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Formulário para 

Elaboração do Estudo Online 01


 
Atividade Online – AO01
Curso: Programa de Ensino e Aprendizagem em Rede – PEAR
Professor(a): Doutor Sérgio Gomes de Miranda
Nome da disciplina: Linguagem, Tecnologias e Produção Textual
Discente:  

 
Resumo/Envio de Tarefa
Para fazer um Resumo Informativo/Analítico, o/a leitor/a deve ler o texto e sublinhar as ideias centrais e os
argumentos mais importantes do texto. Com base no que ensinam os/as especialistas dessa área de produção, os
textos têm cerca de 30% de sua produção composto por tema-ideias centrais-argumentos centrais-tese. Nesse
sentido, a leitura deve procurar no texto o projeto de produção criado pelo/a escritor/a: o tema; o problema; os
objetivos; as ideias e os argumentos centrais; a tese defendida e a conclusão do texto; como fruto de uma
compreensão do texto lido.
 
Após isso, constrói-se um novo texto, com uma nova autoria, por meio da paráfrase do texto estudado. Embora
sintético, o resumo mantém a essência do texto estudado. Qualquer cópia do texto estudado dever vir entre aspas,
com a identificação da autoria, do ano e da página do texto objeto do resumo.
 
Para facilitar a compreensão conceitual desta atividade e a produção da atividade proposta, escrevi dois textos
didáticos para consulta: “Texto – A Noção de Paráfrase” e “Texto – Síntese – Gêneros da Produção de Leitura e
Estudo”.
 
Texto selecionado para esta atividade.
MIRANDA; S. G. de. “Linguagem e Humanização: uma breve reflexão sobre a invenção da cultura humana,” 2022.
(Texto didático ainda não publicado) 
Valor: 3,5 pontos
Resposta
 
 
Pode-se concluir que a língua existe antes dos sujeitos e, certamente, continuará existindo depois que muitos deles
se forem. No curto período da existência de cada indivíduo foi possível apreender uma das muitas faces que
determinada língua vai possuir ao longo de sua história. A língua, assim como a sociedade e a cultura, está em um
constante processo de transformação. A linguagem é uma grande força de socialização, provavelmente a maior que
existe. Com isso não queremos dizer apenas o fato mais ou menos óbvio de que a interação social dotada de
significado é praticamente impossível sem a linguagem, mas que o mero fato de haver uma fala comum serve como
um símbolo peculiarmente poderoso da solidariedade social entre aqueles que falam aquela língua. A língua, assim
como a sociedade, não é um corpo estático, há transformações significativas no decorrer do processo histórico, a
mudança linguística não ocorre isolada do movimento de classe, muito embora ela não seja determinada por ele, há
uma relação entre a mudança linguística e o movimento de classe, em que este só se completa quando ocorre a
mudança linguística e, ao mesmo tempo, ela é um reflexo do movimento de classe. Assim, não se pode negar a
relação de influências mútuas entre língua e sociedade. A linguagem humaniza o homem. Por meio dela, os seres
humanos expressam sentimentos, constroem pensamentos, interagem com o ambiente e com outros indivíduos.
Dominar o código linguístico é fundamental para a execução de tarefas rotineiras e para ter um bom aproveitamento
no mundo acadêmico e profissional. Se observarmos ao nosso redor, encontraremos poucas uniformidades nos usos
lingüísticos. A pesquisa sociolinguística, ramo da lingüística que estuda as variações da língua em relação ao contexto
social vem demonstrando desde a década de 1960, como muito rigor, a heterogeneidade lingüística que vivemos. As
pessoas falam de acordo com o grupo social a que pertencem como a faixa etária em que se inserem como o nível de
escolaridade que possuem como o gênero com que se identifica e como a época histórica em que vivem. Estamos
dizendo que as pessoas falam de acordo com suas identidades sociais. Isso nos leva a conclusão que em língua não
existe certo ou errado, mas sim diferenças.
Percebendo e sistematizando as diferenças e as variações, vários sociolinguista desmistificaram a idéia de
uma língua ser melhor ou mais bela que outras. Em termos de língua, existem o certo e o errado apenas quando
elegemos arbitrariamente uma forma de falar e de escrever em detrimento de outras. Em países estratificados como o
Brasil, formas de falar e de escrever dos grupos que detém o poder econômico e cultural acabam prevalecendo e
servindo como modelo e ser seguido, ou almejado, pelos demais grupos. A escola historicamente encarrega-se de
reforçar essa idéia e impor aos alunos uma norma única, configurando como erradas todas aquelas oriundas de
grupos sociais desfavorecidos. Valem ressaltar que condenar determinadas variantes lingüísticas é uma forma de
condenar os falantes dessas variantes. Podemos afirmar que os integrantes de grupos sociais diferentes falam de
formas diferentes, e não deficientes.
O conceito de humanização das ações e práticas de atenção à saúde está em discussão no mundo há muitas
décadas, mas nos últimos anos, vem ganhando destaque na literatura científica e em pesquisas voltadas as ciências
da saúde. Durante os séculos XIX e XX, ocorreram muitos avanços tecnológicos que passaram a ser aplicados na
área da saúde, em todos os níveis de atenção, desde a prevenção, controle de morbidade e comorbidades, que está
relacionada ao avanço das doenças, no tratamento dentro dos hospitais, ou na reabilitação. Humanizar é se colocar
no lugar do próximo, é ajudar sem esperar nada em troca, é se doar para o bem comum.
 

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