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A AUTORA
ISBN: 978-85-98300-66-5
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DIRETORIA GERAL
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DIRETORIA ADMINISTRATIVA
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DIRETORIA PEDAGÓGICA:
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VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
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COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professor Mestre Leandro Vasconcelos Baptista
COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS TÉCNICOS
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO E APROVAÇÃO DE CONTEÚDO
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Rafael Souza Simões
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL PARA EaD, TV
E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO TEXTUAL
Bruno Adan Vieira Haringl
FACULDADE ARAGUAIA
Unidade Centro – Polo de Apoio Presencial
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Fone: (62) 3224-8829
Unidade Bueno
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Fone: (62) 3274-3161
Unidade Passeio das Águas
Av. Perimetral Norte, nº 8303, Fazenda Caveiras - Goiânia-GO, CEP: 74445-360 Fone:
(62) (62) 3604-9500
Site Institucional
www.faculdadearaguaia.edu.br
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................7
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APRESENTAÇÃO
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OSM; na Unidade II, será abordado sobre Organização o “O” de OSM; na Unidade III, os
tipos de estrutura formal; na Unidade IV, será tratada a Evolução das organizações e, na
Unidade V, será trabalho Sistemas o “S” do OSM.
Esta disciplina foi elaborada com olhos de uma administradora e com a dedicação
de um analista de OSM. Sendo assim, conto com sua participação ativa na leitura e
dedicação aos seus estudos.
Sucesso. E bom trabalho aos futuros administradores!
Um abraço.
Bom trabalho e um excelente semestre.
A autora
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UNIDADE IV – EVOLUÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES EM VÁRIOS CONTEXTOS
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Figura 24.
O Ciclo Motivacional evidencia que sempre que temos uma necessidade, essa
rompe com o equilíbrio interno que gera tensões que precisam ser resolvidas e a
resolução desse impasse se encontra nas mãos da pessoa que está envolvida nesse
processo. Na resolução, ocorre a satisfação da necessidade e a descarga da tensão,
cujo objetivo é conseguir alcançar os resultados almejados. Gondim e Silva (2014), em
seus estudos, apresentam os principais aspectos que estão relacionados ao conceito de
motivação e que interferem na construção de teorias no contexto dos processos
psicológicos, sendo estes a ênfase, foco, pergunta e resposta, como mostra o Quadro
06.
A ênfase diz respeito ao que se elege como importante para abordar a
motivação (ativação, direção, intensidade e persistência); o foco é o alvo
ou objeto de atenção que está intimamente relacionado com a ênfase da
abordagem escolhida (estado inicial, alvo, força e manutenção); a
pergunta é a indagação que se faz ao objeto; e a resposta é o nível de
explicação ou de compreensão que se pretende obter (GODOI, 2002,
apud GONDIM e SILVA 2014, p. 174).
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Desta forma, observa-se que as ênfases aqui propostas são essenciais para
abordar a motivação. Para tanto, agora vamos apresentar as teorias da motivação que
mais estão ligadas ao ambiente corporativo dentro da construção histórica.
Vamos ver, agora, o que cada uma dessas teorias revelam a respeito da
motivação.
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Para Maslow, as necessidades humanas são universais e seguem de forma
sequencial, como representada na Figura 25, uma estrutura hierárquica piramidal.
As necessidades básicas referenciadas por Maslow são as chamadas de
necessidades fisiológicas das quais todos nós dependemos para nossa sobrevivência,
sendo elas as necessidades de fome, sono, sede, sexo entre outras. Para Maslow,
essas necessidades devem ser satisfeitas para que possamos passar para o segundo
plano de necessidades a serem saciadas, sendo estas as necessidades de segurança,
que estão ligadas tanto à parte física quanto à emocional, como a proteção de um
abrigo, proteção de familiares, amigos e outros. Essas necessidades são consideradas
necessidades básicas inferiores que precisam ser saciadas para alcançar as
necessidades superiores (REGATO, 2016).
O terceiro ponto da pirâmide refere-se às necessidades sociais na qual, para
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Maslow, precisamos nos sentir importantes, queridos e necessários para os outros, pois
não nos sentimos felizes sozinhos, já que precisamos sempre pertencer a um grupo. A
quarta parte da pirâmide está ligada a necessidade de estima, uma vez que precisamos
sentir valorizados se dá da mesma forma: sentimos a necessidades de valorizar os
outros que estão a nossa volta, como na lei do retorno (REGATO, 2016).
E, no topo da pirâmide, a autorrealização, sendo esta o alcance máximo de
nossos objetivos e desejos “condição máxima de crescimento pessoal e de busca
contínua pelo auto aperfeiçoamento” (GONDIM e SILVA, 2014, p. 177).
Esse fato quer dizer que a pessoa que não consegue atingir o seu crescimento,
sua autorrealização, acaba por se sentir frustrada e acaba por regredir ao seu nível
superior.
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submetidas” (GONDIM e SILVA, 2014, p. 178). Como pode ser observado na Figura 26.
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Os gestores adeptos dessa teoria acreditam que o ser humano não está
preparado para assumir compromissos de maneira madura e responsável. Para que o
colaborador exerça suas atividades, ele precisa receber recompensa financeira ou
trabalhar sob ameaça de punição (LLATAS, 2012, p. 51).
Cury (2012, p. 33) ressalta que as ideias da Teoria X se aproximam da escola
tradicional, “derivando de seu enfoque o princípio central de organização, qual seja, o de
dirigir-se e controlar-se mediante o exercício de autoridade”; reproduzindo dentro deste
contexto as ideias tradicionais de controle e direção.
2.5. Teoria Bifatorial de Herzberg, Mausner e Snyderman (Teoria dos dois fatores)
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É possível perceber que a política da empresa, a supervisão, os salários, as
condições de trabalho e o relacionamento com os colegas são fatores extrínsecos ao
trabalho, mas que deveriam ter atenção e cuidado para que a insatisfação nesse
contexto não prejudique o desempenho do colaborador. Ao contrário, a realização, o
reconhecimento, o próprio trabalho, a responsabilidade e o crescimento profissional são
fatores que realmente podem motivar e satisfazer o colaborador (GONDIM e SILVA,
2014).
Sendo assim, os estudos de Herzberg, Mausner e Snyderman concluíram que “o
contrário de satisfação não é a insatisfação, mas a não satisfação, do mesmo modo que
o oposto da insatisfação não é a satisfação, mas a não insatisfação” (GONDIM e SILVA,
2014, p. 179).
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2.6. Teoria da Expectação de Vroom
Chiavenato, citado por Regato (2016, p. 102), elenca, de acordo com a teoria de
Vroom, três fatores essenciais da motivação em cada indivíduo sendo estas: “os
objetivos pessoais; A relação percebida entre satisfação dos objetivos e alta
produtividade; e A percepção da capacidade de influenciar a produtividade”. Esses
fatores podem ser melhor visualizados na Figura 28.
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2.7. Teoria do Estabelecimento de Metas
Gondim e Silva (2014, p. 182) ressaltam que “As metas e os objetivos, no entanto,
não são suficientes para manter a motivação em níveis elevados, pois há fatores
moderadores que interferem no processo, tais como a clareza de objetivos, a dificuldade
das tarefas, a aceitação da meta pela pessoa, as características individuais e a presença
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de feedback gerencial”.
Ainda existem várias outras teorias motivacionais que não serão foco deste
estudo, uma vez que estas aqui apresentadas possuem uma ligação direta com os
modelos de organização aqui estudados e todas as influências que estas teorias
exercem nas organizações, desde as tradicionais até as organizações modernas e
contemporâneas.
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Já essa liderança possui grande preocupação com os colaboradores da empresa
e procura sempre oferecer uma qualidade de vida no trabalho aos seus colaboradores
como também um clima organizacional favorável.
Esses dois tipos de liderança se divergem, mas também se convergem e, quando
trabalhados em conjunto, geram os mais diversos líderes dentro do ambiente
organizacional.
RESUMO DA UNIDADE
SUGESTÃO DE LEITURA
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. 5ª ed.
Rio de Janeiro: WVA, 2003.
SUGESTÃO DE FILME
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ATIVIDADES
1. Fórum de discussão: O filme Coach Carter: treino para a vida retrata, com clareza, os
diversos tipos de liderança e apresenta alguns modelos motivacionais. Sendo assim,
discorra sobre os tipos de liderança visualizados no filme e, dentre os modelos de
motivação estudados, qual o que mais se aproxima dos alunos do colégio Richmond.
2. Questão: Quase no final do filme, um aluno declama como se fosse a sua fala o poema
Nossos medos de Nelson Mandela como se segue:
NOSSOS MEDOS
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não
está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E
conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, libera os outros".
NELSON MANDELA
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Agora, depois da leitura desse maravilhoso poema e de ter assistido ao filme,
desenvolva um texto à luz da diversidade, inclusão e acessibilidade nas
organizações.
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REFERÊNCIAS
CURY, Antônio. Organização e Métodos: uma visão holística. 8a ed. São Paulo: Atlas,
2012.
GONDIM, Sônia Maria Guedes e SILVA, Narbal. Motivação no trabalho. In: ZANELLI,
José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo e BASTOS, Antônio Virgílio
Bittencourt. (org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. 2a ed. Porto Alegre:
Artmed, 2014.
LLATAS, Maria Virgínia. OSM Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
REGATO, Vilma Cardoso. Psicologia nas organizações. 4a ed. Rio de Janeiro: LTC,
2016.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. 5a ed. Rio
de Janeiro: WVA, 2003.
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