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BEMFÉITORES DA REVISTA
BEMFEITORES DA REVISTA.
(a 50$000 mensaes)
l -- Dr. Arthur de Vasconcellos.
2 _- Dr. Antonio da Gama Rodrigues.
3 _ u_ e
(a 30$O00 mensaes)
(a 208000 mensaes)
(a 103000 mensaes)
... Séde do lnsfífuto: RUA BARÃO DE ITAPEHNINGA, !20 (4.° andar) ~::_-=x'_.
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7 Redacção da Revista: RUA VOLUNTÁRIOS DA PATRlA. 506 - j¡
CAIXA POSTAL. 3363 - TELEPHONE 3.84.03
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A NOSSA REVISTA
Millenar/ía-experiencia reeommeuda. aos plantadores de trigo, cuidados
especiaes contra a invasão solerte do joio absorvente que surge timido e
humilde, fragil e hesitante, para, finalmente, se assenhorear de tudo e domi
nar atrevida e discrecionaníamente, abafando e destruindo o trigal.
›Esse conhecido phenomeno vegetal encontra requintado s/imile' nos
agrupamentos humanos, com todas as a-gg-ravantes de que é capaz a insídía
intelligentement-e orientada. n
Düzhi ruidosos fracassos o a dcturpação, apparententente incompre
hensivel, de ~i1istituições creadas sob os mais bellos signos. S
São acontecimentos tão *vulgaresque já se acham focalisados de sobejo
por nzaximas, anexiizs e fabulas que todos conhecem.
Assim, empregaremos as nossas 'nzelhoredvenergias defensivos afim do
que neste bem seleccionado trigal que e' o "Instituto Genealogico Brasileiro”,
não possa mxedrar o desnaturante joio, por mais mesureiro, thurificantc
e embuscado que elle nos appareça.
Desnecessario é demonstrar qual o nosso objectivo, qual a seara there'
cedora de nossa especial attenção.
Se espiritos pouco esclarecidos, desses que tudo julgam apenas pela
roma, se atreviam' a negar que as principaes e 'rua-isantigos familias anteri
canas pudessem entroncar-se nas velhas gerações que fazem a gloria das
ge-nealogías européas, já, hoje, ninguem mais dá credito a tão frivola arre
metida.
Si, por ventura, aos habitantes das Americas negado fosse o direito
de invocar parentesco directo com os melhores troncos europeus, já seria
tempo de erguermos o' nosso monumento, muito rlíosso e dos mais hon
rosas, apenas com os feitos heroicos de antepassados nascidos nestas plagas
abençoados.
“REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do sr. Sebastião Pagano, escritor:
" ...o Anuario Genealogico Brasileiro, cuja leitura sumamente me interessou, feli
citando o ilustrado Amigo pela sua feliz idéia. E' um trabalho de grande valor, que
demanda grandes conhecimentos genealogicos e uma paciencia e persistencia a toda
prova. Estou certo que será muito -bem recebido. entre os estudiosos da Genealogia.
Aceite, pois, os meus, melhores cumprimentos".
(Outra cartaz) "...esp1endido anuariq".
Do Exmo. Snr. Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, filho do Barão de Apiahyr
"Li. com imenso prazer, o 5.0 volume da excelente Revista ;do Instituto de Estudos
Genealogicos, bem como o Anuário Genealógica Brasileiro (I tomo). Felicito na pes
soa de V. S., a todos os dignos diretores dêsse Instituto, por tão. util e apreciavel_ g
publicação que vem enriquecer o nosso patrimonio histórico".
_a_
CON DE TTEU
REVI STA CíENFALOGICYX BRASILEIRA
__9___
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
sua esposa d. María Inacia da Silveira, que o receberam com o maior ca~
rinho e o trataram sempre como um verdadeiro filho".
Não ignóra a autora que os tratados impressos de genealogia dizem
ser d. Bernardo José de Lorena filho legítimo de d. Nuno Gaspar de Tá
vora e de sua mulher d. Maria Inacia da Silveira. Cita Sanches de Baêna
na "Resenha das familias titulares e grandes de Portugal" e o "Dicionário
Histórico de Portugal", dos srs. Esteves Pereira e Guilherme Rodrigues.
Nós, á falta de d. Antonio Caetano de Sousa, cuja obra é anterior á.
«datado nascimento de d. Bernardo de Lorena,citaremos o erudito Braam
camp Freire, uma das maiores autoridades em heraldica e genealogia por
tuguêsas, na sua obra "Brasões da Sala de Sintra" e, principlmente, trans
creveremos uma contribuição inédita, que temos como valiosissima.
Lembraremos antes que o mesmo Braamcamp Freire na obra citada,
III, 109, diz que não tendo sido derrogada em nenhuma de suas partes a
sentença de 12 de janeiro de 1759, não existe o direito de usar nem o
apelido, nem as armas de Távora. Escreve êle que atualmente ninguem
observa isto, mas muitos membros dessa familia substituiram êsse apelido
pelo »deLorena. Esclarece tambem, III, 116, que de Pedro Lourenço de
Távora procedeu toda linhagem desse sobrenome "de que foram chefes os
condes de São João da Pesqueira, marquêses de Távora. Dêles se derivou
avaronia dos condes de São Vicente; a casa »doscondes de Alvor; a varo
nia dos Silveiras, hoje marquêses das Minas, a dos modernos condes das
Sarzedas ramo destes, e a dos marquêses de Abrantes; a casa dos repos
teiros-móres, que entrou na de Castelo Melhor; e a casa de Caparica, hoje
na de Valada".
Vejamos pois o que refére Braamcamp sobre a filiação de d. Bernardo
José de Lorena, no trabalho em apreço, I, 222: - "De d. Luisa Bernarda
de Lima, casada com d. Luis Baltazar da Silveira, foi filho primogenito
d. Brás Baltazar da Silveira, primeiro senhor de São Cosmado, que casou
com dajoana Inês Vicencia de Meneses, irmã do terceiro e quarto condes
de Santiago. Dêste casamento, além de uma filha falecida criança, nasce
ram d. Luisa Francisca Antonia da Silveira e d. Maria Inacia da Silveira.
Casaram ambas 'estas senhoras, uma após outra; com Nuno Gaspar de
Távora, depois de Lorena, que foi tenente-general, veador da rainha d.
Mariana Vitoria e governador da cidade de Evora, e morreu a 8 d'e
janeiro de 1789. Era irmão do justiçado marquês de Távora e do seu
primeiro casamento nasceu d. Brás José_ Baltazar da Silveira e Lorena,
senhor da casa, e avô de d. Brás Maria da Silveira e Lorena, nono marquês
das Minas, titulo nêle renovado em 15 de janeiro de 1842. Dêle e da
marquêsa d. Eugenia de Sousa Holstein foramp filhos: o duodécimo conde
do Prado, o décimo marquês das Minas, ambos falecidos sem deixar ge
ração, Alexandre »da Silveira Lorena, undécimo marquês das Minas, tam
bem já falecido (30 de agosto de 1903) deixando uma filha. Do segundo
casamento de Nuno Gaspar de Lorena nasceram: d. Francisca de Paula
do Pópulo de Lorena, marquêsa de Pombal, que veio a herdar por morte
da ultima marquêsa das Minas os morgados desta casa, e por morte de d.
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existirem os livros dos casamentos dos referidos annos e que por isso se
não .póde passar a certidão daquele casamento, e igualmente um documento
que provásse ter a dita senhóra trazido em dóte tal quantia: Estes docu
mentos seria grande cousa si se podessem obter, em fim eu confio para
isso na valiosa proteção de V.S., desejando-lhe as maiores felicidades por
muitos anos, e por tantos favores permita-me que eu tenha a honra de
em assignar Coinmuita consideração- De V.S. - Muito atencioso amigo
de 'criado obrigadissimo - Adriano José Curvo Semmêdo de Portugal da
Silveira. -- PS. - Quando me póssa obter os ditos atestados, tenha. a
bondade de dizer a pessôa aqui a quem eu deva entregar a importancia _dos
referidos atestados e certidões. - NLB. -- Quando V.S. me quizer es
crever, queíra pôr no sobrescrito para a rua do Paraiso n.° 58, segundo
andar, em Lisbôaf'.
tPena é que não tivessem ficado as provas do resultado a que certa
“mente teriam .chegado as indagações do dr. Ricardo Gumbleton Daunf.
Para nós, porém, as cartas acima transcritas firmam, enquanto não
aparecer documento mais explicito, que os Lorenas, descendentes de d(
Bernardo José de Lorena, provinham do casamento de Nuno Alvares Gas-
i par de Távora e Lorena com Maria Inácia ,da Silveira, sua segunda mulher,
paes do dito d. Bernardo. E desse modo, á "Taboa Genealogica" cons
tante do estudo de d. Maria Luiza Franco da Rocha sobre o mesmo d.
Bernardo José de Lorena, contrapômos esta diversa:
.ç › x _mu_
II
Digamos agóra algumas palavras sobre as armas que deveriam ter sido
usadas por esse fidalgo, grande amigo do capitão José Manuel da. Fonseca
Leite, de tradicional familia ituana. "'
Dona Maria Luisa Franco da Rocha desenha, ao tratar dos antigos
condes das Sarzedas, as armas dos Silveiras e falando de d. Bernardo de
Lorena e seus descendentes, estampa essas mesmas armas apenas com uma
diferença de timbre.
Pinho Leal escreve no seu “Dicionárid” que as armas dos condes das
Sarzedas eram em campo de prata, tres faixas de púrpura e por timbre,
meio urso de prata, orlado de púrpura. Sanches de Baêna, atribue-lhes
as armas dos Távoras, que descreve: em campo de ouro cinco faxas de
azul ondadas de agua e por timbre um' delfim de sua côr sobre uma panela
de ramos vermelhos; floridos de lizes de ouro. Acrescenta que o marquês
Luis Alvares de Távora, no escudo que pôs sobre 'o portão da sua quinta
em Mirandela, assentou o delfim entre as ondas, dando-lhe por orla uma
legenda que dizia: Quascungue fíndit. z
Mas aqueles que .se dedicam á heraldica sabem que as armas dos
Távoras apresentam, de autor para autor, diferenças notaveis e algumas
aparecem radicalmente contrarias.
Uma solução para as primitivas, seria o escudo que se acha como
super-librum da Crónica do conde d. Pedro de Meneses, apógrafo de
Gomes Eanes de Zurára, cuja pintura data do seculo XVI, como o dee
monstrou num lindo estudo, o sr. Rocha Madahil, no "Arquivo Nacional.
de Ex-Libris", I, 213. Esse brazão oferece-nos a confirmação do campo
de ouro e das faxas ondadas de azul, mas não aguadas de prata, tendo o
golfinho apenas como timbre e assentado diretamente sobre o elmo. a
Mas aqui não cogitamos de discutir as armas dos Távoras e sim da
os signos heraldícos que deveriam ter sido usados por d. Bernardo José
de Lorena. Esses, segundo o erudito Braamcamp Freire, foram os mesmos
dos senhores de São Cosmado, possuindo êle até pratos de louça da Indi
com tal brazão. E eis como o descreve: Partido: o primeiro de prata
tres faxas de vermelho (Silveira); o segundo de prata, cinco faxas onda
Edas de azul, sendo a do meio carregada de um golfinho do campo, borda
dura de oiro com a divisa Quasqumque findit em letras de negro (Távora)
Corôa de conde. Timbre: urso nascente de prata, linguado de vermelho.
E a nosso pedido, o nosso amigo e mestre na arte do brazão senhor
Roberto Thut o desenhou e adeante o oferecemos aos nossos leitores, tambem?
como uma curiosidade inédita, cercado dalgumas explicações daquele
sabedor. a
NOTA w7~ -›Iç*'¡r'¡
n
_.15 -_
REVISTA GENEALOGIÕA BRASILEIRA
genealogia é aqui estudada pelo ilustre amigo Dr. Carvalho Franco) afim de'
poder desenha-las com exatidão.
De linhagem nobre, D. Bernardo descende dos Silveiras e dos Távoras e.
assim, suas armas devem constituir-se dos atributos heraldicos dessas dua_silus
tres familias. Com relação aos Silveiras, não temos dúvida que elas trazem,
em campo de prata, três faxas de góless, segundo confirmam os mais autorizados
autores. O.mesmo não se dá com as dos Távoras, pelas inúmeras dívergencías
encontradas nas obras consultadas.
D. Antonio Caetano de Souza, em suas "Memorias Históricas e Genealogicas
dos Grandes de Pofugal" (edição de 1755), no capítulo sobre o Marquês de
Távora (pg. 205), diz o seguinte: "As armas desta casa são hum Delfim da sua
câr em cinco ondas da sua, propria côr em campo de prata com a letra por orladura
AQUASQUNQUE FINDIT". Um heraldista que desejasse reproduzir no desenho
essa descrição, sem outro qualquer cotêjo, interpreta-la-ia desta fôrma: " Em campo
de prata, cinco burelas ondadas de azul, com um golfinho de sua côr e 'a legenda
Quasqunque Findit de..., posta em orla, tudo brocante sobre as burélas". Entretanto,
na pag. 193 é reproduzido o respectivo desenho, 'que podemos assim descrever:
"De prata, com cinco burélas ondadas de azul, sendo a terceira carregada de
um golfinho de prata (ou de sua côr). Bordadura cosida do campo, carregada
da legenda: “Quasqunque Findit?, de sable. A mesma coisa vamos encontrar
nos* capítulos relativos aos Condes de Alvor e S_ Vicente (pags. 225 e 611)
dessa mesma obra.
.Ha, como vemos, divergencia entre a descrição e o desenho.
Ainda na obra citada, á pag. 424, encontramos descritas as armas do Conde de
São Miguel, que são partidas, sendo no 1.° as dos Botelhos "e no outro dos Távora.:
que são hum Delfim na sua propria côr em cinco ondas da propria côr em campo
'de ouro". Por essa transcrição vemos que, no mesmo autor, se encontram outras
divergencias, isto é, o campo passou a ser de ouro e não mais existe a legenda
e a bordadura. Aliás, tratando-se de armas de aliança, é aceitavel que tenham
sido assim concedidas, talvez mesmo por diferença. Na pag. 415 é reproduzido
o desenho desse brasão, em que o 2.° do partido é de prata e as demais figuras
correspondem á descrição. '
'~Pinho Leal, no seu dicionário "Portugal Antigo e Moderno", diz o seguinte,
a propósito das armas do Conde de S. Vicente (pag. 45, vol. IX): " Suas armas
são as dos Távoras: mn delfim da sua côr em cinco ondas de azul, em campo de
prata. Na orla, o día-ticoFindit Quasqunque”. Nessa descrição, também encontramos
novas dúvidas, pois podemos interpretar que o delfím é brocante sobre as burélas
ondadas de azul e que a legenda ou carrega uma orla, cujos esmaltes não
descreve, ou é posta em orla. Ha também diferença na legenda, mas como
não somos latinista, não nos compete abordar esta particularidade. V
Continuando em "Portugal Antigo e Moderno", de Pinho Leal, vamos
encontrar na pag. 518 esta afirmativa:
"O brasãg dos 'Iávoras genuinos é - em campo de prata, 5 coticas de onda.:
d'azul e prata, em faxa - êlmo (fogo, aberto; e por timbre um golfinho. As antigas
armas desta familia alludiam á batalha que deu D. Rausendo aos mouros, derro
tando-_os,nas margens do Távora, em 1037,como disse no artigo antecedente - eram -
cm campo de prata, tres cativos de ondas d'azul e prata!, em fax-a, e nadando no meio
dvllas, um golfinho, e na orla, em letras d'o-uro,~a legenda - Quascunque Findit
Aquas - e por timbre, o golfinho do escudo”. Pelo que diz aqui Pinho Leal;
infére-se que as antigas armas dos Távoras traziam em campo de prata três burélas
ondadas de azul e aguadas de prata, a do centro carregada de um golfinho nada-nte
de sua côr e numa orla, de esmalte não especificado, a legenda "Quascunque
Findit Aquas" em letras de ouro.
DOM BERNARDO JOSE' MARIA DE LORENA E SILVEIRA
_.13_
DOM BERNARDO JOSE' MARIA DE LORENA E SILVEIRA
7-1,
71:
v.
Nos desenhos reproduzidos nas obras jái citadas .nesta nota, o golfinho das
armas dos Távoras é representado nadantegora com a cauda formando um volutaj
éra em direção réta, mas semprehorizontal. Esta forma errada de se repre-.
sentar o golfinho explica-se, a nosso vêr, pelo fato de ser a buréla uma peça
muito estreita, o que dificulta a representação do golfinho na sua posição normal.
Por isso, o recurso do desenhista de colocar o golfinho nadante, acompanhando
a extensão da buréla. Não ha dúvida que, na composição de uma figura heral
dica, podemos dar-lhe a fôrma que melhor se adapte à conformação do escudo
ou da peça onde fôr colocado. Um leão rampante, por exemplo, num partido
poderá ser desenhado com a fórma mais esguía, ao passo que, num cortado,
mais alongado, procurando-se aproveitar melhor o espaço que deve ser por ele
ocupado. Isto, entretanto, sem tirar-lhe ou modificar-lhe a posição ou caracte
ristica peculiar. Se, pelo fáto de um animal passante se adaptar melhor, pela
sua forma, a um cortado, não devemos por isso, quando se tratar de um partido,
fazê-lo rampante ou empinado. Isto seria um gravíssimo erro, pois deturparia
a figura.
O mesmo nos cabe dizer ,com relação ao presente caso do golfinho das
armas dos Távoras. Poderemos representa-lo, na buréla, de fôrma até oval
ou alongada, mas desde que seja com o corpo arqueado e a cabeça e a cauda
voltadas para o flanco direito, mas jamais horizontalmente, como nadante.
Outra particularidade, a que devemos uma observação, é a posição ou
'colocação da legenda “Quasqunque Findít" que se encontra na bordadura. Isto
porque, nos desenhos das armas dos Távoras, que tivemos ocasião de observar,
ela se encontra de duas maneiras: óra se inicia com a palavra "Quas" no chefe,
"qumque" no flanco esquerdo* e “Findít" no flanco direito; e óra, "Quas” no
flanco direito, “qumque" no chefe e “Findit" no flanco esquerdo. De nossa
parte não adotamos nenhuma dessas fórmas, por não serem condizentes com
as praxes heraldicas, pois, não havendo indicação expressa, a legenda deve se
inscrever a começar do flanco direito e terminar no esquerdo, passando pela ponta.
Sendo muito longa, deve-se começar pelo canto direito do chefe e terminar no
canto esquerdo, sempre passando pela ponta. Quando se trata de legenda curta,
de uma palavra, por exemplo, colocamo-la em ponta, mas de maneira que, pela
posição das letras, comece na curvatura do escudo (quando se trata do sanítico),
como se procedesse do flanco direito, e termine no mesmo ponto oposto, como
se dirigisse para o flanco esquerdo. Tratando-se de duas palavras, podemos
colocar cada uma nos respectivos flancos, desde que, simetricamente, ocupem
0 mesmo espaço. Quando, tratando-se de duas palavras, uma fôr mais extensa
que a outra, como no presente caso, iníciaremos a legenda pela metade, mais ou
-menos, do flanco direito, passando pela ponta e terminando na mesma altura
do flanco esquerdo. Tanto é verdade ser esta a bôa norma, que nos desenhos
das obras Já citadas, de Silveira Pinto e de D. Antonio Caetano de Souza, a
palavra "Findit" termina com um ponto final, para se evitar inversão da leitura.
Embóra nesta particularidade não haja um rigorismo absoluto, como lei
heraldica, preferimos a regra mais ou menos aceita, acima explicada, por ser a
mais racional. ~
Terminando estas notas, cumpre-nos dizer finalmente que o desenho por nós
executado, das armas de D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, deve ser
assim brasonado: “Partida O 1.° de prata, com três faxas de góles. O 2.0 de
prata, com cinco burélas ondadas de bláu, sendo a terceira carregada de um golfinho_
do campo; bordadura cosida de ouro com a legenda "Quasqqmqite Findit" de sable.
Corôa de Conde. Timbre: um urso nascente de prata, lampassado de góles".
ROBERTO THUT.
._]_9._.
Reprodução fotográfica da ultima pagina da primeira das cartas do sr.
Semmêdo de Portugal da Silveira_
s
. ,ç.›.,_,_2,4.,..'
'àmãàz já,...
Fac-símíle da assígnatura do sr. Semmêdo de Portugal da Silveira; terneto de d.
Brás Baltazar da. Silveira.
A Familia Lindenberg na Aliemanha ç no Brasii
CARLOS FOUQUET
da Sociedade Hans Sfaden
_.23_
ÉEVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
EXPEDIENTE
_25_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
_g5_
Os estudos genealogicos serão attributes
da vaidade?
MELLO NOGUE|RA
Se a genealogia nada valesse, não seria tão assolada pela alicantina dos
' simuladores e pelos rodeios e estultiloquios dos vaidosos. .
Quantos heroes falsificados não figuram nas paginas da historia, en
deusados pelo famulicio dos escribas questuarios? Nem por isso a historia
deve ser »des-prezada. Ha, sempre, meios de fazer emergir a verdade.
Alias, todos esses phenommos de simulação têm usidodevidamente estu
dados pelos philoosophos, psychologos, sociologos etc.
Mesmo que a genealoga fosse cultivada apenas para satisfazer pavo-i
nadas soprezantes, ainda assim ofíereceria ella valiosos elementos para en
riquecer a. historia, a anthropologia, a eugenia, a ethnographla e outras
sciencias correlactas. . ~ _
Ninguem ignora o grande valor do estudo das influencias ancestraes
no campo medico¡ Hi-ppocrates já o reconhecia e a importancia de taes
influencias vamos encontrar proclamada em varios passagens da Biblia, nos
livros sagrados dos chinezes e dos hindus, nas inscripções hieroglyphicas
'dos egípcios. a
Galton, Mendel, Nauclin e outros respeitaveis scientistas, deram. gran-de
v impulso a taes investigações.
Se cuidadosa" selecção e pacientes cruzamentos deram optimos resul
tado no mundo zoologico e até no reino vegetal, porque, taes regras espou
.sadas pela eugenia, não resultarão favqraveis ao aperfeiçoamento humano?
A genealogia é uma demonstração de eugenismo, pela selecção natural
das boas sementes humanas.
Se, pórem, a genealogia não prestasse taes auxílios a outros ramos das
sciencias, se o seu objectivo unico' se limitasse a indicar linhas ancestraes
que as leis de ,hereditariedade garantem e ,provam que se transmittem de
geração em geração, ainda assim, teria ella esse valor evocativo, como que
a indicar um rumo honroso para os nossos contemporaneos.
E' de presumir que sejam bons os descendentes de boa gente e ninguem
se anima a rememorar vergonhas dos seus avós.
Assim, mesmo que a' genealogia seja attributo da Vaidade, desde que
ponha a verdade a serviço de suas investigações. (leve merecer a attenção
e o respeito de todos.
REFERENCIAS AO “ANNUARIO"
D0 jornalista Alvaro Augusta Lapis ("A Tribuna", de Sanños, de 29-XII-1939):
Enviado pelo seuiillustre organizador, tenente-coronel Salvador de Moya, temos
sobre a mesa o "Annuario Genealogico Brasileiro", que óra inicia a sua publicação,
promovida pelo Instituto de Estudos Genealogicos, da capital.
Primorosamente impresso nas' officinas graphícas da Revista dos Tribunaes, este
periodo sob a competente direcção dum estudioso erudito da materia, que é Moya,
realiza um labor fecundo e proveitosíssimo para a historia da Familia Brasileira.
Com a sua apparição, a bibliograxphia genealogica nacional se enriquece com infor
mações, dados e registos íidedignos e altamente valiosos, nelle figurando nomes
respeitayeis, no passado, e illustres, no presente.
Agradecendo a remessa do bello exemplar, ornado com nítidas gravuras, bem
illustrativas do texto, auguramos vida longa ao novo annuario paulistano.
-29-t
Certidão de Baptismor
do
NOTAS
Cidade de Meia Ponte, denomina-se atualmente Pirenopolis.
O Capitão mór José (e não João) Games de Gouveia é filho de outro de igual nome, natura¡
de Aljanes, casado com Maria Nunes de Siqueira, mencionado na Genealogia Paulistana de S.
Leme, vol. 8, pg'. 212, tambem com equívoco, substituindo o apelido Gouveia, por Siqueira; Gouveia
e' o certo, verifica-se no termo de juramento junto por copia. v
O Guarda mór Gaspar Correia Leite é filho de outro de igual nome e Maria Leite Pedroso.
(S. Leme III, 112) Manoela de Cerqueira Leite, é a 7.3 filha de Fernão Paes de Barros e Angela
Ribeiro Leite. (S. Leme III, 376).
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do dr. Mario Aloysio Cardoso de Miranda, Secreta-rio do Interior do Estado do Rio:
"Parabens magnífico Annuarío” (telegramma). (Cartaz) " Tenho andado ataa
refadissimo, mas summamente desejoso de escrever-lhe, para dar, mais á larga, os pa
rabens, que, por telegramma, já lhe enviei pela opportunissima e feliz ,publicação do
Annuario...". " Gostei immenso do ultimo numero da Revista e quanto ao An
nuarío só lhe posso dizer que realizou um trabalho do maior merito e bateu o marco
inicial duma grande obra. Em todos os sentidos, o snr. levou avante a empreza que
se propuzera, com extraordinario exito". " . ..quero lhe agradecer a admiravel orga
nização da minha arvore... ".
Subsídios Genealogicos
DR. CARLOS DA S|LVE|RA
(Do lnstítuto Historico e Geographíco de
São Paulo)
Nas minhais notas oitava, decima terceira e decima quarta desta série fiz
referencias a Barbara Heliodora Guilhermina da Silveira, sympathíca figura
da Inconfidencia Mineirã, esposa do poeta Ignacio José de Alvarenga
Peixoto (1744-1793), formado em leis, em Coimbra, em 1769; ouvidor na
Comarca do Rio das Mortes, coronel do. primeiro Regimento de Cavallaria
da Campanha do Rio Verde, lugar onde tinha as suas lavras, minerador
abastado que era ao ser preso, processado e deportado.
. Barbara Heliodora, nascida em São João d'El-Rey por 1759, e fal
lecida em São Gonçalo do Sapueahy aos24 de Maio de 1819, provinha
"de uma família de paulistas, estabelecidos em São João d'El-Rey", sendo
filha do dr. José da Silveira e Sousa e de d. Maria Josefa Bueno da. Cunha:
Sobre o dr. José da Silveira e Sousa formul-ei a hypothese de ser filho do
sargento-mor Estanislau -da Silveira e Sousa, neto materno, este ultimo,
do mestre de campo Carlos Pedroso da Silveira (1664-1719) e de d. Isabel
de Sousa Ebanos, a qual pertencia á "familia grave dos Botafogo", 'do
Rio de Janeiro. E sobre d. Maria Josefa Bueno da Cunha não chegara
ainda a aventar hypothese alguma, embora certissimo -de que era dos
Cunhas Gagos e Bueríosada Ribeira.
Consegui interessar pelo caso de Barbara o meu velho amigo dr. Luis
Ribeiro do Valle e este, medico, trouxe-me a preciosa collaboração de outro
medico, seu antigo amigo, o dr. Paulo Fortes de Oliveira, do Rio de Ja
neiro, o qual acaba de me enviar -documentos pelos quaes consegui filiar
Barbara Heliodora Guilhermina da Silveira, por linha materna, á "Genea
logia Paulistana" do dr. Luis Gonzaga da Silva Leme.” Fica assim fal
tando apenas esclarecer o caso da filiação do dr. José da Silveira e Sousa,
em relação ao sargento-mór Estanislau da Silveira e Sousa.
O dr. Paulo Fortes -de Oliveira colheu notas do testamento de Maria
Josefa, mãe de Barbara Heliodora, escripto em São João d'E1-Rey aos 24
de Dezembro 'de 1802, assignado por Verissimo Antunes e com approvação
_.31_
REVISTA GENEALOGICA 'BRASILEIRA
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O Sesmeiro do Morro cleisanfAna
JORGE G. FELIZARDO
do Instituto de Estudos Genealogicos do Rio
Grande do Sul, do Instituto Genealogico Bra›
síleíro e do instituto Heraldico-Genealogíco
(S. Paulo).
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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
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O SESMEIRO DO MORRO DE SANTANA
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O SESMEIRO DO MORRO DE SANT'ANA
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O SESMEIRO DO MORRO DE SANT'ANA
Avilfane
11 i os.Souza e de d. Catarina Izabel de S. Francisco, nats. da ilha Terceira. Houve
Jeronimo Gonçalves Meireles, bat. em Viamão a 7-XII-l7SO e fal. em Encruzilhada a
17-II-1833; casou em primeiras nupcias com d. Maria Francisca, nat. de Rio Grande
e fal. em Porto Alegre a 28-11-1784, com 25 anos; em segundas nupcias casou com d.
Antonia Maria de Jesús. Não descobrimos descendencia.
Pcrpetua da Costa Meireles, bat. em Viamão a 15-IV-l7S4 e fal. em Porto Alegre a
10-XI-1803; casou em Triunfo a 7-VIII-1774, com o capitão Joaquim Gonçalves da
Silva, nat. de Santa Marinha de Real, bisp. de Lamego, Portugal, filho leg. de Manoel
Gonçalves da Silva e de d. Josefa Maria, nats. de Sta, Marinha. Houve 13 filhos.
Antonio Gonçalves Meireles, tenente, bat. em Triunfo a 10-XII-1759; casou com d.
Mariana Francisca dc Oliveira, nat. de Viamão, filha leg. de Francisco Machado de
fOliveira
ílhos. e de d. Francisca Joaquina da Silva, nats. das ilhas dos Açõres. Houve 15
Domingos Gonçalves Meireles, bat. em Triunfo a 18-VIII-1761 e fal. em Porto Alegre
a 28-III-1830; casou em Triunfo a 30-IV-17_8›2,corn d. Ana Maria do Espirito Santo,
filha leg. de Antonio Lopes Duro, nat. de Golegã, patriarcado de Lisbôa, Portugal e
de d. Gertrudes de Almeida, nat. de Parnaiba, bisp. de S. Paulo; neta pat. de Antonio
Lopes Duro e de d. Izabel Teixeira, nats. de Golegã; neta mat. de Pedro Medeiros,
nat. de ilha de S. Miguel, Açores e de d. Izabel dos Reis, nat. de Parnaiba. Houve
11 filhos.
Senhorinha Meireles de Menezes, bat. em Triunfo a 24-XI-1763; casou na mesma vila
a 9-II-1782, com Manoel Felix Lobato, nat. de S. Lourenço de Durães, arcebisp. de
Braga, Portugal, filho leg. de André de Saes Lobato, nat. da vila de Barcelos e de
d. Tereza Figueira, nat. de Durães. Houve 5 filhos.
Ricardo, bat. em Triunfo a 29-III-1765, onde fal. a 9-II-1767.
Ana da Costa Barbosa, bat. em Triunfo a 4-1-1768; casou na mesma vila a 8-1-1796,
com o tenente de Dragões Manoel Carvalho de Souza, nat. de Rio Grande, filho leg.
de Francisco Carvalho de Souza, nat. do Porto, Portugal e de d. Maria Pedrosa de
Moraes, nat. de _Guaratinguetá Houve 8 filhos.
_.45_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
2-11 Mariana de Jesús, nase. em Taquari a 18, bat. a 25-VI-1775; casou na mesma vila a i
l6-XII-1788, com Carlos Luiz da Costa, nat. da freg. de Tramundi, bisp. do Porto,
Portugal, filho natural de Antonio da Costa Couceiro e de d. María Nunes. Não des›
cobrimos descendencia.
_46_
I
.
_._47._...
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
leg. de José Soares da Neves e de d. Joaquina Soares do Rego, nat. de Rio Grande.
Houve 7 filhos.
2-12 Manoel, fal. em Sto. Amaro a 11-VII-1794.
-48.._
O SESMEIRO DO MORRO DE SANT'ANA
2-6 Maria Madalena oe nlenezes, nat. de Triunfo, onde casou em primeiras nupcias a
17-VI-1786, com Salvador Santiago, nat. de Curitiba, filho legítimo de Felipe Santiago
e de d. Maria Luiza de Figueiredo, nats, de Curitiba. Em segundas nupcias casou
com Joaquim da Silva Rocha., nat. de S. Paulo, filho leg. de Manoel Rodrigues_ da
Silva. nat. de Lisboa, Portugal e de d. Tereza Maria de Jesús, nat. de S. Paulo.
Houve do 1.° matrimonio, 1 filho e mais 3 do 2.°. .
Raimundo José Dornelas. nat. de Triunfo, onde casou a 8-V-1794, com d. Serafina
Alves dos Ramos, tambem nat. de Triunfo, filha leg. de Inacio Alves da Silva, nat.
de S. Paulo e de d. Maria Inacia, nat. da Colonia do Sacramento. Houve 4 filhos.
Pedro José Dornelas, nat. de Triunfo, soldado de Dragões; casou em Rio Pardo a
30-VI-l802, com d. Ana Maria, nat. da mesma vila, filha leg. de Francisco dos Reis
Batalha, nat. e bat. na matriz da Praça da Colonia e de d. Joana Maria, nat. de Rio
Grande. Houve 1 filho.
1-12 Maria Esperança (?), filha natural de Jeronimo de Ornelas Menezes e Vasconce
los_e de d. Luciana da Luz; casou com o capitão de cavalos _Miguel Garcia, filho
legitima de João Garcia dos Santos e de d. Maria de Agueda, naturaes e batizados
na catedral de S. Luiz da cidade de Madri, Espanha. Houve 1 filho:
2~1 José dos Santos, bat. em Viamão a Z-XII-1757. .
Bibliografia
Alcantara Machado - “ Vida e Morte do Bandeirante".
Antonio José Vitorino Borges da Fonseca - “Nobilíarquia Pernambucana".
Anuario do Rio Grande do Sul - 1893, 1894. ~
1
Arquivo Eclesiastico do Arcebispado de Porto Alegre.
Carlos da Silveira (dr.) - "Subsídios GenealogicosÉ
João Borges Fortes (general) - “Troncos seculares"- *
Luiz Gonzaga_da Silva Leme (dr.) - “Genealogia Paulistana".
Luiz Porto Moretzsohn de Castro (dr.) - "Origem dos Lemes de S. Paulo".
Mario Melo (dr.) - " Os Esponsais de João Fernandes Vieira ";
Mario Teixeira de Carvalho (dr.) - “Nobiiíario Sul-Riograndense". ~
Otavio Augusto de Faria (dr.) - "Dicionario Geografico Historico e Estatístico
do Rio Grande do Sul". '
Sanches de Baena - “Indíce Heraldíco". _
Walter Spalding (prof.) - "O Municipio de Porto Alegre".
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Da revista "Touring", dia Rio Janeiro (n.° 79, Janeiro de 1940):
"Annuario Grnealogito Brasileiro. Fazia falta á biblíographía historíca brasileira
um livro como o que acaba de publicar o Instituto de Estudos Genealogícos, de São
Paulo, graças á competente dedicação do director-secretario de sua Revista bímestral,
Coronel Salvador de Moya.
Destinado, principalmente, a registrar a descendencía de todos os titulares do
Imperio, o "Annmzrio Genealogico Brasileiro", cujo primeiro volume acaba de
' apparecer, contém, ainda, interessantes dados relativos á Familia Imperial do Brasil,
ao episcopado nacional, aos titulares estrangeiros residentes no paiz, a muítissimas
outras familias brasileiras, inclusive de ascendencÍa estrangeira, etc. Alguns artigos
de collaboração e, como annexo; uma serie de cíncoen*a arvores de costado, quasi
todas ligadas a velhos troncos paulistas, completam o volume, fartamente illustrado
com brakzões de armas e retratos de tftulares.
Como sciencia auxiliar daHistoría a genealogia merece toda a attenção dos
estudiosos do passado, não só pela valiosa contribuição prestada ás investigações
biographcas e outras, mas tambem por servir ao culto devido ás instituições fami
liares, agora sob a protecção directa .doEstado. Trabalhando nesse sentido de ma
neira tão elevada e importante, o A~nnztario Genealogíco Brasileiro, óra publicado.
merece acolhimento favoravel da parte de todos os que se interessam pela historia
das familias que, sob a Colonia, o Reino e o Imperio, formaram o Brasil de hoje”
H. V. (l). '
(l) dr. Helio Vianna.
o *v
Rio, 4-1-49,
I1âo.Sr.Tenente-Coranel
Salvador de_yoya¡
com carinho_
Receba; neste ensejo, os atenciosos cumprimeg
tos des _
” ›- ítu 'ñJ«4v. ,4 A/"°°07.^:,
~ i É gg/@íaym-«y
D. Francisco de_ Aquino Corrêa
DOMINGOS LAURITO
REFERENCIAS AO "ANNUABIO"
Do "O Jornal” (Funchal) - 16-1-40: _
Recebemos o Anuario Genealogico Brasileiro, 1.” ano, organizado por Salvador
de Moya, e a Revista_ do Instituto Genealogico editada em S. Paulopano III, n-.° 6,
do i2.” Semestre de 1939. _ _ç
-O'Anuario é um livro já volumoso, contendo um sem_numero de detalhes biogra~
ficos, bem ordenados, paciente e cuidadosamente colhidos, onde os leitores interessados
poderão vêr descobertas as raizes seculares da sua profimda linhagem.
A Revista do mesmo Instituto, trata também dos mesmos assuntos.
Uma e outra publicação inserem varias fotogravuras ,de altas individualidades que
deram o seu confríbuto à história da grande, familia brasileira, distinguindo-a pelo
brilho darsua estirpe ou pelos serviços que prestaram à Nação. vg
,Formulando os melhores votos pelas prosperidades do Instituto de Estudos Ge
nealogÉcos-_de S. Paulo, agradecendo os dois exemplares que gentilmente nos foram
oferecidos. › i ' "
_.52_
A Viscondessa 'de Castro Lima
e a sua clescendencía
Dr. Gama Rodrigues
E encheu essa doce e pequena cidade como perfume das suas virtudes
e com a grandeza da sua caridade, não havendo em toda ela, um monu~
mento religioso, cultural, ou beneficente, que não conte a Viscondessa de
Castro Lima como uma das suas primeiras e principais bemfeitoras.
Além das largas e constantes esmolas com que socorria diariamente
toda a pobreza local, da afabilidade e carinho com que a todos atendia e
convsolava,doou, ainda em vida, 800005000 para a ereção da nova Matriz,
hoje Catedral do Bispado Lorenense; 50 :00035000para a Egreja de S. Be
nedito, hoje elevada á dignidade de Santuario; 20100015000para o patri
monio da Santa Casa de MiserícordÍa; l0:O00$000 para a Egreja do Ro
sario e 10 :00035000para a Capela de S. Miguel das Almas, em cuja cripta
se encontra o seu tumulo.
Foi, no seu tempo, a mãe da pobreza, o anjo tutelar de toda a nobre
familia Moreira de Castro Lima, a mão caridosa que procurava enxugar
todas as lagrimas, o coração generoso, que buscava suavisar todas as
aflições. *
Por isso, até hoje, os lorenenses a veneram e cultuam como uma das
suas mais dignas, elevadas e representativas personalidades, nela reconhe
cendo o expoente das virtudes e qualidades que, louvado Deus, são parti~
culares a seus corações: -- a piedade, a doçura, a bondade, a caridade.
Lorena, é realmente, ainda nos dias de hoje, doce e suave recanto das
velhas tradições paulistas, feliz retiro de bondade.
E pelas suas numerosas instituições pias, de caridade e assistencia
social, é um verdadeiro "PARAISO PARA OS POBRES".
E, tudo, quarsi tudo deve, em primeira plana, á boníssima e extraor
dinaria senhora que foi a Viscondessa de Castro Lima, e depois a seus
grandes e admiraveis filhos e netos, o Ba-rão de Castro Lima, o Conde de
Moreira Lima, a Baronesa de Santa Eulalia, o Com. Arlindo Braga, o
Barão da Bocaina, o Conde Dr. José Vicente de Azevedo, o Dr. Arnolfo
Rodrigues de Azevedo, D. Odila Rodrigues de Azevedo e tantos outros,
cuja enumeração excederia dos limites desta publicação.
Nascida a 13 de Dezembro de 1808, recebeu na pia batismal o nome
de Carlota Leopoldina, conforme se vê da certidão de seu batismo na Matriz
de Lorena, aos 21 de Dezembro desse mesmo ano.
Foram seus pais, o Capitão Mór Manoel Pereira de Castro e D. Ana
Maria de S. José, sendo seus avós paternos, o Capitão Mór Manoel Do
mingues Salgueiro, e D. Ana Maria Pereira e maternos José Coelho Ma
chado e D. Ana Vicencia. l
O seu avô paterno, Manoel ,Domingues Salgueiro, nascido a 2-4~1749,
na freguezía de N. S. da Piedade, e já recemseado em terras lorenenses,
em 1776, como abastado proprietario e Alferes de Milicias, foi um dos
sinatarios do termo da ereção do pelourinho da nova Vila de Lorena, a
14 de Novembro de 1788, e eleito, nesse mesmo dia, seu primeiro Juiz
_.54_
A VJSLÍOXDFÊSSA DE L';\S'I'R(Í) LIMA E SUA HESCEXDENCIA
_.56 ._:_
A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA
_sg_
A VISCOXDIÉSSÁ DE LÍASTRÍÍ) 1.I.\l;\ F. SLIA DFCSÇENDICNLÍIA
_ç_
'a'243W» '
N 1) RãSlgIgETA
6- (lCoÃidessa(ie
- 9 , se uta a em orena,Moreira
no Lsima), n. eãn
antuario e ?rega
. eneadIO-Z-lêõl,
íto. . emf. Ino Rio, a
orena,
28-10-1879, Bom seu tio Joaquim José Moreira Lima (F. 5), mais tarde Conde de
Moreira Lima. Sem geração. _
NZ) CARLOTA, n. em Lorena, a 29-4-1863, c. em Lorena, a 29-10-1879, com seu primo
o Comendador Arlindo Braga (N 13). Com geração. _ _
NB) ANTONIO, n. em Lorena. a 2-7-1864, f. no Rio, a 19-7-1936, negociante ¡matri
culado. C. no Rio, em 1." nupcias, a 10-6-1893, com Maria Eugenia de _Paiva
Azevedo,
genio n. noe
Azevedo Rio,
Mariaa 113-7-187623
ugusta eLPem
aiva Lãrzxibarã',
eve o. aP17-2-à896,
ais e: filha de Jos.: Eu- ._,.
Bn 1) MARIA AUGUSTA, n. e f. em Pariz a 26-4-1894. _ '
Bn 2) MARIA EUGENIA, n. no Rio, a 28-3-1895, c. no Rio, a 28-7-1919, com i
João de Andrade, n. em Santos, a 17-11-1897, filho de João de Andrade
e Gertrudes de Andrade. País de: i
Tn 1) GILBERTO. n. em Santos, a 4-4-1920. v
Tn 2) GUSTAVO, n. em Santos, a 29-3-1921.
Tn 3) JOÃO PAULO, n. em Santos, a 30-3-1922.
N 3) Casado em 2." nupcias, no Rio, a 12-10-1897, com sua cunhada, Angelina de Paiva
Azevedo, n. no Rio, a 6-6-1882, filha de José Eugenio de Azevedo e Maria Au
gusta de Paiva Azevedo. Pais de:
Bn 3) ANTONIO, n. no Rio, a 29-7-1898, oficial de marinha, comandante da
base de aviação naval de Santos, e, no Rio, a 26-3-1927, com Tereza Leite
Pinto, n. no Ric, a 15-10-1900, filha de Carlos Leite Pinto e Constança
Leite Pinto. País de:
Tn 4) MARIA LINA, n. no Rio, a 24-1-1929.
Tn 5) MARIA LUCIA, n. no Rio, a 25-2-1930.
Tn _6) ANTONIO, n. no Rio, a 21-1-1933.
Bn 4) PAULO, n. em Petropolis, a 18-2-1900, medico, c. no Rio, a 12-11-1927,
com Heloiza Quadros, n. no Rio, a 12-11-1897, filha de Samuel Quadros e
Agostinha Elisa Quadros. Pais de:
Tn 7) HELOIZA, n. no Rio, a 4-8-1929.
Tn 8) JOSE' PAULO, n. no Rio, a 7-10-1931.
Bn 5) HELENA, n. no Rio, a 2-8-1908, c. no Rio, a 20-8-1929, com seu primo
Ivo Azevedo, n. no Rio, a 31-1-1910, filho de Paulo Azevedo e Corina
Azevedo. Pais de:
Tn 9) LUCIO, n. no Rio, a 8-1-1931.
Tn 10) ECILA, n. no Rio, a 6-6-1933.
Bn 6) SYLVIO, n. no Rio, a 7-11-1901, f. no Rio, a. 31-8-1903.
Bn 7) SYLVIA, n. no Rio, a 28-12-1903, f. no Rio, a 3-7-1910.
Bn 8) OSCAR, n. no Rio, a 16-12-1906, c. no Rio, a 24-6-1939, com Bernardette
Figueiredo, n. na Baia, a 26-6-1914, filha de Tiberiu Figueiredo e Dalila
Figueiredo.
Bu 9) NAIR, nascida no Rio, a 30-12-1919, solteira.
R4) ARTHUR, n. em Lorena, a 20-5-1866, bacharel em Direito, antigo Secretario de
Legação em Londres e Bruxelas, c. em Lorena, a 16-6-1890, com sua prima Lu
cília de Freitas Braga (Bn 26), n. em Lorena, a 16-6-1872, filha do Dr. Teofilo
José Antunes Braga (N S) e Escolastica Estefania de Freitas Braga. Paes de:
._61___
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Ȏ (4 w
A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA
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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
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A VISCONDESSA DE CASTRO.LIMA E SUA DESC ENDENCIA
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'A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA'DESCENDENCIA
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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
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A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA
_.73_
,REVISTA OENEALOGICA BRASILEIRA
'COPIA DE UMAÀCERTIDÃO
CURATO DA CATEDRAL
DIOCESE DE LORENA - ESTADO DE SÃO PAULO _
Certifico que, revendo os ,livros de 'Batisados deste Curato, achei nos livros de
1749, um assentamento do teor seguinte: MANOEL - Aos dois dias do mez de
Abril do ano de mil setecentos e quarenta e nove, no bairro desta freguezia de
Nossa Senhora da Piedade¡ nasceu Manoel, filho legítimo de Antonio Domingues
_74e
A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA'
x .
COPIA DE UM DOCUMENTO
AUTOS DE INVENTARIOS DO ARQUIVO DO ESTADO
a Numero 14.825 ,
Ano 1708.
Inventariada - MARIA LEME
Inventaríante - SEBASTIÃO BICUDO DE SIQUEIRA
" Termo de_quitação que faz Ant.; de Souza de Siq.”
como procurador de Clara Parente de Camargo".
" Aos dezaseis dias do mez de Agosto de mil sete centos e oito annos nesta
vila deSão Paulo em as cazas de morada do Juiz de Orphãos o Cap.m Manoel
Bueno da Fonka pareseo Antonio de Souza de Siqfa procurador de Clara
Parente de Camargo, e p_or este foi requerido ao d.° Juiz por parte da dita
sua constituinte q elle vinha receber a parte que tocava em dirf' a dita sua
constituinte por cabeça de seu marido D.°8 Bicudo no inventario q se fez dos
beins q ficarão por morte de sua Mãi Maria Leme, Bem por a parte q.lhe
toca conforme o seu quinhão que se acha no dito .inventario e partilhas vinte
.e nove mil quinhentas e secenta réis, os quaes recebeo o d.° Ant.” de Souza
de Sig.” em dr." de contado moeda corrente, de q paça a presente quitação
pella qual dá por quite e livre ao dito Juizo por aver Recebido em sy a
sobredita quantia de q dá esta plena e geral quitação deste dia p.” todo sempre
em 'a qual assinou com o dito Juiz como Recebedor, de q fiz este termo eu
D.” Frz Gigante Lamo escrevy em falta do escrivão do dito Juizo - FONSECA.
ANT.° DE SOUZA_ DE SIQ.”
INESTITUTlOÍ GENAEAWLOGICOA BRASILEIRÊOV
a FUNDAD_O EM H-l2-l939
DlRÉCTORlÀ: l .
COMMISSÃO DE SYNÓICANCIA:
COMMISSÃO FISCAL
cbMMlssAo DA ~"IÍEVISTA"
\
x - 79“
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
N.° 16 - Manoel José Ferreira de Faria. Era português veio para o Brasil
e se casou no Rio Pardo, natural de Santo Antonio de Faria, seu nome em
'i Portugal era Manoel José Ferreira da Fonseca.
N .° 22 - João Antonio Miranda e Silva veio para o Brasil com 5 irmãos, sendo
'v o mais velho, adoptou o nome de sua mãe junto com o de seu pae, emquanto seus
i irmãos só usaram o de seu pae, formando estes a íamilia Rocha Jlliranda, muito conhe
i cida no Rio de Janeiro e em São Paulo. Seus filhos homens não deixaram descendentes.
_go_
l
'-81 z
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
checo, de quem houve 17 filhos, existindo somente 11, cujos nomes só por si r
formão o mais completo elogio a seus progenítores. '
Hoje descansa em paz; e o que resta ainda delle? A Lembrança! Ella se
perpetuará na sua familia e nos seus_ amigos conhecidos das terras do seu
nascimento e adopção, e mesmo longe dellas. (Notas tiradas do Jornal do
i Commercio de 12 de Fevereiro de 1850).i '
N.° 68 -«Matheus Simões Pires, tronco no Rio Grande do Sul dessa familia. é
um dos primeiros Põvoadores do Rio Pardo. Oriundo de São' Miguel, Ilha Terceira, o
Açores, deve ter vindo com a léva de açoritas que aportaram ao Continente vindos de
Sta, Catharma em 1765 mais ou menos. A filha mais velha Vicencia Joaquina nasceu
no Desterro; e Antonio o 2.° e ultimo filho nasceu no Rio Pardo. Não será como
muitos outros vindos na mesma época, retirantes da Colonia do Sacramento que fo
ram, com o asssedio de D: Miguel de Salcedo, repatriados para Sta. Catharina?
Nada podemos dizer de definitivo, mas temos conhecimento da existencia de uma
irmã de Matheus, por nome Luciana, casada efallecida na Colonia. (Revista do
Instituto Historico e Geographico do Rio Grande do Sul).
N.° 100 - Dr. Manoel de Souza e Oliveira natural de Villa Rica de Ouro Pre
to, baptisado a 1.° de Janeiro de 1722, formado em leis em Coimbra, presidente da
camara e 1.° juiz ordinaria da mesma Villa, em 1762 e 1788 ouvidonpela lei, pro
motor e procurador do bispado de Marianna, i
_82-'
32 Cap. Manoel Rodrigues da Cunha I 64 Cai). Francisco Rodrigues da Cunha Matos (ns. 72, 80 e 88)
16 Cap. Manoel Rodrigues da Matos, o Polvora (ns. 36, 40 e l 65 Maria Antonia do Espirito Santo (ns. 73, 81 e 89)
Cunha Filho, proprietario 44) . . 1 66
Cel. Teofilo Rodrigues da da fazenda da "Formiga" 33 Hipolita Maria de Jesus (ns. 37, l 67
Cunha, natural de Uberaba., (n.° 22) 41 e 45
onde faleceu em 1913 34 Damaso Robeiro (n. 46) 68
l 69
17 Joana Candida de Castro 70
35 Francisca de Castro (47) l 71
36 Cap. Manoel Rodrigues da Cunha Í 72 Cap. Francisco Rodrigues da Cunha Matos (n.° 64),"2.° matrimônio
18 Major Candido Rodrigues Matos, o Polvora (n.° 32) l 73 Maria Antonia do Espirito Santo (n.° 65)
da Cunha, 2.° matrimônio; 74
.Gabriela de Castro Cunha, íal. a 6-11-1882, em Ube 37 Hipolíta Maria de Jesus (n.° 33) l 75
filha das segundas nupcias raba
38 Beraldo Jose' Bernardes 76
de i 77
Cunha,
17-5-1881
n.
a
19 Teresa Bernardes de
Castro 73 Cap. José ;Bernardes da Costa, irmão de Carlos José da Costa
Gustavo
Rodrigues
4
39 Maria Silvéria Castro l 79
40 Cap. Manoel Rodrigues da Cunha 80 Cap. Francisco Rodrigues da Cunha Matos (ns. 64 e 72)
10 Cel. Severiano Rodrigues 20 Cap. João Rodrigues da Matos (ns. 32 e 36) : 81 Maria Antonia do Espirito Santo (ns. 65 e 73)
da Cunha, natural de Ube Cunha, fal. em 1892. na 41 Híp0líta”Maria de Jesus (ns. 36 82
rabinha, onde faleceu em fazenda “Capão da Caça" e 37) -< 83
1919 (Uberabinha)
42 Severiano Luiz de Oliveira 84
21 Severiana Candida de Oli 4 85
veira, falecida a 6-4-1912 86
43 z 87
44 Cap. Manoel Rodrigues _da Cunha l 83 Cap. Francisco Rodrigues da Cunha Matos (ns. 64, 72 e 80)
Matos, o 'Pnlvora (ns. 32, 36 e 40) l 89 Maria Antonia do Espirito Santo (ns. 65, 73 e 81)
Cap. Manoel Rodrigues da 45 Hipolita Maria de Jesus (ns. 33, 90
Cunha Filho (n.° 16) 37 e 41) l 91
11 Alexandrina de Castro
Cunha 92
Rodrigues
Durval
Uberaba
10-5-1912
Cunha,
2daem
an.
46 Damaso Ribeiro (n. 34) l 93
'Castro
M
5
Cunha,
dearia Joana Candida de Castro 94
47 Francisca de Castro (n. 35) 95
48 Cao. Antonio Borges Pacheco, n. 96 Pedro Vieira Machado
4 97 Senhorinha Borges Pacheco
24 Cap. Pedro Borges d 1801, em Bom Sucesso
12 Cel. Abilio Borges de Araujo . 98 Antonio de Araujo Rocha
49 Querubina Generosa de S. José 4 99 Ana Joaquina Borges
Araujo, casado a 18-4
1885 e já falecido 100 João Borges, casado em Bom Sucesso
50 Alexandre Martins Borges 101
e
25 Luiza Alexandrina Borges 102
51 Maria... (da familia Simões) 103
104 Antonio Lui) Cruvinel
52 Luiz Antonio Cruvinel Ê
105
26 Misael Luiz Cruvinel 106
13 Carolina Cruvinel Borges, 53 Carolina Cruvinel : 107
n. a 23-4-1870
108
casado
24-6-1920
a
54 109
x, z
Cruvinel
Borges,
Misael
6n. 27 Maria Nazaret da Con 110
ceição 55 z 111
112 Tenente Antonio Vieira Pontes, n. em 1764 e f. em 1840
28 Major José Vieira Pontes, S5 Cap. Manoel _Vieira Pontes, 1." í 113 Ana Manalda das Chagas, fal. a 2-4-1838
14 Major Frontino Pontes. n. n. a 6-4-1849 e íal. a 23 matrimônio. Falecido em 1870
a 24-4-1870, em Sacramen 9-1930, em Campo Gran 114 Cap. Domingos Gomes de Carvalho
to, em s/ primeiro matri de, Mato Grosso 57 Maria Gomes Corrêa de Lacerda 115 Margarida Corrêa de Lacerda
mônio. Fal. a 17-9-1928 116 Cap. Jose' Manoel da Silva e Oliveira, da faz. da “Guarita”
29 Joana Nepomuceno de 58 Cap. Manoel José da Silva e Oli Íl 117 Ignez Florinda da Silva e Oliveira
familia.
da
PONTES",
“VIEIRA
Mineiro
Triangulo
do
tronco
Araujo Pontes, n. a 12 ~ veira Araujo, n. 1830, f. em 1890
59 María Felisbina Cassimira de 118 Hermogenes Cassimiro de Araujo Brunswick, religioso
dai
Borges
Paulo
Rodrigues
Cunha,
Pontes,
Vieira
Uberaba,
22-3-1939,
néto
5.”
do
1tenente
n.
em
a 10-1852, cas. a 1-9-1868, 119 Ludovína Clara dos Santos
fal. a 19-1-1919, em Tres \ Araujo, n. 1826, f. em 1882
Lagôas, Mato Grosso 120
30 Cap. Joaquim Antonio da 60 Jeronimo Antonio da Silva Bar í 121
15 Maria Carolina Barra Pon ra, f. em Uberaba a 25-27Ê95
tes, n. em Patrocinio a Silva Barra, n. a 11-11 61 Ana Pereira de Melo, n. 1842 e 122 Francisco Pereira de Melo, nat. de Prados, Minas Gerais
raba,
casada
22-4-1938
a
21-10-1878, cas. a 17-8 1855 em Araxá, fal. em f. a 29-6-1911, em Barretos l 123 Sebastiana Pereira de Melo
Uberaba a 19-12-1928
Ube
Helena
Cunha,
8-5-1921
Borges
Rodrigues
3da
em
n.
25-5-1889
Uberaba
14-11-1892
Mato
Grosso
18-5-1900
aenaem
a.
1897, fal. em Mato Gros 124 Teotonio Pereira Dias
so a 29-5-1900 31 Joaquiv-a Umbelina de Je 62 Cap. Vicente Pereira Dias, 1.° l 125 'Francisca Umbelina de Jesus
Borges,
Barra
M
7em
n.aria
sus Barra, n. em Patrocí matr.°, f. 314-8-1910
nio a 10-4-1856 e fal. em 63 Joaquina Umbelina de Jesus (Si 126 Tenente Manoel Dornelas da Costa
Uberaba a 22-9-1926 r""^"-\
,_._A.__.¡
,_._.›.-p¡
,--^--.
Pau.-.,
¡_..›.__.,
Pam.?
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,._-.A.-._¡
,_-.›.._¡
és...,
P.-4_.-_¡
f___›..-__\
,___,___. nhá), f. em Patrocinio a 18-5-1905 l 127 Joaquina Maria dc Senna
Por Hildebrando de Araujo Ponta
Uberaba, 22 de Abril de 1940
O Cap. José de Camargo Coronel Thomaz Lopes de Camargo
Fernando de Camargo Ortiz, -l-1690, f.° de Fernando de Camargo - o Tigre - neto de Jusepe de Cag!
Cap. José de Camargo Pen Paes, nat. de Cutia, casou Joana Lopes, f! de Gonçalo Lopes nat. de Portugal e de Catharina da Silva, nat. de S. Paulo
l ca SC
teado, natural de Cutia; ca em Parnahiba a IS-II Paula da Costa Cap. Martinho Paes Linhares, 1- 1725. f.” de Manoel Pacheco Gato e de Anna da. Veiga
sou em Itú em 1790 e fa l757. Em 1797 foi eleito Isabel da Silva
Foi leceu em Capivary depois 1.° Juiz de Paz em Carn Antonio. Rodrigues Penteado, casou Jcão Corrêa Penteado, cascu 1689 e faleceu em S. Paulo em 1726
de 1833. Foi senhor de en , pinas em S. Paulo 1729 e 1- em 1789 Isabel Paes de Barros, falecida em 1753 em.Parnahiba com 80 annos
genho, Barbara Paes de Barros, em Parnahíba Cap. mór Antonio Corrêa de Lemos
nat. da cidade de S. Paulo. Rosa Maria Luz do Prado Mariana do Prado
Cap. Francisco Gonçalves de Oli Pedro Gonçalves, nat. de Castella «
e Antonio Gonçalves de Bar veira, natural de Vianna, em Por
ros, casou em 1762 em Maria Pires de Oliveira. nar. de Viana, Portugal, -l- 1734 ern Parnahiba
8 Anna Joaquina do Amaral, tug ,
natural de Itú, onde fale Itú onde faleceu em 1790 Manoel Corrêa Penteado, nat. de S. Paulo, -l- 1745
Q
...
Maria Dias de Barros, natural de Beatriz de Barros, f! do Cap. Pedro Vaz de Barros e de M! Leite de Mesquita
ceu em 1817. O casamento Araçariguama
..
O\
foi a 7-VI-1790 em Itú Jose' Pompeo Paes, nat. da cidade João Gago Paes, -l- 1729, f.° de Antonio Paes, 1675 e de Anna da Cunha
A 1858. nhor
.engenho.
agosto,dede
Rita de Arruda, nat. de Anna Proença. f! de João Paes Rodrigues e e Branca de Almeida (S. L. 2.” 178)
l-I Itú de S. Paulo, casou em Itú 1724,
9*?
onde faleceu 1754 Pedro Dias Leite (S. L. 4.° 59)
O Francisca de Arruda Leite, natu Antonia de Arruda
N)
ral de Itú
d João Gonçalves Gil, nat. Ivnacio Goncalves Gil, nat. de S.
:Í Tte. João Manoel Gil Fer de S. Martinho de Rui
reira,,natural de S. Mar Martinho Ruivaes, Portugal
8d vaes, arcebispado de Bra
O tinho de Ruivaes, Portu ga, em Portugal Mariana Gonçalves, Portugal
O
gal. casou 1797 em Itú. e
'U faleceu a 11›V-l8S2. em Francisco Alves, de Portugal
É¡
O Tietê, com mais de 82 an Anna M! Alves Ferreira
.a nos de idade. Foi opulen Maria Rodrigues, nat. de Portugal
.. to senhor rural
.2 Vicente Ferrer do Ama Jose' do Amaral Gurgel, nat. da
( Sargento mór Bento do Amaral Silva, nat. do Rio de Janeiro
ral, casou em Itú, em 1769 Cutia, casou Itú 1730 Escolastica Godoy da Silva, nat. de S. Paulo
Anna Maria de Jesus, ca Escolastica Arruda Leite Ferraz,
sou a 5-XII-1797 em Itú nat. de Itú Cap. Pedro Dias Leite, nat. de S. Paulo, c. em Parnahiba 1692, f.° M." Ferraz de Arauío, de Portugal
N
Nasceu
Tiete,
21-III-1848;
esta
sua
com
casou
em
e faleceu em Tietê a 17 Antonia de Arruda, f.' de Franc.” de Arruda Sá e de MJ* de Quadros (S. L. 4.° 4)
:EO
O XII-1826 com 40 e pou Brigida Soares de Ca Cap. Ignacio Soares de Barros, Sargento mór Roque Soares de Medella
cos annos de idade margo nat. da Cutia, onde casou a 31 Anna de Barros
VII-l742
Cap. Fernando Lopes de Camargo, f.° do VCap. Fernando Ortiz de Camargo
o_U Martha Camargo Lima, natural da
Cutia Maria de Lima Siqueira. f.° de Luiz Dias Barrozo e de M! de Lima do Prado
[x53 Guarda mór Pedro Vaz João de Almeida Pedroza - o José de Barros Bicúdo Leme, casado 1695 em S. Paulo e falecido 1714 em Parnahiba
[[16 Joaquim Vaz de Almeida, Botelho, nascido em Car Ruivo - natural de S. Paulo, ca
q.? natural de Sorocaba; casou Ignacia de Goes, f! de Lourenço Castanho Taques e de M! de Araujo (S. L. 4.° 256)
v; em 1818 em Porto Feliz e
faleceu em 1841 em Tietê
rancas, Minas; casou em
Sorocaba 19-1-1779, fale
ceu em Porto Feliz a 10
sou em Sorocaba
Gertrudes Ribeiro Quadros André de Sampaio Botelho, f.° de Andre' de Sampaio Botelho em 1665 casado com Anna 'Quadros
Maria Leite da Escada, falecida' em 1727 em Parnahiba, f.” M.” Corrêa Penteado
:s:
Dê onde foi senhor de engenho VI-l8l0 Sargento mór João de Almeida Sargento mór Ignacio de Almeida Lara, casado em Itú em 1716
Beatriz Maria da Cande Lara, casou em Sorocaba 1763, › Anna Pedroza de Cerqueira, f." de Antonio de Oliveira. Vargas (S. L. 3.” 538)
«cê laria, nasceu em Sorocaba onde morreu em 1778
Sargento mór Antonio Loureiro da Silva, natural do Porto, Portugal
É:: em janeiro de 1765, fale Bernarda Julia de Sá Anna de Arruda (S. L. 2.° 339)
>â ceu em Tietê a 16-VI-1843
9-IV-1924
6-IX-1879
faleceu
esposa
ae .
Antonio de Carvalho Pereira, nat.
de Portugal
Sã Luiza Portella Leite, na Cap. Gabriel Antonio de
Carvalho, natural de Guí
mk .tural de Porto Feliz, fa
marães, Portugal.
Luiza Portella, nat. de Portugal
eem onde
cido
Tietê, nov.7-II-1861,
Tiete
16-XI-
de
2.'
lecida
1801:
esta
com fa-
ahi
mulher
casou
es-
em
apmas
29-XII-l822,
Itú
Nasceu
Cam
reira,
nascida
fa-
Penteado.
em de
1868,
55
2.'
posa
aecerca
em
com
sua
sou
nos leceu
Foi
1.°-IV-1886.
idade.
de
1828._
18
3805150.
aem
a fazendeiro
abastado.
Tlete.
Onde
de
2 1110"”
a
leceu em Tietê em 2-IV
g5¡
4:0 Elias
Vaz
Almeida,
Cap.
Camargo
de
Annunciação
Fer-
Antonio
6M
da
54nas-
aria
1865
Maria Leite da Silva João Fernandes da Granja, nat. de
Portugal
de
café.
fazendeiro
Nasceu
7-11-1862,
Tietê,
Camargo,
Coronel
IndalecioFeri-eira
de
2em
“s
<.n
'_____,______\
MAM
'í__4,.___¡
M-4_.___,
,__._..~.._:¡
,____n.a.í_,
(S. L. 5. 273) Joana Leite de Miranda, nat. de
Porto Feliz, onde faleceu em 1799
Cap. Antonio Luiz Coelho, nat. de Lisbôa, casado em 1735 em Itú
.QE Maria Leite de Almeida, f.” de outra de_ igual nome, casada com João Gonçalves de Aguiar
..ia N oo Alferes Antonio Manoel Manoel dos Reis, natural de Por Antonio Fernandes *
No
0-1
José Antonio dos Reis, na tugal _ Isabel Pires
tural de Porto Feliz, onde dos Reis, nat. de Porto Fe
casou em 1837. Faleceu em liz, onde casou em 1790 e María Rosa, _falecida em 1820 em Cap. Antonio Soares da Costa, nat. de Portugal, 1- em 1738 em Itú
V-Í
Tietê a 30-IX-1876. Pro faleceu em Tietê por vol Porto Feliz Catharina Paes (S. L. 3." 484)
ta 1857
prietario rural em Tietê Mathias de Mello Rego, casou cm Itú em 1731 e 1- em Cuyabá em 1753
Joaquim de Mello, casou em 1776 Francisca Barbosa, f.” de Jacyntha Barbosa (S. L. 4.° 156)
M \D Gertrudes Maria de Mel em Porto Feliz
lo, natural de Porto Feliz Anna Maria Teixeira Antonio Teixeira da Silva, nat. dc Portugal
(S. L. 4.° 163) Gertrudes Furquim da Luz (S. L. 6." 291)
Mathias de Mello Rego, casado em 1708 em Itú, f.° de Manuel de Mello Almeida (4.° 156)
:a o Antonio de Padua Bote Mathias de Mello Rego Francisca de Arruda
ainda
viva
Anna Thereza de Campos lho, casou em 1808 em 2." Jacyntho Barbosa, Provedor dos Quintas em Cuyabá
Vaz
Adolfina
Almeida.
de
3
Melo,
1841
em Feliz
Porto
faleceu
nasceu eem Tietê
24-XII-1918
a
Mello, faleceu em S. Ma nupcias, em Porto Feliz Francisca Barbara Catharína de Campus
noel do Paraizo. ,_.-a.-_¡
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M
Antonia
de
Campos
7 aria
Saturnino Paes Leite, casou 1789 Victorino Leite Furquim (S. L. 6.0 256)
Gertrudes do Rosario Barbosa
b¡ ¡-. em Porto Feliz, onde faleceu 1818
r--a-u-J
,_«^-__.
José de Arruda Penteado (S. L, 4.° 115)
Maria Isabel Sampaio ( Maria Francisca de Almeida _›~_.a~__«_g~.._^_a~_.4~__~__^_.ux_dx_a~._zuggdwàaggwaganAabggdnàduaaggaaAggnr
a
'....l uB..n..z~s4u.4;uia.
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Ex libris
EDUARDO PRADO
Ex-Libris Eduardo Prado
\_88_
EX-LIBRIS
(ÍangalbnHranru
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11::
Ex-Líbris Dr. Francisco de Assis Carvalho Franco~ r'LIIIIAIIA
r
autor
deummagnifico ensaio sobre os
"ex-librís" armoriados brasileiros. E _ ›
ã;
nada mais, que se saiba. Na verdade, é bem pouco. E é pena, porque os
livros merecem todo o nosso immenso e incessante carinho. Já Confucio
implorava, dos confins da China, cinco seculos antes de Cristo: "Para
eu ser feliz neste mundo, só peço duas coisas: uma casa cheia de livros e
um jardim cheio de flores. . . "
I. C. F.
Os Forster em Santo _Amaro
adeante, tendo para isso me servido bastante dos preciosos dados que me
forneceu o meu amigo Snr. Pedro Ismael Forster, néto daquelle veterano
da Guerra de 1827, a quem apresento os meus agradecimentos.
_.92_
“ OS FORSTEARS EM SANTOJAMARO.
_93_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Apendíce:
O outro veterano allemão a que nos meus 'livros me referi sem lhe
mencionar o nome, é PEDRO WOLTER, e que tambem está enterrado
n no cerniterio de Santo Amaro, conhecido nessa localidade por "Pedro
Manco", devido a um defeito que tinha numa das pernas. Esse participante
da Guerra de 1827, era casado com D. CHERUBINA HANNICKEL,
allemã tambem ali residente, por muitos annos. JOSÉ FORSTER, era ,
concunhado de NICOLÁU SCHMIDT, allemão, tambem participante da
Guerra de 1827, como marinheiro da nossa¡ Marinha de Guerra. Esse ca
sou-se com D. MARIANNA HANNICKEL.
Deste casal nasceram os seguintesfilhos: D. IZABEL, D. MARIA,
D. MARIANNA, FRANCISCO, D. ROSA, D. CAROLINA, JOSÉ,
i D ANNA, HENRIQUE, D. THERESA, D. MARIINHA e NICO
LAU. Este ultimo era sogro do Dr. FRANCISCO AURELIO de
i SOUZA CARVALHO, lente de_mathematíca do então Curso Annexo á
Faculdade de Direito, de S. Paulo; do Dr. LUIZ AUGUSTO TEIXEI
RA, Juiz Municipal de Tatuy (1893) e Juiz de Direito de Franca (1889)
depois residente nesta capital; de CASIMIRO ALVES FERREIRA,
Vice Consul de Portugal, (1870 a 1876) e Consul de Paraguay (1890 a
1891) ,em S. Paulo; de PEDRO HANNICKEL FORSTER; de ALE
XANDRE DA CRUZ; de ALBERTO RODRIGUEZ e de JOSÉ
FORSTER; Os cinco ultimos, foram negociantes matriculados na capital
de S. Paulo. _ PEDRO HANNICKEL FORSTER foi abolicionista e
republicano do tempo da propaganda em S. Paulo. V
COPIA DO, TITULO DE “BAIXA ".
JOÃO SCHWALBACH, Cavaleiro Profeço' na Ordem Militar de S;
“ Mg; 4° Bento de Aviz, condecorado com a Medalha das seis campanhas de Pe
°' mnsular e da Batalha de Vittoria p. S_ M. Cattolica, Cavaleiro .da Im
perial Ordem do Cruzeiro, Coronel, Commandante B.” de Fuzileiros
da 1 “L" do Ex.” e interino 'do Deposito Geral de Recrutas p. S. M.
Imperador a q°"' - Ds. - . . . . . . ..
Attesto q. p. Ordem da Secretaria da Guerra communicada em Offi
cio do Q°l General com data de 22 de Dezembro do anno p. p. tem
baixa do Serviço' Imperial q. comprimento do Artigo 10 da Carta de
Ley de 24 de Novembro de _(1830,a Praça abaixo declarada q. no
Livroide Registro do 3.50 tem os assentos de theor seguinte:
Soldado JOSE' FORSTER filho de ou t" e natural de Wuerttemberg,
' nasceu em 1800, altura. 63 pollegadas, cabellos ruivos, olhos pardos, eff.°
_g4_
OS FORSTERS EM SANTO AMARO
_95_ A '
Origem das Familias Cuiabanas
(Introdução á Genealogia mafogrossense)
DESEMBARGADOR JOSÉ DE MESQUITA
(Dos |nsií+u+os Historico e G-eografíco Brasileiro,
de S. Paulo, de Maio Grosso_ do Ceará e do
Insfítuio Genealogico Brasileiro).
_g7_
REVISTA GENEALOGICÁ BRASILEIRA
_93_
Subsídios para a Geneaiogia Goiana
Ampliando Silva Leme.
Desembargador João Francisco de Oliveira
GodoL_ membro do Diretorio de Geografia e
Historia do municipio de Goiaz.
- 1.a PARTE
Silva Leme _ Vol. 1.°, pag. 433, 4 -' 1 '
2.a PARTE
Silva Leme - Vol. 8.0, pag. 541-4-2.,
"João Dias Leme, casado ' em 1740 em Itú com Maria Bueno de
p Morais, natural de S. Paulo, filha de Baltasar de Lemos Machado e de
Francisca »de Souza Pereira".
Acrescente-se: Descendente pelo menos:
§ unico. Leonor de Lemos Morais, que no arraial de S. Rita de
Antas, das minas «de Goiaz, casou-se com o Alferes *Silvestre Rodrigues
Jardim, que ali se fixara pelo ano de 1774. . '
O Alferes Silvestre Rodrigues Jardim era natural de S. Vicente de
Alcabidexe, patriarcado de Lisboa. Era filho de Antonio Jardim e de D.
Isabel Maria. Exerceu o lugar de juiz ordinario de Vila-Boa em 1800,
sendo D. Leonor de Lemos Morais, natural de S. Paulo, e filha legitima
de João Dias Leme e de D. Maria Bueno.
Seus descendentes entre outros:
1.0 - Padre Manoel Rodrigues Jardim.
2.° -- José Rodrigues Jardim. O Coronel de Ordenanças José Ro
drigues Jardim foi o primeiro goiano que teve o leme da província. '
Como 3.0 presidenteque teve a Provincia tornou posse e assumiu as
rédeas do governo em 31 de dezembro de' 1831.
Escolhido Senador do Império pelo Regente Feijó em 27 de janeiro
de 1837, entregou o governo a seu substituto o Padre Luiz Gonzaga de
Camargo Fleurí em 1.9 de Março de 1837. ~
Tomou posse de ,sua curul de Senador do Império em 17 de Maio
de 1837.
Faleceu no Rio de Janeiro em 27 de Outubro de 1842.
Coronel dignatário de ordenanças, secretario do governo provisorio,
membro. do, conselho administrativo, e vice-Presidente no governo Lopes
Gama, Presidente da Província, e finalmente Senador, diz um historia
dor patricio, seu nome passou á Historia, como exemplo de tenacidade na
vida pública. e “
Foi casado com D. Angela Ludovico de Almeida.
Descendentes do casal:
_m0_
9
SUBSIDIOS PARA A CENEALOGIA GOIANA
_ 3.a PARTE
Silva Leme - Vol. 7.°, pag. 442-3-4 e 4-6.
"Roque"
Acrescente-se: Roque da Silva Moreira já residia em 1763 no arraial
de Meiaponte, em cuja matriz figurou como padrinho de uma criança.
Era natural de Jacarei, Bispado de S. Paulo e filho de Antonio Moreira
e sua mulher dona Maria Dias de Aguiar.
O Alferes Roque da Silva Moreira foi casado com D. Maria Sátira
Pereira, natural de Taubaté, do mesmo Bispado de S. Paulo.
Descendem destes, pelo menos, os seguintes, batisados na dita
Matriz:
1.° - Ana Josefa.
2.° -- Maria .Tomazia da Conceição, que foi casada com o Sargento
Francisco da Costa Abrantes, natural e batisado na Vila de Abrantes
Arcebispado de Braga e filho de João Pereira de Costa e de sua mulher
Delfina Antonia do Espirito Santo. Francisco da Costa Abrantes é o
tronco da familia "Abrantes" deste estado.
3.0 - Teodoro, nascido em 1.0 de Julho de 1771 e batisado a 10 do
dito mês pelo Vigario Manoel da Silva Campelo, conforme se vê das
fls. '106 dos livros de assentamentos paroquiaes de 1765 a 1774, e que
abaixo transcrevemos:
-lOl
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
"Aos dez días do mês de Julho Cie mil setecentos e setenta e um,
nesta Matriz de Nossa Senhora do Rosário de Meiaponte,batisou e pôs os
santos óleos o Reverendo Manoel da Silva Campelo a Teodoro, inocente
nascido a 1.° do dito mês, filho legítimo do Alferes Roque da Silva Mo
reira, natural da vila de Jacareí, Bispado de S. Paulo e de D. Maria
Sátira Pereira, natural da vila de Taubaté do dito Bispado; neto pelo lado
paterno de Antonio Moreira e de Maria da Silva, naturais da mesma vila
de Jacarei e Bispado e pela parte materna de Inácio Pereira do Couto,
natural de S. MÍguel dos Servões, Arcebispo de Braga, e de D. Maria
Antonia Barbosa, natural da vila de Taubaté, Bispado de S. Paulo.
Foram padrinhos José Soares da Silva e Maria Joaquina Soares".
4.° -- Antonio da Silva Moreira, o qual foi casado com Izidora Ma
ria dos Santos, nascido a 31 de Maio de 1761, pertencendo ela a familia
"Curado" como se vê em Americano do Brasil “Convívio com as Traças"
Pag. 98.
5.° - Roque n. em 8 de Agosto de 1763.
Tendo se ordenado Presbítero, foi mais tarde coadjutor da paroquia
de Meia Ponte, morrendo como Monsenhor, capelão* da Capela Imperial.
Era o Monsenhor Roque da Silva Pereira, do Conselho de sua Ma
gestade o Imperador, Comendador da Ordem de Cristo e Cavaleiro de
Nossa Senhora da Conceição.
Cunha Matos e outros, o consideram como um dos "Homens ilustres
de Goiaz".
4.3 PARTE
Silva Leme - Vol. 1.°, pag. 433-4-1.
-102
,SUBSIDIOS PARA A GENEALOGIA GOIANA
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do escritor Gastão Penalva (Rio de Janeiro):
" ...magnífico Anuario... " " .._.felícitando-o por essa serie de trabalhos dÍgUOS
do louvor geral, fico ao inteiro dispor, com grata simpatia .
Do Reverendissimo Padre João Baptista Lehmann:
"...Dou-lhe os meos mais calorosos parabens portão lindo trabalho...' y
(o "Annuario")".
Do Dr. Gulherme Martinez Auler, de Recife:
" Quero lhe parabenizar muito cordialmente pela publicação do magnifico Anuarío
Genealogico, que constitue uma notavel contribuição para a obra de restauração bra
sileira. Na revista Tradição publicamos elogiosas apreciações, como tambem um
anuncio".
-103
"Genealogia Mineira"
Genealogia Mineira
'xr-was' ,
rente dos fundadores de Cataguazes, não só raizes havia paulistas, como tam
bem muitos fructos vieram crescer e florescer no solo generoso de São
Paulo.
A materia compendiada occurpa quasi seiscentas paginas, de formato
0.", 232 por 0!", 163, bem impressas e a brochura traz na capa o brasão
de armas, a côres, dos Avila, Silva, Figueiredo e Brandão, referidos no
texto. Urna primeira parte tem por titulo "A familia Vieira"; segue-se
a segunda parte, onde o autor estabelece ligações genealogicas'documentadas
e curiosas ; a terceira parte é sobre a "Familia Lobo Leite Pereira”; como
quarta parte vem o estudo da "Familia Dutra Nícacio"; "A familia Rezen
de", a seguir, occupa a quinta parte do livro; o título da sexta parte é "A
familia do Tiradentes"; a setima, "A familia Chaves"; e a oitava enfeixa
documentos, vindo depois um “Appendice", corn fotografia da cidade de
Cataguazes e urna noticia sobre o municipio, e ainda uma pagina de errata;
apparece afinal o "Indice" e, para fechar o volume, uma arvore genealo
logica da descen-denciado casal Major Joaquim Vieira da Silva Pinto - Ma
ria Balbína de Rezende, arvore essa em que um dos galhos é exactamente
occupado pelo autor da obra.
A "Genealogia dos fundadores de Cataguazes" constitue contribuição
de valor para os que se dedicam a estudos da especialidade, entre nós, cada
vez mais numerosos, felizmente e, felizmente tambem, cada vez mais exi
gentes na qualidade do material a que dedicam attenção. Esta extensão dos
estudos de genealogia e este criterio mais rigoroso proveem, ambos, do de
senvolvimento dos estudos ,scientificos ou, o que vem a dar na mesma, da
ampliação da cultura, que torna o espirito mais cauteloso na colheita dos fa
ctos e muito mais cauteloso ainda no aproxima-los para quaesquer genera
lizações. Nem há necessidade de repetir aqui que a cultura -scientifica mais
extensa implica em maior estima em relação aos estudos genealogicos.
No pé em que estão os estudos biologicos e sociologicos cresceu, na
verdade, o numero dos pesquisadores de genealogia a qual abrange a nobi
liarchia, sem duvida alguma, mas vai muito alem, perquirindo relações de
causa a effeito capazes de permittirem, *emfuturo remoto, amplo conheci
mento zootechnico e psychotechnico do typo humano e as possibilidades
de certas previsões, hoje inadmissiveis e deixadas ao acaso, as quaes deve
rão.concorrer para augmento do bem estar individual e social.
Não satisfeito com o volume da "Genealogia dos fundadores de Cata
guazes”, que, de si, já era obra valiosa, publicou mais, o sr. Arthur Vieira
de Rezende e Silva, quatro alentadasbrochuras, de mais ou menos 0.'“,25O
por 032180, acompanhadas de um indice á parte relativo á familia Rezende,
tudo sob o titulo de "Genealogia Mineira", na seguinte ordem:
-105
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
"Genealogia Mineira"
do DR. ARTHUR REZENDE
_106 __
BIBLIOGRAPHIA
Aliás, por mais extranho que isto pareça, tratando-se da propria região de
seu nascimento, o emerito Luiz Gonzaga da Silva Leme não consultou os velhos
cartoríos de Atibaia. Se o fizesse, conforme tivemos occasião de verificar,
muitos dos titulos de seu trabalho seriam consideravelmente enriquecidos.
Em genealogia, ás vezes, uma simples filiação, ou uma simples_data, abre
novas e bellas perspectivas.
Victor Azevedo Pinheiro.
Recebemos o livro do nosso presado consocio dr. Carvalho Franco sob o titulo
"Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo", editado pela Companhia Editora,
Nacional, na sua série "Brasiliana".
Sobre este trabalho o grande historiador das bandeiras paulistas, dr. Affonso:
de Escragnolle Taunay apresentou na sessão de 5 de junho do Instituto Historico
de São Paulo a proposta de um voto de louvor, que foi aprovado por unanimidade
com algumas considerações elogíosas do digno e douto presidente dr. José Torres.
de Oliveira.
Nenhum elogio pois mais poderá fazer esta " Revista" sobre esse trabalho do
nosso consocio e redator.
a
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
;_ 10s .
' . com_Mana
-1l0
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
_Ill_
REVISTA GENEALUGICA BRASILEIRA
E1115) Luiz Gonzaga Leite, casou com sua prima Olympia Leite, tendo um filho.
Bnlõ) Maria das Dores, casada com Pautílio, e reside em São Gonçalo, Nictheroy,
Estado do Rio. Paes de:
Tn51) Ruth, solteira.
Tn52) René, solteiro.
Tn53) Ruy, solteiro.
Tn54) Risete, solteira;
Bn17) Alicio Gonzaga Leite, casou com Lucy . . . . .., fallecida, com 3 filhos:
Tn55) Alfredo.
Tn56) Didi. .
Tn57) (um recemnascido).
31118) Maria Gonzaga Leite ("Maria Pequena"), casou com José de Oliveira, fal
lecido em 1939, tendo deixado S filhos em Divinopolis.
Bn19) Elvira Gonzaga Leite, casou com Norival Barros e tem uma filha:
Tn58) Nancy, solteira.
Rita Gonzaga, casou duas vezes: 1.* vez, casou com Bernardino Pinto. Paes
Bn20) Waldemar Pinto, casou em S. Paulo, com descendentes alli.
2.' vez, casou com Accacio Ferreira, tendo 4 filhos;
Bn21) Platão Gonzaga Ferreira, fallecido, casado com Celina Martins. Paes
Tn59) Paulo.
Tn60) Percílio.
Bn22) Abegnardo. casado com Maria Gonzaga, e tem 4 filhos.
Bn23) Jair, solteiro.
Bn24) Leonor, fallecida solteira.
N6) Pompilío Gonzaga, casou com Anna Malta. Paes de:
Bn25) Odília, fallecída.
'Bn26) Ostilio, enfermeiro da Policia Militar* do Districto Federal.
N7) Cyro Gonzaga, fallecido, casou duas vezes: 1.' vez, com Maria Angelica; 2.* vez,
com Benedicta Gonzaga, ambas sem successão. '
NB) Antonio Gonzaga, fallecido en¡ Bello Horizonte, sem descendencia, foi casado com
Maria do Pilar Tait-San.
Virginia Gonzaga Ayres, casou, no Rio de Janeiro, com o industrial
Antonio Ayres. Paes de:
N9) Viriato Gonzaga Ayres de Portugal e Castro, fallecido em 1938. Casou com . . . . . .
Paes de:
Bn27) Prof. Dias Portugal.
E1128) Dr. Umbelino Dias de Portugal e Castro, Director da Escola Profissional
"Silva Freire", engenheiro da 'Estrada de Ferro Central do Brasil.
Bn29) Pastor Evangelica, de uma Egreja do Meyer.
N10) Sidalia de Portugal e Castro (Tia Sinhá)), casou com . . . . . . . . . . . . .. Paes de:
Bn30) Francisco de Castro, residente no Rio de Janeiro, casado, pae de:
Tnól) Sidalia residente no Rio de Janeiro.
Luíz José Gonzaga de Azevedo de Portugal e Castro, Capitão; em 1798,
no Rio de Janeiro, casou com Anna Joaquina Rodrigues da Silva. Paes de:
-112-
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
Bn31) Virgilio Jose Gonzaga, fallecido, foi casado em Araguary (Minas) tendo
deixado 3 filhos:
T1162) Virgilio Gonzaga, cas ado com Sebastiana Gonzaga, tem, 3 filhos em
Ipamery.
T1163) Virgílio Gonzaga, solteiro, residente ,em Pires do Rio.
Tn64) Augusto Gonzaga, casado, fallecido, tendo deixado 2 filhos.
151132) Ovídio, falleceu quando estudante no Colle
gio do Caraça (Minas).
Bn33) Horacio Bento Gonzaga, fallecido em 1937,
estudou no Caraça, foi contador em Aragua
ry; e tambem Contador e Partidor do Forum.
Casou em Tupaciguara (Minas) com Sylvana
de Oliveira Gonzaga, com quem teve os 8 fi
lhos seguintes:
Tn65) Ovídio Gonzaga, falleceu solteiro.
Tn66) Ormesinda Gonzaga, fallecida solteira.
Tn67) Guatemozin Gonzaga, fallecido solteiro.
Tn68) Alvaro Gonzaga, negociante em Ara
guary, casado com Perina Goulart
Gonzaga. Tem S filhos, dos quaes
dois estão se formando na Univer
sidade do Rio de Janeiro, e 3 estão
estudando em Araguary.
Tn69) Hostilio Gonzaga, casou com Antonina
Gonzaga, e tem 4 filhos.
Tn70) Luiz Gonzaga, nasceu a 8-VII-1897, é
solteiro, em Paracatu,
Tn71) João Gonzaga, solteiro, em Araguary.
T1172) Hermes Gonzaga, solteiro, em Ara~
guary. '
131134) Estcllina Gonzaga, casou com Manoel Sarai
va,'fa1lecido, e teve 3 filhos:
Tn73) Gumercindo Saraiva, grande industrial
em Uberaba e Araguary.
Tn74) Amhrosína Saraiva, casada corn Ben
jamim Queiroz.
Tn75) Diva Saraiva, reside em Monte Car
mello, viuva de Illidío Langhe.
151135) Elisabeth Gonzaga, falleceu em 1939. em Ara
Silvana Gonzaga guary; casou com Albino Facheti, fallecido,
com 2 filhos estudantes em S. Paulo.
E1136) Pompilio Gonzaga, estudante em Ouro Pret o, onde reside com seu tio Platão; foi thesou
reiro da Camara Municipal de Araguary. Casou com Izaura Monteiro. Paes de:
Tn76) Aguinaldo Gonzaga, casado em
Uberaba, com 2 filhos.
Tn77) Almerinda Gonzaga, solteira, con
tadora, escripturaria da Estrada
de Ferro de Goyaz, em Araguary.
Tn78) Irene Gonzaga, solteira.
Tn79) Dalva Gonzaga, solteira.
Bn37) Amhrosina Maria Gonzaga; a 22-XI-1896,
casou com Henrique Salvini, que falls-ceu
a 21-VII-1929, deixando 3 filhos:
Tn80) Nerína, solteira, estudante, residen
te em S aulo.
Tn81) Castorina, solteira, estudante, idem.
Tn82) Leonidas, casado, idem. Paes de:
Qn11) Jacques,
Q1112) Dirce. _~
F5) Valeriano Jose Gonzaga, Capitao,
N. 21-\711-1816, em Curvello; fal
leceu em 1868, com 52 annos, de
febre palustre. Estudou em Villa
Rica. Em 1845 foi nomeado 2.°
Tabellião de Paracatu. Em 21
VII-1836, com 20 annos de idade,
casou com Felisberta da Cunha
Dias, nascida. a 15-VIII-182l, em
Curvello, filha legitima de Antoniõ
da Cunha Dias e de sua mulher
Galvina Francisca de Brito, bapti
sada em 1.” de Outubro do mesmo
anno, na Matriz de Curvello, pelo Pompilío Gonzaga
--113
Eusebio Michael
_ Gonzaga
Almerinda e Irene, filhas do Cap. Pompilio Gonzaga (1842, 1- 1921)
N12) Eusebio Michael Gonzaga, nasceu a 14-IX
1842, em Curvello, e falleceu em 4-VI-1821,
com 77 annos. Advogado e 2.0 Tabelião de
Paracatu. Em 1884, casou com Joana Lopes
da Trindade, nascida a 24-VI-1849, filha de
José Lopes da Trindade e de Maria GonçaL
ves de Noronha. Tiveram 8 filhos:
D. Joanna Lopes da
D. .Felisberta Gonzaga Trindade Gonzaga.
Bn38) Salviano José Gonzaga, nasceu a 6«VII-I870. E' professor normalista, sol
teiro, lavrador e legítimou um filho de Melvira do Espirito Santo:
T1183) José Gonzaga, casado com sua prima Valdete Lopes da Trindade e
tem 2 filhos. Residem na Fazenda de Ribeirão do Escuro:
Q1113) Arnaldo.
Qn14) Yolanda.
Bn39) Cecilia Gonzaga, nasceu a. 21-X-1871, e falleceu a 6-VII-1881.
Bn40) José Soter Gonzaga, nasceu a 26-1-1873; falleceu com 62 annos, professor
em Urucuya, prefeito de SÇ Romão, vereador, etc. A 26-I-1893, em Para
catú, casou com Maria Baptista da Fonseca, tendo 8 filhos:
-114-
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
Tn84) Joanita Soter Gonzaga, nasceu a 5›XI~1893; casou com Luiz Servilo
Gotlib, negociante, tendo 6 filhos: 3 i
Qn15) Oswaldo Gotlib, negociante em Pirapora, onde, a 25-XII-l9§8,
casou com Beatriz Machado Diniz.
-115
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
-11()_
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
Bn42) Olympic Michael Gonzaga, nasceu a 21-VII-1877, professor normalista, socio correspondente
do Instituto Historico de Minas Geraes e do Instituto Genealogico Brasileiro, da. Associação
da Imprensa, Collector Federal, em Paracatú. Autor de: "Memoria Histoxica de Para
catú" (esgotada); “Lendas do Brasil Central"; do romance historico, “D, Escolastica”;
e desta "Arvore Genealogica da Familia
Gonzaga". A 6-III-1902, casou com Laura
Vieira Diniz Gonzaga, nascida em 1887. fí
lha de Manoel Vieira Diniz e de D. Re
gina de Sá Vieira, fazendeiros em Rodrí
gues (Paracatú). Sem filhos.
Bn43) Leonina do Carmo Gonzaga, nasceu a 16~
VII-1879, casou com seu tio (N17) Ricardo
José Gonzaga. Paes de 2 filhos:
Tn99) Chrístovão Gonzaga, Collector Esta:
dual, em Bello Horizonte, Em Pará
de Minas, a 8›XII-1937, casou com
D. Clotilde Xavier de Abreu, sem
filhos, _ filha de Alfredo Xavier
de Abreu e de D. Rosina Xavier.
Tnl0O) Gentil Gonzaga, fiscal de fronteira,
em Pirapora, nascido em 1903. A
10-IV-1926, casou com Maria Ro
cha, nascida em 1909, filha do ne
gociante Themistocles Rocha e de
Isabel Sant'Anna, com 8 filhos:
Q1147) Nilza.
Q1148) Ione,
Qn49) lêda.
Q1150) Ilden.
Q1151) Neide.
'Qn5Z) Sebastião.
Qn53) Tarcizo. _
Qn54) (um recemnaseido).
141144) Cecilia Gonzaga Osorio, nasceu a ZI-VIII
1883; a 6-IX-l900, casou com Emilio de
Sousa Osorio, nascido em 1879, fallecido a
12-V-l936, de febre nmarcllzi. Paes de 11
D. Laura Vieira Gonzaga. ' filhos, ue serzuerñ:
__ 117_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
_118_
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
N13) Maria Felisberta Gonzaga, nascida .em 1814 e falleceu em 1902, aos 88 annos, em
Monte Carmello, onde casara com Antonio Theodoro Nunes, deixando os seis filhos:
E1146) Edmundo Theodoro Nunes, casado, com 6 filhos.
Bn47) José Theodoro Nunes, casado, com 4 filhos.
Bn48) Antonio Theodoro Nunes, Lcasado, com 5 filhos.
Bn49) Americo Theodoro Nunes, casado, com 4 filhos.
BnSO) Alzira Theodoro Nunes, casada, com 5 filhos.
E1151) Maria Theodoro Nunes, solteira.
N14) Amelia Augusta Gonzaga, vive em Paracatu, com 89 annos (em 1940), viuva de
Carlos Netto de Siqueira, fazendeiro e negociante, com quem teve os 9 filhos que
seguem:
~119._
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
-121
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Bn75) Maria Gonzaga. Casou com Miguel Alves de Sousa, filho de Luiz Alves
de Sousa, escrivão em Unahy. Pae de 3 filhos:
Tn180) Ermelinda_
Tn181) Josephina.
Tn182) Therezinha.
Bn76) Amador Gonzaga, fallecído. ¡
' N16) Joanna Gonzaga, casou e falleceu sem filhos. '
N17) Amelia Gonzaga, nasceu. em 1841, em Paracatu. Falleceu a 254VIT›1931, com 90
annos, tendo casado com o General José Ignacio Xavier de Britto, fallecido a
7-I-1910, no Rio de Janeiro. '
Bn77) Dr. Orestes Gonzaga Xavier de Britto, advogado, alto funccionario do Tri
bunal de Contas, do Ministerio da Fazenda. Casado e com os 5 filhos se
guintes:
Tn183) Julieta Xavier de Britto, reside em Juiz de Fóra, casada com o
Cap. do Exercito Manoel Machado. Paes de:
Q1173) Isaura. e
Tn184) Dr. Eurico Xavier de Britto, medico em Friburgo (Estado do Rio),
casado, com um filho:
Q1174) Oreste, residente em Goyaz.
Tn185) Alamiro Xavier de Britto, 1.0 Tenente do Exercito, casado, resi
dente no Rio de Janeiro.
Tn186) Ruy Xavier de Britto, estudante de direito.
Tnl87) Eneas Xavier de Britto, estudante de direito.
Bn78) Francisca Gonzaga Xavier de Britto ("Sinhá"). Casou com Joaquim Ar
thur do Amorim e residem no Rio de Janeiro, com 3 filhos:
-122-
ARVORE GENEÀLOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
Tn191) Maria José Borges, prof., casada com o Dr. Gilberto Guedes,
dica, com um filho.
_IZS_
REVISTA GENEALOGICA BRASILBIRA
-124
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
V
José «Martins da Cunha Lima Proffesso na 'prde mde Christo, Vigario Parochial proprietario
da vara nesta freguesia de Santo Antonio do Curvello: '
Attesto comjuranto aos Santos Evangelhios, sendo necessario que nesta Matriz de Santo Anto
nio _do Curvelo no .dia quatro de Setembro do corrente anno de mil itocentos E: vinte e um
Baptizei e pus os Santos oleos a .Felisberta nascida a quinze de Agosto proximo e passado filha
de Antonio da Cunha Dias, e sua mulher Galvina Francisca de Brito; foi padrinho João Justino
da Cunha casado morador na freguezia de _Santo Antonio a casa Branca p'. procuração que apre
sentou-lhes Euzebio de Asevedo solteiro morador desta freguesia. E professa nesta freguesia de
minha letra e firma. _Matris do Curvelo 1.° de Outubro de 1821. O Vig. Jose' Martins da Costa Lima.
I
Attesto que no livro VII fls. 197 verso dos livros de casamentos desta parochia se encontra o
seguinte termo: Aos dezenove de 'Outubro de mil oitocentos e oitenta e quatro, precedidas as ior
malidades de Direito depois de confessados e preparados com a Sagrada Eucharistia o Reverendo
josé deAraujo Pereira com licença parochial em presença das testemunhas Thomaz Rodreguis de
Oliveira e Alexandre de Souza Sandim, in face Eclesia, reuniu em casamento os nubentes Eusebio
Michael Gonzaga, branco com 'quarenta annos, com Joanna Lopes da Trindade de trinta e cinco
annos de edade; aquelle filho legítimo do finado Valeriano José Gonzaga e Dona Felisberta da
_Cunha Gonzaga e esta filha legitima de Jose Lopes da Trindade e Maria Lopes Ferreira, 'e logo
lhes deu as benção nupciaes na forma do ritual Romano.
E para constar faço este assento que assigno .
Miguel Arehanío Torres
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
-125-
Que é a genealogia?
MACEDO DANTAS
-1267
Visconde de Caeté
JULlO DE VASCONCELLOS TEIXE|ARADA MOTTA
- 127~
x
"REFERENCIAS A0 "ANNUARIO"
Do dr. Helio Viana:
“ Li -imediatamente o “Anuario”, que é trabalho digno de todos os aplausos.
Escrevi duas notas sobre .âle, uma para a revista "Estudos Brasileiros", grande, e
outra menor, para a " Hora do Brasil” e revista "Touring", ambas já em impressão".›
Do Sr. Horacio Rodrigues da Costa (do Rio Janeiro):
" ...o 1.° numero do Anuario Genealogico de sua autoria e é com inteira satis
fação que transmite ao prezado amigo o prazer e o encanto que tive na sua leitura.
E' uma. obra digna de ser continuada sem esmoreclmento, dado o seu alto valor
historico e social e que honra sobremaneira o seu autôr, o nosso 'Instituto e o
proprio Brasil... " , '
Do dr. Hugo d: Macedo, Chanccller da "Ordem do Cruzeiro do Sul”:
" ...Annuario Genealogico Brasileiro. E' um trabalho muito interessante e digno
de figurar em qualquer biblioteca".
-130
GENEALOGIA MINEIRA"
-- 131 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Luis de Paiva e Silva c.c. Ignacia Umhelina de Andrade filha de Manoel José Ribeiro
e Francelina Jesuina de Andrade 9 de 11-4 .
1) Gustavo, bat. matriz de S. Tomé á 20-10 e nascido a 7-3-1878
2) José nas. 13.9.1859 bat. 3.1.1860 '
3) Rita bat. 14.9.1875 _
, 4) Natalia Augusta de Paiva bat. 11.1.1882 S. Tomé livro; pag, 119 c.c. Joaquim
Teixeira de Andrade, em 27.2.1902, filho de José Teixeira de Oliveira e Maria
Rita de Adrade.
5) Luis, bat. em 16.2.1884. S. Tome. livro 1. pagina 120. '_
6) Maria Magdalena de Paiva que c.c. Francisco de Assis Carvalho, 11.5.1898, em
S. Tomé. Este era filho de José Caetano de Carvalho e Mariana Candida de Jesus.
7) Herminia de Andrade Paiva que a 20 de Abril de 1901, em S. Tomé c.c. Joaquim
Julio Pereira, filho de Joaquim Pereira Alves Madeira e Julia Maria de Jesus nasc.
S. Tomé 1-11-1841, livro 1 pag. 5 filha de José Joaquim Bernardes e Aurea Fran
cisca de Jesus.
8) Maria Ernestina de Paiva c.c. Francisco Gabriel de Andrade Penha nascido em
~ 31.1.1854 filho de Gabriel de Andrade Penha e Maria Carolina das Dores, neto
paterno de José Gonçalves Penha e Maria Rita de Andrade, filha de José de”Andrade
Peixoto e Maria Vitoria de Moraes, bisneto paterno do Cap. Antonio Gonçalves
Penha e Florença Maria de São José, filha do,Cap. Caetano Carvalho Duarte e
da Catarina de S. José, uma das chamadas “Tres Ilhoas" naturais de N.
Senhora das›Angustias da Vila de orta, da Ilha do Fayal, Bispado da Angra; ter
\ neto do Cap. Antonio de Brito Peixoto 29.2.1758 natural de Braga, e Maria de
Moraes Ribeiro fal. 14.5.1794, filha de André do Valle Ribeiro e Teresa de Moraes,
naturais de Braga. “
~ _ Têm:
A) Elvira Penha casada duas vezes, sendo a 1.**com José Teixeira de Rezende
s.g¡ e a 2.a com Gustavo Hartmann tambem s.g.
B) Alice Penha nas. 25.8.1867 que a 29.10.1904 c.c. Azarias Alves Brasileiro
filho de João Luis Gonçalves que em 3.6.1867 c.c. Maria Luiza Alvares, filha
de Antonio Joaquim Alvares e Ana Joaquina de São José; neta paterna de
Antonio Luis Gonçalves que se casou com Umbelina Maria de Jesus, em .30-4-1832,
filha de Alferes João da Silva Pereira e Vicencia Maria do Sacramento, bis
rieto pat. do Cap. Antonio Joaquim Alvares e Ana Luiza Gonçalves filha de
João Luis Gonçalves e Maria Angela quartoneto e João Luis Gonçalves do Cap. .
Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade uma das Tres Ilhoas, naturais do
Fayal, filha de Manoel Gonçalves e Maria Nunes. Este casal têm:
a) Maria Luisa. Alves Penha, nascida em 18.2.1905.
(continua)
~l32_
Fãmilias Serídóenses
JOSÉ AUGUSTO BEZERRADE MEDEIROS
O íllusfre genealogisfa dr. José Augusfo Bezerra de Me
deiros. ex-Senador Federal e ex-Presídenfe do Rio G. do-Norfe.
acabax. de publicar um “vn-o com o iifulo acima. em que esfuda
8 francos principaes. do Rio G. do Norfe. Dessas 8 familias
fizemos uni resumo esquelefíco das origens, excluindo foda a
pa rfe bíografíca e hisforica. As famíÍias frafadas são:
l. - Arauio Pereira; 2. - Azevedo Mai:: 3. - Bapfisfa:
4. -- Bezerra de Menezes: 5. - Danhs Corrêa: 6. -- Fer
nandes Pimenfe: 7. - Lopes Galvão: e 8. - Medeiros.
ARAUJO PEREIRA
Thomaz de Araujo Pereira (I.), pbrtuguez, em 1734, obteve terras no Rio
G. Norte. C. c. D. Maria da Conceição Mendonça, bahiana, filha de
Cosme Soares de Brito e de D. Magdalena de Castro. Paes de: '
F 1) Thomaz de Araujo Pereira (II.°), c. c. D. Thereza, filha de Rodrigo
de M edeiros e de D. A-poionia Barbosa. Paes de:
NI) Thomaz de Araujo Pereira (III.°) N. 1765, 1- 19-111-1847, em Acary (Rio
G. Norte). Foi 1.° Presidente do Rio G. Norte. C. c. D. Thereza de Jesus,
filha do Coronel Antonio Garcia de Sá Barroso e de D. Anna Lins de
Vasconcellos. Paes de:
Bnl) r '
Thomaz Pereira de Araujo, Vigario de Acary (1847).
Bn2) D. María José de Araujo, c. c. seu parente (N 13) Antonio Pe
reira de Araujo.
Rodrigode Araujo Pereira.
Antoniode Araujo Pereira.
Manoelde Araujo Pereira.
Beraldode Araujo Pereira. '
Phelipe
de Araujo Pereira, casou com . . . . . . .. Paes de:
Bn3) Isabel María de Araujo, c. c. Cosme Damião Fernandes (ver fa
milia "Fernandes Pimenta” N 3). x
Alexandre de Araujo Pereira.
Joaquim de Araujo Pereira.
D. Luzia de Araujo Pereira.
N10) D. Thereza de Araujo Pereira.
N11) D. Anna de Araujo Pereira.
N12) D. Joseph:: de Araujo Pereira.
João Damasceno Pereira, c. c. D. Maria dos Santos Medeiros, filha
de Rodrigo de Medeiros e de D. Apolonia Barbosa. Paes de:
N13) Antonio Pereira de Araujo. c. c. sua parenta (Bn 2) D. Maria Jose' de
Araujo. ..Paes de:
.-133
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
-~134-
FAMILIAS _SERIDOENSES
BEZERRA DE MENEZES »
D. Joana Bezerra de Menezes (filha de Bento Rodrigues Pereira, portuguez,
e de D. Petronilha ,de Menezs, bahiana), c. c. Sargt°.-Mór José de Sousa
Pereira, N. Ipojuca (Pernambuco). Paes de:
F l) Ant.° Bezerra, c. c. sua sobrinha (NS) D. Thereza María José (IP)
Paes de:
NI) Antonio Bezerra de Sousa Menezes, chefe militar da 'Confederação do Equa
dor no Ceará. .
N2) José Bezerra de Menezes, c. c. D. María Borges do Sacramento, filha de
Jeronymo Borges da Fonseca e de D. Brigida Maria. Paes de:
B 1) José Bezerra de Menezes Junior.
Antonio Bezerra.
Bento Bezerra.
José Antonio Bezerra..
D. Anna Bezerra
. Maria Manuela de Menezes.
. Rita de Menezes.
. Phelippa de Menezes.
. Manuela de Menezes.
. Brígida de Menezes.
. Thereza Maria José (HJ), em Acary, a 26-ILl794 c. sc. Cy
priano Lopes Galvão (III."), 1- 1809 (ver).
F.°° Barbosa Bererra de Menezes.
Bento Bezerra de Menezes
D. Thereza María de Jesus, c.c. José Ferreira Collaço
Paes de:
NS) Thereza Maria Jose (IA), c. c. seu tio (F1) Antonio Bezerra, c. s. (ver).
DANTAS CORRÊA
José Dantas Corrêa (I.), portuguez, senhor do engenho Fragoso (perto de
Recife); em 1710, c. c. D. Isabel da Rocha Meirelles, parahybana.
Paes de:
F 1) Caetano Dantas Corrêa, (I°) n. 1710, 'l' l9~VII-]\797, fundador da familia,
no Rio G'. Norte. C.c. D. Josefa de Araujo Pereira, N, 1739, 'f' l8-V 1-1816,
Paes de:
Simplício Francisco Dantas. 1.' vez, c. c. D. Manoela Dornelles Betancor
filha de Antonio Garcia de Sá Barroso; 2.* vez, c. c. D. . . . . . . . . . . . . . . ..
filha de João Chrisostomo de Medeiros; 3.' vez, c. c. D. Rita “Ferreira Lins,
filha de José Ferreira e de D. Joana Lins.
Gregorio Jose' Dantas'. '
Thereza Maria José (IJ). c. c. seu tio (F1) Antonio Bezerra, c. s. (ver).
Caetano Dantas Corrêa (II.°), c. c. D. Luzia Medeiros de Moraes, filha de
Sebastião de Medeiros e de D. Antonia de Moraes.
Manoel Antonio Dantas Corrêa, c. c. D. Maria José de Medeiros, filha de
Manoel Alves da Nobrega.
Felix Dantas, c. c. D. Francisca Lyra, filha de Manoel da Anunciação Lyra.
Alexandre Dantas, c. c. D, Joana Gomes, filha de Francisco Gomes.
Sylvestre Dantas Corrêa, c. c. D. Margarida Pereira, filha de João Da
masceno Pereira.
D. Clemencia Dantas Corrêa.
D. Josepha Dantas, c. c. Antonio Ferreira.
D. Francisca Xavier Dantas, c. c. João Chrísostomo de Medeiros.
Micaela Dantas, c. c. Antonio de Azevedo Maria Junior, 'c. s. (ver).
Maria Dantas, c. c. Cap. Mór Francisco Gomes da Silva.
Maxímiana Dantas, c. c. Luiz Joaquim.
Anna Dantas, c. c. Antonio Thomaz.
Isabel Dantas, c, c. João Phelippe da Silva.
José Antonio Dantas. _
Gregorio José Dantas Corrêa, c.c. D. Joana de Araujo Pereira, filha de
Thomaz de Araujo Pereira (I°) e de D. María da Conceição Mendonça.
F 3) Ant.° Dantas Corrêa, em 1739, c.c. D. Mariana Monteiro da Silva, ficou
em Pernambuco, no engenho Fragoso. Delles descende o CF¡ Felismino
do Rego Dantas de Noronha, deputado, residente em Ceará-Mirim (Rio G.
Norte), que 'l', aos 80 annos de edade. ' '
F 4) Fructuoso José Dantas, que residiu em Piranhas.
--l35-
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
LbPEs GALVÃO
I - Me¡Lopes Galvão (I.) Secretario das mercês de D. João IV. Pae de:
II - "' " " (II.), que se distinguiu.na guerra hollandeza. C. c.
D. Margarida Lins Aociolli, filha de Christovatn Lins, Alcaide-Mór de
Porto Calvo, e de D. Adriana de Hollanda; n. p. de Bartholomeu Lins
e de D. Suzana Rang; n. m. Arnal de Hollanda e de D. Brites Mendes.
de Vasconcellos. Paes de:
F l) D. Maria do Carmo de Proença, c.c. MP1 da Fonseca Jayme, Comman
dante contra os Mascates e Governador do Ceará (1715-18). Paes de:
NI) Bernardino de Oliveira Pinto, c. c. D. Jeronyma de Albuquerque, irmã de
Pedro de Albuquerque Mello, Cap. Mór e Governador do Rio G. Norte.
NZ) Felix da Fonseca Jayme.
,N3) Cypriano Lopes da Fonseca Galvão.
N4) D. Luiza Hilaria da Fonseca, c. c. João de Sousa Magalhães. Paes de:
Bnl) Luíz de Sousa Magalhães.
NS) D. Margarida Ribeiro da Fonseca, c. c. Manoel Soares de Sousa. '
F30 Lopes Galvão, Sargento-Mór (1670) c.c. D. Joana Dornelles Pimentel,
filha de MF¡ Rodrigues Pimentel. r Paes de:
N6) D. Joana Lopes.
N7) Francisco Dornelles.
N8) Cypriano Lopes Pimentel, -l- 1721, residia em Goyaninha (Rio G. Norte), c. c.
D. Thereza da Silva, filha ,do Alferes Phelippe da Silva e de D. Joana
Salema. Paes de:
Bn2) Lazaro LopesrGalvão. c. c. D. Isabel de Bezerril.
Bn3) Cypriano Lopes Galvão (I.°), 1- antes de 1764; em 1721 já era
, maior. Em Iguarassú (Pernambuco), c. c. D. Adriana de Hollanda.
da Vasconcellos, -|- 19-11131793 (ella 2.' vez, c. c. Felix Gomes; e 3.¡
vez, c. c. Coronel Antonio da Silva e Sousa), filho de João da Rocha
Moura e de D. Maria Magdalena de Vasconcellos. Paes de:
Tnl) Cypriano Lopes Galvão (II.°), -l- 1813, Cap. Mór, c. c. D.
Vicencia Lins de Vasconcellos, filha de Francisco Cardoso dos
Santos e de D. Thereza Lins de Vasconcellos. Paes de:
Qnl) João Lopes Galvão, c. e. D. Joana Francisca de Jesus,
filha de José de Freitas Leitão.
-l36_
FAMILIAS SERIDOENSES
- 139-
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
"REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do Sr. Genival Candido da Silva, do Rio Janeiro:
"Gostei imensamente dos estudos nele feitos".
-140-
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Livros de Assentos Parochiaes de Campinas
T. DE SOUSA CAMPOS JR.
_Gomes da Cunha, natural e baptísado 'em Freg. Jaguary, filho de Vito Antonio
da Cunha, e de Florinda Gomes, com Anna .Francisca de Siqueira, natural e
baptisada em Villa Jundiahy, filha de Francisco Xavier Cardoso e de Anna
Ribeira das Neves. (Livro I de Matrimonios, folhas 85-V.).
N.° 23 - Casamento, em 23 de Janeiro de 4798, na Igreja Matriz N. S.
Cone. Camp.; municipio de Campinas.(freg. digo Villa S. Carlos), de João
Evangelista Stula, natural e baptisado em Cidade de Lisbôa (do bairro alto),
filho de João Fortunato Stula, nat. de Genova ede Ignacia Joaquina Franca,
nat. de Lisbôa, com Anna Ortis de~Camargo, natural e baptisada em Villa S.
João de Atibaya, filha de Angelo Cordeiro do Amaral, da dita villa de Atibaya ~
e de Escolastíca Ortis de Camargo, da mesma villa." (Livro I de Matrimonios,
folhas 86). " '
O contrahente, nqp. de Antonio Stula e de sua mulher, cujo nome não
soube dizer, n. m. de Antonio Franco, nat. da Villa Estremôr, e de Maria'
Paschôa, da mesmavilla.
A contrahente, n. p. Salvador Corrêa do' Amaral, nat. Atibaya, e de Maria»
Leme doPrado, nat. Jundiahy, n. in. João, Garcia de Oliveira e de Maria Pires
de Camargo, nat; Atibaya. . __
N.° 24 - Casamento, em 8 de Fevereiro de 1798,-na Igreja Matriz N." S.
Cone.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de Antonio Galvão, viuvo de
Maria Rosa Garcia, com Joana de Pontes, viuva de Francisco Xavier de Siqueira.
(Livro I de Matrimonios, folhas 86). - Obs.: Ambos fregueses da Villa de
S. Carlos. _
N.° 25 - Casamento, em 18 de_Fevereiro de 1798, na Igreja Matriz N. S."
" Conc.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de Antonio Machado, natural
,e baptisado em Freg. Mogy Guassú, filho de Antonio Machado de Toledo e
"de Thereza Pedrosa d¡ Jesus, com Joanna Baptista de Campos, natural e bapti
sada em Villa da Nova Bragança, filho de Claudio Furquim de Campos e de
Maria de Lima do Prado. (Livro I' de Matrimonios, folhas 86-V.). -- Obs.:
Ambos os contrahentes fregueses desta villa. r .
N.° 26 - Casamento, em 19 de Fevereiro d.e 1798, na Igreja Matriz N. S.
Cone.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de Simão Alvares de Jesus,
natural e baptisado em Freg. Santo Amaro, filho de Anna Maria Barbosa, com
Rosa de.Almeida, natural e baptisada em Villa Mogy Mirim, filha de Manoel
Fernandes Preto e de Josepha de Almeida. (Livro I de Matrimonios, folhas 87).
folhas 87). Silva Leme- 3a”, pag. 20. .
N.° 27 - Casamento, em 2 de Abril de 1798, na Igreja Matriz N. S. Concá
municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de José Pinto de Godois, natural e
baptisado nesta villa,-filho ,de Bernardo Guedes Barreto, (por este, n. p. Francisco
-Barreto Leme _ede Rosa _Maria) e de Maria Antonia de Godois, (por esta, n. m.
Luís Pedroso de Almeida e de Escolastica de tal), com Francisca Coelho de
Camargo, naturale baptisada em freg. da Cutia, filha do (Capitão João Coelho
Duarte, (por este, n. p. Coronel João Coelho Duarte e a mulher deste não sou
berão dizer o nome), e de Maria da Rochañde Camargo, (por esta, n. m. Pedro
da Rocha e Souza e de Benta de Camargo Paes). (Livro I de Matrimonios,,
folhas 87). Silva Leme 3.” pg. 20. O
xNf' 28 - Casamento: em 8 de Abril de 1798, na Igreja Matriz N. S. Cone.;
municipiowde Campinas (Villa S. Carlos), de José Joaquim de Siqueira, natural
cbaptisado em Rio das Velhas do Bispado de Marianna, filho deManoel Gomes
e de Leonôr de Siqueira, com Feliciana_ Maria, natural e baptisada em Freg.
Conc. dos Guarulhos, filha de Francisco Bueno ei de Rosa Maria Lopes. (Livro I
Matrimonios, folhas 87-V.).
N.° 29 - Casamento, em 1.° de Maio de 1798, na Igreja Matriz N. S
Conc.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos). de-José Manoel de Crasto,
natural e baptisado em Villa de Itú, filho de Francisco Ribeiro de Farias e de
Maria de Almeida da Candelaria, com Anna Francisca de Jesus, natural e bapti
sada em Campinas, filha de Luis Manoel da Silva e de Anna Maria da Silva.
(Livro I de Matrimonios, folhas 88).
-150
l .
-l51
' REVISTA GENEALOGICA ”BRASILEIRA
-l--152-
x
SerraPrêta . . .. .. . . . .
Serrinha
Socôrro
Soure 1925 a
Tanquinho 1881 a
Tapéra 1844 a
Vera Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1787 a
Vila de S. Francisco 1810 a
Vitoria (Capital) . . . . .. ., .. .. 1810 a
DJNSDNNNQJPJDJNNNNNN
1849 a
A 1353 a
-- 153-
REVISTA 'GENEALOGICA BRASILEIRA
7.°, 1902-1905, (100) B; 8.”, 1905-1907, (100) B; 9.°, 1907-1912, (200) B; 10.”,
1912-1913, (200) B; 11.°, 1913-1915, (400) B; 12.”, 1915-1923, (500) B;_13.°,
1~923-1925, (100) B; 14.°, 1925 (200) B; 15.”, 1926-1928, (100) B; ¡16.°, 1928-1930.,
(1.00) B; 17.°, 1930-1932, (100), B; 18.°, 1932-1934, (100) B; 19.°, 1934-1935,
_(100) B; 20.”, 1936-1937, (100) B; 21.”, 1937-19.; (100) B.
Casamentosí' 1.°, 1876-1885,- (155) M; 2.°, 1885-1891, (46) B;.3.", 1891-1896,
(50) B; 4.°, 1896-1908, (100) B; 5,”, 1908-1920, (150) B; 6.°, 1920-1925, (100) B;
7.°, 1926-1938, (100)-B; 8.”, 1938-19.. (100) B. ~ "
.Obitosz 1.°, 1878-1885, (150) M; 2.°, 1876-1886, (200, escravos) B; 3.°, 9
1883-1897, (50) B; 4.°,Ç1'913-1926. (100) B; 5.a- 1926-19.. (100) B.
Tombo: 1.°, 1876-1901, (100) B;'2.°,-1902-1907, (50) B; 3.°, 1907-19.; (100) B. _*
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.; (1002) B.
.I o
_R154 _
'LCAIVROS DE ASSENTOSÀRPÀROCHIAES DE SOROCABA a~ .
4 1939-19.. (100) B. . .
Casamentos: 1.°, 1842-1859, (91) M; 2.°, 1859-1875, (200) R; 3.°, 1875-1886,
(200) R; 4.”, 1887-1894, (139) R; 5.°, 1894-1900, (97) R; 6.°, 1900-1904, (62) R;
7.°, 1906-1908, (100) B; 8.", 1908-1913, (200) B; 9.°, 1913-1916, (200) B; 10.°,
1916-1920, (200) B; 11.°, 1920-1924, (200) B; 12.°, 1924-1925, (94) B; 13.”.
1926-1930, (100) B; 14.”, 1931-1935, (100) B; 15.”, 1935-1938, (100) B; 16.”.
1938-19.. (100) B. _
Tõmbos: 1.°, 1858-1901, (204) B; 2.°, 1901-1928, desapparecido; 3.°, 1928-.
19.. (200) B.
Obítos: 1.°_ 1844-1864, (120) M; 2.°, 1864-1888, (149) R; 3.°, 1888-1898.
(46) É_4.°, 1872-1910, (84) B; 5.°,'1914-1915, (12) B; 6.?, 1920-1939, (200) B.
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1928-1929,, (200) B; 3.°, 1938-19..
(100) B.
l
_ISS_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Baptízados: 1.°, 1873-1876, (100) 8B; 2.”, 1876-1880, (50) B; 3.°, 1880-1883,
(56) B; 4.”, 1885-1888, (46) B; 5.°, 1888-1894, (43) B; 6.°, 1894-1900, (100) B:
7.”, 1900-1907, (59) B; 8.”, 1907-1917, (200) B; 9.”, 1917-1925, (200) B; 10.°,
1925-1926, (17) B; 11.°, 1926-1931, (100) B; 12.", 1931-1933, (100) B; 1332)'
'1933-1937, (100) B; 14.”, 1937-1939, (100) B; 15.°, 1939-19.. (100) B. ~
_156_
LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES (DE, SOROCABA 4
f' .
Casamentos: 1.°, 1877-1908, (100) B; 2.°, 1912-1925, (100) B; 3.”, 1925-1926,
(5) B; 4.°, 1926-19.. (100) B.
Obítos: 1.°, 1878-1886 (fragmentos); 2.°, 1931-19.. (100) B.
Tombo: 1.°, 1907-19.. (com transcrípção de um caderno antigo).
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.
3
1935-1936, (100) B; 49°, 1936-1936, (100) B; 50°, 1936-1937, (100) B; 51-.°,
1937-1938, (100) B; 52.°, 1938-1939,- (100) B;-53.°,-1939-19.. (100) B.
Casamentos: 1.°, 1712-1805, (76) R; 2.°, 1805-1814, (166) R; 3.°, 1814-1834,
(166) R; 4.°, 1834-1850, (144) R; 5.°, 1850-1864, (146) R; 6.°, 1864-1867, (50) M;
7.°,1867-1868, (60) R; 8.°, 1868-1875, (100) R; 9°, 1875-1882, (100) R; 10°.
1882-1888, (100) R; 11.°, 1880-1887, escravos, (32),R; 12.°, 1889-1904, (200) B;
(13.°, 1904-1915, (150) B; 14.°, 1915-1919, (100) B; 15°, 1919-1922, (100) B;
16.°, 1923-1925, (95) B; 17.°, 1926-1930, (100) B; 18.°, 1930-1934, (100) B;
19°, 1934-1937, (100) B; 20.°, 1937-19.. (100) B; ' '
Obítos: 1.°, 1789-1818, (152) R; 2.°,' 1818-1857, (200) R; 3.°, 1857-1879,
(95) R; 4.°, 1867-1874, (50) R; 5.°, 1879-1889, (53) R; 6.°, 1928-1932, '(33) R;
1928-1935, (56) R; 8.°, 1935-19.. (200) B. *
Tombo: 1.°, 1879-1882, (180).B; 2.°, . , . . .. B. f
Chrísmas": 1.°r 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.
a
Baptizados: 1.°, 1900-1904, (97) B; 2.°, 1904-1907, (100) B; 3.°, 1907-1912,
(200) B; 4.°, 1912-1914, (200) B; 5.°, 1914-1924, (1000) B; 6.°, 1924-1925, (180) B;
“7.°, 1926-1927,_ (100) B; 8.°, 1927-1929, (100) B; 9°, 1929-1931, (100) B; 10.°,
1931-1933, (100) B: 11.°, 1933-1935, (100) B; 12.°, 1935-1937, (100) B; 13›.°,
1937-1939, (100) B; 14.°, 1939-19.. (100) B; Capella de São Sebastião, de
1920-1926, (400) B. _
Casamentos; 1.°, 1900-1913, (100) B; 2.°, 1913-1922, (200) "B; 3.°,. 1922-1925,
(127) B; 4.°, 1926-1936, (100) B; 5.°, 1936-1939, (100) B; 6.°, 1939-19.. (100) B: u
'Câpella de São Sebastião, de 1920-1926, (200) B.
Obítos: 1.°, 1927-1931, (53) B; 2.°, 1931-1939, (200) B; Capella de São
Sebastião, de 1920-1926, (200) B. ,
Chrísmas: 1.°, 1928-19.. (100) B.
Tombo: 1.°, 1900-19.. (100) B.
-158-
.LIVROS'DE ASSENTOS PAROCHIAES DE SOROCABA
_159_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
-160
LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES DE SOROCABA
1925, (1,30) B; 32.”, 1926-1927, (100) B; 33.°, 1927-128, (100) B; 34°, 1928
1930, (100) B; 35.°, 1930-1931, (100) B; 36.°, 1931-1933, (1.00) B; 37.”, 1933-1934,
(100) B; 38.”, 1934-1935, (100) B; 39.°, 1935-1936, (100) B; 40.”, 1936-1937,
(100) B; 41.”, 1937-1938_ (100) B; 42.°, 193849,., (100) B.
Casamentos: 1.°, 1823-1839_ (46) B; 2.°, 1839-1847, (49) B; 3.°, 1847-1861,
(150) B; 4.°, 1853-1867, (4) B; 5.°, 1861-1887, (228) B; 6.°, 1870-1876, (200) B;
7.°, 1876-1883, (140) B; 8.”, 1883-1887, (127) B; 9.”, 1887-1890, (198) B; 10.”.
1890-1899_(300) B; de Janeiro de 1900 a Janeiro de 1926, não “existe nenhum livro.
11.°, 1926-1932 (100) B; 12.°, 1932-1937 (100)B: 13°. 1937-19... (100) B.
Obitos: 1.°, 1823-1839, (45) B; 2.°, 1839-1859, (196) B: 3.”, 1859-1869_
(250) B; 4.°, 1869-1872, (140) B; 5.°, 1872-1877, (140) B; 6.°. 1877-1881, (90) B;
7.°, 1881-1889, (238) B; 8.°, 1889-1898, (248) B; 9.°, 1905-1909, (250) B.
Tombos: 1.°, 1833-1868, (50) B; 2.”. 1873-1879, (50) B; 3.”, 1880-1894,
(194) B; 4.°, 1890-1904, (53) B; 5.°, 1926-19.., (100) B. .
Chrismas: 1.°, 1908-1925,, (50) B; 2°, 1926-19.., (100) B.
- 162›
LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES 1912SOROCABA
"REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
milias paulistas, só nos resta trabalhar pela fusão de todas as genealogias brasileiras
existentes até hoje, em uma unica: A Nacional".
~ -2-163
Aguiares m
ARMAS
Em campo de ouro. uma aguia de ouro digo vermelha armada
de preto. esiendída; hmbre oulra aguia.
§ 1.0
(l)' Este artigo é o capitulo I do "Nobiliario da Ilha da Madeira”, obra inédita de Henrique
" ¡Iríenrlilâxesde
unc . Noronha, o grande genealogista ilhéu, cujo original está na Biblioteca Pública de
_154_ .
AGUIARES' i r
--165_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA'
x
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
D0 Snr. F.” de Campos Abreu, de Campinas:
" Tendo recebido um exemplar do 1.0 n.° do Annuario Genealogia) Brasileiro,
organizado por V. S., e depois de me inteirar, em primeira e rapida leitura, do seu
magnifico conteúdo, não posso me furtar ao prazer de lhe dirigir estas linhas, afim
de testemunhar-lhe os meus aplausos e calorosos parabens pelo valioso einteressan
tissimo trabalho com que brindou as letras genealogicas' do Brasil, assinalando inde
levelmente este final de ano em que muito se elevou o interesse de nossos patricíos
por essa materia. É, de fato, um precioso brinde que V. S. pôz ao alcance dos
estudiosos, e estes, certamente se sentirão felizes em saber que se trata de' uma publi
cação periodica, que terá sucessivas edições, com promessa de farta mésse de trabalhos
nóvós, portadores de interessantes investigações no amplo panorama historico em
que se desdobraram as principaes familias paulistas".
Do dr. Jorge Godofredo Felizardo, genealogísta Riograndense (do Sul):
"O 'magnífico Annuario Genealogico Brasileiro tem o grande valor de todos os
trabalhos devidos á sua brilhante inteligencia e elevada capacidade de realísação. E'
obra de merito real que por certo despertará, nos expoentes da nossa intelectualidade,
um gosto mais acendrado aos estudos da historia e genealogia pah-ias".
--167
*Apontamentos gcnealogicos de arquivos Familiares
Extrato do Diário clo Coronel Luciano Teixeira Nogueira (I)
~168-- x
APONTAMENTOS GENEALOGICOS DE APONTAMENTOS FAMILIARES
--l69
Notas ao "Archivo Nobiliarchico Brásilei-rou(
LUIS 'DA CAMARA CASCUDO
Do Instituto Historico Brasileiro
&WD
NOTÀS AO "ARCHIVO NOBILIARCHICO BRASILEIRO?
_171_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
-~l72
/
NOTASVAO "ARCIi-IIVO NOBILIARCHICO BRASILEIRO"
-173
\
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
SABARÁ (visconde de). João Evangelista de' Negreiros Saião Lobato é seu
verdadeiro nome. , - * _
SANTA HELENA (barão de). Deputado por Minas Gerais á Constituinte
republicana de 1891. Dunshee de Abranches “Governos e Congressos da
Republica dos Estados Unidos do Brasil" (v. 1.”, p. 409) informa que'
o falecimento do barão de Santa Helena se déra em 2 de novembro de
-1897. e não 30 de outubro do mem** .no. ›
SANTA MARGARIDA (barão de). pareceu no Rio de Janeiro em junho
de 1936. A baroneza faleceu_ na mesma cidade a 27 de abril de 1938
SANTAREM (barão. de). Nasceu em Santarem (Pará) a 8 de Janeiro de 1808.
.Como vice-presidente administrou a Provincia em 1855, 69, 71 e 73.
Coronel comandante superior da Guarda Nacional. Comendador da Im
"iperíal Ordemida Rosa. Faleceu na mesma cidade de seu nascimento.
SÃO BENTO (barão de). Nasceu em Alcantara, província do Maranhão, a:
12 de Janeiro de 1819, onde faleceu. Formou-se em Coimbra. Filho do
Senador do Imperio Jeronimo José de Viveiros e de d. Ana Rosa Mendes
de Viveiros.
SÃO JOAQUIM (baroneza). Faleceu em 1929 .
SÃO LUIS DO MARANHÃO (visconde de). Nasceu no sítio Santana, fre-
7 guesia de Nossa Senhora do Rosario da vila de Itapecurúna, província.
do Maranhão, a 6 de abril de 1823. Filho do coronel Joaquim José
Gonçalves e d. Izabel Marcelina Nunes Belfort. Bacharel pela Faculdade
de Olinda (Pernambuco) em 1845. Faleceu no Rio de Janeiro em 1899.
SERRA BRANCA (barão da). Nasceu no municipio de Santana do Matos,
Rio Grande do Norte, a 2 de maio de 1829. Filho do capitão Antonio
Carvalho da Silva e d. Maria da Silva Velôso. Faleceu no municipio
de Caicó, no mesmo Estado, a 16 de julho de 1893. Proprietario da
grande fazenda Serra Branca, municipio de Santana 'do Matos. A baro- '
neza, d. Belizaria Wanderlei, nascida em Assu a 13 de outubro de 1836,
faleceu em Natal a 12 de abril de 1933.
SERRO AZUL (barão do). Nasceu_ em Antonina, província do Paraná, a _
'76 de agosto de 1829.
SOLIMÕES (barão do). Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra.”
Nasceu em Obidos, Amazonas, em 1838, e aí faleceu a 21 de agosto de.
1928. Foi o ultimo presidente do Amazonas no regimem imperial.
TAQUARA (barão de). Libertou oitocentos escravos. Faleceu em agosto de
1919, ignoro onde.
TEFFÉ (barão do). Nasceu em Itaguaí, província do Rio de Janeiro, e não
na então capital do Imperio. Faleceu'em Petropolis, Estado do Rio de
Janeiro, a 6 de fevereiro de 1931.
THOMSEN (barão de). Faleceu em New York, Estados Unidos d'America,
em 29 de maio de 1898. ,
TRAIPÚ (barão de). Nasceu no engenho Santana, municipio de Japaratuba,
Sergipega 29 de junho de 1841. Filho do coronel Manuel Gomes Ribeiro
Filho e d. Tereza de Jesus Gomes. Fíxou-se em Alagôas. Deputado
provincial' em 1876-77 e 1884-85, duas vezes adminístrou Alagôas, exe
-174_
NOTAS AOWARCHIVO NOBILIARCHICO BRASILEIRO"
It !t !k
"REFERENCIAS A0 "ANNUARIO"
Do Dr. Mario Teixeira de Carvalho, autor do "Nabíliarirf Sul Riograndense?
" Ao regressar a esta Capital, após breve veraneio a beira mar, tive a grata sur
presa de encontrar Cá minhaespera o seu precioso Annuario Genealogia; Brasiltpiro.
Queira _aceitar as minhas mais sinceras felicitações pelo magnifico trabalho que ¡pu
blicou, e que merece o mais amplo apoio de todos aqueles que se interessampelo culto
da Familiaie pelas tradições da propria Patria".
Do dr. João Jose' Maria Francisco Rodrigues d'Olíveíra, genealogista de renome,
e medico em Funchal (Ilha da Madeira): '
"...Annuario Genealogíco Brasileiro, da sua autoria; não lhe faço referencias
cspeciaes sobre a felicidade que predominou na confecção e bom metodo de orga
nisação de tão lindo como tão difícil trabalho, que considero um dos mais bem
organizados que tenho visto... " - “cumpre-me salientar o trabalho distinto de
V. Excia sobre a Familia Real Portuguesa u: Imperial Brasileira, que conservo com
muito apreço..." - " ...genealogicamente e heraldicamente, permita-me V. Excia. a
que o considere um especialisado de grande valor, pelo que eu muito o admiro".
_175
Dois Pequenos Documentos
F. A. VEIGA DE CASTRO
--l76
;
-177
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
REFERENCIAS AO "ANNUARIQ"
_ 178-~
Genealogia da Familia Portugal
por MARCELLO FIGUEIRA NETTO
i Capífulo |.°
_ 179 _ i «É
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
N11) Major Pedro Gomes de Souza. Casou com sua sobrinha Rita Clara de Souza
Portugal (2.3 esposa). _
F3) Casou 2.“ vez com Francisco de Salles Bernardino Silva.
N12) María de Souza Salles. ,
F4) Anna Izabel de Souza. Casou com Joaquim Leite.
F5) Joaquina Maria de Souza. Casou: 1.* vez, com João Leite. Paes de:
N13) Joaquim. _ -'
N14) Maria.'
F5) Casou 2." vez, com João Alves Caldeira. Paes de:
N15) Angelica. ( .
F 6) Izabel Clara de Souza; Casou: 1.' vez, com Joaquim Leite.
F 6) Casou 2.” vez, com Joaquim de Almeida Bastos.
Capifulo 2.”
_1so;
GENEALOGIA DA FAMILIA PORTUGAL
T1115) Therezinha.
T1116) Lino. ' _
E1121) Francisco Portugal. Casou com Gabriela Junqueira. Paes de:
T1117) Rubens. e -,
.r Bn22) José, solteiro. _
Bn23) Antonio Portugal. Casou sem sucessão, com Nadir.
E1124) Therezíta, solteira.
E1125) João, solteiro.
Estacio Gonçalves de Souza Portugal. Casou com Laura de lvlendonça.
Paes de: e _ v
Bn26) Francisco, fallecído.
Bn27) Carolina, fallecida.
Bn28) Pedro, fallecido.
Bn29) Estacio. Casou com Gabriela Martins.
Bn30) Jose'. Casou com Maria Dolores Portugal Pereira.
Livia Pereira Portugal. Casou, sem sucessão, com José Ribeiro, íallecido.
Armando Gonçalves de Souza Portugal. Casou com Alexandrína de Souza.
Paes de: .
131131) Albertina.
13h32) Acacia.
E1133) Joaquim.
Bn34) Lourdes.
Bn35) Rachel.
Bn36) Sebastião.
Bn37) Alice,
Bn38) Alexandre. Casou com Nínpha Portugal. Paes de:
Tn18) Armando.
E1139) Alvaro.
Bn40) Acacío.
Bn41) Apparecída.
E1142) Therezinha. v
José Gonçalves de Souza Portugal (Juca). Casou com Maria Pennafírme
Ramos. Paes de:
Bn43) Joaquim. Casou com Olga Portugal.
Bn44)~ Diva. Casou com Job Fraga Moreira. Paes de:
Tn19) Maria de Lourdes.
T1120) Thereza.
Bn45) Rosita. Casou com . Vioti. Paes de:
T1121) Luíz Annaurí.
T1122) Fabio.
l T1123) Carmen Thereza.
Bn46) Sarah. Casou com Alaor Vasconcellos. Paes de:
1
Tn24) Thyrso.
. T1125) Marilia.
Bn47) Expedito.
Bn48) Olesío.
E1149) Clovis.
BnSO) Maria íApparecída,
Bn51) Antonio Rubens.
Maria Sídonia Pereira Portugal. Casou com Americo Gouveia. Paes de:
BnSZ) Francisca Amalia.
Bn52) Sylvia. Casou com Mario Robertson Syllos. Paes de:
T1126) Navio Edson.
T2127) Edna Mara.
T1128) Haydee.
T1129) Paulo Rubens.
T1130) Celso.
T1131) Sylvia .Maria.
T1132) Mario Robertson.
Tn33) Helio Henrique.
Tn34)
Bn54) Americo. Casou com Zenaide de Figueífedo. Paes de:
T1135) Sylvia. 4
Bn55) Sebastião.
E1156) Celia.
Bn57) Maria.
151158) Ondina. Casou com Alvaro Bomílho.
Bn59) José. Casou com Clarinha Caldeira Ivlarques. Paes de:
T1236) José Roberto. ' ›
María Izabel de Souza (IV.') Portugal. Nasceu em 4-1~1839. Casou
com Francisco de Salles Bernardino Silva; Paes de:
N11) María.
Rita Clara' de Souza Portugal. Nasceu em 29-12-1842. Casou
com sucessão com seu tio o Major Pedro Gomes de Souza. ~
Emiliana de Souza Portugal, nasceu em 27-8-1843, solteira.
-l81-
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
-182
_ z
N44) Francisca.
N45) Celia, fallleceu creauça.
F ll) Francisco Xavier de Souza Portugal, nasceu em 30-12-1857, falleceu
creança.
F 12) Maria Dolores Portugal. Casou com Francisco Pereira. Paes de:
N46) Rita Portugal Pereira.
N47) Otto Portugal Pereira. Casou com Euclidia Camargo. Paes de:
Bn73) Benedicto. v
Bn74) Lair.
Bn7S) Maria Magdalena.
Bn76) Renata.
Bn77) Jose'.
Bn78) Paulo.
Bn79) Edgar.
N48) Maria das Dores Portugal Pereira.
N49) Maria ¡Rita Portugal Pereira.
N50) Georgina Portugal Pereira, casou com Epíphanio . . . . . . .. e tem oito filhos.
N51) José Portugal Pereira. Casou com Alceste Valladão e tem dez filhos.
N52) riano Portugal Pereira. Casou com Cassinha Valladão. Paes de:
Bn80) Jose'.
Bn81) Maria das Dores.
13h82) Antonio.
Bn83) Casemiro.
Bn84) Geraldo.
Bn85) Rita.
E1186) Therezinha.
N53) Francisco ,José Portugal Pereira, casou com Carolina Pereira. Paes de:
Bn87) Luiz.
BnSS) Ataulpho.
Bn89) Plinio.
Bn90) José.
Bn9l) Ermelinda.
Bn92) Francisco.
Bn93) Maria Dolores.
Bn94) Nina.
Bn95) Regina.
E1196) María da Piedade.
Capílulo 3."
,- 183'
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
_l84
GENEALOGIA DA FAMILIA PORTUGAL
_, Capítulo 4.”
ANEXO: DOCUMENTOS
DOC. N.° 1
Aos 20 dias do mez de Março de 1792, nesta Matriz baptizeí e puz os
Santos Oleos ao ínnocente José - filho legitima de Manoel Gonçalves Portugal,
natural do Reino e de Maria Izabel, natural desta Matriz, neto pela parte
' ' paterna de Antonio Roi-z e Anna Gonçalves, e pela materna de Antonio Gon
çalves de Moraes e de Rita Maria de Jesus, foram padrinhos o Reverendo Padre
Joaquim Gonçalves de Moraes e D. Izabel Clara por procuração que apresen
taram Francisco Roiz e Rosa Maria do Bom-Sucessodo que fiz este assento.
O vígarío, Bento José de Souza. (Matriz de São João Marcos).
DOC. N.° 2
"Joaquim". Aos 18 dias de Setembro de 1794 nesta matriz baptizou-o
Rdo. Coadjuctor Vito Pinto Ribeiro e poz os Santos Oleos ao ínnocente Joaquim,
filho legítimo de Manoel Gonçalves Portugal, natural de Portugal e de Maria
Izabel, natural desta matriz, neto por parte paterna de Antonio Rodrigues e
Anna Gonçalves, e pela materna de Antonio Gonçalves de Moraes e de D. Rita
Maria de Jesus; foram padrinhos Antonio José de Souza e Rosa Gabriel. do
que fiz este assento que por verdade assignei. O vigario, Bento José de Souza.
(Matriz de São João Marcos). '
-1185 _
Simboiogia iHeraHica
-186-5
SIMBOLOGIA HERALDICA
-187-
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Doçura. Alcyon, figueira, lebre, ove Familia cheia de nobreza e poder, sem
lha, pombo. precisar ajuda. Planta desenraízada.
Doçura imparcial. Cerejeira. Familia nobre e numerosa. Espiga.
Dominio. Cadeia (corrente); sceptro; Fatnidadr. Junquilho.
vermelho ' (côr). Fé. Cruz, escolho, oiro.
Dominio antigo. Carvalho. 'Fe' furada. Mãos apertando-se.
Dôr. Negro (côr). Felicidade. Ancora, platano.
Discríção. Camelo. Felicidade campestre.” Arruda.
Eficacia nas letras. Trifolio. Felicidade publica. Flôr-de-lis.
Egnaldaíde. Triangulo. Feliz exito de emprega. Milho.
Egnaldadc entre os cidadãos. Ando Feroeidadj'. Javali.
r'nha. ” Feracidade nar empezas. Tigre.
Eloqneneia. Pêga. .. Fertilidade do campo. Sapo.
"Empresa ardna. Espinheiro. Fenda junto a curso d'agua. Ponte.
Empreza ardida e perigosa. Aveia. Feitdos montanhosas. Monte.
Empreza dificil. Nó de ramo ou de Fidelidade. Amaranto, dragão, cão, del
arvore. fim, freixo, ganso.
Empreza dificil¡ cumprida com derra Fiel cnstodia. Lagarto, porta-fechada.
'mamenta de sangue. Ramo de es Fiel segredo. Pecegueiro.
. pinheiro. Crocodilo. F injimento.
Empreza gloriosa. Arvore. Finnra. Raposa.
Empreza nocturna. Coruja. Firme resalnção. Ferradura.
Empreza realizada. Escada. Fírmeza. Ancora. monte, piramide.
Engano Dado (jogo). Força. Acha, carneiro, _carvalho_ clava.
Engenho. Martelo, raposa. coluna, couraça, como, grilo, leão,
Engenho agudo. Corvo. mão, oiro.
Equidade. Balança. Força bruta. Bufalo.
Escala á fortaleza. Escada. Força irresistível. Vulcão.
Esperança. Flór-de-lis. Fortaleza. Negro (côr).
Esperança falaz. Cabaça (ou abobora). Fortaleza “de animo. Canhão, azul, ser
Esperança incerta. Amendoeira. pente, elefante, freixo.
Espirito lncido. Neve. l Fortuna, Roda, dado (jogo).
Esquecimento. Sorveira (sorvedouro). Fragilidade humana. Cabaça (ou abo
Estirpe antiga, potente, influir/el. Ele bora).
fante., Frngalidade. Espíga.
Eterna fama. Cipreste. Galhardia. Vermelho.
Eterna memoria. Hera. Generosidade de animo. Tocha.
Exito feliz de uma empreza. Milho. Gentileza. Alamo.
Experiencia. Compasso. Gloria. Gavião, oíro, piramide.
Explendor. Oiro. Gloria immortal. Olive ra.
Explenndor de_naxcimento. Chamma. Gloria (princ palmente de poeta). Murta.
Explendor de nobreza. Estrella. Gloriosa empreza. Arvore.
Fadiga. Lebre, martelo. A Governador. Chave.
Fadiga grave (por cousa obtida com di Graça divina. Mão abençoando.
ficuldade). Serpente. Grandeza. Leão, monte, sceptro, sol.
Fadiga honrada, Bóde (ou cabra). Grandeza de animo. Elefante, serpe.
Falconeiro (cargo). Falcão. Gratidão. Cabrito, cegonha. '
Fama'. Cedro, oliveira. Grato (homem). Vaca.
Fama boa. Azul (côr). Gravidade. Carangueijo.
Experieza. Raposa. Guerra. Mosca.
Fama plara. Lua, sino. Guerra (paixão pela). ”Dardo.
Fama clarissimd_ Cometa. Guerreiro prompto ás armas. Gallo.
Fama (desejo de adquirir). Mariposa. Guerreiro 'valente e feroz em batalha.
Fama eterna, imorredoura. Cípreste, Urso. .
fenix. Guerreiro.: (antepassados). Espada.
Fama ilustre. Chamma. H eroicas (acções) . Marmeleiro.
Fama pelas armas. Canhão. Homem benefico e grato. Vaca
l
p--188
SIMBOLOGIA HERALDICA
139 »
REVISTA _GENEALOGICA BRASILEIRA
Paz (tratado de). Mãos que se apertam. Repouso (que sucede á fadiga). Cavallo
Pensamento rapida e justo. Dardo. em pello.
" recta. Pinheiro. Resentimento justa. Ramo de espinheiro.
n
.mblimado. Arvore. Resistencia. Ameixeira, bígorna, casta
Pensamentos .tamos. Mão armada. ' nheira, escolho, faia, tartaruga.
Per' grinação. Andorinha, bordão. Resistencia á adversidade. Navio.
" á Terra Santa. Vieira " “continuada, Picanço.
(ou concha). . Resgate. Besante.
Perseverançm Aríete, castor, formiga, Revolução. Tocha acesa.
martelo, picanço. Rico-Homem. Caldeira.
Perspicacia. Ariete, corvo. Riqueza. Besan e, oiro, pavão.
Pesar. Cordão de S. Franscísco. " adquirida com tràbalho. Amo
- Piedade filial. Cegonha reira.
Piedade do proximo. Pelicano. Risco. Dado (jogo).
Piedoso (animo). Alamo. .Sabedoria. Cedro, esquilo, fuso, monte,
Poder. Chave, aguia, bastão, clava, oiro, nespereíra, poço.
sol. Sagacidade. Açor, cabrito montez, gra
Poder conspicuo. Carvalho. Iha, raposa, tartaruga.
” feudal. Castello. Sagaz (homem). Cabrito montez.
" ilimitada. Chave. " (politica). Nespereira.
" senhorial. Catavento; anel de ca Saude. Ancora.
valleiro. Sciencia. Serpente.
Polidez. Cisne. Secreto amor. Avellã.
Politica .ragaz. Nespereira. Segredo. Pecegueiro.
Ponderado (o cavalleiro). Espera dou " (em coração prudente). Romã.
rada. Segurança'. Bode' (ou cabra).
Posseçãcs alpestres. Cabra. Sem nmncha. Cipestre, fenix.
" pastoris. Ovelha. Silencio. Pecegueiro.
Potente (estirpe). Elefante. Simplicidade de espirito. Faisão.
Prazer virtuoso. Alaude. Simulação. Raposa.
Presteza do pensamento. Dardo. Sincero proteção. kDelíim.
Prego tomado ao ímmigo. Míihaíre Sinceridade. Coração, romã.
Princípe benefico. Macieira, pereira. Soberania. Coróa,
" demente e vigilante. Delfim. .Sobridade. Camello, faia.
Proteção. Olmeiro. Soldadosolicito,prompto,ligeiro,
" sincera. Delfim. lho.
Providencia. Sol. Solicitnde. Azas.
Prudencia. Amoreira, camello, colum? Solidão. (amante da) Lebre.
Snbdito obediente. Avestruz.
na, compasso, cuco, dragão, esquilo,
formiga, Mercurio, negro (côr), nes? Sublimidade de pensamento. Arvore.
Submissão. Chave.
pereira, serpente.
Prudencia modesta. Tartaruga. Surpreza nocturna, victoríosa, contra os
mouros. Estrella.
Prudente conselho. Nespereíra.
Temperança; Camelia. , °7
Prudente (homem). Rã, ratinho.
Pnnãr o: andaees. ("quem soube). Porco Tcnacidade. Carneiro, como, hera, pi
cariço. ' A
espinho. Torna anzizade. Pervinca.
Pureza. Açucena, chamma, cisne, jas Tesoureiro da Côrtc. Besante.
mim. '
Pureza de costumes. Rosa. Torneios e justas. Roque.
Trabalho. Boi. .'
Rapacidade. Fuinha, harpia. Trabalho assíduo e eficaz. Martello.
Razão (luz da). CandÍeiro. A , " campestre. Foice.
Reconciliação. Arco-iris; mãos se aper doce e suave. Alaxude.
tando. domestica. Fuso.
Reconhecimento. Cabrito, cegonha. eficaz. Picanço.
Recreação. Videira. inteligente. Colmeia.
Recto juizo. Olhos. Trabelhos guerreiros. Alvião.
Religião. Igreja. Trahição. Crocodilo.
190
SIMBOLOGIA HERALDICA
REFERENCIAS AO "ANUARIO":
Da Exmo. Snra. D. Maria Elisa de Lacerda Valente Moniz dS-Aragão (da Bahía):
“ Meu marido e meu sogro, que muto se dedicavam a essas pesquzas, certamente
muto teriam apreciado os seus trabalhos, que realmente requerem pacienca e gosto,
além de urría indispensavel cultura. Infelizmente o nosso 'empo utilitarsa em que
tanto e tão erradamente se desprezam as tradições, é lamentavel decepc onante nesse -
sentido. Apenas uma lmitada phalange ainda comprehende a necessidade de se firmar :_
nos al'cerces que nos deixaram os nossos maiores, para com mais segurança edificar i'
o que idealisaram. Muitas vezes é o desprezo ou a indifferença para com o passado ,Ã
a causa de fracassos irremedaveis".
-191-
Familia Pujol
ea».
v
Composição genealogica.
por J. GABRIEL SANT'ANNA
-192_
FAMILIA PUJOL
--l93
› .A real ascenclencia de uma
.Familia Gabrielense
CELSO M. SCHRÕDER
Gama
.fiilimuigãÀm›n_àilvb-u
L.”.'A~x. _ _t_ a~ak.r.›:.-;=.,m«.›.5
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
._.
Anna Luiza da Gama Amaro, casada com Jequitibá Menna
Barreto de Azambuja, neto materno do barão de São Gabriel.
Paes de:
39.°N) Anna Luiza de Azambuia. solteira.
39.°N) Diocleciano Patricio de Azambuja. solteiro.
38.°N) Amalia da Gama Amaro, casada com Oscar Henrique Chagas,
neto_paterno do barão de Candiota. Paes de:
39.°N) Alfredo Henrique Chagas, solteiro.
39.°N) Anna Elisabeth Chagas, solteira.
37.°N) Carmen Bica da Gama, natural de São Gabriel, casada com o
coronel Ismael Ribeiro, neto materno do barão de Candiota. Na
tural de São Gabriel. Paes de: A
38.°N) Assay da Gama Ribeiro, solteiro.
'38.°N) Dóra da Gama Ribeiro; casada em 1.85 nupcias com Harold
Solberg, natural da Noruega. Paes de:
37.°N) Christian Erik Solberg, solteiro.
Casou em 2.35 nupcias com Georges Bally, natural da Hungria,
sem successão.
38.°N) Carmen da Gama Ribeiro, casada com Carlos María Hoffmann,
natural da Republica Oriental do Uruguay. Paes de:
37.°N) Elsie Corina Hoffmann, solteira.
37.°N) Carlos Eduardo Hoffmann, solteiro.
38.°N) Hippolyto Ribeiro (neto), casado com Ottilia Engers. Paes de:
37.°N) Carmen Maria Ribeiro, solteira.
38.°N) Elsa da Gama Ribeiro, casada com Erik Dahl, natural da
Republica Argentina. Paes de:
37.°N) Gustaf Eduardo Dahl, solteiro.
38.°N) Alfredo da Gama Lobo de Eça, solteiro.
38.°N) Maria da Gama Ribeiro, solteira.
37.°N) Celia Bica da Gama, natural de São Gabriel, solteira.
REFERENCIAS Á REVISTA
"O Jornal" de "Funchal (Ilha da Madeira) 'de 16 da Janeiro de 1940:
Recebemos o Anuario Genealogico. Brasileiro, 1.0 ano, organizado por Salvador
de Moya, e a Revista do Instituto Genealogico editada em S. Paulo, ano III, n.° 6,
do 2.0 Semestre de 1939. '
O anuario é um livro já volumoso, contendo um sem numero de detalhes biogra
ficos, bem ordenados, paciente e cuidadosamente colhidos, onde os leitores interes
sados poderão vêr descobertas as raizes seculares da sua profunda linhagem.
A Revista do mesmo Instituto, trata também dos mesmos assuntos.
Uma e outra publicação inserem varias fotogravuras de altas individualidades'
que deram o seu contributo à história da grande familia brasileira, distínguindo-a.
pelo brilho da sua estirpe ou ¡pelos serviços que prestaram à Naçm
Formulando os melhores votos pelas prosperidades do Instituto de Estudos Genealo
gicos de S. Paulo, agradecemos os dois exemplares qu:: gentilmente nos foram oferecidos.
Da "Rivista Araldica”, anna XXXI/III (1940), pg. 40 (de Romã):
Annuario Genealagico Brasileiro. Anno I. S., Paulo. Ecco una publicazione che ”
riempié una lacuna e la dobbiano al nostro egregio collega Colonello Salvador de
Moya deIPInstítuto de Estudos Genealogicos, appartenente al gruppo di studiosi che
oggí a San Paolo del Brasile promuovono e sviluppano gli studi storici-genealogici.
In questo annuario li reporta: La famiglia Imperiale Brasilíana; le famiglie del
Brasile insignite di titoli stranieri; le famiglie brasiliane é elenco biografico delle
persone notabili di San Paolo ecc.
Seguono gli indicí: dei collaboratori, dei titolati e dei cognomi. Il tutto illustrato
da belle tavole riproducenti ritratti e stemmi ed enfine cento alberi genealogici.
Ci compiacciamo vivamente per questa interessantissima publicazione che 'Segna
líamo e raccomandiamo ai nostri lettori". i
_198
Ainda Technica i Heraldica...
por JOSÉ HE|TGEN
(*) W. H. St. John Hope. Heraldry for Craftmen and Designers. London 1936 pag. 34.
(**) Revista do Instituto de Estudos Genealogicos, São Paulo, N.° 5. Ub brazão inédito.
_._199.._
^ . -›-m&;_¡_r'~.›, "'›¡› ,g ~
AINDA TECHNICA HERALDICA. ..
_zoo_
REVlsTAx GENEALOGICA BRASIIEIRA
BiBLlOGRAFlA
1) J. A. Rudolphi. Heraldica Curiosa, Niirnberg, ano 1698 P1. I, figura 50, 69. Pl.
1, 2, 3, 4, 7, 8, 14, 15, 16_ 17,
18, 2o, 22, 23, 25, 26, 27, 28,
38, 40, 44, 45, 46, 47, 51, 54, 55,
57, 63., Pl. V. fig. 24, 26, 27, 28,
33, 34, 35, 36, 75. Pl. VII figura 72. P1. IX figuras 5, 9, 11, 13, 15,'
42, 45, 68. Pl. X fig. 2o, 38, e 40. P1. XI fig. 5, s, 59.
Ed. Sacken» Heraldik, Leipzig, 1885. Fig. 18. 19, .22, 35, 42, 48, 57, 67,
78, _S3, 85, 96, 97,* 98, 99, 100, 194.
A. & G. Ortleb. Kleines heraldisches Lexikon, Kahla in Th. Fig. 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13,
14, 15, 16, 17, 21, 22, 20, 24, 26, 27, 28, 31, 34, 43, 45, 55, 56, 58, 81.
115, 116, 117, 118. 119, 120, 121, 137, á 170, incluso 183, 184, 188, 198, 200,
205, 206, 211 á 216, 226 á 23o, 251, 266, 274. ~
Hugo G. Strõhl, Deutsche Wappenrolle, Stuttgart 1897. Figuras 3, 34, 41, 45, 46, 47, 54,
55, 56, 68, 69, 70, 92, 93, 98
P. B. Gheuzi, obra cit. fig. 25, 35, 225, 307, 418, 462, 530, S48, 566, 572, 580, 716, 717.
793, 816, 932, 1107, 1135, 1137, 1140, 1147, 1152, 1154, 1166, 1200, 1225.
Vitor Bouton. Nouveau traité de Blason. Paris 1863, fig. 37, 42, 52, 115, 118, 119, 120,
124, 132, 141, 144, 145, 147, 148, 149, 155, 205, 212, 219, 262 á 266, 302, 400, 449.
Alejandre de Armengol y Pereyra, Coleción Labor 1933 no texto, fig. 3, 11, 26, 39, S3, 54;
na parte "Ilustraciones", fig. 68 á 74, 77, 142 á 147, 149 á 155, 157, 159 á 165, 168, 172,
180, 182, 211.
W. H. St. John Hope. obra cit. Fig. 5, 9, 14, 31, 35 á 39 íncl. 42, 45, 67, 72, 73, 75,
138, 157. '
Do mesmo autor. A Grammar of British Heraldry, Cambridge, 1931. Fig. 1, 14 á 20, 39,
42, 46, 47, 50 á 56, 74, 77_, 82, 85, 86, 88 á 93, 95, 120, 126, 132, 136,
139 á 148, 150, 151, 153, 156 â 159, 163._ _ _
Conte G. Guelfi Camajnni, Dizionario Araldico, Milano 1921. Fig. 3, 4, 7, 59, 70 á 75,
78, 104, 119, 137, 140, 145, 165, 299, 366, 367, 383, 384, 415, 428, 488, 507, 508.
F. Tribolatí, Gramatica Araldica. Milano 1904. Fig. 34 á 37, 72, 73, 75, 89, 90, 101,
102,114, 116, 119, 121, 124, 135, 140, 146, 149, 154, 155, 211, 4, 274.
Libro d'Oro della Nobilitá Italiana 1916 - 1919 Roma. Pag. 12, 21, 36, 100, 112/13, 141,
235, 273, 300, 350, 477, 495, 497, 521, 544, 573, 576,_ 606, 697, _732/33.
J'.
62, A.
64 Corrêa7Leite
66, 6 , 68., Ribeiro. Tratado _de Armana,_ Lisboa 1907. Fig. . 24, 25, 27, 55 á 58,
G., L. dos Santos Ferreira, Armcrial Portugues, Tomo II 1925. Fig. 5,74, 86, 203, 332,
337, 341, 41s, 455, 55o, 551, 764, 1o03,.1031,_1070, 1151, 1461, 1477.
Revista do Instituto de. Estudos Genealogicos, Sao Paulo 1937. N.° 1. Pag. 38, 40. 42, 43,
45, 47, 49, so, 51. 55, 57
ESTATUTOS DO "INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO"
CAPÍTULO I
-202
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
CAPÍTULO II
ADos SÓCIO_S
CAPÍTULO III
ÓRGÃO SOCIAL
-203-
ESTATUTOS 130 “IN/STITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"
CAPÍTULO IV
DA DIRETORIA
Art, 7.° - O Instituto será administrado por uma Diretoria, composta dum
presidente, um l.° vice-presidente, um 2.° vice-presidente, um l.° secretário, um 2.°
secretário, um l.° tesoureiro, um 2.° tesoureiro, e um bibliotecário-arquivista. Os
três :primeiros são de eleição e os demais, de livre escôlha do Presidente.
§ l.° - Os cargos da Diretoria serão exercidas gratuitamente; como compen
sação, os que requererem, não pagarão anuidade.
§ 2.° - O Presidente poderá em qualquer tempo e livremente, substituir os seus
auxiliares.
§3.° O Presidente e os dois Secretários constituem a mesa para as sessões
ou assembléias_ . 7 .
§ 4.° _ A Diretoria terá as suas sessões especiais, quando e como fôr por ela
determinado, com prévia convocação a cargo do Presidente.
Art. 8.° #- A' Diretoria em comum compete:
§ l.° -- cumprir e fazer cumprir os presentes Estatutos, programas e regula
mentos que se organizarem e todas as deliberações das sessões ou assembléias;
§ 2.° - resolver todas as questões administrativas, previstas ou não nestes Es-i
tatutos, dando de suas deliberações conhecimento à casa, em' sessões ou assembléias
ordinárias;
§ 3.° - nomear, suspender e demitir quaisquer empregados e auxiliares do Ins
tituto, marcando-lhes vencimentos, atribuições' e deveres; ^
4.° - organizar ou mandar organizar os regulamentos, catálogos, tipos de
diplomas e de cartões e os programas para as sessões ou assembléias;
§ 5.° - apresentar, anualmente, na primeira assembléia. o relatório dos fatos
ocorridos durante o ano findo e relativos à sua administração, dando conta do es
tado financeiro da assocíação e expondo as medidas que julgar mais acertadas para
o seu desenvolvimento e prosperidade;
§ 6.° - autorizar qualquer despeza com ordenados, compra de livros, móveis,
utensílios e objetos necessários ao expediente, administração e serviços do Instituto;
§ 7.° - estabelecer e aplicar penas aos sócios e empregados que cometerem
faltas previstas nos Estatutos;
§ 8.° - dar posse à Diretoria que lhe suceder na administração.
Art. 9.° - Ao Presidente compete: ' v
§ l.° - representar o Instituto, ativa e passivamente, em juizo»e fora dele e em
todas as suas relações com terceiros;
§ 2.° - convocar as sessões especiais da Diretoria e as sessões ou assembléias
ordinárias e extraordinárias da sociedade, nas épocas fixadas nestes Estatutos e
sempre que forem necessárias e requeridas pelos sócios;
§ 3.° - organizar as ordens do dia para os trabalhos das sessões da Diretoria e
das sessões ou assembléia dos sócios;
§4.° -› abrir, dirigir, suspender e encerrar os trabalhos das sessões ou assem
bléias, mantendo a ordem nas discussões e votações;
§ 5.° -- assinar as atas, os diplomas dos sócios, a. correspondência da sociedade
e as ordens ou cheques para pagamentos ou retiradas de dinheiro;
§6.° - dedicar-se, como chefe da administração, a tudo quanto interessar ao
desenvolvimento e progresso da sociedade e à fiel observância dêstes Estatutos.
Art. 10.0 - Aos Vice-presidentes compete substituir em seus impedimentos, o
Presidente, desempenhando as suas funções, atribuições e encargos.
-204_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
CAPÍTULO V
DAS COMISSÕES
Art. 16.° - Haverá as três Comissões permanentes seguintes: Fiscal, de Sindi
cância e de Redação da Revista, escolhidas todas pelo Presidente, que fará parte da
última. Esta será de sete membros e aquelas de três cada uma.
-205_
ESTATUTOS DO "INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"
Art. 17.° - O Instituto se reunirá, no mínimo, uma vez por ano. A Diretoria
prestará então contas dos seus trabalhos, apresentando, também, os pareceres da
Comissão Fiscal. A convocação é encargo da Diretoria.
§ 1.° - Na mesma assembléia, cada dois anos, elerger-se-ão e transmitir-se-ão
os poderes aos membros elegíveis da Diretoria.
§ 2.° - As decisões serão tomadas por simples maioria de sócios quites.
§ 3.° - Aos sócios ausentes da assembléia será facultado enviar seus votos
por escrito, inclusive por via telegráfica, declarando expressamente os nomes dos
votados e respectivos' cargos.
§ 4.° -- Os sócios efetivos quites em mais de metade poderão requerer a con
vocação de assembléia à Diretoria, e esta será obrigada a convoca-la.
Art. 18.0- O Grande Conselho se reunirá obrigatoriamente uma vez por ano.
§ 1.° - As suas resoluções só serão válidas quando aprovadas por maioria
absoluta dos presentes.
Art. 19.° - Não ha incompatibilidade entre funções de cargos do Conselho e
da Diretoria. i
Art. 20.° - De todas as reuniões, lavrar-se-ão atas em livros especiais.
Art. 2l.°'- Os Presidentes expedírão regulamentos com o fim de metodizar as
funções dos órgãos presididos, podendo a Diretoria estabelecer taxas de admissão e
outras quaisquer.
§ único - As acumulações de cargos na Diretoria, interinamente, não podem ex
ceder de trêsmeses.
Art. 23.**- Os cargos de Presidente e Vice-presidentes são eleitos em assembléia
geral de sócios contribuintes e efetivos, que outorgará aos eleitos o mandato de
dois anos.
CAPÍTULOf VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 24.° - A Revista será gratuitamente distribuída aos sócios quites e en
viada, a juizo da Diretoria, às autoridades, associações culturais, bibliotecas, jornais etc..
§ 1.° - Os sócios em débito não terão direito de receber a publicação.
§ 2.° - O preço da revista para venda ao público será estipulado pela Diretoria.
Art. 25.0 -rAs sessões do Instituto realizar-se-ão com a presença, no mínimo.
de sete sócios quites, e as da Diretoria com três membros nas mesmas condições.
Art. 26.° - O Presidente, além do direito de votar, terá. também o voto de qua
lidade, em caso de empate.
Art. 27.° - E' permitida a reeleição.
Art. 28.° -- Os sócios que extraviarem livros da Biblioteca serão obrigados a
indenizar o Instituto. Enquanto não o fizerem, o Tesoureiro não receberá as men
salidades, para os devidos efeitos constantes do Capítulo II.
§ único -- Aos sócios que já tiverem extraviado livros e documentos do Ins
tituto, só será permitida a consulta na séde, embora tenha havido indenização.
_206_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
:w
mu.
--207
Perguntas e Respostas
PERGUNTAS
1) Qual das filhas de Manoel dos Santos foi esposa de Felipe de Campos?
Maria ou Escolastica? _ Segundo Silva Leme, Felipe de Campos, em 1745, estava
casado com Maria, porém, pelo inventario de Maria Moreira Maciel, fallecida em
Rio Pardo (Rio G. Sul), em 1787, a mulher de Felipe de Campos é Escolastíca.
Fonseca Guimarães
_gos_
REVISTA GENEALOGICA BIÀIASILEIRA
g legitima (le Anacleto Sardenha e de Rosa de Oliveira) e que casou com Luiz ›
i Garambeo Martins? Deste matrimonio nasceu, ainda em Mogy das Cruzes, F.” V'
Thereza de Jesus que, Casando com Bartholomeu Gonçalves de Magalhães_ foi i
› tronco de uma grande familia do Rio G. Sul.
K Dr. Jorge Godofredo Felizardo.
6) Quaes os ascendentes e descendentes de Bartholomeu Fernandes de Faria?
(Referido por Silva Leme, III, 142; e Pedro Taques, 245).
Paes Leme Junior
14) Idem, do mesmo Carneiro (ou seu parente) que em 1656 veiu de Per
nambuco a 'Itanhaem (S. Paulo), com encargo de seu primo Luiz Carneiro, Conde
da Ilha do Princípe e donatario da Capitania de Itanhaem, em rixa com o Marquez
de Cascaes, por causa da posse da mesma Capitania.
Dr. David Ant!” da Silva Carneiro (de Curitiba).
_209_
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Jensen (Jergensen) tambem já fallecido. Quem deseja noticias é sua neta abaixo
(por intermedío do Consulado Norte-Americano, em S, Paulo), residente em Rex
burg, Idaho, Estados Unidos. \ 7 '
Fredonia J. Swanson e
~--210
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
RESPOSTAS
Na pagina 352 da ultima Revista, vem uma "respostzf assinada pelo Snr. Gus
tavo Adolpho Ramos Mello (de Pindamonhangaba) sobre a qual desejo fazer
alguns reparos, sem intuito de dar lições ao douto signatário, mas apenas para
provocar esclarecimentos sobre um assunto interessante.
Peço venia para ponderar que é vaga e obscura a expressão "melhores titulos”.
Sou, aliás, de opinião que a permanencia da varonia do Snr. Dom Pedro I no
Brasil (extinta na primeira geração com o Snr. Dom Pedro II) implicou apenas
na creação duma nova dinastia (extrangeira para Portugal), sem direitos á
herança da linha portugueza e com direito sómente aos direitos novos que lhe
assegurasse a nova monarquia.
Os nossos Principes não têm direito a titulos porventura pertencentes ao
Snr. Conde d'Eu, pois não herdam direitos dinasticos e outros a eles inherentes
na Casa de França.
Aliás, os titulos na Casa de França são dados em carater individual e
revertem, por morte do titular, ao Chefe da Casa.
O Snr. Dom Pedro não é Duque de Bragança, titulo portuguez transmitido
.em linha varonil aos primogenitos da Casa de Bragança e, depois de 1822,
equivalente ao nosso de Principe Imperial: o Príncipe Real era o Duque de
Bragança. Hoje, só um Principe tem direito inconteste ao uso desse Titulo:
o Snr. Dom Duarte Nuno.
Creio haver confusão, a folhas 354, na explicação dada á sucessão no titulo
de Principe do Grão Pará. Não me consta tambem que tenham existido titulos
brasileiros hereditários; nem que em Portugal o que estabelecesse a heredita
riedade fosse a Grandeza; nem prcebo porque sejam obvias as razões que
tornem a hereditariedade dum titulo consequencia da Grandeza.
E não me causa especie que os Principes brasileiros não tenham titulos.
Dá-lhes o sangue real o atributo de Principe, sem outra designação, como
numerosas famílias fidalgas o são sem serem titulares.
E' curioso, a proposito, notar como certa carencia de apuro social, ou de
cultura, ou de compreensão, faz com que alguns individuos, tomados de jaco
binismo delirante, se melindrem com o tratamento que ninguem se lembra de
negar aos nossos Principes e que lhes é devido pelo protocolo internacional
-2ll
..z .x._.', .
PERGUNTAS E RESPOSTAS
da diplomacia, pelos direitos históricos que lhes assegura o berço, por con
venções seculares da educação e pelo bom senso, _independentemente de regimens
politicos que não entram em jôgo.
Tratar os membros da Dinastia Brasileira de Alteza Imperial e Real e com
todas as outras deferencias inherentes á .sua alta jerarquía é uma questão de
pundonor nacional. A não ser que o queiramos fazer porque lhes reconhecem
o direito a esse tratamento a Santa Sé, a Inglaterra, a Belgica, a Italia, a
Holanda, o Japão, a Suecia, a Noruega, a Dinamarca, a Grecia, a Yugoslavia,
a Rumania, a Hungria etc. '
O que prevalece no caso não é a disposição constitucional de 1824 pela
qual o Herdeiro do Trono tinha o tratamento de Alteza Imperial e os outros
Principes o de Alteza. .
Regula a materia (disposição do ceremonial das chancelarias para controle
das colocações hierarquicas em atos oficiais ou simples recepções) o acôrdo
promovido em 1909, entre as Casas de França e do Brasil, pelo qual os
Principes da Familia antigamente reinante em nosso País passaram a figurar
no Almanack de Gotha (universalmente consultado e seguido) como' membros
da Casa de Orleans e Bragança, com tratamento de Altezas Imperiais e Reais.
C. de M.
REFERENCIAS AO "ANUARIO"
Do "Jornal da Manhã" de 21-2-940:
As letras genealógicas acham-se enriquecídas com a publicação do “Anuário Ge
nealógica Brasileiro", livro que o sr. Salvador de Moya acaba de estampar, em bela
edição. Trata-se, na realidade, de longo, documentado e brilhante trabalho, digno'
de figurar ao lado das notáveis contribuições de Pedro Taques e Silva Leme, dois
nomes caros a todos os paulistas.
O " Anuário” do sr. Salvador de Moya revela, mais uma vez, que São Paulo é
na atualidade, como o fôra no seculo passado, o maior centro de pesquisas genealógícas
da América Latina. Basta folhear rapidamente o novo trabalho para a confirmação
dêsse conceito. São cêrca de 500 páginas, em que o ilustre autor, além de estudar as
familias nacionais, de origem estrangeira e imperial, coordena notas interessantes sôbre
figuras do Episcopado nacional e titulares do primeiro e do segundo Reinado.
Além dêsses capitulos, o sr. Moya insere no "Anuário" uma parte referente à
biografia genealógica de paulistas contemporaneos. As principais figuras da política,
indústria, finanças, lavoura, letras, etc. do Estado de São Paulo estão ai biografadas,
numa apresentação sumamente valiosa de informações e dados.
Publícando o "Anuário" o Instituto de Estudos Genealógicos prestou excelente
serviço a cultura paulista e brasileira.
Do Exmo. Sr. Desembargador Paulo Americo Passalacqua:
" Ao Ilustre Sr. Coronel Salvador de Moya ínfatigavel estudioso da Genealogia
Brasileira. - ...abraça cordialmente e muito agradece a gentileza da remessa do 1.°
ano, do Anuaría Genealogíca Brasileiro. E' um trabalho que muito honra o seu autor
e organizador, cuja ilustração e inteligencia, espirito investigador e paciente, foram
postos com tanta dedicação aos serviços da grande e futurosa terra brasileira, para 3¡
sua historia desde as suas origens, que é a. mesma dos troncos de familias que aqui
se formaram e outras que aqui se entrelaçaram, vindas de outras paragens. Parabens
pela grande vitoria da publicação do fruto de seu ingente trabalho que em 478 paginas
compactas, além dos anexos. contém copiosa materia para os curiosos e estudiosos de
assuntos genealogícos ".
+212_
REFERENCIAS AO
"ANNUARIO GENEALOGICO BRASILEIRO"
- 213
REFERENCIAS AO "ANNUAÊIO QENEALOGICO BRASILEIRO"
fóra da órbita politica, aos nossos illustres antepassados. Seria uma especie de viagem
sentimental ás nossas origens desconhecidas. Mas, «para isto, nós precisavamos de
alguns idéalistas da estirpe do coronel Salvador de Moya, que, insulado na indifferença
nacional com uns raros companheiros de jornada, está resgatando a nossa falta, em
relação a esses dominios da historia, com um trabalho exhaustivo, a que venho trazer
os meus applausos. A admiravel e proficiente organização do Instituto de Estudos
Genealogicos, de S. Paulo, com a sua magnifica e bem orientada Rvvista, já me havia
causado enthusiasmo. Mas a publicação do Annuario Genealógica Brasileiro, por todos
os motivos dignos dos maiores encomíos, agora feita_ «por iniciativa do illustre genea
logista brasileiro, está merecendo a attenção de todos os estudiosos de nosso paiz.
São, universalmente, _conhecidos os annuarios genealógicos Almanach de Gotha, da
Allemanha, o Annuaire de la N ablesse, de França, o Peerage and Baronage of the Bri
tish Empire, da Inglaterra, os Analfss de la Nobrega, de Espanha, o Giarnale Araldico
Genealogia) -Diplamaticm da Italia, etc. Em Portugal o heraldista Affonso Domellas
dirigiu, por varios aunos, a valiosa publicação Historia e Genealogia, q11eé uma excel
lente fonte para-os estudos dessa natureza, principalmente em quanto se refére aos
grandes vultos peninsulares. E' lamentavel que as edições de Historia e Genealogia
tenham sido reduzidissimas, tornando-se, cada vez mais difficil, a sua divulgação. Do
primeiro volume, apparecido em 1913, foram tirados apenas 300 exemplares, conservando
a mesma tiragem até o sexto, em 1920; do setímo ao decímo, as edições foram de 150
exemplares, e do décimo-primeiro ao decimo-quarto, apenas de 100. Esta preciosa
collecção me faz lembrar umas vagas relações de parentêsco de que um parente meu,
portuguez, me falava, entre a nossa familia e a de Eça de Queiroz. Com effeito, no
XI.” volume, ha um trabalho sobre os "ascendentes de Eça de Queiroz", em que se
embra o requerimento de “ carta de brazão de armas", feito pelo desembargador Joa
quim José de Queiroz e Almeida, avô do creador de Fradique Mendes, sob a allegação
verificada de que, em sua ca.sa e na sua familia materna, " sempre se usaram as armas
dos Almeidas". Seu bízavô André de Almeida, accrescentava, " era fidalgo de cota
d'armas com o brazão dos Almeidas".
Com o Annuario Genealogia) Brasileiro, teremos, daqui por deante, uma publicação
similar, digna de referencia em .qualquer paiz de grande cultura. Trabalho gráphico
perfeito e revelando uma organização modelar, como valioso repositorio de informações
genealógicas, o referido Annuario, publicado pelo prestimoso Instituto de S. Paulo,
sob a direcção do eminente genealogista coronel Salvador de Moya, está destinado a
prestar um grande serviço á cultura brasileira, revelando-nos, sob esse aspecto de nossa
crudição historica e de nossa formação ethníco-social. entre os outros paízes cultos, que
sabem avaliar devidamente os trabalhos dessa natureza.
~Çl
LITEROGRAPHIA
-214
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
do primeiro governador. Vinham os degradados, porque esse era o regimen, para todos
os paizes colonizadores, da época; mas, dado que Portugal dispunha de um grande
numero de outros degredos, assim." Attenda-se ainda: nem todo o condemnado pela
justiça dos tribunaes é, de facto, um mau valor humano. Ha os -rezzoltososcontra os
.privilegios, os simples perseguidos - por odios pessoaes... Não esqueçamos que
Camões foi um degredado daquelles tempos. Em verdade, o substancial, nas primeiras
ondas de colonos, foi a gente agrupada em torno dos donataríos. Fr. Vicente, que não
cala verdades a respeito dos reinós do seu tempo, diz, das primeiras levas de Martin
Affonso: " ...a mui nobre gente que consigo trouxe... "' Todas as primeiras povoa
ções tiveram origem nas tentativas dos donatarios". - O. C.
Da revista "Estudos Brasileiros”, Rio de Janeiro, XI-1939, n." 9, pg. 354, artigo
de Helio Vianna: ' .Éj
v'“'sr.ua
"Anuario Genealogia) Brasileiro” 1.° anno, grganizado pelo Cel. Salvador de Moya.
" Devido ao desenvolvimento, ultimamente registrado, dos estudos genealogicos,
no Brasil. fazia-se necessaria a organização de um Annuario no genero do que acaba
de ser publicado pelo Instituto de Estudos Genealogicos, de S. Paulo, graças á dedi
cação sem limites do Cel. Salvador de Moya, um dos mais devotados pesquizadores da
genealogia brasileira e membro, activissimo, da Diretoria daquella benemerita associação.
Apparecendo, agora, pela primeira vez, o Amumrio Genealogico Brasileiro.
começa pela exposição da descendencia de D. Pedro I, comprehendendo a Casa Im
perial do Brasil e a Casa Real Portugueza, até D. Manoel II. Seguem-se notas sobre
os ecclesiasticos brasileiros titulados pela Santa Sé: o Cardeal~Arcebispo do Rio de
Janeiro e tres Bispos-Condes Romanos, os de Porto-Alegre, Bello Horizonte e
Campinas . _
A terceira parte do "Annuario Genealogico Brasileiro", é, sem duvida a mais
interessante do volume: trata de todos os titulares do Imperio, de letra A a H,
quando possivel com referencia ao logar de nascimento, nomes dds paes, principaes
cargos occupados, casamento, morte, descendencia conhecida, referencias bibliographicas,
etc. São algumas centenas de titulares e o esforço dispendido pelo organizador do
"Annuar-io” para completar indicações do "Archivo Nobiliarchico Brasileiro", dos
Barões de Vasconcellos, para coordenar informações oriundas das mais diversas fontes,
particulares e de genealogisías contemporaneos, como Negrão, José de Mesquita, Arthur
Rezende, Teixeira de Carvalho, Cardoso de Miranda, Aurelio Porto, Bueno de Azevedo,
Menezes Drummond e outros - não deve ter sido pequeno. Seria de desejar que
para a continuação desse interessantissimo trabalho os descendentes dos titulares do
Imperio _ de I a Z - mandassem suas notas de familia ao Instituto Genealogico
Brasileiro (Caixa postal 3363, São Paulo), afim de serem as mesmas incluidas
no segundo volume, já em organização». Reproduções de retratos, e de brazões illus
tram essa parte do "Annuario", augmentando o seu valor.
Seguem-se aos do Imperio os titulares estrangeiros, residentes no Brasil, numa
lista que decerto muito contribuirá, futuramente, para que póssa ser feito um levanta
mento mais completo a respeito dos mesmos. "Familias brasileiras não titulares, oc
cupam a quinta parte do "Annuarío", em quasi cem paginas de texto. Algumas
"Familias de origem estrangeira" (radicadas no Brasil ha menos de cem annos) pre
cedem uma extensa lista de personalidades paulistas contemporaneas, sobre cujas fami
lias são solicitadas informações, segundo cremos para que póssa o Instituto Genealogico
Brasileiro completar, actualizando-a, a “Genealogia Paulistana", de Silva Leme,
meritoria tarefa, muito digna de exito. Varios artigos de collaboração, alguns delles
, muito interessantes, constituem a oitava e nona partes do "Annuarío Genealogico Bra
sileiro". São seus autores o proprio Cel. Salvador de Moya, o desembargador José
de Mesquita, os drs. José Augusto Bezerra de Medeiros, José Ferreira de Mello No
gueira, Carlos da Silveira, Edmundo do Amaral e prof. Walter Spalding.
Depois de uma secção de noticiario referente ao Instituto de Estudos Genealogicos
e dos minuciosos indices que se faziam necessarios, o "Annuario" traz, em Appendice,
a segunda série de “Arvores de Costado", (numero 51 a 100) com indice alphabetíco
de apellidos, organizadas pelo incansavel Cel. Salvador de Moya, referentes, principal
mente, a familias paulistas cüjos troncos foram levantados por Pedro Taques e seu
grande contínuador, Silva Leme.
w215
O
_216-
SOCIOS DO
"INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"
(Abreviaturas: F. -- Effective; Ct. - Contribuinte; A. »- Assistente;
Cp. - Correspondente; Cons. - Conselheiro; H. - Honorario. Os socios
com * e grifo, pertenceram ao antigo "Instituto dc Estudos Genealogicos",
(ora scindido) e representam 90% dos antigos socios do velho Instituto).
+217
SÓCIOS DO “INSTIETUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"
_219
&ínaaimau
.LàL-Ílaímaic
OTICIAPI
-220
REVISTA .GENEALOGICA BRASILEIRA
-223
kw
INDICE DOS COLLABORADORES
(Os que não têm collaboração neste numero,
deve-se á absoluta falta de espaço).
-224
INDICE DAS REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
_225_
"ANNUARIO GENEALOGICOCBRASILEIRO"
O proximo II.° volume, além da continuação das 10 partes anteriores, '
conterá collaboração de:
Senhoras :
Anna Meirelles da Costa Pinto Marback, Exma. Snra. (Bahia)
Condessa de Serra Negra, Exma. Snra. (S. Paulo)
Jeni Prado Dias, Exma. Snrta. (Capivary)
Senhores :
Alberto Lamego (Rio de Janeiro)
Americo Jacobina Lacombe, dr. (Rio de Janeiro)
Ant.° de Araujo de Aragão Bulcão Sobrinho. dr. (Baha)
Arthur de Vasconcellos, dr. (S. Paulo)
Carlos Gran-dmasson Rheingantz, dr. (Rio de Janeiro)
Celso Martins Schrõder (Rio G. Sul)
Francisco -de Paula Vicente de Azevedo_ dr. (S. Paulo)
Frederico de Barros Brotero, dr. (S. Paulo)
Frederico Sommer (S. Paulo)
Genival Candido da Silva (Rio de Janeiro)
Guilherme Martinez Auler, dr. (Pernambuco)
João da Costa Pinto Dantas Junior, dr. (Bahia)
João Dantas Martins dos Reis, dr. (Sergipe)
João Gabriel de Sant'Anna, Prof. (S. Sebastião e Villa Bella)
_Jorge Godofredo Felizardo, dr. (Rio G. Sul) '
José de Mesquita, Desembargador (Matto Grosso)
Julio de Athayde Pereira (Bahia)
Luiz Lavenére, dr. (Alagoas) '
Mario Aloysio Cardoso de Miranda, dr. (Petropolis)
Mario Torres, dr. (Bahia)
Mathias Gonçalves de Oliveira Roxo, dr. (Rio de Janeiro)
Oscar Vianna, dr. (Bahia)
Othon Costa, dr. (Rio de Janeiro)
Raymundo Octavio da Trindade, Conego (Minas)
Silvino Elvidio Carneiro da Cunha, Coronel (Santa Catharina)
Theodoro de Souza Campos Junior, dr. (Campinas)
***
Os importantes trabalhos referente ás familias Andrada, Barbosa de
Oliveira, Balcões, Camargo Andrade, Dantas, Dias Pacheco, Sá, e .So-usa
Caim/ms, occuparão cerca de 200 paginas.
* * *
Annuarío Genealogíco Brasileiro", |° anno. preço 30$O00. porém, para os socios 2o$ooo
Idem Il° anno (no prélo, a sahir em Oufubro) . . . . . . . . . . . . . . . .: . . . . . .. 2o$0oo
"Revisfa Genealogica Brasileira", assígnafura annual (2 numeros) . . . . . . . . . . . .. ¡o$ooo
"Genealogia Mineira", de Arfhur Rezende, 4- volumes. com |.700 pgs. . . . . . . . .. 5o$ooo
"Genealogia Riograndense", |° volume, de Jorge Godofredo Felizardo e João
Pini-o da Fonseca Guimarães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . .. 20$000
O Inslilulo aceífa em deposifo livros d-e sua especialidade, mesmo usados. para
vender. Encarrega-se de procurar livros que inferessem aos socios. Acfualmenfe, lemos
em deposifo lr-ez obras usuadas (de socios) para venda:
Indice dos 9 volumes 'da "Genealogia Paulislana", de Silva Leme. Serão mais de
mil paginas, em duas columnas. e 'conlerá _cerca de cem míl nomes.
Acceifam-se encommendas desde íá. Não é preciso remeHer quanfia alguma adian
Jada. - apenas mandar reservar um exemplar. Preço: 50$O00.
_ou_