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FUNDAMENTOS ETIMOLÓGICOS DO
INGLÊS
GUARULHOS – SP
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
6 AFIXOS ............................................................................................................... 42
8 ESCRITA ............................................................................................................ 51
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9.2 Estratégias para escrita em língua inglesa ....................................................... 61
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
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2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA LEITURA
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Fonte: http://3.bp.blogspot.com
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2.1.1 O que é leitura?
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Comprehension means more than a good vocabulary. It involves a number of
core language skills, such as the ability to use syntax to anticipate words in a
sentence and assign unknown words to the appropriate part of the speech. It
includes an aptitude for monitoring context, making inferences on the basis of
background knowledge, as well as familiarity with oral or literary forms
(genres).
Neil Anderson (1999, p.4) afirma que a leitura é um processo ativo e fluido que
envolve o leitor na construção do sentido do texto. Apontou oito estratégias básicas
no ensino da leitura. E, por causa de sua leitura ativa, escolheu a sigla "ACTIVE" para
apresentar as seis primeiras estratégias.
Segundo Martins (1982, p.40), há três níveis de leitura que estão interligados e
dependem do background de cada leitor. São eles: leitura sensorial, emocional e
racional.
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A leitura sensorial, segundo a autora, inicia-se quando começamos a perceber
as cores, letras, ilustrações e sons contidos nos livros, ou em pessoas e qualquer
objeto. Desperta a fantasia e, inconscientemente, desperta o gosto da leitura (Norte,
2013).
A leitura emocional, de acordo com Norte (2013), se dá quando uma pessoa é
afetada e dominada por emoções enquanto lê um texto. O texto escrito leva o leitor a
outros lugares, tempos, sonhos e fortalece sua imaginação. Dependendo do conteúdo
escrito, ambos podem levar a momentos agradáveis e sombrios.
A leitura racional, de acordo com Martins (1982, p.66), “não é importante por
ser racional, mas por aquilo que o seu processo permite, alargando os horizontes de
expectativa do leitor e ampliando as possibilidades de leitura do texto e da própria
realidade social”. Esse tipo de leitura enfatiza o intelecto, tem um caráter reflexivo e
dinâmico. Continuando, Martins (1982, p.66-67) afirma que
O texto não é uma unidade completa, pois sua natureza é intervalar. Sua
unidade não se faz nem pela soma de interlocutores nem pela soma de
frases. O sentido do texto não está em nenhum dos interlocutores
especificamente, está no espaço discursivo dos interlocutores; também não
está em um ou outro segmento isolado em que se pode dividir o texto, mas
sim na unidade a partir da qual eles se organizam. Daí haver uma
característica indefinível no texto que só pode ser apreendida se levarmos
em conta a totalidade.
Cunningham et al. (1981 apud Leffa, 1996, p.25) faz a seguinte comparação:
9
distintivas, mas também a capacidade de inferir da planta todos os detalhes
pertinentes que não foram explicitamente mostrados. Este conhecimento é o
que pode ser definido como esquema.
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– corrigir o rumo da leitura nos momentos de distração ou interrupções.
O leitor ideal é aquele que sabe usar suas atividades cognitivas. Ele também
usa estratégias de compreensão de forma consciente? Ele sabe como supervisionar
sua compreensão e ler diferentes gêneros textuais de maneiras diferentes (Norte,
2013).
13
Fonte: Norte, 2013
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sobre a natureza do inglês científico, “Some Measurable Characteristics of Modern
Scientific Prose”. Em 1969, Ewer e Latorre discorreram sobre a escrita do inglês
técnico e científico; Swales (1971), Selinker e Trimble (1976), entre outros, também
publicaram artigos a esse respeito (apud Valdez, 1991).
No final da Segunda Guerra Mundial (1945), grandes desenvolvimentos
econômicos, científicos e tecnológicos ocorreram internacionalmente. O inglês se
tornou o idioma oficial das transações comerciais e técnicas. Com a crise do petróleo
em 1970, a demanda por aprender inglês tornou-se maior.
Para Norte (2013), na mesma década, linguistas discutiram e propuseram um
novo método de ensino de LE. Eles sugerem que os professores devem se concentrar
na aprendizagem dos alunos em vez de ensinar; eles devem se concentrar no
processo de aprendizagem e defender o conteúdo que não tem nada a ver com o
produto final. Eles sugerem que os professores devem se concentrar em usar a
linguagem no contexto mais diferente, não apenas limitado à forma (estrutura da
linguagem).
Eles concluíram que, por exemplo, a linguagem usada no campo da tecnologia
é diferente da linguagem usada na arte, a linguagem varia de contexto para contexto.
Se a linguagem muda de uma situação de uso para outra, é possível determinar as
características de uma situação particular e usar essas características como base
para o ensino da língua (Celani, 1989). Portanto, existem cursos específicos para
determinados grupos de alunos.
O ensino de Language for Specific Purposes (LSP), tem como objetivo ensinar
a língua estrangeira seguindo uma abordagem comunicativa e evidenciando os
interesses e necessidades do aprendiz, surge o English for Specific Purposes (ESP)
[Inglês para fins específicos], também chamado de inglês instrumental (Norte, 2013).
Segundo Ewer e Hughes-Davies (1969 apud Waters, 1988), o ESP é uma
abordagem especial do ELT, que leva em consideração as causas de o aluno querer
estudar inglês, ou seja, suas necessidades. Alan Waters (1988) afirma que “ESP is a
natural outgrowth of ELT, one involving the additional dimension of learners’ needs”.
O método instrumental visa capacitar os alunos a dominar mais rapidamente
as diferentes habilidades em línguas estrangeiras, de forma a alcançar um melhor
desempenho acadêmico e profissional. E, como já mencionado, uma das prioridades
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da Inglês Instrumental é atender às necessidades e interesses dos alunos. Com base
precisa no que os alunos precisam para atingir seus objetivos (Norte, 2013).
Além disso, também define objetivos; de acordo com o conteúdo específico de
cada habilidade (compreensão da língua falada, expressão oral, leitura e / ou escrita)
enfocar um idioma, e seu conteúdo está relacionado a atividades específicas (Norte,
2013).
De acordo com Hutchinson e Waters (1987), o ensino instrumental se
desenvolveu devido a três fatores:
• expansão tecnológica e científica;
• o desenvolvimento da Linguística; e
• o desenvolvimento da psicologia educacional (humanização do ensino,
enxergando o aluno como indivíduo, com interesses e necessidades diferentes).
Vian Jr. (1999) cita várias definições de ESP: Robinson (1981, p.13):
Vian Jr. (1999) menciona, ainda, o artigo “ESP After Twenty Years: A Re-
Appraisal”, de Strevens (1988), em que afirma que uma definição de Inglês
Instrumental deve contemplar quatro características absolutas e duas variáveis. São
elas:
1. Absolute characteristics.
ESP consists of English language teaching which is:
– designed to meet specific needs of the learner;
– related in content (i.e., in its themes and topics) to particular disciplines,
occupations and activities;
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– centered on the language appropriate to those activities in syntax, lexis,
discourse, semantics, etc., and analysis of this discourse;
– in contrast with “General English”.
2. Variable characteristics.
ESP may be, but is not necessarily:
– restricted as to the language skills to be learned (e.g., reading only);
– not taught according to any pre-ordinated methodology.
1. Absolute characteristics:
– ESP is designed to meet specific needs of the learner;
– ESP makes use of the underlying methodology and activities of the disciplines
it serves;
– ESP is centered in the language (grammar, lexis, register), skills, discourse
and genres appropriate to these activities.
2. Variable characteristics:
– ESP may be related to or designed for specific disciplines;
– ESP may use, in specific teaching situations, a different methodology from
that of general English;
– ESP is likely to be designed to adult learners, either at a tertiary level institution
or in a professional work situation. It could, however, be used for learners at
secondary school level;
– ESP is generally designed for intermediate or advanced students. Most ESP
courses assume basic knowledge of the language system, but it can be used
with beginners.
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2- os objetivos claramente definidos; e
3- o conteúdo específico. (Norte, 2013)
De acordo com Hutchinson e Waters (1987, p. 9), do início dos anos 1960 até
hoje, a PES passou por vários estágios. A primeira característica é o registro do
vocabulário de diferentes campos do ensino de gramática. O objetivo é dar prioridade
à estrutura da linguagem no contexto da frase. Um exemplo dessa fase é a publicação
de A Course in Basic Scientific English, escrito por Ewer e Latorre (1965). Essa fase
foi denominada de “análise de registros”. O segundo estágio não envolve apenas
sentenças, mas também inclui a compreensão de como as sentenças no discurso são
combinadas para produzir significado, ou seja, para a análise do discurso. Os
principais responsáveis por essa mudança de foco foram H. Widdowson, na Inglaterra,
e a Washington School, de L. Selinker, L. Trimble, J. Lackstrom; e, nos Estados
Unidos, a M. Todd-Trimble. A terceira etapa visa correlacionar a pesquisa realizada
com as funções da linguagem, estruturas da linguagem, dicionários e diferentes
discursos que os alunos realmente precisam entender, cientificamente com base em
diferentes situações de comunicação e análise das necessidades do aluno. J. Munby,
em Communicative Syllabus Design (1978), contribuiu enormemente nesse período,
que foi denominado de “análise das necessidades ou da situação-alvo”.
F. Grellet (1981) e C. Nuttall (1982) deram importantes contribuições na quarta
etapa de desenvolvimento do ESP, em que analisam o processo de aprendizagem da
língua, as diferentes habilidades da leitura, as estratégias de leitura e do aprendiz de
acordo com as diferentes necessidades. Essa fase foi chamada de “estratégias ou
habilidades”.
Segundo Dudley-Evans e St. John (1996), no quinto estágio, o foco está no
trabalho em pares e em grupo e na resolução de problemas. É chamado “abordagem
centrada na aprendizagem”.
No final dos anos 1970 e no final dos anos 1980, o Brasil desempenhou um
papel muito importante no desenvolvimento da PES. A formação de talentos no ensino
superior (Capes) e o British Council (British Council) passaram a implantar projetos de
ESP nacionais no Brasil. A fim de acompanhar o estudo dos alunos de pós-graduação,
principalmente as necessidades dos alunos em “leitura” no meio acadêmico, a fim de
acompanhar os debates científicos e tecnológicos mundiais, os professores
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desenvolveram este projeto em todo o país. A partir desse trabalho, surgiram vários
estudos sobre o assunto (Norte, 2013).
Com o desenvolvimento da linguística, da análise do discurso e de outras áreas
afins, o ensino da leitura de ferramentas em língua estrangeira se tornou cada vez
mais complicado; podemos dizer que existe a sexta etapa do Instrumental. Partindo
da ideia e de sugestões de Swales (1990, 1992); Bhatia (1993); Eggins e Martin
(1997); Marcuschi (2002), entre outros, os cursos instrumentais devem se basear,
também, no uso de gêneros textuais diversos (apud Ramos, 2004).
No entanto, como nos mostra Norte (2013), é preciso enfatizar que a leitura
existe em nossas vidas e é o principal componente do pensamento crítico. Ler em
inglês é útil para a formação e desenvolvimento cultural, social e intelectual dos
alunos, porque o inglês é a língua oficial de mais de quarenta países (seja a primeira
ou a segunda língua). Por isso, a capacidade de leitura tornou-se um dos objetivos do
ensino de línguas estrangeiras e, atualmente, as pessoas tendem a aceitar métodos
diferentes e combinar diferentes tipos de métodos, técnicas / procedimentos e
estratégias de leitura.
A atual política educacional do Brasil exige que as habilidades de leitura sejam
priorizadas no ensino de línguas estrangeiras, porque a leitura é uma atividade de
comunicação que torna os alunos mais fluentes em menos tempo do que outras
habilidades de comunicação; e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) A proposta (Brasil, 1997, 1998) oferece uma variedade de possibilidades para
a situação real do aluno, de modo que podem ser utilizadas imediatamente no
ambiente real do aluno, independentemente da classe social a que ele pertence.
Como já foi dito, o ESP é denominado inglês de propósito específico ou inglês
instrumental, que visa capacitar os alunos a aprenderem uma ou mais habilidades de
uma língua estrangeira de forma mais rápida, de forma a alcançar melhor
desempenho e autonomia. Uma de suas primeiras tarefas é atender às necessidades
e interesses dos alunos. Profissionais bem treinados e proativos em sua área,
precisam dominar um idioma estrangeiro para realizar suas tarefas diárias. Ele tem
recursos feitos sob medida e pode ser medido com precisão com base no que os
alunos precisam para atingir seus objetivos (Norte, 2013).
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De acordo com as diferenças de alguns estudiosos, diferentes tipos de
ferramenta em Inglês Instrumental são classificados, mas todos esses métodos se
concentram nos alunos e em suas necessidades (Norte, 2013).
Kennedy e Bolitho (1984) e Robinson (1981) sugerem que o ESP abriga duas
áreas: English for Academic Purposes (EAP) [Inglês para fins acadêmicos], e outra
com fins ocupacionais, English for Occupacional Purposes (EOP). Por sua vez, cada
um desses grupos se subdivide de acordo com seu grau de especificidade. Esta
tendência enfatiza os tipos de aprendizes e propõe ocupações e divisões
ocupacionais.
Uma segunda visão apresenta o inglês instrumental dividido em três grandes
grupos: English for Science and Technology (EST) [Inglês para Ciência e Tecnologia];
English for Business and Economics (EBE) [Inglês para Negócios e Economia]; e
English for Social Sciences (ESS) [Inglês para Ciências Sociais]; e, a partir deles,
surgem as ramificações do ocupacional e do acadêmico (Norte, 2013).
Nos Estados Unidos, Johnson (1993), Johns e Dudley-Evans (1991) e
Robinson (1981) dividem o inglês instrumental em três ramos principais: acadêmico,
dividido em categorias gerais e outra categoria específica para o assunto; campos
profissionais, dividido Para negócios, campos sociais e técnicos; bem como campos
profissionais, este campo pode ser dividido em uma fase inicial e outra área onde os
alunos têm conhecimento prévio.
Grable e Stoller (2002b, p.11) confirmaram que quando começamos a ler,
tomamos uma série de decisões inconscientes, assim como quando olhamos a
superfície do texto para obter uma compreensão geral, ou mesmo focar no texto. Para
itens específicos do texto, verificaremos com precisão o conteúdo escrito a fim de
compreender o problema específico. Esses autores afirmam que há divergências na
compreensão geral do texto; processo cognitivo de baixo nível-baixo processo (são
levados em conta o léxico, o reconhecimento do significado da palavra,
encaminhando-se a uma formação semântica das informações do texto), e o processo
cognitivo de nível alto – high process – (a compreensão das ideias do texto, na qual
acionamos os nossos conhecimentos anteriores, monitoramos as informações e
avaliamos o conteúdo do texto).
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3 NÍVEIS E ESTRATÉGIAS DE LEITURA
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do desenvolvimento está intimamente relacionada com esta ideia. A ideia principal do
parágrafo é chamada de tópico de frase (Norte, 2013).
Identificar tópicos de frase, também conhecido como tópico ou síntese de frase,
é essencial para a compreensão do texto. Além de determinar a ideia central do
parágrafo, a frase tópico também é responsável pelo seu desenvolvimento,
produzindo períodos secundários ou periféricos, e, se determinado, auxilia na
compreensão do texto (Norte, 2013).
- Compreensão detalhada: Esta leitura é mais profunda do que a leitura
anterior. Ele precisa entender os detalhes do texto, por isso precisa de mais tempo.
Cuidado especial deve ser tomado, especialmente quando aplicado às instruções de
operação do equipamento, experimentos, etc., para garantir a precisão e segurança
de sua operação (Norte, 2013).
- Leitura crítica: Está relacionado com a capacidade de analisar todos os
aspectos do texto - desde o conteúdo de referência, informação, estrutura, forma de
expressão; e com base nessa análise, comparar com outros documentos e apresentar
opiniões sobre as ideias e posições do autor. Nem tudo que está escrito é verdade.
Precisamos treinar leitores críticos e eficientes (Norte, 2013).
Fonte: https://sites.google.com
22
particularidade para que possam compreender claramente as ideias do autor. Em
outras palavras, você deve ler entre duas linhas. Também envolve a avaliação e
questionamento dos argumentos do autor e as evidências usadas para apoiar o texto.
Significa a capacidade de formar opiniões sobre o conteúdo do texto e a capacidade
de provar e apoiar a posição do leitor (Norte, 2013).
Na leitura crítica, segundo Norte (2013), os alunos devem ser capazes de
analisar o texto em termos de conteúdo de referência, informação, estrutura e contexto
histórico / social em que foi escrito. É importante colocar o ensino da leitura crítica na
graduação ou pós-graduação.
Compreensão Geral
Compreensão de pontos principais LEITURA CRÍTICA
Compreensão detalhada
Entender o texto é uma tarefa complexa, portanto, o leitor deve saber selecionar
o texto, definir seus objetivos e saber utilizar técnicas para obter bons resultados de
leitura. A leitura crítica deve ser ensinada e incentivada desde o início do trabalho de
compreensão do texto; na previsão, são propostas hipóteses, envolvendo
conhecimento prévio (conhecimento prévio), compreensão de sentenças e sentenças
(conhecimento da linguagem), compreensão dos argumentos, objetivos, contexto
semântico do texto, e Conhecimento sobre organização de textos. Desta forma, os
leitores obterão uma compreensão crítica mais completa e aprofundada durante o
processo de leitura detalhada (Norte, 2013).
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Richards e Platt (1992) afirmam que as estratégias de aprendizagem são
“intentional behavior and thoughts used by learners during learning so as to better help
them understand, learn, or remember new information”. (Arani, 2013, grifo meu).
Segundo outros autores, as estratégias de leitura são recursos inconscientes
ou conscientes para uma leitura abrangente. Eles estão conscientes de planejar e
resolver problemas encontrados no processo de leitura, para que possam ganhar
significado (Norte, 2013).
Ramos (1988, p. 25-26) citou Duffy e Roehler (Roehler, 1987, p. 416), que
definiram estratégia como um plano que os leitores usam de forma flexível e
adaptativa de acordo com a situação. Bons leitores usam duas estratégias. O primeiro
tipo - estratégia de pré-leitura - é ativado antes de iniciar a leitura física. Por exemplo,
bons leitores usam seu conhecimento do assunto, o tipo de texto, o propósito do autor
e seu próprio propósito para prever o conteúdo do texto antes da leitura. Isso requer
um comportamento estratégico, ou seja, como o tema, a estrutura e a finalidade do
texto variam de um texto para outro, o leitor deve ter um plano para fazer essas
previsões, e esses planos devem se adaptar a cada situação. O segundo tipo inclui
uma estratégia chamada compensação, desde que o significado de uma palavra
desconhecida seja reconhecido como uma previsão incorreta ou um truncamento no
processo de leitura e ativado durante a leitura, a estratégia será ativada durante o
processo de leitura. Esta situação é um problema que um leitor fluente pode resolver
e estratégias podem ser ativadas para eliminar tais obstáculos.
As estratégias utilizadas no processo de leitura dependerão do tipo de texto lido
e da forma de leitura de um determinado texto, e irão variar de acordo com os
diferentes contextos e finalidades de leitura. Flexível para usar. Os leitores escolhem
a estratégia como um plano de ação para atingir seus objetivos, ou seja, compreensão
de texto (Norte, 2013)
A capacidade de definir objetivos de leitura, fazer inferências, propor hipóteses
e buscar soluções para os problemas encontrados no processo são estratégias
metacognitivas. Para encontrar a concepção geral do texto, que é o início do processo
de compreensão, o leitor deve ativar seus conhecimentos prévios, utilizando
estratégias de leitura para ativar o esquema psicológico que lhe permite fazer
previsões, hipóteses e raciocinar sobre o significado do texto.
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Acerca do conhecimento prévio, Kleiman (1997, p.25) esclarece essa relação
da seguinte forma:
Exemplificando
Em concordância com Norte (2013), o objetivo desta atividade é fazer com que
os alunos compreendam as estratégias de leitura que têm utilizado na sua língua
nativa e mostrar-lhes como usar essas estratégias para textos em língua estrangeira,
mesmo que o seu conhecimento da língua seja limitado. Recomendamos as seguintes
estratégias para uma compreensão geral do texto: usar conhecimento prévio; usar
dicas impressas; usar informações não lineares; usar palavras cognatas e gêneros de
texto.
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a) Não leremos palavra por palavra, mas blocos de código.
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Lreta isladoa, mas a plaarva
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
KAGEFIGURER
150 g farin
250 g sirup
150 g margarine
½ tsk. nellike
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1 tsk. ingefaer
3 tsk. kanel
2 tsk. natron
1 aeg ca.
550 g mel
Glasur:
1 aeggehvide
150 g flormelis
Smelt farin, sirup og margarine i en gryde. Tag den af varmen. Ror krydderier
og natron i. Kol massen helt af. Ror me log aeg I hold lidt mel tilbage. Elt dejen
sammen. Lad den hvile i koleskab til naeste dag eller laengere. Temperer dejen et par
timer og aelt den igennem inden brug.
Rul dejen ud i ½ cm tykkelse og stik eller skaer figurer ud husk et hul til
silkbandet. Bag ved 200° C i ca. 8 min. Lad kagerne sta et ojeblik pa padlen, for de
laegges til afsvaling pa en bagerist.
Glasur: Ror aeggehvide og flormelis sammen til en stiv masse. Fyld den i en
lille pose af plast. Klip et fint hul i et hjorne og dekorer kagerne med navne eller
monster. Traek et rodt silkeband gennem hullet og haeng kagen op. Smager bedst
efter dogn.
Como sugere Norte (2013), agora pense sobre o que foi utilizado para encontrar
a resposta. Como mencionado anteriormente, o objetivo estabelecido pelo leitor
determina a maneira como ele lê. Na busca por informações específicas, é necessário
encontrar dados como datas, nomes, conceitos, etc. A atenção estará voltada para a
seleção desses itens, ignorando outros detalhes do texto. Essa técnica é chamada de
escaneamento e não requer uma leitura completa do texto. Leia rapidamente para
obter informações específicas para encontrar a ideia principal do parágrafo ou texto.
27
4 ESTRATÉGIAS ESPECÍFICAS DE VOCABULÁRIO E A GRAMÁTICA NA
COMPREENSÃO DE TEXTOS
Fonte: https://inglesinstrumentalonline.com.br
28
4.1 Principais estratégias de compreensão e aquisição de vocabulário
Exemplificando:
Leia felt pads e infira seu significado.
“It’s pretty hot”, the man said.
“Let’s drink beer”.
“Dos cervezas”, the man said into the curtain.
“Big ones?”, a woman asked from the doorway.
“Yes, two big ones”.
The woman brought two glasses of beer and two felt pads. She put the felt pads
and the beer glasses on the table and looked at the man and the girl. (Hemingway,
1927)
Conseguiu deduzir o que são felt pads?
Agora leia:
— How many cans can a canner can if a canner can cans?
— A canner can can as many cans as a canner can can cans.
A palavra can aparece várias vezes e exerce diferentes papéis nas frases. Por
isso, é importante saber identificar a classe das palavras. O professor deve alertar o
aluno sobre esse aspecto.
can = substantivo
can = verbo modal
can = auxiliar modal
canner = substantivo
Atenção! O professor deve alertar o aluno sobre a classe das palavras no uso
do dicionário. (Norte, 2013)
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5 ESTRUTURAS GRAMATICAIS
Exemplificando:
Through the centuries rats have managed to survive all our efforts to destroy
them [main idea]. We have poisoned them and trapped them. We have fumigated,
flooded, and burned them. We have tried germ warfare. Some rats even survived
atomic bomb tests conducted on Entwetok atoll in the Pacific after World War II. In
spite of all our efforts, these enemies of ours continue to prove that they are the most
indestructible of pests [concluding sentence]. (Disponível em:
<grammar.ccc.commnet.edu/grammar/…/paragraph>. Acesso em: 10 jun. 13.)
32
Pesquisar alguns itens gramaticais é muito importante para ajudar os leitores a
compreender o texto em LE. Por exemplo, estudar a estrutura da frase e os grupos de
substantivos ajuda a entender os pontos principais e os detalhes do texto. (Norte,
2013)
Uma das estratégias propostas pela ferramenta método de ensino de línguas é
a leitura de títulos e subtítulos; skimming para obter uma compreensão geral do texto
e conhecimento da ordem das palavras (SVO – sujeito + verbo + complemento) e dos
grupos nominais. (Norte, 2013)
O grupo nominal é um dos componentes básicos da oração. Ele pode exercer
a função de sujeito ou objeto na oração. O grupo nominal consiste em núcleos e
modificadores. (Norte, 2013)
Em inglês, o núcleo é representado por um substantivo. Modificadores
(substantivos), modificadores (adjetivos, advérbios, artigos, pronomes, números e, às
vezes, substantivos com adjetivos) precedem os modificadores (substantivos), que
são diferentes do uso em português. Os modificadores são chamados de modifiers, e
as palavras modificadas, de headwords/núcleo. (Norte, 2013).
Vejamos alguns exemplos:
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Observe outros exemplos:
call number = número de chamada;
payment order = ordem de pagamento;
access mode = modo de acesso;
ISBN – International Standard Book Number = Padrão/Norma Internacional de
Numeração de Livros. (Norte, 2013)
Verbos
Present Tense:
Simple Present
Present Continuous
Present Perfect
Past Tense:
Simple Past
Past Perfect
Probability:
Will – Would
Shall – Should
Can – Could
May – Might
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Exemplificando:
“The idea of evolution (which is gradual change) was not a new one. The
Greeks had thought of it, so had Erasmus Darwin, the grandfather of Charles,
and also the Frenchman, Lamarck. It is one thing to have an idea: we can all
of us guess and sometimes make a lucky guess” (Grellet, 1981, p.46).
Exemplificando:
How to use reference books
There are many kinds of reference books. In the following section we will confine
ourselves mainly to the two most used kinds, dictionaries and encyclopedias. However
[contraste], many of the things we will have to say apply to other kinds of reference
books as well.
It is not always realized, yet it is nevertheless [oposição] true, that a good deal
of knowledge is required before [tempo] you can use a reference book well. Specially,
four kinds of knowledge are required. (Adler; Van Doren, 1972, p.176-177)
Observe:
37
5.2 Estrutura problema-solução (Hoey, 1979)
38
O sinal estrutural de Hoey é um discurso organizado e poderoso em torno de
um problema e uma proposta de solução, principalmente no gênero da ciência
acadêmica. (Norte, 2013)
O próprio adjetivo "crítica" tem um significado negativo, mas para nós a leitura
crítica refere-se ao processo de tomada de decisão no processo de leitura, o que
significa uma avaliação abrangente da linguagem e dos aspectos semânticos do texto,
contexto, compreensão e análise do autor das inferências estabelecidas no texto.
(“Working paper: leitura crítica” – PUC/CEPRIL, 1989, tradução nossa).
Considerar a leitura crítica no Brasil é considerar Paulo Freire. De acordo com
sua ideia, “a compreensão crítica do ato de ler não se esgota na decodificação pura
da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas implica a percepção das relações
entre o texto e o contexto, pois linguagem e realidade se prendem dinamicamente”
(Freire, 1981).
Portanto, conforme demostra Norte (2013) a análise do discurso não se limita
apenas aos aspectos linguísticos da organização do discurso, mas também está
relacionada ao contexto social, crenças, valores e ideologia veiculados pelo discurso
do autor.
Marcuzzo (2004) colocou uma série de questões em seu artigo "O Papel da
Leitura Crítica no Ensino de Inglês como Língua Estrangeira" e fez algumas sugestões
39
com base nas sugestões do autor de Heberle (2000, pp. 130-133) , Tal como Wallace
(1992, 1995), Halliday (1994), Kress e Van Leeuwen (1996), etc.
De acordo com o conteúdo a ser explorado, essas questões são divididas em
cinco partes. Por exemplo, os aspectos textuais, contextuais, gramaticais, gramaticais,
visuais e sociais do texto. (Norte, 2013)
40
IV. Questões sobre elementos visuais (imagens, figuras, ilustrações e
símbolos):
1) Quais são os recursos visuais empregados além do texto verbal (cores,
símbolos, figuras)?
2) Quais aspectos socioculturais podem ser identificados nas imagens?
V. Questões sobre aspectos sociais:
1) O texto reforça ideologias?
2) Há sinais de atitudes estereotipadas? (Norte, 2013)
41
Por meio da leitura abrimos horizontes que nos levam a um desenvolvimento
crítico e consciente, e que faz, também, com que ajamos como indivíduos críticos,
autônomos e independentes. Uma educação libertadora, transformadora e humana
passa obrigatoriamente pela leitura. (Norte, 2013)
6 AFIXOS
Prefixos
42
Fonte: https://www.teacherspayteachers.com
Sufixos
1) Sufixos que formam substantivos
43
Fonte: Norte, 2013
44
Fonte: Norte, 2013
45
Observações:
1) Os sufixos –ING (particípio presente) e –ED (particípio passado) também
formam adjetivos a partir de verbos:
In order to interest my students in English grammar, I always try to give them
interesting explanations to keep them interested. (Norte, 2013)
1. Adição
46
2. Contraste
3. Concessão
4. Exemplificação/ilustração/explicação
5. Comparação
47
6. Alternativa
7. Finalidade
8. Causa/razão
48
9. Consequência/resultado
10. Condição
49
12. Resumo/conclusão
14. Referência
15. Gradação
50
16. Ênfase
8 ESCRITA
Fonte: https://cdnstatic8.com
1. a produção de uma única versão do texto, feita de forma linear, sem reescrita,
seguindo-se as etapas de: esboço do conteúdo a ser escrito, redação do texto e,
finalmente, sua edição;
52
2. a crença de que cada aluno devia trabalhar sozinho com a participação
apenas do professor para esclarecimentos ou correção;
3. instruções simplistas sobre a organização do texto, além da ênfase no
conhecimento gramatical, como se apenas esses tipos de informação bastassem para
o bem redigir.
4. atividades de pré-escrita e produção de muitas versões do mesmo texto
obtendo-se sugestões e comentários sobre cada um dos escritos;
5. uma variedade de comentários feitos por leitores, num contexto real de
comunicação escrita, sejam eles os colegas, pequenos grupos e/ou o professor;
6. a expressão das ideias pessoais e da informação exposta no conteúdo como
mais importantes do que o uso adequado de vocábulos e a obediência às regras
gramaticais;
7. a ideia de que o processo da escrita não é linear e sim recursivo, podendo
as tarefas serem repetidas diversas vezes. (Moura, 2008)
Let’s Reflect:
Think about situations in which your students produce/ or can produce writing
in English in a virtual environment. (Garcia e Silva, 2013)
Pesquisas sobre a aquisição de uma segunda língua (Krashen, 1988) mostram
que é necessário um input compreensível para uma aprendizagem eficaz. Portanto,
os professores de línguas desempenham um papel importante. Para Trentim (2001),
de acordo com a teoria de Krashen, o professor terá três papéis principais: Primeiro,
o professor é a principal fonte de entrada da língua-alvo, portanto, ele deve gerar um
fluxo constante de linguagem e, ao mesmo tempo, ajudar os alunos a explicar o
conteúdo. Em segundo lugar, cabe ao professor criar uma atmosfera divertida e
amigável para obter condições de filtragem de baixa emoção. O assunto do curso
deve despertar o interesse dos alunos e os erros não devem ser corrigidos.
Finalmente, os professores devem selecionar e orientar uma variedade de atividades
em sala de aula, envolvendo diferentes grupos, conteúdos e ambientes.
A seleção e o uso de materiais devem levar em consideração os interesses e
necessidades de professores e alunos. Ansiedade, falta de confiança e falta de
54
motivação podem impedir a aprendizagem por meio de filtros emocionais que
impedem a compreensão e a aprendizagem (Krashen, 1988). A tecnologia pode
ajudar os professores a criar um ambiente emocional para apoiar e promover o ensino
/ aprendizagem.
Portanto, os professores de línguas buscam materiais e experiência para
consolidar conhecimentos e promover o uso das habilidades do idioma alvo. Para
Krashen (1988), as atividades em sala de aula devem sempre focar em tópicos
interessantes e relacionados ao aluno e incentivá-lo a expressar seus pensamentos,
opiniões, desejos, emoções e sentimentos. Os professores devem fornecer um
ambiente propício à aprendizagem - baixa ansiedade, relacionamento com o professor
e relações amigáveis com outros alunos - caso contrário, o aprendizado não
prosseguirá.
Quando enfatizamos a linguagem escrita e a prática das tecnologias de
comunicação e informação (TIC) com verdadeiros objetivos de comunicação,
promovemos novas oportunidades de ensino, como a geração de ideias, estruturação
da informação, reescrita e revisão do que está escrito. Ao usar coisas relevantes para
o aluno, a prática da escrita não é mais considerada uma atividade independente. Se
a escrita for vista como uma forma valiosa de praticar a linguagem, ela terá um papel
ativo em todo o processo de aprendizagem. Se atrairmos os alunos para prestar
atenção ao papel e valor da prática e apontar seus diferentes propósitos na
comunicação e na prática da linguagem, então ajudaremos a estabelecer uma
imagem de escrita mais positiva. (Garcia e Silva, 2013)
Concluímos que as tecnologias de comunicação e informação (TIC) podem
permitir papéis mais autênticos e significativos para participar das práticas
educacionais de escrita testemunhadas até agora. (Garcia e Silva, 2013)
55
ou seja, esses conteúdos gramaticais devem ser introduzidos aos alunos no uso real
da língua. (Garcia e Silva, 2013)
A demanda atual por conhecimento de inglês para comunicação é irrefutável.
A comunicação deve cobrir aspectos de interação envolvendo formas orais e escritas.
Essa demanda se dá principalmente porque a grande quantidade de informações e
conhecimentos veiculados na mídia se justifica. (Garcia e Silva, 2013)
Algumas sugestões educacionais são elaboradas para promover o
desenvolvimento intelectual e emocional pessoal e criar melhores oportunidades para
os aprendizes. Reconhecemos que o processo de ensino da língua escrita deve
buscar uma base efetiva, significativa e inovadora. Já em 1904, Jespersen acreditava
que a linguagem deveria ser considerada uma coisa viva, e seus métodos de ensino
deveriam ser tão flexíveis e adaptáveis quanto a vida. Portanto, não deve ser um fim
em si mesmo, mas uma forma de comunicação. (Garcia e Silva, 2013)
Fonte: https://gestao.quero.com
56
língua está relacionado a aprender a explicar a realidade com outros olhos. Ensinar e
aprender a escrever em um novo idioma não deve apenas codificar / decodificar
informações, mas também abranger uma gama mais ampla de campos. Segundo
Almeida Filho (1993, p.15),
o aprender uma língua é [...] aprender a significar nessa nova língua e isso
implica entrar em relações com outros numa busca de experiências
profundas, válidas, pessoalmente relevantes, capacitadoras de novas
compreensões e mobilizadoras para ações subsequentes.
Em muitos contextos escolares, você ainda pode ver atividades de ensino que
enfatizam a forma e desvalorizam a interação, aspectos culturais e sociais.
A partir dos termos forma e uso (Widdowson, 1991) e habilidade e desempenho
(Chomsky, 1986), podemos perceber que o conhecimento linguístico da forma
gramatical (forma) não garante o domínio da língua utilizada (comunicação).
Widdowson (1991) define a forma como um aspecto do desempenho e enfatiza o
domínio do conhecimento das regras. E como outro aspecto do desempenho para
ilustrar a capacidade de usar o conhecimento das regras de linguagem para uma
comunicação eficaz. Se, como mencionamos anteriormente, escrever não é uma
tarefa simples de agrupar palavras ou ideias, deve-se lembrar que os professores são
responsáveis por encontrar maneiras de mistificar o processo e fornecer
oportunidades de incentivo relevantes para a prática da escrita superar obstáculos e
ideias de processos de escrita anteriores. Para Grabe e Kaplan (1996, p.422-423):
57
O ensino da escrita é separado e distinto do ensino da precisão sintática e do
ensino de várias convenções textuais (como ortografia, pontuação);
A aprendizagem da escrita é mais propensa a ser bem-sucedida em
condições nas quais os próprios alunos se mostram desejosos a comunicar
mensagens reais a audiências reais;
A aprendizagem da escrita é mais propensa a ser bem-sucedida em
condições nas quais assistência extensiva é oferecida ao aprendiz antes do
texto, em condições nas quais há envolvimento de parceiros nas etapas
preparatórias para a escrita, e em condições nas quais há auxílio do
professor.
59
trabalho missionário promove a alfabetização porque promove a tradução da Bíblia e
o ensino de línguas missionárias. O aumento da alfabetização no final do século 18,
principalmente na Grã-Bretanha, França e Estados Unidos. (Garcia e Silva, 2013)
Segundo Gnerre (1991 apud Lopes, 2003), desde o fim da Segunda Guerra
Mundial, a popularização da escrita e da educação básica pode ser considerada o
resultado do contínuo desenvolvimento da urbanização e da tecnologia, e da contínua
promoção de novas condições econômicas e tecnológicas. Portanto, é apontado como
um dos principais motivos para o estabelecimento da escrita e seu campo de pesquisa
docente.
Grabe e Kaplan (1996) acreditam que a linguística aplicada tem lidado com
questões relacionadas ao desenvolvimento da escrita há pelo menos 50 anos e o tem
feito de forma bastante adequada. Portanto, no campo da linguística aplicada, haverá
conceitos que procuram propor e resolver problemas relacionados com o uso da
linguagem em situações reais.
Embora a investigação em línguas estrangeiras (LE) tenda a seguir os passos
da investigação realizada na língua materna (LM), em termos de metodologia e
tendências em vários temas, existem diferenças significativas no ensino da escrita na
língua materna e nas línguas estrangeiras. Para Freedman et al. (1983), no contexto
de uma segunda língua, aprender a escrever envolve a dificuldade de escrever na
língua materna e a complexidade inerente ao tentar dominar a segunda língua. Kroll
(1990) reconheceu que os professores precisam entender todos os aspectos desse
complexo campo da escrita para filtrar essa compreensão em um prisma no futuro, o
que pode refletir como o uso de fatores de código não nativos afeta o desempenho da
segunda língua. Grabe e Kaplan (1996) acreditam que muitas questões teóricas
relacionadas ao ambiente de ensino da escrita ML têm uma resposta direta no ensino
da escrita em línguas estrangeiras, enquanto a pesquisa sobre o ensino da escrita em
línguas estrangeiras é o oposto, enfatizando a diferença entre as duas situações de
aprendizagem.
Concordamos com Lopes (2003), que aponta que o ensino do Inglês como
Língua Estrangeira (LE) se reflete diretamente na pesquisa e nos pressupostos
teóricos, que partem da formação docente do Inglês como língua materna. As
perspectivas teóricas baseadas nos conceitos de língua, língua estrangeira, ensino e
60
aprendizagem de línguas norteiam a prática educacional em um contexto mais amplo
de ensino de línguas estrangeiras.
Existem várias estratégias para se ter ideias sobre o tópico a ser escrito. Uma
é fazer perguntas. Partindo do tópico a ser escrito, use pronomes interrogativos para
fazer aleatoriamente uma série de perguntas: por que, quem, o quê, quando, onde,
como. Em seguida, você pode desenvolver seu próprio texto a partir de alguns dos
problemas que podem ser explorados de forma mais poderosa. (Garcia e Silva, 2013)
Schütz (2009) fez algumas sugestões para trabalhos escritos em inglês.
Para divulgar e enriquecer sua produção de textos, visite este site. Nele, você
encontrará uma lista muito completa de conectores que podem evitar que a ideia do
texto seja atirada ou perdida. De acordo com Schütz (2010), se usado corretamente,
promovem “solidez ao argumento e consequentemente elegância ao texto”.
De acordo com Garcia e Silva (2013), habilidades de escrita são sempre bem-
vindas e podem ajudar os escritores a não se perderem na escrita. Veja como o gráfico
abaixo pode ajudá-lo a melhorar sua escrita:
WRITING TIPS
61
9.3 Paradigmas da escrita
62
Lopes (2003) identificou três paradigmas de ensino da escrita, que norteiam a
prática docente no ensino do inglês como segunda língua / língua estrangeira. Essas
práticas serão incorporadas em cursos de línguas, livros didáticos, procedimentos de
avaliação, expectativas institucionais e as atitudes e atitudes de professores e alunos.
Ressaltamos que o paradigma considera o ato de escrever de uma perspectiva
diferente e complementar. Com base em Silva (1990), Grabe e Kaplan (1996) e Johns
(1997), o autor resumiu as principais características apresentadas na tabela a seguir
(Lopes, 2003, p.81).
Paradigma tradicional
Paradigma Processual
63
Paradigma Sociointeracionista
O aprendizado de uma língua estrangeira como inglês, por sua vez, consiste
essencialmente na eliminação da interferência da língua materna - no nosso
caso o português. Consiste na substituição das formas (pronúncia,
vocabulário e estruturas) do português pelas formas (muito diferentes) do
inglês.
10 LÍNGUA EM USO
66
enfatizar a forma e a precisão ignora a forma de explorar as ideias por meio da escrita,
e não pode ensinar aos alunos que se trata de uma escrita.
Sob o enfoque do interacionismo social de linguagem e habilidade na língua, o
ensino de línguas estrangeiras deve ser baseado em objetivos claros e promover a
integração da interação, contexto cultural e social.
Fonte: https://www.inglesonline.com.br
Na escrita narrativa, como Garcia e Silva (2013) nos mostra, o escritor conta
uma história baseada em circunstâncias pessoais ou ficcionais. Portanto, a trama
(personagens e cenas), clímax e fim da história devem ser considerados como início,
meio e fim. Informações detalhadas devem ser fornecidas a fim de criar uma mídia
unificada ao contar uma história onde os leitores possam acompanhar e participar.
Existem três tipos principais de escrita narrativa:
- Pessoal: o autor ou sua experiência fazem parte da história;
- Imaginativo: o escritor transcende o mundo real e usa sua criatividade para
criar situações inusitadas;
- Dissertativo: o autor escolhe um tema central e um ponto de vista a defender.
Eles geralmente estão na primeira pessoa. (Garcia e Silva, 2013)
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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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