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DOI: 10.5747/ch.2019.v16.n3.h432
ISSN on-line 1809-8207
¹Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS,
Unidade de Paranaíba, MS. Professor da Rede Estadual de Ensino de São Paulo. E-mail: adrianor345@hotmail.com
²Doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC, Florianópolis, SC. Docente do curso de
História, Amambai, MS e do Programa de Pós-Graduação em Educação, Unidade de Paranaíba, MS da Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS. E-mail: taniazimmermann@gmail.com
RESUMO
Este trabalho objetiva reflexões teórico-metodológicas em relação à pesquisa relativa as representações das
sexualidades e de gênero em grafitos produzidos por adolescentes em uma Unidade Escolar no interior do
Estado de São Paulo entre os anos de 2018 e 2019. Trata-se de um objeto de estudo de caráter político-
pedagógico da educação, das relações sociais e não atrelado a questões meramente técnicas. Para a
metodologia optamos pela pesquisa descritiva-exploratória, de cunho qualitativo. Utilizamos elementos da
Análise Crítica do Discurso (ACD), pois contribuem para pensarmos o conjunto da produção dos grafitos
vistos como textos, examinarmos aspectos linguísticos, imagéticos, sociocultural, reflexões sobre o processo
da pedagogia presente nos grafitos, analisarmos as tramas discursivas do poder em nossa sociedade
patriarcal e cristã. Nos grafitos coletados em ambiente escolar buscamos identificar e analisar anseios,
dúvidas, construção de masculinidades e feminilidades, subjetividades bem como estigmas e preconceitos
de gênero. Os resultados apontam a necessidade de reflexão, discussão, visibilidade dessa temática nos
processos de formação profissional e continuada de professores, inclusão curricular, pois devido aos
interesses político-pedagógicas na educação invisibilizou de seus documentos oficiais como na Base Nacional
Comum Curricular questões de gênero e de sexualidade.
Palavras-chave: Educação. Gêneros. Sexualidade. Grafitos.
ABSTRACT
This work aims at theoretical-methodological reflections regarding the research concerning representations
of sexualities and gender in graffiti produced by adolescents in a School Unit in the interior of the State of
São Paulo between the years 2018 and 2019. It is an object of study of the political-pedagogical nature of
education, of social relations and not linked to purely technical issues. For the methodology we opted for the
descriptive-exploratory research, of qualitative nature. We use elements of the Critical Discourse Analysis
(CDA), because they contribute to think about the production of graffiti as texts, examine linguistic, imagery,
sociocultural aspects, reflections on the pedagogy process present in graffiti, analyze the discursive plots of
power in our patriarchal and Christian society. In graffiti collected in a school environment, we seek to
identify and analyze yearnings, doubts, construction of masculinities and femininities, subjectivities as well
as gender stigmas and prejudices. The results point out the need for reflection, discussion, visibility of this
theme in the processes of professional and continuing teacher training, curricular inclusion, because due to
the political and pedagogical interests in education, it invisibilized from its official documents as in the
National Curricular Common Base questions of gender and of sexuality.
Keywords: Education. Genders. Sexuality. Graffiti.
Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 16, n. 3, p.47-62 jul/set 2019. DOI: 10.5747/ch.2019.v16.n3.h432
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RESUMEN
Este trabajo apunta a reflexiones teórico-metodológicas sobre la investigación sobre representaciones de
sexualidades y género en grafitos producidos por adolescentes en una Unidad Escolar del interior del Estado
de São Paulo entre los años 2018 y 2019. Es un objeto de estudio de la naturaleza político-pedagógica de la
educación, de las relaciones sociales y no vinculado a cuestiones puramente técnicas. Por la metodología
optamos por la investigación descriptiva-exploratoria, de carácter cualitativo. Utilizamos elementos del
Análisis crítico del discurso (ACD), ya que contribuyen a pensar en la producción de grafitos como textos,
examinan aspectos lingüísticos, de imágenes, socioculturales, reflexiones sobre el proceso de pedagogía en
el grafitos, analizan los argumentos discursivos del poder en Nuestra sociedad patriarcal y cristiana. En los
grafitos recopilados en un entorno escolar, buscamos identificar y analizar anhelos, dudas, construcción de
masculinidades y feminidades, subjetividades, así como estigmas y prejuicios de género. Los resultados
señalan la necesidad de reflexión, discusión, visibilidad de este tema en los procesos de capacitación
profesional y continua del profesorado, inclusión curricular, ya que debido a los intereses políticos y
pedagógicos en la educación, se invisibilizó de sus documentos oficiales como en las preguntas de la Base
Común Nacional Curricular sobre género y de la sexualidad.
Palabras clave: Educación. Géneros. Sexualidad. Grafitos.
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maneira como olhamos ou lançamos nosso olhar pesquisa. A análise dos dados não ocorre apenas
para nosso objeto de pesquisa, como o no final da pesquisa ela:
abordamos teórica e metodologicamente em [...] se inicia já na fase
todas as etapas da investigação. exploratória,
Para Bogdan e Biklen (1994, p. 11) a acompanhando toda a
investigação qualitativa contempla “uma investigação em uma
relação interativa com os
metodologia de investigação que enfatiza a
dados empíricos: à medida
descrição, a indução, a teoria fundamentada e o que os dados vão sendo
estudo das percepções pessoais”. De acordo com coletado, o pesquisador vai
Minayo e Sanches (1993, p. 245) “o trabalho procurando
qualitativo caminha sempre em duas direções: tentativamente identificar
numa, elabora suas teorias, seus métodos, seus temas e relações,
princípios e estabelece seus resultados; noutra, construindo interpretações
inventa, ratifica seu caminho, abandona certas e gerando novas questões
vias e toma direções privilegiadas”. Reverberam e/ou aperfeiçoando as
ainda que a metodologia qualitativa “trabalha anteriores, o que, por sua
vez, o leva a buscar novos
com valores, crenças, representações, hábitos,
dados, complementares ou
atitudes e opiniões” (MINAYO; SANCHES, 1993, p. mais específicos, que
247). testem suas
“A pesquisa qualitativa dirige-se à análise interpretações, num
de casos concretos em suas peculiaridades locais processo de “sintonia” fina
e temporais, partindo das expressões e atividades que vai até a análise final
das pessoas em seus contextos locais [...]” (FLICK, (ALVES, 1991, p. 60).
2009, p. 37); possibilitando um deslocamento em
diferentes caminhos; em sua estrutura possui Bogdan e Biklen (1994, p. 47) apontam
rigor metodológico mantendo-se flexível e cinco características da investigação qualitativa; 1)
possibilita novas descobertas ou ampliação das “a fonte direta dos dados é o ambiente natural” e
existentes, proporcionando novos delineamentos o “investigador é o instrumento principal”, é o
que não seriam possíveis na pesquisa quantitativa pesquisador quem revisa o material coletado para
(FLICK, 2009). sua compreensão e análise futura (BOGDAN;
Ao longo do tempo foram surgindo “novas BIKLEN, 1994, p. 47); 2) “a investigação qualitativa
áreas e questões” entre elas “o sexo e o é descritiva” (BOGDAN; BIKLEN, 1994, p. 48); 3)
feminismo com a investigação qualitativa [...]” “os investigadores interessam-se mais pelo
(BOGDAN; BIKLEN, 1994, p. 12). Na década de processo do que simplesmente pelos resultados
oitenta a teoria e a prática feministas ou produtos”, isto é, levantam questões do tipo:
influenciaram a investigação qualitativa, em “Como é que se começaram a utilizar certos
relação ao tipo de sujeitos (feministas) estudados, termos e rótulos? Como é que determinadas
assim como “os papéis psicossexuais”, “análise de noções começaram a fazer parte daquilo que
documentos”, “história de vida e as entrevistas consideramos ser o ‘senso comum’?” (BOGDAN;
em profundidade”, colocando em evidencia os BIKLEN, 1994, p. 49-50); 4) “os investigadores
“atores sociais, categorias de comportamentos qualitativos tendem a analisar os seus dados de
previamente ignorados” (BOGDAN; BIKLEN, 1994, forma indutiva”, não se presume que se sabe o
pp. 43-44). O foco de interesse de nossa pesquisa suficiente antes de realizar a investigação, colhe-
limita-se as questões de sexualidade e problemas se o material, observa-se as partes para analisá-
de gênero expressos nos grafitos por adolescentes las (BOGDAN; BIKLEN, 1994, p. 50); 5) “o
na ambiência escolar. significado é de importância vital na abordagem
Acreditamos ser a abordagem qualitativa qualitativa” ou seja, como as pessoas dão sentido
a mais apropriada para a realização dessa as suas vidas (BOGDAN; BIKLEN, 1994, p. 50).
pesquisa descritiva-exploratória. Afinal como Segundo Louro (2007) o olhar da
afirma Minayo (2010, p. 26) “[...] o objeto das linguagem no processo de pesquisa é considerada
ciências sociais é essencialmente qualitativo” e um meio descritivo e construtivo. O modo de
consideramos que melhor auxilia na compreensão apresentação da pesquisa pós-estruturalista se
desse fenômeno social exposto para esta orienta no questionamento ao invés de
apresentar meras conclusões ou respostas
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Os(as) alunos(as) dos sextos anos parecem Dizer que apenas os alunos grafitam seria
não estarem tão propensos(as) ou despertos(as) uma inverdade. Ambos os gêneros confeccionam
em sua totalidade para questões de sexualidade. grafitos com temáticas distintas. As alunas
No entanto, é possível observarmos elementos da geralmente são mais contidas e românticas
masculinidade e da feminilidade presentes nos conforme a Fig. 2, pois as normas e as
grafitos em todos os anos e séries. São produzidos representações sociais mantêm o padrão
elementos que indiciam o universo ao qual desde normativo esperado do comportamento e postura
cedo estão destinados homens ou mulheres. do feminino hegemônico.
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Em relação às mulheres prevalecem os de 6,1% em relação a 2016 que foram 929 casos
elementos de valorização da feminilidade registrados) (FBSP, 2018, p.6). Talvez essa
delicada, frágil, romântica na maioria dos grafitos associação discursiva consagrada contribua com
observados. A partir dos sétimos crescem os índices de feminicídios. O feminino associado à
elementos de sexualidade Fig. 3 e se intensificam fragilidade e o masculinidade a força, poder e
nos oitavos e nonos anos e nas séries posteriores. virilidade.
Cada vez mais surgem referências ao corpo nu, Os grafitos produzidos pelos meninos
partes do corpo, surgem muitos grafitos com apresentam dimensão despojada, audaciosa,
pênis, palavrões e xingamentos. continua. Os meninos desenham animais
Vale ressaltarmos nas discussões relativas selvagens, ferozes, dinossauros, dragões,
a feminilidade, no Brasil, em 2017, 4.539 monstros, touros, cavalos, além de foguetes e
mulheres foram vítimas de homicídio (aumento tanques. Há muitas representações de figuras
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Nesta pesquisa identificamos que a carros esportivos, armas de fogo, facas, espadas,
maioria dos grafitos são produções masculinas. As flechas, figuras masculinas fumando, grafitos
temáticas são destinadas a sexualidade, profusão representando folhas de cannabis sativa
de pênis eretos ejaculando em diversos tamanhos (maconha) em diversos locais, práticas esportivas,
e formatos, atos sexuais predominantes super-heróis masculinos: Superman e Batman
relacionados a heteronormatividade, palavrões Fig. 5.
relacionados aos órgãos genitais masculinos e
femininos, corpos masculinos musculosos, viris,
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Muitos grafitos trazem nomes masculinos ser macho e viril, atributos esperados em uma
acrescidos com adjetivo “viado” como forma sociedade patriarcal, heteronormativa e cristã.
depreciativa, ofensiva, preconceituosa; na parte No universo masculino, elementos e
de traz de algumas cadeiras escolares há escritas práticas homoafetivas são pouco expressas nessa
dos termos “viado” (Fig.7); em outras cadeiras ambiência escolar como práticas naturais e
encontramos os dizeres “pega na minha bunda, cu aceitáveis. Na maioria das vezes apresentam
grátis” seguidas por setas indicativas de onde se caráter depreciativo aos movimentos LGBTQIA+ e
deve pegar. Há uma valorização do pênis que, na feministas, ou seja, raras são as expressões não
maioria das vezes, são desenhados eretos, com hegemônicas como a Fig. 8 que resistem e
duas bolas grandes simbolizando os testículos insistem em se erguerem nesse universo
sugestionando a importância em se ter culhões, hegemônico heteronormativo.
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A ONG Mães pela Diversidade “acreditam São palavras que deveriam ser entendidas
que o que fomenta o preconceito é a falta de com maior comprometimento no processo
informação e a ignorância” e que lendas do tipo educacional e nas políticas educacionais vigente
que LGBTQIA+ são opções, pois muitos(as) do país, no entanto pelo noticiário e pelas práxis
filhos(as) expressam sexualidade e identidade de educacionais em nosso recorte, estão distantes da
gênero desde a primeira infância. Pais não são realidade igualitária que preze pelo respeito às
culpados pela “orientação sexual e identidade de diferenças e subjetividades de cada indivíduo
gênero dos filhos”, pois nem todos(as) os(as) LGBTQIA+ e feministas.
filhos(as) de uma mesma família são gays e Os grafitos refletem a sociedade no
lésbicas. A erotização de crianças e a pedofilia contexto escolar, os estigmas de preconceitos
devem ser combatidas uma vez que o desejo relativos a gênero, sexualidade, posturas,
sexual surge na adolescência para todos(as). Os preconceitos, comportamentos esperado ao
rótulos de promiscuidade, marginalidade, o masculino e ao feminino são fortemente
bullying, práticas preconceituosas presentes na representados nos grafitos encontrados.
sociedade devem ser destruídos (GIORGI, 2019,
p.6). CONCLUSÕES
Entre as Competências Gerais da Estamos longe de decifrar os enigmas que
Educação Básica da (BNCC, 2018) destacamos: motivam os adolescentes dessa Unidade Escolar a
“9. Exercitar a empatia, o essa profusão de grafitos, nesse continuo
diálogo, a resolução de processo de grafitagem em ambiência escolar.
conflitos e a cooperação, Começamos a desenhar possíveis causas
fazendo-se respeitar e motivacionais, mas sabemos que estamos
promovendo o respeito ao
distantes da(s) resposta(s) definitiva(s).
outro e aos direitos
humanos, com
A pesquisa exige reflexão sobre questões
acolhimento e valorização teórico-metodológicas: O quê? Como? Em que
da diversidade de direção devemos direcionar nossos esforços
indivíduos e de grupos investigativos? Questionando sobre a
sociais, seus saberes, problemática de sexualidade e gênero nos
identidades, culturas e discursos das políticas curriculares na Educação.
potencialidades, sem Como é que começaram a utilizar certos rótulos e
preconceitos de qualquer cristalizá-los? Como determinadas noções
natureza.” (BRASIL, 2018, começaram a fazer parte do “senso comum”?
p.10).
Como movimenta o discursivo do poder? Como
ele acontece? Como descobrir as relações de
poder em uma sociedade patriarcal,
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1lisis%20cr%EDtico%20del%20discurso.pdf.
Acesso em: 24 abr. 2018.
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