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BEMFÉITORES DA REVISTA

A guerra européa veio encarecef enormemente os preços *dopapel e


dos trabalhos typographícos. Como a renda actual do Instituto não c0m~
porta ain-da as despezas que advém com a publicação da nossa revista,
alguns socios PÍOYHPÉÍÍÍCQYHÍIPSC
a auxiliar com contribuições mensaeis,
alem de suas mensalidades, a partir de 1.° de julho, durante um anno.
Em reunião da Directoria, ficou deliberado serem qualificados como
"Benfeitores da Revista" esses consocios, cuja relação abaixo publicamos.

BEMFEITORES DA REVISTA.
(a 50$000 mensaes)
l -- Dr. Arthur de Vasconcellos.
2 _- Dr. Antonio da Gama Rodrigues.
3 _ u_ e

(a 30$O00 mensaes)

1- Dr. Luiz Sergio Thomaz.

(a 208000 mensaes)

¡_¡ Salvador de Moya


2 - Dr. José Ferreira de Mello Nogueira.

(a 103000 mensaes)

ROGAMOS PARTICIPAR AS MUDANÇAS DE


ENDEREÇO, E BEM ASSIM AÇUSAR O RE
CEBIMENTO DA REVISTA, AFIM DE NÃO
SER INTERROMPIDA A SUA REMESSA.
Íntvusín stutnuslcn nnnsntuun \
ORGÃO DO "|NSTITUTO GENEALOG|CO BRASILEIRO" "*

... Séde do lnsfífuto: RUA BARÃO DE ITAPEHNINGA, !20 (4.° andar) ~::_-=x'_.
c' _
7 Redacção da Revista: RUA VOLUNTÁRIOS DA PATRlA. 506 - j¡
CAIXA POSTAL. 3363 - TELEPHONE 3.84.03
;J-vv**

Anno_ l, N.” l ~ S. PAULO-BRASIL l.° Semestre de |940

A NOSSA REVISTA
Millenar/ía-experiencia reeommeuda. aos plantadores de trigo, cuidados
especiaes contra a invasão solerte do joio absorvente que surge timido e
humilde, fragil e hesitante, para, finalmente, se assenhorear de tudo e domi­
nar atrevida e discrecionaníamente, abafando e destruindo o trigal.
›Esse conhecido phenomeno vegetal encontra requintado s/imile' nos
agrupamentos humanos, com todas as a-gg-ravantes de que é capaz a insídía
intelligentement-e orientada. n
Düzhi ruidosos fracassos o a dcturpação, apparententente incompre­
hensivel, de ~i1istituições creadas sob os mais bellos signos. S
São acontecimentos tão *vulgaresque já se acham focalisados de sobejo
por nzaximas, anexiizs e fabulas que todos conhecem.
Assim, empregaremos as nossas 'nzelhoredvenergias defensivos afim do
que neste bem seleccionado trigal que e' o "Instituto Genealogico Brasileiro”,
não possa mxedrar o desnaturante joio, por mais mesureiro, thurificantc
e embuscado que elle nos appareça.
Desnecessario é demonstrar qual o nosso objectivo, qual a seara there'­
cedora de nossa especial attenção.
Se espiritos pouco esclarecidos, desses que tudo julgam apenas pela
roma, se atreviam' a negar que as principaes e 'rua-isantigos familias anteri­
canas pudessem entroncar-se nas velhas gerações que fazem a gloria das
ge-nealogías européas, já, hoje, ninguem mais dá credito a tão frivola arre­
metida.
Si, por ventura, aos habitantes das Americas negado fosse o direito
de invocar parentesco directo com os melhores troncos europeus, já seria
tempo de erguermos o' nosso monumento, muito rlíosso e dos mais hon­
rosas, apenas com os feitos heroicos de antepassados nascidos nestas plagas
abençoados.
“REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

fustificabilissimo é o orgulho dos norte-americanos descendentes dos


passageiros de "M y flower". . . A epopea bandeirante, ,essa formidavel lima
de aço insensivel ás presas aggressivas de serpentes babujantes, epopea
cujo resplendor atravessa impavída os miseros anteparo: dos neyativistas
contumazes, seria base sufficiente para illustrar e honrar uma. obra
igenealogia;
Mas, as 'principaes familias brasileiras podem envaidecer-se de sua
ancestralidatle illustre e deseendem directamente dos melhores troncos de
Portugal, H espanha, Hollanda, França, etc. u­
E a genealogia não floresee apenas com palavras blasonantes ou jactan­
cias despidas de provas concretas.
Dos trabalhos e pesquisas realizados no "Instituto" daremos noticias
aos leitores da "Revista Genealogica Brasileira", que, no genero, é a unica
publieação legalmente autorizada a circular no Brasil, a unica devidamente
registrada e attenta a' todas as exigeneias da lei.
Esta. Revista será, portanto, um expoente leal de nossos esforços no'
desbravameizto continuo da genealogia brasileira.

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do sr. Sebastião Pagano, escritor:
" ...o Anuario Genealogico Brasileiro, cuja leitura sumamente me interessou, feli­
citando o ilustrado Amigo pela sua feliz idéia. E' um trabalho de grande valor, que
demanda grandes conhecimentos genealogicos e uma paciencia e persistencia a toda
prova. Estou certo que será muito -bem recebido. entre os estudiosos da Genealogia.
Aceite, pois, os meus, melhores cumprimentos". ­
(Outra cartaz) "...esp1endido anuariq".
Do Exmo. Snr. Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, filho do Barão de Apiahyr
"Li. com imenso prazer, o 5.0 volume da excelente Revista ;do Instituto de Estudos
Genealogicos, bem como o Anuário Genealógica Brasileiro (I tomo). Felicito na pes­
soa de V. S., a todos os dignos diretores dêsse Instituto, por tão. util e apreciavel_ g
publicação que vem enriquecer o nosso patrimonio histórico".

Do dr. Alfredo Penteado Filho, neto dos Barões de Pirapitinguy:


" Recebi e agradeço muitissimo o exemplar da obra de vossa autoria intitulada.:
Arvores de Costado. Logo ao receber manusei-a attentamente, constatando o seu
grande interesse e utilidade. Admiro e louvo vossa paciencia e dedicação, na feitura
dessas tão trabalhosas Arvores". '

_Do Dr. Othon Costa, critico literario (Rio de Jane-ira):


"Incluso, envio-lhe a nota que publiquei sobre o bellissimo volume db Annuàriü
Genealogico Brasileiro que' o eminente confrade teve a gentileza de enviar-me: E' real­
mente notavel o trabalho que o Instituto Genealogico está realizando neste dominio
' da historia. E esse trabalho ingente e grandioso é, eu o sei, em grande parte, seu.
Tudo isso ficará memoravel na historia de nossa evolução cultural".
Conde D'Eu
RICARDO GUMBLETON DAUNT
(OWLPEN) .

Aos 28 de Abrílde 1842, portanto ha 98 annos, na Capella do Castello ­


de Neuilly, á margem do Sena, no mesmo dia do nascimento, era baptisado
com cinco prenomes - Luiz Felipe María Fernando Gastão, o primogenito
de Luiz de Orleans, duque de Nemours e de sua esposa Victoria Antonieta
Augusta, princeza de. Saxe-Coburgo.
Vinha ao mundo o principe e futuro Conde d'Eu, na mesma casa
em que residia seu avô paterno o rei Luiz Felipe, Neully, notabilizada pe­
los seus antigos possuidores - d'Argenson, Talleyrand, Murat_ Borghese
- e, então, a morada da predilecção do rei. ~
Era novo rebento a nobilítar ainda mais o tronco ancestral, qual nova
pedra preciosa elngastada á Corôa da Casa de França.
Logo após seu auspicioso natalicio, foi a criança principesca titulada
com a corôa do Condado d'Eu, antiga fundação normanda, de cuja historia
famosa já tivemos o ensejo de*traçar um resum '
A seu pae, o culto e austero Duque de N emours, que recusára, em
1831 a cor\ôada Belgica, fôra conferida a regencia na sucessão ao Throno
francez, ante a morte tragíca do Duque de Orleans, victima de um desastre
em 1842.
Muito jovem, conheceu o Conde d'Eu os fastos da Côrte de França,
tendo habitado com sua familia não somente Neuilly mas tambem as Tu­
lherias, o Louvre e o Castello d'Eu.
Desthronado seu avô, o r-ei Luiz Felipe I, cujas attribuições soberanas
duraram 18 annos, de 1.830a 1848, pela mesma revolução que o havia guin­
dado ao Throno, formou o jovem Conde d'Eu, no grupo dos exilados, tendo
vivido, então, no Palacio de Claremont, asylo que a Inglaterra offerecía á
sua familia. i
P-oz o Duque de Nemours grande empenho na escolha de mestres para
o filho. Assim, Rigault, Vatout, Trognon e Julio Gauthier estão no ról
dos seus mestres e preceptores. Gauthier, porém, teve decisiva e benefica
influencia na formação moral e intelectual do nobre discípulo.
Fez estudos militares na Hespanha, recebendo as sabias lições de San­
chez y Castillo, que viria a ser mais tarde o preceptor de Affonso XIII.
Expoz sua vida, portan-do-se com merito e bravura nas operações de
guerra da Hespanha contra Marrocos, servindo sob as ordens de O”Donnell,
general em chefe do exercito da Africa.”
Era o Conde d'Eu irmão do Duque de Alençon e das_,princezas Marga­
rida e Branca de Orleans, e sobrinho dos Duques de Orleans, de Aumale, de
Montpensier, do principe de Joinville, e das princezas Clementina, mãe do
rei Fernando I da Bulgaria, e de. Luiza, a rainha da Belgica, assim como
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REVISTA GENEALOGICA “BRASILEIRA

era primo dos Duques de Chai-tres, de Guise e de Gallier, dos Condes de


Paris, de Flandres e do rei Leopoldo II da Belgica.
Era tio do Duque de Vendome, íall-ecido em 1931.
Em 15 de Outubro de 1864, ligava-se pelo casamento á. Serenissima.
Dona Isabel de. Bragança, herdeira do Throno Imperial do Brasil, senhora
de peregrinas e heroícas virtudes christanvse cívicas. Esta alliança constituiu
a felicidade no lar para o Conde d'Eu, que deveria representar um papel
eminente na historia do Brasil, que amou e serviu como sua .propria patria.
Foi lhe conferida a patente de Marechal do Exercito Brasileiro, ca­
bendo-lhe o titulo de Principe Consorte. _
Teve do seu Consorcio os seguintes filhos: Dom Pedro de Alcantara
Orleans e Bragança (1), Dom Luis de Orleans (2), Dom Antonio de Or­
leans e Bragança (3). e*
Distinguiu-se como valente, culto e nobre militar na guerra entre o
Brasil e o Paraguay (1864-1870), particularmente nos campos de Pirebebuy.
Alberto Rangel, consagrado historiador, em brilhantes paginas es­
criptasv recentemente, põe em grande destaque a nobre personalidade do
ilustre Principe "Gastão de Orleans, o ultimo Conde d'Eu”, o vencedor do
Paraguay e o amigo da causa da Abolição, num bello -e emocionante preito
á justiça.
p, Exiliado em 1889, passou a residir alternadamente com sua familia
no Castello d'Eu e no Palacio do Boulevard de Boulogne, em Paris. Re­
vogada a lei do banimento, veiu duas vezes ao Brasil: uma em 1920, para
acompanhar os despojors dos Imperadores D. Pedro II e D. Thereza Chris­
tina; outra, m 1922, para assistir á comemoração do 1.° Centenario da
nossa Independencia, vindo a fallecer nesta viagem, a bordo do "Massilia",
a 28 de Agosto, com a edade de 74 annos.
Extinguiu-se como .principe christão, apertando nas augustas mãos o
mesmo Crucifixo com que sua avó, a Rainha, o tinha presenteado no dia de
sua primeira Comunhão, realizada em Londres em 1854, por occasíão
do seu primeiro exílio.
O seu corpo foi levado para a França e inhumado no Pantheon dos
Principes da Casa de Orleans, em Dreux, ao lado de sua esposa, Dona Isabel,
a Red-emptora, que fôra tres vezes Regente do Imperio do Brasil, e que o
precedera na viagem d'além tumulo. '
(1) Nasceu em Petropolis a 15-10-1875 e íalleceu na mesma cidade em 29-1-1940, tendo
deixado do seu casamento com a Condessa Maria Elisabeth Adelaide Dobrzensky de Dobrzenicz a
seguinte prole:
D. Isabel, nascida a 13-8-1911 e casada com seu primo Principe Henrique, Conde de Paris e
Ddlphim de França, com geração;
D, Pedro Gastão, nascido a 12-2-1913;
D. Maria Francisca, nascida a 8-9-1914;
D. João, official da Aviação Naval, nascido a 15-10-1916;
D. Thereza Maria, nascida a 18-6-1919.
(2) Nascido em Petropolis aos 26-1-1878 e íallecido em França em 26-3-1920, deixou da seu
casamento com a Princeza D. Maria Pia de' Bourbon-Sicilias, filha dos Condes de Caserta, os
seguintes filhos:
D Pedro Henrique, nascido em 13-9-1909 e casado em 1937 com a Princeza Maria Isabel,
néta do rei Luiz 3.°da Baviera;
D. Luiz Gastão, fallecido;
D. Pia Maria, nascida em 2-3-1914.
(3) Nascido a 9-8-1881 e fallecido em 29-11-1918.

_a_
CON DE TTEU
REVI STA CíENFALOGICYX BRASILEIRA

Castello dos Condes «Plin ((111 FFZIIIÇH), Indo do prtrquc.


Dom Bernardo José Maria de Lorena e Silveira
F.°° DE ASSIS CARVALHO FRANCO

No recente volume LXIV da magnifica "Revista do Arquivo Muni~


cipal", lemos com grande prazer uma biografia escrita por d. Maria Luisa
Franco da Rocha, sobre o undecimo capitão-general de São Paulo, d. Ber­
nardo José Maria de Lorena e Silveira, sendo desneçessarios quaesquer
elogios nossos a tal estudo, porquanto o mesmo foi premiado em concurso
promovido pelo Departamento de Cultura em 1938. l
No final da monografia a autora dá um capitulo sob o titulo "Contes­
tações, considerações e conclusões", no qual condensa alguns pontos con­
troversos sobre o assunto.
Pedimos assim venia para algumas considerações sobre dous desses
pontos: a filiação e as armas de d. Bernardo José de Lorena.

.A autora se afasta de todos genealogistavs portugueses, até dos de


maior autoridade, para dar d. Bernardo José de Lorena como filho de d.
Luis Bernardo de Távora e de sua mulher d. Teresa de Távora, neto pa­
terno de d. Francisco de Assis de Távora e de sua mulher d. Leonor de
Távora, condes de São João da Pesqueira e marquêses de Távora e ma­
terno de d. Bernardo Felipe Neri de Távora, conde de Alvor e de sua
mulher d. Joana de Lorena.
Para essa filiação a autora não se baseia em documentação. Cinge-se
á tradição de familia. ­
Escreve que passado o escuro drama dos Távoras e após ter estado
anos recolhido ao convento de Chelas, em companhia de sua mãe, ao ser
proclamada a inocencia «dos referidos marquêses e de seus filhos, em 1781,
dali saíu d. Bernardo de Lorena e como "não tinha mais pai nem mãe, foi
para a companhia de d. Nuno Gaspar de Távora, irmão de sua mãe. e de

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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

sua esposa d. María Inacia da Silveira, que o receberam com o maior ca~
rinho e o trataram sempre como um verdadeiro filho".
Não ignóra a autora que os tratados impressos de genealogia dizem
ser d. Bernardo José de Lorena filho legítimo de d. Nuno Gaspar de Tá­
vora e de sua mulher d. Maria Inacia da Silveira. Cita Sanches de Baêna
na "Resenha das familias titulares e grandes de Portugal" e o "Dicionário
Histórico de Portugal", dos srs. Esteves Pereira e Guilherme Rodrigues.
Nós, á falta de d. Antonio Caetano de Sousa, cuja obra é anterior á.
«datado nascimento de d. Bernardo de Lorena,citaremos o erudito Braam­
camp Freire, uma das maiores autoridades em heraldica e genealogia por­
tuguêsas, na sua obra "Brasões da Sala de Sintra" e, principlmente, trans­
creveremos uma contribuição inédita, que temos como valiosissima.
Lembraremos antes que o mesmo Braamcamp Freire na obra citada,
III, 109, diz que não tendo sido derrogada em nenhuma de suas partes a
sentença de 12 de janeiro de 1759, não existe o direito de usar nem o
apelido, nem as armas de Távora. Escreve êle que atualmente ninguem
observa isto, mas muitos membros dessa familia substituiram êsse apelido
pelo »deLorena. Esclarece tambem, III, 116, que de Pedro Lourenço de
Távora procedeu toda linhagem desse sobrenome "de que foram chefes os
condes de São João da Pesqueira, marquêses de Távora. Dêles se derivou
avaronia dos condes de São Vicente; a casa »doscondes de Alvor; a varo­
nia dos Silveiras, hoje marquêses das Minas, a dos modernos condes das
Sarzedas ramo destes, e a dos marquêses de Abrantes; a casa dos repos­
teiros-móres, que entrou na de Castelo Melhor; e a casa de Caparica, hoje
na de Valada".
Vejamos pois o que refére Braamcamp sobre a filiação de d. Bernardo
José de Lorena, no trabalho em apreço, I, 222: - "De d. Luisa Bernarda
de Lima, casada com d. Luis Baltazar da Silveira, foi filho primogenito
d. Brás Baltazar da Silveira, primeiro senhor de São Cosmado, que casou
com dajoana Inês Vicencia de Meneses, irmã do terceiro e quarto condes
de Santiago. Dêste casamento, além de uma filha falecida criança, nasce­
ram d. Luisa Francisca Antonia da Silveira e d. Maria Inacia da Silveira.
Casaram ambas 'estas senhoras, uma após outra; com Nuno Gaspar de
Távora, depois de Lorena, que foi tenente-general, veador da rainha d.
Mariana Vitoria e governador da cidade de Evora, e morreu a 8 d'e
janeiro de 1789. Era irmão do justiçado marquês de Távora e do seu
primeiro casamento nasceu d. Brás José_ Baltazar da Silveira e Lorena,
senhor da casa, e avô de d. Brás Maria da Silveira e Lorena, nono marquês
das Minas, titulo nêle renovado em 15 de janeiro de 1842. Dêle e da
marquêsa d. Eugenia de Sousa Holstein foramp filhos: o duodécimo conde
do Prado, o décimo marquês das Minas, ambos falecidos sem deixar ge­
ração, Alexandre »da Silveira Lorena, undécimo marquês das Minas, tam­
bem já falecido (30 de agosto de 1903) deixando uma filha. Do segundo
casamento de Nuno Gaspar de Lorena nasceram: d. Francisca de Paula
do Pópulo de Lorena, marquêsa de Pombal, que veio a herdar por morte
da ultima marquêsa das Minas os morgados desta casa, e por morte de d.
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DOM BERNARDO JOSE' MARIA DE LORENA'E SILVEIRA

Luisa de Meneses os da casa de Santiago; e d. Bernardo José de Lorena,


primeiro conde das Sarzedas nesta linha por despacho de 13 e carta de 24
de maio ~de.1805. Porque não se póde considerar d. Bernardo José de
Lorena como quinto conde das Sarzedars, pois que êle por maneira nenhu­
ma representava os antigos condes. Lá adiante, no artigo dos Silvas, se
poderá vêr como se extinguiu a carsados Silveiras, condes das Sarzedas, e a
quem passaram os morgados e a representação. Dom Bernardo José de
Lorena passou a governar a India como vice-rei em 1806, e lá permaneceu
até 1816, em que se retirou para o Rio de Janeiro, e aí morreu em 1818.
Deixou descendencía legitimada, na qual se tem repetido por mais duas
vezes o titulo de conde das Sarzedas, e que creio existir ainda na varonia
lá pela India".
No volume II, 148, acrescenta que esse foi qgprimeiro casamento de
d. Brás Baltazar da Silveira e que o segundo foi a 25 de fevereiro de
1732, com d. Maria Caetana de Távora, dama do paço e filha dos primeiros
condes de Povolide. Dom Brás morreu a 7 de agosto de 1751 e a sua
viuva, que passou a chamar-se d. Maria Caetana da Cunha depois de ter
proscrito o apelido Távora, foi criada marquêsa de Povolide e camareira­
mór da rainha d. Marianna Vitoria e veio a morrer com oitenta e quatro
anos, não exercendo já o "cargo, em 22 de outubro de 1783. i
Sobre d. Brás Baltazar da Silveira escreveu d.~Antonio Caetano de
Sousa, na sua "Historia Genealogica", XII, 69 a 71. Diz que nasceu a
3 de fevereiro de 1674 e ocupou postos de relevancia até o de mestre de
campo general dos exercitos de Sua Magestade. Achou-se na campanha
de 1-706,com seu tio o marquês das Minas, ao qual acompanhou até Cata­
lunha, e na batalha de Almança, onde ficou prisioneiro, sendo depoi-s per­
mutado. Após ter servido no Brasil, como segundo governador e capitão­
generalxda capitania de São Paulo e Minas de Ouro, de 1713 a 1717, re­
gressou a Portugal onde chegou a 21, de julho de 1718 e foi servir no
governo das armas da província da Beira, tendo sido do \Conselho da
Guerra. O seu primeiro casamento, segundo o mesmo d. Antonio Caetano,
realisou-se a 18 de outubro de 1719, com d. Joana Inês Vicencía de Me­
neses, filha de Aleixo de Sousa da Silva de Meneses, segundo conde de
Santiago e de sua mulher d. Leonor de Meneses e teve: Leonor da Silva,
nascida em outubro de 1720 e falecida a 6 de fevereiro de 1721; Luisa
Francisca Antonia da Silveira, nascida a 6 de fevereiro de 1722, a qual
casou no ano de 1745 com d. Nuno Gaspar de Távora, filho dos segundos
' condes de Alvor e faleceu a 9 de janeiro de 1749, deixando os filhos d.
Brás José Baltazar da Piedade da Silveira que nasceu a 26 de maio de 1747
e Joana de Távora, que nasceu a 8 de dezembro de 1748; e Maria Inácíà
da Silveira, nascida a 1 de fevereiro de17l3, a qual casou, com dispensa
papal, com o mesmo d. Nuno Gaspar de Távora, a 1 de dezembro de 1753.
O segundo casamento de d. Brás Baltazar da Silveira, diz d. Antonio
Caetano de Sousa, foi a 25 de fevereiro de 1732, com d. Maria Caetana
de Távora, dama »darainha d. Mariana da Austria, filha de Tristão da
Cunha de Ataíde, primeiro conde de Povolidee de sua mulher d. Arcangela
_11_
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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Maria de Távora e teve: Mariana da Silveira, que nasceu a 23 de novembro


de 1733 e faleceu menina; Tereza da Silveira, que nasceu a 24 de dezembro
de 1735 e faleceu em 1738.
Sobre d. Nuno Gaspar de Távora, escreve o mesmo genealogísta que
nasceu a 22 de junho de 1704 e seguiu a carreira militar, sendo coronel
de infantaria a 12 de janeiro de 1754. '
Verifica-se assim que, *como Braamcamp Freire, d. Antonio Caetano
de Sousa. cita apenas dous casamentos de d. Brás Baltazar da Silveira,
ambos em Portugal e após ter regressado do Brasil.
Vamos agóra apresentar a nossa contribuição inédita que assegura ter
d. Brás Baltazar da Silveira casado tres vezes, sendo a primeira no Brasil,
durante o seu governo e estabelece de acôrdo com os mais conceituados
genealogístas portugueses, que foi êle o avô materno de d. Bernardo José
de, Lorena. _
E: sabido que o dr. Ricardo Gumbleton Daunt, médico que residíu em
Campinas e foi por muitos titulos ilustre, teve grande amor aos estudos
de genealogia e não são poucas as provas do seu grande conhecimento nesse
assunto. ›
O seu neto homonimo, residente nesta capital, e que tambem se dedica.
a esses estudos, possue um arquivo de familia no qual encérra preciosos
documentos que poderão esclarecer muitos pontos ainda duvidosos em va­
rios titulos genealogicos, arquivo esse composto principalmente pela cor­
respondencia que era dirigida ao sabio dr. Ricardo Gumbleton Daunt.
Distinguido com a autorização de examinar esse arquivo e copiar dali
o que entendesse util para as minhas escreveduras, deparei as cartas
abaixo, escritas, a primeira, a 30 de março e, a segunda, a 17 de julho, ambas
de 1869, por Adriano José Curvo Semmêdo de Portugal da Silveira, terceiro
neto de d. Brás Baltazar da Silveira pelo primeiro casamento deste, no
Brasil, com d. Maria Antonia de Melo. Pela leitura das mesmas observa­
se que o sr. Semmêdo de Portugal da Silveira procurava provas que o ha- '
bilitassem á herança de d. Brás Baltazar da Silveira que, segundo êle, era
demandada pelos Lorenas que “foram os unicos que se fizéram herdeiros
do dito d. Brás Baltazar da Silveira, sustentando até que a dita d. María
Antonia de Melo nunca fôra casada com o dito d. Brás Baltazar da Silveira,
e que os descendentes de d. Maria Antonia de Melo são bastardos". »e
Os autos de tal demanda devem existir nos arquivos forenses de Lisbôa
e é preciso acentuar que si os Lorenas, provindos de d. Bernar-do José de
Lorena e de sua irmã d. Francisca de Popula e Lorena reclamavam tal
herança, é obvio acrescentar que descendiam de facto do referido d. Brás,
Baltazar da Silveira.
Assim, a nosso vêr tudo quanto ali escreve o sr. Semmêdo de Portugal
da Silveira, constitue um documento autêntico, mórmente tendo se dirigido
á uma pessôa do conceito e da honorabilidade do dr. Ricardo Gumbleton
Daunt. Eis desse modo a primeiradessas cartas:
"Ilmo. Sr. - Ha anos foi governador e capitão-general de Minas­
Geraes, d. Brás Baltazar da Silveira e tendo ali casado çom d. Maria
_.12_
i .DOM BÀERNARDO JOSE' MARIIA DE LORENA E SILVEIRA

Antonia de Melo, natural de São Paulo, vindo para Portugal a meteu em


um convento onde moérreu, dizem que envenenada de uma lima. Da dita
d. Maria Antonia de Melo, houve um filho chamado d. Luis Tomé da
Silveira, o qual tendo vindo para Portugal, casou aqui com d. Francisca
de Portugal e Meneses Corrêa de Lacerda de quem teve quatro_ filhos.
O'ra depois da morte da dita d. Maria Antonia de Melo, o dito d. Brás
Baltazar da Silveira casou em Portugal com d. Joana Vicencia de Meneses
de quem teve duas filhas que ambas foram casadas com Nuno Alvares
Gaspar de Távora e Lorena, e deste Lorena foram filhos Bernardo José
de Lorena que tambem foi governador de Minas-Geraes 'em 1798, e d.
Francisca de Pópula e Lorena que casou com José Francisco de Carvalho
e Daun, primeiro conde da Redinha, filho segundo de Sebastião José de
Carvalho e Melo, primeiro marques de Pombal, e como os'srs. Lorenas
foram os unicos que se fizeram herdeiros do dito d. Brás Baltazar da
Silveira, sustentando até que a dita d. Maria Antonia de Melo nunca fôra
casada com o dÍto d. Brás Baltazar da Silveira, e que os descendentes de
d. Maria Antonia de Melo são bastardos! Rogo portanto a V.S. o espe­
cial obsequio de me dar as informações que puder obter sobre o casamento
da dita d. Maria Antonia de Melo, bem como desejo saber se ai existem
parentes dessa senhóra, como se chamam e onde móram e como se chama­
vam o pai e a mãe daquela senhóra d. Maria Antonia, e contando com o
favor de V.S. tenho a honra de me assignar - De V.S. Mt.° At.° V.°
e C-d.°_ Adriano José Curvo Semmêdo de Portugal da Silveira. - N.B.
- A sra, d. Maria Antonia de Melo, foi minha _terceira avó, e se V.S.
conhecer ai alguns parentes dela, póde mostrar-lhes esta carta para que
façam dela o uso que lhes conviér. - Lisbôa, 30 de março de 1869. ­
P.S. - Pela seguinte arvore genealogica, vê-se que os senhores Lorenas,
não descendem da senhóra d. Maria Antonia de Melo, e que não têm
direito a haver herança alguma daquela senhóra á qual se disse que os
irmãos dela déram em -dóte um milhão de cruzados. (Segue-se o desenho
da arvore que damos em reprodução fotográfica á parte.)" -­
Tendo tido a afirmativa do dr. Daunt de que iria proceder ás neces­
sarias investigações, o sr. Semmêdo de Portugal da Silveira apressou-se
em agradecer da seguinte fôrma: '
“Ilmo, Sr. Dr. Ricardo Gumbleton Daunt. - Lisbôa, 17 de julho.
de 1869. _ Tive a honra de receber a carta de V.S. de 13 de junho
ultimo, li-a com tanta satisfação que me não é possivel explicar a minha
gratidão para com V.S. pelas explicações que nela me faz, e interesse
que toma em descobrir a verdade do casamento' da minha terceira avó.
d. Maria Antonia de Melo, com d. Brás Baltazar da Silveira que foi go­
vernador da capitania de São Paulo e Minas, e por isso apresso-me a
escrever-lhe esta não só para ter a certeza de que eu recebi tão desejada
resposta, como para lhe agradecer a prontidão e o muito interesse que
V.S. toma pela minha pretenção. No caso de se não poder obter a cer­
tidão ou um documento legal do dito casamento, no caso de não 'existirem
os livros dos casamentos dos annos de 1713 até setembro de 1717, lembro­
me que seria bom um atestado legalmente reconhecido, que declare não
_13_
/ REVISTAMGENEALOGICA BRASILEIRA

existirem os livros dos casamentos dos referidos annos e que por isso se
não .póde passar a certidão daquele casamento, e igualmente um documento
que provásse ter a dita senhóra trazido em dóte tal quantia: Estes docu­
mentos seria grande cousa si se podessem obter, em fim eu confio para
isso na valiosa proteção de V.S., desejando-lhe as maiores felicidades por
muitos anos, e por tantos favores permita-me que eu tenha a honra de
em assignar Coinmuita consideração- De V.S. - Muito atencioso amigo
de 'criado obrigadissimo - Adriano José Curvo Semmêdo de Portugal da
Silveira. -- PS. - Quando me póssa obter os ditos atestados, tenha. a
bondade de dizer a pessôa aqui a quem eu deva entregar a importancia _dos
referidos atestados e certidões. - NLB. -- Quando V.S. me quizer es­
crever, queíra pôr no sobrescrito para a rua do Paraiso n.° 58, segundo
andar, em Lisbôaf'. ­
tPena é que não tivessem ficado as provas do resultado a que certa­
“mente teriam .chegado as indagações do dr. Ricardo Gumbleton Daunf.
Para nós, porém, as cartas acima transcritas firmam, enquanto não
aparecer documento mais explicito, que os Lorenas, descendentes de d(
Bernardo José de Lorena, provinham do casamento de Nuno Alvares Gas-­
i par de Távora e Lorena com Maria Inácia ,da Silveira, sua segunda mulher,
paes do dito d. Bernardo. E desse modo, á "Taboa Genealogica" cons­
tante do estudo de d. Maria Luiza Franco da Rocha sobre o mesmo d.
Bernardo José de Lorena, contrapômos esta diversa:

Felipe_ Neri '


ÍD* Bemard° ID' Francism de Távora i ?êãidêndgngãdgâãdiedargfslãueira)
.a N
ide Tawra “Conde de Alvor) í D. Arcangela
'
de Portugal.
'° ã A . D. L 's A! ares de Tá ora. i
'fã [ubnde de lfD. Ines ,de Tavora g (Marãgês à; Távora) v
g a Alvor) _ _ _ . _ _
g N

L(Pl'lmel1”a mulher) g D. Inacia de Meneses.
\ .
35 a D. Francisco de Melo.
-cv D. Nu ,A1 P - - ~
ã?,O il'reím dêmMdlzares e < (Marques de Ferreira)
2': 'L(Duquê de Cadaval) g D. Joana Pimentel.

Q s' lfágâjfna de r ~ ( D. Luis de Lorena.


' l o ' D. ,Margarida 'de Lo- (C°“d° de Armagmm)
. Irma' i í D. Catarina de Neufville.
q n ' . D. Fernando da Silveira.
(D. LulS Baltazar da A¡ - t d Armada Read)
d ' ' casa a ram a . - - ›
_ÍD_ BrásSIlBalta-i Silveiãa (\7e1:'ea<]i:<›)r
Mia ( ( mlmne a
f 42a' a Í 'Vem' dana) a g çD. Joana de Sa e Meneses.,
a. o ' s .
N l' . i 25013: "ÊÀMÊrÍÊoeolâãrquês das Minas)
' "il A (Senhor de São' Luisa Bemarda de _ _
_g b Cosmado) íLima. / , g D. Eufrazia de Luma.

"' É . ' , __ \ . Q D.
(Segunda mulhers)
Lourenço de ousa_ d a Sliva M eneses.
BernardoilosêiMaría
.de
Lorena
Dom
Silveira
e
_g ' .a D. Joana Inês I 13:1Alemfude Sousa da l (Conde de Santiago)
à Vicencia de 1va e eneses. D Luísa María de Mendonça.
§ É¡ Meneses [(Coude de Santiago) ã (segunda mulher) q
D. Fernando.de Mascarenhas. _
“Segunda j' (Conde da Torre e marquês da Fronteira)
L i mqlhet) in. .Lmnor de Meneses ã 15. Joana Leonor de Toledo e Meneses.

.ç › x _mu_
II
Digamos agóra algumas palavras sobre as armas que deveriam ter sido
usadas por esse fidalgo, grande amigo do capitão José Manuel da. Fonseca
Leite, de tradicional familia ituana. "'
Dona Maria Luisa Franco da Rocha desenha, ao tratar dos antigos
condes das Sarzedas, as armas dos Silveiras e falando de d. Bernardo de
Lorena e seus descendentes, estampa essas mesmas armas apenas com uma
diferença de timbre.
Pinho Leal escreve no seu “Dicionárid” que as armas dos condes das
Sarzedas eram em campo de prata, tres faixas de púrpura e por timbre,
meio urso de prata, orlado de púrpura. Sanches de Baêna, atribue-lhes
as armas dos Távoras, que descreve: em campo de ouro cinco faxas de
azul ondadas de agua e por timbre um' delfim de sua côr sobre uma panela
de ramos vermelhos; floridos de lizes de ouro. Acrescenta que o marquês
Luis Alvares de Távora, no escudo que pôs sobre 'o portão da sua quinta
em Mirandela, assentou o delfim entre as ondas, dando-lhe por orla uma
legenda que dizia: Quascungue fíndit. z
Mas aqueles que .se dedicam á heraldica sabem que as armas dos
Távoras apresentam, de autor para autor, diferenças notaveis e algumas
aparecem radicalmente contrarias.
Uma solução para as primitivas, seria o escudo que se acha como
super-librum da Crónica do conde d. Pedro de Meneses, apógrafo de
Gomes Eanes de Zurára, cuja pintura data do seculo XVI, como o dee
monstrou num lindo estudo, o sr. Rocha Madahil, no "Arquivo Nacional.
de Ex-Libris", I, 213. Esse brazão oferece-nos a confirmação do campo
de ouro e das faxas ondadas de azul, mas não aguadas de prata, tendo o
golfinho apenas como timbre e assentado diretamente sobre o elmo. a
Mas aqui não cogitamos de discutir as armas dos Távoras e sim da
os signos heraldícos que deveriam ter sido usados por d. Bernardo José
de Lorena. Esses, segundo o erudito Braamcamp Freire, foram os mesmos
dos senhores de São Cosmado, possuindo êle até pratos de louça da Indi
com tal brazão. E eis como o descreve: Partido: o primeiro de prata
tres faxas de vermelho (Silveira); o segundo de prata, cinco faxas onda
Edas de azul, sendo a do meio carregada de um golfinho do campo, borda
dura de oiro com a divisa Quasqumque findit em letras de negro (Távora)
Corôa de conde. Timbre: urso nascente de prata, linguado de vermelho.
E a nosso pedido, o nosso amigo e mestre na arte do brazão senhor
Roberto Thut o desenhou e adeante o oferecemos aos nossos leitores, tambem?
como uma curiosidade inédita, cercado dalgumas explicações daquele
sabedor. a
NOTA w7~ -›Iç*'¡r'¡
n

Constitue tarefa bastante dificil a um heraldista verificar quais asiverdadeiras


ou legítimas armas _dÇ.,D,,_
.vf.¡'_'_pf_r:à"'.,_*:x.áhl_._›,rg.ç~p¡.frpàlà.wí›'
ww *** *~
Bernardp José ' Mana
v-›*°7”'-~“~ -» «no» sm.; ;vamu-z.v*'“ge,"“ ,Lorena
vhtvcxvm
e Silveira
sean-ama..., . .. (cuja

_.15 -_
REVISTA GENEALOGIÕA BRASILEIRA

genealogia é aqui estudada pelo ilustre amigo Dr. Carvalho Franco) afim de'
poder desenha-las com exatidão.
De linhagem nobre, D. Bernardo descende dos Silveiras e dos Távoras e.
assim, suas armas devem constituir-se dos atributos heraldicos dessas dua_silus­
tres familias. Com relação aos Silveiras, não temos dúvida que elas trazem,
em campo de prata, três faxas de góless, segundo confirmam os mais autorizados
autores. O.mesmo não se dá com as dos Távoras, pelas inúmeras dívergencías
encontradas nas obras consultadas.
D. Antonio Caetano de Souza, em suas "Memorias Históricas e Genealogicas
dos Grandes de Pofugal" (edição de 1755), no capítulo sobre o Marquês de
Távora (pg. 205), diz o seguinte: "As armas desta casa são hum Delfim da sua
câr em cinco ondas da sua, propria côr em campo de prata com a letra por orladura
AQUASQUNQUE FINDIT". Um heraldista que desejasse reproduzir no desenho
essa descrição, sem outro qualquer cotêjo, interpreta-la-ia desta fôrma: " Em campo
de prata, cinco burelas ondadas de azul, com um golfinho de sua côr e 'a legenda
Quasqunque Findit de..., posta em orla, tudo brocante sobre as burélas". Entretanto,
na pag. 193 é reproduzido o respectivo desenho, 'que podemos assim descrever:
"De prata, com cinco burélas ondadas de azul, sendo a terceira carregada de
um golfinho de prata (ou de sua côr). Bordadura cosida do campo, carregada
da legenda: “Quasqunque Findit?, de sable. A mesma coisa vamos encontrar
nos* capítulos relativos aos Condes de Alvor e S_ Vicente (pags. 225 e 611)
dessa mesma obra.
.Ha, como vemos, divergencia entre a descrição e o desenho.
Ainda na obra citada, á pag. 424, encontramos descritas as armas do Conde de
São Miguel, que são partidas, sendo no 1.° as dos Botelhos "e no outro dos Távora.:
que são hum Delfim na sua propria côr em cinco ondas da propria côr em campo
'de ouro". Por essa transcrição vemos que, no mesmo autor, se encontram outras
divergencias, isto é, o campo passou a ser de ouro e não mais existe a legenda
e a bordadura. Aliás, tratando-se de armas de aliança, é aceitavel que tenham
sido assim concedidas, talvez mesmo por diferença. Na pag. 415 é reproduzido
o desenho desse brasão, em que o 2.° do partido é de prata e as demais figuras
correspondem á descrição. '
'~Pinho Leal, no seu dicionário "Portugal Antigo e Moderno", diz o seguinte,
a propósito das armas do Conde de S. Vicente (pag. 45, vol. IX): " Suas armas
são as dos Távoras: mn delfim da sua côr em cinco ondas de azul, em campo de
prata. Na orla, o día-ticoFindit Quasqunque”. Nessa descrição, também encontramos
novas dúvidas, pois podemos interpretar que o delfím é brocante sobre as burélas
ondadas de azul e que a legenda ou carrega uma orla, cujos esmaltes não
descreve, ou é posta em orla. Ha também diferença na legenda, mas como
não somos latinista, não nos compete abordar esta particularidade. V
Continuando em "Portugal Antigo e Moderno", de Pinho Leal, vamos
encontrar na pag. 518 esta afirmativa:
"O brasãg dos 'Iávoras genuinos é - em campo de prata, 5 coticas de onda.:
d'azul e prata, em faxa - êlmo (fogo, aberto; e por timbre um golfinho. As antigas
armas desta familia alludiam á batalha que deu D. Rausendo aos mouros, derro­
tando-_os,nas margens do Távora, em 1037,como disse no artigo antecedente - eram -­
cm campo de prata, tres cativos de ondas d'azul e prata!, em fax-a, e nadando no meio
dvllas, um golfinho, e na orla, em letras d'o-uro,~a legenda - Quascunque Findit
Aquas - e por timbre, o golfinho do escudo”. Pelo que diz aqui Pinho Leal;
infére-se que as antigas armas dos Távoras traziam em campo de prata três burélas
ondadas de azul e aguadas de prata, a do centro carregada de um golfinho nada-nte
de sua côr e numa orla, de esmalte não especificado, a legenda "Quascunque
Findit Aquas" em letras de ouro.
DOM BERNARDO JOSE' MARIA DE LORENA E SILVEIRA

Depois - segundo ainda Pinho Leal - as armas daquela família passaram


a ser "de prata, com cinco burélas ondadas de azul e aguadas de prata", desa­
parecendo o golfinho, a bordadura (que chama de orla) e a legenda.
Isto o que nos diz Pinho Leal.
Vejamos outros autores.
Em " Resenha das Familias Titulares e Grandes de Portugal", de Silveira Pinto
e Sanches Baêna, na pag. 367, I vol., o brasão do Visconde de Carreira está assim
descrito: “Um escudo com as armas dos Távoras - em campo de oira cinco faxas
d'asul andador düxgaa, e entre as ondas um delphim de .rua côr, por orla a legenda «­
Quasqunque Findit. Timbre ›-~ o delphim. do escudo”. Por este autor, conclue-se
ser o campo de ouro, confirmando o que diz D. Antonio Caetano de Souza _na
pag. 424 da sua já citada obra, e que a legenda, de esmalte não especificado, é
posta em orla, pois se fosse carregando uma orla ou uma bordadura, faria menção
do respectivo esmalte. Indica ainda, de uma fôrma um tanto duvidósa e imprecisa,
a colocação do golfinho - “entre as ondas" - pois tanto póde ser brocante sobre
elas, como carregando ou acompanhando uma delas. Todavia, -pelo desenho corres­
pondente que reproduz, a descrição exata deveria ser nestes termos: " Em campo
de ouro, cinco burélas ondadas de azul e aguadas de prata, sendo a do centro
carregada de um golfinho de sua côr; bordadura cosida de prata, carregada da
legenda Quasqunque Findit de sable". Em outros titulares, como os Condes de São
João da Pesqueira, de São Miguel, das Sarzedas, Marqueses de Távora e de
Valada, se repete esse fáto. Já com o Conde de S. Vicente, as armas são
as mesmas, sem o golfinho que apenas se encontra no timbre.
Braamcamp Freire, no preâmbulo de seu "Brasões de Sintra" (pag. 35), assim
descreve as armas dos Távoras: "De oiro, cinco faxas ondadas de azul e prata (?).
Timbre: (por causa do raspado já se não conhece) ". Colocando a interrogação,
nota-se que o autor apresenta suas dúvidas quanto á exatidão das armas.
Santos “Ferreira, no seu "Armorial Português", sob n. 1.364, consígna as
seguintes armas para os Távoras: "De aim, com cinco faxas ondadas de azul,
aguadas de prata", acrescentando esta nota: “Todas as listas de brasões portu­
gueses declaram nesta altura que o marquês Luiz Alvares de Távora, no escudo
que poz sobre a porta da sua quinta de Mirandela, fez colocar o timbre do. golfinho
entre as faxas do estudo, com a letra Quasqunque Findit".
E assim, todos outros autores a que nos dermos ao trabalho de compulsar,
nos colocarão em sucessivas dúvidas e incertezas quanto aos verdadeiros atri­
butos heraldicos das armas dos Távoras. Todavia, no caso em apreço, o pro­
blema se nos apresenta não tanto para esclarecer quais as legítimas armas
daquela casa, mas as de D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira.
Como obsêriíàwhCã mõ“°'lf”r*ãh'ê'ó'"ixiê"sté“
*s“e1í"í"rã”í§ãiho'”e emmface das diver­
gencías já apontadas, não temos outro caminho a tomar, senão o de aceitamos
como sendo proprias e . ernar o, as_armas que ràiãñicamp' Freire assinala
ífómfvõlf, çiag. 223,' da sua 'citada obra, as quáisifofãírr” tfesõrifífãftendó' em vista.
o que aquele autor português encontrou em _louças _da India que pertenceram a
..Drdaerhárdó da ' seguinte xfófirllaj_ o a * ^ ““ '”'““”“'° ““'””""*
"i"""““"P'ã'r^Éí2i .Í I de prata, três faxas de vermelho (Silveira); o II de prata,
cinco faxas ondadas de azul,_sendo a do meio carregada de um golfinho do campo,
bordadura de ouro com a divisa Quasqunque findit em letras de negro (Távora).
_Corôa de Conde. Timbre: urso nascente de prata, linguado de vermelho".
Daí a razão pela qual o nobre amigo Dr. Carvalho Franco nos formulou o
pedido de desenhar as armas de D. Bernardo, tal como as descreve Braamcamp
Freire. E' este, pois, o desenho que segue no presente estudo genealogico de
Carvalho Franco. ›
Embora tivessemos traçado à risca aquilo que descreve Braamcamp Freire, a
composição do desenho não deixou, por isso, de se orientar pelos principios heraldicos,
como acontece com a bordadura das armas dos Távoras. Isto porque ha uma­ x
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

inobservancia aos preceitos heraldícos, da colocação de metal sobre metal, pois a


bordadura é de ouro em campo de prata. Esta inobservancia foi sanada no desenho,
visto termos indicado aquela peça como cosida, muito embora o autor português não
tenha feito menção a essa particularidade.
Temos a impressão de que a bordadura das
armas dos Távoras foi idealisada com o fito unico
de constituir um logar apropriado para se colocar
a legenda evocadora de um fáto heroico, da tra­
vessia do rio Távora. Sómente a bordadura sa­
tisfaria plenamente, pois sem ela a legenda estaria
brocante sobre as burelas ondas, o que seria des­
gracíôso, mesmo numa orla. Quem idealizou a
bordadura deve ter tido tambem suas dúvidas
quanto ao seu esmalte. Isto porque, sendo de
côr, poderia infringir a regra heraldica, super­
pondo-a ás burelas que são de côr, e daí, a nosso
vêr, te-la composto de metal. Todavia, devemos
convir que uma bordadura é, de fáto, uma peça
brocante, mas sobre o campo e não sobre outras
peças. Tratando-se de campo de metal (prata),
a bordadura sendo de ouro, só poderá ser cosida,
muito embora se regístem~ casos de bordadura
do mesmo esmalte, como alguns príncipes de
França que trazem em campo azul uma borda­
dura superposta de vermelho. Gheusi assinala que,
nos casos de brisura, se admite a exceção á regra
Brazão d'armas que deveria ter primordial da Heraldica. Mas, no caso em apreço,
sido uzado por d. Bernardo a bordadura não foi concedida como diferença,
José de Lorena, segundo des­
cri ão de Braamcamp Freire.
,«..R»....«........=_......_.....__. conforme expuzerpos acima. "
Ainda quanto ao nosso desenho, julgamos conveniente algumas explicações.
Primeiramente temos a assinalar a posição
u¡ do golfinho. Segundo podemos
observar nos mais autorizados autores, o golfinho e o~peixe heraldico por excelência".
Representa-se de perfil, com o lombo arqueado emsemi-círculo, - diz-nos Santos
Ferreira. E' variada a sua _posição Normal, se está com a cabeça no _chefe
voltada para o flanco direito e a cauda na ponta voltada para o mesmo flanco.
Voltado, se em posição contrária ao nora/nal, isto é, para ot flanco esquerdo. Deitado,
se a cabeça e a cauda estiverem voltadas para a ponta. Invertido, se voltadas para
o Chefe. E' tambem chamado vivo, quando na posição náormal,
De, qualquer forma, o golfinho se apresenta sempre com o corpo arqueado em
semi-círculo, o que constitúe na heraldica a sua caracteristica. Muito embora os
peixes possam ser representados nadantes (em posição horizontal), ao golfinho não
se admite tal posição, pois do contrário perderá a sua caracteristica.
Quasi todas as figuras -heraldicas têm as suas posições peculiares. O leão,
rampante. A aguia, estendida, com a cabeça voltada para o flanco direito. A cabra,
a vaca, o boi, o carneiro, o leopardo, passantes. A abelha, a borboleta, espalmadatr.
A espada, a adaga, a lança, o punhal, em pala, com a ponta para cima. O crescente,
nzontante. O pavão, 'de frente, etc. Daí a norma seguida de se representarem as
figuras heraldícas em suas posições peculiares, quando não haja indicação em contrário.

_.13_
DOM BERNARDO JOSE' MARIA DE LORENA E SILVEIRA
7-1,
71:
v.

Nos desenhos reproduzidos nas obras jái citadas .nesta nota, o golfinho das
armas dos Távoras é representado nadantegora com a cauda formando um volutaj
éra em direção réta, mas semprehorizontal. Esta forma errada de se repre-.
sentar o golfinho explica-se, a nosso vêr, pelo fato de ser a buréla uma peça
muito estreita, o que dificulta a representação do golfinho na sua posição normal.
Por isso, o recurso do desenhista de colocar o golfinho nadante, acompanhando
a extensão da buréla. Não ha dúvida que, na composição de uma figura heral­
dica, podemos dar-lhe a fôrma que melhor se adapte à conformação do escudo
ou da peça onde fôr colocado. Um leão rampante, por exemplo, num partido
poderá ser desenhado com a fórma mais esguía, ao passo que, num cortado,
mais alongado, procurando-se aproveitar melhor o espaço que deve ser por ele
ocupado. Isto, entretanto, sem tirar-lhe ou modificar-lhe a posição ou caracte­
ristica peculiar. Se, pelo fáto de um animal passante se adaptar melhor, pela
sua forma, a um cortado, não devemos por isso, quando se tratar de um partido,
fazê-lo rampante ou empinado. Isto seria um gravíssimo erro, pois deturparia
a figura.
O mesmo nos cabe dizer ,com relação ao presente caso do golfinho das
armas dos Távoras. Poderemos representa-lo, na buréla, de fôrma até oval
ou alongada, mas desde que seja com o corpo arqueado e a cabeça e a cauda
voltadas para o flanco direito, mas jamais horizontalmente, como nadante.
Outra particularidade, a que devemos uma observação, é a posição ou
'colocação da legenda “Quasqunque Findít" que se encontra na bordadura. Isto
porque, nos desenhos das armas dos Távoras, que tivemos ocasião de observar,
ela se encontra de duas maneiras: óra se inicia com a palavra "Quas" no chefe,
"qumque" no flanco esquerdo* e “Findít" no flanco direito; e óra, "Quas” no
flanco direito, “qumque" no chefe e “Findit" no flanco esquerdo. De nossa
parte não adotamos nenhuma dessas fórmas, por não serem condizentes com
as praxes heraldicas, pois, não havendo indicação expressa, a legenda deve se
inscrever a começar do flanco direito e terminar no esquerdo, passando pela ponta.
Sendo muito longa, deve-se começar pelo canto direito do chefe e terminar no
canto esquerdo, sempre passando pela ponta. Quando se trata de legenda curta,
de uma palavra, por exemplo, colocamo-la em ponta, mas de maneira que, pela
posição das letras, comece na curvatura do escudo (quando se trata do sanítico),
como se procedesse do flanco direito, e termine no mesmo ponto oposto, como
se dirigisse para o flanco esquerdo. Tratando-se de duas palavras, podemos
colocar cada uma nos respectivos flancos, desde que, simetricamente, ocupem
0 mesmo espaço. Quando, tratando-se de duas palavras, uma fôr mais extensa
que a outra, como no presente caso, iníciaremos a legenda pela metade, mais ou
-menos, do flanco direito, passando pela ponta e terminando na mesma altura
do flanco esquerdo. Tanto é verdade ser esta a bôa norma, que nos desenhos
das obras Já citadas, de Silveira Pinto e de D. Antonio Caetano de Souza, a
palavra "Findit" termina com um ponto final, para se evitar inversão da leitura.
Embóra nesta particularidade não haja um rigorismo absoluto, como lei
heraldica, preferimos a regra mais ou menos aceita, acima explicada, por ser a
mais racional. ~

Terminando estas notas, cumpre-nos dizer finalmente que o desenho por nós
executado, das armas de D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, deve ser
assim brasonado: “Partida O 1.° de prata, com três faxas de góles. O 2.0 de
prata, com cinco burélas ondadas de bláu, sendo a terceira carregada de um golfinho_
do campo; bordadura cosida de ouro com a legenda "Quasqqmqite Findit" de sable.
Corôa de Conde. Timbre: um urso nascente de prata, lampassado de góles". ­
ROBERTO THUT.

._]_9._.
Reprodução fotográfica da ultima pagina da primeira das cartas do sr.
Semmêdo de Portugal da Silveira_
s

. ,ç.›.,_,_2,4.,..'
'àmãàz já,...
Fac-símíle da assígnatura do sr. Semmêdo de Portugal da Silveira; terneto de d.
Brás Baltazar da. Silveira.
A Familia Lindenberg na Aliemanha ç no Brasii
CARLOS FOUQUET
da Sociedade Hans Sfaden

Entre as famílias de origem alemã arraigadas no Brasil, onde consti­


tuíram numerosa e ramificada prole, os Lindenbergs ocupam um lugar de
destaque. Contam-se na linhagem, através de várias gerações até aos
nossos dias, muitos e competentíssimos engenheiros, juristas, médicos; cien­
tistas, industriais e funcionários públicos, sendo que mui frequentemente
se revela uma pronunciada vocação pelas ciências naturais e pela técnica.
O primeiro Lindenberg aportou aqui em 1818, portanto, numa época
em que, exceção feita da Metrópole Portugal, só raros europeus pensavam
em domiciliar-se nêste vasto e rico, porém pouco explorado, paiz. Assim,
os Lindenbergs pertencem ao ról das mais antigas famílias de origem
teuta e também das poucas da éra que precedeu imediatamente à 'emanci­
pação política do Brasil, «cuja descendência floresce ainda hoje, sob con­
servação do tradicional nome alemão.
A terra de origem dos Lindenbergs são as províncias da Pomerânia
e de Mecklenburg. Na cidade mecklenburguêsa de Rostock vivia João
Lindenberg que se tornou conhecido mercê da influência que exerceu
quando da implantação da Reforma em Rostock (1530/31). Outro, Pedro
Lindenberg, nascido a 16/3/1552 e falecido a 6/7/1596, salientou-se como
autor da crônica de Rostock, sendo porisso galardoado com o título de
"poeta laureatus”.
A linha ininterrupta dos ancestres começa em Gaspar (I) Lindenberg,
natural da Pomerânia e que foi conselheiro em Rostock. Seu filho foi
pregador nas proximidades de Rostock. Seu neto Gaspar (II), falecido
em 1664, tornou-se conhecido como comerciante na cidade hanseâtica, de
Lubeck. O filho dêste, também de nome Gaspar (III), nascido a 6 (18)
de janeiro de 1665, estudou teologia em Rostock e Leipzig, transferindo­
se depois para Oxford e Cambride afim de .aperfeiçoar seus. conheci­
mentos nas linguas orientais e travar relações pessoais com alguns célebres
_g1_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA!

teólogos da Inglaterra. De regresso à Patria, exerceu seu mister de pastor


evangélico em Lubeck. Seus coevos celebravam sua erudição e suas pré­
dicas cheias de ensinamentos. Escreveu obras de fundo confortador e
dissertações sobre os mais _variados assuntos, uma como as outras muito
lidas. Entre êscsestrabalhos figuram subsídios para a "acta nova literaria
maris baltici", os quais encerram -dadovsaproveitaveis para o estudo e in­
vestigação -da História. Faleceu a 22 '(27) de abril de 1713, em Lubeck,
onde suas cinzas repousam na cripta da Igreja de São Pedro, ao lado de
sua efigie." Pouco se sabe acerca do filho de Gaspar de nome Dietrich ­
\Gerhard Lindenberg. Êste nasceu a 28/3/1707 e faleceu a 4 de junho
de 1749, tendo sido comerciante em Lubeck¡ Seu filho João Gaspar, nas­
cido em 1740, de quem nos ocuparemos mais adiante, forma o tronco de
todos os Lindenbergs que se fixaram em Portugal e no Brasil. '
O tradicional brasão da família ostenta, em campo indiviso, uma
tílía sinople sobre um monte sinople que se destaca de um fundo de prata.
A tílía é reproduzida “ainda como ornato de elmo. O nome Lindenberg
significa monte de tílía::
As táboas genealógicas das famílias afins e que encerram todas, por­
tanto, ascendentes alemães dos Lindenbergs portuguêses e brasileiros, ex­
tendem-se, em parte, até ao século XV e, em geral, até ao século XVI.
Dêmos aqui a nomenclatura apenas das familias mais importantes, acres­
cida das respetivas profissões: Tesdorpf (comerciantes, um senador e bur­
gomestre, um escrivão de bailiado); Stegmann (comerciante em Lubeck) ;
r
Schroeder (mercador de sedas, de Minden); Reuter (um comerciante, um
senador em Lubeck) ; Wolerdorf (comerciante em Lubeck) ; Hanneken (dous
pastores evangelicos, um superintendente); von Lueneburg (dous senado­
res, um burgomestre); Holtermann (comerciante); Petersen (senador);
Green (escrivão »debailiado); Menzer (doutor em teologia, professor na
Universidade de Giessen); Knevel (senador); 'van Stitem (burgomestre);
M einhard' (pastor evangelico) e Kirchrirtg (senador). Destes dados re­
salta, que os Lindenbergs e as respetivas famílias afins, na extensão em
que se possa acompanhar, em revista retrospectiva, a escala genealógica,
pertencem, principalmente, às camadas orientadoras intelectuais e econômicas
da burguesia.
João Gaspar Lindenberg, mencionado acima, que deu origem ao ramo
que se extendeu à Portugal e ao Brasil, nasceu a 9/7/1740, em Lubeck,
onde faleceu em 28/4/1824. órfão aos Sanos, foi criado em casa de
uma de suas avós e de um tio. A partir de 1758, estudou, em _Iena e Leipzig,
ciências jurídicas, filosofia, história, matemática, ciências naturais, \econo­
mia e administração. Empreendeu viagens, que se _prolongaram por vários
anos, ficando conhecendo, assim,_a Inglaterra, Holanda, França, Suissa e
a, Dinamarca, ao mesmo tempo que entrou em relações com luminares da
ciência nos países percorridos.
Achava-se em Francfort por ocasião da coroação do imperador José II,
à qual Goethe, ainda menino, assistiu e que foi por êste descrita mais
_g2_
A FAMILIA LINDENBERG NA ALEMANHA E NO BRASIL

JOÃO GASPAR LINDENBERG I. U. DR.


1740-1824.
Senador, butgonlestrc de Lubcck.
Tronco dos Lindcnbergs fixados em Portugal e no Brasil.

_.23_
ÉEVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

tarde para conhecimento da posteridade. Na romântica cidadezinha de


Wetzlar, que veio a ocupar um lugar na literatura universal, graças a
"Werther", de Goethe, João Gaspar Lindenberg trabalhou, como tempos
depois também o poeta, na Superior Côrte .de Justiça do Reich. Como
doutor em jurisprudência e advogado; não tardou que granjeasse em sua
cidade natal a mais alta consideração, tanto que em 1786 era senador e
em 1805, burgomestre. Êste cargo foi por êle exercido, com interrupção
durante o periodo da ocupação francêsa, até à sua morte que o veio en-­
contrar cercado de todo respeito e profunda veneração por parte dos seus
concidadãos. Não obstante sua intensa atividade como autoridade local,
\ soube encontrar lazer para a educação dos seus filhos e para se dedicar
às suas ocupações prediletas que consistiam no estudo das ciências naturais
e no zelo _que prodígalizava às suas coleções de pinturas, de gravuras em
cobre, moedas e minerais, bem como nos trabalhos a que se entregava em
seu próprio pequeno observatório astronômico e mais na música. Publicou
pouco; apenas algumas poesias e-alguns ensaios sobre ciências naturais.
As revoluções políticas e espirituais de sua época afetaram-uh profunda­
mente. A aparição de Kant abalou as bases de sua concepção universal',
e só depois de prolongadas lutas íntimas voltou-lhe de novo o equilibrio:
Representam-do, fisicamente, de estatura baixa, porém robusto, rápido e
ativo, jovial e de aspecto sadio e olhar franco através _de grandes olhos
cheios de fogo. (v. o retrato). A par «debrilhantes faculdades intelectuais
egrande poder criador, distinguiam-no profundeza d'alma, reserva nas
atitudes, acendrado amor pela *verdade e ódio de tudo quanto fosse desleixo
e deshornestidade." Dos seus-três matrimônios, todos êles felizes, se bem
que turvados pelas duras provações por que teve de passar, em virtude
de muitos casos de morte, nasceram ao todo vinte filhos. Adolfo Frederico,
o segundo filho de primeiras núpcias, foi o tronco dos Lindenbergs por­
tugueses; Luíz o nono filho de segundas núpcias,- foi o tronco ,dos Lin­
denbergs brasileiros. Outros dous filhos, João Bernardo Guilherme e João
Eduardo, tiveram só ligeiro contacto com o Brasil.
Luiz Lindenberg nasceuem Lubeck a 7/11/1790 e faleceu no Rio de
Janeiro a 10 de agosto de 1850. Terminado o curso ginasial no ano de
1809, êle se formou, depois de proveitosos estudos, pelo Instituto Superior
de Agronomia em Moeglin, sob a direção do célebre professor de agro­
nomia Albrecht Thaer que apontou novas diretrizes em todos os setores
da atividade econômica, graças à aplicação à agricultura do resultado de
investigações nos domínios das ciências naturais. Nas fileiras da Legião
Hanseâtica, Luiz Lindenberg tomou parte, como tenente, nas guerras de
libertação contra os conquista-dores_francêses. Adquirira/ uma pequena
propriedade rural perto de Reinsbeck tem Holstein, resolveu, porém, sob
a' pressão da situação nada auspiciosa em sua Pátria, “emconsequência das
guerras napoleônicas, tentar fortuna em outras plagas, e assim veio para
o Brasil em 1818, viasLisbôa, onde fez uma visita ao seu irmão Adolfo
Frederico, depois de' uma viagem de três mêses. Era o que chamamos
hoje engenheiro agrônomo. i "
_g4_
A FAMÍLIA LINDENBERG NA ALEMANHA E NO BRASIL

A partir de 1819, 'administrou, como sócio interessado, a Fazenda


"Mandioca" do barão Georg Heinrich von Langsdorff, em Porto Estrela,
onde se cultivava e preparava índigo. Em fins de 1822, retirou-se da re­
ferida empresa. Depois de algumas viagens pelas Províncias de São Paulo
e Rio de Janeiro, êle se fixou, em fins do ano de _1823, em Cabo Frio,
montando ali, às margens da Lagoa de Araruama, na Restinga de Perinã,
instalações para «a extração de sal da agua. do mar, que foi a primeira
empresa industrial dêsse gênero no Brasil. O sal obtido era de excelente
qualidade e- os métodos introduzidos por Lindenberg para a respetiva ex­
tração estão sendo aplicados ainda hoje. Em sinal de reconhecimento pelos
serviços assim prestados, o governo de D. Pedro II determinou, em de­
creto datado de 6/11/1839, que fossem cedidosga êle e _seus descendentes,
por enfiteuse, os terrenos necessários para a salicultura e outras industrias.
iAs salinas pertencem hoje aos herdeiros do dr. Miguel Couto e são as mais
importantes do Brasil. Muitas personalidadesgradas visitaram essas ins­
talações desde 1826, entre as quais, em 1847, o imperador D. Pedro II.
Luiz Lindenberg faleceu em consequência de uma operação, na plena posse
de suas faculdades mentais e físicas. Segundo as indicações constantes
do seu passaporte e de um retrato, êle era esbelto, de estatura média, cabe­
los e barbas pretos, olhos castanhos, rosto oval e de aspecto saudável.
Contraiu núpcias em 1840 com D. RosaçLeal e era pai de cinco filhos.
Os dados referentes aos seus descendentes seguem na 2.a parte desta
resenha. ¡ ***
BIBLIOGRAFIA
1) Johann Carl Lindenberg: "Johann Caspar Lindenberg, Lübeck 1826",
2) Dr. Johann Friedrich ,Wilhelm Lindenberg: "Johann Bernhard Wilhelm Lindenberg, Bergedorf
o. J. 0857)":
ta) w G. W. Dittmer: “Genealogische und Biographische Nachrichten ueber Luebeckische Familiar¡
aus aelterer Zeit, Lübeck 1859”. '
4) Prof. Dr. Eugênio Lindenberg: apontamentos manuscritos, retratos e passaportes em seu poder.

EXPEDIENTE

Os artigos recebidos depois de 31 de Março ou de 30 de Setembro, só


sahirão no semestre immediato. A Revista éi semestral. Os originaes devem
ser dactilographados de um só lado do papel, com dois espaços e sem emendas
que dífficultem a leitura. A revisão ,dos artigos é feita sómente para ,constatar
a fidelidade ,com os originaes; por isso estes devem vir completos, em sua fôrma.
difinitíva. '
A Revista, tradicionalista por índole, adopta a _orthographia antiga; respei­
tará, entretanto, aquella dos seus collaboradores, contanto que o declarem
previamente, ao enviar seus artigos.
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um Quan?) de Pagina; 80$000­
Afim de attender innumeros pedidos, dos numeros anteriores'da " Revista
do Instituto de Estudos Genealogicos" (que estão exgotados) a'Redacção os
adquirírá pelo preço habitual, das pessoas que quizerem cedel-os. '

_25_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

O GENERAL TIBURCIO DE SOUSA


(Ver pg. 260 da ultima Revista de Estudos Genealogícos)

_g5_
Os estudos genealogicos serão attributes
da vaidade?
MELLO NOGUE|RA

Muita gente ainda existe que desconhece a relevante importancia e os


reas proveitos do estudo analytico dos troncos e ramificações das famílias
de boa linhagem e por isso, escarnece dos que a tal se dedicam, taxando-os
de futeís e vaidosos. E' bem verdade que, alardeantes pendores genea­
logicos e a obdurante preocupação investigadora ou mesmo falsificadora,
de antecedentes illustres, podem constituir apanagio ridiculo de vaidades
balofas e motivo generante de vanglorias frivolas, quando não chegam a
servir para transacções escusas. i
Vagueiam apelomundo individuos despidos das mais rudimentares qua­
lidades, incapazes da menor actividade util, rasteiros, acamptos, sem o
minimo relevo social, sem personalidade propria, chafurdados no mais baixo
nivel da mediocridade, que, impados de morbida e desastremada soberbia,
se ufanam, com immoderada jactancia, de descenderem de familias respei­
taveis por todos os títulos. Alguns dellos, realmente, chegam a ser ver­
gonteas resequidas de velhos troncos altaneíros, incapazes, entretanto, de
remontar á pujança avoenga, derelictos humanos que pensam fugir ao ine­
vitavel fracasso em que jazem, agarrando-se empavonadamente ás tradic­
ções de familia, mendigando commendas e titulos honorificos, como se tudo
isso lhes valesse de alguma coisa, sem perceberem que a procurada muleta
salvadora é apenas o indice revelador da diferença de estatura entre os que
foram gigantes e os que nasceram pigmeus. k
Sim, porque não bastam, para valorisar alguem, os antepassados nota­
veis, a origem illustre, colleções de commendas e honrarias conseguidos a
poder de piedoso favor, pois que t_udoisso pode ser allegado ou exhíbido,
com justificado orgulho, quando, quem o faz, não está aquem de seus avós.
_.27_
a ' , * e

REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Não se redoiram brazões com ouropeis de feira ou apenas acovilhando


tolas inflacções, exaltando mentirosamente feitos avoengos, transformando
em romance de alta cavallaria recheados de heroismos incriveis, a vida de'
antepassados, quando impossivel se torna, arremendar, pelo menos, uma
infíma parte das grandezas proclamadas. E' preciso saber honrar a raça,
collocando-se á alturados antepassados, não deslustrando nobres tradições
de familia, não estabelecendo solução de continuidade na trajectoria tra­
çada, com honradez e nobreza, pelos constructores do. tronco ancestral.
Ridiculas e contraproducentes são as demasias aleluiticas na descripção de
qualidades e feitos passados, transformando em deuses a entes sujeitos,
como nós, a todas as contingenclas humanas. e V
_ Ha exaltações que estabelecem terríveis desnivelamentos de efêito ca­
tastrophico e thuríbulações que redundam em affronta ou escarneo.
Quem descende de gente de escól, quem pode orgulhar-se dos a-vitos
emprehendimentos, sem quebra de-linha, sem avessias degenerativas, deve
sentir crescer suas responsabilidades e tudo fazer para honrar os avós,
estímulo este que não pode acudir ao espirito dos filhos de ninguem ou
dos filhos d'algo sem meritos proprios. . .
Assim, a nobre ascendencia, por sí só, nada vale para os que, d'ahi,
não tiram exemplos dignos de imitação e aperfeiçoamento.
Incontestavelmente o homem sempre sentio irresistível attração pelas
honrarías e grande sedução pelo penacho, procurando com rara soffre- A
guidão um pretexto qualquer que lhe facilitasse destacar-se e sobrepujar
os outros, emprestando a -si proprio apparencias de superioridade.­
Pa-ra isso lançam mão, uns, «dearmas leaes, _emquanto, outros, recorrem
a artifícios nem sempre confessaveis. “
Mas, é essa corrida que leva ao heroísmo, ás posições, á fortuna, á.
gloria ou para o descredito e o ridículo.
Emquanto, uns, seguem e podem seguir a estrada larga banhada pelo
sol da verdade, outros abrem caminho pelos curriculos sombrios onde as
trevas lhes facilitam acerar as armas trahiçoeíras, capazes de surprezas
victoriosas.
Uns e outros, porém., não se affastam dos imperativos da índole hu­
mana, dessa índole domestical mas inextirpaveL_ Schiller sonhou quando
a ousou affirmar: “emquanto esperamos que os philosophos saibam governar
o mundo, a fome e o amor se encarregam disso". Puro “engano, porque
os philosophos jamais poderão alterar a índole humana e affastal-a das
injuncções fataes da fome e do amor, esses dois factores decisivos como
reconhece Freud.
O seu poder não vae além de certa disciplina. Eis .porque a fome e
o amor, conforme a sua boa ou má orientação, influem na Histo.ria como
na Genealogia, alterandmasr, deformando-as.
Assim, tudo_ que existe no mundo, inclusive as- religiões, pode ser de~
turpado pela simulação. E de tudo, os audazes, os ambiciosos, os faltos
de escrupulos, os ícaros que almejam voejar pelas alturas, onde não podem/
ascender por seus meritos proprios, tiram o maximo proveito possivel.
.-28­
I ,

i7_ VOS»ESTUDOS GENEALOGICOS SERÃO ATTRIBUTOS DA VAIDADE?

Se a genealogia nada valesse, não seria tão assolada pela alicantina dos
' simuladores e pelos rodeios e estultiloquios dos vaidosos. .
Quantos heroes falsificados não figuram nas paginas da historia, en­
deusados pelo famulicio dos escribas questuarios? Nem por isso a historia
deve ser »des-prezada. Ha, sempre, meios de fazer emergir a verdade.
Alias, todos esses phenommos de simulação têm usidodevidamente estu­
dados pelos philoosophos, psychologos, sociologos etc.
Mesmo que a genealoga fosse cultivada apenas para satisfazer pavo-i
nadas soprezantes, ainda assim ofíereceria ella valiosos elementos para en­
riquecer a. historia, a anthropologia, a eugenia, a ethnographla e outras
sciencias correlactas. . ~ _
Ninguem ignora o grande valor do estudo das influencias ancestraes
no campo medico¡ Hi-ppocrates já o reconhecia e a importancia de taes
influencias vamos encontrar proclamada em varios passagens da Biblia, nos
livros sagrados dos chinezes e dos hindus, nas inscripções hieroglyphicas
'dos egípcios. a
Galton, Mendel, Nauclin e outros respeitaveis scientistas, deram. gran-de
v impulso a taes investigações.
Se cuidadosa" selecção e pacientes cruzamentos deram optimos resul­
tado no mundo zoologico e até no reino vegetal, porque, taes regras espou­
.sadas pela eugenia, não resultarão favqraveis ao aperfeiçoamento humano?
A genealogia é uma demonstração de eugenismo, pela selecção natural
das boas sementes humanas.
Se, pórem, a genealogia não prestasse taes auxílios a outros ramos das
sciencias, se o seu objectivo unico' se limitasse a indicar linhas ancestraes
que as leis de ,hereditariedade garantem e ,provam que se transmittem de
geração em geração, ainda assim, teria ella esse valor evocativo, como que
a indicar um rumo honroso para os nossos contemporaneos.
E' de presumir que sejam bons os descendentes de boa gente e ninguem
se anima a rememorar vergonhas dos seus avós.
Assim, mesmo que a' genealogia seja attributo da Vaidade, desde que
ponha a verdade a serviço de suas investigações. (leve merecer a attenção
e o respeito de todos.

REFERENCIAS AO “ANNUARIO"
D0 jornalista Alvaro Augusta Lapis ("A Tribuna", de Sanños, de 29-XII-1939):
Enviado pelo seuiillustre organizador, tenente-coronel Salvador de Moya, temos
sobre a mesa o "Annuario Genealogico Brasileiro", que óra inicia a sua publicação,
promovida pelo Instituto de Estudos Genealogicos, da capital.
Primorosamente impresso nas' officinas graphícas da Revista dos Tribunaes, este
periodo sob a competente direcção dum estudioso erudito da materia, que é Moya,
realiza um labor fecundo e proveitosíssimo para a historia da Familia Brasileira.
Com a sua apparição, a bibliograxphia genealogica nacional se enriquece com infor­
mações, dados e registos íidedignos e altamente valiosos, nelle figurando nomes
respeitayeis, no passado, e illustres, no presente. ­
Agradecendo a remessa do bello exemplar, ornado com nítidas gravuras, bem
illustrativas do texto, auguramos vida longa ao novo annuario paulistano.
-29-t
Certidão de Baptismor
do

T.° csi JOAQUIM GOMES DE SIQUEIRA

_ _ Collaboração do dr. Gustavo Adolpho Gonzaga de Siqueira


1 ' (de Goyaz).

José Joaquim do Nascimento, Vigario da Igreja e Yara da Cidade de 'i


Meia Ponte. v
Certifico que no livro 8.0 de assentos de Baptismos, a f. 6 se acha o*de que se
me pede Certidão do theor seguinte: Aos seis de Abril de mil setecentos e oitenta
e nove, nesta Matriz baptisou de licença minha o Reverendo Padre Francisco Xavier
dos Guimaraens, e poz os Santos Oleos em Joaquim que nasceo em vinte 'e um de
Março, filho legítimo do Tenente João Bonifacio de Mendonça e Gouveia, natural
de Vila de Mogymirim, do Bispado de S. Paulo, e de D. Anna Francisca Xavier Leite.
natural de S. Cruz, desta capitania, neto pela parte paterna do “Capitão mór JOSÉ:
Gomes de Gouveia, natural da Freguesia de Taboaté, ambas do Bispado de S. Paulo,
e pela Materna do Guarda mor Gaspar Correia Leite, natural da Freguezía de Pinda-_
monhangaba, do mesmo Bispado É: de D. Manoela de Cerqueira Leite, natural da fre­
guezia da Sé da Cidade e Bispado de S. Paulo; fui seu Padrinho e Madrinha d.
Isidora Maria Tavares, filha do Capitão Manoel Moureira de Carvalho. O Vigario '
José Carreira Leitão. Nada mais se continha em o dito assentamento que aqui bem
e fielmente copiei do proprio a que me reporte. Cidade de Meia Ponte 18 de
.Dezembro de 1854. Pe. José Joaquim do Nascimento.

NOTAS
Cidade de Meia Ponte, denomina-se atualmente Pirenopolis.
O Capitão mór José (e não João) Games de Gouveia é filho de outro de igual nome, natura¡
de Aljanes, casado com Maria Nunes de Siqueira, mencionado na Genealogia Paulistana de S.
Leme, vol. 8, pg'. 212, tambem com equívoco, substituindo o apelido Gouveia, por Siqueira; Gouveia
e' o certo, verifica-se no termo de juramento junto por copia. v
O Guarda mór Gaspar Correia Leite é filho de outro de igual nome e Maria Leite Pedroso.
(S. Leme III, 112) Manoela de Cerqueira Leite, é a 7.3 filha de Fernão Paes de Barros e Angela
Ribeiro Leite. (S. Leme III, 376).

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do dr. Mario Aloysio Cardoso de Miranda, Secreta-rio do Interior do Estado do Rio:
"Parabens magnífico Annuarío” (telegramma). (Cartaz) " Tenho andado ataa
refadissimo, mas summamente desejoso de escrever-lhe, para dar, mais á larga, os pa­
rabens, que, por telegramma, já lhe enviei pela opportunissima e feliz ,publicação do
Annuario...". " Gostei immenso do ultimo numero da Revista e quanto ao An­
nuarío só lhe posso dizer que realizou um trabalho do maior merito e bateu o marco
inicial duma grande obra. Em todos os sentidos, o snr. levou avante a empreza que
se propuzera, com extraordinario exito". " . ..quero lhe agradecer a admiravel orga­
nização da minha arvore... ".
Subsídios Genealogicos
DR. CARLOS DA S|LVE|RA
(Do lnstítuto Historico e Geographíco de
São Paulo)

Nas minhais notas oitava, decima terceira e decima quarta desta série fiz
referencias a Barbara Heliodora Guilhermina da Silveira, sympathíca figura
da Inconfidencia Mineirã, esposa do poeta Ignacio José de Alvarenga
Peixoto (1744-1793), formado em leis, em Coimbra, em 1769; ouvidor na
Comarca do Rio das Mortes, coronel do. primeiro Regimento de Cavallaria
da Campanha do Rio Verde, lugar onde tinha as suas lavras, minerador
abastado que era ao ser preso, processado e deportado.
. Barbara Heliodora, nascida em São João d'El-Rey por 1759, e fal­
lecida em São Gonçalo do Sapueahy aos24 de Maio de 1819, provinha
"de uma família de paulistas, estabelecidos em São João d'El-Rey", sendo
filha do dr. José da Silveira e Sousa e de d. Maria Josefa Bueno da. Cunha:
Sobre o dr. José da Silveira e Sousa formul-ei a hypothese de ser filho do
sargento-mor Estanislau -da Silveira e Sousa, neto materno, este ultimo,
do mestre de campo Carlos Pedroso da Silveira (1664-1719) e de d. Isabel
de Sousa Ebanos, a qual pertencia á "familia grave dos Botafogo", 'do
Rio de Janeiro. E sobre d. Maria Josefa Bueno da Cunha não chegara
ainda a aventar hypothese alguma, embora certissimo -de que era dos
Cunhas Gagos e Bueríosada Ribeira.
Consegui interessar pelo caso de Barbara o meu velho amigo dr. Luis
Ribeiro do Valle e este, medico, trouxe-me a preciosa collaboração de outro
medico, seu antigo amigo, o dr. Paulo Fortes de Oliveira, do Rio de Ja­
neiro, o qual acaba de me enviar -documentos pelos quaes consegui filiar
Barbara Heliodora Guilhermina da Silveira, por linha materna, á "Genea­
logia Paulistana" do dr. Luis Gonzaga da Silva Leme.” Fica assim fal­
tando apenas esclarecer o caso da filiação do dr. José da Silveira e Sousa,
em relação ao sargento-mór Estanislau da Silveira e Sousa.
O dr. Paulo Fortes -de Oliveira colheu notas do testamento de Maria
Josefa, mãe de Barbara Heliodora, escripto em São João d'E1-Rey aos 24
de Dezembro 'de 1802, assignado por Verissimo Antunes e com approvação
_.31_
REVISTA GENEALOGICA 'BRASILEIRA

do tabellião publico judicial, capitão Gregorio José Ribeiro. A testadora,


sepultada na capella de São Francisco “da Villa de São João d'El.-Rey,
nomeara para testamenteiros, em primeiro lugar sua filha d. Barbara
Heliodora Guilhermina da Silveira e, em segundo, seu filho o ajudante
Ignacio José da Silveira Bueno. Declara que foi casada com o Dr. José
da Slveira e Sousa, de cujo matrimonio existem vivos sete filhos, que são
seus herdeiros. a
Mencionados no dito testamento de d. Maria Josefa, apparecem os
filhos: 1 - Joaquina Maria da Silveira, a quem legou a terça; 2 -- Bar- .
bara Heliodora; 3 - Ignacio José, ajudante de ordenanças; 4 - Iria
(Iria Claudina Umbelina da Silveira) casada com o coronel Mathias Gon­
çalves Moinhos; 5 - José. Como a testadora affirma que tem sete filhos
vivos, segue-se que deixou de mencionar dois e um será Maria Candida
da Silveira, que deve ser a mulher do capitão Simão Lopes de Araujo.
E o numero sete?
D. Maria Josefa allude ainda a duas filhas fallecídas, Anna e Maria,
esta com duas. filhas - Maria Amelia e Maria Umbelina, ambas na com­
panhia della, testadora, em 1802. Seriam, portanto, pelo menos nove filhos
do casal: Barbara Heliodora e mais oito irmãos.)
O dr. Paulo Fortes de Oliveira colheu tambem notas do testamento
de d. Mariana Bueno da Cunha, que foi casada duas vezes: a primeira
com o capitão-mór- José Teixeira Chaves, com tres filhos vivos: l -- Fran­
cisco José Teixeira da Cunha; 2 - José Teixeirakda Cunha; 3 - D.
Maria Josefa da Cunha, mulher do dr. José da Silveira e Sousa. Casou
segunda vez com o capitão José Carlos Monteiro de Araujo, com quem
não teve filhos. Ausentando-se o marido, ella passou a morar com o
genro, dr. José da Silveira e Sousa, em cuja companhia se achava, quando
*fez o seu testamento, no qual nomeou testamenteiros, em primeiro lugar,
ao dr. Ignacio José de Alvarenga; em segundo, ao dr. José da Silveira e
Sousa; e, em terceiro, ao filho José Teixeira da Cunha. V
Eis o registo de obito de d. Mariana, avó mãterna de Barbara He­
liodora Guilhermina da Silvei-ra: "Aos onze de abril de mil e setecentos
e oitenta e seis faleceo com todos os sacramentos, -- D. Mariana Bueno
da Cunha casada com o Capitão Jocsé Carlos Monteiro de Araujo, morador
no Arrayal de Santa Rita' de villa boa de Goyaz. "Foi encomendada, acom­
panhada e «sepultada dentro da Capela da veneravel ordem terceira de S.
Francisco desta villa. - Fez testamento?
E, no testamento que fez, declara que é filha legitima do coronel
Balthazar da Cunha Bueno e de d. Mariana Bueno da Rocha. Neste
ponto, com esta declaração de d. Mariana Bueno da Cunha, avó materna
de Barbara Heliodora, esclarece-se o caso genealogico, pois a "Genealogia
Paulistana", em titulo "Pra-dos", volume terceiro, paginas 203/204, in­
forma que o coronel Balthazar da Cunha Bueno, das ordenanças, e guarda­
mór das minas, casou em 1716 na freguezia de São João de Atibaia, com
Mariana Bueno da Rocha, filha do capitão Bartholomeu da Rocha Pi­
mentel e de Ursula Franco de Oliveira (volume primeiro, pagina 542, tí­
._32._
SUBSIDIOS GENEALOGICOS

tulo" Buenos de Ribeira") Accrescenta o dr. Silva Leme: "Sabemos


que deixou oito filhos e duas filhas nas minas onde falleceu, mas não
descobrimos seus npmes e apenas o de um que foi Bartholomeu da Cunha
Bueno".
O coronel Balthazar da Cunha Bueno e sua mulher Mariana Bueno
da Rocha Pimentel moraram tambem em Goyaz, conforme affirmação do
dr. Silva Leme. Naturalmente de Goyaz é que -se transferiram para São
João d'El-Rey e agora se sabe que uma das duas filhas delles era d. Ma­
riana Bueno da Cunha, por onde Barbara Heliodora Guilhermina da.
Silveira se liga a vetustos_troncos paulistas, muito conhecidos e estudados,
como bisneta do coronel Balthazare trineta de Amador Bueno da Veiga
e de Martha de Miranda, filha esta de Bartholomeu da Cunha Gago e de
Maria Portes d'El-Rey. Ó
Ora, considerando que Amador Bueno da Veiga, o historico paulista
da guerra dos Emboabas, tinha dez irmãos, netos paternos de _Ieronymo
da Veiga e de Maria do Prado da Cunha, casal este que tinha quatorze
filhos, vê-se, sem esforço, que Barbara Heliodora, por linha materna, liga­
se a todos os velhos paulistas da raça de João do Prado, de Henrique da
Cunha, de Bartholomeu Bueno de Ribeira e a tantos mais que desneces­
sario é enumerar aqui.
Fica por elucidar o problema da linha paterna de Barbara Heliodora
Guilhermina da Silveira, que, caso se prove pertencer á progenie do Mestre­
de-Campo Carlos Pedroso da Silveira, entrará genealogicamente para o
volume quinto da "Genealogia Paulistana", em titulo “Toledos Pizas",
onde o dr. Silva Leme houve por bem collocar a descendencia de Grácia
da Fonseca Rodovalho, filha de dom Simão de Toledo Piza, casada que
foi com Gaspar Cardoso Guterres (da Silveira). (1)

° l

Cb

(1) Publicado no "Correio Paulistano" de 3-\7-940, sob numero XLVII.


As notas oitava, decima terceira e decima quarta, da série "Subsídios
Genealogicos", saíram respectivamente nas edições de 28 de Iulho, 1.° e 8 de
Setembro de 1939, do "Correio Paulistano" e estão reproduzidas no volume
XXXVII, da "Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo",
entre paginas 499 e 569.

_.33_

' w~\:~g.«x.ísx.r.._ augzgí


REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

~ DOCUMENTOS FAMILIARES A FAMILIA ALESSANDRO:

Photographia offerecida pelo Dr. Paulo Emílio d'Alessandro, de São Bento


do Sapucahy.

.._34___
O Sesmeiro do Morro cleisanfAna

JORGE G. FELIZARDO
do Instituto de Estudos Genealogicos do Rio
Grande do Sul, do Instituto Genealogico Bra›
síleíro e do instituto Heraldico-Genealogíco
(S. Paulo).

Nos tempos heroicos do Brasil colonial, quando duas nações poderosas,


Portugal e Espanha, disputavam a poussede terras sul americanas, de linhas
esfumas e por limites mal traçados, foi a Cdonía do Sacramento, fundada
por D. Manoel Lobo, em 1680, o marco mais meridional do dominio por­
tuguês na America. Quatro anos depois Domingos de Brito Peixoto fun­
dava com seus filhos e agregados, em terras de Santa Catarina, a vila da
Laguna, que serviria de "posto intermediario", entre a séde do governo e
a nascente Colonia.
Mas entre as duas povoações existia um trato de terra desconhecida,
onde imperava o índio audaz e combativo que se antepunha aos proposítos
"ide conquista da corôa portuguêsa. _
A terra promisrsôra”rica de gado bravio, banhada pelo mar azul sem-­
pre revolto, tinha apenas, muito ao sul, uma barra de dificil praticagem,
a que chamavami a "barra diabolica". Sómente a golpes de audacia e
“heroísmo, venceriam os descendentes da "raça de gigantes", os inumeros
obstaculos ás entradas conquistadoras.
Por ordem do povoador da Laguna desceu, em 1726, a primeira "ban­
deira", composta de 30 pessoas, sob a chefia de João de Magalhães, o
Velho, com o fim deipovoar as terras do sul. Era o inicio. '
A conquista do Rio Grande começava e com ela a radicação dos «pio­
neiros da nossa povoação, antes mesmo de ser oficialmente instalada a
administração do “Continente ›d'el rei", que só se efetivou com a fundação
do Presídio, em 1737, pelo brigadeiro Jose da Silva Pais.
O Rio Grande teve na estancia, o berço da sua civilisação e dentre os
primitivos povoadores, avulta a personalidade augusta de Jeronimo de
Ornelas Menezes e Vasconcelos, madeirense de nascimento, que para aqui
se transferiu com _sua familia, na primeira metade \do seculo XVIII.
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_ss-Ã
O é

REVISTA GENEALOGICA_ BRASILEIRA

Eram os Ornelas gente de pról das ilhas _daMadeira e Terceira, tendo


toma-do seu apelido da vila de Dornelas, lugar e freguezia do conselho e
comarca de Amares, distrito e arcebispado de Braga, em Portugal. Dessa
gente descendem d. Catarina 'de Ornelas, que na vila da Praia levantou um
mosteiro de franciscanas, sob a. invocação de Nossa Senhora da Luz, onde se
recolheu e veio a falecer, com fama de santidade e tambem João de Orne­
las, natural da ilha da Madeira, que socorreu o territorio de Cafima, na
Africa ocidental portuguesa, sitiado pelos mouros.
Proveniente da linhagem dos Ornelas era tambem João Fernandes
Vieira, o grande herói dasguerras contra os holandêses, em Pernambuco,
no seculo XVII. João Fernandes Vieira, cognominado o "Libertador", por
seus grandes serviços prestados a el-rei, foi fidalgo da sua casa e do seu
conselho de guerra, alcaide-mór da vila do Pinhal, Comendador da Ordem
de Cristo, da de S. Pedro de Torradas e da de Santa Efigenia de Aula,
superintendente das fortificações de Pernambuco e de todas mais do Esta­
do do Brasil para o norte e primeiro aclamador da liberdade e restauração
de Pernambuco.
João Fernandes Vieira foi o nome que tomou Francisco de Ornelas,
batizado em 1613 na freguezia da Natividade do Faial, diocese do Funchal,
que jovem ainda, com ll anos apenas, fugira da casa paterna para tentar
fortuna no Brasil, por ser filho segundo, sem direito, portanto, aos bens
de seus antepassados, que passariam ao seu irmão mais velho e primoge­
nito, Manoel d'Ornelas. V
João Fernandes Vieira (Francisco de Ornelas) era filho legítimo de
Francisco de Ornelas e de sua mulher d. Antonia Mendes da Lombada de
Santa Cruz; neto paterno de Mendo d'Ornelas (que era filho de Francis­
co de Góes) e de sua mulher d. Helena Gomes (que era filha do medico
Pedro Antonio) ; neto materno de Jeronimo Mendes e de d. Barbara Cris­
tovão. Era bis-neto de Antonio Fernandes das Covas e ter-neto do mor­
gado Pedro Vieira, tendo, destes dois ultimos ascendentes, tirado oaapelido
queadotou no Brasil. '
Casou Fernandes Vieira em Pernambuco com d. Maria Cesar, filha
do capitão Francisco Berenguer de Andrada, natural da ilha da Madeira,
descendente pelo lado paterno dos Condes de Barcelona e pelo materno,
dos Andrada a que pertenciam os Condes de Lemos. A origem dos Beren­
guer na Madeira remonta a 1480, quando alí se domciliou Pedro Beren­
guer, de Lumitana, fidalgo catalão e da casa real portuguêsa, cavalheiro da
Ordem de Cristo', que naquela ilha casou com d. Izabel Rodrigues de
Andrada. _ .
Francisco Berenguer de Andrada, sogro de Fernandes Vieira, casou
em Pernambuco com d. Joana de Albuquerque, filha de Belchior da Rosa
e de d. Símôa de Albuquerque; neta materna de Jeronimo de Albuquerque
- o Torto - (cunhado de Duarte Coelho, primeiro donatario de Pernam­
buco) e da india tabajara d. Maria «doEspirito Santo Arco Verde.
u
-›-36_..
O SESMEIRO DO MORRO DE SANTANA

João Fernandes Vieira, de seu matrimonio, não deixou descendencía


havendo, porém, bastardos com geração.

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A ascendencia de Jeronimo »deOrnelas Menezes 'e Vasconcelos é das


maisnobres da Madeira e pelas arvores de costado que por obsequio dos
confrades dr. Wolf Werner Wyszomirski e capitão de fragata Luiz Alves
de Oliveira Bélo, me chegaram ás mãos, pódem ser contadas 10 gerações,
que se seguem :
I_ João Fernandes d'0rnelas, que em 1343 'já era armado cavaleiro, foi casado
lII­ com d. Maria Pires Cardoso; houve:
Pedro Eanes d'Ornelas, grande fidalgo da côrte de D. João I, casou em
1360 com d. Estefania, da casa real portuguesa; houve:
Lopo Esteves d'Ornelas, vassalo dos reis D. João I e D. Duarte I, grande
fidalgo e muito honrado, falecido em 1435, que casou com d. Maria de Aíala,
da familia do 1.° Conde de Portalegre; houve:
Alvaro d'Ornelas, grande vassalo do rei D. João I, fidalgo da sua casa e
da do infante D. Henrique, o Navegador, sesmeiro de Cariissa, na ilha da
Madeira, a quem foi concedido em* 1513, por D. Manoel, o brazão de armas
de seus antepassados: em campo azul, uma banda vermelha com trez fíóres
de lis, entre duas sereias de sua côr, tendo uma_um espelho na mão direita
e na esquerda um pente de ouro; elmo de prata aberto; timbre, uma das
sereias. Casou d. Alvaro d'Ornelas, em 1416, com d. Elvira Fernandes de
Saavedra, filha de d, Sancho Herrera de Saavedra, castelhano nobilissimo;
houve:
Alvaro d'Ornelas Saavedra, que foi o primeiro que passou á Madeira,
fazendo seu assento na Canissa, onde teve grande casa e terras, desde a
Ponta do Garajou (P) atél a Ribeira da Canissa, desde o mar á terra.
Casou em primeiras nupcias com d. Constança de Mendonca e Vasconcelos,
filha de Mem Rodrigues de Vasconcelos e de d. Catarina Furtado de Men­
donça, tendo instituído morgado, em 1499, no seu prímogenito. Em segun­
das nupcias casou com d. Branca Fernandes d'Abren, filha de João Fernan­
des, o do Arco, por se¡- 'fundador da freguezia do Arco da Calheta, e de
sua mulher d. Brites de Abreu: houve do segundo matrimonio:
Jeronimo d”Ornelas de Abreu, que parece haver sido o primeiro que usou
os nomes Jeronimo d'Ornelas; faleceu na Sé, em 1649. Era fidalgo da
casa real e foi administrador da capela de Sto. Antonio da Sé, .instituída por
seu pai. Tirou brazão d'armas em 1563 e provou que sua avó d. Brites
d'Abren, era filha de Rm' Gomes d'Abren, alcaide-mór d'Elvas. Casou com
d. Catarina de Barros e Cunha, filha de Diogo de Barros e de d. Francisca ..
Henriques; houve: _
Luiza d”0rnelas, que casou com Antonio Garcia de Gambôa, cavaleiro da
Ordem de Cri-"to, natural da vila de Almeida, sargento-mór e governador
de Funchal, o qual acompanhou D, Sebastião á Africa, como sargento-mor
do coronel Vasco da Silveira. Ficando cativo foi resgatado e voltou á Ma­
deira. Jaz perto do altar de Sta. Barbara, da egreja de Nossa Senhora do
Calhau; houve:
Jeronimo d'0rnelas e Abreu., sargento-mór da Capitania de Machico, na
ilha da Madeira; casou em primeiras nupcias com d. Izabel Pereíra,'filha do
sargento-mori Vasco Rodrigues de 'Carvalho e de d: Maior Pereira. Em
segundas .nupcias casou com d. Bernarda de Menezes, filha de Manoel de

_.37_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Castro, do Porto Santo e de d. María de Menezes, casados em Machico;


houve do segundo matrimonio:
IX - Izabel Moniz de .Menezes, que casou, em 1670, com Manoel Homem da
Costa, filho de Pedro Jorge d'Arvelos e de d. Izabel de Souza; neto pa­
terno de Gaspar Rodrigues e de d. Catarina d'Arvelo.s-; neto materno de
Gaspar Fernandes e de d. Guiomar Luiz; houve:
Xi_ Antonia Moniz, que em 1690 casou com João Pestanade Veloso (ou João
Manoel Pestana de Veloso), cuja ascendencia e a seguinte:
a) Pedro da Rua, (descendente de Francisco da Rua, cujos ancestrais
provieram das Asturias, passando-se para o Algarve e daí, para o
Minho), natural da cidade do Porto, que foi feitor da Especiaria
em_Flandres e que teve por armas que lhe deu Carlos V: um
escudo tendo o campo d'ouro, com seis rosas vermelhas, em duas
palas e uma flõr-de-lís, em azul, no centro do escudo; houve:
Antonio da Rua, casou por 1560 com d. Maria Lomelino, filha de
Antonio Baião de Castro e de d. Maria Madalena Lomelino; houve:
Antonio Ruas Lomelino, casou com d_ Maria das Neves de Veloso, .
filha de Gabriel Pestana de Veloso e de d. García de Castro Ca­
Iassa; houve:
Antonio Ruas Lomelíno, que casou em primeiras nupcias em 1560»
com d. Mariana Moniz, filha de Martim de Castro e de d. Catarina
de Góes; neta paterna de Manoel Ferreira de Mendonça e de d.
Francisca de Castro; neta materna de Braz de Castro e de d. Cata­
rina deGóes. Em segundas mmcias casou em 1660. com d. Agueda
de Mendonça de Vasconcelos, filha de Bonifacio de Vasconcelos e de
d. Maria de Cas*ro de Vasconcelos; houve do primeiro matrimonio:
e) João Pestana de Veloso, que como vimos em 'X acima, casou com
d. Antonia Moniz; houve: x

XI - Jeronimo de Ornelas Menezes e_VasconceIos, natural da vila de Santa Cruz


dá ilha da Madeira e que no inicio do seculo XVIII, passou-se para o Brasil.
1!**
Ainda não sabemos o ano exato da passagem de Jeronimo de Ornelas,
da Madeira para o Brasil, mas em 1721 já andava ele por Guaratinguetá,
onde, sendo solteiro e passageiro, batizou na freguezia local, alguns ino­
centes, tendo, por essa época, mais ou menos, nascido Lourenço, seu filho
natural, na freguezia de S. José dos Pinhais, b'spado de S. Paulo.
Jeronimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos casou em Guaratinguetá,
bispado de S. Paulo, cerca de 1723, comid. Lucrecia Leme Barbosa, na­
tural e batizada na freguezia de Santo Antonio de Padua da referida vila
de Guaratinguetá: filha legitima de Baltazar Corrêa Moreira e de d. Fa­
biana da Costa Rangel. _ '
Coube ao erudito historiador e genealogísta paulista, dr. Carlos da
Silveira, esclarecer a ligação genealogica de d. Lucrecia Leme Barbosa;
com as linhagens paulistas dos Leme, dos Prado e dos Raposo Góes.
Por um processo de _dispensa de impedimentos, foi possivel ao dr.
Carlos da Silveira, identificar a acscendencia de Baltazar Corrêa Moreira
e de sua mulher d. Fabiana da Costa Rangel, infelizmente não citados no­
_33_
OvsESMElRO DO MORRO DE SANTANA

minalmente, na Genealogia Paulistana de Silva Leme e que resumiremos


a seguir.

Ascendencia de d. Fabiana da Costa Rangel


I_ Martin Lems, de Bruges, condado de Flandres, nos Países-Baixos, vivia
II­ Martim
pelos anos de 1400; foi casado e houve:
Leme, natural de Bruges, passou para Portugal entre os anos de'
1438 e 1481; era solteiro mas teve de d. Leonor Rodrigues, natural de Por­
tugal: i
III ­ Antonio Leme, natural de Lisbõa, casou com d. Catarina de Barras, filha
de Pedro Gonçalves da Clara, falecido cerca de 1506, e de d. Izabel de Barros;
neta mat. de Lopes Vaz Delgada, Comendador de Messijana e de d. Cata'­
rina de Barros, sendo por esta, bis-neta mat. de Vasco Delgado de Barros,
que passou para' a ilha da Madeira, no principio de seu descobrimento, e de
sua mulher d. Francisca de Abreu; houve: '
Antão Leme, fidalgo da casa real, natural de Funchal na ilha da Madeira,
onde casou e teve: "
Pedro Leme, natural de Funchal e fal. em S. Paulo, em 1600; casou em
primeiras nupcias com d. Luiza Fernandes, fal. cerca de 71560e em segundas
nupcias com d. Gracia Rodrigues de Moura, fal. em S, Vicente a 5 de agosto
de 1593; houve do primeiro matrímonio:
Leonor Leme, nat. de Funchal e fal. em S. Paulo a 13 de janeiro de- 1633;
foi casada com Braz Ter/es, nat. da lha da Madeira e houve:
Pedro Leme, nasc. em S. Vicente cerca de 1560; casou em primeiras nu­
pcias com d_ Helena do Prado, filha de João do Prado e de d. Fellpa Vi­
cente, primitivos povoadores de S. Vicente, e em segundas nupcias com d.
Maria de Oliveira; houve do primeiro matrimonio: _
Mateus Leme do Prado, casou em S. Paulo em 1642, com d, Beatriz Bar­
bosa, do Rega filha de Diogo Barbosa do Rego, natural de Portugal e fal.
em Guaratinguetá em 1661, e de d. Branca. Raposo; neta mat. de Arltonio
Raposo, nat. de Beja, Portugal, e fal. em S. Paulo em 1601, tendo ai da­
sado, cerca de 1633, com d. Izabel de Góes; houve:
Lucrecia Leme Barbosa, que casou com Francisco Nunes da Costa, nat.
da Capitania do Espirito Santo; houve:
Fabiana da Costa Rangel, nat. de Guaratinguetá, onde casara em 1697 com
Baltazar Corrêa Moreira.

Ascendencia de Baltazar Corrêa Moreira

João do Prado, natural de Olivença, província de Além-Tejo, Portugal,


veío a falecer no ano de 1597, no arraial do capitão-mór João Pereira
de Souza Botafogo; casou em S. Vicente com d, Fellpa de Vicente, fal.
em S. Paulo em 1627, filha de Pedro Vicente e de d. Marlarde Faria; houve:
II-­ João do Prado, falecido no sertão em 1616; casou com d. Maria da Silva de
S. Paio, filha de Domingos Martino: houve:
III ­ Domingos Ribeiro, casou em S. Paulo em 1632, com André Bernardes, filho
de João 'Bernardes e de d. Helena Gonçalves; houve:
IV­ ll/Iatias Martins foi casado e teve:
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

V... BaltazanCorrêa Moreira, nascido em 1676 em Guaratinguetá, onde, como


vimos em X acima, casou com d. Fabiana da Costa Rangel. O dr. Ame­
rico Brasiliense Antunes de Moura, destacado membro do Instituto Heraldica
Genealogíco, presume ser Baltazar Corrêa Moreira, descendente, talvez pelo
lado materno, de d. Guiomar de Alvarenga, segunda mulher de FTaIICÍSCO
Alves Corrêa. (Silva Leme, V, 431).

*li ¡t! *

Do casal Baltazar Corrêa Moreira - Fabiana da Costa Rangel, des­


cobrimos 3 filhos que residiram aquino sul:
1.... Lucrecía Leme Barbosa, natural de Guaratinguetá, que, como vimos acima,
casou com o madeirense Jeronimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos.
2... Beatriz Barbosa Rangel, tambem natural de Guaratinguetá, e falecida em Por­
to Alegre a 6 de novembro de 1794, com 80 anos; foi casada com Dionisio
Rodrigues Mendes, natural da vila de Alvora, comarca de Tomar, patríarcado
de Lisbôa, Portugal, e falecido em Viamão a 14 de agosto de 1791, com .no­
venta e tantos anos.
Antonio Corrêa Rangel, tambem natural de Guaratinguetá e falecido em
Santo Amaro (Rio Grande do Sul) a 11 de junho de 1788, com 80 anos; foi
casado com d_ Maria da Rocha de Carvalho, natural da freguezia de Nossa
Senhora da» Conceição de Mogí-Guassú, bíspado de S. Paulo e falecida em
Santo Amaro (Rio Grande do Sul) a 25 de fevereiro de 1819, com 100
anos, sendo filha de Manoel da Rocha de Carvalho, natural de Portugal, e
de d. Izabel Pedroso de Moraes, natural de Parnaíba, bíspado de S. Paulo
(Silva Leme, III, 171). .

z
x

Jeronimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos casou provavelmente,


como já dissemos, na freguezia de Sto. Antonio de Padua de Guaratin­
guetá, com d. Lucrecía Leme Barbosa, onde lhe nasceram 3_filhas. Possi­
velmente ao dirigir-se para o sul demorou-se na vila da Laguna, onde lhe
nasceu a quarta filha, cerca de 1729.
Fixando residencia nas terras do sul, foi Jeronimo de Ornelas proprie­
tario do Morro da Senhora Sant'Ana, sendo a "carta de Sesmaria" passado
por d. Luíz de Mascarenhas, em 1740, confirmada por carta regia de 23 de
janeiro de 1744, registrada a 11 de dezembro do mesmo ano e visada por
Gomes Freire, a 20 de julho de 1754, do teôr seguinte:
" D. Luíz de Mascarenhas Comendador da Ordem Christo do Con­
selho de S. Mag. e Capitão General da Capitania de São Paulo e Minas
da sua Repartição. Faço saber aos que esta minha carta de Sesmaria
virem que tendo respeito a me representar _TeronymoDorneles de Me­
nezes¡ achar-se estabelecido com o Morro da Senhora Santa Anna que
parte do Norte com o Tenente Francisco Pinto Bandeira e a devide o
rio Gravatahy do Sul com o Tenente Sebastião Francisco Chaves que
devide o RIO Jacarahy e do este as prayas do Rio Grande e de Leste
com Francisco Xavier de Azambuja pedindo-me lhe fizesse mercê man­
dar passar carta de Sesmaria das ditas terras e attendendo ao seu re­

_40_
O SESMEIRO DO MORRO DE SANTANA

querimento em que_ foi oivido o Dr. Procurador da_Corôa. Hei por


bem de conceder em nome de S. Mag. que Deos guarde ao dito Jero­
nimo Dorneles Menezes tres legoas de terra de Comprido e huma de
Largo na paraje chamada o morro de Senhora Santa Anna que parte
do Norte com a Fazenda do Tenente Francisco Pinto que divide o Rio
Gravatahy e do Sul com o Tenente Sebastião Francisco Chaves que a
divide o Rio Jacarahy e do este as prayas do Rio Grande e do Leste
com Francisco Xavier de Azambuja as quais terras lhe concedo na forma
das ordens do dito Senhor 818:... Dada nesta Villa Boa _de Goiaz aos
sinco dias do mez de novembro de mil setecentos e quarenta". '
Foi nos dominios de Jeronimo de Ornelas que se instalou o Porto de
Viamão, denominação primitiva que, em 3 de dezembro de 1747, foi substi­
tuída pela de Porto de S. Francisco de Casais.
O brigadeiro José Marcelino de Figueiredo (tenente general Manoel
Jorge Gomes de Sepuvelda), comandante militar' da Capitania, em 24 de
junho de 1773 transfere de Viamão para o Porto de Casais, a séde da
administração, no qual, em 18 de dezembro de 1773, é substituido o orago
de S. Francisco, pelo de Nossa Senhora Madre de Deus, da freguezia de
Porto Alegre. '
De um documento exumado pelo sr. Norberto Teles Vilas Boas, dos
qautos 767 a 793, contidos num processo e recolhidos ao Arquivo Publico_
de Porto Alegre, e do qual possuimos copia, confirma-se ter Jeronimo de
Ornelas vindo para o sul, no segundo quartel do seculo XVIII, como se
póde depreender pela transcrição que dele fazemos:
"Snn Miguel Braz.
Receby de vossa mercê e nela o que vossa mercê me diz na opres­
são em que se acha por causa dos seos campos pelo que se me ofrese
dizer a Vossa Mercê que de todo o tempo hei de dizer a verdade do
que sei e muito bem lembrado estou que no ano de 1732 estando Vossa
Mercê com seos animaes na Ferreira ao pé da Goarda eu e Sebastião
Francisco o troucemos a Vossa Mercê para dentro e lhe demos esse
'campo a onde V. Mercê assyste e veyo V. Mercê somente a povoalo
e meu cunhado Dionisio Rodrigues entendo tãobem estará lembrado disso
e com V. Mercê não veyo nenhum de seos irmãos nem seo Pay e pas­
sados dois anos trouce eu a minha familia para minha fazenda e¡ de­
pois troce V. Mercê seo Pay e seos Irmãos com que estimarei que V.
Mercê fique desfrutando os seus campos com susego e descanço pois
na realidade são seos e ninguem lhes póde tomar em boa conciencia.
H'é o que posso digo Hé quanto se me ofrese dizer a V. Mercê e estimo
'desfrute boa saude.
Deos guarde a V. Mercê muitos annos.
Freguezia do Senhor Bom Jesus do Triunfo, 28 de abril de 17717
- Hieronimo Dornellas de Menezes".
" Reconhecimento '
Reconheço a firma posta no fim da carta retro-por ser do contheúdo
nela firmado por outras muito em tudo semelhantes que do mesmo tenho
visto.
Viamão, 25 de maio de 1771 _
Em testemunho da verdade (estava o sinal publico)
Domingos Martins Pereira".
#*#
_.41_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Jeronimo 'de Ornelas Menezes e Vasconcelos, residindo 'varias anos


nesta então Capitania de São Pedro do Rio Grande, veioa falecer na vila
de Triunfo, em cujo _livro 1.° de obitos, pagina 39, foi feito o seguinte
assentamento : '
«Jeronimo Ornellas de Menezes - Aos vinte sete dias do mez
de Setembro de mil setecentos e setenta e hum annos nesta freguezia
do Senhor Bom Jesus do Triunfo faleceu da vida presente de idade de
'oitenta annos Jeronimo de Ornellas Menezes, natural da Ilha da Madei~
ra, marido de Lucrecia Lemes Barboza, natural de Guaratinguetá_ Le­
vou os Sacramentos da Penitencia Eucharistia e Extrema Unção. Foi
encomendado na forma do Ritual Romano acompanhado com a Cruz
da Fabrica e enterrado na Capella Mor da Matriz. E por tudo constar*
na verdade eu o Padre Thomaz Clarque vigario encomendado nesta par»
roquía asima declarada fiz este termo de asento que ,asiney. Dia e era
ut supra.
r
O P. Thomaz Clarquc".

A idade de oitenta anos registrada»neste assentamento de obito dá para


o nascimento de Jeronimo, o ano de 1691, tendo, portanto, casado com
32 anos aproximadamente.
DF Lucrecia Leme Barbosa, como seu marido, faleceu na vila de
Triunfo, onde foi feito o assentamento de seu obito, no respectivo livro 3.°,
_ pagina 8:
“Lucrecia Barbosa - Aos dous dias do mez de oitubro do anno
de mil, oito centos. nesta Freguezia do Senhor Bom Jesus do Triunfo,
falleceu com todos os Sacramentos Lucrecia Lemes Barboza. natural
de Guaratinguetá, Bispado de Sam Paullo, com idade de cento e di«›
zoito annos viuva do fallescido Jeronimo Dornelles Menezes e Vascon­
ce'l0s. Não fez testamento. Foi por mim encommendada; e foi se­
pultada nesta Matriz. De que' para constar fiz este assento, que assígno.
O Vigr.° Manoel Marques de Sam Payo".
*t*
Parece-nos exagerada a estimativa de 118 anos, para a idade de d.
Lucrecia Leme Barbosa, por ocasião de seu falecimento, porquanto, a ser
ela exata, teria nascido em 1682, ano em que provavelmente teriam casado
seus pais, Baltazar Corrêa Moreira e d. Fabiana da Costa Rangel.
Acrescente-se ainda que em 1723, ano de seu matrimonio com Jeronimo de
Ornellas, teria completado 41 anos, tendo seu ultimo filho nascido quando
ela já teria 55 anos e sendo ainda, mais velha que o marido, quaJSi 10 anos,
o que é quasi inadmissível para aquella época.
Pela idade dos outros dois filhos do casal 'Baltazar Corrêa Moreira
-- d. Fabiana da Costa Rangel, que tambem vieram para o sul, julgamos
que d. Lucrecia Leme Barbosa tivesse nascido nos primeiros anos do seculo
XVIII, tendo aproximadamente 20 anos, por ocasião de seu casamento.

___42___
O SESMEIRO DO MORRO DE SANT'ANA

Jeronimo de Ornelas, de seu matrimonio com d. Lucrecia Leme Bar­


bosa, deixou 10 filhos, havendo mais 2 naturais, sendo um, o já referido
Lourenço, havido de d. Maria Cardoso e outro havido de d. Luciana da Luz.
Como complemento a este trabalho, citaremos a devscendencia,em duas
gerações, deste vetusto tronco da família riograndense.
1-1 Fabiana de Ornelas, natural de Guaratinguetá onde foi batizada a 25 de abril
de 1724 e falecida na. vila de Triunfo a 2 de março de 1765; casou comJosé
Leite de Oliveira, natural de Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga, Portu­
gal, e falecida em Viamão a 19-1X-1774, com 60 anos, filho legítimo de João .
Leite e de d_ Maria de Oliveira, naturais de Portugal. Houve 9 filhos:
2-1 Ana Maria Leite de Oliveira, nat. de Viamão e fal. em Porto Alegre a 13-VI-18I8,
com 72 anos; casou em Triunfo a 26-11-1762, com João Gonçalves Salgado, nat. da
freg. de Sta. Maria do Rio Caldo, no bisp. de Ornise, no reino de Galiza, filho de
Baltazar Pereira Salgado e de d. Serafina Gançalves, nats. do reino de Galiza. Houve
8 filhos. .
Mateus Leite de Oliveira, nat. de Viamão e bat. em Rio Grande a 30-VII1-1743;
casou em Sto. Amaro a 25-1-1784, com 'd. Maria de Jesús, nat. da mesma vila, filha
leg. de Antonio Nunes e de d. Ana María. Não descobrimos descendencia.
José Leite de Oliveira, tenente, bat. em Viamão a 4-VII-1748 e fal. solt. em Triunfo
em 1783, havendo, porém um filho natural.
Maria, fal. menor em Viamão, a 22-VI-1750.
Maria Madalena de Oliveira, bat. em Viamão a 6-1V-1752 e fal. em Sto. Amaro a
25-V1-1809; casou em Taquari a 27-11-1772, com João Francisco de Medeiros Braga,
nat. da freg. de S. Sebastião da ilha de S. Miguel, Açores, filho leg. de José de
Braga Fernandes e de d. Ana do Santiago de Medeiros, nats. da ilha de S. Miguel.
Houve 12 filhos.
Luiz Leite de Oliveira, bat. em Viamão a 4-1V-l755; casou em Porto Alegre a 16-1-1775,
com d. Tereza Francisca Lagoa, nat. da Laguna, filha de Manoel Pereira Lagôa,
homem solt. e de d. Josefa Maria, nat. da Laguna. Houve 11 filhos.
Catarina Leite de Oliveira, bat. em Triunfo a 30-V-1757; casou em Taquari a 4-11-1776.
com José de Souza Pereira, nat. e bat. na freg. de N. S. da Conceição dos Prados,
no Rio das Mortes, bisp. de Mariana, Minas Gerais, filho leg. de Pascoal de Souza
Pereira, nat. da vila do Topo, ilha de S. Jorge, Açôres, e de d. Barbara da Conceição,
nat. da Ilha do Pico, ambos do bisp. de Angra. Houve 7 filhos.
João, bat. em Triunfo a 24-IV-1759, provavelmente fal. menor.
Domingos Leite de Oliveira, bat. em Triunfo a 2-1-1760; casou com d. Gertrudes
Maria, nat. de Vacaria, Capitania de S. Paulo, filha leg. de Francisco Alves de Oli­
veira e de d. Maria da Silva, nats. de Curitiba. Houve 7 filhos.

Rita de M ejnezes, natural da freguezia do Facão, hoje cidade de Cunha, bispado


de S. Paulo e falecida em Santo Amaro (Rio Grande do Sul) a 7-II-1801, com
cerca de 90 anos; casou com o capitão Francisco Xavier de Azambuja, natural da.
cidade de S. Paulo e falecida em Triunfo a 6-XI-1768, filho legítimo de Manoel
de Azambuja, natural de Ribatejo, na vila de Azambuja, Portugal, e de d.
Francisca de Oliveira Leite, natural de S. Paulo. (Silva Leme -- 111-142).
Houve 12 filhos:
2-1 Mariana de Jesús, nat. e bat. na vila de Sto. Antonio dos Anjos da Laguna e fal.
em Porto Alegre a 25-11-1806, com 64 anos; casou em Triunfo a 8-V-l760, com o
capitão Antonio Alves Guimarães. nat. da freg. de S. Lourenço do Prado, termo de
Melgaço, arcebisp. de Braga, Portugal e fal. em Porto Alegre a 6-XI-1806, com 81
anos, filho leg. de Antonio Medeiros e de d. ¡Nlaria Gomes, nat. de Portugal. Houve
14 filhos.
Faustina Maria de Jesús, nat. de Viamão e fal. em Porto Alegre, já viuva, a 1-IV-1816,
com 74 anos; casou em Triunfo a 11-VI-1767, com o capitão de ordenanças Vitoriano
José Centeno, nat. da freg. de S. Julião, Lisbôa, Portugal, e fal. em 1809, filho leg.
_ do capitão José Rodrigues Centeno e de d. Ana Josefa de Macedo, nats. de Lisbôa.
Houve 10 filhos. “
Jeronimo Xavier de Azambuja, tenente-coronel de voluntarios, nat. de Viamão-e bat.
em Rio Grande a 14-X-1743; casou na mesma cidade a 24-V1I-1790, com d. Ana Joa­
quina Barbosa, sua. prima, filha leg. de Jose' Rodrigues Martins, nat. de Viamão e de
d. Ana Joaquina do Nascimento; neta pat. dc Dionisio Rodrigues Mendes e de d.
Beatriz Barbosa Rangel (irmã de d. Lucrecia Leme Barbosa); neta mat. de Manoel

_43_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

de Avila e Souza e de d. Catarina Izabel de S. Francisco, nats. dos Açõres. Houve


' do matrimonio 6 filhos e 1 natural.
2-4 Francisca Maria de Jesús, bat. em Viamão a 15 de outubro de 1748 e fal. em Porte
Alegre a 19-XII-l797: casou em Triunfo a 14-VII-l773 com Matias José de Almeida,
nat. e bat. na Sé Catedral da cidade do Porto, filho leg. de José Luiz de Almeida e
de d. Maria Tereza, nats. da mesma cidade. Não houve descendencia.
2-5 Angelica Maria da Conceição, bat. em Viamão a 29-IV-l751 e fal. em Porto Alegre a
6-II-1826; casou em Sto. Amaro a 21-XI-1775, com o capitão João Cardoso de Menezes
e Souza, bat. no Rio Grande a 5-I-l743 e fal. em Sto. Amaro a 20-III-l786, filho
nat. do brigadeiro Francisco Antonio Cardoso de Menezes e Souza, nat. de Portugal
e de d. Rita Corrêa de Abreu, nat. da Laguna. Houve 5 filhos.
2-6 Manoel Francisco de Azambuja. capitão, bat. em Viamão a 7-VII-1753 e fal. em Sto.
Amaro a 28 de abril de 1820; casou em Taquari a 15-1-1774, com d. Francisca An­
gelica Velosa da Fontoura, nat. de Rio Pardo e fal. em Sto. Amaro a 25-VII-1834.
com 80 anos, filha leg. do tenente Francisco Pinto de Souza, hat. da cidade do Porto,
Portugal e de d. Angelica Veloza, nat. de Rio Grande - Titulo Carneiro da Fontoura
da Genealogia Riograndense - Vol. I - pag. 147. Houve 16 filhos. _
Antonio Xavier de Azambuja, tenente-coronel, bat. em Viamão a 4-IV~1755 e fal. em
Triunfo a 4-IX-l820; casou na mesma vila a 2S-IX-1788, com sua prima d. Juliana
Barbosa de Menezes, bat. em Triunfo a 1S-VII-l763 e fal. em Porto Alegre a 26­
VIII-1815, filha leg. de Luiz Vicente Pacheco de Miranda) de d-Gertrudes Barbosa
de Menezes. 1-5, 2-4 adeante. Houve 10 filhos.
2-8 Cristóvão Sezefredo de Azambuja, sargento-mor, bat. em Triunfo a 4-XII-17S7, onde
fal. solteiro a 3-XII-1814.
2-9 Maria da Lúz e Menezes, bat. em Triunfo a 9-VIII-1760; casou na mesma vila n
12-IV-1779, com o capitão Manoel José de Alencastre, nat. de S. Paulo e fal. em
Porto Alegre a 3l-V-1815, com 74 anos, filho leg. do sargento-mór de ordenancas Je­
ronimo de Castro Guimarães, nat. da freg. de Sta. Eulalia de Fafi, comarca de Gui­
marães, arcebisp. de Braga, Portugal e de d. Izabel da Rosa e Oliveira, nat. de S.
Paulo. Houve 14 filhos. .
2-10 Felizardo. Maria de Azambuía, bat. em Triunfo a 14-IV-1762 e fal. em S. João de
Camaquam a 8-VIII-1838; casou em Sto. Amaro a 18-II-l787, com Francisco José
Barbosa, nat. da cidade de Rio Grande e fal. em S. João de Camaquam a 2-V-l84l,
filho leg. de José Barbosa da Silva, nat. da cidade do Porto, Portugal e de d. Pascoa
Maria da Ressurreição, nat. da Colonia do Sacramento. Houve 10 filhos.
Francisco de Paula Azambuja, tenente, bat. em Triunfo a 1-IV-1765 e fal. em 1804;
casou em Sto Amaro a 28-VIII-1786, com d. Luiza Severina de Jesús, nat. da freg.
de N. S. da Conceição do Estreito e fal. em Sto. Amaro a 1S-VIII-1834, filha natural
do sargento-mór de Dragões João da Costa Severino e de d. Barbara de Souza. Houve
9 filhos.
Helena do Nascimento e Azambuja, bat. em Triunfo a 4-I-1768; casou em Sto. Amaro
a l6-VII-l793, com Francisco José Cidade, nat. da Ilha de Sta. Catarina e fal. em
Porto Alegre a l8-III-1803, filho leg. de José da Costa Cidade, nat. da cidade_ do
Porto, Portugal e de d. Joana Rosa de Bittencourt, nat. da ilha Terceira, Açores.
Houve 4 filhos.

1-3 Antonia da Costa Barbosa, batizada em Guaratinguetá a 9-X-1727; casou com


Manoel Gonçalves Meireles, natural de Mondim de Basto, arcebispado de Braga,
Portugal, e falecido em Triunfo a 28-VIII-1777, com 70 anos, filho legítimo de
Francisco Meireles e de d. Senhorinha Gaspar, naturaes de Mondim de Basto.
Houve 12 filhos:
2-1 Cristina da Costa Barbosa, nat. de Viamão; casou no Triunfo a 25-VIII-1760 com o
tenente Manoel Ribeiro da Cunha, nat. da freg. de Sta. Eulalia, termo de Guimarães,
Portugal, filho leg. de Domingos da Cunha e de d. Josefa Pacheco, nats. de Guima­
rães. Houve 15 filhos.
2-2 Francisco Gonçalves Meireles, nat. de Viamão e fal. e_m Triunfo a 27-V-1833, com 75
anos; casou na mesma vila a 17-11-1773, com d. Josefa Maria de Jesús, nat. de
Viamão, filha leg. de Manoel de Avila e Souza e de d. Catarina Izabel de S. Fran­
cisco, nats. da ilha Terceira. Houve 9 filhos. A '
2-3 João Batista Meireles, tenente, nat. de Viamão; casou em Triunfo a 7-I-1796 com sua
prima d. Teodora Gomes Jardim, bat. em Triunfo a 19-IV-1797, filha leg. de Agos­
tinho Gomes Jardim, nat. da ilha da Madeira e de d. Tereza Barbosa de Menezes,
nat. de Viamão. Houve 10 filhos.
Maria Meireles de Menezes, nat. de Viamão e bat. em Rio Grande a 30-VIII-l743 e
fal. em Porto Alegre a 24-1-1824; casou em Triunfo a 12-VII-l760 com o capitão
Antonio Ferreira Leitão, nat; de Peniche, Portugal e fal. em sua fazenda nas Pedras
Brancas a 10-1-1808, filho leg. de Antonio Ferreira Leitão e de d. Maria da Graça
Quaresma, nats. de Peniche. Houve 10 filhos.
Manoel Gonçalves Meireles, bat. em Viamão a 6-XI-l748; casou em Triunfo a ZB-II­
1778, com.d. Izabel Joaquina dos Santos, nat. de Viamão, filha leg. de Manoel de

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O SESMEIRO DO MORRO DE SANT'ANA

Avilfane
11 i os.Souza e de d. Catarina Izabel de S. Francisco, nats. da ilha Terceira. Houve
Jeronimo Gonçalves Meireles, bat. em Viamão a 7-XII-l7SO e fal. em Encruzilhada a
17-II-1833; casou em primeiras nupcias com d. Maria Francisca, nat. de Rio Grande
e fal. em Porto Alegre a 28-11-1784, com 25 anos; em segundas nupcias casou com d.
Antonia Maria de Jesús. Não descobrimos descendencia.
Pcrpetua da Costa Meireles, bat. em Viamão a 15-IV-l7S4 e fal. em Porto Alegre a
10-XI-1803; casou em Triunfo a 7-VIII-1774, com o capitão Joaquim Gonçalves da
Silva, nat. de Santa Marinha de Real, bisp. de Lamego, Portugal, filho leg. de Manoel
Gonçalves da Silva e de d. Josefa Maria, nats. de Sta, Marinha. Houve 13 filhos.
Antonio Gonçalves Meireles, tenente, bat. em Triunfo a 10-XII-1759; casou com d.
Mariana Francisca dc Oliveira, nat. de Viamão, filha leg. de Francisco Machado de
fOliveira
ílhos. e de d. Francisca Joaquina da Silva, nats. das ilhas dos Açõres. Houve 15
Domingos Gonçalves Meireles, bat. em Triunfo a 18-VIII-1761 e fal. em Porto Alegre
a 28-III-1830; casou em Triunfo a 30-IV-17_8›2,corn d. Ana Maria do Espirito Santo,
filha leg. de Antonio Lopes Duro, nat. de Golegã, patriarcado de Lisbôa, Portugal e
de d. Gertrudes de Almeida, nat. de Parnaiba, bisp. de S. Paulo; neta pat. de Antonio
Lopes Duro e de d. Izabel Teixeira, nats. de Golegã; neta mat. de Pedro Medeiros,
nat. de ilha de S. Miguel, Açores e de d. Izabel dos Reis, nat. de Parnaiba. Houve
11 filhos.
Senhorinha Meireles de Menezes, bat. em Triunfo a 24-XI-1763; casou na mesma vila
a 9-II-1782, com Manoel Felix Lobato, nat. de S. Lourenço de Durães, arcebisp. de
Braga, Portugal, filho leg. de André de Saes Lobato, nat. da vila de Barcelos e de
d. Tereza Figueira, nat. de Durães. Houve 5 filhos.
Ricardo, bat. em Triunfo a 29-III-1765, onde fal. a 9-II-1767.
Ana da Costa Barbosa, bat. em Triunfo a 4-1-1768; casou na mesma vila a 8-1-1796,
com o tenente de Dragões Manoel Carvalho de Souza, nat. de Rio Grande, filho leg.
de Francisco Carvalho de Souza, nat. do Porto, Portugal e de d. Maria Pedrosa de
Moraes, nat. de _Guaratinguetá Houve 8 filhos.

l-4 Maria Leme Barbosa, natural da Laguna e falecida em Taquari a 23-V-l792,


com cerca de 70 anos; casou em Viamão em dezembro de 1747, com o tenente
Franci°co da Silva, natural da vila de Arega, bispado de Coimbra, Portugal, e
falecido em Taquari a 27-X-1797, com 92 anos, filho legítimo de João Fernan­
des da Silva e de d. Izabel Nunes. Houve 11 filhos:
2-1 Juliana Maria de Jesús, bat. em Viamão a 26-11-1749; casou com Matias Pereira da
Silva, nat. da freg. de Sta. Rita do Rio de Janeiro, filho leg. de André Francisco
Velho, nat. de Portugal e de d. Francisca Mariana, nat. da ilha Terceira, Açõres.
Houve 5 filhos.
Benedita, bat. em Viamão a 20-X-175l, provavelmente fal. menor.
Domingos da Silva Barbosa, sargento-mór de Dragões, bat. em Viamão a 27-XII-1754:
casou em primeiras nupcias em Rio Pardo a 30-IX-1799, com d. Efigenía Engracia,
nar. *da Laguna e fal. em Rio Pardo a.24-I-1810, com 44 anos, já viuva de José
Joaquim Cardoso e filha leg. de Martinho Garcêz, nat. da Espanha e de d. Maria
Pedroso, nat. da Laguna. Em segundas nupcias casou tambem em Rio Pardo a 11­
11-1822, com d. Maria Sofia Corrêa da Camara, filha natural de d. Mariana Joa›
quina da Conceição, mulher de Domingos Francisco de Lima. Houve do 1.° matri­
monio, 10 filhos e mais 4 do 2.°.
Albano da Silva, bat. em Viamão a 26-VII-1756 e já fal. em 1796; casou em Taquari
a 5-X-1778, com d. Ana Maria de Jesús, nat. da freg. de N. S. da Conceição do
bisp. de S. Paulo, filha leg. do capitão Francisco Pereira Sarafana e de d. Rosa Peres
Ferreira. Houve 3 filhos.
Manoel, bat. em Triunfo a 21-1-1759, provavelmente fal. menor.
Maria das Neves, bat. em Taquari a 11-VIII-1760; casou.em Triunfo a 5-VII-1785.
com Lazaro de Souza. filho leg. de Manoel Inacio de Souza e de d. Maria Machado
da Silva. Houve 5 filhos.
Francisco da Silva Barbosa, bat em Triunfo a 3-V-1761; casou com d. Clara Joaquina
de Jesús, nat. da freg. de N. S. dos Anjos da Aldeia (Gravatai), filha leg. de Fran­
cisco José da Costa, nat. de Lisbôa, Portugal e de d. Bernardina de Jesús Pinto, nat,
de Rio Grande. Houve 11 filhos.
João da Silva Barbosa, bat. em Triunfo a 21-IV-1764; casou na mesma vila a 27-II­
1795, com d. Angelica Maria de Jesús, nat. de Taquari, filha leg. de Inacio Pires
Corrêa Sarafana, nat. de S. Paulo e de d. Matilde Leite de Oliveira, nat. de Viamão.
Houve 4 filhos.
José da Silva Barbosa, nasc. em Triunfo a 29-X, bat. a 4-XII-1790; casou com d.
Maria Rodrigues da Rocha, nat. de S. Paulo, filha leg. de Lourenço Rodrigues da
Rochã,
8 fil os.nat. de Curitiba c de d. Tereza
: ~ Maria de Jesús, nat. de Guaratinguetá. Houve
2-10 Antonio, fal. em Triunfo a 25-1-1769, com 1 ano.

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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

2-11 Mariana de Jesús, nase. em Taquari a 18, bat. a 25-VI-1775; casou na mesma vila a i
l6-XII-1788, com Carlos Luiz da Costa, nat. da freg. de Tramundi, bisp. do Porto,
Portugal, filho natural de Antonio da Costa Couceiro e de d. María Nunes. Não des›
cobrimos descendencia.

1-5 Gertrudes Barbosa de Ilíenezes, natural de Viamão e falecida em Triunfo a


l6-VII-l820, com 84 anos; casou com 'Luiz Vicente Pacheco de Miranda, na­
tural de Ponte de Lima, Portugal, e falecido em Triunfo a 17-IX-1802, com,
80 anos, filho legitima de Francisco Pacheco e de di Catarina da Costa. Houve
13 filhos:
2-1 Cristina Barbosa de Menezes, bat. em Triunfo a 16-III-1757, onde fal. a 3-XI-l816;
casou em Triunfo a lO-IV-1777, com Evaristo Pinto Bandeira, nase. em Viamão a
26-X, bat. a 6-XII-1749, filho leg. do coronel Francisco Pinto Bandeira, nat. da La­
guna e de d. Clara Maria de Oliveira, nat. da Colonia do Sacramento. Titulo Pinto
Bandeira da Genealogia Riograndense. Não houve descendencia.
2-2 Lucrecia Justina de Menezes bat. em Triunfo a 2-IV-17,59 e fal. em Porto Alegre a
27-XI-1812; casou em Triunfo a 14-VIII-l779, com Jeronimo Homem Martins Pe~
reira, nat. da freg. de Sto. André do Rio Douro, comarca de Guimarães, arcebisp. de
Braga, Portugal, filho leg. de Domingos Pereira, nat. da mesma freg. e de d. Inês
Martins, nat. da freg. de Sta. Maria do Santo, arcebisp. de Braga. Houve 9 filhos.
2-3 Manoel, bat. em Triunfo a 8-IV-l761, provavelmente- fal. menor.
2~4 Juliana Barbosa, bat. no Triunfo a 15-VII-1763 e fal. em Porto Alegre a 26-VIII­
1815; casou em Triunfo a 25-IX-1788, com seu primo tenente coronel Antonio Xavier
de Azambuja, bat. em Viamão a 4-IV-l755 e fal. em Triunfo. a 4-IX-1820, filho leg.
do capitão Francisco Xavier de Azambuja e de d_ Rita de Menezes. l-Z, 2-7 acima.
Izidoro Vicente Pacheco, tenente coronel, bat. em Triunfo a 8-V-1756; teve de d..
Francisca Maria, nat. da'Ilha do Principe, 2 filhas naturais.
José, bat. em Triunfo a ]2-X-l767, onde fal. a 27-11-1769.
Margarida Engracia de Menezes, bat. em Triunfo a 26-XI-1769, onde casou a 14-VII­
1786 com o capitão Felisberto Francisco de Abreu, nat. de Viamão, filho leg. de An­
'tonio Francisco de Abreu, nat. de Lisbôa e de d. Rita da Conceição, nat. da ilha do
Pico. Houve 2 filhos.
Antonio, bat. em Triunfo a l6-XI-1772, provavelmente fal. menor.
Raquel Faustina de Menezes, bat. em Triunfo a 8-1-1775, onde casou a 20›II«l792,
com João Batista de Almeida, nat. de Triunfo, filho leg. de João Francisco de Al­
meida, nat. de Pessieiros, bisp. de Coimbra, Portugal e de d. Joana de Jesús, nat. da
ilha de S. Jorge, Açôres. Houve 14 filhos.
João, bat. em Triunfo a 1-III-1775, provavelmente fal. menor.
Gertrudes Joaquina de Menezes, bat. em Triunfo a 7-VI-1777, onde casou a 15-11-1806,
com Domingos de Lima Veiga., nat. de Viamão, filho leg. de Domingos de Lima Veiga
e de d. Gertrudes Pais de Araujo.
Ricarda Antonia de Menezes, bat. em Triunfo a 6-11-1780, onde casou a 3-11-1809,
com João da Costa e Souza, nat. da freg. de S. José da ilha de Sta. Catarina, filhoi
leg. de Francisco de Souza nat. da Colonia do Sacramento e de d. Antonia de Jesús,
nat. cia ilha de Sta. Catarina. Houve 5 yfilhos.
Francisco de Paula Pacheco, bat. em Triunfo a 9-VIII-1785; casou em Rio Pardo a
30-XII-1818, com d. Francisca Fausta da Costa Prates, nat. da mesma vila, filha leg.
de João Nepomuceno de Carvalho e de d. Maria Leocadía Xavier Prates. Houve 6
filhos.
1.6 Claro Barbosa de Jvlenezer, natural de Viamão e já falecida em 1789; casou
com José Fernandes Potim, natural da freguezia de Santa Maria de Abedim,
termo de Monção do Minho, comarca de Valença, arcebispado de Braga, Por­
tugal, e falecido em Porto Alegre a 28-IX-l789, com mais de 80 anos, filho
legítimo de Domingos Fernandes Pctim e de d. Cristina Fernandes, ñaturaes
de Portugal. Houve 10 filhos: '
2-1 José Fernandes Petim, bat. em Triunfo a 13-VI-1757 e fal. em Porto Alegre a 9-1'­
1820; onde casou a 24-1-1791, com d. Inacia Maria de Jesús, nat. de Porto Alegre,
filha leg, de Manoel da Silveira e de d. Maria Santa.
2-2 Jeronimo Fernandes Petim, bat. em Triunfo a 5-III-1759, onde fal. solt. a 13-VI-l795.
2-3 Cristina Barbosa de Menezes, bat. em Viamão'a 25-VII-176l; casou em Triunfo a
7-I-l778, com José de Sampaio, nat. da freg. de N. S. da Conceição do Facão, bisp.
de S. Paulo, filho leg. de Antonio dc Sampaio, nat. de Evora, Portugal e de d. Maria
da Silva, nat. da freg. do Facão. Houve 5 filhos.
2-4 João Fernandes Petim, tenente, bat. em Viamão a 19-11-1764; casou em Porto Alegre
a 3 de fevereiro de 1801, com d. Inacia Arcangela de Morais, filha leg. de João
Batista de Carvalho e de d. Ana Maria de Ataíd . ­
2-5 Florencía Clara Barbosa, bat. em Viamão a l8-VII-1766; fal. Porto Alegre, a ll-XIL
1855; casou em Porto Alegre a 2-VII-1790, com José Antonio Vieira de Carvalho¡ nat.

_46_
I
.

O SESMEIRO DO MORRO DE SANTANA

e bat. na freg. de S. Salvador de Rosas, comarca de Guimarães, arcebisp. de Bragaf


Portugal, Houve
7 filhos. filho leg. de Antonio Carvalho e de d. ­Tereza Vieira, nats. de_Lisbôa.
Lucrecia, bat. em Triunfo a 1-XI-1768, provavelmente fal. menor.
Lucrecia Clara Barbosa (2), bat. em Triunfo a 11-1-1772 e já fal. em 1827; casou
em primeiras nupcias em Porto Alegre a 21-II-l789, com Joaquim José de Souza,
filho leg. de Manoel de Avila e Souza e de d. Catarina Izabel de S. Francisco, nats.
dos Açôres. Em segundas nupcias casou com Antonio Rosales Centeno, nat. da freg.
do Espirito Santo do Pragal, patriarcado de Lisbôa, filho leg. de Antonio Miguel Cen­
teno e de d. Francisca Vitoria Margarida Rosales, nats. de Portugal. Houve do 1.°
matrimonio 2 filhos e mais 7, do 2.". “ '
aDomingos Fernandes Petim, bat, em Triunfo a 9-XII-1774 e fal. solt. em Porto Alegre
22-IX-1809.
Joaquim Fernandes Petim, bat. em Triunfo a 26-X-1777; casou em Sta. Maria a
l0-VIII-1823, com d. Maria Teixeira Cezar, filha leg. de Manoel Antonio Teixeira e
de d. Inacia Maria da Conceição. '
_ Ana Clara Barbosa, bat. em Triunfo a 24-V-178O e fal. em Porto Alegre a 21-1-1825;
casou na mesma cidade a 6-II-1793, com Pedro Pires da Silveira Casado, nat. de
Viamão e fal. em Porto Alegre a 8-XII-1815, com 39 anos, filho legítimo do capitão­
mór José Francisco da Silveira Casado, nat. da ilha do Pico e de d. Bibiana Josefa
Bitencourt do Canto, nat. da.. ilha Terceira, Açôres. Houve 7 filhos. Titulo Silveira'
Casado da Genealogia Riograndense.

' Tereza Barbosa de Menezes, natural de Viamão e falecida em Porto Alegre


a 20-X-1810, com '68 anos; casou no Triunfo a 25-IX-1758, com o'alferes Agos­
tinho Gomes Jardim, natural e batizado na freguezia matriz de Santo Antonio
da cidade de Funchal, ilha da Madeira, e falecido em Santo Amaro (Rio Grande
do Sul) a l1-VI-l806, com 88 anos, filho legítimo de Antonio Gomes Jardim
e de d. Felicia Maria de Jesús. Houve 12 filhos : i
2-í Antonio Gomes Jardim, tenente, bat. em Triunfo a 3-II-1760; casou em Rio Pardo n
7-VIII-1794, com d. Maurícia Soares do Rego, nat. da mesma vila e fal. em Santo
Amaro a 23-III-1809, com 24 anos, filha leg. de Miguel Antonio do Rego, nat. da Ilha
de S. Miguel e de d. Teodora Maria Soares, nat. de Rio Grande. Houve 6 filhos.
Felicia Gomes Jardim. bat. em Triunfo a 20-IX-1761 e fal. em Sto. Amaro a 18-VII­
1785; casou com Antonio José Nunes, nat. de Parnaiba, bisp. de S. Paulo, filho leg.
do capitão José de Souza Nunes, nat. de Ponta Delgada, ilha de S. Miguel, Açôres e
de d. Izabel de Almeida, nat. de Parnaiba. Houve 3 filhos.
Bernarda Gomes Jardim, bat. em Triunfo a 7-VII-1763 e fal." em Porto Alegre a
24-Vl-18l6; casou em Sto. Amaro a 29-XII-1782, com Manoel da Silva Pacheco, nat.
da freg. de N. S. da Estrela, vila da Ribeira, ilha de S. Miguel, Açores, filho leg.
de Manoel Pacheco Rezende e de d. Maria Barbosa da Silva, nats. da mesma ilha.
Houve 13 filhos.
Maria Gomes Jardim, bat. em Triunfo a 4-VIII-1765, casou em Sto. Amaro a 13-VI­
1794, com Antonio dos Santos de Menezes, nat. de Rio Grande, filho leg. de Antonio
dos Santos Saloio, nat. da freg. de Sto. Antonio do Trigal, termo de Lisbôa, Portugal
e de d. Helena do Espirito Santo, nat. da Ilha de Sta. Maria, Açõres. Houve 4 filhos.
Teodora Gomes Jardim, hat. em Triunfo a 19-IV-1767, onde casou a 7-I-1796, com
seu primo o tenente João Batista Meireles, nat. de Viamão, filho leg. de Manoel Gon­
çalves Meireles e de d. Antonia da Costa Barbosa. 1-3, 2-3 retro.
Agostinho Gomes Jardim, bat. em Triunfo a 15-1-1769 e fal. demente, solt. em Sto.
Amaro, a 30-VII-1826.
Jeronimo Gomes Jardim, coronel, bat. em Triunfo a 14-3-1771, onde casou com sua
prima d. Faustina Flóra de Oliveira, nat. da mesma vila, filha leg. de João Fran­
cisco de Medeiros Braga e de d. Maria Madalena de Oliveira, referidos em 1-1, 2-5.
Houve 10 filhos. ~ ,
José Gomes de Vasconcelos Jardim, capitão, nasc. em Triunfo a 8-III-, e bat. a 12­
IV-1773, fal. em Pedras Brancas a 7-IV-1854; casou em Porto Alegre a 29-VII-1800,
com sua prima d. Izabel Leonor Ferreira, tambem nat. de Triunfo e fal. em Pedras
Brancas a 23-VIII-1863, filha leg. de Antonio Ferreira Leitão e de d. Maria Meireles
de Menezes, referidos em 1-3, 2-4. Houve 10 filhos.
Angelica Gomes Jardim, nasc. em Sto. Amaroa 13, bat. a 25-X-1775; casou em Por­
to Alegre a 26-XI-l793, com João Gonçalves Rodrigues, nat. da freg. de S. Jose' do
Rio de Janeiro, filho leg. de José Gonçalves Rodrigues e de d. Maria Joséfa, nats. da
ilha de S. Miguel, Houve 11 filhos. '
Leonardo Gomes Jardim, porta-estandarte, bat. em Sto. Amaro a 5-X-1777, onde casou
a 11-V-1808, com d. Maria Lizarda de Moraes Fidalga, nat. e bat. na capela de S.
Francisco da Paraúna. filial da freg. de N. S. da Conceição do Serro-Frio e fal. em
Pedras Brancas a 22-VIII-1868, com 76 anos, filha leg. de Luiz Henrique de Moraes
Garcêz, nat. da vila da Ponte e de d. Joaquina Rosa de Freitas, nat. do arraial de
Sto. Antonio da vila do Principe, Houve 7 filhos.
Duarte Gomes de Vasconcelos Jardim, bat. em Sto. Amaro a 11-VII-1779; casou em
Rio Pardo a 7-1-1808, com d. Benedita Soares das Neves, nat. da mesma vila, filha

_._47._...
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

leg. de José Soares da Neves e de d. Joaquina Soares do Rego, nat. de Rio Grande.
Houve 7 filhos.
2-12 Manoel, fal. em Sto. Amaro a 11-VII-1794.

Brigida Ornelas de Menezes, natural de Viamão; casou em Triunfo a l9~IX­


1763, com Jacinto Roque Pereira Guimarães, nat. da freguezia de S. Sebastião
da vila de Guimarães, Portugal, e falecido em Viamão a 26-1-1803, com 86
anos, filho legítimo de Custodio Pereira do Lago e de d. Mariana Rodrigues
do Vale Peixoto. Houve_ 11 filhos: N
Z-l' Inacia Barbosa de Menezes, bat. em Viamão a 2-I-1765 e já fal. em 1829; casou em
Triunfo a 15-1-1782, com o alferes Joaquim José dos Santos Lima, nat. da freg. de
Sto. Antonio da Lapa, Curitiba, bisp. de S. Paulo, filho leg. de José dos Santos Pa­
checo de Lima, nat. de Ponte de Lima, arcebisp. de Braga, Portugal e de d. Maria
Pereira da Silva, nat. de Curitiba. Houve 10 filhos.
José Raimundo Pereira, bat. em Triunfo a 26-VIL1766; casou com d. Inacia Maria
da Lapa, nat. de'Vacaria, bisp. de S. Paulo, filha leg. de .Salvador Brunete de As­
sunção, nat. de Curitiba e de d. Ana da Silva, nat. da freg. de Sto. Antonio, em S.
Paulo. Houve 3 filhos.
Francisco, fal. em Triunfo a 23-111-1770, com 2 anos.
Clara Joaquina Pereira de Azevedo, bat. em Triunfo a 7-III«l768, onde casou a ll-I­
1787, com José Gabriel de Sampaio, filho leg. do licenciado Manoel Marques de Sam­
paio, nat. da vila de Extremóz, freg. de Santiago, arcebisp. de Braga, Portugal e de
d. ClemenciaMaria de Jesús, nat. do Desterro, Sta. Catarina.
Francisco, bat. em Triunfo a 20-XI-1770.
Bernardo, bat. em Triunfo a 10-III-1772.
João Pereira do Lago, bat. em Triunfo a l-III-1775, onde casou a 31-VII-l803, com
d. Ana Maria da Conceição, filha leg. de Antonio José de Souza, nat. de Triunfo e
de d. Maria da Conceição, nat. de Viamão. Houve 12 filhos.
Evaristo, bat. em Triunfo a Z5-VI-1772.
Ana, bat. em Triunfo a 1-VIII-1779.
Manoel Pereira do Lago. nasc. em Triunfo a 2, bat. a 27-XII-178Z, onde casou a
23-11-1805, com d. Perpetua Maria da Conceição, tambem nat. de Triunfo, filha leg.
de Antonio José de Souza, nat. de Triunfo e de d. Maria da Conceição, nat. de
Viamão, já referidos em 2-7 acima. Houve 4 filhos.
2-11 Jacinto, bat. em Triunfo a 4-VILl78S.

Jose' Raimundo Dornelas', natural de Viamão, provavelmente. falecido solteiro.


\_Manoel Dornelas', ultimo filho-de Jeronimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos
'c de sua mulher d_ Lucrecia Leme Barbosa; natural de Viamão e falecido solteiro,
afogado na passagem do Rio dos Sinos, a 22-1-1757, com 22 anos.
Lourenço Darneles de Menezes, filho 'natural de Jeronimo de Ornelas Menezes
e de d. Maria Cardoso, india natural da Lagoa Dourada, Minas Gerais. Nasceu
' Lourenço na freguezia de S. José dos Pinhais, bispado de S. Paulo, e faleceu
em Triunfo a 6-XII-1785, com mais de 60 anos; casou com d. Maria da Luz
Lopes, natural da freguezia de S. Domingos Soriano de_ Espanha, bispado de
Buenos Aires, filha legitima de Sabino da Luz e de d. Domingas Lopes, indios
das reduções do distrito de Montevidéo, naturaes da referida freguezia de S.
Domingos Soriano de Espanha, na cidade de Cordoba, Argentina. Houve 8 filhos:
2~1 Andreza, bat. em Viamão a 5-XII-l75S.
2-2 Monica de Assunção Menezes, nat. de Viamão; casou em primeiras nupcias em Triunfo
a 22¡VIII-1771, com Francisco Ribeiro Viana, nat. de Rio Grande, filho leg. de José
Rodrigues Faial e de d. Maria Inacia, nats. dos Açores. Em segundas nupcias casou
tambem em Triunfo a 23-11-1781, com José de Oliveira d'Horta (depois Dorta), nat.
da freg. de Parnaiba, bisp. de S. Paulo, filho legítimo de Braz Machado e de d.
María Lima, nats. de Parnaiba. Houve 5 filhos.
Desideria de Ornelas e Menezes, nat. de Viamão; casouiem Triunfo a 10-I-1775, com n
Teodoro Pereira da Silva Borba, nat. da mesma vila, filho leg. de João de Borba
Machado, nat. da ilha Terceira, Açôres e de d. Mariana Pureza. de Jesús, nat. da
ilha de S. Jorge, Açôres. Houve 5 filhos.
Felizarda Maria da Conceição, nat. de Triunfo; casou com Joaquim Mendes de Morais.
nat. de Jacarei, bisp. de S. Paulo, filho leg. de Pedro de Morais e de d. Maria
Mendes, nats. de S. Paulo. Houve 12 filhos. '
Francisca Maria Dorneles. nat. de Triunfo, onde casou em primeiras nupcias a 4-VII­
1785, com Gaspar Ramos, nat. da vila de Altura, bisp. de Sigorda, reino de Valencia,
filho leg. de Xavier Ramos e de d. Maria Tereza. Em se undas nupcias casou tam­
bem em Triunfo a 21-IX-1787, com Francisco Esteves de Éliveira, nat. de Curitiba,
filho leg. de Nicolau Esteves de Oliveira e de d. Maria de Oliveira Curtis, nata. de
Curitiba. Houve do 2.° rmatrimonio, 3 filhos.

-48.._
O SESMEIRO DO MORRO DE SANT'ANA

2-6 Maria Madalena oe nlenezes, nat. de Triunfo, onde casou em primeiras nupcias a
17-VI-1786, com Salvador Santiago, nat. de Curitiba, filho legítimo de Felipe Santiago
e de d. Maria Luiza de Figueiredo, nats, de Curitiba. Em segundas nupcias casou
com Joaquim da Silva Rocha., nat. de S. Paulo, filho leg. de Manoel Rodrigues_ da
Silva. nat. de Lisboa, Portugal e de d. Tereza Maria de Jesús, nat. de S. Paulo.
Houve do 1.° matrimonio, 1 filho e mais 3 do 2.°. .
Raimundo José Dornelas. nat. de Triunfo, onde casou a 8-V-1794, com d. Serafina
Alves dos Ramos, tambem nat. de Triunfo, filha leg. de Inacio Alves da Silva, nat.
de S. Paulo e de d. Maria Inacia, nat. da Colonia do Sacramento. Houve 4 filhos.
Pedro José Dornelas, nat. de Triunfo, soldado de Dragões; casou em Rio Pardo a
30-VI-l802, com d. Ana Maria, nat. da mesma vila, filha leg. de Francisco dos Reis
Batalha, nat. e bat. na matriz da Praça da Colonia e de d. Joana Maria, nat. de Rio
Grande. Houve 1 filho.
1-12 Maria Esperança (?), filha natural de Jeronimo de Ornelas Menezes e Vasconce­
los_e de d. Luciana da Luz; casou com o capitão de cavalos _Miguel Garcia, filho
legitima de João Garcia dos Santos e de d. Maria de Agueda, naturaes e batizados
na catedral de S. Luiz da cidade de Madri, Espanha. Houve 1 filho:
2~1 José dos Santos, bat. em Viamão a Z-XII-1757. .

Bibliografia
Alcantara Machado - “ Vida e Morte do Bandeirante".
Antonio José Vitorino Borges da Fonseca - “Nobilíarquia Pernambucana".
Anuario do Rio Grande do Sul - 1893, 1894. ~
1
Arquivo Eclesiastico do Arcebispado de Porto Alegre.
Carlos da Silveira (dr.) - "Subsídios GenealogicosÉ
João Borges Fortes (general) - “Troncos seculares"- *
Luiz Gonzaga_da Silva Leme (dr.) - “Genealogia Paulistana".
Luiz Porto Moretzsohn de Castro (dr.) - "Origem dos Lemes de S. Paulo".
Mario Melo (dr.) - " Os Esponsais de João Fernandes Vieira ";
Mario Teixeira de Carvalho (dr.) - “Nobiiíario Sul-Riograndense". ~
Otavio Augusto de Faria (dr.) - "Dicionario Geografico Historico e Estatístico
do Rio Grande do Sul". '
Sanches de Baena - “Indíce Heraldíco". _
Walter Spalding (prof.) - "O Municipio de Porto Alegre".

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Da revista "Touring", dia Rio Janeiro (n.° 79, Janeiro de 1940):
"Annuario Grnealogito Brasileiro. Fazia falta á biblíographía historíca brasileira
um livro como o que acaba de publicar o Instituto de Estudos Genealogícos, de São
Paulo, graças á competente dedicação do director-secretario de sua Revista bímestral,
Coronel Salvador de Moya.
Destinado, principalmente, a registrar a descendencía de todos os titulares do
Imperio, o "Annmzrio Genealogico Brasileiro", cujo primeiro volume acaba de
' apparecer, contém, ainda, interessantes dados relativos á Familia Imperial do Brasil,
ao episcopado nacional, aos titulares estrangeiros residentes no paiz, a muítissimas
outras familias brasileiras, inclusive de ascendencÍa estrangeira, etc. Alguns artigos
de collaboração e, como annexo; uma serie de cíncoen*a arvores de costado, quasi
todas ligadas a velhos troncos paulistas, completam o volume, fartamente illustrado
com brakzões de armas e retratos de tftulares.
Como sciencia auxiliar daHistoría a genealogia merece toda a attenção dos
estudiosos do passado, não só pela valiosa contribuição prestada ás investigações
biographcas e outras, mas tambem por servir ao culto devido ás instituições fami­
liares, agora sob a protecção directa .doEstado. Trabalhando nesse sentido de ma­
neira tão elevada e importante, o A~nnztario Genealogíco Brasileiro, óra publicado.
merece acolhimento favoravel da parte de todos os que se interessam pela historia
das familias que, sob a Colonia, o Reino e o Imperio, formaram o Brasil de hoje”­
H. V. (l). '
(l) dr. Helio Vianna.
o *v

REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Rio, 4-1-49,

I1âo.Sr.Tenente-Coranel
Salvador de_yoya¡

"E com prazer que lhe agradeço o amavei orgL


recimento do n° 6 da "Revista do instituto de Estu -7
do; Genea1ogicos“ e do "Apuario Genealogico Brasilei­
ro" (l° ano), um e outro contendo atraente documenta­
ção sobre as familias tradicionais do Brasil e encer­
rando, por isso mesmo,valiosos subsídios para a nos­
sa historia. 0 "Anuario", particularmente, é digno
de interesse, constituindo esforço altamente aprecia­
oel e que cumpre levar_por diante, em proveito dos
~estudos genealogicos nacionais, nele sistematizados
_ D

com carinho_
Receba; neste ensejo, os atenciosos cumprimeg
tos des _
” ›- ítu 'ñJ«4v. ,4 A/"°°07.^:,

~ i É gg/@íaym-«y
D. Francisco de_ Aquino Corrêa
DOMINGOS LAURITO

Ocorreu a 1.° de Janeiro «desteanno o 25.° aniversario da Sagração


Episcopal de S. E. R. D. Francisco de Aquino Corrêa, Arcebispo Metro_­
politano de Matto-Grosso.
A data que transcorreu não foi festiva tão somente ao povo católico
de Matto-Grosso, que tem a ventura de ser governado 'espiritualmente por
D. Aquino, mas a todos os brasileiros. .
O ilustre Arcebispo é de uma bondade que encanta, aliada a uma
inteligencia de escól,
A multiforme _e variada cultura nos diversos ramos da 'atividade
humana, tornaram o autor de “TERRA DE NATAL", uma dessas figu-.
ras queridasbe admiradas.
Não ha instituição cultural em todo o Paiz, que desconheça a pessôa
de D. AQUINO, esse matto-grossense que faz honra em toda a parte
do globo, quer como Apostolo de Deus, na terra, quer como poeta, lite­
rato, historiador, escritor e orador. i
D. Aquino é o unico representante do clero, na Academia Brasileira
de Letras, belíssima instituição onde se aninham ais almas sonhadoras deste
nosso querido Brasil e em cujo cenaculo o homenageado empresta de ma­
neira fidedigna e sincera, o valor fulgurante de sua grande inteligencia,
cooperando desfarte no engrandecimento das letras na Patria.
O Instituto Historico Brasileiro, tem-no em seu seio, honrando e
enobrecendo sua cadeira de uma maneira, que se poderia dizer dificil, pois
'D. Aquino Corrêa descrevendo os grandes feitos heroicos, seus heroes,
as cidades e as conformações geograficas de nossa terra, o fez em versos
cadentes, cheios de ternura, tal qual seu grande e nobre coração.
Os litemtos matto-grossenses não esquecem seus preclaros filhos
e dahi a razão de terem escolhido D. Aquino, para presidente da Academia
Matto-Grossense de Letras, cargo que até hoje conserva não só pelas suas
altas qualidades intelectuaes, como pelas suas virtudes meritorias.
_51_
o

REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA'

D. Aquino, não é tão somente o pastor das almas, o representante


de Nosso Senhor, naquelle grande pedaço do nosso Brasil, mas, é tambem
oíihomem que não medindo sacrifícios das suas altas funções, para o con­
graçamento das forças vivas do seu Estado, que estavam dispersas,«abne­
gadamente aceitou o alto, embora honroso e espinhoso cargo dePresi­
dente do Estado, que lhe sentiu os primeiros passos e onde passára um
pouco sua infancia. ' e
O seu governo foi tão isento de partidarismo e, de tal forma se houve,
que Matto-Grosso numa só vóz, pediu para continuar, mas ao que o
insigne Arcebispo, não aceitou, visto não serem mais necessarias suas ati-t
vi-dades no Estado, senão como .pastor a serviço de Deus Nosso Senhor.
Não ha ,solenidade de carater educativo a que D. Aquino convidado, não
compareça com uma satisfação imensa, e muito mais ainda quando do
fim do curso dos futuros mentores das crianças. Haja vista seu admira­
vel trabalho "ELEVAÇÃO DA MULHER" ver-dadeirajoia literaria e de
ensinamentos ás jovens professoras da Escola Normal Don Bosco, de
Cuiabá, em 1934, quando de «suaformatura, em que como paraninfo dessa
qnuma, falou sobre o "CHRISTIANISMO E FEMINISMO".
* =|= !k

Os literatos, os homens de sciencia, e, emfim todos quasi que habitam


.aquelle Estado da Federação Brasileira” naquella data historica nos anáes
do Clero se reuniram e déram o realce merecido a D. Aquino_ .pela grande
efemeridade de seu coração.
D. Aquino deve ter-se sentido feliz naquella data, em que todos lhe
tiríbutaram os merecidos louvores. E d'aqui de S. Paulo, desta minha
terra que sempre tem a honra de hospedar o culto arcebispo da Cuiabá,
com maior sinceridade me associei aos matto-grossenses, rogando a Deus,
que conserve por muito tempo D. Aquino Corrêa, para felicidade do povo
do Brasil.

REFERENCIAS AO "ANNUABIO"
Do "O Jornal” (Funchal) - 16-1-40: _
Recebemos o Anuario Genealogico Brasileiro, 1.” ano, organizado por Salvador
de Moya, e a Revista_ do Instituto Genealogico editada em S. Paulopano III, n-.° 6,
do i2.” Semestre de 1939. _ _ç
-O'Anuario é um livro já volumoso, contendo um sem_numero de detalhes biogra~
ficos, bem ordenados, paciente e cuidadosamente colhidos, onde os leitores interessados­
poderão vêr descobertas as raizes seculares da sua profimda linhagem.
A Revista do mesmo Instituto, trata também dos mesmos assuntos.
Uma e outra publicação inserem varias fotogravuras ,de altas individualidades que
deram o seu confríbuto à história da grande, familia brasileira, distinguindo-a pelo
brilho darsua estirpe ou pelos serviços que prestaram à Nação. vg
,Formulando os melhores votos pelas prosperidades do Instituto de Estudos Ge­
nealogÉcos-_de S. Paulo, agradecendo os dois exemplares que gentilmente nos foram
oferecidos. › i ' "

_.52_
A Viscondessa 'de Castro Lima
e a sua clescendencía
Dr. Gama Rodrigues

"A revisão e completação da monumental "Genealogia Paulistana",


de Silva Leme, para uma nova e utilíssÍma estampa, se me afigura trabalho
tão merítorío e exigente de esforço coletivo, como a elaboração do Dicio­
nario da Academia", escrevia, com precisão e justeza, VEIGA DE CAS­
TRO, no ultimo numero da "Revista do Instit-uto de Estudos Genealogicos".
De fato, hoje em dia, todos começam a compreender que, traçar a
historia das tradicionaes familias brasileiras, é escrever a propria historia
da Patria. E numerosos são os esforços, que de todo o lado vão surgindo,
não só para procurar as ascendencias dos grandes troncos familiares dos
povoadores, mas ain-da para lhes fixar as descendencias legítimas, atravez
das quais, as suas priscas qualÍdades de coração e sentimento, chegam até
nossos dias, num magnÍfico patrimonio inteletual e moral, que constitua o
proprio substrato da solida gente brasileira.
Uma das tentativas mais fortes e sinceras neste sentido, é, não ha
nega-lo, a constituida pela publicação "ANUARIO GENEALOGICO
BRASILEIRO", organizado e editado pelo ilustre Cel. Salvador de Moya,
e cujo primeiro volume acaba de ser lançado á publicidade em 1939.
"Rever e completar” esse proprio "ANUARIO", não pode deixar de
ser obra meritoría, sobretudo quando, referindo-se a troncos e estirpes
familiares, que com o seu brilho e projeção encheram toda uma notavel
epoca da nossa- historia, e cuja descendencia ilustre continua, até hoje, a
honrar as tradições dos seus grandes antepassados.
Neste pensar, é que procurei nas paginas desta "Revista" agasalho
para, com fidelidade e certeza, referir algumas palavras sobre a admÍravel
Senhora, que foi a Viscondessa de Castro Lima, e fixar toda a sua nume­
rosa e digna descendencia.
Nasceu, viveu e morreu, a ilustre Senhora, em Lorena, uma das mais
tranquilas, risonhas e tradicionais cidades do Vale do Paraiba, berço da
civilização paulista e quiçá da brasileira.
_.53_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

E encheu essa doce e pequena cidade como perfume das suas virtudes
e com a grandeza da sua caridade, não havendo em toda ela, um monu~
mento religioso, cultural, ou beneficente, que não conte a Viscondessa de
Castro Lima como uma das suas primeiras e principais bemfeitoras.
Além das largas e constantes esmolas com que socorria diariamente
toda a pobreza local, da afabilidade e carinho com que a todos atendia e
convsolava,doou, ainda em vida, 800005000 para a ereção da nova Matriz,
hoje Catedral do Bispado Lorenense; 50 :00035000para a Egreja de S. Be­
nedito, hoje elevada á dignidade de Santuario; 20100015000para o patri­
monio da Santa Casa de MiserícordÍa; l0:O00$000 para a Egreja do Ro­
sario e 10 :00035000para a Capela de S. Miguel das Almas, em cuja cripta
se encontra o seu tumulo.
Foi, no seu tempo, a mãe da pobreza, o anjo tutelar de toda a nobre
familia Moreira de Castro Lima, a mão caridosa que procurava enxugar
todas as lagrimas, o coração generoso, que buscava suavisar todas as
aflições. *
Por isso, até hoje, os lorenenses a veneram e cultuam como uma das
suas mais dignas, elevadas e representativas personalidades, nela reconhe­
cendo o expoente das virtudes e qualidades que, louvado Deus, são parti~
culares a seus corações: -- a piedade, a doçura, a bondade, a caridade.
Lorena, é realmente, ainda nos dias de hoje, doce e suave recanto das
velhas tradições paulistas, feliz retiro de bondade.
E pelas suas numerosas instituições pias, de caridade e assistencia
social, é um verdadeiro "PARAISO PARA OS POBRES".
E, tudo, quarsi tudo deve, em primeira plana, á boníssima e extraor­
dinaria senhora que foi a Viscondessa de Castro Lima, e depois a seus
grandes e admiraveis filhos e netos, o Ba-rão de Castro Lima, o Conde de
Moreira Lima, a Baronesa de Santa Eulalia, o Com. Arlindo Braga, o
Barão da Bocaina, o Conde Dr. José Vicente de Azevedo, o Dr. Arnolfo
Rodrigues de Azevedo, D. Odila Rodrigues de Azevedo e tantos outros,
cuja enumeração excederia dos limites desta publicação.
Nascida a 13 de Dezembro de 1808, recebeu na pia batismal o nome
de Carlota Leopoldina, conforme se vê da certidão de seu batismo na Matriz
de Lorena, aos 21 de Dezembro desse mesmo ano.
Foram seus pais, o Capitão Mór Manoel Pereira de Castro e D. Ana
Maria de S. José, sendo seus avós paternos, o Capitão Mór Manoel Do­
mingues Salgueiro, e D. Ana Maria Pereira e maternos José Coelho Ma­
chado e D. Ana Vicencia. l
O seu avô paterno, Manoel ,Domingues Salgueiro, nascido a 2-4~1749,
na freguezía de N. S. da Piedade, e já recemseado em terras lorenenses,
em 1776, como abastado proprietario e Alferes de Milicias, foi um dos
sinatarios do termo da ereção do pelourinho da nova Vila de Lorena, a
14 de Novembro de 1788, e eleito, nesse mesmo dia, seu primeiro Juiz
_.54_
A VJSLÍOXDFÊSSA DE L';\S'I'R(Í) LIMA E SUA HESCEXDENCIA

C.\Rl.()'l'.\ I.IÇ()P()J.I)IX;\ DE C;\S'I'I(O I.l.\|.^-.


\'ís<'o11dc5;~:ado Castro .Limit
* (l. 13-12-1808 - í" 218-124882
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

JOAQUIM JOSÉ MOIQICIILÀLIMA


esposo da Viscondcssa dc Castrg Lima
* a 19-2-1807 ~ T u 13-1-1879

_.56 ._:_
A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA

Ordinario, tendo exercido, por varios anos, a Capitania e Governo locais;


seu pai, o Capitão Mór Manoel Pereira de Castro, nascido egualmente na
freguezia da Piedade a 21-5-1777, foi o primeiro Capitão Mór do "Novo
Caminho do Rio", com jurisdição que se estendia por todo o dilatado ter­
ritorio da, então, grande Lorena, ocupando todo o extremo norte da Pro­
“vincia de S. Paulo, até ás divisas das Minas Gerais e até ao ribeirão do
_Pirai, já em pleno territorio da Provincia do Rio de Janeiro.
Entronca-se, assim, a sua ascendencia mais proxima, com as proprias
origens da localidade, e outra mais tradicional, impossivel será citar, em
Lorena.
E por seu trisavô materno, o Capitão Domingos Bicudo Leme, casado
com Clara Parente de Camargo e filho de Sebastião Bicudo de Siqueira e
Maria Leme, se entronca nos paulistas da mais velha estirpe, nos "Siqueiras
de Mendonça", e nos "Carvoeiros", de que nos dá noticia Silva Leme e
que, por ascendencia direta,_vão até aos primitivos povoadores, nas pessoas
:de João Ramalho, Estevam Ribeiro Payão Parente e Domingos Luiz.
Em 18 de Setembro de 1827, contraiu nupcias com o abastado capita­
lista Joaquim José Moreira Lima, portuguez de origem, natural de S. Mi­
guel de Baltar, comarca de Penafiel, Bispado do Porto, ha muitos anos já
'estabelecido em Lorena, e do qual enviuvou a 13 de Janeiro de 1879.
Depois de viuva, e em reconhecimento aos seus elevados dotes Qlecora­
ção e bondade, e aos muitos e inestimaveis serviços prestados á Religião,
á Instrução e á Caridade, S. M. o Imperador a agracíou, a 16 de Agosto
_de 1879, dia da Excelsa Padroeira de Lorena, a Virgem da Piedade, com
o titulo de "VISCONDESSA DE CASTRO LIMA" de que usou até
falecer, a 8 de Dezembro de 1882.
Foi sobretudo durante o período da sua viuvez, e quando mais livre­
mente pôde usar dos bens da sua avultada fortuna, que praticou a maior
parte dos atos da sua grande e inesquecível benemerencia.
Sua casa, um palacio, era aberta para todos; seu coração, um abismo
de bondade, pertencia a todos; sua fortuna, consideravel no tempo, era
mais dos pobres do que sua. Por isso o seu passamento a 8 de Dezembro
de 1882, com 74 anos de idade, foi um abalo e um luto para toda Lorena.
A Hoje os seus restos mortais se encontram na cripta da Capela de
S. Miguel das Almas, ao centro do Cemiterio de Lorena, mas, a sua lem­
brança e o seu nome revivem no coração de todos os lorenenses, na sua
obra admiravel de piedade, caridade e magnanimidade.
át**
CARLOTA LEOPOLDINA DE CASTRO LIMA, nascida em Lo­
rena a 13-12-1808, falecida em Lorena, a 8-12-1882, era filha do Capitão
Mór Manoel Pereira de Castro, n. a 21-5-1777 e f. a 8-10-1846 em Lorena
e sua mulher Ana Maria de S. José (de Parati), neta paterna do Capitão
_57_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Mór Manoel Domingues Salgueiro, n. a 2-4-1749, e f. a &8-1818 em


Lorena, e sua mulher Ana Maria Pereira (de Pouzo Alto), e neta materna
de José Coelho Machado e Ana Vincencia (ambos de _Vila da Praia, .Ilha
Terceira).
Bisneta paterna de Antonio Domingues Pereira (de Braga) e Maria
Correia (de Jacareí) se do Alferes Manoel Pereira de Castro (de Sandim)
e Luciana Leme de Camargo (de Guaratinguetá); bisneta materna de
Domingos Dias Borba e Ignacía de Jesus (ambos da Vila da Praia, Ilha
Terceira).
Trineta paterna de Francisco Domingues e Maria Vilas Bôas (ambos
de Braga) e Januario da Cunha Gago (de S. Paulo) e sua mulher Maria
Correia (de Taubaté) e Manoel Domingues de Castro e Jeronima Pereira
(ambos de Sandim) e de Domingos Bicudo Leme e Clara Parente de
Camargo (ambos de S. Paulo).
Este Domingos Bicudo Leme, falecido em Guaratinguetá, onde foi
inventariado em 1749, trisavô pela parte paterna da Viscondessa de ;Castro
Lima e o ultimo seu ascendente, constante da interessante "arvore genea­
logica" organisada em 1915 pelo seu neto o Dr. Arnolfo Rodrigues de
Azevedo e dada, em 1936, á publicidade, em pequena edição quasi familiar,
por seu bisneto o Dr. Antonio Candido Vicente de Azevedo, num belissimo
desenho de J. Wast Rodrigues, é o mesmo de que fala Silva Leme em seu
vol. VII, pag. 509, como 3.° filho de Sebastião Bicudo, e já casado em_1707.
Em publicação feita no “Correio Paulistano" de 22 de Março do cor­
rente ano (Subsídios Genealogicos) o erudito genealogista Dr. Carlos da
Silveira assim o anuncia, e a prova de tal filiação a encontrou nos autos
do inventarlo de Maria Leme, falecida em 1707, existentes no Archivo do
Estado sob o numero 14.825 e_dos quais consta um recibo-quitação, pas­
sado pelo procurador de Clara Parente de Camargo, ao receber a parte
que, em d_inheiro, lhe tocara no espolio da sogra.
Sendo filho de Sebastião Bicudo, era neto de Sebastião Bicudo de
Siqueira e sua mulher Isabel Ribeiro (S. L. VIII, 258), a qual era filha
de João Maciel Valente, filho de João Maciel e Paula Camacho (S. L.
VIII, 150) da progenie de João Ramalho e Bartira, filha do cacique Tibiriça.
Da mesma forma, sendo filho de Maria Leme, era neto de Domingos
Leme e sua mulher Maria da Costa (S. L. I, 78), a qual era filha de João
da Costa Lima (o Mirinhão) e Ignez Camacho, filha de Domingos Luiz
(o Carvoeiro) e Ana Camacho (S. L. I, 49), tambem da progenie de João
Ramalho.
>|< * *

Foi, CARLOTA LEOPOLDINA, batisada na Matriz de Lorena, a


21-12-1808, sendo seus padrinhos, o Vigarío da Freguezia, o Revmo. Padre
José Gonçalves da Silva e D. Maria Domingues da Resurreição.
A 188-1877, casou, na Fazenda do Campinho, em Lorena, de proprie­
dade de seu pae, com Joaquim José Moreira Lima, nascido em S. Miguel de

_sg_
A VISCOXDIÉSSÁ DE LÍASTRÍÍ) 1.I.\l;\ F. SLIA DFCSÇENDICNLÍIA

Palacete onde residíu e faleceu a Viscondessa de Castro Lima


hojo "Íizxlí/z/lo de Êanm Car/om".
RE VISTA (íEÍNEALOGICA BRASILEIRA

Capela de S. Miguel das Almas, em cuja cripta se encontra o Mausoleu da


\Iíscondessa de Castro Lima

_ç_
'a'243W» '

A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA

Baltar (Portugal) a 19-2-1807, filho de Mathias Dias de Oliveira e Ana


Moreira, e que veio à falecer em Lorena, onde está sepultado, a 13-1-1879.
J A 16-8-1879, já viuva, foi agraciada com o titulo de "VISCONDESSA
DE CASTRO LIMA", que usou até falecer.
Está sepultada em rico mausoleu na cripta da Capela de S. Miguel
das Almas, no centro do Cemiterio de Lorena. Pais de:
F 1) ANTONIO (Barão de Castro Lima), n. em Lorena, a S-9-1828, f. em sua
popriedade agricola em Lavrinhas a 1-5-1896, sepultado em Lorena. Tenente
Coronel Chefe do Estado Maior, e depois Comandante Superior da Guarda
Nacional de Lorena. Foi por 12 anos Vereador á Camara Municipal, exer­
cendo os cargos de Vice-Presidente e Presidente. Chefe do Partido Liberal,
foi sempre eleitor geral e especial no Norte de S. Paulo. A 22-7-1868 fo¡
agraciado com a Comenda da Rosa, e a 14-10-1884, com o título de " BARÃO_
DE CASTRO LIMA". Em Junho de 1889 foi nomeado Vice-Presidente da
Provincia de S. Paulo, tendo sido convocado a assumir o Governo, por m0­
lestia do Presidente, General Couto de Magalhães, poucos dias antes da pro­
clamação da República. A 17-5-1859, casou em Jacareí, com Leduina Gomes
da Conceição Leitão, n. em Jacareí, a 10-8-1841, f. em Lorena, a 20-10-1878,
filha do Alferes João da Costa Gomes Leitão e Dina Maria da Conceição.
(S. Leme III 226). Paes de:

N 1) RãSlgIgETA
6- (lCoÃidessa(ie
- 9 , se uta a em orena,Moreira
no Lsima), n. eãn
antuario e ?rega
. eneadIO-Z-lêõl,
íto. . emf. Ino Rio, a
orena,
28-10-1879, Bom seu tio Joaquim José Moreira Lima (F. 5), mais tarde Conde de
Moreira Lima. Sem geração. _
NZ) CARLOTA, n. em Lorena, a 29-4-1863, c. em Lorena, a 29-10-1879, com seu primo
o Comendador Arlindo Braga (N 13). Com geração. _ _
NB) ANTONIO, n. em Lorena. a 2-7-1864, f. no Rio, a 19-7-1936, negociante ¡matri­
culado. C. no Rio, em 1." nupcias, a 10-6-1893, com Maria Eugenia de _Paiva
Azevedo,
genio n. noe
Azevedo Rio,
Mariaa 113-7-187623
ugusta eLPem
aiva Lãrzxibarã',
eve o. aP17-2-à896,
ais e: filha de Jos.: Eu- ._,.
Bn 1) MARIA AUGUSTA, n. e f. em Pariz a 26-4-1894. _ '
Bn 2) MARIA EUGENIA, n. no Rio, a 28-3-1895, c. no Rio, a 28-7-1919, com i
João de Andrade, n. em Santos, a 17-11-1897, filho de João de Andrade
e Gertrudes de Andrade. País de: i
Tn 1) GILBERTO. n. em Santos, a 4-4-1920. v
Tn 2) GUSTAVO, n. em Santos, a 29-3-1921.
Tn 3) JOÃO PAULO, n. em Santos, a 30-3-1922.
N 3) Casado em 2." nupcias, no Rio, a 12-10-1897, com sua cunhada, Angelina de Paiva
Azevedo, n. no Rio, a 6-6-1882, filha de José Eugenio de Azevedo e Maria Au­
gusta de Paiva Azevedo. Pais de:
Bn 3) ANTONIO, n. no Rio, a 29-7-1898, oficial de marinha, comandante da
base de aviação naval de Santos, e, no Rio, a 26-3-1927, com Tereza Leite
Pinto, n. no Ric, a 15-10-1900, filha de Carlos Leite Pinto e Constança
Leite Pinto. País de:
Tn 4) MARIA LINA, n. no Rio, a 24-1-1929.
Tn 5) MARIA LUCIA, n. no Rio, a 25-2-1930.
Tn _6) ANTONIO, n. no Rio, a 21-1-1933.
Bn 4) PAULO, n. em Petropolis, a 18-2-1900, medico, c. no Rio, a 12-11-1927,
com Heloiza Quadros, n. no Rio, a 12-11-1897, filha de Samuel Quadros e
Agostinha Elisa Quadros. Pais de:
Tn 7) HELOIZA, n. no Rio, a 4-8-1929.
Tn 8) JOSE' PAULO, n. no Rio, a 7-10-1931.
Bn 5) HELENA, n. no Rio, a 2-8-1908, c. no Rio, a 20-8-1929, com seu primo
Ivo Azevedo, n. no Rio, a 31-1-1910, filho de Paulo Azevedo e Corina
Azevedo. Pais de:
Tn 9) LUCIO, n. no Rio, a 8-1-1931.
Tn 10) ECILA, n. no Rio, a 6-6-1933.
Bn 6) SYLVIO, n. no Rio, a 7-11-1901, f. no Rio, a. 31-8-1903.
Bn 7) SYLVIA, n. no Rio, a 28-12-1903, f. no Rio, a 3-7-1910.
Bn 8) OSCAR, n. no Rio, a 16-12-1906, c. no Rio, a 24-6-1939, com Bernardette
Figueiredo, n. na Baia, a 26-6-1914, filha de Tiberiu Figueiredo e Dalila
Figueiredo.
Bu 9) NAIR, nascida no Rio, a 30-12-1919, solteira.
R4) ARTHUR, n. em Lorena, a 20-5-1866, bacharel em Direito, antigo Secretario de
Legação em Londres e Bruxelas, c. em Lorena, a 16-6-1890, com sua prima Lu­
cília de Freitas Braga (Bn 26), n. em Lorena, a 16-6-1872, filha do Dr. Teofilo
José Antunes Braga (N S) e Escolastica Estefania de Freitas Braga. Paes de:

._61___
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn 10) LUCILIA, nascida em Londres, a 6-3-1892, f. em Terezopolis, a 5-1-1899.


Bull) MARIA ANTONIETA, n. em Bruxelas, a 7-2-1893, f. em S. Paulo, a
1-12-1898.
' NS) ANTONIETA, n. em Lorena, a 6-6-1867, f. em Campos do Jordão,- a 1-1-1884 e
sepultada em Lorena.
Ns) CARLINO, n. em Lorena, a 3-8-1870, f. em Cachoeiras do Macacú a 28-11-1919,
lavrador; c. em 1." nupcias no Rio, a 27-11-1890, com Matilde de Oliveira, n.
no Rio, a 23-2-1869, i1 em Lavrinhas a 24-4-1903, filha do Dr. José Gonçalves de
Oliveira e Ana Amelia Coelho de Oliveira. Pais de:
Bn 12) RISOLETA, n. em Lorena, a 19-10-1891, professora, c. em S. Paulo, a
8-12-1915, com Francisco de Oliveira Marcondes, n. em Roseira, a 30-8­
1888, filho do Dr. Francisco Vilela de Oliveira Marcondes e Maria Theo­
dora de França Marcondes. País de: ~
Tnl1) MURILO, n. em S. Paulo, a 28-8-1916, engenheiro, solteiro.
Tn 12) MARINA, n. em S. Paulo, a 7-12-1917, professora, solteira.
Tn 13) LUIZ, n. em S. Paulo, a 15-2-1920, estudante, solteiro.
Tn 14) ALUIZIO, n. em S. Paulo, a 12-8-1921, estudante, solteiro.
Tn 15) JOSE', n. em S. Paulo, a 15-8-1923.
Tn 16) ALVARO, n. em S. Paulo, a 11-8-1925.
MARIA APARECIDA, n. em S. Paulo, a 26-12-1927.
RENATO, n. em S. Paulo, a 23-5-1928.
PAULO, n. em S. Paulo, a 8-9-1930.
TEREZINHA, n. em S. Paulo, a 6-6-1935.
MARIA RISOLETA, n. em S. Paulo, a 2-4-1938, f. em S.
Paulo, a 4-8-1938.
131113) CONSTANÇA, n. em Lavrinhas, a 2-1-1893, c. em S. Paulo, a 29-3-1916,
com Alberto Coutinho Alves Barbosa, negociante, n. em Pernambuco, a
28-8-1892, filho de Antonio Alves Barbosa e Edeltrudes Coutinho Alves
Barbosa. Pais de:
T1122) ANTONIO ALBERTO, n. em S. Paulo, a 3-1-1917, solteiro,
Tu 23) RACHEL, n. em S. Paulo, a 12-6-1918, solteira.
Tn 24) AUGUSTO, n. em S. Paulo, a 25-11-1919, solteiro.
Tn 25) PAULO JOSE' BONIFACIO, n. em S. Paulo, a 7-9-1921.
Tn 26) SYLVIO, n. em S. Paulo, a 14-12-1924.
Br: 14) LEDUINA, n. em Lavrinhas, a 19-3-1894, c. em S. Paulo, a 5-5-1915,
com o Dr. José Julio Fernandes Barros, medico, n. em Recife, a 20-8­
1892, filho do Dr. José Julio Fernandes Barros e Ana Fernandes Barros.
Pais de:
Tn 27) JOSE' JULIO, n. em Santa Cruz do Rio Pardo, a 29-8-1916.
Tn 28) OSWALDO, n. em S. 'Paulo, a 9-4-1918, f. em S. Paulo, a
21-12-1919.
Tn 29) MARIA, n. em S. Paulo; a 15-12-1919.
Tn 30) JOSE' AUGUSTO, n. en¡ S. Paulo, a 20-5-1921, f. em Paulo,
a 5-8-1922.
' Tn 31) ALBERTO, n. em Sorocaba, a 15-8-1922.
Tn 32) MARINO, n. em Sorocaba, a 5-10-1923.
Tn 33.) ALDO, n. 'em Sorocaba, a 27-12-1932.
Br¡ 15) ALVARO, n. em Lavrinhas, a 10-9-1895, f. em Lorena, a 29-1-1922, li­
terato, c. no Rio, a 16-12-1921, com sua prima Celina Azevedo, (Bn 73), n.
em Lorena, a 9-9-1893, filha do Dr. Arnolfo Rodrigues de Azevedo. (N 25)
e Dulce Cochrane de Azevedo. Sem “geração
Bn 16) DINA, n. e f. em Lavrinhas, a 24-2-1898.
Bu 17) FERNANDO, n. na Serra da Bocaina, a 27-2-1899, jornalista, c. em S.
Paulo, a 21-12-1921, com Noemia Cam s de Oliveira, n. em S. Paulo, a
7-4-1906, filha. de Adelino Mendes de líyeira e Ana Campos de Oliveira.
Sem geração.
Nó) Casado em 23s nupcias em Lavrinhas, a 29-10-1904, com Alice de Oliveira, n.
em PIHhCÍTOS,a 27-12-1884, filha de Justino José de Oliveira e Ricardína de
Oliveira. Pais de:
Bn 18) VASCO, n. em Lavrinhas, a 22-12-1905, ferroviario, solteiro.
Bn 19) VERA, n. em Lavrinhas, a 19-5-1907, f. em Lorena, a 14-3-1934. C. em
Cruzeiro, a 22-12-1932, com Clemente Spagno, n. no Rio, a 23-2-1909, fer­
roviario, filho de Henrique Spagno e Joana Spagno. Pais de:
Tn 34) MARIA DO CARMO, n. em Cruzeiro, a 2-12-1933.
Bn 20) VIOLETAjn. em Lavrinhas, a 27-10-1909, c. em Cruzeiro, a 26-12-1931,
com Antonio Bitetti Junior, n. em Cruzeiro, a 6-3-1902, negociante, filho
de Antonio Bitetti e Magdalena Bitetti. Pais de: 4 ,
Tn 35) JOSE' AMAURY, n. em Cruzeiro, a 11-11-1932.
B›n 21) VOLO, n. em Pinheiros, a 28-10-1911, íerroviario, c. em Barra do Piraí,
a 4-12-1936, com Ilka Dinelli, nascida, em Barra do Pirai, a 31-8-1919,
filha de Geraldo Dinelli e Tereza Dinelli. Pais de: '
Tn 36) MARCO ANTONIO, n. em Barra do Pirai, a 24711-1937.
Bn 22) VULT, n. e f. em Cachoeiras do Macacu, a 5-9-1913. '
Bn 23) YARA, n. em Cachoeiras do Macacú, a 6-8-1914, casada em Bello Horizonte a
8-12-1938, com o Dr. Octacilío Fonsêca, advogado, n. em Tiradentes, a
7-4-1913, filho de Joaquim Fonsêca e Maria Fonsêca. Pais de:
Tn 37) CARLOS ALBERTO, n. em Belo Horizonte, a 22-8-1939.
A VISCONDESSA DI?, CASTRO LlMÀ E SUA HESPENIÇHENLÂIA

Catedral do Bispado dc Lorena, 132m2'.cuja CUHSÍYUÇÕL)


coucurreu com
SOMOOSOUOa Viscoudessu de Castro Lima.
REVISTA GENIÊALOGICA BRASILEIRA

Szuruarío de S. Benedito, para cuja «instrução Cuncorrctl vom


50:000$ÊO0U :1 Yisconclcsza (lc Castru Lima.

Ȏ (4 w
A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA

Bn 24) ANTONIO, n. em Cruzeiro, a 16-8-1917, f. em Cruzeiro, a 26-8-1917.


Bn 25) MARIA CARLINA, n. em Cachoeiras do Macacú, a 7-1-1920, solteira..
F 2) ANA LEOPOLDINA, n. em Lorena, a 21-3-1830, f. em Lorena, a 31-12-1872,
c. em Lorena, a 21-3-1848, com o Com. Joaquim José Antunes Braga, n. em
S. Lourençoda Saude, (Termo de Guimarães,Portugal), em 1821,
f. em Lorena, a 26-5-1871, filho de Custodio José Antunes e Maria Antunes.
Püsdu
N7) JOAQUIM JOSE', (Visconde de Antunes Braga), n. em Lorena, a 14-1-1849, f.
no Rio, a 15-9-1910, negociante matriculado. Agraciado a ........1909 pelo Rei
de Portugal, com o titulo de “Visconde de Antunes Braga". C. em Niteroi em
1879, com Constança Marcondes, n. em Barra Mansa, a 21-10-1861, filha do Dr.
Americo Marcondes de Moura (S. L. VII, 379) e Maria Francisca Lessa Mar­
condes. (S. L. VIII 51). Sem geração.
NS) THEOFILO JOSE', n. em Lorena, a 5-3-1850, f. no Rio, a 7-9-1901. Bacharel
em direito, promotor, e depois, juiz municipal de Magé; vereador e Presidente da
Camara Municipal de Lorena, em 1886; deputado provincial e geral, tendo feito
parte do Congresso Constituinte Estadual em 1891; advogado do Banco de Credito
Real do Brasil. C. em 1." nupcias, em S. Paulo, a 20-9-1871, com Escolastica
Estefan-lia de Freitas, n. em Taubate', a 2-8-1857, f. em Lorena, a 7-4-1891, filha
do Dr. Francisco Lourenço de Freitas e Ana Leopoldina de Oliveira Freitas. (S.
L. V, 502). Pais de:
Bn 26) LUCILIA, n. em S.Pau1o, a 16-6-1872, f. no Rio, a 6-5-1939. C. em Lo­
rena, a 16-6-1890, com seu primo Arthur Moreira de Castro Lima (N 4),
n. em Lorena, a 20-5-1866, filho dos Barões de Castro Lima (F 1). Com
geracao.
Bn 27) JUDITH, n. no Rio, a 30-8-1875, c. no Rio, a 26-10-1896, com seu tio o
Dr. Alsino Braga, (N 19), medico, n. em Lorena, a 25-1-1867, filho do
Com. Joaquim José Antunes Braga e Ana Leopoldina de Castro Braga
(F 2), com geração..
N 8) C. em 2." nupcias, em Lorena, a 29-12-1891, com Iohana Apel, professora, n. em
Gõttingen (Alemanha). a 10-9-1866, filha do professor Augustus Apel (da Univer­
sidade de Gõttingem) e Charlotte Apel. Sem geração. _
N9) GETULIO IOSE', n. em Lorena, a 21-5-1851, f. no Rio, a 23-5-1887, c. em
Guaratinguetá, a 8-5-1877, com Maria das Dôres Veloso, n. em Guaratinguetá, a
8-4-1861, f. em Guaratinguetá, a 23-4-1904, filha do Major José Gonçalves Peres
Veloso e de Maria Catarina Sena Veloso. Pais de:
Bn 28) OLGA, n. em Guaratinguetá, a 21-6-1880, professora, entrada em re­
_ ligião em Itú, em Abril de 1905.
Bn 29) GETULIO, n. em Guaratinguetá, a 7-7-1881.
Bn 30) MAGNO, n. em S. Paulo, a 21-5-1883, professor, f. em S. Paulo, a
31-7-1937, c. em Piracicaba, a 6-4-1911, com Luzia Kraembul, n. em Pi­
racicaba, a 24-3-1887, filha de João Kraembul e Bertha Kraembul. Sem
geracao. '
Bu 31) DALMO, n. em S. Paulo, a 20-5-1884, c. em Dois Corregos, a 18-6-1903,
com Augusta Pegado, n. em Valença, a 29-9-1883, filha do Dr. Deocle­
cinno Julio Pegadc e Mariana Avelar Pegada. Pais de:
Tn 38) AYDIL, n. em Dois Corregos, a 20-8-1904, c. em Aparecida, a
10-1-1927, com o Major Luiz Agapito da Veiga, oficial do exer­
cito, n. no Rio, a 10-7-1896, filho do Dr. Luiz Agapito da Veiga
e de Eugenia Agapito da Veiga.
Tn 39) NAIR, n. em Dois Corregos, a. 31-7-1909, solteira.
SATURNINA, n. e f. em Lorena, em 1852.
bébév3 LAVINIA, n. e f. em Lorena, em 1853.
CLIMERIO, n. e f. em Lorena, em 1855.
'zzzz
55 ARLINDO THEOPHILO, n. em Lorena, a 5-3-1856, f. em Lambary, a 18-2-1896,
Vereador e Presidente da Camara de Lorena, diretor e fundador do Engenho Cen­
tral, Com. da Ordem da Rosa, c. em Lorena, a 29-10-1879, com sua prima Carlota
Moreira de Castro Lima (N 2), filha dos Barões de Castro Lima. (F. 1). Pais de:
Bn 32) ANTONIO, n. em Lorena, a 14-1-1881, f. a 20-1-1881.
Bn 33) EUCLYDES, n. em Lorena, a 1-3-1882, bacharel em direito, c. em La­
vrinhas, a 21-10-1916, com Alice Ribeiro Horta, n. em Aparecida, a 21-9­
1897, filha de Manoel Pinto Hosta e Emygdia Ribeiro Horta. Pais de:
Tn 40) MARIA ANTONIETA, n. em Cruzeiro, a 27-7-1917, c. no Rio, a
14-12-1937, corn Lodomiro Monteiro Duarte, cirurgião-dentista, n. no
Rio, a 7-9-1913, filho do Dr. Clodomir Ceciliano de Carvalho
Duarte e Amelia Monteiro Duarte. Pais de:
Qn 1) SERGIO. n. no Rio, a 15-10-1938.
Qn 2) NELSON, n. no Rio, a 11-6-1940.
Tn 41) MARIA CARLOTA, n. em Cruzeiro, a 15-12-1918, solteira.
Tn 42) JOSE' ARLINDO, n. em Cruzeiro, a 31-1-1920, estudante, sol­
teiro.
Tn 43) MARIA RISOLETA, n. em Cruzeiro, a 9-2-1930.
Tn 44) ANTONIO ARTHUR, n. em Pinheiros, a 3-2-1932.
Tn 45) JOAQUIM EUCLYDES, n. em Pinheiros, a 6-7-1933.

_.55_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Tn 46) JOSE' GABRIEL, n. em Pinheiros, a. 18-3-1938.


LEDUINA, n. em Lorena, a 26-3-1883, c. em Lorena, a 7-2-1903, com o
Dr. Antonio da Gama rkodrigues, medico, deputado estadual, ultimo Pre
.sidente da Camara Municipal de Lorena, n. na Baia, a 25-7-1876, filho
de Antonio Joaquim Rodrigues e Rosa Clotilde da Gama Rodrigues. Pais de:
Tn 47) ANTONIO CARLOS, n. em Cruzeiro, a 16-4-1904, medico, livre
docente da Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo,
c. em S. Paulo, a 2-9-1935, com Simy Mesquita Alkaim, n. em
S. Pauln, a 20-11-1906, filha de Elias Mayer Alkaim e Emilia
Mesquita Alkaim. Pais de:
Qn 3) MARITA, n. em S. Paulo, a 21-9-1936.
Qn 4) ANTONIO CARLOS, n. em S. Paulo, a 28-7-1938.
FERNANDO ALBERTO, n. em Guaratinguetá, a 30-7-1905, en­
genheiro, e. no Rio, a 24-12-1932, corn Leonor de Lima e Silva, › _
n. no Rio, a 25-5-1910, filha de Diogenes de Lima e Silva e
Alice de Lima e Silva. Pais de: _
Qn 5) MARILIA, n. no Rio, a 12-2-1935.
Qn 6) FERNANDO, n. em Belo Horizonte, a 16-2-1937.
RAUL AUGUSTO, n. no Rio, a 13-5-1907, lavrador, c. em Cru­
zeiro, a 24-12-1931, com Wanda Marcondes, n. em Jataí, a 28-7­
1907, filha de Trajano Marcondes e Maria da Conceição Mota
Marcondes, Pais de:
Qn 7) ROSA MARIA. n. em Lorena, a 10-11-1932.
Qn 8) MARIA CONCEIÇÃO, n. em Cruzeiro, a 15-1-1934.
Qn 9) JOAQUIM JOSE', n. em Cruzeiro, a 2-12-1936.
Qn 10) ANTONIO, n. em Cruzeiro, a 27-9-1937.
ANTONIETA, n. em Lorena. a 31-3-1887. f. em Davos Platz (Suissa), a
20-10-1914, c. nc Rio, a 23-3-1907, com Franz Carl Wilmer, n. em
Amsterdam, a 10-7-1878, filho de Franz Clement Wilmer e Adriane'
Hendrike Elisabeth Wilmer. Pais de:
Tn 50) ELZA. r'. no Rio, a 27-7-1908, solteira.
Tn 51) RODOLFO, n. no Rio, a 27-10-1909, comerciarío. c. em Per­
nambuco. a 26-6-1938, com Maria de Lourdes Bezerra de Castro,
n em Campina Grande, (Paraíba), a 13-9-1916, filha do Dr.
Paulo de Almeida Castro e. Ester Bezerra de Castro. Pais de:
Qnll) LYGIA, nascida no Rio, a 20-8-1939.
Tn 2)
5V ALBERTO, n. no Rio, a›4-4-1911, f. em Lorena, a 28-8-1916.
ETELVINA, n. em Lorena, em . . . . ..18S8, f. em ......l859.
BELMIRA, n. em Lorena, a 8-7-1859, f. em Poços de Caldas, a 6-4-1888, c. em
Lorena, a 21-12-1884, com o Dr. Adolfo Marcondes de Moura, medico, n. em
Pindamonhangaba, a 20-2-1859, filho de Manoel de Moura Fialho (S. L. VII, 369)
e Maria Benedita de Jesus. Sem geração.
CLOTILDE, n. em Lorena, a 13-3-1861, c. em Lorena, a 3-9-1885, com o Dr.
João Antonio de Oliveira Cesar, advogado, n. em Pindamonhangaba, a 27-5-1859,
f. em S. Paulo, a 30-3-1922. filho do Com. João Maria de Oliveira Cesar, (S. L.
VII, 420) e Maria Braulía Borges de Oliveira Cesar. Pais de:
Bn 36) MARIA DE NAZARETH, n. em Lorena, a 11-1-1887, c. em 13s nupcias a
29-7-1909 em S. Paulo, com o Dr. Antonio Pinto Nunes Cintra, medico, n. em
Amparo, a 6-10-1882, f. em Oakland (E. U.), a 14-10-1920, filho do Dr.
José Pinto Nunes Cintra (S. L. I, 117) e Escolastica Araujo Nunes
Cintra. Sem geração.
C. em 2.35 nupcias, em S. Paulo, a 23-12-1925, com o Dr. Antonio
Nogueira de Sá, advogado, n. em Lorena, a 5-10-1896, filho de João Car­
los Nogueira de Sá, (S. L. VI, 378) e Maria Julia Cesar Nogueira de
Sá. (S. L. VII, 421). Sem geração.
MARIA JOSE', n. em S. Paulo, a 1-2-1888. c. em S. Paulo, a 10-6-1913,
com o Dr. Antonio Cesai Neto, n, em Rezende, a 14-6-1882, filho do Dr.
Jose' Pedro Marcondes Cesar, e Añselmina Bueno Cesar, (S. L. VII, 421).
Pais de: v
Tn 53) CAIO, n. em S. Paulo, a 21-2-1914, c. em S. Paulo, a 8-1-1936,
com Maria Helena Alves, n. em S. Paulo, a 20-2-1915, filha do
Dr. Abelardo Bernardino Alves e Maria do Carmo Alves.
Tn S4) FABIO, n. em S. Paulo, a 18-1-1920.
Tn 55) CORA, n. em S. Paulo, a 21-7-1922.
MARIA BRAULIA, n. em Lorena, a 9-11-1893, f. em Lorena, a 23-2­
1933, c. em S. Paulo, a 3-1-1928. com o Cel. Francisco Vaz Monteiro, n.
em Coimbra (Portugal), a 29-7-1882, filho de Ricardo Vaz Monteiro e
Corina Alves da Costa Monteiro. Pais de:
Tn S6) ;FRANCISCO
-9-1929. DE ASSIS, n. no Rio, a S-9-1929,
" f. no . Rio, a
FRANCISCO DE SALES, n. em S. Paulo, a 16-1-1898, c. em Apare­
cida, a 6-4-1926, com sua prima, Maria Antonieta Cesar Salgado, n. em
Aparecida, o. 26-1-1902, filha do Com. Augusto Marcondes Salgado (S.
L. VIII, 52) e Antonieta Cesar Salgado (S. L. VII. 421). Pais de:
Tn 57) TERESINHA, n. em S. Paulo, a 26-3-1927.
Tn 58) MARINA, n. em S. Paulo, a 18-6-1928.
Tn 59) MARIA APARECIDA, n. em Porto Alegre, a 8-1-1930.

_.55_
l
A VISCONDESSA DE CASTRO.LIMA E SUA DESC ENDENCIA

Tn 60) IRMA, n. em Porto Alegre, a 21-10-1932.


Tn 61) FRANCISCO GERALDO, n. em Porto Alegre, a 25-3-1939.
ANTONIO MARTINIANO, n.,em S. Paulo, a 30-1-1899, c. em S.
Paulo, a 10-4-1928, com Marieta Serrichio, n. em S. Paulo, a 7-2-1906,
filha de Nicola Serrichio e Raymunda Del Monaco Serrichiou Pais de:
Tn 62) MAURO, n. em S. Paulo, a 17-1-1929.
Tu 63) MARIO, n. em S. Paulo, a 23-6-1932.
Bn 41) MARIA CECILIA, n. em S. Paulo, a 26-2-1903, solteira.
CARLOTA, n. em Lorena, em . . . . ..1862, f. em ......1864.
LEONOR, n. em Lorena», a 5-3-1864, f. no Rio, a 5-1-1903, c. em Lorena, n
6-3-1880, com o Dr. Lycurgo de Castro Santos, medico, senador e fundador do
Partido Republicano, n. em Guaratinguetá, a 7-1-1853, f. em Guaratinguetá, a
25-1-1893, filho do Dr. Jose' Manoel de Castro Santos e Porcia Francisca dos
Santos Castro. Pais de:
Bn 42) LYCURGO, n. em Guaratinguetá, a 30-1-1884, medico, ex-vereador, atual
prefeito de Assis, c. em 1.16 nupcias, no Rio, a 14-8-1909, com Judith do
Amaral Murtinho, 13.110 Rio, a 29-11-1890, f. no Rio, a 7-7-1918, filha do
Dr. José AntonioMurtinho e Maria José do Amaral Murtinho. Pais de:
T1164) LYCURGO, n. no Rio, a 10-6-1910, medico, c. em Campinas, a
15-4-1937, com Isabel Canguçú, n. em Campinas, a 16-7-1913, filha
do Dr. Arthur Gutierres Canguçu e Marieta Paes Leme Can­
guçú. (S. L. II, 459). Pais de: _
Qn 12) LYCURGO, n. em S. Paulo, a 29-3-1938.
MAURICIO, n. no Rio, a 22-10-1911, medico, solteiro.
LEONOR, n. no Rio, a 29-12-1913, c. no Rio, a 26-10-1933, com
o Dt. Fernando Romano Milanez, n. no Rio, a 8-7-1905, medico,
filho do Almirante João Francisco de Azevedo Milanez e Erme­
linda Romano Milanez. Pais de:
Qu 13) FERNANDO, n. no Rio, a 16-12-1937.
Tn 67) OSWALDO, nyno Rio, a 27-3-1915, advogado, c. em S. Paulo,
a 28-12-1939, com Nadyr Helena Penteado, n. em Campinas, a
25-3-1921, filha de Fausto Penteado e Zilda Egydio Penteado.
. , (S. L. III, 430).
Casou-se em 2." nupcias em Lorena, a 8-12-1928, com sua prima Celina
Azevedo (Bn 73), n. em S. Paulo, a 9-9-1892, filha do Dr. Arnolfo Ro­
drigues Azevedo (N 25) e Dulce Cochrane Azevedo. País de:
Tn 68) FERNANDO JOSE', n, no Rio, a 19-11-1929.
Tn 69) RENATO LUIZ, n. no Rio, a 25-8-1932.
JUDITH, n. em Guaratinguetá, a l-3-1881, c. em Guaratinguetá. a 17-6­
1907, com o Dr. Anírisio Epaminondas da Costa Gouvêa, medico, n. en¡
Porto Alegre, a 21-7-1880, filho do Major Agostinho Meira Henriques de
Gouvêa e Ernestina Galvão da Costa Gouvêa. País de:
Tn 70) YVETTE LEONOR, n. en¡ Guaratinguetá., a 14-7-1908, c. em S.
Paulo, a 31-12-1935, com o Dr. Percival Lohn, engenheiro, n. em
S. Paulo, a 28-2-1909, filho de José Fernando Lohn e Ana Pauli­
na Lohn; Pais de:
Qn 14) PERCIVAL, n. em S. Paulo, a 2-4-1937. - '
Tn 71) JUDITH YOLANDA, n. em S. Paulo, a 29-10-1912, f. em S.
Paulo, _a 30-10-1915.
E1144) MARIETA, n. em Guaratinguetá, a 1-10-1886, c, em Guaratinguetá, a
2-4-1911, com o Dr. Vasco Joaquim Smith de Vasconcelos, bacharel em
direito, magistrado, n. no Rio, a 15-6-1886, filho do 2.' Barão de Vas­
concelos (Rodolfo) e Baronaa de Vasconcelos. Sem geração.
ALSINO, n. em Lorena, a. 25-10-1867, f. em S. Paulo, a 25-8-1935, medico, c. no
Rio, a 24-10-1896, com sua sobrinha Judith de Freitas Braga (Bn 26), filha de
Teofilo José Antunes Braga (N 8). Pais de:
_Bn45) MARIA LUCILIA, n. em S. Paulo, a 31-8-1899, f. em S. Paulo, a
6-9-1899. “
DURVAL, n. em Lorena, a 21-8-1871, c. em Santos, a 27-8-1904, com Nunisa de
Paiva, n. em S. Paulo, a 9-11-1884, f. em Tremembé, a 12-5-1926, filha de Ole­
gario de Faria Paiva e Julieta da Silva Paiva. (S. L. VII, 520). Pais de:
Bn 46) 10-
MÊRIA
-1926. APARECIDA, n. em Santos, a 6-3-1907, f. em Tremembé, l
Br¡ 47) ANA LEOPOLDINA, n. em S. Paulo, a 10-8-1908, f. em Lorena, a
. 214-1923. .
Bn 48) JOSE' GERALDO, n. em Santos, a 11-3-1910, c. em S. Paulo, a 18-5­
1939, com Amelia Martire, n. em S. Paulo, a 27-1-1914, filha de Vicente
Mai-tire e Lucia Moscarelli Mai-tire.
Bn 49) OLEGARIO ANTONIO, n. em Santos, a 6-3-1912, f. em S. Paulo, a
22-7-1913.
Bn 50) NUNO BENEDITO, n. em S. Paulo, aj10-8-1917, estudante, solteiro.
Bn 51) MARIA JOSE' LOYOLA, n. em Mogi das Cruzes, a 31-7-1920.

F 3) ANGELINA, n. em, Lorena, a 4-5-1835, f. em S, Paulo, a 1-4-1911, sepultada


em Lorena, c. em Lorena, a 4-5-1852, com o seu primo, Cel. José Vicente
de Azevedo, n. em Lorenaga' 29-3-1834, f. em Lorena, a 21-2-1869, filho do
_67_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Com. José Vicente de Azevedo e Maria da Guia Pereira de Azevedo, irmã


da, Viscondessa _de Castro Lima. Pais de:
N 21)FRANCISCO DE PAULA, (Barão da Bocaina), n. em Lorena, a 8-10-1856, f. em
S. Paulo, a 17-10-1938. Vereador e Presidente da Camara Municipal de Lorena,
em 1887; incorporador e diretor do Engenho Central. Com. da Ordem da Rosa;
diretor da Estrada de Ferro S. Paulo-Rio; diretor do Banco Comercial de S.. Paulo;
coletor Federal em S, Paulo; diretor-tesoureiro do Monte Pio da. Familia; A 7-5­
1887 foi agraciado com o titulo de "BARÃO DA BOCAINA”. C. em 1." nupcias,
em Lorena, a 14-9-1876, com Julieta Ernestina Pinto Pacca, n. em Rezende, a
,18-64856, f. em Lorena, a 11-11-1878, filha do Dr. Manoel Thomaz Pinto Paeca
e Virgínia Ernestina de Azevedo Pacca. Pais de: »
Bn 52) JOSE', n. em Lorena, a 3-9-1878, f. em Lorena, a 19-1-1879.
N21) Casado em 2."s nupcias, em S. Paulo, a 2-4-1891, com Rosa Bueno Lopes de
Oliveira, n. em Sorocaba, a 7-10-1870, filha de Manoel Lopes de Oliveira (S. L.
V, 98) e Francisca de Assis Bueno Lopes de Oliveira (S. L. V, 162). Pais de:
Bn 53) FRANCISCO DE PAULA, n. em S. Paulo, a 20-4-1892, advogado, e
industrial, c. em S. Paulo, a 16-12-1911, com Cecilia Bressane Galvão, n.
em S. Paulo, a 4-4-1893, filha de Carlos Correia Galvão e Rachel Bres­
sane Galvão. (S. L. III, 123). Pais de:
Tn 72) MARIA CECILIA, n. em S. Paulo, a 21-2-1914, solteira.
Tn-73) FRANCISCO DE PAULA, n. em S. Paulo, a 7-2-1916, enge­
nheiro civil, casado em SJPauIO, a 7-2-1938, com Maria da Penha
“ Whitaker, n. em S. Paulo, a 13-5-1916, filha do Dr. José Maria
Whitaker e Amelia Peres Whitaker. Pais de:
Qn 15) CECILIA, n. em S. Paulo, a 2-5-1939.
Tn 74) ROSA RACHEL, n. em S. Paulo, a 25-8-1917, c. em S. Paulo,
a 25-8-1937, com o Dr. José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira,
n. em S. Paulo, a 16-2-1910, filho do Dr. Melehiades Junqueira e
Maria Justin:: de Almeida Nogueira Junqueira. Pais de:
Qn 16) JOSE' LUIZ, n. em S. Paulo, a 8-6-1939.
Tn 75) CARLQS, n. em S. Paulo, 223-7-1918, bacharel em direito, c.
em S. Paulo, a 24-4-1939, com Nicia Brissac, n. em S. Paulo, n .
14-9-1920, filha do Dr. José Brissac e Antonia Caparica Brissac.
Tn 76) JOSE', ARNALDO, n. em S. Paulo, a 5-5-1921, f. em S. Paulo,
a 23-9-1923.
Tn 77) JOÃO DA CRUZ, n. em S. Paulo, a 10-6-1925.
Tn 78) PEDRO DE ALCANTARA, n. em S. Paulo, a 24-10-1929.
Bn S4) LAVINIA, n. em S. Paulo, a 20-11-1894, entrada em religião com o nome
de Irmã Margarida do S. S. a 14-5-1918.
Bn S5) JOSE' ARMANDO, n. em S. Paulo, a 12-11-1908, engenheiro, solteiro.
Bn 56) GERALDO, n. em S. Paulo, a 6-2-1907, medico, solteiro. .
N 22) JOSE', (Conde Dr. José Vicente de Azevedo), n. em Lorena, a 7-7-1859, bacharel
em direito, deputado provincial e depois estadoal, e senador republicano; lente ca­
tedratico do Ginasio do Estado, e do Curso Anexo da Faculdade de Direito de S.
Paulo; membro do Conselho Superior da Instrução Publica. Ministro Jubilado da
Veneravel Ordem Terceira de S. Francisco. Provedor *das Irmandades de Santa
Catarina, em S. Paulo, e da Senhora Piedade, em Lorena. Socio fundador do Inn­
tituto Historico e Geograíico de S. Paulo. Catolica fervoroso e grande bemfeítor
das obras catolicas, sobretudo referentes á .instrução e amparo á. infancia. Tem
feito grandes doações, entre elas, a de tresentos contos de reis, para patrimonio do
Bispado Lorenense. Em 1936 foi agraciado pela Santa Sé com. o titulo de *CON­
DE ROMANO". C. em S. Paulo, a 16-7-1883, com Maria Candida Bueno Lapa
de Oliveira, n. em Sorocaba, a 15-3-1867, filha do Capitão Manoel Lopes de Oli­
veira (S. L. V. 98) e Francisca de Assis Vieira Bueno Lopes de Oliveira. (S. L.
V, 162). Pais de:
Bn 57) MARIA DE NAZARETH, n. em S. Paulo, a 5-10-1884, f. em S. Paulo.
a 15-9-1885.
Bn 58) MARIA ANGELINA, n. em S. Paulo, a 13-7-1885, c. em S, Paulo, a
4-6-1914, com o Maestro Com. Furio Franceschini, n..em Roma, a 4-4­
1880, filho do Cav. Felipe Franeeschini e Irene Franeeschini. Pais de:
Tn 79) MARIA TEREZA, n. em S. Paulo, a, 1-4-1915, 'c. em S. Paulo,
a 24-5-1939, com Umberto Vechio, n. em S.Paulo, a 29-1-1913,
filho de Salvador Vechio e Joana Vechio. Pais de:
Qn 17) MARIA CECILIA, n. em S. Paulo, a. 25-3-1940.
, Tri 80) FFLIPE JOSE', n. em S. Paulo, a 17-6-1916.
Tn 81) JOSFÀLUIZ, n. em S. Paulo, a 17-9-1917. ­
Tn 82) CARLOS, n. em S. Paulo, a'1-11-l918, f. em S. Paulo, a 15­
2-1919. '
Tn 83) IRENE MARIA PAULA, n. em S. Paulo, a 16-11-1919.
Tn 84) MARIA GABRIELA PIA, n. em S. Paulo, a 8-9-1922.
Tn 85) MANOEL ANTONIO, n. em S. Paulo, a 20-2-1924. ›. ­
Bn 59) JOSE', n. em S, Paulo, a 28-9-1886, bacharel ein direito e filosofia. Gran­
de fazendeiro em Pirajú. C. em primeiras nupcias, em S. Paulo; a 18-1­
1911, com sua. prima Maria Amalia Vicente de Azevedo, n. em S. Paulo,

_.68_
'A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA'DESCENDENCIA

a 28-9-1889, f_ em S. Paulo, a 16-7-1928, filha do Doutor Pedro Vicente


de Azevedo e Maria Amalia Lopes dos Anjos. Pais de:
Tn 86) JOSE', n. em S. Paulo. a 25-2-1912. Bacharel em direito, pro­
fessor e escritor. Vice-Presidente do Instituto Haraldíco-Genealo­
gico, membro dos Institutos Hístoticos de S. Paulo, Pará, Rio
Grande do Norte, Baia, Amazonas, Alagõas e Ouro Preto, do Ins­
tituto de Estudos Genealogicos do Rio Grande do Sul, das Socie­
dades de Geografia do Rio de Janeiro e Alagoas, das Academias
Alagoana e Riograndense de Letras, do Centro Riograndense de Es­
tudos Historicos, da Sociedade Mineira de Belas Artes, do Centro
de Ciencias, Letras e Artes,›da Associação dos Arqueologos Portu­
guezes, do Instituto Portugues de Arqueologia, Historia e Etnogra­
fia, da Sociedade de Geografia de Lisbôa, do Instituto de Coimbra,
do Colegio Araldico, do Centro de Studi Genealogici Italiani, da
Societê Française d'Heraldique et de Sigíllographie, do Ateneo de
Valparaiso, Secretario da União dos Professores do Ensino Secun­
dario do Estado de S. Paulo. C. no Rio, a 26-6-1938, com Judith
Taquari, n. em S. Paulo, a 18-5-1913, filha do Dr. Paulo.Afonso
Rodrigues de Taquari e Zulmira Rezende. Pais de: "
Qn 18) CARLOTA LEOPOLDINA, n. em S. Paulo, a 8-5-1939.
Tt¡ 87) PEDRO, n. em S. Paulo, a 12-2-1914, bacharel em direito, sol
teiro. ­
Tn 88) MARIA AMALIA, n. em S. Paulo, a 16-6-1915, solteira.
Tn 89) MANOEL, n. em S. Paulo, a 27-12-1916, f. em S. Paulo, a
23 ll 1918.
Tn 90) CANDIDA, n. em S. Paulo, a 7-11-1918, solteira.
Casado em segundas nupcias, em S. Paulo, a 28-2-1930, com Maria Odette
Prestes Barra, n. em Bragança, a 2-3-1909, filha de Olimpio Barra e
Laura da Silveira Prestes Barra. Pais de:
Tr¡ 91) LAURO, n. em S. Paulo, a 16-4-1932.
Tn 92) CANDIDO, n. em S. Paulo, a 5-2-1935.
Tn 93) MARIA OLIMPIA, n. em S. Paulo, a 19-4-1937.
Tn 94) CLOVIS, n. em S. Paulo, a 19-8-1938.
MARIA DE NAZARETH, n. em S. Paulo, a 8-10-1887, f. em S. Paulo,
a 21-9-1888.
MARIA CARMELITA, n. em S. Paulo, a 20-7-1890, c. em S. Paulo, a
, 22-4-1914, com o Dr. José Luiz Barbosa de Oliveira, n. em Campinas, a
19-3-1887, filho de Albino _ToséBarbosa de Oliveira e Luiza Ataliba Bar­
bosa de Oliveira. Sem geração. ­
FRANCISCO DE SALES, n. em S. Paulo, a 8-10-1890, c. em S. Paulo,
a 15-4-1915, com sua prima Maria Mercedes Lopes de Oliveira, n. em S.
Manoel, a 5-11-1896, filha de Leonidas Lopes de Oliveira (S. L. V, 99¡
e Rosa Amelia de Barros Lopes de Oliveira (S. L. III, 410). Pais de:
Tn 95) MIGUY, n. em S. Paulo, a 27-11-1918. '
Tn 96) MARCELO RUY, n. em S. Paulo, a 27-5-1921.
MARIA TEREZA, n. em S. Paulo, a 10-3-1892, solteira.
PAULO, n. em S. Paulo, a 17-4-1894, “bacharel em direito, filosofia e
letras. C em S. Paulo, a 29-11-1933, com Nair Duarte, n. em S. Paulo,
aP2S-ÊI9I4,
:us e: filha de Antonio Duarte 'e Palmyra Monteiro da Silva Duarte.
Tn 97) ADHEMAR, n. em S. Paulo, a 20-2-1934.
Tn 98) EGBERTO, n. em S. Paulo, a 5-2-1936Í
Tn 99) IGNACIO, n. em S. Paulo, a 3-8-1937.
Tn 100) ODILA MARIA, n. em S. Paulo, a 2-2-1940.
VICENTE DE PAULO, n. em S. Paulo, a 10-10-1895, _Qoutor e livre­
docente da Faculdade de Direito, Promotor_ Publico da Capital, ex-chefe
de policia, e exe-Procurador Geral do Estado. C. em S. Paulo, a 31-1­
1927, com Lilia Couto de Barros, n. em Campinas, a 24-6-1904, filha do
Dr. Adriano de Barros e Altimira Couto de Barros. Pais de:
Tri 101) ALTIMlRA. n. em S. Paulo, a 29-1-1928.
Tn 102) MARIA LILIA, n. em S. Paulo, a 19-5-1929.
Tn 103) ADRIANO, n. em S. Paulo, a 24-1-1931.
Tn 104) MARIA FRANCISCA, n. em S. Paulo, a 8-4-1938.
;VIARIA
-2-1897. CATARINA, u. em S. Paulo, a 25-11-1896, f. em S. Paulo, a
ANTONIO CANDIDO, n. em S. Paulo, a 5-12-1898, doutor em medicina.
Vereador á Camara Municipal da Capital. C. em Santos, a 17-8-1926,
com Georgina Guedes Galvão, n. em S. Paulo, a 4-8-1902, filha do Dr.
Luiz Augusto Correia Galvão '(S. L. III, 123) e Carolina Zítta Guedes
Galvão, (S. L. III, 23). Pais de:
Tr¡ 105) ANTONIETA, n. em S. Paulo, a 4-5-1929.
Tn 106) GLORIA ZITTA, n. em S. Paulo, a 5-9-1932.
N23) PEDRO, n. em Lorena, a 6-11-1865. Engenheiro civil, f. em S. Paulo, a 30-12­
1937, solteiro. '
N24) MARIA VICENTINA, n. em Lorena, a 22-5-1868, c. em S. Paulo, a 30-6-1888,
com o Dr. José Pereira de Queiroz, advogado, deputado e senador ao Congresso
do Estado, ex-Secretario do Interior, n. em Campinas. a 25-10-1863, f. em S. Paulo

_.69_
REVISTA _GENEALOGICAV BRASILEIRA

a 175-1940; filho de Manoel Elpídio Pereira de Queiroz e Miquelina de Sales


Queiroz. (S. L. VII, 35). Pais de: .
Bn-68) MANOEL ELPIDIO, n. em S. Paulo, a 5-4-1889, bacharel em direito, c.
_ em S. Paulo, a 4-9-1917, com Maria de Moraes Barros, n. em Piracicaba,
a 18-11-1898, filha do Dr. Antonio de Moraes Barros e Isaura de Moraes
Barros. Pais de: a
Tn1G7fMARIA ISAURA, n. em S. Paulo, a 26-8-1918.
Tn 108) ANGELINA, n. em S. Paulo, a 22-9-1919.
Tn 109) RUY, n. em S. Paulo, a 30-5-1921.
Tn 110) BEATRIZ, n. em S. Paulo, a 3-10-1922.
Tn 111) VERA, n. em S. Paulo, a 8-5-1924.
Tn112) MANOEL, n. em S. Paulo, a 27-6-1926.
Tn 113) JOSE', n. em S.,Paulo, a 15-10-1929.
'Bn 69) CARLOTA, n. em S. Paulo, a 16-9-1890, f. em S. Paulo, a 29-11-1891.
Bn 70) CARLOTA, n. em S. Paulo, a 13-2-1892, professora, doutora em medicina,
deputado á, Assembléa Constituinte de 1934, e Congresso Nacional até 1937,
solteira.
Br¡ 71) MARIA VICENTINA, n. em S. Paulo, a 8-9-1901, f. em Paris. a
19-1-1930. V
Bn 72) ALFREDO, n. em S. Paulo, a 2›6-1906, solteiro.

EULALIA, (Baroneza de Santa Eulalia) n. em Lorena, a 8-8-1837, f. em


Lorena, a 18-8-1921, c. em Lorena, a 6-3-1867, com o Dr. Antonio Rodrigues
de Azevedo Ferreira, n. em Lorena, a, 13-6-1838. ' Presidente da Camara, e
Juiz de Paz em Lorena, deputado provincial em varias legíslaturas, Vice­
Presidente da Provincia em 1889; agraciado com o oficialato da Ordem da
Rosa e depois, em Novembro de 1888, com o titulo de “ BARÃO DE SANTK
EULALIA", filho do Tenente Coronel João José Rodrigues Ferreira e Maria
Leopoldina de Azevedo Ferreira. Pais de:
N25) ARNOLFO, n. em Lorena, a 11-11-1868. Bacharel em direito, Promotor Publico,
Vereador, Prefeito e Presidente da Camara Municipal de Lorena, Coronel Coman­
dante Superíor da Guarda Nacional em 1893; deputado estadual e federal. Pre­
sidente da Camara dos Deputados Federais, Senador Federal. C. em 17's nupcias,
em S, Paulo; a 10-10-1891, com Dulce Cochrane, n. em Santos, a 3-5-1872, filha
de Ignacio Wal ace da Gama Cochrane (S. L. VI, 370) e Maria Luiza Barbosa
Confiram: (S. .IV, 286). Pais de: _
Bn 73) CELINA, n. em S. Paulo, a 9-9-1892, c. em 1." nupcias no Rio, a 16­
12-1922, com seu primo Alvaro de Castro Lima (Bn 15), n. em Lavri­
nhas, a 10-9-1895, í. em Lorena, a 29-1-1922, filho de Carlino Moreira de
Castro Lima (N 6) e Matliilde de Oliveira Castro Lima. Sen-i geração.
Br¡ 73) C. em 2."_nupcias, em Lorena, a, 8-12-1928, com seu primo, o Dr, Ly­
curgo de Castro Santos, (Bn 42), n. em Guaratinguetá, a 31-1-1894, filho
do Dr. Lycurgo de Castro Santos e Leonor Braga de Castro Santos. (N
18). Com geração.
Bn 74) ANTONIO, n. em S. Paulo, a 21-10-1894, agronomo, c. em Lorena, a
26-12-1918, com Aracy Barcelos, n. no Rio, a 23-12-1898, f. no Rio, a
28-12-1927, filha do DrJOscar Barcelos e Cecilia Florry Morrison Bar­
celos. País de: ' '
Tn114) SYLVIA, n. no Rio, a 17-12-1919, c. em Aparecida, a 16-4-1940,
com o Dr, Luciano Nogueira Bertazzi, engenheiro, n. em Barre­
« tos, a 5-10-1910, filho de Fuzinato Bertazzi e Ester Nogueira
~ Bertazzi. “
Tn 115) MARINA, n. em Barretos, a 22-4-1921. 4 '
Tn 116) DULCE, n. em Santa Maria, (R. G. do Sul), a 4-9-1922_
Bn 75) LUCILIA, n. em S. Paulo, a 4-1-1897, c. em Lorena, a 8-3-1920, com o
Dr. Lindolfo de Freitas, oficial de engenharia militar, n. em Barra Longa,
(Minas), a 5-9-1887, filho de Virgilio de Freitas e Virginia Ferreira de
Freitas. Pais de: .
Tn117) HELIO FABIO, n. no Rio, a 29-12-1920_
Bn 76) _ALDO MARIO, n. em Lorena, a 22-10-1898, engenheiro civil, c. em S.
r °Paulo, a 20-5-1924, com Alice Lacerda Franco, n. em S. Paulo, a 13-10­
1901, filha do Cel. Antonio Lacerda Franco (S. L. II. 275) e Matilde
Lacerda Franco. Pais de: v
Tn 118) MATILDE, n. em S. Paulo, a 19-3-1925. '
_ Tnll9) ARNOLFO EDUARDO, n. em s. Paulo, a. 14-12-1929.
Bn 77) MARIA DA CONCEIÇÃO, n. em Lorena, a 17-6-1900, c. no Rio, a
10-9-1930. com o Dr. Roberval Roche Moreira, n. no Rio, a 9-4-1908, fi­
lho de 'Silvestre Moreira e Alice Violeta Roche Moreira. Pais de:
Tn 120) ROBERVAL, n. no Rio, a 14-7-1931.
Tu 121) ROBERTO, n. em Santos, a 27-12-1932.
Tn 122) GILDA MARIA, n. em Santos, a 12-6-1936. 4
Br! 78) ODY LINA, n. em Lorena, a 5-12-1901, entrada em religião em França,
em Junho de 1933. v

_.70_
s

A VISCONDESSA DE 'CASTRO LIMA ,E SUA DESCENDENCIA

Bn 79) SYLVIO, n. e f. em Lorena, a 2-7-1903.


gBn 80) OSWALDO BENJAMIN, n. em Lorena, a 28-6-1904, contador. c. no
Rio, a 84-1929, com Lacy Rego de Amorim, n. no Rio, a 5-9-1908, filha
do General Aurelio Amorim e Julia Rego Amorim. Pais de:
Tn 123) CARLOS OSWALDO, "n. no Rio, a 26-2-1936.
, Bn 81) ARNOLFO, n. em Lorena, a 22-10-1905, f. em Lorena, a 15-4-1907.
Bn 82) REGINA DE LOURDES, n. em Lorena, a 15-2-1908, entrada em religião
'em Franca, a 7-4-1934.
Bn 83) ¡AROLDO EDGARD. n. em Lorena, a 2-3-1910, bacharel em direito, pro­
fessor, c. no Rio, a 24-1935, com Maria Gertrudes Duff, n. em Paris, a
27-10-1913, filha de Arthur Duff e Maria Isabel Hasselman Duff. Pais de:
Tn 124) REGINA MARIA, n, em S. Paulo, a 13-12-1935.
' - Tn 125) LUIZ ANTONIO, n. em S. Paulo, a 9-7-1937.
Bn 84) HELIO FABIO, n. em Lorena, a 9-8-1911, f. em Lorena, a 16-5-1912.
Bn 85) 'EULALIA, n. e f. em Lorena, a 2-11-1913.
ODILA, n. em Lorena, a 17-6-1871, f. em Lorena, a 9-5-1872. v
ODILA, n. em Lorena, a 14-1-1873. Admiravel Senhoralde grande piedade e ca­
ridade, fundadora da Escola Profissional “Patrocinio de S. José", do Jardim da
Infancia "Coração de Jesus", do Orfanato N. S. Aparecida, e da Escola Normal
Livre “Patrocinio de S. José", todos em Lorena e dos quaes foi diretora e ani­
madora. F. em S. Paulo, a 13-3-1933, tendo sido sepultada em Lorena. Solteira.
N28) OSWALDO, n.. em Lorena, a 20-11-1875, f. em Lorena, a 25-1-1876.
F 5) JOAQUIM JOSÉ_ (Conde de Moreira Lima), n. em Lorena, a 11-6-1842, f. em
- Lorena, a 2-7-1926. C em Lorena, a 24-10-1879, com sua sobrinha, Risoleta
de Castro- Lima (N l), n. em Lorena, a 10-2-1861, f. no Rio, a 6-8-1895,
filha dos Barões de Castro Lima, Antonio Moreira de Castro Lima (F 1) e
Leduina Maria da Conceição Leitão, (S.~L. III. 226). Em primeiro de Agosto
de 1861, apenas com 19 anos foi Alferes Secretario' do Batalhão da Guarda
Nacional de Lorena; em 1864 promovido a Major Ajudante de Ordens; foi
negociante matriculado e agente do correio. Irmão fundador da Santa @asa
de Misericordia e seu Provedor por cerca de 50 anos ;i um dos incorporadores
e depois diretor do Engenho Central. Concorreu com avultadas quantias e
dirigiu a construção da nova Matriz, hoje Catedral, da' Igreja de S. Benedito,
hoje Santuarioi, das Igrejas do Rosario e S. Miguel das Almas, da Santa
Casa. de Miserícordia e do Asilo e Casas dos Pobres de S. José. Por sua
iniciativa e proteção fundaram os Padres Salesianos 0 Ginasio Municipal de
S. Joaquim, sob a invocação dor seu onomastico. Para Lorena, foi um grande
»benemerito e talvez o maior do seu tempo,_amparax1do e auxiliando todas as
obras einiciativas de caridade, instrução e educação na sua terra natal. Por
isso S. M. o Imperador D. Pedro II o agraciou em 1882 com o oíicialato da
Ordem da Rosa; a 28 de Abril de 1883 "em atenção aos relevantes serviços
que tem prcxvtado á Religião. á Instrução Publica e á humanidade", com o
titulo de “ BARÃO_ DE MOREIRA LIMA "; a 1.° de Março de 1874,
“atendendo aos serviços prestddos á Religião” o elevou a "VISCONDE", com
grandeza; a 14 de Outubro do mesmo ano "atendendo aos relevantes serviços
que prestou á Industria A7acional, concorrndo para o estabelecimento de um
Engenho Central em Low-un” n fez ("omenrlavlor da Ordem de Christo: e a
7 de Maio de 1887 "querendo-o novamente distinguir e Iiónrar" conferiu-lhe
o titulo de “CONDE DE MOREIRA LIMA ". Tambem Leão XIII, em
15 de Novembro de 1890 "pelo particular zelojela cansa catolica genrrosa­
mente conrorrendo com ingeníe quantia para a construção de dois Templos”
honrou-o com a rara distinção da “COMENDA DA ORDEM DE S. GRE­
GORIO MAGNO". Falecendo, já viuvo, a 2 deJulho de 1926, legou a
maior parte de sua avultada fortuna para patrimonio da Santa Casa de
Lorena; e estabeleceu, no Palacete de sua residencia, um orfanato para me
ninas, sob a invocação de Santa Carlota -- o INSTITUTO DE SANTA
CARLOTA - em homenagem e lembrança á sua santa mãe, a Víscondessa
de Castro Lima. Está sepultado no Santuario de S. Benedito, junto a _sua
esposa, por detraz do Altar Mór. Sem geração.
BRAULIO, n. em Lorena, a 19-1-1844, f. em Lorena, a 23-2-1904, lavrador, -' e
Comendador da Ordem da Rosa. C. em Lorena, a 9-11-1869, com Clementina _
Pereira de Castro, n. em Lorena, a 19-8-1852, f. em Lorena, a 8-8-1897, filha
de Joaquim Honorato Pereira de Castro e Ana Antonia de Castro. Pais _dez

_._71_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N29) CARLOTA LEOPOLDINA, n. em Lorena, a 14-10-1871, c. em Lorena, a 10-6­


1890, com João Ribeiro Montenegro, n. em Silveiras, a›3-1-1864, f. em Lorena, a
234-1913, filho de João Ribeiro Montenegro e Augusta Moreira da Costa. Pais de:
Br¡ 86) RISOLETA, n. em Lorena, a 31-8-1891, c, em Lorena, a 17-4-1912, com
Anísio de Campos Freire, n. em Silveiras, a 12-10-1887, filho do Cel. An­
tonio Rodrigues de Campos”Freire e Belmira Silva Campos Freire. Pais de:
Tn 126) JOSE' GERALDO, n. em S. Paulo, a 10-1-1918."
Tn127) MARIA APARECIDA, n. em Lorena, a 19-3-1920.
Tn 128) MARIA DE LOURDES, n. em Lorena, a 20-7-1922.
Tn 129) EUNICE, n. em Lorena, a 20-5-1925'. .
Br¡ 871 JOÃO, n. em Rezende, a 18-10-1899, f. em S. .Paulo, a 17-2-1934, c. no
Rio, a 8-2-1923, com Iupira Gambôa, n. no Rio, a 30-3-1903, filha de ,
José Gambôa e Maria FischerGambõa. Pais de:
Tn 130) JACY, n. no Rio, a 11-11-1924. _
Br¡ 88) PLACIDO, n. em Lorena, a 26-10-1904, negocíagte, c. em Aparecida, a
19-1-1931, com Zenaide Pelucio, n. em Baependi, a 17-11-1908, filha de
Antonio Pelucio e Theozibía Balbi Pelucio. Pais de:
Tn 131) GUILHERME, n. em Lorena, a 22-2-1932.
Tn 132) GILBERTO, n. em Lorena, a 17-6-1936.
Br¡ 89) MARIA DA PIEDADE, n. em Lorena, a 7-1-1908, solteira.
Bn 90) ILKA, n, em Lorena, a 31-7-1907, c. em Lorena, a 17-6-1936, com o pro­
fessor Manoel Wanderley Santos, n. em Maceió, a 1-12-1904, filho de
Gustavo Ribeiro dos Santos e Rachel Lavenere Wanderley. Sem geração.
Bn 91) PAULO, n. em Lorena, a 10-9-1911,*solteiro.

GETULIO, n. em Lorena, a 18-3-1846, f. em Lorena, a 28-3-1888, bacharel em


direito e lavrador. C. em 1.83 nupcias em Pernambuco, a 13-9-1865, com
Ana Serodío, n. em Pernambuco, em 1851, f. em Pernambuco, a . . . . . . . . . ..
filha de Joaquim José Pinto Sêrodio e Joaquina Serodio. Pais de:
N30) OSÉAS, n. e f. em Pernambuco em 1866.
N31) DURVALINA, n. em Recife, a 21-12-1867, c. em 1.” nupcias, em Lorena, a
15-2-1887, com o Dr. Carlos Machado Coelho de Castro, n. no Rio, a 27-7-1857, f.
em Lorena, a 6-1-1900, filho do Cons. José Machado Coelho de Castro, e Umbelina
Coelho de Castro. Pais de:
Br¡ 92) JOSE', n. em Lorena, a 20-11-1887, bacharel em direito, deputado fe­
deral, c. em 1.14:¡nupcias, em Lorena, a 11-9-1909, com Leonor da Ponte
Ribeiro, n. no Rio, a 23-1-1893, f. em Cunha, a 28-8-1912, filha. do Dr.
Henrique da Ponte Ribeiro e Adelina Rodrigues Ferreira da Ponte Ri­
beiro. Pais de: "_
Tn 133) CARLOS, n. no Rio, a 13-6-1910, solteiro.
Tn 134) OSWALDO, n. no Rio, a 10-5-1911, f. em Lorena, a 12-8-1911.
C. em 2." nupcias. no Rio, a 18-2-1917, com Odila Silva, n. em Milão, a
25-4-1893, filha de Celestino Silva e Sara Silva. Pais de:
Tn 135) MARIA CELESTE, n. no Rio, a 8-12-1917, c. no Rio, a 25-4­
1936, com o Dr. José Bonifacio Flores da Cunha, n. no Rio
Grande, a. 14-5-1909, filho do Gen. José Antonio Flores da Cunha
e Irene Flores da Cunha. Pais de: ­
, Qn17) JOSE' ANTONIO, n. no Rio Grande, a 27-3-1937.
Qn 18) LUIZ ALBERTO, n. no Rio, a 19-8-1938. ~
Tn 136) JOSE', n. em Lorena, a 31-12-1918.
Tn 137) CARMEN SYLVIA, n. em Lorena, a 17-8-1920.
ANA UMBELINA, n. em Lorena, a 17-5-1890. c. .em Lorena, a 10-5­
1924, com o Dr. Argemiro de Araujo Jorge, n. em Alagôas, a 31-12-1886.
filho do professor Adriano de Araujo Jorge e Aristéa.de Araujo Jorge.
Pais de:
Tn 138) MARIA CREUZA, n. em Manáos, a 27-11-1926.
MARIA MARGARIDA, n. em Lorena, a 27-11-1892, solteira. 7
GETULIO, n. _em Lorena, a 3-9-1894, medico, c. em Lorena, a 12-10­
1927, com Janira Vieira Braga, n. no Rio, a 7-8-1899, f. em Lorena, a
2-4-1938, filha do Dr. José Vieira Braga e Francisca Vieira Braga.
Pais de: . '
Tn 139) FLAVIO, n. em Lorena, a 5-8-1930.
EUGENIA, n. em Lorena, a 7-6-1898, c. em Lorena, a 27-3-1924, com
Belmiro Rosa Pereira Leite, n. em Lorena, a 7-2-1892, filho de Francisco
de Sales Pereira Leites e Dalila Rosa Pereira Leite. Pais de: _
Tn 140) ÍLZA MARIA, n. em Lorena, a- 25-2-1928.
Tr¡ 141) CELIA MARIA, n. em Lorena, a 4-9-1930.
Tn142) MARIA CECILIA, n. em Lorena, a 19-10-1932.
Tr¡ 143) LUIZ BELMIRO, n. em Lorena, a 15-5-1940.
Casada em segundas nupcias, em Lorena, a 30-7-1900, comi José Leite Pereira
Junior, n. em Lorena, a 1-5-1880, filho do Cel. José Leite Pereira e Delminda
Luna Leite Pereira. Pais de: _
Bn 97) EVERALDO, n. em Lorena, a 11-12-1901, engenheiro, c. no Rio, a 19-3­
1927, com Maria José Serrado, n; no Rio, a 19-3-1906, í. no Rio, a 5-4­
1934, filha do Dr. Pedro Serrado e Hirondina Peixoto Serrado. Pais de:

.__72__.
A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA

Tn 144) JORGE AFONSO, n. no Rio, a 6-12-1927.


Tn 145) SERGIO, n. no Rio, a 11-3-1931. r .
Tn 146) ARNALDO, n. no Rio, a 27-5-1932.
DARCY, n. em Lorena, a 16-1-1904, bacharel em direito, Vereador e Vice­
Presidente da. Camara Municipal de Lorena, c. em S. Paulo, a 17-12-1935,
com Maria Jose' Passalacqua, n. em S. Paulo, a 6-11-1913. filha de José
Maria Passalacqua e Maria José Passalacqua. Pais de: v
Tn 147) JOSE' MARIA, n. em Lorena, a 8-7-1937. .
ONDINA, n. em Lorena, a 28-9-1906, f. no Rio, a 3-7-1926. ,
NELLY, n. em Lorena, a 15-9-1909, c. em Aparecida, a 3-2-1934, com o
Dr. Oswaldo Paes, engenheiro, n. em Niteroi, a 6-5-1906, filho de Armando
Paes e Eponina de Sales Paes. Pais de:
Tn 148) NILZA MARIA, n. no Rio, a 8-12-1934.
Tn 149) MARILENA, n. no Rio, a 29-7-1936.
F 7) Casado.em segundas nupcias, em Lorena, a 11-9-1871, com Jesuina Antunes
de Azevedo Guimarães, n. em Lorena, a 11-1-1850, f. em Lorena, a 5-2-1930.
filha de João José Antunes Guimarães e Ana Vicencia de Azevedo. Guimarães.
Pais de:
N32) DEJANIRA, n. em Lorena, a 3-9-1874, f. em Lorena, a 20-1-1927, c. em Lorena,
A a 10-9-1902, com Antonio de Paiva, u. em Silveiras, a 10-5-1870, filho de Antonio
Guedes de Paiva e Mariana Moreira de Castro Paiva. Pais de:
Br¡ 101) DEJANIRA, n. em Santos, a 15-7-1903, solteira.
Bn 102) GETULIO, n. em Santos, a 18-4-1905, solteiro.
Bu 103) ANTONIO, n. em Lorena, a 27-3-1907, f. em Lorena, a 21-1-1908.
Bn 104) CESAR, n. em Santos, a . . . . . . . . . .. f. . . . . . . . . ..
Bn 105) DULCE, n. em Santo a . . . . . . . . .., f. . . . . . . . . ..
Bn 106) MARIA CARMELITA, n. em Santos, a .~. . . . . . . .., f. . . . . . . . . ..
Bn 107) JOSE' MAURICIO, n. em Santos, a 21-3-1910, medico, casado em S.
Paulo, a 28-1-1939, com Fadua Racy, n. em Saida, a 28-4-1910, filha de
Khalil Simão Racy'e Saída A. Simão Racy.
Bn 108) ANGELO, n. em Santos, a 24-10-1914, c, em Santos, a 4-9-1937, com
Edith Guerra, n. em Santos, a . . . . . . . . .., filha de Manoel Guerra Gou­
çales e Matilde Gonçales. Pais de: '
Tn 150) ANTONIO, n. em Santos, a 1-6-1938.
Tn 151) REGINA CELIA, n. em Santos, a 98-1939.­
N33) DULCE, n. em Lorena, a 16-10-1876, c. em Lorena, a 3-9-1896, com o Dr. Bento
Ribeiro da Luz, n. em Christina, a- 26-5-1868, f. em S. Paulo, n 1641-1936.
filho do Cons. Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, e Maria Umbelina Santiago Ri­
beiro da Luz. Sem geração. '
N34) DÊA, n. em Lorena, a 7-12-1884, f. em Lorena, a 2-2-1885.
N35) DANTE, n. em Lorena, a 17-2-1888, í. em Lorena, a 16-3-1888.

MARIA LINA, n. em Lorena, a 31-7-1848, fkem Lorena, a 28-9-1876. C. em


Lorena, a 17-8-1872, com seu primo João Antunes de Azevedo Guimarães, n.
em Lorena, a. 23-2-1842, f. em Lorena, a 20-1-1878, filho de João José Antunes
Guimarães e Ana Vicencia de Azevedo. Pais de: .
N36) MARIA, n. e f. em Lorena, em 1873.
N37/38) JOÃO E ANTONIO, gemeos, n. e f. em Lorena, em 1874.
N39) ANA MARIA, n. em Lorena, a 10-9-1876, c. no Rio, a 10-9-1898, com o Dr. João
de Macêdo Costa, n. em Maragogipe, (Baia), a 17-1-1872, f. em Lorena, a 24-12­
-1938, filho do Dr. Francisco de Macêdo Costa e Maria Francisca de Macêdo
Costa. Pais de:
Br¡ 109) JOÃO MAURICIO, n. no Rio, a 29-10-1899, c. em Rezende, a 3-4-1923,
com Etelvina Roque da Costa, n. no Rio, a 18-1-1901, filha de Antonio
Roque da Costa e Maria Borges da Costa. Pais de:
Tn 152) SYLVIA MARIA, n. no Rio, a 10-4-1924.
Tn 153) JOSE' AUGUSTO, n. e f. no Rio, a 3-1-1926.
Tn 154) GILDA MARIA, n. no Rio, a. 14-11-1927.
Tn 155) LYGIA MARIA, n. no Rio, a 28-10-1929.
Tr: 156) ANA MARIA, n. no Rio, a 23-10-1932. "
Tn 157) MARINA, 41. no Rio; a 27-9-1934.
Bn 110) JOSE' OSWALDO, n. no Rio, a 2-9-1901, solteiro.
Bnlll) MARIA RISOLETA, n. em Lorena, a 2-6-1903, solteira.
Bn 112) VERA YOLANDA, n. em Rezende, a 28-6-1905, solteira.
Br¡ 113) LINA WANDA, n, no Rio, a 18-12-1907, solteira.
Bnl14) MARIA LUCILIA, n. em Rezende, a 20-10-1910, solteira.
Bn 115) JOAQUIM FRANCISCO, n. em Rezende, a 10-1-1914, c. no Rio, a 17­
12-1938, com Clotilde Rosa Duarte Ribeiro, n. no Rio, a 6-9-1916, filha de
Augusto Duarte Ribeiro e Carmen Cavalcanti Duarte Ribeiro. Paes de:
Tn 158) ROSA MARINA, n. no Rio, a 14-8-1939. ,
Bn 116) ANA TATIANA, n. em Rezende, a 2-1-1916, professora, solteira.
Br¡ 117) CARMEN SYLVIA, n, em Rezende, a 23-7-1917, professora, solteira.

_.73_
,REVISTA OENEALOGICA BRASILEIRA

COPIA' DE UMA CERTIDÃO


CURATÓ DA CATEDRAL_
DIOCESE DE LORENA.- ESTADO DE SÃO PAULO
Certifico que, revendo os livros de Éatisados deste Curato, achei no livro de
1808, a ils. 187, um assentamento do teor seguinte: CARLOTA -- Aos vinte e
.um dias do mez de A,Dezembro do anno de mil OIÍOCCIIÍOS
e oito, nesta Matriz da
Senhora da Piedade de Lorena, o Reverendo Luiz Justino Mello Columbreiro, Yi­
¡zario de Pindamonhangaba, de licença minha, baptisou e po: os Santos Oleos a
Carlota, nascida aos treze do corrente mez e anno, filha( legitima do Capitam Manuel
Pereira de Castro, natural desta Villa e de sua mulher Dona Arma Maria de Sam
José, natural da Villa de Paratty, freguezes desta Parochia, no bairro do Porto:
'neta paterna do Capitam Mór Manuel Domingues Salgueiro, e de Dona Anna Maria
Pereira, e materna de José Coelho Machado, e de Anna Vicencía: foram padrinhos,
eu o' Padre José Gonçalves Silva e Dona Maria Domingues da Resurreição, viúva,'
fregueza desta mesma Parochia., O Vigario José Gonçalves da Silva. Nada mais'
contem o dito _assentamento"ípsís verbis" aquitranscrito.
' _ITA DJIHDE PAROCHL
Curato da Catedral de Lorena, 24 de Janeiro de 1940.
“ O Cura
Ilíonr. José Arthur de 111014111.

COPIA DE UMA CERTIDÃO


CURÀTO'DA CATEDRAL
IHOCESE DE LORENA -ESTADO DE SÃO PAULO
Certifico que, revendo os livros de Batisados deste Curato, achei nos livros de
1771 a 1781, um assentamento do teor seguinte: MANOEL- Aos vinte e um dias do
mez .de Mayo do anno de mil setecentos e setente e sete, nesta Matriz de Nossa Se!
nhora. da Piedade, baptíseí e puz os Santos Oleos a Manoel, inocente, filho legítimo
de Manoel Domingues Salgueiro e de Anna Maria Pereira, netto pela parte paterna
de Antonio Domingues e Maria Corrêa e pela parte .materna, netto de Manoel Pe­
reira e Luciana Leme: Foram Padrinhos Manoel VieiraPontes eLuciana Leme,
sua mulher, todos' desta dita Freguezia de que para constar fiz este assento que assí­
gnei. O Vígario André Bernardes de Gusmão. Nada mais contem o dito assen­
Ctamento "ipsis verbis" aqui transcrito.
ITA IN FIDE, PAROCHI.
Curato da Catedralde Lorena, 29 de Março de 1940.
O Cura . _
Mons. Jose' Arthur de ?Moura

'COPIA DE UMAÀCERTIDÃO
CURATO DA CATEDRAL
DIOCESE DE LORENA - ESTADO DE SÃO PAULO _
Certifico que, revendo os ,livros de 'Batisados deste Curato, achei nos livros de
1749, um assentamento do teor seguinte: MANOEL - Aos dois dias do mez de
Abril do ano de mil setecentos e quarenta e nove, no bairro desta freguezia de
Nossa Senhora da Piedade¡ nasceu Manoel, filho legítimo de Antonio Domingues

_74e
A VISCONDESSA DE CASTRO LIMA E SUA DESCENDENCIA'
x .

Pereira, natural da freguezia de San Salvador de Pereira, Arcebispado de Braga, tçrmo


da villa de Barcelos e sua mulher Maria. Corrêa, natural da Villa de Jacarehy. E
netto pela parte paterna de Francisco Domingues e :de sua mulher Maria de Villas
Bóas, ambos naturaes da freguezia de San Salvador de Pereira, do termo de Barcelos,
do Arcebispado de Braga, e netto-pela parte materna de Januarío da Cunha Gago, natu­
_ral de S. Paulo e de sua mulher Maria Corrêa, natural da Villa de Taubaté, do
Bispado-de S, Paulo e foi baptísadqaos nove» dias do mez de Abrildo dito anno
de mil setecentos e quarenta 'e nove, nesta Igreja, por mim o Vigario Manoel Guedes
Pimentel e logo lhe puz os Santos Oleos. Foram ,padrinhos André Lopes da Lavra,
natural dat' Ilha de S. Miguel, da Villa de Ribeira Grande e madrinha Maria da
Gracia de Jesus, casada com o dito André_Lopes da Lavra, natural da Villa de Pinda­
monhangaba 'e todos moradores desta freguezia de Nossa Senhora da Piedade, de que
fiz' este termo de minha letra e !signal que assinei. O vigarío Manoel Guedes
Pimentel. Nada_ mais contem o dito assentamento “ípsis verbis" aqui transcrito.

_ 'ITA IN FIDE PAROCHI. _


Curato da Catedral de Lorena, 29 de Março de 1940.
O Cura ­
Mons. José Arthur de Moura.

COPIA DE UM DOCUMENTO
AUTOS DE INVENTARIOS DO ARQUIVO DO ESTADO
a Numero 14.825 , ­
Ano 1708.
Inventariada - MARIA LEME
Inventaríante - SEBASTIÃO BICUDO DE SIQUEIRA
" Termo de_quitação que faz Ant.; de Souza de Siq.”
como procurador de Clara Parente de Camargo".
" Aos dezaseis dias do mez de Agosto de mil sete centos e oito annos nesta
vila deSão Paulo em as cazas de morada do Juiz de Orphãos o Cap.m Manoel
Bueno da Fonka pareseo Antonio de Souza de Siqfa procurador de Clara
Parente de Camargo, e p_or este foi requerido ao d.° Juiz por parte da dita
sua constituinte q elle vinha receber a parte que tocava em dirf' a dita sua
constituinte por cabeça de seu marido D.°8 Bicudo no inventario q se fez dos
beins q ficarão por morte de sua Mãi Maria Leme, Bem por a parte q.lhe
toca conforme o seu quinhão que se acha no dito .inventario e partilhas vinte
.e nove mil quinhentas e secenta réis, os quaes recebeo o d.° Ant.” de Souza
de Sig.” em dr." de contado moeda corrente, de q paça a presente quitação
pella qual dá por quite e livre ao dito Juizo por aver Recebido em sy a
sobredita quantia de q dá esta plena e geral quitação deste dia p.” todo sempre
em 'a qual assinou com o dito Juiz como Recebedor, de q fiz este termo eu
D.” Frz Gigante Lamo escrevy em falta do escrivão do dito Juizo - FONSECA.
ANT.° DE SOUZA_ DE SIQ.”
INESTITUTlOÍ GENAEAWLOGICOA BRASILEIRÊOV
a FUNDAD_O EM H-l2-l939 ­

DlRÉCTORlÀ: l .

PRESlDENTE: Tenenfe-Coronel Salvador de Moya


l.” VlCE-PRESIDENTE: Dr. José Ferreira de Mello Nogueira
2.**VICE-PRESIDENTE: Dr. Arthur de Vasconcellos " '

l.” SECRETARlO: or. Õomíngos Lauríio

2.° SECRETARIO: Horacio de Carvalho Toledo lhamns


l.° THESOUREIRO: Marcello Figueira NeHo 'l
2.° THESOUREIRO: Durval ele Toledo Barros
BIBLIOTHECARJO: Dr. Luíz Sergio Thomaz

COMMISSÃO DE SYNÓICANCIA:

Horacio de Carvalho Toledo Marfins


Marcello Figueira Nel-ro
Fcc." Osorio «de Oliveira

COMMISSÃO FISCAL

A,Dr. Ricardo Gumblefon Daunl


Dr. Luíz Sergio Thorha¡
Dr. Domingos Laurifo

cbMMlssAo DA ~"IÍEVISTA"
\

l Tt?! Cél. Salvador do Moya. Dlrecfor-responsavel


Dr. José Ferreira” de Mello Nogueira, Redacfor-Secrelarío
Horacio de Carvalho Toledo Marfim, Redaclor-Secrefarlo (sublsfiruro)
Fco. de Assis Carvalho Franco l

Drrlgnacio da ¡Cosfa Ferreira


:Marcello Figueira NeHo
Prof. J. Gabriel SanPAnna
José de Macedo Danlaqs_
32 64
65
16 Manoel José Ferreira dei 33
Faria 66
nasc. Portugal 67
Zeferino Ferreira de Faria
nasc. 11-2-1825 Rio Pardo fall. 34 Antonio -JSimõea_Pires 68 Matheus Simões Pires
69 Catharina Ignacia da Purificação Gonçalves
,_.....n...:~

fall. 13-8-1900 Rio de Jan. nasc. 12-'10-1766 fall. 4-3-1856


Casou-se em 15-2-1858. 17 Maria Esmeria Simões Pl-í 35 Maria tio-Carmo Violante de Quei­ 70 Tte. Alexandre Luiz Queiroz e Vasconcellos
res róz e Vasconcellos .71 Maria Eulalia Pereira Pinto
nasc. Rio Pardo nasc. fall. 5-8-1847
_qu_
fall.
b¡ O\
72
73
de
Rio
Janeiro
no
18 74
ta¡ NI
75
America Celestina Jardim
de Faria ,._.-.~..._.. b) Q
76
nasc. 2-4-1840 77
fall. 10-11-1923 Rio de Jan. 19 7a
b) Ú
79
à O Francisco Bernardo de Sá 80
81
20 José Maria de Sá
nasc. 1-4-1803 Vila dos
10 Evaristo Juliano de Sá l Arcos (Port.) _
i1 Anna Joàquina Malheiro 82
ss
nasc. 13-7-1833 Rio Grande fall. 3-12-1855 R10 de Jan. -b N Capt. Miguel da Cunha Pereira 84 Miguel da Cunha Pereira nat. Braga (Port.) fall. 15-6-1803 Rio Gr.
fall. 12-2-1904 Rio de Jan. 1
nasc. 29-9-1773 fall. 1-6-1861 Josepha da Silva nat. Colonia do Sacramento fall. 1809 Rio Grande
casou-se 1857 21 Josepha Maria da Cunha
nasc. 24-2-1810 R. Grande 43 Maria Antonia Vieira da Cunha 86 José Vieira da Cunha nat. Porto (Port.) 1753 fall. 4-12-1809 Rio Gr.
fall. 28-1-1860 Rio de Jan. nasc. 22-7-1787 fall. 2-8-1822 87 Antonia Victorina Luiza e Silva nat. Colonia do Sacramento

João Antonio Rocha e Miranda, 88


aría
aria
e-
fãioslgãs
4-1-1859
2-7-1861
nasc
nasc. 25-3-1939
fall.
Janeiro
Rio
deno _
nat. do Porto 89
22 João Antonio Miranda e Ritade Cassia da Silva, nat. do 90
Zeferino
Dri'.
de

Victoria
4:5Hole: 11 Maria Adelaide Miranda Silva _ Porto. 91
de Sã. I masc_
fall.
nat. de Lisboa
Rio de Janeiro 46 José Nunes Pereira Pacheco. nasc. 92
nasc. 14-4-1841 Rio de Jan. 93
fall. 18-10-1897 Rio de Jar'. l 23 Maria Candida Pacheco_ 13-4-1784. - Portugal
“asc, nat. de Lisboa 94 Cap. Roque Antonio Cordeiro.
J¡ N¡ Maria Francisca Cordeiro, nat. 95
fan_ Rio de Janeiro de Mina¡ Geraes.
4¡ 00 João José de Souza 96
nasc. fall. 97
casou
se
em
'°- _
24 Manoel José Fernandes de 98
Oliveira Cana-Preta A s. 'Rosa Fernandes de Oliveira
Janeiro
de
RIO
2741887
Faria
de
Otto
Comte.
2 de
28
Maio
1912
12 Conselheiro Dr. Lucas An­ nasc. fall. 99
nasc. nat. de Ouro Preto
tonin de Oliveira Catta­ fall. 100 Dr. Manoel de Souza e Oliveira nat. Villa-Rica de Ouro Preto
Preta U¡ m Feliciano. Candida Esmeria da Fon­
nasc. 18-10-1829 Ouro Pr. Oliveira e Castro 101 Joanna Perpetua Felicia de Negreiros Castro nat. Marianna
fall. 21-11-1920 Rio de Jan.
casou-se 5-4-1856
í 25 Maria Amalia de _Souza
Oliveira e Castro
nasc. Villa-Rica O. P. fall.
102 José Veríssimo da Fonseca nat. Algarve, Portugal
nasc. nat. de Ouro Preto
,_a_.,
,_«_,
,_4_.¡
f..o._¡
,_..~.._.
Pub..
,__~__
ras...,
àA
u¡U|-ho-A Feliciana Candida Esmeria da Fon­
seca 103 Anna Felizarda Joaquina de Oliveira nat. Villa-Rica de Ouro Preto
fall. nasc. Villa Rica O. P. fall.
104
ladão 13-5-1862
nasc.
Carta-Preta fall. Rio
de
Janeiro
no
8-12-1938 S2 105
D
Eugenio
6Val­
r.
26 Dr. Manoel de Valladãoi 106
Pimentel, Barão de "Petro- 53 107
13 Anna Candida de Valladão polis - nat. Macacu (R.
Cana-Preta JÁ), nasc. 4-3-1802, fall'.
nasc. 6-10-1833 Rio de Jan. 108
Rioide
Cana-Preta
Marieugenia
Faria.
Janeiro
1de
27-4-1913
no 30-11-1882 R. J. Paqueta 54 109
fall. 15-10-1924 RíodeJan. l 27
Joaquina Elcodora de í 55 110
Souza 111
nasc. 1806
fall. 23-6-1855 Rio de Jan.
112
28 George Gracie _ i 56 113
nasc. Dunfrees (Escossra) 114
14 fall. Rio de JBBCIYO 57 115
Commendador Pedro Gra­
cie 116
nasc. 18-10-1833 R. de Jan. 29 Marianna Malheiro S8 117
fall. 3-2- 1921 Rio de Jan. l nasc. _ 118
»casou-se 5-4-1856 fall. Rio de Janeiroí 59 119
120
30 Dr. Antonio Martins Pi- 60 Brigadeiro José Martins Pinheiro 121
Faria
Elvira
Catta-Preta
de
Rio
35Janeiro
-2-1888
reta
ta'
de
18cfã?
as Outubro
:sas nheiro ­ 122
Janeiro
no,Rio
de
15 Maria Carolina Martins nasc. 61 123
Gracie
Cat­
M
7 egy Pinheiro Gracie í fall. Rio de Janeiro
,_ 124
nasc. 9-4-1834 Rio de Jan. 62 125
31 Albina Maria
126
fall. 12-1-1930 Rio de Jan. l nasc. _ _ 63 127
fall. Rio de Janeiro _/%_/\_-%:_^_
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Arvore do Costado
NOTAS COMPLEMENTARES

N.° 4 - Dr. Zeferino de Faria, nasceu no Rio de Janeiro a 4 de Janeiro de


4859, advogado. _ '
Feito o seu curso preparatorio, matriculou-se na Faculdade de Direito de São
Paulo e ahi se bacharelou em Sciencias Sociaes e Jurídicas. VoÍtou então ao Rio de
Janeiro, começando a advogar. Embora afastado da vida politica, pertenceu, no
tempo do Imperio, ao Partido Liberal e prestou-lhe reaes serviços, por occasíão da
situação em que foi pre°idente do conselho de ministros o Visconde de Ouro Preto,
de quem foi amigo. Proclamada a Republica, conservou-se nas fileiras monarchistas,
dedicando-se exclusivamente á advocacia. O problema de Assistencia Publica mere­
ceu-lhe especial attenção. Falleceu no dia 25 de Março de 1939 no Rio de Janeiro,
com 80 annos.
(Notas tiradas da Encyclopedia e Diccionario Internacional, editado W. M.
Jackson).

N.° 6 - Dr. Eugenio de Valladão Catta-Preta, Professor, brasileiro, nascido em


1862 no Rio de Janeiro. Entrou para a Escola de Direito de São Paulo (1879),
sahindo de lá com a sua carta em 1883. Com o fôro entremeou a politica. Antes da
proclamação da Republica elaborou com uma comissão um projecto de Constituição.
Logo que o Imperio cahíu consagrou-se exclusivamente ásua proíisão e ao ensino.
Fundador da Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro e seu professor de direito
publico e constitucional desde 1891 ate' officialisação desta Faculdade, sendo aposen«
tado nessa occasião. (Encyclopedia e Diccionario Internacional edit. por W. M.
Jackson). Falleceu com 76 annos de idade, e ainda labutava no Fóro, no dia 8 de_
Dezembro 1938.

N.° 12 - Dr. Lucas Antonio de Oliveira Catta-Preta, medico brasileiro, nasceu em


1829 em Ouro Preto, Minas, Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro,
conquistou por concurso o logar de oppositor da secção de cirurgia da mesma Fa­
culdade, cargo que renunciou por não poder exerce-lo, devido á sua excessiva clinica.
Membro da Academia de Medicina, foi presidentepor muito tempo d'esta associação,
ao bom funccionamento da qual deu ingentes esforços. D. Pedro II deu-lhe o titulo
de conselheiro e o governo de Portugal fe-lo commendador da. Ordem de Christo.
Foi presidente e fundador da Sociedade de Medicina e Cirurgia. Presídiu ao 1.°
Congresso de Medicina. Publicou uma these medica de grande interesse.
São seus os seguintes trabalhos: "Da applicação theurapeutica do galvanísmo e
dos electro-imans". "Diagnostico differencial da carie e da nevrose". _"Caracteres

x - 79“­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

differenciaes e analogicos entre a nephrite albunzinosa e as urínas zrulgarmente cha­


madas chilosas ou leitosas", these 1854; "Fracturas da ante-braço”, these; "Po­
lypos", these 1859; "Casos de elephantiasís do escroto". "Sobre a cellula cance­
rora”, these. "Operações de ectomia”. "Na Gazeta Medica".
Á Academia de Medicina fez as seguintes communicações: 'A reprodução
do cancro no seio; Tolerancia e dilatabilidade da bexiga; Luxação do cotovello para
cima; Um caso invencível do esophago. (Dados tirados da Encyclopedia e Diccionario
Internacional, editado por W. M. Jackson).
' Falleceu o Conselheiro Dr. Lucas Antonio de Oliveira Catta-Preta, aos_
91 annos de idade, a 21 de Novembro de 1920.

N.° 16 - Manoel José Ferreira de Faria. Era português veio para o Brasil
e se casou no Rio Pardo, natural de Santo Antonio de Faria, seu nome em
'i Portugal era Manoel José Ferreira da Fonseca.

N .° 22 - João Antonio Miranda e Silva veio para o Brasil com 5 irmãos, sendo
'v o mais velho, adoptou o nome de sua mãe junto com o de seu pae, emquanto seus
i irmãos só usaram o de seu pae, formando estes a íamilia Rocha Jlliranda, muito conhe­
i cida no Rio de Janeiro e em São Paulo. Seus filhos homens não deixaram descendentes.

N.° 24 - Manoel José Fernandes de Oliveira Catta-Preta, narceu em Ouro Pre­


x t0, segundo informações, foi o 1.° a accrescentar o sobrenome de Catta-Preta; por
ser conhecido por este nome, em virtude de trabalhar no local com esta denominação
anteriormente chamado “Infeccionadd”, e actualmente conhecido como arraal de San­
ta Rita Durão, por ter ahi nascido Frei Santa Rita Durão." Este sobrenome foi
adoptado por seu irmão Alferes Joaquim José Fernandes de Oliveira Catta-Preta, nada
.“ se sabendo quanto aos outros irmãos. Este nome teve origem nas minas de ouro, ,
l pois Catta é o nome dado a uma forma de mineração, sendo preto o ouro extraído
denominou-se o local "Catta-Preta", assim como havia em Minas "Catta-Branca" e
«Cattas-Altas ".
N.° 34 -~ Antonio Simões Pires nasceu a 12 de Outubro de 1766 no Rio Pardo
e foi sem duvida um dos nomes mais illustres 'do Rio Grande do Sul no seculo pas­
sado. Sua exis*encia modesta e obscura foi, para seus contemporaneos, um formosa
i exemplo de trabalho e honestidade e para sua patria um grande thesouro pelos seus
i íne"timavcis serviços. Antonio Simões Pires estudou as suas 1.as lettras em Rio
Pardo, sendo constantemente interrompÍdo pela invasões que assolaram o Rio Grande
f durante a sua infancia.- Havendo seu pai o destinado ao commercio resolveu leva-lo
y ao' Rio de Janeiro, e em 1777, menino ainda, fez a sua viagem por terra, tendo atra­
l vessado os sertões do Rio Grande e as províncias de Santa Catharina e São Paulo,
por cima da serra. Após uma pratica de 11 annos voltou da Corte tendo continuado
o trafico mercantil, já iniciado por seu pac. Casou-se em 17 de Janeiro 1789 com
Maria do Carmo Violante de Vasconcellos.
Da sua criação de cavallos fez, com seu pae, excellentes donativos no tempo da
É Guerra com os hewanhoes, apesar do prejuizo que sofireu em suas fazendas na costa
do Quarahy e Sarandy. Pouco depois do seu casamento tinha elle abandonado o
Commercio e se installado com fazendas de criação na costa do Quarahy, Sarandy.
.l

_go_
l

“Aker-xyz r' a( 'a . .­


”ARVORE DO CÓSTADO _

Caniaquan e Dom Pedrito, por concessões de terras requeridas. Apesar de ser


amante do retiro e socego da vida rural, prestou por vezes o seu concurso á Capitania,
taes como dejAlmoxarife dos Armazens Reaes da-Fronteíra do Rio Pardo de 1795
a 1796. Como soldado da patria Antonio Simões Pires serviu até sargento-mor das
ordenanças, tendo obtido confirmação do posto de tenente, peIoÍ Princípe Regente D.
João VI, em 9 de Janeiro 1810; a confirmação do posto de capitão pelo nosso 1.°
Imperador D. Pedro I, em 20 de Abril de 1825 e finalmente 4 annos depois, pelo -e '
mesmo D. Pedro I, em 12 de Dezembro 1829, o título de sargento-mor das ordenanças
'titulo que conservou até morrer.. Por occasião de sua morte em 4 de Março 1856
já viuvo, deixavaAntonio .Simões Pires 7 varões casados com numerosa descendencia,
e 6 filhassendo 2 viuvas, 3 casadas e 1 solteira que o acompanhou até sua morte.
A Da sua descendencia em 2.a geração, deixou 92 netos e em 3.3 103 bisnetos, que
formavam 42 familias. (Revista do Inst. Hist. Geog. do R. Grande do Sul).

N.° 42 - Capitão Miguel da Cunha Pereira nasceu na Colonia do Sacramento,


hoje cidade de Colonia, Uruguay, a 29-9-1773 e falleceu no Rio Grande a 1-6-1861.
Era-alferes e posteriormente capitãoide Milicias, na cidade do Rio Grande. Possuia V
navios cargueiros que faziam a linha do Rio Grande e era negociante ,abastado. Foi'
arrendatario dos Correios no Rio Grande, e commendador da Ordem dep Christo, de
Portugal. Em outubro ou novembro de 1822,.em. sessão da Camara Municipal dc
Rio Grande, de _que era presidente,›proclamou a independencia do Brasil nessa cidade,
queainda se achava no momento sob o jugo português. Casou-se 2 vezes, da 1.a
teve 9 filhos e da 2.a teve 14 filhos (Archivo Episcopal -de Pelotas).

N.” 46 - José Nunes Pereira Pacheco, nasceude uma familia distinta da


freguezia de Negavilde, perto de Penafiel, e apezar de ser filho 2." e ter certa.
prevenção, como todos, ao morgado e 1.° filho, nem assim jamais consentio que
seu irmão, que era, medico, e mais_ familia soffressem a menor privação, antes.
pelo contrario, a sua bolsa 'estava ali ..generosamente aberta sempre em socorro
de seus parentes e estranhos. Promoveu_ até casamentos de algumas donzellas
pobres da freguezia a quem dotou nas visitas que lá fez ::mandou dotar residindo
jái fóra da _Patrial " - . i '
A longa serie de beneficios que prodigalisou faz que no lugar do seu nasci­
mento seja objecto de veneração para os pobres e admiração para os ricos.
Chegando ao Brasil em 1799, seguindo a vida de commercio, que naquelle tempo
era assaz espinhosa, conseguio emfim estabelecer-se em' 1809 na casa que até
hoje dirigiu e a quem pertenceu. Em 1811 casou-se com a filha mais velha do
'finado Capitão Roque Antonio Cordeiro. Desse dia em diante teve a familia
Cordeiro mais um protector que sempre o encontraram como um pae e amigo,_
_-0 quefé reconhecido por todos os seus membros. A
Homem dotado de uma frugalidade e severidade não vulgares, seguindo
nos seus habítos_e com seu proprio exemplo.
Como negociante a praça sobejamente o conheceu por mais de 40 annos,_
e era notavel a sua inflexivel probidade com espirito de philantropia e' desinte­
resse, que desde o principio manifestou. '
Como pae de familia bastará citar os nomes de seus descendentes do
matrimonio que contrahio com IlLma Sn.” DF María Francisca Cordeiro Pa­

'-81­ z
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

checo, de quem houve 17 filhos, existindo somente 11, cujos nomes só por si r
formão o mais completo elogio a seus progenítores. '
Hoje descansa em paz; e o que resta ainda delle? A Lembrança! Ella se
perpetuará na sua familia e nos seus_ amigos conhecidos das terras do seu
nascimento e adopção, e mesmo longe dellas. (Notas tiradas do Jornal do
i Commercio de 12 de Fevereiro de 1850).i '

N.” 50 - Capitão Matheus Alberto de Souza Oliveira e Castro, natural de Villa


Rica de Ouro Preto, 'de cuja camara foivereador em 1789, capitão de cavallaria
de milícias por patente de 17 de Março de 18Ó6,um dos signatarios da nortavel infor­
mação da comarca de Villa Rica sobre a administração 'das Minas Geraes, dada ao
governador Barbacena, a 15 de Agosto de 1789. (Silva Leme Livro II).

N.° 60 - José Martins Pinheiro. Brigadeiro em Portugal, veio para o


Brasil em 1800.
, _ _

N.° 68 -«Matheus Simões Pires, tronco no Rio Grande do Sul dessa familia. é
um dos primeiros Põvoadores do Rio Pardo. Oriundo de São' Miguel, Ilha Terceira, o
Açores, deve ter vindo com a léva de açoritas que aportaram ao Continente vindos de
Sta, Catharma em 1765 mais ou menos. A filha mais velha Vicencia Joaquina nasceu
no Desterro; e Antonio o 2.° e ultimo filho nasceu no Rio Pardo. Não será como
muitos outros vindos na mesma época, retirantes da Colonia do Sacramento que fo­
ram, com o asssedio de D: Miguel de Salcedo, repatriados para Sta. Catharina?
Nada podemos dizer de definitivo, mas temos conhecimento da existencia de uma
irmã de Matheus, por nome Luciana, casada efallecida na Colonia. (Revista do
Instituto Historico e Geographico do Rio Grande do Sul).

N.° 70 --Foi Alexandre Luiz de Queirós e Vasconcellos, tenenteude Dragões,


nobre senhor das casas Queirós'e Amarante, de comprovada fidalguia e vincomparavel
bravura, homem de cultura, grandes aptidões militares, que lhe valeram ser, no Rio
Pardo! um dos republicanos_ da governança., Teve campos de creação na Cachoeira,
sendo o primitivo sesmeiro do " Quartel-mestre", em parte do qual hoje está edificada_
'esta cidade. Morreu em 1790, deixando 11 filhos, deiitro os quaes destacamos Ale;
xandre- Luiz o " Quebra ", de alcunha, figura lendaria na historia do Rio Grande
do Sul. (Revis-ta do Instituto Historico e Geographico do Rio Grande do Sul).

N.° 100 - Dr. Manoel de Souza e Oliveira natural de Villa Rica de Ouro Pre­
to, baptisado a 1.° de Janeiro de 1722, formado em leis em Coimbra, presidente da
camara e 1.° juiz ordinaria da mesma Villa, em 1762 e 1788 ouvidonpela lei, pro­
motor e procurador do bispado de Marianna, i

N.° 102 - José Verissimo da Fonseca natural do Algarve, proprietario em Villa


Rica, tabellíão por provisão de 2 de Janeiro de 1778 passando a escrivão da ouvidoria
geral e correição por provísãode 23 de Junho do mesmo anno, renovado a 14 de
Março de 1782 e 24 de Dezembro de 1783 thesoureiro da camara, eleito 'em 1788.
(Silva Leme II 200)_

_82-'
32 Cap. Manoel Rodrigues da Cunha I 64 Cai). Francisco Rodrigues da Cunha Matos (ns. 72, 80 e 88)
16 Cap. Manoel Rodrigues da Matos, o Polvora (ns. 36, 40 e l 65 Maria Antonia do Espirito Santo (ns. 73, 81 e 89)
Cunha Filho, proprietario 44) . . 1 66
Cel. Teofilo Rodrigues da da fazenda da "Formiga" 33 Hipolita Maria de Jesus (ns. 37, l 67
Cunha, natural de Uberaba., (n.° 22) 41 e 45
onde faleceu em 1913 34 Damaso Robeiro (n. 46) 68
l 69
17 Joana Candida de Castro 70
35 Francisca de Castro (47) l 71
36 Cap. Manoel Rodrigues da Cunha Í 72 Cap. Francisco Rodrigues da Cunha Matos (n.° 64),"2.° matrimônio
18 Major Candido Rodrigues Matos, o Polvora (n.° 32) l 73 Maria Antonia do Espirito Santo (n.° 65)
da Cunha, 2.° matrimônio; 74
.Gabriela de Castro Cunha, íal. a 6-11-1882, em Ube­ 37 Hipolíta Maria de Jesus (n.° 33) l 75
filha das segundas nupcias raba
38 Beraldo Jose' Bernardes 76
de i 77
Cunha,
17-5-1881
n.
a
19 Teresa Bernardes de
Castro 73 Cap. José ;Bernardes da Costa, irmão de Carlos José da Costa
Gustavo
Rodrigues
4
39 Maria Silvéria Castro l 79
40 Cap. Manoel Rodrigues da Cunha 80 Cap. Francisco Rodrigues da Cunha Matos (ns. 64 e 72)
10 Cel. Severiano Rodrigues 20 Cap. João Rodrigues da Matos (ns. 32 e 36) : 81 Maria Antonia do Espirito Santo (ns. 65 e 73)
da Cunha, natural de Ube­ Cunha, fal. em 1892. na 41 Híp0líta”Maria de Jesus (ns. 36 82
rabinha, onde faleceu em fazenda “Capão da Caça" e 37) -< 83
1919 (Uberabinha)
42 Severiano Luiz de Oliveira 84
21 Severiana Candida de Oli­ 4 85
veira, falecida a 6-4-1912 86
43 z 87
44 Cap. Manoel Rodrigues _da Cunha l 83 Cap. Francisco Rodrigues da Cunha Matos (ns. 64, 72 e 80)
Matos, o 'Pnlvora (ns. 32, 36 e 40) l 89 Maria Antonia do Espirito Santo (ns. 65, 73 e 81)
Cap. Manoel Rodrigues da 45 Hipolita Maria de Jesus (ns. 33, 90
Cunha Filho (n.° 16) 37 e 41) l 91
11 Alexandrina de Castro
Cunha 92
Rodrigues
Durval
Uberaba
10-5-1912
Cunha,
2daem
an.
46 Damaso Ribeiro (n. 34) l 93
'Castro
M
5
Cunha,
dearia Joana Candida de Castro 94
47 Francisca de Castro (n. 35) 95
48 Cao. Antonio Borges Pacheco, n. 96 Pedro Vieira Machado
4 97 Senhorinha Borges Pacheco
24 Cap. Pedro Borges d 1801, em Bom Sucesso
12 Cel. Abilio Borges de Araujo . 98 Antonio de Araujo Rocha
49 Querubina Generosa de S. José 4 99 Ana Joaquina Borges
Araujo, casado a 18-4­
1885 e já falecido 100 João Borges, casado em Bom Sucesso
50 Alexandre Martins Borges 101
e
25 Luiza Alexandrina Borges 102
51 Maria... (da familia Simões) 103
104 Antonio Lui) Cruvinel
52 Luiz Antonio Cruvinel Ê
105
26 Misael Luiz Cruvinel 106
13 Carolina Cruvinel Borges, 53 Carolina Cruvinel : 107
n. a 23-4-1870
108
casado
24-6-1920
a
54 109
x, z
Cruvinel
Borges,
Misael
6n. 27 Maria Nazaret da Con­ 110
ceição 55 z 111
112 Tenente Antonio Vieira Pontes, n. em 1764 e f. em 1840
28 Major José Vieira Pontes, S5 Cap. Manoel _Vieira Pontes, 1." í 113 Ana Manalda das Chagas, fal. a 2-4-1838
14 Major Frontino Pontes. n. n. a 6-4-1849 e íal. a 23­ matrimônio. Falecido em 1870
a 24-4-1870, em Sacramen­ 9-1930, em Campo Gran­ 114 Cap. Domingos Gomes de Carvalho
to, em s/ primeiro matri­ de, Mato Grosso 57 Maria Gomes Corrêa de Lacerda 115 Margarida Corrêa de Lacerda
mônio. Fal. a 17-9-1928 116 Cap. Jose' Manoel da Silva e Oliveira, da faz. da “Guarita”
29 Joana Nepomuceno de 58 Cap. Manoel José da Silva e Oli­ Íl 117 Ignez Florinda da Silva e Oliveira
familia.
da
PONTES",
“VIEIRA
Mineiro
Triangulo
do
tronco
Araujo Pontes, n. a 12­ ~ veira Araujo, n. 1830, f. em 1890
59 María Felisbina Cassimira de 118 Hermogenes Cassimiro de Araujo Brunswick, religioso
dai
Borges
Paulo
Rodrigues
Cunha,
Pontes,
Vieira
Uberaba,
22-3-1939,
néto
5.”
do
1tenente
n.
em
a 10-1852, cas. a 1-9-1868, 119 Ludovína Clara dos Santos
fal. a 19-1-1919, em Tres \ Araujo, n. 1826, f. em 1882
Lagôas, Mato Grosso 120
30 Cap. Joaquim Antonio da 60 Jeronimo Antonio da Silva Bar­ í 121
15 Maria Carolina Barra Pon­ ra, f. em Uberaba a 25-27Ê95
tes, n. em Patrocinio a Silva Barra, n. a 11-11­ 61 Ana Pereira de Melo, n. 1842 e 122 Francisco Pereira de Melo, nat. de Prados, Minas Gerais
raba,
casada
22-4-1938
a

21-10-1878, cas. a 17-8­ 1855 em Araxá, fal. em f. a 29-6-1911, em Barretos l 123 Sebastiana Pereira de Melo
Uberaba a 19-12-1928
Ube­
Helena
Cunha,
8-5-1921
Borges
Rodrigues
3da
em
n.
25-5-1889
Uberaba
14-11-1892
Mato
Grosso
18-5-1900
aenaem
a.
1897, fal. em Mato Gros­ 124 Teotonio Pereira Dias
so a 29-5-1900 31 Joaquiv-a Umbelina de Je­ 62 Cap. Vicente Pereira Dias, 1.° l 125 'Francisca Umbelina de Jesus
Borges,
Barra
M
7em
n.aria
sus Barra, n. em Patrocí­ matr.°, f. 314-8-1910
nio a 10-4-1856 e fal. em 63 Joaquina Umbelina de Jesus (Si­ 126 Tenente Manoel Dornelas da Costa
Uberaba a 22-9-1926 r""^"-\
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Pau.-.,
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Pam.?
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,___,___. nhá), f. em Patrocinio a 18-5-1905 l 127 Joaquina Maria dc Senna
Por Hildebrando de Araujo Ponta
Uberaba, 22 de Abril de 1940
O Cap. José de Camargo Coronel Thomaz Lopes de Camargo
Fernando de Camargo Ortiz, -l-1690, f.° de Fernando de Camargo - o Tigre - neto de Jusepe de Cag!
Cap. José de Camargo Pen­ Paes, nat. de Cutia, casou Joana Lopes, f! de Gonçalo Lopes nat. de Portugal e de Catharina da Silva, nat. de S. Paulo
l ca­ SC­
teado, natural de Cutia; ca­ em Parnahiba a IS-II­ Paula da Costa Cap. Martinho Paes Linhares, 1- 1725. f.” de Manoel Pacheco Gato e de Anna da. Veiga
sou em Itú em 1790 e fa­ l757. Em 1797 foi eleito Isabel da Silva
Foi leceu em Capivary depois 1.° Juiz de Paz em Carn­ Antonio. Rodrigues Penteado, casou Jcão Corrêa Penteado, cascu 1689 e faleceu em S. Paulo em 1726
de 1833. Foi senhor de en­ , pinas em S. Paulo 1729 e 1- em 1789 Isabel Paes de Barros, falecida em 1753 em.Parnahiba com 80 annos
genho, Barbara Paes de Barros, em Parnahíba Cap. mór Antonio Corrêa de Lemos
nat. da cidade de S. Paulo. Rosa Maria Luz do Prado Mariana do Prado
Cap. Francisco Gonçalves de Oli­ Pedro Gonçalves, nat. de Castella «
e Antonio Gonçalves de Bar­ veira, natural de Vianna, em Por­
ros, casou em 1762 em Maria Pires de Oliveira. nar. de Viana, Portugal, -l- 1734 ern Parnahiba
8 Anna Joaquina do Amaral, tug ,
natural de Itú, onde fale­ Itú onde faleceu em 1790 Manoel Corrêa Penteado, nat. de S. Paulo, -l- 1745
Q
...
Maria Dias de Barros, natural de Beatriz de Barros, f! do Cap. Pedro Vaz de Barros e de M! Leite de Mesquita
ceu em 1817. O casamento Araçariguama
..
O\
foi a 7-VI-1790 em Itú Jose' Pompeo Paes, nat. da cidade João Gago Paes, -l- 1729, f.° de Antonio Paes, 1675 e de Anna da Cunha
A 1858. nhor
.engenho.
agosto,dede
Rita de Arruda, nat. de Anna Proença. f! de João Paes Rodrigues e e Branca de Almeida (S. L. 2.” 178)
l-I Itú de S. Paulo, casou em Itú 1724,
9*?
onde faleceu 1754 Pedro Dias Leite (S. L. 4.° 59)
O Francisca de Arruda Leite, natu­ Antonia de Arruda
N)
ral de Itú
d João Gonçalves Gil, nat. Ivnacio Goncalves Gil, nat. de S.
:Í Tte. João Manoel Gil Fer­ de S. Martinho de Rui­
reira,,natural de S. Mar­ Martinho Ruivaes, Portugal
8d vaes, arcebispado de Bra­
O tinho de Ruivaes, Portu­ ga, em Portugal Mariana Gonçalves, Portugal
O
gal. casou 1797 em Itú. e
'U faleceu a 11›V-l8S2. em Francisco Alves, de Portugal
É¡
O Tietê, com mais de 82 an­ Anna M! Alves Ferreira
.a nos de idade. Foi opulen­ Maria Rodrigues, nat. de Portugal
.. to senhor rural
.2 Vicente Ferrer do Ama­ Jose' do Amaral Gurgel, nat. da
(­ Sargento mór Bento do Amaral Silva, nat. do Rio de Janeiro
ral, casou em Itú, em 1769 Cutia, casou Itú 1730 Escolastica Godoy da Silva, nat. de S. Paulo
Anna Maria de Jesus, ca­ Escolastica Arruda Leite Ferraz,
sou a 5-XII-1797 em Itú nat. de Itú Cap. Pedro Dias Leite, nat. de S. Paulo, c. em Parnahiba 1692, f.° M." Ferraz de Arauío, de Portugal
N
Nasceu
Tiete,
21-III-1848;
esta
sua
com
casou
em
e faleceu em Tietê a 17­ Antonia de Arruda, f.' de Franc.” de Arruda Sá e de MJ* de Quadros (S. L. 4.° 4)
:EO
O XII-1826 com 40 e pou­ Brigida Soares de Ca­ Cap. Ignacio Soares de Barros, Sargento mór Roque Soares de Medella
cos annos de idade margo nat. da Cutia, onde casou a 31­ Anna de Barros
VII-l742
Cap. Fernando Lopes de Camargo, f.° do VCap. Fernando Ortiz de Camargo
o_U Martha Camargo Lima, natural da
Cutia Maria de Lima Siqueira. f.° de Luiz Dias Barrozo e de M! de Lima do Prado
[x53 Guarda mór Pedro Vaz João de Almeida Pedroza - o José de Barros Bicúdo Leme, casado 1695 em S. Paulo e falecido 1714 em Parnahiba
[[16 Joaquim Vaz de Almeida, Botelho, nascido em Car­ Ruivo - natural de S. Paulo, ca­
q.? natural de Sorocaba; casou Ignacia de Goes, f! de Lourenço Castanho Taques e de M! de Araujo (S. L. 4.° 256)
v; em 1818 em Porto Feliz e
faleceu em 1841 em Tietê
rancas, Minas; casou em
Sorocaba 19-1-1779, fale­
ceu em Porto Feliz a 10­
sou em Sorocaba
Gertrudes Ribeiro Quadros André de Sampaio Botelho, f.° de Andre' de Sampaio Botelho em 1665 casado com Anna 'Quadros
Maria Leite da Escada, falecida' em 1727 em Parnahiba, f.” M.” Corrêa Penteado
:s:
Dê onde foi senhor de engenho VI-l8l0 Sargento mór João de Almeida Sargento mór Ignacio de Almeida Lara, casado em Itú em 1716
Beatriz Maria da Cande­ Lara, casou em Sorocaba 1763, › Anna Pedroza de Cerqueira, f." de Antonio de Oliveira. Vargas (S. L. 3.” 538)
«cê laria, nasceu em Sorocaba onde morreu em 1778
Sargento mór Antonio Loureiro da Silva, natural do Porto, Portugal
É:: em janeiro de 1765, fale­ Bernarda Julia de Sá Anna de Arruda (S. L. 2.° 339)
>â ceu em Tietê a 16-VI-1843
9-IV-1924
6-IX-1879
faleceu
esposa
ae .
Antonio de Carvalho Pereira, nat.
de Portugal
Sã Luiza Portella Leite, na­ Cap. Gabriel Antonio de
Carvalho, natural de Guí­
mk .tural de Porto Feliz, fa­
marães, Portugal.
Luiza Portella, nat. de Portugal
eem onde
cido
Tietê, nov.7-II-1861,
Tiete
16-XI-
de
2.'
lecida
1801:
esta
com fa-
ahi
mulher
casou
es-
em
apmas
29-XII-l822,
Itú
Nasceu
Cam­
reira,
nascida
fa-
Penteado.
em de
1868,
55
2.'
posa
aecerca
em
com
sua
sou
nos leceu
Foi
1.°-IV-1886.
idade.
de
1828._
18
3805150.
aem
a fazendeiro
abastado.
Tlete.
Onde
de
2 1110"”
a
leceu em Tietê em 2-IV­
g5¡­
4:0 Elias
Vaz
Almeida,
Cap.
Camargo
de
Annunciação
Fer-
Antonio
6M
da
54nas-
aria
1865
Maria Leite da Silva João Fernandes da Granja, nat. de
Portugal
de
café.
fazendeiro
Nasceu
7-11-1862,
Tietê,
Camargo,
Coronel
IndalecioFeri-eira
de
2em

“s
<.n
'_____,______\
MAM
'í__4,.___¡
M-4_.___,
,__._..~.._:¡
,____n.a.í_,
(S. L. 5. 273) Joana Leite de Miranda, nat. de
Porto Feliz, onde faleceu em 1799
Cap. Antonio Luiz Coelho, nat. de Lisbôa, casado em 1735 em Itú
.QE Maria Leite de Almeida, f.” de outra de_ igual nome, casada com João Gonçalves de Aguiar
..ia N oo Alferes Antonio Manoel Manoel dos Reis, natural de Por­ Antonio Fernandes *
No
0-1
José Antonio dos Reis, na­ tugal _ Isabel Pires
tural de Porto Feliz, onde dos Reis, nat. de Porto Fe­
casou em 1837. Faleceu em liz, onde casou em 1790 e María Rosa, _falecida em 1820 em Cap. Antonio Soares da Costa, nat. de Portugal, 1- em 1738 em Itú
V-Í
Tietê a 30-IX-1876. Pro­ faleceu em Tietê por vol­ Porto Feliz Catharina Paes (S. L. 3." 484)
ta 1857
prietario rural em Tietê Mathias de Mello Rego, casou cm Itú em 1731 e 1- em Cuyabá em 1753
Joaquim de Mello, casou em 1776 Francisca Barbosa, f.” de Jacyntha Barbosa (S. L. 4.° 156)
M \D Gertrudes Maria de Mel­ em Porto Feliz
lo, natural de Porto Feliz Anna Maria Teixeira Antonio Teixeira da Silva, nat. dc Portugal
(S. L. 4.° 163) Gertrudes Furquim da Luz (S. L. 6." 291)
Mathias de Mello Rego, casado em 1708 em Itú, f.° de Manuel de Mello Almeida (4.° 156)
:a o Antonio de Padua Bote­ Mathias de Mello Rego Francisca de Arruda
ainda
viva

Anna Thereza de Campos lho, casou em 1808 em 2." Jacyntho Barbosa, Provedor dos Quintas em Cuyabá
Vaz
Adolfina
Almeida.
de
3
Melo,
1841
em Feliz
Porto
faleceu
nasceu eem Tietê
24-XII-1918
a
Mello, faleceu em S. Ma­ nupcias, em Porto Feliz Francisca Barbara Catharína de Campus
noel do Paraizo. ,_.-a.-_¡
Paus...
,_-.»..._¡
,_-.«.-._,
,_..«.-_.,
,_.a.__,
,___.._._¡
rum.-.,
P.,s._,
9.4....,
,_-.a.-_
P-A--g
¡_..›.._,
ea...,
,._.J..-_,

M
Antonia
de
Campos
7 aria

Saturnino Paes Leite, casou 1789 Victorino Leite Furquim (S. L. 6.0 256)
Gertrudes do Rosario Barbosa
b¡ ¡-. em Porto Feliz, onde faleceu 1818
r--a-u-J
,_«^-__.
José de Arruda Penteado (S. L, 4.° 115)
Maria Isabel Sampaio ( Maria Francisca de Almeida _›~_.a~__«_g~.._^_a~_.4~__~__^_.ux_dx_a~._zuggdwàaggwaganAabggdnàduaaggaaAggnr

Isabel Maria Paes _ _


Tietê, 13 de maio de 1940
Francisco Alberto Veiga de Castro
IL IlIB IR II S
No Brasil, mesmo entre 'os bi­
bliophilos, pouca diffusão tem
tido o "ex-libris", essa pequena
vinheta artística que, no livro, re­
presenta a marca pessoal do pos­
suidor. Entretanto na Europa, e
sobretudo na Alemanha, o "ex­
libris" está de tal maneira gene­
ralisado, que o mais modesto
bibliophilo completa a "toilette"
de seus livros, adornando-os
com essa elegante “marque
de possession", que, na opinião
de Lambert, é o verdadeiro escu­
do de armas dos nossos tempos
igualitarios.
Muito tem contribuído para a
crescente divulgação do " ex-li­
bris", os' processos modernos de
reproducção do desenho. A
photogravura, principalmente, A"u_-:L.'.'-"
m'.

pôz ao alcance de todas as bolsas


a copia facil e, bem assim, a S113.
rapida impressão. Ex-líbris Caietani Bussolari

Mens et aba, Antigamente, a gravação de uma vinheta,


em metal, pedra ou madeira, exigia conside­
é” raveis dificuldades para o artista e sacrifícios
L'
É, pecuniarios para o cliente. A gravura foi
cn

na
Edil sempre, em todas as epochas, uma arte eminen­
.E
É temente aristocratica. Mas os tempos muda­
I ram... De aristocratica que era, tornou-se
?o agora accessivel, democratica e popular.
. "Ex-libris" são palavras latinas que signi­
ficam litteralmente "dos livros” - "de entre
os livros" "fazendo parte dos livros".
Em França, é commum a legenda "Ex­
EX- LDIERIS Bibliotheca”. Na Allemanha, "Liber"; na
O' NELSON COELHO DE SENNA.
Flandres, "Ex-Museo"; na Inglaterra, sim­
plesmente o nome do possuidor. Muitas
vezes, nesses mesmos paizes, a inscripção latina é traduzida para o
idioma nacional.
_g7_

a
'....l uB..n..z~s4u.4;uia.
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ex-hbrrs moderno, reflecte-se


quasí sempre a personalidade de quem o
possue: seu caracter, seus gostos, suas
inclinações. Descendente, como é, do
arrogante brazão de armas, o "ex-librís"
moderno deve fallar e não permanecer
taciturnamente heraldico como os antí­
gos emblemas de fidalguia.
Foi na Allemanha, na segunda metade
do seculo XV, que appareceram os pri­
meiros Úex-llbris". Em França, intro­
duzío-os Nicolas Lescut, secretario do
duque de Lorraine, em 1541, quando de
volta de uma viagem ás terras da Ger­
mania. '
Osprimeiros "ex-libris" eram sem­
pre armoriados ou, então, compostos . .- ._ A " v '­
í sobre complicados motivos heraldicos. " . e
Eram impressos directamente, em ouro *í .. . .,
, sobre a primeira capa dos livros. Só
t' mais
tarde,
eainda
naAllemanha,
équeS.
appareceram as gravuras soltas, ín-folio, *
ã para serem coladas na parte interna da Ear-Him:do CoronelSalvadorde Moya
primeira capa. _
Na Allemanha, ruaquella mesma epocha, grandes artistas contribuiram,
com seu engenho, para a arte e belleza
do "ex-libris". Dürer, o grande Alberto

Ex libris
EDUARDO PRADO
Ex-Libris Eduardo Prado

Dürer, chegou a se especialisar nesse


genero, e fez escola. E' peça rarissi­
ma, hoje, .entre os collecionadores, um
trabalho desse artista, gravado em 1511,
para a bibliotheca de Bilibald Pirckhei­
Ex-Líbrís Dr. Domingos Lauríto. mer­

\_88_
EX-LIBRIS

Na Inglaterra, a mais antiga vinheta conhecida data de 1547. Foi


gravada para N. Bacon, pae do celebre philosopho.
Na Italia, segundo Bertarelli, o mais'
antigo "ex-libris" appareceu em 1548, e sel­
lava os livros de Monsenhor Gambara, bispo
de Tortona..

Ex-libris do Colegio Heraldico Eiphbn-s Dr_ Ignacio da


f
Argentm” Costa Ferreira

Na Hespanha, o primeiro “ex-libris" gravado é datado do anno de


1678, trabalho de Paulo Minguet para a bibliothgca _deD. Antonio Alvarez
de Abreu, do Supremo Conselho e Camara das Indias.
Nos fins do seculo 'XVIIL já mais 1
ou menos libertas do monotono espirito
heraldíco, começaram a apparecer as
primeiras composições decorativas. En­
tretanto, somente na primeira metade
do seculo XIX, é que a fantasia inquieta y
dos artistas deu largas á imaginação, '
permittindo uma liberdade mais ampla
ás suas creações.
Na França, no limitado espaço dessas Í
pequenas vinhetas, todo um passado, ás
vezes, se reflecte: as pompas heraldicas
da Regencia, a futilidade graciosa do
seculo XVIII, o civismo da Revolução,
a grandiloquencia do Romantismo...
Grandes desenhistas, como Gavarni,
Rops, Burne Jones, Beardsley, Braque- o
mont, Anning Bell e outros, não recusa-
ram levar á arte gentil do "ex-libris" o i
vigor de seu talento. E em todos os
“- Ex-librisJean Randaxhe paizes do mundo, revistas, sociedades,
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

exposições vêm impulsionando carinhosamente esse natural prolongamento


do amor pelo livro.
E no Brasil? E em São Paulo? Muito pouco se tem feito. Em
São Paulo, artistas como Wast Rodrigues, Theodoro Braga e Paim Vieira,
têm produzido trabalhos originaes, cheios de tintura, de expressão e de
cunho pessoal. Sobre o assumpto, nas
letras, ha ainda a íntelligente contribui­

Ex-librís do Capitão João


Sarmento Pimentel

(ÍangalbnHranru
WA
11::
Ex-Líbris Dr. Francisco de Assis Carvalho Franco~ r'LIIIIAIIA
r

ção do Sr. Bueno de Azevedo Filho,


*z

autor
deummagnifico ensaio sobre os
"ex-librís" armoriados brasileiros. E _ ›
ã;
nada mais, que se saiba. Na verdade, é bem pouco. E é pena, porque os
livros merecem todo o nosso immenso e incessante carinho. Já Confucio
implorava, dos confins da China, cinco seculos antes de Cristo: "Para
eu ser feliz neste mundo, só peço duas coisas: uma casa cheia de livros e
um jardim cheio de flores. . . "
I. C. F.
Os Forster em Santo _Amaro

pelo MAJOR AMILCAR SALGADO DOS SANTOS


Breves palavras preliminares

No meu livro "A GUERRA ENTRE O BRASIL E A REPU­


BLICA ARGENTINA EM 1827", editado em 1922, ha um capitulo de­
dicado aos alemães que generosamente tem derramado o seu sangue em
nossas guerras, 'e cujos primeiros trechos* são os seguintes:
"A 5 de Abril de 1921, fiz uma excursão a Santo Amaro, suburbío da
Capital Paulista, visitando o cemiterio dessa localidade, e alli estive contem­
plando o tumulo do antigo morador desse local, JOSÉ FORSTER,-alemão
de nascimento.
"Esse cidadão que, em sua mocidade, se alistara voluntariamente no
Exercito Brasileiro, tendo feito a campanha da Republica Argentina, tomou
eparte na batalha de "Ituzaingó", como soldado do 27.0 Batalhão de Caça­
dores, vindo residir em São Paulo, deixára neste Estado numerosa descen­
dencia. Segundo me informaram, acha-se sepultado no mesmo cemiterio,
um outro alemão que tambem tomou parte encorporado em nossas forças
na guerra de 1827. ­
"Assim, alli se encontram quasi que esquecidos os restos de dois bra­
vos que deixaram a sua patria, e, vindo para a nossa, aqui derramaràn]
o seu sangue pelo Brasil.
"Regressando a São Paulo, veio-me ao pensamento a lembrança do
grande numero de alemães, que desde longa data têm servido em nosso
Exercito". i ' '
Depois de reproduzir tal capitulo, que tambem está transcripto ás pa­
ginas 210, 212 e 213 no meu livro: "BRASIL - ALLEMANHA", em
homenagem á memoria de José Forster, foi que resolvi fazer este pequeno
estudo genealogico sobre os descendentes do mesmo, conforme vamos vêr
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

adeante, tendo para isso me servido bastante dos preciosos dados que me
forneceu o meu amigo Snr. Pedro Ismael Forster, néto daquelle veterano
da Guerra de 1827, a quem apresento os meus agradecimentos.

Os Forster em Santo Amaro

José Forster, nasceu em 29 de Setembro de 1800 em Wuerttemberg


(Alemanha), donde por desavenças com um seu parente, resolveu deixar
o paiz de nascimento, indo localizar-se na Holanda ainda em menor edade,
permanecendo lá algum tempo, até que, em 1825, embarcou para o Brasil,
onde chegou em fins do mes-mo anno. Depois da quarentena a que foram
forçados os passageiros na "Ilha Grande", desembarcou na capital do
ImperioBrasileiro, onde a 2 de Dezembro, assistiu aos festejos em home­
nagem ao nascimento do Principe Herdeiro, o futuro magnanimo Impe­
rador D. Pedro II. _ .
Em 1826, voluntariamente se alistou como soldado do 27.° Batalhão
de Caçadores, composto de .patricios seus, com o qual expedicionou para
o Rio Grande «do Sul, afim de participar da Guerra contra a Republica
Argentina, tomando parte em varias acções de guerra, inclusive a famige­
'rada batalha de "ITUZAINGÓ", onde 5507 brasileiros, com apenas 6
canhões, 'sob o comando do Marquez de Barbacena, pelejaram por muitas
horas contra 10. 500 argentinos e uruguayos, com 24 canhões, sob o comando
do General Alvear. Em_ combate tremendo e corpo a corpo, foi _Tosé
Forster ferido por bala de fuzil, sendo que tal projetil nunca mais foi
extrahido de seu corpo. '
Em 1831, »dando elle baixa do serviço militar, veio residir em São
Paulo, onde se fixou em Santo Amaro, em cujo local se casou primeira­
mente com Izabel Hannickel, ficando viuvo ; mais tarde se casou com Suza­
na He-llmeister. ~ Faleceu a 14 de Outubro de 1886, tres annos antes da
proclamação da Republica no Brasil, e os factos que presenciar-a durante a
Guerra de 1827, narrava sempre aos seus amigos.
Pessôas que conheceram na Allemanha representantes da familia de .­
José Forster, afirmam ser gente de otimas condições sociaes e tambem de
e fortuna.
No fim deste pequeno trabalho, vae a cópia do documento da "BAIXA
do SERVIÇO MILITAR" de José Forster, assim *comoalguns esclareci-­
mentos mais sobre outros allemães que moraram ~em Santo Amaro, e tam­
bem participantes da Guerra de 1827.

GENEALOGIA DA FAMlLlA FORSTER (de Santo Amaro, S". Paulo)

José Forster, N. 29-IX-1909 em Wuerttemberg (Allemanha) 1.a vez c. c.


D. Isabel Hannichel. Paes de:
F1) Pedro H. Forster, N. 1839, 'f' 1920, c. c. sua prima Rosa Paula Hannichel
Schmidt, N. 1845, 1' 1924. Paes de:
NI) D. Rosa Gabriela, solteira.
_ NZ) Pedro Ismael, solteiro.

_.92_
“ OS FORSTEARS EM SANTOJAMARO.

Paulo Jeremias, -l- casado.


D. Gabriela da Annunciação, casada.
D. Leonor Isabel, casada.
Juvenal Isaias, solteiro.
Carlos, 1­
D. María Antonieta, casada.
D. Luciola Michaela, casada.
N10) D. Minervina_ Rachel, solteira.
Marianna H. Forster, N. 1841, 1' 1913, c_. c. o irmão de sua madrasta,
Nicolau Hellmeister, N. 1835, na Allemanha, 1' 1897. Paes de:
D. Fidencia, casada. v
D. Maria, 1- casada. '
João, 1- menor.
D. Clementina, -l- menor.
José Nicolau, víuvo.
D. Rosa, viuva.
João, casado. _ ,
D. Umbelina, casada.
D. Cherubina, "
D. Generosa, i- solteira..
Luíz, , menor.
D. Isa el, casada.
D. Ernestina, casada.
Paulo
D. _Laura, casada. *
,Cherubina H; Forster, N..1843, T 1912, ci.c. João Pinto Ferreira, N. 1844.
em viagem para o Brasil, filho de paes portuguezes; 'f' 1909. Paes de:
N26) D. Rosa Amelia, solteira. i
N27) João, f, casado.
N28) Pedro, f, solteiro.
N29) _D_Leonor, casada_
José H. Forster, N. 1845, 'f' 1.917; c, c_ sua prinia Thereza de Jesus Hari­
nlckel Schmidt, N. 1855, 1' 1934. * Paes de:
N30) D. Adalgisa, f. ~ ,
N31) Auréo, casado.
N32) D. Lilia, casada,
N33) Onezino, casado.
N34) José, casado.
N35) n n
N36) Waldomiro, f.
N37) Arnaldo, casado.
N38) D. Dulce, casada.
Anna H. Forster, N. 1847, 1' 1927. C. c. Domingos Vieira da Silva, N.
Santo Amaro (S. Paulo), 1' Itapetininga, neto do Barão de Tieté e so­
brinho de Rodrigo Silva, estadista do 2.° Imperio. Paes de:
N39) Jesuíno, +, casado.
Arthur, casado.
Alvaro, "
Octaviou-f, solteiro.
N43) D, Marieta, 1­
José Forster, o fundador' desta familia no Brasil, 2.3 vez, c. c. Suzana
Hellmeister. Paes dez)
F6) Rosa H. Forster, N. 1854, 'f' 1924, c. c. Fco. Soares de Souza, 'l' 1896.
' Paes de:
N44) Ant.° Luiz,.›¡-, casado.
N45) João Paulo, casado.
N46) María José, casada.
F7) Ant.° H. Forster, N. 1856; 1.a vez, c. c. Umbelina Pinheiro, N_ e 'í'
em Santo Amaro. - Paes de:
N47) Armando, casado.
N48) Edrmmdu. r
N49) Waldomiro, solteiro.
N50) Deusdedit, " _ .
2.a vez, c. c. D. Claudina... N. 1877. Paes de:
N51) Luiza, f, casada.
N52) Oscarlino, casado.
N53) _ Ant.°, casado. V
N54) D. Maria José, casada.
Bento H. Forster, N. 1862, 1' 1921. C. c. D. Constantina Fraga, 1' 1895,
espanhola. Paes de:

_93_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N55) Jose', viuvo,


N56) D. Dolores, casada.
N37) D. Julieta, casada.
N58) D. Aurora, casada.
F9) Adolpho H.~ Forster, N. 1864, 1' s. s. em 1892,' c. c. D. Felicidade de
Andrade, N. 1871 (ou 1873). V
F10) Candida H. Forster, N. 1865,»'l' 1891; c. c_ Fco. Malheirps, N. 1863, 1'
1914, bisneto do Barão de Tietê. Paes de: «
' N59) D. Adelia, casada.
N60) mais 6, -H- menores.

Apendíce:
O outro veterano allemão a que nos meus 'livros me referi sem lhe
mencionar o nome, é PEDRO WOLTER, e que tambem está enterrado
n no cerniterio de Santo Amaro, conhecido nessa localidade por "Pedro
Manco", devido a um defeito que tinha numa das pernas. Esse participante
da Guerra de 1827, era casado com D. CHERUBINA HANNICKEL,
allemã tambem ali residente, por muitos annos. JOSÉ FORSTER, era ,­
concunhado de NICOLÁU SCHMIDT, allemão, tambem participante da
Guerra de 1827, como marinheiro da nossa¡ Marinha de Guerra. Esse ca­
sou-se com D. MARIANNA HANNICKEL.
Deste casal nasceram os seguintesfilhos: D. IZABEL, D. MARIA,
D. MARIANNA, FRANCISCO, D. ROSA, D. CAROLINA, JOSÉ,
i D ANNA, HENRIQUE, D. THERESA, D. MARIINHA e NICO­
LAU. Este ultimo era sogro do Dr. FRANCISCO AURELIO de
i SOUZA CARVALHO, lente de_mathematíca do então Curso Annexo á
Faculdade de Direito, de S. Paulo; do Dr. LUIZ AUGUSTO TEIXEI­
RA, Juiz Municipal de Tatuy (1893) e Juiz de Direito de Franca (1889)
depois residente nesta capital; de CASIMIRO ALVES FERREIRA,
Vice Consul de Portugal, (1870 a 1876) e Consul de Paraguay (1890 a
1891) ,em S. Paulo; de PEDRO HANNICKEL FORSTER; de ALE­
XANDRE DA CRUZ; de ALBERTO RODRIGUEZ e de JOSÉ
FORSTER; Os cinco ultimos, foram negociantes matriculados na capital
de S. Paulo. _ PEDRO HANNICKEL FORSTER foi abolicionista e
republicano do tempo da propaganda em S. Paulo. V
COPIA DO, TITULO DE “BAIXA ".
JOÃO SCHWALBACH, Cavaleiro Profeço' na Ordem Militar de S;
“ Mg; 4° Bento de Aviz, condecorado com a Medalha das seis campanhas de Pe­
°' mnsular e da Batalha de Vittoria p. S_ M. Cattolica, Cavaleiro .da Im­
perial Ordem do Cruzeiro, Coronel, Commandante B.” de Fuzileiros
da 1 “L" do Ex.” e interino 'do Deposito Geral de Recrutas p. S. M.
Imperador a q°"' - Ds. - . . . . . . ..
Attesto q. p. Ordem da Secretaria da Guerra communicada em Offi­
cio do Q°l General com data de 22 de Dezembro do anno p. p. tem
baixa do Serviço' Imperial q. comprimento do Artigo 10 da Carta de ­
Ley de 24 de Novembro de _(1830,a Praça abaixo declarada q. no
Livroide Registro do 3.50 tem os assentos de theor seguinte:
Soldado JOSE' FORSTER filho de ou t" e natural de Wuerttemberg,
' nasceu em 1800, altura. 63 pollegadas, cabellos ruivos, olhos pardos, eff.°

_g4_
OS FORSTERS EM SANTO AMARO

Alfaiate, sentou praça em 5 de Agosto de 1826 no 3.50 de Caçadores


n. 27, assou para este por ordem da Secretaria de Guerra communícada
no O .° do Quartel General de Santa Catharina, datado de 6 de Ja­
neiro de 1830. - Fez as campanhas do Sul desde Dezembro de 1826
até Outubro de 1828. - Vai' pago de todos os seus vencimentos até a
- data deste. '
_Em conformidade do artigo 3.° da sua Capitulação deve ter as vantagens
'de Colono. _
. E para constar mandei passar o presente que vai por mim assignado
14083' d° e sellado com o sello do Bm.
sem' Rio de Janeiro em 10 de Janeiro de 1831.
João Schwalbach
Coronel e Comandante do B.”

Visto, admittido Colono na Armação em 13 de Janeiro de 1831.


N, B. Este visto vem na 4.a lauda do titulo da Baixa.

REFERENCIAS Ao” "ANIÀIUARIO"


Do Dr. Carlos da Silveira (no "Correio Paulistano”, de 29-XII-1939):
“Coincidindo com o apparecimento do numero seis (anno terceiro, segundo
semestre de 1939) da "Revista do Instituto de Estudos Genealogicos", sempre inte­
ressante e com um summario onde se notam trabalhos de valor_ da especialidade,
nas cento e setenta e uma paginas do bem cuidado texto, surgiu tambem, como
publicação do referido Instituto de Estudos Genealogícos desta capital, o volume
inicial do “AnnuaridGenealogico Brasileiro", organizado pelo infatlgavel estudioso
que é o conhecido official reformado da nossa policia, tenente-coronel Salvador de Moya.
Impresso nas ofíicinas da Empresa Graphica da Revista dos Tríbunaes, o
“Annuario" traz 486 paginas como materia propria e mais um annexo dividido em
tres partes - duas paginas com um indice de arvores de costado; 64 com um índice
de cognomes das ditas arvores que vêm, em seguida, occupando 50 folhas, nume­
radas de 51 a 100.
Apresento ao Instituto *de Estudos Genealogicos de São Paulo e ao commandante
Salvador de Moya os meus parabens, formulando votos para que o "Annuario" não
tenha interrupções na sua vida, que deverá ser longa, muito longa mesmo e cheia
de ensinamentos capazes de concorrerem para a elevação do nível cultural brasileiro". _
Da dr. Celso Martins .Sckrõder (de São Gabriel, Rio G. Sul):
"Accuso o recebimento do exemplar do Anmiario Gen *alogico Brasileiro e tenho
a satisfacção de congratular-me comvosco pelo bellissimo trabalho apresentado. Tanto
me satisfaz vossa esplendida obra, que solicito me remettaes mais um exemplar".
Da Ex!” Snr.” D.” Clara Calmon da Costa Pinto, da Bahia:
“Recebi com especial agrado o Anuario Genealogiro e lhe felicito sinceramente
e com entusiasmo. Não esmoreça e certamente verá vitoriosa a sua publicação, que
é util, agradavel e instrutiva, sobretudo para os que cultúam os antepassados, em
cujo numero me acho".
Do historiador dr. Felix Guisard Filho (de Taubaté):
"Admzro a enorme actividade de trabalho diíficil, como são todos os de Genea­
logia, desenvolvido pelo illustre amigo".
Do dr. F.” de Assis Carvalho Franco:
" . . .Annuario Genealogico Brasileiro, Anna I, obra sobre a qual eu já disse algu­
mas palavras, mas que excedeu as que escrevi e está simplesmente magnifica. Considero
o seu trabalho uma tarefa de heróe, pois obter dados sobre os que já. passaram, nestes
Brasis, é a coisa mais difficil do mundo. Mas você venceu e brilhantemente e só
ha a desejar que com o sucesso deste primeiro anno, venha logo o segundo".

_95_ A '
Origem das Familias Cuiabanas
(Introdução á Genealogia mafogrossense)
DESEMBARGADOR JOSÉ DE MESQUITA
(Dos |nsií+u+os Historico e G-eografíco Brasileiro,
de S. Paulo, de Maio Grosso_ do Ceará e do
Insfítuio Genealogico Brasileiro).

Não deixa de ser interessante ao vêrmos uma vastabacia hidrográfica,


abrindo-se no leque dos seus rios caudalosos, dos seus ribeirões e das suas
multiplas vertentes, imagínarmos os manadeiros distantes e ignorados de
que procedem todos aqueles extensos e inúmeros cursos dágua. Muito
semelhante deve ser a sensação de quem se ponha _a evocar e reconstruir,
através do passado obscuro, as madres da raça, que hoje vêrnos espraiar-se,
pelos quadrantes da terra Cuiabana, e que, afinal, vai quasi toda se entron­
car em algum daqueles rudes povôadores que, no ciclo épico de setecentos,
vieram ter a estas longes paragens da grande e fertil Mesopotâmia bra­
sileira. E si bem lhe aprofundarmos as origens, veremos que, mais talvez
do que em qualquer outra região, se exerceu' na formação da gens cuia-­
bana a influencia portuguêsa, e, sobretudo, a do norte da velha Lusitania,
'daquela zona privilegiada que se estende entre o Minho e o Douro, terra
que Fialho nos pinta, num de seus admiraveis paineis, como levando a
alma "a um ideal de puericia arcádica e serrana; de sorte que penetrar
no Minho rustico é sahir da civilisação e recuar dez seculos ao seio da
vida bíblica e pastora". (1) Dessas províncias privilegiadas, que outro
pictorista da pena, Antéro de Figueiredo, nos descreve com as "vilas cala­
das, de ruas hervecidas", com as suas "cidadezinhas modestas", de "montes
religiosos, 'com a gaivota branca de suas capelinhas á sombra de um sobreiro
eremita” (2) é que provêm os velhos patriarcasque formam os troncos
(1) Estancias darte e de saudade, 109.
(2) Jornadas em Portugal.
ORIGEM DAS FAMILIAS CUIABANAS

das principais familias do Norte matogrossernse. Essa influencia minhota,


de resto, deve ter-se feito sentir na índole do nosso povo, imprimindo-lhe
essa feição calma e profundamente religiosa, esse amor radicado à gleba
-- o mlnhoto é essencialmente lavrador _ e o seu extraordinario poder
de resistencia, carateristico que se não encontra nos homens do sul da
península. De resto, esta conclusão a que chegamos, através dos pacientes
estudos que ha quasi dez anos vimos fazendo nos .velhos arquivos locais,
para a reconstrução das' origens da raça Cuiabana, já foi estabelecida, num
plano geral, pelos pesquizadores, à guíza de Oliveira Viana, que, no seu
"Evolução do Povo Brasileiro” acentúa que o “grande centro de formação
das correntes emigratoriasque se dirigem para o Brasil, é o norte da
península: são o Minho, o Douro, as duas Beiras, o Traz-os-Montes que
fornecem, em todos os tempos, os colonizadores danossa terra". (3) Ma­
lheiro Dias, ao retraçar em linda pagina, os aprestos das armadas coloniza- ~
doras para as donatárias, nos faz vêr aqueles rudes homens que atraídos
pelo amor da aventura “vendem uns os) solares, quintas e herdades do
Minho, do Ribatejo e Alemtejo; levantam outros emprestimos; contratam
colonos; adquirem ou fretam navios...” (4), Do mesmo passo, em um
periodo mais próximo, a migração dos reinóes que vieram povoar ~o sertão
cuiabano, já aberto à cubiça pela arrancada do bandeirante. São os "os
hgmenrs de negocio”, os "letrados", os “lavradores", os “senhores de.
engenho". De ascencência lusa, em geral pela linha paterna, são as pr1-.
meiras, as mais importantes familias do septentrião matogrossense. De
João Maciel, vianez, e, portanto, minhoto, proce-dem pela linha materna
(por Ana de Gusmão, filha de Inácio Dias Paes) os Gaudie Ley, linhagem
das mais vastas e importantes de Mato-Grosso.
Minhotos legítimos fôram Andre' Alves da Cunha, de Carvalho de
Coura (Braga) e seu genro Francisco da Costa Ribeiro, cabeças de estirpe
dos Nunes Ribeiros e Alves, tão ramificados em todo o Norte, cuja pro­
genie numerosa estudamos no “Nobiliário Matogrossense" (5). '
Tambem minhotos, de Valença do Minho, eram Antonio José de Cer­
queira Caldas, de que promana a grande familia que lhe conserva o nome,
José Ribeiro Mendes, sogro do sargento-mór Antonio da Silva Albuquer­
que, João Pereira Leite, de S. Maria do Outeiro (Braga), o faustoso
senhor da Jacobina, tronco dos Pereira Leite, Francisco Xavier dos Gui­
marães Brito e Costa (ambos de Arcos de Valde-Vez), Manoel Ventura
Caldas (pai de João Poupino), Antonio José Soares e tantos outros.
Das beiras do Douro, fôram os Ramos e Costa (José Joaquim e
Joaquim José), o mestre de campo Antonio José Pinto e Manoel Antonio
Pires de Miranda (de Vimioso, Bragança) Antonio José de Azevedo,
Francisco Corrêa da Costa (tambem do Porto, lugar de Massarelos), os
quais fôram troncos de grandes familias cuiabanas. Do centro da península,
bem pouco genearcas rastreamos, sendo de notar apenas Joaquim Lopes
Poupino, de Belem, bispado de Elvas (Alemtejo), Antonio de Pinho e
(3) O. Viana, ob. cit. pag. 113.
(4) Historia da Colonização Portugueza do Brasil, III, 221.
(5) Cap. I - Barão de Poconé.

_g7_
REVISTA GENEALOGICÁ BRASILEIRA

Azevedo (Lamego), Francisco Xavier da Silva Pereira e 0 prof. José


Zeferino Monteiro de Mendonça - de Lisbôa ambos - em que encon­
tram seus ancestraes os Silva Pereiras e Mendonças de hoje. ­
Levando-se em conta que tambem os paulistas que formam a primeira.
leva de povoadores do vale cuiabano descendem, por sua vez, de remotos
avôengos minhotos e beirõess, claro se vê que é naquelas rusticas paragens
da velha Iberia lusitana que temos de encontrar as nascentes primeiras
da raça.
De fáto, - exceções talvez -dos Lemes e Buenos, de linhagem espa­
nhola _ todos os bandeirantes, Laras, Macieis, Arrudas e Monizes ­
provêm, com intervalo ás vezes sómente de uma ou duas gerações, de bons
costados portuguezes; - _
E' lá, nesse "Portugal pequenino, que a Espanha comprime e que o
Oceano alarga", que vamos, portanto, seguindo a montante o curso das
gerações, encontrar, seja na austera' e recolhida Braga, seja em alguma
aldêola perdida nos idesvãos dos Traz-os-Montes, as madres fecundas da
raça matogrossense, caldeada nos sofrimentos, enrijecida nas lutas home­
ricas contra a natureza, nuclear e essencialmente religiosa, raça que Deus
como que fadou para as grandes resistencias, lentas, passivas, serenas, mas
vencedoras.
REFERENCIAS AO "ANNUARIO" ea
Da wvista " Touring" n. 67, de Janeiro de 1930 (Rio de Janeiro). Artigo do dr. Helio
Fernandes Ferreira Viana:
Os estudos genealogicos occupam logar de destaque entre as investigações histo­
ricas, merecendo, pela sua importancia, serem tidos como uma das mais difficeis espe­
cializações da sciencia historiographica. No Brasil, não têm sido muitos os pesquíza­
dores dedicados aos levantamento de arvores de costado. á busca, paciente e trabalhosa.
dos “papeis de família" e dos archivos publicos e religiosos. çEntre elles, entretanto,
e mesmo actualmente, incluem-se alguns nomes de genealogistas dotados de ampla
capacidade e notavel persistencia, que procuraram, esforçadamente, manter a continui­
dade desses valiosos estudos. ç
O tenente-coronel Salvador de Moya, l.° thesoureiro do Instituto de Estudos
Genealogícos, de São Paulo, e redactor-secretario da respectiva " Revista ", é um
desses raros e competentes heraldistas brasileiros, cujos trabalhos da especialidade, p
publicados com notavel regularidade nos ultimos annos, constituem valiosas contri­
_buições para a historia genealogica do Brasil.
Límitando-nos ao registro dos volumes apparecidos em 1937 e 1938, temos a
assignalar a "Genealogia resumida da Casa-Imperial Brasileira e Real Portuguesa",
cuja primeira parte, dedicada á linha tronco (descendencía directa), foi publicada
em “separata" do numero XXVI da "Revista do Archivo Municipal", de São Paulo.
Como "separata" do numero XLVIII da mesma publicação, em edição do Instituto
de Estudos Genealogicos, organizou o tenente-coronel Salvador de Moya a 1.3 serie
de cincoenta extensas e bem feitas " Arvores de Costado" (Genealogia), referentes
a familias cujos membros tiveram importantes actuações na vida social e politica do
Brasil imperial e colonial. '
Proseguindo em seus trabalhos do genero, o autor daquella "Genealogia" e
dessas "Arvores de costado", tem mais tres series destas ultimas, no prélo, prompta
e em organização,_ao mesmo tempo que cuida do lançamento, em 1939, do primeiro
volume de um monumental "Annuario Genealogico Brasileiro", obra, por certo, da
maior utilidade, destinada a fixar, entre nós, o gosto pelas investigações genealogicas,
de tanta importancia, repetimos, para o melhor cgnhecimento de toda a Historia do Brasil.
H. V.

_93_
Subsídios para a Geneaiogia Goiana
Ampliando Silva Leme.
Desembargador João Francisco de Oliveira
GodoL_ membro do Diretorio de Geografia e
Historia do municipio de Goiaz.

- 1.a PARTE
Silva Leme _ Vol. 1.°, pag. 433, 4 -' 1 ' ­

"Mecia Bueno da Fonseca, casada 1.°'com o Capitão Francisco Xa­


vier de Barros, 2.0 vês em 1768 com José Cardoso de Camargo, natural
da freguesia de S. Sebastião, Bispado de Mariana, filho de João Lopes
de Camargo e Isabel Cardoso de Almeína, (os contraentes fregueses 'e
moradores em Meiaponte)". J
Acrescente-se: descendente do 2.° matrimonio, pelo menos: § unico:
Rosa Maria de' Lima Camargo, batisada na capela de S. Antonio,
filial da Matriz de Meiaponte em 8 de setembro de 1773, constando do
respectivo assentamento ser filha legitima de José Cardoso de Camargo,
guarda-mór das minas de Meiaponte, e de D. Messias Bueno da Fonseca,
natural de Parnaíba, Bíspado de S. Paulo, neta pelo lado paterno de
João Lopes de Camargo e de D. Isabel Cardoso -de Almeida, e pelo lado
materno do Capitão Salvador Jorge Bueno e de D. Jacinta de Araujo,
naturais de S. Paulo. '
Casou-se Roza Maria de Lima Camargo em Meiaponte com João Fleurí
Coelho, natural de Trairas, filho legítimo de Luiz Coelho Furtado e de
D. Joana Emilia Leite, natural de Vila-Boa.
Seus» descendentes:

1.° - Padre Luiz Gonzaga de Camargo Fleurí, n. a 21 de junho de 1793.


2P - Antonio de Padua Fleurí, n. a 8 de Dezembro de 1795, na Vila
-de S. Cruz de Goiaz. a
3.° - Maria das Dores Fleurí.
4.° - Messias Bueno Fleurí.

,.,,.. .¡. ..- _..gm ,,.,;,_›. - '›^


REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

A5.° - Ana das Dores Fleuri.


6.0 - José Francisco de Camargo Fleuri.
7.° - João Fleuri de Camargo.
Antonio de Padua Fleurí, 2.° filho do casal na qualidade de 2.° Vice­
Presidente, administrou a Provincia» de_ Goiaz -em 1849, tendo sido em
1854, Deputado Geral. Foi casado em Cuiabá, estado de Mato Grosso
com D. Augusta Rosa Gaudie Lei. Dentre seus filhos destaca-se: Conse-,
.lheiro André Augusto de Padua Fleurí, figura de alto relevo na politica
nacional e na administração, durante o 2.° Império.
Serviu entre outros cargos no de Diretor da Faculdade de Direito de_
S. Paulo.

2.a PARTE
Silva Leme - Vol. 8.0, pag. 541-4-2.,

"João Dias Leme, casado ' em 1740 em Itú com Maria Bueno de
p Morais, natural de S. Paulo, filha de Baltasar de Lemos Machado e de
Francisca »de Souza Pereira".
Acrescente-se: Descendente pelo menos:
§ unico. Leonor de Lemos Morais, que no arraial de S. Rita de
Antas, das minas «de Goiaz, casou-se com o Alferes *Silvestre Rodrigues
Jardim, que ali se fixara pelo ano de 1774. . '
O Alferes Silvestre Rodrigues Jardim era natural de S. Vicente de
Alcabidexe, patriarcado de Lisboa. Era filho de Antonio Jardim e de D.
Isabel Maria. Exerceu o lugar de juiz ordinario de Vila-Boa em 1800,
sendo D. Leonor de Lemos Morais, natural de S. Paulo, e filha legitima
de João Dias Leme e de D. Maria Bueno.
Seus descendentes entre outros:
1.0 - Padre Manoel Rodrigues Jardim.
2.° -- José Rodrigues Jardim. O Coronel de Ordenanças José Ro­
drigues Jardim foi o primeiro goiano que teve o leme da província. '
Como 3.0 presidenteque teve a Provincia tornou posse e assumiu as
rédeas do governo em 31 de dezembro de' 1831.
Escolhido Senador do Império pelo Regente Feijó em 27 de janeiro
de 1837, entregou o governo a seu substituto o Padre Luiz Gonzaga de
Camargo Fleurí em 1.9 de Março de 1837. ~
Tomou posse de ,sua curul de Senador do Império em 17 de Maio
de 1837.
Faleceu no Rio de Janeiro em 27 de Outubro de 1842.
Coronel dignatário de ordenanças, secretario do governo provisorio,
membro. do, conselho administrativo, e vice-Presidente no governo Lopes
Gama, Presidente da Província, e finalmente Senador, diz um historia­
dor patricio, seu nome passou á Historia, como exemplo de tenacidade na
vida pública. e “
Foi casado com D. Angela Ludovico de Almeida.
Descendentes do casal:

_m0_
9
SUBSIDIOS PARA A CENEALOGIA GOIANA

1.° - Francisca, casada com o Major Pacífico Antonio Xavier de Barros,


com descendencia.
2.° - Maria Altina, casada com o Coronel Joaquim Rodrigues de Morais,
com geração. , .
3.° _ Joaquina Porfíria, casada com José Joaquim da Veiga Vale, com
descendencia.
4.° - Antonia Emilia, casada com Inácio Soares de Bulhões, com
geração.
5.° - Leonor «deLemos Moraes, casada com o Major José de Santana
Xavier de Barros, com geração. '
6.° é João Rodrigues Jardim, casado com Ana da Saudação; com
geração.
7.° - José Rodrigues Jar-dim, (dr.) formado em Direito pela Faculdade
de S. Paulo, onde se casou com d. Maria Francisca da Pureza,
falecido nesta cidade em 186... Deixou descendencia.
8.0 - Manoel. Rodrigues Jardim (dr.) formado em Direito pela Facul­
dade de S. Paulo em 1854.

Do casal Inacio Soares de Bulhões e Antonia Emilia de Bulhões


Jardim, nasceram Felix e Leopoldo de Bulhões que tiveram atuação na
vida politica e jornalística da Provincia e da Nação, tendo sido Leopoldo
de Bulhões, Senador «da Republica, e duas vezes Ministro de Estado.
Leopoldo de Bulhões nasceu em Goiaz em 1858 e faleceu no Rio de
Janeiro em 1928.

_ 3.a PARTE
Silva Leme - Vol. 7.°, pag. 442-3-4 e 4-6.
"Roque"
Acrescente-se: Roque da Silva Moreira já residia em 1763 no arraial
de Meiaponte, em cuja matriz figurou como padrinho de uma criança.
Era natural de Jacarei, Bispado de S. Paulo e filho de Antonio Moreira
e sua mulher dona Maria Dias de Aguiar.
O Alferes Roque da Silva Moreira foi casado com D. Maria Sátira
Pereira, natural de Taubaté, do mesmo Bispado de S. Paulo.
Descendem destes, pelo menos, os seguintes, batisados na dita
Matriz:
1.° - Ana Josefa.
2.° -- Maria .Tomazia da Conceição, que foi casada com o Sargento
Francisco da Costa Abrantes, natural e batisado na Vila de Abrantes
Arcebispado de Braga e filho de João Pereira de Costa e de sua mulher
Delfina Antonia do Espirito Santo. Francisco da Costa Abrantes é o
tronco da familia "Abrantes" deste estado.
3.0 - Teodoro, nascido em 1.0 de Julho de 1771 e batisado a 10 do
dito mês pelo Vigario Manoel da Silva Campelo, conforme se vê das
fls. '106 dos livros de assentamentos paroquiaes de 1765 a 1774, e que
abaixo transcrevemos:
-lOl­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

"Aos dez días do mês de Julho Cie mil setecentos e setenta e um,
nesta Matriz de Nossa Senhora do Rosário de Meiaponte,batisou e pôs os
santos óleos o Reverendo Manoel da Silva Campelo a Teodoro, inocente
nascido a 1.° do dito mês, filho legítimo do Alferes Roque da Silva Mo­
reira, natural da vila de Jacareí, Bispado de S. Paulo e de D. Maria
Sátira Pereira, natural da vila de Taubaté do dito Bispado; neto pelo lado
paterno de Antonio Moreira e de Maria da Silva, naturais da mesma vila
de Jacarei e Bispado e pela parte materna de Inácio Pereira do Couto,
natural de S. MÍguel dos Servões, Arcebispo de Braga, e de D. Maria
Antonia Barbosa, natural da vila de Taubaté, Bispado de S. Paulo.
Foram padrinhos José Soares da Silva e Maria Joaquina Soares".
4.° -- Antonio da Silva Moreira, o qual foi casado com Izidora Ma­
ria dos Santos, nascido a 31 de Maio de 1761, pertencendo ela a familia
"Curado" como se vê em Americano do Brasil “Convívio com as Traças"
Pag. 98.
5.° - Roque n. em 8 de Agosto de 1763.
Tendo se ordenado Presbítero, foi mais tarde coadjutor da paroquia
de Meia Ponte, morrendo como Monsenhor, capelão* da Capela Imperial.
Era o Monsenhor Roque da Silva Pereira, do Conselho de sua Ma­
gestade o Imperador, Comendador da Ordem de Cristo e Cavaleiro de
Nossa Senhora da Conceição.
Cunha Matos e outros, o consideram como um dos "Homens ilustres
de Goiaz". ­

4.3 PARTE
Silva Leme - Vol. 1.°, pag. 433-4-1.

"Mecia Bueno da Fonseca, casada 1.°, com o Capitão Francisco


Xavier de Barros, 2.° vês em 1768 com José Cardoso de Camargo, natural
da freguesia de S. Sebastião, Bispado de Mariana, filho de João Lopes
de Camargo e de Isabel Cardoso de Almeida (os contraentes fregueses e
moradores em Meiaponte). i
Acrescente-se: Francisco Xavier de Barros com quem foi casado
Messias Bueno -da Fonseca, figura em 1747 num assentamento da Matriz
de Meiaponte, e era natural »deGuaratinguetá, Bispado de S. Paulo e re­
sidente na capela de S. Antonio (hoje extinta) da paroquÍa de Meia Ponte
e, filho legítimo de Gaspar Correia .Leite e de sua mulher D. Maria Leite
de Barros, naturaes da cidade de S. Paulo. ~
Do seu casamento com Messias Bueno da Fonseca, nasceram, 'entre
outros osseguintes filhos: A
1.° - Francisco Xavier de Barros, batisado na Matriz de Meiaponte
em 1.° de Fevereiro de 1760, o qual seguiu a carreira militar e foi um dos
próceres da Independencia em Goiaz, e cuja biografia foi escrita pelo
ilustre escritor patricio Americano do Brasil e publicada no "Jornal de
Goiaz" em 1920 e 1921.

-102­
,SUBSIDIOS PARA A GENEALOGIA GOIANA

2.0 - Maria Francisca, que em 19 de junho de 1773 se casou com


Salvador Cardoso de Almeida, filho legítimo de outro de igual nome e de
sua mulher dona Ana Pedroso de Almeida.
3.0 - Ana Joaquina da Fonseca, que, em 8 de Setembro de 1783,
na Capela de S. Antonio, se casou com Manoel de Faria Albernaz, natural
do Bispado de Mariana, filho de Salvador de Faria Albernaz e de Andreza
Correa de Alvarenga.
Salvador de Faria Albernaz, casado com Andreza Corrêa de Alva­
renga, foi o tronco dessa familia em Goiaz, e que veio até nossos días.
Filhos deste casal:
1.° - José, batísado em 4 de Agosto de 1754 em Meiaponte, e, em
cujo assentamento se declarou ser neto pelo lado paterno de Francisco
Jorge Paes e de D. Maria de Faria Albernaz, naturais de Taubaté, Bispa­
do de S. Paulo; e pelo lado materno de Elias Corrêa de Alvarenga e de
Messias Leme de Andrade, naturaes da cidade de S. Paulo.
2.0 - Salvador de Faria Albernaz.
3.° - Manoel de Faria Albernaz.
4.0 - Francisco Jorge Paes.
Continvúa.

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do escritor Gastão Penalva (Rio de Janeiro):
" ...magnífico Anuario... " " .._.felícitando-o por essa serie de trabalhos dÍgUOS
do louvor geral, fico ao inteiro dispor, com grata simpatia .
Do Reverendissimo Padre João Baptista Lehmann:
"...Dou-lhe os meos mais calorosos parabens portão lindo trabalho...' y

(o "Annuario")".
Do Dr. Gulherme Martinez Auler, de Recife:
" Quero lhe parabenizar muito cordialmente pela publicação do magnifico Anuarío
Genealogico, que constitue uma notavel contribuição para a obra de restauração bra­
sileira. Na revista Tradição publicamos elogiosas apreciações, como tambem um
anuncio".

Do Prof. Dr. João J. Nascimento Junqueira, da Bahia:


"Quer como professor de Historia no Instituto Normal official deste Estado,
quer como director de um gymnasio, quer ainda, individualmente, como perqui­
ridor de coisas do nosso glorioso passado, empenhado no momento em estudar
antepassados que senotabilizaram na historia do Brazil, como sejam os Jun­
queiras, os Oliveiras, os Almeídas, os Carneiros de Campos, etc., todos da Bahia.
muito me interessou a "Revista" desse Instituto e bem assim o "Annuario Genea­
iogico Brasíleiro"; nos quaes se evidencia, além de um sentido de divulgação cul'ural,
sobretudo um forte sentimento de brazilidadc. pelo culto á Tradição_ cuja efficiencia
para habilitar o presente no preparo do porvir, bem se pôde synthetizar na affír­
mação profundamente verdadeira de que "os povos que não têem historia são
indignos de viver”.

-103­
"Genealogia Mineira"

Com este titulo publicou 0 Snr. Arthur Vieira de Rezende e Silva


(Arthur Rezende), um erudito tratado genealogico e historico, em 4 vo­
lumes, e que é um desenvolvimento da “Genealogia dos Fundadores de
Cataguazes" de sua autoria, abrangendo grande numero de familias, não
só »deMinas Geram, como de S. Paulo, Rio de Janeiro, etc. e que se en­
troncam com os Vieira da Silva, Casa da Torre da Baía, Snrs. de Vagos,
Condes de Aveiras, Lobo Leite Pereira, de Tiradentes e outros Incon­
fidentes, com os Rezendes Costas, etc.
Trata-se de um trabalho exaustivo e de grande valor social, que tes­
temunha um dos traços carateristicos do seu Autor -- dedicação e estre­
moso amor á familia, elevado culto ás suas tradições, a par do nobre in­
tento de fortalecer os laços de amizade entre os parentes e aliados.
Pelo brilhante resultado do seu esforço, admiravel na sua avançada
idade, tenho o imenso prazer de apresentar, ao ilustre Consocio, os meus
mais sinceros cumprimentos, e, ao mesmo tempo, cordeaes agradecimentos
pela oferta de um exemplar do seu trabalho.
S. Paulo, 25 de Maio de 1940.
LUIZ PORTO MORETZSOHN DE CASTRO
(Socio do Instituto)

Genealogia Mineira
'xr-was' ,

O Sr. Arthur Vieira de Rezende e Silva, que já era bastante conhecido


como publicista, sobretudo pelo seu util volume de "Phrases e curiosidades
latinas", cuja terceira edição saiu em 1936, com a primeira em 1918 e a se­
gunda em 1926, acaba de publicar mais um grosso torno da sua "Genealogia
Mineira", o que vem, de facto, enriquecer a nossa modesta bibliographia re­
lativa a estudos dessa natureza.
Natural de Cataguazes, nome este que tanto evoca paginas fulgidas da
historia da Capitania de São Paulo, e ligado intimamente aos fundadores da
localidade, entendeu, de começo, escrever uma “Genealogia dos fundadores
de Cataguazecs", Rio de Janeiro, 1934, A. Coelho Branco F°. (Editor), obra
muito grata como leitura a todos nós paulistas, dado o facto, aliás facilimo
de verificar, que, se era vigoroso o tronco e optimos os ramos da árvore vi­
-104­
BIBLIOGRAPHIA

rente dos fundadores de Cataguazes, não só raizes havia paulistas, como tam­
bem muitos fructos vieram crescer e florescer no solo generoso de São
Paulo.
A materia compendiada occurpa quasi seiscentas paginas, de formato
0.", 232 por 0!", 163, bem impressas e a brochura traz na capa o brasão
de armas, a côres, dos Avila, Silva, Figueiredo e Brandão, referidos no
texto. Urna primeira parte tem por titulo "A familia Vieira"; segue-se
a segunda parte, onde o autor estabelece ligações genealogicas'documentadas
e curiosas ; a terceira parte é sobre a "Familia Lobo Leite Pereira”; como
quarta parte vem o estudo da "Familia Dutra Nícacio"; "A familia Rezen­
de", a seguir, occupa a quinta parte do livro; o título da sexta parte é "A
familia do Tiradentes"; a setima, "A familia Chaves"; e a oitava enfeixa
documentos, vindo depois um “Appendice", corn fotografia da cidade de
Cataguazes e urna noticia sobre o municipio, e ainda uma pagina de errata;
apparece afinal o "Indice" e, para fechar o volume, uma arvore genealo­
logica da descen-denciado casal Major Joaquim Vieira da Silva Pinto - Ma­
ria Balbína de Rezende, arvore essa em que um dos galhos é exactamente
occupado pelo autor da obra.
A "Genealogia dos fundadores de Cataguazes" constitue contribuição
de valor para os que se dedicam a estudos da especialidade, entre nós, cada
vez mais numerosos, felizmente e, felizmente tambem, cada vez mais exi­
gentes na qualidade do material a que dedicam attenção. Esta extensão dos
estudos de genealogia e este criterio mais rigoroso proveem, ambos, do de­
senvolvimento dos estudos ,scientificos ou, o que vem a dar na mesma, da
ampliação da cultura, que torna o espirito mais cauteloso na colheita dos fa­
ctos e muito mais cauteloso ainda no aproxima-los para quaesquer genera­
lizações. Nem há necessidade de repetir aqui que a cultura -scientifica mais
extensa implica em maior estima em relação aos estudos genealogicos.
No pé em que estão os estudos biologicos e sociologicos cresceu, na
verdade, o numero dos pesquisadores de genealogia a qual abrange a nobi­
liarchia, sem duvida alguma, mas vai muito alem, perquirindo relações de
causa a effeito capazes de permittirem, *emfuturo remoto, amplo conheci­
mento zootechnico e psychotechnico do typo humano e as possibilidades
de certas previsões, hoje inadmissiveis e deixadas ao acaso, as quaes deve­
rão.concorrer para augmento do bem estar individual e social.
Não satisfeito com o volume da "Genealogia dos fundadores de Cata­
guazes”, que, de si, já era obra valiosa, publicou mais, o sr. Arthur Vieira
de Rezende e Silva, quatro alentadasbrochuras, de mais ou menos 0.'“,25O
por 032180, acompanhadas de um indice á parte relativo á familia Rezende,
tudo sob o titulo de "Genealogia Mineira", na seguinte ordem:

primeira parte _ familia Vieira. mil novecentos e trinta e sete


segunda parte - segundo volume, mil novecentos e trinta e oito
quinta parte -- terceiro volume - familia Rezende. mil nove­
centos e trinta e nove
sexta parte ,e setima - quarto volume - familia Tiradentes. mil
novecentos e trinta e nove.

-105­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Os tres primeiros tomos e o indice á parte são trabalho typographico


da Imprensa official do Estado de Minas Geraes. O quarto volume, po­
rém, da "Genealogia Mineira”, saiu da "Oficina Grafica", de Sfreddo &
Gravina Ltda., rua Alzira Brandão, 39, na Capital Federal. Todos muito
bem feitos, nitidamente impressos. '
A materia dos referidos volumes é ampliação do que havia sido pu­
blicado anteriormente, na "Genealogia dos Fundadores de Cataguazes".
A familia Vieira, que neste volume occupa 119 paginas, na "Genealogia
Mineira" sai em cerca de 270; as notas :sobre "O senhor da Casa da Torre
da Cidade da Bahia" e o estudo da familia Lobo Leite Pereira apparecem
em 116 paginas, na obra de 1934, ao passo que dão 320 na nova edição;
a familÍa Rezende toma 162 paginas, na publicação inicial, ao passo que
dá um copioso volume de cerca de 800. na "Genealogia lVIineita"; e, final­
mente, a familia de Tiradentes e a familia Chaves, com 54 pag'nas antes,
veem de novo, á luz da publicidade, num volume de cerca de 330 paginas.
Com esta excellente contribuição do conhecido e brilhante intellectual
mineiro, á nossa pobre bíbliographia genealogica, a gente entra a scismar
não só na idade do autor, algures declarada, quando refere tratar-se de
"trabalho de trinta e seis mezes de um septuagenario que só dispõe de va­
gares domingueiros 'e de algumas horas furtadas ao somno, em afanosa
vigilia"; como tambem na mesma idéa de ancianidade, exposta na repetida
divisa, com a qual tanto se apraz, de que “O trabalho é o sustento da
velhice". ­
A obra publicada mais parece de autor jovem, ou então, será, já que
isto é a verdade confessada em pagina impressa, ,de um velho, mas de um
velho de espirito moço e robusto. Afinal, que são «setenta annos de idade,
se em cerebro onde se aninhem ideaes resultantes de sol*do preparo e de
continuo ajustamento do farto material psychologico, accumulado metho­
dicamente e methodícamente utilizado em proveito de todos, sem o que não
se compreenderá a outra divisa, tão do agrado do autor: "Em toda parte
recorda-se da patria"?
Parabens ao Senhor Arthur Vieira de Rezende e Silva, pela sua ope­
rosidade no campo trabalhoso e ingrato da genealogia, ainda tão mal ajui­
zada, no Brasil. Oxalá tenhaelle imitadores pelo paiz todo.
CARLOS DA SILVEIRA

"Genealogia Mineira"
do DR. ARTHUR REZENDE

Formam ao todo quatro volumes a "Genealogia Mineira" de autoria do dr..


Arthur Rezende, e cujas ultimas partes acabam de ser postas em circulação'.
editadas pela imprensa official de Bello Horizonte.
O proprio autor informa que esse trabalho, vultoso pelas proporções, cons­
titue uma nova edição, correcta e quase quintuplícada, da "Genealogia dos
Fundadores de Cataguazes". Representa um esforço digno de todo louvor. e
cuja extensão só mesmo os que se dedicam a esse genero de pesquisas podem
avaliar devidamente.

_106 __
BIBLIOGRAPHIA

Se alguma restrícção tivessemos a oppor á obra importante do da'. Arthur


Rezende, esta derivaria immediata e simplesmente da amplitude de seu titulo.
Não se trata, em rigor, de uma genealogia completa das familias que formaram
.as populações historicas do territorio vastissimo das antigas Geraes. O autor
se aprofundou mais no sentido vertical. O seu trabalho terá, a este respeito,
uma vantagem indiscutível, mas lateral, sobre a obra já classica de Silva Leme:
dando uns tantos troncos, acompanha o curso de seus descendentes até os dias
actuaes, sem os truncar em meio do caminho. '
Nisto, é evidente, houve intuito deliberado do proprio autor, que aliás,
residindo no Rio de Janeiro, não pôde fazer pessoalmente as consultas neces­
sarias ás fontes archivaes, valendo-se para tanto de interpostas pessoas.
"Genealogia Mineira" será, doravante, uma base fatal para todo aquelle
que queira orientar-se no emmaranhado das progenies montanhezas. Natural­
mente, outros trabalhos a completarão aos poucos, como o que vem em­
prehendendo o sr. Ary Florenzano, de Lavras, - até que tenhamos uma peça
monumental, que se encaixe perfeitamente, com um mínimo de falhas, na
"Genealogia Paulistana", de Silva Leme, e na "Genealogia Paranaense", de
Francisco Negrão - contribuições serías, que ainda poderão ser articuladas a
futuros trabalhos no Rio Grande do Sul, Matto Grosso e Goyaz, que são cir­
cumscripções que compunham, todas reunidas, a antiga e immensa "Capitania
de S. Paulo".
A proposito, occorre-nos uma utilidade suplementar desta ordem de publi­
cações: a salvaguarda dos poucos archives, ecclesíasticos ou civis, que ainda nos
restam. Um facto o illustra suficientemente.
Ha pouco tempo, tivemos interesse de obter copia de certo trecho do in­
ventario de d. Maria Paes dos Santos, processado em Curytiba em 1791, pois
essa senhora não é outra senão a avó paterna do padre Diogo Antonio Feijó.
Escrevemos nesse sentido ao dr. David Carneiro, director do Museu Cel. David
Carneiro, daquella capital, que foi prompto e gentil na sua resposta. Entretanto,
não pudemos ser satisfeitos. Segundo o illustre missivista, "o cartorio de
orphãos de onde foram retirados todos os documentos antigos em que Francisco
Negrão baseou os seus estudos genealogícos foi victima de um incendío em
1931, incendio proposital levado a termo pelo tabellião José de Moura Brito".
Ahi está. Não só o tempo, as traças e a humidade são os inimigos dos
velhos papeis do passado nacional. Homens ha. tambem, que tudo fazem no
sentido da destruição, total ou parcial, dos archives mais preciosos, obstruindo
ás vezes, quando não podem mais, as vias communs que lhes dão accesso.
Com relação á genealogia mineira, de maneira especial eu desejaria ver
ampliada a obra notavel do dr. Arthur Rezende - a quem daqui dirijo os
mais calorosos e effusivos cumprimentos. Refiro-me ao aproveitamento syste­
matico e esclarecido das fontes archivaes da zona mineira que mais directamente
entrou em contacto com as populações paulistas - isto e', o sector nada des­
prezível nucleado pela cidade de Campanha e S. Gonçalo do Sapucahy, até a
região de Camandocaia. .
Silva Leme, em diversos titulos de seu trabalho, se refere a antigos habi­
tantes dessas regiões, muitos dos quaes, tendo partido de S. Paulo, soffreram
um movimento de refluxo, quando da decadencia da mineração, nos fins do
seculo XVIII. Mas que essa contribuição é deficiente. verificamo-lo ha pouco.
No cartorio de orphãos de Atibaia encontrámos) entre outros, o inventario
de Joaquim Lopes da Fonseca. A inventariante sua mulher Maria Escholastica
de Jesus, irmã do alferes Joaquim Mariano Froes, e filha omittida do casal João
Rodrigues Froes - Anna Cardoso de Moraes ("Genealogia Paulistana", v. 7.° ­
pg. 279, 5-5 de 4-2) declara que o marido nascera na "villa da Campanha,
filho legítimo deJosé da Fonseca Osorio e Christina Maria de Jesus, já fallecidos".
Se os documentos de Campanha, que devem existir com abundancia, esti­
vessem todos devidamente aproveitados, não seria talvez difficil ligar estes
Fonseca Osorios á propria "Genealogia Paulistana", onde, entre os descendentes
de Sebastião Preto (v. VIII), apparecem varias familias com taes cognomes.
Como este, poderiamos citar outros tantos casos expressivos.
.
_ 107
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Aliás, por mais extranho que isto pareça, tratando-se da propria região de
seu nascimento, o emerito Luiz Gonzaga da Silva Leme não consultou os velhos
cartoríos de Atibaia. Se o fizesse, conforme tivemos occasião de verificar,
muitos dos titulos de seu trabalho seriam consideravelmente enriquecidos.
Em genealogia, ás vezes, uma simples filiação, ou uma simples_data, abre
novas e bellas perspectivas.
Victor Azevedo Pinheiro.

"BANDEIRAS E BANDEIRANTES DE S. PAULO"A

Recebemos o livro do nosso presado consocio dr. Carvalho Franco sob o titulo
"Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo", editado pela Companhia Editora,
Nacional, na sua série "Brasiliana".
Sobre este trabalho o grande historiador das bandeiras paulistas, dr. Affonso:
de Escragnolle Taunay apresentou na sessão de 5 de junho do Instituto Historico
de São Paulo a proposta de um voto de louvor, que foi aprovado por unanimidade
com algumas considerações elogíosas do digno e douto presidente dr. José Torres.
de Oliveira. ­
Nenhum elogio pois mais poderá fazer esta " Revista" sobre esse trabalho do­
nosso consocio e redator.
a

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"

Da "Gazeta de Alagoàs” - 17-1-1940:


Deve-se innegavelmente ao Instituto de Estudos Genealogicos uma obra de sur­
prehendente relevo, no sentido do estímulo aos estudos de natureza genealogica em nosso
paiz. Reunindo em seu seio numerosos pesquizadores, vem essa instituição de S. Paulo
incentivando da melhor forma o amor ás tradições e ao passado.
Entre as suas melhores iniciativas pode-se incluir a publicação regular de sua
"Revista", na qual se reunem sempre trabalhos de real merito sobre a materia, todos.
assignados por autoridades indiscutiveis.
Ha, entretanto, um trabalho, realizado por um dos mais brilhantes animadores da
campanha levada a effeito, sob inspiração patriotica, por aquella entidade, e que merece
especial referencia. Retiro-me ao Annuarío Genealogico Brasileiro, 1.0 anno.
Trata-se de uma publicação unica no genero, entre nós, organizada pelo coronel
Salvador de Moya, ha longos annos director do Instituto de Estudos Genealogicosie
autor de numerosos trabalhos de valor.
Esta é uma obra de .grande alcance, que é de desejar não fique no primeiro volume»
São 626 paginas, illustradas com uma centena de gravuras. O indice é o seguinte:
1 ~ Famiila Imperial; 2 - Episcopado; 3 - Titulares do Imperio (letras A a H;
4 _ Títulos usados no Brasil, concedidos no estrangeiro; 5 ~ Familias Estrangeiras
radicadas no Brasil; 7 -- Biographias; 8 - Genealogiasestrangeiras; 9 - Collabora­
ção; 10 - Noticiario e diversos. E mais um apendíce com 50 arvores de Costados.
E' de esperar que a Sociedade brasileira, mais do que o publico brasileiro contribua
para o desenvolvimento dessa obra, de tão altos fins patrioticos e nacionalistas, -­
.M. Fragoso.
Do dr. Theodoro de Sousa Campos Junior (de Campinas):
"Acceite as minhas felicitações pela publicação do AnnuarioGenealogico, trabalho
que muito recommenda o seu nome como publícísta e genealogista".

;_ 10s .­
' . com_Mana

Arvore genealogíca da FamiiiaGonzaga (17904940),

por OLYMPIO GONZAGA


dos Institutos Hísiorícos do Rio de Janeiro e de
Minas Ge-raes; do Institute Genealogíco Bras¡­
Ieíro, efc.

já é tempo de se cuidar com carinho e desvelo do estudo das arvores


genealogicas das familias brasileiras.
Devemos imitar o costume da velha Europa millenaria, em *quecada
familia tem um livro proprio da arvore de sua geração, sendo alli lançados,
com todo o cuidado, os nascimentos, casamentos eobitos.
Esses registros ainda têm a vantagem de dar a média dos annos
de vida, na mesma familia. A longevidade na familia Gonzaga, está entre
os annos sessenta a noventa, sendo numerosos os casos de 80 a 90 annos.
Na França, em Pariz, o Ministro D. Tourgeaux, no dia em que com­
pletou 50 annos, reuniu em seu palacio numerosos parentes em um ban­
quete familiar, tendo recebido muitas homenagens, discursos, etc. Aquelle
Ministro, apresentando o livro de registro familiar disse, - "que não havia
exemplo de um Tourgeaux alcançar 60 annos; aquelle banquete era a sua
despedida". A força do destino levou o seu cadaver, dois annos depois,
ao rico mausoléu da Familia Tourgeaux.
Foi para mim uma agradavel surpreza a noticia da existencia, em São
Paulo, de um Instituto 'Genealogico, com “publicaçõesdirigidas pelo illustre
Tie Ce¡ Salvador de Moya e um pugilln de litteratos competentes.
Agradeço áquelle e a estes a acolhida deste artigo, nas columnas da
brilhante Revista do Instituto. Agradeço tambem aos parentes que me
auxiliaram fornecendo (lados e notas.
3? >l< ?k

A partir de 1790 o tronco principal da Familia Gonzaga é o Capitão­


Mór Luiz José Gonzaga de Azevedo de Portugal e Castro, fiscal da fundi­
ção do ouro em Sabará. Era parente do Ouvidor de Villa Rica, o poeta
Dr. Thomaz Ant.° Gonzaga, martyr da Inconfidencia Mineira. O Capitão­
Mór, em 1798, no Rio de Janeiro, c. c. D. Anna Joaquina Rodrigues da
Silva Gonzaga de Portugal e Castro, natural do Rio de Janeiro. Residi­
ram em Sabará e no Arraial de Curvello, deixando os 8 filhos seguintes:
_109_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
m.
F 1) Euzebio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro. Nasceu a I-ISOO,
em Sabará, foi Capitão-Mór, Thesoureiro da Fazenda Real de Villa-Rica
(hoje Ouro Preto). Em 1821 era maior e solteiro, segundo se deprehenda
da certidão de baptismo de minha avó Felisberta. Não consegui dados
sobre a descendencia seguida; ape­
nas sei que delle descendem: ­
Dr. Joviano Gonzaga., Prefeito de
Curvello. - Rodolpho Gonzaga,
funccionario da Estrada de Ferro
Central do Brasil, em Ouro Preto.
- D. Elvira Gonzaga Velasco,
cantora de radio, em Bello Ho­
rizonte.
F 2) Platão de Azevedo Gonzaga de
Portugal e Castro, Nasceu em
1810, no arraial de Curvello, Ca­
pitão do Exercito Imperial. Casou
com Maria das Dores Alves Gon­
zaga, nascida em 1815. Deixaram
8 filhos, que continuam:
Nl) Virginia Gonzaga de Portugal e
Castro. Em Minas Geraes, casou
com Luiz Pereira da Silva, natu­
ral de Queluz (Minas Geraes).
Tiveram os 5 filhos que seguem:
Bnl) Oscar Gonzaga de Castro,
f_ 1.' vez, casou com Isa­

Antonio Luiz Gonzaga


bel Magalhães, natural de S. João d'El­
Rey, deixando 3 filhos:
Tnl) Maria Ignacia Gonzaga.
Tn2) José Gonzaga de Castro, casou
duas vezes, sem filhos; reside em
Mercês.
Tn3) Americo Gonzaga, falleceu em
1939, em Bello Horizonte, solt.
Bnl) 2.4' vez, casou com Maria Emilia Baeta
Neves, nasceu em Queluz, onde reside
. ~ viuva, com o filho unico:
"~ Tn4) Antonio Luiz Gonzaga, que em
1937 casou com D. Amelia Bae­
ta Gonzaga., tendo um filho nu
nor. Residem em Lafayette.
13112) Vivilha Gonzaga, casou com João Ferrei­
ra Coimbra, fallecido sem filhos.
Bn3) Bernardino Gonzaga, falleceu solteiro.
Bn4) D. Elvira Gonzaga Campos (Paquetita),
eseripturaria da Directoria da Estrada de
Ferro Central do Brasil, que collaborou
neste artigo, casada com o industrial
Raul Alves Campos, funceionario da In­
tendencia da Guerra. Paes de 7 filhos:
Tn5) Maria Antonia Campos, fun-seio­
naría na Pagadoria do Thesouro
Nacional, - Ministerio da Fa­
zenda, estudante de medicina na
Universidade; solteira.
Tn6) Maria Deodata, falleceu em 1926.
Tn7) Maria Elvira Campos, solteira,
funccionaria no Ministerio da Fa­
zenda, no Departamento Adminis­
trativo do Serviço Publico da D. Elvira Gonzaga CRHIPOS
Despeza. . ¡
TnS) Maria do Carmo Campos, falleceu em 1917, solteira.
Tn9) Maria Emilia Campos, falleceu em 1919, solteira.
Tn10) Antonio Gonzaga Campos, solteiro, estudante de engenharia.

-1l0­
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)

T1111) José Gonzaga Campos, solteiro, alumno do 4.° anno gymnasial, do


Collegio D. Pedro II.
Maria de Lourdes Gonzaga Vidigal, fallecida, casada com o Dr. Alfredo
Henrique Vidigal, advogado, residente em Paracatú, onde falleceu em 1930,
já viuvo. Filha unica: _ '
Tn12) Sebastiana Vidigal Gonzaga Baeta Neves; casou a 8 de dezembro de
* 1931, com João Díogenes Baeta Neves, contador, funccionario do
Banco de Credito Rural, em Conselheiro Lafayette (antigo Queluz).
Paes de:
Qnl) Cicero, fallecido.
Qn2) Helena. de 3 annos. “
Qn3) Decio. '
Qn4) (um recemnascido).
Ostilio Gonzaga de Castro, casou com D. Maria de Portugal e Castro (Cóta), am­
bos fallecídos, tendo deixado uma unica filha:
Bnõ) Eugenia de Portugal e Castro, casada com o professor publico Genesio Pei›
xoto, já fallecido, com 6 filhos:
Tn13) Abiaél, casada, com filhos.
Tn14) Abigail,casada, com Odilon com filhos.
Tn15) Abinail, casada, com filhos.
Tr116) Abínaél, casada, com filhos.
Tn17) Abigaél, fallecida criança.
T1118) Abimael, casado, com filhos.
Maria das Dores, casou 4 vezes: 1." vez, casou com . . . . . . ..,- sem filhos; 2.' vez,
casou com seu parente Virgilino Gonzaga. Paes de:
Bn7) Oldemar Gonzaga de Castro, que casou com Jardelina Gonzaga. Paes de:
Tn19) Celeste. ­
T1120) Domar.
T1121) Zalmir.
T1122) Zélia, solteiro.
3.' vez, casou com Antonio Vieira da Silva, tendo 6 -filhosz
Bn8) Marcellino Vieira da Silva, casado com Maria Emilia. Paes de:
Tn23) Milton, solteiro.
T1124) Mucia, solteira.
Tn25) Mary, solteira.
Tn26) Mauricio, solteiro, fallecido.
T1127) Marises, solteira. '
E119) Zulmira Vieira, casada com Jovem Raunier. Paes de 6 filhos:
Tn28) Delta, casada com Oswaldo Paes de:
QnS) Daise. '
Tn29) Delio_ '
T1130) Dilio.
Tn31) Dilma.
Tn32) Dirce. '
T1133) Dario.
'Bn10) fil os: Gonzaga. casou com Isaias Raunier,
Iszíilbel irmão de Jovem. Paes
T1134) Zaira.
T1135) Izá.
T1136) Ivan.
T1137) Ida.
'P1138) Itamar.
T1139) Iolanda.
T1140) Ida.
Tn41) Isniar, todos solteiros; a familia reside em Nictheroy.
Maria da Penha Gonzaga de Portugal e Castro, casou com José Ferreira Leite,
tendo 8 filhos:
Bn11) Zulmira Gonzaga Leite, casou com Luiz Ferreira Leite, fallecido. Paes de:
Tn42) Carlota Gonzaga Leite, casou com Dermeval «
Paes de:
Qnõ) Gerson, fallecido.
T1143) Laudelina, solteira.
T1144) Brasília, solteira¡
Tn45) Luiz, solteiro.
/Tn46) Jorge, solteiro. ~
Bn12) Carlota Gonzaga Leite,~casou com Oswaldo . . . . .., tendo 4 filhos.
Bn13) Innocencio Gonzaga Leite, solteiro.
31114) José Gonzaga Leite, casado com Herminia . . . . .., fallecida, com 5 filhos:
Tn47) Jose', solteiro.
T1148) Jurema. solteira.
Tn49) Lourdes, solteira.
TnS0) Iracema, casada, e tem 4 filhos:
Qu? Vanda.
Níni.
Qn9) Noemia.
Qn10) Zulmira.

_Ill_
REVISTA GENEALUGICA BRASILEIRA

E1115) Luiz Gonzaga Leite, casou com sua prima Olympia Leite, tendo um filho.
Bnlõ) Maria das Dores, casada com Pautílio, e reside em São Gonçalo, Nictheroy,
Estado do Rio. Paes de:
Tn51) Ruth, solteira.
Tn52) René, solteiro.
Tn53) Ruy, solteiro.
Tn54) Risete, solteira;
Bn17) Alicio Gonzaga Leite, casou com Lucy . . . . .., fallecida, com 3 filhos:
Tn55) Alfredo.
Tn56) Didi. .
Tn57) (um recemnascido).
31118) Maria Gonzaga Leite ("Maria Pequena"), casou com José de Oliveira, fal­
lecido em 1939, tendo deixado S filhos em Divinopolis.
Bn19) Elvira Gonzaga Leite, casou com Norival Barros e tem uma filha:
Tn58) Nancy, solteira.
Rita Gonzaga, casou duas vezes: 1.* vez, casou com Bernardino Pinto. Paes
Bn20) Waldemar Pinto, casou em S. Paulo, com descendentes alli.
2.' vez, casou com Accacio Ferreira, tendo 4 filhos;
Bn21) Platão Gonzaga Ferreira, fallecido, casado com Celina Martins. Paes
Tn59) Paulo.
Tn60) Percílio.
Bn22) Abegnardo. casado com Maria Gonzaga, e tem 4 filhos.
Bn23) Jair, solteiro.
Bn24) Leonor, fallecida solteira.
N6) Pompilío Gonzaga, casou com Anna Malta. Paes de:
Bn25) Odília, fallecída.
'Bn26) Ostilio, enfermeiro da Policia Militar* do Districto Federal.
N7) Cyro Gonzaga, fallecido, casou duas vezes: 1.' vez, com Maria Angelica; 2.* vez,
com Benedicta Gonzaga, ambas sem successão. '
NB) Antonio Gonzaga, fallecido en¡ Bello Horizonte, sem descendencia, foi casado com
Maria do Pilar Tait-San.
Virginia Gonzaga Ayres, casou, no Rio de Janeiro, com o industrial
Antonio Ayres. Paes de:
N9) Viriato Gonzaga Ayres de Portugal e Castro, fallecido em 1938. Casou com . . . . . .
Paes de:
Bn27) Prof. Dias Portugal.
E1128) Dr. Umbelino Dias de Portugal e Castro, Director da Escola Profissional
"Silva Freire", engenheiro da 'Estrada de Ferro Central do Brasil.
Bn29) Pastor Evangelica, de uma Egreja do Meyer.
N10) Sidalia de Portugal e Castro (Tia Sinhá)), casou com . . . . . . . . . . . . .. Paes de:
Bn30) Francisco de Castro, residente no Rio de Janeiro, casado, pae de:
Tnól) Sidalia residente no Rio de Janeiro.
Luíz José Gonzaga de Azevedo de Portugal e Castro, Capitão; em 1798,
no Rio de Janeiro, casou com Anna Joaquina Rodrigues da Silva. Paes de:

FIOÍÊHCÍÕJosé Gonzaga e familia.


N11) Florencio Jose' Gonzaga, Nasceu em 18-1-1815, em Curvello, Capitão, contador. dl­
plomado em Ouro Preto, casou com sua sobrinha Ambrosina Azevedo de Portugal
e Castro, na villa de Estrella do Sul, onde tiveram os 7 filhos seguintes:

-112-­
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)

Bn31) Virgilio Jose Gonzaga, fallecido, foi casado em Araguary (Minas) tendo
deixado 3 filhos:
T1162) Virgilio Gonzaga, cas ado com Sebastiana Gonzaga, tem, 3 filhos em
Ipamery.
T1163) Virgílio Gonzaga, solteiro, residente ,em Pires do Rio.
Tn64) Augusto Gonzaga, casado, fallecido, tendo deixado 2 filhos.
151132) Ovídio, falleceu quando estudante no Colle­
gio do Caraça (Minas).
Bn33) Horacio Bento Gonzaga, fallecido em 1937,
estudou no Caraça, foi contador em Aragua­
ry; e tambem Contador e Partidor do Forum.
Casou em Tupaciguara (Minas) com Sylvana
de Oliveira Gonzaga, com quem teve os 8 fi­
lhos seguintes:
Tn65) Ovídio Gonzaga, falleceu solteiro.
Tn66) Ormesinda Gonzaga, fallecida solteira.
Tn67) Guatemozin Gonzaga, fallecido solteiro.
Tn68) Alvaro Gonzaga, negociante em Ara­
guary, casado com Perina Goulart
Gonzaga. Tem S filhos, dos quaes
dois estão se formando na Univer­
sidade do Rio de Janeiro, e 3 estão
estudando em Araguary.
Tn69) Hostilio Gonzaga, casou com Antonina
Gonzaga, e tem 4 filhos.
Tn70) Luiz Gonzaga, nasceu a 8-VII-1897, é
solteiro, em Paracatu,
Tn71) João Gonzaga, solteiro, em Araguary.
T1172) Hermes Gonzaga, solteiro, em Ara~
guary. '
131134) Estcllina Gonzaga, casou com Manoel Sarai­
va,'fa1lecido, e teve 3 filhos:
Tn73) Gumercindo Saraiva, grande industrial
em Uberaba e Araguary.
Tn74) Amhrosína Saraiva, casada corn Ben­
jamim Queiroz.
Tn75) Diva Saraiva, reside em Monte Car­
mello, viuva de Illidío Langhe.
151135) Elisabeth Gonzaga, falleceu em 1939. em Ara­
Silvana Gonzaga guary; casou com Albino Facheti, fallecido,
com 2 filhos estudantes em S. Paulo.
E1136) Pompilio Gonzaga, estudante em Ouro Pret o, onde reside com seu tio Platão; foi thesou­
reiro da Camara Municipal de Araguary. Casou com Izaura Monteiro. Paes de:
Tn76) Aguinaldo Gonzaga, casado em
Uberaba, com 2 filhos.
Tn77) Almerinda Gonzaga, solteira, con­
tadora, escripturaria da Estrada
de Ferro de Goyaz, em Araguary.
Tn78) Irene Gonzaga, solteira.
Tn79) Dalva Gonzaga, solteira.
Bn37) Amhrosina Maria Gonzaga; a 22-XI-1896,
casou com Henrique Salvini, que falls-ceu
a 21-VII-1929, deixando 3 filhos:
Tn80) Nerína, solteira, estudante, residen­
te em S aulo.
Tn81) Castorina, solteira, estudante, idem.
Tn82) Leonidas, casado, idem. Paes de:
Qn11) Jacques,
Q1112) Dirce. _~
F5) Valeriano Jose Gonzaga, Capitao,
N. 21-\711-1816, em Curvello; fal­
leceu em 1868, com 52 annos, de
febre palustre. Estudou em Villa
Rica. Em 1845 foi nomeado 2.°
Tabellião de Paracatu. Em 21­
VII-1836, com 20 annos de idade,
casou com Felisberta da Cunha
Dias, nascida. a 15-VIII-182l, em
Curvello, filha legitima de Antoniõ
da Cunha Dias e de sua mulher
Galvina Francisca de Brito, bapti­
sada em 1.” de Outubro do mesmo
anno, na Matriz de Curvello, pelo Pompilío Gonzaga

--113­

'sc-mix" nr:-r* '”


REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
' T

vigario José Marques Martins da Costa Lima. Felisberta falleceu com


79 annos, a 10-VIII-1910, em casa de sua filha Amelia, em Paracatú.
Foi padrinho do casamento, João Justino da Cunha, casado, morador na
freguezia de Santo Antonio de Casa Branca, por procuração que apre­
sentou Eusebio Gonzaga de Azevedo, solteiro, morador em Curvello.
Paes de: '

Eusebio Michael
_ Gonzaga
Almerinda e Irene, filhas do Cap. Pompilio Gonzaga (1842, 1- 1921)
N12) Eusebio Michael Gonzaga, nasceu a 14-IX­
1842, em Curvello, e falleceu em 4-VI-1821,
com 77 annos. Advogado e 2.0 Tabelião de
Paracatu. Em 1884, casou com Joana Lopes
da Trindade, nascida a 24-VI-1849, filha de
José Lopes da Trindade e de Maria GonçaL
ves de Noronha. Tiveram 8 filhos:

D. Joanna Lopes da
D. .Felisberta Gonzaga Trindade Gonzaga.
Bn38) Salviano José Gonzaga, nasceu a 6«VII-I870. E' professor normalista, sol­
teiro, lavrador e legítimou um filho de Melvira do Espirito Santo:
T1183) José Gonzaga, casado com sua prima Valdete Lopes da Trindade e
tem 2 filhos. Residem na Fazenda de Ribeirão do Escuro:
Q1113) Arnaldo.
Qn14) Yolanda.
Bn39) Cecilia Gonzaga, nasceu a. 21-X-1871, e falleceu a 6-VII-1881.
Bn40) José Soter Gonzaga, nasceu a 26-1-1873; falleceu com 62 annos, professor
em Urucuya, prefeito de SÇ Romão, vereador, etc. A 26-I-1893, em Para­
catú, casou com Maria Baptista da Fonseca, tendo 8 filhos:

-114-­
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)

Tn84) Joanita Soter Gonzaga, nasceu a 5›XI~1893; casou com Luiz Servilo
Gotlib, negociante, tendo 6 filhos: 3 i
Qn15) Oswaldo Gotlib, negociante em Pirapora, onde, a 25-XII-l9§8,
casou com Beatriz Machado Diniz.

Família de José Soter Gonzaga, vendo-se o menino Arnaldo, hoje Prefeito

Qnlõ) Maria Dolores, normalista, solteira. ',


Qn17) Gilberto. _ "
Qn18) Petronio.
Qn19) Norma.
Qn20) Maria Lucia, nascida em 1937.
TnSS) Anníta Sater Gonzaga, falleceu de febre, tendo casado cum Antonino
Candido Lopes, fazendeiro em Urucuyá, deixando uma filha recem­
nascida.
.. Tn86) Esmeraldina Soter Gonzaga, nascida em 1918. A 3-XI›1917, casou com
Pedro de Sousa Mandúca, nascido em 1894, comandante de vapor
no rio S. Francisco, da Navegação Mineira, filho de José de Sousa
Mandúca e de D. Ignacía de Sousa Mandúca. Pae de 7 filhos:
Qn21) José, solteiro.
Qn22) Saul, solteiro. 3
Qn23) Lorival, solteiro.
Qn24) Adelio, solteiro.
Qn25) Celia, solteira.
Qn26) Clelia, solteira.
Qn27) Arnaldo, menor.
Tn87) Arnaldo Gonzaga, solteiro, negociante ata­
cadista, Prefeito de Pirapora.
Tn88) Maria Soter Gonzaga Vargas, nasceu em
1903; a 29-XI-1919, casou com o Coronel
Quintino Vargas, nascido em 1891, em í'
Cadisburgo, municipio de Curvello: Pre­
feito de Paracatu, onde realisou impor­
tantes melhoramentos. Reside em Píra- 1
Arnaldo Gonzaga, Prefeito de Pirapora: para, onde organisou uma sociedade de '
D. Laura e D. Ercilia Navegação do Rio S. Francisco. Filho
legítimo de Jorge Vargas e de D. Vi­
x talina Corrêa Vargas. Paes de 8 filhos, que seguem: i7'
Qn28) Annita, casou com o Dr. Julião do Amaral Peixoto, Delegado '
Regional, em Pirapora. Tem uma filha pequena.
Qn29) Ilca, solteira :

-115­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

QnSO) Levy, solteiro


Qn3l) Jorge, "
Qn32) Maria- José fallecida, solteira.
Qn33) Cecilia, solteira
Qn34) Maria de Lourdes, solteira.
Qn35) Maria José, solteira.

João Vargas e senhora Cel. Quintino Vargas, Prefeito e senhora


* Tn89) Evilasio Soter Gonzaga, mecanico, que casou em Pirapora com Ma­
' ria Bispo, filha do Dr. Francisco Bispo, engenheiro dos vapores do
rio S. Francisco. Paes de:
Qn36) Iêda. ~
Qn37) Heny.
T1190) Violeta Sater Vargas, nasceu em 1908 e, a 2S-IX-1924, casou com
João Vargas, nasceu em 1896, em Curvello, nego­
ciante, íilho de Jorge Vargas e de D. Victalina Cor­
rêa Vargas. Paes de:
Qn38) José, estudante.
Qn39) Therezinha, estudante.
Qn40) Sonia, estudante.
Qn41) Helio, estudante.
Qn42) María José, fallecida,
Tn91) Hilda Soter Gonzaga_ Camara, nasceu em 1910 e, a
26-XI-1931', casou com o Dr. Joaquim da Camara
Filho, nascido em 1900, jornalista, prefeito de Para­
catú e Pires do Rio; redactor-chefe d'“O Popular",
"Revista Goyana", “Revista de Jurisprudencía e Le­
gislação". Director do Departamento de Expansão
Economica de Goyaz. Filho de Joaquim Rebouças de
Oliveira Camara e de D. Maria Melchíades de Oli­
veira Camara. Paes de 4 filhos:
Qn43) Tasso.
Qn44) María.
Olympic Gonzaga Qn45) José.
- autor desta Arvore Qn46) (um recemnascido).
* Bn41) Americo José Gonzaga, nasceu a 23-ÍX›l874. Em 1902, ca­
sou com Joana da Costa Coimbra. Paes de:
Tn92) Leodina, viuva, com 3 filhos.
Tn93) Geny, viuva, com 2 filhos.
r Tn94) Florisbella, viuva. com 4 filhos.
Tn95) Jose', solteiro. '
' T1196) Geraldo, solteiro.
Tn97) Leonína, solteira.
Tn98) Maria (Quita), casou recentemente com Eduardo Pires.

-11()_
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)

Bn42) Olympic Michael Gonzaga, nasceu a 21-VII-1877, professor normalista, socio correspondente
do Instituto Historico de Minas Geraes e do Instituto Genealogico Brasileiro, da. Associação
da Imprensa, Collector Federal, em Paracatú. Autor de: "Memoria Histoxica de Para­
catú" (esgotada); “Lendas do Brasil Central"; do romance historico, “D, Escolastica”;
e desta "Arvore Genealogica da Familia
Gonzaga". A 6-III-1902, casou com Laura
Vieira Diniz Gonzaga, nascida em 1887. fí­
lha de Manoel Vieira Diniz e de D. Re­
gina de Sá Vieira, fazendeiros em Rodrí­
gues (Paracatú). Sem filhos.
Bn43) Leonina do Carmo Gonzaga, nasceu a 16~
VII-1879, casou com seu tio (N17) Ricardo
José Gonzaga. Paes de 2 filhos:
Tn99) Chrístovão Gonzaga, Collector Esta:
dual, em Bello Horizonte, Em Pará
de Minas, a 8›XII-1937, casou com
D. Clotilde Xavier de Abreu, sem
filhos, _ filha de Alfredo Xavier
de Abreu e de D. Rosina Xavier.
Tnl0O) Gentil Gonzaga, fiscal de fronteira,
em Pirapora, nascido em 1903. A
10-IV-1926, casou com Maria Ro­
cha, nascida em 1909, filha do ne­
gociante Themistocles Rocha e de
Isabel Sant'Anna, com 8 filhos:
Q1147) Nilza.
Q1148) Ione,
Qn49) lêda.
Q1150) Ilden.
Q1151) Neide.
'Qn5Z) Sebastião.
Qn53) Tarcizo. _
Qn54) (um recemnaseido).
141144) Cecilia Gonzaga Osorio, nasceu a ZI-VIII­
1883; a 6-IX-l900, casou com Emilio de
Sousa Osorio, nascido em 1879, fallecido a
12-V-l936, de febre nmarcllzi. Paes de 11
D. Laura Vieira Gonzaga. ' filhos, ue serzuerñ:

D. Leonina Gonzaga e familia

__ 117_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

.Christovão Gonzaga, Collector e senhora


Tnlül) Hercilizt de Sousa Osorio, soltei­
ra, tem quatro diplomas e é pro~
fessora. da Escola Normal de Pa­
racatú. w
' TnlO2) (lastão de Sousa Osorio, nasceu
em 1905, funccionarío federal em
Paracatú, a 3-VII-1927, casou
com Maria de Lourdes de Mello
Franco, nascida em 1910, filha
de Miguel Pimentel de Mello
Franco, 1- , e de Josefa Rodrí­
gues de Lima, -¡-. Paes de ó
filhos seguintes:
QnSS) Miguel Archanjo, N. 8­
V-1928.
Qn56) Benedicto Ascençào, N.
29-Val930, gemeo.
Qn57) Benecildo Ascençño, N.
29-V-l930, gemeo.
Qn58) Mario Luclo. N. ZS-IV­
1933.
Qn59) Emílio Osorio Netto, N.
27-XI-1935.
Qn60) Maria, 1- menor.
Tnl03) José de Sousa Osorio, mechaníco,
residente em Goyania; a 29-1X›
1930, em Corumbahyba (Cxoyaz)
casou com Lourdes de Paiva R1­
beiro, filha ::ln Dr. Felix Edgar
de Paula Ribeira, ndvogndo, e de
D. Olendina de Paula Ribeiro.
Paes de:
Q1161) Felix Edgar.
Qn62) Maria Apparccida.
Q1163) Enio, fallecido em Caldas
, Novas (Goyaz). '
Cecilia Gonzaga e familia. Tn1o4) Dalva de Sousa Osorio, fallecida
em 1917.
Tn105) María Osorio de Mello Franco, nascida em 1913; a 3-1-1931 casou
com Bernardo Caparucho de Mello Franco, nascido em 1910, em Pa­

_118_
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)

raczitíx, onde é escrivão do Registro Civil; filho de Bernardo Capa­


rucho de Mello Franco. 1.** Tubellião de Paracatu, e de D. Nlznria
de Mello Franco; e ncto do saudoso professor de historia Clarlndu
de Mello Franco. Paes de:
Q1164) Gelza, N, 25-1-1932. '
Q1165) Maria José, N. 27-X-1934.
Q1166) Cecilia, N. 4-\711-1936.
Q1167) Divina, N. 30-V-1937.
Tn106) Dulce Osorio Vargas, nascida em 1917; a 31-XII-193S, casou com
José Jorge Vargas, nascido em 1907; sem filhos. Irmão de João
Vargas e do Coronel Quintino Vargas.
Tn107) Emilio de Sousa Osorio, solteiro, em Bello Horizonte.
Tn108) \Valter de Sousa Osorio, solteiro.
Tn109) IIma de Sousa Osorio, solteira, gemea.
Tn110) Irma de Sousa Osorio, solteira, gemea, estudante.
Tn111) Joanna de Sousa Osorio, ssolteira, estudante.
131145) Leonidas Gonzaga, nasceu a 8-XII-1894; em 1911, casou com Antonio Fer­
nandes Branco Velho, nascido em 1885, natural de Jannuaria (Minas), fal­
lecido em 1935. Deixou 7 filhos, que seguem:
Tn1]2) Clarinda Fernandes, casada com . . . . . . .., tendo um filho.
Tn113) Maria Fernandes, casada com Arnaldo Aragão, com dois filhos.
Tn1]4) Auabella Fernandes, casada com Pedro D. Pereira, com trez filhos.
Tnllã) Iolanda Fernandes, casada, em Monte Carmello, com um filho.
Tn116) Annitn Fernandes, solteira, professora.
T1111?) Antonia Fernandes, solteira.
Tn11S) Zilda Fernandes, solteira.

Maria Felisberto Gonzaga e familia

N13) Maria Felisberta Gonzaga, nascida .em 1814 e falleceu em 1902, aos 88 annos, em
Monte Carmello, onde casara com Antonio Theodoro Nunes, deixando os seis filhos:
E1146) Edmundo Theodoro Nunes, casado, com 6 filhos.
Bn47) José Theodoro Nunes, casado, com 4 filhos.
Bn48) Antonio Theodoro Nunes, Lcasado, com 5 filhos.
Bn49) Americo Theodoro Nunes, casado, com 4 filhos.
BnSO) Alzira Theodoro Nunes, casada, com 5 filhos.
E1151) Maria Theodoro Nunes, solteira.
N14) Amelia Augusta Gonzaga, vive em Paracatu, com 89 annos (em 1940), viuva de
Carlos Netto de Siqueira, fazendeiro e negociante, com quem teve os 9 filhos que
seguem:

~119._
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

BnS2) Edmundo Netto de Siqueira, falleceu menor, em 1877.


Bn53) Edmundo Netto de Siqueira, fazendeiro, casado com Bernardina Gonçalves
dos Santos, tendo 6 filhos:
Tn119) Mariano Netto de Siqueira, casado, com 3 filhos.
Tn120) Silvino Netto de Siqueira, casado, com 3 filhos.
Tn121) Claudino Netto de Siqueira, casado, com 4 filhos.
Tn122) Genesia Netto de Siqueira, casada com Benedicto de Araujo, tendo
um filho.
Tnl23) María Netto de Siqueira, está noiva.
Tn124) Joanna Netto de Siqueira, está noiva.
Bn54) Arminda ,Netto de Siqueira, casada com Bartholino Pereira de Lacerda, la­
vrador, com duas filhas:
Tn125) Julia, casada duas vezes, com 2 filhos menores.
Tn126) . . . . .., moça e solteira.
Bn55) Dimas Netto de Siqueira, residente em Paracatu, casado com D. Estefania
Lisbôa, filha de Policarpo Lisbôa e de Estefania Lisbôa. Paes de 16 filhos:
,z

Dimas Netto (ionzzngzt e familia

Tn127) Carlos Netto de Siqueira, Tenente Aviador, em S. Paulo.


Tn128) Policarpo Netto de. .Siqueira, commerciario.
Tn129) Valeriano Netto de Siqueira, fallecido em 1935.
Tn130) Helena Netto de Siqueira., casada com Guilherme Tormim. Paes de:
Qn68) Aleis,
TnI31) Veronica Netto de Siqueira, solteira.
Tn132) Luiz Netto de Siqueira, commerciario.
Tnl33) Benedicto Netto de Siqueira, solteiro.
Tn1S4) Antonio Netto de Siqueira, solteiro, fallecido.
" Tnl35\ Carlito Netto de Siqueira, solteiro, fallecido.
Tn136) Lourdes Netto de Siqueira, solteira.
Tn137) Moacyr Netto de Siqueira, solteiro.
Tn138) Carnilia Netto de Siqueira, solteira, fallecída.
Tn139) Diana Netto de Siqueira, solteira.
Tn140) Maria José Netto de Siqueira, solteira.
Tni4l) Estefania Netto de Siqueira, solteira.
Tn142) Dimas Netto de Siqueira, solteiro.
Bn56) Corina Netto de Siqueira, viuva de Erotides Gonçalves, bom 2 filhos:
Tnl43) Zenaide, noiva.
Tn144) Emilia, casada com Geraldo de Oliveira, tendo 2 filhos:
Qn69) Lazaro.
Qn70) Helena. _
Bn57) José Augusto Netto de Siqueira, fallecido a 28-VII-1938; 1.' vez, casou com
\
__ 12o _
ARVORE GENEALOGICA DA 'FAMILIA GONZAGA _(1790-1940)

Maria Gonçalves de Mello, deixando 5 filhos:


Tnl45) Luiz Netto de Siqueira, solteiro.
Tn146) Maria-Netto de Siqueira, solteira.
Tn147) Floriano Netto de Siqueira, solteiro.
Tn148) Antonio Netto de Siqueira, solteiro.
Tn149) Maria Paula Netto deSiqueira, solteira. ,
2.3 vez, casou com a prof. Rita Pereira da Silva, tendo 2 filhos:
Tn150) Cecy.
Tnl51) Josepha.
Estellina Netto de Siqueira, casada com Irineu Caetano de Sousa, lavrador,
com 6 filhos: v
Tnl52) María.
Tn153) Domingos. _
Tn154) Amelia.
Tn155) Benedicto. ' _
Tn156) Ildefonso. . n
Tn l 57) recemnascído. '
.Bn59) 'Celestina Netto de Siqueira, casada com Laurindo Gonçalves, tendo#
Tn158)~ Lourdes.
Tn159) Alceu.
Tn160)_ Benedicto. ­
Tnlól) Helena. .
Bn60) Aristides Netto de Siqueira, casado com a prof. Manoela Santos, sem filhos.
Iosephina Augusta Gonzaga, reside em Paracatu, com 83 annos, solteira.
Guilherme Tell Gonzaga, nasceu em 1859, em Paracatu, pintor. Em S. João d'El­
Rei casoucom Menezes.Paes de:
Bnõl) Luiz Gonzaga de Menezes, Collector federal em Caldas Novas (Goyaz).
Henrique Días Gonzaga, nasceu em 1860 e falleceu solteiro a 22-11-1933. Viveu
maritalmente com Candida Sant'Anna, fallecidantendo legitimado 9 filhos, que
seguem:
Bn62) ' fgompilio
ílhos Dias Gonzaga: casado com sua prima Be°'c(lr*
«
Tito Dias Gonzaga, íalleceu solteiro. ­
Valeriano Dias Gonzaga, solteiro, residente em Bello Horizonte.
Luiz Días Gonzaga, casado 'com Antonia Netto, tendo 4 filhos.
Jose' Dias Gonzaga, solteiro. c
Christovam Dias Gonzaga, solteiro, fallecido.
Julia Dias Gonzaga, solteira.
Julieta Dias Gonzaga, casada com Carlos Pereira Lima, sem fillíos.
Bn70) Carolina Dias Gonzaga, viuva de Julio Antonio de Sousa. Paes de:
Tnl62) Lucia.
N18) Ricardo José Gonzaga, nasceu em 1867 e reside em Paracatú, com 78 annos, casado
com sua sobrinha (Bn43) Leonína Gonzaga.
F 6) Luiz Candido Gonzaga, nasceu em 1816, Capitão das Milícías Imperiaes,
falleceu em Ouro Preto. Em 1836, em Paracatu, casou com Benedicta
Lopes de Carvalho, allí nascida em 1821; falleceu no Rio de Janeiro,
29-VI-1909, com 88 annos; filha_do fazendeiro Manoel Lopes de Carvalho
e de Anna Lopes de Carvalho. Tiveram 9 filhos:
N19) Florencio Gonzaga, falleceu solteiro, em Goyaz, 1.0 Tenente do Exercito.
N20) Luiz Antonio Gonzaga, 1.0 Tenente, casou em Goyaz, deixando um filho:
Bn71) Aristoteles Gonzaga, casado, funccionario federal, com filhos.
N15) Carlos José Gonzaga, Capitão da Guarda Nacional, professor publico, delegado de
policia, inspector escolar, juíz de paz, etc. Casou com D. Josephine¡ Alves Borges.
já fallecida, tendo deixado 5 filhos, a saber:
Bn72) Alfredo Gonzaga, falleceu solteiro. _ _
Bn73) Honorio Gonzaga, fallecido; nasceu gerneo com Honorina. Casou com Victa­
lina Rodrigues Barbosa, fallecida, filha de Lazaro Rodrigues Barbosa, tendo
deixado 7 filhos: _
Tnl63) Alba Sophia Gonzaga, viuva de Antonio Martins.
Tn164) Afranio Gonzaga, fallecido jovem.
Tnl65) Carlos Gonzaga, solteiro.
Tn166) José Gonzaga, escrivão da Collectoria Estadoal de Unahy.
Tn167) Helena Gonzaga, solteira.
Tn168) Genny Gonzaga, solteira. '
Tnl69) Magdalena Gonzaga, casada duas vezes, sendo a ultima com La­
zaro dos Reis Calçado. Paes de 2 filhos:
Qn71) Therezinha. '
Qn72) Antonio. I
Honorina Gonzaga, gemea; em 1900 casou com Francisco Torres, fallecido,
tendo deixado 10 filhos: _
Tn170) José Torres Gonzaga, falleceu solteiro.;
Tn171) Julieta Torres Gonzaga, solteira.
Tn172) Amador Torres Gonzaga, falleceu solteiro.
Tn173) Djalma Torres Gonzaga, casou com Flavia Gaya, filha de Pedro
Tcrres e de Julia Gaya, tendo 2 filhos.

-121­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Tn174) Amador T. Gonzzagzi, casou com Antonia Alves de Sousa Gaya.


filha (le João Gaya e de Ambrosina Alves (esta filha de Luiz
Alves de Sousa). Com 2 fillgos.
Tn]75) Maria Torres Gonzaga, casada com Eugenio Juvenal de Almeida.
tendo 5 filhos.
T11176) Estellina Torres Gonzaga, casada com seu primo Mario Torres,
tendo 5 filhos.
Tn177) Arnelia Torres Gonzaga, casada com Ruy Barbosa Martins Fer­
reira, Collector Estadual em Unahy, filho de Julio Martins Fer­
reira e de D. 'Iracy Rodrigues Barbosa. O casal tem um filho.
Tn178) Ottilia, fallecida criança. *
Tn179) Aurea Torres Gonzaga, casada com Domingos Alves Ribeiro, filho
de Miguel Alves Ribeiroe de D. Lica. O casal tem trez filhos.

Familia do General José Ignacio Xavier de Britto


Dr. Oreste Xavier de Britto

Bn75) Maria Gonzaga. Casou com Miguel Alves de Sousa, filho de Luiz Alves
de Sousa, escrivão em Unahy. Pae de 3 filhos:
Tn180) Ermelinda_
Tn181) Josephina.
Tn182) Therezinha.
Bn76) Amador Gonzaga, fallecído. ¡
' N16) Joanna Gonzaga, casou e falleceu sem filhos. '
N17) Amelia Gonzaga, nasceu. em 1841, em Paracatu. Falleceu a 254VIT›1931, com 90
annos, tendo casado com o General José Ignacio Xavier de Britto, fallecido a
7-I-1910, no Rio de Janeiro. '
Bn77) Dr. Orestes Gonzaga Xavier de Britto, advogado, alto funccionario do Tri­
bunal de Contas, do Ministerio da Fazenda. Casado e com os 5 filhos se­
guintes:
Tn183) Julieta Xavier de Britto, reside em Juiz de Fóra, casada com o
Cap. do Exercito Manoel Machado. Paes de:
Q1173) Isaura. e
Tn184) Dr. Eurico Xavier de Britto, medico em Friburgo (Estado do Rio),
casado, com um filho:
Q1174) Oreste, residente em Goyaz.
Tn185) Alamiro Xavier de Britto, 1.0 Tenente do Exercito, casado, resi­
dente no Rio de Janeiro.
Tn186) Ruy Xavier de Britto, estudante de direito.
Tnl87) Eneas Xavier de Britto, estudante de direito.
Bn78) Francisca Gonzaga Xavier de Britto ("Sinhá"). Casou com Joaquim Ar­
thur do Amorim e residem no Rio de Janeiro, com 3 filhos:

-122-­
ARVORE GENEÀLOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)

Tn188) Belisariá Xavier do .Amorim, solteira, prof. de piano.


Tn189) Dr. Luiz Gonzaga do Amorim, medico em Therezopolis, casado, com
duas filhas:

D. Marra Geraldina Gonzaga e suas primas


BelmzLe Amelia Amorim Gonzaga.
Qn75) Belisa.
Q1176) Amelia.
Tn190) Amelia Gonzaga do Amorim, funccíonaria do Banco Real do Canadá.
E1779) Maria. Anlelía Xavier de Britto, reside em Passa Quatro (Minas), casada
com Basilio Borges Corrêa, com 5 filhos: '

Basílio Borges Corrêa e familia

Tn191) Maria José Borges, prof., casada com o Dr. Gilberto Guedes,
dica, com um filho.

_IZS_
REVISTA GENEALOGICA BRASILBIRA

Tnl92) José de Britto Borges, estndante,'no 5.° anno de engenharia.


Tn193') Maria Geraldina Borges, prof. e guarda-livros.
Tnl94) José Maria Borges, estudante. ' i
Tn195) Maria Elisa Borges, estudante. “
Dr. José Gonzaga Xavier de Britto, alto funccionario do Thesouro Nacional,
reside no Rio de Janeiro, casado com D. Maria do Carmo Britto, tendo os
_7 filhos seguintes: , ­
Tnl96) Dinah Xavier de ,Britto _
Tnl97) Armando Xavier de Britto.
Tn198) Elza Xavier de. Britto. '
Tn199) Amelia Xavier de Britto.
Tn200) Estelle. Xavier de Britto.
Tn-201) Nadir Xavier de Britto.
Tn202) Amaury Xavier de Britto.
Dr. ,Dario Augusto Xavier de Britto, reside no Rio de Janeiro, casado com
D. Carlota de Azevedo, com 4 filhos:
Tn203) Aracy Xavier de Britto, casada com José ¡Annes, Tenente aviador
do Exercito. ›
Tn204) Altair Xavier “de Britto, estudante.
Tn20S) Aprígio Xavier de Britto, estudante.
Tn206) AvanrXavier de Britto, estudante.
D. Julieta Xavier de Britto, reside no Rio de Janeiro, casada com o Coronel
Alcides Laurindo de Sant'Anna,_tendo 3 filhos: ~ '
Tn207) Icarahy, solteiro.
Tn208) Ivan, solteiro.
Tn209) Ismar, solteiro.
D. Julia Xavier de' Britto, reside na Capital Federal, casada com José
Brandão, funccionario municipal, com 7 filhos:
Tn2l0) Aymoré Brandão, solteiro.
Tnzll) Araripe Brandão, solteiro.
Tn212) Araguacy Brandão, solteiro.
Tn2l3) Celina Brandão, solteira.
Tn214) José Brandão, solteiro.
Tn21S) Eugenio Brandão, solteiro.
Tn216) Berenice Brandão, solteira. ,
BnS-l) Dr. Floriano Xavier de Britto, pharrilaceutico, _reside no Rio de Janeiro,
. onde e' contador no escriptorio da Estrada de Ferro Central do Brasil. Ca­
sado com Altamira de Sousa, tendo uma filha: '
Tn217) Amelia_ Xavier de Britto.
Augusto Xavier de Britto. já fallecido na cidade de Goyaz, onde foi casado com
D. Caiado,deixandoo filho:
BnSS) Aristoteles Gonzaga Xavier, funccionario federal, casado, com 7 filhos:
Tn218) Archiláu.
Tn219) Benedicto.
Tn220) Rafael.
Tn221) Marino.
Tn222)

N19) José Gonzaga, fallecido.


N20) Candido Gonzaga, fallecido.
N21) Maria Geraldina Gonzaga (Lili), solteira, residente em_Passa Quatro (Minas) que
collaborou ' nesta "Arvore. ~­
F 7) José Caetano de Sousa, residíu na cidade de Goyaz, onde casou com sua
” 'prima Gavina Augusta Gonzaga e falleceu pouco depois, deixando dois filhos.
F 8) Rita Augusta Gonzaga, falleceu solteira, com 88 annos.

CERTIDÃO DE BAPTISMO DE FLORENCIO JOSÉ GONZAGA.


O P. Jose Alamí da Costa Lima, professa na ordem de Christo Vigario iParochial proprietario
e 'Foraneo nesta freguesia de Santo Antonio do Curvello 113. sua Excia. Rma. Attesto, sendo
necessariovcom' juramento aos Santos Evangelios q no dia doze de Fevereiro do corrente anno de
mil oitocentos e quinze nesta Matriz de Santo Antonio do Curvello, de licença minha o
Reverendo Manoel Teixeira Lages baptizou, e pós os Santos oleos a Florencio nascido a dezoito
de Janeiro deste mesmo anno, *filho de Luiz Jose Gonzaga de Azevedo, e sua mulher Dona Anna
Joaquina Rodrigues da Silva; foi-ão padrinhos o capitão Florencio Francisco dos Santos Franco, e
Dona Quiteria dos Reis mulher de 'Mathias *Roriz de Carvalho morador na Villa de Sabara pi'.
rurocuração que aprezentou o Capitão Alberis da Silva Oliveira Rolim. E por mi ser esta pedida
a. passo em a letra e firma: (Matriz do Curvello. 2 de Maio de 1815.
O Vigario José Alamy da Costa Lima

-124­
ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA GONZAGA (1790-1940)
V

CERTIDÃO' DE BAPTISMO DE D. FELISBERTA DA CUNHA DIAS


GONZAGA, ESPOSA DE VALERIANO JOSÉ GONZAGA, AVÓS' DE
OLYMPIO GONZAGA.

José «Martins da Cunha Lima Proffesso na 'prde mde Christo, Vigario Parochial proprietario
da vara nesta freguesia de Santo Antonio do Curvello: '
Attesto comjuranto aos Santos Evangelhios, sendo necessario que nesta Matriz de Santo Anto­
nio _do Curvelo no .dia quatro de Setembro do corrente anno de mil itocentos E: vinte e um
Baptizei e pus os Santos oleos a .Felisberta nascida a quinze de Agosto proximo e passado filha
de Antonio da Cunha Dias, e sua mulher Galvina Francisca de Brito; foi padrinho João Justino
da Cunha casado morador na freguezia de _Santo Antonio a casa Branca p'. procuração que apre­
sentou-lhes Euzebio de Asevedo solteiro morador desta freguesia. E professa nesta freguesia de
minha letra e firma. _Matris do Curvelo 1.° de Outubro de 1821. O Vig. Jose' Martins da Costa Lima.
I

\CERTIDÃO DE CASAMENTO DE EUZEBIO MICHAEL GONZAGA E


JOANA LOPES DA TRINDADE, PAES DE OLYMPIO GONZAGA.

Attesto que no livro VII fls. 197 verso dos livros de casamentos desta parochia se encontra o
seguinte termo: Aos dezenove de 'Outubro de mil oitocentos e oitenta e quatro, precedidas as ior­
malidades de Direito depois de confessados e preparados com a Sagrada Eucharistia o Reverendo
josé deAraujo Pereira com licença parochial em presença das testemunhas Thomaz Rodreguis de
Oliveira e Alexandre de Souza Sandim, in face Eclesia, reuniu em casamento os nubentes Eusebio
Michael Gonzaga, branco com 'quarenta annos, com Joanna Lopes da Trindade de trinta e cinco
annos de edade; aquelle filho legítimo do finado Valeriano José Gonzaga e Dona Felisberta da
_Cunha Gonzaga e esta filha legitima de Jose Lopes da Trindade e Maria Lopes Ferreira, 'e logo
lhes deu as benção nupciaes na forma do ritual Romano.
E para constar faço este assento que assigno .
Miguel Arehanío Torres

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"

Do Sr: Waldemar de Amis Ribeiro, Prefeito de Teresópolis:


"Acuso o recebimento, ;para a biblioteca municipal, das excelentes publicações com
que Vossa Excelencla, pesquizador erudito, honra a cultura nacional".
Do prof. Walter Spalding (de Porto Alegre):
" V. S. é ínfatigavel trabalhador e seus trabalhos denotam a grande paciencia
sua e, mesmo, certa erudição pois sem ISSOV. S. por certo não faria o que faz. Meus
cumprimentos. . . "
" Com a mais viva simpatia agradeço a V. S. a gentileza da oferta de seus ma­
gníficos trabalhos. “Bibliotecas Latinas"... "Catalogo de autores Genealogicos".
it**
"...na nobreza está o valor mais certo e mais seguro. O que não é nobre
pode ser valoroso, o nobre tem a obrigação de ser e vae muito do que posso por
liberdade, ao que devo por natureza. As aguias não geram pombos e se alguma
vez a natureza produzisse um tal monstro, a prole se animaria a ser aguia, por
não degenerar dos que a geraram".
P.? Antonio Vieira -4 " Sermões", vol. VI.
l

-125-­
Que é a genealogia?
MACEDO DANTAS

Que é a genealogia? Que sentido tem e qual a sua origem? .


Estas indagações seriam dífficeis de responder, em parte, ha alguns annos
atraz, apesar de S. Paulo ser o berço dos maiores genealogistas brasileiros ­
Silva Leme e Pedro Taques. Conhecia-se vagamente o importante ramo da his­
.toria, objecto de tão acurados estudos nos Estados Unidos, na Inglaterra e nou­
tros paizes_ Não existia, salvo para os eruditos, o senso pronunciado do valor
'de taes estudos.
ç .Hoje, ogrande publico está ao par da utilidade e da importancia da genea­
logia, sciencia surgida no dia em que o homem teve a curiosidade de saber algo
a respeito dos seus antepassados.
Todos sabem agora que a genealogia, mercê dos investigadores argutos. e
de paciencia, serve para estreitar as familias e as populações, atravez de _ante­
passados communs; para esclarecer pontos obscuros da historia, descobrindo nos
archivos desprezados a ascendencia de uma personagem illustre; para emprestar
á Familia, mediante a organização de biographias, uma linha lucida de continui­
dade, num esforço de sentido moral realmente profundo e christão.
A divulgação desses conceitos sadios devemol-a ao Instituto de Estudos Ge­
nealogicos, presidido pelo dr. Menezes Drummond, figura admiravel de intellectual.
Fundado ha alguns annos nesta Capital, o Instituto agremia uma pleiade distincta
de genealogistas que, em boa hora, resolveram batalhar pelo renascimento dos
estudos genealogicos, mantendo assim o pendor que _ospaulistas sempre demons­
traram pelo assumpto. O centro ›ganha prestígio de_anno para anno, mantem
intercambio com entidades similares .brasileiras, sul-americanas e extrangeiras,
possue uma esplendida revista e as assembléas mensaes são das mais concorridas.
E' um orgão que fariaTaques e Leme vibrarem de enthusiasmo.
Dentro desse programma constructivo, de incrementar o cultivo de genealogia,
o Instituto vem de lançar á publicidade, o "Annuario Genealogico Brasileiro",
organizado intelligentemente por Salvador de Moya', que é um dos baluartes dos
estudos genealogícos em S. Paulo.
Pela primeira vez no Brasil e na America Latina, surge um trabalho desse
feitio. Na primeira parte, trata-se das familias reaes, a principiar por- Pedro I;
na segunda sempre com o mesmo escrupulo scientífico, biographa algumas figu­
ras do Episcopado nacional; na terceira, estuda os titulares do Imperio em longas
paginas de grande utilidade para os historiadores, estudantes, intellectuaes; na
quarta, collige dados valiosos sobre ostitulos usados pelos brasileiros e conce­
didos no exterior; na quinta, ministra-nos somma apreciavel de informações ácerca
das familias brasileiras não titulares, incluindo na secção as familias tradicionaes
do paiz; na sexta, refere-se ás familias de origem extrangeira radicadas no Brasil
ha menos de 100 annos; na setima, ha interessantes biographias- sobre paulistas
contemporaneos, com notas uteis sobre figuras da nossa sociedade; na oitava,
ha um trabalho sobre genealogia extrangeira na nona, finalmente, ha ensaios de
genealogístas conhecidos. ›
A simples enunciação desses capitulos do substancioso "Annuario" do sr.
Moya revela a excellencia do alentado tomo, que comprehende mais de quinhentas
paginas. Além de outras notas de interesse, o volume contem tambem diversas
arvores de costado, referentes a algumas das principaes familias paulistas.
Feito com objectividade e exatidão, o “Annuario Genealogico Brasileiro"
»representa uma victoria para o seu illustre coordenador e para o prestigioso
Instituto. Oxalá obtenham o apoio a que fazem jús, para que a publicação, que
significa um bello serviço a S. Paulo e um laborioso esforço de pesquiza scientífica
~desinteressada, seja continuada pelos annos vindouros com o mesmo "élan"
creador.
Do "Diario Pupular" de 8 de Janeiro d; 1940:

-1267­
Visconde de Caeté
JULlO DE VASCONCELLOS TEIXE|ARADA MOTTA

Acudindo ao apêlo a mim feito reiteradamente por pessôas a quem não


posso deixar de atender, afim de pronunciar-me sobre o grande vulto' (seja­
me permitida a expressão, escoimada da suspeição), que' foi o ilustre pa­
triota, cujo nome encima estas linhas; na impossibilidade de'.fornecer mais
dados sobre sua vida, como já por vêzes tenho feito, sempre que se trata do
egregio morto, que Óra vai sendo restituido ao logar que lhe compete, na
galeria dousbenemeritos da Patria, cabe-me apenas esclarecer um ponto, digno
de nota, e que, constituindo mais um traço de realce a aureolar-lhe a fronte,
contribue ainda para destacar, de modo brilhante, a figura que óra emerge
do olvido, a que havia sido condenado. Reconhecida, agora, sua beneme­
rencia, fazendo-o digno entre os 'mais dignos, cujos feitos nobilitantes os
teem consagrado á gratidão nacional, não posso deixar de consignar aqui
um voto de louvor aos batalhadores rlenodados da campanha, que (lata de
um seculo, e que acaba de colimar no reconhecimento dos feitos deste, como
no de outros preclaros extintos, o que tambem importa no do papel cons­
picuo que coube sempre a Minas, em todasas arrancadas patrióticas. Multa
fôrça tem a verdade, a que se refere ilustre escritor, definindo-a nos seguin­
tes termos: .
'É . .essa filha do Céo, como a luz se não apaga: nos seio da escuridão
mais densa jáz a centelha, que, afinal, propaga a chama".
É o caso que nos ocupa, retificando um ponto histórico de grande inte­
rêsse para nossa terra, ponto do qual tenho certeza, atenta a fé dos contem­
porâneos, muitos dos quais conheci, a isto não obstando a falta de documen­
tos escritos, motivada pelo escrúpulo em desenvolvercertos assuntos, em
razão da incovenierrcia dos mesmos. Isto se depreende da reserva obser­
vada, em se tratando de certas matérias, alem da lealdade para com as Ins­
tituições periclitantes naqueles dias agitados. Passada a geração que foi tes­
temunha 'dos acontecimentos, contra cuja injustiça sempre protestou, extin­
guiram-se os ultimos écos, ficando apenas sintetizado quanto fezeo inesque­

- 127~­
x

REVISTA GENEALOGICA VBRASILÉIRA


!t

cível patriota na simplesreferencia dos historiadores, quiçá influenciados de


preconceitos, filhos da paixão céga, que se lia nos compêndios de história
pátria: "José Teixeira foi o l.° Presidente de Minas". Começou, então,
ainda no seculo passado, a iIisurgir-se contra a clamorosa injustiça a opinião
bem formada de patriotas distintos, que, pesquisando arquivos e manuseando
documentos. importantes da época, que dormiam no pó das bibliotecas, faziam
sentir anecessidade de reparação tão prejudicial á verdadeira historia da
Independenciae aos creditos de Minas, que jámais se deixou vencer em
patriotismo, denôdo e dedicação à bôa causa da Pátria. Entre os vanguar­
deiros reívndicadores dessas tradições, que fazem objeto de nosso orgulho,
figura, como astro de 1.a grandeza Xavier da Veiga, que nas suas "Ephe­
merides Mineiras" realçou o papel conspicuo, a figura' de destaque de Tei­
xeira de Vasconcellos, citando até a opinião insuspeita dos próprios adver­
sários políticos. - '
Êstes écos do passado, porém, se perdiam no vácuo, abafadols pela con­
tumácia do erro, pois, é bem certo que - a mentira, a poder de muito
repetida, adquire fóros de verdade - maximé quandoñge a paixão, que,
no caso, parece ter resultado de alguma nota de provavel livro negro, ocor­
rida a circunstancia de se haver oposto o Visconde, por ocasião de um
celebre "Beija-mão" (este fato constitue tradição 'que nunca tsve contradita
e permanece firme), a que recebesse homenagem imerecida pessôa no mesmo
indevidamente introduzida por quem tudo podia, menos aviltar um carater
daquela têmpera, que, com o Bispo do Rio de Janeiro, ambos senadores,
brilharam pela ausência, altamente rlesagradavel á prepotencia, assumindo,
talvez, as proporções de crime de lesa-magestade! Desde então empalide­
ceu a estrêla politica de quem era naépoca, proclamado - Patriarca Mi­
neiro - da Independencia, formando ao lado de José Bonifacio, a quem,
aliás, precedeu na outróra Côrte do Rio de Janeiro, quando enviado por
Minas, como o grande Andrada por S. Paulo. Para um~homem, porém;
da fbra de José Teixeira tal incidente, que para áulicos seria acidente, cons­
tituiu, ao contrário, o maior padrão de gloria, dado seu natural d^spre­
endimento e desinterêsse, dotado que era de carater impoluto, firmeza de
principÊos, modestia, »desprezo de honras e grandezas, em se tratando de
sua posição e feitos, lhaneza para com os humildes, que tão bem sabia
acolher e conversar, o 'que de fôrma alguma prejudicava sua coragem e
inflexibilidade diante dos favorecidos da sorte, pela posição ou fortuna.
Viveu, desde então, de acôrdo com o natural pendôr, evitando os ouropéis,
na convivencia dos que se rccomendasscm pela verdadeira nobreza: a das
ações. É assim que, em suas viagens para o Rio, afim de tomar parte nas
sessões do Senado, longe de procurar os centros de maior animação, regu­
lava de tal sorte as jornadas, que ia ter a pousadas mais modestas, por onde
passava quasi incógnito, dando pelo nome - José Teixeira --, comoiera
conhecido e com o qual satisfazia a quem perguntava pelo seu; tratando
de preferencia com os pobres e desprotegidos, que lhe mereciam especial
atenção (era seu medico), e de tal sorte os catívara, que desejavam fazer­
lhe o sequito. Quem de tal maneira se havia acolhendo os pequenos, sabia,
-128­
\ VISCONDE DE CAETÉ

entretanto, repelir os homens de colocação social, que se não mostrassem


dignos dos cargos e posições que, conspurcassem com seu procedimento
incorreto. Haja vista um colega de Magistratura, corn quem, por sua
incorreção, cortára relações, o qual enfermando mais tarde e desenganado
pelos facultativos, ouvindo dizer que era o Dr. joséTeixeira o unico a
quem podia recorrer com vantagem, objetou não seria.atendido, dado-o estado
' de tensão em suas relações, ignorando mais fôsse êle medico, como se lhe
dizia.
“Não só é medico muito bom (replicou o interlocutor), como não' se
negará a seu serviço". Convidado, pois, prontificou-se ao mesmo, com tal
felicidade que, em 15 dias apenas, estava o doente completamente resta­
belecido. “
Desfazendo-se este em agradecimentos, ofereceu-lhe remuneração gene­
rosa, que não conseguiu, sem embargo dos esforços empregados nesse sen­
tido, fôsse aceita do Visconde, por quem foi egual e definitivamente recusada
aproposta de reatamento de relações, dando-se por pago e satisfeito com
a continuação do - statu quo - em que consistiria a unica recompensa
que desejava. Á integridade e irredutibilidadede que, como se vê, deu
sempre provas irrefragaveis em toda a sua longa vida publca e privada,
muito bem sabiam o ostracismo e absenteísmo, tão de molde se enqua­
drando em seu programa, animado sempre de nobre ideal, descrente de tudo
e desprendido ao ponto de, deixar, em épocas de crise, de receber o proprio
subsidio, sacrificando sempre fortuna, saúde, confôrto e bem-estar, devo­
tado inteira e abnegadamente á causa publica.
Assim explicada a eliminação de seu nome dentre os próceres da situa­
ção, ponto que, a contra-gôsto, procurei explanar, expondo-me a incorrer
na pécha de suspeição, dado o ascendente do sangue, o que não' temo estei­
ando-me na solidez da base firme (la tradição constante e incontestada, até
a mim transmitida por pessôas fidedignas e insuspeitas; e elucidado ponto
de tanta monta, dou por terminada minha tarefa, nada mais tendo a
acrescentar ao que disseram homens de letras á altura de Mário de Lima,
Magalhães Drumond e Salomão de Vasconcellos, no melhor trabalho que
conheço sobre oassunto', "O Fico".
Bom-Jesus de Amparo, 3 deMaio de 1940_

ÁRVORE GENEALÓGICA DE FRANCISCO WARTEMBURY, EMBAIXADOR


BELGA, ESTIRP_E DA FAMILIA CAMPOS, À QUAL SE ENTRONCA A
DOS VASCONCELLOS,DE QUE DESCENDE O - VISCONDE DE CAETÉ ­

Deixando sua pátria, que representou junto á Côrte de Espanha, fixou­


se em Portugal, casando-se na familia Campos, resultando de seu consórcio
Felipe de Campos, que, resolvendo mudar-se para o Brasil, trouxe carta
de recomendação a Frei Vicente Rodrigues, na Baía, o qual já. conhecia a
familia de que era oriundo seu apresentado, em Portugal. Deu-lhe este,
i_129_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

por seu turno, cartade recomendação e reconhecimento a seu irmão Antonio


Rodrigues, em S. Paulo, para onde se dirigiu, havendo sido mui bem
acolhido pelo destinatario, em cuja familia se casou, em 1643, com D.
Margarida Bicudo, O 5.° filho »desteFelipe de Campos (3.0 avô do Vis­
conde)_, que se chamava Bernardo de Campos, desposou, á 1.a vez, em.
Itú, a D. Benta Dias, que "não era ascendente do Visconde, resultando do
enlace 2 filhos, apenas: Baltazar Godoi Bicudo e Filipe de Campos Carneiro.
Do 2.° matrimonio, contraído em Pindamonhangaba, com D. Francisca Ro­
mêro da Silva, da ilustre casa de Sedanis, nasceram varios filhos, ocupando
o 4.° logar_ D., Margarida de Campos, esposa que foi ,do Capm. militar,
português, João Ribeiro de Vasconcellos, pai da bisavó do Visconde. Era
esta D. Maria Ribeiro de Campos, que contraiu nupcias com o Alf.” Antonio
Rodrigues da Fonseca, avós do Visconde. que teve por pais o português
José Teixeira de Carvalho e D. Josefa Rodrigues da Fonseca, filha dêste
ultimo casal, da qual nasceu José Teixeira da Fonseca Vasconcellos, mais
tarde Visconde de Caeté. Enlaçaram-se seus progenitores em Curral
d'El-Rei, hoje - Belo-Horizonte. capital de Minas-Gerais, tendo vindo á
luz José Teixeira em Sta. Quíteria, no ano de 1766.
Sendo esta noticia genealógica um apêndice á de sua vida e feitos,
amplamente tratados por penas bem a-paradas, como a dos ilustres biógrafos
Xavier da Veiga, Mario de Lima, Magalhães Dummond, Salomão de Vas­
concellos e outros, a que vem se juntar as pou-cas e despretenciosas linhas
por mim traçadas explicando sua eliminação, si assim me posso expressar,
do quadro dos grandes servidores da Patria, cabe-me aqui consignar apenas,
para mais o confirmar, que seus restos mortaes jazem em modesta campa. na
egreja de Taquarassú, municipio de Caeté, sem inscrição alguma, em
completo olvido, como viveu e quiz morrer.
É assim que se escreve a historia!
Paz a sua bôa alma!
J. V. T. M.

"REFERENCIAS A0 "ANNUARIO"
Do dr. Helio Viana:
“ Li -imediatamente o “Anuario”, que é trabalho digno de todos os aplausos.
Escrevi duas notas sobre .âle, uma para a revista "Estudos Brasileiros", grande, e
outra menor, para a " Hora do Brasil” e revista "Touring", ambas já em impressão".›
Do Sr. Horacio Rodrigues da Costa (do Rio Janeiro):
" ...o 1.° numero do Anuario Genealogico de sua autoria e é com inteira satis­
fação que transmite ao prezado amigo o prazer e o encanto que tive na sua leitura.
E' uma. obra digna de ser continuada sem esmoreclmento, dado o seu alto valor
historico e social e que honra sobremaneira o seu autôr, o nosso 'Instituto e o
proprio Brasil... " , '
Do dr. Hugo d: Macedo, Chanccller da "Ordem do Cruzeiro do Sul”:
" ...Annuario Genealogico Brasileiro. E' um trabalho muito interessante e digno
de figurar em qualquer biblioteca".
-130­
GENEALOGIA MINEIRA" ­

' Paiva e Silva


ARY FLORENZANO

Esta familia é muitissimo numerosa e interessante por causa do seu


entrelaçamento. Não é este um trabalho perfeito; mas um simples esboço
genealogico. Ha, no mesmo, muita coisa a concluir e a retificar. Pretendo
publicar um trabalho mais perfeito e peço aos interessados descendentes:
desse ramo enviarem-me os seus apontamentos e informações para 0 coin­
plemento do mesmo. Muita coisa acha-se incompleta por falta de infor­
mações, outras por ter-me sido impossivel conseguil-as em minhas pesqui­
sas nos nossos velhos arquivos.
Teve principio esta illustre familia na pessôa generosa e bôa que foi
o velho Português CAPITÃO Domingos de Paiva. Faleceu em sua antiga
fazenda, na barra do Rio Airuoca com o Rio Grande, distrito de Carrancas,
com seu solene. testamento a 29 de Setembro de 1783, registrado no livro
de obitos da Matriz de Carrancas sob n. 2 pagina 6 verso a 7. Era filho
legítimo de Antonio Fernandes e Madalena de Paiva, naturais da Freguesia
ide Santa Maria Magdalena, do lugar de Cristobal, comarca de Chaves, do
Areébispado de Braga. Foi casado com Tomasia Maria da Silva e (Jei­
xaram os seguintes filhos:
\1-1) Llariana, que foi c. c. o Cap.-Mór Gaspar José de Abreu. Ela faleceu
em 1812 e como não tinha filhos legou a sua herança aos sobrinhos.
1-2) Cap. Francisco Manoel de Paiva, que foi c. c. (desconhecido o nome da
esposa) e teve:
2-1. Mariana c.c. João Garcia.
Ana Eleodora de Paiva.
Francisca de Paiva dos Reis c.c. Jose' Garcia Ribeiro.
Joaquina Maria de Paivzñm. Manoel Alves de Almeida.
Rita c.c. Manoel Pinto. \
. Joana.
7 Maria c.c. Francisco Bratoni.
Cap. José de Paiva e Silva com geração a seguir em (1-3) Sargento-Mor.
Cap. João de Paiva e Silva com geração a seguir em (l-4).
Cap. Manoel de Paiva e Silva com geração a seguir em (1-5).
Cap. Domingos de Paiva e Silva com geração a seguir em (1-6).
Cap. Antonio de Paiva e Silva com geração a seguir em (1-7).
Luís José de Paiva com geração a seguir em (1-8).
. l~--3.
Sargent0~Mór José de Paiva e Silva c.c. Stella Cassia Umbelina de Paiva
e deixou os seguintes filhos:

-- 131 -­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

3-1) Geralda c. c. José da Costa.


2) Francisca c.c. José da Costa.
4-1. Ana Teixeira. v V
3) Cap. Gaspar José de Paiva c.c. Leonor de Paiva e tiver-amu
5-1. Antonio Justiniano de Paiva. que c.c. Ana Teresa de Jesus, nasc. 13.4.1794, filha
de José Pereira da Silva que á 23.10.1793 c.c. Ana Teresa de Gouvea, filha do
i_ Cap. Antonio Dias de Gouvea e Maria Alves Barbosa, naturais de S. Pedro do _,
- Boril, do lugar de Samosa are. de Braga, neta paterna do Cap. João Manoel Alves
Pedroso e Maria da Assunção, neta materna de José Pereira Quiteria Maria de
Jesus. Deixaram/
-1. Gaspar José de Paiva, com geração a seguir em 6-1/
2 Francisco
3. José Justiniano _
4 Maria Emerenciana c.c. José Maximiano Baptista e teve q.d.
1) Francisca Batista de Paiva c.c. Alfeu Andrade Paiva. ver 5 de 7-4
2) Gaspar de Paiva Neto c.c. Alzira Just. Paiva filha 7-4, teve
A. Maria Luiza de Paiva
B. José Justiniano de Paiva.
C. Ambrosiana.
5) Antonio Justiniano de Paiva.
6) Joaquim Severino de Paiva c.c. Maria Urbana de Figueiredo. s.g.
6-1
Gaspar José de Paiva_ c.c. Maria Emerenciana de «Andrade e deixaram:
7-1) Luis José de Paiva com geração a seguir em «7-1. ­
7-2) Francisco Antonio de -Paiva com geração a seguir em 7-2.
3) Maria Emerenciana de Andrade c.c. c.c. José Justiniano de Paiva com geração a seguir
em 2 de 7-4 _ _ »
4) José Justiniano de Paiva vide 7-4 a seguir
7-1

Luis de Paiva e Silva c.c. Ignacia Umhelina de Andrade filha de Manoel José Ribeiro
e Francelina Jesuina de Andrade 9 de 11-4 .
1) Gustavo, bat. matriz de S. Tomé á 20-10 e nascido a 7-3-1878
2) José nas. 13.9.1859 bat. 3.1.1860 '
3) Rita bat. 14.9.1875 _
, 4) Natalia Augusta de Paiva bat. 11.1.1882 S. Tomé livro; pag, 119 c.c. Joaquim
Teixeira de Andrade, em 27.2.1902, filho de José Teixeira de Oliveira e Maria
Rita de Adrade.
5) Luis, bat. em 16.2.1884. S. Tome. livro 1. pagina 120. '_
6) Maria Magdalena de Paiva que c.c. Francisco de Assis Carvalho, 11.5.1898, em
S. Tomé. Este era filho de José Caetano de Carvalho e Mariana Candida de Jesus.
7) Herminia de Andrade Paiva que a 20 de Abril de 1901, em S. Tomé c.c. Joaquim
Julio Pereira, filho de Joaquim Pereira Alves Madeira e Julia Maria de Jesus nasc.
S. Tomé 1-11-1841, livro 1 pag. 5 filha de José Joaquim Bernardes e Aurea Fran­
cisca de Jesus.
8) Maria Ernestina de Paiva c.c. Francisco Gabriel de Andrade Penha nascido em
~ 31.1.1854 filho de Gabriel de Andrade Penha e Maria Carolina das Dores, neto
paterno de José Gonçalves Penha e Maria Rita de Andrade, filha de José de”Andrade
Peixoto e Maria Vitoria de Moraes, bisneto paterno do Cap. Antonio Gonçalves
Penha e Florença Maria de São José, filha do,Cap. Caetano Carvalho Duarte e
da Catarina de S. José, uma das chamadas “Tres Ilhoas" naturais de N.
Senhora das›Angustias da Vila de orta, da Ilha do Fayal, Bispado da Angra; ter­
\ neto do Cap. Antonio de Brito Peixoto 29.2.1758 natural de Braga, e Maria de
Moraes Ribeiro fal. 14.5.1794, filha de André do Valle Ribeiro e Teresa de Moraes,
naturais de Braga. “
~ _ Têm:
A) Elvira Penha casada duas vezes, sendo a 1.**com José Teixeira de Rezende
s.g¡ e a 2.a com Gustavo Hartmann tambem s.g.
B) Alice Penha nas. 25.8.1867 que a 29.10.1904 c.c. Azarias Alves Brasileiro
filho de João Luis Gonçalves que em 3.6.1867 c.c. Maria Luiza Alvares, filha
de Antonio Joaquim Alvares e Ana Joaquina de São José; neta paterna de
Antonio Luis Gonçalves que se casou com Umbelina Maria de Jesus, em .30-4-1832,
filha de Alferes João da Silva Pereira e Vicencia Maria do Sacramento, bis­
rieto pat. do Cap. Antonio Joaquim Alvares e Ana Luiza Gonçalves filha de
João Luis Gonçalves e Maria Angela quartoneto e João Luis Gonçalves do Cap. .
Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade uma das Tres Ilhoas, naturais do
Fayal, filha de Manoel Gonçalves e Maria Nunes. Este casal têm:
a) Maria Luisa. Alves Penha, nascida em 18.2.1905.
(continua)

~l32_
Fãmilias Serídóenses
JOSÉ AUGUSTO BEZERRADE MEDEIROS
O íllusfre genealogisfa dr. José Augusfo Bezerra de Me­
deiros. ex-Senador Federal e ex-Presídenfe do Rio G. do-Norfe.
acabax. de publicar um “vn-o com o iifulo acima. em que esfuda
8 francos principaes. do Rio G. do Norfe. Dessas 8 familias
fizemos uni resumo esquelefíco das origens, excluindo foda a
pa rfe bíografíca e hisforica. As famíÍias frafadas são:
l. - Arauio Pereira; 2. - Azevedo Mai:: 3. - Bapfisfa:
4. -- Bezerra de Menezes: 5. - Danhs Corrêa: 6. -- Fer­
nandes Pimenfe: 7. - Lopes Galvão: e 8. - Medeiros.

ARAUJO PEREIRA
Thomaz de Araujo Pereira (I.), pbrtuguez, em 1734, obteve terras no Rio
G. Norte. C. c. D. Maria da Conceição Mendonça, bahiana, filha de
Cosme Soares de Brito e de D. Magdalena de Castro. Paes de: '
F 1) Thomaz de Araujo Pereira (II.°), c. c. D. Thereza, filha de Rodrigo
de M edeiros e de D. A-poionia Barbosa. Paes de:
NI) Thomaz de Araujo Pereira (III.°) N. 1765, 1- 19-111-1847, em Acary (Rio
G. Norte). Foi 1.° Presidente do Rio G. Norte. C. c. D. Thereza de Jesus,
filha do Coronel Antonio Garcia de Sá Barroso e de D. Anna Lins de
Vasconcellos. Paes de:
Bnl) r '
Thomaz Pereira de Araujo, Vigario de Acary (1847).
Bn2) D. María José de Araujo, c. c. seu parente (N 13) Antonio Pe­
reira de Araujo.
Rodrigode Araujo Pereira.
Antoniode Araujo Pereira.
Manoelde Araujo Pereira.
Beraldode Araujo Pereira. '
Phelipe
de Araujo Pereira, casou com . . . . . . .. Paes de:
Bn3) Isabel María de Araujo, c. c. Cosme Damião Fernandes (ver fa­
milia "Fernandes Pimenta” N 3). x
Alexandre de Araujo Pereira.
Joaquim de Araujo Pereira.
D. Luzia de Araujo Pereira.
N10) D. Thereza de Araujo Pereira.
N11) D. Anna de Araujo Pereira.
N12) D. Joseph:: de Araujo Pereira.
João Damasceno Pereira, c. c. D. Maria dos Santos Medeiros, filha
de Rodrigo de Medeiros e de D. Apolonia Barbosa. Paes de:
N13) Antonio Pereira de Araujo. c. c. sua parenta (Bn 2) D. Maria Jose' de
Araujo. ..Paes de:

.-133­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn4) D. Isabel Candida de Jesus, c.-c. Cypnano Bezerra Galvão, e. s. (ver­


"Lopes Galvão", P112):
3) Cosme Soares Pereira. °
José de Araujo Pereira.
5) D. Josefa Pereira, c. c. Caetano Dantas Corrêa. ­
13'15"!? 6) D. Joana Pereira, 1." vez, c. c. Gregorio José' Dantas Corrêa; 2.“ vez,
c. c. Estevam Alveres Bezerra. ' v
7) Anna Pereira, c. c. Antonio Paes de Bulhões.
N14) D. Clara María dos Reis, c. c. Paes de'.
BnS) Joaquim de Sant'Anna Pereira, c. c. D. Maria Thereza das Mercês,
filha de Manoel da Annunciação Lyra e de'D. Anna_ Filgueira de
Jesus. Paes de:
Tn2) Joaquim Apollinar Pereira de Britto, c. c, Maria Isabel Fer­
nandes (vêr “Fernandes Pimenta”, Bn2). Paes de:
Qnl) Paulina Engraeia Pereira de Brito, c. c. José Ber­
nardo de Medeiros (ver “Medeiros", Qnl) c. s.
8) D. Helesa de Araujo Pere ra, c. c. João Garcia do Amaral. Paes de:
N15) Martinho 'Garcia de Araujo. c. c. D. Vicencia de Medeiros, filha de Sebas­
tião de Medeiros e de D. Antonia de Moraes Valeacer. Paes de:
Bnõ) João García de Araujo, c. c. sua prima-irmã D. Maria Francisca. de
Mattos, filha de José Ignacio de Mattos e de D. Quiteria de Me~
deiros. Paes de:
Tnâ) João Phelipe de Medeiros (ver “Medeiros”, Tnl). c. s.
AZEVEDO MAIA
..Anta de Azevedo Maia, N. 1706, T 28-XI-1796.; C. c. D. Josefa de
Almeida.
Paes de: .
F 1) Anti” de Azevedo Maia Junior, 1' 1-\7-1822, 1.a vez, c. c. D. Micaela
Dantas Pereira, 'l' 23-V-l799, Neta 12, da família Dantas Corrêa (Ver)
Nl) Antonio de A'zeVedo_(III), N. 1755, alcunhado Antonio Padre, por ser cunha­
do do padre Cosme Leite de Oliveira; c. e. com a irmã deste, D. Ursula
~Leíte de Oliveira, N. Valle do Jaguaribe (Ceará). Avô, de:
Tnl) Coronel Felinto Elisio de Oliveira Azevedo, N. 29-XI-1852, Deputado
_ e Governador do Rio G. Norte.
NZ) João Dantas de Azevedo, N. 1769. Em 21-IX-1791, c. c. D. Rosa Maria
* dos Santos. _ " i
N33 Jose' de Azevedo, N. 1776.
N4) Francisco de Azevedo:
NS) Caetano de Azevedo. '
N6) D. Joana de Azevedo, c. c. Manoel José da Cunha.
N7) D. María de Azevedo, c. c. João Baptista dos Santos, c. s. (Ver).
NS) D. Francisca de Azevedo, c. c. Manoel Martins de Medeiros.
N9) D. Anna de Azevedo, c. c. José' Soares de Vasconcellos.
N10) Antonia de Azevedo, c. c. Manoel Salvador' de Vasconcellos.
N11) D. Josepha de Azevedo, c. c. João Marques. ._
N12) D. Isabel de Azevedo, c. c. José Tavares dos Santos.
F 1) 2.a vez, c.. c. D. Maria José de Sant'Anna, c. s.
BAPTISTA
_JoãoBaptista dos Santos (filho de João Alves dos Santos), c. c. D. 'Maria'
Marcelina de Azevedo Maia, Neta 7 dafamllia Azevedo Maia (ver).
S?fb U1 de: › v
1) José Baptista (de Timbauba)
2) Manoel "' (da Ignez)
3) Cosme V' (das Marrecas) A
4) Caetano "' (do Riacho do Lícia)
5) Alexandre (dos Umarís Pretos)
6) Joao!" " (do Riacho da Serra)
7) João " (de Santa Rita-Assú)
8) D. Isabel Baptista, c.c. 'MP1 de Araujo
9) Ant.° *” (de S. Miguel de Jaccorutú)
10) 'FPO - " , c.c. D..Joana Diniz de Betancor
11) DÇAnna " , c.c. MP1 Gomes de Mello
12) D. "María "' , c.c. Cosme Soares Pereira
'UWTJTJTJWTJWJWWWWW 13) D. Anti* " , c.c. ~Ant.° Alves

-~134-­
FAMILIAS _SERIDOENSES

BEZERRA DE MENEZES »
D. Joana Bezerra de Menezes (filha de Bento Rodrigues Pereira, portuguez,
e de D. Petronilha ,de Menezs, bahiana), c. c. Sargt°.-Mór José de Sousa
Pereira, N. Ipojuca (Pernambuco). Paes de:
F l) Ant.° Bezerra, c. c. sua sobrinha (NS) D. Thereza María José (IP)
Paes de:
NI) Antonio Bezerra de Sousa Menezes, chefe militar da 'Confederação do Equa­
dor no Ceará. .
N2) José Bezerra de Menezes, c. c. D. María Borges do Sacramento, filha de
Jeronymo Borges da Fonseca e de D. Brigida Maria. Paes de:
B 1) José Bezerra de Menezes Junior.
Antonio Bezerra.
Bento Bezerra.
José Antonio Bezerra..
D. Anna Bezerra
. Maria Manuela de Menezes.
. Rita de Menezes.
. Phelippa de Menezes.
. Manuela de Menezes.
. Brígida de Menezes.
. Thereza Maria José (HJ), em Acary, a 26-ILl794 c. sc. Cy­
priano Lopes Galvão (III."), 1- 1809 (ver).
F.°° Barbosa Bererra de Menezes.
Bento Bezerra de Menezes
D. Thereza María de Jesus, c.c. José Ferreira Collaço
Paes de:
NS) Thereza Maria Jose (IA), c. c. seu tio (F1) Antonio Bezerra, c. s. (ver).
DANTAS CORRÊA
José Dantas Corrêa (I.), portuguez, senhor do engenho Fragoso (perto de
Recife); em 1710, c. c. D. Isabel da Rocha Meirelles, parahybana.
Paes de:
F 1) Caetano Dantas Corrêa, (I°) n. 1710, 'l' l9~VII-]\797, fundador da familia,
no Rio G'. Norte. C.c. D. Josefa de Araujo Pereira, N, 1739, 'f' l8-V 1-1816,
Paes de:
Simplício Francisco Dantas. 1.' vez, c. c. D. Manoela Dornelles Betancor
filha de Antonio Garcia de Sá Barroso; 2.* vez, c. c. D. . . . . . . . . . . . . . . ..
filha de João Chrisostomo de Medeiros; 3.' vez, c. c. D. Rita “Ferreira Lins,
filha de José Ferreira e de D. Joana Lins.
Gregorio Jose' Dantas'. '
Thereza Maria José (IJ). c. c. seu tio (F1) Antonio Bezerra, c. s. (ver).
Caetano Dantas Corrêa (II.°), c. c. D. Luzia Medeiros de Moraes, filha de
Sebastião de Medeiros e de D. Antonia de Moraes.
Manoel Antonio Dantas Corrêa, c. c. D. Maria José de Medeiros, filha de
Manoel Alves da Nobrega.
Felix Dantas, c. c. D. Francisca Lyra, filha de Manoel da Anunciação Lyra.
Alexandre Dantas, c. c. D, Joana Gomes, filha de Francisco Gomes.
Sylvestre Dantas Corrêa, c. c. D. Margarida Pereira, filha de João Da­
masceno Pereira.
D. Clemencia Dantas Corrêa.
D. Josepha Dantas, c. c. Antonio Ferreira.
D. Francisca Xavier Dantas, c. c. João Chrísostomo de Medeiros.
Micaela Dantas, c. c. Antonio de Azevedo Maria Junior, 'c. s. (ver).
Maria Dantas, c. c. Cap. Mór Francisco Gomes da Silva.
Maxímiana Dantas, c. c. Luiz Joaquim.
Anna Dantas, c. c. Antonio Thomaz.
Isabel Dantas, c, c. João Phelippe da Silva.
José Antonio Dantas. _
Gregorio José Dantas Corrêa, c.c. D. Joana de Araujo Pereira, filha de
Thomaz de Araujo Pereira (I°) e de D. María da Conceição Mendonça.
F 3) Ant.° Dantas Corrêa, em 1739, c.c. D. Mariana Monteiro da Silva, ficou
em Pernambuco, no engenho Fragoso. Delles descende o CF¡ Felismino
do Rego Dantas de Noronha, deputado, residente em Ceará-Mirim (Rio G.
Norte), que 'l', aos 80 annos de edade. ' '
F 4) Fructuoso José Dantas, que residiu em Piranhas.
--l35-­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F 5) José Dantas Corrêa (II°), de quem descendem _osDantas, da Serra do


Teixeira (Parahyba). Delle descende o dr. ME¡ Dantas Corrêa de Góes,
Deputado Federal pela Parahyba.
FERNANDES PIMENTA'
Ant° Fernandes Pimenta, N. villa de Faral (Portugal) c. c. D. Josepha
Maria da Encarnação, N. Mamanguape (Parahyba). Paes de:
-F l) André José Fernandes, 1.a vez, c.c. D. Anna F.” do Sacramento; 2.3 vez,
_ c.c. D. Luíza Maria de Jesus, filha de MP1 da Anunciação Lyra e de D.
Anna Filgueira de Jesus. Da 2.3, paes de:
NI) Damião, 1- solteiro. i '
NZ) Manoel José Fernandes, 1- 10-11-1858, Conego e deputado.
NS) Cosme Damião Fernandes, c. c. Isabel Maria de Araujo, BnZ, da familia.
“Araujo Pereira" (ver). ” Paes de:
Bnl) Francisco Raphael Fernandes, padre. ,
Bn2) D. Maria Isabel Fernandes, c. c. prof. Joaquim Apolinar Pereira de
Britto, c. s. (ver familia "Araujo Pereira", Tn2).
Bn3) D. Anna Filgueira de Jesus, c. c. Antonio Garcia de Medeiros.
Bn4) Egydio Malalael Fernandes.
BnS) Dr. Manoel Jose' Fernandes, magistrado, c. c. D.
filha do Cap. Cypriano Bezerra Galvão.
Bnõ) Ananias de AraujtPFernandes.
Bn7) D. Isabel Fernandes.
BnS) Eziquiel de Araujo Fernandes, Coronel, c. c. D.
filha do Cap. Cypriano Bezerra Galvão.
Cosme Damião Fernandes
MP1 Fernandes Pimenta
'il !O
n
M

LbPEs GALVÃO
I - Me¡Lopes Galvão (I.) Secretario das mercês de D. João IV. Pae de:
II - "' " " (II.), que se distinguiu.na guerra hollandeza. C. c.
D. Margarida Lins Aociolli, filha de Christovatn Lins, Alcaide-Mór de
Porto Calvo, e de D. Adriana de Hollanda; n. p. de Bartholomeu Lins
e de D. Suzana Rang; n. m. Arnal de Hollanda e de D. Brites Mendes.
de Vasconcellos. Paes de:
F l) D. Maria do Carmo de Proença, c.c. MP1 da Fonseca Jayme, Comman­
dante contra os Mascates e Governador do Ceará (1715-18). Paes de:
NI) Bernardino de Oliveira Pinto, c. c. D. Jeronyma de Albuquerque, irmã de
Pedro de Albuquerque Mello, Cap. Mór e Governador do Rio G. Norte.
NZ) Felix da Fonseca Jayme.
,N3) Cypriano Lopes da Fonseca Galvão.
N4) D. Luiza Hilaria da Fonseca, c. c. João de Sousa Magalhães. Paes de:
Bnl) Luíz de Sousa Magalhães.
NS) D. Margarida Ribeiro da Fonseca, c. c. Manoel Soares de Sousa. '
F30 Lopes Galvão, Sargento-Mór (1670) c.c. D. Joana Dornelles Pimentel,
filha de MF¡ Rodrigues Pimentel. r Paes de:
N6) D. Joana Lopes.
N7) Francisco Dornelles.
N8) Cypriano Lopes Pimentel, -l- 1721, residia em Goyaninha (Rio G. Norte), c. c.
D. Thereza da Silva, filha ,do Alferes Phelippe da Silva e de D. Joana
Salema. Paes de:
Bn2) Lazaro LopesrGalvão. c. c. D. Isabel de Bezerril.
Bn3) Cypriano Lopes Galvão (I.°), 1- antes de 1764; em 1721 já era
, maior. Em Iguarassú (Pernambuco), c. c. D. Adriana de Hollanda.
da Vasconcellos, -|- 19-11131793 (ella 2.' vez, c. c. Felix Gomes; e 3.¡
vez, c. c. Coronel Antonio da Silva e Sousa), filho de João da Rocha
Moura e de D. Maria Magdalena de Vasconcellos. Paes de:
Tnl) Cypriano Lopes Galvão (II.°), -l- 1813, Cap. Mór, c. c. D.
Vicencia Lins de Vasconcellos, filha de Francisco Cardoso dos­
Santos e de D. Thereza Lins de Vasconcellos. Paes de:
Qnl) João Lopes Galvão, c. e. D. Joana Francisca de Jesus,
filha de José de Freitas Leitão.

-l36_
FAMILIAS SERIDOENSES

Qn2) Sebastião Lopes Galvão, c. c. D. María, filha de Jose'


de Freitas Leitão.
Qn3) Manoel Lopes Galvão, c. c. D. Anna de Araujo Pe­
reira. *
QM) Francisco Lopes Galvão, c. c. D. Anna Joaquina de
Hollanda, filha de Miguel Pinheiro Teixeira.
QnS) Joaquim de Moraes Galvão, c. c. D. María Josepha da
Conceição.
Qnõl Antonio Pio Galvão, c. c. D. Adriana Lins de Vas­
concellos. l
Qn7) Gonçalo Lopes Galvão, c. c. D. Anna Maria do Ro­
sano
Qn8) Cypriano Lopes Galvão (III.°), -¡- 1809. Em 26-11­
1794, c. c, D. Thereza María José (HJ), filha de
Jose' Bezerra de Menezes e de D. Maria Borges do
Sacramento. Paes de:
Pnl) Çypriano Lopes Galvão (IV.°), e'. c. D. Anna
Marcelina de Jesus. Paes de:
Snl) D. Maria Filomena de Araujo, c. c. seu
tio (Pn) João.
Pn2) Cypriano das Dores Galvão, N. 1809, na hora
em que seu pae f; 1' 19-VI-1899;trocou o apel­
lido pelo do avô materno, chamando-se Cypríano
Bezerra Galvão, c. c. Isabel .Candida de Jesus.
Paes de:
Sn2) D. c. c. dr. ManoelJose'
Fernandes, 'Bns da familia "Fernandes
Pimenta” (ver).
Sn3) José Bezerra de Araujo Galvão, Coronel.
Sn4) D . .. ............ c. c. Coronel Ezi­
quiel Fernandes, Bn8 da familia "Fer­
nandes Pimenta" (ver).
Sn5) Cypriano Santa Rosa, Coronel.
S116) ylvino Bezerra de Araujo Galvão, N.
21-VI-1836, em Acary (Rio G. Norte);
c. c. sua prima-dupla (por pae e por
mãe) D. Maria Febronia de Araujo, fi­
lha de Cypriano Lopes Galvão (III.°) e
de D. Anna Marcelina de Jesus. Paes de:
7.°nl) Manoel Augusto Bezerra dc
Araujo, N. 6-II-1861, em Acary.
Em Caicó (Rio G. Norte), a
27-IV-1882, c. c. D. Candida
Olindina de Medeiros, alli N. a
!1-III-1866, filha de José Ber­
nardo de Medeiros, N. ZO-VIII­
1837, em Caicó, e de D. Pauli­
na Engracía Pereira, alli N. a
16-IV-1844; n. p. de João Feli­
pe de Medeiros e de D. Joana
Porfiria de Medeiros; n. m. de
Joaquim Apollinar Pereira e de
D. Maria Isabel Fernandes.
Paes de:
8.°n1) Dr. Jose' Augusto Bezer­
ra de Medeiros, N. 22­
IX-l884, em Caicó. Pre­
sidente do Rio Grande
do Norte, Deputado e Se­
nador Federal. Historia­
dor e genealogista, com
6 _obras publicadas, Per­
tence a varios Institutos.
No Rio de Janeiro, a 1.°~
IX-l917, c. c. D. Alice
de Godoy, N. 5-1-1898,
em Santo Amaro (Rio G.
do Sul), filha de Candi­
do José de Godoy e de
D. Delfina Ferrando.
Paes de:
'9.°n1)Candido, N. 17­
IX-1918, no Rio
José Augusto de Janeiro.
9.°n2) Manoel, N. 23­
XI-1919, idem.
99x13) D. Marina, N. 24­
i XII-1920, idem.
LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES DE CAMPINAS
9.°n4) José, N. S-VIL
1926, idem.
Qn9) D. Vicencia Januaria de Vasconcellos, c. c. Francisco
Januario de Vasconcellos Galvão.
QnIO) D. Arma Lins de Vasconcellos, c. c. Felix Gomes Pe­
queno. . o
Qnll) D.. Adriana Lins de Vasconcellos, c. CAAIexandre de
Mello.
Q1112) D. Maria Manuela Lins de Vasconcellos, c. c. Gonçalo
de Freitas Galvão, filho de José de Freitas Leitão.
Qnlã) José Lopes Galvão, c. c. Josepha Maria da Cãnceição.
Q1114) D. Thereza, -1- solteira.
TnZ) João Manoel, -l- solteiro. _
Tn3) Manoel Lopes, 1- solteiro.
Tn4) D. Thereza, 1- solteira.
TnS) D Francisca Xavier de Moura, c. c. José de Freitas Leitão.
Tn6) D. Anna Lins de Hollanda, c. c. Miguel Pinheiro Teixeira.
Bn4) Jorge Lopes da Silva.
BnS) Archangelo Lopes Galvão.
Bnõ) Estevão Lopes Galvão.
Bn7) Manoel Lopes Galvão. ._
Bn8) D. Luiza da Silva, c. c. Sargento Mór Manoel Alvares Maciel.

J MEDEIROS ' '


D. Maria de Medeiros Pimentel, T 27-XI-1734. Em l7-VI-l693, em Ribeira
Seca (Ilha de S. Miguel), c. c. Alferes Manoel de Mattos, 'l' 7-XI-l729.
De seus filhos os dois seguintes passaram ao Brasil, com o apellido
da mãe: '
F l) Rodrigo Affonso de Medeiros, 'N. 21-1-1709, em Ribeira Seca. C. c. D.
Apollonia Barbosa (irmã de Ant.” de Moraes Valcacer, c.c. F2). Paes de:
NI) Antonio de Medeiros, c. c. D. Maria Francisca do Sacramento, filha de João
Garcia do Amaral e de D. Helena de Araujo. . aes de:
Bnl) Maria Francisca do Espirito Santo, c. c. Sebastião José de Medei­
ros (B113), c. s.
NZ) Manoel de Medeiros Rocha, Cap. Mór, -|- 8-11-1837, c. c. D. Anna de Araujo,
1- 4-ÍX-1834, filha de Antonio Paes de Bulhões e de D. Anna de Araujo
' Pereira.
NS) 'Francisco Freire de Medeiros.
N4) José Barbosa de Medeiros.
N5) b. Thereza, c. c. Thomaz de Araujo Pereira (II.°), c. s. (ver).
N6) D. María, c. c. João Damasceno Pereira, c. s. (ver).
N7) D. Izabel, c. c. Gonçalo Corrêa de Avilla.

F V2) Sebastião Affonso de Medeiros, c. c. D. Anta de Moraes Valcacer, irmã.


de Apollonia (F1), filhas de M.e1 Fernandes Freire e de D.... Valcacer.
Paes de:
N9) João Ch-risostomo. c. c. D. . . . . . . . . . . . . .., filha do Coronel Caetano Dantas.
N10) D. Luzia, c. ,c. Caetano Dantas Filho.
N ll) D. Maria, c. c. Manoel Alves da Nobrega. Paes de:
Bnl) D. Maria José, c. c. Manoel Antonio Dantas Corrêa, c. s., filho de
Caetano Dantas.
_Bn2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
N12) Sebastião, c. c. D. Maria Leocadia, filha de Antonio Paes de Bulhões.
N13) Alexandre "Manoel, c. c. D. Antonia Gomes, filha de Cosme Gomes de
Alarcão. Paes de:
Bn3) Sebastião José de Medeiros, c. c. sua prima-irmã (Bnl) Maria Frãn­
císca do Espírito. Santo. Paes de:
Tnl) Joana Porfiria de Medeiros. c. c. seu primo ( ) João
Felipe de Medeiros. c. s. (ver). '
N14) D. Quiteria, c. c. José Ignacio de Mattos. portuguez. Paes de:
Bn4) Maria Francisca de Mattos, c. c. João Garcia de Araujo c. s. (Ver
familia “AraujmPereira”, Bnõ). “
N15) D. Antonia, c. c. João de Moraes.
N16) D. Vícencia, c. c. Martinho Garcia de Araujo. Paes de:
Bn5) João Garcia de Araujo, c. c. D. Maria Francisca de Mattos. Paes de:
Tn2) João Phelipe de Medeiros, c. c. sua parente D. Joana Por­
phiria de Medeiros. - - Paes de:
Qnl) José Bernardo de Medeiros, c. c. D. Paulina Engra­
cia Pereira de Britto. Paes de.:
P111) D. Candida Olindina de Medeiros, c. c. :Manoel
Augusto Bezerra de Araujo. Paes de: '
Snl) Dr. José Augusto Bezerra de Medeiros,
Senador e Presidente do Rio G. Norte,
zenealogista.
-138­
Genealogia da Familia Moniz Barreto, ramo de
Diogo da Rocha de Sá

Diogo da Rocha de Sá, de illustre Familia Portugueza, casou-se com


Ignez Moniz Barreto, filha de Dom Egas Moniz Barreto e teve deste
Consorcio uma filha, Felippa de Sá, que se casou com Valentim -de Faria
Vasconcellos.
1 - Deste casal nasceo Miguel Telles Barreto, que se casou com
Jeronyma Correia, filha de Pedro Vaz Corrêa e Felippa Santiago, filha
esta de Thomé Fernandes Bayão e Leonor Dias. ,
2 - E' filho deste casal Francisco Moniz Barreto, que se casou com
Maria Telles, filha de FrancÍsco Moniz Telles e Izabel Garcia, filha de
Antonio Cordeiro Pires e Izabel do Rego. 7
3 -- Deste casal é filho Francisco Moniz Barreto, que se casou com
Francisca Izabel Barreto de Menezes, filha de Jeronymo Moniz Barreto e
Thereza de Souza, filha de Antonio Ferreira de Souza e Antonio Bezerra
e Barbalho.
4 -- Deste casal é filho Francisco Xavier Moniz Barreto, o qual se
casou com Josepha da Silva, sendo ambos fidalgos.
5 - Nasceo deste casal Luiz Caetano Moniz Barreto, que se casou
com Maria Joaquina Mascarenhas, de conhecida nobreza, e tiveram um
filho de egual nome: Luiz Caetano Moniz Barreto, que se casou com
Josepha da Cunha Telles.
' 6 - Um dos filhos deste casal ainda teve o nome de Luiz Caetano
Moniz Barretojque se aproximou de seu primo João Lopes Moniz Fiuza
Barreto de Menezes Barbalho e se casou com sua filha Anna Ritta Barreto
de Menezes e teve os seguintes filhos:

- 139-­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Luiz Caetano Moniz Barreto.


Eliza Moniz Barreto.
Benvenuto Moniz Barreto
Octaviano Moniz Barreto.
7 -- Este ultimo casou-se com Maria Victoria de Cerqueira Lima e
teve o casal um unico filho, Octaviano Moniz Barreto Junior.
ât**
A presente genealogia foi composta ou organizada em vista da Revista
do Archivo Publico da Bahia, e a Revista do Instituto Geographíco e
Historico da Bahia.
Não foi possivel alinhar os varios nomes/de irmãos dos varios casaes;
comtudo pode-se afirmar que, de Miguel Telles Barreto foi tambem filho o
Sargento Mór Antonio Moniz Barreto.

"REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
Do Sr. Genival Candido da Silva, do Rio Janeiro:
"Gostei imensamente dos estudos nele feitos".

Do Capitão dr. Gustavo Àdolpízo Ramos de Mello, de Pindamonhangaba:


"O Annuario causou-me a melhor- das
. impressões, e . como um ensaio que ha,
de melhorar de anno para, anno, nao deixa nada _a desejar: - Meus parabens .
D0 dr. José Augusto Bezerra de Medeiros, ex-Senado-r Federal a Presidente do
Rio Grande do Norte: '
"...Annuario Genealogico Brasileiro... Trata-se de publicação indíspensavel a
todos os estudiosos da vida familiar brasileira, e representa mais um grande, -um excel­
lente serviço prestado pelo amigo a esse infelizmente tão abandonado genero de estudos
em nossa Patria". (outra cartaz) ›
"O Ammarío está excellente e é uma publicação utilissíma, que bem merece o
amparo de todos ".
Do dr. José de Mesquita, Desembargador (de Cuiabá):
“ Muito e muito lhe agradeço a preciosa remessa de seus trabalhos, em que se
reflete, ao vivo, o seu espirito de sagaz observador e paciente pesquizador do passado
de nossas familias. Vão elles opulentar a minha estante de línhagistas, justamente com
os de Mello Nogueira e Moretzsolm de Castro, que teve a bondade de me remetter".

Do Exmo. Sur. Desembargador José de M ysquita, do Instituto Historico de Matta


Grosso: ­
“Esta, escrita á pressa, no intervalo duma fase trabalhosa e de luta intensa vai
apenas para levar-lhe os meus vivos parabens pelo Anuario, que recebi e achei ótimo.
Mais de espaço, pelo meu jornal e na secção correspondente direi'de publico a impressão
causada pela, publicação que honra ao Instituto Genealogico e de modo especial o seu
benemerito organizador ".

-140-­
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Livros de Assentos Parochiaes de Campinas
T. DE SOUSA CAMPOS JR.

N.° 1 -- Casamento, em 18 de Junho de 1795, na Igreja Matriz de Campinas;


municipio, de Freg. N. S. Conc. Campinas, bispado de Campinas, de Francisco
Xavier Siqueira, natural e baptisado em Mogy Guassú, filho de Manoel Gomes
de Souza e de Leonor de Siqueira, com Gertrudes Maria Bueno, natural e bapti­
sada em Mogy das Cruzes, filha de Matheus da Silveira e de Martha_ Cordeiro.
(Livro I de Matrimonios, folhas 60).
N.” 2 - Casamento, em 23 de Julho de 1795, na Igreja Matriz de Campinas;
municipio de Freg. N_ S. Conc. Campinas, bispado de Campinas, de José Nunes
de Siqueira, viuvo de Anna Fernandes de Lima, com Thereza da. Silva, natural e bapti­
sada em Itú, filha de Ignacio Xavier Leme e de Florencia da Silva. (Livro I de
Matrimonios, folhas 64).
N.° 3 -- Casamento, em 4 de Agosto de 1795, na Igreja Matriz de Campinas;
municipio de Freg. N. S. Conc. Campinas, bispado de (Iampinas, de Manoel
Antonio de Cerqueira, natural e baptisado em Mogy Mirim, filho de Manoel de
Cerqueira de Lima e de Custodia Pontes da Rocha, com Gertrudes Maria de
Jesus, natural, e baptisada em Sé da Cid. de S. Paulo, filha de Germano Bueno
de Camargo e de Francisca Pires de Siqueira. (Livro I de Matrimonios, folhas 62).
N!” 4 -- Casamento, em 12 de Agosto de 1795, na Igreja Matriz deCampinas;
municipio de Freg. N. S. Conc. Campinas, bispado de Campinas, de José Mon«
teiro, natural e baptisado em Atibaia, filho de Ignacio Monteiro e de Margarida
Antunes, com Floriana Cardoso, natural e baptisada em Jaguary, filha de Ignacio
Fernandes e de Rita Cardoso. (Livro I de Matrimonios, ,folhas 63).
N.” 5 - Casamento, em 24 de Setembro de 1795_na Igreja Matriz de Cam­
pinas; municipio N. S. Conc. Campinas, bispado de Campinas, de Miguel Do­
mingues Pimentel, natural e baptisado em Jaguary, filho de Pedro Pires Pimentel_
de Atibaia, e de Maria Domingues, de Atibaia, com Anna de Almeida Pires,
viuva de Salvador Bicudo de Mendonça, natural e baptisada em Mogy Mirim»,
filha do Alferes Manoel de Almeida, de Parnahyba, e de Maria Rosa Garcia,
de Parnahyba. (Livro I de Matrimonios, folhas 64-V.).
N.° 6 - Casamento, em 26 de Janeiro de 1796, na Igreja Matriz de Cam­
pinas; municipio de Freg. N. S. Conc. Campinas, bispado ,de Campinas, de
João Damaceno de Brito, natural e baptisado em Mogy Mirim, filho de
Antonio Nunes Paes e de Escholastíca da Silva de Jesus (ambos de Mogy
Mirim), com Gertrudes María Pimentel, natural e baptisada em Atibaia, filha
de Francisco de Camargo, de Atibaia, e de Anna 1\IIaria Garcia, de Atibaia.
(Livro I de Matrimonios, folhas 67).
N.” 7 - Casamento, em 24 de Maio de 1796, na Igreja Matriz de Campinas;
:municipio de Freg. N. S. Conc. Campinas, bispado de Campinas, de Salvador
-147­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Lopes da Cunha, natural e baptisado em Nazareth, filho de Bento da Cunha


Cardoso e de Josepha Telles, ambos nat. de Nazareth, com Anna Leite, natural
e baptisada em Sorocaba, filha de Miguel Rodrigues de Siqueira, de Sorocaba
e de Anna Leite Corrêa, de Sorocaba. (Livro I de Matrimonios, folhas 68›V.).
N.° 8 -- Casamento, em 7 de Junho de 1796, na Igreja Matriz de Campinas;
municipio de Campinas (freg. N. S. Conc. Campinas), de Manoel Joaquim Car­
doso, natural e baptisado em Villa de Guaratinguetájfilho de Miguel Rodrigues
Cardoso e de Anna Rodrigues de Pontes, ambos naturaes da freg. N. S. Nazareth.
com Rita Maria de Jesus, natural e_baptisada em Mogy Mirim, filha de Bento
Domingues de Oliveira e de Rita Nunes de Siqueira, ambos naturaes de Par~
nahyba. (Livro I de Matrimonios, folhas 69-V.).
N.° 9 -- Casamento, em 14 de Junho de 1796, na Igreja Matriz de Cam­
pinas; municipio de Campinas (freg. N. S. Conc. Camp.), de Francisco Leite
Cardoso, freguez de Nazareth, filho de José Ignacio Pedroso e de Quiteria Nunes
.de Moraes, naturaes de Nazareth_ com Marianna de Oliveira, natural e baptisada
em Campinas (fregf), filha de Bento Domingues de Oliveira, natural de Mogy
Guassú e de Rita Nunes de Siqueira, nat. da Villa de Parnahyba. (Livro I de
Matrimonios, folhas 70).
N.° 10 - Casamento, em 2 de Agosto de 1796, na Igreja Matriz de Cam»
pinas; municipio de Campinas (freg. N. S. Conc. Camp.), de Lourenço Antonio
Leme, natural e baptisado em S. João de Atibaia, freguez de Campinas, com An­
tonia Maria de Almeida, natural e baptisada em Nazareth, filha de Manoel Soares de
Almeida, nat. Sant'Anna de Sapucahy e de Maria de Moraes, nat. Nazareth. (Livro I
de Matrimonios, folhas 70-V.). - Obs.: Antonia Maria de Almeida n. p. Jero­
nymo Nunes Pedroso, de Nazareth, e de Maria Corrêa de Almeida, nat.
Sant'Anna Sapucahy; n. m. Victorino Nunes de Moraes, de Conc. Guarulhos,
e de Maria Lopes, de Nazareth.
N.° 11 - Casamento, em 8 de Agosto de 1796, na Igreja N. S. Conc.
Campinas; municipio de Freg. N. S. Conc. Campinas, bispado de Campinas.
de João Francisco de Oliveira, viuvo de Efigenia Maria Cardoso, com Anna de Arruda,
natural e baptisada em Freg. N. S. Campinas, filha de José Ferreira Lopes,
nat. de Portugal e de Maria de Arruda, nat. de Taubaté. (Livro I de Matri­
monios, folhas 71). _
N.° 12 - Casamento, em 20 de Setembro-de 1796, na Igreja N. S. Conc.
de Campinas; municipio de Freg, mesmo nome, bispado de Campinas, de Joaquim
José de Góes, natural' e baptisado em Atibaia, filho de Raymundo de? Camargo,
de Atibaia e de D. Maria de Góes, de Atibaia_ com Joanna da Silva, natural e
baptisada em S. Paulo, filha de Francisco da Silva, de S. Paulo; e de Escholastica
Pereira, de S. Paulo. (Livro I de Matrimonios, folhas 72).
N.° 13 - Casamento, em 15 de Fevereiro de 1797, na Igreja N. S. Conc. de
Campinas; municipio de Freg. N. S. Conc. de Campinas, bispado de Campinas,
de José Soares de Almeida, natural e baptisado em Nazareth, filho de 'Manoel
Soares de Almeida, de Sant'Anna do Sapucahy e de Maria de Moraes, de Nazareth,
com Luciana Maria de Jesus, natural e baptisada em Jundiahy, filha de Isidoro
da Silva do Prado, de Jundiahy e de Rosa de Camargo, de Juquery. (Livro I
de Matrimonios, folhas 76-V.). y
N.° 14 - Casamento, em 27 de Fevereiro de 1797, na Igreja Matriz de
Campinas; municipio de Campinas (freg. N. S( Conc. Camp), de Francisco
Cardoso, natural e baptisado em Juquery, filho de Bento Ribeiro Cardoso e de
Anna Nunes, naturaes da dita freg. de Juquery, com Anna de Sousa de Moraes,
natural e baptisada em Nazareth, filha de Bento de Souza e de Maria Cardoso, ­
nat. de Nazareth. (Livro I de Matrimonios, folhas 77-V.).
N.° 15 -' Casamento, em 20 de Fevereiro de 1797, na Igreja Matriz de
Campinas; municipio de Campinas (íreg. N. S. Conc. Camp.), de Antonio Leite.
natural e baptisado em Villa de S. João, viuvo de Joanna Rodrigues, com
lgnacia Maria, natural ebaptisada em Campinas, filha de Gertrudes Maria de
-l48­
x'.
LÍIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES DE SOROCABA

.i Godoy, solteira, nat. da Penha de Araçariguama. (Livro I de Matrimonios,


folhas 78).
N.° 16 - Casamento, em 4 de Julho de 1797, na Igreja Matriz de Campinas:
municipio de _Campinas (freg. N. S. Conc, Camp.), de' Joaquim Cardoso de
Oliveira, natural e baptisada em Freg. Mogy Guassú, filho de Salvador Cardoso
de Oliveira e de Maria Luiza, naturaes da dita freg. de Mogy Guassú, com
Francisca Maria de Pontes, natural e baptisada em Campinas (freguesia), filha
de Constantino José Bueno e de Luisa Maria Domingues, natural de Taubaté.
(Livroil de Matrimonios, folhas 79). '
N.° 17 - Casamento, em 6 de Julho de 1797, na Igreja Matriz de Campinas;
¡ municipio de Campinas (freg. N. S. Cone. Camp), de Aleixo Antonio de Godoy,
natural e baptisado em Juquery, filho de Joaquim Ribeiro de Godoy e de Maria
' Gertrudes de Siqueira, naturaes de Juquery, com Luzia da Fonseca Pinto, viuva
Í de Ignacio de Siqueira do Amaral, filha de Antonio Nunes Paes e de Escho­
lastiea da Silva de Jesus, naturaes de Mogy Mirim. (Livro I 'de Matrimonios,
- folhas 80).
N.° 18 - Casamento, em 21 de Julho de 1797, na Igreja Matriz de Cam­
pinas; municipio de Campinas, (freg. N. S. Cone. Camp.), de João Alvares de
Assumpção, natural e baptisado em Mogy Mirim, filho de João Alvares Raposo,
nat. Guaratinguetá, e de Maria Domingues de Oliveira, nat. Mogy Mirim, com
Joanna Antonia do Espirito Santo, natural e baptisada em dita freg. (Mogy
' Mirim), filha de Luis Manoel da Silva, nat. de Minas Geraes do Arraial de 5.'
Gonçalo, e de Anna Maria da Silva, nat. de Jundiahy. (Livro I”de Matrimonios,
' folhas 80).
N.° 19 - Casamento, em 26 de Julho de 1797, na Igreja Matriz de Cam­
pinas; municipio de Campinas (freg. N. S. Conc, Camp.), de Raphael de Oli-­
veira Cardoso, natural e baptisada em Atibaia, filho de João Cardoso de 'Oliveira
e de Anna de Souza de Moraes, natural de Atibaia, com D. Maria Thereza do
Rosario, viuva de José da Silva, filha do Guarda-mór Lourenço Leme de Brito
.e de Maria Gertrudes Franco, ,natural de Atibaia. (Livro I de Matrimonios,
folhas 82-VJ. - Obs.: Elle, Raphael de Oliveira Cardoso, n. p. Sebastião
Alvares de Oliveira, nat. da V. Paranaguá, e de Eugenia de Oliveira, nat. Villa
Rica da Passagem, chamada Catas Altos, n. m. Antonio Pedroso de Moraes e
Margarida de Souza, nat. Atibaia. A contrahente deixou de mencionar seus
avós, por já os ter declarado no l.° casamento.
N.° 20 _ Casamento, em 3 de Outubro de 1797, na Igreja Matriz N. S.
Cone. Camp.; municipio de Campinas (freg. N. S. Conc. Camp.), de José Mo­
reira da Silva, natural e baptiâado em Villa de Jurfdiahy, filho de Antonio José
da Silva (por este, n. p. de Antonio Garcia e Clara de tal) e de Paschoa Leme
do 'Prado (por esta, n. m. de Antonio da Costa Leme e Marianna de Camargo),
com Anna Pires, natural e baptisada em Jundiahy. (Livro I de Matrimonios,
folhas" 85). -- Obs.: Todos os avós tanto paternos como maternos nat. Jundiahy.
N.° 21 - Casamento, em 24 de Outubro de 1797, nalgreja Matriz N. S.
Cone. Campinas; municipio de Campinas (Freg. N. S. Conc, Camp.), de João
'Baptista de Siqueira, natural e baptisado em Villa S. João de Atibaya, filho de
Angelo Cordeiro do Amaral e de Escolastica de Camargo, com Anna Maria
de Jesus, filha de Simão da Costa Monteiro, nat. Itú, já defunto, e de Escolastica
de Almeida, tambem nat. de Itú. (Livro I de Matrimonios, folhas 85). - Obs.:
;João Baptista de Oliveira, e não de Siqueira, segundo Silva Leme. (Silva Leme.
Vol. I, pag. 133) (6-1). O contrahente, n. p. de Salvador Cordeiro e a avó
não soube dizer o nome, n. m. de João Garcia e de Catharina de tal, naturaes
-de Atibaya. A contrahente, nup. de Manoel da Costa, nat. de, Itú, e de Josepha
Leme, tambem da mesma villa, n. m. de Gabriel Antunes Maciel, nat. de
Sorocaba, e de Izabel Bicuda de Godoy, tambem de Itú.
N.° 22 - Casamento, em 21 de Novembro de 1797, na Igreja Matriz N. S.
Cone. Camp.; municipio de Campinas (freg. N.rS. Conc. Camp.), de Lourenço
-l49­
REVISTA GÉNEALOGICA .BRASILEIRA

_Gomes da Cunha, natural e baptísado 'em Freg. Jaguary, filho de Vito Antonio
da Cunha, e de Florinda Gomes, com Anna .Francisca de Siqueira, natural e
baptisada em Villa Jundiahy, filha de Francisco Xavier Cardoso e de Anna
Ribeira das Neves. (Livro I de Matrimonios, folhas 85-V.).
N.° 23 - Casamento, em 23 de Janeiro de 4798, na Igreja Matriz N. S.
Cone. Camp.; municipio de Campinas.(freg. digo Villa S. Carlos), de João
Evangelista Stula, natural e baptisado em Cidade de Lisbôa (do bairro alto),
filho de João Fortunato Stula, nat. de Genova ede Ignacia Joaquina Franca,
nat. de Lisbôa, com Anna Ortis de~Camargo, natural e baptisada em Villa S.
João de Atibaya, filha de Angelo Cordeiro do Amaral, da dita villa de Atibaya ~
e de Escolastíca Ortis de Camargo, da mesma villa." (Livro I de Matrimonios,
folhas 86). " '
O contrahente, nqp. de Antonio Stula e de sua mulher, cujo nome não
soube dizer, n. m. de Antonio Franco, nat. da Villa Estremôr, e de Maria'
Paschôa, da mesmavilla.
A contrahente, n. p. Salvador Corrêa do' Amaral, nat. Atibaya, e de Maria»
Leme doPrado, nat. Jundiahy, n. in. João, Garcia de Oliveira e de Maria Pires
de Camargo, nat; Atibaya. . __
N.° 24 - Casamento, em 8 de Fevereiro de 1798,-na Igreja Matriz N." S.
Cone.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de Antonio Galvão, viuvo de
Maria Rosa Garcia, com Joana de Pontes, viuva de Francisco Xavier de Siqueira.
(Livro I de Matrimonios, folhas 86). - Obs.: Ambos fregueses da Villa de
S. Carlos. _
N.° 25 - Casamento, em 18 de_Fevereiro de 1798, na Igreja Matriz N. S."
" Conc.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de Antonio Machado, natural
,e baptisado em Freg. Mogy Guassú, filho de Antonio Machado de Toledo e
"de Thereza Pedrosa d¡ Jesus, com Joanna Baptista de Campos, natural e bapti­
sada em Villa da Nova Bragança, filho de Claudio Furquim de Campos e de
Maria de Lima do Prado. (Livro I' de Matrimonios, folhas 86-V.). -- Obs.:
Ambos os contrahentes fregueses desta villa. r .
N.° 26 - Casamento, em 19 de Fevereiro d.e 1798, na Igreja Matriz N. S.
Cone.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de Simão Alvares de Jesus,
natural e baptisado em Freg. Santo Amaro, filho de Anna Maria Barbosa, com
Rosa de.Almeida, natural e baptisada em Villa Mogy Mirim, filha de Manoel
Fernandes Preto e de Josepha de Almeida. (Livro I de Matrimonios, folhas 87).
folhas 87). Silva Leme- 3a”, pag. 20. .
N.° 27 - Casamento, em 2 de Abril de 1798, na Igreja Matriz N. S. Concá
municipio de Campinas (Villa S. Carlos), de José Pinto de Godois, natural e­
baptisado nesta villa,-filho ,de Bernardo Guedes Barreto, (por este, n. p. Francisco
-Barreto Leme _ede Rosa _Maria) e de Maria Antonia de Godois, (por esta, n. m.
Luís Pedroso de Almeida e de Escolastica de tal), com Francisca Coelho de
Camargo, naturale baptisada em freg. da Cutia, filha do (Capitão João Coelho
Duarte, (por este, n. p. Coronel João Coelho Duarte e a mulher deste não sou­
berão dizer o nome), e de Maria da Rochañde Camargo, (por esta, n. m. Pedro
da Rocha e Souza e de Benta de Camargo Paes). (Livro I de Matrimonios,,
folhas 87). Silva Leme 3.” pg. 20. O
xNf' 28 - Casamento: em 8 de Abril de 1798, na Igreja Matriz N. S. Cone.;
municipiowde Campinas (Villa S. Carlos), de José Joaquim de Siqueira, natural
cbaptisado em Rio das Velhas do Bispado de Marianna, filho deManoel Gomes
e de Leonôr de Siqueira, com Feliciana_ Maria, natural e baptisada em Freg.
Conc. dos Guarulhos, filha de Francisco Bueno ei de Rosa Maria Lopes. (Livro I
Matrimonios, folhas 87-V.).
N.° 29 - Casamento, em 1.° de Maio de 1798, na Igreja Matriz N. S
Conc.; municipio de Campinas (Villa S. Carlos). de-José Manoel de Crasto,
natural e baptisado em Villa de Itú, filho de Francisco Ribeiro de Farias e de
Maria de Almeida da Candelaria, com Anna Francisca de Jesus, natural e bapti­
sada em Campinas, filha de Luis Manoel da Silva e de Anna Maria da Silva.
(Livro I de Matrimonios, folhas 88).

-150­
l .

CL\IVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES DE SOROCABA

LIVROS-D.E BATISMOS. CASAMENTOS E OBITOS ÉXISTEN­


TES NO ARCEBISPADO DA BAHIA E PRIMAZ DO BRASIL

FREGUEZIAS: Batismos: _Casamentosz Obitos: ­

Abadia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1836 a 1927 1834 a 1927 1816 a 1886


Abrantes . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . 1826 a 1919 1828 a 1882 1812 a 1893
Alagoinhas . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1842 a 1937 1818 a 1929 1818 a 1889
Amargosa . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1876 a 1934 1877 a 1930 1
Amparo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1848 a 1937 1900 a 1935 1900 a 1931
Aporá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. *1847 a 1930 1848 a 1930 1847 a 1914
Araçás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1871 a 1922 1917 a 1928 1872 a 1893 a
Aratuipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1351 a 1933 1851 a 1933 1851 a 1916 “
Areia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1853 a 1938 1853 a 1935 1853 a 1907
Assú da Tórre . . . . . . . . . .. 1804 a 1925 . 1814 a 1925 1759 a 1925
Baixa Grande . . . . . . . . . . . . . . .. 1872 a 1938 1872 a 1914 1373 a 1334
Barracão . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1855 a 1931 1855 a 1931 1357 3 1931
Bôa Nova . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1919 a 1931 1919 a 1934
Bom Despacho . . . . . . . . . . . . .. 1880 a 1911 1880 a 1911 1330 a 1921
Bomfim da Feira . . . . . . . . . . .. 1860 a 1938 1862 a 1927 31360 a 1915
Bom Jardim .... . . . . . . . .. 1839 a 1931 1839 a 1925 1840 a 1926 r*
Brejões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1921 a 1938 1921 a 1931 1922 'a 1931
Brotas (Capital) . . . . . . . . . . . .. 1772 a 1931 1721 a 1927 1825 a 1931
Cachoeira . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1816 a 1939 1820 a 1926 1834 'a 1914
Camisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1813 a 1921 1909 a 1923 1829 a 1850 Y
Candeias . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1894 a 1937 1896 a 1931 1395 a 1931 ;i5
1 - Conceição do Almeida . . . . . .. 1872 a 1936 1872 a 1930 1872 a 1933
Conceição da Feira C. . . . . . . . .. 1862 a 1936 1898 a 1923 1885 a 1896 _e
Conceição do Coité . . . . . . . . .. 1855 a 1928 1858 a 1930 1856 a 1922
Conceição da Praia . . . . . . . . .. 1712 a 1936 1842 a 1936 1731 a 1936 "Í
Conde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ., 1809 a 1936 1772 a 1928 1834 a 1928 _j_
Conquista . . . . . . . . . . . ..,..... 1905 a 1937 1905 a 1934 '
Coração de María . . . . . . . . . .. 1353 H 1925 1993 El 1924 1925 a 1934 'I
Cotegipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1794 a 1927 . 1743 a 1911 1817 a 1867 3*
Cruz das Almas . . . . . . . . . . . .. 1357 a 19517 1743 a 1926 1371 a 1936
o Curralinho . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1374 a 1929 1373 a 1927 1874 a 1926
Encarnação de Passé ________ 15205 a 1931 1817 a 1867 1831 a 1860
Entre-Rios . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1372 a 1929 1367 a 1915
Esplanada do Timbó . . . . . . .. 1009 a 1931 1997 a 1923 1909 a 1921
Estiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ., 1833 a 1933 1833 a 1927 1833 a 1886
Feira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1831 a 1938 1848 a 1927 1828 arl894
Gameleira ................. .. 1895a 1924 186oa 1928 1896a 1914
Gavião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1559 a 1933 ...E5
Humíldes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1859 a 1938 1876 a 1933 1859 a 1914 .
Iguape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1833 a 1926 1357 a 1931 1330 a 1929 _
'Inhambupe . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1816 a 1938 1814 a 1931 1816 a 1922
Irará . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1842 a 1937 1842 a 1923 1852 a 1895
Iiaberaba . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1868 a 1937 1868 a 1929 1884 a 1917
Itaparica . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1817 a 1937 1818 a 1937 1836 a 1927
Itapícurú . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1831 a 1923 1831 a 1935 1853 a 1931
Itapoã (Capital) . . . . . . ..,. . . .. 1815 a 1921
Igrêja Nova . . . . . . . . . . . . . . . .. 1901 _a 1930 1901 a 1930 _e

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' REVISTA GENEALOGICA ”BRASILEIRA

FREGUEZIAS: Batismos: Casamentos: Obitos:

Jaguaripe ............. . . .. 1796 a 1927 1778 a 1927. 1813 a 1926 '


Jequiríçá _,. . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1793 a 1938 1885 a 1929 1893 a 1917
Jaguaquara . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1927 a 1931 1927 a 1933
Jequié . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1899 a 1925 1899 a 1922 1899 a 1911
Madre de Deus 7.' . . . . . . . . . .. 1743 a, 1931 1819 a 1912 1826 a 1871
Manga . . . . . . . . . . .Í . . . . . . . . .. 1917 a 1936 1918 a 1935 1926 a 1929
Maracás ..................... 1857 a 1926 1903 a 1921 1861 a 1865
Maragogipe . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1788 a 1934 1797 a 1930 1786 a 1930
Maré (Capital) . . . . . . . . . . . . .. 1851 a 1852 1841 a 1880 1840 a 1880
Mares (Capital) . . . . . . . . . . . .. 1871 a 1931 1871 a 1912 1871 a 1898
Mata de S. João . . . . . . . . . . .. 1818 a 1932« 1758 a 1873 1758 a 1933
Matoim (Capital . . . . . . . . . . . .. 1846 a 1924 1864 a 1888 71867 a 1886
Monte Alegre . . . . . . . . . . . . . .. 1837 a 1936 1840 a 1929 _1837 a 1934
Monte Cruzeiro . . . . . . . . , . . .. 1893 a 1928 1875 a 1930 1890 a 1913
Monte do Reconcavo . . . . . . .. 1784 a 1920 1766 a 1927 1821 a 1872
Monte Gôrdo . . . . . . . . . . . . . . .. 1818 a 1929 1818 a 1923 1818 a 1855
Muritiba . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1824 a 1838 1740 a 1930 1724 a 1920
Mundo Novo . . . . . . . . . . . . . . .. 1896 a 1937 1896 a 1931 1925 a 1927
Nazaré (Capital) . . . . . . . . .. . .. 1894 a 1936 1894 a 1929
Nazaré (Interior) . . . . . . . . . . .. 1802 a 1807 ›
1809 a 1931 1827 a 1926 1809 a 1931
Nova Lage . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1885 a 1926 1840 a 1925 1894 a 1925
Oliveira dos Campinhos . . . . .. 1819 a 1926 1749 a 1926 .1853 a 1932
Olhos d'Agua . . . . . . . . . . . . . .. 1879 a 1916 e
Orobó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1885 a 1938 1855 a 1924 1885 a 1919
Ouríçangas . . . . . . . . . . . . . . . . .. ' 1782 a 1933 1882 a 1930 1803 a 1928
Outeiro Redondo _, ___ , _, ___, 1813 a 1925 1850 a 1932 1821 a 1915
Paripe (Capital) . . . . . . . . . . . .. 1809 a 1919 1828 a 1887 1853 a 1879
Pedrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1801 a 1925 1821 a 19725 1828 a 1925
Penha (Capital) __. . . , _, _____ 1762 a 1935 1762 a 1914 1762 a 1931
Pilar (Capital) . . . . . . . . . . . . .. 1723 a 1741
_ '1790 a. 1923 1780 a 1926 _1802 a 1883
Pirajá (Capital) . . . . . . . . . . . .. 1829 a 1922 1879 a 19178 1829 a 1890
Pirajuía . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1832 a 1915 1783 a 1919 1792 a 1892
Poções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1891 a 1937 1891 a 1933
Pojuca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1905 a, 1937 1905 a 1928 1905 a 1916
Raso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1894 a 1929 1918 a 1935 1926 a 1928
Resgate de Umburanas _. _, , . _ 1846 a 1938 1882 a 1909 1886 a 1887
Riachão de Jacuípe . . . . . . __,_ 1848 a 1938 1873 a 1898 1873 a 1880
Rio da Dona . . . . . . . . . . . . . .. 1872 a 1935 1872 a 1932 1872 a 1932
Rio Fundo . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1777 a 1933 1796 a 1934 1801 a 1923
Rio Vermelho (Capital) . . . . .. 1902 a 1926 1903 a 1906 1902 a 1906
Rua do Paço . . . . . . . . . . . . . . .. 1793 a 1930 1802 a 1927 1797 a 1877
Salinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1915 a 1931
Saritana (Capital) . . . . . . . . . . .. 1821 a 1934 1788 a 1913 1802 a 1896
Santana do Catú . . . . . . . . . . .. 1802 a 1907 '
1903 a 1937 1842 a 1931 1787 a 1915
Santana de Lustosa . . . . . . . . .. 1888 a 1929 1888 a 1908 1888 a 1902
Santa Barbara . . . . . . . . . . . . . .. 1860 a. 1926 1913 a 1920 - 1920 a 1925
Santo Amaro (Rosario) 1871 a 1926 1871,511926 1871 a 1888
Santo Amaro (Purificação) 1784 a 1925 1771 a 1925 1727 a. 1880
Santo Amaro do Catú . . . . 1821 a 1937 1897 a 1931 1866 a 1902

-l--152-­
x

LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES DE SOROCABA

. FREGUEZIAS: Batisados: “ Casamentos:

Santo Antonio Além do Carmo


(Capital) ..................
Santo Antoniode Argoim
Santo Antonio de Jesus ..
Santo Estevam do Jacuípe...,
São Felix
São Felipe
São Gonçalo dos Campos _
São José de, Itapororocas
São Miguel ...Í . . . . . . . . . . . . ..
São Pedro (Capital) . . . . . . . ..
São Sebastião de Passé .. . .
Sapé
Saubara
Sé (Capital) . . . . . . . . . . . . . . . ..

SerraPrêta . . .. .. . . . .
Serrinha
Socôrro
Soure 1925 a
Tanquinho 1881 a
Tapéra 1844 a
Vera Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1787 a
Vila de S. Francisco 1810 a
Vitoria (Capital) . . . . .. ., .. .. 1810 a
DJNSDNNNQJPJDJNNNNNN
1849 a
A 1353 a

RELAÇÃO DOS LIVROS DE BAPTIZADOS. CASAMENTOS E


OBITOS DA DIOCESE DE SOROCABA _.
DOM JOSÉ CARLOS DE AGUIRRE
(Abreviaturas: B-bom; Ibi-mão; R-regular; o numero entre
parenthesís indica a quantidade de folhas do livro).

ALAMBARY (São Bom 'Jesus de)


Baptizados: 1.°, 1861-1871, (96) R; 2.”, 1873-1877, (48) R; 3.°, 1878-1882,'
(50) R; 4.°, 1882-1833, (57) R; 5.”, 1893-1912, (148) R; 6.°, 1912-1918, (100) B;
7.”, 1922-1926, (50) B. _
Casamentos: 1.°, 1861-1865, (13) R; 2.”, 1873-1893, (50) R; 3.”, 1922-1922,
(19) B.
Obitos: 1.°, 1873-1919, (39) R.

ANGATUBA (Espirifc Sanfo de)

Baptizádos: 1.°, 1878-1880', (150) R; 2.", 1880-1886, (100) R; 3.°, 1886-1890,


(100) R; 4.”, 1891-1894, (100) B; 5.°, 1894-1898, (100) B; 6.°, 1898-1902, (100) B:

-- 153-­
REVISTA 'GENEALOGICA BRASILEIRA

7.°, 1902-1905, (100) B; 8.”, 1905-1907, (100) B; 9.°, 1907-1912, (200) B; 10.”,
1912-1913, (200) B; 11.°, 1913-1915, (400) B; 12.”, 1915-1923, (500) B;_13.°,
1~923-1925, (100) B; 14.°, 1925 (200) B; 15.”, 1926-1928, (100) B; ¡16.°, 1928-1930.,
(1.00) B; 17.°, 1930-1932, (100), B; 18.°, 1932-1934, (100) B; 19.°, 1934-1935,
_(100) B; 20.”, 1936-1937, (100) B; 21.”, 1937-19.; (100) B.
Casamentosí' 1.°, 1876-1885,- (155) M; 2.°, 1885-1891, (46) B;.3.", 1891-1896,
(50) B; 4.°, 1896-1908, (100) B; 5,”, 1908-1920, (150) B; 6.°, 1920-1925, (100) B;
7.°, 1926-1938, (100)-B; 8.”, 1938-19.. (100) B. ~ "
.Obitosz 1.°, 1878-1885, (150) M; 2.°, 1876-1886, (200, escravos) B; 3.°, 9
1883-1897, (50) B; 4.°,Ç1'913-1926. (100) B; 5.a- 1926-19.. (100) B.
Tombo: 1.°, 1876-1901, (100) B;'2.°,-1902-1907, (50) B; 3.°, 1907-19.; (100) B. _*
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.; (1002) B.
.I o

.BOITUVA(ssa Roque de) ~


Baptizados: 1.°, 1916-1922, (200) ,B; 2.°, 1922-1925, (100) B; 3.°, 1925-1925,
(100) B; 4.°, 1926-1930, (100) B; 5.°, 1930-1931, (100) B; 6.°, 1931-1935, (100) B;
7.°, 1935-1939, (100) B; 8.°, 1939-19.. (100) B. '
Casamentos: 1.°, 1916-1922,. (202) B; 2.°, 1922-1925, (150) B; 3.°, 1926-19..
5 (100) B.
Obitos: 1.°, 1916-19.. (199) B.
Chrismas: 1.°, 1916-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.
Tombo: 1.°, 1916-19.. (100) B.
, o

BOM SUCCESSO (Nossa Senhora do)

Baptizados: 1.°, 1863-1871, (150) M; 2.°, 1872-1882, (100) M; 3.°,'1882-1896,


(300) B; 4.°, 1896-1912, (200) B; 5.°, 1912-1919, (200) B; 6.”, 1919-1924, (200) B;
7.°, 1924-1925, (36) B; 8.°, 1925-1925, (100) B; 9.°, 1926-1931, (100) B; 10.°,
1932-1936, (100) B; 11.”, 1936-19.. (100) B. ' . '
9 Casamentos: 1.°, 1872-1880, (15) B; 2.°, 1880-1896, (100) \B; 3.°, 1896-1920,
(100) B; 4.°, 1920-1925, (100) B; 5.°, 1926-19.. (100) B.
Obítos: 1.°, 1874-1882, (20) B; 2.°, 1882-1892, (100) B; 3.°, 1892-1899, (50) B.
Tombo: 1.°, 1895-1926, (100) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, _1926-19.; (100) B.

BURY (São Roque dd)


Baptizados: 1.°, 1922-1925, (100) B; 2.°, 1926-1929, *(100) B, desapparecido na.
revolução; 3.°, 1929-1933, (100) B; 4.°, 1933-1936, (100) B; 5.°,-1936-19..' (100) B.
Casamentos: 1.°, 1922-1925, (100) B, desapparecido na revolução; 2.°,
1926-19.. (100) B. '
Obitos: 1.°, 1922-19.. (100) B. \
Tombo: 1.°, 1922-19.. (100)' B.
Chrismas; 1.°, 1922-1925, (50) _B, desapparecido na revolução; 2.°, 1929-19..
(100) B. ~ ­

CAMPO LARGO (Nossa Senhora das Dores de)

Baptizados: 1.°, 1822-1843, (214) B; 2.°, 1844-1853, (148) B; 3.°, A 1853-1867,


(193) deteriorado; 3.°, B 1872-1887, (200, escravos) B; _4.°, 1876-1878, (280) B;
'5.°, 1878-1887, (91) B; 6.”, 1887-1888, (48) B; 7.”, 1888-1890, (46) B; 8.°,
1890-1892, (47) B; 9.°, 1892-1893, (43) B; 10.”, 1893-1895, (46) B; 11.”, 1895-1898,
(101) B; 12.”, 1898-1901, '(97) B; 13.”, 1901-1903, (100) B; 14.°, 1903-1906,”
(102) B; 15.°,'1906-1907, (41) B; 16.”, 1907-1908, (50) B; 17.”, 1908-1910, (51) B;
18°, 1910-1915, (200) B; 19.”, 1915-1918, (200) B; 20.”, 1918-1920, (300) B;
213, 1921-1923, ,(200) B; 22.°, 1923-1925, (200) B; 23.°, 1925-1929, (100) B;

_R154 _
'LCAIVROS DE ASSENTOSÀRPÀROCHIAES DE SOROCABA a~ .

24.°, 1929-1932, (100) B; 25.°, 1932-1935, (100) B; 26.”, 1935-1937, (100)›B:


..j'27.°; 1937-19.. (100) B. › x .
SÃO JOÃO DO YPANEMA: Baptizados e casamentos no Ypanema de
1868-1882, (23) B.
» . Casamentos: 1.°, 1838-1-850,"(64) B; _2.°, 1850-1868, (149) B; 3.°, 1868-1894.
' (241) B; 4.°, 1894-1903, (298) B; 5.°, 1904-1914, (148) B; 6.°, 1915-1919, (100) B;
7.°, 1919-1924, (100) B; 8.°, 1924-1925, (200) B; 9.°, 1926-19.. (100), B.
' Obítos: 1.°, 1821-1848, (198) B; - 1871-1879(escravos); 2.°, 1877-1878, (195)
B; 3.°, 1879-1894,' (85) B; 4.”, 1894-1900, (50) B; 5.°, 1900-1907, (52) B; 6.',
Í. '1922-1927, (12) B; 7.°, 1912-19.. (185) B. *
Tombos: 1.°, 1821-1894, (120) B; 2.°, 1894-1925, (100) B. 3.°', 1926-19..
(200)'B. ›
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.

d - CAPÃO BONITO' (Nossa Senhora da Conceição de) 9 8


Baptizados' .°, 1829-1849, (É) M; 2.°, 1849-1856_ (204) M; 3.°, 1856-1865,
_ (151) M; _4.°, 18 5-1869, (104) M; 5.°, 1869-1876, (137) M; 6.°, 1876-1882, (190) M;
' 7.”, 1882-1889, (295) R; 8.°, 1890-1893, (95) R; 9.°, 1893-1899, '(200) ' 10.”,
1899-1901, (82) R; . 1901-1903, (98) R; 12.°, 1903-1906, _(145)
1906-1908, (100) ' . 1908-1911; (143) R; 15,.°, 1911-1912,, (200)
1912-1913, (200) " . 1913-1915, (200) 18.°,"1915-1916, (200)
, 1916-1918, (200) ' ., 1918-1821, (200) 21.°, 1921-1922, (200)
1922-1923, (100) ' . 1923-1923, (100) - 24.°, 192311924, (100)
1924-1925, (389) ' ., 1926-1927, (100) 27.°, 1927-1928, (100)
1928-1929, (100) ' . 1929-1930, (100) 30.”, 1930-1932, (100)
1932-1933,, (100) - ., 1933-1935, .(100) 33.”, 1935-1936, (100)
' 1936-1937, (100) ' .' 1937-1938, (100) 361”, 1938-1939, (100)
PFPFPFPWW 79W”
955399358933535

4 1939-19.. (100) B. . .
Casamentos: 1.°, 1842-1859, (91) M; 2.°, 1859-1875, (200) R; 3.°, 1875-1886,
(200) R; 4.”, 1887-1894, (139) R; 5.°, 1894-1900, (97) R; 6.°, 1900-1904, (62) R;
7.°, 1906-1908, (100) B; 8.", 1908-1913, (200) B; 9.°, 1913-1916, (200) B; 10.°,
1916-1920, (200) B; 11.°, 1920-1924, (200) B; 12.°, 1924-1925, (94) B; 13.”.
1926-1930, (100) B; 14.”, 1931-1935, (100) B; 15.”, 1935-1938, (100) B; 16.”.
1938-19.. (100) B. _
Tõmbos: 1.°, 1858-1901, (204) B; 2.°, 1901-1928, desapparecido; 3.°, 1928-.
19.. (200) B.
Obítos: 1.°_ 1844-1864, (120) M; 2.°, 1864-1888, (149) R; 3.°, 1888-1898.
(46) É_4.°, 1872-1910, (84) B; 5.°,'1914-1915, (12) B; 6.?, 1920-1939, (200) B.
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1928-1929,, (200) B; 3.°, 1938-19..
(100) B.
l

CERQUILHO (São José de)


' Baptizados: 1.°, 1914-1918, (208) B; 2.°, 1919-1922, (100) B; 3.°, 1922-1925,
(126) B; 4.°, 1926-1929, (100) B; 5.°, 1929-1933, (100) B; 6.°, 1933-1936, (100) B;
7.”, 1936-1939, (100) B; 8.”, 1939-19.. (100) B.
Casamentos: 1.°, 1914-1925, (100) B; 2.°, 192649.. (100) B.
Obítos: 1.°, 1914-1929, (50) 'Bç 2.°, 1930-19.. (100) B_
Tombo: 1.°, 1914-19.. (200) B.
Chrismas:: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.

CESARIO LANGE (Sania Cruz ae)

Baptizados: 1.°, 1914-1922, (200) B; 2.°, 1922-1925, (100) B; 3.°, 1925.1929,


1 '(100) B; 4.”, 1929-1933, (100) B; 5.°, 1933-1936, (100) B; 6.°, 1936-1939, (100) B;
1°, 1939-19..- (100) B.

_ISS_­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

, Casamentos: 1.°, 1914-1925, (200) B; 2°, 1926-1939, (100) B; 3.°, 1939-19..


(100) B. . '
Obitosz" 1.°, 1914-'1921, (S0) B; 2.”, 1921-1927, (100) B; 3.°, 1927-1933, (98) B;
4.”, 1933-1936, (50) B; 5.”, 1936-1939, (50) B; 6.°, 1939-19.. (50) B.
Chrísmas: 1.°, 1920-1925, (50) B; 2.”, 1926-19.; (100) B.
Tombo: 1.°, 1914-19.. (99) B.

CONCHAS (Bom Jãusu de)

Baptizados: 1.°, 1899-1908, (200) R; 2.°, 1908-1910, (50) B; 3.°, 1910-191s,1›


(80) B; 4.”, 1913-1916, (100) B; 5.°, 1916-1918, (100) B; 6.°, 1918-1920, (100) B;
7.”, 1920-1922, (100) B; 8.", 1922-1924, (100) B; 9.”, 1924-1925, (105) B; 10.°,
1926-1928, (100) B; 11.°, 1928-1931, (100) B; 12.”, 1931-1934, (100) B; 13.°,
” 1934-1936, (100) B; 14.°, 1936-1939, (100) B; 15.?, 1939-19.. (100) B. , V
Casamentos: 1.9, 1899-1918, (150) R; 2.”, 1918-1925, (100) B; 3.°, 1925-1925, 8
(100) B; 4.", 1926-1936, (100) B; 5.°, 1936-19.. (100) B."
Obítos: 1.°, 1900-19.. (so) B.
Tombos; 1.°, 1899-19.. (100) B.
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) 13; 2.°, 1926-19.. (100) B.

FAXINÁ (SçnVAnna “de ITAPEVA da)

Baptizados: 1.°, 1783-1798, (152) M; 2.°, 1798-1812, (196) M; 3.°, 1812-1825,


(198) M; 4.", 1825-1840, (250) M; 5.°, 1831-1841, escravos, (124) M; 6.°, 1840­
1849, (194) M; 7.°, 1849-1855, (118) M; 81”, 1855-1864, (198) M; 9.°, 1852-1893,
(177) M; 10.”, 1872-1888, escravos, (200) R; 11.°, 1870-1883, (100) M; 12.”,
1873-1875, (149) M; 13.°, 1875-1877, (100) M; 14.°,'1877-1878, (50) R; 15.°,
1878-1879, (54) R; 16.”, 1878-1879,. (50) R; 17.”, 1879-1880, (50) R; 18.°, 1880­
1881, (79) R; 19.", 1881-1884, (200) B; 20.”, 1884-1885, (200) B; 21.”, 1887-1890,
(200) R; 22.”, 1897-1901, (200) R; 23.°, 1902-1906, (198) B; 24.°, 1906-1909,
(150) B; 25.°, 1909-1912, (200) B; 26.”, 1913-1918, (200) B; 27.”, 1918-1919,_
(200-) B; 28.”, 1919-1924, (100) B; 29.”, 1924-1925', (100) B; 30.”, 1926-1927,
(100) B; 31.”, 1927-1929, (100) B; 32.”, 1929-1930, (100) B; 33.°, 1930-1932,
34.°, 1932-1933, (100), B; 35.°, 1933-1934 (100) B; 36.°, 1934-1936 (100) B;
(100) B; 37.”, 1936-1937, (100) B; 38.°, 1937-1938, (100). B; 39.”, 1938-19..
(100) B; '
Casamentos: 1.°, 1785-1796, (50) M; 2.", 1796-1816, (90) B; 3.°, 1817-1833,
(100) B; 4.°, 1833-1857, (200) M;'5.°, 1857-1875, (200) M; 6.°, 1875-1880, (90) B:
7.”, 1880-1882, (50) B; 8.”, 1882-1889, (200) B; 9.”, 1889-1891, (100) 'B; 10.”,
1891-1897, (100) B; 11.°, 1898-1908, (100) B; 12.", 1908-1921, (200) B; 13.°.
1921-1925, (400) B; 14.”, 1926-1933, (100) B; 15.”, 1933-1938, (100) -B; 16.”,
1938-19.. (100) B. , _
~Obitos: 1.°, 1803-1823, (96) M; 2.”, 1823-1837, (100) M; 3.°, 1837-1843, (48) M;
4.”, 1844-1851, (56) M; 5.°, 1850-1865, _(76) M; 6.°, 1863-1872, (142) M; 7.°,
1872-1880, (102) M; 8.”, 1925-19.. (100) B. . '
Tombos: 1.°, 1728-1872, (108) B; 2.”, 1856-1884, (105) M; 3.°, 1884-1887,
(46) M; 4.”, 1907-19.. (100) B_ '
Chrismas: 1.°, 1908-1925, _(50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.

GUAREHY (São João Bapfísfa)

Baptízados: 1.°, 1873-1876, (100) 8B; 2.”, 1876-1880, (50) B; 3.°, 1880-1883,
(56) B; 4.”, 1885-1888, (46) B; 5.°, 1888-1894, (43) B; 6.°, 1894-1900, (100) B:
7.”, 1900-1907, (59) B; 8.”, 1907-1917, (200) B; 9.”, 1917-1925, (200) B; 10.°,
1925-1926, (17) B; 11.°, 1926-1931, (100) B; 12.", 1931-1933, (100) B; 1332)'
'1933-1937, (100) B; 14.”, 1937-1939, (100) B; 15.°, 1939-19.. (100) B. ~

_156_
LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES (DE, SOROCABA 4
f' .
Casamentos: 1.°, 1877-1908, (100) B; 2.°, 1912-1925, (100) B; 3.”, 1925-1926,
(5) B; 4.°, 1926-19.. (100) B.
Obítos: 1.°, 1878-1886 (fragmentos); 2.°, 1931-19.. (100) B.
Tombo: 1.°, 1907-19.. (com transcrípção de um caderno antigo).
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.

ITABERÃ (Nossa Senhora da Cónceíção de)


Baptizados: 1.°, 1871-1875, escravos, (54) R; 2.°, 1871-1891, (101) R; 3.°,
1871-1886- (12) R; 4.", 1891-1898, (82) R; 5.°, 1893-1894, (45) R; 6.°, 1900-1907,
(124) R; 7:', 1907-1917, (200) B; s.: 1917-1922, (200) B; 9.°, 1922-1925, (104) B;
10.”, 1926-1928, (100) B; 11.°, 1928-1930, (100) B; 12.”, 1930-1933, (100) B;
13.°, 1933-1934, (100) B; 14.°, 1934-1936, (100) B; '15.°, 1936-1938, (100) B;
16.°, 1938-19.. (100) B.
Casamentos: 1.°, 1871-1882, escravos, (54) R; 2.°, 1871-1883, (58) R; 3.”,
1888-1894, (24) R; 4.”, 1894-1905, (14) R; 5.”, 1895-1908, (48) R; 6.°, 1897-1898.
(4) R; 7.°, 1900-1902, (?) R; 8.”, 1908-1923, (150) B; 9.”, 1924-1925, (39) B;
10.°, 1926-1935, (100) B; 11.°, 1935-19.. (100) B.
Obítos: 1.°, 1871-1883, escravos, (54) R; 2.°, 1871-1891, (64) R; 3.”, 1912-,
19.. (100) B. .
Tombo: 1.°, 1912-19.. (150) B.
Chrisma: 1.°, 1928-19.. (100) B.

ITAHY_(Sanfo Anionío de)


Baptízados: 1.°, 1876-1881, (46) R; 2.°, 1879-1889, (160) R; 3.”, 1889-1895,
(200) R; 4.”. 1895-1900, (200) R; 5.°, 1900-1909, (198) B; 6.°, 1909-1914, (200) B;
7.”, 1914-1918, (200) B; 8.°, 1918-1921, (200) B; 9.°, 1922-1923, (100) B; 10.°,.
1923-1926, (146) B; 11.°, 1926-1930, (100) B; 12.”, 1931-1934, (200) B; 13.°,
1934-1937, (100) B; 14.°, 1937-1939, (100) B; 15.°, 1939-19.. (100) B.
Casamentos.: 1.°, 1880-1889, (41) R; 2.°, 1889-1896, (100) R; 3.°,v1896-1909,,
(64) R; 4.”, 1909-1917, (100) “R; 5.°, 1917-1923, (100) B; 6.°, 1923-1926, (100) B;
7.”, 1926-19.. (100) B.
Obitos: 132-1876-1888, (43) R; 2.°, 1888-1889, (7) R; 3.°, 1889-1896, (100) R;
4.”, 1896-1902, (37) R; 5.”, 1909-1926, (39) R; 6.°, 1931-19.. (200) B.
Tombo: 71,”,1889, (100) B. \
Chrísmas: 1.°, 1933-19.. (100) B.

ITAPETININGA (Nossa Senhora dos Prazeres de)

Baptízados: 1.°, 1772-1805, (145)*quasi íllegivel; 2.°, 1785-1794, (95) quasí


illegível; 3.°, 1805-1852, (194) R; 4.”, 1794-1800, (78) ~R; 5.°, 1800-1812, (200) R:
6.°, 1812-1823, (200) R; 7.°, 1823-1833, (126) B; 8.”, 1833-1843, (196) R; _9›°.
1843-1851, (145) R; 10.”, 1851-1857, (147) R; 11.°, 1832-1871, (124) B; 12.”,
1857-1863, (195) R; 13.°, 1863-1867, (120) R; 14.°, 1862-1863, (77) R; 15.°,
1868-1871, (150) R; 16.°, 1871-1888, escravos, (73) B; 17.”, 1872-1873, (100) R;
l8.°, 1872-1878, (85) R; 19.°, 1873-1875, (135) R; 20.”, 1876-1879, (100) “M;
2132-1879, 1882, (187) pessimo; 22.°, 1883-1884, (100) R; 23.°, 1885-1888, (149) R;
24.”, 1889-1895, (200) B; 25.”, 1895-1897, (100) R.; 26.”, 1897-1899, (100) R; 27.”,
1899-1900, (100) ; ., 1900-1903, (100) B; 29.°, 1903-1905, (100) 30°,
' 1905-1908, (150) Br 1908-1912, (200) B; 32.°, 1912-1915, (400) 33°..
1915-1917, (100) B, 1917-1918, (100) B; 35.”, 1918-1920, (100) 36.”,
1920-1921, (100) B, 1921-1923, (100) B; 38.”, 1923-1925, (145) 39.”,
s..
.~..-..

1926-1927, (100) E , 1927-1928, 2 41.”, 1928-1929, (100) 42.”,


1929-1930, '(100) B. , 1930-1931, ' 44.°, 1931-1932, (100) 45.°,.
1932-1933, (100) B: , 1933-1934, , 1934-1935, 48.”.
wggpwww
"REVISTA GENEALOGICA .BRASILEIRA

3
1935-1936, (100) B; 49°, 1936-1936, (100) B; 50°, 1936-1937, (100) B; 51-.°,
1937-1938, (100) B; 52.°, 1938-1939,- (100) B;-53.°,-1939-19.. (100) B.
Casamentos: 1.°, 1712-1805, (76) R; 2.°, 1805-1814, (166) R; 3.°, 1814-1834,
(166) R; 4.°, 1834-1850, (144) R; 5.°, 1850-1864, (146) R; 6.°, 1864-1867, (50) M;
7.°,1867-1868, (60) R; 8.°, 1868-1875, (100) R; 9°, 1875-1882, (100) R; 10°.
1882-1888, (100) R; 11.°, 1880-1887, escravos, (32),R; 12.°, 1889-1904, (200) B;
(13.°, 1904-1915, (150) B; 14.°, 1915-1919, (100) B; 15°, 1919-1922, (100) B;
16.°, 1923-1925, (95) B; 17.°, 1926-1930, (100) B; 18.°, 1930-1934, (100) B;
19°, 1934-1937, (100) B; 20.°, 1937-19.. (100) B; ' '
Obítos: 1.°, 1789-1818, (152) R; 2.°,' 1818-1857, (200) R; 3.°, 1857-1879,
(95) R; 4.°, 1867-1874, (50) R; 5.°, 1879-1889, (53) R; 6.°, 1928-1932, '(33) R;
1928-1935, (56) R; 8.°, 1935-19.. (200) B. *
Tombo: 1.°, 1879-1882, (180).B; 2.°, . , . . .. B. f
Chrísmas": 1.°r 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.

ITAPORANGA (São João Bapfisia de)


Baptízados: 1.°, 1878-1892, M; 2.°, 1873-1893, B; 3.”, 1872-1905, B; 4.°,
1894-1902, B; 5.°, 1906-1911, B; 6.°,,1911-1912, B; 7.°, 1912-1914, B; 8.°, 1914-1916,
B; 9.”, 1916-1918, B; 10.°,,_1918-1924. B; 11.”, 1924-1925, B; 12.°, 1926-1929 (100)
B; 13!', 1929-1932, (100) B; 1437, 1933-1937, (100) B; 15.°, 1937-19.. (100) B.
Casamentos: 1.°, 1854-1888, (173) M; 2.°, 1894-1908, (243) B; 3.”, 1908-1912,
(100) B; 4.°, 1912-1917, (100) B; 5.°, 1917-1923, (100) B; 6.°, 1923-1925, (100) B;
'7.°, 1926-1931, (100) B; 8.°, 1931-1937, (100) B; '95', 1937-19.. (,100) B.
Tombo: 1.°, 1905, (200) B.
Chrismas: 13311908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.. (100) B.

ITARARÉ (Nossa Senhora da Conceição de)

Baptvigados: 1.°, 1898-1901 (100) B; 2.°, 1901-1905 (38) B; 1905-1911 (200) B;


4.°, 1911-1914 (100) B; 5.°, 1914-1916 (100) B; 6.°, 1917-1920 (100) B; 7.°, 1920-1923
(100) B; 8.°, 1823-(1923 (100) B; 9.°, 1926-1928 (100) B; 10.°, 1928-1930 (100) B;
_11.°,1930-1933 (100) B; 12.°, 1933-1935 (100) B; 13.°, 1935-1937 (100) B; e 14.°_.
*1937-1940(100) B. É . °~ _
Casamentos: 1.°, 1898-1912 (98) B;'2.°, 1912-1917 (50) B; 1917-1821 (50)
B; 4.°, 1921-1925 '(100) B; 5.°, 1926-1937 (100) B; e 6.°, 1937-1940 (100) B.
Obítos: ,1.°, 1898-1940 (100) B. , ­
Chrísmas: 1.°, 1908-1925 (50) B; 1926-1940 (100) B.
Tombo: 1.°, 1898-1930 (100) B; e 2.° 1930-1940 (200) B.

LARANJAL (São João \Bapfisfa 11a) '

a
Baptizados: 1.°, 1900-1904, (97) B; 2.°, 1904-1907, (100) B; 3.°, 1907-1912,
(200) B; 4.°, 1912-1914, (200) B; 5.°, 1914-1924, (1000) B; 6.°, 1924-1925, (180) B;
“7.°, 1926-1927,_ (100) B; 8.°, 1927-1929, (100) B; 9°, 1929-1931, (100) B; 10.°,
1931-1933, (100) B: 11.°, 1933-1935, (100) B; 12.°, 1935-1937, (100) B; 13›.°,
1937-1939, (100) B; 14.°, 1939-19.. (100) B; Capella de São Sebastião, de
1920-1926, (400) B. _
Casamentos; 1.°, 1900-1913, (100) B; 2.°, 1913-1922, (200) "B; 3.°,. 1922-1925,
(127) B; 4.°, 1926-1936, (100) B; 5.°, 1936-1939, (100) B; 6.°, 1939-19.. (100) B: u
'Câpella de São Sebastião, de 1920-1926, (200) B.
Obítos: 1.°, 1927-1931, (53) B; 2.°, 1931-1939, (200) B; Capella de São
Sebastião, de 1920-1926, (200) B. ,
Chrísmas: 1.°, 1928-19.. (100) B.
Tombo: 1.°, 1900-19.. (100) B.

-158-­
.LIVROS'DE ASSENTOS PAROCHIAES DE SOROCABA

PEREIRAS (Nossa Snenhora da Conceição de)

Baptizados: 1.°, 1876-1880, contém também obitos, (122) B; 2.°, 1881-1883,


(48) B; 3.”, 1883-1886, (48) B; 4;°, 1886-1887, (50) B: 5.”, 1887-1889, (50) B;
6P, 1889-1895, (247) B; 7.°, 1895-1897, (88) B; 8.”, 1897-1899, (99) B; 9.”,
,1899-1903,'(100)'B;«10.°,_ 1903-1906, (100) B; 11.”, 1907-1911, (100) B; 12.°,
1911-1914, (100) B; 13.°, 1914-1918, (99) B; 14K', 1918-1925, (250) B; 15.°,
_1926-1931, (100) B; 16.”, 1931-1933, (100) B; 17.°, ,J933-19.. (100) B.
A Casamentos: 1.°, 1881-1890, (48) B; 2.°, 1890-1904, (100) B; 3.°, 1904-1916,
.l ã (100) B; 4.", 1916-1925. (100) B; 5.”, 1926-19., (100) B."
. _Obítosz 1.°, 1876-1881, (52), B; 2.°, 1881-1898, '(48) B; 3.”, 1898-1909,
'(50) B; 4.”, 1926-19.., (100) B. '
Tombo: 1.", 1925-19.. (100) B. . . _ ~
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19., (100) B.

' PIEDADE (Nossa Senhora d.)

Baptizados: 1.°, 1851-1862; 2.°, 1862-1879; 3.°, escravos, 1871-1888; 4.°,'


1879-1887; 5.°, 1887-1894; 6.”, 1894-1900; 7.°. 1900-1913, B; 8.”, 1913-1916, B:
9.”, 1916-1918, B; 10.°, 1918-1920, B; 11.”. 1920-1923, B; 12.°, 1923-1925, B; 13.°,1 /
1925-1925, B; 14.”, 1926-1928. (100) B; 15.*_'.1928-1931, (100) B; 16.”, 1931-1933,
(100) B; 17.°, 1933-1935, (100) B; 18.”, 1935-1937, (100) B; 19.°_ 1937-19. ., (100) B.
Casamentos: 1.°, 1851-1890, (147) R; 2.”. 1890-1912, (200) R; 3.”, 1912-1917,
(200)B; 4.”, 1917-1925. (200) B; 5.”, 1926-1934. (100) B; 6.”, 1934-19...
Obítos: 1.°, 1851-1887. (147) B; 2.°. 1883-1896, (200) M; 3.”, 1896-1909,
'(150) M: 4.°, 1909-1917, (150) B; 5.”, 1917-19.., (152) B; 6.°,' 1871-1886, es­
cravos, (100) B. '
Tombo: 1.°, 1875. (200) B. A
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19., (100) B.

' PILAR (Born Jesus do Bom Fim do)

Baptízados: 1.°, 1885-1893. (100) B; 2.°, 1893-1903; (200) B; 3.”, 1903-1910,


(150) B; 4.°, 1910-1915. (150) B: 5.”, 1915-1919, (100) B: 6.°, 1919-1925. (100) B;
7.”, 1926-1929, (100) B; 8°, 1929-1933. (100) B; 9.”, 1933-1936, (100) B; 10.°,
1936-1939, (100) B; 11.”, 1939-19., (100) B.
Casamentos: 1.°,. 1885-1905. (100) B; 2.°, 1905-1925, (100) B; 3.”, 1926-1935,
(100) B; 4.°, 1935-19.V._, (100) B. 0
Obitosz' 1.°, 1885, (100) B.
Tombo: 1.°, 1885-19.., (100) B. -_
Chrísmasz' 1.°, 1908-1925, (50)'B; 2.°, 1926-19.., (100) B.

PORANGABA (Sanfo Anfcnío de)

Baptizadôs: 1.°, 1898-1903, (100) B; 2.°, 1903-1905, (50) B; 3.”. 1905-1912,


(200) B; 4.°, 1912-1917, (200) B: _5.°. 1917-1919, (2.00) B; 6.”, 1919-1920, (100) B;
7.°, 1920-1923, (150) B; 8.”, 1923-1925, (100) B; 9.°, 1925-1925, (100) B: 10.”,
1926-1928, (100) B; 11.°, 1928-1931, (100) B; 12.”, 1931-1934, (100) B; 13.”,
1934-1937, (100) B; 14.”, 1937-1939, (100) B; 15.°, 1939-19.., (100) B.
Casamentos: 1.°, 1898-1912. (100) B; 2.°, 1912-1920, (200) B; 3.°, 1920-1925,
#(100) B; 4.°, 1926-19.., (100) B.
Obítos: 1.°, 191549,., (100) B. ,
Tombo: 1.°, 1898-1920, (100) B; 2.°, 1920-19.., (50) B.
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.., (100) B.

_159_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

PORTO FELIZ (Nossa Senhora Mãe dos Homens de)

Baptizados: 1.°, 1807-1819, (148) M; 2.°, 1819-1825, (169) M; 3.°, 1825-1834,


(273) M; 4.°, escravos, (185) M; 5.°, 1834-1846, (199) M; 6.°; 1846 (199) M;
7.°, 1860-1863, (200) M; 8.”, escravos, (144) M; 9.”, . . . . ..; 10.”, 1873-1883,
(199) R; 11.”, 1883-1890, (200) B; 12.”, 1890-1894, (200) B; 13.”, 1894-1896,_
(92) B; 14.”, 1896-1899, (100) B; 15.”, 1899-1900, (35) B; 16.°, 1900-1905, (200) B;.
17.°, 1905-1906,' (40) B; 18.°, 1906-1909, (100) B; 19.°, 1909-1912, (100) B' 1

20.”, 1912-1913,- (40) B; 21!', 1913-1918, (195) B; 22.°, 1918-1920, (100) B I


23.°, 1920-1922, (49)' B; 24.°, 1922-1924, (100) B; 25.”, 1924-1925, (49) B 9
26.”, 1925-1925, (27) B; 27.”, 1926-1928; (100) B; 28.”, 1928-1931, (100) B
29!', 1931-1933, (100) B; 30.°, 1933-1934, (100) B; '“31.°, 1934-1937, (100) B
32.°, 1937-19.., (100) B. "'
Casamentos: 1.°, 1769-1790, (122) M; 2.°, 1787-1821, escravos, (93) M;
3.°, 1807-1879, escravos, (25) M; 4.”, 1818-1838, (96) M; 5.°, 1821-1858, escravos,
(119) M; 6.°, 1838-1851, (97) M; 7.°, 1851-1865, (150) M; 83°, 1865-1879, (89) M;
9.”, 1880-1909, (81) M; 10.°, 1913-1920, (100) B; 11.”, 1920-1925, (49) B; 12.”,
1925-1925, (10) B; 13.”, 1926-1934, (100) B; 14.”, 1934-19.., (100) B.
Obítos: 1.°, 1834-1862, escravos, (92) M; 2.”, 1834-1866, escravos e livres,
(191) M; 3.°, 1866-1872, (125) M.
,Tombot .1.°, 1747-1862, (92) reformado, B; 2.°, 1886-1887, (11) B; 3.”,
1921-1932, (24) B. ,
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.., (100) B.

RIBEIRÃO BRANCO (Bom Jesus de)

.. Baptizados: 1.°, 1908-1925, (200) B; 2°, 1925-19.., (100) B.


Casamentos: 1.°, l908-19.., (150) B.

RIBEIRÃO VERMELHO (Coração de Jesus do)

Baptizados: 1.°, 1929-1933, (100) B; 2.°, 1933-1937, (100) B; 3.°, 1937-19...


(100) B. _ Q
Casamentos: 1.°, 1929-19.., (100) B.
Tombo: 1.°, 1929-19.., (100) B.
Chrísmas: 1.°, 1929-19.., (100) B.

SÃO MIGUEL ARCHANJO

Baptizados: 1.°, 1886-1895, (150) B; 2.”, 1895-1902, (100) B; 3.°, 1902-1910,


.(100) B; 4.”, 1910-1913, (100) B; 5.°,. 1913-1916, (100) B; 6.”, 1916-1918, (100) B;
7.', 1918-1921, (100) B; 8.°, 1921-1923, '(100) B; 9.°, 1923-1925, (100) B; 10.'.
1925-1926, (100) B; 11.°, 1926-1928, (100) B; 12.°,I1928-1931, (100) B; 13.°,
1931-1933, (100) B; 14.”, 1933-1936, (100) B; 15.°, 1936-19., (100) B.
Casamentos: 1.°, 1885-1909, (100) R; 2.”, 1909-1918, (100) B; 3.°, 1918-1924,
(100) B; 4.”, 1924-1925, (100) B; 5.”, 1926-1935, (100) B; 6.”, 1935-19.., (100) B.
Obítos: 1.°, 1921-1926, (1,00) B; 2.”, 1926-19,., (100) B.
Tombo: 1.°, 1886-19.., (50) M.
Chrismas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.., (100) B.

SARAPIUHY (Nossa Senhora das Dores de)

Baptízados: 12°, 1840-1852, (200) B; 2.”, 1852-1866, (100) B; 3.”, 1866-1874,


(150) B; 4.°, 1874-1880- (150) B; S.°, 1880-1884, (100) B; 6.”, 1884-1898, (100) B;
7.”, 1898-1911, (200) B; 8.", 1911-1915, (200) B; 9.”, 1915-1919, (100) B; 10.',

-160­
LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES DE SOROCABA

1919-1924, (200) B; 1l.°, 1924-1925, (200) B; 12.°, 1926-1930, (100) B; 13.',


1930-1935, (100) B; 14.°, 1935-1939, (100) B; 15.°, 1939-19.., (100) B.
Casamentos: 1.°, 1858-1880, (200) B; 2.°, 1880-1909, (100) B; 3.°, 1909-1925,
(200) B;-4.°, 1926-19., (100) B. ­
Obítos: 1.°, 1847-1856, (50) B; 2.°, 1856-1876, (100) B; 3.”, 18764880,/
(100) B; 4.”, 1880-1921, (100) B; 5.°, 1921-1926, (50) B.
Tombo: 1.°, 1845-1878, (100) B; 2.°, 1878-1926, (200) B; 3.”, 1926-19..,
»(100) B.
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19., (100) B.

SOROCABA, CATHEDRAL (Nossa Senhora da Ponfe de)


7 Baptízados: 1.°, 1679-1711, Brancos, M; 2.°, 1737-1747, M; 3.°Í 1739-1766,
carijós e escravos, M; 4.”, 1750-1758, a partir da pagina 72, M; 5.°, 1758-1759,
algumas folhas apenas, M; 6.”, 1760-1767, brancos; 7.”, 1768-1769; 8.°, 1791-1806;
9.”, 1792-1795; 10.°, 1795-1798, brancos; 1l.°, 1798-1803, brancos; 12.”, 1808-1812,
livres; 133', 1815-1820, brancos; 14.”, 1820-1824; 15.°, 1824-1833, (296) R; 16.',
1833-1840, (202) R; 17.”, 1840-1844, (102) R; 18.", 1844-1854, (148) R; 19.”,
1854-1858, (188) R; 20.°, 1858-1863, (145) R; 21.°, 1863-1866, (99) R; 22.2
1866-1868, (98) R; 23.°, 1868-1871, (148) R; 24.”, 1871-1874, (153) R; 25.”,
1874-1876, (100) R; 26.”, 1876-1878, (92) R; 27.”, 1878-1880, (140) M; 28.”,
1880-1882, (92) M; 29.”, 1882-1884, (94) pessimo; 30.°, 1884-1887, (154) pessimo;
31.°, 1887-1889, (100) pessimo; 32.”, 1889-1892, (141) pessimo; 33.”, 1892-1894,
(95) R; 34.°, 1894-1895, (67) R; 35°, 1895-1897, (209) R; 36.°, 1897-1900, (143)
R;.37.°, 1900-1902, (100) B; 38.°, 1902-1908, (300) B; 39.”, 1908-1910, (200) B:
40.”, 1910-1912, (200) B; 41.”, 1912-1913, (200) B;- 42.°, 1913-1914, ((200) B:
43.”, 1914-1915, (200) B; 44.”, 1915-1916, (200) B; 45.°, 1916-1918, (200) B;
46.”, 1918-1919, (200) B; 47.°, 1919-1920, (200) B; 48.°, 1920-1921, (150) B;
49.”, 1921-1922, (200) B; 50.”, 1922-1923, (200) B; 51.”, 1923-1923, (200) B;
52.”. 1923-1924, (200) B; 53.°, 1924-1925_ (200) B; 54.°, 1925, (100) B; 55.',
1926, (100) B; 56.”, 1926-1927, (100) B; 57.°, 1927-1928, (100) B; 58.°, 1928-1929,
(100) B: 59°_ 1929, (100) B; 60.”, 1930,«'(100) B; 61.°, 1930-1931, (100) B:
62.”, 1931-1932, (100) B; 63V', 1932-1933, (100) B; 64.°, 1933-1934, (100) B;
65.”, 1934-1935, (100) B; 66.°, 1935-1936, (100) B; 67.”, 1936-1937, (100) B;
68.”, 1937-1938, (100) B; 69.”, 1938-1939, (100) B; 70.”, 1939-19.., (100) B.
Casamentos: 1.°, 1679-1738, M; 2.°, 1738-1759, M, escravos e administrados;
3.”, 1730-1779, brancos, M; 4.°, 1759-1773, I\II;'5.°, 1773-1783, brancos, M; 6.'.
1779-1802, M. administrados e libertos, 7.°, 1804-1819, M, escravos, administrados,
libertos e brancos; 8.° . . . . . . ..; 9.°, . . . . . . ..; 10.°, 1828-1841.' (152) M; 1l.°,
1841-1852, (102) R; 12.”, 1853-1869, (191) M: 13.”, 1865-1869, (99) R; 14.',
1869-1876, (150) R; 15.°, 1876-1883, (144) R; 16.”, . . . . . . . . . ; 17.”, 1888-1892,
(98) R; 18.7. 1892-1895, (95) R; 19.°, 1895-1901_ (199) R; 20.°, 1901-1910, (150) R;
21.°,41910-1913, (100) R; 22.”, 1913-1919, (100) R; 23.”, 1919-1924, (200) R;
24.”, 1924-1925, (200) B; 25.”, 1926-1929, (100) B; 26.°, 1929-1933, (100) B:
27.", 1933-1936, '(100) B; 283', 1936-19.., (100) B, _
Obítos: 1.°, 1631-1702,.M; 2.°, 1752-1776, M; 3.”, 1756-1810, escravos, M;
4.°, 1776-1804, brancos, M; 5.”, 1804-1810, M: 6.”, 1810-1817, M; 7.°, 1820-1824,
escravos e livres, M; 8.°, 1824-1841, M; 9.”, 1841-1847, R; 10.”, 1847-1857, R; 11.',
1870-1874, B; 12.”, 1874-1878, B; 13.”, 1888-1889, B; 14.°, 1890-1891, caderno, B.
Tombos: 1.°, 1732-1753. (98) B, reparado; 2.°, 1797-1798, (140) B, repa­
rado; 3.°, 1813-1853, (100) B, reparado; 4.”, 1862-1870, (103) B, reparado; 5.',
1870-1876, (32) B, reparado; 6.°, 1873-1897, (140) B, reparado; 7.”, 19..-....
Chrísmas: 1.°, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-19.., (100) .B.

SOROCABA (Parochía do Born Jesus dos Aflícios em)

Baptízados: 1.°, 1926-1927, (100) B; 2.°, 1927-1929, (100) B; 3.”, 1929-1931.


(100) B;B4.°, 1931-1933, (100) B; 5.°, 1933-1934, (100) B; 6.”, 1934-1936, (100) B;
7.°, 1936-1937, (100) B; 8.°, 1937-1939, (100) B; 9.°, 1939-19.., (100) B. '
-l6l-­
.VREVISTA) GENEALOGICÀ BRASILEIRA

Casamentos: 1.°, 1926-1934, (100) B; 2.°, 1934-1939, (100) B; 3.°,~1939-19...


(100) BÍ ~ ' '
Obitos: 1.”, 1926-19. ._ (100) B. ,_.
Tombo: 1.°, 1926-19..., (400) B.
Chrismas: 1.°, 1926-19.., (100) B.

SOROCABA-VOTQRANTIM (São João Bapfísfa de)

Baptízados: 1.°, 1927-1933, (100) B; 2.°, 1933-1939, (100) B; 3.", 1939-19.,


(100) B. '
Casamentos: 1.°, 1927-1939, (100) B; 2.°,, 1939-19.., (100) B.
Tombo: 1.°, 1927-19.., (100) B.
Chrismas: 1.°, l927-19.., (100) B.

TATUHY (Nossa Senhora da Conceíéão de) _

Baptizados: 1.°, 1823-1843, (145) B; 2.°, 1842-1871,- (198) B; 3.”, 1838-1844,


(160) B; 4.°, 1844-1851, (147) B; 5.°, 1851-1854, (200) B; 6.°, 1854-1861., (147) B;
7.°, 1861-1864, (152) B; 8.°, 1864-1867, (148) B; 9.”, 1867-1869, (138) B; 10.”,
1869-1872, (142) B; 11.°, 1872-1873, (139) B; 12.”, 1873-1875, (154) B; 13.°,.
1875-1877, .(150) ; 14.”, 1877-1880, (150) : 15.”, 1880-1884, (240) B; 16;”,
1884-1887, (202) ; 17.”, 1887-1889, (240) ; 18.°, 1889-1892, (250) B; 19.”,
1892-1896, (190) ; 20.”, 1896-1898, (200) ; 21.”, 1898-1902, (200) B; 22.”,
1902-1905, (200) ; 23.°, 1905-1908, (200) ; 24.”, 1908-1912, (200) B; 2S.°,
1912-1915, (200) ; 26.°, 1915-1917, (200) ; 27.”, 1917-1918, (200) B; 28.",
1918-1921,( (200) ; 29.°, 1922-1923, (200)
mwwwww ; 30.", 923-1925, (130) B; 31.°,
wwwwwm

1925, (1,30) B; 32.”, 1926-1927, (100) B; 33.°, 1927-128, (100) B; 34°, 1928­
1930, (100) B; 35.°, 1930-1931, (100) B; 36.°, 1931-1933, (1.00) B; 37.”, 1933-1934,
(100) B; 38.”, 1934-1935, (100) B; 39.°, 1935-1936, (100) B; 40.”, 1936-1937,
(100) B; 41.”, 1937-1938_ (100) B; 42.°, 193849,., (100) B.
Casamentos: 1.°, 1823-1839_ (46) B; 2.°, 1839-1847, (49) B; 3.°, 1847-1861,
(150) B; 4.°, 1853-1867, (4) B; 5.°, 1861-1887, (228) B; 6.°, 1870-1876, (200) B;
7.°, 1876-1883, (140) B; 8.”, 1883-1887, (127) B; 9.”, 1887-1890, (198) B; 10.”.
1890-1899_(300) B; de Janeiro de 1900 a Janeiro de 1926, não “existe nenhum livro.
11.°, 1926-1932 (100) B; 12.°, 1932-1937 (100)B: 13°. 1937-19... (100) B.
Obitos: 1.°, 1823-1839, (45) B; 2.°, 1839-1859, (196) B: 3.”, 1859-1869_
(250) B; 4.°, 1869-1872, (140) B; 5.°, 1872-1877, (140) B; 6.°. 1877-1881, (90) B;
7.°, 1881-1889, (238) B; 8.°, 1889-1898, (248) B; 9.°, 1905-1909, (250) B.
Tombos: 1.°, 1833-1868, (50) B; 2.”. 1873-1879, (50) B; 3.”, 1880-1894,
(194) B; 4.°, 1890-1904, (53) B; 5.°, 1926-19.., (100) B. .
Chrismas: 1.°, 1908-1925,, (50) B; 2°, 1926-19.., (100) B.

TIETÊ (Sanfissima Trindade de)

Bautizados: 1.°, 1812-1822, (60) B: 2.°, 1822-1836_ (186) R; 3.”, 1836-1844,


(199) B; 4.°, 1845-1851, (99) B; 5.°. 1851-1857_ (96) B; 6°_ 1857-1866, (205) B:
7.°, 1867-1872, (100) M; 8.”, 1872-1877, (100) M; 9.°, 1877-1883, (149) M, 10.1'.
1883-1885_ (100) M; 11.°, 1885-1888, (100) R; 12.”, 1888-1890,' (100) R; 13.°,
1890-1892, (100) R; 14.°, 1892-1893, (100) M; 15.”, 1893-1894, (94) R; 16.",
1894-1896, (200) M; 17.”, 1896-1899, (200) M; 18 °, 1899-1902, (199) R; 19 °,
1902-1905, (200) R; 20.”, 1905-1908_ (200) B; 21.”, 1908-1910, (200) B; 22.°,
1910-1912, (200) 9B; 23.”, 1912-1913, (200) B; 24.”, 1913-1916, (198) B; 25.”,
1916-1918, (200) B; 26.°, 1919-1921, (200) B; 27.°, 1922-1924, (200) B; 28.".

- 162›­
LIVROS DE ASSENTOS PAROCHIAES 1912SOROCABA

1924-1925, (150) B; 29.°, 1926-1927, (100) B; 30.°, 1927-1929, (100) B ; 31.”,


1929-1931, (100) B; 32.°, 1931-1933, (100) B; 33.”, 1933-1934, (100) B; 34.°,
1934-1936, (100) B; 35.", 1936-1938, (100) B; 36.°, 1938-1939, (100) B; 37.”,
1939-19., (100) B. ~
Casamentos: 1.”, 1812-1829, (160) R; 2.°, 1829-1849, (198)'R; 3.”, 1849-1859,
(98) R; 4.°, 1859-1878, (200) R: 5.”, 1859-1878, (200) R; 6.°_ 1884-1886, (50) B;
7.°, 1888-1889, (100) B; 8.°, 1889-1894, (120) B; 9.°, 1894-1903, (200) B; 10.°,
1903-1912, (200) B; 11.°, 1912-1917, (97) B; 12.°, 1917-1924, (89) B: 13.”,
1924-1925, (25) B; 14.”, 19264933,. (100) B; 15.”. 1933-1938, (100) B; 16.”,
1938-19. .,*› (100) B. - .
Obitos: 1.", 1812-1828, (50) M; 2.°, 1828-1851, (136) R; 3.”, 1851-1859,.
(198) R; 4.”, 1859-1877, escravos; 5.°, 1872-1888, escravos; 6.”, 1859-1866, (56) R;
'7.°, 1866-1880, (198) R; 8.°, 1880-1884, (100) R; 9.°, 1884-1892, (100) B; 10.°,.
1892-1905, (100) B; 11.°, 1907-1919, (150) B; 12.°, 1919-1923, (90) B; 13.”,
1923-1936, (100) B; 14.”, 1936-19.., (100) B. ._
Tombos: l.°, 1812-1853, (60) B; 2.°, 1853-1889, (197) B; 3.”, 1886-19.., B.
(100) B.
Chrísmas: 1.”, 1908-1925, (50) B; 2.°, 1926-l9.., (100) B.
l

"REFERENCIAS AO "ANNUARIO"

Do Reznno. Conego Raymundo Octavio da Trindade, historiador e' gcnealogista


¡nineiro (autor do irma " Genealogia Mineira"):
“O Annnario honra o Instituto, orienta e estimula os estudos genealogicos e con­
fere ao meu amigo, sem favor, o titulo de grande bemfeifor da Genealogia Brasileira".
(outra carta): "Já lhe d'sse o que pensado Annario. Material e substancialmente­
um mimo, um primor. São poucos quantos parabens se derem ao seu redactór".
Do genoalogista Reynaldo Maia Souto, de Campo Bello (Rio):
"O seu esforço e pertínacia, merecem' o apoio incondicional dos consocios... "
“ Vejo e prevejo o seu estafante trabalho genealogico transpondo os limites da patria,
para projectar-seipor todos os recantos da terra. Para elle, o meu apoio decisivo.
Depois dessa obra gigantesca do illustre Silva Leme, que abrange quasi todas as fa­ irfkvwfâü
w
w-
_a _

milias paulistas, só nos resta trabalhar pela fusão de todas as genealogias brasileiras
existentes até hoje, em uma unica: A Nacional".

Do dr. Rubens Borba Alves de Moraes, Diretor da Biblioteca Municipal de


S. Paulo:
"...magn'fica publicação... a qual figura nos fichario-s da Biblioteca Municipal
de S. Paulo, sendo bastante procurada -pelos inúmeros consulentes que a frequentam".
D0 Sr. Sebastião de Alniida Oliveira, de Tanabi:
“ Corn imenso prazer acuso o recebimento do Annario e do ultimo n.° de nossa
Revista. O› Annario es*á um primor; bélo trabalho gráfico e não menos lindo con­
teúdo de estudos cada qual mais erudito e desenvolvido sobre as mais importantes fa­
milias da. terra brasileira. A revista não desmerece, pelo contrario, enaltece os meritos
do Instituto; cada número que sai*melhor define seu carater, sua orientação segura,
impondo ésse genero de estudos em nosso meio ".

Do dr. Nelson Coêlho de Senna, historiador mineiro:


"O Sr. é um benemerito dos nossos tão descurados estudos genealogicos".
' , Do Exmo. e Revmo. D. José Mauricio da Rocha, Bispo de Bragança:
" ...rico Anuario. .. "

~ -2-163­
Aguiares m
ARMAS
Em campo de ouro. uma aguia de ouro digo vermelha armada
de preto. esiendída; hmbre oulra aguia.

§ 1.0

Diôgo Affonso de Aguiar, o primeiro deste appelido


que passou a vivêr a esta Ilha; dizem alguns nobiliarios
ser filho de João Affonso de Aguiar, primeiro Thezou­
relro da moeda de Lisbôa e provedôr de Evora, e de
Maria Esteves, filha de um Bispo da mesma cidade.
Outros o fazem filho primeiro de P.° de Aguiar que foi amo da
infanta D? Joanna, filha d'Elrêi, D. Affonso 5.° ; porém a primeira opinião
é a commumente seguida.
Veio dito Diôgo Affonso a esta Ilha por mandado de El rêy D. Af­
fonso 5.° e a peditorio de João Gonçalves Zarco, 1.° Capitão Donatario
della, e seu descobridor, para casar com uma de suas filhas; conservou-se
muitos annos um grande testemunho de sua qualidade no archivo da Ca­
mara desta Cidade em uma carta do dito Rêi para João Gonçalves 'em
companhia delle e dos mais fidalgos que lhe mandou para genros, cuja.
substancia continha o seguinte: '

"Ahi vos mando quatro fidalgos para casardes vossas


quatro filhas que se vós os dotardes a elles segundo suas qua­
lidades, eu vos haverei por muito honrado, «e a elles por bem
dotados?
Delle fala Manoel Thomáz na sua Insulana. L.° VI oitava 47.

(l)' Este artigo é o capitulo I do "Nobiliario da Ilha da Madeira”, obra inédita de Henrique
" ¡Iríenrlilâxesde
unc . Noronha, o grande genealogista ilhéu, cujo original está na Biblioteca Pública de

_154_ .
AGUIARES' i r

Casou com Izabel filha de João Gonçalves Zasco e de Constança Ro­


drigues de Sá, sua mulher, -em titulo de Camaras § 1.°, N.°. 1 o que consta
do proprio dote que eu vi feito no' anno de 1439.
De quem houve
F1) Diôgo Affonso Aguiar.
F2) Ruy ,Dias de Aguiar, vêr § 2.'Í.
F3) P.” Affonso de Aguiar, vêr § 4.°. _
F4) Ignez Días da Camara, que casou em Evora com Lopo Váz de Camões,
filho de Antonio Váz de Camões e neto de Gonçalo Váz de Camões
x
Constança da Fonseca, em titulo de Camões em Portugal. '
F5) Contança Rodrigues da Camara que não casou.
F6) Díôgo Affonso de Aguiar, filho 1.” de Diógo Affonso de Aguiar, cha­
marão-lhe oi moço em distinção de seu pai. Casou em Portugal com D?
Izabel de Castello Branco, filha B. de D. Gonçalo de Castello Branco
Escrivão da paeridade Almotace Mór, ,e Vedor da Fazenda d'El Rêi
D, Affonso 5.”, e o 1.° Governador da. Casa do Civil, Senhor de Villa
Nova de Portimão no Reino do Algarve, em titulo de Castello Branco,
em Portugal, Casa de Villa Nova, a qual morreu em 30 de Março de 1558,
e jaz em São Francisco desta Cidade.
De quem houve
NI) André de Aguiar da Camara, filho unico de Diôgo Affonso de Aguiar. O
móço viveu nesta Ilha e morreuem 30 de Dezembro de 1551 e já: em São
Francisco desta Cidade. Casou a, primeira vez com D. Anna de . . . . . . . . ..
De quem houve: '
Bnl) Diogo Affonso de Aguiar que morreu em Coimbra solteiro s. g.
Bn2) D. Antonia de Castello Branco, mulher de Jeronymo de Atouguia, fi­
lho de Manoel de Atouguia e de D. Izabel de Bittencourt, em titulo
de Costas Atouguias § 4.0 N.° 30. S. G.
BnS) D. Helena, Freira em Santa Clara do Funchal.
NI) Casou segunda vez com'D. Leonor Leme, filha de Antonio Leme e de D.
Catharina de Barros, em titulo de Lemes § 1.” N.° 3.”.
De quem houve: . '
Bn4) Manoel da Camara que casou em junho de 1565, com D. Maria de
Vasconcellos, filha do Dr. Rui Peres Drumond e de D. Izabel de
Vasconcellos, em titulo de S. G., o qual morreu em Março de 1600
e instituio Morgado de seus bens, que chamam dos Camaras, (l) em
o qual succederão os Herdeiros de sua irman D. Llaria da Camara,
mulher de Fernão de Moraes por nelles o instituir.
BnS) Gaspar de Aguiar da Camara que casou com D. Maria Barretto. S. G.
Bnô) Antonio de Aguiar da Camara. ' .
Bn7) D. Antonia de Castello Branco (2), mulher de Francisco de Moraes,
filho primeiro de Sebastião de Moraes, o moço, e de D. Jeronyma
de Vasconcellos, em titulo de Moraes § 1." N.° 3.° . G., com o
qual se recebeu em Junho de 1558 annos. S. G.
Bn8) D. Catharina Leme que morreu em Junho de 1575.
Bn9) D. Cecilia, Freira de Santa Clara do Funchal.
Bn10) D. Maria da Camara, mulher de Fernão de Moraes de Vasconcellos,
irmão de seu cunhado e filho tambem de Sebastião de Moraes, o
Moço, e de D. Jeronima de Vasconcellos, em titulo de Moraes § l.°
N.° 4 f.
Bnll) Antonio de Aguiar da Camara, filho 3." de André de Aguiar da
Camara, casou em 8 de Junho de 1556, com D. Maria Ferreira, filha
dc João Ferreira e de D. Antonia Vieira, em titulos de Cantos § 1.°
N.° 2, incluso a qual morreu em 16 de Abril de 1600.
De quem houve:
Tnl) D. Leonor de Aguiar da Camara, segunda mulher de João
Fugaça D'eça, filho de Antonio Gonçalves da Camara e de
(l) Por condição de instituidor que se chamem Camaras ou Aguiares.
(2) Viuva D. Antonia deste marido, casou segunda vez com Ieronymo de Atouguia, filho
de Manoel de Atouguia e de D. Izabel de Bittencourt, em titulos - Costas Atouguias § 4.0 N.° 3.”
S. G. e ficando viuva fêz testamento, aprovado em 23 de Dezembro de 1572, em que fez Morgado
de seus bens nos descendentes de sua irman D. Maria da Camara que anda em femia.

--165_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA'
x

D. Margarida de Noronha em titulo de Camaras § 10.** N_.°


5, de quem veem os Marquezes de Trosifal em Castella.
"í ' Tn2 e 3) D. Joanna e D. Antonia que não casaram

F 2) Rui Dias de Aguiar, o Velho, filho 2.§°ãe Diôgo Affonso de Aguiar,


§ 1.° serviu em Africa, e morreu na fortaleza de Cabo de Gui depois de
a haver valorosamente libertado, comotestifica Manuel Thomaz Insul;
L.° .7 oito 103 e 104. Casou com Leonôr Homem, filha de Garcia. Homem
de Souza, tambem casada com Duarte Pestana de Britto em titulo de
Pestanas § 1.” N.° 1.°. '
De quem houve
NZ) Rui Dias de Aguiar. ' '
NS) Garcia Rodrigues de Aguiar, que foi para a India, onde morreu solteiro, e
S, houve B, em uma Mourisca, sua escrava a 7 '
Bn12) Francisco de Aguiar, que no anno de 1529, sendo captivo naquelle
_, Estado, se tornou Mouro. '
N4) Pedro Affonso de Aguiar, vêr § 3.°.
. N5,6e1ã)unc Filippa,
. D. Francisca*e D.. Beatriz, freiras
. todas em Santa Clara do
NS) Rui Dias _de Aguiar, o Moço, filho 1.” de Rui Dias de Aguiar. O velho
ausentou-se por um. crime para Arzila, onde morreu servindo. (1.°)
Casou-se nesta Ilha com Francisca de Abreu, filha 'de Alvaro de Ornellas
Saavedra, e de Branca de Abreu, segunda mulher, em titulo de Omellas,
§ l.” N.° 20.
De quem houve:
Brnl3) Damião Dias ie Aguiar. ,
Bn14) D. Izabel de Aguiar, mulher de André de Aguiar, digo, de André
de Bittencourt e Sá, filho de Francisco de Bittencourt e Sá, e de
D. Maria de Medeiros, em titulo de Bittencourt Sás. § 1.° N.° 5.°
Bn15) Constança Rodrigues da Camara, mulher de Miguel Cabral, filho 1.0
de João Rodrigues Cabral, e de Ignez de Miranda, em titulo de CaJ
braes. § 1." N.° 3. “
Bnlô) Damião Dias de Aguiar, o moço; nasceu em 15 de Abril de 1538, e
jáz sepultado na Sé desta Cidade na Capella de Santo Antonio.
Casou com D. Izabel de Bittencourt, filha de Nicolau de Barros e
. de D. Guiomar de Bittencourt, em titulo de Barros § 2.° n.° 5.°, a
qual morreu em 1571 e já sepultado em São Bento no logar da
Ribeira Brava, com seu pai.
'De quem houve:
'Tn4) Rui Dias, que morreu solteiro. S. G.
Tn5) Alvaro de Ornellas, que morreu de poucos annos.
§ 3.°
N9) Pedro Affonso de Aguiar, filho 3.” de Ruy Dias de Aguiar, o Velho, (F2).
Casou com D. Antonia Leme, filha de Antonio Leme e de Catharina de
Barros, em titulo de Leme § 1.° n.° 3.
De quem houve'.
Bnl7) Antonio Leme de Aguiar.
Bn18) D. Maria Leme. S. .
Bn19) Antonio Leme de Aguiar, filho de Pedro Affonso de Aguiar, morreu
em Lisbõa no anno de 1562.
Casou com D. Catharina de Bittencourt, filha de Pedro Mendes de
Britto, a qual morreu em 1561.
De quem houve:
Tnõ) Pedro, que morreu menino.
Tn7e8) D. Francisca e D. Antonia, freiras em Santa Clara de
Funchal.
, § 4_o

F 3) Pedro Affonso¡ de Aguiar, filho 3.0 de Affonso de Aguiar, o velho § 1.°.


chamarão-lhe o Raposo; foi amador Mór do Remo e Provedor dos Ar­
,
.L
mazensÍ e Commendador da ordem de Christo, passou a India por Capitão
-de um navio da armada de Lopo Soares e com elle se achou na destruição
(1.°) Houve Rui Dias de Aguiar, o Moço, uma filha B. (:) da qual nasceu outra filha
que foi mãe de Francisco de Aguiar, Vigario geral e de Maria de Aguiar, sogra de Pedro da
Silva Favilla de Vasconcellos.
(2) Anna Rodrigues de Aguiar, mulher de Diôgo Gonçalves, lavrador de São Martinho e
delles nasceu o Bispo de Ceuta, D. Antonio de Aguiar.
AGUIARES ”

de Gougando; foi Capitão Mór do Mar do Sul, em tempofde D. Francisco


de Almeida e de Affonso de Albuquerque, achou-se na jornada de Azamõh_
com o Duque de Bragança e a elle ficarão encommendadas as causas do
mar pela experiencia que tinha delle. Casou com D.” Antonia Vilhena,
filha de Jorge de Mello, o Lagio, e de DF Branca Coutinho, 'em tituloide
Mellos Alcaides Mores de Serpa, em Portugal. Outras memorias o fazem
casado com D.” Anna Athaydeffilha de Manoel de Noronha e de D?
Maria de Athayde, em titulo de Camaras § 11.0 N.” 3.°.
De quem houve
N10) Ambrosio de Aguiar.
N11,12e13) D. Izabel, D. Branca e D. Anna, freiras em Odivellas.
N14) Antonia, freira em Sta. Clara de Lisbôa.
N15) Ambrosio de Aguiar, filho de Pedro Affonso de Aguiar, foi a India por
_Capitão Mór das Náus de Viagem, teve a Commenda de Sta. Maria de Beija
da Ordem de Aviz, e foi governador da Ilha _de São Miguel.
Casou com D. Joanna da Silva, filha de Ayres da Silva. de Faria. e de
D. Fellippa de Bulhão, em titulo de Farias em Portugal, a qua] era viuva de
Jorge de Mello Coutinho.
De quem houve:
Bn20) Pedro Affonso de Aguiar que tem a Commenda de seu pai, e casou
com D. Maria de Almeida, viuva de Antonio de Menezes de Vaa­
concellos e enteada de Matheus Mendes, ou sua filha como disem
outras memorias, o qual foi Thezoureiro da Casa da India, e de sua.
mulher D, Ignacia Florim S. G., mas houve B, 5. D. Marianna que
casou em Alvits.
Francisco de Aguiar que tem a Commenda de São Salvador da Var­
gia de Arouca, da Ordem_de Christo no Bispado de Lamego, o qual
serviu em Ceúta, e foi Capitão do Spirito Santorio Brasil, cuja Ca­
pitania lhe deixou Vasco Fernandes Coutinho, seu tio, primo irmão
de seu pai. Casou em Castella com D. María de Mesquita, filha. de
José de Villa Nova e de Antonia de Mesquita. S. G.
'Luiz Gonçalves de Aguiar que se achou com o Marquez de Sta.
Cruz, quando pelejou com Felippe Phoci. S .
Rui Días de Aguiar, que os meros matarão na India, indo por Ca­
pitão de uma Nau a fundo e tinha sido pagem de Felippe 2.” S. G.
Lourenço de Aguiar, que vindo da India, morreu solteiro. S. G.
D. Felippa que foi freira em Odivellas.
D. Barbara, que morreu solteira.
D. Antonia, que esteve recolhida em Odivellas.
D. Maria da Silva, mulher de Antonio Gonçalves da Camara, filha
de Pedro Gonçalves da Camara e de D. Lourença de Faria, em
titulo de Camara § 9.0 N.° 6.°. '

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
D0 Snr. F.” de Campos Abreu, de Campinas:
" Tendo recebido um exemplar do 1.0 n.° do Annuario Genealogia) Brasileiro,
organizado por V. S., e depois de me inteirar, em primeira e rapida leitura, do seu
magnifico conteúdo, não posso me furtar ao prazer de lhe dirigir estas linhas, afim
de testemunhar-lhe os meus aplausos e calorosos parabens pelo valioso einteressan­
tissimo trabalho com que brindou as letras genealogicas' do Brasil, assinalando inde­
levelmente este final de ano em que muito se elevou o interesse de nossos patricíos
por essa materia. É, de fato, um precioso brinde que V. S. pôz ao alcance dos
estudiosos, e estes, certamente se sentirão felizes em saber que se trata de' uma publi­
cação periodica, que terá sucessivas edições, com promessa de farta mésse de trabalhos
nóvós, portadores de interessantes investigações no amplo panorama historico em
que se desdobraram as principaes familias paulistas".
Do dr. Jorge Godofredo Felizardo, genealogísta Riograndense (do Sul):
"O 'magnífico Annuario Genealogico Brasileiro tem o grande valor de todos os
trabalhos devidos á sua brilhante inteligencia e elevada capacidade de realísação. E'
obra de merito real que por certo despertará, nos expoentes da nossa intelectualidade,
um gosto mais acendrado aos estudos da historia e genealogia pah-ias".

--167­
*Apontamentos gcnealogicos de arquivos Familiares
Extrato do Diário clo Coronel Luciano Teixeira Nogueira (I)

A 29 de abril de 1828 easei-me de 25 anos de idade e Chiquinha de


,.15 anos. e '
A 14 de Janeiro de 1829 nasceo meo filho Joaquim Theodoro e bapti­
sou-se no dia 1.° de fevereiro.
A 10 de Janeiro de 1830 nasceo meo filho Antonio.
.A 6 de Setembro de 1831' nasceo meo filho Henrique.
A 16 de Agosto de 1832 nasceo meo filho Henrique (Henriquinho).
A 4 de Agosto de 1833 nasceo Mariquinha.
uA 22 «deJulho de 1834 nasceo Luiza.
A 26
de Junho de 1835 nasceo Luciano.
A 18
de Maio de 1836 nasceo minha filha Francisca. Faleceu _a 19;
A 14
de Abril de 1837 nasceo meo filho Anton.io.
A 11
de Setembro de 1838 nasceo minha filha Ângela. Faleceo em.
5 de Julho de 1921. .
A 12 de Janeiro de 1840 nasceo meo filho Arlindo, baptisou-se a 26
do mesmo sendo os padrinhos mano Manoel e sua mulher e o baptisante
o vigario João Manoel de Almeida Barboza.
A -3 de Setembro de 1840 nasceo meo filho Francisco, baptisado as
l de Janeiro de 1841, sendo padrinhos meo mano Domingos e minha mana
Anna Euphrosina e o baptisante o Padre Antonio Correia. =
_A 20 de Janeiro de 1843 nasceo meo filho Francisco, tendo por
padrinho meo tio o Capitão Francisco de Paula Camargo e sua mulher
Anna. Faleceo .na Batalha de 24 de Junho de 1866 no Paraguay.
A 19 de Dezembro de 1843 nasceo meo filho José.
A 7 de Setembro de 1846 nasceo minha filha Anna Luiza; forão
padrinhos o Dr. Coutrim e sua mulher D. Maria Gertrudes de Camargo
e o baptisante Reverendo Antonio de Mello.
A 20 de Outubro de 1847 nasceo meo filho João e foi baptisado pelo
vigário «padre José Joaquim Quadros Leite sendo os padrinhos Francisco
Raymundo de Barros e madrinha Dona Marianna Teixeira; [Baptisou no
dia 13 de Fevereiro de 1848 e faleceu em 25 de Novembro de 1856.
A 18 -de Outubro de 1848 nasceo minha filha Anna Euphrosina e
baptisou-se a 12 de Novembro e forão padrinhos José Egydio de Souza
Aranha e sua mulher Maria Luiza de Queiroz, e o baptisante Rv.° Amaro
Antunes da Conceição. Faleceo. ›
A 22 de março de 1852 nasceo meo filho Theodoro e 'baptisou-se a
12 de Abril, foram padrinhos meo genro João Baptista Pupo e minha
nora Angela Izabel Nogueira. Faleceo 1853.
.(1) Por gentileza de seu bisneto, o genealogísta José Nogueira Novaes, de Campinas. Res­
peitou-se a ortografia e redação do original, na presente cópia.

~168-- x
APONTAMENTOS GENEALOGICOS DE APONTAMENTOS FAMILIARES

A 23 de dezembro de 1852 casei-mc com minha sobrinha Dona Joa­


quina Augusta Nogueira, eu de idade de 49 annos e ella 17 annos.
A 22 de outubro de 1853 nasce-o minha filha Rita. Baptisou-se a 3 de
novembro; forão padrinhos Pupo e Ritinha e o ibaptisante, o vigario Al­
meida Barboza. _
A 25 de fevereiro de 1855 nasceo meo filho Cesario, baptisou-se a 9
e_de março e forão padrinhos o capitão Pupo e minha mana Anna Euphrosina
Teixeira e o baptisante Padre Fran” de Abreu Alves; Falleceo a 9 de
Janeiro de 1857.
A 19 de setembro de 1856 nasceo meo filho Augusto e baptisou-se a
2 de novembro; forão padrinhos Luiz Nogueira Ferraz e sua mulher Dona
Gertrudes Euphrosina de Almeida Nogueira e o baptisante ovigario Anto­
nio Candido de Mello.
A 28 de dezembro de 1858 nasceo meo filho Francisco e baptisou-se
a 10 de Janeiro, iorão padrinhos Hermelindo e Prima Maria-Antonia Tei­
xeira e o baptisante o vigario Antonio Candido de Mello. _
A 21 de março de 1860 nasceo minha filha Anna Euphrosina e bapti­
sou-se a 9 de abril, forão padrinhosAdolpho e minha mana Anna Euphro­
sina., baptisante o Pe. Antonio Correia.
A 25 de Julho de 1861 nasceo minha filha Olímpia, baptisou-se a 5
de Agosto, 'forão padrinhos Cap Francisco José de Camargo Andrade e
Maria Luiza. A
A 29 de Junho de 1863 nasceo min-ha filha J oaquina*e forão padrinhos
meo 'genro João Baptista Pupo de Morais e minha filha Luiza. _
A 27 de Junho de 1865 nasceo meo filho Carlos e forão padrinhos
meo sobrinho e cunhado Francisco Alves Pupo e Dona Francisca mulher
de meo sobrinho Hermelindo Pupo e o baptisante o coadjuctor Pe. Lima.
'A 27 de Setembro de 1866 nasceo meo filho Francisco de Paula e
forão padrinhos filho Joaquim Theodoro e sua mulher e o baptisante padre
Antonio Italiano, coadjuctor da paroquia.
A 24-de fevereiro de 1868 nasceo minha filha Maria, forão os padrinhos
Angela Isabel Nogueira e José Bento Nogueira. '
A 14 de Junho de 1869 nasceo minha filha Brasilina, sendo padrinhos
meo cunhado Francisco da Rocha Penteado e sua mulher Maria Luiza.
A 7 de N ovembro de 1871 nasceram meos filhos gemeos João e Carlos,
forão padrinhos minha filha Rita e Dr. Lacerda; de Carlos meo filho Har­
lindo e sua mulher; Carlos falleceu de 6 mezes.
A 24 de Janeiro de 1873 nasceo meo filho Urbano, forão padrinhos
meo filho Luciano e sua mulher Dona Carolina.
No dia 3 de março de 1876 nasceo meo filho Abelardo, baptisado no
dia 25 de março pelo VigariqFrancisco de Abreu Sampaio, forão padrinhos
Augusto Teixeira Nogueira e madrinha Anna Euphrosina Nogueira.
Nasceopmeo filho Anesio no dia 15 de outubro de 1877, forão os pa­
drinhos Angela Isabel Nogueira Pupo e Jose Bento Pupo Nogueira.

--l69­
Notas ao "Archivo Nobiliarchico Brásilei-rou(
LUIS 'DA CAMARA CASCUDO
Do Instituto Historico Brasileiro

ABBADIA (barão de). Nasceu em Campos, Prov. '(1oRio de Janeiro, a 27 de


setembro de 1794, filho do Sargento-Mor Gregorio Francisco de Miranda
e de D. Maria Francisca de Assumpção, a "Santa". Casou com d. Maria
Isabel de Gusmão Cardoso de Miranda. Tenente-Coronel do 18 Batalhão
das Milícias. Cavaleiro da Ordem de Nossa* Senhora da Conceição dai
~ Vila Viçosa de Portugal e Comendador da Ordem de São Januario de
Napoles. Faleceu em Campos, a 26 de fevereiro de 1850.
ALENCAR (barão de). Faleceu a 26 de março de 1921 no Rio de Janeiro.
ANÀJAZ (barão de). Faleceu em agosto de 1929.
ARAGUAYA (a baroneza). D. Januaria Pinto Ribeiro, faleceu em Paris a
19 de março de 1897. ~
ARANTES (barão e visconde). Deputado por Minas Gerais á Constituinte
de 1891, reconhecido a 8 de outubro de 1892. Grande fazendeiro. Faleceu
em Turvo, Minas Gerais, a l.” de outubro de 1908, com noventa anos
de idade.
ARARY (barão e visconde). Antonio de Lacerda Chermont e não Lacerda .
de Chermont. Nasceu em Chaves, ilha de Marajó, no Pará, a 16 de
outubro de 1816 e ahi faleceu a 6 (e não a 5) de agosto de 1879. Filho
de Teodosio Constantino de Chermont e de d. Inês Antonina Micaéla Aires.
Era o.maíor proprietario e capitalista da província paraense.
ASSÚ (barão do). Filho' de Simão Pereira de Brito e de d. Maria Madalena
de Medeiros. Nasceu na fazenda Corôas, municipio de Campo Grande,
hoje Augusto Severo, Rio Grande do Norte, e faleceu na cidade de
Caraúbas no mesmo Estado, em 6 de junho de 1896. Carta do Conselho
(1874), Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa (1875) e Comendador da
Imperial Ordem de Cristo (1881).
ATIBAIA (baroneza de). Faleceu em Campinas, São Paulo, a l.° de janeiro
de 1903.

(1) Organizado pelo Barão de Vasconcellos e o Barão Smith de Vasconcellos, Imprimerie


La Concorde. Lausanne. Suisse. 1918.

&WD­
NOTÀS AO "ARCHIVO NOBILIARCHICO BRASILEIRO?

BACÉ (primeiro barão de)._ Chefe de Esquadra. Comendador da Ordem de


K São Bento de Aviz. Faleceu no Rio de Janeiro a 22 dê março de 1826.
Governára também a Provincia do Rio Grande' do Sul, tomando posse
a 30 de janeiro de 1803. A data de sua, morte, no "Arquivo", é a de seu
filho, d'igual nome e titulo.
BAGÉ (segundo barão de). Era filho do almirante Paulo José da Silva Gama
- e de d.-Maria Joaquina Perpetua da Gama, e nasceu em Lisbôa a 30 de
abril de 1782. O coronel Laurênio Lago, no seu "Brigadeiros e Generais
de D. João VI e D. Pedro I no Brasil" (Imprensa Militar. Rio, 1938)
regista 28 de fevereiro de 1868 como data de seu falecimento e não
20 de agosto de 1869 (p. 136 opus cit.).
CALERA (barão de). Faleceu a 26 de agosto de 1843.
CEARÁ-MIRIM (barão do). Nasceu no lugar Verissimo, municipio de Ceará
Mirim, Rio Grande do Norte, a 24 de dezembro de 1803. Filho de Felipe
Varela do Nascimento e d. Tereza Duarte. Casou com d. Bernarda
Varela Dantas, nascida a 17 de junho de 1821. O Barão do Ceará-Mirim
faleceu no seu engenho São Francisco, a 1.° de março de 1881 e a baroneza
a 16 de julho de 1890.
COTINGUIBA (barão de). Nasceu em Vila Nova em 1780, filho de Felipe
de Melo Pereira e de d. Rosa Maria do Espirito Santo. Foi capitão-mor
das Ordenanças da Vila Nova (Sergipe), Comandante das Armas na
mesma Provincia (1827-29), Presidente de Sergipe por carta imperial de
27 de agosto _de 1837, varias vezes Vice Presidente. Faleceu a 23 dei
setembro de 1866, segundo Armindo Guaraná, “Diccionario Bio-Bibliogra­
phico Sergipano" (Rio de Janeiro, 1925, p. 48). i
DESTERRO (barão do). Faleceu em Baía no ano de 1900.
ESTANCIA (barão da). _Filho do coronel Domingos Dias Coelho e Melo e
vde d. Maria Micaéla Coelho Dantas e Melo, barões de Itaporanga (e não
Itaporanga) nasceu no ano de 1822 no engenho Colegio, freguezia de
Itaporanga e faleceu em São Cristovão a 5 de abril de 1904 sendo sepul­
. tado na igreja do “Colegio".
FIGUEIREDO (visconde e conde de). Deputado pelo Distrito Federal á
Constituinte de 1891. Faleceu em Paris no ano de 1916. ›
GEREMOABO (barão de). Nasceu na fazenda Caritá, no municipio de São
João Batista de Geremoabo do Sertão _de Cima, Provincia da Baía, a
28 de junho de 1838. Filho de João Dantas dos Reis e d. Mariana
Francisca da Silveira Dantas. O pai era tenente-coronel de Milicias,
comandante superior da Guarda Nacional, Cavaleiro da Ordem do Cru­
zeiro e Cavaleiro Professo do Habito de Cristo, 'armado solenemente na
Igreja Catedral em 2 de junho de 1828. Bacharel em 1859, usando o
nome de Cornelio Cicero Dantas Martins, o barão de Geremoabo foi
senhor de engenho e fazendeiro adeantado, fundando, com seu sôgro,
visconde\de Sergi-Mirim, e seu cunhado, barão de Oliveira (o 1.° passou
a conde e_ o 2.” a visconde) em Bom Jardim, a primeira usina de
assucar na Baía, com capacidade de 200 toneladas diarias. Faleceu na

_171_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

cidade de Bom Conselho (hoje Cicero Dantas, em sua homenagem) a


.27 de outubro de 1903. V
GINDAHY (barão de). Faleceu no ano de 1903 em Barreiros, Pernambuco­
A baroneza¡ da familia Gusmão Lira, sucumbiu quatro dias após o sepul­
_ tamento do marido. A
GUAJARÁ (barão de). Nascêra a 4 e não a 30 de março de 1830.
IBIROCAHY (barão de). Faleceu no Rio de Janeiro a 19 de julho de 1919.
IGARAPÉ-MIRIM (barão de). Nasceu em Belém do Pará a 28 de junho de
1819, filho do coronel José Antonio Nunes. Faleceu a 21 de Novembro
de 1898. ­
IPANEMA (2.° barão de). Faleceu no Rio de Janeiro a 27 de fevereiro de 1899­
IRAJÁ (conde de). Foi sagrado Bispo do Rio de Janeiro a 24 de maio de 1840.
\ITAJUBÁ (baroneza de). Faleceu em París a 20 de julho de 1929.
ITAPARY (barão de). Grande fazendeiro na Provincia do Maranhão. Alforriou
incondicionalmente a cento e quarenta escravos. '
ITAQUI (barão de). Faleceu em Bagé, Rio Grande do Sul, a 9 de janeiro de 1906.
JACEGUAY (barão de). O almirante_ Raul Tavares, prefaiciando o livro pos-­
turno do barão de Jaceguay, "Reminiscencias da Guerra do Paraguay",
(Rio de janeiro, 1935) informa que a data do nascimento fôra 26 de
maio de 1843 na cidade de São Paulo e não 22 de agosto de 1844.
JAGUARARY (1.° barão de). Filho do Ouvidor do Pará, dr. Joaquim Cle­
mente da Silva Pombo e de d. Maria José do Carmo Henriques. Riquis­
e simo proprietario, dono da ilha Maxiana, faleceu a 16 de setembro de 1837.
JAURÚ (barão de). Faleceu em Dresden, Alemanha, a 14 de outubro de 1897..
JUNDIÁ (barão de). Faleceu no ano de 1889. Está sepultado no seu engenho
Nova Noruega' (Pernambuco).
t LADARIO (barão do). Filho do Brigadeiro (e não coronel) do Corpo de
- Engenheiros, José da Costa Azevedo. Chefe de Divisão em 1877. Chefe
A de Esquadra em 1882. Deputado Geral pelaProvincia do Amazonas em
1878-1881, já estava diplomado em 1889. Duas vezes Senador Federal
pelo "mesmo Estado; Dunshee de Abranches dá, diversamente, as datas.
de seu nascimento e morte: - 30 de novembro de 1823 e 14 de outubro
de 1904.
MANÁOS (barão de). Administrou Amazonascomo vice-presidente em 1885
e 1887. Nasceu na Barra do Rio Negro (depois Manaus) a 14 de
novembro de 1828 e aí faleceu em 26 de outubro de 1906.
MARAJÓ (barão de). Nascera em 21 de abril de 1831 e nãoide 1832. Filho­
ide José Coelho da Gama e Abreu e de d. Anastacia Micaéla da Gama e
Abreu. Faleceu _em Lisbôa, a 25 de\"novembro de. 1906.
MAROIM (barão de). Filho de Teotonio Corrêa Dantas e de d. Clara Angelica
de Menezes, nasceu a 18 de setembro de 1809, no engenho Santa Barbara,
municipio de Maruim, Provincia de Sergipe. Faleceu no Rio de Janeiro
a 23 de abril de 1890.
MELGAÇO (barão de). Naturalizou-se brasileiro em 1824 e não em 1844­
MIPIBÚ (barão de). Filho de José da Silva Leite e de d. Josefa Ribeiro
-_ Dantas, nasceu em São José de Mipibú, Rio Grande do Norte, a 9 de

-~l72­
/
NOTASVAO "ARCIi-IIVO NOBILIARCHICO BRASILEIRO"

maio de 1799. Grande proprietario e fazendeiro em seu municipio. Co­


mandante (Superior da Guarda Nacional. Faleceu a 14, e não a 18, de
junho de 1881 e está sepultado no cemiterío publico da cidade de São
José de Mlipibú. ' v
MIRACEMA. (barão de). Nasceu em Campos dos Goitacazes a 22 de outubro
de 1839, doutorando-se em medicina no Rio de Janeiro na turma de 1863.
Clinícou emiCampos e sempre viveu no Estado do Rio, sendo presidente
da Camara\Munícipal de Campos 'em 1873-76, Juiz de Paz, 1886-89.
Deputado Federal pelo Estado -do Rio em 1900. Senador Federal em 1903. 7
ai'.,
Reeleito. em 1906 e em 24 de maio de"1916. Ignoro quando e onde faleceu. 'i
MIRANDA (barão de). Faleceu no Rio de Janeiro a 27 de setembro de 1897.
MONJARDIM (barão de). Funcionario da Fazenda. Aposentou-se como Ins­
pector de Alfandega. Nasceu em Vitoria, Provincia do Espirito Santo, a
" l 20 de abril de 1836. Deputado provincial e geral, 1881-84. Varias vezes
_presidiua província como vice-presidente. Primeiro Governador do Estado
no regimem republicano_ sendo deposto em 1891. Deputado Federal 'em
1909-11. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Ignoro quando e
onde faleceu. _ . A
MONTSERRATE (barão e visconde. de). Não foi senador pela província da
Baía. Faleceu no ano de 1884. _
MURITIBA (barão de). Faleceu em 1922 em Paris. A baroneza faleceu a
13 de julho de 1932 em Petropolis, Estado do Rio de Janeiro.
OLINDA (marquês de). A marquêsa era filha do dr. José Bernardo de Figuei­
redo (1763-1854) ministro do Supremo Tribunal de Justiça do Imperio.
PARANÁ (marquês de). Joaquim Nabuco ("Um Estadísta do Imperio", tomo
1.”, p. 395) e a "Noticia dos Senadores do Imperio" (Rio de Janeiro, 1886)
registam a data de 3 de setembro de 1856 e xião 4 de setembro de 1857
â como a do falecimento do marquês de Paraná.
PARNAHYBA (barão e visconde da). Nasceu em Jaicós, Piauí, em 1767,
, filho do dr. Manuelde Souza Martins e de d. Ana Rodrigues de Santana.
Varias vezes administrou a província piauiense. Possuia a dignataria da.
Imperial Ordem do Cruzeiro desde 1824.
PROPRIÁ (barão de). Filho do capitão-mór José ,da Trindade Pimentel e
d. Mariana Francisca de' Menêses, nasceu na freguesia de Santo Amaro
das Brotas, Sergipe, no ano de 1804.) Soldado voluntario chegou a major
quando se reformou (1839). Agricultor. Deputado provincial sete vezes,
governou Sergipe, como vice-presidente, por 'cinco ocasiões. Comendador
da Imperial Ordem da Rosa. Faleceu no engenho Varzea, a 25 de _íunho
de 1875 (segundo Armindo Gauraná) e não 5 de julho de 1875.
REZENDE (visconde e marquês de). Casou com d. Fanny Helene Le Roy, c?
não deixando descendencía. "
RIO APA (barão do). Nasceu na vila de Socôrro, Sergipe, a 19 de outubro
de 1832. '
RIO REAL (1.° barão do). Soldado das guerras da Independencia na Baía.
nasceu a 19 de março de 1798 e faleceu em _10 de novembro de 1862.
O 2.” barão do mesmo titulo era seu filho.

-173­
\
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

SABARÁ (visconde de). João Evangelista de' Negreiros Saião Lobato é seu
verdadeiro nome. , - * _
SANTA HELENA (barão de). Deputado por Minas Gerais á Constituinte
republicana de 1891. Dunshee de Abranches “Governos e Congressos da
Republica dos Estados Unidos do Brasil" (v. 1.”, p. 409) informa que'
o falecimento do barão de Santa Helena se déra em 2 de novembro de
-1897. e não 30 de outubro do mem** .no. ›
SANTA MARGARIDA (barão de). pareceu no Rio de Janeiro em junho
de 1936. A baroneza faleceu_ na mesma cidade a 27 de abril de 1938
SANTAREM (barão. de). Nasceu em Santarem (Pará) a 8 de Janeiro de 1808.
.Como vice-presidente administrou a Provincia em 1855, 69, 71 e 73.
Coronel comandante superior da Guarda Nacional. Comendador da Im­
"iperíal Ordemida Rosa. Faleceu na mesma cidade de seu nascimento.
SÃO BENTO (barão de). Nasceu em Alcantara, província do Maranhão, a:
12 de Janeiro de 1819, onde faleceu. Formou-se em Coimbra. Filho do
Senador do Imperio Jeronimo José de Viveiros e de d. Ana Rosa Mendes
de Viveiros.
SÃO JOAQUIM (baroneza). Faleceu em 1929 .
SÃO LUIS DO MARANHÃO (visconde de). Nasceu no sítio Santana, fre-­
7 guesia de Nossa Senhora do Rosario da vila de Itapecurúna, província.
do Maranhão, a 6 de abril de 1823. Filho do coronel Joaquim José
Gonçalves e d. Izabel Marcelina Nunes Belfort. Bacharel pela Faculdade
de Olinda (Pernambuco) em 1845. Faleceu no Rio de Janeiro em 1899.
SERRA BRANCA (barão da). Nasceu no municipio de Santana do Matos,
Rio Grande do Norte, a 2 de maio de 1829. Filho do capitão Antonio
Carvalho da Silva e d. Maria da Silva Velôso. Faleceu no municipio
de Caicó, no mesmo Estado, a 16 de julho de 1893. Proprietario da
grande fazenda Serra Branca, municipio de Santana 'do Matos. A baro- '
neza, d. Belizaria Wanderlei, nascida em Assu a 13 de outubro de 1836,
faleceu em Natal a 12 de abril de 1933.
SERRO AZUL (barão do). Nasceu_ em Antonina, província do Paraná, a _
'76 de agosto de 1829.
SOLIMÕES (barão do). Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra.”
Nasceu em Obidos, Amazonas, em 1838, e aí faleceu a 21 de agosto de.
1928. Foi o ultimo presidente do Amazonas no regimem imperial.
TAQUARA (barão de). Libertou oitocentos escravos. Faleceu em agosto de
1919, ignoro onde.
TEFFÉ (barão do). Nasceu em Itaguaí, província do Rio de Janeiro, e não
na então capital do Imperio. Faleceu'em Petropolis, Estado do Rio de
Janeiro, a 6 de fevereiro de 1931.
THOMSEN (barão de). Faleceu em New York, Estados Unidos d'America,
em 29 de maio de 1898. ,
TRAIPÚ (barão de). Nasceu no engenho Santana, municipio de Japaratuba,
Sergipega 29 de junho de 1841. Filho do coronel Manuel Gomes Ribeiro
Filho e d. Tereza de Jesus Gomes. Fíxou-se em Alagôas. Deputado
provincial' em 1876-77 e 1884-85, duas vezes adminístrou Alagôas, exe­

-174_
NOTAS AOWARCHIVO NOBILIARCHICO BRASILEIRO"

cutando a lei de 13 de maio de 1888. Deputado á Constituinte loca!,


Senador_ Estadual e presidenwte. do Senado, governou, neste carater, o
Estado, de novembro de 1891 a março de 1892, sendo eleito vice-presidente
e depoisipresidente do Estado, de 1894 a 1897. Voltou ao Senado Estadual
, e, em 1900, era Senador Federal, por tres anos. De 1909 a 1917 esteve
no Senado da Republica. Coronel honorario do Exercito por decreto do
marechal Floriano Peixoto. .Grande proprietario, fazendeiro e senhor de
engenhos. Faleceu na cidade de Penêdo, Alagôas, a 27, de julho de 1920.
TAUNAY. A viscondessa faleceu no Rio de Janeiro a 27 de setembro de 1938.
VALDETARO (visconde de). Nasceuno Rio de Janeiro no ano de 1807.
VASCONCELOS (barão de). Faleceu no Rio de :Janeiro a 28 de agosto
de 1926. O outro coordenador do "Archivo Nobiliarchico Brasileiro",
barão Smith de Vasconcelos (Breve Apostolico do S. Padre Benedito XV
em 13 de fevereiro de 1917) faleceu em Belo-Horizonte, Minas Gerais, a­
10 de maio de 1933.
VILLA VIÇOSA (barão da). Bacharel em Direito, escritor e musicista. Era
agricultor inteligente. Deputado pelo Estado da Baía á Constituinte repu­
blicana de 1891. Faleceu na Baía a 19 de maio de 1915.

It !t !k

Sob a egide do INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO seria de


utilidade cultural manifesta uma colheita de informações sobre a biografia sinte­
tica dos titulados do Brasil imperial. O "Archivo", vencendo dificuldades de
todos os generos, será um indicativo precioso. Faltará, apenas, que os estudiosos
de cada Estado, reunam as informações relativas as suas unidades territoriais.
O INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO certamente divulgará esses
resultados, nitidos e sem maiores detalhes, preenchendo os claros, infelizmente
numerosos, no grande trabalho dos barões de Vasconcelos.

"REFERENCIAS A0 "ANNUARIO"
Do Dr. Mario Teixeira de Carvalho, autor do "Nabíliarirf Sul Riograndense?
" Ao regressar a esta Capital, após breve veraneio a beira mar, tive a grata sur­
presa de encontrar Cá minhaespera o seu precioso Annuario Genealogia; Brasiltpiro.
Queira _aceitar as minhas mais sinceras felicitações pelo magnifico trabalho que ¡pu­
blicou, e que merece o mais amplo apoio de todos aqueles que se interessampelo culto
da Familiaie pelas tradições da propria Patria".
Do dr. João Jose' Maria Francisco Rodrigues d'Olíveíra, genealogista de renome,
e medico em Funchal (Ilha da Madeira): '
"...Annuario Genealogíco Brasileiro, da sua autoria; não lhe faço referencias
cspeciaes sobre a felicidade que predominou na confecção e bom metodo de orga­
nisação de tão lindo como tão difícil trabalho, que considero um dos mais bem
organizados que tenho visto... " - “cumpre-me salientar o trabalho distinto de
V. Excia sobre a Familia Real Portuguesa u: Imperial Brasileira, que conservo com
muito apreço..." - " ...genealogicamente e heraldicamente, permita-me V. Excia. a
que o considere um especialisado de grande valor, pelo que eu muito o admiro".

_175­
Dois Pequenos Documentos
F. A. VEIGA DE CASTRO

Sem documentos não ha historia. Grandes ou pequenos devem todos


ser guardados, para com êles se construir o edificio prospectivo do passado.
Compulsando antigos livros paroquiais de Sorocaba tive a sórte -­
que me encheu de satisfação -- de encontrar encartado em in-folío dos
batisados de escravos, um caderno do livro de batisadds de pessôas livres
da era de 1790.
No rodapé de folha desse caderno extraviado, rendilhada pela traça,
descobri o lançamento do› batismo de uma criança que viria encher, na
Provincia, a primeira metade do seculo l9,.do seu nome brilhante e incon­
fundível: Rafael Tobias de Aguiar!
Transbordando da intima satisfação dos descobridores afortunados,
apresseí-me a participar o achado. A meu pedido, para que não continuasse
fadado a se perder de todo, no rodapé da folha carcomida, foi o assento
de batismo do ilustre sorocabano publicado na "Revista da Semana" pelo
meu eminente amigo Dr. Escragnolle Doria.
Pretendo agora, nesta Revista de estudos genealógicos dar nova pu­
blicidade ao achado para que se emende Silva Leme que dá como padrinho
do Brigadeiro o tio avô e homônimo, vigario Rafael Tobias de Aguiar
(S. L. 1.0 148), 'quando foi o bisavô materno, o celebre Sarutayá - o
mal encarado -; e tambem para corrigir a data do nas-címentovulgarizada
em diversas biografias com um ano a menos.
Á folha 72 verso do livro de assentamentos deibatisadovs da freguezía
de N. S. da Ponte de Sorocaba, do ano de 1794 se lê:

“ Rafael -- Aos _oito dias do mez de Outubro de mil e _setecentos


e noventa e quatro annos nesta Matriz baptizei e pus os Santos
Oleos' a Rafael filho do Capitão Antonio Francisco de Aguiar e sua.
mulher Dona Gertrudes Eufrozinda Aires de Aguirra; forão padri­
nhos o Capitão-mor Salvador de Oliveira Leme e, Dona Maria do
Nazaret, do que fiz este assento que assígnei. ~ Antonio Ferreira
Prestes".

--l76­
;

DOIS PEQUENOS DOCUMENTOS

O Sacerdote oficiante vem em S. Leme, Vol. 4.0 - 288.


Sabido o habito muito louvavel e cristão de serem levados à pia ba~
tismal os recemnascidos nos três primeiros dias, _éde crêr que o natal do
Brigadeiro tivesse ocorrido a 4 ou a 5 do' mês de outubro.
Aproveitando o ensejo, dou publicidade - que penso em primícias _­
ao teor »doregisto de casamento de Rafael Tobias com a Marqueza de Santos.
A copia houve-a de especial favor do exmo. sr. Bispo de Sorocaba,
D. Carlos de Aguirre, amigo e cultor das cousas do passado.
Quando em 42 o politico liberal se viu compelido a se envolver nos
azares da luta armada contra o Governo, quiz, como*perfeito cavalheiro,
deixar regularizada a situação social daquela grande dama a quem ordestino
o ligára. A ela e aos filhos havidos, dava à face dos homens, o seu nome \
irreprochavel.
A grande senhora foi, sem duvida alguma, uma figura excepcional de
mulher. Maiores do/que os marcesciveis atributos fisicos, possuiu inatos
donas de espirito e de coração.
Quando já após algumas maternidades ela prendeu e afeiçoouRafael
vTobias, o primeiro fidalgo da Provincia, foi com êsses dótes superiores, que
na mulher não dependem de muita cultura para rebrilhar e valer.
Literatura romanesca apressada divulgou deformada a figura da crea­
tura excepcional que teve dótes capazes de prender um' doudivanas voluvel.
mas grande coração, e de merecer o amor do homem eminente por naturais
predicados, situação e fortuna, que em 1842 a desposou.
Domitila de Castro Canto e Mello em todas as conjecturas da sua vida
digna de respeito, não tem, mais que outras nobres damas que vivem na his­
toria compreendidas e explicadas à luz das realidades, por que seja mare­
ada na fama e conceito.
Já matrona, recebia continencia d'armas que o republicano Saldanha
Marinho na presi-dencia da Provincia, ordenou, quando ela passava de cadei­
rinha pelas ruas da sua cidade natal.
No livro 11 de casamentos da paroquia de N. S. da Ponte de Sorocaba,
a folha 9 verso, encontra-se o seguinte assentamento:

"Copia da Portaria do Exmo. Sor. Bispo Diocezano e da Cer­


tidam de Cazam.t° do Cone¡ Rafael Tobias de Aguiar com a
Excellma. Marquesa de SMS. Concedemos licença a qualquer
Reverendo Sacerdote a quem esta for apresentada, para receber em
Matrimonío o Coronel Rafael Tobias de Aguiar com a Excellentisê
sima Marqueza de Santos, dispensado de todas as formalidades ,do
estillo. Quinta de Santo Antonio nove de Novembro de mil oito­
centos e quarenta e hum. -- Manoel Bispo Diocesano. - Certifico_
que em vista da Licença supra, aos catorze de Junho de mil oito­
centos e quarenta e dous no Oratorio de D. Gertrudes Eufrozina
Aires se receberão em Matrimonio os asima nomeados em minha
prezença e 'das testemunhas o Senador Padre Diogo Antonio Feijó,
e o Capitão Francisco Xavier de Barros, pelo meio dia. Cidade de

-177­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Sorocaba catorze de Junho de mil oitocentos e quarenta e dous.


O Padre Romualdo Jozé Paes. - Nada mais se continha nem se
declarav/a no original _que me foi aprezentado para ser transcripto'
neste livro, e por tal o transcrevi. e assignei. Of Vigario Jozé
Fran.” de Mendf". \ s \

A cerimonia do desposorio, singela, toda intima, nos foi transmitida


pela Iguassú que, menina, a presenciou entre admirada e surpresa, sem lhe
compreender o significado. e ' .
Presidiu-a o padre Romualdo verea-dor màCamara liberal de Sorocaba,
e amigo do noivo. Feijó combalido por males fisicos, viera de Campinas
para congratular-se com o amigo por aquele ato e partilhar com o politico
das incertezas da luta.

REFERENCIAS AO "ANNUARIQ"

Do Sr. Mario Linharxs, poeta e escritor (do Rio de Janeiro):


"O Annuario é uma publicação notavel, digna. da mais decidida cooperação por
parte daquêles que estimam as bôas causas, em nosso paiz. Admirei o seu esforço
heroico, a sua paciencia e abncgação extraordinarias. Aceite um forte abraço de pa;
rabens". '
Do Sr. Julio de Athayde Pñreira, da Bahia:
Apreciei bastante o Annnario e commigo meu velho Pae. E' um grande esforço _
do amigo que deve ter contribuído bastante, em pesquisas, com seu afan sempre crescente
de dotar-nos de um similar do Gotha, unico, aliás estrangeiro que conheço na especie”.
Do dr. José Bneno de Oliveira Azevedo Filho (na Revista do Instituto, III, 397):
Bibliografia: "Anuário Genealógica Brasilriro", Coronel Salvador de Moya, São
Paulo, Empreza Gráfica "Revista dos Tribunais”. ­
O Coronel Salvador de Moya, ha longos -anos diretor do " Instituto de Estudos
Genealógicos", que tantos trabalhos genealógicos tem publicado com sucesso, tomou
a seu cargo espínhosa missão: Iniciou a publicação dum “ Anuário Genealógica Bra­
sileiro". ­
Unico no genêro em nosso País. Entretanto, de real necessidade. Num momento,
como o que vivemos, em que se volta a compreender a imprescindibilidade do culto á
Tradição, do retorno ás antigas normas, fazia mistér que alguem tomasse a ombros
o inaudito esforço dum livro como este. r
Uma centena' de gravuras ilustram as 626 páginas deste volume que acabamosde
receber e ao qual não negamos 0.5 nossos elogios. Nas suas 10 Partes, encontra-se
tudo o que o Brasileiro deve saber da Família e da Gente Brasilica.
Pelo Índice, nota-se, á primeira vista, a vera importância do “Anuário "z 1.3 Parte,
Família Imperial; 2.3 Parte, Episcopado; 3.a Parte, Titulares do Império (letras A a
H) ; 4.a Parte, Títulos usados no Brasil, concedidos no Estrangeiro; 5.3 Parte, Famílias
Brasileiras; 6.a Parte, Famílias Estrangeiras radicadas no Brasil; 7.a Parte, Biogra­
fias; 8.a Parte, Genealogia Estrangeira; 9.3 Parte, Colaboração; 10.3 Parte, Noticiário
e Diversos. E mais um Apêndice com 50iárvores de Costados. Índices.
Nos próximos anos, continuará o "Anuário" a publicação dessas diversas Partes.
Se, para um Genealogista a colaboração e a boa vontade dos interessados é indispen­
savel, é de supôr que a Sociedade Brasileira não negará o seu eficaz auxilio a esta
obra que é patrocinada pelo nosso "Instituto", visando - tão somente - fins patrió­
ticos e nacionalistas.

_ 178-~
Genealogia da Familia Portugal
por MARCELLO FIGUEIRA NETTO

i Capífulo |.°

MANOEL GONÇALVES PORTUGAL: Fundador da familia Portu­


gal, na America. Era só Manoel Gonçalves; ficou conhecido por
"Portugal" por ter alli nascido, a 21-1-1745, em Barbosa, no logar de
Agralhos, freguezia de S. Vicente de Cham, termo de Villa de Monte­
Alegre, .província de Traz-os-B/lontes. Filho de Antonio Pires e D.
Anna Gonçalves. (Livro 2 de Bapt., fls. 190v.). Estabeleceu-se em '­
Santo Antonio de Capivary, Estado do Rio de Janeiro, onde obteve
Sesmarias de terras, na passagem _denominadaPirahyfforam-lhe con­
cedidas essas terras”em 1779, confirmadas em 1788, e dellas tomou A
posse judicial em 1788. Falleceu em 3-12-1817. Casou com Maria
Izabel de Souza (1.3), fallecida em 28-12-1823, sobrinha do Barão ,
de Pirahy (José Gonçalves de Moraes); filha de Antonio Gonçalves
de Moraes e de Rita Maria de Jesus Clara de Souza. Tiveram seis
filhos: José, Joaquim, Maria, Anna, Joaquina e Izabel, que continuam: '
F l) José Gonçalves Portugal. N. 20-111-1792, em São João Marcos.
M. moço e solteiro. Pae de quatro filhos reconhecidos: .i
NI) Perfeito.
NZ) Francisco. - ' 1
N3) Innocencio. i.:
N4) Maria.
F 2) Joaquim Gonçalves Portugal. N. 18-9-1794, em São João Marcos, e 5*
continua no Capitulo 2.°. '
F 3) Maria Izabel de Souza (IIa). Casou: l.” vez, com o Capitão Joa­
quim Gomes e tiveram oito filhos; José Rita, Manoel, Joaquim
Maria Izabel, Maria Antonia, Luíz e Pedro, que seguem: '”
N4) José Gomes de Souza Portugal. O
NS) Rita Clara de S0u7a Gomes, casou com sucessão com seu tio (F2) Joaquim
Gonçalves Portugal, e continuam no Capitulo 2.°.
N6) Manoel Gomes de Souza.
N7) Joaquim Gomes de Sousa, medico.
BIS) Maria Isabel de Souza (III).
D49) Maria Antonia de Souza Gomes.
N10) Luiz Gomes.

_ 179 _ i «É
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N11) Major Pedro Gomes de Souza. Casou com sua sobrinha Rita Clara de Souza
Portugal (2.3 esposa). _
F3) Casou 2.“ vez com Francisco de Salles Bernardino Silva.
N12) María de Souza Salles. ,
F4) Anna Izabel de Souza. Casou com Joaquim Leite.
F5) Joaquina Maria de Souza. Casou: 1.* vez, com João Leite. Paes de:
N13) Joaquim. _ -'
N14) Maria.'
F5) Casou 2." vez, com João Alves Caldeira. Paes de:
N15) Angelica. ( .
F 6) Izabel Clara de Souza; Casou: 1.' vez, com Joaquim Leite.
F 6) Casou 2.” vez, com Joaquim de Almeida Bastos.

Capifulo 2.”

JOAQUIM GONÇALVES PORTUGAL: N. 18-9-1794, em São João


Marcos. Filho do fundador ,da Familia Portugal. Casou com sua
sobrinha Rita Clara de Souza filha de Maria Izabel de Sousa (IIa.).
Tiveram 12 filhos, José, Joaquim, Maria Izabel, Rita, Paulino, Emi­
liano, Tertulíano, Alberto, Aurelino, Erniliana, Francisco e Maria
Dolores, que seguem:
F1), José Gonçalves de Souza Portugal. N. 9-9-1833, que continua, cons­
tituindo o capitulo 3.°.
F2) Joaquim Gonçalves de Souza Portugal. N. 4-12-1835. Casou com
sua parenta Francisca Pereira Portugal (IF). Paes de:
Nl) Francisco Gonçalves de Souza Portugal (Xicó). Casou com Rita Barboza.
Paes de:
Bnl) Maria, solteira.
NZ) Francisca Pereira Portugal (III).
NS) Joaquim Gonçalves de 'Souza ;Portugal (Quincote). Casou com Maria Izabel
de Gouveia (Zinha). Paes de:
Bn2) Maria Magdalena. Casou com o Dr. Jacintho Taliberti. Paes de:
Tnl) Carmo.
Tn2) Aloisio.
Bns) Enae. :
Bn4) Hilda. casou com Carmo Mazilí. Paes de:
T1115) Carmen Thereza.
Tn4) Antonio Rubens.
Tn5) Marin Cecilia.
Bn5) Paulo, solteiro. ­
Bn6) Luiz. Casou com Felicia Bartholdí. Paes de:
“ Tnõ) Lucia.
Bn7) Esméa. Casou com José Ribeiro.Paes de:
Tn7) Sylvia Helena.
Bn8) José. Casou com Daisy nTaliberti.
Bn9) Bertha. Casou com Antonio Antonini. Paes de:
Tn8) Antonio Luiz.
BnIO) Olga, fallecida..
Bnll) Efraim, fallecido.
Bn12) Alvaro, Idem.
Bn13) Heitor, Idem.
Bn14) Margarida.
N4) Hermínio. Pereira Portugal. .
NS) General Alvaro Gonçalves de, Souza Portugal, casou com Diva Damasceno.
Paes de: *
Bn15) Alvaro Portugal Filho. Casou sem sucessão, com Heloína Portugal.
Bnló) Diva, fallecida. 5
Bn17) Armando Portugal. Casou, sem sucessão, com Carina Nery.
Bnl?) Adalberto.
Bn19) lvíaria Portugal. Casou com o major do Exercito Raymundo de Cab
valho. Paes de:
Tn9) Laura.
TnIO) Carlos.
Tnll) Jorge.
Bn20) Inah Poitugal. Casou com Antonio Moreira. Paes de:
Tn12) Glacy.
Tn13) Yone.
Tn14) Yoci.

_1so;
GENEALOGIA DA FAMILIA PORTUGAL

T1115) Therezinha.
T1116) Lino. ' _
E1121) Francisco Portugal. Casou com Gabriela Junqueira. Paes de:
T1117) Rubens. e -,
.r Bn22) José, solteiro. _
Bn23) Antonio Portugal. Casou sem sucessão, com Nadir.
E1124) Therezíta, solteira.
E1125) João, solteiro.
Estacio Gonçalves de Souza Portugal. Casou com Laura de lvlendonça.
Paes de: e _ v
Bn26) Francisco, fallecído.
Bn27) Carolina, fallecida.
Bn28) Pedro, fallecido.
Bn29) Estacio. Casou com Gabriela Martins. ­
Bn30) Jose'. Casou com Maria Dolores Portugal Pereira.
Livia Pereira Portugal. Casou, sem sucessão, com José Ribeiro, íallecido.
Armando Gonçalves de Souza Portugal. Casou com Alexandrína de Souza.
Paes de: .
131131) Albertina.
13h32) Acacia.
E1133) Joaquim.
Bn34) Lourdes.
Bn35) Rachel.
Bn36) Sebastião.
Bn37) Alice,
Bn38) Alexandre. Casou com Nínpha Portugal. Paes de:
Tn18) Armando.
E1139) Alvaro.
Bn40) Acacío.
Bn41) Apparecída.
E1142) Therezinha. v
José Gonçalves de Souza Portugal (Juca). Casou com Maria Pennafírme
Ramos. Paes de:
Bn43) Joaquim. Casou com Olga Portugal.
Bn44)~ Diva. Casou com Job Fraga Moreira. Paes de:
Tn19) Maria de Lourdes.
T1120) Thereza.
Bn45) Rosita. Casou com . Vioti. Paes de:
T1121) Luíz Annaurí.
T1122) Fabio.
l T1123) Carmen Thereza.
Bn46) Sarah. Casou com Alaor Vasconcellos. Paes de:
1
Tn24) Thyrso.
. T1125) Marilia.
Bn47) Expedito.
Bn48) Olesío.
E1149) Clovis.
BnSO) Maria íApparecída,
Bn51) Antonio Rubens.
Maria Sídonia Pereira Portugal. Casou com Americo Gouveia. Paes de:
BnSZ) Francisca Amalia.
Bn52) Sylvia. Casou com Mario Robertson Syllos. Paes de:
T1126) Navio Edson. ­
T2127) Edna Mara.
T1128) Haydee.
T1129) Paulo Rubens.
T1130) Celso.
T1131) Sylvia .Maria.
T1132) Mario Robertson.
Tn33) Helio Henrique.
Tn34)
Bn54) Americo. Casou com Zenaide de Figueífedo. Paes de:
T1135) Sylvia. 4
Bn55) Sebastião.
E1156) Celia.
Bn57) Maria.
151158) Ondina. Casou com Alvaro Bomílho.
Bn59) José. Casou com Clarinha Caldeira Ivlarques. Paes de:
T1236) José Roberto. ' ›
María Izabel de Souza (IV.') Portugal. Nasceu em 4-1~1839. Casou
com Francisco de Salles Bernardino Silva; Paes de:
N11) María. ­
Rita Clara' de Souza Portugal. Nasceu em 29-12-1842. Casou
com sucessão com seu tio o Major Pedro Gomes de Souza. ~
Emiliana de Souza Portugal, nasceu em 27-8-1843, solteira.

-l81-­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F 6)^ Paulino Gonçalves de Souza Portugal. Nasceu em 29-12-1844.


Fundou a Fazenda Santa Lucia. Casou com Silvería Amalia Pe­
reira Portugal. Paes de:
Raul. ,
Paulino.
José.
Antonina.

F 7) Emiliano Gonçalves de Souza Portugal. Nasceu em 1-3-1853. Casou


com Emiliana. Paes de: '
_N22) Aristides, solteiro.
-F8) Dr. Tertuliano Gonçalves de Souza Portugal. (Nasceu em 27-4-1848,
falleceu em 13-11-1914), natural de Santo Antonio de Capivary.
Deputado Provincial (1889) pelo Partido Liberal; reeleito no triênio
seguinte. Juiz de Rio Claro (1892), de Magé (1895), de Thereso­
polís (1898), de Rio Claro (1903) e de S. Fidelis, de 1906 a 1913,
quando se aposentou. Casou com sua sobrinha Carolina Amalia
Pereira. f/aes de:
Olympic, nasceu 'em 12-12-1875. Falleceu creança.
Renato, nasceu em 22-11-1877, falleceu creança.
Maria Lourdes, nasceu em 28-7-1879 e falleceu creança.
Renato Olympic, nasceu em 9-2-1881.
Olympia, nasceu em 6-9-1882. _
José, nasceu em 22-10-1884, funcionario na Prefeitura do Districto Federal.
Casou com Eponina Teixeira. Paes de:
Bn60) Letícia, solteira.
Joaquim, nasceu em 26-10-1886.
Maurilio, nasceu em 13-4-1889, funccionario da Light, no Rio de Janeiro.
María Dolores, ¡iasceu em '7-4-1892.
Paulo, nasceu em 8-4-1895, falleceu creança.
F9) Dr. _Alberto Gonçalves de Souza Portugal. Nasceu em 30-9-1849,
medico, falleceu em Jardinopolís, Estado de S. Paulo. Casou com
sua sobrinha Francisca. Paes de:
N33) Angelita.
N34) _Baptistinan Cascu com Gomes. Paes de:
Cassio.
Alberto.
N35)
N36) Casou com Pedro Cleto. Paes de:
Lauro.
Decio.
José.
Angelo.
Alberto.
Aurelia.
E2169) Maria.
F 10) Dr. Aureliano Gonçalves de SouzaPortugal, nasceu em Santo An­
tonio de Capívary, em 16-6-1851 e falleceu em 14-7-1924; medico em
1874. Deputado em quatro legíslaturas. Publicou 9 obras; o Diccio­
nario Bio-Biblíographico, de Velho Sobrinho, publica seu retrato
-(I, 671). Casou 1.” vez, com sua sobrinha Rita Clara de Soura
Portugal. Paes de:
N37) Renata, falleceu creança.
N38) Aurelia, fallecetx creança. ­
F 10) Casou 2' vez, com 'Florencia Marcondes. Paes de:
N39) Aureliano, falleceu creança.
N40) Hildebrando, medico do Exercito. v.
N41) Edgar, capitão. Casou com Jandira Leite. Paes de:
Bn70) Sylvia Helena.
Bn71) Maria Lucia.
Bn72) Marilia.
N42) Yolanda.
N43) Celina.
7t.n.3,., .... ,,

-182­
_ z

GENOEALOGIA DA FAMILIA PORTUGAL

N44) Francisca.
N45) Celia, fallleceu creauça.
F ll) Francisco Xavier de Souza Portugal, nasceu em 30-12-1857, falleceu
creança.
F 12) Maria Dolores Portugal. Casou com Francisco Pereira. Paes de:
N46) Rita Portugal Pereira.
N47) Otto Portugal Pereira. Casou com Euclidia Camargo. Paes de:
Bn73) Benedicto. v
Bn74) Lair.
Bn7S) Maria Magdalena.
Bn76) Renata.
Bn77) Jose'.
Bn78) Paulo.
Bn79) Edgar.
N48) Maria das Dores Portugal Pereira.
N49) Maria ¡Rita Portugal Pereira. ­
N50) Georgina Portugal Pereira, casou com Epíphanio . . . . . . .. e tem oito filhos.
N51) José Portugal Pereira. Casou com Alceste Valladão e tem dez filhos.
N52) riano Portugal Pereira. Casou com Cassinha Valladão. Paes de:
Bn80) Jose'.
Bn81) Maria das Dores.
13h82) Antonio.
Bn83) Casemiro.
Bn84) Geraldo.
Bn85) Rita.
E1186) Therezinha.
N53) Francisco ,José Portugal Pereira, casou com Carolina Pereira. Paes de:
Bn87) Luiz.
BnSS) Ataulpho.
Bn89) Plinio.
Bn90) José.
Bn9l) Ermelinda.
Bn92) Francisco. ­
Bn93) Maria Dolores.
Bn94) Nina.
Bn95) Regina.
E1196) María da Piedade.

Capílulo 3."

j_ JOSÉ_ GONÇALVES DE SOUZA PORTUGAL: Coronel. Nasceu


' _9/9/1833. Vereador varias vezes. Morreu em 2/2/1904 em Santo
Antonio de Capivary. Neto do fundador da Familia Portugal e avô
do Dr. Sylvio. Casou com Carolina Amalia Pereira. Tiveram oito
filhos, José, Carolina, Olympio, Rita, João, Esther, Maria e Manoel
que seguem: \
F l) Tenente Coronel José Gonçalves de Souza Portugal Junior. Nasceu
em 26-7-1857 em Santo Antonio de Capivary e morreu em 19-2-1930.
Casou com Honorina de Oliveira.
Paes de dezoito filhos: Adelia, Ottília, Honorina, Elizeu, Noel,
Rodolfo, Emilia, José, Durval, José Clarindo, Adalfisa, Edméa,
Odette, Carolina, Jadyr, Dila, Celia e Maria, que seguem:
Nl) Adelia Gonçalves de Oliveira Portugal. Casou .com Antonio Pereira da Silva.
Paes de:
Bnl) Clelia Portugal Pereira da Silva, casou, sem sucessão, com Joaquim
Vianna.
- Bn2) Elza Portugal Pereira da Silva, solteira. '
NZ) Ottília Gonçalves de Oliveira Portugal. Casou com Alberto Rebustilho.
Paes de:
Bn3) Dalva Rebustilho Portugal, solteira.
Bn4) Dila Rebustílho Portugal. t
NS) Honorina Gonçalves de Oliveira. Portugal. Casou com o Dr. Pio Alves Pe­
queno. Paes de; x
Bn 5) Pio.
Bnó) Edgar.
Bn7) Edson.
Bn8) Elson.

,- 183'­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Elizeu Gonçalves de Oliveira Portugal. Solteiro.


Noel Gonçalves de Oliveira Portugal. Casou com Valentina Aguirre. Paes de:
Bn9) Lelia.
BnIO) Odette.
Rodolpho Gonçalves de Oliveira Portugal. Casou com Orminda Pereira.­
Paes de:
Bnll) Honorina.
Bn12) Helio.
Bn13) Haroldo.
Bn14) Hilda.
Emilia Gonçalves de Oliveira Portugal. _ ç
José Gonçalves de Oliveira Portugal. Casou com Isa Coelho. Paes de:
.Bnl5) 'fherezinhzn ~ '
Bn16) Maria José.
Newton.
Diva.
José.
Sylvia, fallecida.
Lucy.
N9) Gonçalves de Oliveira Portugal.
N10) José Clarindo Gonçalves de Oliveira Portugal, íalleceu creança. ­
N11) Adalgisa Gonçalves de Oliveira Portugal, *falleceu creança.
N12) Edméa Gonçalves de Oliveira Portugal, solteira.
N13) Odette Gonçalves de Oliveira Portugal, falleceu creança.
N14) Carolina Gonçalxres de Oliveira Portugal. Casóu, sem successão, com o Dr.
Pio Alves Pequeno (2.1 esposa).
N15) Jadir Gonçalves de Oliveira Portugal. Casou com Elza Guimarães. Paes de:
Bn22) Eldir.
Bn23) Delza.
N16) Dila Gonçalves de Oliveira Portugal.
N17) Celia Gonçalves de Oliveira Portugal.
N18) Maria Carmen Gonçalves de Oliveira Portugal.
Carolina Pereira Portugal.
Dr. Olympío Viriato Portugal, que constitue o capitulo 4.”.
Rita Clara Pereira Portugal, casada com seu tio Aureliano.
Capitão João Baptista Portugal, nasceuiem 30-7-1873, em Santo
Antonio de Capivary._ Foi Prefeito duas vezes. Casou com Maria
Marina Barboza, filha do Tenente Joaquim Luiz Barboza, fazen­
deiro em Passa Trez, e de “Priscilia Barboza. Paes de:
N19) Maria _do Carmo, fallecida, casada com Francisco Guedes. Paes de:
Bn24) Lucília.
Bn25) Gabriel. y
Bn26) Liz.
Bn27) Therezinha.
Bn28) João Baptista.
N20) Esther, casou com Adelia Pereira. Paes de:
Bn29) Helcio, falleceu creança.
Maria ,Dolores Pereira Portugal. Nasceu em 30-3-1875, em Santo
Antonio de Capivary. Abadessa do Convento de Ajuda.
Esther Pereira Portugal, nasceu em 23-4-1877. Morreu no Convento
da Ajuda, onde professou em 1897.
Manoel Gonçalves de Souza Portugal. .Nasceu em 16-3-1879. em
Santo Antonio de Capivary. Collector Federal de Rio Claro (Ric,
deJaneiro) desde 1913. Caspu com Carmen Rebustilho. Paes de:
N21) Renato.
N22) José Clarindo.
N23) Roberto.
N24) Paulo, fallecido.
N25) Ivone.
N26) Hernani.
N27) Nelson.
N28) Jacy.
N29) Celia.
N30) María Dolores, falleceu creança.

_l84­
GENEALOGIA DA FAMILIA PORTUGAL

_, Capítulo 4.”

OLYMPIO VIRIATO PORTUGAL": Nasceu em 29/5/1862 em Rio


Claro (Rio de Janeiro) e falleceu em 29/4/1934, em São Paulo.
iMedico em 1887; clinicou em Araras (1893) e«São Paulo (1909).
Bisneto do fundador da Familia Portugal. Casou com D. Rosa Pi­
mentel. Paes de quatro filhos, Rodolpho, Sylvio, Oswaldo e Heitor.
que segueniz O
F 1) Rodolpho. Falleceu em 1934. Nasceu em 8-10-1890, ein Nitheroy,
casou com D, Isolina Figueiredo. Paes de: i
NI ) D. Lucia.
NZ) D. Cecília.
N 3) Olympic
N4) Sylvio
F 2) Dr. Sylvio Portugal, desembargador.
F 3) Dr. Oswaldo Portugal, nasceu em 2-3-1893 em Nitheroy, medico,
director do "Instituto Radio". Casou com D. Lacy de Oliveira
Pimentel. Paes de:
NS) Helena, falleceu creança.
Nó) Paulo.
N7) Marina, íalleceu creança.
NS) Oscar.
F 4) Dr. Heitor Portugal, engenheiro. Casou com D. Camila Amaral.
Paes de:
N9) Helena.
N10) Zilda.
. N11) Dora.
N12) Vera. f

ANEXO: DOCUMENTOS
DOC. N.° 1
Aos 20 dias do mez de Março de 1792, nesta Matriz baptizeí e puz os
Santos Oleos ao ínnocente José - filho legitima de Manoel Gonçalves Portugal,
natural do Reino e de Maria Izabel, natural desta Matriz, neto pela parte
' ' paterna de Antonio Roi-z e Anna Gonçalves, e pela materna de Antonio Gon­
çalves de Moraes e de Rita Maria de Jesus, foram padrinhos o Reverendo Padre
Joaquim Gonçalves de Moraes e D. Izabel Clara por procuração que apresen­
taram Francisco Roiz e Rosa Maria do Bom-Sucessodo que fiz este assento.
O vígarío, Bento José de Souza. (Matriz de São João Marcos).
DOC. N.° 2
"Joaquim". Aos 18 dias de Setembro de 1794 nesta matriz baptizou-o
Rdo. Coadjuctor Vito Pinto Ribeiro e poz os Santos Oleos ao ínnocente Joaquim,
filho legítimo de Manoel Gonçalves Portugal, natural de Portugal e de Maria
Izabel, natural desta matriz, neto por parte paterna de Antonio Rodrigues e
Anna Gonçalves, e pela materna de Antonio Gonçalves de Moraes e de D. Rita
Maria de Jesus; foram padrinhos Antonio José de Souza e Rosa Gabriel. do
que fiz este assento que por verdade assignei. O vigario, Bento José de Souza.
(Matriz de São João Marcos). '

REFERENCIA SOBRE O ANUARIO


Do dr. Paulo. Emilio dülessandro, medico um S. Benta 46 Sapucahy:
" . . .belíssima e ínstrutiva obra. . . ".

-1185 _
Simboiogia iHeraHica

(Exfracfo de um livro em elaboração). II. Qualidades.


por SALVADOR DE MOYA

Qual-idade, represmtada por: Amar ardente. Fornalha.


Abundancia. Cornucop a, espiga e verde Amar casta e pura. Pombo.
(côr). Amar conjugal. Rda. *
Aaçã' s magnanimas, heraicas. Marme­ Amar grandr (paixão). Tocha.
le'ro. Amar honesto e brando. Lampada.
Acções' virtuasas. Cedro. Amar á musica. Roux n01.
Adulaçãa. Camaleão, ílaua. Amar da Patria. Caíhandra.
Adversidade. (Resistencia. á adversi­ Amar do proximo. Pelicano.
dade): Navio. Amar .recreio. Avellã.
Afeiçãa. Lagarto. Amar silencioso. Lanterna.
Afeiçãa á propria terra. Andorinha. Amar unico e persewrante. Girasol.
Ag 'lidaden Peixe. Amar verdadeira. Alamo, nespereíra.
Agudo engenho. Corvo. Aninza alii ia ao perigo. Lebre.
Alarcan (batalha, em 30 Novembro Anima belicaso e feróz. Toíro.
1176, dia de S. André): Aspas Anima candido. Neve.
(nstrumento de martírio. de S. Anima eleita. Harpa.
André). Anima elevada da cavaleiro. Elmo.
Alegria. Harpa, videira e verde (côr). _ Anima firme e imperterrito. Martelo
Alta aspiração. Pinheiro. batendo a bigorn a. _
Alta dÍgnidade. Armínho. Anima forte. Embarcação, carvalho,
Alta nobreza. Calde ra. ' freíxo, navio.
Alto dominio. Cadeia (corrente). Anímg indamita. Tigre.
Amante Iaquáz. Cigarra. AnÍma intrepida, firme e constante.
Amizade. Caduceu, olmeiro e verde _Rocha_
(côr). i An ima irritada. Fornalha.
Amizade inalteravel. Mãos apertando­ Anima nobre i elevada. Pinheiro.
se. Hera. Anima prampto (decisão). Cão de caça.
Amizade proveitosa. Videira. Anima simples e benigna. Pombo.
Amar. Lagarto, madeira e coração Antiga cavallaria. Roseta da espora.
humano. " Antiga nobreza. Raiz de arvore.

-186-5
SIMBOLOGIA HERALDICA

Antigo dominio. Carvalho. Claz/ijo (batalha em 25-MaÍo-844). Vici­


Ardua empreza. Espinheiro. ras (o mesmo que conchas).
Assalto á fortaleza. Escada Clemente (principe). Delphim.
Assiduidade. Azas. Circamspecçãa. Espinheiro.
zlssiduidade indastriosa. Aranha. Conciliação. Mercurio. _
Assistencia mirim. Mãos apertandmse. Concordia. Romã, canga de boi.
Astucia. Raposa. Conftariça. Vela de navio.
Atrevimento. Amendoeira. Conselho madura. Machado.
Audacia. Acha, javali e côr vermelha. Conselho prudente. Nespereira.
Autoridade. C.ava. Coristancia. Amaranto, ancora, coltnn­
Baeça (batalha em 30 Novembro 1227, na, hera, negro (côr), pedra, píramí­
dia S. André). Aspas' (instrumento de, salamandra.
de martírio de S. André). Constancia (dentro da humildade).
Batalha (derramamento de sangue em). Canna.
Vermelho (côr). Constante (no seguir uma empreza).
Batalhas. A de Alarcon e Baeça: Cão de caçaf
aspas; a de Clavijo: veiras ou con~ Cantemporizaçãa. Tartaruga.
chas; a de Nat/as de Tolosa: cadeia Contuntamento de sua. sorte. Caracol,
ou corrente e a cruz florenciada. peixe.
Beleza. Rosa. Continencia (castidade). Salgueiro.
Beleza enganadora e lisongeira. Sereia. Coração intrepido. Rocha.
Beleza formosa. Macieira. 'Coração Miagnanimo Romã.
Bem (propensão ao). Grasol. Coragem. Leão, mão.
Bencficiencza. Fonte, nabo. Cortezia. Verde (côr).
B!nevolerlcia. Jacnto, lagarto. Cesta-mes ilibados. Pervinca..
Benignidade. Lua. Crueldadc. Lucio (peixe).
Boa amizade. Lua, meÍão. Cruzada á Terra Santa. Vieira (con­ z
Boa .companhia. Murta. cha).
Boa fama. Azul (côr). Cubiça. Abutre.
Bodas felizes. Murta. , Cilriosídade. Ortiga.
Caça. Javali; cabrito montez; cão de Custodfa "fiel. Largato, porta. fechada.
caça. Decidido (homem).. Cabrito montez.
Caça senho-rial. Falcão, gavião, veado Decisão. Cão de caça. _
e corno de caça. Defender-se dos inimigos (quem soube).
Calumnia. Basi1ísco._ Porco esp'nho.
Candura. Açucena, chamma, jasmim, Defesa. Coiraça.
rubi. Desafio. Carneiro.
Candura de animo.. Neve. Dgsdem justo. Rinoceronte.
Caridade. Olmeiro, coração human0\ Desejo de adquirir fama. Mariposa.
Caridade do proximo. Pelicano.
Castelhano (cargo). Chave. Despreso de injuria. Sorveira (sorve­
Castidade. Arruda, cedro, szfgueíro. douro).
Destreza. Castor, ga'o.
Cavallaria (atributo da). Elmo.
Cavalleiro deve ser ponderado, exem­ Difícil ernpreza. Nó de ramo ou ar­
plar, honesto. Espera doírada. vore. e .zãlâm.-n.m
..'u~¡,_...m
' raw"
m'
"alguém
5m.
42mm'
*em
'

Celeridatñ . Grifo. r Dignidade alta. Arminho. -/.

Chefe animoso e atrevida. Lobo. Dignidade obtida. Escada. . í


'x

. Chefe fiel. Freixo. Diligencia. Bóde (ou cabra).


Chefe intemerato. Hydra. Direito de cimhar moeda. Besante.
Chefe que defmde qualquer fortaleza. Direito de peagem. Ponte, .rio.
Roque. Direita de passagem (sobre rio). Barca.
Cidadã 9 fiel e bom. CaIhandra. Dir *ito de pesca. Rio. _,
Civilidade. Verde (côr). Direitos feudaes sobre moinhos. Moenda
Ci-vísmo (aprender). Pardal. (ou .pedra de moinho).
._ Clara fama. Lua, sino. Discardia. Tocha acesa.”
Claridade deinome. So] Discreto (homem). Ratinho.
Claríssima fama. Cometa. Dístincções (pelas virtudes). Cravo.

-187-­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Doçura. Alcyon, figueira, lebre, ove­ Familia cheia de nobreza e poder, sem
lha, pombo. precisar ajuda. Planta desenraízada.
Doçura imparcial. Cerejeira. Familia nobre e numerosa. Espiga.
Dominio. Cadeia (corrente); sceptro; Fatnidadr. Junquilho.
vermelho ' (côr). Fé. Cruz, escolho, oiro.
Dominio antigo. Carvalho. 'Fe' furada. Mãos apertando-se.
Dôr. Negro (côr). Felicidade. Ancora, platano.
Discríção. Camelo. Felicidade campestre.” Arruda.
Eficacia nas letras. Trifolio. Felicidade publica. Flôr-de-lis.
Egnaldaíde. Triangulo. Feliz exito de emprega. Milho.
Egnaldadc entre os cidadãos. Ando­ Feroeidadj'. Javali.
r'nha. ” Feracidade nar empezas. Tigre.
Eloqneneia. Pêga. .. Fertilidade do campo. Sapo.
"Empresa ardna. Espinheiro. Fenda junto a curso d'agua. Ponte.
Empreza ardida e perigosa. Aveia. Feitdos montanhosas. Monte.
Empreza dificil. Nó de ramo ou de Fidelidade. Amaranto, dragão, cão, del­
arvore. fim, freixo, ganso.
Empreza dificil¡ cumprida com derra­ Fiel cnstodia. Lagarto, porta-fechada.
'mamenta de sangue. Ramo de es­ Fiel segredo. Pecegueiro.
. pinheiro. Crocodilo. F injimento.
Empreza gloriosa. Arvore. Finnra. Raposa.
Empreza nocturna. Coruja. Firme resalnção. Ferradura.
Empreza realizada. Escada. Fírmeza. Ancora. monte, piramide.
Engano Dado (jogo). Força. Acha, carneiro, _carvalho_ clava.
Engenho. Martelo, raposa. coluna, couraça, como, grilo, leão,
Engenho agudo. Corvo. mão, oiro.
Equidade. Balança. Força bruta. Bufalo.
Escala á fortaleza. Escada. Força irresistível. Vulcão.
Esperança. Flór-de-lis. Fortaleza. Negro (côr).
Esperança falaz. Cabaça (ou abobora). Fortaleza “de animo. Canhão, azul, ser­
Esperança incerta. Amendoeira. pente, elefante, freixo.
Espirito lncido. Neve. l Fortuna, Roda, dado (jogo).
Esquecimento. Sorveira (sorvedouro). Fragilidade humana. Cabaça (ou abo­
Estirpe antiga, potente, influir/el. Ele­ bora).
fante., Frngalidade. Espíga.
Eterna fama. Cipreste. Galhardia. Vermelho.
Eterna memoria. Hera. Generosidade de animo. Tocha.
Exito feliz de uma empreza. Milho. Gentileza. Alamo.
Experiencia. Compasso. Gloria. Gavião, oíro, piramide.
Explendor. Oiro. Gloria immortal. Olive ra.
Explenndor de_naxcimento. Chamma. Gloria (princ palmente de poeta). Murta.
Explendor de nobreza. Estrella. Gloriosa empreza. Arvore.
Fadiga. Lebre, martelo. A Governador. Chave.
Fadiga grave (por cousa obtida com di­ Graça divina. Mão abençoando.
ficuldade). Serpente. Grandeza. Leão, monte, sceptro, sol.
Fadiga honrada, Bóde (ou cabra). Grandeza de animo. Elefante, serpe.
Falconeiro (cargo). Falcão. Gratidão. Cabrito, cegonha. '
Fama'. Cedro, oliveira. Grato (homem). Vaca.
Fama boa. Azul (côr). Gravidade. Carangueijo.
Experieza. Raposa. Guerra. Mosca.
Fama plara. Lua, sino. Guerra (paixão pela). ”Dardo.
Fama clarissimd_ Cometa. Guerreiro prompto ás armas. Gallo.
Fama (desejo de adquirir). Mariposa. Guerreiro 'valente e feroz em batalha.
Fama eterna, imorredoura. Cípreste, Urso. .
fenix. Guerreiro.: (antepassados). Espada.
Fama ilustre. Chamma. H eroicas (acções) . Marmeleiro.
Fama pelas armas. Canhão. Homem benefico e grato. Vaca
l

p--188­
SIMBOLOGIA HERALDICA

H dmem discreto e prudente. Ratinho. Lnto. Cordão de S. Francisco.


Homem forte. Picanço. , Luma. Pavão.
Homem de grande coragem e presteza no Luz da razão., Candíeiro.
combater e 'vencer o adversario: Tigre. Magnanímidade. Açor, leão.
,Homem de guerra mineiro. Porco. Magnanimas (ações). Marmeleiro.
Homem prudente e acomodaticio. Rã. Magnificiencia_ Sol.
Homem aingativo. Escorpião. Mando. Oiro, leão, sceptro.
Honestidade. Truta. Mansídão. Ovelha.
Honra. Verde. = ' . Mansuetnde. Boi, cordeiro.
Honra adquirida com dificuldade. Es­ Maturidade de juizo. Compasso.
cada. Melancolia. Pardal.
Honra immaáulada. Rosa. Memoria eterna. Hera.
Honra: (pelas virtudes). Cravo. Merito reconhecido. Rosa.
Humildade. Rubi. Mineiro. (homem de guerra). Porco.
Ilustre nobreza. S01. Moeda (díre.to de cunhar). Besante.
Imitação. Macaco. ' Mordomo da Corte. Besante.
Immorialidade. Amarante, cedro, ío~ Nasci-mento explendoroso. Chamma.
gueira sob a Fenix. Nascimento_ nobre. Azul. ,
Imperccedonra fama. Cípreste. !Vavas de Tolosa. (ba alha, em 1212).
Inclinação a0 bem, Gírasol. Cadeias ou correntes; cruz floren­
Incommodidad". Lebre. ciada,
Incorruptibilidade. Cípreste. Navegação feliz. Cisne.
Independencia. Gato; cavallo em pello. IVobreza. Corôa, carvalho, monte, oiro, u;._

Industria. Abelha, colmeia; rosa, roseta da espera. l


Inflexízrel (ext rpe). Elefante. Nobrega (alta). Caldeira.
Inimigos«(vencidos em batalha). Mer­ " antiga. Raiz de arvore,
leta. r " " e conspicua. Castello;
Inocencia. Cordeiro, pombo. cimeira; vermelho.
Inacencia perseguida. Nogueira." .Nobrega antiga e generosa. Pinheiro.
Inteligencia. Castor. veado.
Inteligencia vitais. penetrante, exporta. .Nobrega explenvdorosa. Estrella.
Olhos. " ilustre. Sol.
Intrepidez. Cavallo, rocha, roda de moi­ de linhagem. Cometa.
nho. de nascimento. Azul.
Investigação. Enxada. pelas armas. Ferro de lança.
Juizo maduro. Compasso. (principal distintivo). Elmo.
Juizo recta. Olhos. de raça. Anel do cavalleiro.
Jurisdição. rMachado. verdadeira, que em todo lugar
Jurisdição sobre moinhos. Roda de moi­ resplandece. Vagalume.
nho. i Nocturna (empreza), Coruja.
.justas c torneios. Roque. (victoria sobre mouros). Es­
Jnsteza do pensamento. Dardo. trella.
Jurtiça. Balança, ancínho, avestruz, azul, Obediencia. Chave, roda de moinho.
clava, machado, salamandra. Orgulho. Pavão.
Justo desdein. Rínoceronte. Origem guerreira. Espada, 'gavião
Justo resentimento. Ramovde espínheiro., Ousadia grande. Amendoeira.
Juventude. Amendoeira. Paciencia. Boi, camelo, caracol, jugo
Laboriosidade. Alvíão. (canga), lesma, nespereira.
Lealdade. Azul. Pae de familia. Macieira, pereira.
Lentidão. Papoula (dormídeira). Paixão. Tocha.
~Libcralidada Porta aberta; coração Paixão pela caça e pela guerra. Dardo.
(humano); dado (jogo). Paixões ardentex. Vulcão.
Liberdade. Mão aberta. Parcimonia. Abelha.
Ligeireza. Coelho, junquilho. Paz. Arco-íris, caduceu, castor, oliveira,
Longevidade, Carvalho, fenix, gralha. _ palma.
Loquacídade. Cigarra, papagaio. Paz conjugal. Pombo. 7
Lucidez de espirito. Neve. Paz obtida pela victoria. Palma.

139 »­
REVISTA _GENEALOGICA BRASILEIRA

Paz (tratado de). Mãos que se apertam. Repouso (que sucede á fadiga). Cavallo
Pensamento rapida e justo. Dardo. em pello. ­
" recta. Pinheiro. Resentimento justa. Ramo de espinheiro.
n
.mblimado. Arvore. Resistencia. Ameixeira, bígorna, casta­
Pensamentos .tamos. Mão armada. ' nheira, escolho, faia, tartaruga.
Per' grinação. Andorinha, bordão. Resistencia á adversidade. Navio.
" á Terra Santa. Vieira " “continuada, Picanço.
(ou concha). . Resgate. Besante.
Perseverançm Aríete, castor, formiga, Revolução. Tocha acesa.
martelo, picanço. Rico-Homem. Caldeira.
Perspicacia. Ariete, corvo. Riqueza. Besan e, oiro, pavão.
Pesar. Cordão de S. Franscísco. " adquirida com tràbalho. Amo­
- Piedade filial. Cegonha reira. ­
Piedade do proximo. Pelicano. Risco. Dado (jogo).
Piedoso (animo). Alamo. .Sabedoria. Cedro, esquilo, fuso, monte,
Poder. Chave, aguia, bastão, clava, oiro, nespereíra, poço.
sol. Sagacidade. Açor, cabrito montez, gra­
Poder conspicuo. Carvalho. Iha, raposa, tartaruga.
” feudal. Castello. Sagaz (homem). Cabrito montez.
" ilimitada. Chave. " (politica). Nespereira.
" senhorial. Catavento; anel de ca­ Saude. Ancora.
valleiro. Sciencia. Serpente.
Polidez. Cisne. Secreto amor. Avellã.
Politica .ragaz. Nespereira. Segredo. Pecegueiro.
Ponderado (o cavalleiro). Espera dou­ " (em coração prudente). Romã.
rada. Segurança'. Bode' (ou cabra).­
Posseçãcs alpestres. Cabra. Sem nmncha. Cipestre, fenix.
" pastoris. Ovelha. Silencio. Pecegueiro.
Potente (estirpe). Elefante. Simplicidade de espirito. Faisão.
Prazer virtuoso. Alaude. Simulação. Raposa.
Presteza do pensamento. Dardo. Sincero proteção. kDelíim.
Prego tomado ao ímmigo. Míihaíre Sinceridade. Coração, romã.
Princípe benefico. Macieira, pereira. Soberania. Coróa,
" demente e vigilante. Delfim. .Sobridade. Camello, faia. ­
Proteção. Olmeiro. Soldadosolicito,prompto,ligeiro,
" sincera. Delfim. lho.
Providencia. Sol. Solicitnde. Azas.
Prudencia. Amoreira, camello, colum? Solidão. (amante da) Lebre.
Snbdito obediente. Avestruz.
na, compasso, cuco, dragão, esquilo,
formiga, Mercurio, negro (côr), nes? Sublimidade de pensamento. Arvore.
Submissão. Chave.
pereira, serpente.
Prudencia modesta. Tartaruga. Surpreza nocturna, victoríosa, contra os
mouros. Estrella.
Prudente conselho. Nespereíra.
Temperança; Camelia. , °7
Prudente (homem). Rã, ratinho.
Pnnãr o: andaees. ("quem soube). Porco Tcnacidade. Carneiro, como, hera, pi­
cariço. ' A
espinho. Torna anzizade. Pervinca.
Pureza. Açucena, chamma, cisne, jas­ Tesoureiro da Côrtc. Besante.
mim. '
Pureza de costumes. Rosa. Torneios e justas. Roque.
Trabalho. Boi. .'
Rapacidade. Fuinha, harpia. Trabalho assíduo e eficaz. Martello.
Razão (luz da). CandÍeiro. A , " campestre. Foice.
Reconciliação. Arco-iris; mãos se aper­ doce e suave. Alaxude.
tando. domestica. Fuso.
Reconhecimento. Cabrito, cegonha. eficaz. Picanço.
Recreação. Videira. inteligente. Colmeia.
Recto juizo. Olhos. Trabelhos guerreiros. Alvião.
Religião. Igreja. Trahição. Crocodilo.
190­
SIMBOLOGIA HERALDICA

Tfanqitilidade. Alcyon, harpa, lebre. Victoria naval. Delfim, embarcação.


Tristeza. Negro (côr). " nocturna (ou de surpreza, con­
Trovadarer na família. Alaudej tra os mouros). Estrella.
'Uniãa Mãos apertando-se. Victoria sobre os mouros. Crescente,
" conjugal. Jugo (canga); ol- xadrezado. _
meíro. , Vida doce e tranquilla, Figueira.
União publica. Videira. ' " retirada. _Faia
Unico amor. Girasol. " simples. Pervinca.
Vã tentativa de resistencia. Martelo ba- Vigilancia. Cão, dragão, gallo, ganso,
tendo a bigorna. gato, grifo, grou, peixe.
Valente guerreiro. Gallo. ' Vingança. Escortfão.
Valor. Acha, cavallo, escolho, vermelho. Virgíndade. Pervínca.
Valor conhecido. Ramo de espínheiro. Virtude. Piramide, rubi,
Valor não notorio. Lan erna. " (ncinação á). Alamo. i'
Velhice gloriosa e respeitar/el. Cisne. " oculta. Avellã, castanheira. _z
Verdade. Pecsgueiro, perdÍz. ” perseguida. Noguera, tocha. IQ;
Verdadeira nobreza, que em todo loga " persistente. Bóde (ou cabra)
resplandece. Vagalume. r " que tras' honras. Cravo. .
Verdadeira amor. Ancora; nespereíra. Virtuoso procurando a zrirtnde. Mariposa.
Viagens marítimas. Ancora, andor nha, Viwcídadg. Cão de caça.
delfim, embarcação, peixe. Vocação ao estada religioso. Sino.
Vicforfa. Aguia, dado (jogo), gavião, Vontade tenaz e irresistível. Martello
louros, olveira, palma e verde (côr). batendo abigorna.

REFERENCIAS AO "ANUARIO":

Da Exmo. Snra. D. Maria Elisa de Lacerda Valente Moniz dS-Aragão (da Bahía):
“ Meu marido e meu sogro, que muto se dedicavam a essas pesquzas, certamente
muto teriam apreciado os seus trabalhos, que realmente requerem pacienca e gosto,
além de urría indispensavel cultura. Infelizmente o nosso 'empo utilitarsa em que
tanto e tão erradamente se desprezam as tradições, é lamentavel decepc onante nesse -­
sentido. Apenas uma lmitada phalange ainda comprehende a necessidade de se firmar :_
nos al'cerces que nos deixaram os nossos maiores, para com mais segurança edificar i'
o que idealisaram. Muitas vezes é o desprezo ou a indifferença para com o passado ,Ã
a causa de fracassos irremedaveis".

Do Snr. Mario Duprat Fiuza (do Rio de _Janeiro):


" E' com prazer que venho accusar o recebimento do exemplar do "Annuario -Ge­
nealogico Brasile ro" 1.0 anna - importante trabalho que acaba de ser publicado pelo
Inst tuto de Estudos Genealogicos, sob a direcção intellectual de V. SF.
A valiosa obra em apreço, unica no genero que se edita no paz e a primeira editada
pelo allud do Instituto, constitue um trabalho de mérito e de incontestavel valôr, onde se
destacam innumeras informações e minuciosos detalhes de caracíer genealogico, bio­ -c.a.."-L.“
i-

graphico, nobliarchíco, historico e documentario, const tuindo ambem um elemento


precioso para os estudiosos da genealogia, onde ahi encontram uma fonte inexgotavel ._
de proveítosos conhecimen os dessa importante e interessante sciencia, que consiste em -f
pesquzar a origem de cada est rpe obedecendo a chrono ogia respectiva.
Em synthése, o presente volume a par de uma primorosa confecção graphíca e
illustrado com innumeras gravuras, vem contribuir para incentivar o estudo da genea­
logia no paiz, e tambem demonstrar o profundo conhecimento technco de V. SF', como
seu organisador que aqui se revela um"genealogísta consagrado, e por isso dirijome a
V. 5.a, e ao Instituto, para env ar felícitações pela magnifico e excellen e trabalho que
acaba de ser editado que classifico-o em todas as suas modalidades, - uma obra de
inestimavel valôr, destinada a larga divulgação e merecido exito".

-191-­
Familia Pujol

ea».
v
Composição genealogica.
por J. GABRIEL SANT'ANNA

O sobrenome Pujol é numeroso na França,


onde se torna tão comum quanto, por exemplo
no Brasil os sobrenomes Guimarães, Coelho,
Fonseca e outros. De um desses troncos pro»
cede um dos dois ramos que com esse sobre­
nome, existem em São Paulo. Um delles é
o de que procede o deputado Alfredo Pujol, objéto da presente composição.
r_ De outro ramo ou de outro tronco, p“ocede o mesmo sobrenome, que em
São Paulo é representado por André Pujol, res°dente nesta capital á ave­
' nida Brigadeiro Luiz Antonio n.° 2344. Ao que nos informam, os dois
sobrenomes não têm parentesco algum. O tronco de que nos ocupamos
procede de Hipolito e de Victor Pujol, aportados ao Rio de Janeiro no
tempo do Imperio. Desse tronco, temos:
PUJOL .-- Tronco francez, teve;
F 1) HIPOLITO GUSTAVO-PUJOL. Nasceu na França, onde estudou.
Foi formado pela velha e famosa Universidade de Montpellier. Aos
V. 35 anos de idade veiu para o Brasil, estabelecendo-se no Rio de
Janeiro. Hipolito Pujol abriu na Tijuca. um collegio que foi muito
bem frequentado e se tornou famoso no tempo do Imperio. Pelos
bancos desse collegio passaram muitos meninos que foram mais
tarde vultos notaveis na Politica, no Comércio e na Intellectualí­
dade brasileira. O collegío fo¡ mais tarde transferido para a loca­
lidade de Mendes, no Estado do Rio de Janeiro. Hipolito Pujol,
que víéra solteiro para o Brasil, conheceu no Rio, dona Maria de
Castro, senhora distíncta, viuva e com ella contrahiu matrimonio.
O casal teve oito filhos: Alfredo Pujol, Adolpho Pujol, Alceste
Pujol Junior, Ernestina Malhado e Gracieta Gambia, dos quais damos
abaixo a descendencia.
Nl) ALFREDO PUJOL. (deputado). asceu em São João Marcos, antigo São'
João do Principe, Estado do Rio de Janeiro, em 20-3-1865. Faleceu em São
Paulo a 20-3-1930. Casado com d. Aurea Salles Pujol, filha de Diogo de
Morais Salles e de d. Gabriela Cantinho Salles e falecida recentemente, a
30-4-1940. Pais de: .

-192_
FAMILIA PUJOL

ALFREDO PUJOL FILHO -- dr. -- Nascido em Campinas, Estado


de São Paulo, a 31-10-1892. Estudou no Ginasio do Estado. Cursou
a Universidade de Genebra, na Suissa, por onde se formouf Re­
gressou ao Brasil e aqui cursou a Faculdade de Medicina de São
Paulo, onde tambem se diplomou novamente. Medico do Serviço de
Higiene ,Infantil do Serviço Sanitaria. Foi assistente da Faculdade
de Medicina de São Paulo. Com consultorio à rua Benjamin Cons­
tant, n.” 171, '2.° andar. Residente à alameda Santos, n.° 1153. Ca­
sado com dona Betty Bellew Pujol (natural da Inglaterra). Pais de:
Tnl) Betty Bellew Pujol, nascida em S. Paulo, em 1921.
ODILLA PUJOL - Casada com o dr. Juvenal Penteado Filho.
Pais de* ,
Tn2) Juvenal Penteado Netto;
Tn4) Maria de Lourdes Penteado.
ADOLPHO PUJOL. Comerciante em Santos e lá falecido, com 52 anos de
idade, mais ou menos no ano de 1917. Casado com d. Ernestina Vasconcellos
Pujol. Pais de.
E113) Hipolito Pujol Netto;
Bn4) Alberto Pujol, advogado;
BnS) Alfredo Vasconcellos Pujol;
Bnõ) Victor Pujol; ~ \ ,
Bn7) FRANCISCO PUJOL, nascido em São Paulo a 440-1905. Em São
Paulo, a 20-6-1936 (Districto da BelÍa Vista), c. c. Angelina Lorettí
(Lina). natural de Tatuhy (4-7-1916), filha de Domingos Loretti e
de Olga Loretti. Com um filho nascido em 1937. Escritorio à aver
nida Rangel Pestana, n.° 12, 5.0 andar - esquina da Praça da Sé.
Bus) Sebastião Pujol;
Bn9) Maria de Lourdes.
ALCESTE PUJOL - Solteira. Actualmente com 66 anos de idade, mais
ou menos. Residente nesta Capital, à rua Muniz de Souza n.° 941, em casa
de seu sobrinho Olavo Pujol Pinheiro.
ALZTRA PUJOL PTNHEIRO. Senhora derara energia e força de vontade.
Casada com o dr. Tancredo Pitta Pinheiro, natural do Estado_do Rio Grande
do Sul e formado pela Faculdade de Direito de São Paulo. Dona Alzira
conhecem o dr, Tancredo quando este era ainda estudante e amigo de seu
irmão, o mais tarde deputado Alfredo Pujol. Enviuvou logo. Resolveu então
estudar e formowse professora. Teve um curso de preparatorios que se tor~
nou notavel nesia capital. Professora da Escola Normal e da Escola Alvares
Penteado. Muito conhecida em São Paulo, onde a cada passo se encontram
moças e maços que foram seus alunos. Teve:
Bn10) OLAVO PUJOL PINHEIRO. Advogado nesta capital, com escri­
torio à rua 11 de Agosto n.° 302, 4.° andar. Casado com d. Branca
Divani,
ERNESTO PUJOL -- Advogado. Teve escritorio juntamente com seu ir­
mão, o deputado Alfredo Pujol. Faleceu no Rio de Janeiro em 1929, com 52
anos de idade mais ou menos. Casado com dona Anna Soares Loyola Pujol.
Pais de:
Bull) Ernestina Pujol de Souza Araujo ("Zenitl¡”), casada com o dr.
Hostilio Cezar de Souza Araujo, natural de Curityba.
Bn12) Ernesto Pujol Filho.
HIPOLITO GUSTAVO PUJOL JUNIOR -- Engenheiro architecto. Antigo
professor da Escola Polytechnica de São Paulo. Engenheiro de nomeada, que
empreitou obras de vulto em todas as grandes cidades do Brasil. Autor de
projétos architectonícos notaveis para grandes estabelecimentos comerciais e
bancarios e para o Governo Federal. Casado com dona Yvonne Rigaux Pujol.
Residente à rua Castro Alves, n. 75. Pais de:
Bn13) Ivonne;
Bn14) Colette.

VICTOR PUJOL. Natural da França. Engenheiro. Veíu ao


Brasil em visita ao seu irmão Hipolito que aqui se achava em
situação prospera, com um Colegio, como acima dissemos Resolveu
estabelecer residencia no Rio de Janeiro. Casou com. . Pai de:
N7) VICTOR PUJOL, que foi mais tarde oficial 'da marinha brasileira e refor­
mado no posto de capitão de fragata. Casado com Evangelina. Pai de:
Bnl5) LUIZ CARLOS PUJOL, advogado, residente em São Paulo. Com
escritorio à rua São Bento n.° 389, 3.° andar, sala 27. '

--l93­
› .A real ascenclencia de uma
.Familia Gabrielense
CELSO M. SCHRÕDER

Gama

Em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, existem descendentes de


uma illustre familia que faz remontar suas origens ás casas reaes da França
e Portugal numa sequencia de mais de 1.300 annos.
Referimo-nos á familia Gama, cujos representantes mais destacados,
os Barões de Saycan e de Batovy, radicaram-se naquella cidade e alli dei­
xaram descendencia.
Vamos publicar abaixo, a genealogia da citada familia e de seus dignos
Vrebentos, para o que nos valemos, da parte que se refere a Dom Fernando,
senhor da Villa de Eça em deante, da obra “Nobiliario Sul-Rio Gran­
dense", do Dr. Mario Teixeira de Carvalho, que se dlz baseado no "Ar­
chivo Nobiliarchico Brasileiro", do barão de Vasconcellos, e no "Archivo
Historico-Genealogico", do Visconde de Sanches do Baena:
Santo Arnulpho (581-642), nasceu em Nancy (França) e depois de viuvo
foi Bispo de Metz (611) e mordomo (maire du palais) de Da­
goberto I, rei da Austrasia (622). Foi pae de:
Ansegiso (605-685), mordomo do rei da Austrasia em 632-638, casou em
630 com Begga (615-694), filha de São Pepino de Landen
(585-639) e de Itta (691-651). São Pepino foi mordomo do
rei da Austrasia desde 622 e Begga foi depois abbadessa de
Andenne.~ Paes de:
Neto - Pepino de Heristal (635-714), duque de Austrasia (678) e mor­
domo do rei da Neustria. Fez e desfez reis na França durante
24 annos. Casou com Alfald e foram paes de:
2.°N) Duque Childebrando, que chefiot¡ diversas expedições militares
na França e morreu em 741. Pae de :
3.°N) Nibelung. Avô de: '
5.°N) Roberto, mordomo de Pepino I, rei da Aquitania. Pae de:
-194­

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A REAL ASCENDENCIA DE UMA FAMILIA GABRIELENSE __

6.°N) Roberto, 0 forte, conde de Anjou, de Blois, de Autun, de Auxerre,


Casou com Adelais, filha do imperador Luiz I, o bonachão, e
morreu em 866. Outros auctores dão Roberto como filho ou neto
de Nevers e de Paris, marquez da Neustria e duque da França.
de Witikind, duque da Saxonia, que era filho de Werneking e
luctou contra o imperador Carlos Magno desde 777, morrendo
em 807. Paes de:
7.°N) Roberto I, rei da França em 922-923. Pae de:
o8.°N) Hugo, o grande, tambem chamado o branco ou o abbade, conde
de Paris (943) e duque da França e de Borgonha. Casou com
Hewige, filha de Henrique I, imperador da Allemanha, e de Santa
Santa Mathilde (filha do Conde Theodorico da Saxonia, descen­
den-te de Witikind) e morreu em 956. Paes de:
9.°N) Hugo I ou Hugo Capeto, rei da França em 987-996, que casou
com Adelaide de Poitou. Paes de:
10.°N) Roberto II, o piedoso, rei da França em 996-1031, que foi
excommungado pelo papa Gregorio V e casou com Constancia de
Arles, filha do conde -de Tolosa. Seu 3.° filho :
11.°N) Roberto, duque de Borgonha 1032, morreu em 1075. Casou com
Helia de Namur, íallecida em 1109. Pae de:
12.°N) Henrique, duque de Borgonha, casado com a duqueza Sibylla. Seu
4.° filho. C
13.°N) Dom Henrique I, conde de Portugal em 1095-1114, casou com
Thereza, filha de Affonso VI, rei de Leão e de Castella. Paes de:
14.°N) Dom Affonso I ou Affonso Henriques, conde e depois 1.0 rei
de Portugal em 1114-1185, casado com a rainha Mafalda, filha
de Amadeu III, conde de Saboya (Italia). Paes de:
1S.°N) Dom Sancho I, rei de Portugal em 1185-1211, casado com a
rainha Dulce, filha de Ramão Berenguer, conde de Barcelona
(Hespanha). Paes de:
16.°N) Dom Affonso II, rei de Portugal em 1211-1223, casado com a
rainha Urraca de Castella, filha de Affonso VIII, rei de Castella.
Paes de: , _
17.°N) Dom Affonso III, rei de Portugal em 1248-1279, casado com a
rainha Beatriz, filha de Affonso X, rei de Castella, Paes de: im
;:2.415.:
piauí
&mau-AQ
'5àkálumk
u'.
':41:43:

1l8.°N) Dom Diniz I, rei de Portugal em 1229-1325, casado com a rainha


Santa Isabel, filha de Pedro III, rei de Aragão. Paes de:
19.°N) Dom Affonso IV, rei de Portugal em 1325-1357, casado com a
rainha Beatriz, filha de Sancho IV, rei de Castella. Paes de:
20.°N) Dom Pedro I, rei de Portugal em 1357-1367. jurou solemne­
mente em 1360, em presença da Côrte, que havia casado clandesti­
namente com a nobre dama hespanhola Ignez de Castro em 1354,
um anno antes do assassinato desta. Ignez era filha de Pedro
Fernández de Castro, (senhor de Sarria e de Lemos e mordomo­
mór de Affonso XI, rei de Castella), e de sua esposa Aldonza
Suárez de Valladares. Pedro Fernández de Castro contava reis
entre seus avós e fazia remontar sua origem ao romano Cresti­
-195-­
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Lmnçgraxtuausxmlaám
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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

nius, que combateu na batalha de Pharsalia, travada entre Pom­


peu e Julio Cesar, 48 annos antes de Christo. De Alvaro Pires
de Castro, conde de Arrayolos, alcaide de Lisboa e condestave¡
do Reino, irmão de Ignez de Castro, descende a Casa Real de
Portugal. Dom Pedro I e Ignez de Castro foram paes de:
21.°N) Infante Dom João, que casou com Maria Telles de MCYICLCS,
viuva de Alvaro de Sousa e irmã da rainha de Portugal. Leonor
Telles de Menezes. Assassinou injustamente sua esposa e se re­
fugiou na Hespanha, onde casou com Constancia, filha de Henri­
que II, rei de Castella. O Successor deste, João I, encerrou o
infante Dom João numa prisão em Salamanca, onde morreu.
Seu irmão Dom Diniz casou com Joanna, filha de Henrique II.
rei de Castella, e sua irmã Brites casou com Sancho, conde de
Alburquerque, filho de Affonso XI, rei de Castella. Dom João
e Maria Telles foram paes de:
7m."
v_
22.°N) Dom Fernando, senhor da villa de Eça, na Galliza (Hespanha),
por doação de Dom Fadrique de Castro, duque de Arjona, seu
parente. Residiu na Hespanha e deixou 42 filhos, delle descen­
dendo o marquez de Cascaes, embaixador junto á Luiz XIV, rei
da França Dom Fernando foi pae de:
.23.°N) Dom Fernando de Eça. alcaide-mór de Villa Viçosa, casado com
Joanna de Saldaña, filha de Fernando López de Saldaña, conta­
dor-mór de Castella e camareiro de João II, rei de Castella.
Paes de:
24.<3N) Dom João de Eça, fidalgo da Casa Real, conselheiro de João III,
rei de Portugal, e alcaide-mór de Villa Viçosa, casado com Maria i
de Oliveira Eça. Paes de:
25.°N) Dom Duarte de Eça Faria, fidalgo da Cas.a Real e capitão das Ilhas
Molucas, na Oceania, casado com Leonor de Faria, filha de Pe­
dro de Faria, fidalgoda Casa Real e governador de Malacca, na. ›
Asia. Paes de:
26.°N) Dom João de Eça, moço fidalgo da Casa Real com accrescenta­
mento de Escudeiro fidalgo, casado com Catharina Bernardes de
Medeiros, filha de Antonio Vaz Bernardes de Medeiros, institui­
dor do moi-gado de Quinta da Foz, em Obidos. Paes de:
27.°N ) Dom Antonio de Eça, moço: fidalgo da Casa Real, casado com
Clara Bernar-da Villas Boas. Paes de:
28.°N) Dom Duarte de Eça ,casado com Maria de Oliveira. Paes de:
29.°N) Dom Bernardo Sebastião de Eça Faria Henriques, casado com
Francisca Jotsepha de Mello Marione. Paes de:
=, 30.°N) Dom Duarte de Eça Faria Henriques, casado com Catharína
Lobo da Gama. Paes ide.:
EE 31.°N) Anna Josepha de Eça da Gama Lobo, casada com Carlos Anto­
nio de Figueiró, capitão do regimento de cavallaria de Olivença,
que era filho de Joaquim Antonio de Figueiró, tenente do regi­
mento de cavallaria de Alcantara, e de Joaquina Venancia da
Costa Pereira, neto de Carlos de Figueiró Almeida e de Thereza
_195_
A REAL ASCENDENCIA DE UMA FAMILIA GABRIELENSE

Maria de Souza (filha de Luiz dos Santos Fragoso, coronel do


regimento »deinfantaria de Vizeu) e bisneto do capitão-mór Anto­
nio da Costa Lisboa e de Anna Josepha Pereira. Carlos Antonio
de Figueiró e Anna Josepha de Eça Gama Lobo foram paes de:
i 32.°N) José Maria de Eça Figueiró da Gama Lobo, que registrou em
1806 no Cartorio da Nobreza o seu brazão de armas. Pae de:
33.°N) General José Maria de Almeida Lobo Coelho de Albuquerque da
Gama de Eça, governador de Santa Catharina, casado com Maria
Joaquina da Conceição Coimbra, filha do tambem governador de
Santa Catharína_ General Manoel Soares Coimbra (filho de Ma­
noel Soares Coimbra e de Bárbara Correa de Sá, descendente da
familia a que pertenciam Mem de Sá, Salvador Correa de Sá e
Benevides e o visconde de Asseca) e de Aniceta Zuzarte (filha do
alferes Antonio Jorge Zuzarte e de Rita Maria Pinto). Temos
visto graphado de diversas maneiras o nome deste General:
obra "Nobiliario Sul-Riograndense”, do Dr. Mario Teixeira de
Carvalho, consta, á pagina 37 (biographia do barão de Batovy).
que Maria Joaquina da Conceição Coimbra era casada com o ca­
pitão-General José Maria de Almeida Lobo Coelho de Albuquerque
da Gama de Eça e á pagina 217 (biographia do barão de Saycan)
diz que essa sra. era esposa do brigadeiro José Maria da Gama
Lobo Coelho de Eça (a quem dá o posto de tenente-general, á pa­
gina 76, no capitulo "Fidalgos Gama de Eça - Morgado em Por­
tugal”). Em uma "Biographia do Brigadeiro Manoel Soares
Coimbra". por ***, publicada no Rio de Janeiro em 1867, consta
que Maria, filha do biographarlo, casou com o tenente-coronel José
da Gama Lobo Coelho de Eça e no registro de casamento do barão
de Saycan em 1820, transcripto na “Historia do Municipio de Santa
María". de João Belem, diz que Maria JoaquÍna era casada com o
brigadeiro José da Gama Leão Lobo Coelho de Eça. O General
José María e Maria Joaquina foram paes de:
34.°N ) Maria Isabel de Almeida Gama, natural de Santa Catharina e
irmã do General Barão de Saycan, casada com seu parente coronel
Manoel de Almeida Coel.ho, natural de Portugal. Paes de:
35.°N) Marechal Manoel de Almeida da Gama Lobo de Eça_ Barão de
Batovy, presidente de Matto Grosso, casado com Anna Luiza Pe­
reira, Baroneza de Batovy, natural de Bagé. Paes de:
36Í°N ) Dr. Alfredo de Almeida :la Gama Lobo de Eça_ natural de São
Gabriel, fusilado em Santa Catharina, juntamente com seu pae, por v
occarsiãoda restauração da Legalidade na cidade de Florianopolis
em 1894. Casado com Adelaide Ferreira Bica, filha de Ricardo
Ferreira Bica e de Emerenciana Bica, neta de Manoel Ferreira
Bica e de Ricar-da Martins (filha do General José Antonio Pereira
Martins, visconde de Serro Azul) e bisneta de João Ferreira Bica
eide Florencia do Sacramento. Paes de:
37.°N) Elsa Bica da Gama, natural de São Gabriel, casada com Héctor
Amaro, natural da Republica Oriental do Uruguay. Paes de:
-l97-_

.fiilimuigãÀm›n_àilvb-u
L.”.'A~x. _ _t_ a~ak.r.›:.-;=.,m«.›.5
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

._.
Anna Luiza da Gama Amaro, casada com Jequitibá Menna
Barreto de Azambuja, neto materno do barão de São Gabriel.
Paes de:
39.°N) Anna Luiza de Azambuia. solteira.
39.°N) Diocleciano Patricio de Azambuja. solteiro.
38.°N) Amalia da Gama Amaro, casada com Oscar Henrique Chagas,
neto_paterno do barão de Candiota. Paes de:
39.°N) Alfredo Henrique Chagas, solteiro.
39.°N) Anna Elisabeth Chagas, solteira.
37.°N) Carmen Bica da Gama, natural de São Gabriel, casada com o
coronel Ismael Ribeiro, neto materno do barão de Candiota. Na­
tural de São Gabriel. Paes de: A
38.°N) Assay da Gama Ribeiro, solteiro.
'38.°N) Dóra da Gama Ribeiro; casada em 1.85 nupcias com Harold
Solberg, natural da Noruega. Paes de:
37.°N) Christian Erik Solberg, solteiro.
Casou em 2.35 nupcias com Georges Bally, natural da Hungria,
sem successão.
38.°N) Carmen da Gama Ribeiro, casada com Carlos María Hoffmann,
natural da Republica Oriental do Uruguay. Paes de:
37.°N) Elsie Corina Hoffmann, solteira.
37.°N) Carlos Eduardo Hoffmann, solteiro.
38.°N) Hippolyto Ribeiro (neto), casado com Ottilia Engers. Paes de:
37.°N) Carmen Maria Ribeiro, solteira.
38.°N) Elsa da Gama Ribeiro, casada com Erik Dahl, natural da
Republica Argentina. Paes de:
37.°N) Gustaf Eduardo Dahl, solteiro.
38.°N) Alfredo da Gama Lobo de Eça, solteiro.
38.°N) Maria da Gama Ribeiro, solteira.
37.°N) Celia Bica da Gama, natural de São Gabriel, solteira.

REFERENCIAS Á REVISTA
"O Jornal" de "Funchal (Ilha da Madeira) 'de 16 da Janeiro de 1940:
Recebemos o Anuario Genealogico. Brasileiro, 1.0 ano, organizado por Salvador
de Moya, e a Revista do Instituto Genealogico editada em S. Paulo, ano III, n.° 6,
do 2.0 Semestre de 1939. '
O anuario é um livro já volumoso, contendo um sem numero de detalhes biogra­
ficos, bem ordenados, paciente e cuidadosamente colhidos, onde os leitores interes­
sados poderão vêr descobertas as raizes seculares da sua profunda linhagem.
A Revista do mesmo Instituto, trata também dos mesmos assuntos.
Uma e outra publicação inserem varias fotogravuras de altas individualidades'
que deram o seu contributo à história da grande familia brasileira, distínguindo-a.
pelo brilho da sua estirpe ou ¡pelos serviços que prestaram à Naçm
Formulando os melhores votos pelas prosperidades do Instituto de Estudos Genealo­
gicos de S. Paulo, agradecemos os dois exemplares qu:: gentilmente nos foram oferecidos.
Da "Rivista Araldica”, anna XXXI/III (1940), pg. 40 (de Romã):
Annuario Genealagico Brasileiro. Anno I. S., Paulo. Ecco una publicazione che ”
riempié una lacuna e la dobbiano al nostro egregio collega Colonello Salvador de
Moya deIPInstítuto de Estudos Genealogicos, appartenente al gruppo di studiosi che
oggí a San Paolo del Brasile promuovono e sviluppano gli studi storici-genealogici.
In questo annuario li reporta: La famiglia Imperiale Brasilíana; le famiglie del
Brasile insignite di titoli stranieri; le famiglie brasiliane é elenco biografico delle
persone notabili di San Paolo ecc.
Seguono gli indicí: dei collaboratori, dei titolati e dei cognomi. Il tutto illustrato
da belle tavole riproducenti ritratti e stemmi ed enfine cento alberi genealogici.
Ci compiacciamo vivamente per questa interessantissima publicazione che 'Segna­
líamo e raccomandiamo ai nostri lettori". i

_198­
Ainda Technica i Heraldica...
por JOSÉ HE|TGEN

He. however. who would' know, something ;about heraldie


ar? musi' go behind the books fo better sources of information.
and rid himself once and for all of the modern cast-iron ruies
thai o'amp a|| aHemptes 'ro improve matters. He will 'then
soon find himself revelling in 'the delighiful freedon and .play
fu¡ commonsense of medieval armory when if was sfi|| a living
ari. and a science too. uiilized for ariisiic purposes by every
class of worker and unencumbered by the ridiculous conceiis of
Tudor and Iate»,- times.
W. H. ST. JOHN HOPE *

Foi publicado no n.° 6 da "Revista do Instituto de Estudos Genea­


logicos", um bem redigido artigo sobre "Technica Heraldica" da autoria
do Snr. Roberto Thut, no qual esse Snr. trata do “relevo das peçasdo
brazão" exibindo alguns desenhos _verdadeiros mimos, dignos de serem
assignados pelo punho dos melhores gravadores em aço, cobre e madeira.
O artigo em apreço teve por proposito commentar os desenhos que
acompanharam meu pequeno trabalho sobre#o brazão de "João Rodrigues
Martinez dci-Aguirre", publicado no n.° 5 daquella revista e nos quaes se
percebe perfeitamente o que escrevi sobre as diversas "divisões" .do refe­
rido brazão, cuja descripção original não era clara, como se vê da leitura
daquelle meu artigo. (**).
Com o seu artigo mostra o snr. Thut ser um verdadeiro estudioso de
assumptos heraldicos e tambem ser conhecedor de uma boa serie de obras
sobre armaria, seguindo estrictamente os ensinamentos dos mestres que
conhece. E, ahi está o ponto nevralgico da questão.
Os livros, que o snr. Thut cita, são dignos de todo o acatamento e
devem «ser seguidos por todos os desenhistas de brazões que preferem
apresenta-los em preto e branco de acôrdo com normas estabelecidas em
época em que o verdadeiro brazão já se achava em plena decadencia, não
sendo mais usado como arma de defesa ou simbolo de reconhecimento,
servindo apenas como peça meramente decorativa.

(*) W. H. St. John Hope. Heraldry for Craftmen and Designers. London 1936 pag. 34.
(**) Revista do Instituto de Estudos Genealogicos, São Paulo, N.° 5. Ub brazão inédito.

_._199.._

^ . -›-m&;_¡_r'~.›, "'›¡› ,g ~
AINDA TECHNICA HERALDICA. ..

Para o verdadeiro heraldista, o desenho de um brazão tem uma só


apllcação e esta é unicamente a de permitir-lhe reconhecer através do tra­
çado convencional os esmaltes e metaes das peças do brazão que o interessa,
pois um escudo d'armas só o é de facto quando se apresenta em todo es­
plendor do seu colorido e não no traçado convencional de preto e branco.
Cita o snr. Thut a obra de P. B. Gheuzi, edição de 1933 _como base
para o seu artigo, e reproduz um trecho desse livro. Não conheço essa
edição, mas possuo um exemplar desse livro editado em 1892, ricamente
ilustrado, tendo ao todo 1.300 gravuras. Lê-se no capitulo “Relevo do
escudo de armas" as cosidas serão marcadas por um simples traço. As
brocantes -por uma sombra' projectada do lado oposto ao de onde vem a
luz. (***). l
Agora pergunto eu, porque, si Gheusi diz claramente que devem ser
as peças brocantes marcadas por uma sombra p:ojectada do lado oposto
ao de onde vem a luz", não observa esta regra estrictamente em todo o
seu trabalho em brazões cujas peças ele não dá como cosidas??. Teria sido
lapso dos gravadores e desenhistas? Não! O autor desse livro podia ter
regeitado os desenhos que tivesse achado falhos, antes de imprimi-los, exi­
gindo dos seus auxiliares ilustrações perfeitas de acôrdo com os seus ensi­
namentos e que não «desmerecessemo valor da obra. Porque então vemos
nesse livro tantos desenhos que não possuem a mais leve sombra nas peças
brocantes? Simplesmente porque aquelle mestre sabia que contava com um
publico de cultura¡ suficiente para compreender que ele apenas em desenhos
traçados queria traduzir os belos brazões que descrevia, e, pelo mesmo
motivo, não dei a importancia, que o snr. Thut dá, ás projeções de sombra
nos desenhos do brázão que descrevi.­
Para não cansar demasiadamente o leitor, citarei da minha bibliotzca es­
pecialisada em heraldica, sómente alguns autores alemães (1) francezes
hespanhóes (3) ingleses (4) italianos (5) e portuguezes (6) de valor univer­
salmente reconhecido; em cujas obras se pode observar em grande parte
das ilustrações, completa ausencia de relevo nas peças heraldicas brocantes,
pelo que se conclue 'logicamente que o caso do "relevo das peças no desenho
do brazão" não constitue regra ou dogma, cuja_inobservancia'faça cair o
seu autor em quaesquer delictos contra as leis heraldícas, pois, si assim
fosse, os autores que menciono tambem não teriam_ "conseguido" trans­
portar os brazões que descreviam, para o desenho.
Dentro da literatura nacional, especialisada em heraldica, citarei
sómente a “Revista do Instituto de Estudos Genealogicos", nascida em
'bóa hora e que beemmerece o titulo de revista "Padrão", não só pela sua
belíssima confecção como tambem' pelo seu inconfundível teor, que, de­
monstra claramente o formidavel esforço de um grupo de verdadeiros idea­
listas e abnegados, cuja unica preocupação é trazer ao conhecimento dos
seus coêvos e das futuras gerações as belas tradições da familia brasileira.
(***) P. B. Gheuzi, Le Blason Heraldique. Paris 1892. Pag._24: Les cousus ne seroni
délimités que par un simple trait. Les brochants par une ombre projetée du Cote' inverse à celui
d'oü vient la lumiêre.

_zoo_
REVlsTAx GENEALOGICA BRASIIEIRA

No 1.° numero dessa revista encontra-se uma série de desenhos (7) em


que o relevo das peças tambem não foi observado. Será que esses belos
desenhos, não exprimem perfeitamente' os
I
brazões que representam? Certa­
mente que o exprimem.
Minha unica procupação, ao escrever estas linhas, foi a de salvaguar­
dar a reputação e o merito de autores _e publicações cuja dignidade e valor
considero acima de qualquer duvida, como facilmente se poderá verificar
da leitura das obras abaixo citadas.

BiBLlOGRAFlA

1) J. A. Rudolphi. Heraldica Curiosa, Niirnberg, ano 1698 P1. I, figura 50, 69. Pl.
1, 2, 3, 4, 7, 8, 14, 15, 16_ 17,
18, 2o, 22, 23, 25, 26, 27, 28,
38, 40, 44, 45, 46, 47, 51, 54, 55,
57, 63., Pl. V. fig. 24, 26, 27, 28,
33, 34, 35, 36, 75. Pl. VII figura 72. P1. IX figuras 5, 9, 11, 13, 15,'
42, 45, 68. Pl. X fig. 2o, 38, e 40. P1. XI fig. 5, s, 59.
Ed. Sacken» Heraldik, Leipzig, 1885. Fig. 18. 19, .22, 35, 42, 48, 57, 67,
78, _S3, 85, 96, 97,* 98, 99, 100, 194.
A. & G. Ortleb. Kleines heraldisches Lexikon, Kahla in Th. Fig. 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13,
14, 15, 16, 17, 21, 22, 20, 24, 26, 27, 28, 31, 34, 43, 45, 55, 56, 58, 81.
115, 116, 117, 118. 119, 120, 121, 137, á 170, incluso 183, 184, 188, 198, 200,
205, 206, 211 á 216, 226 á 23o, 251, 266, 274. ~
Hugo G. Strõhl, Deutsche Wappenrolle, Stuttgart 1897. Figuras 3, 34, 41, 45, 46, 47, 54,
55, 56, 68, 69, 70, 92, 93, 98
P. B. Gheuzi, obra cit. fig. 25, 35, 225, 307, 418, 462, 530, S48, 566, 572, 580, 716, 717.
793, 816, 932, 1107, 1135, 1137, 1140, 1147, 1152, 1154, 1166, 1200, 1225.
Vitor Bouton. Nouveau traité de Blason. Paris 1863, fig. 37, 42, 52, 115, 118, 119, 120,
124, 132, 141, 144, 145, 147, 148, 149, 155, 205, 212, 219, 262 á 266, 302, 400, 449.
Alejandre de Armengol y Pereyra, Coleción Labor 1933 no texto, fig. 3, 11, 26, 39, S3, 54;
na parte "Ilustraciones", fig. 68 á 74, 77, 142 á 147, 149 á 155, 157, 159 á 165, 168, 172,
180, 182, 211.
W. H. St. John Hope. obra cit. Fig. 5, 9, 14, 31, 35 á 39 íncl. 42, 45, 67, 72, 73, 75,
138, 157. '
Do mesmo autor. A Grammar of British Heraldry, Cambridge, 1931. Fig. 1, 14 á 20, 39,
42, 46, 47, 50 á 56, 74, 77_, 82, 85, 86, 88 á 93, 95, 120, 126, 132, 136,
139 á 148, 150, 151, 153, 156 â 159, 163._ _ _
Conte G. Guelfi Camajnni, Dizionario Araldico, Milano 1921. Fig. 3, 4, 7, 59, 70 á 75,
78, 104, 119, 137, 140, 145, 165, 299, 366, 367, 383, 384, 415, 428, 488, 507, 508.
F. Tribolatí, Gramatica Araldica. Milano 1904. Fig. 34 á 37, 72, 73, 75, 89, 90, 101,
102,114, 116, 119, 121, 124, 135, 140, 146, 149, 154, 155, 211, 4, 274.
Libro d'Oro della Nobilitá Italiana 1916 - 1919 Roma. Pag. 12, 21, 36, 100, 112/13, 141,
235, 273, 300, 350, 477, 495, 497, 521, 544, 573, 576,_ 606, 697, _732/33.
J'.
62, A.
64 Corrêa7Leite
66, 6 , 68., Ribeiro. Tratado _de Armana,_ Lisboa 1907. Fig. . 24, 25, 27, 55 á 58,
G., L. dos Santos Ferreira, Armcrial Portugues, Tomo II 1925. Fig. 5,74, 86, 203, 332,
337, 341, 41s, 455, 55o, 551, 764, 1o03,.1031,_1070, 1151, 1461, 1477.
Revista do Instituto de. Estudos Genealogicos, Sao Paulo 1937. N.° 1. Pag. 38, 40. 42, 43,
45, 47, 49, so, 51. 55, 57­
ESTATUTOS DO "INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO"

(APROVADOS NA ASSEMBLÉIA GERAL DE 31 DE JANEIRO DE 1940)

Do “Diario Official", de 14 de Março de 1940, pagina 52, 3.'


columna:
“INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"
Extrato para o registro de seu: Estatuto.:
O Instituto Genealogico Brasileiro, fundado em 15 de Dezembro
de 1939, com séde nesta Capital, a rua Barão de Itapetininga, 120,
4.0 andar, sala 416, tem por fim estudar e cultivar a Genealogia e a
Heraldíca, assim como crear prosélitos. A sua administração está a
cargo de uma Diretoria composta de 8 membros, incumbindo ao Pre­
sidente da Diretoria a representação da entidade, ativa e passiva­
mente, tanto em juizo como fóra dele. Os Estatutos poderão ser
reformados de acôrdo com o estabelecido em seu art. 35.°, não res­
pondendo os socios pelos compromissos sociais. Extinguindo-se a pes­
soa juridica, na conformidade da legislação vigente, o respectivo
patrlimônio
Pau o. será ' entregue ao Instituto Historico e Geográfico de S.
(Registrado no 3.° Oficio de Registro de Titulos e Documentos,
em 19-]II-1940, sob o :1.° 182, Livro A, n.” 1.)

CAPÍTULO I

DO INSTITUTO E SEUS FINS


Art. 1.° -- O "Instituto Genealógica Brasileiro", fundado na Capital Paulista,
onde tem sua sêde, com duração ilimitada e_composto de número_ ilimitado de sócios,
tem por fim estudar e cultivar a Genealogia e a Heráldica, assim como crear pro­
sélítos.
§ 1.° - Como um dos meios de atingir a sua finalidade, o Instituto promoverá
a constituição de entidades congêneres em todas as unidades da Federação.
§ 2.° - Para a consecução de sua finalidade, o Instituto:
a) realizará sessões ou assembléias gerais, ordinárias e extraordinárias, para
os sócios, especiais para a Diretoria e Conselho, e públicas, quando jul­
gar conveniente;
b) manterá uma biblioteca e arquivo;
c) manterá a publicação duma revista;
d) manterá correspondência e permuta de publicações com as entidades con­
gêneres, nacionais e estrangeiras.

-202­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

CAPÍTULO II

ADos SÓCIO_S

Art. 2.° - Os sócios serão assistentes, contribuintes, efetivos, honorários, bene­


méritos e correspondentes.
§ 1.9 - Assistentes são os que concorrem anualmente com a importância de
trinta mil réis.
' § 2.° _ Contribuintes são os que concorrem anualmente com a importância de
sessenta mil réis. Cabe-lhes o direito de votar e ser votado para os cargos admi­
nistrativos. _
§ 3.° - Efetivos são os que concorrem anualmente com a importância de cento
e vinte mil réis. Cabe-lhes o direito de candidatar-se ao Grande Conselho.
§ 4.° - Honorário é o título que o Grande Conselho pode conferir a eminentes
figuras do mundo intelectual. '
§ 5.° - Benemérito é o título com que o Instituto, em Assembléia Geral, pode'
galardoar os seus bemfeitores.
§6.° - Correspondentes, serão sómente os estrangeiros que residam fora do
Paiz e que sejam autores de trabalhos heráldicos ou genealógicos; nada pagarão.
§ 7.° - Todas as propostas de sócios serão apresentadas em sessão de Diretoria,
e por ela discutidas e aprovadas.
§ 8.° - A' Diretoria é facultado, em casos especiais, relevar contribuições em
atrazo.
§ 9.° - A "Revista" será enviada a todos os sócios quites, indistintamente.
§ 10.° - O proposto para sócio que não houver assinado a respectiva proposta,
só terá efetivada a sua admissão, depois da sua acquiecência, por escrito.
§ 1l.° - Os pagamentos de anuidades serão adiantados.
Art. 3.” - Os sócios não responderão subsidiariamente pelas obrigações sociais.
Art. 4.° - Os sócios que se tornarem nocivos à sociedade poderão ser eliminados
do quadro social, por deliberação da Diretoria, em duas sessões, com recurso para
a Assembléia.
§ único - Até que a Assembléia solucione o caso, ficará o sócio suspenso de
seus direitos. ~
Art. 5.° - semestralmente, o Tesoureiro apresentará à Diretoria uma relação
dos SÓClOSem atrazo; os que estiverem atrazados mais de três meses considerar-se-ão
automáticamente eliminados, o que constará de ata, salvo motivo de fôrça maior a
juizo da Diretoria.
§ único - Para o sócio rehabilitar-se, cumpre-lhe quitar-se dos débitos atrazados.

CAPÍTULO III

ÓRGÃO SOCIAL

Art. 6.° - O Grande Conselho é o órgão acadêmico do Instituto. Cabe-lhe a


matéria científica e a direção do que com ela se relacione.
§ 1.° - O Grande Conselho se subdivide em Colégio Heráldica e Academia
Genealogia. Fica ao arbítrio do candidato participar de um ou de outra ou de
ambos.
§ 2.° - E' composto de trinta e seis sócios efetivos, no gôso dos seus direitos,
sendo que o ingresso nele só se dará mediante o julgamento e aprovação de trabalho
genealógico ou heráldico de autoria do candidato, no qual se revelem conhecimentos
seguros duma dessas matérias.
§ 3.0 - O título de Conselheiro é vitalicio. Só o perderá o sócio que deixar
de pertencer ao Instituto. Os conselheiros detêm, sempre, a sua qualidade de efetivos.

-203-­
ESTATUTOS 130 “IN/STITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"

§ 4.° - O Colégio e a Academia escolherão, entre seus membros, respectivamente,


um presidente, com mandato anual e competência para a escolha dum secretário.
§ 5.° - O Conselho escolherá, anualmente, um presidente e este, dois secretários.
§ 6.° - Há incompatibilidade entre os cargos do Conselho.

CAPÍTULO IV

DA DIRETORIA
Art, 7.° - O Instituto será administrado por uma Diretoria, composta dum
presidente, um l.° vice-presidente, um 2.° vice-presidente, um l.° secretário, um 2.°
secretário, um l.° tesoureiro, um 2.° tesoureiro, e um bibliotecário-arquivista. Os
três :primeiros são de eleição e os demais, de livre escôlha do Presidente.
§ l.° - Os cargos da Diretoria serão exercidas gratuitamente; como compen­
sação, os que requererem, não pagarão anuidade.
§ 2.° - O Presidente poderá em qualquer tempo e livremente, substituir os seus
auxiliares.
§3.° O Presidente e os dois Secretários constituem a mesa para as sessões
ou assembléias_ . 7 .
§ 4.° _ A Diretoria terá as suas sessões especiais, quando e como fôr por ela
determinado, com prévia convocação a cargo do Presidente.
Art. 8.° #- A' Diretoria em comum compete:
§ l.° -- cumprir e fazer cumprir os presentes Estatutos, programas e regula­
mentos que se organizarem e todas as deliberações das sessões ou assembléias;
§ 2.° - resolver todas as questões administrativas, previstas ou não nestes Es-i
tatutos, dando de suas deliberações conhecimento à casa, em' sessões ou assembléias
ordinárias;
§ 3.° - nomear, suspender e demitir quaisquer empregados e auxiliares do Ins­
tituto, marcando-lhes vencimentos, atribuições' e deveres; ^
4.° - organizar ou mandar organizar os regulamentos, catálogos, tipos de
diplomas e de cartões e os programas para as sessões ou assembléias;
§ 5.° - apresentar, anualmente, na primeira assembléia. o relatório dos fatos
ocorridos durante o ano findo e relativos à sua administração, dando conta do es­
tado financeiro da assocíação e expondo as medidas que julgar mais acertadas para
o seu desenvolvimento e prosperidade;
§ 6.° - autorizar qualquer despeza com ordenados, compra de livros, móveis,
utensílios e objetos necessários ao expediente, administração e serviços do Instituto;
§ 7.° - estabelecer e aplicar penas aos sócios e empregados que cometerem
faltas previstas nos Estatutos;
§ 8.° - dar posse à Diretoria que lhe suceder na administração.
Art. 9.° - Ao Presidente compete: ' v
§ l.° - representar o Instituto, ativa e passivamente, em juizo»e fora dele e em
todas as suas relações com terceiros;
§ 2.° - convocar as sessões especiais da Diretoria e as sessões ou assembléias
ordinárias e extraordinárias da sociedade, nas épocas fixadas nestes Estatutos e
sempre que forem necessárias e requeridas pelos sócios;
§ 3.° - organizar as ordens do dia para os trabalhos das sessões da Diretoria e
das sessões ou assembléia dos sócios;
§4.° -› abrir, dirigir, suspender e encerrar os trabalhos das sessões ou assem­
bléias, mantendo a ordem nas discussões e votações;
§ 5.° -- assinar as atas, os diplomas dos sócios, a. correspondência da sociedade
e as ordens ou cheques para pagamentos ou retiradas de dinheiro;
§6.° - dedicar-se, como chefe da administração, a tudo quanto interessar ao
desenvolvimento e progresso da sociedade e à fiel observância dêstes Estatutos.
Art. 10.0 - Aos Vice-presidentes compete substituir em seus impedimentos, o
Presidente, desempenhando as suas funções, atribuições e encargos.

-204_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

§ único ~ Estejam ou não na efetividade do cargo de presidente, os vice-pre­


sidentes terão sempre, como membros da Diretoria. assento e votos consultivo e de­
liberativo nas sessões da Diretoria.
Art. 1l.° _ São atribuições do 1.° secretário:
§ 1.° -- substituir os Vice-presidentes, em seus impedimentos, desempenhando
os seus encargos;
x
§ 2.° -' proceder em sessão à chamada dos sócios em gôso dos seus direitos,
a leitura do expediente, dos pareceres e papeis presentes à sessão e comunicar as
ofertas recebidas;
§3.° _assinar todo o expediente, atas, diplomas, circulares, comunicações. or­
dens do Presidente e expedir os avisos de convocação para as sessões;
§ -4.° - remeter às Comissões os trabalhos ou propostas sôbre as quais elas
tenham de emitir parecer, consignando em livro especiai a data da remessa e o
assunto sôbre o qual tenha de versar o parecer; *
§ 5.° - manter em boa ordem a Secretaria; velando pela sua conservação.
Art. 12.° - Ao 2.° secretário compete:
§ 1.° - substituir o 1.° secretário em seus impedimentos e auxilia-lo nos ser­
viços a seu cargo;
2.° - comparecer a todas as sessões da Diretoria, onde terá voto consultivo
e deliberativo;
§ 3.° _ redigir as atas das sessões ou assembléias da Diretoria e da sociedade,
transcrevê-las ou manda-las transcrever nos respectivos livros, lê-las em sessão e
assiná-las;
§ 4.° - assinar a correspondência que fôr determinada pelo Presidente.
Art. 13.° - São deveres do 1.° Tesoureiro:
§ 1.° _arrecadar toda a receita do Instituto, qualquer que seja a sua origem
ou o fim a que tenha de ser aplicada;
§ 2.° _efetuar todos os pagamentos autorizados pelo Presidente, quando dentro
da respectiva verba orçamentária;
§ 3.° + assinar os cheques para as retiradas das quantias depositadas em esta­
belecimentos bancários ou outros congêneres, sendo os cheques também assinados
pelo Presidente;
§ 4.° - assinar, com o Presidente e o Secretário, os diplomas dos sócios, bem
como os recibos de jóia, mensalidades e anuidades dos mesmos, procedendo à sua
cobrança direta ou indiretamente;
§ 5.° _ ter os saldos dos fundos sociais depositados em Banco ou outro esta­
belecimento de crédito escolhido de acôrdo com os seus colegas de Diretoria;
§6.° - prestar contas dos fundos sociais de seis em seis meses, por meio de
balancetes, que serão presentes ao Institufo na primeira sessão do semestre seguinte:
7.° - apre=entar, até 10 de janeiro, o balanço da receita e despeza do ano
findo, acompanhado dos respectivos documentos, os quais serão encaminhados à Co­
missão Fiscal para o exame e parecer e,- na sessão seguinte, submetidos, tanto o
balanço como o parecer, à discussão e votação.
Art. 14.° - Ao 2.° Tesoureiro compete:
§ 1.° - substituir o 1.° Tesoureiro nos seus impedimentos e auxiliá-lo;
§ 2.° - manter em ordem a escrituracão do Instituto;
§ 3.° - zelar rpelos "stocks " das publicações do Instituto.
Art. 15.° q_ Ao Bibliotecário-arquivista compete manter em ordem e catalogar
o Arquivo e Biblioteca, bem como os livros de entradas e saídas de livros e
documentos.

CAPÍTULO V

DAS COMISSÕES
Art. 16.° - Haverá as três Comissões permanentes seguintes: Fiscal, de Sindi­
cância e de Redação da Revista, escolhidas todas pelo Presidente, que fará parte da
última. Esta será de sete membros e aquelas de três cada uma.

-205_
ESTATUTOS DO "INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"

§ 1.° - Não ha incompatibilidade entre membros da Diretoria e Comissões,


exceto os Tesoureiros, em relação à Comissão Fiscal. .
§ 2.° - Essas três Comissões não excluem outras que o Presidente julgue
necessárias, em face de problemas imprevistos.
§ 3.° - Todas as vezes que se der uma vaga ou haja impedimento de algum
dos membros das Comissões, o Presidente do Instituto nomeará o substituto interino.
§ 4.° - Os' pareceres deverão ser apresentados no prazo máximo de trinta dias.
No caso de falta, o Presidente poderá nomear nova Comissão.
CAPÍTULO VI

DAS ASSEMBLÉIAS '

Art. 17.° - O Instituto se reunirá, no mínimo, uma vez por ano. A Diretoria
prestará então contas dos seus trabalhos, apresentando, também, os pareceres da
Comissão Fiscal. A convocação é encargo da Diretoria.
§ 1.° - Na mesma assembléia, cada dois anos, elerger-se-ão e transmitir-se-ão
os poderes aos membros elegíveis da Diretoria.
§ 2.° - As decisões serão tomadas por simples maioria de sócios quites.
§ 3.° - Aos sócios ausentes da assembléia será facultado enviar seus votos
por escrito, inclusive por via telegráfica, declarando expressamente os nomes dos
votados e respectivos' cargos.
§ 4.° -- Os sócios efetivos quites em mais de metade poderão requerer a con­
vocação de assembléia à Diretoria, e esta será obrigada a convoca-la.
Art. 18.0- O Grande Conselho se reunirá obrigatoriamente uma vez por ano.
§ 1.° - As suas resoluções só serão válidas quando aprovadas por maioria
absoluta dos presentes.
Art. 19.° - Não ha incompatibilidade entre funções de cargos do Conselho e
da Diretoria. i
Art. 20.° - De todas as reuniões, lavrar-se-ão atas em livros especiais.
Art. 2l.°'- Os Presidentes expedírão regulamentos com o fim de metodizar as
funções dos órgãos presididos, podendo a Diretoria estabelecer taxas de admissão e
outras quaisquer.
§ único - As acumulações de cargos na Diretoria, interinamente, não podem ex­
ceder de trêsmeses.
Art. 23.**- Os cargos de Presidente e Vice-presidentes são eleitos em assembléia
geral de sócios contribuintes e efetivos, que outorgará aos eleitos o mandato de
dois anos.

CAPÍTULOf VII

DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 24.° - A Revista será gratuitamente distribuída aos sócios quites e en­
viada, a juizo da Diretoria, às autoridades, associações culturais, bibliotecas, jornais etc..
§ 1.° - Os sócios em débito não terão direito de receber a publicação.
§ 2.° - O preço da revista para venda ao público será estipulado pela Diretoria.
Art. 25.0 -rAs sessões do Instituto realizar-se-ão com a presença, no mínimo.
de sete sócios quites, e as da Diretoria com três membros nas mesmas condições.
Art. 26.° - O Presidente, além do direito de votar, terá. também o voto de qua­
lidade, em caso de empate.
Art. 27.° - E' permitida a reeleição.
Art. 28.° -- Os sócios que extraviarem livros da Biblioteca serão obrigados a
indenizar o Instituto. Enquanto não o fizerem, o Tesoureiro não receberá as men­
salidades, para os devidos efeitos constantes do Capítulo II.
§ único -- Aos sócios que já tiverem extraviado livros e documentos do Ins­
tituto, só será permitida a consulta na séde, embora tenha havido indenização.

_206_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Art. 29.° - Os saldos do Instituto serão depositados em estabelecimentos de


crédito, à escolha da Diretoria, não podendo existir em poder do Tesoureiro quantia
superior a duzentos mil réis em dinheiro.
Art. 30.° - No caso de extinção do Instituto, o patrimônio será entregue ao
Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Art. 31.° -- E' vedado ao Instituto entreter polêmica pela, Imprensa, envolver-se
em questões pessoais e em discussões políticas e religiosas.
Art. 32.0 - Nos casos omissos nestes Estatutos, á Diretoria compete decidir
todas as dúvidas que a tal respeito forem suscitadas.
Art. 335' -- Não serão publicados pela Imprensa os nomes dos sócios excluídos,
os dos candidatos não aceitos, nem o número de votos recebidos.
Art. 34.° - E' permitido escolher, para o exercício perpétuo do cargo, o Dire­
tor que a isso fizer jús.
§ único - A escolha far-se-á como a dos sócios beneméritos ou por solicitação
de mais da metade dos sócios do Instituto.
Art. 35.° ~ A reforma destes Estatutos só será feita por iniciativa da Diretoria
ou mediante proposta assinada por dez conselheiros e vencedores por maioria abso­
luta de sócios presentes à assembléia, com direito a voto.
Art. 36.° - Haverá um Diretor Geral, nomeado pelo Presidente, que centrali­
zará todo o servico do Instituto.
§ único ~ O Presidente, querendo, poderá exercer êsse cargo.
Art. 37 ° - Emquanto não houver eleição, os cargos do Grande Conselho serão
exercidos pela Diretoria.
Art. 38.° - O Instituto Genealógico Brasileiro adota o seguinte emblema:
uma árvore, significando a genealogia; e o Cruzeiro do Sul, representando o Brasil.

REFERENCIAS AO "ANNUARIO"
:w
mu.

De S. A. I. e R. Principe Dom Pedro Henrique, herdeiro do 'Throno do Imperio:


“ Muito lhe agradeço a Revista do Instituto que acabo de receber, assim como
o Annuario Genealogico Brasileiro que será «para mim um grande recurso. Com os
meus mais s_inceros votos para 1940, peço-lhe creia-me sempre seu muito amigo".

De S'. Emin. Ret/ma. Cardeal D. .Sebastião Lente: (te1egramma):


Penhoradissimo agradeço exemplar "Annuario Genealogico Brasileiro", trabalho
irteressante e patriotico que muito honra esforço e cultura historica autor. Agradeço
ainda fascículos Arvore Costado. (a) Cardeal Leme".
Do Exmo. Sr. Conde Carlo Augusto Bertini Frassoni, Secretario Geral do
Col/agia Araldico, de Roma: _
“Abbiamo recevuto le publicazioni che Vi siete compiaciuto inviare alla nostra aarmx-;ga
l iímani"
'^'“

Biblioteca ed a nome del Cousiglio di Presidenza del Collegio Araldico reingraziamo


mentre ci congratuliamo vivamente con Voi per ?Annuarío Gsnealogíco Brasileiro
che colma una lacuna e che abbiamo assai apprezzato".
Do Ex!” Snr. dr. Gustavo Capanema, Minisífõ da Educação:
" ...n.° 6 da Revista do Instituto de Estudos Genealógica: e do Anuario Genea­
lógica Brasileiro (1.0 ano), um e outro contendo atraente documentação sobre as
familias tradicionaes do Brasil e encerrando, ;por isso mesmo, valiosos subsídios para
a nossa historia. O Anuario, particularmente, é digno de interesse, constituindo
esforço altamente apreciavel e que cumpre levar por diante, em proveito dos estudos
genealogicos nacionais, nele sistematizados com carinho".

--207­
Perguntas e Respostas

A Revista, a exemplo de sua congenere de Roma, maxitén¡ uma secção de per­


guntas e respostas, formuladas por seus leitores.
A redacção não intervírá nellas; limita-se a publica-las.
Poderá ser usado pseudonimo, porém, para uso da redacção, devem constar
o nome e endereço authentico. Varias pessoas poderão responder á mesma per­
gunta. Tanto as perguntas, como as respostas deverão ser curías e concisas.

PERGUNTAS

1) Qual das filhas de Manoel dos Santos foi esposa de Felipe de Campos?
Maria ou Escolastica? _ Segundo Silva Leme, Felipe de Campos, em 1745, estava
casado com Maria, porém, pelo inventario de Maria Moreira Maciel, fallecida em
Rio Pardo (Rio G. Sul), em 1787, a mulher de Felipe de Campos é Escolastíca.
Fonseca Guimarães

2) Qual o nome da filha do Capitão Hilario Gomes e Nogueira (Silva Leme.


VI, 380) que casou com Caetano de Medina Coeli e Sidonía?

3) Qual a ascendencía ou ligação, .com os Bicudos de S. Paulo, de Domingas


r Bicudo, natural de Laguna (Estado de Santa Catharina) casada com Ant.° de
Tr",

¡. Loreto, do Rio G._Sul?


Dr. Mario Teixeira de Carvalho.

4) Qual a ascendencia ou ligação, em Silva Leme, de Lucrecia Leme Bar­


bosa, fallecida em Triumpho (Rio G. Sul), em 2-X-1800, com 118 annos, nascida
41v
'rx
's
em Guaratinguetá em 1682, filha de Balthazar Corrêa Moreira e de Fabriana da
Costa Rangel?

5) Qual a ligação na "Genealogia Paulistana" (de Silva Leme) de Maria


das Neves. natural da villa da Senhora de Sant'Anna de Mogy das Cruzes (filha

_gos_
REVISTA GENEALOGICA BIÀIASILEIRA

g legitima (le Anacleto Sardenha e de Rosa de Oliveira) e que casou com Luiz ›
i Garambeo Martins? Deste matrimonio nasceu, ainda em Mogy das Cruzes, F.” V'
Thereza de Jesus que, Casando com Bartholomeu Gonçalves de Magalhães_ foi i
› tronco de uma grande familia do Rio G. Sul.
K Dr. Jorge Godofredo Felizardo.
6) Quaes os ascendentes e descendentes de Bartholomeu Fernandes de Faria?
(Referido por Silva Leme, III, 142; e Pedro Taques, 245).
Paes Leme Junior

7) Deseja-se qualquer dado sobre o Marechal Luiz Paulino de Oliveira Pinto


da França, deputado ás Cortes Portuguezas (1820); especialmente se usava ou
tinha direito a algum brazão ou. escudo.
Dr. Mario _Torres (da Bahia).

8) Ignacio do Canto e Castro, que veiu para a Capitania de S. Paulo (Brasil)


pelos anos de 1700, solteiro e casou-se em Cananéa, seria filho de Ignacio do
Canto da Silveira e Vasconcellos e de sua mulher D. Ignez de Castro, mencio­
nados pelo Padre Ant.” Cordeiro, na História Insulana? (na 2.' edição, Lisboa,
1866, Livro VI, Cap. XIX, n. 199).
Um descendente

9) Quaes são os irmãos do Barão de Macahubas e seus avós?

10) Qual é a ligação do Visconde da Pedra Branca e do Barão *de Maca­


Íhubas, com os Borges citados em Jaboatão?
11) Qual é a ascendenca do Major MP1 F.°° Mendes, casado com Leopoldina
Borges da Cunha, ambos de Minas Geraes, e paes do Dr. Octavio Mendes?
S. M. Corrêa Freire. ff
12) Quaes são osiavós de Isabel Narcisa, baptisada antes de 1764, na Sé
de Salvador (Bahia),_fílha de Ant.” FPO MP1, Meirinho Geral do Arcebispado, e
de Catharina Thereza da Assumpção?
Dr. Eugenio de Andréa da Cunha e Freitas (de Lisboa).

13) Desejam-se dados biograficos e genealogicos de. . Carneiro, Capitão de


Milicias, portuguez, que veiu para Pernambuco. na guerra hollandeza e foi tronco
dos Carneiros do Brasil. '

14) Idem, do mesmo Carneiro (ou seu parente) que em 1656 veiu de Per­
nambuco a 'Itanhaem (S. Paulo), com encargo de seu primo Luiz Carneiro, Conde
da Ilha do Princípe e donatario da Capitania de Itanhaem, em rixa com o Marquez
de Cascaes, por causa da posse da mesma Capitania.
Dr. David Ant!” da Silva Carneiro (de Curitiba).

15) Deseja-se saber a descendencia de Josephina llichsen, nascida em 23­


XII-1853, em Macahé, e fallecida a 15-VI-1877, que foi casada com_Jens Christian _'›
,J .

_209_
PERGUNTAS E RESPOSTAS

Jensen (Jergensen) tambem já fallecido. Quem deseja noticias é sua neta abaixo
(por intermedío do Consulado Norte-Americano, em S, Paulo), residente em Rex­
burg, Idaho, Estados Unidos. \ 7 '
Fredonia J. Swanson e

16) Sou de origem italiana pelos costados.. Um dos meus antepassados,


pela linha materna, provinha da família Pinto. Eu desejava saber se existe alguma
ligação entre os Pintas da Italia e outros de identico appelido em Portugal.
Um italo- paulista

17) Deseja-se saber qualquer dado sobre a ascendencia de José Martins de O


Oliveira que, vindo de São Paulo, estabeleceu-se como proprietario rural em 1788
em terras do Rio Grande do Sul que hoje pertencem ao municipio de São Gabriel
e que consta ter sido primo de Anna Maria Martins, natural de Rio Pardo e
esposa de Antonio Monteiro Manso, tambem ahi estabelecido, e se teria ligação
de familia com Ruy Martins de Oliveira, que foi senhor do antigo paço de Oli­
veira, ainda existente na freguezia deste nome, á margem direita do rio Lima, no
conselho e comarca de Arcos de Val de Vez, dístricto de Vianna do Castello, na
província portugueza do Minho.
Celso Martins Schrõder (do Rio G. do Sul).

18) Deseja-se saber a ascendencia de Joaquim Fernandes de Oliveira Catta­


Preta, casado com Rosa de São Boaventura. '

19) Qual o nome e ascendencia da esposa do_Barão de Azevedo Macedo, do


Rio G. Sul? (José Rodrigues de Azevedo Macedo, Barão de Azevedo Macedo).
20) Quem era a esposa de João Ant." Lopes, que foi para o Rio G. Sul como
marinheiro, conhecido por João Marinheiro? Seu filho F30 Ant." Lopes, casou
com Anna Leocadía Machado de Oliveira, filha do Barão Azevedo Macedo.
Ary Florenzada, de Lavras (Minas).

21) Desejam-se dados biograficos e a ascendencia de F.°° de Paula Valentino


Fernandes, que em 1841 era Tabellião de Notas em Bananal, casado com D. Lina
Carolina do Paraizo; e que foram paes de: Amelia Carolina, (nascida em 1836)
Josefina-Carolina e Carlota.

22) Deseja-se saber quaes os avós de M331Venancio Campos da Paz


(1.° deste apellido) nascido em S. João de Sabará, a 7 de Julho de 1801, filho
de Manoel Homem de S. Bento e de D. Joaquina Maria de Jesus.
Um descendente.

23) Quem eram os paes, avós e bisavós, maternos e paternos de Maria da


Conceição, esposa de Francisco de Paula Ferraz? Silva Leme, IV, 36, dá.
apenas: "filha de Francisco Franco de Almeida". No cartorio de Jahú (nos
registros de obitos) encontramos: "Maria da Conceição Gonzaga Franco, filha
de Luiz Gonzaga Franco e de Angelina Gonzaga Franco".
J. D.

~--210 ­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

24) Deseja-se saber quais são os ascendentes de Manuel Gonçalves Bandeira,


natural de Lisboa, tendo vivido nos fins do seculo XVII e tronco na “Nobiliarchia
Pernambucana", de Borges da Fonseca.
Antonio Rangel da' Torres Bandeira, de Recife.

RESPOSTAS

AO N.0 16 -- SÃO DE ORIGEM PORTUGUESA OS PINTOS DA ITALIA?


Nenhuma ligação existe entre os PINTOS de Portugal e os seus homonymos
.italianos. Os PINTOS portuguezes procedem de Paio Soares Pinto, cavalleiro
do tempo do conde D. Henrique e que vivia na terra de Santa Maria. São
suas armas: - Em campo de prata, cinco crescentes de góles postos em sautor.
Os PINTOS italianos têm origem diversa. E' familia de origem normanda,
radicada na Italia desde o seculo XIII. São suas armas: "D'oro alla banda
d'azzurro, caricata di, tre rose del campo, e accompagnato in capo da un lambello
di tre pendenti di rosso".
*at* I.C.F

Na pagina 352 da ultima Revista, vem uma "respostzf assinada pelo Snr. Gus­
tavo Adolpho Ramos Mello (de Pindamonhangaba) sobre a qual desejo fazer
alguns reparos, sem intuito de dar lições ao douto signatário, mas apenas para
provocar esclarecimentos sobre um assunto interessante.
Peço venia para ponderar que é vaga e obscura a expressão "melhores titulos”.
Sou, aliás, de opinião que a permanencia da varonia do Snr. Dom Pedro I no
Brasil (extinta na primeira geração com o Snr. Dom Pedro II) implicou apenas
na creação duma nova dinastia (extrangeira para Portugal), sem direitos á
herança da linha portugueza e com direito sómente aos direitos novos que lhe
assegurasse a nova monarquia.
Os nossos Principes não têm direito a titulos porventura pertencentes ao
Snr. Conde d'Eu, pois não herdam direitos dinasticos e outros a eles inherentes
na Casa de França.
Aliás, os titulos na Casa de França são dados em carater individual e
revertem, por morte do titular, ao Chefe da Casa.
O Snr. Dom Pedro não é Duque de Bragança, titulo portuguez transmitido
.em linha varonil aos primogenitos da Casa de Bragança e, depois de 1822,
equivalente ao nosso de Principe Imperial: o Príncipe Real era o Duque de
Bragança. Hoje, só um Principe tem direito inconteste ao uso desse Titulo:
o Snr. Dom Duarte Nuno.
Creio haver confusão, a folhas 354, na explicação dada á sucessão no titulo
de Principe do Grão Pará. Não me consta tambem que tenham existido titulos
brasileiros hereditários; nem que em Portugal o que estabelecesse a heredita­
riedade fosse a Grandeza; nem prcebo porque sejam obvias as razões que
tornem a hereditariedade dum titulo consequencia da Grandeza.
E não me causa especie que os Principes brasileiros não tenham titulos.
Dá-lhes o sangue real o atributo de Principe, sem outra designação, como
numerosas famílias fidalgas o são sem serem titulares.
E' curioso, a proposito, notar como certa carencia de apuro social, ou de
cultura, ou de compreensão, faz com que alguns individuos, tomados de jaco­
binismo delirante, se melindrem com o tratamento que ninguem se lembra de
negar aos nossos Principes e que lhes é devido pelo protocolo internacional
-2ll­

..z .x._.', .
PERGUNTAS E RESPOSTAS

da diplomacia, pelos direitos históricos que lhes assegura o berço, por con­
venções seculares da educação e pelo bom senso, _independentemente de regimens
politicos que não entram em jôgo.
Tratar os membros da Dinastia Brasileira de Alteza Imperial e Real e com
todas as outras deferencias inherentes á .sua alta jerarquía é uma questão de
pundonor nacional. A não ser que o queiramos fazer porque lhes reconhecem
o direito a esse tratamento a Santa Sé, a Inglaterra, a Belgica, a Italia, a
Holanda, o Japão, a Suecia, a Noruega, a Dinamarca, a Grecia, a Yugoslavia,
a Rumania, a Hungria etc. '
O que prevalece no caso não é a disposição constitucional de 1824 pela
qual o Herdeiro do Trono tinha o tratamento de Alteza Imperial e os outros
Principes o de Alteza. .
Regula a materia (disposição do ceremonial das chancelarias para controle
das colocações hierarquicas em atos oficiais ou simples recepções) o acôrdo
promovido em 1909, entre as Casas de França e do Brasil, pelo qual os
Principes da Familia antigamente reinante em nosso País passaram a figurar­
no Almanack de Gotha (universalmente consultado e seguido) como' membros
da Casa de Orleans e Bragança, com tratamento de Altezas Imperiais e Reais.
C. de M.

REFERENCIAS AO "ANUARIO"
Do "Jornal da Manhã" de 21-2-940:
As letras genealógicas acham-se enriquecídas com a publicação do “Anuário Ge­
nealógica Brasileiro", livro que o sr. Salvador de Moya acaba de estampar, em bela
edição. Trata-se, na realidade, de longo, documentado e brilhante trabalho, digno'
de figurar ao lado das notáveis contribuições de Pedro Taques e Silva Leme, dois
nomes caros a todos os paulistas.
O " Anuário” do sr. Salvador de Moya revela, mais uma vez, que São Paulo é
na atualidade, como o fôra no seculo passado, o maior centro de pesquisas genealógícas
da América Latina. Basta folhear rapidamente o novo trabalho para a confirmação
dêsse conceito. São cêrca de 500 páginas, em que o ilustre autor, além de estudar as
familias nacionais, de origem estrangeira e imperial, coordena notas interessantes sôbre
figuras do Episcopado nacional e titulares do primeiro e do segundo Reinado.
Além dêsses capitulos, o sr. Moya insere no "Anuário" uma parte referente à
biografia genealógica de paulistas contemporaneos. As principais figuras da política,
indústria, finanças, lavoura, letras, etc. do Estado de São Paulo estão ai biografadas,
numa apresentação sumamente valiosa de informações e dados.
Publícando o "Anuário" o Instituto de Estudos Genealógicos prestou excelente
serviço a cultura paulista e brasileira.
Do Exmo. Sr. Desembargador Paulo Americo Passalacqua:
" Ao Ilustre Sr. Coronel Salvador de Moya ínfatigavel estudioso da Genealogia
Brasileira. - ...abraça cordialmente e muito agradece a gentileza da remessa do 1.°
ano, do Anuaría Genealogíca Brasileiro. E' um trabalho que muito honra o seu autor
e organizador, cuja ilustração e inteligencia, espirito investigador e paciente, foram
postos com tanta dedicação aos serviços da grande e futurosa terra brasileira, para 3¡
sua historia desde as suas origens, que é a. mesma dos troncos de familias que aqui
se formaram e outras que aqui se entrelaçaram, vindas de outras paragens. Parabens
pela grande vitoria da publicação do fruto de seu ingente trabalho que em 478 paginas
compactas, além dos anexos. contém copiosa materia para os curiosos e estudiosos de
assuntos genealogícos ".

+212_
REFERENCIAS AO
"ANNUARIO GENEALOGICO BRASILEIRO"

Da "Gazeta Policial" de 31-1-940:


Não falta quem descubra «nos estudos genealógicos um curioso pretexto para a
exhíbição da propria vaidade. Ainda assim, poder-se-ia dizer, com o velho e sensato
Matrias Aires, que "a. vaidade, por ser causa de alguns males, não deixa de ser prin­
cipio de alguns bens". Mas a verdade é que, como excellente auxiliar da his"ória, a
genealogia, a que se têm dedicado alguns dos homens mais eruditos de todos os paizes
cultos, tem contribuído largamente para a melhor comprehensão da história, que, não
raro, se confunde com a vida dos grandes homens, como já foi dito. Embora André
Duchesne, que escreveu uma Historia dos duque: de Borgonha e que falleceu em 1640,
seja considerado o fundador da “genealogia scíentifica", já muito antes, mais de um
século antes, se havia publicado o Tnrnierbuch, de Rüxner, e, quasi quarenta annos
depois deste, o famoso trabalho de H. Zellíus, Genealogia insignium imperatornm regnm
e: princípum, ambos os quaes, informa-nos um prestimoso mestre occasional “ remon­
tam a ascendentes fabulosos". Posteriormente a André Duchesne, _porém, os estudos
genealógicos tomaram rumos novos e se desenvolveram mais segura e amplamente.
Só o erudito marselhez P erre d Hozíer escreveu uma vasta genealogia das principais
familias de França, em 150 volumes. Na Allemanha, na Inglaterra e na França, esse
genero de estudos sempre despertou grande interesse, embora, neste ultimo paiz, haja
declinado, comprehensivelmente, depois do completo dominio democrático, com o longo
período de prevenção contra a nobreza.
Em Portugal, onde é covmmume assaz louvavel a preoccupação de exaltar os seus
grandes feitos históricos e os seus grandes homens, o interesse pela história nos seus
minimos aspec'os, é um facto quasi geral. O portuguez mantem nobremente o culto
dc suas velhas e heroicas tradições nacionaes. Comprehendendo que os homens, como
instrumentos da historia, representam a propria historia em acção, como sacerdotes
que se succedem no culto de um idolo commum, os portuguezes procuram, por meio
de uma erudição habitualmente extensa e profunda, arrancar os seus varões illustres
á. sombra dos factos esquecidos, e revelal-os ao mundo, ou aos seus proprios conterra­
neos, em todos os seus nobres aspectos'moraes e sociaes. E, para isto, cíosos de seus
fóros de nobreza, quasi sempre de _bóa cêpa, começam por situal-os no seu quadro
familar, que é, via de regra, uma parte do seu vasto quadro histórico. Não há, para
qualquer pôvo, maior indício de elevação moral do que o permanente culto de seus
grandes homens. Os portuguezes estão neste caso. Ainda assim, um dos maiores
heraldistas lusos se queixou, algures, do descaso votado, em Portugal, por esses es­
tudos. Se lá se diz isto, não obstante haver existido um Sanches de Baena, autor de
trabalhos notaveis como o Archivo Heraldico-genealógico, um Antonio Caetano de
Sousa, que deixou trabalhos valiosissimos, a exemplo da Genealogia Portngueza, "ime­
mor'as historicas e genealógicas dos grandes de Portugal", ou um Affonso Dornellas,
imagine-se o que se poderá dizer em relação ao Brasil.
Já notei que nos paizes democraticos e de origem mestiça, os estudos dessa natu­
reza raramente interessam. Ha sempre o receio de revelar uma origem inconveniente.
Mas a verdade é que uma grande parte dos brasileiros, de origem portugueza, tem,
na sua remota ancestrilidade, algum vestígio bem fundado de boa fÍdalguia. Por que
não revelar, ao menos para effeito moral, taes origens? Essa filiação genealogica
importaria, de algum modo, em uma filiação historica de grande importancia para a
confraternização lusoebrasileira, ou melhor, para prender-nos, com laços mais íntimos,

- 213­
REFERENCIAS AO "ANNUAÊIO QENEALOGICO BRASILEIRO"

fóra da órbita politica, aos nossos illustres antepassados. Seria uma especie de viagem
sentimental ás nossas origens desconhecidas. Mas, «para isto, nós precisavamos de
alguns idéalistas da estirpe do coronel Salvador de Moya, que, insulado na indifferença
nacional com uns raros companheiros de jornada, está resgatando a nossa falta, em
relação a esses dominios da historia, com um trabalho exhaustivo, a que venho trazer
os meus applausos. A admiravel e proficiente organização do Instituto de Estudos
Genealogicos, de S. Paulo, com a sua magnifica e bem orientada Rvvista, já me havia
causado enthusiasmo. Mas a publicação do Annuario Genealógica Brasileiro, por todos
os motivos dignos dos maiores encomíos, agora feita_ «por iniciativa do illustre genea­
logista brasileiro, está merecendo a attenção de todos os estudiosos de nosso paiz.
São, universalmente, _conhecidos os annuarios genealógicos Almanach de Gotha, da
Allemanha, o Annuaire de la N ablesse, de França, o Peerage and Baronage of the Bri­
tish Empire, da Inglaterra, os Analfss de la Nobrega, de Espanha, o Giarnale Araldico­
Genealogia) -Diplamaticm da Italia, etc. Em Portugal o heraldista Affonso Domellas
dirigiu, por varios aunos, a valiosa publicação Historia e Genealogia, q11eé uma excel­
lente fonte para-os estudos dessa natureza, principalmente em quanto se refére aos
grandes vultos peninsulares. E' lamentavel que as edições de Historia e Genealogia
tenham sido reduzidissimas, tornando-se, cada vez mais difficil, a sua divulgação. Do
primeiro volume, apparecido em 1913, foram tirados apenas 300 exemplares, conservando
a mesma tiragem até o sexto, em 1920; do setímo ao decímo, as edições foram de 150
exemplares, e do décimo-primeiro ao decimo-quarto, apenas de 100. Esta preciosa
collecção me faz lembrar umas vagas relações de parentêsco de que um parente meu,
portuguez, me falava, entre a nossa familia e a de Eça de Queiroz. Com effeito, no
XI.” volume, ha um trabalho sobre os "ascendentes de Eça de Queiroz", em que se
embra o requerimento de “ carta de brazão de armas", feito pelo desembargador Joa­
quim José de Queiroz e Almeida, avô do creador de Fradique Mendes, sob a allegação
verificada de que, em sua ca.sa e na sua familia materna, " sempre se usaram as armas
dos Almeidas". Seu bízavô André de Almeida, accrescentava, " era fidalgo de cota
d'armas com o brazão dos Almeidas".
Com o Annuario Genealogia) Brasileiro, teremos, daqui por deante, uma publicação
similar, digna de referencia em .qualquer paiz de grande cultura. Trabalho gráphico
perfeito e revelando uma organização modelar, como valioso repositorio de informações
genealógicas, o referido Annuario, publicado pelo prestimoso Instituto de S. Paulo,
sob a direcção do eminente genealogista coronel Salvador de Moya, está destinado a
prestar um grande serviço á cultura brasileira, revelando-nos, sob esse aspecto de nossa
crudição historica e de nossa formação ethníco-social. entre os outros paízes cultos, que
sabem avaliar devidamente os trabalhos dessa natureza.
~Çl

LITEROGRAPHIA

Tratando aqui, na minha chronica passada, do Annnario Genealogico Brasileiro,


recentemente publicado pelo Instituto de Estudos Genealogicos de S. Paulo, sob a cons­
picua direcção do Coronel Salvador de Moya, escrevi o seguinte: “Já notei que nos
paízes democraticos e de origem mestiça, os estudos dessa natureza raramente inte­
ressam. Ha sempre o receio de revelar uma origem inconveniente. Mas a verdade é
que uma grande parte dos brasileiros, de origem portugueza, tem, na sua remota ances­
tralidade, algum vestígio bem fundado de boa fidalguia".
Sem pretender realizar uma excursão ás origens historicas de nossa colonização,
vou illustrar melhor o meu pensamento com esta admiravel synthese feita por Manoel
Bomfim, no seu precioso volume O Brasil na America: "A proposito do valor effe­
ctivo dos primeiros colonos, creadores desta patria ha um preconceito que merece
atenção e deve ser rectificado: que eram gentes de má qualidade, degradados, cbn­
demnadas... Em primiro lugar, restabeleça-se a verdade: essa cópia de degradados
é pura. lenda; vinham para cá alguns desses desgraçados, mas em numero muito
inferior ao que se admitte geralmente. A maior leva, talvez, foi a que veio com
Tomé de Souza: 40 degredados para 1.000 outros colonos portuguezes. E' affir­
mação de Fr. Vicente do Salvador, que conheceu ainda alguns dos companheiros

-214­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

do primeiro governador. Vinham os degradados, porque esse era o regimen, para todos
os paizes colonizadores, da época; mas, dado que Portugal dispunha de um grande
numero de outros degredos, assim." Attenda-se ainda: nem todo o condemnado pela
justiça dos tribunaes é, de facto, um mau valor humano. Ha os -rezzoltososcontra os
.privilegios, os simples perseguidos - por odios pessoaes... Não esqueçamos que
Camões foi um degredado daquelles tempos. Em verdade, o substancial, nas primeiras
ondas de colonos, foi a gente agrupada em torno dos donataríos. Fr. Vicente, que não
cala verdades a respeito dos reinós do seu tempo, diz, das primeiras levas de Martin
Affonso: " ...a mui nobre gente que consigo trouxe... "' Todas as primeiras povoa­
ções tiveram origem nas tentativas dos donatarios". - O. C.
Da revista "Estudos Brasileiros”, Rio de Janeiro, XI-1939, n." 9, pg. 354, artigo
de Helio Vianna: ' .Éj
v'“'sr.ua

"Anuario Genealogia) Brasileiro” 1.° anno, grganizado pelo Cel. Salvador de Moya.
" Devido ao desenvolvimento, ultimamente registrado, dos estudos genealogicos,
no Brasil. fazia-se necessaria a organização de um Annuario no genero do que acaba
de ser publicado pelo Instituto de Estudos Genealogicos, de S. Paulo, graças á dedi­
cação sem limites do Cel. Salvador de Moya, um dos mais devotados pesquizadores da
genealogia brasileira e membro, activissimo, da Diretoria daquella benemerita associação.
Apparecendo, agora, pela primeira vez, o Amumrio Genealogico Brasileiro.
começa pela exposição da descendencia de D. Pedro I, comprehendendo a Casa Im­
perial do Brasil e a Casa Real Portugueza, até D. Manoel II. Seguem-se notas sobre
os ecclesiasticos brasileiros titulados pela Santa Sé: o Cardeal~Arcebispo do Rio de
Janeiro e tres Bispos-Condes Romanos, os de Porto-Alegre, Bello Horizonte e
Campinas . _
A terceira parte do "Annuario Genealogico Brasileiro", é, sem duvida a mais
interessante do volume: trata de todos os titulares do Imperio, de letra A a H,
quando possivel com referencia ao logar de nascimento, nomes dds paes, principaes
cargos occupados, casamento, morte, descendencia conhecida, referencias bibliographicas,
etc. São algumas centenas de titulares e o esforço dispendido pelo organizador do
"Annuar-io” para completar indicações do "Archivo Nobiliarchico Brasileiro", dos
Barões de Vasconcellos, para coordenar informações oriundas das mais diversas fontes,
particulares e de genealogisías contemporaneos, como Negrão, José de Mesquita, Arthur
Rezende, Teixeira de Carvalho, Cardoso de Miranda, Aurelio Porto, Bueno de Azevedo,
Menezes Drummond e outros - não deve ter sido pequeno. Seria de desejar que
para a continuação desse interessantissimo trabalho os descendentes dos titulares do
Imperio _ de I a Z - mandassem suas notas de familia ao Instituto Genealogico
Brasileiro (Caixa postal 3363, São Paulo), afim de serem as mesmas incluidas
no segundo volume, já em organização». Reproduções de retratos, e de brazões illus­
tram essa parte do "Annuario", augmentando o seu valor.
Seguem-se aos do Imperio os titulares estrangeiros, residentes no Brasil, numa
lista que decerto muito contribuirá, futuramente, para que póssa ser feito um levanta­
mento mais completo a respeito dos mesmos. "Familias brasileiras não titulares, oc­
cupam a quinta parte do "Annuarío", em quasi cem paginas de texto. Algumas
"Familias de origem estrangeira" (radicadas no Brasil ha menos de cem annos) pre­
cedem uma extensa lista de personalidades paulistas contemporaneas, sobre cujas fami­
lias são solicitadas informações, segundo cremos para que póssa o Instituto Genealogico
Brasileiro completar, actualizando-a, a “Genealogia Paulistana", de Silva Leme,
meritoria tarefa, muito digna de exito. Varios artigos de collaboração, alguns delles
, muito interessantes, constituem a oitava e nona partes do "Annuarío Genealogico Bra­
sileiro". São seus autores o proprio Cel. Salvador de Moya, o desembargador José
de Mesquita, os drs. José Augusto Bezerra de Medeiros, José Ferreira de Mello No­
gueira, Carlos da Silveira, Edmundo do Amaral e prof. Walter Spalding.
Depois de uma secção de noticiario referente ao Instituto de Estudos Genealogicos
e dos minuciosos indices que se faziam necessarios, o "Annuario" traz, em Appendice,
a segunda série de “Arvores de Costado", (numero 51 a 100) com indice alphabetíco
de apellidos, organizadas pelo incansavel Cel. Salvador de Moya, referentes, principal­
mente, a familias paulistas cüjos troncos foram levantados por Pedro Taques e seu
grande contínuador, Silva Leme.
w215­
O

REFERENCIAS AO "ANNUARIO GENEALOGICO BRASILEIRO”

Para elogio da iniciativa do Instituto Genealogico Brasileiro, fazendo publicar,


pela primeira vez, no Brasil, um "Annuario Genealogico", basta a relação, acima feita,
do seu conteúdo. Mas nunca será demais exaltar o valor da contribuição que encerra.
um trabalho desse genero, para melhor conhecimento do passado brasileiro, através da
historia de suas familias, sem pretensões nobiliarchicas, com real proveito para o defi­
nitivo estabelecimento, em mais solidas, bases, da propria Historia do Brasil 'Â

Do "A Republica”, de 31-1-1940, artigo do dr. Luiz da Cantora Cascudo:


O sr. Coronel de Moya consegue o sonho de todos os genealogistas brasileiros ­
a publicação de um "armario ” bem impresso, ilustrado, atraindo a curiosidade e prome­
tendo uma sequencia ilustre. Entre os estudiosos na especie, o nome do coronel de
Moya é conhecido e celebrado pelas suas pesquizas, espirito de selecção e paciencia
coordenadora. Varios ensaios de sua autoria consagram uma operosidade bem orien­
etada e serena. Vê-lo dirigindo o' Anuario é uma credencial de legizimidade intelectual_
realizadora.
O Instituto Genealogico Brasileiro, com sua revista erudita, está divulgando
essa atividade que sabíamos ter outróra ou pertencer a uma meia duzia de velhos
saudosistas e ferrenhos. Quasi sempre apontava-se um genealogista como fiel
á Casa Imperial, inimigo do marechal Deodoro e saudoso do beija-mão no Palacio de
São Cristovão. Estudar ascendeníes e registar descendencia pertencia aos desocupados
orgulhosos, gente metida a fidalgo, ante-democratica, inimiga do Povo. Todas essas
opiniões foram tabús respeitados. Conheci homens lidos e viajados com um pudor
exagerado pelos pais e avós. Nem citam os nomes. Medo de imitar a aristocracia.
Eramos uma raça fanatica pelo pedigree e furiosa com as arvores genealogicas. Bôa
raça (le cavalo e cachorro, vá. Bôa raça de homem e mulher, pecado contra a Patria.
Tal era a lei consuetudinaria do meio letrado, dominador de-jornais, revistas,
sociedades e, às vezes, ministerios e Estados. Felizmente o nevoeiro passou...
Inicialmente, o sr. Salvador de Moya atualiza a nobiliarquia brasileira, indicando
os descendentes dos nossos titulados do primeiro e segundo Imperio. Essa exibição
certamente não constitúe um direito à primogenitura na gloria. Representa apenas
uma prova de que a responsabilidade dos filhos e netos, bisnetos, e trinetos, de um
grande nome é multiplicada pelo tempo. Sangue é herança, e da melhor qualidade.
Não é racismo. E' logica. Os nossos indígenas acreditavam obs inadamente que os
melhores nascem dos melhores e que a nobreza não é uma vã denomnação pois se
comunica pela transfusão de sangue. Assim o grave Gaspar Barloeus ouvira dos sel­
vagens brasileiros: - Cum meliores ex melioribus nasci opinentur, nec vanum esse'
¡iobilltatis nomem, sed cum sanguine transfundi, (“ Res Brasilia", p. 423).
O tomo primeiro vem até a letra H, trazendo varias secções curiosas e uteis,
como as familias nobres não tituladas, os titulados pelos governos extrangeiros, rela­
ções de paulistas ilustres, etc..
"O sr. Salvador de Moya precisa e merece ser auxiliado por quantos se interes­
sam pelo estudo das nossas gens através do tempo. A impressão da Nobilíarquia Per­
nambucana, de Borges da Fonseca, carreou muita noticia, fixando os galhos multiplos
emergidos dos seculares troncos pernambucanos, do seculo XVI. Resta que o Anuario
se tome verdadeiramente o que anuncia sua presença vitoriosa: - A melhor fonte de
informações genealogicas, heraldicas, e Iinhagistas em todo o Brasil. Para esse mi­
lagre é necessario levar ao sr. Salvador de Moya os testemunhos materiais de admi­
ração e ajuda. O atual primeiro volume, uma das suas secções, divulga pequenos en­
saios informativos de varias procedencias. Desta forma será o Anuario a melhor e
mais autorizada publicação, estuario para onde correrão as notas reunidas durante
anos e ciosamente aguardadas para a fome das traças sem memoria e remorso.
Do futuro, sabendo-se como o ambiente brasileiro fôra trabalhado para a desmo­
ralização desses estudos, fundamentos da idéia radicular de Pátria, plural de País,
elogio dos antepassados, ter-se-á, em justa medida, o valor dessa tenacidade heróica que
o sr. Salvador de Moya pôde manter, resistindo ao comodismo, à displicencia, ao indife­
rentismo incolor, para reunir colaboradores, sacudir apatias, animar inertes, vencer
barreiras economicas e publicar o primeiro volume do Anuario Genealogico Brasileiro,
indice da familia do Brasil e sinal da vontade vitoriosa do seu realizador".

_216-­
SOCIOS DO
"INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"
(Abreviaturas: F. -- Effective; Ct. - Contribuinte; A. »- Assistente;
Cp. - Correspondente; Cons. - Conselheiro; H. - Honorario. Os socios
com * e grifo, pertenceram ao antigo "Instituto dc Estudos Genealogicos",
(ora scindido) e representam 90% dos antigos socios do velho Instituto).

Socias: *sinfonia ljonzpêo do Camargo, dr_ (E.


Amelia de Rezende Martins. Ex?” Sur.” Cons.)
*Antmiia Talois de zVIesquita,dr. (E.)
D. (A.) Armando Dias de Azevedo, dr, (A.)
*Anna de Queiroz Telles Tibiriçá, Ex!”
Sur.” (E.) *slrmando de Jllattos (Cp.)
*Clara Calmon! da Costa Pinto, 11'32"” Armando Sestini (Ct.)
Sur.” (A.) *zírtlzur Garcia Carrafa (Cp.)
*Condessa ria .Ycrra .Nlrgra, Eaxma S.” (Ct.) Arthur de Sousa Dantas, dr. (A.)
*Guiomar de Cartolho Franco, Exam” Sizr." *flrflizzz*de Vasconrellos, dr. (E. Cons.)
(Ct.) *Art/zur Vieira de Rezende c' Silva (Ct.)
Heloisa (le Assumpção. Ex!” Snrla dra. *zíry Florencano (A.)
(A.) *zlugusto .nl. da Mot/a Pacheco, dr. (E.)
Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho,
Jeni Prado Dias, ExJM Sur.” (A.) (lr. (E.)
Lucia Carneiro de Rezende. Exl** S." ( Ct.)
Maria Luiza Franco da Rocha, ExFm *Barío de Ribeira de Pena (Cp.)
Surf* (A.) *Barflzojnmozt
(Cp. de Aloronlia da Costa, dom
Marieugenia Catra-Preta de Faria, Ex!” *lícncdicto .Jlipío Bastos, dr. (E.)
Snríü (A.) Benedicto Bueno de Camargo (A.)
*Odila de Salles P-zljol, Em?” .S”nr.“ (E.)
*Bvnczlivlo Pircs dl' Almeida (A.)
- Socios: Benno Frederico Mentz (Ct.)
*Braz da Sousa Arruda, prof. dr. (E. Cons.)
Abilio Velho Barreto (A.) Bruno Collieh (A.)
Achílles Bloch, prof. (A.) Buenaventura Caviglía, dr. (Cp.)
Adolpho Carlos Lindemberg, dr. (A.) Caio de Barros Pinto Cesar (Ct.)
*Adolpho Pereira Dourado, illajor (A.) *Carla Klug/asia Berrini Frassoni, Conde
*Affonso José (lc Carvalho, Dcsmiibarg/adm' (C/v.)
(E. Cons.) Carlos Borromeu Ebner, Padre (A.)
_Affonso da Silveira Sudário (A.) CarÍos E. Grez Pérez, prof. (Cp.)
*Ag/FJIOYGuerra Corrêa, dr. (E. Cons.) *Carlos Fouquct, dr. (E. Cons.)
*Alberto dc .llíestas (C17.) Carlos Grandmasson Rheingantz, dr. (E.
Alcindo de Azevedo Sodré. dr. (A.) Cons.)
*Alexandre Guinzarãos dos Santos, dr. (E.) Carlos Monteiro Brisolla, dr. (E.)
*fllfrrdo Augusto Varella, dr. (Cp.) Carlos Pinto Alves, dr. (E.)
*Aluisio de Faria Coimbra, dr. (E. Cons.) *Carlos de Srlztcasenbcrg, Príncipp (Cp.)
Alvaro Soares de Oliveira, dr. (A.) *Carlos da Silwira, dr. (E, Cons.)
*Americo Jacobina Lacombo, dr. (A.) *Cn/so Martins Schrãder (A.)
*Amilcar Salgado dos Santos, [Major (E. Clado Ribeiro de Lessa, dr. (A).
Cons.) Christiano Kingelhoeíer, Coronel (E.)
Amyr Borges Fortes, cap. dr. (A.) Dalisio Menna Barreto, Major (E.)
Antonio de Araujo de Aragão Bulcão Daniel Ortega Ricaurt, dr. (Cp.)~
Sobrinho, dr. (A.) *Djalma Forjas, dr. (E. Con-s.)
*Antonio da Cama Rodrigues, dr. (E. Cons.) *Domingos Laurito, dr. (E. Cons.)
Antonio Joaquim Pires de Carvalho e *Durwzzl de Toledo Barros (E. Cons.)
Albuquerque, dr. (A.) Edmur de Aguiar \Vhitakexg dr. (Ct.)

+217­
SÓCIOS DO “INSTIETUTO GENEALOGICO BRASILEIRO"

Eduardo Vaz, dr. (E.) *Humberto Leopoldo Smith de Vasconcel­


*Egon Prates Pinto, Tenente (E. Cons.) los, dr. (A.)
Elias Alves Corrêa, dr. (A.) *Ibrahim de Almeida Nobre, dr. (E. Cons.)
*Elisiario de Camargo Branco, Tie, dr. (A.) *Ignacio da Costa Ferreira, dr. (E. Cons.)
*Emilio Fernandes de .Slou-.zaDócca, Coro­ Itamar Bopp (E.)
nel (A.) J. M. Fernández Saldaña, dr. (Cp.)
Enrique M. Barba, prof. (Cp.) J. M. Perez Cabrera, dr_ (Cp.)
*Ernani do Amaral Peixoto. Conzmandante *Jacques Pierre de Meurgy (Cp.)
(A) *Jean Geoffray Petrich (Cp.)
Eudoro Ferraz de Campos (A.) João Baptista de Arruda Sampaio, dr, (A.)
*Eugenio de Barros, Principe de Rodem­ *João Bernardo de Oliveira Rodrigues
burg, dr. (Cp.) (CP.)
*Eugenio Eduardo de Andréa da Cunha *João Borges Fortes, General (K1.)
Freitas. dr. (Cp.) João Carlos Teixeira Salgado, dr. (A.)
Eugenio Lindenberg, dr. (E.) *João da Costa Pinto Dantas Jr., dr. (A.)
*Enlalio de Calazans Rodrigues (E.) João Dantas Martins dos Reis, dr. (A.)
dr.
*Eusebio Barbosa de Queirós _Uattosm *João Gabriel .S'ant'Anna, prof. (Ct.)
João Jacques Ribeiro do Valle (A.)
*João Jardim Vilhena, dr. (Cp.)
Felippe Ferreyro, dr. (Cp.)
Felix Guisard Filho, dr. (E. Cons.) *João José Maria Francisco Rodrigues de
Oliveira, dr_ (Cp.)
A.)
*Frámcisco Alberto Veiga de Castro, dr. João Marcondes Romeiro Filho (A.)
*Francisco de Assis Carvalho Franco, dr. João de Mello Nlacedo (A.)
(E. Cons.) João Pacheco (le Almeida Prado Filho.
Francisco Augusto Pinto Junior, dr. (A.) dr. (A.)
*Francisco de Campos Barreto, Conde, Dom João Pedro da. Barra (A)
(H.) *João Raymundo Ribeiro (Ct.)
*Francisco Flores da Cunha (E.) João Victor Jacobina, dr. (A.)
*Francisco José .Mendes de Almeida. dr. Jorge Alberto Martins Tinel (A.)
(E) Jorge Coêlho da Silveira (A.)
*Jorge Godofredo Felizardo, dr. (E. Cons.)
*Frederico Gav :ao Perry Vidal, dr. (Cp.) Jorge Moreira da Rocha, dr. (E.)
*Francisco .Marques dos Santos (A.) *Jorge de Jloser (Cp.)
*Francisco Osorio de Oliveira (E. Cons.)
José Antonio do Prado Yalladares. dr.
Gabriel Menna Barreto, cap. (E.) (A)
García de Avila Pires de Albuquerque, *José .Arirzcuzdo Vicente de Azevedo, dr.
Commandante (A.) (E.)
*Garcia Dias de Avila Pires, Coronel (E.) *José Angus/o Be:eI'¡'n de Menezes, dr.
Garcia Dias de Avila Pires, filho. dr, (E.) (E. Cons.) ­
Gaspar Eugenio dos Passos, dr. (Ct.) *José .ingusto Cesar Salgado, dr. (Ct.)
Gastão Penalva, Commandante (A.) José Avila Diniz Junqueira, dr. (Ct.)
Genival Candido da Silva (A.) *José Benedicto Marcondes do Amaral (E.)
*Georges de Monrant, Conde (Cp.) *José Carlos Dias Torres de Oliveira, dr.
Geraldo Cavalcanti Cardoso, Tenente Avia­ (HJ
dor (A.) *José Carla; de ilíacezlo Soares, dr. (H.)
*Gilillzerme Martinez Auler, dr. (E, Cons.) *José Ferreira de Mello Alogueira, dr. (E.
Guilherme Pires de Carvalho e Albuquer­ Cons.)
que, dr. (E.) *José Heilgen (A.)
Guilherme Prates, Conde (E.) *José Hildebrando da Silva Leme, dr. (E­
Gustavo Adolpho Gonzaga de Siqueira. Cons.)
dr. (A.) *José Joaquim Cardoso de Mello .Netto,
*Gustavo Adolpho Ramos de .Mello, Cof. dr. (H.)
dr. (A) José Joaquim Pires de Carvalho e Alhu«
*Helio Fernandes Ferreira Vianna, dr. (A.) querque, General (A.)
*Hildebrando de Araujo Pontes, dr. (A.) José Lentino, dr. (A.)
*Horacio de Carvalho Toledo ilfartins* José de Macedo Dantas (A.)
(E. Cons.) *José Marcondes de .Mattos (Ct.)
*Horacio Rmlrig/nes da Costa (E. Cons.) José Nlaria Leitão da Cunha, (lr. (A.)
_218_
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA'

*José de Mesquita, Desembargador (A.) Octaviano da Costa Vieira', Desembar­


José Nogueira Novaes (A.) gador (A.)
' *José de Oliveira Pirajá, dr. (E.) *Octavio Nunes Sousa, dr. (E.)
g.*José Pedro Soares Bulcão (A.) Octavio Oscar Campello de Souza, dr. (A.)
f *José de Rújula, Marquez de Ciadoncha Octavio Ramos, dr. (A.)
'' (cp) *Odorico Costa (A.)
José Váldivino de Carvalho (E.) *Olavo Dias da Silva' (Ct.)
Í *José Victor Molina (Cp.) *Olympia Gonzaga, prof, (A.)
i- *Julio da' Silveira Sudário (A.) *Olyntho Sanmartin (A.)
Julio de Vasconcellos Teixeira da Motta *Omar Simões Magro, dr. (E.)
(AJ Orlando Marques de Albuquerque Caval­
Leonidas Arantes Barreto, dr. (E.) canti (A.) .
Leonidas Cardoso, Major (E.) Oscar Ayres de Sousa, Tenente-Aviador
.Levy Andrade, dr. (A.) (A)
Lucio Rosales, Major (A.) *Oscar Drummond Costa, dr. (E.)
*Luiz Carlos de Moraes, Coronel (H.) Otacílio Cavalcanti (A.)
í *Luiz Castanho de Almeida, Conego (A.) Othon Costa, dr. (A.)
Luiz Gastão d'Escragnolle Doria, dr. (A.) *Pandiá Tantophoezts de Castello Branco,
h *Luiz Leal Netto dos Reys, Commandante­ dr. (A.) '
Aviador (A.) *Paulo Emilio d”Alessandro, dr. (A.)
*Luiz Porto Moretzsohn de Castro, Dc­
*Pedro Allegretti Filho, dr. (A.)
sembargador (E. Cons.) ' *Pedro Corrêa de Mello (E. Cons.) *
; *Luiz Sergio Thomaz, dr. (E.)
*Luiz Tenorio de Brito, Coronel (Ct.) *Pedro Dias de Campos, Coronel (E. Cons.)
Lycurgo de Castro Santos Filho, dr. (A.) Pedro de Paranaguá, dr. (A.)
. *Manoel Augusto Velho da Motta Maia, *Pedro Robles y Chambers (Cp.)
dr. (A.) *Percy Alvim Martin (Cp.)
*Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz, De~ *Raphael Franco de Mello, dr. (E.)
sembargador (E.) Rafael Visconti, dr. (E.)
*Manoel Cicero Peregrino da Silva, dr. (H.) *Raul Leme Monteiro, dr. (E.)
*Manoel Dieguez Junior, dr. (A.) *Remo Renato Pettito (Cp.)
*Manoel Ignacio Marcondes- Romeiro, dr. René Luft-in, dr. (Cp.)
(E) ' *Reynaldo Maia Souto (Ct.)
*Manoel Lopes de Oliveira Neto (E.) *Ricardo Gilmbleton Daunt, dr. (E. Cons.)
*Manoel Marinho Sobrinho, Coronel (A.) *Roberto de Paiva Meira (C t.) ~
Manoel Martins de Azevedo, dr. (Ct.) *Rodrigo Marcondes Romeiro, dr. (A.)
*lkfanoel Octaviano Marcondes de Sousa, *Rodrigo Rodrigues (Cp.)
Tenente (C t.) Romeu Maia Souto, dr. (A.)
Manoel de Paiva Ramos, dr. (Ct.) Roque Alves Catharino, l.° Tie (A.)
Marcello Figueira Netto (E. Cons.) *Salvador de Moya, Coronel (E. Cons.)
*Mario Aloysio Cardoso de Miranda, dr. *Sebastião Almeida Oliveira (A.)
(E. Cons.) ' Sebastião Fleury Curado, dr. (A.)
Mario Bulcão Giúdice (A.) *Sebastião Leme da Silveira Cintra, S.
Mario Duprat Fiuza de Oliveira (A.) Emin. Revma. Dom (H.)
*Mario Teixeira de Carvalho, dr. (H.) Sebastião Vieira Franco, dr. (A.)
*Mario Torres, dr. (Ct.) *Sgvlvio de Moraes Salles dr, (A.)
*Mario Wanderley da Costa, dr. (E. Cons.) Sylvio Whitacker Penteado dr. (E.)
Mathias Gonçalves de Oliveira Roxo, dr'. *Theodoro de Sousa Campos Junior, dr.
(A-) (A) '
*Modesto Perestello Carvalhosa, Desembar­ *Victor de Azevedo Pinheiro (E.)
gador (E.) Virgilio Pessoa. Bezerra Cavalcanti (A.)
*Nelson Coêlho de Senna, df. (A.) Waldomiro Borges do Canto (A.)
Nelson Virgilio do Nascimento, dr. (A.) *Walter Spalding, prof. (A.)
*Norberto Telles Villasboas (H.) *Wilson Alves de Carvalho, dr. (AJ­

_219­
&ínaaimau
.LàL-Ílaímaic
­
OTICIAPI

O "INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO" E SUA


"REVISTA"

A maioria dos socios fundadores do antigo "Instituto de Estudos Genealo-i


gicos”, animada por uma salutar orientação menos regionalista, mais ampla,
mais brasileira, sem apegos a certos preconceitos que não mais devem existir
em nossa Patria, maximé após a salutar reforma de 10 de Novembro de 1937
que foi aceita de braços abertos por quasi todos os nossos patricios de norte a
sul, resolveu fundar o “Instituto Genealogico Brasileiro", do qual é orgão
esta revista.
Os redactores da "Revista do Instituto de Estudos Genealogicos", que,
durante tres annos, conseguiram publicar seis numeros, são socios fundadores
do “Instituto Genealogico Brasileiro" e redactores da "Revista Genealogica Bra­
sileira" que inscreveu no seu programma, que é o programma do nosso "Insti­
tuto", uma orientação bem brasileira sem estreitos e odíosos bairrismos.
A nossa divergencia, que deu em resultado a fundação do actual “Instituto
Genealoglco Brasileiro", com a maioria dos socios fundadores do "Instituto
de Estudos Genealogicos", não implica no surto de odios ou malquerenças.
Não, absolutamente não, mesmo porque, de baixo do sol, ha logares
para todos.
Oxalá possamos ter, só em S. Paulo, não apenas duas entidades preocupadas
com os estudos genealogicos, mas dez ou vinte.
Comtudo, e' bem de ver que os estudos genealogicos brasileiros, especial­
mente os praticados por nós, paulistas, não permittem bairrismos nem xenopho­
bias, ou preferencias que encerrem no seu bojo acintes incomprehensiveis e
insustentaveis. ' _
São rarissimas as velhas familias brasileiras que não têm ligação corn os
troncos paulistas e isso representa um justificado motivo de glorias dos paulistas.
Grande familias do nordeste, de Matto Grosso, de todo o sul do paiz, de
Minas, orgulham-se de sua ascendencia bandeirante.
Como, pois, bussolarmos nossas pesquisas genealogicas e organizar as res­
pectivas arvores sob o imperio de sentimentos regionalistas?
Como, desinteressarmo-nos de gloriosos rebentos de velhos troncos paulistas
que vicejam em outros Estados?
As velhas famílias paulistas vão entroncar-se com familias portuguezas,
hespanholas, holandezas, francezas c agora, italianas, allemãs, etc. e, sendo assim,
'como alimentar a xenophobia? .
Parece, pois, que, livres desses impecílhos, o “Instituto Genealogico Brasi­
leiro" é que está no bom caminho e faz ardentes votos para que outras asso­
ciações, visando o mesmo objectivo, se constituam “em S. Paulo, como nos
demais Estados da Federação.
A "Revista Genealogica Brasileira", cujos principaes redactores são os que
redigiam a "Revista do Instituto de Estudos Genealogícos", será a expoente
sincera da orientação do novo e pujante "Instituto Genealogico Brasileiro"
que Ja possue 234*soc1os.

-220­
REVISTA .GENEALOGICA BRASILEIRA

A nossa Revista está devidamente legalizada na repartição competente,


attenta ás determinações rigorosas dalli e tendo prehenchido essa formalidade
necessaria, é a unica publicação no genero autorizada, até agora, a ser publicada
em S. Paulo.
Aos nossos amigos, estudiosos de genealogia, devíamos esta explicação leal
afim de cortar cerce qualquer exploração que, por ventura, possa surgir a
respeito da fundação do "Instituto Genealogico Brasileiro", pela maioria dos
socios do “Instituto de Estudos Genealogicos" e o apparecimento da "Revista
Genealogica Brasileira", redigida'por antigos redactores da "Revista do Instituto
' _de Estudos Genealogicos". '
As cassandras amigas de sensacionalismo podem recolher-se aos seus penates
porque a nossa divergencia não gerou odios e somos os primeiros a desejar a
maxima prosperidade a todas as asàociações congeneres sem nenhuma excepção,
apenas fazendo ardentes votos para que fujam da alampsia de que são geradores
u bairrismo e a xenophobia. ' i

EXPOSIÇÃO HERALDICO - GENEALOGICA

É pensamento do Instituto Genealogico Brasileiro organizar, nesta


Capital, uma exposição heraldico-genealogica. Seria uma exposição á se­
,melhança da que_se realizou, annos atrás, em Birmingham, na Inglaterra.
Nella figurariam obras raras de genealogia, manuscriptos de*archivos fami­
liares, documentos de nobreza, arvores genealogicas, sinetes, ex~1ibri~sarmo­
riados, porcellanas ou pratas com escudosçde armas, - tudo, enfim, que
em arte e literatura se relacione; com a Genealogia e a Heraldica.
Não é nosso intuito, ao reunir esse interessante material de documen­
tação retrospectiva, alimentar vaidades ou quaesquer outras pretensõ-es. A
Gencalogia e a Heraldica, acomodadas aos methodos da. 'critica moderna,
merecem, na actualidade, a attenção não sómente dos que nellas tenham
interesse directo, mas, sobretudo, daquelles que se dedicam ao estudo da
Historia. “La connaissance du blason - disse Gérard de Nerval _ est
1a Clef de Yhístoire de France". Que é a historia patria senão a genealogia
dos primeiros povoadores, essas verdadeiras cellulas formadoras da nossa
nacionalidade ?
A pessôas que desejarem concorrer a essa mostra de erudíção e arte,
poderão, desde já, enviar á nossa Revista, com o respectivo endereço, a
descripção dos objectos e documentos que »pretendam expor.

OS DESCENDENTES DOS VlC.E-REIS DO BRASIL

_ As agencias t-elegraphicas noticiaram terem-se reunido na Embai­


xada do Brasiljem Lisbôa, representantes das familias portuguezas
'dessendentes dos antigos vi-ce-reis do Brasil, que alli foram recebidos
pelo senhor embaixador Dr. Araujo Jorge e Dr. Augusto de Lima
Junior, delegado brasileiro às comemorações do oitavo Centenario da
fundação do reino de Portugal.
_221­
x NÓTICIARIO

' Estiveram presentes ,os senhoresmarqueses de Lavradio, D. José


d'A1meida Corrêa de Sá ; de Sabugosa, D. Antonio Vasco José de Mello
Silva Cesar de Menezes; de Valença, D. Fernando de Sousa Coutinho;
de Louça, D. Alberto Nuno Carlos Rita Folque de Mendonça Rolin
de Moura Barretto; condes dos Arcos, D. José Miguel de Noronha e*
Brito de Menezes e Alarcão ; das Galveias, Dom José Lobo de Almeida
de Mello e Castro; de Peniche, D. Francisco de Azevedo Coutinho;
da Ribeira Grande, D. Vicente de Paula Gonçalves Zar-co da Camara.
Deliberaram estes titulares enviar ao Brasil uma mensagem de
saudação, que será mais uma afirmação da estreita amizade entre os
d.ois povos. A mensagem, em pergaminho, será. illuminada com os
brazões dos vice-reis e será assignada por todos os' actuaes descen­
dentes dos valorosos chefes que levaram a terras de Santa Cruz a civi­
lização portugueza. *

O ARCHIVO DA FAMILIA IMPERIAL

O Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em sessão reali­


zada, sob a presidencia do Embaixador Macedo Soares, a 31 de Maio
Aultimo, approvou, por unanimidade, uma indicação do sr. Claudio Ganns,
relativa ao “archivo da familia imperial do Brasil", conservado, se­
gundo se sabe, em França, no castelo d'Eu. Esse rico acêrvo, colec­
cionado durante mais de 70 annos pelos nossos ex-Imperadores e guar­
dado carinhosamente pelos seus descendentes sofre, neste momento,
a ameaça dos bombardeíos aéreos, visto se achar situado aquelle cas­
tello, "num ponto geographico da França propício agora ás investidas
da guerra".
São em num-ero de 14.000, devidamente catalogados e quasi intei­
ramente inéditos, os documentos conservados no Castello d'Eu, e, no
dizer do autor da moção approvada pelo Insttuto, não é mais possivel
escrever-se a historia do nosso paiz sem o conhecimento de tão pre­
cioso archivo. Setenta annos de documentos são, na verdade, setenta
annos de historias. Nem o nosso paiz é assim tão rico em documen­
tação, que tenha o direito de desinteresosar-se por um manancial dessa
natureza. O habito da pesquisa, que nem todos osnossos Xenofo-ntes
possuiram, fez com que se insinuassem na chronica politica brasileira
inverdades ou incertitudes que hoje estão custando a esclarecer-se.
Jerôme Coígnard, no romance famoso de Anatole France, tenta
convencer-nos de que a verdadeira historia é "celle de_smaximves et
des opinions, plutôt que des guerres 'et des traités". Mas se a historia,
no dizer de outro illustre escriptor contemporaneo, é "um apuramento
de responsabilidades", as opiniões e as maximasç valem menos que os
documentos, quer se trate de protocólos, cartas, discursos esboçados
mas não profericlos, apontamentos, observações lançadas no papel, quer
se .trate de convenções escriptas, jornaes íntimos, leis e decretos.
-222­
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Esta noticia da moção do sr. Claudio Ganns, referente ao "Arqui­


vo da Familia Imperial" coincide, nas columnas dos periodicos paulis­
tanos, com a da commissão nomeada pelo Presidente da Republica para
dirimir todas as duvidas ainda existentes sobre o exacto local, nas costas
da Bahia, 'em que o Brasil foi descoberto pelos portugue-zes. Ora, se
tanto nos preocupa o conhecimento do primeiro pedaço de terra patria
vista e pisada pelos "varões assignalados", que quer dizer de movi­
mentos politi-cos do Imperio, alguns dos quaes provocaram a Repu­
blica ou nesta se reproduziram?
O Instituto Historico e Geographico Brasileiro propõe ao Gover­
no, antes de mais nada, a acquisição dos referidos objectos e documen­
tos, e, em seguida, a remoção delles para um ponto da França a salvo
dos bombardeios, até que seja possivel transportál-os para o nosso
paiz, onde ficarão guardados, em Petropolis, no "Museu Imperial".
E' uma proposta, »comologo se vê, merecedora de applauso. Somos,
aliás, de parecer que o Brasil, pelo seu Governo ou por suas institui~
ções scientificas, historicas e literarias, deveria promover a realização
de um inventario de tudo quanto, nos museus estrangeiros, - museus,
archivos, bibliothecas, colecções particulares - exista relativamente
ao nosso paiz, para o fim de adquirir ou de reivindicar.
A reivindicação de objectos e documentos historicos não põe em
perigo a paz universal.
(Da "Folha da Noite", de São Paulo; 7-V-940).

-223­
kw
INDICE DOS COLLABORADORES
(Os que não têm collaboração neste numero,
deve-se á absoluta falta de espaço).

Affonso José de Carvalho, Desembar­ Jorge Godofredo Felizardo, dr., 35.


gador. José Augusto Bezerra de Medeiros, dr.,
Americo Jacobina Lacombe, dr. 133. e
Amilcar'Salgado dos Santos, Major, 91. José Carlos de Aguirre, Dom, 153. _
Antonio de Araujo de Aragão Bulcão José Ferreira de Mello Nogueira, dr., 27.
Sobrinho. dr. José Heitgen, 202. '
Antonio da Gama Rodrigues, dr.. 53. José de Macedo Dantas, 126.
Arthur de Vasconcellos, dr. José de Mesquita, Desembargador, 96
Arthur Vieira de Rezende e Silva. José Nogueira Novaes. 168.
Ary Florenzano, 131. José Pedro Soares Bulcão.
Benno Frederico Mentz. Julio de Vasconcellos Teixeira da Mot- A
Carlos Fouquet, dr., 21. ta, 127.
Carlos Grandmasson Rheingantz, dr. Luiz da Camara Cascudo, 170 e 219.
Carlos da Silveira, dr., 31, 95 e 104. Luiz Castanho de Almeida, Conego.
Celso Martins Schrõder, 194. Luiz Porto Moretzsohn de Castro, De­
Condessa de Serra Negra, Exma Sia. sembargador, 104.
Domingos Laurito, dr., 51. Marcello Figueira Netto, 179,
Felix Guisard Filho, dr.. Marcello de Toledo Piza e Almeida, 141. "
_Francisco Alberto Veiga de Castro, dr., Maria Luiza Franco da Rocha, EXP!
85 e 176. Snr.' D.
Francisco de Assis Carvalho Franco, Marieugenia Catta-Preta de Faria, Ex!” “
dr., 9. Snrla D., 77.
Frederico Sommer. Mario Aloysio Cardoso de Miranda, Í
Guilherme Martinez Auler, dr. dr., 215.
Guiomar de 'Carvalho Franco, EXP** Mario Torres, dr.
Snxzta D. Mario \Vanderley da Costa, dr.
Gustavo Adolpho Gonzaga de Siquei­ Nelson Coêlho de Senna, Prof. dr.
ra, 30. A Octaviano Moniz Barreto, dr., 139.
Gustavo Adolpho Ramos de Mello, Olympio Gonzaga, Prof., 109
Cap., dr. Omar Simões Ivíagro, dr.
Helio Fernandes Ferreira Viana, dr., 49 Othon Costa, dr., 4, 199, 216 e 217.
e 98. Paulo Eleuterio Cavalcanti de Albuquer- _
Henrique Henriques de Noronha, 164. que, (lr.
Hildebrando de Araujo Pontes, dr., 83. Paulo Emilio d'Alessandro, dr., 34.
Horacio de Carvalho Toledo Martins. Raymundo Octavio da Trindade, Conego.
Horacio Rodrigues da Costa. Reynaldo Maia Souto.
Ignacio da Costa Ferreira, dr., 87 e 2.14. Ricardo Gumbeton Daunt, dr., 5.
Jeni Prado Dias, ExPm Snrfa D. Roberto Thut, 19.
João da Costa Pinto Dantas Junior, Salvador de Moya, Tenente-Coronel, 186.
dr., 151. Theodoro de Sousa Campos Junior, dr.,
João Francisco de Oliveira Godoy, De­ 147.
sembargador, 99. Victor de Azevedo Pinheiro, 106.
João Gabriel de Sant'Anna, Prof., 192. Walter Spalding, Prof. '

-224­
INDICE DAS REFERENCIAS AO "ANNUARIO"

'pAlfredo Penteado Filho (Dr.), 4. Mario Aloysio Cardoso de Miranda (Dr.)


'Alvaro Augusto Lopes, 29. 30
_ Carlo Augusto Bertini Frassoni (Conde), Mario Duprat Fiuza, 191.
210. Mario Linhares, 178.
i Carlos da Silveira (Dr.), 95. Mario Teixeira de Carvalho (Dr.), 175.
a Celso Martins Schrõder, 95.
Clara Calmon da Costa Pinto (ExJM Ntãlósgn Coêlho de Senna (Prof. Dr.),
Snrf), 95. Othon Costa (Dr.), 4, 216 e 217.'
' Felix Guisard Filho (Dr.), 95. Paes Leme Junior, 75.
Francisco de Assis Carvalho Franco, Paulo Americo Passalacqua (Desembar­
(Dr.), 95. gador, Dr.), 215.
Francisco de Campos Abreu, 167. Paulo Emilio d'Alessa_ndro (Dr.), 185.
Gastão Penalva, 103. Pedro Henrique (S. A. I. e R. Dom).
Genival Candido da Silva, 140. 210.
Guilherme Martinez Auler (Dr.), 103. Raymundo Octavio da Trindade (Co­
Gustavo Adolpho Ramos de Mello nego), 163.
(Cap. Dr.), 140. Reynaldo Maia Souto, 163.
Gustavo Capanema (Ministro, Dr.), 210. Rubens Borba Alves de Moraes (Dr.),
Helio Vianna (Dr.), 49, 98, 130, 218. 163.
Horacio Rodrigues da Costa, 130. Sebastião de Almeida Oliveira, 163.
Hugo de Macedo (Dr.), 130. Sebastião Leme (S. Excia. Revma. Dom),
' Hugo Víctor, 201. 210.
João Baptista Lehmann (PE), 103. Sebastião Pagano (Dr.), 4.
'João J. Nascimento Junqueira (Dr.), 103. Silvino Elvidio Carneiro da Cunha, 4.
João José Maria Francisco Rodrigues Theodoro de Sousa Campos Junior
de Oliveira (Dr.), 175. _. (Dr.), 108.
Jorge Godofredo Felizardo (Dr.), 167. Waldemar dc Assis Ribeiro, 108.
José Augusto Bezerra de Medeiros Walter Spalding (Prof.), 108.
(Dr.), 140. "Correio Paulistano", 95.
José Bueno de Oliveira Azevedo Filho “Diário Popular", 126.
(Dr.), 178. "Estudos Brasileiros", 218.
José Macedo Dantas, 126. “Gazeta de Alagoas”, 108.
José Mauricio da Rocha (Dom), 163. “Gazeta Policial", 216.
José de Mesquita (Desembargador, Dr.), “Jornal”, 198.
140. "Jornal da Manhã", 215.
Julio de Athayde Pereira, 178. “Republica”, 219.
Luiz da Camara Cascudo, 219. "Revista Araldica", 198.
Maria Elisa de Lacerda Valente Moniz "Touring", 49 e 98.
de Aragão (ExJM Surf), 191. “Tribuna", 29.

_225_
"ANNUARIO GENEALOGICOCBRASILEIRO"
O proximo II.° volume, além da continuação das 10 partes anteriores, '
conterá collaboração de:
Senhoras :
Anna Meirelles da Costa Pinto Marback, Exma. Snra. (Bahia)
Condessa de Serra Negra, Exma. Snra. (S. Paulo)
Jeni Prado Dias, Exma. Snrta. (Capivary)

Senhores :
Alberto Lamego (Rio de Janeiro)
Americo Jacobina Lacombe, dr. (Rio de Janeiro)
Ant.° de Araujo de Aragão Bulcão Sobrinho. dr. (Baha)
Arthur de Vasconcellos, dr. (S. Paulo)
Carlos Gran-dmasson Rheingantz, dr. (Rio de Janeiro)
Celso Martins Schrõder (Rio G. Sul)
Francisco -de Paula Vicente de Azevedo_ dr. (S. Paulo)
Frederico de Barros Brotero, dr. (S. Paulo)
Frederico Sommer (S. Paulo)
Genival Candido da Silva (Rio de Janeiro)
Guilherme Martinez Auler, dr. (Pernambuco)
João da Costa Pinto Dantas Junior, dr. (Bahia)
João Dantas Martins dos Reis, dr. (Sergipe)
João Gabriel de Sant'Anna, Prof. (S. Sebastião e Villa Bella)
_Jorge Godofredo Felizardo, dr. (Rio G. Sul) '
José de Mesquita, Desembargador (Matto Grosso)
Julio de Athayde Pereira (Bahia)
Luiz Lavenére, dr. (Alagoas) '
Mario Aloysio Cardoso de Miranda, dr. (Petropolis)
Mario Torres, dr. (Bahia)
Mathias Gonçalves de Oliveira Roxo, dr. (Rio de Janeiro)
Oscar Vianna, dr. (Bahia)
Othon Costa, dr. (Rio de Janeiro)
Raymundo Octavio da Trindade, Conego (Minas)
Silvino Elvidio Carneiro da Cunha, Coronel (Santa Catharina)
Theodoro de Souza Campos Junior, dr. (Campinas)
***
Os importantes trabalhos referente ás familias Andrada, Barbosa de
Oliveira, Balcões, Camargo Andrade, Dantas, Dias Pacheco, Sá, e .So-usa
Caim/ms, occuparão cerca de 200 paginas.
* * *

Mais de 500 clichés illustrarão o II.° Annuario.


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ll Aponlamenlos hisforicos, geographicos, Biographícos, Eslafísficos e Nofi­


ciosos da Provincia de É. Paulo. seguidos da Chronologia dos aconleci­
menlos mais nolaveís desde a 'Fundação da Capilania de S. Vicenfe alé o
anno de 1876. Colligido por M91. Eulrazio de Azevedo Marques e
publicado pelo "Inslílufo Hisforico Brasileiro", 2 volumes, Rio I879, raro: 200$000
?I "Genealogia Paulislana", de Silva Leme. 9 volumes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 70$000
3l Uma collecção comple+a (b numeros, unico publicado), "da Revisla do
Ins+i+u+o de Esludos Genealogicos", 3 annos* ll937. I938 e I939) 30$00O

EM ELABORAÇÃO (a ser publicado no 'lim de |94|):

Indice dos 9 volumes 'da "Genealogia Paulislana", de Silva Leme. Serão mais de
mil paginas, em duas columnas. e 'conlerá _cerca de cem míl nomes.

Acceifam-se encommendas desde íá. Não é preciso remeHer quanfia alguma adian­
Jada. - apenas mandar reservar um exemplar. Preço: 50$O00.

_ Impresso m¡ Empreza Graphic:: da “Revista dos Tribunles"


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