Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PAULO
Os Caynás
Juiil~octc 1821.
1iT012 vecetlit nicrrzol-irc 6, jus - Ecleso.
<Seu i i o i ~ ~11;1111
e ~:iil.:tj?~~tl:lis 110 cquec.imento.
O iii:il~atlo, 11~1' i1111 o ~ ~ i t > ~ n ( l d:ts
o - - ecii*ciiriitancius
favoraveis nos sem tlesigiicos, toiii esl)nll~adoa faina de
suas wçoiiis, e de seo iioiiic. 1);trcce disputar ao justo
o privilegio ila imort:~li(I:tile.
(1) Este disourso foi publicado ern folheto ha muitos snnos, sendo a tira-
gem p?queoz e distribuiria entra os amidos do finnslo. I h t i esgottada a e b i -
são, constmdo q o ? ha'iirn exemplar na bibliotheca da Academia.
( N . d a R.)
O Eróe, que o iiiunclo aplaude, qu:~ndoera bein cre-
dor de siia cxecraçaiii, qrie de ordiiiario eleva o edificio
tlc 311a gloria sob]-c a ruiii:~ de scos seinelliaiitcs, atrtie
coiiituclo qnazi seinpre os elogios, c a atlinirnçam do sei1
seculo : a posterid:id<: parece einpeiiliada eiil guardar 3,
iiieiiioria cle seos feitos, e seo iioiiic. Mas que difrx-
reiiça entre a ineinoria do justo, e do que o ilain é ! O
priiiieiro é leinbrado coiii dor, e saudade : o seg~iiitlo
coin orror, c inclignaçaiii; iiin é seinpre leinbrado pai-tt
ser ohjecto de resp~ito,e iiiiitaçam, outro é apoiitado al-
guinas vezes soilieiite, e para vergoiilin, c coiifiizain tlo
iinpio e clo insensato.
Meos Senliores, eii i i n i i i veiil~o neste lugar saiito
coiiçagrar louvorcs a ~ i i i lCi*cíc.
i ciii quem a religiaiil triii
rcconliecido o cuiilio cln \;~iitid:idc. A cadcira d a ver-
dade ~ e d ao a orador cliristaiii, arriscar csse tributo (1%
Jiistiça ao oiilem, qiio nani tem a, seu favor OS votos tlo
Ui~iverso; ]nas a I irtlidc tcln ceos grAos, e n religiain iiain
proihe fazer soni eiii scos teinplos a voz clo amor, da
gratidain, e da sand:~de.
O Padrc Jczuiiio n tlois rin nos caio rio ieio d a riior-
te ; seos dias foriiin cort:itlos de repente ; elle desappa.
receii de eritre nós. Esta fatalitladc ainda é para nós
uiii sa~ilio; iião poíleinos crer, que tal I-loiiiem nos fose
roubatlo, iiias é ver clnde que o fol ; porcri1 a sua iiieirio-
ria nnm o serA; seo iioiiie liam cnirA jniiiais iio esqneci-
ineiito. O aiiior, a saudade, e a gratid:~in todos os dias
nol-o farRo reviver.
Seriliores, :rproveiteinos esta leiiibrança, f:içaino-ia
frutifera. tornemos proveitosos iiosos seiitiiiieiitos, e
toiri:tiitlo por inorlclo siins virtudes aprendainos igunl-
iiiciite :L coiihccer a triste sorte das couzns do in~inclo.
Este 6 o Iiieo dcstiiio, c o objeto de vosns ateiiçoeiis.
Meos senhoros, o reconhecimento iiain é uix rezul-
t:ldo d a cultiira tlo cspirito, 4 uin seiitiiiieiito iriato ao
óinein, seja qiial for o seo estado. Todos os ~)o\-osoiii to-
das as edadcs tciii apresciitntlo brilhaiites exernplos clesta
vertlade. Quaiito iiltiis seos ICróes se te111 asiiiala(1o
pelas virtiides sociacs, iriais tein sitlo creclorcs de suas
lagriinas, e seos elogios.
Moiiuiiieiitos tle gloria sc teiii erigido 6 sua ilieiiio-
ria ; ritos difereiitcs sc tcin iiiveiit:~rlo p:wa siiiibolizar
a gratitlaiii, e traiisinitir :L posterit1:tdo cstc tributo do
iiierito, e da jiistiç:l. E' rei'clatlc qiie o teiripo, estrn-
gatlor tlc tudo, tciii iriuitns vczcs qiicritlo coiifuiitlir as
ciiizas clo j~istocoiii a clo iiiipio; tein-sc qiieiinado in-
ceiic;o taiito sobre o tnniiilo do virtiiozo, coiilo do inal-
vado. A ri1 atlixlnyaiii tem ein difereiites épocas le-
v:tiit:~clo seo troiio a paia tla verdatle; iuns aquella riáo
teiii podido susteiitar cstcs direitos iixurpados ; quariclo
esta, snrgiiido l)oi+eiitrc o erro, tcin recebido o respeito, e
n adoraqain cle todos os scculos.
Nosos louvores, tain puros oje coiilo iiosos seiiti-
inentos, nain sain extorqiiidos, saiii livres, aiiida que ar-
rancados pela força c10 aiiioi., e tla grwtidain. Qixeiii ave-
rá de entro iihs, que ilniii tenha ~-etr:~ta(lo vivainente em
sua iiieinoria os priineiros pasos dac~uellc Eróe raro ?
Aq~ieleengeiilio viro, pciietrn~ite, e atilt~clo, talhado
para iiielhores teinpos, e que iiasidt, eiii outra época
iiiais feliz para a cultura das Artes, seria cap:tz de pi-o-
por modelos origiriaes :to gosto, e ao belo.
Senhores, a yu61i1 se deve o brilliaiitisiilo de lrosa
patria ? Queiil e.;r)nllloii eiitre vós tantos iiioiiuinentos
dessa arte eiicaiitadora, que iiirortaliz:~ os Eróes, quo
salva do esqueciiiieiito taiitos persoiiagens ilustres,
dando-ltles uiii:~cspccic tle vida, fiizendo-os iiida ines-
mo ein soinbru olujectos tle iiiiitaçarn,c de respeito ?
Na Protiricit~iiiteii.:i,, c iiicl:~iiluito alem, cliegnrn,
coin a f:1111a Ck seo iioiiie, as obias de sco geiiio. Ele
tem sido o cretlito de si12 l):tti.ia, a hoiiia da Proviiicin,
:Lg l o ~ i a e, as dclicias (10s ituaiios. A iriiiitos tios vos0
iioiiie é proniirici:~do coin respeito. e coin inveja: éieis.
e niiidn sois apoiitados como a piiineirn vila, oride a
iuiigestade (10 culto, LL 1)oiilpa das festividntles, o e.;pleii-
tlor (10s teinplos clniii a corihecer voso cnrater ile ieli-
giain. c: tle grandeza.
11 qiieiii dcveis esta gloria sciiam hqiiele, cuja
irieiiioria sa~itlozadesperta hoje 11os:~s1agrim:~s3 Nasido
para oriiaiiieilto da Jgiej:~. seos oiii(lndos, seos (lisvelos,
totlo o seo gosto foi orriar os teiiil)los, fazel-os respei
taveis, inculcai. n ningestncie tlo lugar sarito pelos obje-
tos tocantes, qiie seo zelo, e siia l~iedndefsziaiii neles
depositar
Aquela arte cliviiia, tlc qiie ele 1)osuia. os segretios, e
que ii~aricjavaiii coiii t:mt:~ (Icstreza, tein asiiinlndo
os diferentes perioclos de siin piedade para com Deus,
c de seo a111or para. coiivosco. hlil vezes retiiinbaiaii~
cin vosos teilil~los sorioros écos de siinveis cariçoens,
que iios reprcsentavaiii ao lo~igc( ~ +prazer, c com qiie
o SENHOR teiii de i~lebi.inrseos csc~c,lliitlos; quc elevain
o cspirito, e iiuiii sniito eiituziasiiio Sai,i:~iii-iiosgozar
cle aiiteiiiaiii (Ias c1oçur:is da Patrin (10s Anjos. Mil vczes
sua voz ncoiiipaiilioii a protluçaill de sua, pena ; c
coiribiiiadn L: clevoç~iiicoiii :I iiic1ucli:i. o ollinsteis como
n joia tle iirais preqo, qlic eiit:~rir 1)opiiieis. o coi-isitle-
rasteis coiiio o iilais lirine apoio tlo vos:c patiia.
l'or toda :L 1):lrto >C esp:~lli:lr:~ii~iilniiuiiientos dc seos
taleiitos, c dc suas virtirtles. Ciiiaiitos iinitndorcs iiaiii
deixou ele ? r i iiiis foi irlotivo tlc eiuiilriç:iii~, n oiltros
objecto de iinitaçniil.
Sei:liores. o I'adre .Jcziiiiio, <:oiiio boiii gosto, iiitro-
diiziii est:is iii:iiieir:is tloc~s,c. atti.ativ:rs, cliie uiii:iriiz:iiii
os órneris, o que os toi*riaili iii:tis socines. Estc C:II*:L
ter duro, e austero, fillio tla l,robitladc, iiias (pie ao
loiigc vos torri:tra suspcitozos, iiiorliiicoii-se. A iriveii-
çain, e a piedade daqiiele s;xcerclote iiiil vezes cliwnaruiii
aovoso paiz OS povos circuiiivizi~ilios.Vistcs coin prazer
anualriicrite vosas cas:\s :it:iutdas tle óinens desco-
rihociclos, mas t,orri:~dos vosos iriii:~oi~s. e aiiiigos, prems
pelos laços cl:~ gratidaiii. Aiiinciit:~rtiiii-se Yossas rela-
çoeils ; o coiriiiiercio pror1,crou ; :L ci\-ilizaçain atlyiiiriii
tiin aiige considcravel. Totlos tliiniitos acliii eritiiin nos
achavainos descoiilieciairios vos:i p t r i a ; :L alegria
trrtnsbortlar:t ciri vosos cortiçoeiis; iiivej:t~aiiios a vosa
sorte ; e seritlo tu110 rlevido ao Yat1i.c Jczuiiio, o Patlrc
Jeziiino por si só ( ~ i :Lt festa, er:i :I iiio1:i re:il do pra-
zer, a pedra procioz:~,cliic ic,Elctia a iiosos ollios, c que
formava as delicins tios qiic o corilieciaiii.
Na verclarle, ~ c i i l i o r ccu
~ , ii&osei tliie tiiiliu :rtyuellc
seiii1)laiitc do ;tiiiavc.l, c liwiigcirv, clrie atraia, ciitivava,
e tloceinente arrel)atav:i os tliie o \.it~iii. 1211 inesino, a
l~riilieiravi.;t:~, senti os cfcxitos (lc-te ciic:~iito E u iiio
ritlin f:~rt:ivade vel-o, cle oiiuil-o, i l t : cstar ciii siia coinpa.
iiliiu. Eii coi1tnv:i por i i i i r : ~ Sclic.id:ide tcr parte ciii
seii coraçain. Este fciioiiiciio raro nain foi ericoiiti.o de
aiiior, oii iricliiiaçaiii ; foi 11111;~ iiccesid:L(le de :trlmirar, e
niriar a iiioceiicia, c :i virtiltle. 'I'otlos qiic o tcin \-isto,
clue o te111 tratado, tem si(lo ol)i-igndos a sentir igu:les
eleitos.
Y6s, que tivestes n dita d c o coi~lieeer,iiaiii estacs
( a ~ ) ~aiiicla
i i o ruildo :iqiicle i.o\~o:iiii:~vrl. c stlrc:iio, oii(1c
se acliavaiii retratadas n iiiocsciici:~, e n ulegri:~. coiii-
pnnheiras inseparavcis cla virtude? Ayucle :Ir mo-
dcsto, e caririliozo, aquela giavidatle de semblante,
aquelas maneiras respcitoznt;, clnc foriiiavaiii seo cara-
ter ainda rio meio d:~s grnqas iiiocciites, com que
ele fazi:i intercsante, e :to iiiesiiio ter11110 gostoza a sua
coiiipanhia ?
A! E que iiinildade tain rara ein riosos dias ! NO
seo coriceito ele era o inais criiiiinozo dos óii~ciis; iiein
iiiiia açaiii fazia, que para ele iiaiii fose iiin criiiie; 11111
pensameiito ligciro era uinn, teiiiericlade; a. leiiibranya
de uin pecado era parti. ele j:i uin clclito. Se ele co-
rihecia alguns dotes coiii que n iiatuicza o eiiriquecer:~,
ele ignorava ahsoluta~ilente:LS belas dispoziçoens, que
tiriha para a virtude.
Parece que z1s8s ainbiciozo de : m a r o Autor cle
todo o bein, interesado soinoiite cin agrad:rl-o, ele riaiil
descobria ein seo coraçam sen:Liil a semente da discor-
(% que : S.i,
Paulo notava eiitrc as leis do corpo, e as
do espirito. Sei~ipre: ~ s ~ ~ s t ade
t l o sua fraqiieza, ele ja-
mais se considerava seguro ria iilnrxa pcrigoza da
vida; rodeado de caxopos, oride podi:~ iiaiifragar a iiio-
ceiicia, a vista do perigo que ele valcrozaineiite afroii-
ttrv:~, parecia-llie ter siicii~iibido. Tal era a delica-
deza cle sua conciencia; t a l era o temor coni que ele
sei via ao Onipoteilte.
Que trabalhos nain sofreo, que eiicoinodos 11~111
orperiinentou, quando :h soinbra do pecado parecia riu-
blar suas intençoens? Que sustos! Que tciilorcs! Qiiantas
vezes nam o vistes coino uni criininoso erraiite, e fugitivo,
inârxar a pé, a procurar com sagaz priideiicia aqueles
inedicos do espirito, que tinham ein seo aboiio os votos
do publico? Nada era capaz de impedil-o, iiein iilesino
retardal-o a a~rezentar-seaquelcs >{inistros da Religiam
a quem tinlia confiado os segredos, e a direçarn de sua
coiiciencia.
Cristaoiis, vós bein sabeis que ele nada ernpreeiideo
que nain fose para agradar ao Soberano Beinfeitor ; que
todw suas açoens se dirigiam a cuinprir a lei do creador,
e para isto coino vivia ele dezapegado do mundo ! Co-
mo nada era capaz de prendel-o a estes bens falsos, e
cndiicos, que cegain tanto aos inortaes? Uma pobreza
voluntaria, e verdadeirainenie evaiigelica foi a inaxiina
constante aprendida na cscola do Salvador, que dentro
do muiido o conservou separado do mesino inurido, vós
bem o sabeis.
A ! E o qiie direi eu cle sua caridade? Seiiliores,
ainda que :!o Padre Jezuiiio faltascm estes conlieciineiitos,
que fazein oje a gloria do seculo, ele posuia os segredos
da verdadeira sabedoria. Ele iiaii~sabia falar esta liiigua-
gem de erudiçain, e ordiiiariamente de vaidade; inas ele
-,
leal ca.v:~~ll~c~i~~o.
Corittt.-\e(l~ie i l ~1 1~1 , i \ t311t ( [ t i t a y t ~lettt\ree~~irel~it-
1 1 t i i ~ ~ i io+
rusilo (';ibo tlr Si~iitti.\lwi.i;ia ai-ii1i11Lw~ ~ ' i ' t i i g i w ~OSa .('o--
i~iograpl-iostle I)orclo I'ii~eii(111 cll)wi.\ii(;i~ri:r~tronoiiiic~ii~
co~i~eguirairi vri*itic.;ii I I I I P cul~cll,ico+tit c$ e.oin iil;tioi~
ia:~sãotodo o Rio tlti I'i.i~t:i.,tiiida :tlriii I E ~ I . : ' ( I Oestt.. j,i
11110 i'i.ai11 ilo* ~Ioiiiiiiio~ tlc 1 1 t 1 1 g 1 l( ) +I. \'tit-i~lit~ge~i
eslribe iiies~~io ;i rqte 1.r5pc.i to ,ti~g~iiiic~iito~ 4{11tA 1 , e r f i ~ ~ -
cletii. <\ruito l,i*ovurrl 6. ( l i / - I t o . o iIl~i\tita Iiiçti ~viatloi
( ~ I I V I L O erltrei~it~io tle t:i~ito* III'I+ O I I I I ~ ~ L t'ei~j V I ,opvb
11eirl:ii~carao I<io ( l u I'l.ittti. 1151 I ttqtl\ çis+thi 1 1 o,.ioboç
As ~ I ) ~ e ~ r v : ~:~sti'oii~iriicac,
qO(~s L: iulg:~r11elos rcsul-
t:itlo c~\rliil)iclwpor l'toloiiieu. cLr:iiii siiiil~lesiiieiitegroc-
seiras :ipproxiiii:~çC>cs. Ac:Iatitiides c:il(-lila~-d;~i-se coin erro
tle uiii g r i o a iiiais ou :i iiieiios; as loiigitu(1es d a ~ a i i i
verd:itleiros dispar:itc.s. (,?liaii i lo i 1eteiiiiinatl:is por obser-
vaçiio astrorioii-iica coiiio atliiclli~tio t ~ c l i ~ )tlo i c iol rea-
li~sditsir~iultaiic~:tiiiriite clii ( 'nrtllajio e ilil.)elles, tlu-
vniii resultado.: coiii cli.ro tle o1ii.r òi-kos! (,?~iai~tIo :I?
loiig~tlidescr:iiii calciil:idai I I O I * iireio t l : ~coii! ri.i:içiio ilr
(blrmeiito~itiiierarios eiii :iiiiic )t:iqõchs :i~tro~io~l~ic:i.:. 1120
erali1 11181105grosseiroq O S i.csiiltados.
cosinograplios, os pilotos ou mercantes sahiain muito
bein inaiiejar o seii nstrolabio, tosco iristruiiiento com
que iizediain a altiira dos astros para calciilareiil a iati-
t i ~ d c e, corrigirem a derrota c10 naviu, ainda assim erain
frequentes os erros de uin e iiiais grAos ria deterinina-
@o desta coordenada, justainente como iio tempo de
Ptololilc~l.
Segundo se vê do roteiro de Pero Lopes de Souza,
a latitude da foz do rio de S. Francisco está ali deter-
iiiinada coiiz o erro de nin grAo para iiiais; (1) a latitude
da Bahia de Todos os Santos coin o erro de uni quarto
de gráo a inais; :ido Rio de Janeiro coin uin terço a
inais, e só a do Cabo de Santa Maria, :i entrada do es-
tiiaiio do Prata, talvez por ter sido reiternd:~i-ias obser-
vações feitas ein terra, acciisa, com pequena diffareii-
ça, resultado exacto.
Nas operações eill qiie se requeria maior rigor, de-
seinharcavarn em terra os 1,ilotose tomavam ao meio d i : ~
a altura do sol. -4 latitide, Lima vcz c:~lculnclna declina-
ção do astro para esse dia, cleduzi:~-se eiitzio sem mais
correç0es. A bordo do navio era-lli(:s peiiosissima a ope-
raçiio, e até iriesiiio iinpossivel si se tratava de estrellas,
porque entáo não sabiam como se liaverein coin o ba-
lanço do mar.
Mestre Johanes Enieiielaus, urn dos pilotos da ar-
mada de Cabra1 de 1500, escrevendo a D. Manoel e
dando-lhe conta de como se dispunlirtm no iiosso c60
as coiistellaç0es circumpolares, sem alihs determinar-
~ ~ I o c i ~ I cili:~5
i i c i ~1150
~ .(, I
~ ; I ; I I : I)i\i~iI) lii. 11o(ietii\-i(>i:ii.
;i dei-rota do I i:irio coii~l)i.c~l ictit Lei-,; iti;io errorieo tltbve I
t11g:il s t ~ l ~t,30
i o viir(-1.
~ 111::Piins ,I n ~ l t ~ i i i ~ ~ ncomi,
i I! .Alrxwiiilir (IP O n ~ i m l írliz s t r n uiappa qiip traz
Herrurn nn siia Hi.*t. I i ~ d i n -U c c i d ~ i ~ f ~ i eK. >~ r. i s t a do Inst. Wist. P Oeog,
21. I,
rioinicos (10s pilotos da sua RI-iiiada& que Jfartiin Affoiiso
de Souza abi~iidoiioiio Itio d~ Prata e qe reeollieii ;i. S.
Viceiite.
Essas obscr~acõci ii.ti~oiioiiii(~:tstle que nos fiill;~o
sr. Varrilingeii, si se re:iliq:~i.:iii~,iiilo Boi*iiiii.por certo, as
raz8es deteriiliiiaiites tlo rcgrew) (10:tliiiii:iilte, corno ri50
foi por c a n ~ ~ 1 e l l : oi stlo i~cc~oiilieci iiieiito de se achar o
Rio cla Prata f'óra tlo 1ieiiiiy)litli.io porliiqiiez cliie não
proscgair;iiii ciii bliidilitl :L.:rc~.l;iiii:i~õc~ :icLcic;i(lesse rio,
(1110 11ão sol~alll(10:1(1:13C1SiiI\ t?i41i \ \ ( 1 0 filll :L0 telill~o
eiil cli~e do;w:iiii :I. tlci~i~iit tcii:ii tio I:i,csil ; 1)oryiiaiito
os Poi2tiigiiezos c to(loi cjii;iiito c.iiti3esellci escreveraiii
até o f i i i i tl(- \(.viilo 1';" \o! ,i.(, :i Iiiitoi i:i 1 , gc.ogi.apliia (lu
Aiiiei.i(~:i l,iiiit:iii:i ' ( J ~ l l l ) ~cou~itl~~i~:ii:iiii
''L o lio tla 1'i:itti.
ii1:iis : ~ i i ~ i l ~: I~I ) I : I q ~ ~ c (~~ ~\ t ~( ~i 1l (]:I' 1 ~~ 5cofit<ts
o ([:L ll:it:i-
~oiii:i,(xoiiit)~~~i~lc~iic~piit~:.; :(o\ t l o i i i i i i i o . (I(, 1'01 t11g:11
l:r<zi /'icc>~ite1 1 0 S:\l\:~iloi t - ~ i ~ ~ \ ( ~ i i l(i2i :
( s ~ ~ ~
do& p1!otcF-,
A l:ig~ii*aclo ,?il;iiitic.(~t~iilrc~ ; i >\1.1 , ( * , I ;L ( \i i ~ ~ ~ r i c
rr:i iserltinid:i o11 :iiiil)li,itl:i çcg:.ilii:!o (1. iiitiiito. cltle ~ 1 7 i l
I ;~rne-.c\ l~ilota)~ ori c.osiiiogr;t~~Iio~.
(li f'ortoolttl pw#uil 350:tJOIl ci.uz:i~lus d'oiiru, pelos 17. ique ilrvia~iit t l , ~ n l i .
Ker as ~ l o l i ~ r a u .
Abra de Diogo Leite r :ir) ,i11 lias iiiiir,etlincó~sdo porto
de Santos. (1)
Mixi dirersamente oliiil;t~:~iiios l'ortugriezee. os
qnaes, I)nçeados rios seus tr:~l~;illioçgeograpl~i~~o~. seiri1)i.t.
aci.editarnin cjne aiiieritliaria de tlciiiai.c.ay:o Ilies cortur:i
o coritiiieritc, do lado do Soi te, n Oeitc da roi. do
Aiiiai,oii:is clue ficaria totln poitiigiieza. (2) e, I)ni.:i o
Sul, viii1i;i cortanclo as tcir:t.: do 1:ioda l'iala aiiid,t ])"i.
ciiii:~ do cstiiario, ~riiii.; ou inenoq lia :rltiii.a do ~ l , ~ t ( ~ i ~ ' f ~
dos C/cl.c~wtli,w. onde I'ero TAol)c,sx ~ ~ t ~ i i toso l di o l ~ s11%-
tlii>cs,e irido saliir iiiais ciii l)ui\o 110 Tiiir(1o tlo golCo
tle 8.1I:~thias. Valia tarito coiiio d c sloc:ii. o 5iii (10 coiiti-
iieiite para leste dc 14 para I 3 graos
( . ) Oroteiro de l'cio Lopes nko falls em oiitros marcos qiie nho os as.
ac.iiiadusoo esleiro dos ('arnnr!iiis. Xn ilha de Mal~lonatio apenas se rnaii~lonas-
sentar uma ~ 1 . 1 1com ~ uma cal.t>a~ r i ~ o l ~ i d ac e r : ~1i:irn ;is,~ignnl-auin hor-
gantiiii que se desgarsra.
(2) O Diario dc Pero Lolles d i z testnnlinenle : aAilui ('sti\ei~ios iir.st,i~
ilha (a dfls Palinas. Jiinto ao (*alio tIn H . \Iariai tluiilrii iii:is f ~ % e u d o . ~ ~ ~ p r
tes p : ~ t i t nos irmos A U rio , / c H, Viccnte.,
fim tle coloiiiiar e rcicouliccer ,z terra ,1150veio com pln-
iio aqseiitado cle fisar-se iici~i L O Rio da Prata como
1101-0affiriiia $1'. 17ilrnliagcii,iieiii eiii S. T'iceiite coiiio
o1)iiia o +r. lleiidcq de ,Iliiieicl't. (1).
A priiiieira coloiiia regular doi: Portiiçuezes na Arncl.
i-ic:t qeria asseiitaila oi~cle iiiellior 1)nreccsse :io alini-
i.:iiitc. E' assiiu que, eiiirando e111 Periiainbuco, apc.ii:rç
osniiiiiia as feitoriac;, mas se iião decide fixar sob cssc
c.liiil:i eilnatorial; aporta :i Bnhin, oiide por duas v c z ~ s
ni.rii)a por iiiotivo das -tenipest:ides, niaq alii apenas dei-
s n tloiis Iioineris e ~eiiiciitespala yer qual a capacidn(1c
(1%tc~rra;cliega ao Rio tlc Jaiieiro ciija paiscigein parece
nttraliil-o, mas apeiins alii 1)riiilaiicce o tenipo necessa-
rio para refazer-se dc iiiaiitiiiiriitoq c aguardar a volta
il:i geiite cjie iiiaiidoii pelo çci~tãoexaiiiiiiar 8 terra, vae
por fim até o Rio d:i k'ratn, rii:is 2ii11tla :rlii se náo deixa,
seduzir pcla ameiiitl:i(le cio icn cliiiia tcinpcrado e retroce-
tle 1)araeqsaregiáo de sob o 'i'rnl)ico.para S. Yiceiite, cliic
:ilirís 1150 coriseguira avistar ate ciitão.
Eiitretanto, esplica-se Pacilii-aite o iiiotivo das
j)r.efcreiicias d e llnrtirn A ffniico ciii relaqgo a esse
to,
 coloili:~.cliie ~iiili:ifuiitl:tr, ~ i ~ i l tle
i a locar-se rio
ponto da costa que iiiais vniitage 11s oft'eiece5.c para a
oxplorat-50 qiibqeqiieiite tlo interini (10 pniz, tentleiite n
descobrir-llre as ricliiczns iiiiiit)r'aei ile ( I U P j'í 1 1 a ~ iiiifor-
a
iriaçfies qiiasi qnc llositivai.
E' ]~reci.ioiião pcrdcr (lc viqta (li'" aatteiiçáo ilamc.
tropole pela siitt :tt6 eiitão itl);liidon:tda possessilo tl:t
Ailierica viillia cir,l~ei.(:~dn pelos successos (10s Hef.1):~-
.,
iiliocs iio J [ a ~ i ( * Co i l o 1';1r11. O ouro (Ia X11ierica +;:L
:i esse teiii teiiipo dcsl)ertava o cohiça do iiiiiiirlo iiitciro.
No tieclio tl:i cwta l)i.:~sileir:~ eiitrc o ('al)o E'iio r
-- - -
( 1 I .4:lo\ i70 C r ~ e?
y io r711 Rili-11. y ~ g24
o 1)orto dos patos Santa Oatliariria) era tradição de que
1):tra o iiiterior liavia abuiit-laiivia de oiii80 t. de oiitros
iiietaes l)rcciosos, tratlição qiic o uliiiiriiiitc :to deixar
:i Europa náo devia dweciiliecer. (1).
J a iio Rio de Janeiro liavia elle reccbitlo dos qiia,
tro pxploradorcs do sertão e daqiiellc rei selvageiii
cj11e os conduzia, a boa nora de cjue p:lra as re *
gióes provaveliiicittc~(10 Oeste e do Siidoeste o oiiro
a1)uilclarli.
Eiii ('aii:\iica 21s iliforiiia<;ões do :~veiltri~.ciro Chaves
levaiil-iio até n corivicção; e por isso iião trepida eiii eii-
viar ao sertão aquelle trnço d(1 80 Iioi~icilsao niando tlc
Pero Lobo Piiil~eiro.
E0 Porto tios 1':1tod, 1111s tlui116e~~1stc11iai1os, eiico11-
trados perdidos, c qiie alli cst:~\-ain(1t;scle iiiiiitos annos
~ d e r a i niioras ao capitão I. do iiiuito ouro e prata que
deritro iio rertxo li;iyin, e triisiniii 1ilO~tl'it~do que di.
siain e ai'lirinnralir vi. iiliii loiigc » 'I'ars lt:ilarra$ sKo
do mesiiio roteiro.
A tradipo da yl:rgiiil tlc Aleist) (:tii.cin, indo de
R. \'icelite ao I'CYIIe111 1325, I'al)ulohi~oii 1120, é ein si
ixiesina a eiicariiac.80 clcx5w viintl itleci tle ritliiezas que se
preaui"i;t a1)iiiitlar i ~ l g i ~ ~ ' ( ~ q )serlõc
e l o b s, u cio espirito
ni-idwcioso ciiie ltrevaltl-cia IICSS:~ C ~ O C :d~~wveiitiiras.
~
S. Vicciitc viiili:~j:i lia tr:ifliçuo C U I I I O 11111 1)orto das
iiiiiiaq) OII, ])c10 iliei105 t a O 1 l 1 0 o local tia zoiia iiiaritiilia
riistis adcciiiatlo ptira atlii~gil.as,coiiio da1ii Aleixo attiii.
gi1.a o Pertí. A coloiiia :ilri asseiltada viiilia, portanto.
coilio subsiclio ;i tle++jncIa ~1uc;Uode uiii 1)roblerna.
Trabalhos e Occurrencias
1)d)
l ~ h 1 1 1 ~ 1I11srolii1~0
0 I: i ~ cS . PAULU
( I l r o c , i ~ ~ ~o? t])E;
h 0 A N h O 1)lS lS!).-)
L \ l ~ l ~ ~ ~ s P+,l, l ' ~\ ~I)l~l:l',l
~ ~ ~ l0141 l oi
NA~ i i S ~ l \ Il) b>: i,hc'l~,rtl; \ \ l i , N ' r O -
Enr 2.3 uii Oi i - i ~ i c o11i.. 1h!ti.
---ia,--
]);I gc~ngi~:t~'liia
iiieelic.:~clca S. 1':iiiIo.
(i
]):i í ' : ~ i i i i i i : ~c, f1oi.u tle S. 1':iiilo.
,-
1
Iiifliieiicia do esliitlo d o tlirc'ito riii S. 1':iillo i i : ~ civilisa-
vão c10 T3i-:izil.
S
D:is fiiiaiiq:is t l r S. l'aiilo, 110l~issiitlo.i10 preseiit,e e iio
Sut11ro. ( :i: )
!1
I)a liilgiia pt,:ti:giieztr e (Ias ~ i l ~ d i t i e u ~ f ique
e s tem cx-
l'erimciitatlo em S. Yaiilo.
1O
Da impreits:i (te S. 1':iiilo e clr siia iiiflueiic:ist ciestle os
seus pi*iiiieii.ostc:i i i1,os.
( ) 15st;i tliese toi t le-eiivolrid w pelo meio silr. Dr
Jogo Pedro tia Veiga I7illto eiii coriferencia realisaíla ila
sesqlio cle i 3 Jlaio.
IIIVROS
pelo 111.. \L. A. de 9.
Cincoewta c ~ z t m s(Ir, p,<z.<f~~tri(i.
Sft Vianiia,
Catciloyo d a e~posiçzod~zt ~ ~ n b ~ ~ ljziI,idicos,
lrus reitlisa-
da pelo Iiistituto tlos Advogados 13rwsilciros.
Estnfutos do ?)z,stifuto C;~o,qrn/)l/ic»c Histor.ico dn
Bahia.
Feio', uraqão fi~rie\,ro1)or C':inclido .José (Ia l l o t t t
[iiiariuscripto).
Dicciovuyio í~po:j~*nl,],jcotlu F'(i,,art~í. 110r Sivaltlo
Bragt.
Bet4istudo IJuf.a~ui', joriial illiistratlo.
Recista Gr-nsilci,n -- E<\icyáo tlc l ,aciiliiiert & C."
- Ns 1 a 19.
Sa7jz.n ou AIIcnhn-u/í~.((, por A. ( i . dc ,\zeve(lo Saiil
],aio.
Estc~tutos(lu. Socirdaclc Plztuinzriceutrra ?r 8. I'aulo.
ConstitltircTo [do iU~h?licil)iode S'crtztos.
Xevistu do Insfit~rfoclo C'em'cí, -- 'Toiiio H . O , 1894.
I:oletinz de Estcctistiru fienzcgra11lio-,Cctizita++ia.
7hncr ~.e~.~lnr(To hisfu~.icr/.poi 1: ( de 3ioiira h-
cerda .
Cotn.~entliodc yeoc,rccl,It~a tlo I'((i.anti, por 1,. de h',
Almejda e Sa
&leel?zoriase doclirrlr,ntos iwcol(il~~s.l)iihlicaç0es do Pe.
clagogiiiiii Brasileiro.
Rerista P~dngo!jicn. joisii:il c to l'~clugogin111 l3r~1-i-
leiro.
G u i a l)arn ci.cl,ediçcio d a co1.1eal~orl~lcrrcia,
Ilel~cr,ciriode 1lca1n.s te~./.csLt,cs.
Tcibclln de ~.c~zcirnentus ( no Correio ).
12elcitoi.io dos scl.~.i~os (10 Col./.~io- 1880, 1W9. 1892,
1893 e 1894.
Eep~?tcn~snto Soa Corr~ioq
l i t s t v u c r õ ~ s1Jal.a P X P C ~ ~ C ( Od~ sr~1.1r0.c~ O S ~ C I P S .
(=ou~.e~zg&s p o s t a ~ s
B o l e t i m Po,sfnl (70 7.ilsil.
A ~ ~ h i i d. o I ) i s t ~ . / c t l iF i , ~ l c ~ . l / l
R ~ l n f o ~ (10 ~ ~ , I ~ l / ~ n y l c t l o aK ~ , n c i l c i ~ . o-
~ j oT I I F I ' I ~ I Iilou c
3 X54-C
O Ani/ironax, ])c10 1)r. Occai. Leal,
Ref.istci Jíodrvttcc ( j o r n a l ) -- Sq.i a 7.
AScl~zrnnlctztod e ,Viinto.s. pelo Di. T. I\-.d:i (;:~iiln Co-
cbrnnc
,\'~c~zcnvzc~tto rlc h' l ' c i i ~ l o . l)clo iiic~iiio.
C o ~ r l i y 6 ~1r r r ~ . O I ~ I ~ ) I ~( / ~/ I ~(.' IoI) VI I ~ )
I\' l'i17110 P R i o de .7rr
n r i r o . 1)elo incsmo.
r I I I ' 1 1 1 1 / / / o 11c Jnnei).o. pelo
tIIclsmo.
L i y i ( i 1 7 1 1 i N o1 / 1 1 ( ' O ; I Z ~ AS
~ 1 ' 1 i ~ 1 /~> 1//i11 I?/, , 1 1 1 ~ t r i 1pelo ~)~
lneqiiio.
h'í,t'/~i(tI ' / I , { ~/ I I / ( c c J I { / ~ (( IS ~ l ' i ~ ~ i l\ o XS 1 t\ $
('lnssificrrr NO 1/11., í / ! / c ~ l1(1.\ ( /IO.\ t / / o ~ .
« ( ' ( ~ i ~ < i ~ lclo t o rComiiieiriojj. i)oi<.Io%o('aiiclitio Jíar-
d e Aleiic:~r ,4i.~ripc.
l ~ o r t ( ~ ~ ~ ci !~utt /í lo~ s, ~ > s w,v,~ /lt ), ~ i I ) l i c ~ i ~d~o 6.4scl1ivo
(~< de
S. Paulo - - \'ols 1 ;i 15
K c l n t o l . i o d n I t e p n l tit.61) t l r ~ P,'t\~triti.\fic/r e do A r c l i i ? . o
od J ~ s t n ~ ldr o b' 1'11~1lo 189:)
A l n ~ n l z a kd o K s t ~ t d o1 / 1 2 ,4' I ' l r ~ r l o1 ~ 1 1I( I<\'95 - Flcliqão
íla Cnmliaiiliia 1iidii.t i'iiiI .
I ~ z d i c r l t l o r/I11 I / I I I / ( I / - 11lv111
.L H i a f o ~ , l ntl( X. I ' t r ~ t l o . 1)'IY 'I'aiiucíl(t A~ilai.al
(;/(i(/ I III,~IPIZ. 1)or .I J I i ~ x i i ~ ~ Serzedello ii~o
110 i j j o CI J'c(I.~s, l)t>lo 1 ) I . ()<cai- Ileal.
1 7 1 ~ t q c/t~ ~IIIIL ~ p n t ; ( / I > .V 11 r1(11 1 1 pvlo ~ n,tLsrno,
I i I i I I I c - 1 rol.
ilrr,i\tcr A , q ~ i c o ? / /- Nu. 1 i1
As f ) . ~ l > o l ~ rir) t r í ~11, o: rir I+:rr1.c ' r , I l n r ~ ~ r,í, t ~por
i .Jolin
h!. C1txrI;c.
l t e l c i t o ~ . i oclu C ' o ~ ) i ~ / r c - wri ;( c~ ~ o g ~ . / i ~ ~ hI.i r n(:eologica (?r
8: P n s t l o - lf!!)4.
E,rl~lo~,ncrlo doc I ioh f f r r y ~ f i ? z i r , y o~ 7'co~rr~~rry1clnew~c1~
Boleftnt (Ia & f i z ] ~Geo!/i.. e (:Po?o!J.rlr ,5'. Pnrrlo -- N.:
9 a 10.
Dados dimutolo!jir.os - I H!) 1 e 1 s!)2.
ilfeteovitos brdsilriros, I , d o 1)i.. ( )i-vi!le l)erby.-J'wro
nutiro cle Sanfcc C~lthnrilzci,11c'lo I)I. I,iiii; I'. ( i .cle (Jaiii-
130s.
Rochas ~z~~)lzcliizas do IIr.criil, [)elo Dia. O r ~ i l l e1)crby.
Os ptcos nttoç (70 Kj-iisil, ])elo iiiesiilo.
Limites rlzt7.e i('. l'r~ltloc ;Ili~zos,pelo iiicsiiio.
A ccnti,ihi~fio,ztoflrr !1~d701!/o / ' t k r , 1oir.1~~ rl?iz«eon(/.s,
pelo mesmo.
~l'l~helinesr,ocl;s i,& h'rojil, pelo Iiieqiilo.
Occu/.cnce qf -Ye:e?zotiriz~~ crs u?l ircrc,.\,cory c.lem~~nf in
rocks. - Aiaglzctitr: ore r7isii.icfo uf ,jctc~r;i/n?t!lic a1111 $a-
nemn - pelo niesiiio.
'fie A/~f((:ojiicot/ I I , ~ ) I( ~~ ~1 ~1 O I ~ ( / ~ I Y / JI II/ O~ ~S< I , 1)clo me<-
mo.
lCeltrto~~ioscl(t C ( ( I ? ~ ( IJL~(~r~c,icl(il
JY~ ( / c , .S 0(11(10- -1893
e 189-4.
Bscorp~hioqr*ccj,liico c10 I),. Alfr~c~loJ$tlix - - \-o1 1,
por Libero Eraga.
A justiça cl.irvbi~i(tl,pc>l0 1 ) ~ ('aiidido
. 1lott:i.
Iníelligencin e nlornl do hoi,ior~c,pelo DF. D. Jagl~a-
rl
111 I il~urtiiio~Iontlirii ['eutana.
112 Moi. 'I'iist~o .lraril~r.
113 Dr. \'iceiitp 1~ihtir;iliiio de Alhiiqiiercjur.
114 »r. \'iriato Biniidáo.
1 15 Dr. Virgilio cle Rezende.
i I 6 [)i \\'eiic,c.laii cle Quriroz .
N. 4
Iielliqão das pessotis que fora111 coi.iqicieraclas coiiio
socios fundadores, inas que aiiida ngo satisfizeraiii a
joia e primeira annuidade.
I nr. Alfredo more ir;^ de Rarrou Oliveira Lima,
2 Dr. Antoiiio Joaqiiiir~I<it)aa.
3 Dr. hrgiiniro da Ki1veii.a.
4 1)r. A ~ t h u rC'es:ti* Giiiiilarács ( * ).
5 Ur. Augiisto Fomiii.
ti Dr. Carlos Botellio.
i Dr. Cesario Gabriel cle ];reita.;.
h 1)r. Estevain Ideão Rourroiil ( '. )
!1 ( i.21. Fraiicisco (ilycerio.
10 Dr. Jcoab Ttapura de Mirarida.
11 João Canclido hlai til]..
12 »r. Joaquim Nogueira de Alilieitla Pedroso.
13 Dr Jose (iab~ielde Toledo I'izti.
11 Dr. José T,iiiz tle Aliiieicla Nogueira.
1,5 1)r. .Josb M:~cIia(Iode Oliveira.
16 Dr. Joqé Arariti do Valle
17 .Jiiles hlartiii
1X t e Toleclo
l ~ i f a ~ e t de
l!r Iiiicl9rf Eriiesto Pei-eir~ide V:cscoiicellos ( " ).
20 ])r. Iiuiz Aiitoriio tle Souza Ferraz.
21 Maiioel Augiisto ('rnlvRo.
2 2 Dr Paulo Rgydio de Oliveira Carvalho.
- -~ ~ ~
~ ~~
? 6:
O
Ur. hIai-t, d e h'. \ ; de \lclio8 fleiriii. *
I Dr. Syl\.i« Iioiiicro » 1>: >,
»r. 'l'ristào cle 4. =i.Jiiiiior ; >;
10 C o ~ s l l ir. '1, 1 . r p , . >,
(lc \Iciicics \-ieiia;o v 3
1 [)r. 1. 1;.
12
~ :\hsis l%r:isil : L I , ( ) ~ i t , ~ l>>) ,
1)r. 1;i-eil. :\, 11.1 S. l , i s l ~ u a , ? ~ >. >>
1
i
' 5* I.iiir (Ir 1 . I l i i i i i i i i Sii :
i ~ i i i i l ~i8o;:saiisíeza
o joia o
2
,
+
1-
I ~ r j o. i g e \l:iin
I k . E;iiczto ( i . ~ ' o r i i i ~
:I
> i,
,, .
r,
annuid.
7 1
1 cc Dr. 1,uiz l'ereii-:i I(:irieio / . ,. >, ,
DI,. Alfccilo ,[11joI I t i : idem
1
:)
. e o l d o e r i s i
p 2 i
111. I<ilii:iriiu 11;i S. I'ratio 2 :
>
i~)iitiiIi.r
>,
II
,; q I
--
D r C)siar l.cai
L)r. Eriiesto C;. IJetileiiilo
Dr. Heni-icjuc Coellio
Ur. J. da Costa I<. J
Ur. I t i e c i o d e ToiedUior12Y
Jos6 11. Çerzedello I 1
u D
i
. ~ I
RECEITA
Joias e ailiiiiidades cle tres so-
cios fundadores recebida pelo ,
Tliezoureiro. I I
Rs! 3.5531000
I
Porceiltagein ao C'obra lor
Anriiiiicior e ~iih1ic:iqóes iios jor-
11acs
T i r r o ~papel
, objecto 1) n Secret ' l i
Jfarco de 1@5
- -
---
Saldo. . . . . . . . . . . /. . . I R~
I
I- 1-1
I
~!;KJIOO
1 -
O Tbe~onreirodo Instituto
DI. Donriw~ot,Juq~~ai~ibe. 1 i I ; ,
I
Buliliicete ila Jteceita e Despeza tlo Liistitiitu I-Iisto-
rico c Geograpliico de S. Paulo, iio ti.iiiie5ti.c fiildo e i i l
30 de Junho de 18'35.
-
RECEIrl'A
11 1
t)J:slJI<z\ I
1'0~cc.11ttiqcii i i do c ~ l ~ i . ; \ d o i ~ 2 3 ( ;300
I
Eiic:itIci.ii:lçZo (10 I)in~.ioO//ic icil. I 1
1 \.o1
1 rili c:ii.iiiil)o tlr. iiicht;il 1';ii '1 i(tllii
tio Iiistitiilo
+\iinuiicio< ~ c l l o~):II.:I ~ o t2\1w
tlieiitc
- -- -
RES',I'J10
Iili]w~~t:iilciacla i.cceit:i i 5 3:)-) IOU
I
Ideii~d:i tlcsl)cz:i ;i:);) 800
--v
l{(;EIrr.\ , .
Saldo do trimestre aii!erior ' . !I
DIISPE%;\
Porcentageiii ao Cobrador 133 1 ~ x 3
Gratificaçso ao porteiro e servente do , ,
Gymnasio Estado pelo serrco presiado i i
i, i
ao Instituto nos dias ~ l esessgo, relativa.
aos mczes de Abril a Setembro-6 m e - '
1! i I
zes a -.o$ooo
Aiinuiicios nos jornaes
prensa par: o c;trin~bo-sel!ns e sei-viçol. 1 !
d e juncçáo
Circulares' e outros inlpressos e enre-,
loppes
Scilos p a r a ;i corresporidencia e despe-
zas miudas
Gaz consumido p o r oecasiáo das sess6es
raria
N. 8
R;ilaiicete d : ~Iiecelta e I>esI)eztb( 2 0 Institiito Histo-
tcrico e Geographico de S. Paulo rio triiiiestre de 1.O
de Julho a 30 d e Seteinl~rode 1893.
IbECElTX
Saldo do trimestre anterior. . . . . . 4:!)9!)$300
.Joias e auiiiiidades de cinco socios.
seiitlo 4 fiiri(larlores, i effectiro e 1 cor-
respondente, i eccl)idas pelo Tlierourci-
ro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ;370$OOO
Donativos feito pelo socio liniiora-
rio siir. dr. Georgcs Ritt. . . . . . . . . . . .50$000
Joias e aiiniiidndes de dezoito so-
cios, sendo 16 fundadores, 1 effectivo
e I corres1,ondente. reccl~idaspor in-
terinedio do Cobrador do Tnitituto.. . l;d82$000
------ -
1 , ~,.ihl$SO0
1> l:,Sl'E:%,l
I'or~ciitugeiii: ~ o('ol)iador. . . . . . . 133$300
(;i.~itilica<ùo:)o 1)oi.trii.o servelite
do Ciyii1iia4o do I<.tndo pelo ier\.ic:o
l~restatloao Instituto iios aias a e sessão
relatira aos iiiezes de L21)rilL: Seteiiibro
-6 I I I ~ Z C S n %U$000. . . . . . . . . . . . . . . 120$000
,2iiiluiicio.: lios jorii:~e,<.. . . . . . . . . 8i$500
I'i~eiisa p:iixrt o carirnl~o-wlloe seit-
1-it;o tle juiicc:Zo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . b0$000
Circiil:ir~.;c 0iiti.o. iiiipi-e.sos e cii-
yeloppe.;. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1!)$500
Sellos 1):ira corrcqpoiitleiiria e (lei-
pezas niindns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17$300
C'nz consiiiiiiclo por occasião das
sessões do Iiistitiito, lios iiie/;eq dc Jn-
iieiro, Al)ril, Vaio e .J ~iiilio.. . . . . . . . . :$O$i80
500 tlil,loni:ts litliograpliacioi pa-
r ; ~wcios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800$00n.
12 livros in folis, papel Hollaiida
e encadernsçiio forte, CGIII riscado es-
pecial e dizeres impressos, i~iliiierados
e rotulados, para a escripturagao da sc-
cretaria, Bihlyotheca, Arçhivo e The-
z o ~ ~ r a r.i.a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .500$000
-------
1 . í .8b8$280
RE:SlThl()
Iiiiportaiicia da r e c ~ i t a (i.'i:il$3oU
Idem dn despem 1 %5;$s80
Saldo,. . . . . . . . . Rs. 4,8$~3$02(i
Sendo : Ilepositado iio
Banco de Credttn Real &.200$0()( J
Dinheiro ein iilão (10
Tliezoureiro (iff:j$080 4 .X!i3$020
8, l'alllo, 30 de Sctclii\~iso c\[, 189-5.
( ) Tliezoiireiro tio Iiistituto,
/ ) I . . Dom i ~ ! / o ~ .7~~,qu/c~ibe.
q
Actas das sessões
ti'oi iido e ficou sol~re a iiicsa para .ier àisculido e votado na sessão
Jeguinle, o parocer da Cotittnissio de admissáo de socios, cuja conclnsáo é
favorarel fi admissão do snr. I)r. Joaqiiim Praooisco de Assis Brasil, na
qualidade de aocio honoraria.
Foram apresentadas, lidas e reinellidas ii ('ouiinissáo de adrriissão de
socios as seguintes propostas:
Para socio effectivo, o snr, Ilr. Igkinardo ilu 8ilra Prado, autor de
diversas obras e d e varios capitiilos do artigo Brésil na lirande Encyclo.
pedia, e t r . ; assignada pelos socios Orville Dcrhy, Theodoro Sampaio e
Alberto Ldfgren ,
Para socios correspondentes, os ynrs, IJr, lleitor i'eikoto, redactor do
Dinrio tle S'ui~toa, Alberto 1-eiga, redactor d'A F o l h a e Francisco CorrBa
de Almeida Moraeu, cultor dedicado da historia patria; assignada por Sacra-
mento Maciico, Ctlrlos Reis c l'ancredo do Amara].
Para socio honorario, o snr. Dr. Frederico Lisboa, homem de lettras.'
director do Archivo Priblico da Raliia; nssignada por P r . Evarirrto Bacellar'
C:arlos Reis e 'I'. Aniaral.
Levanta-se a sesss&o.
A's i horas da noite, presentes os socios snrs. Cesario Motta Junlor,
Carlos Reis, Domingos Japaaribe, Sheodoro Sampaio, Soares Romeo, Macedo
Roarea, Gabriel Prestes, Garcia Redondo, Wenceslau de Qaeiroõ, e Braulio
(+ornes, o sr. presidente declarou aberta a sessão.
0 primeiro secretario comrnunioa que foram feitas as seguintes
Ofertas
K S 1' L I) I i: N 'i' i?
~ f f i;os
r