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O AUTOR
E-mail: hevertoneustaquio@uniaraguaia.edu.br
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ARAGUAIA - UNIARAGUAIA
1º Edição – 2021
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer
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DIRETORIA GERAL
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DIRETORIA FINANCEIRA
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DIRETORIA ACADÊMICA
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DIRETORIA ADMINISTRATIVA
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DIRETORIA PEDAGÓGICA:
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VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
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COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professor Mestre Leandro Vasconcelos Baptista
COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS TÉCNICOS
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO E APROVAÇÃO DE CONTEÚDO
VARIÁVEL PARA CADA MATERIAL
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
VARIÁVEL PARA CADA MATERIAL
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL PARA
EaD, TV E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO TEXTUAL
Bruno Adan Vieira Haringl
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Sumário
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 76
RESUMO....................................................................................................................................... 96
ATIVIDADES................................................................................................................................. 97
REFERÊNCIAS............................................................................................................................. 97
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APRESENTAÇÃO
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Discutiremos sobre as vantagens e desvantagens na carreira pública e privada.
Discorreremos sobre gerir equipes de alta performance.
Bons estudos!
O autor
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UNIDADE IV – GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NA CARREIRA PROFISSIONAL
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De acordo com essa abordagem, a competência proporciona à pessoa que a
possui condições para manter um elevado desempenho na realização de suas tarefas
produtivas. Esse artigo alcançou significativa repercussão, despertando interesse pela
busca de mecanismos que pudessem favorecer a aquisição de novas competências
pelos trabalhadores (FLEURY; FLEURY, 2004).
O conceito de competência, no sentido como é hoje trabalhado nas
organizações, teve também uma grande influência da contribuição oferecida por
Prahalad e Hamel no artigo The core competence of the corporation, publicado na
Harvard Business Review em 1990. A definição de competências por eles proposta
foi: “o aprendizado coletivo na organização, especialmente como coordenar as
diversas habilidades de produção e integrar as múltiplas correntes de tecnologias”
(PRAHALAD; HAMEL, apud CARBONE et al., 2005, p. 34).
Nesta perspectiva, o conceito de competência é pensado como conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes (anacrônimo C.H.A), isto é, conjunto de
capacidades humanas que justificam um alto desempenho, acreditando-se que os
melhores desempenhos estão fundamentados na inteligência e personalidade das
pessoas.
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A letra C de conhecimento do anacrônimo CHA siginifica o saber do indivíduo
ou colaborador, refletido nas informações, nos dados e nos conceitos que o
indivíduo/colaborador armazenou e que podem ser usado por ele em seu trabalho. A
letra H de habilidade refere-se o saber fazer, em outras palavras, a capacidade que a
pessoa tem de utilizar estes conhecimentos que possui na prática. A letra A refere-se
a atitudes, indica o querer fazer. Estão relacionadas ao modo como a pessoa lida com
seus sentimentos e maneira de pensar e como estes afetam seu comportamento.
Em outras palavras, a competência é percebida como estoque de recursos,
que o indivíduo detém. Embora o foco de análise seja o indivíduo, a maioria dos
autores americanos sinalizam a importância de se alinharem as competências às
necessidades estabelecidas pelos cargos, ou posições existentes nas organizações.
Já a abordagem francesa surge na década de 70, justamente por meio do
questionamento do conceito de qualificação e do processo de formação profissional.
Na época, os franceses estavam insatisfeitos com a diferença abismal existente entre
as necessidades do mercado de trabalho e o processo de formação professional dos
trabalhadores, especialmente no setor da indústria. A partir disso, iniciou-se um
trabalho para adequar o processo de formação dos estudantes às necessidades reais
das empresas, para assim, aumentar a capacitação dos estudantes e as suas
probabilidades de serem contratados (FLEURY & FLEURY, 2001).
A proposta da abordagem francesa possui algumas características bem
distintas da abordagem americana. Primeiro, a competência ocorre por meio do
processo de mobilização de recursos no desenvolvimento do trabalho. Segundo, a
competência deve, ainda, contribuir não só para a formação profissional, mas
também, para a formação pessoal do indivíduo agregando um valor social a ele.
Terceiro, a competência também deve gerar bons resultados para a organização
agregando-lhe valor econômico. (SOUSA, SOUSA E SILVA, 2013)
A escola francesa indica que o mercado de trabalho sofreu transformações e
mostra-se cada vez mais mutável e imprevisível, fazendo com que as tarefas e as
atribuições não obedeçam mais àquele engessamento observado no passado (Fleury
& Fleury, 2001). Segundo Zarifian (2003), pode-se afirmar que essas principais
mudanças no mundo do trabalho relacionam-se com a ideia de incidente (aquilo que
ocorre de forma imprevista), aos processos de comunicação (compreensão entre os
objetivos organizacionais e os objetivos pessoais) e a concepção de serviço (noção
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de clientes internos e externos da organização e busca por atendê-los).
Os autores franceses atribuem grande peso à responsabilidade: Zarifian (2003)
ressalta que a responsabilidade é inerente à competência, Le Boterf (2006) indica que
as empresas devem conceder responsabilidades aos colaboradores, e esses, devem
corresponder com os objetivos estabelecidos pelas empresas.
De forma a sintetizar os estudos dos principais autores da literatura francesa
sobre competência, pode-se dizer que a competência é uma prática desenvolvida
através da mobilização de recursos (internos e externos) que agreguem valor
econômico à organização e valor social ao indivíduo.
A concepção proposta pela literatura francesa sobre competência defende que,
como o próprio trabalho está sempre em mutação, o desenvolvimento das pessoas
também deve ocorrer de maneira contínua. Em outras palavras, um indivíduo que hoje
se manifesta como competente, amanhã pode não conseguir lidar com as novas
situações propostas pelo seu trabalho, seja de ordem tecnológica, jurídica ou política.
Sendo assim, para a concepção francesa, a competência está sendo sempre
construída. A partir dessa concepção, Steffen (1999) classifica a abordagem francesa
como construtivista.
Uma das principais críticas em relação a essa forma francesa de compreender
a competência, é que não importa o que trabalhador faça para se tornar competente,
ele nunca poderá ser considerado plenamente competente, visto que a competência
está sempre em construção. O trabalhador precisará, então, esforçar-se e
desenvolver-se de forma a estar apto às novas condições do mercado de trabalho que
está sempre mudando.(SOUSA, SOUSA E SILVA, 2013)
Conforme indicam Petinelli-Souza e Machado (2007), essa abordagem pode
ser considerada como uma adequação do tradicional modelo capitalista ao mundo
contemporâneo, em que o trabalhador precisa aprender continuamente para
corresponder constantemente aos objetivos organizacionais.
Sendo assim, você, caro(a) estudante, já parou para pensar se o seu conjunto
de conhecimentos, habilidades e atitudes adquirido até aqui estão alinhados com seus
objetivos estabelecidos no seu planejamento de carreira? Você tem observado sobre
as mudanças inerentes ao trabalho que deseja desempenhar? Você busca assumir
responsabilidades dentro da sua organização?
Todos esses questionamento têm que fazer parte da construção da sua
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trajetória professional, pois, é extremamente importante estar aberto a novas
experiencias que possam lhe ajudar a desenvolver as competências necessárias para
o atingimento dos seus objetivos profissionais.
2. GERENCIAMENTO DE COMPETÊNCIA
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A Gestão por Competências – modelo que identifica os conhecimentos (saber)
e habilidades (fazer) fundamentais para a execução da estratégia (missão, visão e
valores), definida pela Instituição e exercida por cada colaborador - tem sido utilizada
nas diversas organizações como um diferencial competitivo.
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• Ambiente mais colaborativo: o incentivo ao desenvolvimento intelectual dado
pela gestão por competências faz com que os colaboradores passem a trocar
conhecimentos entre si e a ter uma atitude mais solidária com os colegas.
Estar em uma organização que adota o modelo gestão por competências é uma
ótima oportunidade para o desenvolvimento de carreira voltada aos objetivos
pessoais, pois o ambiente organizacional estimula o seu desenvolvimento. Caso sua
organização não a adote, pode ser uma excelente oportunidade de oferecer a sua
organização um modelo de gestão que vai contribuir com a busca dos objetivos
estratégicos estabelecido pelos gestores.
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3. BUSCANDO APOIO PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
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Buscar ajuda não tira o mérito de ninguém. Pelo contrário, a pessoa que
entende humildemente as próprias limitações e aceita colaboração está
demonstrando maior sensatez que aquela que se esquece de pedir socorro ou que
despreza a ajuda que outros profissionais possam oferecer.
1. Ninguém é capaz o suficiente para tomar boas decisões nos dias de hoje
sem ajuda dos outros. Os problemas são complexos, as informações especializadas
têm relevância, o conhecimento pessoal é sempre limitado e imperfeito. Ideias e
conhecimentos dos outros são sempre necessários e bem-vindos.
6. Duas cabeças pensam melhor que uma, diz o ditado. É o efeito de sinergia.
Se duas pessoas igualmente inteligentes e cooperativas juntam-se para solucionar
um problema, o resultado é uma inteligência maior que o somatório das capacidades
intelectuais individuais.
10. Buscar ajuda é aprender, uma vez que ninguém aprende quando
circunscrito a seu mundo. Os outros trazem conceitos, informações, comportamentos
adequados, ensinam pelo exemplo e pelo que trazem de contribuição.
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A iniciativa privada também é uma carreira profissional, no entanto, sua
geração de valor é diferente. Ela é um conjunto de atividades e organizações que são
constituídas sem participação do setor público. O foco principal é na própria empresa.
Na iniciativa privada é bastante comum ver processo seletivo que inclua a
experiência prévia entre os requisitos para a aprovação para as próximas fases de
seleção. Isso acontece, inclusive, no recrutamento trainee — que é um programa
adotado por muitas companhias de grande porte para treinar graduandos e recém-
formados (que, em tese, ainda não estão ativos no mercado) para a rotina de trabalho
dentro delas, que é uma alternativa relevante para recém-formados. Contudo, esse
padrão não ocorre com a mesma frequência nos editais de seleção para vagas
públicas, que tendem a prezar muito mais a formação do que a trajetória profissional
dos candidatos, como na iniciativa privada.
Em um contexto geral, qualquer pessoa pode se tornar funcionário público.
Desde que não haja uma justificativa que conste em lei, não pode haver qualquer tipo
de impedimento para um cidadão, que cumpre com seus direitos e deveres
corretamente, ingressar na carreira pública. Em alguns casos até existem
determinações para exclusões por conta de características específicas. Mas é
importante lembrar que estas são determinadas previamente e devem constar na
publicação do edital do concurso.
Se você tem interesse em seguir como funcionário público, é importante
compreender que existem dois grandes grupos de trabalhadores no setor público do
país: os empregados públicos e os servidores públicos. Os servidores públicos são os
que trabalham na administração direta, autarquias e fundações públicas. São regidos
por leis próprias (estatutos de servidor, como a lei 8.112, para o servidor federal) e,
por isso, chamados de estatutários. Os empregados públicos, entretanto, são os que
trabalham na administração pública indireta (sociedades de economia mista e
empresas públicas). Eles são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT),
mas possuem algumas regras específicas, por trabalharem na administração pública.
E na iniciativa privada? Como conseguir um cargo? Para fazer parte de uma
empresa privada, normalmente acontecem processos seletivos que envolvem
entrevistas, testes, dinâmicas, etc. Tudo isso seguindo uma política da própria
empresa. No entanto, podemos encontrar maiores restrições em relação à escolha de
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uma determinada pessoa para assumir um cargo, o que leva a necessidade de realizar
pesquisas sobre a empresa.
A iniciativa privada avalia diferentes aspectos que vão além da competência do
candidato. Podemos encontrar processos seletivos que levem apenas a indicação
como um diferencial, ou o perfil de compatibilidade com a empresa que o candidato
possui. Um exemplo disso são os cargos que exigem um “dress code” para concorrer
ou atender a uma determinada função.
Já a carreira pública é uma excelente porta de entrada para jovens que desejam
estabilidade e salários iniciais mais altos. Na iniciativa privada geralmente os mais
jovens são contratados para serviços com baixa remuneração e aos poucos vão
escalando os postos mais altos. Na carreira pública isso não necessariamente ocorre.
É possível um jovem já entrar como juiz, contador ou administrador, ou seja, o jovem
inicia sua carreira pública em cargos extremamente complexos e bem pagas.
Uma das principais vantagens das carreiras privadas é a possibilidade de se
chegar ao topo da empresa. Os salários para estes cargos costumam ser
absurdamente altos. No entanto, é preciso ser realista, são pouquíssimos que chegam
a estes cargos e nem todos possuem os atributos necessários para tal façanha.
Por fim, ao analisar qual das duas é a melhor, entre área pública ou
privada, é impossível não tratar da estabilidade no exercício da profissão entre as
áreas. O motivo é simples: na iniciativa privada, a manutenção de um emprego
depende de diversos fatores, como a economia do país, o aumento ou a retração do
consumo, o capital de giro e a lucratividade da organização, a capacidade do
funcionário de bater as metas da companhia etc. Ou seja, a sua vontade e o seu
empenho em continuar trabalhando, infelizmente, não são o suficiente para assegurar
a sua posição na organização, pois ela leva em conta todos os aspectos possíveis.
No entanto, quem é servidor público não encara o mesmo problema, pois se
você é aprovado em concurso e assume as atividades previstas de forma efetiva por
três anos ininterruptos, você automaticamente alcançará a estabilidade prevista no
artigo 21 da seção V da Lei Nº 8112/90.
Trocando em miúdos, isso significa que você contará com o seu cargo
enquanto estiver ativo profissionalmente. Vale mencionar ainda que diversos órgãos
governamentais, autarquias, ministérios, instituições e demais entidades públicas,
independentemente dos níveis em que estão (municipais, estaduais ou federais),
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oferecem planos de carreira. Portanto, você pode começar como analista, por
exemplo, e alguns anos depois ocupar outra colocação.
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Algumas definições de equipes podem ser encontradas na literatura
especializada. Segundo Vergara (2007) um conjunto de pessoas trabalhando juntas é
apenas um conjunto de pessoas. Para que se torne uma equipe é preciso que haja
um elemento de identidade, elemento de natureza simbólica, que una as pessoas,
estando elas fisicamente próximas ou não. O elemento de identidade que une as
pessoas está revelado nas normas, nos processos, nos objetivos, na situação, na
causa. A identidade irradia um valor. Não se trata de homogeneizar todo mundo. Trata-
se de integrar as diferenças individuais num todo que, embora as preservando, é maior
do que elas.
Reis et al. (2007) definem equipe de alto desempenho como aquelas que
superam os padrões e limites convencionais e surpreendem pelos resultados que
conseguem obter. Caracterizam seus membros como tendo profundo senso de
propósito, metas mais ambiciosas e uma complementaridade de conhecimentos e
habilidades, expectativas altas em relação a si mesmas e aos demais, principalmente
em relação aqueles com quem trabalham diretamente. Reis et al. (2007) também
afirmam que as equipes se diferenciam das demais equipes pela intensidade das
ações realizadas e nas atitudes e habilidades dos membros da equipe.
Caproni (2002) explica que equipes assumem as mais diversas formas. Elas
podem ser permanentes, temporárias, planejadas ou ad hoc. Elas podem criar
produtos, prestar serviços ou processar pessoas (como fazem agências de serviços
humanos). Podem ser formalmente arregimentadas por líderes organizacionais ou
surgir informalmente por meio de metas e interesses mútuos. Podem ser coordenadas
por um líder ou autogerenciadas. Membros de equipes podem reunir-se
rotineiramente ao mesmo tempo e no mesmo lugar (atualmente denominadas equipes
“co-locadas”), ou podem se ver rara e pessoalmente e usar tecnologias de
comunicação mediadas pelo computador para interagir (atualmente chamadas de
equipes “distribuídas” ou “virtuais”).
Qualquer que seja sua finalidade e forma, todas as equipes são formadas por
“indivíduos interagindo interdependentemente” para a realização de metas
organizacionais comuns. Além disso, todas as equipes compartilham as seguintes
características:
• Limites claros. Os membros da equipe podem identificar quem é e quem não
é um membro da equipe. Além disso, os não-participantes reconhecem a equipe como
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uma unidade organizacional legítima.
• Tarefas comuns. Os membros da equipe têm tarefas comuns a realizar e
compartilham responsabilidades coletivas pelos resultados da equipe.
• Atribuições diferenciadas dos membros. Isto é, espera-se que cada membro
contribua com alguma coisa característica e valiosa para a equipe.
• Autonomia. Os membros da equipe têm alguma autonomia sobre a maneira
como desempenham sua tarefa.
• Dependência de pessoas e recursos externos. Para realizarem suas metas,
os membros da equipe dependem de informação, recursos e apoio de outros
indivíduos e grupos da organização.
• Responsabilidade coletiva. Feedback e recompensas são dados, ao menos
em parte, à equipe como um todo.
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• A equipe precisa produzir resultados de alta qualidade constante. Os produtos
e serviços da equipe precisam satisfazer consistentemente aos “padrões de
qualidade, quantidade e oportunidade” do cliente. Uma equipe de alto desempenho
pode não ser bem-sucedida em seus esforços o tempo todo, mas o é na maioria das
vezes.
• A equipe precisa promover as necessidades de crescimento pessoal e bem-
estar de seus membros. Em equipes de alta performance, todos os membros sentem-
se em melhor situação por pertencerem à equipe. Embora alguns grupos de trabalho
frustrem os membros e bloqueiem sua capacidade de contribuir e aprender, equipes
de alto desempenho motivam seus membros e oferecem a cada um amplas
oportunidades de contribuir e aprender.
• A equipe precisa crescer e aprender como uma unidade. Equipes de alto
desempenho tornam-se “cada vez mais capazes à medida que o tempo vai passando”
como unidades de desempenho. Elas se esforçam para refletir sua experiência
coletiva e aprendem com seus sucessos e fracassos, buscando melhorar
continuamente o desempenho da equipe. (CAPRONI, 2002)
Agora que você já sabe o que são equipes de alto desempenho e suas
características, iremos aprender agora como desenvolver a performance da sua
equipe. São cinco ações importantes que irão te ajudar a criar ou aumentar a
performance de sua equipe, caso esteja liderando-a:
1) Comece pelo recrutamento e seleção
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empresa. Esse ponto influencia na motivação e performance profissional do
candidato, além de promover a perpetuação da cultura da empresa.
Para que uma equipe tenha um alto desempenho, antes ela precisa
saber o que é preciso desempenhar. Parece óbvio? Pois nem sempre é o que
acontece. Você nunca sabe como atingir um objetivo se não souber antes qual é esse
objetivo, certo? É seu papel, como gestor e líder, definir metas realistas e, ainda
assim, desafiadoras para a sua equipe e garantir que todos saibam exatamente o que
é esperado deles. Esse alinhamento garante que a equipe esteja remando no mesmo
ritmo e para o mesmo destino, aumentando a performance conjunta e,
consequentemente, os resultados da empresa.
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receber feedbacks. A partir deles, você entende como a sua equipe está
performando e como eles estão enxergando o seu trabalho.
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RESUMO
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ATIVIDADES
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REFERÊNCIAS
MCCLELLAND, D.C. Testing for competence rather than for intelligence. American
Psychologist, v. 28, n. 1, p. 1-14, 1973.
XAVIER, Ricardo de Almeida Prado. sua carreira. Financial Times – Prentice Hall. São
Paulo, 2006.
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