Você está na página 1de 91

OS SELVAGENS DE S.

PAULO

Em tres tribus ou grupos podem ser divididos os


selvagens que habitam os sertões de S. Paulo : Caynás,
Coroados e Char~antes.
- Não é nosso fim tratar desenvolvidamente do que
diz respeito a esses aborigenes, mas dar uma breve no-
ticia da lingua, usos e costumes e caracteres physicos
de cada um delles.
Neste artigo nos occuparemos dos primeiros.

Os Caynás

A sua lingua, com leve alteração, é a gumaly, e


á farnilia deste nome podemos, sem duvida, filial-os.
Cmno todas as linguas dos indigenas da America,
pertence a sua ao grupo das agglutinantes, em que os
eleinentos que entram na contextura da palavra não
conservam todos seu valor proprio : ha a raiz principal,
que se mantem inalterada, e a raiz ol-i raizes secunda-
rias, que perdem a independencia, atrophiam-se e fun-
ccionam como elementos modificativos da raiz principal.
C!bmquanto rudimentar, têm os CaynAs sua gram-
maticn.
Possuem tres pronomes pessoaes, coni que desi-
giiam as tres pessoas do singular : che, eu, dr'. tu, e
uprá , elle. Estes pronomes prefixados a substantivos
denotam possessão. Ex. : j u á , braço ; Chejui, o meu
braço deiuá, o teu braço, ~rpeájlrá,o seu braço ou bra-
ço delle.
Os teinpos verbaes s&olodos derivados do iiifinito,
a cujo final agglutinaiii a terminação cngrré ou a g u á ,
para indicar o passado, e ~71'a 11 OU LI ligcíve, para ex-
primir o futuro, scndo as pessoas discriminadas pela
prefixação do respectivo pronome pessoal seguido de n
quanto á 1:' pessoa e de o quanto á 2.' e 3.' A fórma
do presente é a mesma do infinito, prefixados a esta o
pronome e letra euphonica. O participio fórma-se tam-
bem do infinito, agglutinando-se-lhe a terminação o : n ~
ou Nza. Exemplos; sejam os verbos ~ l i o ~ l h ácorrer,
, e
m ~ n d ó mandar.
,
C ~ ~ L Z I ~euZ corro O ~ Z ~ ~ ,
Deornonhd, tu corres
U p e o m ~ n h áelle, corre
CheL~monhúagué,eu corria
Deomonhd.~gué,t u corrias
lJpeoltlr)llháLtgué,elle corria
í ~ 7 1 ~ e L 7 m~ ~v ~n in~eu
,d correrei
L)c~onzanhaava~i, tu correrás
CJpeo~nor~hász~a~z. elle correrá
-Morlhn'oin.7. co~reiido
C h ~ a n z o n d d ,eu mando
I)eoinondí, tu mandas
lipeotlzon ió, elle inanda
Cheamo~td(íag-~tii, eu iiiandars
l ) ~ ~ o t n o ~ i ~ i ótJii
a gi~innclavai:
~~~i,
Chepmoizdóa ngave, eu mandarei
Deomondóa?tg~?ve. tu mandarás
.2íoudoirt~~,
mandando.
Têm alguns adverbios para as circuinstancias de
tempo e logar ; de tempo : clrcP, honterri, ar~ngrrè,hoje,
coet-ai~~o, amanhã, ang-ave, logo : de logar : coipi~,aqui,
trpipe, ali.
Para exprimirem os sete iiumeros simples (um a
sete), termo de sua numeração, einpregain os nomes ( r -
[eil, ~troclzoe'rz, boapr', ir-irrzily, tinl~er-nin,temová e boù-
per-n'.
Quanto aos costuiiles. Os Caynás aridain nús ; os
hoinens coinpletamente e as mulheres apenas velam as
partes genitaes com uma tanga de enibira trançada.
Usam furar o labia inferior, collocando na abertura um
pedaço de resina. Os hoinens trnzein os cabS!los corta-
dos. Sepultam os cadaveres dos da sua tribu, em posi-
ção horisontal, e são I-espeitosos para com a velhice.
Tem unia unica industria e ainda lirnitada ás ne-
cessidades domesticas-a fabricação de loii<;asde barro,
a qual é exercida pelas mulheres.
Suas arinas são o arco, a flexa, a lança e o t,acape.
São os Caynás de côr tle cobre ainarellado, tém a
fronte saliente e aloiiibada, os cabellos pretos, grossos e
lisos, os olhos tainbein pretos e bridados. rosto achata-
do, labios grossos, orelhas grandes, queixo saliente ; seus
~neinbrossão reforçittlos, os pés pequenos e as unhas
&ata+.
Sã0 naturalmeiiie iudoleiites. ainda que alguiil tan-
to robustos e raleiite~.
Padre Jezuino do Nonte Carmello
No seculo XV, quando as sciencias renasciain na
Italia e as bellas artes florescinin rapida e brilhante-
mente, tiasceu ein 1452 ria aldeia de Viiici, perto de
Florença, Leoriarclo de Virici, uin dos maiores genios
das bellas artes e das sciencias de que a liistoria tem perpe-
tuado onoiiie e a gloria. Filho natural clc uin obscuro iiota-
rio de noinepiero, desde a inais telira idade manifestou de-
cidida vocação para as artes e priiicij,altnente para a pin-
tura. Seii pae, observando os seus variados e tão precio-
sos talentos, levou-o a Floranqa, apresentou-o a Ve-
racliio, piritor ja bem coiiliccido, c pediu-llie que adinit-
tisse o iiienino Leoi~ardocoiiio :y)i.cridiz ein seu atelier.
Aos vinte anilos cle idatlc, o discipulo de Veraohio
era já iiin celcbre pintor, csciili)tor, arcliitccto e inusico,
e depois de mais alguns alilios era tainbein recorihecido
coino uin grande lioinein de scicncias.
Se Leoiiardo dc Vinci tivesse nascido ein;Ytú no ul-
timo quartel do seculo passado, coino o I'adre Jezuino
do Monte Carmello, de unia fainilia obscura c pobre,
rião passaria da altura do Padre Jezuino, assim coino
este, se tivesse nascido na Itnlia, na segunda nictade do
seculo XV, talvez tivesse alcançado nas bellas artes a
brilhante reputação de Leonardo de Vinci, se encontrasse
( ) 1':~tli.cJcxiiiiio L I I ) C ~ ~ : Ipo~le
S : I ~ ) I * C I :ts
I ~ l)i'il:~cii.:ts
ICI~
letti.;is, tlcii-sc :xo oficio tlc piiilor I):W:Lg:iirli:tr o pao
tle catl:~tli:~e vivcri disw :tlg~1113 : i i i i ~ ~N s .L L I ~ viu
~ ' : L 11111
:~tclici. l)iiiliir:l, iiciii tovc i i i i i iiic>~ti.c c~iial(liici;eiilrc-
t:~iitoclic~goiia .cr i i i i i I)oiii ~)iiiloi., t.ic:iill)ior. iiiiisicw colii-
1)tfiitoi- c :~rcliitecto, coiiio :itli;iillc sc riiosti.:ri~:i.
Jcziiiiio e:iqoii-sc, tcvc ircs jillioi c nii1:l lilli:t, c cbii-
viiivou :LOS triiitit : I I ~ I I O < S 111:~is011 I ~ ~ C I I O(1c S e(l:idc. Nc's\e
tciiil)o Soi 1)rocwr:itlo l):~r:\eiicarrcg:~r-ic~ dc f:izttr II:L IgrckJ:~
do ('ai.iiio 'ilgui~irtspiiitiiras, tle tjuc ~ 1 1 iriuito :~ l)rcc~isavn.
E~:L (~iiláoprior c10 ~011~01110 1.0 C ( : I ~ I ~11111
I ~ frade poitii-
gwx, C ~ ~ : L I I I : LIrei
~ ~ ~ l'lioi:i&, cliic, sc.g~in(lo:L traclicçáo,
cru Iioiiiciii illiistrwtlo e coiilic~ci:~ I~ciil:is iri:~tlleiii:~ticas.
Frei Tlioiiic, ciiicyuuiito Jeziiiiio tr:tl):~lliava,cst:lv:~sciiiprc
ali :I 1):~lcsti-arcoin cllo; logo coiilieccii X: sii:i graiicic iri-
telligeiicin c iiuina tleisns 1)alestras llic tlisscra Jcxiiiiio :
-« 1)cstlc :L rriinlin ii~ocitlatlctive dccitlicla voc:~ção1):ir:L
o estudo ecclesiastico e 1150 iiic orderici, coirio tanto cle-
sejttva, porque a pobreza tlc ~lliiill:~ í':iiliilia iifio periiiit-
tiu que cu cstudassc o latirii; tlci-rue :L cste oficio cor110
i i i i ~irieio de vida. Agora qiic eitoii viiivo, qua1it:is vczcs
iiie te11110 le~i~br:lclo coiii ii1:lgiin o 1150 saber latiiii; se
(lu o soiibcssc niiiila i i ~ eordei~aria. »
Replicou-llie ei~tãoErei 'I'lioiilú : « Ri C esse o uiiico
obstaculo, furtai .ido vosso tral)ulllo clo nina X: tliiws 11or:~s
todos os dias e ide L: iili~iliaccllu ; e cii vos gnr:~iito qiie
ein tlois niiiios estareis 1i:ll)ilitado 1ltli.n vos ordenardes. »
Jeziiirio assim o fez, e eiii dois aniios era o P:idre
Jezuino do Moilte C:irincllo, tão eelel)rc 1)el:xs obras cic
arte quc fez, coiiio urniido c adiiiirutlo 1)or suas graiides
virtudes.
A Igreja do Patrociiiio é obra excliisivaiiiente siia
c: clc seii fillio Elysèo, cliic o njiiclav:~. E m Ii.entc n
cisn Igreja construiii i~:ii.:isi iiiiin casa, qiie :linda esis-
tc c toirinva toda n lnrgiinb tlo pnteo, a qual era. iiiiin
csl'ccic tlcl ceiiobio oiide i e ~ i i ~ lcoiii i : ~ LICIIS qiiatro fillios
c coiii o iiieilino Joúo l'aiilo, crc:ldo o ctlucatlo por elle.
A cste iiiciiino Jo5o 1':~ulo ciisiiiou elle iiiiizicri,
Ccz estiidar 1:ltiiil coin o I':i(lrc Alcstrc hI:~iioel ZFlorjaiio
c ortlcii~lr-se. O Pnclrc Joúo I'í~,iilo toi,iioii-se rn:~istartlc
i i i i i 1:~tiiiist:~
nbdiszdo c sn1)stitiiiii o l'aclrc, M:liioel Flo-
ri:~iio II:L cndcira tlc 1:btiili (1:~villa de Ytíi.
O I'nilre Jcziiiiio trouxe la~iibenipara a siia coin-
1):~nliiaos seus iriiiãos .JosG Iiiliz e Fraricisci, do hfon-
te Cnriiiello c a siia ii.iiiú hIari:~, qiic for:tiii por clle
crcndos e cd~~cndos, e tornar:~iii-se 1)esso:is iiteis n so-
ciedade. Na sua casa totlos ci.nili berii riiiílos, priiici-
pt~liiieiiteos pobres, qiie sei1il)i.c ciicoiif i.:~vaiiiilella con-
forto e agasnllio.
Dos tres fillios c10 I'ntlrc Jczuiilo, dois, S1111no e
Elias, taiii1)eiii rcccl~eraiiiortlciis s:icrns c for:iiii boiis
sncerdotcs, especialiiicntc o Padre Elias, qiie foi uiii
santo vnrao e inorreu velho, seiiipre gosniitlo tln nxtior
esti~iia.c veiieraçzo do 11ovo Ytnario, por suas virtudes
cvaiigclicns c pela piii.ez:L (le sciis costuiiles . O tercei-
ro fillio, Elisco, casou-se c foi scinpre o nusi1i:u tlc seu
1):ii coiiio piiitor c esciilj)tor, c riotn1)iliso~i-sepcl:~ siia
c~xli.aorc1iiiariavoz (Ic 1)niuol)i*o[iiiii30; iiuiic:~ii:ts egrc-
j : ~ , tlc Ytú sc oiiviu voz iii:iis gravo, iiiais soilóra e pro-
fniitln.
1':ulrc Jcziiiiio eii~pl.elic~iidciiL: coiistriicy~o <]:L
Igrc,j:i i10 I'ntrocinio, 1)etliiitlo c~.iiiiol:is : ~ o povo e tr:x-
l):~llia.iidoellc c sciifillio ElisCo c.oiii :LIleis~~vil':iiiçii, (I('-
i , c o i i o i ~ i ci ~o c 1 t i li etlilica
uina casa para a sua residencia ou constróe uina ]na-
quina coin a qual espera ganhar uina fortuna. Entre-
tanto, estes dois hoiilens nada esperavam receber neste
mundo ein recoinperisa de tanto trabalho.
Padre Jezuino organisou, clle niesino, a plarita da
sua egreja e execiitoii-a tal e qual como existo até lioje.
Tudo quanto alli se vê de architectura, esculptiira e
pintura, é obra exclusiva destes dois bravos lioinens,
que se rião tivessem vivido ein Ytú naquelle teinpo de
tanto obscurnntis~no,seriam celebres architectos e graii-
des inestres das bellas artes.
Ein 1817 concluiu-se a obra e preparou-se a inaii-
guração para o inez àe Novembro. Padre Jezuirio
deixou então o escopro de esculptor coin que tinlia feito
as iinagens precisas para o templo, o pincel coin que
tinlia feito as pinturase qiiadros, e o compasso do ar-
chitecto, toinou a penna e escreveu todas as musicas iie-
cessarias para a festa da Senhora do Patrociriio.
Este homem, que nunca tivera uin mestre de inu-
sica que lhe desse alguinns lições de coiitraponto, escre-
veu as iniisicas para novenns, vesperns, matinas so-
leinnes, t e - d ~ u n lnzrclnmus,
z pangelirigiia. e inissn solcin-
ne n dois córos, que foram executaclns nas grandes festas
da. iriatiguração, coin applausos dos irielliores inestres
(to musica da Capital, entre os quaes figiiravn Aiidré
da Silva Goiiies, compositor muito estiinado iiaqiielle
teinpo, professor publico (le lntiin e rlietoric:~einS. Pau-
lo e iiieinbro do Goveriio Pi.oviçorig de 1821-22.
Depois coinpoz tot1:l.s n.; inusicaç precisas para as
festas da Seinana Sftiitn, coln inatiiias dc quarta, quinta
c sexta-feira musicas que até lioje ainda silo cantadas
iiessas festas.
O escriptor e poeta portuguoz Einilio Zaluar viajou
eiri 8. Patilo ein 1858, niais ou inenos e ilas suas inl-
pressões de viageiri, que publicou em jorrial do Rio, dis-
se o seguinte : - «Ein Y t t ~Iia o teriiplo da Seriliora do
((Patrocinio, de estylo gothico que attrae a attriição do
((viajantepela sua belleza e eleganeia; iieiiliuiii viajante
cdeve deixar de vel-o.»
Ein 1862, iliais ou iiieiios, quando eu residia no mu-
nicipio cle Campinas, o finado senador rniiieiro dr.
Firiniilo Rodrigues Silva, que foi jornalista ilotavel e
uni dos luzeiros do parlairieiito brazileiro, foi a Cainpi-
rias eiii viagem de recreio. Depois de estar dois dias
ein ininha fttzerida, levei-o para Ytú, e como n&o hou-
vesse ainda estrada de Cerro fizeinos a viagem ein troly.
Caininliamos, pois, sete loguas iio inesino assento e iniii-
to conversanios durante a viageiii, que durou quasi todo
o dia. Então tive occasião de coiitar-llic a historia dacons-
trucção da Igreja do Patrocinio c repeti-lhe o que
desse templo dissera o poeta Zillunr.
pois quero ver esse teiiiplo amanha, ine disse elle.
No dia seguinte lá foinos ; estava a egreja aberta, inas
deserta porque :i inissa do dia j6 tinha sido dita. O se-
nador entrou, parou eiii baixo do coro e cin silencio
exairiinou e observo11 tado por inuito teinpo; seguiu
depois, vag:trosairieiltc, at8 a cn~ella-iriór,continuoii a
observar todo o interior do teiiiplo e voltoii a encoritrnr-
se coin~rligo. Entuo llie disse eu: - ((Seiihor senador,
«o que aclia ? Zaluar teiii oii 1150 razno iio que dissc
<desta cgreja ?» - Não tc-iri r'isiio, I ~ resyoiicleu
C seiiteii
ociosairieiitc, «isto iimica foi estyio gotliico.))
((ICiitãoque estylo leiii ?» perguntei-lhe eu. - «Ne-
eriliuin, me replicou ellc ; não é gothico, ilein dorico.
ciiein coriiitliio, ri50 tein estylo algiirn coiihecido ; po-
aréin, é nisto rnesiiio que está o seii grande inerito. E'
parto S U ~gefze~is,iiin
«ii~ii estylo origiiial, que saliiii da
«cal)cça c1e iiiii artistq iliie 1150 (aoiilieceu systeiiin
«:~lguirirle nrcliitectur:l, inas que tili li:r ii:r cal ~cçn o
«ideal tla arte. E' uin tciii1)lo digiio tle vci.-se pel:i, sii:i
« c1cg:iiicin e origiii:iliclaclc . »

Em Yoveiilbro l)roxiillo pnssntlo estive ciil Ytíi t.


1mssan~lopelo largo clo I'atio(aiiiio, iiotci qiie a Tgi.<:jn
cstav:~coiu iiilia I':~ch:~(l:l iiiteir:iilie11tc i~ov:xe ~legaiitc;
gostei tle vel-:L assiin reiiovntla. Notei t:~iiibciii quc
f;iziaiil-se ol;)rns interiores ; ciitrci c vi q11e tiiill:~ii~ sido
tirnd:ts nc~iiellnshoiiitas coliiiiiiias, qiic c111 distsiici:~~
rcgii1ai.c~siibi:~i~i ~iiii~lnsAs 1):~rcde~ :~t(\
ccrt:t :~ltiirn,oiidc
serviaiii de l)cclcstal oii poiitos cle :~poio par:^ o m i c o s ,
t1iicatrr:~vess:ivaiiio espaço (le iiiiin coliiiiiiin :L oiitr:~,fiii-
giiiclo siisteiitarei~io tccto coiii os sciis graiitles zii~il)o-
lios. Eram exnctniiieiitc aqiicllas coliiiurins, ~ ~ ( ~ i i e l l c s
arcos e ziiiiborios que davaii~no tciiiplo a clcgaricin iii-
tcrior c n origiii:llitladc que t:tiito iiiipi~rssio:iaraiil o
1)c)ctaZaluar e o sciiaclor Firiiliiio Silv;~. &'j(li(~i co~i-
trista(lo, e salii logo, iil:rgiindo pela i(lci:t qiic o teii~plo
i;i ser todo rcforinado e iie~a1)pnrecci.i:~ paix seiril)re o
iiioriuiiieiito quc attestavti (pie eiii Ytíi lio~i\-e i1111
Iioiilcrii tle gciiio :~rtisticocluo tiii11:i i i i i i : ~ giaritlc ca.
I)eça, :~ssiiii coiiio iiiii gr:uitlc eorzçno c gi:~iides vir-
tii<1cs.
Si havia iiecessiclacle cle fazcreiii-se coliiii~iias (lo
ti.jolos, qiie firiiiassc : ~ sp:iretlcs, tlc\-i;liil faze1 as, poi.ciii,
sciiil)re ~ecolloctlndo:is :iiitigns coliiiiiiitrs iios seiis lo-
gnres, niiidns as paredes d e 11iaiieir:i n ser coiisei.v:~do
o iiiesiiio origiiinl estylo d e arcliitcctur~l. N5o sei si
nssiiri sc SarB, iiias sei5 uiii criiiic tlc lesa nrtc e dc
l c s : ~tr:iclicq:io si o ii5o f izciciii. 11 c:i1)(~11;x-iii(íi- iião ti -
ii1i:i aiiicl:~ siclo tocatl:~,c si for coiisei.v:icla. s(li.:i isso uilin
:~lteirii:iiitc :to tlclicto tla tlcsti.uiç50 tl:is ol)r:is 1)riiiiiti-
v:ts tlo corl)o cla 1grcj:t. ( )s 1)oiis Ytii:iiios, :iiiiigos tl:r
siia terra c zclat!orcs tias sn:i.; 1ioiiros:is tr;~clicyõcs, (!c.-
viairi iiitervir c oblcr dc tliiciii dirigc as iiov:ts o1)r:is ~ I I C
t1cix.e no iiiciios L: c:11pc11:1-11101.illt:~ct:i,:i!jin (1c (111~por
(111:~ se 1)oss:~julgar o rliic foi : 1)riiiritiya Igrc1j:i (10 1':~-
trociiiio clo P:~dre Jeziliilo, cssc ii1oii~1iiici1to iii:iiiori-e-
t1oiii.o tlo sei1 gciiio ortiçtico.
O fillio Pndro Siinno, cjuc coiiscrvoilL: L ( ~ I I CIgr('j:l ~~:L
(1cl)ois do 1850, gii:irtlava c01 i i aiiioi. fi1i:il tiido
qi~:uito i6rn oljrii. de seu pai, c tiiilin 1)ciii co1iserv:itl:~s
tot1:is : ~ siiiusicas de sua coii1posiç5o. Niío sei qiieiii
foi seu Iicrtleiuo, iicin oiide 1):1r:1111, iicni si i : ~ i n t l cais- ~
teiii 21s tliffui.ciites 1)cç;~s(Ic I I ~ U S ~ C : I R ~)i.r)l)ri:is1):~ra :is
grandes Scstas que oiitrórn sc cclel)l.:avniii iincluclle
teiriplo.
13:~cerca dc viiltc c cinco niiiios tive occnsiáo c?e
pci-gunt:~r'ao fiiintlo Marioel Jose Goiiies, pai tlo graii-
tle innestro Carlos (:oiiies, o qual fora ninigo e adinir:~-
dor do Paclre Jczuirio c todos os ariiros ia a Ytíi tocar
o priineiro violino nncjuella Sesta, si coiiservnva alguinn
das iiiiisicas coiiipostas pclo I'adrc Jczniiio. Respoli-
dcii-irie que as tinlia todas e as coriscrvava com grari-
dc ciiiclado, e quc alguiilas vczcs ainda se eritretinlia
tocaiiclo ern su:i rabéca longos treclios clcssas n~usic:~s
tle tzo saudosa recordaçzo. E' posqivcl que os seiis
B11-ios, Carlos Goines c R:LritlAriiia Gomes, as coiiserveii~
e teriliam iiell:ts feito os scns 1)riiiieiros ~)nssosna s~i1,li-
me nrtc de Verdi e hlozart.
Como j6 disse, a casade morada do Pndrc Jeznirio
era iiina especic de cenól~io, onde viviaili :ilgi~irs p i ~ -
dres e outros agregados :i fniirili:~ hloiitc Cariiiello ;
era tainbeiii o logar de re~zdez-nousdiario cle outros pa-
clres e de muitos ainigos. Naquelle tempo liavia ein
Ytíi inuitos padres ; ri50 desses que se ordenairi por
officio, rnas por vocaç?ío natural e desejo de bem ser-
vir a huinanidade, segundo as suas crenças religiosas.
Erarn esses padres quasi todos fillios dos inais abasta-
dos e aristocraticos fazendeiros, entre os quaes prepon-
derava ri ideia que toda a famiiia nobre devia ter um
filho no exercito e outro no altar. Os padres frequen-
tndores do cenóbio patrocinista eram desse genero. k'tú
tiiiha entgo cerca de virite e cinco padres, fillios do logar
e quasi todos riotaveis por suas virtudes. Citareinos os
noines de alguns:
O frariciscano Frei Igi~aciode Sarita Justina, perten-
cente á fainilia Silveira, era intelligerite, tirilia estudos
profundos de philosophia tkieologica e foi le~ite dessa
materia em Liin coiiveiito do Rio de Janeiro. Este foi
o professor do grande orador sagrado Moiite Alverric,
que, quando por sua vez tornou-se professor cla iries-
ina materia no inesmo convento, frequeiiteineiite ci-
tava coin respeito, nas siias preleções, as opiniões clo
seu mestre (((frei Ignncio de Santa Justiria, que ainda vive
rm Ytú», accrescentava elle). Jicfcriu-me este facto o
(Ir. José Marioel da Costa Bastos, natural da cidade cle
Cainpos e aritigo cliscipulo de Monte -Alverne.
O Padre Arrudinha era táo virtuoso que p:issava.
por santo; era tal a faina das suas virtudes clue ao des-
cer o seu cadaver no fundo da scpult~i~:~,o povo julgoii
ver esta toda illuminada; a noticia cspalliou-sc e foi
gerdinentc acreditada, c a tradicçáo deste inilngre exis-
te até o presente. O Padre João Lcitc Ferraz, oii do
Sainpaio, era conhecido pelo appelliclo de Padre Sal--
gento-mór, porque tinli:~sido snrgento-inor do inilicias,
casado e fazendeiro rico; il~aistarde enviilvarido e s8-
bendo seu lutiin (coiiio qiiasi todos os fweiideiros tle
Ytú), orderioii-se e foi uni sncerclote exemplar. O Pa-
dre ,4ntonio Joaquiin de Mello foi lioineiii clt: iiitelli-
geiicia superior. tornou-se bispo de S. Paulo ein 1851,
voltoii a residir ein Ytú e alli i-iiorreu ein 1861. O
Padre José Galvão de França foi iiin cidadão distiiicto
e bom sacerdote. O Padre Fraricisco Paclieco, que
sendo f~zendeirorico, ordenou-se, deu tudo quanto pos-
suis ein esrnolas e inorreii pobre. O I'adre Manoel
Floriario era filho do celebre capittio iilór Viceiite da
Costa Taques Qoes e Arsmlia e pertencia a alta fidalguia
paulistana; dedicou-se ao ensino cla lingua latina e
prestou serviços a sua terra natal.
O Paclre Manoel da Silveira tanto exagerou as
virtudes religiosas que inutilisou-fie, fazendo-se ariacoreta
e cahindo ein vertlatleiro nervosismo inystico ; eiicer-
mil-se eni uin quarto tlo cenobio, onde passoii vinte e
tantos aniios sein dirigir unia s0 p a l a ~ r a i t :~lgueilie
seiii responder a qiiein a elle se dirigia, excepto ao
Padre Elias, filho do Padre Jezuiiio, que era n iiiiica
pessoa coin quern fallavn, ein cuja coinpailhia resava, os
officios divinos e ia ouvir inissa ila visinh:~ Igreja do
Patrocinio; os padres Antonio Felis, Jeroriy~noRodri-
gues e outros excellentes sacerdotes qilc foram padres
de coragão e não de oflicio.
Ainda a este inesino admiravel grupo perteiicia o
Padre Diogo Antonio Feijó, depois scriador e regente
do Iinperib, o q ~ i a ljá nesse teiiipo n5o se liiiiitava ao
estudo da pl-iilosopliin tlieologicn, inas eilsiriava a plii-
losophia karitiana e outras iiiateri:ls, o ,jA era clos que no
Erazil mais conheciam a sociologi:~. Coin o iiiesino
ardor coin que propagav:c, a doutrina cliristti declicava-
se ao direito publico, e juiitamente coiii o finado seiia-
dor Paula Boiiza prelmrava os 1tu:rrios para a rcvolii-
qáo de 1822, lia (qiinl teve gi;~ricle p:xibtc coino coiise-
ll~eiroe assescor cla <.;iinarnmuiiici1>al11e Ytú.
E r a m aiilclit desse tempo os p:t<lres Vrancisco Jlei-
t e Ri1)eii.o (meu tio a\o) e llelcl-iioi.. ,de Poiites A i ~ ~ a r a l .
liomeiis virtiioqos r iiiteiliqeniej que, ein falta de ba-
charcis, se deraiii ao eqtiiclo da jiirisi) .:1dei1ci~e a 1)r'~tica
da advoc:rcaia ; o P:tdi.c Cailipoq, ex-;é/i~iia, que a sua
ciista eclificou o aiitiqo reinin:ir.io, co i i iiinti boa c ~ p e l l a ,
e por testamerito legon- ) 8 r.:i,ii:t:~ i n ~ r ! i j pi1 para q r i ~
delIe fi~eqseiiiiia iil~titxic2:io de c i-:Aia po~jii:ar -co:i-
cliciílc r i - a :jue nãr) foi i.ea'i,,ids, 13 )I* e.11 reL cle nni
estabc~!eciriicrito (li. iii-:ruc 1 ;>,: r e cl<:i:locratica,
a

a q u ~ ' l cq e i ~ i j ~ ~ !~: rsi t~xtraiis-' ' # i 19 p l i i colleg'? dos


paclres jesuita., oiitlt: o cric:iio 6 todo p r i ~ i ~ r q i a d o ,
sectario e arisioi.ratiiao e, fii~niínr'iite, o Padre ,liironio
Pacliieco da Silvn, que sern o objeeto clc iiiii estudo
especial, cin oiiiro :irt:go

do iio co~ireiitorlo (::i1:'1110; 2lgi;ii i 3111;~si 1 c ~ ) o if'orarn ~


OS seus opsos t:.nii-f<si.ii::>q
. . 1 ' ~ r : l :i. i ~ r c j ;tlo ~ F?:<tr~-
o j'l1:L.e i)ic)goFei-
7 .

ciilio. 1)or tji.c<c?i?.:, (lc.s:~ i:::-.:,, i:: ;%<

j6 recitoii iiilla or.si<:?ib f > ! l ; ~ j . ; ~ * ci7=,c: 6 i!i:i <loci:!jieiito


. .
c i oc i c 1 . I 7 .
: : o . Yeyse
, .
discurso tii?so I:'. .i:)I'(>:,jo,!:i:>
.
c!iieiii i':tli::~~::~ <'i)ii! l ~ i P:L-
dre .Jez:ii!io fic;it:-:i t i r : l c i o ~ . - .c3>~)liio c!ic iic.:í:.;i. siil,ju-~
. .
gado, coii;o cii.:e iii::y:!ct:<&:io. i; tlt.wi:i~;i q v i i ? i :; \-ela e
oiivil-o ; s c n oli:kii.. ii:a To;:. sciis fie3:0.-. ç3ii1:ii attru-
..
hent,e.; ; si:in ter i:iit!-!icy5o ji?~l':?qn:,:!~i:,n. sliiji:i ao 1)iil-
. -
pit,o e (li~co!.i.i;tsoi~,~i+iiiii !,:,:-!:oc , ~ : i l , : , ~ t - :ti<+
- i.i!igiri.> oii
de 1iioi~i11 i l e 1i10d~)~172~ l j ~ ~ : l ~ ? j:L: t . ..'.
,I -, ( 1 , ~o y L ~ i n -
tes, porrliie as suas J)LL~;LSTI'R? saliit~ni (1:~C,:;;~::%O c erain
a expressão do que elle sentia e111 sua. co:lscierici:i, ox-
priiniai-ii o inais fino hoiii senso e nina santa phi-
losol.)hia, que Ilic cra tiatura1 e i ~ ã o recebicla dos li-
vios.
Erasino. o grziiide 1)iiilowplio Iiollniidez, ao acabar
a leitura tlo I I ' : l ~ ~ l i l , l : r : i , cle
~. Q'iccio (que foi a inaior i i l -
tcllip~ncia tl:i a i i t ~ ~ i i i t l a i i qcqiiido
c. a opiiiiáo do Padre
Vriitura tlc l:.~i~licn),esc :ri~iou: - «E.sfc l i u o parece
q74e f o i 17cci~rdo],c10 111 o 1 i ~ ~ oT l é ~ i s! » Eu creio cliie o
Padre FeijO poclia accrr3-cc,lit:ii. a t.sclainaçiio de Eras-
iiio ao que aciiii:~r e f e ~ ci diiei que, si o Padre Jezuirio
era assim, foi l)oi*queas suas pal:ivras eram iiispirntlas
pelo proprio 1)eiis.
ANTOXIO AUGUSTO Da FONSECA
S. Paulo, Agosto de 1893.

Oraçarn funebre (I)

Pregada pelo Padre Diogo Aiitoiiio Feijó iio arii-


rerqario do I ' d r e .Jezuiiio do hloiitc (':ii'iiielo, ein oca-
siaiii que sc iiiuLlucniii 03 os»> do llieq1no do convento do
('i1~1110 l)nra :L Igreja. c3a Srii1loi.a ilo l':iti.oeiiiio, a 2 de

Juiil~octc 1821.
1iT012 vecetlit nicrrzol-irc 6, jus - Ecleso.
<Seu i i o i ~ ~11;1111
e ~:iil.:tj?~~tl:lis 110 cquec.imento.
O iii:il~atlo, 11~1' i1111 o ~ ~ i t > ~ n ( l d:ts
o - - ecii*ciiriitancius
favoraveis nos sem tlesigiicos, toiii esl)nll~adoa faina de
suas wçoiiis, e de seo iioiiic. 1);trcce disputar ao justo
o privilegio ila imort:~li(I:tile.

(1) Este disourso foi publicado ern folheto ha muitos snnos, sendo a tira-
gem p?queoz e distribuiria entra os amidos do finnslo. I h t i esgottada a e b i -
são, constmdo q o ? ha'iirn exemplar na bibliotheca da Academia.
( N . d a R.)
O Eróe, que o iiiunclo aplaude, qu:~ndoera bein cre-
dor de siia cxecraçaiii, qrie de ordiiiario eleva o edificio
tlc 311a gloria sob]-c a ruiii:~ de scos seinelliaiitcs, atrtie
coiiituclo qnazi seinpre os elogios, c a atlinirnçam do sei1
seculo : a posterid:id<: parece einpeiiliada eiil guardar 3,
iiieiiioria cle seos feitos, e seo iioiiic. Mas que difrx-
reiiça entre a ineinoria do justo, e do que o ilain é ! O
priiiieiro é leinbrado coiii dor, e saudade : o seg~iiitlo
coin orror, c inclignaçaiii; iiin é seinpre leinbrado pai-tt
ser ohjecto de resp~ito,e iiiiitaçam, outro é apoiitado al-
guinas vezes soilieiite, e para vergoiilin, c coiifiizain tlo
iinpio e clo insensato.
Meos Senliores, eii i i n i i i veiil~o neste lugar saiito
coiiçagrar louvorcs a ~ i i i lCi*cíc.
i ciii quem a religiaiil triii
rcconliecido o cuiilio cln \;~iitid:idc. A cadcira d a ver-
dade ~ e d ao a orador cliristaiii, arriscar csse tributo (1%
Jiistiça ao oiilem, qiio nani tem a, seu favor OS votos tlo
Ui~iverso; ]nas a I irtlidc tcln ceos grAos, e n religiain iiain
proihe fazer soni eiii scos teinplos a voz clo amor, da
gratidain, e da sand:~de.
O Padrc Jczuiiio n tlois rin nos caio rio ieio d a riior-
te ; seos dias foriiin cort:itlos de repente ; elle desappa.
receii de eritre nós. Esta fatalitladc ainda é para nós
uiii sa~ilio; iião poíleinos crer, que tal I-loiiiem nos fose
roubatlo, iiias é ver clnde que o fol ; porcri1 a sua iiieirio-
ria nnm o serA; seo iioiiie liam cnirA jniiiais iio esqneci-
ineiito. O aiiior, a saudade, e a gratid:~in todos os dias
nol-o farRo reviver.
Seriliores, :rproveiteinos esta leiiibrança, f:içaino-ia
frutifera. tornemos proveitosos iiosos seiitiiiieiitos, e
toiri:tiitlo por inorlclo siins virtudes aprendainos igunl-
iiiciite :L coiihccer a triste sorte das couzns do in~inclo.
Este 6 o Iiieo dcstiiio, c o objeto de vosns ateiiçoeiis.
Meos senhoros, o reconhecimento iiain é uix rezul-
t:ldo d a cultiira tlo cspirito, 4 uin seiitiiiieiito iriato ao
óinein, seja qiial for o seo estado. Todos os ~)o\-osoiii to-
das as edadcs tciii apresciitntlo brilhaiites exernplos clesta
vertlade. Quaiito iiltiis seos ICróes se te111 asiiiala(1o
pelas virtiides sociacs, iriais tein sitlo creclorcs de suas
lagriinas, e seos elogios.
Moiiuiiieiitos tle gloria sc teiii erigido 6 sua ilieiiio-
ria ; ritos difereiitcs sc tcin iiiveiit:~rlo p:wa siiiibolizar
a gratitlaiii, e traiisinitir :L posterit1:tdo cstc tributo do
iiierito, e da jiistiç:l. E' rei'clatlc qiie o teiripo, estrn-
gatlor tlc tudo, tciii iriuitns vczcs qiicritlo coiifuiitlir as
ciiizas clo j~istocoiii a clo iiiipio; tein-sc qiieiinado in-
ceiic;o taiito sobre o tnniiilo do virtiiozo, coiilo do inal-
vado. A ri1 atlixlnyaiii tem ein difereiites épocas le-
v:tiit:~clo seo troiio a paia tla verdatle; iuns aquella riáo
teiii podido susteiitar cstcs direitos iixurpados ; quariclo
esta, snrgiiido l)oi+eiitrc o erro, tcin recebido o respeito, e
n adoraqain cle todos os scculos.
Nosos louvores, tain puros oje coiilo iiosos seiiti-
inentos, nain sain extorqiiidos, saiii livres, aiiida que ar-
rancados pela força c10 aiiioi., e tla grwtidain. Qixeiii ave-
rá de entro iihs, que ilniii tenha ~-etr:~ta(lo vivainente em
sua iiieinoria os priineiros pasos dac~uellc Eróe raro ?
Aq~ieleengeiilio viro, pciietrn~ite, e atilt~clo, talhado
para iiielhores teinpos, e que iiasidt, eiii outra época
iiiais feliz para a cultura das Artes, seria cap:tz de pi-o-
por modelos origiriaes :to gosto, e ao belo.
Senhores, a yu61i1 se deve o brilliaiitisiilo de lrosa
patria ? Queiil e.;r)nllloii eiitre vós tantos iiioiiuinentos
dessa arte eiicaiitadora, que iiirortaliz:~ os Eróes, quo
salva do esqueciiiieiito taiitos persoiiagens ilustres,
dando-ltles uiii:~cspccic tle vida, fiizendo-os iiida ines-
mo ein soinbru olujectos tle iiiiitaçarn,c de respeito ?
Na Protiricit~iiiteii.:i,, c iiicl:~iiluito alem, cliegnrn,
coin a f:1111a Ck seo iioiiie, as obias de sco geiiio. Ele
tem sido o cretlito de si12 l):tti.ia, a hoiiia da Proviiicin,
:Lg l o ~ i a e, as dclicias (10s ituaiios. A iriiiitos tios vos0
iioiiie é proniirici:~do coin respeito. e coin inveja: éieis.
e niiidn sois apoiitados como a piiineirn vila, oride a
iuiigestade (10 culto, LL 1)oiilpa das festividntles, o e.;pleii-
tlor (10s teinplos clniii a corihecer voso cnrater ile ieli-
giain. c: tle grandeza.
11 qiieiii dcveis esta gloria sciiam hqiiele, cuja
irieiiioria sa~itlozadesperta hoje 11os:~s1agrim:~s3 Nasido
para oriiaiiieilto da Jgiej:~. seos oiii(lndos, seos (lisvelos,
totlo o seo gosto foi orriar os teiiil)los, fazel-os respei
taveis, inculcai. n ningestncie tlo lugar sarito pelos obje-
tos tocantes, qiie seo zelo, e siia l~iedndefsziaiii neles
depositar
Aquela arte cliviiia, tlc qiie ele 1)osuia. os segretios, e
que ii~aricjavaiii coiii t:mt:~ (Icstreza, tein asiiinlndo
os diferentes perioclos de siin piedade para com Deus,
c de seo a111or para. coiivosco. hlil vezes retiiinbaiaii~
cin vosos teilil~los sorioros écos de siinveis cariçoens,
que iios reprcsentavaiii ao lo~igc( ~ +prazer, c com qiie
o SENHOR teiii de i~lebi.inrseos csc~c,lliitlos; quc elevain
o cspirito, e iiuiii sniito eiituziasiiio Sai,i:~iii-iiosgozar
cle aiiteiiiaiii (Ias c1oçur:is da Patrin (10s Anjos. Mil vczes
sua voz ncoiiipaiilioii a protluçaill de sua, pena ; c
coiribiiiadn L: clevoç~iiicoiii :I iiic1ucli:i. o ollinsteis como
n joia tle iirais preqo, qlic eiit:~rir 1)opiiieis. o coi-isitle-
rasteis coiiio o iilais lirine apoio tlo vos:c patiia.
l'or toda :L 1):lrto >C esp:~lli:lr:~ii~iilniiuiiientos dc seos
taleiitos, c dc suas virtirtles. Ciiiaiitos iinitndorcs iiaiii
deixou ele ? r i iiiis foi irlotivo tlc eiuiilriç:iii~, n oiltros
objecto de iinitaçniil.
Sei:liores. o I'adre .Jcziiiiio, <:oiiio boiii gosto, iiitro-
diiziii est:is iii:iiieir:is tloc~s,c. atti.ativ:rs, cliie uiii:iriiz:iiii
os órneris, o que os toi*riaili iii:tis socines. Estc C:II*:L
ter duro, e austero, fillio tla l,robitladc, iiias (pie ao
loiigc vos torri:tra suspcitozos, iiiorliiicoii-se. A iriveii-
çain, e a piedade daqiiele s;xcerclote iiiil vezes cliwnaruiii
aovoso paiz OS povos circuiiivizi~ilios.Vistcs coin prazer
anualriicrite vosas cas:\s :it:iutdas tle óinens desco-
rihociclos, mas t,orri:~dos vosos iriii:~oi~s. e aiiiigos, prems
pelos laços cl:~ gratidaiii. Aiiinciit:~rtiiii-se Yossas rela-
çoeils ; o coiriiiiercio pror1,crou ; :L ci\-ilizaçain atlyiiiriii
tiin aiige considcravel. Totlos tliiniitos acliii eritiiin nos
achavainos descoiilieciairios vos:i p t r i a ; :L alegria
trrtnsbortlar:t ciri vosos cortiçoeiis; iiivej:t~aiiios a vosa
sorte ; e seritlo tu110 rlevido ao Yat1i.c Jczuiiio, o Patlrc
Jeziiino por si só ( ~ i :Lt festa, er:i :I iiio1:i re:il do pra-
zer, a pedra procioz:~,cliic ic,Elctia a iiosos ollios, c que
formava as delicins tios qiic o corilieciaiii.
Na verclarle, ~ c i i l i o r ccu
~ , ii&osei tliie tiiiliu :rtyuellc
seiii1)laiitc do ;tiiiavc.l, c liwiigcirv, clrie atraia, ciitivava,
e tloceinente arrel)atav:i os tliie o \.it~iii. 1211 inesino, a
l~riilieiravi.;t:~, senti os cfcxitos (lc-te ciic:~iito E u iiio
ritlin f:~rt:ivade vel-o, cle oiiuil-o, i l t : cstar ciii siia coinpa.
iiliiu. Eii coi1tnv:i por i i i i r : ~ Sclic.id:ide tcr parte ciii
seii coraçain. Este fciioiiiciio raro nain foi ericoiiti.o de
aiiior, oii iricliiiaçaiii ; foi 11111;~ iiccesid:L(le de :trlmirar, e
niriar a iiioceiicia, c :i virtiltle. 'I'otlos qiic o tcin \-isto,
clue o te111 tratado, tem si(lo ol)i-igndos a sentir igu:les
eleitos.
Y6s, que tivestes n dita d c o coi~lieeer,iiaiii estacs
( a ~ ) ~aiiicla
i i o ruildo :iqiicle i.o\~o:iiii:~vrl. c stlrc:iio, oii(1c
se acliavaiii retratadas n iiiocsciici:~, e n ulegri:~. coiii-
pnnheiras inseparavcis cla virtude? Ayucle :Ir mo-
dcsto, e caririliozo, aquela giavidatle de semblante,
aquelas maneiras respcitoznt;, clnc foriiiavaiii seo cara-
ter ainda rio meio d:~s grnqas iiiocciites, com que
ele fazi:i intercsante, e :to iiiesiiio ter11110 gostoza a sua
coiiipanhia ?
A! E que iiinildade tain rara ein riosos dias ! NO
seo coriceito ele era o inais criiiiinozo dos óii~ciis; iiein
iiiiia açaiii fazia, que para ele iiaiii fose iiin criiiie; 11111
pensameiito ligciro era uinn, teiiiericlade; a. leiiibranya
de uin pecado era parti. ele j:i uin clclito. Se ele co-
rihecia alguns dotes coiii que n iiatuicza o eiiriquecer:~,
ele ignorava ahsoluta~ilente:LS belas dispoziçoens, que
tiriha para a virtude.
Parece que z1s8s ainbiciozo de : m a r o Autor cle
todo o bein, interesado soinoiite cin agrad:rl-o, ele riaiil
descobria ein seo coraçam sen:Liil a semente da discor-
(% que : S.i,
Paulo notava eiitrc as leis do corpo, e as
do espirito. Sei~ipre: ~ s ~ ~ s t ade
t l o sua fraqiieza, ele ja-
mais se considerava seguro ria iilnrxa pcrigoza da
vida; rodeado de caxopos, oride podi:~ iiaiifragar a iiio-
ceiicia, a vista do perigo que ele valcrozaineiite afroii-
ttrv:~, parecia-llie ter siicii~iibido. Tal era a delica-
deza cle sua conciencia; t a l era o temor coni que ele
sei via ao Onipoteilte.
Que trabalhos nain sofreo, que eiicoinodos 11~111
orperiinentou, quando :h soinbra do pecado parecia riu-
blar suas intençoens? Que sustos! Que tciilorcs! Qiiantas
vezes nam o vistes coino uni criininoso erraiite, e fugitivo,
inârxar a pé, a procurar com sagaz priideiicia aqueles
inedicos do espirito, que tinham ein seo aboiio os votos
do publico? Nada era capaz de impedil-o, iiein iilesino
retardal-o a a~rezentar-seaquelcs >{inistros da Religiam
a quem tinlia confiado os segredos, e a direçarn de sua
coiiciencia.
Cristaoiis, vós bein sabeis que ele nada ernpreeiideo
que nain fose para agradar ao Soberano Beinfeitor ; que
todw suas açoens se dirigiam a cuinprir a lei do creador,
e para isto coino vivia ele dezapegado do mundo ! Co-
mo nada era capaz de prendel-o a estes bens falsos, e
cndiicos, que cegain tanto aos inortaes? Uma pobreza
voluntaria, e verdadeirainenie evaiigelica foi a inaxiina
constante aprendida na cscola do Salvador, que dentro
do muiido o conservou separado do mesino inurido, vós
bem o sabeis.
A ! E o qiie direi eu cle sua caridade? Seiiliores,
ainda que :!o Padre Jezuiiio faltascm estes conlieciineiitos,
que fazein oje a gloria do seculo, ele posuia os segredos
da verdadeira sabedoria. Ele iiaii~sabia falar esta liiigua-
gem de erudiçain, e ordiiiariamente de vaidade; inas ele
-,

sabia obrar coino filoxofo. Ele iiain poderia entrar nas


yuestoens espinhozas da ciencia sagrada; iuns ele co-
nhecia perfeitainerite a religiain, e a praticava. A cari.
dade, portanto, era sua innsiina; este principio, de uina
extençgo infinita, o ligam coin todas as scrics de crites
do Universo. Ele se considerava feito para todos.
Eis aqui, ineos Seiiliores, o nioineiito ein que eu
exijo voso reconheciiriento. A gratidain deinunda a con-
fisain de tantos beneficios.
O Padre Jezuiiio ap:aecc neste periodo de sua vida
riam jB coino uni simples cíiiieni, gozarido as vantagens
da sociedade, apenas ocul~:ldorio pequeno recinto de sua
casa, empenhado nos ini ercses de sua fainilia. Verda-
deiro filantropo, as iii:ixiiii:~s sagradas do cristiailisrno
d&n iiina firmeza inabalarcl tis propeiisoeris sociaes de
seo espirito. Ele aprezenta-sc qual ilpostolo, esquecido
soiiieiite tle si, e de seos comotlos, teiitlo somente diante
(le seos ollios a c:aiiza de Deos, e :L vosn s:~lvaçniii.
Cadeira (Ia vcrd:xcle, depóc qn:~iit:~svezes, torritido
de iiin santo crit~iziasiiio,1cv:liitoii ele :L VOZ para depri-
iiiir o vicio, para :itropelar as paisoeiis ra(licaes, que sai11
:L origem funesta de t:~iitosinales. i1Iil vezes aprezeiitoii-
vos o F,v:~~igelliodczciivol\~i~lo 1)(xlos or:~ciilos da reli-
giaili. X tlo~itririade Jesus-Cristo vos foi gregacla coiii
forç:i, e coin cli~rezn.hlil vezes vos :ihi.io o quadro hor-
rivcl d : ~ira tlo Onil)ote~itepara ])or(les termo a vosos
errados projectos.
(Jiiaiitns vezes iiain o vistes serit:ido no sagraclo
Tribiiiial (Ia Pciiitciici:i, jiilg:iii(lo as coiicieiicias? Com
que prolitid:iiii, :to 1 1 1 ~ ~ ~ 1 1teiiipo
1n t 8 0 i i i que zelo, coni que
tciuor se i i n i i i eiiilregoii cle soiiipre iieste iiiiportarite,
ciiL~tozo,e :iriise:itlo iiiiiiistcrio '> (1ii:liitos l)cc:idos se riam
tJiiiiiriuirniii, cluniit:is coiivcisoeiis se iiaiii t l e v e ~ i:i~ sua
cnricl:itlc'~ A cliieii~se deve este gn~iitlciiuiiiero (10 ver-
tlndeiros ci.istnoiiq, qiie fi*eqiient:~iiivos03 teinplos, que
fieis a seos drveres :tprczeiit:ilii eiii 1):~rticnl:~r, e eiii
pul~licoo \-erdnc1eii.o carater tle Dicipiilo~(le Jesus-('risto,
e (lue d a ~ i a1oi.i:~
i a IgroJa, cxeiul~los:tos re1:ixatlos; que
diariaiiieiite :~teri*nili,e c~orifniiilciiio.; libertiiios, sendo
SU:L coiidllt:~11111:~ (*;11;1,1;1i.t;l,i'eeilç:iiii tlcl icos c.ic:iiidalos,
e ila vergoii1io~:i(lezei.yaiii, cliio te111 fcito c t : ~I-):riiclciras
tlo C>riicifict~do ?
0 Patlre Jeziiiiio po(lc ljeiil xailiz~r-sco ~tatiiarca
destas ci.e'ituras eoiivertitlnq, (lesas ;~liiii~s ft~r\~orozas,~IIC
eiii teiiil)os iiaiii felizes ser2Liii colii iiiellior jiistiça
avaliada
Clu:iiitos, (pie jazeiii ojc iio seio da. iiiorte, nam es-
perirricritn~.aiii siia cnii(l:~tlciios iiltiiilos i~io~iieiitos, sein-
pre aconiljanliatlos cio oiijfio, e tlo closprczo, aiiida (16s
iiiesiiios doii~esticos?Quuiitos iittrii fora111 socorridos por
siia diligcncia, cjuaii(10 1iit:iiitlo coiii :L ~)obrci;a,iiiiscr:i-
veis, apeiias faziaiii xcg;ii*n scos o~ivitloso siirclo, e P:LS
tidoso éco (]:L iieccsida(le?
Seiihores, pai* qnniitas 1n:iiieir:ir diferciites ii:iin l~i'o-
ciirou ele dezeiivolvcr sua a~i.itl:i<le,que tliseiiçoeris iiaiii
teriniiiou, que otlios ii:iiii nl)lacoii, qiio 1:igriiiias iiniii
enxiigoii ele? (2u:tiitos iiifclizcs ilniii oiicoiitrnrniii iicle
o reiiletlio, oii a eoiisolaçaiii iio irieio de runs tlc~sgr:iç:i~?
Este óiileiii iiicariç:~vol,ativo, l:il)oi.iozo, 1)rocuroii(.i11
toda siia vida ~'eli~iir a vil-tiitle :iiii:igiiilic~ciic*i:i:sua. 1 ~ ' u
deiicia ciigei-il~os:i vos co~icluzio, seli] :itc~iitlci~tles, ]")r
cainiiilios seinpre silaves :i fiiis dc alto iiiteresc.
Este tein1)lo ti i i i i i dos rnoiliiiiie~iiosde sii'~1)iedadc
e (levoçain. Toclo ele potlc I)eiii c1izc.r-se 15 (jJ)i.:~de siias
maoiis. A ! E qae fins ele se prol)ox ! Ser 1oiiv:ltla n i i ~ a -
gestaclo (10 Oiiil)ot,~iitetle riin iiio(1o iiiais tligiio da Di-
viiidatle,e atrair-vos pelo ciilto esteriio A v(~i.tl:uleirn tlc-
voçaiii; xainar vos 1)cln ~ ) O I N ~(1:"I : I soleiiitl:itles, que ele
ei-iilweei~di:i :y)rezeiitar iiestcl lugar s;~iito, a ciitrartlcs
120s rerdri(1eiros seiitiiiiel~tos(Ia re1igi:iiii qiie profes:ics.
4
, gloria de I)eos, c :L r o i a iitili(1;tile forniii seinprc a
inira de suar açoeiis, e projetos.
Mas, seriliores, este óiileiii r:li'o, este sacertlotc
zelozo, este I'ai da p;itii:i, vosa iicjiic~tt,voqa c'oiiqolaçain,
e vos:&glori:i, terii~iiluii seli.; (lias (Lii:~iiilototlos 116s
desc~iir1:idosiiaiii 1eiril)i:iv:~iiios que ele estava sugcito no
iinperio da iiiorte, qu:iiiilo :ilrgres coiitn\-aiiios: coin t i i i i : ~
vida salva dos l~erigos,qiie lios tiii1i:liii qcte niezes aiites
aiiieaqaclo 'oul~al-a; clii:tiitlo totlos tlcicaiiç:iv:tii~os sc-
giiror soinbr:~tlo 1)eiii qiie 2oz:ivniiioi. ( ) ! I'rovitlciicin
atloravel ! A inorte (1irC:ii~y:ltl:~ ciii i i i i i soiio I~ciiigiio,ilii-
dinclo riosos tlisvclo~,~ ~ ( ~ ~ ~ ~ i i t i ~:iIsoii i : ~ i ~a i f:itnl
e l I t foic(3,
e
e roubo~i110s 1)ar:i seiiilxc t;iiii 1)recio~:~ vi<l;t
Cadaiiin de n6s perdeo uin amigo. Cada fainilin
pcrtleu um pai. Esta povoaqxiii perdeo uiii protetor. O
pico sentirá seiiipre a falta de um economo qiie o obri-
giic a fazer justa distrihuic;aiii de seos bens. O pobre lil-
ineiltará sempre a nilzericia de ii:ii beinfeitor; sua mesina
inizcria cada dia fará inais saiidoza sua ineiiloria.
Morreo, seriliores, mas riuni seiltio as agonias do cri-
iiiixiozo; riam experiinentou o reiilorso, que dilacera o
culpado; iiain sofreo o xoclue terrivcl, partilha (10 pccn-
dor. Pagou o iridispeiisavel tril)iito imposto a especie
uinana; mas o Ileos, a qiiom ele ainava, e a qixeiil sou-
bc servir, o izeritou dos orrores iiievit:iveis ú tain doida
separaçaiii. Nosas lagriinas derramaram-sc; em todos os
cazos os geinidoc foriiiavain a triste cuiiçairi, que aii-
nuriciava S L I ~orfaridade; todos eiitre suspiros qilizcrain
ver coin seos ollios, quizerarii por si iriesiiio certificar-
sc dc tain fiiiiesta fnt~tlidacle.Todos déinos l~ixblicotes-
teiniiiitio de iiosa dor; justa coiifiçain de nosa
perda.
Eis aqiii, Cristaoris, L: sorte das coiizas do miirido.
O iinpio, o inalvado, que serre de flagelo a siia patrisi ;
o cidadão iinprobo, que perturba a sociediide, estc óineiii
vive, e o padre Jezuino inorre! O 6ineiii. que por pare-
cer de bein, mas que invejozo tln gloria, que nein '

inerece, disfarça debaixo cle nieiitirozas apare1ici:is uiii


carater detostuvcl, que exaspera a iiiclignqam dos que
sabcin dar o justo valor a probi(l:ide, e a virtude;
elte óinein vive, mas o Padre Jezuino morre! O inizaii-
tropo, que liam se comunica coin outro óinein seiisiiii
debaixo das vistas do proprio iiiterese, iiicapaz clo iileiior
sacreficio a beiii da iiinaniclade ; este óinein vivc, iiins
o Padre Jezuino inorre!
Provideiicia (le iiieo Deos, eu vos adoro!
Cristaoiis, o justo nain inorre; separa-se de 116s por
iiin castigo devido a iiosos crimes, porque iiain sabemos
agradecer no C60 tain caro bcneficio. Ele cainiiiha para
s u : ~patria, vai receber a coroa (ia iinortalidade ; sua ine,
irioria 6 eteriia, seo noine é sempre leinbrado coin ainor,
e coin saudade.
O iinpio, pelo contrario, se conserva parn dagelo de
siia patria, para inetcr a confiizain, e a discordia na
sociedade, para gerar inil descoiiterites, parn fazer-iios,
porérn, a1)orrecedores deste cáos seinpre confuzo, deste
teatro de paixoeiis, e de inizeri:~~. Rua vitia terinina-se
coin a alegria (10s qiic o detestam; siia ineinoria scpillta-
se no inais ignoininiozo esqueciiiieiito; e se é leinbrado
pelo estroiitlo de suas iilfainias, 6 só ptii-u orror, e exo-
craçain.
Ali está n exeiilplo: Aqueles osos sain os restos do
Padre Jezuiiio, sain pó, sain nada; iiias para n6s sain
iiina preciozidade, 116s os rcspeiti~inos.
Ali veinos os ultiinos despojos de um irinaiii, que
nos ajudava; de uin pai, que teriiainente nos ainava; (le
uirl amigo, qiie fiizia nosa coiisolaçaiii; de urn sacerdote
que nos conduzia pela estrada da virtude com a voz, r
coin o exemplo.
Sua incinoria nos serA sempre saiidoza. E vós, co-
lunas deste teiiiplo, parctlcs do saiituario, que sois oje
testeinunlias de iiosos loixvores, e ainda de riosas Iagri-
mas, guardai para trt~iisinitirR posteriílade as ilustres
açoeris deste sacerdote ; coiitai a cada óinein, que aqui
entrar pela serie nain iiiterroiilpida dos seculos, que nós
solnos gratos a scos beiieíiaios, que fazei~osjustiça a
scjos inercciinentos, e que teinos dado o sxeinplo da mais
iiobre grntidani.
E v6s, sel)iilturii. feliz, coiiservai com cuidado esa
joia preciosa, que nós vos confiainos; aquivireinos, nosos
olhos repetidas vezes voltar-se-aiii para v6s coin respeito
e coin saudade; todos os dias nós, e iiosos viiidouros vos
pedireinos conta dese cáro perilior, que ai depozitainos.
Sereis de oje ein diante o ineinorial perene dese 6inem
raro, cujo noine, cuja açoens, cujas virtudes eternamente
estarain gravadas em nosa memoria.
E v6s, Senhores, a quem o amor, a gratidain, e a
saudade juntaram nest,e lugar santo á prestar os ultimo8
oficios de religiam, e unranidade ao Padre Jeziiiiio, des-
pedi-vos dele talvez para seinpre; mas eiiiquanto viverdes
orai por ele; aprendei iieste exeinplo fatal qiraiito saiii
falsas nosas esperanças, que s6 lia Patria dos Justos de-
vemos pôr iiosos cuitlados, a nosa co1ifi:iilça. Trabalhai
para serdes imitadores de siias virtudes; s6 assim escá-
pareis a uma niorte ignoiniiiiozn, e voso noine sobrevi-
verá a vosa ruina.
Eu nain afirmo que ele tí uin santo reconhecido por
uma autoridade legitima; porem, foi uin 6inein de beiii,
iiin cidadão onrado, engenliozo, ábil, ativo, e laborinzo;
um cristain, que aprezenta em sua vida inuitos rasgos de
virtudes dignas de serein imitadas. Uinilde, caritativo,
piedoso, será seinpre ainado emqnanto no coraçain do
óinein nain apagar-se o instinto do reconheciinento, e
da gratidaiii ; obterá seiupre o respeito da posteridade,
emquanto se souber avaliar o mcreciiiiento, e a virtudc.
Miiiistros do Senlior, contiuuai vosos sufragios ; n6s
vos acoinparihareinos; quereinos ser coinvosco testemu-
nhas do derradeiro ato, que em noine da Igreja ides
praticar á bein desa alina. N6s, a borda da sepultura,
atentos, pela ultiiiia vez saudamos coiri iiosas lagriinas
os ósos dese sacerdote, que tanto aiilámos, e que iilere-
-
ceo tanto ilosa saudade, e rioso respeito.
ESTUDO CRITICO
A POgSE DO BEMIL M~RIEDIOlàIAL
FUNDAÇÃO DA PRIMEIRA COLONIA REGULAR DOS PORTUGUEZES EM
S. VICENTE
ARGUMENTO: Trinta annos del~ois clo drscobri-
mento do Brazil resolveo a Metropole colotzisal-o, enviando
para esse fim ent 1630-1 u m a esquticlra ao mando de
Martim Affonso de Sou,-a, o qual correo a costa até o
Rio da Prata, donde retrocede0 para o norte, vindo
assentar a colonia em S. Vicente.
Demonstra-se que a armada de 1530-1 não veio,
como opincc o S n r Vc~rnlhagen,com plano assentado de
colonisar o Rio d a Prata; que o almirante portuguez ti-
nha amplos poderes pal-a situar a colonia onde melhor lhe
parecesse; que o regresso do alrnira~zteparao porto de S.
Vicente não se ntotivozc por haver vel-ijcado, apóz observa-
ções astronomicas dos pilotos, que as tenaas d o Rio d a
Prata já estavam fóra do dominio ilortuguez; essas obser-
vações não podiam ser concludentes; e que, ao contrario,
sempre se julgaram os portuy/uezes, fundados no tratudo
de Tordesilhas, com direito n h só u esse rio como ainda CLS
terras da Patagonia ate' o Golfo de S. Mnthius; que o que
trouxe o almirctnte ao porto ck S. Vic~:nteniío foi esscr
verificação, mas sim o conhecinzeizto de que cssu regi60
era aurifera, e a fama das grandes ~iqueansexistentf~srio
interior.
ESTUDO CI<ITICO
A posse do Brasil meridional. Fundação d a primeira colonia
regular dos portuguezes em S. ~icente

.Trinta aniios eram já decorridos depois que Cabral,


pela primeira vez, aportára As l ~ r a i abrasileiras,
~ trinta
uniios de iiin quasi coinpleto abaridorio, qiiando a me-
tropole portugueza voltou as vistas para suas posses-
sões americanas e resolveu colonisal-ao.
Essa ter?-ado Brazil que aos priineiros explora(1ores
se exhibira coino uiiia terra pobre, i~iiidaque ostentaiido
galas de uma natureza incomparnvel, valia, de facto,
aiiida incnos qiie a propria Africa, adusta e inhospita.
Sirnples terra de degredo para criiniilosos, estaç50 de
refresco para as armadas do Oriente, paiz de iniseraveis
feitorias para o resgate de escravos oix para o trafego do
lenlio ílçl t,inturaria, o Brazil n&o tiiili:t para seduzir o espi-
rito iiier::i.itil da epocailein o ouro., nein o marfim, riein a
piinenta daGuiné, iião tinha, t&o pouco, as nações poli-
ciniia.: neiYi as praças opiileritas e niiinerosns dessa Indiu
que todo o inurido conhecia ço111o uma terra de inartt-
vilhas ,
Das producçóes dessa terra da Vera Cruz, jU visi-
tada pelos Piiizons, Cabraes, \'cspuccio e Cocllio, as prc-
iiiiss:is verdadeiras niio eram, de ccrt,~,para erithusias-
mar u m povo de cominerci:intes e de aildazes riavega-
dores. Vespuccio voltou da sua primeira vingein deseii-
gaiittdo de que iio paiz niio havia tnetal alguin, porque o
povo bnrbaro e iiú que o habitava nem se quer conhecia
o uqo delle (1) Goiiçalo Coelho, depois de iriuito pere-
griiiitr, regressou desilludido. porqiie as niercadorias da
Terra que levou, no tiizer de Dainião de Gbes, num
eram outras q ú e pau vermelho, a que clznmam brazil,
bogios e papagaios. Jeroniino Osorio. relatando os ultimos
suecesso3 dessa mesma expedição de Coolho, que voltou
destroçada, tendo perdido quatro tlas seis náos coin que
partira, frisa pelo ridiculo quando nos da conta do car-
regairiento coin que uquelle iiavegador tornou ao reiiio;
&que duas tantúrn sirniis in. patvinnt r ~ d ~ x w ii2) t
Enciso ainda em 1518 publicava que x tel-rcc do bruzd
era de pouco proveito.
Foram, portanto, triiitti, aiinos de justifiu?ido aban-
clono. A p r a , pot*1Sin, as cii~cuinstaiici:~siriu~lnram. O
imperio coininerciul dos Portuguezes no 01-ieiiteestava
fundado; a iniragcm da Iiiditi ia se dissipaiido e a Arnc-
rica, por taritos ariiios, coilfiiiidida com :i propri:~Asia ( 3 )
desenlinva-se já coino uin inundo U parte, opulento,
vastissiino e eiicerrando cousas extr:tortliiiarias.
Os successos dos Ctistelllnrios iio Novo Mundo fri-
savain pelo iiiar:iviltioso e despertavam ri, einulnção.

( I ) Cartas de Americo Vespuccio.


(2) J . Osorio, D e Rehus gestis Rmnianelis.
(3) At6 1513 quando Ralboa descobriu o rnar do Sul ciu Oceano Pacifico
se presiimia a America como um prolongamento da Asia. Colombo, fallecido
em 1506, n&o logrou verificar que tinha descoberto um mundo novo.
O Mexico, esinagado por um punhado dc aventu-
rciros, entregara a Ferrinndo Cortez os thesouros ,le
Moiitesuiiia; uma civilisnçiio nutoct,hoiie exliibia-se extia-
ordiicaria no Centro-Ainerica e nos planaltos de Bogsth
e Curicliriaiiiarca; no Perú, o impcrio Iiica, accosninettido
pelos Piz:irros e nlinagro, estava excitnndo a cobiça do
iiliind inteiro ; Feriião cle Magaltiiles descobrira jtí no
extreino austral essa passagein piir:~ O Mar do Si11 qiie
toin o sei1 i~oinee fizera a volta do globo.
Do estreito de Anian á Terra do Fogo, do cabo
ile Santo Agostiiiho ;i Califoriiia, uma lileiade de nave.
gadores auclazes tinha feito surgir nitidamente esbo-
çados os coiitoriios de uin coiitiiiente ciiorine abarctiii-
do o iniiiiclo de polo a polo.
As expetliyóes iiiacitirnas e telrestrei succediain-~e
a iniiido. Estava se, coin &feito, n'um periodo febril. ca-
rac.teristico (12s nvcii tiiras bem succedidas
No liorizonte ignoto de todria as soliclóes sentia-se
conio q-ic pairar uina lenda do iirluezas fitbulosas; e
no coi.ii,;ilo de catln aventureiro r n i n h a ~ u ~ soe vago
prcscntiiiieiito dessa fortuiin, sernpre a inesma, sempre
captivli da audacia, aguçalido todas as ambições.
Foi entiio qiie rL politica portugiieza, coino que
leva 1.l pelo estiinulo qiie o succerso alheio aguç:i
até o ciuine, resolveu occupar e povoar o Rrazil. Esta
terra. por tão longos annos abandonada, bem podia
encerrar o se.1 iinperio coino o de Moiitesuiiia, e t:ilvez,
qiiein sabe, se n8o seria innis facil accoinmetter o Inca
do Perú, investindo-o pelas costas brasileiras ?
E assiin pelos annos de 1330 e 1531 siri~rava oa
inwes do Br93il uma expedição portuguez:~ de cinco
velas e 400 liomeiis de tripolação ao mando do M~ir-
tirn Affonse de Sousa para iniciar a coloiiisação das
possessões ainerictinas. Trazia ella por inissrio: explo-
rar, proteger e coloriisar.
Ao avistar as terras tia Ainerica n;i altllrtt do Cabo de
Santo Agnstinho, segue umn parte (Ia espedicao ao inaii-
do de Diogo Leite a explorar as costas do Norte até o
MaranhBo, einquaiito o grosso íla esqiiadr;i, já aug-
meiitada com as náos iritrusas, capturadas a traficantes
francezos, dirige-se para o Sul, caiiiililio do rio de Banta
Afaria oii rio da Prata.
Na Bahia, oride encontra o Ca7.an~u~ii coi iio uin pa-
triarcha, deixa dguns lioinens e sementes para prova-
rem a capacidade dn terra.
No Rio de Janeiro oride se deteve trcs iilezcs. e poi-
que sua inissiio era conhecer o paiz. fez o aliniraiite
partir para o interior uina turma dequatro exploradores
a que foram cento e quinze le,quas e asscssemkt e cinco del2a.s
fornnz 1101'montanhas mzci grandes, e as cincoenta firam 2101-
~cmcampo nzui grande: e foi-am até darem com um grand?
rei, senhor de todos aquelles campos. e lhe8 jes nzuita hon-
ra P veizc cpm elles atk os entre.qar ao capitam J. ; e Ihr
troztze muito. cristal, e dcu noras como no rio de Pa,.agu~~y
havia muito ouro e prata. O capitnm l h fez ~ muita honl-a,
P Ihe deu muitas dudiuas I> o mandou tornarpurcc as suas
terras. ( 1 )
Estava, pois. o Capitiío de posse de uma inforina-
ção valiosa e ao sabor tios seus intuitos; sabia jR que para
as regiões centraes ao Sudoeste havia muitos metaes
preciosos.
A informação correbora-se ainda em Cnnanéa ondea
expedição foiaportar e se tleinorou quar enta dias. Alii se Ilic
npreserits um certo Francisco de Cliaves, graiide lingoa
da terra e conhecedor dc sertões, offerccciido-se-lhe para
(I) Do Roteiros de Peros Lopes .
guiar iiina expediçfio ao interior a qual podia ir e vir ein
dez mezes e fornnl- ao po~.locom 400 escraros car~.eanclos
dcpl-ata P oul-o. N'io liavia iiiais diividar; a, noticia des-
sas riquestis jú viiilia de longe; :ts iiifvrinaçõer colhidas
confirinain-se, e, j:í agora, essa teria de fabulosas rique-
z:is não era mais uin iriytho; havia ja qileiii 1 conheces-
sc de perto e se offerecessc para iriostrsl-a.
Uina'expe<lic50 de 40 hestciros e40 espirig:~rdeiros,
cdininantli;da por Peso I ~ o h oe gii;ada pelo uveii~iireiro
Cliaves, partin ciitão de Canariea a. i cle Seteiribro tlc i531
e entranhou se pelos sei-tõps R hiisca dessa região do
oiiro e da prata, do Perú talvez I':trtiii, poréiii, para rião
inais voltar, porqilc toda ella pcrcceu :tlgures trucidada.
pelo gentio ieroz eiii iiin c:iiito obscii~o do valle do
Parariá.
Entretiinto. desfalcatla da su:i gente, inas, porvcn-
tura, inuis avoluiiiada ii:ts suas anibiçóes, a ariiiada por-
tiigiiesa n:&vegoupara o sul, caiiiinlio tio Rio tla Prnta,
coinpletaiido n exploração clit costa
Atraz, poi.ei-ii, f cava-llie o iilelhor d:!s suas espe-
ranças: essa espcdição que se ciitraiiliava rio deserto a
busca de oùro !
Ao chegar ú entrada. do graiidc estuario, ja eiii
frente (Icsse cabo tle Santa Mi~i'i;~, que Vespuccio fora
talvez o primeiro a avistar e111 1502, 6 a esqiiadra collii-
da de iinproviso por uiil (lesses fiiriosos painpeiros, tgo
coinmuiis iios rnares do Sul, e se perde totaliriente a riáu
capitaileri coni graridc copia das su:~s inelhores provi
sões. 0 c a ~ i t ã o ,que deli a costa ness:t terra areentn e
agreste que se avisinlia do Cabo para o lado do Norte,
perdidos algiins poucos tripolailtes, desariiiria de pros('-
guir.
O iririão, poreiii, dispóe-se a aoinpletar os iiitrri-
tos da exl)etliçáo, e crill>arcantlo ii'uin hergaiitiin coin
trinta liomens de equipageiii a.iiiiria.sc a prnetrar iio
graiide rio. Percorre llie t i s iiiargeris (10 Norte até o
fundo do estuario, passa a foz tlu Uruguay, e pelos
iiiuitos e t.iitriiicatlos 1)raços ou cixriaes yixe O Par:inâ
despede ao encoiitro tl'nquclle, sóbe até c, enteiro .cios
Ca~-ccn/li~zs oride :~sseiitadoiis pntli-õcs com as ariiins de
seu ~ e ei toina posse da terra. p:ira se tol-iiar.
Pero Lo1)es de Souza. quc esse era o joveiii e es-
f o r ç : ~ do coiiiin:~ndaiitc tlo bdrgtiitiru, estava entgo
pclo 330 314 tle latitiide Siil, pouco iiiais ou menos lia
altur:~d o actual rio (10s :\r~.ccifes que reg:L a terra
Argeiitiiia pela. b:riida clircita tlo grande 1';ir:iii:i (1)
«Esta terra dos Cnraii iiiis, dizia. elle no irrnso,
é n. 11i;iis forinos;l lerrn c 111:~is:ipr,lsivel que p ~ d eser.
Eii tr:tzia c o ~ i i ~ i ~ :~lI~ili?i<~i
'go e italiaiios c Iioiiions que
forain :i Iritliu c Er:i:iccxes. totlos craiii esparitados d:t
forinosura. dcsta tcrr:~. e t~:itla~ainostodos p.~sinntlos,
que lios iiáo leiiibrava toi.iiar! »
O irinao, tod:~vi:i, se iiáo tlcixa seduzir pelos eii-
cniitos dessa. terra tlos Cariiiitliiis, c , d:iil(lo por terini-
linda a sua inissBo iio Sul, fez qe tle vela par:l o Norte
e veio &portar :i S. Viceiitc. que escolheu p a i : ~sede (3:;
priiiieira povonçtlo que viiilia. f ~iiiclariio Brasil.
Se esta cxpetliçiio i111 Martiils Affoiiso dc Sousa,
coino opina o sr. V a r ~ i l ~ a (L),
g c ~viiilia
~ de .fncto,occiip:lr

(1) Candiilo Mendes de Alini?iila, interprelriiido o rnt,eiro de Pero Lo-


pes, presume o E.rteiro r1o.s (lrvrrnnclins á niargern .:o U r o ~ n a y . em Pny-
snn,dli pn7ico niazs OU r n e ? ~ ~qiianrlo
. ~ , é cnrto que o taxt*i do rotairo a.llti-
dido c n n d u z a P ,rito diametritmente ~ p p n s t o .Partindo d;ti ilhas de Santo Anilré
qne rstílo no Urngn*y e sagiiinilo at,ravés iie cannrs t? brayox nos rrim:w d e
O e ~ ~ o . i n ~ s Noro'eyte
te, e Ri~doeit,nn h p o ~ u atender p.ira Pnysandú, qiie
Rca ao Norte sen lo o enrso de Urilgiiay, ne-ire trech 1. Nortp-Sul. Dem:~iu, a
terra <I,i.i C,trsndinq é d , > iri.do da Ruenns-Ayres e não do Oriental e a Isti-
tiide inlielida v;ira o Esteira. onde se Rs4entarain os padrdes nRo se con-
forlnn coma posição de Paydandú (Vide Atlas d o Imperio d o R r a a i l - p ~ g . 24 )

(?) Historia Geral do Hraail, vol. I Deg. t 13.


as inargens do graiidc Rio d:i ?ratil c iie1l:is assoiitai a
priiiieira coloriia regular l)ortiiguezrt cla Llinerica, to-
i ~ a i i d oposse definitiva dessa regi50 de c1im:i teinpe-
rado cujo nome recoidav:~ ricliiezirs por ventura ainda
veladas, irias já pre.;eiitidas, 6 icorq:i coiil'c~~;sttr que o
principal irtuito da cx[,ccl'çiio .:st::ra perdido. Se as
iilstrucções do cliefe ordeiitrvaiii llie cle fixar se neste
rio, não seria, por certo. o desbarato cle iiina. peq11eii:t
parte de sua esquadra cluc o dciiiovci.i~ltlc cuiiiprir as
ordens regias, antes pelo contrario, o lctvaria a (lar-lhcs
execuçiio, perinaiiecendn rio scii posto. refazendo-se OU
pedindo$ soccorro. O aliiiirante, poréni, r~partzrlasas
avarias da armada, prefeiiii retroceder, nbnii r' mando
essas paragens acoss dos dos l~;t~iipeiros e virido :issent:tr
os fundamento^ d : ~povoayfio tle S. Vicent no cliiii:~
mais tepido dc sob o Trnpic.o. iC :issiiri proccden(1o
não desobede'cia elle as ~ r d e n sdo scu rei, iieiil llie des.
presavir, as insti ncç6ùs, e;tava, 1x0 ~.oiitr;~rio, eiii cxerci-
cio das ainplas attribiiiç6e.j cluc tiri1i:i : esplorava, reco-
rihecia a, região e sc locaria oiiclt: ii~elliorlhe parecesse.
A carta regia de 28 cle Seteiiihro de 1532 tlil-o positi
va~nente: «Depois cl,t vo i-L p ~ r t i t l a sc praticou se
seria ineu serviço povoa: <e toilti costa do Brazil.
e :iigiimas pcssoas ine req~ieriiliii c;ipitnnias em terra
dellit. E u quisera, antes tlc !:i-so I';izcr cous:t algi~rna,
e3perar por vosw vinda pnnt coiil vossa. inforin:~ç%o
fazer o q ~ i cine hein parrrcr. c {liie I ~ ; L repartiçiiu que
di+o se Ilourer de fazer &colh,tr.; ( 1 ?)zclhorparte.»
Qiicrn assiiri escrevia cin 1532 rino tinlla por certo
1)l:~iio asqentado, nem rcsoluy.ii) 1,nritiv;t de vo1onir:ir
uina deterinii?atl:i rcgino (11i:i11do (totis unrios aiites
enviava essa expedir;lto cLi,lu\ siicccssos csttiinos rela
tando.
d politica portugueza, ncssa epoca, não Iiuvia ainda
cornprehendido o valor e alcance d a posição que assiin
se abandonava. E' verdade que a presença dos (aste-
lhanos nas aguas do I'rata, onde corii iirn dos Cabotos
se ensaiara pouco antes um rudiiiierito dei colonisação,
que breve feneceu, tinlia, de facto, despertado a atten-
ção dos conselheiros de Joúo III; inas as vantagens poli-
ticas e estrategicas do estusrio. quer ein relação ao
Estreito de hf:~g;tlliáes, quer ein relaçáo.ás terras aiiri-
feras (10 Alto Períi não se llies tinhaiii tão claralnente
patenteado que viesseiii a iiiotivni. uin plano politica
de s:~biaprevisúo.
Ao contrario disso, :~guardaveiiz-se ainda as infor-
inações do almiraritc l)?i.:t coriz ellas tleciclir-se o que
coiivitiha fazer-se. Para a nietropole, que só cogitava
da Iiidia, esse paiz cltt Airierica era ainda, quasi que ein
:tbsoluto, ~lescoii1~~:citlo. Das priineiras expediçóes que
llie correr i i i ~as cost:ts, baptisaiitlo-llie os logarer mais
salientes, :it4 a inesina tradição se perdera. Ueinais.
6 snbi to, : i ( ~ u e l l priiiieiras
t~ viagens cle Vespiiccio e de
Coelho iiX9 viravain sen5o du:is coiisas essenciaes :i
politica co nrneroi.il dos Portuyuezer : verificar que essa
terra do descobiiiiiento de Cja1)r'~l i i ~ d : t tirili L coin :I
1iidi:t e que dii, cluiitr,) ilo Iiuinisplierio p~rt~igtxez,se
1150 ericontrava p a s ~ a g ( ~nlgiiina
~ii conduziiitlo aos inares
tias especiariiis; e se esiit paswgen algures existia,
devia ficar taiito ao si11 que o c,tiiiitilio d i ~ 3Indias pelo
Cabo da BoaIZsperariça, por in.aisciirto, ticava, de facto,
como iiiii:~gamiiti:i do predoiiiinio liicitalio iio Oriente.
Mas agora que iiiiiciarain os intuitos politicos da
iiietropole em rclaç5o ar suas possesuóes da America, o
conlieciluento mais completo do paix se iinpuiiha, cxi-
gindo novas iridigal;ões, precedeiido ;L cjualquer plano
~'olitico qiir iiccari,eta-c> dispc~ii~liosou respoiisul~ili-
dade< F: foi isso rc~aliiiriitc~ o q i i ( , veio Fa~ei.o almiraritr
lios mares do Ki-asil e\l~loi.:ii.. iilf'orlil:~i-,tomar posse
(10 que riesqe ;L cle+(.ol~i.ii. v I 11' vciltii ie:t. t-tabelecer-.e
oride t> (lui~ii~lo llic l~iti-c~c~~s*t~ c~oli\t~iiic~iit(~ 1)(11yueiiii-
<]~iellaiiiriiria c:ii.ta cliziii 1111. :iiii~I,t 11 i.ri caoiiio (lu?
cquereirtlo i.t'i!~\:ir-llii. o- 11(1(1~1i(- I I O I , ~ U Pt6u coutio
tlc VOS, que i10 (111c' ~ L S S Y " I ~ ~ ~ L ~ s( ~( C' I. *'1~1 IIIPIIIOI'.
0 (lri.o 1~)litic.o 11;i lifio oc.c+ul)tiy50tio Rio da Przita.
erro qiicB i i t J i i i t i w sec.iilo* cle ~)oi.liii(lasIiictws colise-
guirai~i.i:~~~iai$ 1ittu1 i*:t,Iis:i I.. I ~ ( , I I II I I I ~ S I I I II 1 I O I I ~ sei. Ieva~io
ii I I s i i : I I o l i i i i tlo ~ iiliiiir;~iit~e, 1)oi'-
q11e. p>lI*;bt;s(,lls:i5. ;1,:' \ , l l l 11, l i l l ( . ; ~ l l , ~ gtjs(;l*ll] : ~ l ~ l i ~ l l ' d(?
~

leal ca.v:~~ll~c~i~~o.
Corittt.-\e(l~ie i l ~1 1~1 , i \ t311t ( [ t i t a y t ~lettt\ree~~irel~it-
1 1 t i i ~ ~ i io+
rusilo (';ibo tlr Si~iitti.\lwi.i;ia ai-ii1i11Lw~ ~ ' i ' t i i g i w ~OSa .('o--
i~iograpl-iostle I)orclo I'ii~eii(111 cll)wi.\ii(;i~ri:r~tronoiiiic~ii~
co~i~eguirairi vri*itic.;ii I I I I P cul~cll,ico+tit c$ e.oin iil;tioi~
ia:~sãotodo o Rio tlti I'i.i~t:i.,tiiida :tlriii I E ~ I . : ' ( I Oestt.. j,i
11110 i'i.ai11 ilo* ~Ioiiiiiiio~ tlc 1 1 t 1 1 g 1 l( ) +I. \'tit-i~lit~ge~i
eslribe iiies~~io ;i rqte 1.r5pc.i to ,ti~g~iiiic~iito~ 4{11tA 1 , e r f i ~ ~ -
cletii. <\ruito l,i*ovurrl 6. ( l i / - I t o . o iIl~i\tita Iiiçti ~viatloi
( ~ I I V I L O erltrei~it~io tle t:i~ito* III'I+ O I I I I ~ ~ L t'ei~j V I ,opvb
11eirl:ii~carao I<io ( l u I'l.ittti. 1151 I ttqtl\ çis+thi 1 1 o,.ioboç

oi l'ilotos que liaviaiii ticwilo i i ~ i (.()+tilcoiii lli~rtiiliAf-


foiiso. Eiii terra ti\ ci.aiii i~c<'il.i,;ii I ~ . l t > tiiiei. fi.rqrir~ite-

O ~ S ~ I ~ I Y ~~~i (~~sPf St ~ o ~ ~ ~ o J~ ~I11~ t c' I /uI I /~/ : J / l o t i . g ~ t / ~ d clo


o
logar. r isso lhes 11:lriii ;i coiivichçZo r iio capit50
iiiUr. dc. que t~cjuellacosta. tL c,oiii i i i : t i i ~.~;rão, todo o
Rio tla Prata, jii ye wcli;~\iiiii forii. i-;te 1,. iiiais a
locate, da i.:iia at4 oiide *ch <~.;t<.iit.li:i. pelo ti.atado (1.
'Sordesilha+, o dominio poi.ti~giie/ iiw~~iielltt~ 1)nrageli-.
Ao coriheciinento (leste facato em Portugal dereinos a t
tribuir o niío l~roseguirerncm Madricl as rcclainaçõea
acerca desse rio ; o desistir aquellc reino de iiiandar
inais frotas ás siias aguas ; e até o náo doar, quando
doou outras terras, as que ficarnin aléiii clas de Santa
Anna, ou da Laguna, onde terminava n courela que
de direito airida por ahi llie tocava.
((Talvez tambein pelo conheciinerito desse facto,
coritiniía o inesino liistoriador, inais que por sereiii alii
as terras (no littoral) sáfias e areentas, e que Martiin
Affonso não se deixou ficar nas plagas da actual Pro-
vincia do Rio Grande, onde o laiiçara de si o proprio
inar, e decidiu retroceder inais para o norte, a buscar
outro local onde fixar-se de preferencia. » (1)
Ainda que plausireis estas rasões allegadas pelo
nosso historiador, ellas não explicain cabalinente a que
intuitos obedeceu o almirante retrocedendo para o Norte.
As observações astronoinicas e a resultante verificação
dos cosniographos ou pilotos de bordo, então realisadas
coino nol-o attesta o iiiatheinatico Pedro Nuties, não
deviam ser precedidas da tomada de posse daqilella
região por Pero Lopes, effectuada rio Esteiro dos Ca-
raridins. Antes esta forinalidade, tão esseiicial ilaquel-
les tempos, é que devia, seguir-se n aqiiellas. Deinz~is
todo o desenvolviinento 1.listorico que se seguio a este
erro politico bem claro nos ensina que jniiiais os I'or-
tuguezes se convencerain túo cedo c13 illcgitiiriidade das
suas pretençóes rio Rio da Prata e iiiais aiiida ria Terra
dos Patagóes.
Para 116s, outras c beiri diversas foram as rssõcs
da preferencia de Martim Afkoriso pela região de sob o
Tropico ; mas emquanto as não expoinos, exainineiiios,

(1) Historia Geral do Brasil, I vol. pag. 121 e 1 2 2 .


á luz da critica historica, a força de convicção que ao
animo do almirante podiam ter trazido as observações
astronomicas dos pilotos de bordo.
Quando em 1494 se negociou entre Portuguezes e
Castelhaiios o tratado <e Tordesilhas, corrigindo a bulla
de Alexandre VI que reparti0 o mundo entre estes
dous povos, mas excluia Portugal da Binerica, ficou, em
definitiva, estipu1:tdo que a linha ineridiana da de-
marcaqão correria a 370 leguas ao poente das ilhas do
Cabo Verde e não a 100 como a bulla a principio
estabelecera; que as duas partes contractaiites dentro
dos 10 mezes que se seguissem á assignatura do trata-
do enviariam cosmographos e delegados seus ein iguai
numero para, de concerto, demarcarem a referida iner i-
diana na altura do parallelo daquellas ilhas ; que 110
processo de demarcaçno se empregariam os gvcíos de
Norte ou de Sol ou as silzgradul-as de teywcs; e que fi-
nalmente se compromettiam de parte á parte a não
enviarem navios violando ;i raia assiiii soleinneinente
corivencionada e acceita. (1) O tratado, porém, trasia vi-
cio insaiiavel que, para logo, tornou-o inexequivel. Ap-
pellando para uma liiilia imaginaria que a sciencia
contemporanea não tinha como demarcar, o tratado
ficou, desde logo, lettra morta, inutil como garantia de
direitos reciprocos.
Para os Portuguezes que, no i~egocial-o,nem siquer
cogitavam do Continente iiovo, pois ainda não fora
descoberto e que só visavam resguardar o seu caminho
da Iridia, afasbndo para beiii longe delle a nação rival,
o tratado correspondia, de facto, a uma necessidade po-
litica. Para os Castelhctiios, porem, elle só tinha um
(1( Carlos Calvo, Colleccion coinpleta de 10s Tvatados, etc. I vol.
ags. 19 n 38.
yiiloi. positi~*o : rra o tlo i~ecoiiliec~iineiito do sei1 c1ii.c.ito
:iq ~~oii~~tiist:ts (10 ~ I ~ ~ I - : I I I I 110 :II~I I I ~ ~ - I I I I I 11e iqii:il(I~(l~
, 1 1 1 1 ~1 1 - I'ortiigi:t~(~+ o* iju:~c!i: - ( & ~ ~ I ~ ~ ~ ~ q(~iiIlores IIIII~:II
i~iii,~os(30 Oc(~:iiio igiioto t. t1111:i.:;i.; tcria:i por
~l(~s(.ol~i.ii*, ~ e ~ i i i i ( 1:I':
0 (*t)ii(v\~õec: ;iiit(~i.io~~t~\ (Io'i Poilti-
ti<.t~s.
( )l>ticl:ts rst:iq vuiit:ijieiis i.c<+ipi ocG:i-.iiiiiguom in:iis
cdogitoii clo iiilplí~irrc~lito(10 l:itlo ~~r.;itic.oI c1auqiil:i~
clo ti.:it:1t30 Os 1 0 iiic.zcs .:(.c~s~l~t:li.:iiil ~ C ~ l l 'JI"" ' 1 ~
1 1 : ~ r:It ~1):~rte'ie ~ I ( \ I I ~ : I ~111) S P ~ ) I *~I I ~ l t ~ iII;Li i : ~iI(~111:ii~(~:iq5
ii li:iq clr soliiçito iiiipc~ssivel.
I)? facto toda c qiiiilqiiei. teii t:itir:t pelo Iaelo prn-
tic.11 I I ~ ~ " : L se ;~.;sigiial:ii.cliitão :i + w c ~ r . i ~ I i i i l rniío i~ pc1i1i:i
cliir i-c~iiltadotangi\-01 (1( 'oiitiiic.iitc 11:i ,\iiici*ic:i :iintla
chr:iI leqc.onlieci(lo, l)oi. sU tres :iiiiinq iii:\is t:ii.(le 6 que
Coloi111)o rlesc.ol~riii :i tr,i.~.,r /i/.)lc/, li:( ;iltiirn ela foz do
( )rilioco e iieriliiiiii:~ i11 i:i ;~lgiirc>.t.uiqti:~ iio seio (10
oc2cniio. coi.t:ici:i I)or css:~ n r ~ r . ~ i / ~ n(-~ poderido iii serrir-
1 1 i ~<Ir I)aliq:i I i n \ ~ ) q ~ i vvoiiio ~ . l pi.ii (Ir, :~ii:igii:~l:trinnte-
i,ialiiieiite esqa liiili:~ pai' *oI)i.c~: i + \.;~c;i- ~iiorediças tio
0ce:iiio. teia-se-ia tlr : r ] ~ l ~ c ~ l l : iI)ni7:i i~ :i- soliiyões astroiio-
iiiica.: riii tine. aliii-. r11i:i-i iiiiigiiriii :iciaet1it:irn, t5o
:ik)s~~riio~ t> tii.;~~oi*cI:ii~tc~~ I I ~ ~ + i i I t : i d(ilie
I ~ I ~ I I 114 o ~ exlii-
l~iarn.
S:II~:L 11:iri:~ t F i o i I, + , I . ~t bI I i11c.t11iqi5tívite c01110 :i
s(~ie~11ci:t 11nq ( a ~ ~ ~L I )~* 1 ~
:t1,1 , l)iloto\
~ o g clc~qta ~ e1)í)t.:~ S:i
~)i~iitic.,i r,oiiio ii:i t l i ~ . ~ , i ~ i :tiitlo
i cir:i iiif'o~.iiie riiclimeiitnr.
(l

I'toloii~>iicra t > i i r A o ( I t~i~ac.iilo( l j e toti s:~beiiio~ 110j(l


O ) q111~ vali:( o ~ I S ~ I ~ O I I OI II P~ I .Ales:~iic~ri:i
O (>o121 r ) ?(>liec-
c.lectisiiio ii;i - c b i r i i c i : i .4 i~c~iiiln~icl~n:i cl:i tci.ix cii-a niirtla
iiiri,l liypotlic~e rel)iigii;trite e h i ~i aiiiios apeiias 1)i.o-
v:itl:i. .igr:~ntlei.:i tlella iiin 11i.ol)lriri:~cliic licsoii iiiC:o-
I i i \ , e . l u clcC:l)eito do.: tr:il~:illio~iiic~iiioi.:i\c~is de l,i*ntos-
t,lit~iics. Hyp:irclio. l'os~itloiiio \l:ii.iiio tlc> '1'yi.o. ( )
(aoiiipriineiittr tlo grAo terresti-e (.i-:i inccli'to ;iiiidti ; :i
inrrliçilo clelle realisad;~ por I~~ratostlic~iirs c i.cctific:\tl:r
i i i i i seciilo t1el)oiC: por l-Ty~):ii.clit~ qiicLfisoii-llich o caompri-
iiieiito tle i 0 0 stadios qi3egosuii 1 IOtiOO irirti-os t1e Iiojc.
ficnii riciatl~i1)clo iiic~siiio l'toloiiit~ii cniii :I :itlopqSo clc
i i i i i st:idio fictic.io, cii,j:x i(lt.iititi~:~t;iio ja1ii:iis SCI (*nii.:e
gliili realis:ii-.
011 I:'( trnrr,~bo cliir J.:rnto.:tlieiics
( ) iiiuiitln c'oiilic~t~itlo
c Str:tlto c:~lciil:tviiiiieiitrlc) i150 ;il)i.aiigri. iii:iis cliie 21;
tl:t cii.ciiiilfei.t.iici:i (10 g1ol)n. I'i,i.:i 11eloinesiilo Ptolonicii
t'?c~vado:i iilet:ttlt', tlo~itlctlel)ois sc origin:ireii-i c:ilculoi:
erroiieos coiiio os tlc C'oloiiiho (l1-ie ~ ) r c " i i ~ i lison Iinvc~i.

As ~ I ) ~ e ~ r v : ~:~sti'oii~iriicac,
qO(~s L: iulg:~r11elos rcsul-
t:itlo c~\rliil)iclwpor l'toloiiieu. cLr:iiii siiiil~lesiiieiitegroc-
seiras :ipproxiiii:~çC>cs. Ac:Iatitiides c:il(-lila~-d;~i-se coin erro
tle uiii g r i o a iiiais ou :i iiieiios; as loiigitu(1es d a ~ a i i i
verd:itleiros dispar:itc.s. (,?liaii i lo i 1eteiiiiinatl:is por obser-
vaçiio astrorioii-iica coiiio atliiclli~tio t ~ c l i ~ )tlo i c iol rea-
li~sditsir~iultaiic~:tiiiriite clii ( 'nrtllajio e ilil.)elles, tlu-
vniii resultado.: coiii cli.ro tle o1ii.r òi-kos! (,?~iai~tIo :I?
loiig~tlidescr:iiii calciil:idai I I O I * iireio t l : ~coii! ri.i:içiio ilr
(blrmeiito~itiiierarios eiii :iiiiic )t:iqõchs :i~tro~io~l~ic:i.:. 1120
erali1 11181105grosseiroq O S i.csiiltados.
cosinograplios, os pilotos ou mercantes sahiain muito
bein inaiiejar o seii nstrolabio, tosco iristruiiiento com
que iizediain a altiira dos astros para calciilareiil a iati-
t i ~ d c e, corrigirem a derrota c10 naviu, ainda assim erain
frequentes os erros de uin e iiiais grAos ria deterinina-
@o desta coordenada, justainente como iio tempo de
Ptololilc~l.
Segundo se vê do roteiro de Pero Lopes de Souza,
a latitude da foz do rio de S. Francisco está ali deter-
iiiinada coiiz o erro de nin grAo para iiiais; (1) a latitude
da Bahia de Todos os Santos coin o erro de uni quarto
de gráo a inais; :ido Rio de Janeiro coin uin terço a
inais, e só a do Cabo de Santa Maria, :i entrada do es-
tiiaiio do Prata, talvez por ter sido reiternd:~i-ias obser-
vações feitas ein terra, acciisa, com pequena diffareii-
ça, resultado exacto.
Nas operações eill qiie se requeria maior rigor, de-
seinharcavarn em terra os 1,ilotose tomavam ao meio d i : ~
a altura do sol. -4 latitide, Lima vcz c:~lculnclna declina-
ção do astro para esse dia, cleduzi:~-se eiitzio sem mais
correç0es. A bordo do navio era-lli(:s peiiosissima a ope-
raçiio, e até iriesiiio iinpossivel si se tratava de estrellas,
porque entáo não sabiam como se liaverein coin o ba-
lanço do mar.
Mestre Johanes Enieiielaus, urn dos pilotos da ar-
mada de Cabra1 de 1500, escrevendo a D. Manoel e
dando-lhe conta de como se dispunlirtm no iiosso c60
as coiistellaç0es circumpolares, sem alihs determinar-

li O roteiro alludido consigna as seguintes latitudes :


Foz do rio S. I~rancisco 11 1[2
Bahia de Tedos os Santos 13 114
Kio de Janeiro 23 114
Cabo de Santa #aria 34 511
lhes os gráos (I), commuiiicava liaver observado em
17O austraes a latitude de Porto Seguro, mas como di-
vergia ein muito a opinião dos demais pilotos que uns
davam 150 leguas mais e outros menos, não havia como
certificar-se senão depois que se cliegasse ao Cabo da
Boa Esperança, porque então, dizia elle, se havia de
ver quem inais certo andava se os pilotos com a carta
se elle com a carta e com o astrolubio. Aiiida assimo
calculo do mestre estava affectado do erro de umgráo
a mais.
Americo Vespuccio que, aliás, era um cosmogra-
plio Iiabil, errava a miudo rios seus calculos de latitude.
Dos seus escriptos, por vezes tão discordantes, se vê
que calculou a latitude do Cabo de Saiito Agostinho
com iim erro de 11.3 grám:, a meiios, e a do Cabo de Santa
Maria, á entrada do estuario do Prata, onde cliz
que deixou de costea,r a terra para accommetter o mar
por outra parte, accusava taes differeilças que o proprio
Vespuccio ora dava-llie 320 austraes (2), ora calculava-a
em 1 7 O 1/2 para além do l'ropico de Capricornio, r> que
equivale a 41" ao S~il.(3). Discrepancia? cstas t5ograri-
desque os mcsmos detractoresd~Vespuccio mais se ser-
vein dellas para provar a ma f6 ou o descaro de um
mentiroso do que para deriioiistrar a inipericia do cos-
lnographo, ou a imperfeiçso dos processos de observa-
950 astrorioraica em usc no seu tempo.

( I ) Dizia em sua carta o piloto : a . .quanto seílor a1 otro puncto sa-


bra vosa altesa que cerca de las estrdllas yo he trahajado algo de 13 que
he podydo pero non mucho.. . . . . sulamente mando a vosa alteza como
estan situadas Ias estrellas del, pero ern que grado esta cada una non 10
he podydo saber antes me paresce ser i n ~ ~ ~ ~ > eu
i b i l Ia
e mar tomarse altura
de ninguna estreila porque yo trlibajè rriiiiho eu eeo e por poco que el na-
yio enbalanoe se yerran quatro ó cinco giados de guisa que se non pucden
faser synon en terra.. .D
(2) Lettera a1 Solderini em Canovai, vol. 11.
Ouaiito :i- loiigitu(le>o ~)roc.r..o ~ ~ o i i i i r i i i r ~ i i i i c .iis:i-iitt~
tio c r : ~O (Ia taon\-ers5o(10s cleiiicriio. itiiic,~.,irio-c111:iiiiio-
t:~viwsastroiioiiiic.;l\ Seritiii ir1 ~ ~ i . o i . c11ir'ect ~ o 1 I . 01 ) s c i ~ v i i i ~ -

( 1 0 O < a\tiaos, era riitiio l,i.atic.;i~lo


O q pilotos ou i i i i ~ r e a i i t et~l ( ~ ~ l r i ~ i u:Ii iloiigitiitlc
i pela
deirota tlo ii:tvio para o ( I I I ~i)ai.tiil(io (I(> uiii poilto cuja
Intitiidc cru c.oiilirci~l:~tl gi1:ti.t l t i i i ~10 iiiii i.iliilo certo
I I (liario (le 1)01~1o,
I - ~ I ~ ~ I : L I 110 i ~ \ s i ~ ~ i : ~ I :o,i i ii ~ i ~l c~i ~ l c i l t c ~ s
I v as c.aiis:r. cliic. por voiitiiiaa, ~)ci.tiii.l~a~serii
21 i i i : i r ~ l i i ~regular ilti eiriI~:ti~c.,l~ltc). c., t ~ ~ i i i a i r ( l: oL~~LI~R do':
LI)] i)() iiicio diii 11tir:i i i I ~ i t i i i i ~ l corrigialii
c*iiI(~~~l:ii* ~~.
clualqiiei' c5ri80[;,i c~.itiiiiati\;iilii. +iligi~:~tliii~,i- I':<te siiii-

1)lc. 1)rol)leiil:t resolvido


tle I o \ o c l r ~ ~ i i i i : i , cliitlri +cbit~;)i'ct
1~111. iriariijos por uni 1roct"so gi.al)liieo. t.i.;~o unicc)
I lue critão po-quiniii 1)itrii deterii1iii;ii. :i Iotia~tiiclr i11I
1ll:il'

.\l:~i,cjiiriii - o u I ~ t ' ~11it:ío


. I'alli\cl #-(b i.iiiiio iiitli-

c.:rt l t , 1)eltr l ) ~ i - ~ o l uii~sti.ii~ilciito


. i i i r p c rl(>iioc 11e riilprego
c1i11-itlo,o 1 ~ 1 r n&) ( ~ ~ i i l ~ c ~ . i(i ~ I - i \(ais1111 I I J ~ L ~ I I C '
i i irt cl : i~:~

li5ii-io: ' 1 u e i ~c ~ o ~ ~ I i (~YcI (H~I ~i. I $ ( . ( H . I Y ~ ItI i * < oc.ciriiiu:is, c.iij:i

~ ~ I o c i ~ I cili:~5
i i c i ~1150
~ .(, I
~ ; I ; I I : I)i\i~iI) lii. 11o(ietii\-i(>i:ii.
;i dei-rota do I i:irio coii~l)i.c~l ictit Lei-,; iti;io errorieo tltbve I

(bs ~ L (lc ( I I S ~111i11iii~


proces50 ('I 11 ~iigitii~ltfi,
totlo t ~ t i v . ~ : i ~ I o
ii;i iri:ri~cli:i tlc ciiibwrc~:rçõc~+
( l i , \ ela ,~l~soliit:iincnto ilt -
(lw
~ ~ ~ ~ ~ ( I t ~ f'eic;;io
i i t c ~ s (I(, \ 01i1(~
. \ s S///!//u / ~ / / I /.i 1/ ~11. , ~/ I / , / $ l l ( ~I { \ l V 1;lI.l ( b trat>1110l l ~ b
.
.I o r d c ~ ~ i l l i tt\r;iii~
~ s ;LC ( > I I - Aiiiaik i~itdt,i.tiit1 \ iirl:l\eI LI(, c,
I ~)s>ivcblirn:i~iilwi--sc~ A- .ingrutlili.:r- (liu~.i;iàfie uiiiii c:i-
ri^\-ell:c, iiavio \ e!~,iso.dob mais cinl)rrgaclos liessc t e i r i l ) ~ .
tiiilialii-se coiiio villerido : 3 0 legtias, oii 1 " i 12: ~ ~ : L X ~ I L N )
tu'lo d(tpc1ii1liii i10 \-rirto, a iiirti~cli:~( l u eml)iircirçáo <(i
>e citlculura bern. quando o teiiipo pt8rinitti:i ol~iervuro
sol pttl'il ~leterininar :I latitiidr
Se a caravella qegiiia, a dirt.cçao de uni ineridiano.
essa operac;fio auxiliar. i.epctitlnl~~êi-itefrita pc-riiiittia
attingir alguma rxactidiio: poréiil a iIcrre,t:i se effec-
tuava na tlirecc;áo ile uiii ~~:irallrlocAoriiuo tratiiclo de
Torclesilhas tIeteriiii11a~;i cjiie -c tise.se rio ncto rla de-
inarcação. partiiiclo da. illi:i.. tlo (::ho Verlle. esszc ope-
raçfio aiixiliar. rião teritlo :tl)l)lie:ivRo eleiswvn t i estiir~ativa
d~ rinviv tlrpe~itlelite c~xclu~i\-:~iiic~lite (I:t :ipreciayào dos
pilotos. E' f:icil <le coiiipi~~lit~i~lei- tiii5cr susce\~tivelde
erro é uiii tal proce5scl tle ciilciiliir loiigitilcle por sirigra-
duras de legiln.
S a 1iistori:t ila ii:ivcgdc.Zo tic.;ii :ti11 para sernpre
ineinoraveis os gr:wissiil~oj erro* (ltl Io~)gitii(leeln que
-
irieorrerani ( 'oloilil~oe M:ignl l i i i c ii:lr cg:lrido no seiitido
do r~aialleloAquelle. por ucc.:i-i5o cla siia primeira viagem
ao No\w 31iiiitlo c,uereiitlo iroiii. d c i i ~ i ie5trz1tageina pura
prevenir o terwr ela t.clilir~i::c~iicluê 'L viti atastar para
uma região loiiqiiiiliiw wiii eylei.:iiic;:i cltt toriiar. fraudava
distaiiciiis no livro <!e l~ortlo. :I,, IJL\SSO que reservada-
meate escrevia out1 > 1)iii.a si. oiide pi.rsiiiiiia corisigriar
o roteiro exacto; wGe-..r Iicjr ciiie no fiiri de 24 dias de
navegavão. priiilt~irc, livro indil#:lva resultado mais
I)

chegado iiverdade (10 ciiie de +cii roteiro reservado.


11

O alniiraiite tinlitr illildiilo i* *I 11roprio.


Jíaga111Heq. iiiiregniitlci iiti.:i\~éc c10 I'ii~ifico n:i pri-
ineirti c rc'nil)r(' ii~ciiie~rtr~el \-iaqcin tle circuinii~~vegaqáo
CIOglol~o. i i < d c ~ ~i50 s ~ ~1tot:ivei.
ii 111ff'~rcni;i-i~ ira- loiigitu-
de.; ilue :i circ~iiiril'eieiivi:i d:i t c i w f i c . i ~ i i cIinii1iuitl:i de
20 2r:icj- i I ) EIT(I?<te I I I I P todo. ~ : I ~ ( J I I I C )C*OIIIO
S i\ 1'0~-

t11g:il s t ~ l ~t,30
i o viir(-1.

~ 111::Piins ,I n ~ l t ~ i i i ~ ~ ncomi,
i I! .Alrxwiiilir (IP O n ~ i m l írliz s t r n uiappa qiip traz
Herrurn nn siia Hi.*t. I i ~ d i n -U c c i d ~ i ~ f ~ i eK. >~ r. i s t a do Inst. Wist. P Oeog,
21. I,
rioinicos (10s pilotos da sua RI-iiiada& que Jfartiin Affoiiso
de Souza abi~iidoiioiio Itio d~ Prata e qe reeollieii ;i. S.
Viceiite.
Essas obscr~acõci ii.ti~oiioiiii(~:tstle que nos fiill;~o
sr. Varrilingeii, si se re:iliq:~i.:iii~,iiilo Boi*iiiii.por certo, as
raz8es deteriiliiiaiites tlo rcgrew) (10:tliiiii:iilte, corno ri50
foi por c a n ~ ~ 1 e l l : oi stlo i~cc~oiilieci iiieiito de se achar o
Rio cla Prata f'óra tlo 1ieiiiiy)litli.io porliiqiiez cliie não
proscgair;iiii ciii bliidilitl :L.:rc~.l;iiii:i~õc~ :icLcic;i(lesse rio,
(1110 11ão sol~alll(10:1(1:13C1SiiI\ t?i41i \ \ ( 1 0 filll :L0 telill~o
eiil cli~e do;w:iiii :I. tlci~i~iit tcii:ii tio I:i,csil ; 1)oryiiaiito
os Poi2tiigiiezos c to(loi cjii;iiito c.iiti3esellci escreveraiii
até o f i i i i tl(- \(.viilo 1';" \o! ,i.(, :i Iiiitoi i:i 1 , gc.ogi.apliia (lu
Aiiiei.i(~:i l,iiiit:iii:i ' ( J ~ l l l ) ~cou~itl~~i~:ii:iiii
''L o lio tla 1'i:itti.
ii1:iis : ~ i i ~ i l ~: I~I ) I : I q ~ ~ c (~~ ~\ t ~( ~i 1l (]:I' 1 ~~ 5cofit<ts
o ([:L ll:it:i-
~oiii:i,(xoiiit)~~~i~lc~iic~piit~:.; :(o\ t l o i i i i i i i o . (I(, 1'01 t11g:11
l:r<zi /'icc>~ite1 1 0 S:\l\:~iloi t - ~ i ~ ~ \ ( ~ i i l(i2i :
( s ~ ~ ~

o I'u(1i.c~Siiii5o clc \ ' : i s ~ ~ ~ i i c ~ cc ~~l li il~oc~~ i i i ii tl ; :i ~ c.oiii~~:~iil~iii


(lei .J(>SII.;( j ~ l (e$t.i(bl~w
% CIIII 11;1;2: O I' .J050 (lc Soliza
1~c~i3i~c~ii*;~
~ 1 1 11 li!):;; 1Ji.c.i ( ;:I~L):LI.( l i ! AI:itli*(, 1)eu<, ~ ~ i j i t

o11i.t~foi ate: al)lli.O~:l(lu~ J ( ~ I : LAc:itleiiii:i Re:il das Scieii-


uias de fiis1~o:~ein 1796 c: oilti'u.; iii:iii :tiitigos c01110
E'iaiicisco da ( 'iiiili:~.1)iogo clc ( '2rstro c- o l)rol)rioPedra
Xiiiles, todos :tc.cortl:ti~:triiciii coriio :L.; ~)oiiessôrsportu-
gnezas ii-tin iiiuito wléiil tio Itio (Ia i'ixta, até o fiiiido do
golfo de S. 3latlii:is
Para heiii :tv,~liiti.-sr (lilão tlisurcbl~ailtesera111 OS
c o ~ ~ i r o ~ i ~ a ~c*oritrml)orniieos
~lio.; ao representaraiil i i ' : ~
suas cartas o continente do Sul da America, basta atteii-
íler para os dados forriecidos pelos iboteiros dessa epoca
e por elles coiistriiir 2s cartas seguilclo os 1)rocerPos
eiii uso:
O ('oiitiiicntc~ do Si.11 oicill;r~<i i i ~ q ~ carta, as para
C)rlet~t~nii p:ii:i ( ) t ~ ~ s c l i ~ ~ ~t tOt ~I I ~ I ~ I ~ I aI I ri;t(ioiia!~~lad~
, ~

do& p1!otcF-,
A l:ig~ii*aclo ,?il;iiitic.(~t~iilrc~ ; i >\1.1 , ( * , I ;L ( \i i ~ ~ ~ r i c
rr:i iserltinid:i o11 :iiiil)li,itl:i çcg:.ilii:!o (1. iiitiiito. cltle ~ 1 7 i l
I ;~rne-.c\ l~ilota)~ ori c.osiiiogr;t~~Iio~.

Aincrico \'esl~iit~cio, clii:iiitlo c 3 i i i I501 vcsio eal)loi.:ir


LIS e4)slus tio f<i.iisil. t o i l ~ n i ' :l):u.;t ~ 1)s)iitO iriiu:il <I:\ .na
11,:iveisia o 1'01lo tle Ilc <c iic3gue na c.o+t3 :il'i.i(':~~ia, 1)oi
IA0 11's' tlc I : ~ t i t i i t l ( ~ I I O I li, P tl ; i l i i l'c i. l)i&fi,i eiii riirco
ciiiiqtaiitc-' de t;ii(l*,(~~ic-cl i i : i i ~ i ; i clc Si 1 1 (:):iq iI ' .?O'') at1.a-

Saiito ,~gostiiilio]):"';L o (I)


l'oiii~iiiilo ;ig,ii.a os ti:iclo\ tlo iott1ii.o cle \'icelite
Tnii(bz J)iiii.oii ii:t Fila ~i:tgt.iirtle I-C!~!~,se v6 (111~:i c;o>t;'l.
tlo iiorte tio l31.::~i I. ( l i i , i~ ~~ o: e;11w C ~ C111 C1o?z.sol(ici~~t
fica-
)-ia dcsloc:ido 1i:is:i »i,j(>~itc 1)c~lo~iieiiclsuils tics grds. ( 2 )

loii.:i 1~1o.itl:itlo\ (10 iotciro d e Peio I,oper, se o deslo-


( I ) A rnrtn d e \-espuclo diz:" ... navegando sempre per libeocio á vista
d i terra d i i.i~ntinnofncl-iondo di inolte sritle ..."
!') Ni.,torta (?e!ral d u ILiLci.~i, do ár. 't'arnil8g~u, v u l . I. pag. i 8 ,
camento do coiitiiirritc tihi clii;i<i cles;lltl):~i'ecciio cutreino
nortc. n%o clei\r:i to~l>i\-iw clc sei-6) 11c.lil it'liiivcl iio sul,
onde a lir~liatia coqta dccliiia iii:~is 1)ar:i Orieiitc. O
ciiidado cluc se nota lict 1):ii.t~(11)roteiro. cc~rre~l)oiicleiitc
i traves+ do Atlaiitico uiidc sc veeiil olj.ervac;ões tcerc,r
das correiites oceaiiic;~~, tla estiiiintiva tlas di%taiici,1se
riiiliu eiii relação aos poiitos iiiai.; coiiliecidos (Ia costa
do.: dous coiltiiieiites, e as I;~titii(les toiiii!das cju~isitiia-
riaincntc~,tuclo ilio5tru o iiltcrcssc dos 1)ilotos eiri 1)ein
verific:~r essa trar.es.i:t e nssigiialai. Ilio L: tlist:~ncia coill
a pussivel esactitlgo. A irtu tu tlo rotcliro. l)oreiri, clue
(w-icy~oiitlcao ticclio da costa eiitre o I bio de J:~iieiro
e o Rio d;i L'iat:~ velii iiiaii d(xficiviitc 11:~siiitlic.:iyót.c
doi r11111tw::LY liititutlea são : i l i i rntiis tsc;iss:rmeiite (leter
iriitl:ttl;~s riii vista clod coiist,iiitcs iicvociroq, e 1150 ]")i1
cos pontos dos i17:lis s2ilieiites d i i costtt deixaiil de ser
~issigiialatiuspai-cjuc i- ariiinda 1)o1 ";lei l)iiSq:l se111 O:,
l'erceber.

As loiigitiides cte~liizic1:is tle uiii itirie~ariovoiiio


cstciiáo podi~ii-i absolutaiiicute dai 1esu1t:icios d e c i ~ i -
vos, (.:i1).uescle ti'azci coii\ i ~ ( ~ ã IoI C L I I 11ie.:111oaos 111-0-
\)rio5 iii:ire:iiitcs tliic ;~scalciilav:iiu. 1)cin:il.j. 110 roteiro
:illiitlido n5o se lê a miiiiiii:i, i.c,fciciisi;i n o1,crayões réa-
lisad:,s coiii esse intuito.
=\ palavra lo?zgit/i~lr ll(L1ii mcsilio 6 alli citada; e
a 1150 ser L: 1;~coiiicauhserv,ic%) clo tiia % tlc i
iioveinhi~o
de la:ll, oiiiie se lê que riesso dia ( 1 : ~ partitla liara
explorar o estuario tio Rio tla Prata, o $01 estava eiil 14"
35' de Saggittario e a liia eiii 2Co de T:iiii*o, observacá0
qiie parece leinhrzir que .;e acoiii1)a:illava a innrcli:~
t1essses astros, tudu iiiai, em rel:ic;ãu á, espheru celeatre
refere-se iiirnri:i\-rlmeiite :is ol)+crraqõc.: cl:t altura (10
sol para o calciilo (Ias Intit~itles.
Yè-se, l~ost:riito, cpie :is tacs ol)ser\-a~fics tistroiio-
niic:is (10s pilotos tln :iriiintl:~ tle i5:Sl p:irn tletcrii~iiiar
loiigitudes :i50 se 1)otli;iiii ter rea1is:ido cc,ino 1101-0 refere
11 si.. \'ariiliageii. c qiie iião forniii ellaq ccrtaiiieiite

cluc clrteriiiiiiaraii~ o aliliirante de ietroceder 1)ai.a o


Koi.te. Outras foram. poi. certo, as r n ~ ó e sq11e l e r a r a i i ~
.\I:irtii~iilft'oiiio de Hoiisa cio porto c1c S. \'icelite.
Ii iião reiidia scí iio (lc'feitiioso 1)i-oceiso ile calcular
loiigitiides :i tlilliculdaclc oii iiiil~i)c-il~ilitli~tlede taes
iiiggei,itla iio t~atncloa
rcriticaqõ~.: :i 1 i i i l i : l iiic~iitli~iii:~,
íjiic lloq te11105i.clí~1.1(10, e i o~iti-:i
~ ~lif~it~i1l~l:ic1~
iiiveiicircl.
O ti,;itatlo foi oinii-o 1i:i fix:ic:5o (10 1)oiito iiiivial tlus
i i o i i1 ) I I (' io \'(.i tle, ieiido cci.to

Os !/r.cícis (I(, ,Sol :I qucLo li.;rl;itlo < t a i.cfcie, qiie são


oi, gr:io,- c10 I 'iii.:illelo, roiiio os y t ~ í o stle ATo?.tp que são
os clo ;lleri(litiiio, ,j;i o tli,qseiiios. liso ci.:iiii I)eiii coiil~eci-
40s. :iii)da cliie í'o~st.iii g(1i.:iliiieiite :ic.citos os c:ilcnlos
erroiieos de I'tol~iii~ii.
A s s i ~ l ! l ~ ~ c / t l ~ t c cl,
~ ~ ,lqlrrccs
cs sO ~tutli:,iii v:ilrr se a de.
iiitii.~ii(;%osct \.iesr;c. ;I i..>:iiis:ii.tle t20iiiiniiiii :iccoi.do llnr
iueio (le 11iIotos : I I I I I I ~tisI S ~ i : i ~ ~ i o i i : i l i t l : ~ c l c ~ ~ ~ .
( ) ti,:it:ido, cjiie tiido isso tlcixoii ao ciiitI:ido dos
~~o.-liiogi~:~ltIios t t roiiiiiliss:irio,~ a ri iiliil'csiil-ECdeiitro CIP
10 iiiezes eiri iiiiia das i l l i a ~ Caii:trias par:+ o tiin de
deiii:iic:tr u li~eridiniia, iiáo tcli~do tido exrciii5o iieesa
claiisiila, deisoii tiitlo ein kli,l)c5nso iiiil)os.i\.el rliialqiier
solução rlcfiiiiti\.:i.
S6 eiii 1523, delwis (la vi2lgeiii tle Alagalliães,
quariclo os Hespaiilioe., reclatnaratil as RIo111cns nos
nitlres das especiarias coiiio coiiil)ielieiididas iics 1800
do seu Iieiiiisplierio tle iiiflueiicisi. é (pie o tratado de
Tordcsillias foi. pela vcz priii~ciniiiitr1rpret:iilo.
Reiinidos erii Sar;igoc:a os corniliisni*iosljorti~giieze~
e liespanlioes para regiilarciii essa cluc<tCio, 1130 risa~:riii
aquelles outra coi~sasei150 salvar :~s '\Iolncas aiiicla que
coin sacrificio clo latlo da Aiilerica; eqteq, os Iiesparihoes
ao coiitrario, lirio sô rrclaii~araii~e . ~ : i silllas (ias espe-
ciarias, luas atM Ptlal:ica, pois qiic clcvitio ;i iiiii erro doro-
teiro da viagetil tle ciicuiiiiiavegn@o, o niiibito do Oceano
Pacifico tiillia. sicio niiiito reduzido e cl:~va logar a que
os l @ O O cle Hespaiilia viesneiii t i ahr:iger possessties
portugiiezas iio extremo oriciitc. I3 coiiio p;ira salval-as
iião tiiillaiii os c o i ~ i i i i i s ~ a r ide
~ sl'ortugc-il iiiein tilgtiiii rle
deiuoiistrar a falsi(lut1e tl:,quclle roteiro, por se ilão
conhecer i~iellior proue\+o tle cleter~iiiii:it loiigittides,
esforçaraiii-se o l)or5ivel 1):~ra:inii* tlnc: gai.r;ls cle Uarlos
V, iio iiienos, as: ~11:~s illl:is (ias esl)eci;ll.ids, e. 1)ara taiito,
exigiain qiie o 1)orito iiiicial (1:t.j 370 leg~ias Ijara w
deii~arcaçãoda iiiericliuiia i'usae a illia do Sal, :L iiiais
oriental das do ('abo Terde, e iião a clc Saiito AntZo
que, alitis, farorecia ds suas preteiiqões iin Aii~erica.
Alas, coiiio nesse teinpo, a ,Imerica pouco valia
e ns especiarias da. Iiidia vali:im tiitlo. o JSrasil foi
sacrilicado As Moluccis e procuroii-se, recunii(lo :I cle~iinr-
c:ição para leste, .liriiiiiiiir :r cliH'ci.c~iic;nd o i grao.; ( I i l e
terici tlc pag.li- ciii ( I I I I . (~I )
1C;li l;),j1, I ~ L I ~ ~ I I C I Oaiil(1:i lJer(>orriti05 11i:ircq (10
Brasil :L arniacla (le Alartili1 AfFoiiw, l'ortiigttl giini.cln~:i,
c certo, as suas illins cl:is crl)eci;tri:ii, iiias iio Al1:iiiiico
tiiilin per(li(lo, porqiie teiiclo reciiatlo o ~)oiitoiiiic.i:il
tln (1ciiiarenc;~o pnrn n illia clo Sal. l)t.i.<lera iio coiitiiieiite
(Ia Airncrica,1)c.lo iiiciios. 2 i/r! hril04 ein loiigitiide.
;\Ias, sc iiestc. 1)orito o nceor(1o sc i i ~ l p u ~ i l1)or
l a força
de cohereiici:i, ile 011tro Ia(10, iillpo*'iv(~l era eiitrr os
coçiiiogra~)hosdc c;id:~pctici:ili~l:tdc, clunliliier <oluç&o
detiiiiti\-:I d a dcinait~:iqnoiio te1.t eiio pi.:itico.
.Iccreclita-\-;i111o i 1l~~sp:iiilioi~s
y i ~ :ci liiilici de dernar-
caçao irao d : i ~ a os 1'1 tilg~ic./e.: ii:1 -1iiioiicri wnão U111
tetço do torritoi,io (11111 liojc l)o~.:lliilio-, C , s t ' g ~ ~ ~ OSido
.:em cobiiiogr.al)lioi, e5sti liiilin ;iii,igiiini-ia c1c~-iacoi-t:ir
o coiitiiic:itc, :io Sorte, na l):!liia do I\I:ii.:iiili;io e snliii.,
no Sul, eiii S. Vieeiite; kic;ii~do:iiriiii p;w:t ;L Ileipaiilia
toclo o treclio tlas cc,i:ni ii~ri~i:!ioiint~.:d c i ~ ~ ? ~s t poi~tc>
t
até o I?io (I:\ 1'i.at.i
$3 ii'isto a~\d:i\:i111 ( S I iii:li .
cIitqa~Io\:i \ ~ r ( I a d e ,
porq~~>ilito, v, 11't+,:i I jtocii l l i t h tohw ([:i(10 tlfiect11a1*:L
cleinarcaç,;io corli o I ignr tlor ilo-qos ~-iiociei*iio% 1~1,oc~ssoc
aqti~oi,oiiiicos.qe ~~i.itic:r ria. clae a, :1i(1 legiias coiit;itlai
tla il1i:i (10 Lal :ical)aii:irii ii'niiin iiiei~itliaiiricliie cort't u
I ~ O S ~ tO ~ritn1.i~).
t :\o K o r ~ ei i i i 1i:ii.rn tln (;iii'i~l)y, niilig:~

(li f'ortoolttl pw#uil 350:tJOIl ci.uz:i~lus d'oiiru, pelos 17. ique ilrvia~iit t l , ~ n l i .
Ker as ~ l o l i ~ r a u .
Abra de Diogo Leite r :ir) ,i11 lias iiiiir,etlincó~sdo porto
de Santos. (1)
Mixi dirersamente oliiil;t~:~iiios l'ortugriezee. os
qnaes, I)nçeados rios seus tr:~l~;illioçgeograpl~i~~o~. seiri1)i.t.
aci.editarnin cjne aiiieritliaria de tlciiiai.c.ay:o Ilies cortur:i
o coritiiieritc, do lado do Soi te, n Oeitc da roi. do
Aiiiai,oii:is clue ficaria totln poitiigiieza. (2) e, I)ni.:i o
Sul, viii1i;i cortanclo as tcir:t.: do 1:ioda l'iala aiiid,t ])"i.
ciiii:~ do cstiiario, ~riiii.; ou inenoq lia :rltiii.a do ~ l , ~ t ( ~ i ~ ' f ~
dos C/cl.c~wtli,w. onde I'ero TAol)c,sx ~ ~ t ~ i i toso l di o l ~ s11%-
tlii>cs,e irido saliir iiiais ciii l)ui\o 110 Tiiir(1o tlo golCo
tle 8.1I:~thias. Valia tarito coiiio d c sloc:ii. o 5iii (10 coiiti-
iieiite para leste dc 14 para I 3 graos

occupar:tiii, pelo niciios oi: ~liicclsci.~~ c . i . ; i i i i :tiites (11, f i i i i


(10 seculo 1811. siio totlo-; c.criit~oi~ile-
i i c ~ . . t c > ~ i i c ) t l , ) 11c f'nici.
x tleii~ai.cxgiio.

(1) <:i~lcul:r!iil« e peliis leaiiii.~por,lngiiex:i-: rIc R O U O Iirny;!<. oii ~ieliisclc


16 ao grin rio parnl!elo tla i l l i ; ~ilu F l i l . A nieridi;r!in n s b i i i i iieteriitiri~~ln ctv-
veria a 23* i' 30" ao pt~entedaquelln iI!r;i. Rr, porP111, c i ~ r sez i!x i l l i n d o $8.1
fosse a de %o. i21itiin, a irieridinnn virin i.ts!liir rr i l h a de hlarajó na ~ I I Ldo
i s 110 '111 viliia s t l i i r nus i n t l i ~ w l i a -
.-tinazonas em f r e n t i ri il11ot:i i l . i i ! ~ ' l ~ i ~ t i ! 1%
y+"sx Tiagana.
(2) Cirlco1;indo palas legiias renes de Ifeaphnlia rle 26.000 pbu que no
i ~ I ú : i ~ i :i.;i,).A iii~rid;eti.i ~ s s i i i i
paraliclo da illia 110 cito. Antíio i.30 I ~ p i i ; ,ir
detertnin;~(laívrhia t i 2 1 . .40' a O P ~ I dYi i , ~ i t ~ , l i l:l ~i t t P linss8riir 11x4 \ - i ? i ! i h ; t l l t ; d >
du ('~1;n 0ranfi.e.
O mesliio Si. Vni.riliage11 qiic sc npoia eiii l'eclro
Siiiics, rlliaiiclo 110s relata as o1)scrva~õcs asti.orioiiiicas
dos l'ilotos da ariu:i(la (1t. Rlartiiil ilfl'oiiso, iião devia
ignorar a opiiii:io de~scl t101110 iii:itl~ei~i:itico, exarada
iiestes tcrinos: « A E'roviiicix do I3nizil coiiieça a correr
juiito c10 rio (Ia.; ,\iliazoiias, onde hc principia o Nortc
da 1iiilt;i tle demarcucno c repartição, e v:te correndo
pelo sertno d'estn Proviiicia até qiinrerita e cinco grcios.
1)ouco 11iais 011 ilieilos; ali i e fi~o11I I ~ R I . ( W ~iclacoroa
de Portiigtl. ::
O nlesiiio illii5ti.c autor (I;\ IIistoria Gcrnl (10
I3razil rios trasiilitte a siimin:L tle nrii vellio ilociiiiieiito
de 1506 eiil que se (I& O Brazil toirin csteiider)clo se
até os 40° de latitndc :tilstrnl (1)
Frei Viceritc clo Síi1v:irloi- seciicl :I iiii~ínaopiiiião
cle Pedr O L"V llllf:3
O Padrtx Siiiino tle Vtiqciitice!lor i-el'erc cliie como
1)s cornpns.sos (10s c c ) s i i i o g ~ ~ a ~r ) : ili .~
i :~
i ~~, tsi i i iniiito, os
inais 1ibcr:~es(lavnil~t lo co~i~priiii c~iitc,ti liiilia imagina-
ria de clc1iiarcaç5o 5,-)o, iiici~idi~iiios,oiitro~ 4B0, outros
350 c oiltio? :iiiid:t 240 qoiiteritc, riiai u1)oiaiido-se nos
tra1):illio~ geo,ni:tl)liic*os tlc. .ll~inli,riii Ortelius e c~titros
de gra11(1~~ iioiiicatl:r, tl:\\ ti o I:r:tzil oiiio cotiivcntido ao
Kortc: tio iio dc \'i(.r;lit'- I'I i i / n i i :IC:II):I ~i(lo :io $4111 1 1 ~
halli~i(lc 8, Ai:itI~i;~\, (2)
O 1':iclrc ,Jofio ~ o i i \ < i b't~l I ( s ~ i . c i~i , i zl;~~e~~ic
A(,I(Vtriclct (liz t:tiiiI)~~iii( ~ i i o( ~I:i.a~il 1c~iliiiiiu~:t tio Si11
do Rio ~ 1 1'r;it:1
~ i 1 i!)It~gti;~.~ r i l t l v .r3 i c~ii11,iaraiii 0%
prii~leiror ~crdn<lcii~ci-
(* : \ ( . i 0 5 tlc ~ioi+.c: coiii iiinrco rlEe
se rncttcil i i n 1::ilii:i (11. S I\l:illiia\ 3 (3) c a o Nortc in
--
(1) H z ~ t Ge,
. ~ t rir, .
l I(>( ~ , L I r, i ~A . Variihagen, 2 edic(iío, v01 I 1;g. 57.
(2) Biiniio de Vrtrconrelloi, Ch?o ~ z r t ada Coii~p.( I P 71?+1?tlo Ebtcido d a
Bt"azzl-vol. I pag. 1Y.
(8) R P I ~ ~r i oY T~ nc ~~f l f ~ l f Ho I S ~ iC( oI , tomo 5 ; .
a t i o rio de TTicentePinzon, 10 legiias alein do cabo
dos IIiimos, Iiqjc cal,n (10 Noite, n qual cs1:í por 2O 40'
ncinia da Etliiiiioxi:ll.
O mesiiio aiitoi. relata que, s~:gltiiilo Fr. hlarcos cie
Giiadalaxara na siia Histol-ia P o ~ ~ t ~ f i cahi a l , começavam
as Indias Occidentaes de C'astellct c qiic, por coinniiiin
nccordo de Cailos V e D. .João 111, se iiietteratn doiis
pat1róe.j de marmores, iim da banda do nascente com as
armas de Poitiigal e niitrn da parte rln Poente coin
as nriiias de Castella.
Rernardo Percii-a tlc IScrrcclu c: Aiitoiiio Baena
referem que uni (lesses padr6cs fòra, coiiz effeito, encoii-
trailo em l i 2 3 1)or Joiio Pacs do .iiiinrnl,
110 iiicsino roteiro tle I'ero I,opc.i: .c vê coilio os
Portugueses consitleravairi Iariqatla a iiieridiaiia de
delnat*caçNo;>oPoente d : ~fol: do ,iiiiazoiias oii « rio do
Maranliaos co~iiotiitão scxcli:iiii:~\-:L.«iiclui, diz o roteiro,
ao descrever a clicgnda (1:t wriiiacl;~iio arcliipalago dc Clabo
Verde, acliatiios 1iii:t iiiio d c dnzeii tos torieis, ciiiiia clzaln-
padc castelliaiios; eciii cliegaildo nos cliusernm coiiio iain
ao Rio de JI:iraiih:iiii: t o ca1)it:iiii J. lllc maiiclou
requerci. que elleq ligo foiir11i ;to dito rio; l~orquaiitci
era de1 1:c.i iios.io sc~ii1101 ( I ( ' I I ~ I . ~ Id:i &lia clrinai..
C~qã0.z
Ipis(~i
(i:islu:r 11" .\ lt\~lrc~D e i i ~ ,i I tis suas l'eiiiorii~i.
1x11-a L: 1listoi.i:i d : ~ ('al)it;riiiti. dc F Vicciitc, obra pli-
l->licstd:i eiri 1 i ! ) ( ;clc:iiil
, ic, ,ia %c iiiili:till \-ulgarisado 0 3
procas.ios ai;ti.oiioiiiico* (tcl clctciiii 'iiwqão dc loilgitiide
diz tcstiialiiieiite, t':ill:iiltlo tle 13iiciios L 2 j rss, fiiiidada
pelos caste1li:tnos ii:t iii:lisgeiu auitral do Itio (Ia Prata:
[c..... yuc a eoic^,;tde 1'oi.titg:il se coiiteiltava coiil cliie
este rio fosse a balisa dii Sora IJiisitaiiia: iiãn ohstnrite
cheqnr iriais ao 4111 :i liii11:i (li\-isoi-iti.
I'ê-se. portatito, que clcqde epoca reinota se cnilside-
niniiii os l'oriugi~ezes toiii clii.cito no rio (ia Prata e
qiie as t:tcs ol)srr~7aqõeq asiroiioiiiicos dor pilotos de
1I:~i'tilii Affoliso jai~iniillies nbnlarain csia crença.
Ao contrario de Sr. JTai.iilingrii, (lizeiil oiitroi escri-
1)torc-;cliie hIartiiii A~"Soiiso.loriga tle se coiiveiiccr tltl
11lie taes terras não e1.:1111 polti!giiczaq, dcllas att:
toi8iiioii 1 ~ ) ~ e111
s e iioiiic ilo scii sei. Sinião (!e Yaicoil-
ccllos (li/; cyiie o i~lniiraiitcaiseiitou niarco iiit illln de
hIal;loiin(!o, l ~ ~ u tioc o Yorie da criirnd:~tlo estanrio Clrar-
I(.voi\ repete o iilc.uio ria sua « 1Ii.toii:l (10 P;ti.aguay~e
iii:~isii~oderiiaiiieiit«o Sr. ('an(1ido ;\leii(ics 110 i e u l l t l ~ s
do Braxil iioq i~A'ci.c(111e o iiieqi tio iinvcgnd or assci1tni.n
inarco em ('astilho. (4r:iiitlcq. ( 1 )
Pai-ece-iior (1u<' outr:~doi*:i~n a- i.az0es (111e lera-
i ;iiii o aliiiiraiite ;I rctrocetlcr l,:~ra Ç Yiceiite.
Posto qucl, ao iiavegnr l):ir:i o kul, iiZo Ilie foi poeai-
ve1, eii-i vista das difficu1tl:ldes (30 tr~iipo. e~itrnr nesqe
porto c corillccci-llic 1)ci~o:ilineiitcas ~ a i i t ~ i g e i i6,s , I)eili
c-erto tllie elle poqsiiin :tc.crcn (Ia rt>gi:it:i~il'oritl:~qG~s pi*t>-
ris:is O iiiesiiio rotciro (le Pêro l-ollct-: :i C ~ L ~I ~i o s~ C I ~ O S
i.rí'rritlo ilcisa 1,crce)sc~r(111t' :I 1101~10tla es(liindrn viiiliaiii
Iioiiiciiq praticos da cesta, e ut6 iio- al~i,csciita.ulii certo
Pf~drc I ~ I ~ P 1S ,iIoto
, c11le e]-P l i t i i * ~ i (:I~R tci,r.n. E' por ;s-
so ( 1 1 1 ~ao~ 7-oltar 1):uao S o i.ic,. jtt 1-iiilia a es~4iiadi-a (Ira
rol:^ batida l)ar,?S \'icciit~~( 2 ) e s i ) de :~ri.ilr)a(l:~6 q i i ~
~iltroiiciri ('aii~iiPao ~ ' i ~se l i clrte\-e cerca d e oito (lias.
J>c facto. n (~\;jr-~(/ic;:lo,C[IIC l);u.tii*;ltla T'ui-op;t c3oii1o

( . ) Oroteiro de l'cio Lopes nko falls em oiitros marcos qiie nho os as.
ac.iiiadusoo esleiro dos ('arnnr!iiis. Xn ilha de Mal~lonatio apenas se rnaii~lonas-
sentar uma ~ 1 . 1 1com ~ uma cal.t>a~ r i ~ o l ~ i d ac e r : ~1i:irn ;is,~ignnl-auin hor-
gantiiii que se desgarsra.
(2) O Diario dc Pero Lolles d i z testnnlinenle : aAilui ('sti\ei~ios iir.st,i~
ilha (a dfls Palinas. Jiinto ao (*alio tIn H . \Iariai tluiilrii iii:is f ~ % e u d o . ~ ~ ~ p r
tes p : ~ t i t nos irmos A U rio , / c H, Viccnte.,
fim tle coloiiiiar e rcicouliccer ,z terra ,1150veio com pln-
iio aqseiitado cle fisar-se iici~i L O Rio da Prata como
1101-0affiriiia $1'. 17ilrnliagcii,iieiii eiii S. T'iceiite coiiio
o1)iiia o +r. lleiidcq de ,Iliiieicl't. (1).
A priiiieira coloiiia regular doi: Portiiçuezes na Arncl.
i-ic:t qeria asseiitaila oi~cle iiiellior 1)nreccsse :io alini-
i.:iiitc. E' assiiu que, eiiirando e111 Periiainbuco, apc.ii:rç
osniiiiiia as feitoriac;, mas se iião decide fixar sob cssc
c.liiil:i eilnatorial; aporta :i Bnhin, oiide por duas v c z ~ s
ni.rii)a por iiiotivo das -tenipest:ides, niaq alii apenas dei-
s n tloiis Iioineris e ~eiiiciitespala yer qual a capacidn(1c
(1%tc~rra;cliega ao Rio tlc Jaiieiro ciija paiscigein parece
nttraliil-o, mas apeiins alii 1)riiilaiicce o tenipo necessa-
rio para refazer-se dc iiiaiitiiiiriitoq c aguardar a volta
il:i geiite cjie iiiaiidoii pelo çci~tãoexaiiiiiiar 8 terra, vae
por fim até o Rio d:i k'ratn, rii:is 2ii11tla :rlii se náo deixa,
seduzir pcla ameiiitl:i(le cio icn cliiiia tcinpcrado e retroce-
tle 1)araeqsaregiáo de sob o 'i'rnl)ico.para S. Yiceiite, cliic
:ilirís 1150 coriseguira avistar ate ciitão.
Eiitretanto, esplica-se Pacilii-aite o iiiotivo das
j)r.efcreiicias d e llnrtirn A ffniico ciii relaqgo a esse
to,
 coloili:~.cliie ~iiili:ifuiitl:tr, ~ i ~ i l tle
i a locar-se rio
ponto da costa que iiiais vniitage 11s oft'eiece5.c para a
oxplorat-50 qiibqeqiieiite tlo interini (10 pniz, tentleiite n
descobrir-llre as ricliiczns iiiiiit)r'aei ile ( I U P j'í 1 1 a ~ iiiifor-
a
iriaçfies qiiasi qnc llositivai.
E' ]~reci.ioiião pcrdcr (lc viqta (li'" aatteiiçáo ilamc.
tropole pela siitt :tt6 eiitão itl);liidon:tda possessilo tl:t
Ailierica viillia cir,l~ei.(:~dn pelos successos (10s Hef.1):~-
.,
iiliocs iio J [ a ~ i ( * Co i l o 1';1r11. O ouro (Ia X11ierica +;:L
:i esse teiii teiiipo dcsl)ertava o cohiça do iiiiiiirlo iiitciro.
No tieclio tl:i cwta l)i.:~sileir:~ eiitrc o ('al)o E'iio r
-- - -
( 1 I .4:lo\ i70 C r ~ e?
y io r711 Rili-11. y ~ g24
o 1)orto dos patos Santa Oatliariria) era tradição de que
1):tra o iiiterior liavia abuiit-laiivia de oiii80 t. de oiitros
iiietaes l)rcciosos, tratlição qiic o uliiiiriiiitc :to deixar
:i Europa náo devia dweciiliecer. (1).
J a iio Rio de Janeiro liavia elle reccbitlo dos qiia,
tro pxploradorcs do sertão e daqiiellc rei selvageiii
cj11e os conduzia, a boa nora de cjue p:lra as re *
gióes provaveliiicittc~(10 Oeste e do Siidoeste o oiiro
a1)uilclarli.
Eiii ('aii:\iica 21s iliforiiia<;ões do :~veiltri~.ciro Chaves
levaiil-iio até n corivicção; e por isso iião trepida eiii eii-
viar ao sertão aquelle trnço d(1 80 Iioi~icilsao niando tlc
Pero Lobo Piiil~eiro.
E0 Porto tios 1':1tod, 1111s tlui116e~~1stc11iai1os, eiico11-
trados perdidos, c qiie alli cst:~\-ain(1t;scle iiiiiitos annos
~ d e r a i niioras ao capitão I. do iiiuito ouro e prata que
deritro iio rertxo li;iyin, e triisiniii 1ilO~tl'it~do que di.
siain e ai'lirinnralir vi. iiliii loiigc » 'I'ars lt:ilarra$ sKo
do mesiiio roteiro.
A tradipo da yl:rgiiil tlc Aleist) (:tii.cin, indo de
R. \'icelite ao I'CYIIe111 1325, I'al)ulohi~oii 1120, é ein si
ixiesina a eiicariiac.80 clcx5w viintl itleci tle ritliiezas que se
preaui"i;t a1)iiiitlar i ~ l g i ~ ~ ' ( ~ q )serlõc
e l o b s, u cio espirito
ni-idwcioso ciiie ltrevaltl-cia IICSS:~ C ~ O C :d~~wveiitiiras.
~
S. Vicciitc viiili:~j:i lia tr:ifliçuo C U I I I O 11111 1)orto das
iiiiiiaq) OII, ])c10 iliei105 t a O 1 l 1 0 o local tia zoiia iiiaritiilia
riistis adcciiiatlo ptira atlii~gil.as,coiiio da1ii Aleixo attiii.
gi1.a o Pertí. A coloiiia :ilri asseiltada viiilia, portanto.
coilio subsiclio ;i tle++jncIa ~1uc;Uode uiii 1)roblerna.

(1) Escreve , P a d r e Simão de Vasconcellos: ~Afflnnavainos Indios, que os


mais dos rios deste districto eram copiosos em niineraes de ouru,prftta, ferro,
r,ili~ime salitre 8th o ri0 Cananea : Chronirrc rln Co71ip d ~ . T e s ? ~ d' o Esirl.
do r20 Rrnril, vi>l. 1pag. TJTII,
Eqsa parte tla costa I>r:~silicaque de ('al)o Frio se
iiiflccte para. o Oeste e depois para o S~ldoestccoiiio qiic
i~~otlclando na grande ciirvatura uiii iiinr brasileiro, t5o
varia rio seu aspecto, tão hella iio 1)ittoresco das siins
~rioiitariliasde granito, tAo retiilhndn de hahias aiiiplas,
eriseadas segiiras, tão abnildaiite clc illi:ls, essa costa
hein podia cllniiiai, i c dsstle eiitão a costcc clo ozwo pela
farlia OU tradiçuo clelle quc ju cor+, coiilo aquella
outra secção ao Nortc de I'oi,to Pegui*o se poclia cha.
iiiar a costa do pnn l)l.n,\rl.
Qiiaii(10 0s cloiii ii.iiiiio, Çoiizas tiverali! de erco
lher oiltlr locni* :I.: \ t i n i cnl)itaii;:is, Soi ccitailiente a
teiideiiclo !rara taci c~ii*c~iiiiiit:iiici:~s tjiie rscolhe~~am o me
l i ~ o r ,c ~)orcluc: i i z i i i i ,j;i o li;i~i:litllctoriri~(10ElRei (1)
1'01s iiso, :L ( , : ~ l j i t i ~ i(11,~ i ; ~1l:i1~ti111 dlffoil~o(1e S o i ~
za al)i.:iogc 0 :c1iiti.o (Icii:~( 0 < 1 1 i rlo 0 1 1 1 o t L \;Le l)or 100
1egii:~srle<(lc o iaio 1lac~:ilic: ;~tc:I ? Icg:.it:1\:~0 s ~ i tl:~ l illi:~tle
(':iii:iilt~:i;c, 1):ii':~ li:?" ~~~~sc.oiiteir~:ii~ o i i . 1 1 1 ~ 01'cVli.o ~Jol)t.s
II:I\ l i ~ l ( ' (10
lji,:i\ o i i i : i i i ~ ' ~ I )).cjii ill~i\:~'c i ( ) ( ~ ~ ; 1 1 1 :ibi.e..c.!litt
0
CL;II:\(;<I iieii;i iiio.iii:i c.ost:i, II;I. \ i - i i i I i : ~ i i y ; i i dcl S. Vi
VCllt(1, Oll(l<~1 I l C 550 1 I l ~ ; l l l ; l ~ I o 1ty11:1\ ~ O I i ~ O 1);tr:L
F:ii.ci. IIic. 1):ii~iicil):ii~ I)c.fic.io. tl:i- soiil i:r(l:i. iiiiii:is
tl'oiiro. :iiiitl:i \-cla<l:~\i i o scio (105 sc.iliitli
,Il:is coiiio Iioineiii ~ ) i * ; i t i c oijiic era, 1'c)ro IAol)c.s
cluiz ter iio 1:in:izil taiii1)ciii :tcliiillo cliic :icl~ii l~ositi.
vwi~ieritocitara reii(leiido, iliiiz tc.r o saii trecho da
costa do pau hrnsll; c ciitáo. ci1.o eoii~a, do:ição tle 30
leguas eili It:iiilai.acá olitlo o It~iiiio cle tititiirari:i c.ra o
mais al)iiit(laiite ~)i.cc.ioqo.
(h

O i ~ ~ s t11:15 o S ~ I ; I Sl)o\,c>. c1icoll1~ 1 1 cllt~: t i i i ( I : i i121 cx~s

( I ) Gartd de1 Rei D Joao 111 a Y a r t i i ~ iffoiiuo de S ~ u s a , escripta d~


Lisl~oaa 28 de ~eteinbroàs 1 5 3 2
ta do Siil. 11,is rj~i:trc~it:i1cgii;rs ~jiie .c wgnein : t ~ (10
~ l o luirte (10 Porto (105 Pntc q ,
iriii?io, c ~ i h r t t i i ~ c i i c5.a
01~(1ct : i ~ ~ ~ h eera i n tr:~tli(~ioi~;il tt !'~IIII:I (10 oiiro
Luiicatloq, 11orciii. oi: i'iiiid;iiiiciitoi da priiiic~irii
Ioriitt regiilnr poi.ti~g~ic~:t tla Aliiieric+n.:lt in:trgeiii (1e-a
~ ~ i t t o r c s çbalii:~
a de S. Picciite, cnl ci'jas aguas tiiiitla
baloiiça\-ain os restos &i pequeiizi eyiiarlni. o alii!ii.aii
te ciijn iiiissZo e s t a ~ aculllr)i.i~li~ C (jiie tiiiilti 0rclc111 (ie
regi'cs~arquniido lhe :ll)ronvwse. cxl)c(lc. t8o sotnciilc a
iiiai.i;j:i pnix a E a r o p : ~o se clcis:~tic':ir licita t o n x do*
Guoj.wiiaze~,:igii:irc!:iil(lo iio~.;ic (la ax1)udiclio dc 110
l.10 qiie i180 ~ o l t a ~ ; r .

('oino a (1c L l l ( > i (111~


~ o :i t1~~1(1i~511 f : ~t!i~vicl:~~l,i
rl:%c,
iii:ii.gciis tio Pnriigliay, c.i.:i c\pcdic;%o. p:ti.tiii l1wr:i ii5o
iii:iis ~ o l t : ~Atcl . Iiojc iiiiigiie~ii S;II)C (111~ di~itiiio
Foi o seu. il1;ls .c :\ 1)ei.tia clc t:iiitus coiii1t:iiiliei.
rok, ~ i i j i inorte ~ csciii-a. fico11 l ) : t ~ 1 ic1111)i~c IU>L 5:"
gi-eclo inipenetr:xl clai sei\-:i.; :iiiici~i(~,iiias,troiixc dcseii
g:~no :i to(1as :ts cyiei8;~liy:i\(10 ;i1111i i-;~iitc. c~ut: tlei~oii
logo o 13r:tz;l parti ~ciill)rc>. i i : ~aliii,i iiic.iilln do i11:~tiiu'

1iic.o. do Lil!,o (lcq*:~r:ica criizticla cl~ic-.c ia forii!:iii~Io,


t:illi:td:i 1 ) a r : u i ' ~conqni.;t:i.: (10 d c ~ ~ i . 1 0fico11. :L crciic;a
iii:ihaluvcl de i i i i i Ili i l r i 7 t l c r i i r ~ . o . :tc.aw yclatlo iius
hrili~inido fiitiii*~
,1 ellc, o inaiiic~liico,6 cliiu tli'vi:i c.<ll)c%i'c\ke laiice
clerraíleiro (i;i fortiiti:~: ;L elle :L ju\tific.;i(;<to iiltei~xd a 5
prefcbrciici:is tlo :~liiiir~tiiíe.
8 I'iiiilo. 17 ctc .Jiillio rle 1 %!I.-).
RELATORIO
P)@S

Trabalhos e Occurrencias
1)d)
l ~ h 1 1 1 ~ 1I11srolii1~0
0 I: i ~ cS . PAULU
( I l r o c , i ~ ~ ~o? t])E;
h 0 A N h O 1)lS lS!).-)
L \ l ~ l ~ ~ ~ s P+,l, l ' ~\ ~I)l~l:l',l
~ ~ ~ l0141 l oi
NA~ i i S ~ l \ Il) b>: i,hc'l~,rtl; \ \ l i , N ' r O -
Enr 2.3 uii Oi i - i ~ i c o11i.. 1h!ti.
---ia,--

R:',nt.<; - ; i ~ i . s . Ille»zb,os t l ) / ~ z s t ~ / / i l oJ J l 3 f u t . / r u r GCO


I fcl'lll~"'1u S. Pu11lo.
Eiii cuiiil)riiiicritc~iLo tiiil)oyto iio # 5". (10 i1i.t. I I
(10s iiossos E>tatutos. ii I)ii,ectoriu do Iiiititiitn J l istoi.ico
( ;eogr:rl)liico de S. Pilulo -\-vil: wpiBeqeiit:rr o i.cl:~torio
tloq 1':rcto roccorirlo\ dur:iiite o 11riiiieii.o aiiiio tlc exis-
leiicia t l : ~11osq;r ;is\ori:iq<:Io.
SFS S Ó F ~
So l ~ ~ . i o t l ttccori-i(lo
o tl:t (lata (1:~I'iii~d:i<;tiotlo l i i i -
tituto, cm 1.. cle S o ~ c i i i l ~ itnl c 1S!14, ;1t6 :to I ~ r c i c r ~ t e ,
fnraiii c.elcl)r.:idas 21 .;cqyõc\ ~c~iido: 1 (Ic in~t:tllaqún. I
para tlisciiisZo (10.; Estatiitos c clcic.no cla 1)irectori;i, 1 :i
ordiiiai.i:i< e :l estrnordiiiariai, iiiclu~iuc x de Iioje.
A 1.l. sessão orciiiiai,i:r foi i.ealisa(la L: 2.1 cle . J w i i c ~ i
io tlcstc alino. scgiiititlo-se ui-il:r estraor(1iii' ria eiii 81
ele Abril, para coii1rilemc)rai-o :iiiiiiveriario (Ia moi te c10
Tiradentes. Devido á falta t3e aqsiiinpto, deixou de l i a ~ e i .
~ r s s ó e srios: iliezes de Fevereiro e h1ai.ço. De Abril eiii
diarite e (Ir. i~ccoi.110coiii a deliberay5o da l)irictc?ri:~
~elchrarain-seregularliiei~tedi~tissessões ordiiiarias por
iiicz. tciido liaviclo iiiiiu estraordiriari:~ n 13 de hI:~io
para solemnisar a dattt da a1)olição tia chcrnvid&o ilo
Brasil.
As sessõci ti.1115itlo regu1:iriiieute ctoiicorridas, mas
seria de desejar cliio lioiivesse ~ i l i ~ i o('Ir~qiieilcine ~ n i ~ i s
asiidiiitlade d:i 1)arte dos siirs. qocios
O Iiistitiito coiitiiiúa L: ccle1)r;ir iiiah sezsõus eni iriii:t
das d a s do prcdio oiitle Piiiiccioii:i o (;yiiiriwsio do J3.l:~-
do, A ltiin tla Boa h1oi.t~ i i . 17, e I: grato á Directorin
consigriar aqui iiiii voto tlc: :rgi~~itleciii~ciito ao (ioreriio
tlo Estatlo 1,oi' o\tr ;iii\ilio cliic ljrc+ia :L nosia :\ssocia-
(%o,
'rl: \I~\l,llos
l>iii.:iiiIt>O ; i i i i i o 1oi~:iiii: i l ) i - ( ~ ~ ~ ~ i io, I : i ( seguiiites
io~
trabalhos.
0 1 . k e w . i . i y ) / i b l r ç ~ ~ ~(10~ l li'/ r . cisil, Iihiil);illio especial-
e c i 1 t o : i ~ ; iI i t iI ~ i I r 1)oniiil-
gos.l;~gu:t~*il)c~. ~ alkiiiis (.:I] ~iliilos.
i l i i ~l(.ii
/ ) l l ~~ ~ ~ 1 ~ (1, ~ 1 ~ '1 l /1 , l ~/ ~ ?l / O / l l ~ ~ . ~ ! / ?(L I~1 O / l / O t h / ? l / ~c
1 ~ ,S.
1 1 0 / I I / I I I . O ~ (~oiiI4~~reii(~i:i 1 ' 1 ~ i t : ~1)1%lo ,~jciu \]ir. I )i4..JoCio l'e-
t1r0 (I:\ l T c ~ i x : t 1~'iIlio I I : LL~\,;III ~ (1,. I tltl hL:iio
( ' I / / /i1 ( i i i c ~ l ~110i : ~i '~ / / c 1 11i 11o /;I ( ( \ i / , ( ' o ~ d oI / P (,'/L-
1/11!1. ~ I i i i g i t l:LO ~ ~( ; o \ 1.1. 1 0 ( I ; , A l , ~ i i , ~ l ~t t oi i lt ~ l~7 ( i 3 , s o l ~ i c
( ~ I I . / ' ~ I I tio
~ .
S I',III/U, 3/11r,l.\( < I I / ( litl:~c, c.oiiiiiiei~tud;i.
l ) e l o ~ o t ~ .ii oi i I ) i Oi\ille 1)(&1.11\ i,.! its-.;iotlc20de
Rlni<>,
11 Htofvi ( 1 1 1 1 1 ,V I'(irr1u. ol)i,t tio \oc.io \ i 1 1 'L'aiicrecio
c10 L ~ l l l : ~ l ~ : lljLltb
l> 1lt1Il:t lc,u :ilg~lli~ct:ll~i ti110s
AS(]/1.11 (lu J / r r / ~ l ~ i í r c c ~tr:iI~:allio
~~(r, (10 iucio qrir. Ur.
O r ~ i l l el>erl)>.(. 1)or clle l i t l o ii:i sni-tio tlc 2íJ ctle Juiilio.
.T)tscur,so sob^^ o. I~Ati~tlosl i ~ ~ d odci s .limel icti rlo
.AL\ó?.fe, proferido ~jrlosocio irir. Dr. Jo5o Pereira Mo~i-
tciro. lia sessiío tle 4 de .Jiillio
1'0,ssi~ 7 i r 1 ~~idiotlirl (10 N I o u i l , tralj,ill io do socio snr.
111.. 'l'lieotloi I I Saiiil):iio, litlo i i : ~sti+;io ( 1 ~ 1 .$ (Ic Agosto.
a4 h x l ( y / ( I L C ~ C I I Ii(t (lo lJ'i~~.\>il.c.011t'ei~t~~lci;~ l*ealisada
pelo socio silr I1oiiiiiigos lieopoltlino d : ~Foriseca e Si1
va, ila sessgo de 'i cle Seteiilbro
Bioyr.1~~Aia do l-'odt.e Jesuino do i2loj~te &/~r~zello,
trabalho ilo iocio siir. Antoiiio Xugrrsto & Foriseca,
i
lido pelo socio snr. Aiitoiiio de Toleclo I'iza, lia ses.4iu
de 20 de Seteinl~ro.
O1.acão fi1ncbl.e~)~.ofi~rid(i ena 4821 pelo Pctdl-~Diogo
Eeijó n ~ ~ s p e i dt oo P(ui~eJ i ~ s i i í ~ zdo
o J l o ~ ~ t r(,%o.mello.
, litio
tailibeii~pelo socio siir. 1)r Aiitoiiio de Toleilo Piza, iiit
iliesma sessgo tle 20 t3c Sctciiil)iao.
01.ccçcio f11nebl.c.yl~oiiu)rcín~lu 11o1' í ' ~ t ~ ~ lJ o~a vd o
Ill0ttz a ~,cq~eito clo IJictlr-r I)ii/ilo F~ijó.niiiiotada, c oBe-
l o siir 111. .Jo,.io '\' Sogircii-:Ld;i Jlotta c
recida ~ ~ c cjooio
lida pelo socio siir, 'I'liiici~etlo a\iiii~i.:iI i i : ~ ie-sgo rlc 1 2
do correiitc..
'i'aiiibeiii forniii nt)i.c-c~iit:itl:l.:1)elo L'resideiite do
I s i t ~ t lo i r : t . I t o i 1 110
;LlllleSo I 1 1

.i1)il)lioll~ec.~~ c o :ii.cliivo cstno c o i i i o (; ii,ltui.ul,


u1)eiiii. cJiii coiiitic;o; ~ ~ o i i c loi \ ~i o \ c ol)jcctoi cont4iii.
I o i I i ( o 1 c 1 o i eqpe-
l o o 1 i t 01 o : I :I I \ocio', tlue
5ciii c1uvitl:i coiicorrei5o 1);ii4;i I 111c' w ( > t i l itlilt (::IIII.
A l c l ~ qcl
i ~ ~in~t:~lI:iclo~
~i 0111 L I I I Is;iI:i
: ~ i cc1icl:i gr:itt~it:~-
iiiciite pelo kocio 1)i. I)oil~iiigoi.J:iqiai i])( 110 pictlio 11
:)L, c1:1 Kiia (,!uiiixc~ No\ eiiil~io.2" :iiicIiii.. Saiiccioiiuii-
(111

c10 laiiibt~iiia111;i scci.c.t:ii-i:~


O$ li\inos.I I I : I ~ ~ I c~ I c,l~,ic~etos
S cs\i.t(aiitc~. uctualive~i-
tr ii:i I)ibliotlic~c;i i10 :ii.clii\ o c~oiist:iiii(10 <,:it:tlono que
(I

vai aiiiicsn <o11i i 2.

O lii~litiltolicoii coiistitiiitlo coiii l;i9 svcios t'iiii-


cladores. iilas atk ao preseute .;oiiierite i I ij satisfizeraii~
a joia e l u . aiiiiuitl~)de, reiido di.y~ciis:itlo deste onuc
o soeio siir. Dr L'iiideiite Jo.6 de Yíoixes B:irros, por
ter sitio clcito f'le~ideilte \~oiiorai.ii) (10 111~titut0, de
sorle (pie 23 socioh fiiiict:idores niii(1:1 liao png:iraiii rz
joia e :~iiiiiiidatle.
A Directoriti, elii iiiiiadv .tias sed~ões. delil~erou
1)ec-lir aos ~111-S.socios e111 mora o ci11111)rir~leiitodeste
dever, dirigindo-lhes uiii officio circiilai assigriadu pelo
r1
1hezoiireiro; alguns aciidiraii~ao appello. oiitros dccla-
rarairi 1150 cjueroreiii 1iei.tencei. ao Instituto e oiitros,
fiiialiilei~tc,iiadu rec-l)oii(ier:iiii ;itc: agora.
( 'iiriil)re, l'oir, que toiileis iinia (1elil)ciraçTio u rcs-
peito.
No correr rlo :mio I'ori~ii~l)ro1)osto~C : d i i i i tti(Io8
32 socios. sendo 1:) lia cjualitl:ldu tlc Iioiior:ii~ios, 7 iia
tlc efcctivos e l d lia (le corre~l)ontleiitcs,incliisire os
approvatlos ii:~seçsão de lioje. Dos acoeitos lias duas
1iltiili:is categoria., 1)or ciiicyuailto sciinciitc 7 estilo con-
sidcrndor (letiiiiiiv:~i~iciitc. socio.. 1 1 o terei11
~ ~ a t i s f ~ i t ca!
joi:i e 1.1 tiiiriiiit1;itle. iios tcritiu.; clos Estatutu..
Soi: aiiiie\cjs 115 3. 4 e t~iicoiitrai~eisa relaçao
noiiiiiial doq soeios i'iiilda(10les ~ j u (c~lilil)rir:~ill
~ O dever
tlo nrt. 4 tios l3st:itiitt~ clacluelics qne niiida iião o fi-
Leram t. (10s si)rios a~li~iitti(lo\ (Icl)oi~dn fiiiitla~iio (10
lrrstitii to.
0 1 1'1 lirl \ S
NPlo qti cloi çiir,. ~ o c i o ~C O. I I ~ O 1)ecjsoas extrarilios
;is.o~iaçiic),tcni o liistitiito recc1l)iclo offertt~s de li-
vror, iiiapp:is, jorii:ic., etc.. e ;i Dircetori:~,eiii iioinr do
Iii.;tituto, ;~gi':r(loc.c.
:i\oll'c~rt~iat'c~itCis p:ii7n :I Bii)liotlieca e
~ r c l i i r od ; ~Soc~ii~,l:i<l~~
c ~)c~ile cliic c~~~irtiiiiiçin n dispen-
r : I t i I i I I I ~ ~ < I I ; I especi~lliiiriite
,
ao. 5111.5. .()cio\ C (Iir~qi~Io r-t(~ :r])~~t~lIo
1:1,\ 1hY.A
I )evci~lto:i I / ( /.i,\/i( (20 h l , t / i / t t o 4 l~ublic:~rt~abtl-
1110. oi.igiilaei cloi iiii.+. ioc'os, oii iii(dito5 que teiiliaiii
melito. i. cvideiite cjiic iio ciirto 1)criodo de teinpo de
c.si+tciici:i d;i :t.sociay;io iiC~o1)oclia :ibiiiitlnr O iiiaterial;
s(í l ~ i t i l l ~ a i l l e~l ~
)Ot ~~ I iiI I Cloi~ii~li+s<;\o
CL de 1:edaeç~~oreli-
iiir os elciiieiitoi (!lic tlcvc,iu coiistituir o 1 : riumero d:t
Ne~.islu,o cliinl ;icli.i-rc j : ~iio 1)i.elo e ser& breveiiierite
distribuico, ieiido l)iil)lic.:iilo ( , i i i t l o i i f:isciciilos, iiias
foriiiaiiilo i i i i i scí ~-oliliiit.
PLUAX A S$
l't~los h:il:~~ieetc~s oi.ij'~~~is:~(jo. p ~ l o 'i'l~e~o~ireiro
e
(lu(. do :iiiiieko, .ol) l i G 3 . (i,( c: 8, 1-erei, cjual o estado
fiilaiiceiro clo Iiistit~~to ate 30 dc Sctciiibro p. fiilclo.
Ate essa data a Iteceitia foi de Iis. 7:691$000, pra-
veiiiei~teda joia e l . c X ariiluitiade de 102 socios fuiidado-
res, 2 effectivos e 2 correspoiidcnter e do doriati~o clc
Rs. 5O$OOO feito pelo socio honoiario siir. Dr. Georges
Ritt.
A I>espemiiiil~ortoueni :.:L ;3.00~$950, confornic
as c1ivers:~everba.; mei-tcionadar iios ditos balti~icctes.as
cluaes cstão tle :lccordo com os tlociiiiieiito.: existeiites
eiii poc.ler tllo 'I'liezoureiro. O saldo, port:iilto. iiacluellu
occasião. era (!c Iis. ~:S!):3S020
?;o corrcrite iiiej: foni111recetLit1:is 21s iiiiportaricias
cla joi:i. c Ia, aiiiiiiidadc. ilc iii:iiz 14 i;ocioh fnricladores e
cle 3 effectivos e feitos os paguiiic~iitos de porceritageiil
ao cobrador C de divei.s:is coirtas, o yiie coristarA do
halaiieete tio tririicstie yiic ( * t ~ r r (qric. ~ ic-i2:iorgaiii~ado
em 31 de 1)ezcinbl.o 1) í'iitui~o.
1)o saltlo ;ietual a f'avoi ,lo Institiito esta tle1)ositadn
iio Uaiico cle Credito Iienl tle S. l'aiilo a quantia de
11s. 4:90:3.$000; o esc.etlciitr ;tctin.qc r m iiião do Tlie-
zoureiro r):u:t satiqJ';~zer.ar cltlsprn:i* qiie I~oisaiii occor-
rer e :ipl)lic:ii. :I(-,p : ~ g : ~ i i i ( ~~N~) I~'ctwoi i t ; ~(l:i i n ~ ~ ~ r e s da
são
Rwi8fn.
Ei5 o que a 1)irectoriit vai ieiii w i~c1~tt;ii..estaiiclo
~)xoinptnL: dar-vos todo* o+ ~iitii.;c~sclnrccii~i~ntos e iri-
forinações que jnlgarcle- iiccrss:iriti~.
S. I'aulo, 2~7de 0utiil)ro tlc 1St).-)
Das divisas de R. Paiilo coin os Estados 1iiiiitrol)lies.
11th iiit'liieiici:t do rio 'i'iete lia. c.ivilisac:áo de S. P ~ u l o .
)

h1.issUes .jeqilitit*;is (10 (;~iaii,;i


-1.
1)n vi:iqiio i(li.i(;t riii S. l'iiiilo. no p;i+\:ttlo, 1)reselitc c
fi1till'O
.)

]);I gc~ngi~:t~'liia
iiieelic.:~clca S. 1':iiiIo.
(i
]):i í ' : ~ i i i i i i : ~c, f1oi.u tle S. 1':iiilo.
,-
1
Iiifliieiicia do esliitlo d o tlirc'ito riii S. 1':iillo i i : ~ civilisa-
vão c10 T3i-:izil.
S
D:is fiiiaiiq:is t l r S. l'aiilo, 110l~issiitlo.i10 preseiit,e e iio
Sut11ro. ( :i: )
!1
I)a liilgiia pt,:ti:giieztr e (Ias ~ i l ~ d i t i e u ~ f ique
e s tem cx-
l'erimciitatlo em S. Yaiilo.
1O
Da impreits:i (te S. 1':iiilo e clr siia iiiflueiic:ist ciestle os
seus pi*iiiieii.ostc:i i i1,os.
( ) 15st;i tliese toi t le-eiivolrid w pelo meio silr. Dr
Jogo Pedro tia Veiga I7illto eiii coriferencia realisaíla ila
sesqlio cle i 3 Jlaio.
IIIVROS
pelo 111.. \L. A. de 9.
Cincoewta c ~ z t m s(Ir, p,<z.<f~~tri(i.
Sft Vianiia,
Catciloyo d a e~posiçzod~zt ~ ~ n b ~ ~ ljziI,idicos,
lrus reitlisa-
da pelo Iiistituto tlos Advogados 13rwsilciros.
Estnfutos do ?)z,stifuto C;~o,qrn/)l/ic»c Histor.ico dn
Bahia.
Feio', uraqão fi~rie\,ro1)or C':inclido .José (Ia l l o t t t
[iiiariuscripto).
Dicciovuyio í~po:j~*nl,],jcotlu F'(i,,art~í. 110r Sivaltlo
Bragt.
Bet4istudo IJuf.a~ui', joriial illiistratlo.
Recista Gr-nsilci,n -- E<\icyáo tlc l ,aciiliiiert & C."
- Ns 1 a 19.
Sa7jz.n ou AIIcnhn-u/í~.((, por A. ( i . dc ,\zeve(lo Saiil
],aio.
Estc~tutos(lu. Socirdaclc Plztuinzriceutrra ?r 8. I'aulo.
ConstitltircTo [do iU~h?licil)iode S'crtztos.
Xevistu do Insfit~rfoclo C'em'cí, -- 'Toiiio H . O , 1894.
I:oletinz de Estcctistiru fienzcgra11lio-,Cctizita++ia.
7hncr ~.e~.~lnr(To hisfu~.icr/.poi 1: ( de 3ioiira h-
cerda .
Cotn.~entliodc yeoc,rccl,It~a tlo I'((i.anti, por 1,. de h',
Almejda e Sa
&leel?zoriase doclirrlr,ntos iwcol(il~~s.l)iihlicaç0es do Pe.
clagogiiiiii Brasileiro.
Rerista P~dngo!jicn. joisii:il c to l'~clugogin111 l3r~1-i-
leiro.
G u i a l)arn ci.cl,ediçcio d a co1.1eal~orl~lcrrcia,
Ilel~cr,ciriode 1lca1n.s te~./.csLt,cs.
Tcibclln de ~.c~zcirnentus ( no Correio ).
12elcitoi.io dos scl.~.i~os (10 Col./.~io- 1880, 1W9. 1892,
1893 e 1894.
Eep~?tcn~snto Soa Corr~ioq
l i t s t v u c r õ ~ s1Jal.a P X P C ~ ~ C ( Od~ sr~1.1r0.c~ O S ~ C I P S .
(=ou~.e~zg&s p o s t a ~ s
B o l e t i m Po,sfnl (70 7.ilsil.
A ~ ~ h i i d. o I ) i s t ~ . / c t l iF i , ~ l c ~ . l / l
R ~ l n f o ~ (10 ~ ~ , I ~ l / ~ n y l c t l o aK ~ , n c i l c i ~ . o-
~ j oT I I F I ' I ~ I Iilou c
3 X54-C
O Ani/ironax, ])c10 1)r. Occai. Leal,
Ref.istci Jíodrvttcc ( j o r n a l ) -- Sq.i a 7.
AScl~zrnnlctztod e ,Viinto.s. pelo Di. T. I\-.d:i (;:~iiln Co-
cbrnnc
,\'~c~zcnvzc~tto rlc h' l ' c i i ~ l o . l)clo iiic~iiio.
C o ~ r l i y 6 ~1r r r ~ . O I ~ I ~ ) I ~( / ~/ I ~(.' IoI) VI I ~ )
I\' l'i17110 P R i o de .7rr
n r i r o . 1)elo incsmo.
r I I I ' 1 1 1 1 / / / o 11c Jnnei).o. pelo
tIIclsmo.
L i y i ( i 1 7 1 1 i N o1 / 1 1 ( ' O ; I Z ~ AS
~ 1 ' 1 i ~ 1 /~> 1//i11 I?/, , 1 1 1 ~ t r i 1pelo ~)~
lneqiiio.
h'í,t'/~i(tI ' / I , { ~/ I I / ( c c J I { / ~ (( IS ~ l ' i ~ ~ i l\ o XS 1 t\ $
('lnssificrrr NO 1/11., í / ! / c ~ l1(1.\ ( /IO.\ t / / o ~ .
« ( ' ( ~ i ~ < i ~ lclo t o rComiiieiriojj. i)oi<.Io%o('aiiclitio Jíar-

d e Aleiic:~r ,4i.~ripc.
l ~ o r t ( ~ ~ ~ ci !~utt /í lo~ s, ~ > s w,v,~ /lt ), ~ i I ) l i c ~ i ~d~o 6.4scl1ivo
(~< de
S. Paulo - - \'ols 1 ;i 15
K c l n t o l . i o d n I t e p n l tit.61) t l r ~ P,'t\~triti.\fic/r e do A r c l i i ? . o
od J ~ s t n ~ ldr o b' 1'11~1lo 189:)
A l n ~ n l z a kd o K s t ~ t d o1 / 1 2 ,4' I ' l r ~ r l o1 ~ 1 1I( I<\'95 - Flcliqão
íla Cnmliaiiliia 1iidii.t i'iiiI .
I ~ z d i c r l t l o r/I11 I / I I I / ( I / - 11lv111
.L H i a f o ~ , l ntl( X. I ' t r ~ t l o . 1)'IY 'I'aiiucíl(t A~ilai.al
(;/(i(/ I III,~IPIZ. 1)or .I J I i ~ x i i ~ ~ Serzedello ii~o
110 i j j o CI J'c(I.~s, l)t>lo 1 ) I . ()<cai- Ileal.
1 7 1 ~ t q c/t~ ~IIIIL ~ p n t ; ( / I > .V 11 r1(11 1 1 pvlo ~ n,tLsrno,
I i I i I I I c - 1 rol.
ilrr,i\tcr A , q ~ i c o ? / /- Nu. 1 i1
As f ) . ~ l > o l ~ rir) t r í ~11, o: rir I+:rr1.c ' r , I l n r ~ ~ r,í, t ~por
i .Jolin
h!. C1txrI;c.
l t e l c i t o ~ . i oclu C ' o ~ ) i ~ / r c - wri ;( c~ ~ o g ~ . / i ~ ~ hI.i r n(:eologica (?r
8: P n s t l o - lf!!)4.
E,rl~lo~,ncrlo doc I ioh f f r r y ~ f i ? z i r , y o~ 7'co~rr~~rry1clnew~c1~
Boleftnt (Ia & f i z ] ~Geo!/i.. e (:Po?o!J.rlr ,5'. Pnrrlo -- N.:
9 a 10.
Dados dimutolo!jir.os - I H!) 1 e 1 s!)2.
ilfeteovitos brdsilriros, I , d o 1)i.. ( )i-vi!le l)erby.-J'wro
nutiro cle Sanfcc C~lthnrilzci,11c'lo I)I. I,iiii; I'. ( i .cle (Jaiii-
130s.
Rochas ~z~~)lzcliizas do IIr.criil, [)elo Dia. O r ~ i l l e1)crby.
Os ptcos nttoç (70 Kj-iisil, ])elo iiiesiilo.
Limites rlzt7.e i('. l'r~ltloc ;Ili~zos,pelo iiicsiiio.
A ccnti,ihi~fio,ztoflrr !1~d701!/o / ' t k r , 1oir.1~~ rl?iz«eon(/.s,
pelo mesmo.
~l'l~helinesr,ocl;s i,& h'rojil, pelo Iiieqiilo.
Occu/.cnce qf -Ye:e?zotiriz~~ crs u?l ircrc,.\,cory c.lem~~nf in
rocks. - Aiaglzctitr: ore r7isii.icfo uf ,jctc~r;i/n?t!lic a1111 $a-
nemn - pelo niesiiio.
'fie A/~f((:ojiicot/ I I , ~ ) I( ~~ ~1 ~1 O I ~ ( / ~ I Y / JI II/ O~ ~S< I , 1)clo me<-
mo.
lCeltrto~~ioscl(t C ( ( I ? ~ ( IJL~(~r~c,icl(il
JY~ ( / c , .S 0(11(10- -1893
e 189-4.
Bscorp~hioqr*ccj,liico c10 I),. Alfr~c~loJ$tlix - - \-o1 1,
por Libero Eraga.
A justiça cl.irvbi~i(tl,pc>l0 1 ) ~ ('aiidido
. 1lott:i.
Iníelligencin e nlornl do hoi,ior~c,pelo DF. D. Jagl~a-

L'ast c t for?nel<des honz?~vfi tlr hielz. pelo iiieqnio.


12ei.ista ['til -- 3: yol,, pelo iiie.mo.
Biqg7-a~:hiade SS'i11.aJ i t l ~ i i ? por ~ ~ , .Jose Leão. 13, 111,
A Verdacle, jornal 1)ublicado ciii 1832.
-4 Mutucct pica~ztc,itlciii.
Recistn do Ilzstituto (;royr.alihiro Hisfor.ico da
B a l ~ i a-- N. 4.
Geowzetria .suj~et*iof., pelo 1)t.: A. L;. clc Paiila Rouzn,
Roticicc sobre (1 proi~irtcin clo Yrc?.niiic.
Discu~so s o I , ) ~ Z ~ l l o r ~ / ( ~[>(>i
~ ~roto,
o por Horacio cle
('arvalho.
Discuj-so soh1.e F/o?.i(~lboPeiroto, pelo h.Alfrctlo
1'11,j~11.
Bir-eito cie i+itel*i.e?z!.üo, pelo Ilr. Leopoltlo rlc Freitns.
,-lntolzio Cnn,s~l~iro, pelo Padre .Toao Eyaiigclista.
Pronqt~tnrio comrnc~.rial, villi/ r1 iniliteh~., por liiiiz
tle 1: Aliiieicl:~ c. Si
Relatorio da 2;'craenda dp S. ,JoLCo drt Moi~tu~zhrt.
Relntol.io da Seci.ctrl~,icic20 5 ~ t ~ ltle. S. i ~Paulo
~ - 1894.
Beicctoi.ios cl(~Seo.rfn~.in~ I Il l ( / ~ ~ i ~ ~ rdel f S.
~ i P~~~t (u tl o
- 1892, 1893, O 1894
iifoedn do Ui-nsil. l)or .Toao S n v i e r d : ~Motta.
T h r cos,no~g~.n))liic rrtlce, 1,oi7 \V. <\r i\. I<. Joliiisteil.
1\ IA I ~ I > sA
Fl(a~tc6(716 cidcitl~ de S. l'cr7tlo ct~z 1,910, reproduc-
çúo pelo sili.. Jiilo Ríai,tiii
Ccerfa coroy~.tcl~hictr c7(6 í~ccl~it~ivi~c (Ir 8. P{rulo, o r s -
ilieada em 1i i ( i ( iii~rliia).
Jftippa da cupif/i~lírcr70 ,II;I//I.QC$cr.n~s, oi.,naiiis:\tlo
ein 1778 (iiletlito ).
Plcuzta r/n cidtrtlc rlc 8. lJtr~t/o - 189,-).
M n p p n to11oy1cq?lew o &L l~r.ovincindo Pnrn??cí.
.To RNALA
71ia1io 0fiçieil ICstccrln (/r S /'re~rlo.
.I 2lfcld1.rlgndn ( I ,i\l)o:l ).
O 3,'wsnio ( Pinclaiiioiih:iiig~tl)w)
.L h.sti.ue@o IIqu7cr1. ( ( 'al~itt~l )
,Sa~clztosCo~cl?zln(~~~inl ( S;~tltos1.
I)icti.io dr 7'ul,unfP ( li'al ~uatt:)
O Reportei, ( RiI)eirao I'rrtc-, ).
O iV?~~zicipio ( Cal)ital ).
I)in~.íorlc i C c ~ ~ f(fS:iiiin\.
~)s
~I~ED;\S
1 bIoeda tle cobre da T-'ùcpii\)lica tlo I'nraguxy.
2 1)itas ila Itepiiblica Ai.gci~tiii:i.
(; Ditns brasileiras.
1 Dita da I I e s p a i ~ l ~ a .
3 Ditas de Portiignl.
1 Dita da Italia.
1 Dita d a ~lllemaiil~a.
2 Ditas iigo classificadas
~IEDALHAS
i hfedallia coiiliiieiilot~atiw(1st libertaqão dos escra-
vos.
1 Dita de prata - (':ti~ipaiilia tle 1852.
1 Dita de aiitiinoiiio - l'omada de Uruguayna.
1 1)ita de bronze - Toiliada ile Paysnndú.
i Dita de cobre - - Aos vencedores tle Jataliy.
1 Dita de I~ronxr-- (;lierra do P:tragnay,
RETRATOS E ENT~~MPAS
Retratos tios arccbiq)o\ ila Baliia.
Dito do h1:trcclial 1~loi.i:liioPeisoto.
Dito de Frei ( ;eriiitiiio de .21incc~~.
Plaritn c vi9t;ic: (Ir ctlific~inq (Ia iaitlnda de 8 . Pa~ilo
ein 1810.

RelayBv iioiiliilwl clus i.11i.s. ,<ocios coiisi(1erados de-


fiiiiti\.tiri(~iitecoiiio meml-lros t'iindadores do Tnstitiito.
\IHTII{K~I I:I ~ 1 I I1) O K H O N O R A R I O
DI-. i'riideiitc .Joic tlr lforxes Barros.
~ ~ I I . : R I P~~K
I ~ ?O
~ ^S
D A I > O I ? IIGYF~;CI'T\
<R o
I Alherto li6fgi.eri.
B I )r. Rl(~sai~di.c I~loi.inrln Coellro
3 Alexaiiclre Kietlcl.
1 Dr. Alfretlo Ellis.
.5 1 ) ~ ,ilSrcdo
. 1:ochn
(i Aiitoiiio Augusto cltr Foiiseca.
7 Ilr. A. í1arlos Ribeiro de Aiiclradn Rf. Silva.
8 Dr. Aiitoi~iol)iiio da Costa Eueiio.
9 Dr. Antoiiio I<\-aiisto 13nccllai.
10 Dr. Antonio 17rancisco de Arnujo ('iiitrn.
11 Dr. Aiitoiiio Iprniicisco de I'auln Soiixa.
12 Xiitoiiio Alorcir:~ da Silra.
13 I)i. Xiitoi~ioPcrcira l'resteq.
14 Dr. Aiitonio t l : ~ Silva 1'1-:ido
1.3 Iji.. Aiitonio d e 'I'oletlo I'iiii.
ICi Artl~ur( ;OLI!:II,~
17 Aiiguiiu ( 'c~s;irI3:irjoiia
I X 1)r I Z I Z ~ I I J ~ ('cqi~r
O cle Ihrros Cruz.
19 I)r. Arigusto ( 'c+:ir tlo 3lir:iiida Azevedo.
20 I)i.. ,liig,'iisto (Ir Siqiicirt C'ardoso.
21 Dr. dnrelinlio ilc Soiizn c 0livcii.n ('otitiiili0.
22 Dr. Beiieclicto Estrllila A1r:ii.c~.
23 Ilr. Bento l<iiciio.
24 Ilr. Reriiardiiio dc C:iiri[)oq.
25 I>r. Braiilio Cioliics.
26 Dr. Caiidi(1o Saziulizerio Sogt-ieira cln Xlotta.
27 Dr. Carlos dc Caiiipos.
28 Dr. C'nrloq Daiiiel Ratli.
29 Dr. ('arlo~Iteis.
30 Dr. Cesario Jiotta ,Jiiiiioi~.
31 Dr. Ciriciiiato Rraga.
3 2 Ilr. t'leirieiitiiio de Soiiza e í:astro.
33 Dr. C'oiistaiitck X ffoiiso Co~lho.
:I4 T j i - . I)oiiiiiigos Jose Nogueira .Jagu~ribe.
i13 F,dii:irdo Carlos Pcrejra.
:3ii Eiiianr~lielVnilordcii.
31 ))r. Ernesto de RIornes ('oliii.
38 1)r. Eugeiiio Alherto Frniico.
39 Eugeilio Hollender.
40 Dr. Fergo O'Connor de Cuiiiargo 1)auiiti.e
41 Dr. Fortunato Martiils de C'rtrnargo.
42 1)r. Tpranciscn l?ei.reira Ka~iios,
43 Francisco Igiiacio Xavier de Assis. Moiira.
44 Dr. Fraiicisco Jíartiiiiaiio da ( 'osta Carvallio.
45 Dr. Francisco de Paula liaiiios de Azevedo.
46 Dr. I~rariciscode T'auln Rodrigiies A l v e ~ .
47 Dr. iahriel Osorio t l ~Alnieirla
48 M.or (hbriel Prestei;.
49 Dr. Gabriel de Toledo Piza e Alineida.
50 Dr. (iustavo I<oeiiigs\rald.
51 T.c. Heiiricjiic A tle Aranjo ;\lnceclo.
.52 tieiiry IYkiite.
i i i Ilie~iiiv
.53 Dr. i l e r l i ~ t ~ ~von
54 111.. Honice )I. 1,anc.
--
:)o Horacio cle ( 'arvwllio.
56 Ilr. Hypclito tlc ( 'ainargo.
57 1)r. IKiiacio \\':ill:icc (1:i ( ;aliia ('ocslirace.
68 Dia. . J a j ine Serr:i,
R!) Ps. Alvares 1tul)ião Jiinior,
(i0 doso de Ari*iid:l I,eitc Penteado.
61 [)r. Joáo Nepomiicciio Nogiieira (IR hlotta
62 »i.. .João Nogueii.;l .J:igiiaribe.
(i3 Dr. Joáo Peclro da Veig:t Fillio.
(i4 Dr. João Pereira Alonteiro .
ti5 Dr. .To50 1:il)eiro t-le JIoura Escobar.
66 Dr. Joaquim l!'loriaiio de (;odoy.
67 P.. Joaqiiiiil Soares de Oliveira Alvirn.
A 8 Dr. .Joaqliiin dc 'l'oleclo I'iza e Alineida.
li!) Joaqiiirn dc 'l'olcvlo Piza e .ilrncicla,
70 Dr. .Jorge 'Vihiriyh.
71 Dr. José .\l~resiie C'crcliiéiia ('csar.
i 2 Dr. .Tos, Alws ;iiiiii:riães Jiinior.
i3 JosC Antlrc: tio 1-lacr:ii:iento llaciico
74 Di. J o d Batista l'ereira .
73 Dr .Tos6 Caidow ele Aliiieida.
76 .José Ecl~ia~.tlo tle >Iacedo Sotti-e~.
7 7 J)r . .To4 1Ckt:icio ( 'orrba cLe Sá e Beiievideri.
78 José E'ei.i.ct~tlc Almeida Juiiior.
79 l)r. .José Ferreira (;areia Redorido.
X0 .José Eraricisco Soares Komeo.
81 .José Maria 1,isboa.
82 Dr. .Tos6 ele Sii Roclia,
i 4. , -..,,-.- ... .-.- . .< . , b , \ \ - \"
83 Dr. .José Yalois de Ctistio.
83 Dr. José Yiceiite dc Aaeretlo.
83 Dr. Jiilio Cesar Ferreira de Jlesqnit:~
86 Dr. Liiiz de Anhain hlello.
87 Dr. Luiz Toleclo Piza e hliiicida.
86 Dr. il1anoc.l Ailrxro de Souza SA TTiaiiiia.
89 Dr. llarioel ,liitonio I)uarte de Azevedo.
90 Dr. llaiioel l7ct.i-nz (Ic C'niiipos Sallcs.
91 Dr Mailoel ferre ir:^ ( :areia, Redoiido.
92 Ríariocl JTarceliiiio tlc Soiiza Fi.aiico
93 »r. M:liioel ile hlor~tesI3;tri.o~.
$)_C Dr. Xlai tot)l 1'crcii.a ( ;iiimarães.
93 DT. &laiioc~ll'cssoa de Siqueira. Cninpos .
!)(i T)r. llartiiii 12i.:tiicisco I:il)ciro ilc L.\iiili.~cln
Sol.~*iiilio .
9 7 I)r. hlartiiilio Prado .Tiiiiioi*.
!I8 1)r. hlat1ii:is \':ilIadao.
!?!I Dr. Orville ,\. I )cri)>,.
100 [)r. Oscar Suli\reiik d'llorta.
101 Dr. l'edro Augllsto (;oiiics Caisclim.
102 Dr. T'edro Ticeiite cle Azevedo,
103 Dr. 1Lti'-iiiiiiido I'nrtn(io 1:illio.
1 04 Di.. Ilodolpiio I'cruii~i.
105 nr, Severiiio t lr If'i.eitas l'restes.
1 O(; 'raiicrctlo 1,eite tlo Aiiiaral Coutii-illo.
107 D r 'rheoiloro 1)1:1q de ( ' a ~ ~ ~ a.J~inioi.
lho
108 Di.. 'l'lieotloio S:tiiip:iio.
I o9 'I'llcopliilo Barl)osct.
110 L lloi-iiaz Paulo de Boni Succe.;so (ialhardo.
r 7

rl
111 I il~urtiiio~Iontlirii ['eutana.
112 Moi. 'I'iist~o .lraril~r.
113 Dr. \'iceiitp 1~ihtir;iliiio de Alhiiqiiercjur.
114 »r. \'iriato Biniidáo.
1 15 Dr. Virgilio cle Rezende.
i I 6 [)i \\'eiic,c.laii cle Quriroz .
N. 4
Iielliqão das pessotis que fora111 coi.iqicieraclas coiiio
socios fundadores, inas que aiiida ngo satisfizeraiii a
joia e primeira annuidade.
I nr. Alfredo more ir;^ de Rarrou Oliveira Lima,
2 Dr. Antoiiio Joaqiiiir~I<it)aa.
3 Dr. hrgiiniro da Ki1veii.a.
4 1)r. A ~ t h u rC'es:ti* Giiiiilarács ( * ).
5 Ur. Augiisto Fomiii.
ti Dr. Carlos Botellio.
i Dr. Cesario Gabriel cle ];reita.;.
h 1)r. Estevain Ideão Rourroiil ( '. )
!1 ( i.21. Fraiicisco (ilycerio.
10 Dr. Jcoab Ttapura de Mirarida.
11 João Canclido hlai til]..
12 »r. Joaquim Nogueira de Alilieitla Pedroso.
13 Dr Jose (iab~ielde Toledo I'izti.
11 Dr. José T,iiiz tle Aliiieicla Nogueira.
1,5 1)r. .Josb M:~cIia(Iode Oliveira.
16 Dr. Joqé Arariti do Valle
17 .Jiiles hlartiii
1X t e Toleclo
l ~ i f a ~ e t de
l!r Iiiicl9rf Eriiesto Pei-eir~ide V:cscoiicellos ( " ).
20 ])r. Iiuiz Aiitoriio tle Souza Ferraz.
21 Maiioel Augiisto ('rnlvRo.
2 2 Dr Paulo Rgydio de Oliveira Carvalho.

( ) Officioi~ dttclaraiiili, ~ i á ol,otler fazer l~arteilo


lristitiito.
BelaçBo dos soctios ud~iliiiitttidoscleliois da fiiiida.
ção do Tnstitiito

- -~ ~ ~
~ ~~

N.^ 1citie.i NOMICS I da adiniçsão


Data i Observa~ões
-- I
!
1 i Ea1.50 ~Ioiiienicle llclio
IJellarmino Cariiciro
1
I
;I ,11111io lsc~s
h
j I

~ a r i i iiio l<io Ijrriiio


'' Ilr. < ieoi-gci Ritt
5 i i r . t \ 1. .i. \ieiio 11.iii1oi;o >. >>

? 6:
O
Ur. hIai-t, d e h'. \ ; de \lclio8 fleiriii. *
I Dr. Syl\.i« Iioiiicro » 1>: >,
»r. 'l'ristào cle 4. =i.Jiiiiior ; >;
10 C o ~ s l l ir. '1, 1 . r p , . >,
(lc \Iciicics \-ieiia;o v 3

1 [)r. 1. 1;.
12
~ :\hsis l%r:isil : L I , ( ) ~ i t , ~ l>>) ,
1)r. 1;i-eil. :\, 11.1 S. l , i s l ~ u a , ? ~ >. >>

1
i
' 5* I.iiir (Ir 1 . I l i i i i i i i i Sii :
i ~ i i i i l ~i8o;:saiisíeza
o joia o
2
,
+
1-
I ~ r j o. i g e \l:iin
I k . E;iiczto ( i . ~ ' o r i i i ~
:I
> i,
,, .
r,
annuid.

7 1
1 cc Dr. 1,uiz l'ereii-:i I(:irieio / . ,. >, ,
DI,. Alfccilo ,[11joI I t i : idem
1
:)

. e o l d o e r i s i
p 2 i
111. I<ilii:iriiu 11;i S. I'ratio 2 :
>
i~)iitiiIi.r
>,
II
,; q I
--

D r C)siar l.cai
L)r. Eriiesto C;. IJetileiiilo
Dr. Heni-icjuc Coellio
Ur. J. da Costa I<. J
Ur. I t i e c i o d e ToiedUior12Y
Jos6 11. Çerzedello I 1
u D
i
. ~ I

Ur. R. P . A . do S. Blaclí ' .iAgosto i ; Irlein


Domingos I,. d a F, e Silva ; Seleni. » I
Eiirico Saldaiilia >o D » '
Dr. Heitor I'eisotu i?
~ i i t u h r. I
Alberto \-eiga
F. C da Alniiidn i l o r a r s
i p.
r : 1I
Ba1:tilcete d a Receita e Despczii tlo Zristituto Histo-
rico e (;eographico de S. Paulo, iio trimestre findo em 31
d e Março d e 1895.

RECEITA
Joias e ailiiiiidades cle tres so-
cios fundadores recebida pelo ,
Tliezoureiro. I I

Idem de quareii la e ciileo sacio$ 1 1


fuildadores recebidas por interine- 1
dio do Cobrador (10 Tiistituto

Rs! 3.5531000

I
Porceiltagein ao C'obra lor
Anriiiiicior e ~iih1ic:iqóes iios jor-
11acs
T i r r o ~papel
, objecto 1) n Secret ' l i

Arcliiraiiierito do.: E.;tatutos iio


Registro Geral
Impressos clivrsos
Sellos par:i o espe(lieil tc
1000 cseiiip1:ires tloq l%tatiito-

1iny)oi~txiiciuda Receita :~:'FG~OOO I I


Ideiil da despez:~ ,YOG<JOO 1 i

Jfarco de 1@5
- -
---
Saldo. . . . . . . . . . . /. . . I R~
I
I- 1-1
I
~!;KJIOO
1 -
O Tbe~onreirodo Instituto
DI. Donriw~ot,Juq~~ai~ibe. 1 i I ; ,
I
Buliliicete ila Jteceita e Despeza tlo Liistitiitu I-Iisto-
rico c Geograpliico de S. Paulo, iio ti.iiiie5ti.c fiildo e i i l
30 de Junho de 18'35.
-

RECEIrl'A
11 1

Saltio do triiiicstrc antci.jov 2: 745100


Joias e aiiiiui(1aclcs de tres sacio\ I
1iiilcladoi.e~recol )i (Ias 1)tilo t hczou- I
ieiro I " 9 2 1 ~
P ~

Itloiil de ti.iilt:i o doi, +oc.ioi Cuii- I


1
c~ar1oi.c~recek)itlni pois iiitci.iiicdio I

do ('olii.n(loi. d o Iii~titiito -I 2:1368i~OO


1 11s. 5!3:35~100

t)J:slJI<z\ I

1'0~cc.11ttiqcii i i do c ~ l ~ i . ; \ d o i ~ 2 3 ( ;300
I
Eiic:itIci.ii:lçZo (10 I)in~.ioO//ic icil. I 1
1 \.o1
1 rili c:ii.iiiil)o tlr. iiicht;il 1';ii '1 i(tllii
tio Iiistitiilo
+\iinuiicio< ~ c l l o~):II.:I ~ o t2\1w
tlieiitc

- -- -
RES',I'J10
Iili]w~~t:iilciacla i.cceit:i i 5 3:)-) IOU
I
Ideii~d:i tlcsl)cz:i ;i:);) 800
--v

S L L ~ ~ I O. . . . .. . . . . . . as. 4: 9993oo - ---

Seiido : I)el)o.it:~tlo iio ISaiico de i I

('redito Real 4: XOO/OOO 1


Ijiilheiro eiil ii~Zo(lu tllcsouic.ii-o---19!11:)00
8, Pazdo, 3 0 de Jicnho de 1693
O thesotireiro do Instituto

&r,. norrtiyos Juguat íbe. 11 1I '


Balanceio da Reeeita, e 1)espez;t (10 Iristituto Histo-
rico e Geographico de S. Paulo, rio triinestre de 1 . O ddo
Jullio a 30 de Sctei~ibrode iS95.
.-- -

l{(;EIrr.\ , .
Saldo do trimestre aii!erior ' . !I

Joias e aiinuidadcs de cinco socios, seiiilo ! i


3 fundadores, i eifectivo e i corres-
pondente, recebidas pelo Tliezoiireiro
1i
Donritivo leito pelo socio honorario siir. i
d r . Georges Kitt
Joias e annuitiades dc dezoito socios. s c i i
do 16 fundadores, i cffectiro e i corres-
pondente, recebidas por ititeriiicilio ilo ; i
Cobrador iio Iiistitiito I
1 :
, - 1 -
h:,7 5 i 1300
-.
- . .- ---
- ~ -.

DIISPE%;\
Porcentageiii ao Cobrador 133 1 ~ x 3
Gratificaçso ao porteiro e servente do , ,
Gymnasio Estado pelo serrco presiado i i
i, i
ao Instituto nos dias ~ l esessgo, relativa.
aos mczes de Abril a Setembro-6 m e - '
1! i I
zes a -.o$ooo
Aiinuiicios nos jornaes
prensa par: o c;trin~bo-sel!ns e sei-viçol. 1 !
d e juncçáo
Circulares' e outros inlpressos e enre-,
loppes
Scilos p a r a ;i corresporidencia e despe-
zas miudas
Gaz consumido p o r oecasiáo das sess6es

Abril, Alaio e Junlio

raria
N. 8
R;ilaiicete d : ~Iiecelta e I>esI)eztb( 2 0 Institiito Histo-
tcrico e Geographico de S. Paulo rio triiiiestre de 1.O
de Julho a 30 d e Seteinl~rode 1893.
IbECElTX
Saldo do trimestre anterior. . . . . . 4:!)9!)$300
.Joias e auiiiiidades de cinco socios.
seiitlo 4 fiiri(larlores, i effectiro e 1 cor-
respondente, i eccl)idas pelo Tlierourci-
ro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ;370$OOO
Donativos feito pelo socio liniiora-
rio siir. dr. Georgcs Ritt. . . . . . . . . . . .50$000
Joias e aiiniiidndes de dezoito so-
cios, sendo 16 fundadores, 1 effectivo
e I corres1,ondente. reccl~idaspor in-
terinedio do Cobrador do Tnitituto.. . l;d82$000
------ -
1 , ~,.ihl$SO0
1> l:,Sl'E:%,l
I'or~ciitugeiii: ~ o('ol)iador. . . . . . . 133$300
(;i.~itilica<ùo:)o 1)oi.trii.o servelite
do Ciyii1iia4o do I<.tndo pelo ier\.ic:o
l~restatloao Instituto iios aias a e sessão
relatira aos iiiezes de L21)rilL: Seteiiibro
-6 I I I ~ Z C S n %U$000. . . . . . . . . . . . . . . 120$000
,2iiiluiicio.: lios jorii:~e,<.. . . . . . . . . 8i$500
I'i~eiisa p:iixrt o carirnl~o-wlloe seit-
1-it;o tle juiicc:Zo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . b0$000
Circiil:ir~.;c 0iiti.o. iiiipi-e.sos e cii-
yeloppe.;. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1!)$500
Sellos 1):ira corrcqpoiitleiiria e (lei-
pezas niindns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17$300
C'nz consiiiiiiclo por occasião das
sessões do Iiistitiito, lios iiie/;eq dc Jn-
iieiro, Al)ril, Vaio e .J ~iiilio.. . . . . . . . . :$O$i80
500 tlil,loni:ts litliograpliacioi pa-
r ; ~wcios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800$00n.
12 livros in folis, papel Hollaiida
e encadernsçiio forte, CGIII riscado es-
pecial e dizeres impressos, i~iliiierados
e rotulados, para a escripturagao da sc-
cretaria, Bihlyotheca, Arçhivo e The-
z o ~ ~ r a r.i.a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .500$000
-------
1 . í .8b8$280
RE:SlThl()
Iiiiportaiicia da r e c ~ i t a (i.'i:il$3oU
Idem dn despem 1 %5;$s80
Saldo,. . . . . . . . . Rs. 4,8$~3$02(i
Sendo : Ilepositado iio
Banco de Credttn Real &.200$0()( J
Dinheiro ein iilão (10
Tliezoureiro (iff:j$080 4 .X!i3$020
8, l'alllo, 30 de Sctclii\~iso c\[, 189-5.
( ) Tliezoiireiro tio Iiistituto,
/ ) I . . Dom i ~ ! / o ~ .7~~,qu/c~ibe.
q
Actas das sessões

i'residetrcir~ rio ~ l r r /. ) I . . Cr\ccl.iL: A h ~ f f ~J z~ ~ n i o :


A's i e meia horas da noite, presentes os socios snrs. Carlos Reis,
Ceryuera Cerar, Alberto Lôfgren, Branlio Gomes, Or\.ille Derby, Theodoro
Sampaio, Macedo Soares, Domingos Leopoldino, l'ancredo Amaral, Miranda
Azevedo. (iomes Cardim, Uuarte de A/evedo, João hlonteiro, E. Vanorden,
Horare Lane, Evaristo I<acellar e Soares Komeo, foi a sessão aberta pelo
vice-presidente, snr. Conselheiro Duarte de .'Lhevedo, comparecendo depois o
atir. Dr. Cesario ùlotta, qne assumiu a preiidencia.
Foi lida e approvada a acta da sessão antecedente.
0 primeiro Secretario d:í conta do segiiinte

IJo siir. i)r. P'rederico liisboa, dirertor do Arcbhiro Pnhlico da Bahia


&hviando a ilIe?~~oi.in 8obi.e o E<%tadotln Brrhin.
Do snr. Dr. Joaquim JOSP do Jlene.~esi'ieira agradecendo a sria admia.
a60 como soeio honorario,
IJo snr. J>r. Alfredo L'ujol sgrndcccndo s siin ~dlnissáocomo sorio
effectiro.
f)o socio snr. J i i l c u bltiriiii, oRer~'c~eridoiiin rctrato de Frei Cierinano
du Annhecf, a planta e tistas d u riilado de 8 . Paulo em 1810 e um albnm
de fne-similea das assignn!iir~s (10" gol.ernailorcil de cnpitan!a e provincia
de 8. Panlo.
Do socio. snr. Cooego [)r. \'nlbis do Castro partiripando nno podef
apresentar hnje o tra1lalho d ? qlie se tlnha ehrarregadn,
Pelo çnr. Dr. Eduardo Prado: Le /:i.l:si/, por I,evaçsei~r, com
collaboraçáo daqiielle snr.
Pela Directoria Geral dos Correios : Rrlnforios dos sevvigo.~
-1<?9.,t.
Pelo snr. D r , 31ello Rloraes Fillio: ..í'!-c.lii?,o do Ilisfricto Fe&-
val, n , ] o .
Pelo director do Arcliivo d o E s t a d o : /.ti, f ~l?ri,efasde r@fe
r , ? y e /)ocr~rrze?rfosi7tfr~essniz fes, vol. 1 ,i.
Pela Direftoria do S e r v i ~ o Sanitario: /i>olefir~td e Estnti.~irtir~
B e ~ n o g r n j h o- - S m ~ i f a r i ~ r .
Pela Sociedade Pastoril c :igi.icola: hle.iiiil t c A4,$-~,ico/n, n. 5.
Pelas i-espectivas retlac-(;fies: Bial.io oflicital do Estado; 0
c ' i t r l ; ilr iirr/(,nft;O R 4 o r t c i .
fifi~?zici$io;S r r ~ f o sC i ~ i ~ ~ i ; ~ c ~ ~Dioi'io
Rc,i~istndo Xor1c; .,i i l / l r d / ~ / ~ ~ r r d ~ i .

ti'oi iido e ficou sol~re a iiicsa para .ier àisculido e votado na sessão
Jeguinle, o parocer da Cotittnissio de admissáo de socios, cuja conclnsáo é
favorarel fi admissão do snr. I)r. Joaqiiim Praooisco de Assis Brasil, na
qualidade de aocio honoraria.
Foram apresentadas, lidas e reinellidas ii ('ouiinissáo de adrriissão de
socios as seguintes propostas:
Para socio effectivo, o snr, Ilr. Igkinardo ilu 8ilra Prado, autor de
diversas obras e d e varios capitiilos do artigo Brésil na lirande Encyclo.
pedia, e t r . ; assignada pelos socios Orville Dcrhy, Theodoro Sampaio e
Alberto Ldfgren ,
Para socios correspondentes, os ynrs, IJr, lleitor i'eikoto, redactor do
Dinrio tle S'ui~toa, Alberto 1-eiga, redactor d'A F o l h a e Francisco CorrBa
de Almeida Moraeu, cultor dedicado da historia patria; assignada por Sacra-
mento Maciico, Ctlrlos Reis c l'ancredo do Amara].
Para socio honorario, o snr. Dr. Frederico Lisboa, homem de lettras.'
director do Archivo Priblico da Raliia; nssignada por P r . Evarirrto Bacellar'
C:arlos Reis e 'I'. Aniaral.
Levanta-se a sesss&o.
A's i horas da noite, presentes os socios snrs. Cesario Motta Junlor,
Carlos Reis, Domingos Japaaribe, Sheodoro Sampaio, Soares Romeo, Macedo
Roarea, Gabriel Prestes, Garcia Redondo, Wenceslau de Qaeiroõ, e Braulio
(+ornes, o sr. presidente declarou aberta a sessão.
0 primeiro secretario comrnunioa que foram feitas as seguintes

Ofertas

Pelo snr. Pai110 Tav:ii-es: Revist'z /Irnsilei/~n,fascictilo n. 19.


Pela Directoria d o Servi<;oSailiiario: Ro/elli~/z (/e Esfnlistics
l>elrzu~j.nfihc,-kiifn~~i~r.
Pelo :iistituto Pedagogic~\P:iiilist:i: '4 //zsb nr<.úo Pqbf~l'a?..
11. 4.
I'do Siir. Dr. J u 5 o I? iptist;i RFgiieii.a Costa: Zi~scrz$çd?s em
rocliedos do /:i.nsi/.
Pelas respectivas red;i<;Ges: Uitruio O f i c i a l ; O II.jru?~icipio;
.Yia?zfos Comi~iercin(;Dia/ io dc .\irtifi~,: /)/n/.io de Ih?lhn/é; O Re-
@ U * . ~ L ' I ; . O E/lsnio; R ~ z ~ i c(/o
fn flor-f~.
1:ornin ~ s t . 1ol1~rt:is
~ rcct:l)idas coiii (.spec.i$ilngr:iilo.

E' !ido, posto cm iliscusstio e sem debate approvado o parecer da Com.


missio de adrnisão de socios, que ficara sohre a mesa na sessão passada,
, sendo proclamado membro do Inscitubo. na qualidade de socio honorario, o
snr. B r . Joaquim Francisco de Assis Brasil.
E' iido e fica sobre a mssa, para ser discutido e ~ o t a d o na sassão se-
guinte, o parecer da Commissão da admissíto de socios opinando peia accei-
tacão dos snrs. Dr. Eduardo da Silva Prado, 1)r. Iieitor Peixoto. Alberto
Veipa, Francisco CorrBa de Alineida Mornes, e Dr. IJrederico Lisboa como
socios do Iustiluto .
Pelo snr. I'resideute, em nome da ilirectoria, foi apresentar10 a seguinte
proposta:
a Que a annuidade satisfeita coin a joia pelos sucios fundadores sejr
considerada como pagn até 31 de 1)ezembro do corrente anuo, por ser isso
de conveniencia para a escriptaração da 'rhezouraria e não haver offensa aos
direitos dos meaplo socios. s Pandamentada a proposba R sulirnettida á dis.
cussáo e votação, foi sein debate approvada,
Picou designado o dia 25 do corrente mez para realisb~r-sea st)snBo do
encerramento dos trabalhos, de que trata o artigo 33 dos Estntuton,
O s a r . Presidente leranton a sessão.

I're~idelrcin slrt- I ) ] . Cr c r i i.io il.foLftr./rtnio~-

A's 7 horas da noite, presentes os socios snrs. Oesario Motta Junior',


Carlos Reis, Daarte de Azevedo, José Vicente, Gomes Cardim. Rayinundo
Furtado Vilho, Augusto Barjoiia, Ernesto Goulart, Moura Escobar, Domingos
Jagoaribe, Domingos Leopoldino, Theodoro Sampaio, Eduardo Pereira, Ale-
xandre Riedel, Braulio íiomes, I3ugenio tlollender, Arthur Gonlart, Soares
iiomeo e Tancredo do Ainaral, o snr. Presidente declarou aberta a sessão.
I+'oram lidas e approvadas as aptas das sessúes de 12 e 20 do corrente
mez.
O 10 secretario dá conta d o segi~itite.

K S 1' L I) I i: N 'i' i?
~ f f i;os
r

Do snr. I3ugeniu Lefévre, direc!tor da Secretaria da Agricuttara, envian-


do reiatorios da repartição.
»o socio snr. Dr. Gomes Cardiin, cotninnriicando que não póle apresentar
o parecer sobre o livro CUT~:L.;II.Y,
do consocio snr. I)r. (iurcia Redondo, por
estarem aiisentes os outros dois meiubros da coininis5áo.

Pelo s n r . »r. iIenriqite Coelho: R c l n t o ~ ~t l ;~ c~ Secretui'ii~ d u Jzts.ticu


- 1894.
Pelo snr. E. Iiollender: J I o e < l i ~110 Rrnuil, por João Savier da i\IolLa;
d t l u s c o s . ~ ~ ~ o y i ~ ! i l ~puùli<iac',o
/~ico, \V. $ A. I<. Johnston.
por
Pelas respecti\-as redacções: Diasio Oljicial: O M~r?lfcipfo: # u ? L ~ o ~
Co!~~?ilereinl:
Dicrrio d e !i'ctuliat& O lit:purte~,.
Foram estas ofertas recebidas com especial agrado.

1;' approvado o parecer da Commissão de admissão de sooios que ficara


sobre a mesa na sessáo passada, sando proclamados mewbros do Instituto
0s snrs. Dr. Eduardo da Silva Prado, na qualidade de socio effectivo, DF.
Heitor PeixnLo, Alberto Veiga e Francisco Corrêa dr Almeidn IIoraen. n a ile
~ o c i o scorrespnodentes, e Dr. Prederico hugusto da Sii\-a Lisboa, n a da socir
honorario .
O s n r . Presidente apresenta o Relatorio d a directoria sobra os trabalhos
o factos occarridos durante o primeiro aono da eyistencia do lostituto, o
rjual i;lido pelo primeiro secretario e f i c a s o l ~ r ea inisa para ser e ~ a m i n a d o
pelos s n r s . socios, aos quaes foi dada a palavra para indiinarem as medidas qiie
julgassem convenientes.
Foi proposto e approvado qiie s e considerasse rorno tendo rennnciado o
iiireilo de socio fundador todo nqiielle qiis, incluido n a lista dos socios
dessa categoria. n8o tenha cuiaprido a t e ao prosenti! o dever imposto pelo
5 1 , do art. 10 dos i < ; s t a t u t ~ s (pfiga~n(,iito118 joia e primeira annuidade:,
sendo e ~ c l i i i d o da respectiva inatriciilfl.
Foi tainhem proposto e approvado q u ficasse!
~ a SIma en-arregada d e
oraanisar í, progammil da sessúo inagna R realisar-se a 1. de Sovemhro,
prosimo vindouro, publicando-o pelos jornaes, e .le promover tudo que e n t e n
desse conveniente para que a mesina sascXo s e revestisse da maior solemnidade,
S a d a m a i ~havendo a tratar foi levantada a sesiáo.

a ' s R horas da noite. presentes algumas e~celieutissiiiias senhoras, i e


preseritantes de corporaçúes. a s s o c i a ~ ó e s , r e p a r t i ~ 6 eestabelecimentos,
s, iiiipreli.
oa e outras pessoas convidadas e os socios snrs. Cesario Motta Jonior, Carlor;
Reis, (iarcia Redondo, Pereira (iuiliiar;te3, Alberto Lofgren, llenry \i'hile,
+Torace I.aiie. liugenio ilollender, .Jiiles \Iirtin, .iiexriutlre Riedal, 1)omingos
Jagiiaribe, i'eiga Fiilio, Thocdoro Sainpaio, 1)nniingos Lepoldiiio, Orvilie
l)erbj.. E. Vanordem, ~ l f r e d oEllis, Antonio Piza, llertiin "rancisco Sol~rinho,
.\rthnr (Goalart. Soares iiomeo, Candido Mottn. I3rnesto Goulart, Camargc
Tjaunlre, .Jogo Bionteiro, 1:varisto Ilacellar, Liiiz Piza. klathias Valiadão,
Angnsto Barjona. Angiisto Cardoso. Tihnrtino llondim, Thomaz Oalhardo,
Vaiois de (:astro, José \'icente. Sacramento Macuco e Tancredo Amaral, o
enr. Presidente declarou aberia a seesáo e leu u m importante trabalho, no
qual, fazendo a resenha dos trabalhos do Inititnio e expondo o desenvolvi-
mento qn9 teve e o estado ein que s e acha, iiiostroii a conveniencia d e s e
dedicçrem os snr'i. socios ao estudo d a nossa hist,oria e uotadamente ao d a
lingua tupi-guaran!., eiii rista dos proficitos resultedos que dahi provirão r
d o hrilho que adquiriri a nossa associaqão.
O 1" secretario d i conta do seguinte
í.ro snr. I>r. 1:raiici~co 1,cite Ili!tencoiirt B~iii[~:iir~
.Jiiriior agrnileceniio ov
(esauieu pelo fallacimento de sen pi?i.
»o snr .:\lberto Veiga agradeceiido a siia adnii.~sCtocoiiic sotio c3rrepondente.
Tlo snr. 1)r. Alfredo Ribeiro dos Santos a#ra~lci.en~loo convite feito s
@!te e aos einpregados dri Kepartiyio de Poiicin, ile qiie i. ilirector, para as-
sistir i sesrrio de lir'je.
Do sovio snr. Jiiles Martiii oiTewrendo os oitjPrros aliante inencionados
Do socio snr. 1)r. .\u:iisto Cesai' de I(nrri*j C'rii~~ ~ l t ~ r e c e niiin
l n exem.
.vlsi do seu roiiiance O I'«~(/;aflr.

I'elo SCI(:~U silr, 1111rs bIartii1: C!TI.!I 1 ; , , 0I ,- ~< I ~ J ! ! ~ ~ ( i/!!/


T Ora(l(/
in'rS. Jzr~do,~irik>licndae111 r:;iS; I i.<i<ri!,: ? i r o i c / ( ~ ~ i r - t./c,;,tzc/o
/~i~i 11

f~i~r.n/ra?t.n?/o /,~r;li,t~i(r;Rcfi-tr/o ,fts 771-n<ic.vf;.~;.iii!z ~ f t z inala-


(tu ;,iaif/trio do Ch!í.
p-/it.~g.<'li>
Pelo s o c i o s i i r . I)r Alii-rtl,, F:lli.: .I/,,i/iiill,r cwr-iiiio co ni ;i
etti~i-ietle P e d r o I . coiiteii<l» :i Cori.;ti:iii~;;i+i fJ<.iitic;itlo I%i.;isil tfe
-1124.
Pelc~s11r. P a t i l o T a v a r e s : A'~:,i.s/(? / , ' I . , Z \ . I / ( , ~tcl<i:i(:lila
/-~~ 11. 2,j.
Pela rlii.ectc,ria ( ~ i e r a ldos C o r r e i o s . /:Li//iiiir / ' J > ! : I / , t i . 9.
Pelas res<lecti\.;ii; redaccfies: 1)itrrio' U j f ; ( l i z/; O -.l/;~~ii~.ifli o;
, S ~ r n l o sC ~ J I J L I ~ I ~ 1)i(r1,io / ; Z I I ! ! , [ ( ~O
I . C ~ ( ~ (/c , I -E
~ ! /; L ' ~ ~ . ) I . / : O ; I/~~?IC~.
1;or;iril est-s u i l c r t a s r e c e l ~ i d a scoiii ti;,<:.i.il ;>;i-a

O soeio snr. I>r,31snoel Irerreira (;areia R?ilori,l? pr~,oedeiia leitiira de iima


memoria snbre a primeira concessáo de estrada de ferro no Brasil, reivin-
dicando para S . Paiilo a gloria de ser n primeira proi-incia que a\-entoii tal
rommettimento nu paiz e procurou realisal-o.
LCm segiiida, o socio snr [ ) r . Tiieodor~~
Slmpdio lei1 iiiii trahaiho aohre
Iiistoria e geographia hrasilica.
Saudaram o Iiistitiito, eiii ùellissiinas oraqlie, os snrs. Ur. AI berto
d e Andrade, como represeiitante do Instituto dos Advogados de S . Paulo,
e Remigio de Cerqueira Leite como repreaentdnte da i.~cola Kormal deatr
c%pital.
i 1 3nr. fieaiiiaoit!? agradoeeu 31 ? ~ : l u i t , ' j e ?i:r:ziiiiis a0 hIstitut0 e a pre-
seusa daa eui:e:iri!:ls.i~mda íen:i:iia,j e 'i:i!i.?,..:.: :?.;-z:hoiros que vieram abr-!
Ihantar a %sai:.
O uiesmj. :o:. E'resrdeiiie ..srnii~:ciir o 2 .;::r?. .jne f.li unanimemeute ac-
ceitu. Je expe,i:r ,se ~ r r i ;elegrw,m,ri%ao iiir ;r. ?rzden:e de 1Ioraes. 3311-
dando.,> :ia ~ca!'.dad? 1s P%rsi(loritW hoiiwri:. o j > :7:::'r:-3' pelo prinieiro an-
niverudri,~da$:$.
Eru jaguiila fo: lovantadn s. se,t5d3.

Você também pode gostar