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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

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LETRAS E LÍNGUA PORTUGUESA

RICARDO FERREIRA SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO MÉDIO

Saquarema
2021
RICARDO FERREIRA SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO MÉDIO

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
curricular obrigatório II: Ensino Médio de Letras
e língua portuguesa.

Saquarema
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS – A LÍNGUA MATERNA NO ENSINO MÉDIO ......
2 PLANEJAMENTO ANUAL NO ENSINO MÉDIO...................................................11
3 ATIVIDADE PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS DA BNCC.................................................................................... 16
4 PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR................................................................19

5 ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO

DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA...........................................................................22

6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS..............24


7 PLANOS DE AULA..............................................................................................26
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 31
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 32
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INTRODUÇÃO

Estou iniciando neste semestre o 6º período e o meu “Estágio curricular


obrigatório”. Sei que não vai ser fácil passar por mais essa etapa. Mas, estou
convicto de que vou me esforçar e fazer de tudo para dar o meu melhor. O objetivo
desse estágio é me capacitar como futuro professor. Por isso, vou vivenciar muitas
situações no estágio que eu mesmo terei que enfrentar no futuro. Esse relatório, vai
pormenorizar algumas situações que ocorrerão em sala de aula e algumas situações
que vou ter que vivenciar literalmente em minha vida de professor.
Certamente que, o estágio é de suma importância para que eu possa me
preparar para o futuro e estar apto para licenciar em uma sala de aula. Estou
ansioso para viver esta etapa da minha faculdade. Quero muito ser professor e
contribuir para uma melhor educação em nosso país. Quando terminar a faculdade,
vou estar me formando como professor de letras e língua portuguesa. Sendo assim,
esse relatório vai abordar pontos muito importantes da nossa gramática e língua
portuguesa. Saber a História da nossa língua e da nossa gramática é muito
importante para o meu crescimento como futuro professor.
Então, vamos ao que interessa. Temos muito trabalho para fazer. Vou ler
alguns textos, ver alguns vídeos e depois vou fazer um relatório sobre tudo que foi
apresentado, respondendo a algumas perguntas interessantes e muito importantes.
Vou começar o meu relatório falando sobre o seguinte texto: “A LÍNGUA
MATERNA NO ENSINO MÉDIO: Finalidades e organização curricular / Maria Letícia
Cautela de Almeida Machado”,
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LEITURAS OBRIGATÓRIAS – A LÍNGUA MATERNA NO ENSINO MÉDIO:


FINALIDADES E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Nas últimas décadas, tem-se acompanhado, no Brasil, um número crescente


de pesquisas, bem como de proposições e execuções de políticas públicas
educacionais, voltadas para a alfabetização de crianças, jovens e adultos, no
entanto, ainda é assistemática a discussão acerca da natureza formativa do ensino
de língua materna na educação de nível médio.
A linguagem é um fenômeno complexo que envolve mais do que a capacidade
humana de construir e empregar sistemas simbólicos não verbais e verbais. A
linguagem faz parte da nossa vida. É através da linguagem que construímos
conhecimento e entendimento do mundo. É através da linguagem que nos
comunicamos, decidimos, criticamos, entendemos, amamos e se desenvolvemos
em sentido pessoal e profissional.
Deste modo, a linguagem é, também, atividade comunicativa a partir da qual
os sujeitos comunicam o que tem a dizer a alguém e, assim, estabelecem laços
interativos com os outros. A linguagem é, pois, constitutiva dos sujeitos e das
relações sociais. Ela é um fato histórico-social, que se desenvolve nas práticas
sociais impregnadas de valor cultural. Nessas práticas sociais as diferentes culturas
influenciam os sujeitos, seus modos de ver e de representar o mundo. É por meio da
linguagem que o ser humano age, criando e recriando um mundo que não é só fruto
de projeções e representações individualizadas por meio da língua, mas resultado
de práticas sócio interativas.
Nesse contexto, a língua é vista de forma integrada e dinâmica, um sistema
simbólico constituído por signos linguísticos cuja existência funda-se nas
necessidades reais de interação social. Trata-se, portanto, de um fato social,
histórico, desenvolvido de acordo com as práticas sociais e, como tal, obedecendo a
convenções de uso.
Nas interações, códigos – símbolos que estão em uso e permitem a
adequação de sentidos partilhados – são gerados e transformados e representações
são convencionadas e padronizadas. Os códigos se mostram em conjunto de
escolhas e combinações discursivas, gramaticais, lexicais, fonológicas, gráficas, etc.
(BRASIL, 2000a).
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Portanto, o ato interlocutivo pressupõe uma competência social de utilizar a


língua, ou demais códigos, de acordo com as expectativas em jogo. As condições e
formas de comunicação refletem a realização social em símbolos que ultrapassam
as particularidades do sujeito, que passa a ser visto em interação com o outro.
A partir desse entendimento de interação concluímos que a linguagem é
formada de enunciados orais e escritos. No entanto, o enunciado é constituído com
a ajuda de unidades da língua: uma palavra, um conjunto de palavras ou um
conjunto de orações. Essas unidades da língua por sua vez se convertem em
enunciados que possibilitam a interação verbal da língua, ou seja, todo enunciado é
seguido de resposta fazendo com que o ouvinte se torne um locutor.
Assim, todo enunciado é elaborado tendo em conta o interlocutor. Esse outro
influencia sobremaneira na composição do enunciado, sobretudo em seu estilo. De
acordo com Bakhtin (1997), cada esfera de utilização da língua, conforme a
especificidade da comunicação verbal, elabora seus tipos relativamente estáveis e
normativos de enunciados – os quais são denominados gêneros do discurso. A
riqueza e a variedade dos gêneros são infinitas, uma vez que as possibilidades de
ação humana são inesgotáveis e cada esfera de ação humana comporta um
repertório significativo de gêneros do discurso.
Os gêneros estabelecem uma interlocução da linguagem com a vida social
fazendo com que exista dois tipos de gêneros que devemos levar em consideração
em nossa comunicação, que são os gêneros primários e secundários. Os primários
se constituem em circunstâncias de comunicação verbal cotidiana espontânea e,
sobretudo, oral, mas podem incluir também alguns tipos de escrita informal e de
circulação privada. Estes gêneros tendem a ser empiricamente mais interativos,
mantendo uma relação imediata com a realidade existente. Já os gêneros
secundários se constituem em circunstâncias de uma comunicação cultural mais
complexa, principalmente escrita: artística, científica, pedagógica, jornalística,
jurídica, religiosa, política, filosófica, etc.; tendendo a ser mais monologizados.
Deste modo, os gêneros do discurso fazem parte da nossa vida e estão
presentes em tudo que falamos e escrevemos, sejam eles orais, escritos, impressos
ou digitais. Sendo assim, a oralidade e escrita devem ser incorporadas no ensino
das escolas. O aluno precisa desenvolver a sua linguagem, a sua comunicação e
entender como se relacionar na sociedade.
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Assim sendo, o ensino de língua materna, na atualidade, requer como


finalidades desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas
possibilidades de expressão linguística, sua formação como escritor e leitor efetivo
dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Os PCNEM (BRASIL,
2000b) sinalizam que, para além da memorização mecânica de regras gramaticais, o
aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências que
possam ser mobilizados nas inúmeras situações de uso da língua com que se
depara, na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho. Desse modo, o
ensino da língua materna não visa apenas ao domínio técnico, mas principalmente à
competência1 de desempenho, ao saber usar as linguagens em diferentes situações
ou contextos.
Portanto, é imprescindível que o ensino de língua materna nas escolas seja um
processo interativo de linguagem levando em consideração a vida social de cada aluno
como também a literatura, a gramática e a produção de textos escritos e suas normas.
É preciso que os professores façam da sala de aula um laboratório da linguagem, escrita,
comunicação e assim por diante. Nesse espaço educativo e interativo, o professor de letras
e língua portuguesa poderá fazer experiências para observar os seus alunos na escrita e
sua oralidade e ver como poderá ajudá-los a se desenvolver na sua linguagem e
comunicação. Assim, nas práticas de leitura em sala de aula, a interação entre aluno
e professor e a interação entre alunos são primordiais.
Deste modo, se se pretende formar leitores e escritores no ensino médio é
preciso fazer parte do universo escolar não apenas os livros didáticos, mas também
os portadores originais do texto, obras integrais de literatura – os clássicos e os
contemporâneos -, os jornais, as revistas, os folhetos, os hipertextos, enfim os mais
variados tipos de textos, suportes e gêneros. Do mesmo modo, é necessário que
tais práticas envolvam os mais variados contextos de leitura: em sala de aula, em
bibliotecas ou em outros espaços culturais.
Assim, cabe a escola ensinar a língua padrão e também mostrar aos alunos
que essa diversidade é muito importante para a nossa comunicação e que devemos
respeitar o uso da linguagem de diversas formas, seja ela impressa, oral ou digital,
seja ela de uma pessoa idosa ou de um jovem ou de uma pessoa de uma outra
região ou país. O preconceito não deve existir e devemos refletir isso também na
maneira como nos comunicamos e usamos a nossa língua.
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O ensino da língua materna no ensino médio tem por finalidade contribuir para
que os alunos assumam: – uma posição de autores de seus discursos, capazes de
mobilizarem seus interlocutores na construção do sentido do seu texto; – uma
posição de leitores do discurso do outro, atribuindo conceitos ao que lê e buscando
sua significação. Trata-se da construção de uma competência discursiva por parte
dos alunos e para tanto, é preciso que a escola ultrapasse os limites estreitos de
suas práticas exclusivamente escolares e propicie práticas letradas que envolvam
gêneros específicos que se configurem em textos específicos – textos em gêneros
de circulação social concreta – os quais são importantes para a prática social ativa e
cidadã dos alunos.
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PLANEJAMENTO ANUAL NO ENSINO MÉDIO

O ensino de língua materna tem assumido, no ensino médio, uma perspectiva


estritamente gramatical normativa e filológica, isso significa que estão privilegiando o
estudo dos fatos de gramática da língua padrão, como conteúdos curriculares. No
entanto, mais recentemente – a partir da incorporação de estudos advindos da
Sociolinguística, da Psicolinguística, da Pragmática, da Análise do Discurso e da
Linguística Textual, passaram então a dar ênfase para as práticas de leitura de
mundo e a expressividade, destacando-se assim a produção de textos e a oralidade.
O estudo da Língua Portuguesa deve ter no seu âmago a formação do cidadão e
sua capacidade de relacionar-se com o mundo que o cerca. Para tanto, a
abordagem dada ao seu ensino deve privilegiar não só os conteúdos, mas também
épocas diversas que propiciem o reconhecimento e o entendimento dos conteúdos a
serem desenvolvidos, além do caráter diacrônico da língua, tradicionalmente
estudado, e também relacioná-los com o cotidiano, de forma que o aluno perceba a
pertinência desse estudo.
O objetivo da disciplina “língua portuguesa e letras” nessa fase do
ensino seriam os seguintes:

Desenvolver no aluno a habilidade de concentração para ouvir; Compreender e


interpretar textos variados; Formar leitores competentes e capazes de escrever com
eficiência; Entender o que lê; Identificar elementos implícitos no texto; Identificar
informações básicas do texto em confronto com a realidade; Compreender as
propostas de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para
desenvolver um tema; Compreender e usar a língua portuguesa como língua
materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da
própria identidade; Proporcionar aos alunos, por meio dos textos, a importância da
construção de uma opinião própria; Analisar os recursos vocabulares, semânticos,
morfossintáticos e estilísticos, e compreender sua funcionalidade no texto,
utilizando-os em situações que lhe possibilitem assimilar os mecanismos linguísticos
gradativamente, incorporando esses recursos no seu cotidiano; Perceber a ideia
central do texto e seu relacionamento com outras ideias da temática; Reconhecer a
prática da leitura como um instrumento facilitador da aprendizagem e auxiliadora na
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vivência do dia a dia; Despertar o gosto pelo texto poético; Adquirir o hábito de
escrever e de reescrever o texto.

Pensando-se neste fato, qual seria então a proposta do professor quanto


aos conteúdos a serem trabalhados pela disciplina para a respectiva série do
Ensino Médio?
Bem, num mundo contemporâneo, de tão rápidas transformações e de tantas
contradições, estar formado para a vida real significa mais do que reproduzir dados,
denominar classificações ou identificar símbolos. Significa ser capaz de se
comunicar e argumentar; compreender e solucionar problemas; participar de um
convívio social como cidadão; fazer escolhas e proposições e, especialmente,
assumir uma atitude de permanente aprendizado. Nesse contexto, a língua materna
ocupa um papel central. Assim sendo, o ensino da língua materna, na atualidade,
requer como finalidades desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção
das múltiplas possibilidades de expressão linguística, sua formação como escritor e
leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Dessa
forma, é necessário privilegiar os conteúdos estruturantes da seguinte forma: na
leitura, explorar os gêneros textuais de acordo com o ano/idade e complexidade dos
textos, proporcionar ambientes favoráveis à leitura; fazer uso de textos não verbais;
na oralidade, trabalhar com declamação de poemas, apresentação de seminários,
debates, dramatização e contação de histórias; e, na escrita, fazer produção de
textos de diferentes gêneros, como também, revisão e reescrita dos gêneros
produzidos, promovendo, assim, o amadurecimento do domínio discursivo dos
estudantes para que os mesmos possam interferir nas relações de poder inferindo
seu próprio pensamento e tendo voz na sociedade.

Deste modo, a proposta do professor quanto aos conteúdos a serem


trabalhados pela disciplina para a respectiva série do Ensino Médio poderiam ser os
seguintes:
GÊNEROS DISCURSIVOS: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade
e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação (poema, fábula, apólogo, provérbios,
relato pessoal, hipertexto, e-mail, blog, resumo, resenha, artigo de opinião, debate;
etc.), proporcionar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, planejar a
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produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto


de produção do gênero, proporcionar o uso adequado de palavras e expressões
para estabelecer a referência textual, Organizar apresentações de textos produzidos
pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade e finalidade do texto, propor reflexões sobre os argumentos
utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de
causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

Planejamento do texto a ser elaborado conforme as condições de produção para a


realização, indicando previamente: o leitor pretendido, os efeitos desejados, o texto
e gênero mais adequado à situação. Decidir se a atividade deve ser elaborada de
modo individual ou coletivo, incentivando o questionamento e o debate de ideias.
Desenvolvimento do texto: assegurar-se de que o aluno conheça bem as
características do texto a ser produzido, assim como a definição do gênero mais
adequado àquela situação de produção. Fornecer aos alunos outros textos
semelhantes, evidenciando as marcas formais que os constituem, para fins
comparativos e como apoio à escrita de seu próprio texto.
Aprimoramento da produção textual e reescrita dos textos, pois mesmo o
escritor experiente costuma produzir várias versões do texto até chegar ao que julga
bem realizado. Esse movimento indica, sobretudo, o complexo processo que
envolve a atividade de escrita. Esse momento de revisão da produção textual, na
escola, pode representar uma oportunidade singular para a discussão das
produções realizadas; troca de ideias em grupos de discussão; a eleição de um dos
textos para um estudo mais aprofundado de questões gramaticais, ortografia,
adequação do léxico, entre outros elementos relevantes para a produção de
sentidos. Os grupos teriam um tempo para examinar os textos, propor mudanças e
reescrevê-los, com o objetivo de seu aprimoramento.
Esses conteúdos são de suma importância para a trajetória do aluno, pois, o
objetivo da disciplina nessa fase do ensino é preparar para a vida, qualificar para a
cidadania e para o aprendizado permanente, seja no eventual prosseguimento dos
estudos, seja no mundo do trabalho. Afinal, o ensino médio não é apenas um
período preparatório para o Ensino Superior ou estritamente profissionalizante. Esta
etapa do ensino na vida do aluno tornou-se muito importante para a sua vida como
ser humano e cidadão.
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Quais seriam então as metodologias, os recursos e as formas de


avaliação? Compreendendo que a avaliação deve ser um processo contínuo,
processual e um momento privilegiado para a escola, o professor e os alunos, faz-se
necessário que a mesma aconteça das mais variadas formas, promovendo
momentos de discussão, de elaboração, de debates, de relações e de interações,
numa metodologia consecutiva e organizada.
Considerando tais aspectos, o enfoque metodológico da leitura no ensino
médio, para que, de fato, contribua para o processo de formação de leitores, não
deve se deter simplesmente em atividades de localização de informações e a
paráfrase, é preciso propor a exploração da intertextualidade, da interdiscursividade,
da interdisciplinaridade, dos recursos linguísticos, dos recursos estilístico-estéticos e
de estratégias diversificadas, como, por exemplo, a antecipação, a predição, o
levantamento e checagem de hipóteses, a elaboração de inferências, comparação e
generalização de informações, o levantamento de questionamentos, entre outras, a
formação de juízos próprios com respostas de caráter subjetivo.
Enfim, o importante é que a orientação leitora ultrapasse a decifração do
material linguístico e o nível da construção do significado na estrutura das orações,
de modo que o ensino da leitura possibilite ao aluno desenvolver diferentes níveis de
compreensão leitora, constatar como se desenvolve sua comunicação com o texto e
refletir sobre o que dela resulta. Para tanto, é necessária uma participação ativa do
aluno enquanto leitor. Assim, nas práticas de leitura em sala de aula, a interação
entre aluno e professor e a interação entre alunos são primordiais.
Um outro recurso para o aproveitamento do aluno em suas produções
textuais seria incluir diversos tipos de textos para serem analisados em sala de aula
como por exemplo: os jornais, as revistas, os folhetos, os hipertextos, enfim os mais
variados tipos de textos, suportes e gêneros. Isso, sem dúvida, vai contribuir muito
para o desenvolvimento do aluno como leitor, escritor e em sua maneira de se
comunicar com outras pessoas na sociedade.
Também se faz necessário que a escola promova leituras com abordagens,
temáticas e opiniões variadas, possibilitando aos alunos o diálogo com uma grande
diversidade de livros e de culturas, com visões de mundo diferentes umas das
outras, de modo que a leitura de um texto dialogue permanentemente com a dos
outros.
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No ensino médio, sob essa perspectiva social e discursiva, a avaliação das


produções textuais deve abandonar os critérios quase que exclusivamente literários
ou gramaticais e deslocar seu foco para outro ponto: o bom texto é aquele que é
adequado à situação comunicacional para a qual foi produzido, ou seja, se a escolha
do gênero, se a estrutura, o conteúdo, o estilo e o nível de língua estão adequados
ao interlocutor e podem cumprir a finalidade do texto.
A expectativa é formar alunos que sejam capazes de produzir e compreender
textos de uso social – orais e escritos – a fim de que tenham trânsito livre nas várias
situações comunicativas que permitam plena participação no mundo letrado. Trata-
se, portanto, da tarefa de contribuir para a formação de sujeitos capazes de
responder a diferentes exigências comunicativas que envolvam as diferentes
linguagens.
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ATIVIDADE PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS


TRANSVERSAIS DA BNCC

PROPOSTA DE
ATIVIDADE
Temas Contemporâneos Transversais
TCT
O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante
conclua a sua educação formal reconhecendo e
aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua
atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem
dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita
ao estudante compreender questões diversas, tais como
cuidar do planeta, a partir do território em que vive;
administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as
novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles
Objetivo que são diferentes e quais são seus direitos e deveres
como cidadão, contribuindo para a formação integral
do estudante como ser humano, sendo essa uma das
funções sociais da escola. Ao contextualizar o que é
ensinado em sala de aula juntamente com os temas
contemporâneos, espera-se aumentar o interesse
dos estudantes durante o processo e despertar a
relevância desses temas no seu desenvolvimento como
cidadão.

Atividade Proposta CÓDIGO - EF15LP05


Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será
produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a
finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do
texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu
tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos os dados pesquisados.

CÓDIGO - EF35LP09
Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em
parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
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Língua Portuguesa
Área de
conhecimento

Consolidação dos direitos e deveres do manual para a


produção do texto
CÓDIGO - EF15LP05

Habilidade
(Texto com o
código)
Elaboração do texto final do manual.
CÓDIGO - EF35LP09

Avaliação O processo de avaliação é feito de acordo com


o desenvolvimento de cada aluno com acertos e erros
ajudando o próprio aluno a se desenvolver para
alcançar os seus objetivos durante o ensino e
aprendizagem. Por traz das pontuações que são
exigidas nas provas, devem existir esse
acompanhamento do progresso que esse aluno teve
em sua trajetória na escola.
Portanto, podemos dizer que a avaliação do
processo de ensino e aprendizagem, é realizada de
forma contínua, cumulativa e sistemática na escola,
com o objetivo de diagnosticar a situação de
aprendizagem de cada aluno, em relação à
programação curricular. Sendo assim, a avaliação não
deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas
deve como prática de investigação, interrogar a
relação ensino aprendizagem e buscar identificar os
conhecimentos construídos e as dificuldades de uma
forma dialógica.
O erro, passa a ser considerado como pista que
indica como o educando está relacionando os
conhecimentos que já possui com os novos
conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo
uma melhor compreensão dos conhecimentos
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solidificados, interação necessária em um processo de


construção e de reconstrução. Neste caso, o erro
deixa de representar a ausência de conhecimento
adequado. Toda resposta ao processo de
aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de
chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram
construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida,
para um recomeço possibilitando novas tomadas de
decisões.
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PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR

O que é gestão escolar e como ela funciona nas escolas atualmente? Cada
vez mais presente nos debates educacionais, a gestão escolar tem a função de
garantir a qualidade da educação na instituição de ensino. Ela funciona como um
sistema de gestão que tem como foco a melhoria de resultados no processo de
ensino-aprendizagem. Em grande parte das escolas a gestão está concentrada na
figura do diretor. No entanto, o processo da gestão escolar deve ser compartilhado
pela comunidade escolar, para que todos trabalhem por um mesmo objetivo em prol
do ensino de qualidade. Todos devem seguir as orientações escritas, sugeridas e
acordadas no PPP (Projeto Político Pedagógico). Além do PPP, temos outros
documentos que podem nortear todas as ações de trabalho. Uma forma mais prática
desses documentos seria o Regimento Escolar. Sendo assim, como o regimento
e o PPP se aplicam nas ações do cotidiano da escola?
O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização
administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas
que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e
deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os
níveis de ensino que oferece e como ela opera. Dividindo as responsabilidades e
atribuições de cada pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as
ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e
como deve fazer.

O Regimento deve surgir da reflexão que a escola tem sobre si mesma,


porém, deve estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país,
estado e município. Ele é um o documento administrativo e normativo de uma
unidade escolar que, fundamentado na proposta pedagógica e coordena o
funcionamento da escola, regulamentando ações entre os representantes do
processo educativo. Ele deve ser baseado em um texto referencial e em princípios
democráticos, adotados pela Secretaria de Estado da Educação que são a base
para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da
escola, buscando respostas às questões referentes ao processo de ensino e
aprendizagem.
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O projeto político-pedagógico (PPP) é a principal ferramenta de planejamento


e avaliação de uma escola. Além de definir a identidade da instituição, o documento
indica os caminhos para ensinar com qualidade e garantir a aprendizagem.

Por isso, a sua elaboração precisa ser democrática e envolver toda a


comunidade escolar. Ele deve conter a missão da escola, dados sobre
aprendizagem, os recursos disponíveis, as diretrizes pedagógicas e os planos de
ação da escola.

Para que o PPP não se torne um documento burocrático e sem relação com o
cotidiano da instituição, o diretor e o coordenador pedagógico precisam trabalhar em
conjunto para tirar as ideias do papel.

O regimento e o PPP precisam andar juntos no dia a dia da escola. Os


professores, os alunos, e todos os funcionários precisam seguir de perto todas as
diretrizes para o bem de todos e da educação, para que seja uma educação
eficiente e que todos os alunos sejam beneficiados com um ensino e aprendizagem
de qualidade.

Um aspecto muito importante mencionado pelo diretor no vídeo é a


importância do PPP para a escola. Ele disse que é o PPP que norteia todas as
ações na escola. Isso significa que todos na escola devem ser direcionados pelo
PPP. Esse documento é mencionado pelo diretor como se fosse a constituição para
a escola, ou seja, é esse documento que estabelece as leis, digamos assim, que
deverão ser seguidas por todos na escola.

Um outro ponto importante mencionado por ele, é o foco da escola. Todo o


foco deve ser o aprendizado do aluno. A escola precisa focalizar sempre no melhor
para o aluno. E, além disso um outo ponto que foi abordado no vídeo por ele é que
os professores devem sempre ter como foco dar um ensino e aprendizagem de
qualidade para os alunos.
O diretor deve sempre seguir as orientações do PPP, Regimento Escolar e
Ensino-aprendizagem dos alunos. O diretor não é uma figura distante dos alunos,
ele deve estar sempre presente e fazendo com que todos os funcionários cumpram
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de perto todas as orientações desses documentos para que os alunos sejam sempre
beneficiados em todos os sentidos além do objetivo de ensino-aprendizagem de
qualidade. Desde o diretor até a equipe de limpeza, enfim, todos os funcionários
devem se esforçar ao máximo para que a escola cumpra o seu objetivo de entregar
um ensino-aprendizagem de qualidade para os alunos, e o diretor deve sempre estar
atento a isso. Ele deve estar sempre perto dos professores ajudando a cumprir com
suas designações e trabalho em sala de aula com os alunos. Ele deve estar atento
as necessidades dos professores para que eles possam dar aulas com eficiência.
Portanto, ele deve providenciar materiais pedidos com antecedência por estes
professores. O diretor também dá atenção especial a parte financeira para que os
recursos sejam usados da melhor forma possível e que contribua para melhoria da
escola de uma forma que beneficie todos, inclusive, em especial os alunos.
Sem dúvida que, a função do diretor é de vital importância na gestão escolar,
mas, vamos abordar aqui três aspectos importantes na função do diretor:
O diretor tem que fazer com que toda estrutura de um colégio converta para o
melhor aprendizado dos alunos. Ele deve entender e fazer com que todos entendam
que, o foco tem que ser dentro do PPP da escola e saber que conflitos irão ter aos
montes, seja aluno-aluno, aluno-professor, professor professor e funcionários. O
diretor deve sempre estar à frente para solucioná-los.
Visto que a escola sempre tem uma situação a ser resolvida desde hidráulica
até elétrica e estrutural, como também a parte da alimentação, o diretor deve
direcionar todos esses funcionários a cumprir bem o seu trabalho para que os alunos
se sintam acolhidos e bem cuidados nessa escola.
Outro aspecto importante é fazer com que as verbas sejam bem usadas para
o melhor aproveitamento da escola e dos alunos. Isso envolve fazer reuniões com
os pais dos alunos e até mesmo com empresas contratadas para fazer o serviço.
Também envolve saber se essas empresas estão habilitadas para fazer tal serviço
elaborado pela escola, sempre mantendo o foco no ensino-aprendizagem dos
alunos.
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ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO

DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA

No ambiente escolar, é comum a atuação da equipe pedagógica no


acompanhamento do professor na condução da disciplina em que atua. A
escola que oferta educação básica, ao mesmo tempo que articula teoria e
prática, também contribui com a formação de pessoas, auxiliando-as em sua
inserção na prática social e no mundo do trabalho. Seguindo essa
perspectiva, o estágio possibilita, ao acadêmico, além de caracterizar o
espaço escolar e observar a atuação específica de cada profissional,
observar a atuação integrada de todos os profissionais, visando ao êxito do
proposto pela escola.
Ao tratar dos elementos que contribuem para a integração dos
profissionais da escola, merece atenção a maneira como a equipe
pedagógica procura agregar o trabalho individual ao coletivo. Diante da
dinâmica escolar, o grande foco fica na centralização das atividades ou na
delegação de responsabilidade, na qual cada profissional pode demonstrar
sua parcela de compromisso. O clima harmônico, sustentado pelo
relacionamento interpessoal, permite ao estagiário observar, logo no início
das atividades, a “leitura da realidade”, que se expressa por meio de
diferentes comportamentos de cada profissional da escola. Quais são
algumas das atribuições da equipe pedagógica que auxiliam o professor
a organizar o Plano de Trabalho Docente?
Agir na implementação das Diretrizes Curriculares no
Projeto Político-Pedagógico na escola. Essas diretrizes
determinam desde o currículo que deve ser dado aos alunos,
até a ordem que deve ser seguida.
A equipe pedagógica também irá servir para orientar os
professores (O pedagogo deve orientar o professor em suas dificuldades
na escola. Até mesmo providenciar curso de capacitação para ajudar aqueles
professores que tem mais dificuldades), alunos, diretores e até os
pais sobre o processo pedagógico, também irá ouvir o que
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todas essas pessoas tem a dizer, como forma de implementar


a democracia na escola. Também irá agir diretamente na
organização do trabalho pedagógico na escola, auxiliando
o professor a definir as melhores abordagens com os
diferentes tipos de alunos.
Além disso, de que maneira a equipe pedagógica poderá
orientar o professor, tendo como referência a utilização do
Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular?
O pedagogo deve apresentar a proposta curricular para
estabelecer a maneira de ensinar e formas de avaliação de
aprendizagem na escola. Além disso, é importante também a
organização do tempo, dos serviços prestados e também a
organização do espaço da escola. Todos os professores devem
se organizar para cumprir com as necessidades da escola e
cumprir o seu objetivo principal que é sempre o ensino e
aprendizagem de boa qualidade, tendo sempre como foco o
aluno. Nesse sentido, a equipe pedagógica tem função de
viabilizar o que for necessário para que a escola funcione da
maneira que almeja, dando o suporte ao professor na execução
do PPP e apresentar as melhores maneiras de agir no
determinado momento. A equipe pedagógica deve sempre
trabalhar para que aja harmonia com todos na escola. Todos
devem trabalhar para esta harmonia contagie a todos. Assim, a
escola vai sempre atingir o objetivo que é dar aos seus alunos
um ensino-aprendizagem de excelência.
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METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Ao me apresentar na escola escolhida para realizar meu estágio, a pedagoga


me convidou para uma breve reunião onde alertou-me que a escola passa por um
período de mudanças e que a realidade poderá divergir do conceito de escola
idealizada para estagiar. De acordo com ela, a escola está com alto índice de
evasão e os alunos apresentam baixo rendimento em relação aos índices estaduais.
A pedagoga destacou uma série de questões que estariam interferindo no
cotidiano escolar e no rendimento dos alunos. Por ser uma escola com poucos
recursos financeiros e tecnológicos, mostrava-se pouco atrativa para os alunos.
Outro fator do baixo rendimento seria o uso ilimitado dos aparelhos celulares em
sala de aula, que acabavam distraindo os alunos ao longo das aulas.
Então, eu disse a ela que ia pesquisar e propor o uso de metodologias ativas
que contribuirão com a transformação da realidade apresentada por ela na escola.
Pensando nessa situação problema, e pensando em como poderia contribuir no meu
estágio e futuramente como professor para a melhoria nessa escola, eu dei a
seguinte sugestão para a pedagoga: Podemos criar uma atividade usando
WEBQUEST. Acho que seria muito bom utilizarmos o web Quest com os alunos.
Visto que o meu estágio é em língua portuguesa, acredito que, o ensino de língua
portuguesa por meio da metodologia Web Quest seria de grande ajuda para resolver
essa situação problema.
Embora a pedagoga tenha mencionado que a escola é uma escola com
poucos recursos financeiros e tecnológicos, ela também disse que existe o uso
ilimitado dos aparelhos celulares em sala de aula. Isso significa que o aluno tem
25

acesso à tecnologia. O problema é que essa tecnologia que está nas mãos dos
alunos o tempo todo não está sendo usada. Temos que usar essa tecnologia
disponível de outra forma. Vamos encontrar uma utilidade para essa tecnologia que
está disponível em sala de aula. Devemos usá-la de modo consciente no ensino e
aprendizagem. A metodologia web Quest pode fazer isso. Então, de que forma
podemos usar essa metodologia na escola, utilizando os celulares disponíveis nas
mãos dos alunos em sala de aula?
A Web Quest, é um roteiro de pesquisa na internet que estimula a autonomia
e o pensamento crítico do aluno. Os elementos básicos são:
INTRODUÇÃO: que fornece informações básicas para despertar o interesse
dos alunos;
TAREFA: que é a atividade a ser proposta;
PROCESSO: que são etapas para completar a tarefa;
RECURSOS: que são os links da internet usados para realizar a pesquisa.
CONCLUSÃO: que é o que foi aprendido, habilidades desenvolvidas,
sugestões para mais aprendizagem;
CRÉDITOS: que são as referências Bibliográficas.
Então, poderíamos pensar em um tema como, por exemplo, educação
inclusiva. A partir desse tema, vamos montar uma introdução que fale sobre a
história da educação no brasil. A tarefa a ser proposta deve visar o interesse do
aluno em buscar informações de como foi o desenvolvimento da educação em
nosso país e como a educação inclusiva se tornou tão importante nas escolas.
Vamos passar para os alunos as etapas para que ele possa completar essa tarefa.
Também, vamos disponibilizar links da internet que serão usados por eles nas
pesquisas em seus próprios celulares. Podemos enviar esses links para os alunos
através de WhatsApp, face book ou e-mail. Na conclusão dessa web Quest, os
alunos produzirão um texto falando sobre o tema e contando o que aprenderam, as
habilidades que desenvolveram e também poderão dar sugestões sobre o tema
abordado. Os alunos poderão enviar o texto para o professor utilizando um desses
meios: WhatsApp, face book ou e-mail. Acredito que, essa web Quest seria uma
maneira muito eficiente para melhorar a aprendizagem nessa escola. Lembrando
que, a web Quest pode ser feita não só em língua portuguesa, mas também, em
outras matérias.
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PLANOS DE AULA

Plano de Aula 1
Língua
Identificação Disciplina Portuguesa
Série 6º série do Ensino Fundamental
Turma 11
Período Manhã
Leitura de textos
Conteúdo Pontuação
Transcrição de texto
Objetivo geral
Familiarizar os alunos com a leitura e escrita.
Objetivos específicos
Ler corretamente respeitando a pontuação;
Objetivos
Aprender a interpretar o texto;
Entender como transcrever um texto;
Ajudar os alunos a viver a leitura;
Mostrar a importância da oralidade.
Metodologia O professor inicialmente vai fazer a leitura do texto e
racionar junto com os alunos sobre o que o texto está
falando.
 Leitura do texto: ’Diversidade Sociocultural”.
 Raciocinar sobre o assunto do texto lido.
 O professor mostra a importância da pontuação.
 O professor faz uma análise do que os alunos
entenderam do texto.
 O professor mostra como fazer a transcrição do texto
apresentando um resumo do texto lido.

Agora, os alunos vão colocar em prática o que


aprenderam com o professor e vão procurar aplicar as
orientações recebidas por ele em sala de aula.

1) Inicialmente, os alunos ouvirão um pequeno trecho de


um texto oral e, em grupos, deverão transcrevê-lo.
2) A partir da transcrição, serão explicadas, aos alunos, as
diferenças entre a língua falada e a língua escrita.
3) Após a explicação, os alunos realizarão uma atividade
prática, em que deverão textualizar, em grupos, o texto
transcrito por eles anteriormente, eliminando marcas
estritamente interacionais, hesitações e partes de palavras.
4) Na sequência, os alunos deverão reestruturar o texto,
introduzindo pontuação e excluindo repetições,
reduplicações e redundâncias, bem como deverão
reconstruir as estruturas truncadas e as concordâncias,
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além de reordenar o texto sintaticamente.


5) Ao final, cada grupo apresentará o texto reestruturado
para a turma.

 Utilizaremos para essa atividade inicialmente um texto impresso, onde


os alunos vão poder marcar os pontos altos do texto apresentado.

Recursos  Depois, utilizaremos a internet para consultar o texto e artigos que


falem sobre o mesmo assunto (os alunos poderão utilizar os seus celulares
ou tabletes para consultar outros textos semelhantes)

Atividades

 Solução de situações-problema;
Haverá uma situação problema para ser analisada.
 Leitura; oratória; debate; discussão roteirizada;
Os alunos vão ler e explicar o que entenderam, fazendo isso em
grupo em uma discussão roteirizada.
 Lista de exercícios; análise de textos; transcrição do
texto/imagens/vídeos e etc.
Depois, teremos exercícios para analisarmos os pontos altos do
texto. Então, os alunos farão uma transcrição do texto e teremos
Avaliação
imagens e vídeos para ajudá-los nessa tarefa.

Critérios de Avaliação

Completude da proposta; quantidade de acertos; interação com


os colegas; desenvolvimento da oratória e leitura e etc.

Avaliaremos o progresso do aluno em todos esses campos mencionados


e suas notas vão ser baseadas no seu progresso. Vamos aplicar a
avaliação continuada com base no progresso que o aluno tem feito na
leitura, oratória e interpretação textual.

 PREVITALLI, Ivete Miranda; VIEIRA, Hamilton E. Santos. Educação e


Referências
diversidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.

Plano de Aula 2
Língua
Identificação Disciplina Portuguesa

Série 1º ano do ensino médio


Turma 15
Período Tarde
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TEXTO LITERÁRIO
Exemplos de textos literários

ORALIDADE
Variações linguísticas;

Relato de opiniões, conhecimento por meio de argumentos


verbais;

PRÁTICA DE LEITURA
Análise e reflexão das dificuldades da língua em textos orais
Conteúdo e escritos.

PRODUÇÃO DE TEXTO
Leitura e elaboração de textos;

Coerência e coesão textual.

Objetivo geral

Entender o texto literário;

Reconhecer a plurissignificação da linguagem;

Identificar texto literário;

Comparar textos literários e analisar aspectos formais e


Objetivos temáticos;

Identificar a intertextualidade.

Objetivos específicos

Expressar-se oralmente;

Identificar as diferentes linguagens e seus recursos


expressivos;

Utilizar os sinais de pontuação na organização de textos;

Metodologia O professor levará uma apresentação no Power point


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(elaborado pelo professor) para explicação dos conteúdos. E


após explicações, os estudantes deverão desenvolver
atividades sobre o tema estudado. As mesmas serão
entregues em cópias e eles deverão colá-las nos cadernos. A
correção será oralmente.
O professor vai fazer o seguinte:

 Apresentação do conteúdo;
 Leitura de textos;
 Explicação sobre variação linguística;
 Consideração de coesão e coerência textual;
 Considerar exemplos de textos literários.

Logo depois, os alunos vão iniciar suas atividades da


seguinte forma:

1) Inicialmente, os alunos ouvirão um pequeno trecho


de um texto oral e, em grupos, deverão identificar se
é um texto literário.
2) Depois, os alunos vão transcrever o texto com suas
palavras.
3) Agora os alunos vão identificar as variações
linguísticas nesse texto.
4) Considerar em grupo por que existe variação
linguística e porque é importante falarmos sobre
isso.
5) Procurar na internet outros exemplos de textos
literários.

Análise Literária, com a utilização do livro didático e outros meios. Essas


atividades consistem no estudo de imagens e poemas.
 Livro didático;
 Power point;
Recursos
 Busca no google sobre textos literários;
 Textos impressos para análise e anotações;
 Vídeos no youtube falando sobre o conteúdo abordado.

Avaliação
Atividades

 Avaliação com 10 questões de múltipla escolha sem consulta;


 Avaliação do desempenho;
 Avaliação participação;
 Avaliação dos deveres de casa e da participação dialógica dos
estudantes durante as aulas.
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Critérios
 completude da proposta; quantidade de acertos; interação com os
colegas etc.

MOLLICA, MARIA CECILIA. Introdução à sócio linguística - o tratamento


da variação. Cidade: São Paulo. Editora contexto
Referências
MEIRELES, Cecília. Mundo Engraçado. Disponível em:
https://www.pensador.com/texto_literario_engracado/. Acesso em: 20
abril. 2021.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização desse estágio foi de grande ajuda para mim como futuro
professor de letras e língua portuguesa. Aprendi que a escola deve seguir de
perto documentos legais como PPP (Projeto Político Pedagógico), BNCC e
REGIMENTO ESCOLAR.
Vi a importância que a instituição escolar deve dar a todos os seus
alunos. Também vivenciei algumas situações em que futuramente terei que
enfrentar quando estiver dando aula e isso nos prepara para essas situações
que com certeza irão ocorrer durante a nossa trajetória como professores.
Achei muito instrutivo esse estágio para o meu trabalho no futuro como
professor. Eu quero ter uma formação continuada e ter foco sempre no
ensino-aprendizagem dos alunos. Sei que isso vai me ajudar muito a interagir
com os meus alunos e ajuda-los a crescerem profissionalmente e como
cidadãos.
Mais do que aprender a preparar aulas, o estágio evidenciou a
importância da relação professor-aluno, confirmando que o respeito,
dedicação e boa vontade resultam em pequenas vitórias na sala de aula.
Aprendi que essa interação entre professor e aluno contribui muito para
alcançarmos os objetivos programados pela instituição diante de documentos
como PPP, REGIMENTO ESCOLAR E BNCC.
Quero muito colocar em prática tudo que aprendi nesse estágio em
uma sala de aula. Não vejo a hora de começar a dar aulas profissionalmente
como professor de letras e língua portuguesa.
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REFERÊNCIAS

MACHADO, M.L.C.A. A LÍNGUA MATERNA NO ENSINO MÉDIO: Finalidades e


organização curricular. Teias v. 18 • n. 49 • 2017(abr./jun.): Ensino de língua materna
no ensino médio.

BERNARDO, Elisangela da Silva.; BORDE, Amanda Moreira.; CERQUEIRA,


Leonardo Meirelles. Gestão escolar e democratização da escola: desafios e
possibilidades de uma construção coletiva. Revista on line de Política e Gestão
Educacional, Araraquara, v.22, n. esp.1, p. 31-48, mar., 2018. E-ISSN:1519-9029.

ALVES, N. & GARCIA, R.L. (orgs.) O sentido da escola

BACICH, Lilian. Web Quest: como organizar uma atividade significativa de


pesquisa. Inovação na educação. São Paulo, 22 de março de 2020.
Disponível em: https://lilianbacich.com/2020/03/22/webquest-como-
organizar-uma-atividade-significativa-de-pesquisa/ Acesso em: 26 de Abril
de 2021.

HAMZE, Amélia. Os temas transversais na escola básica. Disponível em:


https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/os-temas-transversais-
na-escola-basica.htm Acesso em: 26 de Abril de 2021

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