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; ·.

REVISTA
DO
SUM ÁRIO

Apresentação - Elysio Li/,bôa ... . ., . ..... . . . . . . ... ... .

Os Títulos de Fictalg·uia do Poeta da n cvo!ução d.e 1798


5
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA
- Francisco . Mur. iz Barreto d e. Aragão - Afonso Ruy 4
,

de Souza . . .... . .. . .. . .................. • • .- : ·: .. . 7


1
F rnncisco Agostinho Gomes e seu brazão de armas - Cid .
r1-,eixeira . . . ........... . .. . .... .. .. . .. ~ . ·..: ... ~ .. . 11

Os Torres - Maria Torres ........... . . . .. ... : . . .. . .. . 19

O Solar da nua do Saldanha, 25 - Wa ldernar d e M1t1 os. 68 0 5 D ErEnDEnTE5 r□ LHERÃ □


05 TEUS FRUTOS.
A Família Bandeira - Antonio de Araujo de A1':1gão Bu l. -"
1
cão Sob1·inho . . . .. . . . . . .. . . . .... . .. .. . • • . • . • . • • • • 71

Catalogo Genealógico de Priccipars Famili as - (Fr .)


Antonio de Sar la Mar ia Jaboalão . .. . .. .. . .. .. : .' . . 105

Ata da i<lstalação ... . .. . ....... : ...... . ..... . ... . .. . . 125 ANO 1 ·· N. 1


Sinopse dos traba lh os da Secção Bah iana do Instituto Ge-
ne.alógico Brasileiro de 1941 a rnv. . . . . . . . . . . . . . . 126

O Brazão (lo Tnsliluto Geneaiógico da Bahia - Herrnann


l'\ceser . . . . .• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130

Eslatnlo.s do Instituto Ger ea lógico da Bah ia... . .. .. . .. . 131

A correspondê ncia deve. ser end~reçada 1


ao Dr. Mario Torres •.

1 Luiz Gama, 30 - Bahia - BrasiÍ··..

BAHIA
I MPRE.TSA OFICIAL
19 4 5
DIRETORIA

Presidente - João da Costa Pinto Dantas Junior


Vice-Presidente - Afonso Rui de Sousa
Secretário Geral - )faria Torres
Tesoureiro - Hermann :\"eeser
Bibliolccario-arquivisl1t - Cid T eixeir:i

COMISSÃO DF, RTID.\('i'í.O

Afonso Ruy de Souza


Os•,•:alclo Valente
l'vhrio Torres
H er:na n N ccscr
José Lima ·

Elisio Carvalho Lisbôa


SiNDICJ\>,C f.\S TI FINANÇAS
Prefe ito da Cidade do Salvador, Professôr da
Escola Politécnica da Bahia, da Faculdade d€' Fi-
loso[la, grande animador das letras e artes, ilus-
tre consoclo que nos nom·ou apresentando a
An fri~ ia Santiago Revista.
Augnslo Vianna J\eto
João José Nascimrnlo J 11nq11rira
~(
S ~ UNDADA em dez de fulho de 1941, a Secção da
~ ~ Bahia do Instituto Genealógico Brasileiro, logo se
,._ .i afirmou como um dos núcleos vivos da wltura
bahiana, logrando a adesão entusidstica de inteligências de
escól dedicadas ao estudo de nossa terra e de nossa gente.
E não podia ser de outro modo, dado que a Bahia reune
condições privilegiadas para investigações dessa natureza.
Ambiente social repousante, atividades comerciais calmas,
sem os altos e baixos de especulações enervantes, uma só-
lida tradição de cultura e inteligência, tudo propícia a
Cidade do Salvador à pesqiàza, à meditação, ao estudo se-
reno dos gabinetes. Possuindo, além disso, nos arquivos
públicos e privados, um acervo precioso de documentos ainda
não convenientemente devassados e constituindo o centro onde
se radicaram importantes famílias da mais nobre estirpe,
desde os tempos coloniais, a Bahia estava fadada a asse-
gurar ao Instituto Genealógico uma intensa e larga ativi-
dade, possibilitando o êxito i'Y),tegral que a Secção bahiana
alcançou. Inúmeros trabalhos do mais alto interêsse social,
investigações escrupulosas das origens e desenvolvimento de
antigas famílias bahianas, têm sido consubstanciados em
comunicações e palestras nas reuniões ordindrias da Socie-
dade, consegiàndo o Instituto da Bahia oferecer uma pro-
dução jd notdvel, em vista do pouco tempo de sua existên-
cia. Esta Revista é uma .confirmação de tudo isso. Aí temos
um material precioso oferecido pelos nossos consócios e es-
tamos certos de que o esfôrço e a dedicação dos colaboradores
da Revista, serão devidamente apreciados pelos estudiosos da
história pdtria.

ELYSIO LISBOA
Bahia, 24 de Agosto de 1944
I n stalação da Secção B a h iana do Instit uto G enealogico
Brasileiro, a 10 de Julho de 1941
Sentados (da esquerda para a d ireita): Gonçalo de
At atde Pereira, Drs . João da Costa P into Dantas
Junior (Presidente) Mário Torres (Secretário)
Em pé: Hermann Neeser (T esoureiro) . Drs. J. J .
Jun queira. Alfonso R uy de Souza (l,o V ice-Pre-
si dente) e A ntoni o de Araujo de Aragão B ulcão
Sobrinho (2 .o Vice-Presidente)
OS TITULOS DE FIDALGUIA DO POETA DA RE-
VOLUÇÃO DE 1798, FRANCISCO !JUNIZ
BARRETO DE ARAGÃO

~
~
r(
r RANCIS?(?
~
Mun~z Barret? de Ara~ão, professor
de gramat1ca latma na Vila de R10 de Contas,
-·~ Comarca de Jacobina, foi o poeta da revolução
social da Bahia. Cabe-lhe, no processo crime, a respon-
sabilidade de ter escrito as oitavas que compõem o hino
da revolução, cujo original foi apreendido em seu poder,
apensos aos autos, bem assim cópias encontradas em po-
der de vários revolucionários, o que lhe valeu punição,
de acôrdo com as Ordei1ações em vigôr.
No Arquivo Público da Bahia existe, em certidão,
a carta de ·l\lioço fidalgo passado por Felipe IV a Diogo
Muniz Barreto, bisavô de Francisco :i\Iuniz Barreto, do-
cumento que, com outros, referentes ao jovem inconfi-
dente bahiano, p:ublicamos abaixo:

ALVARÁ
'Eu ElRey. Faço saber ao Mordomo mor de minha caza, que
hey por bem, e me pras fazer mercê a Diogo 1\1unis Barreto, natural
da Ilha terceira, filho ele Guilherme Muniz Baneto, meo Moço Fi-
dalgo, e neto ele Basteão Munis Barreto ele o tomar do me. mo Foro
de meo Moço Fidalgo com milreis ele moradia por mes, e hum alqueire
de cevada por dia, pago segundo ordenança e be o Foro, e moradia
que pelo dito seo Pay lhe pertence. Mandovos que o façais assentar
no livro da Matrícula dos moradores ele minha caza no titulo dos
Mo,os Fidalgos com adita moradia, e cevada. Manoel da Costa fcs
em Lisboa a XBI ele Dezembro de mil e seiscentos e cinco - João
Cardoso o fcs e crever " Rey" O Conde Mordomo Mor "Prasa Vo ·sa
:Magestade fazer mercê a Diogo Muniz Barreto ele o tomar por sêo
Moço Fidalgo com mitreis de moradia por mes, e alqueire ele cevada
por dia, e he o Foro e moradia que por seo Pay lhe pertence".
-8-
temunho da verdade = o Tabelião Bartholomeu Angelo Escopezy
CERTIFICADO = E trasladada a concertei com a própria aque me reporto, que me
foi aprezentada por Bento Pereira, a cujo pedimento passei esta_ co-
Dom Antônio Caetano ele Souza, cleri~~ regular, professor ela pia em publica forma, e de como tornou a receber a prop1ra aqm as-
sagrada theologia, qualificador elo Santo offic10,. Consultor cl3: Bulla signou Lisboa dezoito ele Septembro de mil setecentos e quarenta
d c. zacla e acaclemico elo numero ela Acaelem1a Real ela H1stona. e hum'. E eu Bartholomeu Angelo E scopezy Tabelião publico ele no-
cfertil·it~o que em título ele i\fonizes, se acha Guilherme }\1unis,. filho tas nesta cidade de Lisboa o subscrevi, e assinei em publico e razo
de Henrique Munis Alcaide mor ele Sylves, que era 1:~ª?, mte1ro de & Está o signal publico "Em testemunho de verdade" Bartholomeu
Vasco Munis, comendador ele Panoyas na ordem ele Sao . lhiago, que Angelo Escopezy "Bento Pereira" .
foi pay ele Jorge Munis, senhor ele .\ageJa, Bcmposta Pmhc1ro & ~e
quem clcscenelem os senhores ele AngeJa com cscla rcc1cla clesccnclenma ATESTADO
0
clitoGuilhenne Munis, v1vco na ilha terceira, onde cazou _com Dona
Joanna Corte Heal, filha ele João Vas Corte Real, cap1tao clonata- Nos Nobiliarios que .t enho das familias deste Reino. no titulo
rio ela mesma ilha claparte ele Angra ele quem teve entre ou tros filhos a: ele Monizes se acha Francisco Munis füirreto, morador na Vila de ·
Sebastião 1l[!lnis B arreto, que lhe succecleo e fcs o seo testamento Cairú na província da Bahja no Estado elo Brasil, e consta ser
a vinte e sete ele :Yfayo cio anuo de mil e quinhentos e setenta e hum, Filho legitimo ele Guilherme Munis Barreto, natural ela Cidade
e cazou com Dona .Íoanna de Menezes, filha ele seo primo Henrique de Angra na Ilha terceira, morador que foi na Villa ele Boipeba, e de-
Munis Alcaide mor ele Sylvcs ela qual entre outros filhos nasceo: pois na de Cairú, e ele sua ligit ima mulher Dona Margarida de So1rna
G~lilherme Jllunis, que cazou com Doma Simoa ela. Silva, filha filha ele Simão de Araujo de Souza, e ele sua mulher Dona Antoma
de Sebastião Alvares, vereador ela cidade ele Angra, e t1verão entre de Souza, pessoas nobres e principaes claquelle dist;ricto.
outro~ filhos, que servem ao intento, a Neto de Dioo-o Munis Barreto, chamado o mo,o, morador na
Diogo Jllunis Barreto, moço fid algo ela caza real, como consta Cidade de Angra,"que dizem foy fidalgo ela Caza Real , e ele sua ligi-
elo alvará passado cm Lisboa, a clczaseis ele Dezembro de mil seiscen- t ima mulher Dona Margarida Pamplona ele Miranda, fillm da João
tos e cinco, cazou com Dona Izabel de Abarca de Abarca, filha de Pamplona ele Miranda, e ele sua mulher Dona Mecia da Silvei.ra, pes-
Constantino Machado ela Costa, e ele Catharina Pacheco Corte Real, soas· fidalgas, e mais conhecidas por tais na Ilha terceira
filha de Christovam Borges de Castro, e tiverão entre outros filhos a Bisneto ele Diogo Munis Barreto, o velho, morador na Cidade
· Diogo Munis Barreto, que foi sco herdeiro, e cazou com Dona de Angra, mo,o fidalgo que foi da Caza Real por alviirá de dezase1s
i\Iargarida de Pamplona de Miranda Corte Real, filha de João Pam- de Dezembro ele mil seiscentos e cinco, e ele sua mulher Dona Isabel
plona ele Miranda, e de sua mulher Mecia Borges de quem tiverão a Abarca Corte Real, filha de Constantino Machado ela Costa, e de
G-ui/herme Mimis Barreto, que passou ao . Brazil, donde cazou sua mulher Dona Catharina da Costa Corte Real pessoas de reconhe-
com Dona Margarida de Souza, e deste matrimonio nascco cida nobreza
Francisco Miinis Barreto, que he sem duvida desta fam ilia apa- Terceiro neto de Guilherme Munis Barreto, morador na Ilha
rentado com muitas illustres pelo parentesco ele sangue que tem os terceira e tambem moço fidalgo da Caza Real, e de sua mulher Dona
senhores de Angeja, ele quem procedem os Marquczes de Angeja Mari- Simoa ela Silva Pamplona, filha de Sebastião Alvares Pamplena, ho-
alva, os Condes de Soure ele Aveyras, e outro muitos senhores gran- mem fidalgo da familia deste apelido
des da nossa corte, queparticipão elo sangue ele J\>Ionizes, o que tudo Quarto neto de Sebast ião Munis Barreto, moço fidalgo, e ele
me consta dos livros de familias deste Reino que tenho em meo poder, sua mulher e sobrinha Dona Joanna de Menezes, filha de seo primo
a que me reporto, e de outros documentos dignos de fé vi, e por ser Henrique i\1unis, fidalgo da Caza Real, e Alcaide mo_r de Sylves e ele
tudo o refendo verdade, passei a prezente por mim feita e assiana- sua mulher Dona Francisca de Menezes, que era filha de Gonçallo
da, o que juro in verbo sacerclotis. Li boa na caza de Nossa Senl~ora da Silva, senhor ele Abuil e Alcaide mor ela mesma Villa, neta de
da Divina Providencia, oito de Septembro de mil setecentos e qua- João ela Silva, Alcaide mor ele Montemor o velho, e senhor da Vagos,
renta e hum "Dom Antonio Caetano de Souza". progenitor da Illustrissima Caza dos Condes de Aveyras, Regedor que
foi da Caza cio Civel e mordomo mor d'ELRey Dom João o segundo
RECONHECIMENTO
.
Reconheço a letra, e sinal da certidão assima, ser cio padre Dom
Quinto neto de Guilherme Munis Barreto, natural elo Reino do
Algarve, fidalgo da Caza Real; e irmão de Vasco Martins Munis,
progenitor cios senho1'es de Angeja e ascendente dos Marquezes de
Antomo Caetano de Souza. Lisboa, clezouto de Septembro de mil Angeja e Marialva e de outros grandes senhores do Reino, e de sua
setecentos e quarenta e hum & = Lugar do sinal publico = Em tes-
FRANCISCQ AGOSTINHO GOMES E SEU BRASÃO
DE ARMAS
Cid Teixeira

~
1 7.(3 ? PESAR de despojada, por Carta Régia de 27 de
-._;
i
~~ janeiro de 1763, das prerrogativas de capital da
J~.. América Portuguesa, a Bahia continuou· a ser,
mercê do seu · ambiente político e prosperidade comercial,
o centro elo Brasil-Colônia dos últimos decênios do sé-
culos XVIII, até o estabelecimento da família real trans-
migrada no Rio ele Janeiro, em fevereiro de 1808.
As idéias políticas que vinham de derrubar o abso-
lutismo em França, e imprimir um novo rumo à marcha
da humanidade, não poderiam, portanto, deixar de re-
percurtir como repercurtiram, na velha metrópole de
Tomé de Souza.
Duas figuras, desta agitada época da vida bahiana,
destacam-se pela singularidade das suas personalidades.
Uma, a do Cirurgião Cipriano José Barata ele Almeida,
já mer(;)cedora de estudos biográficos por parte de pu-
blicistas, como Câmara Cascudo, (1) Antônio Osmar Go-
mes, (2) Hélio Viana, (3) etc. Outra, a do Padre Fran-
cisco Agostinho Gomes, personificação típica da época de
tranzição sócio-filosófica em que viveu.
Se Cipriano Bar~ta requer uma apreciação iµdivi-
dual, quasi, digamos biológica, para ser compreendido,

l - Luiz da Câmara Cascudo, O Doutor Barata, Bahia, Imprensa Oficial,


1937.
2- António Osmar Gomes, Cipriano José Barata de Almeida, F.sbôr,o bio-
grMico de um patrióta bahiano Jornal do Comércio cio Rio de Janeiro,
ele 12 ele julho de 1942.
3 - Hélio Viana, Cipriano Barata e as sentinelas ela Lihe,·clade, Culturn
Política, ano IV, u. 0 38, março ele 1944, pag. 168 e segs.
12 -
- 13
~gostinho Gomes é genuinamente um produto do am-
biente cultural que respirou e creou para sí. As suas Armas ficaram assim deséritas: Hum escudo
Ouvado, (7) e partido em pala. Na primeira
Não cabe aquí um estudo biográfico circunstanciado as armas dos Fontouras, que são partida em
do Padre Gomes. Queremos, entretanto, em face do as- pala: na primeira em campo verde huma fon-
sun_to que tratamos, ressaltar o contraste da sua perso- te de ouro, na segunda em campo de prata
nalidade, fortemente marcada pelos efeitos da brusca gui- huma arvore de sua cor, e hum Estandarte
nada do leme social do mundo.
vermelho enfiado em huma aste de ouro me-
F~·e~ue~temen~te é o seu nome citado nos autos da tida na arvore, e junto della preso por uma
I!lconfidencrn ~ahiana de 1798, como animador e finan- cadeia de ouro hum Libreo preto. Na segunda
c~ador do mov~ento, ~titudes e }ar~uesas permitidas não
so pelas suas conhecidas, tendencrns democráticas", (4)
.. pala as Armas dos Carneiros, que são em
campo vermelho huma banda azul coticada
como. por ser homem de grandes recursos finan ceiros de ouro, e carregada de tres flores de liz do
negociante de avultados capitais. ' mesmo metal entre dois carneiros de prata
Nascido a 4 de julho de 1769, era o Padre Gomes armados de ouro. Timbre um chapeu preto
nobre de. sangue pois era filho legítimo de Agostinho com cordões entrelaçados e huma borla por
Gomes, _Fidalgo da_ Ç;asa Real, Cavaleiro Professo da Or- banda, tudo da mesma cor e por diferença
dem Cnsto e ~anuliar do Santo Ofício e de sua mulher uma brica azul com um farpão de ouro".
D . Is_a bel__ Man~ Maciel_ Teixeira. De seu pai, herdou Têm lugar aquí algumas observações em torno do
uma mveJavel situação fmanceira, de cuja direção assu- modo pelo qual foi redigida a descrição das armas do
~m as r~deas, logo que deixou a sotaina, evidentemente Padre Agostinho Gomes. Em tôdas as armas dos Fon-
mcompatrvel com o seu temperamento irrequieto e trans- toura que pudemos ver, a árvore da segunda pala é bra-
gressor do sexto mandamento. (5) sonada t6da em verde. Na feitura do brasão (fig. 1), res-
. . Em 4 de /utub_ro de 1799, recebeu, "para a memó- peitamos _os dizeres oficiais da sua Carta. Com referên-
ria. dos seus ~,rogenitores se não perder, e claresa de sua cia ao timbre, encontr'amos a expressão à primeira vista
an~iga nobresa , C_arta de Brasão, exatamente um ano incongruente: " . . .huma borla por banda". Porém, se to-
apos ter D. !1odngo de Souza Coutinho escrito a D. marmos a expressão banda, ao rigor da sua interpretação
J:ernan~o Jo~e de Portugal, indagando sôbre a sua fide- geral, de lado e não no sentido particular de técnica he-
hdade a coroa, porquanto já haviam chegado a Lisbôa . ráldica de faixa transversal, temos a sua explicação. O
t rumo~~s da sua simpatia aos "abomináveis princípios
ia,nceses , e sobr~tudo, do seu tão falado banquete de
número de borlas usado no timbre dos escudos dos pre-
lados varía em proporção da sua dignidade eclesiástica.
carne na Sexta-Feira da Paixão. (6) Assim, os cardeais usam quinze borlas, dos bispos seis.
Não- encontramos referência nos autores heráldicos que
4 compulsamos ao número de borlas usàdas pelos simples
- JJon~o Ruy, A primeira Revolução Social Brasileira (1798) C E N
o'P~d~-~a, padres. T alvez pela raridade da ocorrência.
6_ vol. 217, S. Paulo, 1942, pag. 185. · · ·
Via Gomes t 11)ha com Mal"!a Luíza. viúva de Joaquim Antônio O Arquivo do Instituto Geográfico e Histórico da
que~: ~0;~7~11~tE1·hlhos: ]?rancisco, Antônio, Agostinho, Bento, Henri~
passada em 21 de /:!~,.~?,'."ºd
s\;ê na Carta de _legitimação da última,
G r;rlor. Referencia: Livro ~3_6;_ 29· A,q. M'.tnte1pal da C1dacle do Sal- 7- Acerca do uso do escudo ovado pelos eclesiasticos, vicie: J eny Dreyfus-
0 escudo ovado, a sua origem e o seu uso, in Rev. do Inst. Heralclico,
- ev. l nsl. Hist. e Geogr. Brasileito, n.º 59, l.• parte, pags. 4,06, 412. Genealogico, n.0 8, pag. 92, S. l'aulo, 1942.
- - 14 ·_ _
- is -
Bahia possuía o original da Carta de Brasão do p d
Gomes, (8~ porém, segundo informação verbal fo. a re girnento, e Ordenação da Armaria lhe mandei passar esta l\1:inha
ma extraviada
-, . easo seJa
· posteriormente en con,trada
i a mes-
de · Carta ele Brasão dellas na forma que aqui vão Bra$onadas, Devi-
sadas, e I lluminadas com Côres, e Metae;;, segundo se achão regista-
xamos a quem faça tão . feliz achado a oportw1ida<le / das no Livro elo Registo elas Armas da Nobresa, e Fidalguia destes
: ompro?ar, esclarecer ou refutar O que afirmam p e meus Reinos, que tem Portugal Meu P rincipal Rei ele Armas. A sa-
es~e artigo, servimo-nos do registro feito na C,os. adra ber. Hum Escudo ouvaclo. e partido em palia. Na primeira as Armas
Cidade. (9) amara a dos Fontouras, que são partidas em palla: na primeira em campo ver-
de huma fonte de ouro, na segunda, em campo ele prata huma ar-
REGIS~ro. DA CARTA DE BR - vore de sua côr, e hum Estandarte vermelho enfiado em huma aste
BRESA E FIDALGuI \. PASSAD ' AAS10 \0P~E ARMAS DE NO- de ouro metida na arvore, e junto clella preso por huma cadeia de
TP- ' . h · ' FR!\.NCISCO AGOS

rja-,. i dí~ GOMES, COMO ABAIXO SÊ V:lt • - ouro hum Libreo preto. Na segunda palia as Armas cios Carneiros,
que são • em campo vermelho huma banda azul coticacla ele ouro,
OM J oão por Graça de DEOS Princi d
1 •, . e carregada de tres flores de Liz do mesmo metal entre dois Carnei-
e:-
,
Algarves, daquem e dalem Mar em Agfca e º\tu~a: e d~,
né, e ela Conquista :Naveo-a ão d0 C .
f
'. . en 101 e e_ Gm-
ros ele prata armados de ouro. Timbre hum chapeo preto com cor-
dões entrelaçados, e hurna borda por banda, tudo ela mesma côr e por
~ e,- Arabia Per~ia e da Jndiaº ~ ommetc10 ela Eth10pia, differen~a uma brisa azul com hum farpão ele omo. O qual Escudo,
Senhorios & Faço saber aos ue est omo Re~ente destes Reinos, e e Armas poderá traser e usar tão somente o dito Padre Francisco
mas de Nobresa e F 'd l . · q .
- · ,
ª
1 a. gu ia virem que
Mm.ha Carta de Brasão de Ar-
p d F . Agostinho Gomes, assim corno a t rouxerão, e usarão os di tos Nobres,
ndho Gomes, Negociante ele grosso tiacto d: ctd~~ '~anBc1sc~ Agosti- e antigos Fidalgos seus Antepassados em tempo cios Senhores Reis
os os Santos com leo-itima dis ens . e a ah1a de to- Meus Antecessores, e as poderá traser em sens F irmais, Aneis, Si-
petição disendo que p~la Sent~t a a, ~ue_ para~ isto obteve, me fez netes, e Divisas, pôl-as em suas Casas, Capellas, e mais E<lificios, e
ell1-t junta. proferida e assio·~ada ç fe ~1st1f;;a,ao de sua Nobresa à cleixal-as sobre sua propria Sepultura, e finalmen te se poderá servir,
dor do Civel da Corte e C~sa da ~S O
]' eu _ ezemhargaclor Correge-
Silva Freire subscripta po/'Jozé l\• UP.P 1~a,ao O Doutor Victorino da
honrar, gosar e aproveitar delas em todo. e por todo como a sua No-
bresa convêm. Com o que Quero, e me P raz, que haja e!le todas as
· s_e mostrava que elle he' filhªo iale ...
J UJSO 1 1 1 assano Escrivã d
. , ' .º o mesmo Homas, Privilegios; Li berdades, Graças, Mercez, Izempções, e Fran-
Cavalle1ro Professo na Ordem de Ch ··- g1t11110 de_ Agostmho Gomes, quesa.s, que hão, e devem haver eis Fidalgos e Nobres de antiga li-
CIO, Negociante de grosso tracto da
sua mulher D. Jzabel Maria Ma . 1 ~
:.;r!~? e Familia r do Santo Offi-
r _ida C'Idade da Bahia, e de
nhagem, e corno sempre de todo usarão, e gosarão os ditos seus An-
tepassados, pelo que Mando aos Meus Desembargadores, Correge-
terna de Bento Maciel Teixeira me<l . e1xeira, Neto pel~ parte ma- dores, Provedores, OuYidores, Juises, e mais Justiças ele l\ifous Rei-
sendo o Supplicante e o dito ' ep _e dsua mulher Mana da Silva nos, e em especial aos Meus Reis de Armas, Arautos, e Pa,savantes,
Fontom as e Carneiros que nn~setu Ra1_ escendentes das familias d~ e a quaes quer outros Officiais e pessoas à quem esta Minha Carta
Cotta d e 1.,, nnas, e ele ·Sol!ar
' Q e emo são Fidalgos. d e L'm1,agem,
conhecido • fôr mostrada, e o conhecimento clella pertencer, que em tudo lh'a
Cava,llos, Creaclos, e toda a mai ' e co':1° taes se tratarão com curnprão e guardem e fação inteiramente cu mprir e guardar como
sem que em tempo algum co ~ ostentaçao propn a da Nobresa nel la se contêm sem duvida nem embargo algum que em ella lhe
D ivin.8 011 Humana, pelo que ::te!~~: cnme de Lesa Magestad~ seja pôsto, porque assim he Minha Mercê. O Príncipe R egente Nos-
l\1erce que para a memoria de sous ),r o- el!e mesmo _Supp icante por fO Senhor o Mandou por Manoel Jozé Gonçalves, Escudeiro Cava-
iesa de sua antio·a Nobresa li
são ele Armas d:s dita f -r . do.,,emtoies se na.o perder o ela-
mau asse dar Minha Carta <le Bra-
que a trouxerã; e fo;:ão anc101n1as J'p.dara clellas tãobern usar na forma
lleiro ele Sua Caza Real e seu Rei ele Armas Portugal. Bernardo J ozé
Agostinho ele Campos, Cavalleiro ela Ordem ele Sant-Tago ela Espa-
da, e Escrivão d:J. Nobresa destes Reinos, e suas Conquistas a fez
E vis · t·a por lVInn. a , dita · cec
t' _I as aos . · ditoº., seus p rogen1.t ores. em Lisbôa aos vinte quatro dias do mez de Outubro cio Anuo do Nas-
8
i:eferido, e que a elle ~o~oP\i~~o e Sentença, e constar de t udo o cimento de Nosso Senhor Jezus Christo ele mil setecentos noventa
lias lhe pertence usar e o-osar d , enclen te das mencionadas fami- e nove. E eu Bemarclo .Jozé Agostinho de Campos a fiz e sobscre-
----- º . e suas Armas, ~egundo o Meu .Re- vy. Rey de Armas Portugal_. Estava o Escudo ouvado, e partido em
8- LiFI:v>'o de Registro do A rqitivo palla, conforme menciona esta Carta ele Brasão de Armas de No-
,stón co da Bahia. na Secretaria do Instituto Geográfico e bresa e Fidalguia.
9 - Integra em anexo.
(Arquivo Historico ela Prefeitura do Salvador, Provis6es Cartas
e Alvards 1830 a 1890, pgs. 67, 68).
16
0
REG. DO BRAZ.4.0 DF, ARMAS COMCEDIDO A JOSE'
.....·...
; o••

ALVARES DASILVA, COMO ABAIXO SEDECLARA.

"'~ OM Jozé p.' graça ele Deus Rei ele Portugal, eclos Algar-
•'

10 ves, eclaq."' eclalem Mar em Afnca Senhor de Guiné, e da


Conquista f avegação elo Comercio ela Ethiopia, Arnbia,
Pers1a, e ela Tnd1a & Faço sabor aos q. esta m. ª Carta ele
Brasão de Armas de Nobreza, eFiclalguia virem que Jozé Alvares da
0
_,,,,.
.,...,.--
S.• Juiz deFora do Co11s. ele Lapões natural da Cid.• da B.• ::\fofcz
petição dizendo que pr!a sentença , ele jusl ifira,ão ele S\ja No- _.-. ·
breza della junta proferida pelo Meu Dez."' e Col'rcgedor do Civel Â
ela Corte, eCaz,, ela Suplicação o D. 0 ' ,João Tav •• do Abr. 0 sobscri-
pta p.' João Gonçalves ela Costa Escrivão do d. 0 Juizo sefazia certo ---
que, -elle he 'Filho legitimo ele Jozé Alz. ela S.• fam iliar cio StY Of-
ficio natmal ela Villa ele Vianna morador nacl.• Cid.• ela B. ª. ecle
sua mulher D . Aguicla M.• do Sacram t." natural da V. • da CaJoeira
Arcebispado0 clam."'º Cid.• Neto pela parto Paterna ele Fran.' 0 Alva-
res cleCarv. , ecle sua molher D.M.• Alvares da Silva, e pela materna
do Tcn.• Coronel Lourenço Corr.ª Lisboa, eclesua m.º' D.lVI.• elos
Santos de Mag.•• os q." seus Pais, e.Avos que fol'ão pessoas mt. 0
Nobres, elegitimos descendentes elas Familias elos appelliclos cio Car-
valbo, Silvas, Con.•• de Mag.•• q. neste Reino são Fidalgos de Linha-
gem Cotta de Armas ecle Solar conhecido, ese tratarão aley ela ~ o-
breza com Cavallos, Armas e Creaclos srrvinclo me no Político eno
Militar nos Postos efogarns m. • distintos. P ollo que mepeclia p.' Mercê,
que para amemoria dos ditos seus Progenitores senão perder, e cla-
reza ela sua antiga Nobreza lhe mandasse da r Minha Carta ele Bra-
zão elo Armas das d." familias p.ª dellas tam bcm uzar naforma que
astrouxcrão, eforão concedidas aos d. seus .Progenitores e elle as de-
0

ve trazer segundoo :Meu Regim. 10 e Ordeuação da Marinba digo ela


Armaria, Evista por Mim acl. ª sua petição sentença, eos clocwn. tos que
com ella Me aprezontava, e estar nella sentenciado tudo oreffericlo,
llie mandei passar esta Minha Carta do Brazão de Armas das
Sob1·ecl.•• fam.•• naforma q. aqui vão Brazonadas, Divizaclas, e Illu-
minaclas com0
cores, 0emetais segundo seachão registadas, e llumina-
clas no L. •dos Reg. ' • das Armas ela Nobreza eficlalguia destes Meus
Reinos, que tem Portugal Meu Principal Rei ele Armas.
A saber Hú escudo esquarrellaclo: No principio digo no primr.º
quartel as Armas elos Carvalhos em Campo azul huma ostrella ele ouro
cleoutro pontas no meio de hua quaclerna ele crocentes cleprata. No
2. º as cios Silvas em Campo ele prata hum leão clepurpura armado
0
ele azul. Ko 3. as elos Con eias omCampo ele ouro seis Correias san-
guinhas repassadas huas p.' outra,5 em banda, e cm contrabanda.
0

No 4. as elos Magalbans em Campo cleprata tre~ faxas xaclrezaclas


dcprata, evermelho. Elmo cleprata a~erta g~iarneciclo elo om-o. Pa-

Brazãt de armas conced ido a Jos é Al rnrcs da Silva


- 17-

quite dos metaes, e cores das Armas. Timbre e dos Carv.'º' huma Cisne
ele sua côr armado ele ouro com a cstrella elas Armas no peito, cp.'
cl ifcrcnc;a huma brica ele prata com huma banda vermelha. Oqual.
Escudo, cArmas poderá fazer, euzar ocl. 0 J.• Alvares da S.• assim
como as trouxcrão, e uzarão os d º' K obres, e antigos Fidalgos
Seus Antepassados em t p.º dos Snr ... R eis Meus Antigos digo An-
tecessores, e com ellas poderá entrar em batalhas Campos Raptos,
Escaramuc:as, e exercitar todos os mais acto. licitos ela Gnerrn., ecla
Paz: e assim m.mo as poderá trnzer em snas firmas, Aneis, Sinctcs, e
Divizas: polas em suas Cazas, Capella.·, e mais Eclcficios, e
clcixallas sobre sua propria Sepultura, e[inalm.'º scpotlerá scrYir,
Honrar, Gozar, e aproveitar clellas cm todo, up.' todo como
asua Xobreza Convem com o q. Quero, emePraz, que lmja
elle todas as Honras, Privillegios, Liberdades G rac;as lvicrcês Tzcn-
ções, e Franquezas q. hão eclevem haver os Fidalgos, e Xobrcza
ele Antiga Linh agem e como sempre cletoclo uzarão, cgozarão os
cl. 0 • seus Antepassados . Pello que m.d 0 aos :Meus Dez.º'"' Corregedores,
P rovedores, Ouvidores, J uízes emais Justic:as, e cm especial aos :Meus
Reis ele Armas, Arautos, eP açavantes. eaquacs q.' outros Officiaes,
epessoas aq.m esta Minha Carta for mostrada, e o conhecimento clella
pertencer que em tudo lha cumprão, eguarclcm,c fac:ão cumprir, e-
guardar como nella se con tem ~cm duvida nem embargo alg1tm q.
em ella lhe seja posto p.• q. assim hé Minha :Mercê, F,l Rei
Nosso Senhor o m.d<>u p.' Luiz Rodrigues Carclozo Cavallei.ro 1
Fidalgo clesua Caza. eseu Rei ele Armas Portugal F.' i\ L• ele
S.'º Ant .0 e Silva ela Ordem de S. P aulo afez cm Lx.• aos 5
dias do mez de Novb.'º do anno cio :'-Juscim.'º ele :'-Josso S.' Jezus
Christo de 1771 =Fellippc Rodrigues dcCampos afez cscrever = P ortugal
Rei ele Armas = Luiz Roiz Carclozo Reg.d• no L. 0 1. 0 dos R ezist.os
dos Brazões da :\fobrcza deste H.eynos, csuas Conquista afls. 162
Lx.• 27 ele 9br.º ele 1771 = Fcllippe Roiz de Campoz.

(Arquivo Historico ela Prefei tura cio Salvador,. Prnvisões Reaes


1811 a 1829, pags. 299, 300 e 301) .


Os Torres

1
1 !
1

A ÁRVORE VELHA

A Ballhazar Pereim

ivleio dia. Vasio o espaço de asas. E rmo


O mato cheira e o vento nmâina.. E' a sesta.
P aira um silêncio doloroso e E'nfêrmo
Sôbre as arcadas brntias da floresta. ·

Há tons de ouro pen.lidos pelo espaço ...


Ouro do Sol que ora aparccc1 ora se cscontle
Cingindo, e m forte e volutuoso a hnwo1
Aquehis verdes catech·ai · de fronde.
Na exuherl!ncia <los vergeis floridos,
O sangue do verão pnlpita, aceso.
Os ramos sagitais vergam ao pêso
De roscas frutos a madurecidos.

Mas o que prende o olhar pantersta é aquela


Arvore que a li está, velha e pendida .
O seu aspeto imoto me revela
Um profundo desprêso pela Vida.
Corn que magundo e ncanto e com que a nccio
R ln. olha o vereie que em redor cin t iln.
Ela tão vel ha! e o mato assim Wo cheio
De sol, de flores e de clorofila!

P erdeu na Vida as ilusões mais belas


Qun.ndo, tontas de luz, desabrochavam ...
E um dia, ella sent iu que lhe arrancavam
As derradeiras íôlhas amarelas.
Era o vento do sul 1 vento inclement e,
Que at,rox demolidor, lançando praga,
Como senhor feudal daquela plaga,
Vergastava-lhe o corpo de doente.

H oje estií q uasi morta. Pelo dôrso


Que parece encrespar-se de anciedadc,
S óbe, tentando um derradeiro esfôrço,
Um resto de energia e moe idade.

, las YO!ia o desalento e a Árvore velha


D os na morados - protetora e amiga,
P arece que medita e que se ajoelha
Sobre a for ma ogival da sombra ant-iga.
- 22-

E fica alí parada, nhsorta, quie'ta,


Numa meditaçfío desoladôra 1
Rememonu1do, corno estranho poeta.,
As glórias que t ivera e o que já fôra.

Pensa no turbilhão da Vida intensa.,


Kum canto ele cigarra preferi<la.
J>ensa no Sol. .. e assim, quanto mais peJisa,
l\1ais tem desejo d e pern:;ar na Vida ... ·

.(rvore ve1ha! Iloje que estás ne!'-isn J10ra extrema,


Que nào dás fr utos mais nem te renovas,
Vibra e m teu vulto ca rcoinido um Poema
Qne eu n ão sinto vibrar uessa.s á,rvores novas.

Parn. os teus inimigos desnfetos,


T ens a saudade leal dos que te :1ma r~1,m ..
'\Jorres pobre, porém deixas para os teus netos
Essa glória ancestral que os teus Avós deixaram.

OLEGAJUO :wARJANO
Do "Ca.relu" - 191.5.

. ~a. 0/I,
..L .

.'Plól-l:u,a.., , .

Brasão de Armas dos Torres


OS TORRES
Origem do nome.

~ ORRE (do latim turris; do grego tyrsis; do si-


lt.i) riaco lur ou do hebraico tzur) é, segundo Frei
~ Domingos Vieira, "edifício forte, fabricado em
alguma parte para se acolherem nêle do inimigo, e de
lá o ofenderem". São usadas nas Fortalesas e dominam
as Igrejas. Figuradamente, é homem alto e robusto. Di-
zem que, em remota antiguidade, na planicie de Sinar
ou Sinear, referida pela Bíblia, os descendentes de Noé
queriam elevar a Torre de Babel até o céu e que Deus,
para deter a construção, que já ia bem adeantada, fez
com que os homens cessassem de falar a mesma língua
e de se entenderem.
E:M HESPANHA E PORTUGAL
BRASÃO. A "Enciclopédia e Dicionário Internacional"
de W. M. Jakson, Rio, diz -"A torre heráldica é repre-
sentada ordinàriamente redonda, por vezes quadrada, com
sua porta, janelas e o seu aparelho de ameias, em que
só se viam três merlões."
"A Nobiliarquia portuguesa", tratado da nobresa he-
reditária e política, escrito por Antônio de 'iíillas Bôas
e Sampaio e editado no ano de 1708, em Lisbôa, referin-
do-se ao brasão dos Torres, diz:
"Em campo vermelho cinco torres de ouro em a~pa: tymhre hua das torres,
com 11mn estrela vermelha em cima. Trnse sua origem de ,Jaen e Soria no Reyno
de Castela. Os de Jean depois cio casnmento de D. Fernando ele Portugal, Vilho
do lnfante D. Diniz e neto dei Rey D. Pedro, cõ D. Maria de Torres, puzcrnm
aos lndos da torre do meyo <lous escudos daci armas de Portugnl, e por orla o~
Castelos. Os de Soria trazem as cinco torre.~ em campo azul".
Asna, he uma figura triangular, formada com o agudo para ci1rnt: usam della
os que fabricão, para sustentar o teto das casas na forma que se chama de asnaria.
- 24

, _D. ~~ô~io Caetano de Souza, na sua obra "Me- profunda política. A mayor parte da vida passou em Lisbôa tão inimigo de
mon ~s ~istoncas Genealóg~cas dos grandes de Portugal" ocupaçoens publicas, como amante da lição dos livros. Foy versado na l-1 istoria 1
e pl'incipalmente cln huma das mais nobres partes della, qual he a Genealogia es-
- Lisboa - 1754, oferecidas a E l-Rey Fidelíssimo D crevendo Genealogias das Familias ele J>ortugal. 8 tom. foli 11

João V - diz, referindo-se ao Conde da Ponte. · Pelas transcrições de Diogo Barbosa Machado (Bi-
"Depois lhe foy dado de juro o mesmo titulo dispensado duas vezes na Le blioteca Lusitana) e do "Nobeliário", vemos que o autor
mental a ~.eu filho Garcia de l\!Iello e Torres, que está no liv. 26 foi. J 07 da dit:
Chancella11~. Esta fam ,ha é Castelhana, a sua varonia é Torres, 110 tempo dei ·do códice original, Afonso de Torres, é bisneto do pri-
He~ ~Í' J_oao III passaram,,ª Portugal dous filho deste 11ppellido, a saber: Dio- meiro Torres (Diogo de Torres) que veiu para Portugal
go e 011es_ e Affonso de Jorres netos de Diogo de Toçre, que se achou com os
Reyds CCathoshcos na Tomada de Malaga, e v,v,a em J aen , e foi casado com J·oa,, em 1525, acompanhado de um irmão (Afonso de Torres,
na e ore1ova.. . R

o velho). E' neto de Afonso de Torres, o moço, 1. chefe 0

C t~iog~-~e ~or7rs, seu neto, que passou a Portugal, era casado com Brites de da Casa de Torres, por alvará de D. Sebastião (1567).
as I lO! 1 a e ermano de Casti1bo, nn.tural de Burgos, de quem teve en tre
ou~,:~•. filhos o Affonso de Torres, que foi Commendadôr da ordem de Cr;sto e E' filho do valente João Rodrigues de Torres também
hns J lll~ ul'!'Ilmorgado !1est,e Hey1:o, com a clauRula. de andar em Varifo ainda Que
ouvesse I lll do ultimo possmdor, etc." mencionado por Barbosa Machado e nas outi·as fontes
" Dessa est,irpe des<'endem os _C ondes da. J>ontP. <' ":\ Janocl de Salclauha consultadas, tais como:
t'íOnfsc;u.
O 1 ª. 2i-2-J715 e casou"ª Cidade da Bnhi,i de T odos os Santos, no Es- a) Anselmo Braamcamp Freire, in-Livro Primeiro dos
ac e as1I, ,~om D. J?anna de Guedes de Brito, herdeira de grandes l'ic uesas
o?uele Es_t,ado . Este foi o _construtor e residiu 110 sola r cio Liceu de A:-tes e Brasões da sande Sintra, ed. 1930, p. 490:
te10s, CUJa porta 6 um primor de esrult11l'a.
O 6.• Conde da Ponte D. J o!lo de Saldanh1t da Gama de \[elo e Tones
"Affonso de Torres e D. Violante de Mello ... entre
;;:r~';r~t. a Bahia, quando nqui aportou JJ. Jo,io VI e sua comiti~a a 22 de Janc7r~ 0 outros filhos, João Rodrigues de Torres Garcia e Mello.
"A Casou J oão Rodrigues com D . Guiomar de Vilhena, fi-
são cin:o H{!~,~~ desta ca.sa são o Escudo pnl'tido, no primeiro os dos Torres, que lha de Rui Telles de Menezes, alcaide mór da Couvilhã,
em campo ver::e,i~ ~~!º tm nsrn., 1m
campo vermelho, JlO outro as dos "j\,fcllos
bordadura. de ou~·o". . is esan es e e prnta entre huma ciobre Cruz, e huma e foi seu fjlho e sucessor outro AJJansa de Torres, genea-
logista celebre, falecendo algum tempo antes de 7 de Se-
ACHADO PRECIOSO tembro · de 1647, data da carta padrão de cem mil réis
A Exm.• Sr.• - D Heloisa C:ab J J R h TU
de juros pertencentes ao morgado, a qual por sua morte
publ irou na Uevic::ta Ôcnealó••i"a 'n ~a .1<~. ºs" ªp" erneck, cmcrita pesq11 isn.dora., foi dada a sua filha e sucessora D. I,eonor Menrique d~
l'{ I; Tá . ' , ' ~' ias, eu a. . au 1o ano V - n 9 194-1 "O
~aº ~~~i~od~~· fS'J
Ji~:;~~ri~~ J1blr;~~" "tºn~]" terb/te Bibliográfico). Tr~ta-se Torres (Torre do Tombo, Registo do Real Arquivo, 54°
órdem de Antôn;o José rle G .o ( 011e1s· 1~ vo umes,. reclu1,1dos a cfc7,, por fl. 35").
l'em arma.::; . d ouvem e. 1 va. ra )alho inédito, sem data, Lisbôa.
vida ai ~ p1_nta as a côr e devidamente numeradas "Esta obra sem dtí Extinguiu-se pois a linha varonil do 2.° Conde da
teca N~~I~~~lco1n1sot1~1,.eo td1maJda"S .P~~cio8idnde.s de, Secção de .lWanuscritos ~la Bibiio= Ponte passando o título a ser usado pelos descendentes
ii • , 1 J..\, e ane1ro .
forma?~?ffor!~r~l~5;,.~~,:~luiio, in-Bih.liotcr~ Lusitana, pag. 52, tomo J, nos in- de sua filha da. Margarida Josefa, casada com Luís de
tol'Cs, qu;1es io,·ão Joiio H·ui~ ~ice;i', e~ 8 Cidade de Lisbôa de iUustres progeni- Saldanha da Gama. E assim vamos encontrar na Bahia
1t
da Ordem cie Christo -do Co,,' 1 ~'i1es Commendador do _Monte. :\for, o novo, (Brasil) o 6.° Conde da Ponte, D. João de Saldanha da Ga-
de R.uy Tclles de i'vfenezes A~~ -~1<e !l) Fêhp~e e D. <7ltlomar de Vilhena filha
Logo desde a pueriria, foi. ·i,nstn;r1oenmor e e OVI hã?, e de D . Leonor :\Jnnrique. ma de Melo e Torres, falecido aos 24 de maio de 1808.
gando a edadc adulta co U b aquella':I n.r~es dignas cio seu nascimento. Che- " .. .Nesta grande obra se admira a vasta notícia da
mortal1 que se alcança
manclanclo-o para Flandres
J~:~i~l~~n:s°1-rec~r
I
o ?CJO da. Pi~tria, e aspirar a gloria im-
P~; a. CUJO nob,c mtento concorreu seu I'ay História, Em que era profundamente douto Affonso de
~'farte, onde já como Sold;d qu~á naque e t?~PO era o ma is formoso thcatro de Torres, pois tôdas as famílias de que escreve, estão ilus-
tituido ao Reyno, casou ~~'~; Í) c~:~ c~p1tão executou Ringulal'es proe1,as. Res-
gunda mulher D. :'llngdalena Hc;ni u;;11~1~ M~1,clragon, de quem como da se- tradas com notícias das nossas Crônicas, e vários docu-
f
mór não teve successão. Passando a r '• .. J ia. <e D. Gonçalo da Costa Armeiro mentos extraídos do Arquivo Real, fazendo-se mais esti-
:.\fa.nrique, sua sobrinha filha de A re cd1ªS vodas se / lespo1,,~u com D. Violante
caçova em San tarem, da qual teve:~ l e ouza de _Castro Comandndor de AI- mável pela reta intensão, com que as escreveu sem a
F rauc1sco de ~folio e 'l'ol'l'es1 Ma. · (°ºs"ºrd'.vianu~ue, que casou com seu tio menor preocupação de alguma paixão dominante, que o
rquez e e nu e, varao de sum.ma prudencia e
26

impelisse a descobrir o mais leve defeito no esplendor


de tantas famílias."
A citação acima mostra a tradição honrosa do nome
"Torres" hoje espalhado do norte ao sul do país por
inúmeras famílias cujos membros se tem distinguido, em_
bom nível social, comércio, nas artes, nas indústrias, nas
letras, nas ciências e nas armas. A verdade é que foi êle
trazido por portugueses . qüe vieram para o Brasil, no
tempo da colônia.

NA BAHIA

A míngua de documentos, não podemos afirmar fosse


de origem nobre o emigrante que veio para a Ba hia se es-
tabelecer com haveres e aqui instituio familia.
Consultada ·ll, ilustre genealogista D. Heloisa Cabral
da Rocha Werneck, como vemos pela carta que se se-
gue, ainda não conseguimos o resultado desejado.
"Rio de Janeiro,. ;?4 .de Novem bro de 1944 -
Ilm. 0 Sr. Maria Torres,

Atenciosos cumpri~entos.

Foi com grande prazer quç recebi sua carta de 17 do corrente. Agradeço-lhe
ns referências eJogiosas, que fez, ao meu trabalho intitulado ' 1 N obiliál'io de Torres
da Ilibliot.eca Nacional." Felizmente tive o pra.ser de publicar outro sôb1·e o "06-
dice do Conde de Jgunssú". Para mim, a pes(Juiza e o estudo constituem verda- Jos é Antonio Torres
deiraNacional.
ieca distmção, o que me fas ter t-anto entusiasmo pelo meu trnbalho, na Biblio- 1796 - 1889

Já me envolvi nas pesquizas nccessá.rias para satisfazer n. sua consulta. Já Chefe da estirpe bahiana
pesquizei o "Nobiliário" nos titulos w-rorrcs" e "Silva.". Amauh:1 continuarei n
pesquisar em titulas "Sa!danhas", Mellos", "Abrantes" e "Sousas". Por enquanto
nada encontrei. Verifiquei também o "índice" do Arquivo de Ultra-mar, mas nada
eneontre1. Na coleçc'ío "Documentos Biográ.ficos", só encontrei um menino de
16 anos - José Ant-ônio Torres-, natural do Rio de Janeiro requerendo :1dmis-
são no colégio Pedro II, mas is.,o já em 1838. Era neto do C~pitão. Roque Antô-
nio Cordeiro.

A' pg 150 ;!,° Nobiliário Colonial, de Carvalho Frnnco, encontrei, "Torres,


Pedro Rodngues prestando serviços ao Brasil em l 658.
tonioO Jozó
3.° Conde eh Ponte,
de i'lfello folha 237 cio "Kobiliário de Torres", chamava-se "An-
de Tm-res".
Eis o qne lhe forneço por enquanto. ·E spero encontr111· José Antônio Torres
e nsccndétncrn, no próprio uNobiliár-io de 'l'orrcs".
Queim ac-eitar os meus protestos de altn estima e disLinta consideração.
(A)" lleloisci Cabral dei Rocha Werneclc."
27

ESTIRPE BAHIANA
No século XVII, resa um antigo caderno de famí-
lia. Veio de Portugal para a Bahia, cidade do Salvador,
José Antônio Torres, que seguiu logo para a então al-
deia de Kazaré, distrito da. Vila de Jaquaripe, mais tar-
de vila e município, por efeito do decreto de 2 ele. out u-
bro de 1831, hoje próspera Cidade, à margem elo rio
Jaquaripe, onde se estabeleceu e casou com D. Filipa de
Souza, filha ele D. Ana ele Souza, parenta an central cio Dr.
José I\Iarcelino ele Souza que foi Governador ela Bahia
na República.
José Antonio Torres foi proprietário ele vários enge-
nhos de açúcar, entre outros dos de "Cuche" e "Cara-
hipe" nos arredores de Nazaré.
No têrmo de Areia naquela zona neste Estado, ainda
existe uma serra denominada "Torres" , por ter pertencido
a um dos membros da família.
Teve o casal 12 filhos, dos quais se cnaram nove.
A mulher morreu ele parto em Nazaré e êle veio a fale-
cer, depois, na Bahia.
Seguem-se os filhos:
1) José Antônio Torres = In
2) Pedro Antônio Torres I b
3) Ma noel A ntõnio Torres =1e
4) ~1igucl Antôuio Torres 1d
:í) Antônio Francisco Tf'orres I e
6) ~lari,i de J esús Torres = l f
7) Ana Maria Torres = I g
8) Frant'iseo '.\1 a ria T orres = I h
9) t'elipa Maria Torres = I i
Ia .Tosé A 11f6nio T6rres (2.0 dês te nome), nasrido cm 1796, na aldeia de
~aza.ré 1 tomou parte a.tiva na guerra da. [ndepcndência como
voluntário, tendo sido g raduado no posto de Alíeres. ::\'! ais tarde,
quando por efeito do Dee. de 5 de março de 1829, foram creadas
agências dos Correios no interior e regulnmen iado o serviço pos-
tal, foi êle quem se pres tou, se:n rcmuncra.ção1 para. iniciar os
trnbalhos cm sua própria casa, na sua terra natal, o que lhe foi
eoucedido por ser pessôa. de con fiança pública. A Câmara :\Iuni-
ripal da Viln. de Jng1rnripc cm 6 de novembro de 18291 responden-
do ao Presidente da Provtncia que mandava. executar o D ec. re-
ferido, propôs:
"Que em atenção à. população e comércio dn povoaçtlo de
Kazaré, donde há uma regular conespohdénria com a ca-
pital, e por ficar mais perto da povoação de Aldeia, e em
28
clirecão as -freguesias de S. lviiguel, S. Felipe, Vilas de Pedra
B ra~ca e i\1aragogipe, tem determina.do Se estabeleça o pri-
meiro correio na elita povoação de Nazaré, Que o recebimen-
to das cartas na elita povoaçii,o será no lugar da praça de
ela, em casa do Alferes J os6 Antônio Tôrres, que serve de
agente do Correio.
Que o mesmo a.gente do Coneio terá, sob sua guarda, nma
caixa com fenda abeiJ,a para recebimento das cartas, uma
balança. e pesos para se regular o porte, um livro de receita
para o mesmo Coneio e um de Tegistro;
Que o agente do Correio será ob1,igado a conservar a casa
aberta até às 7 horas da tarde e, no dia da partida dos Cor-
reios, que será no dia de segunda-feira. terá a mala pronta
até urna hora antes da saída dos barcos'\ etc. •' iVíemoria His-
tórica sôbre @s Correios';, por lVIario Tônes, publicada na
Revista ·do Instituto . Geográ.fico e Histórico da Bahia -
n. 0 65 - 1939 - pag. 198 da separa.ta).
Antes de 1857, seguiµ para o sertão, Santo Antônio da
Barra, hoje cidade de Condeúba, com seu irmão Antônio
Francisco Torres, ali se estabelecendo, com a família. (1)
O nome Condeúba que na lingua tupí significa "árvore
dós caracóis ou· de frui<Ds retorcidos", lhe veiu do mofro
que dista 15 kilometros da cidade. E' muito salubre e um
dos climas mais agradáveis no sul do Estado da Bahia, Igreja Matriz - Condeúba
distando sete leguas do Estado de Minas Gerais. •
A localidade foi elevada a vila por efeito da lei n.º
809 de 11 de Junho de 1860, sendo que o assento de ba-
tismo de sua autonomia fôra a 14 de .maio de 1861, con-
forme auto existente no Arquivo Público da Bahia, sendo
um dos primeiros vereadores o Capitão José Antonio Tor-
res. A cidade foi instalada em 7 de outubro de 1889,
fica em um terreno plano, énti·e os rios Gavião e Condeú-
ba, e ilista 696 quilômetros da · Capital, Bahia, grande-
mente populosa, sendo os seus habitantes pacíficos e in-
dustriosos.
0 Paço Municipal ~ um edíficio histórico, no seu
frontispício pousa, sôbre as Armas da República, uma
grande águia de azas abertas, ladeadas por duas cariátides.
O escritor Camilo de Jesús Lima sôbre êle escreveu
no "O Malho", de 4-5-1939:
- - ''Um
- - edifício histórico", relembrando a sua ocupação Prefeitura - Condeúba
Nota - Parece que ali já havia un: ancestral da familia Jos6 Francisco
Torres, fahriqueiro, da pequena Capela, benta a 30 de Junho de 1745. V. H is-
tor1,ª~· Eclesiastica na "Memm:ia Descritiva de Condeúba", pelo Dr. Tranquilino
L. Ioncs.
29
pela coluna revolucionãria em Abril de 1926, quando SÍ-
queira Campos deixou escrito na parede da sala do Forum ...
no meio de uma agglomeração desorganisada um Bando de-
cidido a tudo penetra afu ndo, como cimha ele ferro em mon-
tão de f erragem (TAINE) Ruy.
E as· datas seguin tes:
( l.VTEl/P Rl!J'l'A ÇIÍO)

7/9/ 1823 Independência cio Brasil


Abdicaçáo de D. Pedro I em favôr do Prín-
7/4/1831 cipe D. Pedro II. Hemnte ele umn grande
sublevação nacional que evitou a restaura-
ração, segundo afirma Cnlogerns.

5/VII/1922 Levante no Forte de Copacabana, no Rio


de Janeiro.

Revolução ele S. P aulo, chefiada pelo gene-


5/VII/1924 ral Jsidoro Lopes, que durou mais de dois
anos. {1)

Em J osé Antônio Tôrres um dos melhores pirotécnicos cio seu tempo.
D urlnte a guerra cio Paraguni auxiliou n organisação de batalhões patrió-
tiros, merecendo depois1 o posto de CapitJlo da Guarda Na<·ional, que, no Im-
pério, era uma distinção concedida por Pedro II.
Casarn.-se em Nazaré com Rosália. i\1nria de Santana e teve os seguintes
filhos:
1) - Yirgínia Tôrrcs1 nascida em K:um.ré no ano ele 1827, casou-se
em Condeúba, com T iágo Ferl'nz e faleceu nesta. mesma cidade
14-7-1891. Deixou prole, entre os filhos: Bclarmina, que se casou
com li'rancisco Saraiva.
2) - i\faria Berlinda de Kazaré que se casou em Condeúba, com seu
pri1no João 1"rnncisC'o Tôrres e teve grande prole, nascida ein
::Sazaré cm 1828 e falecida em Condeúba a 4-6-1878. = Ifa
3) - Belarmino-Silvest re Tôrres, nascido em :Nazaré em 31 -12-1829, e
falecido em Condeúba a 7-8-1896 - era clérigo. = llb
J osé Antônio Tôrrcs, faleceu aos 93 anos, em Condeúba, a 14-6-1889, sendo
e_ntcrrado na Igreja i\fatriz daquela Cidade, deixando muitos netos
e bisnetos.
Jb - Pedro Antônio 'l'únes, frnde de S. Francisco. depois vigário de San-
tana do Catú, onde faleceu em 1866, deixando bcos. Consta
que fôra assassinado por um es('ravo com o fito de roubá-lo.
Ic - i\lanocl .\ntônio Tôrres, farmacêutico, cm 1822, por ocasião da In-
dependência, seguiu para Pcrnnmbuco onde faleceu deixando
muitos filhos.
Id - i\fignel Antônio Tôrres que nasceu e se casou em N"fümré e teve
1

uma filha: !\faria Ilonorata que se casou com Horácio ela Silva
Brandão.
(1) Nota - Vide "Dicionário de Datas IIistóriens" organisado por J osé
Teixeira ele Oliveira.
-30 -

Te - Antônio Francisro 'l'ôrrr~ que seguiu par:1 o m'tiio, ficnnd~ cm S~nto


.\ntônio da DaiTa. C'ondrúba, onde ~<' l'nsou rom Enwrenr1an:i
cio Souza Tôrrcs, l'l'n eonccitua.do. tomou parte na rcc•ons-
tnt('ão d:1 Igreja .\fatriz, cm 1~-1 . ~ru ('a:-;:ll teve u~1 filho: ,João
FrancisC'o Tôrrc~. grande propnctáno ngrí<•ola cm ( -andrnl, Con-
deúba. nascido 29-9-1 828 e falecido em 28-12-1899, Cllsou-se n
3-11-1853, c·om sua prim:1 ?\lnria Hc.rlindn de Xnzar6 Tôl'l'es1 nns-
cidn 1828 e falecida • 4-6- 1878, de1x:rndo g rande prole. Ire
If - ~fnria de Jesus Tôrres. nns,·idn e falecida, sollcim cm 1\"'aznré, pela
colem, 1855.
Jg - Ana :\faria Tôrrcs, nnseida e fnlecid::i cm Xaz:né1 onde se cnsou
com Vitorino Hodrigucs dn C'm;ta1 de quem teve um filho: .José
H.odrigurs ela. Costn, o qual por sua ver., se rasou. tendo filhos
entre êles: ~l m'in Amália 11odrigues T,ivares, rnsadn. 1

Ih - Franci~ra ~faria Tôrres, 4ue tie casou com José de Brito, e f:tlcceu cm
Kaza ré. Este casal teve os seguintes .filhos:
1) - ~faria Joaquina ·de Brito;
2) - Maria J,udovi11a de Brito nascida 1817, e falecida soltcirn 1907
com 90 a.uos;
3) - Ana Hosn de Brito;
4) - Ângelo C'ust.óclio de Brito, senhor de engenho, casado;
5) - Antônio Frant isco 'de lfritó;
li - F'elipa Maria Tôncs 11nscidn em Nazaré a 1-5-1805, ca, ou-se com
A11sclmo Pereira da Silva que em p roprietário, capitão da G.
Xal'iona·1 (ímpérib) e falecc11 a 2-2-1882, deixando 5 filhos:
1) - J oana Tône.s da Silva Sampaio n. 1834 em Xar.aré e f. 1899 na
Bahin 1 Pra v iúva de Estevão Sampaio, negociante.
2) - Ana Joaquina Tôrres da Silva n. Xar.aré de 17-1-1837, cnsou-se
a 30-fi-1 855 110 Engenho nio Preto com o Tte Cel. (G. N. do Im
pério) Gustavo de Caldas Brito, que n. 1829 e f. na Bahia tm 1915.
Ela falcecu velha cm Campanha, Minas, O casal dcixon prole.
Hd
3) - José Antônio Tôrrcs eh Silva (Capitão G. N. Império) Sr. do·
Engenho Taitingn n. de )."ar.ar~ n. 1839, casou-se com D. Ame-
lia da Silva J'into Tôrrcs, n. na .Bah ia. O casal teve 15 filhos. Ue
4.) - ,Januária Tôncs da Silva, casada.1 teve prole;
5) - Eduardo Augusto ela Silva n. :\ar.aré, formado cm Ciências .Ju-
rrdicHs e Sociais pela Fac-uldade de. Direito ,ele R ecife, magistrado Belarminõ Silvest l'e Torres
na Bahia, onde chegou i1 ser Desembargador nu Tribunal Suµcrior
de Justiça., c:.::iso11-sc em primeiras, núpcias em C'nmn.mú, rom D Nazaré 31/ XII/ 1829 - Condeúba 7/ VIII/ 1896
7\fari:l Amélin P ;rajá e C'm segu11<h1.~ núpria9 CPm sua cnnhad:t
Ana P1r:1j:í trndo !ilho;; dor; dou, ca~a:S· J[f
iin. 1lc O ca-;al .Joi'ir> /l'rantiecu 'J'ón·es - .llaria BN!inda de 1Vazw·JJ 'l'ô:r,~s
teve c:'m ConclPúba o~ F-f'g;uintes filho$:
l) - Helvécio Frnnrisco TôJTec:. oegoC'ian tc. nnsceu a J5-1-185,?, castJu-
se com sua prima Belarmina Augusta T ônes 11. 28-J0-1857, fillrn
de Belnrmino Silvestre TôrrP..-:; e D. ümbclina Emrlia dos Santos.
1•:le f. a 9-6-1917. em Candial hoje Cordeiros, sem deixar prole;
2) ·- l1aqucl Augusta T ô1·,·es naseeu 29-1-19.56, easou-se cm 2-2-1880
,·om João José dn. Silveira, agriniltor, e fa lecem a 4-10-1927, dei-
X:Hlclo prole, seu 1n,11·ido faleeeu a 27-1-1910: Ilia
3) - J~sé Antônio Tôn cs (3. 0 dõste 1101110) nasce·u JO-l0-1857 e f:tlc-
<·eu 25-9-1921, casado com D. Vitori11a l\Imcrvina Tônes, n. 8-
5-J86_2 e fnlccicln a 27-2- 1930, o casal teve prole; IITb
4) - Adélia Carolina da Silva T Arrcs naseeu cm Candcal (ConclcúhaJ
em 31-1-1859, cnsou-sc em 27-2-1878, com ,Jovino Arsênio da Sil-
va e faleceu a 8-5-1G29. Seu mnrido nasceu a 24-7-1853 e faleceu
- 31 -

tamb~m em Concleúba a 29-3-1935, deixando grande prole,


lhe honra, o nome; IJie
5)- Gustavo de Oliveira Tôrres nnsccu a 19-8-18601 negociante, casou-
se em 2-1-1-1902 com i\faria Gomes de Brito, tendo prole; l [[d
6)- Ana Fclisberta Tôrres nasceu a 19-6-1863, casou-se cm 2-2-1881,
com Ambrósio de Almeida Costa e faleceu na Cidade cio Rio Pardo,
)linas Gerais a 22-4-1892, não deixando filhos;
7)- ,J esurna Berlinda Tôrres nasceu 21-1-1864, casou-se n 11-7-1884,
com Jacinto Alves d,i Costa e faleceu a 15-0-1921. Seu mari,lo
faleceu a 18-12-1936 tendo deixado grnnde prole; ]Tle
8)- Cordulina Tôrrcs nasceu 23-6-18ll6, rasou-se a 12-7-1 884 com Pe-
dro I.e,lo Costa e faleceu 9-l l-19M, deixrindo muitos filhos Il[f
9) - i\laria Berlinda Tôrrcs. nasceu a 10-8-1867, casou-se 30-4-189!
com Belisário i\Jendes Ferreira, tendo filhos JIJg
10)- Antônio Francisco Tôrres (2. d(lste nome) nasceu no Caudenl
0

(Concleúba) cm 31-10-1 868, casou-se em 11-4-1907, com Maria


Pereira Tôrres e falecetl 7-4-1935 cm Vigia, ~linas Gernis, dei-
xando grande prole Illh
11)- Amélia Florentinn. Tôrres nasceu 17-7-1870, casou-se em. 30-4-
1891, com Horaciano J osé de Souza e faleceu em 22-2-1892, sem
deixar filhos.
Ilb - Bl!JLAR,1/ I NO SJL,YES1'Rl!J 1'01?1/ES

D6le cfü o seu ilus!.re biógrafo nr. R eis Magalhães (Jlev. do Tnstituto Geo-
gráfico e Histórico da Bahia - J896 fls. •147). " Filho legitimo cio Capit.io José
Antônio T ôrrcs e D. Rosália i\íaria ele Santana, nascera n:1 Cidade de Kazaré
(fü1hia) a 31 de dezembro de 1829.
Depois de completado o seu curso de humanidn.des abraçara n carreira ecle-
siástica, recebendo as ordens do presbitério cm 30 de novembro de 1850, tendo
sido durante o seu curso teológico nomeado capelão cantôr da S6; pelo cntiío ar-
cebispo ela Bahia D . JlomuaJdo Antônio de Seixas.
Ordenando-se em 1852, foi provisionndo logo sub-chant,re da Catedral, lu-
gar que ocupou durante cinco anos.
Por dc<'reto de 25 de setembro de 1857 foi nomeado vigário cifl freguesia de
Santo Antônio da Barra, da qual t.omou posse em 5 ele abril de 1858, havendo-se
colado em 15 de dezembro anterior.
Entregue aos cuidados pnst,ornis da ua freguesia (hoje Condeúbn.) o vigário
Belarmino, dotado ele csptrilo ativo e trabalhador, csforçal'a-se sempre em bem
desempenhar os árduos deveres da sua profis~ão, interes~anclo-se pcln prosperidade
dos povos, cuja direção espiritual lh e hnvin. sido confiada.
Foi as8im que, durante 18 anos, Q('upou os cnrgos de comissário de instru<:ão
pública e inspetor Htcrário.
No interêsse mesrno de perfeição e mais facilmente conseguir melhoramentos
pnra sua pnróquia envoh·rrn-sc na poltticn, alis1 ando-se no pnrtido libcrnl e mais
tarde no partido conservador, elo qual foi dedic-a<lo auxiliar e chefe na sua frc--
gne!'lia.
A sinceridade e a. dedicnçíio com que servia a idrins poltticas obrigaram-no
a sustentar, por dnn.s vezes, lutns renhidas com os seus adversários, que não pou-
param meios ele molrstá-101 sem, po1'Pm, ronseguir entibiar-lhe a declicnção A
causa que esposi1ra. Snbin muito bem o vigt'irio Belarmino disLribuir o tempo de
modo quc entregue a ocupHções diversas, não prejudir~wa os seus deveres de
1
pastôr e:;piritunl de uma freguesia vasta, com núeleos de população espnlhaclos
à grandes disfúncins da séde ela rnatrir., aos quacs entretanto mnis de duas vezes,
por anoi v isitava no desempenho de sua missão sacerdotal.
Compreendendo hem que o padre é um cidarliio que eleve à sua pátria es-
fôrços e serviços pnra. o seu engrandecimento e prosperidade, o vigário Belarmino
Tônes mmca limitou os seus ao âmbito do templo; prestava-os também à causa
11
32

da pátria. Assim em 1865, durnnte a i;uerra do Pai-aguar, prestou muitos bons


serviços, já concorrendo1 na sua freguesia, pnra. organisar e dar ront1ugentes aos
batalhões patrióticos, já ofererendo-se para seguir com? capeláo voluntário, ofe-
recimento que o presiden te da Provtnr1a. recusam. aC'e1tar.
Já em 1855, havia êle prestado excelentes serviços, durante a epiclemi11 da
cólern, como capelão no Hospital da Cidade ele Cachoeira e nesta Capital (Bahia)
Avaliando os seus serviços, como pohtito, o Partido Conservador apresen.
tou-o candidato a uma cadeira na representnç:}10 provincial. a qual ocupou du.
rante as legislaturas 1882 a 1883 e 1886 a 1887. O interêsse que, como pároco,
tomou sempre pelos negocios da sua. igreja, deixou gravndo na reconstruçiio do
templo e nos melhoramentos que promoveu, para seu embelezamento e segurança.
Irmão de diversas ordens e confrarias rel igiosas, o vigário Belarmino Silves-
tre Tôrres em, também, sócio fundador cio Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia, por cuja prosperidade se intei·essava e no qual fez várias ofertas de obje-
tos, quedeenriquecem
Cidade Condeúba. as suas coleções. A 7 de agôsto do ano de 1896 faleceu na
E ra Belarmino de uma forte ·constituição Jrsjca, belo especimen ele liomem,
tipo do pastor anglicano. Como tnl, não o podia deixar ele ceder à contigência
da fraqueza humana e, cumprindo o preceito divino cio "cre.scei e 111ultiplirai-
vos", uniu-se em 1854, com n distinta e prendada Senl10rn Umbelina Eímlia dos
Santos, viúva de José 1lod1·igues Coelho.
Desta união, nascei·am os seguintes J ilhos, por êle reconhecidos civilmente
e educados:

1) João repomuceno Tôrres !Ili


2) Belarmina Augusta Tôri'.es · I1Ij
3) Tranquilino Leovegildo ·Tônes IITk
4) Américo Arnulfo Tô!TCS nn
5) Eiprclio Benigno Tôrres IILn
6) Cecrlio - Nati-mortp .

Umbelina Emrlia cios Santos, nascida em Marogogipe, a 12-10-1824, era


filha de Umilinna dos Santos e t inha os seguintes irmáos:
a) - Benedito dos Santos, falecid~ em Condeúba.
b) - Cariry dos Santos, que se casou e tew fillios, entre ôles- C:uilher-
mina, que se rasou com o Farmncôutico do exército J oão Galvfio.
e) ..- Cherubina dos Santos Pa iva da Cunha, que se casou e teve uma
filha - Clierubina Amália Paiva ela Cunha, poetisa, irmã da Umbelina Emilia dos S antos
Ordem 3.• da Penitência de S . Fi·oncisco de Assis nn Balúa, re-
colhida da benemérita casa que é o Asilo Sta. I sabel, onde formn Maragogipe 12/ X / 1824 - Condeúba 16/ VI / 1887
declamados, na sessão solene de 29 de setembro de 1935, os scui
toc·antes versos:

"Ficará para sempre memorável


Da nossa Ordem, êste grande dio,
Em que se abraçam com afeto santo
Irmãos unidos, cheios de alegrja.

Somos Tcrcefros de ama Ordem nobre


Que acolhe os filhos com materno ::un~r.
Que não os deixa padecer famintos
Da sorte avessa, o mais cruel rigor!
Temos um teto, hospitaleiro e nosso
Que S. Prancisco, o nosso Pai, nos deu
Quem se recolhe a êste santo albergue
Está feliz, porque está no seu!
- 33 -

~im, meus Irmãos, quem nesta casa habita


Sente saudades do seu lar de outr'ora,
Mas não lhe falt:1 o a limento certo
Que, em tantos lares, hoje se deplora!

Seja para sernpre a nossa San ta Grelem


Seguro asilo, e verdadeiro a.mpa.ro,
E todo o Irmão, que recolher-se aqu 1,
Será querido, como um filho caro .

De hoje a cem anos, já, no Céu estando


De lá veremos que, com alegrü1.,1
N ovos frmãos o nosso exemplo seguem
E comemoram êste grande di;1".

d) - Joana Rosa dos Santos (Pingo), solteira, morreu na Bahia, em


• 1900.
e)..- 1Vfaria Inácia dos Santos, que se casou com J. Bacelar tendo uma
f ilha J'viaria Eremita.
· f) -Trajano dos Santos, casado com Constança dos Santos, não teve
prole. . . .
Anteriormente, Umbelina E mtlia elos Santos, bem educada e prendada, se
casára a 2-12-1843, mt Igreja da Sé, (Bahia), já demolida, com o Sr. J osé R odri-
gues Coelho, sendo testemunhas ,José Caetano dos S,mtos e D . Ana Matildcs
Campos P i tombo. O marido faleceu na Bahia em 1. "-9-1850 e ela em Condeúba
no dia 16-6-1887. Este casal teve. .os segui ntes filhos :
1) - Alvaro R odrigues Coelho nasceu na Bahia, a 29-4-1845, falecido
cm Condeúba;
2) - Maria Amélia elos Santos Coelho, nasceu a 3-9-1846, na Bahia,
casou-se, em Condeúba., com Aprígio José da Silveira, e depois
de ter tido 16 filhos, faleceu em Concleúba, a 23-11-1888. :U:le
faleceu a 7 ele outubro de 1907. (1)
3) - Umbelina Rosa dos Santos Coelho nasceu na B:thia a 16-2-1848,
e faleceu a 5-l. 0 -1850:
4) - José Rodrigues Coelho Júnior nnscou na Bahü,, a 30-4-1849 e fa-
leceu em março de 1850.

(1) Nota - O casal Aprigio .José da Silveira (agricultor e comerciante), casado


emprimeiras núpcias com 1llaria Amál'ia dos Santos Coelho, teve
os seguintes filhos em Condeúba:
1) - Emflin, casada.
2) - A.dela.ide, casada.
3) - José, morreu solteiro.
4) - João, n. 15 de 1,ovembro de 1873, fez o curso eclesiá.5tico em Sta.
'f eresa: na Bahia, n:io querendo receber ordens, seguiu, depois,
o curso de Engenharia Agronômica, peb Esc:ola de S . Bento dos
Lages, onde fez cm·so brilhante, apreseiltanclo a tese "O homem
em luta com a natnresa 1rns conquistas agrirolas" a qual mereceu
a.provação distinta. Desempenhou comissões em S . Paulo, l\1inns
e B.io de Janeiro. Diretor do Campo Prático de Viticu lt urn em
J oa~miro 1 Secretário ela. Escola J\grtcoln de S . Bento dos Lages,
Professor da Escola de P inh eiro 1 no lTistado do H..io . F aleceu no
mar a 23 de março ele 19 l7 e foi sepultado no Campo Santo na
B ahia. Casou-se em S to. Amaro com D. l\la.ria IHanclina Loureiro
Silv eira, de cujo casa.l teve 3 filhos, dos quais sobrevive o D r.
José Silveira, médico <le nomeada, um cios oma,mentos ela 11ossa
Faculdade de Medicina, t isiologo notável, com estágio no R i O ,
-34 - · - 35

Da segwida união d e Belarmino S. Tôn es com Francisca Benta de S. José, 6) - Virgínia de Caldas Brito, nascida a 23-3-1867, freira, Irmã de S .
natural da Bahia nascida em 1857 e falecida na mesma etdade a 9 de fevereiro ? 1cente de Paula, onde tomou o nome de Irmã Clara. Foi supe~
de 1934 houve ~s seguintes filhos, em Condeúba: . n ora ela cas a ele Campanha, e m f\Ii nas e reside no Colérrio Ima-
1
Í) _ Tercilia nascida a 15 de ma rço de 1886, educada no convento dos culada Conceição em Bot::tfogo, no H.io. "
Humildes, em Sto. Amarn, ~u1 to bem prendada, cantava e to-
Ile - Ó casal J osé . A ntônio Ton·es da Silva - Amélia ela Silva Pinto, teve
cava órgão, casou-s~, na Bahia, com o negociante João elo Nas-
cimento Garcia - n. a 24 ele dezembro de 1876 e f. a 8 ele julho os scgumtes filhos:
1) - J osé Antônio Pin.to da Silva, solteiro, reside no Rio.
de 1913, deixando prole. = IIIm 2) - Felipa - casadn, - falecich,
2) - Leonrdia u . em 7 ele abril de 1888, educada no Convent o dos Hu-
milde~, casou-se com José Barreto de 1\'Ie ne½es, comerciante, natu-
3) - Amélia - solteira
4) -- J n.nmíria - casada
3) -
r:,,l ele Sergipe, tendo o casal gra nde prole = IIIn
J ovennl Franklin Tôrres. n. -a 27 ele setembro de 1889, educado no
Salesiano, hábil batineiro, negociante, casado, n a Bahia, com Ri-
.. 5) -
6) -
7) -
E lisa - solteira
Eclüarclo - solteiro - fu.leci,lo
Cesar
cardina B. Sou1,a, teve prole = IHo 8) - Arabela Tôrres da S ilva, nascida a 1875, casou-se com o Dr. José
4) - Benjamim Tôrres n. em ll de outubro ele 189-J-, q ue se casou em Otacflio dos Santos, advogado, jornalista. nascido na Bahia cm
primeiras núpcins eom Ce lina Carvalho e por 1norte <lesta com 16-6-1862 e f . 15-5-1 904 ern filho do Major ,José Henrique dos
Es_ter Galvão, de ambos os casamentos realizados na Rnhia, não Santos e D. Glicéria de C.:l1rvalho S,mtos. (Vicie notrcia biog,·áfic:a
deixou prole. às /Is. 204 eh Hevist a do Instituto C:eorrr:Hico e Ffist <Írico da
5) - Brasilina n . a 3 ele m,üo de 1896, residente na Bah ia, solteira. Ba.hia, 1909) Bel. pela Faculdade de D ireito ele R ecife. Eh fico,,
IId .--- O casal Guetavo de Caldas B rito - Ana .Toa.qu ina 'l'orres da Silva1 viúva <'Olll filhos. J<'aleceu a 7-5-1940. · Ufo
teve os seguintes filhos na Ilahia. 9) - Laurn casou-ge com Virgtnio Resende, Corretor e m S. P au\0 1 ten-
l) - Vil'grnia, nascida em 1856 e fa lecida em l 858 do prole.
2) - Gustavo de Caldas Brito F ilho - nascido a 15-8-1858, funcioná- 10) - Anselmo, Bel. pela Fa culdade de D ireito da Bahia, casado, t eve
no dos Correios, faleceu solteiro 9-5-1935 prole.
3) - Ar!élia de Caldas Brito - nas rida a 27-2-1860, casou-se com 11) - Otávio 'l'ones ela Silva, médico pela F.iculdade de '\[edicina da
seu primo João Xepomudeno T ôrres, a 28-2-1878, n a Feira de B a.hia, casou-se e teve prole.
Santana, e faleceu na Bahia, a 1,5-8-1 898, deixando grandcprolc. 12) - ·Leopoldo rr on es dn. Silva, agricultor, rasa.do.
4) - Lefo de Caldas Bri to - nascido em 1862 e fale<'ido cm 1875. 13) - Cristiano - falecido em 1893. Bahia.
5) - Eduardo de Caldas Brito - nascido 23-6-1864. Bacharel em Di- 14) - Almerinch, - falecida em 1893.
reito pel11 Faculdade de R eeife, casou-se no Rio ele J aneiro 10- 15) - Salvador T orres da Silva, eirurgiào dentista, casado.
2-1895 - com D . Mar ia E mrlia J\-loma B rnsil filha do notável llf - O casa.! Ediwrdo A11gusto da Silva - Afori« Amálict Pirajá da Silva,
oculista Dr. l\Iourn Brasil, falecido em 1929, 'no R io, deixando ]·ª• núpcias, teve o:; seguintes filhos;
prole. 1) - D 1,. Manoel Pirajá ela Silva, m,idico pela Faculchide de Medicina
da Bahia, P rof. da mesma Faculdade e elo Ginásio d 11 Bahia.,
Membro da Acadcmi11 de Letras ela Ba hia, casado com D . l!llisa
Buen?s Ai1·es, nos Estados .Unidos e na. Europa. l ~und:1.clor e da S ilva. H.ocha, com prole = IIl o
Ir
[,
orgam7.ad?r elo Iu~tituto de Jnvestigaç·ão Coutr:1 n, Tuberculose, 2) - Eduardo Augusto P irnjá da. Silv a., módico, o fta1mista, em Capílo
uma reah'. lade social q nc honnt o nome da Bahia. (Vide biografia B onito, S. Pau lo, solteiro.
de J osé S1lve1ra no Boletim da Ag ricultura ela Bahia n. 7 a 12 3) - Adela.ide Piraj:i d}1 Silva, que se casou <'0111 :;eu primo Josó Fe-
de 1928, págs 127). · liciano da Rocha, E ngenheiro Agrônomo pela E scola de S. B ento
5) - Idalina - casada. das Lages, na B ahia.1 .t eve prole. . .
6)- Eulália - casada. 4) - N uno A lvares Piraj.-1. da. Silva, Capitão de F ragata, -:\ Ci1rinba Na-
1
7) - Ole-.iário Silveira, agricultor, Chefe ele aprcnd isado agrícola, cm cional1 casado com D . Ali ee J il'ajá da S ilvn..
Joazeirn? casado C'Om l\Iaria Augusta :i\Iarques Sena filha. de 5) - Amélia Pimjá ela Silva, solteira, falecida em 4-3-1896.
F:ernarclmo l\,[arques Sena e Eufrosina. falr-
:\•l nrquc;-; S~na, O casal Eduardo A ugusto da S il va, 2." núpcias, D . Ana Pir:1já · ~b. S il va ;
c,do, com 55 &nos de idade na Bahia. aos 8 dias ele agôsto de (cunhacln) teve uma filha :
1934, sepultado no Campo Santo. · 1) - Maria J os6 l?irajá da S ilva, solteira.
O casal deixou duas filh as: J acr e Yenr. IIJa -- O casal João J o.sé ela Silveira - Baq11el A 11gusla T 6rres teve os se
8)- Rosalrna, casada. guintes filhos:
9) - Amélia, casada. 1) - Maria Berlinda ela Silveira T orres, n>1scidrt em 9-12-1880, casou-
10) - Benvinda, casada. se, em 2-3-1 895, com H or:ici1tno J osé ele Sousa. tendo nrole = IV
11) - Lourenço, solteiro. 2) - A na 'rorres da Silveira Somm, nascid:1 e m 13-7-1882, casou-se,
12) - :IIelvino, solteiro. em 29-8' 1908, com J osé Candido de Sou1,a, tendo prole = I Va
4 out~·os, faleceram logo, após o nascimen to. 3) - J osé da S ilveira. 'I'ôrres , nascido c m 24-4-J 885. casou-se com sua
Aprrg,o
. . J osé · dn. s ·1 ·. casou-se em· scll'uncl.:is núpcias
1 vcua, . coro Rn.qucl pri ma Ana Amélia da Silva, a 23-J0-1926, tendo prole IVb
Srlvteim
1 e teve vários filhos, entre êle;;' João Jos6 Silveira agri- ¾) - J-Ionorina da S ilveira T orres, nascida em 24-4-1885, cn,c;ou-se, em
ru or . ' ,,casado, eom p 1.o10 1 proprietário
· · ' <la secu lar "F azenda
' Ga- Z0-1-1913, com Manoel R ibeiro e não teve filhos.
me1eira , próxima a Con<leúba, antigo be~ de famtlia.
-37 -
-3õ-
J oão T orres Costa, nascido a 23-6-1885, Agricultor e creador ca-
5) .:.... Jesuirna da Silveira Torres, solteira, na~cidà em 12-6-1891. sou-se com sua prima Leonina Torres Costa, tendo prole (IV e)
6) - Amélia ela Silveira Torres, nascido 4-12-1893, casou-se em 6 de Joaquim Torres Costa, nascido a 23-6-1887, e falecido a 14-12-
agôsto de 1938 com Gesulino Soares, não tendo prole. 1892
7) - Raul da Silveira Torres, nascido em 15-2-1896, casou-se, em 8- Odilon Torre,- Costa, nascido a 5-8-1889, casou-se com Adélia
11-1932, com Leonor Alves da S ilveira, tendo filhos = IVc Alves dos Santos e faleceu deixando filhos = · IV r
IIIb - O ca.sal José Antônio Toi,·es - Yilorina M·incrvina T6rres teve Rachel Torres Costa, nascida a 17-ll-lS91 e falecida a 13-5-1893
em Condeúba, os seguultes filhos : ' 4) -
.'i)- M aria T orres Co::;ta, nascida a 7-10-1803, casou-se em primeiras
l) - José Antônio Tôrres Filho (4. dêste nome), nascido a 8-5-1885,
0
núpcia.s com seu primo José Antonio Torres Filho em 9-6-19ll,
casou-_se, em 9-6-1911, com sua prima Maria Tôrres Costa, tendo e falecendo êste em 6-2-1912, deixando uma filha. Em segundas
=fil~ ~ núpcias, casou-se ~faria Torres Cm;ta com José V!eira em 3~-5-
2) - Deoclcciano Benigno Torres, nascido em 12-8-1886, casou-se em 1917, do qual ficou viúva em 6-11-1935. O casal deixou uma filha
12-8-1914, com Laura,Costa dos Santos Tôrres tendo filhos
IVf ' (IV d)
6) - Antônia Torres Costa, nascida a 23-9- l896, casou-se com Ma-
3) - Leonina Torres ela Costa, nascich a 23-6-1888 casou-se com seu
primo Joiio Tôrres ,Costa, em 20-9-1910, tendo prole = lVe
noel Valerio Soares, em 21-6-l928, tendo prole = s IV
7) - Anna Torres Costa, nascida a l3-12-1897 , <·asou-se com seu pr11no
4) - Teohndo Bemguo 1 orres, nascido cm 24-3-1893, casou-se, a 30- José Amorim, cm 16-4.-1936
7-1928, com Adelaide Ladeia,, tendo filhos = IVg
5) - Adelina Anita Tôrres, nascida a 19-11-1897, casou-se em 8--7 8)- Deolinda Torres Costa, nascida em 18-10-1898 e faleceu a 28-8
1899
1923, ~~m Luiz Corrêa de Melo, tendo filho ' = IVh 9) -- Deolinda T orres Costa, nascida a 7-6-1900, casou-se com Dav id
6) - Otrha l?rres Borba, nascida a 11-9-1900, casou-se, a 2-2-1922,
com Fehpe Borba, tendo filhos . = IVi dos Santos Silva, tendo prole . IV t
10) - Gustavo T orres Costa, nascido a 23-ll-l 901, solteiro .
7) - Anna Torres Sa~1tos Pereira, nascida a 13-8-1902, casou-se, a 14- 11) - Amélici Torres Cost.a, nascida 2l-6-1 904, casou-se com seu pruno
9;l.9_30, ;~om Gmlhennc _Santos Pereira, tendo filhos = IV.i Gorlofredo T orres de Sou1,a em 19-4-1933, tendo filhos = . IVu
8) - i\fo1m forres Santos S ilva, nascida a 6-5-1906, casou-se, em 14- 12) - Arlinda Torres Cosi.a, nascida a 17-3-1908, casou-se c:om Gu1lhcr-
11-1927, com José Satyro Santos Silva e teve filhos = IVk mino Mattos e teve prole IV v
III e - O casal J ovino Arsênio da S ilva - Adélia Carol·ina da Silva Torres1 ·rru - O casn.l P edro Leão Costa - Cordtilinci 7'/irres teve os seguintes
teve em Co.ndeúba, os seguintes fi1hos:
1) - Anna Ameha eh Silva, nascida -o, ll-2-1884, casou-se, a 23-10- filhos:
1) - T'eodulo Tôrres Costa1 que se r,asou com Adelina Perpótua Bor-
1906, COI~ ~eu pn mo_ José da 8ilveim Torres e teve prole (TVb) ges e tive filho$ . . = ,IV \'r.'
2) - Jovmo A~semo ela Silva Filho, Coletor em Condeúba, nascido a 2) - Maria Tôrres David, casada. com Deoclemano D:w 1d de Souza
l_~-1.0-l 88a casado em _4-5-1911, com Horminda de Assis Silva,
,fi.ha do Cel. AssLs Riben-o e D. Bernarclina ele Assis Ribeiro tendo - I~ .
3) - Rnchcl T ôrres de Sou1,a, cas,ida com J osé P :w lmo de Sou1,a, teve
grande_ prole ,,: IVb fil~ = ~
3) - Re~lfg10 José d~ . Silva,_ agricultor, nascido a <1-5-1887, em Con- 4) - Ottlia Tôrres Costa 1 que se casou com T rn.jano Am ericano l\1e~1-
deu?a, de onde 101 Prefeito, casou-se con1 sua. primtt Arlinda Souza des e tem grande prole = 1Vzl
~VS~va, a 1-9-1918, deixando prole; faleceu alr em 11-7-1940 = 5) - Otac;lio Tôrres Costa, já falecido
4) - Zulmim da Silva Novnes, nascida em Concleúba a 13-10-i 888 6) - Odrlio Tôrres Costa, que foi Prefeito do Rio_ Pardo, em Min_a~
Gerais e se casou com Corina Costa, tendo ~tlhos lV1,...,
~~Íou-se, a 20-6-J91~, com Pedro Alves Ribeiro d~ Novaes, fale~
cIC o . a 30-8-l923, deixando prole IV 11 7) - Oltria Tôrres Mendes, eas,ida com Jo,i,o da Silva Mendes e t~ve
5) - i\fana l3erhnda da Silva, solteira filhos 1\ z3
6) - Amélia da Silva Torres solteira 8) - O1,pio Tôrres Costa, casado com Adelina Martins, com prole
7) - João da Silva To1Tes, 'nascido em Condeúba a 15-10-1895 ca- = IV z4 . - z· 1 "'ó t
Pt~f!~

com A~u·ea . ~le _Assis e. Silva, em 1. -5~1919, tendo filhos.
0

to de s~ia. tei u:i- mt.tal, fo1 ele grande eficiência no ca,rgo dei-
IIIg - O C'asal Beh'.sário .lfenâes Ferreira -
os se,,.uintes filhos:
.llana Rer mui J eve
1rre.,:;
1 .11
1 H? taveis melhoramentos. E' comerciante e a 1rente do Banco
x1ancno 1) - Gust:vo i\lfendes Tôrres, falerido em Arag!ui ri:, Estn<lo de ~ [ :3:s
e o nua 1 alí o , , 2) _ [dalina ~[endes Pinto. nascid,i cm Condeuba. casou-se com Ch-
III d - O casa I G,uslavo de 01 iveira Torres - M -· G d B =· IV g méri~ ··de Brito Pinto, tendo filhos 1V1,5
em Condeúba, uma filha: m 1.a omes e rito teve, 3) _ Isaura i •[ endes Corrêa.. nascida em Condeú~a, que se casou com
José Corrêa de Oliveira Melo não t.endo filhos , .
l) -
2) _
Anua Torre~, nascida a 30-8-1903, casou-se etn 30-9-925
doaldo Lav,gne l3erbct, tendo filhos c~m
CI
º- rv 4) -- R ~quel I\r[endes Lacerda, nflS_cicl~ em Condcúha, casada com
Guimarã.es Larcrda, tendo f ilhos , i 1 .· . l s
iil~~
:e\º~~C."v.~'.~N:J~-a ,?ºi;~e~ _tamdbem 6 filho de Gust,avo~Baclu;'. 5) -- Pedro l\!Icndes. nascido em ~ondeubu., ~asado ro~ i\ ai _:'t A v:7
Irará cn~a 1 i' e . 11e1to a B ahia m agJstrado, Pretor de l\[endcs, Prefeito de J1~ncruztlhada, Bnh1a, te~n p1 o lc . - IV,
áeixa~do 'ri~ºoscom Eut,\l,a Palha T ones, nascido em Condeúba e 6) _ ,João Tôrres ~fendes, nascido em:. Fortaleza ?vlmns Gerais, casado
IIIe - O casal Jacintho Alves da Costa - Jesuína B . . " lV q com Cal<:ida, Mendes, não tem 11lhos
Condeúba, os seguintes filhos: e,ltnda 1 orres, teve em
- 38-

7) _ Arlinda Torres Sobral Bentes, nascida em Fortaleza, Minas Ge-


rais casada com o Dr. Antônio Alves Rentes, tendo prole = IVzS
8) - Flo;·ipes Mendes Gomes, nascida em F~rtaleza, Minas- Gerais, ca-
sada com Edson Gomes Ruas, tendo filhos = IVz9
JIIh - O casal Ant6nio Francisco rl'orres - 1-Varia Pereira Torres, teve os
seguintes filhos:
1) - Nicolin_a, que faleceu com 4 anos . .
2) - Helvéc10, que faleceu cnança
3) - Cordulina, que faleceu criança.
4) - Américo Pereira Tôrres.
5) - Maria Torres.
6) - J armine Torres.
7) - Honorina Torres. _
8) - Raquel Torres.
9) - Aurinda Torres.
IUi - João 1\Tapomuceno _'Torres - l!asceu n3: Ba.hia, à rua das Portas do
Carmo boie Alfredo Brito, freguesia da Sé, em 16-5-1855 e faleceu na Bahia a
4-1-1913, i\ rua Dr. Seabra n.º 83, ao !rido esq11erdo da l." Igreja Batista. Os seus
ossoi:; ja7,em no Depósito da Família na Tgreja de S11ntana 1 também nesta Cidade.
~...,ez êle o curso de humanidades na Bahia1 sendo aluno do "Colégio S . João,
onde é o edifício atual da Saúde Pública na Bahia, Avenida 7 de Setembro, se-
guindo depos para Rcciíe, e ,11, em 7-ll-l 87<i, recebeu o diploma de Bacharel em
Ciências J urrdicas e Sociais. João Nepomuceno Torres
Depois de formado, a sua l." nomeação foi a de Juiz Municipal e de Orfãos D esemba rgador
da C,1mara de Brejo Grande, hoje ltuassú, Estado da Ba.hia em 1877. Em 1890,
pelo G. Provisório foi nomeado Juiz de Direito da Câmara de Vila Nova da Rai- Bahia 16/ V / 1855 - Bahia 4/ I / 1913
nha, Cidade do Bonfim, tendo sido .Juiz de Direito ele Campo Largo.
Em 1892 veio removido parn a comarca ela Capital (Bahia), como Juiz de
Direito. Em .1897, a.pós brilhante concurso, foi nomeado para o Tribunal de Ape-
lação e Revista, no qual, por escolha de seus pares, ocupou, mais de uma vez o
cargo Vice-President.e, no exercício do qual veio a falecer. Em 1894, escreveu sô-
bre "A Lnpa do ~fanp;abeira", Vila do Brejo Grande, hoje Ituassú. Em 1897,
organisou a "Homenagem cio Inst. Geog. e Histórico da Bahia ao Padre Antônio
Vieira" no bicentenário de sua morte lv. 259 pngs.
41

1
Publicou em 1809, as seguintes obras: Cúmulos e Dicionário Humortstico",
a 'G1:ria Brnsileira''i com as iniciais J. T. e "Notfcia Histól'ica sôbre o Colégio
dos Orfãos ele S. Joaquim" do qual fôra Escrivão.
Em 1900, em comiss:1o com os Drs. Cos. Salvador Pires ele Ca.rvalho Albuquer-
que e Eustáquio Primo de Seixas, organisou a "Consolidação das leis do proces-
so cívil, comercial e criminal do Estado da Bahia" 4 volumes.
Em l910. foi o organisador da " Homenagem do Instituto Geo.,ráfico e His- -
tórico da Bahia ao grande poeta Antônio ele Castro -Alves - 1847 '.'...._ 1871. (Pri-
meiro volum<").
Em 1911 1 fez, em colaboração com o Eng.º Alfredo de Carvalho os "Anais
da Imprensa: ~ahi~na''i por ocasião de seu primeiro centenário 14-Í5-191l.. Fi-
gurou no D1c1onáno de Intelectuais bahianos organizado por Afonso Costa.
Era redator da Revista do Instituto Geognífico e Histórico da Bahia e cola-
bora~~o~· de ~tut~~ outras entre elas da Revista dos Trib1.mais da Bahia. E' autor
das Efeméndes , trabalbo ele fôlego, que ficou inédito.
_ Era sõcio_ fundador do Instituto Geográfic,:, e. Histórico da Bahia, institui_
çao a que se_1vm devotadamente, sendo seu- primeiro secretário até a morte, e
ap~s esta, fo1. colocada uma chapa de_ prata comemorativa na cadeira que ocu:
O
PM a e seu_ 1e:rato na S~~retaria. ~<?1, nessa casa, o continuador da obra inicia_
da pelo seu 1rmao Tranqu,lino Leov1g1lclo Torres. Disse Satiro Dias "que êle ser_ Belarmina Augusta Torres
ª
vm essa mgtitmçao com tanto amor e dedicação e se identificou de tal maneira,
Bahia 28/ X / 1857
- 39 -

que, d11rante longos anos, o Instituto Histórico foi êle e êle foi o Instituto I-lis-
t órico"
, E1~ 1922, foi colocado, como homcnagcrn, o sen retrato na. Sc'l.la. d~ F orum
em Condeúba. •
Dêle t rataram: o Cons.0 Antônio Carneiro da Rocha. o Cons.° Felinto Jus-
t iniano Fen eira Bastos, o Dr. Satiro de Oliveira D ias e o Eng.º Teodoro Sampaio.
Em 28-7-1878, casou-se, na F eira de Santa.na., com sua prima Aclelia de Cu.l-
eias B rito Torres, filha de Gustavo de Caldas Brito e de D. Ana Joaquina ele
Caldas Brito, esta faleceu em Campanha, Minas, aquela na Bahia a 15-8-1898.
O casal Joãn 1•.-apo111vceno 1'6rres - Adélia de Caldas Brito teve
os Sf'guintes filhos:

1) - Maria Adelia Torres, n~cida em Ituassú, antiga Vila do Brejo


Grande, a 29-5-1879, funcionária da Escola Normal da Bahia,
solteira.
2) - _\ lcides de Caldas Britto Torres, nascido em Ituassú 12-3-1881,
casou-se na Bahia, em 4-2-1903, com Isaura. de Paravicini Torres
nascida a 31-1-1883, no Rio, filha do Conde Paravicini e D. Elisa
!\Iendes Paravicini. Fez o estudo secundário no Ginásio S. Sal-
vador, de desenho. na Escols de Belas Artes da Bahia, Doutor
pela Faculdade de Medicina <la Bahia, onde defendeu a tese "Fe-
rimento por arma de fogo 11 - ] 901 - ir édico clinico, de nomeada.,
em Cruz das Almas e Conclellbn na Bahia, S t.ª Cruz do Ri o Par-
do, Pira.cicahn., Itapitini nga e Santos cm S. Paulo. Prestou ser-
viços aos feridos de Canudos e aos revoltosos da S. Paulo. ÜJ'asal
teve grande prole = J Vz 1l
3) - Evangelina Augusta ·rorres Guimarães., nascida na Cidndc de K n.••
zaré, Engenho "Tahitinga11 1 Estado da Ba.hia.1 a. 21-4-1883. Edu-
cou-se no Colégio da Providencia e casou-se na Bahia, a 22-3-1939,
com A.rnaldo Ribeiro Guimarães1 fil!to de Afonso de S ouza Gui-
marães e D. l\[aria Augusta Ribeiro Guimarães. Ambos são fun-
cionários da Secretaria da Fazenda do Estado e não têm prole.
4)- Anna Torres i\fartins, nascida em 11-3-1885 e educada no Colé-
gio ela Providência. na Bahia. Casou-se, a 23-5-1929, com o Dr.
Horácio Martins, nascido em Hecife a 23-3-1879, filho elo Far-
macêutico Gracilinno Martins e D. ~\ilaria Ora.ta lviartins, formado
pela Faculdade de l\ledicina da Bahia. Médico clinico competente,
• de absoluta probidade profissional bacteriologist.-,. do Instituto Os-
waklo Cruz, falecido na Bahi,i 14-5-1937 e sepultado no Cemité-
rio do Campo Santo. O casnl niio I eve filhos_
5) - J osó Torres, nascido a. 30-9-1 887, em Inhambupe e ali falecido,
a 3-12-1887.
6)- Virgrnia Torrcs1 nascida rm Santa Rita do Rio Preto, no Rio
S. Francisco, a 26-ll-18 9 e falecicb na Bahia, a 2-6-19 16. Sol-
teira.
7) - José Mario Torres, nascido cm Cidade do Bonfim, a 7-5-1892,
cursou o Ginásio S. alvaelor_ Em 1916, diplomou-se em Ciências
Jur,dicas e Sociais, pela Faculclsde ele Direito da Bahia e iniciou
a carreira como J uiz Preparador de Aracy. Casou-se1 na Bah in.1
com a Prof. 1/,ulmirn llfcirelles Torres. nascida a 7-7-1890_ Dire-
tora da Escola Joana Angélica, na Bahia., 1. Inspetora do ensino
3

na Capital, filha do Dr. Cleophano Meirellcs e D. Constança


l\leirellcs. Cidadão prestante, cultor da música, e cstimadissimo,
foi Escrivão do crime na Capital, -cargo em que faleceu, no dia
25-6-1932, sem deixar filhos.
8) - Fabio Torres nascido na Bahia, a 5-12-1895_ Fez o curso secun.
dário no Ginásio S. Salvador, foi funcionário e Secretário do Di.
- 40 -

retor do Tesouro do Estado da Bahia.. De.po_is, se~uiu para São


Paulo onde é figura ele destaque na Cu,. Fngor1f1c,i Armour cio
Brasil'. Casou-se em S. Paulo, a 16-6-1926, com Teresinha Gurgel
de Sales Torres, nascida 17-9-1903 e falecida. deixando um,1 filha
e, em segundas núpciM, também em S. Paulo no ano de 1941,
com II Drn. Ebt Conceição de l\1acêdo Brnga . IVz 12
9) - Helena Torres, nascida na Bahia, a 17-7-1898, solte1rn.
IIIj - Belarmina Augusta Torres, nascida na Bahia em 28-I0-1857,, ba-
tis·tda na Sé nos 13 ele dezembro de 1857. c:is:ida cm Condeuba,
a Í5-6-1878, com o seu primo Helvécio Frnncisco '1'orrcs. I\1uito
religiosa., em t 907, fundou, com o seu irmão Dr. An:iéric~ Arnul-
pho Torres, o Asilo ele S. Vicente de Paulo, para mvá hdos, na
Cidade de Carnngola, em· ~,finas Gerais, do qual foi, por a lgum
tempo, Diretom, sendo benemérita ela Instituição. O seu casal
não teve filhos, viúvn..
IIIk - Tranq><iNno Leovigildo Torres - nasceu a :J0-8-1859, na entáo vi-
la ele St.• Antônio ela Barr(1, hoje cidade .de Condeúba, Estado
da Bahia. Foi batisado a 15-l-J8üil, sendo seus padrinhos o Co-
mandante Superior Exupério Pinheirn C'anguçú e sua mulher D.
Umbelina Bárbara ele Souza ~[eira. l•aleeeu nn Cidade do Sal-
vador, as 19 horas cio dia 22 de maio ele 189fi. Fez o ctu·so primário
na Cidade natal, o secundário nos <"Oneeituaclos colégios " 7 de
Setembro" e us. J·o:}.o", na Bahia 1 do::; _quais fôra i11terno1 sendo
di retores respectivamente os notáveis educadores Luiz da França
Pinto de Carvalho e o Dr. ,Joã,o Estanisláo da Silva L isbôa. Foi
Tranquilino. Leovigildo Torres
• êle um dos melhores alunos, vendo o seu nome figurar, por pri- (Conse lhe iro)
rnciro1 no "Quadro de Honra" do Col6gio 7 de Setembro.
A 25 de novembro de 1882, recebeu o gráo de Bacharel em Direi- Concleúba 30/ VIII/ 1859 - Bahia 22/ V / 1896
to pela Faculdade ele Recife, tendo deixado <ili as mais robustas
prova::; de sua vigorosa . inteligência e sido a.Ivo dos mais mereci-
dos lo11vores, p1:ovenientes d~ um procedimento irrepreenstvel e
de· uma aplica,;ão não comum.
Iniciou a carreira coino Promotor PlÍblico, na Cidade de Con-
qui~ta. sen.do, depois, preparador ele Sant:. Isabel do Parnguassú,
l10jc :\Jucugê, na Bahia.
Proclamqda a llepública, recebeu-a delirantemente, promovendo à
sua custa grnnde festa cívica em Conquista. Em 1890, fo.i. nomea-
do J L)ÍZ ele Direito de ~facahubns e, por fim, membro do "l'ribunal
de Coµflitos e A<lministr:1tivo, como representa nte do Senado da
Bahia.
Foi fimclador do rnstituto Geográfiro e II istórico ela Bahia e seu
primeirn presidente. Seus ossos repousam em ma.usoléu, consturdo
por seus filhos, 11 0 Cemit<'rio do Campo Santo, um obelisco em
marmorc negro. Quadro n.° 9 do Conego 1\1arci:ino Sva. Cardoso,
ronesponden te á <iam pn -17.
Dêle disse Satyro D ias: ":\[oço e vigoroso, e mais do que isto,
comçüo cheio ele fé e de amõr pelas cousas da P:ítrin; esprritb de
largo e forte orientação nas lôcubraç:ões da jurisprudência e no
estudo cb ciência e rlas letras; tinha aberto deante de i o hori-
sont~ que o futuro reserva aos homens que transitam por ~ste
mundo fa,endo cio trabalho um dever do dever uma rcli"i!lo
0
e
desta u suprema preocupação da cons~iência". '

~)utro biúgral:o .es<,•reveu: "Era um ho~cm que sabia querer! Tinha. duas
quahda~es um tanto J'aras no brasileiro; iniciativa e persevcran\a".
Felmto ~asto~ .consignou que era: "Cm caráter moldado à ãnt iga. sem re- (1. •s Nupcias) Maria da Purificação da França
buç?s., sem h~po~i-1sm, encarando ?S homens e as cousns tais quais eram, sem Torres
sacnf1car a cl1g111<lade para aufenr proventos. Aliando a uma inteligência fina
·i da P urificação Mon iz Sodré
(2.•s Nupc •ias) - "li.,..
1na1 a .
de A!'agão _ Balua 2/ TI/ 1867
- 41 -

ininteri ompido estudo e não vulgar critério, conseguia estar sempre entre os me-
1

lhores estudantes, desde os tempos de colegial".


Braz _do Amaral disse: nSabia crear e administrar, duas condições que ra ras
vezes se Jmlta,m em um só inclíviduo".
E screveu - Memória descrhiva do :\1unicrpio de Condeúha - Wlunictpio
da Vitória 1888, para o Dicionário de Moreira Pinto. No " Diário ela Bahia" ele
8-1-1890, fe1, · um manifesto aos seus concidadiios e jurisdicionados, - mostni ndo
as vantagens da República: regimcrn que aspirava desde os t empos acadêmicos.
Discu rso profçrido na abertura da sessão magna do primeiro aniversário do Ins-
t ituto Geográfico e Histórico ela Bahia, 3-3-1895. - Memória histórica sôbre o
Instituto Histórico, fundado em 1856. Cartas sôbre coloniza~ão nacional e Es-
trangeira. Dicionário de nomes próprios, cognomes e apelidos. J\1{emória sôbre
os Municípios ele Santa Isabel cio Paraguassú e Poções. l~xplicador ele aritmé-
tica. O estudo sôbre as correições. Questão dos mdios e aproveita mento das tri-
bus aborigenes. Colaborou na "R evista dos Tribuna is" e na " O Direito" do Rio
de Janeiro. Figura no Dicionário de °Intelectuais Bahianosl), de Afonso Costa.
11

Por iniciativa ela Intendência i\lunicipal ele Concleúba, pelo seu C'onselho
e justiça local em 1922, foi colocado o seu retrato no Forum ele sua cidade nata l,
como justa homenagem. Peripá tem uma das ruas com seu nome, por proposta
do dirni mico Prefeito Sr. Arlindo Alves Pereira.
T a mb6m foram inn.ugurados 1 " post-mortem", seus retratos no Arquivo Pú-
blico da Bahia, na Pinacotéca, no Instituto Geográfico e Histórico ela Bahia, na
Associação elos Funcionários Públicos ela Bahia, onde a sa.la ela Biblioteca t em
o seu nome (sessão 8-8-1932). -Por ato ele 8-4-1937, o Diretor elo Departamento
da Instrução, mandou denominar 11Escola Tranquilino Leovigildo T orres" o Gru-
po Escolar de Condeúba.. O seii busto, em bron'1,e, foi inaugnr!1.clo por ocasião
das festas do cinquenteuario do Instituto Geográfico e Histói:ico da Bahia, sendo
orador o Dr. Celso :\1. Sµinola. A sua Rcvista", lhe dedicou um número especial.
11

Ano III - Junho - 1896. •


O seu mestre, Professor ele (;eografia, Dr. Odorico Otávio Odilon e o D r.
Jvlanoel Brito, amhos inspirados poetas dedicaram-lhe expressivas poe:=-ias em
19-6- 1896, publicadas na " Revista" . Quando acadêmico, teve ele D. Ana Rosa
Borges da Silva, viúva. por "fragilidade humana" como di7, na escritura de per-
filhaç,5.o de 14 d e novembro de 1881, uma filha Josefin~ Augusta Torres, nascida
no llecife, PernamUuco, aos 25 dias de fevereiro daquele ano, a qual reconheceu.
0
E la faleceu aos 4 ele março de 1898 no Convento elos Humildes cm St. Amaro,
onde se educara e lá está sepultada.
Aos 21 de abril de 1883, T ranquilino Leovigilclo T orres casou-se, na Bahia ,
com :\fa ria ela Purificação Coutinho ela França, filha elo Capitão 1-l emi~uc ela
França Pinto de Oliveira Garcez, descendente do "\·ln.rechal Luiz P a ulino de Oli-
veira P into da Fra nça 1 e D. i\1a.ria .José Coutinho da Fram,1a. filha elo Conselheiro
José Lino Coutinho dos Santos, grande do Tmpério. O ato nupcial foi celebrado
solenemente pelo vig:irio Vitorio João Pinto das Neves, às oit,o horas e meia da
noite ern oratório part.icular da casa do ~ifajor Antônio José T eixeirn., à rua do
Cabr~l, freguesia de Nazaré, sendo testemunhas o Comendador Antônio Ferrão
~ 1fonir, ele Aragão e o Conselheiro Cincinato Pinto t.la Silva. O registro riv il, en-

t.'io facultativo, foi feito no dia 14 ele maio ele 1883, em cartório elo Dist rito _de
Sant'Ana, fls. 26 cio livro 1883. A noiva, clcscenclente cios Soclrés. term111ado o
casamento, deu carta de liberdade a um casal de escravos: - .Justo e Carlota.
1\'asceu Maria da Purificação na Bahi», aos 2 de fevereiro de 1867, à rna elo
Sodré n." í4 (atual), batisou-se solenemente na I greja de S. Pedro Velho, hoje
clemolicla, em 12 de maio ele 1869, sendo seus padrinhos Francisco Pereira Soclré
Barão <lc Alagoinhas. e D. i1aria Madalena Pires 1'eixcira. virtuosa esposa do
l\1ajor Antônio José T eixeira que a creou e educou. Instruiu-se no ''Colégio Un i-
ão", sob a direçã o da Educadora. Vitalina Alvares dos Santos, at aprendendo,
também, português, francês, piano1 canto, literatura e prenda~.. .
O casal Tr<tnquilino Leovigilclo Torres - Maria da Punf1<'aç,io Coutmbo
ela França teve os seguintes filhos:

,,.
- 42-

1)- Mario Tones - nas,ido hm Cond!)4La; _a .28,1-1884 = I Vz l3


• 2)- Octavio Torres - nascid'Q em· Mucug~, à 25-9-1885 = 1Vzl 4
3)- Celso Torres - nascido em Conquista, a 14-10-181l6 IVzl5
4)- Oscar Torres - nascido em Conquista, a 10-10-1887 IVz16
5)- Jayme Torres - nascido em C<1nquista, a 20-2-1889 f. na
Bahia 1-3-1918 = IVzl7
6)- Fabio Torres - nascido em Macahubas, a 31-5-1891 f. em
Macahubas 8-2-1892.
7) - Carlos Torres - nascido em Bahia, a 8-10-1892 = IVxlS
8)- E nock Torres - nascido em Bahia, a 8-4-1894 = IVzl9
9) - Maria Magdalena - nascida na Bahia, a 28-11-1895 = f. na
Bahia 3-7-1896. ·
1) - Ma rio Torres, nascido a 28-1-1884, às duas horas e três quarto,
da madrugada, n'uma seguncl~-feira, em casa da avõ paterna
em Condeúba, Estado da Bah,a. . ,
Foi batisaclo solenemente, na Igreja Matriz da elita Cidade, a 10
ele fevereiro de 1884-, sendo seus pad\'inhos Belannino Silvestre
Torres e D . Umbelina F.milia elos Santos. O curso primário foi
ministrado pelo pr6púo P.:ii, frequentando 1 posteriormentei osªCo-
légios 8 de Dezembro", na Bahia. sob a direção ela hábil Profes-
sora D. Adelia Franklin da ,Conceição Lima, e [(Florêncio" do
qual era Diretor o Professor Manoel lllorê.ncio dos Passos. Cur-
sou preparatórios no "Sete ele Setembro" sob a direção do grande
eclucaclor Luiz da França P into de Carvallio. A 9 ele Dezembro
de J 903. depois ele um curso de seis anos e aprovações distintas e Mário T orres
plenas, 1·ecebeu o gráu ele Bacharel em Ciências e Letras pelo Gi-
11'\sio da Babia, elo qual era diretor, o grande mestre bahi,ino Dr, Condeuba :J8/I / l884
Manoel Carlos Devoto.
Encadernador pe~o Liceu de Art<sS e Ofícios da Bahia. Aluno da
Escola ele, Belas Artes do curso ele desenho, onde obteve medalha
de bronze. Fe7, conêu1~sos para o Telégrafo e dois para os os Cor-
reios, ~endo aprovado em todos em primeiro lugar e nomeado
em 31-7-1905, para a então Administração dos Correios ela Ba-
hia, tonmn,clo posse em 5~8-1905. ,
Chegou a Chefe de Secção, por merecimento, em 9-12-1918. Che-
fe do Tráfogo l'ostal a 8-1-1932. Oficial Administrativo da classe
"J" cio quadro XIX do Ministério ela Viaç,io e Obras P ublicas,
em 13-12-1937. Em mar\'O de 1938; foi escolhido e designado pela
D . A. dos Correios e Telegrafas para o Congresso Nacional dos
Funcionários P úblicos na Capital da República. Exerceu interi-
na.mente, por váriàs vezes; os ca1:gos de Contador, Administrador
dos Correios da Bahia e Diretor Reg;onal cios Correios e Telé-
grãíos da Bahia.
Bacharel em Ciências J undicas e Sociais pela Faculdade ele Di-
reito ela Bahia, em 8 de dezembro ele 1908.
A 11. de junho ele 1917, fundou com o grande artista o Pintor
Manoel Lopes Rodrigues e 9utros, a Sociedade Prop~gaclora ele
Belas Artes, da qual [oi Secretário.
Em 30 de outuliro de 1910, foi .o orador ela classe na solenidade
·da colocação do retrato elo Dr. Ignácio Tosta então Diretor Geral
dos Correios, na instalação do novo prédio ' na Bahia.
Em 2-2-1927; cont raiu núpcias com Esther de Seixas Góes nas-
cida em St.• Amaro a 26;3-18,85, l." oficial cio Instituto N~rmal,
onde exerceu as funções de Secretária, dedicada a obras sociais
1.• ~'esoure} ra. da Sociedad,e _B ahiana de Combate à Lepra, viúv~ (1.•s NupGias) Esthe r de S~ixas G~~s
cio F_aimaccutico J osé Antomo de Góes, f1lha cio Conselheiro Eus- ( 2."s Nupcias) Esthe r de Seixas To1i es
táqm? Pnmo de Seixas e D. Maria José Basto de Seixas bisneta
do Visconde de Fiais, Luiz Paulo de Araújo Basto. E~ther fo; Santo Amaro 26/ III/ 1885
- 43-

batisada em Nazaré, com o nome de Maria Esther e, do 1.0 casal


teve os seguintes filhos: Antonio Luiz, Maria José (Nena) e
Moacyr Seixas Góes, os dois são medicas pela Faculdade de
Medicina da ~ahia, cirurgiões, o primeiro em Matão 1 S. Paulo,
-0 segnndo na Leste Brasileiro na Bahia e a moça Prof.• pelo
Instituto Normal é funcionaria <la Secretaria de Educação e
Saúde. O casal não em filhos. ·
No Boletim da Agricultura, Comércio e Inçlústria da Bahia, ns.
7 a 12, de Julho a der.embro de 1928, publicou a biografia do seu
primo, Eng.º João Silveira.
.Em agôsto de 1933 escreveu a biografia de José Teixeira Barro•,
-que foi publicada ,10 folheto "ln memoriam José Teixeira Barros".
No dia 28-3-1934, proferiu um discurso, por ocasião da inaugura-
ção do retrato de Santos Dumont, na sala do Serviço Aéreo da
1)iretoria Regional dos Correios e Telégrafos que t omou o no-
me do insigne patrício, por sua iniciativa. Gol aborou com o ilus-
tre escritor paulista J. B. de Oliveira China, n' "Os Ciganos do
Brasil" 1936 Imp. Of. de S. Paulo.
Na casa da Bahia, em a noite de 24-7-1936, proferiu um discurso
em comemoração ao Centenário elo Dr. José Lino Coutinho elos
Santos, seu bisavô materno, cuja "Memória" foi publicada. no
"Diário Oficial" cio Estado a 26-7-1936, (Diario da Assembléa);
n"'A Tarde", de 3-9-1936; na "Revista do Instituto Histórico e
Geográfico da Bahia", n. 62, 1936, e na " Revista do Instituto
Histórico de Alagôas", ano 62, volume XIX, 1937. Em maio de
1937 no livro "A Bahia a D. Pedro II", escreveu modesta pá-
gina - "A Justiça de D eus na voz da História".
Escreveu ainda: "A vida do Marechal Luiz Paulino de Oliveira
Pinto da França", seu tet.ra-avô, para a "Revista da Academia
de Letras da Bahia", 1936 vol. V-1940, Imp. Of. do Estado, e na
Revista do Instituto. "1vlem6ria H istórica s6bre os Correios, em
· quatro partes: - A 'instituição; Os Correios no Brasil; A Fusão
dos Correios com os Telégrafos (Telégrafo, T elefone e .Rádio);
-os Correios Qa Bahia. Este trabalho foi publicado no número 65,
ano de 1939 da "Revista do Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia", tendo sido tirada separata pela Secção de artes Gráficas
da Escola de A. Art!fices 1939 e mereceu o prémio "Caminhoá".
(Dec. n. 12283, ele 20 de março de 1942). Escreveu: "Genealogia
-e descendência do Visconde de Fiais", Luiz Paulo de Araújo Bas-
to publicada na Revista do Instituto Heráldico Genealógico de
S. Paulo, página 47, ano IV, n. 7, 1940. Na Revista Genealógica
Brasileira, S. Paulo, ns. 5, 6 e 7, 1942 e 1943, publicou "Os Sodré
na Bahia". Para a R evista Municipal do Salvador escreveu "Os
morgados do Sodré" e o "Primeiro Monumento Público Erigido
na Bahia" Sócio fundador, depois diretor e prasidente· da Assem-
biéa Geral do "Instituto Postal da Bahia" 1935-1936. Sõcio do
"Instituto Geográfico e Histórico da Bahia". Sócio correspondente
do Instituto Histórico de Alagôas (31-1-1942). Em 2 de julho de
1942, no Instituto Geográfico e Historico da Bahia fez a oferta
-da espada do Brigadeiro Luiz da França, seu tio b isavô, que to-
mou. parte na Independência, versando sua conferência sôbre "Uma
Fam!lia de Generais" a qual foi publicada na "Revista" de 1943.
No mesmo local, a 27 de novembro de ll')43, proferiu uma con-
ferência sôbre Antônio Ferrão Moniz de Aragão, o filósofo, pu-
blicada no J ornai do Comércio do Rio de J aneiro de 21/XII/1944.
Em 30 de junho de 1938, deu uma entrevista "A Tarde" sôbre
o plantio do vinho, em J oazeiro .
.Fez parte da comissão comemorativa do cinqnentenário da fun-
-44 -

dação elo Instituto Geográfico e Histõtico :ela Bahia, para o qual'


escreveu uma "1\1emória História". · .
Sócio e ex-diretor, tendo feito pattE\ elo C'onselho ela "Associação
dos Funcionários Públicos clà Bahia".
Sócio elo "C. C. Fantoches_ da Euterpe".
Sócio e membro elo conselho ela "Sociedade Bah iaua de Combate
à Lepra", tenrlo tol)laclo parte em vários c,,mpanhas de solida-
riedade a favor dos Lar.aros.
Sócio lienemérito da "Associação Beneficent~ Postal/' e da "Mu-
tualidaclc Postal Brasileira", ambas do R io de Janeiro;
Sócio ela Sociedade Beneficente
to Alegre.
'lª "União Telegráfica" ele. Por-
Sócio da "Liga dos Funcionários Federais ela Bahia" e do Cen-
tro cios Aposentados Federais no Rio de J aneiro.
2) - Octavio Torres nasceu no dia 25 de setembro ele 1885 em uma
sexta-feira, às quatro e meia ·horas ela tarde, à Rua Direita da
Vila de Santa Isabel elo ·Paraguassú, hoje cidade de Mucugê, em
casa da propriedade elo .Dr. Amancio Viana. O curso primário foi
ministrado pelo próprio Pai·, nos Colégios "8 de Dezembro" e
"7 de Setembro", na Cidade do Salvador. Fez o curso secundá-
rio no Ginásio da Bahia, onde recebeu o trtulo de Bacharel em
Ciências e Letras, em ·9-12-1903 e o de desenho e escultura , na
Escola Belas Artes. ·
Foi aluno do Liceu de Al'tes e Ofrcios da Bahia, e fez
o curso médico na Faculdade de Medicina da Bahia, onde
defendeu a tése "Cont ribuição ao Estudo dos anqu ilóstomos Otávio Torres
na Bah ia", que mereceu da banca o julgamento distinto, rece-
l\'Cncugê 25/ IX/ 1885
bendo o gráu ele Doutor em Medicina a 18 ele Dezembro ele 1909.
Foi interno da cltnica do Professor Dr. Anisio Circundes de Car-
va bo. Jnicio.u a caia·eira em 1910 · sendo médico do Lloycl Bra-
sileiro, viajando de Amazonas ao P rata, Montividéu, Buenos-
Aires, indo at6 New-York. A 30 de Dezembro de 1912, tomou
posse do lugar ele Preparador da Cadeira de Patologia Geral da
Faculdade ele Medicina da Bahia. Erri agôsto de 1917, prestou
concurso para professor da dita cadeira, sendo catedrát ico da roes
·m a, desde o dia 28 de janeiro de 1926. Especia lizou-se no curso
de Patólogia experimental, n a Universidade de Harward, em Bos-
ton, estudando moléstias tropicais no Instituto Rochfeller, no La-
boratório do sábio japonez Noguchi, tendo, também, frequenta-
do o Laboratório ele Higiene de Washington e o Leprosário de
CàrlsviUe. .
Membro ela Academia de letras da Bahia, onde ocupa a cadeira
cio Visconde de Montezuma. P,-ofessor da Escola de Belas Artes,
cadeira de anatomia artrstica. Médico do Instituto Oswaldo Cruz
' ela Bahia. Representante do Estado em vários Congressos de Medi-
cina, no Rio, São Paulo e Minas. Ex-Diretor e médico cio Leprosá-
rio D. Rodrigo de -Menezes, na Bahia, empenhado na obra meritó-
n a da. campanha contra moléstia de Hansen. F undador e principal
alma da Socieclàde Bah1ana de Combate à Lepra, da qual é o Dire-
t?r, Técnico. Sócio de várias sociedades médicas, literárias e bene-
f1cen_tes. Casou-se no dia 18-3- de 1942, com Maria, Carolina Gomes
Pereira, filha do Sr. Manoel Gomes Pereira e D. Maria Senhorinha
~ornes ·p~reira . Ela nasceu na Bahia, 28 de março de 1889, Dele
diss?, . o JOrn~hsta Florêncio Sani?s, na "A Tarde", de 22-2-1936:
- . Os 1rmaos Torres, · na família bahiana e em nosso ambiente
somai, a qu_e se radicaram solidamente, por laços ele profunda sim-
patia e amizade, são uma tradição de caráter cavalheirismo no- Maria Ca1·0lina P c re i.·:.1 T o rres
breza. E todos alegres e saciáveis, espíritos ret~mperados no h~mo-
Bahi a, 28/ 1 ll/ 188J
Celso Torres - Conquista. H / X / 1886
L eontina T e ixe ira. Torres - Cae tité 2/ X / 1896
Ernanl Teixeira Torres - Bah ia, 9/ VI/ 1918
Luiz T eix e ira Torres •- Bahia. 20/ IX/ 1926

Oscar T orres - Conquista, 10-X- 1887


l\'Caria da Natividade de Seixa~ T orres - Santo
Amaro - 8 - X - 1894
Cella Maria de Seixas T orres - Bahia 27 /XII/1929
- 45-

de bom quilate e inclinados i\s bôas ações. O Prof. Octavio, por-


rém, singularizou-se nessa esferà de nobilitantes virtudes da fami-
lia, pela espinhosa e elogiável missão que se traçou, no apostolado•
a que serve, com dedicação quase messitmica, sendo, hoje em dia.,
no país .um dos maiores e na Bahia o grande animador da campanha ·
pró-láza.ros. Todos conhecem a persistente e perseverante vontade··
o esforço continuo e eficiente empregados pelo Prof. Octavio Tor-•
res, nessa meritória obra de que se fer, um ardoroso e nobre pala-
dino. Não se constrange, nem se cança de pedir, em peregrinação
pertinaz, pelo êxito cada vez maior da bela cruzada a que se vem
dedicando com uma abnegação e uma fé sanfranciscanas. E, de
sol a sol. cruza as ruas da cidade, na ronda abençoac.).a em favor
dos infelizes abrigados no Leprozário. E. com :1s melhoras da saú-
de, o abrigo e o pão. dá-lhes também o P rof. Torres o confôrto
espiritual da religião e a, alegria d{lS festas que al i promov e.
Com o seu , nor111e guarcla-chuya amarelo, do qusu jamll.is se
a parta1 e a que não vale a alcunha de Emilio - bengala de batina
- porque no caso seria um cajado de guarda-pó, o Prof. Torres
com os seus óculos e o seu sorriso bom - chave com que abre tô-
das as portas - ele manhã it noite trabalha pelos seus pobresi-
nhos. E a s ua obra admirável de assisténda st>cial, escorada em ali-
cerces da mais pura filantropia, vai florescendo, esplendidamente ·
em novas bênçãos e novas real ir.ações". E' membro destacado do
Rota.ry Club da füthia. São inúmeras às suas publicações.
! 1
3) - Celso Torres nasceu em 14 de Outubro de 1886, ás quatro horas
da tarde de uma quarta-feira, em Conquista, Estndo da Bahia, em
11: casa de propriedade elo Snr. Joaquim Fernandes Ribeir o, na praça
1, da matriz. Fez o curso primário nos Colégios ''8 de Dezembro" e
"7 de Setembro", na Bahia, e o propedêutico no Ginásio da B,\hia,
'lªelegrafista, por concurso, Engenheiro Geógrafo, pela Escola Poli-
técnica do Rio de Janeiroj Engenheiro Civil, pela da Bahia, em •
8 de Abril de 1910, Desempenho\! vários cargos t écnicos e admi-
nistrat ivos, como: Engenheiro de Construção da Estrada de
• Ferro da Bahia a Minas, da Inspetoria de Obras Contra as Secas,
Diretor da Estrada de Ferro ele .Kazaré a J equié, Gerente ela Em-
prêsa !\"avegação Bahiana, Diretor das Estradas de R odagem do
Estado, D iretor da Viaç:1o do Estado, Diretor de Obras Públicas.
do E stado. Fiscalir.ou, dirigiu e inaugurou, entre outras obras,
a da Avenida Occ!111ica, o Pálacio Rio B ranco, o Pálncio da Secre-
taria de Policia, o flospital de T uberculosos Santa T erezinba, o
Inst ituto de Educação na Bahia, modelar estabelecimento elo Bra-
sil, no valôr de 20.000.000,00 (vinte milhões de cruzeiros).
O " Diário Oficial", de l-XII-1935, diz. a respeito ele sua atuação
como profissional: ''American Consular Service - D epartament of'
State". (Armas elos Estados Unidos). Jlm.º Snr. Dr. Celso Torres,
D.D. Diretor do Depa rta mento de J~strada de R odagem - Nesta.
Presado Senhor: E' com grande prazer que venho felicitar a V.
Exa. pela maneira eficiente em que está dirigindo o Departamento
de Estrada de Rodagem, tomando em consideração o ótimo es-
tado da estrada de Rodagem, desta Capital a Feira de Santana,
na qual, há cerca de uma semana. tive d prazer de viajar, cujo
estado de conservação me admirou. Sobremodo, pois, bá cerca
de 2 anos passados fiz uma viagem nesta mesma estrada, porém
não achava-se em um estado de conservação como presentemente.
Prevaleço-me da oportunidade para apresento.r a V. Excia., os
meus protestos de mais alt a estima e elevada consideração. (a)
LEE WORLEY, Vice-Consul dos Estados Unidos da América",
Casado em Caetit6, a 28 de outubro de 1916, com Leontina Sp i-
- 46-

nola Teixeira natural da dita cidade, filha do Dr. Deocleciano


Pires Teixeira' e D. Anna Spínola Teixeira. O casal tem doisfilhos;
'4)- Oscar Torres nasceu no dia 10 ele outubro ele 1887, segunda-feira,
a uma hora ~ quarenta e trôs minutos ela manhã, em Conquista,
• neste Estado em casa de domínio do Snr. Tenente Joaquim Fer-
nandes Ribeiro, na Praça da Matriz. Frequentou os colégios "8
de Dezembro" e "7 de Setembro", na Bahia. Fez o curso comer-
cial no Oinásio ela Bahia, diplomando-se cm dezJ:>1\lbro de 1903.
Esteve 10 anos no Comércio, depois prestou concurso parn escri-
turário da Fazenda, foi aprovado e nomeado para a Delegacia
Fiscal da Bahia onde exerceu o cargo de Contador. Casou-se,
a 16 de setemb/o de 1922, com Maria da Natividade de Seixas
Pereira natual de Santo Amaro, filha de Augusto de Seixas Pereira
e D. :'.1aria Celecina ele Seixas Pereira, n. em 8/9/1894, tem prole;
5) - Jayme Torres nasceu a 20 de fevereiro de 1889, às sete horas da
manhã, à praça Conselheiro Junqueira n. 0 1, em Conquista. Fez
o curso primário no "Colégio 7 ele Setembro", na C idade do
Salvador e o secundário no Ginásio da Bahia, fez concurso para
Telegrafista c foi nomeado para a Estaçiio da Bahia, Engenheiro
Geógrafo e Civil pela Escola Politécnica ela Ba hia, em 6 de julho
de 1911. Engenheiro Inspetor das Obras Contra as Sêcas, tendo
feito vários estudos de açudes no Estado da Bahia, foi constru-
tor ele um dêles no Rio Grande do Norte, onde apanhou a molés-
tia ele que veio a falecer, na Bahia, a 1. 0 de março de 1918, sol-
teiro.
6)-
Fabio Torres - nasceu no dia 31 de maio de 1891, às três horas e
quinze minutos da tarde, de um domingo, no sobrado à Praça da
Matris da Cidade de i\[acm\bas e alí faleceu às 3 horas e 40 mi-
nutos da manhã ele 8 de fevereiro de 1892;
7)-
Carlos Torres - nasceu na Bahia, a 8 de outubro de 1892, às
doze horas0
e quinze minutos ele um sábado, ao antigo largo 2 de
Julho n. 60, hoje Praça Duque ele Caxias n. 0 29, em um sobrado
ele azulejo. Aluno cio Col6gio 7 de Setembro, da Escola de Belas
Artes, fez o curso propedêutico no Ginásio da Bahia e o superior
na Faculdade de Direito da Bahia, onde, a 8 de dezembro de 1915,
recebeu o grau de Bacharel em Ciências J ur(clicas e Sociais. Foi
desenhista da Inspetoria de Obras Contra as Sêcas, Almoxarife
da Imprensa Oficial cio Estado, Diretor da Secretaria da Fazenda
e Tesouro do Estado. A 15 ele setembro de 1917, casou-se com
Margarida de Mello Mattos, filha do Conselheiro ,\rthur ele Mello
1\Iattos, nascida em 3 ele dezembro de 18V3.
,8)-
Enock To1·res, nasceu na Bahia, a 8 de abril ele 1894, às três ho- J aym e Torres
ras da tarde, no Largo 2 de Julho n. 0 60, hoje Praça Duque de
Conquista 20/ l l / l BS9 _ llah ia, l / lll/1918
0
Caixas n. 29. Fer. o curso primário na Escola de Belas Artes; e
o secundário, no Ginásio da Bahia e o superior na Faculdade
de Medicina da Bahia, onde se doutorou, a 15 de janeiro de 1919,
defendendo a tése "Estudo Estatístico da Mortalidade na Cidade
elo Salvador", que mereceu aprovação distinta. Interno de Clinica
Pediátrica Médica de Higiene Infantil. E' preparador da cadeira
de Patólog1a geral na Faculdade de Medicina da Bahia Profes-
sor ele música do Col6gio N. S. Auxiliadora e da Escola' N armai
ele Música. Frequentou o curso de Estatística do Instituto Roch-
feller, e obteve uma bolsa em Baltimore na América do Norte
durante dois anos, Médico cio Serviço de Estatística e Demográ~
fico do Estada, Secretário do Dr. Antônio Luiz ele Barros Barreto
quando Secret:irio de Educação e Saúde Pública do Estado. Ca~
sou-se na Bahia a 21-2-1920, com sua prima Maria José da França,
Carlos Torres - Bahia, 8/ X / 1892
Margal'ida de M.e llo T o l'res
Bahia - 3/XII/ 1893

E noch Torres - 'Bahia. 8/ IV / 1894


Maria José da França Torres - Bahia, 12/ VIII/ 1902
.Jayme da França T orres - Bahia. 19/ X/1923
Ana Maria da Franca Torres - Bahla, 29/ I X/ 1931
- 47 -

filha do Dr. Henrique da Franç,i ele Oliveira GaTcez e D. Ana Bas


to ela França, bisneta do Visconde ele Fiais. O cas,il tem prole;
9) --Maria Magclalena, nasceu no dia 29 ele novembro ele 1895, sexta-
feira, aos vinte minutos depois de meia noite, na mesma casa
onde nasceram Carlos e Enock. Faleceu no clia 3 ele julho ele 1896.
. Enviuvando, casou-se lvlaria ela Purificação, em segundas núpcias, co1n o seu
pnmo, o Professor Dr. Gonçalo Moniz Soclré ele Aragão, elo qual teve dois filhos:
Luiz, que morreu na infância, e Alice iVIonir. Sodré de Aragão, nascida, na
Bahia, às 22 horas do dia 14 ele abril de 1903 no prédio n. 15, à rua Conselheiro
-Junqueira, antigo Gravatá, casada a 14 ele jalho de 1934. com Presciliano Silva,
o laureado pintor bahiano. Ele nasceu na l3ahi,i " 17 ele março de 1883 em a casa
elas Merrês, hoje Avenida Sete de Setembro n. , filho de Possiclonio Isidorio
da Silva, bahiano e Clotilcles R01tfigues da Silva, natural de Cachoeira, neste
Estado. Este casal tem uma filha :.\,faria da Conceição nascida na Bahia, rn1t J,uil;
Gama n. 32, antiga l3ângala, aos dois dias cio mês de maio de 1935.
COELHO NETO, o Príncipe das Letras disse:
"Ser mãe 6 desdobrar fibra por fibra
O coração! Ser >mãe é ter no alheio
Lábio, que suga, o pedestal cio seio,
Onde a vida, outlc o n.mor cauta.mio vibra!

Ser mãe é ser um n,njo que se libra


Sôbre um berço dorrnindo; 6 ser anceio
E' ser temeridade, é ser receio,
E' ser fôrça que os males equilibra!

Todo o bem que a m:ie gos1t é bem cio filho,


Espelho em que se mira afortunada.
Lua que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é anelar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
S er mãe é padecer num parniso!"

Quem melhor exprimiu, em ltngun. portuguêsa, o sentimento materno'?


O sábio professor Dr. Gonçalo Moniz Sodré ele Aragão,_ ele saudosa memó-
ria, escreveu, a 27-12-1934, no álbum de sua espôr-a onde existem outros m·t1gos
dedicados à Th1Iãi, a brilhante página que se segue, onde ficou gravada, nas letra.s
pátrias, a excelsa missão dessa l\r[ãi;
MÃI
D e mimos fragantes taça1
Primeiro som que perpassa
Pelos lábios infantis ...
Mãi!... Snnbolo da Providência,
Concentra tôda a existência
Em ver seu filho feliz.

EGAS CARLOS :110'\"IZ - 1860

D e tôclas as rnanife.stações da alma humana 6 o amor materno a nu.is sub li-


me, a que mais eleva a criatura da nossa espéc~e e ~ais a aproxima da tden.l bon-
dade. infinita do Creaclor, qual os crentes a nnagmam.
Nenhum dos afetos que manam do nosso cor~ção com aq~ele pnde, de fato,
comparar-se, na grandeza e perfeição, na exeels1tude das açoi!s que o têm por
móvel.
- 48- -49-

. - O amor, nas suas várias outras modalid d


~nao que um complexo de afeições diversas :
er_nquerer e ma.Jquerer, de estima e d , .
!~é na~- é, u!" sentimento puro
an agonicas. Um mixto d,
meQar a gerar-se no seio ·dela, _tantos e tamanhos atentados se põe a comet er con-
t ra a sua carne e o seu espi.r1to, coqtra até a· sua existência.
paiadoxal amálgama· um como eltod_10, que se confundem e altero e Mas o contrário justamente acont.ece. O amor da mãi como que até avult,.
b • ' que a rmsmo · t' . am em na razão diret,a dos padecimentos e perigos por que o filho a fez passar. Ela o
8e usca mais o proveito próprio o ·ó . eg01s ICo e rn teresseiro em
tura Odo ente amado. ' p1 pno gôzo, a própria dita ' d o que , a ven~
que ama com loucura1 por isso mesmo que muito a fez sofrer.
amor de mãi é o contrário de t d . . A maternidade frsica, porém, isto é, o fato de dar a existência material ao
que:· sentimento oposto do mr .
!t';fªJ
0
e/°sprendiment~, a con:;:fa
1
',1!~~:~t: J:
,· u o isso: mteiramente extreme d
1goismo - é a absolut: aqb~~=
em vist/ ne;â~l~ti!d::; cujo contentamento, cuj: fu~!~~d=.rnt~xclusivo benefr-
filho, não é tudo. T anto ou mais do que aquela .vale para êle o que podemos cha-
·mar a maternidade moral, isto é, a educação, que, desde o alvorecer do enten-
dimento da t enra criaturinha, lhe vai ministrando a boa mãi. Educação por ffieio
da qual 1 desenvolvendo_. cultivando, apurando, os bons sentimentos1 as preciosas
vida própria. Só viv~-á ~~~~ :::: q':'e a mulher se torna mãi, ·~cat~-::mente tem in clinações e aptidões, ao. mesm0 tempo que reprimindo as más t endências1 evi-
!'::~ii e espiritual do ~eu'. se;·. E si,d~•~~-~e,s~~~: .;e fa~cinante prolonga~:~~º e~~r~ tando a aquisição de hábitos viciosos, a que sempre está exposta a io.ffmcia inex-
fa.ça jl~~r10~;::n:_
Muito b
1st encia., não há verdadeira mãim;~iee
·
,!;;: ~: 10
; ~;rlessá.ri<: fôr
- a ze- 0 e nao o
perient e, - se fo rma o caráter r()t;o, a justa personalidade moral e afetiva, - o
maior de todos os dotes. E assim1 desvelada mãe educadora vai guiando os pas-
.sos, ainda incertos e vacilarites, do filho extremecido, pela estrada real da virtu-
d .· ' em afirmou um escritor- "A - . de, a única a levar o homem à verdadeira superioridade e perfeição.
e ~~~.~~~!~forramos juntos! A mãi, ~m ig~~a~~1j~111~t!~'"t ª d~ante F~;m momento A mãi sabe destarte completar a sua excelsa e dificílima missão, -é duas
Nas suas diversas fo. . . . e' 7, ao J 10: Salva-te, ver.es mãL As dívidas ·assiro contratdas por um filho em .relação à tirópria mãi
resseiro . Hnas mfer1ores e impuras 0 ;são dívidas insolúveis, não há tesouros no mundo suficientes para saldá-las .
Pa;·a viver reci , amor, como chsse é mte- E at está, tosca~ente esboçada embora , - a imagem sacrossanta, adorá-
com t 'b . P sa sustentar-se com a vel e sempre religiOsamente adorada, da verdadeiTa mãi, em todo o esplcridor
êsse :ii;:~~o'11ção, por parte do ~eu objeto.c~:1tf1~~dênfci~, com a reciprocidade da sua celestial soberania.
O .. . ' es na e morre, s1 lhe falt E dessa diVindacle suprema, por assim dizer sem ateus, - é a mais comple-
runo1 materno vive de . a
carece de recom . s1 mesmo, nutre-sé da . ta personificação, a mais perfeita encarnação - a proprietária dêste álbum. A
desalmadamente pdem:a ~ara a sua perene vivacidade ss~ pr6~r1a ~ssência. Não prova eloquentíssima de tal afü:mação temô-la exuberante na sua obra modelar
vêlos e carinhos d:l~01ie~ponder aos extremos de uu'ia ~-'mJ ~lho mgrato deixa e admirável: - os seus filhos - (a) GONÇALO MONIZ - Bahia, 27 de dezem-
reverentes - pod á o~oe atit udes desafetuosas rude· ai e icada, s1 aos des- bro de 1934".
a~ma, m~goar-lhe ~;m esse negro proceder e~t/istece1~t~ ou a rrebatamentos ir- . No dito álbum, escrtnio de joias literárias, a inda há, da magnifica pena do
·v.1va chama do inalterá p~uco o. coração sensrvel, mas ne e ~nomen taneamente a saudoso Prof. D r. Anisio Circundes de Carvalho, luminar que foi da Faculdade ,
s1par-se-á em breve ve amo~ que a êle consa ra E rn e leve a mortecerá a de Medicina :
fu~dem e se esvaece~osa es;os marrefecfveis dês:e ;ne~8!ª nuve~ pa~sageira dis- " Homenagem - Tem todo fundamento o conceito de que as mães criam os
n01te sôbre as pétalas / "totasl congeladas de orvalho
"O . o en es e as flores . . 1
J a m_01' 1assim como se
epos1tac as pelo frio d
filhos três vezes: durante a vida, em suas entranhas, com o seu sangue; ao nas-
cer, com o seu leite; no crescimento, com seus cuidados e caririhos.
defeitos ~ ; eis~~ ~~ce~ncia, escreve M ~nt:;azft~t':os raios do sol da manh/ Depois disso, elas sentem-se felizes no imo da sua consciência , sobretudo
lber é cego o da m1:!ª ªi nem os precipícios· ora' .17. se cego, porque não vê os . aquelas como a Exma. Snra. D. rdaria da P urificação Nloni1, Sotlré de Aragão
amar amanhã, ama/~epe º. filho é, ao mesm'o te-:ns10 o amor do homem pela mu- - cu jo grande coraçào é majestoso altar, deante do qual se prostam genuflexos,
tas r~spostas, contra omp!?' ~er~oa~· tudo, esquece~ iuJe?o e s~irdo . Ai:nar hoje, os filhos queridos, que entoam sem cessar o hino sagrado de sua fervorosa ado-
no cnme, a mãi para c~e ~ a mchferença, contra as vº· cont a as mais violen-· ração ao heroismo edificante, à bondade inexaurivel, às magnificências creadoras
Tamanha é 'a sublim·:\' enar, não acha outras arm erg_on_ ,as do vrcio, e até da - Mater Admirabilis - .
cendência, que c11eg t1 ade do amor materno t l as smao as lágrimas". . Bit.ilia, dezembro de 1934.,,
; a a ornar-se · , a a suas sup •l Em 1932, · a 8 de maio. Dia das lVIães, tive oportunidade de dizer aos amigos
Q ue e, 1·ealmente, um filh mcompre:nsível e misteri ei rnmana trans-
Um ser que se lhe f . . o em relaça o a sua - . ? oso. •que compareceram :1 nossa residência, pn,ra cumprimentar a min ha extremosa
que parasitària.mente se oim~ nas entranhas às custas â1ª1 .. .
crescendo no recesso d nut1e do seu sa.ngue sug d ~i;1ópn a subsMncia dela·.
.Mãi: " Hoje é o vosso dia, o chamado D ia das ~VIãis, dia das flores sim-
séri.os incômodos e sof ~ seu regaço, ocasiona'-Ihe an o- e as .energias vitais e' bólicas: vermelha, para os que t êm a felicidade de tê-las vivas, branca
~er1go; que vem ao m:,'::Jentos, prejudicando-lhe, a c~n9d anto mvolunt à riame:ite' para os que guardam a desventura de tê-las perdido.
o-a à borda do túm I od causando-lhe dores c. . au e, pondo-lhe a vida e~ Sois o elo sublime na cadeia sem fim, que nos prende ao passado
tran.sitórias ou perm~n~ne ~t erminando desorden~uc1antcs .e muitas vezes levan- através dos séculos e iniciou-nos para o além, como uma manifestação
a ahme~ta r-se da secreçã;e~j' que, deJ?ois de nasci~i t ológ1~as; no seu organ ismo, de Deus, na conservação da espécie.
rante a mfâ.ncia, não lhe P os. seus seios, produto qu' écodntmua, pa rasita ainda Destes a vida a onze creat uras, das quais t ive a sorte de ser o pri-
so,r pertu:·banclo-lhe consta!~m1te um instante de soss!g do seu. sangue; que, du~ meiro, enfechando então todo o amor de vosso coraç-ão.
d Clstraçao. Que lhe absor emente o sono, rouband o, e quietação. de repou- N o mundo e~iste um povo trabalhador, rico, feliz., progressistat,

d~kl~~~a~~~~i:, e.~ª:;~is:ltf:e:d~t~c~~s~:n~e:!~;~~~\~efr~fc: i ;::~itc:'.C.lªrt;


que muito tem ieito pelo bem da humanidade, não só pelos seus inven-
tos, pelo desenvolvimento de suas indústrias, como pelo seu car9.ter li-
çoo ,º seu corp~, fragm~nt~anto a saude e à vida d::{ seu espmto apreensões, beral, comunicativo, pelas suas idéias altrutst icas e cultura moral que
t· ia, o que parecia ló . s ~• sua alma. e pequemno e frágil pe- propaga. Refiro-me aos Estados Unidos da América do Norte. .
Foram os seus filhos que instituiram êste dia, õ segundo domingo
1mento oposto o que no c~~"; ~ar mfe1:ir é que, em vez d .de ma.ia, consagrado a homenagear as i\1ãis, entes queridos, que nos
çao da mai suscitasse ês . : amor, devera ser o sen-
se m ruso, que, logo a o come-
I'
- 50-
- 51 -

deram a vida e felizes se julgam em acompanhar os nossos passos,. sen-


.· d l Só os ,;lila~res dêsse coração tão doce po--
tir comnosco as nossas emoções, . sejam de prazer, seJam de dôr. a inquietação. das nossas a ns1e ac es: ~ mana de ºperdoar. E' que tão insondável~
O Govêrno Brasileiro já fe,·iou o dia para idêntica comemoração.
Que sublime invenção esta! . é a tua profunchd~de;, o am01 ma e1na' qu
t
dem transmit11·-1.10s a f~culdade sotb'.el e na alma dura das próprias feras fos--
,
Já J1avia o dia de Natal, universalmente aceito com o seu caráter· te encontrar guarida .
religioso, onde a mulher, trazendo ao mundo o filho, se revelara i\Iãi,
num prodtgio ele amor. . . . _ e acrescenta com a maior felicidade:
O dia das i\lãis é o mverso, é a retnbmçao ao amor materno pelos
filhos, num mixto ele gratidão, afeição, respeito e veneração. ,1 • . t ambém ui¼ casar a pan•ela insignificante do. meu
Mães bonrssrmas. eu l s ho;nenagens que vos siio tributadas. E foi me-
:\linha Mãi ! Concorrestes para a organixação e felicidade de dois preito ao concerto harmonioso_~ de rle amar de que sois dotadas, que, ao escre-
lares, do primeiro vos cercam hoje seis homcos, que const.ituiram outras
tantas famrlias, cujos descendentes aqui estão - seus encantadores ne- ver êste discurso, de1xe1 can an ~inha peDa singela os quatorze versos seguintes -
dit,ando n~ assombr~sn._ C~l~ª.cX
tinhos; do segnndo ar está Alice, e1'Canto desta casa.
l\íoço ainda, meu Pai, teve que partir e, só, tivestes de arcar com,
a famtlia, na maior pobresa. O vosso ~nimo de lutadora não se arrefeceu,
que vos dedico:

Mãe _ prodrgio de amor e de bondade,
Imagem pura do ideal superno ...
a vossa assistência foi contrnua, vigilante pela nossa saúde, preocupada.
com a nossa educação, guia serevn. de todos os nossos atos. Raio de Jus que baixa lá cio et_emo
• Conquistastes. o vosso ideal de i\T:1i extremosa! Sólio augusto, onde tudo 6 clar,dacle...
Déstes profissões liberais a todos e recebestes em paga esta coesão 'fão doce é o teu c~nselho, é anjo terno'
admirável ele afeição, mantendo todos juntos, na mesma C iclaclc, quas i Que aos corações mais duros persuade!.. .
todos em casa, todos na mesma rua!
- Ilha cio bem, no oceano da maldacl~,
O vosso amor pelos filhos, de um e de outro casal, tem sido dividi! Céu que sorris da vida no atro mferno.
do com igual intensidade, preenchendo in lotum o conceito admiráve.
de !\foniz Sodré: " E' s6 no coração materno que se consegue n. mara-- Tú, que n dôr purifica e trânsfigura,
vilha dêsse prodigioso milagre do nmor o de repartir-se simultilncamcn-- T, cuj a fôrça é a prece, tú 1 cre~tura,
te pór muitos, sem perder em intensidade e em nobreza, antes, ao con-
trário.,1 cada dia mais forte e ma is v icejante nos ardores com que ilumina.,
Q~~ tens nos olhos um sereno brilho,
a alma de seus filhos 11 •
" E's a visão de Deus na t erra, quando
A cada um de nós, seres de seu ~Pr, carne de sua carne, alma da., sua E u te contemplo, extática1 so_nhat"do,
alma, concedestes todo o amor car-inho e aféto, que só as mãis sabem Debruçada no berço cio teu filho.
ter; déstes o vosso leite; amparastes os nossos primeiros passos; defen--
d~stes-nos dos ma~es, com a mais constante assistência, a mais pura Como gratidão ao pai, deparei na ,1yida Do?1éstica" de setembro de 1937,.
ahmentação, a mais r igorosa higiêne, permitindo suaves exercrcios; gui-
astes a nossa eclucaç·ão frsica, intelectual, moral e a rtística de acôrdo
com os versos qne se seguem da Ribamn.l' Pereira.
com as tendências individuais; tra nsmitistes da nobreza dos antepas- E's a origem de tudo quanto va\ho
sàdos o~ mais puros sentimentos, a mais s.:l moral, o mais firme cará-. 0 velho lidador de gr~ndes hd~s •
t~r, a virtude e a ho~rn. Ensinastes os scgrêdos do coraç·ão pàra a prá-- Cujas cans s,i o as dádivas colh,clas
tica <lo bem, a _ cultivar as árvores, a estimar os animais, a admirar a Nas labutas cio pão e do agasalho.
a natureza, a ter comp~1xão pa.ra com os pobres, humildes, doentes e desherda-
dos_da fortuna; a prefer11· a caridade ao egoísmo. a verdade à mentira, o perdão :r,;;-te abateu o acúmulo do orvalho
à
a vmgança,
famrha e aservir
paz àà guerra,
Pátria. a detestar o vrcio e cultivar os bons costumes, a amar Q~~ ·o tempo assinalou ele .. ~11 fendas;
B as mesmas atitudes dei t~~dns
O que os_ americanos pleiteam para um dia do ano tivestes em carn ter per-- I nda tens nos exemplos do .l rabalho.
manen~e. Enfim, na alegria de viver, temos em vós a Deusa tutelar que nos guia
o cnmm_ho pnra a perfeição".
Apóstolo da Lei e Jo Direito, .
d 0 N_a festa das cadernetas escolares, realisadas no "Dia das Mãis" 13 de maio Apertns generoso, cont.ra. o peito,
0 ano, no Instituto N 01·mal, e prmnovida pelo ROTARY CLUB DA
coirente
!!!~IA, desembargador Aclalicio Nogueira, proferiu brilhante discurso onde
As vrti~as cio Crime e da Maldade.

Deixando nos teus atos o v~ttgio. .


d r "ft'.blimde devoção esta, senhores, que sobreexcede a de qua11ta.s 6 capaz a - De um homem simples no ma1?r pr,';5tfg10
e icaa ezaA
com ~s n?s~o~
essencia d1vma sentimentos.
que n AI 1O·t
homemd identifica-se mais cio que, nunca,_ - De um homem forte na adversidade .
1
1 l e e pa P1 a, quan o se volve reverente para as ori-
ienb sag~a~as < .dseu ser. Tudo quanto em nós nos estrema' do mal e ~os aproxima Illk -- Americo Amulpho. "Iorres -:-- ·ciclo cm Condeúba, a 18-11-1861,
se: ,~ma '0 ~~;~ d nos tcso_uros inesgàtáveis do coração materno. Foi ao c1tl;r do '"''\ai. o secundário, na Bahia, onde-
~
de tôd~/ ,{., vir~tde/~rfs%';h~ de bondade, que nós nos eclu~am?s na prátjca
fe7, o curso pr1márao ~~ te1 ra na , ectiva Faculdade, em dezem-
se doutorou em i\1edi~na, Pt~ª r~p " Anestesia Cirúrgica".
eia a brandura Poi aí · o, ar que _nós aprendemos a pac1ênc,a., a tolernn-
ira: o curvar a; iu: tºs
-nossas 0 nós hab1tuàmos a quebrar os assomos da nossa
tes, evantadas sob o látego das revoltas, a amainar·
bro de 1891 defenden o a se Caran ola Minas Geraes, onde
Foi clinicar em s,~!lt~ LuJa J:rvalho ~ão 'tendo filhos. Foi fun-
se casou com D. 1rg1ma e ,
52 -

dador e Diretor do" As ilo de S. Vicente de Paula, prira invá lidos,


onde foi um apóstolo do bem, tendo vin gado suas idéias altrurs-
t icas. AI, faleceu a 11 de setembro de 1910.
Sua viuva contraiu 2.11o núpcias com o Dr. Francisco 1'viartins de
Oliveira em Cara n gola.
III-1 :- E lpiJio 'Benigno Tones - nascido em Condcúba, a 6-ll-1865,
dedicou-se ao Comércio. e morreu solteiro, a 10-2-1886, noRio· de
Janeiro, em consequência de um:1. operação, na Casa de Saúde
Catta Preta Marinho e Werneck.
'IIIm - O casal Jo,io Nascim~nto Garci:i - Tercíli:i T orres teve os se-
guintes filhos .. nnscidos na Bahia: .
J) - '-:ür n. 7 de Julho de 1907, que se casou na Ba hia, com Walde-
mar Ferreira d,1 Silv1t em 4 d•bril de 1931 tem prole = IVz 20.
2) - Estber Torres Garcia n. 6 de ja neiro d e 1909, comerciaria.
3) - Elza Torres Garcia n. 19 de março de 1910, Fuocionaria do
Tesouro.
4) - Alovsio Tones Garcia n. 15 de janeiro de 1912, rádio telegrafista
da 'iirm:ida, casou-se no Rio de J aneiro a 8 de m arço de 1938.
5) - Edith Torres G•rcia n. 23 de decembro de 1913, Professora.
Com o falecimento de João Nn.scimento Garcia, teve ainda dois
filhos:
6) - R enato Torres Soledade n. em i\fata de S. João a 27-8-1918, fi-
lh~ de Vitor fioledade.
7) - Lucia Torres Conto n. na Bahia, a 14/9/1923, filha de Francisco
de Almeid1t Couto .
1 [[n - O casal .J os6 Banetto de :\1enezes (n. em Aracajú a H de outú-
bro em 1883) Leonidia Torres de Menezes (n. em Condeúba a
3 de Abril de 1888), cujo matrimônio se realizou na Bah ia a 17
de novembro de 1906, teve os seguintes filhos nascidos na Bahia:
l) - Cleonice Torres ele Menezes, n. 29 de dezembro de 1907 , que se
casou com Thomaz Aqui}ilo Bastos:
2) - Gerval T orres de Menezes, n. a 23 de março de 1909, negociante,
solteiro;
3) -- Doraii<'e Torres de Menc7,e.;, n. a 17 de outuhro de 1914, casada Amé rico Arnt1lfo T orres
com o Dr. Antônio Custodio de Azevedo, (méd ico); Condeúba, 18/ XI/ 1861
4) - C:ilberto Torres de :'lfone7,es, n. a 23 de novemhro de 191 5, \'.:iúvo Carangóla, Minas, 11/ IX/1910
ele Yvone Araújo; •
5) - lfelena Torres de Mene7,es, n. a 7 de novembro de 191 8, casada (1.•s Nupcias) - Vlrginia de Carvalho Torres
a 22 do março de 1936 com o E ngenheiro Carlos Barbosa Romeu, (2.1!-S Nupcio.s) - V irg in ia de Carvalho T orres
6) - Cremilda Torres de Meneses, n. a 4 de feve re irn de 1920, casada Olive ira - Carangola - Minas
a 26 de abril de 1944 na B ahia. com o hespanhol D elfina Chama-
domo.
~,··.~:'i1}~:J~ ~l osé Tones de i\1~ener,es 1 nasceu ~m Araraj ú a 22 de ah~!! ele 1_921 1
;. t. c.1:so11-se na Bahia a 22 de dezembro de 19-11 com N1lza LLma;
/ 8) - V>\!kiria Torres de Menc7,es, n. a 3 de noven; bro de 1024;
·•· j)) ·--. Haymundo Ton es de Menezes, n. a 27 de de7,embro de 1925;
10) - l:eenidio ':',ones de Menezes, n. a 26 de janeiro de 1930;
11 ) - . C.:;,rmclrn I orres de :\lene7,es, n. a 13 de julho do 193 l.
Alóm destes faleceram; <.: ilberto, Adalice.. Mar ia de Lourdes e
füta.
flio - O casal J iwena/ fi'ranldin Torre,; - Ricardina B. S011,za teve os
seguintes filhos:
a) J acy Suuza Ton es
b) frarema. Som~n. Torre=:;
r) Jandira Sum:a. Torres.
lllp - O casal Dr. J osé Octacilio cios Santos - Arabcla Torres
teve os seguintes filhos:
cl,, S ilva

l) - Arnhela dos S_antos Diniz - casada com o Cirurgião Dentis ta


Lmz V ieira Drnrn, sem prole;
- 53 -

2)- Amelia Torres dos Santos - Professora do Instituto de Educa·


ção da B1thia, solteira; -· '
3)- Guiomar i:los Santos Rio - ca.~ada com o Dr. Alberto Pereira
do Rio, médico clfl;úco, preparador ela Faculdade de Medicina
da Bahia, tendo prole = IV½ 22
U i p - O casal Dr. Manoel Pirafá da Silva -- E lisa da Silva Rocha te-
ve dois filhos: ·
1)- Paulo Pirajá da Sil va - médico pela Faculdade de Medicina da
Bahia, clínico em S. P aulo;
2) -Regina Piraj~ da Silva - - musicista em S. P aulo.
IV - O qasal Iloraciano José de Souza - 1v[aria Berlinda da Silveira
Torres teve os seguintes filhos:
1)- Arlinda de Souza e Silva - nascida a 2-3-1896, casou-se em Con-
deúba, a 1-9-1918, com seu primo Remigio José ela S ilva, ten-
do prole = IV 1
2)- R achél Torres de Souza - casou-se, em Condeúba, com Can-
dido Novaes ele Sousa, tenclo filhos = Vf
3)- Godofredo T orres de Souza - que se casou com Amelia .Torres
Costa, tendo o casal filhos = l \"u
4)- Isolina Torres ele· Souza - que se casou com Epaminondas Costa
de Sousa e teve prnle = V a
5)- J esuina Torres de Souza ·- casou-se com Epaminoridas Costa
ele Souza (cunhado)
6)- Candida. Torres de Souza - casou-se com seu cunhado Qancliclo
de N ovaes S ouza
7)- Antonio 'I'orres ele Som-:a - solteiro.
IVa) - O casal A na 1'orres da Silveira e So11za - José Candido de Souza
teve a seguinte prole :
1) - João Torres de Souza.
2)- Helvecio Torres de Sorn~a.
IV b)-- O casal José da Silveira Torres - Anna Amelia da Silva teve
os seguintes filhos:
1) - '?\Jaria de Assis Torres - viúva de Antônio de Assis Ribeiro com
filhos = V b
2) - Alayde ela Silveira Torres - casada com Jesuíno José Alves.
3)- D ensd(,dit cl,, Silveira Torres -- solteira.
• 4)- \.Valdemar Silveira Torres - Comerciante, residente em Bruma.do,
/ 1 casou-se, Cm primeiras núpcias, com a viúva Placidia. de Carvalho
Torres, falecida na Bahia, em 9-XII-1937, deixando prole. Em
segundas núpcias, em Caetité, com a Prof. Delsuc Publio de
Castro = V c
5) - Oflavio Silveira Torres.
6)- D alva da Silveira Torres - solteira;
7) - Enelzita Silveira Torres - solteira;
8)- Alva.ir Silveira Torres - solteira;
9)- Djahna Silveira Torres - solteira.
IV c)- O casal Raul da S ilveira Torres - L eonor Alves da Silveira teve
a seguinte prole:
1) - Maria de Lourdes Alves da Silveira . .
2)- Newton Alves ela Silveira .
3) - R osalvo Alves da Silveira.
IVd) - O casal José A.ntónio Torres Filho - Maria 2'orres Costa !.• nú-
pcias teve uma filha: ·
1) -Isaurina José Torres - que se casou em 25-1-1937 com Carne-
rindo Mattos tendo prole = V . d
O casal José Vieira - Maria Torres Costa, 2.• núpcias, teve uma
filha:
1)- Gersina Vieira - a qual se casou_ c_om Isidro Vianna Corrêa.
-54-
-55-
IVe) ..- O casal João Torres Costa - Leonina Torres Cosi.a teve os seguin-
tes filhos: 7) ~
1) - Doralice de Assis e S ilva
Niná Torres da Costa Brito - casada com Eujacio Brito Farias. 8)- Walkiria de Assis e Siva
2) - Adroaldo Torres da Costa - solteiro, acadêmico de engenharia.
3)- Nice Torres da Costa -- solteira. 9) - Elsa de Assis e Silva
4) - 10) - Zuleika de Assis e Silva
Marisburgo Torres da Costa - estudante de humanidades. 11) -
IVf - H elio Theresino da Silva., - estudante de humau idades
O casal Deocleeiano BenigM Torres - Laura Costa dos Santos- 12)- Abelardo de Assis e Silva
teve a seguinte prole: 13) -
1) - Newton Torre.~ - nascido 17-6-1915 Terezinha Carmen da Silva
2)- Maria de Lourdes Torres - nascida 17-7-1916, casou-se, a 9-7- IVm- O casal Remígio José da Silva - Arlinda de Souza teve a segu int•
prole:
1938, na Bahia, com Epaninondas do Prado Torres Filho, filho
1) - Remigio J osé da Silva Filho, escrivão da Coletoria de Condeúba
do Dr. Epaninondas Prado Torres e D. Tarcilha Prado Pe-
reira Torres. 2) - Maria Arlinda Souza e Silva, falecida
3)- Afranio Torres - nascido a 16-8-1920. 3) - Jlosoline de Souza.e Silva
4)- Maria Stella Torres - nascida em 6-1-1925. 4) - Maria Candida de Souza e Silva
5)- Milton Torres - nascido 21-5-1926 5)- Arlinda Maria de Souza e Silva
6)- l\faria Dalva Torres - nascida em 28-9-1927 6) - Oigimer J osé da Silva, falecido
7)- Maria T erezinha Torres - nascida em 6-4-1938. 7) - IIoraciano de Souza e Silva, falecido
JVg) - O casal Theodo/indo Benigno Torres -- Adelaide Ladeia teve oa- 8)- Jovino Arsenio da Silva Neto
seguintes filhos : 9) - Amelia de Souza e Si! va
1) - Lair Ladeiit Torres. IVn - O casal Pedro Alves Ribeiro de Novaes - Zulmira da Silva teve
2) _: J uarez Perciano Torre..<:;. a seguinte prole:
3)- Dolores Ladeia Torres. 1) - Stoel da Silva Novaes - falecida com 13 anos
4)- Marlene Ladeia Torres. 2)- Osmar da Silva Novaes - falecido em criança
IV h) - 3) - Walter daSilva N ovaes
O casal Luiz Correia de Me/lo - Adelina Anita Torres teve um.
filho: IV o - O casal João da Silva Torres - Aurea de Assis teve os seguintes
1)- Dilson Torres Mell o. filhos:
!Vi - O casal Felipe Borba - Otilia Torres Borba teve a seguinte prole·· 1) - Oswaldo de Assis Silva Torres - estudante de Direi to
1) - Nilsa Torres' Borba • 2) - Zilab de Assis Silva Torres - professora em Condeúba
2) - José Torres Borba 3) - Clovis de Assis Silva Torres - estudante
3)- Almir Torres Borba 4) - Sandoval de Assis Silva Torres - estudante
4)- Almicar Torres Borba 5) - Delam6r de Assis Silva Torres - estudante
5)- Valmit· Tol'l'es Borba 6) - J oão da Silva Torres Filho
6)- Oswaldo Torres Borba IV p - O casal Clodoaldo Lavigne B erbet - A na Torres teve os seguitea
IVj - filhos, em Ilhéus:
O casal Guilherme San/os Pereira - Anna Torres Sanws P ereira,
teve a segu inte geração l) - Newton Torres Berbet .
1) - Maria Alba Santos Pereira • 2) - Gutemberg Tor_res B~rb_et - falecido . , .
2) - Stela Torres Santos Pereira IV q - O casal Clodomiro Ol,veira Torres - EU/alta Palha, CUJO matri-
3) - Ahguar Torres Santos Percira- mônio se realisou a 29 de novembro de 1924, em Campo-Formoso,
4) - Danusia Torres Santos Pereira teve os seguintes filhos, nascidos em Irará:
IVk - 1) - Laiz Torres, nascida a 24 de outubro de 1926;
O casal José Satyro S antos Silva - Maria Torres . Bantes Silva,
teve os seguintes filhos: 2)- Maria Emília, nascida a 4 de março de 1929;
Neyde - nascida a 18-10-1929 3) - Clodomir Torres, mscido a 27 de abnl de 1930;
Nivaldo - nascido a 22-I-1932 4) - Yolanda Torres, nascida a 10 ue setembro de 1931;
Dorival - nascido :t 16-I-1932 5) - Cordelia Torres, nascida a 20 d.e setembro de 1938.
J osé Antonio - 16-4-1933 falecido IV r - O casal Odilon Torres Co~la - Adali:a A i,,es dos Suntos teve os se-
Neyde - nascida a 18-7-1936 guintes filhos:
IV e -
O casal_J ovi,'? ,1rsenio <ia Silva Filho - liorminda de Assis teve- 1) - J esuina Santos Costa;
os segumtes filhos : 2) - Edgard Santos Costa
1)-
Ho~in~o de Assi~ Silva - Bacharel em Direito pela Faculdade · 3) - Maria de Lourdes Santos Costa
~~1 DFireito da Bahia (1937), Secretário da St.• Casa de Misericõr• 4) - Noemy Santos Costa
2) - a, . iscai d~ Fazenda, Advogado, sol teiro. 5) - Yolanda Santos Costa
Idaha de Assis e Silva IVs - O casal Manoel VaUrio Soares - A ntOnia Torres Costa teve 01
3)-
~elsoôn '.'Íoacyr e. Silva - Diplomado pela Faculdade de Ciências·. seguintes filhos: .
co~ m1cas, funcionário do Instituto de Cacáu
4)- Altair 1) - J esuina Berlinda T orres
de Assis e Silva 2) - Maria de Lourdes
1 5)- Hi!dete de Assis e Silva
6)- Nilsa de Assis e Silva 3) - Jacinto
4)- Zinha
1 5) - Romilda
- 56 -

IV t - O cas al David dos S t S ·1 - 57 -


a seguinte prole: an os ' va - Deol·i nda T orres Costa teve
1) - J osé David
2) - J uracy 1) -Diva
3) L Isabel 2) -Diice
IV u - O casal Godofredo Torres de S ouza - A melia Torres Costa teve 3) -Djalma
dois (.i\hos: 4)- Dilson
1) - J esuina Torres de Souza Darcy
5) -·
2) - Nadir Costa Torrês de Souza ,6) -Therezinha
IV v - O _casal . Guil/iennino Matlos - 'A rlinda T 7) -Dagmar
gumtes ftlhos: • orres Costa teve. os se-
8) -Dalva
1) - J acintho 9) -Dilma .
·2) - · Luiz
IVz 6 - O casal J ulio Guimarães Lacerda - l/,/ichcl M endes L acerda teve
IV w -· O casal 'l'heodulo 7' c
os segui ntes filhos: orres ºsta -:- A delina Perpetua Borges teve os seguintes filhos:
1) - 1) - Wil ton
Diogeues Torres Costa 2) - Walter
2) - Cordulina Torres N etta.
IV y - 3)- Walquiria
O cas~I Deocleciano David de Souza _ Jf ,•.1
a segumte prole : ,· 1 a ª
Torres David teve 4) -
IV z 7 -
Waldi.
O casa,! P edro Mendes - M aria .A.lves M endes teve os seguintes
1) -- Gasparin.0 David Neto
2) - · filhos:
Deocleciano David F ilho 1) - Maria Pedrina
3) - Relva T orres b avid
4)- 2) -Pericies. .
Josefina David IV z 8 -O casal A ntônio Alves Sobral Benles - Atlinda Torres S obral
5) - Ilca Torres David
6)- ilentes teve os seguintes filhos: (F ortaleza- Minas)
Alaôr Torres David 1)- Flitz
7) - Divina Torres David
8) - 2) - Rudley.
Maria Torres David IVz 9 - O casal Edson Gomes R11as - Floripes M endr-S Gomes (Forta-
9) - Niel Torres David
10) - leza- Minas) teve os seguintes filhos :
Lavieri Torres David 1) - Niaria
11) - Wagner Torres David
I Vz - O casal José Paulino de Souza - R h l 2) - Elisia
uma filha : . ac e Torres de Souza teve 3) - Zenilde.
IVzl0 - O casal Dr. A lcides Caldas B riú, Torres - · I saura de Paravicini
1) - Cordulina Paulino de Souza Torres teve os seguintes filhos:
IVz 1 - O c~al_ Tra:i_ano An;,erica;o Mendes - 01·1· J acy P. T orres - nascida em Condeúba, a 11-11-1903, Professo-
os seguintes filhos: 'ª
· ' Torrçs Costa teve 1) -
ra laureada pela Escola de S. Paulo, casada com Luiz Miranda
l) - Doralice Dalva Mendes alto funcionário do Banco do Brasil em Botucatú - S . P au lo,
2) - ·-Elmany Costa Mendes
3) - Uilton Costa Mendes com prole = V e •
4) - Sílvio Costa Mendes 2) - Alcides Torres F ilho - nascido no R io ele J aneiro a 19-9-1905
5) - J osé Costa Mendes Prof. Cathedratico ela Escola Agrícola de P iracicaba casado em
6) - Valdir Costa Mendes S. Paulo com (Nena) tendo quatro filhos: Flavio, Flav ia, Paulo
7) - Valter Costa Mendes e Nelson.
IV z -2 O casal Odil<»i Torr,; 3) - Guaracy de Paravicinni T orres - nascido a 7-4.-1908, Eng.• C i-
1) - Pedro Costa Neto Costa- Corina Costa teve a seguinte geração: vil peh1 Escola P olytechinica de S. Palito, casado com Lygia
2) - Maria Alt iva Costa Mendonça, tendo o casa.! um filho - Alcides Torres Netto .
I 3) - Maria Eugenia Costa. 4) - J ulio Paravicinni T orres - nascido na Bahi<t 21-11-1911. E nge-
Vz3 - O casal João da S ilva Mendes _ · Oli-·n T nheiro Agrooomo pela Escola de P iracicaba, alto funcionário da
seguintes filhos: '= orres Mendes teve os Inspectoria Agrícola em Santos, casado em S. P a,ulo com N adir
1) - ,I:onald Torres Mendes Lopoll,i de Paula em 12 de out ubro de l 913. Ela é filha ,La J os6
2) - I erezrn ha Torres Mendes. e Antonieta de Paula.
IVz 4- - O . casal Olipio Torres Costa 5) ·- Adelia de Paravicinni Torre_s nascida em S. Paulo, a 19-9-
gumte prole : - Adelina Martins teve a se- 1915, solte!ra .
!) - Adelipio Torres Martins Avany de P aravicinni Torres na.se.ida em S . Paulo, a 5-10-
6) --
2) - .Pedrn Leão Neto 1918, solteira.
3) - Z1lda Torres Martins Lydia de Paravicinni Torres -- nascida em S. Paulo, a 14-8-1924,
7) -
4) - Omlha Torres Martins.
IVz 5 - Profes!:!ora, solteira.
O casal Clim~rio de Britto Pinto .'._ . I Vz 12 - O casal Fabio Torres - Terezinha (}urgel de Sales Totres, fale-
]: os seguintes filhos _ (Condeúba): I dalina M endes Pinto teve cida em S. P aulo a 14-12-1935 teve uma fill1a:
1) - Carmelita - nascida a 12-5-1928.
IVz 13 - O casal Mario Torres - Esther de Seixas Torres não tem filhos.
I Vz 14 - O casal Octavio Torres - Carolina Pereira Torres não tem filhos.
- 58 -
- 59. -,-
IV z 15 - O casal Celso 1'orres _ L . ,, . .
filhos: eontina 1 e1xe1ra Torres teve os segt . te
. 1) - Ernani Teixeira Torres . • ,m s 2) - Maria ele Carvalho Tones - nascida em Brumado.
n. 32, aos 9 dias de . u,;hod nascido na. Bahi11 à rua do Ban ai ca.sou-se em 2.• núpcias com o Prof.• De/sue Pttblio de Castra
1
diciua da Rahill ca1ado a ; 3 ~18, médwo pel,t F:iculdade de K1:! T orres, em 18 de dezémbro de 1939.
E. U. A. com ,.' rrofesso.'. 111 ~ março de l 945 em Rochest o casal teve os seguintes filhos:
Afranio Bnlcluino da Cost a Dr,a Rosa Sena Costa, filha ele Dr, 3) - Wa!suc - nascido em Bnunado, a 2-X-1940.
s~ nperfeiç·oando na "May: eC!i · _J~~efa Sen,i Costa. Ambos
dw_ma,, ela. em Enfermagem. nica naquela Cidade, êle .em
estl'
111:
4J - D elm,ir - n. Brumaclo, a 2-VI -1943.
'V d-
·
O casal Cam.erino Matos - I saurina José Torres teve um ii!ho:
2) -· I.u,z 'I cixeira Torres nascido B h. 1) - · Dirceu Torres de Mattos.
aluno do Colégio d; Bnhi
Conceição Menezes.
:J" " '" a 20 ele setembro de 1926 .
a, o qual é Diretor o Dr. Francisc~
Ve- O casal L wit Mirando - Jacy Paravicini Torres teve os seguin-
tes filhos:
1) - Dinah
IV z 16 - O casa_! Oscar Torres - Maria .. 2) - L uiz
a s_egumte J>role: da Natwi.dade Seixas 1'orres teve
3) - - Amnury
1) - Celia Maria de Seixas Torr - . 4) - Alcides
) _ estuunnte. es - nasc,ela na D:thia, a 27-12-tg29
2 5) - Glaucia.
Fal,1? ele Seixas Torres ·- . ,
IV z 17 - falecido a 4-5-1934 nascido na Bahia, a 20-VJH- 1933 e DOCUMENTOS
IV z 18 - &ayme Torres falec~u solteiro
casal Cru-los Torres - !II '" : Bellarmino Silvestre Torres, Presbytero Secular do Habito de S. Pedro ·
tem prole. m"a11da de Melo Matos Torres na-o 'Vigario Collado ela F reguezia do Santíssimo Sacramento e Sa,tto ,Antonio W:
IV z 19 -- O casal Enock Torres il . Barr,i -
seguintes filhos: - ía.r,a. Jo,•é da Fi-ança Torres teve 08 Certifico que revendo um li\'ro findo de assentos ele ba.ptismo, consta a ff.
1) -· ,Jayme da l•rança Torres ·- . ilO o assento do t hcor seguinte: Aos quinze de Janeiro de mil oitocentos e sessen-
tudante de llfedicina da· F clnnBchdo "ª. Bahin, a 19-10-1923 es- ta, o R everendo Coadjutor Espiridião Qonsalves cios Santos baptisou solemne-
nente da reserva. · ' a 'ª• oficial pelo e. P. o. n.' Tc- mente e poz os Santos óleos a Tranquilino, branco, de quatro meses e meio, fi-
2) - Anua llfaria ela França Torres . 'lho natural de Umbelina Emília dos Santos, fortio padrinhos o Commandante
IV z 20 - ~tudante, ela Escola N'o,m I d naK1'da na Bahia, a 20-9-1931 Superior Exuperio Pinheiro Canguçú e sua mulher D. Umbelina Barbara ele Sou-
1) -
casal_ Waldcmar Fei-reira ;
os segumtes filhos:
s\ ' ús,ca -:- curso de piano. .
a , va - Nai1· Torres Garcia te
za 1\1eira, por procuração que apresentou D. Maria Amalia dos Santos e para
constar fiz este asse.nto. O Vigario Bellarmino Silvestre Torres. E nada mais se
) _ Waldem11· J2-/9/ ! 932 ve continhn no dito assento, que bem e fielmente transcrevi do proprio livro, a que
2 N ,rvru 14/4/ 193.5 -reporto, em fé do que me assigno. Villa de Santo Antonio da Barra. 20 de Junho
3) - Jorge 6/2/1938 de 1868. (a) Vigario Rallarmino Silvestre T orres. N.0 22 - R s. 200. Pg duzen-
IVz 21 - O c;•nl AI ·. "tos reis. Barra 23 ele Junho 1868 - Silva.
1) - Ter~ilia oysw Torres Garcia - Dinah M ..
. IV z 22 -.◊ rasai Albe,wlR,o de_ Janeiro 19/V/1940 et]e teve uma filha: CAMAR.A ECCLESIASTICA DO ARCEnISPADO DA BAHIA
, o Pere,m do R' .
l) _

quat_ro filhos:
Marma
'º - Guiomar dos Santos R,·o teve
Certifico que ele um dos livros findos de assentamentos ele baitisados da
2) - Fernando 'Frequezia de São Pedro, ano, de 1869, a fl. 61 consta o registro elo seguinte teôr:
3) - Ana Maria -" Aos doze de Maio do corrente ano, baptisei solemnemente á !\faria, branca, fi.
4) - Paulo dos Santos Rio , . 'lha legitima de Henrique da l'rança Pinto d'Oliveira Garccz e D . Maria José
V - O casal Candido N • aradcm,co de medicina Coutinho dfl França, nascida em dous de F evereiro de mil oitocentos e sessenta
1) - te:-e os seguintes f'II ovaes de Souza - Rachel Torres de Sou•n ·e sete e forão padrinhos Coronel Francisco rereira Sodré, ca.sado, parochiano da
2) - Ins Torres de Sou~a1os ~ F reguesia de Iguape e D. Maria Magdalena Teixeira, parochiana d esta Freguezia;
tambem casada, todos brancos. Vigario Doutor Raymundo José de Mattos.
3) - [.)Jnlm_a Torres de Souza
- ,Va lm11· Torres ele S N ada m ais - - Camara E cclesiastica da Bahia, 7 de Setembro de 1928.
4) - J o- C · ouza •Conego Cloeloaldo Barbosa dos Santos - Secretario do Arcebispado. Camare.
V ao ,eraldo Torres de S
a- O casal Epaminond ' ouza. Ecclesiastica - Bahia 25 de Setembro de 1928. Esc. a foi. Liv. n.•...... Taxa ...
• 1) -- teve um filho: as Cosia. de Souza - lsoz,·na ·vinte nove mil reis (Rs. 29$000). T imbre cm relevo elo Arcebispado.
Ab 'I Torres de Souza
V b- O ner 'orrcs de Souza.
casal A nlonio de A . .
REGISTRO CIVIL •
os ~e_guintes fiH10.· ·. SS'ls R1beiro - Mar,.'a de Assis Torres teve
1) - E 1 ·' Eu escrivão elo J uizo de paz da Freguezia ele Nossa Senhora ela Victoria;
2)- ,e •sm de Assis ;l'orres
Zenaidc de Assis T .J"Oão Baptista Vieira de Araújo, na forma da Lei, etc ..
Vc- O casal lT'aldcmar ~·•;os,_ falecida. Certifico que elo livro primeiro elos registros ele baptisados e nascimentos
.que actualmente serve neste cartorio as paginas dezoito ,\ vinte e numero cincoen-
1) - valho Torres teve o 'veira Torres, 1.• núpcias, Placid,·a de "'ar-
Ncwton Cm·v;lho T ~~gumtcs filhos:
ou es - nascido em Brumado
,,, ta e dois dos registros lançados, acha-se o assentamento, cujo theor é o seguinte:
Aos vinte dias do mez ele Outubro do anno do Nascimento de Nosso Senhor ,Je-
·sus Christo de mil oitocentos e oitent.a e seis, neste primeiro D istricto ele Paz de.
- 60 -
.- 61 -
Parochfa de Nossa Senhora da Viétoria, M;micipio do mesmó titulo p. · ,
da· Bahia, comparcceo o Ba:charcl Tranq11ilino Leóvigildo Torres i' 10 uz 'ºJm?ª· cente Viana, Escrivão, a e_screvi e assi':º· (a) Augusto Vicente Viana. Em papeF
culdade que lhe concede o Aviso elo Minisf.ro do Irnperio. de 1
~882 que. diz, que pode-se registrar os actos do nascimento sem ·a mult g
ost"'O
e
7 d~-n~ J" selado, sobre duas estampilhas estaduais no valor de trezentos e trinta réis es-
tava - · Bahia, em 12 de Março de 192-1. (a) Escrivão Augusto Vicente Viana".
a no artigo 46 do Regulamento ele 25 de Abril de 1874 por não esta. ª ;arca.
ta parte_ approvado pelo Poder Legislativo: não tendo registrado ~eo ifi~i~ ~ne~-- NOTAS - Lucas Dantas de Amorim Torres foi uma das 4 vitimas ela
na.,esm:ivarn,i d_e paz da Freguezia e Villa de Santo Antonio da Barra po. t ario conspiração bahiaiia., supliciado no Campo da Piedade, em 8 de novembro de
r':8pect1vo func10nano Adolpho J osé Ramos incendiado toda a e .· ' '. er o-
":cla, não devendo Hcar prejudícaclo o direito de seu dito filho · ~cllp\urjtº h~-- 1!99, com a morte natural, na forca. Teve a cabeça deéepada, os membros
çao por ~er e~tão residido como Promotor Publico da Com~r~ai d' es ,a eparti-• a rrancados e expostos separadamente. Era soldado do 2.• regimento de infan--
taria . A s entença mandou confiscar os bens que tivesse, declarou infame a sua
~i~o~:~enal "~\ela Victoria, declarou que no dia vinte e oito de J:~~=iJ-JeJ:~ir memoria, de seus filhos e netos. Tudo pelo crime de desejar um governo-
n os e 01 en a e quatro as duas horas e quarenta e cinc · t d ·
srn ?:ª
ele tº'.'ada de Dd ona Umbelina _Ernilia dos s':tutos d~ Fi~~u~!ia \ ffi:nâ~.
an 1ss1mo amamento e Santo Anton 10 da Barra p. · · d B ·
D emocratico !
(Vide Afonso Huy - A Primeira Revolução Social Brasileira 1708, sér!e·
uma criança do sexo mascolino filho l . . .- . ' i ovmma a ah1a, nasceu 5.• Brasiliana. Vol. 217. Bibliotéca Pedagogica Brasileira).
na Maria ela Purificação Franç~ Tonese:i~mo d,o ªf,[°~-entt'ite_ e sua m ulher Do- ·•
ma Freguezia do Santissimo Sacramento de nome, ~ apttsado naquela mes-
do mez ele Fevereiro de mil oitoc t ·t a1 l ~,
Sant Antomo da Bana aos dez dias O primeiro tiro disparado pela Fôrça Expedicionária Brasileira, na. Italia, .
cós e ca.tholicos: cazarão-se a vin~~1 l~:1 d~J
;n~.ª e qu~tr~. Seus pais ~mbos ·bran-
' na Freguesia de Sant'Anna da Capital d' . t bpl de mil 01tocentos e º:tenta e tres
contra os germanos, "foi de um canhão de cento e cinco milímet.ros,. cujo deto-
nador foi acionado pelo soldado José Maria Alves Torres, ele. Viçosa, em Mi--
11
e erão resideutes n'este Termo e Vilia d ""yª t i ovmc,a e Cidade de Sao Salvador, nas Gerais" segundo notrci_a. do Di:'irio da Bahia", de 27/9/44, com o titulo "O,
ferida' Comarca do mesmo nome· , .· a .. ,e ona como Promotor Publico da re-: Ministro Gaspar Dutra visitou o general Alexander". Teve ele a honra de ser
tonio da Bana desta Pl'ovincia' ru1'!JJà1eiB
1 1
ii
natural da Freguesia de Sant' An-
? .e e armmo Silvestre Torres o ele Um-•
o primeiro a atirar contra os alemães para v ingar a morte de outros soldados-
liélina Emília d~s Snnt
pital da Provincia' fil ~:• ~;~f~
. · '1
1
:d~ e ,ttu!·al d~ Freguezia de São Pedro da Ca-
Dona• Maria José Coutinho da Fmn ea ;"::que a, França de Oliveira Garcez e-
do quinto exercito e os patrícios que perderam a viela nos navios barbaramente·
torpedeados pelos submarinos alemães em aguas da Bahia, sendo o Brasil na-
ção neutra.
s1mo Senhor Vigario Bellarmino i=nç .t 01,a,o padnnhos da cnança o Reverendis- Com esse primeiro tiro, nasceu e gíria "A cobra está fumando" que é o ·
tó Antonio da Barra e Dona U b
'/ es É~ Aºrrd, Parocho da Freguezia. de San- m·esmo que "O canhão está falando" ou "O páu está cantando". A expressão ser..
~icm.arios da Fregue1.ia acima °:-efe~f;n. t ; 1
1
ª
os S~ntos, ambos res~dentes e ,do- viu de d'ivisa para os pracinhas da Força Expedicionaria Brasileira. e desenhos,
~~ que commigo assignã.o o declarant~ e o que pata constar_ l~vre1 este termo para uma emissã.o de selos, em· 1915.
xeira, Empregado puhlieo e o Prof . b'
testemunhas Ovid10 Mariano Tei-
moràdores cl'esta Villa Eu Jo·. Bso~. ~u ~co_C'am,llo Prisco da Silva, ambbs-
vigildo Tor_res, Ovídio · i\1a; iànoªº Teff /~ ª c'iei:a d'; _Araújo, Tranquilino Leo-- Com o nome Torres na Bahia existem outras familias provenientes ele <li--
consta do hvi:o ao principio declar e ia, arn1llo l risco da Silva. E' o que· ferentes · estirpes, dbs quais nã:o encontrei imediata ligação.
Baptista Vieira de Araújo escri O aclJ e ao qua.J me rel:'01·to e dou fé. Eu João- D entre elas figuram a do ramo do Ma.jor Torres, i\fanoel Gonçalves Tor-·
";iltampilha•do Imperio do Bras~ªº e ~az que subscrevi e assignei. Sobre uma res, de Curaçá, 'do qual descende o 'Engenheiro Epaminondas dos.Santos Tones,
ria, 19 ·de Novembro de l8S6
· ·
1
(~>'11 1
".ª de_ S400 - Imperial Villa da Victo-·
oao apt,sta Vieira de Araújo.
}?residente elo Instituto Geografico e Historico da Bahia, Professor da Escola.
Politequinica da Bahia, que foi Prefeit-o da Cidade do Salvador; a do Dr. Luiz·
l i 1'NVENTARIO DE UM JUIZ' Q ·, .
. ' UE DEIXOU DEZ FIÜIOS MENORES'
Torres; a do Dr. Maria Brandão Torres, de Feira de Sant' Ana; e a dos Torres,.
do Bomjim.. ·
"Cert'd" , *
p / ª? passada a pedi do verbal de Dona i\1aria da * *
un icaçao da França na f d' . Aqui ficam as notas que consegui de pessôas que se estabeleceram no paiz,
Purificação da F.1 'T arma, 1go D. Mar-ia da amaram v iverar'n e sofreram junta..s, que transmitiram a seus descendentes he-
ança orres, na forma abaixo
AUGUSTO VICENTE VIAN\ : re1Htari;dades e principalmente o nome, onde poucos conse~uiram explendôr e-
tal do l!!stado da Bahia. , 1
' ' Escrivão Orphãms da Comarca da. Capi- muitos passa.ram despercebidos. Não póde ser trabalho perfeito, mas representa.
.· Cert,y,co e don fé a quantos a ,res . honesto esforço que outros poderão continuar.
~xistem f1_n~los os autos do inventaf.io 3nte virem 9,ue em rn~u poder e carto1iio- F'eci quod potui, fáciant melióra potentes.
~WFLeov,g:!do Torres, sendo inventaria ots ben~ deixados pelo falecido Tranqui-
ri~nt'ªdça láo,dTes ~' r~vendo tais autos
e eu iscr1pçao omi;e ílc - d
d:n
fn~ v~u:.ª Ddolna Maria da Purificação
en auo e les consta que a Inventa-
BIBLIOGRAFIA DOS TRABALHOS DE OCTAVIO TORRES •
P U BLICADOS ATi!: 1944
cem mil_ réis càda pertence~t~; ~:esf· uº .da.nco Mercantil da Bahia do valor de· · I - Contribuição ao estudo dos ankylostomos na Bahia - 1909
rl~cta!cço~s/stas que garantiàm umª d~ebit~ Dou101, Tranqtülino Leovigildo Tor-• - These de doutoramento - Imprensa Nova - B ahia - 1909.
t, , ?-º ito Banco e que com t . ~ no anco Emissor, estando caucio- II - Actinomycose, estudo geral acompanhado de um caso obser-
d~si~~it e~t!:.~d~,1~~toª:foªyª;~f~'IZd;•~lég~/~~oc1f:o ºif,~:': !:,;~~da~: , vado na Bahia - 1913 - These de livre docencia - Oficinas do Dia-
r io da B ahia - 1913.
~~ t udo dou fé. Dnda e passad~ª; : ;~do n_acla ª partilhar. O referido é verdade e· III - Considerações sobre o granuloma ulceroso, acompanhado
a Bahia em doze de Março de mil a Cidade do. Salvador, Capital do Estad<;>· de duas observações - B razil Medico nos. 2 e 3, de 1915, Gazeta
novecentos e vmte e quatro. Eu Augusto Vi· Medica da B a hia - 1915.
-62-
- 63 -
IV - O valor do tartaro emetico (fres observações) - Brasil
Medico, 1915., e 2.• edição - Imprensa No.v a - 1915. . biologia, r eu,nida no Rio de Janeiro, em Outubro de 1918. New Or-
' V - Conside': iãçõ~s sob.re a piedra, acompanhadas de algumas Jean s Medical Jóurnal - E. E. U ., U .• Amel'ica do Norte - 19.
observaÇões e seu tratamento - Brazil Medico ·_ Rio de J a neiro, · XXVI -'-'- Um caso de lesões·· multiplas' de leshmaniose (248) le-
Gazeta da Bahia, 1915. ·. sões. 'Õbservação 'ápresentadri ~'á ',..S egllnaâ Co'nfe{ehcia: Sul-Americ'~na
VI - Observação de um caso de leishmaniose cuta.nea - (lesões de Hygiene, P.athologia e :M icrobiologia, reunida no Rio de J aneu ·o -
,symetricas) . B.r~il Medico, 1916, Rio de J aineiro. Em O u tubro de 1918. New Orleans Medical Journal E. E. U. U.
VII - Considerações sobre as myiases, Gazeta Medica da Bahia, -Amer lca ·do Norte ~~19: .. - - · ·
ns. 7 e 8 - 1916 . XX.VII - Assist~ncia publica da B ahia, artigo publicado na "R~-
VIII - Alguns casos de paludismo larvado. Gazeta Medica da -vista Bahia-Illustrâ.da", nun1ero de Dezembro de 1918 - Rio de Ja -
Bahia, 1916.
IX - Observação de um caso de actinomycose (Segun do caso neir~XVIII _ Ligeiras considerações sobre a estatistica da le-pra na
observado na Bahia) - Brazil Medico - 1916 - Rio de J a neiro . "Bah ia . Communicação feita á Sociedade Brasileira de Dermatologia,
X - Methodo pratico de tratamento da leishmaniose pelo tarta- em Novembro de 1918 - Rio de Janeiró .
ro emetiio, Avulso - Imprensa Oficia l do Estado d a Bahia, 1916. XXIX - Um caso de actinomycose cervico-facial, apres~ntacla ~
XI - Distribuição g eographica da leishmaniose na Bahia (5.• sociedade Medica dos Hospitaes da Bahia , em Abril de 1919 . Bms1!
Congresso Brasileiro de Geographia, Bahia. 1916). Annaes do V Con- Med ico, 1919 - Rio de Janeiro . . .-
gresso Brasileiro de Geographia, Bahia, 1917. A n naes Paulistas de XXX - L esões produzidas por insectos, mynapo?es, esr.orpJ.Oe_s
Medicina e Cirurgia, 1917. e arachnideos. Communicação feita á Sociedade Medica dos Hosr,t-
XII - Tratamento da leishmaniose tegumentar . Memoria apre- 1:aes da Bahia, em 28 d e Setembro de 1919. . .
sentada ao Primeiro Congresso Medico P a ulista . Dezembro de 1916. XXXI - Nota previa. Distribuição do triatoma meg1sta, :'la Ba-
(Inedita). hia, e lista dos Jogares onde se verificou, triaton,:i~s infectados - __:'lota
XIII - A leishmaniose na Bahia. Conferencia rea lisada na séde feita á Sociedade Medica dos Hospitaes da Bah ia, em Outub.1.0 de
da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Dezembro de 1916. Archi- 1919
vos Brasile_iros de Medicina, Rio de janeiro - 1920. XXXII _ L esões dos dentes n a syphilis hereditaria (Tre_s o bser-
XIV - Granuloma ulceroso tropical na Bahia. Gazeta Medica da vações) . Communicação feito. á Sociedade Medica dos Hosp1t~es da
Bahia (numero commemorativo. Julho de 1916).. Imprensa Oficial do .B ahia, em Abril de 1919. . . .
Ji]stado da Bahia - 1917. XXXIII - Dystrophias denta rias n a heredo-syph1hs .. Commu1:1-
XV - Verminose intestinal endemica e latente na Bahia (Gazeta .cação feita á Associação dos Cirurgiões Dentistas da Bahia, em M aw
1-Iedica da Bahia, numero commemorativo. Julho de 1916) Impr ensa. ·de 1920. • · 'f t
Oficial do Estado da Bahia - 1917. , XXXIV - Discurso de agradecimento em resposta a man1 e~ a -
~VI -:- Observaçã? de um caso de leishmaniose destrui(j.ora. .ção feita em Sete1nbro de 1920 pelos estudantes do 4.Q anno medico.
Brasil Medico - 1917, Rio de Janeiro. (Translations of the American XXXV - Discurso de agradecimento aos odont olandos de 1920
Society of Tropical Medicine - 1917). _por occasião da entrega do quadro no qual foi homenageado, em 28
XVII - Contribuição á h istoria d a Asistencia Publica na B ahia de Dezembro de 1920. .
Diario Oficial d a B ahia1 1917. ~ ' · XXXVI - Contribuição ao estudo das dermatoses - Memor~a
~VIII - Contribuiç~o ao estudo das verminoses intestinaes na apresentada á Segunda Conferenci~ _SL!l-An1ericana de. Dermatologia
Bahia, Memoria apresentada á reunião annual d a American Society e Syphiligraphia, reunida em Mont1v1deo 12 de Outubro de 1921.
of Tropical Me,dicine. Junho de 1917. The New Orleans Medical and XXXVII _ Memoria sobr e as aranhas genero teraphosa, apresen-
C1rurg1cal Jou~nal,'1917. Brasil Medica - 1917. tada á sociedade Brasileira de Sciencias - Novetnb~·o de 1921.
XIX :-- Um cas~ de ne·vralgia facial de origem dentaria. - Ga- XXXVIII _ Discurso de paranympho pronunciado no acto da
zeta Medica da Bahia, 1917. ,eollação d e grão aos cirurgiões d entistas, em 7 d e Dezembro de 1921.
t h ~ - Discurso de posse no logar d e professor substituto de Pa- XXXIX _ Discurso de agfãdecimento aos odontolandos de 1921,
pronu nciado a 3 de Dezembro de 1-921, por occa sião da entrega do qua-
olog,a Geral da Faculdade de Medicina da Bahia - Outubro de
1917. Imprensa Oficial do Estado da Bahia, 1917.
dro ·xL _
r~_ )_{XI -;-- Syndrom_o de Hodgkin (duas observações). Communica-
a Sociedade Med!~a dos Hospitaes da Bahia. Sessão de 29 de Ou-
u ro de 1916 - Brasil Medico, 1919 .
Considerações em torno das verminos~s mtestin~es na
B a hia. Memoria apresentada á Sociedade de Med1c1na da Bahia, em
D ezembro de 1921. - D
da ~u d ym caso de mycetoma podalico, Observação ap,·,,seutn-
Abril d~c~~l;, e Medica dos Hospitaes da Bahia. Sessão de 15 de
XLI -,-- Um caso de coma p a lustre em c~llaboraqao com o r.
·Manoel Luiz Vieira Lima, a presentado á Sessao C~nJ uncta ~ª\ s;-
.ciedades de Medicina d a B ahia e Medica dos Hosptt.aes. (Dia e
gula~'{~~s;-a~r~sec~sod de_ l~sõe_s m u lti pias. (248) de l e ishman.iose te- Julho de 1922) Diario Oficial, 1922. . .
XLIII _ Baletim Sema nal anos d e 1919, 1920, 1922 Diatno Ofi-
hia, em Outubro d; :91~. a oc1eda de Medica dos Hospitaes d a Ba-
:Souza Araujo - Brasil Medico - 1919.
XXIV - Dermatomyc B h' XLIII _ Boletim Semanal annos de 1919, 1920, 1922 Diario Ofi-
-primeira sessão do C . oses na ª ª·
1 ~emoria apresentada. á cial do Estado da Bahia.
Americano reunido n~n!\ es~o ~e D~rmatologia e Syphiligraphia Sul-
do mesmo Congresso 192 i° ~- ~ne~·o, em Outubro de 1918. Annaes
XLIV - Boletim S emanal avulso - anos de 1919, 1920, 1922 -
Imprensa Oficia l do Estado d a B ahia. . . .
. XXV - Um c~so de· ~o ,e a neiro . . -
feita de collaboração com G Dn,duFobservado na Bahia. Observaçao XLV _ Boletim Mensa l do movimento do_ S_erv1ço de ~ssistenc1a
1 Publica da Bahia no ano de 1921. Diario Oficial da Bahia, 1921.
gunda Conferencia Sul-Am~ _. · edi nan~o. Luz e a presentada á Se-
11cana e Higiene, Pathologia e Micro- XLVI _ Res~mos mensaes dos Serviços de Prophylax1a Rural da
- 65 -
- 64-
LXVII - Commentarios sobre a lepra no Brasil com projecções.
Sociedade de 'Medicina da Bahia - 6-VIII-1926.
Comissão Rockefeller, no Estado da Bahia, Diario Oficial do -Estado- LXVIII - Prophylaxia da lepra na Bah ia - Sessão conjuncta
da B a hia, 1921.
das Sociedades ele Medicina d a Bahia e Medica dos Hospitaes d a B a-
XLVII - Um caso de anom a lia dos uretherios - (Uretherios hia, para receber o P rof. Afranio Peixoto - 30-IX-1926.
duplos e completos) . Communicação á Socieda de de Medicina da Ba- LXIX - Contribuição ao estudo da molestia de Silva Lima1 Ba-
hia, a 22 de Setembro de 1922.
hia, (Ainhum) Gaz,eta Medica da Bahia, J aneiro de 1926. .
XLVIII - Um caso interessante de g ranuloma1 com uma Iocali- LXX - Contribuição ao estudo dos 1neios de cultura para proto-
sação rara. Em collaboração com o Dr. Flaviano Innocencio da Sil- zoa rios. Nono Congresso Brasile:ro de l\-1:edicina. Reunido em Porto
va - Apresentado á Socieda de Medica dos Hospitaes da Bahia e pu- A legre, Outubro de 1826.
blicado no Jornal dos Clinicas de Dezembro de 1922. LXXXI - Filariose endemica e latente n a B ahia . Nono Con-
XLIX - Conclusões do trabalho sobre "Lepra n a Bahia11 lidas gresso B,rasileiro ·de ~1:.edicina . Porto Alegre - O utubro de 1926.
e comme:,tadas em sessão de Outubro de 1922, da Sociedade de Me- LXXII - Epidemiologia e prophylaxia da · lepra na Bahia. Ter-
dicina da B ahia.
ceiro Congresso Brasileiro de H ygien e. Reunido em São Paulo -
L - Boletins mensaes elo movjmento do Serviço de Assistencia Novembrn de 1926.
Publica da Bahia, a nno de 1922 - Diario Oficial do E stado da B ahia. · LXXIII - T ratamento da leishmaniose tegumentar pelas injec-
LI _- Um caso de esporotrichose em collaboração com o Dr . . ções de tartaro intramuscular, em collabor ação com o Dr. Frap.cisco
Claudelmo Sepulveda1 apresentado á Sociedade Medica dos Hospi- de Mendonça. Communicação á Sociedade Medica dos Hospitaes d a
t aes - Novembro de 1922. B ahia, 1926. ·
L~I - _Apresentação de calculos biliares - trabalho communi- LXXIV - Lição feita aos a lumnos· do quarto anno medico no dia
â:df9;2 _sociedade de Medicina e Cirurgia da B a hia, a 13 de Outubro 5 de Abril de 1926, aula inaugural, publicada na ' Gazeta Medica da
B ahia - Out ubro de 1926. .
_LIII - Em .t<;>rno de aig1:1mas communicações apresentadas á LXXV - Dois casos de queloides tratados pelos raios X - Ga ~
S,?c1eda de _de Medicma da B a hia (ainhum, tratamento da lepra le- zeta :Medica da Bahia - Numero de 1927.
soes do podo, 2 casos de s uicídio) - Novembro de 1922. ' LXXVI - Voto de pezar pelo fa llecimento do P r of. Ped ro Seve-
_ LI:' - Um ~aso interessante. de leishmaniose com a sua Jocalisa- riano de Magalhães. ,Diario Oficial da Bahia, Junho, 1927, Gazeta
çao raia no. pems, apresentada a Soc ieda de de Medicina dos Hospi- Medica da Bahia, 1927. ·
taes d a Bahia - 10 de D ezembro de 1922. LXXVII - A respP.ito dos fi1tratos especificas n~ infecções puer-
LV ~ Assisten?ia Publica da Bahia, numero commemorativo do peraes, Em colaboração con1 o Dr. Almir de Olive~ra e o dout?ran-
Centenar10 da Bah~a- - Diario Oficial - Julho de 1923. do Diogenes Vinhaes . Sociedade IV!edica dos Hosp1taes da Bahia -
. t LVI - Repa rt1ç:3-o de E statistica Demographo Sanitaria da Di- O utubro de 1927 .
i e cria Geral de Saude Publica da B J ·
do Diario Oficial da B ahia - Julho d: ~1:2·3.
N
umero comn1emorativo
LXXVIII - · Considerações sobre os grupos sanguineos e trans-
Jusão sanguinea. Sociedade Medica dos Hospitaes da Bahia - Outu-
eia, t~~~r~ ~!Pf~ ~~t bro de 1927-.
1
n~ª ~ªh _consideraçõe~ em ~orno da sua frequen- LXXIX _:. Grupos sanguíneos na Bahia e estatist ica em cerca de
xia, no seculo passado C a ia e_ co1:_10 !01 ,Praticada a sua prophyla- 1 :000 individuas. Communicação á Sociedade Medica dos H ospitaes
rati d e . · ommumcaçao a Semana Medica Commemo-
~"vnºr entenano da Bahia. Sessão de 14 de Julho de 1923. da Bahia - Outubro de 1927 .
LXXX - Relataria dos serviços executados no Labo1~atorio Ge-
Communica ão ~ais .um caso de a ~t~nomycose . observado na Bahia. r a l da Prophyla x ia Rural na Bahia em 1926, apresen~ado ao Dr. A .
LIX çD . a Sociedade de Medicma da Bahia - 10-VIII-1923
- 01s casos de febre paratyph· B C . _ . · L. de Barros Barreto. - · .
ciedade de Medicina à a B h.1 E ica :. ommun1caçao a So- LXXXI - Relatorio dos ser viços do L aboratorio Geral da Pro-
de Jes us e Horacio M .. ª ª· ~ coUaboraçao con1 os Drs . Clinio phylaxia Rural n a Bahia , em 1927 e apresentado ao Dr . A . L. C. de
de Jaheiro de 1923 . altms, pubh cada na Sciencia Medica do Rio
B a rros .Barreto. . ·
LX - Contribuição ao t.1 t t . LXXXII - Um easo de 1neningite p neumococcica. Sociedade de
Sociedade Medica dos H ª
.t amen ° ~a le1shn1aniose tegumentar . Medicina da Bahia, Novembro de 1927, em collaboração com Ed.
LXI - O isolamentoº"l: r s da _Bahia -. Dezembro de 1923. Araujo, Horacio ~Iartins, Adriano Pondé, Ag. B arbosa. .
Medica - Rio d J .. eptospua ictero1de n a Bahia. Sciencia LXXXIII - Um caso de febre typhica, ·no qual a sero-agglutma-
e a n euo n s. 5, 7 e 8 de 1924
LXII - Boletins Sema naes d E t t· . · · ç ão foi positiva no terceiro d ia da molestia. Sociedade Iv!edica dos
da Diretoria Geral de Saúd p b~. s a isbca _Demographo S a nitaria . R ospitaes da B ahia, 1927. .
Diario Oficia l da Bahia. e u ica da B a hia. Anno de 1923 - LXXXIV - Um caso de coma palustre. Sociedade ele Medicina
LXIII - .Annuario d E t t · · da Bahia, de .Abril de 1928. _
ret.oria Gtral de Saúd e .s ªISbca Den1 ographo Sanita ria da Di- LXXXV - Mais um caso d e lepra. Lesoes nas?,es da lepra.
LXIV - Tratame~t:~bhca d:ct Bahia . .Anno de 1922 (inedito). Comniunicação á Sociedade Med-ica dos Hospi_tae~ d~ Bal:ia,_ 1928 •
e m etico . Communicação . ~ e~chdtstosomose de Mans on pelo tartaro LXXXVI - Tl'atamento das ulceras trop1caes (a.ssoc1açao fuso-
t embro de 1924. ª ocie ade de Medicina da Bahia - Se- espirilla r ) com o sôro humano tSêcco. ~ociedade de _'1:'eclicina da Ba-
. LXV - Desenvolvimento · t·r hia, Agosto· de 1928 e Archivos Brasileiros de Med1c~na. .
d1co-social_), principalmente ~c~e~ _1 ico da America do Nor.te (me- . LXXXVII - "Prophylaxia da lepra" . Conferenc1~ reallzada na
Conferencia feita á Socie<lad de
de l65 projecções originaes.
~fº
;a-:,~_:~ 1
,ª? ponto de vista sanitario.
;;na da Bahia e acompanhada
Faculdade de Th1edic ina d a U niversidade de Montevideo, cm Dezem-
bro de 1927 "como membro da earavana ~edica Brasileira" acom-
6 panhada de' 150 diapositivos. ··
~XVI - Noticia sobre os izola ·
1 P_eru (bartonella bacilliforme)
2
l menta do germen _d a verruga do L?{XXVIII - N0tas biographicas sobre Hideyo Noguchi - Jor-
n1. 3- VII- 1926. Sociedade d/~ºesd_Drs. H . Noguchi e T. Batistti-
1c ina da Bahia.

66-

nal "A Tarde" de 23~V- 1928. A R evista d a Academia d e L etras da.


Bahia - Volume VI. . ,. .
LXXXIX _ Em 1942 publica a conferen cia sobre Htdey_o Noguch1
realizada na Faculdade de Medicina da Ba hia, de 31 d e maio_ de 1928.
XC _ Uma observação de actinomycose - collaboraçao de F.
Luz e Edua rdo Araujo - Dezembro - 1928 S. M. Hosp . Bahia. ,
XCI _ Resposta ao questionario sobre lepra feito pelo "Depart-
ment of Public Health Yale School of Medicine New H aven , Conn ..,.
U . S. A. - Janeiro de 1929.
XCII - Relatorio da viagem á cidade de Areia, em 20 de Agost<>
de 1928 - apresentado ao Exm.• Sr. D•:· Antoni_o L. C. de A. de
Barros Barreto, D. D. Secret ario da Saude Publica - J a neiro de-
1929.
XCIII - Relatorio do laboratorio geral do Serviço d e Saneamen-
to Rural da Bahia em 1928 - Janeiro de 1929.
XCIV - Mais um caso de actinomycose observado n a Bahia -
col1aboração com Fenar.do Luz, Eduardo Ara ujo - trabalho apre-
sentado á Semana Dermatologica reu nida· em Fevereiro d e 1929, na
Capital de São Paulo. •
XCV - Relatorio ào a n no de 1928 apresentado á Soc iedade Me-
dica , dos J:Iospitaes; da Bahia - na segqnda ses~ão annual d a Sócie-
dade, 21 Abr il <!e 1929.
XCVI - Um caso d e botriomo. (botriomycoma) Socieda d e de Me-
dicina da Bahia - Maio de 1929.
XCVII - Ainda · sobre fila riose laten te n a B a hia - ' Sociedade
Medica dos Hospitaes da Bahia - Ma io de 1929.
XCVIII - Manifestações de Oto-Rhino-Laringologicos da Lepra
- Communicação dos Drs . Colombo Spinola e Octavio Torres, apre~
sentada á Semana 1'.iledica1 commemorativa do 25.'1 a nniversario da
Sociedade de l{edicina, reunida na Bahia, de 17· a 23 de Dezembro de ~'"4'•• ~ . ,~
,~"°;,L,;.,dJRI',
1933 "Bahia Medica", Agosto n. 8 .
· XCIX - Relatorio da Inspectoria de Lepra e das Molestia s Vene- do Conselheiro Tranquilino Leovigildo
reas. Apresentado pelo Dr . Octavio Torres, Ins pector d a Lepra e d as' Mausoléo
Molestias Venereas e Director do Hospital D . Rodrigo José de Mene~ Torres
zes. Anno de 1934. Bahia . Imprensa Oficia l do Estado - 1936 . Cemitério d o Campo ~~:~:
H omenagem de seus i
C - Alocução (relatorio) lida na sessão de a bertura da Semana
Medica promovida peJa Sociedade de Medicina d a Bahia, pelo seu
presidente Dr. Octavio Torres - "Bahia l\íedica" n . 4 de Abril de
1934,
CI - Dr - Octavio Torres e J . Figueiredo - Indice de Velez na
Lepra -: (Contribuição do seu estudo) "Rev. Medica d a B a hia n.
5 - Mato de 1935.
CII .- Drs. Octavio Torres e J osé Figueredo o Indice de Velez
na Pratica Hematologica. "Bahia Medica" n. 5. Maio de 1935.
sobr~III - O que se _fez, que se está fazendo, e o que se deve fazer
a lepra . na Bahia .- Conferen cia r,eaJiz~da por Octavio Torres,
no Rotary Club d a Bahia no dia 4 de Abril de 1935.
CIV - Monographia traçando os perfis do Visconde d e Monte-
~u:a e do Dr• Antonio Ferrão M:uniz ele Aragão illustres politicos
L~t ianos, no dia l8-XII-19Z5, (]Jlando foi recebido n a Academia de
ras. como occupante d a cadeira do Visconde de Montezuma .
A CCV - ~uas palavras proferidas pelo Dr. Octavio Torres em a
Fed:rr::::: d~sd~oS~lidariedade n a_ Defe~a da Raça e promovida pela
tra a Lepra - B~1~~~~~16~e Ass1stenc1a aos Lazaros e Defesa Con-
CVI - Prophylaxia da L
Club da Bahia no a·13 7 dM epr~ - Conferencia realizada., no Rotary
e a io de 1936.
-67-

CVII - Relatorio d a Directoria Bahiana de Combate a Lepra.


1936 .
CVIII - Relatorio do Leprozario D. Rodrigo José de Menezes,.
apresentado em J a neiro de 1937 ao Dr. Secretario da Educação e
Saúde - D. Oficial do E stado de 1939 .
CIX - Da. organização das Bibliothecas Publica s da Bahia -
(Palestra na sessão de 13- 2 -1944 do Rotary. Revista Rotary Ba-
hiano n. 20 - Fevereiro, 1944 - Bahia .

Mari-0 Torre,
O Solar da Rua do Sa·ldanha 23
Waldemar ~ httos
Um solar curioso e original pela sua fisionomia construtiva, é o da rua do
Saldanha 25, na segunda esqmna do lado esquerdo de quem desce " antiga rua
do Tijolo, hoje 28 de Setembro, ficando junte, à casa número 8, desta rua, que
parece ter sido sua dependencia.
Constrnção da era colonial, pouco ou q4ase nada sabemos do seu passado
de casa nobre.
A arquiteturn dê,ssc velho solar, hnje transformado em casa de ªl:'artamentos,
é um marco cnracteristico de rcsidenria sem símile entre as demais ex1Stentes
em nossa Cidade, dotada de 1,om numero ele morndas solarengas.
Bastnnte amplo e ele enormes proporções, apesar de edificado em um lugar
apertado e ncnnhado. tem imponencia singular. .
A sua !)arte alta e esguia do lado direito, ele dois andarns e um mirante tem
uma vista magnifica. De longe, nos dá a impressão ela torre ele um observatorio
-ou coisa semelhante.
De portas molduradas de pedra de cantaria, ::,ossue seis janelas ele frente,
sendo duas no andai· térreo e quatro no superior com sacadas ele pedra para fora,
guarnecidas por grades ele ferro fundido. Na sobreloja existe uma porta. No sa-
guão, destinguiam-se até bem pouco tempo, encravadas no forro, as roldanas
das cadeirinhas ele arrnar destinadas aos fidalgos moradores dessa opulenta re-
sidencia. Relatam que dos lados, sentados em bancos, ficavam os escravos de-
vidamente fardados, a espera elas ordens cios senhores para as saídas.
Segundo informação colhida em fonte segura, merecedor,i de credito, em
algum tempo, esse solar, era conhecido pela denominação de "Casa Regia".
Dotado ele vastos salões, um magestoso patio de arcadas e uma grande va-
randa lateral, sobre a rasa n. 8, a casa ela rua elo Saldanha, 2.5, tem a sua história.
" Antigo solar, habitado pelos Monizes", a! nasceu no dia 28 ele Janeiro de
1870, Gonçalo Moniz Sodré de Aragão, filho de Dr. Egas Carlos Moniz S odré
de Aragão ~ de D. Maria Leopoldina Sodré de Aragão, descendentes "em linha
reta d~ Gmlherme Moniz e de d. Joana Côrte Real, rebentos que foram de an-
t,g;as,. ilustres e fidalgas familias portuguesas que emigraram para a Bahia nos
pnme1ros tempos de colonização".
Foi. um dos_ fundadores da Academia Bahiana de Letras. "Escritor, jorna lis-
ta, pubhc,st.a, historiador, higienista, secretario de Estado, com o seu saber pres-
tou aos Estado da Bahia e ao pais inoviclaveis serviços".
O professor Pmto de Carvalho, no seu discurso de abertura dos cursos em
1940;, na Facuklade de M_edicina, afirmou:
Notavel professor fm Gonçalo Moniz, ao ponto de dever ser inaugurado do Saldanha, n . 26, distrito da Sé,
Solar da ru:nde nasceu Gonçalo Moniz
dentro em. l_lOuc_o a sua efige em bronze nas paredes deste templo da ciencia,
numa glorif1caçao promovida. pelos seus pares, visando perpetuar aqur sua ima -
gem, do mesmo modo porque se há ele imort,ili?.ar a sua memoria nos anais da
nossa Faculdade _e nas taJ:,oas ele oiro da espiritualidade brasileira".
1 ,Tempos depois, Passou o imovel para? domtnio de Luiz de Oli.veira Vaseon-
ce o.. , o qual, duou .ª Santa Casa da M,sNicordia ela Bahia.
Ji em noss?s d,~, foi i,~quilino dêsse solar abandonado pela aristocrácia,
d professor; e ep,gram,sta b~h1ano ele saudosa memória, Roberto Correia, "um
os ma,ore, poetas da Bahia destes derradeiros tempos".
- 69 -

Sôbre ess~ ilustre homem c)e _letras e "escritor popular" primoroso, escreveu
o grande escntor e critico brasileiro, Carlos Chiacchio, em erudito "Ensaio Bio-
crrtico'':
"Roberto Coreia é um nome que está ligado aos mais altos movimentos de
ideias nestes ultimas anos elas nossas letras. A sua figura de intelectual se inte-
gya no quadro da literatura bahjana, r.:01no uma das m ais legitimas, das mais cla-
ras, das n1ais verdadeiras expressões de inteligência e de sensibilidade. Em uma
da.s suas feições literárias, sobre tudo foi sempre o primeil·o, como poeta cio po-
vo, o cantor exaltado cios momentos de efervecencia cfvica, e numa fase brilllutn-
te ela poesia popular, em que fulgiam as vozes de Alexandre Fernandes, Damas-
ceno Vieira, João ele Brito, Pethion de Vilar (1 ), como os expoent,es "enuinos da
cançião patri6tica". t')

Contam que o poeta e educador bahiano ele nomeada, em se tratando de urna


casa muito grande, cuidou de alugar a parte que não lhe foi .possfvel ocupar a pes-
•oas ele parcos rendimentos.
Ornamentavam as paredes da mesma, magnificas paneis de azulejos portugue-
ses, os quais, segundo relat-am antigos moradores do prédio, da época ele Roberto
Correia, foram mudados para o palácio ela Vitória, no govêrno de Frnncisco ele
Gois Calmou, pelo então Secretário ela Educação e Saúde Pública, professor Bar-
ros Barreto, ele acôrclo com o conceituado educador bahiano. Foi um gesto dig-
nificante e digno de aplausos, pois, colocados em lugar apropriado e condigno
para estudo e admiração de todos, ficaram salvos da destruição, ou então, por
baixo preço, serem vendidos clandestinamente para fora do Estado, o que, aliás,
tem acontecido.
Na entrada já bastante mutilada dêsse solar, de um lado ela porta da ar-
cada bvrada em pedra que conduz ao primeiro andar, atualmente, se acha a ban-
ca ele advocacia do popular major Cosm~ de Farias, ex-deputado estadual, jor-
nalista e diretor da Liga Babiana Contra o Analfabet:smo.
Numa exposição realisad,i em Setembro de 1940, pelo pintor babiano Para-
guassú, nesta Capital, figurou um quadro trpico ela rua do Salclanba, onde se via
ê.sse solar de glorioso passado p,ira as letras bahianas, já bastante arruinado e
estra.gado. - ·
Morada· de cientistas e ele um filólogo que muito contribuíram para o enri-
quecimento do patrimônio ela cultura bmsileira, o solar do Saldanha, 25, é di-
gno de outro destino...
(1) Phetion de Villar, era o p~eudônimo usado pelo clr. Egas Moniz Barre-
to ele Ara"iio descendente cios Monizes. Falecido em 1924, sôbre êle escreveu
Eugenia c1: Castro membro da Academia de Ciências de Lisboa e da Brasileira
de Letras: ' ·
"Sem esfôrço nem cálculo, impelido pela inspiração e clisposi,;ão do mo-
n1ento em que escrevia, n:üuralmente nos aparece ora rom:'.'t11tico, ora parnasia-
no ora simbolista e muitas veses também, liberto da disciplina de tôdas as es-
coÍas, sendo entio ~estre e discipulo de si mesmo, e, mais do que nunca, poeta
brasileiro''.
Fa.\anclo clêle disse Afranio Peixoto: "Era um grande poeta, clotaclo dêsse
dom raro de governar e dirigiT os ritrnos e as rimas, _e não gover1;1ado e dirigido
por êles, como sucede ao poéta ... Não se podendo fugir ao_ seu mm?, ao se~ tem-
po, e a sua sugestiio que ~le levava até a paráfrase, Peth1on de V1llar sena par-
oasiano dos que mais soberbamente cultivaram o soneto, a omhrear-s_e, :\s veses,
com Bilac e Alberto de Oliveira,. com ousadia de rima e gemas precios,~s de ex-
pressão, que não tem parelha, ainda comparnclo aos mestres franceses ,
BI/3LIOGRAFIA

1) Mario Torres - Os Sodré, "Rev. Genealogica Brasileira", ano III, N.• 6.


2) Carlos Cbiacchio - Roberto Correia, "Jornal de Ala"., N.º XI.
3) Petbion de Villar - Poesias Escolhidas, ed. 1928, Lisboa, Portugal.
A FAMILIA BANDEIRA
ANTONIO DE ARAUJO DE A RA-
GÃO BULCÁO SOBRINHO
(Inspetor aposentado do Museu e Monumentos
da Bahia.
Dos "Institutos Históricos e Geográjicos
da Bahia, M inas Gerais, Pará, Rio Grande
do Sul, São Paulo e Sergipe" , do " A rqueo-
lógico P ernambucano", do " H eráldico-Genea-
lógico" e do "Genealógico de Pernambuco").

l] G)o/:-'f« PRIMEIRO descendente dessa família, que fümu


'\~@, residência na Ba~ia, em cuja pra~a se estabele-
~ cera como negociante exportador, Já sendo pos-
suidor de vários navios que faziam o comércio de nave-
gação para as principais cidades da Europa e da Asia,
foi Pedro Rodrigues Bandeira, nascido na cidade de Via-
na do Castelo, na província do Minho, em Portugal, em
19 de julho de 1709, filho de Luís Fernandes de Carva-
lho e de D. Maria Rodrigues.
O apelido Bandeira, segundo uns, procede de Gon-
çalo Pires, natural da cidade · de Vizeu, na província de
Beira Alta, em Portugal, intrepido soldado que, na fa-
1 mosa batalha de Toro, atual Vila da Espanha, ocorrida
1. em 2 de março de 1476, entre as tropas de Portugal e
de Castela, encontrando um grupo de soldados caste-
lhanos arrastando a bandeira portuguêsa, foi de encontro
aos mesmos, conseguindo arrebatá-la e trazê-la para o
acampamento das armas de sua Pátria. D. João II, in-
vestido nas funções de regente dó trôno português, en-
tusiasmado por êsse tão heróico feito, celebrado ainda no
reinado de seu pai D. Afonso V, ordenou que Gonçalo
- 72

Pire~. e os seus descendentes acrescessem ao nome d


familia o sobrenome Bandeira. e sua
S~gundo o_ntros, origina-se do nome do bairro F. 1-Joaquina Josefa de Sàntana BandBira, nasCÍdá
Bandeira, na cidade de Viana do Castelo d . ~a n_a capital da Bahia em 1763, casada em primeiras nup.
D An t - · p · , on e residia Cias em 15 de Julho de 1782 (4) com Custódio Ferreira
. as ac~a ereira, madrinha do referido Pedro Rod:
gues Bandeira, que o criara e educara. 11
• Dias, nascido na provincia do Douro, em Portugal, em
Pelo confronto, porém das datas e 1751, empregado da casa comercial de seu pai, filho de
~ts ~e Pedro Rodrigues Ba~deira, não resta a n~:eir ~~s Manoel Dias Monteiro e de D. Luiza Ferreira Dias 1 e
;~ .ª e que o mesmo não é descendente· do bravo Gonçat falecido na capital da Bahia em 16 Agôsto de 1801, (5)
. u_es e que o. seu sobrenome provém do bairro citad o tendo os seguintes filhos:
porque se o fosse os seus pais naturalmente t . o, (4) Certidão de casamento de D. Joaquina Josefa de Santana Barulefra (F. '1.) º
brenome de Bandeira. enam o so- CASAMENTO: .
Pedro Rodrigues Bandeira f . C .- Certifico que ele um dos livros findos de assentamentos de casamentos d11 fre!
gimento dos Uteis da cidade
Ana Maria d J M
OI d ~\-
ap1tao do Re-
a a Ia, casou-se com D
guesia elo Pilar ano de 1782, á fls. 27, consta o assentamento do seguinte teor: "Aos
q uinze dia~ elo mês ele Julho ele mil setecentos e oitenta e dois anos ele manhã na
capela de São José ou do seu Patrocínio, filial da Matriz de Santo Antonio do Car-
cida em C he -~sus agal~1ães Correia Lisbôa, (1) nas~ mo, com licença do Excelentíssimo e Reverendíssimo Monsenhor Don. Antonio
ac oeua, na Bahia em 1730 . , d Conêa, Arcebispo desta Diocese, sendo dispensado aos contraentes pelo mesmo
nio da Costa Rb · · . filh ' , vmva e Antô- Senhor os Banhos, ela sua naturalidade, e na residencia dos da Terra, para ele
Lisbôa (2) um Id euo, . a do Coronel Lourenço Correia mandar correr dentro em trinta dias do seu recebimento não constando de im-
pedimento· algum, em presença de mim Pedro Barboza Graça Gondim, Vigario
choeir~ na Bahiaos m;1s ,abastados proprietários de Ca- Colado da Freguesia do Santíssimo Sacramento do Pilar, sendo presente por tes-
a capel~ do Sacra~e~~o ~ a Jua custa ·construiu em 1734 temunhas o cidadão Liborio Pereira de Souza, morador da Freguesia de .Nossa
Senhora da Conceição da Praia, Antonio Alvares do Rio, morador elo Pilar, Re-
cidade e obteve or C . o on_vento do Carmo da mesma verendo Doutor Manoel Anselmo de Almeida Sande, Cavaleiro Professo na Ordem
a propriedade d~s off;i~~ ~égiaTdbe 1.~ de agôsto_ de 1736 ele Cristo, na da Sé, o Reverendo Padre Raimundo da Trindade Monteiro, sacer-
dote cio hábito de São Pedro, morador ele Santo Antonio do Carmo, pessoas co-
Orfãos e de D M . d e ª eliao e Escrivão dos nhecidas e outras mais que assistiram ao ato, se casaram em face da Igreja sole-
' • anaosSt M 1 . nemente por palavras Custodio Ferreira Dias, filho legitimo de Manoel Dias Mon-
le~ida na capital da Bah· an os aga hã~s, (3) e fa- teiro e de D. Luizn Ferreira, já defunta, natural da cidade do Porto, Freguesia da
ve10 a falecer na . r f _dia em ?6 de fevereiro de 1808 Sé, com D . Joaquina Josefa ele Santana Bandeira, natural da Freguesia do Pilar,
1778 t d e en a capital em 15 d . lh d' onde ambos são moradores, filha legitima elo Capitão Peclrn Rodrigues Bandeira,
__,_ en o os seguintes filhos: e JU o e já defunto, e de D. Ana Maria de J esus Magalhães Correia Lisbôa em virtude
da procuração que por parte ela contraente me foi apresentada pelo Capitão-Mór
(1) Certidão de óbito de D Ana 'M . . t Matias Vieira Lima de Menezes, l'rofesso· na Ordem de Cristo, morador no sell
Certifico que, em um d 1
de São Pedro V Ih
ª"ª
. . ce Jesus Magalhães Correia Li.sb6a:
os iv1os fmdos de assenta t l
Engenho P itanga, freguesia de Nossa Senhora da Encarnação ele Passé, porque
t udo fiz por despacho e docum~ntos que ficam em meu poder. Do que fiz este
do seguinte t ~ ,?D anos de 1795 a 1823 á fls 128 me~ os e e óbitos da fregue3ia assento que assino no mesmo dia com as testemunhas. (A. A.) O Vigário Pedro
de Pedro Roch-;°'· ona A.na Ma1·ia ele Jesus .M ve~so, consta o assentamento Barboza Gondim - Manoel Anselmo de Almeida Sande-Raimundo ela Trindade
filha elo Tenenlu;s Bandeira, natural da Vila ele C agthaes Co1re1a Lisboa, Vlllva Monteiro. "Nada mais consta. Câmara Eclesiástica da Bahia, 12 de Setembro
galhães, morad:,: oron~I Lomenço Correia Lisbôa ac ileDa, comarca desta cidade, de 1941. (A) Pelo Secretário P adre Fernando de Almeida Carneiro. -
1 seis ele Fevezeiio ~ na r1 egues1a de S Antonio Alé e ciC Ma11a dos Santos Ma-
inflamação mternae ~ 1 mtocentos e Oito, com seten1: o auno, faleceu a vmte e
(5) ·CERTIDÃO DE OBITO DE CUSTODIO FÉRREIRA DIAS
Nossa Senhora do 'twecebeu todos os sacramentos t _e oito _anos ele idade, ele uma
pelo Reverendo V, ~!'te do. Ca1mo, sepultada no' 01 amo, talhada em hábito de
Certifico que, em um elos livros findos de assentamentos ele obitos da fregue-
Gia do Santíssimo Sacramento do Pilar, anos de 1792 a 1807, ás fls. 146 verso,
l·' I ; valho de Abreu. «Jád10 sacristão e nove sace1doteme,ê'~) gonvento encomendada
de 1941. (A) Moy / i
mais consta. Câmara Ec!es~ást'. d Coac!Jutor José Cai-
consta o assentamento do seguinte t eor: "Aos dezeseis dias do mês de Agôsto de
mil oitocentos e um anos nesta. freguesia do Santíssimo -Sacramento do Pilar fa-
(2) F a leceus snamho Santos _ Sub S t' . wa a Balua 1 ° de Agôsto
capital d B _-, ec,e a!'lo.
leceu de urinas doçes, com todos os sacramentos, CUSTODIO FERREIRA DIAS,
casado, na idade de ses.senta a.nos, pouco mais ou menos, foi amortalhado em há-
sendo sepultado na igreja da O~d ahia, e_m 3 de Janeiro de 1751, bito carmelitano, encomendado pelo R evd. 0 Paroco e sacristão, com oficio de côr-
(3) Faleceu na ca ital d em_ Terceira do Carmo. po presente a que presidiram trinta P adres, e sepultado na Capela de São Pedro,
sepu~ada_na Ordem r/:.c,,.,·ra daoBCahia em 15 de Maio de 1763 sendo para onde foi conduzido em ato da I rmandade de São P edro e Santíssimo
- · v, armo._ · , Sacramento, e para constar se fez este assento, que assinei. (Assina_do): O Vigario
Joaquim Rodrigues da Silveira. "Nada mais consta. Câmara Ecles,astwa ela Ba-
hia, 1.0 de Agosto de 1841. (A) Padre Moysés Pinho Santos, Sub-Secretário."
Bn. 1 - Bmilia Augusta de Sã Bandeira, nascida
'N. 1- José Ferreira Bandeira, nascido na capita!
na freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé,
d_a Ba?ia em 16 de ju~l10 de 1783, (6) casado com D. Ma- na Bahia, em 20 de fevereiro de 1820, casada em 10 de
na Rita de Sã, nascida na freguesia de Nossa Senhora dezembro de 1839 com Francisco Agostinho Guédes
do Socôrro,_ no _atu~l ~unicípio de São Francisco do Con- Chagas, filho de Francisco Guédes Chagas e de D. Ana
de, na Bahia, em Janeiro de 1804 e onde foi batisada em Maria da Conceição, e falecido na capital da Bahia em
11 de novembro do mesmo ano, (7) filha de José Luís 14 de agôsto de 1893. D. Emilia Augusta faleceu na
d_e Souza e ~e D. A:1tônia Maria de Sã Barreto, e fale-
na capital da Bahia' deixando sucessão.
cido na refen~a cap~tal em 8 de abril de 1840, (8) dei- (Dêste vamo descendia o Dr. Francisco Sidrônio Ban-
xando os segumtes filhos : . deira Chagas, nascido na capital da Bahia em 11 de julho
(6) CERTIDliO DE BATIZADO DE JOSÉ FERREIRA Bi\.NDEIRi\. N 1 de 1849. Dou.tor em medicina pela Faculdade do mesmo
BATIZADO: · • ª · , r . ,
Estado em 1865. Foi na Bahia Inspetor da S aúde dos
Certifico que. em um dos livros findos de batizados ela Freguesia elo Pila Portos e Deputado à .Assembléia Províncial durante a le-
d
a~s/eJ 1;i71 1784, consta o assentamento elo seguinte teor: "Aos trinta e um d~
m. e u 10 e 11111 setecentos e oitenta e três em a capela do S 1 . 1 B r gislatura de 1880 a 1881. Falecido na cidade de Parana-
~=~:i~
filial '~" ~reguesia d~ Nossa Senhora ela Penha, precedendo lic:~;i ' c1~º Ei~.~m~
J~sE· Antdll!O Codrêa, Prelado deste Arcebispado, batizei e puz os Santos
reira Dias e•d~ª:~~ ~~fl~e/Í:;'ss;is cio_ mesmo mês, filho legitimo ele_Cu~tódio Fer-
guá, no Estado do Paraná, em 12 ~e junh~ de 191~).
Bn. 2 - José Ferreira Bandeira Jumor, nascido na
nesta Freguesia cio Santissim~ S~~~~':!,t~ºct!ªp1{ 1Santana Bandeira, _moradores
freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, na
<l~;u~:d~~~â! /,eu:? dR?drtigues dBandeira, solteir:, , fifhnod~lic:~it:oci~:~~-~-
', Jt> erun o, e e sua mulher D Ana M · d J
~~:J
Bahia, em 14 de Julho de 1821 e falecido solteiro na ca-
pital do mesmo Estado elll: 17 de ~ovembr~ de 1866.
moradora nesta Freguesia do Pilar e á . d C .. dO . ana e esus, a qua é
seu filho assistente em r isboa po .' m I ua d ais Dourado e o dito padrinho Bn. 3 - Custódio Ferrell'a Bandell'a, nascido na fre-
morarlor a Freguesia d: Santan 1 sed r;oc~ador D. Cad os Baltazar da Silveira, guesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, . na
ª.
i\Iaria de J esus avó elo men· ª ; es a CI e e maclrmha a sobredita D. Ana
O Vigário Ped/o Barboza Go;~;,, ?,{tJ fiz este assento que assinei. (Assinado) Bahia em 14 de Julho de 1824, onde faleceu solteiro.
Bahia, 30 de Maio de l9H (As/ dr )a pª
. · ma o
~ª';, consta. Câmara Eclesiastica da
awe lv1oysés Pmho Santos. Bn. 4 - Dr. Joaquim Ferreira Bandeira, nascido na
(7) CERTIDÃO DE BATTZADO DE freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Pass~, !1ª
POSA DE JOS:8 FERREIR~- B~t1iituf1:'/'N-D~ SA, ESPO- Bahia em 13 de julho de 1825. Bacharel em Direito
Certifico que, em um dos liv. f' d pela Faculdade_ de ~ecife, ~1? Pernambuco, em 18~0.
guesia de Nossa Senhora do Soe~,~~ m os e1e assentamentos ele batizados da fre- Foi na Bahia Juiz Mumcipal dos termos de Baua,
o assentamento do seguinte teor· "A' an~s e~ l 773 a 1824, á fls. 78 verso, consta
c<;ntos e quatro na capela de Sã~ Pa~~l on~e ia_s do _mê~ de Novembro ele mil oi to- Campo Largo e Santa Rita e Juiz de Direito de Cam-
pos os santos óleos a MARIA . °, com licença mrnlia batizou solenemente e
po Largo, em cujo cargo fal~ceu_. . . ,
Raimundo de Sá B~r;·eto a ' Pª 1~u1a, nascida em J aneiro cio mesmo ano o Padre
e <le sua muiher D. Antônia
, M d S é filha leg,·r1ma d e J osé L uiz de
qua.·1 inocente ' Souza Casado duas vezes, a pnmeira com D. M_ana I:uíza
d:
Fe1:rão e sua mulhei· D. Mari~ ;;;: Cá e fora°; padnnho~ Coronel Pedro Gomes
assmado. (A) O Vigário Vice t T . . -~nha, paia constar fiz êste assento por mim
de Melo Dourado e a segunda com D. Josefma Biten-
mara Eclesiastica da Bahia ~Seele ~,euª dos Santos". Nada mais consta. C,,. court Berenguer Cesar, tendo sucess~o. .
Santos - Sub-Secretario. ' goSt o de l941. (A) l'adre Moysés Pinho do Bn. 5 - Pedro Ferreira Bandeira, nascido na fre-
(8) ~~~ 'GDÃO DE OBITO DE JOSE' FERREIRA BAKDEIRA
guesia de Nossa Senhora da Encarnação de P~sé, . na
Bahia, em 18 de julho de 1826, casado em primeiras
d pCertifico que, em um dos livros findos d . . .
.,ª enha, anos de 1829 a 1849 á fl 94 e assentamentos de ob1tos da Freguesia • J J do em sege Do que para constar
Ao5s oito de Abril de mil oito~entos. ' consta o assentamento do seguinte teor: irloê iacristiio ~aq:at~;~i~Jºcl) eoª,~i;ri~~ José Pinheiro· Requião. "Nada mais
/OSE FERREIRA BANDEIRA s edquarenta faleceu de um (ttaque repentino :ins~a~ ê::~ra Eclesiástica ·da Bahia, 1. ele agôsto de 1941. (A} Padre lVIoysés
0

o1 sepultado no Convento dos Ilcrs~ o com D. Maria Rita de Sá Bandeira


mendaclo nesta Freguesia pelo Re~~~-~~d~ tº ~~rmo desta cidade, sendo encq'. Pinho Santos, Sub-Secretário,
oa Jutor, parnmeutndo de pluvial,
-76 ..... -77-

núpcias em 14 de abril de 1860 com D. Felipa de Sá Bn. 8 - Ana Umbelina de Sá Bandeira, nascida nà
Bitencourt, e em segundas núpcias em 13 de junho de 1868 freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, na
com D. Carolina Luíza Viana, filha de Miguel Luíz Viana Bahia, onde foi batisada em 6 de janeiro de 1833, ca!:Ja-
e de D. Guilhermina Luíza Viana, e falecido na capital da em 2 de agôsto de 1861 com José de Melo Sã, e fale-
da Bahia em 11 de outubro de 1885, deixando sucessão. cida na capital da Bahia em 7 de janeiro de 1862, não
Bn. 6 - Alfredo Ferreira Bandeira, nascido na fre- deixando sucessão.
quesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé na Bn. 9 - Dr. Francisco Ferreira Bandeira, nascido na
Bahia, em 15 de dezembro de 1828, casado em 27 de freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, na
novembro de 1847 com D. Maria Luíza Viana filha do Bahia em 5 de maio de 1834. Bacharel em Direito pela
Miguel Luiz Viana e de D. Guilhermina Luíza' Viana e Faculdade de Recife, Pernambuco, em 1856. Foi na Bahia
falecido na _capital do mesmo Estado em 23 de janeiro Juiz Municipal do termo de Camisão. Casado com D. Lí-
de 1877, deixando sucessão. dia Amélia Pitanga, faleceu na Bahia, deixando sucessão.
(Deste ramo descende D. Maria Augusta Viana Ban- Bn. 10 - Demétrio Ferreira Bandeira, nascido na
deira, nasc~da ~a capital da Bahia, em cuja freguesia de freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé, na
Santana foi batisada em 5 de janeiro de 1855, e casada em Bahia em 12 de novembro de 1837, casado em 17 de
23 de novsmbro de 18!6 com o Cons. Rui Barbosa) (8A e 8B). agost~ de 1867 com D. Ma~·ia Inês da Silva_ Marques,
Bn. 7 - Marra Perpétua de Sã Bandeira nascida nascida na capital da Bahia em 8 de Ma10 de 1847
na freg~esia de Nossa Senhora da Encarnação de P assé, filha de João da Silva Marques e de D. Carlota Joa-
na Ba~ra, em 17 de dezembro de 1829 e falecida solteira quina Pereira de Melo e falecido na capital do mesmo
~~.'.:_aprtal do mesmo Estado em 13 de abril de 1876. Estado, deixando sucessão. . .
Bn. 11 - Trifina Idalina de Sã Bandeira, nascida
(~A) CE~TIDÃO DE BATIZADO DE D . MARIA AUGUSTA VIAN\
BANDEIRA, vmva do C:ons. Rui Barbosa · 1 na freguesia de Nossa Senhora da Encai:naç~o de Passé,
t Certjico que, em um rios livros findo~ de batizados da Freguesia de San na Bahia onde foi batisada em 6 de Janeiro de 1839,
~ ~;, anos e l 8 45 a !864, às fls. 239 verso, consta o assentamento do seguinte
casada e~ 13 de julho de 1867 com o s~u sobrinho :1)r.
menta":: B~tiaci:~J~ Janeiro d~ 1365 _nesta Freguesia de Santana cio Sacra- Francisco Sidrônio Bandeira Chagas, (Vide Bn. 1) filho
a Maria, com nove me;escd:dI~t':í J1~~u1r da Silva Gezar batizou solenemente de Francisco Agostinho Guédes .Chagas e de sua ir~ã
e de D . Maria luiza Viana Ban~ 1~' 1 a egitima ele Alfredo Ferreira Bandeira
dc1rn casado morador a V'I d
Sé ';
soltei'rn, cio Curato da
J rn, foi padimho O Dr. ,Joaquun Ferreira Dan-
ª arra, te maclrmh'.' D. Maria Perpetua Bandeira,
D. Emília Augusta de Sá Bandeira, (Bn. 1) e falecida
me assino O Cone O J 0 ; • pa~a . conS ar mande, fazer a este assento em que
na cidade de Antonina, no Estado do Paranã, em 9 de
Eclesiasti~11 da Bah1a, l.• 'lJ~mAgCo;t~e,~~ ~~ Cam( pos. Nada mais consta. Câmara maio de 1903 deixando sucessão. (Dêste ramo descende o
Sub-Secretario. "41· A) Padre Moyses Pmho Santos, Coronel Nelso~ Bandeira Moreira), . . .
. ;~~B). ?ERTIDÃO DE BATIZADO DO CONS. RUI BARBOSA Bn. 12 - Dr. Olegãrio Ferreira Bandeira, nascido
Uert1f1co oue dos livros de a ·e t I b . na freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de P~~sé,
oratorio da CHEa de residencia d t
3f>2, consta o seguinte: Aos cinco ss n _os e e apt1smo deste Curato á íls .
rª)º ge. mil oitocen tos e cincoenta., no
d~ S: Ex . Revdma. ba tisou sot n orno onçalves Gravlltá, com a. licença
na Bahia em 9 de janeiro de 1839. Doutor em medrcma
pela Fac~lldade da Bahia em 1866. Casado _em 31 .de
v ,gar,o de Pirajá J osé j oaq · ?inemdnte e yoz os Santos O!eos o reverendo
em cinro de nov'embro de }'~~\ nrfªº I es_ Bntto, a RUY, _branco, nascimento julho de 1868 com D. Sofia Angélica de Mo~aIB, nascida
Ohv,ma e D. i\faria Adélia de Ó!ivel~a !y'timo do Dr. Joao _José Barbosa de na capital da Hahia em 7 de maio de 1832, filha de J?a-
quim J osé de Morais Filho e de J?· Carl?ta Jo~quma
tomo Gonçalve~ Grava tá e D 1 eo ! li me,da · Fora°:' p_adrmhos o dito An-
nssento e aesignei O cur:i Jcã~ J
assento que trnns~revo d~ prop 10 ºi'f'tJ-ºª
. 1
Januaria Ohveira. Do que fiz este
,.ra11da. Nada mnis se continha no dito Pereirà de Melo, e falecido na refenda capital, dencando
du fé, 10 c!e Feveieiro de 186 ~ O-"rcº' em fé _do que a51:igno. Bahia, Curato
· .._ onego J oao José Miranda". sucessão.
(Deixei de incluir a descendencia completa de José j Santo Amato, na Bahia deixando sucessão. (Vide Família
Ferreira Bandeira, (N. 1) por ter o Sr. Pascal Bandeira Vilas Bôas. Qn. 4).
Moreira, descendente direto do referido ramo, em cartas que
me dirigiu de São Paulo, onde reside, pedindo dados e 4 - Pedro Ferreira Bandeira, naséido na capital da
informações sobre a familia Bandeira, confirmadas poste- Bahia, onde foi negociante e abastado p~·o~rietário_. _Exer-
riormente quando esteve nesta Capital de N ovem.bro de 1942 ceu O cargo de Comissário Geral do Exercito Pacificador
a Março de 1943, me declarado estar elaborando e pretender da Bahia tendo por êsse motivo as honras do posto de
publicar trabalho sôbre o mesmo, tendo o remetido, os da- Brigadeir~ do Exército e foi condecorado com a medalha
dos ora publicados e muitos outros que possuía). de ouro da ",Restauração da Bahia''.· Foi membro do
N. 2 - Joaquim Ferreira Bandeira, nascido na ca- Conselho Geral da Província da Ba~1ia de 182_8 a 1830.
pital da Bahia, onde foi Membro do Conselho Geral da Era Fidalgo Cavaleiro da Casa Impenal, Cavaleiro ~a Im-
Província de 1830 a 1834 e Deputado à Assembléia; Pro- perial Ordem de Cristo e Oficial da Ordem Imperial do
vincial durante a legislatura de 1835 a 1837. Faleceu Cruzeiro. Casado em 13 de fevereiro d~ 1~14, (9) ~om sua
solteiro na Bahia, deixando, entretanto, três filhos natu~ prima D. Ana Francisca de São Jose Viana'. (Vid~ Fa-
rais legitim:;i,dos: . mília Vicente Viana, N. 2) filha do Dr. Francisco y1cente
. 1 - Benjamin Pé:rreira Bandeira, nascido na fregue- Viana, 1.º Barão do Rio das Contas, e de sua ~ia ma:
sia de Nossa Senhora da Encarnação de Passé na ca- terna D. Clara Caetana do Sacramento Bandeira, 1.
pital da Bahia, em 18 de setembro. de 1817, c;sado em Baronesa do mesmo título, (F. 2) falec~u na mesma ca-
22 de março de 1862 com D. Francisca Carolina Mar-
ques de Carvalho, filha de· João Marqües de Carvalho
e de D. Francisca Maria de Carvalho e falecida em (9) Cel't-idões de casa.menta e de obito de Pedro Fe1'1'eira Bandeira (N. 3).
Santo Amaro, na Bahia, em 25 de Set~mbro de 1873.
B.enjamin Ferreira Bandeira que. faleceu na referida ca- CASAMENTO;
pital em 24 de março de 1862, não deixou sucessão. !' . lindos de assentamentos de casamentos da
. Certifico que, em um dos ,v1osd 1795 a 1814 á fls. 179 verso e 180, cous-
2 - Dr. Aristides Ferreira Bandeira nascido na fre- Freguesia de São P edro Vell,o, ano~. ,?Aos treze de ' fevereiro de mil oitocentos e
. d e N ossa Senhora _d a Encarnação
gue~ia ' de Passé, na ta o assentamento do segumte te01. d Monte conforme despacho de Sua Ex-
quatorze, na capel_a de Noss>i Senhora ~e;1hor dispensados os banhos de ambos
capital ~a Bahia, em 12 de outubro de 1818 casado com celencia Reverencltsmroa e pelo f es:,~ias como nas anexas pelo que prestaram
D. ~1~na ~ália Bitencourt Berenguer c:sar, filha de os contraentes, tanto nas ~uas d' ieg t- l im entre êles e tambem pelo mesm_o
jurament? de nã.o lu1.:ver T1pe ~ne; ºp:i.:~tesco em prirneiro grau de. con~angm-
Anto~o d~ _Bitencour~ Berenguer Cesar e de D. Carlota St1nhor chspensaclo o u~pec i~nen o i° dado êles de esmolas sessenta mil ~·é1s, com
Emília Osono, e fa_lecido no Município de São Francisco niclade impostas as ])emtenc1as ,t_encci° t freguesia o Dr. Lourenço ela Silva Ma-
licença do Ileverenchss1mo V1gai,}° esl a C stôr ela Conceição e estando presen-
do Co:1de, na Bahia, em 20 de maio de 1861 deixando galhães em presença do Padre .ences;~'ncl;~m da freguesia ela Sé e o Dr. Fran-
sucessao. ' tes por testemunhas Pedro R odnguefs ' . aÍém ele outras pessoas que presen-
cisco Vicente Viana, casado, desta regt"esia. face ela Igreja por palavras de pre-
. ·3 - Virgínia Leopoldina dos Prazeres Ba~deira nas- tes se achavam, se casaram. solei_1emen ~t~m de Custodio Ferreira Dias e de D.
~da na fregu~sia de Nossa Senhora da Encarnação de sente Pedro Feneira Bandell'a, filho leg1 t?fLl desta cidade e freguesia de Santo
Joaquina J osefll ele Santana Ilanclen:a,i"a u~om D Ana Francisca ele Si'io José
assé, na capital da Bahia, em 10 de abril de 1819 ca- Antonio i,,lém elo Carmo e nela mo1 ac ~-• te Vi; na e de D . Clara Cnetana elo
sad~ com ? Dr. Luiz de Banos de Almeida Calmon d~ Se- Viana, filha legitima elo Dr. frt~scf •e~~:~ia e ,\ela moradora, e logo lhes deu
Sacramento Bandeira, natura e es .ª ,nias da Santa Madre Igreja de Roma e
qu~ira, Cyide Família Vilas-Bôas, Qn. 4) filho do Veador as bençãos conforme os ntos e ce1emo - . (A) O Coadjutor José Carvalho de
Lmz Fehx Calmon de Sequeira e de D. Mariana Teresa para constar fiz êste assento C~ me_ a;~(:iastica ela Bahia, 1.' de setembro de
Abreu". Nada mais consta. ,,maia ecretario
de Jesus de Araújo Gomes, e falecida no Município de 1941. (A) Moysés Pinho Santos, Sub-S ,
- 81-

de Assis Viana Moniz de Aragão, (13A) Baronesà de Alen-


~Ítal em 5 de agôsto de 1831, (10) deixando os segum' t es quer, ( 14 e 15) (Vide Família Moniz, 7n. 11) filha de
filhos: Manoe l Inácio Moniz Barreto de A r agão de Souza e Me-
13 - nezes e de sua t i a materna D. Francisca de Assis Viana
'd Bn. · Pedro Ferreira
. de Viana B an d eira
· nas '
c1 o na capita1 da Bahia em 5 d . h ' •
ciclo menor n o atual Município dee ~ : .;. de _18 15d e fale- de D. Ana F rancisca de Viana Bandeira, no oratório aprovado da dita sem impe-
de no mesmo E t d ranc1sco o Con- diment~ algum canônico justa Tridentinnm, com palavras de presente e mutuo
' s a o, em 25 de fevereiro de 1821. consentimento em mmha presença celebraram o sacramento do matrimonio DR.
CUSTODIO FERREIRA DE VIA:c-lA BANDEIRA, filho legitimo do Comen-
Bn. 14 - Dr. Custódio Ferreira d v· B . dador Pedro Ferreira Banrleim e de D. Ana Francisca Viana, natural desta fre-
guesia, e D. FRANCISr.A DE ASSIS VIANA MO~IZ DE ARAGÃO filha
nascido na capital da Bahia em 16 d e I~na ande1ra,
legitima de Manoel Inácio Moniz Barreto de Aragão de Souza e Meneze~ e de
(11)_ Doutor em 'Filosofia pela Unive r s!d!â~sto de 1~16. D. Francisca de Assis Viana, jit falecida. Presidiram por testemunhas o Barão
capital da Bavie ra, Estado da Aleinanh d e Mumch, Luiz Paulo ele Araujo Basto, o Barão Frutuoso Vicente Viana e D. Teresa
de setembro de 1841 (l )
' 2
Casado em 21
com sua pnma D. Francisca
.ª· Clara Viana Moniz. Receberam as bençãos nupciais na forma do ritunl Romano
e Constituição deste Arcebispado. E para constar se fez êste assento que assino.
com as referidas testemunhas. Era ut retro. (Assinados) O Vigário João Manoel
Guimarães - Barão. dos Rio das Contas - Barão do Fiáis. "Nada mais consta
(10) OBITO: Câmara Eclesiástica da Bahia, 12 de setembro de 1941. (Assinado) - Padre
Moysés Pinho Santos.
_Certifico que, em um dos livros fi d
gues1a de Santo Antonio além cio C r n os ele assentamentos ele obitos da fre-
o assentamento cio seguinte teor- «f mo,. anos de 1818 a 1838, á fls. 99 consta (13)-OBITO:
e um nesta Fi-eguesia de Santo Áutôn~~ ~~~~1/â agCôsto ele mil oitocentos ~ trinta Certifico que, em um dos livros findos de assentamentos de óbitos da
o sacramento da extrema un - o armo faleceu de apo 1 . Freguesia de São Pedro, anos de 1865 a 1872, às fls. 69 const" o assentamen-
::~j~c1~ t
0
: 0 :l~~:~ai~":i;'~s;e~r~:i, ª~~~7~"~:~~ta~:d~ ~e~:~:ie~~:~~;i!-r
vent~ do Carmo, onde foi sepultado . es, sacristão e conduzido em sege até ~ Con-
to cio teor seguinte: "Xo dia trinta de D ezembro de 1869 faleceu de molestia
interna com os sacramentos precisos na ilha de Bom Jesus o Dr. CUSTODIO
FERREIRA DE VL>\NA B.\ '.IIDEIRA, branco, natural da Bahia, com cincoen-
~(~a ~lcomei;dado José Francisco Go~~s~~a ·{/~star fiz êste assento. (A) O Viga- ta e três anos de idade, proprietario, casado com D. Francisca de Assis Viana
arw.
dr
cret .ª Bahia, 1., ele agosto de 1941. (1Ú p a ;:,tis cons_ta. Câmara Ecleoias-
a e r oysés Pmho Santos, Sub-Se-
Moniz Bandeira, e foi encomendado solenemente no Hospício N. S. da Pie-
dade onde se achava depositado, e sepultado em 2 de Janeiro de 1870 no Ce-
miterio elo Campo Santo, do que para constar ftz este aEsento que assinei. O
CERTID0ES DE BATIZADO CASAMENT . Vigario Dr. Raimundo J osé ele Matos." Nada mais consta, C,tmara Eclesiastica
FERREIRA DE VIANA Bz."l~iwTO DO DR. CUSTODIO da Bahia em 30 de Julho de 1941. Padre Moysés P inho Santos, Sub-Secretario.
4
( 11)-BATIZADO: A. Bn. · CERTIDÃO DE BATISAD0 E CARTAS nIPERIAIS CONCEDE'1DO O
_Certifico que, em um dos livr r d TITULO DE BARONESA DE ALENQUER E BRAZÃO DE ARMAS DE
f:~1a de Santo Antônio além doºca1:;,,~s de assentamentos de batizados da Fre- roBREZA E FIDALGUIA A D. FRAl CISCA DE ASSIS VIANA MONIZ
dezes:~e~~n()~~~~r!º d~e~i~te itdr:_ 1
"Ao; ~~~\fee 0 0~;m~r~8
b1spo o Reverendo v· . e i o o r1gues Bandeira
2
J,
às .[ls._1.57, cons-
r e m1 ottocentos e
J)E ARAGÃO, ESPOSA DO DR. CUSTODIO FERREIRA DE VIANA
BANDEIRA
"CUSTODIO igar10 João C11etano Mart' ' bcom icença do Senhor Arce-
(13A)-BATIZADO:
drigues Bandeira~- ;n~trancisca de viana Ban~e!~º
guesia e ara · ara Caetana do Sacra
te
e de sua mulb~/om três meses de idade filho le i~i atrnou e pos os santos óleoo
Pedro Ferreira Bandeira
' oram padrmhos Pedro Ro-
Certifico que, em um dos livros findos de assentamentos de batizados da Fregue-
sia da Sé, nnlls de 1816 a 1829, às fls. 175 verso, consta o assentamento do se~mn-
J osé cÍe Santa cc~:tar !fzr este assento que assin'::tn~ Bandeira, ambos desta Fre- t-e teor: "1' o dia cinco de maio de mil oitocentos e vinte e quatro no Oratóno de
agôsto de 194l
.
(I:·· 0
Nda)da mais cousta. Câma·r~ ~s'inª?á ) _O Vigário Francisco
sma o Padre Moysés Pinh S c es1 stwa da Bahia, 28 de
D. Luiza Francisca Zeferina Moniz, de minha licença batizou solenemente e pô3
os santos óleos o Reverendo Conego Mestre Escola José Ferreira Lemos Sam-
(12)-CASAMENTO. o autos. paio a FRANCISCA, nascida a dez de março dêste ano, filha \egittma de Manoel
Inácio Moniz Barreto de Aragão ele Souza e Menezes e de sua mulher D. Fran-
Certifico que cm d . · •cisca de Assis Viana, já falecida, foram padrinhos o Comendador Pedro Rodri-
freguesia de Sant~ ~t·um os livros findos de assent gues Bandeira, morador em Santo Antônio além do Carmo, e D. Clara Caetan_e.
o assentamento do ·sei.::i~; al<'":.1~ Carmo, anos de 1S:(;1enltos de casamentos da
renta e um dispensado e tem: Aos doze de Setemb a 86~, à_s fls. 23, consta do Sacramento Bandeira, avó materna, casada, de São Pedro Velho. Do que r::
proclamas por despachsa°dmped1mento de consanguini/~ ele mil oitocentos e qua- êste assento que assinei. (Assinado) O Coadjudor l\fanoel Pereira de Souza ..
três de agôsto proximo o Reverendrss1mo Governad ac e em segundo l(rau e dos Nada mais consta. Câmara Eclesiástica da Bahia, 28 de agosto de 1941. (Asst·
poder nesta freguesia dpaSado, como consta dos doe or dot Arcebispado de vinte nado) Padre Moysés Pinho Santos,
e auto Antônio além do C umen os que ficam em meu
armo, em casa de residência
-82 - -83 -

falec~u na i~a de Madre de Deus,. no atual Município nho de 1843. (16) Doutor em Filosofia pela Universidade
de Sao Francisco do Conde, na Bahia, em 31 de dezem- de Friburgo, na Suissa. Foi na Bahia, Vice-Presidente
bro de 1869, (13) tendo os seguintes filhos: da Provincia e no Município de Santo Amaro, onde
_Tn. 1 -:- . Dr. Pedr? Ferreira de Viana Bandeira, era abastado proprietãrio e senhor dos Engenhos de
Barao. dos F1ã1s e, dep01s, Barão e Visconde de Ferreira açucar denominados Santana, Mussurunga, Novo e Su-
Bandeira por decretos Imperiais, respectivamente, . de 11 baé, Vereador de 1877 a 1883 e Conselheiro Mmúcipal
de dezembro de 1875, 28 de março de 1877 e 28 de ou-
tubro de 1882. Nascido na capital da Bahia em 8 de ju- QUATRO FAIXAS DE OURO ONDEADAS. Coroa ele Baronesa. Paquife das
cores e metais do Escudo servindo-lhe de timbre a mesma Bandeira do Escudo.
O qual Escudo de armas poderá trazer tão somente a elita Baronesa cl' Alen-
(14) - CARTA IMPERIAL CONCEDENDO O TITULO DE BARONESA DE quer e delas poderá uzar gozar em tudo e por tud_o, quer em_ ter~po de pa~ guer
ALENQUER: de guerra e bem assim a.s poderá trazer em seus f1rmães, aneis, smetes e d1v1 zas,
pô-las em suas casas, Capelas e mais edifr~ios e finahnente deixa-las sôbre sua
Dom . Pedro Por Graça de Deus e Unanime Aclamação dos Povos Im • prõpria sepultura; pelo que quero e sou servido que baia ela e seus descendentes,
dor Const1tuc10nal e Defensor Perpetuo do Brasil Faço saber ' perr - todas as honras, previlégios, isenções, liberdades, graças, mercês e franquezas que
Minha Carta virem que, Atendendo aos distintos· . aos que es a elevem ter os fidalgos e nobres; nunca podendo seus sucessores usar deste Bra·
rra~?isca ie tssis Viana Moniz Bandeira, viúva d~ernii:o:iucus~~d1~º'ke~~i~: são sem que a cada um deles seja novamente por mim confirma_clo.
Mando portanto, aos Meus Ministros, Desembargadores, ~ucl1tores, J:'r.o~o-
~~ras'':f~" J-I~~r~!~ªdecP:cd;~e~~~ :Q:e:e:tªt~si~na~~vo para a co~tin\'ação das motores, Jurzes ele Direito do Cível e Crime, e a todas as Autondades Jud1c1ánas
fazer-lhe mercê do trtulo BARONESA DE ALEN~,U~; ~onrá-la. Hei pdr bem do Império, e com especialidade aos meus Reis de Armas, Arautos e Passavantes
a d'it Dona Fd•rancisca de Assis Viana Moniz Bandeira, d;aqui'~~o d~a::'t~nseº
~e . aronesa e Alenquer, e que com o referido trtul t d h
eh~~
·
e a quaesqiier outros Oficiais e mais Pessoas, a quem esta m':"ha carta for mos•
tracla e o conhecimento dela pertencer que em tudo a cumprao ~ !luardem a fa.
v1lég10s, isenções, liberdades e franquesas que hão e timgoz~ o as as ouras, pr,- ção inteiramente cumprir e gt_iardar com~ nela_ se contem, sem duvida ou embar-
usaram as Baronesas e q e d c1· ·t Ih' , e e que usam e sempre go que nela se queira por visto ser assim mmlm mercê. .
que dito é lhe !\' 'd . u e ll'et o. e pertencerem. E por firmesa de tudo o O Imperador Constitucio~al e Defens'?r Perpetuo do Brasil o mandou por
, ·,an e, por esta Carta por m'un s · d Jd
elas Arma,! Im eriai D d p . ' . as ina a e se a a com o selo
oitocentos e fetent: ~ ~o~s no alác10 do_ Rio de J au_e,ro, em dez de julho de mil
nviso cio Ministério dos Negóctos cio Império clat~clo ele _três do corrente ~ez cl_e
Imperio. (Assinados) I~per~do~mJJ~:gf1}~d ~,m~iro
Carta pela qual Vossa M . 1
/ª Ind_ependênêia e do
e .º ori .a e Ohve,ra.
agôsto a Manoel cios Santos Carrnmona, seu prmc1pal Re, ele armas_- Lmz Ale_,.
xo Boulanger Escrivão cios Brasões ele armas ele nobreza _e f,dalgm~ do Impér10
e fez escrever. Muito Leal e Heroica Corte e Cidade de ~ao Sebast,~o cio Rto de
Francisca de Assis Viana i\fo~r:s~~:l~pedal ·hrá por bem fazer mercê a Dona J aneiro aos dez dias do mez de agôsto do a_no cio nasc_nnent? de Nosso Senh?r
como acima se declara. eu a, 0 rtulo de Baronesa de Alenquer, J esús Cristo de mil oitocentos e setenta e clms; e eu Lmz Aleixo Boulanger a fiz
( Para Vossa Magestade Imperial vêr. escrever e subscrevi. . ,
Manoel dos Santos Carramona - Principal Rei d Armas.
15) - CARTA IMPERIAL CONCEDENDO BRASÃO DE ARMAS DE (Os originais desta.s cartas foram oferecidos por D. Francisca de Assis Schmidt
NOBREZA E FIDALGUIA: Ferreira de Viana Bandeira, por intermtdw do autor, do presente trabalho, ao
"Instituto Geográfico , Ilistórico da Bahia", em Abril de 1940).
Dom Pedro Segundo por Gra d D U .
Imperador Constitucional e Der ça. p. eus e nann~e Aclamação dos Povos
. ·Faço saber aos que esta min~,:so, . e1petuo d~ Brasil. (16) - CERTIDÃO DE BATIZADO DO DR. PEDRO FERREIRA DE
gma virem que atendendo ao ca, ta ele Brasao de armas ele nobreza e fidaf.
VIANA BANDEIRA, VISCONDE DE FERREIRA BANDEIRA, Tn. 1.
Moniz Bandeira, natural, reside~~= :e r~presentou D. Francisca de Assis Viana
gmda e honrada por Mim com O Trt t':;vrBc,a .ela Bahia que tendo sido distin•
Decreto de 19 de junho do conent u o e . ARONESA DE ALE rQUER por
Certifico que, em um cios livros findos de assentamentos d~ batizados
Frc uesia de Santo Antônio Além do Carmo, anos de 1841 a 1846, às fls. 76 v~, so

uso de um Brasão de armas c • e a no, vmha pedir-Me que lhe concedesse o e 1{ consta O assentamento do seguinte teor: "Aos dois d~ setembro cl~ mil oito-
met"!s e anuindo eu á sua ;eti ~: h:ioclel? me apresentou iluminado com cores e centos e quarenta e três nesta freguesia ?e Santo ~ntomo al'.'m do Candº'.· em
Brasao e mando meu principal çR . d p01 bem outorgar-lhe o uso cio mencionado cosa de residencia de D. Ana Francisca Viana Bandeira, S. Exa. R~ve1en ~ss1ma
e_xarar o Escudo de armas e,d e Armas,. que pelo respectivo Escrivão faça batizou e pôs os santos óleos a Pedro, filho legitimo do Dr. Custócli_o Ferreira _ele
hvro ele Registro delas parasef~~ o o sobrecl1to modelo, ficando lançadas no Viana Bandeira e de sua mulher D. Francisca de Assis V,an~ i\lomz de A~~gao,
o requerem, e lhes forem por . m transm1t1clas aos seus vindouros quando nascido aos oito ele junho de mil oitocentos, e quarenta e tres, fo~am parl1111~0s
QUARTELADO, Nô PRlMEm~ cQonced'.cl".5; e são a saber: ESCUDO ES- Manoel 'rnacio Moniz Barreto de Aragão ele Souza e i\,!enes':5, viuvo, mora or
UMA BA:'.'?DEIRA DE PRATA. UARTEL E_M CAM PO VERMELHO, no' Engenho Mombaça, e D. Ana Franci_sca Viana ~an~leir~, viúva. E para e~~:
DELA, CO\,f AS JIRANJAS É •iOi.\I UM ,LEAO DE NEGRO DENTHO tar ·se fez este assento que assinei. (Assmado) O V1gar10 Encomendado J oaq
CAMPO DE ouno UM'\ ASTE DE OURO· NO SEGUNDO EM José ele Santana. "Nada mais consta. Câ!"'"ª Eclesiástica da Bahia, 28 de agôs-
PO AZUL UM SÔL' DÊ oaiiu~;ANP" NEG~\O; NO 'TERCEIRO EM CAM- to ele 1941. (Assinado) P:iclre M:oysés Pmho Sal)tos.
r O QUARIO EM CAMPO VERMELHO
- 84 - -85 -

de 1893 a 1896, sendo Presidente do referido Conselho . á .· da Prefeitura Municipal da capital da RBa~ a.
em igual período e nessa qualidade foi Intendente inte- ' cion no 16 de novembro de 1938 com.~- . egma
rino do mesmo Município. Era também proprietário na Cas~do ~m . a filha do Dr. Sabino Mumz Frn_sa e
capital do Estado e senhor do Engenho Madruga, no ~ª~~ ii:il~ r:~~;lena de Souza Pinto, teve os segumtes
Município de São Francisco do Conde e Fidalgo Ca-
valeiro da Casa Imperial. Casado em 13 de fevereiro filhos: d . Gui'lherme de Ferreira Bandeira,
6 2 - Fre enco d 1939
de 1869 · com D . Maria Sofia Franzinger Schmidt, Vis- . n. ·t 1
nascido na capi a ª d Bahia em 2 de Setembro e ,
condessa do mesmo título, filha de Frederico Schmidt
e de D. Helena Franzinger, e falecida no Município de menor. 3 Oscar F<red enco
: de Ferreira Bandeira, nas-
6n. ---:- hi 29 de Abril de 1941, menor.
Santo Amaro, na Bahia, em 6 de janeiro de 1900.
O Visconde de Ferreira Bandeira faleceu no Muni- cido na capital d~ BSa f .ª ~~uza de Ferreira Bandeira, nas-
4 - M ana o ia .r· i
cípio de Santo Amaro, na Bahia, no seu afamado solar . 6n. . . em 7 de Agôsto de 1942, mei:or.
do Engenho Subaé em 23 de setembro de 1916, deixando cida na capital d3: B;hit rêto Fiuza de Ferreira Bandeira,
os seguintes filhos: ?n. 5 - 1\~ana o B \ ia em 31 de Outubro de 1943,
nascida na capital da a
Qn. 1 - Francisca de Assis Schmidt Ferreira de
Viana Bandeira, nascida na capital da Bahia em 29 de menor. . d .- de Ferreira Bandeira, nas-
novembro de 1869, solteira. 6n. 6 - . Máno Fhr~ en c~l de Outubro de 1943, onde
cido na carpital da Ba ia em
Qn. 2· - Dr. Frederico Ferreira de Viana Bandeira,
nascido no Município de Santo Amaro, na Bahia, em faleceu menor. V' de Ferreira Bandeira, nasci:-
5n. 3 - Frutuos? ian;O de Julho de 1900 e falecido
17 de janeiro de 1871. Bacharel em Direito pela Facul- do na capit al da Bahi_a em ·tal do Estado de Minas
dade da Bahia em 1894. Era agricultor e proprietário solteiro em Belo Hon zonte, capi .
no Município de São Francisco do Conde e na capital . 4 d Março de 1934. d ·.
da Bahia. Casado em 21 de março de 1895 com D. Maria Gerais, em e S l 'dt Ferreira de Viana Ban en a,
Qn . 3 - H~l~n~ Jt~ianto Amaro, na Bahia, em 1.º
Amália Bulcão Viana,· (Vide Familia Vicente Viana, Tn. nascida ~o Mumcip10 d faleceu solteira em 1905 . .
6) filha do Dr. Francisco Vicente Viana e de D. Luíza de J ane1.ro de 1872, on ~ S hm'dt Ferreira de Viana
Flóra de Araújo de Aragão Bulcão, faleceu na capital Qn 4 - M an•·a Sofia .c d i s to Amaro na Ba-
. . M ·cfpio e an '
da Bahia em 7 de novembro de 1941, deixando os se-
guintes filhos; Bandeira, nascida i:o d u~i873 casada em 26 de N o:1em- -
hia, em 31 de Mar ç~ _e F ran~isco Vicente Bulcão Vi~na,
_5n. ~ - Dr. Pedro Rodrigues de Ferreira Bandeira, bro de 1898 co~ 0
nascido na capital da Bahia em 25 de março de 1897.
1._
8) filho do Dr . Francisco
(Vide Família Vicente Vila nia, TFnl.o'ra de-Araujo de Aragão
Bacharel em Direito pela Faculdade da Bahia em 1922. Vicente V .
.. iana za da República
e. . de D · ,uital · em 16 d e J_u-
Foi na Bahia Promotor Público das comarcas de Lençóis, Bulcão, e falecida na cap - (Yd Família Vicente Vrn-
Mata de S. João, Itacaré, Maragogipe, Alagoinhas e é nho de 1919, tendo sucessao. i e
atualmente da comarca de Serrinha. Foi casado e do seu na, T n . 8) . S hmidt Ferreira de Viana Bandei-
consórcio teve um único filho: A

Qn. 5 - Eugen~a, . c

Santo Amaro, na Bahia, em


. 6n. 1 - Manfredo de Ferreira Bandeira nascido na ra, na,scida no M umciptl d~da solteira na ilha de Madre
capital da Bahia em 22 de setembro de 1924, solteiro. 9 de Junho de 187~ ,e. a !c São Francisco tlo Conde, no
. 5n. 2 -:- Frederico Viana de Ferreira Bandeira, nas- de Deus, no Mumc1p10 e
cido na capital da Bahia em 29 de julho de 1898. E' ·Fun - mesmo Estado em 1907.
- 87 -

Qn. 6 - Pedro Ferreira de y· .


no Município de Santo Amaro
zembro de 1875, solteiro.
I~\
:13al'lde1ra, nascido
' na a ia, em 12 de De-
6n. 8 - Geny de Ban.deira Scheidemantel nascida
em Floriano polis, em Santa C:1tarina, ern. 4 de' Abril de
Q~. 7 - Ana Custódia Schmidt F . 1940, menor.
~anderra, nascida no Município de San erreira de Viana 6n. 9 - Paulo Roberto Bandeira Scheidemantel nas-
hra, em 12 de Abril de 1877 e f 1 .d to A?1aro, na Ba- cido em Florianopolis, em Sainta Catarina, em 4 d~ No-
da Bahia em 1903. a em a solteira na capital vembro de 1941.
Qn. _8,--:- Carlos Ferreira de Vi . 5n. 6 - João Zenon de Ferreira Bandt1ira,, naiscido.
no Mumcrp10 de Santo A . ana J:andell'a, nascido em -Florianopolis, em Santa Catarina, em 23 de Junho
nJ:io de 1878, solteiro. mar o, na Bahia, em 1. º de J u- de 1921, solteiro.
. Qn. 9 - Âugusta Schmidt F • Tn. 2 - Dr. Manoel Inácio Ferreira de Viana Ban-
<leira, nascida no Municí . . d S erreiFa de Viana Ban- deira:, nascido na capital da Bahia em 25 de Janeirn de
em· 1·º de Seternbro de · 18 p10 e anto d Ama.10, na Bahia . 1846. Doutor em Filosofia pela Universidade de Fribmgo,
79
19~0 com o General Dr AntA c~sa V3: em 28 de Abril d~ lila Suíssa. Casado em 12 de Setembro de 1870· com D.

cmco Vicente Viana e ·de D


Aragão Bulcão, tendo sucessã~ (~~~a
t·,
(y1de Família Vicente Viana ~110 ice~te Bulcão Via:na,
13) filho do Dr. Fran-
FFlór~. de _Araúj.o de
Ana de Jesus Moniz Viana, (Vide Família Vicente Via-
na, Bn. 8) filha de Frutuoso Vi'cente Viaaa, 2.º Barão
do Rio das Contas, e de D . Maria AmáJia Ferrão Mo-
na, Tn. 13). , 1 e 'amrlra V1cen1Je Via- niz Barreto de Aragão de Souza e Mel!l.ezes, · 2.ª Baronesa
·d Qn · 10 -:- C us t'd.
O 10 Ferrei.ra dr V· . . do mesmo título, faleceu na ilha de Madre Deus, no Mu-
CI o no Mumcípio de S t A e iana Bandeira nas- nicípio de São Francisco do Conde, onde era abastado _
1
de Abril de 1881, casá;:: ~m ;aro, na _Bahia, em 24 de proprietário e senhor do Engenho Mombaça, em 1886, dei-
com D . Telesília Lobo Haberb 1 d~ Dezembro de 1912 xando um único filho:
H~berbeck e de D. A<délia d eck, filha de João Martins Qn.11 - Dr. Custódio Ferreira de Viana Bandeira,
gumtes filhos: e Souza Lofoo, temlo @s se- .nascido na capital d't Bahia em 14 de Setembro de 1871.
_5n . 4 - Gérson cle fe . .. . Engenheiro Agrônomo pela Escola Agrícola da Bahia em
Florranopolis, em Santà c::~~~ra Bandeira, nascido em 18,94. Exerceu no Município de São Francisco do Conde,
19~3. Exerce o ca:vgo de . . .•ma, em ~ 7 de_ Outuhro de na Bahia, o mandato de Conselheiro Municipal de 1896
_tona das Municipalidades ~fie;~ tmmsttat1vo da ])ire-
em 8 ~e Abril de 1942 co~ ro ran~le do Sul. Casado
a 1903, sendo Vice-Presidente do refei:id9 Conselho em
igual período e nessa qualidade foi Intendente ü1te1·ino do
de Jose Frederico G d . D. Aclelina Goedert fiU.f do mesmo lYlu:nicípio por várias vezes. Era Engenheiro
teve uma filha·• . oe ei t e · de D. Emília SchI·' -emper,a da Fiscalização das Obras do Porto da Bahia quando fale-
6n. 7 - Regina de . . ceu. Casado em 24 de Junho de 18-99 com D. Augusta
r:ri~4~legte, no Rio Gra!::r~:ªsu~andeira nascida em Emília de Aragão Buleão, (Vide Familia Bulcão, 6n. 33)
, menor. , em 22 tle Fevereiro filha de Dr. João de Araújo de Aragão Bulcão e de D.
·•d 5n · 5 - .Marra · de Lo -d d Augusta Emífü, Moniz de Aragão Bulcão·,. faleceu r;m, ilha
. de Madre Deus, no MuJllii;cípio de São Francisco elo· Con-
c1 . a. etn Florranopolis emu; est . eCFerreua Bandeira nas-
vereiro de l920f ca:.satla e an a a-tarina, em 16 de Fe,- de, na Bahia, onde era abastado proprietá-rio, em !'}· de
Paulo Oto· Scheid·em t lm ~O de J umàito de 1939 . . Ol!ltubro de 1924, deixando os segµintes. filh@s::
tel e de D J . an- e ' filho de p .' . com 5n. 7 - J oão Ferreira de Viana Bandeira, nasci:efo
. enny Wehmuth t . aulo Sehe1deman,.
' endo os seguin1tes filhos:: em São . Francisco do Cond!, na Bahia, em 29 de Mar<;@
- 88- - 89-

de 1900. Exerce o cargo de E .· - . de Março de 1938 com D . Judite Benigna da Silva filha
Biblioteca Pública da Bahi but1:I·ai·w de l.ª classe da
de 1935 com D. Maria Jos:· V-asa o. em 2 de Outubro de João Leonardo da Silva e de D. Inês Rosa Guima-
Souza Rodrigues Viana e d iªni/~lha de ~ ntônio de rães, teve os seguintes filhos: ·
drade, teve as seguintes filh=s· . ma Ferreira de An- 6n. 16 - Inês Augusta da Silva Bandeira nascida na
capital da Bahia em 13 de Março de 1941, m~nor.
. 5n. 10 - Célia Maria de Vian . 6n. 17 - Eduardo da Silva Bandeira nascido na ca-
capital da, Bahia em 26 de Julhoª Bande1ra nascida na
6n. 11 - Maria Celest d . de 1937, menor. pital da Bahia em 8 de Agôsto de 1942, ~enor.
na capital da Bahia eme 1! '::ana Bandeira, nascida 611. 18 - Fernando da Silva Bandeira nascido na
-menor. e Novembro de 1938 Capital d .. Bahia em 18 de Fevereiro de 1945, menor.
5n. 12 - Maria Amália Bulcão Bandeira, nascida no
5n. 12 - Augusta E 'li •
da na capital da Bahia ~: ~ ~e j i!~ª Bandeira, nasci- Município de São Francisco do Conde, na Bahia, em 22
511. 8 - Ana Francisca B 1e_ u o de 1940, menor de Setembro de 1905, casada em 28 de Junho de 1928
Município de São Francisco d~ cao Bandeira, nascida n~ com Pedro :Moniz de Aragão Oliver, (Vide· Família Moniz
de Fevereiro de 1901, solteira Conde, na Bahia, em 29 9n. 48) filho de George Brown Oliver e de D . Maria Joa~
na Moniz de Aragão, tendo sucessão. (Vide Família Mo-
5n. 9 - Maria d p · d d. _
no Município de São ªFr;!/ e ~ulcao Bandeira, nascida niz, 9n. 48.
jl 27 de Fevereiro de 1902 s i~tc~ o Conde, na Bahia em 5n. 13 - Dr. Carlos Ferreira de Viana Bandeira, nas-
5n 10 C , . ' o e1ra. ' cido no Município de São Francisco do Conde, na Bahia,
. . - ustod10 Ferreir d v· em 2 de Abril de 1906. Bacharel em Direito pela Facul-
1 nascido em São Fra . a e iana Bandeira F ilh
de Maio de 1903 E ncisco do Conde, na Bahia em 2º0' dade da Bahia em 1936. Exerce o cargo de Promotor Pú-
De par t a~ento de. Terrasxerce eo pcargo -de ,I nspetor-técnico
' do blico d.a comarca de Aquidauana, no Estado de Mato Gros-
S~cretana da Agricultura I ro,teçf:O a Natureza, da Se- so. Casado em 31 de Dezembro de 1939 com a Profes-
hia. Casado em 15 d D' ndustna e Comércio da B . sora D. Antonieta Nunes da Cunha, filha do Coronel Jo-
,r · . e ezemb d a- vino Nunes da Cunha e de D. Augusta Rondou, teve uma
l\t1.omz Dias Viana (V-d ro e 1934 com D OfT
d~ Bernardo Dias Lim i e dFamília Moniz, 10n. 35) r!hia única filha : ·
gao t a e e D Lau . d M i a 611. 19 - Maria Augusta Cunha de Viana Bandeira,
' eve os seguintes filhos· . rm a oniz de Ara- nascida em Aquidau·ana, no Estado de Mato Grosso, em
611. 13 - Luiz Alb
f ..
na capital da Bahia emei3 iaDs Lima Bandeira, nascido
6n. 14 _ c ·l e ezembro de 193~
24 de Julho de 1940, onde faleceu em 5 de Agôsto do
mesmo ano.
cido t ª capital ~~ º~at:g~:\ ~iasJ ~lilll. a Band~ir::e:~~-~
5n. 14 - Maria Augusta Bulcão Bandeira, nascida
no Município de São Francisco do Conde, na Bahia, em
n. l5 - Mari L' · e lu lo de 1937
na ca5pital da Bahiaª emu~; feial\ts}~ima Bandeira,'::;,::~: 15 de Agôsto de 1907, solteira.
5n. 15 - Frutuoso Ferreira de Viana Bandeira, nas-
n. 11 - M 1.aio de 1940
nascido em s- anoé1 Inácio Ferreira d . ' menor. cido no Município de São Francico do Conde, na Bahia,
M . d ao Francisco do C d e Viana Bandeira em 31 de Outubro de 1908. Contador pela Escola - Co-
B:i~fa eE ~9?3. Arquiteto pela 1:coel, nda Bahia, em 20 d~ mercial da Bahia em 1929. Faleceu solteiro na capital da
. · xei ce o ca . d a e Belas A t d Bahia em 3 de Março de 1939.
Diret~ria de Obras ~g?blº e Arquiteto de 3. ª cl r es da Tn. 3 - Carlos Ferreira de Viana Bandeira, nascido
da Viaçao - u icas e Urb .
e Obras Públicas da J~~mo, da Secretaria
asse a
na capital da Bahia em 9 de Junho de 1850, casado em
a ia. Casado . em 17
- 90 - - 91-

21 de Fevereiro de 1880 ..
Aragão, (Vide Família Mco~ D . Mana Luíza Moniz de Qn. 13 - Ana Bandeira Rodrigues, nascida na capi-
tal da Bahia em 10 de Junho de 1866, onde faleceu sol-
tdro Moniz Barreto de Aiagao . o:1iz' 38n. - filha do D1·. p e-
° B 17)'
as, ~ de D. Carlota Lfrio R . ai~ao do Rio das Con- teira em 27 de Março de 1942.
Qn. 14 - Manoel de Oliveira Rodrigues Filho, nas-
;\.titulo, e falecido no Mun~~f;~ 3d iaronesa do mes-
a ia, em 7 de Junh0 de 1882 - e ~nto Amaro, na cido na capital da Bahia em 19 de Outubro de 1869, onde
Bn. 15 -F. · , nao deixando _ faleceu solteiro em 22 de Março de 1905.
'd . iancisco Ferreira d v· sucessao.
ci_ o na capital de Bahia em e iana Bandeira, nas- Qn. 15 - Artur de Oliveira Rodrigues, nascido na ca-

d~ Rosa e senhor s~o ;::ªe:~~~


Fidalgo Cavaleiro da Ca I 27 d~ Outubro de 1820 Er
~;fi~ ~ficial _da Im~eria!
bro de el8:;1to Amaro, na Bahia~ Casad~p:!ai2º' no Muni-
pital da Bahia em 12 de Junho de 1872, onde faleceu me-
nor em 9 de Novembro do mesmo ano.
Tn. 5 - Emília Carlota Meireles de Viana Bandeira,
nascida na capital da Bahia em 22 de Setembro de 1845,
les filha d ~om D. Matilde Manoela da e· de Setem-
~~~:i.~~r~-
casada em 29 de Outubro de 1870 com Francico Vieira
rel~s e de i. có;~?r~~~ ~:t:1gos An~ônio de Tosta, nascido em Cachoeira, na Bahia, em 7 de N ovem-
capital da Bahia em 10 deª~1t Bditencourt, e falecida
na mesma capital u 10 e 1894, veio a f l
J.:: bro de 1851, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, Cava-
leiro da Imperial Ordem da Rosa, filho de Francisco Vi-
seguintes
T filho s.. em 7 de Abril de 1882' d eixando
. a ecer
os eira Tosta, Barão de Nagé, e de D. Carolina da Nativi-
dade Vieira Tosta, Baronesa do mesmo título, e falecido
~ªJcit: · n. 4 -Ana F ranc1sca · M ·.
na capital em 20 de /ufes de Viana Bandeira
nas~id~aio de 1~65 com Manoel à~
.

o. de_ 1844, casada eu{


no referido Município em 9 de Abril de 1931.
D. Emília Carlota faleceu em Cachoeira, na Bahia,
fill~o na ca~ital da Bahia em Oliveira Rodrigues, (17) em 20 de Abril de 1927 deixando os seguintes filhos:
d oie _Joaqulill José Rod .· 14 de Outubro de 1841 Qn. 16 - Dr. Francisco Bandeira Vieira Tosta, nas-
e veira e que foi nea . ugues e de D. Joana p . ' cido na capital da Bahia em 28 de Agôsto de 1871. Ba-
f:id~~t C~nsel~10 Municii~t~!e~a ~ira da Bahia, ~:~~ charel em Direito pela Faculdade de Recife, em Pernam-
buco, em 1891. Foi Juiz de Direito na Bahia, no exercício
Comende dmtermo da mesma Fi'dapli .ª e nesse caráter in-
a or d I · ' a ºº da C I de cujo cargo veio a falecer. Casado em 19 de Outubro
portuguesa de ~-1 mp~nal Ordem da R asa mperial, -de 1895 com D. Leonidia de Almeida Boaventura, filha
em 15 l Ia Viçosa e fal 'd oza e ela Ordem
·na ref ..cd e Ag_ôsto de 1903.
eu a capital
-l!tAº na capital ela Bahia
· na Fran · f
de Francisco Manoel Alves Boaventura e de D. Clemen-
tina de Almeida e falecida em Cachoeira, na Bahia, em
seguintes filhos· em 22 ele Agôsto ele 1873 cis~a aleceu 30 de Maio de 1938.
n · , deixando os
Q · 12 - Mat'Id O Dr. Francisco Bandeira Tosta, faleceu em Cacho
capital da Bahia i e Bandeira Rodri ues . eira, na Bahia, em 29 de Junho de 1900 , deixando os
menor em 22 d Nem 15 de 1\/Iaio de 1\95' nascida na seguintes filhos:
e ovembro do m , onde faleceu 5n. 4 - Francisco Bandeira Vieira Tosta Filho, nas-
- -- esmo ano.
cido em Cachoeira na Bahia, onde faleceu menor.
• (l7) - Manoel d 01· · 5n. 5 - Emília Carlota Boaventura Tosta, nascida
pcrns em 80 •e e 1veira R odii
Cunha Me11ez;/embro de 187G com .D gues, casou-se em segundas n, em Cachoeira na Bahia, onde faleceu menor.
Yermellw, e de 'f/1}: de José PeMx da. J!~~i;:
Joana de Nav~rro
tulo, tendo sucess{fo aquina J ulia Navarro EMeneses, Barão do Rio
J: 5n. 6 - Dr. Francisco Bandeira Vieira Tosta Filho,
nascido na cidade da Barra, na Bahia, em 13 de abril
. , aronesa do m esmo ti-
de 1898. Bacharel em Direito pela Faculdade da Bahia
- 92 --
- 93 -

dem 1919 . . F m· na Bahia • Promotor p 'bli


Qn. 17 - Matilde Bandeira Tosta1 nascida na ca-
e R10_ Branco e .Monte AI . u co das comarcas
da Cap1tal. Casado em 7 de _eg1~ e Delegado de Polícia pital da Bahia em 14 de novembro de 1873 casada em
suêlo. de Oliveira -Boaventurtnf1~~o de 1924 com D. Con- 28 de fevereiro de 1906 com Baltazar de Ar~újo de Ara-
trie~da Boaventma e de D 'T /' lº Dr. Leopoldo de
1veira, e falecida em 2 d. eo m a Marques da Silva
gão Bulcão, (Vide Família Bulcão, 611. 38) filho do Dr ..
~oão de _Araújo de Aragão Bulcão e de D. Augusta Emí-·
. O Dr. Bandeira Tosta ;ilohutubro de 1942. ha Momz de Aragão Bulcão, tendo uma única filha.
na Bahia 0 em c ac11oeira,.
filh . ' em 6 d e março de 1936, faleceu d . (Vide Família Bulcão, 611. 38).
Qn. 18 - Maria da Conceição Bandeira Tosta nas-
os. . ' eix~ndo os seguintes
1. 6n. 20 - José C I cida na capital da Bahia, em 8 de dezembro de '1876
capital da Bahia em ~ ~se ~~~ve~ura Tosta, nascido na casada em 24 de dezembro de 1911 com o Dr. Adolf~
. 6n. 21 - Maria EmT 10 e 1927, menor. Guimar~es dos Santos Silva, nascido em Santo Amaro,
capital da Bahia em 251 ~a Bfoave~tura Tosta, nascida na na Bah1a, em 2 de dezembro de 1879, Bacharel em Direi-
611. 22 - r:r ..iermano J Oe , evereiro
B de 1929, menor to pela Faculdade da Bahia em 1905 e que foi na Bahia
em Cachoeira na Bah· se oaventura Tosta na . -d Juiz Municipal de Belmonte, Jaguaripe, Brejões e Afon-
5n 7 ' 1a em 22 de junho d ' sc1 o so Pena, Promotor Público das comarcas de Ilhéus e de
choeira; na Ba~:·loe~Boaventura Tosta, n!s:i~3o0, e:_enor. Camamú e é atualmente Juiz Municipal aposentado ~
e proprietário erd Ma1!9 d~ outubro de 1900. Agricul~~; advogado na capital, filho do Dr. Francisco dos Santos
~~ ~:r~os ~e Vereador e 'b!{~;~d~ad B~u·lí~' . onde exerceu Silva e de sua primeira esposa D. Ricardina Coelho Gui-
marães, tendo as seguintes filhas:
f1ºlh dJaneiro de 1926 com D Elº e o Cla. Casado em 5n. 8 -Astrée Bandeira Tosta Santos Silva, nascida
· a e João J , L · 1acy da C 1 L
faleceu M ose oureiro e de D L ~n 1a oureiro, em Cachoeira, na Bahia, em 24 de Novembro de 1912.
1941 d e:1; aragogipe, na Bahia ~ eontma da Cunha,
'5 e1Xando os seguintes filh '. m 3 de fevereiro de Professora pela Escola Normal da Bahia em 1929 e Escri-
n. 23-Fra . os. turária da Secretaria do Interior e Justiça. Casada em 24
Marago . nc1sco Celso Lourei T de Julho de 1940 com Rafael Guédes de Araújo, Assis-
nor g1pe, na Bahia, em 20 de d ro osta, nascido em
. ezembro ºde 1926 tente do Secretário do Interior e Justiça, filho de Manoel
611. 24-InocA . , me- Borges de Araújo e de D. Maria José Guédes, tendo um
Mara · encw Carlos Lo · filho:
log1pe, na Bahia em 13 d ure1,_ro Tosta, nascido em
n. 25 - Luiz AÍb e agosto de 1928 6n. 30 - Carlos Montezuma Guédes de Araújo, nas-
Maragogipe B . erto Loureiro T t ' .menor.. cido na capital da Bahia em 21 de Fevereiro de 1942,
611 26 ' na ahia, em 3 de os a, nasc1do em
· - Hélio A . março de 1930 menor.
Maragogipe n B hº ugusto Loureiro T t ' ~enor. 5n. ·9 - Nadége Bandeira Tosta Santos Silva, nas-
611. 27 ' - a a 1a, em 4 de abril os a, nase1do em cida em São Francisco do Conde, na Bahia, em 1.º de
em Mara o i . Carlos Boaventura To de ~932, menor. Março de 1914. Foi Escriturária da Secretaria do Interior
menor. g g pe, na Bahia, em 28 d dsta Fllho, nascido e Justiça da Bahia. Casada em 19 de Maio de 1938 com
6 2 e ezembro de 1934 o Dr. Aderbal da Cunha Gonçalves, nascido na capital
n. ~ 8 - Ana M . ' da Bahia em 20 de Dezembro de 1908, atual Juiz de Di-
Maragogipe B . ana Loureiro T .
611 29 ' na ah1a, em 18 de . h osta, nasc1da em reito 1." da Vara Cível da Capital da Bahia, filho do Dr.
· - José V l Jun o de 1936
M aragogipe na B hi a ter Loureiro T t '_menor. Virgílio Américo da Cunha Gonçalves e de D. Júlia Cle-
' a a, em 27 de fe . os a, nase1do em mência Amélia da Cu:nha, e falecida em Santos Dumont1.
ver01ro de 1939, menor.
- 94- - 95 -

~'linas Gerais, em 30 de Janeiro d 194 - de Junho de 1934 com o Dr. Edilberto Francisco Ayard
filhos. e 1, nao deixando Maciel, Ba:charel em Direito pela Faculdade da Bahia e
5n. 10 - Mary Bandeira Tost S . Pretor de Itiúba, no mesmo Estado, filho do Conselheiro
•em Belmonte, na Bahia em 15 a antos Silva, nascida Afonso Glicério da Cunha Maciel Filho e de D. Maria
ri.1
fessora pela Escola No~·m al da i~tembro de 1918. Pro- Teonila Ayard, e falecida em Itiúba, na Bahia, em 7 de
S"l
5n. 11 - Maria A ·1· d ª ia em l935.
uxi ia ora Bandei T
Solteira
· Outubro de 1943, deixando os seguintes filhos :
i va, nascida em Itaparica na B h. ra osta Santos 6n. 32 - Dalmo José Bandeira Tosta Maciel, nas-
1937. Casada em 26 de J
rílio Melo de Síqueira fil~~
:co:
de 1921. Professora pela É I Na ia, em 22 de Abril

â ormal da Bahia em
e !940 com o Dr. Ama-
cido em Valença, na Bahia, em 23 de Março de 1935,
menor.
6n. 33 - I vonir Bandeira Tosta Maciel, nascida em
D . Alice Melo tendo 'uma , _e l\f~lihguel de Siqueira e de Valença, na Bahia, em 21 de Fevereiro de 1936, menor.
., ' umca i a ·
6n. " 1 - Grácia M · B · 6n. 34 - Rui Bandeira Tosta Maciel, nascido em
Siquei.re, nascida em C ana_ . andeira Santos Silva de Valença, na Bahia, em-14 de Maio de 1937, menor.
Março de 1941, menor. anav1eiras, na Bahia, em 20 de Qn. 21 - Regina Bandeira Tosta, nascida na capital
Qn. l9 - Carolina B d · da Bahia em 5 de Novembro de 1883, casada em 20 de
( 1
tal da Bahia em 20 de Ju:~ e1ra Tosta, nascida na capi- Março de 1924 com Luís Peixoto de Melo, filho de Joa-
1 1
Ja~eiro de 1901 com Cândi: de 1878, cas~da em 12 de quim Peixoto de Melo e de D.· Maria de Lima, não tendo
J_oao da Mata Pinto e de D o da . Mata Pmto, filho de
1: cido em Cachoeira na B h" . Flaviana de Castro e fale- filhos.
Qn. 22 - Alzira Bandeira Tosta, nascida na capital
tes filhos: ' ª ia, em 1917, tendo os' seguin- da Bahia em 3 de Setembro de 1889, casada em 18 de
1 . 5n. 12 - Cícero Tosta p · . Setembro de 1920 com Oto Schaeppi, filho de Jacob
hx na Bahia em . 15 d N mto, nascido em São Fé Scheppi e de D. Bárbara Rummeli, tendo os seguintes
t · ' e ovembro d 1901 -
eiro em Cachoeira, na Bahia e e falecido sol- filhos:5n. 17 - Oto Manoel Tosta Schaeppi, nascido na ca-
. 5n. 13 - Cármen Tosta p ·em 4 de _Junho de 1942.
ia, na Bahia em 5 de F _mto, nascida em Cachoei- pital da Bahia em l.º de Abril de 1922, soltei~·o. .
' evereiro de 1905 I . 5n. 18 - Franz Joaquim Tosta Schaeppi, nascido na
5n. . 14 - Alaciel Tosta p · . , so te1ra.
na Bahia, em 16 de D b mto, nascida em Cachoeira capital da Bahia em 21 de Março de 1924 solteiro.
Qn. 20 - Dr D e_zem ro de 1907, solteira ' 5n. 19 - Hans Jacob Tosta Schaeppi, nascido na ca-
cido na capital da. Boh ~ mgos Bandeira Vieira Tos. ta
r h 1 a ia em 29 d
ar·de em Direito pela Fac~ld d
ian o a fazer parte da
J A

Agos~o de 1880. Ba-


. a e a Bahia em 1906. En-
,nas- pital' da Bahia em 21 de Março de 1924, onde faleceu
menor em Julho do mesmo ano.
5n. 20 - Hans Hulrich Tosta Schaeppi, nascido na
mente Desembargador d:~f~tratura da Bahia, é atual- capital da Bahia em 28 de Agôsto d~ 1927, men?r.
ta~o. Casado em 10 de N nbunal de Apelação do Es- _Tn . 6 - Matilde Augusta Meireles de Viana Ban-
sília Moreira Costa f"lh dovembro de 1911 com D B deira, nascida em Bruxelas, Bélgica, em 12 de Dezem-
DM · , i a eJ - s · ra- bro de 1848 e falecida solteira em Santo Amaro, na
. ana Moreira de A d d oao oares da Costa e de
Tu 5n . 15 - l\t1.aria 'r Helenita M .
n ra e teve os segumtes · 'filhos: Bahia em 3 de Julho de 1913.
Tn. 7 - Dr. Francisco Ferreira de Viana Bandeira,
c~no, na Bahia, em 23 de Julhor~ra Tosta, nascida em
nascido na capital da Bahia em 29 de J un~10 de 1857.
n n. 16 - Noélia Bandeir
t o e 1913, solteira.
o, na Bahia, em 7 de Out Tosta, nascida em Tuca
u ro de 1916, casada em 16
Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife, em Per-
!i - 96 - - 97-

1. nambuco, em 1878. Foi Intendente de Santo Amaro,, 1926 com D . Alzira Pass?, filha
•Casado em Setembro deD F lipa Chaves, e falecida em
na Bahia de 1904 a 1907 e Gerente da Navegação Ba--
hiana do' Estado. Casado em 10 de Maio de 1882 com -de Joaquim P asso e d~ .m e1940.
D . Maria da Glória de Almeida Ltma, filha de D . Satur- .Santo Amaro, na BahJªi .e faleceu em Santo Amaro_, na.
nino de Uzêda e Luna e de D. Francisca Adeláide Alva- O Dr. Artur Ban _eu ad 1941 deixando os segumtes
1 .B ahia,
. em 8 de F everell'o e ' . .
res de Almeida, faleceu na capital da Bahia em 28 de
1

1:
Novembro de 1917, deixando os seguintes filhos: 'lh
fi os. . Wil Ferreira de iana v· Bandeira,
' nasci-
d 1927
Qn. 23 - Julieta Ferreira de Viana Bandeira, nas- 5n. 22 - son . Bahia em 13 de Agosto e '
1; cida na capital da Bahia em 18 de janeiro de 1883 e fa- d em Santo Amaro na ' . .
D'lm Ferreira de v·rnna Bandeira,d nascida
-1
lecida solteira em Santo Amaro, na Bahia, em Agôsto de .menor
o .. 1933
1902. 5n. 23 Amaro
- l ana Bahia, . em 4 de Março e '
S t
Qn. 24 - Contra-Almirante Raul Ferreira de Viana -~ wo ' . ·1h
Bandeira, nascido na capital da Bahia em 29 de Abril menor. 24 - Artur Ferreira . de Viana . Bandell'a
3 de Março F1 de o,
de 1884. Entrando a fazer parte do corpo de Oficiais da. 5n. S t Amaro na Bahia, em
Armada Nacional como Aspirante à Guarda Marinha em n ascido em an o ' . B .

1'
1905, atingiu ao posto de Contra-Almirante, no qual foi
transferido para a reserva em 10 de Fevereiro de 1940,
1936,Qme~~r'.__ Matilde Augusta F;t:: e:i
2
t:
d v aSetem- an-

tendo as medalhas militar de ouro e a da Vitória. Solteiro. deira, n. nasci'da em Santo Amaro 5 de Jna unhoa de ' 1920 ~om. o Dr. 1
Qn. 25 - Maria Francisca Ferreira de Viana Bandei- b . de 1887, casada em . B harel em Dll'eito pe a
. IO 1 J osé de Matos Filho, ac foi no mesmo Estado
ra, nascida na capital da Bahia em 21 de .Setembro de
1885, casada em 20 de Setembro de 1913 com o Cirurgião- ~a~:i~ade da Bahia em 1910/ .~~blico e Procurador dos
Dentista Carlos Seabra, nascido em Recife, Pernambuco, a d p motor Promo 01 é t lmente Con-
A~ju~t~ ~alâe P ública n~ capitSal e an~auiública, filho
em 20 de Agôsto de 1884, e que foi na Bahia Deputado- Feito.,, a . d Socretan a da egur 1· d Cunha,
estadual de 1917 a 1924 e é atualmente Oficial do Pro- ·sultor Jurídico a V d D .Maria Angé ica a
1 J O sé de Matos e e .
testo de Letras, Títulos e Documentos da comarca da ca- de Caros • filhos · scido na
pital, filho do Dr. José Joaquim Seabra e de D . Amélia tendo os segu~ t1~ Albei:to Bandeira M~tosfo~f onde é
Benvinda de Freitas, tendo um único filho : 5n. 25 - _u de Dezembro e '
·t 1 da Balua em 24 . .
5n. 21 - Mílton Btmdeira Seabra, nascido na capi- -capi a ·- .· e solteiro. . . Matos nascido na
tal da Bahia em 12 de Julho de 1914, casado em i7 de -comercia;~º- Maria Angelina Bandeu.a de 1923, solteira.
Dezembro de 1941, com D. Celina de Azevedo Espínola, 5n. hia em 14 de Setembr~ Bandeira, nas-
filha do Ministro Dr. Eduardo Godinho Espínola e de •capital d~8 BaD"r. FJàvio Ferreü:a d~Vt~: Maio de 1889.
ciclo ~:;;. Santo A;;':~:;;,n:,t';!;'à,;;,,,. pela Fa011g,IT' F~~
D . Maria Daltro de Azevedo, tendo uma fi11ia: .
6n. 35 - Maria Célia Espínola Seabra, nascida na
capital da República em 19 de Janeiro de 1942, menor; 1 0
1ª~ac~~~ ~~~=do, resp~c_ti:'a~~ni6~t::O. :~fecido solteiro
Qn. 26 - Dr. Artur Ferreira de Viana Bandeira, nas- a 'hia Inspetor Samtano Junho de 1943. .
cido em Santo Amaro, na Bahia, em 12 de Abril de 1886. na Ba ·t l da República em 18 d_e de Viana Bandeira,
Bacharel em Direito pela Faculdade da Bahia em 1909. n a cap1 a g - Dr. Edgar Ferrei!'ª 17 de Março de
Foi ~a Bahia Juiz Municipal de Jaguaripe e Coração de Qn. 2 . na Balua, em - d Ba-
Ma-na e Intendente de Santo Amaro em 1922 e 1923. . nascido em Sa?-to t~O'~.~~~ pela Escola Politécmca a
1892. E ngenheiro eoº
- 98, - -99-

hia em . 191'3 . F o1· na B ahia


• Deleo:ado d' T nascida em Santo Amaro, na Bahia, em 29 de Setembfo,
! e Prefeito de Morr0 do Cha, , "' C , e erras e Minas
1 mbro de 1919 com D AI . peu. . asado em 29 de De- de 1899, casada em 30 de Setembro de 1925 com Alfredo.
i
1
1
qo Dr. Otávio Pinto da ;:~h- Rodngues da . Rocha, filha
f'."leeeu em 13 de Setembro de\;s~e
filhos: ·
r:
Elvira Rodrigues,
, eixando os seguintes
Seabra Maciel, filho de Dr. Alfredo Augusto Maciel e de
~- Amélia de Freitas Seabra, e faJecida na capital da Ba-
hia em 17 de Setembro de 1926, deixaBdó um único filho:
5n. 31 - Francisc0 José Bandeira Maciel nascido na
5H. 28 - Newton Rocha cl' . . .
capital da Bahia. ' solteiro.
ern 11 de Setembro de 1926,
em MoFl'O do Chapéu na B l . e Viana· Bandeira, nascido
solteiro. ' aiia, em 30 de Junho-d'e 1920 TB. 7 - Fral'lcisco Ferreira de Viana Bandeira, nas-
5n. 29· - cid0 na capital da B'ahia em 21 de Setembro de 1859;
Lígiw E oeha d y . '
em Morro do Chapéi:' n B h~ iana Bandell'a, nascida onde faleceu no mesmo dia. .
solteira. -, ª · ª ia, em 5 de Junho de Hl2·1 Bn. 16 - Pedr0 Fenreira de Viana Bandeira, nas...
5n. 3o - Jací Rocha de · . ' cido no atual Município de São Francisco do Conde, na
em Morro do Ch , . Viana Bandeira "d Bahia. em 17 de novembro de 1824', casado em 17 de
1922 l . apeu, na Bahia em 10 d D ' nasci a
, so teira. ' e ezembro de novembro de 1852 eorn sua pFima D . Luíza Clara Viana
de Araájo Basto. (Vide Famí:lia Vieente Viana,. Bn 23)
_Qn. 3o - Dr. Francisco F . · .
nascido em Santo Amaro na enei~·a de Viana Bandeira filha do Dr. Lui,z Paulo de Araújo Basto, Visconde dos
1893. Doutor em m dí . ' Bahia, em 8 de Maio d' Fiáis. e de sua tia materna. D. l\faria Clara Viana, Ba-
1928. Foi na B·a11· eE ema pela Faculdade da Bahi e ronesa do mesmo tí.tul0, e faileeido no Município de San-
Of · ia screvente d S a em to Amaro, no rn!?.smo Estado, ei:n 28 de dezembro de
icial da Secnetaria da C A a ecretaria do Senado
a!mente Médico do D amara dos Deputaàos e é at ,. 1889, não dei:x&ndo suç,essii'.o.
da Secretaria da Agrf!~;~:.menr -~·e ~i·odução Veget~~- N. 4 - AN.a Joaquina dos Prazeres Bandeira, nas-
me~mo Estado. Casado em a, , ndus~na e Comércio do- cida na eapi.fial da Bahia em 12 de janeiro de 1792, (18)
Elv1a Mendonça; de Mel'~ . f._1lh9 ded_Ma10 de 1936 com D
filhelo e de D . E ],v ira Pedreira
M , 1 a d e Anten M- ,o r c arvalho de·
' 1
os. . e endonça, não teve, CERTIDÕES DE BATIZADO, CASAMENTO E OBITO DE D. ANA
JOAQUINA I)OS PRAZERES BANDEIRA. N. 4.
· Qn. 31 - Carlos F · ·
c1do ·em Santo Am,aro n2,erreira B h' de Viana Band .
- eir.a nas
casado em 28 d S ' .•, a ia, em 14 d·e Ab ·1· d. ' . :-· (1:8) - BATIZADO:
r t d F . · e etemorn de 1918 n , · e 1894
/ o_ e re1tas, filha de Zac . , .. com D . Juvici Bar~ Certifico que, em um dos livros findos de assentamentos de batizados da.
ovma de So1,iza B'arreto ~n as Alves de Freitas e de D Freguesia do P ilar, anos de 17.90 ru 1801,, à5, fls. 35, consta o assentamento do se-
guinte teor: "Aos dezesseis de ·abril de mil setecentos e noven-ta e dois a.nos nesta.
Q\11. 32 - ri;, • ' nao tendo filhos. . F1:eguesia- do Santii::simo Sacr.amento do Pilar'\ batizou de licença minha e pôs
• ·. x eresa El ,
ngfn1a Fer.r.ei,r.a; de v·· os santos óleos o Pache Bernru•do de Oliveira Pinheiro, Sacerdote secular, mora•
A • •

d eJ1ra) nascida em S B dor na. Freguesia de Nossa Senhora do Monte do Reconca"o, desta cidade, a
ternbr0- de 1895 1ª•n~o Arnaro.,, na. Bahia . . iana . an-· Ana nascída em 12 de janei1•0 d0 mesmo ano, filha legitima de Custódio Ferrei-
_ , so te1ra. ,. em. 12: de Se~ ra Dias e· de sua mulher D . Joaquina J osefa de Santana Bandeira. Foram padri,
. _Qn. 3B - Maria E - ·T -. . nhos Pedro Rodrigues Bandeira e sua irmã D. Clara Caetan!\ do Sacramento Bnn.-
nascida em. s . . . mi :ca. Fe11rewà d .. v· deira, solteiros, tios da menina, filhos do Capitão Pedro Rodrigues Bandeii:a,
1897 _1,. . ..Wllto Amaro· líl-a n -h. . · · e ra:m;a Bamcleira; . defunta· e de- sua mulher ID. Ana Maria· de Jesus, moradores nesta Freguesia .
' • 8(i) ueu;ai .
Q. · ' . U"d . 13' em; 25' <,te..J M· wç:@ de·' em- ti. r.~a -do• Cais, do Doti.ado .. Do que fiz êste· assento, que- assinei. (Assinado)
O Vigár.io Pedro Barb0sa G0odim". Nada m,;is c0nsta. Câmara E clesiástica, da
n. 34 - Arta Ma.Pia. F Bahia., 30 de roai0 de 1.94-4.(-~.ssinado) Padre Moysés Pinho· S'antos.
.er.rei.ra, d~ Vi>"·
""" Ba.ndeirâ,.
==
- 100 101 -

-easa1a em 7 de novembro de 1805 zembro de 1817, (21 A) não deixando sucessão desse se-
Monrn de Souza Barreto d A - ' (19) com Antônio
Família Moniz, 6n. 1) filh ~ rag~o ..e Menezes. (Vide gundo casamento.
Barreto de Aragão e Me o e Antomo Moniz de Souz~ F. 2 - Clara Caetana do Sacramento Bandeii;a, L"
.·z efer·ma
· Coe·1ho Ferreira nezes
do Ve l deF D : L urza
, F rancisca Baronesa do Rio das Contas, nascida na capital da Bahia
mesma capital em 16 d . h a e <ana, e falecida em 7 de agôsto de 1764, casada em 5 de novembro de
sucessão. °
e ~un de l 863, (20) não deixan~~ 1795, (22) com o Dr. Francisco Vicente Viana, l.º Barão
do Rio das Contas, (Vide Família Vicente Viana, F. 3)
D. Joaquina Josefa de S filho de Frutuoso Vicente Viana e de D. Teresa de Jesus
,caiou-se em segunda , . antana Bandeira (F 1)
ne· . s nupcias com J - d ' . que Gonçalves da Costa, e falecida na mesma capital em 7
1ro, 1;1asc1do na cidade de Pôrto oao e Oliveira Gar-
e falecido na capital d B h' ' em Portugal em 1753
(21) veio a falecer nt ca~it1e; ~
d_e Mar;o de 184Í
a a ah1a em 15 de d
ceu na freguesia de Passé, confessado, e ungido de molestia interna J OÃO DF.
OLIVE il~A CARNEIRO, branco, viuvo, natural de Portugal, Freguesia de
Agr1lla, Bispado do Pôrto, com 74 anos de idade, foi amortalhado ern Hábito F ran-
ciscano, encomendndo por mim e sacristão nesta Freguesia do Pilar, onde se lhe
(l 9) - CASAM8NTO. e- fez oficio no terceiro dia e sepultado em um dos carneiros da Irmandade e para
. Certifico que, em um d _ .' constar fiz este assento e assinei. O Vigario Encomendado Feliciano
0
Luiz de Al-
s1a ~a Vitória, anos de 18 .ºº livros de assentamentos d meida. Nada mais consta. Cfunara Eclesiastica da Bahia, 1. de Agosto de 1941.
segumte teor· "En . _02 a 1866, às fls 42 e casamentos da Fre
de J • · 1 primeiro de b · verso coo-ta gue- (A) Padre Moysés P inho Santos, Sub-Scoretario.
. oao de Oliveira Ca. . . . novem ro de m il oit, .:s o assentamento do
pensados os banhos o',"e1to,' sito nesta F reguesia o ocentos e treze no Oratório (21-A) CERTIDÃO DE OBITO DE D. JOAQUINA JOSEFA DE
na ÍOl'llll ~ do Sagrad/c~n~-li~~r- r ev~relldissima 'se,::d::,;:i?ra a contraente, dis- SANTANA BANDEIRA, F. 1
ram so enemente por ala . llC entrno e Constitui - is unpe~1mentos tudo
~
Pedro Rodrigues Band .. vias de presente em minb çao do Arcebispado s~ cas
mo, Franci co Vicente eVii solteiro, da F reguesia de\p1esença das testemunh:;
Certifico que, em um dos livros · findos de assentamentos de 6hitos da fre-
guesia de Santo Antonio além do Carmo, anos de 1860 a 1819, á fls. 75 verso, cons-
pessoas! .Antônio Moniz d né casado, da F reguesia de ªs!º .PA.ntomo além do Car- ta o assentamento do seguinte teor: "Aos quinze de dezembro ele mil oitocentos
anos, filho !e« ti
e de sua mull~er
D. Ana J
rtd e ' ouza Barreto d A. -
uiza I mnc1::;ca z f · , ª"
ao edro Velho
L e __AnFtônio. Moniz de Souzi:g~o -~ Menezes, de id~dee ºJ~tr2a9s
eto de Aracr-
e dezessete anos nesta freguesia de Santo Antonio além do Carmo faleceu sacra-
mentada D. Joaquina Josefa de Santana Bandeira, casada, foi encomendada por
Fe1T~ira Di~uj~&
O
• ·
f <\os , Praseres Bandefr:n~a f~elho Ferreira do v:i~ ; Menezes mim de capa de Asperges, sacristão e dezoito sacerdotes condu1.ida em sege pars

~
deira e lo«o '. a ec1do, e de sua mulh e anos, filha !e« tim d a ria, com o Convento de Nossa Senhora do Monte do Carmo, onde fiz oficio de corpo pre-
VigárioºM::r~:~e1::ôas_ belçiios, do qu~\~·ê[~;,"quina Josef; de ~a:ta~~s~dio sente do que fi• este a.ssento que assinei. (A) O Vigario Encomendado F rancisco
José de Santa Clara. "Nada mais consta Câmara Eclesia.stica da Bahia, 1.• de
a Bahia, 25 de novemb~~ ~: ~g~:a';· Nada m;i:s:~:~~~aqurassinei. (Assina~~) Agosto de 1941. (A) Padre Moyrés Pinho Santos, Sub-Secretário.
(20) - ÓBITO: · Assmado) Moy.,é; Pinh~"s;~t!clesiástica
CERTIDÕES DE CASAMENTO E OBITO DE D. CLARA CAETANA DO
Certifico que em SACRAMF.NTO BANDEIRA, 1.• BARONESJ\. DO RIO DAS CONTAS,
guesia de Nossa Senh '.1md dos livros findo- d · (F. 2),
e três ne t" /
scntament d oia. a Vitór· .:, e as3entamºnt d
segu_intetcor: "Ao-"d an_os de 1858 a .1871. à o~I e óbitos da 1"re -
tiio cerebr:I iegueSJa de Nossa Senhez:,se,s de junho de ~ / . s. ~3'. consta o as -
f
tural da Babi";:m os precisos sacramº:1~t da ri1toria fa leceu r1e°~~1-~to3 sessenta
(22) - CASAMENTO:
Certifico que, em um dos livros findos de a.ssentamentos de casamentos da fre-
dador Ant mio' 1com_ setenta e dois ano-ºs .. Ana Joaquina M e~ ia< a conges -
tio do_ Garcia, f~;~":~;e Souza Barret~ ~/;,_".de,_propriet-.ri; , i ;:;;a
e sacristão e a . aver vestido d . iagao e M•neze
~:eª' na-
omen-
guesia do Pilar, anos de 1780 a 1800, á.s _fls. 117, consta o assentam_ento do teor
seguinte: "Aos cinco de Novembro de mil setecentos e noventa Ei cmco anos da
manhã nesta F reguesia de Sant.issimo Sacramento do Pilar, ond~ . era morador:-
. sepultado se cit ~:mbado em carro e preto, encomendada ; Is, moradora ao si-
assento q~e : . e1xar f1lhos, nem te/f'.~ o Cemitério do Ca~ eneSiente por mim " contraente feita nela uma só denunciação e também uma s6 nas duas respect1·
mais con-ta C ~me1. (Assmado) O v· e1_ o testamento e a . po anto, onde foi vA..s de Nossa Senhora da Conceição e de Nossa Senhora da Penha, como da mes-
m" sorte uma só na de São Pedro dessa cidade, donde é natural e morador o con-
a5s Pinh~ , t;'.ªra
.:,.
E clesiástica da l!f'.º .José Felix Pei~i1'.: âºns
lia, O de julho d
Atar .~e fez este
e l'fU JJo" . Nada t,raente e nas seis respectivas de Nossa Senhora da Vitoria e Santana, por dispensa
8 11
(21 ) CERTID.~O DE 08
3
e 19!1. (AssinadJ) Moy- oue nela.s fez o Exmo. Sr. Arcebispo D. Frei Antônio Corrêa, P relado desta Dio-
cese sendo também servido dispensar nas deligências que se deviam fazer por
~~
Certifico que [TO DE JOÃO DE parte do mesmo contraente p9r assistido em Portugal, sem se descobrir imped i-
do Pilar, ands {~~- dos. livros findos d 1 OLIVEIRA CARNEIRO mento como consta das certidões dos banhos e mais documentos, que ficam em
te teor: " Aos vinte Ji~: 11;1;,;;s;~vs
· ,
:e:i:~~ ~~~~~;~osasdc obitos d:t freguesia
arço de
meu poder em presença de mim Pedro Barbosa Gondim, Vigario colado desta
.. mi,1 o1tocento.s
.' sentamento
e t u.· nt3 ed oum .
segum-
fale•
Freguesia, 'sendo presentes por teswmunh1111 o Dez, Jos6 Alvares da Silve., mora•
-102- ___: 103 -

d~ novembro de 1826, (23) deixando filhos (V-d


1 F ,. cios a tôdas Instituições de caridade existentes naquela
V10ente Viana, F. 3). · e . amília
época na capital e no interior da Bahia, em muitas das
. ;F. 3 - Maria da Encarnação Bandeira nascida quais ainda hoje se encontra o seu retrato, em tamanho
capital da Bahia em 25 de março de 1766 'f 1 .d na
teira, no Engenho Vitória, em Cachoeir e a eci .a sol- natural, como justa homenagem a slia memória, e amci-
14 de março de 1827. a, na . Bahia, em liou a muitas das nossas Igrejas, notadamente a do Pi-
lar. Foi· Provedor da Santa Casa de Misericórdia da ca-
p~tal Feia\ahi;e!o 2~ºJ;·i~~~e!t!d~~ª, ~~scto. na ca- pital e do Colégio dos Orfãos de São Joaquim. Contri-
17 buiu para a fundação de importantes emprêsas e foi um
bia abastado nego · t d · 01 na Ba-
fumo enfardado ec1::r~ÍaJen o o . maior exportador de dos principais acionistas do primeiro Banco criado na Ba-
zidos dos seus armazens e º1 ag~~udente, produtos tra- hia, denominado "CaL'l:a de Descontos", filial do primiti-
viados para os portos de p a fm iques de . Cachoeira, en- vo "Banco do Brasil". Exerceu os cargos de Tesoureiro
i
. grande proprietário de prédf ugal, d3: Africa e da India,
navios que faziam o com, .. s dna capital,_ dono de vários
da Fazenda Real, de Diretor da Casa -da Moéda e desem-
penhou o mandato de Membro do Conselho Geral da·
cipais cidades da Euro a e;c:r° ; ;11avegaçao para as prin- Província da Bahia de 1828 a 1834, tendo nêsse carater
de açucar denominadot Vitor! ;~, se;hr _dos Engenhos recusado assumir o cargo de Presidente da mesma, quando
ga, nos atuais Municí ios de ' ar, . u ae e Mussurun- em 28 de fevereiro de 1830 foi assassinado o Presidente
e de grandes fazendas ~e .· _Cadchoe1ra e Santo Amaro Brigadeiro José Egídio Gordilho Barbuda, 1.º Visconde de
suidor de grande fortun cnaçao e gado no sertão. Pos- Camamú. Foi ainda pela Bahia Deputado às "Côrtes
. . a, era reputado u d h Gerais Extraordinárias e Constituintes de Portugal", em
mais ncos do Brasil-Colônia e . m os omens
empréstimos à Fazenda R 1 neds_sa ~u~lidade fez diversos 1821, Suplente de Deputado à Câmara Geral do Impé-
-- . ea ' istnbum grandes benefí- rio, na legislatura de 1826 a 1829 e um dos eleitos para
d.or na Freguesia de s- p drO
constituir a lista para a composição do Senado do Impé-
soas conb ·d ao e Pedt·o Rodrigu B d rio. Era Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, (24) e Comen-
li'rancisco e~c:t:e ~asaram eu{. face da Igreja ~ole:~,:ira, nesta do Pilar, pes-
J
fáti;::~cf ;rutuosoVVi~:~t~ª~i:~a\ ~~r~~;,~:e:re~uesiaect!e J~i ~:~~:,ªf u~o ~;: FôRO DE FIDALGO E CERTIDÃO DE OBITO DE PEDRO RODRIGUES
x:·ei~"ti:,doi:~::
0 1
d~f;n~~ra?, ~~taCl!~t::adJe ~ecchn:~nt~ .JB:~~~,~~ç~~~:d~~aCii!:~ BANDEIRA (F, 4)
(24) - FÔRO DE FIDALGO:
na forma

José Alvares da §;'f"º,, PNdro Barbosa Gondim ~


r
de tes~s Ms:galhães Correia d:trb~ues:rudeira,_ já falecido,
(Assinados) o Vi os e eremomas da Igrnja Do ue a.
Peili:
ogo dei as bençãos
ês:ii,e :~ento, que assinei.
"Eu o Príncipe Regente. Faço saber a vós Dom Fernando José de Portu•
gal, Con'de de' Aguiar, do Co~elho de Estado, Ministro Assistente ao despacho
Setembro de 1941 v~.
.
ªJª mais consta. C:lmara Ecl~ . ~. ig~es B~deira -
ma o) Padre Moysés Pinho S s,as ica a Bahia, 12 de
do meu Gabinete, e que servis de meu Mordomo Môr:
Que tendo em consideração a prontidão e franqueza com que se prestou
antos.
(23) - OBITO: Pedro Rodrigues Bandeira, Comerciante da Praça da Bahia, assim que soube do
emprestimo que abrindo mandei contrair para defeza daquela Capitania, oferecendo
.Certifico gue, em um cio . . francamente quarenta contos de réis de emprestimo a juro de cinco por cento,
gues,a de São Pedro Velh s hvros fmdos de assentame . que fui servido aceitar-lhe para co~pra. de dez mil espingardas, •~ieitando-se a.
c!o seguinte teor· "Ao ~• anos de 1823 a 1830 á fls 102 ntos de ob1tos da fre- contribuir pela mesma forma com seis, 01to e até doze contos de réis no caso de
com todos os sa~ram:n:~ e de Novei:"bro de mil oito~eut~ cons~a o asse~tamento · serem precisos para se efetuar esta compra: E querendo premia.r t!io honra.dos
mcompletos D Clar C s_<le molest1a interna e idacl d s e vmte e sets faleceu sentimentos e distingui-lo quanto merece o seu patriotismo, e este importante
do Rio elas' Co~tas /. aetana do Sacramento Bande. e sessenta e tres anos, serviço: Hei por bem e me praz fazer mercê ao dito Pedro Rodrigues Bandeira
Nossa Senhora d ' _01 amortalhada em habito eira, casada com o Barão para Brasão dele e seus sucessores de. o tomar i:ior CJavaleiro, digo por Fidalgo
e doze Padres nã: f1edade, sendo por mim enc~:~o, sepultada no Hospício de cavaleiro da minha Casa com mtl e seiscentos réIS por mês de Moradia, e um al-
ll$sinei. (A) O' VigariizLtestamento, do que tudo manddadt de Pluvia l, sacristiio queire de cevada por dia, paga segundo a Orden_ança. .
ta. Cilmara '.Eclesiastica ~i;:·eBçl. da Silva Magalhiies c::.d:er .~ste assen~o e me Mando-vos o façais assentar no livro de Matricula dos moradores da mmha
nl,o Santos, Sub-Secretário a ua, 1.º de Agosto de 1941. (~)- PNdrada mais cons- Casa em seu titulo com a dita moradia e cevada. . . . ,,
•· . a e Moysés Pi- Rio de Ja.neiro, em sete de Agosto.de 1811. - Prmc1pe - Conde de Aguiar ,
- 104-

dador da Ordem de Cristo. Faleceu na capital da Bahia


em 14 de outubro de 1835, (25) estando os seus restos
mortais depositados em rica urna de jacarandá na Matriz
de Nossa Senhora do Monte do Reconcavo, no atual
Município de São Francisco do Conde, na Bahia.

(25) - OBITO:
1,Q marco ele p ed ra
Certifico que, em um dos livros findos de assentàmentos de obitos da fre-
guesia de Santo Antônio além do Carmo, anos de 1828 á fls. 210, consta o assenta- colocado no Brasil,
mento do seguinte teor: "Aos quatorze do mês de outubro ele mil oitocentos e trin-
ta e cinco nesta Freguesia ele Santo Antonio além cio Carmo faleceu ele molestia n'uma face - a
interna com todos os sacramentos o Comendador Pedro Rodrigues Bandeira,
branco, solteiro, com sessenta e oito anos ele idade, incompletos, natural desta Cru:r. de Cristo.
Cidade, filho legitimo de Pedro Rodrigues Bandeira e de D. Ana Teresa de Jesus
Magalhães Correia Lisbôa, já falecidos. Foi vestido a Cavaleiro e encomendado u·outra _ as armas
pelo Reverendo Vigario José Manoel Guerreiro, com capa de Asperges, sacris-
cilo; conduzido em sege até a -Igreja do Convento do Carmo, onde se lhe fez ofi- lusas
pio de corpo presente e foi sepultado. Fez testamento e do mesmo se vê suas dis-
J osições. E para constar se fez este termo que assinei. (A) O Vigario Encomendado
1 oaquim José de Santana. "Nada mais consta. Câmara Eclesiastica da Bahia
.• de Agosto de 1941. (A) Padre Moys6s Pinho Santos, Sub-Secretario. Na ponta do Padrão. l='aro l da Barro,

(Capitulo de um livro em preparo) havia um deles i gual ao ex istente ainda

c m Po1to Seguro .

O s~u restabclecimr.nto s ugesti onado

no Instituto Geogra fico e Hi::;tórico da

Bahia, pelo consocio 1\'lál'io Torres. foi

moth·o de uma propo~ta fun damentada

á Prefeitura do Sal vr..clor para ser um

cios atos comem,H·ati vos da fundação do.

Cidade
CATALOGO GENEALOGICO
DAS

PRLNCIPAES FAMILIAS

Que procederam de Albuquerqués, e Calvacantes em Per-


nambuco, e Caramurus na Bahia,
tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos,
autorizados por alguns escritores, e em especial o
Theatro Geneologico de D. Livisco de Nazão
Zarco e Colona, aliãs Manoel de
Carvalho de Atahide, e acrecentado o mais moderno, e
confirmado tudo, assim moderno, como antigo com
assentos dos, livros de baptisados, caza-
mentos, e enterros, que se guar-
dam na camara ecclezi-
astica da Bahia
por
FR. ANTONIO DE S. MARTA JABOATÃO

· Pregador, ex-definidor, chronista da provincia de


S. Antonio do Brasil,
Academico numerario da Academia Brasilica dos Renas-
cidos, e natural de Pernambuco.
Na oficina do cuidaçlo particular e ã custa do desvello
proprio no anno de 1768, em idade de 73 annos

1 •

R.2lmpr2ssão ôo lnstllulo 62n2ologlco ôa 6ohlo


·19 4 5
EXPLICAÇÃO AO u;ITOR

O• Catalogo Genealogico de Frei Antonio de Santa


Maria Jahoatão repre6enta a primeira tentativa na Bahia de
coord11nar a ascendencia e descendencia das principais e
mais ilustres familias que constituiram a base da forma-
ção ~ocia!" do Norte do paiz.
Impresso em 1889 na Revista do Instituto Hi storico e
Gec-grafico Brasileiro, Tomo 52, parte l.", acha-se hoje
esgotado, sendo a sua aquisição tão dispendiosa quanto

difici\.
Considerando que esta obra é ~e incstimavcl valor pa-
ra toda-, que se dedicam aos estudos genealogicos e histo-
ricos, resolveu a diretoria do Instituto Genealogico da
Bahia reimprimi-la em fasciculos, com o fito de faze-la
acces~ivel e conhecida,
Sabemos que nela existem varios erros e d' vergencias,
entretanto, não a atualizamos nem corrigimos, reservando
tal tarefa aos nossos consocios, em trabalhos individuais e

posteriores.

Cidade do Salvador, dezembro de 1945.

A Comissão de Redação

.
'
TRASLADO AUTENTICO DA ATESTAÇÃO, QUE MANDOU
PASSAR O DUQUE DE FLORENÇA A FELIPE CAVALCANTI
SOBRE O SOLAR, E TITULO DE SUA ILUSTRE
NOBRESA. (1)

Em nome de D eus,
Amem.
No ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de
1683, a 30 de dezembro, se leu este testemu-
nho i;m1:ilico, como está no l.º livro dos decretos e previlegios dos
seremss1mos e grandes duques de Toscana, onde se vê o decreto
abaixo escrito de certificação de nobresa pelo teor seguinte, como
se guarda no arquivo das reformações da cidade de Florença, em seu
oiginal do numero 141 até 1942.
Cosme de Medieis, por graça de Deus, Duque II de Florença
e Sena etc. A todos e a cada um, a cujas mãos chegarem as presentes
letras , saude, e prosperidade etc. A familia dos Cavalcantis nesta nossa
cidade de Florença, como tambem a familia dos Manellos, resplan-
dece com singular nobresa e luzimento, dos quais até este tempo
teem saido varões de nós, de nossos progenitores, e da nossa republica
benemeritos; porque eles teem alcançado em sucessivos tempos todas
as honras e dignidades da nossa cidade, e teem servido os supre-
mos magistrados com grande louvor; trasendo as armas proprias da
sua familia á maneira dos patrícios florentinos, distintas em seus
campos e cores conhecidas, como abaixo se pode ver, viveram com
os outros mais lusidos fidalgos de sua patria. Entre os quais contamos
principalmente a João Cavalcanti, pai de Felipe Cavalcanti, o qual
vivendo nesta cidade em tempos passados casou com a nobilissima.
Genebra Manelli, de quem teve de legitimo matrimonio ao. dito Felipe
Cavalcanti, o qual, não degenerando de seus pais, vive com toda a
pompa no nobilíssimo reino de Portugal. Pelo que amamos, como
nos é licito, as mesmas familias, e a seus descendentes, e até disso
significamos, que o mesmo Felipe Cavalcanti, nascido dos ditos pais
nobres, a saber João e Genebra de legitimo matrimonio, e de fami-
lias muito nobres, com rasão e muito amado por nós, e como teste-
( 1) •sua im71ossibilidade de ap,-esenla,,• a pi•esente "atesta,;ão"
no o1'igi.nal ilali,,,, w, r-1·efe1·ii1 â Redação da REVIISTA GENEA<LOGICA
DA IJ3AHIA { azf! .. /o na oi·tou1'a{ia al11al de vez que Jaboªtão iá a publi-
c,1 ti·aduzida,
-110 -
- 111

munho das presentes letras u .
pendente de armas certifi ' q e mandamos selar com 0 por capitão governador della, para na dita capitania e mais
:~~!~~~-i;,ue;~1'. ; osso ~:~~f~ius~ f:eb~:~~ c~:;e:d:sso ~~!!~a:!; outras desse Estado do Brasil, prover de justiça della e do mais
~
que ao meu serviço cumprir; e mando que na dita Bahya faça hua
grande obsequio. :Óad:0:~e~ 1~so muito agradavel, e ~=~grudade
0
povoação e assento grande e outras cousas de meu serviço; e porque
a 23 de agosto de 1559 d Oiença em nosso 'palacio d emDos em sou informado, pela muitâ pratica e experiencia que tendes dessas
o 3.• , e o nosso ducado florentino 23 º os uques terras e da gente e costumes dellas, o sabereis bem ajudar e conci-
. · , e do Sena
E u Jerommo de o· liar, vos mando que, tanto o dito Thomé de Souza lá chegar, vos va-
do Sr. D. Francis
..
:tmt~ms, doutor em ambos o . . . . des para elle, e o ai udeis no que lhe deveis cumprir e vos elle en-
arquivo das refo1·mcao, - c1ddadao _florentino, primeiro m~ ~1t1 e1tos, filho carregar; porque fareis nisso muito serviço. E porque o cumprimento
• çoes a cid d d m1s ro d d'
• assinado D • Lourenço d ªce •e .Florença, i· un t amente º · 1to
af'baixo e tempo de sua chegada, ache abastecida de mantimentos da terra,
o 1c10, para credito ·publico po:.m':ntims, n_icu companheiro nocod~tº
. 1ouvor Ideo
para provimento da gente que com elle vay, escrevo sobre isso a'Paulo
Dias, vosso genro, procure se haverem, e os vá buscar pelos portos
Deus.E , ao propna assinei para
dessa capitania de Jorge de Figueredo e sendo necessario vossa com-
se u Lo_m:enço de Continis filho pahya e ajuda, recommenclo-vos que o ajudeis, no que virdes que cum-
D~Je~~n!mo1sdtro a~º cl_ito oficio das 1e~o~~asmç_e, c_idadão florentino pre, como creio que o fareis. ·
. e mntmis : . . . oes Junto d' '
passar assnu na vei·da de, assmei
, . pt =mro Bartolomeu Jrernandes a fez em Lisboa a 19 de Novembro de
por m-mm1stro . do mesmo co~ .o por
of1c10 rto
Nós Antonio de Deis ao propna para louvor de D 1548. - Rei. - A Diogo Alvares, cavalleyro ele sua casa, na Bahya
e notarios da ciclacl ' ao presente proconsul d . eus. de Todos os Santos - Por El-Rei. (3)
mos, que os sobreclit~ ~01:ença, damos fé, e publ~c coleg10 dos i_u!ses
ele Continis foram ~ ms. D. Jeronimo ele Git t' ~mente certifica- CARTA D'EL-REl DE 2'1 DE DEZEMBRO DO ANNO
dignos de fé e e sao tais quais se fazem n m m1s ~ D. Lourenço DE 1605.
lhe dá plen; e {~1~ ~~: seus sinais sempre a e~s t 1~s assmaturas, e são
na verdade pass u I ave! fé, em juizo e fora d -~ eu e ao presente se .;;,..~
~~ ~~ I urna consulta elo conselho da India, que me enviastes
a 4 de janeiro deª1t:i~1 esta selada com o nosso s:I e, ~/âr passar assim l \.\'.:~sobre Alvaro Rodrigues e Rodrigo Martins, irmãos. Hei por
f
Nós ab . . . .- Jacob Bindio, Cancela ~- a a em Florença
aixo assmacl rio, etc.
S9 bem de fazer mercê de os tornar por cavaleiros fidalgos
ICamos como _os, mercadores da . , de minha caza, e mil e duzentos de moradia a cada um,
renço Co t· . o sobred1to Sr D J . p1aça ele Florenca cert1· e que se dê brazão de armas de nobreza conforme os seus feitos, e
n UIIS - · . · eromrno Q ' · · ' -
e dignas de fé, :ao tais quais se fazem n 1tmt1m~ e o Sr. Lou- assim lhe faço mercê do habito de Aviz, com vinte mil reis de tença
e por ser ass. ' a seus smais se deu d ?'8 suas assmaturas legais a cada um e taro bem lhe faço de quatro leguas de terra, como pare-
José B im na verdade, passamo~ !staª i~· ~od?s i1;1teiro credito: ceu aos do conselho da Inclia, as quais lhe assignará o governador
Carlos-:l°~. Co~si dá a dita fé d - e Janeiro de 1683. do Brazil. · •
.Lugar +e eneni dá a elita fé de rnao ~ rnao
propnap_ropria
TRASLADO AUTENTICO DE UMA CARTA D'EL-REI D.
JOÃO 3. 0 PARA O 1. 0 GOVERNADOR~ FUNDADOR
CARTA .,. D'ELREI D . JO- DA CIDADE DA BAHIA
AO III A DIOGO ALVARES
CARAMURU' (2) Diz o thezoureiro-mor João Borges de Barros, que, para certo
l)ioguo Alvares requerimento, lhe é necessario, que qualquer dos escrivães d'esta
souza, Eu E I-R ey vos . · ouvidoria, a quem forem aprezentados os autos juntos, lhe passe por
fidalgo de mf:10 muyto saudar E u .
-- a casa a essa 13 h ora mando Thomé de
i2) p
bl-icad· ai·a o ii'an,cri - .
ª ya de Todo s
s os antos,
(3) Ar.lia-se no li v. 1, de serviços da camara da Bah ia a fl. 24.
o r,or IJ1•a• d 0 . çao desta . ai as cerlidões dos tabeliães que a reconheceram . . ,
de Acciot · . • Amamt n . cai·ta. se1·vi _ .Qonsl'a do$ papei;, dos serv1ç9s do AJvaro Rodrigues Adorno, nclo
original- , ?;Ol. l /·IJ(J. 259 Est <;s an~taçõ_es às ME~Rios elo texto p1t- do dilo Diogo Alvar,,~ Caramurú c.ue se, acha a fl. no caitor10 de VaJcu-
. 1·edaçd/ ~:~1J!~~~o qu~ ,,; CA~fti·~g eG~rtogi·afia, ;c:n~e!~;ORICAS suela. qLw $Cl'VC o c·apitão Anlonio 'frixeirn Braga. cm o J1vro clclrs cio
, (J n1çd conte .e,hEALOGllCO ...,, ranea ao
mporanea a sua d. - vem vasado em ano de 1704 'a fl. 3211.
e içao (1889> .
- 113 -
- 112....:.. •
. 1 - o de Gouveia, cavaleiro pro-
eertidão e teor da carta do Senhor rei D. João o 3.0 , escrita a Thomé ouvidor do civel Bernardmo Fa ~~ da mencionada carta e_ outro
de Souza, primeiro governador d'este estado do Brazil, a qual se d[or, da Ordem de Cristo, com of t~o ncertei subscrevi e assme1 na
esso • d o, esta con
f . l comigo assma . li en,dco175\J anos.
' p agou-se desta' na
acha a fl. 8 verso. E que outrosim, revendo os ditos autos, certifique,
se nos termos judiciais, e mais partes d'e]les, se nomeia esta cidade ~~1:a aos 19 dias do mez ~~ JUE1oeu eAntonio de Sepulveda de Car-
por cidade do Salvador, ou de São Salvador, e quantas vezes de um f01ma do regimento,
. 216 ,eis.
e outro modo. Pede a V.me seja servido mandar passar certidão em valho a subscrevi. ..
modo, que faça fé, entregando-se outra vez os autos a quem lhes E comigo inqumdor Joseph Antonio Troiano
apresentar E. R. M. Passe - Falcão.
Antonio de Sepulveda Carvalho, que sirvo de escrivão da ou- Concertada por m im escrivão
vidoria geral do cível da Relação d'este estado da Bahia nos impedi-
mentos do proprietario o capitão-mor João Teixeira de Mendonça, Anwnio de Sepulveda de Carvalho
etc. Certifico, que por parte do recorrido suplicante, o tesoureiro-mor DE UM CATALOGO ANTIGO DOS GOVER-
Jo~o Borges de Barros, me foram apresentados uns autos, que pela COPIA DO l.º §
sua antiguidade lhe faltam algumas folhas do principio, e por esta NADORES DA BAHIA
rasão não tinham autoação, mas pela contestura deles se percebia
serem os ditos autos de traslado de outros de libelo processado entre . atente d'cl-rei D. João III _e
] \ ,))
OMÉ de Sousa ve10 com p to não fundasse a c1-
o procurador da mitra, igreja e a mesa pontifical · dessa cidade e o
provedor e mais irmãos da Santa Misericordia, e revendo os ditos ~ - ~H
'- ,,· com o
titulo de capitão mor e~quanD. Pedro Borges para
m anlua o 1. . dor
autos sobre o pedido ou petição retro, neles á fl. 8 verso computadas (,~ \ d de trazendo em sua. co P _d de Barros para pi ov_e .
pelo numero, que ao diante se segue, achei inserta a carta, de que ~ o~vidor geral e ~~1:~n~a1 n~so ponte de Santo tit~~~~
a petição retro faz menção; cujo teor verbo ad verbum é o seguinte: da fazenda real; e d:es:~rço de 1549, tomo\}ºtgº}º!s~reparando
'.I'homé de Souza, Amigo. Eu El-Rei vos envio muito saudar· da ~an:a em ~ me~ila Velha de N. Senhora da_ ~,~~~cio ele Portugal,
Cap1tama-m01 da t de cmerra que havia • AI,,ares
.O bioj)() dessa cidade do Salvador, ora residindo em seu bispado d · ili a gen e ""' ' ·d d Catanna • ,
com.o por outras cartas tivesse sabido; e porque folgaria que em a até o mez_ e J;i_ .º or Diogo Alvares, man o _e . orto acomodado
dita cidade houvesse duas casas para aposento do dito bispo, e dos escolhido Já . o s1t1otáphoJ· e fundada a cidade, por ter_tPcipante de todas
1 é em que es d que a faz pai 1 ..
que adiante forem, vos recomendo e mando, que ordeneis de as man- que o . . a terra levanta a, ·1 homens ele guei ia
' 1 para os navws e s~i <Y dito capitão-mor com mi . . as tres aldeias
dar f~zer mais perto que puder ser da Sé, ou pegadas com· ela, se
para isso houver lugar conveniente, e com o dito bispo praticareis as virações, marc ~~1s e com efeito fiseramd cle;peJ;~rreiro de J esus,
e quatr?centos ~ ach'avam estabelecidas o1~ e iraº coisa que f11,z foi_ a
<I
aonde será melhor. Muito vos agradecerei faserem-se as ditas casas
com a mais bervidade que pode ser, as quais terão ao redor de si um do gent10, q~e ~ rmo e o Desterro, e a pi1°:~- ,osos da companhia,
chão. ei_n que se possa faser quintal ~ jardim; e o que nisto fiseres o co!1vento J o e~ora da Ajuda, para_ ~s ie ig~ mra o ouvidor ge-
me fareis a saber por vossa carta. Adriano Lucio fez em Almeirim a IgreJa de N ·t!uaram casas para o cap1taodm~~ ~~mara e mais povo,
22 de Setembro de._ 1552. André Soares a fez escrever. - Rei. Para e logo sed co1~ d fasenda e casa para o ,sena o Santos se estabelec_eu
ral prove or a 1 .0 dia de 1 odos os ' ando o dito
Thomé de Souza, governador das terras do Brasii sobre as casas
que ha de mandar fazer na cidade do Salvador pa; os bispos dela. e ~? primdeir~ tea~~;e: Jk;hia de Todos os .s:~~~s, Ptiiropntente que
Por El'rei. Registrada a fl. 176. a cidade o ª v mo dia a posse de govern d ' camara, nobresa
capitão mor _no ~1~sdo assistindo-lhe º. senado .. a ao gentio circun-
Não contem mais a dita carta. E outro sim consta dos ditos au- tambem havia tr~zi d~ e fasendo contm~~ gue11a
tos assim J?elos termos judiciais como pelas certidões que neles se ·e mais povo da c1d~é '13 de julho de loo3.
acham ~opiadas nomear-~e em quarenta e duas partes esta cidade visinho, governou a ' "A.l.NOET GONÇALVES
com o titulo de -Salvador- Bahia de Todos os Santos - · e em JOÃO IH A IV, ,
nenhuma parte com o de -São Salvador. Passo o referido na ver- CARTA D'EL-REI D. BARROS
dade e consta d~s ditos autos, aos quais em tudo e por tudo me re- ··o muito s:1udar.
porto, que to_me1 a entregar a quem aqui assinou de como os rece- . Barros. - Eu e\ rei vos env 1
beu, e d~les fiz passar a presente certidão bem e fielmente · sem coisa Manoel G?nç~\;esá oroa destes reinos mandei avisar a esse es-
que duvida faça em observancia ao despacho retro do· d~sembarga- Da minha )•estituiçao c
- 114 -.
- 115-

tado, Jog_o que ela se efetuou, por não di! t . -


terem rei natural; e posto que creio a a1 a tao ~ons vassalos de 1. D. Catarina ele Albuq_uerque
as demonstrações devidas e que esta;·e(~~l a n~va sena recebida com 2. D. B!·ites de Albuquerque, mulher do citado Lins adiante.
como é justo, me pareceu manda-Ia d J"
por governadores d'esse estado
ªn:1ª o e obedecido por rei
b" up ICat por esta via e nom '
3. J erollllll0 ele Albuquerque que sua clescendencia vai á fl ... ..
L" B M ~o~ e, ao mestre , de ca ~ 4. D. Simoa ele Albuquerqu~, á fl ....
d mz . arbalho
•- Bezerra, e a L ourenço de B .- t C . mpo CAVALCANTIS
as p10v1soes, que se lhe remetem e f . li o orre1a na forma
para que o tenhaes entendido ' asei -vo-Io saber por esta ca.
qualquer . deles no que se ofe;·e~eiº~:or;:eJ com os governadores I
co1;00 mais convier, estando certo ' o º. que t udo se disponh
!~ em PER'.\TAMBUCO
N. 1._ Felipe Càvalcanti, fidalgo florentino, [oi filho de João
~~e
1 Ca".alcant1 e de sua mulher Genebra Manelli, e por causa ele uma
ru:t::~~1~ri~~a1~º ~:;:~ç~, /;,~~/srlr~~-lt:~;t;: ::;-~!!~:~~~i:~rm: coniuração, q_ue fez com seus parentes Holclo Cavalcanti 1 Pandolfo
1641. Rei. (4) · seu a em Lisboa a 4 d e ma10 . emde Pucei, e outros contra o duque Cosme de Medieis, rugiu para Por-
tugal no ano de 1558, e não se dando por seguro na Europa se passou
ALBUQUERQUES a P ernambuco, onde experimentou tal hospilaliclacle em Jeronimo de
Albuquerque, cunhado do primeiro clom,tario Duarte Coelho Pereira,
em PERNAMBUCO que o casou o dito J cron.imo ele Albuq_ucrq_uc com uma filha sua na-
tural chamada D. Catarina de Albuquerque; a primeira que houve
~ EROXIMO de Albuquer ue d este Jeronimo de Albuquerq_ues em D. Maria do 'Espírito-Santo Ar-
deste apelido, que passot( a' Pe~-nquem aq~i falamos, foi o 1.º co-Verde por ser a l." lhe chamar&m D. Catarina a Velha; seu pai a
~ f1~~ j;1°'metro
donatario descourid~~~ufº• de~ companhia do estimou mais e mais que ás outras fillrns; e é uma das perfilhada.~ a
e fiel ~reira, a _quem o rei D. João ntn a or Duarte Coe-- seu requerimento pelo rei D. Sebastião. Sobreviveu l<'el ipe Caval-
na India a J ompanlua que este Duarte Coelh ' pe~os bons _serviços canti de alguns anos a seu sogro Jcronimo de Albuquerque. Do li-

~e~ 01~:~s~• AJs!{(~:~.}}·~~~;i~~~;~~C, J:pi ~~)Í~a~1~!0ls~~: p;~VI~~~!~ vro velho da Sé ~nsta, q_ue sua mulher D. Catarina Albuquerque
falecera a 4 de juõho de 1614, e que fora sepultada na matriz cio Sal-
o _remo no ano <le 1527 pe asLmesnfas razões voltand@ da ?~~ uco; vador de Olinda, sua patria, na mesma sepultura de seu marido Fe-
reira com sua sobrinl 'Dom !sboa casou a este D -t Cn ia para lipe Cavalcanti na capela de S. João, de q_ucm eram padroeiros. Do
Lopo de AJb _ 1 ª •
Entes de AJbu . uai e oelho Pe- mesmo l.ivro consta, que haviam feito testamento ele mão comum, o
D. Joana de •irr9ue, a quem chamaram ~u;1~ue que era filh a de qual ela ratifica em um coclicilo; não há hoje noticia desta insti-
dito Jorge de
quem a u·
t~ªº•
er1;t u-mão este Lopo de libe, e de sua mulher
. uquerque; e Jeronimo d uquerque do sobre-
tuição, nem da capela de S. João; nem ba na Sé nenhuma de.ste
titulo. Desta Catarina de Albuquerq_ue e seu marido Felipe Caval-
que e i!i~:~:a;osB~-itratar, era filho 3.º ed~~ uf~e~que acima, de canti nasreram onze filhos.
lho Pereira. · tes de Albuquerque . P de Albuquer- 4. Antonio Cavalcanti de Albuquerque, que se segue.
N mu 11let de Duarte Coe- 5. Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, que no ano de 1624,
o ano de 1630 . quando o Holandez tomou a cidade ela Bahia, se achou ali,
e tomar posse da . ' vmdo Duarte Coelho p . sendo coronel e nomeado ele e Antonio Cardoso de Barros
nhia a este cap1tam,t de Pernamb ere1ra conquistar
para o governo das armas na falta cio governador Matias
presa e co11~~1~st~mha~lo Jeronimo de Alb~co~e;rouxe0 em sua compa-
escntas e v .d obiou as ações de esfo _q qye, qual nesta em- de Albuquerque, que governava Pernambuco, e ainda no-
meado para a Bahia. Alem ele outros, que o escrevem, assim
primeir~ povo:ª? os . os índios do montei~ e _ealdade que andam o traz D. Tomaz Tamaio de Vargas na Restauração Bahia,
de dos Po,tugu~:~~ f11tas as pazes, e convertiâo~lmd_~• fundada a sua á fl. 43. (5) Não casou este Lourenço Cavalcanti na Bahia,
Verde, quando e~ l e uma filha da aldeia de O _mm os á fé e amiza-
Arco-Verde g tia, e depois destes D M l_rnda, chamada Arco- (5) D. Thom~,z Tamaio ele Vargas, Res/a'll1·acion de ia Bahia,
deste Jero~ir:o ~~e~ os seus reconheciai~ tna do Espírito-Santo
lho Pereira, varioe f'Jbl uquerque, cunhado d~~es por_ pnncesa, teve
H 8 Referr<_
v. § 29.
.se Jauoatão à obfü de JJ. 7'hornaz 'l'ama110 de Va1·gas RES-
s 1 ios bas tardos. onatano Duarte Coe- TA:UCIO:\ DE LA CJUDAD DEL SALVAOR, apai•ec.i da em Madi·id no
ano de 1628. Ha uma ti-adução por·tuguesr, feita po1· Accioii impi-essa
(") nª B ah:ia. em 1847 . . l) esta, foi feita mna 1•ei1np1·essão na Rev"ista do
Yr jn-,c n fl. n 5 quem será este ln-stituto (;eo{J1·ofico e B,i storico da Bahia, n. 56 (1930).
Manoel Gonça lves Barros.
- 116 - - 117 -

c~mo diz uma escrita que vim dº


cievem as memorias de José J!' eá iz ela, que assim o es- Albuquerque Coelho, donatario de Pernambuco, na.e suas Memorias
mand o estas que não se Cºº S de Albuquerque afu·. dia.rias, a que assistiu pessoalmente nos primeiro~ 8 anoii daquelas
va Ic an t··, mas que ali tivéra b na Ba 111a
'=ªra · este Lourenço ' Ca-- guerras, a fls. 17, 49 e 192 v.; não consta fosse casado .
~ste Lfurenc;o Cavalcanti, que ~:nte des;nd_encia; porque 13. Manoel Cavalcanti, que foi religioso capucho da privincis
.aiga _e escencencia, foi outro L . ou na ahia, e teve nela ele Santo Antonio do Brasil, professo no Convento de Olinda a 9 de
do acuna_ referido, filho de D o;1 ~nço Cavalcanti sobrinho novembro de 1608, chama-se Frei Manoel ele Santa Catarina. En-
t~ i:teirod Lourenc;o Cavalca~ti,
. ipa e Albuquerque foi c
e~~to:e~
AlbBuqul ~rque, irmã
na ª na, a qual
ganou-se o padre Cruz. na sua Biblioteca lusitana, onde escreve, que
fôra este relioso filho de um dos conventos do Carmo em Pernam-
J~ tomo de Holanda, filho ele Aasªfª dem Pernambuco com buco, porque, como aqui dissemos, no livTo antigo das profissões do
a iante se dirá· e vam rn º. e Holanda de Convento de Nossa Senhora das Neves de Olinda, está o termo da
valcanti~ Flore~tino os com os mais filhos de 'FelipquCem
ucrqtie ' e sua mulh er D . e a t aima
: sua profissão no dia referido, e os nomes de seus plis acima, como ·
q . de eAlbu-a-
aqui vão.
6. J eronimo Cavalca f1 d . 14. Paulo Cavalcanti, que foi religioso professo nos capuchos de
e do qual consta ' n ' e quem não vimos
Portugal a 19 de fevereiro ele 1632, dia em que fez a sua profissão
"de Pernambuc~, Mit~~.t~/1~/e 1625 foi remetido\! ~ª "º~~~essdão'. no Convento ele Santo Antonio de Lisbôa estudou as letra.~ e foi
gente em socorro . uquerque, á Bahia e111 " _rna o1
deses ha • pata a restauração ela 1 um navio com guardião do colegio da Pedreira, privincial de sua província eleito a
viam oc upado d · que a praça q h fi de maio de 1662, visitador da província ela Piedade, e faleceu no
rou no lº d . em 9 e maio de 1624 ' ue os olan-
e ma10 seguinte ele 1625 ' e com efeito se restau- Convento de Lisbôa a 3 de fevereiro de 1693; compoz a obra que
7 FIº . traz a Biblioteca Lusitana, tom. 3, fl. 519.
· 'e ipe Cavalcanti ele Alb
D G uquerque.
8 · · enebra Cav l 15. Felipe Cavalcanti de Albuquerque, que se segue.
a canti, mulher de D F .
9· D . Margarida e . · •ehpe de Moura. 16. D. Brit~ de Albuquerque, que casou com Francisco Coe-
1
me da Silveira, e clepoit~: c~~i~ d~ Albu~uerque, mulher de Cos lho de Carvalho, como vai adiante á fl... n.º 1.
10. D. Catarina I ornes e MelJo, o moço - 17. D . Isabel Cavalcanti de Albuquerque, que casou duas vezes,
lauda, a fl... , e e Albuquerque, mu 'her de Cu:s t ovao - de
. Ho- a primeira com Manoel Gonçalves Cerqueira, cavaleiro da Ordem
de Cristo e Familia do Santo Oficio, admin' strador da capela de
, 11. D. Felipa d Alb Santa Catarina da Misericordia de Olinda, e a segunda com Fran-
a fl... e uqu erque, mulher de Anton1·0 de Holanda cisco Bezerra Barriga, primo de seu primeiro marido, e ele ambos
João, Joana e B: estes houve sucessão.
N. B An . lltP-S que faleceram pequenos. E D. Maria, D. Ursula e D. Paula, religiosas no Msoteiro ele
. · tomo Cava]c t · d Sauta Clara ele Lisbôa.
F eIipe Cm·alcanti an i e Albuquer · N. 15. Felipe Cavalcanti de Albuquerque, filho de Antonio Ca-
sucedeu a set, . e de sua mulher D Cat q~e, filho segundo de 0

· pai na d · · · arma I Al · va·canti de Albuquerque e de sua mulher D. Isabel Góes, foi fidalgo
da matriz do Sava d ª mm,stração dos b
I d o,·Ad e OI;.n da e casou com
d ee
ens a cap J d
buquerque
, cavaleiro da Casa Real, e professo na Ordem, para a qual foi habili-
asconceios filha D I e a e S. João
V
e desta e ;eu
12
J .. máo ele Holanda d · sabei de Goes de
. mau o Antonio Cavalca;ti : ~u em . adiante se dirá
tado no ano ele 1638. Serviu com honra e credito nas guerras de Per-
nambuco contra os Holandeses, e depois da restauração viveu mui-
. • J erommo e . 01,1m filhos · ' tos anos na freguesia de Ipojuca, onde faleceu. Casou depois do ano
n a B n·to no liv 5 ºava 1 de 1657 (porque no termo de irmão ela Misericorclia ele Olinda, que
3 Canti d e Alb uquerque d ·
Casa Real e pr~fe n 96 e liv.8 n.º 655 foi ''. e quem faz memo- assinou em 2 de julho do dito ano, ainda era solteiro (6) com D. Maria
1634; a,sistiu Com ssot] na Ordem de e/isto hFii-f!go Cavaleiro da ele Lacerda, fi:ha herdeira de Antonio Ribeiro ele Lacerda, aquele
landeses, e· na retira~: or nafs guerras de P~rna~1~ itado no ano de voloroso capitão, que indo por cabo de uma esquadra ganhou o forte
retirou tambem . t que ez o povo pa. uco contra os ho- de S. Antonio, que era o nosso convento do Recife, que os holanclesse
era morador t r es e Jerornmo Cavalcanti ia as partes da Bahia •e
possuía. Foi' go~s ~ngdenhos de fazer ass' de'.xando '.'nt Goiana., ~nde (6l Casaram na Sé da Bahia a 9 de maio de 1636. - O cura
erna o1· de Ca bo-Verde uca1, c e ma,s a fasen d a que
' orno es~reve Duarte de Antonio Viegas.
-118 - -c- '119 - •
fiseram dele fortalesa, a que chamaram ele Ernesto, e faleceu em nossa ma- ◊ • Deste D · Feli1Je Cavalcanti e sua mulher D. Ma1:ia de
poucos dias por ficar ferido mortalmente ela bala ele uma peça. Foi Lacerda foram filhos: d 1647 (8)
esse assalto no cl:a 24 de mar~o de 1630. Assim o relatam as Memo- Antonio batisado na Sé a 31 de outubro e , .
rias diarias de Duarte de Albuquerque á fl. 35 verso onde no ta o 18. J er~nimo Cavalcanti de Albuquerque de Lacerda, que se
pouco que mereceu por essa a,ão de seu marido Antonio Ribe:ro de.
Lacerda sua mulher e uma filha, que deixava. Era esta sua mu lher segue.
D. Isabel de Moura filha de D. Felipe de l\1oura e de sua mu her 19. D. Isabel de Moura, mulher de Leão Falcão de Melo, adi-
D. Genebra de Albuquerque, avós maternos ele D. Mar a ele Lacer- 5
ante, a fl.. . n.º · qtie casou com Vasco Martinho Fal-
da, mu lher ele Felipe Cavalcanti de Albuquerque. Era Antonio Ri- 2o. D. Joana de Lacerda,
beiro de Lacerda, esse que moreu, filho de Antonio Ribeiro de La- cão á fl. n .º 6. d p d. rinho Falcão.
cerda, .(7) que ~i provedor ela fazencja real em Pernambuco, antes dos ' 21. D . Felipa de Moura, mulher e e ro
holandeses, e de sua mulher D. Maria Pereira Coutinho, natural de
Tancos, e ela sua primeira nobresa. Assim o achamos em alguns pa- •á fl... n .º 6. com Francisco de Barros
peis, que de Pernambuco nos vieram á mão, que tratam dessas ge- 22 D Maria de Lacerda, que casou, e Pedreiras, dispensados
Falcão . senhor dos engenhos de _l\d1odssumbu
ra~ões; mas o Teatro genealogico, na arvore 213, assenta, que esse º , 4 º . us de consagum1 a e. . S
Antonio Ribeiro de Lacerda, de quem aqui falamos, que era pai de no 3. e . gia . Ih . de D Francisco de ou za,
2-3. D. Ursula Cavalcant1, mu e1 .
D. Maria de Lacerdii, mulher desse Felipe Cavalcanti, escreve que
não era filho do outro Antonio Ribeiro de Lacerda, provedor de Per- adiante f lteiro sendo o primeiro.
nambuco, mas sim de Ped1·0 Dias ela Fonseca, casado com a propria An tonio Cavalcanti, que a Ieceu so . , , de Lacerda filho
mu lher D . Maria Pereira Couto; mas si nos devemos conformar .
N º 18 Jerommo ava1can C ti de Albuquerque o 15
' mu-
e de sua
com a conso!Jancia ou correspondencia elos sobrenomes, parece, de- . . . C I ti de Albuquerque, n. , . d O
segundo de ~el!pe av~ canf . fidal o da Casa Real, cavalell"o a r-
vemos assentar, que um Antonio Ribe:ro de Lacerda seria filho de lher D Mana de Lacerda, o1 g ·t . de Itamaracá· casou com
outro Antonio Ribeiro de Lacerda, e não de um Plidro Dias da Fon- dem de· Cnsto, • capi·t-ao-mor da. capi h ·d · , de Francisco 'came Io Vai-
·ama
seca. Especialmente não havendo na ascendencia de Pedro Dias da D Catarina de Vasconcelos, filha . ei ena ·t- de Infanteria, senhor
Fonseca, tanto da parte paterna como materna, nen hum Ribe ru, . . d O ·dem de Cnsto e cap1 ao . d 1 1
cacer, (9) cavaleiro a i . ºb ual engenho depms os _10 an-
nem Lacerda, que o pudesse herdar Antonio Ribeiro de L acerd!l., • do engenho dos Reis na P~1a1 :~ ºe ~e sua Mulher D . Catanna d_e
<Jue assenta a tal arvore era filho de Pedro Dias da Fonseca. deses t rocou pelo de Cam~~ ª!u de' Vasconcelos, mulher d.esse J eroru-
Tambem é_ para advertir, que, suposto assentamos aqui, con- Vasconcelos. ~ra D. Ca_tar_m t ma de Francisco Carne o, de_ quem
forme a memoria que nos mandaram ele Pernambuco, que esse Feli- mo Cavalcant1, neta por via plha ~ D Ana da Silveira, e por via mda-
t rata o c ast n·ot , e, de sua mu de1 d ·Albuquerque, á fl ···• n ·° 8' e e
0
pe Cavalcanti era solteiro no ano de 1657, conforme o termo que
fez como irmão da Misericordia de Olinda em 2 de julho de d ito ano, t erna neta de Arnao_ de Holan a e
não se podo ei,tender, que esse solteiro é, porque não t ivesse ainda sua mulher D . Mana L:ns. f . filho de Jorge Camelo,
casado, antes )Jorqu..,, sendo casado havia muitos anos era já viuvo · 1 · deste outro, 01 b co
Francisco Carne o, pai vidor ela capitania de Pernam u - ,
pois é certo, que no ano de ~635 era já casado com esta propria mu~ que no ano de 1598 servia de ~u L o Rodrigues Camelo, _escnvao
lher D. Maria de Lacerda, com a qual com os moradores de P er- do qual se afirma _descender __e ºcfe sua mulher D. Catanna '.al-
nam_buco e_Pojuca donde era morador, se haviam retirado para a da puridade d'el-re1 D. Seba5t idao Seil . . mulher do sobred1to Fian-
Bahia, e ah e8tava ainda assistente no ano de 16,50, em que a 14 de cacer fidalga caste11iana. Ana a. vena, da Silveira e d e sua iuulher
fevereiro deste ano fo1 ele e sua mulher D. Maria de Lacerda e sua . ,C I foi filha de Dommgos . '
cisco ame o, d s·i naturais de Viana.
sogra D. Isabel de Moura padrinhos, ou testemunhas de um casa- M aidargar Gomes a 1 va, .
men_to celebrad? na igreja· de Nossa Senhora ela Ajuda da cidade da . ei a Antonio fi lho de Fehpc
Bahia, como vimos em o livro antigo daquela Sé, que tivemos em ., (8) Aos 31 de outubro de 1647 . ba~1! Lacerda. Foram padrinhos
Cuvalcanti de sua mulher D. M~riade Moura . - Padre Cura, B_~~~ol
Cosme Dias da Fonseca e D· Maua · , , 1,. n.
., (7) Deste 1\nfonir, Ribeiro ele Lace11Ja era irmão Coome Dias ela
Fi·eire. L · de Vasconcelos a 10 de jane'Iº
(9l Casado esle com D · Cat'~re prior freire João Cavalc;n t.
E onseca.. cios quais era cunhadon. Jeronimo de Moura diz ass im em ele 1651 , na cape.la do Carm~1e~e ~t'a filha esla D . Catarina de as-
assento do Carlor10 do Convenl'o ele Ipojuca de 6 de 'iàneiro de 1608' 4 11 9
com testem,mhas. Veja-se ,a mu
.concelos. fl. l1
11cr, d·cs, L/eFJancisco camelo Valcacer •
-120- - 121 -

. J?omingos da Silveira foi procurador da co . f ilha da Madeira e de sua mulher D. Leonor da Cunha Pereil'a filha
p1tarua de Pernambuco onde ainda vi' • 'd10a e azenda da ca- de Nuno da Cunha, que serviu na Inclia, e foi capitão mor d~ Ma-
no an d e 1636 , .como escreve
' Brito via9 com
liv º 1 ade muito. avançad a labar, o que foi filho de Tristão da Cunha e de sua inulher D. He-
0 0
dr_o Albuquerque da Silveira, natural de. Set 720, e er:3- f:lho de Pe- lena _de Ataíde, irmão de D. Luiz de Ataíde, 1. 0 conde e 4. senhor
~Jo, e de sua mulher Margarida Gomes [ª' ~~ pr?vmma do Alen- de Atouguia, que foi duas vêzes vice-rei da índia, como escreve D .
.Gomes Bezerra, naturais de Viana _ezeua, filha de Antonio Antônio Caetano de Souza na História Genealógica da Casa Real
do morgado da Paraiba que com pe~-:te_as~i~ consta ~a instituição 0
Portuguêsa, tom. 12 Jiv. 13 part. 3. 0 cap. 2. 0 § 2. pag. 20 n.º 16;
Gomes da Silveira em' 6 de d b issado regia fez seu irmão Duarte neto por via paterna de Simão da Cunha, comendador de S. PJdro
. ezem ro e 1639.
das Torres Vedras, trinchante do rei D. João III e irmão do grande
Do refendo Jeronimo Cavalcanti d Al Nuno da Cunha, governador da índia, onde ele também serviu, e
sua mulher D Catarina de Vasc , e f buque~que Lacerda e de
M . once.os, oram filhos: de sua mulher D. I sabel de Menezes.
24 • ano Cavalcant1 de Albuquerque Lacerda q Sebastião de Carvalho foi natural do Crato, filho de João Alves
25. D. Ana Cavalcanti ue ' ue se segue,
de Carvalho, fidalgo da Casa Real, e desembargador d iL Relação do
Felip; Cavalcan~i de Albuq~eriue. casou com seu primo o coronel
Pôrto, e de sua mulher D. Maria ele Andrade, filha de Fernão Dias
6· D. Mana de Lacerda que casou J de Andrade, natural da Ilha da Macieira, e de sua mulher D . .An-
da Ordem de Cristo e admi ! t. d d com osé Pessoa, cavaleiro gela Berenguer de Alconcinha; e o dito desembargador João Alves
da Angústias do· colégio de o~Jª ord ~ capelas de Nossa Senhora de Carvalho, que foi desembargador do Paço, e embaixador á In-
da Vargem, e capelão mor da ªv'ilae da Go ~ngenho de S. Pantaleão glaterra no tempo que a Sra. rainha governou o reino na menoridade
e 01ana.
27. D . . Francisca Cavalcanti ue c . .de seu neto el-rei D. Sebastião, e ele sua mulher D. Inês Casado
.da Cu_nha, irmão de sua cunhad~ Í) S ~º~- com Miguel Carneiro Maciel, natural de Viana, filha ele João Casado Maciel, que se achou
sucessao. · e as iana de Carvalho, sem na tomada de Azamor com dois navios á sua custa, e passando à
índia com o vice-rei D. Vascô da Gama acompanhou o governador
~-º 24· Manoel Cavalcanti d . Alb • D. Estevão da Gama na viagem do Mar Rôxo _por capitão ele uma
Jerommo Cavalcanti de Alb . e L uquerque Lacerda, filho de nau, e de sua mulher Inez Anes Maciel; o sobreclito desembargador
fü er D. Catarina de Vasconc~;~~eit1ef'd ªtrda, n.º 18, e de sua mu- do Paço Manoel Alves de Carvalho foi filho de Sebastião Alves ele
da Ordem_ de Cristo, e alcaid~mii daª g? da Cas~ Real, cavaleiro
D. Sebastiana de Carvalho, filha do . vila de Goiana; casou com • • Carvalho, comendador ela Ordem de Cristo e corregedor da Côrte,
descendente da nobilíssima casa dos Carvalhos do nosso reino, e de
nha, senhor de engenho do Brum co10nel Manoel Carneiro da Cu- sua mulher Branca de Guinlarães, filha ele N ... Alves Guimarães,
Car".a)ho, neta por via paterna ' e de sua mulher_ D. Sebastiana de senhor do Couto e conselho de Sabariz, e de sua mulher Isabel Lopes
era JUIZ ordinário de Oli d de Manoel Carneiro de Mariz que
Pernam buco,• e de sua mulher
n ª no Xamisso, pessoa muito principal da cidade de Braga.
D ano
C de 1654
d • em que se restaurou D. Francisca Monteiro, terceira mulher de Sebastião Carvalho,
na neta de Sebastião de Carvalh~ f~s7a da Gunha; e por via rnater-
p_assado a 30 de junho de 1623 ' 1/ go a Casa Real, cujo fôro foi foi filha de Francisco Monteiro Bezerra, de quem fazem memoria
Cisca Monteiro. ' e e sua terceira mulher D. Fran- Brito, Calado, Castrioto em muitos lugares, e de sua mulher Maria
Pessoa, os quais cio livro velho da Sé consta receberam as bênçãos
Manoel Carneiro Mariz que é . de casados na ermida de S. Pantaleão a 2 ele fevereiro de 1606, neta
que Calado trasladou á fl 'fo' fill o dmesmo que assinou o memorial por via paterna de Domingos Bezerra Felpa de Barbuda, que fa-
tural da vila do Conde e..d '. . I~ e João Carneiro de Mariz na~ leceu a 11 de outubro de lü07, e de sua mulher Brasia Monteiro que
ta-Grande, e de sua m~ilher\~msa ~s morgados de S. Roque e Hor- faleceu a 12 de outubro de 1606; e por via materna neta de Fernão
!ed~o tves Carneiro, e de su·a ~~{: ?;es~a, !ilha de seu parente Martins Pessoa, e ele sua mulher Maria Gonçalves Raposo, que fa-
ª un a, mulher de Pedr C .. ei ·. ana Velho. D. Cosma leceu a 16 de outubro de 1612, era filh a de Antão Gonçalves Raposo
!ª Cu~ha de Andrade, moç~ fi~:fe~i~ Manz, foi filha de D. Pedro
d ulhe1 D. Cosma Fróes filha de t-
r \~terra, e de sua muÍher Isabel ~~~i 1
a Casa Real, e de sua segunda
Gonçal~~s, auditor da gente
. '
e de sua mulher Maria ele A.raujo, natura ele Portuagal, e cios pri-
meiros povoadores que vieram à capitania de Pernambuco. O sob re-
dito Fernão Martins Pessoa foi filho de João Fernandes Pessoa e
ai 1ª D. Catarina. es, que foi criada da senhora de sua mulher Guiomar Barroso, naturais ele Viana.
Do sobredito Manoel Cavalcanti ele Albuquerque Lacerda e sua
çalves de Andrade moço
'
\c1
O sobredito Pedro d C ·
utha de Andrade foi filho de Rui Gon-
i a goda Casa Real, o qual era natural da
mulher D. Sebastiana de Carvalho foram filhos:
-122 -
- 123 - .

28. Manoel Carneiro Cavalcant i de Lacerda, que se segue. . Felipe Cavalcanti Flo-
29. José Cavalcanti de Lacerda, fidalgo da Casa R eal, que _ca,;ou bra Cavalcanti, filha de er ue á fl ... n.º 8,
N .º 8. D. Gene 11 . D Catariana de Albf~ilhqu dqe D Manoel de
no sertão de Jaquaribe com D . Caetana de Melo, filh a herdeira ~e
Manoel Francisco de Melo e de sua mulher D. Mana da Assunçao re!1tino e
d
foi casada com
a mu 1ei ·
e su D. Felipe de Motll"~,
u\her D. Isabel e Ft r
~~ e •a o ·
~~uerque, filha de Lo~o De
e de sua mulher
d
.
Góes, sem sucessão.
Moura e de su\ m Bode á fl ... De D. e ip
30. D. Maria Sebastiana, D. Cosma, e D . Rosa. Albuquerque (l ) º. f 1· filha:
N:, 28. Manoel Carneiro Cavalcanti da Lacerda, filho de Ma-
b ·a Cavalcant1 ° , 0
. no 7 adiante.
7 e vai o •
Gene 1 . . d Moura, a f\ ... n. ' A t io Ribeiro de a-
no~] Cavalcanti de Albuquerque Lacerda, n." 24, e de sua mulh er 1. D . Ahc1a e ·a que casou com n on ulher de Felipe
D. Sebastiana de Carvalho, foi fidalgo da Casa Real, casou com sua
parenta D. Maria Madelena de Valcacer, filha do sargento-mo Jorge
2. D. Isabel de Mfil~u1
d 0s quais foi
D Maria de Lacerda, m descendencia, e
a ; fl n º 75, e aí a sua
Camelo Valcacer e de sua mulher D . Maria Fenêi.ra, filha de Fran-
cerda, 1. Albuquerque a .. · · A.
cisco Ferreira e teve filhos: Cavalcant de aló ico arvore 213. " . Genealógico na -
1
30. Manoel Carneiro de Lacerda. no T eatro Gene d. g Moura ' a d"1an·te e no Ieal10
3 D Paulo e ' . . Também
31. D . Sebastiana de Carvalho. V
o1·e 5:l, ·no fim. uma memoria dizendo lasd· ~mlVIoura Ro-
0
b O escreve d Manoe .m
N . 023. D. Ursula Cavalcanti, filha de Felipe Cavalcanti de La-- D e Pernam uc . tempo cio hoI,w ez, '. ·sar de quem eia
cerda n. 13, e de sua mulher D. Maria de Lacerda, foi casada com ·o de Pernambu_c?• ndo Moura Rolin, sem espies
D . .Francisco de Souza, comendador da · Comenda de S. Eurico da ve1 . . -o Felipe e I Dio..
lin, e seu li ma Bahia casaram. . filh a legítima e e -
Ordem de Cristo, e mestre de campo do terço da infante ria paga da
filhos, e s6 qude ~oura Ro!in com DI: F:h~:Íes não houve sucessao.
praça do Recife em Perna mbuco, e por falecimento de Manoel de 4. Fehpe e . s de nobre fam1 ia,
Souza Tavares foi ali governador desde 11 de fevereiro de 1721 até
11 de janeiro do seguinte ano de 1722, dia em que entregou o gover- go Pissarro de Vdarg~~ura Rolin, que_se - segdueFelipe de Moura ?,o•
5
no a seu sucessor D. Manoel Rolin de Moura. ( 10) Era o dito D. Fran- Manoel e R 1· 1rmao e . h I Antoruo
. 1 d Moura o m, . d Silva fü a e e 4
cisco de Souza, comendador da mesma comenda de S. Eurico e de S. N º 9. Manoe e D Ana Mana a d. 'Araujo á fl ... n.
lin casou · na Bahia
I decomsua ·muih er D . Joana e
Lino e mestre de campo da infanteria do mesmo terço do Recife,
da ' Silva Pimente e e faleceu com 68 anos
em que sucedeu André Vida! de Negreiros, e foi havido o tal D. Fran-
cisco de Souza em D. Leonor Cabral, fi lha de Luiz Bra,z Bezerra e • e teve filh os. (12) . Rolin , que não casouherdeiro a seu filh? B.
de sua mulher D. Maria I>aes Barreto, senhores do engenho de SS. 6 Cosme de MoU1 a em título por seu il missas pelas .ª mas
Cosme e Damião da freguesia da Vargem. De D. Ursula Cavalcanti d 1'd~de- fez testamenlto, Mandou dizer duas m de seu tio Fehpe de
e seu rnal"ido D . .Francisco de Souza nasceu único: e . ':r Moura Ro m. de ArauJO e , . de Moura
Antomo í e - de sua avó D. Joana Moura Rolin, Antonio S Frau-
32. D . João de Souza, cavaleiro da Ordem de Cri8to com pro-
messa de comenda, que foi de seu pai e avô, a qual se não sabe, se
se chegou a lograr. Casou com D. Maria Bernarda de Vilhena, filh a
Moura, e de
Rolin e D. A ima
r~
de seus pais, e s irmãos Felipe _de
seu convento.
·talhado no háb_:to de livro de
de l\foura. Foi amo~s'm está escnto no
. • . l
de D. Lourenço de Souto-maior, senhor do morgado de .Fonte-Pe- .
c1sc o e sepultado
Sé (13) no ou com · D Maria P1mente
drinha, e de sua mulher D. Inez de Vilhena: do tal D . João de Sou- óbitos da · · . Rolin , que cas 1644.
za e de sua mulher D . ·Maria Bernarda não houve sucessão. 7. Felipe de Mou1\ 30 de outubro ded Pernambuco, casou
º 10. Casaram . ue passan o a ra
ROLINS E MOURAS á fl... n. . d Moura Rolm, q ' 1 Garcia de Mou . f nº
8. Antomo .· e or nome Manoe Genebra Ca:'alcan i, ri-
üm PERNAMBUCO
0
lá e ;e:e/;_ ~::li d;:;:i;~ :~~r~,e oDif:i\:a:~:i~~~;u~~!ou
8 de seu mando . filha por nome D.
N. l. D. Ali cia de Moura, que casou com seu primo Manoel ' e li0 teve uma
Garcia Pimentel, fidalgo da Oasa Real, e donatário da capitania do t es de Me , - no con-
Espírito e não teve filhos. Veja-se a fl .. .n. 2 quem era -~ste
Santo, Pimentel. , ore 22 3 · )U!Lou-,e •
Manoel Garcia 0
(l1 ' 'fonlro Geneitlo; if~eg~~~ia do Soi~~~~rieae iüM. e havia
(i2Í F,üPceu e_õsr ~a Bahia. a 7 de s
S ]"ranc1sco
( J O) Teatro Genenlogico, arvore. 213. vento de zi de 3bril de 1659 ·osto de 1730.
casado(13a) Faleceu a 27 de ag
-124 -

cpm Francisco de M

47 até 352
i
vós de Sebastião J cnclon~a Furtado, alcaide
árvore 53 cio Thea~~! .Carlva1!1o, conde ele
cnca 6g1co; e n .
~?i~ 8de Mourão, bisa-
! como se vê
3
é o sobreclito e; ql~1e !se dtrata de Fr. P:u1~ssc1ªe cSromca á fl. 206
· au o e Mo . d anta Cat .· ' ·
;!
t . !Arl1tônio de Moura Rolin tlhia, e quem aqui se trataa11na, que
ui e e Pernamb ' 1 0 de Mau J d · ATA DA INSTALAÇÃO
tu
e de sua mulh~r n~ o 1t: parte paterna d~ e::
da Bahia ufo, e de sua mulher D xe e ~oura Rolin na-
MaD~ da Silva: na- •
1 1
~~;b~coJ;a~~l~~n~~;n ~ ~ed!nt~~l~q~~·i:f~an~~: ~ais
Moura com D i\1 . UJo da Bahia fl C dmentel e de sua mu
1
:it ~~n~:~~
0: Ás dezesete horas do dia dez de julho de mil novecentos e qua-
renta e um, em uma das sàlas do Instituto Geográfico e Histórico
p . • , ana d M ' .. · asa o t 1 - da Bahia, gentilmente cedida pelo seu Secretário, Dr. Francisco Con-
d er;ra e de sua mulhe1~ D ora Rolin, filha de oPe~.10Adntônio de cei~iio Menezes, para séde provisoria da Secção da Bahia, presentes
e ernambuco, neta _ · 1anc1sca Cavalcan . _e Moura o Dr. João da Costa Pinto Danta: Junior. Dr.Afonso Rui de Souza,
seca, naturnl de L' b' pela parte materna d C t1, naturais ambos Dr. Antonio ele Araújo Aragão Bulcão Sobrinho, Gonçalo de Ataide
natural de Pernarr1b1s oa, e de sua mulher D e Mosme_ Dias da Fon- Pereira, representando seu filho Júlio de Ataicle Pereira, _Dr. Jorge
uco · argand C
Manoel Pera ·. ª avalcanti Calmou Moniz de Bittencourt, Dr. Mario Barros, Dr. João José

fD. Brites de s;~1 :1ª•. fIJho de Ambrosio Pe


tabel da Silva, 'rfi\:~a /e/lvaro de Abofu;°~: ; .?te sua mulher
' de Nascimento Junqueira e Herman Neeser, teve inicio a instalação
da Secção do Tnstituto Geneológico da Bahia, com a posse cio res-
e - - oura, e Antônio e ntomo ele Moura J I o, casou com pectivo Presidente, Dr. João da Costa Pinto Dantas Junior, do Vice-
tovao Baráo, diz um ele Moura, casou com D ,Be __neta ?e Francisco Presidente, Dr. Afonso Rui ele Souza cio 2. 0 Vice-Presidente Dr.
assento sem mais . c aresa.
· 11tes, filha ele Cus- .· Antonio de Araujo Aragão Bulcão Sobrinho e cio Secretário, Dr.
1
JVIario Torres. Com a palavra,, o sr. Presidente fez o histórico cio Ins-
tituto Geneológico Brasileiro da sua creação em S. Paulo, referindo-
(cont.inúa) se ao seu fund ador e principal organizador, alma matcr da Genea-
logia no Brasil, o sr. Tenente-Coronel Salvador de JVloya, a quem a
Bahia ficou a dever a criação da Secção da Bahia, inicio de estudos
não só ele genealogia, como de heraldica entre nós, tendo o condão
de reunir diversos elementos que hoje se congregam com tão nobre
fim, propondo para o mesmo um voto ele louvor que foi unamimente
aprovado. Leu o nome elos sócios do Instituto residentes na Bahia
e um cartão da ilustre consócia D. Clara Calmon da Co ta Pinto,
que justificou a sua ausência. Todos se comprometeram a coadj uvar
a instituição, auxiliando com seus esfôrços tão útil empreendimento.
Foi acertado fossem feitas reuniões mensais. Nada mais havendo a
ser tratado, para constar, eu, Mario Torres, lavrei a presente ata,
que, depois de lida e aprovada, vai por todos assinada, e por mim
Secretário que a fiz. Ass. J . C. Costa Pinto Dantas Junior, Mario,
Torres, Afonso Rui, Antônio A.ranjo de Aragão Bulcão Sobrinho,
por J úlio Macêdo de Ataide Pereira, Gonçalo ele Ataicle Pereira,
Mario Barros, J. N. Junqueira, H. Nceser, Jorge Calmon Moniz
Bittencourt.
j

- 127 -

:NOTA ---:- Este. trabalho foi posteriormente publicado na Revista do 1nsli•


tuto Geográfico e llietór1co da Bahia, n. 68, ano 1942, sob o trtulo "Ensaio do
li;" r".5umo cronológico hiogr:ifico sõbrc Pedro Labatut, Marechal de Campo do
Exérc1to
6) 8 Bracaleiro''.
de .4 yôsto - Confer~ncia da Exm.• Sr.• Prof.• Anfrrsia Santiaao sõbre
" D. li'ranrisca de Sande", a pioneira das obras sociais na Bahia.
SINOPSE
O DOS TRABA
· LHOS Di\S -
n
7) 19 rlc Setembro - O consócio Affonso Ruy discorre sôbre "Contratos ::-Sup·
INSTITUTO GENEAL0/•1 ECÇAO BAHIANA eia is 9)da10Casa Imperial- Brasileira"
de O11tubro . do confrade Herman Keeser sõbre "Sinais
Conferênci:1
DE 1941 A 1~4~0 BRASJLEIRO Genealógico~" 1.:\m•e111bro
parte. - Continuação do trabalho anterior e apresenta~ão do
10) 14 de N
q11adro com a árvore genealógica da tradicional "Famtlia Neeser", de origem suiça.
11 ) 5 de Dezembro - i\iário Torres fez lembrar a casa os trabalhos de Bou;l-
SESSÃO DE IXS l<'t sôbre 11 Cavnlciros e Templários", romentando-o.

, ~ PTaulo,
em l93o, ; 01 S · TALAÇÃO _ 1 llomenagcm no consócio Elíc:io Lisbôa. Prefeito da Capital.
gia no Brasil enente e ao seu f tlll(OI ndor
graças de Julho
o .- . Refei encia
• . à sua . 1) 2', de Novembro - Sessão p,,blica extraordinária O ronsório Herman
E ESSÕES ORD!N. oronel Salvador d; l\/rmc1pal animador d crieção ~eeser reproduziu sua magntfica conferência sôbre "Sin,iis Geneulógicos" com a
S
statutos, sél!s fm I AH IAS _ l.•) 10 · -O) a. a genealo-
2.•) 2 de A
organização d
s e orgamzaçiio da Sec
g?,~º - Admis.~o d
l•
. ç o,
Julho de 1941 - Co .
nhec,men(o dos
rooperaçiio de sua Exm.• Senhora. ~ue apresentou numerosos grMicos de sua au•
toria. 1 9 -1 3
Bahianns" daa ibhografm Gene~ S?r10!-l, c1 iação das "',
3) 2 ' s Comissões "Mor óg1ca Baluana" e d "lertúhas mensai .,
1) 20 de Mar~o - Homenagens póstumll-S a José .Jo"quim Seabra. Desembar-
cipai~ .o ~e Setembro - Ad . gados e solarfs" e "1' tº Ind1ce dns lf'amrls ' gador Ezequiel Pond6, illinistro Pedro dos Santos, Dr. Aristides Percir!l i\[altez,
í mst,tuiçõe missão de ó es ament F ias
onso Ru, sóbre ';'~ FtabeJeri~entos d: cc·d intercâmbio das os_ e •oraIS"; ,. Prof. Alfredo Ferreira i\lagalhi\es. Conhecimento do Boletim n. 53, de 5,'3/1943,
governador da Bah;a ernando José de Po' ade - Conferênci:cç~o com as prin- d" G.• Região :llilit1tr sob a eprgrafe n. 14: -- ''Um resumo biográfico cio Cons.
Noia - p bJ' . no século XVIII" rtugal "l\larquês de A º. consócio Af-
Joiio2)José de Abril
17 de Oli\·eira. Junqueira.
- Coube a conferência à ilustre i\festra Prof.• Anfrrsa Santi:i-
do Inst. Geográuf ,cada na RevistB- G I gu:ar", o último
4) ,co e Ristór d enea ógica B ·1. go, figura de projeçíio nos meios educacionais, que discorreu sôbre "Oratórios par-
"Fam,Ji! t,ft~tubro - Con;;~cn;aB~hia, n. 68. ras, eiia (São Paulo) e R~v. do
ticulares
3) 8 da
dr Bahi<t
.1faio -no Expediente
século XVII"
e .aplausos à cria~ão
• da Academi,, Feminina de
~
e Barros.
) ncourt". liomenage' m aoo sócw
c t Vital Bittencourt s'b
dica" 8 de Sett-mbro - C en enário de Prudent~ Je dtradicional Letras
4) no de Junho -
113 Hio. Mário Torres falou sôbre os "i\Iorgados do Sodré" em Por-
5' qne foi mim . onferência do . os e i\Iorais
6) 6 d [) ,c,osomente t d consórw He tugal5)e JO
no de
Brasil.
.r,,,ho - Conferência do consôcio Affonso Huy sõbre o casamento
os "Oli . e czembro :__ Co f • es _u ada. rman Neeser sôbre " H ál
veira :IJend n erencm d • . er - da prince.<<t brasileira D. :llaria Januária, filha. ele D. Pedro I, con> n. Lui1. Car
o socw J.naJ -P,K asc,dmento
es e o solar d os Junqueiras . Junqueira sôbrn los i\lar;a, f'onr!e cl' ,\quila , filho de D. Fernando II. rei d,ui n .. ss Sirrlia.s.
aça os Veteranos" ' 6) /!1 de Jlgf,slo - Estudo do Presidente João ela Costa Pinto Dantas Junior,
1 9 4 2 . sôbre os que colonizarnm N. S. de :Nazaré do Itaoicurú de Cima, descendentes do
casal português de Franrisro Gonçnlves Leite e sua mulher D. Joana Vitória ele
SESSÕF.S OR 7) 18 de &lembrn - Conferência de Herman Keeser sôbre - "As diferen-
1) 7 de M ' DINARIAS: Sousa.
B a b',a e J erôi;imo
ll!L arro - SO<konsócio Mário T . ças heráldicas como identificação d" a.scendênria do 1umigerado". .
0 8) 9 de Outubro - - Conferência de i,ffonso Ruy sôbre os "Desposórios de sua
2) 11 d Ab . 0 é Pereira orres lê
na Bahia e ~s rzl - :\Iário Torr ' que _veio para a B~h estudo sôbre "Os Snd é Alteza a Serenrsaima Princesa D. Leopoldina Terez[I. Francisca ('arolina
0 Michaela
XOTA morgados desta í es_contmua ale· "' no século XVI" r Gabriela Rafaela Gonzaga. filha ele sua :lfagestade D. Pedro II e ua Serenrs.sim:i.
Esposa, a Imper"triz, rom a sua Altesa Real, o Príncipe Luiz Augusto lllari" Eu-
iS,1o ~ulo):-;/1~ c:nf;rência : ~ : ~ :i:~rtug~ ~e~otr:~~tº sôbre "Os Sodré des de Coburgo e Gotha, Duque de Saxe, cujo contrato foi firmado na rnsa da
dá 35 , de .Vaio - 6 J _.
ila ic;;~•~in;~nto à ras:'d da C:osta Pinto D
a a na Revista G
enealógica Brasileira
Austria em 1/XI/1864. O conferencista estudou não s6 a ascedência, como a descen·
9) do
18 de Novembro -- Conferência do consócio \Valdemar :llattos sôbre o his-
tência casal.
r_inl10. A;~~/Jt·inho" por oEtr;b~o "B_rc-ve., -~~~td~un ior, presidente dn - toriador Manuel Raimundo Querino, estudando alguns aspectos ela sua vida in·
hzando até Sta. Bárbar 83 Bab,a - T ·t . tentos ('•'ter'•' . . Sccçao,
4) $0 d nossos dias. a ' 1884" obra r ''. o-tipografia João 'í!Jtcos
da F'mní - tclectual. Leitura e aprovação do demonstrativo cios trabalhos do ano.
5) ZO e Junho - Ex . aia e que o apresent onçalves Tou-
•ua FarnrJ' ~~
ia .
Julho - c~tr°d,ente interno
• er@ncia Herm an. ~. eeser sôbre
.
ante está atua-
1 9 4 4
SESSÕES ORDl::-IARTAS
o "General Labatnt e
1) 15 de abril - O consócio II. Xeeser faz um estudo minucioso sôbre o Bra-
zii.o o Randcira do Instituto Geográfico e Histórico da fü,hia, motivo de uma pro·
- 128 - - 129 -

posta e conferência naquela sociedade por ocasião do seu cinquf'ntenário, m?s- residente Dantas Jun!or propôs,
. ela unan imemente. O p re.:sidente lira nkln~ D. U oo-
tra.ndo erros de herá ldica, apresent~nc.lo desenho3, e est udos que me~·e~e~am a 11_1a10r
atenção. Congratulações com o SÓCIO Oswoldo , alente pela ol'ganizaçao do fichá-
em discussão, foi •~::: pelo falecimento ~o g~-:::~:r~ amizade ao Bd'\S!l
então, Uffi [ V~ta~:e O.O morto ressaltOl! aq':5~1: ;empre pregou e, quan O llO ~OV
c:: s:;1
rio do Arquivo i\Iun1c1pal do qual é Diretor. sevelt. Re en n .-b d de e 'à democracia, l . J '
2) S7 de il fa io - Coube ao consócio H. Neese,r d.isconer sôbre ª~ ':Arvore G~- . t mento à h er a I s nhorc'la,Dantas u-
nealórrica dos Gonçalves" que a portaram na Lah1:1 no sé-cuia X'\ II e c·u1a devo ,:ticou-a religiosamenteda uma comi são compost~'S~:~ ºao Sr. Cônsul ame-
genealogia po,.tuguesa é estudada desde l 139. Fala sôbre o solar desta fa- no pEm segu'ida, foi design\ Torres para apresentnr pê_;e um agradecimento ao
mtlia existente nesta cidade próximo ao arco, mostra os bra~ões e as ligações nioi·. H erman Nees~: ed~l!~'.1sócio Mário '('or:i":• t;~t':::_il crnzeiros con~ed,do\~~
dessa famdia com os Távoras. O consócio Affouso R uy alvitra a publicação da
Revista, trimestral. (Diversos sócios a!vitmm _contribui!' individualm~nt~ com i~ªº~iv;;': ó~~~~,i~ Lis'tJ~i~c~~!';~e;'~~dação fi~!~sd~!I~~t:,~~J:~ J';;.~fima
$400,00 cada um para um dos número:; da revista, -
Wildberger.
Danta", Ruy , N ec5ere In;tituto pela ~,~e!~\~fS;de. feitas
aprovados por
~ 11
cfc,~ ;::;sc~d:;E1,º~_c1eiç_ão senrl~"~~~;iss.~d;:,
8 12 letra g). Logo 47 ,;p s, uais foram: ,medmtamen nso Rui de
3) 17 de l anho - o co~sócio :\fário Torres_ fe7. a !-Ua pal~stra ~·ôb:c uo s Tor- aos_ artigos : 0' biênio 1945-19 , ºj ~ior; Vice-pr~iden:" - ~~~ser e biblio-
res na Bahia" estudou a origem do nomc-1 a. origem da. famrlia no Re·no de Ca-,- clin~ente,; PDr J . C. Pi nto Dan~o lorres; Tesourei~o He.m])~ ·J osé Lima, H.
tela, a vinda p:na Portugal no reinado d(' D . Joiio Iff e a emigrn.çfio uara a Re - presidente, . . Geral - Dr. M . - de puhlicaçoes - .. finnnça• -
lia DO século xvn. Sou z~; SP.cr~t~r~~ Cid Teixeira; C~missa~Jário T orres. Si~di~ân~i~loe Nascim~nto
4) 8 de Julho - o consócio Dr. J . .T. N. Junqueira fez a sua brilhante confe. tecán o-arqmv;d Valente, Afonso 1 u~. e ,a Neto e Dr. Joao os
rênc ia sôbre "O Simbolismo Zoológico na H erá ldica" a. presen tan do de~enhos e Neeser, Oswa, o. , D r Augusto ,am . ' mi-
se referindo às razões ria es<·olha dos animais pa ra o~ brasões. A iluste cons6ria D A.nfrrsia Santiago, . lução do consócio ·-'I.;' .
n. Anfrrsia Santiago é comprimcntnda r,r,lo seu brilhante e doc·tunent:-1do lra balho · ·
Junquem,.• . . rasa da rcso .
t deu conhecimento a . - de sócio do Insti u o • lida la- t, t Geuen log1co

apresentado ao Instituto Geográfico o His(órico na tarde de 7 de julho - sôb re O Sr. pres1dcn e . •crito pediu rlem1s"".o , elo mesmo, [01 co1he< éom
a "Famtlia dP. Antônio de Castro Alves". rando Requião q\,e;1f.'::'t.:'5clos ;azões dpr':,~~~~~:i\~ de tão il'.'t \ºt'.:;~~1,?,êontri-
5) 12 de AgfJslo - Coube a. distinta pesquisadora .\nfrísia Santiago a pa- B rasile iro , n Iqu: if.uto ficasse ~r1vadSo ê id Teixeira discor~u/o remu ito aplaudido
palestr:1. r-:ôbrc a "Genc8.login. de Antôn io Franco Yrlasco" de quem encontrou o mentando o ns . t:t do dia, o r. " . ndo a.o fina izar hores Dr.
registro de batismo, concPrtando erros históricos de seus biógrafos.- Referiu-se aos a palavra o con~ered:'\eráldica portugu~'! c~':no sócios efeti_vos;\ie~adre ~la-
magntficos trabalhos do grândc pintor nas Igrejns do Bonfim e Sant'Ana. 1,uição ao estn ;oram propostos e ac~~isco Gomes de Ohveir\de~ar' sócios fun-
O consócio Cid Teixeira. ~ contin unç.ão, tratou do "Bra sffo de armas do pa- pFel0s -~c'~ºc!~~:~ição i\IenFezesd,e~:~
1
I
tdeh;eiss: ResdolTel~;~1t~~nsGenealógico Bra;:t
dre Francisco Agostinho Gomes" apresentando o desenho do respetivo escudo e ra nc1~ bosa e re - bahrn.na o ,, f -e as comu
fazendo o estudo da sua. família. noel Aquino Bar ócios cb anti_ga secçao osstv.el a "Revista ' ~zer;ada mais ha-
6) 99 de Setembro - O consócio H. Xceser apresenta o projeto de F:statutos dadores todos os
D r berou-sc s ed1'tar o marn br~vc !ls e sociedades culturatáis:o· geral lavrei a
"d d 10rna1Q ecre ri ,
para o Inst.ituto Genealógiro da Bahia tendo em consid eração a sua elevação de leiro. e t êneres, aut?ri a \• ;antou a sessão e ~u, s . 1'VJá.rio Torres, secrc-
classe n 18-8-1943. rações i\s cou~ o Sr. Presidente e tas J unior, presidente, Cid Teixeira, Anfrt-
7) 30 de Setembro - Discuasi1o dos Estatutos. Voto de pesar pelo falecimento t"'
vendo trt~ªpara constar. (.~)teDH. Neeser! Jos/\.é Li;:• viana :--Teto.
prcsen .e a Rui v ire pre"i e Ji J Junqueira, . ugu
do Dr. Augusto Couto i\Iaia. Congratulações com o Presidente - J. C. P;nto tário; Afonso O ' Ido Valente. . .
Danta'>
do Junior pela sua investidura na Presidênc ia do Consel ho .i dminis trativc
Estado. sia Rantiago , swa

8)II 17 de .Novembro - O "Instituto G. Histórico,, põe a dispo.s ição do 11 Gencn -


lógico uma secretaria e uma estante-armário para ,:mareia de sun bibliotéc:a. O
cons6,·io i\fário T orres 11apresentou quatro lemas parà cHvisa da. in stitu i1;:io ~endo
aprovado a frase latina Carpent tua pomn nepotis". os descendentes colherão os
teus frutos. Agradece-se ao Prefeito Elisio J,isbôa a magnrfica oferta da obra "Ordens
Honoríficas do Brasil" de Luiz i\Inrqt1PS Poliano. Congratula-se com a sra. D.
Adalzim Bittencourt pela cria~ão em S. Paulo do Ins tituto Genealógico Feminino
da qual é ela a l.' presidente, sendo a consócia D. Anfrrsia Santiago presidente
do mesmo na Bahia. Foram designados os conferencistas do ano de 1945
ATA DE APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS, INSTALAÇÃO E POSSE DOS
DIRIGENTES DO IKS'l'ITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA

Aos <1uatorzc dias do me1, de nbril de mil novecentos e quarenta e cinro, pe-
las desese1s horas nn sala Ruy Barbosa, no Instituio Geográfico e Histórico da
l!ab,a, g~ntilmente cedido pela sua Diretoria para séde provisória do Instituto
Gcn~alóg1co da Balua, presentes: ,João da Costa l'into Dantas J únior, Anfrrsia
Santiago, Augusto Viana Ke~o, Herman Neeser, Osvaldo Valente, Cid Teixcirn,
Afonso Ru, de S?uz_a, J . J . l'\. Junqueira, José Lima e Mário Tones, tendo sido
JUS(1f1cada ~ ausenc,a de J ayme C1mha da Gama e Abreu, o senhor presidente
ahnu a scssao e mando secretário ler a ata dos trabalhos an_teriores que, posta


O BRASJ\U DO INSTITUTO GENEALOGICO
DA B.\HIA

F ig. I.

Esrudo samnítico em fondo de ouro Urn!t Liz Florentina de sable .


.fUSTIFI CAÇ;l.0: Procurando um símbolo que representasse alegoricamente a
idéia básica dn genealogia, deparmnos com a ún ic:1 figura
heráldica que nos fa7, lerubar o símbolo eh vida : A Flor de
Liz na concepç;io F lorentina.
A evoluçilo artrstica no decorrer dos tempo3, est ilisou a
Flor de Li7, a tal ponto, deu-lhe feição tão diversa que sú
podemos ident ificá-la por in termédi o do nome que lhe ficou
ligado. formando uma nova figura que no seu feitio e es-
trutura representa uma semelhança inrontostáve l com a Ar-
vore da Vida.

Fig. 2

Con frontando a mbas as figuras discernimos claramente as ra izcs represen-


tando a ascendôncia, encimadas, n:i Arvore da vida por um coraçllo, e na Liz:
por um cáli ce, (alegorias do a mor) do qual. brota 11111:i haste - o cau le, sím bolo
vida - ladeada por duas folhas das quais desabrocham du as flores, encimrmdo
o ta lo um botão, sendo que na J,i7, Florentina nascem trcs botões.
ACEITAÇXO: Este símbolo foi um\nimemen te aprovado cm ata na se"8ão re-
a lisada em 17 de novembro de ] 9;l.J. para fig:urar como brasão
do Ins tituto Genealógico da Balá,i. De acô rdo com a proposta
feita pelo cnnsGcio Dr. M á rio Torrc.s fi cou rntificad0 como le-
ma os dizeres cm latim:

CARPENT T UA PmIA NEPOTES


da Bahia
(os descendentes colherão os teus frutps) Instituto Genealóg ico
Brazão d o
Fig. 3 __ Figura 1
SF;LO :
Etc udo redondo cm funclo de ouro Liz Florentina em sable orlado
dos seguintes d izeres :

INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA


CARPENT TUA POMA NEPOTES

H. Neeser .


A.rvol'e d~ vida

)figura 2
'.
Sêlo e Ex-libris do Instiluto Genealógico da Bahia

1
ESTATUTOS DO INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA
CAPITULO

DO INSTITUTO E SEUS FINS:


Fica fundado nesta Cidade do Salvador, Capital do Estado da Balúa,
Art. 1. uma sociedade civil denominada I NSTITUTO GE 'EALOGICO DA
BAHIA, em substituição à Secção da Bahia, do Instituto Geneolõgico
Brasileiro, instalada em 10 de Julho de 1941.
O Instituto Genealógico da Bahia durará por tempo indeterminado
Art . 2. e, somente poderá ser dissolvido quandrJ o número de sócios ficar re-
duzido a tr~.No caso de dissolução, o patrimônio do Instituto passará
§ UNICO:
a pertencer ao Instituto GcogrMico e Histórico ela Bahia.
O Instituto terá como finalidade especifica o estudo da Genealogia,
Art. 3. da Heráldica e das ciências que com estas se relacionem.
Para consecução dessa finalidade o Instituto:
Art .. 4 . a) Fará realizar sessões mensais públicas;
h) Manterá correspondência e permuta com sociedades congêneres ua-
cionais e estrangeiras;
c) Manterá uma REVISTA e, sempre que passivei, patrocinará pu•
d) blicações;
Manterá Biblioteca e arquivo especialisados, para uso exclusivo
dos sócios.
CAPITULO II

DOS SOCIOS:
5. Os sócios do Tnstitnto, de número ilimi tado, serão:
Art. a) EFETIVOS - os que, residindo no Estado da Bahia contribuírem
quadrimestralmente com a importflncia de CrS 20,00 (vinte cru-
b) 1.eiros);
CORRESPONDENTES - os que, residindo em outros Estados
do Brasil ou no Estra.ngeiro forem aceitos no Quadro Social do
Instituto; '
c) HONORARIOS - os que fizerem jús a êsse titulo pela sua pro-
jeção no mundo intelectual;
d) BENEMÉRITOS - os que prestarem serviços de natureza rele-
6. Os levnnte
sócios ao Instituto.
Efetivos, Correspondentes e Honorários serão admitidos
,,.. Art . pela Diretoria, mediante proposta assinacli\ por três sócios e após pare-
recer da Comissão de Sindicância; e o título de Benemérito sômente
poderá ser conferido pela As.sembléia Geral.
7. Somente os Sócios efetivos poderão votar e serem votados.
Art . 8. O sócio efetivo que passar à residir fora elo Estado da Bahia, será au-
Art . tomàticamente considerado correspondente, salvo se preferir continuar
na classe;
. ' .

-132-
.. 'nistração à tudo quanto interess~
f) Dedicar-se, como chefe da adnu d Sociedade e à fiel observância
Art. 9. Os sócios não responderão suhsidiàriamente pelas obrigações do Ins- ao desenvolvimento e progresso a
tituto. déstes estatutos. de falta ou impedimento do Secre-
Art. 10. Perderão a qualidade de sócios: g) Designar substjtutos _no ca~ibliotecário-arquivista.
a) Os que solicitarem demissão; tário Geral, 'I esourerro e b ft . o Presidente em suas faltas e
b) Os que deixarem de p~gar dois recibos. Ao Vice-Presidente compete su s i uir
§ tlNICO: Os sócios demissionários poderão ser readmitidos a
Art. 14. d. t
impe 1men os. . . p
jurzo da Assembléia Geral. A Secretário Geral compete. caso de impedimento do Vice- re-
Art. 15. o a) Substituir o Presidente no
CAPÍTULO III sidente; . do expediente, pareceres e demais papéis, na•
DA DIRETORIA: h) Pro:ededa"ri~'.!~~~a e da A;sembléia Gde1!!ia diplomas, circulares,
111,~soes cliente e correspon e ,
e) Assinar .tod? o expe . .
Art. 11. O Instituto Genealógico ela Bahia será administrado por uma Dire-
toria composta de: • comurucaçoes. d os serviços da Secretaria, blf Geral e
!'J Manter em boa or em d Diretoria e da Assem ,a
<R
e) - ed'1gtr . as atas
_ das sessões a
Presidente ·
lê-las em seosao. . arti ões pú-
Vice-Presidente
Secretário Geral Art. 16. Ao tesourto t~d:~e;!~eita do Instituto e rteb:~ n;,~st~~to ~m vir-
Tesoureiro a) A1:recn ~~ais uer importâncias pertencen es
Bibliotecário-Arquivista bthd:s
u
didoa~ão ou subvenção, . tas e necessárias, dentro do orça-
despesas previs
eleitos pela Assembléia Geral pelo espaço de dois anos. b) Efetuar todas as . de importâncias
Art. 12 . À Diretoria compete: rnento; Presidente cheques para_ retiradas
a) Cumprir e fazer cumprir os presentes estatutos, programas e regu- e) Assin~r, com o estabelecimentos bancários;
lomentos que se organizarem e tô<las as deliberações das suas sessões depositadas em . di !ornas dos
e da Assembléia Geral; d) Assinar rec,bos, 'd te e o Secretário Geral, os P
. m O Pres1 cn
b) Resolver todas as questões administrativas, previstas _ou não nes- e) Ass_mar, co _ esenta.r semestral-
tes estatutos, dando de suas deliberações, conhecimento à Assem- sócios; nte de sua gestao e apr_ . '
bléia Ge.-al. f) Prestar contas, anua1me 't s e despesas do Instituto,
c) Nomear. suspender e demitir quaisquer empregados e auxiliares mente, balancetes de rec:1 !senta do Instituto;
do Instituto, marcando-lhes vencimentos, atribuições e deveres. g) Manter em ,?tªº~d~,mdas publicações do lnstitutodern e zelar pela
d) Organizar ou mandar organizar os regulamentos, catálogos, tipos h) Zelar pelos . s oc s_ . ta compete, manter em or
de diplomas, e de cartões e os programas para as sessões e assem- Art. 17. Ao Bibhotecár,o-Arqu_iv1s e da biblioteca.
bléias; . conservação do arqmvo
e) Apresentar anualmente, na primeira Assembléia o relatório dos •
fatos ocorridos durante o ano findo e relativos à sua administra- CAP1TULO IV
ção, dando conta do estado financeiro da associação e expondo
as medidas que julgar mais acertadas para o seu desenvolvimento DAS COMISSÕES:
e prosperidade;
f) Autorizar qualquer despesa, como ordenados, compra de livros Art. 18. R aver á duas comissões:
De Sindicância e Financas
móveis, utensflios e objetos necessários ao expediente, administra-
De Publ.,cações' b os e a •e~un da de cinco ele1-
ção e serviços do Instituto;
g) Estabelecer e aplicar penas aos empregados que cometerem falta,;
previstas nos Estatutos;
compostas, a primei!~ de
tos na mesma ocasiao e pe
trt ~:1ro~ .procee~o dos componentes
da

h) Dar posse à diretoria que lhe suceder na administração. Diretoria. . .. ntre o exerctcio de cargos na
Art. 13 . Ao Presidente compete: § 11NICO: Não há incornpati~~(~~:: das co~issões, exceto o tesou-
a) Representar o Instituto. ativa e passivamente, em juízo e fora dele
e em tôdas as suas relações com terceiros; direto~,':', ~~lae;.,'o \ comissão de fm:,~~~o das comissões
b) Convocar a~ sessões especiais da diretoria e as sessões ou assem- reiro im edimento de qua1quer •
bléias ordinárias e extraordinárias da Sociedade, nas épocas fixa- Art. ·19. No caso de vap;a_ ouará ~ substituto.
Presidente design f as compete:
das nestes estatutos e sempre que forem necessárias e requeridas
pelos sócios; º- . . -
Art. 20. A com1ssao
de Sindicâncias e mançd admissão de séeios;_
'bre as pro-postas e . lgar necessário as con-
c) Organizar as ordens do dia para os trabalhos das sessões da dire- a) Dar JJarecer so ralmente e sempre que JU mesmas.
toria ou a..c;sembleia dos sócios; b) Exarnmar sem~t, itindo parecer sõbre as t seus membros o
d) Abrir, dirigirJ suspender e encerrar os trabalhos das se.ssõec; ou tas _da_ tes;;urn;~bl~;:ções compete; clege\r~b:llios à. serem publi-
assembléias1 mantendo a ordem nas discussões e votaçõe5; . Art. 21. A Diretor
corn1ssao e . t . dar parecer sôbrc os
da Revis a,
e) A'3sinar as atas, os diplomas dos sócios, a correspondl!ncia· da So-
ciedade e as ordens ou cheques para pagamentos ou retiradas de cados na mesma.
dinheiro;

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