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Nome: Mariana Baião dos Santos

Estudo de caso – avaliação somativa

A professora de Língua Portuguesa, Maria Lúcia foi contrata pelo - Centro Educacional de
Educação Infantil e Ensino Fundamental Ciranda.
A organização escolar é composta de uma diretoria, uma secretária escolar, duas pedagogas, 36
professores que atuam em período integral. A escola possui alunos no ensino infantil e fundamental I e II.
A composição do quadro de educadores/as compreende 10 professores/as habilitados em Educação
Infantil (sendo 8 em sala de aula e 2 itinerantes); as Séries Iniciais comporta 11 professores Titulares
habilitados em Séries Iniciais, 2 segundos professores nas turmas, bem como Professores de Artes,
Espanhol e Educação Física; As Séries Finais são atendidas por 16 Professores/as Habilitados/as em Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Artes, Espanhol, Educação Física e Ensino Religioso
( sendo cada educador com sua carga horária, nas referidas turmas). Nos Serviços Gerais trabalham 3
servidores e 2 Merendeiras. No Laboratório de Informática, dois monitores que dão suporte aos
educadores.
Seu Projeto Político Pedagógico foi elaborado em 2011, com a participação dos profissionais que
trabalham na escola, com apoio da Secretaria Municipal de Educação e participação das famílias
por meio de questionário estruturado.

A filosofia da escola se pauta na:

Educação de qualidade que prima pela garantia dos direitos de aprendizagem de cada estudante, com
respeito às suas diferenças e potencialidades. Construída com a participação efetiva da sociedade visando à
formação de pessoas críticas, humanas e participativas, sujeitos de transformação social.

O objetivo da escola é:
Realizar educação de qualidade, que promova a socialização do conhecimento construído pela sociedade
historicamente construída, que instrumentalize os estudantes a conhecer-se e compreender a realidade
para atuar na sua transformação, desenvolvendo através do estudo, da pesquisa e da interação das
potencialidades intelectuais, físicas e sociais de cada sujeito do processo, com ênfase ao pleno exercício da
sua cidadania, de maneira crítica e reflexiva.

Fundamentos da Escola:
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A metodologia do trabalho é em forma de Projetos/Sequência Didática, que passou a ser trabalhada pelos
docentes a partir do ano de 2013. As sequências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si,
planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o
professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e
de avaliação.

As sequências de atividades de ensino/aprendizagem, ou sequências didáticas,

são uma maneira de encadear e articular as diferentes atividades ao longo de uma
unidade didática. Assim, pois, poderemos analisar as diferentes formas de
intervenção segundo as atividades que se realizam e, principalmente, pelo sentido
que adquirem quanto a uma sequência orientada para a realização de
determinados objetivos educativos. As sequências podem indicar a função que
tem cada uma das atividades na construção do conhecimento ou da
aprendizagem de diferentes conteúdos, portanto, avaliar a pertinência ou não de
cada uma delas, a falta de outras ou a ênfase que devemos lhes atribuir. (ZABALA,
1998, p. 20)

Portanto, as sequências didáticas são planejadas e desenvolvidas para a realização de determinados

objetivos educacionais, com início e fim conhecidos tanto pelos professores, quanto pelos alunos. Para
compreender o valor pedagógico e as razões que justificam uma sequência didática é fundamental
identificar suas fases, as atividades que a constitui e as relações que estabelecem com o objeto de
conhecimento, visando atender as verdadeiras necessidades dos alunos. É um projeto/sequência didática
democrático e libertador, com base no respeito pelo educando na conquista da autonomia e na
dialogicidade enquanto princípio pedagógico.
Outro fator é que a proposta de ensino da escola se pauta no sociointeracionismo, que visa envolver os
estudantes em ações educativas interativas e entendidos como seres socias, o que exige uma ação docente
que promova o diálogo e o trabalho colaborativo, atendendo ao que propõe Freitas (1994, p. 61), “ [...] o
desenvolvimento humano se dá na relação entre parceiros sociais, através de processos de interação e
mediação [...]”.
Esse contexto demanda por ações educacionais que estimulem e envolvam os estudantes em atividades
que sejam ativas, onde sua participação é fundamental para desenvolver novos conhecimentos e
ressignificar seu aprendizado considerando que o docente seja um mediador no processo de aprender a
aprender, e leve o aluno a apropriar-se dos conhecimentos historicamente construídos.
A escola ainda atende as competências gerais emanadas da BNCC – Base Nacional Comum Curricular
(2017), aqui em especial referenciamos a competência 6. Que orienta que: é necessário: Valorizar a

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diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe

possibilitem atender as elações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Com base no contexto de funcionamento, filosofia, objetivos, encaminhamento de formação dos
estudantes e metodologia de ensino propostos nos documentos norteadores da Escola utiliza-se as
referências:

BRASIL, BNCC – Base Nacional Comum Curricular – Ministério da Educação – MEC, 2017,
Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Vygotsky e Bakhtin: psicologia e educação – um intertexto.

São Paulo: Ática, 1994.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artemd, 1998.

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