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RESUMO
O trabalho com a produção e percepção de enunciados orais e escritos no ensino de Língua
Estrangeira (LE), especificamente em Língua Inglesa (LI), no contexto educacional público,
acaba centrando-se na modalidade escrita da língua e, na maioria das vezes, de forma
descontextualizada, isto é, o ensino do vocabulário e da gramática ocorre isoladamente e
desvinculado da realidade dos alunos. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de fundamentar
o ensino da escrita, em inglês, em uma perspectiva discursiva e de apresentar propostas para esse
ensino, dados os efeitos diretos da escrita no aprimoramento da oralidade em LI. Este é um estudo
qualitativo com embasamento teórico na Análise do Discurso (AD) de linha francesa. O Corpus
analítico é formado pelas respostas dos professores de inglês, que atuam em escolas públicas da
rede estadual de Barra do Garças-MT, ao questionário a eles aplicado e por uma atividade de
leitura sugerida a partir de um livro didático (LD). A análise feita, permite identificar o discurso
dos sujeitos-professores, as relações deste com as formações discursivas (FDs), o funcionamento
da ideologia e a sua concepção de escrita e leitura. Os resultados deste estudo demonstram que:
a) há uma consolidação de escrita na perspectiva tradicional, que a vê como instrumento de
comunicação; b) as atividades de escrita nas aulas de inglês são também tradicionais e privilegiam
os aspectos linguísticos no ensino, o reforço de estruturas e vocabulário; c) a leitura é entendida
como processo de decodificação, para a qual o texto é a única fonte de sentido, cabendo ao leitor
extraí-lo, por meio da decodificação linguística. Diante destes resultados, sugere-se uma mudança
no modo como, tradicionalmente, tem sido trabalhada a escrita no ensino de inglês na escola
pública. A finalidade é privilegiar a dimensão discursiva dos processos de escrita e leitura no
ensino de LE, visando contribuir para a formação crítica dos educandos.
1. INTRODUÇÃO
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2.1 LINGUAGEM
A análise do discurso (AD), escola teórica que este trabalho se inscreve, aborda a
linguagem em uso e considera os aspectos históricos, sociais, ideológicos e subjetivos na
produção discursiva, como também, entende a linguagem como mediação entre o homem
e sua realidade natural e social. Tal mediação, que é o discurso, é considerada constitutiva,
como ação que transforma. A linguagem não é transparente e é por meio dela que o
homem se transforma e transforma a realidade em que vive, como também constrói a
existência humana, atribuindo-lhe sentido.
A linguagem resulta da prática social e se materializa como trabalho, no sentido
de que não tem um caráter arbitrário ou natural, mas necessário; nela se faz um percurso
que passa pelo psíquico, pelo social e pelo domínio da ideologia (ORLANDI, 1987).
Além disso, a linguagem, como discurso, não é somente um universo de signos,
ela é interação verbal e essa interação lhe é constitutiva. A linguagem é o lugar de
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2.2 LEITURA
Ler é, portanto, produzir sentidos, pois o texto não é um produto fechado e que
tem apenas um sentido e uma interpretação. O texto é uma unidade da análise de discursos
repleta de sentidos possíveis que são construídos e ocorrem na relação entre o sujeito da
linguagem, a história e a materialidade linguística.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa, pois ela tem como fonte direta dos
dados o ambiente natural e dinâmico, que, no nosso caso, é a escola pública. Os dados
gerados são descritivos, a perspectiva dos participantes é retratada e há uma preocupação
maior com o processo do que com o produto, pois, nesse tipo de pesquisa, ao estudar um
determinado problema, o pesquisador verifica como ele acontece nas atividades e nas
interações cotidianas. (LÜDKE; ANDRÉ, 2008). A maior relevância, quanto à base
teórica da modalidade da pesquisa, encontra-se no fato de que ela se filia a uma inscrição
discursiva: aborda e explica a linguagem em funcionamento e considera os aspectos
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Neste texto, apresento uma parte da análise das respostas dos professores ao
questionário a eles aplicado. Os dados obtidos foram analisados sob a ótica discursiva. E,
para melhor organização dessa análise, procuramos agrupar as falas dos professores em
categorias, consideradas como as de maior relevância.
Categoria 1 - A importância da língua inglesa na escola pública
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Temos, então, que assumir uma postura crítica diante de nossas práticas, pois o
ensino da língua não pode ser fragmentado, isolado, como um conjunto de regras
gramaticais e vocabulário e também não pode desvincular-se de sua cultura. Na
perspectiva discursiva, a cultura é o conjunto de práticas sociais, práticas simbólicas que
ocorrem produzindo sentidos (PEDROSO, 2013).
Exemplo 3: Luísa - A importância é ajudar o aluno a escrever, falar, ouvir e ler para
que ele possa interagir com pessoas de outra cultura.
Exemplo 4: Fernanda - A importância da língua inglesa na escola pública é ampliar o
vocabulário, o manejo da estrutura linguística e o desenvolvimento das quatro
habilidades: ouvir, falar, ler e escrever.
O enunciado dessas professoras faz parte de mecanismos de saber veiculados
pela escola, onde o aprendizado do léxico da língua e das quatro habilidades linguísticas
é suficiente para as avaliações escolares e representam a efetivação do conhecimento da
LI. Isso acontece em consequência da filiação sociointeracionista da abordagem
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Exemplo 14: Jonas – [...] Para a escrita, não podem ficar de fora os verbos e os tempos
verbais. Os números, as datas importantes, as horas, as cores, as frutas entre outros[...]
Em todos os enunciados, foi possível notar que as atividades de escrita nas aulas
de inglês estão atreladas a concepções tradicionais de linguagem que privilegiam os
aspectos formais como o reforço de estruturas gramaticais, vocabulário e compreensão
de textos. Isso é resultado da tradição dentro da qual os entrevistados foram formados,
como usuários da língua e como professores, e pela qual a prática com a escrita se reduz
a isso. Mudanças nessas práticas pedagógicas requerem tempo, entendimento de que na
contemporaneidade a escrita em LE, como prática enunciativo-discursiva deve considerar
os aspectos relativos à subjetividade, à identidade e às condições de produção, os
interlocutores, o contexto social, histórico e ideológico, como bem postulam as
Orientações Curriculares de Mato Grosso (OCMT):
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Exemplo 16: Luísa – Meus alunos não gostam de escrever na língua materna e isso faz
com que eles não tenham interesse em escrever em inglês. Eles acham a língua inglesa
muito difícil.
Exemplo 18: Simone - Tenho me deparado com inúmeras dificuldades, entre elas a
principal é a falta de interesse de muitos alunos, eles frisam não gostar da disciplina e
que escrever em inglês é muito difícil porque em muitas situações os sons são parecidos,
causando então muita confusão.
Diante dessas respostas, foi possível observar que a maioria dos professores
alega que seus alunos não gostam de escrever em inglês porque acham essa língua muito
difícil. E isso se justifica pelo “[...] efeito de estranhamento dos sons, do ritmo, das frases
e da absoluta não transparência – no caso do inglês – [...] que a língua estrangeira produz”
(PEDROSO, 2010, p. 186), pois não contamos com o apoio da Língua Materna (LM)
durante todo o processo de ensino-aprendizagem da LI, como LE.
Ainda sobre isso, Revuz explica que:
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Essa explicação confirma o discurso dos professores sobre seus alunos que
consideram “a língua inglesa muito difícil” e que a “língua estrangeira causa estranheza.”
Observamos, também, no discurso dos professores que os alunos não têm o
costume de escrever nem na própria língua materna, o que nos faz perceber que as
deficiências no ensino da escrita em LM também refletem no ensino da LI e este acaba
se limitando à gramaticalização e à dicionarização, devido ao desconhecimento de suas
particularidades. A LM deveria problematizar mais as peculiaridades das LEs e as
dificuldades de sua aprendizagem.
Sobre isso, Pedroso ainda esclarece:
Acredito, então, que é a partir da LM, que pode haver uma aproximação de uma
LE e é ela o meio que permite o acesso ao ensino- aprendizagem da LI, por exemplo, que
pode proporcionar ao aluno o engajamento discursivo na LE, pela produção de sentidos.
Comprovo, na análise das respostas dos professores ao questionário, que o
discurso deles, sobre a importância da LI na escola pública, remete-se a uma formação
discursiva (FD) que considera o inglês como essencial para a inclusão social e
profissional, mas suas práticas não contemplam o caráter ideológico da linguagem. E, ao
verificar o discurso sobre o objetivo de ensinar a escrita e os tipos de atividades dela que
eles mencionaram que trabalham, pude perceber que há uma consolidação de escrita na
perspectiva tradicional, que a vê como instrumento de comunicação, no sentido formalista
que considera a carga semântica já aí, não construída e que as atividades de escrita nas
aulas de inglês são também tradicionais e privilegiam os aspectos linguísticos no ensino
e o reforço de estruturas e vocabulário.
Além disso, ao comentar as dificuldades em ensinar a escrita, o discurso dos
professores revelaram que os alunos nâo têm interesse em escrever em inglês, pois
consideram esse idioma muito difícil e estranho e isso se justifica pelo “[...] efeito de
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estranhamento dos sons, do ritmo, das frases e da absoluta não transparência – no caso do
inglês – [...] que a língua estrangeira produz” (PEDROSO, 2010, p. 186), como também,
pelo fato de que os alunos não têm o costume de escrever nem na própria língua materna
e, isso mostra que as deficiências no ensino da escrita em LM também refletem no ensino
da LI.
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ATIVIDADES DE LEITURA:
1ª Atividade:
Como aquecimento, trabalharemos uma atividade que visa a chamar a atenção
dos alunos, estimular o seu interesse e possibilitar-lhes a interpretação, pois “[...] diante
de qualquer fato, de qualquer objeto simbólico somos instados a interpretar [...]. Ao falar,
interpretamos” (ORLANDI, 2010, p. 10). Vejamos a atividade:
Observe a imagem do texto e faça oralmente, em português ou em inglês, sua
interpretação dessa imagem. Depois escreva uma sentença, em inglês, em que você faça
referência a uma interpretação da imagem.
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2ª Atividade:
Nesta etapa, verificaremos quais as palavras/expressões, presentes no texto, que
os alunos não conhecem. Depois, estimulá-los-emos a usar o conhecimento que têm sobre
cognatos, sobre o passado dos verbos regulares e irregulares etc para ajudar a deduzir os
significados deles, não esquecendo de explicar o falso cognato presente no texto, que é a
palavra “realized”, que não é o que parece ser. Apesar da semelhança em português, na
forma escrita, possui denotação diferente.
Palavras pouco conhecidas, como o plural de boi em inglês, devem ter sua
explicação escrita na lousa, como referência, pois é um plural irregular.
Ox significa boi.
4ª Atividade:
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b) Turned /d/
Agora escreva a pronúncia do final ed dos verbos abaixo e depois leia-os em voz
alta:
a) Lived / /
b) Tried / /
c) Approached / /
d) Attacked / /
Construa, então, frases com os seguintes verbos regulares no passado simples e
depois leia-as em voz alta:
a) Realized
b) Attacked
5ª Atividade:
Como início da produção, trabalharemos um exercício, em que a redação de três
ideias presentes no texto, apareçam desorganizadas, e os alunos deverão organizá-las
para, assim, treinarem na produção enunciativa escrita e oral, ao ler a resposta. Segue
abaixo o exercício:
Reescreva as seguintes frases na ordem correta e depois leia-as em voz alta:
a) mais esperto/ e saiu vencedor/ o leão foi.
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3- Considerando a nossa realidade social, qual a representação que você faz desses
personagens?
4- Por que você acha que esse texto tem o título: O poder da união?
5- Na sua opinião, você acha que entre as pessoas ocorre esse tipo de desunião que
aconteceu entre os bois? Caso ocorra , dê exemplos.
6- Quais são os possíveis significados que podemos construir a partir deste texto?
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Outro aspecto que deve ser levado em conta, durante essas atividades, é que o
professor deve conduzir as discussões, usando a LI, na medida do possível, e a LM,
quando perceber que seu uso da língua estrangeira pode atrapalhar o andamento do
estímulo ao uso da enunciação naquela língua entre os alunos. Mas isso em casos-limite.
Esse pressuposto está de acordo com as OCMT para o trabalho com a LE que defendem
que:
À medida em que vão se apropriando da oralidade, os aprendizes são
instigados a comparar ideias, desenvolver argumentos e pontos de vista
e fazer escolhas adequadas ao contexto em que estão inseridos. Isto
envolve um percurso espontâneo, de idas e vindas entre as línguas
Portuguesa e Estrangeira para tornar significativo o que querem
dizer/escrever e o que escutam ou leem. Essa dinâmica tem por efeito a
apropriação da sua inscrição enunciativa na língua estrangeira. (MATO
GROSSO, 2010, p.41-42)
Diante do que foi exposto, notamos que as atividades de leitura apresentadas não
impõem a homogeneização na construção de significados. Pelo contrário, elas levam em
conta a heterogeneidade e a subjetividade na prática enunciativa, propiciando a formação
de um sujeito discursivo, crítico e capaz de interpretar e produzir sentidos na língua
estrangeira, o que enriquece essa capacidade também na LM, porque é por ela que tudo
passa. Tudo isto, na base de que o objetivo do ensino de uma perspectiva enunciativo-
discursiva consiste na produção e compreensão de enunciados orais e escritos, através
dos quais se manifeste a assunção de uma postura que reflita o posicionamento do
estudante sobre um assunto do seu interesse.
Nesse sentido, então, a sala de aula representa um espaço de inovação,
mudanças, construção de um lugar discursivo onde o mais importante, na aula de LE e
também da LM, é proporcionar oportunidades para práticas de leitura e escrita em que
tanto educadores quanto educandos se engajem nessas práticas, participem da discussão
de assuntos relevantes para a sua formação, seu crescimento e tornem-se autores do seu
próprio dizer.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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