19ll,
casou-_se, em 9-6-1911, com sua prima Maria Tôrres Costa, tendo e falecendo êste em 6-2-1912, deixando uma filha. Em segundas
=fil~ ~ núpcias, casou-se ~faria Torres Cm;ta com José V!eira em 3~-5-
2) - Deoclcciano Benigno Torres, nascido em 12-8-1886, casou-se em 1917, do qual ficou viúva em 6-11-1935. O casal deixou uma filha
12-8-1914, com Laura,Costa dos Santos Tôrres tendo filhos
IVf ' (IV d)
6) - Antônia Torres Costa, nascida a 23-9- l896, casou-se com Ma-
3) - Leonina Torres ela Costa, nascich a 23-6-1888 casou-se com seu
primo Joiio Tôrres ,Costa, em 20-9-1910, tendo prole = lVe
noel Valerio Soares, em 21-6-l928, tendo prole = s IV
7) - Anna Torres Costa, nascida a l3-12-1897 , <·asou-se com seu pr11no
4) - Teohndo Bemguo 1 orres, nascido cm 24-3-1893, casou-se, a 30- José Amorim, cm 16-4.-1936
7-1928, com Adelaide Ladeia,, tendo filhos = IVg
5) - Adelina Anita Tôrres, nascida a 19-11-1897, casou-se em 8--7 8)- Deolinda Torres Costa, nascida em 18-10-1898 e faleceu a 28-8
1899
1923, ~~m Luiz Corrêa de Melo, tendo filho ' = IVh 9) -- Deolinda T orres Costa, nascida a 7-6-1900, casou-se com Dav id
6) - Otrha l?rres Borba, nascida a 11-9-1900, casou-se, a 2-2-1922,
com Fehpe Borba, tendo filhos . = IVi dos Santos Silva, tendo prole . IV t
10) - Gustavo T orres Costa, nascido a 23-ll-l 901, solteiro .
7) - Anna Torres Sa~1tos Pereira, nascida a 13-8-1902, casou-se, a 14- 11) - Amélici Torres Cost.a, nascida 2l-6-1 904, casou-se com seu pruno
9;l.9_30, ;~om Gmlhennc _Santos Pereira, tendo filhos = IV.i Gorlofredo T orres de Sou1,a em 19-4-1933, tendo filhos = . IVu
8) - i\fo1m forres Santos S ilva, nascida a 6-5-1906, casou-se, em 14- 12) - Arlinda Torres Cosi.a, nascida a 17-3-1908, casou-se c:om Gu1lhcr-
11-1927, com José Satyro Santos Silva e teve filhos = IVk mino Mattos e teve prole IV v
III e - O casal J ovino Arsênio da S ilva - Adélia Carol·ina da Silva Torres1 ·rru - O casn.l P edro Leão Costa - Cordtilinci 7'/irres teve os seguintes
teve em Co.ndeúba, os seguintes fi1hos:
1) - Anna Ameha eh Silva, nascida -o, ll-2-1884, casou-se, a 23-10- filhos:
1) - T'eodulo Tôrres Costa1 que se r,asou com Adelina Perpótua Bor-
1906, COI~ ~eu pn mo_ José da 8ilveim Torres e teve prole (TVb) ges e tive filho$ . . = ,IV \'r.'
2) - Jovmo A~semo ela Silva Filho, Coletor em Condeúba, nascido a 2) - Maria Tôrres David, casada. com Deoclemano D:w 1d de Souza
l_~-1.0-l 88a casado em _4-5-1911, com Horminda de Assis Silva,
,fi.ha do Cel. AssLs Riben-o e D. Bernarclina ele Assis Ribeiro tendo - I~ .
3) - Rnchcl T ôrres de Sou1,a, cas,ida com J osé P :w lmo de Sou1,a, teve
grande_ prole ,,: IVb fil~ = ~
3) - Re~lfg10 José d~ . Silva,_ agricultor, nascido a <1-5-1887, em Con- 4) - Ottlia Tôrres Costa 1 que se casou com T rn.jano Am ericano l\1e~1-
deu?a, de onde 101 Prefeito, casou-se con1 sua. primtt Arlinda Souza des e tem grande prole = 1Vzl
~VS~va, a 1-9-1918, deixando prole; faleceu alr em 11-7-1940 = 5) - Otac;lio Tôrres Costa, já falecido
4) - Zulmim da Silva Novnes, nascida em Concleúba a 13-10-i 888 6) - Odrlio Tôrres Costa, que foi Prefeito do Rio_ Pardo, em Min_a~
Gerais e se casou com Corina Costa, tendo ~tlhos lV1,...,
~~Íou-se, a 20-6-J91~, com Pedro Alves Ribeiro d~ Novaes, fale~
cIC o . a 30-8-l923, deixando prole IV 11 7) - Oltria Tôrres Mendes, eas,ida com Jo,i,o da Silva Mendes e t~ve
5) - i\fana l3erhnda da Silva, solteira filhos 1\ z3
6) - Amélia da Silva Torres solteira 8) - O1,pio Tôrres Costa, casado com Adelina Martins, com prole
7) - João da Silva To1Tes, 'nascido em Condeúba a 15-10-1895 ca- = IV z4 . - z· 1 "'ó t
Pt~f!~
•
com A~u·ea . ~le _Assis e. Silva, em 1. -5~1919, tendo filhos.
0
to de s~ia. tei u:i- mt.tal, fo1 ele grande eficiência no ca,rgo dei-
IIIg - O C'asal Beh'.sário .lfenâes Ferreira -
os se,,.uintes filhos:
.llana Rer mui J eve
1rre.,:;
1 .11
1 H? taveis melhoramentos. E' comerciante e a 1rente do Banco
x1ancno 1) - Gust:vo i\lfendes Tôrres, falerido em Arag!ui ri:, Estn<lo de ~ [ :3:s
e o nua 1 alí o , , 2) _ [dalina ~[endes Pinto. nascid,i cm Condeuba. casou-se com Ch-
III d - O casa I G,uslavo de 01 iveira Torres - M -· G d B =· IV g méri~ ··de Brito Pinto, tendo filhos 1V1,5
em Condeúba, uma filha: m 1.a omes e rito teve, 3) _ Isaura i •[ endes Corrêa.. nascida em Condeú~a, que se casou com
José Corrêa de Oliveira Melo não t.endo filhos , .
l) -
2) _
Anua Torre~, nascida a 30-8-1903, casou-se etn 30-9-925
doaldo Lav,gne l3erbct, tendo filhos c~m
CI
º- rv 4) -- R ~quel I\r[endes Lacerda, nflS_cicl~ em Condcúha, casada com
Guimarã.es Larcrda, tendo f ilhos , i 1 .· . l s
iil~~
:e\º~~C."v.~'.~N:J~-a ,?ºi;~e~ _tamdbem 6 filho de Gust,avo~Baclu;'. 5) -- Pedro l\!Icndes. nascido em ~ondeubu., ~asado ro~ i\ ai _:'t A v:7
Irará cn~a 1 i' e . 11e1to a B ahia m agJstrado, Pretor de l\[endcs, Prefeito de J1~ncruztlhada, Bnh1a, te~n p1 o lc . - IV,
áeixa~do 'ri~ºoscom Eut,\l,a Palha T ones, nascido em Condeúba e 6) _ ,João Tôrres ~fendes, nascido em:. Fortaleza ?vlmns Gerais, casado
IIIe - O casal Jacintho Alves da Costa - Jesuína B . . " lV q com Cal<:ida, Mendes, não tem 11lhos
Condeúba, os seguintes filhos: e,ltnda 1 orres, teve em
- 38-
1
Publicou em 1809, as seguintes obras: Cúmulos e Dicionário Humortstico",
a 'G1:ria Brnsileira''i com as iniciais J. T. e "Notfcia Histól'ica sôbre o Colégio
dos Orfãos ele S. Joaquim" do qual fôra Escrivão.
Em 1900, em comiss:1o com os Drs. Cos. Salvador Pires ele Ca.rvalho Albuquer-
que e Eustáquio Primo de Seixas, organisou a "Consolidação das leis do proces-
so cívil, comercial e criminal do Estado da Bahia" 4 volumes.
Em l910. foi o organisador da " Homenagem do Instituto Geo.,ráfico e His- -
tórico da Bahia ao grande poeta Antônio ele Castro -Alves - 1847 '.'...._ 1871. (Pri-
meiro volum<").
Em 1911 1 fez, em colaboração com o Eng.º Alfredo de Carvalho os "Anais
da Imprensa: ~ahi~na''i por ocasião de seu primeiro centenário 14-Í5-191l.. Fi-
gurou no D1c1onáno de Intelectuais bahianos organizado por Afonso Costa.
Era redator da Revista do Instituto Geognífico e Histórico da Bahia e cola-
bora~~o~· de ~tut~~ outras entre elas da Revista dos Trib1.mais da Bahia. E' autor
das Efeméndes , trabalbo ele fôlego, que ficou inédito.
_ Era sõcio_ fundador do Instituto Geográfic,:, e. Histórico da Bahia, institui_
çao a que se_1vm devotadamente, sendo seu- primeiro secretário até a morte, e
ap~s esta, fo1. colocada uma chapa de_ prata comemorativa na cadeira que ocu:
O
PM a e seu_ 1e:rato na S~~retaria. ~<?1, nessa casa, o continuador da obra inicia_
da pelo seu 1rmao Tranqu,lino Leov1g1lclo Torres. Disse Satiro Dias "que êle ser_ Belarmina Augusta Torres
ª
vm essa mgtitmçao com tanto amor e dedicação e se identificou de tal maneira,
Bahia 28/ X / 1857
- 39 -
que, d11rante longos anos, o Instituto Histórico foi êle e êle foi o Instituto I-lis-
t órico"
, E1~ 1922, foi colocado, como homcnagcrn, o sen retrato na. Sc'l.la. d~ F orum
em Condeúba. •
Dêle t rataram: o Cons.0 Antônio Carneiro da Rocha. o Cons.° Felinto Jus-
t iniano Fen eira Bastos, o Dr. Satiro de Oliveira D ias e o Eng.º Teodoro Sampaio.
Em 28-7-1878, casou-se, na F eira de Santa.na., com sua prima Aclelia de Cu.l-
eias B rito Torres, filha de Gustavo de Caldas Brito e de D. Ana Joaquina ele
Caldas Brito, esta faleceu em Campanha, Minas, aquela na Bahia a 15-8-1898.
O casal Joãn 1•.-apo111vceno 1'6rres - Adélia de Caldas Brito teve
os Sf'guintes filhos:
~)utro biúgral:o .es<,•reveu: "Era um ho~cm que sabia querer! Tinha. duas
quahda~es um tanto J'aras no brasileiro; iniciativa e persevcran\a".
Felmto ~asto~ .consignou que era: "Cm caráter moldado à ãnt iga. sem re- (1. •s Nupcias) Maria da Purificação da França
buç?s., sem h~po~i-1sm, encarando ?S homens e as cousns tais quais eram, sem Torres
sacnf1car a cl1g111<lade para aufenr proventos. Aliando a uma inteligência fina
·i da P urificação Mon iz Sodré
(2.•s Nupc •ias) - "li.,..
1na1 a .
de A!'agão _ Balua 2/ TI/ 1867
- 41 -
ininteri ompido estudo e não vulgar critério, conseguia estar sempre entre os me-
1
Por iniciativa ela Intendência i\lunicipal ele Concleúba, pelo seu C'onselho
e justiça local em 1922, foi colocado o seu retrato no Forum ele sua cidade nata l,
como justa homenagem. Peripá tem uma das ruas com seu nome, por proposta
do dirni mico Prefeito Sr. Arlindo Alves Pereira.
T a mb6m foram inn.ugurados 1 " post-mortem", seus retratos no Arquivo Pú-
blico da Bahia, na Pinacotéca, no Instituto Geográfico e Histórico ela Bahia, na
Associação elos Funcionários Públicos ela Bahia, onde a sa.la ela Biblioteca t em
o seu nome (sessão 8-8-1932). -Por ato ele 8-4-1937, o Diretor elo Departamento
da Instrução, mandou denominar 11Escola Tranquilino Leovigildo T orres" o Gru-
po Escolar de Condeúba.. O seii busto, em bron'1,e, foi inaugnr!1.clo por ocasião
das festas do cinquenteuario do Instituto Geográfico e Histói:ico da Bahia, sendo
orador o Dr. Celso :\1. Sµinola. A sua Rcvista", lhe dedicou um número especial.
11
t.'io facultativo, foi feito no dia 14 ele maio ele 1883, em cartório elo Dist rito _de
Sant'Ana, fls. 26 cio livro 1883. A noiva, clcscenclente cios Soclrés. term111ado o
casamento, deu carta de liberdade a um casal de escravos: - .Justo e Carlota.
1\'asceu Maria da Purificação na Bahi», aos 2 de fevereiro de 1867, à rna elo
Sodré n." í4 (atual), batisou-se solenemente na I greja de S. Pedro Velho, hoje
clemolicla, em 12 de maio ele 1869, sendo seus padrinhos Francisco Pereira Soclré
Barão <lc Alagoinhas. e D. i1aria Madalena Pires 1'eixcira. virtuosa esposa do
l\1ajor Antônio José T eixeira que a creou e educou. Instruiu-se no ''Colégio Un i-
ão", sob a direçã o da Educadora. Vitalina Alvares dos Santos, at aprendendo,
também, português, francês, piano1 canto, literatura e prenda~.. .
O casal Tr<tnquilino Leovigilclo Torres - Maria da Punf1<'aç,io Coutmbo
ela França teve os seguintes filhos:
,,.
- 42-
Mari-0 Torre,
O Solar da Rua do Sa·ldanha 23
Waldemar ~ httos
Um solar curioso e original pela sua fisionomia construtiva, é o da rua do
Saldanha 25, na segunda esqmna do lado esquerdo de quem desce " antiga rua
do Tijolo, hoje 28 de Setembro, ficando junte, à casa número 8, desta rua, que
parece ter sido sua dependencia.
Constrnção da era colonial, pouco ou q4ase nada sabemos do seu passado
de casa nobre.
A arquiteturn dê,ssc velho solar, hnje transformado em casa de ªl:'artamentos,
é um marco cnracteristico de rcsidenria sem símile entre as demais ex1Stentes
em nossa Cidade, dotada de 1,om numero ele morndas solarengas.
Bastnnte amplo e ele enormes proporções, apesar de edificado em um lugar
apertado e ncnnhado. tem imponencia singular. .
A sua !)arte alta e esguia do lado direito, ele dois andarns e um mirante tem
uma vista magnifica. De longe, nos dá a impressão ela torre ele um observatorio
-ou coisa semelhante.
De portas molduradas de pedra de cantaria, ::,ossue seis janelas ele frente,
sendo duas no andai· térreo e quatro no superior com sacadas ele pedra para fora,
guarnecidas por grades ele ferro fundido. Na sobreloja existe uma porta. No sa-
guão, destinguiam-se até bem pouco tempo, encravadas no forro, as roldanas
das cadeirinhas ele arrnar destinadas aos fidalgos moradores dessa opulenta re-
sidencia. Relatam que dos lados, sentados em bancos, ficavam os escravos de-
vidamente fardados, a espera elas ordens cios senhores para as saídas.
Segundo informação colhida em fonte segura, merecedor,i de credito, em
algum tempo, esse solar, era conhecido pela denominação de "Casa Regia".
Dotado ele vastos salões, um magestoso patio de arcadas e uma grande va-
randa lateral, sobre a rasa n. 8, a casa ela rua elo Saldanha, 2.5, tem a sua história.
" Antigo solar, habitado pelos Monizes", a! nasceu no dia 28 ele Janeiro de
1870, Gonçalo Moniz Sodré de Aragão, filho de Dr. Egas Carlos Moniz S odré
de Aragão ~ de D. Maria Leopoldina Sodré de Aragão, descendentes "em linha
reta d~ Gmlherme Moniz e de d. Joana Côrte Real, rebentos que foram de an-
t,g;as,. ilustres e fidalgas familias portuguesas que emigraram para a Bahia nos
pnme1ros tempos de colonização".
Foi. um dos_ fundadores da Academia Bahiana de Letras. "Escritor, jorna lis-
ta, pubhc,st.a, historiador, higienista, secretario de Estado, com o seu saber pres-
tou aos Estado da Bahia e ao pais inoviclaveis serviços".
O professor Pmto de Carvalho, no seu discurso de abertura dos cursos em
1940;, na Facuklade de M_edicina, afirmou:
Notavel professor fm Gonçalo Moniz, ao ponto de dever ser inaugurado do Saldanha, n . 26, distrito da Sé,
Solar da ru:nde nasceu Gonçalo Moniz
dentro em. l_lOuc_o a sua efige em bronze nas paredes deste templo da ciencia,
numa glorif1caçao promovida. pelos seus pares, visando perpetuar aqur sua ima -
gem, do mesmo modo porque se há ele imort,ili?.ar a sua memoria nos anais da
nossa Faculdade _e nas taJ:,oas ele oiro da espiritualidade brasileira".
1 ,Tempos depois, Passou o imovel para? domtnio de Luiz de Oli.veira Vaseon-
ce o.. , o qual, duou .ª Santa Casa da M,sNicordia ela Bahia.
Ji em noss?s d,~, foi i,~quilino dêsse solar abandonado pela aristocrácia,
d professor; e ep,gram,sta b~h1ano ele saudosa memória, Roberto Correia, "um
os ma,ore, poetas da Bahia destes derradeiros tempos".
- 69 -
Sôbre ess~ ilustre homem c)e _letras e "escritor popular" primoroso, escreveu
o grande escntor e critico brasileiro, Carlos Chiacchio, em erudito "Ensaio Bio-
crrtico'':
"Roberto Coreia é um nome que está ligado aos mais altos movimentos de
ideias nestes ultimas anos elas nossas letras. A sua figura de intelectual se inte-
gya no quadro da literatura bahjana, r.:01no uma das m ais legitimas, das mais cla-
ras, das n1ais verdadeiras expressões de inteligência e de sensibilidade. Em uma
da.s suas feições literárias, sobre tudo foi sempre o primeil·o, como poeta cio po-
vo, o cantor exaltado cios momentos de efervecencia cfvica, e numa fase brilllutn-
te ela poesia popular, em que fulgiam as vozes de Alexandre Fernandes, Damas-
ceno Vieira, João ele Brito, Pethion de Vilar (1 ), como os expoent,es "enuinos da
cançião patri6tica". t')
núpcias em 14 de abril de 1860 com D. Felipa de Sá Bn. 8 - Ana Umbelina de Sá Bandeira, nascida nà
Bitencourt, e em segundas núpcias em 13 de junho de 1868 freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, na
com D. Carolina Luíza Viana, filha de Miguel Luíz Viana Bahia, onde foi batisada em 6 de janeiro de 1833, ca!:Ja-
e de D. Guilhermina Luíza Viana, e falecido na capital da em 2 de agôsto de 1861 com José de Melo Sã, e fale-
da Bahia em 11 de outubro de 1885, deixando sucessão. cida na capital da Bahia em 7 de janeiro de 1862, não
Bn. 6 - Alfredo Ferreira Bandeira, nascido na fre- deixando sucessão.
quesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé na Bn. 9 - Dr. Francisco Ferreira Bandeira, nascido na
Bahia, em 15 de dezembro de 1828, casado em 27 de freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, na
novembro de 1847 com D. Maria Luíza Viana filha do Bahia em 5 de maio de 1834. Bacharel em Direito pela
Miguel Luiz Viana e de D. Guilhermina Luíza' Viana e Faculdade de Recife, Pernambuco, em 1856. Foi na Bahia
falecido na _capital do mesmo Estado em 23 de janeiro Juiz Municipal do termo de Camisão. Casado com D. Lí-
de 1877, deixando sucessão. dia Amélia Pitanga, faleceu na Bahia, deixando sucessão.
(Deste ramo descende D. Maria Augusta Viana Ban- Bn. 10 - Demétrio Ferreira Bandeira, nascido na
deira, nasc~da ~a capital da Bahia, em cuja freguesia de freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, na
Santana foi batisada em 5 de janeiro de 1855, e casada em Bahia em 12 de novembro de 1837, casado em 17 de
23 de novsmbro de 18!6 com o Cons. Rui Barbosa) (8A e 8B). agost~ de 1867 com D. Ma~·ia Inês da Silva_ Marques,
Bn. 7 - Marra Perpétua de Sã Bandeira nascida nascida na capital da Bahia em 8 de Ma10 de 1847
na freg~esia de Nossa Senhora da Encarnação de P assé, filha de João da Silva Marques e de D. Carlota Joa-
na Ba~ra, em 17 de dezembro de 1829 e falecida solteira quina Pereira de Melo e falecido na capital do mesmo
~~.'.:_aprtal do mesmo Estado em 13 de abril de 1876. Estado, deixando sucessão. . .
Bn. 11 - Trifina Idalina de Sã Bandeira, nascida
(~A) CE~TIDÃO DE BATIZADO DE D . MARIA AUGUSTA VIAN\
BANDEIRA, vmva do C:ons. Rui Barbosa · 1 na freguesia de Nossa Senhora da Encai:naç~o de Passé,
t Certjico que, em um rios livros findo~ de batizados da Freguesia de San na Bahia onde foi batisada em 6 de Janeiro de 1839,
~ ~;, anos e l 8 45 a !864, às fls. 239 verso, consta o assentamento do seguinte
casada e~ 13 de julho de 1867 com o s~u sobrinho :1)r.
menta":: B~tiaci:~J~ Janeiro d~ 1365 _nesta Freguesia de Santana cio Sacra- Francisco Sidrônio Bandeira Chagas, (Vide Bn. 1) filho
a Maria, com nove me;escd:dI~t':í J1~~u1r da Silva Gezar batizou solenemente de Francisco Agostinho Guédes .Chagas e de sua ir~ã
e de D . Maria luiza Viana Ban~ 1~' 1 a egitima ele Alfredo Ferreira Bandeira
dc1rn casado morador a V'I d
Sé ';
soltei'rn, cio Curato da
J rn, foi padimho O Dr. ,Joaquun Ferreira Dan-
ª arra, te maclrmh'.' D. Maria Perpetua Bandeira,
D. Emília Augusta de Sá Bandeira, (Bn. 1) e falecida
me assino O Cone O J 0 ; • pa~a . conS ar mande, fazer a este assento em que
na cidade de Antonina, no Estado do Paranã, em 9 de
Eclesiasti~11 da Bah1a, l.• 'lJ~mAgCo;t~e,~~ ~~ Cam( pos. Nada mais consta. Câmara maio de 1903 deixando sucessão. (Dêste ramo descende o
Sub-Secretario. "41· A) Padre Moyses Pmho Santos, Coronel Nelso~ Bandeira Moreira), . . .
. ;~~B). ?ERTIDÃO DE BATIZADO DO CONS. RUI BARBOSA Bn. 12 - Dr. Olegãrio Ferreira Bandeira, nascido
Uert1f1co oue dos livros de a ·e t I b . na freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de P~~sé,
oratorio da CHEa de residencia d t
3f>2, consta o seguinte: Aos cinco ss n _os e e apt1smo deste Curato á íls .
rª)º ge. mil oitocen tos e cincoenta., no
d~ S: Ex . Revdma. ba tisou sot n orno onçalves Gravlltá, com a. licença
na Bahia em 9 de janeiro de 1839. Doutor em medrcma
pela Fac~lldade da Bahia em 1866. Casado _em 31 .de
v ,gar,o de Pirajá J osé j oaq · ?inemdnte e yoz os Santos O!eos o reverendo
em cinro de nov'embro de }'~~\ nrfªº I es_ Bntto, a RUY, _branco, nascimento julho de 1868 com D. Sofia Angélica de Mo~aIB, nascida
Ohv,ma e D. i\faria Adélia de Ó!ivel~a !y'timo do Dr. Joao _José Barbosa de na capital da Hahia em 7 de maio de 1832, filha de J?a-
quim J osé de Morais Filho e de J?· Carl?ta Jo~quma
tomo Gonçalve~ Grava tá e D 1 eo ! li me,da · Fora°:' p_adrmhos o dito An-
nssento e aesignei O cur:i Jcã~ J
assento que trnns~revo d~ prop 10 ºi'f'tJ-ºª
. 1
Januaria Ohveira. Do que fiz este
,.ra11da. Nada mnis se continha no dito Pereirà de Melo, e falecido na refenda capital, dencando
du fé, 10 c!e Feveieiro de 186 ~ O-"rcº' em fé _do que a51:igno. Bahia, Curato
· .._ onego J oao José Miranda". sucessão.
(Deixei de incluir a descendencia completa de José j Santo Amato, na Bahia deixando sucessão. (Vide Família
Ferreira Bandeira, (N. 1) por ter o Sr. Pascal Bandeira Vilas Bôas. Qn. 4).
Moreira, descendente direto do referido ramo, em cartas que
me dirigiu de São Paulo, onde reside, pedindo dados e 4 - Pedro Ferreira Bandeira, naséido na capital da
informações sobre a familia Bandeira, confirmadas poste- Bahia, onde foi negociante e abastado p~·o~rietário_. _Exer-
riormente quando esteve nesta Capital de N ovem.bro de 1942 ceu O cargo de Comissário Geral do Exercito Pacificador
a Março de 1943, me declarado estar elaborando e pretender da Bahia tendo por êsse motivo as honras do posto de
publicar trabalho sôbre o mesmo, tendo o remetido, os da- Brigadeir~ do Exército e foi condecorado com a medalha
dos ora publicados e muitos outros que possuía). de ouro da ",Restauração da Bahia''.· Foi membro do
N. 2 - Joaquim Ferreira Bandeira, nascido na ca- Conselho Geral da Província da Ba~1ia de 182_8 a 1830.
pital da Bahia, onde foi Membro do Conselho Geral da Era Fidalgo Cavaleiro da Casa Impenal, Cavaleiro ~a Im-
Província de 1830 a 1834 e Deputado à Assembléia; Pro- perial Ordem de Cristo e Oficial da Ordem Imperial do
vincial durante a legislatura de 1835 a 1837. Faleceu Cruzeiro. Casado em 13 de fevereiro d~ 1~14, (9) ~om sua
solteiro na Bahia, deixando, entretanto, três filhos natu~ prima D. Ana Francisca de São Jose Viana'. (Vid~ Fa-
rais legitim:;i,dos: . mília Vicente Viana, N. 2) filha do Dr. Francisco y1cente
. 1 - Benjamin Pé:rreira Bandeira, nascido na fregue- Viana, 1.º Barão do Rio das Contas, e de sua ~ia ma:
sia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé na ca- terna D. Clara Caetana do Sacramento Bandeira, 1.
pital da Bahia, em 18 de setembro. de 1817, c;sado em Baronesa do mesmo título, (F. 2) falec~u na mesma ca-
22 de março de 1862 com D. Francisca Carolina Mar-
ques de Carvalho, filha de· João Marqües de Carvalho
e de D. Francisca Maria de Carvalho e falecida em (9) Cel't-idões de casa.menta e de obito de Pedro Fe1'1'eira Bandeira (N. 3).
Santo Amaro, na Bahia, em 25 de Set~mbro de 1873.
B.enjamin Ferreira Bandeira que. faleceu na referida ca- CASAMENTO;
pital em 24 de março de 1862, não deixou sucessão. !' . lindos de assentamentos de casamentos da
. Certifico que, em um dos ,v1osd 1795 a 1814 á fls. 179 verso e 180, cous-
2 - Dr. Aristides Ferreira Bandeira nascido na fre- Freguesia de São P edro Vell,o, ano~. ,?Aos treze de ' fevereiro de mil oitocentos e
. d e N ossa Senhora _d a Encarnação
gue~ia ' de Passé, na ta o assentamento do segumte te01. d Monte conforme despacho de Sua Ex-
quatorze, na capel_a de Noss>i Senhora ~e;1hor dispensados os banhos de ambos
capital ~a Bahia, em 12 de outubro de 1818 casado com celencia Reverencltsmroa e pelo f es:,~ias como nas anexas pelo que prestaram
D. ~1~na ~ália Bitencourt Berenguer c:sar, filha de os contraentes, tanto nas ~uas d' ieg t- l im entre êles e tambem pelo mesm_o
jurament? de nã.o lu1.:ver T1pe ~ne; ºp:i.:~tesco em prirneiro grau de. con~angm-
Anto~o d~ _Bitencour~ Berenguer Cesar e de D. Carlota St1nhor chspensaclo o u~pec i~nen o i° dado êles de esmolas sessenta mil ~·é1s, com
Emília Osono, e fa_lecido no Município de São Francisco niclade impostas as ])emtenc1as ,t_encci° t freguesia o Dr. Lourenço ela Silva Ma-
licença do Ileverenchss1mo V1gai,}° esl a C stôr ela Conceição e estando presen-
do Co:1de, na Bahia, em 20 de maio de 1861 deixando galhães em presença do Padre .ences;~'ncl;~m da freguesia ela Sé e o Dr. Fran-
sucessao. ' tes por testemunhas Pedro R odnguefs ' . aÍém ele outras pessoas que presen-
cisco Vicente Viana, casado, desta regt"esia. face ela Igreja por palavras de pre-
. ·3 - Virgínia Leopoldina dos Prazeres Ba~deira nas- tes se achavam, se casaram. solei_1emen ~t~m de Custodio Ferreira Dias e de D.
~da na fregu~sia de Nossa Senhora da Encarnação de sente Pedro Feneira Bandell'a, filho leg1 t?fLl desta cidade e freguesia de Santo
Joaquina J osefll ele Santana Ilanclen:a,i"a u~om D Ana Francisca ele Si'io José
assé, na capital da Bahia, em 10 de abril de 1819 ca- Antonio i,,lém elo Carmo e nela mo1 ac ~-• te Vi; na e de D . Clara Cnetana elo
sad~ com ? Dr. Luiz de Banos de Almeida Calmon d~ Se- Viana, filha legitima elo Dr. frt~scf •e~~:~ia e ,\ela moradora, e logo lhes deu
Sacramento Bandeira, natura e es .ª ,nias da Santa Madre Igreja de Roma e
qu~ira, Cyide Família Vilas-Bôas, Qn. 4) filho do Veador as bençãos conforme os ntos e ce1emo - . (A) O Coadjutor José Carvalho de
Lmz Fehx Calmon de Sequeira e de D. Mariana Teresa para constar fiz êste assento C~ me_ a;~(:iastica ela Bahia, 1.' de setembro de
Abreu". Nada mais consta. ,,maia ecretario
de Jesus de Araújo Gomes, e falecida no Município de 1941. (A) Moysés Pinho Santos, Sub-S ,
- 81-
falec~u na i~a de Madre de Deus,. no atual Município nho de 1843. (16) Doutor em Filosofia pela Universidade
de Sao Francisco do Conde, na Bahia, em 31 de dezem- de Friburgo, na Suissa. Foi na Bahia, Vice-Presidente
bro de 1869, (13) tendo os seguintes filhos: da Provincia e no Município de Santo Amaro, onde
_Tn. 1 -:- . Dr. Pedr? Ferreira de Viana Bandeira, era abastado proprietãrio e senhor dos Engenhos de
Barao. dos F1ã1s e, dep01s, Barão e Visconde de Ferreira açucar denominados Santana, Mussurunga, Novo e Su-
Bandeira por decretos Imperiais, respectivamente, . de 11 baé, Vereador de 1877 a 1883 e Conselheiro Mmúcipal
de dezembro de 1875, 28 de março de 1877 e 28 de ou-
tubro de 1882. Nascido na capital da Bahia em 8 de ju- QUATRO FAIXAS DE OURO ONDEADAS. Coroa ele Baronesa. Paquife das
cores e metais do Escudo servindo-lhe de timbre a mesma Bandeira do Escudo.
O qual Escudo de armas poderá trazer tão somente a elita Baronesa cl' Alen-
(14) - CARTA IMPERIAL CONCEDENDO O TITULO DE BARONESA DE quer e delas poderá uzar gozar em tudo e por tud_o, quer em_ ter~po de pa~ guer
ALENQUER: de guerra e bem assim a.s poderá trazer em seus f1rmães, aneis, smetes e d1v1 zas,
pô-las em suas casas, Capelas e mais edifr~ios e finahnente deixa-las sôbre sua
Dom . Pedro Por Graça de Deus e Unanime Aclamação dos Povos Im • prõpria sepultura; pelo que quero e sou servido que baia ela e seus descendentes,
dor Const1tuc10nal e Defensor Perpetuo do Brasil Faço saber ' perr - todas as honras, previlégios, isenções, liberdades, graças, mercês e franquezas que
Minha Carta virem que, Atendendo aos distintos· . aos que es a elevem ter os fidalgos e nobres; nunca podendo seus sucessores usar deste Bra·
rra~?isca ie tssis Viana Moniz Bandeira, viúva d~ernii:o:iucus~~d1~º'ke~~i~: são sem que a cada um deles seja novamente por mim confirma_clo.
Mando portanto, aos Meus Ministros, Desembargadores, ~ucl1tores, J:'r.o~o-
~~ras'':f~" J-I~~r~!~ªdecP:cd;~e~~~ :Q:e:e:tªt~si~na~~vo para a co~tin\'ação das motores, Jurzes ele Direito do Cível e Crime, e a todas as Autondades Jud1c1ánas
fazer-lhe mercê do trtulo BARONESA DE ALEN~,U~; ~onrá-la. Hei pdr bem do Império, e com especialidade aos meus Reis de Armas, Arautos e Passavantes
a d'it Dona Fd•rancisca de Assis Viana Moniz Bandeira, d;aqui'~~o d~a::'t~nseº
~e . aronesa e Alenquer, e que com o referido trtul t d h
eh~~
·
e a quaesqiier outros Oficiais e mais Pessoas, a quem esta m':"ha carta for mos•
tracla e o conhecimento dela pertencer que em tudo a cumprao ~ !luardem a fa.
v1lég10s, isenções, liberdades e franquesas que hão e timgoz~ o as as ouras, pr,- ção inteiramente cumprir e gt_iardar com~ nela_ se contem, sem duvida ou embar-
usaram as Baronesas e q e d c1· ·t Ih' , e e que usam e sempre go que nela se queira por visto ser assim mmlm mercê. .
que dito é lhe !\' 'd . u e ll'et o. e pertencerem. E por firmesa de tudo o O Imperador Constitucio~al e Defens'?r Perpetuo do Brasil o mandou por
, ·,an e, por esta Carta por m'un s · d Jd
elas Arma,! Im eriai D d p . ' . as ina a e se a a com o selo
oitocentos e fetent: ~ ~o~s no alác10 do_ Rio de J au_e,ro, em dez de julho de mil
nviso cio Ministério dos Negóctos cio Império clat~clo ele _três do corrente ~ez cl_e
Imperio. (Assinados) I~per~do~mJJ~:gf1}~d ~,m~iro
Carta pela qual Vossa M . 1
/ª Ind_ependênêia e do
e .º ori .a e Ohve,ra.
agôsto a Manoel cios Santos Carrnmona, seu prmc1pal Re, ele armas_- Lmz Ale_,.
xo Boulanger Escrivão cios Brasões ele armas ele nobreza _e f,dalgm~ do Impér10
e fez escrever. Muito Leal e Heroica Corte e Cidade de ~ao Sebast,~o cio Rto de
Francisca de Assis Viana i\fo~r:s~~:l~pedal ·hrá por bem fazer mercê a Dona J aneiro aos dez dias do mez de agôsto do a_no cio nasc_nnent? de Nosso Senh?r
como acima se declara. eu a, 0 rtulo de Baronesa de Alenquer, J esús Cristo de mil oitocentos e setenta e clms; e eu Lmz Aleixo Boulanger a fiz
( Para Vossa Magestade Imperial vêr. escrever e subscrevi. . ,
Manoel dos Santos Carramona - Principal Rei d Armas.
15) - CARTA IMPERIAL CONCEDENDO BRASÃO DE ARMAS DE (Os originais desta.s cartas foram oferecidos por D. Francisca de Assis Schmidt
NOBREZA E FIDALGUIA: Ferreira de Viana Bandeira, por intermtdw do autor, do presente trabalho, ao
"Instituto Geográfico , Ilistórico da Bahia", em Abril de 1940).
Dom Pedro Segundo por Gra d D U .
Imperador Constitucional e Der ça. p. eus e nann~e Aclamação dos Povos
. ·Faço saber aos que esta min~,:so, . e1petuo d~ Brasil. (16) - CERTIDÃO DE BATIZADO DO DR. PEDRO FERREIRA DE
gma virem que atendendo ao ca, ta ele Brasao de armas ele nobreza e fidaf.
VIANA BANDEIRA, VISCONDE DE FERREIRA BANDEIRA, Tn. 1.
Moniz Bandeira, natural, reside~~= :e r~presentou D. Francisca de Assis Viana
gmda e honrada por Mim com O Trt t':;vrBc,a .ela Bahia que tendo sido distin•
Decreto de 19 de junho do conent u o e . ARONESA DE ALE rQUER por
Certifico que, em um cios livros findos de assentamentos d~ batizados
Frc uesia de Santo Antônio Além do Carmo, anos de 1841 a 1846, às fls. 76 v~, so
?ª
uso de um Brasão de armas c • e a no, vmha pedir-Me que lhe concedesse o e 1{ consta O assentamento do seguinte teor: "Aos dois d~ setembro cl~ mil oito-
met"!s e anuindo eu á sua ;eti ~: h:ioclel? me apresentou iluminado com cores e centos e quarenta e três nesta freguesia ?e Santo ~ntomo al'.'m do Candº'.· em
Brasao e mando meu principal çR . d p01 bem outorgar-lhe o uso cio mencionado cosa de residencia de D. Ana Francisca Viana Bandeira, S. Exa. R~ve1en ~ss1ma
e_xarar o Escudo de armas e,d e Armas,. que pelo respectivo Escrivão faça batizou e pôs os santos óleos a Pedro, filho legitimo do Dr. Custócli_o Ferreira _ele
hvro ele Registro delas parasef~~ o o sobrecl1to modelo, ficando lançadas no Viana Bandeira e de sua mulher D. Francisca de Assis V,an~ i\lomz de A~~gao,
o requerem, e lhes forem por . m transm1t1clas aos seus vindouros quando nascido aos oito ele junho de mil oitocentos, e quarenta e tres, fo~am parl1111~0s
QUARTELADO, Nô PRlMEm~ cQonced'.cl".5; e são a saber: ESCUDO ES- Manoel 'rnacio Moniz Barreto de Aragão ele Souza e i\,!enes':5, viuvo, mora or
UMA BA:'.'?DEIRA DE PRATA. UARTEL E_M CAM PO VERMELHO, no' Engenho Mombaça, e D. Ana Franci_sca Viana ~an~leir~, viúva. E para e~~:
DELA, CO\,f AS JIRANJAS É •iOi.\I UM ,LEAO DE NEGRO DENTHO tar ·se fez este assento que assinei. (Assmado) O V1gar10 Encomendado J oaq
CAMPO DE ouno UM'\ ASTE DE OURO· NO SEGUNDO EM José ele Santana. "Nada mais consta. Câ!"'"ª Eclesiástica da Bahia, 28 de agôs-
PO AZUL UM SÔL' DÊ oaiiu~;ANP" NEG~\O; NO 'TERCEIRO EM CAM- to ele 1941. (Assinado) P:iclre M:oysés Pmho Sal)tos.
r O QUARIO EM CAMPO VERMELHO
- 84 - -85 -
de 1893 a 1896, sendo Presidente do referido Conselho . á .· da Prefeitura Municipal da capital da RBa~ a.
em igual período e nessa qualidade foi Intendente inte- ' cion no 16 de novembro de 1938 com.~- . egma
rino do mesmo Município. Era também proprietário na Cas~do ~m . a filha do Dr. Sabino Mumz Frn_sa e
capital do Estado e senhor do Engenho Madruga, no ~ª~~ ii:il~ r:~~;lena de Souza Pinto, teve os segumtes
Município de São Francisco do Conde e Fidalgo Ca-
valeiro da Casa Imperial. Casado em 13 de fevereiro filhos: d . Gui'lherme de Ferreira Bandeira,
6 2 - Fre enco d 1939
de 1869 · com D . Maria Sofia Franzinger Schmidt, Vis- . n. ·t 1
nascido na capi a ª d Bahia em 2 de Setembro e ,
condessa do mesmo título, filha de Frederico Schmidt
e de D. Helena Franzinger, e falecida no Município de menor. 3 Oscar F<red enco
: de Ferreira Bandeira, nas-
6n. ---:- hi 29 de Abril de 1941, menor.
Santo Amaro, na Bahia, em 6 de janeiro de 1900.
O Visconde de Ferreira Bandeira faleceu no Muni- cido na capital d~ BSa f .ª ~~uza de Ferreira Bandeira, nas-
4 - M ana o ia .r· i
cípio de Santo Amaro, na Bahia, no seu afamado solar . 6n. . . em 7 de Agôsto de 1942, mei:or.
do Engenho Subaé em 23 de setembro de 1916, deixando cida na capital d3: B;hit rêto Fiuza de Ferreira Bandeira,
os seguintes filhos: ?n. 5 - 1\~ana o B \ ia em 31 de Outubro de 1943,
nascida na capital da a
Qn. 1 - Francisca de Assis Schmidt Ferreira de
Viana Bandeira, nascida na capital da Bahia em 29 de menor. . d .- de Ferreira Bandeira, nas-
novembro de 1869, solteira. 6n. 6 - . Máno Fhr~ en c~l de Outubro de 1943, onde
cido na carpital da Ba ia em
Qn. 2· - Dr. Frederico Ferreira de Viana Bandeira,
nascido no Município de Santo Amaro, na Bahia, em faleceu menor. V' de Ferreira Bandeira, nasci:-
5n. 3 - Frutuos? ian;O de Julho de 1900 e falecido
17 de janeiro de 1871. Bacharel em Direito pela Facul- do na capit al da Bahi_a em ·tal do Estado de Minas
dade da Bahia em 1894. Era agricultor e proprietário solteiro em Belo Hon zonte, capi .
no Município de São Francisco do Conde e na capital . 4 d Março de 1934. d ·.
da Bahia. Casado em 21 de março de 1895 com D. Maria Gerais, em e S l 'dt Ferreira de Viana Ban en a,
Qn . 3 - H~l~n~ Jt~ianto Amaro, na Bahia, em 1.º
Amália Bulcão Viana,· (Vide Familia Vicente Viana, Tn. nascida ~o Mumcip10 d faleceu solteira em 1905 . .
6) filha do Dr. Francisco Vicente Viana e de D. Luíza de J ane1.ro de 1872, on ~ S hm'dt Ferreira de Viana
Flóra de Araújo de Aragão Bulcão, faleceu na capital Qn 4 - M an•·a Sofia .c d i s to Amaro na Ba-
. . M ·cfpio e an '
da Bahia em 7 de novembro de 1941, deixando os se-
guintes filhos; Bandeira, nascida i:o d u~i873 casada em 26 de N o:1em- -
hia, em 31 de Mar ç~ _e F ran~isco Vicente Bulcão Vi~na,
_5n. ~ - Dr. Pedro Rodrigues de Ferreira Bandeira, bro de 1898 co~ 0
nascido na capital da Bahia em 25 de março de 1897.
1._
8) filho do Dr . Francisco
(Vide Família Vicente Vila nia, TFnl.o'ra de-Araujo de Aragão
Bacharel em Direito pela Faculdade da Bahia em 1922. Vicente V .
.. iana za da República
e. . de D · ,uital · em 16 d e J_u-
Foi na Bahia Promotor Público das comarcas de Lençóis, Bulcão, e falecida na cap - (Yd Família Vicente Vrn-
Mata de S. João, Itacaré, Maragogipe, Alagoinhas e é nho de 1919, tendo sucessao. i e
atualmente da comarca de Serrinha. Foi casado e do seu na, T n . 8) . S hmidt Ferreira de Viana Bandei-
consórcio teve um único filho: A
Qn. 5 - Eugen~a, . c
•
de 1900. Exerce o cargo de E .· - . de Março de 1938 com D . Judite Benigna da Silva filha
Biblioteca Pública da Bahi but1:I·ai·w de l.ª classe da
de 1935 com D. Maria Jos:· V-asa o. em 2 de Outubro de João Leonardo da Silva e de D. Inês Rosa Guima-
Souza Rodrigues Viana e d iªni/~lha de ~ ntônio de rães, teve os seguintes filhos: ·
drade, teve as seguintes filh=s· . ma Ferreira de An- 6n. 16 - Inês Augusta da Silva Bandeira nascida na
capital da Bahia em 13 de Março de 1941, m~nor.
. 5n. 10 - Célia Maria de Vian . 6n. 17 - Eduardo da Silva Bandeira nascido na ca-
capital da, Bahia em 26 de Julhoª Bande1ra nascida na
6n. 11 - Maria Celest d . de 1937, menor. pital da Bahia em 8 de Agôsto de 1942, ~enor.
na capital da Bahia eme 1! '::ana Bandeira, nascida 611. 18 - Fernando da Silva Bandeira nascido na
-menor. e Novembro de 1938 Capital d .. Bahia em 18 de Fevereiro de 1945, menor.
5n. 12 - Maria Amália Bulcão Bandeira, nascida no
5n. 12 - Augusta E 'li •
da na capital da Bahia ~: ~ ~e j i!~ª Bandeira, nasci- Município de São Francisco do Conde, na Bahia, em 22
511. 8 - Ana Francisca B 1e_ u o de 1940, menor de Setembro de 1905, casada em 28 de Junho de 1928
Município de São Francisco d~ cao Bandeira, nascida n~ com Pedro :Moniz de Aragão Oliver, (Vide· Família Moniz
de Fevereiro de 1901, solteira Conde, na Bahia, em 29 9n. 48) filho de George Brown Oliver e de D . Maria Joa~
na Moniz de Aragão, tendo sucessão. (Vide Família Mo-
5n. 9 - Maria d p · d d. _
no Município de São ªFr;!/ e ~ulcao Bandeira, nascida niz, 9n. 48.
jl 27 de Fevereiro de 1902 s i~tc~ o Conde, na Bahia em 5n. 13 - Dr. Carlos Ferreira de Viana Bandeira, nas-
5n 10 C , . ' o e1ra. ' cido no Município de São Francisco do Conde, na Bahia,
. . - ustod10 Ferreir d v· em 2 de Abril de 1906. Bacharel em Direito pela Facul-
1 nascido em São Fra . a e iana Bandeira F ilh
de Maio de 1903 E ncisco do Conde, na Bahia em 2º0' dade da Bahia em 1936. Exerce o cargo de Promotor Pú-
De par t a~ento de. Terrasxerce eo pcargo -de ,I nspetor-técnico
' do blico d.a comarca de Aquidauana, no Estado de Mato Gros-
S~cretana da Agricultura I ro,teçf:O a Natureza, da Se- so. Casado em 31 de Dezembro de 1939 com a Profes-
hia. Casado em 15 d D' ndustna e Comércio da B . sora D. Antonieta Nunes da Cunha, filha do Coronel Jo-
,r · . e ezemb d a- vino Nunes da Cunha e de D. Augusta Rondou, teve uma
l\t1.omz Dias Viana (V-d ro e 1934 com D OfT
d~ Bernardo Dias Lim i e dFamília Moniz, 10n. 35) r!hia única filha : ·
gao t a e e D Lau . d M i a 611. 19 - Maria Augusta Cunha de Viana Bandeira,
' eve os seguintes filhos· . rm a oniz de Ara- nascida em Aquidau·ana, no Estado de Mato Grosso, em
611. 13 - Luiz Alb
f ..
na capital da Bahia emei3 iaDs Lima Bandeira, nascido
6n. 14 _ c ·l e ezembro de 193~
24 de Julho de 1940, onde faleceu em 5 de Agôsto do
mesmo ano.
cido t ª capital ~~ º~at:g~:\ ~iasJ ~lilll. a Band~ir::e:~~-~
5n. 14 - Maria Augusta Bulcão Bandeira, nascida
no Município de São Francisco do Conde, na Bahia, em
n. l5 - Mari L' · e lu lo de 1937
na ca5pital da Bahiaª emu~; feial\ts}~ima Bandeira,'::;,::~: 15 de Agôsto de 1907, solteira.
5n. 15 - Frutuoso Ferreira de Viana Bandeira, nas-
n. 11 - M 1.aio de 1940
nascido em s- anoé1 Inácio Ferreira d . ' menor. cido no Município de São Francico do Conde, na Bahia,
M . d ao Francisco do C d e Viana Bandeira em 31 de Outubro de 1908. Contador pela Escola - Co-
B:i~fa eE ~9?3. Arquiteto pela 1:coel, nda Bahia, em 20 d~ mercial da Bahia em 1929. Faleceu solteiro na capital da
. · xei ce o ca . d a e Belas A t d Bahia em 3 de Março de 1939.
Diret~ria de Obras ~g?blº e Arquiteto de 3. ª cl r es da Tn. 3 - Carlos Ferreira de Viana Bandeira, nascido
da Viaçao - u icas e Urb .
e Obras Públicas da J~~mo, da Secretaria
asse a
na capital da Bahia em 9 de Junho de 1850, casado em
a ia. Casado . em 17
- 90 - - 91-
21 de Fevereiro de 1880 ..
Aragão, (Vide Família Mco~ D . Mana Luíza Moniz de Qn. 13 - Ana Bandeira Rodrigues, nascida na capi-
tal da Bahia em 10 de Junho de 1866, onde faleceu sol-
tdro Moniz Barreto de Aiagao . o:1iz' 38n. - filha do D1·. p e-
° B 17)'
as, ~ de D. Carlota Lfrio R . ai~ao do Rio das Con- teira em 27 de Março de 1942.
Qn. 14 - Manoel de Oliveira Rodrigues Filho, nas-
;\.titulo, e falecido no Mun~~f;~ 3d iaronesa do mes-
a ia, em 7 de Junh0 de 1882 - e ~nto Amaro, na cido na capital da Bahia em 19 de Outubro de 1869, onde
Bn. 15 -F. · , nao deixando _ faleceu solteiro em 22 de Março de 1905.
'd . iancisco Ferreira d v· sucessao.
ci_ o na capital de Bahia em e iana Bandeira, nas- Qn. 15 - Artur de Oliveira Rodrigues, nascido na ca-
~'linas Gerais, em 30 de Janeiro d 194 - de Junho de 1934 com o Dr. Edilberto Francisco Ayard
filhos. e 1, nao deixando Maciel, Ba:charel em Direito pela Faculdade da Bahia e
5n. 10 - Mary Bandeira Tost S . Pretor de Itiúba, no mesmo Estado, filho do Conselheiro
•em Belmonte, na Bahia em 15 a antos Silva, nascida Afonso Glicério da Cunha Maciel Filho e de D. Maria
ri.1
fessora pela Escola No~·m al da i~tembro de 1918. Pro- Teonila Ayard, e falecida em Itiúba, na Bahia, em 7 de
S"l
5n. 11 - Maria A ·1· d ª ia em l935.
uxi ia ora Bandei T
Solteira
· Outubro de 1943, deixando os seguintes filhos :
i va, nascida em Itaparica na B h. ra osta Santos 6n. 32 - Dalmo José Bandeira Tosta Maciel, nas-
1937. Casada em 26 de J
rílio Melo de Síqueira fil~~
:co:
de 1921. Professora pela É I Na ia, em 22 de Abril
â ormal da Bahia em
e !940 com o Dr. Ama-
cido em Valença, na Bahia, em 23 de Março de 1935,
menor.
6n. 33 - I vonir Bandeira Tosta Maciel, nascida em
D . Alice Melo tendo 'uma , _e l\f~lihguel de Siqueira e de Valença, na Bahia, em 21 de Fevereiro de 1936, menor.
., ' umca i a ·
6n. " 1 - Grácia M · B · 6n. 34 - Rui Bandeira Tosta Maciel, nascido em
Siquei.re, nascida em C ana_ . andeira Santos Silva de Valença, na Bahia, em-14 de Maio de 1937, menor.
Março de 1941, menor. anav1eiras, na Bahia, em 20 de Qn. 21 - Regina Bandeira Tosta, nascida na capital
Qn. l9 - Carolina B d · da Bahia em 5 de Novembro de 1883, casada em 20 de
( 1
tal da Bahia em 20 de Ju:~ e1ra Tosta, nascida na capi- Março de 1924 com Luís Peixoto de Melo, filho de Joa-
1 1
Ja~eiro de 1901 com Cândi: de 1878, cas~da em 12 de quim Peixoto de Melo e de D.· Maria de Lima, não tendo
J_oao da Mata Pinto e de D o da . Mata Pmto, filho de
1: cido em Cachoeira na B h" . Flaviana de Castro e fale- filhos.
Qn. 22 - Alzira Bandeira Tosta, nascida na capital
tes filhos: ' ª ia, em 1917, tendo os' seguin- da Bahia em 3 de Setembro de 1889, casada em 18 de
1 . 5n. 12 - Cícero Tosta p · . Setembro de 1920 com Oto Schaeppi, filho de Jacob
hx na Bahia em . 15 d N mto, nascido em São Fé Scheppi e de D. Bárbara Rummeli, tendo os seguintes
t · ' e ovembro d 1901 -
eiro em Cachoeira, na Bahia e e falecido sol- filhos:5n. 17 - Oto Manoel Tosta Schaeppi, nascido na ca-
. 5n. 13 - Cármen Tosta p ·em 4 de _Junho de 1942.
ia, na Bahia em 5 de F _mto, nascida em Cachoei- pital da Bahia em l.º de Abril de 1922, soltei~·o. .
' evereiro de 1905 I . 5n. 18 - Franz Joaquim Tosta Schaeppi, nascido na
5n. . 14 - Alaciel Tosta p · . , so te1ra.
na Bahia, em 16 de D b mto, nascida em Cachoeira capital da Bahia em 21 de Março de 1924 solteiro.
Qn. 20 - Dr D e_zem ro de 1907, solteira ' 5n. 19 - Hans Jacob Tosta Schaeppi, nascido na ca-
cido na capital da. Boh ~ mgos Bandeira Vieira Tos. ta
r h 1 a ia em 29 d
ar·de em Direito pela Fac~ld d
ian o a fazer parte da
J A
1. nambuco, em 1878. Foi Intendente de Santo Amaro,, 1926 com D . Alzira Pass?, filha
•Casado em Setembro deD F lipa Chaves, e falecida em
na Bahia de 1904 a 1907 e Gerente da Navegação Ba--
hiana do' Estado. Casado em 10 de Maio de 1882 com -de Joaquim P asso e d~ .m e1940.
D . Maria da Glória de Almeida Ltma, filha de D . Satur- .Santo Amaro, na BahJªi .e faleceu em Santo Amaro_, na.
nino de Uzêda e Luna e de D. Francisca Adeláide Alva- O Dr. Artur Ban _eu ad 1941 deixando os segumtes
1 .B ahia,
. em 8 de F everell'o e ' . .
res de Almeida, faleceu na capital da Bahia em 28 de
1
1:
Novembro de 1917, deixando os seguintes filhos: 'lh
fi os. . Wil Ferreira de iana v· Bandeira,
' nasci-
d 1927
Qn. 23 - Julieta Ferreira de Viana Bandeira, nas- 5n. 22 - son . Bahia em 13 de Agosto e '
1; cida na capital da Bahia em 18 de janeiro de 1883 e fa- d em Santo Amaro na ' . .
D'lm Ferreira de v·rnna Bandeira,d nascida
-1
lecida solteira em Santo Amaro, na Bahia, em Agôsto de .menor
o .. 1933
1902. 5n. 23 Amaro
- l ana Bahia, . em 4 de Março e '
S t
Qn. 24 - Contra-Almirante Raul Ferreira de Viana -~ wo ' . ·1h
Bandeira, nascido na capital da Bahia em 29 de Abril menor. 24 - Artur Ferreira . de Viana . Bandell'a
3 de Março F1 de o,
de 1884. Entrando a fazer parte do corpo de Oficiais da. 5n. S t Amaro na Bahia, em
Armada Nacional como Aspirante à Guarda Marinha em n ascido em an o ' . B .
1'
1905, atingiu ao posto de Contra-Almirante, no qual foi
transferido para a reserva em 10 de Fevereiro de 1940,
1936,Qme~~r'.__ Matilde Augusta F;t:: e:i
2
t:
d v aSetem- an-
tendo as medalhas militar de ouro e a da Vitória. Solteiro. deira, n. nasci'da em Santo Amaro 5 de Jna unhoa de ' 1920 ~om. o Dr. 1
Qn. 25 - Maria Francisca Ferreira de Viana Bandei- b . de 1887, casada em . B harel em Dll'eito pe a
. IO 1 J osé de Matos Filho, ac foi no mesmo Estado
ra, nascida na capital da Bahia em 21 de .Setembro de
1885, casada em 20 de Setembro de 1913 com o Cirurgião- ~a~:i~ade da Bahia em 1910/ .~~blico e Procurador dos
Dentista Carlos Seabra, nascido em Recife, Pernambuco, a d p motor Promo 01 é t lmente Con-
A~ju~t~ ~alâe P ública n~ capitSal e an~auiública, filho
em 20 de Agôsto de 1884, e que foi na Bahia Deputado- Feito.,, a . d Socretan a da egur 1· d Cunha,
estadual de 1917 a 1924 e é atualmente Oficial do Pro- ·sultor Jurídico a V d D .Maria Angé ica a
1 J O sé de Matos e e .
testo de Letras, Títulos e Documentos da comarca da ca- de Caros • filhos · scido na
pital, filho do Dr. José Joaquim Seabra e de D . Amélia tendo os segu~ t1~ Albei:to Bandeira M~tosfo~f onde é
Benvinda de Freitas, tendo um único filho : 5n. 25 - _u de Dezembro e '
·t 1 da Balua em 24 . .
5n. 21 - Mílton Btmdeira Seabra, nascido na capi- -capi a ·- .· e solteiro. . . Matos nascido na
tal da Bahia em 12 de Julho de 1914, casado em i7 de -comercia;~º- Maria Angelina Bandeu.a de 1923, solteira.
Dezembro de 1941, com D. Celina de Azevedo Espínola, 5n. hia em 14 de Setembr~ Bandeira, nas-
filha do Ministro Dr. Eduardo Godinho Espínola e de •capital d~8 BaD"r. FJàvio Ferreü:a d~Vt~: Maio de 1889.
ciclo ~:;;. Santo A;;':~:;;,n:,t';!;'à,;;,,,. pela Fa011g,IT' F~~
D . Maria Daltro de Azevedo, tendo uma fi11ia: .
6n. 35 - Maria Célia Espínola Seabra, nascida na
capital da República em 19 de Janeiro de 1942, menor; 1 0
1ª~ac~~~ ~~~=do, resp~c_ti:'a~~ni6~t::O. :~fecido solteiro
Qn. 26 - Dr. Artur Ferreira de Viana Bandeira, nas- a 'hia Inspetor Samtano Junho de 1943. .
cido em Santo Amaro, na Bahia, em 12 de Abril de 1886. na Ba ·t l da República em 18 d_e de Viana Bandeira,
Bacharel em Direito pela Faculdade da Bahia em 1909. n a cap1 a g - Dr. Edgar Ferrei!'ª 17 de Março de
Foi ~a Bahia Juiz Municipal de Jaguaripe e Coração de Qn. 2 . na Balua, em - d Ba-
Ma-na e Intendente de Santo Amaro em 1922 e 1923. . nascido em Sa?-to t~O'~.~~~ pela Escola Politécmca a
1892. E ngenheiro eoº
- 98, - -99-
d eJ1ra) nascida em S B dor na. Freguesia de Nossa Senhora do Monte do Reconca"o, desta cidade, a
ternbr0- de 1895 1ª•n~o Arnaro.,, na. Bahia . . iana . an-· Ana nascída em 12 de janei1•0 d0 mesmo ano, filha legitima de Custódio Ferrei-
_ , so te1ra. ,. em. 12: de Se~ ra Dias e· de sua mulher D . Joaquina J osefa de Santana Bandeira. Foram padri,
. _Qn. 3B - Maria E - ·T -. . nhos Pedro Rodrigues Bandeira e sua irmã D. Clara Caetan!\ do Sacramento Bnn.-
nascida em. s . . . mi :ca. Fe11rewà d .. v· deira, solteiros, tios da menina, filhos do Capitão Pedro Rodrigues Bandeii:a,
1897 _1,. . ..Wllto Amaro· líl-a n -h. . · · e ra:m;a Bamcleira; . defunta· e de- sua mulher ID. Ana Maria· de Jesus, moradores nesta Freguesia .
' • 8(i) ueu;ai .
Q. · ' . U"d . 13' em; 25' <,te..J M· wç:@ de·' em- ti. r.~a -do• Cais, do Doti.ado .. Do que fiz êste· assento, que- assinei. (Assinado)
O Vigár.io Pedro Barb0sa G0odim". Nada m,;is c0nsta. Câmara E clesiástica, da
n. 34 - Arta Ma.Pia. F Bahia., 30 de roai0 de 1.94-4.(-~.ssinado) Padre Moysés Pinho· S'antos.
.er.rei.ra, d~ Vi>"·
""" Ba.ndeirâ,.
==
- 100 101 -
-easa1a em 7 de novembro de 1805 zembro de 1817, (21 A) não deixando sucessão desse se-
Monrn de Souza Barreto d A - ' (19) com Antônio
Família Moniz, 6n. 1) filh ~ rag~o ..e Menezes. (Vide gundo casamento.
Barreto de Aragão e Me o e Antomo Moniz de Souz~ F. 2 - Clara Caetana do Sacramento Bandeii;a, L"
.·z efer·ma
· Coe·1ho Ferreira nezes
do Ve l deF D : L urza
, F rancisca Baronesa do Rio das Contas, nascida na capital da Bahia
mesma capital em 16 d . h a e <ana, e falecida em 7 de agôsto de 1764, casada em 5 de novembro de
sucessão. °
e ~un de l 863, (20) não deixan~~ 1795, (22) com o Dr. Francisco Vicente Viana, l.º Barão
do Rio das Contas, (Vide Família Vicente Viana, F. 3)
D. Joaquina Josefa de S filho de Frutuoso Vicente Viana e de D. Teresa de Jesus
,caiou-se em segunda , . antana Bandeira (F 1)
ne· . s nupcias com J - d ' . que Gonçalves da Costa, e falecida na mesma capital em 7
1ro, 1;1asc1do na cidade de Pôrto oao e Oliveira Gar-
e falecido na capital d B h' ' em Portugal em 1753
(21) veio a falecer nt ca~it1e; ~
d_e Mar;o de 184Í
a a ah1a em 15 de d
ceu na freguesia de Passé, confessado, e ungido de molestia interna J OÃO DF.
OLIVE il~A CARNEIRO, branco, viuvo, natural de Portugal, Freguesia de
Agr1lla, Bispado do Pôrto, com 74 anos de idade, foi amortalhado ern Hábito F ran-
ciscano, encomendndo por mim e sacristão nesta Freguesia do Pilar, onde se lhe
(l 9) - CASAM8NTO. e- fez oficio no terceiro dia e sepultado em um dos carneiros da Irmandade e para
. Certifico que, em um d _ .' constar fiz este assento e assinei. O Vigario Encomendado Feliciano
0
Luiz de Al-
s1a ~a Vitória, anos de 18 .ºº livros de assentamentos d meida. Nada mais consta. Cfunara Eclesiastica da Bahia, 1. de Agosto de 1941.
segumte teor· "En . _02 a 1866, às fls 42 e casamentos da Fre
de J • · 1 primeiro de b · verso coo-ta gue- (A) Padre Moysés P inho Santos, Sub-Scoretario.
. oao de Oliveira Ca. . . . novem ro de m il oit, .:s o assentamento do
pensados os banhos o',"e1to,' sito nesta F reguesia o ocentos e treze no Oratório (21-A) CERTIDÃO DE OBITO DE D. JOAQUINA JOSEFA DE
na ÍOl'llll ~ do Sagrad/c~n~-li~~r- r ev~relldissima 'se,::d::,;:i?ra a contraente, dis- SANTANA BANDEIRA, F. 1
ram so enemente por ala . llC entrno e Constitui - is unpe~1mentos tudo
~
Pedro Rodrigues Band .. vias de presente em minb çao do Arcebispado s~ cas
mo, Franci co Vicente eVii solteiro, da F reguesia de\p1esença das testemunh:;
Certifico que, em um dos livros · findos de assentamentos de 6hitos da fre-
guesia de Santo Antonio além do Carmo, anos de 1860 a 1819, á fls. 75 verso, cons-
pessoas! .Antônio Moniz d né casado, da F reguesia de ªs!º .PA.ntomo além do Car- ta o assentamento do seguinte teor: "Aos quinze de dezembro ele mil oitocentos
anos, filho !e« ti
e de sua mull~er
D. Ana J
rtd e ' ouza Barreto d A. -
uiza I mnc1::;ca z f · , ª"
ao edro Velho
L e __AnFtônio. Moniz de Souzi:g~o -~ Menezes, de id~dee ºJ~tr2a9s
eto de Aracr-
e dezessete anos nesta freguesia de Santo Antonio além do Carmo faleceu sacra-
mentada D. Joaquina Josefa de Santana Bandeira, casada, foi encomendada por
Fe1T~ira Di~uj~&
O
• ·
f <\os , Praseres Bandefr:n~a f~elho Ferreira do v:i~ ; Menezes mim de capa de Asperges, sacristão e dezoito sacerdotes condu1.ida em sege pars
~
deira e lo«o '. a ec1do, e de sua mulh e anos, filha !e« tim d a ria, com o Convento de Nossa Senhora do Monte do Carmo, onde fiz oficio de corpo pre-
VigárioºM::r~:~e1::ôas_ belçiios, do qu~\~·ê[~;,"quina Josef; de ~a:ta~~s~dio sente do que fi• este a.ssento que assinei. (A) O Vigario Encomendado F rancisco
José de Santa Clara. "Nada mais consta Câmara Eclesia.stica da Bahia, 1.• de
a Bahia, 25 de novemb~~ ~: ~g~:a';· Nada m;i:s:~:~~~aqurassinei. (Assina~~) Agosto de 1941. (A) Padre Moyrés Pinho Santos, Sub-Secretário.
(20) - ÓBITO: · Assmado) Moy.,é; Pinh~"s;~t!clesiástica
CERTIDÕES DE CASAMENTO E OBITO DE D. CLARA CAETANA DO
Certifico que em SACRAMF.NTO BANDEIRA, 1.• BARONESJ\. DO RIO DAS CONTAS,
guesia de Nossa Senh '.1md dos livros findo- d · (F. 2),
e três ne t" /
scntament d oia. a Vitór· .:, e as3entamºnt d
segu_intetcor: "Ao-"d an_os de 1858 a .1871. à o~I e óbitos da 1"re -
tiio cerebr:I iegueSJa de Nossa Senhez:,se,s de junho de ~ / . s. ~3'. consta o as -
f
tural da Babi";:m os precisos sacramº:1~t da ri1toria fa leceu r1e°~~1-~to3 sessenta
(22) - CASAMENTO:
Certifico que, em um dos livros findos de a.ssentamentos de casamentos da fre-
dador Ant mio' 1com_ setenta e dois ano-ºs .. Ana Joaquina M e~ ia< a conges -
tio do_ Garcia, f~;~":~;e Souza Barret~ ~/;,_".de,_propriet-.ri; , i ;:;;a
e sacristão e a . aver vestido d . iagao e M•neze
~:eª' na-
omen-
guesia do Pilar, anos de 1780 a 1800, á.s _fls. 117, consta o assentam_ento do teor
seguinte: "Aos cinco de Novembro de mil setecentos e noventa Ei cmco anos da
manhã nesta F reguesia de Sant.issimo Sacramento do Pilar, ond~ . era morador:-
. sepultado se cit ~:mbado em carro e preto, encomendada ; Is, moradora ao si-
assento q~e : . e1xar f1lhos, nem te/f'.~ o Cemitério do Ca~ eneSiente por mim " contraente feita nela uma só denunciação e também uma s6 nas duas respect1·
mais con-ta C ~me1. (Assmado) O v· e1_ o testamento e a . po anto, onde foi vA..s de Nossa Senhora da Conceição e de Nossa Senhora da Penha, como da mes-
m" sorte uma só na de São Pedro dessa cidade, donde é natural e morador o con-
a5s Pinh~ , t;'.ªra
.:,.
E clesiástica da l!f'.º .José Felix Pei~i1'.: âºns
lia, O de julho d
Atar .~e fez este
e l'fU JJo" . Nada t,raente e nas seis respectivas de Nossa Senhora da Vitoria e Santana, por dispensa
8 11
(21 ) CERTID.~O DE 08
3
e 19!1. (AssinadJ) Moy- oue nela.s fez o Exmo. Sr. Arcebispo D. Frei Antônio Corrêa, P relado desta Dio-
cese sendo também servido dispensar nas deligências que se deviam fazer por
~~
Certifico que [TO DE JOÃO DE parte do mesmo contraente p9r assistido em Portugal, sem se descobrir imped i-
do Pilar, ands {~~- dos. livros findos d 1 OLIVEIRA CARNEIRO mento como consta das certidões dos banhos e mais documentos, que ficam em
te teor: " Aos vinte Ji~: 11;1;,;;s;~vs
· ,
:e:i:~~ ~~~~~;~osasdc obitos d:t freguesia
arço de
meu poder em presença de mim Pedro Barbosa Gondim, Vigario colado desta
.. mi,1 o1tocento.s
.' sentamento
e t u.· nt3 ed oum .
segum-
fale•
Freguesia, 'sendo presentes por teswmunh1111 o Dez, Jos6 Alvares da Silve., mora•
-102- ___: 103 -
(25) - OBITO:
1,Q marco ele p ed ra
Certifico que, em um dos livros findos de assentàmentos de obitos da fre-
guesia de Santo Antônio além do Carmo, anos de 1828 á fls. 210, consta o assenta- colocado no Brasil,
mento do seguinte teor: "Aos quatorze do mês de outubro ele mil oitocentos e trin-
ta e cinco nesta Freguesia ele Santo Antonio além cio Carmo faleceu ele molestia n'uma face - a
interna com todos os sacramentos o Comendador Pedro Rodrigues Bandeira,
branco, solteiro, com sessenta e oito anos ele idade, incompletos, natural desta Cru:r. de Cristo.
Cidade, filho legitimo de Pedro Rodrigues Bandeira e de D. Ana Teresa de Jesus
Magalhães Correia Lisbôa, já falecidos. Foi vestido a Cavaleiro e encomendado u·outra _ as armas
pelo Reverendo Vigario José Manoel Guerreiro, com capa de Asperges, sacris-
cilo; conduzido em sege até a -Igreja do Convento do Carmo, onde se lhe fez ofi- lusas
pio de corpo presente e foi sepultado. Fez testamento e do mesmo se vê suas dis-
J osições. E para constar se fez este termo que assinei. (A) O Vigario Encomendado
1 oaquim José de Santana. "Nada mais consta. Câmara Eclesiastica da Bahia
.• de Agosto de 1941. (A) Padre Moys6s Pinho Santos, Sub-Secretario. Na ponta do Padrão. l='aro l da Barro,
c m Po1to Seguro .
Cidade
CATALOGO GENEALOGICO
DAS
PRLNCIPAES FAMILIAS
1 •
difici\.
Considerando que esta obra é ~e incstimavcl valor pa-
ra toda-, que se dedicam aos estudos genealogicos e histo-
ricos, resolveu a diretoria do Instituto Genealogico da
Bahia reimprimi-la em fasciculos, com o fito de faze-la
acces~ivel e conhecida,
Sabemos que nela existem varios erros e d' vergencias,
entretanto, não a atualizamos nem corrigimos, reservando
tal tarefa aos nossos consocios, em trabalhos individuais e
posteriores.
A Comissão de Redação
.
'
TRASLADO AUTENTICO DA ATESTAÇÃO, QUE MANDOU
PASSAR O DUQUE DE FLORENÇA A FELIPE CAVALCANTI
SOBRE O SOLAR, E TITULO DE SUA ILUSTRE
NOBRESA. (1)
Em nome de D eus,
Amem.
No ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de
1683, a 30 de dezembro, se leu este testemu-
nho i;m1:ilico, como está no l.º livro dos decretos e previlegios dos
seremss1mos e grandes duques de Toscana, onde se vê o decreto
abaixo escrito de certificação de nobresa pelo teor seguinte, como
se guarda no arquivo das reformações da cidade de Florença, em seu
oiginal do numero 141 até 1942.
Cosme de Medieis, por graça de Deus, Duque II de Florença
e Sena etc. A todos e a cada um, a cujas mãos chegarem as presentes
letras , saude, e prosperidade etc. A familia dos Cavalcantis nesta nossa
cidade de Florença, como tambem a familia dos Manellos, resplan-
dece com singular nobresa e luzimento, dos quais até este tempo
teem saido varões de nós, de nossos progenitores, e da nossa republica
benemeritos; porque eles teem alcançado em sucessivos tempos todas
as honras e dignidades da nossa cidade, e teem servido os supre-
mos magistrados com grande louvor; trasendo as armas proprias da
sua familia á maneira dos patrícios florentinos, distintas em seus
campos e cores conhecidas, como abaixo se pode ver, viveram com
os outros mais lusidos fidalgos de sua patria. Entre os quais contamos
principalmente a João Cavalcanti, pai de Felipe Cavalcanti, o qual
vivendo nesta cidade em tempos passados casou com a nobilissima.
Genebra Manelli, de quem teve de legitimo matrimonio ao. dito Felipe
Cavalcanti, o qual, não degenerando de seus pais, vive com toda a
pompa no nobilíssimo reino de Portugal. Pelo que amamos, como
nos é licito, as mesmas familias, e a seus descendentes, e até disso
significamos, que o mesmo Felipe Cavalcanti, nascido dos ditos pais
nobres, a saber João e Genebra de legitimo matrimonio, e de fami-
lias muito nobres, com rasão e muito amado por nós, e como teste-
( 1) •sua im71ossibilidade de ap,-esenla,,• a pi•esente "atesta,;ão"
no o1'igi.nal ilali,,,, w, r-1·efe1·ii1 â Redação da REVIISTA GENEA<LOGICA
DA IJ3AHIA { azf! .. /o na oi·tou1'a{ia al11al de vez que Jaboªtão iá a publi-
c,1 ti·aduzida,
-110 -
- 111
•
munho das presentes letras u .
pendente de armas certifi ' q e mandamos selar com 0 por capitão governador della, para na dita capitania e mais
:~~!~~~-i;,ue;~1'. ; osso ~:~~f~ius~ f:eb~:~~ c~:;e:d:sso ~~!!~a:!; outras desse Estado do Brasil, prover de justiça della e do mais
~
que ao meu serviço cumprir; e mando que na dita Bahya faça hua
grande obsequio. :Óad:0:~e~ 1~so muito agradavel, e ~=~grudade
0
povoação e assento grande e outras cousas de meu serviço; e porque
a 23 de agosto de 1559 d Oiença em nosso 'palacio d emDos em sou informado, pela muitâ pratica e experiencia que tendes dessas
o 3.• , e o nosso ducado florentino 23 º os uques terras e da gente e costumes dellas, o sabereis bem ajudar e conci-
. · , e do Sena
E u Jerommo de o· liar, vos mando que, tanto o dito Thomé de Souza lá chegar, vos va-
do Sr. D. Francis
..
:tmt~ms, doutor em ambos o . . . . des para elle, e o ai udeis no que lhe deveis cumprir e vos elle en-
arquivo das refo1·mcao, - c1ddadao _florentino, primeiro m~ ~1t1 e1tos, filho carregar; porque fareis nisso muito serviço. E porque o cumprimento
• çoes a cid d d m1s ro d d'
• assinado D • Lourenço d ªce •e .Florença, i· un t amente º · 1to
af'baixo e tempo de sua chegada, ache abastecida de mantimentos da terra,
o 1c10, para credito ·publico po:.m':ntims, n_icu companheiro nocod~tº
. 1ouvor Ideo
para provimento da gente que com elle vay, escrevo sobre isso a'Paulo
Dias, vosso genro, procure se haverem, e os vá buscar pelos portos
Deus.E , ao propna assinei para
dessa capitania de Jorge de Figueredo e sendo necessario vossa com-
se u Lo_m:enço de Continis filho pahya e ajuda, recommenclo-vos que o ajudeis, no que virdes que cum-
D~Je~~n!mo1sdtro a~º cl_ito oficio das 1e~o~~asmç_e, c_idadão florentino pre, como creio que o fareis. ·
. e mntmis : . . . oes Junto d' '
passar assnu na vei·da de, assmei
, . pt =mro Bartolomeu Jrernandes a fez em Lisboa a 19 de Novembro de
por m-mm1stro . do mesmo co~ .o por
of1c10 rto
Nós Antonio de Deis ao propna para louvor de D 1548. - Rei. - A Diogo Alvares, cavalleyro ele sua casa, na Bahya
e notarios da ciclacl ' ao presente proconsul d . eus. de Todos os Santos - Por El-Rei. (3)
mos, que os sobreclit~ ~01:ença, damos fé, e publ~c coleg10 dos i_u!ses
ele Continis foram ~ ms. D. Jeronimo ele Git t' ~mente certifica- CARTA D'EL-REl DE 2'1 DE DEZEMBRO DO ANNO
dignos de fé e e sao tais quais se fazem n m m1s ~ D. Lourenço DE 1605.
lhe dá plen; e {~1~ ~~: seus sinais sempre a e~s t 1~s assmaturas, e são
na verdade pass u I ave! fé, em juizo e fora d -~ eu e ao presente se .;;,..~
~~ ~~ I urna consulta elo conselho da India, que me enviastes
a 4 de janeiro deª1t:i~1 esta selada com o nosso s:I e, ~/âr passar assim l \.\'.:~sobre Alvaro Rodrigues e Rodrigo Martins, irmãos. Hei por
f
Nós ab . . . .- Jacob Bindio, Cancela ~- a a em Florença
aixo assmacl rio, etc.
S9 bem de fazer mercê de os tornar por cavaleiros fidalgos
ICamos como _os, mercadores da . , de minha caza, e mil e duzentos de moradia a cada um,
renço Co t· . o sobred1to Sr D J . p1aça ele Florenca cert1· e que se dê brazão de armas de nobreza conforme os seus feitos, e
n UIIS - · . · eromrno Q ' · · ' -
e dignas de fé, :ao tais quais se fazem n 1tmt1m~ e o Sr. Lou- assim lhe faço mercê do habito de Aviz, com vinte mil reis de tença
e por ser ass. ' a seus smais se deu d ?'8 suas assmaturas legais a cada um e taro bem lhe faço de quatro leguas de terra, como pare-
José B im na verdade, passamo~ !staª i~· ~od?s i1;1teiro credito: ceu aos do conselho da Inclia, as quais lhe assignará o governador
Carlos-:l°~. Co~si dá a dita fé d - e Janeiro de 1683. do Brazil. · •
.Lugar +e eneni dá a elita fé de rnao ~ rnao
propnap_ropria
TRASLADO AUTENTICO DE UMA CARTA D'EL-REI D.
JOÃO 3. 0 PARA O 1. 0 GOVERNADOR~ FUNDADOR
CARTA .,. D'ELREI D . JO- DA CIDADE DA BAHIA
AO III A DIOGO ALVARES
CARAMURU' (2) Diz o thezoureiro-mor João Borges de Barros, que, para certo
l)ioguo Alvares requerimento, lhe é necessario, que qualquer dos escrivães d'esta
souza, Eu E I-R ey vos . · ouvidoria, a quem forem aprezentados os autos juntos, lhe passe por
fidalgo de mf:10 muyto saudar E u .
-- a casa a essa 13 h ora mando Thomé de
i2) p
bl-icad· ai·a o ii'an,cri - .
ª ya de Todo s
s os antos,
(3) Ar.lia-se no li v. 1, de serviços da camara da Bah ia a fl. 24.
o r,or IJ1•a• d 0 . çao desta . ai as cerlidões dos tabeliães que a reconheceram . . ,
de Acciot · . • Amamt n . cai·ta. se1·vi _ .Qonsl'a do$ papei;, dos serv1ç9s do AJvaro Rodrigues Adorno, nclo
original- , ?;Ol. l /·IJ(J. 259 Est <;s an~taçõ_es às ME~Rios elo texto p1t- do dilo Diogo Alvar,,~ Caramurú c.ue se, acha a fl. no caitor10 de VaJcu-
. 1·edaçd/ ~:~1J!~~~o qu~ ,,; CA~fti·~g eG~rtogi·afia, ;c:n~e!~;ORICAS suela. qLw $Cl'VC o c·apitão Anlonio 'frixeirn Braga. cm o J1vro clclrs cio
, (J n1çd conte .e,hEALOGllCO ...,, ranea ao
mporanea a sua d. - vem vasado em ano de 1704 'a fl. 3211.
e içao (1889> .
- 113 -
- 112....:.. •
. 1 - o de Gouveia, cavaleiro pro-
eertidão e teor da carta do Senhor rei D. João o 3.0 , escrita a Thomé ouvidor do civel Bernardmo Fa ~~ da mencionada carta e_ outro
de Souza, primeiro governador d'este estado do Brazil, a qual se d[or, da Ordem de Cristo, com of t~o ncertei subscrevi e assme1 na
esso • d o, esta con
f . l comigo assma . li en,dco175\J anos.
' p agou-se desta' na
acha a fl. 8 verso. E que outrosim, revendo os ditos autos, certifique,
se nos termos judiciais, e mais partes d'e]les, se nomeia esta cidade ~~1:a aos 19 dias do mez ~~ JUE1oeu eAntonio de Sepulveda de Car-
por cidade do Salvador, ou de São Salvador, e quantas vezes de um f01ma do regimento,
. 216 ,eis.
e outro modo. Pede a V.me seja servido mandar passar certidão em valho a subscrevi. ..
modo, que faça fé, entregando-se outra vez os autos a quem lhes E comigo inqumdor Joseph Antonio Troiano
apresentar E. R. M. Passe - Falcão.
Antonio de Sepulveda Carvalho, que sirvo de escrivão da ou- Concertada por m im escrivão
vidoria geral do cível da Relação d'este estado da Bahia nos impedi-
mentos do proprietario o capitão-mor João Teixeira de Mendonça, Anwnio de Sepulveda de Carvalho
etc. Certifico, que por parte do recorrido suplicante, o tesoureiro-mor DE UM CATALOGO ANTIGO DOS GOVER-
Jo~o Borges de Barros, me foram apresentados uns autos, que pela COPIA DO l.º §
sua antiguidade lhe faltam algumas folhas do principio, e por esta NADORES DA BAHIA
rasão não tinham autoação, mas pela contestura deles se percebia
serem os ditos autos de traslado de outros de libelo processado entre . atente d'cl-rei D. João III _e
] \ ,))
OMÉ de Sousa ve10 com p to não fundasse a c1-
o procurador da mitra, igreja e a mesa pontifical · dessa cidade e o
provedor e mais irmãos da Santa Misericordia, e revendo os ditos ~ - ~H
'- ,,· com o
titulo de capitão mor e~quanD. Pedro Borges para
m anlua o 1. . dor
autos sobre o pedido ou petição retro, neles á fl. 8 verso computadas (,~ \ d de trazendo em sua. co P _d de Barros para pi ov_e .
pelo numero, que ao diante se segue, achei inserta a carta, de que ~ o~vidor geral e ~~1:~n~a1 n~so ponte de Santo tit~~~~
a petição retro faz menção; cujo teor verbo ad verbum é o seguinte: da fazenda real; e d:es:~rço de 1549, tomo\}ºtgº}º!s~reparando
'.I'homé de Souza, Amigo. Eu El-Rei vos envio muito saudar· da ~an:a em ~ me~ila Velha de N. Senhora da_ ~,~~~cio ele Portugal,
Cap1tama-m01 da t de cmerra que havia • AI,,ares
.O bioj)() dessa cidade do Salvador, ora residindo em seu bispado d · ili a gen e ""' ' ·d d Catanna • ,
com.o por outras cartas tivesse sabido; e porque folgaria que em a até o mez_ e J;i_ .º or Diogo Alvares, man o _e . orto acomodado
dita cidade houvesse duas casas para aposento do dito bispo, e dos escolhido Já . o s1t1otáphoJ· e fundada a cidade, por ter_tPcipante de todas
1 é em que es d que a faz pai 1 ..
que adiante forem, vos recomendo e mando, que ordeneis de as man- que o . . a terra levanta a, ·1 homens ele guei ia
' 1 para os navws e s~i <Y dito capitão-mor com mi . . as tres aldeias
dar f~zer mais perto que puder ser da Sé, ou pegadas com· ela, se
para isso houver lugar conveniente, e com o dito bispo praticareis as virações, marc ~~1s e com efeito fiseramd cle;peJ;~rreiro de J esus,
e quatr?centos ~ ach'avam estabelecidas o1~ e iraº coisa que f11,z foi_ a
<I
aonde será melhor. Muito vos agradecerei faserem-se as ditas casas
com a mais bervidade que pode ser, as quais terão ao redor de si um do gent10, q~e ~ rmo e o Desterro, e a pi1°:~- ,osos da companhia,
chão. ei_n que se possa faser quintal ~ jardim; e o que nisto fiseres o co!1vento J o e~ora da Ajuda, para_ ~s ie ig~ mra o ouvidor ge-
me fareis a saber por vossa carta. Adriano Lucio fez em Almeirim a IgreJa de N ·t!uaram casas para o cap1taodm~~ ~~mara e mais povo,
22 de Setembro de._ 1552. André Soares a fez escrever. - Rei. Para e logo sed co1~ d fasenda e casa para o ,sena o Santos se estabelec_eu
ral prove or a 1 .0 dia de 1 odos os ' ando o dito
Thomé de Souza, governador das terras do Brasii sobre as casas
que ha de mandar fazer na cidade do Salvador pa; os bispos dela. e ~? primdeir~ tea~~;e: Jk;hia de Todos os .s:~~~s, Ptiiropntente que
Por El'rei. Registrada a fl. 176. a cidade o ª v mo dia a posse de govern d ' camara, nobresa
capitão mor _no ~1~sdo assistindo-lhe º. senado .. a ao gentio circun-
Não contem mais a dita carta. E outro sim consta dos ditos au- tambem havia tr~zi d~ e fasendo contm~~ gue11a
tos assim J?elos termos judiciais como pelas certidões que neles se ·e mais povo da c1d~é '13 de julho de loo3.
acham ~opiadas nomear-~e em quarenta e duas partes esta cidade visinho, governou a ' "A.l.NOET GONÇALVES
com o titulo de -Salvador- Bahia de Todos os Santos - · e em JOÃO IH A IV, ,
nenhuma parte com o de -São Salvador. Passo o referido na ver- CARTA D'EL-REI D. BARROS
dade e consta d~s ditos autos, aos quais em tudo e por tudo me re- ··o muito s:1udar.
porto, que to_me1 a entregar a quem aqui assinou de como os rece- . Barros. - Eu e\ rei vos env 1
beu, e d~les fiz passar a presente certidão bem e fielmente · sem coisa Manoel G?nç~\;esá oroa destes reinos mandei avisar a esse es-
que duvida faça em observancia ao despacho retro do· d~sembarga- Da minha )•estituiçao c
- 114 -.
- 115-
~e~ 01~:~s~• AJs!{(~:~.}}·~~~;i~~~;~~C, J:pi ~~)Í~a~1~!0ls~~: p;~VI~~~!~ vro velho da Sé ~nsta, q_ue sua mulher D. Catarina Albuquerque
falecera a 4 de juõho de 1614, e que fora sepultada na matriz cio Sal-
o _remo no ano <le 1527 pe asLmesnfas razões voltand@ da ?~~ uco; vador de Olinda, sua patria, na mesma sepultura de seu marido Fe-
reira com sua sobrinl 'Dom !sboa casou a este D -t Cn ia para lipe Cavalcanti na capela de S. João, de q_ucm eram padroeiros. Do
Lopo de AJb _ 1 ª •
Entes de AJbu . uai e oelho Pe- mesmo l.ivro consta, que haviam feito testamento ele mão comum, o
D. Joana de •irr9ue, a quem chamaram ~u;1~ue que era filh a de qual ela ratifica em um coclicilo; não há hoje noticia desta insti-
dito Jorge de
quem a u·
t~ªº•
er1;t u-mão este Lopo de libe, e de sua mulher
. uquerque; e Jeronimo d uquerque do sobre-
tuição, nem da capela de S. João; nem ba na Sé nenhuma de.ste
titulo. Desta Catarina de Albuquerq_ue e seu marido Felipe Caval-
que e i!i~:~:a;osB~-itratar, era filho 3.º ed~~ uf~e~que acima, de canti nasreram onze filhos.
lho Pereira. · tes de Albuquerque . P de Albuquer- 4. Antonio Cavalcanti de Albuquerque, que se segue.
N mu 11let de Duarte Coe- 5. Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, que no ano de 1624,
o ano de 1630 . quando o Holandez tomou a cidade ela Bahia, se achou ali,
e tomar posse da . ' vmdo Duarte Coelho p . sendo coronel e nomeado ele e Antonio Cardoso de Barros
nhia a este cap1tam,t de Pernamb ere1ra conquistar
para o governo das armas na falta cio governador Matias
presa e co11~~1~st~mha~lo Jeronimo de Alb~co~e;rouxe0 em sua compa-
escntas e v .d obiou as ações de esfo _q qye, qual nesta em- de Albuquerque, que governava Pernambuco, e ainda no-
meado para a Bahia. Alem ele outros, que o escrevem, assim
primeir~ povo:ª? os . os índios do montei~ e _ealdade que andam o traz D. Tomaz Tamaio de Vargas na Restauração Bahia,
de dos Po,tugu~:~~ f11tas as pazes, e convertiâo~lmd_~• fundada a sua á fl. 43. (5) Não casou este Lourenço Cavalcanti na Bahia,
Verde, quando e~ l e uma filha da aldeia de O _mm os á fé e amiza-
Arco-Verde g tia, e depois destes D M l_rnda, chamada Arco- (5) D. Thom~,z Tamaio ele Vargas, Res/a'll1·acion de ia Bahia,
deste Jero~ir:o ~~e~ os seus reconheciai~ tna do Espírito-Santo
lho Pereira, varioe f'Jbl uquerque, cunhado d~~es por_ pnncesa, teve
H 8 Referr<_
v. § 29.
.se Jauoatão à obfü de JJ. 7'hornaz 'l'ama110 de Va1·gas RES-
s 1 ios bas tardos. onatano Duarte Coe- TA:UCIO:\ DE LA CJUDAD DEL SALVAOR, apai•ec.i da em Madi·id no
ano de 1628. Ha uma ti-adução por·tuguesr, feita po1· Accioii impi-essa
(") nª B ah:ia. em 1847 . . l) esta, foi feita mna 1•ei1np1·essão na Rev"ista do
Yr jn-,c n fl. n 5 quem será este ln-stituto (;eo{J1·ofico e B,i storico da Bahia, n. 56 (1930).
Manoel Gonça lves Barros.
- 116 - - 117 -
· pai na d · · · arma I Al · va·canti de Albuquerque e de sua mulher D. Isabel Góes, foi fidalgo
da matriz do Sava d ª mm,stração dos b
I d o,·Ad e OI;.n da e casou com
d ee
ens a cap J d
buquerque
, cavaleiro da Casa Real, e professo na Ordem, para a qual foi habili-
asconceios filha D I e a e S. João
V
e desta e ;eu
12
J .. máo ele Holanda d · sabei de Goes de
. mau o Antonio Cavalca;ti : ~u em . adiante se dirá
tado no ano ele 1638. Serviu com honra e credito nas guerras de Per-
nambuco contra os Holandeses, e depois da restauração viveu mui-
. • J erommo e . 01,1m filhos · ' tos anos na freguesia de Ipojuca, onde faleceu. Casou depois do ano
n a B n·to no liv 5 ºava 1 de 1657 (porque no termo de irmão ela Misericorclia ele Olinda, que
3 Canti d e Alb uquerque d ·
Casa Real e pr~fe n 96 e liv.8 n.º 655 foi ''. e quem faz memo- assinou em 2 de julho do dito ano, ainda era solteiro (6) com D. Maria
1634; a,sistiu Com ssot] na Ordem de e/isto hFii-f!go Cavaleiro da ele Lacerda, fi:ha herdeira de Antonio Ribeiro ele Lacerda, aquele
landeses, e· na retira~: or nafs guerras de P~rna~1~ itado no ano de voloroso capitão, que indo por cabo de uma esquadra ganhou o forte
retirou tambem . t que ez o povo pa. uco contra os ho- de S. Antonio, que era o nosso convento do Recife, que os holanclesse
era morador t r es e Jerornmo Cavalcanti ia as partes da Bahia •e
possuía. Foi' go~s ~ngdenhos de fazer ass' de'.xando '.'nt Goiana., ~nde (6l Casaram na Sé da Bahia a 9 de maio de 1636. - O cura
erna o1· de Ca bo-Verde uca1, c e ma,s a fasen d a que
' orno es~reve Duarte de Antonio Viegas.
-118 - -c- '119 - •
fiseram dele fortalesa, a que chamaram ele Ernesto, e faleceu em nossa ma- ◊ • Deste D · Feli1Je Cavalcanti e sua mulher D. Ma1:ia de
poucos dias por ficar ferido mortalmente ela bala ele uma peça. Foi Lacerda foram filhos: d 1647 (8)
esse assalto no cl:a 24 de mar~o de 1630. Assim o relatam as Memo- Antonio batisado na Sé a 31 de outubro e , .
rias diarias de Duarte de Albuquerque á fl. 35 verso onde no ta o 18. J er~nimo Cavalcanti de Albuquerque de Lacerda, que se
pouco que mereceu por essa a,ão de seu marido Antonio Ribe:ro de.
Lacerda sua mulher e uma filha, que deixava. Era esta sua mu lher segue.
D. Isabel de Moura filha de D. Felipe de l\1oura e de sua mu her 19. D. Isabel de Moura, mulher de Leão Falcão de Melo, adi-
D. Genebra de Albuquerque, avós maternos ele D. Mar a ele Lacer- 5
ante, a fl.. . n.º · qtie casou com Vasco Martinho Fal-
da, mu lher ele Felipe Cavalcanti de Albuquerque. Era Antonio Ri- 2o. D. Joana de Lacerda,
beiro de Lacerda, esse que moreu, filho de Antonio Ribeiro de La- cão á fl. n .º 6. d p d. rinho Falcão.
cerda, .(7) que ~i provedor ela fazencja real em Pernambuco, antes dos ' 21. D . Felipa de Moura, mulher e e ro
holandeses, e de sua mulher D. Maria Pereira Coutinho, natural de
Tancos, e ela sua primeira nobresa. Assim o achamos em alguns pa- •á fl... n .º 6. com Francisco de Barros
peis, que de Pernambuco nos vieram á mão, que tratam dessas ge- 22 D Maria de Lacerda, que casou, e Pedreiras, dispensados
Falcão . senhor dos engenhos de _l\d1odssumbu
ra~ões; mas o Teatro genealogico, na arvore 213, assenta, que esse º , 4 º . us de consagum1 a e. . S
Antonio Ribeiro de Lacerda, de quem aqui falamos, que era pai de no 3. e . gia . Ih . de D Francisco de ou za,
2-3. D. Ursula Cavalcant1, mu e1 .
D. Maria de Lacerdii, mulher desse Felipe Cavalcanti, escreve que
não era filho do outro Antonio Ribeiro de Lacerda, provedor de Per- adiante f lteiro sendo o primeiro.
nambuco, mas sim de Ped1·0 Dias ela Fonseca, casado com a propria An tonio Cavalcanti, que a Ieceu so . , , de Lacerda filho
mu lher D . Maria Pereira Couto; mas si nos devemos conformar .
N º 18 Jerommo ava1can C ti de Albuquerque o 15
' mu-
e de sua
com a conso!Jancia ou correspondencia elos sobrenomes, parece, de- . . . C I ti de Albuquerque, n. , . d O
segundo de ~el!pe av~ canf . fidal o da Casa Real, cavalell"o a r-
vemos assentar, que um Antonio Ribe:ro de Lacerda seria filho de lher D Mana de Lacerda, o1 g ·t . de Itamaracá· casou com
outro Antonio Ribeiro de Lacerda, e não de um Plidro Dias da Fon- dem de· Cnsto, • capi·t-ao-mor da. capi h ·d · , de Francisco 'came Io Vai-
·ama
seca. Especialmente não havendo na ascendencia de Pedro Dias da D Catarina de Vasconcelos, filha . ei ena ·t- de Infanteria, senhor
Fonseca, tanto da parte paterna como materna, nen hum Ribe ru, . . d O ·dem de Cnsto e cap1 ao . d 1 1
cacer, (9) cavaleiro a i . ºb ual engenho depms os _10 an-
nem Lacerda, que o pudesse herdar Antonio Ribeiro de L acerd!l., • do engenho dos Reis na P~1a1 :~ ºe ~e sua Mulher D . Catanna d_e
<Jue assenta a tal arvore era filho de Pedro Dias da Fonseca. deses t rocou pelo de Cam~~ ª!u de' Vasconcelos, mulher d.esse J eroru-
Tambem é_ para advertir, que, suposto assentamos aqui, con- Vasconcelos. ~ra D. Ca_tar_m t ma de Francisco Carne o, de_ quem
forme a memoria que nos mandaram ele Pernambuco, que esse Feli- mo Cavalcant1, neta por via plha ~ D Ana da Silveira, e por via mda-
t rata o c ast n·ot , e, de sua mu de1 d ·Albuquerque, á fl ···• n ·° 8' e e
0
pe Cavalcanti era solteiro no ano de 1657, conforme o termo que
fez como irmão da Misericordia de Olinda em 2 de julho de d ito ano, t erna neta de Arnao_ de Holan a e
não se podo ei,tender, que esse solteiro é, porque não t ivesse ainda sua mulher D . Mana L:ns. f . filho de Jorge Camelo,
casado, antes )Jorqu..,, sendo casado havia muitos anos era já viuvo · 1 · deste outro, 01 b co
Francisco Carne o, pai vidor ela capitania de Pernam u - ,
pois é certo, que no ano de ~635 era já casado com esta propria mu~ que no ano de 1598 servia de ~u L o Rodrigues Camelo, _escnvao
lher D. Maria de Lacerda, com a qual com os moradores de P er- do qual se afirma _descender __e ºcfe sua mulher D. Catanna '.al-
nam_buco e_Pojuca donde era morador, se haviam retirado para a da puridade d'el-re1 D. Seba5t idao Seil . . mulher do sobred1to Fian-
Bahia, e ah e8tava ainda assistente no ano de 16,50, em que a 14 de cacer fidalga caste11iana. Ana a. vena, da Silveira e d e sua iuulher
fevereiro deste ano fo1 ele e sua mulher D. Maria de Lacerda e sua . ,C I foi filha de Dommgos . '
cisco ame o, d s·i naturais de Viana.
sogra D. Isabel de Moura padrinhos, ou testemunhas de um casa- M aidargar Gomes a 1 va, .
men_to celebrad? na igreja· de Nossa Senhora ela Ajuda da cidade da . ei a Antonio fi lho de Fehpc
Bahia, como vimos em o livro antigo daquela Sé, que tivemos em ., (8) Aos 31 de outubro de 1647 . ba~1! Lacerda. Foram padrinhos
Cuvalcanti de sua mulher D. M~riade Moura . - Padre Cura, B_~~~ol
Cosme Dias da Fonseca e D· Maua · , , 1,. n.
., (7) Deste 1\nfonir, Ribeiro ele Lace11Ja era irmão Coome Dias ela
Fi·eire. L · de Vasconcelos a 10 de jane'Iº
(9l Casado esle com D · Cat'~re prior freire João Cavalc;n t.
E onseca.. cios quais era cunhadon. Jeronimo de Moura diz ass im em ele 1651 , na cape.la do Carm~1e~e ~t'a filha esla D . Catarina de as-
assento do Carlor10 do Convenl'o ele Ipojuca de 6 de 'iàneiro de 1608' 4 11 9
com testem,mhas. Veja-se ,a mu
.concelos. fl. l1
11cr, d·cs, L/eFJancisco camelo Valcacer •
-120- - 121 -
. J?omingos da Silveira foi procurador da co . f ilha da Madeira e de sua mulher D. Leonor da Cunha Pereil'a filha
p1tarua de Pernambuco onde ainda vi' • 'd10a e azenda da ca- de Nuno da Cunha, que serviu na Inclia, e foi capitão mor d~ Ma-
no an d e 1636 , .como escreve
' Brito via9 com
liv º 1 ade muito. avançad a labar, o que foi filho de Tristão da Cunha e de sua inulher D. He-
0 0
dr_o Albuquerque da Silveira, natural de. Set 720, e er:3- f:lho de Pe- lena _de Ataíde, irmão de D. Luiz de Ataíde, 1. 0 conde e 4. senhor
~Jo, e de sua mulher Margarida Gomes [ª' ~~ pr?vmma do Alen- de Atouguia, que foi duas vêzes vice-rei da índia, como escreve D .
.Gomes Bezerra, naturais de Viana _ezeua, filha de Antonio Antônio Caetano de Souza na História Genealógica da Casa Real
do morgado da Paraiba que com pe~-:te_as~i~ consta ~a instituição 0
Portuguêsa, tom. 12 Jiv. 13 part. 3. 0 cap. 2. 0 § 2. pag. 20 n.º 16;
Gomes da Silveira em' 6 de d b issado regia fez seu irmão Duarte neto por via paterna de Simão da Cunha, comendador de S. PJdro
. ezem ro e 1639.
das Torres Vedras, trinchante do rei D. João III e irmão do grande
Do refendo Jeronimo Cavalcanti d Al Nuno da Cunha, governador da índia, onde ele também serviu, e
sua mulher D Catarina de Vasc , e f buque~que Lacerda e de
M . once.os, oram filhos: de sua mulher D. I sabel de Menezes.
24 • ano Cavalcant1 de Albuquerque Lacerda q Sebastião de Carvalho foi natural do Crato, filho de João Alves
25. D. Ana Cavalcanti ue ' ue se segue,
de Carvalho, fidalgo da Casa Real, e desembargador d iL Relação do
Felip; Cavalcan~i de Albuq~eriue. casou com seu primo o coronel
Pôrto, e de sua mulher D. Maria ele Andrade, filha de Fernão Dias
6· D. Mana de Lacerda que casou J de Andrade, natural da Ilha da Macieira, e de sua mulher D . .An-
da Ordem de Cristo e admi ! t. d d com osé Pessoa, cavaleiro gela Berenguer de Alconcinha; e o dito desembargador João Alves
da Angústias do· colégio de o~Jª ord ~ capelas de Nossa Senhora de Carvalho, que foi desembargador do Paço, e embaixador á In-
da Vargem, e capelão mor da ªv'ilae da Go ~ngenho de S. Pantaleão glaterra no tempo que a Sra. rainha governou o reino na menoridade
e 01ana.
27. D . . Francisca Cavalcanti ue c . .de seu neto el-rei D. Sebastião, e ele sua mulher D. Inês Casado
.da Cu_nha, irmão de sua cunhad~ Í) S ~º~- com Miguel Carneiro Maciel, natural de Viana, filha ele João Casado Maciel, que se achou
sucessao. · e as iana de Carvalho, sem na tomada de Azamor com dois navios á sua custa, e passando à
índia com o vice-rei D. Vascô da Gama acompanhou o governador
~-º 24· Manoel Cavalcanti d . Alb • D. Estevão da Gama na viagem do Mar Rôxo _por capitão ele uma
Jerommo Cavalcanti de Alb . e L uquerque Lacerda, filho de nau, e de sua mulher Inez Anes Maciel; o sobreclito desembargador
fü er D. Catarina de Vasconc~;~~eit1ef'd ªtrda, n.º 18, e de sua mu- do Paço Manoel Alves de Carvalho foi filho de Sebastião Alves ele
da Ordem_ de Cristo, e alcaid~mii daª g? da Cas~ Real, cavaleiro
D. Sebastiana de Carvalho, filha do . vila de Goiana; casou com • • Carvalho, comendador ela Ordem de Cristo e corregedor da Côrte,
descendente da nobilíssima casa dos Carvalhos do nosso reino, e de
nha, senhor de engenho do Brum co10nel Manoel Carneiro da Cu- sua mulher Branca de Guinlarães, filha ele N ... Alves Guimarães,
Car".a)ho, neta por via paterna ' e de sua mulher_ D. Sebastiana de senhor do Couto e conselho de Sabariz, e de sua mulher Isabel Lopes
era JUIZ ordinário de Oli d de Manoel Carneiro de Mariz que
Pernam buco,• e de sua mulher
n ª no Xamisso, pessoa muito principal da cidade de Braga.
D ano
C de 1654
d • em que se restaurou D. Francisca Monteiro, terceira mulher de Sebastião Carvalho,
na neta de Sebastião de Carvalh~ f~s7a da Gunha; e por via rnater-
p_assado a 30 de junho de 1623 ' 1/ go a Casa Real, cujo fôro foi foi filha de Francisco Monteiro Bezerra, de quem fazem memoria
Cisca Monteiro. ' e e sua terceira mulher D. Fran- Brito, Calado, Castrioto em muitos lugares, e de sua mulher Maria
Pessoa, os quais cio livro velho da Sé consta receberam as bênçãos
Manoel Carneiro Mariz que é . de casados na ermida de S. Pantaleão a 2 ele fevereiro de 1606, neta
que Calado trasladou á fl 'fo' fill o dmesmo que assinou o memorial por via paterna de Domingos Bezerra Felpa de Barbuda, que fa-
tural da vila do Conde e..d '. . I~ e João Carneiro de Mariz na~ leceu a 11 de outubro de lü07, e de sua mulher Brasia Monteiro que
ta-Grande, e de sua m~ilher\~msa ~s morgados de S. Roque e Hor- faleceu a 12 de outubro de 1606; e por via materna neta de Fernão
!ed~o tves Carneiro, e de su·a ~~{: ?;es~a, !ilha de seu parente Martins Pessoa, e ele sua mulher Maria Gonçalves Raposo, que fa-
ª un a, mulher de Pedr C .. ei ·. ana Velho. D. Cosma leceu a 16 de outubro de 1612, era filh a de Antão Gonçalves Raposo
!ª Cu~ha de Andrade, moç~ fi~:fe~i~ Manz, foi filha de D. Pedro
d ulhe1 D. Cosma Fróes filha de t-
r \~terra, e de sua muÍher Isabel ~~~i 1
a Casa Real, e de sua segunda
Gonçal~~s, auditor da gente
. '
e de sua mulher Maria ele A.raujo, natura ele Portuagal, e cios pri-
meiros povoadores que vieram à capitania de Pernambuco. O sob re-
dito Fernão Martins Pessoa foi filho de João Fernandes Pessoa e
ai 1ª D. Catarina. es, que foi criada da senhora de sua mulher Guiomar Barroso, naturais ele Viana.
Do sobredito Manoel Cavalcanti ele Albuquerque Lacerda e sua
çalves de Andrade moço
'
\c1
O sobredito Pedro d C ·
utha de Andrade foi filho de Rui Gon-
i a goda Casa Real, o qual era natural da
mulher D. Sebastiana de Carvalho foram filhos:
-122 -
- 123 - .
28. Manoel Carneiro Cavalcant i de Lacerda, que se segue. . Felipe Cavalcanti Flo-
29. José Cavalcanti de Lacerda, fidalgo da Casa R eal, que _ca,;ou bra Cavalcanti, filha de er ue á fl ... n.º 8,
N .º 8. D. Gene 11 . D Catariana de Albf~ilhqu dqe D Manoel de
no sertão de Jaquaribe com D . Caetana de Melo, filh a herdeira ~e
Manoel Francisco de Melo e de sua mulher D. Mana da Assunçao re!1tino e
d
foi casada com
a mu 1ei ·
e su D. Felipe de Motll"~,
u\her D. Isabel e Ft r
~~ e •a o ·
~~uerque, filha de Lo~o De
e de sua mulher
d
.
Góes, sem sucessão.
Moura e de su\ m Bode á fl ... De D. e ip
30. D. Maria Sebastiana, D. Cosma, e D . Rosa. Albuquerque (l ) º. f 1· filha:
N:, 28. Manoel Carneiro Cavalcanti da Lacerda, filho de Ma-
b ·a Cavalcant1 ° , 0
. no 7 adiante.
7 e vai o •
Gene 1 . . d Moura, a f\ ... n. ' A t io Ribeiro de a-
no~] Cavalcanti de Albuquerque Lacerda, n." 24, e de sua mulh er 1. D . Ahc1a e ·a que casou com n on ulher de Felipe
D. Sebastiana de Carvalho, foi fidalgo da Casa Real, casou com sua
parenta D. Maria Madelena de Valcacer, filha do sargento-mo Jorge
2. D. Isabel de Mfil~u1
d 0s quais foi
D Maria de Lacerda, m descendencia, e
a ; fl n º 75, e aí a sua
Camelo Valcacer e de sua mulher D . Maria Fenêi.ra, filha de Fran-
cerda, 1. Albuquerque a .. · · A.
cisco Ferreira e teve filhos: Cavalcant de aló ico arvore 213. " . Genealógico na -
1
30. Manoel Carneiro de Lacerda. no T eatro Gene d. g Moura ' a d"1an·te e no Ieal10
3 D Paulo e ' . . Também
31. D . Sebastiana de Carvalho. V
o1·e 5:l, ·no fim. uma memoria dizendo lasd· ~mlVIoura Ro-
0
b O escreve d Manoe .m
N . 023. D. Ursula Cavalcanti, filha de Felipe Cavalcanti de La-- D e Pernam uc . tempo cio hoI,w ez, '. ·sar de quem eia
cerda n. 13, e de sua mulher D. Maria de Lacerda, foi casada com ·o de Pernambu_c?• ndo Moura Rolin, sem espies
D . .Francisco de Souza, comendador da · Comenda de S. Eurico da ve1 . . -o Felipe e I Dio..
lin, e seu li ma Bahia casaram. . filh a legítima e e -
Ordem de Cristo, e mestre de campo do terço da infante ria paga da
filhos, e s6 qude ~oura Ro!in com DI: F:h~:Íes não houve sucessao.
praça do Recife em Perna mbuco, e por falecimento de Manoel de 4. Fehpe e . s de nobre fam1 ia,
Souza Tavares foi ali governador desde 11 de fevereiro de 1721 até
11 de janeiro do seguinte ano de 1722, dia em que entregou o gover- go Pissarro de Vdarg~~ura Rolin, que_se - segdueFelipe de Moura ?,o•
5
no a seu sucessor D. Manoel Rolin de Moura. ( 10) Era o dito D. Fran- Manoel e R 1· 1rmao e . h I Antoruo
. 1 d Moura o m, . d Silva fü a e e 4
cisco de Souza, comendador da mesma comenda de S. Eurico e de S. N º 9. Manoe e D Ana Mana a d. 'Araujo á fl ... n.
lin casou · na Bahia
I decomsua ·muih er D . Joana e
Lino e mestre de campo da infanteria do mesmo terço do Recife,
da ' Silva Pimente e e faleceu com 68 anos
em que sucedeu André Vida! de Negreiros, e foi havido o tal D. Fran-
cisco de Souza em D. Leonor Cabral, fi lha de Luiz Bra,z Bezerra e • e teve filh os. (12) . Rolin , que não casouherdeiro a seu filh? B.
de sua mulher D. Maria I>aes Barreto, senhores do engenho de SS. 6 Cosme de MoU1 a em título por seu il missas pelas .ª mas
Cosme e Damião da freguesia da Vargem. De D. Ursula Cavalcanti d 1'd~de- fez testamenlto, Mandou dizer duas m de seu tio Fehpe de
e seu rnal"ido D . .Francisco de Souza nasceu único: e . ':r Moura Ro m. de ArauJO e , . de Moura
Antomo í e - de sua avó D. Joana Moura Rolin, Antonio S Frau-
32. D . João de Souza, cavaleiro da Ordem de Cri8to com pro-
messa de comenda, que foi de seu pai e avô, a qual se não sabe, se
se chegou a lograr. Casou com D. Maria Bernarda de Vilhena, filh a
Moura, e de
Rolin e D. A ima
r~
de seus pais, e s irmãos Felipe _de
seu convento.
·talhado no háb_:to de livro de
de l\foura. Foi amo~s'm está escnto no
. • . l
de D. Lourenço de Souto-maior, senhor do morgado de .Fonte-Pe- .
c1sc o e sepultado
Sé (13) no ou com · D Maria P1mente
drinha, e de sua mulher D. Inez de Vilhena: do tal D . João de Sou- óbitos da · · . Rolin , que cas 1644.
za e de sua mulher D . ·Maria Bernarda não houve sucessão. 7. Felipe de Mou1\ 30 de outubro ded Pernambuco, casou
º 10. Casaram . ue passan o a ra
ROLINS E MOURAS á fl... n. . d Moura Rolm, q ' 1 Garcia de Mou . f nº
8. Antomo .· e or nome Manoe Genebra Ca:'alcan i, ri-
üm PERNAMBUCO
0
lá e ;e:e/;_ ~::li d;:;:i;~ :~~r~,e oDif:i\:a:~:i~~~;u~~!ou
8 de seu mando . filha por nome D.
N. l. D. Ali cia de Moura, que casou com seu primo Manoel ' e li0 teve uma
Garcia Pimentel, fidalgo da Oasa Real, e donatário da capitania do t es de Me , - no con-
Espírito e não teve filhos. Veja-se a fl .. .n. 2 quem era -~ste
Santo, Pimentel. , ore 22 3 · )U!Lou-,e •
Manoel Garcia 0
(l1 ' 'fonlro Geneitlo; if~eg~~~ia do Soi~~~~rieae iüM. e havia
(i2Í F,üPceu e_õsr ~a Bahia. a 7 de s
S ]"ranc1sco
( J O) Teatro Genenlogico, arvore. 213. vento de zi de 3bril de 1659 ·osto de 1730.
casado(13a) Faleceu a 27 de ag
-124 -
cpm Francisco de M
47 até 352
i
vós de Sebastião J cnclon~a Furtado, alcaide
árvore 53 cio Thea~~! .Carlva1!1o, conde ele
cnca 6g1co; e n .
~?i~ 8de Mourão, bisa-
! como se vê
3
é o sobreclito e; ql~1e !se dtrata de Fr. P:u1~ssc1ªe cSromca á fl. 206
· au o e Mo . d anta Cat .· ' ·
;!
t . !Arl1tônio de Moura Rolin tlhia, e quem aqui se trataa11na, que
ui e e Pernamb ' 1 0 de Mau J d · ATA DA INSTALAÇÃO
tu
e de sua mulh~r n~ o 1t: parte paterna d~ e::
da Bahia ufo, e de sua mulher D xe e ~oura Rolin na-
MaD~ da Silva: na- •
1 1
~~;b~coJ;a~~l~~n~~;n ~ ~ed!nt~~l~q~~·i:f~an~~: ~ais
Moura com D i\1 . UJo da Bahia fl C dmentel e de sua mu
1
:it ~~n~:~~
0: Ás dezesete horas do dia dez de julho de mil novecentos e qua-
renta e um, em uma das sàlas do Instituto Geográfico e Histórico
p . • , ana d M ' .. · asa o t 1 - da Bahia, gentilmente cedida pelo seu Secretário, Dr. Francisco Con-
d er;ra e de sua mulhe1~ D ora Rolin, filha de oPe~.10Adntônio de cei~iio Menezes, para séde provisoria da Secção da Bahia, presentes
e ernambuco, neta _ · 1anc1sca Cavalcan . _e Moura o Dr. João da Costa Pinto Danta: Junior. Dr.Afonso Rui de Souza,
seca, naturnl de L' b' pela parte materna d C t1, naturais ambos Dr. Antonio ele Araújo Aragão Bulcão Sobrinho, Gonçalo de Ataide
natural de Pernarr1b1s oa, e de sua mulher D e Mosme_ Dias da Fon- Pereira, representando seu filho Júlio de Ataicle Pereira, _Dr. Jorge
uco · argand C
Manoel Pera ·. ª avalcanti Calmou Moniz de Bittencourt, Dr. Mario Barros, Dr. João José
- 127 -
, ~ PTaulo,
em l93o, ; 01 S · TALAÇÃO _ 1 llomenagcm no consócio Elíc:io Lisbôa. Prefeito da Capital.
gia no Brasil enente e ao seu f tlll(OI ndor
graças de Julho
o .- . Refei encia
• . à sua . 1) 2', de Novembro - Sessão p,,blica extraordinária O ronsório Herman
E ESSÕES ORD!N. oronel Salvador d; l\/rmc1pal animador d crieção ~eeser reproduziu sua magntfica conferência sôbre "Sin,iis Geneulógicos" com a
S
statutos, sél!s fm I AH IAS _ l.•) 10 · -O) a. a genealo-
2.•) 2 de A
organização d
s e orgamzaçiio da Sec
g?,~º - Admis.~o d
l•
. ç o,
Julho de 1941 - Co .
nhec,men(o dos
rooperaçiio de sua Exm.• Senhora. ~ue apresentou numerosos grMicos de sua au•
toria. 1 9 -1 3
Bahianns" daa ibhografm Gene~ S?r10!-l, c1 iação das "',
3) 2 ' s Comissões "Mor óg1ca Baluana" e d "lertúhas mensai .,
1) 20 de Mar~o - Homenagens póstumll-S a José .Jo"quim Seabra. Desembar-
cipai~ .o ~e Setembro - Ad . gados e solarfs" e "1' tº Ind1ce dns lf'amrls ' gador Ezequiel Pond6, illinistro Pedro dos Santos, Dr. Aristides Percir!l i\[altez,
í mst,tuiçõe missão de ó es ament F ias
onso Ru, sóbre ';'~ FtabeJeri~entos d: cc·d intercâmbio das os_ e •oraIS"; ,. Prof. Alfredo Ferreira i\lagalhi\es. Conhecimento do Boletim n. 53, de 5,'3/1943,
governador da Bah;a ernando José de Po' ade - Conferênci:cç~o com as prin- d" G.• Região :llilit1tr sob a eprgrafe n. 14: -- ''Um resumo biográfico cio Cons.
Noia - p bJ' . no século XVIII" rtugal "l\larquês de A º. consócio Af-
Joiio2)José de Abril
17 de Oli\·eira. Junqueira.
- Coube a conferência à ilustre i\festra Prof.• Anfrrsa Santi:i-
do Inst. Geográuf ,cada na RevistB- G I gu:ar", o último
4) ,co e Ristór d enea ógica B ·1. go, figura de projeçíio nos meios educacionais, que discorreu sôbre "Oratórios par-
"Fam,Ji! t,ft~tubro - Con;;~cn;aB~hia, n. 68. ras, eiia (São Paulo) e R~v. do
ticulares
3) 8 da
dr Bahi<t
.1faio -no Expediente
século XVII"
e .aplausos à cria~ão
• da Academi,, Feminina de
~
e Barros.
) ncourt". liomenage' m aoo sócw
c t Vital Bittencourt s'b
dica" 8 de Sett-mbro - C en enário de Prudent~ Je dtradicional Letras
4) no de Junho -
113 Hio. Mário Torres falou sôbre os "i\Iorgados do Sodré" em Por-
5' qne foi mim . onferência do . os e i\Iorais
6) 6 d [) ,c,osomente t d consórw He tugal5)e JO
no de
Brasil.
.r,,,ho - Conferência do consôcio Affonso Huy sõbre o casamento
os "Oli . e czembro :__ Co f • es _u ada. rman Neeser sôbre " H ál
veira :IJend n erencm d • . er - da prince.<<t brasileira D. :llaria Januária, filha. ele D. Pedro I, con> n. Lui1. Car
o socw J.naJ -P,K asc,dmento
es e o solar d os Junqueiras . Junqueira sôbrn los i\lar;a, f'onr!e cl' ,\quila , filho de D. Fernando II. rei d,ui n .. ss Sirrlia.s.
aça os Veteranos" ' 6) /!1 de Jlgf,slo - Estudo do Presidente João ela Costa Pinto Dantas Junior,
1 9 4 2 . sôbre os que colonizarnm N. S. de :Nazaré do Itaoicurú de Cima, descendentes do
casal português de Franrisro Gonçnlves Leite e sua mulher D. Joana Vitória ele
SESSÕF.S OR 7) 18 de &lembrn - Conferência de Herman Keeser sôbre - "As diferen-
1) 7 de M ' DINARIAS: Sousa.
B a b',a e J erôi;imo
ll!L arro - SO<konsócio Mário T . ças heráldicas como identificação d" a.scendênria do 1umigerado". .
0 8) 9 de Outubro - - Conferência de i,ffonso Ruy sôbre os "Desposórios de sua
2) 11 d Ab . 0 é Pereira orres lê
na Bahia e ~s rzl - :\Iário Torr ' que _veio para a B~h estudo sôbre "Os Snd é Alteza a Serenrsaima Princesa D. Leopoldina Terez[I. Francisca ('arolina
0 Michaela
XOTA morgados desta í es_contmua ale· "' no século XVI" r Gabriela Rafaela Gonzaga. filha ele sua :lfagestade D. Pedro II e ua Serenrs.sim:i.
Esposa, a Imper"triz, rom a sua Altesa Real, o Príncipe Luiz Augusto lllari" Eu-
iS,1o ~ulo):-;/1~ c:nf;rência : ~ : ~ :i:~rtug~ ~e~otr:~~tº sôbre "Os Sodré des de Coburgo e Gotha, Duque de Saxe, cujo contrato foi firmado na rnsa da
dá 35 , de .Vaio - 6 J _.
ila ic;;~•~in;~nto à ras:'d da C:osta Pinto D
a a na Revista G
enealógica Brasileira
Austria em 1/XI/1864. O conferencista estudou não s6 a ascedência, como a descen·
9) do
18 de Novembro -- Conferência do consócio \Valdemar :llattos sôbre o his-
tência casal.
r_inl10. A;~~/Jt·inho" por oEtr;b~o "B_rc-ve., -~~~td~un ior, presidente dn - toriador Manuel Raimundo Querino, estudando alguns aspectos ela sua vida in·
hzando até Sta. Bárbar 83 Bab,a - T ·t . tentos ('•'ter'•' . . Sccçao,
4) $0 d nossos dias. a ' 1884" obra r ''. o-tipografia João 'í!Jtcos
da F'mní - tclectual. Leitura e aprovação do demonstrativo cios trabalhos do ano.
5) ZO e Junho - Ex . aia e que o apresent onçalves Tou-
•ua FarnrJ' ~~
ia .
Julho - c~tr°d,ente interno
• er@ncia Herm an. ~. eeser sôbre
.
ante está atua-
1 9 4 4
SESSÕES ORDl::-IARTAS
o "General Labatnt e
1) 15 de abril - O consócio II. Xeeser faz um estudo minucioso sôbre o Bra-
zii.o o Randcira do Instituto Geográfico e Histórico da fü,hia, motivo de uma pro·
- 128 - - 129 -
posta e conferência naquela sociedade por ocasião do seu cinquf'ntenário, m?s- residente Dantas Jun!or propôs,
. ela unan imemente. O p re.:sidente lira nkln~ D. U oo-
tra.ndo erros de herá ldica, apresent~nc.lo desenho3, e est udos que me~·e~e~am a 11_1a10r
atenção. Congratulações com o SÓCIO Oswoldo , alente pela ol'ganizaçao do fichá-
em discussão, foi •~::: pelo falecimento ~o g~-:::~:r~ amizade ao Bd'\S!l
então, Uffi [ V~ta~:e O.O morto ressaltOl! aq':5~1: ;empre pregou e, quan O llO ~OV
c:: s:;1
rio do Arquivo i\Iun1c1pal do qual é Diretor. sevelt. Re en n .-b d de e 'à democracia, l . J '
2) S7 de il fa io - Coube ao consócio H. Neese,r d.isconer sôbre ª~ ':Arvore G~- . t mento à h er a I s nhorc'la,Dantas u-
nealórrica dos Gonçalves" que a portaram na Lah1:1 no sé-cuia X'\ II e c·u1a devo ,:ticou-a religiosamenteda uma comi são compost~'S~:~ ºao Sr. Cônsul ame-
genealogia po,.tuguesa é estudada desde l 139. Fala sôbre o solar desta fa- no pEm segu'ida, foi design\ Torres para apresentnr pê_;e um agradecimento ao
mtlia existente nesta cidade próximo ao arco, mostra os bra~ões e as ligações nioi·. H erman Nees~: ed~l!~'.1sócio Mário '('or:i":• t;~t':::_il crnzeiros con~ed,do\~~
dessa famdia com os Távoras. O consócio Affouso R uy alvitra a publicação da
Revista, trimestral. (Diversos sócios a!vitmm _contribui!' individualm~nt~ com i~ªº~iv;;': ó~~~~,i~ Lis'tJ~i~c~~!';~e;'~~dação fi~!~sd~!I~~t:,~~J:~ J';;.~fima
$400,00 cada um para um dos número:; da revista, -
Wildberger.
Danta", Ruy , N ec5ere In;tituto pela ~,~e!~\~fS;de. feitas
aprovados por
~ 11
cfc,~ ;::;sc~d:;E1,º~_c1eiç_ão senrl~"~~~;iss.~d;:,
8 12 letra g). Logo 47 ,;p s, uais foram: ,medmtamen nso Rui de
3) 17 de l anho - o co~sócio :\fário Torres_ fe7. a !-Ua pal~stra ~·ôb:c uo s Tor- aos_ artigos : 0' biênio 1945-19 , ºj ~ior; Vice-pr~iden:" - ~~~ser e biblio-
res na Bahia" estudou a origem do nomc-1 a. origem da. famrlia no Re·no de Ca-,- clin~ente,; PDr J . C. Pi nto Dan~o lorres; Tesourei~o He.m])~ ·J osé Lima, H.
tela, a vinda p:na Portugal no reinado d(' D . Joiio Iff e a emigrn.çfio uara a Re - presidente, . . Geral - Dr. M . - de puhlicaçoes - .. finnnça• -
lia DO século xvn. Sou z~; SP.cr~t~r~~ Cid Teixeira; C~missa~Jário T orres. Si~di~ân~i~loe Nascim~nto
4) 8 de Julho - o consócio Dr. J . .T. N. Junqueira fez a sua brilhante confe. tecán o-arqmv;d Valente, Afonso 1 u~. e ,a Neto e Dr. Joao os
rênc ia sôbre "O Simbolismo Zoológico na H erá ldica" a. presen tan do de~enhos e Neeser, Oswa, o. , D r Augusto ,am . ' mi-
se referindo às razões ria es<·olha dos animais pa ra o~ brasões. A iluste cons6ria D A.nfrrsia Santiago, . lução do consócio ·-'I.;' .
n. Anfrrsia Santiago é comprimcntnda r,r,lo seu brilhante e doc·tunent:-1do lra balho · ·
Junquem,.• . . rasa da rcso .
t deu conhecimento a . - de sócio do Insti u o • lida la- t, t Geuen log1co
apresentado ao Instituto Geográfico o His(órico na tarde de 7 de julho - sôb re O Sr. pres1dcn e . •crito pediu rlem1s"".o , elo mesmo, [01 co1he< éom
a "Famtlia dP. Antônio de Castro Alves". rando Requião q\,e;1f.'::'t.:'5clos ;azões dpr':,~~~~~:i\~ de tão il'.'t \ºt'.:;~~1,?,êontri-
5) 12 de AgfJslo - Coube a. distinta pesquisadora .\nfrísia Santiago a pa- B rasile iro , n Iqu: if.uto ficasse ~r1vadSo ê id Teixeira discor~u/o remu ito aplaudido
palestr:1. r-:ôbrc a "Genc8.login. de Antôn io Franco Yrlasco" de quem encontrou o mentando o ns . t:t do dia, o r. " . ndo a.o fina izar hores Dr.
registro de batismo, concPrtando erros históricos de seus biógrafos.- Referiu-se aos a palavra o con~ered:'\eráldica portugu~'! c~':no sócios efeti_vos;\ie~adre ~la-
magntficos trabalhos do grândc pintor nas Igrejns do Bonfim e Sant'Ana. 1,uição ao estn ;oram propostos e ac~~isco Gomes de Ohveir\de~ar' sócios fun-
O consócio Cid Teixeira. ~ contin unç.ão, tratou do "Bra sffo de armas do pa- pFel0s -~c'~ºc!~~:~ição i\IenFezesd,e~:~
1
I
tdeh;eiss: ResdolTel~;~1t~~nsGenealógico Bra;:t
dre Francisco Agostinho Gomes" apresentando o desenho do respetivo escudo e ra nc1~ bosa e re - bahrn.na o ,, f -e as comu
fazendo o estudo da sua. família. noel Aquino Bar ócios cb anti_ga secçao osstv.el a "Revista ' ~zer;ada mais ha-
6) 99 de Setembro - O consócio H. Xceser apresenta o projeto de F:statutos dadores todos os
D r berou-sc s ed1'tar o marn br~vc !ls e sociedades culturatáis:o· geral lavrei a
"d d 10rna1Q ecre ri ,
para o Inst.ituto Genealógiro da Bahia tendo em consid eração a sua elevação de leiro. e t êneres, aut?ri a \• ;antou a sessão e ~u, s . 1'VJá.rio Torres, secrc-
classe n 18-8-1943. rações i\s cou~ o Sr. Presidente e tas J unior, presidente, Cid Teixeira, Anfrt-
7) 30 de Setembro - Discuasi1o dos Estatutos. Voto de pesar pelo falecimento t"'
vendo trt~ªpara constar. (.~)teDH. Neeser! Jos/\.é Li;:• viana :--Teto.
prcsen .e a Rui v ire pre"i e Ji J Junqueira, . ugu
do Dr. Augusto Couto i\Iaia. Congratulações com o Presidente - J. C. P;nto tário; Afonso O ' Ido Valente. . .
Danta'>
do Junior pela sua investidura na Presidênc ia do Consel ho .i dminis trativc
Estado. sia Rantiago , swa
Aos <1uatorzc dias do me1, de nbril de mil novecentos e quarenta e cinro, pe-
las desese1s horas nn sala Ruy Barbosa, no Instituio Geográfico e Histórico da
l!ab,a, g~ntilmente cedido pela sua Diretoria para séde provisória do Instituto
Gcn~alóg1co da Balua, presentes: ,João da Costa l'into Dantas J únior, Anfrrsia
Santiago, Augusto Viana Ke~o, Herman Neeser, Osvaldo Valente, Cid Teixcirn,
Afonso Ru, de S?uz_a, J . J . l'\. Junqueira, José Lima e Mário Tones, tendo sido
JUS(1f1cada ~ ausenc,a de J ayme C1mha da Gama e Abreu, o senhor presidente
ahnu a scssao e mando secretário ler a ata dos trabalhos an_teriores que, posta
•
•
O BRASJ\U DO INSTITUTO GENEALOGICO
DA B.\HIA
F ig. I.
Fig. 2
H. Neeser .
•
A.rvol'e d~ vida
)figura 2
'.
Sêlo e Ex-libris do Instiluto Genealógico da Bahia
1
ESTATUTOS DO INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA
CAPITULO
DOS SOCIOS:
5. Os sócios do Tnstitnto, de número ilimi tado, serão:
Art. a) EFETIVOS - os que, residindo no Estado da Bahia contribuírem
quadrimestralmente com a importflncia de CrS 20,00 (vinte cru-
b) 1.eiros);
CORRESPONDENTES - os que, residindo em outros Estados
do Brasil ou no Estra.ngeiro forem aceitos no Quadro Social do
Instituto; '
c) HONORARIOS - os que fizerem jús a êsse titulo pela sua pro-
jeção no mundo intelectual;
d) BENEMÉRITOS - os que prestarem serviços de natureza rele-
6. Os levnnte
sócios ao Instituto.
Efetivos, Correspondentes e Honorários serão admitidos
,,.. Art . pela Diretoria, mediante proposta assinacli\ por três sócios e após pare-
recer da Comissão de Sindicância; e o título de Benemérito sômente
poderá ser conferido pela As.sembléia Geral.
7. Somente os Sócios efetivos poderão votar e serem votados.
Art . 8. O sócio efetivo que passar à residir fora elo Estado da Bahia, será au-
Art . tomàticamente considerado correspondente, salvo se preferir continuar
na classe;
. ' .
-132-
.. 'nistração à tudo quanto interess~
f) Dedicar-se, como chefe da adnu d Sociedade e à fiel observância
Art. 9. Os sócios não responderão suhsidiàriamente pelas obrigações do Ins- ao desenvolvimento e progresso a
tituto. déstes estatutos. de falta ou impedimento do Secre-
Art. 10. Perderão a qualidade de sócios: g) Designar substjtutos _no ca~ibliotecário-arquivista.
a) Os que solicitarem demissão; tário Geral, 'I esourerro e b ft . o Presidente em suas faltas e
b) Os que deixarem de p~gar dois recibos. Ao Vice-Presidente compete su s i uir
§ tlNICO: Os sócios demissionários poderão ser readmitidos a
Art. 14. d. t
impe 1men os. . . p
jurzo da Assembléia Geral. A Secretário Geral compete. caso de impedimento do Vice- re-
Art. 15. o a) Substituir o Presidente no
CAPÍTULO III sidente; . do expediente, pareceres e demais papéis, na•
DA DIRETORIA: h) Pro:ededa"ri~'.!~~~a e da A;sembléia Gde1!!ia diplomas, circulares,
111,~soes cliente e correspon e ,
e) Assinar .tod? o expe . .
Art. 11. O Instituto Genealógico ela Bahia será administrado por uma Dire-
toria composta de: • comurucaçoes. d os serviços da Secretaria, blf Geral e
!'J Manter em boa or em d Diretoria e da Assem ,a
<R
e) - ed'1gtr . as atas
_ das sessões a
Presidente ·
lê-las em seosao. . arti ões pú-
Vice-Presidente
Secretário Geral Art. 16. Ao tesourto t~d:~e;!~eita do Instituto e rteb:~ n;,~st~~to ~m vir-
Tesoureiro a) A1:recn ~~ais uer importâncias pertencen es
Bibliotecário-Arquivista bthd:s
u
didoa~ão ou subvenção, . tas e necessárias, dentro do orça-
despesas previs
eleitos pela Assembléia Geral pelo espaço de dois anos. b) Efetuar todas as . de importâncias
Art. 12 . À Diretoria compete: rnento; Presidente cheques para_ retiradas
a) Cumprir e fazer cumprir os presentes estatutos, programas e regu- e) Assin~r, com o estabelecimentos bancários;
lomentos que se organizarem e tô<las as deliberações das suas sessões depositadas em . di !ornas dos
e da Assembléia Geral; d) Assinar rec,bos, 'd te e o Secretário Geral, os P
. m O Pres1 cn
b) Resolver todas as questões administrativas, previstas _ou não nes- e) Ass_mar, co _ esenta.r semestral-
tes estatutos, dando de suas deliberações, conhecimento à Assem- sócios; nte de sua gestao e apr_ . '
bléia Ge.-al. f) Prestar contas, anua1me 't s e despesas do Instituto,
c) Nomear. suspender e demitir quaisquer empregados e auxiliares mente, balancetes de rec:1 !senta do Instituto;
do Instituto, marcando-lhes vencimentos, atribuições e deveres. g) Manter em ,?tªº~d~,mdas publicações do lnstitutodern e zelar pela
d) Organizar ou mandar organizar os regulamentos, catálogos, tipos h) Zelar pelos . s oc s_ . ta compete, manter em or
de diplomas, e de cartões e os programas para as sessões e assem- Art. 17. Ao Bibhotecár,o-Arqu_iv1s e da biblioteca.
bléias; . conservação do arqmvo
e) Apresentar anualmente, na primeira Assembléia o relatório dos •
fatos ocorridos durante o ano findo e relativos à sua administra- CAP1TULO IV
ção, dando conta do estado financeiro da associação e expondo
as medidas que julgar mais acertadas para o seu desenvolvimento DAS COMISSÕES:
e prosperidade;
f) Autorizar qualquer despesa, como ordenados, compra de livros Art. 18. R aver á duas comissões:
De Sindicância e Financas
móveis, utensflios e objetos necessários ao expediente, administra-
De Publ.,cações' b os e a •e~un da de cinco ele1-
ção e serviços do Instituto;
g) Estabelecer e aplicar penas aos empregados que cometerem falta,;
previstas nos Estatutos;
compostas, a primei!~ de
tos na mesma ocasiao e pe
trt ~:1ro~ .procee~o dos componentes
da
h) Dar posse à diretoria que lhe suceder na administração. Diretoria. . .. ntre o exerctcio de cargos na
Art. 13 . Ao Presidente compete: § 11NICO: Não há incornpati~~(~~:: das co~issões, exceto o tesou-
a) Representar o Instituto. ativa e passivamente, em juízo e fora dele
e em tôdas as suas relações com terceiros; direto~,':', ~~lae;.,'o \ comissão de fm:,~~~o das comissões
b) Convocar a~ sessões especiais da diretoria e as sessões ou assem- reiro im edimento de qua1quer •
bléias ordinárias e extraordinárias da Sociedade, nas épocas fixa- Art. ·19. No caso de vap;a_ ouará ~ substituto.
Presidente design f as compete:
das nestes estatutos e sempre que forem necessárias e requeridas
pelos sócios; º- . . -
Art. 20. A com1ssao
de Sindicâncias e mançd admissão de séeios;_
'bre as pro-postas e . lgar necessário as con-
c) Organizar as ordens do dia para os trabalhos das sessões da dire- a) Dar JJarecer so ralmente e sempre que JU mesmas.
toria ou a..c;sembleia dos sócios; b) Exarnmar sem~t, itindo parecer sõbre as t seus membros o
d) Abrir, dirigirJ suspender e encerrar os trabalhos das se.ssõec; ou tas _da_ tes;;urn;~bl~;:ções compete; clege\r~b:llios à. serem publi-
assembléias1 mantendo a ordem nas discussões e votaçõe5; . Art. 21. A Diretor
corn1ssao e . t . dar parecer sôbrc os
da Revis a,
e) A'3sinar as atas, os diplomas dos sócios, a correspondl!ncia· da So-
ciedade e as ordens ou cheques para pagamentos ou retiradas de cados na mesma.
dinheiro;