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A AUTORA
ISBN: 978-85-98300-66-5
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Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
DIRETORIA GERAL
Professor Mestre Arnaldo Cardoso Freire
DIRETORIA FINANCEIRA
Professora Adriana Cardoso Freire
DIRETORIA ACADÊMICA
Professora Ana Angélica Cardoso Freire
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Professor Hernalde Menezes
DIRETORIA PEDAGÓGICA:
Professora Mestra Rita de Cássia Rodrigues Del Bianco
VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
Professor Mestre Hamilcar Pereira e Costa
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professor Mestre Leandro Vasconcelos Baptista
COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS TÉCNICOS
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO E APROVAÇÃO DE CONTEÚDO
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Rafael Souza Simões
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL PARA EaD, TV
E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO TEXTUAL
Bruno Adan Vieira Haringl
FACULDADE ARAGUAIA
Unidade Centro – Polo de Apoio Presencial
Endereço: Rua 18 nº 81 - Centro - Goiânia-GO, CEP: 74.030.040
Fone: (62) 3224-8829
Unidade Bueno
Endereço: Av. T-10 nº 1.047, Setor Bueno - Goiânia-GO, CEP: 74.223.060
Fone: (62) 3274-3161
Unidade Passeio das Águas
Av. Perimetral Norte, nº 8303, Fazenda Caveiras - Goiânia-GO, CEP: 74445-360 Fone:
(62) (62) 3604-9500
Site Institucional
www.faculdadearaguaia.edu.br
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................7
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APRESENTAÇÃO
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OSM; na Unidade II, será abordado sobre Organização o “O” de OSM; na Unidade III, os
tipos de estrutura formal; na Unidade IV, será tratada a Evolução das organizações e, na
Unidade V, será trabalho Sistemas o “S” do OSM.
Esta disciplina foi elaborada com olhos de uma administradora e com a dedicação
de um analista de OSM. Sendo assim, conto com sua participação ativa na leitura e
dedicação aos seus estudos.
Sucesso. E bom trabalho aos futuros administradores!
Um abraço.
Bom trabalho e um excelente semestre.
A autora
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UNIDADE III – TIPOS DE ESTRUTURA FORMAL
Objetivo: Identificar as diferenças entre estrutura em linha e estrutura staff and line e
qual é a representação gráfica das estruturas organizacional formais e como são
formadas as unidades organizacionais.
Cruz (2002, p. 65) reforça que esse tipo de organização também possui suas
desvantagens, como a ausência de um supervisor especializado, fato este que impede o
mesmo de operar em todos os departamentos da organização com eficiência; existe,
com isso, uma frequente e excessiva carga de trabalho, além de se deparar com a
dificuldade em assegurar a sucessão do posto, haja vista a falta de encontrar uma
pessoa a altura com as qualidades técnicas e administrativas.
Como vantagens, Cruz (2002, p. 66) ressalta que “a cadeia de comando é
claramente definida. A responsabilidade pela variação da qualidade é fácil de ser
determinada. A comunicação, geralmente, é rápida e eficiente”.
A Estrutura staff and line é um modelo que acrescenta a ideia de assessoria à
estrutura linear, ao posicionar órgãos de apoio (órgãos de staff) junto aos gerentes de
linha. Os cargos de assessoria são uma marca típica da estrutura staff and line e podem
estar presentes em qualquer processo (LLATAS, 2011).
O objetivo da assessoria é dar suporte aos dirigentes por meio de
aconselhamento especializado ou realização de pesquisas, colaborando para a melhoria
contínua dos serviços no departamento. É possível observar que são frequentes os
casos em que funcionários de apoio vão além de sua função de aconselhamento e
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competem com a autoridade do gerente (LLATAS, 2011).
A Figura 11 vem demonstrar o modelo da estrutura organizacional staff and line.
Cruz (2002, p. 68) relata existir uma clara definição dos componentes
organizacionais, como a delegação de autoridade e responsabilidade, além de bem
definida a linha de comunicação. Toda essa visão do autor ficou definida como pôde ser
observado na Figura 11.
2. Organograma
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O Organograma circular ou radial – É uma variante do organograma em linha,
formado por círculos concêntricos que representam os diferentes níveis hierárquicos da
empresa. O organograma circular e o em linha apresentam semelhanças importantes.
Em ambos os casos, a autoridade máxima ocupa posição de maior destaque.
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CONSELHO
DELIBERATIVO
PRESIDÊNCIA ITORIA R H
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3. Unidades Organizacionais
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DIRETORIA
GERAL
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A Departamentalização por Produtos ou Serviços refere-se, como o próprio
nome já diz, à distribuição de produtos e serviços, na qual cada departamento é
responsável pelo sucesso de um produto específico. Reflete diretamente em como o
produto ou serviço está se sobressaindo no mercado. “Nesse modelo, funcionários com
formação em marketing, design e qualidade, por exemplo, juntam esforços em um
trabalho de equipe, e acompanham todas as etapas do processo produtivo” (LLATAS,
2012, p. 45).
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As principais desvantagens da departamentalização por produtos e serviços foram
apresentadas por Oliveira (2013, p. 111), sendo elas: uma coordenação mais difícil, uma
vez quando se decide as políticas gerais da organização; esse modelo também pode
estimular o aumento dos custos quando as atividades nos vários grupos de produtos ou
serviços forem realizadas com duplicidade; criar condições de poder excessivo aos
gerentes, desestabilizando a estrutura da organização e também ocorrer problemas com
as relações humanas, devido a uma ansiedade com a possibilidade do desemprego e o
adiamento de progressão na carreira profissional.
A Departamentalização por Clientes possui suas atividades agrupadas de
acordo com as necessidades variadas e especiais de cada público alvo dos produtos e
serviços oferecidos pela organização. A Figura 20 explicita bem o modelo de uma
departamentalização por clientes
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As desvantagens da departamentalização por clientes são apresentadas por
Oliveira (2013, p. 112) como sendo as dificuldades de coordenação com os demais
modelos de departamentalização, já que esse modelo exige dos gerentes um cuidado
maior e um tratamento especial para com os clientes e a utilização inadequada de
equipamentos e recursos humanos no trato com determinados grupos de clientes.
A Departamentalização por Processos refere-se a um agrupamento de
atividades com base no decorrer de um processo. “O trabalho vai de uma unidade
organizacional para outra, acompanhando o fluxo lógico de produção” (LLATAS, 2012, p.
47). Llatas (2012) evidencia que, no setor industrial, esse processo é muito comum e o
objeto em produção segue o todo o trajeto da linha de montagem, como pode ser
observado na Figura 21.
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Essa departamentalização também possui algumas desvantagens como: a perda
da visão geral do processo além da flexibilidade restrita e comedida para ajustes do
processo (OLIVEIRA, 2013, p. 113).
Outro modelo de departamentalização é a Departamentalização por Projetos,
em que as atividades dos diversos departamentos são envolvidas em projetos e as
pessoas recebem contribuições temporárias. A departamentalização por projetos baseia-
se na definição de projeto:
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Esse tipo de departamentalização também possui algumas desvantagens citadas
por Oliveira (2013), como sendo elas: a geração de recursos inadequados devido à má
gerência do coordenador no que diz respeito à parte administrativa ou técnica, que pode
prejudicar a organização economicamente; comunicação inadequada principalmente
para a tomada de decisão uma vez que esquecem que fazem parte do todo da empresa
e não só do projeto que está em execução e, por fim, o tamanho da equipe que é
designada para realizar o projeto, pois quanto maior, maiores são os problemas
enfrentados.
Llatas (2012) apresenta um contexto ideal de departamentalização por projetos,
onde o fluxo de trabalho deve envolver “projetos de curta, média e longa duração que
necessitam de mão de obra em período integral”; o perfil da equipe deve ser levada em
consideração uma “equipe multidisciplinar, porque cada projeto demanda a participação
de funcionários com especialidades distintas” e, por último, apresenta as prioridades
desse modelo de departamentalização, que deve ser centrado no “atendimento
personalizado ao cliente de cada projeto e cumprimento dos prazos acordados”
(LLATAS, 2012, p. 48).
Até o presente momento, visualizamos departamentalizações tradicionais que são
constituídas em um só tipo de atividades a serem desenvolvidas e todas elas
contemplam vantagens e desvantagens. Sendo assim, a Departamentalização
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Matricial procura reunir as vantagens de determinadas atividades e faz uma junção de
duas ou mais tipos de distribuição de atividades. Sua estrutura é permanente, porém
cada colaborador realiza suas atividades em seu departamento fixo, mas podem, ao
mesmo tempo, estarem envolvidos em uma atividade temporária interagindo com os
demais departamentos. A Figura 22 demonstra de forma clara este tipo de
departamentalização
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disputas de poder entre superiores e subordinados (OLIVEIRA, 2013, p. 119).
Finalizando os modelos de departamentalização, vamos ver a
Departamentalização Mista. Essa, por sua vez, abrange todas as possibilidades de
combinação dos modelos apresentados até agora. Como pode ser observado na Figura
23.
RESUMO DA UNIDADE
✔A Unidade III comparou os tipos de estrutura formal existentes, dando ênfase na estrutura
em linha que segue os modelos militares de hierarquia e a estrutura staff and line, que
insere a ideia de assessoria no modelo de estrutura linear.
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organizacional formal, sendo este o conhecido na maioria das organizações como
organograma.
SUGESTÃO DE LEITURA
LLATAS, Maria Virgínia. OSM Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
Este livro é apresentado na maioria das citações desta Unidade e é recomendado para
leitura, pois apresenta, de forma sucinta e clara, as mais diversas formas de
departamentalização.
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SUGESTÃO DE FILME
Esta Unidade ainda sugere o Filme Ratatouille, uma vez que o filme apresenta
claramente um modelo de estrutura organizacional formal, sendo assim, as atividades
aqui definidas representarão parte do filme sugerido.
ATIVIDADES
2. Questão: Qual a diferença da Estrutura em Linha para a Estrutura staff and line?
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REFERÊNCIAS
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos: Estudo integrado das novas
Tecnologias da Informação e introdução à Gerência do conteúdo e do conhecimento. 3ª
ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LLATAS, Maria Virgínia. OSM Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
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