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CENTRO UNIVERSITÁRIO ARAGUAIA - UNIARAGUAIA
2ª Edição – 2020
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer
fim. Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais.
DIRETORIA GERAL
Professor Mestre Arnaldo Cardoso Freire
DIRETORIA FINANCEIRA
Professora Adriana Cardoso Freire
DIRETORIA ACADÊMICA
Professora Ana Angélica Cardoso Freire
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Professor Hernalde Menezes
DIRETORIA PEDAGÓGICA:
Professora Mestra Rita de Cássia Rodrigues Del Bianco
VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
Professor Mestre Hamilcar Pereira e Costa
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professor Mestre Leandro Vasconcelos Baptista
COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS TÉCNICOS
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO E APROVAÇÃO DE CONTEÚDO
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Rafael Souza Simões
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL PARA
EaD, TV E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO TEXTUAL
Bruno Adan Vieira Haringl
ELAINE NICOLODI
E-mail: elainearaguaia12@hotmail.com.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 7
UNIDADE I – LEITURA DE DIFERENTES TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS ............ 8
1 CONCEPÇÃO DE LÍNGUA, LINGUAGEM, LEITURA, DISCURSO E TEXTO ................. 8
1.1 O que é Língua/Linguagem .......................................................................................... 8
1.2 Discurso e Texto............................................................................................................. 9
1.3 Tipos e Gêneros Textuais .......................................................................................... 10
2 CONCEITO E ESTRUTURA DE TIPOS TEXTUAIS ........................................................ 11
2.1 Descrição ........................................................................................................................ 11
2.2 Narração.......................................................................................................................... 13
2.3 Dissertação .................................................................................................................... 17
3 TEXTOS JORNALÍSTICOS, ICONOGRÁFICOS E PUBLICITÁRIOS ......................... 19
3.1 Textos Jornalísticos .................................................................................................... 19
3.2 Textos Iconográficos ................................................................................................... 21
3.3 Textos Publicitários ..................................................................................................... 22
ATIVIDADE I ............................................................................................................. 24
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 26
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APRESENTAÇÃO
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UNIDADE I – LEITURA DE DIFERENTES TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS
8
Quanto à questão do pensamento e da linguagem, não se pode deixar de
considerar que a linguagem é uma construção social, então, também o próprio
domínio dessa linguagem, a própria autonomia em relação à linguagem, é uma
construção social, feita na interação entre os sujeitos participantes desse processo.
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Desse modo, o leitor precisa ler o texto atentamente, buscando a intenção
do autor para compreendê-lo.
As autoras Koch e Elias (2010, p. 13) afirmam que
Se o autor teve esse tempo de planejamento para o texto, o leitor não pode
ser apressado, indo ao texto rapidamente só para a busca de informações
pontuais (a menos que seja essa a intenção da leitura), mas deve debruçar-se
nele e ler com cuidado e atenção.
Para uma efetiva leitura e interpretação de um dado texto, é preciso saber o
que será analisado, quem escreveu, em qual situação de produção, se foi para um
público específico. No entanto, antes disso, é necessário saber sobre os diferentes
tipos e gêneros textuais.
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Nesta Unidade, iremos observar alguns tipos recorrentes de textos que
aparecem nas mais variadas situações cotidianas de comunicação.
2.1 Descrição
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TEXTO 1: DESAFIOS DA OCTOGENÁRIA1
Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/go/goiania/historia.htm
2.2 Narração
Fonte: http://www.lendo.org/termos-literarios-vestibular-enem/
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TEXTO 2: A MÁQUINA EXTRAVIADA (JOSÉ J. VEIGA)2
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máquina. Felizmente o prefeito é de confiança e é esperto, não cai na conversa
macia.
Em todas as datas cívicas a máquina é agora uma parte importante das
festividades. Você se lembra que antigamente os feriados eram comemorados no
coreto ou no campo de futebol, mas hoje tudo se passa ao pé da máquina. Em
tempo de eleição todos os candidatos querem fazer seus comícios à sombra dela, e
como isso não é possível, alguém tem de sobrar, nem todos se conformam e sempre
surgem conflitos. Felizmente a máquina ainda não foi danificada nesses
esparramos, e espero que não seja.
A única pessoa que ainda não rendeu homenagem à máquina é o vigário,
mas você sabe como ele é ranzinza, e hoje mais ainda, com a idade. Em todo caso,
ainda não tentou nada contra ela, e ai dele. Enquanto ficar nas censuras veladas,
vamos tolerando; é um direito que ele tem. Sei que ele andou falando em castigo,
mas ninguém se impressionou.
Até agora o único acidente de certa gravidade que tivemos foi quando um
caixeiro da loja do velho Adudes (aquele velhinho espigado que passa brilhantina no
bigode, se lembra?) prendeu a perna numa engrenagem da máquina, isso por culpa
dele mesmo. O rapaz andou bebendo em uma serenata, e em vez de ir para casa
achou de dormir em cima da máquina. Não se sabe como, ele subiu à plataforma
mais alta, de madrugada rolou de lá, caiu em cima de uma engrenagem e com o
peso acionou as rodas. Os gritos acordaram a cidade, correu gente para verificar a
causa, foi preciso arranjar uns barrotes e labancas para desandar as rodas que
estavam mordendo a perna do rapaz. Também dessa vez a máquina nada sofreu,
felizmente. Sem a perna e sem o emprego, o imprudente rapaz ajuda na
conservação da máquina, cuidando das partes mais baixas.
Já existe aqui um movimento para declarar a máquina monumento municipal -
por enquanto. O vigário, como sempre, está contra; quer sabe a que seria dedicado
o monumento. Você já viu que homem mais azedo?
Dizem que a máquina já tem feito até milagre, mas isso - aqui para nós - eu
acho que é exagero de gente supersticiosa, e prefiro não ficar falando no assunto.
Eu - e creio que também a grande maioria dos munícipes - não espero dela nada em
particular; para mim basta que ela fique onde está, nos alegrando, nos inspirando,
nos consolando.
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O meu receio é que, quando menos esperarmos, desembarque aqui um moço
de fora, desses despachados, que entendem de tudo, olhe a máquina por fora, por
dentro, pense um pouco e comece a explicar a finalidade dela, e para mostrar que é
habilidoso (eles são sempre muito habilidosos), peça na garagem um jogo de
ferramentas, e sem ligar a nossos protestos se meta por baixo da máquina e
desande a apertar, martelar, engatar, e a máquina comece a trabalhar. Se isso
acontecer, estará quebrado o encanto e não existirá mais máquina.
2.3 Dissertação
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ALMEIDA, Antônio. Na direção certa. 10 jun. 2016. Disponível em:
<http://industriagoiana.com.br/?p=110>. Acesso em: 28 maio 2017.
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desde 2006. As mudanças recentemente implementadas pelo governo goiano, com
a edição do Decreto nº 8.548/16 e a Portaria 126/16-GSF de 07.06.16, buscam
aperfeiçoar as operações comerciais com soja e milho em grãos, equilibrando
produção, mercado e abastecimento interno.
O equilíbrio se dá com a conciliação mais racional da exportação, com o
abastecimento interno e a segurança necessária aos investimentos tanto da
produção no campo, quanto para as diversas indústrias que têm a soja e o milho
como insumos ou matérias-primas, fazendo com que Goiás permaneça na dianteira
nacional da produção e exportação destas commodities.
Com a proximidade das indústrias das fontes de produção, a logística passa a
ser predominantemente de produtos processados. Essa operação cadencia os
fluxos de produção, evitando sua concentração nos meses de fevereiro, março, abril
e maio, beneficiando os vários elos da cadeia produtiva.
O governo de Goiás mantém sua atitude de seriedade na formulação de
políticas públicas e de compromisso com os setores produtivos, estimulando
investimentos no adensamento das cadeias produtivas da agroindústria.
A política pública de Goiás para exportação e industrialização de soja e milho,
ora implementada pelo governo goiano, proporciona muitos benefícios à sociedade
goiana, ao sistema produtivo como um todo e, em especial, garante a continuidade
do processo de industrialização que vem sendo construído pelos goianos desde os
anos de 1950. Por isso, a Fieg apoia as medidas do governador Marconi Perillo e
seus auxiliares em prol da industrialização de Goiás, pelo seu potencial de aumento
da geração de emprego e renda para os agentes econômicos e os trabalhadores
goianos.
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3 TEXTOS JORNALÍSTICOS, ICONOGRÁFICOS E PUBLICITÁRIOS
Ser goiano é carregar uma tristeza telúrica num coração aberto de sorrisos. É
ser dócil e falante, impetuoso e tímido. É dar uma galinha para não entrar na briga e
um nelore para sair dela. É amar o passado, a história, as tradições, sem desprezar
o moderno. É ter latifúndio e viver simplório, comer pequi, guariroba, galinhada e
feijoada, e não estar nem aí para os pratos de fora.
Ser goiano é saber perder um pedaço de terras para Minas, mas não perder o
direito de dizer também uai, este negócio, este trem, quando as palavras se
atropelam no caminho da imaginação.
O goiano da gema vive na cidade com um carro-de-boi cantando na memória.
Acredita na panela cheia, mesmo quando a refeição se resume em abobrinha e
quiabo. Lê poemas de Cora Coralina e sente-se na eterna juventude.
4TELES, José Mendonça Teles. Ser goiano. In: TELES, José Mendonça Teles. Crônicas de
Goiânia. Goiânia: Kelps, 1998.
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Ser goiano é saber cantar música caipira e conversar com Beethoven,
Chopin, Tchaikovsky e Carlos Gomes. É acreditar no sertão como um ser tão
próximo, tão dentro da alma. É carregar um eterno monjolo no coração e ouvir um
berrante tocando longe, bem perto do sentimento.
Ser goiano é possuir um roçado e sentir-se um plantador de soja, tal o amor à
terra que lhe acaricia os pés. É dar tapinha nas costas do amigo, mesmo quando
esse amigo já lhe passou uma rasteira.
O goiano de pé-rachado não despreza uma pamonhada e teima em dizer ei,
trem bão, ao ver a felicidade passar na janela, e exclama viche, quando se assusta
com a presença dela.
Ser goiano é botar os pés uma botina ringideira e dirigir tratores pelas ruas da
cidade. É beber caipirinha no tira-gosto da tarde, com a cerveja na eterna saideira. É
fabricar rapadura, ter um passopreto nos olhos e um santo por devoção.
O goiano histórico sabe que o Araguaia não passa de um "corgo", tal a
familiaridade com os rios. Vive em palacetes e se exila nos botecos da esquina.
Chupa jabuticaba, come bolo de arroz e toma licor de jenipapo. É machista, mas
deixa que a mulher tome conta da casa.
O bom goiano aceita a divisão do Estado, por entender que a alma goiana
permanece eterna na saga do Tocantins.
Ser goiano é saber fundar cidades. É pisar no Universo sem tirar os pés deste
chão parado. É cultivar a goianidade como herança maior. É ser justo, honesto,
religioso e amante da liberdade.
Brasília em terras goianas é gesto de doação, é patriotismo. Simboliza poder.
Mas o goiano não sai por aí contando vantagem.
Ser goiano é olhar para a lua e sonhar, pensar que é queijo e continuar
sonhando, pois entre o queijo e o beijo, a solução goiana é uma rima.
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3.2 Textos Iconográficos
FIQUE SABENDO
Insígnias = medalhas, condecorações;
flâmulas = bandeiras, bandeirolas; estandartes.
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O Palácio das Esmeraldas é a residência oficial dos governadores do estado
de Goiás. É um prédio Art Déco, projetado por Atílio Correia Lima e inaugurado em
1937, situado na Praça Cívica, n. 01, Centro.
Fonte: http://iltdacomunicacao.com.br/
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É importante conhecer variados gêneros textuais que circulam nos meios de
comunicação, ficando atento ao tipo de linguagem utilizada, observando a
intencionalidade do discurso.
SAIBA MAIS...
LEITURA
RESUMO DA UNIDADE I
gênero
discursivo
língua
texto discurso
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ATIVIDADE I
1 Fórum de Discussão
Discuta com seus colegas sobre a importância de conhecer variados tipos e gêneros
textuais, reconhecendo suas funções sociocomunicativas, considerando seus
contextos de produção e a diversidade de temáticas.
( ) – Mãe! – lá se foi Quelemente, gritando dentro da noite, até que a água lhe
encheu a boca aberta, lhe tapou o nariz, lhe encheu os olhos arregalados, lhe
entupiu os ouvidos abertos à voz da mãe que não respondia, e foi deixá-lo,
empazinado, nalgum perau distante, abaixo da cachoeira. (Bernardo Élis – Nhola
dos Anjos e a Cheia do Corumbá)
( ) Desde Santo Antônio que ele rondava sá Quirina, procurando sempre ocasião
de lhe mostrar que, apesar dos seus sessenta e cinco anos e meio, um olho de
menos e falta de dente na boca, não era negro para se desprezar assim por um
canto, não – que sustância ainda ele tinha no peito para agüentar com a mulata e
mais a trouxa de sá Quitéria, sua mulher, se ele tinha! (Hugo de Carvalho Ramos –
O Saci).
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A sequência correta é a seguinte.
a) IV – III – II – I
b) III – II – I – IV
c) II – I – III – IV
d) I – II – III - IV
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REFERÊNCIAS
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