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TÓPICOS E PERSPECTIVA SOBRE OS GÊNEROS TEXTUAIS E OS CONECTIVOS:

Um estudo de revisão de literatura

Edimaria de Souza Alves


Faculdade SerraGeral
Curso de Letra

RESUMO: Os gêneros textuais são recursos muito ricos para o estudo da língua
portuguesa, pois abordam qualquer tema, dependendo de qual público-alvo se destina,
da situação vivenciada no cotidiano, dos problemas que envolvem a sociedade entre
outros. Os estudos linguísticos realizados sobre os gêneros textuais presentes neste
artigo objetivam investigar e verificar a construção e/ou desconstrução de sentido por
meio do uso de recursos linguísticos como o "conectivo". Para que os objetivos deste
estudo fossem alcançados, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica. Para isso,
foi feito um levantamento de diversos trabalhos acadêmicos relacionados ao assunto
de interesse para este trabalho. Foi estudado monografias, dissertações e teses,
artigos e livros. Foi feita uma triagem dos trabalhos e foi feita uma biblioteca digital, o
qual foi selecionado os trabalhos mais pertinentes com o assunto abordado aqui. Os
resultados foram bastantes interessantes, uma vez que pode apresentar o tema de
forma bem descritiva. Logo, os conectivos são elementos fundamentais para a
compreensão dos significados dos enunciados. É preciso ter confiança no uso de tais
recursos para que o entendimento seja coerente, pois uma má interpretação pode levar
a resultados desagradáveis. Os gêneros textuais do cotidiano permitem que as
informações cheguem a cada cidadão e acompanhem as questões que circulam no
cotidiano de cada cidadão.
Palavras-chave: Gêneros textuais, Docência, Leituras, Conectivos, Redes sociais.

1 INTRODUÇÃO

Os gêneros textuais são recursos muito ricos para o estudo da língua


portuguesa, pois abordam qualquer tema, dependendo de qual público-alvo se destina,
da situação vivenciada no cotidiano, dos problemas que envolvem a sociedade entre
outros. Os estudos linguísticos realizados sobre os gêneros textuais presentes neste
artigo objetivam investigar e verificar a construção e/ou desconstrução de sentido por
meio do uso de recursos linguísticos como o "conectivo" (SHIBAYAMA, 2017).
Os conectivos são elementos fundamentais para a compreensão dos
significados dos enunciados. É preciso ter confiança no uso de tais recursos para que o
entendimento seja coerente, pois uma má interpretação pode levar a resultados
desagradáveis. Os gêneros textuais do cotidiano permitem que as informações
cheguem a cada cidadão e acompanhem as questões que circulam no cotidiano de
cada cidadão. Os autores desses textos utilizam tanto espaços físicos quanto virtuais
para expor seus textos (ROCHA, 2020).
A construção do sentido exige que o leitor conheça os recursos linguísticos, que
conferem ao leitor a capacidade de compreender e interpretar os textos lidos. O leitor
precisa demonstrar domínio da língua portuguesa para poder interagir de forma
consistente em determinadas situações cotidianas e é justamente o que se exige dele
para compreender os gêneros textuais que circulam ao seu redor. Os gêneros textuais
do cotidiano trarão ao leitor/ouvinte informações fundamentais para que ele possa ser
inserido na sociedade (OLIVEIRA, 2017).
Observa-se também que a leitura é o suporte que traz infinitas vantagens de
crescimento ao leitor, pois uma pessoa que não lê está à margem de desenvolver
inúmeras ações que lhe pedem que faça a leitura para realizar uma ação, como
identificar o nome de um rua, ler textos postados em redes sociais, ler cartazes, avisos,
etc. Sabe-se que a decodificação de palavras, expressões ou períodos expostos em
textos não significa leitura, esse processo exige muito mais daquele que se diz leitor.
Isso é recorrente em muitas escolas onde o processo de ensino da leitura é falho, a
leitura de textos deve ser trabalhada de forma que traga prazer e satisfação aos
envolvidos nesse processo de ensino da leitura (DE FARIA PRADO, 2016).
Os estudos linguísticos realizados sobre os gêneros textuais presentes neste
artigo objetivam investigar e verificar a construção e/ou desconstrução de sentido por
meio do uso de recursos linguísticos como o "conectivo". Para que os objetivos deste
estudo fossem alcançados, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica. Para isso,
foi feito um levantamento de diversos trabalhos acadêmicos relacionados ao assunto
de interesse para este trabalho. Foi estudado monografias, dissertações e teses,
artigos e livros. Foi feita uma triagem dos trabalhos e foi feita uma biblioteca digital, o
qual foi selecionado os trabalhos mais pertinentes com o assunto abordado aqui.

2 METODOLOGIA

Este artigo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica e análise de


gêneros textuais do cotidiano, utilizando também uma pesquisa qualitativa sobre
alguns textos desse gênero selecionados para a análise de recursos linguísticos como
conectivos na construção e/ou desconstrução de sentido.

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Esses gêneros servirão de suporte para a análise dos conectivos responsáveis
pela construção e/ou desconstrução de sentido nos contextos comuns. Esses gêneros
foram escolhidos porque abordam temas presentes no cotidiano das pessoas e
contribuem para o crescimento intelectual de alunos e indivíduos em sua vida pessoal e
profissional.
Um texto pode ser interpretado de várias maneiras, porém o significado
produzido pelo conectivos em diferentes contextos é o mesmo, mas há contexto em
que o significado pode mudar usando o mesmo conectivo. A construção e/ou
desconstrução do sentido está focada justamente no uso desses elementos
linguísticos entre outros, não há comunicação sem a construção de sentido, e os
recursos da língua portuguesa dão suporte a esse processo.
Todo falante e leitor usa tais elementos, às vezes com algumas inadequações,
mas o falante sabe como empregá-los. A maior dificuldade ocorre quando o texto deve
ser escrito, justificando assim o medo de expressar opiniões por escrito, pois muitos os
leitores não se sentem seguros na hora de escrever um texto. O domínio da língua
portuguesa leva o leitor a se sentir seguro ao escrever ou ler um texto. Essa é a
proposta do artigo, domínio dos recursos linguísticos da a língua portuguesa que
expressam significados aos contextos para desempenhar leituras dos textos da vida
cotidiana ou quaisquer outros textos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Diariamente são produzidos textos, orais, escritos e visuais, e é a partir desses


textos que se faz a comunicação. Nesses textos estão presentes opiniões que levam os
indivíduos a manter o convívio social, seja na escola ou no cotidiano de cada pessoa. A
escola é um dos lugares onde o indivíduo passa a ter contato com os gêneros textuais
que circulam nos diversos meios de comunicação, permitindo-se tornar familiarizado
com o estudo da língua portuguesa, que visa desenvolver uma aprendizagem com o
domínio da língua. Este estudo prima pelos resultados positivos ao final do ensino
fundamental (RIGO, 2021).
O estudo desta disciplina exige muitos alunos, pois está atrelado ao ensino da
leitura que é um recurso fundamental para o desenvolvimento do senso e também o
sucesso no que diz respeito ao crescimento intelectual do cidadão. A língua

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portuguesa é vista por pessoas com uma língua muito difícil de aprender, no que diz
respeito à expressão escrita ou oral. O ser humano precisa se apresentar diante das
situações de sua vida de forma coerente que exija determinados comportamentos que
envolvam a leitura, a escrita e a expressão oral (YIXING, 2017).
Não é fácil lidar com alunos desanimados em relação aos estudos, fazê-los ler e
escrever corretamente uma linguagem que a cada momento dependendo da situação
vivenciada exige que a pessoa se expresse dessa forma. O aluno comunica-se com
colegas e pessoas que o rodeiam, utilizando as mais variadas formas de expressão oral
e, isso contraria a escrita que, na maioria das vezes, não corresponde à linguagem
escrita formal, padronizada segundo as normas da língua portuguesa. Ensinar a língua
portuguesa hoje exige muita habilidade do professor, não se deve trabalhar a língua
materna querendo impor aos alunos a mudança de se comunicar com as pessoas e,
sim,mostrar a eles que em muitos momentos da vida, eles exigem o uso de expressões
em vigor na língua culta (MACIEL, 2020).
A todo momento, a língua portuguesa é utilizada e isso faz perceber, que se
percebe, que se percebe que se percebe que odomínio do estudo da língua diz respeito
ao sucesso, respeito, responsabilidade entre outros aspectos da interação de o
indivíduo na sociedade. Observando as situações de uso da língua, verifica-se quais os
gêneros textuais mais utilizados na vida do estudante e cidadão comum. Na escola,
trabalha-se os gêneros textuais que estão presentes no cotidiano, como reportagem
pessoal, blog, e-mail, etc (KHUN, 2019). Esses gêneros circulam em muitas redes
sociais como veículo mais utilizado pelos internautas que têm acesso mais fácil a eles.
As redes sociais mais utilizadas ultimamente são Twitter, Instagram, Facebook etc.
O Twitter cresceu com a publicação de microtextos vistos como microblog. Foi
fundada em 2006 por Jack Dorsey, Evan Williams e Biz Stone. O Twitter oferece um
espaço para os internautas conversarem e compartilharem textos, fotografias e vídeos.
O Instagram oferece um espaço mais focado no compartilhamento de fotos, mas os
vídeos também podem ser compartilhados com a integração de outros apps. Essa rede
social ganhou maior preferência dos usuários por permitir a realização de outras
atividades como gravação e transmissão de vídeos ao vivo, as chamadas lives
(LOPES, 2020).
O Facebook é uma rede social que foi desenvolvida por Mark Zuckerberg em
2003 com a intenção de desenvolver um ambiente de integração entre estudantes da

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Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Nessa rede social, os internautas podem
interagir de diversas formas, postando e comentando o que foi postado. Possui
diversas ferramentas que permitem o compartilhamento de vídeos, fotos, músicas,
notícias e também apresenta um mural e um feed de notícias com espaço de interação,
que é vinculado ao perfil do usuário (DE LIMA SILVA, et al., 2020).
Assim, os gêneros textuais da vida cotidiana estão e sempre estarão circulando
diariamente em nossas vidas. Pois bem, esses gêneros textuais ao serem produzidos
precisam ser analisados antes de serem publicados, pois se conhece o poder da
palavra, como os processos verbais que são utilizados pelos escritores de tais textos.
Sabe-se que os verbos são processos que permitem ao emissor transmitir a ação que
se deseja alcançar o sentido de compreensão desejado. As ações são comuns no dia a
dia das pessoas, as ações são realizadas a todo momento (GAZZOLA, et al., 2019).
A construção de significados e sua desconstrução estão atreladas aos
processos verbais. Esses recursos são fundamentais para expor o que se deseja
transmitir e é preciso muita atenção ao seu uso para que não haja erro na construção
do sentido. Os processos conectivos são a base para a construção dos sentidos em
períodos compostos, que muitas vezes levam o leitor a opinar e argumentar diante das
informações presentes no texto, com isso busca com os enunciados a compreensão,
interpretação e possíveis inferências do texto lido. Conectivos são características que
servem como elementos de conexão que expressam significados para períodos
desenvolvidos. O mesmo conectivo pode estabelecer mais de uma direção. Sabe-se
que tais conectivos juntam-se a outros elementos que contribuem para que os
enunciados transmitam o sentido desejado ao emissor, independentemente do gênero
textual produzido (DA SILVA, et al., 2016).

3.1 Habilidade de leitura

Como um dos fatores indispensáveis para que o aluno adquira conhecimento,


sistematize pensamentos e aumente seu vocabulário, a leitura tem relação direta com o
cotidiano do aluno. Assim, é importante ressaltar que ao abordar o tema da leitura,
entende-se que ela não se limita à decodificação de símbolos, mas um processo que se
sobrepõe a esse nível elementar, mas fundamental para que ele se concretize (YIXING,
2017).
Assim, entende-se que a leitura vai desde a decodificação, associação,

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recodificação, compreensão literal (que são os níveis mais baixos de processamento)
até os níveis mais altos de interpretação e compreensão de um texto escrito para que o
leitor seja, portanto, capaz de refletir sobre o que foi decodificado. Por meio da leitura,
pode-se compreender o mundo, pois é um processo interativo que une o conhecimento
do leitor, o conhecimento linguístico e o conhecimento textual, gerando possibilidades
para que o aluno amplie suas visões de mundo e se posicione criticamente diante da
realidade (BUESCO, et al., 2015).
A leitura crítica, segundo Muders (2017), é um requisito para uma educação
libertadora e para uma verdadeira ação cultural, que precisa ser inserida nas escolas.
Em outras palavras, o ato de ler é uma habilidade que tem função social, cabendo à
escola desenvolvê-la e aprimorá-la para auxiliar na formação de um indivíduo, cidadão
crítico, que tende a aprender ao longo de sua trajetória de vida. Formar leitores
autônomos, segundo Medeiros et al., (2018), também significa formar leitores
habilidosos para aprender por meio dos textos. Para tanto, o leitor deve ser capaz de se
questionar sobre sua compreensão, estabelecer relações entre o que lê e o que faz
parte de sua formação, questionar seu conhecimento e modificá-lo e estabelecer
generalizações que permitam a transmissão do que foi aprendido para outros contextos
diferentes. Os blogs apresentam uma estrutura de blocos de texto, com imagens,
vídeos e links invertidos cronologicamente, ou seja, a sequência de postagens se
apresenta da seguinte forma, o primeiro poste no último registro, e o mais atual é
postado primeiro, que segue com o autor, data e hora de publicação, além de
apresentar um espaço para comentários sobre o conteúdo postado no blog
(MEDEIROS, et al., 2018).
Maciel (2020, p. 6) diz que "as pessoas não trocam orações, então não trocam
palavras (de acordo com o que rege a linguística), ou combinações de palavras, trocam
enunciados constituídos com a ajuda de unidades da língua". Aprender a falar é
aprender a estruturar enunciados. A comunicação ocorre por meio de enunciados que
resultam na construção de sentidos oralmente ou por escrito.
Lopes (2020) também afirma que a construção de gêneros e enunciados são
correlacionados, pois conceitua gênero como "tipos de enunciados relativamente
estáveis". Koché et al., (2017, p. 30), diz que os gêneros textuais "são fenômenos
históricos, profundamente ligados à vida cultural e social" e, como há uma

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heterogeneidade de gêneros orais e escritos, é impossível elencar todas, até porque
estão em constante transformação e aparecem combinadas com as necessidades e
atividades socioculturais, bem como na relação com as inovações tecnológicas.
Os gêneros textuais são diferentes daqueles que foram e ainda são trabalhados.
Khun (2019) diz que é preciso "reorganizar nossos hábitos mentais de práticas de
leitura", pois "as práticas de letramento não estão mais restritas ao sistema linguístico",
pois o ato de comunicar passa cotidianas rotinas sociedade, analisando o sistema de
sentido na ação comunicativa.

3.2 Ensino e estudo dos gêneros textuais

O ser humano não foi criado para viver sozinho, ele precisa se desenvolver
comunicação, interagir com o outro e para isso faz-se o ato de comunicar, que se faz
por meio da construção de enunciados, que são os gêneros textuais que requer
interesse, intencionalidade, propósito, acaso que permite ao ser humano diversificar a
forma de ação comunicativa. Textual Gêneros são instrumentos de heterogeneidade
ilimitada, pois a ação ocorre da forma mais simples à mais complexa, com o uso de
linguagem informal no que diz respeito a um texto escolar simples para teses de
doutorado (BARREIROS, 2015).
De Góes (2018) diz que “não há comunicação sem construção de gênero”. De
Lima Silva (2020) diz que "os gêneros estão presentes no dia a dia". Os gêneros
textuais são bastante comuns no cotidiano do ser humano, é necessário que o falante
tenha um domínio discursivo que envolva os diversos gêneros textuais que surgem de
acordo com a rotina comunicativa. Assim De Melo (2015, p 84) afirma que:

... entendemos como domínio discursivo uma esfera da vida social ou


institucional (religioso, jurídico, pedagógico, político, industrial, militar, familiar,
lúdico, etc.) em que se dão práticas que organizam formas de comunicação e
respectivas estratégias de compreensão (DE MELO, 2015, p. 84).

De Faria Prado (2021) em seus estudos e pesquisas deu grande ênfase ao


estudo de gêneros textuais que continua até hoje. Outros pesquisadores mantiveram
seus estudos focados em retórica, gramática e literatura, não houve "maior atenção
voltada para a questão linguística do enunciado de formas de ação social
incontornáveis de qualquer (DE OLIVEIRA, 2018).

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Assim, fica claro que a necessidade de comunicar proporciona o surgimento de
gêneros textuais que contribuem para o desenvolvimento do raciocínio e senso crítico
do leitor e/ou ouvinte. O ensino de gêneros textuais em sala de aula é de grande
importância, pois a formação de leitores qualificados começa na sala de aula, onde o
aluno mantém contato com os mais variados gêneros textuais, sejam os já existentes
que vão surgindo, que começam a confrontar a realidade com a ficção dependendo do
inspiração do autor (DE MELO, 2015).

3. 3 Gêneros textuais cotidianos

Trabalhar os gêneros textuais significa dar lugar à imaginação e ao


desenvolvimento do senso crítico dos alunos, tanto de um como de outro, possibilitam o
crescimento intelectual do cidadão. Segundo De Araújo (2020) a tecnologia está cada
vez mais inovando com textos digitais e há uma mudança na sociedade que “passa
para o plano da escrita”. Assim, percebe-se que a linguagem é uma ferramenta de
fundamental importância para o desenvolvimento da tecnologia no que diz respeito aos
gêneros textuais.
Com a nova tecnologia surge a necessidade de novos gêneros textuais, que
permitam ao emissor ter um olhar mais apurado para os gêneros que são comuns ao
contexto escolar e para aqueles que surgem no que se refere ao cotidiano do cidadão,
aqueles que transmitir informações do cotidiano das pessoas como e-mail, relato
pessoal, blog entre outros. O estudo aqui se volta para os gêneros relatos pessoais,
blogs e e-mails, que estão em constante desenvolvimento para expor a realidade do
cotidiano do ser humano. Esses textos estão cada vez mais presentes na vida do
cidadão por meio das redes sociais, que levam os internautas a mundos muitas vezes
não conhecidos ou visitados, e as redes são ferramentas que trazem modernidade ao
campo dos gêneros textuais (OLIVEIRA, 2017).

3.3.1 Relato pessoal

A conta pessoal expõe um fato ou algum evento importante na vida de uma


pessoa. O relato por ser desenvolvido oral ou escrito que, pode transmitir emoções das
quais narra com descrições de espaço, marcação de tempo e descrição dos
personagens. É comum nesse gênero textual abordar uma história de superação de
dificuldades, como exemplo para outros. É um gênero discursivo que narra para um

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leitor ou ouvinte eventos que marcaram a vida de uma pessoa, cujo foco está nas ações
(ROCHA, 2020).

3.3.2 Blog

O blog é um gênero textual produzido digitalmente e veiculado nas redes sociais


para desenvolver a comunicação virtual, como e-mail. As informações divulgadas em
blogs variam de questões pessoais a qualquer outro tópico. Esse gênero é importante
porque traduz-se numa forma moderna de comunicar. Da Silva et al., (2021, p.9) cita
que a origem do blog e sua funcionalidade está atrelada à publicação de páginas de
periódicos, mas eletrônicamente. Diz ele no blog:

[...] é a abreviação do termo em inglês Web log (web logbook), um blog é uma
página publicada na internet com assuntos que tendem a ser organizados
cronologicamente ( como é feito em um diário). Um blog também permite que
leitores, conhecidos ou não do autor, postem comentários aos textos (DA
SILVA, et al., 2021, p. 9).

Os blogs apresentam uma estrutura de blocos de texto, com imagens, vídeos e


links invertidos cronologicamente, ou seja, a sequência de postagens se apresenta da
seguinte forma, o primeiro poste no último registro, e o mais atual é postado primeiro,
que segue com o autor, data e hora de publicação, além de apresentar um espaço para
comentários sobre o conteúdo postado no blog.
Costa (2018) diz que "as pessoas não trocam orações, então não trocam
palavras (de acordo com o que rege a linguística), ou combinações de palavras, trocam
enunciados constituídos com a ajuda de unidades da língua". A comunicação ocorre
por meio de enunciados que resultam na construção de sentidos oralmente ou por
escrito. Castanheira et al., (2021, p. 169) também afirma que a construção de gêneros e
enunciados são correlacionados, pois conceitua gênero como "tipos de enunciados
relativamente estáveis".
Barros et al., (2022), diz que os gêneros textuais "são fenômenos históricos,
profundamente ligados à vida cultural e social" e, como há uma heterogeneidade de
gêneros orais e escritos, é impossível elencar todas, até porque estão em constante
transformação e aparecem combinadas com as necessidades e atividades
socioculturais, bem como na relação com as inovações tecnológicas.
Os gêneros textuais são diferentes daqueles que foram e ainda são trabalhados.

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Barreiros (2015) diz que é preciso "reorganizar nossos hábitos mentais de práticas de
leitura, pois as práticas de letramento não estão mais restritas ao sistema linguístico",
pois o ato de comunicar passa cotidianas rotinas sociedade, analisando o sistema de
sentido na ação comunicativa.

3.3.3 email

Alves et al., (2021) cita que os gêneros voltados para o mundo da informática ou
"info gêneros" estão ligados à linguagem que já está programada nos computadores
estabelecidos pela Internet. A Internet não criou novos gêneros, mas possibilitou a
adaptação de uma nova forma de produzir textos, que são criados e adequados às
mídias que surgem com a inovação tecnológica.
Albres et al., (2015) diz que não há gênero novo, pois os gêneros que surgem
sempre apresentam mudanças, ou seja, os gêneros que já existem passam por
mudanças e assim o surgem "novos gêneros", são simplesmente uma renovação
daqueles que já existiam. Há uma mistura de gêneros a partir das inovações
tecnológicas, ocorrem inversões, deslocam-se elementos e fazem-se combinações entre
a informação e os elementos que compõem o texto. Existem e-mails formais e informais,
dependendo da situação vivenciada, a comunicação pode obedecer à norma culta da
língua ou utilizar linguagem formal, informal ou coloquial.
O e-mail nada mais é do que uma carta, apenas eletronicamente. O e-mail foi
criado a partir de resultados da Internet. Desta forma é necessário estar sempre atento
às inovações que são proporcionadas pela internet que dão infinitas possibilidades de
novos gêneros, que estão cada vez mais presentes em sala de aula para que os alunos
possam conhecer e desenvolver atividades com eles apresentando os possíveis
momentos de uso destes gêneros. A linguagem da Internet não deve ser vista como um
instrumento que parece desvalorizar a língua portuguesa. Essa linguagem é apenas um
modo de escrita para o gênero que surgiu através da internet.
Os alunos devem ser alertados para a questão do uso da linguagem em diversos
meios e situações vivenciadas pelo ser humano. Sabe-se que a cada situação
vivenciada é necessário o uso de expressões adequadas a ela. Isso ocorre tanto para a
escrita quanto para a oralidade. Então fica claro que a linguagem da internet veio para
estabelecer a comunicação de forma mais prática. Seu objetivo é manter uma

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comunicação mais rápida e dinâmica. Com isso, a informática com os avanços
tecnológicos contribuiu para agregar aos gêneros existentes nossos recursos que
deixam esses gêneros com uma “cara nova” (DE ARAÚJO, 2020).
O termo email (redução de correio eletrônico é a mensagem exposta pela
Internet, que faz uso das redes sociais para se conectar com o interlocutor/internauta,
que precisa ter seu endereço de e-mail para envio e recebimento de mensagem ou outra
correspondência. A estrutura do e-mail é: nome@provedor.com.br. O nome é usuário e
o símbolo @, o provedor é a empresa que dá acesso à Internet gratuito ou pago, O
termo "com" sinal comercial e "br", Brasil. A estrutura de um e-mail é semelhante a uma
carta na qual aparecem os seguintes termos: vocativo, mensagem e despedidas.
Hoje não é mais comum escrever uma carta física, avanços na tecnologia
possibilitam cada vez mais praticidade com as habilidades no desenvolvimento de ações
que uma pessoa pode realizar. Os assuntos dos e-mails são os mais variados
possíveis, sejam pessoais ou e-mail profissional. Em um e-mail pode ser abordado
qualquer assunto, já que o mundo hoje é digital e as letras que antes eram escritas
apunho, hoje são digitadas em aparelhos avançados como computador, celular etc
(BARROS, et al., 2021).

3.4 Conectivos e sentidos: a natureza do relacionamento

Sabe-se que a comunicação se estabelece por meio de diversos recursos


verbais e não verbais. O ser humano precisa desenvolver a comunicação de uma forma
que seja entendido fazendo uso de tais recursos. A língua portuguesa é muito rica em
recursos linguísticos e não há comunicação sem o uso adequado dos conectivos que
expressam significado, o uso indevido gera interpretação incoerente no contextos
comuns.
Então é preciso conhecer os recursos linguísticos e empregá-los corretamente
nos enunciados formados pelos falantes. Existem conectivos que só mantêm relações
de união entre os períodos formados como os conectivos integrais "o que e se" e há
também outros que são fundamentais para manter o sentido completo dos enunciados,
e que a mensagem seja compreendida a partir do enunciado formado pelos léxicos
empregados. Todo cidadão sente a necessidade de se comunicar e agora é impossível
para uma pessoa permanecer isolado sem comunicação. São várias as características

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que a tecnologia tem trouxe com seu avanço para facilitar a interação entre as pessoas
e gêneros que contribuem para essa interação. Existem redes sociais para todo tipo de
atividade que você queira fazer (ROCHA, 2020).
A interação precisa ser estabelecida de forma clara e objetiva e para isso o
conhecimento dos recursos linguísticos é de fundamental importância. Aqui estão
alguns destes recursos que são atraentes dependendo do texto que você deseja
escrever, qual público, qual o objetivo que você deseja alcançar e o idioma que pode
ser usado para esse texto. Assim, o adequado uso de conectivos na produção de
gêneros textuais contribuem muito à compreensão e interpretação de textos como e-
mails, blogs, relatos pessoais entre outros que circulam cada vez mais na mídia,
principalmente nas redes sociais (DE GÓES, 2018).

3.5 Compreensão dos valores semânticos dos conectivos

Existem vários conectivos assim como seus sentidos, pois, se houver deslizes no
seu uso, o falante e/ou leitor pode achar difícil fazer as inferências apropriadas devido
às premissas utilizadas em certas declarações. Essas questões são observadas em
alguns trechos de textos publicados retirados de alguma gênese textual comum do
cotidiano. Aqui estão alguns trechos (DE MELO, 2015, p. 81):

"Se eu soubesse que seria tão difícil sair do meu caminho, eu teria procurado
outro lugar para fazer um endereço. Se eu soubesse disso quando eles
disseram que o tempo cura tudo, eles estavam escondendo que na verdade as
memórias só machucam, eu teria saído enquanto isso era tempo. Eu teria feito
muito diferente. Mas eu não.Talvez seja esse o problema.Nunca sabia se ia, ou
se Eu ficava. Eu sempre fui assim, estive à mercê dos meus sentimentos e os
deixei levar cuidar de cada pedacinho de mim. Eu sempre senti demais. Eu ouvi
toda a minha vida que eu me apaixono rápido, e é verdade. Se isso é bom, eu
não sei. Tudo que eu sei é que hoje cada centímetro do meu corpo deseja que
você saia do meu peito" (DE MELO, 2015. p. 81).

Neste trecho retirado de um texto publicado em um blog percebe-se que foram


empregados alguns conectivos que são comuns à comunicação do dia-a-dia das
pessoas- hoje trazendo uma linguagem simples e de fácil compreensão. Eles
estabelecem significados como condicionalidade, temporalidade, oposição, adição,
alternância. Além deles existem outros recursos linguísticos que expressam significados
diferenciados como: talvez, sempre, nunca, demais, entre outros. Esses elementos
contribuem para estabelecer a harmonia entre os enunciados resultando em um texto

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coeso e coerente.
Observe neste outro trecho como os conectivos são empregados e quais sentidos
são estabelecidos por eles. Relato Pessoal da Artista Plástica Martha Cavalcanti Poppe
(MEDEIROS, et al., 2018, p. 381):

Meu nome é Martha Cavalcanti Poppe, nome de casada, nasci em 16 de abril de


1940 no Rio de Janeiro. Meus pais se chamam Carmem Cordeiro Cavalcanti, de
Pernambuco, e Fernando de Lima Cavalcanti, também de Pernambuco, minha
família toda é pernambucana, nasci aqui por acaso.da minha mãe é
pernambucana, mas ela tinha origem mais ancestral, cearense, mas a família
toda era pernambucana, e meu pai, meu pai era de uma família de usineiros
pernambucanos, e eles, quando vieram aqui para o Rio, quando saíram do
Recife vieram ao Rio para tentar uma nova vida. Nunca tive muito contato com
meus avós, por causa da idade, minha relação era muito íntima, muito ligada aos
meus pais, e quando fiz uns oito anos, desde os seis anos que o maior prazer
sempre foi desenhar, comecei a aprenda a pintar com uma pintora
impressionista brasileira chamada Georgina de Albuquerque. Quando Eu
completei 17 anos é que eu era muito, me interessava em fazer Artes Plásticas e
sempre tive muito apoio dos pais em relação a isso, meu pai era desenhista,
desenhava muito bem, minha mãe, ela bordava, costurava e também tinham
muito talento para o desenho, sempre foram muito apegados a essa parte
artística (MEDEIROS, et al., 2018, p. 381).

Assim como no trecho do blog apresentado anteriormente, este texto acima


“relato pessoal” também apresenta diversos recursos linguísticos “conectivos” e outros
elementos para estabelecer a relação de sentido. Há, no entanto, repetições de um
mesmo elemento, que expressam significados distintos, que podem ser percebidos à
medida que se lê o texto. As seguintes características como: também "adição", mas
"oposição", quando "tempo", para "lugar", "finalidade" e "inclinação". Esses elementos,
entre outros, contribuem para a construção do sentido do texto.
Nos e-mails a seguir é observado uso de conectivos e outras expressões com
significados semelhantes aos já citados no blog e no relato pessoal. A coerência foi um
pouco comprometida devido à informalidade na linguagem e na escrita que se manteve
original (RIGO, 2021, p. 30).

Em 30 de julho de 2012 14:40, manuela befi escreveu:

Camila, Minhas férias foram ótimas!! Terça fui na casa da Haiane e da


Johanna, e acabei dormindo lá! Na quarta-feira seguinte, jogamos muito, mas
às 16h o transformador do poste estourou!! observação: (o portão de lá é
elétrico)! Saí às 7:00. Na segunda-feira da segunda semana de férias fui para
Búzios. Quando chegamos lá, fomos direto para a casa da minha tia Alice.
Depois fomos para a praia com minha prima de 1 ano! No dia seguinte, terça-

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feira, acordamos cedo e fomos à praia!! FOI MUITO SHOW!!! Fomos lá no
fundão!! Havia toda uma onda de sentido. Quinta fiquei em casa brincando com
meu irmão!! Sábado fui à casa de Laura. Domingo aproveitei para descansar!

Beijos e abraços
Manuela

Em 30 de julho de 2012 20h40, Camila escreveu:

Manu, Nossa!!!!!!!!!!!!!!! Suas férias foram uma delícia! Você aproveitou todos
os momentos e acredito que nem ficou chateado quando a luz acabou na casa
do seu colega né? rs Você sabe nadar bem? Quem te levou lá para o "fundão"
na praia? Adorei saber como foram suas férias... As minhas também foram
boas, mas não consegui aproveitar tanto quanto você (RIGO, 2021, p. 30).

Beijos e abraços
Manuela

Como se vê os conectivos se repetem e expressam os sentidos que são comuns


na construção dos enunciados em um texto, então fica claro que tal conectivo não é
empregado sem conhecer o significado que deve ser expresso por meio dele. O
remetente já sabe fazer uso mesmo sem conhecê-los através dos estudos. A
comunicação que o remetente realiza leva a empregá-la de forma consistente em muitos
momentos do ato de falar ou escrever. Existem alguns deslizes devido à diversidade de
léxicos que a língua portuguesa oferece como uma mesma palavra que assume
significados diferentes em contextos diferentes.
Os conectivos encontrados nos textos podem ser substituídos por outros que
possam expressar o mesmo sentido, este é um recurso que a língua portuguesa oferece
tendo em vista a riqueza de léxicos que se possui, é um fator positivo para a construção
dos enunciados que se formam pelos emissores que buscam o melhor léxico para o
público leitor e/ou ouvinte que está inserido no ato de comunicação. Assim, fica claro
que o uso dos conectivos na formação dos enunciados em um texto fica a critério do
nível de linguagem que se estabelece para o texto em vista do público-alvo que se
deseja atingir.

4 CONCLUSÕES

Os gêneros textuais do cotidiano englobam inúmeros textos que circulam


constantemente em nossos meios de comunicação. O blog, o e-mail e o relato pessoal
foram os escolhidos para esta análise em que se observou o uso dos conectivos e os

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significados que eles estabelecem entre outros léxicos que também expressam
significados. A variedade de conectivos é vasta e com o estudo percebe-se que um e
expressam sentidos diferentes e outros vários que expressam sentidos iguais, de modo
que os enunciados ao serem elaborados mantêm uma relação com o nível de linguagem
que se quer estabelecer com o leitor desejado para o texto.
Os gêneros escolhidos são amplamente encontrados em livros didáticos e redes
sociais e frequentemente solicitados e produzidos por emissoras que estão sempre
expondo suas informações ou interagindo com o leitor. Não há como fugir das
armadilhas que muitos gêneros textuais impõem, é preciso estar atento a quais termos
ou léxicos utilizar na produção de textos, pois o sentido dos textos corresponde aos
elementos coesivos empregados consistentemente para apresentar o sentido
pretendido.
Assim, fica claro que o uso do conectivo depende do emissor que determina qual
recurso linguístico deve ser utilizado nos enunciados produzidos por ele. A comunicação
oral é a forma mais prática de interação entre as pessoas e dependendo do nível
intelectual do emissor, a utilização desses recursos pode variar conforme o público-alvo
se estabelece.

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