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Público alvo
INTRODUÇÃO
No entanto, cabe mencionar que durante esta etapa, os sujeitos transformam-se, o que
quer dizer, que mudanças nos aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais e emocionais ocorrem
nas crianças e nos adolescentes. Pode-se traduzir esta situação ao mencionar que a criança
acessa o Ensino Fundamental aos 6 anos e finaliza essa etapa aos 14 anos, ou seja, durante o
processo de escolarização no Ensino Fundamental o sujeito tem elementos da infância e da
adolescência. Dito isso, o Currículo deve minimizar os impactos dessas fases e transformações,
considerando os ritmos dos sujeitos e possibilitando estratégias de aprendizagem que não
demonstrem rupturas entre as fases do Ensino Fundamental (anos iniciais e anos finais). Para tal,
o Parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais indica que: A escola deve adotar formas de
trabalho que proporcionem maior mobilidade às crianças na sala de aula, explorar com elas mais
intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela literatura, utilizar mais materiais
que proporcionem aos estudantes oportunidade de racionar manuseando-os, explorando as suas
características e propriedades, ao mesmo tempo em que passa a sistematizar mais os
conhecimentos escolares (BRASIL, p. 121, 2013).
OBJETIVOS
O plano de ensino anual aqui analisado comporta abordagens a serem trabalhadas nos 4
(quatro) bimestres do ano letivo e se apresenta em 3 (três) etapas: conteúdo, estratégias e metas
bimestrais. Inicialmente, podemos afirmar que, considerando o vínculo deste trabalho com a
perspectiva dialógica de linguagem dentro da área da Linguística Aplicada, não se podem
determinar conteúdo a serem trabalhados pelos professores na sala de aula, uma vez que tal
trabalho compete ao próprio professor.
As metas encontradas no plano são: o reconhecimento da língua como instrumento de
construção identitária de seus usuários e da comunidade a que pertencem e a compreensão da
escrita como simbolização da fala, respectivamente. Na primeira, é visível a preocupação em
entender a língua pelo seu viés social, remetendo à compreensão de que o ensino precisa girar
em torno das práticas de linguagem que povoam as interações entre os sujeitos em sala de aula,
mas não a consideramos apenas instrumento subjetivo, uma vez que, na perspectiva dialógica, “A
língua vive e se forma historicamente justo aqui, na comunicação discursiva concreta [...]”
(VOLOCHINOV, 2017, p. 220). Em relação à segunda meta, percebemos que a escrita não se
constitui como uma simbolização da fala, nem vice-versa. A fala/oralidade e a escrita são
modalidades distintas que, a nosso ver, precisam de uma atenção igualitária nas práticas de
ensino e aprendizagem.
EDUCAÇÃO INFANTIL
1- Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2- Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes
áreas.
3- Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4- Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital, bem como conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo.
5- Compreender, utilizar e criar Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo
as escolares) para se comunicar, a cessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
ENSINO FUNDAMENTAL
Recursos
Textos diversos;
Livro didático;
Atividades lúdicas fotocopiadas para colorir, identificar ortografias;
Caça-palavras, trava-línguas, cruzadinhas;
Lápis de cor, canetas coloridas;
Aulas expositivas;
Atividades escritas;
Atividades orais;
Livro didático;
Recortes de jornais e revistas;
Uso do dicionário;
Cronograma
1º Bimestre
Fonema e letra;
Linguagem verbal e linguagem não verbal;
Interlocutor;
Verbete;
Variedade linguística;
A gíria;
Ortografia;
Pontuação;
Sinônimos;
Antônimos;
Leitura de variados tipos de textos;
2º Bimestre
Divisão silábica;
Sílaba átona e sílaba tônica;
Oxítona, paroxítona, proparoxítona;
Dígrafo;
Encontro consonantal;
Encontros vocálicos;
Prefixo e sufixo;
Substantivo;
Adjetivo;
Pontuação;
Ortografia;
Leitura de variados tipos de textos;
3º Bimestre
Verbo;
O numeral;
Artigo;
Acentuação;
Pontuação;
Ortografia;
Sentido próprio e figurado;
Figuras de linguagem;
4º Bimestre
O pronome;
Advérbio;
Acentuação;
Tipos de frase;
Ortografia;
Pontuação;
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Oralidade;
REFERÊNCIAS:
______. (1996). Por que (não) Ensinar Gramática na Escola. Campinas, SP: Mercado de Letras.
COQUETEL. periódicos
FREIRE, P, SHOR, I. (1986). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra.
KOCH, I. V; ELIAS, V. M. (2011). Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo:
Contexto.
MARCUSCHI, L. A. (2005). Da fala para a escrita: atividades de textualização. 6. ed. São Paulo:
Cortez. (2003). Da fala para a escrita: atividades de Retextualização.4. ed. São Paulo: Cortez.
SILVA, I. M. M. (2006). Literatura em sala de aula: da teoria literária à prática escolar. In: Anais do
Evento PG Letras 30 Anos, v. I, p. 514-527.
SOARES, M. (2001). Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática.